20 Janeiro a 20 Febereiro 2011 | Tiragem 10.000 cópias | Distribuido em mais de 200 pontos
Edição 020
Veja em www.palopnews.com os jantares mais românticos do S. Valentine’s Day de 2011 António Braga, Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas esteve em Londres e prometeu que em meados de Janeiro, o mais tardar, o Consulado de Portugal estaria a trabalhar em novas instalações pondo fim ás reclamações dos utentes daquele serviço. Janeiro está no fim e nada mais foi adiantado. O Consulado de Portugal continua no memo lugar e os portugueses continuam a reclamar dos serviços consulares. Pág. 4
Nasceu PaLOP News
ANTÓNIO BRAGA MENTIU Sonangol 35 anos A Sonangol, empresa de petroleos de Angola festeja junto da comunidade angolana no Reino Unido os seus 35 anos de existência—Pág. 25
Quem despediu a professora? Luisa Ribeiro a professora portuguesa continua a ser notícia Pág. 12
Este é o novo site PaLOP News. A partir de agora, é possível saber porque razão este é o jornal em português mais lido no Reino Unido. Porque escrevemos os melhores conteudos, porque temos os melhores anunciantes, porque temos a melhor distribuição, porque temos os melhores cronistas, porque somos o unico jornal produzido por profissionais da comunicação mas sobretudo porque temos os melhores leitores. Este portal que a partir de agora lhe fará companhia todos os dias, é o embrião de cada jornal em formato de papel mas é também o seu ponto de encontro com a Comunidade de Língua Portuguesa no Reino Unido onde quer que se fale português. Em lugar de tirar a informção da internet, seremos alimento de informação para essa mesma internet. Bem haja por ser a nossa razão de existir. P a L O P connosco.
Novo embaixador de Portugal já está em Londres João de Vallera, o novo Embaixador de Portugal apresentou-se em Londres vindo dos EUA Pág. 25
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Propriedade AFA Associados Alcino G. Francisco Vauxhall—London Contacto 07578222520
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Os Maias de Eça de Queirós vão à cena em Londres
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Wikileaks não pára de surpreender
Alcino G. Francisco Alcino.g.francisco@gmail.com
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ABRAS inaugura bibloteca
Direcção Financeira:
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Luisa Ribeiro, a professora portuguesa continua a ser motícia
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Nova novela estreia em inglês
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Jornalistas de Língua Portuguesa respondem em Londres ao caso Wikileaks
Departamento Comercial: Manuel Gomes dep.comercial@palop news.com
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Morreu Monsenhor Vaz Pinto
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Trabalhadores do Consulado de Portugal em situação salarial difícil
Redacção Chefe de Redacção: amgfrancisco@gmail.com
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Rainha chama jovens artistas moçambicanos
Vice Director: joel.gomes@palopnews.com
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Novo embaixador de Portugal já em Londres
Revisão: Eunice.Pereira@palopnews.com
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1º filho do Príncipe Guilherme já tem nome
Fotografia: Bruno Ribeiro/ Ludgero Castanho
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Wikileaks dá razão à polícia portuguesa no caso Maddie
Direcção Geral:
Maria Emília Leite dir.financeiro@palopnews.com Direcção de comunicação: dir.comunicacao@palopnews. com
Direcão Criativa: Lidia Pais Edição e Design Gráfico: Tiragem 10.000 exemplares Distribuição Power Ltd - Londres Impressão Webprint - Londres Design Publicidade Imageco—Image & Communication
Janeiro é um mês parco de actividade. O regresso de férias e o recomeço de um novo ano leva as pessoas a concentrarem a sua atenção mais nos projectos que se preparam para surgir ao longo do ano, O maior evento foi contudo a pas-
sagem de ano que trouxe um 2011 absolutamente novo e pronto a ser consumido. Além de acompanharmos o cantar dos Reis pelo centro de Londres, assistimos ao premiar de 3 bancos portugueses que produziram resultados notáveis em África. Alguns novos estabelecimentos abriram e outros mudaram de dono ou de lugar e a geografia empresarial “tuga” mostra a sua dinâmica.
Em Londres a poesia e o teatro dão as primeiras cartas do ano e a Rainha de Inglaterra anuncia chamar jovens moçambicanos para pintar o seu retrato. Fevereiro prepara-se para ser um mês intenso e o PaLOP News prepara-se para um “non stop” até à próxima edição. Votos de um bom ano a todos os leitores, anunciantes e amigos. PaLOP connosco.
Website www.palopnews.com http://palopnews.blogspot.com Edição online João Domingos— JadHost Informática Caderno Angola Lengaluca Sampaio Fontes Agência Lusa - Portugal Correspondentes Portugal Liliana Ferreira(Porto) Vítor Martins (Lisboa) Carlos Damásio (Lisboa) Carlos Monteiro (Lisboa) S. Paulo - Brasil Jandirlea Oliveira Maputo - Moçambique Traquinho da Conceição Cidade da Praia - Cabo Verde Óscar Vendaval Luanda - Angola Fernando Barros Londres - UK Maria Clara Resendes Cronistas Lukie Gooda Paulo Pisco Maria Leonor Bento Maggie João Claudia Nguvulo Manuel Mendonça João Botas
Senhor editor, A comunidade Portuguesa que teve acesso edi`ção do distinto jornal que publicou a noticia sobre a pesquisa de aceita do casal William e Kate pra sucessão do trono na Inglaterra ficou desnorteada sem saber o que pensar quando o jornal publicou o nome do principe como sendo Guilherme. Das duas uma: ou agora se traduzem os nomes próprios do Inglês pro Portugues antes das publicações ou o jornal está se referindo a uma pessoa que os Portugueses não conhecem aqui no Reino Unido. E os leitores, o que pensar? Obrigadinho. Goiano em Londres Caro Goiano Obrigado pelo seu e.mail. Aceitamos a sua dúvida como
legítima e transcrevemos o que diz a Wikipédia sobre o assunto. Tal como o Príncipe Charles é traduzido para Carlos em português, assim acontece com William. Mas deixamos aqui a explicação recolhida. Ao seu dispôr. “O Príncipe Guilherme de Gales ou William de Gales (nome completo: William Arthur Philip Louis; nascido em 21 de junho de 1982) é um nobre do Reino Unido, membro da Família Real Britânica, o filho mais velho de Carlos, Príncipe de Gales e da falecida Lady Diana, Princesa
de Gales. É o segundo na linha de sucessão ao trono britânico e de outros quinze países da Commonwealth. Como filho do príncipe de Gales e neto da rainha Isabel II, o príncipe Guilherme é um membro da Casa de Windsor. Recentemente, graduou-se como um oficial militar pela Real Academia Militar de Sandhurst e deve entrar no regimento de cavalaria Blues and Royals da Household Cavalry do exército britânico, assim como seu irmão, o príncipe Henrique. Seu nome como oficial militar é
A vida associativa, é um movimento em que os líderes devem interiorizar o serviço em favor de outros. Sempre que um líder associativo não questione o que pode fazer pelo interesse dos seus associados e da estrutura associativa que deve servir, corre o risco de deixar de ser líder. Liderar, no termo associativo, exige um sentido de dádiva e todo aquele que não for capaz de dar, não serve como líder. Liderar, é ter a capacidade de perceber as necessidades e antecipar as soluções. Liderar, é ter a capacidade de orientar e aceitar as decisões da maioria mesmo sendo derrotado como líder. Ser líder, é ter a rara capacidade de interpretar os desejos do eleitor e cumprir no terreno as decisões de que foi investido. Ninguém nasce líder ou com espírito de liderança, antes, é uma atitude que se aprende e onde se consubstância a humildade de aceitar os outros e tornálos um só no seu conjunto. Ser líder, é principalmente ser um “criado de serviços” ao serviço dos associados. Ser líder é perder na vida pessoal e profissional e ganhar na sensação de ser o ponto onde todos os outros se unem em torno de um objectivo que é comum. Ser líder, é saber aceitar a vontade da maioria e respeitar a minoria. Ser líder é ter a capacidade de colocar a instituição em primeiro lugar mesmo que isso ofusque a liderança. Ser líder, é essencialmente perceber a democracia sem nunca esquecer porém que a democracia só funciona quando é musculada. Líderes, precisam-se.
“Cadete Gales”. Como um membro da Família Real Britânica, não utiliza nenhum sobrenome oficialmente, mas quando é citado, detém o apelido de família: Mountbatten-Windsor.”
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O Galleon Theatre em Greenwich leva à cena a peça “Os Maias” da autoria do escritor português Eça de Queirós. A peça, é em inglês e conta com o toque luso de Alice de Sousa produtora do espectáculo. De 8 de março a 3 de Abril, apresenta-se um trabalho a não perder pelos amantes da lusofonia e uma oportunidade de ouro para que os jovens filhos de portugueses nascidos no Reino Unido tenham contacto com um dos maiores ícones da literatura portuguesa. Para quem não leu o livro, pode aqui ter argumento para não perder a peça. Tudo começa no 1º capítulo, quando se descreve a casa – “O Ramalhete”- Lisboa, mas que nada tem de fresco ou de campestre. O nome vem-lhe de um painel de azulejos com um ramo de girassóis, colocado onde deveria estar a pedra de armas. Afonso da Maia casou-se com Maria Eduarda Runa e do seu casamento resultou apenas um filho - Pedro da Maia. Pedro da Maia, que teve uma educação tipicamente romântica, era muito ligado à mãe e após a sua morte ficou inconsolável, tendo só recuperado quando conheceu uma mulher chamada Maria Monforte, com quem casou, apesar de Afonso não concordar. Deste casamento resultaram dois filhos: Carlos Eduardo e Maria Eduarda. Algum tempo depois, Maria Monforte apaixona-se por Tancredo (um italiano que Pedro fere acidentalmente e acolhe em sua casa) e foge com ele para Itália, levando consigo a filha, Maria Eduarda. Quando sabe disto, Pedro, destroçado, vai com Carlos para casa de Afonso, onde comete suicídio. Carlos fica na casa do avô, onde é educado à inglesa (tal como Afonso gostaria que Pedro tivesse sido criado). Passam-se alguns anos e Carlos torna-se médico - abre um consultório. Mais tarde conhece uma mulher no Hotel Central num jantar organizado por Ega (seu amigo dos tempos de Coimbra) em homenagem a Cohen. Essa mulher vem mais tarde saber chamar-se Maria Eduarda. Os dois apaixonam-se. Carlos crê que a sua irmã morreu. Maria Eduarda crê que apenas teve uma irmãzinha que morreu em Londres. Os dois namoram em segredo. Carlos acaba depois por descobrir que Maria lhe mentiu sobre o seu passado – podiam ter-se zangado definitivamente. Guimarães vai falar com João de Ega, e dá-lhe uma caixa que diz ser para Carlos ou para a sua irmã Maria Eduarda. Aí Ega descobre tudo, conta a Vilaça (procurador da família Maia) e este acaba por contar a Carlos o incesto que anda a cometer. Afonso da Maia morre de desgosto. A casa que os Maias vieram a habitar em Lisboa, no Outono de
Os Maias de Eça de Queirós em cena em Londres 1875, era conhecida na vizinhança da rua de S. Francisco de Paula, e em todo o bairro das Janellas Verdes, pela casa do Ramalhete ou simplesmente o Ramalhete. Apesar deste fresco nome de vivenda campestre, o Ramalhete, sombrio casarão de paredes severas, com um renque de estreitas varandas de ferro no primeiro andar, e por cima uma tímida fila de janelinhas abrigadas à beira do telhado, tinha o aspecto tristonho de Residência Eclesiástica que competia a uma edificação do reinado da sr.ª D. Maria I: com uma sineta e com uma cruz no topo assimilhar-se-ia a um Colegio de Jesuítas. O nome de Ramalhete provinha de certo d'um revestimento quadrado de azulejos fazendo painel no lugar heraldico do Escudo d'Armas, que nunca chegara a ser colocado, e representando um grande ramo de girassóis atado por uma fita onde se distinguiam letras e números d'uma data. Longos anos o Ramalhete permanecera desabitado, com teias d'aranha pelas grades dos postigos terreos, e cobrindo-se de tons de ruina. Em 1858 Monsenhor Buccarini, Nuncio de S. Santidade, visitara-o com ideia de instalar lá a Nunciatura. Há ainda a abordagem científica. O romance foi escrito numa altura em que as ciências floresciam. Eça joga nele com o peso da hereditariedade (Carlos teria herdado da avó paterna e do próprio pai o carácter fraco, e da mãe a tendência para o desequilíbrio amoroso), e da acção do meio envolvente sobre o indivíduo (Carlos fracassa, apesar de todas as condicionantes que tem a seu favor, porque o meio envolvente, a alta burguesia lisboeta, para tal o empurra). A psicologia dava os seus primeiros passos – é assim que Carlos, mesmo sabendo que a mulher que ama é sua irmã, não deixa de a desejar, uma vez que não basta que lhe digam que ela é sua irmã para que ele como tal a considere. A acção de "Os Maias" passa-se em Lisboa, na segunda metade do séc. XIX, e apresenta-nos a história de três gerações da família Maia. A ação inicia-se no Outono de 1875, quando Afonso da Maia, nobre e rico proprietá-
rio, se instala no Ramalhete com o neto recém formado em Medicina. Neste momento faz-se uma longa descrição da casa – “O Ramalhete”. Afonso da Maia era o personagem mais simpático do romance e aquele que o autor mais valorizou, pois não se lhe conhecem defeitos. É um homem de carácter, culto e requintado nos gostos. Em jovem aderiu aos ideais do Liberalismo e foi obrigado, por seu pai, a sair de casa e a instalar-se em Inglaterra. Após o pai falecer regressa a Lisboa para casar com Maria Eduarda Runa, mas pouco tempo depois escolhe o exílio por razões de ordem política. Fruto deste casamento resultou apenas um filho, Pedro da Maia, que apresentava um temperamento nervoso, fraco e de grande instabilidade emocional. Afonso desejaria educá-lo à inglesa, mas Maria Eduarda, católica fervorosa, cujo fanatismo mais se exacerba ao viver em Inglaterra, país protestante, não o consente e Pedro é educado por um padre mandado vir de Lisboa. Pedro cresce, muito ligado à mãe e após a sua morte, ficou inconsolável,tem crises de melancolia negra recuperando apenas quando conhece uma mulher, extraordinariamente bela e vistosa, chamada Maria Monforte. Enamora-se dela e, apesar do seu pai não concordar, casa com ela, o que o afasta do convívio do pai. O jovem casal parte para Itália e inicia uma vida faustosa. Nascem-lhes dois filhos: Maria Eduarda e Carlos Eduardo.
Pouco depois do nascimento do s e -
gundo filho, Maria Monforte apaixonase por um italiano, visita da
casa e, um dia, Pedro chega a casa e descobre que a mulher fugiu com o italiano, levando a filha. Desesperado, refugia-se em casa do pai, levando o filho, ainda bebé. Nessa mesma noite, depois de escrever ao pai uma longa carta, Pedro suicida-se com um tiro. Afonso da Maia dedica a sua vida ao neto a quem dá a educação inglesa, forte e austera, que em tempos sonhara para o filho.Num capítulo do livro essa educação, considerada a ideal, é contraposta à que umas vizinhas, as senhoras Silveiras dão ao filho e sobrinho Eusebiozinho. Passados alguns anos, Carlos contra a vontade de todos, excepto de seu avô, tornou-se médico (profissão que, ainda nos finais do século XIX, era considerada suja e indigna de um homem de bem) e acaba por montar um luxuoso consultório e até por mandar construir um laboratório, onde pretende dedicar-se à investigação). Após várias aventuras, um dia conhece uma mulher chamada Maria Eduarda e apaixona-se por ela, mas supõe-na casada com um cavalheiro brasileiro, Castro Gomes. Carlos e Maria tornam-se amantes. Carlos, com excepção da sua viagem no fim do curso, viveu sempre em Portugal, pensando que a sua irmã e a mãe morreram, e Maria Eduarda apenas se lembra de que teve uma irmãzinha, que morreu em Londres. Regressado a Lisboa e desagradado com os boatos de que a sua «mulher» seria amante de Carlos, Castro Gomes revela a este que Maria não é a sua mulher mas apenas uma senhora a quem ele paga para viver consigo. É assim que Carlos descobre que Maria lhe mentiu sobre o seu passado. Ela conta-lhe o que sabe sobre a sua vida e ele perdoa-lhe. Resolvem fugir, mas vão adiando o projecto, pois Carlos receia magoar o avô. Este, já velho passa o tempo em conversas com os amigos, lendo, com o seu gato – Reverendo Bonifácio – aos pés, opinando sobre a necessidade de renovação do país. Afonso é generoso para com os amigos e os necessitados, ama a natureza e o que é pobre e fraco. Tem altos e firmes princípios morais. A verdade precipita-
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se quando um tio de um amigo de Carlos(Guimarães, tio de Dâmaso Salcede), absolutamente por acaso, revela a Ega, o grande amigo de Carlos, que Maria é irmã deste. Embora Ega seja cauteloso ao dar a notícia a Carlos, este tem um grande choque. No entanto, não consegue pensar em Maria como irmã e continua a ser seu amante. Ao descobrir a verdade, Afonso morre de uma apoplexia. Carlos e Maria separam-se. Carlos vai dar uma volta ao mundo. O romance termina quando Carlos, passados 10 anos, regressa a Lisboa de visita. O final é ambíguo, como o foi a acção de Carlos e João da Ega ao longo da narrativa: embora ambos afirmem que "não vale a pena correr para nada" e que tudo na vida é ilusão e sofrimento, acabam por correr desesperadamente para apanhar um transporte público que os leve a um jantar para o qual estão atrasados. Há em “Os Maias” um retrato da Lisboa da época. Carlos, que mora na Rua das Janelas Verdes, caminha com frequência até ao Rossio (embora, por vezes, vá a cavalo ou de carruagem). Algumas das lojas citadas no livro ainda existem – a Casa Havaneza, no Chiado, por exemplo. É possível seguir os diferentes percursos de Carlos ou do Ega pelas ruas da Baixa lisboeta, ainda que algumas tenham mudado de nome. No final do livro, quando Carlos volta a Lisboa muitos anos depois, somos levados a ver as novidades – a Avenida da Liberdade, que substituiu o Passeio Público, e que é descrita como uma coisa nova, e feia pela sua novidade, exactamente como nos anos 70 se falava das casas de emigrante. O Ramalhete, situava-se na Rua de São Francisco de Paula, Janelas Verdes, Lisboa. É portanto uma casa afastada do centro de Lisboa, na altura, num local elevado da cidade, no bairro onde hoje se situa o Museu Nacional de Arte Antiga. O Ramalhete corresponde à descrição do palácio do Conde de Sabugosa, grande amigo de Eça de Queirós e membro do grupo dos Vencidos da Vida. As paredes severas e a tímida fila de janelinhas são ainda visíveis nas fachadas do casarão. Em Os Maias, o Ramalhete é visto em três perspectivas diferentes: 1ª - Posto ao abandono 2ª - Habitada por Carlos da Maia e o avô, depois de decorada por um inglês. 3ª - Dez anos depois, posta novamente ao abandono, depois de ser habitada dois anos (2ª perspectiva) Quatro elementos são de indiscutível importância na caracterização do edifício em cada uma das perspectivas. São eles um cipreste e um cedro, uma cascatazinha e uma estátua de Vénus Citereia. Bilhetes à venda em www.galleontheatre.co.uk 0208 858 9256
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