20 Juno a 20 Julho 2011 | Tiragem 10.000 cópias | Distribuido em mais de 200 pontos
Edição 024
O QUE PARECE NÃO É
Vitória Nabas não pára e depois de ter brilhado na barra dos tribunais aparace na senda da informação ao público numa ação de voluntariado que faz notícia. Pág. 17
Marino Rodrigues, fundou em Portugal a Associação Quinta Dimensão de apoio e suporte aos países africanos. Questões de vida pessoal, trazem Marino Rodrigues a Londres onde anuncia a abertura do um escritório além fronteiras dessa mesma associação.
A Liga Portuguesa Contra o Cancro,
todos os anos organiza pela mão de Vitória Guerra, uma festa que reune fundos para o combate a este flagelo. O Secretário Geral da LPCC esteve em Londres pela primeira vez a confirmar que o resultado do esforço da Comunidade Portuguesa em Londres colhe todo o apoio da sede da LPCC. O esforço, dá entrada nos cofres da instituição. Pág. 8
As remessas dos portugueses aumentam e as financeiras estão atentas. Bancos e empresas de envios de remessas investem e a Money One abre novas instalações em Vauxhall no coração do Litle portugal. Pág 24
A OMA por Angola e a Associação da Guiné levaram a efeito duas festas que reuniram as comunidades em ambiente de festa e alegria.Pág. 21
Entretanto, a associação em Portugal cessa as suas funções mas Marino Rodrigues insiste em defender o escritório em Londres. Para o efeito, promove o projecto em diversas manifestações onde se fala português em Londres. Pelo caminho, um enredo que envolve a polícia portuguesa que apreende a Marino Rodrigues um conjunto de documentos propriedade da 5ª Dimensão e um esgrimir de argumentos que deixa a 5ª Dimensão em Londres na sombra do “tudo por fazer”. Nesta entrevista, Marino Rodrigues, denuncia a dificuldade que tem em fazer valer os seus pontos de vista ameaçando tudo e todos com processos judicias numa teia que mostra que afinal, fundar uma associação no Reino Unido parece fácil mas chegar aos cofres públicos é uma tarefa apenas para as associações de verdade. Pág. 24 a 26
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Propriedade AFA Associados Alcino G. Francisco Vauxhall—London Contacto 07578222520
Pág 7
Rescaldo da visita do Vice-Mayor de Londres Richard Barnnes à comunidade de Língua Portuguesa
Pág 8
Embaixador de Portugal recebe a comunidade Liga Contra o Cancro em Londres fez da festa um donativo.
Alcino G. Francisco Alcino.g.francisco@gmail.com
Pág 9
Comunidade portuguesa une-se em torno da solidariedade de uma criança que precisa
Direcção Financeira:
Pág 12
Dia de Portugal aconteceu à chuva num evento que teve tudo para funcionar não fosse a presença da chuva
Pág 13
Comité Olímpico de Angola vem a Londres acertar as “agulhas” com a comunidade angolana com vista aos Jogos 2012
Pág 16
Yuri da Cunha e Rui Veloso vão estar no Coronet em Elephant and Castle. O PaLOP News fará a reportagem do evento
Departamento Comercial: Manuel Gomes dep.comercial@palop news.com
Pág 20
ABRAS. A associação de brasileiros festeja aniversário e expande para todas as comunidades de Língua Portuguesa. Luisa Ribeiro alimenta a ideia de que “O céu é o limite”
Pág 21
OMA. Mulheres angolanas fazem a festa funcionar, Guineenses em Londres preocupados com a pátria reunem fundos para os hospitais da Guiné
Redacção Chefe de Redacção: amgfrancisco@gmail.com
Pág 24
Marino Rodrigues deixa cair o pano. Afinal o que parece não é
Vice Director: joel.gomes@palopnews.com
Pág 27
Paulinho da Viola, o musico fadista que tem as histórias do fado em Londres
Revisão: Eunice.Pereira@palopnews.com
Pág 27
Patricia e William Pineta fazem da P&G a Global P&G. Crescer em tempo de crise.
Fotografia: Bruno Ribeiro/ Ludgero Castanho
Pág 29
Alexys, o musico português em Londres lança novo trabalho em CD. Bandida.
Direcção Geral:
Maria Emília Leite dir.financeiro@palopnews.com Direcção de comunicação: dir.comunicacao@palopnews. com
Direcão Criativa: Lidia Pais Edição e Design Gráfico: Tiragem 10.000 exemplares Distribuição Power Ltd - Londres Impressão Webprint - Londres Design Publicidade Imageco—Image & Communication Website www.palopnews.com http://palopnews.blogspot.com
As eleições em Portugal agitaram as opiniões de quem vive no Reino Unido e o PaLOP News acompanhou a dança dessas opiniões por onde quer que tenham acontecido. Fomos visitar a comunidade em Barking e descobrimos que afinal português em Londres acontece em todas as esquinas. Passamos na Casa Nossa e descobrimos que afinal está tudo diferente e que agora a Casa Nossa passa
também a ser a nossa casa. Festas para todos os gostos. Em ambiente de festa, foi também o que aconteceu com guineenses e angolanos. Os primeiros com um cantor convidado e a segunda com a OMA—Organização das Mulheres Angolanas que a bem da verdade andam sempre na fila da frente. Comida tradicional, musica e muito mais para uma animação que só África sabe inventar. Em festejo, foi a recepção que o Embaixador João de Vallera ofereceu aos seus convidados no dia 10 de Junho onde a diplomacia lusofona se fez sentir.
Em festa, vamos ainda ver como Cabo Verde vai respirar no Lost Theatre para assinalar os seus 36 anos de nação independente e ao topo das festas, vem aí Yuri da cunha e Rui veloso apostados em esgotar a sala do Coronet em Elephant and Castle. Festa foi também o 5º aniversário da Abras que entre passagens de modelos, capoeira e muita musica reuniu associados e convidados num ambiente verde amarelo. O Verão chegou e as comunidades ameaçam fazer do tempo uma festa.
Li o artigo Dia de Portugal ao rubro no vosso jornal e não posso deixar de enviar o meu comentário sobre o que se passa com o Dia de Portugal. As diversas comissões, recentes e mais antigas, continuam a não respeitar a comunidade e a fazer o que entendem. É de lamentar que todos os anos a festa dos portuguesas esteja cheia de histórias que em nada dignificam os próprios. No fim das contas, tudo não passa de uma diversão que enche os bolsos de alguns e alimentam as páginas dos jornais. Tudo o que podemos fazer é mesmo lamentar. Leitora identificada
Cara leitora Obrigado pelo seu e:mail. Entendemos o seu lamento mas não podemos deixar de acrescentar que é sempre louvável o esforço que as sussessivas organizações têm feito. Para o bem e para o mal, com lucro ou prejuízo, a festa tem acontecido todos os anos e os portugueses têm, de alguma forma, assinalado o seu dia em festa. Torcemos para que a partir do próximo ano haja outra
dinâmica, provavelmente outra estratégia mas seguramente a mesma festa. Com menos chuva e mais sol, de preferência. O PaLOP News conhece porém um conjunto de reuniões entre diversos grupos no sentido de apontar a festa do Dia de Portugal 2012 num formato diferente. Não é contudo oportuno neste momento revelar quantos grupos estão envolvidos na medida em que alguns desses grupos não conhecem os outros e esperamos que o tempo faça a sua filtragem natural que apure a festa ou festas que irão ter lugar no dia 10 de junho que em 2012 calha a um Domingo.
Edição online João Domingos— JadHost Informática Caderno Angola Lengaluca Sampaio Fontes Agência Lusa - Portugal Correspondentes Portugal Liliana Ferreira(Porto) Vítor Martins (Lisboa) Carlos Damásio (Lisboa) Carlos Monteiro (Lisboa) S. Paulo - Brasil Jandirlea Oliveira Maputo - Moçambique Traquinho da Conceição Cidade da Praia - Cabo Verde Óscar Vendaval Luanda - Angola Fernando Barros Londres - UK Maria Clara Resendes Cronistas Lukie Gooda Paulo Pisco Maria Leonor Bento Maggie João Claudia Nguvulo Manuel Mendonça João Botas
O seu a seu dono. O Dia de Portugal voltou a acontecer. Para lá do esforço que a Organização tenha feito e para lá dos erros que cometeram, a festa aconteceu. A questão agora, é a de saber como vai acontecer em 2012 num período em que Londres vai estar a respirar o ambiente dos Jogos Olímpicos. Importa que a Comunidade se possa estruturar de forma a devolver o Dia de Portugal aos seus legítimos donos e que o resultado financeiro da festa possa ser devolvido a quem o merece; a própria comunidade. A festa de Portugal em Londres, tem capacidade para oferecer um resultado financeiro que tem sido desperdiçado fruto da cobiça, da ganância de uns e da falta de união de todos. O Dia de Portugal, é um evento que tem um orçamento elevado que não se compadece com amadorismos e com questões “intestinais” de alguns portugueses que teimam em fazer sem o “saber fazer”. Nada justifica que o Dia de Portugal em Londres possa acusar prejuízos financeiros que são apenas consequência do amadorismo das diversas organizações e da falta de coesão dos líderes associativos. Trata-se de uma festa que pode e deve oferecer um resultado financeiro a ser devolvido à própria comunidade em forma de equipamentos desportivos, instrumentos musicais, bibliotecas e na difusão de uma cultura rica e única. Os portugueses, não podem continuar a assistir ao desbaratar de uma oportunidade única em cada ano de promover Portugal e o convívio entre os portugueses. As associações terão que ser capazes de combater a classe empresarial na execução e as empresas terão que entender que é uma função social apoiar um evento que é de todos e a todos benefícia
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Página CPL
Médicos integrados na CPLP Lusa
Os estudantes de medicina passam a poder fazer parte do internato médico em países da CPLP, mas a formação feita fora de Portugal não pode durar mais de um ano, segundo um diploma publicado. O novo regime do internato médi-
CPLP: Confederação empresarial vai abrir delegação em Luanda Lusa
CPLP: Confederação empresarial vai abrir delegação em Luanda A confederação empresarial da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) vai abrir uma delegação em Luanda até ao final deste ano, disse à agência Lusa o dirigente empresarial Jorge Rocha de Matos. “Na reunião que fizemos avançámos com a possibilidade de abrir uma delegação da confederação empresarial em Luanda, uma vez que Angola preside à CPLP, pelo que se justifica plenamente que haja uma delegação em Luanda até ao final do ano”, disse Rocha de Matos, que falava no final da reunião na qualidade simultânea de membro da assembleia geral e porta-voz. O dirigente empresarial explicou também que na reunião foi feita uma abordagem dos temas que são considerados relevantes para a instalação da confederação em Lisboa, tendo em atenção a localização da “sede política” da CPLP Outro dos assuntos tratados teve a ver com o “grande interesse” em fazer a avaliação de um fundo financeiro para apoiar projetos de desenvolvimento no quadro da CPLP, inclusive o funcionamento da confederação empresarial, adiantou. No fundo, “o que se pretende é criar um espírito de solidariedade entre as organizações empresariais que integram a CPLP, criando as condições para que cada um dos países membros possam funcionar como plataformas empresariais a partir das quais se atingirá os países que integram a comunidade regional. No caso de Angola a Comunidade para o Desenvolvimento da
África Austral (SADEC), de Cabo Verde e da Guiné Bissau a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CDEAO), de São Tomé e Príncipe a Comunidade dos Estados da África Central (CEAC), do Brasil o Mercosul e de Timor Leste a Ásia Pacífico e de Portugal a União Europeia.
Da reunião da conferência empresarial da CPLP saiu a ideia de por em prática uma política de complementaridade de investimentos para o desenvolvimento de todo o tipo de projetos, desenvolvendo ações naquilo que se tem denominado pelo “triângulo virtual” Europa/Ásia/ América.
Missão da CPLP vai a Malabo para avaliar estado de adesão Lusa
Uma missão da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) deslocou-se a Malabo com o objetivo de fazer uma “pré-avaliação do estado de adesão” da Guiné Equatorial ao bloco lusófono, adiantou à Lusa o secretário executivo da organização. A missão da CPLP “procurarou sensibilizar as autoridades da Guiné Equatorial para a implementação dos pontos acordados no programa de adesão”, revelou Domingos Simões Pereira, secretário-executivo daquela organização. De acordo com este responsável, a missão também servirá para “dar continuidade às reuniões de concertação já havidas na sede da CPLP, em Lisboa, em novembro passado e março deste ano”. Domingos Simões Pereira reiterou que o principal objetivo da missão, passará por sensibilizar as autoridades da Guiné Equatorial "para as questões e expetativas que preo-
cupam a comunidade lusófona, e que podem ser resumidos em três pontos". "Gostávamos de ver respeitados os princípios e os estatutos da CPLP. Por outro lado, deixar claro que o esforço principal [no processo de adesão] deve ser da parte da Guiné Equatorial" adiantou. Mas sobretudo, "mais do que uma afirmação de princípios e a subscrição destes elementos orientadores da nossa comunidade, queremos ver atos concretos e mudanças substantivas que possam facilitar a tomada de decisão pelas instâncias competentes", frisou o secretário executivo da CPLP.= A Guiné Equatorial foi admitida como observador associado da CPLP na VI Cimeira de Chefes de Estado e de Governo, em julho de 2006, em Bissau. Em junho de 2010, o país governando por Teodoro Obiang, no poder desde 1979, solicitou formalmente a sua adesão como membro de pleno direito da CPLP, tendo-se comprometido a adotar os princípios orientadores da CPLP. Simões Pereira lembrou que no programa de adesão acordado depois
co, que foi colocado em Diário da República, estabelece que podem ser feitos intercâmbios com a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) para a frequência de estágios durante a formação específica dos médicos. A formação feita em países da CPLP deve integrar-se no programa formativo dos médicos e durar no máximo 12 meses, quando um internato dura, no mínimo, dois anos. A Ordem dos Médicos e o Ministério da Saúde têm de reconhecer a idoneidade dos serviços clínicos onde essa formação decorra e terá de haver um protocolo de intercâmbio entre as instituições onde se realizem os estágios. Caso a formação realizada nos países de língua portuguesa cumpra os requisitos do regime de internato médico, será concedida equivalência aos estudantes como se tivessem realizado a formação em Portugal.
do pedido formal estão previstos “pontos muito concretos em quatro eixos de intervenção”. Estes são a implementação e difusão da língua portuguesa; a apropriação de património da CPLP por parte da Guiné Equatorial; uma maior abertura democrática e a subscrição dos princípios e estatutos da CPLP; e um melhor conhecimento entre os povos. O secretário executivo explicou que a “missão de boa vontade”, decorre antes de que Angola – na qualidade de presidente em exercício da CPLP – elabore "um relatório definitivo de avaliação dos progressos realizados pela Guiné Equatorial". Este documento, adiantou Simões Pereira, vai ser apreciado na XVI Reunião Ordinária do Conselho de Ministros da CPLP, que decorre em junho de 2011, em Luanda, e posteriormente encaminhada para decisão à IX Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, que se realiza em 2012, em Moçambique. “Entendemos que antes do próximo Conselho de Ministros devíamos apresentar um relatório que antecipasse essa reunião. É por isso que esta missão vai ao terreno”, afirmou. A missão também integrou o diretor executivo do Instituto Internacional de Língua Portuguesa (IILP), Gilvan Muller, e o assessor da área político-diplomática do secretariado executivo, Mário de Azevedo Constantino.
Durante a discussão de um diploma sobre o internato médico, no ano passado, o Ministério da Saúde queria obrigar os clínicos a manterem-se nas unidades de saúde públicas depois do internato, sob pena de terem de indemnizar o Estado caso optem por sair. Mas, durante o processo de negociação, os sindicatos convenceram o anterior Governo a recuar na medida, argumentando que uma elevada percentagem de médicos continua no serviço público depois do internato.
Finalmente sinais de consensos Lusa
Finalmente sinais de consensos O secretário executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Domingos Simões Pereira, afirmou que “finalmente há sinais de consensos” na Guiné-Bissau, situação que disse ser desejável que se consolide. Domingos Simões Pereira falava no final de um audiência com o Presidente da Guiné-Bissau, Malam Bacai Sanhá, depois de ter participado na sessão de encerramento da reunião dos chefes dos serviços de estrangeiros e fronteiras da CPLP, que decorreu em Bissau entre segunda-feira e hoje. “As instituições da República, o Presidente e o governo são os nossos parceiros. Aquilo que temos escutado deles é um sinal de confiança. Finalmente estão a criar-se as bases para um consenso alargado a nível das populações e das próprias instituições do país”, disse Domingos Simões Pereira. Para Domingos Simões Pereira, só se pode “esperar que se consolide este estado de graça que se vive na Guiné-Bissau”. Sobre os motivos da audiência com o Presidente Malam Bacai Sanhá, Simões Pereira afirmou tratar-se de uma visita de cortesia, mas que também serviu para informar o chefe de Estado guineense das ações em curso a nível do secretariado executivo da CPLP. “É uma visita de cortesia. Aproveitei para dar conta (ao Presidente) das minhas ações ultimamente. Na semana passada, estive numa reunião com os responsáveis de três espaços linguísticos, o secretário-geral da OIF (Organização Internacional da Francofonia), da Ibero-americana e da União Latina”, disse Simões Pereira.
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Portvgália à vista Lalop News
Londres
Em Barking, na zona Este de Londres, O PaLOP News encontrou um lugar onde a comunidade de Língua Portuguesa se reune para passar o tempo, fazer compras e degustar alguns petiscos ao sabor lá de "casas". Guineenses, brasileiros, portugueses, brasileiros santomenses e angolanos, formam o "ramalhete" de nacionalidades que ao som de um só idioma animam um lugar que tem como seu principal argumento o conforto do convívio comunitário. O casal Julia e Luis, proprietários do espaço desde dezembro de 2010, refere que o bacalhau e as coxinhas brasileiras são o ex-libris de vendas. Julia, em Londres há 30 anos, começou por viver no centro de Londres (Baker Street) tendo-se mudado para Saint James Wood para depois de mais de 20 anos ter optado por Barking. "Foi uma mudança positiva" diz a gestora "na medida em que a traquilidade veio ajudar na educação dos filhos e o meio ambiente deu uma calma maior à família". Pasteis de nata e bolas de berlim, decoram a vitrine interior num serviço que pode também ser tratado na esplanada.
Se os sonhos ficassem velhos... ...os desenhos animados da infância da maioria dos adultos estariam cheios de rugas. Isso só acontece na imaginação e nós tentamos seguir essa imaginação como forma de nos mantermos crianças com os nossos ídolos de infância como se esta fosse a parte que nunca perdemos quando ficamos mais “maduros”. Eis aqui mais uma ideia do que seria se os nossos bonecos também ficassem velhos. Lembram-se da Mulher Maravilha?
Casa Nossa é nova casa Num ambiente de amizade e são convívio, o casal começou os negócios através de uma agência que ainda mantém de aluguer de residências. "A comunidade começou por nos conhecer na agência de aluguer" refere a nossa entrevistada "já que as pessoas tinham
dificuldade em arranjar casa para habitar". Foi por força desta mesma comunidade que este casal abriu a Portvgália "dado que não existia aqui nada" com um espaço de mercearia e enlatados de importação lusa. Ficamos clientes.
PaLOP connosco Lalop News
Londres
O Clube Casa Nossa (Wiilesden/Kilburn) acaba de reabrir as suas portas ao público com um visual completamente renovado. "Todo o sistema eléctrico foi renovado" diz o gerente Marco Vasconcelos na noite da inauguração do novo visual numa noite apinhada de público e diversão num espaço convertido num ambiente "disco". Nas principais alterações, as mexidas vão para o horário que passa a ser das 11 da manhã até ás 11 da noite exceto ao fim de semana em que o horário alarga até ás 3 de manhã, hora a partir da qual, fica fechada a entrada. "De duas em duas semanas teremos festas temáticas quer para a comunidade portuguesa quer para a comunidade brasileira" - diz o nosso interlocutor que acrescenta que o valor do ingresso é de £5.00 (inclui uma bebida) para homens e grátis para as senhoras. Para o futuro imediato, fica a ideia de transformar o acesso por cartão de sócio abrindo portas para o cartão de membro. O PaLOP News estará presente em algumas dessas noites quando a programação assim o justificar.
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A crónica do psicologo Por: Dr João Botas*
A depressão Nos ultimos cinco meses descrevemos os pensamentos automaticos negativos e por isso agora encontra-mo-nos numa boa posição para abordar algumas das doencas mentais que afectam o ser humano e que envolvem tipos de pensamentos muito negativos. Como chove lá fora, e sinto-me pouco alegre desta vez será a depressão! A depressão é uma doenca mental caracterisada pela falta de interesse e/ou prazer na vida, pode incluir sentimentos de culpa ou baixa auto-estima, dificuldades em dormir, falta de apetite, falta de energia e pouca concentração. Estes problemas podem ser crónicos ou recorrentes e tornar um indivíduo incapaz de tomar conta de si proprio. Básicamente, esta doença pode ser traduzida pelos pensamentos negativos que uma pessoa tem (1) acerca de si própria ‘Eu sou estupido, não presto para nada, sou preguiçoso...’; (2)
acerca do mundo, ou seja, ‘Não vale a pena tentar mudar a minha vida, ninguém gosta de mim!’; e (3) acerca do futuro ‘ Faça o que fizer vai dar mal, não irei melhorar, nunca! Não há nada a fazer’. Segundo a Organização Mundial de Saude a depressão é extremamente comum e está no topo das doencas que causam mais invalidez afectando 121 milhoes de pessoas e quando experienciada ao extremo (e se não houver intervenção psicologica) pode levar ao suicidio, ou seja, 850 000 vidas por ano. Entre as melhores intervenções contam-se a psicoterapia e os medicamentos anti-depressivos embora estas formas de ajuda sejam efectivas para cerca de 60-80% das pessoas que são afectadas pela depressão somente 25% tem acesso a ajuda. Talvez uma das barreiras para receber tratamento sera a falta de recursos do pais onde a pessoa reside, o estigma social associado com as doenças mentais ou talvez porque as pessoas não se achem deprimidas.
Frases Famosas
Eu vou mal e irei pior ainda mas aprendo pouco a pouco a ser só, e isso já é alguma coisa, uma vantagem, um pequeno triunfo. Frida Kahlo
Uma das características principais da depressão é o isolamento, a nível emocional e social – a pessoa ‘fecha-se em casa’, perde o interesse em sair e fazer as coisas que normalmete gostava de fazer e pára de comunicar com os seus familiares e amigos. ‘Isto foi o que aconteceu a nossa amiga Ermelinda.’ Disse à Joana para o seu marido. ‘Ela fechou-se em casa. Nunca mais soube nada dela, nem me atende as chamadas!!! Será que eu devia-lhe fazer uma visita? E se ela esta chateada comigo?’, o marido avisou a esposa a ir visitrar a amiga. Durante algum tempo os amigos vão tentando manter contacto mas uma vez que a pessoa continua a isolar-se e a rejeitar os convites para sair, os amigos param de contactar e a pessoa com depressão vê nisso a prova irrefutavel de que ninguem gosta dela. Quando a Joana deixou de contactar a Ermelinda, esta pensou: ‘Eu sabia que ela não gostava de mim. Sou feia e desinteressante, nem a Joana gosta de mim.’ No entanto, ela esquece-se que foi ela própria que causou esta situação como se tratasse dum ciclo vicioso. Convém lembrar que não é fácil para a pessoa deprimida ‘sair deste buraco’ e mesmo que a nível racional as coisas lhe sejam explicadas isso não torna a sua experiencia emocional mais fácil e os sentimentos de inadequação continuam e até podem aumentar, tristeza e culpa, ou seja, ‘Eu não presto para nada, pra que viver?!’ Dr João Botas, Psicologo Clinico psy@joaobotas.co.uk
Ditados populares Uma das coisas que os luso falantes têm em comum, são os seus ditados populares. A curiosidade deste passatempo, passa por saber como dizer em inglês esses mesmos ditados polpulares naquilo que constitui um desafio de tradução. Para esta edição, fica o
Osso duro de roer. A hard nut to crack.
PaLOP connosco
Você tem fome de quê? Tradicional, apetitoso, saboroso? Não fique a pensar com angústia: agora só mesmo da próxima vez que eu retornar ao Brasil, poderei degustar algo que desejo tanto… Como uma tapioca! Como se diz, na vida, para tudo se tem uma solução… E já é possível apreciar uma deliciosa tapioca, ouvindo boa música, num ambiente agradável e acolhedor, aqui em Londres. Tia Maria Tapioca House, uma idealizacao que Eduardo Dantas, um brasileiro multifacético,
um paraibano, e nascido em S. Paulo, mas cresceu no nordeste do Brasil. Ele ainda revela que tem a intenção de adicionar outros pratos no menu do restaurante. Um típico prato da Paraíba e algum outro tradicional do Norte/Nordeste brasileiro. O Tia Maria teve seu início em dezembro de 2009 em um espaço pequeno, mas bastante aconchegante, como o número de clientes cresceu, Eduardo explica que o Tia Mariazinha, como se refere ao primeiro estabele-
cozinheiro, músico e técnico em informática, nos revelou com maestria e que já é sucesso! O agora empresário, diz que já cozinhava em casa e que sua grande escola foi a experiência que adquiriu, quando em Londres, trabalhou por três anos em um restaurante francês, onde diz ter aprendido sobre qualidade e boa comida. Esta, a primeira tapiocaria da Inglaterra, tem um menu diversificado de comidas brasileiras. Serve-se feijoada, espetinhos, coxinhas, e tudo com um toque originalmente brasileiro. Com um tempero verde e amarelo que dá gosto! O restaurante que tem música ao vivo de quarta a domingo, também conta com um "beer garden", excelente para o período do verão, telão para se assistir os tão venerados jogos de futebol, um "staff" solícito e bem preparado e uma atmosfera deliciosa. Sabe um lugar que você pensa em voltar e levar sempre alguém para conhecer? É este! O proprietário, que se intitula
cimento, já não podia seguir no local que estava, então a necessidade de se buscar um novo lugar para se gerir o restaurante. Bem próximo, do outro lado da rua, surgiu a oportunidade de aquisição de um Pub que estava a fechar suas portas. A partir daí, o Tia Maria pôde, em Novembro de 2010, abrir as portas em um espaço maior, podendo brindar a seus clientes mais conforto e comodidade. Perguntado sobre o nome da Tapiocaria, Eduardo diz que Maria, são sua mãe e sua filha. Uma singela homenagem a estas e a tantas Marias. O sabor exala cheiro, a musicalidade também! O que torna o Tia Maria um convite irrecusável. Tapioca e boa música, a receita convidativa de boa energia e encanto. Puramente encantador. Dizem que o cheiro seduz e se queres seduzir-te por ele, senta-te, ouça boa música e deixe o harmonioso balançar da musicalidade e o odor te embalar. (Tia Maria Tapioca House - 126 South Lambeth Road - SW8 1RB London)
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PaLOP Barnnes connosco
hó Barnnes Um grupo de cidadãos levou a efeito um encontro entre diversos membros da comunidade de Língua Portuguesa e o Vice Mayor de Londres Richard Barnnes. Palop News
Londres
A ser verdade que podemos sempre "crucificar" aquelas pessoas que nada fazem, é igualmente verdade que não podemos crucificar quem faz algo. Bem ou mal feito, uma tentativa é sempre melhor que nada e neste aspecto tenho que render as minhas homenagens a quem conseguiu levar o evento até ao fim.
São porém uns parabéns muito curtos. A primeira informação, deve ser a agenda de Richard Barnnes. Sendo um dos políticos mais influentes em Londres, a aposta na aproximação e divulgação da Comunidade Lusa foi uma excelente tentativa mas não terá passado disso mesmo.
A preto e branco também é possível... ...fazer bons desenhos e imagens cheias de criatividade. Na paixão pela história do jornalismo, continuamos a publicar o encanto de uma única cor que é capaz de em papel branco transmitir todas as cores.
Uma tentativa. Discursos extraoridináriamente longos e cansativos, atraso horário na agenda e um espectáculo que não dignificou os artistas. Para chegar a Boris Jonhson é preciso muito mais. A menos que este primeiro passo seja apenas para chegar ao próprio Mayor, não foi possível apurar a estratégia futura do evento que entrou na agenda do Gabinete do Mayor. mQuando me perguntam porque razão não publico um livro, respondo sempre da mesma forma. - Publicar um livro é fácil. É mesmo uma brincadeira de crianças. Difícil é publicar o 7º, o 8º, o 9º ..... O mesmo se aplica a este evento
que não deixou perceber a continuidade num projecto e põe em causa a entrada de projectos credíveis num futuro mais próximo. É certo que diversas pessoas que falam português em Londres terão outros acessos. Tal como desta vez esteve presente o hispânico Isac Bíggio, A Great London Autority disponibiliza outros canais para abordagem política. A informação prestada sobre a comunidade foi insuficiente para o
tempo gasto nos discursos. Havendo mais gente a discursar e os discursos fossem mais curtos, o palco teria mais opiniões e diferentes formas de comunicar que seriam muito mais abrangentes e mais ilucidativas sobre a nossa diversidade. Ao fim de 40 anos de imigração em Londres, os portugueses são os principais responsáveis por não existirem pontes entre a Comunidade Lusa e a Adminstração Pública londrina e mesmo inglesa. Ao contrário do que diz António Cunha na entrevista que deu ao jornal As Notícias, não concordo que os imigrantes mais antigos tenham que estar na linha da frente dessa mesma comunidade. Quanto a mim, terão que ser os mais capacitados independentemente de serem imigrantes desde ontem ou a semana passada ou o ano de 1944. Os imigrantes mais antigos, têm porém vários estigmas que recusam a autoridade. Em primeiro lugar o facto de já terem tido oportunidades para o fazer e seja o que for que a Comu-
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nidade precise e que continua por fazer. Neste aspecto creio que os mais jovens na imigração estão em vantagem. Em segunda questão, as histórias que abundam sobre o dinheiro que desaparace ao som da caridade que nunca chega. Qualquer iniciativa deixa sempre este último síndrome.Voltando ao convite que Richard Barnnes aceitou, fica um registo histórico. Uma comunidade inteira teve oportunidade de estabelecer laços com a a Adminstração Pública e deixou escapar a mensagem. Sabemos que Richard Barnnes é do Partido Conservador e que o desejo dele é o mesmo que qualquer político. Votos. Não foi feito registo desta ameaça por parte da Comunidade Lusa embora também nada tivesse sido levado para negociar. Quando se tem um político pela frente, exige-se negociar e os discursos mantidos não levaram essa mensagem de parceria. A Comunidade que não tem espaços para as suas reuniões, que tem dificuldade em ensaiar os espectáculos da sua cultura, teve a oportunidade de rasgar um espaço e não a aproveitou. Existem milhares de coisas que podem depender da assinatura daquele homem para que as comunidades tenham alguns benefícios e não lhe foi proposto assinar um papel por quem fala português em Londres. Se alguém o poderia fazer, não teve oportunidade devido à agenda do evento. É preciso brincar mais a sério. É preciso que as pessoas envolvidas entendam que basta um e:mail do Gabinete de Richard Barnnes para que um Embaixador, de qualquer país, dê resposta. A ausência da diplomacia é mais do que uma ausência. Revela falta de canais para fazer chegar a mensagem certa. Um Embaixador quando entende que deve estar presente e não pode, nomeia alguém em sua representação. Não se ausenta. Um evento com Richard Barnnes merece o carimbo da participação diplomática mas é necessário dar-lhe os contornos convincentes. A Coordenação do Ensino de Português esteve representada ao seu mais alto nível e não teve participação na agenda. Só esta instituição que pertence ao Instituto Camões (abordado num dos discursos), poderia ter apresentado as suas necessidades que depois Richard Barnnes iria analisar para futura resposta. Teria sido mais um resultado e a garantia de contactos regulares e de trabalho entre a Comunidade e a Administração Pública. É uma comunidade inteira a aprender num momento em que tudo já deveria estar feito.
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Liga contra o Cancro em Londres Lalop News
Embaixada de Portugal assinala dia de Camões Lalop News
Londres
Henrique Coelho, Secretário Geral da LPCC (Núcleo Norte Portugal) esteve em Londres a convite de Vitória Guerra para a festa anual. Em declarações ao PaLOP News, o líder associativo começou por agradecer o convite a toda a comunidade tendo ficado "positivamente surpreendido pelo trabalho desenvolvido em Londres." "Todos temos alguém que nos deixa próximos do cancro" - diz Henrique Coelho. No currículum diário da Liga, está o apoio ao doente oncológico e para muitas pessoas, os voluntários da LPCC são a única coisa que têm. "Somos a companhia dessas pessoas porque estamos ao lado delas". A iniciativa teve esta sua 6ª edição na zona norte de Londres (Kilburn) e apresentou uma sala cheia de gente e a participação de vários musicos residentes em Londres e um vindo de Portugal. Quanto ao trabalho desenvolvido por Vitória Guerra, o responsavel defende que os laços entre o
"Porto e Londres" devam ser estreitados sugerindo a constituição de uma estrutura associativa no Reino Unido. "Desde sempre o esforço da comunidade portuguesa em Londres tem dado entrada nos cofres da LPCC" que depois é convertido nos dois grandes objectivos da LPCC. "O bem estar do doente oncológico e a investigação" onde a LPCC deixa grande parte do seu orçamento. Para Henrique Coelho, "Voluntariado é servirmo-nos de nós próprios para dar aos outros" referindo que a comunidade portuguesa tem respondido ao apelo. Henrique Coelho refere as estatísticas que continuam a apontar um elevado numero de vítimas e com um aumento de incidências em faixas etárias cada vez mais jovens. "A esperança de vida tem também subido e isso é positivo,
refere o responsável da LPCC. A prevenção secundária, é a primeira mensagem que deixa aos leitores do PaLOP News. Participar nos rastreios diminui os riscos porque esta patologia é uma corrida contra o tempo. A LPCC tem unidades móveis que se deslocam ás populações e em caso de suspeitas o paciente entra em tratamento no mesmo dia e o rastreio oferece uma taxa de êxito ao nível dos 80%. Para contornar este tipo de destino, Henrique Coelho deixa as pistas. "Boa alimentação e exercício físico e não fumar. Apenas 5% dos fumadores escapam ao nosso trabalho". A LPCC tem ainda um clube "Caça Cigarros" que faz percurso nas escolas e no público mais jovem. Tudo para descobrir a cura e enquanto não se chega lá dar dignidade ás vítimas.
Londres
No dia 10 de Junho, o embaixador de Portugal em Londres João de Vallera, assinalou o Dia Nacional na residência do Embaixador. Várias foram as personalidades presentes entre figuras públicas, empresários, jornalistas e muitos rostos conhecidos pela comunidade. João de Vallera, pela primeira vez em funções em Londres depois de ter exercido na Alemanha e nos Estados Unidos da Amé-
rica, vem assim pelo convívio com a comunidade assimilando as sensibilidades que o levam a conhecer melhor a Comunidade que representa e a que pertence.
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Comunidade em Barking Lalop News
Londres
O PaLOP News, visitou a comunidade em Barking onde vive uma extensa franja de luso falantes com especial destaque para a comunidade de S. Tomé e Príncipe. Na visita efectuada, o PaLOP News teve oportunidade de assistir a uma Formação na área da saúde e 1ºs socorros prestada por técnicos da London Ambulance Service. A visita que foi conduzida pelo Presidente da AMISTP (Associação da Comunidade Sãotomense), Adalberto Cravid que referiu à nossa reportagem os detalhes da vida em comunidade naquela localidade
em Londres. A AMISTP, anunciou ainda a execução de um protocolo com a UK Guardian Angels, associação que se dedica ao apoio nas questões de segurança pública e que intervém em diversas questões do foro criminal nomeadamente no apoio à vítima. De referir ainda o rastreio efectuado pela equipa presente e da informação prestada à população nas vertentes da saúde. A localidade de Barking foi assim a partir de agora incluída na rede de distribuição do PaLOP News sendo que agora o jornal chega ainda mais longe, onde nenhuma outra imprensa em português chega. De referir ainda que o jornal PaLOP News passa a contar com um cronista desta comunidade nas suas páginas para que os leitores de todo o Reino Unido possam ter conhecimento do existencialismo e da existência de toda a vasta comunidade a residir em Inglaterra.
Lalop News
Londres
As comunidades imigradas, embora distantes de casa, estão muito mais próximos do que muitas vezes acontece em “casa”. A solidariedade, é uma palavra que ganha contornos mais sólidos quando estamos a viver numa terra que nos é estranha embora por vezes seja a terra da adoção. Uma criança lusodescendente
dar esta criança e a comunidade não quer ficar de fora. Foi assim que o PaLOP News se envolveu e decidiu fazer uma coleta de dinheiro para ajudar financeiramente à aquisição de duas cadeiras de rodas (dentro e fora de casa) e eventualmente numa viagem a Cuba para um tratamento que ainda não tem limites temporais. Neste contexto também, os Amigos do Tacho e os Amigos do Minho decidiram dar a “mão” e organizaram iniciativas com vista a
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evento muito mais que um almoço trazendo à tona do sentimentalismo português a noção de diversão na ajuda ao próximo aquecida por uma boa dose de carvão que temperarm de calor humano o peixe e a carne que farão a diferença de quem precisa. Para lá dos valores que são sempre insuficientes para tantas necessidades, fica o registo da camaradagem de um uma comunidade sempre disposta a ajudar a limpar uma imagem de solidarieda-
Portugueses solidários
com três anos de idade está a ser vítima de uma doença rara que o impede se utilizar a força muscular. Não segura a cabeça por mais que um curto período de tempo, tem dificuldade em coordenar os seus movimentos motores e pior que tudo, a medicina, mesmo a inglesa, desconhece a causa. Os pais e os padrinhos, uniram-se em torno do objectivo de aju-
ajudar esta criança. No Restaurante Castelo em Norwood (Sul de Londres), os Amigos do Minho organizaram um jantar acompanhado de um leilão que rendeu £ 234.50 ao som de uma fadistagem a que se devem associar £156.00 libras que o jornal PaLOP News entregou fruto dos donativos mencionados no portal www.palopnews.com. Também os Amigos do Tacho fizeram questão de dizer presente num almoço familiar ao ar livre nas instalações paralelas do DOY (Duque of York) em Stockwell (Sul de Londres) que além de uma grande festa e do leilão, teve ainda a animação de um baile na boa tradição portuguesa. O ambiente familiar e a boa tradição portuguesa à mesa, fez do
de que está ferida de honestidade em muitas das solicitações que têm acontecido. Para a história, fica o facto de ser um orgulho muito grande pertencer a uma comunidade que se une em torno do valor da amizade e da solidariedade que vale muito mais do que qualquer valor financeiro. Bem hajam, mesmo.
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A rádio no jornal e o jornal na rádio O Jornal Palop News assina uma rúbrica de opinião todas as semanas na Rádio Galo de Barcelos. Este spot de 6 minutos aproximadamente, destina-se a comentar Portugal nas frentes que nos apetecer. Em cada edição de papel, serão publicadas algumas dessas crónicas. Espero que se divirta tanto a lê-las como nós nos divertimos a emiti-las na antena. Quartas feiras, entre as 19H00 e as 22H00, não perca na 105.3 FM Stéreo (East Anglia) ou em www.zackfm.com Alcino Francisco
Londres
A homenagem aos colegas Parir a língua, é mais do que escrever. É deixar que os outros o leiam. É ser as letras deles com eles na letra. É ser um hino. O Brazilian Post é um novo jornal de “tuguês do Brasil” a circular nas “costuras camonianas” de Londres. Pela maestria de Marcelo Martimore, uma equipa de 10 pessoas entre fotografia e escrita formam o “staf” do novo tablóide que dá pelo nome de “The Brazilian Post”. Na cerimónia de apresentação que decorreu no Just in Case em Oval, o PaLOP News apurou que esta nova publicação com 10 mil exemplares de tiragem totalmente a cores tem inspiração lusófona e especialidades brasileiras. Com algum samba à mistura, a latinidade passeou charme na festa. Presentes, pessoas que conheciam outras pessoas e apresentaram os amigos, os que não se conheciam, à boa maneira dos
“press”, foram-se conhecendo. A homenagem, vai sempre para quem conserva a coragem de escrever e publicar sabendo que com isso pode até ganhar um público. A aposta do “The Brazialian Post” vai até onde dura a língua como de resto acontece com quem lê em português no Reino Unido. Semana sim, semana não, aparecem em inglês. Quando nos passa pelo movimento da cabeça um “escrito” em português, sabemos que é o nosso inconsciente que funciona. É a Língua Materna. É isso que nos distingue dos outros todos e que nos une. Somos um grupo. Quer queiram quer não. Basta apenas que a ser de outra forma, você não estaria a ler ISTO. Você falaria outra língua e estas palavras nunca se teriam cruzado consigo. É nesse grupo que o PaLOP News descobre o “cheiro da tinta no papel” e questinona o autor do projecto. A revista Real, o Jornal As Notícias, a Revista Ponte, a Leros, O Brazilian News e o Brazilian Post e a Record rádio e TV a fechar com o Galo de Barcelos na rádio em Frequência Modelada por Camões e El Ibércico ou o Express com a Minka News entre muitos out r o s
por Cervantes, fecharam o cerco ao brinde. Tchim-tchim, Felicidades porque a palavra FELIZ merece. A existência de tantos títulos que são semanários, quinzenários e mensários a disputar o mercado da publicidade com as listas directórios Páginas Portuguesas, Pinguim e algumas outras, mostram a dinâmica de uma comunidade que não se limita a ser uma parte do mercado de trabalho. Estamos a falar de uma casta de empresários de todos os tamanhos, com vários tipos de “business” que mostram a coragem de quem se aventura no “reino” dos negócios. Com o amadurecimento das comunidades imigradas, urge agora passar ao “step” seguinte. Os empresários de Língua Portuguesa e mesmo os de Língua Espanhola, devem agora perspectivar novos horizontes, novas franteiras comerciais e novas forma de participar na economia britânica. São demasiados restaurantes, demasiadas mercearias e demasiadas pastelarias e cabeleireiros para muito poucas ou nenhumas unidades de produção. São talvez demasiados escritórios de tradução (que fazem muita falta) e de advogados e contabilistas (essenciais aos negócios) para poucas ou nenhumas empresas nas tecnologias ou nas exportações
portuguesas ou inglesas. Da mesma forma que criar plataformas entre o mercado de produção português e o mercado de consumo inglês é mais fácil (ou deveria ser) para os portugueses que residem no Reino Unido, também o percurso inverso é verdadeiro. No topo das curiosidades, ficam os três produtos que Portugal mais vende para o Reino Unido; ferramentas, automóveis e material eléctrico. No entanto, nenhuma empresa de capital português (imigrante) opera no Reino Unido com algum destes produtos de Portugal para o Reino Unido. Não se conhece nenhum português que tenha feito a sua opção no mercado do material eléctrico ou das ferramentas a partir de Portugal para Inglaterra e que aqui viva embora esteja demonstrado que estes são dois dos produtos que mais singram no mercado inglês. Nas listas telefónicas, não se encontram sapatarias, pronto a vestir, artesanato, artefactos diversos e muitas outras actividade para já não falarmos na engenharia nos seus diversos domínios. Salva-se a ourivesaria de forma muito tímida. São horas de acordar e libertar esses portugueses para outras actividades da economia inglesa. São horas de acordar para novas realidades e de agarrar em muitas coisas que Portugal produz e traze-las em português e através dos portugueses que aqui vivem. O exemplo flagrante, vem da China e podemos ver os chineses espalhados por todo o Mundo a comercializar os produtos chineses um pouco (ás vezes muito) por toda a parte. Quanto ás empresas já instaladas, nomeadamente as importadoras de produtos alimentares, podemos pensar em traçar estratégias para chegar mais longe numa aposta de que as cervejas e os vinhos portugueses possam estar mais presentes no comércio que não se destine em exclusivo aos portugueses aqui imigrados. Não ficamos por aqui porque a imaginação e as oportunidades podem fazer chegar as opor-
tunidades de negócio a muitos outros produtos. Do vidro aos texteis, da cerâmica ao calçado, da saúde aos materiais de construção, do que quer que seja ou seja aquilo que cada um quer, existe um mar de oportunidades de comércio que tem todas as potencialidades para fazer singrar o êxito no mercado britânico. Os imigrantes, conhecedores de ambos os mercados, têm um conhecimento priveligiado que está a ser desperdiçado apenas porque a classe empresarial se encafuou num gama de produtos onde fez história e de onde “não ata, nem desata.” No fundo, tudo o que se pretende, é fazer crescer as empresas portuguesas para que estas possam consumir mais publicidade e aumentar assim o numero de meios existentes e consolidar aquelas que já existem.
Para não perder Cabo Verde festeja em Londres Mais um aniversário vai ter lugar em Londres para festejar a independência de Cabo Verde. O evento vai decorrer no Lost Theatre na Wansworth Road (SW8) onde o publico vai poder assistir ao filme Kontinuason e muita animação com musica ao vivo. Assim, dia 9 de Julho, os caboverdianos residentes no Reino Unido irão poder desfrutar de um convívio em "casa" onde naturalmente se fará sentir a cultura de um dos maiores paraísos do Mundo que por sinal, também fala português como Língua que disputa o Crioulo na população. Recorde-se que Cabo Verde tem mais cidadãos na Diáspora do que a residir em território nacional e que Portugal, os Estados Unidos da América e o Reino Unido são algumas das principais referências fora de África para onde a imigração regista os seus maiores fluxos. O evento decorre entre 12H45 até ás 17H00. A localização exata pode ser encontrada com facilidade em Google "it".
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Imperdoável no I Por Paulo Pisco O PSD não tem um, mas sim dois programas para as Comunidades Portuguesas, sendo que o dos candidatos e actuais deputados pelos círculos eleitorais das comunidades é totalmente diferente do que é apresentado no programa oficial do PSD. Enquanto os candidatos eleitos pelas comunidades divulgaram um programa cheio de ilusões e que sobrecarrega a despesa pública, o programa oficial do PSD esvazia todas aquelas propostas, desautorizando quem as fez. O PSD precisa, portanto, esclarecer com que programa se vai apresentar às Comunidades, qual deles é para ser levado a sério e qual é para ignorar. E os exemplos a necessitar de esclarecimento são muitos e flagrantes. No manifesto “O PSD e as Comunidades Portuguesas”, os candidatos do PSD garantem que as Comunidades portuguesas serão “a prioridade absoluta no contexto
da política externa”. Mas no programa oficial do PSD não há nenhuma referência a essa orientação. Os candidatos do PSD indignaram-se por ter acabado o porte pago que custava ao Estado mensalmente vários milhões de euros em despesas de correio. Mas o programa oficial do PSD não faz uma única referência à comunicação social das comunidades. Os candidatos do PSD pelas comunidades, garantem que vão criar “consulados de nova geração” de-
signados “Espaços Portugal”. Mas o programa do PSD, não só elimina esta ideia dispendiosa, como fica muito aquém da modernização que tem sido feita nos postos de atendimento consular. Aliás, enquanto os candidatos criticam o consulado virtual, o programa oficial do PSD retoma a ideia. Os candidatos do PSD queixam-se das “enormes carências humanas nos postos consulares”, mesmo que tenha havido no último ano um reforço considerável de funcionários para alguns consulados mais necessitados. Porém, é necessário dizer como será feito esse reforço se o programa oficial do PSD prevê que para cinco saídas na função pública apenas haja uma admissão. Os candidatos do PSD falam na criação de mecanismos de captação de poupanças dos residentes no estrangeiro. Mas importa esclarecer como é que se vai convencer os residentes no estrangeiro a enviarem os seus depósitos para Portugal se os dirigentes do PSD estão sempre a falar de forma irresponsável em bancarrota e até o próprio Pedro Passos Coelho, no final do debate com Jerónimo de Sousa, referiu numa declaração leviana a possibilidade de uma reestruturação da dívida. Outros exemplos podiam ser apresentados. Mas é necessário saber qual é o verdadeiro programa do PSD para as comunidades. O programa do PSD foi de tal forma esvaziado em relação às propostas dos candidatos, que foi reduzido a zero de ideias inovadoras e apresenta zero em termos de acção, limitando-se praticamente apenas a enunciar aquilo que o Governo já fez e a apropriar-se das suas iniciativas. No fundo, o programa do PSD, acaba por fazer o reconhecimento de que é correcta a orientação que tem seguido o Governo do Partido Socialista nas políticas para as comunidades portuguesas. *Deputado do Partido Socialista Portugal pelo Círculo da imigração na Europa
Lalop News
Londres
Confirmada para Julho a cobertura do campeonato de voley de praia que aquece umas das praias mais visitadas do verão inglês. A Rede Record prepara uma cobertura exclusiva do Campeonato UK Barefoot de Voley de Praia, evento que por mais um ano consecutivo promete atrair torcedores e fãs do desporto a uma arena localizada na praia de Brighton. A equipe do Grupo Record no Reino Unido estará cobrindo todo o evento com duas equipes de profissionais que vão produzir, simultaneamente, material para a Rede Record e para o MyTV, canal inglês do grupo que tem atraído atenção do público com uma programação variada e um toque latino no conteúdo gratuito através da Sky 219. Para quem pensou que o dia foi planejado apenas para quem curte voley de praia, a boa noticia é que, além dos diversos times disputando o campeonato, a programação do dia promete agradar aos diversos tipos de telespectadores que tambem poderão participar de brincadeiras nos intervalos dos jogos e acompanhar de perto o concurso
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Voley da praia de Brighton recebe a Record 'Garota Verão' para a escolha da representante do tão esperado verão britânico. O local escolhido, em Brighton, foi a arena Yellow Wave, uma quadra de areia construida em plena praia para trazer o espirito brasileiro ao local. A cobertura completa do evento vai ao ar de 7 a 21 de Agosto dentro da programação especial de verão da Record, que contará ainda com as coberturas do Brazilica – o carnaval de rua oficial da cidade de Liverpool - bem como transmissão das semifinais e da final da Liga Inglesa de Futsal, entre outros eventos. A entrada é gratuita e o evento decorre a 9 de julho das 9am durante todo o dia.
Orgulho de ser português Lalop News
Londres
Uma nova onda de solidariedade varre a comunidade portuguesa em Londres em favor de uma criança que padece de uma doença rara e para a qual não foi encontrado ainda diagnóstico. A criança em causa, tem graves dificuldades em utilizar a força muscular, não anda, não fala e precisa do apoio de toda a comunidade. No peditório que o PaLOP News iniciou foram obtidos os valores mencionados abaixo que se espera continue a crescer. Para o seu donativo, contate o PaLOP News através de redacao@palopnews. com. Um obrigado a cada uma das entidades aqui mencionadas pela
sua generosidade. Porto Café 20 Bubble Tree Trade 10 Manuel Rocha Training olutions 10 CL Signs 1 A Tasca 10 Brasil in London 10 Ourivesaria Portugal 5 Tastes of Portugal 10 Winnies Petshop 5 SW8 Glamour 5 PLS Consultants 20 Cinco Quinas 10 Madeira Sopeixe 5 Luso Flash 10 Sérgio Pestana 5 Cantinho de Portugal 15 Todos os valores são em libras
Ajude esta lista a acrescer
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Dia de Portugal venceu a chuva Segundo conseguimos apurar, há 11 anos que não havia um Dia de Portugal em Londres tão molhado. A chuva invadiu o recinto do Dia de Portugal embora milhares de portugueses tenham resistido e permanecido no local para assistir a um espectáculo que trouxe de Portugal um elenco de grandes nomes da musica portuguesa. Lalop News
Londres
Perto da hora do almoço, quando os grelhadores já faziam o fumo do carvão, a Organização do evento reuniu na zona VIP do recinto todos os stands envolvidos incluindo os restaurantes para decidirem da possibilidade de cancelarem ou não o evento. A decisão unânime de todos os envolvidos porém, decidiu que o evento se realizaria independentemente das condições climatéricas e "faziam-se apostas" sobre se o tempo iria melhorar ao longo do dia. Foram várias as pessoas que consultaram diversos sites de informação sobre meterologia que divulgaram a informação que o Embaixador de Portugal, João de Vallera também comentou. "Vai chover mais na hora do almo-
ço, abranda durante a tarde e chove de novo ao fim da tarde" foi uma frase repetidamente ouvida como uma prece para que o tempo fosse gentil com a festa dos portugueses. As preces, porém, só foram ouvidas no dia seguinte que foi um dia de sol. Para o público resistente, foi um magnífico espectáculo com grandes vozes da musica que foram encorajados pelo público e cumpriram. Nos camarins, os artistas acabados de chegar de Portugal e pouco habituados ao clima de Londres, reclamavam do frio que se fazia sentir admirados pelo facto de o público continuar a assistir ao show de guarda-chuva em punho. Outros menos prevenidos, abrigaram-se da chuva nos toldos dos restaurantes. Nas trazeiras do palco, onde estavam situados os stands das empresas não alimentares, várias eram as pessoas que resistiam à chuva dentro dos
próprios stands aproveitando para visitar os bancos, empresas de advogados, a imprensa ou as instituições de beneficiência presentes. O Embaixador de Portugal João de Vallera, o Cônsul Geral de Portugal em Londres e a Organização, visitaram o espaço em toda a sua extensão e também eles resistiram ao mau dia que a metereologia reservou. Na zona VIP, almoçaram os artistas que se prepararam imediatamente para subir ao palco onde os jornalistas, fotógrafos, estudios de rádio e televisão estavam para os apontamentos de reportagem. No curso do espectáculo, o PaLOP News indagou junto dos artistas qual a sensibilidade que estavam a desenvolver perante o evento e a opinião foi unânime de que estavam a ser bem recebidos como de resto já esperavam por conhecerem bem o público português. O nosso reporter encontrou ainda uma família que se abrigou da chuva num "limo bus" de que falamos num outro trabalho desta mesma reportagem. De salientar a ausência notada das cores verde-rubro que nos outros anos se fez notar com mais intensidade e que neste evento não coloriu os recinto como habitualmente mais
uma vez, por culpa do mau tempo. No final da festa, o fecho abrupto por parte das autoridades que mobilizaram a polícia para que o evento se desse por terminado no segundo exato que estava regulamentado nas instruções oficiais objecto de reportagem do nosso jornal. A segurança
esteve a cargo de um verdadeiro batalhão que não teve trabalho para fazer já que o comportamento exemplar do público assim o permitiu. Para a história, fica o registo de uma festa que se espera melhore no próximo ano com o sol que Inglaterra possa oferecer.
Um Luxo de limou Lalop News
Londres
Para quem nunca teve oportunidade de visitar o interior de uma limousine, deixamos aqui o registo fotográfico de uma sensação de verdadeiro luxo e espaço sobre rodas. No Dia de Portugal em Londres, estiveram presentes dois exemplares sendo uma em forma de "bus" com 16 lugares sentados num "recinto" onde é possível permanecer em pé. Um televisão, ocupa práticamente toda a "parede" trazeira do autocarro acompanhada por outras de pequenas dimensões ao redor de todo o espaço interior. Os lugares sentados de um conforto acima do comum, são decorados com champanhe mer-
gulhado em gelo e uma galeria de copos em cristal para dar ao passeio o ar que exige quem decide passar algumas horas no interior de um sonho. Num ambiente preparado para que nada se veja para o interior a partir da rua, quer a limousine quer o "limoubus" oferecem uma prenda ou um passeio que se receheia de várias soluções. Ao nível dos custos, o PaLOP News sugere que se façam contas a 16 pessoas num táxi tradicional londrino ao longo de 5 horas para se ter uma ideia do que se pode poupar. Para as mesmas 16 pessoas, basta o "limoubus" que oferece tudo o que oferecem os 4 táxis a que se deve acrescentar o luxo e o romatismo de viajar num ambiente único.
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Furor PaLOP connosco
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António Sampaio (Esqª) da Embaixada de Angola com Mário Rosa de Almeida e António Monteiro do Comité Olímpico
Londres
Tudo funcionou calmamente nos bastidores do espectáculo do Dia de Portugal até aparecer uma figura diferente de tudo o que se poderia esperar. Um homem de luvas verdes com um fato quadriculado trazia uma cabeça do tamanho do Mundo. Foi assim que a Lyca Mobile fez questão de aparecer a um público que encantou com um aceno de mão e encantou também as crianças que nos bastidores do palco acarinhavam a ideia de um homem que tem uma cabeça do tamanho do Mundo. Formas de mostrar ao público que o Mundo todo não passa afinal de uma linha telefónica que no mais certo, nem linha tem mas tem Lycamobile.
Comité Olímpico de Angola visita Londres Palop News
Londres
O Vice-Presidente do Comité Olímpico de Angola António Monteiro e o Secretário Geral do mesmo organismo Mário Rosa de Almeida estiveram em Londres a preparar a vinda da equipa olímpica angolana a Londres para os Jogos de 2012. O PaLOP News apurou que o objectivo da reunião passou por auscultar os angolanos na diáspora para que se possa articular a comunidade com o Comité Olímpico
no sentido de criar interação entre as partes. Segundo fonte presente na reunião, em Agosto haverá uma nova reunião com os líderes do movimento associativo para que sejam reunidas o conjunto de propostas para receber o Comité Olímpico Angolano. "Tratou-se de ouvir o que pensam os angolanos na diáspora em Londres para se aferir de como se proceder à Casa de Angola que vai apoiar a equipa Olímpica" revelou ao PaLOP News fonte da Embaixada de Angola.
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Magistrados e pedreiros Por: Manuel Gomes
Durante as legislaturas de Cavaco Silva, o meu dossier profissional foi Política Económica. Os acordos do GATT, a entrada dos texteis chineses na Europa, a globalização do mercado na Organização Mundial de Comércio. Os quadros comunitários de apoio “cogmelavam” projectos e a especialidade era a textil. Entre teares e desfiles de moda, algodão e polyester, associações nacionais e europeias, por regiões ou por tudo e por nada. Tudo alianças que estão a segurar a Europa neste momento. Estudios de rádio e investigação jornalística eram o prato forte do dia. Na redação, choviam convites para promover passagens de modelos e eu estava nos desfiles que podia. A maioria eram perdidos porque o tempo não é elástico. Em Londres, as diversas comunidades fazem esforços para inventar as suas “Miss galática” que é a mais bonita, culta, inteligente, educada e boneca da comunidade. Sobretudo de for boa sob o ponto de vista meramente físico e a Barbie é o modelo de estilo. Tem
que haver mais para se fabricar uma Miss. Uma Miss, é mais que isso. É preciso saber desfilar e dar classe ao que veste e usa. Os concursos de Miss (em português) em todo o Reino Unido são louváveis pelo valor da iniciativa mas a questão fica em saber ao certo se damos ou não uma oportunidade a quem ganha. A Miss. A opinião de um juri para um concurso de Miss, não pode estar a entregue a magistrados ou predreiros que nunca tenham assistido a uma passagem de modelos ao nível de Milão, Paris, Porto, Londres ou Barcelona. Não podemos partir do princípio que o mesmo juri, por muito conceituados que sejam os seus elementos, possam servir para detetar jovens jogadores de futebol. “Don’t make sense.” Para uma comunidade que faz tudo em “cima do joelho”, eu gostaria de propor 2013 para que as inciativas e eventos da comunidade possam estar melhor organizadas. O concurso de Miss “seja o
que for”, para ser credível, tem que ter um juri credível. Se por acidente uma das candidatas tiver promessas para mostrar, o membro credível do juri é a oportunidade dessa Miss “Seja o que for”. Nessa altura, ser Miss é uma oportunidade de ir mais além. Enquanto forem magistrados e pedreiros a escolher quem é Miss, o resultado só podem ser dois: frustração e vaidade. A carreira, que é aquilo que verdadeiramente interessa ás candidatas e ao público, passa ao lado sem nunca ter passado. Louvo quem tem a coragem de ter tempo para organizar eventos e acredito que só as pessoas verdadeiramente ocupadas conseguem tempo para fazer algo mais. As outras, as que nada fazem, nunca têm tempo para fazer nada. Sabe-se que estão a acontecer coisas na comunidade portuguesa no Reino Unido mas tudo não passa de uma surdina. É positivo que aconteçam mas a surdina é inconveniente. Ser locutor de rádio, não habilita ninguém para medir o corpo de uma mulher em centímetros e quilos só porque o está a olhar. Depois de centenas de passagens de modelos numa carreira em que textil era o prato forte, ainda hoje não me sinto capaz de avaliar uma candidatura a Miss. Espanta-me que os magistrados e pedreiros se atrevam a faze-lo. Reconheço porém que maioria das vezes se eles não o fizerem, mais ninguém o faz. Estando em Londres, os projectos têm que adquirir uma postura “londer”. O nosso concorrente, em alguma coisa é nosso colega. Numa população com um milhão de pessoas em Londres, Camões merece uma Miss com o nome “que lhe queiram dar” na fita de cetim que atravessa o “maiôt” de qualquer Miss em saltos altos. Em Londres, o elan, o charme e a classe que a cidade empresta ao endereço do remetente, faz a opinião valer mais desde que tenha um carimbo de autênticidade. Sem isso, qualquer Miss será Miss por umas horas, nunca por uma carreira. Não é saber mais do que ninguém; é apenas ter experiências que outros não têm como eu não terei as deles. Miss em “tuguês” em UK? Acreditarei numa quando souber que no juri não existem nem mmagistrados e pedreiros
Palop News
Londres
Desde que os americanos se lembraram de começar a chamar aos pretos 'afro-americanos', com vista a acabar com as raças por via gramatical, isto tem sido um fartote pegado! As criadas dos anos 70 passaram a 'empregadas domésticas' e preparam-se agora para receber a menção de 'auxiliares de apoio doméstico' . De igual modo, extinguiram-se nas escolas os 'contínuos' que passaram todos a 'auxiliares da acção educativa'. Os vendedores de medicamentos, com alguma prosápia, tratam-se por 'delegados de informação médica' e pelo mesmo processo transmudaram-se os caixeiros-viajantes em 'técnicos de vendas'. O aborto eufemizou-se em 'interrupção voluntária da gravidez'; Os gangs étnicos são 'grupos de jovens' e os operários fizeram-se de repente 'colaboradores; As fábricas, essas, vistas de dentro são 'unidades produtivas'e vistas
extinguiram os alunos cábulas; tais estudantes serão, 'crianças de desenvolvimento instável'. Ainda há cegos, infelizmente. Mas como a palavra fosse considerada desagradável e até aviltante, quem não vê é considerado 'invisual'. (O termo é gramaticalmente impróprio, como impróprio seria chamar inauditivos aos surdos - mas o 'politicamente correcto' marimba-se para as regras gramaticais...) As putas passaram a ser 'senhoras de alterne' e para compor o ramalhete e se darem ares, as gentes cultas da praça desbocam-se em 'implementações', 'posturas pró-activas', 'políticas fracturantes' e outros barbarismos da linguagem. E assim linguajamos o Português, vagueando perdidos entre a «correcção política» e o novo-riquismo linguístico. Estamos lixados com este 'novo português'; não admira que o pessoal tenha cada vez mais esgotamentos e stress. Já não se diz o que se pensa, tem de se pensar o que se diz de forma 'politicamente correcta'. E falta ainda esclarecer que os tradicionais "anões" estão em vias
A nova língua portuguesa da estranja são 'centros de decisão nacionais' enquanto o analfabetismo desapareceu da crosta nacional cedendo o passo à 'iliteracia' galopante. Desapareceram dos comboios as 1.ª e 2.ª classes, para não ferir a susceptibilidade social das massas hierarquizadas, mas por imperscrutáveis necessidades de tesouraria continuam a cobrar-se preços distintos nas classes 'Conforto' e 'Turística'. A Ágata, rainha do pimba, cantava chorosa: «Sou mãe solteira...» ; agora, se quiser acompanhar os novos tempos, deve alterar a letra da pungente melodia: «Tenho uma família monoparental...» Aquietadas pela televisão, já se não vêem por aí aos pinotes crianças irrequietas e «terroristas»; diz-se modernamente que têm um 'comportamento disfuncional hiperactivo' do mesmo modo, e para felicidade dos 'encarregados de educação', os brilhantes programas escolares
de passar a "cidadãos verticalmente desfavorecidos"... Os idiotas e imbecis passam a designar-se por "indivíduos com atitude não vinculativa" os pretos passaram a ser pessoas de cor. O mongolismo passou a designar-se síndroma do cromossoma 21. Os gordos e os magros passaram a ser pessoas com disfunção alimentar e os mentirosos passam a ser "pessoas com muita imaginação". Os que fazem desfalques nas empresas e são descobertos são "pessoas com grande visão empresarial mas que estão rodeados de invejosos". Para autarcas e políticos, afirmar que "eu tenho impunidade judicial", foi substituído por "estar de consciência tranquila". O conceito de corrupção organizada foi substituído pela palavra "sistema". Difícil, dramático, desastroso, congestionado, problemático, etc., passou a ser sinónimo de complicado.
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"Muita coisa falta fazer” Lusa
Bissau
O secretário executivo da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), Domingos Simões Pereira defendeu em Bissau que apesar de “grandes avanços, muita coisa falta fazer” no capítulo da livre circulação e plena cidadania lusófona. Domingos Simões Pereira fez esta consideração na abertura da oitava reunião dos responsáveis pelos serviços de migração da CPLP que decorre em Bissau até quarta-feira. Com exceção de Timor-Leste todos os países se fazem representar no encontro. O secretário executivo da CPLP considerou que em 15 anos de existência da comunidade, “foram dados passos significativos”, mas “há ainda um longo caminho a percor-
rer” em relação à livre circulação de pessoas e reconhecimento da cidadania plena dos cidadãos lusófonos. Simões Pereira afirmou, contudo, que “vai uma grande distância” entre as declarações de intenções dos Estados e a ratificação de instrumentos que possibilitem a livre circulação de pessoas bem como a sua integração plena enquanto cidadãos lusófonos. A Guiné-Bissau é um dos Estados membros da CPLP que ainda não ratificou o acordo de supressão de vistos em certas categorias de passaportes, indicou Simões Pereira. Falando da situação atual do fluxo migratório entre os Estados da comunidade lusófona, o secretario executivo da CPLP defendeu que, no geral, os cidadãos lusófonos são bem acolhidos noutros Estados, sendo que Portugal e a Angola são os destinos principais de emigração. De acordo com Simões Pereira, dados estatísticos não atualizados apontam que cerca de um milhão de cidadãos lusófonos vivem em Estados diferentes. O secretário executivo da CPLP afirmou, no entanto, que fenómenos como o racismo, a xenofobia e a tendência perigosa de associar a migração com a insegurança, devem merecer a atenção dos Estados membros.
A guerra colonial em filme Lusa
Londres
Estrearam-se nos cinemas dois filmes portugueses que abordam questões da sociedade portuguesa, do passado e do presente: a guerra colonial vista pelas mulheres e a entrada de estrangeiros em Portugal. "Quem vai à guerra", de Marta Pessoa, que passou no último festival IndieLisboa, é um documentário sobre a guerra colonial, visto numa perspetiva que nem sempre é tida em conta: a das mulheres. Porque a guerra colonial não pertence "exclusivamente aos ex-combatentes", e porque deixou marcas em quem foi e em quem ficou, Marta Pessoa quis dar-lhes voz. "As mulheres portuguesas não falam. Não há registos femininos. O Estado Novo pior ainda, não houve pior momento para a mulher do que o período da ditadura", afirmou a realizadora em entrevista à Lusa. Cinquenta anos após o início da guerra, Marta Pessoa acredita que "não se fez o luto, há muitos enigmas no pós-25 de Abril, não só da descolonização, mas da forma como os ex-combatentes foram tratados, ou não foram tratados, ainda há muita mágoa". Estreou ainda "Viagem a Portu-
gal", primeira longa-metragem de ficção do realizador Sérgio Tréfaut, conhecido sobretudo na área do documentário. O filme, assumidamente comprometido com a realidade, como disse à Lusa, é sobre a entrada de estrangeiros em Portugal e a forma como estes são tratados nos aeroportos. A história, protagonizada por Maria de Medeiros, baseada em factos reais, sobre uma professora ucraniana que em 1998 tentou entrar em Portugal para se encontrar com o marido zairense. O realizador quis fazer um filme sobre "os interrogatórios que ocorrem diariamente nos aeroportos, que são, no caso português, completamente secretos". "Acho fundamental que as instâncias de poder sejam questionadas", defendeu. E se, por um lado, “há um perpétuo abuso das instâncias de poder, que são impunes, fazem o que querem sem que ninguém as critique”, por outro, a sociedade civil em Portugal é "cega, surda e muda", criticou. Em complemento à estreia do filme, Sérgio Tréfaut e várias associações de imigrantes lançaram na internet a Plataforma Direitos, para recolha de depoimentos de pessoas que tenham passado por interrogatórios, detenções e expulsões nos aeroportos.
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Poema para Salazar Escrito em 1934 Conta-se que este poema foi dirigido ao Ministro da Agricultura do Governo de Salazar, como forma de pedir adubos. Por mais estranho que pareça, o senhor que o escreveu não foi preso e Salazar até se riu quando o leu: suando até à fralda da camisa. Falta a matéria orgânica precisa na terra, que é delgada e sempre fraca! - A matéria, em questão, chama-se caca. Precisamos de merda, senhor Soisa!... E nunca precisámos de outra coisa. Se os membros desse ilustre ministério querem tomar o nosso caso a sério, se é nobre o sentimento que os anima, mandem cagar-nos toda a gente em cima dos maninhos torrões de cada herdade. E mijem-nos, também, por caridade! O senhor Oliveira Salazar quando tiver vontade de cagar venha até nós solícito, calado, busque um terreno que estiver lavrado, deite as calças abaixo com sossego, ajeite o cú bem apontado ao rego, e... como Presidente do Conselho, queira espremer-se até ficar vermelho! A Nação confiou-lhe os seus destinos?... Então, comprima, aperte os intestinos; se lhe escapar um traque, não se importe, ... quem sabe se o cheirá-lo nos dá sorte? Quantos porão as suas esperanças n’um traque do Ministro das Finanças?... E quem vier aflito, sem recursos, Já não distingue os traques dos discursos. -EXPOSIÇÃOPorque julgamos digna de registo a nossa exposição, senhor Ministro, erguemos até vós, humildemente, uma toada uníssona e plangente em que evitámos o menor deslize e em que damos razão da nossa crise.
Não precisa falar! Tenha a certeza que a nossa maior fonte de riqueza, desde as grandes herdades às courelas, provém da merda que juntarmos n’elas.
Senhor: Em vão, esta província inteira, desmoita, lavra, atalha a sementeira,
Adubos de potassa?... Cal?... Azote?... Tragam-nos merda pura, do bispote! E todos os penicos portugueses durante, pelo menos uns seis meses, sobre o montado, sobre a terra campa, continuamente nos despejem trampa!
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Precisamos de merda, senhor Soisa!... E nunca precisámos de outra coisa.
Terras alentejanas, terras nuas; desespero de arados e charruas, quem as compra ou arrenda ou quem as herda sente a paixão nostálgica da merda... Precisamos de merda, senhor Soisa!... E nunca precisámos de outra coisa. Ah!... Merda grossa e fina! Merda boa das inúteis retretes de Lisboa!... Como é triste saber que todos vós Andais cagando sem pensar em nós! Se querem fomentar a agricultura mandem vir muita gente com soltura. Nós daremos o trigo em larga escala, pois até nos faz conta a merda rala. Venham todas as merdas à vontade, não faremos questão da qualidade. Formas normais ou formas esquisitas! E, desde o cagalhão às caganitas, desde a pequena poia à grande bosta, de tudo o que vier, a gente gosta. Precisamos de merda, senhor Soisa!... E nunca precisámos de outra coisa. Pela Junta Corporativa dos Sindicatos Reunidos, do Norte, Centro e Sul do Alentejo Évora, 13 de Fevereiro de 1934 O Presidente D. Tancredo (O Lavrador)
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The Coronet vai ser pequeno
Palop News
PaLOP connosco
Londres
O mês de Julho entra em grande pela mão da Benguela Produtions que no dia 9 (Sábado) apresenta Yuri da Cunha, Rui Veloso, Big Nelo, Gil Semedo e Os Tunezas num concerto único que promete esgotar o The Coronet ao lado da estação de Elephant and Castle na New Kent Road (SW1 6TJ). O espectáculo tem início marcado para as 10pm e será seguramente um dos maiores shows produzidos em Londres em Língua Portuguesa. Yuri da Cunha, ao nível da tabela do angolano Bonga, é neste momento uma referência na difusão da cultura musical angolana, enquanto que Rui Veloso se tornou conhecido pela alcunha de "pai do rock português" e que se celebrizou pelo seu duplo trabalho "Mingos e os samurais" que trouxe a público alguns dos mais conhecidos êxitos da musica portuguesa de todos os tempos. Yuri da Cunha, recorde-se, esteve no ano passado a cantar em Londres, tendo lotado o espaço Arena no O2 em Greenwich num show de fazer levantar a plateia. Com a fusão dos nomes deste cartaz, a Benguela Produtions aposta claramente numa noite de casa esgotada a adivinhar uma corrida aos bilhetes sem precedentes nos espectáculos em português em Londres dos ultimos anos. Os ingressos podem ser adquiridos na ticketweb ou directamente no TheCoronet.com. A não perder, seguramente.
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Conheça os seus direitos Palop News
Londres
O escritório Nabas Legal foi chamado mais uma vez ao seu trabalho de voluntaruiado numa sessão pública a norte de Londres onde Vitória Nabas, a partir do palco informou o público presente em forma numerosa, sobre os direitos de cidadania. Questões como o arrendamento, família e uma panóplia de outras matérias referentes ao Direito Britânico, foram exaustivamente exploradas num discurso que prendeu a assistência pela valia da informação.
Recode-se, que está é já a segunda vez que o escritório Nabas Legal participa num evento com estas características. Na vez anterior, o idioma utilizado foi o português e desta vez em inglês. O escritório de advogados, informa estarem previstas mais ações dentro deste contexto a repetirem-se fora de Londres. Trabalho, arrendamento, família e imigração, são o "top 4" das matérias mais solicitadas pelas largas dezenas de pessoas presentes que aproveitam o facto de o escritório Nabas Legal ter esta vertente de serviço à comunidade para se informarem sobre a forma certa de viver no Reino Unido.
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Aplausos Precisa-se de matéria prima para construir um País Por: Eduardo Prado Coelho Eduardo Prado Coelho, antes de falecer (25/08/2007),teve a lucidez de nos deixar esta reflexão que aqui publicamos hoje com o aplauso PaLOP News. A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres. Agora dizemos que Sócrates não serve. E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada. Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates. O problema está em nós. Nós como povo. Nós como matéria prima de um país. Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro. Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais. Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO. Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos. Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos. Pertenço a um país: -Onde a falta de pontualidade é um hábito; -Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano. -Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e, depois, reclamam do governo por não limpar os es-
gotos. -Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros. -Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é ‘muito chato ter que ler’) e não há consciência nem memória política, histórica nem económica. -Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar alguns. Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser ‘compradas’, sem se fazer qualquer exame. -Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar. -Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão. -Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes. Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado. Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas. Não. Não. Não. Já basta. Como ‘matéria prima’ de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa. Esses defeitos, essa ‘CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA’ congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte... Fico triste. Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próxi-
Aplausos a... mo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. E não poderá fazer nada... Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá. Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, nem serve Sócrates e nem servirá o que vier. Qual é a alternativa ? Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror ? Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa ‘outra coisa’ não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados... igualmente abusados ! É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda... Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias. Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer. Está muito claro... Somos nós que temos que mudar. Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos: Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e, francamente, somos tolerantes com o fracasso. É a indústria da desculpa e da estupidez. Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o responsável, não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir) que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido. Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO. AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO. E você, o que pensa ?... MEDITE ! in Público
Pedro Santos Guerreiro De um dia para o outro, quatro défices subiram; a curva dos juros ficou irracionalmente quase invertida; passámos de "Portugal não precisa de ajuda" para "o Governo não tem condições para pedir ajuda". Ah: e deixámos de ter Governo. Hoje é dia das mentiras. Ontem também foi. Portugal tornou-se um País de políticos covardes. Ninguém assume a crise política que nos leva a mais umas eleições. Ninguém dá a cara por um pedido de ajuda externa. Ninguém mais usa a palavra "responsabilidade", mas sim "ónus" e "culpa" - e sempre referindo-se a outros. Estamos sem Governo. O que lá está entende não ter poder para mandar cantar um cego. Mesmo que o Presidente da República entenda o contrário: a discórdia é compreensível, o próprio Presidente tem dito - e mostrado - que não tem poder. Isto não é um Governo em gestão, é um País em autogestão. Os ratos estão a abandonar o barco. O primeiro-ministro sai de fininho da sua última sessão no Parlamento. O ministro das Finanças diz que já não é nada com ele. Todos os dias o Diário da República está mais grosso, com nomeações de assessores que passam para directores-gerais. Ouvem-se loas diárias às grandes empresas - as Galp, as EDP, as PT - de gente que talvez lá vá parar daqui a semanas. Nas administrações destas empresas, os telefones não param: metade é da gente que está a sair do Governo; a outra metade é da gente que pensa que lá vai entrar. "Boys will be boys"... Mesmo nas empresas públicas: Almerindo Marques bate com a porta na Estradas de Portugal; a Refer, a mais irracionalmente endividada empresa em Portugal, está há seis meses sem conseguir contratar um administrador financeiro. Pode Portugal ficar dois meses à deriva? Pode. Ficará pior, mas pode. Portugal pode tudo, aliás.
Até ser obrigado a rever défices orçamentais de quatro anos, porque o Eurostat decidiu corrigir-se a si mesmo e porque o Governo pensou que a contabilidade era infinitamente elástica. A verdade não vem sempre ao de cima. A dívida vem. De tudo o que o Governo foi ontem obrigado a engolir nas contas públicas, nada é estranho. O buraco do BPN (e o aval ao BPP) já devia ter sido reconhecido no passado. As empresas de transporte são lixeiras de dívida a céu aberto há décadas. É verdade que o Eurostat foi amigo da onça, ao escolher esta data. Mas não inventou nada. Estas alterações não são indolores: o "buraco" das empresas públicas vai perdurar; e a imagem externa do País é prejudicada. Não é pelo mau aspecto. É porque estamos aflitos. Pode Portugal escapar sem ajuda? Não. Hoje, o Estado vai ao mercado pedir dinheiro a curto prazo para substituir dívidas de longo prazo e pagando um juro altíssimo. Já se cobra mais a dois anos do que a dez, sinal claro de percepção de insolvência. Mais: Portugal "inventa" hoje Obrigações a 15 meses. Porquê? Porque os credores só emprestam dinheiro até final de 2012. A partir de 2013 entram em vigor as regras de Merkel, segundo as quais os investidores privados também perdem dinheiro se um Estado afundar... Com as emissões de dívida de hoje, Portugal garantirá os pagamentos até Junho. E depois? Depois há eleições e a culpa há-de ser de alguém. É estranho: a Comissão Europeia só aceita o pedido de ajuda com acordo do PS, PSD e Presidente para as medidas de austeridade. Mas nem PS, nem PSD nem Presidente querem pronunciar a palavra. Talvez seja melhor comprar um boneco Nenuco daqueles que falam quando se aperta a barriga. Basta uma palavra: "A-ju-da". Os outros depois assinam as condições de austeridade. A culpa será do boneco. Como sempre.
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Brasileiros PaLOP connosco em Londres chamados a participar Palop News
Londres
No dia 19 de julho de 2011 às 18:00 no Consulado Geral do Brasil em Londres, o Cônsul Geral do Brasil em Londres, Embaixador Marcus de Vincenzi, convida a
comunidade brasileira para uma reunião aberta a toda comunidade no Reino Unido para que se dê andamento ao processo de formação do Conselho de Cidadania. A idéia é eleger 10 pessoas da comunidade (2 em cada área de atuação) que tenham se candidatado e possam dispor de algum tempo para participar de reuniões e representar um segmento da sociedade que compõe nossa comunidade. Há 5 áreas de actuação. Trabalho, empresarial, comunicação religiosa e educação e cultura. O trabalho, voluntário e sem qualquer despesa ressarcida, será por um mandato de 2 anos, podendo haver uma reeleição. O Conselho de Cidadania, no seu novo formato, foi uma proposta aprovada por unanimidade no sistema de Conferências Brasileiros no Mundo, e após os projetos piloto de Londres e Zurique
Festas populares “tugas” em Londres Lalop News
Londres
Os santos populares portugueses voltaram a ser celebrados em Londres na grande tradição portuguesa. Sardinha assada e um churrasco como deve ser, regado com os melhores vinhos e animados com o tradicional espírito dos festejos populares. Assim, dias 24 e 25 de Junho no Restaurante Solneve na Wansword Road (SW8 4PA) e nos restaurantes O Moinho e a Toca na mesma rua (SW8 2JH) houve o festejo ao ar livre como é costume ao longo dos ultimos anos com o recurso ao interior devido ao facto de S. Pedro se
ter lembrado de pregar mais uma partida igual à que pregou ao Dia de Portugal no passado dia 12 de junho no Kennington Park em Oval. Os portugueses, foram assim convidados a saltar a fogueira e a apnhar a sardinha com o tão tradicional saber e sabor de Portugal. O pão, será aquele que só a saudade recorda e a chuva a eterna arrelia que não deixou Portugal em londres festejar os seus santos populares. A acompanhar, os presentes poderam “rezar” a tradicional legenda: “O Stº António já se acabou, o S. Pedro está-se a acabar, S. João, S. João, S. João, dá cá um balão, para eu brincar
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será apresentado na IV Conferência a se realizar em Brasília nos dia 5, 6 e 7 de outubro de 2011. A reunião aberta a comunidade no dia 19 de julho visa discutir o processo seletivo de membros do Conselho de Cidadania, conhecer possíveis candidatos e apresentar datas e prazos para as candidaturas.
Quadras Populares Forçam-me, mesmo velhote, de vez em quando, a beijar a mão que brande o chicote que tanto me faz penar. António Aleixo
Quantos são?
Centro Comunitário Português em Londres: Que futuro? O PaLOP News leva a cabo um levantamento sobre o futuro do Centro Comunitário Português ou Lusófono, ou... Em causa, projectos avaliados em meio milhão de libras que o Município disponibilizou para a comunidade de Língua Portuguesa em Lambeth (Sul de Londres). Centro Comunitário Português em Londres. Que futuro? Envie o seu comentário para redacao@palopnews.com e diga-nos o que pensa sobre o assunto ou participe no
questionário da página de rosto do portal www.palopnews.com A autarquia abre as portas a
quem apresente projectos. O que vai acontecer com o Centro Comunitário português ?
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Parabéns ABRAS Palop News
Londres
A ABRAS, associação brasileira sedidada em Willesden (Norte de Londres) festejou o seu 5º aniversário num ambiente de festa com musica e muito convívio à mistura. Em decelarações exclusivas ao PaLOP News, Laércio Silva, presidente da associação afirmou que "este percurso da associação re-
Santos populares em Watton Palop News Londres
Mais uma vez se celebraram os Santos Populares em Watton, Norfolk onde existe uma numerosa comunidade de Língua Portuguesa. Com a participação de várias culturas de diferentes paises incluindo ingleses, polacos, lituanos, espanhois e, cla-
gista um grande crescimento e uma maior profissionalização dos seus quadros. Isto resulta da aproximação que a ABRAS tem mantido com outras comunidades de Língua Portuguesa e por essa via a comunidade local. A ABRAS continua sendo uma sssociação brasileira mas com uma maior abertura a todas as outras comunidades". A ABRAS, que tem mantido uma intensa actividade no seu portfólio, reuniu na festa do seu aniversário
ro, portugueses passou-se um dia multi-cultural com pessoas a aderirem mais uma vez à cozinha portuguesa. A organização , Tina Cruz e Rute Ferreira agradecem aos patrocinadores deste acontecimento. Breckland Council , Pride in Breckland Project , Watton Town Council and Safer Neighbourhood Team e ao apoio incondicional de Jan Godfrey da Wayland House. A organização agradece ainda a Michael Wassell e Jan Wassell por terem acompanhado ao longo de todo o evento. A Francisco Batista responsável pelo assador , música e a maravilhosa sangria que sem ele não teria sido possível . Também á Marian e Paul Adcocks por estarem sempre disponíveis, a
associados, parceiros e convidados que puderam assistir a um espectáculo musical, uma passagem de modelos e uma sessão de Capoeira. Laércio da Silva, referiu ainda que “a ABRAS procura ligações a toda a comunidade acreditando que a união faz a força". Com cerca de 6 profissionais e seis voluntários, a ABRAS regista cerca de 7 mil associados que duplica quando se misturam os dependentes do associado. O custo da quota associativa é de £50.00/ano e a generalidade dos serviços dispensados são gratuitos. "Para ter um intérprete, basta que o associado pague o transporte do intérprete. O serviço é oferecido pela ABRAS no contexto dos privilégios que os associados benefeciam. A ABRAS tem nos seus associados pessoas que acabam de chegar ao Reino Unido e outras que já permanecem por largo tempo" refere Laércio Silva. Membros de todas as comunidades foram convidados para estar nesta festa incluindo de língua hispânica. Para o Presidente da ABRAS, o aniversário foi uma "festa de família com um ABRAS(Ç)O".
Geoff Garrette e a todas as pessoas que se dirigiram ao local como Lukie Gooda, João Noronha e todos aqueles que se envolveram para participar e provar dos nossos sabores . A organização fecha assim o evento esperando que no próximo ano este evento se venha a realizar novamente e que possam aderir mais uma vez.
Medidas de austeridade afetam apoio dado aos alunos portugueses em Londres Lusa
Londres
As medidas de austeridade do governo britânico estão a afetar o apoio dado pelas escolas aos alunos portugueses, admitiu hoje Luísa Ribeiro, uma professora consultiva em Londres. Luísa Ribeiro passou a prestar
serviços de consultoria diretamente às escolas após ter sido dispensada pelo município de Lambeth, onde durante quatro anos teve por missão melhorar o desempenho dos alunos portugueses. Todavia, adiantou hoje à agência Lusa que são “raras, muito poucas” as escolas que contratam os seus serviços, que incluem, além de português, cursos de outras línguas estrangeiras como espanhol e francês. Faz também formação de professores, promove a ligação com país e a comunidade e organiza atividades, como intercâmbios com escolas portuguesas e brasileiras.
Mas, por causa das medidas de austeridade, “as escolas pesam o dinheiro que gastam e só aquelas com um grande número de alunos portugueses” pedem o seu conselho. Porque deixou de trabalhar para o município, os outros estabelecimentos deixaram de beneficiar do seu apoio. Luísa Ribeiro falava à margem
de uma conferência sobre o ensino do português intitulada “The Sky’s the Limit”, realizado nas instalações da representação da Comissão Europeia na capital britânica. Paul Barraclough, dos Serviços para as Crianças e Jovens do município de Lambeth, justificou que “o dinheiro que antes tínhamos [atribuído pelo governo] desapareceu e é entregue às escolas e cabe a estas decidir se é prioridade”. “Espero que se mantenham”, afirmou, durante uma intervenção no evento onde atribuiu o progresso no desempenho dos alunos portugueses nos últimos anos “às boas escolas e ótima liderança e bom apoio”. Existem em Lambeth cerca de 2200 alunos portugueses ou de países de língua portuguesa, como Brasil e Angola, que representam cinco por cento da totalidade da população escolar na área. Sue Quirk, do mesmo departamento, vincou que “o desempenho e resultados [dos alunos portugueses] causam preocupação” porque continuam a ser o grupo étnico com “piores resultados”. Na Wyvill Primary School, onde 45 por cento dos alunos têm o português como língua materna, há vários anos que se recrutaram funcionários que falam português para ajudarem os alunos e comunicarem com os pais. Os resultados foram positivos, afirmou Chris Toye, mas os cortes orçamentais do governo britânico levam a que o recrutamento tenha parado e, referiu à agência Lusa, “se algum sair não será substituído”.
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Londer Luso Flash Palop News Londres
Guiné: Hospitais agradecem Palop News
Os hospitais da Guiné aplaudem a comunidade guineense em Londres que organizou mais uma festa para recolha de fundos. Para o efeito, chamou o artista Azy Monteiro que aceitou ser convidado do PaLOP News para uma entrevista. A comunidade guineense tem-se mantido particularmente activa no auxílio à Pátria sabendo que é com o esforço de todos os guineenses que se constroi uma Guiné. Os que vivem nos países do Primeiro Mundo, como é o caso de Londres, têm uma visão de progresso e essa
visão alimenta um espírito que dá origem aos eventos e à recolha de donativos. Seja em dinheiro, seja em forma de voluntariado. Recentemente, Nancy Schwarz, vice-Presidente da Associação, regressou à Guiné de uma forma definitiva (?) deixando o Presidente da Direção Idriça Djaló mais “pobre”. Os contentores de material que foi recolhido em Londres, foram entregues in loco por Nancy Schwarz que entendeu poder ser o momento de ser mais util na sua Pátria. A associação da Guiné, tem ainda participado na vida da fusão associativa fazendo-se representar em diversos eventos. Desta feita, protagonizou uma noite bem passada.
OMA, muchima OMA Palop News
A Associação de Mulheres do MPLA no Reino Unido, festejou o seu primeiro aniversário com a tradicional alegria que caracteriza o povo angolano. Como habitualmente, onde há mulheres angolanas há também uma gastronomia de fazer "estalar a língua". Outra das características da festa foi o ambiente de família com presenças de todas as idades na animação das danças de angola que fazem o corpo mexer na alma. Criada em 13 de junho do ano passado, este movimento em prol da intervenção da mulher na sociedade, tem registado ao longo do ano diversas iniciativas que associam sempre a presença de muitos angolanos que dizem "presente". Ao vencer um ano de existência, estão garantidos os parabéns. A
mortalidade associativa tem tido muitos projectos na comunidade "Lusa". Se é verdade que é um projecto muito recente, também já provou que é um projecto sobrevivente. Parabéns. A festa estava "impec".
A comunidade de Língua Portuguesa habituou-se a vê-lo por aí. Máquina fotográfica a tiracolo a despachar sorrisos e a arte de viver em festa. No concerto do musico brasileiro Daniel em Camden Town (Londres), Ludgero Castanho anuncia a sua etiqueta na fotografia que se desenha na comunidade. É conhecida a sua participação no "PaLOP News", no "As Notícias" e na "Revista Ponte" entre outras coisas. - Eu gosto de bater chapas - disse Ludgero Castanho ao PaLOP News na cobertura de evento VIP no coração londrino de Picaddilly onde estiveram presentes rostos do desporto mundial. Ludgero Castanho mistura-se nos camarins como se esta fosse a sua profissão desde há muitos anos mas a gasolina que o move são os autógrafos. Botas de futebol, t'shirts, panos, posters ou simples papeis. Tudo serve para uma foto a autênticar um autógrafo que, segundo apuramos pode já ultrapassar as 800 referências. Madeirense convicto, este empresário da área da construção, tem na fotografia o mesmo ódio que os pescadores ao peixe, os caçadores ao leopardo ou a cadeira do chefe. Neste caso, quem paga a conta, são os cliques da máquina fotográfica. O Facebook é para já a sua primeira montra mas Ludgero Castanho confirmou ao PaLOP News a sua intenção de investir numa ferramenta mais dinâmica. Imigrado em Londres há 25 anos, Ludgero Castanho alimenta bons pensamentos de vida. À sua coleção de autógrafos, associa uma coleção de vinhos de investimento pessoal acima da média. Não raramente, ouvimos Ludgero castanho afirmar "estou de bem com toda a gente" e o PaLOP News confirma isso mesmo.
Fez parte da Comissão do Dia de Portugal e esteve muito tempo afastado das lides comunitárias. Sendo um dos mais antigos portugueses em Londres, Ludgero Castanho decidiu voltar à sua comunidade e descobriu que não acontece um único espectáculo brasileiro em toda a Londres onde este "homem do clique" não esteja presente. Está em todas e é possível que um "homem do clique" que aparece em todos os meios, possa aspirar a sonhar mais alto. Até porque vive em Londres e domina o idioma inglês com mestria. Um ano atrás, ninguém pensaria que esta paixão pelos autógrafos fosse parir um fotógrafo quer tenha ou não a noção de profundidade de campo. A alma, tem-na toda. Manter Ludgero Castanho numa redação parece trabalho impossível mas Ludgero Castanho trabalha com todas as redações de português em Londres e isso é notável. Faz dele esta notícia. No concerto referido acima, o PaLOP News teve o grato prazer de receber um cartão de visita com o logo Lusoflash. Segundo o empresário/fotógrafo, a ideia é "fazer crescer o projecto". Presente no Facebook, Ludgero
Castanho apresenta também o seu sítio web para onde vão passar a estar as milhares de imagens que ele mesmo recolhe nos camarins de artistas famosos, bastidores de espectáculos onde quer que apareça um famoso digno de autógrafos. Da política, ao desporto. Da musica ao casamento Real. Para Ludgero Castanho não há impossíveis. A sua última requisição a título profissional foi para estar no casamento Real de William & Kate. Foi até ao limite e trouxe as suas próprias fotos. "Eu gosto das fotos que eu faço" foi o comentário ao nosso jornalista. O que faz de Ludgero Castanho um fotógrafo de verdade, é que ele paga para "clicar". Seja no gasóleo, nos estacionamentos, nas multas ou em tempo com a família, Ludgero Castanho falha em tudo para fazer uma fotografia, para autênticar com um autógrafo, para ser amigo da imprensa em português no Reino Unido. Ludgero Castanho criou uma relação com a câmera de descoberta permanente. Destaca-se no trabalho a diferença entre a fotografia e o retrato. Muitos dos "bonecos" de Ludgero Castanho têm uma definição de "linha terra" espontânea pelo que o PaLOP News dá as boas vindas ao projecto Lusoflash.
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Governo Lib/Dem mexe no NHS Lusa
Londres
O governo britânico vai avançar com uma reforma do sistema de saúde mas com alterações, após uma pausa de 10 semanas imposta devido às críticas de associações de médicos e pacientes. “Escutámos, aprendemos e vamos melhorar os nossos planos para o NHS [National Health Service, em inglês]”, anunciou o primeiro-ministro britânico, David Cameron. Um dos principais motivos de discórdia era a entrega da gestão de serviços de saúde a consórcios criados por médicos generalistas, aumentando os receios de privatização do sistema de saúde. A primeira proposta de lei implicava que estes consórcios iriam gerir cerca de 80 por cento do orçamento anual do NHS e ser responsáveis pela compra de serviços médicos, o que nem todos os médicos pretendiam. Entre as alterações propostas
por uma comissão de peritos estão também limites à liberalização do sistema e uma maior vigilância sobre o processo de privatização de alguns serviços. Os consórcios de médicos passam também a contar na administração com enfermeiras e especialistas e foi levantado o prazo para que estejam em funcionamento até 2013. Acompanhado pelo ministro da Saúde, Andrew Lansley, e o vice-primeiro-ministro e líder dos Liberais Democratas, Nick Clegg, o chefe do governo reconheceu que a maioria das recomendações foi aceite. Vincou que os pontos "fundamentais dos planos (do governo)
- maior controlo para os pacientes, mais poder para médicos e enfermeiras e menos burocracia no NHS - continuam sólidos como antes”. Divisões entre a coligação de Conservadores e Liberais Democratas por causa da reforma do sistema de saúde foram noticiadas na imprensa mas Nick Clegg manifestou agrado pelo resultado. Saudou o facto de as mudanças serem feitas “ao ritmo certo - evolução, não revolução”. “Reformar uma instituição como esta demora tempo. Temos de ser cuidadosos e ponderados. É demasiado importante para errar”, justificou.
José Cesário substitui António Braga Palop News
Londres
José Cesário é o novo Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas eleito pelo círculo da imigração de fora da Europa. José Cesário de 52 anos, é professor do Ensino Básico e tem um extenso curriculum político ao serviço do PSD de Viseu onde foi Presidente da Distrital do partido político no poder em Portugal após as ultimas eleições legislativas. Cesário, foi ainda Secretário da Mesa da Assembleia da República entre outros cargos em que se destacou. Entre secretarias de estado e o hemicíclo, José Cesário passou pela Adminstração Local e é já repetente nesta Secretaria de Estado. José Cesário, destaca-se ainda por ser um dos deputados que juntamente com Carlos Gonçalves (o mais faltoso), mais faltas tem ao serviço no Parlamento com mais de uma centena de faltas ao "trabalho". José Cesário, destacou-se ainda na questão da solução do problema da dupla nacionalidade referente aos imigrantes que se tivessem
naturalizado durante o antigo regime legal. O novo Secretário de Estado demonstra ainda uma vasta experiência como membro do Fórum Parlamentar Ibero-Americano, presidente do Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Argentina, Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, condecorado com a Grã-Cruz da Ordem do Cruzeiro do Sul da República Federativa do Brasil. Foi membro das comissões parlamentares de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas e foi eleito deputado pela emigração. Nasceu em Viseu, foi impulsionador do movimento sindical dos professores e desde o 25 de Abril de 1974 que integra as fileiras do PSD. Nos principais argumentos, José Cesário pretende mobilizar a juventude luso-descendente para se aproximar de Portugal, alargar a nacionalidade portuguesa aos netos de portugueses, adoptar o voto eletrónico para os emigrantes, valorizar as celebrações do Dia de Portugal, incentivar os empresários da diáspora a investirem em Portugal, voltar a criar as contas de
poupança dos emigrantes, dinamizar a rede consular, incentivar a colaboração entre os consulados e as associações portuguesas, fomentar o ensino do português no estrangeiro, valorizar os Órgãos de Comunicação Social comunitários entre outros projectos. José Cesário, afirmou recentemente que a massa eleitoral da imigração é idêntica a uma pequena cidade em Portugal, razão pela qual "olhava distraidamente" para a imigração. É desta forma que José Cesário avalia 1 milhão de portugueses a viver na diáspora e que tem 30 mil votos num total de 168 mil inscritos. No seu mandato anterior à frente da mesma Secretaria de Estado, José Cesário viu a sua ação pautada pelo favorecimento da filha do então Ministro dos Negócios Estrangeiros Martins da Cruz no acesso ao Ensino Superior. Em Londres, a Comunidade Portuguesa estrá agora mais atenta à ação do novo Secretário de Estado José Cesário principalmente nas questões relativas ao Consulado Geral de Portugal em Londers que tem gerado grandes reclamações pelos utentes.
Leilão pescador Manue Gomes
Londres
Estive a ver um programa de televisão que me mostrou a mais fantástica técnica de leilões. Na lota, onde o peixe se descarrega para ser vendido, os leiloeiros tentam o melhor preço por cada cabaz e os clientes o momento certo para decidir. Até aqui, tudo certo. Os leiloeiros que conhecemos começam o valor de licitação no valor mais baixo e depois o público vai levantando a mão ao mesmo tempo que faz subir o preço. Na lota, começa-se sempre pelo valor mais alto e se ninguém levantar a mão eles baixam o preço para outro valor e vão baixando até ver uma mão no ar. Isto poderia passar despercebido se não estivessemos em Inglaterra. Nos restantes países do mundo, estamos habituados a que a multa de trânsito venha pelo valor mínimo e não pagando o valor da coima, esta aumenta. Em Inglaterra, fazem exactamente o contrário. Enviam a multa acompanhada de um desconto se for paga em determinado tempo. Seja nos leilões ou no trânsito, ambos se esforçam por dar um desconto ao pagamento mas a forma como o comunicam é diferente. Parecem muito simpáticos os ingleses, enquanto os portugueses mandam a multa com a ameaça de subir se não for paga e acabam a fazer os dois exactamente a mesma coisa de formas completamente diferentes. A outra diferença, é que o trânsito é talvez uma fonte de receita superior ao que se passa em Canary Warf, enquanto em Portugal se batem records de prescrição. Em Portugal, a justiça tem que me mostrar que eu estou errado
para me condenar. Em Inglaterra, o excesso é o defeito e convém estar preparado para se defender de uma infração de trânsito que você tem a certeza que não cometeu. O que pensa um condutor português que recebe uma multa por estar parado e a prova é a foto do próprio carro com as luzes de stop acesas? Da próxima vez, poderei sempre continuar a parar mas desta vez já não me enganam. Nem que não seja preciso, abro o capot do motor, dou uma volta ao carro para verificar os pneus e fazer o meu Health & Safety mecânico. Se for multado, peço o video do filme e está a multa paga. Se estiver com muita pressa, limito-me a abrir a porta do carro e espreitar para o chacis. "ouvi um barulho e temi pela minha segurança e a dos outros e decidi confirmar que não tinha perdido a panela de escape" metido em correio registado e that's it. Posso estar a mentir mas deram-me vómitos e tive que parar. Basta meter a cabeça fora da janela e dou um tiro em 60 libras mais 60 para o esquecimento. De um lado da barricada está a classe política, do outro está a classe média que ninguém sabe quem é mas que toda a gente sabe ter carro. “Fantástic”, dirão os ingleses nas garras dos "beilifs". De uma forma ou da outra, o que está aqui em discusão não é o trânsito mas sim a forma como as autoridades comunicam com a classe média que é a mais extensa. Penso que depois de ter visto este programa com os pescadores na lota, entendi estar hoje muito mais apto para fazer um leilão. Em vez de fazer subir o preço, mandamos o preço à plateia, com desconto.
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Camões), o Dr. Afonso Camões (Presidente de agência de Notícias LUSA), o Dr. Gilvan Müller de Oliveira (Director Executivo do Instituto Internacional da Língua Portuguesa). Todos contribuíram para uma reflexão sobre os valores da lusofonia no mundo. Falada por cerca de 250 milhões de pessoas, língua oficial de oito Estados (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste) e de cerca de 20 organizações intergovernamentais, a língua portuguesa tem potencialidades culturais e econômicas evidentes. No entanto, o lugar que ela ocupa no conhecimento e nas negociações internacionais mantém-se fraco em diversos sectores: ciberespaço, negociações internacionais, comércio, ci-
Promoção da língua portuguesa Lusa
Londres
A União Latina acaba de publicar os anais do encontro internacional Língua Portuguesa e culturas lusófonas num universo globalizado. Este colóquio foi organizado em colaboração com a Fundação Calouste Gulbenkian no quadro da comemoração do centenário da República Portuguesa. Sob o alto patrocínio de Suas Excelências o Presidente da República e o Presidente da Assembléia da República de Portugal, o colóquio também beneficiou do apoio da Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República, da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e da Fundação Luso-Americana. Este foro de discussões reuniu mais
de 300 personalidades do mundo lusófono – representantes de instituições nacionais e internacionais, decisores políticos e econômicos, professores universitários, editores e profissionais da comunicação social. Podem-se citar, de entre os oradores, a Dra. Isabel Alçada (ex Ministra da Educação), o Dr. António Braga (ex Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas), o Dr. Jaime Gama (Presidente da Assembléia da República de Portugal), o Eng° Domingos Simões Pereira (Secretário Executivo da CPLP), o Embaixador José Luis Dicenta (Secretário Geral da União Latina), o Embaixador Manuel Maria Carrilho (ex-Ministro da Cultura e ex-Embaixador de Portugal junto à UNESCO), o Dr. Emílio Rui Vilar (presidente da Fundação Calouste Gulbenkian), a Dra. Paula Laborinho (Presidente do Instituto
ências, etc... e principalmente nos organismos internacionais. As principais recomendações formuladas pelos participantes do evento e apresentadas no final do volume tentam justamente fornecer soluções diante desta problemática. Sobressai uma vontade firme de utilizarem a língua portuguesa em todas as ocasiões públicas internacionais que se apresentem e sempre que possível, evitando o uso de uma língua estrangeira, mobilizarem as diásporas lusofalantes como motor da promoção da língua portuguesa, e elaborarem uma gramática única da língua portuguesa, que reflicta as características de todos os países que compõem a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). O volume estará brevemente disponível em formato eletrônico para descarregar desde um computador e uma versão ePub (livro eletrônico) está em processo de preparação. A União Latina é uma organização intergovernamental que reúne 37 Estados de língua oficial neolatina. Tem por objetivo destacar e difundir a herança cultural comum que está na base da identidade do mundo latino. Com o objetivo de aproximar línguas e culturas latinas tornando-se um pólo de divulgação internacional da latinidade, tem desenvolvido ao longo dos anos um extenso programa, nas áreas da Cultura e Comunicação, da Promoção e Ensino das Línguas e Terminologia e das Indústrias das Línguas.
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Como dizer NHS em português Palop News
Londres
Nos países democráticos é cada vez mais evidente a passagem do sistema de saúde para o sector privado. Os USA (Estados Unidos da América), são peritos nessa dinâmica e quem não tem um seguro de saúde arrisca-se a não ter cuidados médicos. Afinal, é na saúde que mais dói. Em Portugal e em Inglaterra, está a correr a mesma discusão que de resto atravessa o Mundo Ocidental. Em Portugal, as eleições levantaram a discusão sobre a passagem do Sistema de Saúde para o sector privado. Em Inglaterra, os partidos da oposição, desdobram-se em manobras para evitar que isso aconteça. Nos dois países, uma coincidência é verdadeira. Tanto no Reino Unido como em Portugal, quem defende a corrente da privatização é do centro direita da política de cada país. O Partido Socialista em Portugal e o Partido Labour no Reino Unido, são as correntes que se opõem a esta decisão. Em Portugal, José Sócrates fez desse um ponto de honra. No Reino Unido, o Partido Labour corre o país com um abaixo assinado para que David Cammeron não privatize o NHS (Nacional Health Service). O mesmo já aconteceu na justiça e o cidadão pagante (tax payer) sabe que se não tiver dinheiro não terá justiça nos tribunais. Seja em Portugal ou no Reino Unido. Isto demonstra que a capacidade de redistribuição do Estado falha quando a tendência política é de direita e que a tendência é a privatizar.
Nada haveria a acrescentar se após a privatização da Saúde se a máquina fiscal pudesse diminuir de tamanho mas é exactamente o contrário o que costuma acontecer. O cidadão perde os serviços e vê aumentada a carga fiscal. Por esta lógica, não faz sentido que o povo possa abdicar do seu NHS (Serviço Nacional de Saúde) porque resulta num prejuízo pessoal, directo e de efeitos imediatos. Se as populações permitirem, através da passividade, que os sistemas de saúde se privatizem, o passo seguinte pode mesmo ser o pagamento de uma mensalidade para as crianças terem escola e quem não tiver dinheiro fica sem aprender a ler. Não se pode acreditar na voracidade política e as populações terão que aprender quando é que meia dúzia de eleitos decidem contra os seus próprios interesses. É nesse momento, em que você leitor faz alguma coisa, que acontece aquilo a que os políticos muito polidamente chamam de Movimento Cívico. É quando os civis que todos somos, vamos dar a nossa opinião sobre o assunto. Sem uma opinião construida, a Administração Pública (Classe política em geral), vai decidir pelo lado que exerce mais força. O sector empresarial. Depois de ter quebrado algumas promessas eleitorais em diversos domínios, David Cammeron prepara-se agora para retalhar o NHS e compete a todos os potenciais pacientes/costumers/clients escolher se querem ou não que isso aconteça. Bastam os primeiro e ultimo nomes, um endereço de e:mail e clicar em www.frontlinenhs. co.uk
Um pouco de riso ou a história do Tótó “Gêmeo tenta se suicidar e mata o irmão por engano” DISK FINADOS Lançado o novo serviço por telefone, é o Disk-Finados. Você telefona e ouve um minuto de silêncio ! ACIDENTE AÉREO Um avião caiu no cemitério. O acidente foi horrível já retiraram 3500 mortos! CURVA PERIGOSA O condutor estava dirigindo em uma estrada, quando viu uma placa que dizia: ‘Curva Perigosa à Esquerda’. Ele não teve dúvidas: virou à direita! AGENDA DE TELEFONE Agenda telefónica só com a letra T. Telefone do Antonio, telefone do Joaquim, telefone do Manuel, telefone do Marcelo.
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A célula do associativismo A família, a freguesia ou condado, o concelho ou distrito, tal como a religião e o desporto, são formas de agrupar as pessoas. Tal como as associações. Londres
A diferença legislativa entre o Reino Unido e os países lusófonos em matéria associativa potenciam interpretações diversas sem nunca contudo se ouvir um advogado. Em Inglaterra, bastam três pessoas para registar uma estrutura associativa e aspirar a ser "charity". Puro erro. Depois, basta correr ao Consulado e registar esse mecanismo pronto. "Voilá uma associação." Erro em dose reforçada. Na verdade, o sistema britânico tem exigências diversas das restantes e Marino Rodrigues descobriu isso mesmo ao decidir abrir em Londres um escritório além-fronteiras da associação portuguesa QD (Quinta Dimensão). Porém, só recentemente soube que a associação de que diz ser Presidente da Direção em Portugal foi extinta. O PaLOP News confirma ter em seu poder documentos que mostram a extinção da associação seja em forma de ata ou de declaração dos organismos nacionais. Marino Rodrigues entrevistado em Londres, atira as responsabilidades para cima de um casamento acabado durante o qual o próprio e a mulher foram fundadores da QD. Em Londres, Marino Rodrigues tem sido visto a participar em diversos
movimentos cívicos a divulgar a sua comunicação na internet num passado revestido de fotografias em que Marino Rodrigues era bastante mais jovem. Nos últimos anos, não foi possível apurar qualquer movimento por parte da QD exceptuando a que se conhece em Londres. Pelo meio, uma subtileza do nosso entrevistado que nos aguçou a vontade de escrever este trabalho. A promessa de um encontro em Tribunal Britânico. Subimos a parada e publicamos. Os nossos leitores valem bem o esforço. Questionamos Marino Rodrigues sobre a actividade e as iniciativas da QD em Londres. "Várias" começa por dizer o nosso entrevistado mas quando confrontado, desde que chegou em 2004, Marino Rodrigues, gastou esses seis anos para registar a "empresa" na Companies House. Confrontado com a escassez de actividade, Marino Rodrigues diz que ninguém tem o direito de "medir a velocidade das empresas e sobre isso não adianto mais nada" - refere. Para além da constituição da estrutura, a QD em Londres criou o seu prórpio board. Marino Rodrigues e um contabilista. Durante a entrevista, Marino Rodrigues assume que sabe que a QD em Portugal foi extinta mas o seu discurso no início da entrevistas faz crer no contrário.
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inexistente Questionado sobre o volume de associados, Marino Rodrigues deixa cair uma verdadeira pérola. "A base de estrutura da associação (QD) não é o associativismo". As interpretações diversas, deixam que se possa constituir uma associação, diga-se, sem que a estrutura de base seja o associativismo. Marino Rodrigues, explica que "enquanto em Portugal o alvo eram as empresas, no Reino Unido o alvo é fundamentalmente o cofre público" para onde todos os esforços estão a ser canalizados. O universo de Língua Portuguesa no Reino Unido, tem no seu espectro associativo uma das maiores fracturas cívicas e as associações que se dirigem ao público nem sempre dignificam a vertente associativa. O caso da Quinta Dimensão, vai mesmo ao ponto de referir que a base associativa não é a questão central o que leva a uma questão sem resposta. Se não é em favor da vertente associativa, é então a favor de quem? Marino Rodrigues define a sua ação como "de apoio aos países lusósfonos nomedamente em África" mas não revela qualquer actividade nos ultimos seis anos nesse ou noutro qualquer sentido. Tratando-se de uma associação
que não visa o associativismo, a QD é uma estrutura que não tem qualquer passivo na sua actividade no Reino Unido desde a sua fundação o que levanta dúvidas sobre a sua função. Mesmo tendo sabido recentemente que a QD foi extinta em Portugal, Marino Rodrigues apresenta o seu discurso afirmando que em Londres “criou o escritório além fronteiras da QD”. O que realmente importa na matéria, é o facto de se ter aberto um escritório de representação em Londres que representa uma estrutura associativa que já não existe em Portugal. Marino Rodrigues, afirma que a “extinção da QD em Portugal não pode ter sido executada pela falta do voto do Presidente da Direção”, neste caso, o próprio Marino Rodrigues. O co-fundador da QD em Portugal, foi ainda confrontado com um auto de apreensão da polícia portuguesa que surpreendeu Marino Rodrigues no aeroporto de Lisboa com documentação que não lhe pertencia nomeadamente livros de recibos, facturas, registos contabilísticos e escritos diversos. “Tudo falso” diz Marino Rodrigues que é natural de Moçambique e diz tratarem-se de “documentos forjados”
aqueles que estão em poder do PaLOP News. “Tudo está exposto em Tribunal” diz o nosso entrevistado que afirma já ter ganho uma causa no Tribunal de Loures (Portugal) e que tem outro a correr no Tribunal de Vila Franca de Xira. O PaLOP News, apurou porém que os processos em tribunal são referentes a um processo de divórcio e não referentes ao movimento associativo Quinta Dimensão. Sobre as acusações de plágio, Marino Rodrigues afirma-se como o autor dos livros publicados acontecendo o mesmo em documento de
outro membro co-fundador da QD. Se não foi possível apurar qual dos co-fundadores é o autor, é seguro que um dos dois está a mentir. Marino Rodrigues, é ainda acusado de ter furtado partes de um diário de um terceiro elemento e confirma-se que Marino Rodrigues enviou ao PaLOP News tranches desse mesmo diário que pertence a um cidadão norte americano a residir em Portugal e recentemente envolvido no movimento associativo missionário. “Tudo está a ser processado em Tribunal” diz Marino Rodrigues que aguarda o desenvolvimento na jus-
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tiça sem contudo mencionar outros processos que não sejam os do Tribunal de Família. Marino Rodrigues procura um ambiente de “trust” para se candidatar aos fundos públicos britânicos. Esta dificuldade acrescida, é a forma que os ingleses têm de regulamentar a vida associativa e é com detalhes destes que por vezes os imigrantes não contam na fundação das suas associações. O legislador britânico não deixou a Lei por escrever numa das nações do Mundo que mais investe na “caridade”. Em Portugal a QD tinha o seu fi-
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nanciamento nos empresários. Em UK o capital público e as fundações são o alvo preferencial. Numa procura pelas aberturas que a legislação britânica possa anunciar, Marino Rodrigues recusa aceitar que a QD possa ter reunido e decidido sem a sua presença invocando que a “decisão não pode ser legal uma vez que não houve convocatória”. No entanto, as atas a que o PaLOP News teve acesso refere que foram “observadas todas as disposições legais” e a Assembleia Geral, mandata nessas atas quem possa cessar a actividade da associação QD. Para a nossa fonte em Portugal e segundo uma das atas em poder do PaLOP News, Marino Rodrigues ausentou-se em 2003 para parte incerta o que é negado pelo próprio que afirma ter sido “em 2004” e que sabiam onde se encontrava. Confrontado com as evidências, Marino Rodrigues questiona a capacidade de investigação do PaLOP News tendo mencionado que o assunto “não é para jornalistas mas sim para advogados”. De novo confrontado com a nossa vontade em publicar sobre este assunto, o nosso entrevistado sugere que o trabalho do jornalista seja “um trabalho amador” e que o PaLOP News não vá “engolir qualquer coisa que um gato pingado lhe entregue”. Queremos tranquilizar Marino Rodrigues e os nossos leitores porque no PaLOP News não engolimos qualquer coisa que um gato pingado nos dê mas somos perfeitamente capazes de engolir documentos que têm origem em reputados organismos oficiais como a Fazenda Pública (Ministério das Finanças, a Polícia, o Registo Nacional de Pessoas Colectivas, o Registo de Notariado entre outros documentos em nosso poder. O PaLOP News, deu a Marino Rodrigues a possibilidade de contestar e a resposta não poderia ter sido mais explícita. Marino Rodri-
gues vai processar judicialmente cada uma das instituições. “Tudo está a ser feito para denegrir a imagem de Marino Rodrigues em Londres” diz o nosso entrevistado que afirma ter documentos que desmontam esta “cabala” mas que não os exibe por se encontrarem em segredo de justiça num processo de..., divórcio. Tudo o que PaLOP News possui são “difamações” fruto da inveja do êxito alcançado por Marino Rodrigues que não apresenta porém nenhuma actividade nos últimos seis anos em Londres além do já referido acima: o registo na Compannies House e cujo registo é de dezembro de 2008. “Enquanto não forem reconhecidos por um Tribunal, os documentos são falsos” - diz Marino Rodrigues sobre o conjunto de documentos em poder do PaLOP News. De resto, “a pessoa que assina esses documentos foi expulsa da QD” - refere. Porém, Marino Rodrigues terá que convir que as entidades oficiais/governamentais que emitiram essas declarações nunca fizeram parte da QD por se tratarem de instituições oficiais. “Serão todas processadas” - refere o nosso entrevistado. Sobre o Auto de apreensão que a polícia portuguesa emitiu, Marino Rodrigues contrapõe que o divórcio ainda não está consumado razão pela qual “tudo o que pertence a Paula de Jesus (sua ex mulher e co fundadora da QD) lhe pertence também”. Mais uma vez, a questão parece estar a ser mal interpretada já que os documentos que a polícia portuguesa apreendeu não são propriedade de um qualquer elemento da QD mas sim da própria associação. Logo, os documentos não podem ser propriedade de um elemento ou de um casamento. Ao jornalista, Marino Rodrigues nega que os documentos apreendidos pela polícia estivessem a sair do país, no entanto, muda quando confrontado com o facto de a ocor-
Ramiro de Jesus Vaz Amendoeira 1958/2011 A família, agradece a todas as pessoas que puderam estar presentes no funeral e/ou na Missa em memória do seu ente querido que decorreu na Igreja Scalabrini no passado dia 23 de Junho. O corpo, foi sepultado no Lambeth Cemetery. Obrigado. O funeral esteve a cargo da Agência Funerária da Comunidade— Londres
rência ter tido lugar no aerporto de Lisboa quando se preparava para regressar a Londres. “Eu estava desconhecedor da Lei e não me foram lidos os meus direitos - afirma Marino Rodrigues. Em todo o caso, desconhecer a Lei não é desculpa e as razões para que lhe fossem lidos os direitos não elimina o facto de o líder associativo estar a usurpar documentação que não lhe pertencia. Marino Rodrigues, padece de um discurso muito comum em estruturas associativas. É Presidente da Direção mas fala como dono e os movimentos associativos não têm outros proprietários que não a Assembleia Geral. Segundo Marino Rodrigues, “a Assembleia Geral da QD nunca existiu” o que deixa o nosso entrevistado numa posição ainda mais difícil já que a não existir Assembleia Geral, Marino Rodrigues não poderia nunca ter sido eleito Presidente da Direção. Ao terminar esta entrevista, Marino Rodrigues apela para a convocatória que segundo as suas palavras nunca existiu. “Todas essas pessoas me conhecem e eu não sei quem elas são” refere ao jornalista. O PaLOP News referiu três nomes que constam da matéria e o nosso entrevistado retorquiu que “todas as pessoas que assinaram as atas foram manipuladas e se falarem comigo frontalmente vão mudar o seu depoimento” refere Marino Rodrigues ao PaLOP News. Marino Rodrigues, acusa ainda o PaLOP News de se ter deixado manipular pela informação recebida, no entanto, quando a informação tem a chancela das entidades oficiais acima referidas, contamos que não haja manipulação. A ser verdade que os documentos são forjados, os seus autores incorrem em diversos processos de crime pela falsificação dos documentos. O PaLOP News estará atento a novos desenvolvimentos para manter o seu público informado.
13º Salário nunca existiu Os trabalhadores ingleses recebem os ordenados semanalmente! Mas há sempre uma razão para as coisas e os trabalhadores ingleses, membros de uma sociedade mais amadurecida e crítica, não fazem nada por acaso! Ora bem, cá está um exemplo aritmético simples que não exige altos conhecimentos de Matemática, mas talvez necessite de conhecimentos médios de desmontagem de retórica enganosa. Lembrando que o 13º no Brasil foi uma inovação de Getúlio Vargas, o “pai dos pobres” e que nenhum governo depois do dele mexeu nisso, nem mesmo o “governo dos trabalhadores”, fala-se agora que o governo do PT pode vir a não pagar aos funcionários públicos o 13º salário. Se o fizerem, poderá ser uma injustiça sobre outra. O 13º salário é uma das mais escandalosas de todas as mentiras sociais, quer se intitulem “capitalistas” ou “socialistas”, e é justamente aquela que os trabalhadores mais acreditam. Eis aqui uma modesta demonstração aritmética de como foi fácil o engano. Suponhamos que você ganha £700,00 por mês. Multiplicando-se esse salário por 12 meses, você recebe um total de £8.400,00 por um ano de doze meses. Em Dezembro, o generoso governo manda então pagar o conhecido 13º salário. £8.400,00 + 13º salário = £9.100,00 £8.400,00 (Salário anual) + £700,00 (13º salário) = £9.100 (Salário anual mais o 13º salário). O trabalhador vai para casa todo feliz com o “governo dos trabalhadores” que mandou o patrão pagar o 13º. Agora veja bem o que acontece quando o trabalhador se pre-
dispõe a fazer uma simples contas que aprendeu no Ensino Fundamental: Se o trabalhador recebe £700,00 mês e o mês tem quatro semanas, significa que ganha por semana £175,00. £700,00 (Salário mensal) / 4 (semanas do mês) = £175,00 (Salário semanal). O ano tem 52 semanas. Se multiplicarmos £175,00 (Salário semanal) por 52 (número de semanas anuais) o resultado será £9.100,00. £175,00 (Salário semanal) X 52 (número de semanas anuais) = £9.100.00. O resultado acima é o mesmo valor do Salário anual mais o 13º salário. Surpresa? Onde está, portanto, o 13º Salário? A explicação é simples, embora os nossos conhecidos líderes nunca se tenham dado conta desse facto simples. A resposta é que o governo, que faz as leis,desconta uma parte do salário durante todo o ano, pela simples razão de que há meses com 30 dias, outros com 31 e também meses com quatro ou cinco semanas (ainda assim, apesar de cinco semanas o governo só manda o patrão pagar quatro semanas) o salário é o mesmo tenha o mês 30 ou 31 dias, quatro ou cinco semanas. No final do ano o generoso governo presenteia o trabalhador com um 13º salário, cujo dinheiro saiu do próprio bolso de quem descontou. Se o governo retirar o 13º salário dos trabalhadores da função pública, o exercício poderá ser o de extorsão. Daí que, como palavra final, é que não existe nenhum 13º salário. O governo apenas devolve e manda o patrão devolver o que sorrateiramente foi tirado do salário anual. Assim, o 13º mês não é prémio nem concessão. Simples reposição de uma verba que é dada a quem pertence.
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Melhorar de vida? Por: Lukie Gooda
Paulinho da viola Palop News
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Poucos sabem o nome de família deste Paulo que a comunidade conhece bem pelo nome de Paulinho da Viola. Amante dos animais e viciado na viola, é porém no fado que Paulinho vai encontrando a força de continuar. Natural de Alcântara na baixa pombalina (Lisboa), Paulinho da viola decide vir para o Reino Unido em 1986 para trabalhar na industria hoteleira e brincar com o fado. Passou pelo fado vadio e foi encontrando trabalho, aqui e ali onde portugueses ou ingleses apreciam o fado. "O fado, acabou por ser uma brincadeira que deu muito trabalho" - confessa o fadista. Em Londres, acabou por se adaptar e vive a vida ao seu estilo. "Vivo aqui como vivia em Portugal. "Luto e tento ganhar dinheiro para os meus prazeres. Comer bem, estar confortável" - revela. Aos 60 anos, Paulinho da Viola aprendeu a brincar com a idade. "Antes o meu signo era caranguejo, agora é papagaio" - diz a brincar. "Antes mordia, agora sou mordido". Durante seis anos seguidos fez parte do elenco do Dia de Portugal nos festejos do 10 de Junho, dia nacional. Nos palcos, cruzou-se com grandes nomes da musica como Marco Paulo e Tony Carreira. Agora, aparece nos locais de fado para "miar", passar o tempo, cantar e conviver com os amigos. "Ao 10 de junho dei o meu contributo como artista e como imigrante" - diz. "A vida é um fado e o fado é uma vida, por isso é que opto pelas duas coisas. A vida é só uma e não tem data marcada para morrer
por isso o importante é desfrutar". Perdido a falar de fado, Paulinho da Viola desfolha as memórias e revela que "o fado é a expansão dos sentimentos e o que vejo no fado é uma forma de libertar esses sentimentos". Nos ultimos tempos, Paulinho da Viola passou por problemas de saúde e dos 90 kilos passou para os 49. Como? "Não foi a cantar o fado mas foi a fadistar. Faltou a paz e a tranquilidade que levou ao desgaste mental e físico" embora no momento da entrevista Paulinho revele já uma recuperação notável. Deixou de fumar e passou a ter cuidados alimentares. "Bebo menos e não exercito os nervos" - diz Paulinho da Viola. Do que tem em Portugal, a maior dor é a família. A "sua” Alzira (mãe) e os irmãos são o ponto maior da saudade que o leva a Lisboa frequentemente. É a falar de Portugal, do mar e da família que Paulinho da Viola solta a humidade dos olhos. "Quando tenho que cantar canto e quando tenho que chorar choro" - confessa ao PaLOP News. Para este lisboeta que é um antêntico alfacinha, o "mar faz parte do fado. O mar vai e volta e o fado faz-nos a mesma coisa quando nos leva ao passado das nossas próprias histórias". Tocar, cantar ou as duas coisas? "Prefiro cantar porque é a aí que me encontro mas também gosto de tocar. Há musicas que me dão paz". "O ser humano é como o tempo. Temos dias de sol, de chuva e terramotos". Arrependido de ser imigrante? "Nunca". Para ouvir cantar o fado, a receita tem três componentes; alma, vinho tinto e uma boa punheta de bacalhau.
É do ser humano buscar sempre melhorar sua vida, realizar seus sonhos, procurar por conforto, segurança e realização pessoal e profissional. Quantos de nós já não deram um duro danado estudando, estagiando, fazendo trabalhos árduos, às vezes longe de casa ou até tendo que emigrar, mudar de cidade ou estado para encontrar condições e salários melhores, algo praticamente inatingível, devido à ferrenha concorrência na disputa de vagas, em cidades grandes como São Paulo. Só quem teve, quem precisou fazer isso sabe, experimentou
minhada. Este exemplo é bem real e me serviu de introdução. É absolutamente louvável progredir, realizar, fazer acontecer e vencer os desafios da existência. Ora, como podemos então batalhar tanto? Como é possível que fiquemos excessivamente ligados, focados no progresso material e muito pouco, ou quase nada, na evolução da nossa Alma? Pode ser por causa da idade, ou por alguma outra que não sei explicar, mas no que me diz respeito, sinto uma voz interior que, sem parar, me pede atenção, avanços, melhorias, purifi-
na pele o que significa na maioria dos casos, essa mudança. A família, os amigos distantes, os lugares preferidos, apreciados por anos de convivência, causam um apelo permanente que nos faz sentir desânimo e saudade. É necessário ter coragem, perseverança e, principalmente, um objetivo forte e claro que nos mantenha viva a chama da esperança de dias (e noites) melhores. Muita, muitíssima energia é gasta neste processo, que nos permite um grande salto, um amadurecimento precioso em nossa ca-
cação, a ampliação da simplicidade e da humildade... Vivemos numa corrida para conseguir mais dinheiro, sensações novas e sucesso? Será que vou conseguir nos pergunatmos? Sei que não é o caso da maioria dos leitores imigrantes que bem sabem da impermanência de tudo que existe, do infortúnio que se cria ao depender de bens materiais, de superficialidades e de aparências para nossa felicidade. Sei também que muitos já se esforçam na busca, no de-
senvolvimento pessoal, mas sempre existe ignorância, a indiferença, a falta de compaixão, a separação, o ódio, o desconhecimento das leis na situação atual. Refiro-me principalmente ao desrespeito à lei de causa e efeito, obrigando os que se esqueceram dela a passar por situações parecidas com as que infligiram aos outros... Quantos casos de infortúnio, entre os membros de uma mesma família, poderiam ser resolvidos com o discernimento, busca da verdade e o uso do perdão, sendo que muitas crianças vêm ao mundo com a principal missão de resgatar algo que os pais, por ação ou omissão, provocaram outrora? Costumamos dizer...aqui se faz, aqui se paga! Mas os sinais são alvissareiros para quem consegue perceber além das aparências???? Sinais de que o atual sistema está combalido e podre, com representantes de “altíssimo nível” como os poderosos politicos, presos por abuso de poder, achando que seu cargo o deixaria impune, acima da lei. Há muito mais, não caberia neste espaço. Mas o leitor sabe de casos e mais casos assim. A tecla é a mesma: talvez seja até batida demais, mas o impulso que vem de dentro é forte e urgente. Não chegou nem vai chegar o “final dos tempos”, agora ou em 2012. Só deverá haver transformação, evolução, retorno aos valores fundamentais e perenes; o mundo tridimensional - como se encontra -, está em fim de ciclo - mais uma Lei Universal -. Tudo tem fluxo e refluxo; tudo tem suas marés; tudo sobe e desce; Reconhecer no carinho, no sorriso de uma criança querida, na verdadeira amizade, na ligação afetiva com um animal doméstico, no perfume de uma rosa, na paz interior, na Unidade, na gratuidade do amor, na contemplação da Criação, a verdadeira felicidade, é algo que está à mão e que espero ainda poder ver acontecendo enquanto estiver por aqui; será um presente extraordinário para mim e, com certeza, para o leitor também. Existe um mundo melhor, temos que continuar a caminhada .... lembre de Churchil....nunca desista e siga em frente.
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A volta por cima Palop News
Londres
Ao completar 10 anos, a P&G dá o exemplo de como dar a volta por cima. Num momento em que os investimentos colapsam, a P & G reinventa-se e muda de nome. Ao festejar 10 anos de existência, a P & G passou a chamar-se Global P & G. A definição que anuncia, é que a empresa que tem gestão culombiana, começou por se afirmar no mercado de "los hermanos de Cervantes. Despues"; bom, depois abordou a comunidade de Língua Portuguesa onde conseguiu especial penetração na fatia dos lusofalantes com sotaque brasileiro. Na festa do seu aniversário, a Global P & G, mostrou-se igual a si própria quer no discurso, quer na quantidade de pessoas presentes. Os convidados, foram surpreendidos por um teatro abolutamente cheio de centenas de pessoas que "falavam todas as línguas". O espectáculo apresentado em inglês, falou todas as línguas que estavam presentes. Espanhol, português e inglês. As emoções não precisaram de tradutor. O ambiente envolveu toda a imprensa das falas luso-hispânicas desde rádios, jornais, revistas e televisões. "Sem os nossos clientes, nada disto teria sido possível" afirmou William Pineta do palco, no fecho do espectáculo. "Não vou mencionar todos os agradecimentos porque temo esquecer algum" num obriga-
do a uma plateia que não regateou aplausos. O espectáculo envolveu cultura por todas as cadeiras. Um público participativo para um desfilar de cor do samba ao bolero, do tango argentimo ao samba, do "sombrero" ao folclore. No evento, estiveram presentes rostos que denunciam a dinâmica da empresa e que a comunidade conhece por força de muitas circunstâncias. Diplomatas, empresários, jornalistas e o charme de um imenso público para festejar o 10º aniversário de uma empresa de contabilidade. Um imenso trocar de cartões de visita e de cumprimentar rostos no centro de Londres em Euston. "Quando olhamos para este teatro a primeira vez, tivemos duvidas de conseguir encher a sala. Hoje está cheia com cada um de vocês" - disse o orador. A esposa Patrícia, membro do "board" da empresa, discursou entre lágrimas e palavras. Não necessáriamente por esta ordem num conjunto de emoções e recordações dos ultimos 10 anos de trabalho. Do palco, foram cantados os "Happy birthday to you" por uma multidão que tapou da vista do público todos os instrumentos de uma orquestra com 9 elementos. "O nosso mercado é toda a gente" - confidencia William Pineta ao nosso reporter. "Registamos uma patente, abrimos uma conta no banco, registamos uma empresa, elaboramos o "business plan" e ajudamos o cliente a conseguir. Na época do "tax retur", também trabalhamos para o público
Londres, doce Londres Palop News
Londres
Marcelo é um brasileiro que já regressou ao Brasil. Imigrou por seis anos, reuniu algumas economias e depois regressou com a casa comprada, um estabelecimento e algumas economias. Em conversa com o Marcelo, o PaLOP News apurou que este brasileiro passou todos os dias durante seis anos junto ao Big Ben de autocarro mas nunca passou por lá a pé. Durante seis anos, Marcelo passou por locais emblemáticos de uma das cidades mais visitadas do Mundo mas sempre de ônibus. Para quem vive em Londres, é
importante perceber que a cidade pulsa, vive e tem um ritmo que nunca pára. Indo por aí, não faltam museus, exposições, lançamentos de tudo e mais alguma coisa numa cidade que se afirma como capital mumdial da cultura porque a cultura "só" vende e os ingleses são vendedores natos. O PaLOP News decidiu experimentar sair sem gastar dinheiro e conseguiu na primeira tentativa. Covent Garden, no miolo de Londres não se fez rogada e ofereceu um espectáculo que poderia custar algumas libras se fosse numa sala com cadeiras e palco. Desde os numeros de circo à comédia, a "estátuas" a passar por um magnífico numero de ópera
e é indiferente se o nosso cliente é "uma Companhia" ou um "self employed". É com esta atitude que a Global P & G se afirma num mercado em que os clientes podem ser de todas as nacionalidades. "Todos são clientes". Fica explicada a inclusão da palavra "Global" no novo nome, tal como na atitude da empresa. Instalados numa zona nevralgica da comunidade portuguesa em Londres (Brixton), a empresa tem um balcão com 12 elementos constituída na equipa que também subiu ao palco para cantar os Parabéns a Você. Quando se pensava que Portugal tinha sido esquecido do evento, um Compal aparece no saco de mershandising distribuído à saída. A comunicação oferecida aos convidados, destaca o facto de "os português-e-espanhol" ser a Língua Oficial da empresa. Para festejar a sala cheia, nada melhor que uma mão cheia de cor, musica e dança que cobriu duas américas (Centro/Sul) numa manifestação de cultura à altura do que melhor se faz na Londres desta Europa.
que surpreendeu milhares de pessoas que estacionam para assistir ao espectáculo. De vez em quando ou de quando em vez, um chapéu transportado por algém, passa e recolhe uma moeda porque em Londres, mesmo as coisas grátis são pagas. Não nos fizemos rogados e demos 1 libra. Afinal, quem recebeu estava a trabalhar e o trabalho, mesmo voluntário, deve ser pago a lembrar que algumas associações de voluntariado investem na despesa do transporte e da refeição dos seus voluntários. Coisas de inglês para o Mundo aprender. Entre os numeros de circo e a sessão de ópera, o PaLOP News gastou duas libras com a presença de duas pessoas: reporter e fotógrafo. Para o show que foi, foi de borla. É assim que Londres faz para vender a cultura que os turistas consomem. À borla.
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Pergunte à criança quais as suas impressões sobre o texto. Fale com a criança sobre o texto. Leia ou ajude a criança a ler o texto. Faça um jogo de rimas com as palavras que estão no texto GUIOMAR
GUSTAVO
A Guiomar não quer parar de brincar à hora do jantar e começa a embirrar. Vem o pai para a chamar, vem a mãe para a chamar e a Guiomar só pensa em brincar. - “Vá lá, Guiomar, tem de ser. Pára de brincar e vem para a mesa comer!”
O Gustavo gosta muito de mel e descobriu uma colmeia. Correu para lá, parou para escutar: - “Quem é o guloso que quer o meu mel tão gustoso?” - “Eu sou o Gustavo, mas não tenho nem sequer um centavo.” - “Se queres do meu mel dá-me esse anel.” Custou-lhe, ao Gustavo, dar o anel, mas haveria outra solução para ter o mel sempre à mão?
Textos: Maria José Veiga Desenhos: Paulo Solá
Bandida, o novo CD de Alexys
Palop News
Londres
Alexys, o cantor entreteiner algarvio residente em Londres, anunciou o lançamento do seu novo trabalho "Bandida" que foi apresentado no dia 17 de Junho. O evento, decorreu no Restaurante Nacional de Londres na Old South Lambeth Road (SW8) no decurso de um jantar animado pelo musico que a comunidade portuguesa bem conhece. Depois de ter animado diversos espaços, Alexys lança mais um trabalho de estudio que tem vindo a ser preparado desde o início do ano. Alexys segue a sua saga musical nos caminhos de Londres com o Algarve sempre à espreita
A denuncia no crime
Palop News
Londres
O distrito de Lambeth, procura em parceria com as comunidades de linguas portuguesa e espanhola, identificar situações que possam ser passíveis de denuncia em diversos patamares de onde ressalta o crime de "ódio". O crime de ódio, é definido como qualquer tipo de incidente que possa ser conotado com o preconceito sob as suas mais diversas formas. Identificam-se quatro tipos de crime de ódio; raça, credo, deficiência ou homofóbico. Dentro deste leque, desdobram-se as situações em que possam acontecer ataques físicos, intimidação, comportamentos ameaçadores, cartas ofensivas, abuso verbal e "bullyng" na escola ou no emprego. As autoridades informam que o crime de "ódio" pode ter um efeito desvastador sobre a vítima, na sua qualidade de vida. Ao mesmo
tempo, o alastramento deste crime, pode levar comunidades inteiras a viver sob a pressão do medo. Atentos ao aumento deste crime em Londres ainda que pouco denunciado, as autoridades apelam para a denuncia mesmo que possam parecer apenas pequenos indícios. A hora e o local em que o crime acontece, podem constituir dados interessantes para as autoridades poderem cruzar informações com outros relatos e poderem assim ajudar a prevenir novos episódios. Através destas denuncias, as autoridades podem monitorizar as situações, criar padrões de comportamento e identificar áreas de atuação obtendo uma melhor compreensão deste género de crime público. As autoridades de Lambet, pretendem através desta cooperação com os cidadãos criar ferramentas para que Lambeth seja um lugar mais seguro para viver. As autoridades afirmam que a identidade do denunciante será mantida secreta a menos que haja crianças em risco. "As informações não serão compartilhadas com a Polícia sem primeiro pedir permissão " afirma o comunicado. As denuncias em português poderão ser feitas através do 07505 901 585 e as informações serão encaminhadas para o Coordenador Hate Crime Lambeth que irá monitorizar a informação e encaminhar para as autoridades competentes.
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Crucigrama
Marcas Famosas Em 1860, os Adventistas do Sétimo Dia que foram para Battle Creek, Michigan, formaram uma comunidade que ficou famosa pelo seu estilo de vida e alimentação saudável. O adventista John Harvey Kellogg, depois de estudar medicina, voltou a Battle Creek e tornou-se diretor do centro de saúde. Percebeu, então, que as refeições vegetarianas eram muito leve e os pacientes partiam após curta estadia. Kellogg e o seu irmão, Will Keith, começaram a criar novas e
saborosas formas de alimentos. Preparavam no vapor e na pressão vários tipos de grãos e, assim, criaram uma variado menu vegetariano. No entanto, ainda faltava um pão de grãos integrais com pouco amido. Após muitas experiências,
chegaram acidentalmente aos flocos de trigo. Depois surgiram os flocos de arroz e os de milho (corn flakes). O tigre Tony, símbolo dos Kellogg’s, foi criado em 1952 pela agência de publicidade americana Leo Burnett.
Quatro frases famosas Enunciado vertical A - Tombo; teta; B - O outro (inv); liquido fisiológico; C - Projenitora (inv.); Senhor (ing. Inv.) D - Excelente; gosta; E - Na horizontal; F - Cheiro; unidade (inv.) G - Saudação; H - Roedor; junto; I - Conjunto de gema, clara e casca; J - Que tem sete manhas; irmão dos pais;
Enunciado horizontal 1 - Extraído do leite; gargalhar 2 - Universidade de Trás-osMontes (Portugal); Unidade de calendário; 3 - Pavor; grojeta (ing.) 4 - Pena; Por avião; 5 - Lá; isolado (inv.); 6 - Isolado; presente; com que se faz o vinho; 7 - Pedra de lagar; laço; 8 - Que tem arma; 9 - Religião; magoa;
Sopa de letras No quadro abaixo, encontra 14 nomes de mulheres. Podem ser encontrados em todas as direcções excepto na diagonal.
Soluções
Falando sobre conflitos de gerações, o médico inglês Ronald Gibson começou uma conferência citando quatro frases: 1. “A nossa juventude adora o luxo, é mal-educada, despreza a autoridade e não tem o menor respeito pelos mais velhos. Os nossos filhos hoje são verdadeiros tiranos. Eles não se levantam quando uma pessoa idosa entra, respondem aos pais e são simplesmente maus.” 2. “Não tenho mais nenhuma esperança no futuro do nosso país se a juventude de hoje tomar o poder
amanhã, porque esta juventude é insuportável, desenfreada, simplesmente horrível.” 3. “O nosso mundo atingiu o seu ponto crítico. Os filhos não ouvem mais os pais. O fim do mundo não pode estar muito longe.” 4. “Esta juventude está estragada até ao fundo do coração. Os jovens são maus e preguiçosos. Eles nunca serão como a juventude de antigamente... A juventude de hoje não será capaz de manter a nossa cultura.” Após ter lido as quatro citações,
ficou muito satisfeito com a aprovação que os espectadores davam às frases. Então, revelou a origem delas: - a primeira é de Sócrates (470399 a.C.) - a segunda é de Hesíodo (720 a.C.) - a terceira é de um sacerdote do ano 2000 a.C. - a quarta estava escrita em um vaso de argila descoberto nas ruínas da Babilónia e tem mais de 4000 anos de existência. Fantástico!! Não mudou nada.
FFFF na cabeça do rapaz. - Tudo bem, tudo bem, eu estava na casa dela. - Fazendo o quê? O moleque meio desconfiado com o robô, responde: - Ééééé... Bem... Assistindo um filminho! O robô, novamente: POOOOFFFF na cabeça do moleque. - Tá bom, tá bom, fomos a um cassino e jogamos a noite toda, putz, que saco!
O pai, indignado com o filho, diz: - Que vergonha, filho! Isso não é a educação que eu te dei! Eu nunca na minha vida menti pro meu pai. O robô vai para traz do pai e POOOOOOOOFFFFFFFFF na cabeça dele... A mãe, vendo tudo da cozinha, vai até a sala e grita: - Tá vendo?!?! SÓ PODIA SER SEU FILHO! E o robô: POOOOOOOOOFFFFFFFFFF na cabeça da mãe...
Anedota O filho chega em casa, tarde da noite, e encontra o pai na sala com um robô ao lado. - O que é isso, pai? - É um robô. Detector de mentiras... E o pai pergunta: - Onde você estava? O filho responde: - Errr... na Faculdade. Fiquei até tarde fazendo um trabalho... O robô vai para trás do moleque e POOOF, mete-lhe um tapão na cabeça. - Que coisa é essa, pai? Pô! - É um robô detector de mentiras. Agora me conte a verdade. - Ééééé... Olha, pai, tive uns problemas com minha namorada, por isso cheguei tarde. O robô levanta a mão e POOOO-
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Horóscopo
Portal da História
Profissional: Com força de vontade vai conseguir alcançar os seus objectivos. Amoroso: Tente aproveitar mais o seu relacionamento, descontraía e relaxe. Saúde: Não se deixe ir a baixo, mantenha a sua motivação em alta.
Profissional: A sua actividade deve ser mais controlada, aja com mais ponderação. Amoroso: Precisa de mais orientação na sua vida, existem situações a clarificar. Saúde: Não queira explicações fundamentadas para todos os acontecimentos.
Profissional: Precisa de mais iniciativa, não tenha medo de apresentar as suas ideias. Amoroso: Fale com o seu companheiro, diga o que pensa estar menos bem. Saúde: Não se feche, pense em situações positivas e ande em frente.
Profissional: Puderam aparecer situações pouco claras, mantenha a calma e o bom senso. Amoroso: Existe algo invisível que não a deixa ser feliz, siga a sua intuição. Saúde: Sente-se um pouco perturbado e sem qualquer explicação ou lógica.
Profissional: A sua vida precisa de mais movimento, não pode parar nem ficar á espera. Amoroso: Tenha mais iniciativa e surpreenda o seu companheiro ou companheira. Saúde: Tem de sair mais e se divertir, faça o que lhe dá mais prazer.
Profissional: Vai aparecer uma pessoa na sua vida que a/o pudera ajudar. Amoroso: Tenha mais atenção ao seu relacionamento, a energia está propicia á entrada de uma outra pessoa na sua vida. Saúde: Pudera aparecer um pequeno problema de fácil resolução, não se preocupe.
Profissional: Puderam aparecer alguns problemas, nada de especial serão de fácil resolução. Amoroso: Existem muitas dúvidas no seu coração devido a alguém que conheceu recentemente. Saúde: Precisa de cuidar um pouco mais de si e da sua espiritualidade.
Profissional: Deve cortar as situações que achar estarem menos bem. Amoroso: O seu relacionamento está a passar por uma fase um pouco difícil, pense bem. Saúde: Deve ser drástico e cortar alguns alimentos que não lhe fazem bem.
Profissional: Vai ser reconhecido pela participação num projecto importante da sua empresa. Amoroso: Faça umas ferias para estar com quem ama, seja feliz e aproveite a vida. Saúde: A energia propicia a realização um tratamento ou intervenção.
Profissional: Precisa de mais autoconfiança, acredite mais nas suas capacidades. Amoroso: A sua relação precisa de mais estabilidade, precisa apostar mais na sua relação. Saúde: Veja as situações de outro prisma, precisa de mais ânimo e força de vontade.
Profissional: Deve tomar cuidado com documentos, tem de estar muito atento. Amoroso: Alguns fantasmas do passado andam a assolar a sua vida, analise muito bem. Saúde: Precisa ter mais cuidado com os vícios, a situação não está fácil.
Profissional: Precisa de dar a volta a um problema na sua empresa. Amoroso: Não ligue aos pormenores, ponha a sua vida a andar em frente e volte aos dias felizes. Saúde: A vida tem altos e baixos, não se deixe abater, lute pelo que acredita.
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D. Afonso IV Sétimo rei de Portugal, Filho de D. Dinis a de D. Isabel. Ainda infante lançou o reino na guerra civil devido a favores que D. Dinis concedia ao filho bastardo Afonso Sanches. Proclamado rei (1325), reúne cortes em Évora, condena o seu irmão ao desterro e à perda total dos seus haveres. Afonso Sanches invade Portugal, tendo a paz sido alcançada devido, em parte, à
mediação de D. Isabel. Os maus tratos infligidos pelo rei de Castela, Afonso XI, a sua esposa D. Maria, filha de Afonso IV, e o facto de D. Constança, esposa de D. Pedro ter sido retida em Castela, levaram o monarca português a sustentar uma guerra contra o seu genro. A guerra durou quatro anos tendo terminado com a paz de Sevilha (10 de Julho de 1339 ou 1340) graças à mediação da «fermosíssima Maria», enviada a Portugal por Afonso XI, quando os Mouros retomavam a ofensiva. Os dois monarcas combateram então na batalha do Salado (30 de Outubro de 1340), assinalando-se a valentia do rei português. No final do reinado deu-se o assassinato de Inês de Castro (1355) e a subsequente rebelião de D. Pedro. Afonso IV impulsionou a marinha datando possivelmente do seu reinado as primeiras viagens às Canárias (ca. 1345). Ficha genealógica: D. Afonso IV, nasceu em Lisboa a 8 de Fevereiro de 1291; morreu na mesma cidade a 8 de Maio de 1357. Casou a 12 de Setembro de 1309 com D. Brites ou Beatriz, que nasceu em Toro em 1293 e mor-
A poesia a um só canto Próximo do Real
reu em Lisboa a 25 de Outubro de 1359, filha de Sancho IV e D. Maria Molina, reis de Castela. Tiveram a seguinte descendência: 1. D. Maria, nasceu em 1313, e casou em 1328 com D. Afonso XI, rei de Castela; morreu em Évora em 1357, estando sepultada na Capela dos Reis da Catedral de Sevilha; 2. D. Afonso, nasceu em Penela, em 1315, e morreu de tenra idade, sendo sepultado no Mosteiro de S. Domingos de Santarém; 3. D. Dinis, nasceu em Santarém em 1317; morreu no ano seguinte, ficando sepultado no Mosteiro de Alcobaça; 4. D. Pedro, que herdou a coroa; 5. D. Isabel, nasceu em 21 de Dezembro de 1324, morreu em 11 de Julho de 1326, ficando sepultada no Mosteiro de Santa Clara de Coimbra; 6. D. João, nasceu em 23 de Setembro de 1326, e morreu em 21 de Junho de 1327, ficando sepultado no Mosteiro de Odivelas; 7. D. Leonor, nasceu em 1328, foi rainha de Aragão pelo seu casamento, em 1347, com Pedro IV, o Cerimonioso, morreu em Exerica em 1348. In “Portal da História”
Pedro Lopes
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Subitamente a luz enfraquece E a noite é desenhada no céu, Tudo recolhe à sua sagrada lura, Tudo questiona a magia do breu. Nas ondas do suave prateado Sinto o meu nocturno pulsar, Em cada luz a vida reluz Com um soturno viver e pensar. Noite de orvalho calmo e cintilante Que canta com carícias de fogo, Que esconde em cada esquina Uma lebre que se faz lobo. Sois voz nobre aliada do oculto Que guardais a sete chaves Segredos esquecidos nos dias Que consomem as noites suaves, Sois voz que condenam ao meu ser O estudo de leis de sobrevivência, No vosso leito escuro e cruel! Que abdica da sua virgem inocência. Não me afastem deste mar, Deste sentir na face a geada, A serrada cacimba lunar Cansada da sua rota ritmada, Cansada das noites aluadas Noites de galopes sem rédea, Correndo selvagem por entre a aragem A húmida aragem que proclama a tragédia.
PaLOP connosco
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