Palop news edição 035

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Watford Portuguese Association

Associação mostra as “garras” de uma actividade que reverte para a Comunidade. Ensino e Cultura na agenda principal. Páginas 8 a 10

Edição 035

Edição nº 35 Maio/Junho 2012 | Tiragem 10.000 cópias | Distribuido em mais de 200 pontos

Dia de Portugal Próximo dia 10 de Junho, de manhã até ao fim da tarde. Churrascos, artistas e vedetas, amigos que raramente se encontram. No Kennington Park em Oval. A Rainha de todas as festas.

1 livro

nosso

O PaLOP News leva a efeito uma campanha para a criação da primeira biblioteca portuguesa no Reino Unido. O espaço encontrado para a instalação da Biblioteca é o Centro Comunitário junto a Oval (Sul de Londres) e a campanha tem o apoio do Instituto Camões e da Organização do Dia de Portugal 2012. A Coordenação do Ensino do Português comprometeu-se a fornecer a Formação aos voluntários que venham a integrar a equipa da biblioteca e o banco português Millenium/BCP ofereceu o equipamento informático. A primeira recolha será feita no recinto do Kennington Park no evento comemorativo do Dia de Portugal mas terá continuidade já que os pontos de distribuição do jornal PaLOP News será também ponto de recolha de livros até ao final do ano de 2012. Prevê-se ainda que ao serviço desta iniciativa, possam estar outros movimentos cívicos. Pretende-se que a Comunidade possa ter um local onde ler, ou, alternativamente, possam levantar o livro para ser lido em casa. O ponto de recolha dos livros no evento será no stand do jornal PaLOP News, podendo também ser entregues junto do palco a um membro da Organização ou a qualquer das candidatas a Miss República Portuguesa UK identificadas no local. Em breve será publicada a lista dos locais onde poderão ser recolhidos mais livros até final de 2012.


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PALOP é ...

DESTAQUES PALOP 35

EDITORIAL

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Na minha página pessoal do Facebook, recebi a seguinte mensagem: «Pedro Fernandes Hora H - O Jornal Hora H informa que nunca deu autorizacao para o uso indevido e abusivo do seu logo neste Cartaz ! Nunca fomos contactados por ninguem deste evento e reiterou num email anterior , que seguiria as vias legais , caso isso fosse publicado ! Esta e mais uma prova de total desrespeito pelas empresas portuguesas e pelo que nao lhes pertence . Espero a retirada imediata ou seguiremos as vias legais e indeminizacoes inerentes !» Na prática, o Jornal Hora H, estava indevidamente presente no cartaz inicial de promoção do Dia de Portugal. Esta é uma baixa a que a Comunidade não deve assistir. O jornal Hora H, a estar fora deste evento, cria um ambiente desconfortável para quem escreve em Português nos jornais “ingleses”. Por mim, é fácil. Basta tirar a imagem porque o assunto não merece reposta. Mas merece promessa. Prometemos nunca mais publicar nada que tenha o “carimbo” do Hora H.

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Na peugada da miséria. A televisão portuguesa veio a Londres procurar sem-abrigo e não foram embora de mãos a abanar

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Crescem as suspeitas da compra de submarinos portugueses na Alemanha. O fogo já chegou ao nome de Durão Barroso

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Ikea invadido por atores-pirata. Novela é filmada na loja com público nas compras

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Ingleses vetam revisão de tratado europeu. A Europa numa encruzilhada

Associação portuguesa em Watford mostra o modelo ideal de investir na solidariedade. A legislação inglesa, casada com a regulamentação dos Palop. África une-se contra os golpes de Estado Notícias da imigração Portugal no top 10 dos “benefits” britânicos Como se vão casar Holland & Merkel?

Nunca se sabe quando eu penso estar a ajudar, quando na verdade parece que estou a estorvar. Ao publicar o cartaz, ainda não era conhecido o e:mail do nosso colega. Nem sabemos tampouco se os outros jornais estão ou não envolvidos, se falaram ou não uns com os outros. Para a equipa do PaLOP News, só importa mesmo o PaLOP News. Não me lembro de algum dia, a Organização do Dia de Portugal tenha procurado o PaLOP News. Somos nós que os procuramos a eles. Nós jornal, eles Organização. Trata-se do maior evento da Comunidade de forma incontestável. Não me surpreendi por ver o logo do Hora H no cartaz, mas surpreende-me que o mandem tirar. Não sabemos no entanto porque razão Pedro Fernandes e Rui Simões não falaram do evento. Afinal, frequentam a mesma região geográfica e devem cruzar-se

CORREIO DOS LEITORES O trabalho da RTP sobre os sem-abrigo não corresponde à verdade sobre a Comunidade Portuguesa. Temos em Londres muita gente de sussesso e essas não foram mostradas. Mª Alice Vieira—Londres Cara leitora Os diversos trabalhos que se têm feito sobre a Comunidade, mostram um azulejo de que este trabalho que refere como uma das partes. É frequente fazerem-se reportagens sobre as histórias de sussesso mas muito raras aquelas que mostram outras realidades. Como imigrante, comungo do seu pensamento de que devemos priveligiar as histórias de êxito para nos motivarmos mas isso não nos impede de ver a outra parte. Ficou demonstrado que existe e era esse o objectivo. Não podemos varrer ara debaixo

do tapete e esconder a quem está a pensar vir para Inglaterra, possa pensar maduramente. Convém lembrar que o público alvo do programa, é o share da RTP em Portugal e não no mercado da imigração. Permita que lhe diga que os vinte minutos que passaram na reportagem, foram tirados 6 horas de filme. É o editor nos estúdios em Portugal que decide o que passa. É como fazer muitas fotografias para se aproveitarem algumas. Aquelas que o editor entende e esse, não veio a Londres. Conseguimos porém passar a mensagem de uma “money-transfer” dizendo que multiplicou por 10 os clientes que enviam remessas para Portugal. Um dos sem-abrigo, regressou a Portugal com o apoio da reportagem. Não mudamos o mundo mas mudamos um metro à nossa volta.

várias vezes. Essa é a baixa a que esta comunidade não se pode dar ao luxo. A Revista Ponte, em informação confirmada, deixou de ser publicada para reformulação que segundo parece, leva o destino digital. É outra baixa que não arrasta nada de positivo para a vitalidade que a Comunidade tem apresentado na ultima meia década. Prometemos nunca publicar nada que tenha a referência, mas temos pena. A “minha” Comunidade, merece mais. Corri a tirar o post do Facebook. E tirei-o mesmo. Mas tenho pena. No texto que acompanha o cartaz do Dia de Portugal na sua primeira versão, faço apelo a que os visitantes do evento do próximo 10 de Junho possam

levar um livro. Novo ou usado. Vamos construir a nossa biblioteca. Já percebi que não posso contar com o Hora H para esta ideia. No PaLOP News, nunca o poderíamos publicar, conforme promessa acima. Temos pena porque não somos nós, PaLOP News que estamos em causa. É uma biblioteca em português em Londres. O PaLOP News vai recolher livros da Comunidade nos locais onde distribui o jornal. O espaço está encontrado, a Formação achada, o equipamento a chegar. Vamos recolher livros também no Dia de Portugal. É deste “vamos” que o Hora H não pode estar distante. É um luxo a que a Comunidade não se pode dar e não merece. A menos que o Hora H mereça.

ROTEIRO O mais do que percorrer festas e correr reportagens, esta edição trouxe o rescaldo do trabalho da RTP no encontro de sem-abrigo a falar português em Londres. Portugueses e brasileiros foram os principais alvos encontrados. A reportagem, serviu para levantar um assunto que estava esquecido. Fomos a Watford e encontramos uma associação que consegue conciliar a legislação britânica para as “charity’s” sem porém esquecer a regulamentação em português. Mostrando que é possível constituir associações no Reino Unido com a marca da regulamentação latina. O plano principal, vai porém para o Dia de Portugal. Depois da decisão tomada sobre quem detém a licença apoiada pela Embaixada de Portugal, resta a alternativa de a Comunidade se unir em torno da Festa. O PaLOP News, trabalhou afincadamente na campanha “1 livro nosso” e espera poder construir a primeira bibioteca em português em Londres. A iniciativa conta com o apio de Luis Miguel Rocha, Sofia Escobar, Organização Dia de Portugal 2012, Instituto Camões, Millenium/BCP e as candidatas a Miss Portugal Reino unido 2012. A preparar o Junho que aí vem, não sobraram grandes espaço para festas porque a que se aproxima, é sem dúvida a maior de todas. Quanto a si, leitor, vamos aproveitar cada pedaço de tempo para o desafiar. Traga um livro ao Dia de Portugal para construir a biblioteca em português em Londres. Um livro por pessoa que reverte para um espaço onde todos os livros são nossos. Todos serão seus.


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Na peugada da miséria Tocou o telefone. O número, bem conhecido do reporter, é de Paris. Uma equipa da RTP (Rádio Televisão Portuguesa), iria estar em Londres em trabalho de reportagem para perceber as dificuldades que os imigrantes portugueses mais recentes estão a enfrentar em Londres. PaLOP News Londres

A crise portuguesa, tem feito muitos portugueses ir para outros países e o Reino Unido tem sido um destino priveligiado. Muitos dos portugueses a viver em Inglaterra, passam a informação errada a quem está em Portugal sobre a a actual política de investimento social do Reino Unido. Meia dúzia de anos atrás, talvez nem tanto, ainda era possível aterrar em Londres e dizer apenas que pretendia viver no Reino Unido. Um pequeno "calvário" começava então no Job Centre (Centro de Emprego), passava pelo "Housing" (Sistema de alojamento) e pou-

cos dias depois, casa e emprego ou subsídio de desemprego (Job seakers allowce) eram uma realidade. Alguns meses depois, as famílias tinham estabilidade de emprego ou rendimento garantido pelo Estado Britânico e um teto para albergar as noites inglesas. Para muitos, ainda é esta a história que os portugueses a viver no Reino Unido contam quando vão de visita a Portugal, ou nas mensagens de internet. Para muitos outros ainda, seria possível "desencantar" um distíco de "deseable" (deficiente) que lhe garantiria a sobrevivência tipo reforma dourada sem preocupações de maior. Por vezes, bastaria ter uma érnia no diagnóstico e tudo estaria

tratado. Inglaterra mudou. O sistema de Segurança Social mergulhou na crise financeira de uma nação que financia guerras quase sem interrupção, num momento em que o Mundo se agita em crises financeiras. Com a ausência da informação correcta e com a crise que se vive em Portugal, vários portugueses rumam a Inglaterra à procura de um sonho maior. Viver bem. Quando chegam, deparam-se com uma série de obstáculos que não estavam previstos. Londres, primeiro lugar de destino da aventura, mostra outras realidades. Muitos, sem falar a língua, enfrentam obstáculos acrescidos. A facilidade com que o Serviço Social inglês dispunha de tradutores para tudo e mais alguma coisa, está agora restrita ao fundamental. Justiça, saúde e pouco mais. A solidariedade da comunidade, tornou-se também ela escassa e a reportagem da RTP vinha à procura de informação para levar para Portugal sobre as realidades do que podem esperar os por-

tugueses que decidam rumar a Londres. A primeira parte da agenda, seria levar os jornalistas da RTP aos lugares onde podiam recolher informação. Centro Comunitário, Missão Católica Portuguesa e a Agência de Empregos Neto's, eram os pontos obrigatórios. Depois de localizar os contactos, seria a vez do jornalista Filipe Pinto e o camera Pedro Gomes "voarem" por conta deles. Na redação do PaLOP News, havia outras coisas para fazer e agendamos novo encontro. Dessa vez seria a doer. Pelo caminho, a história de um português que tinha passado um mau pedaço de tempo mas está a recuperar. Carlos (nome falso), esteve na rua. Recentemente encontrou um português que lhe abriu uma oportunidade na sua empresa e Carlos está a aproveitar. Mais na frente do mesmo dia, outro português, João (também

nome falso), a dormir na rua junto ao Litle Portugal a Sul de Londres. A RTP acompanhou-o. Viram-no fazer a cama e gravaram a entrevista. Nesse mesmo dia, pela noite, acompanhamos a RTP pela noite de Londres à procura de mais portugueses. A maioria, estava na rua a preparar o jogo do Benfica com o Chelsea. Não era estes que procuravamos. Passamos por Vitória mas a estação ainda estava demasiado movimentada para os sem abrigo darem à estampa. Percorremos o parque de estacionamento e voltamos ao carro. No caminho, deparamos com uma cama feita cartão em cima do cimento. O "inquilino" porém estava ausente e nada dizia que pudesse ser um português. Descemos directos a Brixton mas não encontramos nenhum português a dormir na rua. O ideal, seria mesmo não encontrar nenhum mas não tivemos essa sorte. Algures, não muito londe da estação de Oval, encontramos um sem abrigo a dormir num jardim. Tinhamos passado num off licence a comprar algumas sandes e leite para oferecer a quem nos pudesse aparecer. Com a bandeira de Portugal ás costas, abordamos o homem. Estava a dormir quando lhe perguntamos se era português e se tinha fome. Acordou, olhou para a bandeira de Portugal e mostrou-se em casa. Tinhamos a certeza que era português. Fomos directos ao assunto. Estava ali uma equipa da RTP para falar com ele. Inicialmente, mostrou-se simpático e surpreendido: Continua pag 6


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Cont. Pág 4 - RTP? Eh pá...! Depois, voltou à realidade e recusou-se a falar para a televisão. Pode falar de costas se preferir. Ou de cara tapada. Só queremos conhecer a sua história. O nosso sem abrigo voltou-se para o camera Pedro Gomes e ameaçou-o. - Desligue essa merda" antes que eu me passe e lha parta. Foram-lhe dadas todas as garantias de que não seria visto na televisão caso não desse essa autorização. Não a deu. Quisemos deixar-lhe as compras que tinhamos feito mas recusou. Despedimo-nos. - Estou aqui porque quero. Não sou obrigado. - disse na despedida. A noite estava fria. Demasiado fria para que dormir no jardim fosse um projecto de vida de um homem que não terá mais de 50 anos mas parece ter quase o dobro. A barba por fazer e a roupa demasiado gasta pelas noites ao relento, trairam a sua mensagem. Alguma coisa não bate certo mas não tinhamos o direito de o incomodar mais. Demos as costas e fomos embora. Demos mais umas voltas pela Londres que fala português mas sem resultados. Eram 3 da manhã quando decidimos abandomar o “giro”, levar os homens da RTP ao hotel e recolher à cama. No dia seguinte, estava destinado recolher informação oficial de instituições préviamente contatadas. - Temos de facto muitas pessoas na rua mas não vos podemos ajudar a localiza-las por questões de confidencialidade - disse-nos Mike da Lambeth Outreach Team.

Encyclopedia Britânica deixa de ser editada em papel JN/Portugal

Londres

Segundo Jorge Cauz, a decisão, apesar de deixar alguns leitores "tristes e nostálgicos", corresponde a um melhor uso das ferramentas disponíveis, como o portal da Internet, "atualizado continuamente e com multimédia", explicou em entrevista ao jornal "The New York Times", Nenhuma data foi, no entanto, avançada para tal medida. Segundo o diário, a mais recente edição impressa da Encyclopedia Britannica, com sede em Chicago, nos EUA, data de 2010, sendo formada por 32 volumes, que pesam

Tentamos mais informação deste inglês que sabe tudo sobre os sem abrigo em Lambeth. - Portugueses mesmo, existem cerca de uma “mão cheia deles”. Temos mais brasileiros - disse Mike. Tentamos saber as causas. - Os portugueses são maioritariamente por razões de alcoolismo enquanto os brasileiros estão mais relacionados com o consumo de drogas duras - atirou Mike. No dia seguinte, recebemos um pedido de apoio para enviar “João” de volta a casa. Era preciso dinheiro para pagar a passagem de avião. Os Beirões, associação portuguesa que reune em Vauxhall recolheu os fundos e João foi enviado para Portugal. Até ao dia da viagem, dormiu improvisadamente no Centro Comunitário em Oval. Mike, disse-nos ainda que nos ultimos meses, conseguiram enviar mais de 1600 pessoas para casa e que podiam ajudar mais se as pessoas que encontram falassem inglês. “Sem os entender, em termos de comunicação fica muito difícil saber como podemos ajudar” terminou Mike. Estava completo o nosso trabalho a ver a RTP trabalhar. O programa, irá para o ar na RTP no programa “6ª ás 9”. 6ª feira, 13 de Abril. Espera-se que sirva para informar os portugueses em Portugal que chegar a Londres, pode ser uma aventura bem sucedida mas pode também ter contornos inesperados. Antes de virem para Inglaterra, informem-se. Londres, já não é o “el dorado” que foi antes embora ainda ofereça oportunidades que Portugal dixou de oferecer há muitos anos. Boa sorte.

A Encyclopedia Britannica vai acabar com a edição em papel e concentrar-se na Internet e na edição escolar, anunciou o presidente da empresa editora da mais antiga enciclopédia em língua inglesa, Jorge Cauz. 58,5 quilos e incluem novos artigos sobre o aquecimento global e o projeto sobre o genoma humano. A Encyclopedia Britannica, cuja primeira edição remonta a finais do século XVIII, na Escócia, Reino Unido, é a mais antiga enciclopédia publicada em língua inglesa. Apenas uma seleção de artigos tem acesso gratuito na Internet.

Brasil regista recorde de 5,4 milhões de turistas estrangeiros em 2011 Com a apresentação de músicos e bailarinos no aeroporto Tom Jobim, no Rio de Janeiro, o Brasil celebrou o recorde de 5,4 milhões de turistas estrangeiros em 2011, divulgou o Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur). JN

Brasil

A receção especial organizada pela Embratur no aeroporto para marcar o recorde apanhou de surpresa um grupo de passageiros proveniente de Atlanta, nos Estados Unidos. Também houve distribuição de lembranças do país. Segundo dados da Embratur, o recorde anterior de entrada de turistas estrangeiros no Brasil datava de 2005: 5,3 milhões. Na comparação com 2010, a entrada de turistas de outros países teve um crescimento de cerca de 5 por cento. Ligado ao Ministério do Turismo do Brasil, o instituto considera que, se o ritmo de entrada de novos turistas for mantido, o país poderá antecipar o cumprimento da sua meta de receber 10 milhões de estrangeiros, estabelecida para 2020. "Foi o melhor ano para o turis-

mo em nossa história, crescemos acima da média mundial e consolidamos uma posição expressiva em nossa economia", disse o presidente da Embratur, Flávio Dino, citado

Escândalo. Supervisores do Banco de Portugal foram promovidos DN

Portugal

Tenham ou não falhado no papel de controlo do BPN, o que é certo é que ninguém foi punido, tendo alguns responsáveis do BdP sido até "promovidos" após a polémica.

Vários especialistas apontam o dedo à atuação do Banco de Portugal no caso BPN. Tenham ou não sido negligentes, o certo é que nenhum dos responsáveis pela supervisão foi punido e alguns foram até "promovidos". Vítor Constâncio, o governador em todo o período em que foram cometidas irregularidades no BPN, foi escolhido para número dois do BCE. O antigo ministro da Economia, Daniel Bessa, chamou à supervisão o "lado mais trágico da história" do foto Vitor Constancio BPN, o Parlamento admitiu que o Banco de Portugal (BdP) Desde logo, aquele que presidiu poderia ter tido uma "ação mais ao regulador durante o período em incisiva e mais diligente" e Eugé- que as irregularidades foram comenio Rosa não tem dúvidas de que tidas no BPN é hoje número dois "em primeiro lugar a culpa é do do Banco Central Europeu (BCE). regulador". "Depois de ter revelado uma total

em comunicado. "Essa marca é prova concreta desse avanço e vai auxiliar a encurtar o caminho para chegarmos à meta de 10 milhões", assegurou. O responsável atribui o crescimento ao facto de o Brasil estar "no centro das atenções de todo o mundo", devido à visibilidade proporcionada pela escolha do país para sede do Mundial2014 de futebol e dos Jogos Olímpicos de 2016. Para atingir a marca dos 10 milhões de turistas anuais, Dino considera fundamental aumentar a competitividade do país. "Qualidade e preço são debates fundamentais", declarou.

incapacidade para detetar práticas de gestão danosa dos bancos, o dr. Vítor Constâncio ainda foi promovido e nomeado vice-governador do BCE. Não deixa de ser um mau exemplo para o País", afirma o economista Eugénio Rosa. Vítor Constâncio, que estava no seu último mandato à frente do BdP, foi para um lugar de destaque na mais importante instituição bancária da comunidade. Além de ser bem remunerado. Durante os sete meses que exerceu o cargo em 2010, Constâncio ganhou 180 mil euros e em 2011 foi mesmo o membro do BCE mais bem pago (318 mil euros), uma vez que Jean-Claude Trichet esteve dez meses na presidência do banco e o seu sucessor, Mario Draghi, apenas dois. O DN tentou falar com Vítor Constâncio, mas em vão. O ex-governador mandou dizer, por intermédio de uma das assessoras do gabinete de comunicação do Banco Central Europeu, Regina Schuller, que "neste momento" preferia "não falar do assunto".


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Cônsul abriu portas a Barroso Revista alemã revela dados do processo aberto pelo Ministério Público de Munique, que terá identificado “mais de uma dúzia de contratos suspeitos” para influenciar a decisão final através de subornos. DN

Portugal

A investigação do Ministério Público alemão à alegada prática criminosa de responsáveis do grupo Ferrostaal, a quem Portugal comprou dois submarinos em 2003, teve novos desenvolvimentos com a prisão de dois quadros da empresa alemã. Os novos dados, noticiados pela revista Der Spiegel, abrangem a acção do Governo português, então liderado pelo primeiro-ministro Durão Barroso e tendo Paulo Portas na pasta da Defesa. Segundo a Der Spiegel, a investigação aponta dados concretos. "Um cônsul honorário português [alegadamente, o alemão Jürgen Adolff] aproximou-se de um dos membros da direcção da Ferrostaal em 1999 [ainda no Governo de António Guterres]. O homem terá alegadamente garantido que podia ser útil na iniciação do acordo dos submarinos."

De acordo com a mesma fonte, "o diplomata honorário demonstrou a sua influência ao organizar um encontro directo no Verão de 2002 com o então primeiro-ministro José Manuel Barroso". A revista adianta que a Ferrostaal assinou depois, em Janeiro de 2003, um acordo de consultoria com o referido cônsul onde se comprometia a pagar-lhe "0,3% do montante total do contrato, se o negócio se concretizasse" - o que deu "1,6 milhões de euros". O DN tentou, sem sucesso, ouvir Durão Barroso. A Ferrostaal, através do responsável pelas relações com os media, Hubert Kogel, respondeu: "No âmbito de um processo de investigação criminal em relação a determinados indivíduos", o Ministério Público de Munique "emitiu um mandato de busca e apreensão nas instalações da Ferrostaal AG em Essen e Geisenheim. O alvo da suspeita não é a empresa". Kogel acrescentou ainda ao DN:

"A empresa foi informada de que se trata de acusações de suborno em alguns projectos específicos. A Ferrostaal irá colaborar estreitamente com o Ministério Público para acelerar o apuramento dos factos. Até isso se verificar, a empresa não prestará qualquer declaração sobre o assunto." O dossier dos submarinos vendidos a Portugal é um dos cinco que os investigadores alemães estão a analisar - num "valor total aproximado de mil milhões de euros -, que se crê que o grupo [Ferrostaal] tenha celebrado através de subornos", sublinha a revista. No caso português, o grupo Ferrostaal "ganhou o contrato de 880 milhões de euros em Novembro de 2003 - com a ajuda de subornos e vários contratos de consultoria falsos". A Der Spiegel garante que "os procuradores já identificaram mais de uma dúzia de contratos suspeitos" relacionados com a venda dos dois submarinos. "De acordo com os documentos da investigação, todos esses acordos foram feitos 'para ofuscar os rastos do dinheiro'", que serviu para pagar "a decisores no Governo português, ministérios ou Marinha". Segundo a Der Spiegel, "acredita-se que [também] foi concluído um contrato de consultoria entre a Ferrostaal e um parceiro, por um lado, e um contra-almirante da Marinha portuguesa, por outro. O acordo, muito recentemente, valeu um milhão de euros". Entre outros beneficiários estarão alegadamente, além do referido cônsul, uma firma portuguesa de advogados que contribuiu para "garantir que o contrato fosse atribuído à Ferrostaal". Os investigadores acreditam que "muito dinheiro de subornos foi pago em compensação" a esse escritório. Possíveis visados são os escritórios de Sérvulo Correia (pelo Estado), Vasco Vieira de Almeida (pelos alemães) e José Miguel Júdice (PLMJ, pelo concorrente francês), que o DN tentou contactar sem sucesso, a exemplo do ex-ministro Paulo Portas. A Armada escusou--se a fazer qualquer comentário.

Lusa

Portugal

São estes os condimentos técnicos do “Ikea Heights” ou “Alto do Ikea”, uma série norte-americana que é um sucesso nas redes sociais da Internet, filmada com humor, muito descaramento e manha suficiente para enganar os funcionários da famosa loja de móveis, que nunca deu autorização à equipa nem para tirar fotografias, quanto mais para fazer uma telenovela "xaroposa" em sete episódios. A história do “Ikea Heights” tem

Novela no Ikea A escolha era óbvia – a iluminação já está instalada, os clientes servem de figurantes e o cenário já está montado, reconhecível em todo o mundo pelas cores azuis e amarelas e pelo mobiliário de montar.

tanta profundidade quanto uma estante Billy: Um protagonista que vive no departamento de mobília de quarto, cheio de frustrações sexuais, tem um irmão amnésico e uma mulher que o trai constantemente. Há um crime no departamento de têxteis para o lar, investigado por um detetive com esquadra montada na secção de mobiliário de escritório. Há um tesouro. Mesmo assim, é o suficiente para atrair uma corrente de visitantes a www. ikeaheights.com. Parte da popularidade da série vem do facto de ter sido filmada durante a hora de ponta, com pormenores impagáveis, como a cara dos clientes da loja, em Burbank, Califórnia, quando ouvem o protagonista gritar à mulher, deitada com um amante numa cama em exposição: - “Candice, meu amor, minha traidora!”.

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A série saiu da imaginação de Paul Bartunek, Delbert Shoopman, Spencer Strauss e Tom Kauffman, para além de David Seger, o realizador e criador, todos com cerca de 25 anos e amigos da faculdade, que filmaram e produziram a série entre o verão de 2009 e o início de 2010. “Tivemos de ter algum criatividade para poder filmar a coisa. Uns apareciam para filmar a cena e outros que nos estavam a ajudar tinham que distrair os empregados do Ikea, perguntar-lhes onde é que ficavam as lâmpadas, por exemplo, e retirá-los completamente da secção onde queríamos filmar”, disse David Seger à agência Lusa. “Andamos sempre à procura de locais malucos. Uma vez, estávamos a fazer compras no Ikea e reparámos que os expositores pareciam mini-cenários de telenovelas. Começámos a pensar como seria engraçado filmar ali e falámos disso por muitos anos até termos decidido fazer o primeiro episódio”, acrescentou. Depois, foi só aproveitar a evolução tecnológica. Equipar os atores com microfones sem fios e aproveitar as máquinas fotográficas com modo de vídeo de alta definição, para fingir que tudo não passava de inocentes fotografias. “Quando filmávamos o segundo episódio, um empregado veio perguntar o que estávamos a fazer. Nós dissemos que estávamos a tirar uma foto, e ele nunca soube”, lembra o realizador. No entanto, a equipa acabou por ser expulsa da loja no terceiro episódio e no quinto episódio, voltando sempre para mais. Segundo Seger, nunca lhes ocorreu pedir licença. “Não acredito que nos tivessem dado. Ou então pediam dinheiro e nunca teria sido tão divertido. Fizemos isto porque somos preguiçosos e também porque era mais engraçado ver os consumidores a entrar confusos na loja”, afirmou. “Teve também a emoção de fazer algo de proibido”, acrescentou Seger, admitindo que, nas suas “fantasias” imagina alguém, num conselho de administração do Ikea, a perguntar o que fazer à série, e outra pessoa a responder: “Deixem seguir, é boa publicidade gratuita”. David Seger promete agora que não voltará a impingir ao mundo nada semelhante. “Já não ia aprender nada, não seria uma experiência nova”, disse.


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Associação de Watford dá o exemplo Watford, pode aparentemente paracere longe de Londres mas na verdade, pertence ainda à zona da Great London distando apenas 29 milhas de Stockwell onde fica siatuado o Litle Portugal e 13 milhas de Willesden onde existe a maior comunidade a Norte de Londres. Paredes meias com Barnet onde Coilndale tem também uma significativa comunidade de Língua Portugesa, é o lugar onde há 4 meses se oficializou o movimento que já à bastante tempo registava actividade.

PaLOP News Londres

A Watoford Portuguese Association, reune porém argumentos que dificilmente encontramos noutros movimentos associativos e que servem de exemplo de como fazer bem feito. Com uma população de 6 mil portugueses (10 estabelecimentos) no local, a Watford Portuguese Association é já uma das maiores associações de portugueses em todo o Reino Unido com um universo de 300 associados pagantes (£10.00/ ano - Até aos 15 anos grátis). Watford, onde vive a maioria dos associados, é um local onde existe um extensa urbanização destinada a milionários que preferem o retiro para viver fora da metrópole londrina e onde estes portugueses encontraram o seu abrigo. Miguel Carvalho, líder do movimento associativo, é professor de Educação Visual. Vem para o Reino Unido como professor assistente mas rápidamente passa a professor integrado do sistema dando aulas ao Ano 4 da Escola Laurance Haines School onde tem a companhia de outro colega português e uma colega professora. No total, são 3 os professores portugueses integrados no quadro daquela escola que foram uma contribuição decisiva para este movimento associativo. Miguel, trazia já de Portugal a sua performance na vertente associativa tendo participado na Associação e na Federação Académica da Universidade do Minho. De resto,

a maioria dos portugueses a viver em Watford são dessa província portuguesa com especial destque para a cidade de Barcelos havendo mesmo na decoração da Laurance Haines School um galo de barcelos original. Na Direção da associação, mais alguns elementos com experiência associativa em Portugal ao nível das freguesias. Na génese desta associação, aparecem os pais, ou melhor ainda, as mães dos alunos que frequentam a Laurance Haines School. Duas das mães, detetaram que outras comunidades locais tinham manifestações públicas das suas culturas e Portugal não estava representado nessa dinâmica. Da conversa com Miguel Carvalho, germina a ideia de se fazer uma festa a que deram precisamente esse nome. Festa. Esta Festa que teve 600 pessoas na sua primeira edição, acabou por ser o motor de arranque para mostar a Watford "o que é ser português" e deu o pontapé de saída para que quatro anos depois haja uma instituição devidamente formalizada e para todos os efeitos constituída. "Até à criação da associação, todos os resultados do voluntariado dos portugueses revertiam para a escola" mas a partir de agora outro «galo canta». "Fizemos um levantamento das necessidades da população portuguesa e tentamos encontrar soluções" - refere Miguel Carvalho ao PaLOP News. "Uma das necessidades mais prementes, passou por contatar o IC (Instituto Camões) na

pessoa da Coordenadora do Ensino do Português para o Reino Unido e Ilhas do Canal" - diz. Reuniram com a antiga Coordenadora Maria José Veiga e continuaram depois com a actual, Regina Duarte. "Se a Coordenação disponibilizou de imediato os professores, foi necessário assegurar o financiamanto das instalações escolares já que este ano lectivo não estava previsto no orçamento do IC. Foi o que fizemos e temos as aulas em funcionamento de forma sustentada com o apoio da associação". - diz Miguel Carvalho. "A ideia foi juntar a Comunidade Portuguesa para discutir uma estratégia para que pudesse haver o Ensino do Português localmente com a cooperação do IC que lidera a parte pedagógica" - refere o nosso interlocutor - "Esperamos que no próximo ano lectivo possa ser o IC a suportar os custos totais mas até lá a comunidade conseguiu assegurar o funcionamento das aulas" - afirma. "Com o tempo curto para o projecto e a vontade de trazermos o Ensino do Português para Watford, nasce a necessidade de se criar a associação e hoje as aulas estão a funcionar e os pais dos 70 alunos integrados no Ensino estão muito contentes com isso". O resto, vem de uma vontade férrea de fazer coisas em benefício de todos. "O numero de associados começou a crescer e sentimos necessidade de elaborar mais projectos em função das necessidades encontradas". Conti na pág. Seguinte


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“Muitas pessoas aqui têm capacidade para conviver e fazer passar a mensagem sobre os portugueses e Portugal e não o fazem pela incapacidade de comunicar em inglês. É preciso que os portugueses se integrem melhor na comunidade local e o ensino do inglês é fundamental para que isso aconteça” Cont. Da pág. Anterior Para reunir fundos, a Watford Portuguese Association não se poupa a esforços. "200 pessoas estiveram na nossa festa de Carnaval. Através do resultado das iniciativas e da quotização, conseguimos financaiar as actividades da associação". Ambições, parece que não faltam a este movimento de portugueses que a Norte de Londres deitaram mãos à obra e fazem ver a toda uma Comunidade como se constrói o espírito associativo sem «5ª coluna». "O financiamento, serve fundamentalmente para sustentar a associação e fomentar as parcerias em que nos estamos a envolver. Para já, vamos arrancar com ses-

nos serviços que protocolamos e o associativismo está aberto a todos mesmo que não sejam portugueses. Temos mesmo uma associada inglesa que consideramos já «quase portuguesa»” refere Miguel Carvalho. A associação, tem ainda disponível um serviço de apoio indiferenciado que monitoriza o encaminhamento para serviços diversos dependendo da necessidade do associado. “Ajudamos e quando não sabemos ou não podemos, encaminhamos para quem o possa fazer”. Outra das necessidades identificadas pela Watford Portuguese Association, foi a dificuldade que muitos portugueses têm com a Língua

Para dar o exemplo, a Watford Portuguese Association criou protocolos com outros movimentos associativos com especial destaque para a American Latino Association com quem se encontra pprotocolada. “Os nossos associados podem recorrer aos serviços deles e o inverso também pode acontecer sem necessidade de se filiarem uma vez que estão filiadas numa das associações beneficiando das mesmas condições na outra.” Na colaboração entre estas duas estruturas associativas, prepara-se para acontecer um projecto em que ambas vão colaborar com uma associações inglesa para angariação de fundos para a Cruz Vermelha que tem no local um espaço de

“Aos associados, são oferecidos descontos e atendimento preferencial seja na entrada da Festa, seja nos serviços que protocolamos e o associativismo está aberto a todos mesmo que não sejam portugueses. Temos mesmo uma associada inglesa que consideramos já «quase portuguesa»” refere Miguel Carvalho. sões grátis com um psicólogo para os associados mas pensamos também em advogados e financeiros que possam contribuir com atendimento preferencial para os associados e comunidade local." "Na vertente cultural, a Festa é sem dúvida o ponto alto que celebra os Santos Populares bem à moda portuguesa" - diz Miguel Carvalho para acrescentar: "Estamos a tentar junto do NHS (Serviço Nacional de Saúde) que nos possa disponibilizar uma enfermeira e procuramos protocolos de toda a ordem desde que úteis à comunidade" - refere. Cont. Pág. seguinte Cont. Da pág. anterior “Aos associados, são oferecidos descontos e atendimento preferencial seja na entrada da Festa, seja

Inglesa razão pela qual se apressaram a criar umprotocolo com a Universdade. “Temos um protocolo com a Universidade que fornece o projecto do inglês básico que permita as pessoas enfrentarem o quotodiano como idas ao médico e aos serviços públicos. Essa foi uma das necessidades que nos apareceu no topo e por isso temos três turmas em funcionamento já com lista de espera” refere Miguel Carvalho. “Muitas pessoas aqui têm capacidade para conviver e fazer passar a mensagem sobre os portugueses e Portugal e não o fazem pela incapacidade de comunicar em inglês. É preciso que os portugueses se integrem melhor na comunidade local e o ensino do inglês é fundamental para que isso aconteça”

trabalho na luta contra o cancro. “Cada associação disponibilizará um grupo de trabalho e em conjunto vamos perseguir um objectivo comum”. Esta será também uma das formas de integrar a Comunidade Portuguesa no conjunto da Comunidade local de Watford e que vai decorrer já em Novembro e Dezembro de 2012. Outro dos projectos que está em fase de arranque, é o “Dia da Família” que visa criar um espaço mensal de convívio onde as famílias se possam encontrar e conviver. “O local é o parque principal de Watford e vai acontecer uma vez por mês. Faremos para já a oferta de bolas de futebol para que as crianças possam jogar com os pais mas esperamos poder evoluir para outros desportos “ - frisa Mi-

guel Carvalho. “Faremos acontecer conforme for acontecendo” numa clara alusão de que os projectos iniciados são dinâmicos e seguem o seu caminho por vontade dos associados. “Temos aqui pessoas que não sabem como apanhar o metro para Londres e um dos nossos projectos passa por leva-las a conhecer o Reino Unido”. A próxima viagem, está prevista à Escócia embora outros destinos estejam na calha. “Visitas a museus e pontos de interesse, são formas de termos dias diferentes e em conjunto as pessoas não têm que se defrontar com o problema da Língua “ - diz-nos. Com uma relação já construída com a escola, a Universidade e a população, a Watford Portuguese Association tem também vindo a criar laços com as autoridades locais. “No dia da apresentação tive-

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mos um representante do Council e estamos empenhados em aprofundar relações com toda a comunidade local e outras comunidades portuguesas”. No cerne deste movimento, aparece a figura das mães que no convívio com a escola e com os professores acabaram por convencer o Mundo de que era possível o que hoje é uma realidade. “Eu tenho filhos na escola em Watford que agora estão no Ensino do Português e eu estou nas aulas de inglês” é uma frase disparada por uma das associadas que pertence à Direcção e que mostra como este movimento associativo consegue mudar a vida das pessoas possibilitando uma melhor integração social e por via disso um aumento do conforto de vida no País de acolhimento. Conti na pág. Seguinte


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“Para os nossos eventos, vamos de casa em casa a fazer lembrar a necessidade de estarmos presentes porque o boca-a-boca ainda é uma das ferramentas mais precisas” Cont. Da pág. Anterior “Queremos no entanto mais associados para levar a nossa mensagem mais longe” - atira Miguel Carvalho. “Estamos a criar raízes para que as pessoas possam usufruir e usamos a parte cultural para fomentar o convívio e a integração. Como se diz em português «lavamos as coisas a peito» e temos uma Direção bem estruturada. Além dos portugueses, queremos envolver a comunidade local para nos darmos a conhecer e conhecermos também as outras culturas como referência de integração”. Os argumentos de Miguel Carvalho não páram e as ambições, pesadas e medidas, aparecem nujm chorrilho de soluções que são um exemplo para todos os outros movimentos associativos. São 5 os directores não remunerados “mas há sempre trabalho para mais um” - diz Miguel. A AG (Assembleia Geral) reune todos os anos e os mandatos são de um ano que podem ser renovados por aprovação em AG. Outras reuniões acontecem mensalmente onde cada associado pode questionar a Direção e onde as contas da associação estão presentes para consulta de todos os associados. Um dos principais engulhos que o associativismo português enfrenta no Reino Unido, prende-se porém com a diferente legislação entre as duas culturas. Também para isso, a Watford Portuguese Association encontrou solução. “Cumprimos a Legislação Britânica para efeito de registos mas regulamentamos a associação segundo os padrões portugueses. Alterações estatutárias ou aprovação de relatórios de contas e actividades são feitas por convocatória onde se exige 30% dos associados. Caso não se verifique quórum, a reunião é adidada e só na terceira tentativa a AG é validada com qualquer numero de associados. Todos os associados recebem a informação por e:mail e quem não tem e:mail recebe por carta ou mensagem telefónica. De resto, o mesmo acontece com todas as nossas actividades razão pela qual construímos uma base de dados para onde enviamos a Ordem de Trabalhos de cada reunião ou actividade de qualquer índole”. Sobre a Legislação do Reino Unido para os movimentos associativos, Miguel Carvalho refere ser esta mais permissiva e “nós queremos que tudo seja transparente. Nenhum documento financeiro é movimentado sem que existam duas assinaturas e essas são aprovadas em AG. Esta é a regra nº1” -

afirma. “A cada Novembro, fazemos a AG onde os associados podem questionar tudo o que entenderem e são lavradas actas de todas as nossas reuniões que são também traduzidas para inglês para as autoridades locais” - adianta ao PaLOP News. Um dos projectos mais imediatos, é a construção de um sítio web e enquanto isso não acontece, vão criar uma conta no Facebook que já só falta pôr no ar. “Precisamos também de criar condições financeiras para a criação desse sítio web” mas tudo parece encaminhado para que em breve seja uma realidade. “Para os nossos eventos, vamos de casa em casa a fazer lembrar a necessidade de estarmos presentes porque o boca-a-boca ainda é uma das ferramentas mais precisas” - ouvimos de Miguel Carvalho. No curso da entrevista, fomos registando ainda frases que nos deixaram a sensibilidade das coisas bem feitas. “Se funcionarmos em conjunto, seremos ouvidos. Uma porta abre a outra e quanto mais unidos estivermos melhor será para toda a Comunidade”. Quase a terminar a entrevista, Miguel Carvalho refere que querem “mais associados, queremos levar a mensagem mais longe e continuar como ponte das necessidades que as pessoas têm e colaborar na adaptação das pessoas não apenas na zona de Watford mas em Inglaterra. Essencialmente, queremos mostrar a nossa presença e mostrar que há muitas pessoas na periferia de Londres que se calhar precisam de um pouco mais de atenção por parte da Embaixada e do Consulado. Queremos mostrar que podemos ajudar e precisamos de ser ajudados porque somos uma grande comunidade que deve ser reconhecida”. Para 27 de Maio, um espectáculo com o cantor português Luis Filipe Reis que será concerteza mais um dia de festa para a Comunidade Portuguesa que afinal, está apenas na zona 7 de Londres cheia de vontade de crescer na dimensão dos projectos e com um modelos associativo que soube conciliar a Legislação Britânica com as performances da Legislação Portuguesa construindo um clima Legal e confiável. “Fazemos um pouco todos os dias e preferimos fazer pouco mas bom, do que muito e mal feito”. Com estes argumentos, resta a outras associaçõeas (!?) aprender e seguir o exemplo. Afinal, a Watford Portuguese Association mostra que é possível.

Voos CIA: Portugal recusa libertar informação, Cabo Verde não respondeu Portugal recusou fornecer às associações de direitos humanos Reprieve e Access Info Europe informação sobre os voos secretos da CIA que transportaram suspeitos de terrorismo após os ataques de 11 de setembro, enquanto Cabo Verde nem sequer respondeu ao pedido.

os países que se recusaram a responder de “cumplicidade” nos voos secretos da CIA e de “falta de transparência”. No relatório citado pela AP, as organizações assinalam ainda que o silêncio da Europa contrasta com a postura dos Estados Unidos, que entregaram registos da autoridade de aviação federal com mais de 27 mil segmentos de voo. Washington – destacam – for-

Lusa/PaLOP News Portugal

Segundo noticia a agência americana Associated Press, 13 membros da União Europeia – Portugal, Áustria, França, Itália, Letónia, Roménia, Espanha, Suécia, Reino Unido, Bulgária, República Checa, Estónia e Eslovénia – declinaram o pedido daquelas duas associações para libertarem informações sobre os voos secretos que transportaram centenas de suspeitos de terrorismo detidos pela CIA no estrangeiro para a base militar dos EUA em Guantánamo (Cuba), no âmbito das operações pós-atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos. As duas associações também não receberam resposta de outros países, como Albânia, Azerbaijão, Geórgia, Islândia, Rússia, Turquia e Canadá, nem do Eurocontrol, regulador do tráfego aéreo com sede em Bruxelas. Em concreto, a Reprieve (com sede em Londres) e a Access Info Europe (com sede em Madrid) pediram dados sobre tráfego aéreo que pudessem esclarecer o percurso dos designados voos de rendição realizados pela agência de informações dos Estados Unidos. Estas duas organizações e outras trabalham há anos para juntar as peças do puzzle que envolve o transporte, em voos secretos, de centenas de suspeitos de terrorismo detidos pela CIA no estrangeiro para a base de Guantánamo. A CIA nunca confirmou a localização exata daquelas detenções, mas os ativistas de direitos humanos falam em utilização de tortura para extrair confissões de terrorismo em países como Tailândia, Afeganistão, Lituânia, Polónia e Roménia. Apenas 7 de 27 países forneceram as informações pedidas: Estados Unidos, Dinamarca, Finlândia, Alemanha, Irlanda, Lituânia e Noruega. Dos restantes, cinco alegaram que já não estão na posse daqueles dados – Reino Unido, Bulgária, República Checa, Estónia e Eslovénia –, três outros recusaram partilhar os elementos

pedidos – Portugal, Canadá e Suécia, e ainda o regulador Eurocontrol – e treze outros não responderam, mais de dez semanas após o pedido – Cabo Verde, Albânia, Áustria, Azerbaijão, Geórgia, França, Islândia, Itália, Letónia, Roménia, Rússia, Espanha e Turquia. As duas organizações acusam

neceu, "de longe, a resposta mais completa". Em 2007, o Conselho da Europa estimou em 1245 os voos operados pela CIA que sobrevoaram o continente europeu. O programa de detenção e interrogatório levado a cabo pela CIA terá terminado em 2009.

Cala a boca - Mãe, mãe... por que o pai não tem cabelo? - Porque ele trabalha muito, é cheio de preocupações e é muito inteligente. - Ah, e por que você tem tanto cabelo? - Cala boca... * - Mãe, mãe... por que a noiva está vestida de branco? - Porque é o momento mais feliz de sua vida. - Ah! ... e por que o noivo está vestido de preto? - Cala a boca! * - Mãe, mãe... eu já tenho 13 anos, compra-me um sutiã? - Não. - Vamos mãe... compra um sutiã pra mim. - Eu já te disse NÃO! - Mas mãe, eu já tenho 13 anos. - Cala a boca Artur * - Mãe, mãe... o que é um orgasmo? - Não sei querido, pergunta ao teu pai! * - Mãe, mãe... na escola chamaram-me mafioso. - Amanhã mesmo vou resolver isso meu filho. - Bem... mas faça tudo parecer um acidente, ok mãe... * - Mãe, mãe... o homem do

mercado chegou. Tem dinheiro para pagar ou eu tenho que ir brincar lá fora? * -Mãe, mãe... uma menina de 8 anos pode engravidar? - Ai... claro que não. - Oooooba! * - Mãe, mãe... leva-me ao circo? - Não, filho... Se querem te ver, que venham aqui em casa.. * - Mãe, mãe... no colégio um menino me chamou de mariquinhas. - E porque não bates nele? - Ai, é que ele é tão lindo! * - Mãe, mãe... é verdade que descendemos dos macacos? - Não sei, filho... O teu pai nunca quis me apresentar a família dele! * - Mãe, mãe... porque estamos empurrando o carro até o precipício? - Fique calado senão vais acordar o teu pai.


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Cristãos são um terço da população mundial à frente dos muçulmanos Um terço da população mundial é cristã, o equivalente a 2,18 mil milhões de pessoas, revela um mega-estudo do centro de investigação norte-americano Pew, realçando que os cristãos são o primeiro grupo religioso, à frente dos muçulmanos. Mundo

JN Porto

O estudo, noticiado pela AFP, sobre a população cristã mundial e que se baseia em 2.400 inquéritos realizados em 200 países, salienta que a mesma permaneceu estável durante um século em termos de dimensão, mas muito variada quanto à repartição no mundo. Segundo a pesquisa, citada pelas agências internacionais, o número de cristãos quadruplicou num século, quase tanto como a população mundial, o que significa que a proporção de cristãos continuou relativamente estável (de 35% para 32% actualmente). Contudo, a repartição no planeta é diferente: há cem anos, 93% da população cristã concentrava-se na Europa e nas Américas, contra 63% hoje. Mesmo nestes continentes, a percentagem de cristãos dimi-

nuiu: dos 95% para os 76% na Europa e dos 96% para os 86% nas Américas. Contrariamente, na África Subsariana e na Ásia-Pacífico, o número de cristãos aumentou: respectivamente de nove para 63% e de três para sete por cento.

Lusa/PaLOP News

Reino Unido

"É triste. Penso que o Reino Unido precisa da Europa e que a Europa precisa do Reino Unido", afirmou Draghi ao Financial Times numa entrevista. Na Cimeira Europeia de 08 e 09 de dezembro, o primeiro-ministro britânico não concordou com um novo tratado europeu para salvar o euro,

invocando a salvaguarda dos interesses da praça financeira londrina, a maior da Europa. Draghi entende que "destruindo a credibilidade do BCE" não é possível restaurar a confiança na Zona Euro. "O importante é restaurar a confiança das pessoas, tanto cidadãos como investidores, no nosso continente", acrescentando que "a política monetária não pode fazer tudo" para limitar as tensões no mercado de dívida.

Presidente do BCE “triste” com Reino Unido O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, disse, em entrevista ao Financial Times, que é “triste” a situação entre o Reino Unido e certos países da União Europeia, depois do veto britânico à reforma dos tratados europeus.

Governo de Cabo Verde tenciona alargar projeto de apoio aos migrantes O Governo cabo-verdiano comprometeu-se hoje a alargar o projeto CAMPO (Centro de Apoio ao Migrante no País de Origem) a outras áreas de intervenção, noticia a agência de notícias Inforpress.

Maioria dos britânicos aprova veto a revisão de tratado europeu A maioria dos britânicos concorda com o veto à revisão do tratado europeu, indica uma sondagem. Lusa/PaLOP News

Lusa/PaLOP News

Cabo Verde

A ministra das Comunidades cabo-verdiana, Fernanda Fernandes, garantiu que o projeto CAMPO, criado em 2009, com o apoio de Portugal, Espanha e União Europeia, vai continuar em curso, nomeadamente através da criação de mecanismos que reforcem a participação dos emigrantes no processo de desenvolvimento do país. Em concreto, adiantou, vai apostar-se “no acompanhamento do emigrante que queira investir em Cabo Verde”. O projeto CAMPO tem como objetivo promover a migração re-

gular e prevenir os fluxos irregulares. A governante disse, segundo a agência de notícias cabo-verdiana, que vão ser introduzidos reajustamentos para melhorar a gestão das migrações e valorizar as boas práticas. Fernanda Fernandes salientou ainda que o Governo pretende realizar parcerias com outros países europeus onde a comunidade cabo-verdiana tem dimensões significativas. Ao longo dos dois anos e meio, o escritório do CAMPO concretizou mais de 7500 atendimentos ligados a questões migratórias e o portal do centro recebeu mais de 23 mil visitas, de 86 países diferentes, segundo informou a direção do projeto. Financiado pela União Europeia

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em um milhão de euros, o CAMPO tem co-financiamento do Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD), com cerca de 150 mil euros, e da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID), com 125 mil euros.

Reino Unido

A sondagem, publicada no diário The Times, afirma que 57 por cento dos britânicos aprovam o veto britânico nas negociações, e só 14 por cento discordam. Os resultados deste estudo de opinião vão de encontro a outro publicado pelo Mail on Sunday em que 62 por cento dos britânicos manifestaram apoio a Cameron e só 19 por cento discordaram. A sondagem também mostra que 56 por cento, mais de metade dos eleitores, acreditam que o Reino Unido vai perder influência na União Europeia. Esta é também a opinião do vice primeiro-ministro, Nick Clegg, que

se distanciou da posição de Cameron, alertando para o risco de o país "ficar isolado e marginalizado" na UE. "Não penso que seja bom para os empregos, para a City ou qualquer outra coisa, não penso que seja bom para o crescimento ou para as famílias de todo o país", afirmou à BBC. Rejeitou que a questão ponha em perigo a coligação entre Liberais Democratas e o partido Conservador atualmente no governo. O partido Trabalhista também criticou a decisão de vetar o acordo, tendo o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros David Miliband alertado para o "momento perigoso". "É uma forma autoderrotista de defender o Reino Unido", afirmou.


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Decisões da África Ocidental devem refletir tolerância zero a golpes de Estado O principal desafio que se coloca atualmente à CEDEAO é fazer equivaler o nível das suas decisões “à proclamada tolerância zero” perante situações de alteração da ordem constitucional por via da força, disse o secretário-executivo da CPLP. JN Porto

Mundo

Questionado pela agência Lusa em Dacar, onde assistiu à Cimeira Extraordinária da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) sobre a Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira escusou-se, porém, a tecer mais comentários às decisões tomadas pela organização oeste-africana em relação à crise político-militar guineense. "É a cimeira de uma estrutura importante a nível internacional, é a organização regional para acompanhar a situação nos seus Estados-membros e isso merece o nosso respeito", salientou o secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). A CEDEAO abdicou hoje do nome que havia indicado para liderar a transição na Guiné-Bissau, mas decidiu manter as sanções

impostas ao país e o envio de uma força de manutenção de paz, disse o chefe de Estado da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, ao ler o comunicado final da cimeira. A organização oeste-africana defende que deve ser o Parlamento guineense a eleger o Presidente

interino da transição, bem como o presidente da Assembleia Nacional, que não poderão candidatar-se às eleições presidenciais, que devem realizar-se no prazo de 12 meses. A organização regional africana decidiu ainda manter as sanções

impostas ao país no passado dia 30 de abril "até ao retorno à normalidade institucional" e ameaça que todos os que criem desestabilização durante o período de transição "serão alvo de sanções personalizadas". A CEDEAO decidiu ainda manter a decisão de enviar uma "força de manutenção de paz", embora sem especificar uma data, devendo a missão garantir a segurança da retirada da Missang (Angola), assegurar a transição e paralelamente apoiar a reforma de defesa e segurança. Questionado sobre como pode a CEDEAO falar em "tolerância zero" aos golpes de Estado na sub-região, Domingos Simões Pereira disse ser uma questão que deve ser posta à organização oeste-africana. "É uma questão que se tem de colocar à CEDEAO. Eu estou aqui a representar a CPLP, para ouvir e acompanhar as deliberações. Estamos a convocar (para Lisboa) os

ministros dos Negócios Estrangeiros da CPLP para reagirem a esta situação e, em função disso, poderem avaliar qual o posicionamento futuro", referiu. Sobre as decisões tomadas, o secretário executivo da CPLP indicou que pensa tratar-se de uma "avaliação real e pragmática" do que a missão de avaliação terá encontrado no terreno. "Não estive lá. A CEDEAO é que assumiu nos últimos tempos o contacto direto com as estruturas no

terreno e só posso acreditar que acharam que, no final de toda a avaliação, esta seria a melhor solução para o conjunto de problemas que encontraram”, disse. “Mas não me quero vincular a esta posição. Estou aqui para compreender a posição e os debates que aqui aconteceram. Mas no terei oportunidade de partilhar junto dos MNE da CPLP, que é o órgão a que estou vinculado", concluiu.

Kuduro na noite angolana do Porto Café O próximo dia 2 de Junho vai ter a noite angolana mais divertida no Porto Café no Sul de Londres. PaLOP News Londres

Os participantes, aspiram a encontrar um campeão que recebe um prémio surpresa a não perder mas que, tanto quanto foi possível apurar "cabe na carteira".

O vencedor pode ser individual ou casal desde que convençam o júri das suas capacidades para dançar Kuduro. A ementa será recheada de comida africana e o custo é de apenas o consumo efectuado. Para saber mais, basta estar no dia 2 de Junho no Porto Café na 82 Landor Road em Clapham North em Londres com o "post code" SW9 9PE.


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Zona Franca em Cabo Verde sucede à da Madeira

A crónica do psicologo Por: João Botas*

Faça mais por si

O Governo de Cabo Verde tem em andamento planos com vista à criação na Praia um Centro Internacional de Negócios, vulgo zona franca empresarial. Africa Monitor Cabo Verde

A medida, já objecto de decisão política, mas ainda não anunciada publicamente, começou a ser encarada em coincidência temporal com o declínio do CINM-Centro Internacional de Negócios da Madeira – “vazio” que se propõe preencher. Está previsto que a joint venture a que será confiada a gestão do

CIN da Praia terá participação de interesses da Madeira. A legislação que regulará a instalação do novo CIN e definirá o seu modelo está de momento a ser preparada. Os benefícios fiscais aplicáveis às empresas que se venham a instalar no futuro CIN serão praticamente os mesmos que vigoravam no CINM até à sua anulação e consequente retirada das mesmas.

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As pessoas que se consideram felizes e saudáveis são aquelas que normalmente perseguem os seus interesses e hobbies. Esta afirmação está comfirmada através de estudos cientificos. Se você habituou-se a uma vida dominada pelo emprego, trabalho de casa, e passa as suas noites em frente do ecran televisivo, então você provavelmente encontra-se em boa companhia mas uma que não é necessariamente a mais saudavel (tanto ao nivel do corpo como da mente, por exemplo, está provado que o exercicio físico é um bom antidoto para a depressão – ficar em frente da TV requer muito pouco exercicio fisico e pouca estimulação psicologica). Se perseguirmos os nossos objectivos pessoais, tais como, a educação, o desporto, ou desenvolver novas aptidões, ou formas mais positivas de relacionamento, ou comportarmo-nos da maneira como nos gostariamos de viver, por exemplo, fazer um trabalho voluntario. Tudo isto são objectivos que se forem perseguidos de uma maneira saudavel aumentam a nossa felicidade. Talvez o ponto de partida seja identificar os nossos objectivos, sonhos, interesses que sempre desejámos atingir, fazer um dia, e que por desculpas várias, umas reais outras mais imaginadas, fomos reprimindo, afastando, desinvestindo. Umas vezes por desistimos delas logo há partida ‘Ah! Aquele desporto deve ser caro, custa muito!!!’ ou outras vezes somos muito criticos ‘Ah! Aprender a fazer arranjos de flores com a minha idade!!! Nunca vou conseguir fazer nada de jeito!’. Se estruturarmos a nossa vida de maneira a que seja possivel fazer algo que sempre quisemos fazer, seja isto de forma diaria,

semanal, quinzenal, mensal, o que realmente é importante é que aquilo que fazemos na nossa vida reflicta aquilo que nós acreditamos ser importante para nós e que nos faz sentir bem. E nem tudo é caro... A vida é curta demais para ver-mos as coisas que mais queremos fazer como impossiveis de alcançar!!! Será que quando fizermos contas á nossa vida e ao olharmos para o nosso passado ficaremos tristes por termos perdido um episódio da telenovela ‘Louco amor’ ou será por que não termos disfrutado mais tempo com os nossos amigos, familiares, ou ajudar uma boa causa humanitária, conhecer outras culturas ou aprofundar o conhecimento da nossa, fazer um trabalho volunta-

Angolana Santoro. Isabel dos Santos vai comprar mais 9% do BPI A angolana Isabel dos Santos vai reforçar a sua participação no BPI. Segundo o Jornal de Negócios avança, a acionista vai comprar mais 9% do banco, a 50 cêntimos por ação. A confimar-se esta notícia, a Santoro, controlada pela filha de José Eduardo dos Santos ficará com quase 20% do banco português.

rio, aprender uma nova lingua ou um artesanato... Por vezes a felicidade está bem mais ao alcance do que nós nos apercebemos, outras vezes há que fazer um esforço mais disciplinado – ela conquista-se! Deixar-mos tudo para o ‘fado’, o destino trata-se de uma posição possivel mas bastante passiva, como se não tivessemos controlo nas nossas vidas. Trata-se dum jogo de azar, de uma lotaria, pode acertar ou não! As pessoas mais felizes são aquelas que fazem algo por elas mesmas – dirigem o seu destino!!! Talvez levantar o rabinho do sofá e silenciar a TV seja um bom ponto de partida!!!E felicidades... *João Botas, Psicologo Clinico psy@joaobotas.co.uk


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Imigrantes em Portugal Como José, Salomão e Andriy se integraram e abriram negócios? José e Salomão, brasileiros, e Andriy, ucraniano, escolheram Portugal para fixar a sua vida e abrir o seu negócio. Criaram empregos, pagam impostos, contribuem para a economia, mesmo em tempos de crise. Lusa/PaLOP News

Imigração para o Reino Unido é elevada mas sem sinais de explosão causada pela crise A imigração portuguesa para o Reino Unido está no nível mais elevado das últimos 30 anos mas tem-se mantido estável e sem a “explosão” que se observa entre o número de espanhóis, afirma José Almeida. Lusa/PaLOP News

Reino Unido

Baseando-se no número de inscrições na segurança social, essencial para todos os candidatos a um emprego no Reino Unido, este investigador estima que desde 2007 tenham chegado anualmente cerca de 12 mil portugueses. Estes números, disse à agência Lusa o investigador da Universidade de Manchester, "são altos mas estáveis", muito diferentes da "explosão" da imigração portuguesa no início da década de 2000. Enquanto que nos anos de 1990 o número de registos oscilava entre 2500 e os 4000, anuais, a partir de 2002-2003 ultrapassou os 10 mil registos por ano. Estes são "dados bastante fidedignos que permitem avaliar fluxo migratório" e não tanto o número total de portugueses a viver em território britânico, cujo valor considera ser difícil de apurar. E a conclusão que tira é que "não houve uma explosão como no início dos anos 2000 e como houve com a imigração espanhola, que de 2008 a 2010 quase que duplicou o número de registos na segurança social". Em declarações recentemente à agência Lusa, o diretor do Centro Português de Apoio à Comuni-

dade Lusófona em Londres, Luís Ventura, manifestou preocupação com a chegada nos últimos meses de pessoas "de uma maneira precipitada". "Quase que parece os tempos da saída a salto para França com a mala de cartão", comparou, a propósito da vaga de imigração dos anos 1960, referindo "pessoas que se vê que se metem no avião desesperadas e a pensar que aqui facilmente arranjam um emprego". José Almeida, por seu lado, comenta que "todos os dias chegam pessoas, mas todos os dias muitas pessoas vão-se embora", depois de terem enfrentado as dificuldades de encontrar trabalho. Mas das investigações feitas no terreno tem constatado que a imigração portuguesa para o Reino Unido tem um cariz laboral e é composta sobretudo por jovens ou pessoas de meia idade que ficaram desempregados. A vaga dos últimos anos caracteriza-se também por ser constituída por mão de obra não qualificada, na maioria de Portugal continental, e disponível para se instalar em qualquer região das ilhas britânicas. Embora as estatísticas oficiais britânicas apenas contem cerca de 100 mil portugueses a viver no Reino Unido, as autoridades portuguesas estimam que ultrapassem os 350 mil.

Portugal

Estas são três histórias de imigrantes empresários contactados pela Agência Lusa que fazem parte dos 14,2 por cento dos estrangeiros que exerciam uma atividade por conta própria em Portugal, em 2007, segundo dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico. Salomão Oliveira nasceu na

dizia ‘se quiser provar o verdadeiro pão de queijo, me ligue’. Duas horas e meia depois, o dono me ligou”, relata. Hoje, 11 anos depois, a Bem Brasil emprega 22 pessoas, excluindo postos indiretos, e produz 26 produtos (cerca de seis mil unidades por dia), que vende sobretudo em Portugal mas que também exporta para Espanha, Itália, Inglaterra e Luxemburgo. José Pelúcio da Silva, 69 anos, tinha 64 quando saiu do Brasil pela

zinha que começa a brotar e que eu pretendo que cresça e que dê muitos frutos”, disse, esperançado. Em Portugal, José Pelúcio Silva criou o seu posto de trabalho e acredita que “dentro de dois anos” a sua empresa seja autossustentável: “Em cerca de 14 meses de atividade, a minha faturação é ridícula: não chega aos três mil euros, vendo cinco euros por dia. Não dá para viver assim. [Mas] daqui a dez anos será uma grande empresa.

Baía, mas cedo se mudou para Minas Gerais, onde viveu até aos 29 anos, idade com que veio para Portugal. De Minas Gerais, trouxe uma iguaria, o pão de queijo, que oferecia aos amigos, em casa, até que um dia foi a um café mostrar o produto. “O objetivo era pagar a natação e a música das meninas. Não pensávamos em montar uma empresa”, esclarece. A Bem Brasil, uma empresa de comércio e indústria de pão de queijo e outros acepipes, acabou por nascer no fim de 1999: “Uma vez, com a minha esposa e as crianças, fomos visitar o [centro comercial] Vasco da Gama e tinha uma casa de pão de queijo, mas lá não tinham qualidade e, então, deixei um bilhete à funcionária que

primeira vez, altura em que veio para Lisboa, ou ‘Lisótima’ como gosta de lhe chamar: “Cheguei cá e apaixonei-me por essa cidade. Era como se eu tivesse chegado a casa outra vez. Voltei ao Brasil para deixar a minha vida regularizada e retornar a Portugal. Voltei de vez em março de 2007 e vou enterrar aqui os meus ossos”, garante. No Brasil, foi professor universitário de Administração, Marketing e Fundamentos da Economia Política, na Universidade de Fortaleza, instituição que deixou para ser alfarrabista ‘online’ em Portugal, onde criou a Livrilusão. “A Livrilusao é um sonho que realizo cá: voltar a ser livreiro. Esta pequena empresa está em fase de implementação, é um semente-

Não sei se a Amazon vai querer comprar, eu vou pensar muito bem antes de vender”, ironiza. Andriy Shved, 36 anos, era jogador profissional de futsal quando a Ucrânia era uma república soviética. “Naquela altura, quando a União Soviética caiu, fomos procurar uma vida melhor e o primeiro país foi Portugal”, conta. Sem saber nada da língua portuguesa, trabalhou na construção civil três ou quatro anos, depois, quando já conseguia expressar-se, trabalhou num restaurante. Mais recentemente surgiu a vontade de abrir o seu negócio, a que chamou Oásis, um restaurante vegetariano, em Lisboa, onde trabalham quatro pessoas: Andriy, o sócio Vitaly e dois cozinheiros.


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Por:

Bianca Edwards*

IVA-uma alternativa à falência

Nesta edição falaremos sobre IVA , uma das formas de negócio disponivel para aqueles que se encontram com dificuldades financeiras e que nao querem seguir com uma Falência/Banca Rota. Palop News

Operação mafiosa passou pelo HSBC Máfia italiana terá falsificado seis biliões de dívida dos EUA ameaçando estabilidade financeira internacional. Alegados títulos de dívida falsos, no montante de quase metade da dívida pública dos EUA, foram encontrados em cofres, na Suíça.

Os procuradores italianos que investigam a máfia do país revelaram ter encontrado um montante recorde de seis biliões de dólares em títulos de dívida norte-americana alegadamente falsificados, o equivalente a quase metade da dívida pública dos EUA. Os títulos foram encontrados em compartimentos escondidos em três cofres em Zurique, na

pela HSBC, em Londres, no valor de 205 mil libras, sem cobertura. De acordo com as conversas telefónicas monitorizadas pela polícia, os indivíduos ligados ao esquema de falsificação de títulos de dívida norte-americana planeavam comprar plutónio nigeriano. Segundo o comunicado, esta fraude financeira colocou "graves ameaças" à estabilidade financeira internacional. Contactado pela Bloomberg, o porta-voz do HSBC em Londres recusou a comentar

Suíça, revelaram os procuradores da cidade de Potenza, em comunicado. Seis pessoas ligadas à investigação "Operação Vulcânica" já foram presas. A embaixada norte-americana em Roma já examinou os títulos datados de 1934, com o valor nominal de mil milhões de dólares cada. Os procuradores italianos investigaram os indícios de fraude através de dois cheques emitidos

o caso. Já em 2009 haviam sido apreendidos títulos norte-americanos falsos, no valor de 116 mil milhões de dólares (em Agosto de 2009) e 134 mil milhões de dólares (em Junho). Os serviços secretos norte-americanos detectam em média cerca de 100 casos por ano relacionados com obrigações e outros instrumentos falsos. Economico

Lusa/PaLOP News

Reino Unido

O IVA é um acordo voluntário individual; feito entre você e seus credores , excluíndo somente dívidas com “mortgages”/hipotecas. Essa negociação, diferente do “Debt Management”, é realizada de maneira mais formal garatindo que seus pagamentos não passem do prazo de 5 anos. Ele permite que você parcele suas dívidas, quando ja não existem condições de paga-las “dentro do prazo “ imposto pelos credores . Ao contrário da falência, caso voce seja proprietário de algum imóvel, a possibilidade de ter sua propriedade hipotecada pelo banco e remota. É um procedimento totalmente confidencial, uma vez que o mesmo

não será publicado no diário oficial como no caso da falência e não impõe restrição alguma à sua carreira. Básicamente, seria o caso de você parar de pagar seus credores diretamente. Em vez disso, você faria uma série de (pequenos) pagamentos ao IVA que distribuira o saldo entre os seus credores , cada um deles ira receber uma parte deste dinheiro todo mês, vindo junto com a garantia que de os juros serão todos congelados. Uma vez que voce escolheu seu representante e o IVA está em andamento: • A compania escolhida para te representar irá lidar com as correspondências diretamente com os devidos credores. • Você terá a proteção legal de ação do credor - contanto que

você cumpra os termos do IVA • Os pagamentos são mensais de acordo com o que você pode pagar • Sua casa vai ser protegida de reintegração ou de posse por parte dos bancos • Você terá um profissional dedicado, que irá rever regularmente as suas circunstâncias para garantir que você esteja sempre no controle de suas finanças. Em um arranjo voluntário individual (IVA), você pagara seus credores todos os meses,e o valor deste pagamento sera estipulado de acordo com as suas possibilidades, uma vez que as suas despesas essenciais sao levadas em consideração, como por exemplo: hipoteca / pagamento de aluguel, alimentação, transporte e contas de manutencao como água, luz , gás, council tax etc.


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Caderno Brasileiro Ex-chef de FHC vai cozinhar para atletas do Brasil em Londres A consagrada chef Roberta Sudbrack foi escolhida pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) para chefiar a cozinha de Crystal Palace, local que servirá de quartelgeneral para os atletas do Brasil que disputarão os Jogos Olímpicos de Londres. Terra

Londres

A ex-cozinheira do então presidente Fernando Henrique Cardoso se mostrou animada com a oportunidade inédita. "Estou muito orgulhosa com o convite do COB, de poder ajudar o Time Brasil nessa reta final de preparação e viver essa experiência com o esporte e a saúde através da qualidade de alimentação. Vamos transformar o refeitório dos atletas em um ambiente que revele, a cada refeição, o que o Brasil tem de melhor", disse Sudbrack. Chef consagrada, Sudbrack já foi apontada entre as 100 melhores do mundo por publicações internacionais e elogiada por grandes nomes da culinária nacional e internacional. Ela tem formação autodidata e começou vendendo cachorro-quente nas ruas de Brasília. Com a ascensão e o destaque, foi convidada para assumir o comando da cozinha do Palácio da Alvorada por Fernando Henrique Cardoso, presidente da República de 1995 e 2002. Com o ex-presidente, Roberta Sudbrack trabalhou de 1997 a 2002. Agora, prepara a operação

em Crystal Palace, onde está atualmente para definir o plano logístico, reunir-se com a equipe local e visitar fornecedores. Após a visita, que dura até dia 16, a chef vai definir o cardápio dos atletas em conjunto com os nutricionistas do COB. "A comida, além de servir para repor às necessidades nutritivas dos atletas, servirá também como uma experiência íntima, pessoal e saborosa", complementou Roberta Sudbrack, que na base brasileira na Grã-Bretanha terá de lidar com um refeitório com capacidade para atender até 210 pessoas simultaneamente. Londres 2012 no Terra O Terra, maior empresa de internet da América Latina, transmitirá ao vivo e em alta definição (HD) todas as modalidades dos Jogos Olímpicos de Londres, que serão realizados entre os dias 27 de julho e 12 de agosto de 2012. Com reportagens especiais e acompanhamento do dia a dia dos atletas, a cobertura contará com textos vídeos, fotos, debates, participação do internauta e repercussão nas redes sociais.

Brasil e Angola discutirão “muito brevemente” novo acordo migratório O ministro das Relações Exteriores de Angola, Georges Chicoti, afirmou que representantes do Brasil e de Angola deverão discutir “muito brevemente” um novo acordo de migração com o objetivo de facilitar a circulação entre os dois países. Palop News

Londres

"Queremos que haja uma certa ‘harmonização’ no domínio migratório e para isso decidimos que os setores que cuidam dessa matéria em Angola e no Brasil vão se encontrar muito brevemente para discutirem detalhadamente esta matéria e

nos propormos a um acordo", declarou Chicoti, em Brasília. De acordo com o ministro angolano, a intenção é encontrar maneiras de facilitar a circulação dos empresários angolanos e brasileiros, mas também do cidadão comum, especialmente dos angolanos que vão para o Brasil à procura de tratamento médico hospitalar e têm pressa

na obtenção de visto. Chicoti reuniu-se com o seu homólogo brasileiro, Antonio Patriota, em Brasília. Segundo Patriota, o Presidente José Eduardo dos Santos é esperado no Brasil para a Cimeira do Desenvolvimento Sustentável "Rio+20", que se realizará no Rio de Janeiro, em junho de 2012.


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Imaginem Imaginem que todos os gestores públicos das setenta e sete empresas do Estado decidiam voluntariamente baixar os seus vencimentos e prémios em dez por cento. Imaginem que decidiam fazer isso independentemente dos resultados. Mário Crespo

Portugal

Se os resultados fossem bons as reduções contribuíam para a produtividade. Se fossem maus ajudavam em muito na recuperação. Imaginem que os gestores públicos optavam por carros dez por cento mais baratos e que reduziam as suas dotações de combustível em dez por cento. Imaginem que as suas despesas de representação diminuíam dez por cento também. Que retiravam dez por cento ao que debitam regularmente nos cartões de crédito das empresas. Imaginem ainda que os carros pagos pelo Estado para funções do Estado tinham ESTADO escrito na porta. Imaginem que só eram usados em funções do Estado. Imaginem que dispensavam dez por cento dos assessores e consultores e passavam a utilizar a prata da casa para o serviço público. Imaginem que gastavam dez por cento menos em pacotes de rescisão para quem trabalha e não se quer reformar. Imaginem que os gestores

públicos do passado, que são os pensionistas milionários do presente, se inspiravam nisto e aceitavam uma redução de dez por cento nas suas pensões. Em todas as suas pensões. Eles acumulam várias. Não era nada de muito dramático. Ainda ficavam, todos, muito acima dos mil contos por mês. Imaginem que o faziam, por ética ou por vergonha. Imaginem que o faziam por consciência. Imaginem o efeito que isto teria no défice das contas públicas. Imaginem os postos de trabalho que se mantinham e os que se criavam. Imaginem os lugares a aumentar nas faculdades, nas escolas, nas creches e nos lares. Imaginem este dinheiro a ser usado em tribunais para reduzir dez por cento o tempo de espera por uma sentença. Ou no posto de saúde para esperarmos menos dez por cento do tempo por uma consulta ou por uma operação às cataratas. Imaginem remédios dez por cento mais baratos. Imaginem dentistas incluídos no serviço nacional de saúde. Imaginem a segurança que os municípios podiam comprar com esses dinheiros. Imaginem uma Polícia dez por

cento mais bem paga, dez por cento mais bem equipada e mais motivada. Imaginem as pensões que se podiam atualizar. Imaginem todo esse dinheiro bem gerido. Imaginem IRC, IRS e IVA a descerem dez por cento também e a economia a soltar-se à velocidade de mais dez por cento em fábricas, lojas, ateliers, teatros, cinemas, estúdios, cafés, restaurantes e jardins. Imaginem que o inédito acto de gestão de Fernando Pinto, da TAP, de baixar dez por cento as remunerações do seu Conselho de Administração nesta altura de crise na TAP, no país e no Mundo é seguido pelas outras setenta e sete empresas públicas em Portugal. Imaginem que a histórica decisão de Fernando Pinto de reduzir em dez por cento os prémios de gestão, independentemente dos resultados serem bons ou maus, é seguida pelas outras empresas públicas. Imaginem que é seguida por aquelas que distribuem prémios quando dão prejuízo. Imaginem que país podíamos ser se o fizéssemos. Imaginem que país seremos se não o fizermos.....

Regressar e levar o carro Pese embora as viaturas no Reino Unido tenham o volante do lado direito, não é raro encontrar automóveis com o volante do lado esquerdo pelo que, alguns cidadãos, quando pensam em regressar ao país de origem, possam pensar em levar uma viatura do Reino Unido onde são mais baratas que em Portugal (por exemplo). Lusa/PaLOP News

Portugal

Assim, se está a pensar regressar a Portugal e levar um automóvel, convém que tenha presente alguma informação para poder beneficiar da legislação que o permite fazer com custos reduzidos. Devido a questões de homolgação, será de referir que a viatura deva ter sido comercializada em Portugal Segundo o estipulado na lei a Admissão e Importação Definitiva de Veículo: estão isentos do Imposto Sobre Veículos (ISV): a) Os veículos da propriedade de

pessoas que transfiram a sua residência de um Estado-membro da União Europeia ou de país terceiro para Portugal, desde que maiores de 18 anos e habilitadas a conduzir há pelo menos 12 meses. O pedido de isenção, dirigido à Direcção-Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo, deve ser apresentado no prazo de 6 meses a contar da data da transferência da residência, acompanhado dos seguintes documentos: - Declaração aduaneira de veículo (DAV) Serve à presente para vos felicitar pela boa equipa que o jornal tem. É uma alegria todas as semanas ler as noticias do nosso Pais e não só. Venho pedir o favor se me podem explicar o que devo fazer para legalizar o meu carro, visto muito breve partir definitivamente para Portugal. Agradecendo a vossa resposta , envio um grande abraço. - Certificado de matrícula e título de registo de propriedade, se for o caso, comprovativo da propriedade; - Carta de condução válida há pelo menos 12 meses antes da transferência da residência;

- Certificado de residência oficial, emitido pela entidade administrativa com competência para o controlo de habitantes ou, caso não exista, certificado consular onde conste a data do início e cessação da residência, que comprove a residência noutro Estado-membro da União Europeia ou em país terceiro pelo período de 12 meses, seguidos ou interpolados se no país em causa vigorarem restrições de estada; e - Documento da vida quotidiana que ateste a residência no país de proveniência, designadamente recibos de renda de casa, consumo de água e electricidade, recibos de vencimento ou provas de desconto para efeitos de saúde e reforma. Não se consideram residentes noutro Estado-membro da União Europeia ou em país terceiro, as pessoas que se encontrem no estrangeiro para efeitos de estudos, estágios ou execução de funções de duração determinada até dois anos. A isenção do ISV é aplicável a veículos adquiridos em sistema de locação financeira, desde que nos documentos do veículo conste a identificação do locatário. Condições relativas ao veículo a) Destinar-se a ser introduzido no consumo por ocasião da transferência da residência do interessado para Portugal; b) Ter sido adquirido no país de proveniência, ou em país onde anteriormente tenha residido o proprietário, nas condições gerais de tributação e não ter beneficiado na expedição ou exportação de qualquer desagravamento fiscal; c) Ter sido propriedade do interessado no país de proveniência durante, pelo menos, 12 meses antes da transferência da residência. Os beneficiários da isenção de ISV devem manter a sua residência em território nacional por um período mínimo de 12 meses. Os veículos isentos do ISV não podem ser alienados, a título oneroso ou gratuito, alugados ou emprestados antes de decorrido o prazo de 12 meses, contado a partir da data da atribuição da matrícula nacional.


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Expresso

Madeira

Desde que chegaram ao Funchal para as primeiras diligências do inquérito-crime sobre a dívida oculta da Madeira, os investigadores do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) já encontraram documentos considerados relevantes para a eventual responsabilização criminal de alguns membros do governo de Alberto João Jardim. A ilegalidade prende-se com o facto de não terem reportado ao Banco de Portugal e ao Instituto Nacional de Estatística (INE) 1113 milhões de euros em encargos assumidos mas não pagos. Entre esses documentos está correspondência interna enviada por funcionários da antiga Secretaria Regional do Equipamento Social, extinta depois das eleições que reconduziram Jardim no poder em outubro de 2011 e que tinha até então o pelouro das obras públicas na região (passando entretanto para a vice-presidência). De acordo com uma fonte do Ministério Público, a correspondência interna endereçada por funcionários a dirigentes do governo revela o modus operandi da gestão camuflada das contas públicas da Madeira, em que os valores das despesas efetivas de obras contratadas pela região eram diferentes dos valores oficialmente assumidos no orçamento, com a informação real disponibilizada apenas dentro de um círculo restrito. A correspondência implica, ainda segundo a mesma fonte, dirigentes que vão até ao nível dos secretários regionais, o equivalente na Madeira à função de ministro, e pode servir de indícios criminais para uma possível acusação. É a primeira vez que a Madeira está a ser investigada por um departamento do Ministério Público do continente, sem qualquer interferência dos procuradores que trabalham no Funchal. E, a par do processo sobre a dívida oculta, o Expresso apurou que o DCIAP abriu mais dois inquéritos-crime relacionados com o governo regional. Um deles sobre o modo como foram adjudicadas as operações de limpeza no rescaldo das cheias que assolaram a ilha em fevereiro de 2010 e outro sobre como o Executivo de Alberto João Jardim contratou a iluminação e o fogo de artifício do fim de ano de 2011. Documentos recolhidos a empreiteiros Para já, no entanto, o DCIAP está concentrado nas contas da Madeira. Além da extensa documentação apreendida nos arquivos do edifício da antiga Secretaria Regional do Equipamento Social, relativa aos últimos dez anos, a equipa coordenada pela procuradora Auristela Pereira também já recolheu junto

dos principais empreiteiros da Madeira toda a informação contabilística e os contratos que dizem respeito às obras adjudicadas direta e indiretamente pelo governo, através de empresas de capitais públicos. No decurso das buscas, o Ministério Público detetou faturas de obras por pagar desde 2003 e que foram sendo sistematicamente substituídas por novas faturas, aparentemente para protelar o seu processamento e a sua consolidação nas contas da região como dívida pública. O secretário regional do Plano e das Finanças, Ventura Garcês, confirmou ao Expresso que há faturas por regularizar “com uma antiguidade próxima” da que é referida. Há ainda uma parte significativa de obras que não têm faturas associadas, apesar de elas terem sido concluídas, mas os procuradores ainda têm de analisar qual é o peso da não faturação no bolo total das despesas ocultadas. Esquema de factoring Apesar de o governo de Jardim ter mais de mil milhões de euros em encargos assumidos e não pagos que nunca foram reportados, quase tanto como o orçamento anual do Executivo, a verdade é que os empreiteiros já receberam o dinheiro relativo às obras adjudicadas, independentemente de haver ou não faturas e de elas terem sido processadas. Pelo que o Expresso apurou, com as dificuldades crescentes de tesouraria no Funchal nos últimos anos, as empresas de

Jaime Ramos, “sifão” financeiro da Madeira Mais duas investigações às contas da Madeira abrem inquéritos a obras das cheias e à compra de fogo de artifício. Magistrados do continente encontram faturas de 2003 por pagar e que foram continuamente renovadas até que pudessem entrar na dívida pública da Madeira e por consequência no “bolso” de Jaime Ramos. construção civil passaram a recorrer a contratos de factoring com a banca, em que as dívidas aos empreiteiros foram transformadas na prática em dívidas aos bancos. Um facto assumido por Ventura Garcês, que adianta no entanto que esses valores não foram reclassificados como dívida financeira da região. De qualquer forma, é aos bancos que o governo agora terá de pagar. Para salvaguardarem a sua situação, os empreiteiros foram entregando às instituições financeiras autos de medição validados pelo Executivo de Jardim, recebendo o dinheiro na hora. Os autos de medição são documentos que vão sendo emitidos pelas empresas à

Portugal a sofrer No primeiro trimestre, 27.822 famílias deixaram de pagar créditos. Um novo recorde. Quase 123.000 não conseguem pagar empréstimos inferiores a 1.000 euros. Economico

Portugal

Dentro de uma hora, 13 novas famílias terão deixado de conseguir pagar os seus créditos. Os números reflectem uma realidade antecipada mas que ganha agora uma nova dimensão: nos últimos três meses, 310 famílias entraram em incumprimento todos os dias. Ou seja, até Março, 27.882 lares deixaram de conseguir fazer face às responsabilidades assumidas com os bancos, o valor mais alto de sempre observado em Portugal, de acordo com os números ontem divulgados pela Central de Responsabilidades de Crédito do Banco de Portugal. Para se ter uma ideia desta dimensão, nos últimos dois anos - que já foram vividos em crise

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- a média trimestral de famílias que entraram em incumprimento, ronda as 7.800. Na base deste aumento histórico estão as questões laborais. Natália Nunes, que coordena o gabinete de apoio ao sobreendividado da Deco, não se surpreende com estes números, já que a mesma realidade entra todos os dias pela porta do seu gabinete. "Notamos claramente o aumento desta tendência. Se olharmos para os nossos dados, o ano passado, de Janeiro a Abril, fomos contactados por 6.800 famílias. Este ano, no mesmo período, foram 10.600", conta a responsável. Na génese está, em primeiro lugar, o desemprego, responsável por 34,4% das situações que chegam à Deco mas, actualmente, manter o emprego não é ‘per si' sinónimo de uma situação financeira equilibrada.

medida que as obras vão sendo realizadas, em que é descrito o que já foi feito e qual foi o seu custo. Os bancos foram aceitando estes documentos como sendo suficientes. Na sequência deste esquema, estão ainda por apurar os valores exatos dos juros acumulados ao longo dos anos de protelamento dos encargos por parte do governo, mas uma fonte do DCIAP acredita que são montantes elevados. O Expresso contactou o gabinete de Alberto João Jardim e o gabinete de Jaime Ramos, que acumula funções de secretário-geral e líder parlamentar do PSD regional com o lugar de presidente da Associação da Indústria de Construção da Madeira (ASSICOM), representan-

do os empreiteiros locais, mas nenhum deles se mostrou disponível para falar. Também Avelino Farinha, presidente da assembleia geral da ASSICOM e dono da AFA, o grupo de construção civil com maior volume de obras públicas por ajuste direto na região nos últimos anos (num montante global de 144 milhões de euros desde 2009), não respondeu ao Expresso. Nos últimos dois dias, o DCIAP aproveitou para inquirir alguns altos quadros nas instalações do comando da GNR no Funchal, incluindo o diretor-regional de Finanças e um ex-diretor da empresa pública Estradas da Madeira. Nenhum secretário regional foi ouvido até ao momento.

As opiniões públicas tendem a sobredimensionar o número real de imigrantes nos seus países até 300 por cento, afirmou a Organização Internacional para as Migrações (OIM), com base nos resultados de sondagens realizadas em países industrializados.

Opinião pública sobredimensiona número real de imigrantes Lusa/PaLOP News Portugal

Nos Estados Unidos, os americanos acreditam que os imigrantes representam 39 por cento da população, quando na realidade são apenas 14 por cento. á em Espanha, os inquiridos indicaram que os imigrantes correspondem a 21 por cento, percentagem que é superior aos reais 14 por cento. Mais distantes da realidade estão os italianos, que acreditam que os estrangeiros representam um quarto da população do seu país, quando na realidade se resumem a 7 por cento. Por sua vez, no Canadá, a opinião pública calculou o número de estrangeiros em 39 por cento,

frente aos reais 20 por cento. Uma das explicações apontadas para a distorção da perceção do volume de imigrantes é a concentração destes nas zonas urbanas, o que os torna mais "visíveis", assinalou Gervais Appave, um dos coautores do relatório sobre as migrações no mundo em 2011, da OIM. Outra razão é a tendência generalizada para considerar os requerentes de asilo, refugiados, estudantes, e mesmo turistas como imigrantes, indicou o perito.


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Por:

Luciano Demetri Gonçlaves

Lusa/PaLOP News

Portugal

O governo astuto como velha raposa e visando somente o interesse individual de seus membros, usurpa a cada dia os direitos básicos do cidadão comum, como: a saúde; com encerramento de

Portugal, um dos primeiros países a instituir o roubo legal Tomara que o título desta crônica não fosse verdade, mas infelizmente é neste atual cenário em que muitos portugueses se encontram. hospitais, educação; que é o princípio dos princípios e que se torna cada vez mais debilitada com o fechamento de escolas, o emprego; que faz parte das necessidades básicas, segurança pública; que com leis suaves de proteção ao marginal deixa-o a merecer de um estado falido encarcerando o cidadão de bem dentro de sua própria casa, tal fato que seria cômico se não fosse trágico. Portugal realmente nunca cresceu de forma tão acelerada, cresce tudo; IVA, taxas adicionais, IMI, desemprego, criminalidade e muitos etceteras, as únicas coisas que não crescem são: melhoria na saúde, salário, organização eficaz de políticas públicas e a vergonha de um governo

cínico que ostenta o sorriso de um fanfarrão estampado na cara. Um pequeno adeno deve ser feito em relação a legalização do roubo para não hajam enganos: foi legalizado? Sim, foi, mas só eles podem praticar, para os simples mortais e lei ainda é aplicada em seus rigores e não haveriam submarinos suficientes para uma fuga em massa, aliás nem é preciso fugir, a plebe tem sido convidada a sair de cena, o português seja ele emigrante ou não nem sequer é bem vindo em sua própria terra, pelo menos é o que o governo deixou bem claro quando decidiu aumentar o IMI sobre os imóveis dos que estão emigrados e ao incentivar a imigração dos que ainda estão por lá. É como se tivessem criado um monstro que agora não conseguem dominar e que devora tudo, então varrem a porcaria pra debaixo do tapete. Bom, pelo menos incentivam bastante o turismo, principalmente dos que se deslocam de carro dos

países vizinhos, que agora com a instalação de portagens onde antes não haviam (diga-se de passagem que não funcionam) ficou mais fácil de causar prejuízos ao setor de hotelaria e ao comércio local naquelas zonas turísticas. Grande incentivo tem sido dado ás pessoas para não investirem por lá, pois assim fica mais fácil administrar o pouco e dividir o resto. Cuidado com as SCUTs! Agora fica mais caro, mas pelo menos alguém tá ganhando muito dinheiro detrás dos panos. Se o saudoso Zeca Afonso ainda estivesse entre nós, de certo mudaria o refrão de uma de suas músicas para “eles comeram tudo e não sobrou nada”. Está na hora de tomar vergonha na cara e parar de brigar por futebol, deixando que os direitos sejam esquecidos nas páginas de um velho livro de páginas amareladas; está na hora de impraticar os con-

luios e dessa gente nova que está cheia de idéias tomar consciência que a vida não é só moina e vinho verde. S empre foi sabido que um povo que não conhece o passado não consegue projetar um futuro. Esqueçamos das estorinhas cheias de aventuras, devemos conhecer a história que os livros tradicionais não contam e que nos é omitida pelos que pensam que estão no poder, mas que na verdade não têm poder nenhum. Poderoso mesmo é o povo. Portugal pode escrever um novo capítulo na história, não se re-escreve o começo, mas muda-se o final. É hora de acordar, e tomar consciência que um país onde puta se apaixona pelo cliente, chulo tem ciúmes, traficante se vicia e pobre é de partido de direita, não pode dar certo. Esta é a mais pura verdade e ningém faz nada. É um salve-se quem puder!


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Bacalhau, bacalhau, bacalhau Lusa/PaLOP News

Portugal

São vários os registos históricos sobre o bacalhau desde o Século XV até aos dias de hoje onde se podem contar 1001 formas de cozinhar o bacalhau. Na verdade, este peixe nada tem e tem tudo que ver com o "cod fish" inglês sendo que Inglaterra, Espanha e Portugal foram os grandes intérpretes da história no que toca a negociações internacionais para a partilha do pescado entre as costas do Canadá e da Noruega. É porém nos descobrimentos e na necessidade de uma alimentação não perecível que tudo acontece até à tradição a que mais tarde, Portugal vem associar o azeite e as azeitonas. Com natas, à Gomes de Sá, cozido no Natal, assado na brasa ou no forno, com batatas ou bacalhau à espanhola ou ainda a massa de bacalhau, dão o cheiro, o sabor e a fama que passa pelos pasteis de bacalhau e imagine-se, até mesmo na industria dos gelados já foi possível fazer chegar o paladar do bacalhau. Na imigração portuguesa em volta do Mundo, foi criada a Academia do Bacalhau que reune periódicamente vários empresários em diversos países em jantares de onde os negócios estão ausentes para dar lugar ao bacalhau. De tal forma o bacalhau se tornou numa tradição gastronómica em Portugal, que musicos ou pintores lhe dedicaram obras que se tornaram êxitos. Para os portugueses, dizer bacalhau tem até uma expressão nacional que traduz tudo o que se possa dizer sobre o assunto. Por isso, quando falamos de

bacalhau, falamos do "fiel amigo". O Reino Unido, com mais de meio milhão de portugueses, encontra no bacalhau não apenas uma forma de alimentação mas também um caminho mais curto para chegar a Portugal sem passar pelo avião. Na Serrana, em Stockwell (Sul de Londres SW9 0PZ), os próximos dias são de campanha do bacalhau com preços de fazer crescer água na boca com preços abaixo das £10.00 por kilo e ainda com preços fantásticos para revenda. Para se ter uma ideia da importância cultural do bacalhau para os portugueses, fica a informação de que quando dois portugueses se cumprimetam, na verdade, "dão um bacalhau".

O seu negócio pode ser publicitado aqui

Portugueses no “top ten” dos “benefits” Lusa/PaLOP News

Uma das maiores referências gastronómicas senão mesmo a maior de Portugal, é sem dúvida o bacalhau. Tradicionalmente pescado nas águas frias da Noruega, o bacalhau chega a Portugal onde é submetido a um tratamento único no Mundo passando por uma série de alterações que fazem deste peixe um autêntico maná.

Fazemos informação Making News

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Portugal

Portugueses no top 10 dos estrangeiros que mais pediram apoios sociais por desemprego ou incapacidade. Os portugueses estão no top 10 dos estrangeiros no Reino Unido que mais pediram subsídio de desemprego ou apoio social por não poderem trabalhar, revela um estudo publicado pelas autoridades britânicas. O estudo, com dados até fevereiro de 2011, concluiu que 371 mil dos 5,765 milhões de beneficiários de subsídios relacionados com a situação laboral, equivalentes a 6,4 por cento, não tinham nacionalidade britânica quando se registaram na segurança social. Esta é uma formalidade necessária para se assinar um contrato de trabalho no Reino Unido. Dos 371 mil, 11.650 eram portugueses, dos quais 5.170 recebiam subsídio de desemprego e 3.710 recebiam uma subvenção por incapacidade para trabalhar, seja por doença ou deficiência. Os portugueses eram ainda os estrangeiros de origem europeia com maior número de pais solteiros registados, 1.450, o que também permite receber apoio social do Estado. Este é o primeiro estudo do género, que cruzou dados da segurança social, administração fiscal e do serviço de estrangeiros e fronteiras britânicos. Até agora as autoridades britânicas não retinham a nacionalidade dos beneficiários de apoios sociais, algo que o governo pretende quando entrar em vigor a reforma do sistema, no próximo ano.


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Luis Miguel Rocha

Portugal

E seis meses volvidos ainda não havia explicações para o fenómeno que continuava a verter ininterruptamente desde o dia referido. Milhares de missas se rezavam, diariamente, a todos os santos e outros acreditados seres divinos mas não havia meio de parar ou sequer aliviar a procela. Meteorologistas e climatólogos tentavam arranjar justificações, mas apesar das inúmeras teorias e teses cientí-

patero foi consternado informar os seus cidadãos de que as notícias não eram boas e as fronteiras seriam, lamentavelmente, fechadas, até que a tormenta se esgotasse ou se arranjasse outra solução. Já no lado luso foi convocada uma conferência de imprensa e anunciadas com toda a pompa duas grandes notícias: a primeira era de que as fronteiras seriam finalmente fechadas, objectivo primordial para não acometer os nossos vizinhos da mesma maleita que nós e segunda, a maioria dos fugitivos eram brasileiros e do leste, por-

o acontecimento. Apenas para chegar à mesma conclusão que os colegas portugueses da área histórica e antropológica: nunca tal aconteceu em lado algum do planeta… nunca… jamais… em tempo algum. A NASA usou os seus satélites para examinar a zona mas ficou na mesma. Um espesso manto acastanhado cobria toda área onde ficava esse país de brandos costumes e moles tradições. O fenómeno carecia de uma análise mais aprofundada, deliberaram os cientistas de Houston, mas disponibilizaram algumas

chegou à conclusão que os limpa-neves eram escassos. Numa medida considerada histórica, pelos historiadores do regime, o executivo fez uma encomenda, urgente, de milhares de limpa-neves para ajudar na limpeza temporária das vias, pois o tempo não dava folgas. Nas avenidas principais da capital os limpa-merdas, como corrigira o povo, e bem, já que nenhum limpava neve, tinham de trabalhar vinte e quatro horas por dia e enchiam o equivalente a 300 camiões que eram depois levados para as cimenteiras a fim de

contemplação até dez metros da fronteira com Portugal. Porém, os mais corajosos podiam adquirir, por mais alguns euros, o pacote aventura e entrar no shitty country como era chamado além-fronteiras. Só podiam entrar no máximo até 100 metros, mas era mais do que suficiente para regressar todo borrado como recordação. Todos queriam ver o país onde chovia merda. Que cenário tão improvável e, no entanto, ainda bem que não era o país deles. Enquanto alguns aproveitavam a desgraça alheia para encher os

produzirem energia que era agora consumida em dobro. Em suma, a vida estava tornar-se cada vez mais difícil para os portugueses. Quem viu neste espectáculo uma oportunidade de negócio foram os nossos vizinhos de Espanha. Aproveitando a curiosidade que mobilizou o globo para o fenómeno e o fecho dos aeroportos lusos devido às condições atmosféricas, começaram a vender pacotes com vista privilegiada para a raridade nunca antes vista, que ocorre uma vez em cada trilião de anos, segundo entendidos na matéria pescados de última hora. “Não perca a sua vez.” Diziam os panfletos. Centenas de voos aterravam todos os dias nos principais aeroportos espanhóis, cheios de turistas de máquina fotográfica na mão. A vinte quilómetros já era possível ver o manto castanho sobre o tal país de nome Portugal que fazia fronteira com este. “Ah!” admiravam-se os turistas. “Absolutamente maravilhoso.” clamavam alguns. A dez quilómetros já se detectavam os flocos a cair ininterruptamente. A dez metros era um espectáculo do outro mundo. Por baixo da nuvem estava escuro. E se aquela população que vivia colada a Espanha, ainda conseguia beneficiar de algum do sol que banhava nuestros hermanos, era inimaginável como seria pelo território adentro. “Absolutamente maravilhoso.” As agências de turismo espanholas vendiam dois tipos de pacotes. O normal previa apenas a

bolsos, dentro de portas a maleita continuava diariamente. Os limpa-merdas andavam para cima e para baixo numa tarefa hercúlea e inglória. Havia dias em que se transformava numa profissão de risco, pois, de tempos a tempos, a diarreia dava lugar a poios maiores, duros e mortíferos que caíam no tecto do veículo, amolgando-o, e chegavam a partir pára-brisas. Em alguns edifícios com clarabóia isso tornou-se um problema sério. Os poios estilhaçavam-nas dando lugar depois à habitual diarreia que enchia o interior das construções rapidamente. Se alguém tivesse tempo para pensar, acto difícil nestas alturas, poderia ter chegado a uma conclusão algo ilógica: a de que a tempestade era inteligente. As coisas mudaram seis meses depois. Não radicalmente, mas um fio ténue de esperança espalhou-se por toda a Lusitânia. Todos lembravam porque começara com uma tragédia. Mais outra nesta, já de si, trágica situação. Um autarca de uma terra perto do Porto tinha reunião na assembleia municipal. Na falta do limpa-merda oficial, que iria desobstruir a passagem do carro oficial, por avaria, o presidente viu-se obrigado a ir no trenó oficial puxado por dois secretários. A merda já ascendia a 30 centímetros nesse dia. Sem aviso começaram a cair poios maiores com intensidade. No equivalente à chuva natural, daquela que até há seis meses se pensava única Cont. Pág. seguinte

Nunca é demais recordar: É importante que fique registado o dia em que começou a chover. Não sairá jamais das memórias aquele 20 de Agosto que nasceu soalheiro e logo escureceu, noite cerrada, ainda manhã. Ninguém esperava. ficas nada se conseguiu apurar. Historiadores e antropólogos debruçavam-se sobre pergaminhos antigos em busca de algo semelhante. Era comum encontrar lendas que atestavam o enegrecimento do céu e correntes contínuas de chuva torrencial durante meses, mas nada sobre o resto. E o resto, convém que se diga, fazia toda a diferença. Chovia em todo o território nacional e nem um pingo para além dele. A não ser o esporádico normal da época. Se os especialistas em topografia e cartografia não o tivessem comprovado seria difícil crer, mas os testes não enganavam. O manto chuvoso desenhava na perfeição a fronteira do país. Talvez por isso, ao fim de algumas semanas, se tivesse começado a assistir a uma debandada generalizada. "Não aguento mais esta merda." protestavam os compatriotas enfrentando a borrasca de casa às costas em direcção à fronteira . "Lá não chove o que chove aqui". O caso tomou proporções tão graves que fez lembrar a grande debandada geral para o Brasil no início do século XX. O problema é que os pacatos habitantes do outro lado, se no início usaram da caridade habitual para com os refugiados, logo começaram a protestar com o súbito aumento de estrangeiros, pois o que é demais amola. Sentaram-se os dois governos à mesa das negociações e rapidamente chegaram a consenso. Za-

tanto, os cidadãos nacionais não quiseram abandonar o seu país. Desconheciam-se as fontes que apuraram tais estatísticas, sendo hábito de há muitos anos que os governos se socorram delas quando dá jeito ou as repudiem quando não dão. Seja como for, se alguém duvidasse da necessidade de tais medidas convinha que não se esquecesse que a procela que se esvaía do céu não era água mas diarreia… que borrava Portugal há seis meses. Nenhum cientista, meteorologista, climatologista, catedrático ou técnico qualificado nas matérias do clima alcançava explicar a razão para que tal tivesse sucedido. Nem sequer conseguiam conceber a possibilidade de uma nuvem armazenar merda lá em cima. Como é possível tal desarranjo? De onde? O certo é que o sol não conseguia furar aquele manto opaco que não dava tréguas e vivia tudo em trevas cá em baixo, dependentes da iluminação artificial enquanto a diarreia caía. E era mesmo diarreia, analisada e reanalisada em laboratórios acreditados, acima de qualquer suspeita, dentro e fora do país. Todos os resultados chegaram à mesma conclusão: chove merda em Portugal. Outro capricho da estranha tempestade era o facto de desenhar perfeitamente os contornos lusos e nem um poio caísse para o lado castelhano. Esta raridade chamou a atenção das comunidades mundiais que começaram a estudar

das imagens de satélite para que os ávidos utilizadores da Web as usassem como imagem de fundo no computador. Algumas horas depois, as imagens haviam sido descarregadas 50 milhões vezes. Era incomum ver aquele manto castanho e chamá-lo de nuvem. Os mais crentes apelidaram o fenómeno de ira divina. “Da merda vens, à merda retornarás.” e Fátima, altar do mundo, também não poupada à agressiva invasão merdosa, começou a receber cada vez mais devotos. “…e não nos deixeis cair em tentação e livrai-nos da merda. Ámen.” soluçavam desesperados os piedosos fiéis, de chapéu-de-chuva de doze varetas fortes aberto, enquanto a soltura escorria. Outro factor que quase se esquecia, já de tão adaptado, era o odor. Esta chuva não era inodora. E foi esse o primeiro grande problema depois de as pessoas começarem a cair em si e se conformarem que de facto estava a cair aquilo do céu. Tanto se estranhou como se entranhou na vida das pessoas. Se nos primeiros dias esvaziaram as prateleiras das perfumarias logo se viu que dificilmente se conseguiria combater esse dilúvio. O odor acabou por fazer parte integrante das vidas. Ao fim de uma semana e sem indícios de desanuviamento, quando a merda já atingia um metro de altura em alguns locais, o governo ordenou que os limpa-neves disponíveis desobstruíssem as vias de comunicação. Facilmente se


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Cont. Da pág. anterior a cair do céu, estaríamos a falar de granizo de tamanho considerável. Um deles rasgou o chapéu-de-chuva que protegia o presidente e atingiu-o mortalmente enquanto saboreava um charuto. A sorte, no meio do azar, foi que a chuva de poios maiores, embora forte, durou pouco tempo e não vitimizou mais ninguém. O autarca morreu minutos depois. A consternação foi tal que só mais tarde as pessoas repararam que o céu tinha limpado em toda a cidade e o sol penetrava intensamente aquecendo os corações. desolação pela morte do presidente foi então substituída por uma exultação tão grande que durou até ao dia seguinte. Do corpo nunca mais ninguém se lembrou. Só dias mais tarde, quando a alegria amansou foram enterrá-lo. Era possível ver um sorriso na comissura dos lábios. Um sorriso que podia ser rotulado com um “não têm de agradecer.” Mas ninguém reparou nisso. Ficou entregue na paz do Senhor, a sete palmos de profundidade. Já não chovia nesta terra, nem água, nem merda, mas o resto do país continuava assolado pela intempérie. Semanas mais tarde foi a vez de Fátima se ver livre da caca que poluía o ar e desconfortava os crentes. Para alguns foi um dia triste, não tivesse o negócio prosperado tanto nestes tempos de caganeira. Novamente os poios mortíferos antecederam o descobrimento do céu e fizeram mais uma vítima. Desta feita foi o ministro da presidência que de tanto malhar com a direita quase viu o braço amputado e foi, por essa razão, pedir uma graça à Virgem. Também já tinha passado pela mesquita de Lisboa e dado um pulo à sinagoga. Não se podia deixar as promessas entregues a um Deus só. Havia que fazer o peditório por todas as freguesias. Numa falta de apego completo à fé, uma chuva de poios assassinos derrubaram-no enquanto tentava acender uma vela. Não mais voltou a levantar-se, mas, para quem estava em Fátima, isso só foi constatado três dias depois tal a dimensão da comemoração. A Virgem livrara a terra do cocó. Nas duas semanas seguintes, o céu descobriu-se em Portalegre, Guarda, Faro, Portimão, Chaves, Braga e Coimbra. Em todos os casos o desanuviamento foi precedido de uma chuva de poios assassinos que empobreceram especialmente a nossa tão estimada classe política. Foram duas semanas de campanha eleitoral e, em algumas localidades, os corajosos candidatos decidiram-se por enfrentar o tempo adverso fazendo comícios ao ar livre. Os palanques foram to-

talmente dizimados pelos dardos mortais. O Primeiro-ministro, num raciocínio genial, foi o primeiro a perceber o padrão. O céu descobria-se sempre que a chuva de poios homicidas assassinava alguém. Num gesto de grande magnanimidade, segundo o próprio, ordenou que todos doentes em fase terminal fossem colocados em terraços ou locais similares, descobertos, para se sacrificarem pelo país. É certo que grande parte morreu, mas não devido a qualquer poio assassino. Morreram afogados por causa de trampa que caía lá de cima sem contemplações. Os céus permaneceram fechados. Os poios voltaram a cair intensamente nessa noite memorável em que o primeiro-ministro se dirigia para o comício da sua sublime vitória nas eleições. Obviamente escolheu um local fechado para proferir o seu discurso mas nunca lá chegou. Os poios atacaram violentamente o carro onde seguia, atrás do limpa-merda oficial. Um deles conseguiu furar o tejadilho do veículo não blindado e alojou-se na sua cabeça. O homem levou cerca de duas semanas a morrer, enquanto os médicos tentaram tudo para remover o poio assassino da sua massa encefálica. Infelizmente, não era fácil perceber o que fazia parte do cérebro e o que fazia parte do poio, já que as duas matérias eram muito semelhantes. Mesmo depois de muitos exames e análises não conseguiram chegar a uma conclusão objectiva do que seria merda e do que não seria. Certo é que o homem feneceu ao fim de algum tempo pois os estragos haviam sido muitos. Ninguém sabe explicar a razão mas a tempestade passou miraculosamente. Tudo voltou ao normal. O sol encheu as ruas e as casas. A limpeza levaria muitos meses, mas a limpeza interior da alma das pessoas levaria muito mais. Os psiquiatras que ainda estivessem em condições psicológicas iriam enriquecer. Os livros de auto-ajuda proliferavam, especialmente um que vendeu cerca de um milhão. Intitulava-se “Os Poios Assassinos”. Mas o “Como viver na merda e sobreviver” não lhe ficou atrás. Os cientistas continuavam a tentar apurar explicações para o sucedido, sem qualquer sucesso. O fenómeno iria continuar sem explicação científica durante mais algum tempo. Três meses depois o líder da oposição venceu as eleições e tornou-se primeiro-ministro de Portugal. Os habitantes ainda não sabiam, não tinham como, nem os cientistas, mas uma nuvem de merda estava a formar-se novamente.

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Vinho português apreendido no Reino Unido A importação de vinho no Reino Unido obriga ao pagamento de uma taxa de alcool que quando é engarrafado pode chegar ás £2.00 por cada garrafa. PaLOP News Londres

A imposição, aparentemente destina-se a impedir o consumo exagerado de bebidas alcoólicas. Quem vive no Reino Unido, sabe que a medida fiscal não surte efeitos no consumo exagerado o que pode fácilmente ser comprovado pelos episódios

que em Londres abundam de pessoas embriagadas, independentemente do sexo e da idade. A carga fiscal ecercida sobre o vinho, leva a que muitas pessoas tentem esquemas para lubridiar as autoridades fiscais que nem sempre estão distraídas. No caso presente, o PaLOP News apurou que uma quantidade indeterminada de vinho foi apreen-

dida na fronteira inglesa com um português que afirmou tratar-se de vinho destinado aos festejos do Dia de Portugal de 2011. Não foi porém possível apurar a identidade do português em causa, bem como da quantidade de vinho que ficou apreendido. Ao chegar o Dia de Portugal 2012, veremos se o episódio se repete.

Cortes podem deixar milhares de crianças na pobreza Lusa/PaLOP News

Reino Unido

Numa carta aberta publicada no jornal 'The Guardian' e citada pela agência noticiosa EFE, os bispos mostraram a sua preocupação com a reforma da Lei do Bem-Estar, que o parlamento britânico e que pretende limitar as ajudas recebidas pelas famílias carenciadas a 700 libras (cerca de 570 euros) por semana. A carta, assinada também pelo arcebispo de Cantuária, autoridade máxima da Igreja do Reino Unido, afirma que esta instituição tem "a obrigação moral de falar por aqueles que não têm voz" e considera o limite dos subsídios "profundamente injusto". Os bispos pediram aos membros do governo para introduzir uma série de emendas à reforma da Lei do Bem-Estar, para proteger as crianças mais pobres da sociedade, sobretudo as que fazem parte de famílias numerosas e que vivem em grandes cidades. A reforma da lei proposta pelo governo de David Cameron, que tem recolhido uma forte oposição dos deputados, pretende limitar os subsídios semanais recebidos por uma família cujos rendimentos não superem os da média dos trabalhadores no país. O governo estima que a medida possa significar uma poupança de 192 milhões de libras e considera que esta é uma forma de incentivar as pessoas a trabalhar em vez de viverem às custas do Estado.

Um grupo de 18 bispos anglicanos do Reino Unido, entre eles o arcebispo de Cantuária, criticaram os cortes do governo britânico na área social, que “podem empurrar milhares de crianças para a pobreza”.

A organização humanitária Children's Society, por sua vez, denunciou que a reforma vai retirar subsídios a 210 mil crianças e pode deixar sem casa 80 mil pessoas. Na missiva, os bispos anglicanos dizem que "sentem obrigação de falar pelas crianças que não podem debater-se com uma grave situação de pobreza e [com a possibilidade] de perder as suas casas como resultado das opções ou circunstâncias dos seus pais". Os bispos propõem que se faça uma diferenciação na decisão de limitar os subsídios entre os lares em que vivem crianças e os restantes e apelam ao governo para que "escute e tenha em conta este pedido para o bem dos mais vulneráveis da sociedade" britânica.


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Centro Comunitário relata actividades

Paulo Pereira, anuncia a estreia do seu espaço radiofónico na Zack FM na região de Norfolk, distrito a Norte de Londres.

Mais rádio na FM no Reino Unido

PaLOP News Reino Unido

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O Zack FM, recorde-se, é uma estação de rádio a emitir na antena FM e na internet onde desde há cerca de quase 4 anos funciona o único programa de rádio de rádio em português a emitir em FM stéreo. Assim que termina o Programa Rádio Galo de Barcelos, tem início outro programa em português num formato diferente, quer em termos de ambiente de estúdio, quer em termos musicais. Num espírito de rádio Show, Paulo Pereira leva para o estúdio a sua xperiência como DJ dando destque à dance music e afrobeat made in portugal com entrevistas aos produtores de diversas musi-

cas. Artistas como Kult of Krameria, Caly Flow, Adam Truby, Groove Adiction, Expensive Soul, Mark Rizzo, Pedro Carrilho, Mcy2k, Massivedrum já confirmaram a sua participação. Paulo Pereira, promete ainda estar atento aos artistas que visitem o Reino Unido, promovendo os espectáculos com entrevistas, sorteio de bilhetes e fomentando o contato directo entre fãs e artistas. Todas as 5ª Feiras na 105.3 FM Stéreo em Suffolk ou em zackfm. com. Em português, pois claro.

Começou também o curso "5 Vias 1 Caminho" que visa dar formação nas áreas de ESOL (English for Speakers of Other Languages), Computadores, Certificado de "Food & Higiene" - necessário para quem quer trabalhar na área da restauração, e apoio á procura de emprego. O atendimento do serviço de apoio, aconselhamento e acompanhamento tem lugar neste centro comunitário, situado em 1, Othello Close Kennington London SE11 4RE (em frente á estacão de metro de Kennington) nos seguintes dia e horários: - Terça-feira das 10 ao meio dia (Atendimento geral) - Quarta-feira das 18:30 as 20:30 (Atendimento geral e Apoio Legal) - Quinta-feira das 14:30 as 16:30 (Atendimento Geral) Deve efetuar marcação prévia através do telefone 0750 1841 984, deixando mensagem com o seu nome, numero de contato, dia e hora pretendida. Serviços gratuitos Em breve comunicaremos mais atividades

Fazemos informação

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O Centro de Apoio ‘a Comunidade Lusófona, um projeto com o apoio do município de Lambeth, iniciou as suas atividades no dia 17 de Janeiro e apesar de estar neste momento a funcionar em part-time nestas duas primeiras semana atendeu já mais de 30 cidadãos lusófonos que receberam apoio aos problemas apresentados.


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Eu estive na China Quando tentei explicar que no meu país, todas as crianças entre os seis e os nove anos tinham um computador que lhes era dado pela escola, eles não acreditaram. Palop News

Portugal

Tive que abrir o meu próprio computador e mostrar-lhes o Magalhães. “Que raio de país é o vosso?” - perguntaram-me. Este texto inicial é um enxerto que recebi num e:mail a vulso, como lhes costumo chamar. PPT's, Youtube, Mediaplayer, vai tudo arquivado para uma pasta a que chamo "piadas". Penso que um dia, na reforma, vou ter tempo de abrir estes e:mail's que nunca abro. Se agarrar no texto acima e o colar em Google, acredito que ainda possa descobrir o nome da pessoa que pronunciou a primeira frase deste texto. Esteve no Prós e Contras da RTP de Fátima Ferreira. Fiquei sem pasta para arquivar este Youtube. Não sendo mais nada que uma piada, era uma coisa muito séria. Lembrei-me de uma crónica que fiz na rádio a criticar José Sócrates por ser um vendedor ambulante de..., computadores Magalhães. Retiro tudo o que disse. Que raio de país somos nós em que as nossas crianças dos 6 aos 9 anos têm um computador dado(!?) por uma escola quando nem o Reino Unido tem isso. Na verdade, haverá algum país que tenha? Em que raio de pasta vou arquivar esta "piada"? Portugal, compete com o Japão em células estamínicas ao nível dos melhores do Mundo. - diz a mesma gravação no Youtube. Portugal, náo podendo mudar de espelhos, deve mudar de imagem. Todos nós já visitamos uma barca da época dos descobrimentos e achamos aquela casca de nós com "piada". Nunca pensamos em entrar naquele pedaço de madeira sem ser em terra firme. O tanas! Agora, entrem para desenhar aquilo a que um dia viria a chamar-se bússola. A massa de que Portugal se faz, chama-se Padeira de Aljubarrota. Mais uma visita ao Google não fará mal. Ela vai levar-vos a Viriato, primeira figura lusi-

tana e por isso, por mais esforços que façamos pela língua, ela liberta-se sempre de tudo excepto de Viriato. É a partir desta referência em que a Língua Portuguesa não se divide porque todos somos lusos-lusitanos, irmãos de viriato. - Numa palavra, lusofonos ou lusophinic. Deste princípio activo ninguém nos vai libertar nunca. Fatal como o destino de ter nascido. As vias de comunicação em Portugal, vão um dia falar de Cavaco Silva. O professor não vendeu a carreira por menos. Em Londres, continuamos a pensar que somos

Lusa/PaLOP News

Reino Unido

"Com base nos factos e testemunhos perante o comité, concluímos que, se em todos os momentos relevantes Rupert Murdoch não deu os passos [necessários] para se tornar completamente informado sobre as escutas telefónicas, ele fechou os olhos mostrou ignorância voluntária sobre o que se passava nas suas companhias e publicações", lê-se no documento. O grupo de deputados, representantes dos diferentes partidos no Parlamento britânico, considera que esta atitude mostra uma cultura de falta de supervisão no News Corporation, grupo fundado por Murdoch, e News Internacional, o braço britânico. "Concluímos, por isso, que Rupert Murdoch não é uma pessoa competente para conduzir uma grande companhia internacional", enfatiza. Apesar de fazer parte da versão final, os cinco deputados conservadores votaram contra a inclusão destes comentários por considerarem que não se insere nas suas competências, forçada pelos cinco membros trabalhistas e um liberal democrata. "Receio que manche e coloque em causa a integridade deste relatório", afirmou a depu-

"inidiferenciados" no mercado de emprego e isso não corresponde à realidade. Carlos Gonçalves, deputado do PSD eleito pela imigração, afirma ao Luso Press em Paris que a comunidade portuguesa em Londres é um caso flagrante de imigração pouco qualificada, ou no mínimo, onde a qualificação profissional era menos evidente. Mentira. Pura mentira. O casamento de William & Kate não passou sem que a "londérrima" Casa Madeira tivesse a sua pastelaria associada ao assunto. Calcula-se que mais e cinco empresas de produtos alimentares portugueses tenham ficha de fornecedor no Harrods. A comunidade científica e académica em Londres têm dado cartas das mais diversas iniciativas que Londres conhece. Por favor não esqueçam que estamos a falar de Londres Ao mesmo tempo, esta comunidade canta as janeiras pelos restaurantes. Os pub's ingleses deliram e a nossa cultura dá mais um passo. Foi feito um estudo sobre a comunidade portuguesa em Lambeth que dá resultados desastrosos para a comunidade. Já não sei se somos mais mães solteiras, deficientes (diseable), ou "council tenant" e também não sei onde arru-

mar esta "piada". Marble Arch, a gema do ovo londer, esteve 10 dias decorado por um..., português. Dois dos melhores cientistas na luta contra o cancro no Reino Unido, chamam-se Carlos e Caetano e Reis. Adivinhem de onde são! - Bruxo! Pouca Formação no Reino Unido? Quem? Nós? - É mentira. Estamos ao nível dos melhores do Mundo. Na ciência e no cleaning. Big Jonh é um construtor que frequenta os "cantos" da comunidade

tada conservadora Louise Mensch, numa conferência de imprensa. Caso seja levada a sério pelo parlamento, esta conclusão pode colocar em causa a propriedade do grupo de jornais britânicos (The Times, The Sun) e também da participação na rede de satélite British Sky Broadcasting (BSkyB), que inclui o canal informativo Sky News, a qual Murdoch pretendia adquirir por inteiro. No extenso relatório, são feitas outras críticas mais duras a outros executivos, nomeadamente Les Hinton, um dos antigos administradores da News International, por ser "cúmplice" no encobrimento do escândalo. Ele e outros responsáveis, o antigo diretor Colin Myler e o antigo advogado Tom Crone, terão também "enganado" a comissão parlamentar, pelo que poderão ser acusados de "desrespeito" da obrigação de falar verdade e sofrer consequências penais. Este relatório pretendia analisar as escutas das caixas de mensagens telefónicas praticadas por jornalistas do News of the World com o objetivo de obter informação para publicar. Segundo a polícia, o número de potenciais vítimas é estimado em 6349, tendo até agora sido detidas 46 pessoas no âmbito das diferentes investigações em curso. Decorre também um inquérito ordenado pelo primeiro-ministro, David Cameron, às práticas da imprensa britânica.

e assina projectos de construção de nível médio. Senhoras e senhores, continuamos a falar de Londres. A Londres dos encantos e da taxa paga". A bem ou a mal, a comunidade tem contactos políticos locais. E continuamos a falar de Londres. Os políticos portugueses não têm sabido aproveitar esses contactos com as autoridades "londoners". E continuamos a falar de Londres. O que falta em Londres, não é votos. É a tradição de ir votar. Ou a razão? Não sei mesmo onde arrumar esta "piada".

Murdoc dado como incompetente pelos britânicos Um relatório hoje publicado por uma comissão parlamentar britânica sobre as escutas telefónicas do News of the World considera que Rupert Murdoch “não é uma pessoa competente” para dirigir um grupo internacional de media.


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Marinho Pinto*

Portugal

Uma das mais repetidas falsidade consiste em afirmar que os juízes portugueses são dos mais mal pagos da União Europeia e que o próprio Conselho da Europa o teria reconhecido. Ora, de acordo com um estudo divulgado por esse organismo em 2010, os juízes portugueses em início de carreira auferiam, em 2008 (ano a que se refere esse estudo), 34 693 euros por ano, o que equivale a 1,7 vezes o salário médio de Portugal. Esse rácio é superior aos da Áustria e da França (1,1 salários médios cada), da Holanda (1,4), da Finlândia (1,5), da Bélgica (1,6) e Dinamarca (1,6). Tudo isso dando de barato que o ordenado médio nacional é de aproximadamente 20.000 euros anuais, o que não é verdade, pois ele é até bastante inferior. Mas a desigualdade é ainda maior quando se faz a mesma comparação com os juízes em fim de carreira. Estes ganhavam, no mesmo ano, 83 401 euros por ano, o que equivale a 4,2 salários médios, o que é bastante superior ao que ganhavam os juízes da Holanda (2,3 vezes a média salarial), Dinamarca (2,3), Áustria (2,6), Islândia (2,7), Suécia (3,2), Noruega (3,2), Luxemburgo (3,3), Finlândia (3,3), França (3,4) e Bélgica (3,5). Os juízes portugueses são, assim, bem melhor remunerados do que os seus colegas dos países mais desenvolvidos da Europa, se compararmos os níveis de vida e as capacidades económicas de cada país. É óbvio que essas remunerações só se tornam privilégios quando comparados com a média das remunerações praticadas em Portugal e não com as remunerações dos juízes dos países desenvolvidos da Europa, muito mais ricos do que nós. Nestes países todos ganham mais do que em Portugal, a começar pelos chefes de Estado, passando pelos governantes, deputados e acabando nos mais humildes trabalhadores do sector privado. Comparar o vencimento de um juiz português com o de um suíço ou de um alemão em termos absolutos é misturar falaciosamente realidades diferentes que só pode servir para confundir os incautos ou então para sustentar agendas reivindicativas totalmente desfasadas das realidades económicas do nosso país. Porém, onde o privilégio se torna chocante é quando comparamos os vencimentos dos magistrados com os das restantes funções do Estado em Portugal. Os juízes de primeira instância com cerca de 15 anos de serviço ganham mais do que um general das Forças Armadas no topo da carreira com mais de 40 anos de ser-

Os magistrados portugueses beneficiam de um conjunto de regalias profissionais que constituem verdadeiros privilégios quando comparadas com as de outras funções do estado. E o que é mais escandaloso nem é tanto a existência desses privilégios (sempre os houve em Portugal), mas sobretudo a desfaçatez com que os próprios magistrados os negam, quase sempre apoiados por bem oleadas máquinas de propaganda mediática e recorrendo mesmo a puras falsidades.

Portugal real viço. E se for um juiz de círculo (último escalão da primeira instância), a diferença é de cerca de mil euros a mais. Por outro lado, um juiz com apenas três anos de serviço ganha mais que um professor catedrático em dedicação exclusiva numa universidade pública com dezenas de anos de serviço, mais do que um director de serviço num hospital do estado e mais do que qualquer funcionário superior da administração pública em fim de carreira. Outra das falsidades em que os juízes mais insistem é na de que não são aumentados há cerca de 15 ou 20 anos. Ora, os magistrados sempre foram aumentados todos os anos nos mesmos termos e percentagens em que o foram o presidente da República, o primeiro-ministro, o presidente da Assembleia da República e todos os restantes servidores do Estado. O aumento dos magistrados é automático e reporta-se sempre a 1 de Janeiro de cada ano, ao contrário do que sucede com os funcionários públicos cujos aumentos, em alguns anos, só entraram em vigor meses depois. O que os juízes têm pretendido com essa falsidade é obter aumentos muito maiores do que os dos restantes servidores do Estado, incluindo o próprio presidente da República, unicamente porque se julgam superiores a todos os outros. Mas como não conseguiram esses aumentos, estão permanentemente a afirmar, com todo o descaramento do mundo, a mentira de que têm os seus vencimentos congelados. Privilégios dos magistrados (II) Publicado em 2011-11-14 Vimos na minha última crónica como são elevados os vencimentos dos magistrados portugueses quando comparados com as remunerações de outros servidores do Estado, nomeadamente militares e professores do Ensino Superior e, sobretudo, quando são olhadas à luz das capacidades

económicas do país. Mas, há outro aspecto relevante e que é pouco conhecido do público. Trata-se do apertadíssimo leque remuneratório existente na magistratura judicial. Com efeito, os vencimentos dos magistrados têm vindo a ser uniformizados, chegando-se já ao ponto de a diferença entre o vencimento base do presidente do Supremo Tribunal de Justiça e o dos juízes dos tribunais de círculo (primeira instância), ser apenas de cerca de 500 euros. Esse facto resulta da circunstância de haver um tecto remuneratório correspondente ao vencimento fixado para o presidente da República que limita os aumentos dos vencimentos dos juízes dos tribunais superiores, enquanto os dos outros magistrados, sobretudo os de 1.ª instância, têm uma margem de aumento muito maior. Se as coisas continuarem assim, não tardará muito para que a maioria dos magistrados tenha uma remuneração muito semelhante à do presidente do STJ. Essa é outra consequência do sindicalismo nas magistraturas. Sublinhe-se que, só com as remunerações dos magistrados, o Estado português gastou em 2010, mais de 220 milhões de euros, dos quais cerca de 182 milhões com as remunerações certas e permanentes e cerca de 40 milhões com remunerações variáveis e eventuais. Mas outro dos mais escandalosos privilégios das magistraturas é o subsídio de habitação que os sindicatos querem que passe a ser denominado de subsídio de compen-

sação e que corresponde a milhares de euros anuais, os quais, por decisão dos próprios tribunais, estão totalmente isentos de impostos. Esse subsídio estava na sua origem ligado a um dos paradigmas mais saudáveis da boa administração da justiça consubstanciado na antiga regra do sexénio, abolida em meados dos anos oitenta, e que consistia na obrigatoriedade de os juízes não poderem permanecer na mesma comarca mais de seis anos. Era a versão contemporânea da figura do «juiz de fora» do século XIV e que pretendia evitar que as relações pessoais dos juízes pusessem em causa a boa administração da justiça. Com efeito, é de meridiana evidência que um juiz residente durante muitos anos na mesma localidade chegará a um ponto em que, por muito honesto que seja, acaba por não poder fazer boa justiça, precisamente por não se libert a r das liga-

ções pessoais e familiares, bem como das amizades e inimizades

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que a prolongada permanência no mesmo local sempre origina. É óbvio que o sexénio obrigava a grandes sacrifícios, a que o Estado respondia com a atribuição aos juízes de alguns direitos extraordinários, tal como as casas de função, ou seja, residências mobiladas e totalmente gratuitas. E quando não havia residência do Estado, então os magistrados recebiam uma quantia em dinheiro para eles custearem as despesas de habitação. Porém, os magistrados acabaram com a regra do sexénio, mas mantiveram o subsídio para a habitação. Ultimamente, os juízes têm tentado transformá-lo numa parte do vencimento, chamando-lhe subsídio de compensação (compensação de quê?), embora seja óbvio que ele só se refere à habitação, pois os magistrados a quem o Estado atribuiu casa não o recebem. Ou seja, além da remuneração que é das mais elevadas do Estado (basta ver que cerca de 95% de todas as pensões de reforma superiores a 5.000 euros por mês que o Estado paga, incluindo as dos titulares dos restantes órgãos de soberania, são de magistrados), ainda recebem um subsídio pago, indistintamente, a todos os magistrados, incluindo aqueles que já estão aposentados ou os que vivem em casa própria ou de familiares. Mesmo aqueles que vivem juntos na mesma casa recebem esse subsídio como se cada um vivesse em casa própria. Chega mesmo a verificar-se situações em que um casal de magistrados vivendo juntos, a um deles o Estado atribui a casa de função e a outro o subsídio de habitação. Trata-se de situações anómalas que não deviam acontecer ou então que deviam ser corrigidas rapidamente. Mas nesses privilégios não mexe a ministra da Justiça. (Embedded image moved to file: pic13022.jpg)António Marinho Pinto.jpg Privilégios dos magistrados (I) Publicado em 2011-11-07 *Bastonário da Ordem dos advogados (Portugal)


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Morrer vivendo

Por:

Lukie Gooda

Sabe aquele sentimento que mexe lá dentro e incomoda sem cessar? Aquela dor insistente que não para rasgando tudo lá dentro de si? Uma das minhas leitoras me pediu para escrever sobre a dor da perda ….de alguém que a vida já não quiz que vivesse e outros que vivem, mas já deixaram de fazer parte das nossas vidas. O Caio Fernando Abreu, um escritor brasileiro gaúcho, disse uma

vez que a dor de perder alguém em vida, é pior do que a dor da morte, porque é o nunca mais de alguém que se poderia ter, já que está vivo e por perto. Vocês concordam? Tive as duas experiencias ao longo dos anos. Quem teve levante a mão, quem não teve se

prepare. A vida me aprontou muito cedo, sem preparo sem aviso quando perdi a pessoa mais importante da minha vida, a que me trouxe ao mundo… minha mãe! Nenhuma palavra consegue descrever esta dor misturada de sentimentos sem explicação! Ao longo da vida aprendi que nada

acontece por acaso e que somos a razão da nossa vida. Por mais triste que seja , viemos e sairemos desta vida sózinhos…duro mesmo de encarar. Por isso aprecio tanto a vida e tento viver todos os dias como se fossem os ultimos! Esteja onde estiver, a vida exige do indivíduo, preparo para sobreviver ou ambientar-se a uma realidade inevitavel que é o seu dia-a-dia, a sua rotina. Em situações extremas, como nas guerras ou nos cataclismas naturais, a luta pela sobrevivência torna-se dramática a ponto de levar o indivíduo ao desespero. Porém, mesmo em condições adversas como atesta a história da humanidade, o homem não desiste e segue lutando pela manutenção da vida e pela perpetuação da espécie...lei natural da vida. No entanto, tenho observado que o ser humano encontra-se despreparado para o que chamamos de passagem de uma dimensão à outra, ou seja, mais conhecido popularmente como "morte". Até existe um ditado popular que descreve bem…tudo tem uma solução, menos para a morte! Mas e para aqueles que se matam voluntariamente de graça, sem dar a minima para o sofrimento alheio, aqueles que deliberamente se drogam para não encarar a vida? Cada dia que passa os numeros aumentam e a tragédia humana multiplica-se…

Ao mesmo tempo, temos ouvido muito o termo morto-vivo ou seja o vivo que já nem vive. Pronto, cheguei aonde queria caro leitor(a). Aqui fica meu desabafo de uma angustia gritante por aqueles que adoram a vida e que lutam com tudo que tem para continuar vivendo …e morrem deixando uma história marcante como exemplo de vida e uma imensa dor naqueles que o(a) cercavam. Esta dor dura uma vida inteira, por mais que insistimos em nos distrair. Porque perdemos uma pessoa que queria ficar entre nós, amando, vibrando, inspirando, namorando, beijando, abraçando todos e tudo na sua alegria de estar vivo(a). Mesmo morrendo continua nos lembrando do quanto vale a pena viver! Os corações explodem quando alguém amado morre e parte o "joie de vivre." Humildemente assumo que sou uma prova de quem sentiu o coração explodir aos cinco anos de idade e de lá para cá meu coracao nunca mais conseguiu voltar ao ritmo. O que consegui foi viver com um coracao “desritmado” mas cheio de emoção. O que sei é que enquanto eu existir neste mundo não quero entender o que não dá para explicar e se morrer e consequência da vida, não vou entrar na fila…vou me perder na multidão e ver se desafio a morte atá meu ultimo suspiro, porque viver é o maior bem que tenho….o resto e ILUSÃO!


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A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, felicitou, no domingo, François Hollande pela sua vitória nas presidenciais francesas, manifestando apoio às suas propostas de combate à crise europeia com a promoção da justiça social.

Dilma convida Holland Terra

Londres

"Acompanhei com grande interesse as suas propostas para vencer a crise que a Europa enfrenta, com responsabilidade macroeconómica, mas, sobretudo, com políticas que favoreçam o crescimento, o emprego, a inclusão e a justiça social", afirma Rousseff numa mensagem divulgada no blogue da presidência brasileira.

A presidente brasileira salientou que "França e Brasil estão unidos por ambiciosos projectos bilaterais, como consequência da aliança estratégica", manifestando a sua convicção de que, com Hollande, se dará "continuidade a essa cooperação". Dilma Rousseff convidou o novo chefe de Estado francês para participar na Cimeira das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável ("Rio+20"), entre 20 e 22 Junho, no Brasil.

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Hollande trará “paz social” às comunidades O presidente da Confraria dos Financeiros de Paris, Roger Carvalho, considera que a eleição do socialista François Hollande para a Presidência da República vai trazer “paz social” às comunidades estrageiras em França, incluindo à portuguesa. “Esta eleição modifica um pouco a relação da comunidade portuguesa com a França, porque, até agora, com Sarkozy, os portugueses sentiam-se misturados nos discursos sobre os imigrantes”, disse Roger Carvalho, membro da Confraria dos Financeiros, um centro de reflexão sobre Portugal e o espaço lusófono. “Os franceses já estavam a esquecer-se da integração europeia. Pode ser que se ganhe uma paz na sociedade e que se volte a lembrar que estamos na Europa, que as comunidades têm direitos”, disse à agência Lusa. Roger Carvalho considerou ainda que “o facto de os socialistas destacarem no seu programa eleitoral a intenção de estimular o crescimento económico pode ser, para a comunidade portuguesa, um sinal positivo, porque traz mais atividade económica”. “Pode ser que esta redinamização da economia tenha impacto

positivo no tecido empresarial português em França”, acrescentou. A Confraria dos Financeiros de Paris foi criada em 2008. Tem mais de 200 membros, grande parte pertence à segunda geração de Portugueses em França. Integra também diversos portugueses instalados em Paris recentemente. Desde julho de 2011 que funciona como “centro de reflexão e estudo” para analisar e discutir temas relacionados com Portugal e com o espaço lusófono.

1 livro nosso O PaLOP News, trabalhou afincadamente na campanha “1 livro nosso” e espera poder construir a primeira bibioteca em português em Londres. O escritor Luis Miguel Rocha, estará presente para autografar o primeiro livro da biblioteca e a primeira voz do Fantas ma Ópera em Londres Sofia Escobar, aceitou ser madrinha do projecto. PaLOP News

O duo londrino “Katrapumba” apresentou o seu mais recente trabalho pela segunda vez em Londres no Benfica Restaurant na Harrow Road para uma sala completamente cheia

Reino Unido

A Organização do Dia de Portugal aceitou a ideia no cartaz enquanto a Coordenação do Ensino do Português disponibilizou a Formação aos voluntários. O Banco Millenium/BCP ofereceu o equipamento informático e as candidatas a Miss República Portuguesa UK estarão na festa ao serviço da causa recolhendo o seu livro. A preparar o Junho que aí vem, não sobraram grandes espaços para festas porque a que se aproxima, é sem dúvida a maior de todas. Quanto a si, leitor, vamos apro-

Katrapumbaram no Benfica metido no site e edi36

PaLOP News Reino Unido

veitar cada pedaço de tempo para o desafiar. Traga um livro ao Dia de Portugal para construir a biblioteca em português em Londres. Em breve será publicada a lista

dos locais onde poderão ser recolhidos mais livros até final de 2012. Um livro por pessoa que reverte para um espaço onde todos os livros são nossos. Todos serão seus.

Os Katrapumba deram entrada após a presença de um musico brasileiro que já tinha a plateia animada, tendo depois dado continuidade após o espectáculo. O show ganhou maturidade em relação à apresentação anterior ou, na pior das hipoteses os musicos interagem melhor

em espaços que conhecem bem. O público aderiu como uma luva. Disponíveis para visitar as comunidades nos diversos pontos do Reino Unido, os Katrapumba levam a boa musica ao disparate num show de comédia único que é também levado ás danças de salão. O projecto pode ser encontrado no Youtube e no Facebook. A não perder, seguramente.


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Horóscopo Profissional: Relaxe, faça uma coisa de cada vez e não se precipite. Amoroso: A sua vida amorosa está um pouco ao sabor das ondas, precisa tomar as rédeas da mesma. Saúde: Não se preocupe com situações sem nexo, tente relaxar e descontrair.

Profissional: Vai ter de encontrar soluções para a sua vida profissional. Amoroso: O seu relacionamento tem de sair da rotina, inove e supere as expectativas do seu companheiro. Saúde: Precisa de uma vida mais saudável, descanse mais e descontraía.

Profissional: Aguarde passar com serenidade este período menos bom, tenha calma. Amoroso: Sente-se amarrado a uma relação que já não lhe diz nada, pense no que pretende para a sua vida. Saúde: Tem de se sentir livre, precisa do seu espaço cuide mais de si.

Profissional: Cuidado com as desilusões, não acredite em tudo o que lhe dizem. Amoroso: As suas expectativas a nível amoroso estão defraudadas, sente-se infeliz. Saúde: Viva um dia de cada vez e não se preocupe em demasia com o futuro.

Profissional: Tenha cuidado com assuntos que envolvam dinheiro. Amoroso: Está numa altura ideal para desfrutar de toda a sua sexualidade. Saúde: Cuidado com o tabaco ou bebidas alcoólicas, pudera passar por situações complicadas.

Profissional: Precisa resolver as situações com mais sabedoria e bom senso. Amoroso: Deve ter mais calma e abordar os assuntos de uma maneira mais “cordeal”. Saúde: Precisa cuidar mais de si, não dê importância a meros detalhes.

Profissional: Tem de encontrar alternativas ao seu trabalho actual. Amoroso: Vai ter de fazer uma escolha muito importante na sua vida, siga o seu coração. Saúde: Tem de distrair mais, reserve um tempo só para si.

Por:

Carlos Lemos

Poesia a um só canto O Farol das Almas Nuas

Sou banhado por uma solidão densa como orvalho... Sou embalado por sons naturais de cânticos nobres... Eu! Neste meu velho farol vazio, Aconchegado por rochas e marés pobres. Eu! Neste meu único mundo, Neste recanto onde repousa meu ser, Vagueio nocturnamente só, entre o pó Que cobre minha inércia de viver. São os altos rochedos que me elevam à tua luz, É a espuma das ondas quebradas Que com tua harmonia me seduz. São os incenso marítimos que me alucinam, É a brisa aromática das águas Que sob a linha do destino me guiam. São as tuas palavras que só eu sei entender, É o teu medo que de mim queres esconder, São as tuas melopeias dispersas Que se afundam sem flutuar Num mar, De águas submersas.

"Sonha símbolo de liberdade! Canta feliz em coros abençoados! Enquanto eu , escrevo em tua honra, Poemas escritos e jamais falados. Protege-te nesta inquebrável torre E liberta todo o teu medo, Pois neste sombrio cofre Outrora lacrei o teu segredo. Nada temas e de nada fujas, Serei sempre teu alado protector... Em nome do que é eterno Serei sempre o teu eterno trovador."

Jamais poderei agradecer a algo ou alguém Por me prestar a alma tão pura beleza Que não sinto ao olhar as pedras das ruas! Um dia chegará a minha hora de grata certeza E juntos iremos decorar O nosso farol das almas nuas....

Duas coisas são infinitas: o universo e a burrice humana. Mas a respeito do universo ainda tenho dúvidas Frase de Albert Einstein

Grafiti

Ditados traduzidos Pau que nasce torto nunca se endireita. As the twig is bent, so is the tree inclined.

Profissional: Não olhe só para o chão, levante a cabeça e veja o futuro com positividade. Amoroso: Dê caminho ao seu relacionamento, não se precipite e deixe as coisas acontecer. Saúde: Tem de acreditar mais em si e nas suas capacidades, confie.

Profissional: Tem de iniciar um novo ciclo na sua vida, lute pelo que acredita. Amoroso: Deixe de fazer “fretes” e viver sem sentido, procure o amor e seja feliz. Saúde: Vai ter de cortar com alguns comportamentos menos positivos e saudáveis.

Profissional: Vai ter de dar a volta a um problema que ocorrera na sua empresa. Amoroso: Um relacionamento tem altos e baixos, não desista de ser feliz. Saúde: O importante é aprender com os enganos da vida e aproveita-los para “crescer”.

Profissional: Com força de vontade vai conseguir alcançar os seus objectivos. Amoroso: Vai sentir-se muito atraída com uma pessoa do sexo oposto, tesão mesmo. Saúde: Não fique na energia dos problemas precisa dar a volta ás situações.

Profissional: Não deixe as situações andarem ao sabor da maré, esteja atento. Amoroso: Não tente controlar todos os passos do seu companheiro/a, dê-lhe espaço. Saúde: Tem de controlar melhor os seus ciúmes e desconfianças, relaxe.

Consciência PaLOP News Quadras populares Primeiro Santo António; Depois São João; Depois São Pedro Para o fim da reinação. António Aleixo

Adivinha O que será, que será, que é feito de vidro e mostra tudo o que vê? Soluções pág. 31

O PaLOP News publica nas suas edições anuncios que marcaram a história da consciência da humanidade nos mais diversos assuntos. A ideia, é trazer de volta registos publicitários que de alguma forma mexem com a consciência das pessoas.


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CRUCIGRAMA PALOP 35

FOTOS QUE FIZERAM HISTÓRIA

guês no Reino Unido Enunciado horizontal 1 Tabuleiro; filho 2 Produto da galinha; dama de companhia 3 Ali 4 Emprego 5 Marcha; deixou de ir 6 Vai; lugar; imediato 7 Homenagem; porco 8 Grelhe; colher (inv) 9 O gato 10 Seguinte

Nesta sopa de letras, vai encontrar todas as palavras descritas abaixo. Poderá encontra-las em todas as direcções excepto na diagonal. Sopa - Conduto - Sobremesa - Pão - Vinho - Sumo - Talheres - Copos Toalha - Bandeja - Guardanapos - Galheteiro - Terrina

Marcas famosas

E foi justamente esse o símbolo da empresa, porque traduz o carinho da mãe com os filhos. A Nestlé, é a maior indústria alimentícia do mundo.

Farinha Láctea Nestlé Em 1867, Henri Nestlé, um químico alemão que morava em Vevey, na Suíça, descobriu um mercado emergente: o dos alimentos infantis. Começou a fabricar uma farinha nutritiva para crianças, à base de cereais e leite: a Farinha Láctea Nestlé. O nome Nestlé, em alemão, significa “pequeno ninho”.

Trava línguas Qual é o doce que é mais doce que o doce de batata doce? Respondi que o doce que é mais doce que o doce de batata doce é o doce que é feito com o doce do doce de batata doce.

soluções

Sopa de letras

Chuck Norris e Bruce Lee, dois monstros da artes marciais no cinema.

Adivinha O espelho

Enunciado vertical A Para barrar B Gargalhar C Entrada; revestido de carne D Ir (inv); recipiente E Cumprimento; primeira e segunda letra; nota musical F Tempero; afirmativo G Entre ontem e amanhã; ladrar H Conjunto de flores I Vogal repetida; companhia aérea portuguesa J Vogal repetida; melhor e maior jornal portu-

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