Edição nº 36 Junho 2012 | Tiragem 10.000 cópias | Distribuido em mais de 200 pontos
J. Coelho, convidado especial para Dia de Portugal José Manuel Coelho é o convidado especial do PaLOP News para o Dia de Portugal em Londres onde dará uma entrevista em exclusivo. Tudo razões para que a edição seguinte seja imperdível.
PALOP CONNOSCO
Edição 036
Ultimo casting Decorreu o ultimo casting para o Miss República Portuguesa no Reino Unido. A partir de agora, vai ser a “doer” e as belezes vão ter que mostrar tudo o que valem. A vitória dá direito a Lisboa e daí para a rente só o Mundo consegue ser suficiente.
Era dia 28 de Maio ás 22 horas e 27 minutos exactos quando por rotina visitamos a “front page” do palopnews.com. Tivemos que olhar duas vezes atentamente para confirmar a verdade. Mil e 100 leitores estavam online nesse preciso instante e estava confirmada a liderança do PaLOP News no mercado do Reino Unido. Não resistimos a fazer de nós a 1ª página de nós mesmos com um largo obrigado pela preferência que os leitores nos têm oferecido. Já só restam certezas sobre a liderança do PaLOP News que com o portal web e a versão de papel reunem a preferência de quem fala português no Reino Unido. Estamos vaidosos? Claro que estamos mas temos uma razão para isso. A razão, é você. Palop connosco. Pag 21
Um livro nosso
Luis Miguel Rocha, best seller do New York Times para autografar o primeiro livro da primeira biblioteca em português no Reino Unido e Sofia Escobar, primeira voz feminina do musical Fantasma da Ópera para “amadrinhar” a iniciativa, são os rostos convidados para estarem presentes no Dia de Portugal em 10 de Junho no Kennington Park. O escritor, ator e encenador António de Cairu também confirmado para o evento, junta-se a outros escritores que vão marcar a sua presença. O convite, permanece o mesmo. Traga um livro.
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DESTAQUES PALOP 36
EDITORIAL
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Deputado do Governo Regional da Madeira convidado para do PaLOP News para o Dia de Portugal em Londres
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Jubileu de S. Majestade, a Rainha Criada a primeira biblioteca em português em todo o UK Assinatura, PaLOP News Liga Portuguesa Contra o Cancro em Londres Autoridades recomendam vacina contra o sarampo para visitar Londres nos JJOO Festa “junina” invade a Língua no Littel Portugal Watford Portuguese Association fará a Festa. Apareça. Rita Ortiz vence 1º Festival da Canção Portuguesa “Casa Madeira” de Londres António de Cairu lança o seu ultimo trabalho “O suspiro das oliveiras” (versão inglesa) Onde os angolanos se encontram em Stratford. Páginas Portuguesas festeja 18 anos de actividade Katarpumba estreou em Londres Katrapumba treinaram no Benfica Restaurant em Willesden Novo investimento português em Manchester
Vice Director: joel.gomes@palopnews.com Revisão: Eunice.Pereira@palopnews.com Fotografia: Bruno Ribeiro/ Ludgero Castanho Direcão Criativa: Lidia Pais Edição e Design Gráfico: Tiragem 10.000 exemplares Distribuição Power Ltd - Londres Impressão Webprint - Londres Design Publicidade Imageco—Image & Communication Website www.palopnews.com http://palopnews.blogspot.com Edição online João Domingos— JadHost Informática Caderno Angola Lengaluca Sampaio Fontes Agência Lusa - Portugal Correspondentes Portugal Liliana Ferreira(Porto) Vítor Martins (Lisboa) Carlos Damásio (Lisboa) Carlos Monteiro (Lisboa) S. Paulo - Brasil Jandirlea Oliveira Maputo - Moçambique Traquinho da Conceição Cidade da Praia - Cabo Verde Óscar Vendaval Luanda - Angola Fernando Barros Londres - UK Maria Clara Resendes Cronistas Lukie Gooda Paulo Pisco Maria Leonor Bento Maggie João Claudia Nguvulo Manuel Mendonça João Botas
ROTEIRO Mais do que escrever a edição que tem agora nas suas mãos, tivemos a preocupação de produzir a seguinte. O Dia de Portugal em Londres, é a maior festa em português em todo o Reino Unido. Para 2012, o PaLOP News preparou dois programas de “mão cheia”. Convidamos o mais polémico
político português para festejar o Dia Nacional em Londres onde dará uma entrevista exclusiva ao PaLOP News. Acima disso, convidamos Luis Miguel Rocha, best seller do New York Times para autografar o livro nº 1 da biblioteca portuguesa e Sofia Escobar para ser o rosto da iniciativa. Também os autores Clara Macedo Cabral, António de Cairu, Maggie João, Adelina Pereira e Filomena Camacho são aguardados no recinto para autografar os seus livros.
Está dado o mote para que haja livros disponíveis para todos. A primeira recolha será feita no Dia de Portugal. Fora isso, vimos os Katrapumba no Benfica Restaurant, Mr Gay no Clube Latino e Rita Ortiz a vencer o primeiro Festival da Canção Portuguesa “Casa Madeira” em Londres. Já a seguir, o rescaldo de tudo isto e a final para a Miss República Portuguesa Reino Unido que vai a Lisboa tentar ganhar o resto do Mundo.
CORREIO DOS LEITORES Trazer a Londres José Manuel Coelho foi das piores ideias que o vosso jornal podia ter. Um homem que não dignifica a sua terra, que nos envergonha enquanto madeirenses nunca deveria ser convidado de um jornal com o nível do vosso e muito menos para o Dia de Portugal. O vosso jornal acaba por estar a promover o que de pior a Madeira tem. Alice Monteiro—Londres Cara Alice Obrigado pelo seu e:mail. José Manuel Coelho, é um deputado madeirense e Londres, tem no grosso dos portugueses muitos madeirenses. Sabemos pelos resultados eleitorais que José Manuel Coelho não reune as preferências dos madeirenses mas sabemos também que a sua popularidade tem subido e que foi candidato
a Presidente da República. Ora, uma personalidade que conseguiu formalizar a sua candidatura ao mais alto cargo da Nação Portuguesa, desenvolveu um trabalho que percorreu e continua a percorrer toda a imprensa portuguesa. Não sentimos que os madeirenses que votaram em José Manuel Coelho para Presidente da República se sintam envergonhados com a sua presença. De resto, no estudo que fizemos, detetamos que José Manuel Coelho representa o mesmo papel (salvo as devidas diferenças) que Lula da Silva atravessou até chegar a Presidente do Brasil.
Para o PaLOP News, não importa qual o partido político em causa mas importam as causas. José Manuel Coelho, tem sido suficientemente polémico para chamar a atenção de toda a imprensa e por isso, partimos do princípio que a decisão do nosso jornal foi acertada em relação ao convidado especial para o Dia de Portugal em Londres. Contamos porém qua a sua opnião nos merece também o registo suficiente para ser publicada porque para o nosso jornal, todas as opiniões contam o mesmo. A sua e a de José Manuel Coelho. Quanto à promoção do que fazemos, fica explicado atrás. Promovemos todos os que tenham opinião.
“Se os conselhos fossem bons, não se davam. Vendiam-se” disse-me já não sei quem num dia que já não me recordo tal é a velhice dos dias em que ouvi a frase pela primeira vez. De tal forma repetida, tornou-se uma “la palisse” a pousar de boca em boca à espera de ser repetida noutra boca qualquer. Por isso, deixei de dar conselhos e passei a dar a única coisa que me pertence por Direito e que posso mudar a qualquer momento por ser exclusivamente minha. Opiniões. A opinião nunca é recusada ao contrário dos conselhos. É ouvida e quando dita, geralmente, termina sempre com um “é apenas uma opinião”. Pois de opinião se trata quando falo sobre a questão das associações de Língua Portuguesa no Reino Unido. Em todas as comunidades da lusofonia no Reino Unido, existem um conjunto de associações, talvez a maioria, que não passam de uma ideia. Uma boa vontade que esbarra na vontade de alcançar o mote comunitário e que se limita a servir o interesse pessoal. Contributo decisivo para a “feira das vaidades”, a generalidade das associações que aparecem no Reino Unido, assemelham-se a um embuste que mais não tem do que a vaidade de um, dois, três ou quatro elementos que procura na “umbrella” de um nome buscar a promoção pessoal das lideranças de quem não sabe ser líder. Quando pensamos em associação, devemos antes de mais pensar naquilo que a palavra significa. Associar. Neste caso, associar pessoas sob um objectivo comum. Algo que todos pretendem ou desejam e que fundamentalmente seja uma causa. Ora, quando percorremos muitas das associações de Língua Portuguesa no Reino Unido, podemos até encontrar um grupo de pessoas mas raramente encontramos algo feito em torno da causa. Salvam-se honrosas excepções em que as causas são superiores ás vaidades. Mas isto, é só uma opinião. Razão pela qual, as opiniões, não se dão; vendem-se. Por isso, vou deixar de dar opiniões. Vou passar a dar silêncios porque é no silêncio que muitas vezes fica tudo dito.
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José Coelho, convidado especial para Dia de Portugal José Manuel Coelho, madeirense, pintor de construção civil, deputado na Assembleia Regional da Madeira, tornouse conhecido pela capacidade de contestação ao poder instituido na Ilha da Madeira ao longo dos ultimos 30 anos. PaLOP News Londres
Por várias vezes este deputado foi levado em braços pela polícia para fora do Parlamento e muitas outras vezes tal não aconteceu porque até mesmo a Administração Madeirense teme o que mais possa saber este deputado que foi candidato a Presidente da República.
Comparado por muitos ao deputado brasileiro Tiririca, há porém quem o compare a Lula da Silva dado o seu percurso de trabalhador a deputado que gradualmente vem conquistando a simpatia das populações. Incomodo, extrovertido, José Manuel Coelho levanta na poeira da polémica tudo aquilo que o partido no poder não deseja. Suportado por um partido político quase sem expressão em Portugal,
José Manuel Coelho tornou-se o rosto do partido mesmo que não seja o seu Presidente. Em Londres, onde reside uma larga franja de madeirenses, José Manuel Coelho promete uma visita alargada percorrendo alguns estabelecimentos levando a sua mensagem a uma entrevista exclusiva
que será dada ao PaLOP News no dia 9 de Junho. Com o salário penhorado, José Manuel Coelho diz ser a Justiça a sua segunda casa. Sem "papas na língua", Coelho promete continuar a levantar polémica sobre a governação da Ilha a Madeira de onde é natural e residente.
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Camões deixa um legado para o mundo
Luciano Demetri Gonçlaves
Lusa/PaLOP News
Portugal
Sobre a sua infância tudo é conjectura mas, ainda jovem, teria recebido uma sólida educação nos moldes clássicos, dominando o latim e conhecendo a literatura e a história antiga e moderna. Acredita-se que tenha estudado na Universidade de Coimbra, mas a sua passagem pela escola não é documentada. Frequentou a corte de Dom João III, iniciou a sua carreira como poeta lírico e cronista. Envolveu-se em amores com damas da nobreza e possivelmente plebéias, além de levar uma vida boêmia e turbulenta. Dizia-se que, por conta de um amor frustrado, se autoexilou em solo Africano, alistado como militar, onde perdeu um olho numa batalha em Ceuta. Já de volta a Portugal envoulveu-se em uma disputa onde feriu um servo do Paço e foi preso. Foi perdoado algum tempo depois, então partiu para o Oriente. Passando lá vários anos, enfrentou uma série de adversidades, foi preso várias vezes, combateu bravamente ao lado das forças portuguesas e escreveu a sua obra mais conhecida, a epopeia nacionalista Os Lusíadas. De volta à pátria, publicou Os Lusíadas e recebeu uma pequena pensão do rei Dom Sebastião pelos serviços prestados à Coroa, mas nos seus anos finais parece ter enfrentado dificuldades para se manter. Os Lusíadas é considerada a epopeia portuguesa por excelência. O próprio título já sugere as suas intenções nacionalistas, sendo derivado da antiga denominação romana de Portugal, Lusitânia. É um dos mais importantes épicos da época moderna devido à
Alternativa no Lua Lusa/PaLOP News
Portugal
A exemplo do que vem acontecendo nos último anos, o Restaurante Lua vai assinalar o 10 de Junho, Dia de Portugal, Camões e das Comunidades Portuguesas. Com o Larkhall Park a servir de trazeira ao edifício do restaurante, a empresa detentora do espaço vai
Pouco se sabe sobre a sua vida de Camões. Aparentemente nasceu em Lisboa e provavelmente vinha de uma família da pequena nobreza sua grandeza e universalidade. A epopeia narra a história de Vasco da Gama e dos heróis portugueses que navegaram em torno do Cabo da Boa Esperança e abriram uma nova rota para a Índia. É uma epopeia humanista, mesmo nas suas contradições, na associação da mitologia pagã à visão cristã, nos sentimentos opostos sobre a guerra e o império, no gosto do repouso e no desejo de aventura, na apreciação do prazer sensual e nas exigências de uma vida ética, na percepção da grandeza e no pressentimento do declínio, no heroísmo pago com o sofrimento e luta. Porém, mesmo à sua própria custa, fica evidente que seu intento não foi apenas glorificar os portugueses, mas sim divinizá-los, seja celebrando os seus feitos positivos, seja corrigindo o seu mau comportamento. Os Lusíadas é, assim, não só história e apologia, não só “engenho e arte”, mas uma crítica de costumes, um ditado ético, um complexo e por vezes contraditório programa político, e uma promessa de futuro melhor, um futuro que jamais foi sonhado para qualquer povo. No poema, grandes figuras da Antiguidade aparecem ofuscadas diante do que realizaram e realizariam os homens de Portugal. Os portugueses tornar-se-ão divinos não só pela fortaleza de ânimo, pela coragem física diante do inimigo, mas pelo exercício das mais altas virtudes.
armar “a barraca” para quem queira festejar o Dia Nacional em ambiente de festa, comida e bebida. Para quem pretende evitar a confusão tradicional de Kennington Park com milhares de visitantes, tem no Restaurante Lua uma boa oportunidade de assinalar a data com mais tranquilidade. Junto ao coração do “Little Portugal” em Stockwell, o Restaurante Lua promete para este ano a experiência que já tem deste evento em anos anteriores. Se o seu “filme” não são grandes multidões, tem aqui uma opção segura.
Para Camões os lusos estavam destinados a substituir a fama dos Antigos porque as suas proezas os excediam. Nem a veneração à Antiguidade que o poeta nutria foi capaz de sobrepujar a sua conceção dos portugueses como heróis sublimes. Em que pese Camões ser o
grande modelo da língua portuguesa moderna, e da sua obra já ter sido extensamente estudada sob os pontos de vista estético, histórico, cultural e simbólico, de acordo com algumas opniões relativamente pouco estudo tem sido feito sobre os seus aspetos filológicos, nos domínios da sintaxe, semânti-
ca, morfologia, fonética e ortografia, ainda mais que o poeta teve um papel importante para fixar e dar autorida a uma tradição literária em português, quando em sua época o latim era uma língua altamente prestigiada para a criação literária e para a transmissão de conhecimento e cultura, e o espanhol, que sempre exerceu uma pressão, logo após a morte do poeta se tornou uma ameaça séria à sobrevivência do idioma lusitano, por conta da união ibérica. Camões estava ciente da sua conjuntura linguística e fez uma opção deliberada pelo português, e na sua produção transparece um forte interesse linguístico, sentindo-se “uma permanente reflexão sobre a língua, uma aguda sensibilidade aos nomes das coisas, às palavras e à maneira de as usar... Em Os Lusíadas, por exemplo, várias vezes se dá notícia da estranheza perante o encontro de novas línguas” (citação a Hernani Cidade). Logo após a sua morte a sua obra lírica foi reunida na coletânea Rimas, tendo deixado também três obras de teatro cómico. Enquanto viveu queixou-se várias vezes de alegadas injustiças que sofrera, e da escassa aten-
ção que a sua obra recebia, mas pouco depois de falecer a sua poesia começou a ser reconhecida como valiosa e de alto padrão estético por vários nomes importantes da literatura europeia, ganhando prestígio sempre crescente entre o público e os conhecedores e influenciando gerações de poetas em vários países. Camões foi um renovador da língua portuguesa e fixou-lhe um duradouro cânone; tornou-se um dos mais fortes símbolos de identidade da sua pátria e é uma referência para toda a comunidade lusófona internacional. Hoje sua fama está solidamente estabelecida e é considerado um dos grandes vultos literários da tradição ocidental, sendo traduzido para várias línguas e tornando-se objeto de uma vasta quantidade de estudos críticos. Morreu em completa miséria em Lisboa no dia 10 de Junho de 1580, aos 56 anos de idade tendo sido supostamente sepultado no Convento de Sant’Ana a custos de um amigo, mas seu túmulo perdeu-se duranto o terremoto de 1755, pelo que então se desconhece o paradeiro de seus restos mortais. Camões não está sepultado em nenhum dos dois túmulos oficiais que lhe são atribuídos, um no Mosteiro do Jerônimos e outro no Panteão Nacional.
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Maggie João*
Pois Zona Franca em Cabo Verde sucede à da Madeira
“Pois” é uma daquelas palavras que quer dizer muita coisa e na verdade não quer dizer nada. Pode ser colocada antes de uma afirmação ou até mesmo de uma negação. Pode ser dita de forma isolada sem mais intervenções e dar a entender a nossa opinião.
Mas então, o que nos faz gostar tanto desta palavra? É a sua versatilidade, a forma como não é carne nem peixe, como dá azo a muitas interpretações. Porque muitos de nós também somos assim: é-nos difícil tomar uma posição, dar a nossa opinião definitiva e muitas vezes ficamos até à última para o fazer. A razão de não querermos colocar as coisas preto no branco tem muito a ver com o sentimento de não querer ferir susceptibilidades e de querer estar bem com todos. Mas já diz o ditado, que não se pode agradar a gregos e a troianos e muitas vezes o não se tomar uma posição definitiva numa determinada situação pode-nos custar uma promoção, uma amizade ou até mesmo uma conotação mais pejorativa.
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Por outro lado, uma pessoa dona da sua opinião, desperta para os seus valores pessoais e a sua forma de ser e de pensar é uma pessoa mais confiante, com uma auto-estima mais elevada. Normalmente tem mais iniciativa e por isso mostra-se mais corajosa, mais aberta a arriscar, a conhecer o desconhecido e assim a aumentar a sua zona de conforto. Assim, lanço-lhe aqui um desafio: esteja atento das próximas vezes que disser “Pois”; repare em que contexto o diz e que outras palavras substituiriam o “Pois”; pergunte-se qual é realmente a sua opinião nesse momento, mesmo que não a partilhe e por último, reflicta se a partilhasse como reagiria o seu interlocutor. Junte-se à minha página do Facebook em Maggie João – Coaching.
O seu negócio pode ser publicitado aqui
O Governo de Cabo Verde tem em andamento planos com vista à criação na Praia um Centro Internacional de Negócios, vulgo zona franca empresarial. Africa Monitor
Cabo Verde
A medida, já objecto de decisão política, mas ainda não anunciada publicamente, começou a ser encarada em coincidência temporal com o declínio do CINM-Centro Internacional de Negócios da Madeira – “vazio” que se propõe preencher. Está previsto que a joint venture a que será confiada a gestão do CIN da Praia terá participação de interesses da Madeira. A legislação que regulará a instalação do novo CIN e definirá o seu modelo está de momento a ser preparada. Os benefícios fiscais aplicáveis às empresas que se venham a instalar no futuro CIN serão praticamente os mesmos que vigoravam no CINM até à sua anulação e consequente retirada das mesmas.
CPLP pede sanções das Nações Unidas para golpistas na Guiné Palop News
Guine
Os chefes da diplomacia da CPLP pediram ao Conselho de Segurança da ONU sanções dirigidas aos golpistas na Guiné-Bissau e demarcaram-se de qualquer solução que desrespei-
te a Constituição do país. Em comunicado no final de um conselho de ministros extraordinário da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), realizado em Lisboa, os responsáveis lusófonos apelam ao Conselho de Segurança da ONU para que "imponha sanções direcionadas a mi-
litares e civis implicados no golpe de Estado" de 12 de abril na Guiné-Bissau. A CPLP apoia também as "medidas restritivas recentemente adotadas pela União Europeia contra militares guineenses e as sanções da CEDEAO [Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental]”. O documento aprovado por unanimidade foi lido por Georges Chicoti, ministro das Relações Exteriores de Angola, que detém a presidência rotativa da CPLP, e recorda os compromissos estabelecidos na ONU e União Africana (UA), "quanto ao acesso ao poder por meios não constitucionais". Segundo os ministros lusófonos, "qualquer outra via constituiria um desafio à autoridade do Conselho de Segurança das Nações Unidas", bem como "uma flagrante violação do princípio de 'tolerância zero' da UA e da CEDEAO". Uma solução para a crise guineense não prevista na Constituição, segundo o comunicado, seria "um perigoso precedente com o qual a CPLP não se compromete".
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Rainha Isabel II apresenta programa do Governo No tradicional discurso em que todos os anos informa o Parlamento britânico das prioridades do Governo, a rainha Isabel II anunciou 19 propostas legislativas para os próximos 12 meses, medidas centradas na economia mas também em mudanças constitucionais como a reforma da Câmara dos Lordes. Palop News
Londres
O programa, disse Isabel II, é centrado “no crescimento económico, justiça e reforma constitucional”. Há propostas para reformar o sistema bancário e auditar as contas das autoridades locais, mas uma das medidas mais polémicas é a reforma da Câmara dos Lordes que nos últimos dias gerou um aceso debate. A facção mais à direita do Partido Conservador opõe-se a que os Lordes deixem de ser designados para passarem a ser eleitos, uma medida que é defendida pelos Li-
berais -democratas que integram a coligação governamental. O objectivo é diminuir o número de membros da Câmara dos Lordes e fazer com que 80% sejam eleitos através de um sistema proporcional e não através de designação da rainha após recomendação do Primeiro-Ministro. Cameron defendeu o projecto ao dizer que este estava incluído no programa eleitoral dos principais partidos políticos, incluindo conservadores, trabalhistas e liberais-democratas, e respondeu às críticas dos que sublinharam a necessidade de dar prioridade às medidas económicas ao dizer que a reforma
da Câmara dos Lordes foi apresentada de forma suficientemente vaga para poder aguardar algum tempo. Isabel II apresentou também a proposta para que, nos bancos, a actividade comercial seja separada da área de negócios e os depósitos dos clientes não fiquem em causa se fracassarem operações mais arriscadas e de maior dimensão. Desta forma será também mais fácil encerrar instituições bancárias em dificuldades sem recorrer a operações de resgate por parte do Estado. Uma outra lei pretende clarificar a origem dos produtos que se vendem nas grandes superfícies e outra irá alterar o sistema de pensões públicas e privadas. Há também uma proposta que torna mais flexível a licença de paternidade que permitirá aos casais partilhar entre os dois membros o tempo que ficam em casa após o nascimento dos filhos. A polícia e os serviços de informações verão mais facilitado o acesso a comunicações telefónicas ou de correio electrónico, segundo outra proposta.
O fascínio da monarquia Britânica Este ano o Reino Unido está em festa,pois a Rainha Elizabeth II complete 60 anos de reinado. Mercês de Castro
Londres
Ela nasceu dia 21 de Abril de 1926 em Mayfair Londres, foi a primeira filha do Duque e Duquesa de York,que mais tarde tornaram-se Rei Jorge e Rainha Elizaberh respectivamente. Apesar de estar na linha de sucessãao em seguida ao Pricipe de Gales Eduardo VII e seu pai Duke de York, não se esperava que os mesmos se tornariam rei e rainha. Ela recebeu o nome de Elizabeth Alexandra Mary ,quando foi batizada na Capela do Palácio de Buckingham. Os primeiros nomes vem de sua mãe e os demais de sua avó e bisavó paterna. Ela passou os primeiros anos de sua infância na residencia da famila em Piccadilly (Londres) e em White Lodge em Richmond Park. Sua irmã a saudosa Princesa Margareth nasceu em 1930. A familia viveu anos felizes ate a morte de seu avô Rei Jorge V, o filho mais velho dele Eduardo VII subiu ao trono ,mas logo abdicou para se casar com Mrs Wallis Simpson. Após sua abdicação o pai da então princesa Elizabeth subiu ao trono como Jorge VI e em 1937 as duas princesas assitiram a coroa-
ção na Abadia de Westminster. Após seu matrimonio em 1947 a princesa Elizabeth e seu marido Duque de Edinburgh fizeram uma visita official a França e à Grécia e no outono de 1951 ao Canadá. Em 1952 foram tambem a Austrália e Nova Zelândia representar o rei devido ao seu estado de saúde precário. Durante sua estadia no Quénia, a princesa recebeu a notícia da morte de seu pai. Era dia 6 de Fevereiro de 1952. A coroação teve lugar na Abadia de Westminster dia 2 de junho de
1953. Uma grande multidão assitiu a procissão apesar da forte chuva e a cerimónia foi transmitida atraves da radio e da televisão a pedido da rainha. Sessenta anos depois o fascínio da monarquia continua a atrair milhares de pessoas que por aqui passam e aqueles que escolheram esta terra maravilhosa, acolhedora, cheia de encantos, enfim única,para viver. God save the Queen * Professora ME Languages (Londres)
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Com milhares de falantes de português em Londres, a Comunidade continua a não beneficiar de uma biblioteca como se os livros fossem uma coisa menor.
Liberdade para pagar O Governo de Portugal, anunciou cortar até 2015 os subsídios de Férias e Natal aos funcionários públicos pelo que, pelo menos até lá, os trabalhadores do Estado estarão privados dessa fatia salarial. Palop News
Portugal
Apesar da contestação sindical, a Administração leva à prática essa decisão. No entretanto, o Ministério da Educação e Ciência, admite através do Despacho nº 774/2012, a admissão ao quadro de Helena Isabel Roque Mendes para apoio à Rede Informática do Governo
Um livro nosso PaLOP News Londres
O PaLOP News, vai inverter esta situação abrindo uma campanha para que cada pessoa que vá no dia 10 de Junho ao Kennington Park possa levar um livro que contribua para a biblioteca em português em Londres. A nosso convite, o escritor Luis Miguel Rocha aceitou vir a Londres para autografar um dos seus livros que será o livro nº 1 desta biblioteca. Desta forma, a inauguração do espaço será feita com o autografo do mais conhecido escritor por-
tuguês da actualidade ao mesmo tempo que é também Bestseller do New York Times por ter ocupado o 1º lugar de vendas em Nova Iorque, Londres e Lisboa. A acompanhar o escritor, uma personalidade que é expoente da Comunidade Portuguesa em Londres como primeira voz feminina no conhecido musical “Fantasma da Ópera”. Sofia Escobar, aceitou o nosso convite para ser “madrinha” desta biblioteca apoiando a iniciativa com a sua presença no recinto da festa dia 10 de Junho. O banco português Millenium/ BCP ofereceu o sistema informático enquanto que a Coordenação do
Ensino do Português do Instituto Camões ofereceu a Formação a dar aos voluntários. As candidatas a Miss Portugal UK estão ao serviço da causa, participando no recinto na recolha de livros. As candidatas que estarão identificadas, estarão disponíveis para receber o seu livro. O centro de Apoio à Comunidade Lusofona por seu turno, ofereceu o espaço sendo que a partir desse momento apenas ficou a faltar o seu livro. O livro de todos nós. Após o Dia de Portugal e até 31 de Dezembro, o PaLOP News continuará a fazer recolha de livros nos locais onde o jornal é distribuido.
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(RING) e de interface com o Centro de Gestão da Rede Informática do Governo (CEGER). A nomeada, passa a auferir um salário de €1.575.00 mensalmente, com igual retribuição nos meses de Julho e Novembro com os custos suportados pela Secretaria de Estado do Ensino Superior. Assim assina o Secretário de Estado João Queiró.
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Contestação às reformas do ensino do português era esperada O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas disse em Londres que já esperava contestação às reformas do ensino do português no estrangeiro, mas adiantou que o processo de inscrições na internet está a decorrer “satisfatoriamente”. Palop News
"Tive reações de alguma contestação, é evidente. Também não esperava outra coisa, embora também já tenha algumas reações de apoio", afirmou José Cesário em Londres à agência Lusa. O Governo determinou que os alunos que pretendam frequentar aulas de português no ensino paralelo no estrangeiro no próximo ano letivo têm que fazer uma pré-inscrição online e passar a pagar uma propina anual de 120 euros, medidas contestadas por sindicatos, pais, professores e representantes das comunidades. O processo de inscrições, revelou, está a decorrer "satisfatoriamente" e até ao final da manhã de sexta-feira já tinham sido feitas "mais de 16.500 inscrições" na Europa. O secretário de Estado disse estar convencido de que este processo vai permitir avaliar melhor as "necessidades reais" da rede nos respetivos países, como
é o caso do Reino Unido, onde, criticou: "está muito mal feita, não tem lógica nenhuma". De acordo com José Cesário, a rede "tem professores em locais com turmas de três, quatro, cinco alunos e não tem em locais onde se calhar há dezenas de alunos". O secretário de Estado referiu que será feito o "reordenamento da rede de maneira a que os professores que ‘sobrem’ possam ser redistribuídos por locais onde seja efetivamente necessário". Segundo José Cesário, a intenção é de manter o número de professores no Reino Unido, que não sofreu reduções como em outros países. O secretário de Estado advertiu contudo que é necessário estar preparado para a "evolução orçamental", ou seja, uma nova necessidade de cortes na despesa pública. O secretário de Estado esteve em Londres, onde se reuniu com a Coordenadora Geral do Ensino, Regina Duarte, e com o conselheiro das comunidades, António Cunha.
Esta era uma aspiração antiga da nossa sociedade, uma forma de emancipação relativamente a um passado ainda recente com excesso de analfabetismo que nos fragiliza como povo. A falta de ambição na Educação, que foi a marca infeliz ao longo de décadas, gerou um país com complexos, acabrunhado, descrente nas suas capacidades. Infelizmente, ainda hoje o ensino continua a ser tratado a pontapé, incapaz de gerar consensos e de ser valorizado como o mais precioso dos nossos bens comuns. A Educação está indiscutivelmente associada ao progresso e é, simultaneamente, uma forma de valorização profissional e o mais eficaz instrumento íntimo de compreensão do mundo. Está associada às aspirações de ascensão social das últimas gerações que, com uma formação mínima, lutaram para que os seus filhos tivessem uma instrução máxima, para não sofrerem os efeitos do trabalho duro e mal pago, para não terem de emigrar. O que choca hoje com este Governo elitista e inimigo da classe média, é que escancarou as portas à emigração. E agora o mal está feito e hoje não se fala noutra coisa. Porque temos um Primeiro-Ministro e vários outros membros do Governo que tiveram a infeliz ideia de mandar os portugueses emigrar e assim
Não me sinto bem de onde venho nem para onde vou Portugal tem hoje a geração mais bem preparada de sempre, com o nível de formação mais elevado que alguma vez conseguiu alcançar, tanto na área técnica e científica como nas humanidades. espalharam a descrença, apesar de andarem de pin na lapela com a bandeira de Portugal. O resultado é que agora não há Português que não esteja à espreita da primeira oportunidade para fazer as malas e zarpar para paragens incertas. Só que isto é uma monstruosidade política que destrói a esperança no futuro, porque desperdiça os seus ta-
lentos e interrompe as nossas vidas. Este Governo, insensível e sem memória, passou assim por cima do esforço de emancipação de várias gerações, porque é incapaz de ter uma visão sobre o nosso futuro coletivo, porque não percebe a vontade antiga que milhões de portugueses têm de acabar de vez com as debandadas migratórias, que já se repetem há demasiado tempo. Na última década Portugal esforçou-se particularmente por fazer
emergir a importância da formação, da ciência e da tecnologia, da inovação, produzindo novas e melhores qualificações, gerando um sentimento de esperança nos jovens, compensando o esforço dos seus pais e do país. O dever do Governo seria fazer tudo para fixar no país todos os portugueses independentemente da idade e nível de formação, para honrar este esforço coletivo para superar o trauma da emigração permanente. Por isso, deixar o país porque somos empurrados, é uma ofensa às aspirações mais profundas da nossa sociedade. Tornamo-nos assim um país absurdo, que prepara com grande qualidade os seus jovens, para de seguida os exportar, em vez de criar oportunidades para que fiquem. Ao contrário do que pensa esta maioria PSD-CDS, quem parte por não ver futuro no seu país pode não querer voltar, porque entretanto se criam raízes e compromissos difíceis de abandonar depois, como sempre acontece com a emigração. Portugal vive, assim, um sentimento estranho de desenraizamento permanente. Como dizia Brecht: “Não me sinto bem de onde venho/ Não me sinto bem para onde vou”. Paulo Pisco Deputado do PS
O número de chineses residentes em Angola, ronda os 260 mil, indicou em Pequim o diretor do Serviço angolano de Migração e Estrangeiros, Freitas Neto.
260 mil chineses vivem em Angola Palop News
Angola
Em declarações à agência noticiosa oficial angolana Angop, Freitas Neto precisou que "encontram-se atualmente em Angola 258.920 chineses", 258.391 dos quais com "vistos de trabalho". O número habitualmente referido na imprensa chinesa é de "algumas dezenas de milhares". Segundo algumas estimativas ocidentais, seriam cerca de 70.000, empregados sobretudo na construção e reparação de estradas, caminhos-de-ferro e outras
infraestruturas, mas chegou a falar-se em "quase um milhão". O diretor do Serviço de Migraçao e Estrangeiros encontrou-se em Pequim acompanhando a visita à China do ministro angolano do Interior, Sebastião Martins. A visita, de cinco dias, ficou assi-
nalada por um acordo de cooperação policial contra o crime organizado e transnacional, nomeadamente o tráfico de drogas e de seres humanos, assinado hoje por Sebastião Martins e pelo conselheiro de estado chinês e ministro da Segurança Pública, Meng Jianzhu.
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Por:
Claudia Nguvulo
Seria o casamento Remo: Qualificação – Portugal para sempre? olímpica falha Londres2012
Todos sabemos de que os votos matrimoniais implicam dentre outras coisas, no “até que a morte nos separe”, perpassando pelo “na saúde e na doença” como também, na alegria e na tristeza”. Mas seria mesmo possível para todos os casais permanecerem casados para sempre? Estando juntos até que a morte os separem?
Um ensaio sobre o casamento Do ponto de vista religioso, evidentemente , aprende-se que aos olhos de Deus, as pessoas devem permanecer fiéis às juras matrimoniais. Muitos casais no entanto, permanecem juntos, mas não necessariamente felizes. Por motivos religiosos, familiares, até mesmo para satisfazer à sociedade vigente e por muitos outros inúmeros motivos, muitas pessoas permanecem em suas já estabelecidas relações. Ora, então o mais importante é manter-se ali e seguir os juramentos? Não seria mais importante a felicidade? Sim, ser feliz é o que importa! Existem muitas implicações em uma relação como o casamento. Optar pela transparência e apostar na manutenção do amor é imprescindível para que uma relação seja de sucesso. Na obra literária do autor português Eduardo Sá em seu livro “Nunca se perde uma paixão - Historias e ensaios sobre o amor”, há uma passagem que exemplifica muito bem o declinar de um casamento. Ele menciona que quando deixamos de namorar deixamos aos poucos de estar casados. Enfim estar casado não impede o casal de continuar enamorado. Há muitos exemplos colhidos em entrevistas, conversas, desabafos, enfim, são muitas as formas pelas quais nos damos conta de como está o caminhar de uma relação como o casamento. Dentre estes exemplos, nota-se que as pessoas deixam de ser elas mesmas por muitas vezes, quando em um casamento, passam a ser aquilo que a relação automaticamente as impõe. Com isto nasce um novo ser, por vezes apagado para muitas das coisas que o caracterizavam. Uma intensa relação a dois por muitas vezes torna morno, o quente de uma personalidade e faz dela, um desconhecido ser. Muitas pessoas entendem isto como inevitável, mas creio estar aí o motivo para o fracasso de uma relação `a dois. Deixar de ser você mesmo e se transformar em um novo ser pode se tornar uma frustrante realidade a se conviver. O casamento é uma incorpo-
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ração de novas coisas, métodos, costumes, rotina e isto, não é fácil. O casamento é uma adaptação constante, um aprendizado diário. E este aprendizado consiste em se dedicar, se dar, se comprometer em ficar e lutar, não esmorecer, se entregar áquilo a que se propôs no momento do sim, seja o do altar, o do do juiz, ou o sim, aceito viver com você e unir minha vida à sua, maritalmente. Estando em terras inglesas, já ouvi muitas vezes, de que muitos casamentos se dissolvem por aqui. Que muitos destes casais se nao estivessem a viver neste país, provavelmente continuariam casados. Afirmam, devo esclarecer que estes foram depoimentos masculinos - muitos com um incontestável machismo- que as mulheres
aqui tem muito apoio e benefícios, então não sentem a necessidade de continuar em uma relação. E as vezes por um motivo não muito sério, ou mesmo algo que poderia se relevar, desfazem-se de uma relação familiar de anos. Que ja estavam estabelecidas desde muito tempo em outros paises, antes de decidirem por uma vida na Inglaterra. Ora, várias leituras podem ser feitas a partir destas análises matrimoniais. Uma é a de que a mulher por aqui sente-se mais amparada financeiramente e psicologicamente e consegue finalmente se libertar de algo que talvez a tivesse fazendo infeliz há anos; outro ponto a se considerar
é de que os homens que estão a comentar sobre tais dissoluções, estão mesmo é indignados em presenciar mulheres capazes de gerir casa, filhos, trabalho, enfim, a família como um todo, sem precisar se submeter a uma relação muitas vezes fracassada e de submissão; também tem o outro lado desta avaliação que é o da banalização do casamento, quando facilidades oferecidas por determinadas sociedades influenciam para a não manutenção de um matrimônio e o torna vulnerável. Numa ocasiao numa cerimônia da Igreja Católica, um padre no sermão de uma missa deu exemplos de que no período de um ano, vários casamentos foram desfeitos. Uns com três meses de vida, outros aos seis, e muitos não ultrapassaram a barreira do primeiro ano! Em sua fala, não havia nada piegas e de cunho extremamente religioso, era uma palavra de vida. Discorria este homem, sobre persistência e sabedoria. Sobre o bem maior da sociedade que é a família. Uma família estruturada é evidentemente, a maior riqueza de uma sociedade e isto consequentemente, gerará uma sociedade mais ajustada e próspera. Mas o que dizer da vida pessoal de cada um? O que particularmente tenho a dizer é: Ser feliz é o lema! Evidentemente que tudo o que aqui foi abordado não se aplica a todos os casais, pois as pessoas são diferentes e em consequência suas relações. Mas ainda que muitas dessas coisas não se apliquem a inúmeros casais em suas experiências matrimoniais, certamente várias outras pessoas se reconhecerão ou mesmo lembrarão de algum caso que tenham conhecimento ao ler estas linhas. Nada deve estar na frente da felicidade e bem-estar. Felicidade te mantém mais saudável, acúmulo de uma vida ineficaz e infeliz traz inúmeras complicações e doenças. Atentos estejam todos para acionar o termômetro de nome “Felicidade” e averiguar se se está vivendo uma vida feliz ou não. Receita certeira de bem-estar e longevidade!
em “shell de quatro”
A equipa de remadores portugueses, em shell de quatro sem timoneiro (LM4-), falhou o apuramento para os Jogos Olímpicos Londres2012, ficando-se pelo terceiro lugar nas repescagens da regata de qualificação, em Lucerna, Suíça. Lusa/PaLOP News
Portugal
O conjunto luso, constituído por Diogo Pinheiro, Jorge Correia, Nuno Coelho e Ricardo Carraço, com um registo de 6.17,38 minutos, ficou a 4,12 segundos de Estados Unidos e Nova Zelândia, as duas equipas
Pão alentejano Um enfermeiro do Hospital de Santa Maria, estava namorando uma médica e ela ficou grávida! Ele, não querendo que sua mulher soubesse, disse-lhe para pedir a transferência para Beja. - Como te aviso quando o bébé nascer? - Manda um postal e escreve só :Pão alentejano Passaram-se alguns meses e,
que conseguiram atingir assim a final A. O Presidente da Federação Portuguesa de Remo, Rascão Marques, salientou “as lesões de última hora e o sorteio infeliz” para justificar o sucedido, embora ressalvando que “esta equipa realizou uma prova digna” e que “honra o nome de Portugal”.
um dia, quando o enfermeiro chegou a casa, a esposa disse-lhe: - Recebeste um postal de Beja e eu não consigo entender o significado da mensagem. Ele leu o postal e caiu no chão com um violento ataque cardíaco. Foi levado imediatamente para as urgências. O cardiologista perguntou à esposa: - Aconteceu alguma coisa que possa ter causado o ataque? - Não! Ele apenas leu este cartão postal que diz: "Seis pães alentejanos: Três com chouriço e três sem" .
O seu negócio pode ser publicitado aqui
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IVA-uma alternativa à falência Nesta edição falaremos sobre IVA , uma das formas de negociação disponivel para aqueles que se encontram com dificuldades financeiras e que não querem seguir com uma Falência/Banca Rota. Palop News
Londres
O IVA é um acordo voluntário individual; feito entre você e seus credores , excluindo somente dividas com mortgages/hipotecas. Essa negociação, diferente do "Debt Management", é realizada de maneira mais formal garatindo que seus pagamentos nao passem do prazo de 5 anos. Ele permite que você parcele suas dívidas, quando ja não existem condições de paga-las "dentro do prazo " imposto pelos credores . Ao contrário da falência,caso você seja proprietário de algum imóvel, a possibilidade de ter sua propriedade hipotecada pelo banco é remota. É um procedimento totalmente confidencial, uma vez que o mesmo não será publicado no diário oficial como no caso da falência e não impõe restrição alguma à sua carreira. Basicamente, seria o caso de você parar de pagar seus credores diretamente. Em vez disso, você
faria uma série de (pequenos) pagamentos ao IVA que distribuirá o saldo entre os seus credores , cada um deles irá receber uma parte deste dinheiro todos os meses, vindo junto com a garantia que de os juros serão todos congelados. Uma vez que você escolheu seu representante e o IVA está em andamento: • A companhia escolhida para te representar irá lidar com as correspondências diretamente com os devidos
cre-
dores. • Você terá a proteção legal de ação do credor - contanto que você cumpra os termos do IVA • Os pagamentos são mensais de acordo com o que você pode pagar • Sua casa vai ser protegida de reintegração ou de posse por parte dos bancos • Você tera um profissional dedicado, que irá rever regularmente as suas circunstâncias para garantir que você esteja sempre no controle
de suas finanças. Em um arranjo voluntário individual (IVA), você pagará seus credores todos os meses e o valor deste pagamento será estipulado de acordo com as suas possibilidades, uma vez que as
suas despesas essenciais são levadas em consideração, como por exemplo: hipoteca / pagamento de aluguel, alimentação, transporte e contas de manutencao como água, luz , gas, council tax etc..
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Ultimo casting Decorreu em Londres o ultimo casting para apuramento da Miss República Portuguesa Reino Unido de onde vai sair a vencedora que irá representar a Comunidade Portuguesa na final em Portugal. PaLOP News Londres
Para as primeiras provas de fogo, as candidatas irão desfilar no palco do Dia de Portugal em 10 de Junho próximo permanecendo no local ao serviço da criação da primeira biblioteca em português em Londres. "No Dia de Portugal vocês farão a recolha de livros no recinto" - disse um Diretor da Sandals in the Sun, entidade detentora da licença para o Reino Unido. Esta, é a primeira causa que as candidatas a Miss República Portuguesa no Reino Unido irão protagonizar. Na segunda fase, as candidatas farão o desfile público no Centro de Londres no Whiteleys Shopping na Queens Way junto ao Hyde Park. Na fase seguinte, um dia depois, estarão no desfile final a realizar em Brixton onde serão juradas e de onde será apurada a vencedora que irá para Portugal para um estágio que a levará à final. Ganhando, são 17 os concursos internacionais onde a vencedora de Londres poderá representar Portugal.
No imediato, as candidatas treinam sob a orientação de Boikanyo Trust Pheyo que um dia antes do ultimo desfile se sagrou com o segundo lugar para a Miss Commonweal-
th em Londres. Tudo argumentos para que a rainha da beleza feminina portuguesa em 2012 possa sair de Londres para abraçar o Mundo. Em português, está claro.
Liga Portuguesa Contra o Cancro em Londres A LPCC (Liga Portuguesa Contra o Cancro) levou a efeito mais uma iniciativa para recolha de fundos. Em Stockwell, Vitória Guerra era um rosto empenhado com uma casa cheia de pessoas que de alguma forma quiseram contribuir. PaLOP News Londres
Ano após ano, o nucleo Regional do norte representado em Londres, leva a Portugal a contribuição de todos aqueles que
em Londres se solidarizam com a causa da luta contra uma das mais mortíferas doenças. Os artistas portugueses, também eles solidários, passaram pelo palco oferecendo um espectáculo para sensibilizar cada um para uma
doação que reverte em apoio aos que em Portugal se confrontam com a notícia do que padecem. Mais importantes do que os nomes presentes, é confirmar que em torno desta causa se uniram vários artistas, ranchos folclóricos, empresários e uma população que está sempre disponível para ajudar na construção de uma sociedade mais solidária e mais empenhada no conforto ou na cura de quem sofre e que muitas vezes está demasiado perto de cada um de nós. Quanto à LPCC em Londres, fica a certeza testemunhada de que todas as "gotas" que são oferecidas têm como destino alguém que em Portugal, naquele preciso momento, está a precisar. É assim que ano após ano, o leilão da LPCC reverte para quem aguarda um pouco de todos nós.
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O Governo e o Comité Olímpico de Portugal (COP) firmaram o contrato-programa de financiamento da Missão Portuguesa aos Jogos de Londres2012, no valor 500 mil euros, que cobrirá as despesas de deslocação, estadia e outros aspetos logísticos.
Vacina contra o sarampo para visitar Londres Lusa/PaLOP News
Missão portuguesa recebe meio milhão de apoio do Governo Lusa/PaLOP News Londres
“Nesta lógica de que os atletas e a Missão são uma prioridade máxima deste Governo, o apoio que estamos a dar é convicto, empenhado e expressivo. Esse apoio é, designadamente, conferido através de contratos como aquele que hoje aqui se assina”, afirmou o secretário de Estado do Desporto e Juventude, Alexandre Mestre, sublinhando, o interesse público da Missão. No auditório do Centro de Medicina Desportiva de Lisboa, o governante sublinhou que este apoio vai ser conferido “em tempo”, a mais de dois meses de distância de Londres2012, “ao contrário, nomeadamente, do que aconteceu relativamente a Pequim2008”, em que se assinou o contrato “em cima da hora, mesmo à porta do início dos Jogos Olímpicos”. A este propósito, Alexandre Mestre reafirmou que o atraso na transferência de verbas para o COP relativas a bolsas de atletas olímpicos “está (...) a ser resolvido”, indicando que não se trata de uma questão financeira, mas sim administrativa. “Como sempre dissemos, pagaremos este ano, ao Comité Olímpico de Portugal, 1.425.000 euros. Mas sempre acautelando os atletas – uma prioridade máxima – os quais, como referiu o Nuno Delgado, adjunto do chefe de Missão a Londres2012, não estão a ser afetados”, disse Alexandre Mestre, depois de, na sexta-feira, o chefe de Missão, Mário Santos, ter lamentado os atrasos.
Sobre o contrato hoje assinado, Mário Santos considerou que “é essencial para a concretização da Missão Olímpica” e que “a verba em causa consegue dar resposta àquelas que são as necessidades dentro de um orçamento austero” que foi elaborado. “Penso que é suficiente para termos uma participação digna”, frisou. O presidente do COP, Vicente Moura, disse que tem sentido da parte do Governo e das entidades públicas “o apoio necessário e o diálogo necessário” à preparação olímpica, e destacou igualmente o papel das federações, manifestando-se tranquilo para os Jogos: “Em Londres iremos ter os melhores resultados possíveis. Vamos honrar de certeza Portugal”. “Queria aproveitar para me referir à Missão, na presença do chefe de Missão e do adjunto [Nuno Delgado].Tem-me surpreendido pela positiva. Isto é, a preparação da Missão, naquilo que lhes diz respeito e obrigação, tem sido preparada com muito bom senso e ações inovadoras. Espero que nos Jogos Olímpicos todas essas realizações tenham consequências”, afirmou. Alexandre Mestre aproveitou a ocasião para realçar, entre outras coisas, a conclusão do processo do regime de tributação de bolsas pós-carreira atribuídas a 22 atletas de alto rendimento não profissionais, aos quais serão pagos 726 mil euros relativos ao período entre 2011 e 2015, e disse que está a ser contratualizado o seguro obrigatório de saúde desportivo, com um valor de 300 mil euros, para três anos, contemplando uma média de 450 praticantes por ano.
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Os portugueses que forem assistir Jogos Olímpicos e aos Jogos Paralímpicos de Londres 2012 devem vacinar-se contra o sarampo, recomendou em comunicado, a Direção-Geral de Saúde (DGS).
Londres
A nota da DGS recomenda que, preferencialmente, quatro a seis semanas antes da viagem as pessoas que tiverem 18 anos de idade ou menos e vacinas do Programa Nacional de Vacinação em atraso devem dirigir-se ao centro de saúde para atualizar (gratuitamente) o plano de vacinas. Caso o viajante tenha mais de 18 anos de idade, para além da eventual atualização do PNV, se não estiver vacinado contra o sarampo, nem tiver tido a doença, deve vacinar-se com, pelo menos, uma dose de vacina contra o sarampo, gratuitamente, no centro de saúde. Segundo o comunicado, “o sarampo é uma das doenças infeciosas mais contagiosas, que se transmite apenas ‘pessoa-a-pessoa’”. A mesma nota refere que na maioria dos países europeus, incluindo a Inglaterra, têm ocorrido surtos nos últimos anos, registando-se mais de 34.000 casos,
nove mortos e 7.000 internamentos hospitalares em 2011. “Durante eventos internacionais, como os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2012, existe um risco elevado de pessoas não protegidas contraírem sarampo através do contacto com pessoas em fase de contágio”, assinala o texto. Os Jogos Olímpicos de Londres 2012 decorrem entre 27 de julho e
12 de agosto, enquanto os Jogos Paralímpicos de Londres 2012 terão lugar de 29 de agosto a 09 de setembro. No início do mês a DGS já tinha emitido o mesmo aviso para todos os portugueses que desejem assistir ao campeonato da Europa de Futebol, na Ucrânia e na Polónia, que se realiza entre 08 de junho e 01 de julho.
Jessica Augusto vai cumprir o objetivo de correr a maratona olímpica e confessa que o ouro é um sonho antigo, mas, numa perspetiva mais realista, diz que terminar entre as 15 primeiras em Londres já seria bom.
Jessica quer “top-15” na maratona mas sonha com o ouro Lusa/PaLOP News
Londres
“É um objetivo que ambiciono há muitos anos. Iniciei a minha carreira com o sonho de correr a maratona olímpica, chegou a altura. O meu sonho é ser campeã olímpica, mas é difícil. Trabalho todos os dias para isso, trabalhei quatro anos para chegar lá”, disse a atleta minhota, que se estreou na distância em 2011, precisamente em Londres, e logo alcançou a segunda melhor marca portuguesa de sempre. O tempo de 2:24.33 horas, que constitui mínimo A para Londres2012 e lhe valeu o oitavo lugar, repetido já este ano, ficou a pouco mais de um minuto do recorde nacional, 2:23.29, estabelecido em 1985 por Rosa Mota, que viria a sagrar-se campeã olímpica da maratona em 1988, em Seul. Traçando expetativas, Jessi-
ca Augusto admitiu que “gostava muito de entrar nas 15 primeiras”, resultado que considera um bom objetivo. “A maratona é uma prova muito aberta, as africanas não são invencíveis e, por isso, tudo pode acontecer”, disse a atleta minhota, sublinhando no entanto a sua escassa experiência. “Eu não tenho muita experiência, só treinei para três maratonas, só tenho duas concluídas. Ainda não tenho aquela experiencia que outros têm, mas não tenho medo de correr uma maratona. Na última que fiz, já me testei, já deu para me sentir mais maratonista. Penso que tudo é possível. Não falo em medalhas. Ainda tenho outros Jogos Olímpicos”, disse a atleta de 30 anos. Em ano de Jogos Olímpicos e Europeu de futebol, poderia haver motivo para duas festas em casa de Jessica Augusto, já que o guarda-redes Eduardo, seu companheiro, está na seleção portuguesa que iniciou o estágio para o evento
continental, que se realiza entre 08 de junho e 01 de julho, mas o calendário não “Não dá muito para festejar, quando o Eduardo chega do campeonato da Europa, tem de ir embora para os treinos e eu já não estou cá, estarei em estágio”, explicou Jessica Augusto, que então estará com o foco apontado para a maratona olímpica de 5 de agosto. “Festejamos depois, se der tempo”.
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Presenças consulares já estão em teste Os testes com os equipamentos móveis para a recolha de dados biométricos já começaram em presenças consulares nas regiões próximas a cinco cidades europeias, disse o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário. Lusa/PaLOP News Londres
“Fizemos esses ensaios com os novos equipamentos móveis e, para já, está a correr bem. Estamos a fazer uma análise técnica para tentar eliminar um ou outro problema técnico que ainda vai surgindo. São equipamentos novos que precisam de ajustamentos”, declarou José Cesário, após uma visita de trabalho à Suíça e à Alemanha. O governante assistiu a um teste dos novos equipamentos numa presença consular em Mainz, na Alemanha. As presenças consulares consistem na deslocação de funcionários para prestação de serviços em regiões mais distantes dos consulados. “Estão em testes, neste momento, já no terreno, quer em vários consulados da Alemanha, nas áreas consulares de Hamburgo, Estugarda e Dusseldorf, quer em
França, em Paris e Lyon, e brevemente também em Bordéus”, disse José Cesário, acrescentando que será o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, a fazer o anúncio da “generalização do programa”. Segundo o secretário de Estado, o teste “em Mainz correu bem”, referindo “apenas pequenos pormenores técnicos que estão a ser limados”. Na Suíça, José Cesário reuniu-se com associações de pais, com a coordenadora do ensino do português no país, Mariana Góis, além dos cônsules em Berna, Zurique e Genebra. “Relativamente à Suíça, efetivamente o grande assunto foi a preparação do próximo ano letivo. Há procedimentos que é preciso adotar, fundamentalmente a preparação de horários que sejam o mais compatíveis possível com as necessidades e os interesses dos alunos e das famílias”, referiu. Segundo José Cesário, é preciso ainda “acautelar um conjunto
de aspetos que se prendem também com a distribuição dos professores pelos horários” e a avaliação de projetos pedagógicos. O titular da pasta da Emigração reafirmou a intenção de manter os atuais cerca de 100 professores que Portugal tem na Suíça, onde se registaram para o próximo ano letivo 13 mil crianças, menos duas mil que no presente ano escolar. O período de inscrição na Europa decorreu entre 30 de março e 27 de abril, tendo-se registado 'online' 25.966 alunos, segundo dados oficiais, menos 9.000 do que os
35 mil alunos que compunham o universo a que se dirigia esta inscrição. Uma propina de 120 euros será aplicada apenas aos alunos do ensino paralelo, deixando de fora os dos cursos integrados nos sistemas de ensino locais. Os pais desempregados (20 euros por aluno), com dois filhos inscritos (80 euros por aluno) e com três ou mais filhos inscritos (75 euros por aluno) beneficiam
de reduções na propina. Segundo José Cesário, o Governo também está a estudar um conjunto de isenções e outras reduções à propina anual. O secretário de Estado participou numa cerimónia na Câmara Municipal de Mainz, onde entregou a Medalha de Mérito das Comunidades Portuguesas a Peter Ederer, um alemão “muito ativo junto da comunidade portuguesa”.
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Festa Junina. Qué que é isso? Palop News
São celebrações que acontecem em vários países historicamente relacionadas com a festa pagã do solstício de verão na Europa ou do Inverno no Brasil, que
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Festa Junina (Brasil), ou S. Joanina (Portugal) é principalmente o culminar de um conjunto de celebrações dos santos populares que invadiram a Língua Portuguesa. “Stº António já se acabou, o S. Pedro está-se a acabar, S. João, S. João, dá cá um balão para eu brincar” e é neste S. João que a história se mistura. era celebrada no dia 24 de junho, segundo o calendário juliano (pré-gregoriano) e cristianizada na Idade Média como "Festa de São João". Os outros dois santos populares celebrados nesta mesma época são São Pedro e São Paulo (no dia 29) e Santo Antônio
(no dia 13). O que poucos sabem, é que não é apenas no Porto ou Braga (Portugal) ou no Nordeste Brasileiro que esta tradição acontece. O Norte da Europa, também segue esta tradição que atravessa quase todo o Mundo. Dinamarca, Estónia, Finlândia, Letônia, Lituânia, Noruega e Suécia, Irlanda, na Galiza, partes do Reino Unido (especialmente na Cornualha), França, Itália, Malta, Espanha,
Ucrânia, outras partes da Europa, e em outros países como Canadá, Estados Unidos, Porto Rico, e Austrália. Stockwell, pela densidade populacional que a Língua Portuguesa ali tem representada, não podia fugir a esta excepção e se nos restaurantes O Moinho e A Toca na Wansworth Road já instituiram a tradição dos festejos popuares no dia 24, agora, mais uma referência dá o espaço para que “popular” aconteça. Dias 22 e 23 de junho o Forró
toma conta do Tia Maria na South Lambeth Road. Várias bandas tocando o melhor do Forró, aulas de danca, workshops e comidas tipicas. Das 8pm até ás 6am. Entrada gratis. Aulas de danca custarão £5 por pessoa. São os empresários a dar azo à alegria de uma tradição que ultrapassa todas as distâncias. Para quem já sabe como funciona, é a não perder para recordar. Se nunca assistiu, é a não perder para nunca mais esquecer.
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Policia interditou edifício do Governo Regional da Madeira O acesso ao edifício da antiga secretária regional do Equipamento Social, no Funchal está interditado na sequência de diligências da GNR solicitadas pelo Direção Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), constatou a Lusa no local. Lusa/PaLOP News
Madeira
Neste imóvel funcionam diversos serviços e organismos tutelados pelo Governo da Madeira, entre os quais a Investimentos Habitacionais da Madeira (IHM), a empresa Estradas da Madeira e as direções regionais dos Edifícios Públicos, Infraestruturas e Equipamentos e o Ambiente. Fonte da Guarda Nacional Republicana (GNR) confirmou estar em curso uma operação sob a responsabilidade da DCIAP, estando previstas ao longo desta semana outras diligências na região. “Esta operação envolve 25 militares de várias áreas da GNR e peritos de informática do DCIAP”,
acrescentou Paulo Saraiva Soares, explicando que a “a GNR é o órgão de polícia criminal responsável pela execução e algumas diligências que estão a ser executadas”. Desde o início da manhã os funcionários e restante público foram informados pelos elementos da GNR que “não podiam sair do edifício” e aqueles que quisessem entrar “não tinham garantia da hora para sair”, relataram várias pessoas. Esta situação manteve-se até cerca das 11:30, altura em que um dos funcionários da IHM disse á saída aos jornalistas que “tiveram ordens para não sair, nem telefonar”, adiantando “desconhecer o motivo da operação”. Os telemóveis de todos os responsáveis dos serviços que funcionam naquele edifício estão
desligados e fonte da Vice-presidência contatada pela agência
“Carências” dos portugueses no Reino Unido podem ser compensadas com “permanências consulares” As "carências" dos portugueses residentes no Reino Unido em termos de serviços consulares podem ser compensadas com o envio de "permanências" fora dos postos de Londres e Manchester, defende o deputado Carlos Gonçalves. Lusa/PaLOP News Londres
Na véspera de uma visita à comunidade portuguesa em Londres, o deputado social-democrata admite que o Reino Unido "é o país na Europa que mais carências tem". "Se há algum país onde as permanências consulares podem ter sucesso é aí [no Reino Unido]", afirmou, por telefone, à agência Lusa. As permanências consulares, ou consulados itinerários, realizam-se quando funcionários se deslocam a localidades mais remotas e oferecem serviços.
Estes usam computadores portáteis para recolher informação e dados biométricos para a realização de registos civis ou a emissão de passaportes e cartões do cidadão. Quando regressam aos respetivos consulados poderão ligar os computadores aos terminais centrais e completar as tarefas, podendo entregar os documentos na permanência consular seguinte. O atual governo está a promover este modelo em vários países no âmbito das reformas da rede consular, que resultou no encerramento de embaixadas e postos consulares. Carlos Gonçalves acredita que
as permanências consulares podem beneficiar o grande número de portugueses que reside, por exemplo, no leste de Inglaterra. "Há uma necessidade de melhorar de forma absoluta" o atendimento consular no Reino Unido, enfatizou. Atualmente funcionam o consulado-geral de Londres e o consulado de Manchester, este criado em 2005, quando o social-democrata foi secretário de Estado das Comunidades. O posto só foi inaugurado um ano mais tarde, pelo seu sucessor do governo socialista, António Braga, que em 2010 prometeu uma mudança de instalações em
Lusa garantiu também “desconhecer o que se passa”.
Londres. Todavia, esta mudança não se concretizou, levando Gonçalves a denunciar o "completo esquecimento" a que os portugueses no Reino Unido foram remetidos nos últimos 10 anos. Estima-se que residam no Reino Unido cerca de 350 mil portugueses, uma grande parte dos quais na região da capital britânica. Carlos Gonçalves, deputado eleito pelo círculo da Europa, aproveitou a visita para se reunir com dirigentes do movimento associativo, empresários e militantes do PSD.
Cabo Verde passa Portugal no índice do Economist Intelligence PaLOP News
Cabo Berde
Cabo Verde é o país lusófono mais democrático, tendo ultrapassado Portugal no último ano, revela o Índice da Democracia 2011, do Economist Intelligence Unit, que coloca Angola e Guiné-Bissau entre os piores. O índice, realizado pelo serviço de investigação da revista "The Economist", vai na quarta edição e avalia as democracias de 165 estados independentes e dois territórios, colocando-os em quatro categorias: democracias plenas, democracias com falhas, regimes híbridos e regimes autoritários. Segundo o relatório, Cabo Verde é o 26.º país mais democrático e o primeiro na categoria das democracias com falhas, sendo seguido de Portugal. Os dois países trocaram de posição, já que em 2010 Portugal era o 26.º e Cabo Verde o 27.º. Num total de 10 pontos possíveis, Cabo Verde obtém 7,92 (menos duas décimas do que em 2010), o que resulta de uma avaliação baseada em cinco critérios: processo eleitoral e pluralismo (9,17 pontos), funcionamento do governo (7,86), participação política (7,22), cultura política (6,25) e liberdades civis (9,12). Cabo Verde é referido como um dos seis países da região da África subsaariana onde as eleições são consideradas livres e justas, juntamente com o Botswana, o Gana, as Maurícias, a África do Sul e a Zâmbia. Entre as democracias com falhas surgem ainda Timor-Leste, que se manteve no 42.º lugar, e o Brasil, que desceu da 47.ª para a 45.ª posição, ex-eaquo com a Polónia.
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Festa "tuga" de Watford PaLOP News
Londres
Além das questões que se prendem com a gastronomia e a musica como forma de promo-
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A Comunidade Portuguesa de Watford, representada pela Portuguese Watford Association, leva a efeito a sua principal iniciativa anual no próximo dia 7 de Julho. ver a cultura portuguesa, a Festa reune geralmente um milhar de pessoas que fazem a animação do dia. No comunicado da associação, os argumentos multiplicam-se como sendo esta Festa um espaço de família onde os jogos tradicionais são uma referência. A associação, promete ainda que este ano a Festa terá mais atrações fazendo de 2012 o ano da maior e melhor festa realizada até hoje em português naquela zona
a Norte de Londres. Entende-se ainda que esta evento, seja o ideal para promover negócios junto da Comunidade; para isso, a Watford Portuguese Association procura o estabelecimento de parcerias que sejam úteis para as partes envolvidas. Festa Portuguesa Sábado, dia 7 de Julho 2012 PROGRAMA: 11.00: MISSA CAMPAL POR: PADRE PEDRO 12.00-ABERTURA DA CHURRASCARIA 14.00: CONCERTINAS 15.00: GRUPO FOLCLORE TRADICOES PORTUGUESAS 16.00: GRUPO TIPICO PORTUGUES
Rita Ortiz vence 1º Festival da Canção Portuguesa UK “Casa Madeira” Rita Ortiz, interpretando a canção “Estou aqui” da dupla Portuguesa “Anjos” foi a grande vencedora da 1ª edição do Festival da Canção Portuguesa UK “Casa Madeira”, que terminou domingo dia 27 de Maio em Londres. PaLOP News
Londres
Rita Ortiz nasceu em 1992, vive em Londres há 7 anos, onde trabalha e vive com a sua familia. Sempre nutriu grande paixão pela música. Começou a cantar aos 15 anos, e sempre que pode solta a voz e canta Portugal. Esta vitória foi o reconhecimento do seu talento e paixão pela música. A vencedora levou para casa a gravacao de um CD single de promocao e a possibilidade de mostrar o seu talento em Portugal, através da comunicação social nacional. O evento decorreu entre os me-
ses de Abril e Maio, contando com a participação de 12 concorrentes de nacionalidade portuguesa radicados em Inglaterra. Chegaram a grande final 4 candidatos. Carla Marques, Filipe Brito, Paulo Jorge e Rita Ortiz, que atuaram para uma plateia de mais de 1000 pessoas num espetaculo memoravel realizado na esplanada da Casa Madeira. A iniciativa pretendeu promover os talentos nacionais residentes no estrangeiro e fortalecer os laços entre a comunidade portuguesa emigrante. No próximo dia 10 de Junho, Rita Ortiz irá atuar no Dia de Portugal em Kennington.
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“O suspiro das Oliveiras”
“O Torto”, em Stratford a Norte de Londres junto ao recinto dos Jogos Olímpicos, é uma café, restaurante, mercearia com um espaço exterior nas trazeiras do estabelecimento onde se podem comer churrascos, conversar ou simplesmente jogar cartas regadas a vinho e cerveja portuguesa.
O escritor, actor, poeta e encenador António de Cairu está no Reino Unido à tempo suficiente para já se ter habituado. Lusa/PaLOP News Londres
Regressado da guerra ultramarina portuguesa onde esteve a animar as tropas, Cairu vem de Alverca para uma carreira de que lhe abriu as portas de uma grande personalidade no mundo das artes. Descendente do economista brasileiro Visconde de Cairu, António cruza um dia o caminho da guerra da forma mais pacífica. Nos anos 60, Alberto Queirós, Ministro das Comunicações do Regime Corporativo de Portugal, convida-o para levar arte aos militares. - Na altura estava a desenvolver um trabalho experimental que combinava poesia e movimentos. Dança e musica. É assim que em 1967, António de Cairu chega a África de onde regressa com um livro escrito em homenagem à sua irmã Iza. Esse mesmo livro, haveria de leva-lo à prisão por contestar a guerra colonial portuguesa em África. O descrédito pela guerra, deixa o escritor, poesta, encenador e ator fora do contexto do território português. Fica detido na cadeia de Vila Franca. Acaba por valer a intervenção do mesmo Ministro Alberto Queirós que intercede junto da Fundação Calouste Gulbenkien que lhe atribui uma bolsa para estudar em Inglaterra. Estava traçada a residência de destino de António Cairu até aos dias de hoje. - Como resistiu tanto tempo ao "sol" de Londres? - Habituei-me ao clima e agora isto é parte da minha identidade. Quando agora vou a Portugal não me sinto bem com o calor. Em Londres, ensina teatro na Universidade e ajuda a poesia a entrar em Inglaterra pelos pub's. Mais tarde, começa a lecionar no Barbican, a grande referência da cultura em Londres. "Ainda lá vou de vez em quando dar umas aulas embora a idade me tenha deixado um pouco mais calmo". António de Cairu, tem uma força
interior que os amigos conhecem bem. "O António descobre sempre algo de positivo mesmo quando o mundo ameaça ruir" diz a atriz Maria de Lima, presente na apresentação do livro. O autor, ele mesmo, diz desconhecer de onde lhe vem essa energia.
António de Cairu, foi diagnosticado clinicamente e está em tratamento. "Os médicos dizem-me que eu deveria ter montes de problemas mas eu não tenho nenhum" - diz ao nosso reporter. Quanto ao livro agora lançado, refere um período de tempo da vida do autor. "Este livro da saída da prisão e de uma volta pelo Mundo. Da forma como fiquei desapontado com tudo o que via e de quando pensei voltar para dentro da minha mãe e ficar lá. Este livro retrata um período de 10 anos, entre 1960 e 1970 e o outro livro que já foi publicado refere-se ao período entre 1970 e 1980. Os outros livros também estão acabados e na mão da Casa Editora e espero que saiam em breve." O compromisso de António de Cairu foi de 4 livros em 4 anos. Com a crise livreira, António de Cairu acaba por assinar renunciando os direitos edições que se sigam. - Foi um bom negócio? - perguntamos. - Foi um bom negócio mas teria sido melhor se eu tivesse acautelado melhor os direitos de autor. O livro, em inglês, està à venda
nas livrarias e pode ser pedido para as editoras. "A Gradiva ou a Minerva talvez possam traduzir para português" refere ao PaLOP News. Quanto a recados para a comunidade no Reino Unido, António de Cairu deixa de herança os seus segredos. "Quando saimos do nosso país numa aventura libertina, pensamos em liberdade e em fazer muitas coisas. Se realmente formos objectivos com aquilo que queremos fazer conseguimos. Muitos portugueses estão em Londres a fazer bem feito o que fazem. Para conseguir, o segredo é ser objectivo. Todos conseguimos o que queremos. A questão é ser objectivo. A maioria das pessoas procura ser muitas coisas ao mesmo tempo e isso tira o objectivo. Encerramos esta entrevista com um remate final. - Qual é o seu próximo objectivo? - O próximo objectivo é continuar. Para encontrar esta obra do escritor, procure nas livrarias inglesas "The Breath of Olives Trees" de António de Cairu.
Angolanos a “Torto” e a direito Lusa/PaLOP News Londres
A curiodsiade, é quando descobrimos que "O Torto", é um autêntico "ninho" que serve de refugio a uma extensa comunidade angolana que ali se desloca e que frequenta o estabelecimento. Na gestão, um homem português e uma mulher brasileira, "O Torto" é para lá de um estabelecimento de restauraração e mercado, um espaço de convívio que se enche de preto e rubro sempre que Angola aparece no monitor de televisão. "Quando Angola joga a casa enche-se de camisolas dos Palancas" - refere César ao PaLOP News. Mensalmente, passamos por lá a deixar o jornal e é um dejá vu a cada edição. Pousamos o jornal na
entrada e vamos aos fundos cumprimentar e agradecer. No regresso à porta de saída, vemos os jornais já abertos a serem desfolhados. Com o tempo, começamos a conhecer alguns dos clientes com quem falamos. "Vimos aqui porque nos é permitido ter um ambiente onde podemos conviver" - diz-nos um cliente habitual de "O Torto". Uma outra cliente, professora de profissão, acaba por confessar que o que que a atrai no estabelecimento, "é mesmo o espaço exterior nas trazeiras que oferece um retiro para descansar um pouco". Por nós, vamos continuar a apostar em distribuir o jornal que no Reino Unido melhor se identifica com a comunidade de Língua Portuguesa numa colmeia de angolanos que nos recebe à boa moda Angolana "O Torto".
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Palop connosco O PaLOP News bate novo record ao registar mil e 100 leitores online em simultâneo no dia 28 de Maio cerca das 10 horas e 30 da noite. Palop News
Londres
Confirma-se assim que o PaLOP News é confortavelmente o jornal em português mais lido em todo o Reino Unido. A equipa do jornal trocou mensagens e houve mesmo alguns telefonemas para alertar a equipa desse novo record que estava anteriormente em quase metade desse valor. Decididamente, o PaLOP News mantém-se no lugar da frente e não
abre mão desse estatuto. Para todos os efeitos, continuamos a ser o único meio onde cada leitor pode fazer essa mesma confirmação online. Para o Dia de Portugal, apresentamos a maior agenda paralela jamais vista em Londres com a inauguração da primeira biblioteca em português no Reino Unido e tendo como convidado especial José Manuel Coelho, o mais polémico político português. Palop connosco.
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Ligação da ilha do Príncipe ao cabo submarino de fibra ótica custa seis milhões de dólares A ligação da ilha do Príncipe ao cabo submarino de fibra ótica vai custar pelo menos seis milhões de dólares, valor que “pode demorar muito tempo” a conseguir, disse a representante do Banco Mundial (BM) para o projeto. Lusa/Palop News
São Tomé e Príncipe
"Primeiro é preciso ver a solução técnica mais apropriada. Se isso for feito através da ligação existente, será talvez na ordem dos 300 mil dólares, se for um cabo submarino, estamos a falar já de um valor de cinco a seis milhões de dólares", afirmou Isabel Neto. A representante do Banco Mundial (BM) para o projeto chefiou uma missão que se deslocou à ilha do Príncipe, em São Tomé e Príncipe, para discutir, precisamente esta ligação com o presidente do governo regional, José Cassandra. O cabo para telecomunicações, que ligará São Tomé e Príncipe ao Gabão, Camarões, Nigéria, Benim, Togo, Gana, Costa do Marfim, Libéria, Serra Leoa, Guiné Conacri, Guiné-Bissau, Senegal, Gâmbia, Cabo Verde, Mauritânia, Marrocos, Espanha, Portugal e a França, deverá estar totalmente operacional em outubro de 2012. O investimento total do projeto é de 25 milhões de dólares norte americanos e valor da ligação ao Príncipe vem somar-se a este total. O Banco Mundial financiou a participação do Estado são-tomense no empreendimento em cerca de 15 milhões de dólares, a Portugal Telecom, parceira maioritária do Estado são-tomense na exploração da Companhia São-tomense de Telecomunicações (CST), entrou com cinco milhões de dólares e a própria empresa CST contribuiu também com cinco milhões de dólares. Mas esta ligação do país não abrange a Região Autónoma do
Príncipe. No sábado, a delegação chefiada pela representante do Banco Mundial, a portuguesa Isabel Neto, encontrou-se na cidade de Santo António com o governo regional para analisar a situação. "Aquilo que discutimos com o governo regional foi a possibilidade de se fazer um estudo mais detalhado sobre as opções, quer a nível técnico, quer a nível de gestão, como poderá ser feito o acesso a essa infraestrutura. Também analisamos a parte económica, porque, dependendo das opções técnicas, as implicações económicas e financeiras são bastante diferentes", disse Isabel Neto. "É preciso ver agora os prós e os contra, quais são as vantagens, os pontos fortes e fracos a nível técnico das várias opções, quais são os custos correspondentes, o que é que faz sentido neste momento", explicou. "Eventualmente poderá fazer sentido uma solução com várias fases, em que começamos a fazer um link e depois, mais tarde, entra-se na parte submarina. Esse estudo é o que é preciso fazer neste momento", acrescentou. Isabel Neto sublinhou ainda que caso as autoridades optem pelo cabo submarino, "pode-se demorar muito tempo a encontrar dinheiro". Um cenário contrário só será possível se a implementação do projeto contar com a boa vontade e esforço dos parceiros, nomeadamente da CST, que neste momento é a operadora do mercado, e de uma segunda operadora que deverá entrar a partir de junho do próximo ano, bem como de investidores privados que queiram contribuir, concluiu.
O jornalista Mazher Mahmood afirmou hoje que mais de metade das histórias que investigou para o News of the World resultaram em processos judiciais, a propósito do interesse público de algumas reportagens publicadas pelo semanário, entretanto encerrado.
Ex-jornalista defende interesse público de reportagens do News of the World Lusa/Palop News
Londres
Atualmente reporter no Sunday Times, Mahmmod afirmou durante um inquérito sobre as práticas da imprensa britânica que em cerca de 20 anos no News of the World (NOTW) trabalhou em mais de 500 histórias, das quais 261 resultaram em condenações. Apesar de algumas terem envolvido celebridades, garantiu que só soube do uso de escutas telefónicas até à detenção de Clive Goodman, jornalista condenado em 2007 por escutar telefones de funcionários da família real. No seu caso, invocou como critério "a hipocrisia" para investigar uma história se uma pessoa famosa estivesse envolvida em criminalidade ou transgressão moral. "Se eles se apresentam como personagens virtuosas e aproveitam esse estatuto, então considero ser completamente justificado" o interesse público das notícias, argumentou. Conhecido por "Fake Sheik" [Xeque falso] por se ter vestido várias vezes de dirigente árabe para enganar alguns dos alvos, recebeu vários prémios de jornalismo. Um dos casos mais recentes envolveu elementos da equipa de críquete do Paquistão, que resultou na condenação de três jogadores por corrupção. Mahmood, cujo testemunho não foi transmitido em vídeo por questões de segurança, garantiu estar sempre em contato com os advogados do jornal. Esta é a quinta semana de testemunhos no inquérito conduzido pelo juiz Brian Leveson e ordenado pelo primeiro-ministro, David Cameron, na sequência do escândalo das escutas telefónicas do NOTW. O inquérito tem por missão investigar não só as práticas da comunicação social mas a cultura e ética dos jornalistas. Além de jornalistas, fazem parte da lista de testemunhas administradores e proprietários de grupos de
«media», agentes da polícia e membros de todos os partidos políticos. No final pretende-se que sejam feitas recomendações para o futuro da regulação e gestão da imprensa que mantenham um equilíbrio entre a liberdade de imprensa e a garantia de respeito dos princípios éticos e profissionais pelo setor. O NOTW fechou em julho após uma onda de indignação causada pela notícia de que a caixa de mensagens telefónicas de uma adolescente vítima de rapto e homicídio teria sido escutada. Hoje, o jornal The Guardian admitiu que os jornalistas daquele semanário não terão sido responsáveis por apagar algumas mensagens que terão dado esperanças à família que Milly Dowler ainda esta-
ria viva, ao contrário do que noticiou em julho. Mantém as alegações de que o NOTW contratou um detetive particular para interceptar aquele e outros telefones. Ao todo, a polícia estimou que mais de 800 pessoas tenham sido vítimas de escutas, incluindo políticos e celebridades. Estão em curso duas investigações policiais, uma sobre as escutas telefónicas, que já resultou na detenção de 16 pessoas, das quais 15 continuam suspeitos, e outra sobre o alegada corrupção de agentes da polícia, que fez seis detenções. Recentemente foi também feita a primeira detenção por uso de pirataria informática com o propósito de obter informação privada.
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Professores portugueses para Timor Professores portugueses vão formar colegas timorenses ao abrigo de um projeto de cooperação formalizado com a assinatura de contratos em Lisboa, anunciou o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas. Os contratos, que estão incluídos no Projeto de Formação Inicial e Contínua de Professores de Timor-Leste, foram firmados entre o Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, o Ministério da Educação timorense e cada um dos 15 professores contratados. “Estes são os primeiros quinze, de um grupo de 74 docentes, se não estou em erro, que vão para Timor-Leste fazer a formação de professores de Língua Portuguesa”, disse o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário. Segundo José Cesário, "este é um acordo para fazer um ciclo completo de formação de professores em Timor-Leste”. "A novidade está no facto de ser um projeto de cooperação já partilhado plenamente, inclusivamente, em termos de pagamento, entre os dois governos”, indicou o secretário de Estado. O português é uma das línguas oficiais de Timor-Leste, a par do tétum, sendo o país integrante da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Associação Lusófona de Ciência constituída Foi criada em Bragança, a Associação Lusófona e Internacional de Administradores de Ciência (ALeIAC), entidade que tem como objetivo a gestão e administração de ciência nos países em que o Português é a língua materna. Palop News
Portugal
O diretor adjunto do Instituto Gulbenkian de Ciência e membro do Conselho da Associação Europeia de Administradores e Gestores em Ciência (EARMA), José Mário Leite, destacou, em declarações à Agência Lusa, a importância desta associação para os países lusófonos. “Com a constituição da ALeIAC, Portugal assume-se como um país ponta de lança em Bruxelas, na área da gestão e administração de ciência em países lusófonos, de forma a haver uma maior aproximação com países como Brasil, Angola, Cabo Verde, Moçambique ou Timor”, acrescentou. Por outro lado, os países lusófonos vão poder usufruir da ex-
periência que os Estados Unidos têm em matéria de gestão e administração científica e das “boas relações institucionais” entre a EARMA e o seu congénere norte-americano, o Conselho Nacional de Administradores de Investigação Universitária (NCURA). “Os americanos estão dispostos a partilhar os fundos destinados para a administração e gestão de ciência que, neste momento, poderão rondar mais de 140 milhões de euros”, acrescentou José Mário Leite. Nesta fase de constituição da ALeIAC, mais de 25 instituições já mostraram interesse em aderir, casos da Universidade Independente de Maputo (Moçambique), dos institutos politécnicos de Bragança e Portalegre e do Ministério da Ciência de Cabo Verde.
CPLP assume desacordo com posição da Comunidade da África Ocidental Georges Chicoti, disse em Lisboa que a organização lusófona não alinha com a posição da Comunidade da África Ocidental sobre a crise na Guiné-Bissau. Palop News
Londres
"Não alinhamos nessa posição, porque ela fere alguns pontos principais ou fundamentais", declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros de Angola, que detém a presidência rotativa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a propósito da posição definida da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) de aceitar a escolha no parlamento do
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Presidente guineense para um período de transição de um ano. "Não é a nossa solução", insistiu Georges Chicoti, no final de uma reunião dos chefes da diplomacia da CPLP em Lisboa, porque "não reúne os consensos até aqui estabelecidos". "A CEDEAO no seu comunicado de 17 de abril reitera o princípio da tolerância zero contra o golpe de estado (realizado na Guiné-Bissau a 12 de abril). Cremos que esses princípios, para nós ao nível da CPLP, continuam a ser válidos", afirmou o ministro angolano. "Reconhecemos que houve a libertação do Presidente interino e do primeiro-ministro, mas essas entidades devem ter a sua liberdade", disse ainda Chicoti, acerca da situação de Raimundo Pereira e Carlos Gomes Júnior, que foram detidos e depois libertados pelos
militares golpistas mas que permanecem fora do país. Em Dacar, Senegal, a CEDEAO, que antes tinha exigido o regresso à Presidência da República de Raimundo Pereira, preso pelos militares a 12 de abril e posto em liberdade, mudou de discurso e aceita que o Presidente de um período de transição seja escolhido pela Assembleia Nacional Popular (ANP) da Guiné-Bissau.
Conselho das Comunidades reclama Conselho das Comunidades quer políticas específicas dirigidas aos filhos dos emigrantes Palop News
Londres
O Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP) defendeu políticas específicas de ensino para os filhos dos emigrantes, considerando que até agora os alunos têm sido "metidos no mesmo saco", quer estudem português como língua de herança ou estrangeira. "Todos os instrumentos legislativos existentes sobre o ensino de português no estrangeiro para as comunidades portuguesas apontam para orientações que privilegiam o português enquanto língua de comunicação internacional e língua segunda ou terceira", disse à agência Lusa o presidente da Comissão de Língua, Educação e Cultura do CCP, Amadeu Batel. Amadeu Batel, que se reuniu em Lisboa com o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, adiantou que quer o regime jurídico do ensino de Português no Estrangeiro (EPE) quer o Quadro de Referência do Ensino de Português no Estrangeiro (QUAREPE) desvalorizam as especificidades do ensino que é dirigido aos filhos dos emigrantes. "Tudo é metido no mesmo saco: os programas, a formação de professores, o sistema de avaliação e os manuais são muito mais vocacionados e dirigidos ao português língua estrangeira", sublinhou, defendendo a existência de "políticas dirigidas ao ensino de português como língua materna". Para o responsável pelas questões da língua no CCP, órgão de consulta do Governo sobre emigração, é necessário pensar o ensino no estrangeiro além de questões como a estruturação de uma rede de ensino, a falta de professores ou o pagamento de propinas. "O grande objetivo do secretário de Estado é estruturar aquilo que é o ensino de português no estrangeiro em relação a oferta de cur-
sos, salvando o que se possa salvar e mantendo a estrutura em pé, mas importa também saber o que se pretende dessa estrutura, qual é a estratégia e os objetivos em termos de políticas de língua dirigidas às comunidades", disse. "Não se trata somente de organizar e oferecer cursos, trata-se também de ter uma ideia dos objetivos com que se organizam os cursos", acrescentou. De acordo com Amadeu Batel, o secretário de Estado avançou que está em estudo a revisão do regime jurídico do ensino do português no estrangeiro e do QUAREPE, considerando tratar-se de uma oportunidade para que o Governo possa afirmar que "tenciona apostar no ensino do português língua materna e não virar-se única e exclusivamente para o ensino como língua estrangeira". O responsável do CCP sublinhou a inexistência de uma "política cultural para as comunidades portuguesas", alertando os perigos da "assimilação" dos emigrantes e seus descendentes e para o fim do português no estrangeiro como língua "de identidade". "Sem isto, Portugal não se prolonga lá fora", disse. Apesar da abertura manifestada pelo secretário de Estado, Amadeu Batel mostrou-se convencido que as mudanças não serão conseguidas no imediato. "Aquilo que interpreto das preocupações do secretário de Estado é reorganizar o sistema de ensino de português no estrangeiro, nomeadamente no que respeita à oferta de cursos, mas depois esquece-se o fundamental: que programas, que manuais, que certificações vamos ter. No imediato não estão a ver que haja grandes alterações, mas estas questões têm que ser pensadas a longo prazo se no futuro queremos ter comunidades portuguesas onde a língua seja um fator agregador e de identidade", disse.
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Em 2011, o projecto faz nascer a versão das Ilhas do Canal (Jersey e Guernsey) mas o investimento na sua reinvenção não se fica por aí. Atentos à evolução dos meios, João e Paula Ramalho, fundadores das Páginas Portuguesas, decidem correr nos caminhos do digital. Disponível nas versões português e inglês, o sítio web das Páginas Portuguesas aparece com um
Quando se clica no anuncio, o passo seguinte é o espaço digital. Sem dúvida, uma evolução que marca o registo das Páginas Portuguesas. No espaço digital, é possível desfolhar no monitor a versão de papel, como se fosse a própria. No motor de busca, todas as referências são visíveis. Um simples clique, leva o usuário a toda a informação disponível. Do índice ao anuncio com quase 300 empresas a comunicar em português. "O mais difícil, é sempre levar as pessoas a colocar as Páginas Por-
Páginas Portuguesas atingem a maioridade 18 anos a levar informação a todo o Reino Unido. As Páginas Portuguesas, lista de empresas que comunicam em português no Reino Unido e que habitualmente se renovam em primeira mão por ocasião do 10 de Junho, Dia de Portugal, tem para este ano a sua 18ª edição. conjunto de ferramentas disponível para ser utilizado por qualquer cidadão que não tenha na mão a versão de papel. Uma das principais ferramentas, é o motor de busca. Por nome ou categoria, é possível encontrar qualquer tipo de negócio que no Reino Unido tenha interesse na Comunidade em português. Uma das características, é o facto de as empresas anunciadas estarem "linkadas" e todas elas têm a localização do mapa Google. Até ao ano passado, este sítio "web" era estático e fazer deste espaço um espaço dinâmico, parece ter sido a grande aposta da JR Publications, empresa detentora da publicação. Na versão anterior, o clique fazia aparecer o anuncio, nesta nova versão, o mesmo gesto abre para a capa de onde se parte para a pesquisa intuitiva.
tuguesas nos favoritos na barra de internet mas aos poucos vai acontecer - diz-nos Ramalho das Páginas Portuguesas. Argumentos, parecem não faltar. Um usuário que acesse um anuncio, parte para uma aventura de descoberta. Excepto para quem conhece a ferramenta Outlook. É possível marcar cada anuncio para o arquivo do computador do usuário com um registo de sumário. "Abre uma janela onde podemos escrever, sem limite de digitos, o que entendermos sobre esse anunciante" refere. Uma autêntica acta de contactos, fica assim disponível para o usuário apenas no seu computador pessoal. As Páginas Portuguesas permitem o "download". Os contactos frequentes podem e s t a r
agendados e os marcadores distribuídos por cores segundo o critério do utilizador. Ao clicar no marcador identificado e memorizado, abre a página pretendida onde cada usuário pode acrescentar notas no "estômago" do anuncio. As notas pessoais da relação do usuário com a empresa em causa. Quando estiver concluído, basta o "delete" para
a reciclagem e "that's it". Enviar aos contactos e/ou partilhar no Facebook, aparecem com uma leitura fácil e de relacionamento intuitivo. O acesso à informação registada pelo usuário dispensa internet quando é guardado num dos discos de computador ou outro suporte digital. As Páginas Portuguesas, ou simplesmente "As Páginas", como os
portugueses lhe chamam, passaram do "disponível nos estabelecimentos portugueses" para "disponível no seu telefone". 20 mil visitas ano é o registo da quantidade de pessoas que visitam "As Páginas" a acrescentar a uma distribuição na versão de papel que cobre a generalidade do território lusofono no Reino Unido.
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O presidente da Associação Portuguesa de Escritores (APE), José Manuel Mendes, aplaudiu a atribuição do Prémio Camões a Dalton Trevisan, autor de uma escrita “de grande vitalidade”. Palop News
Portugal
Dalton Trevisan foi distinguido com o galardão, no valor de cem mil euros, anunciado em Lisboa pelo secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas. A atribuição do Prémio ao autor de "O Vampiro de Curitiba" foi feita por unanimidade, e o júri destacou a
obra sem concessões à vida social do escritor, que se distinguiu, em particular, na arte do conto. "Vozes do Retrato - Quinze Histórias de Mentiras e Verdades" (1998), "O Maníaco do Olho Verde" (2008), "Violetas e Pavões" (2009), "Desgracida" (2010) e "O Anão e a Ninfeta" (2011) são algumas das suas últimas obras. Em declarações à agência Lusa, o presidente da APE disse
ter ficado "muito satisfeito" com a escolha desta edição, porque Trevisan "faz parte do importante e fecundíssimo acervo da literatura brasileira". "Por vezes não estou de acordo com as escolhas do júri do Prémio Camões, mas este ano fico contente com esta opção", apontou. Para José Manuel Mendes, as obras de Dalton Trevisan "relevam o poder do imaginário, a fantasia e uma escrita de grande vitalidade, seja na tentativa de apreender universos humanos muitas vezes flagelados, seja quando procura, na textura formal, soluções que o tornam único".
"Cemitério de Elefantes" foi editado em Portugal, pela Relógio d'Água, em 1984, reunindo alguns contos do escritor brasileiro.
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No ano passado o Prémio Camões distinguiu o poeta Manuel António Pina, o décimo português a receber o galardão.
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- Diz no seu livro que a guerra com o Irão já começou e que os Estados Unidos estão apenas à espera de um rosto humano para lhe dar. Acredita que os objectivos políticos e geoestratégicos de Washington podem levar-nos a uma guerra nuclear com consequências para toda a humanidade? - Não quero fazer previsões e ir além do que aconteceu. Tudo o que posso dizer, e tenho vindo a dizê-lo de forma repetida, é que a preparação para a guerra está a um nível muito elevado. Se será levada a cabo ou não é outro patamar, e ainda não o podemos afirmar. Esperemos que não. Mas temos de considerar seriamente o facto de que este destacamento de tropas é o maior da história mundial. Estamos a assistir ao envio de forças navais, homens, sistemas de armamento de ponta, controlados através do comando estratégico norte-americano em Omaha, Nebrasca, e que envolve uma coordenação entre EUA, NATO e forças israelitas, além de outros aliados no golfo Pérsico (Arábia Saudita e estados do Golfo). Estas forças estão a postos. Isto não significa necessariamente que vamos entrar num cenário de terceira guerra mundial, mas os planos militares no Pentágono, nas bases da NATO, em Bruxelas e em Israel, estão a ser feitos. E temos de os levar muito a sério. Tudo pode acontecer, estamos numa encruzilhada muito perigosa e infelizmente a opinião pública está mal informada. Dão espaço a Hollywood, aos crimes e a todo o tipo de acontecimentos banais, mas, no que toca a este destacamento militar que poderá levar-nos a uma terceira guerra mundial, ninguém diz nada. Isso é um dos problemas, porque a opinião pública é muito importante para evitar esta guerra. E isso não está a acontecer, as pessoas não se estão a organizar para se oporem à guerra. Isto não é uma questão política, é um problema muito mais vasto, e tenho de dizer que os meios de comunicação ocidentais estão envolvidos em actos de camuflagem absolutamente criminosos. Só o facto de alinharem com a agenda militar, como estão a fazer na Síria, onde sabemos que os rebeldes são apoiados pela NATO, na Arábia Saudita e em Israel, e como fizeram na Líbia, é chocante do meu ponto de vista, porque as mentiras que se criam servem para justificar uma intervenção humanitária. - Em vez de uma guerra nuclear, não podemos assistir a um cenário semelhante à Guerra Fria, com os EUA, a União Europeia e Israel de um lado e a China, a Rússia e o Irão do outro? - Esse cenário já é visível. A NATO e os EUA militarizaram a sua fronteira com a Rússia e a Europa de Leste, com os chamados escudos de defesa antimíssil – todos esses
Presidente e director do Centre for Research on Globalization, Michel Chossudovsky conversou com o i sobre essa possível terceira guerra mundial, de que fala no seu livro “Towards a World War III Scenario: The Dangers of Nuclear War”. Crítico da fortificação militar que os Estados Unidos estão a construir em torno da China, o professor canadiano da Universidade de Otava defende que a opinião pública é fundamental para evitar uma guerra nuclear.
3ª Guerra Mundial mísseis estão apontados a cidades russas. Obama sublinhou em declarações recentes que a China é uma ameaça no Pacífico – uma ameaça a quê? A China é um país que nunca saiu das suas fronteiras em 2 mil anos. E eu sei, porque ando a investigar este tema há muito tempo, que está a ser construída toda uma fortaleza militar à volta da China, no mar, na península da Coreia, e o país está cercado, pelo menos na sua fronteira a sul. Por isso a China não é a ameaça. Os EUA são a ameaça à segurança da China. E estamos numa situação de Guerra Fria. Devo mencionar, porque é importante para a UE, que, no limite, os EUA, no que toca à sua postura financeira, bancária, militar e petrolífera, também estão a ameaçar a UE. Estão por trás da destabilização do sistema bancário europeu. - E a colocação de mais tropas em torno da China vai trazer mais tensão à região? - Quanto a isso não tenho dúvidas, porque os EUA estão a aumentar a sua presença militar no Pacífico, no oceano Índico e estão a tentar ter o apoio das Filipinas e de outros países no Sudeste Asiático, como o Japão, a Coreia, Singapura, a Malásia (que durante muitos anos esteve reticente a juntar-se a esta aliança). Portanto, Washington está a formar uma extensão da NATO na região da Ásia-Pacífico, direccionada contra a China. Não há dúvidas quanto a isto. E não se vence uma guerra contra a China. É um país com uma população de 1,4 mil milhões de pessoas, com um número significativo de forças, tanto convencionais como estratégicas. Por isso, com este confronto entre a NATO e os EUA, de um lado, e a China, do outro, estamos num cenário de terceira guerra mundial. E toda a gente vai perder esta guerra. Qualquer pessoa com um entendimento mínimo de planeamento militar sabe que este tipo de confronto entre superpotências – incluindo o Irão, que é uma potência regional no Médio Oriente, com uma população de 80 milhões de pessoas – poderá levar-nos a uma guerra nuclear. E digo isto porque os EUA e os seus aliados implementaram as chamadas armas nucleares tácticas – mudaram o nome das bombas e dizem que são inofensivas para os civis, o
que é uma grande mentira. - Mentira porquê? - Está escrito em todos os documentos que a B61-11 [arma nuclear convencional] não faz mal às pessoas e planeiam usá-la. Tenho estado a examinar estes planos de guerra nos últimos oito anos, e posso garantir que estão prontos a ser usados e podem ser accionados sem uma ordem do presidente dos EUA. Olhe para o que eles designam “Nuclear Posture Review” de 2001, um relatório fulcral que integra as armas nucleares no arsenal convencional, sublinhando a distinção entre os diferentes tipos de armas e apresentando a noção daquilo que chamam “caixa de ferramentas”. E a caixa de ferramentas é uma colecção de armas variadas, que o comandante na região ou no terreno pode escolher, onde estão estas B61-11, que são consideradas armas convencionais. Se quiser posso fazer uma analogia, é a mesma coisa que dizer que fumar é bom para a saúde. As armas nucleares não são boas para a saúde, mudaram o rótulo e chamaram--lhes bombas humanitárias, mas têm uma capacidade destruidora seis vezes superior à de Hiroxima. - Mas a maior parte das pessoas não parece consciente da gravidade do cenário... - A ironia é que a terceira guerra mundial pode começar e ninguém estará sequer a par, porque não vai estar nas primeiras páginas. Na verdade, a guerra já começou no Irão. Têm forças especiais no terreno, instigaram todo este tipo de mecanismos para desestabilizar a eco-
nomia iraniana através do congelamento de bens. Há uma guerra da moeda em curso – isto faz parte da agenda militar. Desestabilizando-se a moeda de um país desestabiliza-se a sua economia, bloqueiam-se as exportações de petróleo, e isto antecede a implementação de uma agenda militar. Se eles puderem evitar uma aventura militar contra o Irão e ocupar o país através de outros meios, fá-lo-ão. É isso que estão a tentar neste momento. Querem a mudança de regime, o colapso das petrolíferas, apropriar-se dos recursos do país, e têm capacidade para fazer isto tudo sem uma intervenção militar, embora alguma possa vir a ser necessária. Mas o Irão é considerado uma das maiores potências militares da região e basta olharmos para as análises da sua força aérea, a sua capacidade em mísseis, as suas forças convencionais que ultrapassam um milhão de homens (entre activo e reserva), o que permite que de um dia para o outro consiga mobilizar cerca de metade, ou até mais. Tendo em conta estes números, os EUA e os seus aliados não conseguem vencer uma guerra convencional contra o Irão, daí a razão pela qual estão a tentar fazer a guerra com outros meios, e um desses meios é o pretexto das armas nucleares. - Acha que o Ocidente pode lançar um ataque preventivo contra o Irão mesmo sem provas? - Claro que sim! Olhe para a história dos pretextos para lançar guerras. Olhe para trás, para todas as guerras que os EUA começaram, a partir do século xix. O que fazem sistematicamente é criar aquilo que chamamos incidente provocado para começar a guerra. Um incidente que lhes permite justificar o início de um conflito por motivos humanitários. Isto é muito óbvio. Em Pearl Harbor, por exemplo, sabe-se que foi uma provocação, porque os EUA sabiam que iam ser atacados e deixaram que tal acontecesse. O mesmo se passou com o incidente no golfo de Tonkin, que levou à guerra do Vietname. E agora são vários os pretextos que emergem contra o Irão: as alegadas armas nucleares são um, outro é o alegado papel nos atentados 11 de Setembro, pois desde o primeiro dia que acusam o país de apoiar os ataques, a afirma-
ção mais absurda que podem fazer, pois não existem quaisquer provas. Mas os media agarram nestas coisas e dizem “sim, claro”. - Pode explicar às pessoas de uma forma simples a relação entre guerra contra o terrorismo e batalha pelo petróleo? - A guerra contra o terrorismo é uma farsa, é uma forma de demonizar os muçulmanos e é também a criação, através de operações em segredo dos serviços secretos, de brigadas islâmicas, controladas pelos EUA. Sabemos disso! Estas forças, ligadas à Al-Qaeda, são uma criação da CIA de 1979. Por isso a guerra contra o terrorismo é apenas um pretexto e uma justificação para lançar uma guerra de conquista. É uma tentativa de convencer as pessoas de que os muçulmanos são uma ameaça e de que estão a protegê-las e para isso têm de invadir países perigosos, como o Irão, o Iraque, a Síria e a Coreia do Norte, que perdeu 25% da sua população durante a Guerra da Coreia, mas, no entanto, continua a ser tida como uma ameaça para Washington. É absurdo! Os americanos são um pouco como a inquisição espanhola. Aliás, piores! O que mais me choca é que os EUA conseguem virar a realidade ao contrário, sabendo que são mentiras e mesmo assim acreditando nelas. A guerra contra o terrorismo é uma mentira enorme, mas todas as pessoas acreditam e o mesmo se passava com a inquisição espanhola – ninguém a questionava. As pessoas conformam-se com consensos e quem assume a posição de que isto não passa de um conjunto de mentiras é considerado alguém em quem não se pode confiar e provavelmente perderá o emprego. Por isso esta guerra é contra a verdade, muito mais séria que a agenda militar. Contra a consciência das pessoas – parece que ninguém está autorizado a pensar. E depois vêm dizer-nos “Ah, mas as armas nucleares são seguras para os civis”. E as pessoas acreditam. - Será Israel capaz de atacar Irão sem o apoio dos EUA? - Não. Eles podem enviar as suas forças, por exemplo para o Líbano, mas o seu sistema está integrado no dos EUA e, como o Irão tem mísseis, têm de estar coordenados com Washington. É uma impossibilidade em termos militares. Em 2008, o sistema de defesa aérea de Israel foi integrado no dos EUA. Estamos a falar de estruturas de comando integradas. Quer dizer, Israel pode lançar uma pequena guerra contra o Hezbollah ou até contra a Síria, mas contra o Irão terá de ser com a intervenção do Pentágono. Embora tendo uma fatia significativa de militares, Israel tem uma população de 7 milhões de pessoas e não tem capacidade para lançar uma grande ofensiva contra o Irão. in: I
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Orçamento para ensino no estrangeiro foi “muito mal aplicado “O Sindicato de Professores das Comunidades Lusíadas defendeu que houve “má aplicação” do orçamento para o ensino no estrangeiro, duvidando que o fim anunciado do contrato de alguns professores consiga assegurar o pagamento do salários aos restantes. Lusa/Palop News
Portugal
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, disse no parlamento que encontrou um défice de 3 milhões de euros no orçamento para o ensino de português no estrangeiro e que se nada tivesse feito não teria dinheiro para pagar os salários de novembro aos professores. Os sindicatos têm avançado que o Governo decidiu mandar regressar às escolas de origem 50 professores deslocados no estrangeiro e estimam que esta medida deixe 5 mil alunos sem aulas. No parlamento, sem avançar números, Paulo Portas admitiu que há substituições que não foram renovadas "porque não havia dinheiro", uma medida, que segundo o ministro evitará em junho a redução para metade dos professores no estrangeiro. Portugal tem 514 professores e coordenadores de português no estrangeiro. "Houve muito má aplicação dos capitais. Cortaram no ensino de português no estrangeiro, tirando horas aos professores de apoio, mas gastaram imenso dinheiro a colocar novos coordenadores e a dar subsídios aos leitores", disse à agência Lusa Teresa Duarte Soares, do Sindicato de Professores das Comunidades Lusíadas (SPCL), afeto à Federação Nacional da Educação (FNE). Segundo o SPCL, o Instituto Camões, que, em 2010 assumiu a tutela do ensino no estrangeiro, terá gasto 150 mil euros na substituição de nove dos 10 coordenadores de ensino no estrangeiro, três dos quais acabariam por se demitir por "incapacidade para exercer funções". Teresa Soares sustenta que há "tratamento preferencial" dos coordenadores e leitores de português em relação aos professores, de-
fendendo que os cortes deveriam abranger todos. A responsável do SPCL adianta que os cortes estão a ser feitos apenas na vertente dos professores e que há outras vertentes do ensino no estrangeiro onde poderiam ser feitos. "Quem não tem dinheiro para pagar aos professores não inaugura bibliotecas em Berlim e [...] não institui uma rede de suporte infor-
mático apenas para os professores escreverem sumários e relatórios", exemplificou. "Em vez de usar quase todas as verbas nestas coisas seria mais útil aplicar nos professores. É que sem professores e sem alunos não há ensino", acrescentou. Para a sindicalista, as declarações de Paulo Portas, confirmam a "morte anunciada do ensino de português no estrangeiro". "O ensino não é visto como uma coisa válida para as crianças portuguesas no estrangeiro, mas como uma coisa a ser terminada porque custa muito dinheiro. Os professores e os alunos são apenas vistos em termos económicos. Somos números, somos o € do euro", disse. Teresa Soares mostrou-se ainda "extremamente chocada" com a ideia de que se não saírem agora 50 professores não haverá dinheiro para pagar aos outros. "Cinquenta professores num orçamento de estado? A verdade é que nem se dá por eles. Têm que tirar professores para pagar aos restantes? É uma afirmação de caráter muito dúbio destinada à opinião pública", considerou, sublinhando não entender como é que o vencimento de 50 professores poderá cobrir os vencimentos dos restantes mais de 350.
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José Cesáro, Secretário de Estado (Portugal) das Comunidades, revelou na sua página do Facebook o resultado financeiro de alguns consulados portugueses no Mundo. Não revelou porém os valores referente aos Consulados de Portugal no Reino Unido. Palop News
Portugal
"É bom que as pessoas conheçam a realidade das instituições... Eis algumas curiosidades da rede consular - legendou José Cesário. Em 2010, os postos com resultado líquido positivo foram Luanda (1.008.000), São Paulo (529.000), Belo Horizonte (74.000) e Goa (53.000). Os que tiveram maior receita foram São Paulo (2.462.546), Luanda (2.196.629) e Paris (1.368.164). Os que tiveram maior despesa foram Paris (4.622.152), Genebra (2.065.936) e São Paulo (1.933.932). Os que tiveram menor receita foram Beira (29.277), Nantes (45.580) e Osnabruck (46.697). A analisar estes dados e a menos que tenha havido erro, as contas de José Cesário mostram que o Consulado de Paris teve uma receita de 1.368.164 e uma despesa de 4.622.152. A ser verdade, o Consulado de Paris pode ter acusado um prejuízo de 3.253.988. Atente-se que as contas aqui reveladas, foram extraídas das declarações do Secretário de Estado pelo método "copy/paste". Entretanto, na legislatura de Cavaco Silva, foi aprovado que as receitas dos
Receitas dos consulados portugueses consulados de Portugal em todo o Mundo, revertem para uma contabilidade classificada. Quer isto dizer, que bastam 3 assinaturas para que estas verbas possam ser disponibilizadas sem que tenha que haver uma explicação para a despesa. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Consulares, a ultima vez que se soube do destino destas verbas, foram para financiar a Fretilim (Timor Leste) na época em guerra com a In´donésia.
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Cabo Verde acolheu Colóquio Internacional sobre a Língua Portuguesa nas Diásporas A utilização da Língua Portuguesa nas diferentes comunidades emigradas dos oito Estados-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) foi o tema central de um colóquio internacional que decorrereu em Cabo Verde. PaLOP News
Cabo Berde
A iniciativa foi promovida pelo Instituto Internacional de Língua Portuguesa (IILP), com sede na Cidade da Praia, e reúniu cerca de duas dezenas académicos e investigadores de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, bem como representantes das diferentes diásporas. Em declarações à Agência Lusa, o diretor executivo do IILP, Gilvan Muller de Oliveira, adiantou que o Colóquio Internacional sobre a Língua Portuguesa nas Diásporas foi o segundo dos quatro que o instituto organiza como evento preparatório para a 1.ª Conferência Internacional sobre o Futuro da Língua Portuguesa no Sistema Mundial, a realizar em Lisboa em outubro de 2012. O primeiro, lembrou, decorreu em setembro último em Maputo e versou sobre a Diversidade Lin-
guística na CPLP, que tratou das mais de 300 línguas faladas nos oito países que têm em comum o Português. Em 2012, acrescentou, estão previstos mais dois, um em Fortaleza (Brasil), subordinado ao tema " O
Português na Internet e no Mundo Digital", e outro em Luanda, sobre "O Português nas Organizações Internacionais". Cada um destes colóquios prepara um documento de recomen-
dações ao IILP e à Conferência de Lisboa e conta com convidados especialistas no tema e membros das Comissões Nacionais do IILP que dão as suas sugestões para a elaboração do documento. Segundo Gilvan Muller de Oliveira, a escolha de Cabo Verde para a realização do colóquio deve-se à importância que as migrações internacionais e a diáspora têm historicamente para o país, que tem comunidades espalhadas em praticamente todo o mundo, com particular destaque para Portugal, Estados Unidos, Holanda, França, Espanha e Luxemburgo. O colóquio foi dividido em cinco painéis - "Ações Oficiais para o Português nas Diásporas", "A Oferta do Ensino do Português: Práticas Atuais e Perspetivas Envolvendo as Diásporas", "Experiências Nacionais em Língua Portuguesa nas Diásporas", "Práticas Atuais do Português na Ásia" e "O Português como Língua de Herança - Experiências de Diferentes Países". Além do IILP, que contará com Gilvan Muller de Oliveira e com a presidente do Conselho Científico, Maria Helena Lobo, estiveram presentes os ministros cabo-verdianos da Educação, Fernanda Marques, e da Cultura, Mário Lúcio Sousa, bem como a Organização Internacional das Migrações (OIM). O colóquio contou também com representantes das diferentes diásporas dos "oito" no Congo, África do Sul, Argentina, São Tomé e Príncipe, Gabão, Macau, China, Timor-Leste, Guiné-Bissau e Estados Unidos (Califórnia).
O Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM) perdeu mais de 700 empresas desde o princípio de 2011 até ao fim de fevereiro deste ano, de acordo com os números da Sociedade de Desenvolvimento da Madeira (SDM), a que a Lusa teve acesso.
Zona franca da Madeira perdeu mais de 700 empresas desde 2011 Lusa/PaLOP News
Madeira
De acordo com o relatório da SDM, a empresa responsável pela gestão da praça e zona franca, nos primeiros 10 meses do ano passado, até a apresentação da proposta do OE, 272 sociedades tinham solicitado o cancelamento da sua licença. Durante o período de análise e discussão da proposta de OE que veio eliminar benefícios fiscais até a data consagrados -, outras 44 sociedades abandonaram o CINM e, logo após a aprovação do OE, outras 211 sociedades deixaram de ter qualquer atividade associada à Madeira. De acordo com o relatório da SDM, a que a Lusa teve acesso, no ano passado foram 527 as sociedades que abandonaram a região para, durante os dois primeiros meses do ano de 2012, outras 201 sociedades cancelarem a sua licença. Assim, em apenas um ano, o CINM perdeu 728 empresas, o equivalente a 27 por cento das sociedades que estavam licenciadas, ou seja, quase uma em cada três empresas resolveram sair deste centro. Para os responsáveis da empresa que gera a principal zona especial de tributação com atividade em Portugal, só as 255 sociedades que cancelaram as
suas licenças nos últimos três meses do ano passado tinham apresentado um lucro tributável, em 2010, superior a 1.375 milhões de euros, o que garantia a Portugal e em particular aos cofres da Madeira uma receita fiscal de IRC superior a 55 milhões de euros. O relatório da SDM, empresa detida pelo Governo da Madeira (25 por cento) e pelo Grupo Pestana (75 por cento) referencia, ainda, que a saída destas empresas terá destruído mais de 800 postos de trabalho qualificados, pois a remuneração média de um colaborador de uma empresa do Centro Internacional de Negócios da Madeira é 70 por cento superior ao rendimento médio dos trabalhadores madeirenses.
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Coaching Life Por:
Maggie João
Fazer o correcto é uma escolha individual
Dia 10 de Junho celebramos mais uma vez o dia de Portugal e muitos são os que se vestem a preceito, com as cores nacionais e para a rua saiem a cantar e a louvar o nosso grande país. Enquanto esta energia e felicidade são importantes e transmitem-nos um bem-estar, também sabemos que é temporário. A celebração do dia de Portugal não devia ser apenas um dia por ano, mas devíamos celebrá-
-lo todos os dias. Não estou com isto a sugerir, que demos estar em festa todos os dias, mas sim
estarmos todos conscientes que todos os dias representamos o nosso país, porque essa é a nos-
sa nacionalidade. A forma como nos apresentamos ao trabalho, como reagimos, a forma como nos posicionamos quanto a certo assunto nacional ou internacional não é apenas um dia por ano, são todos os dias por ano, porque a vida não cessa. Assim, o civismo que apresentamos no dia-a-dia perante os assuntos mais vulgares, desde deitar um papel para o chão, picar ou não o bilhete do autocarro, saltar a fila da caixa do supermercado, gritar na rua, é uma escolha individual, que afecta a imagem que damos da nossa origem - Portugal. A forma como falamos, como estamos, como interagimos, mostra como
fala, como está e como interage Portugal. Portugal foi e é um país de destemidos, corajosos, de inventores, de grandes escritores e sobretudo de pessoas calmas e de bem. Que outros atributos gostaria de ver adicionados a esta lista? Então, sempre que possa personifique esse novo atributo que mencionou, seja a cara de Portugal na sua comunidade e escolha fazer o correcto, o que no seu íntimo sabe que representaria melhor o seu grande país. Seja Portugal todos os dias! Seja feliz! Junte-se à minha página do Facebook em Maggie João – Coaching.
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Mr Gay anima Norte de Londres O Latino Club continua a saga de animação em Londres fazendo chegar ao seu público muitos dos mais consagrados artistas portugueses. Desta vez, Alex, interprete do êxito “Mr Gay” veio a Londres para dois espectáculos que marcaram a animação londrina em português em Brent onde encontramos o artista. PaLOP News Londres
A abrir o espectáculo, Alex "dispara" com o tema Mr Gay que reuniu quatro platinas em Portugal com um total de mais de um milhão de cópias vendidas. - Mr Gay é mesmo gay? - perguntamos na abertura da entrevista. - Sou. Assumidissímo e desde sempre. Contudo, nem sempre foi assim. Alex, foi casado com uma mulher durante oito anos de onde acabaria por nascer uma Miss portugal 26 anos atrás. Quanto à sua homosexualidade, Alex desafia a frontalidade. "O corpo é meu e faço o que quero". Quanto à sua vida familiar, Alex diz não ter "segredos para ninguém~e que ser pai das suas duas filhas é um prazer" referindo a recíprocidade do amor em família. Para o Natal de 2012, Alex promete um novo trabalho como duplo CD com oito inéditos acompa-
nhado de um livro biográfico sob o tema "Uma estrelinha chamada Gay". Neste trabalho, Alex conta como em 2003 casa oficialmente com outro homem protagonizando o primeiro casamento gay do Mundo que acabaria ao fim de dois anos. Com 89 discos gravados com mais de 800 originais, Alex assinala em 2012 os seus 50 anos de carreira com 71 de idade a afirmar em palco a presença de um corpo a que chama "Danone". Com cerca de três voltas ao Mundo e participação em diversos festivais em representação de diversos países, Alex duvida da "existência do macho latino. É um mito e penso que talvez 60 porcento dos homens que se dizem machos latinos são gays não assumidos". Saudoso de Salazar em muitos aspectos, Alex agarra em Bruxelas o título de Guardião da Comunidade Gay na Europa embora isso não o aproxime da política. "Existe o movimento Opus Gay mas este
movimento não dignifica a comunidade homosexual. "Nunca vesti um vestido de mulher nem no Carnaval e embora seja gay, ninguém mo pode chamar" - afirma para continuar - "Eu sentiria vergonha em ser visto na companhia de José Castelo Branco e não acredito naquele género de «metrosexual». Acredito mais que seja sexo a metro" ironiza. Quanto ao comportamento social que distingue as diferentes comunidades de opção sexual, Alex não tem dúvidas. "Os heterosexuais são mais predadores e muito mais identificados com a pedófilia" - diz o intérprete. Alex, não acredita que a comunidade gay se organize na política. "Querem apenas as suas «bichices», curtir a noite e namorar. Dono de uma vitalidade invulgar, faz da frontalidade a sua principal arma de comunicação. Pede apenas que o deixem ser o Alex tranquilo, sossegado no seu canto. Para o espectáculo, promete fazer mais do mesmo. "O melhor de mim".
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Enunciado vertical A - Farpa metida B - Cheiro; retira-se C - Madeira; destrói D - Nota musical E - Seta; suspiro F - Aceita; árvore plantada lá fora(inv) G - Agressiva (inv); bovino H - Organização angolana no Reino Unido; crédito (simbolo) I - Contrário de boa; projectil J - Arejado
Enunciado horizontal 1 - Arma; gosta 2 - Amarra; suspiro 3 - Estou(abrev.); caminho; 4 - Pena (Inv); doutor(abrev); da mó 5 - Acompanhado; ladro 6 - Atmosfera; bastão de madeira 7 - Rala; quartel militar da aviação portuguesa 8 - Lateral; moi; ali 9 - Joga; aqui 10 - Estrada ou caminho; personagem
Sopa de letras Neste quadro, encontra todas as palavras que estão n enunciado. Poderá encontra-las em todas as direções excepto na diagonal. Divirta-se. Espingarda, Bastão, Revolver, Canhão, Espada, Punhal, Fisga, Fusil,, Pistola, Sabre, Catana, Caneta
MATEMÁTICA DE CIGANO Preste atenção nesta interessante pesquisa de um estagiário de Matemática : Um sinal de trânsito muda de estado em média a cada 30 segundos (trinta segundos no vermelho e trinta no verde). Então, a cada minuto um mendigo tem 30 segundos para facturar pelo menos € 0,10, o que numa hora dará: 60 x 0,10 = € 6,00. Se ele trabalhar 8 horas por dia, 25 dias por mês, num mês terá facturado: 25 x 8 x 6 = € 1.200,00. Será que isso é uma conta maluca? Bom, 6 euros por hora é uma conta bastante razoável para quem está no sinal, uma vez que, quem dôa nunca dá somente 10 cêntimos e sim 20, 50 e às vezes até 1,00. Mas, tudo bem, se ele facturar a metade: € 3,00 por hora terá € 600,00 no final do mês, que é o salário de um estagiário com carga de 35 horas semanais ou 7 horas por dia. Ainda assim, quando ele consegue uma moeda de € 1,00 (o que não é raro), ele pode descansar tranquilo debaixo de uma árvore por mais 9 mudanças do sinal de trânsito, sem nenhum chefe para ‘encher o saco’ por causa disto. Mas considerando que é apenas teoria, vamos ao mundo real. De posse destes dados fui entrevistar uma mulher que pede esmolas, e que sempre vejo trocar seus rendimentos na padaria. Então perguntei-lhe quanto ela facturava por dia. Imaginem o que ela respondeu? É isso mesmo, de 35 a 40 euros em média o que dá (25 dias por mês) x 35 = 875 ou 25 x 40 = 1000, então na média € 937,50 e ela disse que não mendiga 8 horas por dia. Moral da História : É melhor ser cigano do que ter emprego...! Esforce-se como mendigo e ganhe mais! Estude a vida toda e peça esmolas; é mais fácil e melhor que arranjar emprego. Lembre-se: cigano não paga 1/3 do que ganha p’ra sustentar um bando de ladrões.
Marcas famosas Em 1941, durante a Segunda Guerra Mundial, quando a fábrica alemã da Coca-Cola deixou de receber o xarope usado no preparo do refrigerante, os donos da fábrica tiveram de ir à procura de novos ingredientes e inventaram a Fanta. O nome, escolhido pelos empregados da empresa, foi tirado da palavra fantástica, que é parecida em muitas línguas. Entre 1945 e 1955, a marca Fanta foi usada apenas para não perder o registo. Só foi ressuscitada de verdade para o lançamento de um refrigerante de laranja criado pela Coca-Cola italiana em abril de 1955. Fez sucesso e foi conquistando o mundo, chegando aos Estados Unidos em 1959.
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