Edição 037
Edição nº 37 Julho 2012 | Tiragem 10.000 cópias | Distribuido em mais de 200 pontos
3 SEMANAS EM 5ª A FUNDO! Embaixador de Portugal João de Vallera em primeira entrevista João de Vallera, Embaixador de Portugal no Reino Unido, dá a sua primeira entrevista desde que iniciou a missão em Londres a um jornal comunitário. Para o Embaixador, o “registo do cidadão português no Consulado” faz parte dos benefícios colectivos em favor da Comunidade
Feito Ao mesmo tempo que o portal PaLOP News batia todos os seus records de leitores online, era inaugurada a primeira Biblioteca em Português no Reino Unido. O local escolhido foi o Dia de Portugal em Kennington Park. A iniciativa contou com as ofertas de João de Vallera, Embaixador de Portugal, o escritor Luis Miguel Rocha, best seller do New York Times e Sofia Escobar, conhecida como a “portuguesa do Fantasma da Ópera em Londres.
“Elas” A comunidade portuguesa em Londres escolheu uma rainha. Miss República Portuguesa no Reino Unido carimba viagem para a final em Lisboa.
José Manuel Coelho em Londres José Manuel Coelho aterrou em Londres directamente para uma entrevista rádio. Correu a comunidade madeirense em Londres e esteve presente nos festejos do Dia de Portugal.
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DESTAQUES PALOP 37
EDITORIAL
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Foi 10 de Junho em Londres. O “Portuguese National Day” repetiu-se.
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No jubileu fomos espreitar para dentro do carro da Rainha. Cortiça portuguesa dá nas vistas em Londres Fotógrafa colaboradora do PaLOP News ganha prémio internacional “Google”. Autoridades recomendam vacina contra o sarampo para visitar Londres nos JJOO Primeira entrevista do Embaixador de Portugal desde que iniciou a missão. As contas do Dia de Portugal. Criada a primeira biblioteca em português em Londres Londres é um Mundo e Quim Santos um dos seus profetas. Veja as diferenças. Miss República Portuguesa UK com bilhete para Lisboa O deputado José Manuel Coelho veio a Londres mostrar a sua irreverência. A comunidade madeirense recebeu-o como um dos seus.
ROTEIRO Promessa é dívida. José Manuel Coelho veio a Londres. Acompanhamos o deputado ao longo de 5 dias e medimos o pulso. Ao político e ao eleitorado. As surpreendentes conclusões publicadas nesta edição. Fomos por Londres a fotografar um casal de portugueses. Várias toilets e os maiores cenários de Londres depois, descobre-se uma personagem suis géneris que contraria o vulgar. No Dia de Portugal em Londres,
em plena festa de Kennington Park, O PaLOP News reuniu no seu stand as principais personalidades no recinto. Embaixador e Cônsul de Portugal, escritores e artistas diversos, juntaram-se para inaugurar a primeira Biblioteca em Português no Reino Unido. Corremos o frenesim da entrega de livros quando eram 2.30pm do Dia 10 de Junho de 2012 num total de 53 exemplares recolhidos no stand do PaLOP News. Na “cobrança” da oferta, estiveram Lia Matos que gere o espaço onde a biblioteca estará alojada e as candidatas a Miss República Portuguesa no Reino Unido.
No lote, obras de grande importância na literatura de Língua Portuguesa onde constam já autores brasileiros e angolanos. No rescaldo desta edição, a sensação de missão cumprida em relação à Festa de Kennington Park e de missão a cumprir em relação à biblioteca. Em todo o caso, foi um mês de intenso trabalho e actividade que nos permite conhecer melhor a nossa Comunidade. Trata-se de uma edição divertida aquela que agora tem nas mãos. Esperamos que se divirta tanto a ler, como nós nos estamos a divertir a escrever.
CORREIO DOS LEITORES Senhor Editor Chamar à Festa dos portugueses” em Londres a maior festa em todo o Reino Unido é no mínimo um desconhecimento da Comunidade Lusófona em Londres. Basta olhar para a quantidade de festas brasileiras para se perceber a dinâmica dessa parte da comunidade e perceber que a Festa dos Portugueses não será a maior. Jandira Silva—Londres. Olá Jandira O 10 de Junho, Dia de Portugal e conhecida em Londres como a Festa dos Portugueses, reuniu acima de 70 mil pessoas nos últimos três anos o que resulta de uma média de 23 mil pessoas por edição. Há cerca de 40 anos que esta festa acontece. A maior festa a que a Comunidade assistiu fora deste âmbito,
foi de facto o Dia do Brasil que ocorreu no Sul de Londres com 20 mil pessoas. A edição seguinte no O2 Arena não chegou a metade e a edição seguinte ainda
não aconteceu. A dinâmica que refere da comunidade brasileira corresponde à verdade, são de facto pesoas mais divertidas mas fazer muitas festas não significa fazer a maior. De resto, registo para os brasileiros e mesmo luso-africanos que ajudam a fazer a estimativa da festa comparecendo. Quem sabe, um dia temos comida brasileira na Festa dos Portugueses. Este ano, tivemos S. Tomé e Príncipe. Há três anos atrás, foi a vez de Angola. É nos numeros que se acha a maior e neste item, não restam dúvidas. De outras festas não falamos porque as mais próximas estão muito distantes destes numeros.
Ganhamos a tendência de dizer que a nossa comunidade está desunida, que não presta, que as pessoas não prestam. Ficou-nos o hábito de apostar um carimbo em tudo o que fale português no Reino Unido com sendo negativo quando isso não corresponde à verdade. Na verdade, tenho encontrado nesta comunidade pessoas excepcionais em todos os extratos sociais e de todo o género de Formação. Na comunidade, tenho encontrado artistas de grande sensibilidade, cidadãos educados, pessoas preocupadas com os outros e com a comunidade no geral. Claro que também tenho encontrado das outras, “as línguas de mal dizer” e até mesmo de algum escárnio. Tenho encontrado pessoas que reclamam de uma união mais próxima da comunidade mas que não sabem como essa união começa nem como se faz. A maioria das pessoas que se sente desprotegida pela comunidade, são também aquelas que nada fazem por essa mesma comunidade desconhecendo onde começa o esforço. Muitas das pessoas que invade o discurso com pensamentos e discursos de negativismo, quando convidadas a participar, simplesmente recusam por não acreditarem; Por não acreditarem nos outros, por não acreditarem na sua própria comunidade mas fundamentalmente por não acreditarem em si mesmas e principalmente por não acreditarem no facto de eles também serem capazes de fazer a diferença. Na verdade, a nossa comunidade tem imensa gente útil e válida com vontade de fazer coisas pelos outros que mais não tenha que a oportunidade de integração. São muitas as associações que se debatem com a ausência de voluntariado embora seja também verdade que em muitas outras, as próprias associações não saibam como aproveitar excedentes de voluntariado. O importante, é perceber que a vida associativa muda pela quantidade
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Aconteceu no passado dia 10 de Junho a maior festa de Língua Portuguesa em todo o Reino Unido. Muitos milhares de pessoas estiveram em Kennington Park a Sul de Londres onde a gastronomia portuguesa foi o “prato principal”.
Aconteceu Portugal em Londres PaLOP News Londres
O evento, sempre recheado de histórias recambolescas, este ano não não fez exceção. Os artistas anunciados como vindo de Portugal, Rui Reininho (GNR), Jorge Vadio e o cantor Toy, simplesmente não apareceram no recinto constituindo uma surpresa para todos os presentes. O numero de pessoas a perguntar pelos artistas anunciados sem encontrar respostas, fez prever um flop tendo porém a festa decorrido com aquilo a que se chama a "prata da casa" e Portugal aconteceu. Para algumas das pessoas que se dirigiram ao espaço do jornal PaLOP News, o mínimo que se pedia era que "tivesse havido um pedido de desculpas". Olhando para todo o Reino Unido, este continua a ser o maior evento de Língua Portuguesa mesmo considerando a ultima edição. Neste particular, os portugueses têm conseguido ter e festa em pé, mesmo que isso tenha algumas cabeçadas. No PaLOP News, não importa na "mão" de quem está a licença do evento. Importa que nome de candidatura assinou João de Vallera, Embaixador de Portugal no Reino Unido. É essa a candidatura que iremos apoiar, sempre, mesmo que se mudem os embaixadores. Se assim não for, começam a aparecer 30 festas num só bairro e todas passam a ser pequenas e perde-se o 1º lugar do ranking das festas em português no Reino Unido. Carlos Freitas, Conselheiro da Comunidade Madeirense e brevemente Comenmdador segundo conseguimos apurar, referiu a "ausência das associações". Na zona do palco, foi mesmo possível ouvir dizer que "é intoleravel" que as associações não estejam presentes no evento. Também o discurso do Embaixador de Portugal refere o facto embora que a mensagem estivesse revestida de diplomacia. O Cônsul Geral de Portugal, Fernando Figueirinhas, apelou a que a
comunidade ajude o seu Consulado através do Registo que além do mais é gratuito. Isto potencia a ação do Consulado e é um dos passos para abater o mau funcionamento do Consulado Geral de Portugal que parece ter estigmatizado. Cônsul e Embaixador de Portugal visitaram cada stand no evento a cumprimentar as pessoas assumindo a responsabilidade da candidatura a quem entregou a carta de apoio. Ambos foram os convidados da sua própria comunidade. Ao nível do espectáculo, ficou provado que não são precisos "batalhões de artistas" a vir de Portugal para fazer a festa. Escreveu-se direito por linhas tortas. Os artistas presentes desempenharam a função na perfeição com destaque para o locutor de serviço que trabalhou literalmente do princípio ao fim da festa e da banda que veio da Comunidade Portuguesa de Paris. Notícia, é a ausência de todos os conselheiros mostrando que o ambiente entre as associações e os
conselheiros está articulado. Para o bem e para o mal. Afinal, a ausência dos conselheiros e das associações, parece merecer a mesma explicação que a ausência de Rui Reininho, Tóy e Jorge Vadio. Todos foram notícia por estarem ausentes. Acredita-se que na hora de assinar a carta de apoio à festa de 10 de Junho, João de Vallera, escolhe a melhor alternativa que na sua perspectiva e sensibilidade, é a mais bem classificada naquele momento. Na missão de Embaixador, cumpre zelar pelo melhor para com os seus conterrâneos e é no cumprimento dessa missão que o PaLOP News apoia o projecto. An-
tes, agora e sempre mesmo que mudem os embaixadores. Para a edição de 2013, seja quem for a Organização assinada pela Embaixada, sugere-se a emissão de comunicação em inglês. Uma espécie de Portugal convida traduzido. "Portugal invite you" que bem pode ter um cartaz a dizer "Hey you? Come in". Os ingleses adoram sardinha assada, vinho e cerveja, frango e tudo o que passe pela brasa. "Camões" está aqui a perder a sua oportunidade de internacionalizar. Com isso, já se pode vender patrocínios ao turismo de Portugal e em clima de festa fazer amigos "ingleses" e promover o País. Tudo entre amigos.
A glória, vai mais uma vez para a AMISTEP de S. Tomé e Prínicipe que se fez representar no evento. A ausência e também por isso notícia, são as associações de todos os outros países da CPLP. Sugere-se à população que em 2013, seja feita uma espécie de "bilheteira". Quem trouxer um amigo de outra Língua, tem desconto no donativo e esperemos que não chova muito. Sem amigo, uma libra. Com amigo, 50 pi. Em jogo, está a maior festa de Língua Portuguesa em todo o Reino Unido e mais um ano, "Camões", mantém o título e este ultimo parágrafo pode bem ser a parte principal deste trabalho.
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Por:
Maggie João*
Porquê e Para Quê
Nas formações de Coaching, é habitual aprender-se que as perguntas começadas com “Porquê” podem e em alguns casos devem ser facilmente substituídas por outras, por forma a evitar a sensação de o outro ter de se justificar, “jogar à defesa” ou até mesmo livrar-se de um momento constrangedor e incómodo. Nos meus livros de Coaching escrevo que a pergunta Porquê é facilmente substituível por “Qual a razão da sua escolha?” ou até mesmo por “Para quê”. Enquanto a primeira retira muito da carga de interrogatório do “Porquê”, mas continua a querer o mesmo tipo de resposta, a pergunta “Para quê”, já nos remete para o objectivo que levou a fazer tal coisa, a tomar aquela acção. Se pensarmos numa linha recta e que no centro da linha é o presente, tendencialmente a pergunta “Porquê” remete-nos para o passado enquanto a pergunta “Para quê” leva-nos a dar alguns passos em frente na direcção do
futuro. E também é assim na vida real. Em muitas situações somos compelidos para perceber o porquê do estado das coisas, a quem é que podemos apontar o dedo. Mas saber o porquê ou o culpado, em si não é saída. A situação não vai mudar por termos esses novos dados. Também é facto que à pergunta “Porquê que fizeste isto?” há sempre o ímpeto de responder “Porque sim” ou até mesmo “Porque quis”. E daqui é difícil evitar o caminho da crítica à atitude da outra pessoa. Contudo, voltarmo-nos para o futuro e pensarmos “Para quê que foi feito assim?” retira muito da carga à atitude tomada e
coloca-a no objectivo que a outra pessoa tinha na altura para tomar aquela decisão e/ou atitude. Esta tentativa de compreender o objectivo de tal acto e o que levou o outro a fazer daquela forma é muito mais apaziguador e menos provocatório. Lanço-lhe aqui o desafio de procurar, nas próximas vezes, substituir o “Porquê” pelo “Para quê”, e reflectir na reacção do seu interlocutor, no tempo de resolução da situação e na gestão das emoções. Certamente, notará alguma alteração. Classifique esta alteração: foi positiva?; Ajudou?; Como é que se sentiu? A pergunta “Porquê” não deve, no entanto, desaparecer dos
nossos vocabulários. É importante ter em conta a tonalidade da voz quando colocamos este tipo de perguntas. Com um tom de voz mais agressivo, facilmente impelimos o outro para emoções menos positivas. Portanto, preste também atenção ao tom de voz que utiliza quando coloca a pergunta “P”orquê. Ambos estes desafios não são fáceis. Mas o mais importante aqui é tomar consciência das alternativas e de, no momento certo, poder escolher o que pensa ser o melhor caminho. No final de contas, tudo se resume a escolhas, quer estas sejam conscientes ou inconscientes. Junte-se à minha página do
Lusa/Palop News
Londres
Estava na hora de passar à fase seguinte e ir buscar o carro à garagem na Porchester Terrace onde a bomba de gasolina faz esquina. Para nosso espanto, o RR estava a abastecer de combustível e decidimos espreitar a matrícula do carro. Para nosso espanto, não tinha. Em seu lugar, a coroa da Rainha de Inglaterra e o seu brasão pintado pelas portas. Estavamos na presença do RR da Rainha. O interior, sóbrio e super espaçoso mostra um banco trazeiro que
multidões nas suas margens onde o barco Real com 10 mil flores foi escoltado por mil embarcações que viam a Rainha acenar aos subditos num total de 100 mil pessoas entre turistas e naturais ou residentes. Milhões em todo o Mundo seguiam o evento pela televisão. Aos pés do Hyde Park, em Picadilly, os festejos com o maior picnic algum dia realizado em Londres e Oxford Street engalanava as bandeiras de Inglaterra que se iam perdendo pela Regents Street. Montras de estabelecimentos, carros, postes de iluminação e até os telhados decoravam as nuvens com as cores da Nação Britânica.
nos festejos do Jubileu. Frente ao Palácio de Buckingham, uma bancada dá a ideia da dimensão do que está para vir. Uma semana antes, 10 mil pessoas já tinham bilhete para assistir ao concerto dado pela Rainha em mais uma iniciativa deste Jubileu. No menu, nomes como Paul McCartney, Elton John, Jessie J e Stevie Wonder, este ultimo vindo do palco do Rock in Rio Lisboa. Uma das bandas, a tocar a partir do topo de Palácio de 775 quartos, dá para a BBC um dos mais espectaculares eventos alguma vez produzido no Reino Unido. Após o conserto, 4 mil "luzes" num
O Jubileu Real visto em Londres pelos olhos do reporter Era dia 31 de Maio e a agenda do PaLOP News incluia uma ida até à Bayswater na esquina com a Queens Way. Aproveitamos para um café no Spuntino quando vemos passar um Rols Royce carregado de imponência. Fixamos os olhos e acabamos o café deixando o RR passar mais um semáforo para desaparecer na imensidão de carros que circulam o Hyde Park. incorpora um rádio antigo no apoio dos cotovelos. O espaço, mostra luxo. Os materiais de revestimento abraçam a decoração em tartaruga. Passamos para a trazeira do carro e demos a volta por completo. Ostentação pura é a forma como se pode descrever a viatura. Momentos depois, chega o motorista e decidimos falar com ele. - É o carro da Rainha? - perguntamos. - Um deles - foi a resposta. Continuamos a olhar o carro e a conversar com o motorista que entretanto se despede. - É fácil conduzir este carro? - Falta a direção assistisda - responde o motorista dando um adeus. Seguimos o nosso caminho e voltamos à estrada. Chegados a Paddingthon, estranhamos a quantidade de polícias nos cruzamentos. Subimos, passamos pela Edgware Road, entramos na Marylebone, passamos o Museu de Cera (Madame Toussoud) em direção a Camden Town. Em todos os cruzamentos, o mesmo cenário de polícias nos cruzamentos onde os semáforos, embora a trabalhar estavam sem autoridade. A polícia mandava mais. Pelo tamanho do "estrago", estava percebido que a Isabel ll estava próxima. Três dias depois, a Rainha invadia o Thames que já estava pejado de
Desde 1952 que Isabel ll é a monarca de Inglaterra onde chegou aos 25 anos. Isabel ll, aproveitou para assistir ao seu desporto favorito e foi ver uma corrida de cavalos no hipódrmo de Epson. A Rainha e o marido chegaram acompanhados dos filhos André e Eduardo e das netas Beatriz e Eugénia e outros membros da Família Real. O PaLOP News não estava convidado e por isso decidimos ir ver Londres. Canecas, pratos, chapéus, chapéus de chuva e tudo o que os ingleses são capazes de inventar para vender, invocavam um único tema. 60 anos de trono numa monarquia que já leva mais de mil anos. Isabel, é a segunda monarca mais antiga em funções parecendo estar a preparar-se para dentro de três anos apenas tomar o lugar da sua antecessora Rainha Vitória cujo Jubileu aconteceu em 1897. Quase na hora de almoço, ouviram-se 41 salvas de canhão em Londres, Cardiff, Edimburgo e Belfast. Todo o Reino Unido se associou de alguma forma aos festejos deste Jubileu. Em todo o território, quase 10 mil festas populares tiveram lugar. Decidimos visitar uma dessas festas a Norte de Londres, em Colindale num pequeno bairro onde as faixas anunciavam a sua vontade de ser a melhor de todas as festas populares
espectáculo de cor que aguarda por terça-feira para o encerramento dos festejos. Por Londres, nem a chuva nem o frio impediam a multidão de participar e indiferentes ao clima londrino, todos participavam de alguma forma. A fechar o programa, um serviço de ação de graças na catedral de St Paul perto de Bank, um dos centros financeiros de Londres com um desfile de carruagens pelo centro histórico de Londres e uma despedida real aos súbditos a partir do Palácio de Buckingham. A carruagem real, data de 1902. Presentes em várias partes dos eventos, duas gerações da casa de Windsor incluindo o príncipe Carlos e a esposa Camilla, e ainda o casal William e Kate, e o príncipe Harry enquanto a Rainha acenava à multidão. Estava assim confirmado que Isabel ll continua como símbolo de coesão da nação, união nacional e estabilidade de uma comunidade internacional.
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Emigrantes querem que Governo faça campanha sobre livre circulação Sindicalistas portugueses radicados em vários países da Europa exigiram que o Governo português faça uma “ampla divulgação dos direitos” resultantes da livre circulação de trabalhadores na Europa, em particular junto dos emigrantes. Lusa/Palop News
considerados cidadãos comunitários e com direito à livre circulação, o facto é que os emigrantes portugueses têm visto a sua situação económica e social agravar-se", diz a resolução. Por isso, os sindicalistas presentes no Luxemburgo reivindicam um conjunto de 28 medidas, nomeadamente "a defesa intransigente dos interesses" das comunidades portuguesas por parte do Estado
Portugal
A medida faz parte de um conjunto de reivindicações expressas numa resolução que a CGTP e a sua congénere Luxemburguesa, OGBL, vão apresentar ao Governo português, ao Presidente da República, à Assembleia da República e às autoridades europeias, no sentido de acautelar os direitos dos emigrantes e a liberdade de circulação dos trabalhadores. A resolução foi aprovada no 3.º Encontro de Sindicalistas e Dirigentes Associativos na Europa, que terminou no Luxemburgo, promovido pela CGTP e a OGBL. O documento, que sintetiza a discussão de dois dias de trabalhos, faz o enquandramento da situação económica, política e social portu-
guesa, salientando o agravamento do desemprego e das desigualdades, que estão a levar os portugueses a emigrar, muitas vezes sem condições de trabalho dignas. "Ainda que os portugueses sejam
português. A expansão do ensino do português e a adequação da rede consular às crescentes necessidades das comunidades emigrantes são outras das reivindicações.
CGTP apela à sindicalização no país de acolhimento O dirigente da CGTP Carlos Trindade apelou aos trabalhadores portugueses emigrados na Europa para que se sindicalizem no seu país de acolhimento e participem ativamente na vida sindical e até política. Lusa/Palop News
Portugal
"É importante que os emigrantes se sindicalizem e participem ativamente no movimento sindical, como dirigentes ou delegados, para melhor defenderem os seus direitos laborais e sociais", disse o sindicalista à agência Lusa, no final de um encontro sindical no Luxemburgo. O 3.º Encontro de Sindicalistas e Dirigentes Associativos na Europa, que terminou no Luxemburgo, foi organizado pela CGTP e pela sua congénere luxemburguesa OGBL. "O espaço do movimento sindical é um importante meio de socialização de pessoas e de integração no espaço de acolhimento. A integração de emigrantes no movimento sindical representa uma interação permanente destes com os trabalhadores e com as estruturas locais", disse
Cortiça portuguesa em destaque em Londres A cortiça portuguesa foi o elemento estruturante escolhido pelo gabinete de arquitetura Herzog & de Meuron e pelo artista plástico Ai Weiwei para o pavilhão da Serpentine Gallery, em Londres, na 12.ª edição do programa mundial de arquitetura. Lusa/PaLOP News Londres
Segundo informação divulg ada à Agência Lusa, a Corticeira Amorim foi escolhida pelos arquitetos e artista plástico como parceira para este projeto, fornecendo toda a cortiça que vai ser utilizada na construção do londrino pavilhão da Serpentine Gallery, aberto ao público de 01 de junho a 14 de outubro de 2012. A cortiça “surge como elemento estruturante desta obra icónica, cujo uso extensivo se justifica, segundo os arquitetos, pelas suas características”, que a descrevem como um “material natural, com fortes mais-valias aos níveis do tato e do olfato, de grande versatilidade, o que permite que seja facilmente esculpido,
cortado, moldado e formado”. “Apostando numa abordagem arqueológica, Herzog & de Meuron e Ai Weiwei conceberam um pavilhão que pretende inspirar os visitantes a olhar por baixo da superfície, para a sua estrutura. O conceito deste projeto assenta num convite a um retrocesso no tempo, através do legado das onze edições anteriores desta iniciativa da Serpentine Gallery. Às 11 colunas que simbolizam cada pavilhão anterior, junta-se uma outra representativa da estrutura atual, que suporta uma plataforma flutuante, a uma distância do solo de apenas 1,5 metros”, descreve o mesmo comunicado. O pavilhão da Serpentine Gallery é uma iniciativa que resulta na criação anual de um edifício emblemático, que atrai uma média de 250
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o dirigente da CGTP, responsável pela área da emigração. Segundo Carlos Trindade, a CGTP vai tentar passar esta mensagem e continuar a apostar nas ações de cooperação e solidariedade com as suas congéneres. "Este é o caminho e temos que insistir nele", disse.
mil visitantes por ano, número que se prevê que este ano seja bastante superior, dada a realização simultânea dos Jogos Olímpicos, também em Londres. Depois do Estádio Nacional de Pequim, desenvolvido para os Jogos Olímpicos de 2008, Jacques Herzog, Pierre de Meuron e Ai Weiwei juntam-se de novo para apresentar o projeto do pavilhão da Serpentine Gallery, seguindo-se a nomes como Frank Gehry, Rem Koolhaas, Oscar Niemeyer, Daniel Libeskind, Zaha Hadid e os portugueses Álvaro Siza e Eduardo Souto Moura, arquitetos responsáveis pelas edições anteriores deste marco da arquitetura mundial. Para o presidente da Corticeira Amorim, António Rios “esta parceria resulta de uma busca incessante” da empresa “em promover mundialmente as imbatíveis credenciais técnicas e de sustentabilidade deste material natural”. “Ver a cortiça aplicada num projeto arquitetónico com este impacto e de uma estética irrepreensível é simultaneamente um motivo de orgulho e uma oportunidade ímpar de demonstrar ao mundo que a cortiça não é apenas um produto único, criado pela Natureza, mas é também um material tecnologicamente relevante para o século 21", acrescenta.
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Helena Martins no Google e no PaLOP News A portuguesa Helena Martins, fundadora da Photowalks em Londres, acaba de ganhar o apoio da Google segundo anuncia o motor de busca. PaLOP News Londres
A Photowalks é uma comunidade para fotógrafos em Londres cujo tema central é a vida da cidade. Esta comunidade de fotografias colocadas online, acaba de anunciar um concurso para a fotografia que melhor represente a vida de Londres durante este Verão. O motor de busca Google está "impressionado com esta comunidade e com o trabalho de Helena Martins que decidiu convidar a fotógrafa para contar como criou esta comunidade" - revela o Google.. O concurso "All the London" (Tudo em Londres) tem ainda a parceria com a Kaplan International Colleges e destina-se a celebrar a vida de Londres. Os fotógrafos, são convidados a inserir as suas fotografias entre 15 e 30 de Junho para serem votados online pelo público em geral. Os 10 trabalhos mais votados serão objecto de análise pelos jurados He-
Vários empresários madeirenses em Londres, fundaram, com o apoio da cidade de Santana a Associação Empresarial
Empresários fundam associação PaLOP News Londres
No trabalho desenvolvido pelo PaLOP News, conclui-se que esta estrutura associativa pretende estender os seus laços a todos os empresários portugueses. Nas primeiras notícias divulgadas, o comércio da agricultura madeirense para o Reino Unido parece ser o ponto de partida. João de Vallera, Embaixador de Portugal para o Reino Unido assinalou a sua passagem num dos eventos da associação e a Câmara Municipal de Santana correspendeu estando presente ao mais
lena Martins da Photowalks e Erez Tocker da Kaplan International Colleges. O vencedor será anunciado no dia 12 de Julho. Inicialmente o projecto Photowalks destinava-se a um restrito numero de amizades pessoais de Helena Martins que depressa viu aumentar esta comunidade de fotógrafos que registam Londres contando hoje com mais de mil elementos. O Google reconheceu o trabalho de Helena Martins disponibilizando o Google + para a recolha de fundos e cujos resultados revertem para a escolha da fotógrafa e que esolheu as questões de audição que também afecta a fotógrafa que foi a primeira mulher DJ no Algarve, Portugal. Segundo o comunicado da Google, "Helena é um grande exemplo para a sua comunidade. Ela reu-
ne fotógrafos no Google + que de outra forma não saberiam da existência uns dos outros" - refere para adiantar a "satisfação da google poder servir de plataforma ao Photowalks e ao concurso deste Verão". A Photowalks, fundou ainda em paralelo uma plataforma de fotógrafos voluntários que se disponibilizem a executar o seu trabalho junto de instituições de caridade. Esta plataforma lateral da Photowalks já contribuiu para instituições diversas de que se destaca a Sea Shepherd numa ação sobre a perda auditiva. "Fotógrafio voluntário" é um projeto com sede no Reino Unido mas tem membros de todo o mundo que registaram o seu interesse em se voluntariarem para projectos fora do Reino unido. Helena Martins colabora regularmente com o PaLOP News.
alto nível. A AESML, ameaça ainda diversificar a sua actividade em favor da comunidade portuguesa em Londres, segundo revelou ao PaLOP News um dos fundadores. A iniciativa, enquadra-se nas áreas de apoio da Câmara de Comércio e do AICEP por Portugal e no "catálogo" charity para a Great London Autority. O site da associação indica 16 associados com empresas referência na classe empresarial portuguesa em Londres incluindo alguns associados continentais. Bancos e companhias de se-
guros aderiram à ideia e num dos eventos a associação reuniu cerca de 400 pessoas. Com este passivo, a AESML cavou o destino de ter que continuar cobrindo uma área associativa que estava deficitária. Para o futuro, adivinha-se que um dos cruzamentos possíveis para a AESML, possa ser com a associação Parsuk a funcionar também em Londres na perspectiva de unir as empresas e as universidades. Em Londres, mais um "selo" associativo em português.
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Embaixador de Portugal João de Vallera em primeira entrevista Nasce em Malange (Angola) e “regressa” a Portugal dois anos depois de ter nascido. De África, nem as memórias trouxe. Chama-se João de Vallera, é Embaixador de Portugal no Reino Unido e tem 60 anos. Cresceu em Lisboa e é licenciado em Economia pelo Instituto Superior. PaLOP News Londres
Em Fevereiro de 1974 entra nos quadros do Ministério dos Negócios Estrangeiros e é dos primeiros da licenciatura em Economia. Apresenta a sua candidatura desafiado por um colega de curso. Nos dias de hoje, em que tudo assenta na economia, esta veio a revelar-se uma vocação por antecipação. Para João de Vallera, a missão passa por promover Portugal e sempre que possível de forma íntima. "Acontece ter que apresentar ingleses e portugueses para que os negócios possam funcionar entre os dois países". João de Vallera é peremptório quando fala da balança de transações entre Portugal e o Reino Undo. Pelo que parece, Portugal está a crescer. "A nossa balança está a correr bastante bem. No primeiro trimestre deste ano tivemos um aumento das exportações acima de 11.5% e a tendência é de continuação" - alude o Diplomata num comparativo com as necessidades economicas portuguesas do momento.
Segundo o Embaixador, existe uma "deturpação" entre a relidade e o conhecimento geral. Os três produtos que Portugal mais vende para o Reino Unido, estão relacionados com a energia e a motorização. Nas franjas desse negócio, aparece o vinho e o calçado ou talvez a cortiça. Ser Embaixador, não fica por aqui. João de Vallera afirma que "nenhum curso" é suficiente para a carreira diplomática onde o aprendizado se faz pela experiência pessoal e alheia. "Não há uma licenciatur a
para se ser Embaixador ou Diplomata" - diz ao nosso reporter. O primeiro lugar onde apresenta as suas credênciais diplomáticas foi na Irlanda do Norte onde acaba por subir a a embaixador em 1998. Regressa a Portugal para ser destacado depois para Bruxelas (União Europeia) ao longo de 8 anos onde participou na primeira Presidência Europeia em 1992 tendo sido pendente o dossier "Perspectivas finan-
ceiras" no pacote Jaques Dellors que antecedeu Durão Barroso. No cerne da questão, o orçamento da União Europeia. Em Lisboa, foi director Geral dos Assuntos Europeus onde intervém no tratado constitucional que mais tarde seria "ressuscitado" no tra-
tado de Lisboa. Em 2002, segue-se Berlim onde passa quatro anos como Embaixador de Portugal na Alemanha para a seguir atravessar o oceano e representar Portugal nos Estados Unidos da América. Daqui voa para esta Cont. Próxima página
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Sobre a eterna questão dos vinhos, o Embaixador de Portugal refere a agressividade mundial pelo mercado do Reino Unido como um dos obstáculos e entende a ameça como uma oportunidade. Cont. Página anterior entrevista em Londres a "beijar" um ano e meio de "mandato". "Com a Rainha, o contacto foi muito mais natural do que inicialmente estava à espera. A Rainha falou de Portugal e mostrou memórias muito vivas das suas visitas que só podem ser memórias pessoais referentes aos anos 50 e 80. Falou de memórias do Porto e da cidade do conhecimento de Coimbra onde passou pela Universidade" - diz João de Vallera. Da apresentação das credenciais diplomátcas, João de Vallera trouxe uma fotografia oficial que está exposta na sua residência e o facto de S. Majestade ter memórias desse espaço. "A Rainha mostrou ainda uma memória muito viva da nossa residência aqui em Londres onde esteve algumas vezes no passado" - refere. Sobre as suas funções como Embaixador, João de Vallera refere a sua agenda para a "criação de um clima em geral na facilitação de contactos para a difusão da imagem de Portugal e facilitação de contactos não só em termos gerais como mesmo em termos concretos a nível empresarial". Já na área da diplomacia, O Embaixador refere o seu esforço para tentar contornar uma "ideia que está ultrapassada no tempo" aludindo à ideia que "ainda se mantém sobre a actividade da economia portuguesa. Temos ainda uma noção esteriotipada mesmo na diáspora portuguesa de que Portugal ainda está a vender texteis e vinhos" no top das exportações "quando isso não corresponde à realidade. As pessoas ficam surpreendidas quando sabem que os principais produtos que Portugal vende para o Reino Unido são motores eléctricos, automóveis ou material eléctrico por exemplo." - diz João de Vallera. João de vallera refere áreas em que Portugal evoluiu como a "científica e educacional". "Estamos em crise mas não vamos esquecer o progresso que o país teve nos ultimos vinte a trinta anos e não podemos também esquecer o que se está a fazer de positivo em Portugal para ulttrapassar esta situação de crise" refere. João de Vallera solta um conjunto de argumentos que deixa Portugal a crescer. "Está a haver uma capacidade de resposta à crise por parte das exportações portugueses em muitas áreas insuspeitadas" embora o sector tradicional tenha também o seu quinhão como é o
caso da industria do calçado. O sector do calçado "é talvez das actividades tecnológicamente mais evoluidas no Mundo e Portugal pratica preços no mercado mundial ligeiramente abaixo da Itália ou da França" diz o Embaixador de Portugal para citar um exemplo. João de Vallera refere um trabalho do Finantial Times em que um correspondente em Portugal analisou quatro sectores de acitividade e o calçado aparece como referência. Sobre a eterna questão dos vinhos, o Embaixador de Portugal refere a agressividade mundial pelo mercado do Reino Unido como um dos obstáculos e entende a ameça como uma oportunidade. Da sua análise, a diferença entre a dimensão das empresas vitivíniculas e a diversidade de castas que são a segunda reserva do Mundo constituem um argumento de eleição. Para João de Vallera, existe um espaço entre o consumidor do vinho de 5 libras por garrafa e o colecionador sendo porém que "Portugal está em ambos". E adianta "Há um iato entre estes dois tipos de consumidores onde se situam parte dos nossos vinhos sendo alguns de grande qualidade" - refere João de Vallera. "Eu tenho ido a todas as feiras de vinho aqui e temos feito na Residência vários eventos de promoção dos vinhos portugueses e o que eu noto, são posições diferenciadas dos nossos produtores. Este ano não ouvi queixas e os produtores acham que as coisas estão a correr entre o normal e o bem mas também é verdade que há uma representação muito díspare. No pavilhão português é possível encontrar empresas com a dimensão da Sogrape por exemplo que é já uma companhia com interesses internacionais e ao mesmo tempo num outro padrão uma pequena empresa. Temos estes dois extremos" diz o diplomata. "Acho que Portugal faz muito bem em apostar na diversidade e em melhorar ao máximo as suas características individuais fora do mercado genérico. O que temos que fazer é valorizar essa diferença e essa diferença além do mais faz todo o sentido porque não trata apenas de tradição. Isto foi acompanhado por modernização e utilização de técnicas modernas. Temos aí óbvias melhorias" - refere para continuar - "As espécies vegetais que dão a diversidade a Portugal, fazem disso
a sua riqueza". A questão para o Embaixador de Portugal, vai no sentido do "mistério" que envolve o facto de haver "tantos ingleses a visitar e a residir em Portugal, porque razão não haja depois um reflexo ao nível da procura dos vinhos portugueses no Reino Unido? Os ingleses vão a Portugal mas depois não transportam esse determinado gosto específico dos vinhos que beberam em Portugal e o mesmo acontece com o mercado dos vinhos espanhol, grego ou italiano."
As comunidades Sobre as diferenças das comunidades portuguesas da Alemanha, Estados Unidos da América ou Reino Unido, João de Vallera refere as comunidades da Alemanha e do Reino Unido que partilham semelhanças e diferenças que advêm do facto de ser uma imigração europeia. "Nos Estados Unidos é diferente. É uma comunidade mais antiga e que tem o factor distância que introduz diferenças qualitativas. Se se pensar na comunidade na Califórnia, então a questão da distância torna-se mais visível. Depois, nos Estados Unidos há um factor de 3ª, 4ª e 5ª geração que se sente e nesse aspecto a diferença entre o Reino Unido e a Alemanha onde a imigração é muito mais recente. Existe ainda um terceiro factor mas que tem a ver com as questões do país de acolhimento e da forma como os portugueses se adaptam". Nos Estados Unidos, o modelo de vida americano acaba por se reflectir na vida das pessoas. De um modo geral, há uma consciência de que o muito que há para fazer depende deles próprios e isto é o reflexo da distância mas também da própria socedade americana. Outro aspecto interessante, é o modelo de integração americano por aspectos que são quase parodaxais. Por um lado facilitam muito a integração. Para dar exemplos, recordo que privei com três políticos americanos de origem portuguesa, um deles muito bem colocado como deputado à mais de 20 anos no Parlamento de Massachusetts e outro Presidente da Câmara de Indianapolis agora Senador pelo Estado de Nova York e um Presidente da Câmara de uma cidade da Califórnia". Dois destes políticos americanos de origem portuguesa, foram condecorados por João de Vallera. Para o diplomata, a Comunidade
“Temos ainda uma noção esteriotipada mesmo na diáspora portuguesa de que Portugal ainda está a vender texteis e vinhos” no top das exportações “quando isso não corresponde à realidade. As pessoas ficam surpreendidas quando sabem que os principais produtos que Portugal vende para o Reino Unido são motores eléctricos, automóveis ou material eléctrico por exemplo.”
dos Estados Unidos, tem também diferenças e semelhanças em relação ás comunidades da Alemanha e Reino Unido. "Os portugueses sempre se souberam adaptar em qualquer parte do Mundo" diz João de Vallera referindo depois as "diferenças existentes entre os países de acolhimento". No discurso do Embaixador de Portugal no Reino Unido, estes detalhes associados à idade da comunidade em causa, contribuem para ditar a forma como se organizam em termos de benefícios colectivos. João de Vallera refere que o modelo americano por um lado facicilita a integração ao ponto de haver portugueses da geração zero em grandes cargos políticos e que falam português com o sotaque de «casa». Não existe em toda a Europa um caso semelhante. No mesmo "paradoxo" o facto que devido à larga internacionalização da imigração nos Estados Unidos, existe o "incentivo" a que cada pessoa seja "Luso American, Portuguese American, Japan American, Spanish American, «qualquer coisa» American" - diz João de Vallera. O Embaixador de Portugal, refere ainda a capacidade que os Estados Unidos têm em fomentar
a integração entendendo que para enriquecer o ambiente social local, torna-se importante que as diferentes comunidades devam manter os seus vínculos exclusivos na Língua e nas tradições culturais. "Este nem sempre é o ambiente que se encontra nos países de acolhimento na Europa".
Reino Unido Alemanha Quando João de Vallera chega a Berlim, os imigrantes portugueses dos anos 60 já estavam a regressar a casa. A União Europeia acabou por devolver muitos portugueses à origem e entre 2002 e 2006 e não haveria mais de 200 mil portugueses na Alemanha. "Havia uma certa renovação que também está a acontecer no Reino Unido" - diz o Embaixador de Portugal. Segundo afirmações do diplomata, a Comunidade no Reino Unido repete o que aconteceu na Alemanha em que a nova vaga de imigração se distingue da anterior ao nível da Formação - referindo-se à "imigração de economia" que abriu as portas da imigração tradicional desde os anos 60 para uma «imigração» que circula no Espaço da União Europeia. "Existe hoje uma vaga que também chega ao Reino Unido que «milita» na "livre concor-
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Em Fevereiro de 1974 entra nos quadros do Ministério dos Negócios Estrangeiros e é dos primeiros da licenciatura em Economia. Apresenta a sua candidatura desafiado por um colega de curso. Nos dias de hoje, em que tudo assenta na economia, esta veio a revelar-se uma vocação por antecipação. rência de trabalho na Europa" - diz João de Vallera. No mesmo discurso, a crise em Portugal é também responsável por esta vaga. "A crise atinge tudo" referindo a mistura que a imigração tem entre a banda rural da imigração inicial e a banda científica que encara a Europa como um espaço único de trabalho. Para João de Vallera, existem muitos exemplos em toda na City "financeira" de Londres ou nas diversas universidades. Portugueses no Reino Unido Para os portugueses no Reino Unido, o objectivo passa por “melhorar e facilitar o interesse colectivo. “Tudo o que seja feito para aumentar a espírito de coesão e unidade, tudo o que contribua para resolver de uma maneira virtuosa a aparente contradição de uma boa integração na sociedade inglesa, uma maior participação dos por-
tugueses na vida local e social, incluindo a política porque isso nos dá mais força e visíbilidade, é positivo” - diz João de Vallera que dá como condição manter “os laços com Portugal”. João de Vallera, refere a Comunidade Portuguesa no Reino Unido como uma comunidade que está em mudança em questões “cronológicas e de origem”. Considera ainda a política de acolhimento do Reino Unido que “também reflete a forma como os portugueses aqui se comportam” - afirma. João de Vallera, demonstra conhecer bem as movimentações associativas da Comunidade Portuguesa no Reino Unido. No seu discurso no Dia de Portugal, perante milhares de pessoas presentes no evento, João de Vallera referiu saber de “movimentos no sentido de melhorar a coordenação
entre várias associações” apelando a “tudo o que seja representativo possa ter uma maior aproximação naquilo que representam os interesses comuns e iniciativas e ações que possam contribuir para isso” - remata. Nas palavras do Embaixador, «dançam» o interesse comum e a integração na vida social local. “Vamos tentar tirar partido disso e com isso reforçar a imagem da nossa comunidade no Reino Unido” aludindo a que isso “também reforça a imagem de Portugal”. “Somos todos embaixadores de Portugal e é verdade” diz João de Vallera. “Julgo que é um privilégio e uma responsabilidade. Os britânicos, vão formar uma imagem de Portugal, de certo modo também através daquilo que vêm em nós e da nossa forma de estar ou ser. Tudo isto é observado e contribui
para a imagem que essas pessoas vão ter de Portugal”. Para o embaixador de Portugal, o privilégio de cada um ser também embaixador e a responsabilidade de o ser dignamente viajam juntos. João de Vallera, afirma ter tido aproximações diversas da sociedade civil a que o Cônsul Geral de Portugal Fernando Figueirinhas não é alheio. Ambos tiveram já reuniões de trabalho sobre estas questões segundo conseguimos apurar desta entrevista. O Embaixador de Portugal refere ainda que desde que chegou que tem tentado “estimular a deia de haver uma maior ligação e contacto entre as várias associações. “Tem havido desenvolvimentos positivos nessa área” diz sobre o retorno recebido por esse esforço. “Espero que os desenvolvimentos continuem mas está nas mãos das associações” - finaliza. Consulado Geral de Portugal “Não podemos esquecer que o Cônsul Geral de Portugal está consciente das limitações que tem. Temos uma comunidade enorme e temos um consulado com uma dimensão relactivamente pequena. Sabemos que as coisas poderiam correr melhor se houvesse mais funcionários mas essa não é a única razão. Depende também do funcionamento dos serviços e isso está a ser pensado”. A utilização das “tecnlogias modernas” é outro dos itens em que o Consulado precisa de investimento segundo conclusão de João de Vallera. “A crise que Portugal vive neste momento não permite esperar no imediato admitir novos quadros” diz apelando ao realismo. O Consulado Geral de Portugal em Londres, terá que conseguir melhorar os seus serviços sem contar com a integração de mais funcionários. “Não vai ser por aí” diz João de Vallera ao PaLOP News. “O Cônsul Geral Fernando Figueirinhas tem uma série de ideias. Está empenhado e entusiasmado. Trata-se de uma personalidade com grande experiência diplomática e consular. Para João de Vallera, a experiência e o conhecimento de Fernando Figueirinhas que veio da “linha da frente” em Luanda, dará resultados na melhoria dos serviços consulares. Quando confrontado com o numero de votos que acontecem pela Comunidade Portuguesa quer nas eleições em Portugal quer no Reino Unido, João de Vallera refere a vantagem da inscrição no Consulado na rúbrica de interesses comuns. “Falam-se dos numeros mais díspares de portugueses no Reino Unido mas esses numeros não se aproximam dos numeros de registos no Consulado” - diz João de Vallera para acrescentar - “Para haver uma realidade convém que ela seja sustentada em numeros”.
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João de Vallera aproxima-se assim da ideia que a qualidade dos serviços consulares tem uma dependência do numero de portugueses inscritos nos seus consulados. “Não é só uma questão da Comunidade. É de quem “recorre aos serviços” sem estar inscrito que leva o decisor a pensar que as “necessidades afinal não são tantas como se diz”. João de Vallera refere um aumento nos atos consulares e nas inscrições e ao mesmo tempo deixa cair “uma vantagem muito grande que os portugueses se inscrevam e votem aumentando por isso a noção para quem na Central, em Lisboa, pensa na organização consular no seu conjunto”. Para João de Vallera, fazer queixas do Consulado “entrou numa certa rotina” embora admita que há queixas com razão de existir. “Muitas vezes as queixas são fundamentadas mas também existe a ideia de que o Consulado nunca funcionou bem. O essencial é perceber cada vez melhor quais as razões disso, tentar melhorar o processo e não entrar na ideia que este será sempre o mesmo Consulado como se isso fosse um «carimbo».
Dia de Portugal “É sempre possível fazer melhor mas o mais importante é que é organizado pela Comunidade. O evento é organizado por quem se voluntariza para isso e esse trabalho tem que ser reconhecido sobretudo se houver um vazio. Não vou entrar em criticas a quem preenche o vazio”. João de Vallera, admite porém que esse vazio pode ser ocupado de uma “maneira mais estruturada, continuada e personalizada e talvez de uma maneira mais representativa da comunidade”. Sem críticas, João de vallera defende uma “maior conjugação de esforços e estruturação por parte das entidades representativas da comunidade com continuidade, entre elas as associações” para estarem de alguma forma presentes no Dia de Portugal em Londres, a maior festa de Língua Portuguesa em todo o Reino Unido. A ausência das associações na edição de 2012, é apenas um dos aspectos que João de Vallera refere. “Existem outros aspectos além da organização do 10 de Junho que podem favorecer a comunidade”. Contudo, o Embaidor de Portugal refere nas suas palavras que existe a possibilidade de a movimentação associativa portuguesa em Londres possa recuperar a Organização do evento. Para João de Vallera, “todos os movimentos associativos representativos são compatíveis com a Organização do Dia de Portugal”. AMG - Foto PaLOP News
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Algibeira gémea no Dia de Portugal em Londres O maior evento da Língua Portuguesa no “quintal” de S. Majestade a Rainha, está de ressaca. 20 mil pesssoas invadiram Kennington Park com o acesso controlado pelo Município de Lambeth. O “Litle Portugal” londrino, voltou a fechar a colmeia e estedeu a asa à festa repetindo o maior evento em português em todo o Reino Unido. PaLOP News Londres
Na hora do balanço inicial, a organização liderada por Rui Simões e Ludgero Castanho,faz as contas. Rui Simões, declarou ao PaLOP News ter liderado a comissão de 2012 devido à dívida do evento em 2011 que era de mil e 800 libras. Depois do evento deste ano, a dívida subiu seis mil e 800 libras. Foi pior a emenda que o soneto. A velocidade da dívida, cresceu mais de 6 mil libras. Um evento que teve 20 mil pessoas e acusa um prejuízo que
merece Uma libra por pessoa, teria saldo positivo em lugar de dívidas mas a cobrança de acesso aumenta o valor do evento junto das autoridades. Impõe-se fazer p e r -
guntas. Impõem-se obter respostas sobre o maior evento português em todo o Reino Unido. - Como é que correu o Dia de Portugal? - Em termos de evento, o dia correu bem. As pessoas gostaram e nada a assinalar. - A dívída do ano passado foi paga? - Não, não foi e conse-
guimos juntar à dídida o valor de £6.250.00 que é o valor do parque porque não conseguimos arranjar fundos para o pagar - revela a organização que acusa um crescimento da dívida. António Cunha, Conselheiro da Comunidade Portuguesa organizou os ultimos eventos antes da Organização conhecida pelo nome de "Rui Simões" nos ultimos dois anos. Afirmou ao PaLOP News que sempre se recusou a pagar o parque para o evento. Rui Simões, por seu turno, refere que nos dois ultimos anos o parque nunca foi gratuito. O PaLOP News, está em condições de afirmar que se nunca foi grátis, também nunca foi pago e daí o volume da dívida. Um aumento porcentual inaceitável numa festa com 20 mil pessoas e um copo de cerveja a 3 libras. - Já em 2005 se contava com o parque gratuito e Domigos Cabeças salva a festa com o cartão de crédito a cobrir 4 mil libras destinado ao pagamento do parque. Esse crédito nunca foi restituído e o restante da dívida foram os organizadores que o pagaram - refere Rui Simões. - Como é que o Council perdoa dívidas a comissões anteriores e não a esta? - Porque não temos relacionamentos políticos. - Significa isso que Cunha beneficiou de conexões políticas? - Penso que sim - dispara Rui Simões. Do cartaz do Dia de Portugal, Rui Reininho, Tóy e Jorge Vadio, não estiveram na festa e este terá sido o maior "flop" do evento. Segundo a organização, foram as ultimas três semanas que deram o grande volte face. Até 20 dias antes do evento, a organização demonstra ter vivido da expectativa da participação de referências habituais como patrocinadores ou participantes que estiveram ausentes. - Nas ultimas três semanas, perdemos o sponser Atlantico, três bancos (BES, BANIF e Montepio Geral) e perdemos a associação Cultural que duas semanas antes do evento nos comunicou por mensagem estar fora da iniciativa. "O que mais doeu foi o facto de a
decisão ter sido comunicada por mensagem sem qualquer contacto personalizado" - refere Ludgero Castanho. No total das desistências dos sponsers esperados como habituais, a comissão revela ter apanhado um "rombo" de cerca de 20 mil libras que ficaram escassas na contabilidade do evento. A ausências das associações tem sido notícia e objecto do discurso do agora Comendador Carlos Freitas que criticou o facto de nenhuma associação estar presente no evento na mesma linha do discurso do Embaixador de Portugal, João de Vallera. Atrás do frango, da sardinha assada e das fêveras, outro caldo era cozinhado que o público não apanha. A diplomacia, a Polícia, as licenças de alcool, as casas de banho móveis no recinto, o palco, os musicos, artistas e tenda VIP com os jornalistas a requisitar o "free pass" de acesso à zona VIP e do palco. Em 2012, a polícia decidiu exigir à Organização do Dia de Portugal o dobro do contingente de seguranças e polícias, indo ao ponto de terem exigido a presença de "stwarts" nos "passeios adjacentes ao parque para que o público não fosse para a estrada". Ludgero Castanaho reclama a presença da Associação a Família cujo presidente é o Conselheiro Augusto Nunes. Também este, ausente do palco do evento ao lado das autoridades como de resto tem acontecido nos anos anteriores. De resto, Augusto Nunes e Fernando Marques deram entrada de um pedido de licenciamento para a edição de 2012 na companhia de outro português de nome Celestino e "barrister" de profissão, que viria a ser chumbada em favor da comissão de Rui Simões. "As pessoas que deveriam unir a Comunidade, são as primeiras a estar ausentes" - diz Rui Simões que afirma desconhecer a existência da candidatura de Nunes, Celestino e Marques quando convidou a associação A Família para a edição 2012. "Se me tivessem dito que estavam com vontade de avançar com uma candidatura, eu teria proposto uma junção de esforços" - revela ao PaLOP News. A dúvida, será sempre saber se essa proposta seria aceite. "Inflelizmente, só soubemos dois dias depois que a aplicação tinha dado entrada no Council" - lamenta Rui Simões. Por seu turno, um dos elementos da candidatura derrotada, afiorma ao nosso reporter que a parceria terá sido proposta e "recusada". O discurso do Comendador Carlos Freitas, haveria contudo de fazer mais "estragos". A Organização do evento responsabiliza as associações por qualquer prejuízo que
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a Comunidade possa vir a sentir no âmbito da edição de 2012 do Dia de Portugal. Ludgero Castanho defende que segundo palavras do sponser principal, "se o movimento associativo estivesse ausente do evento, este perderia o interesse comercial" Daí à ausência das associações, foi um pequeno passo embora não se possa relacionar um comportamento com o outro. "As pessoas desconhecem que para fornecer um evento daquela envergadura, o fornecedor tem que ter a sua logística em funcionamento uma semana antes. É um trabalho que só se faz porque é para a comunidade. Enquanto forem os elementos desta comissão eu não voltarei a investir no evento" - revelou um sponser ao PaLOP News. Na memória, fica a edição em que a cerveja fazia demasiada espuma porque o equipamento de pressão estava desrregulado. No evento, nenhum mecânico do fornecedor de cerveja. Curiosamente, o Futebol Clube do Porto of London, é a associação menos comentada neste atribulado embora também tenha estado ausente. De resto, as associações, "mães" do evento, primaram pela ausência na sua totalidade o que pode ser histórico na imigração portuguesa no Reino Unido. “Parte-se do princípio que são as associações que trazem as pessoas ao parque mas ficou
provado o contrário” - diz Ludgero Castanho. Se comparado o “rombo” com o numero de pessoas que compareceram ao evento, podemos dizer que cada uma das 20 mil pessoas que lá esteve, arrastou desistências do mesmo valor. No meio, outra questão paralela que leva os fornecedores do evento como os mesmos que fornecem o mercado habitual. “Há quem prefira trabalhar com as associações e há quem prefira trabalhar com os privados. Conforme a lista de “tendas” inscritas, assim se decidem patrocínios”. Quanto ao habitual patrocínio da Atlantico, Rui Simões revela que o acordo inicial estava tácitamente acertado desde Janeiro. “Chegou-se a falar de um reforço de patrocínio fruto de uma marca de cerveja e da proximidade com os Jogos Olímpicos” - revela Rui Simões sem perceber porque razão a Atlantico abandonou o evento três semanas antes da data. A Organização identifica uma posição de boicote de diversos ângulos. “Os três bancos que desistiram, deram a resposta definitiva duas semanan antes do evento” - diz Rui Simões. “Há testemunhos de pessoas que sabiam da decisão dos bancos antes de nós mesmos” - refere. - Que erros cometeram? - perguntamos
- O erro mais básico, foi acreditar nas pessoas. - Mesmo assim, 20 mil pessoas? - Mesmo assim 20 mil pessoas a quem devemos um pedido de desculpas pela ausência de alguns artistas anunciados no cartaz. Fomos obrigados a cancelar acordos fruto das três ultimas semanas em que o encaixe financeiro não aconteceu. Segundo a organização, até uma semana antes, a agenda foi mantida na esperaça de que se pudesse recuperar algum do financiamento previsto e cancelado. Para que o saldo da festa fosse zero tendo o cartaz completo, faltaram 15 mil libras das 20 mil “desistentes”. O saldo das contas, seria positivo em 5 mil libras no discurso da Organização. Do lado contrário da moeda, os organizadores tiveram que assumir pessoalmente outros prejuízos. Ludgero Castanho afirma ter disponibilizado 5 mi libras pessoais enquanto Rui Simões fala do dobro. “Temos a contabilidade para o provar” afirma. Quanto ao empréstimo de Rui Simões de 10 mil libras, refere-se ao adiantamento do subsídio municipal do parque. Por isso pode ser considerado adiantamento mas nunca prejuízo com parte ainda pendente de boa cobrança. Em todo o caso, neste movimento, passa a rubrica da limpeza do parque que “foram 5 mil libras” - segundo Rui Simões.
“Espera-se que Ludgero Castanho ainda possa recuperar 4 mil libras” enquanto Rui Simões refere um prejuízo financeiro pessoal de mais de mil libras.´ - Sempre a perder? - questionamos. - Sempre a perder - diz Rui Simões. - Como é que uma festa que reune 20 mil pessoas dá prejuízo? - perguntamos. - Porque o lucro vai para os restaurantes participantes e não para a Organização - diz Rui Simões. Em relação ao ano anterior, a Organização perdeu cerca de 40 mil libras de patrocínios com particular destaque para a Lyca Mobile que
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em 2012 falhou com as 16 mil libras do ano anterior. - Talvez este fosse o primeiro ano que previa excesso de receita e onde tudo falhou, menos a festa - afirma Ludgero Castanho. É com um espírito agastado que a Organização refere as vezes que “tivemos que tirar dinheiro do nosso próprio bolso porque muitos dos participantes vieram pagar no próprio dia do evento ás duas da tarde”. Sobre as condições de cobrança, Ludgero Castanho refere o esforço de uma carteira de “clientes” sem dinheiro e com os principais sponsers a ficarem de fora, Conti na pág. Seguinte
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Cont. Da pág. Anterior “tivemos que aceitar as condições de pagamento ou a alternativa seria não haver festa” - refere para adiantar que “houve três restaurantes que só pagaram os 2 mil e quinhentos “pouds” da sua participação no próprio dia do evento. Outros, sinalizaram o negócio mas só no dia do evento liquidaram a factura” revela para justificar a ausência de dinheiro e consequente ausência do elenco a vir de Portugal. Se o preço da participação é justo ou não, para a Organização é o valor que possibilita a execução da festa que inclui nas despesas
10 mil libras pelo espaço, palco, tendas, retretes e todo um sem fim logístico que ultrapassa as 40 mil libras. “Nunca tinha acontecido termos que pagar 16 mil libras de segurança e este ano fomos obrigados a fazê-lo por exigência da polícia que se recusou a emitir a licença se houvesse menos um segurança do que aquilo que ficou estipulado. “Tentei falar com o chefe da polícia na semana anterior para reduzir o numero de elementos da segurança e a resposta foi que se o numero exigido não estivesse cumprido a própria polícia fecharia o evento no dia em que estivesse
a acontecer. Não tivemos hipotese de contornar este exagero da polícia. Até nas paragens de autocarro tivemos que colocar stwarts a orientar o público por exigênca policial” - confessa. Questionado sobre a justiça da exigência policial, Rui Simões refere a sua impotência para desobedecer à ordem policial mas não a entende no seu exagero. O contingente do ano passado, passou de 70 elementos para mais de 120 em 2012 sem que nada o fizesse prever. Na origem da exigência, o Dia de Portugal de 2010 em que foram publicitadas mais de 50 mil pessoas no evento
e que terá chegado ao conhecimento das autoridades londrinas que este ano decidiram exigir em conformidade. A comunidade inglesa local Friends of the Kennington Park, dificultou o licenciamento do evento havendo mesmo um cidadão britânico que teve acesso à zona VIP e foi questionar o Embaixador de Portugal embora não soubesse com quem estava a falar. O «sururu» na zona VIP teve que envolver elementos da segurança para retirar o cidadão inglês do recinto. De resto, devido ás exigências da comunidade residente, Rui Simões teve que defender o evento em Tribunal para que pudesse acontecer. No topo das reclamações dos ingleses, a afirmação de que o parque fica “danificado” com a festa dos portugueses. Os argumentos dos ingleses, não colhem porém razão já que os portugueses pagam 10 mil libras para a sua festa e 5 mil para a limpeza do parque estando “convidados” a contratar a empresa de limpeza que lhe é referida pelas autoridades. - Será o Kennington Park a melhor solução? - Não será a melhor solução mas tem sido a solução possível. A melhor solução seria sem duvida o Clapham Common mas os custos referentes ao parque aumentam seis vezes já que só o aluguer pedido são 60 mil libras - refere Rui Simões. - A festa do 10 de Junho cobre essas despesas?
- Se fosse um grupo de empresários à cabeça para permitir o investimento e com cobrança na entrada acredito que sim - refere. - Porque razão a festa dos portugueses não tem ingresso pago? - Por duas razões simples. A cobrança de ingresso altera toda a filosofia das negociações com o Council e o aluguer do parque. Todo o licenciamento e preço é alterado. Em segundo lugar, os ataques infundados à organização que iriam alterar a credibilidade da Organização junto do público. “Na comunidade portuguesa, há sempre dúvidas em relação a dinheiro mesmo quando se entrega toda a contabilidade do evento. Nunca acreditam que possa ser verdade” - afirma Ludgero Castanho. Questionados sobre os prejuízos de uma festa que reuniu 20 mil pessoas, a Organização refere que o prejuízo é em cima da própria Organização porque os participantes tiveram lucro. “Não há nenhum participante que refira ter perdido dinheiro e 24 horas depois do evento, um dos participantes que se estreou este ano contactou-nos no sentido de assegurar a sua particpação em 2013” - diz Ludgero Castanho. Para Rui Simões, a “Comunidade deveria agradecer porque as condições em que organizamos esta festa foram desumanas em relação ao stress vivido, à desistência de participantes e sponsers e à falta de dinheiro. Já estive em organizações anteriores que foram difíceis mas esta foi a pior de todas” - diz. A dada altura, a Organização teve duas horas para encontrar 15 mil libras em cash para pagar as tendas, a limpeza do parque e a segurança. Nenhum deles aceitou o pagamento em cheque. Foi aqui que Ludgero Castanho teve que tirar 5 mil libras do bolso e Rui Simões teve que adiantar 10 mil libras. “Os rádios de comunicação que fomos obrigados a alugar, custaram quase mil libras” e isto são despesas que ninguém suspeita. João Luis do Grupo Madeira e Fernando Marques do restaurante A Toca foram as ajudas destacadas pela Organização. O Council fez questão de informar que sem dinheiro, o evento seria cancelado e “para nós teria sido mais fácil cancelar mas o dinheiro entretanto recebido e pago seria dinheiro perdido. Era nossa obrigação entregar o evento à Comunidade” - diz Rui Simões. Os artistas que em Portugal viram a viagem para Londres cancelada, entenderam a situação e aceitaram pacificamente. “Quando vimos a lista de cortes na despesa, os artistas estavam na cabeça dos valores e foi por aí que começa-
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mos” - afirma o organizador. Rui Simões, destaca “ainda o apoio dos jornais PaLOP News e As Notícas e lamenta que outros meios não tenho seguido o mesmo exemplo e tenham optado pelo boicote ao evento. “Não se entende que um meio que trabalha com a para a comunidade não apoie o seu maior evento” - diz Rui Simões. “Ha coisas que a comunidade pode fazer a quem nos castigou sem razão aparente” diz rui Simões numa clara alusão ás empresas e associações que estiveram ausentes do evento. “Não é justo que se distanciem e nos tivessem deixado nas condições em que nos deixaram. “As associações empre tiveram por parte da Organização uma compreensão especial e pagaram sempre no dia do evento quando o deveriam fazer, como todos os outros, bastante antes do evento. Não foram justas com o apoio que lhes dispensamos” - diz a Organização. “Tristes, magoados, frustrados e fartos disto tudo”, são no seu conjunto a definição de como se sentem os elementos da Organzação da edição de 2012. Rui Simões, pede distância de eventos que envolvam a comunidade portuguesa no futuro e apela para que seja esta para marcar a sua presença de apoio ao perdão da dívida. “Levar a comunidade junto do Council é uma ajuda possível. Fizemos um evento para a comunidade que nos leva meses de trabalho sem remuneração. Todas as edições apresentam a contabilidade ás autoridades e aos participantes. No ano passado foi entregue aos jornais e das duas vezes tive que tirar dinheiro do bolso. Não quero reaver o dinheiro mas gostava de ter o apoio da comunidade para nos ajudar a negociar com o Council.” - diz Rui Simões. “Este trabalho é feito por carolice em função da Comunidade, não seria nada demais se fosse a própria Comunidade a ajudar a Organização” - diz. O recurso aos participantes, pode bem ser uma das soluções. “Na ultima reunião, um dos participantes desistiu de estar presente e a solução encontrada foi dividir aquele valor pelos restantes que aceitaram de pronto. Os organizadores também contribuiram e a cabeleireira Aidé acabou por também ter contribuido com algumas centenas de libras” - afirma a Organização. - Justifica este esforço? - No geral, não podemos olhar para as vozes que nos acusam injustamente. O essencial é saber que as pessoas se deslocam e saiem contentes do recinto e por essa via compensa” - refere Rui
Simões. Quanto à facturação de cada restaurante no recinto, Rui Simões refere entre as “sete mil e as 25 mil libras” como numeros mínimo e máximo de factuaração bruta. - Esse valor permite aumentar o valor dos stands? - É difícil. Mesmo assim já acham caro. A Organização, refere o esforço das nossas autoridades que convidam à participação associativa mas este ano não resultou estando todo o movimento fora do evento. Quanto ao Embaixador de Portugal, “só temos que agradecer o apoio que nos deu” No dia seguinte ao evento, nas instalações da Embaixada, o diplomata afirmou “ter gostado”. A Serrana, acabou por substituir o sponser principal e ficou provado que a festa dos portugueses “também pode ser feita com cerveja não portuguesa” Em todo o caso, “se tivessemos sido avisados com maior antecedência, concerteza haveria cerveja portuguesa evento. Com duas semanas era impossível negociar a logística de outra forma”. “Ingratidão” é a expressão mais vezes repetida relativa a uma importante franja da Comunidade Portuguesa. “Pedimos desculpa ao público por não termos conseguido trazer o cartaz anunciado mas também queremos agradecer a quem nos apoiou” - diz a Organização. - E se a Comundade não ajudar? - Vou preso - diz Rui Simões com ironia. Nos agadecimentos, Daniel Nunes do aluguer dos balcões e geradores, A Serrana, a Bicafé, a Caixa Geral de Depósitos, o Banco BPI e ao Millenium/BCP bem como o Grupo Madeira além de todos os outros participantes. Uma referência especial para a funcionária do Council de Lambeth Somia Elmartion que foi “incansável na ajuda prestada a esta Organização”. Além dos jornais que apoiaram o evento, um agradecimento suplementar ao Restaurante A Toca por ter cedido a sua licença pessoal para o evento. Para os organizadores, “quem perdeu mais dinheiro foram os restaurantes que estiveram ausentes havendo mesmo um líder associativo que se terá lamentado por não estar presente depois de ver o ambiente do recinto”. Na aprendizagem, dois pontos a reter. A festa dos portugueses não precisa de trazer artistas de Portugal e a cerveja só precisa de estar “viva” e fresca. Aumentou o leque de patrocínios possíveis e subiu o prestígio dos artistas portugueses que trabalham no Reino Unido. Edição 2012 da Festa do Dia de Portugal, Camões e das Comunidades Portuguesas. Ponto.
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Matadores de toiros portugueses com carteira profissional são “obrigados” a emigrar Os matadores de toiros portugueses são detentores de uma carteira profissional que lhes confere a categoria de “matador”, mas são “obrigados” a emigrar porque em Portugal a legislação não permite a morte dos toiros na arena.
vem, de 21 anos, revelou que “sonha” tornar-se matador de toiros, mas tem “consciência” que terá que emigrar para “vingar” na sua profissão.
Lusa/PaLOP News Portugal
Em declarações à Agência Lusa, o diestro José Luís Gonçalves, que tomou a alternativa de matador de toiros em Badajoz (Espanha), em 1994, lamentou esta situação, considerando todo o processo “caricato”. “É a mesma coisa de nós sermos taxistas, termos a carta de condução e não podermos guiar táxis, só podendo guiar os outros carros”, ironizou. O matador de toiros português, que dirige atualmente a Academia de Toureio do Campo Pequeno, em Lisboa, explicou que os matadores têm uma carteira profissional passada pelo governo espanhol e, em Portugal, possuem uma carteira que “confirma tudo”, mas que é passada pela Associação Nacional de Toureiros (ANT). “Quando vamos tourear em qualquer praça do nosso país, a Inspeção-geral das Atividades Culturais (IGAC) deixa as empresas anunciar-nos como matadores. Tudo isto é caricato”, considerou. “Este é o velho debate, o debate de toda a vida. Infelizmente, tomamos a alternativa fora do nosso país, em Portugal é nos permitido sermos acompanha-
dos pela dita carteira profissional, mas não nos é permitido exercer a nossa profissão por completo”, lamentou. Na opinião de José Luís Gonçalves, “falta cultura taurina”, bem como “conhecimento do campo e do toureio” por parte das entidades competentes para que a situação seja alterada. Em Portugal, o único regime de exceção, onde é permitida a morte do toiro na arena é na vila alentejana de Barrancos (Beja), mas o jovem novilheiro (aspirante a matador) Manuel Dias Gomes espera ver esta situação “alterada” nos próximos anos. Novilheiro desde 2009, este jo-
“Para nos sagrarmos como toureiros tem que ser em Espanha, onde está a verdade do toureio (sorte de varas e morte do toiro), mas lamento não poder exercer esta profissão no seu todo no meu país”, disse. “Quem sabe um dia a coisas não mudam”, avançou. Em Portugal, existem várias escolas de toureio (formação para novilheiros), entre as quais se destacam as de Vila Franca de Xira, Lisboa (Campo Pequeno), Moita do Ribatejo, Alter do Chão e Santarém. Todas estas escolas contam com várias dezenas de jovens inscritos que sonham um dia tornar-se matadores de toiros.
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Casa de S. Tomé em Londres A Associação AMISTEP de S. Tomé e Príncipe, integra o lote de associação que o Reino Unido mais actividade apresenta.
A Casa de S. Tomé e Príncipe no Reino Unido anuncia os festejos do 37º aniversário em Londres que começa com uma exposição da obra e arte de diversos artistas e que inclui a pasagem de um documentário com paisagens de S. Tomé e Príncipe e do Golfo da Guiné. PaLOP News Londres
Festa da independência em Londres
cerra com um trabalho de poesia. O preço de entrada são £10.00 e
mais informações podem ser obtidas em amistep.org.
Os festejos começam dia 12 de Julho com a passagem do Filme de São Tomé e Principe, na Universidade Queen Mary para no dia 13 haver um jantar de confraternização Intercomunitária. É porém no dia 14 que o dia enche com a Primeira Gala dos cantores na Diáspora. Os festejos, incluem ainda um torneio de futebol em português e a final do torneio de Bisca 61 e o jantar enPaLOP News Londres
Depois da entrega do seu plano de activdades e orçamento, a AMISTEP decide voltar a participar no Dia de Portugal em Kennington nas comemorações do Dia de Portugal tendo este ano sido uma aposta conseguida. "Casa de S. Tomé e Príncipe", passa também a ser uma "etiqueta" na Compannies House (conservatória empresasial do Reino Unido) onde se encontra já registado o projecto. Miss S. Tomé e Príncipe, é uma das iniciativas para 2012 que passa por uma extensa agenda para as comemorações da independência no seu 37º aniversário. Na mesma linha de ação, Adalberto Cravid cruza ainda um convite do Governo de S. Tomé e Príncipe e uma visita à Belgica e à Holanda em missão política e de reconhecimento da Comunidade Santomense na Europa. A diversificar a agenda de 2012, aparece o Concurso de Miss S. Tomé e Príncipe com ligações diretas ao concurso nacional em S. Tomé e os diversos torneios de futebol e bisca (jogo). A cereja no topo de bolo porém, acaba com uma excursão da Diáspora Santomense até à "terra mãe". Se fosse preciso razões para olhar atentamente para a AMISTEP como exemplo assoiativo, este artigo bastaria.
O seu negócio pode ser publicitado aqui
Miss S. Tomé e Príncipe PaLOP News Londres
As candidatas já apuradas, estão convidadas a desfilar na comemorações da independência de S. Tomé e Príncipe com os trajes tradicionais. O primeiro casting aconteceu em fevereiro e a Organização vai manter os seus esforços com o
A Casa de S. Tomé e Príncipe no Reino Unido anuncia os castings para o Concurso de Miss a realizar em Londres e cuja vencedora estará em Timor para representar a sua comunidade. evento que terá a sua final em novembro. A Casa de S. Tomé e Príncipe que organiza o concurso, desafia todas as santomnses a concorrer anunciando que a Organização irá percorrer várias cidades do Reino Unido para novos casting. Informações podem ser obtidas em amistep.org.
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Responsabilidade brasileira Comissão Europeia diz que Brasil tem responsabilidade especial na conferência e cimeira Rio+20 PaLOP News
Mais portugueses no Brasil Aumenta número de autorizações de trabalho e de pequenos investimentos de portugueses no Brasil. PaLOP News
Brasil
O número de autorizações de trabalho e de investimento, normalmente para pequenos negócios, de portugueses no Brasil aumentou no primeiro trimestre do ano face ao mesmo período de 2011, segundo dados do Ministério do Trabalho brasileiro. As autorizações de trabalho concedidas pelo ministério a portugueses aumentaram 81 por cento, e passaram de 200 no primeiro trimestre de 2011 para 362 no mesmo período deste ano. Nos 12 meses do ano passado, 1.564 portugueses, atraídos pelo cenário económico do Brasil, foram autorizados a trabalhar no país, nú-
mero maior do que o dos dois anos anteriores. Já o investimento de pessoas físicas, referente na sua maioria à abertura e manutenção de pequenos negócios, quase duplicou, passando de 4,4 milhões de reais (1,7 milhões de euros) para 8,1 milhões de reais (3,1 milhões de euros), se comparados os dois primeiros trimestres. Portugal foi, nestes três primeiros meses de 2012, o terceiro país com mais investimento de pessoas físicas no Brasil, atrás de Itália e China. Em todo o ano passado, os portugueses investiram 29,5 milhões de reais (11,4 milhões de euros) em pequenos negócios no Brasil, valor maior do que o aplicado nos dois anos anteriores.
Brasil
O Brasil tem “responsabilidade especial” enquanto país anfitrião da conferência e da cimeira sobre desenvolvimento sustentável Rio+20, que se iniciou no Rio de Janeiro, disse o comissário europeu para o Ambiente, Janez Potocnik. “O Brasil tem uma responsabilidade especial pelo sucesso da conferência, mas temos grandes esperanças em que cumpra o seu papel”, disse Potocnik, em conferência de imprensa.
O comissário lembrou que a agenda da conferência e da cimeira é complexa, abrangendo, para além de questões ambientais, temas como a sustentabilidade e tocando setores como a economia. “É o lançamento de um longo processo, mas esperamos alcançar um nível de compromisso irreversível e credível”, salientou. A Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20 decorre até sexta-feira, seguindo-se, nos dias 20 a 22, uma reunião de Chefes de Estado e Governo.
Lula está curado Exame em ex-presidente Lula da Silva não deteta vestígios de cancro na laringe PaLOP News
Brasil
Os exames médicos hoje realizados pelo ex-Presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, em São Paulo, não detectaram vestígios de câncro de laringe, doença que o tem afetado, divulgou a sua assessoria de imprensa. A doença foi diagnosticada em outubro do ano passado e tratada com quimioterapia. Lula da Silva também retirou, hoje, o cateter subcutâneo através do qual recebia a medicação. "Lula da Silva foi submetido a exames e a uma biópsia, que confirmaram não haver mais nenhum vestígio da doença", informa a nota da assessoria do ex-Presidente, citada pela Agência Brasil. Devido ao procedimento, e para poupar a voz, Lula da Silva terá de adiar a sua participação na conferéncia da ONU sobre desenvolvimento sustentável Rio+20.
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Guimarães foi escolhida para ser Cidade Europeia do Desporto em 2013 pela ACES Europe (Associação das Capitais Europeias do Desporto).
Atividade de benzedores reconhecida em cidade do Paraná
te eram tratados como feiticeiros. Hoje, posso benzer no hospital, na rua, em casa, onde precisar", afirma a benzedeira Ana Maria dos Santos, 46 anos. Santos diz atender principalmente crianças pequenas, com "quebrante" (mal estar decorrente da inveja de um terceiro), feridas na boca e cólicas. Também benzedeira e moradora de Rebouças, Agda Andrade Cavalheiro, 67 anos, conta que tem
e 106 anos e que os homens são minoria: 30 por cento do total. Outra característica é a negação do pagamento. "Eles aceitam presentes de quem quiser deixar, seja uma roupa, seja um saco de arroz", diz Lewitzki. O reconhecimento da atividade causou polémica entre a classe médica. Secretário-geral do Conselho Regional de Medicina do Paraná, Hélcio Bertolozzi Soares afirma que o maior risco é que o paciente atrase o seu tratamento médico, e a doença progrida. O médico também critica o uso dos benzedores como uma ponte entre a população e o sistema de saúde. "Um compartilhar de amizade, de atenção, é importante para qualquer ser humano. Mas o acesso à saúde é função dos médicos, psicólogos e farmacêuticos, que têm de estar disponíveis para todos", disse à Lusa.
diversos tipos de ervas no quintal para receitar aos atendidos, mas que também indica que eles consultem um médico. "Conforme os sintomas que a pessoa tem, a gente fala para procurar o médico, que só um chá não cura. Se tem febre, pressão alta, tem de ir ao hospital", afirma. Taisa Lewitsky, coordenadora da pesquisa feita em Rebouças, conta que os benzedores têm entre 40
A Secretaria de Saúde do Paraná afirmou que a identificação dos benzedores é "meritória" numa zona rural em que são tradicionais, pois podem ser "parceiras" ao orientarem os atendidos a procurarem um médico. Já o Ministério da Saúde do Brasil informou que, como os benzedores não são agentes de saúde, não comentaria a lei de Rebouças.
A cidade de Rebouças, no interior do estado do Paraná, é a única no Brasil a reconhecer a atividade de benzedores, que auxiliam doentes com rezas, ervas e simpatias, e a permitir que atuem dentro de hospitais. Lusa/PaLOP News
Guimarães escolhida para Cidade Europeia do Desporto em 2013 Lusa/Palop News
Portugal
É a primeira vez que uma cidade portuguesa é nomeada, querendo a autarquia de Guimarães, a promotora da candidatura, organizar 52 eventos desportivo em 2013, um por semana. Os responsáveis da ACES Europe elogiaram as condições e infraestruturas da cidade minhota, dando particular ênfase à cooperação com a Universidade do Minho. "Guimarães tem uma boa organização desportiva, a favor dos cidadãos, combinando vários sistemas, o público, o privado, a escola e a universidade, pontos fundamentais para ter sido escolhida", explicou Gian Francesco Lupatteli, presidente da ACES Europe. A 07 de novembro deste ano, representantes da autarquia vimaranense estarão presentes em Bruxelas para, juntamente com outras 11 cidades europeias, oficializar o processo. O secretário de Estado do Desporto e Juventude, Alexandre Mestre, destacou o facto de as cidades vizinhas Braga e Guimarães serem este ano as capitais europeias da juventude e da cultura, respetivamente, o que, aliado à conquista de hoje, "mostra que Portugal está ao mais alto nível a ombrear com os seus parceiros europeus". "Não devemos nada a ninguém, devemos ser ambiciosos, como Guimarães foi, orgulhosos da qualidade que temos e ir à luta, porque, quando isso acontece, o reconhecimento surge", disse.
O governante disse ainda que "deve ser privilegiado o ecletismo e o desporto escolar, a ligação à universidade e ao mundo académico", considerando "Guimarães um bom exemplo que deve ser seguido". Mestre anunciou ainda que o Governo vai se associar ao evento através do plano nacional de ética no desporto e "aproveitar para enfatizar que a prática desportiva faz-se através de regras". O presidente da Câmara de Guimarães, António Magalhães, disse que esta atribuição "é uma espécie de homenagem e prémio aos atletas, clubes e associações desportivas do concelho" e quanto ao orçamento reconheceu que "ainda não está gizado a 100 por cento". "Vamos fazer isto com a menor despesa possível, porque os tempos não estão para grandes cometimentos, mas com parceiras com gente do desporto vamos encontrar um orçamento compatível com a dignidade do evento que queremos prestigiar", disse. Depois de em 2001 ser Património da Humanidade e, em 2012, Capital Europeia da Cultura, Guimarães será em 2013 Cidade Europeia do Desporto, podendo potenciar um património com 300 instalações/espaços com atividade desportiva, mais de 200 clubes organizados, 8 mil atletas federados em 42 modalidades diferentes. No final, António Magalhães anunciou que a cidade da Maia vai apresentar uma candidatura para ser Cidade Europeia do Desporto em 2014.
Brasil
O reconhecimento da atividade, e o registo junto à prefeitura, deu-se em 2010, após a divulgação de uma pesquisa, feita por organizações não-governamentais, que constatou a presença de 133 benzedores em Rebouças, que tem pouco mais de 14.170 habitantes. O prefeito, Luiz Everaldo Zak
(Partido dos Trabalhadores), aprovou o texto da lei. "É uma atividade que já existia na prática, independentemente da lei. Com o reconhecimento, permitimos uma relação direta das benzedeiras com a saúde pública, para que elas orientem as pessoas que estão doentes a irem ao médico", disse Everaldo Zak à Lusa. Os benzedores não recebem salário, nem são considerados agentes de saúde. Porém, podem ter uma carteira com foto após escreverem uma Carta de Autodefinição junto da Secretaria Municipal de Saúde, na qual explicam de que forma trabalham. Os benzedores aprovam este reconhecimento e dizem que, com ele, o preconceito diminuiu. "Os [benzedores] de antigamen-
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A Biblioteca de Língua Portuguesa no Reino Unido deu o grito de dor de parto. No Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, em pleno Dia de Portugal 10 de Junho, o Embaixador para o Reino Unido entrega o seu exemplar com um título extraordinário de Fernando Pessoa. O livro do desassossego.
Feito PaLOP News Londres
Logo a seguir, Luis Miguel Rocha, Best Seller do New York Times e top seller em Londres, rubrica o livro nº Um da primeira biblioteca em português no Reino Unido, A Mentira Sagrada. Sofia Escobar, madrinha da biblioteca, oferece um livro autografado e o mesmo se vê a acontecer com as escritoras Clara Macedo Cabral e Adelina Pereira. Luis Abisage, com stand no evento, não ficou de fora e um total de mais de 50 livros foram recolhidos. Regina Duarte, Coordenadora do Ensino do Português para o Reino Unido contribuíu com um espécime de "Os Lusíadas" com mais de 20 anos na sua posse e o jornalista Bruno Manteigas da Agência Lusa também fez a sua oferta. Nos ultimos dois casos, destaque
para a literatura familiar sendo que os filhos de um dos dadores também escolheram o livro a dar, dentre os seus lvros preferidos. A advogada Ricardina Pederneira marcou também a sua oferta com o livro "Conto Angolano" recentemente lançado no mercado e muitos anónimos ou nem tanto contribuíram para esta causa. A Microsoft ofereceu o sistema operativo enquanto o Banco Português Millenium BCP ofereceu o computador. O centro comunitário com cerca de 12 metros de parede ofereceu o espaço onde os livros já se encontram disponíveis. 50 livros oferecidos pelo Centro Desportivo e Cultural Português e uma contribuição da associação Karingana wa karingana disparam a conta para as centenas de livros com a boas vindas aos mais de 200 exemplares na Coordenação do Ensino do Português. Nos lugares onde costuma ver o PaLOP News a ser distribuído, deixe o seu livro de oferta. Nós recolhemos. Sempre a rasgar.
O melhor anuncio é o que é visto por mais pessoas
Aconteceu outra vez O record de visitas no portal do PaLOP News sofreu nova derrota ao ser batido por um novo record de 1166 leitores online sendo o anterior record de 1100 pessoas em simultâneo no portal em referência. PaLOP News Londres
Na relação custo por contacto, o PaLOP News é o meio em português no Reino Unido que
oferece o menor custo por linha, razão pela qual anunciar no PaLOP News é uma garantia. Com este record, o PaLOP News afirma a sua liderença logo
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atrás da Record TV a operar na Sky em português em todo o Reino Unido. Além de ser o único meio no Reino Unido que apresenta a sua prova de tiragem, o PaLOP News é também o meio que mais expõe o volume do seu auditório tendo ao longo dos anos conquistado o seu "share" sem contestação. Garantidamente o melhor meio de comunicação para anunciar em português no Reino Unido. Anuncie PaLOP News. Palop connosco
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Natural de Odivelas, Joaquim Santos Guilherme escreve um história de imigração sempre a abrir.
Londres é um Mundo e “Quim” Santos um seu profeta PaLOP News Londres
"Quim florista", vem-lhe dos tempos dos negócios de família que na Lisboa desse tempo eram as flores. Nasceu em 1957 na casa onde sempre viveu e foi o prmeiro florista
em Odivelas (zona de Lisboa) onde teve duas lojas. Afirma ter sido o primeiro florista a importar flores da Holanda aos 23 anos e carregava a sua própria carga em camião próprio. "Orquídeas e estrelícias" entre outras referências, eram importadas na altura que na Europa o IVA (VAT) era substitído pelo Imposto de Tran-
sações. É esta dinâmica que lhe dá a alcunha de "Quim florista". Entre os anos de 1986 e 1987, vende as seis lojas de flores que tem em Portugal e vai para a Austrália onde terá que sair de emergência. Na origem, está uma mulher de nome Natália e também florista, mãe do nosso entrevistado e que antagoniza com a actual mulher de nome Bela. Juntos, irão fazer uma viagem que desagua em Londres ao fim de muitas aventuras. O negócio das flores, que vem de família, acabaria por estar presente em tudo. Seja nas lojas ou na decoração de restaurantes que entretanto aparecem no persurso. O divórcio, e a relação com a mãe, acabariam por marcar todo o persurso. Com a opisição da família do marido ao casal, a Austrália acontece. Chega a Austrália com um pé de meia para as primeiras impressões. O endereço que leva para se apresentar, está contudo errado. Tardiamente, haveriam de acertar a 4 kilometros de uma praia australiana. Quanto ao pé de meia, Joaquim Santos afirma que nunca foi "para parte nenhuma do Mundo sem dinheiro". Na Austrália, come a sua primeira refeição num restaurante chnês e arranja emprego numa fábrica textil com um horário das dez da noite ás 4 da manhã. O ambiente, era hostil e Joaquim Santos decide abandonar o emprego. A padaria Olimpic Backer, é o emprego seguinte onde todos os trabalhadores eram hungaros. Três meses depois, acontece a primeira promoção do homem que ainda hoje mantém os índices de energia das 7 da manhã até tarde da noite. Remodelou o ambiente e servindo-se de sensibilidades que lhe deixaram as flores, decorou o espaço. "No Natal decorei todo o espaço e os responsáveis gostaram do meu trabalho" - diz. Nesse período, Joaquim Santos entrava em casa ás seis da manhã, precisamente a mesma hora a que a esposa saía. "Nunca nos encontravamos e por essa razão desisti da padaria ao fim de nove meses. Em todo o caso foi um lugar onde ganhei muito dinheiro" - refere ao PaLOP News. De resto, o dinheiro e Joaquim Santos parecem ter encontro marcado. "Eu posso falar" - diz em Willesden à porta de um estabe-
lecimento português. "Eu pago a pronto" - remata. Na Austrália, Mr Olimpic e o seu filho Peter, eram com os hungaros a "família" do casal. Na padaria Oplimpic, Joaquim Santos auferia cerca de 900 doláres australianos por semana. - Ganhar dinheiro é um vício ou uma mania? - perguntamos. - Acontece a quem é bom trabalhador mesmo que haja bons trabalhadores mal recompensados. Eu procuro não ter razão de queixa. Apesar de ganhar bem como trabalhador por conta de outrém, Quim Santos não resiste a montar os seus próprios negócios, actividade que interpreta até aos dias de hoje. É assim que o único português da panificadora sai para outras paragens. Não é desta porém que Quim Santos tem o seu próprio negócio na Austrália. Das 7 da manhã até ás 3 da tarde, ingressa na construção civil como armador de ferro. "Aquilo não era para mim. Chegava a casa com os ombros todos inchados e ensanguentados devido a ter que carregar o ferro". Ao fim de seis meses, nova volta na vida australiana de Quim Santos que haveria mais tarde de ter uma terrível surpresa. É a vez de entrar numa carpintaria
de tosco com 380 trabalhadores. "De todos os portugueses ali a trabalhar, o único a falar inglês era eu". Este facto, leva Quim Santos a ser o responsável pela "União", uma espécie de comissão de trabalhadores (sindicato). Antes de ter cumprido dois anos na Austrália. Sidney, era agora o seu "el dourado". A União Sindical, é uma força política. Na empresa para onde Quim Santos foi trabalhar, havia mais de 200 trabalhadores portugueses. Quim Santos, leva à risca as questões sindicais ao ponto de Adminsitração considerar dispensar os seus serviços não sem antes voltar a encher os bolsos. "Com bastante dinheiro" - diz. Com todo este percurso, Quim Santos está ilegal na Autrália onde não tem a documentação que lhe permite fixar residência. Mesmo assim, Quim Santos acaba por abrir um restaurante. Nesse restaurante, recebe Roberto Leal com o corpo de bailarinas entre muitos outros artistas. Com quase 300 lugares sentados distribuídos por dois pisos, Quim Santos decide aplicar os seus conhecimentos como florista. "Decorei o espaço com grandes palmeiras e uma grande montra de frutas e vinhos". Uma viola e uma
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guitarra, acabaria por ser o espaço que Quim Santos vem a definir como sendo o "Cantinho do Fado". De resto, o fado acaba por ser outra das paixões de Quim Santos que aqui e ali, aparece ora a assistir, ora a puxar pela voz. Depressa o restaurante ganha fama e mais uma vez Quim Santos fabrica dinheiro. "Na Austrália, nunca ninguém tinha comido ameijoa à Bolhão Pato. Comecei por comprar 5 kilos de ameijoa. O dono da peixaria, um português do Algarve, ficou na dúvida que ao fim de 3 semanas se dissipou com uma encomenda semanal de ameijoa de 300 kilos. Apesar de "dar uns toques" de culinária, Quim Santos tinha um colaborador como chefe de cozinha. "Percebo pouco de cozinha" - diz ao PaLOP News que sabe que Quim Santos, percebendo pouco de cozinha, percebe muito de "talher". É um bom garfo, diz-nos um familiar do nosso entrevistado. A peixaria passa a importar 500 kilos por semana de ameijoa para abastecer a demanda. A Tamjemânia, era o fornecedor. É quando está a vender 500 kilos de ameijoa por semana, que um outro português denuncia Quim Santos ás autoridades do facto de este estar ilegalmente na Austrália. Acaba por ser sobre um português de nome Paulo e outro "português do ferro" que recaiem as suspeitas sobre a denuncia. O seu próprio fornecedor de frutas. "Pessoas que comiam comigo e que me denunciaram". "Quando peguei naquele restaurante, servia uma refeição ao almoço e outra ao jantar. Quando fiz uma limpeza rápida, comprei flores, fontanários e repuxos, acrescentei um moinho de velas para a mesa de exposição de frutas e vinhos e na primeira noite facturei 9 mil dólares. Quando uma pessoa trabalha e quer, o dinheiro vem rápido", diz o empresário. Antes que as autoridades pudessem chegar, uma amiga avisou o casal: Estava na hora de vender tudo ao desbarato e ir embora para outras paragens. Dois carros, um restaurante e todos os bens. "Passei na agência de viagens e depois à porta de minha casa. A polícia estava lá". Mudou as "agulhas" e foi falar com um amigo construtor de nome Francisco, quarto de Torres Vedras e tentou vender tudo pelo valor da televisão que tinha na sala. Acaba por ser um casal amigo que viaja com Quim Santos e a Bela para Portugal. Destino, Lisboa com escala na guerra civil em Belgrado entre os sérvios e os croatas. De Belgrado, cinco dias em Paris e a seguir chegam a Lisboa de comboio. Quim Santos chega a Lisboa dois dias antes do aniversário do pai. No
Barbas, em Costa da Caparica, organiza a festa embora tenha chegado com pouco dinheiro. Estavamos em 1991. Em Lisboa, compra um carro e segue de férias até à Suiça onde desagua numa montanha onde se situava o hotel. “Para me divertir, ía com o Fernando (empregado) mugir as vacas da montanha”. Português, francês, inglês, espanhol e alemão, são o leque de línguas que Quim Santos leva no currículum. Nestas férias suiças, recebe uma proposta de trabalho do hotel onde estavam hospedados. Regressam a Portugal e dois dias depois, chegam os contratos de trabalho para regressar à Suiça. Ambos os elementos do casal estavam contratados. Fizeram as malas e zarparam. Pelo caminho, deram boleia a um casal “hippye”. Em Louserne, chegam ao hotel a meio da noite. Hospedaram-se no hotel num espaço destinado aos empregados. No dia seguinte, o carro tinha sido rebocado pela polícia por estar mal estacionado. Estava feita a primeira despesa fora dos planos. “Ainda sem ganhar dinheiro, já tinha gasto o equivalente a mil libras”. O primeiro trabalho no hotel, foram quatro dias de folga que foram gozadas a dois. Regressam a Portugal em Dezembro de 1993 com uma nova proposta de trabalho que não resulta por uma diferença de 100 francos oferecidos no salário sem recibo. “Voltei a Portugal com muitas notas de mil francos” - refere. De Portugal, viajam até Marrocos de onde regressam com casacos de cabedal que de resto haveria de ser uma moda em Portugal naquela época. “Vendi tudo quanto trouxe e viciei-me naquele negócio onde comprava a sete e vendia a 45”. Quim Santos, impressiona pela memória. Numeros exactos de quanto gastou, quanto custou ou por quanto foi vendido, são simples recordações que mantém na flor da “palavra”. Compra uma Van e torna-se “habitué” de Aljeciras. “Por vezes apanhei multas de 1 milhão de pesetas mas tinha gente a vender
nas feiras que compensavam e a margem de lucro era fantástica. A ganhar dinheiro em todos os lugares por onde passam, Londres acontece. Inglaterra porquê? “Na Austrália, acabei por deixar todas as minhas poupanças de trabalho no valor de 19 mil dólares; casa que foi dada e não foi vendida, restaurante, carros e tudo o que tinha. Ao certo, a certeza do que Inglaterra roubou tanto a Portugal que decidi procurar a minha reforma num páis de Língua inglesa. Pensei nos Estados Unidos da América. Ainda paguei na Embaixa em Lisboa por duas vezes mas sem êxito. Em 10 de Fevereiro de 1996, a opção foi para o Norte de Londres. na companhia de uma filha de seis meses. Na chegada, um aqurto por 600 libras. Foi exploração? “Eram dez da noite e eu não tinha onde dormir. Se me pedisem 800 tê-las-ia dado” - lembra. Daí, seguem-se três meses em Queens Park. “Aí, um amigo emite-lhe uma carta para que possa beneficiar do Housing. Estava aberto mais um negócio mesmo que disso não tivesse suspeitas. Quim Santos não recorreu a ninguém para o ajudar e teve que fazer tudo pelo seu “próprio pé”. Começou aqui a aprender o caminho da burocracia londrina. “É aqui que a vida começa” - diz Quim Santos que entretanto era empregado de hotel e colega da própria mulher. A experiência internacional e as línguas possíveis, depressa deram nas vistas. Dois meses depois em função da filha, Bela “larga o Marriot Hotel”, uma das maiores referêncas hoteleiras do Mundo. Em junho de 1997, Quim Santos é vítima de um acidente de trabalho que lhe leva três intervenções cirurgicas à coluna vertebral. Estava traçado um destino que não estava previsto. “Incapacitado para qualquer tipo de trabalho” que em Londres equivale a dizer que se pode viver sem fazer nada. Estacionamento grátis e protegido e todas as necessidades que a Segurança Social Britânica pode oferecer. Uma espéce de rendimento mínimo. Com este documento registado,
“ninguém me dava trabalho” - diz Quim Santos. Decide optar mais uma vez pela via alimentar e surje em Londres um restaurante português. “Sem dúvida, um dos melhores restaurantes portugueses em Londres” - diz-nos fonte que prefere não ser identificada para acrescentar: “depois aconteceu um “caldo” com uma portuguesa e aquilo fechou”. É toda a informação que conseguimos. - Melhor restaurante português de Londres? Não - diz Quim Santos. “O melhor do Reino Unido, isso sim”. Estavamos esclarecidos sobre a qualidade do restaurante mas faltava a história da portuguesa. - Recebi uma compensação de mais de 100 mil libras devido ao meu acidente de trabalho, 30 mil que pedi emprestado aos meus pais e somar a uns “trocos” que tinha. Mais de um quarto de milhão de libras investidas em 2001. - De nossa cliente, passou a maior amiga de família. Segundo a Lei inglesa, em função do investimento, assim será a idade do leasing para justificar o retorno e Quim Santos dá de frente com o “free holder”. Uma Lei inglesa que no resto da Europa custa a compreender mas que o Reino Unido tem implementado na sua legislação. Geralmente, os edifíos de toda a ordem pode estar construídos num terreno alugado por mil anos. Neste caso, o “lease” baseia-se no tempo futuro em que a actividade está licenciada. No caso da Embaixada de Portugal em Londres, faltam agora cerca de 800 anos para caducar o contrato. Quim Santos continua. “Para se assinar um «lease» para 25 anos, o “contrato tem que ter como cliente um proprietário de um imóvel no Reino Unido. Sem isso não assina o «lease» do estabelecimento. Para 21 anos de «lease», não é necessário mas para 25 anos é obrigatório ser proprietário em Inglaterra” - diz Quim Santos mais uma vez a ser “driblado” pela legislação inglesa. Conti na pág. Seguinte
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Cont. Da pág. Anterior A amiga do casal, tinha uma propriedade e serviu para o “frete” para consolidar um espaço que vendia dois barris de cerveja por dia. Quim Santos, acaba por vencer a assinatura do contrato do «lease» sem que antes tenha recebido da amiga a correspondente decalaração de posse. Quim Santos, suspeita que o advogado que contratou possa ter acordado com a parte contrária. “Eramos sempre atendidos fora das horas de expediente e mesmo assim em horas separadas” - diz. “Foi um roubo de Domingo à noite para segunda-feira de mahhã” - diz como a resumir o que pensa. O desespero, preparou o esquema de vingança. Duas horas para sete pessoas quando decidiu a solução Divinal. Quim Santos, tem em casa um santuário e um percurso pelo oculto de onde aparece a “costela” filantrópica. É neste retiro que decide esquecer as sete vinganças e canalizar as energias noutro sentido. “Deus é Pai e sabe que castigo dar” - diz Quim Santos do escárnio e mal dizer. Quim Santos acredita que “Deus dá o dobro do que me roubam”. - “Eu sei que isto é vosso mas neste momento é tudo meu - conta Quim Santos ter ouvido da boca da portuguesa em causa. “Fui impedido de passar no passeio daquele restaurante” - revela para continuar: “Estavamos a facturar 60 mil libras/mês. Era um bom restaurante” - conclui. - Foi o primeiro passo para a falência dessa senhora que hoje tem uma vida pouco simpática. Gastavamos na altura 30 sacos de carvão por semana. Quim Santos, conta como tinha a gestão de mesas congestionada e a história de um Domingo em que chega para abrir o restaurante e tinha todo o stock com temperaturas demasiado altas. Tudo que era alimentação naquele restaurante, estava estragado pelo calor. “Um pé de cabra e uma chave de fendas estavam a impedir o arrefecimento de funcionar” - revela. Dois meses depois de perder o restaurante, conta dois meses sem sair de casa para descompressão. Sem coragem, arrastado para nada já na casa onde hoje vive, Quim “vê uma luz de dinheiro”. Em casa, sem nada para fazer, passa pelos cafés a matar o tempo. Pelo caminho, ajuda um ou outro com questões relacionadas com a burocriacia inglesa ou simples trabalho de intérpete para amigos e conhecidos. - Vou fazendo amizades por onde
passo. Hoje trabalho com todos os “Council” da Great London. Com o tempo, o numero de solicitações para lidar com a burocracia inglesa, começou a crescer ao ponto de se transformarem em prendas caras e “«amigos» ajudados que nem a gasolina pagaram”. Esta relação amor/ódio com a inércia e o trabalho não reconhecido, leva Quim Santos de volta aos negócios. - Criei uma empresa, cobro os meus serviços e pago os meus impostos. O que antes fazia grátis muitas vezes sem reconhecimento, hojé é pago. Será grátis se e para quem eu entender” - finaliza. - Que tipo de documentos tratam na empresa? - Tudo - diz Quim Santos enquanto desfia uma quase interminá-
vel lista de benefícios sociais. Da sua alçada de negócio, ficam ainda os tribunais ou o serviço de intérprete. “Bato o pé” pelos meus clientes e nunca perdi uma causa” - diz Quim Santos que afirma “não” saber o que é uma reclamação. “Nunca perdi um processo em tribunal ou um exame médico para provar que de facto as pessoas estão doentes”. A isto, Quim Santos associa a vertente imobiliária e ocupa em cheio um espaço “magro” entre o trabalho do solicitor e o da agência de propriedades e sua manutenção. O sub letting, é sempre a segunda opção do cliente que não pode pagar uma habitação exclusiva. Aluga, remodela, mobila e põe ao gosto “florista” o espaço que depois aluga num total de mais de 300 residentes e cerca de uma centena de imóveis negociados. - Todos os negócios são escriturados com a contabilidade oficial. Na Home Base os investimentos podem chegar ás 60 mil libras/ano
- refere. Todos os equipamentos dos imóveis, são propriedade da empresa onde trabalham seis pessoas a que se soma o próprio. Aos 49 anos, dá-se nova volta mas desta vez sem sair do lugar e sem mudar de negócio. Numa favela do Brasil, na presença de uma Mãe de Santo em Salvador da Baía, Quim Santos vem convertido a falar com um português, madeirense a viver em Colindale (Norte de Londres) sobre as questões da espiritualidade. É nesta “consulta” que Quim desabafa os azares que tem sentido na vida. O português Manuel de Colindale, deixa-lhe uma “herança” sem retorno financeiro. - Não cobro para ajudar nas questões espirituais. Chego a trazer todo o tipo de material que compro em Lisboa para oferecer em Londres. - É religioso? - perguntamos. - Sou crente - foi a resposta defendendo a existência da Santissíma Trindade ou de nomes que deixaram de ser físicas. Os aneis caros, os chapéus, as gravatas coloridas e a forma exuberante como se veste, levam pessoas na rua a pedirem para serem fotografadas com Quim Santos. Perguntam se é artista! - O Quim é vaidoso? - Sou e gosto de vestir uma roupa com que me sinta bem. A vaidade começa pela higiene - remata Quim Santos. Para o nosso entrevistado, ter os dentes bonitos numa roupa bonita é uma única toilete seja fato de treino ou fraque. “Um Natal fui ao Cais (café entretanto fechado a Norte de Londres) de pijama e chinelos de quarto” - conta. - Você é esperto ou inteligente? disparamos na despedida. - Inteligente - foi a resposta. - Volta a Portugal? - Gostava de morrer em Portugal mesmo que em Portugal a Justiça não funcione. No Reino Unido a Justiça funciona. A terminar, perguntamos à esposa: - O Quim onde aparece dá nas vistas...? - Porque ele gosta - diz a companheira destas aventuras que andou por Londres numa sessão fotográfica exclusiva para este trabalho do seu PaLOP News. Equipa de Quim Santos Desportista - Cristiano Ronaldo Político - Sidónio Pais Escritor - Fernando Pessoa Musico - Lenita Gentil
Informador da CIA infiltrado na Al-Qaeda é cidadão britânico O agente duplo que se infiltrou numa célula da AlQaeda no Iémen, e cujas informações permitiram à CIA gorar um plano de atentado contra um avião dos Estados Unidos naquele país, é um cidadão britânico oriundo do Médio Oriente, segundo noticiaram diversos media norte-americanos. Lusa/Palop News
Londres
O envolvimento de agências de serviços secretos de outros países neste caso tinha já sido admitido pelas autoridades norte-americanas no início desta semana, conforme foram sendo conhecidos mais pormenores sobre a operação, mas no Reino Unido foi sempre mantido um segredo total. E assim permanece, com as autoridades britânicas a recusarem comentar a notícia de que o informador era portador de passaporte do Reino Unido. A NBC News avança mesmo, que não só o agente duplo tem nacionalidade britânica como os serviços secretos do Reino Unido estiveram “fortemente envolvidos” no recrutamento daquele homem – cuja identidade permanece em segredo, sabendo-se apenas que já se encontra “a salvo” na Arábia Saudita. O agente duplo recebera da célula da Al-Qaeda a missão suicida de atacar um avião norte-americano no Iémen, com uma bomba colocada na roupa interior – à semelhança da táctica usada pelo
chamado “bombista das cuecas”, o nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, que tentou detonar, sem sucesso, um engenho explosivo num avião civil norte-americano no Dia de Natal de 2009. Em vez de levar a cabo o plano, o informador que fora recrutado com o objectivo de infiltrar a Al-Qaeda acabou por sair do Iémen e entregou a bomba à CIA. Terá também fornecido informações sobre o paradeiro de membros da Al-Qaeda no Iémen que acabaram por resultar, ainda segundo os média norte-americanos, numa série de raides aéreos com aviões telecomandados, ao longo da última semana, contra refúgios dos terroristas, em que foram mortos alguns dos seus líderes, incluindo Fahd Mohammed Ahmed al-Quso. A revelação da cidadania britânica do agente duplo deverá ser “mal acolhida” em Londres, frisava a BBC, apontando que é considerado “muito pouco ortodoxo” que agências de serviços secretos revelem pormenores sobre missões de outras agências, mesmo quando as operações são desenvolvidas em cooperação.
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Consulado Angolano no Reino Unido visita Leeds
O Sector Consular da República de Angola no Reino Unido estabeleceu um programa que visa a regularização documental dos cidadãos angolanos residentes naquele país. Por esta via os representastes do Consulado tem levado a cabo uma série de visitas nas cidades Britânicas onde existe comunidade angolana. Manuel de Sousa Leeds
Jorge Moises Kachava 3ª Secretario do Consulado fez-se deslocar com uma comitiva do Sector Consular em Leeds, no dia 26 de Maio, onde constatou-se a prestação de serviços consulares, concedendo uma composição de mais 120 angolanos beneficiaram em regularizar da situação documental naquela cidade. Desde o mês de Abril do corrente ano até o presente momento viu-se designadamente registos de nascimento, registo consular, transcrição de casamento, pro-
cesso de passaporte nacional, legalizações e autenticação a vários cidadãos angolanos espalhados por todo o Reino Unido interessados em tratar dos seus documentos. Muitos cidadão, têm dificuldade em se deslocar ao Consulado, seja por razões de horário de trabalho ou mesmo devido aos custos da deslocação até Londres. "É com base neste pressuposto que o Consulado de Angola se desloca junto da Comunidade Angolana onde quer que eela esteja no Reino Unido para que os cidadãs angolanos aqui residentes possa ter os seus provblemas, nomeadamente documentais resolvidos
junto da Administração angolana. Durante a sua permanência em Leeds o diplomata angolano, realçou que o programa tem como objectivo principal "ajudar todos os cidadãos em situação documental não regularizada. Essa é uma oportunidade que o Consulado providênciou a própria comunidade no sentido de resolver os seus problemas." - afirmou o delegado diplomático. Por seu turno os cidadãos mostraram-se satisfeitos com a visita do corpo diplomático naquela cidade. José de Oliveira, Presidente da Associação Angolana em Leeds (ASSAL) tem como os objectivos principais de estabelecer um carácter social, e o elo de ligação entre o Consulado e os cidadãos. “Actualmente estima-se cerca de 70 famílias existentes nesta localidade que por intermédio do Consulado ASSAL tem vindo apoiar os cidadãos no sentido de disseminar quais os requisitos necessários para tratar de qualquer uma documentação. A Associação Angolana em Leeds conta com 6 membros do corpo directivo e cerca de 30 aderentes que fazem parte dessa agremiação,” salientou o nosso interlocutor. Estimam-se em cerca de 25 mil angolanos radicados no Reino Unido, dos quais 9 mil estão registados no Consulado de Angola. As cidades de Nottingham, Dublin e Leeds sucessivamente foram os alvos das primeiras visitas. A próxima agenda esta marcada para a cidade de Manchester.
Lusa/PaLOP News
Portugal
As três medalhas de ouro, conquistadas nas provas de 1.500 e 800 metros marcha e em estafeta, contribuíram de forma decisiva para Portugal se ter sagrado campeão do mundo nesta competição, que reuniu desportistas de 12 países. "Era um sonho que acalentávamos. Vir aos Açores, organizar o segundo campeonato do mundo em nossa casa e, se possível,
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ta açoriana do Centro de Atividades Ocupacionais da Santa Casa da Misericórdia da Madalena, no Pico, detém os recordes em todas as distâncias. Por esse facto, António Gomes, diretor regional do Desporto, frisou que Maria João Silva, a única açoriana na seleção nacional, é um "motivo de orgulho" para a Região. António Gomes fez um balanço positivo do campeonato, considerando que foi "uma prova cuidada, tecnicamente perfeita e com um
Atleta do Pico, ganhou três medalhas de ouro nos mundiais para atletas com síndrome de Down A atleta Maria João Silva, do Pico, Açores, conquistou três medalhas de ouro no Campeonato do Mundo de Atletismo para atletas com síndrome de Down, que decorreu no Estádio João Paulo II, em Angra do Heroísmo, na Terceira.
ter a cereja no topo do bolo e ela está aqui", afirmou o selecionador nacional, Costa Pereira, em declarações à Lusa. Costa Pereira recordou que Maria João Silva "nunca perdeu uma prova de marcha" desde que começou a competir nos regionais adaptados nos Açores, de onde passou depois para os campeonatos nacionais. "Ela é campeã da Europa e duplamente campeã do Mundo", frisou, acrescentando que a atle-
Divirta-se
acolhimento por parte da ilha Terceira significativo". "O Governo dos Açores tem um programa de desenvolvimento do desporto adaptado já com 10 anos de existência, temos um carinho muito especial por este tipo de atividades", afirmou. A próxima edição do Campeonato do Mundo de Atletismo para atletas com síndrome de Down realiza-se dentro de dois anos, na África do Sul.
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Temos uma história para lhe contar 140 anos a falar consigo. Um percurso pautado pela solidez, inovação e sucesso . PaLOP News Londres
A Historia da actividade financeira em Portugal confunde-se com a historia do Banco Espirito Santo. O Banco Espirito Santo tem a sua origem na actividade negocial de cambista de José Maria do Espirito Santo e Silva que em 1869, exercia em nome individual o comércio de revenda da lotaria espanhola a par da transacção de títulos nacionais e estrangeiros. O sucesso nos negocios levaram-no a abrir um segundo estabelecimento em 1880 na Rua dos Capelistas (Hoje Rua do Comércio) a “City” Lisboeta . A Casa Bancária passa a sociedade anónima com o nome Banco Espirito Santo (BES) em 1920. No decorrer desta dificil década, o BES - resistindo às convulsões politicas, economicas e sociais, responsáveis pela falência de muitos bancos – consolida a sua posição no contexto da banca nacional. Em 1932, sucedendo a seu irmão, o novo Presidente Ricardo Espirito Santo Silva implementa um novo modelo de gestão e aproveita a expansão da economia portuguesa, estas duas condições associadas foram suficientes para antes do final de 1940 o BES fosse já o
“Elas” PaLOP News Londres
primeiro banco privado Português. Condição reforçada com a fusão em 1937 com o Banco Comercial de Lisboa que dá origem ao Banco Espirito Santo & Comercial de Lisboa (BESCL). Nos Anos 60 a 70 a banca Portuguesa internacionaliza-se, entra numa época de crescimento e modernização, torna-se mais sofisticada e diferenciada, surgem os cheques e o crédito individual. O Banco Espirito Santo & Comercial de Lisboa é nesta época o Lider incontestado é o 1°banco a ter uma oferta para o Segmento Feminino. Após 1974, e durante o período de nacionalização, todos os bancos
se apresentam com os mesmos produtos e da mesma maneira. Em 1986 na sequência da abertura da actividade bancária à iniciativa privada, o Grupo Espirito Santo em parceria com o Crédit Agricole e o apoio de um grupo de investidores portugueses , constitui o Banco Internacional de Crédito (BIC o primeiro banco privado português após a nacionalização). Segue-se a privatização do Banco Espirito Santo que fica concluida em 1992, entrámos numa nova Era .20 anos desde então, liderados pelo Dr Ricardo Espirito Santo Salgado , com um enorme sentido de responsabilidade segue a Missão e estratégia de criação de valor para os accionistas, clientes e colaboradores. Nos tempos actuais, temos consciência de que muitos dos nossos Clientes e Comunidades onde estamos presentes estão a sentir o impacto da crise e o aumento do desemprego. Mas estes factos movem-nos no sentido de estarmos mais próximos das Comunidades onde temos influência. Somos um Grupo que acompanha a História do nosso país ha mais de 140 Anos, somos mais de 25.000 Accionistas, 9.400 Colaboradores em 23 Países e 4 Continentes e servimos 2.1 Milhões de Clientes . A Ajuda do Estado à Banca de que tanto se fala, não foi requerida pelo BES, fizemos um aumento de Capital no mercado Nacional e Internacional que se traduziu num sucesso, permitindo-nos continuar a nossa navegação com segurança. No Reino Unido fale com o BES através do 02073324349 ou personalbanking@beslondon.co.uk Invista em PORTUGAL, transfira para o BES com toda a Segurança, Só o BES acompanha os seus clientes desde há mais de 140 Anos. Banco Espirito Santo *Personal Banking Reino Unido
Foi num ambiente suave que a Sandals in the Sun apostou para a eleição da Miss República Portuguesa 2012. Na “Town Hall” (Município) de Lambeth em Brixton no Sul de Londres e perante uma plateia com cerca de centena e meia de pessoas, assistiu-se a um espectáculo de “se lhe tirar o chapéu”. As candidatas a Miss surpreenderam tudo e todos por se apresentarem "a matar". Com uma coreografia da escola de dança Salsa Latino Academy, as oito candidatas finalistas aparecem pela primeira vez em palco numa apresenção do famoso musical americano "Cabaret" que levantou a plateia em aplausos. O catering foi fornecido pela Maria's Kitchen que como é hábito passou com nota máxima um bacalhau com natas de "fazer saltar os olhos". Ao centro da sala, o Cônsul Geral de Portugal Fernando Figueirinhas viu desfilar todas a oito candidatas que fizeram a coreografia sair do palco e invadir todas as mesas. O júri, composto exclusivamente por membros femininos, incluiu referências do mundo da moda e da beleza coroadas em Londres.
Na primeira parte do espectáculo, as candidatas soltaram no espaço um colorido musical que nas partes seguintes deu origem a uma passerele cheia de frescura e juventude. Nos intervalos, o Bar Latino era o espaço de encontro para os comentários de bastidores. O espaço musical foi superiormente cantado por Ruy C que levou muitas musicas à memória de todos a lembrar Portugal. O Batuke, escola de dança, subiu ao palco na apresentação de uma das grandes tendências da actualidade. O kizomba. O focus principal porém, vestia bikini. Na passarele de seis metros, cumpria-se o sonho maior de desfilar em traje de gala. Aproximava-se o momento que daria o nome da candidata a viajar para a final em Portugal. Nos camarins a que o PaLOP News teve acesso, a correria da maquilhagem e cabeleireiro eram uma constante para uma apresentação perfeita onde o principal, foi o espírito de equia que as candidatas criaram entre si. Várias empresas se associaram ao evento pela via publicitária e que foram sussessivamente projectados por "slide show" a dar dinâmica a umas cortinas que fecharam e abriram repetidamente com uma nova surpresa. No lote dos patrocínios, a salientar os patrocinadores que preferem ficar anónimos. A apotesose, vai para a candidata nº 8 Nuria Cardoso que vê a sua cabeça ser coroada por Cidália Martins, vencedora da última edição. Quanto ao resultado, decidimos meter a mão no prato. - O resultado é justo? - perguntamos. - Temos os apontamentos escritos pela mão do júri - foi a resposta. A empresa Sandals in the Sun emitiu ainda um agradecimento aos "sponsers" do evento.
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José Manuel Coelho, confirma as suspeitas Embora demorada de vido ao engarrafamento do trânsito, a viagem para o aeroporto estava a ser tranquila. De repente, o telefone tocou. PaLOP News Londres
Alguém a informar que o deputado madeirense JMC (José Manuel Coelho), afinal, já tinha aterrado. Estavamos a 10 minutos de aeroporto e estavamos também a 10 minutos de começar a escrever este trabalho. Tudo o que sabíamos do nosso convidado para o Dia de Portugal em Londres, era o que estava espelhado na internet e que nos chegava por contactos na magnífica Ilha da Madeira e pela imprensa. Dias antes, José Manuel Coelho tinha sido convidado para um programa de televisão e este era o último registo que estava no nosso arquivo. “Façam o favor de retirar o Sr. Deputado JMC do recinto” - tinha proferido o Presidente do Parlamento Madeirense para o pessoal de segurança.. No total, quatro vezes foi JMC retirado em braços pela segurança por alegadamente se exceder nos seus comentários. “É verdade que por vezes me excedo e que tenho que ser mais moderado mas o que se passa na Madeira não é fácil de combater sem excessos” - diria JMC mais tarde ao PaLOP News. A lembrar outros excessos, recordamos Alberto João Jardim quando mostra o “traseiro” para as câmaras de televisão ou quando se dirije ao Presidente da República por Sr. Silva entre muitos outros atos de desrespeito institucional. O nossa missão, era perceber quem é JMC e que capacidades pode ter para assumir o poder na região autónoma. - Acha que algum dia vai ganhar
Katrapumbaram no Benfica O duo londrino “Katrapumba” apresentou o seu mais recente trabalho pela segunda vez em Londres no Benfica Restaurant na Harrow Road para uma sala completamente cheia. Perfil Esóterico de José Manuel Coelho Por: Pai Nélio D`Oxalá José Manuel Coelho tem como número de vida um 1 (um), representado pelo arcano “O Mago”, que relata o seguinte: O Mago representa a forma como a actividade se manifesta, a energia criativa e actuante. Ele tem ao seu dispor os 4 elementos – Fogo, Terra, Ar e Água representados respectivamente pelos objectos que tem em cima da mesa – o pau, a moeda, a espada e a taça, respectivamente. Na mão, a varinha de condão que os transformará pela sua vontade. O Mago aprende a ser capaz de canalizar a sua energia para objectivos concretos e a usar a mente. O Mago percebe que querer é poder. O Mago sabe que “Deus põe e o Homem dispõe”. Assim, o Mago é um transformador, do nada criando tudo. Por isso tem o símbolo do infinito sobre a sua cabeça. O Mago simboliza a Actividade humana em todo o seu potencial criativo e construtor. Aspectos negativados: ambição, manipulação, domínio, autoritarismo, teimosia, obstinação. Aspectos equilibrados: Vontade, auto confiança, capacidade, habilidade, eloquência, inteligência, argúcia, coragem, liderança, originalidade, espírito inovador.
as eleições na Madeira? - perguntamos. - Estamos a fazer por isso mas a ideia principal é derrotar o regime jardinista que oprime o povo madeirense. A apenas dois anos de concluir a licenciatura em matemática, JMC opta por não continuar os estudos e encontra-se com a profissão de pintor de construção civil. - Porquê construção civil? - atalhamos. - Na época eu era adventista do sétimo dia e por razões de ordem religiosa não poderia trabalhar ao Sábado. Por essa razão tive que encontrar uma profissão que pudesse conciliar com a semana inglesa. Antigamente, segundo a semana inglesa em Portugal, trabalhava-se ao Sábado de manhã— recorda. Cont. Página seguinte
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Os Katrapumba deram entrada após a presença de um musico brasileiro que já tinha a plateia animada, tendo depois dado continuidade após o espectáculo. O show ganhou maturidade em relação à apresentação anterior ou, na pior das hipoteses os musicos interagem melhor em espaços que conhecem bem. O público aderiu como uma luva. Disponíveis para visitar as comunidades nos diversos pontos do Reino Unido, os Katrapumba levam a boa musica ao disparate num show de comédia único que é também levado ás danças de salão. O projecto pode ser encontrado no Youtube e no Facebook. A não perder, seguramente.
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Confirmamos os testemunhos que temos de madeirenses que não militam a política quer em Londres quer residentes na Ilha que nos pediram o anónimato. Estava na hora de sabermos porque razão JMC sobe à tribuna do parlamento com um relógio de parede pendurado no peito. - A Presidência tinha dado dois minutos para falar. Ora, a regulamentação regimental obriga aos cumprimentos ao Presidente e restantes deputados, com dois minutos, dava apenas tempo para introduzir o assunto e pouco mais. Tinha que me assegurar que não enganavam no tempo de intervenção. Soltamos a pergunta seguinte: - Não acha pouco ético ter a sua
- Se estivesses na Madeira e hoje fosse dia de eleições, em quem votarias? - Em José Manuel Coelho. Eu e todos os amigos que tenho já falamos sobre isso e estamos solidários com este homem - foi a resposta. - Porquê? - Porque diz as verdades—concluiu. Cont página anterior É porém nas recordações que vamos encontrar grande parte das nossas surpresas. JMC, acaba por se revelar um profundo conhecedor de factos históricos onde mistura as datas revelando uma cultura muto acima da média da população a que juntaa “escola” da União Soviética no pós revolução dos cravos. Ao contrário da imagem que a imprensa faz passar pelas suas atitudes mais mediáticas, JMC acaba por demonstrar possuir capacidades que ainda não tinham vindo a público e que o PaLOP News reune em primeira mão. Saídos do aeropoto, decidimos levar José Manuel Coelho a Stockwell e o primeiro poiso teria que ser um “pedaço da Madeira” em Londres. Seria o nosso primeiro teste de popularidade do nosso convidado que arrasta consigo uma extensa herança de passado comunista. Na entrada do Centro Desportivo e Cultural, as pessoas não resistiram a abraços e cumprimentos efusivos numa clara demonstração de afectos e admiração. No andar superior, decorria a primera emissão rádio a partir de Londres para o resto do Mundo numa iniciativa que reune madeirenses espalhados pelo Mundo. JMC já não conseguiu sair do espaço sem antes falar para os microfones. Uma visita que supostamente iria durar 10 minutos, arrastou-se por mais de uma hora e meia o que veio atrasar o primeiro jantar em Londres de JMC. Na entrada do restaurante Grelha Douro, Manuel Alturas e o seu staff esperavam o deputado. Nas mesas, as pessoas iam questionando se seria de facto quem estavam a pensar e após confirmação, era a hora das fotos. Estava a ser confirmado o apoio popular que o político granjeou nas populações.O “Tiririca da Madeira”, aparace mais parecido com Lula da Silva e essa era mais uma das matérias que tinhamos para investigar. Já demasiado tarde, tivemos que encontrar um hotel para repousar. Paulo Assunção da AMACO, um madeirense anteriormente penalizado pelo Governo da Madeira, foi pau para toda a obra. “Onde está a sede do PSD na
Madeira foi uma propriedade da minha família que foi expropriada pelo Governo Regional de Alberto João Jardim e que nunca foo compensada à minha família” - refere. No dia seguinte, seria a vez de passear na extensão do Little Portugal e visitar a South Lambeth Road, Wilcox Road e Brixton. Seria a prova de fogo de JMC junto da população madeirense que o recebe de braços abertos. Todos querem ser fotografados junto do político madeirense. O almoço no restaurante Cantinho de Portugal, haveria de cumprir um ritual que se tornava um hábito. A dificuldade era sempre fazer chegar JMC à mesa com as interrupções populares em manifestação de popularidade e apoio. - Acha que estas pessoas teriam a mesma atitude na Ilha da Madeira? - perguntamos a uma madeirense presente na Stockwell Road. - Nem pensar—foi a resposta. - Porque não? - insistimos? - As pessoas na Madeira têm que se moderar. Têm empregos que têm que conservar e licenciamentos municipais que têm que acautelar. - Como se chama? - perguntamos. - Ai não. Por favor não ponha o meu nome. Ficamos escarecidos. Ao jantar, decidimos dar alguma folga ao deputado madeirense e fomos para um jantar privado com um grupo de apoiantes e patrocínios. No dia seguinte, seria o almoço com o
lo—diz o deputado. Quanto ao Conselheiro das Comunidades madeirenses no Reino Unido, JMC acha que deveria ser eleito tal como acontece com os conselheios do Continente. - A nomeação por Alberto João Jardim não faz sentido. Deveriam ser os madeirenses em Londres a escolher o seu Conselheiro. Quem está na Madeira não tem noção do que aqui se passa—conclui. A assistir a tudo que se passa em redor do deputado madeirense, Joaquim Santos, sponser da visita revela: - Gosto deste homem e estou disposto a ajudar no que eu puder. Vamos organizar uma visita à Ilha da Madeira quando for necessário prestar apoio. Foram vários os restaurantes que se ofereceram para custear as refeições do deputado, no en-
- Acha que estas pessoas teriam a mesma atitude na Ilha da Madeira? - perguntamos a uma madeirense presente na Stockwell Road.- Nem pensar—foi a resposta.- Porque não? - insistimos?- As pessoas na Madeira têm que se moderar. Têm empregos que têm que conservar e licenciamentos municipais que têm que acautelar. filha como deputada no seu grupo parlamentar? - Não tive alternativa. Eu tinha que ter candidatas mulheres na minha lista. Convidei três senhoras em fases separadas. Em todos os casos aceitaram mas depois fui contactado para retirar o seu nome da lista devido a pressões de diversa ordem nomeadamente no emprego. A minha filha estava em Faro a fazer um estágio e eu não tive alternativa senão envolvê-la para poder cumprir a Lei em relação ás cotas de candidatos femininos. Ficou claro que JMC não esperava eleger mais que um deputado. Talvez nenhum. Os madeirenses, tinham acabado de surpreender JMC e o próprio
- O que pensou quando percebeu que tinha eleito 3 deputados? - Inicialmente pensei que estava a ver mal. Tive que confirmar com as pessoas que estavam ao meu lado. escritor Luis Miguel Rocha a convite de Joaquim Santos, principal sponser da iniciativa no centro de Londres. No desenrolar da conversa, JMC vai desfilando o que se passa na Madeira. Incrédulo, o escritor Luis Miguel Rocha perunta: - Isto é mesmo verdade?
em pleno trabalho. Imediatamente o seu trabalho foi abafado por um coro espontâneo de gritos ensaiados ao acaso: “Co-e-lho-Co-e-lho-Co-e-lho-Co-e-lho-Co-e-lho. Feita a visita, regressamos ao tour. No dia seguinte, seria a vez do Dia de Portugal que acabaria no Restanrante A Toca. Porém, antes disso, haveria de haver pressões. Cuidado para que o seu convidado não traga discursos “apaixonados”. Garantimos que não haveria problemas. Depois disso, fomos contactados pela Organização do Dia de Portugal para assegurar que JMC não fizesse estragos na festa dos portugueses. Estava visto que ninguém sabia nada sobre o homem que o PaLOP News tinha convidado que tem uma educação e uma postura muito diferente da de Alberto João Jardim.
Alberto João Jardim. Estava aberto o caminho para que JMC pudesse incomodar a sério o Governo Regional com 38 anos de poder. O partido no poder não estava preparado para esta oposição. Chegados ao restaunte Mar Azul para uma visita, deparamos com o musico madeirense Ruben
Já no recinto do Kennington Park, as multidões invadem a presença do deputado com palavras de incentivo. Na ultima visita do dia anterior, levamos JMC a Vauxhall para visitar a Casa Madeira e aferir do êxito de muitos madeirenses residentes em Londres. A invasão foi imediata principalmente por parte dos jovens que ali se encontravam. Sem nos identificarmos, chamamos um desses jovens ao largo da multidão em volta de JMC e perguntamos: - Se estivesses na Madeira e hoje fosse dia de eleições, em quem votarias? - Em José Manuel Coelho. Eu e todos os amigos que tenho já falamos sobre isso e estamos solidários com este homem - foi a resposta. - Porquê? - Porque diz as verdades—concluiu. No recinto do Dia de Portugal, fizemos questão de apresentar o deputado ao Embaixador e Cônsul de Portugal bem como ao Conselheiro das comunidades madeirenses no Reino Unido. JMC, decidiu depois regressar ao banho de multidão. Pelo caminho, as candidatas a Miss República Portuguesa fizeram questão de ser fotografadas com o deputado madeirense mostrando um relacionamento entre JMC e a juventude de perfeita harmonia. - Os jovens são irreverentes e gostam da forma como me reve-
tanto, o numero de refeições para o tempo de permanência era insuficiente para as ofertas. Mesmo no final, ainda havia restaurantes a oferecer o seu serviço para apoiar o deputado. Neste entretanto, o Facebook enche-se de fotos com o deputado e mensagens de apoio e incentivo. Os jornais da Madeira publicitam a visita do deputado a Londres e os comentários “fervem” um pouco por todo o lado esgrimindo argumentos que deixam os apoios de Alberto João Jardim mudos pela falta de argumentos. Depois da partida de JMC de regresso à Ilha da Madeira, o deputado nem tempo teve de trocar de roupa e foi para a Ribeira Brava no sentido de exigir a Alberto João Jardim o pagamentos de três meses de salário aos bombeiros. Na resposta, Alberto João Jardim, dispara com a atitude do costume: “Um doutor, não fala com patas rapadas”. Não podemos terminar sem uma conclusão. Depois de conhecer JMC, sabemos que não é pata rapada e por inerência do conhecimento, também sabemos que o licenciado Alberto João Jardim, não é Doutor. É apenas e tão só isso mesmo. Licenciado e por isso, o Senhor Jardim, não tem como se arvorar. Quanto a JMC, ficamos esclarecidos. O futuro vai concerteza confirmar as nossas suspeitas. Logo dos patrocínios
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Uma sardinha para quatro Há Ilhéus. E também há continentais. Ás vezes parece mentira mas cabem todos debaixo de uma bandeira, mesmo que a bandeira tenha apenas duas cores. Cores comuns. Azul e amarelo. PaLOP News Londres
Todos falamos de quando e quanto pagamos para acudir a nação em caso de desgraça. Tremores de terra mais apertados, umas cheias mais cheias que o costume, a invasão da natureza nos nossos bens. Afinal, é na desgraça que ficamos unidos. Em 20 de Fevereiro de 2010, aconteceu o aluvião da Madeira. Portugal inteiro, uniu-se em torno de um credo que é ajudar toda a gente que naquele local precisa. É a nossa consciência social a falar mais alto. Contudo, o Portugal que se uniu, dessa vez foi maior porque a natureza da "desgraça" assim o exigia. Foi um Portugal da Madeira a todos os países onde existem portugueses a recordar o que todos fizemos juntos quando foi o massacre de Santa Cruz em Timor Leste. Na década de 50, os comboios saíam das estações do Continente português com enormes letreiros que diziam "Sobras de Portugal" com destino a todas as colónias lusofonas. Enquanto isso, o agora impensável dava uma sardinha para quatro pessoas e estes factos
são indesmentíveis. O que o Continente português não sabe, é que quando as "desgraças" acontecem no Continente, também são objecto de solidariedade. São diversos os episódios em que acontecem catástrofes no Continente e nessas alturas, são também as ilhas que organizam o seu movimento civil de onde recolhem apoios entre si com a intenção de enviar para o local afectado. Mesmo que esse local seja o outro arquipélago de Portugal. Isto nunca chega ao Continente. É como se repente em Timor houvesse agora uma coragem para ajudar Portugal a sair da crise e Portugal não soubesse. É um vazio na imprensa que os ilhéus não merecem. É um abraço demasiado forte para ser desprezado. Onde estiverem as Forças Armadas do país, aí estará a nação porque as companhias militares não distinguem ilhéus e continentais. A única coisa que sabem, é que em caso de guerra a vida de um depende do outro. É também assim que a solidariedade acontece. Pena que o Continente saiba muito pouco sobre campanhas "1 €".
Ao longo de 12 anos, a brasileira de 49 anos e idade lubridiou o município de Brent afirmando ter 12 filhos quando na verdade apenas um deles viveu em Londres tendo regressado ao brasil. Detida em finais do ano passado, Fabiola Peixe Dantas não teve direito a qualquer fiança tendo aguardado o julgamento em prisão preventiva dada a gravidade do crime. O julgamento resultou da investigação dos serviços municipais de Brent que concluiram estar a ser enganados. Fabiola Peixe Dantas vivia numa casa de 4 quartos que alugava recebendo ainda diversos subsídios que justificava com documentação falsa e que lhe renderam um total de £191.871. Afirmando ser mãe solteira, Fabíola Dantas ostentava uma vida de luxo com férias no Egipto, França ou Holanda sendo inclusivé possuidora de um Mercedes no valor de 40 mil libras. Em Dezembro de 2011 foi detida tendo a sentença sido lida em Maio de 2012. Inicialmente Fabíola Dantas negou o seu envolvimento pessoal na tentativa de atrar as culpas dafraude para outros elementos da sua família mas acabou confessando todos os crimes de que foi acusada, razão suficiente para que lhe fossem confiscados todos os seus bens em favor do Estado Britânico. O Juíz Graham Arran afirmou na sentença que "toda a operação foi fraudulenta e que apenas visou a ganância. De apenas quatro filhos, na realidade apenas um viveu em Londres tendo regressado a Londres tempos atrás". A vereadora Ruth Moher do Município de Brent, após felicitar a equipa municipal de investigação, referiu que Fabíola Dantas "planeou deliberadamente a fraude e que o Município de Brent não vai parar a perseguição a quem usurpa dos benefícios britânicos."A detenção teve a colaboração das forças policiais que em conjunto com o departamento anti-fraude e o Uk Border Agency invadiram a residência. A referida fraude, porém, tinha tido o seu início na zona de Queens Park antes da sua mudança para Harlesden. Apesar de este episódio não corresponder à generalidade da Comunidade Brasileira no Reino Unido, não deixa de ser um aviso para que as pessoas que estão envolvidas em benefícios de forma fraudulenta possam estar atentas a que as as autoridades inglesas não estão distraídas.
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Brasileira condenada em Londres por fraude nos benefícios A cidadã brasileira Fabiola Peixe Dantas foi condenada a dois anos e três meses de prisão depois de se ter detetado que é autora de uma fraude de quase 200 mil libras em benefícios.
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Viva a Festa. Portuguese “Festa”
A Biblioteca em português em Londres arrancou.
A Watford Portuguese Association leva a efeito a sua Festa no próximo dia 7 de Julho no sentido de promover a sua actividade em prol dos seus associados, nomeadamente as aulas de português para as crianças, filhos dos portugueses ali residentes. PaLOP News Londres
O programa começa pelas 11am com a Missa Campal celebrada pelo Padre Pedro Rodrigues da Missão Católica Portuguesa para uma hora depois se acenderem os fogos do churrasco. A partir das 2pm, começa a musica com a participação de um grupo de concertinas a que se seguirá uma exibição de folclore do Grupo Típico Português e do Club Desportivo Cultural Português. Na fase seguinte do espectáculo, o cantor Nel Monteiro fecha o show para se dar lugar ao baile a partir das 7pm. Tudo razões para comparecer na Laurence Haines Primary School - Vicarage Road - Watford - Hertfordshire WD18 0DD a Norte de
Londres a cerca de 20 milhas do Hide Park. PROGRAMA: 11.00: MISSA CAMPAL POR: PADRE PEDRO 12.00-ABERTURA DA CHURRASCARIA 14.00: CONCERTINAS 15.00: GRUPO FOLCLORE TRADICOES PORTUGUESAS 16.00: GRUPO TIPICO PORTUGUES 17:00: GRUPO FOLCLORE CD CULTURAL PORTUGUES 18.00: NEL MONTEIRO - AZAR NA PRAIA - DANCA KUDURO 19.00: BAILE LOCAL: Laurence Haines Primary School Vicarage Road Watford Hertfordshire WD18 0DD
Obrigado
Biblioteca “tuga” recebeu 1º livro em Londres PaLOP News Londres
Fazemos informação Making News
Por ordem, graças aos amigos deste projecto que estão na lista abaixo e que o tornaram possível. O evento, reuniu de uma assentada Lia Matos do Centro Comunitário com Embaixador e Cônsul de Portugal em Londres, vários escritores com destaque
para o best seller Luis Miguel Rocha "casado" neste projecto com Sofia Escobar conhecida como a portuguesa do Fantasma da Ópera no West End. As fotografias da praxe, inclui todas as candidatas ao título de Miss República Portuguesa UK que se associaram ao projecto. Uma associação acabou por oferecer cerca de 50 livros e a Coordenação mostrou disponibili-
O melhor anuncio é o que é visto por mais pessoas.
Obrigado O PaLOP News agradece a todos os logotipos presentes na Festa da Associação de Watford, congratula-se com o evento e oferece o anuncio abaixo. Esta é também a nossa forma de agradecer à Portuguese Watford Association pelo trabalho desenvolvido em favor da comunidade.
dade para de alguma forma tornar público o seu espólio livreiro. Uma outra associação de Portugal, anuncia uma doação de livros préviamente selecionados para o "carimbo" Reino Unido. Calculam-se já em algumas centenas o conjunto de livros novos ou usados em trânsito. Agora, falta o seu livro. Nos lugares onde habitualmente costuma ver o PaLOP News, peça por favor para deixar o seu livro. Nós, na passagem, recolhemos e entregamos na biblioteca. Se desejar, assine a sua oferta ou escreva algo nela para os futuros leitores. Se preferir, não faça nada e traga um livro. Até 31 de Dezembro.
- O Centro Comunitário por ter disponibilizado o espaço. - O banco Millenium/BCP pela oferta do computador - A Coordenação do Ensino do Português por disponibilizar a Formação aos voluntários. - Ao Banco BPI, pelo mobiliário. - A microsoft pela oferta do sistema informático - Jornal As Notícias por ter divulgado o projecto - Sandals in the Sun por ter disponibilizado as candidatas a Miss RP, UK. - Clara Macedo Cabral pelos seus dois livros autografados - Adelina Pereira pelo seu livro autografado e por se ter deslocado doente. - Luis Abisage pela oferta do seu trabalho autografado - Regina Duarte por ter oferecido «Os Lusíadas» numa versão "com muita sensibilidade" - Ao jornalista Bruno Manteigas que decidiu apoiar o projecto com as suas ofertas de família - Luis Miguel Rocha, o best seller do New York Times que se deslocou de Portugal propositadamente para o evento - João de Vallera e Fernando Figueirinhas, Embaixador e Cônsul de Portugal respectivamente pelo incentivo oferecido. - A todos os que aqui não estão mas que nós sabemos que deviam estar e esquecemos sem intenção.
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Matrícula “CR7”. Ordem para falar português
Portugalidade e conforto no traje olímpico da Missão lusa
“Não é de Cristiano Ronaldo nem nunca foi” diz Cândido Rodrigues ao PaLOP News. Quase 100 mil libras foi o custo desta “plate” da viatura conduzida em português por Londres.
A portugalidade e o conforto foram as preocupações principais na elaboração dos trajes olímpicos da Missão de Portugal aos Jogos de Londres2012, com os quais alguns atletas desfilaram na “passerelle” instalada na Câmara Municipal de Lisboa. PaLOP News Londres
Os traços portugueses, desde as cores aos materiais, são transversais a todo o vestuário concebido pelas empresas portuguesas Modalfa, encarregada do traje mais formal, e Sport Zone, responsável pelas roupas mais desportivas. À espera da estreia na maratona olímpica e mais à vontade na estrada do que no papel de modelo, Jessica Augusto destacou o lenço minhoto que serve de ornamento ao traje que será utilizado na cerimónia de abertura, a 27 de julho. “Eu sou do Minho e o lenço simboliza Viana dos Castelo”, disse Jessica Augusto, depois de ter ultrapassado o “medo de cair e não acertar o passo” na apresentação que juntou oito atletas olímpicos, acompanhados por alguns modelos.
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Joana Ramos também temeu o desfile, mas depois viu que “era mais fácil do que um combate de judo” e manifestou-se motivada ao conhecer os trajes que vão acompanhar os atletas em Londres até 12 de agosto. “Depois de ver todos os motivos que nos ligam ao nosso país, é com muito orgulho que vou usar o equipamento, representar as cores de Portugal. A mala de cortiça, o lenço do Minho são coisas que nos lembram de casa, do país”, afirmou a judoca. A ginasta Ana Rente, que competirá em trampolim, defende que “o conforto é um ponto fulcral” do equipamento, “principalmente o calçado”, nomeadamente na prolongada cerimónia de abertura, quando há competição posterior. O objetivo foi “encontrar equipamentos com os quais os atletas se sentissem confortáveis e se identificassem como portugueses”, explicou o chefe de Missão, Mário San-
Voleibol de praia: Portugal afastado dos J.J.O.O. de Londres Palop News
Portugal
A seleção portuguesa de voleibol de praia ficou hoje afastada dos Jogos Olímpicos de Londres, após nova derrota frente à sua congénere da Rússia, na meia-final da Taça Continental, a decorrer na cidade suíça de Zug. O combinado português perdeu por 3-1, com as duplas Rosas/Moreira e Simões/Pedrosa a não conseguirem o mesmo equilíbrio revelado da parte da manhã. Nesses primeiros encontros, portugueses e russos dividiram as vitórias: Pedro Rosas e Rui Moreira venceram (2-0: 21/18 e 21/17) Serguei Prokopiev e Yury Bogatov, enquanto Dmitri Barsouk e Konstantin Semenov superaram (2-0: 21/14 e 21/11) João Simões e José Pedrosa. Contudo, de tarde, os russos
fizeram valer o seu maior favoritismo: Barsouk e Semenov superiorizaram-se (21/16 e 21/15) à dupla Rosas/Moreira e Prokopiev e Bogatov impuseram-se (21/10 e 21/14) à dupla Simões/Pedrosa. Em prova, tentando a qualificação para a final europeia, a disputar no próximo mês na Turquia, continuam Rússia, Suíça, Itália e Noruega. Com este desfecho, Portugal falhou o apuramento para os Jogos Olímpicos de Londres.
tos, segundo qual esse trabalho foi feito em parceria com as marcas, que receberam “ajuda na componente desportiva, para saberem quando é que o atleta vai utilizar um equipamento e para que efeito, de forma a poder adaptar matérias e design”. “Depois, os designers conceberem os equipamentos com cores alusivas ao nosso país e com referências a alguns produtos tipicamente portugueses”, acrescentou. “São as roupas oficiais da seleção, do país, e é com enorme orgulho que todos vestimos estas cores. Diverti-me imenso, era o que estava à espera, tivemos momento bom lá dentro”, disse o triatleta João Silva, que também partilhou a “passerelle” com os velejadores Álvaro Marinho (470), Rita Gonçalves e Mariana Lobato (Match Racing), com a marchadora Susana Feitor e com Telma Monteiro, do badminton.
O empresário acredita que tenha feito um investimento com retorno garantido a curto prazo. "Esta matrícula não é apenas a identificação de um carro" diz Cândido Rodrigues ao nosso reporter. Proprietário de um restaurante e um bar em Londres, o empresário refere ainda a aquisição de um
A medida em que cresce a comunidade, é a mesma em que crescem as suas necessidades de forneciment, espaços de encontro e na consequência os investimentos que dão resposta a esta demanda. Muitos dos recém chegados ao Reino unido e mesmo alguns dos que já permanecem por muito tempo, entendem que Londres é apenas uma das oportunidades que o país de acolhimento oferece.
“Tugas” investem em Manchester
Bentley descapotável para o seu espólio de investimentos por onde procura o retorno. Ostentar a marca do maior jogador de futebol do Mundo na chapa de identificação do carro, é para Cândido Rodrigues um investimento como qualquer outro em que se investe para extrair benefício. Em todo o caso, já sabe. Se vir um jeep BMW a circular em Londres com a matrícula CR7, fala português.
PaLOP News Manchester
Um pouco por toda a Inglaterra, os portugueses fazem crescer a sua comunidade e Manchester já justificou inclusivé a abertura de um Consulado de Portugal. Com toda esta população, é natural que surjam novos investimentos onde os portugueses possam encontrar a sua alimentação preferida e uma porta dentro da qual a Língua de "casa" seja a "decoração" do ambiente. É assim que Fernando Carvalho, Luis Bravo e Cristina Carvalho avançam para mais um espaço que a 3 de Junho dá à estampa a sua inauguração. Taste of Portugal, vem assim instalar mais um espaço de café, mercearia, congelados e pastelaria que aparece para satisfazer as necessidades da comunidade. A experiência, vem já de Wales desde Outubro de 2010 quando este projecto familiar surge para assegurar que a Comunidade disponha dos seus produtos alimentares e dos lugares onde cumprimentar o vizinho do lado se faz com um sorriso português. A partir de 3 de Junho em Salford M6 5P com inauguração prevista das 9 da manhã até ás 7 da tarde.
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Sopa de letras No quadrado ao lado, encontra o nome de 13 cidades portuguesas. Saiba se a sua está lá. Entre os nomes em todas as direções menos na diagonal e não esqueça que existem letras comuns. Divirta-se.
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POESIA A UM SÓ CANTO Todo o dia tem a sua noite, O seu reflexo, o seu oculto, Mas basta que uma sombra passe; Que um sorriso sopre na face Para que logo a flor enfraqueça sua haste. Em nome do amor E do amor que te tenho Trituro os anjos para alimentar a fé E assim libertar a mágica magia Que sinto ao ver-te acordar! A ternura incomparável de te ver adormecer! O gosto adocicado que sinto ao te abraçar! A liberdade de te levar para onde o destino quiser! Todo o dia tem a sua noite, O seu espelho, o seu culto, Toda a mentira tem a sua verdade, Todo o amor tem a sua cara metade. Amor esse descrito por vezes Como um mar de pedras Em dias de tempestade. Pedro Lopes
ERRATA Em anteriores edições, por lapso, referimos o nome de Pedro Lopes, autordesta rúbrica de poesia, de forma errada. Aqui fica o esclarecimento e o nosso peido de desculpas ao autor e aos nossos leitores.
Notas escolares de Einstein Este é um documento histórico que data de 1879 e os resultaos escolares da prodígiosa inteligência de um dos maiores génios da história recente. Para ver e copiar.
O grafiti do mês A arte de grafitar deixa muitas vezes uma imaginação e uma sensibilidade artística difícil de imitar noutras forma de expressão artística. Nesta edição, deixamos a originalidade de uma passadeira para peões que ilustra de forma precisa onde atravessar a rua. Claro está que o grafiti teve que ser feito ás escondidas antes de a polícia chegar ou haveria problemas por danificar o erário público. Outra das vertentes do grafiti em permanente conflito com a consciência social.
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