Jornal Andanças #1

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pára, lê e partilha!

Fotografia de Paulo Lima

Número de emergência

800 209 341 Almoço: Frango Guisado / Ensopado de Lulas / Feijoada Vegetariana Jantar: Pescada molho de tomate / Febras de Alguidar com arroz / Espirais gratinadas

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O sorriso Andanças

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“Festival de reencontros”, para alguns, tais como o Vasco, “de diversidade e energia”, para outros, tais como o Ruben, de “descoberta”, para os que pela primeira vez participam no Andanças, tal como a Dora. “Tradição” é a palavra que Maria encontra para o definir. “Música,definitivamente música”, prefere Zeps. “Aldeia global”, qualifica Dora, enquanto desfruta de um revigorante banho de sol na margem da Barragem de Póvoa e Meada, local eleito para acolher o Andanças de 2013. Pedro vê-o sob um outro prisma: o do bem-estar. “O sorriso Andanças é inigualável e só o percebe quem por aqui passa”, diz, enquanto o seu rosto se ilumina com um exemplar da expressão a que se refere. “Para mim, que sou acutilante, desorganização”, afirma Florbela, cuja chegada coincidiu com o final dos trabalhos de preparação do espaço do festival. Participantes mais ou menos assíduos e

visitantes à procura de um ou vários dias feitos de experiências e estímulos diferentes dos que são oferecidos por outros festivais de verão, vão chegando ao Andanças. De sorriso em sorriso, abraço em abraço, de corpo em corpo, celebram-se a música e a dança num ambiente em que diferentes culturas e identidades se dão a descobrir. Perante a diversidade de propostas de programação, cada participante pode construir o seu próprio festival dentro do festival, singularizando o seu percurso de aprendizagem e de contributo para a comunidade Andanças. Daí também os sorrisos, como diz Clara: “sorrir, sorrir, dançar; sorrir, sorrir, abraçar”. Dizem que, após 7 dias de Andanças, ninguém permanece igual. Cai uma pele; surge uma outra. O Jornal Andanças vai acompanhar de perto a metamorfose de cada um e de todos vós.

Texto Rita Basílio - Fotografia José Pedro Massena Lindo


A opinião da Maria O primeiro impacto é sempre importante. Aqui tudo é novo: o

espaço, as pessoas, os sons... Tanto para mim, como para muitos outros voluntários que vêm ao Andanças pela primeira vez. Sentimos aquela emoção e ansiedade antes do festival, criamos as mais altas expectativas, imaginamos como tudo irá ser, pensamos em fazer novas amizades. Não sabia o que esperar, mas não deveria ser a única. Muitos outros voluntários estavam aqui, tal como eu, pela primeira vez. Pelo menos, eu tinha alguém com quem partilhar toda esta ansiedade, pois não vim sozinha. Éramos três raparigas que vinham ao Andanças esperando divertir-se ao máximo. Pensávamos em tudo: se iríamos fazer novas amizades, como seriam as pulseiras, se estaríamos identificados enquanto voluntárias, pensávamos no calor que iria fazer, e sentiamo-nos mais ansiosas a cada dia que passava.

O domingo finalmente chegou, e com ele a reunião geral de voluntários. Surpreendida com o número de pessoas, as expectativas continuaram a aumentar. Estava ainda mais entusiasmada do que antes, agora conseguia ver tudo o que tinha imaginado mesmo ali à minha frente. O espaço pareceu-me um pouco atrasado, mas faltava um dia para o festival ter início por isso acreditei que ainda melhorasse. Fomos chamados, equipa a equipa, e eu aguardava com ansiedade a minha vez. Se há algo que gosto, é de conhecer novas pessoas e fazer novas amizades. E aqui, é o sítio perfeito para isso. Ao ser chamada, sorri. Era agora. Apresentámo-nos, e organizámos tudo o que tinhamos de fazer. Definimos horários, e decidimos encontrarmo-nos no dia seguinte. O Andanças está a começar e eu continuo com as mais altas expectativas para os próximos dias.

3 Texto Maria Cruz - Fotografia Tiago Pereira


A viagem para o Andanças Viagens para o Andanças. Qualquer descoberta tem como ponto de partida uma viagem, e é disso que tratam as próximas linhas. A Viagem... Um momento, em que independentemente do meio utilizado, partilhamos expectativas, emoções e acima de tudo, a vontade de chegar. De chegar para descobrir, para satisfazer aquele nervoso simpático que nos preenche os sentidos, que apesar de cansados (ou não), anseiam para serem satisfeitos. Seja pelos estímulos sonoros, visuais, tácteis e quiçá espirituais, que marcam este espaço de encontros, reencontros e descobertas. Mas a viagem também é um momento de preocupações, onde algumas das quais tendem a competir no sentido de se verem realizadas. Se é certo que vivemos num momento em que as noções ambientais, e sobre o mundo que nos rodeia, assumem um carácter de alguma preponderância nas decisões que se tomam – basta para isso ter em conta o “Eco-enfoque” que marca este festival – é também verdade que os tempos em que se vive não deixam

grande margem de manobra para que o “Eco-apelo” seja abraçado por todos/as aqueles/as que viajam até este local. Assim, é notório, que no momento que se escolhe o meio de transporte, esteja antes de mais uma componente monetária. Ou seja, apesar de toda a consciência ambiental que possa existir, no momento de se escolher, é-se perentório em olhar para a economia em detrimento do ambiente. Mas afinal o que se poderia fazer? O facto é que se vivem tempos que nos forçam a fazer escolhas; escolhas estas que nem sempre correspondem aquilo que gostaríamos de fazer. Mas apesar dos dilemas, da demora, dos desvios involuntários, das revistas pela GNR, o que mais interessa e se quer desta viagem, é chegar. Chegar para partir à descoberta...

4 Texto Gonçalo Mota - Fotografia Bruno Mendes


À DESCOBERTA

Após década e meia de fixação em S. Pedro do Sul e um ano de passagem por Celorico da Beira, o Andanças partiu à descoberta de Castelo de Vide e instalou-se nas margens da quase centenária Barragem de Póvoa e Meadas. Os quatro pilares do festival permanecem inalteráveis: dança e música, voluntariado, comunidade, sustentabilidade. Já o horizonte sob o qual a décima oitava edição do Andanças se acomoda é A Descoberta: do espaço, das gentes, de si próprio e dos outros.

5 Texto André Rosado - Fotografia Paulo Lima Raquel Drumond


ESPAÇOS DE PROGRAMAÇÃO DO ANDANÇAS’2013 O Andanças apresenta este ano uma programação que resulta em sete dias preenchidos por 152 bailes e concertos com 80 propostas diferentes, 123 oficinas de dança com mais de 70 tipos de dança distintos, havendo ainda espaço para 180 oficinas de aquecimento e relaxamento, oficinas criativas e também oficinas de instrumentos. Os mais novos têm ainda à sua disposição 85 actividades que lhes são direccionadas, aliadas a todas as outras já mencionadas. Todas estas actividades pretendem explorar e descobrir o corpo enquanto instrumento artístico, produtor de movimentos e de sons, que se transformam depois em danças ou músicas. Essa é a peçachave desta edição do Andanças, que pretende descobrir e explorar o corpo em diferentes âmbitos. A promoção da música e danças populares, aliada à aprendizagem e intercâmbio entre gerações, saberes e culturas são outros dos objectivos para este ano. A barragem de Póvoa e Meadas recebe assim uma grande variedade de espaços com diversas actividades em simultâneo, onde cada um poderá organizar a sua própria programação, de acordo com os seus gostos e escolhas pessoais, numa escolha que envolve projectos nacionais e internacionais.

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Aqui, os dias começam pelas 9h30 da manhã com oficinas de aquecimento e relaxamento nos palcos Socalcos, Mimosas, Carvalhos, do Meio e Menires, que durante os sete dias do evento recebem ainda oficinas de dança e bailes. As oficinas criativas terão lugar no palco Recanto, que durante o dia e pela noite fora recebe também bailes com concertos e DJ’s de ritmos não europeus. A noite poderá também ser vivida no palco X, um palco alto onde ocorrem concertos até de madrugada. Os participantes do Andanças’2013, têm ainda à sua disposição o Anfiteatro, um palco mais intimista e experimental, que acolhe concertos e espectáculos emergentes

e de grande cruzamento de linguagens artísticas. Ao final do dia, o Palco Flutuante apresenta espectáculos que convidam a um momento chill out, numa estrutura dinâmica que flutua na barragem junto ao refeitório e que ajuda a tornar o jantar mais animado. Para além destas opções, há também lugar para espaços mais direccionados , como o Espaço Criança, que apresenta actividades dedicadas a crianças e famílias, o Espaço Bebé, onde as crianças até aos 5 anos fazem as suas sestas, num lugar de maior sossego e conforto. Pelo recinto do festival é também possível encontrar outras zonas de expressão artística, como são os casos do Bosque das Palavras, um espaço de reflexão onde acontecem tertúlias e debates sobre variados temas, o espaço Fónix, que cria um local para a experimentação e improvisação musical entre músicos e não músicos e a Fogueira, que é acesa ao início de cada noite para a partilha de histórias, contos do além, música, magia e imaginação. O novo espaço do festival tem ainda uma zona reservada para a experimentação de sabores locais, o Forno, onde decorrem as oficinas gastronómicas, e uma zona sobre o paredão da barragem, onde são projectadas imagens em movimento criando um amplo espaço de cinema ao ar livre, intitulado Cinema. A Zona Social é outra das áreas ligadas à programação deste festival, uma zona onde acontecem também espectáculos de animação de rua, circo, instalações artísticas e cantares inesperados. Próximos deste espaço de convívio, encontram-se o Regato 1 e 2, espaços que acolhem oficinas criativas e oficinas de instrumentos. Estas duas zonas foram idealizadas para a pausa e para o descanso dos participantes do Andanças’2013.

Texto André Rosado


Entrevista com Marta Guerreiro “Pensámos que o Andanças, que nasceu no Alentejo, poderia voltar e cá estamos nós” Linguagens artísticas, sonoridades tradicionais, abordagens contemporâneas, atividades experimentais. Na programação do Andanças de 2013, dedicado ao tema Descoberta, existe um mundo de sons, movimentos e sabores para desvendar. Em particular, os originários da região que acolhe o festival. Marta Guerreiro, da associação PédeXumbo, fala dessas propostas e dos desafios que transportam consigo. Jornal Andanças: Quais são as principais novidades de programação deste Andanças? Marta Guerreiro: Temos uma área dedicada à região, que é o Alentejo, que nos acolhe. É uma área transversal a todas as áreas de programação, desde o Corpo ao Além Corpo, e que tenta mostrar o Alentejo na sua pluralidade. Com a dança, a música, as artes gráficas, artesanais, conversas, cinema, mostramos, por exemplo, que o Alentejo também é um Alentejo contemporâneo e não só tradicional. Este ano, integramos bailes à tarde e oficinas de dança à noite, o que também é outra novidade. Temos também o palco flutuante, que vai acolher alguns concertos. JA: O que vai ser projetado no espaço cinema do Andanças? MG: São filmes, na sua grande maioria de realizadores que fizeram trabalhos sobre o Alentejo. Vamos ter também uma parte dedicada a um projeto que a PédeXumbo desenvolve com a Música Portuguesa a Gostar dela Própria, que se chama a Música Portuguesa a Gostar dela Própria. Alguns dos vídeos vão ser feitos cá, serão trabalhados para, depois, serem projetados durante a noite. JA: Em que medida a programação deste ano faz jus ao tema desta edição: a Descoberta? MG: Em todo o sentido, porque estamos a descobrir o espaço. Quando falamos em descoberta é mais isso: é descobrir como o Andanças chega aqui, como se adapta

à realidade de um local novo, como é que todos nós, os professores, os monitores, os artistas se adaptam ao novo espaço, como descobrem o espaço através da sua área de intervenção artística. Aliás, todos foram alertados para isso: para se adaptarem às novas realidades e descobrirem o que há de melhor e de pior neste espaço. JA: Querer fazer vibrar uma terra algo deprimida está entre as razões pelas quais o Andanças se mudou para este espaço? MG: As atividades da PédeXumbo são sempre feitas de uma forma descentralizada. Queremos sempre levar as pessoas ao interior. Viemos para cá, porque houve uma seleção. Houve uma série de espaços que nos foram dados a conhecer e este foi o que achámos que reunia as melhores condições para construir o festival com uma componente muito forte, que é o Alentejo. A PédeXumbo tem sede em Évora e tem uma forte atividade na dinamização de projetos a sul do país. Pensámos que o Andanças, que nasceu no Alentejo, poderia voltar e cá estamos nós. JA: De que modo procura a programação envolver a população local? MG: Com o espaço Alentejo, que é sobretudo um espaço de programação e não um espaço físico, embora ele também exista. Também promovemos atividades com a comunidade local. Fizemo-lo ao longo dos meses passados com os ranchos e com as filarmónicas. Essas atividades inserem-se no programa que se vai desenrolar ao longo da semana. Houve também um baile de voluntários na aldeia, para que as pessoas nos conhecessem e percebessem que nós queremos estar com elas. JA: Qual a expectativa em relação àquilo que a programação oferece? MG: A nível de programação, não foge muito do que era o Andanças, por isso acho que as pessoas vão ficar contentes: com o novo espaço, com a programação, não idêntica, mas adaptada, e com as novidades que preparámos.

Texto Rita Basílio

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POR TERRAS NUNCA DANÇADAS Sob o sol tórrido alentejano. A décima oitava edição do Andanças arrancou assim, na Barragem de Póvoa e Meadas. Música, dança, alegria e muito, mesmo muito, calor. Sente-se no corpo e também no espírito, que o clima tem destas coisas. Tal e qual como a filosofia da programação de 2013 do Andanças: descobrir o corpo, enquanto veículo de ligação com o eu e o outro, e, em particular, descobri-lo à luz da mente, vê-lo a partir da imaginação, da criatividade e da reflexão. Poder-se-ia dizer que é precisamente aí, no encontro com um leque diversificado de propostas de atividades dirigidas ao corpo e ao espírito, que reside o segredo da longevidade do festival. Para Sofia Coquelin, da PédeXumbo, associação que o promove, o segredo, no entanto, é feito de carne e osso: são “as pessoas que escolhem juntarse uma vez ao ano para celebrar a dança e a música” e “pôr em prática a cultura participativa”, isto é, aprender, fazendo. A recuperação e transmissão de repertórios musicais e de danças locais, assim como de atividades comunitárias são objetivos do Andanças desde a sua primeira edição. Tal como as práticas sustentáveis e de voluntariado. Mais do que princípios de base, umas e outras são aplicadas e

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difundidas ano após ano pelos participantes, como sementes que possam germinar tanto no local que o acolhe, como em outras paragens O local eleito para a edição de 2013, proposto pela Câmara Municipal de Castelo de Vide, não só alimenta a programação do Andanças, como está ele próprio a nutrir-se da sua filosofia e das atividades em torno das quais se organiza. O efeito Andanças é visível desde fevereiro deste ano, altura em que arrancaram os primeiros trabalhos de limpeza do espaço. Mas os últimos dias mudaram a face da Barragem de Póvoa e Meadas, que viu serem erguidas infra-estruturas perfeitamente adaptadas ao ecossistema local. Situada entre o extremo sul e o extremo norte do interior país, a albufeira de Castelo de Vide é, na verdade, a primeira descoberta a ser feita pelos participantes. Dentro de uma programação quase contínua, é também o Alentejo que faz questão de se deixar descobrir. A grande novidade do Andanças de 2013 é precisamente essa: um dos vértices das atividades programadas tem uma forte componente de atividades locais e regionais, entre as quais se incluem passeios pelos territórios envolventes, oficinas de gastronomia local, bailes e concertos, num convite à celebração do Alentejo e da sua identidade no século XXI.


Entrevista com os PARASZTA PÉ

PARASZTA PÉ são um grupo de origem brasileira, composto por Pablo e Danny. Estes dois músicos encontraram-se por acaso em Budapeste, na Hungria, e a partir daí nunca mais pararam de tocar juntos. Estão no Andanças’2013 para apresentar o seu mais recente álbum e prometem meter toda a gente a dançar com os ritmos quentes do nordeste brasileiro. O nome PARASZTA PÉ resulta de um trocadilho entre a música que tocam e o seu lugar de origem, uma vez que os ritmos que apresentam em palco são muito rápidos, levando mesmo os participantes a arrastar os pés. Q: A vossa música ainda tem origens tradicionais ou tentam adaptá-la aos dias de hoje? R: Nós somos conservadores. Tentamos não inovar e respeitar a música que pesquisámos do nordeste do Brasil, continuando a reproduzi-la da mesma maneira. A inovação está no facto de não tocarmos o instrumento da mesma maneira, esse é o truque. Desde do ponto de vista musical não existe fusão nem inovação nenhuma. Cada ritmo e o timbre mantém-se fiéis aos originais. Q: Que espectáculo têm preparado para hoje?

de 17 músicas, e durante o concerto falaremos um pouco sobre os instrumentos e sobre os ritmos que tocamos, porque o público não está habituado a estas sonoridades. Na verdade, nós estamos muito felizes por estar em Portugal e no Andanças, porque o facto de tocar músicas brasileiras com instrumentos medievais é muito interessante, uma vez que foi Portugal a colonizar o Brasil e nós agora fazemos o processo inverso. Q: Como tem sido interesse das pessoas no vosso trabalho? R: As pessoas gostam dos instrumentos por serem diferentes, mas não sabemos se gostam mesmo de nós. Tomara que gostem. Na Hungria, nós tivemos sucesso pelo facto da música ser diferente, esperamos que aconteça o mesmo aqui. Q: Um convite para a noite de hoje. R: Esta é uma viagem ao passado, uma excursão em si mesmo. Connosco terão uma experiência diferente. Convido aqueles que têm um pouco de curiosidade por instrumentos antigos e por algo diferente a visitarem o nosso espectáculo, isto é para eles. Os PARASZTA PÉ tocam hoje, pelas 21h, no Palco X do Andanças’2013.

R: Vamos tocar o nosso reportório, Texto André Rosado - Fotografia Bruno Mendes

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Sugestões... Porque a programação do Andanças

é muito extensa e variada, e para que ninguém se perca nas centenas de atividades propostas deixamos neste espaço algumas sugestões:

Yemadas flutuante

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19h30

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Palco

Os Yemadas fazem músicas do Mundo, uma fusão da África e Brasil, com alma indiana. Misturam sons terapêuticos com grooves cheios de ritmos e cânticos étnicos ancestrais. Usam vários instrumentos recolhidos pelos diferentes cantos do Planeta, instrumentos étnicos e contemporâneos, convidando à viagem através nas canções originais e na improvisação, do momento presente a outras dimensões, provocando a elevação do estado de consciência.

Criatividade e Movimento 17.45 - Palco Recanto - com Ana Jorge Esta oficina tem o intuito de proporcionar um espaço lúdico de descoberta do corpo, do movimento e das potencialidades expressivas e criativas. Através do movimento, do ritmo e da melodia, cria-se uma experiência multissensorial que leva os participantes numa viagem interior de descoberta da sua criatividade e auto-expressão. Os participantes têm a oportunidade de experimentar uma variedade de atividades criativas que combinam música e dança, movimento e som, improvisação e liberdade de expressão.

Mosca Tosca - 00.45 - PS Mosca Tosca podia ser um conto infantil ou uma fábula antiga, mas, na verdade, é o encontro das vontades de cinco músicos completamente diferentes que pretendem manter viva a tradição, não só portuguesa, dos bailes que remontam a um imaginário anterior aos nossos avós. Os espetáculos decorrem no formato de baile folk tradicional, com participação livre do público, criando um ambiente festivo e animado. Uma guitarra exaustiva, tocada por Mário Dias, mantém unido o ritmo da concertina de Luísa Côrte, que dança lado a lado com o violoncelo de Silvana Dias. Os sons mais incisivos são impregnados no público pelas flautas e gaitas-de-fole de Vítor Cordeiro. Com um EP (Petisco - 2010) e um disco (Assimetria – 2013) editados em parceria com a Tradballs, os Mosca Tosca apostam nas composições originais e nos arranjos ousados de temas tradicionais portugueses para oferecer ao público uma viagem no espaço e no tempo, que é em simultâneo passado e futuro e sem local definido.

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Dica de saúde Usa a tua caneca!

no meio daquele workshop de africanas...)

É fundamental estar hidratado para desfrutar em pleno do Andanças. Estão previstas temperaturas elevadas e a dança faz com que percas líquidos. Por todo o recinto encontras pontos de água onde podes usar a tua caneca e beber água fresca. Bebe, mesmo que não tenhas sede porque o teu corpo pode demorar a dar-te essa indicação (principalmente

11 Fotografia José Pedro Lindo


História mandada Era uma vez uma história mandada, que bailava intermitentemente entre pessoas e vivia num jornal. A energia da sua dança nascia na condução do seu par, ganhava forma na sua imaginação e materializava-se na audácia da sua participação. Uma história que nasce aqui e vos convida a continuá-la.

Fotografia de Paulo Lima

Este é o espaço da história mandada.

Colaboradores: André Rosado - Bruno Mendes - Catarina Serrazina - Gonçalo Mota - Isabel Cruz José Pedro Lindo - Maria Cruz - Paulo Lima - Raquel Drumond - Rita Basílio Revisão: Catarina Serrazina - José Pedro Lindo


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