L E V E Os mellhores momentos da sua vida!
ANO 1 | EDIÇÃO 01
Destino especial:
Maldivas Sol, areia, mar e mais de mil ilhas
Esqui em Bariloche Aventura na temporada 2013
Alex Atala
Entrevista com o cheff brasileiro
Kurotel Spa
O Spa clínica para relaxar
Editorial L E V E
Há algo especial sobre viajar, é uma chance de relaxar e passar mais tempo com quem é importante na sua vida, aproveitando cada pequeno momento. É um prazer apresentar a primeira edição LEVE, uma revista para mostrar o que há de melhor, para que você possa viajar com o maior conforto, luxo e comodidade. Nesta edição, um time de colaboradores viajou ao redor do mundo trazendo conteúdos destintos: cruzeiros, restaurantes, resorts, aventura, e tantas outras recomendações para você, nosso leitor mais exclusivo. E isso é apenas o começo, desejamos uma boa leitura e que esta edição possa ser tão inspiradora quanto seu estilo de vida é para nós. Lucas
Braz
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Conteúdo Confira o que preparamos para você nesta edição
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06 Viaje no Cruzeiro seis estrelas Conhceça o que este navio tem a oferecer
08 Yachts exclusivos veja no infográfico detalhado
12 Esqui em Bariloche Tudo sobre a temporada 2013
16 Alex Atala Entrevista com o chef brasileiro
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20 Maldivas Sol, areia, mar e mais de mil ilhas
26 Destinos Imperdíveis Planejando suas férias, veja nossas dicas
28 Kurotel O Spa clínica para relaxar
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Viaje no
Cruzeiro Que tal embarcar em um navio com spa tailandês, simulador de campo de golfe, cinema sob as estrelas e ainda um programa exclusivo que serve de caviar e champanhe na praia? Grupo seleto, paradas em praias privativas e quase um tripulante por passageiro são vantagens deste navio voltado para público vip. O SeaDream opera no Mediterrâneo, ilhas gregas, Turquia, Croácia, Caribe, norte da Europa e Noruega. Por Alessandra Oggioni
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Quer fazer um cruzeiro, mas desiste só de pensar em piscina lotada, festas que duram a madrugada toda e restaurantes lotados? Pois existem opções de navios menores, mais exclusivos, que oferecem serviço personalizado e prati-camente um tripulante por passageiro. Nos chamados “navios 6 estrelas” o passageiro tem à disposição restaurantes com menu assinado por chefs renomados, excursões em terra, serviço de mordomo, refeições íntimas servidas na cabine, dentre outras exclusividades. Que tal embarcar em um navio com spa tailandês, simulador de campo de golfe, cinema sob as estrelas e ainda um programa exclusivo que serve de caviar e champanhe na praia, o navio butique
SeaDream oferece estes e alguns outros mimos, como roupa de cama belga, produtos de banho da grife italiana Bvlgari e massagem no convés. A bordo, as refeições são no estilo “open seating”, ou seja, sem horário fixo ou mesa designada, para maior conforto dos passageiros. No cardápio, o melhor da cozinha internacional e uma adega com mais de 3 mil garrafas de vinho. O privilégio, porém, é para apenas 112 passageiros, em um ambiente seleto e descontraído, dentre outras exclusividades, mas sem aquele número enorme de atividades e festas dos grandes navios. Outra vantagem deste tipo é o serviço é praticamente personalizado: com um tripulante para cada 1,2 passageiro.
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SeaDream oferece serviço personalizado e atividades esportivas Foto: Divulgação
Outra vantagem deste tipo de cruzeiro é que eles normalmente atracam em pontos bem localizados. Como são menores que os navios tradicionais, conseguem chegar a portos menores, com fácil acesso aos pontos turísticos das cidades.
Brasil, segundo Ilya Hirsh, diretor da Qualitours Cruises. Por isso, na maioria das vezes, os navios partem do exterior, em portos do Caribe ou mesmo da Europa. “As operadoras ainda subestimam
“Em St. Petersburgo, por exemplo, os navios
até 40 anos, que já está acostumado com este
grandes atracam a meia hora de carro dos atr-
tipo de mordomia e costuma gastar US$ 20 mil
ativos. Os cruzeiros de luxo, por sua vez, ficam
neste tipo de viagem”, afirma.
a cinco minutos a pé do mesmo local”, explica
Com sistema all inclusive, um dos principais atrativos deste cruzeiro, que são menores que outros, conseguem chegar a portos menores programação de paradas, com acessos privativos a lugares paradisíacos, como uma praia particular em Bora Bora. No local, além de desfrutar das belezas naturais, os passageiros têm à disposição um serviço de bufê de grelhados preparados na areia.
o consultor Bernardo Porfírio, especialista em cruzeiros e portos. Também pelo porte menor, navios de luxo fazem escala em ilhas pequenas e paradisíacas, como St. Barths, no Caribe, onde as grandes embarcações não chegam. Apesar das vantagens a bordo, o mercado de cruzeiros de luxo ainda é pouco explorado no
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muito o cliente brasileiro. Existe um público de
“Navios 6 estrelas oferecem aos hóspedes caviar e champanhe na praia”
Quem preferir curtir as mordomias a bordo, tem à disposição spa, cassino, piano bar, galeria de arte com artefatos da cultura polinésia e marina retrátil na popa, para a prática de esportes aquáticos, como caiaque e windsurf. A cozinha do navio também faz sucesso, sob o comando do chef Jean Pierre Vigato, proprietário do restaurante francês Apicius. A embarcação conta, ainda, com culinária internacional, francesa e polinésia. Com cabines de até 186 metros quadrados, todas com varanda e cama queen size, e acomodação total para 700 passageiros, o navio oferece programa de entretenimento completo e serviço de mordomo nas categorias superiores. Com 1,6 tripulante para cada hóspede, todas as gratificações a bordo, shows e excursões também já estão inclusos no pacote. Para relaxar ainda mais depois de um dia de sol e mar, o Regent tem a bordo os serviços do spa Canyon Ranch, um dos mais conceituados dos Estados Unidos, com uma variedade de tratamen-
Casal a bordo do navio acompanhando o por do sol. Foto: Divulgação
tos que inclui massagens, aromaterapia, cuidados com a pele, esfoliações, entre outros. Se preferir, o passageiro também pode utilizar a academia do navio ou consultar profissionais de bem-estar durante a viagem. Uma das propostas do navio é ficar mais tempo nos pontos parada, para que os hóspedes tenham a oportunidade de absorver mais a fundo a cultura e a história do local, com o acompanhamento de guias especializados. O conforto é prioridade nas cabines, com camas queen size, travesseiros de plumas de ganso e lençóis em algodão egípcio, além de sais de banho terapêuticos e produtos da grife italiana Bvlgari à disposição dos passageiros.
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Esqui em
Bariloche T e m p o r a d a
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O Cerro Catedral é a maior estação de esqui da América do Sul. Conta com mais de 120 km de pistas. Na base da estação há shoppings, restaurantes e bares, além de escolas de esqui, snowboard e lojas de locação de roupas e equipamentos. Por Anna Bárbara
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Por lá, além de esquiar e fazer snowboard, é possível fazer esquibunda, snowtubing (descidas em bóias infláveis), esqui nórdico e caminhadas na neve. Há também passeios em quadriciclos ou motos de neve que terminam com um jantar especializado na cozinha patagônica. Este passeio se chama Cueva Catedral. Quem preferir mais tranquilidade, dá para curtir só o visual. Há meios de elevação que levam os pedestres para o alto da montanha para apreciar a vista. Se o objetivo for mesmo esquiar, é aconselhável chegar cedo, especialmente se for alta temporada. Isso evita as longas filas nos meios de elevação (teleféricos e outros). Para os esquiadores que ainda não têm familiaridade com as pistas do Cerro Catedral (mas que obviamente já saibam esquiar), é interessante fazer o Snow Tour, que já está incluído no passe de esqui. Nesse tour guias acompanham grupos de esquiadores pelas pistas do Cerro Catedral para dar uma visão geral da montanha, indicar os lugares com as melhores vistas e ainda passar algumas dicas de segurança.
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Atrações especiais para adultos e crianças em Cerro Catedral Foto: Divulgação
Passes de esqui Os passes de esqui têm preços diferenciados, que variam conforme a duração, a temporada e a idade. Para a duração existem os passes diários, só para o período da tarde, de 2 dias, semanais, quinzenais e mensais. No que diz respeito à temporada, ela pode ser baixa, média e alta. Pais que viajam com filhos podem utilizar o Kids Club do Cerro Catedral, um serviço de recreação para crianças de 3 a 11 anos.
Aulas de esqui Quem não tem experiência com esqui ou snowboard, é interessante fazer algumas aulas antes de se aventurar montanha abaixo. Elas podem ser individuais ou coletivas. Algumas empresas também têm aulas semi-exclusivas, que seriam para grupos menores que os das classes. Em caso de
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aulas em grupo, observe o limite de alunos por turma antes de contratar o serviço Observe também se a empresa contratada oferece prioridade nos meios de elevação.
Snowtubing No snowtubing é possível deslizar na neve com uma enorme boia inflável. É uma ótima opção para adultos e crianças que querem se divertir na neve, sem dispender tempo aprendendo a esquiar. A adrenalina, com certeza, está garantida!
Esquibunda É parecido com o esquibunda feito nas dunas de areia. Há uma espécie de trenó onde você senta e desce deslizando montanha abaixo, depedendo da pista, o trecho de descida é sinuoso, exigindo que você faça curvas para continuar no caminho.
O snowtubing é praticado na bóia Foto: Divulgação
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ele é
Alex Atala o cara Considerado um dos melhores chefs do mundo, o paulistano Alex Atala não renega o sucesso, mas faz questão de dizer que é apenas um cozinheiro que acreditou no Brasil. Por Cláudio Fragata
Robalo com salva verde Foto: Cássio Vasconcelhos
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Nascido no bairro da Mooca, Mooca, em São Paulo, Alex Atala está entre os 20 chefs mais influentes do mundo, de acordo com o Madrid Fusion 2011, Em 2006, o D.O.M, seu famoso restaurante, apareceu pela primeira vez na lista San Pellegrino, publicada anualmente pela Restaurant Magazine, que elege os 50 melhores restaurantes do planeta - e não saiu mais do pódio. De lá para cá, ano a ano, o D.O.M. vem subindo no ranking. Em 2010 alcançou a 18ª posição, o que trouxe ainda mais reconhecimento a Alex Atala. Ex-punk e ex-DJ, descobriu a gastronomia por acaso. Aos 19 anos, viajando de mochila pela Europa, precisava se matricular em algum curso para conseguir um visto e permanecer mais tempo por lá. Escolheu uma escola de cozinha, para sorte dos que amam a boa mesa. Depois de trabalhar em restaurantes da Bélgica, França e Itália, voltou ao Brasil decidido a não ser mais um cozinheiro “metido a francês”. Passou a reinventar pratos brasileiros aplicando técnicas das cozinhas que havia conhecido. Fervoroso fã de nossas farinhas e pesquisador de nossos ingredientes. Hoje, com uma coleção de prêmios nacionais e internacionais, Alex Atala tem a admiração de chefs como Ferran Adrià, Maximo Bottura e várias outras estrelas da gastronomia mundial. Autor de diversos livros, ele ainda arruma tempo para participar de festivais e workshops por todos os cantos do planeta. Apesar da fama e do sucesso dentro e fora do país, Alex prefere atribuir-se. Chef Alex Atala em seu restaurante D.O.M em São Paulo Foto: Cássio Vasconcelhos
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“Se cada ingrediente tivesse uma cor, o Brasil teria a maior paleta de cores do mundo.”
Sob influência familiar, foi na infância que Alex Atala teve seu primeiro contato com a região amazônica. Aos 19 anos, na escola de Hotelaria de Namur, na Bélgica, Atala iniciou sua carreira como cheff. Na França trabalhou no restaurante Jean Pierre Bruneau e estagiou no renomado Hotel de la Cote D’Or. Em seguida partiu para novos desafios em cozinhas de Montpellier e Milão. Quem é mais conhecido no exterior, a culinária brasileira ou Alex?
Alex Atala, infelizmente. Essa é minha virtude e meu castigo. Não se constrói um time com apenas um craque. Fiz bastante, mas não o suficiente. O bom seria abrir caminho e promover outras pessoas. Esse é um trabalho que não é meu. O D.O.M. completou 11 anos.A única maneira de não me transformar em uma moda passageira é a culinária brasileira demonstrar sua riqueza, na diversidade de chefs e nos tipos de cozinha que podemos ter, nos ingredientes e nas variações de trabalho sobre eles. O Brasil tem um potencial muito grande e que tem de ser demonstrado para o mundo todo. Qual sua maior contribuição à gastronomia brasileira?
Mostrar que ela é possível. Se eu fiz alguma coisa de bom foi isso. Nunca farei cozinha francesa
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tão bem quanto um francês, nem sushi tão bem quanto um japonês, nem macarrão tão bem quanto um italiano. Ninguém pode fazer cozinha brasileira melhor do que um brasileiro. Acho que isso era uma coisa que estava escrita. De onde vem essa vergonha dos brasileiros por sua cozinha?
Talvez de uma herança de país colonizado, onde os olhos estiveram sempre voltados para fora. Mas o Peru teve a mesma herança e não passou por isso. Acho que são questões culturais. O que falta para nossa cozinha se tornar internacional?
É uma questão de tempo. A Califórnia conseguiu imprimir sua personalidade no califórnia roll, um sushi diferente, derivado do japonês. Se ele existe, podemos fazer o mesmo. É possível que o nosso sushi pantanal (pepino com salmão batido e cream cheese) e outras variações brasileiras da receita ganhem a mesma dimensão algum dia. Nossos mercados de peixe precisam ser aprimorados no sentido de cuidarem melhor do produto. Qual é o carro-chefe do D.O.M. hoje?
São os menus-degustação. Meu grande sonho
Chef Alex Atala em seu restaurante D.O.M em São Paulo Foto: Cássio Vasconcelhos
seria trabalhar só com eles. Hoje, orgulhosamente posso falar que 70% de meus clientes pedem menu-degustação. Isso é um grande desafio, uma revista me criticou dizendo que no D.O.M. tudo era automático porque a maioria dos clientes pedia menu-degustação. Será que as pessoas sabem o grau de complexidade que é servir 11 pratos sem errar? Tudo precisa ser minuciosamente ensaiado como uma peça de teatro. Algumas pessoas dizem que sua gastronomia é uma reinvenção da culinária franco-brasileira. Concorda com isso?
Concordo em parte. O que fiz foi cozinha brasileira com técnicas francesa e europeia de maneira geral. Pratico uma cozinha muito libertina do ponto de vista étnico, mas profundamente enraizada quando se trata de sabor. O que eu entrego no final só pode acontecer no Brasil. Desde o início já se preocupava com ingredientes brasileiros?
Essa preocupação sempre existiu. Se cada ingrediente tivesse uma cor, o Brasil teria a maior paleta de cores do mundo. Há dois momentos difíceis para um cozinheiro: um quando não tem nada para cozinhar e outro quando tem muito e
vem aquela desagradável sensação de que vai perder tudo aquilo. É o que eu vivo no meu dia a dia. Há muita coisa para se trabalhar! A Embrapa fala de mais de 250 tipos de mandioca. Tenho um leque imenso de coisas da Amazônia, assim como muitas outras do Cerrado. Como surgem as ideias dos seus novos pratos?
Um chef não precisa apenas cozinhar bem, ele também tem de extrair bons resultados de uma equipe e isso é outra mecânica. O fato de ser reputado como um dos chefs mais importantes do mundo me faz viajar. Entretanto, não significa que minha função está descoberta. O Giovani, meu subchefe, cuida de tudo muito bem, continua fazendo o D.O.M. subir nos rankings, mantém os clientes satisfeitos. Por que os chefs têm hoje status de celebridade?
Já há eventos montados exclusivamente para a cozinha brasileira. Isso é sensacional, há um lado ruim nisso, mas há outro bom: a profissão ganhou notoriedade. No meu caso, não entrei na cozinha para ser famoso, mas não achei ruim ficar famoso. Meu sonho está se tornando realidade na minha frente, em meu próprio tempo de vida.
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Maldivas Sol, areia e mar, mais de mil ilhas. Não há lugar tão azul na Terra, nem com tantos azuis Por Michel Zylberberg
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|DESTINO ESPECIAL
As Ilhas Maldivas são um arquipélago de
Ilha nas maldivas, acesso é feito somente pelo mar Foto: Paulo Braga
“As ilhas dos sonhadores, dos românticos e dos amantes das praias que são como pérolas eplendentes em um mar cor turquesa. Depois de ter visitado as Maldivas, nada parecerá como antes.” Royston Ellis
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aproximadamente 1.190 ilhas e ilhotas, enfileiradas ao longo do Oceano Índico, próximo da Índia e do Sri Lanka. Embora as Maldivas continuem sendo um dos países mais pobres do mundo, seus recursos naturais seduzem turistas do mundo todo com a promessa de ser “o último paraíso em Terra”. E se sua idéia de paraíso é uma ilha tropical e primitiva com árvores dançando ao toque de uma suave brisa, praias de areias brancas como talco, e mar cor turquesa brilhante, então a Maldivas não desapontará. Algumas dessas pequenas ilhas se transformaram em verdadeiros oásis de prazer em meio a uma das paisagens mais deslumbrantes do mundo. Nessas ilhas, charmosos hotéis de lazer abrigam com todo o conforto os turistas, em sua maioria europeus que, por enquanto, parecem ser os únicos a descobrir que
Bangalôs com área de descanço e massagens Foto: Paulo Braga
o verdadeiro paraíso na terra, está ali. Nas Ilhas Maldivas os pratos principais são peixes, arroz e frango, sempre muito temperados, conseqüência da influência indiana em sua culinária. A principal cidade do país é a capital Malé que fica em uma ilha ao centro do arquipélago. Cerca de 70.000 pessoas moram na cidade que tem 2 km de comprimento por 1 km de largura em sua região mais larga. A venda de bebidas alcóolicas é proibida. Porem essas leis não imperam nos resorts, para alegria dos turistas. A religião islâmica não permite a exibição dos ombros e joelhos em algumas de suas cidades principais, como Malé. Este é um dos motivo dos resorts estarem nas ilhas desabitadas, afastados do povo local para prevenir os efeitos da influência dos turistas em seus costumes. No passado, as Maldivas foram exploradas apenas por aventureiros e mergulhadores, por causa das belezas de a pequena infra-estrutura hoteleira. A partir dos anos 70 o turismo passou a ser observado como uma fonte de renda e hoje existem mais de 50 resorts, todos nas pequenas ilhotas. Longe de figurar como um pólo de turismo de massa, as Maldivas despontam como um dos pontos mais belos e exóticos do planeta.
As ilhas Maldivas são ladeadas por lagoas rasas e cercadas por recifes de corais que proporcionam aos seus visitantes uma das mais belas visões da vida marinha no mundo, é composta por 1190 ilhas e dividida em 26 atóis no Oceano Indico. Aqui não há turismo de massa, a temperatura é alta e a paisagem fantástica, portanto se você quer um destino para relaxar, este é o lugar.
Passeios A maioria das atividades está concentrada no mar. Os recifes em volta das ilhas são excelentes para a prática de mergulho e snorkel, equipamentos não motorizados para esportes aquáticos podem ser alugados em todos os resorts. Para explorar melhor a região, os visitantes poderão participar
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|DESTINO ESPECIAL
Procurando um lugar espetacular para passar a sua lua-de-mel?
Que tal uma noite numa suíte embaixo da água, no luxuoso Conrad Rangali Island Maldives Hotel? Inclui champanhe, café da manhã e a companhia encantadora de muitos peixes. Cultura
Suite do hotel Conrad Rangali Foto: Paulo Braga
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Mergulhos nos recifes, são os passeios preferidos dos casais. Foto: Paulo Braga
das excursões oferecidas pelos hoteis, desde um passeio a uma aldeia para sentir de perto a verdadeira vida maldiva a Malé, a cidade capital, torna a estada nas Maldivas mais completa.
Cultura Desde os primeiros habitantes, marinheiros e viajadores provenientes dos tempos antigos de várias partes do mundo, se é desenvolvida uma história de orgulho e uma rica cultura, as Maldivas são uma “mistura” de diferentes culturas, povoadas de pessoas provenientes de tantas partes do mundo. Por exemplo, algumas das músicas e das danças locais recordam influências africanas, com os batuques tocados à mão e as músicas com palavras desconhecidas a todos, mas que representam certamente as línguas dos países da África oriental.
Como é de se esperar, algumas das músicas e das danças são fortemente influenciadas da Ásia meridional, uma influência que se nota principalmente nos pratos tradicionais dos Maldivianos. Ainda sim, muitas das habitudes da Ásia, em particular em relação às mulheres (por exemplo a tradição do Subcontinente de que as mulheres sejam não podem se apresentar em público), não são considerados valores abso-
lutos aqui. Na verdade as mulheres têm uma participação fundamental na sociedade e isto não surpreende, visto que os homens transcorrem inteiras jornadas pescando no mar, uma influência que se nota principalmente nos pratos tradicionais. Muitas das tradições são fortemente conectadas ao mar e ao fato de que a vida depende disto.
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|VOLTA AO MUNDO
Destinos
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Confira as dicas e prepare as malas Por Michel Zylberberg | Fotos: Divulgação
São Francisco, EUA San Francisco encanta pela geografia, arquitetura, música, gastronomia, pelo clima, pelos parques, passeios e pelas boas compras. A cidade foi construída em meio a 43 montanhas e colinas. Tem como cenário o mar do Pacífico, ladeiras, artistas de rua, espigões que contrastam com casas vitorianas, museus importantes, grandes casas de espetáculo e uma ponte que é considerada uma das maravilhas arquitetônicas do mundo a Golden Gate Bridge.
Amesterdão, Holanda Com os seus canais característicos, rodeado de casas senhoriais estreitas do século XVII, em Amesterdão é, sem dúvida, uma das mais encantadoras grandes cidades europeias. Dê um passeio de barco pelos canais, espreite as pequenas lojas, ou aprecie uma bebida num dos muitos terraços nos canais. Dada a sua fantástica diversidade cultural e de entretenimento, Amesterdão é uma grande cidade, mas oferece o ambiente acolhedor de uma pequena cidade.
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Hyderabad, Índia Situada no Estado de Andhra Pradesh, Hyderabad combina o antigo e o novo como nenhuma outra cidade indiana: enquanto Microsoft, Google e outras empresas de tecnologia possuem escritórios sofisticados em estruturas de vidro e aço no bairro conhecido como Cyberabad, sua história de centenas de anos a torna um destino tão atraente como Jaipur e Agra, com monumentos como o Forte Golconda e o lendário Charminar.
Pequin, China Pequim é impressionante. É preciso ficar pelo menos 5 dias por lá para conhecer as principais atrações turísticas e com o tempo corrido. O parque beihai é um dos lindos parques de Pequim, com lagos, muita gente caminhando, muita gente dançando (sim, dançando no meio do parque com música e tudo!). Esses 3 lugares são mais ou menos conectados, então é bom fazer os passeios no mesmo dia.
Montreal, Canadá De pequenos lugarejos a grandes prédios como os encontrados nas metrópoles; de lagos a perder de vista a regiões montanhosas. Um país que aceita dois grandes idiomas: o inglês e o francês, mas não é só na língua que ele se diferencia, seu povo também é especial. País da folha de bordo e dos esportes de inverno, o Canadá emociona não só com sua geografia, mas também com sua história.
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|CONFORTO
Kurotel
Um sPA CompletO
Ele é completo. É uma clínica, e também tem um spa. E hotelaria com acomodações e serviços de luxo. É destino para quem busca saúde e tratamentos estéticos, mas, acima de tudo, é a escolha de quem necessita de um tempo para si, seja para promover mudanças ou recuperar-se de uma situação de estresse ou de doença Por Cláudio Fragata
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Sessão de massagem e relaxamento Foto: Paulo Braga
Considerado o melhor spa do Brasil, o Kurotel é referência internacional na área de Medicina Preventiva. Um de seus diferenciais é a Estação das Águas, na qual os tratamentos são baseados em hidroterapias. Entre eles, o banho com sal, o banho com iodo e a ducha de espuma. O que o spa oferece: planos de emagrecimento, controle do estresse, antitabagismo, juventude prolongada, quatro tipos de acomodações (apartamentos, suítes, chalés e top suítes), menu de travesseiros, serviços de dermatologia, terapias corporais, entre outros tratamentos. Quem vem ao Kurotel, busca não apenas o expertise de seus profissionais. Ou seus tratamentos médicos e estéticos de ponta, reconhecidos
nacional e internacionalmente pelas mais respeitadas publicações especializadas. Localizado em meio às belas paisagens da serra gaúcha, em Gramado, o lugar é um convite a repensar o estilo de vida e a rotina diária. Segundo o psicólogo Michael Zanchet, que integra a equipe transdisciplinar do Kurotel, quando estamos distante da realidade, a chance de vislumbrar outras percepções do nosso momento de vida é maior “Com suporte profissional e vivenciando o estilo de vida saudável, surge a oportunidade de fazermos novas escolhas. E, desta forma, prolongar os efeitos benéficos para o organismo iniciados na semana de imersão no Kurotel”, explica Zanchet.
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“Quando as pessoas nos procuram, querem mais do que emagrecer ou relaxar. Precisam refletir e tomar decisões” Neusa Silveira
Produtos usados para os tratamentos Foto: Paulo Braga
Um exemplo disso é o plano para o pós tratamento de câncer, lançado recentemente pelo Kur. Passada a fase desgastante de quimioterapia, radioterapia e pós-cirúrgico imediato, o processo de recuperação pode ser definitivo para o resultado e adesão ao seguimento terapêutico proposto, e a adoção de um estilo de vida saudável e otimista é de extrema importância para o sucesso do tratamento médico. Todos os tratamentos no Kurotel partem da mesma premissa, que está na essência de sua criação: tratar o corpo, a mente e o espírito de forma integrada. Ou seja, sempre envolvendo medicina, alimentação, atividade física e emoções humanas. O que a filosofia do Kur preconiza é a adoção de um estilo de vida saudável, o que oportuniza uma existência harmônica, com saúde e felicidade.
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É por isso que a experiência que se vive dentro do Kurotel é daquelas que mudam a vida da gente. Sem radicalismos e com a mesma elegância de seus ambientes, os novos hábitos saudáveis vão sendo incorporados por seus clientes. Para que isso aconteça de fato, a equipe não mede esforços. Acolhe e trata cada pessoa como se fosse um rei ou uma rainha. Sempre chamando cada cliente pelo nome, com sorriso no rosto, atenção, palavras de estímulo e muita competência. No Kurotel, não é difícil você se sentir a pessoa mais importante do mundo. A soma de tudo isso garantiu o reconhecimento nacional e internacional do centro médico e spa gaúcho. E, também, a confiança de famílias. Do alto de seus 31 anos, o Kurotel se orgulha de atender à três gerações.
Massagem relaxante no Spa Kurotel Foto: Paulo Braga
Os Viajantes L E V E
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