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Expediente:
Revista Planeta Lavanderia. A primeira revista eletrônica para lavanderias do Brasil. Objetiva potencializar o conhecimento e as relações de negócios entre fornecedores de equipamentos e insumos utilizados nas lavanderias domésticas, industriais e especialidades no Brasil em prol do desenvolvimento do segmento. Direção Geral: IEP - Instituto de Estudo e Pesquisa Stort & Farias. Conselho Editorial: Jornalista Roberto Maia Farias Marketing e Publicidade: Instituto de Estudo e Pesquisa Planeta Lavanderia Os artigos publicados são de inteira responsabilidade de seus autores e não haverá alteração em seu contéudo sem prévia autorização. As opiniões neles emitidas não exprimem, necessariamente, o ponto de vista da Revista Planeta Lavanderia. Acesse nossos sites: www.portaldalavanderia.com.br www.planetalavanderia.com.br Jornalista responsável: Roberto Maia Farias. (MTE 3543/CE)
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Segurança na minha empresa: o que posso dizer sobre isto?
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Tudo o que você precisa saber sobre o LTCAT e a sua importância
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Qual a relação entre o RH e a saúde coupacional de uma empresa?
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Gestor, você sabe como promover a segurança do trabalho? Entenda
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Condições de segurança do trabalho em uma lavandeira hospitalar
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O que é CA de EPI
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Segurança da informação: O que é e 12 dicas para garantir
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Tipos de sujidades Remoção de manchas na roupa. Quais os cuidados básicos
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Planejamento para análise de risco e vulnerabilidade
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Você sabe se é obrigatório fornecer protetor solar para seus funcionários?
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Confira 3 ricos da exposição e manipulação do cloro
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Como preparar a empresa para a certifição OHSAS?
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A importância do uso do EPI
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Segurança da informação em empresas e como se proteger
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Determinar possíveis riscos no local de trabalho é uma tarefa fundamental para qualquer empresa que procura se manter dentro da lei e se preocupa com a saúde de seus trabalhadores.
Editorial Segurança na minha empresa: o que posso dizer sobre isto? Ficar atento, blindar, proteger,
criar senhas, níveis de acesso, seguir a legislação contratar pessoas confiáveis, íntegras, ter sistemas de informação seguro etc etc etc. Uma coisa é possível garantir: Pode dar errado assim mesmo. Não há segurança perfeita pois na mesma linha com que se estuda processos seguros, existem profissionais (isto mesmo, profissionais) que buscam diuturnamente métodos de acesso a tudo. Quem nunca foi lesado por outrem em qualquer patamar de gestão? Muita gente. Mas a idéia não é falar em cartões, informações confidenciais, documentos, objetos, projetos, produtos, serviços etc. a ideia é abordar o tema segurança como um todo e atentar para as principais formas de prevenção. É muito fácil chorar o leite derramado principalmente quando a perda poderia ser evitada. Imaginemos que algue consegue baixar duplicatas na empresas, via software, e recebe o dinheiro em carteira. Se essa prática se desenvolve, as perdas são grandes. Da mesma se alguém se utiliza de máquinas e equipamentos para prestar serviços os quais a
PLANEJAMENTO PARA ANÁLISE DE RISCOS E VULNERABILIDADE
empresa não recebe nada em troca. Exemplo, lavanderia com horário noturno. Pode ocorrer da prestação dos serviços para cliente do gerente ou supervisor sem anuência da lavanderia. Os custos são da lavanderia, mas o lucro total (100%) do gerente ou supervisor. Na mesma forma com processos , produtos ou serviços que são considerados diferenciais. há um risco do mesmo ser divulgado ao mercado por funcionários inescrupulosos e que agem de má fé. Algumas perdas são cotidianas, e pode ser relevantes, tais como deixar luzes acessas, ar condicionado ligado, utilizarse de materiais de expediente indevidamente, utilizar dos veiculos para fins não comerciais, com consumo de combustível e outros. Utilizar-se de camihoões para fazer mudanças para terceiros etc. As perdas não param por aí,
por exemplo, não controlar as faltas e horpario de trabalho dos funcionários, não verificar se os mesmos estão presentes ou não, se entraram mais tarde e sairam mais cedo. Se os atestados são adequados, se os EPI est]ao sendo bem utilizados, se não há sabotagem com as máquinas e equipamentos. O pior de todos é: verificar como estão sendo atendidos os clientes da organização. Essa é a pior perda pois, a gestão não sabe como estão sendo tratados e portanto, não sabe o risco que correr de perder um bom negócio. Então, ficar atento as discrepâncias e aos fatos estranhos que possam estar acontecendo. Não é rara a utilização de bens das empresas por funcionários com o objetivo de fraudar e se beneficiar com os mesmos. Um grande abraço O Editor
É por isso que a sigla “APR” — que significa “análise preliminar de riscos” — é tão comum no dia a dia de muitos profissionais da área de segurança do trabalho. Isso porque essa análise atua no meio corporativo como uma ferramenta de peso na gestão ambiental e de segurança empresarial. Neste post, você vai tirar todas as suas dúvidas sobre esse documento e entender melhor a sua importância para a prevenção de acidentes no trabalho. Acompanhe! O que é APR? A análise preliminar de riscos é basicamente um estudo antecipado e detalhado sobre todas as etapas do trabalho a serem executadas em determinado local, a fim de identificar seus possíveis problemas ou riscos para as pessoas, o meio ambiente, o patrimônio, a imagem e os serviços da empresa. A elaboração desse tipo de análise teve origem na área militar, sendo aplicada em sistemas de produção de mísseis, com o objetivo de evitar futuros acidentes ou tragédias. Hoje em dia, a APR é obrigatória, tanto para trabalhos em espaço confinado quanto trabalhos em altura. Como é feita a APR?
Segurança ou ambiente seguro
A APR sempre deverá ser feita com a participação dos colaboradores da empresa diretamente envolvidos na atividade a ser realizada com participação dos profissionais de segurança do trabalho da empresa, buscando o
número máximo de informações possíveis sobre a atividade a ser desempenhada e seus riscos. Algumas visitas ao local de trabalho também são feitas para uma melhor compreensão de suas características físicas. Diante da identificação e listagem de cada risco encontrado, são descritas as suas potenciais causas, os efeitos e a gravidade. Também são elaboradas algumas medidas corretivas ou preventivas para evitar acidentes na empresa e proteger os funcionários. As principais etapas da análise preliminar de risco são: 1. identificação de perigos; 2. listagem de riscos; 3. identificação de suas causas e vulnerabilidades; 4. identificação de grupos ou bens potencialmente expostos a essas ameaças; 5. estimativa de consequências e danos; 6. análise qualitativa de riscos; 7. planejamento de medidas para controle de riscos e correção de falhas. Não existe um modelo específico que seja obrigatório para a estruturação de todos as análises preliminares de risco, mas o documento pode ser feito em forma de checklist, apontando todos os possíveis riscos e sua classificação em uma tabela. Também é possível organizar o documento em forma de planilha, listando as atividades executadas em uma coluna ao lado dos riscos encontrados, seus níveis de gravidade e medidas preventivas e recomendações de segurança adotadas para lidar com cada um deles. Qual é a importância da APR para
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http://senhoraseguranca. com.br/wp-content/ uploads/2012/03/ QUESTION a segurança do trabalho? Você já sabe que processo de APR tem importância fundamental para a criação e implementação de uma série de medidas voltadas para o controle de alguns tipos de riscos. Mas as vantagens da análise vão muito além desse tipo de planejamento. Além de definir responsabilidades na supressão de acidentes e problemas, a análise preliminar de riscos é capaz de fortalecer a segurança do trabalho por meio de diversos objetivos, como os que veremos a seguir. Revisão de ameaças A APR avalia a similaridade com outros sistemas na empresa para determinar quais problemas poderão aparecer no local avaliado. Antecipação de problemas futuros
possíveis
A APR não identifica apenas riscos com potencialidade para causar lesões diretas no trabalhador, mas também danos aos equipamentos, paralisação das operações na empresa, perda de materiais etc. Criação de métodos para restrição de danos Caso ocorra alguma perda de controle sobre os riscos, a avaliação ainda cogita algumas opções para limitar ou minimizar prejuízos e lesões. Levantamento completo de meios de eliminação ou controle de riscos Toda a equipe elabora uma
6 reunião com ideias de diversos membros da empresa para determinar as melhores opções de proteção compatíveis com as exigências do sistema analisado. Definição dos responsáveis pela execução de ações de segurança Além da criação de um plano com ações preventivas e corretivas, a APR serve para designar o profissional responsável para implantação das atividades a se desenvolver em cada unidade. Conscientização funcionários sobre a sua própria segurança Isso é feito ao se certificar que todos os empregados possuem pleno conhecimento do conteúdo da APR e suas consequências na execução do trabalho. O que deve constar na APR? Embora não haja nenhuma norma que defina como ela deve ser documentada, alguns elementos são de importância fundamental para garantir o atendimento das necessidades de segurança da empresa. São eles: • nome e função dos responsáveis
pela aplicação da APR; • nome da empresa; • data de aplicação da análise; • tarefa (ou função) a ser executada e sua descrição; • riscos detalhados do trabalho a ser exercido; • descrição dos EPIs e EPCs necessários para a realização da tarefa analisada; • normas de segurança a serem adotadas. Lembrando que o documento relativo ao processo de APR deve ser disponível para todos os funcionários, sendo recomendada a sua exposição em local acessível e visível dentro da empresa. Quem emite e é responsável por esse documento? A APR deve ser protagonizada por um engenheiro ou técnico de segurança do trabalho, mas nada impede a participação de outros profissionais da empresa (como gestores e trabalhadores) na composição da equipe de análise preliminar de risco.
Essa inclusão de pessoas é importante porque, quanto mais multidisciplinar for a visão da análise preliminar de riscos, mais abrangente e eficaz será o seu resultado. A APR é um procedimento que pode ser feito em diversas atividades, não só as que expõem seus funcionários a perigos e riscos de lesões. Trata-se de uma análise preliminar, feita de forma preventiva. Por isso, não é necessário adotar essa prática apenas quando o empregador tem certeza que a atividade oferece ameaças, mesmo quando não saiba muito bem quais são. Muitas vezes, os gestores da empresa sequer imaginam que algum local de trabalho possa oferecer futuros problemas para o funcionário e, por isso, sabem que vale a pena pensar em uma APR, ainda que seja para constatar que não existem riscos previsíveis para a atividade em questão.
Tudo o que você precisa saber sobre o LTCAT e qual a sual importância 7
Com a correria na maioria das empresas, os líderes da segurança do trabalho enfrentam muitas dificuldades. Afinal, é necessário organização e tempo para garantir que nada aconteça com os profissionais ou mesmo com a linha de produção. Nesse cenário, entender sobre o LTCAT (Laudo Técnico das Condições do Ambiente de Trabalho) será bastante útil. Você sabe o que esse documento significa? Trata-se de um registro que o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) impõe às empresas com a finalidade de validar (ou não) as aposentadorias especiais. Para os empregadores, esse parecer é crucial para cumprir com a legislação previdenciária e
tributária. Para os funcionários, ele pode significar a antecipação da aposentadoria e até mesmo o acréscimo do benefício. Ficou interessado? Então, leia neste post muito mais sobre o LTCAT! Acompanhe! O que é o LTCAT? O LTCAT é um documento que aponta que um trabalhador, em determinado período, esteve exposto a agentes nocivos com potencial de afetar a saúde ou a integridade física. Ele é uma imposição do INSS, informação que não pode ser esquecida. Por essa razão, esse parecer não está ligado ao Ministério do Trabalho, que não tem nenhuma influência sobre a sua elaboração
https://conect.online/ blog/ltcat-e-qual-a-suaimportancia/
ou fiscalização. Entender isso é importante, uma vez que os gestores da área de segurança do trabalho estão muito acostumados a seguir as determinações dessa pasta, que regulamenta as relações de emprego. Em todas as companhias nas quais houver a suspeita de exposição a agentes nocivos, o LTCAT deverá ser providenciado. É com base nesse documento que o benefício será liberado ou negado. Isso significa que o LTCAT é um instrumento para ajudar o Instituto a julgar os pleitos de
8 aposentadorias especiais. Em outras palavras, o LTCAT vai analisar as condições do ambiente profissional, mas com propósitos previdenciários, e não trabalhistas nem de segurança. Dessa forma, diferentemente do que acontece com a maioria dos casos que você está acostumado a lidar, o LTCAT não segue as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho, e sim as portarias da Previdência Social. Quais são objetivos?
seus
principais
Seguindo a mesma linha de raciocínio, o LTCAT não tem nenhuma relação com as políticas e providências para a redução ou a eliminação de ameaças durante a rotina profissional. O laudo é como um comprovante para favorecer o trabalhador que ficou vulnerável a riscos durante o expediente. Por isso, tal parecer não está atrelado a pagamentos extras diretamente ao profissional por parte dos empregadores, seja de insalubridade, seja de periculosidade. Esse laudo implica que as empresas nessa situação paguem mais impostos, mas ele não dispõe sobre indenizações trabalhistas. Como um dos seus objetivos é confirmar ou descartar a exposição a agentes químicos, físicos ou biológicos, muitas vezes, há confusão entre ele e as famosas NRs do Ministério do Trabalho. Essa separação precisa ficar bem clara. Na condição de uma espécie de atestado previdenciário, esse documento é de extrema importância para companhias que atuam no regime da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). O LTCAT, portanto, serve para fins de aposentadoria e, por isso, não deve ser confundido com
o PPRA (Plano de Prevenção de Riscos Ambientais), sobre o qual falaremos com mais detalhes ainda neste artigo. É este último documento que vai apontar as diretrizes para um local de trabalho mais seguro e saudável. A obrigatoriedade de produção do LTCAT está descrita na Lei 8.213/91, que trata dos Planos de Benefícios da Previdência Social. Veja o que diz essa legislação em seu artigo 58 § 1º: “§ 1º A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho”. Aposentadoria especial Se você chegou até aqui, já sabe que o LTCAT tem como função documentar ou descartar a existência de fatos que justifiquem a concessão de uma aposentadoria especial. Mas o que é a aposentadoria especial? Você se recorda de sua definição? Ela é um benefício concedido pela Previdência Social aos profissionais que trabalham sob riscos variados. Por meio dela, é possível passar para a inatividade com menos tempo de pagamento à Previdência. A aposentadoria especial pode ser conquistada com 15, 20 ou 25 anos de contribuição. No caso de haver trabalhadores expostos a perigos, a empresa precisa pagar valores extras de contribuição previdenciária ao INSS, o que nada tem a ver com os adicionais de periculosidade nem de insalubridade, estes direcionados aos próprios profissionais de acordo com a legislação trabalhista.
Quais são as regras para elaborar o LTCAT? O LTCAT precisa ser providenciado por todas as empresas nas quais haja indícios de que os colaboradores ficam, durante o expediente, vulneráveis aos efeitos de agentes nocivos. Essas situações estão definidas no anexo IV do Decreto 3.048/99, que foi atualizado pelo decreto 4.862/2003. Um exemplo a ser mencionado é o excesso de barulho, de temperatura, de vibrações, de umidade etc. Na mesma circunstância, são classificados os ambientes de trabalho perigosos nos quais se mexe com eletricidade, com radiação (ionizante ou não) e com pressões excepcionais. E se a empresa sequer consegue saber se existe suspeita de ameaças ou não? Na dúvida, o melhor é se prevenir e assegurar que o laudo esteja disponível em suas instalações. Aliás, mesmo para as companhias que não têm riscos desse tipo — embora não exista exigência da legislação nesse caso — devem fazer o LTCAT. Assim, a organização tem instrumentos complementares para provar que o cenário profissional realmente não expõe os colaboradores. Seria uma proteção a mais para eventuais processos trabalhistas ou tributários. Preparamos informações em detalhes sobre os principais itens que devem constar nesse importante relatório. Veja! Conteúdo O teor do LTCAT tem de atender às determinações do art. 247 da instrução normativa INSS/PRES nº. 45/2010 e necessita ser anexado ao PPRA. Assim, a empresa impede o surgimento de informações conflituosas entre esses dois registros (LTCAT e PPRA). Eles precisam ser coerentes entre si.
9 Do contrário, a companhia poderá responder a processos trabalhistas ou tributários. Outra imposição do INSS em relação ao LTCAT é o fornecimento de dados sobre todas as ameaças aos trabalhadores constatadas e uma relação com as atitudes praticadas pela organização para conter ou exterminar esses riscos (individuais e coletivos). No LTCAT, as providências são listadas como uma prestação de contas. Já o PPRA traçará as diretrizes sobre quais medidas têm de ser tomadas para que os perigos sejam descartados ou controlados de fato. Veja como os elementos informativos precisam ser dispostos no LTCAT, segundo a instrução INSS/PRES nº. 45/2010: • informar se individual ou coletivo; • identificação da empresa; • identificação do setor e da função; • descrição da atividade; • identificação de agente nocivo capaz de causar danos à saúde e à integridade física arrolado na Legislação Previdenciária; • localização das possíveis fontes geradoras; • via e periodicidade de exposição ao agente nocivo; • metodologia e procedimentos de avaliação do agente nocivo; • descrição das medidas de controle existentes; • conclusão do LTCAT; • assinatura do médico do trabalho ou engenheiro de segurança; • data da realização da avaliação ambiental. Prazos Não existem datas de expiração para o LTCAT, ao contrário do PPRA, que precisa ser elaborado uma vez por ano. A legislação, porém, obriga os empregadores a revisar o documento de caráter previdenciário mediante algumas circunstâncias. Confira, a seguir, quais são essas situações: • alteração de layout; • troca de máquinas ou de
equipamentos; • implementação ou alteração de tecnologia de proteção coletiva; • atingimento dos níveis de ação estabelecidos nos subitens do item 9.3.6 da NR 09, se aplicável. Ainda sobre prazos, a empresa deve manter o LTCAT arquivado, depois de ele ser atualizado, por 20 anos. Nesse período, auditores da Previdência Social podem fazer vistorias nas instalações da corporação. Se o documento não estiver em dia, a empresa será multada. O período para armazenamento obrigatório é longo justamente por causa de sua relação com as solicitações de aposentadorias. Análise in loco Mais um componente crucial do LTCAT é a análise in loco. Aliás, essa inspeção feita no lugar onde os trabalhadores exercem as suas atividades é praticamente o coração desse documento. O laudo precisa trazer quais são as reais condições de riscos em cada um dos ambientes de atuação profissional. Isso vale para todas as empresas com perigos ou com indícios de ameaças aos empregados, independentemente da quantidade de colaboradores. Profissionais
Para validar o LTCAT, é necessário a assinatura de um médico do trabalho ou de um engenheiro da segurança do trabalho, conforme o que impõe a legislação. Somente esses profissionais contam com o aval do INSS para se responsabilizarem tecnicamente sobre o conteúdo do relatório. Exige-se uma ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) ou documento correspondente, que deverá ser devidamente anexada no parecer. Outro detalhe importante: ambos os especialistas, tanto o médico como o engenheiro, têm de estar registrados em seus conselhos de classe, o CRM (Conselho Regional de Medicina) e o CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia), respectivamente. Consultorias As leis em torno do LTCAT não exigem que o laudo seja confeccionado por integrantes do SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho). O SESMT é um grupo formado por profissionais de nível técnico e superior, especialistas em saúde e em segurança do trabalho. As empresas que trabalham com a CLT, assim como os órgãos públicos, são obrigadas a manter
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10 esse time. No que diz respeito ao LTCAT, no entanto, não é necessário que o SESMT elabore o laudo. Dessa forma, as companhias têm a liberdade para contratar consultorias. Esse suporte dado por terceiros inclui todas as orientações fundamentais sobre o LTCAT, bem como a designação de profissionais autorizados a avaliar os perigos in loco e a assinar o parecer final. Qual é o valor da multa? Qual é o gestor na área de segurança do trabalho que não teme uma autuação, não é mesmo? Afinal de contas, essa penalidade, além de prejuízos financeiros, significa que os trabalhadores não estão completamente seguros. Nesse cenário, acidentes de trabalho, problemas de saúde e até mesmo a paralisação da produção se tornam riscos iminentes. De acordo com o decreto 4.862 de 2003, em seu artigo 283, as multas do Regulamento da Previdência Social (RPS) podem variar de R$ 636,17 até R$ 63.617,35. Ocorrem, porém, atualizações feitas todos os anos por meio de portarias do Ministério da Fazenda. Em janeiro de 2018, foi publicada a portaria MF 15. Nela, ficou estabelecido que a ausência do LTCAT implica multa de R$ 23.313,00. Veja o que diz a portaria deste ano no Art. 8º, Inciso III, item (V): • “O valor da multa indicada no Inciso II do Art. 283 do RPS é de R$ 23.313,00.” A falta do LTCAT aparece na letra “n” do Inciso II desse artigo. • “n) deixar a empresa de manter laudo técnico atualizado com referência aos agentes nocivos existentes no ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou de emitir documento de comprovação de efetiva exposição
em desacordo com o respectivo laudo…” Quando existe a chance de um funcionário pedir a aposentadoria especial por causa de um ambiente de trabalho nocivo, a empresa é obrigada a pagar alíquotas extras, como já explicamos, que serão encaminhadas ao pagamento desse futuro benefício. Em outras palavras, a organização que causa a exposição do empregado a condições que possam atingir a sua saúde ou integridade física deve ressarcir a Previdência pela hipótese de uma aposentadoria antecipada. Por isso, a falta do LTCAT, indiretamente, pode significar problemas também com o Fisco. Afora as punições, a empresa deve cumprir com a lei até mesmo para o bem da sua reputação e imagem corporativa. Uma organização que respeita os direitos dos trabalhadores ganha mais confiança do mercado, seja de fornecedores, seja de clientes, seja dos próprios profissionais. Insalubridade e Periculosidade Mais dois tópicos a serem esclarecidos quando o tema é o LTCAT são a insalubridade e a periculosidade, que nada têm a ver com ele. Você deve estar se perguntando: então por que esses assuntos estão sendo mencionados? Acontece que há muita confusão sobre eles. Que fique definitivamente claro: para atestar a insalubridade ou a periculosidade, são necessários laudos específicos para esses temas. Desse modo, ao contrário do LTCAT, regulamentado pela Previdência Social, a insalubridade e a periculosidade estão submetidas às NRs 15 e 16 do Ministério do Trabalho. Além dessa informação, os gestores precisam saber que nem
todo caso de atuação insalubre é sinônimo de aposentadoria especial. Um exemplo disso é a exposição do funcionário ao excesso de umidade. Esse risco é enquadrado como insalubridade, mas não acarreta aposentadoria especial. Quais são os principais termos? Uma grande ambiguidade passou a ser comum entre os empregadores depois da publicação, em 2003, da instrução normativa 99 pelo INSS. Nela, a Previdência Social autoriza o uso de dados do PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) para a produção do PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário). Como os programas normatizados pelo Ministério do Trabalho (PPRA, PCMSO e PCMAT, entre outros) podem servir de fundamentos técnicos para a produção do LTCAT e do PPP, muitos empresários começaram a acreditar que um tipo de documento pode entrar no lugar do outro. Lembra quando explicamos que o LTCAT está vinculado ao INSS e as demais siglas ao Ministério do Trabalho? Pois bem: cada um dos laudos precisa ser elaborado em conformidade com o órgão que o regulamenta. Nesse sentido, é possível usar os programas da lei trabalhista para embasar o LTCAT, o que é muito diferente de simplesmente substituí-lo por eles. Se você ficou atordoado, não se preocupe. Vamos falar um pouquinho mais sobre essa verdadeira sopa de letras. É só acompanhar! PPRA O PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) é uma programação com os planos de ação de uma companhia para deixar o ambiente de trabalho mais seguro. Sob a fiscalização
do Ministério do Trabalho, o PPRA tem propósitos muito bem delineados do que deve ser feito para prever, identificar, analisar e conter os riscos químicos, físicos e biológicos. As regras que disciplinam esse programa estão descritas na NR 9. O que ele tem em comum com o LTCAT? A lei permite utilizar o PPRA para produzir o laudo do INSS. Só que não adianta apenas entregar um PPRA à Previdência, certo? Dessa forma, pode-se comparar o PPRA a um guia de condutas e providências e o LTCAT a um raio-X das condições atuais de trabalho. O que pode causar confusão é o fato de que ambos os documentos servem para identificar os perigos nos locais de atuação profissional. A distinção está nos objetivos: o PPRA traça diretrizes para aperfeiçoar os cenários, e o LTCAT atesta se um trabalhador foi ou não exposto a agentes nocivos, o que pode significar o direito à aposentadoria especial. PCMAT O PCMAT (Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria de Construção Civil) serve para impedir ocorrências e acidentes durante a jornada profissional em obras a fim de conter os riscos na indústria desse ramo, como já está explícito em sua própria nomenclatura. Esse planejamento traz orientações sobre que providências tomar para diminuir as chances de acidentes e de doenças. Nele, também são listados os mecanismos de como agir depois que um acidente já aconteceu. O PCMAT também está sob a tutela do Ministério do Trabalho, que impõe as regras sobre ele na NR 18. Trata-se de um registro compulsório para toda obra que tiver 20 ou mais colaboradores. O engenheiro da segurança do
trabalho é o responsável por assinar o PCMAT. Apesar de esse profissional ter a responsabilidade técnica, é recomendável que ele ouça os demais colegas ao elaborar o cronograma a fim de que o planejamento fique mais completo. PCMSO Já o PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) é um agrupamento de táticas para acompanhar as condições de saúde dos funcionários, bem como a integridade física desses colaboradores. O Ministério do Trabalho obriga as empresas a controlar a situação médica de cada um de seus profissionais, sendo que essa supervisão muda de acordo com o nível e o tipo de riscos aos quais eles estiverem submetidos. A imposição às companhias em cumprir esse projeto está regulamentada na NR 7 e na CLT, no artigo 168. Elas valem para todos os segmentos empresariais, sem diferença de porte ou de quantidade de profissionais contratados. Por meio do PCMSO, a empresa controla o cumprimento de diversos exames médicos previstos em lei. Veja alguns: •
admissionais;
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de alteração de função;
•
regulares;
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de volta ao trabalho;
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de demissões.
PPP O PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário) é um documento que reúne as informações sobre as condições laborais de um trabalhador durante o intervalo em que esse profissional trabalhou em uma empresa. Esse relatório deve conter dados administrativos, informações sobre os locais de trabalho, sobre
os resultados do acompanhamento médico, entre outras. Como já dá pistas em seu próprio nome, o PPP é regulamentado pelo INSS. O principal intuito desse relatório é oferecer informações para o trabalhador sobre suas condições ambientais de trabalho, que poderão determinar se ele tem ou não direito a receber aposentadoria especial. Quando o profissional entra com essa requisição junto à Previdência, ele terá de apresentar esse documento. São as empresas, mais uma vez, as responsáveis em elaborar o PPP. Geralmente, elas usam os dados do LTCAT para montar o Perfil Profissiográfico. O trabalhador não precisa anexar o LTCAT ao processo de solicitação de aposentadoria especial, mas tem de apresentar o PPP ao INSS quando esse pedido for formulado. Com o PPP, uma companhia conserva as informações individuais sobre seu quadro de funcionários mais organizadas e controladas. Dessa forma, ao preservar o PPP em dia, uma organização afasta as ocorrências de processos judiciais trabalhistas. Para os entes públicos, o PPP é fundamental como fonte de informação confiável na montagem de estatísticas que vão ajudar a desenvolver programas e políticas públicas de saúde, como de Vigilância Sanitária e de Epidemiologias. Como você pôde perceber, o LTCAT é fundamental para funcionários e empresas. Para os trabalhadores, garante justiça na hora da aposentadoria. Já as empresas, evitam multas e processos judiciais. Lembre-se de que a atualização constante é indispensável para uma gestão eficaz da segurança do trabalho.
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voce sabe se é obrigatório fornecer protetor sola para seus funcionários? Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo de câncer mais frequente no Brasil, e pessoas que trabalham expostas ao sol são as mais vulneráveis a desenvolver essa doença. Por isso, fornecer protetor solar para os funcionários que trabalham a céu aberto deve ser uma responsabilidade das empresas. Um projeto de lei em Goiânia já considera o protetor solar como EPI e torna sua distribuição obrigatória, apesar de ainda não haver uma regra nacional quanto a isso. Se você deseja saber se deve oferecer protetor solar aos seus funcionários, não deixe de ler esse post! O que é EPI? Como falamos, um projeto de lei aprovado em Goiânia considera o ato de fornecer protetor solar para os funcionários como EPI. Segundo a Norma Regulamentadora nº 6 (NR 6), EPI é a sigla para Equipamento de Proteção Individual e significa: “todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho”. Ou seja, os EPIs são fundamentais para a segurança no ambiente de trabalho. Os equipamentos de segurança podem ser de diversos tipos, de acordo com as atividades desempenhadas, e são de uso obrigatório. Alguns exemplos de EPIs são protetores auriculares, máscaras, viseiras, capacetes, proteção para as mãos, entre
outros. É obrigação da empresa fornecer os equipamentos de proteção, bem como capacitar os funcionários para utilizá-los e fiscalizar seu uso. O empregado, por sua vez, tem o dever de utilizar os EPIs e se responsabilizar pela guarda e conservação dos equipamentos. Para comprovar que os EPIs foram entregues de acordo com a obrigação trabalhista, as empresas devem elaborar uma ficha de entrega que contenha algumas informações, como dados da empresa, do funcionário e do EPI, que deve ser assinado pelo trabalhador ao receber os equipamentos. Quais são os riscos da exposição à radiação solar? A radiação solar é formada por raios UVA e UVB. O raio UVA atinge a camada mais profunda da pele, a derme, e causa o bronzeamento da mesma. Já o UVB, por outro lado, atinge a camada mais superficial, a epiderme, e causa vermelhidão. Os raios UVA podem ultrapassar nuvens e atingir a pele mesmo em dias nublados. Além de poderem causar câncer, provocam o envelhecimento precoce da pele e o surgimento de manchas. A exposição aos raios ultravioletas do sol é responsável pela maioria dos casos de câncer de pele, o maior órgão do corpo humano. Esse tipo de tumor maligno é o mais frequente no Brasil, correspondendo a 30% dos casos registrados no país. Como a pele é formada por diferentes tipos de célula, o
https://conect.online/blog/ voce-sabe-se-e-obrigatoriofornecer-protetor-solar-paraseus-funcionarios/ câncer de pele pode ser de diferentes tipos, mais leves ou mais graves. Como em outros tipos da doença, as células passam a crescer desordenadamente e invadir tecidos e órgãos, podendo se espalhar para outras regiões do corpo. Quando detectado precocemente, entretanto, as chances de cura são altas. O surgimento de feridas na pele, com a cicatrização demorando mais de quatro semanas, manchas que coçam, ardem, descamam ou sangram e variação na cor de sinais que já existiam podem ser sinais de câncer de pele. Em caso de suspeitas, um médico deve ser procurado imediatamente. Quando é obrigatório fornecer protetor solar para os funcionários? O objetivo do protetor solar é proteger a pele dos efeitos que citamos no tópico anterior. O fator de proteção solar (FPS) presente nesses produtos indica o tempo a mais que a pele fica livre de queimaduras e vermelhidão. Por exemplo: se a pele de uma pessoa leva 5 minutos para demonstrar efeitos do sol, um protetor com FPS 15 a protege por 15 vezes mais tempo, ou 75 minutos, nesse caso. Assim, o mesmo protetor pode proteger por mais tempo uma pele mais escura, que demore mais para apresentar queimaduras. O FPS 60, portanto, não é quatro
13 vezes mais forte que o FPS 15, mas protege a pele por quatro vezes mais tempo. Segundo as NRs vigentes, o protetor solar ainda não faz parte da lista de Equipamentos de Proteção Individual. Por outro lado, segundo a NR 21, que diz respeito ao trabalho realizado a céu aberto, medidas que protejam os trabalhadores de exposição solar excessiva são obrigatórias. Já existe um projeto de lei nacional que prevê a obrigatoriedade do ato de fornecer protetor solar para os funcionários que trabalham a céu aberto, mas ele ainda não foi aprovado. No caso de Goiânia, que citamos anteriormente, as empresas devem disponibilizar filtro solar com fator 30, no mínimo, para todos os funcionários que ficam expostos ao sol por mais de meia hora por dia. Assim, se a sua empresa está
localizada na capital de Goiás, fornecer protetor solar para os funcionários é uma ação obrigatória àqueles que ficam expostos ao sol. Além de ser uma medida de proteção à saúde, é uma maneira de fortalecer a relação entre empresa e funcionário. Se, por outro lado, a sua empresa não é de Goiânia, mas possui trabalhadores de áreas como construção civil, agricultura, eletricidade, telefonia, entre outros, que geralmente ficam expostos ao sol por longos períodos, é importante fornecer o protetor solar como parte dos Equipamentos de Proteção Individual. É uma forma de atender a NR 21 e apresentar responsabilidade social. Na hora de elaborar a ficha de entrega do item, já que o protetor solar não possui número do certificado de aprovação (CA),
como todos os EPIs certificados, você pode anotar o número do registro do Ministério da Saúde, órgão responsável pela aprovação desse tipo de produto. Além disso, outras medidas de proteção também podem ser adotadas para intensificar o cuidado com a saúde e segurança do trabalhador. Evitar exposição ao sol entre 10h e 16h e utilizar bonés, chapéus, óculos e roupas adequadas são algumas delas. Se considerarmos que é obrigação das empresas proteger os trabalhadores da exposição solar excessiva, segundo a NR 21, e que o câncer de pele, o mais comum no país, é causado principalmente por causa do sol, as empresas não devem deixar de fornecer protetor solar para os funcionários que trabalham a céu aberto.
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QUAL A RELAÇÃO ENTRE RH E A SAÚDE OCUPACIONAL DE UMA EMPRESA? Qual é o gestor que não teme as consequências da negligência, da imprudência e da imperícia? Afinal de contas, elas podem trazer multas, processos judiciais e lentidão para o fluxo de trabalho da empresa por causa de acidentes ou de doenças causadas no ambiente profissional. Você sabia que um departamento de Recursos Humanos (RH) eficiente é capaz de afastar esses problemas e trazer mais tranquilidade? Ficou interessado? Então acompanhe neste post dicas incríveis sobre a relação entre o RH e a saúde ocupacional. Garanta a segurança no trabalho de sua equipe! Saiba o que é a saúde ocupacional Promover a saúde ocupacional nada mais é do que assegurar as boas condições físicas e mentais dos trabalhadores no exercício de suas funções. Para garantir a vitalidade dos profissionais, as empresas aplicam um conjunto de ações estratégicas que assegura esse conforto. Dessa forma, previnem-se doenças laborais e acidentes que possam causar ferimentos. Entre essas medidas, podem estar desde um simples exercício de alongamento a cada 50 minutos até cursos e treinamentos mais específicos. O plano de ação para eliminar os riscos ocupacionais tem de ser adequado à realidade de cada empresa. Por isso, ele costuma variar de uma companhia para a outra. Independentemente do segmento ou do porte, porém, as políticas para viabilizar a saúde ocupacional
reduzem os riscos e contribuem para a elevação dos índices de produtividade. Isso porque são estipuladas programações para antecipar, identificar, analisar e controlar os perigosenvolvendo a rotina produtiva. O papel do RH no bem-estar dos colaboradores Muita gente acha que as atribuições do RH são apenas contratar, demitir e gerenciar a folha de pagamento. As responsabilidades desse setor, no entanto, vão muito além disso. Quer um exemplo? Também é função do RH assegurar que as exigências do Ministério do Trabalho sejam cumpridas, o que, por sua vez, atestará a saúde física e psíquica da equipe. E não é só isso: a fiscalização dos procedimentos corretos de operação também faz parte das atribuições dessa área da empresa, trabalho que deve ser executado com o apoio dos gerentes das respectivas linhas de produção. Outra incumbência do RH é atestar que todos os trabalhadores tenham acesso aos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e aos Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC). E o papel desse departamento no bem-estar dos funcionários não para por aí. O RH também precisa divulgar as regras do dia a dia internamente. Isso acontece por meio de cursos, palestras, envio de e-mails, jornal mural, panfletos, entre outras formas de comunicação institucional.
https://conect.online/blog/ qual-a-relacao-entre-rh-e-asaude-ocupacional-de-umaempresa-veja-aqui/ Desse modo, o RH deve informar aos colaboradores sobre a importância da proteção das mãos, por exemplo, do uso de capacetes e de cintos de segurança, entre outros equipamentos imprescindíveis para minimizar ou eliminar as intercorrências. Nesse contexto, é primordial oferecer mais do que um diálogo de cima para baixo. Essa persuasão não pode ter um tom autoritário. É necessário estimular e engajar o time para que ele realmente perceba as ameaças que evitam com a simples adoção dessas práticas de segurança. Geralmente, o RH também fica com o encargo de gerenciar os projetos compulsórios de proteção ao trabalhador, como o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). No primeiro caso, trata-se de avaliar as áreas onde a atividade remunerada acontece e listar os perigos e riscos aos quais o empregado é submetido nesses espaços. No segundo tipo de programa, é montada uma estratégia para realização de exames médicos periódicos exigidos por lei de acordo com o cargo. Além das avaliações, nos casos em que for necessário, o RH encaminha para o tratamento da doença ocupacional.
15 Imagine uma fábrica de tintas que use solventes tóxicos. Nesse caso, seria fundamental um Programa de Proteção Respiratória (PPR) para amenizar os problemas causados por substâncias químicas nocivas. Por ser um tema muito sério, que envolve implicações humanas e financeiras, muitas empresas preferem terceirizar as atribuições de segurança do trabalho. Se essa for a sua escolha, lembrese de garantir uma excelente comunicação entre o RH da empresa e essa prestadora de serviço. Alterações nos cargos e novos contratados, por exemplo, precisam ser informados de maneira exata e ágil para que nunca faltem equipamentos nem capacitações adequados. Por que o RH deve estar ligado à saúde e à segurança dos funcionários O departamento de Recursos Humanos concentra todas as informações sobre o grupo de trabalho: as características dos profissionais, do cargo e do próprio ambiente laboral , ficam armazenadas nesse setor das empresas. Por isso, é fundamental que ele esteja articulado com os outros setores da companhia nessa tarefa de garantir a boa saúde e
segurança dos colaboradores. Por ter acesso a esses dados todos, o RH consegue identificar os riscos de maneira mais eficaz para a empresa. Esse trabalho precisa acontecer em uma parceria com os gestores das outras áreas, pois eles vão ajudar a fiscalizar o cumprimento de todas as medidas necessárias para que nada saia do cronograma. Ademais, o RH usualmente conta com profissionais como médicos, enfermeiros, psicólogos e profissionais de segurança do trabalho em seus times. Quando isso não acontece, os serviços executados por esses profissionais são terceirizados. Por meio dessa integração (entre líderes de todos os outros setores e diversas ocupações diferentes dentro do próprio RH), são elaborados os planos estratégicos em prol da saúde ocupacional. É esse trabalho em conjunto que vai atestar o pleno controle sobre as potenciais ameaças e riscos. Na hora de avaliar o desempenho da segurança do trabalho, a participação ativa dos outros setores em sintonia com o RH também será crucial. Isso porque será preciso medir os principais KPIs (Key Performance Indicator, da sigla em inglês) como
o número de acidentes, os índices de produtividade, a quantidade de afastamento por doenças, o nível de reposição dos EPIs, entre outros. Quando o setor de Recursos Humanos trabalha em articulação com as demais, fica mais simples coletar esses dados. Desse modo, incidentes são contabilizados de forma mais rápida e, se for preciso, é viável adotar medidas extras de intervenção em tempo hábil para eliminação dos riscos. Os benefícios da relação entre o RH e a saúde ocupacional São muitas as vantagens que uma organização obtém quando a relação entre o RH e o restante da empresa é próxima e integrada. Ocorre, por exemplo, um aumento da produtividade, já que os trabalhadores usarão suas ferramentas, móveis e demais utensílios da empresa corretamente, dando bom andamento dos serviços. Dessa maneira, a chance de afastamentos por problemas, como dores nas costas por exemplo, cai sensivelmente. Existem ainda recompensas indiretas como a sensação de bemestar da equipe, sentimento que ajuda a deixá-la mais motivada e entusiasmada para cumprir seus objetivos.
16 Com a segurança do trabalho completamente organizada, evitam-se as multas por não realização de exames médicos obrigatórios. Mais do que isso: possíveis danos à saúde dos profissionais são de fato afastados. Abaixo, você confere um resumo com os principais ganhos que um RH articulado é capaz de proporcionar. Veja: • Comunicação eficiente das regras, tanto em termos de procedimentos de segurança como de uso de equipamentos; • Estímulo ao aprimoramento profissional na questão da segurança, pois o RH promove palestras, cursos voltados ao tema e elabora informativos sobre o assunto; • Redução de multas por descumprimento de exames médicos obrigatórios; • Queda no absenteísmo;
• Ampliação da produtividade; • Conquista de espaços de trabalho ergonômicos, ou seja, mais confortáveis, seguros e eficientes para se trabalhar; • Auxílio no cumprimento das metas para a retenção de talentos ao garantir um lugar saudável para as atividades laborais;• Diminuição dos afastamentos por doenças. A participação do RH na saúde ocupacional, portanto, é indispensável. Dessa forma, fica mais fácil promover a segurança do trabalho, evitar acidentes, comprar equipamentos de proteção de qualidade e, principalmente, conscientizar os funcionários sobre a relevância desse tema. Quer ficar sempre por dentro das novidades sobre os riscos laborais e seus impactos? Lembre-se de que a atualização constante é indispensável para uma gestão eficaz da segurança do trabalho.
Diga não ao Assédio moral e sofrimento no trabalho
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confira 3 riscos da exposição e manipulação do cloro https://conect.online/blog/ confira-3-riscos-da-exposicao-emanipulacao-do-cloro/
As atividades industriais devem ser desempenhadas com muita segurança. Quando isso não acontece, os funcionários são colocados em risco e as demandas do mercado não são atendidas. Por esses motivos, é essencial conhecer as características dos sistemas, além de todas as situações que geram perigo — e a manipulação do cloro é um bom exemplo disso. É muito importante que um técnico de segurança do trabalho precisa conhecer as determinações normativas, a fim de evitar acidentes e garantir o bem-estar de todos. Além disso, não é mais admissível utilizar esse e outros elementos químicos de qualquer forma. Existem equipamentos de segurança individual (EPIs) que não podem ser deixados de lado. Outro ponto muito importante está relacionado às medidas de controle de exposição ás substâncias perigosas. Este post vai ajudá-lo a entender um pouco mais sobre o os riscos da exposição e manipulação do cloro. Continue a sua leitura e aprenda mais! Como o cloro é utilizado? Esse produto químico é amplamente usado em nossa sociedade. Por causa de seu poder bactericida, o cloro é utilizado no tratamento de água e no saneamento básico desde o início
do século XX. Ele é aplicado na limpeza de piscinas também. Apesar disso, é na indústria que o cloro ganha muito destaque. O Cloreto de Polivinila (PVC) é uma de suas principais aplicações. Esse termoplástico é sustentável porque não depende tanto do petróleo quanto outros materiais, sendo utilizado na construção civil e na indústria de alimentos. É possível adotá-lo na produção de embalagens, brinquedos, fios e cabos. A produção de medicamentos é outra área que faz a manipulação do cloro também. Os remédios de tratamento de Aids, câncer, depressão e diabetes são os seus exemplos mais comuns. Ademais, os equipamentos hospitalares são limpos e desinfectados graças ao cloro. E as suas utilidades não param por aí. A Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor) informa que componentes de carros, piscinas de vinil, motores a jato e pranchas de surfe são produtos que utilizam o cloro em suas fabricações, mostrando o quão importante esse composto químico é. Quais são os perigos manipulação do cloro?
da
Os sistemas e os equipamentos utilizados nas indústrias são grandes e complexos. Todos devem funcionar corretamente para que tudo aconteça com segurança e eficiência. Contudo, existem vários riscos que devem ser conhecidos e evitados. O cloro é encontrado no estado líquido, sólido ou em vapor nas fábricas de nosso país. Cada um
deles possui riscos diferentes que devem ser conhecidos e evitados. Veja, abaixo, quais são esses perigos: 1. Intoxicação O gás cloro é tóxico e venenoso. Por não ter um cheiro forte, os profissionais têm dificuldade para identificá-lo. Como resultado disso, as consequências da intoxicação podem ser severas. Ao ser inalado, o cloro provoca o bloqueio das vias respiratórias e pode causar morte por asfixia. Vale destacar que ele não é muito utilizado como gás ou vapor, sendo mais empregado no estado líquido. Contudo, as condições ambientais podem favorecer a evaporação do material, fazendo com que ele possa ser respirado. Nesses casos, é fundamental contar com um sistema de ventilação para proteger as pessoas presentes no local. 2. Queimaduras No estado líquido, o cloro tem grande potencial para gerar queimaduras quando entra em contato com a pele de um trabalhador. A ingestão da substância é um problema sério também. Ela pode provocar vômitos e, quando isso acontecer, mantenha a cabeça do profissional mais baixa do que o tronco para evitar aspiração do cloro. Tenha em mente que os olhos podem sofrer na presença de cloro também. Lesões e queimaduras por congelamento são as suas principais consequências. Nessas horas, lave a região contaminada com água, mantendo as pálpebras sempre abertas.
Lembre-se ainda de chamar o atendimento médico imediatamente após qualquer uma dessas ocorrências. 3. Danos ambientais A sustentabilidade é um assunto em alta hoje em dia. As plantas industriais são responsáveis por grande geração de resíduos. Além disso, elas utilizam muitos recursos naturais, sendo alguns deles não renováveis. Desse modo, o pensamento sustentável nunca pode ser esquecido. É preciso ter cuidado com o despejo do cloro no meio ambiente e nas instalações industriais. Caso haja algum vazamento, o cloro pode entrar em contato com o solo e chegar a um lençol freático, tornando-o tóxico e matando a vegetação na região. Por mais que essas consequências estejam relacionadas à quantidade do agente químico, é essencial evitar essas situações. Como se prevenir? Após conhecer os perigos da manipulação do cloro, você deve estar se perguntando quais são
as melhores formas para evitar problemas, certo? Abaixo, você vai encontrar formas eficientes de garantir a boa manipulação do cloro. Conhecer as normas Em um primeiro momento, é necessário compreender a norma que regulamenta essa atividade. A NR-15 aborda os níveis de exposição seguros e quais equipamentos de segurança precisam ser utilizados. Uma empresa que trabalha com o cloro deve seguir essas determinações à risca, a fim de proteger seus funcionários. Além do mais, multas e embargos podem ser aplicados quando algo de errado é detectado. Saiba que existe um documento chamado “ficha de informação de segurança de produto químico” que detalha todas as características da manipulação do cloro. Dessa forma, o preencha com todas os dados solicitados na NR-15. Utilizar EPIs A melhor maneira de manipular o
cloro com segurança é determinada pelo uso de equipamentos de proteção respiratória. Existem máscaras semifaciais e faciais, que devem ser escolhidas de acordo com a concentração da substância utilizada. É possível utilizar uniformes especiais também. Com isso, caso aconteça algum vazamento ou manipulação descuidada, o colaborador está protegido. Botas, capacetes e luvas não podem ser esquecidos também. Em todas as situações, mantenha a equipe atualizada em relação aos riscos da manipulação do cloro e realize treinamentos frequentementes. Ao ler este post, você entendeu como é importante ter cuidado na hora utilizar o cloro. Esse material oferece vários riscos ao ser humano e ao meio ambiente. Desse modo, não é possível abrir espaço para falhas na manipulação do cloro. O uso de EPIs para a proteção respiratória é a melhor medida preventiva. Portanto, trabalhe com fornecedores de confiança, que têm mercadorias de qualidade,
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Gestor, você sabe como promover a segurança do trabalho? Entenda! Existe um velho ditado que diz que uma andorinha só não faz verão. Quando o assunto é promover segurança no trabalho, a lógica é a mesma. Apesar de ser uma tarefa difícil de gerenciar, o gestor pode contar com uma ajuda decisiva para o sucesso da empreitada: a dos próprios funcionários. Quer saber como? Então, confira neste artigo como os colaboradores dos mais diferentes níveis hierárquicos podem unir forças e construir um ambiente mais seguro para todos. Como a participação da gerência é importante? Todas as pessoas se espelham naqueles que são os líderes. Uma criança que vê os pais discutindo com frequência, por exemplo, repetirá essa atitude com um colega na escola. Da mesma maneira, os colaboradores reproduzem, mesmo que inconscientemente, o que seus líderes diretos fazem.
Como incentivar os funcionários? O Brasil figura em 4º lugar no ranking dos países com mais acidentes de trabalho. A média é de 700 mil casos por ano. Esse é um número preocupante e que reforça a necessidade de incentivar a segurança no trabalho entre todos os colaboradores. Uma alternativa interessante que você pode utilizar é divulgar informações sobre acidentes de trabalho, assim como o dado que acabamos de citar. Contudo, aqui o destaque não é somente a quantidade, mas, principalmente, o que provocou os acidentes. É muito comum ver alguns funcionários deixando de usar os equipamentos de segurança, seja por esquecimento, seja por negligência. Se você puder atrelar esse descuido a um acidente já ocorrido, as chances de esse colaborador valorizar as medidas preventivas serão bem maiores.
É claro que as pessoas têm o livre-arbítrio para decidir suas atitudes, e, muitas vezes, o erro não é cometido intencionalmente. Entretanto, quando fazemos alguma coisa de errado, nossa tendência é colocar a culpa no outro. Isso é psicológico.
Outra maneira de motivar os funcionários a promover segurança no trabalho é mostrando o quanto eles são indispensáveis para a empresa. No próximo balanço mensal, por exemplo, você pode dividir com a equipe o índice de produtividade atingido e como cada colaborador foi determinante para alcançar essa meta.
Pense conosco: quantas vezes você identificou um problema de segurança na empresa e, ao comunicar ao funcionário, ouviu dele algo do tipo “Ah, mas o fulano (neste caso, o chefe) nunca faz isso também”. Por esse motivo, para promover segurança no trabalho, é indispensável envolver os gerentes.
O ambiente de trabalho da sua empresa não ficará seguro da noite para o dia. É indispensável que haja um roteiro, consistente e gradativo, que guie as equipes em direção à proteção do maior patrimônio de qualquer organização: seus funcionários.
Como adotar eficientes?
estratégias
https://conect.online/blog/gestorvoce-sabe-como-promover-aseguranca-do-trabalho-entenda/ A seguir, elencamos algumas técnicas que vão te ajudar a envolver gestores e subordinados nessa missão de diminuir o número de acidentes na empresa. Divulgar as normas Você sabe o quanto é ruim para a empresa quando a legislação vigente não é cumprida. Só que muitos dos colaboradores não conseguem enxergar isso. É aí que o acesso à informação entra em cena. Ao divulgar as normas que vocês têm de cumprir, a comunicação ficará mais clara entre gestores e colaboradores. Você pode fazer isso por meio do mural de recados ou até mesmo por e-mail. Monitorar o cumprimento das normas de segurança Depois de conhecer a teoria, é imprescindível que os funcionários comecem a praticála no dia a dia. E o monitoramento deve ser feito por um líder, isto é, pelo responsável de cada departamento. Para engajar os profissionais da alta administração da empresa, bem como os coordenadores e supervisores, você pode fazer uso de exemplos de sucesso. Assim, ficará mais fácil para eles visualizarem as vantagens por trás da adoção de medidas de segurança. Desenvolver a confiança dos líderes Mais do que simplesmente repassar as regras para os
21 subordinados, os gestores precisam se apropriar da segurança do trabalho. Isso significa que eles devem conhecer e entender as normas profundamente. Dessa forma, terão mais confiança para adaptá-las à realidade de seu departamento. Além disso, ao demonstrarem segurança no que precisa ser feito para cumprir as normas, os gestores passarão credibilidade a seus subordinados. E com isso bem estabelecido, qualquer mudança será prontamente aceita pelos colaboradores. Implantar programas para promover segurança no trabalho Uma das estratégias mais em voga na área de recursos humanos é o programa de incentivo. E você pode se inspirar nele para engajar as equipes nas metas de segurança. Vamos supor que você tenha seis meses para tirar a certificação OHSAS. Nesse período, pode criar um programa de segurança no trabalho, contemplando as regras
exigidas, com um prêmio para os colaboradores quando o objetivo for atingido. Oferecer cursos preparatórios O cumprimento das normas de segurança pode ser mais complicado para uns colaboradores do que para outros. Sendo assim, para que não fique pedra sobre pedra, é de extrema relevância que a empresa ofereça treinamento para os funcionários. O formato do curso pode ser escolhido conforme a necessidade da organização. Se vocês tiverem pressa, uma palestra interna é o ideal. Agora, se houver mais tempo para assimilar a informação, o melhor é investir em um curso externo. Estimular a troca de conhecimento entre os colaboradores Um dos fatores mais interessantes da segurança do trabalho é que ela pode ser aprimorada com o tempo. Ou seja: se houver algum problema fora dos padrões hoje, amanhã vocês saberão exatamente como resolvê-lo caso
ele ocorra novamente. É por esse motivo que você deve dar autonomia para todos os colaboradores contribuírem com seu conhecimento do setor. Desse modo, eles vão se sentir mais à vontade para notificar riscos que somente quem acompanha uma área diariamente poderia identificar — inclusive quando ocorre um quase acidente. A promoção da segurança no trabalho exige comprometimento de todos. É o cuidado individual de cada colaborador que, no final das contas, fará com que a empresa desenvolva o ambiente seguro do qual os profissionais desfrutarão no presente e no futuro. Tendo isso em mente, você, como técnico de segurança, é o responsável por fazer com que esses atores cumpram seu papel nessa história. Com as dicas que compartilhamos neste artigo, certamente será mil vezes mais fácil promover segurança no trabalho em todos os departamentos da organização.
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Como preparar a empresa para a certificação OHSAS? Você sabe qual é a importância da certificação OHSAS? Bom, primeiramente, vamos entender para que serve esse documento. Trata-se de um certificado de saúde e segurança ocupacional — considerada por muitos profissionais de segurança do trabalho e higienistas a melhor referência na área, diga-se de passagem. A sigla se refere a “Occupational Health and Safety Assessments Series”, o que pode ser traduzido livremente como “Serviços de Avaliação de Segurança e Saúde Ocupacional”, em português. Hoje, a empresa que tem esse certificado mostra ao mundo que realmente se importa com os seus funcionários e prioriza o bem-estar da equipe, de modo geral, proporcionando um melhor atendimento a seus clientes e garantindo satisfação. E ainda pode ganhar o status de fornecedor preferencial. Além disso, implantar essas medidas de segurança reduz os custos da sua empresa. Pense bem: você já imaginou quanto gastaria com afastamentos e encargos de um funcionário que se acidentou no trabalho? Isso sem contar possíveis processos judiciais! Prevenir a ocorrência desses acidentes é o melhor caminho para evitar toda essa “dor de cabeça”. E a implantação correta dessas medidas de segurança ainda cria um ambiente de trabalho agradável, que garante motivação e aumento na produtividade da sua equipe.
Com tantos benefícios, você não tem por que ficar de fora desse time de empresas campeãs, não é mesmo? Pensando nisso, preparamos aqui um passo a passo sobre como se adequar para conseguir a certificação! Confira! Passo a passo para a certificação OHSAS 1. Gap Analysis Para implementar sistemas de segurança no trabalho é preciso, antes de mais nada, identificar em que áreas da empresa ela ainda é falha. Você pode fazer isso por si mesmo (o que é mais difícil e arriscado) ou contratar uma assessoria especializada para ajudá-lo. Seja como for, é a partir dessa identificação de riscos e situações de insalubridade que você começará a pensar sobre as ações a serem tomadas para a implantar as medidas e equipamentos necessários, e se adequar às normas vigentes. 2. Aceitando as mudanças Uma vez localizadas as situações e ocasiões de risco, você precisa estar realmente disposto à mudá-las. Afinal, de nada adianta entender que determinado fator não seria aprovado para a certificação e insistir em deixá-lo como está. Qualquer incidência de risco deve ser minimizada por meio dos equipamentos necessários. E, muitas vezes, as mudanças não precisam ser apenas materiais: existem treinamentos específicos para trabalho em alturaou outras situações de risco aos quais os
https://conect.online/blog/ como-preparar-a-empresa-para-acertificacao-ohsas-veja-aqui/
trabalhadores estão expostos. Ainda assim, além de disponibilizar equipamentos de segurança, propor essa conscientização aos seus funcionários pode sair mais barato do que deixá-los sujeitos a se acidentar durante o desempenho de suas atividades. 3. A auditoria formal A auditoria para emissão do certificado é realizada em duas etapas. A primeira consiste em uma verificação detalhada e formal a respeito das medidas que ainda precisam ser tomadas para que o ambiente de trabalho se adéque ao certificado. A segunda ocorre quando todos os procedimentos já foram realizados, e visa checar o correto funcionamento das medidas e equipamentos implementados. Uma vez concluído que tudo está dentro dos conformes exigidos pela norma, a empresa terá direito ao certificado. 4. Após a certificação Depois de ser aprovado e de posse da certificação, não pense que nunca mais precisará “se preocupar com isso”. O documento tem validade de 3 anos, precisando ser renovado após esse período. Além disso, durante a vigência, a empresa receberá visitas periódicas de fiscais que verificarão se os itens de segurança continuam funcionando. O objetivo dessa análise não é “procurar falhas”,
23 mas propor medidas que façam com que o sistema já implantado seja otimizado e funcione de maneira cada vez mais eficaz. Outro ponto importante a citar aqui é que manter os sistemas de segurança funcionando apenas para conservar o certificado não é o melhor a fazer. Responsáveis pela gestão e segurança dos funcionários da empresa devem ser os primeiros a entender o quanto essas medidas são necessárias. Caso o certificado não existisse, será que elas seriam implementadas? Se você pensa que sim, está no caminho certo, visto que o bem-estar da equipe deve ser uma preocupação constante. A conscientização de que esse é um item de extrema importância, independentemente de estar relacionado a uma certificação, é o ponto chave para manter as medidas em funcionamento. A partir do momento que você entende essa importância, o ambiente de trabalho muda completamente. Até porque funcionários sentem quando são bem acolhidos e quando a empresa se importa, de fato, com eles. E isso reflete positivamente nos resultados e no
sucesso da companhia, como um todo. Por que obter o certificado OHSAS Neste momento, você deve estar se perguntando: “por que ter o certificado para a OSHAS 18.001:2007 – Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional, se já tenho essa consciência e cuido da saúde dos seus funcionários?” É simples: ele funciona como um atestado de que você implementa, mesmo, todas essas medidas. No mundo dos negócios, sabemos que não basta falar; tudo deve ser comprovado. Assim, obter o certificado significa que a empresa foi reconhecida como praticante da boa conduta relacionada às normas e equipamentos de segurança, e que está, sim, preocupada com seus funcionários. O certificado “mostra” ao mercado, de maneira oficial, que ela faz parte desse seleto grupo. E isso atrai clientes, investimentos e parceiros importantes. Afinal, quem não gosta de trabalhar com uma empresa que valoriza os funcionários como pessoas? Isso demonstra sensibilidade e capacidade de sentir empatia, características importantíssimas para o sucesso. Por outro lado, se você não tem a certificação, mesmo que se
preocupe com seus funcionários, sua empresa pode desenvolver a imagem negativa de uma companhia que não está “nem aí” para a saúde e a segurança das pessoas. Isso acaba afastando a todos, fazendo com que o desempenho da companhia caia. Portanto, se você já tem essa preocupação, invista em uma certificação OHSAS e conscientize seus funcionários sobre as melhores maneiras de atenuar riscos e evitar acidentes no ambiente de trabalho! Ao final, você perceberá que a certificação OHSAS é apenas um complemento, uma maneira de mostrar ao mercado a conduta da sua empresa.
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Condições de Segurança do Trabalho em uma Lavanderia Hospitalar Nos atuais serviços de saúde, os bons cuidados ao paciente e os melhores resultados são vistos como “produtos” das ações e interações de todas as pessoas envolvidas nesses serviços. A performance é assim o reflexo de uma grande variedade de sistemas e subsistemas que congregam as funções essenciais do dia-a-dia (MEZOMO, 1995).
unidade do hospital (GOODWIN, 1994).
Nos serviços de saúde, o hospital é um subsistema que engloba vários sistemas e subsistemas contínuos, tais como o administrativo, laboratório, centro-cirúrgico, lavanderia, refeitório, manutenção, transporte, resíduos e produtos químicos, além de outros. A variação depende da complexidade e da especialidade predominante do hospital. Todos estes setores são autônomos, porém interdependentes e transversais.
A lavagem de roupas não poderá mais ser considerada apenas como uma evolução da lavanderia à beira de um riacho (FARIAS, 2006).
Devem interagir e cooperar entre si a fim de atender bem o seu cliente (outrora denominado de paciente), o que necessita de seus serviços. Dentre os setores de apoio do sistema hospitalar, o de processamento de roupas ou a lavanderia, embora ainda não focada como um dos principais fatores do controle de infecção, compõe um destes sistemas, prestando serviços de apoio ao atendimento dos pacientes, responsabilizando-se pelo processamento e distribuição da roupa em perfeitas condições de higiene e conservação, na quantidade adequada a cada
A lavagem de roupas não deverá ser focada exclusivamente como uma simples operação de remoção de sujidades, mas principalmente pelo efeito da segurança (redução da infecção) e do conforto (roupas limpas e aptas ao uso), aos clientes, corpo clínico e ao próprio sistema de saúde (FARIAS, 2006).
A lavanderia, dentro do complexo hospitalar, tem importância marcante, uma vez que a sua eficiência e funcionamento contribuem diretamente na eficiência do hospital, refletindo especialmente no controle de infecções; recuperação, conforto e segurança dos pacientes; facilidade, segurança e conforto da equipe de trabalho; racionalização de tempo e material, e redução dos custos operacionais (BARTOLOMEU, 1998). Apesar dessa evidência, na maioria dos hospitais o serviço de lavanderia não recebe a devida atenção sendo muitas vezes confiada a trabalhadores sem os devidos conhecimentos, seja pela carência de profissionais com formação específica na área, ou mesmo pelo descaso por parte dos dirigentes do hospital, com relação ao referido setor (MEZZOMO, 1984).
Monografia de Especialização em Engenharia de Segurança Faculdade Leão Sampaio / Fortaleza - Ceará Eng. Químico Wilton Lopes Cruz O processo de lavagem de roupas, quer hospitalar ou outro, é um fenômeno paradoxal por tratar-se de uma somatória de tecnologias como a mecânica (equipamentos), têxtil (tecidos), química (produtos para lavagem) e biológicos (biossegurança), porém gerenciada e operada, na maioria dos hospitais, com pessoas de baixo conhecimento técnicoprofissional. Fica à mercê dos ensinamentos dos fornecedores de produtos químicos e das experiências cotidiana dos seus operadores, supervisores e chefias (FARIAS, 2006). Devido às características peculiares, a localização e a tipologia das sujidades do serviço de higienização das roupas, as condições ambientais geralmente são insalubres. Em algumas lavanderias é possível encontrar todos os principais riscos de trabalho como a alta temperatura, umidade, ruídos e vibrações, riscos químicos, riscos biológicos etc, provocando além dos efeitos já tão conhecidos como tontura, malestar, dor de cabeça, fadiga; uma elevada insatisfação ocupacional. Quando isso acontece, o desencadeamento de acidentes de trabalho e de doenças profissional se torna comum, isso sem contar
25 os prejuízos na produção. Mesmo quando as condições ambientais são favoráveis ao trabalhador da lavanderia, existe um agressor comum a eles, o risco de contaminação. Isto porque a atividade de triagem das roupas que chegam na lavanderia é inerente a sua rotina. Diuturnamente é manipulada uma grande quantidade de roupas sujas, impregnadas dos mais diversos tipos de sujidades, como sangue, fezes, urina, secreções, vômito, catarros, etc (BUSHMAN, 1997). Além destas sujidades, é comum encontrar junto às roupas materiais pérfuro-cortantes como pinças, agulhas, bisturis, instrumentos cirúrgicos, tesouras e lixo dos mais diversos tipos e natureza. Estes materiais expõem os funcionários das lavanderias hospitalares, a diversos riscos de acidentes e/ ou contaminação. Esses riscos são elevados e freqüentes pela necessidade de classificação da roupa na lavanderia. A classificação é uma necessidade pela diversificação de roupa de um hospital e pelo processo de lavagem que pode ser prejudicado (resultado) pela mistura de peças grandes (lençóis) com peças pequenas (fronhas, compressas etc.) e com roupa de uso pelos pacientes e pelo corpo clínico. Além desses problemas de tamanho das peças, as diferentes composições dos tecidos prejudicam o processo de lavagem. Algumas são imunes ao processo de cloração, outras não resistem ou desbotam. Portanto o processo de separação e classificação ainda é de extrema necessidade nas lavanderias elevando o potencial de riscos e favorecendo os acidentes (FARIAS, 2006) Nos relatos de infecção em funcionários de lavanderia que foram contaminados pela roupa
suja, incluem febre Q, salmonelas, infecção fungal, hepatite, sarna, varíola e outras (CHECK-UP NA SAÚDE, 1996). Quem atua na área de saúde deveria ter noções, hábitos e cuidados para não contrair doenças, sofrer acidentes ou contaminar os pacientes. No entanto, a formação de muitos destes profissionais não aborda este aspecto. Além disso, muitos funcionários são admitidos sem treinamento e passam a exercer funções sem estarem familiarizados com os procedimentos do serviço (DEFFUNE, 1995). Por essas razões, o setor de processamento de roupas, muitas vezes ignorado pela administração hospitalar, merece atenção e zelo. Além de uma fiscalização mais aprofundada, de maior rigidez tanto interna (direção do hospital) como externa (Órgãos Regulamentadores: DRT, ANVISA, etc), cuja finalidade será a adequação para, ao fornecer seus serviços aos diversos setores do hospital, o fazer com qualidade e segurança com roupas de boa aparência, com um nível bacteriológico aceitável, processadas a um custo adequado. Esse trabalho tem como objetivo geral avaliar as condições ambientais e os riscos a que são submetidos os trabalhadores de grandes e médias lavanderias hospitalares e objetivos específicos diagnosticar os problemas peculiares aos serviços prestados em lavanderias hospitalares; Identificar os riscos físicos, químicos, biológicos e as doenças ocupacionais que estes trabalhadores estão expostos; sugerir medidas de redução ou atenuação dos riscos ocupacionais que os trabalhadores estão submetidos neste setor.
Constantemente, são denunciados nos meios de comunicação, casos de mortes de crianças, jovens, adultos e idosos, vítimas de infecção hospitalar. Ninguém está imune ao entrar num hospital como uma doença e sair (às vezes não consegue sair) com outra. Assim como os próprios funcionários do hospital que estão expostos, diariamente, a agentes biológicos, físicos e químicos, podendo contrair doenças ou sofrer acidentes das mais diversas naturezas. A área contaminada da lavanderia hospitalar é considerada uma das áreas críticas dos hospitais, capaz de oferecer risco potencial para os pacientes e/ ou funcionários adquirirem uma infecção, devido ao estado em que os materiais manipulados neste local, geralmente são encontrados. Ocorre que, pela carência de cursos, literaturas e de profissionais no mercado de trabalho com conhecimento das técnicas de processamento de roupas hospitalares, a garantia de qualidade para uma roupa higienizada livre de todo e qualquer agente patogênico ainda é um objetivo que demorará muito a ser atingido. Este trabalho tem como finalidade, evidenciar os principais fatores que interferem na qualidade de uma lavanderia hospitalar, baseando-se em um estudo no Setor de Processamento de Roupas Hospitalares de alguns hospitais próprios e terceirizados da rede privada. Não existe, pois, a pretensão de limitar os fatores identificados como sendo os únicos a interferir nas condições de trabalho do setor, mas sim evidenciar os mais importantes. Não foi possível realizar uma análise microbiológica das roupas higienizadas no setor de processamento de roupas dos
26 hospitais do referido municipio, a fim de verificar o seu nível bacteriológico. Devido a limitação de tempo, não foi realizado uma investigação junto aos pacientes, médicos, enfermeiros e demais usuários das roupas higienizadas no setor de processamento de roupas em estudo. Por isso, os referidos ‘clientes’ não foram considerados na avaliação. A metodologia utilizada neste trabalho de pesquisa consiste de duas etapas: a primeira com base no estudo, embora seja ainda escassa literatura e na fundamentação teórica do tema escolhido; a segunda parte consiste da utilização de entrevistas, observações, discussões e registros fotográficos, para avaliar as reais condições ambientais do referido setor. 2 LAVANDERIA HOSPITALAR A unidade de processamento da roupa de serviços de saúde é considerada um setor de apoio que tem como finalidade coletar, pesar, separar, processar, confeccionar, reparar, e distribuir roupas em condições de uso, higiene, quantidade, qualidade e conservação a todas as unidades do serviço de saúde (GODOY et al, 2004). Exerce uma atividade especializada, que pode ser própria ou terceirizada, intra ou extra-serviço de saúde, devendo garantir o atendimento à demanda e a continuidade da assistência. As roupas utilizadas nos serviços de saúde incluem lençóis, fronhas, cobertores, toalhas, colchas, cortinas, roupas de pacientes, fraldas, compressas, campos cirúrgicos, máscaras, propés, aventais, gorros, dentre outros (KONKEWICZ, s/d). Por
meio
desses
exemplos,
percebe-se que existe uma grande variedade de sujidades, locais de origem e formas de utilização dessas roupas nos serviços de saúde (KONKEWICZ, s/d). 2.2 Divisão Física da Lavanderia Hospitalar A Lavanderia Hospitalar está dividida fisicamente em duas áreas: a limpa e a suja. A esta divisão é dado o nome de barreira, parede ou divisória, que separa a parte higienizada (limpa) da contaminada (suja). A área limpa é destinada ao acabamento, armazenagem e distribuição das roupas hospitalares conforme figuras a seguir: A área suja destina-se a separação, pesagem e lavagem da roupa coletada das unidades do hospital, ou seja, nos apartamentos, enfermarias, centros-cirúrgicos, emergências e UTI’s. A roupa coletada dessas unidades é trazida a área suja com grande concentração de microorganismos patogênicos. Daí a necessidade da barreira coagindo a ação dos microorganismos nas áreas já higienizadas. Após a coleta nos carrinhos transportadores das roupas sujas, a roupa é pesada e posteriormente removida dos sacos plásticos para seleção, classificação e lavagem. As lavadoras sem barreira são utilizadas em lavanderias de baixo ou nenhum risco de contaminação, como hotéis, motéis, etc. As lavadoras com barreira são especialmente utilizadas para lavanderias com risco de contaminação, como em hospitais, indústrias alimentícias, etc. A barreira é a separação física (parede, divisória) entre os setores de roupa suja e roupa limpa. As máquinas com barreira funcionam com duas portas de abertura, sendo uma no lado suja e outra do lado limpo (FARIAS, 2006).
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2.3 Equipamentos Utilizados na Lavanderia Hospitalar Os equipamentos utilizados na lavanderia são divididos por áreas, as lavadoras estão na área suja e as centrífugas, secadores, calandras e ferros de passar integram a área limpa. As máquinas lavadoras com barreiras são horizontais e podem ser lavadoras-extratoras. Outros equipamentos como dobradoras de toalhas, prensas, caldeiras, dosadores de produtos químicos, filtros para tratamentos de água, etc, também integram os equipamentos para lavanderia. Utilizar as técnicas adequadas para o processamento da roupa. Todos esses objetivos estão focados para um novo conceito hospitalar definido como hotelaria hospitalar, humanização da saúde e hospitalidade ou hospsi (FARIAS, 2006). 2.4 Recursos Humanos O Serviço de Lavanderia conta com funcionários dispostos da maneira que se segue: Chefe de Lavanderia Supervisor de turnos ou Encarregado de Lavanderia; Lavadores, Operadores da área suja (coleta de roupa) Operadores da área limpa (entrega de roupa) Auxiliar de Lavanderia; Costureira. Etc. A diversificação dos cargos e funções varia de acordo com o tamanho, tipo e complexidade dos serviços da lavanderia. Segundo Mezzomo (1992), o processamento de roupa envolve um elevado número de itens a considerar no seu planejamento, quais sejam: a planta física da unidade; a disposição dos equipamentos; as instalações hidráulicas; as técnicas de lavar, centrifugar, calandrar e secar; a dosagens dos produtos; a manipulação, transporte e
estocagem da roupa; o quadro e jornada de trabalho do pessoal e a redução de custos. Para Kotaka (1989), uma unidade de processamento de roupas bem planejada resultará na eficiência dos processos realizados, na economia dos custos operacionais e de manutenção, na confiabilidade, segurança e conforto dos trabalhadores e usuários. No planejamento devem ser observados padrões e normas de segurança e saúde ocupacional, de proteção contra incêndio, de controle de infecção, recursos humanos, infra-estrutura física, equipamentos, produtos e insumos, dentre outros (BRASIL, 2005 – NR 32; BRASIL, 2002). Para Farias (2006), o sistema de lavagem de roupas deverá contemplar muito mais do que o próprio processamento da lavagem e sim uma nova formação ao conhecido círculo de Sinner que retrata que no processo de lavagem apenas quatro fatores eram relevantes, tais como:
ação química (produtos) física (equipamentos) ação tempo e temperatura de lavagem. Cita portanto que uma nova formatação deverá ser aplicada, como desenvolvido e definido como círculo Skill.
verificação das condições de funcionamento e se a execução do projeto está de acordo com a aprovação prévia da vigilância. O serviço que funcionar sem esse documento estará infringindo a Lei Federal nº. 6437/77 (BRASIL, 1977).
2.5 Condições Funcionamento
Vale ressaltar que as unidades que fazem parte de um serviço de saúde não precisam de um alvará sanitário específico, uma vez que o serviço ao qual pertence deverá possuir tal alvará. As unidades de processamento de roupas terceirizadas, intra ou extra-serviços de saúde, devem possuir alvará sanitário próprio. Normalmente esse documento é solicitado no ato do início das atividades; quando houver alterações de endereço, do ramo de atividade, do processo produtivo ou da razão social; quando tiver ocorrido fusão, cisão e incorporação societária; ou anualmente, conforme definição da vigilância sanitária local (BRASIL, 2006).
para
o
A unidade de processamento de roupas está sujeita ao controle sanitário pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária – SNVS, conforme definido na Lei 9.782 de1999, tendo em vista os riscos à saúde dos usuários, trabalhadores e meio ambiente relacionados aos materiais, processos, insumos e tecnologias utilizadas (BRASIL, 1999). A unidade de processamento de roupas, quando terceirizada, não poderá funcionar sem o alvará sanitário / licença de funcionamento emitido pelo órgão de vigilância sanitária estadual ou municipal. O alvará / licença somente será concedido após a inspeção do serviço para
28 Os funcionários deverão estar devidamente paramentados: EPI’s recomendados e uniformes; deverão cumprir as normas e rotinas estabelecidas para o setor; deverão manter o setor sempre higienizado e organizado; deverão realizar controle de todo material e das condições das máquinas do setor. O trabalho deverá ser realizado de forma segura, organizada, econômica e com responsabilidade. O supervisor deverá apresentar relatório mensal das atividades desenvolvidas pelo setor. Essas recomendações permitem um maior controle sobre as atividades potenciais de risco encontradas na lavanderia. 3 ERGONOMIA É considerada como sendo “o conjunto de conhecimentos científicos relativos ao homem e necessário à concepção de instrumentos, máquinas e dispositivos que possam ser
utilizados com o máximo de conforto, segurança e eficácia”. (WINNER, 1987) Uma definição concisa da ergonomia é a seguinte: “Ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem e o seu trabalho, equipamento e ambiente, e particularmente a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução de problemas surgidos deste relacionamento” (Ergonomics Research Society -Inglaterra, apud IIDA, op. cit). Os objetivos da ergonomia são a segurança, satisfação e o bemestar dos trabalhadores no seu relacionamento com sistemas produtivos. A eficiência virá como resultado. A eficiência não é objetivo principal da ergonomia, porque ela, isoladamente, poderia significar sacrifício e sofrimento dos trabalhadores e isso é inaceitável. A ergonomia visa em primeiro lugar, o bem-estar do trabalhador.
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2.6 Normas do Setor
Assim sendo, a ergonomia como área de conhecimento,
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Não se gerencia o que não se controla e não há sucesso no que não se tem gestão vem orientando os estudos das trocas regulamentadoras entre o ambiente profissional e o trabalho, podendo se constituir um instrumento de grande significação para o pequeno e médio empresário, pois, além de melhorar a qualidade e incrementar a produtividade, atingirá ela, seu alvo principal, que é a melhoria da qualidade de vida no trabalho (RAZERA, 1994). A ergonomia é o estudo da adaptação do trabalho ao homem. Para atender ao seu objetivo a ergonomia estuda diversos aspectos do comportamento humano no trabalho, que são: Homem: As características físicas, fisiológicas e sociais do trabalhador; influência do sexo, idade, treinamento e motivação; Ambiente: As características físicas que envolvem o homem durante o trabalho, ruídos, temperatura, vibrações, luz, cores, gases e outros; Máquina: Equipamento e ferramentas utilizadas pelo trabalhador durante o exercício de sua função; Informações: São as comunicações existentes entre os elementos de sistema, a transmissão de informações, o processamento e a tomada de decisões; Organização: Conjunto de elementos acima citados no sistema produtivo, envolvendo os aspectos como horários, turnos de trabalho e formação de equipe; Conseqüências do trabalho: São as questões de controle, como tarefas de inspeções, estudos dos erros e acidentes, além dos
estudos de gastos energéticos, fadiga e “stress” (IIDA,1990). 4 DIFICULDADES ENFRENTADAS PELOS TRABALHADORES DA LAVANDERIA HOSPITALAR. Durante as realizações das atividades, os trabalhadores enfrentam dificuldades relacionadas às relações de trabalho, às capacidades técnicas, e às condições especiais e ambientais. Elas serão comentadas a seguir. 4.1 Dificuldades relacionadas às relações de trabalho As relacionadas às relações de trabalho são: o trabalho intensivo, a baixa escolaridade, os baixos salários, a discriminação por parte dos demais setores que consideram seu trabalho “sujo”, as péssimas condições ambientais caracterizam o que Rosciano (1999/88) “denominou complexo de senzala” ao referirse as condições ambientais de uma lavanderia hospitalar. Esse setor lida com variações de taxas de absenteísmo e de rotatividade vinculadas com o mau relacionamento do trabalhador com a chefia e as más condições de trabalho. 4.2 Dificuldades relacionadas às capacidades técnicas Uma lavanderia hospitalar tem importante papel nos fluxos produtivos de um hospital, pois nela se faz a assepsia das
roupas, compressas, cobertores e lençóis usados pelos doentes. A queda ou ausência de qualidade nos serviços prestados pela lavanderia hospitalar. pode influenciar negativamente as práticas preventivas relacionadas às infecções hospitalares. As demandas imprevisíveis aumentando a aceleração da produção é outro problema enfrentado na lavanderia hospitalar, pois o processo tem que ser acelerado, mas a capacidade das máquinas é limitada. Normalmente os hospitais investem em novas tecnologias de atendimento clínico, diagnóstico e internações na UTI. A modernização destes setores aumenta o número de pacientes por dia, aumentando também a demanda de serviços de lavanderia, onde as melhorias das condições de trabalho não ocorrem com a mesma
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4.3 Dificuldades relacionadas às condições especiais e ambientais O espaço onde a produção é realizada oferece inadequações que dificultam a realização do trabalho: passagens estreitas, ausência de locais destinados a estoques intermediários e de bancadas de apoio para colocação das roupas de espera; carrinhos com acentuada profundidade, impondo posturas inadequadas para alcançar as roupas, os funcionários da área suja e da área limpa circulam livremente nas duas áreas devido à posição do banheiro, do bebedouro e do telefone. O Ambiente da lavanderia é bastante ruidoso, devido à existência de diversas máquinas. Os trabalhadores que operam as centrífugas, sofrem com as vibrações ao tentarem
frear essas máquinas. Mesmo quando a centrifuga possui pedais de freio, a vibração é transmitida para o corpo através dos pedais. Mas quando eles não existem, os trabalhadores colocam um pedaço de pau para frear, recebendo a vibração inicialmente nos braços. 5 AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS NA LAVANDERIA HOSPITALAR No segundo significado atribuído à palavra risco “expressa uma probabilidade de possíveis danos dentro de um período de tempo ou número de ciclos operacionais”, que podem ser relacionados à probabilidade de ocorrência de um acidente multiplicado pelo dano decorrente deste acidente, em unidades operacionais, monetárias ou humanas. Como foi dito, a palavra “risco” indica, normalmente, a possibilidade de existência de perigo. De acordo com a NR-9 da Portaria Nº. 25 de 29 de dezembro de 1994, os agentes potenciais de danos à saúde do trabalhador, podem ser
definidos como sendo:
adotadas.
5.1 Agentes Físicos
Entre as lesões, o traumatismo é mais comum, podendo também ser incluídos acidentes com mutilações. Os acidentes podem ser provocados por inabilidade operacional, por descaso ou desconhecimento das normas (não justificável) ou por falhas nos equipamentos (FARIAS, 2006).
Ruídos, vibrações, radiações ionizantes, radiações nãoionizantes, frio, calor, pressões anormais e umidade.
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intensidade. Isto desencadeia horas extras e gambiarras em máquinas que estão com defeito, e o bom e velho jeitinho brasileiro. A sobrecarga de trabalho é visível nos seus três aspectos: físico, cognitivo e psíquico.
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5.2 Agentes Químicos Poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores e substâncias, compostos ou produtos químicos em geral. 5.3 Agentes Biológicos Vírus, bactérias, protozoários, fungos, parasitas e bacilos. 5.4 Riscos Ergonômicos Esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso. Exigência de postura inadequada, controle rígido de produtividade, imposição de ritmos excessivos, trabalho em turno noturno, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia e repetitividade, além de outras situações causadoras de stress físico e / ou psíquico. 5.5 Riscos de Acidentes São situações de trabalho cujo arranjo físico é inadequado, as máquinas e equipamentos estejam sem proteção, as ferramentas são inadequadas ou defeituosas, iluminação inadequada, eletricidade, probabilidade de incêndio ou de explosão, armazenamento inadequado, animais peçonhentos além de outras situações de risco, que podem contribuir para a ocorrência de acidente. Dentre os riscos citados acima, o agente que mais preocupa a saúde dos funcionários de um hospital é aquele que diz respeito a transmissibilidade de doenças. Os equipamentos da lavanderia hospitalar trabalham com sistemas mecânicos, eletro-mecânicos, motorização, produtos químicos, sistemas de aquecimentos, e esses equipamentos podem, com o uso indevido, provocar sérias lesões aos usuários, se as medidas efetivas de segurança não forem
5.6 Equipamentos e Principais Riscos de Acidentes Máquinas de lavar Traumatismos, queimaduras, mutilações, choque elétrico e morte; Centrífugas Traumatismos, mutilações, choque elétrico e morte; Secadoras Traumatismos, queimaduras, mutilações, choque elétrico e morte; Calandras Traumatismos, queimaduras, mutilações, choque elétrico e morte; Caldeiras Queimaduras por fogo, queimaduras por água quente, queimaduras por tubulações quentes, mutilações, explosões, choque elétrico e morte. Precauções: A prevenção dos riscos pode ser realizada pela adequação operacional dos equipamentos, monitorada por meio de auditorias prévias, como instalar: sensores de segurança nas lavadoras, centrífugas e secadoras; reversores nas calandras; válvula de segurança de pressão e temperatura. Um dos principais agentes de acidentes com conseqüências trágicas da lavanderia é exatamente a exposição da correia, ou ausência do protetor de polia. 5.7 Riscos Químicos
A não observação nas advertências dos rótulos dos produtos usados no processo de lavagem tem sido a grande explicação para o crescente número de acidentes químicos no setor de lavanderia. É de suma importância, que antes de manipular produtos químicos, se tenha ciência de com fazê-lo. Para isto foi observado os principais produtos e seus respectivos riscos. São eles: Detergentes Inalação, ingestão, contato com os olhos, contato com a pele; Alvejante Inalação, ingestão, contato com os olhos, contato com a pele; Acidulante Inalação, ingestão, contato com os olhos, contato com a pele; Amaciante Ingestão, contato com os olhos, contato prolongado com a pele; Solventes, removedores de ferrugem, tira-manchas Inalação, ingestão, contato com os olhos, contato com a pele. A manipulação inadequada dos produtos utilizados em lavanderias pode, variando com o tipo de produto, a concentração, a forma e tempo de contato ou exposição, provocar acidentes gravíssimos e até letais. Entre os riscos de acidentes podem ser citados a seguir: Inalações: provocam irritações nas mucosas e vias respiratórias; Ingestão: provocam queimaduras, problemas gastrintestinais e morte; Contato com os olhos: irritações leves ou cegueiras; Contato com a pele: irritações, queimaduras e alergias. OBS.: Os produtos clorados, oxidantes ou redutores podem provocar asfixia. As maiores ocorrências de acidentes químicos são oriundas
32 do setor de lavanderia hospitalar. Entre as causas já citadas, existe o desrespeito das normas de segurança. Os EPI’s mal usados ou não usados. 5.8 Riscos Biológicos Os riscos biológicos ou bacteriológicos são provocados por bactérias, riquétsias, clamídias, vírus, fungos, protozoários, e parasitas, originados pelo ambiente ou por fatores do ambiente. É no processo de lavagem e especificamente na área suja, que esses riscos são mais freqüentes. Os trabalhadores da lavanderia (área suja) estão sujeitos a contraírem contaminações diretas e indiretamente. Quando a roupa é despejada no chão para ser separada e pesada, o funcionário entra em contato com sangue, secreções e fezes. Existe ainda, a possibilidade de se ferirem com o material pérfuro-cortante embolados nas roupas. Ausência de Óculos: Protetor p/ olhos Ausência de Luvas: Proteção p/ mãos Ausência de Máscara: Proteção p/ mucosas Produtos Químicos Ausência de Avental: Protetor do corpo A contaminação da roupa hospitalar depende basicamente da quantidade de sua sujidade e da proveniência desta sujidade. Roupas sujas de fezes, secreções purulentas, urina, sangue, secreções vaginais, uretrais, gástricas e outras secreções e excreções corporais apresentarão muito maior quantidade de microrganismos do que roupas com sujidade não proveniente
de pacientes, como alimentos, líquidos diversos, poeira, etc. Quanto maior a quantidade da sujidade, também obviamente maior será a quantidade de microrganismos presentes na roupa suja. Um estudo feito por Church e Loosli (1953), da Universidade de Chicago, demonstrou que roupas hospitalares sujas apresentavam uma média de 2 x 104 bactérias/100 cm2. Lençóis, fronhas e roupas de pacientes apresentavam maior contaminação do que colchas e cobertores. Lençóis de baixo ou inferiores apresentavam maior número de bactérias do que os superiores e a parte aproximada da cabeceira das roupas de cama também demonstraram maior contaminação do que a parte dos pés da cama. As bactérias mais encontradas neste estudo foram Bacillus sp, Escherichia coli e outros gram-negativos. Mesmo que o processo de lavagem, centrifugação, secagem e calandragem da roupa sejam os mais adequados possíveis, o resultado final não representa eliminação total de microrganismos, já que não significa um processo de esterilização (BARRIE, 1994; PUGLIESE et al, 1992; MARTIN, 1992 apud KONKEWICZ, s/d). No clássico e pioneiro estudo de Arnold, em 1938, as contagens de bactérias, nas suas mais diversas formas, caíram para zero após o último processo de calandragem da roupa, restando apenas formas esporuladas. Church e Loosli, em 1953, em contraposição ao estudo de Arnold, não demonstraram ausência de contagens bacterianas. A roupa limpa recémprocessada apresentou variações nas contagens bacterianas de 8 x 10 bactérias a 2 x 103 bactérias/cm2, principalmente por gram-positivos como Staphylococcus spp. e
Streptococcus sp., enquanto as bactérias Gramnegativas foram encontradas em quantidades inexpressivas. A meta principal a ser atingida após o processamento da roupa deve ser a redução das contagens microbianas para níveis aceitáveis, ou seja, livre de patógenos em quantidade e qualidade suficientes para transmitir doenças (BARRIE, 1994; PUGLIESE et al, 1992; MARTIN, 1992 apud KONKEWICZ, s/d).). Wetzler e colaboradores, em 1971, sugeriram um limite máximo de tolerância de contagens bacterianas de 6 x 103 esporos de Bacillus spp. por 100 cm2 de roupa limpa. As contagens de microrganismos na roupa limpa aumentam, entretanto, com o passar dos dias, dependendo das condições de transporte e armazenamento. Neste mesmo estudo de Church e Loosli (1953) a análise da roupa limpa colocada sobre camas apresentou aumento de contaminação após 2 a 10 dias sem uso, principalmente as roupas mais expostas. 5.9 Risco de Aquisição de Infecções Hospitalares Através das Roupas Apesar de a roupa suja ser identificada como fonte de um largo número de certos microorganismos patogênicos, o risco de transmissão de doenças para os trabalhadores do hospital e para os pacientes que mantém contato direto com a roupa é negligenciável. Poucos estudos, e não muito recentes, relatam infecção cruzada associada com roupa em pacientes e em trabalhadores de hospitais. Em 1956, Kirby e Corpron, da Universidade de Washington, sugeriram a possibilidade de colchões e cobertores contaminados com bactérias
33 coliformes estarem associados com a aquisição de infecções urinárias por estes mesmos microrganismos em pacientes cateterizados. Em outro estudo, em um hospital de Cleveland, em 1964, Gonzaga e colaboradores associaram a transmissão de Staphylococcus para recémnascidos através de cobertores, fraldas e roupas contaminadas. English e colaboradores descreveram, em 1967, a ocorrência de infecção fúngica por Tinea pedis nos dedos e unhas dos pés de pacientes internados em um hospital psiquiátrico de Bristol, Inglaterra, causada por meias contaminadas. Um surto de gastroenterite por Salmonella typhimurium, que envolveram pacientes e trabalhadores, em um hospital americano, em 1975, foi relatado por Steere e colaboradores, no qual a fonte de contaminação para alguns funcionários da lavanderia acometidos pela doença foram lençóis contaminados. Em um estudo mais recente, de 1994, Standaert e colaboradores demonstraram a transmissão de Salmonella hadar, causando gastroenterite em funcionários da área suja da lavanderia, através do manuseio com roupas contaminadas. Apesar destes e outros poucos relatos relacionando a aquisição de infecções através da roupa, estudos mais recentes estão deixando bastante evidente que a eliminação da carga microbiana ambiental pouco interfere na diminuição das taxas de infecções nosocomiais (McGOWAN, 1982; MAKI et al, 1982 apud KONKEWICZ, s/d). Portanto, culturas ambientais de rotina não têm sido recomendadas, o que explica a carência de estudos mais recentes analisando contaminação
de roupas hospitalares. No Hospital de Clínicas de Porto Alegre, o maior número de notificações de infecções em funcionários da lavanderia são pediculoses em cabelos e barbas, escabioses e conjuntivites (dados do Serviço de Medicina Ocupacional e do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do HCPA). Parece claro que a adoção de rotinas adequadas quanto ao recolhimento, transporte e processamento da roupa suja, distribuição e armazenamento da roupa limpa, além da proteção adequada dos funcionários que manuseiam com roupa suja, deveriam prevenir qualquer potencial de infecção cruzada (GARDNER, 1996; CDC, 1987 apud KONKEWICZ, s/d). O eficiente processamento das roupas hospitalares depende basicamente de uma boa operacionalização do serviço, de adequada área física e equipamentos, administração competente e treinamento de pessoal. A operacionalização da lavanderia abrange todo o circuito da roupa, desde sua utilização nas diversas unidades do hospital, separação e acondicionamento da roupa suja nestas unidades, coleta e transporte, até sua redistribuição e armazenamento após o devido processamento (BRASIL, 1986). Os riscos, onde quer que se encontrem, podem e devem ser analisados, visando sua eliminação ou controle. Desde que um conjunto de ações possa ser viabilizado, a compreensão de sua natureza pode ser levada a efeito. Esse conjunto de ações recebe o nome de investigação e análise ambiental. A tomada de decisão deve ser fundamentada tecnicamente em três conceitos básicos que são:
a) Reconhecer: Identificar, caracterizar, saber apontar qual dos agentes de riscos de danos à saúde estão presentes no ambiente de trabalho; b) Avaliar: Saber quantificar e verificar, de acordo com determinadas técnicas, a magnitude do risco. Se é maior ou menor, se é grande ou pequeno, comparado com determinados padrões; c) Controlar: É adotar medidas técnicas, administrativas, preventivas ou corretivas de diversas naturezas, que tendem a eliminar ou atenuar os riscos existentes no ambiente de trabalho (BRASIL, 1985). As áreas hospitalares são classificadas, segundo o risco potencial de aquisição de infecções, em críticas, semi-críticas e não críticas. Áreas críticas: são aquelas que oferecem risco potencial para o paciente adquirir uma infecção, seja devido aos procedimentos realizados, seja pela imunodepressão do paciente que as ocupa, seja devido à manipulação de materiais infectantes, seja devido às particularidades que aí se desenvolvem. Entre elas estão: as salas cirúrgicas, ante-sala de retirada de material e seus expurgos; a sala de recuperação pós-anestésica; os quartos de pacientes da UTI; os quartos de pacientes em isolamento; os quartos intensivos das enfermarias de emergência clínica e cirúrgica; o pronto socorro; os expurgos das unidades de atendimento e internação; o berçário; os laboratórios de análises clínicas, anatomia patológica e biologia molecular; a área suja da lavanderia, etc. (W3). Áreas semi-críticas: são todas aquelas ocupadas por pacientes de doenças não infecciosas, doenças infecciosas não transmissíveis, exemplo:
34 ambulatórios, radiologia, enfermarias, ultra-sonografia; e central de esterilização de materiais (W3). Áreas não críticas: são todas as áreas hospitalares que teoricamente não apresentam risco de transmissão de infecção. São as áreas não ocupadas com pacientes ou funcionários. 5.10 Cobertores Como Fonte de Contaminações Os cobertores podem freqüentemente representar mais uma fonte de contaminação, uma vez que não são trocados diariamente, nem lavados com muita freqüência. Estudos feitos em Curitiba mostraram que, de uma amostra de 28 cobertores, 100% estavam contaminados, independente de estar em uso ou não (LEME, 1990). Outros estudos anteriormente citados também tem demonstrado contaminação dos cobertores (KIRBY, 1956; GONZAGA, 1964). A recomendação, portanto, seria a lavagem dos cobertores após a alta e após qualquer contaminação evidente. 5.11 Esterilização das Roupas Hospitalares Como já foi citado anteriormente, o processamento normal da roupa não resulta em eliminação total dos microrganismos, especialmente em suas formas esporuladas. Para isto, seria necessário um processo de esterilização, preferencialmente através de autoclavação a vapor e pressão. Quando existe possibilidade da roupa entrar em contato com pele não íntegra, áreas cruentas, mucosas e tecidos expostos, necessariamente devem ser prevista sua esterilização. Isto se aplica para procedimentos cirúrgicos, procedimentos
invasivos, em queimaduras e outras situações em que ocorra a quebra da barreira de proteção da pele (PUGLIESE, 1992; MARTIN, 1993; RHAME, 1992). Mesmo se tratando de pacientes imuno-deprimidos, a necessidade de esterilização das roupas se aplica somente para as situações relatadas anteriormente. Esta é uma prática que vem sendo seguida por muitos hospitais brasileiros. Em outros países se observa a mesma realidade. Um estudo realizado por Meyer e colaboradores, em 1981, demonstrou que, apesar das recomendações do uso de roupas esterilizadas para recém-nascidos, pela Academia Americana de Pediatria, 74% dos hospitais americanos, que responderam a um questionário, não seguiam esta recomendação. Neste estudo também foram realizadas culturas das roupas não esterilizadas utilizadas na unidade de neonatologia de um hospital de Indianápolis, que resultou em 68% de culturas positivas. Entretanto, somente 2,5% apresentavam contagens maiores de 20 colônias por placa, com prevalência de Staphylococcus epidermidis, Diphtheroides e Micrococcus spp., ou seja, quantidades muito pequenas de microrganismos para causar infecções. 5.12 Principais Medidas de Proteção Contra Agentes Biológicos O serviço de processamento de roupas pode ser uma fonte de contaminação, principalmente para os trabalhadores desse local, por isso é necessário adotar medidas de controle rigorosas direcionadas para a biossegurança (GODOY, 2004). A NR-32 dispõe sobre os cuidados específicos que devem
constar do PPRA e PCMSO em relação às medidas de proteção contra os agentes biológicos. Também refere que em caso de exposição acidental as medidas de proteção devem ser adotadas imediatamente. Essa norma também orienta os trabalhadores a comunicar imediatamente todo acidente ou incidente com possível exposição a agentes biológicos ao responsável pelo local de trabalho e, quando houver, ao Serviço de Segurança e Saúde do Trabalho e à CIPA (BRASIL, 2005). Todo local onde exista a possibilidade de exposição a agente biológico, como é o caso do serviço de processamento de roupas, deve possuir lavatório exclusivo para higiene das mãos provido de água corrente, sabonete líquido, toalha descartável e lixeira provida de sistema de abertura sem contato manual (BRASIL, 2005). A vacinação dos trabalhadores é uma ação primordial para a prevenção das doenças imunopreveníveis. A vacinação dos trabalhadores da unidade de processamento está normalizada por meio da NR-32. As Principais vacinas indicadas para trabalhadores da área de saúde são: vacina contra hepatite B, vacina contra difteria e tétano, vacina contra febre amarela, vacina contra sarampo, caxumba e rubéola, vacina contra tuberculose, vacina contra influenza e Pneumococos, vacina contra varicela e vacina contra hepatite A. Todos essas patologia estão diretamente relacionados com a manipulação das roupas hospitalares, pois seus agentes estão presentes nas compressas e campos cirúrgicos e/ou nos matérias pérfuro-cortantes embolados na roupa. Também, é no sangue e nas fezes que os
35 agentes patogênicos mais se concentram, obrigando assim, o cuidado atencioso por parte do funcionário na manipulação dessa roupa contaminada. 6 QUALIDADE NA ÁREA DE SAÚDE A prestação de serviços de saúde é uma atividade complexa por uma série de fatores internos e ambientais que podem comprometer seus resultados. A prestação de serviços médicos e de saúde tem sua legitimidade no respeito aos princípios de equidade, qualidade, eficiência, efetividade, e aceitabilidade. Isso supõe e exige uma liderança administrativa, a ser definida e entendida a partir da compreensão da própria ciência da administração da saúde. A fim de melhor compreender os conceitos dos princípios acima enunciados, Mezomo (1995) define: Eqüidade: oferta de recursos de atenção à saúde da população segundo os critérios da justiça social, observando sua adequação às necessidades da comunidade, à facilidade de acesso, com segurança, aos mesmos, e às expectativas dos profissionais neles envolvidos; Qualidade: é a correspondência entre aquilo que o serviço se propõe oferecer à comunidade e sua efetiva consecução; Eficiência: é a relação de otimismo do uso dos recursos utilizados na consecução de um produto (efeito ou resultado). Eficiente, pois, é o serviço que tem um custo otimizado; Efetividade: é a medida do nível de obtenção dos objetivos globais dos serviços de saúde; Aceitabilidade: é a avaliação positiva do serviço pela comunidade usuária. Embora seja difícil descrever o complexo conjunto de relações entre a administração da saúde e os muitos outros componentes do
sistema de cuidados de saúde, as funções administrativas do sistema podem ser descritas utilizando a teoria geral de sistemas. A administração, no sistema de prestação de serviços de saúde, pode ser vista como um processo que converte um grupo de insumos (necessidades dos clientes, planos para novos serviços e outros) com sucesso ou fracasso, oferecendo um feed-back para a realimentação do processo. O sistema de prestação de serviços de saúde é um sistema aberto, enquanto sofre variadas influências ambientais, sócio-ecônomicas, políticas e tecnológicas, que podem por vezes, beneficiar ou dificultar o processo de prestação de serviços. A redução de erros e defeitos ou condições inseguras e a eliminação de causas de insatisfação, contribuem significativamente para a visão de qualidade pelos pacientes e funcionários, e são, deste modo, partes importantes da qualidade centrada no paciente (BRASIL, 1995). O desenvolvimento contínuo da qualidade significa investir nos processos e na avaliação dos mesmos, visando alcançar melhores e mais consistentes resultados. Os bons cuidados do paciente e os melhores resultados são vistos como produtos das ações e interações de todas as pessoas envolvidas nos mesmos. A performance é assim, o reflexo de uma grande variedade de sistemas e subsistemas que congregam as funções essenciais do dia-a-dia. Nestes sistemas podem ocorrer falhas humanas, mas as ações corretivas de melhor resultado são as que visam a melhoria dos sistemas (MEZOMO, 1995). Dentre as organizações de saúde que vêm se preocupando com a qualidade de seu atendimento
à população, estão os hospitais. As suas características e peculiaridades os tornam a cada dia um desafio, devido às suas mais variadas situações enfrentadas diariamente. A expressão tantas vezes dita: “o paciente é a razão de ser do hospital” está finalmente, tendo sentido, pelo menos nos hospitais interessados na prática de uma administração de nova geração, que é a administração preocupada com a melhoria contínua da qualidade (BRASIL, 1995). 7 CONCLUSÕES No país, há uma situação caótica do sistema de saúde face à ausência de recursos governamentais suficientes, o que tem provocado o agravamento das condições de trabalho dos profissionais e o setor hospitalar. É grande o desafio de encontrar soluções para reverter este quadro, especialmente nos estabelecimentos que atendem pelo SUS e têm em seus recursos a maior parcela de sua sobrevivência. Através do estudo aqui apresentado, foi possível identificar os principais fatores que determinam as condições ambientais e de segurança do trabalho em lavanderias hospitalares que certamente influenciam na saúde e integridade física dos trabalhadores. São eles: O ambiente físico (condições ambientais: térmicas, e acústicas); Condições higiene;
de
segurança
e
Organização espacial: (localização, espaço, e layout); Produtos ou insumos (detergente, amaciante, acidulante, pasta umectante, alvejante e água); Maquinários (lavadora, calandra, centrifuga e secador) e mobiliários (mesas e armários);
36 Processo (triagem, lavagem, centrifugagem, secagem, dobragem e armazenagem e distribuição); Recursos humanos (qualificação, domínio do processo e saúde); Aspectos organizacionais; A forma de utilização das roupas pelos clientes. A partir destes fatores, o estudo de avaliação das condições ambientais em lavanderias hospitalares, que foi realizado no Setor de Processamento de Roupas de vários hospitais onde pôde-se perceber que, todos estes fatores interagem entre si, interferindo uns nos outros. Os fatores identificados como principais responsáveis pela determinação das condições ambientais de uma lavandeira hospitalar se mostraram coerentes e correlacionados entre si (o ambiente físico, os produtos ou insumos, os maquinários, o processo, os recursos humanos, os aspectos organizacionais e a forma de utilização das roupas
pelos clientes). Além destes, foram identificados anomalias de instalações de maquinários como; ausências de acessórios protetores, instalações elétricas expostas e mal acabadas, carrinhos profundos dificultando o trabalho dos colaboradores da lavanderia, inexistência ou ausência dos EPI’s e desrespeito com as normas de seguranças. A metodologia de avaliação se mostrou eficiente, ao possibilitar a identificação dos pontos críticos do setor e fazer recomendações para sua correção ou controle uma vez que o estudo proposto exige uma avaliação dos níveis de iluminação, ruído e temperatura, mediante a realização de medições utilizando equipamentos apropriados. Recomenda-se que tais procedimentos sejam realizados por profissionais capacitados para tal ou mesmo pela equipe de profissionais do setor de Engenharia de Segurança e Medicina no Trabalho (SESMT) do próprio hospital, ou da instituição ao qual o hospital está inserido.
Estes profissionais têm conhecimento das técnicas de medição uma vez que utilizam tais aparelhagens normalmente em seu trabalho. As demais avaliações que o modelo apresenta deverão ser realizadas por profissionais que tenham conhecimento específico na área de administração de lavanderias. A discrepância da evolução tecnológica dos outros setores do hospital para a lavanderia é uma das causas que compromete a segurança do trabalhador. Entretanto só adquirir novas máquinas não resolverá completamente o problema. O trabalho na lavanderia é considerado de maneira geral, extremamente pesado. Entretanto nas lavanderias algumas tarefas são consideradas mais penosas que outras pelos trabalhadores. A melhoria deste aspecto depende de uma reorganização do trabalho. Os administradores, engenheiros e projetistas na maioria das vezes desconhecem as atividades realizadas nas lavanderias. Eles são
37 responsáveis pelo planejamento do trabalho, das manutenções, dos treinamentos e dos espaços físicos. Desconhecer as rotinas do trabalho, pode ser a causa principal das várias inadequações encontradas. 8 RECOMENDAÇÕES TRABALHOS FUTUROS
PARA
A partir deste trabalho, esperase que outros sejam realizados como forma de validar as idéias aqui apresentadas, seja para aperfeiçoá-las, consolidá-las, ou mesmo, rejeitá-las. Com o apoio e contribuição de profissionais, com as mais variadas formações básicas, possibilitou a realização deste trabalho, espera-se que ele também possa auxiliar vários profissionais, fortalecendo a idéia de que é importante a interdisciplinaridade para se chegar a resultados satisfatórios. Um trabalho de suma importância, que poderá ser feito, é realizar uma análise de custos da produção de roupas higienizadas, em serviços de processamentos de roupas hospitalares, considerando todos os fatores aqui apontados. Outro trabalho a ser realizado é o desenvolvimento de uma metodologia de análise da qualidade de roupas hospitalares, que considere os aspectos de composição, aparência, durabilidade, nível bacteriológico e adequação às suas funções. O estudo da importância de um programa de treinamento bem estruturado e uma política de motivação e/ou estimulação para trabalhadores de lavanderia é um tema a ser abordado, visto a sua importância para o bom funcionamento de uma lavanderia hospitalar onde existe uma carência de profissionais com formação e conhecimento específico de processos de higienização de roupas hospitalares.
A Importância do uso do EPI
Saiba a importância do uso de EPI.
As pessoas utilizam diversos equipamentos, máquinas e ferramentas na execução de suas atividades, principalmente, no ambiente de trabalho. Muitas dessas atividades, exigem o uso de equipamentos de segurança desenvolvidos pelo próprio homem, como o EPI. O Equipamento de Proteção Individual – EPI destina-se à proteção do trabalhador aos riscos suscetíveis de ameaçar a sua segurança e a saúde no ambiente de trabalho. Por isso, a importância de se abordar sobre o uso do EPI. A importância do uso de EPI para Empresa A importância do uso de EPI para empresa é justificada por diversos aspectos, verifique alguns a seguir: • Cumprimento da legislação: o fornecimento, o treinamento, a orientação e a exigência do uso do EPI é uma obrigação legal do empregador; • Redução do índice de acidentes: Muitos acidentes de trabalho e doenças ocupacionais podem ser prevenidas pelo uso correto do EPI; • Redução de gastos: na ocorrência de acidentes, os gastos da primeira quinzena de tratamento são de responsabilidade da empresa, por isso, evitar acidentes de trabalho é também uma forma de evitar despesas;
https://www. blogsegurancadotrabalho.com. br/2016/06/dicas-conservacaohigienizacao-de-epi.html
• Redução da rotatividade: quanto mais segurança do trabalho aos funcionários, menor será o número de desligamentos e afastamentos; • Função social: uma empresa não deve ter como objetivo apenas a lucratividade, mas também o benefício social, de forma que protegendo a saúde do ser humano, a empresa também cumpre esta função social; • Reconhecimento: As empresas que proporcionam segurança e saúde aos seus trabalhadores, adquirem um maior reconhecimento e confiança dos seus trabalhadores e da sociedade em geral, contribuindo para o sucesso da empresa. • Leia também: Importância do EPI – Equipamento de Proteção Individual. A importância do uso de EPI para o Trabalhador Obviamente, a importância do uso de EPI não é voltada somente para a empresa, mas também para o trabalhador. Portanto, verifique a seguir alguns motivos: • Cumprimento da legislação: Cabe ao empregado guarda, conservar e utilizar o EPI para a finalidade a que se destina; • Saúde preservada: Muitas das doenças ocupacionais
38 podem ser prevenidas pelo uso correto do EPI; • Prevenção de acidentes e danos: executar as atividades de forma segura e utilizando o EPI, evita ou minimiza as consequências de um acidente de trabalho; • Tranquilidade na família: a importância do uso de EPI transcende o ambiente de trabalho, pois acidentes ou doenças ocupacionais também afetam a família, pois ocasionam preocupação, estresse e necessidade de maiores cuidados com a vítima, de forma que a vida de cada membro da família seja afetada. Basicamente, evitar os acidentes de trabalho e as doenças ocupacionais são as principais importâncias do uso de EPI. No entanto, é essencial que empregador forneça gratuitamente os EPI’s, bem como exija o seu uso. Aos trabalhadores, é essencial a utilização dos EPI’s, tal como, responsabilizar-se pela guarda e conservação do mesmo. Dicas de Conservação Higienização de EPI
e
Um equipamento de proteção individual (EPI) é um dispositivo, conceituado na Norma Regulamentadora nº 6 (NR 6), como sendo o dispositivo ou produto de uso individual pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e saúde no trabalho. Ainda de acordo com as normas regulamentadoras, o empregador tem obrigação, quando necessário, de oferecer o EPI aos seus empregados, pelo outro lado, o empregado tem obrigação de usá-lo conforme suas especificações para garantir a proteção contra acidentes no trabalho e doenças ocupacionais.
Esses dispositivos são comprovadamente eficazes na atenuação de riscos ambientais, pois são proveniente de estudos científicos para sua efetiva elaboração, para garantir sua eficácia e eficiência. No Brasil um EPI só pode ser comercializado diante do comprovado Certificado de Aprovação (CA), ao qual garante que o mesmo passou por estudo e também por testes em laboratório tornando-o apto para atenuação de riscos ocupacionais. O empregador deve disponibilizálo, ao receber o equipamento, o empregado é submetido a treinamento adequado para que sua utilização seja eficiente e alcance o objetivo proposto. O uso deve ser estritamente para a finalidade determinada e seu uso apenas no local indicado. O empregado tem a obrigação de usá-lo de forma correta e também possuí a responsabilidade de preservá-lo, para garantir uma vida útil maior e sua eficácia, com a conservação adequada e de extrema importância, sua higienização. Para tanto, algumas dicas de conservação e higienização são importantes no dia a dia do uso desses EPI’s. Vale lembrar, que os EPI’s podem ter cuidados de conservação e higiene peculiares, portanto vamos analisar de uma forma global. • Sempre utilize sabão neutro para lavar os EPI’s, evite produtos agressivos, como abrasivos e corrosivos; • Em EPI’s que possuam lentes, evite o atrito extremo de papel para higienizar, para evitar arranhões; • Sempre secar a sombra, pois a exposição ao sol ou calor intenso, pode danificar o EPI, causando ressecamento
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da superfície e favorecendo rachaduras, interrompendo sua eficácia e durabilidade; • Evite quedas, quando um EPI é submetido a queda pode danificar sua estrutura, se possível, guarde-o em sua embalagem original, pois possuí um formato apropriado que o protege por inteiro e também evite guardar em aglomerações, pois demais objetos podem danificar o equipamento; • Se atente ao tipo de EPI, pois pode ser higienizado com água corrente, pano úmido ou papel absorvente; • Nunca aguarde um EPI úmido, pois haverá proliferação de bactérias, podendo provocar infecções e alergias; • Ao usar botas, nunca as use sem meias e se possível utilize um pó anticéptico, jamais faça uso se as botas estiverem úmidas. A conservação e a higienização de EPI fazem parte da segurança no trabalho, portanto o cumprimento das normas da empresa é fundamental, mas se atentar para essas dicas, pois garante não só a eficiência de cada EPI, mas também promove a qualidade de vida no trabalho, mantem a produtividade e acima de tudo a saúde do empregado. Siga as dicas de conservação e higienização de EPI. Colabore para a sua saúde e de todos, evite doenças ocupacionais e os acidentes de trabalho.
O que é CA de EPI Saiba o que significa o CA de EPI. Confira! Muitas atividades exigem que o trabalhador tenha alguns equipamentos de proteção para garantir sua integridade física e saúde. Estes são conhecidos como equipamentos de proteção individual (EPI) e podem ser desde uniformes, luvas, capacetes, botas até cintos de segurança e aventais. Todos os equipamentos de proteção individual, antes de serem comercializados, devem passar por uma série de testes que comprovam sua eficácia na proteção. Isso garante a qualidade do produto e a segurança dos trabalhadores. O que significa CA de EPI? O Certificado de Aprovação (CA) é um documento do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) que garante a qualidade e funcionalidade do equipamento de proteção individual, o EPI. Para ser comercializado ou utilizado, todo equipamento (nacional ou importado) deve ter este certificado. Para recebêlo, o equipamento deve ser aprovado em uma série de testes específicos de acordo com o segmento para avaliar sua eficácia na proteção, durabilidade e conforto. O responsável pela compra e conferência do EPI deve, ao recebê-lo, conferir se a embalagem está intacta e se a informação do CA está clara. Por lei, informações como o nome da fabricante ou importadora, lote de fabricação e número do CA devem ser escritos de forma que não se apague. No caso de qualquer irregularidade, devese relatar a irregularidade ao Ministério do Trabalho.
CA de EPI tem validade? Assim como qualquer produto, os EPIs têm validade. Mas nesse caso valem dois conceitos de validade. O primeiro refere-se ao prazo de validade do produto, conforme prevê o Código de Defesa do Consumidor, que garante sua total eficácia e qualidade. Mesmo em caso de validade indeterminada, a informação deve estar presente de forma clara no equipamento. O segundo refere-se à validade do CA. Ele tem validade máxima de 5 anos, condicionada às certificações do SINMETRO e está prevista em lei. A validade do CA entra em vigor a partir da emissão do certificado pelo MTE. Deve-se sempre observar essa informação na compra e venda de EPIs e também na hora de fornecer ao trabalhador. Em relação à utilização, a lei prevê que os equipamentos podem ser utilizados desde que tenham sido adquiridos dentro do prazo de validade do CA e esteja dentro do prazo de validade conforme o Direito do Consumidor. CA de EPI vencido – O que fazer? Neste caso, há duas situações. A primeira se refere ao prazo de validade do CA para aquisição e a segunda ao prazo para utilização. Em relação ao EPI com CA vencido, fica proibida a comercialização e a produção de novos lotes. Para as empresas, a recomendação é verificar sempre a data e não adquirir equipamento com esse certificado vencido. Isso poderá acarretar medidas legais tanto para fabricante quanto para a empresa. Em relação à utilização, não há restrição de uso quando o CA está vencido, desde que
https://www. blogsegurancadotrabalho.com. br/2016/08/o-que-e-ca-de-epi. html tenha sido adquirido antes desse prazo e não ultrapasse a validade do produto. O risco de utilizar equipamentos vencidos está no comprometimento da segurança. A eficiência não é garantida quando o equipamento está vencido. Onde consultar CA de EPI? A consulta ao CA dos EPIs deve ser feita no site do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, através do endereço: www. c a e p i . m te . go v. b r / i nte r n e t / ConsultaCAInternet.aspx. Para imprimir, é necessário clicar no botão “Visualizar CA”, que o sistema abrirá o documento em PDF. O CA é determinado por testes realizado em uma amostra de produtos enviados pelo fabricante ou importador para o laboratório autorizado pelo MTE. O laudo aprovado é que garantirá a emissão do CA. Deve-se sempre adquirir produtos certificados, conforme prevê a legislação. É importante lembrar que a renovação do CA é de responsabilidade da empresa fabricante ou importadora. Ele deve ser solicitado num prazo máximo de 90 dias antes do vencimento. Para a renovação, é necessário que o produto mantenha exatamente as mesmas características. Qualquer alteração, invalida a certificação, podendo comprometer juridicamente o vendedor ou fabricante do produto.
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SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO EM EMPRESAS E COMO SE PROTEGER É muito comum hoje em dia escutarmos notícias na mídia sobre ciberataques e falhas na segurança da informação em grandes corporações e até em órgãos governamentais, como o que aconteceu nos Estados Unidos esse ano. O mais alarmante é que esses ataques, conhecidos também como sequestro de dados, estão atingindo empresas brasileiras de pequeno e médio porte, devido a maior vulnerabilidade. Um estudo publicado pela ESET aponta que 65% das empresas brasileiras já tiveram problemas com a segurança da informação, e o mais assustador disso é que mais da metade das empresas pesquisadas tem política de segurança definida. Com a tecnologia à disposição de todos e totalmente inserida no nosso dia a dia, criou-se um ambiente bastante fértil para os “ladrões” de dados fazerem o download de todas essas informações. Em função disso, há a tendência de cada vez mais as empresas investirem na segurança da informação. Segundo artigo publicado pela PWC, a média de orçamento com segurança da informação aumentou 51% nas empresas em relação ao ano passado. Em uma empresa da indústria da construção a preocupação não é diferente, há uma quantidade imensa de dados e informações que precisam ser muito bem preservadas, pois elas são essenciais para o negócio. Já imaginou que pesadelo perder todos os seus projetos, orçamentos e documentos? Pensando nisso, desenvolvemos esse conteúdo,
para alertar quanto aos riscos (pontos de vulnerabilidade) aos quais sua empresa está exposta, orientar sobre prevenção e demonstrar os benefícios em despender maior atenção a essa operação em sua empresa. Fique atento: 1 – Não possuir uma política de back-up: Se você trabalha com servidor local, provavelmente tem em sua empresa alguém responsável por realizar o backup dos dados periodicamente. Mas será que esse período é suficiente? O backup é salvo em local seguro? A PWC divulgou que 25% das empresas têm processos organizados para prevenir a perda de informações. A maioria delas faz backups manuais e apenas de vez em quando verifica se as cópias foram realizadas corretamente. No modelo de sequestro de dados, a maior perda das empresas, além de ter seus dados em mãos de terceiros, é não saber por onde recomeçar o trabalho, pois não tem backup ou o mesmo está desatualizado. 2- Servidor: Centralizar os dados da empresa em um servidor local é um grande fator de vulnerabilidade. A dica de segurança é: use um data center. Uma pesquisa da PWC mostra que 47% das empresas entrevistadas utilizam computação na nuvem (veja os benefícios aqui), 24% a mais que ano passado, sendo que dessas empresas 59% informam que sua postura em relação a segurança melhorou.
https://www.sienge.com.br/ blog/seguranca-da-informacaoem-empresas-riscos-e-como-seproteger/ 3 – Imprimir documentos: Você costuma imprimir documentos com informações importantes? Poucos sabem, mas as impressoras são uma das principais fontes de vazamento de dados. 4- Senhas fáceis de descobrir: Os hackers constantemente criam novas estratégias de ataque e softwares para descobrir senhas. Os programas mais conhecidos testam nomes próprios, palavras do dicionário ou títulos de filmes e nome de personagens famosos, e testam milhões de combinações de letras e números possíveis até descobrir a correta. Pode parecer um ponto simples, mas é uma das formas mais fáceis de um hacker invadir seus dados. 5 – Inimigos internos: Parece banal, mas grande parte das empresas tem suas informações corrompidas pelo próprio quadro de funcionários, sendo eles ativos ou ex-funcionários. O motivo é óbvio, o acesso às informações da empresa está aberto para todos que trabalham na organização, por isso é essencial que exista uma limitação de acessos por usuário. Está cada vez mais difícil de escapar dos ciberataques, infelizmente a tecnologia utilizada pelos hackers só evolui, por isso a dica para as empresas é: veja o trabalho de segurança de dados como um investimento e monte uma estratégia de segurança da
41 informação, olhando sempre para todo seu ecossistema, assim como para as ferramentas usadas. Veja algumas dicas para preparar sua empresa contra ameaças futuras: 1- Implante ferramentas que notifiquem em tempo real as atividades suspeitas em hardware e aplicativos de rede. 2- Crie um Programa de Treinamento e Conscientização sobre segurança de dados com o quadro de funcionários. 3- Faça controle de acesso prioritário para usuários: se você utiliza um software na sua empresa, ele deve ter histórico das ações e acessos diferentes para usuários, contendo as informações que são necessárias para desempenhar o seu trabalho. Isso é muito importante para que somente as pessoas certas tenham acesso a determinados dados. 4- Realize backup periódicos. Indiferente se seus dados são armazenados em servidor local ou em Data Center contratado a realização de backup periódicos são fundamentais. Algumas empresas realizam backup mensal, o que pode ser um bom começo, mas ainda expõe a empresa a ficar parada sem ter
o histórico de possíveis 30 dias em caso de sequestro de dados. Outras empresas, mais precavidas realizem o procedimento diariamente, ao final de cada período do dia ou até de hora em hora. 5- Hospede as informações da sua empresa em um Data Center seguro, com normas de segurança bem definidas, back-up de dados e com excelente reputação. 6- Garanta a criptografia dos dados: principalmente para dispositivos móveis. Arquivos com relatórios sensíveis, como planilhas financeiras, planos de marketing e minutas de contratos, devem ser protegidos por sistemas de criptografia. 7Adote termos de confidencialidade! Muitas vezes, funcionários, colaboradores terceirizados e fornecedores externos precisam acessar dados de sua empresa para realizar suas atividades. O ideal é que para esse tipo de relação seja pré-estabeleciado termos de confidencialidade. Com essas dicas em prática, sua empresa estará muito mais segura, até porque fazer um ciberataque a uma empresa que tenha tomado as devidas precauções pode ser um risco! Então está mais do que
na hora da sua empresa fazer o que todas as empresas do Brasil e do mundo estão fazendo e investir em tecnologia da informação. Mas tem mais um fator que você deve considerar: como mencionamos, a tecnologia utilizada pelos hackers evolui muito rápido, então, caso você não tenha uma equipe de TI especializada, nossa última dica é manter o foco no seu negócio – indústria da construção – e contar com o suporte de uma empresa especialista em tecnologia de informação para assegurar sua empresa. Comece hoje! Como podemos lhe ajudar nessa missão? – Conforme citado acima, uma das formas de prevenir é usar um data center de qualidade – com uma boa reputação – e realizar backups periódicos. O Sienge – software para empresas da construção – hospeda as bases dos nossos clientes em Data Center IBM, uma das maiores empresas do mundo com um histórico inquestionável. – Acesso restrito por usuário: o nosso sistema, além de estar totalmente de acordo com as normas de segurança e backup, ainda possibilita o cadastro de usuários com diferentes tipos de restrições e alçadas para aprovações dependendo da função. Também fornece relatórios e informações com restrições e histórico de atividades.
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SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO: O QUE É E 12 DICAS PARA GARANTIR Segurança da informação. Um conjunto de palavras tão simples, mas de fundamental importância para qualquer empresa, principalmente para o setor de TI.
baseia nos seguintes pilares: • confidencialidade; • integridade; • disponibilidade; • autenticidade.
Mais do que estratégica, a segurança da informação é essencial para a proteção do conjunto de dados da corporação. E, como se sabe, são fundamentais para as atividades do negócio.
Ou seja, é necessário que as ações realizadas se dediquem a garantir esses quatro aspectos anteriores. E não é difícil compreender seu contexto na área de segurança.
Quando bem aplicada, é capaz de blindar a empresa de ataques digitais, desastres tecnológicos ou falhas humanas. Porém, qualquer tipo de falha, por menor que seja, abre brecha para problemas.
Por exemplo, um erro de confidencialidade pode expor dados estratégicos da organização para concorrentes, ou então um vazamento de dados de clientes realizado por hackers.
É fundamental que os gestores compreendam a importância da segurança da informação, todos os aspectos envolvidos e técnicas e informações que auxiliam a aprimorar a segurança do negócio.
Esse tipo de problema gera prejuízos financeiros e problemas com a imagem da corporação no mercado, evidenciando as falhas de segurança para o público.
Continue lendo e saiba tudo o que é importante sobre segurança da informação, para que possa aplicála em sua rotina de trabalho. O que é segurança da informação? O nome é sugestivo: segurança da informação diz respeito ao conjunto de ações para proteção de um grupo de dados, protegendo o valor que ele possui, seja para um indivíduo específico no âmbito pessoal, seja para uma organização. Ela não está restrita a sistemas comunicacionais, se aplicando a todos os aspectos de proteção de dados. Mas este conteúdo irá focar nesse aspecto, para facilitar o trabalho da área TI. O que envolve a segurança da informação? A segurança da informação se
A integridade das informações também é essencial. Por exemplo, um erro no disco rígido pode corromper determinados arquivos importantes. Sem um backup, as funções da empresa podem ficar comprometidas. Disponibilidade é outro ponto essencial, já que os dados precisam estar acessíveis no momento em que foram requisitados, principalmente para garantir a agilidade dos processos. Isso pode ser impedido, por exemplo, por ataques de sequestro de dados (ransomware), que tem justamente a indisponibilidade como objetivo. Por fim, para garantir a segurança de dados, é fundamental garantir meios de autenticidade das informações preservadas. Há um grande risco de fraudes e isso
https://ecoit.com.br/ seguranca-da-informacao/ pode causar problemas graves a longo prazo. Por exemplo, o uso de informações de cartões de crédito pode levar a clonagem dos dados. E isso é evidenciado para o público que perde a confiança na empresa. A pessoa saberá que foi uma falha de segurança gerada na organização que levou ao problema e deixará de ser cliente, bem como irá informar outros colegas sobre a situação. E, em tempos de redes sociais, uma informação pode ser propagada rapidamente, gerando uma imagem ruim da área de segurança da informação da empresa, manchando seu nome como profissional. Portanto, é imprescindível que as ações a serem implementadas na área de segurança priorizem sempre estes quatro pilares. Não perca eles de vista no seu dia a dia no trabalho. Qual é a importância da segurança da informação para as empresas? A segurança da informação é mais do que uma questão estratégica para a empresa: ela é uma das responsáveis pela possibilidade de funcionamento do negócio. Afinal, como sabemos, dados são poder. E, cada vez mais, no ambiente empresarial, eles são utilizados de forma estratégica para o funcionamento e crescimento da organização. Por exemplo, o uso de big data nas corporações é cada vez mais disseminado. Porém, ele só
Não foi um acaso do destino
44 funciona adequadamente se os dados estiverem disponíveis e forem precisos. Se, por falhas tecnológicas, um servidor para de receber determinadas informações, a análise fica comprometida e, assim, pode-se gerar uma visão errada da situação atual. Além disso, toda empresa trabalha com informações estratégicas em seu funcionamento: análise de concorrência, prospecção da criação de novos produtos ou serviços, análise de mercado, entre outros. Muitos cibercriminosos, sabendo disso, tendem a realizar invasões a fim de obterem essas informações e vendê-las, a fim de fornecer vantagem competitiva. Portanto, é essencial se precaver. Outro ponto essencial é: os cibercrimes têm crescido exponencialmente. E não é só para vazamento de informações, mas também para sequestro de dados (como os ataques ransomware), ataques DDoS (que tornam as informações indisponíveis), entre outros. E o Brasil está na mira dos hackers: nós somos o segundo país no mundo com o maior número de crimes nessa área, atrás apenas da China, com um prejuízo de US$ 22 bilhões. Por isso, é importante ter consciência do cenário em que estamos imersos e a necessidade real de evitar qualquer tipo de prejuízo mais grave para a empresa em que trabalha. E isso só é possível por meio de um planejamento e implementação de medidas de segurança da informação que contemplem o negócio como um todo. Essas medidas evitam que os problemas ocorram e, caso a situação se concretize, você tenha planos de contingência a serem
aplicados. Como aprimorar a segurança da informação por meio de 12 dicas práticas? Não basta apenas implementar as práticas de segurança da informação — é necessário assegurar que não há brechas. Para isso, é preciso que sejam aplicadas as melhores ações nessa área. Portanto, veja 12 dicas práticas que você deve implementar na sua área de TI o quanto antes e previna situações de risco que podem complicar o seu trabalho. 1. Acompanhe as tendências e evoluções da área Uma realidade da área de tecnologia é: as tendências e evoluções são muito rápidas dentro deste setor. Soluções novas são criadas todos os dias pelas maiores empresas especializadas da área, o que já torna necessário que os responsáveis da área de TI se mantenham atentos. Porém, a área de segurança da informação exige cuidados maiores neste aspecto. Isto porque os cibercriminosos também criam e investem em novos mecanismos de ação todos os dias. Um dos grandes exemplos foi o ransomware, que surpreendeu os especialistas em segurança de imediato, causando espanto em um primeiro momento, até a criação dos protocolos de mitigação de danos. Por isso, é fundamental pesquisar e estar atento todos dias às inovações que são lançadas. Assim, caso apareça alguma novidade, você poderá implementar medidas de contenção o quanto antes. 2. Mantenhas os softwares e drives atualizados
Um dos principais meios de acesso dos hackers aos sistemas é por meio de falhas encontradas em softwares, sistemas operacionais e drives. Por isso as empresas fornecedoras estão sempre lançando novas atualizações, corrigindo as falhas que permitem esse tipo de ação e tornando os sistemas mais seguros. Porém, não adianta este trabalho se os gestores de TI não atualizarem os sistemas regularmente. Desta forma, as brechas permanecem e os cibercriminosos continuam tendo seus mecanismos de ação facilitados. 3. Estabeleça controle de acesso para os colaboradores Uma forma comum de facilitar os problemas de segurança da informação é por meio de ações inadequadas dos usuários. Vamos citar um exemplo bem corriqueiro. Um funcionário com acesso a informações não concernentes a sua área, sem querer, realiza uma exclusão de um arquivo importante, que não estava presente em nenhum backup feito anteriormente. Este tipo de falha humana é corriqueiro nas empresas. E pode ser dificultado por meio do controle de acesso para os colaboradores. Quanto menos pessoas têm acessos aos dados, menores são os riscos de erros deste tipo. Além disso, diminui-se as chances de vazamento de informações confidenciais ou estratégicas. 4. Estabeleça bloqueio de sistemas de saída Da mesma forma, é imprescindível investir em bloqueio de sistemas de saída, evitando que informações sejam vazadas sem
45 o conhecimento dos funcionários de TI.
foi normatizado e documentado anteriormente.
Por exemplo, invista em bloqueios de aplicativos e sites que facilitem o recolhimento de arquivos e envio para fora da rede da empresa.
Algumas alterações podem ser sutis, enquanto outras podem exigir uma reestruturação de toda a empresa, tornando-se necessário realizar um planejamento prévio de implementação.
Se há sistemas internos de e-mail, pode-se bloquear o uso de e-mails pessoais dentro do ambiente empresarial, bem como sites de redes sociais e aplicativos de conversação. 5. Crie políticas de segurança na empresa Todos os colaboradores fazem parte do processo de segurança da informação. Afinal, em alguma medida eles interferem no acesso às informações, seja por meio da criação de documentos, acesso à dados, facilitando a entrada de malwares com usos inadequados, etc. Por isso é fundamental estabelecer normas de conduta e políticas de segurança que devem ser seguidos por todos. Esse tipo de documentação permite normatizar as regras utilizadas na empresa. Com isso, torna-se possível diminuir as facilidades que permitem a ação de cibercriminosos ou falhas que comprometam os arquivos. Por meio disso, por exemplo, pode-se criar normas do que deve ser feito caso um funcionário encontre um problema em seu sistema: ao invés de tentar resolver por conta própria, ele deve entrar em contato com o setor responsável, que verificará o ocorrido. 6. Alinhe os processos às políticas de segurança Após a criação das políticas de segurança, é necessário alinhar os processos da empresa ao que
Por exemplo, caso opte-se por alterar o sistema operacional, é necessária uma mudança em todas as máquinas instaladas no ambiente empresarial. Demandase tempo e preparação. O mesmo ocorre com possíveis mudanças nas formas de hierarquia de arquivos, realização de backups recorrentes, entre outros. Assim, deve ser estabelecida, junto aos diretores das outras áreas, a necessidade de adequação dos processos, de forma a colocar em prática o que foi documentado anteriormente. Caso contrário, as falhas anteriores permanecerão e poderão causar problemas que deverão ser resolvidos posteriormente. 7. Treine os colaboradores para medidas de segurança Algumas questões elaboradas nas políticas de segurança podem não ser tão claras para os colaboradores, principalmente por envolverem questões específicas da área de tecnologia. Para evitar confusões, dúvidas e ações errôneas, é imprescindível realizar treinamento com todos os envolvidos, a fim de normatizar as condutas de todos, bem como ensinar medidas básicas de segurança. É por meio do treinamento, por exemplo, que pode ser explicado para todos as razões pelas quais as redes sociais são bloqueadas no ambiente empresarial. Isso auxilia para que não busquem
outros métodos de acesso que podem também comprometer a segurança das informações. O treinamento também auxilia na uniformização de procedimentos em caso de problemas. Por exemplo, no caso de um ataque ransomware, todos os colaboradores terão a mesma conduta, evitando resolverem a situação por conta própria. 8. Tenha ferramentas monitoramento
de
É imprescindível utilizar ferramentas de monitoramento de atividades no cotidiano da área de TI. Para que a segurança seja eficaz, é preciso saber o que está acontecendo em toda a rede. Qualquer tipo de conduta errada, vulnerabilidade, mudança nos padrões de acesso deve ser percebida imediatamente, de forma a ser contida e evitar um ataque digital gerado por hackers. 9. Utilize a criptografia de dados A criptografia é uma importante aliada para a segurança da informação. Ela impede, por exemplo, que os arquivos sejam acessados caso sejam interceptados no meio do processo, só tendo as chaves de acesso, as pessoas que possuem a chave privada. Este tipo de ferramenta pode — e deve — ser utilizado no envio de informações estratégicas e confidenciais, evitando que hackers possam interceptar os dados e ter acesso ao que foi encaminhado. 10. Conte com ajuda de empresas especializadas em segurança da informação As empresas especializadas na área de segurança da informação podem ser estratégicas e essenciais
46 para garantir a privacidade e integridade dos dados da sua corporação. Elas estão sempre atentos para as novidades, trazendo e desenvolvendo soluções importantes e inteligentes que ajudarão a potencializar os mecanismos de proteção. Por exemplo, pode-se contar com essas empresas para o armazenamento de backups na nuvem de forma segura. Assim, garante-se uma maior proteção para os dados e permitindo que sua equipe direcione os esforços para outras questões da área de TI. Além disso, em caso de desastres, como o ransomware, as empresas especializadas poderão auxiliar na resolução da situação com a aplicação de protocolos para mitigar os danos causados pela ação. 11. Crie planos de contingência Não basta apenas pensar em medidas preventivas. Como falamos ao longo deste artigo, os cibercriminosos são engenhosos e criam constantemente novas formas de atuação para conseguirem seus objetivos. Muitas vezes eles surpreendem os especialistas em segurança da informação, de forma que, até descobrir formas de reverter a situação, pode-se ter prejuízos inestimáveis. Além disso, os problemas não se limitam apenas aos casos de ataques feitos por hackers: desastres tecnológicos, falhas humanas, entre outros, são recorrentes. É preciso saber como agir nessas situações. Assim, é necessário estipular ações padronizadas, já que a mitigação dos danos pode ser realizada por qualquer um dos
membros responsáveis pela área de segurança da informação. As ações podem variar de profissional para profissional, o que pode causar problemas posteriores. Portanto, é fundamental criar parâmetros de padronização. Por isso, é importante ter um plano detalhado para eventuais situações, de forma que todos operem da mesma forma e evitem falhas de comunicação e procedimentos errados. 12. Invista em backup Se tudo der errado e, assim, os dados encontrados em discos rígidos e servidores forem perdidos, é essencial ter uma espécie de “plano B” para não inviabilizar as funções cotidianas. O backup é a melhor opção nesses casos, provendo uma recuperação de dados eficiente, seja por meio de um servidor externo, um HD externo ou na nuvem. O essencial é não abrir mão dessa ferramenta. Quais as consequências de não investir em segurança da informação? O que pode acontecer caso o setor de TI não invista em segurança da informação ou, ao priorizar redução de gastos, utilize soluções que não sejam tão eficientes ou deixe de implementar alguma das práticas que citamos anteriormente? Bom, os resultados podem ser desastrosos em diversos níveis. A inviabilização do acesso aos dados pode gerar paralisação dos serviços e o processo pode demorar horas — ou, até mesmo, dias — para ser resolvido. Apenas alguns minutos de inviabilização podem causar prejuízos financeiros consideráveis, imagine dias? Complicado, não é mesmo?
Problemas como vazamentos, fraudes bancárias, sequestros de dados, ataques DDoS, roubo de senhas, entre outros, identificam a fragilidade da segurança da organização, gerando um malestar no mercado. A confiabilidade sobre a empresa diminui, já que a imagem passada é que não há investimento na segurança da informação e, portanto, informações dos clientes podem ser expostas posteriormente. Além disso, pode ocorrer até mesmo consequências mais sérias. Por exemplo, a exposição dos dados da PS Network, da Sony, em 2011, gerou uma série de problemas para a empresa, inclusive processo judicial pela falha de segurança da informação. Esses são apenas alguns exemplos para se ter dimensão das proporções do que pode ocorrer caso não priorize medidas de excelência no que concerne à proteção de dados. Por isso, é essencial seguir as 12 dicas que listamos anteriormente e sempre estar atento às novidades da área. E se ainda não se sentiu convencido acerca dos investimentos necessários para a área de segurança da informação e de TI como um todo, veja quais são os custos caso isso não seja feito de forma adequada.
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49 contribui para a imediata seleção dos produtos limpadores.
Pigmentadas
Tipos de Sujidades O QUE É SUJIDADE? A sujidade é um residual – físico, químico ou biológico – considerado estranho ao produto original, capaz de provocar “efeitos deterioráveis”, detectados pelo paladar, visão, olfato, audição, tato (organolépticos) pela modificação do sabor, cor, aspecto, do odor (mau cheiro) e toque. Pode provocar lesões biológicas, químicas, físicas e reações psicológicas (sensação de desconforto e insatisfações) adversas ao homem. As sujidades são encontradas em todo os produtos e ambientes, e variam de acordo com o resíduo disposto e as formas de conservação. Em ambientes limpos e bem cuidados, o efeito nocivo é reduzido; porém, podem, quando deterioradas, provocar graves lesões ao homem. Essas lesões são transportadas pela água, pelos alimentos, pelo ambiente, pelas pessoas e pelo vestuário. Os tipos de sujidades encontradas nas roupas sofrem variações cotidianas pela exagerada diversificação dos fatores ambientais. Na hotelaria, a diversificação das sujidades ocorre por diversos agentes. Dentre eles, a procedência dos hóspedes, assim como seus hábitos individuais. Alguns produtos de uso pessoal e doméstico, influem demasiadamente no surgimento de novas sujidades. Nos estabelecimentos hospitalares, essas variações ocorrem sempre que novos medicamentos surgem, provocando reações ou colorações aos excrementos humanos ou
reações com os produtos utilizados na lavagem. As sujidades são sistemas dinâmicos, ocasionam mudanças agressivas nos resultados da lavagem e são fatores que merecem extrema atenção na preparação de um estudo sobre o processo de lavagem de roupas. O conhecimento das sujidades ou a origem delas determina a escolha dos produtos e do processo de lavagem. Os tipos de sujidades encontradas, portanto, sofrem variações em função das fibras e cores dos tecidos, dos hábitos de higiene e hábitos alimentares, das regiões e da cultura, do comportamento funcional, dos clientes da lavanderia e da origem da roupa; hospitalar, motéis, hotéis, etc. Segundo Jakobi e Löhr (1987, p. 11), normalmente as sujidades são originadas por: • poeiras atmosféricas; • excreções animais; • excreções humanas; • impurezas domésticas; • impurezas comerciais; • impurezas industriais. As sujidades estão atreladas aos fatores: hábitos de higiene e alimentares; comportamentais e culturais; atividade empresarial e social; Tipos de regiões. Estudos realizados, segundo o Senac (s.d.), resultaram na identificação da composição média das sujidades comuns na hotelaria: Composição média das sujidades • Uréia: 5 a 7% eliminar);
(Fácil
de
• Graxa, ceras e gorduras: 5 a 10% (Insolúvel em água); • Sal: 15 a 20%
(Solúvel em
Óxidos metálicos;
Porém, algumas sujidades, por já se encontrarem parcialmente eliminadas ou modificadas pela ação de produtos ou outras sujidades, podem interferir no processo de identificação visual, podendo ainda ser necessário uma combinação de processos químicos para sua efetiva remoção.
Carbonatos;
Artigo Extraído do Livro Manual para Lavanderias a revolução na Arte de Lavar Roberto Maia Farias água); • Amido: 20% (Fácil de eliminar); Proteínas, caspa, pele, albumina 20 a 25% (Insolúvel em água); • Pigmentos, graxa, Óxidos inorgânicos e silicatos 25 a 30% (Difícil de eliminar). Segundo Jakobi e Löhr (1987, p. 12), as sujidades mais difíceis de remover são as pigmentadas, como o carvão, óxidos inorgânicos, carbonatos e silicatos. Outras também consideradas de difícil remoção são as sujidades graxas e oleosas, as ceras, os amidos, as proteínas e os corantes ou manchas de bebidas. Essas manchas são de difícil remoção, principalmente quando estão associadas e, nesses casos, somente com uma combinação de produtos é possível tratar e remover a mancha de forma efetiva. Segundo Jakobi e Löhr (1987, p. 11-12), as sujidades podem ser classificadas como solúveis em água, pigmentadas, graxas, protéicas, carboidratos ou corantes (manchas ou nódoas). Solúveis em água Sais inorgânicos; Açúcares; Poeiras atmosféricas: em função da poluição encontrada; Certos corantes; Certos sucos de frutas; Suor, transpiração: em função do hábito de higiene pessoal.
Silicatos; Húmus, lodo, algas; Carvão. Graxas Gorduras animais; Gorduras vegetais; Sebos;
Durante o processo de lavagem, a remoção de sujidades é facilitada com a estrutura do Gráfico de Farias.
Óleos minerais; Ceras. Proteínas Sangue; Ovos; Leite; Resíduos e gorduras da pele; Espermas Carboidratos
Os procedimentos para remoção de manchas envolvem tecnologia, pois não se pode removê-las de forma agressiva. É necessário conhecimento e habilidade para tal, sob pena de provocar danos nos tecidos.
As sujidades têm características próprias, algumas são de fácil identificação pela cor, pelo odor, pela aparência física etc.
As roupas manchadas devem ser tratadas de acordo com as características das manchas e os tipos de tecidos, considerando que qualquer outra forma de tentativa é mera improvisação da técnica o que pode desaguar na imprudência, já que não se manuseia tecnologia com empirismo ou apenas com boa vontade. A principal recomendação sobre peças manchadas é separálas imediatamente das demais.
Esse
As roupas manchadas devem
Amidos. Corantes (manchas ou nódoas) Frutas e vegetais; Vinhos; Café, chá; Bebidas coloridas (artificiais); Cremes ou maquiagens
conhecimento
prático
ser tratadas separadamente das não-manchadas, pois algumas manchas tornam-se de difícil remoção, depois de aquecidas ou apenas em contato com a água. Um outro detalhe particular é que uma peça manchada poderá manchar peças limpas durante a lavagem. É, portanto, fundamental a classificação das roupas por tipo e sujidade antes de iniciar o processo de lavagem. A classificação reduz custos de pré-lavagem e evita desgastes desnecessários às roupas nãomanchadas. Uma peça de roupa com sujidade pesada (mais suja) requer maior tempo, mais produtos e as vezes temperatura para que a sujidade seja removida. Esta ação reduz a vida útil do enxoval.
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as h s? c o ic an . s á r M pa s b e u ov ro do m na ida e R u c os s i ua Q
Na lavanderia, a roupa com manchas trazida pelo cliente ou não, removidas na lavagem, são pontos críticos da atividade, principalmente as não imediatamente identificadas. A tecnologia desenvolve e lança no mercado produtos para uso pessoal, alimentícios, de cosméticos, higiene, limpeza, medicamentos, etc., que são cada vez mais utilizados por todos os segmentos da sociedade, de uso contínuo ou intermitente. Estes produtos podem contribuir para o surgimento de manchas em roupas e, consequentemente, dificultar a sua remoção somente pelo processo de lavagem. Influência do tipo de fibra têxtil na sujidade A capacidade de um detergente, para remover sujidades, não depende somente dos fatores da sujeira, mas também do tipo de substrato têxtil. As fibras têxteis, que têm um elevado teor de cálcio na sua superfície (por exemplo, algodão), comportam-se de forma muito diferente do que aquelas com baixo teor de cálcio (por exemplo, fibras sintéticas). O tipo de fibra tem uma influência no grau de hidrofobicidade, hidrofilicidade, molhabilidade e na extensão da remoção de sujidade.
A composição do detergente, contendo inibidores de incrustação, aumenta o poder de limpeza e a remoção das sujidades. A Física e a Química, no processo de lavagem, demonstram claramente, em termos de remoção de sujidade, os diversos efeitos que os agentes complexantes e tensoativos têm sobre uma série de fibras. Estes exemplos demonstram a forma sinérgica com a qual os surfactantes e agentes complexantes são complementares, não só no caso de sujidades mistas, mas também no que diz respeito à remoção das sujidades, a partir de diferentes fibras têxteis. Para lavar roupas e, principalmente, para remover manchas provocadas por sujidades, que não foram eliminadas nas lavagens, a ciência é um fator fundamental na seleção dos métodos, processos e produtos. O empirismo provoca despesas e pode provocar danos irreversíveis aos tecidos. Consulte sempre um especialista. A evolução e o bem-estar produzindo manchas A contribuição tecnológica dos produtos para a saúde, beleza, etc. continua avançando, inovando e deixando a lavanderia com graves problemas, principalmente
se alguns desses “produtos” provocarem “novas e desconhecidas” manchas nos tecidos. Os hábitos e costumes dos usuários são fatores fundamentais para provocar ou evitar essas manchas. Remover manchas é, sem dúvida, o maior tormento da lavanderia e, pensando nisso, catalogamos alguns métodos, processos e produtos e os procedimentos indicados pelos fabricantes de produtos químicos e as “descobertas” ocorridas na lavanderia, para remoção de manchas. As manchas catalogadas foram pesquisadas em manuais técnicos dos fabricantes, lavanderias industriais e profissionais da área, com ênfase especial a duas empresas: a Henkel e a Áurea Industrial. Embora a tecnologia química (dos produtos de lavanderia) evolua continuamente, não é possível admitir a existência de um produto especifico destinado à remoção de manchas ou da maioria das manchas Normalmente, utilizam-se produtos convencionais à lavagem; ou outros, tais como álcool, solvente, acetona, etc. A mancha mais facilmente removida, pela sua característica química
Hidrofobicidade: está associada à sua baixa/nenhuma afinidade com a água, ou seja apolar. Hidrofílicidade: está associada à sua maior/total afinidade com a água, ou seja, polar. Molhabilidade: habilidade de um líquido “molhar” uma superfície sólida. O grau de umectação (molhabilidade) é determinado por um equilíbrio das forças de aderência e coesivas.
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Manchas na roupa
definida, é a de ferrugem. Essa mancha poderá ser removida facilmente com o produto “tiraferrugem”. O processo de remoção de manchas numa lavanderia efetuase, normalmente, nas operações de lavagem manual ou no molho. É com certeza o processo mais oneroso e por vezes não satisfatório. Gasta mais insumos, mais tempo e pode ocorrer o dano na peça Devemos considerar algumas regras básicas para a remoção de manchas, pois, se nenhum cuidado for exigido, fatalmente teremos a mancha e o tecido danificado (desgastado ou desbotado). É necessário, principalmente, um treinamento especializado para a aplicação dos produtos na remoção de manchas, uma vez que, normalmente, as concentrações, nessa operação, são muito altas e podem danificar irreversivelmente o tecido. A maneira encontrada para corrigir esse problema é evitar que certas manchas (de difícil remoção) possam ocorrer. É importante buscar essas origens e, consequentemente, corrigir os hábitos ou os abusos. A lavanderia pode orientar o cliente sobre manchas que podem ser evitadas, como por exemplo manchas de arraste (quando a peça é arrastada no piso).
Cuidados na remoção de manchas A remoção de manchas não é um sistema definido apenas com a seleção de produtos e processo. A experiência também pode determinar o sucesso da remoção de manchas, pois essa operação exige tecnologia, conhecimento e tempo de ação dos produtos. Na remoção de manchas, por vezes é necessário repetir o processo de remoção ou até combinar alguns produtos e processos. A experiência é fundamental na observação dos riscos dos danos no enxoval. Independentemente do processo utilizado para a remoção de mancha, é necessário que, para reduzir os danos físicos e químicos no enxoval, cada peça seja enxaguada, acidulada e amaciada. A remoção das manchas requer uso
prolongado de produtos químicos e, portanto, medidas de segurança ocupacional devem ser aplicadas. A utilização EPI é importante, assim como os procedimentos para descarte desses produtos ou soluções no meio ambiente. Os fabricantes de produtos químicos podem (devem) apresentar as Fichas de Emergência (FE) e as Fichas de Informação de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ), com informações sobre os riscos aos usuários e sobre os métodos de neutralização dos efeitos degradantes à natureza, pela descarga direta dos produtos no meio ambiente. Procedimentos para evitar mancha São cinco passos importantes para evitar-se uma mancha: a) identificar, tecnicamente, as fontes de manchas; b) verificar se as fontes podem ser originadas por negligência, imperícia ou imprudência dos manipuladores da roupa. O treinamento e o comportamento da equipe podem contribuir para a redução da incidência de manchas; c) avaliar se o tipo de tecido é compatível com a utilização do mesmo. Tecidos coloridos, não resistentes às temperaturas, etc., não podem ser utilizados em ambientes de alto índice de manchas, que são removíveis por produtos em altas temperaturas; d) registrar e controlar a origem da mancha, se ocorre na hotelaria ou na lavanderia. O registro e o controle são
ferramentas de apoio à gestão, pois contribuem para verificar se existem pontos de risco e se são passíveis de redução/eliminação; e) criar indicadores de qualidade e auditar se os procedimentos técnicos e comportamentais estão contribuindo para a redução das manchas. Evitar peças manchadas é um procedimento que deve ser conduzido por toda a equipe da hotelaria e da lavanderia. Essa acão deverá ser preventiva. Não se removem manchas sem danificar os tecidos. Qualquer que seja o procedimento, ele sempre provocará desgaste nas fibras. Algumas manchas abaixo podem ser evitadas, pois, além de serem consideradas de difícil remoção, o método e o uso de produtos para essas manchas são agressivos aos tecidos: • arraste; • clorexidina; • corantes; • gorduras; • graxas e óleos lubrificantes; • tintas de caneta; • tinturas, etc.
Cuidados podem reduzir/eliminar esses tipos de manchas e contribuir com a vida útil dos tecidos. Procedimentos para remoção de manchas • verificar o tipo de mancha; • classificar a roupa por tipo de mancha, cores e fibras; • verificar as instruções na etiqueta do fabricante do tecido; • testar a firmeza da cor em amostras do tecido; • evitar ressecamento da mancha: o molho evita o ressecamento; • molhar o tecido com água fria – nunca água quente (> 60º. c); • evitar a lavagem convencional com outras peças não manchadas; • escolher e orientar sobre qual o tipo de produto para remoção da mancha; • solicitar informações claras e objetivas dos fabricantes de produtos; • evitar “mágicas”.
Rotina de remoção de manchas em “molhos”: • molhar o tecido imediatamente; • selecionar o produto químico; • preparar o molho (solução do químico); • colocar a roupa na solução; • aguardar o tempo de molho; • verificar o resultado; • repetir se necessário. IMPORTANTE – Recomendamos: • evitar os molhos prolongados e as soluções concentradas de produtos; • intercalar a remoção das manchas sempre com enxágues; • cuidado ao misturar produtos: podem ocorrer reações com risco ao homem e ao substrato (tecidos);
• evitar que as peças passem no secador ou calandra manchadas; • verificar a probabilidade de haver sangria das cores; • lavar bem os recipientes, após uso • não misturar produtos puros ou concentrados; • evitar ações “mágicas”. IMPORTANTE Uso de alvejantes clorados em lavanderias: algumas manchas podem ocorrer durante o processo de lavagem em peças pessoais, domésticas ou industriais pelo uso de alvejantes clorados (hipoclorito, água sanitária, cloro orgânico) em pias e bancadas. mesmo sem o uso do cloro nesta lavagem específica. Alguns resíduos de cloro não neutralizados podem manchar peças de roupas coloridas. Recomendamos: que os ambientes estejam separados fisicamente (com cloro e sem cloro); que o ambiente seja acidulado (acidulantes) após o uso de alvejantes clorados; aplicar a fita de teste de cloro, para verificar se a superfície ficou isenta de cloro Principais removedores de manchas: • Acetona; Álcool • Ácido Cítrico; Ácido Fosfórico; Ácido Fluorídrico; Ácido Oxálico • Ácido Peracético; • Ácidotricloro – Cloro Orgânico em pó; • Bissulfito de Sódio; Hidrossulfito de Sódio; Tiossulfato de Sódio; • Enzimas ou produtos enzimáticos; • Hipoclorito de Sódio; Peróxidos de Hidrogênio; Perborato de Sódio; • Permanganato de Sódio; • Querosene; Tolueno; Varsol; Xilol Produtos químicos podem provocar danos ao ser humano, a superfícies (tecidos, equipamentos, bancadas, etc.) e ao meio ambiente. O manuseio inadequado por negligência, imprudência ou imperícia do produto químico pode levar à punição “justa causa”. Portanto: somente profissionais especializados podem recomendar o uso e a aplicação e a manipulação dos produtos químicos. Qualquer outra forma pode ser considerada como exercício ilegal da profissão.
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Eficiência e sustentabilidade energééca Sua lavanderia precisa reduzir custos de produção? Precisa melhora o rendimento do processo? Precisa ser sustentável? Inspeção de caldeiras, vasos de pressão e tubulações Calibrações de válvulas de segurança e instrumentos Medição de vazão de vapor, água e outros fluídos Auditoria energééca em sistemas de vapor e ar comprimido Diagnósscos e gerenciamento de purgadores de vapor Projetos de instalações de vapor, ar comprimido e outros fluídos Estudos de viabilidade de recuperação e aproveitamento térmico Treinamentos técnicos Serviços de construção e montagem Instalação e reparos de isolamento térmico Manutenção e assistência técnica de válvulas, purgadores e acessórios
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