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ESTÔNIA SERRAGEM NA SUA RECEITA

Uma empresa da Estônia, pequena nação do Leste europeu, adotou uma abordagem diferente para prosperar no emergente mercado de alimentos alternativos. Ela propõe transformar resíduos secundários das indústrias agrícola e madereira, como a serragem, em substitutos para gorduras vegetais com maior impacto ambiental, como os óleos de palma e de coco. Com esse discurso, a startup ÄIO já levantou US$ 1,2 milhão com investidores europeus para intesificar as pesquisas com sua técnica de produção proprietária. Ela usa um processo de fermentação que, segundo a empresa, é semelhante à fabricação de cerveja ou à fermentação de pão com fermento. No processo de fermentação, o protagonista é o micróbio que eles chamam de “red bug”, criado e patenteado por seus sócios. O resultado, segundo a ÄIO, são gorduras ricas em ácidos graxos saudáveis e antioxidantes. “Nosso “bicho vermelho” não pode transformar água em vinho, mas pode transformar serragem em comida”, disse Nemailla Bonturi, formada em Biotecnologia na Unesp, doutora em Engenharia Química pela Unicamp e agora radicada na Estônia, onde é cofundadora da empresa.

“Transformar fluxos secundários de baixo valor em algo tão valioso é muito seguro para o futuro e tem grande potencial de negócios escaláveis”, disse Mika Kukkurainen sócio e fundador da Nordic Foodtech VC, que liderou o investimento.

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