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GEOGLIFOS ENCONTRADOS NA REGIÃO: VESTÍGIOS MILENARES

Fr Geoglifos

feitas nos anos 1980, voltou a ser estudada e hoje representa a melhor evidência para a validação dos princípios da chamada ecologia histórica. A linha de pesquisa busca compreender as relações das sociedades humanas com o seu ambiente local e os efeitos cumulativos dessas relações.

No caso da Amazônia, é uma forma de compreender como viveram os povos indígenas que a ocuparam inicialmente há milhares de anos. Esses ocupantes deixaram alguns vestígios, como cerâmicas e algumas ferramentas, além das enigmáticas estruturas conhecidas como geoglifos, formações em baixo relevo escavadas usando instrumentos de madeira, com centenas de metros de diâmetro. Aos poucos, os pesquisadores vão desvendando pequenas peças desse extenso quebra-cabeça, mas ainda há muito a descobrir. Novas tecnologias de análise genética devem ser usadas para obter ainda mais informações sobre essas populações. O novo Laboratório de Arqueologia e Antropologia Ambiental e Evolutiva, da Universidade de São Paulo (USP), por exemplo, tem diversas linhas de pesquisa cujo objetivo é estudar os povos indígenas e, a partir deles, compreender muito da história do Brasil antes da chegada dos europeus. Além de ajudar na compreensão de nosso passado, os estudos podem dar pistas importantes para o futuro. Há uma movimentação crescente para entender de que maneira a sabedoria indígena pode inspirar o manejo responsável das frutas nativas, gerando renda para populações locais sem provocar a destruição do bioma. Enquanto frutas exóticas, como maçã e laranja, estão sendo analisadas e transformadas há muitos séculos, ainda se produz pouco conhecimento sobre as mais de 220 plantas produtoras de frutos comestíveis na região. Algumas, como a pupunha, já foram totalmente domesticadas. Mas outras ainda dependem do extrativismo. Existem iniciativas que são referência mundial, como os Bancos Ativos de Germoplasma (BAGs) mantidos pela Embrapa Amazônia Oriental e pela Embrapa Amazônia Ocidental, com coleções de fruteiras e palmeiras nativas da Amazônia. As pesquisas na região vêm sendo feitas junto com as populações tradicionais, que podem ser beneficiadas pela união entre sabedoria milenar e técnicas modernas de cultivo.

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