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POTENCIAL BRASILEIRO NO

Biog S

43,2 BILHÕES

Nm3/ano – potencial brasileiro de produzir biogás

120 MILHÕES de m3/dia – potencial de resíduos que podem virar biogás

DE ONDE VÊM OS RESÍDUOS:

48,9% setor sucroenergético

29,8% proteína animal

15,3% produção agrícola

6% saneamento

O APROVEITAMENTO TOTAL DESSES RESÍDUOS SUBSTITUIRIA:

25% da energia elétrica

70% do consumo de óleo diesel

META DA ABIOGÁS:

- até 2030 aproveitar 32 MILHÕES de m3 dos resíduos

- esse volume representa 26% do total

- e já substituiria

30% do consumo de óleo diesel primeiro trator movido a biometano, o T6 Methane Power, apresentado comercialmente no ano passado, durante a Expointer (Esteio, RS). O veículo fabricado na Inglaterra é resultado da estratégia da empresa de ser líder em energia limpa, processo que começou em 2006 e deu origem, em 2016, ao primeiro protótipo da linha T6.

Agora já existe até a perspectiva de a tecnologia ser aplicada em outros equipamentos. “Nada impede que seja expandida para colheitadeiras ou pulverizadores, por exemplo”, disse o especialista de Marketing de Produto da New Holland Agriculture, Juliano Perelli. De acordo com o executivo, já está em testes na Europa o TK4, um trator para vinhedos também movido a biometano. E, recentemente, foram divulgados os protótipos de um trator movido a gás natural liquefeito (GNL), o T7 Methane Power GNL, “e de outro totalmente elétrico com recursos autônomos”.

Além da redução nos custos com óleo diesel, outra vantagem desses veículos é livrar o produtor das incertezas do mercado de combustíveis. Desde que ele tenha um biodigestor na propriedade, investimento que vale a pena, segundo Perelli, pois serão aproveitados resíduos que o produtor tem na própria fazenda. “E o biogás poderá abastecer toda a frota, desde os tratores até automó veis e caminhões, e ser utilizado na geração de energia elétrica para a propriedade”, acrescentou.

Segundo o vice-presidente da ABiogás, não falta nada para o biogás avançar no Brasil, a estrada já está pavimentada. “Do ponto de vista jurídico e tecnológico, está tudo muito bem resolvido”, afirmou Kropsch. Agora, como em qualquer segmento impulsionado por inovação tecnológica, é uma questão de tempo para que a cadeia produtiva ganhe mais potência. Existe ainda uma curva de adoção, mas conforme isso vai se difundindo, cada vez mais empresas vão entrando. Kropsch reforça que o Brasil tem o potencial de ser o maior produtor de biogás do mundo, por conta do tamanho do que tem no campo, o que é reconhecido por representantes do mundo inteiro. “Temos algo que ninguém tem, que é a escala e o potencial de geração de biogás a partir desses resíduos do agro.”

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