O ALMANAQUE UBERLÂNDIA S.A. É UMA PUBLICAÇÃO ANUAL DA NÓS PROJETOS DE CONTEÚDO.
DIREÇÃO GERAL: CELSO MACHADO
REDAÇÃO: ADRIANA SOUZA, ADREANA OLIVEIRA, ARTHUR FERNANDES, CRISTIANE DE PAULA, NÚBIA PASSOS
HISTORIADOR: ANTÔNIO PEREIRA DA SILVA
REVISÃO: ILMA DE MORAES
FOTOGRAFIA: CLEITON BORGES
PROJETO GRÁFICO: ANTONIO SEARA
MONTAGEM: N IDÉIAS COMUNICAÇÃO
CAPA: ILUSTRAÇÃO JOSÉ FERREIRA NETO
AGRADECIMENTOS: CARLOS MAGNO, CARLOS ROBERTO VIOLA, PASCOAL LORECCHIO, GILBERTO GILDO, ISABEL ROSITA, LAURA BARRA, GA COMUNICAÇÃO
IMPRESSÃO: RB GRÁFICA
O CONTEÚDO PODERÁ SER REPRODUZIDO.
Toda vez que alguém comenta comigo a dificuldade em algum traba lho, sou repetitivo na resposta: ainda bem que ele não é fácil, porque, se, fosse não precisavam da gente.
Evidente que esse grau de dificuldade varia de caso a caso, mas é comum em toda iniciativa; afinal, o trabalho é um instrumento para superar barreiras e vencer desafios.
Esta 21ª primeira edição do Top of Mind Uberlândia S.A. é um exemplo disso. Não é fácil dar sequência a um projeto implementado por um veiculo de credi bilidade e estruturado como o Jornal Correio ao longo de 19 anos. O momento que estamos vivendo na nossa economia e política acrescenta outros ingre dientes de dificuldades. Em compensação, as portas que velhos e novos par ceiros nos abrem, ajudam, e muito, a enfrentar essa empreitada. Alia-se a isso nossa intenção verdadeira de transformar o Top of Mind no even to empresarial de maior prestígio da cidade. Capaz de reunir os empresários mais relevantes da vida econômica de Uberlândia.
Tanto os mais tradicionais como os que estão despontando nesse cenário. Propiciar encontros e reencontros de quem são os responsáveis pelo desenvol vimento de nossa cidade. Reconhecer e premiar marcas e empresas que têm atuação marcante.
A cada ano temos trazido novidades. E queremos dar continuidade a elas. Este ano, por exemplo, transformarmos esta publicação num almanaque empre sarial capaz de contribuir para resgatar, preservar e valorizar empresas e em preendedores que fazem toda diferença. Além disso, lançá-lo no próprio even to de premiação o que tornou essa iniciativa muito mais desafiadora. Queira Deus que sejamos bem-sucedidos.
Como aprendi e faço questão de fazer, ao invés de lamentar dificuldades e de safios prefiro agradecer apoios e estímulos.
Obrigado aos parceiros por tudo que nos proporcionaram e permitiram viabili zar neste momento marcante na vida econômica da cidade.
Pela confiança e pelo aval que nos deram e dão.
Obrigado a minha esposa, meus filhos, meus amigos por sempre me estimula rem e ajudarem.
Tomara que nossas atitudes e iniciativas possam corresponder a todo esse es tímulo. É para todos vocês e nossa querida Uberlândia que dedicamos esta 21ª edição do Top of Mind Uberlândia S.A.
Até a próxima,
Boa leitura a todos.
Celso Machado
CONSUM0
POR ANTÔNIO PEREIRA
Que Uberlândia é uma cidade de empreendedores, nin guém tem dúvida. Que eles são visionários enxergam e criam oportunidades também. O que muitos não sabem, principalmente os que vieram de fora que são numerosos na cidade , é sobre diversas atividades industriais que Uberlândia já teve. Fábrica de tecidos, de fósforos, de te levisores, de aviões apenas para citar algumas. É sobre elas e seus ousados responsáveis que produzimos esta matéria.
Armante Carneiro, que foi o primeiro presidente da Associaçao Comercial, Industrial e Rural de Uberlândia, veio de Rio Verde para nossa cidade, para montar uma grande fábrica de tecidos. Assim que chegou, pôs mãos `a obra. Depois de conseguir sócios suficientes, fez-se a eleição da diretoria. Para presi dente o senador estadual dr. Francisco Antonio de Salles. Armante e o dr. José Maria dos Reis seriam os diretores. A inauguração se deu no dia 15 de novembro de 1923. Foi uma festa entu siasmada com o povo acreditando no impulso que ela traria para o municí pio. Dizia-se que era a maior tecelagem de Minas.
Os barracões da empresa ficavam na avenida João Pessoa, encostados à área da Mogiana. Ao fundo, a Compa nhia construiu um conjunto de peque nas casas destinadas aos operários. Esse pequeno conjunto chamou-se “Vila Operária”, sendo o embrião do futuro e populoso bairro de mesmo nome.
Apesar de todo o aparato técnico, a fábrica não deslanchou. O capital esperado pelo prestígio do presidente não apareceu. As dívidas cresceram e o empreendimento entrou em crise. A diretoria reuniu os sócios e credores e não teve outra saída que não fosse a liquidação da empresa. Sobrou sua história de ousadia ainda nos tempos de São Pedro do Uberabi nha.
No dia 4 de junho de 1939, era inaugura da, em Uberlândia, a Fábrica de Fósfo ros Triângulo, quando o produto ainda era escrito com ph. A fábrica que trazia
nas embalagens a marca Hindu em uma referência ao gado Indubrasil, que começava a ser criado na região. O principal acionista era Tubal Vilela da Silva, que foi um dos mais atuantes prefeitos da cidade e que também criou, em 1937, a Empresa Imobiliária Uberlandense, depois conhecida como Imobiliária Tubal Vilela (ITV), `a mais antiga em atividade no Brasil. Cerca de dois anos de inaugurada, a fábrica, contava com 60 operários, mas fechou as portas. A concorrência um tanto quanto desleal a obrigou a isso.
Das 96 fábricas de televisores no Brasil, na década de 1960, três estavam em Uberlândia: Morsi, Halley e Tuffan. O negócio, além de rentável, fez parte da criação da TV Triângulo, em 1964, hoje TV Integração.
A primeira fábrica, a Morsi, foi iniciativa do técnico em eletrônica Jorge Romão Simão. O nome foi homenagem a um dos irmãos de Jorge Simão, Morum Simão. Ela foi montada no centro da cidade, mas acabou sendo vendida devido ao desacerto com um sócio. Surgiu a Halley e, no mesmo período, a Tuffan, dos irmãos Tuffi e Antônio Issa. Na época, ainda não havia satélites e Simão instalou torres repetidoras em
16 cidades do Triângulo Mineiro e Goiás. “Eu ia à cidade, chamava o prefeito, o gerente do banco, o delegado e pedia um terreno. Instalava a torre e, em troca, eles vendiam uma quantidade de aparelhos para mim”. Na Halley, Jorge Simão havia contratado cerca de 25 pessoas na linha de montagem e no setor administrativo. Ele construiu uma esteira que circulava enquanto os funcionários se dividiam na montagem de cada parte do aparelho. Quando as vendas diminuíam, o proprietário inovava. Criou, por exemplo, a TV com 14 polegadas, com estabilizador de energia embutido e base giratória. “Na quela época, a energia oscilava muito”, afirmou Jorge. Com a inauguração da TV Triângulo, a cantora Nalva Aguiar iniciou a carreira de garota propaganda do aparelho Halley, durante o progra ma musical “A Estrelinha que Canta”. “Todas `as segundas e terças-feiras, as vendas aumentavam, porque o progra ma era aos domingos e tinha uma au diência incrível.” Mesmo com o sucesso de vendas, a fábrica fechou em 1968, quando o ministro da Fazenda, Delfim Netto, durante a ditadura militar, con cedeu privilégios aos grandes grupos internacionais e estimulou a fusão de empresas. Não tinha como passar esse preço para o consumidor. Fui obrigado a fechar”, disse o uberlandense, descen dente de libaneses.
Em 1986, começou a funcio nar em Uberlândia uma fábrica de aviões de peque no porte, especialmente construídos para atividades de lazer e para o trabalho no campo. A empresa foi fundada pelos irmãos Dorival e Dremerval Nascimento. O motor ae ronáutico utilizado no ultraleve era da marca Volkswagen. A própria monta dora alemã adaptou seus tradicionais motores, a fim de criar uma versão de motor aeronáutico. O nome da fábrica de aviões era ASA – Indústria Aeronáu tica LTDA.
A Volkswagen desenvolveu seu motor aeronáutico na Alemanha, especial mente para ser adaptado para aviões de pequeno porte, capazes de sobre voar regiões de deserto e de difícil acesso. No Brasil, a uberlandense Asa fez adaptações e ajustes, até chegar ao modelo Astro. Os motores tinham ca pacidade de 1,8 mil cilindradas e eram
do tipo quadricilindros.
Na final da década de 1980, a fábrica contava com cerca de 40 colaborado res, que passaram por treinamento na Alemanha, específico para os motores aeronáuticos. Um dos diretores da Asa, Erik Cunha, disse na época que a Volks investiu cerca de seis anos em pesqui sas, até chegar ao modelo para aviões.
Uma das vantagens do avião uberlan dense era o custo de manutenção do motor, uma vez que as peças eram as mesmas de qualquer motor da monta dora alemã. Segundo Roni Martins, que foi gerente da Asa, qualquer oficina mecânica podia oferecer assistência técnica e peças nacionais para reposi ção. Entre 1986 e 1988, a Asa produziu cerca de 120 unidades do avião AC-101 -Astro, um modelo que foi considerado um dos ultraleves mais respeitados do Brasil.
Suas instalações ficavam na BR-365, logo após a ponte do Vau, onde funcio nou durantes anos o Frigorífico Caiapó.
UBERLÂNDIA foi durante anos um grande beneficiador de arroz sem ter plantações no município
ABAIXO rótulo de fósforo Indu e do vinho
Em 1958, teve início uma história de sucesso.
Nelson Merola era proprietário do Posto Nelson em Araguari que, além de combustível, comercializava produtos para atender o homem do campo. Atento ao processo de modernização da agricultura que acontecia no Brasil na década de 50, ele investiu na revenda e demonstração de máquinas agrícolas. Como o negócio se consolidou rapidamente, em 1974, ocorreu a mudança da razão social para Maqnelson Agrícola. O ano foi marcado tam bém pela abertura da primeira
OSupermercado Cristo Rei começou em 1978, na avenida Cesário Alvim, quase esquina com a rua Itumbiara. Na época era um bar que foi, comprado por Edmilson Guedes, quando ele era um adolescente de 17 anos. Vendia bebidas, linguiça e pão de
filial da empresa em Uberlândia e pela gestão do pioneiro e visionário empreendedor com os filhos. O que havia de mais moderno em máquinas agrícolas era comercializa do pela empresa desde `aquela época. A Maqnelson é reconhecida, pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) como a representante mais antiga da John Deere.
Em 1998 foi constituída outra empresa, a Maqnelson Veículos,
revenda dos veículos Mitsubishi Motors, com unidades em Uberlân dia e Uberaba.
Após a morte do patriarca, em novembro de 2011, seu filho Nelson Merola Júnior assumiu a frente dos negócios do grupo.
Hoje, a empresa conta com 14 lojas nas cidades de Araguari, Uberlân dia, Itumbiara, Patrocínio, Catalão, Goiatuba, Uberaba, Patos de Minas, Frutal, Quirinópolis, Ituiutaba e São Gotardo.
queijo. Logo se tornou uma mercearia, que ficou no mesmo endereço por nove anos. Por falta de espaço, mudou, em 1987, para a avenida Floriano Floriano, transformando-se no Pegue e Pague Cristo Rei. Depois foi para outro cômodo, também na avenida Floriano, onde já recebeu o nome de Supermercado Cristo Rei. Em 1999 ganhou sede própria, na
avenida Brasil, 2400. “Como meu pai já mexia com comércio, tinha o Armazém Guedes, ele tinha muito mais experiên cia. Foi com ele que tudo começou a crescer. Ele veio me ajudar por volta de 1983”, disse Edmilson. Hoje, com 120 funcionários, além dos indiretos, e com mais 3,5 mil metros quadrados, o empreendimento, no
bairro Aparecida, comemora 40 anos em setembro. O patriarca José Guedes, araguarino, torcedor do Fluminense, hoje está com 81 anos e ainda vai, todos os dias, contribuir com o negócio da família. As cores do supermercado, in clusive, são uma homenagem ao tricolor carioca.
No dia 28 de junho de 1978, a exibição da cerimônia de abertura da Copa do Mundo na Argentina marcou a inauguração da TV Paranaíba, a primeira com transmissão 100% em cores de Minas Gerais e pioneira no interior brasileiro a operar com a re cepção via-satélite. “Começou com a aquisição da Rádio Educadora por um grupo de empresários de Uberlândia, que foi transferida para meu avô Nicomedes Alves dos Santos, depois para meu pai Ary de Castro Santos e, de repente, caiu no meu colo”, contou Ary de Castro Santos Junior.
Aryzinho como é conhecido tomou gosto pela coisa. Ajudou o pai a mon tar a primeira emissora de rádio FM da cidade, a Paranaíba, em 1977, e, no ano seguinte, colocou a TV Paranaíba no ar.
No início, ela transmitia uma program ação variada e teve que enfrentar uma
série de desafios de criar um segmento novo de ouvintes, na época acostumados à programação das emissoras AM da cidade, que era muito forte.
“A grande sacada foi, em 1989, implantar uma programação 100% sertaneja”, comentou Ary Jr. A resposta foi imediata e a liderança disparada continua até nos dias atuais. E pelo jeito tem muito tempo ainda pela frente.
“Demoramos para levar a Educadora AM para FM. Quando deu certo, já tínhamos um projeto arquitetado, uma rádio musical adulta com notícias. Nossa pro gramação é composta por 70% de música e 30% de jornalismo”, explicou Ary. A TV Paranaíba, quando iniciou suas ativi dades e por vários anos, fez parte da Rede Bandeirantes de Rádio e TV. Hoje, integra a Rede Record.
Ela sempre marcou por uma programa ção local ampla e diversificada. Desde os programas da d. Haydée Vasconcelos, Lalaide Manhães, Shop Car (até hoje no ar) aos dias atuais com o Manhã Total, Balanço Geral, etc.
“Temos 70 jornalistas na casa. O que é isso? Esforço, pesquisa, instantanei dade. É um grupo de três empresas de comunicação que trabalham juntas e convergem.”
O EMPRESÁRIO ARY DE CASTRO SANTOS recebendo o ministro das Comunicações, Euclides Quandt de Oliveira na sede da emissora
Um empreendedor inquieto, com visão aguçada no futuro e como ele mesmo diz: “buscando estar preparado para o momento em que o cavalo selado passar,” foi o responsável por fazer de Uberlândia a segunda cidade do interior brasileiro a ter um provedor de internet. Seu nome, Miguel da Rocha Corrêa Lima, engenheiro, administrador de empresas e mestre em Ciência da Computação. Um jovem apaixonado por eletrônica que soube aproveitar o bom relacionamento com a Embratel que era a empresa.
Oinício, ele conta, que não foi nada fácil, “a gente tinha a oportunidade e enxergamos aquilo como se fosse uma coisa muito interessante, mas nin guém conhecia, ninguém acreditava e as pessoas pensavam ser coisa de ou tro mundo. E foi esse o inicio da Triang, nossa empresa que instalou o primeiro provedor de internet em Uberlândia”, disse Miguel, para lembrar de quando tudo começou.
Na época, a Embratel era o braço de longa distância do sistema Telebrás, responsável pelas comunicações viasatélite e dados no Brasil.
A aproximação de Miguel com a Em bratel aconteceu em 1990, em um evento de tecnologia na cidade de São Paulo. O assunto predominante era conquistar as autorizações do governo para montar, a partir de 1995, provedores de internet no Brasil. De volta a Uberlândia, Miguel acelerou as pesquisas para fazer o projeto de um
provedor de internet. Foram muitas pesquisas e inúmeras viagens a São Paulo até o projeto ser protocolado na Embratel. Enfim; tudo estava pronto para montar o provedor em Uberlândia e colocá-la na vanguarda, sendo a se gunda cidade do interior do Brasil com um provedor de internet.
A estreia de Uberlândia na rede mun dial de computadores ainda passou por um susto que atrasou o cronograma.
“A previsão era de começar a operar em setembro de 1995, mas houve uma greve na Receita e por mais de um mês, este equipamento ficou parado na alfândega.”
O desafio seguinte foi conquistar clien tes. Os primeiros foram cerca de 50 empresários que já faziam conexão de dados por meio da tecnologia BBS, sis tema discado bastante limitado, con siderado a internet antes da internet.
Em seguida vieram os profissionais liberais: médicos, advogados e enge nheiros para enviar projetos, conhecer
artigos de pesquisas e acelerar a comu nicação usando os e-mails. “Naquela época estava sendo construída uma hidrelétrica aqui na região e um dos fornecedores desta hidrelétrica estava na Argentina, nós fechamos um contra to e criamos um servidor para atender exclusivamente a construtora da usina, o que facilitou muito o desenvolvimen to e a construção da hidrelétrica”, com pletou Miguel.
Atualmente, o Brasil não tem grandes empresas operadoras de provedores de internet, como existem em outros países. A empresa Triang operou por 13 anos, uma das causas, apontadas pelo empresário, para o fim das atividades foi a falta de acesso às linhas de crédi to e as variações da economia nacional. A empresa encerrou as atividades em 2008 e os serviços foram migrados para operadoras de telefonia, mas a lembrança da marca de Uberlândia na
história nacional da internet ainda cir cula na rede mundial de computadores com clientes que não deixaram de usar o e-mail “Triang”.
Antes disso, em 2000, havia criado a Landix para atuar no mercado ofe recendo softwares para mobilidade corporativa com metodologias moder nas. Empresa considerada como uma das mais inovadoras no seu segmento.
”Hoje nós temos startups etc. que facilitam, talvez eu teria virado uma empresa muito maior”, Explicou Miguel, que não abre mão do estilo e visão em preendedora de criar novos projetos. “No dia, em que eu entrei num site da Nasa, que eu consegui ver os projetos que eles estavam trabalhando e as imagens que eles tiravam, eu fiquei lou co. Eu consegui entrar na Universidade de Harvard, na Universidade de Berke ley, nas Universidades da Califórnia, Ucla. Eu fiquei encantado porque eu
estava tendo acesso a informações do que eles estavam fazendo e pesquisan do. Coisas que demorariam anos para chegar no Brasil. Então, imagina isso chegando na mão da população, ou, para o uso social, como por exemplo, os e-government , que é o Governo usar a internet para popularizar e democrati zar os serviços e as informações para o púbico, para o grande público. Isso compensa tudo”, conclui Miguel.
A empresa foi criada em 16 de setem bro de 1965 pelo então presidente mili tar Castelo Branco, como empresa de economia mista de controle estatal[2].
Tornou-se braço de longa distância do sistema Telebrás, criado ainda durante Regime Militar em 1972. Era a Embratel a responsável pelas comunicações via satélite no Brasil, e a expressão “via Embratel” tornou-se sinônimo de transmissões de satélite no país, espe cialmente através da televisão.
O DIA EM QUE EU ENTREI NUM SITE DA NASA QUE EU CONSEGUI VER OS PROJETOS QUE ELES ESTAVAM TRABALHANDO E AS IMAGENS QUE ELES TIRAVAM EU FIQUEI LOUCO
Uberlândia é rica em referências arquitetônicas.
Palácio dos Leões, Igreja do Rosário, Casa da Cultura, Praia Clube, Center Shopping são alguns exemplos disso.
Mas, inegavelmente, um edifício de características marcantes localizado no centro da cidade predomina, o Edifício Chams.
Redondo, totalmente espelhado é uma verdadeira identidade estética de Uberlândia.
Foi inaugurado em setembro de 1981, construído para abrigar, no térreo e primeiro pavimento, as Lojas Americanas que permanecem lá até hoje.
Um colombiano de boa fala e cheio de dinamismo, César Barney aos 84 anos conversa com entusiasmo sobre o desafio que recebeu de construir, em Uberlândia, um prédio que fosse um marco no centro da cidade.
O resultado foi muito além, o edifício Chams é o cartão de visita e referência, símbolo para todo aquele que deseja definir a cidade de Uberlândia em uma única foto.
“Eu fiz faculdade de Engenharia em Ohio, nos Estados Unidos, e decidi vir para o
POR CRISTIANE DE PAULA
Brasil construir novas cidades, cidades do futuro, inclusive trabalhei com Niemayer na construção de Brasília. E o convite para construir o prédio em Uberlândia fazia parte da decisão que havia tomado lá nos Estados Unidos. Inovar!”, disse César Barney.
Ele explica que a decisão em construir algo com muito vidro e muito metal foi escolha própria por gostar de associar os dois materiais. Na época, inaugurado em setembro de 1981, ele foi construído para ser a referência de luxo e ousadia, com um apartamento por andar, com de cerca de 500 metros quadrados. “E foi mesmo muito luxo para a época, percebemos que o objetivo do projeto deveria ser modificado, era muito e sairia muito caro para a venda, então modificamos para um projeto de salas comerciais, deu certo e aí está”, completou Barney. Foi montado um escritório com 12 pessoas, engenheiros e arquitetos, trabalhando diretamente no projeto, e uma construtora local executou a obra. O projeto foi encomenda de dois empreendedores sírios que moravam em Brasília e decidiram investir em Uberlândia pelo desenvolvimento do município e ligação com Brasília. Os investidores já tinham contrato com a rede de Lojas Americanas e trouxeram para Uberlândia a primeira loja da rede, instalada na região. O edifício se tornava referência para a cidade em modelo arquitetônico, papel que permanece até hoje.
Uma decisão que tem uma série de implicâncias é escolher o nome do filho. A decisão pesa porque vai marcar a pessoa pelo resto da vida.
Sim, é possível alguém mudar seu nome de batismo. Mas é complicado.
Com empresa não é diferente. Em vários segmentos o nome é fator importantíssimo para identificar e dar personalidade a ela. Aqui em Uberlândia temos empresas que cuidam disso com carinho e atenção. Mas nem todos sabem quais os motivos da escolha e o que representam.
A Erlan, uma das mais tradicionais empresas uberlandenses, iniciou suas atividades produzindo balas de forma artesanal com o nome “Cometa”. Em 12 de junho de 1956, recebeu a denominação Erlan, originada da palavra Uberlandia, cidade, sede da empresa. Mais de 60 anos depois, a marca Erlan além de referência no segmento de balas e chocolates, é um dos ícones da cidade onde nasceu.
Quem saboreia seus deliciosos produtos nem sempre associa o seu nome com a cidade onde surgiu.
A Algar, um dos grandes grupos empresariais brasileiros, tem uma história relativamente pouco conhecida a respeito do seu nome. Os primeiros negócios, ainda na década de 30, estavam sob a denominação familiar: Irmãos Garcia.
Em 1954, Alexandrino Garcia, com um grupo de empresários, adquire a empresa telefônica local
que chamava “Teixeirinha”. Logo mudaram o nome para Cia. de Telefones do Brasil Central, CTBC. Em 1976, com a compra da esmagadora de algodão, Fujiwara Hisato, passaram a denominála Agropecuária Brasil Central, ABC. Com a junção das empresas da família em 1982, passou a chamar-se Grupo ABC. A sigla era forte, marcante. Só que tinha um aspecto negativo, era uma expressão genérica que não permitia registro. Quase toda cidade tem um supermercado ABC ou outra atividade com esse nome. Isso gerava inúmeros problemas jurídicos, legais etc.
Quando Mário Grossi foi contratado para profissionalizar o grupo, enfrentou o desafio de mudar uma marca de forte apelo popular. O que fez? Buscou o nome nas iniciais daquele que havia criado o grupo Alexandrino Garcia. Assim surgiu a Algar, que traz no nome, os valores e as iniciais do seu fundador. Por um período, o grupo era chamado de ABC Algar, até que, algum tempo depois, passou a ser apenas Algar.
A atual identidade visual da Algar foi criada pela agência Fabra&Quinteiro.
Cajubá é palavra indígena – nome de uma árvore. Aqui em Uberlândia, ela vem da corrupção de outra palavra: Itajubá. Debaixo da avenida Getúlio Vargas, no seu trecho primitivo, flui um córrego que nasce na área do UTC chamado, nos tempos mais antigos, de córrego das Galinhas. Depois puseram-lhe um nome oficial: córrego Itajubá. Com o passar dos anos, a linguagem do povo corrompeu esse nome mudando-o para Cajubá, portanto, no nosso caso, Cajubá não é palavra indígena nem quer dizer nada. É corruptela de Itajubá. E ficou uma palavra prestigiada pelo povo do lugar – tanta coisa nomeou depois. Primeiro, um clube social diferenciado concebido em 1964 e que, por sugestão do sócio fundador Luciano Fonseca, adotou a denominação de Cajubá Country Clube, que o saudoso jornalista Marçal Costa apelidou de “o clube da Colina”.
Segundo, a marca do mais famoso café produzido em Uberlândia, o Café Cajubá nome adotado em 1968, por sugestão da esposa do ex-senador Ronan Tito, na época, proprietário da torrefadora. Um pequeno córrego que hoje
EMBALAGEM uma das primeiras de um dos bombons ícones de Uberlândia, Olho de Sogranem existe mais foi o responsável pela denominação de um dos produtos mais famosos da cidade e por um clube social superquerido.
do Comércio, que passou a ser Arcom. Mas não foi esta a mudança maior, ela ficou por conta do novo posicionamento e da ampliação de sua atuação no mercado.
Para transmitir essa nova etapa da organização, foi contratada uma empresa altamente qualificada no desenvolvimento de sua identidade visual que passou a ser moderna, arejada e marcante.
A marca que hoje representa uma das principais empresas do comércio atacadista-distribuidor do Brasil.
praticamos Yoga até hoje, traz muito equilíbrio e serenidade, na minha opinião, fatores fundamentais para o sucesso pleno.”
O nome Zup remete parcialmente às origens de um dos fundadores da empresa de tecnologia ‘estartada’ a partir de Uberlândia. Quando teve início em 2011, um dos sócios, Bruno Pierobon, para dar o “start” no novo negócio, reativou uma empresa do pai, um antigo provedor de internet, que se chamava Zoop. Para dar um “up”, a Zoop virou Zup.
O ato de mudar a sua marca é algo relativamente normal na trajetória da empresa. Agora, a modificação da marca gerar extraordinárias mudanças no posicionamento, rumos e dimensão da empresa não é tão usal assim. Foi o que aconteceu com o Armazém do Comércio, pequeno estabelecimento varejista criado por Dilson Pereira da Silva em outubro de 1965.
O rápido crescimento levou a empresa a inaugurar a sua primeira sede própria quatro anos depois numa área de 1.500 metros quadrados.
Teve início aí o direcionamento para o segmento atacadista. No final da década de 80, havia direcionado suas atividades para o segmento atacadista e a denominação Armazém do Comércio não estava compatível com o porte da empresa. Encabeçado pelos filhos Écio, Eliane e Edilson foi feito o processo de mudança do nome para as iniciais de Armazem
Estes cuidados e atenção continuam mesmo nesta nova fase das empresas start-ups. Aliás, elas quando são unidas, nascem com essa preocupação de uma marca que permita sustentar seu rápido crescimento e consolidação. Duas empresas aqui de Uberlândia de idades diferentes, mas relativamente novas comprovam isso. São marcas bastante conhecidas, mas que poucos sabem a razão de seus nomes.
Sankhya é uma palavra do Sânscrito língua-mãe do grego, com o qual os Yogues, praticantes milenares da atividade, entoam os seus mantras. Sankhya significa análise, multiplicidade, raciocínio. Passa pela ideia de como o ser humano pode alcançar a plenitude do conhecimento, a inteligência ou a ciência nas relações”, afirmou um dos fundadores da empresa de tecnologia “nascida e criada”em Uberlândia, Felipe Calixto. Praticante de Yoga, ele associa o aspecto profissional com o equilíbrio entre corpo, mente e espírito. “Eu e o Fábio (cofundador da empresa)
Up, em inglês, significa direção ou movimento para uma posição ou lugar mais alto. Ou seja, o verbete é o reflexo do desejo de uma marca que procura atingir esse ápice e que “almeja dar um “up” nas suas operações, sistemas e/ou produtos digitais.
O nome Zup é a tradução da nossa missão, que é transformar o complexo em simples”, explicou o porta-voz destacado pela Up para definir o conceito dessa marca em ascensão.
Conforme o mais recente censo de inovação em Uberlândia, a Zup, com faturamento acima de R$ 50 milhões, atingiu critérios e índices de inovação considerados os mais elevados em uma consulta realizada em centenas de empresas de base tecnológica na cidade.
Ele nasceu na vizinha Araguari, mas fez por Uberlândia o que poucos nativos fizeram. Genésio de Melo Pereira teve dois ideais na vida: garantir estudo e emprego para a população. Foi ele um dos responsáveis para que centenas de pessoas conseguissem um diploma de graduação. Para isso, doou a área onde hoje está o campus San ta Mônica e criou a Faculdade de Engenharia. Como empresário, deu oportunidade para profissionais que até hoje trabalham para a família, mesmo depois de 24 anos da sua morte.
O professor José Peppe Junior, um dos primeiros professores da Fa culdade de Engenharia, já falecido, registrou em depoimento para o programa Uberlândia de Ontem e Sempre, “O Genésio era um apaixo nado pelo ensino. Ele vivia dizendo que muito do que tinha devia ao ensino público e que por isso, que ria retribuir essa oportunidade a outros. Ele era engenheiro e tinha aquela vontade de ver o ensino superior de Engenharia se tornar realidade. Por meio da empresa Carfepe, dele próprio e de muitos
de seus amigos conseguiu o dinhei ro para comprar o prédio que o colégio Diocesano havia começado a construir no Santa Mônica. Ele foi doado para a Escola de Engenharia e aí ela ganhou corpo.”
Genésio de Melo nasceu em 25 de fevereiro de 1925. Era o quinto filho, entre sete irmãs, de Genésio Pereira, natural de Uberlândia, e Carmem de Melo Pereira, de Ara guari. Com cinco anos de idade, mu dou-se para a zona rural de India nópolis, onde trabalhou e estudou e, aos 9, se mudou para Uberlândia para concluir o ensino primário no Colégio Bueno Brandão. Sempre que podia, voltava para a fazenda para ajudar o pai, até que, em 1938, mudou-se em definitivo, com a família, para a terra que ele adotou como sua.
No ginásio, ele estudou no Colégio Estadual, conhecido na época como Colégio Mineiro e, ao mesmo tempo, se dedicava à venda de fran gos e ovos, como forma de ajudar nas despesas de casa. Fez o curso científico em Belo Horizonte, nos Colégios Estadual e Arnaldo e, em
1945, ingressou na Faculdade de Engenharia Civil, na Universidade Federal de Minas (UFMG). Durante os estudos, trabalhou com topo grafia e antes de se formar era responsável pelas obras da Pre feitura de Betim. “O papai queria que ele fizesse Medicina, porque a gente tinha cinco tios médicos. Ele era o único filho e, naquela época, mulher não saía pra estudar. Por isso, só ele fez faculdade, mas quis fazer Engenharia”, disse Mary Lucy Pereira Carneiro.
DR. GENÉSIO com os políticos Alysson Paulinelli e Virgílio Galassi
Assim que se formou, em 1949, Genésio assumiu o serviço de obras na Prefeitura de Uberlân dia, nos mandatos de José Fonseca e Silva (1948-1951) e Tubal Vilela da Silva (1951-1955). Logo depois, foi para o DER, onde atuou por pouco tempo como engenheiro auxiliar. “Com o cargo como engenheiro, ele comprou um trator de esteira e começou a trabalhar para ele”, disse Mauro de Freitas Pereira, filho de Genésio e presidente da ITV Urba nismo.
Nessa época, o empresário montou, ao lado de Francisco Paulo dos San tos (Chico do Rivalino) e Hugo Pe reira, a Construtora Alves e Pereira (Cap), que tempos depois se uniu `a Mecanização Ras Ltda, dos irmãos Helvécio e Edésio Carneiro, com o primo Orvenor Fernandes. Em 1958, as duas empresas se fundiram na Paviterrana, sigla de Pavimentação e Terraplanagem Nacional Ltda. “Quando começou a fazer Brasília, subempreitamos da Camargo e Côrrea o trecho de Itumbiara a Pra ta. No meio do caminho, juntaram as firmas. Eu era pequenininho e lembro de escreverem Paviterrana numa caminhonete, uma Ford anti gona”, disse Rogério Pereira Carnei ro, filho de Helvécio Carneiro e Mary Lucy Pereira Carneiro, consequen temente sobrinho de Genésio . Com o saldo do caixa da construção
das estradas, os sócios começa ram a investir em outros ramos. Compraram o Moinho de Trigo Sete Irmãos em 1958. Em 1961, já com parte da sociedade desfeita, Gené sio, Helvécio e Orvenor criaram o Instituto Vallée, de produção em larga escala de vacina antiaftosa. Juntas, as empresas formaram, em 1963, o Grupo Caferpe, que, em 2018, passou a se chamar Grupo Carpe. Depois disso, eles ainda compraram a Granja Planalto em 1964 e, em 1966, criaram a Companhia Agroin dustrial de Goiás (Cagigo), pioneira na extração de óleo comestível de arroz.
Em 1972, o grupo então comprou a ITV Urbanismo, hoje administrada pelas famílias de Genésio de Melo e Helvécio Carneiro, responsável pela expansão da cidade, com a comercialização de mais de 75 mil lotes, além de ter beneficiado várias regiões com a doação de terrenos, como a área onde está o Cemitério Campo Bom Pastor, a Ceasa, o 36º Batalhão de Infantaria, a Igreja Espí rito Santo Cerrado, parte do Parque do Sabiá e todo o campus Santa Mônica. Ao todo foram 2 milhões doados à Prefeitura. “Meu pai tinha um ideal que era ajudar as pessoas, criando emprego, dando oportuni dade de estudo. Tem gente que tra balha conosco há 30, 40 anos”, disse Mauro de Freitas Pereira, presidente da ITV Urbanismo.
Genésio de Melo foi o fundador e diretor da Faculdade Federal de Engenharia de 1964 a 1970 e, quando a instituição se federalizou, foi o fundador e reitor da Universidade de Uberlândia, o que hoje é a Uni versidade Federal de Uberlândia (UFU). Além de ter doado, junto ao grupo Carpe, toda a área do campus Santa Mônica, foi responsável ainda pela terraplenagem da Faculdade Medicina, no campus Umuarama. Entre tantas outras atribuições, foi presidente da Associação Comercial e Industrial de Uberlândia (Aciub) entre 1988 a 1890.
Foi membro do Rotary, Lions, parti cipou de trabalhos junto a cantinas de escolas públicas, doando alimen tos. Foi um dos criadores do Con selho dos Direitos da Criança e do Adolescente. Cuidou da segurança, com a reforma da cadeia pública, foi conselheiro do Programa de Po liciamento Ostensivo e presidente do Conselho Municipal de Entorpe centes.
Doutor Genésio, como todos o cha mava, morreu em 7 de abril de 1994, aos 69 anos de idade,. Deixou a espo sa Helena de Freitas Pereira e cinco filhos Virgínia, Mauro, Ronan, César e Carmem . “Ele morreu no auge do trabalho”, disse a irmã Mary Lucy.
ALMANAQUE
POR ADRIANA SOUSA
“
Não somos aqueles que plan tam a semente de couve para o almoço de amanhã. Ao con trário, somos daqueles outros que plantam a semente de carvalho para o abrigo do futuro.” Com essa fra se, o empreendedor uberlandense Os mar Carrijo resumiu, ainda na década de 1970, o compromisso da Associação Comercial e Industrial de Uberlândia (Aciub) com a cidade. Fundada em 1933, desde o início, a instituição este ve à frente de grandes mudanças, que permitiram a Uberlândia se transfor mar na segunda maior cidade de Minas Gerais.
Em outubro próximo, a Aciub completa 85 anos de fundação, com uma ampla lista de conquistas para a classe em presarial, que beneficiou também toda a comunidade, com geração de empre go, desenvolvimento social e inúmeras melhorias na infraestrutura municipal e regional.
Na década de 1930, empre endedores pioneiros já discutiam a necessidade de fortalecer a classe empre sarial na defesa de interesses comuns,
mas as iniciativas eram isoladas e fre quentemente descontinuadas. Polos empresariais e comerciais de outras cidades também amadureciam a ideia e associações comerciais começaram a ser fundadas em diferentes lugares. A Aciub nasceu, em 1933, por iniciativa do empresário português José de Oli veira Guimarães, proprietário da Casa Guimarães. Cansado de esperar por seus pares da época, ele convidou o advogado Homero Monteiro de Carva lho para escreverem juntos o primeiro estatuto da associação, que foi apre sentado em uma reunião para a qual convidaram “o que havia de melhor em Uberlândia”.
Essa história foi contada pelo próprio José Guimarães, em entrevista para o Programa Close em 1991.
A proposta para a criação da entidade foi bem-aceita pelos empresários uberlandenses. Em 15 de outubro de 1933, foi assinada a ata de constituição da Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Uberlândia (Aciapu). O primeiro presidente foi Armante Car neiro a convite do fundador, que nunca quis assumir cargo de liderança, mas foi secretário na primeira gestão. Na década de 1960, a diretoria da Acia pu entendeu que seria necessário criar uma nova entidade de cunho sindical
A ACIUB NASCEU, EM 1933, POR INICIATIVA DO EMPRESÁRIO PORTUGUÊS JOSÉ DE OLIVEIRA GUIMARÃES, PROPRIETÁRIO DA CASA GUIMARÃES
com foco mais voltado ao agronegó cio, devido `a relevância e ao impacto do setor na cidade e região. Assim, em 1965, foi criado o Sindicato Rural de Uberlândia, e a ACIAPU seguiu representando os segmentos da indústria e do comércio, com o nome de Aciub – Associação Comercial e Industrial de Uberlândia, como é co nhecida até hoje. Apesar das mudanças da dinâmica empresarial nos últimos 85 anos, uma coisa permaneceu forte na Aciub: o espírito de servir `a cidade e região por meio da promoção do seu desenvolvimento social, econô mico, empresarial e cultural. Nesse sentido, a frase de Osmar Carrijo, que compara a Associação a um grande e sólido pé de carvalho, não poderia ser mais verdadeira; afinal, o carvalho é uma árvore que resiste a temporais e tempestades possuindo raízes, que penetram mais profunda mente no solo e seu caule se torna mais robusto. É uma espécie em que as condições adversas não significam sua destruição, mas desafios a serem vencidos. Assim é a Aciub, que apro veita as situações para fazer dela oportunidades de unir forças e fazer a diferença, mantendo-se robusta e representativa há 85 anos.
REUNIÃO no salão do prédio da av. João Pinheiro, liderada pelo presidente Alexandrino Garcia
Ao longo de seus 85 anos de existência, a Aciub esteve envolvida em causas históricas de relevância, como a chegada da energia na cidade, a construção de estradas, infraestrutura de telecomunicações, atração de empresas, qualificação de profissionais, redução tributária, desenvolvimento de universidades, entre várias outras. A Associação era vista como uma segunda prefeitura, pois todas as causas abraçadas pelos empresários traziam benefícios também para a comunidade.
Ao longo do caminho, carvalhos, aroeiras, ipês e muitas outras árvores de grande longevidade foram plantadas pelos pioneiros da Aciub. Foram construídas rodovias, para que os bens pudessem circular e que foram fator determinante para transformar a cidade em polo logístico. Investiu-se também em um sistema de telefonia moderno, para que fosse possível o estabelecimento de relações comerciais com o Brasil e o mundo. Criou-se uma infraestrutura adequada de água e energia para que as empresas pudessem produzir e gerar riquezas.
Também cresceram as universidades, para que os jovens pudessem qualificar-se sem a necessidade de sair de casa e também atender a diversos outros que saíram de casa para estudar em Uberlândia, adotando a cidade como sua nova moradia. Foram criados polos empresariais para estimular o empreendedorismo. Essas são apenas algumas das causas - ou sementes - lançadas pela Aciub nestas mais de oito décadas de atuação.
Para o atual presidente, Fábio Pergher, a grande bandeira da Associação, ao longo do tempo, foi a de ser representante e defender os interesses da classe empresarial junto às entidades, aos órgãos públicos e governos, seja nas esferas municipal, estadual ou federal. “Trabalhamos para conquistar melhorias para que os empreendedores possam produzir riquezas, gerar empregos e contribuir com o desenvolvimento de Uberlândia. Nossa atuação envolve desde o pequeno empreendedor até as grandes empresas, que precisam encontrar aqui as condições ideais para continuar produzindo”, afirmou Fábio.
Entre as causas abraçadas ao longo dos anos, destacam-se a redução e simplificação da carga tributária; internacionalização de empresas locais; incentivo aos pequenos empreendedores e startups; fomento e fortalecimento do associativismo, além da desburocratização para a abertura de empresas, que contribui para a geração de emprego e renda.
“Queremos construir um ambiente que seja menos hostil para as empresas. Para isso, caminhamos juntos com os empresários e com outras instituições locais, nacionais e internacionais”, contou Pergher. Atualmente, existem várias frentes de trabalho na Associação, como? atuação efetiva para a melhoria da infraestrutura, em especial para a conclusão do Anel Viário Sul, ampliação e readequação do aeroporto; ações em prol da internacionalização, como estreitamento de relacionamentos,
intercâmbios, convênios e transferências de tecnologias com outras entidades - principalmente da América e Europa - com o objetivo de evoluir nos processos e ampliar mercado; fortalecimento constante do associativismo por meio do Programa Empreender e seus vários núcleos, que têm ações premiadas e destaque nacional.
Além disso, a Aciub oferece cada vez mais benefícios e ferramentas para seus associados com o objetivo de se adequar às novidades, aumentar a competitividade e acelerar o crescimento de seus negócios e suas equipes. Por meio de sua força junto `as outras entidades e aos poderes públicos a Aciub tem reforçado sua atuação em prol de assuntos que afetam toda a comunidade, como a questão da segurança, saúde, impactos no meio ambiente, acessibilidade e mobilidade urbana, dentre vários outros temas. “Recentemente, tivemos uma grande discussão para tentar finalizar o entorno do Anel Viário Sul de Uberlândia. Queremos participar de todas as discussões que possam impactar nosso ambiente de negócios”, explicou Fábio Pergher.
O presidente acredita que a imagem dos anos de 1950, quando a Aciub era considerada uma segunda prefeitura, não se adequa mais aos dias de hoje. Para o empresário, o que acontece é um caminho de diálogo e ações conjuntas. São vários canais de interlocução com o poder público, em todas as esferas. Isso contribui para manter o diálogo e buscar as soluções mais adequadas aos interesses da classe empresarial, do poder público e da comunidade em geral.
Outro grande projeto realizado pela Aciub são os núcleos setoriais criados dentro do Programa Empreender. Nesse trabalho, empreendedores são agrupados de acordo com a natureza de seu negócio e contam com a ajuda da Associação para o fortalecimento da atividade no mercado. Para isso, contam com consultoria especializada, participam de palestras, eventos e cursos. De acordo com Fábio Pergher, Uberlândia é hoje uma referência nacional do Empreender, por ser uma das cidades com o maior número de núcleos setoriais em atividade. “O programa permite desenvolver um trabalho sério, de médio e longo prazo, que traz resultado efetivo e mensurável para as empresas participantes. Temos Núcleos de Turismo, Distribuidor de Gás, Chaveiros, Rede Cerrado, Artesanato e Cervejeiros entre outros, que aprendem juntos e buscam soluções para o bem comum”, afirmou.
Por meio do Programa Empreender foi possível aumentar a participação do pequeno empresário com a Associação. Para Fábio Pergher, a Aciub, durante muito tempo, foi vista como a Associação de grandes empresas, mas hoje atende a todos com a criação destes núcleos setoriais do Empreender. “Somos uma Associação de empresários, independentemente do tamanho de suas empresas, que contribuem com o sucesso da cidade. Foi-se o tempo em que éramos vistos como representantes das grandes empresas. Servimos a classe empresarial e juntos somos mais fortes”, disse o presidente da Aciub.
Em outubro, a Aciub planeja algumas ações comemorativas. Uma delas é uma capsula do tempo, que será fixada em uma parede para ser aberta no centenário da entidade.
Nela, serão colocados no formato digital os grandes feitos da Associação, além de outros documentos que são parte desta história, desde sua fundação. Também será realizada uma solenidade para celebrar os 85 anos.
A Aciub é hoje a casa do empresário e para Fábio Pergher, este trabalho coletivo pode levar as empresas muito além do que o individual possibilita. Toda a diretoria da associação é voluntária e a maioria dos membros divide seu tempo entre a gestão do seu próprio negócio e as discussões e projetos colocados pelos diretores e pela comunidade.
O atual presidente está no cargo há quatro anos, mas participa da Aciub desde meados da década de 1990.
Para ele, liderar uma associação desse porte é uma grande responsabilidade, que tem por trás um importante papelsocial. “Nós temos que ser também parte da locomotiva que não deixa o desânimo impregnar na
sociedade, que não deixa a peteca cair, temos que ser referência, pelo menos uma inspiração para os empreendedores”, compartilhou.
Em 85 anos, a Aciub já construiu um legado significativo para a cidade de Uberlândia, que contribuiu positivamente com o desenvolvimento regional, como na infraestrutura, em especial ferroviário, rodoviário, aeroportuário, energético e telecomunicações; Distrito Industrial; segurança pública; educação por meio da universidade e escolas técnicas; protagonismo do empresariado local; defesa de ambiente de negócios e muito mais. O presidente Fábio Pergher destaca mais alguns dos itens que são parte deste legado:
• Geração de empregos: a classe empresarial de Uberlândia gera postos de trabalho nas mais diferentes áreas do conhecimento. Na medida em que o ambiente de negócios se fortalece, aumenta a demanda por profissionais especializados;
• Acompanhamento da questão tributária: constantemente são desenvolvidas ações voltadas para a redução das alíquotas cobradas pelo governo e contra a criação de novos impostos;
• Apoio a projetos culturais: lançamento de livros, exposições, mostras de teatro;
• Digitalização do acervo: todos os documentos relacionados às reuniões da Aciub, bem como suas realizações, estão sendo digitalizados e serão colocados à disposição de pesquisadores e pessoas interessadas;
• Aciub Jovem e Mulher: estímulo para que o empreendedorismo seja cada vez mais uma alternativa econômica viável, tanto para o público jovem quanto para mulheres. A Aciub se torna a casa desses empresários, com diversas ações ao longo do ano.
Ojornalista e historiador Antônio Pereira conhece profundamente a história da Aciub. No início da década de 1980, ele escreveu um livro comemorativo sobre o cinquentenário da associação.
Atualmente, atualizou a obra, contando com o apoio do processo de digitalização do acervo documental da entidade.
Em seu livro, ainda sem data para ser publicado, ele aponta algumas curiosidades sobre a Aciub:
• Por volta de 1924, um grupo de empresários da antiga São Pedro do Uberabinha tentou criar a primeira Associação Comercial da cidade. Ela funcionou durante dois anos e depois foi descontinuada.
• A Aciapu nasceu com o objetivo de servir de apoio para a classe empresarial, mas, em suas primeiras décadas de atuação, abraçou inúmeras causas que trouxeram benefícios para a comunidade como um todo. Alguns exemplos são as estradas, a chegada da estrada de ferro e a melhoria nos serviços de telefonia.
• Ainda nos tempos da Aciapu, além dos empresários, profissionais liberais podiam associarse e participar da defesa das causas coletivas. Um membro “nobre” da Associação foi o advogado e jurista Jacy de Assis.
• Uma das conquistas da Aciub foi a remoção da Estação da
Mogiana. A estrada de ferro, que, durante muitos anos foi sinônimo de desenvolvimento e progresso, na década de 1970 começou a atrapalhar os comerciantes da região central, uma vez que os trilhos cortavam a cidade ao meio. Quando o trem passava, a cidade ficava dividida em duas partes. A Mogiana fazia o trajeto onde hoje existe a avenida João Naves de Ávila, no sentido da praça Sérgio Pacheco.
• Durante vários anos, na década de 1980, a Aciub foi patrocinadora de um concurso nacional de escritores, organizado pela Academia Uberlandense de Letras.
• As conquistas da Aciub normalmente foram resultado do trabalho conjunto de vários grupos interessados no desenvolvimento de Uberlândia. Foi assim a construção de estradas asfaltadas em toda a região e com a construção da estação de captação de água Sucupira. As discussões começaram na Aciub e foram realizadas por órgãos competentes.
• A estrada entre Uberlândia e Brasília, passando por Ipameri, foi fruto de uma ideia de um associado da Aciub, chamado João Cândido
FOTO REGISTRO DOS EX-PRESIDENTES da Aciub feita na gestão do presidente Luiz Fernando PucciPereira. Ele era caminhoneiro e comunista. Para provar que era possível um percurso mais curto para a capital federal, ele fez o trajeto de caminhão, sozinho. Depois, um engenheiro o ajudou e ele levou um projeto formal para a Aciub, que comprou e passou a defender a ideia. As empresas de material de construção de Uberlândia se desenvolveram muito nesse período, pois se tornaram as principais fornecedoras de matéria-prima para a nova capital.
• Criação de uma Delegacia da Polícia Federal em Uberlândia. Até meados dos anos de 1990, era preciso deslocar-se para Uberaba. Uma boa parte do movimento de emissão de passaportes era feita por uberlandenses, obrigados a se deslocar para a cidade vizinha. Com esse e outros argumentos, a Aciub conseguiu convencer o governo a trazer uma delegacia para a cidade.
• Industrialização: a Aciub trabalhou muito junto aos órgãos
públicos para que a cidade tivesse infraestrutura adequada para receber novas indústrias. Além disso, muitos empreendedores doaram terras para a construção de um distrito industrial. A viabilização desse empreendimento passou por outras conquistas, como a construção da Estação de Captação de Água de Sucupira e a vinda da Cemig para a cidade, com a aquisição da antiga empresa Prada.
A SEDE ATUAL é um projeto do arquiteto Fernando GraçaEmpresas tradicionais, “nascidas e criadas” em solo uberlandense, estão no centro de negociações no mercado nacional e internacional. Mas; isso não impede que, em alguns casos, a gestão ainda possa continuar “made in Uberlândia”. Controladores das novas corporações que surgiram a partir dessas fusões ainda tomam decisões primordiais a partir de matrizes na cidade no Triângulo Mineiro.
Éo caso da Up Brasil. Nome dado à nova empresa surgida após a fusão da uberlandense Policard com os franceses da Up . Nos andares superiores de um arrojado e moderno prédio na Av. Dos Vinhedos - novo polo comercial/empresarial/ residencial da zona sul uberlandense – o empresário Humberto Carneiro gere os negócios da nova empresa agora em aliança com capital francês e iniciada desde 2015.
No contrato há cláusulas graduais de cessão de participação acionária da unidade brasileira. O parceiro é
POR ARTHUR FERNANDES REPÓRTERHUMBERTO CARNEIRO diretor da Up Brasil
uma multinacional, criada em meados dos anos 60, a partir de uma cooperativa de perfil familiar, baseada no Porto de Gennevilliers, um também importante entreposto comercial nos arredores de Paris.
A experiência de manter o controle da gestão veio de outra negociação de capital anterior feita com um sócio também de grande respaldo no mercado de ações e investimentos.
“Em 2006, vendi 30% para o Armínio Fraga (economista, ex-presidente do Banco Central do Brasil e investidor). Conquistamos gestão e melhoramos muito, mas eu tive uma falha, que você vai aprendendo a fazer negócio depois que a comete. No acordo de acionista, mesmo eu tendo 70%, eu não tinha controle, não tinha mando”, afirmou Humberto Carneiro.
Em 2015, a Policard, novamente com a gestão centralizada a partir de Uberlândia, atingiu uma
movimentação recorde de R$ 15 bilhões anuais e estava presente em cerca de 4,2 mil cidades e 150 mil pontos de vendas.
Chegara o ponto de associar-se ou ser vendida para uma das gigantes do mercado, que movimenta cifras na faixa das centenas de bilhões anuais pelo mundo afora.
O mesmo agente de vendas da época da transação com Armínio Fraga foi quem localizou a Up francesa para ser a parceira nessa expansão da Policard uberlandense para dar esse salto para o mundo.
“Dessa venda, compramos outras empresas também em São Paulo e no Espírito Santo. Eu entrei com uma participação de 40%, e eles (franceses) com 60%. Mas o que eu aprendi na venda para o Armínio, eu coloquei nesse novo negócio. Com qualquer participação que seja nessa empresa,
a gestão é minha”, disse o empresário uberlandense.
Hoje, a Up Brasil abrange quase todo o território nacional, está presente em cerca de 5,2 mil cidades e movimentará, neste ano, algo em torno de R$ 25 bilhões.
No ramo da saúde privada, incorporações também estão na ordem do dia de empresas do setor em Uberlândia. O Centro Oncológico do Triângulo (COT) está em negociação aberta com um grupo especializado neste nicho do mercado brasileiro.
Os envolvidos na negociação ainda não comentam, mas um aviso para o mercado do desfecho da transação é aguardado para ocorrer ainda neste ano.
O COT é reconhecido como um dos mais avançados Centros Oncológicos
Já o Ipac uberlandense está em processo de conclusão da incorporação e transição de marca para o Sabin, laboratório fundado em Brasília (DF), há mais de 30 anos por duas empreendedoras dos ramos médico, farmacêutico e laboratorial.
A presidente executiva do Sabin Medicina Diagnóstica, Lídia Abdalla, explicou a transição da marca, nos últimos três anos, e a manutenção da gestão com os parceiros e sócios-fundadores do antigo Ipac.
“Temos que aliar as marcas. A gente compra laboratórios e entra em
lugares onde a cultura, os valores e princípios sejam semelhantes. Foi isso que encontramos quando compramos o Ipac”, afirmou a presidente executiva, citando a manutenção de gestores em cargos-chave do laboratório e clínicas em Uberlândia, cujas estruturas foram ampliadas. “Nesse período, já inauguramos seis unidades na cidade, passando de quatro para 11”, disse Lídia Abdalla.
Outra empresa fundada em Uberlândia e que está em processo de venda de participação acionária para um grupo multinacional do setor é a Rodoban, que, até então, é uma empresa Ltda.
Conforme os documentos submetidos ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que está
analisando a negociação com o investidor internacional do mesmo ramo, apenas contratos existentes serão transferidos para a Brink’s, além de veículos e equipamentos, entre eles, armamentos. Por essa razão, a transação também tem que ser avaliada e avalizada pela Polícia Federal.
Ainda de acordo com os dados submetidos ao Cade, os imóveis seriam mantidos com o proprietário local, havendo a possibilidade de os ativos mantidos pela Rodoban serem locados para a companhia multinacional de segurança privada e transporte de valores.
O empresário Ivaldo Naves, detentor de 90% da empresa, não pode se manifestar sobre a negociação enquanto não houver a chancela do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Há pouco mais de oito déca das, o inventor Sakichi Toyo da apresentou ao mercado o veículo motorizado fabri cado no Japão. Desenvolvido por seu fi lho, Kichiro, o modelo A1 foi lançado em 1935. Dois anos depois, nascia a Toyota Motor Company, com uma filosofia de melhoria contínua para oferecer total satisfação aos consumidores. Naquele contexto, 81 anos atrás, os em preendedores dificilmente consegui riam imaginar que a marca se tornaria a maior montadora do planeta, com atuação em 160 países e conhecida pela qualidade, inovação, respeito às pessoas e ao meio ambiente.
Prado
Prado
O Brasil foi o país escolhido pela Toyota para a construção da primeira fábrica fora do Japão, em 1958. Localizada em São Paulo, produzia o modelo Land Cruiser, que, no Brasil foi rebatizado como Bandeirante. Quatro anos depois, a operação foi transferida para São Bernardo do Campo (SP). O utilitário tornou-se um ícone da marca e alavancou as vendas da Toyota fora do Japão.
Em meados dos anos de 1990, a Toyota passou a trazer outros modelos de carros para comercialização no Brasil. Naquele período, foi formada a rede nacional de concessionárias da marca. A empresa abriu sua segunda fábrica no país, em Indaiatuba (SP). Foi nessa unidade que começou a fabricar o modelo Corolla em 1998.
Nesse mesmo ano, começava a ope rar, em Uberlândia, a concessionária Futura Veículos, pioneira na cidade e região. Em 2009, inaugurou um novo prédio, em uma área de 5 mil metros quadrados. Trata-se de uma constru ção ambientalmente adequada, com recursos como aproveitamento de energia solar e de água da chuva.
A empresa trouxe para o Triângulo Mineiro todos os princípios da filosofia japonesa de produção e entrega de valor. Seu principal objetivo é propor cionar aos clientes da marca a melhor experiência em compra e posse de um automóvel. Em 2014, a Futura abriu sua segunda loja na cidade de Patos de Minas. Ela conta com área de ven das, pós-vendas e serviços. Por meio das concessionárias de Uberlândia e Patos de Minas, a Futura possui alcan ce em 61 municípios.
A Toyota trouxe para o Brasil o concei to de “ecofactory”, com a inauguração da unidade de Sorocaba, em 2012. Foi projetada para reduzir ao máxi mo o impacto da produção no meio ambiente. Essa cultura de respeito à natureza também se estende às concessionárias. A Futura é a única da região com ISO 14001, um conjunto de normas desenvolvidas pela Internatio nal Organization for Standardization (ISO) que estabelece requisitos para as empresas gerenciarem seus produtos e processos de forma sustentável ou que não agridam o meio ambiente.
Essa conquista foi possível com uma série de ações estruturadas nas lojas, como iluminação em diversas áreas à base de LED, com economia de 60% de energia elétrica; captação da água da chuva, tratamento e reutilização, com economia de 450.000 litros por ano; válvulas de descarga que contribuem para economia de água e banheiros com água quente, alimentados com captação de energia solar. A conces sionária faz também a coleta seletiva do lixo e destina resíduos com respon sabilidade, em especial pneus, gás do ar-condicionado dos veículos, estopas e óleos e graxas, que são recolhidos só pelas empresas credenciadas.
A Futura oferece toda a linha de veí culos nacionais e importados Toyota. No pós-venda, diferencia-se por criar um relacionamento duradouro com os consumidores, baseado na confiança e credibilidade da marca. Serviços como revisões periódicas, agendamen tos prévios, atendimento com hora marcada, entre outros, contribuem para um alto índice de satisfação dos consumidores. Todos os passos de ma
nutenção seguem o padrão Toyota de qualidade e os prazos são respeitados. A oficina atende a também situações emergenciais. Para isso, são progra madas horas diárias para este tipo de problema, não gerando impacto nos atendimentos agendados. Tudo é acompanhado por meio de controles internos que evitam qualquer desper dício de tempo ou materiais.
O programa Revisão Expressa, parte do pós-venda, oferece um serviço diferen ciado, no qual dois técnicos treinados pela fabrica da Toyota realizam, com a mais alta qualidade, a manutenção do veículo em até 60 minutos. O serviço inclui revisões periódicas, alinhamento, balanceamento e pequenos ajustes. Para oferecer um atendimento dife renciado, a Futura Veículos conta com uma equipe com mais de 100 cola boradores. Eles são responsáveis por assegurar o padrão de atendimento estabelecido pela montadora no mun do todo. Para isso, são feitos investi mentos em treinamentos constantes, muitos deles realizados na sede da empresa no Brasil, além de acompa nhamento e avaliações periódicas. Atualmente, as lojas de Uberlândia e Patos de Minas fazem da Futura Veí culos a segunda maior concessionária Toyota em Minas Gerais.
É certificada TSM (Marketing de Ser viço ao Cliente) com classificação A e TSW (Sistema de Gestão da Qualidade) pela Toyota, além do selo ISO 14001 de Qualidade Ambiental.
Eles estão na casa dos 80 anos. Não aparentam isso. Não pa ram. Continuam liderando e inspirando organizações com mais de 50 anos de atividades. Suas empresas movimentam bilhões anu almente. Estão entre as maiores em pregadoras de Uberlândia, as que mais contribuem na arrecadação da cidade, premiadas e reconhecidas nacional mente.
Referências como modelo de gestão, especialmente governança corporativa. Também de ética, integridade. Em presários que promovem a geração de riqueza, de oportunidades, de desenvol vimento econômico, social e humano..
Com estilo, personalidade e comporta mentos distintos, são referências tanto como líderes empreendedores quanto seres humanos em todos os sentidos.
Trazem em si o empreendedorismo de Uberlândia, onde criaram suas empre sas e estão suas sedes.
São eles o presidente do Conselho de Administração do Grupo Algar, Luiz Alberto Garcia; do Grupo Arcom, Dilson Pereira da Silva; do Grupo Martins, Alair Martins do Nascimento; do Grupo Real, Otahyde Gomides.
De maneira simples e descontraída como, aliás, é o estilo de cada um, res gatamos um pouco de suas histórias, ideias e vivências. Lições e exemplos inspiradores. Procuramos manter a transcrição da forma mais natural pos sível, para que todos sintam como se estivessem presentes nessas conversas. Bom proveito.
DILSON PEREIRA, Alair Martins, Otahyde Gomides e Luiz Alberto Garcia
Comecei a trabalhar muito cedo, minha mãe faleceu quando eu tinha 5 anos. Fui criado com os meus avós. Eu vendia amendoim e pipoca no Estádio Juca Ribeiro. Meu primeiro patrão foi o Sr. Lau rindo Andrade Silva , do Armazém Silva ali na av. Brasil 1.957. Foi quem me ensinou a tratar bem o cliente em primeiro lugar. Isso foi uma es cola que a gente não esquece. Dos 14 aos 18 anos eu comprava mercadoria dos atacados e saía vendendo nos bairros. Passava na máquina de arroz, via o preço do saco de arroz pegava a moto e saía vendendo. Isso até aos 18 anos quando casei.
Eu tinha muita vontade de ter al guma coisa. O Calcir, meu tio, tra balhava no Armazém do Comércio, que era do Sr. Herman Angel e ficou sabendo que ele ia vender. Isso foi em 1965. Entramos de sociedade eu e o Calcir Depois dividimos a sociedade. Ele teve o Comercial Dom Bosco, e eu o Armazém do Comércio. Anos depois, adquiri o Comercial Dom Bosco. E ele com os filhos criaram a Aliança Atacadista, um grande atacado que tem aqui em Uberlândia.
Trabalhei duro de 65 a 69, quis até fechar, mas não tive jeito. Tinha
comprado uns caminhões e, se fosse vender o que tinha, não dava para para pagar o que devia. “Falei: vou ter que ir na marra”. Eu tinha muita força de vontade. De 69 para cá, felizmente abri ali na av. João Pessoa com a Araguari minha primeira sede e de lá para cá não parou mais. Fui crescendo, crescendo e hoje graças a Deus, chegamos a 2.200 representantes comerciais neste Brasil todo . E muita história destes 53 anos que se passaram .
Acho que teve o impulso um mar co; quando eu parei de pagar juros e passei a pagar duplicata com desconto. Desta forma, a coisa co meçou a melhorar então de 74 para cá 75 nunca mais parou. Vieram o plano Color, plano Cruzado, plano Sarney, congelamento de preço, nestas épocas é que a gente saía na frente. Não parava. É que traba lhando sempre tem oportunidade, não pode é parar.
Teve ano que foi dobrando tri plicando. Nos últimos anos, não tenho dobrado e triplicado pela situação atual do país, mas nos sa empresa não parou de ser ren tável. Senão estamos crescendo muito nas receitas, o lucro conti nua sendo razoavelmente igual. Nossa empresa é uma empresa enxuta e, graças a Deus, com os meus filhos agora ajudando tam bém está melhor ainda. O Arcom foi premiado neste ano como uma das 25 melhores empresas para se trabalhar no Brasil,
DILSON PEREIRA DA SILVA Presidente do Grupo Arcom
Nós havíamos comprado o terreno na Rondon para fazer a sede do Ar com. Cheguei a fazer o projeto, mas já tinha 60 caminhões e ali ficou muito pequeno. Os con correntes estavam no Anel Viário: então, fomos para lá. Sobrou este terreno . E sempre tivemos inten ção de fazer um shopping. Não foi fácil, tinha um shopping aqui que não tinha tido muito sucesso e, por isso, ninguém queria vir para o Center Shopping. Tive que abrir diversas lojas por minha conta para poder viabilizar o shopping. Foi uma luta muito grande, que, graças a Deus, deu certo. Acho bom quando eu passo por ele e encontro amigos. A gente conversa, me perguntam alguma coisa. Gosto da oportunidade de abraçar as pessoas, os amigos que a gente tem . É muito difícil eu an dar 200 mts aqui dentro do Center Shopping sem ser abordado por alguém, mas eu sinto prazer com isso.
Meus filhos são os meus melhores amigos. O mais importante na vida da gente eu falo que é a família. Negócio para mim já se tornou secundário, a maior riqueza é a minha família, dessa eu não abro
mão porque é tudo. Tive esta felici dade também de meus filhos tra balharam comigo desde meninos. Eles aprenderam muito e traba lham até hoje juntos . Muito bom.
O que a gente passa para os netos Eu acho que não tenho passado muito. Talvez eles aprendam pela vivencia, o exemplo que a gente tem dado. A gente tem procurado mostrar para eles a necessidade de ser correto.. Mostro pra eles a necessidade que nós todos temos de trabalhar. Estou orgulhoso, to dos têm seus negócios e crescendo também .
Eu já tentei, pensei em passar uns anos atrás mas não deu certo não. Não quero aposentar não. Isso aqui é minha vida. O trabalho me dá muito prazer. Hoje mesmo fui na empresa lá no anel viário.
Que prazer chegar ali e ver aquilo que você construiu durante sua vida, receber seus funcionários, seus amigos. Esse prazer é muito gostoso.
Acho que não mudei nada por ter uma empresa que cresceu um pouco mais. Pode perguntar.... (risos)
Atender bem o cliente e trabalhar, porque muita gente fica só espe rando resultado mas não traba lha. Se você não for ao cliente e mostrar a necessidade de tirar o pedido ali ou vender, ele não vem atrás de você pra comprar não.
Relacionamento com funcioná rio que isso é muito bom, com os fornecedores. Sempre dei muita atenção para o fornecedor.
Tem um detalhe também comer
CENTER SHOPPING em breve uma nova expansãoEu morava na fazenda. Vim para a cidade com 10 anos. Arrumei um emprego no açougue, depois fui para os Calçados Espadim, para a camisaria do Ananias. E por fim me convidaram para ir para a Real.
Trabalhei cinco anos e aí me mandaram lá para Rio Verde para receber uma conta. Fiquei 3 dias, esperando a pessoa. Achei o lugar muito bom para montar uma loja. Voltei pedi demissão e fiquei três anos lá em Rio Verde com a Auto Peças Gomide.
cialmente interessante. Eu tive a ideia de, em vez de trabalhar com mercadoria pesada e volumosa, a vender mercadorias de volume menor e valor maior. Foi muito boa esta mudança. Eu sempre fui assim: meio mudando alguma coisa. E isso não parou não e se for preciso, vou mudar de novo.
Posso dizer, sinceramente, que sou muito feliz. Não posso recla mar de nada, não acho que Deus me deu muito, porque me deu oportunidade. E oportunidade Deus dá para todos. Eu soube aproveitar a oportunidade que Ele me deu. Sou muito agradecido por isso. Pela esposa que tenho, pelos filhos, netos, amigos, empresa, por tudo que tenho conseguido na vida.
Irmãos quefizeram do Real o maior distribuidor de autopeças do Brasil
Em 61 eu já estava bem estabelecido, mas queria vir embora. Queria um espaço maior para crescer. Convidei o João para sair do Real e montar um comércio aqui. Nesta pedida do João para sair da Real, eles ofereceram para eu voltar e nós assumirmos a empresa.
Aí ficamos o Mauro, Alírio, o João e eu donos da Real. Sempre fui muito curioso. Naquela época iam sair os primeiros carros nacionais. Vi que aquilo ia explodir. Então nós começamos a desenvolver uma ideia de atacado. Parti sem entender nada para São Paulo. Fui atrás de fábrica pra vender pra gente, mas era muito difícil. Não acreditavam que no interior poderia surgir uma empresa de atacado. A gente ficava horas naquela sala de espera das fábricas pra ser atendido. Eu fazia ofertas, mostrava que tinha chance e nada. Fui batendo e nada. Nisso, descobri que eu tinha uma chance para ter pelo menos um livro ou uma lista chamativa para começar a sobreviver: aí eu pensei na importação, que seria um baita de um mercado. O Brasil importava quase tudo, até parafuso. Fui atrás disso. Onde que tem uma embaixada deve ter uma informação e fui atrás. Até que comecei a importar. Aí a coisa explodiu. Com a importação não tinha que
pedir bênção para as fábricas. Eu me igualei aos grandes atacadistas de São Paulo. Fui assim meio atrevido. Quando chegou uma importação da Polônia e o Alirio viu descarregando aquilo tudo, ele pediu uma reunião. Queria sair da sociedade porque achava que eu ia quebrar a empresa. Aí nós compramos dele.
Eu tenho confiança que o que eu construí foi muito sólido, soube fazer na hora exata. Na hora certa jogar os meninos no negócio. Deixar eles tomarem a frente. A gente ia, mostrava assim, assim e da segunda vez eles iam sozinhos. Ficava cheio de orgulho de poder entregar aquilo para eles. Então senti firmeza de que não
estava sozinho. O João na parte dele contábil, burocrática, ele era muito seguro. O João era muito financista. Assim eu ficava mais tranquilo para trabalhar.
Acabamos de ganhar um prêmio aí muito grande. Ficamos em primeiro lugar em tudo. Um negócio muito bonito, mas eu nunca vou numa premiação. Nunca apaguei a imagem do meu pessoal, seja para subir num pódio ou para falar um discurso numa inauguração qualquer. Acho que isso aí deu muita força para eles, muita confiança, para mim. Agora já tô entrando para a terceira geração muito bem preparada. Eu acho que foi o maior patrimônio que consegui.
Primeiro é planejamento, você deve planejar o caminho que você vai andar e depois é ter o cuidado de manter aquilo e superar as dificuldades. Tocar para a frente. Sempre acreditar naquilo que você começa. Se foi para um lado que errou volta para o outro . Acho que tudo bem planejado e bem executado não tem como errar.
Com o exemplo. Ninguem nunca me viu maltratar uma pessoa, falar alto com ela. Nunca viu chamar a atenção de uma na frente de outras. Isso aí gera uma confiança muito grande.
Você põe uma norma, uma maneira de ser, de viver, de comunicar que trata todo mundo igual, que aquilo é o certo, cria um ambiente muito bom. O funcionário sente bem e isso é muito importante numa empresa. Muito.
Meu pai era um cara, ele era voraz trabalhador. Era analfabeto, mas era um homem desbravador. Eu via nele muitas qualidades. Honestidade em primeiro lugar e trabalhar, nunca desanimar, Meu pai nunca desanimava, ele passou por fases difíceis porque ele pobre. Nós viemos da fazenda, ele ficou lá na enxada mesmo, mas ele era um exemplo para mim.
Acho que é um cara gente boa né (risos). Nunca o vi fazer coisas assim que eu não gostasse.Cara sério, honesto para caramba. O cara que, se ele falar para você que vai, ele vai mesmo e, se falar que não vai, ele não vai. Não tem muita coisa mais para falar.
Passamos, na época do congelamento uma crise. Nós fomos vendendo a mercadoria sem poder elevar os preços e as fábricas tinham umas tabelas retroagindo. Botamos na mesa, se a gente fosse comprar, quebrava. Fechei a empresa por 30 dias. Não tinha mercadoria para entregar. A sorte que a gente estava bem capitalizado. Acertei, dei férias
coletivas para todo mundo. Foi um ano doído dessas trocas de moedas. Muitos fornecedores estrangeiros perguntavam como é que é sobreviver com inflação de oitenta por cento ao mês. Eu falava que era complicado mais não foi fácil, explicar isso, não foi fácil não.
A minha família , quando ela tá toda unida e tá aumentando, vem mais um genro vem mais um filho, um namorado de uma neta vai entrando na família. E não desmancha porque eu acho que eles entram e encontram um ambiente sadio. Eles sentem na obrigação de entrar no esquema. Acho que tudo é fazer uma base, fazer um casulo e daí isso vai crescendo não deixa escapar nunca. Meus filhos nunca quiseram sair de Uberlândia. Casaram, mas ficaram aqui. Isso é uma felicidade muito grande. Então, esta união, eu digo que é um ninho, um ninho bem formado sabe.
Quando você não faz extravagância dinheiro sobra pra burro, (risos).
Quando eu era garoto, mo rava na roça. Estudava um período e o resto do período trabalhava fazendo todo o serviço que um peão de fazenda faz. Era a cultura daquela época. Eu tinha loucura para andar de bicicleta , mas meu pai não queria comprar uma para mim. Um dia, ele falou : “vai plantar aquela roça que está cheia de praga e com a colheita compre uma. Mas você só vai trabalhar aos domingos...”
Vibrei! Preparei o chão, plantei as sementes, zelei, colhi e comprei a bici cleta. Esta conquista me proporcionou mais alegria e satisfação do que a compra do primeiro avião.
Quanto estava com uns 6 a 7 anos ten tei convencer meu pai a ir para a cidade para que pudesse estudar e trabalhar no comércio. Ele falava: “cidade é lugar de gente esperta, lugar de vocês é na zona rural mesmo”.
Um dia, a minha tia pediu um favor para meu pai: “deixa o Alair vir ajudar a gente no armazém”. Como o papai gostava de ser útil, ele deixou. Depois de três meses que eu estava na casa dos tios Geraldo e Ondina, ela adoeceu e teve que fazer tratamento em Campinas. A gestão do armazém ficou sob minha responsabilidade. Fiz o papel de dono: comprei, vendi, fiz o caixa. Quando meus tios voltaram para casa após uma viagem de 30 dias, prestei contas. Foi como passar no vestibular. Este aval foi fundamental para a tomada de decisão do meu
pai, que finalmente concordou em dei xar o sítio e vir morar na cidade.
Construímos a pequena mercearia, 110 metros quadrados, eu tinha 19 anos quando começamos. A inauguração foi em 17 de dezembro de 1953.
Seis horas da manhã, bateu o sino na Igreja e eu pedi a Nossa Senhora Apa recida que nos abençoasse naquele novo empreendimento.
guiria os mesmos preços. Eu botava o dinheiro no bolso, ia de bicicleta e fazia oferta : “ouvi muito ‘não dá’”.
Subia na na bicicleta e quando ia sair, era chamado: “Alair volta aqui”.
Aí o preço diminuía e eu fazia uma compra muito boa. Nesse período per cebi que era muito bom comprador. Nos primeiros cinco anos, crescemos em média 70% ao ano, entrei num estresse violento. Era muito centrali zador, fiquei muito cansado e tive que tomar umas das decisões mais difíceis da minha história empresarial. Seria necessário aprender a delegar. Formei
uma equipe em 72 e, simultanea mente, tive a ideia de dar participa ção no resultado .
Na década de 80, não havia um mapa atualizado das estradas do Brasil. Fui pioneiro no país para roteirizar a rota mais econômica. Economizava 20% na época. Há muitos anos, onde tem uma estrada mais ou menos, mesmo cheia de buracos e um rio navegável, é o suficiente para o Martins estar presente.
Ser útil é meu ponto forte, foi algo que meu pai me ensinou muito bem. Fico feliz quando se aproximam de mim relatando algo que eu disse que ajudou essa pessoa, sua família, seu negócio.
Considero que todo mundo pode contribuir, por mais humilde que seja. Nunca tenho o acanhamento de perguntar a um subordinado se é possível fazer melhor determinada atividade. Essa é a maior escola: aprender com os outros!
Não desistir é ponto fundamental para o sucesso. Temos que ser es pecialistas em superar dificuldades. No dia em que você tiver consciência disso, começa a ter sucesso.
Estamos completando 65 anos de muito trabalho e, a cada ano, a imagem está mais fortalecida. O Martins é uma empresa que tem alma e assim é percebido. Nosso maior patrimônio é a nossa imagem e não pode ter um arranhão. Nunca fizemos um negócio como um único negócio, mas com a ideia de continuidade, de parceria. Nunca fomos oportunistas de mercado.
Na época em que meus filhos nasceram, trabalhava 16 horas por dia. Por isso, confesso que estou curtindo mais os netos, temos uma ligação muito boa. Durante anos, fiz uma reunião semanal com eles para contar minhas experiências, mas, no fim, era eu quem aprendia. Fomos a primeira empresa do
segmento atacado-distribuidor a profissionalizar a gestão. Implantamos a governança corporativa em 2013. Já estamos na terceira geração de gestores e falei para todo mundo que seremos o primeiro atacadista centenário do mundo. Não estarei aqui, mas já falei que volto para puxar o pé de quem não manter esse compromisso.
A causa Martins não é mais só de nossa família. Por sua importância histórica, por suas conquistas e pelo seu papel de liderança e exemplos, é um patrimônio do Brasil!
ALAIR MARTINSOpapai cobrava muito da mamãe dizendo que os proventos da casa ele tra zia, agora, a criação dos filhos era dela . Se dessem homem ou bandido a responsabilidade não era dele. A mamãe morria de medo da gente virar bandido. Com isso ela me mandou com 11 anos para o colégio interno em Uberaba, o Dio cesano.
Minha infância foi assim, longe da minha família.
Ainda menino fui com o meu pai visitar uma fazenda que tinha uma usina hidrelétrica. Vi aquilo funcio nando e fiquei apaixonado. Pensei, vou estudar para este negócio e aquilo ficou na minha cabeça. Fiz o primário no Diocesano em Uberaba, o Colegial em Campinas e Engenharia em Itajubá.
Difícil dizer qual que foi o maior aprendizado que meu pai me legou. Ele nunca repreendeu a mim ou qualquer pessoa de ter errado. Ele sempre dizia: na vida tudo tem um preço. Erro é o preço que pagamos, mas, se você errar de novo, o mes mo erro, não tem salvação. Comen dador nunca foi verificar na última linha se tinha dado lucro ou não.
A teoria dele era: se você trabalhar direito, tiver os seus associados fe lizes e tiver os clientes satisfeitos,
o lucro é uma decorrência. Usava uma frase que transmitia a sabedoria dos simples: É melhor andar à toa do que ficar à -toa.
A família portuguesa é muito hie ráquica. Era o meu pai, minha mãe, meu irmão mais velho o Walter, depois, a Eleusa e, por fim, eu, como o mais novo.
Aconteceu do meu irmão falecer com 42 anos de idade, a Eleusa mudar para Belo Horizonte e, de repente, eu estava com o papai no comando dos negócios.
Os desafios foram feitos para serem vencidos. Então é vencer ou mor rer. Como não quero morrer, vou correr atrás. Às vezes há alguns desafios que a gente não consegue suplantá-los. Mas o importante é a
gente vencer a maioria. Uma mino ria sempre acontece.
Eu dou a resposta que já está viran do jargão que foi o momento da perspectiva da venda do celular e tal. Hoje reanalisando momentos críticos a gente tem todos os dias.
Os que ficaram para trás, já perten cem ao passado. . Eu tenho certeza absoluta que outros momentos críticos virão e não a gente, mas a equipe tem que estar preparada para resolver. Então, momento crí tico é bom para a gente.
A gente nunca para pra ver porque acertou, mas, quando a gente erra a gente para e faz uma análise. A gente aprende muito mais no erro do que no acerto.
Depende se você quer passar e como é que você quer passar o bastão. Porque eu acho que uma sequência natural. As mudanças são muito benéficas. Temos que parar de falar aquilo que no meu tempo era diferente, não existe nada disso. Cada tempo é seu tempo . Estamos vivendo um momento de transição. Já vivemos outros. O importante é que o conjunto tenha um horizonte independentemente de quem tá na frente. Quem conduz a empresa é o conjunto. Quando você tem uma equipe afiada, todo mundo pensando e correndo para o mesmo sentido é uma força imbatível.
As pessoas que se aproximam de mim dizem assim: ”poxa vida, eu gosto de conversar com o senhor porque o senhor é muito simples e tal”. Eu acho que gosto de ser visto como eu sou, uma pessoa simples que gosta de conversar com as pessoas, não menosprezo ninguém. Me toca ver as coisas novas, produzir, fazer o que precisa ser feito. Sonhar para frente, antever o que está acontecendo. Isso me faz muito bem é muito bom Gosto muito do que faço e considero uma obrigação compartilhar histórias positivas e multiplicar conhecimentos para que outros evoluam e façam melhor do que nós.
O Brasil tem jeito. Já tive a oportunidade de dizer muitas vezes que fazem quinhentos anos que estão pelejando para acabar com este país e não estão dando conta . É um país extremamente rico, tem condições atmosféricas propícias para tudo. Gostaria que fosse mais rápido na recuperação. Não tenho pretensões de consertar o Brasil não, mas tenho pretensão de consertando o Grupo Algar, botando ele na linha como deve ser, como eu acredito que ele tá indo, nós vamos influenciar os nossos parceiros e, então, a gente começa a consertar o país por nós mesmos.
Gosto muito de velejar e, na imensidão do oceano, aprendo muito sobre a vida. O combustível é o vento. E você para ir aonde quer, tem que obedecer a lei dos ventos.
Se você quer ir do ponto A para o B, sendo que o vento está vindo do B, para o A, você não pode ir direto porque não chega. Você tem que ir bordejando para chegar lá.
Então a vida é assim. Às vezes, você tem que ir bordejando para chegar onde quer. Nem sempre o caminho mais curto entre dois pontos é a reta.
Muitas vezes, você tem que dar voltas para atingir o objetivo.
LUIZ ALBERTO GARCIA Presidente do Conselho de Administração do Grupo AlgarGRUPO ALGAR
Fundado em 1929
Atuação no Brasil, Colômbia, México e Argentina
Número de clientes: 2 milhões Número de associados: 19 mil Receita Líquida: 4,5 bilhões (exercício 2017)
GRUPO ARCOM
Fundado em 1965 Atuação em 16 estados Número de clientes: 220 mil Número de funcionários: 1.500 Representantes : 2.200 Receita: 1,8 bilhões (exercício 2017)
GRUPO MARTINS Fundado em 1953 Número de clientes: 3,6 milhões Número de colaboradores: 4 mil Mix de 23 mil itens - Representantes 3.700 31 milhões de km viajados por ano Mais de 870 veículos próprios 2,1 milhões de pedidos por ano Faturamento: 4,9 bilhões (exercício 2017)
GRUPO REAL
Fundado em 1962 18 unidades espalhadas pelo Brasil Número de clientes: 23 mil ativos Média de 2.600.000 peças comercializadas/mês Número de funcionários: 1.300 760 vendedores (internos + representantes)
Gente servindo Gente Gente servindo Gente Gente servindo Gente
Nos últimos 20 meses, foram anunciados mais de R$ 600 milhões de investimentos em Uberlândia, segundo a Prefeitura, o que reforça que a cidade está em constante desenvolvimento e chamando a atenção de empresas que buscam expandir seus negócios, sejam elas já instaladas no município ou aquelas que querem buscar novos mercados na região. A atração destes investimentos depende de vários aspectos, como a forma como a cidade se posiciona, como mostra e comprova a sua condição de desenvolvimento e a capacidade de oferecer um ambiente de negócios favorável, tendo impacto direto sobre a arrecadação de tributos. A posição de destaque de Uberlândia neste sentido contribui com novos investimentos e ampliação da receita, além da geração de mais empregos e renda para a população. Para se ter ideia, apenas o Imposto sobre Circulação de Mercadorias
e Serviços (ICMS) e o Imposto Sobre Serviço (ISS) representam juntos aproximadamente 30% do orçamento municipal. A arrecadação destes dois tributos gerou para os cofres do município mais de R$700 milhões em 2017, sendo que a expectativa para este ano é de um acréscimo, pois até agosto o valor já ultrapassava os R$ 500 milhões.
Ao considerar apenas o ICMS, que de acordo com a Prefeitura é a principal fonte de renda, a cidade se posiciona no terceiro lugar em arrecadação no Estado, ficando atrás apenas de Belo Horizonte e Betim. O repasse deste tributo teve um aumento de 6,71% do ano passado para este ano, graças a uma apuração criteriosa do Valor Adicionado Fiscal (VAF). O VAF é um indicador econômico-contábil utilizado pelo Estado para calcular
o índice de participação de cada município no repasse de receita do ICMS.
O prefeito de Uberlândia, Odelmo Leão, explica a que se deve este aumento de receitas com os dois tributos. “São resultados de investimentos que acontecem em Uberlândia e a sua economia diversificada, por exemplo, Uberlândia não é somente uma cidade de indústria automobilística ou de mineração. Nós estamos em uma cidade que está em todas as frentes de negócios, no agronegócio, na indústria, nos setores de serviços. Essa diversificação é que dá segurança para a cidade de Uberlândia, por exemplo, quando um setor está em crise, as vezes, o outro setor está em recuperação, e você não fica preso somente a uma expectativa de renda”, destacou o
POR GA COMUNICAÇÃOprefeito Odelmo Leão. A manutenção desta receita e o seu incremento dependem essencialmente do bom desempenho e da viabilidade para o desenvolvimento dos negócios das empresas. Por isso, o prefeito destaca a importância de o poder público fazer sua parte e contribuir com este cenário positivo para geração de negócios. “Eu sempre digo o seguinte, como o poder público não pode nada, ele tem que ser, no mínimo, um facilitador para que os investimentos aconteçam. A Prefeitura tem que fazer a parte dela, tem que ser ágil, competente, estar preparada para o atendimento dos negócios, que
têm pressa. Você não pode ficar em uma morosidade, o serviço público tem que ser ágil, tem que responder à expectativa do empresariado”, ressaltou Odelmo Leão.
Um outro aspecto essencial para a geração de investimentos é o que a cidade oferece além do ambiente de negócios, estando bem posicionada nas áreas sociais e de infraestrutura. “O empresário não olha somente a capacidade de investimentos, ele olha muito também os aspectos sociais, se a cidade tem um bom atendimento na saúde pública, na educação, nas áreas sociais, porque o seu colaborador logicamente é uma
pessoa que, ao chegar à sua empresa de manhã, tem que ter uma expectativa de atendimento do serviço público, naquilo que atenda ele e a família dele. Essa é uma outra participação que o poder público municipal tem feito para que nós possamos retomar o crescimento de Uberlândia, reconstruir a nossa cidade a cidade”, destacou o prefeito.
Entre ações consideradas essenciais para melhorias da infraestrutura e da qualidade de vida para a população, e também para as empresas, o prefeito ressaltou o Sistema de Produção de Água Potável Capim Branco. “Nós devemos entregar agora em 2020, no mês de abril, o maior investimento de saneamento de água do Brasil. Este investimento é justamente para oferecer à nossa economia e ao nosso povo a segurança. Nós vamos oferecer água para mais de 3 milhões de habitantes, que é a capitação da Capim Branco. Então essa é a parte que o Poder Executivo sempre faz para que as coisas possam acontecer”, contou.
Para as empresas que estão investindo na cidade e para aquelas que pretendem, Odelmo Leão deixa uma mensagem de confiança. “Pode confiar no Poder Público Municipal. Nós sempre vamos fazer a nossa parte. Acredite em Uberlândia. Uberlândia é uma cidade promissora”, ressaltou o prefeito.
O PREFEITO DE UBERLÂNDIA Odelmo Leão - Secom/PMU
Oranking das dez maiores contribuintes de ISS( próprio e retido) em 2017, praticamente, foi uma reprise do ano de 2016. Houve apenas uma alteração: em 2017, o Dmae entrou na lista dos maiores contribuintes e, no ano passado, o Hospital Santa Clara deixou de estar nela.
Com relação ao ICMS – Imposto sobre circulação de mercadoria e serviços, as alterações foram em maior número. Da relação das 10 maiores de 2016 deixaram de fazer parte em 2017, a BRF S/A, a Cargill Agrícola S.A., a Cemig e a Monsanto do Brasil Ltda. E passaram a integrar a lista das 10 maiores em 2017, a Arcom S.A., a CRBS (distribuidora Ambev), a Uberlândia Refrescos (produtos Coca Cola) e a Algar está representada por duas empresas, Algar Celular e Algar Telecom. Com isso, o segmento do agronegócio reduziu sua participação e os do comércio e serviços aumentou.
UM DOS MAIORES GRUPOS
EMPRESARIAIS DE UBERLÂNDIA É TAMBÉM UM DOS MAIS INOVADORES: O GRUPO ALGAR
Da introdução da fibra ótica na telefonia, do pré-pago celular, da internet em banda larga em altíssima velocidade, da telemedicina, da utilização da informática no comércio atacadista-distribuidor, das pesquisas com sondas
petrolíferas e uma porção de outras iniciativas pioneiras, o DNA da inovação, sobretudo tecnológica, sempre esteve presente na carga genética do desenvolvimento de Uberlândia. A herança de um passado inovador não tão distante assim tem se refletido nos tempos atuais.
ASankhya, empresa criada em Uberlândia, teve seu momento de “startup” no fim da década de 80 e início dos anos 90.Hoje está consolidada no mercado nacional de tecnologia e com perspectivas para investir internacionalmente. O contexto para o empreendedorismo ainda era o de um mercado brasileiro fechado para importações de equipamentos do que ainda se chamava de “informática”. “A gente quando começou era uma empresa de tecnologia. em 1989. Os clientes que nós atendíamos ainda usavam computadores Cobra e mainframes”, lembrou o empresário e sócio-fundador da Sankhya, Felipe Calixto. Deste perÍodo de fundação da empresa até os dias atuais, o foco se manteve na inovação para o mercado corporativo. “Somos uma empresa voltada para a gestão empresarial com sistemas integrados. Sempre
FELIPE CALIXTO Empresário e sócio-fundador da Sankhya
buscamos nos atualizar e estar na vanguarda da tecnologia”, afirmou o empresário.
Para dar vazão aos profissionais que são qualificados, inicialmente, pelas dezenas de faculdades locais, a Sankhya também investe na formação dos seus profissionais com uma extensão de ensino desenvolvida internamente na empresa. Sobretudo num
ambiente em que os profissionais são concorridos dentro de um mercado altamente competitivo, esse pode ser um diferencial na atração de talentos da área de TI (Tecnologia da Informação). “Damos continuidade à formação aqui dentro da empresa. Vimos essa necessidade de termos uma universidade interna”, disse Felipe Calixto.
Em agosto de 1999, a equipe do médico cardiologista. Roberto Botelho concretizou um trabalho pioneiro na América Latina a partir de Uberlândia.
Um grupo de médicos do Hospital de Clinicas da USP de Ribeirão Preto (SP), acompanhou um procedimento cirúrgico, uma angioplastia, por meio de imagens geradas em tempo de real. A transmissão desta cirurgia, que consiste na desobstrução mecânica de uma artéria, só foi possível graças a dois fatores: uma rede de fibras óticas que interligava estas duas cidades e o espírito empreendedor e inovador do médico Roberto Botelho.
Esse trabalho revolucionário completa quase duas décadas e continua rendendo frutos.
Um deles foi a criação da ITMS, empresa pioneira de Telemedicina no Brasil, de origem suíça e que faz parte do maior grupo de telemedicina do mundo, presente nos principais países da América Latina.
A ITMS atua hoje em todo território nacional e já realizou,
apenas no Brasil, mais de 10 milhões de exames. Todos os dias, milhares de exames ambulatoriais e de emergência são diagnosticados pela empresa, permitindo tratamentos precisos com decisivo ganho de tempo para salvar vidas. A ITMS possui uma rede de médicos altamente qualificada, padrão de qualidade ISO 9001:2015 e processos baseados em protocolos médicos internacionais. “O uso da tecnologia deve ser visto como meio, não como fim, além de oferecer aos nossos clientes ferramentas que propiciem máxima qualidade e segurança”, afirmou Roberto Botelho – presidente da ITMS. São exemplos de como o DNA está vivo em nossa cidade e como estão surgindo novos e promissores empreendedores oxigenando nosso desenvolvimento e mantendo Uberlândia na vanguarda do mundo dos negócios.
Uberlândia se destaca no cenário nacional entre os 10 principais polos de geração de negócios neste novo e promissor nicho das companhias com base tecnológica e voltadas às atividades inovadoras.
Segundo dados em âmbito nacional dos últimos dois anos, o município tem consolidado sua participação no mercado, sendo o sexto do Brasil em números de startups criadas, e ficando na quarta colocação quando a comparação é feita com base no número de habitantes das cidades analisadas. O UberHub, termo escolhido para definir o ecossistema de inovação uberlandense, já agrega mais de uma centena de empresas. “Mais de 60% das startups já estão na fase de tração, ou seja, notamos um ecossistema que está se consolidando”, disse o diretor de Inovação da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação, Gustavo Maierá, que foi o responsável por colher dados para os censos de inovação da cidade, realizados nos dois últimos anos consecutivos.
Esse conceito de inovação e a criação de uma diretoria específica para o tema dentro da estrutura da secretaria foram estabelecidos a partir da atual gestão municipal.
“A nós da Prefeitura de Uberlândia coube desenvolver políticas públicas para criar um ambiente favorável para essa inovação. Vemos a cidade como um produto. E para esse produto ser competitivo no mercado, tem que haver uma proposta de
valor competitiva, com os melhores atributos que temos para alcançar um público-alvo”, explicou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação, Dilson Dalpiaz, citando o público-alvo como sendo os investidores. “Sejam os locais, os nacionais e os internacionais, porque a nossa proposta é internacionalizar Uberlândia”, disse.
Entre as centenas de empresas que compõem o UberHub, uma startup tem se consolidado e se destacado desde o primeiro censo de inovação no grupo de empresas consideradas de grande porte, com faturamento anual superior a R$ 50 milhões. É a Zup. Isto a credenciou a ser eleita a startup mais inovadora do ano em nossa cidade. Fundada em 2011 em Uberlândia pelos empreendedores Bruno Pierobon, Flavio Zago, Gustavo Debs e Felipe Almeida, a empresa tem como foco ajudar outras empresas a lidar com toda complexidade de integração de sistemas e externalização de serviços, apoiando grandes clientes de vários segmentos da economia.
Asede da empresa está em Uberlândia (MG), onde também está instalada a área de pesquisa e desenvolvimento, além de escritórios técnicos em São José do Rio Preto e Ribeirão Preto e escritório comercial em São Paulo, capital. “A gente compete com as gigantes do setor, como Google, Amazon. Temos competidores que são players globais, para isso, temos que ter esse DNA da inovação e uma cultura forte nisso”, disse Pierobon. Para ele, a cidade se destaca pela formação de profissionais, iniciada há mais de duas décadas com a Ciência da Computação na Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e continuada atualmente em mais de duas dezenas de instituições de ensino superior . Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação, essas faculdades da inciativa privada prospectam investimento superiores a R$ 2,5 milhões em inovação no próximo ano. “Faculdades geram talentos e Uberlândia está muito conectada com outros centros. A gente pensa Uberlândia com empresas de porte em tecnologia, mas também em expansão para outras cidades até maiores”, afirmou Bruno Pierobon, sócio-fundador da Zup.
ANeppo Tecnologia é especializada em tecnologia de alta complexidade para grandes corporações e foi fundada há nove anos pelos sócios Ben-Hur, Leonardo, Rafael e Heder.
Hoje com mais de 140 colaboradores especialistas em entender demandas e gerar resultados de ponta, dedicamse a implementar soluções em Inteligência Artificial, Integração de Multicanais funcionalidades cognitivas para empresas, como Algar, Martins, Callink, ValeCard, Ivan Imobiliária, Clube Cajubá, Eletricacidade com projetos que simplificam processos e maximizam a produtividade.
A Neppo acredita na valorização e humanização do profissional, por isso investe em oficinas, workshops e na evolução acadêmica da equipe. Os programas de estágio e trainee, ministrados pela empresa, têm o objetivo de despertar o talento e enriquecer as experiências e qualificações do jovem universitário, a fim de contribuir para a sua formação acadêmica, profissional e social. Parcerias de sucesso em integração de plataforma, automação e otimização de processos de negócios situam a Neppo Tecnologia como referência em soluções de TI em Uberlândia e região, reafirmando sempre o foco principal: a realização dos clientes.
AIpê Digital está no mercado desde 2014 e oferece soluções para melhorar a gestão de óticas e pet shops, por meio dos sistemas ssOtica e ssPet, respectivamente. Nasceu para sanar alguns problemas de gestão que o setor de óticas sofre: dificuldades em manter a organização das contas a pagar, fazer o controle das vendas, comissionamento dos funcionários e também a gestão do estoque. Além disso, o setor também precisava reduzir custos, tempo com atividades operacionais, diminuir os riscos nos lançamentos errados de vendas e também na emissão de notas. O fundador da Ipê Digital, Rafael Barros Nunes, lembra que todas essas dificuldades eram sentidas por um amigo que tinha ótica. “Ele fazia todo o controle via planilhas e muitas vezes, quando viajava, tinha que levar o notebook para acessar e atualizar, o que demandava muito tempo”, revelou.
Ele ajudou o amigo, que é cliente até hoje, e decidiu empreender com o propósito de melhorar a gestão das óticas em todo o Brasil. Com os sócios Fernando Araújo, Geraldo Nunes e Roberto Viana, desenvolveeu novas funcionalidades e versões para o sistema. O software que era vendido apenas na versão desktop, passou a ser online também, dessa maneira o cliente passou a acessar e atualizar os dados de qualquer lugar do mundo.
A Ipê passou de 300 clientes em 2015 para 2.030 em 2018. Um crescimento de 576% em três anos no volume de clientes. Neste ano, os sócios pretendem chegar à marca de 2.250 novos clientes com faturamento de R$ 3,8 milhões.
A empresa que contava com dois colaboradores, agora já tem 40 e pretende finalizar o ano com novos colaboradores para auxiliar nas vendas e também no atendimento ao cliente.
Segundo Rafael Nunes, que hoje é responsável pelas áreas de marketing e suporte, para crescer não existe milagre, e sim persistência e foco muito bem definido no que entregar como produto. “Ter pessoas que vestem a camisa e te ajudam a buscar o objetivo é essencial também.
Por isso, valorizamos quem está conosco”, disse.
Roberto Viana, responsável por vendas e sucesso do cliente, revela também que outro ponto primordial está em ter metas estabelecidas.
“Não basta saber onde queremos chegar, desenhar o caminho e os meios para alcançar os objetivos é essencial. Isso é o que chamo de foco”.
Fernando Araújo, Geraldo Nunes, Roberto Viana e Rafael Nunes, os sócios da Ipê Digital
Em 1998, três médicos oftalmologistas, amigos de longa data, fundaram o Instituto de Saúde Ocular, que se tornou conhecido pela marca ISO Olhos. Os sócios Dr. André Rodrigues da Cunha, Dra. Maria do Carmo Monte e Dr. Mário José Carvalho queriam oferecer à cidade um novo conceito em hospital oftal mológico, baseado no conceito de excelência em atendimento e gestão.
Para colocar a ideia em práti ca, contrataram um consultor especializado na área médica e receberam orientações relati vas a todas as etapas para a abertura e administração de uma empresa desse segmento. Na época, cada um atendia em seu consultório, mas faltava a experiência em administração. No total, foram seis meses de aprendizado, entre o começo das conversas e a inauguração da clínica.
DR. MÁRIO, DRA. MARIA CLARA E DR. ANDRÉ, OS FUNDADORES
OISO Olhos começou os atendimen tos no dia 10 de novembro de 1998, já no endereço atual, na rua Edu ardo Marquez. Além do corpo clíni co, formado pelos três sócios, contavam com mais cinco colaboradores, responsáveis pelo atendimento ao paciente, exames e administração. Já na inauguração, o então secretário municipal de Saúde de Uberlândia, fez o descerramento da placa, onde se lia a missão da empresa: “Excelência tecnológica e científica para cuidar da saúde dos seus olhos. Nosso valor é a sua satisfa ção”. Para o médico, Dr. Mário Carvalho, um dos sócios, nos últimos 20 anos, a empresa vem cumprindo sua missão. “No que diz res peito à excelência tecnológica, temos em nos so hospital os equipamentos mais avançados da oftalmologia. Na área científica, a maioria dos médicos possui mestrado e doutorado.
Participamos constantemente de congressos. Para comple tar, em 2017, passamos a ofe recer a residência médica em Uberlândia”, detalha o oftalmologista. A excelência humana foi acrescentada mais tarde, para completar a declara ção da missão do ISO. “Somos persis tentes na busca pela qualidade no atendimento, queremos que as pes soas se sintam bem aqui e colocamos isso em prática todos os dias”, disse Dr. Mário Carvalho. Para isso, o ISO Olhos promove treinamentos regulares para seus colaboradores e lideranças.
Oferece também o que há de melhor em conhecimento e tecnologia para resolver os problemas dos pacientes, por meio de boas práticas, respeito, acolhimento e segurança.
“Fazemos questão de dedicar ao nosso paciente toda a atenção para superação de suas expectativas e oferecer conforto no nosso ambiente. Para tanto, entende mos e reforçamos continuamente que o segredo está na escuta ativa, no sorriso do olhar voltado exclusivamente para ele e na clareza das informações presta das, criando uma relação de lealdade e cordialidade durante o atendimento”, destacou Gisely Cardoso, supervisora de atendimento.
Uma das premissas do ISO Olhos é man ter um excelente padrão de relaciona mento com seus colaboradores. Segun do Dr. Mário Carvalho, esse é o principal caminho para manter o nível de engaja mento elevado, o que resulta em uma repercussão positiva sobre o atendimen to ao cliente. Nesses 20 anos, foi construída uma sólida cultura orga nizacional, que tem como pilares o acolhimento, a valorização das pessoas e a melhoria contínua. Em 2017, o ISO foi reconhecido como uma das Melhores Empresas para se Trabalhar no Brasil, na relação publicada pela empresa
global Great Place to Work (GPTW). A indicação avaliou empresas do setor de saúde, na categoria Clínicas.
Atualmente, o quadro de colaboradores do ISO Olhos soma mais de 100 profis sionais. Desses, cerca de 25 são oftal mologistas. O programa de Residência Médica, reconhecido pelo MEC, caminha para o terceiro ano e foi pioneiro entre as clínicas e hospitais privados. “Com essa iniciativa, o ISO Olhos busca formar pro fissionais altamente qualificados, con siderando sempre os preceitos éticos e morais. A Residência ajuda a assegurar a melhora da qualidade do atendimento e o desenvolvimento de novos processos. É um desafio constante de ensinar e aprender. Além disso, o programa traz crescimento para a própria empresa”, avaliou Dra. Maria do Carmo Monte.
Em 2006, o ISO Olhos abriu uma unidade em Araxá (MG), como parte de uma pro posta de crescimento regional. Em 2008, ganhou um novo sócio, o médico Dr. Gilberto Pereira Resende e, em 2010, foi credenciado como Unidade de Aten ção Especializada em Oftalmologia em Alta Complexidade. Desde sua inaugura ção, o ISO Olhos já passou por quatro ampliações, para acompanhar o cresci mento da demanda. Em 2019, terá início a construção de um novo prédio, para ampliar a área de recepção, construção de um novo centro cirúrgico e área de internação.
Desde o início do ISO Olhos, os sócios tinham a vontade de oferecer algum tipo de atendimento gratuito. No início dos anos 2000, a cidade não tinha estrutura suficiente para o atendimento da de
manda por cirurgias de catarata. O ISO passou a fazer esse atendimento de for ma gratuita, o que contribuiu para re duzir a fila do serviço público. Em cerca de 15 anos, foram realizadas mais de 20 mil cirurgias de catarata.
O programa social ReviVer nasceu a par tir dessa iniciativa e transformou-se ao longo do tempo. No entanto, o objetivo continua o mesmo: levar à população o acesso ao atendimento oftalmológico básico e de qualidade, por meio de con sultas gratuitas, testes e diagnóstico precoce de problemas de visão. Além disso, o programa visa contribuir para a conscientização da população sobre os problemas relacionados à saúde ocular e aos cuidados preventivos. Nos últimos anos, foram realizadas inúmeras ações voltadas para o diagnóstico do glaucoma, doença ocular que pode resultar em perda total da visão se não for tratada de maneira adequada. O ReviVer promove também atendimento às crianças de escolas públicas, por meio de uma parceria com a Pastoral da Criança.
Ao longo de seus 20 anos de história, o ISO Olhos foi pioneiro em trazer novas técnicas e tecnologias para o atendi mento em oftalmologia. “Fomos respon sáveis pelo primeiro equipamento a la ser para cirurgias de catarata. Ainda nessa modalidade, fomos pioneiros na utilização de lentes bifocais, que trazem muito mais conforto visual para o paci ente. Fomos os primeiros a realizar im plantes parciais de córnea (endotelial e lamelar) na cidade de Uberlândia”, listou Dr. Mário Carvalho. “A gente se tornou uma referência em atendimento médico voltado para a saúde ocular. Muitos oftalmologistas seguiram por esse mes mo caminho e hoje podemos dizer que Uberlândia é um modelo de excelência nessa especialidade”, finalizou.
Tudo começou em julho de 1957, quando o ex-senador Ronan Tito e Álvaro Samar tano compraram o Café Con fessor, instalado na avenida João Pinheiro, dividido por um tablado com um aviso “não entre sem ser convidado”. A placa foi retirada e os clientes chamados para ver o café sen do torrado.
Nos idos de 1960, ele comprou outra torrefação chamada Café Ideal, mas o nome estava registrado por outra torrefa ção. “Fomos procurando nome, mas todos que a gente gostava já tinham registro. Foi aí que minha esposa, Laís, teve a ideia de pôr Cajubá, por causa do nome do córrego em Uberlân dia. Foi tiro e queda”, disse Ronan Tito.
O pedido de registro da marca Café Cajubá aconteceu no dia 24 de maio de 1968, há 50 anos, mas os primeiros passos para essa história começaram bem antes, com outras três empre sas torrefadoras.
No período em que o processo industrial do café era contro lado pelo extinto Instituto Brasileiro do Café (IBC), eram comum as fusões entre torre fadoras, pois existia um regime de cotas e as empresas só po diam aumentar a produção com a fusão ou aquisição de
outras torrefadoras.
Foi então que surgiu a Indústria de Café do Triângulo Ltda. (Icatril), montada na avenida Floriano Peixoto, esquina com a Ivaldo Alves do Nascimento em 1972, após a fusão de três torrefadoras: Cerealista e Café Triângulo Ltda., Indústria de Café Uberlândia Ltda. e a In dústria e Comércio de Café Ltda (Ideca), que produziam as marcas Café Cajubá, Café Uberlândia, Café Triângulo, Café Ideal e Café Bico de Ouro.
Licério Pinheiro de Paula era produtor de carvão na vizinha Prata (MG) e ia para cidades como Divinópolis, Bom Despa cho e Cláudio, em Minas Gerais, para vender o produto. Para garantir o frete e não voltar com o caminhão vazio trazia sacas de café daquela região para a Icatril. “Ele e meu pai tinham lavoura de café. Somos de Cristais, no sul de Minas. Nisso, meu tio (Licério) foi tomando gosto pela torrefação e entrou como sócio da Icatril em 1978”, disse Márcio Reis Maia.
Em 1981, Licério comprou a
parte dos sócios e passou a administrar a Icatril com o ir mão Luiz Pinheiro de Paula e depois com o cunhado José Adelino Pinto, até dezembro de 1988, quando faleceu.
Ariana, d. Dirlene e Márcio Reis Maia
Mesmo abalada por perder o marido inesperadamente, a professora de Artes Dirlene dos Reis Pinheiro deixou a sala de aula para cuidar da empresa da família. “Naquela época, mulher não interferia nos negócios do marido, eu dava só alguns palpites. Mas, quando o Licério morreu, eu fiquei com uma filha de 7 anos e tive que assumir meu papel na empresa para dar continuidade à sobrevivência da família e também dos funcionários”, disse Dirlene.
Márcio Reis Maia, hoje sócio da empre sa junto da tia Dirlene e da prima Ariana, filha de Dirlene e Licério, chegou de Cristais bem no ano em que o tio comprou a parte dos sócios. “Em 1986, meu tio tinha tanta confiança em mim que me deu a chave do cofre, que nem o sócio dele tinha. Quando meu tio morreu e minha tia assumiu, fiquei com a parte de atender cliente, que é o que mais gosto. Faço muita coisa, cuido da produção, da qualidade, mas comprar e vender café é comigo. Adoro visitar exportador, visitar clien tes supermercadistas, mercadinhos. Tem cliente que eu mesmo entrego, faço questão”, disse Márcio.
Marcinho, como todos os clientes e funcionários o chamam é bacharel em Direito e atua como uma espécie de relações públicas da empresa.
Dá atenção desde o pequeno comer ciante aos grandes supermercadistas, sem fazer distinção. “Mesmo se eu não gostasse do produto, eu continuaria comprando só por causa do Marcinho. É a pessoa mais correta que eu conheço”, afirmou André Luiz Marques Gomes, proprietário do Mercado Tabajaras e cliente do Café Cajubá desde 1985.
Além de Marcinho e da filha Ariana, Dirlene conta com a ajuda do irmão, José Maurício dos Reis, responsável
pela área industrial.
Assim como mostra o Certificado de registro de marca do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), hoje, a marca alçou voos inimagináveis, se tornando-se uma referência de quali dade em café, conquistando a liderança no mercado de Uberlândia e região. Além do sabor inconfundível, manteve a simplicidade cativante no jeito de ser da empresa.
Atualmente instalada no Distrito Industrial, a empresa produz uma am pla linha de produtos derivados do café: café torrado e moído (tradicional tipo almofada, tipo exportação, gourmet, vácuo puro, orgânico, moído na hora), espresso, em grãos e também em cápsulas. Comercializa também cappuccino instantâneo, café com leite, filtro para café, máquinas e acessórios para o preparo do café.
CAFÉ CAFÉ
ANTIGAS INSTALAÇÕES DA ICATRIL na av. Floriano Peixoto esquina com rua Ivaldo Alves
Phistória do Praia Clube é repleta de momentos mar cantes, tanto no âmbito social quanto esportivo. Dentre eles, podemos destacar a visita de personali dades como o atleta do século Pelé, os inúmeros shows com atrações naciona lmente conhecidas, a participação do Clube como sede de treinamento para as Olimpíadas Rio 2016, bem como a partici pação de técnico e atleta de natação nas Paralimpíadas Rio 2016. São mais de oito décadas colecionando histórias.
A mais recente conquista praiana veio no dia 22 de abril de 2018. A data entrou para a história do esporte regional como o dia em que o Dentil/Praia Clube sagrou-se campeão da Superliga Feminina de Vôlei 2017/2018. O jogo decisivo foi contra o time do Rio de Janeiro, no Ginásio Sabi azinho, em Uberlândia (MG). As praianas
superaram as carioca,s na partida e no Super Set, conquistando a medalha de ouro pela primeira vez na história. Diante de uberlandenses e do Brasil, a equipe Dentil/Praia Clube concluiu honro samente uma temporada de quebra de paradigmas. Dona da melhor campanha na fase classificatória da edição 2017/2018, o merecido troféu veio após 31 jogos (27 vitórias e apenas 4 derrotas), 86 sets vencidos e 2.962 pontos marcados.
As praianas também atingiram marcas inéditas na temporada, como a liderança na fase classificatória pela primeira vez; a vitória contra a equipe do Rio pela pri meira vez na história do projeto; eliminou o time de Osasco em uma série de matamata pela primeira vez, assim como a vitória sobre a equipe paulista no ginásio deles pela primeira vez.
A longa jornada até o título teve a partici
pação de jogadoras, familiares, comissão técnica, Diretoria, departamento de Es portes, colaboradores de diversos setores do Clube e, indubitavelmente, da torcida uberlandense. Na oportunidade, o técnico Paulo Coco comentou acerca da tra jetória do grupo e parabenizou a comuni dade pelo apoio e torcida. “O título foi a coroação do nosso trabalho. Foram vários tabus quebrados e uma forte pressão em virtude de investimento e qualidade da equipe. Durante todo o ano, soubemos dar a volta por cima e ter resiliência para con tinuar trabalhando.
Gostaria de agradecer ao nosso patroci nador, por meio da Dentil e Isababy, assim como a toda Diretoria do Praia, que inde pendente do resultado sempre nosapoiou. É muito gratificante ver toda co munidade, região, cidade e um Clube ‘respirando’ voleibol. Conseguimos fazer história em Uberlândia!”, explanou Paulo.
Para nós, do Pirlimpimpim, é uma honra e uma alegria receber novamente o prêmio Top of Mind. Afinal, este re conhecimento coloca a escola mais uma vez como referência.
Acreditamos que a qualidade na educa ção seja primordial e é isso que prezamos no dia a dia, oferecendo o que há de mais moderno em metodologia, sem deixar de lado a tradição do olho no olho, da con versa amiga e da socialização.
É gratificante ver o reconhecimento do nosso trabalho, que é conduzido por pes soas que acreditam na Educação e no seu potencial transformador.
“Sentimo-nos orgulhosos com o prêmio recebido e agradecemos a todos que fizeram e fazem parte da construção de nossa história e conosco vibram como o sucesso alcançado pela instituição e por nossos alunos”, afirmou a direção da escola.
ESCOLA
PIRLIMPIMPIM #EscolhasQueTransformam
Amarca Start em 2018 con quistou novamente o Top of Mind na categoria produto de limpeza. É a confirmação da força de uma marca que não para de crescer na lembrança e no mercado consumidor.
Motivo de orgulho e satisfação, conforme depoimento do diretor Marcos Pergher, que fala também sobre novidades, sendo a maior delas, a construção de uma nova fábrica.
“Ano passado fomos surpreendidos pela Start estar entre as 3 marcas que mais representam a cidade de Uberlândia. O que nos dá motivo de muita honra e or gulho principalmente por sermos filhos de Uberlândia. A empresa que despre tensiosamente nasceu e vem crescendo e gerando empregos aqui na nossa cidade isso foi muito bacana mesmo Quanto ao futuro nós já estamos com o projeto da nova fábrica pronta numa área de 250 mil metros quadrados, inclu sive já iniciamos parte das obras. Ela é umas quatro ou cinco vezes maior que a atual.
Vai ser uma fábrica mais tecnológica com maior estrutura física possibilitando ter mais escoamento de produto que isso é um gargalo mesmo ... Em 2018 a Start entrou no segmento de Oral Care através da linha Bianco com produtos que trazem uma série de benefícios aos seus usuários, redução da sensibilidade, branqueamento , dentre outros. Isso reforça o DNA de inovação presente na empresa.
Exemplo disso é o Azulim que há vinte anos foi o primeiro produto especifico para limpeza de cerâmica e azulejo nas gôndolas de supermercado de todo Brasil .”
O investimento e cuidado com a marca Start é permanente, conforme comenta Marcos Pergher. “ A força da marca Start gera credibilidade junto aos con sumidores não só aqui na região mas em quase todo o território nacional . Ela está se tornando um sinônimo de quali dade. As vezes algum produto ou outro o consumidor não conhece mas na hora que percebe que é da Start ele já confia que ele é de qualidade. Ela é um aval de credibilidade para abrir mercado para produto novo.
Com 41 anos de mercado, a Teci dos Miramontes é referência no segmento de tecidos, peças para enxoval, itens para decoração e malas de viagem. A loja oferece tecidos para confecção de trajes e revestimentos; roupas de cama, mesa, banho; tapetes, cortinas e acessórios complementares, até mesmo malas e sacolas. Fundada, em 1977, pelo em presário José Luiz Rodrigues, a empresa é sinônimo de qualidade em produtos da área têxtil.
A loja fica na avenida Fernando Vilela,
no bairro Martins, e, ao longo de mais de quatro décadas, já passou por reformas e ampliações. Hoje é uma empresa que tem um mix diversificado, com produtos para atender a todos os públicos. Os tecidos são de várias padronagens e texturas.
O cliente pode contar ainda com estilis tas que desenham a roupa de acordo com o gosto e o perfil de cada um. Para a casa, é possível encontrar tapetes, cortinas, travesseiros, roupa de cama, mesa e banho de várias marcas.
Em 2018, a Tecidos Miramontes comemora mais uma conquista: há 20
anos é eleita a marca mais lembrada pelo consumidor uberlandense na categoria tecidos, e o prêmio, para o empresário José Luiz Rodrigues, é o reconhecimento de mais de quatro décadas de trabalho e cuidado com o cliente, que, segundo ele, é a maior motivação do negócio.
A empresa é uma loja familiar, que nasceu e cresceu em Uberlândia, e faz parte da história da cidade. “Só temos a agradecer o que Uberlândia proporcionou à Miramontes todos esses anos”, afirmou o empresário.
Sempre prezando pela transparência, inovação e segurança, o Consórcio Primo Rossi ABC não para de crescer. São 54 anos de história e mais de 250 mil bens entregues.
Além dos já consolidados mercados de automóveis, motos e imóveis, o Consór cio Primo Rossi agora está presente no agronegócio, construção e refrigeração para caminhões e ônibus, administrando o consórcio nacional das marcas interna cionais CASE Agriculture e CASE Construction - do Grupo Fiat, e Thermo King, líder mundial em seu segmento.
Mas as novidades vão muito além. No fim de 2017, o Primo Rossi implementou as sembleias com transmissões ao vivo pelo Facebook. Para fortalecer ainda mais sua transparência, os sorteios são apura dos pela Loteria Federal, o que dá total
isonomia aos participantes. Os lances são sigilosos e podem ser ofertados pela internet ou por atendimento eletrônico. Com essas inovações, é o consórcio que mais cresce no Brasil: 228% nos últimos 12 meses.
Para a empresa, é motivo de muito or gulho ter seu trabalho reconhecido pela 18ª vez consecutiva com o prêmio Top of Mind e possuir uma atuação forte em Uberlândia. O grupo continuará nesse caminho para que possa, cada vez mais, realizar sonhos, sempre de forma trans parente e segura.
A empresa possui condições especiais para vendas corporativas e consórcios com benefícios para funcionários. Con fira: (34) 3239-6444.
Consórcio Primo Rossi ABC: pode confiar.
Com 69 anos de história, a insti tuição começou a funcionar com uma sala de cirurgia, uma de curativos e apenas quatro quartos para internações, idealizando a missão de oferecer serviço de saúde com qualidade e calor humano. Hoje, tornou-se referência em atendimento, segurança e tecnologia.
Além disso, os números refletem a grandeza do Hospital Santa Clara, que começou suas atividades na década de 40. Hoje, por mês, são mais de 700 cirurgias, 7 mil atendimentos em prontoatendimento e mais de 4 mil exames no Santa Clara Imagem, atendendo Uber lândia e região.
Entre as várias especialidades, o Santa Clara é reconhecido particularmente pela sua Maternidade, que realiza o maior número de partos da saúde suplementar da cidade. A alta complexidade e os cui dados intensivos são os carros-chefe do hospital, visto que é o hospital privado com o maior número de leitos de UTI da
região, com profissionais qualificados e tecnologia de ponta. São 31 leitos de UTI Geral, 9 de UTI Coronariana, 9 de UTI Pediátrica e 9 de UTI Neonatal.
A direção do Santa Clara explica que a linha de cuidado ou jornada dos pacien tes em estado grave é importante porque ela envolve diversos setores do hospital e inúmeros profissionais, desde a entrada do paciente até sua alta. É um tipo de atendimento que exige um processo mui to bem estruturado, contínuo e integrado entre os diversos profissionais.
“Oferecemos serviço integral com quali dade e humanização, que é o nosso obje tivo”, afirmou Luiz Alessandro de Moraes – diretor administrativo do hospital.
O Hospital Santa Clara tem mais de 40 especialidades médicas e mais de 180 lei tos, Pronto-Atendimento 24h, UTI’s, Cen tro Cardiológico, Hemodinâmica, Centro Cirúrgico e a Clínica de Imagens – Santa Clara Imagem. É o primeiro Hospital de Uberlândia e região acreditado pela ONA nível 3 e é membro Qmentum da Acredi tação Internacional Canadense.
Aconfiança das famílias na marca Unimed Uberlândia acompanha a modernização e a inovação de processos que oferecem serviços cada vez mais focados no indivíduo.
O trabalho diário de médicos cooperados e colaboradores oferece aos clientes soluções voltadas para atenção integral à saúde, onde avanços tecnológicos es tão alinhados com a visão global do ser humano. Para a Unimed Uberlândia estar em primeiro lugar na mente das pessoas, há mais de duas décadas, é resultado de um esforço continuo em busca da exce lência.
Nos últimos anos, a cooperativa passou por uma transformação em seu modelo de gestão adotando uma visão 360 graus, com o beneficiário no centro de toda a atenção, quebrando o paradigma de ser uma operadora que trata de doenças, para criar um novo paradoxo e se apre sentar como uma gestora da saúde das pessoas. Para acompanhar os avanços, a estrutura de atendimento da Unimed Uberlândia adotou um moderno sistema de gestão, incluindo solicitação eletrôni ca de procedimentos e desenvolvimento de aplicativos para médicos e clientes.
No início deste ano a empresa inaugurou o novo Espaço Viver Bem Unimed, uni dade de 900 metros quadrados que tem
capacidade para atender cerca de 1.500 pessoas, o que possibilitou a ampliação dos programas de promoção e prevenção em saúde. O trabalho preventivo das equipes que monitoram a saúde dos beneficiários contribui para que o plano faça parte da vida das pessoas.
ATIVIDADES NAS UNIDADES PRÓPRIAS, COMO:
Clínica de Reabilitação; Espaço Viver Bem Unimed; Saúde Ocupacional Unimed; Unidade de Cuidados Especiais; Centro Integrado de Atenção à Saúde; somam mais de 110 mil atendimentos.
A rede conta com assistência coorde nada, médico da família e central clínica para orientação em saúde 24 horas com atuação de equipe multiprofissional.
A força da marca Unimed Uberlândia está também relacionada ao seu corpo clínico capacitado e capilaridade da rede assistencial credenciada. Atualmente com 10 hospitais, mais de 100 clínicas e 11 laboratórios, seus 824 médicos oferecem aos clientes mais de 870 mil consultas anualmente. São ainda milhões de exa mes e internações oferecidos todos os anos.
Unimed Uberlândia. Cuidar de você, esse é o plano! NOVA UNIDADE DE ATENDIMENTO na av. Cesário Alvim
Chegar aos 47 e ser considerada a mais Top. O que dizer a vocês além de agradecer?
ADrogalider nasceu do sonho de um empreendedor que bus cava crescimento profissional e que, por meio de suas ideias inovadoras e competência comercial, conseguiu construir a mais tradicional rede de farmácias da região do Triângulo Mineiro. Hoje são mais de 40 unidades em Uberlândia, Araguari, Araxá e Patrocínio. Em breve, nova unidade no Shopping Pátio Vinhedos, no Jardim Patrícia e duas unidades em Uberaba.
O empresário Paulo Luiz Rotelli vendia remédios desde sua adolescência e o objetivo era ter sua própria farmácia. Em 1977, ao lado de sua esposa Ella Rotelli, conseguiu realizar o sonho e abrir a pri meira loja na esquina das avenidas João Pessoa e João Pinheiro, na região central de Uberlândia. Dez anos depois, com a junção de quatro farmácias, a Drogalider era inaugurada.
A rede cresceu, tornou-se referência no setor e é a marca mais lembrada pelos consumidores na pesquisa Top of Mind de 2018. Ela tem histórico na premiação, tendo sido citada 21 vezes consecutiva.
Os negócios hoje estão sob direção dos filhos do casal empreendedor e eles têm como meta levar uma Drogalider a cada bairro de Uberlândia. Atualmente, são unidades espalhadas por vários bairros e região central. Todas possuem uma vasta linha de produtos (manipulação, medicamentos, cosméticos, beleza e nutrição). A empresa tem certificados ISO 9001 e Sinamm.
Ao escolher a Drogalider, o cliente tem a garantia de medicamentos de qualidade, atendimento especializado, além de diferenciais que agregam comodidade e facilidade de pagamento. A Drogalider tem uma linha completa de medicamen tos, dermocosméticos e perfumaria, Programa Farmácia Popular e convênio empresarial.
nosso cliente, por mais um ano ser considerada a mais lembrada na categoria drogaria e farmácia.
Dos seus pouco mais de 50 anos de experiência no ensino de idiomas, o CCAA está há 43 anos em Uberlândia, inspiran do alunos na cidade com sua metodolo gia.Seus alunos contam com aplicativo para tablets, celulares euma área on-line exclusiva.
No método do CCAA, o aluno é total mente envolvido no novo idioma porque é estimulado a aplicar o que aprende, falando e vivenciando o inglês e o espa nhol desde a primeira aula. Interagir com outros alunos e professores faz parte do aprendizado e ajuda a absorver o idioma naturalmente.
Desde que surgiu, a escola segue um critério rigoroso em tudo: na aplicação de sua metodologia, em pesquisas, no de senvolvimento e na produção dos mate riais didáticos para tornar o aprendizado mais fácil, lúdico e de qualidade superior.
Para oferecer o melhor, o CCAA asso ciou-se à Mastertest, a distribuidora brasileira exclusiva dos exames de maior aceitação e credibilidade internacional o TOEFL® ITP. O objetivo é comprovar aos alunos do último nível do curso de inglês sua aptidão em um segundo idioma. O TOEFL® ITPé um grande diferencial para o CCAA,pois a escola passa a ser reco nhecida como um curso de inglês do qual
os alunos saem com uma certificação de reconhecimento internacional no currí culo. O fato de seus alunos serem ava liados por uma instituição idônea como a EducationalTesting Service (ETS), por meio de um exame de qualidade e de re conhecimento internacional como o TOEFL® ITP, comprova que o CCAA acre dita no próprio trabalho desenvolvido.
O CCAA se faz presente em nossa cidade com 4 unidades estrategicamente loca lizadas, e todo esse empenho, dedicação e profissionalismo são novamente re conhecidos pela pesquisa Top of Mind / edição 2018.
OColégio Nacional, reconhe cido por sua contempora neidade, está em constante transformação, promovendo mudanças e inovações que ampliam o conceito de qualidade e garantem um atendimento personalizado, que respeita as diferenças e valoriza as competências individuais, ao mesmo tempo em que favorece o trabalho colaborativo entre os estudantes.
Uma escola orgulhosamente certificada pela organização internacional da UNES CO por seus projetos Tem Jeito Sim e Ciência e Cidadania, desenvolvidos em todos os níveis de ensino, da Educação In fantil ao Ensino Médio e Pré-vestibulares.
Parceiro da Holding ELEVA, um grupo seleto de instituições comprometidas com um projeto de excelência para a educação brasileira, que propicia mais tecnologia para os estudantes e capaci tação para os professores.
O Nacional desenvolve com seus alunos o LIV – Laboratório Inteligência de Vida, por meio do qual trabalha as competên cias socioemocionais, os sentimentos, relacionamentos, fomenta a comunica ção, a criatividade e a colaboração, além do pensamento crítico, a perseverança e a proatividade. Trata as emoções do es tudante com a mesma atenção com que aborda as disciplinas regulares, zelando por seu desenvolvimento, não somente
acadêmico, mas emocional.
Uma escola de portas abertas para o mundo, que oferece a oportunidade da experiência em ambientes escolares norte-americanos, por meio do Middle e High School, que certificam seus alunos com bidiplomação, facilitando o ingresso nas melhores universidades do mundo.
Por tudo isso e ainda por seus trabalhos voltados à sustentabilidade e à alimen tação saudável, o colégio se consolidou como escola referência em Uberlândia e região e há 20 anos consecutivos é a escola Top of MInd. O reconhecimento da cidade a todo esse trabalho reforça a convicção de que o Colégio Nacional está na direção certa.
Foi com o novo visual que a Re lojoaria Santos iniciou 2018, a reestruturação da loja fez parte do estilo empreendedor que o proprietário Zilmar Santos faz questão de manter para garantir o título de re ferência no setor de vendas, conserto de relógios e fabricação de joias. “Éramos em uma oficina simples e depois uma loja bem modesta para vender joias, eu ven dia em Indianópolis, Santa Juliana, Nova Ponte, em toda região. Oferecia peças de casa em casa levando bom produto e confiança”, conta Zilmar Santos, que na época, há 37 anos, buscava mercadoria em São Paulo, quando começou a ser referência no setor.
Com a reforma da loja, instalada na ave nida Floriano Peixoto, mesmo endereço há 37 anos, o espaço recebe novo lay out e mais segurança, permanecendo as características no atendimento. O novo visual priorizou o conforto e relaciona mento entre cliente e colaboradores que tem em média mais de 15 anos de servi ços prestados na loja. “Temos o ourives, o Marcelo Lemes, que há 30 anos está co migo, já fez vários cursos em São Paulo, temos orgulho desse trabalho artesanal”, contou Zilmar. A loja, pela tradição no setor atende famílias que somam mais de três gerações. O carro chefe , diz Zilmar, são as alianças especiais vendidas apenas por lojas de grandes marcas. “Estas alian ças são da mesma marca vendidas há
mais de 25 anos por nós e com o melhor preço. Gostamos de fazer o nosso cliente ter a garantia de nossos produtos, ele se sente seguro, volta e quando já per cebemos temos toda família conosco e comprando vários produtos, é assim que buscamos manter nossa tradição, com confiança”, disse Zilmar.
O aperfeiçoamento das atividades des de a venda passando pela fabricação e conserto, é um dos principais focos que garantem fidelidade também do colabo rador, como, as especializações feitas pelo relojoeiro nas fábricas das principais marcas vendidas no país. A loja também foi uma das primeiras em Uberlândia a oferecer garantia de pontualidade dos relógios mecânicos consertados na relojoaria. Investindo também no colabo rador, com a realização de cursos, a Joa lheria Santos busca melhorar a cada dia, o cuidado no atendimento para garantir a preferência dos atuais e novos clientes.
AIvan Negócios Imobiliários é uma empresa uberlandense, com 38 anos de mercado, atu ando em compra, venda e lo cação de imóveis residenciais, industriais, comerciais e também rurais. A empresa busca a realização do sonho de moradia, intermediando os interesses de seus clientes, com eficiência e sensatez.
Com profissionais competentes, sinto nizados com o mercado imobiliário e trabalhando com foco no seu objetivo, seja ele relacionado à compra e venda ou à locação, a Ivan Negócios trabalha com apreço, cuidado e dedicação. O em presário Ivan Graciano da Costa diz que a empresa busca sempre atender com qualidade e respeito todos os clientes, sejam eles proprietários ou inquilinos, compradores ou vendedores.
A imobiliária possui uma sólida estrutura em seu setor, com sede própria, estacio namento privativo e três unidades em Uberlândia. Os clientes podem procurar a Ivan Negócios Imobiliários na rua Arthur Bernardes, no bairro Martins, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, e, aos sába dos, das 8h às 12h; no Center Shopping, que oferece um horário especial de aten dimento de segunda a sábado, das 10h às 22h, e, aos domingos e feriados, das 14h às 20h. Também está no Villa Vizeu, ex-Shopping MapGreen, de segunda a sexta-feira, das 10h às 19h, e, aos sábados, das 10h às 14h.
Na área de locação de imóveis, a Ivan oferece um diferencial que é a garantia total, ou seja, o pagamento ao proprie tário é efetuado mensalmente mesmo que o inquilino não pague. Já na área de
vendas, corretores bem preparados apre sentam aos investidores as melhores opções e condições que viabilizam seu investimento e atendam às suas neces sidades.
O empresário Ivan Costa diz que o princi pal projeto da empresa é se aperfeiçoar sempre, buscando adequação ao merca do. Ser reconhecida pelos consumidores uberlandenses como a marca mais lembrada quando se trata de imobiliária é uma retribuição ao modo de fazer ne gócio da empresa, que tem uma sólida reputação no mercado e uma equipe de colaboradores dedicada a entregar sempre o melhor para o cliente. “Quem trabalha com qualidade e respeito pelo consumidor é sempre lembrado por ele”, afirmou o empreendedor.
Elétrica Cidade de UberlândiaMG iniciou suas atividades comerciais com a intenção de se tornar referência no ramo de materiais elétricos e iluminação.
Passados 21 anos, com 5 lojas para atendimento e 18 vezes sendo a empresa mais lembrada pelos consumidores em seu ramo de negócios, podemos dizer que alcançamos nosso objetivo.
Embora mais uma premiação seja motivo de grande alegria, a cada ano, os desafios aumentam para manter esta posição. Inovação, treinamento, reciclagem, atualização e, acima de tudo, equilíbrio são indispensáveis para devolver ao mercado toda confiança conquistada.
Apesar de conviver com cenários econômi cos incertos, entendemos que para con tinuar com nossos objetivos e, por conse quência, bem lembrados em Uberlândia e
região, precisamos antever e buscar a satisfação dos consumidores.
Com o propósito de compreender e atender às suas necessidades, investimos na melhoria contínua da comunicação interna, fluxo de mercadorias entre lojas, aumento de estoques e autonomia dos vendedores para uma maior flexibili dade nas negociações.
Nos últimos anos, notamos uma crescente evolução do consumo sustentável, com clientes conectados e conscientes dos impactos ambientais. Neste sentido, estamos orientando os consumidores a migrar para tecnologias que contribuam com o meio ambiente.
Este perfil de cliente nos impele a repensar nossa prestação de serviço de maneira mais abrangente, sustentável e ecológica.
Utilizamos multicanais de atendimento
tais como, e-commerce, loja de autoatendimento, Facebook, Instagram, além das tradicionais plataformas de comercialização do tipo balcão, telefone e e-mail. Na prática, buscamos transformar nosso atendimento em uma experiência positiva para todos que nos procuram.
Este consumidor diferenciado deseja, além de adquirir materiais elétricos de qualidade a preços justos, obter conforto, segurança e bem-estar.
Para isto, contamos com engenheiros eletricistas, profissionais de decoração e vendedores com perfil técnico, mas, acima de tudo, que saibam ouvir e tenham prazer em atender.
Agradecemos aos funcionários, fornece dores, eletricistas, prestadores de serviço e clientes em geral pela 18ª indicação consecutiva no Top of Mind.
Aprimeira loja Bretas foi inau gurada em Uberlândia em 1998. Desde então, a rede vem se consolidando como uma das empresas mais importantes no seguimento varejista. Mais uma vez, a marca é destaque no prêmio Top of Mind, na categoria supermercado. O prêmio está na sua 21ª Edição, e o Bretas foi Top of Mind em 20 edições. Ao longo destes 20 anos na cidade, a rede conta com 9 lojas e mais de 800 colaboradores, assim, contribuindo com a economia e geração de emprego no município.
Com 64 anos de história, a rede cresce sem perder suas principais característi cas: valorização da regionalidade, preços baixos e respeito ao consumidor. Com o compromisso de oferecer produtos de qualidade com preços justos, neste ano a marca apresentou um novo posiciona mento, adotando o mote: “Tudo bem, tudo Bretas”. As lojas possuem um ambiente aconchegante, com variedade de produtos e opções para todos os públicos e oca siões.
O Bretas está presente em 39 cidades em Minas Gerais e Goiás, somando um total de 77 lojas, 12 postos de combustíveis e dois Centros de Distribuição nos dois estados
de atuação. A rede conta com uma política que prima pela inclusão, oferecendo opor tunidades para pessoas com faixas etárias de todas as gerações, sempre respeitando o gênero, a condição física ou orientação sexual, por meio dos projetos Talentos Ex perientes, Programa Aprendiz e Pessoas com Deficiência (PCD). A empresa tem em seu quadro colaboradores com 20 anos de casa até os que estão começando a vida profissional agora. O número de mulheres na liderança no Bretas é acima da média, somando 52%. O Bretas sabe que é impor tante ter uma equipe diversificada, porque só assim é possível avaliar as necessi dades dos clientes e adotar novas práticas para a empresa.
Desde 2010, o Bretas integrou-se ao grupo Cencosud, um dos principais varejistas do mercado latino-americano, com presença na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e Peru, e um escritório comercial na China. O grupo é detentor de mais quatro bandei ras no Brasil: GBarbosa, Perini, Mercantil Rodrigues e Prezunic. O grupo se destaca pela qualidade dos produtos e serviços, seguindo a filosofia de possibilitar aos clientes sua melhor experiência. Por isso, trabalha para oferecer produtos exclu sivos, como os das seções bazar da linha Krea, com artigos e utensílios para casa e
Sabores do Mundo, com uma variedade de chocolates importados, cafés especiais, biscoitos finos e vinhos para agradar aos diferentes paladares. A rede incentiva a prática do consumo das sacolas retornáveis, com a coleção Artistas do Brasil, que contém um mix de produtos ecológicos, valorizando o trabalho de artistas brasileiros, unindo arte urbana e consumo consciente.
Prestes a completar 39 anos de mercado, a MRV Engenharia é hoje a maior construtora da América Latina. Com atuação em mais de 150 cidades de 22 estados e no Distrito Federal, a companhia já superou a marca de mais de 340 mil unidades vendi das em todo país. Somente em Uberlândia, cidade onde a empresa está desde 1996, um em cada 23 uberlandenses mora em um MRV.
De acordo com Rodrigo Maia, gestor de Vendas da MRV, o objetivo da construtora é contribuir para reduzir o déficit habita cional no país. Para isso, mais de 12 mil unidades residenciais foram construídas nesses 22 anos no mercado de Uberlân dia. “A cidade, assim como toda região do Triângulo Mineiro, é estratégica para a companhia, considerando os lugares em que já temos uma atuação consolidada”, disse a gestor.
Atualmente, a MRV conta com 15 empreen
dimentos em comercialização na cidade que somam 1.500 unidades localizadas na região do Jardim Patrícia, Copacabana, São Jorge, Roosevelt, Grand Ville, Jardim Holanda, Grand Ville, Gávea Sul, entre outras.
Maia ressalta que a dedicação exclusiva à construção e à incorporação de unidades residenciais econômicas numa única malha de negócios é o grande diferencial da empresa. A construtora investe em bons profissionais e tecnologia para levar cada vez mais experiência para o mercado e benefícios para seu consumidor, em con domínios e residências que prezam pelo conforto, qualidade e lazer.
“Entre os diferenciais de nossos empreen dimentos estão a área de lazer que possui espaços para a diversão de toda família.
Nossos novos lançamentos já contam com itens que mesclam inovação e sustentabi lidade, como bicicletas compartilhadas, tomadas USB, entrada para Wi-FI, sistema de segurança e instalação de placas foto
voltaicas para a geração de energia solar para as áreas comuns dos condomínios”, destacou o executivo.
A preocupação com a infraestrutura e a qualidade de vida das comunidades da vizinhança de suas obras é uma constante também na MRV, tanto que, de 2015 ao primeiro semestre deste ano, a empresa investiu no Triângulo Mineiro cerca de R$ 15 milhões na construção de parques, praças, escolas, creches, Unidades Básicas de Saúde (UBS), Estações de Tratamento de Esgoto (ETE), vias de acesso, rotatórias, calçadas, entre outros. “Ao investir em urbanização a empresa busca atender al gumas necessidades das cidades para res peitar suas particularidades e para avançar de forma sustentável”, finalizou o gestor.
EMPREENDIMENTO PARQUE TRILHAS DO CERRADO em Uberlândia
tudo que a MRV conquistou nos últimos anos, entre prêmios, certificações e reconhecimento, nada é mais valioso que a confiança dos seus mais de 1 milhão de clientes. Esse é o número de brasileiros que, depois de um dia inteiro de trabalho ou estudo, pode abrir a porta de casa, dar um sorriso e sentir que tem um lar. E em
Cada vez mais
dos
Presente em boa parte dos alimentos, o colesterol é popular mente conhecido como o inimigo do coração e, quando acumulado nos vasos sanguíneos, pode provocar in farto, hipertensão, insuficiência cardíaca e acidente vascular encefálico. Apesar de o excesso causar malefícios, o colesterol desempenha um importante papel no funcionamento do organismo, auxiliando na regeneração dos tecidos, dos ossos do corpo, na produção de hormônios sexuais e de vitamina D.
Segundo o cardiologista do Sabin Medicina Diagnóstica, Eduardo Henrique Costa Vitor, a maioria das pessoas não apre senta sintomas imediatos das doenças relacionadas ao coles terol. Sinais de alerta podem surgir apenas quando o estado já está grave, com os entupi mentos já estabelecidos. A ro tina de consultas pode ante cipar o diagnóstico e tratamen to adequado.
A arteriosclerose (entupimento nas artérias) é uma doença que tem início na infância e apre senta uma interdependência muito importante com vários fatores de risco cardiovascular, como as dislipidemias (DLP),
nome técnico das alterações do colesterol e dos triglicerídeos. Estudos científicos demonstram que a presença de DLP em jovens aumenta a ocor rência de eventos coronarianos no futuro em um número de eventos 5 vezes maior.
“A prevenção é sempre o melhor caminho. O ideal é ir uma vez ao ano ao cardiologista. Mas, em casos de histórico familiar (in farto ou derrame) ou já ser por tador de doença cardíaca, po dem requerer uma frequência maior de consultas médicas”, explicou o especialista. Ressal ta-se que as pessoas com níveis muito elevados de colesterol devem, ainda, investigar a hiper colesterolemia familiar, doença grave que implica num risco maior de infarto.
De acordo o Ministério da Saúde, aproximadamente 40% da população brasileira possui colesterol alto e doenças asso ciadas a esse problema, com o infarto e o derrame (AVE – Aci dente Vascular Encefálico) apontados como as principais causas de morte no mundo. Durante o acompanhamento médico, o cardiologista Eduardo Henrique destaca que a Socie dade Brasileira de Cardiologia (SBC) recomenda a realização regular de exames para avalia
ção das taxas de colesterol HDL (chamado de “colesterol bom), colesterol LDL (considerado o “colesterol ruim”), triglicerídeos, lipoproteína A (um marcador de risco adicional), PCR-us (proteína C reativa ultrassensível) e outros.
O médico destaca que o pleno alcance das metas de tratamen to depende de atenção ao estilo e qualidade de vida: adequado comportamento nutricional, per da de peso, atividade física regu larmente, cessação do tabagis mo.
EDUARDO HENRIQUE COSTA VITOR cardiologista do Sabin Medicina Diagnóstica
Aexemplo do que foi feito na edição 2017, voltamos a incluir na pesquisa “Top of Mind 2018 Uberlândia S.A” qual a marca considerada mais representativa da cidade. Aquela que é percebida como embaixadora de Uberlândia.
Não houve alteração no primeiro e se gundo lugares. A marca Algar continuou sendo eleita a que mais representa nossa cidade, seguida pela marca Martins.
As duas estão no mercado há mais de seis décadas. Trazem em comum uma forte ligação com a cidade, não só pelo empreendedorismo de seus fundadores, como pelo papel intenso que exerceram e ainda exercem nas atividades represen tativas de Uberlândia.
Seus valores, espírito inovador e contri buição na geração de oportunidades de trabalho são outras características que as assemelham.
Na terceira colocação, embora com percentual de lembrança menor, houve uma mudança com o Guaraná Mineiro assumindo essa posição.
Vale ressaltar que, diferentemente das duas primeiras colocadas que são marcas corporativas, a do Guaraná Mineiro é de um produto.
Luiz Alberto Garcia, (ao centro) ladeado por Luiz Alexandre e Walter Faria, comemora a conquistaOencerramento das atividades do jornal Correio, no final de 2016, levou sua direção a transferir a responsabilidade de dar sequência a um dos seus mais importantes eventos, o Top of Mind, para o jornalista Celso Machado. Com seu filho, Pedro Eduardo Machado, deu novo formato, começando pelo número de categorias que foi reduzido de 77 para 25. Foi acrescentada a premia ção às 10 empresas que mais contribuem com os impostos municipais e estaduais em
Uberlândia. A denominação “Top of Mind jornal Correio” foi alterada para “Top of Mind Uberlândia S.A”.
O Top of Mind passou por transformações, reduzindo o tem po da duração da parte cerimonial e ampliando as oportunidades de relacionamento. O evento deixou de ser uma festa para se tornar efetivamente um destaque no segmento empresarial.
Abaixo, registros que refletem essas mudanças:
1. Os organizadores Pedro Eduardo e Celso Machado com o presidente do Conselho de Administração do Grupo Algar, Luiz Alberto Garcia.
2. Wiliam Costa Dias, da Call Link, recebendo o troféu de um dos 10 maiores contribuintes de imposto municipal em 2016.
3. Ivanete Góis, da Natura, uma das 10 que mais recolhem ICMS em Uberlândia.
4. Mônica Cunha, com sua classe e sobriedade, foi a apresentadora do Top of Mind Uberlândia S.A.
