Almanaque Uberlândia SA: Top Of Mind 2019

DIRLENE PINHEIRO,

NILTON PEIXOTO,

O ALMANAQUE UBERLÂNDIA S.A. É UMA PUBLICAÇÃO ANUAL DA NÓS PROJETOS DE CONTEÚDO

DIREÇÃO GERAL: CELSO MACHADO,

REDAÇÃO: ANTÔNIO PEREIRA, CARLOS GUIMARÃES, CRISTIANE DE PAULA

COLABORADORES: ADY TORRES, CARLOS MAGNO D’ARMADA, DENISE DE PAIVA, GILBERTO GILDO, JOSÉ GERALDO GOMES, LAURA BARRA, LUCAS CAPRA, NUBIA PASSOS, TAISA FERREIRA MACHADO

HISTORIADOR: ANTÔNIO PEREIRA DA SILVA,

REVISÃO: ILMA DE MORAES

ILUSTRAÇÕES: JOSÉ FERREIRA NETO

MONTAGEM E FINALIZAÇÃO: N IDÉIAS COMUNICAÇÃO

REVISÃO: ILMA DE MORAES

FOTOGRAFIA: CLEITON BORGES E ACERVOS DAS EMPRESAS

AGRADECIMENTOS: ADRIANO GOMIDES, FABIANO ALVES, JOSÉ OSCAR BREDARIOL, RAFAEL LELIS, RAFAEL PORTO

IMPRESSÃO: GRÁFICA BREDA

O CONTEÚDO PODERÁ SER REPRODUZIDO. AGRADECEMOS A CITAÇÃO DA FONTE

AOS LEITORES

Ao contrário do que muitos propagam o desenvolvimento de Uberlândia não se deu por ter uma localização estratégica. Atribuir isso é diminuir o papel fundamental que tiveram a luta dos que fizeram com que a cida de não ficasse limitada em sí, mas fosse para longe buscando e promovendo ri quezas, que abriram estradas, romperam barreiras, criaram alternativas e, aí, sim, dotaram a cidade de uma posição altamente competitiva. O extraordinário pre feito Virgilio Galassi sempre falava que o mundo passa por Uberlândia e tinha uma explicação maravilhosa para justificar: “Uberlândia tem expressão geográ fica, mas Uberlândia tem também uma jornada sagrada, mas não é milagre, é o milagre da vontade, da capacidade de realização que o pessoal daqui tem. Essa obstinação tem que ser ensinada, a pessoa tem que acreditar, tem que que rer e se dispor a fazer aquilo, sem limite”.

Como sempre estava certo e demonstrava a capacidade ímpar de identificar as razões de Uberlândia ser o que é. Com certeza, essa obstinação dos empresários de ontem e de hoje merecem todo nosso reconhecimento e gratidão.

Muito graças a eles é que Uberlândia pôde se tornar polo de desenvolvimento de primeira grandeza.

Desde que há 3 anos assumimos a realização do Top of Mind, dando sequência ao que o jornal Correio de Uberlândia promoveu por 19 anos ininterruptos, temos nos esforçado em valorizar a classe empresarial uberlandense.

Neste ano, temos a Associação Comercial e Industrial de Uberlândia- Aciub como realizadora e a Prefeitura e o Sebrae como co-realizadores.

Juntos estamos fazendo da noite de premiação Uberlândia S.A, o maior evento empresarial local, sem falsa modéstia.

Nesta edição apresentamos as 25 Top of Mind de 2019, conforme pesquisa reali zada pela XTrategie. Homenageamos os “Líderes Inspiradores”, Dirlene Reis Pi nheiro (Café Cajubá), Luiz Massaro (Refrigerantes do Triângulo), Nilton Peixoto (Peixoto Atacadista), Tubal Siqueira Silva (Rede Integração), indicados pela Aciub. Todos com empresas com mais de 50 anos de atuação.

Com a Secretaria de Desenvolvimento preparamos um levantamento de empre sas que fizeram investimentos inovadores de vulto e homenageamos três: Bra sal, Cargill e UMC. Dentre as empresas com mais de 100 funcionários, num com parativo 2018 com 2017, destacamos três pelo incremento de novas vagas de trabalho: Cedro BPO e Tecnologia, Nutrir Refeições e Realiza Construtora.

O Sebrae indicou as três empresas que homenageamos como as mais inovadoras no ano, considerando os critérios de Potencial Contributivo, Impacto Social e Di ferencial Disruptivo. São elas: Sankhya, Social Bank e Soft Box.

Em reconhecimento a todos esses determinados guerreiros da contínua evolu ção de nossa cidade, dedicamo-nos a realizar mais um evento “Uberlândia S.A” e lançar esta segunda edição do Almanaque Uberlândia S.A.

Obrigado a todos Boa leitura

Celso Machado

REGISTRO

50 ANOS ASERCO

Em 1970, nascia no quarto da casa alugada pelo casal Hugo Pires de Miranda e Vanilda Ferreira de Miranda, na antiga rua Morrinhos, hoje rua Jerônimo Martins do Nascimento, bairro Nossa Senhora Aparecida, a Aserco, um escritório de contabilidade humilde, mas com muita disposição para crescer. Hugo tinha múltiplas atividades na época, trabalhava como contador da Constrular, que atuava no ramo de materiais de construção, cursava o último ano da Faculdade de Ciências Econômicas da UFU, cuidava da esposa e dos dois filhos pequenos e, ainda, arrumava tempo para dedicar à Aserco, registrada inicialmente com a razão social Hugo Pires de Miranda.

Para ajudá-lo, ele chamou o cunhado, Valdemar Ferreira Moraes, na época com apenas 15 anos. “Eu era o officeboy. Em meio período, ajudava o Hugo, indo de bicicleta aqui, ali, atrás de papel, e no outro, lixava carroceria de caminhão em um depósito de carroceria. Até que pegamos os primeiros clientes. O Armazém Ponto X, que existe até hoje, e o Depósito de Carroceria São Cristovão, já extinto. Como a Constrular era uma empresa muito grande, de nome, ajudou muito no crescimento do escritório. Uberlândia era pequena e logo um foi falando pro outro sobre o Hugo da Constrular”, lembrou Valdemar. Dois anos depois, Hugo e Vanilda

conseguiram construir a casa própria. Na parte da frente, fizeram uma cômodo para o que foi crescendo à medida que aumentavam a carteira de clientes. Cerca de 4 anos depois de criada, a Aserco já atendia uma média de 30 empresas e pessoas físicas. “Uma delas era o Café Cajubá, que está conosco até hoje. Por volta de 1974, o Licério, muito amigo meu, nos passou a contabilidade do Cajubá”, disse Valdemar, se referindo a Licério Pinheiro de Paula, marido de Dirlene dos Reis Pinheiro e dono da Icatril.

Valdemar lembra , “foi bem difícil, porque não tínhamos espaço, não tínhamos maquinário e a cidade já tinha escritórios grandes. Só que eles gostavam de trabalhar com empresas grandes e nós não. O que chegava, a gente atendia. Essa é nossa receita de sucesso. O Café Cajubá foi um que vimos crescer”, contou Valdemar.

Hugo sofria de hemofilia, uma doença genética caracterizada pela incapacidade da coagulação sanguínea.

Em 1988, ele faleceu aos 46 anos. Valdemar precisou administrar os negócios sozinhos, pois os filhos de Hugo ainda eram muito jovens. “Não foi fácil, porque o Hugo era o cabeça e mandava em tudo. Tínhamos cerca de 260 clientes. Nos desdobramos e conseguimos manter a empresa crescendo. Hoje, me sinto orgulhoso e realizado de ter conseguido dar continuidade aos negócios com minha irmã Vanilda e depois com meus sobrinhos e filhos. Temos mais de 800 clientes. A Aserco é minha vida. É o primeiro ar que eu respiro de manhã.” Hoje, a Aserco cresceu muito, em todos os sentidos e é uma das raras empresas genuinamente uberlandense a conseguir alcançar a marca de 50 anos de existência.

Iniciando suas atividades no ano de 1989, a Guardian é uma empresa de segurança eletrônica voltada ao ge renciamento de projetos de segurança: residencial, empresarial, predial e pro cessos de integração de sistemas.

Com o grande avanço das tecnologias e exigências dos clientes, a Guardian utiliza o que há de mais moderno em busca da manutenção da excelên cia de seus serviços. Um dos fatores marcantes desta característica foi o pioneirismo na obtenção da certificação do Selo de Qualidade Abese. A inserção no mercado regional de equipamentos internacionais das melhores marcas do setor de segurança também é traço marcante da empresa desde o início das atividades.

A Guardian atua com proteção e moni toramento 24 horas para empresa ou residência. Por meio de softwares inte grados armazena, em seus servidores, as imagens das ocorrências. Sendo este,

um diferencial na hora de esclarecer violações reais. Outro serviço é o de portaria remota, solução tecnológica que visa aumentar o nível de segurança, controlando e registrando acesso de entradas/saídas, além da redução de custos do condomínio ou empresa.

Claudinei Freire Santos (CEO) e Lucas Rossi (Supervisor Comercial)

A esquerda Hugo Pires de Miranda fundador da Aserco

PROJETO DA ACIUB RECEBE PREMIAÇÃO INTERNACIONAL

POR GA COMUNICAÇÃO

AAciub foi a única entidade brasileira com um case premiado no concurso de histórias de sucesso do Programa AL-Invest 5.0 “Transfor mando Vidas”. O projeto “Núcleo de Cervejeiros - Inovação, regulação e melhoria dos processos de fabricação de cervejas artesanais”, desenvolvido no Empreender, foi o responsável por essa conquista..

A produção de cervejas artesanais tem aumentado no Brasil e a cidade já ocupa importante espaço nesse seg mento. Para estimular e apoiar essa iniciativa e também para melhorar o processo de produção foi criado, em 2018, o Núcleo de Cervejeiros da Aciub, que conta com 20 empresas.

A tendência do mercado em todos os setores e em nível mundial é diminuir a competição e substituí-la pela co laboração, mesmo em se tratando de

empresas concorrentes no mercado. Crescer, melhorar e fazer com que os negócios prosperem é muito impor tante, mas isso só acontece quando os empresários se reúnem e demonstram a forma do associativismo.

A premissa do Programa Empreender é exatamente essa. A maior inovação neste caso é o acompanhamento de todo o processo junto aos empreen dedores, não apenas resolver as diver gências, mas orientar desde o início sobre todo o processo da produção da cerveja artesanal. Desta forma é pos sível identificar a raiz dos problemas, para que possam ser solucionados logo no início.

O AL-Invest é um dos programas de cooperação econômica mais bem -sucedidos da União Europeia na América Latina, cujo objetivo é apoiar o desenvolvimento empresarial na re gião, reduzindo a pobreza por meio do aprimoramento da produtividade das

micro, pequenas e médias empresas (MPEs), promovendo o desenvolvimen to sustentável.

O objetivo deste concurso, no qual o projeto da Aciub foi premiado, é de divulgar as histórias de sucesso, trocar experiências e dar visibilidade às insti tuições executoras. Os organizadores selecionaram cases que mostraram as melhores histórias e impacto que o Programa AL-Invest 5.0 teve nas micro e pequenas empresas. Na categoria premiada foram avaliados de que for ma as empresas alcançaram novos mercados aumentando as vendas gra ças ao apoio do programa, bem como melhoraram sua competitividade e/ou desenvolveram processos de inovação

que permitiram melhorar a produção e gerar benefícios tangíveis para clien tes. Cada empreendedor que participou das atividades pôde agregar novos conhecimentos, inovar seus processos de produção e garantir mais qualidade. Simples mudanças que os empresários estão fazendo em suas fábricas, após as capacitações e consultorias, já estão impactando positivamente em todo o processo.

Os empresários do Núcleo de Cervejei ros da Aciub querem crescer, expandir seus negócios, buscar melhorias e encontraram na entidade o que preci savam, por meio do apoio do AL-Invest. Quando o setor cresce, não vai sozinho,

existe toda uma cadeia de crescimento, pois estas empresas compram insu mos, geram empregos e movimentam a economia local. Outras instituições podem implemen tar o projeto e obter sucesso utilizando os mesmos meios do Núcleo da Aciub, reunindo empreendedores do setor e realizando diagnósticos constantes sobre as dificuldades que estão enfren tando e quais as possibilidades para resolução. É preciso que as atividades de capacitação sejam acompanhadas, sempre que possível, por consultorias individuais, pois isso aprofunda e dire ciona o conhecimento, levando em con sideração as particularidades de cada empreendedor.

Fernando Vilela já sonhava com sua estrada, de Uberabinha até a ponte Afonso Pena, com ramais para Tupaciguara e Ituiutaba, desde 1904, quando fez os primeiros contatos com o governo de Minas Gerais pleiteando a concessão e as compensações para sua obra. Só em 1911, conseguiu um contrato com o Estado que lhe permitia construir a estrada, explorar o transporte de pessoas e cargas, a exploração agrícola dos terrenos marginais e a cobrança de pedágios de terceiros usuários. Inaugurado o primeiro trecho, de Uberabinha a Monte Alegre, em 7 de setembro de 1912, imediatamente começaram a circular os primeiros veículos da empresa, que se chamava Companhia Mineira Auto Viação Intermunicipal, um automóvel trator, dois caminhões e um ônibus. A única renda da Companhia, nesse princípio, era proporcionada pelo uso dos seus veículos porque não havia em todo o Brasil Central nem um caminhão, nem um ônibus, nenhum automóvel.

MEMÓRIA

PEDÁGIO

Quando começaram a apa recer os veículos de par ticulares, Vilela instalou seus postos de pedágio que ficavam no Vau, Xapetuba, Avatinguara, Pilões e Alvorada. Nesses pontos, havia uma porteira trancada a cadeado. Nos primeiros anos, a empresa passou por sérios problemas. O governo de Minas não cumpriu a subvenção contratada de quatro contos por quilômetro, havia poucos veículos particulares e, portan to, pouco pedágio, e a Guerra de 1914 restringiu as importações de combustí veis, peças e veículos. Só em 1920 houve o deslanche da empresa que chegou a abandonar o serviço de cargas e passa geiros, deixando-o para os particulares. Só o pedágio lhes permitiu grandes lucros e até a abertura de uma casa bancária. Foi uma década feliz. A década seguinte, entretanto, marcou o início do combate contra o pedágio e o mau estado da rodovia. De um lado, apenas a

empresa do Vilela, do outro, as associa ções profissionais, os caminhoneiros e a imprensa.

Todos responsabilizando Vilela pelo eventual desvio do comércio regional para outros centros polarizadores. As estradas de São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás deixam de cobrar pedágio, estou ram as greves, a primeira delas em 1936, quando as porteiras foram quebradas e recolhidos seus cadeados. Após a última greve, nos fins de 1938, embora o governo estadual tenha reconhecido que o contrato vigoraria até 1945, Vilela abandonou suas estradas. Os últimos pedágios cobrados foram de 170 réis por quilômetro na ida, para os caminhões carregados, e 130 reis na volta; passagei ro, 70 reis em automóvel ou caminhão. Em 1945, fez a liquidação da Companhia e entregou suas estradas ao Estado. A situação delas piorou e muito motorista começou a sentir saudade do tempo do Vilela.

POR ANTÔNIO PEREIRA

IMABRA , A PRIMEIRA CONSTRUÇÃO NA CIDADE INDUSTRIAL

BENJAMIM VENÂNCIO DE MELO, criador da Imabra

Mal Uberlândia começou a processar seus sonhos de industrialização, Benjamim Venâncio, um ex-artesão fabricante de canivete com cabo de osso, consultou a Associação Comercial sobre as vantagens que a cidade oferecia para ele transferir sua fábrica de Se meadeiras Brasil de Canápolis para cá. A carta surpreendeu todo mundo. Não havia nada pronto, além da definição do lugar onde se ergueria a futura Cidade Industrial. Era 1961.

Benjamim Venâncio de Melo começou sua vida profissional fazendo canivetes num barracão ao lado do paiol de uma fazenda. Depois, montou uma oficina de consertos de máquinas agrícolas, em Canápolis. Um dia, deu-lhe na telha fazer uma maquininha. Com ferro velho e ideias foi montando e chegou ao pro tótipo da Semeadeira Brasil. Isso foi em 1950. Pronto o modelo, resolveu fabricar a máquina. Em Canápolis não havia

energia elétrica, ele teve que usar mo tor a óleo. Com o desenvolvimento da pequena indústria, Benjamim pensou em mudar-se para uma cidade onde houvesse mais recursos. O seu produto já estava aceito. Visitava constante mente Uberlândia e soube do plano da Cidade Industrial. Logo que ganhou um lugar na área na futura Cidade Industrial, por si nal, o primeiro, Benjamim tratou de transferir-se para cá. Convidou os operários para mudar e, desembarcou com gente e máquinas no meio do cer rado. Não havia energia elétrica, nem água, nem um trilho que o levasse até o terreno. Era só mato, calango e ga biroba. O resto eram sonhos: sonho da Prefeitura, sonho da Câmara, sonho da Associação Comercial, sonho do Benja mim. Já era 1963. Só o Joaquim, irmão do Benjamim, mais cinco operários

acompanharam o pioneiro. Todos com salários dobrados. E começaram a pri meira construção na Cidade Industrial. Para conseguir água para os pedreiros trabalharem, tiveram que furar um poço. Não deu água. Os caminhões da prefeitura passaram a levá-la. Por fim, com a devida autorização, José Pereira Espíndola puxou água da chácara de Alexandrino Garcia, que era pertinho. Essa água só jorrou das torneiras quan do a nova fábrica da Imabra estava em fase de acabamento.

As vantagens que ele recebeu para transferir-se foram: terreno gratuito, isenção de impostos municipais por 20 anos e a promessa de isenção de impostos estaduais, que nunca foi cumprida.

No dia 28 de novembro de 1964, a Ima bra começou a sua produção.

Marly de Souza Araújo

DO FOGÃO DE LENHA PARA OS CAMAROTES VIPS

AOS PÉS DO FOGÃO A LENHA, MARLY ARAÚJO COMEÇOU A TRAJETÓRIA DE SUA EMPRESA DE BUFFETS

COELHO / CELSO MACHADO

Há destinos que são traçados desde a mais tenra infância. E que mudam a sorte de alguns. Marly de Souza Araújo, aos 7 anos, não imaginava que os tijolinhos colocados por seu pai à beira do fogão de lenha na fazenda seriam a escalada para o sucesso que teria na idade adulta. E assim foi. Aos 12 veio para a cidade, começou a trabalhar como empregada doméstica na casa de uma família italiana e depois na residência do empresário Tubal Siqueira e Silva, onde, se gundo ela, fez a “escola” para a vida e para a profissão que iria definir o seu futuro.

A empresária Marly Araújo nunca teve medo do trabalho. E gostava de aprender. Com a patroa, Beth, se surpreen dia a cada novo prato e aprendia a receita. A nora de Tu bal e Beth, Fernanda, começou a “alimentar” sonhos para Marly. Profeticamente, chegava a sugerir nomes para a futura empresa de Marly, o que ela sempre levava na brincadeira. Mas, quando percebeu, já estava atendendo festas, chegando até mesmo a preparar um almoço para um presidente de República em sua visita à cidade.

N o início eram dois ou três buffets por mês. Hoje chega a atender até 30 eventos e é conhecida em nível na cional. Essa repercussão começou a partir do atendi mento a um festival de música em Caldas Novas, onde conheceu executivos de uma empresa cervejeira e passou também a atendê-los em seus camarotes Bra sil afora. Ainda nesse período de pequena empresária,

Marly foi tomada pelo susto ao ser solicitada com um buffet para 12.000 pessoas. Era um evento corpora tivo de uma das maiores empresas da cidade. Hoje ri disso, já que a culinarista está apta a servir grandes banquetes, com sua estrutura que chega a atender até 25.000 pessoas.

Embora Marly atenda estados de todas as regiões brasilei ras, sua maior especialidade, como não poderia deixar de ser, é a culinária mineira. E por meio dela galgou a sua fama. Ela conta que celebridades como Ivete Sangalo, os cantores Zezé Di Camargo e Michel Teló, entre outros, teceram elogios rasgados para a sua comida. Tudo por que, além do tempero da alegria e do carinho, ela prima pelas raízes de nossa culinária. Mas, mesmo priorizando a tradição da mineiridade, a empresária relata que busca sempre aprender as novidades do mercado, os pratos que entram na moda do gosto popular e as exigências de cada paladar.

Ela lembra que veio de um tempo em que as carnes, por exemplo, eram basicamente as mesmas e quase sempre conservadas na banha. Embora já existissem as geladei ras, eram artigos de luxo, só para as famílias mais abas tadas. Embora Marly atenda estados de todas as regiões brasileiras, sua maior especialidade, como não poderia deixar de ser, é a culinária mineira. E por meio dela gal gou a sua fama. Ela conta que celebridades como Ivete Sangalo, os cantores Zezé Di Camargo e Michel Teló, en tre outros, teceram elogios rasgados para a sua comida.

POR CARLOS GUIMARÃES

MARLY com o cantor Zezé Di Camargo, fã incondicional do delicioso feijão tropeiro que ela prepara.

Mas, mesmo priorizando a tradição da mineiridade, a empresária relata que busca sempre apreender as novidades do mercado, os pratos que entram na moda do gosto popular e as exigências de cada paladar. Ela lembra que veio de um tempo em que as carnes, por exemplo, eram basica mente as mesmas e quase sempre conservadas na banha. Embora já existissem as geladeiras, eram artigos de luxo, só para as famílias mais abas tadas.

Um dos segredos da empresária é a simplicidade. Mesmo sendo hoje uma profissional de sucesso e famosa, Marly conta que nunca se envergonhou da profissão. Ao contrário de amigas e parentes na mesma situação, orgu lhava-se de dizer que trabalhava como empregada doméstica. Diz que dali, da casa das patroas, é que retirou todo o seu aprendizado. Nunca trabalhou em buffet, a não ser como proprietária de seu próprio negócio. Entre seus fun cionários, há vários que estão com ela

desde o início da empreitada. Hoje, a empresária divide o seu tempo entre Uberlândia e viagens, sempre a trabalho. Segundo ela, é uma média de 10 dias em Uberlândia e 20 fora. Neste destino que se desenhou entre aromas e sabores buscando a perfeição, Marly olha pra trás e se comove com as pes soas boas que cruzaram o seu caminho e a incentivaram no ofício.

De toda a sua trajetória, Marly só guar da momentos alegres, além do amor ao trabalho. Há uma única coisa que a faz suspirar de tristeza, que é o fato de seu pai, um grande incentivador, não ter presenciado o seu sucesso. Ele faleceu quando ela tinha apenas 14 anos, mas já se dava por feliz por vê-la trabalhando na cidade e compartilhan do com ele cada novo aprendizado na cozinha da casa das patroas. Entre os planos para o futuro, Marly sonha em abrir o seu próprio restau rante. Mas, o seu sonho não é pequeno. Ela pensa em algo muito sofisticado e o guarda para o momento oportuno.

T UDO POR QUE, ALÉM DO TEMPERO DA ALEGRIA E DO CARINHO, ELA PRIMA PELAS RAÍZES DE NOSSA CULINÁRIA

Aldorando Dias de Souza

ALDORANDO, O SER CONCILIADOR

Aldorando Dias de Souza, falecido em 18 de junho de 2019 foi um personagem marcante na vida de Uberlândia. Como empresário atuou nos segmentos bancário, imobiliário, hoteleiro e agro pecuário, dentre outros.

“Foi secretário de finanças na gestão de três prefeitos: Paulo Ferolla, Virgilio Galassi e Odelmo Leão Carneiro. Presidiu o Uberlândia Esporte, time por quem sempre nutriu simpatia, mas foi no Praia que ficou marcado como um dos maiores dirigentes do Clube, tendo exer cido a presidência por mais de dez anos, revezando com a do Conselho. Dentre as suas múltiplas características, além da capacidade empreendedora foi conhecido e reconhecido pela habilidade em ser conciliador. Filho de uma família humilde, conseguiu sucesso e destaque sem esconder suas origens. Em outubro de 2009 gravou depo imento para o programa “Uberlândia de Ontem e Sem pre”, do qual extraímos trechos.”

INFÂNCIA

“Minha infância foi na Fernando Vilela quase esquina com a Monsenhor Eduardo. Foi um período muito diver tido porque era em frente à estrada de ferro da Mogiana. Naquela época a charrete era o transporte e perto de casa tinha um tanque muito grande que servia de bebedouro para os cavalos. A gente aproveitava e o transformava numa piscina e nadava lá junto com os girinos que eram comuns onde havia água.”

JUVENTUDE

“Depois meu pai comprou uma casa na Machado de Assis ao lado do Cine Regente, onde moramos muito tempo. Naquele tempo fazia o Tiro de Guerra, estudava de manhã no Museu, trabalhava à tarde no Banco e à noite no Liceu. Era uma atividade intensa. Quando sobrava tempo ia para o UTC nadar, praticar um esporte, jogar futebol.”

DIFICULDADES E SUPERAÇÃO

“Meu pai começou trabalhando como padeiro, depois ca sou e resolveu vender quitanda. Comprava meio saco de 60 quilos de farinha, desmanchava. Minha mãe que era quitandeira de mão cheia fazia as quitandas e eu as punha na cabeça e saía vendendo.

Com o passar do tempo, ele foi ganhando algum dinhei ro, construía uma casa e vendia. Construía outra e vendia. Aí resolveu mudar de atividade, alugou uma fazenda e depois a comprou lá em Martinésia. Nessa época abriu o Banco Financial e eles precisavam de um gerente. Um amigo indicou meu pai que era muito popular. Eles re solveram fazer uma experiência e meu pai se tornou um dos melhores gerentes de banco da cidade.

Em 1961, ele resolveu montar um banco. Adquirimos um no Rio e o trouxemos para cá com o nome de Banco Comercial e Industrial de Minas que, se não foi o primeiro, foi um dos primeiros de Uberlândia.

POR CELSO MACHADO

Em 1964, com o movimento militar houve um entendimento do Governo que o país tinha que se adequar a uma nova realidade. Havia mais de mil bancos e esse número precisava ser reduzido. Conversei com meu pai sobre uma fusão, mas ele não topou fazer uma sociedade mais ampla. Vendemos o banco e montamos uma financeira, a Oesteval Brascap.”

POLÍTICA

“Fui candidato a prefeito em 1982 pelo PMDB numa eleição hilária. Eram dois partidos, o outro era a Arena. Cada um tinha três candidatos. Agora imagina, subir no palanque e falar mal dos demais candidatos do seu partido. Era brincadeira. Teve a eleição, o Zaire ganhou porque somou com os votos do Renato e os meus foram apenas dos amigos mesmo. Depois disso, um dia, o Homero Santos me liga de Brasília falando que precisava de mim para montar o PFL local.”

SECRETÁRIO

“Estava tranquilo no Rio e, no último ano do mandato do Ferolla, o Gladsen Guerra, que era presidente do PFL e secretário de Finanças, faleceu. Me ligaram para vir urgente e quando cheguei fui recebido no aeroporto. Lá estava o Ferolla com a imprensa e um punhado de gente e ele foi me anunciando como novo secretário de Finanças. Falei, sinceramente,

não estou preparado para isso, ele respondeu não estou perguntando isso, só estou falando que não tem como você não aceitar.

Fiquei com o Ferolla os oito meses restantes. Vem a eleição, o Virgilio ganha, vira pra mim e diz: você vai ser o secretário de Finanças. Falei que não podia. Ele retrucou: então tem alguma coisa errada, o Ferolla disse que estava deixando uma dívida de 30 milhões, a oposição diz que é 100, se você não quer continuar é porque é 100. Respondi que era 30 sim, aí ele sorriu e disse, então você fica comigo e vai ajudar a pagar esses 30. Fiquei quatro anos com o Virgilio. Aí tive que ficar nas gestões dele também. Sinceramente, falo que fui muito feliz com os prefeitos que eu servi. Cada um me surpreendeu mais do que o outro positivamente.

COM CERTEZA, FOI UM SENHOR UBERLANDENSE!

O PRAIA

“Nunca passou pela minha cabeça ser presidente do Praia. Sou praiano desde o tempo que você pegava aquelas boias de trator, ia lá para o Caça e Pesca, descia almoçando um franguinho com farofa.

Um dia o Cícero me convidou para ser vice-presidente na chapa que estava formando, aceitei e aí aconteceu algo parecido com o que houve com o Gladsen, ele faleceu e eu tive que assumir. Eu sempre digo que a dificuldade do Praia que vai ser eterna, é que ele é um clube que não tem dono. E não tendo cada um de nós que passar por lá é pura e simplesmente para servir, não para mandar.

O atual presidente do Praia, Guto Braga comenta com carinho: ”O mais importante para nós é o legado e a

oportunidade que tivemos de conviver com o sr. Aldorando tantos anos. Uma convivência diária em que ele nos passou um aprendizado marcante e os caminhos que devemos seguir para o Praia Clube continuar sendo o grande cartão de visitas da cidade.”

ALDORANDO E UBERLÂNDIA

“Eu acho que Uberlândia me deu muito mais do que eu merecia. Fui muito feliz, casei aqui, meus filhos são daqui. Por isso eu digo, já morei em outros lugares mas não conheço cidade melhor do que Uberlândia não.”

O prefeito Odelmo Leão Carneiro, amigo e companheiro desde os temos de juventude fala dele com apreço: “É um homem que vai ficar na minha memória. As amizades como a gente tinha antigamente eram diferentes. A gente sempre tinha uma intimidade, trocava ideias, convivia desinteressadamente. O Aldorando era uma pessoa que admirava, por conhecer quem era, o que representa de valor. Uma pessoa muito importante que fez história na vida de Uberlândia”.

ALDORANDO E ODELMO, companheiros de boas jornadas

QUAIS SÃO AS VANTAGENS DE PARTICIPAR?

• O Sebrae paga até 70% do custo do projeto e o participante paga o restante.

• Fácil contratação, preços diferenciados e pagamento parcelado.

• Consultores especializados e experientes.

• Projetos individuais customizados para atender às necessidades da empresa.

• Melhor relação custo/benefício dos investimentos em inovação e tecnologia.

Décio Carmona

INDUSTRIAL VERSÁTIL, UM INOVADOR

POR CELSO MACHADO

Ele veio para Uberlândia, em 1966, com 19 anos, a convite do industrial Jorge Simão para trabalhar na fábrica de televisores que havia na cidade, a Halley.

“Na época da Halley, então, eu fabricava todos os transfor madores porque antigamente os televisores não tinham estes transistores. Eles eram 21 polegadas, depois a gente começou a fabricar uns menores, mas o padrão era 21 po legadas. Eram preto e branco. O Jorge Simão, muito em preendedor, fabricava as repetidoras, colocava na cidade e com a Prefeitura vendia os aparelhos na cidade.”

Aqui foi um dos pioneiros numa indústria que muita gente nem lembra que a cidade possuiu na década de 60 e que ajudou a viabilizar a primeira emissora de tevê da cidade e uma das primeiras do interior brasileiro, a TV Triângulo. Depois voltou para São Paulo onde montou uma fábrica de transformadores e reguladores de voltagem.

“Montei minha empresa, fabriquei muito regulador de voltagem que, naquela época, vendia muito bem porque a energia era muito fraca, então você ligava o televisor e como a energia não será suficiente, ficavam aquelas faixas pretas no vídeo.” Em 1980, voltou para Uberlândia e criou a Indusat, uma fábrica de suportes para TV’s, an tenas, transformadores, filtros de linha e acessórios para televisores, que se mantém atualizada frente às transfor mações de um mercado volátil e competitivo.

“A minha empresa foi uma das inovadoras de fazer suporte de p ô r na parede. A gente fez, patenteou tudo, mas, no Brasil, é muito difícil estas patentes; sabe cheguei a patentear até nos Estados Unidos. No Brasil, comecei a vender bem porque sai na frente mas, a í , os concorrentes vêm e sustentam. Uma patente no Brasil é muito caro e difícil, acabei deixando para lá, né, e hoje virou carne de vaca. Irriquieto e criativo como todo bom empreendedor, Décio Carmona não para. Agora, por exemplo, está prepa rando para atuar no segmento de energia solar.

“A a gente está a í no mercado e tem que estar inovando sempre, agora vamos entrar em um novo que é energia solar. Iind ú stria não pode ficar parada, ela tem que ino var, ela tem buscar outras coisas.

Aos 72, anos nem passa pela sua cabeça parar. “A minha vontade é sempre de estar inovando procuradondo cada dia fazer algo melhor. Adoro empreender. Além da Indusat, tenho uma extrusora de alumínio com meu sobrinho . Gosto de estar agregando coisas boas para as empresas, por isso a gente está sempre inovando. Fico satisfeito e me traz mui ta alegria quando a gente consegue fazer alguma coisa que seja boa para o funcionário, boa para a empresa e boa para os nossos clientes . Isso me motiva muito.”

É esse espírito inovador incansável que cria na cidade um ambiente propício para oxigenar o desenvolvimento de Uberlândia.

Urubatan Helou Doca

DOUTOR DETERMINAÇÃO

Atrajetória do uberlandense que se tornou o maior empresário de cargas do Brasil, Urubatan Helou Doca.

Quem conheceu o menino que gostava de jogar bola na pracinha do Colégio Estadual, que não mostrou aptidão no primeiro emprego num escritório de arquitetu ra, mas ficou fascinado com a movimentação da chegada e saída de mercadorias quando passou a trabalhar na Transportadora Uberlândia, nunca imaginaria que estava diante de quem iria criar, a partir de um triciclo, a maior empresa do setor no Brasil, a Braspress.

Como todo empreendedor de sucesso que veio do nada, a luta e obstinação de Urubatan foram enormes. Sacrifíci os, renúncias, dedicação total ao trabalho o moldaram. Inspirado no exemplo do pai, arrojado e inquieto, ele foi construindo sua jornada, aprendendo e apanhando. Ralando, alternando sucesso com fracasso. Inabalável no tríplice pilar: fé, trabalho e família. Dinâmico, arro jado, visionário, sensível; acima de tudo, determinado. Desses para quem não existe a palavra impossível.

PLANETA AZUL

As instalações da sede em Guarulhos, carinhosamente denominado complexo “Planeta Azul” ao lado da rodovia Dutra impressionam: 230 mil metros de área quadra da com mais de 90 mil construídos. Os caminhões azuis muito bem distribuídos revezam na rotina de descarregar

e carregar mercadorias numa operação totalmente au tomatizada no maior sorter da América Latina. No Rio de Janeiro e Curitiba a Braspress, ainda que um pouco meno res, mas tem estruturas semelhantes. Com filiais em todo o Brasil, também extende sua atuação à Argentina, ao Chile, Paraguai e Uruguai. O cuidado com os motoristas, a organização em todos os aspectos, a automação e infor matização da empresa impressionam.

Mas nada impressiona mais do que estar com seu presiden te, Urubatan Helou Doca. Muito mais do que o fundador, ele é a alma da Braspress. Desenhou todas as instalações e processos, monitora, acompanha, supervisiona tudo. Atento, observador, zeloso e ligado, ele é o legítimo representante do empresário brasileiro bem-sucedido. Que veio do nada e construiu uma grande organização, a maior do setor no país. E para nosso orgulho, é uberlandense.

Mais de 70% das encomendas que a Braspress transporta ela entrega na última milha

POR CELSO MACHADO

COMEÇO

Quando mudei para São Pau lo ainda bastante novo, fui procurar serviço.

Como morava numa pensão em frente à Cinelândia bem no centro de São Paulo me ofereci para levar fitas de filmes até a rodoviária com um triciclo que comprei fiado. A maioria dos filmes ia para o Rio de Janeiro. Eu ganhava uma mixaria e as empresas de ônibus é que ficavam com a maior parte. Resolvi comprar uma Kombi usada e eu mesmo ia di rigindo à noite para levar as fitas até ao Rio. Montei a Transfilm, que logo começou a crescer e dei sociedade a dois amigos que cuidavam das fili ais que abri no Rio de Janeiro e Belo Horizonte. A empresa cresceu e as dívidas também. Elas ficavam comi go, o dinheiro não. Aquilo foi me aborrecendo, conversei com meus sócios e pedi que levantassem o que era meu, que ia cuidar da minha vida. A proposta deles foi: nós va mos te dar uma linha telefônica, um caminhão F-350 velho, uma Kombi e o saldo vamos te dar em seis parcelas. Com a primeira e segunda parcela, as únicas que re cebi, paguei dividas do meu aparta mento, fiz um plano de saúde para minha esposa que estava grávida do nosso primeiro filho e fui montar a minha empresa. Ia se chamar Bra sil Express. E porque desse nome? Porque tinha um livro e um filme que era fixado nele, pelo enredo, pela tra ma, “Orient Express”. Quando chego para registrar na Junta Comercial, não pude porque esse nome perten cia à Sadia Transportes Aéreos, que depois virou a Transbrasil. Aí juntei os dois nomes e criei a Braspress. Dei entrada no dia 13 de março de 1977 e começamos a operar no dia 1º de julho desse mesmo ano.

Quinze dias depois, abri a filial de Belo Horizonte, com 30 dias, a do Rio e com 60 a de Curitiba. De lá para cá, a gente passou por todos os planos econômicos, assistimos à abertura política no país, acertamos muito, erramos muito. Tivemos vários revezes e foi uma vida de renúncia. Para você ter alguma coisa na vida, você tem que abrir mão de outras. Você não pode querer e ter tudo na vida. Eu trabalhava 20 horas por dia.”

BRASPRESS

“Completamos 42 anos empenhados em ser a melhor transportadora de encomendas do Brasil. Independentemente de cenários, buscamos a excelência de nossos negócios através das 100 filiais com que atuamos em todo o Brasil.

Seguindo a tradição de diversificar as atividades, aproveitamos a excepcional infraestrutura instalada e iniciamos operações rodofluviais no eixo São Paulo-Manaus - São Paulo com redução dos prazos de entrega. Tecnologia de ponta é outro pilar de nossa sustentação. Mais do que uma transportadora, somos uma empresa digital. Não abrimos mão de operar várias plataformas de serviços. Investimentos continuam sendo feitos em hardware e software.

O cuidado com todos que fazem parte da Braspress é outro pilar da organização. Os motoristas, em especial comenta Urubatan: Costumo dizer que não temos Motoristas: nós temos transportadores de desejos.”

APEGO

“Meu pai queria ser enterrado em Uberlândia. Ele morreu às 9 horas da manhã e o enterro dele foi só no dia seguinte. Naquela época, eu tinha um avião Seneca. Fui para Uberlândia, pousei no aeroporto, nem fiz o taxiamento direito, desci, enchi um saco de terra com as minhas mãos, quando cheguei ao funeral coloquei no caixão. Foi enterrado com a terra de Uberlândia.

Hoje, quando vou a Uberlândia, sinto saudades do que a cidade tinha na minha juventude. Dos cinemas, restaurantes, bares. Mudou muito. Gosto mais de encontrar com os amigos Hugsmar, Estrangão, Coca, etc. Comer galinhada no Patrimônio, de relembrar os bons tempos da minha querida cidade natal.”

Urubatan, como uberlandense fez questão de iniciar as atividades da Braspress no dia do aniversário da cidade, 31 de agosto de 1998. Recentemente adquiriu nova área na cidade de 40 mil metros quadrados onde irá construir novas instalações com 20 mil metros quadrados.”

PERFIL

Anualmente, os caminhões da Braspress rodam cerca de 96 milhões de quilômetros, consumindo cerca de 20 milhões de litros de combustíveis. A cada mês, emite 1.050.000 despachos em média, o que significa realizar cerca de 18.000 coletas/dia e 60.000 entregas/dia.

ALMANAQUE

Depois de mais de meio século com atuação em Brasília, há quatro anos, um braço do grupo Brasal chegou a Uberlândia e deu uma repaginada na configuração urbana da zona Sul, trazendo o primeiro condomínio vertical de alto padrão para a cidade. E, na sequência, outros lançamentos surgiram, paulatinamente.

Em 2015, iniciou a construção do Triad Vertical Residence, o primeiro condomínio vertical de Uberlândia, com estrutura horizontal, na região mais nobre da ci dade, a zona Sul. O Triad faz parte de um complexo luxuoso formado por três torres com a praticidade do apartamento e o es paço da casa, com áreas verdes e de lazer inéditas e duas torres já entregues, Liber e Concord. No ano de 2018, lançou o Sense Vertical Living, que, assim como o Triad, está localizado na zona sul e apresenta diferenciais exclusivas de tecnologia e inovação, antecipando tendências.

INVESTIMENTOS

DIFERENCIADOS

POR CARLOS GUIMARÃES COELHO

TRÊS MODELOS DISTINTOS DE EMPRESAS APOSTAM, INOVAM E INVESTEM NA CIDADE

BRASAL

Presente no Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais, e com mais de 3 mil funcionários, a Brasal Incorporações apostou na cidade e no seu potencial de desenvolvimento. Por isso, continua planejando lançamentos e novos negó cios. A entrada no mercado foi muito bem-sucedida, primando sempre pela melhor oferta ao cliente, pelo fortaleci mento da relação com stakeholders e

pela entrega de produtos diferenciados e Além do condomínio Triad Vertical Resi dence, que entregará sua última torre em 2020, há o empreendimento Sense Vertical Living, que teve sua primeira torre lançada em 2018 e terá a conclusão em outubro de 2019. Com a apresentação da torre Lumini, soma um VGV de aproximadamente R$ 200 milhões. Em 2020 há previsão de mais lançamentos.

A empresa se destaca em inovações oferecendo aos moradores: leitor biométrico nas portarias, torneiras com fechamento automático nos banheiros, sistema de irrigação automatizado, sensor de presença nos halls, abertura do portão da garagem pelo celular, bacias sanitárias com duplo acionamento, automação de iluminação, som e ar-condicionado em áreas comuns, ar-condicionado de baixo consumo nas áreas comuns, piscina climatizada, ambientes entregues com sistema de som via Bluetooth em áreas comuns, tomadas USB.

Além disso, veículos elétricos, como carros e e-bikes, foram entregues para compartilhamento dos moradores e aplicativo para o condomínio.

Desde 2018 o empreendimento apresenta em seus projetos inovações que se adaptam à nova forma de utilização de tecnologias, como veículos elétricos para o condomínio, vagas verdes em estandes de vendas, aplicativos para uso dos moradores, automação de áreas comuns e pontos de recarga para veículos elétricos em garagens. Assim, a empresa incentiva novas formas de mobilidade urbana e compartilhamento. Também tem se destacado pela busca constante de inovação em seus métodos construtivos. Além disso, a Brasal está alinhada a modernos conceitos de sustentabilidade, atuando de forma inteligente na utilização de recursos naturais. Por isso, adota práticas direcionadas à redução do impacto ambiental em todas as suas atividades, como uso de madeira certificada, canteiro de obras sustentável, uso de energia fotovoltaica, reaproveita mento do uso da água, unidades com previsão para automação. dentre outros. A empresa também atua sempre em prol do desenvolvimento das localidades em que seus empreendimentos estão inseridos.

CARGILL

São mais de três décadas na cidade; 33 anos, para ser exato. Segundo Derli Oliveira, gerente de Planta da Cargill, um dos maiores complexos industriais do país, a unidade de em presa em Uberlândia é composta por fábricas de moagem de grãos de soja para produção de farelo e extração de óleo; processamento de milho para produção de amidos e outros ingre dientes, além do processamento de acidulantes Também abriga o Centro de Serviços Compartilhados (CBS), que reúne atividades financeiras, contábeis, fiscais, administrativas e recursos humanos da Companhia. Multinacional, a Cargill possui 160 mil funcionários em 70 países. Segundo Derli, são 154 anos de experiência com novas tecnologias e insights para sermos um parceiro confiável aos clientes dos setores de alimentos, agricultura, financeiro e industrial em mais de 125 países. No Brasil desde 1965, é uma das maiores indústrias

de alimentos do país. Com sede em São Paulo (SP), está presente em 17 estados brasileiros por meio de unidades industriais e escritórios em 147 municípios e 11 mil funcionários. A Cargill encerrou 2018 com lucro de R$ 680 milhões. A estimativa para 2019 é de R$ 450 ou 500 milhões. Inaugurou neste ano, em Uberlândia (MG), três projetos inovadores para nutrição de bovinos, amidos e sustentabilidade da unidade. A Companhia abre as portas de uma nova fábrica de dieta úmida para ruminantes, outra para produção de amidos modificados e uma terceira iniciativa que permitirá à unidade de Uberlândia reduzir, aproximadamente, 30% do consumo de água potável. Os três projetos juntos receberam aporte de R$ 150 milhões, já abriram 20 novas vagas e geraram aproximadamente 80 empregos indiretos, relacionados à manutenção e logística – recebimento de materiais, armazenamento e transportes.

Um dos projetos inaugurados é um centro de tratamento que permite a reutilização de águas residuais tratadas por meio dos mais modernos processos de purificação. Com processos biológicos e membranas filtrantes que removem contaminantes orgânicos e inorgânicos, a Cargill vai reutilizar 95 m /h de água tratada no processo das torres de resfriamento, reduzindo mais de 30% de consumo de água potável no site de Uberlândia. Essa quantidade equivale ao consumo diário de uma cidade com população de 17 mil habitantes.

A nova planta da Cargill para fabricação de dieta úmida para ruminantes em Uberlândia tem capacidade para produzir 60 mil toneladas ao ano e representa uma alternativa inovadora de insumo para pequenos e médios pecuaristas brasileiros. Trata-se de um portfólio de produtos destinados à nutrição de bovinos, que inclui matérias primas intermediárias, fórmulas customizadas e dietas prontas para confinamento e produção de leite.

Com base nos mercados de carne bovina e leiteira da região de Uberlândia, a planta da Cargill está estrategicamente posicionada para fornecer alimentos aos mercados do Triângulo Mineiro e Alto Parnaíba. Como está inserida em um segmento próspero, há oportunidade de desenvolver e oferecer um portfólio diversificado de produtos, utilizando matériasprimas externas e internas de processos de moagem de milho,

fermentação e processamento de soja, e matérias-primas não convencionais no balanceamento de dietas e concentrados para bovinos.

Em 2019, a Fundação Cargill selecionou o projeto Menu da Narrativa da Imaginação pela segunda vez para receber apoio técnico e financeiro para desenvolver um portal para jogos de educação alimentar gratuito, além de criar de um novo jogo com a temática e traduzir todo o conteúdo para inglês e espanhol. Publicou 2 mil cópias do jogo Cartas na Mesa, que visa conscientizar a comunidade sobre alimentação saudável, nutrição e obesidade.

Além disso, o projeto Viveiro Orgânico, desenvolvido pela Ação Moradia, foi uma das iniciativas que receberam apoio financeiro e de gestão. A proposta visou à criação do primeiro viveiro de mudas orgânicas de Uberlândia. E em 2016, a região também foi beneficiada pelo apoio do projeto Geração, que tinha como objetivo promover o empreendedorismo na área de produção de alimentos saudáveis para famílias em situação de vulnerabilidade social, residentes na periferia da cidade.

As ações de responsabilidade social também acontecem por meio dos 167 funcionários participantes do Semeando Futuro em Uberlândia – o programa de voluntariado corporativo da Fundação Cargill, em que são ministradas oficinas sobre alimentação segura, sustentável e acessível em organizações na localidade.

UMC

OUMC foi lançado em fevereiro de 2014 em Uberlândia com o objetivo de oferecer a infra-estrutura adequada para os melhores resultados na prática da medicina, provendo ferramentas de trabalho adequadas para o corpo clínico e conforto e facilidade para pacientes e familiares. A escolha da cidade se deu por conta de sua infraestrutura tecnológica e o fato de os investidores serem da cidade e priorizarem investimentos locais.

O UMC está concluindo a Torre de Internação anexa ao UMC Unidade Hospitalar, com nove pavimentos, o que totalizará 214 leitos sendo 40 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e os demais distribuídos entre RPAs (leitos de recuperação pós-anestésica), leitos semi-intensivos e suítes de alto padrão para internação. No projeto, há também a implementação do Hotel Funcional, com previsão de 120 apartamentos com estrutura completa e unidades dispondo das mais modernas tecnologias de tele-homecare, além do Edifício Garagem, acrescentando

mais 800 vagas ao estacionamento do Complexo UMC, o qual passará a contar com mais de 1.000 vagas disponíveis para seu público. O UMC faz parte do grupo Eurolatino, sendo formado pela Unidade Hospitalar e de Internação, Centro Clínico, Pronto-Atendimento, Clínicas, Alameda de Serviços, Unidade de Educação e Centro de Pesquisa. O Complexo do UMC tem parcerias diversas com players nacionais e internacionais no setor de saúde. As unidades no UMC são: Unidade Hospitalar e de Internação, Centro Clínico, Pronto- Atendimento, Clínicas, Alameda de Serviços, Unidade de Educação e Centro de Pesquisa. Possui aproximadamente 1000 funcionários.

Recentemente, Uberlândia tornouse a primeira cidade do interior de Minas Gerais e a quinta do interior brasileiro a oferecer cirurgia robótica, com a chegada do robô Da Vinci®, que possibilita realizar diversas cirurgias urológicas, como tratamento de cálculos renais, próstata e cânceres de rim e bexiga. Outras especialidades também serão atendidas em breve.

O Centro Clínico do UMC, inaugurado no primeiro semestre deste ano, traz o conceito exclusivo de torre digital para saúde na região, incluindo a infraestrutura e serviços para oferecer a telemedicina. Nele também está instalada a Unidade Avançada de Diagnóstico por Imagem.

O UMC Tech é um hub de inovação do UMC que desenvolve produtos e alimentam a estrutura de inteligência em saúde do UMC e desenvolve projetos de relevância nacional e internacional.

No Eurolatino Medical Research, um centro de pesquisa que se destaca no cenário nacional e até internacional, sendo reconhecido pelo FDA (Food and Drug Administration), dispõe de tecnologia de ponta para realização de pesquisas clínicas e etapas finais de validação no desenvolvimento de novas hipóteses de tratamento das enfermidades.

O UMC também conta com a colaboração dos mais avançados centros de referência internacionais e utiliza avançados recursos tecnológicos, estimulando a pesquisa e promovendo o desenvolvimento científico.

Além disso, por meio do Eurolatino Medical Research, oferece novas e melhores abordagens terapêuticas a pacientes que não teriam condições de acesso aos benefícios destes processos, que são realizados sob rígidos protocolos internacionais aplicados no Centro de Pesquisa onde são entregues resultados de alto padrão. É uma ação que envolve a pesquisa e a responsabilidade social com foco nestas pessoas atendidas, assim como gera resultados que poderão impactar toda população, por meio de soluções com o melhor resultado e menor custo.

Para o consultor de negócios do Sebrae Minas, Fabiano Alves , estamos vivendo uma nova era de oportunidades, na qual o empreendedorismo e a inovação têm proporcionado novos modelos de negócios e transformado o modo no qual se viveu há décadas.“Em Uberlandia, temos esse potencial em seu DNA, com empreendedores que fazem a diferença e que nos inspiram com o seu legado”, disse Fabiano.

Ele considera que as empresas tomadas como modelo em inovações nessa matéria, Sankhya, Social Bank e Softbox são exemplos de destaque entre centenas de empresas que têm promovido o desenvolvimento econômico por meio da inovação. “E o Sebrae se orgulha em poder contribuir com todo o ecossistema empreendedor da cidade, em especial ao UberHub”, enfatizou o consultor.

UMA CIDADE QUE RESPIRA INOVAÇÃO

POR CARLOS GUIMARÃES COELHO/CELSO MACHADO

SANKHYA

Oque têm em comum o empresário e o rock´n roll? Para o empresário Felipe Calixto Netto, praticamente, tudo. Ele sonhava em ser um rock star. E quase alcançou a realização desse sonho , Mas o destino fez com que ele abandonasse as guitarras e se enveredasse pelos caminhos da tecnologia. E assim surgiu a Sankhya, cujo nome de “batismo” era SOS Informática, hoje uma das maiores empresas, nacionais de soluções de gestão empresarial com faturamento anual de R$ 130 milhões, 850 funcionários e 23 unidades espalhadas pelo Brasil.

Quando Felipe nasceu, a família morava na vizinha cidade histórica Estrela do Sul. A mãe veio para Uberlândia realizar o parto. O pai era servidor público, funcionário do Banco do Brasil, excelente emprego para os padrões do período e a família vivia mudando de cidade, até fixar-se em Uberlândia, onde o pai assumiu a gerência da agência bancária do bairro Martins, até a sua morte, precocemente, aos 50 anos, durante uma partida de futebol.

Paralelamente, na Escola Estadual de Uberlândia, o Museu, Felipe tinha amigos como o chargista Maurício Ricardo Quirino, com os quais começou a curtir um bom rock. Esse convívio abriu frente para composições próprias e para a formação da banda Solo Vertical, que chegou a gravar um disco pela famosa gravadora BMG Ariola. Mas, galgar à fama como uma estrondosa

FELIPE CALIXTO Empresário e sócio-fundador da Sankhya

banda de rock não era tão simples como imaginava. Felipe perseguiu o outro sonho, de (re)conhecer o mundo da tecnologia e, a partir dele, descobrir como canalizar o seu potencial criativo. Graduou-se em Brasília. Já formado, pediu ao pai que o ajudasse a a arrumar um emprego. O pai, sempre rigoroso com os filhos, apenas lhe perguntou se é para isso que havia estudado e se qualificado em Brasília. O filho entendeu que o ensinamento era para “criar a própria casca” e conquistar o seu caminho. Hoje, o empresário agradece a lição deixada pelo pai: de que todos devem lutar pelo que querem. Na transição de sonhos entre o velho e bom rock para o mundo empresarial, a tecnologia foi se impondo. Até por ser também um negócio desafiador. O Brasil estava nos primeiros passos da informática. Computadores só eram adquiridos fora do país. Mas, esse mundo fascinava Felipe. Era a inteligência vindo da máquina. Mergulhou em cursos e trabalhos em Brasília, na área de matemática e da análise de sistemas. Viu se intensificar a sua paixão pela inteligência artificial. O irmão Fábio trabalhava em uma das maiores empresas da cidade e compartilhava da mesma paixão. Foi quando ele e o irmão, que também integrou o grupo de rock, montaram a Sankhya. Segundo Felipe, a experiência dessa mudança radical de destinos aconteceu com um “fade” de músicas. Aos poucos foi acabando o sonho do rock, nascendo e crescendo cada vez mais

a paixão pela tecnologia e pela gestão. Nasceu como empresa local. “como um alfaiate”, como explicou o empresário. “A empresa se desenvolvia a partir das necessidades do cliente. Criávamos o sistema para atender àquele cliente”, relatou.

Em pouco tempo, já começaram a arquitetar planos para estruturar um modelo de expansão. Queriam um produto replicável, um modelo de empresas com franquias, várias unidades. Mas, algo parecido só veio a acontecer em 2008, quando houve no país um processo de fusões e aquisições no mercado, que representou a oportunidade para reforçar a equipe com grandes profissionais da área, em conflito com cultura do setor. Como não tinha capital para bancar estes profissionais de alto gabarito, foi feito o convite para que se tornassem sócios em novas unidades.

Foi quando a Shankhya adquiriu visibilidade em níveis estadual e federal. A empresa saltou de quatro para 15 unidades. No ano seguinte, para 20. Depois, para 25. As pessoas começaram a enxergar a empresa como uma surpresa em nível de gestão e organização. “Primeiro, estruturar e organizar, pra depois crescer foi a premissa daquele momento”, relatou Felipe. Processo de desenvolvimento, a Sankhya acabou aparecendo anualmente no

ranking das melhores empresas do país.

O faturamento foi multiplicado por mais 20 vezes. Na década passada, houve o surgimento de uma empresa paralela, a Jiva, com o objetivo de levar soluções em gestão para os pequenos - e até mesmo médios – empresários, que queriam uma gestão menos complexa, mais acessível. O segredo desse rápido sucesso – sim, veloz, foi realmente buscar, da forma mais eficaz possível, as soluções constantes no escopo de atuação da empresa. E sair na frente.

“Acho que sempre atuamos com a vontade de fazer algo diferente. Temos 30 anos de empresa, mas com um espírito jovial das atuais Start Ups”, destacou. Felipe também tem uma visão bem peculiar de seu próprio negócio. O seu olhar, inclusive, vai além dele próprio e busca o mercado como um todo. Eles propõem, por exemplo, uma mudança de paradigmas no setor. Estão fazendo a proposta mundial para mudanças de siglas inglesas adotadas universalmente, para alterar o comportamento e a cultura do setor. Para a sigla ERP, por exemplo, que significa Planejamento de Recursos Empresariais, que considera modelo mental limitante criado há três décadas, sugerem a mudança para EIP, sigla para Plataforma de Inteligência Empresarial. “Somos muito mais do que ‘recursos empresariais’. É uma forma de expandir

o desafio, Não é um produto da Sankhya, é um novo conceito a ser adotado por todo o setor”, explicou o empresário que enxerga o futuro da gestão como sendo uma plataforma colaborativa.

Os diretores da Sankhya preferem continuar sendo uma empresa mineirinha de Uberlândia. O assédio para fusões é grande. Alguns sedutores, até mesmo de outros continentes, que fazem propostas milionárias. “O que nos dirige é o nosso propósito. Os sonhos dos diretores não é tornar-se maior, mas transformar a sociedade através da gestão. Eventuais parceiros e investidores têm de ser alinhados com esse sentimento. Não abrimos mão do respeito e da continuidade”, afirmou Felipe.

O empresário já recebeu várias propostas para mudar a sede de sua empresa. Mas, se sente ligado a Uberlândia e ao clima empreendedor inerente a ela.

“

STARTUPS INOVADORES

Ricardo Rocha, da Soft Box, é natural de Belo Horizonte, seus pais vieram para Uberlândia quando ele ainda era bebê.

O sucesso profissional, Ricardo atribui aos pais. À mãe por ter abdicado de sua carreira profissional para dedicar-se à educação dos filhos e ao pai por tê-lo incentivado no ofício, despertado a sua curiosidade e até permitido que ele queimasse alguns computadores na busca pelo aprendizado.

Para ele, a empresa simplesmente aconteceu. “Acho que a beleza da vida é a gente permitir que as coisas aconteçam de forma natural. Eu não pensava em ter uma empresa, ela aconteceu a partir do momento que eu comecei a prestar serviço na área de Tecnologia e dar cursos de Word, Excell, Power Point e Introdução à Informática Básica”, relatou o empresário, que conta ter começado muito jovem. Esses cursos, por exemplo, ele ministrava antes de completar 18 anos. Começou no escritório do pai, na parte de cálculos e planilhas, e de lá começou a prestar serviços também para outras empresas, o que o levou para uma cooperativa , com alguns professores da UFU e alguns colegas da faculdade, até começar o seu próprio negócio.

Desde 2005, no mercado, a Softbox é uma empresa de tecnologia que atua em todo país atendendo os maiores e-commerces

e varejistas do Brasil e tem como clientes grandes nomes como RedBull, Basf, Riachuelo, Unilever, Magazine Luiza, Coca-Cola, dentre outros. Atualmente, a empresa oferece produtos de alta tecnologia, bem como consultoria e desenvolvimento de soluções de TI para grandes empresas.

Em dezembro de 2018, a empresa foi integralmente adquirida pelo laboratório de tecnologia do Magazine Luiza, o Luiza Labs, passando a ter mais de 1.000 colaboradores e unidades em Franca e São Paulo, além de Uberlândia e São Carlos.

Ricardo considera que Uberlândia é muito a cara do Brasil no sentido de propiciar inovações. “A gente está sempre desconfortável com o status que Uberlândia, em se tratando de cidade que tem densidade de startups, a quarta cidade no Brasil, o ambiente aqui é muito acolhedor à inovação e se potencializa ao encontrar mentes que buscam desafios e somam para isso”, disse o empresário. Esse desafio, Ricardo considera que faz parte da natureza contemporânea. Para ele, há uma aceleração na busca por conhecimentos, para absorver a atividade profissional, bem maior que duas, três ou quatro décadas atrás. “A vida ela vai sendo acelerada, os conteúdos ampliados; Então, é natural que um empresário de décadas passadas tenha uma uma dinâmica diferente do empresário

RICARDO ROCHA Empresário Soft Box

“O AMBIENTE

MUITO ACOLHEDOR ÀS INOVAÇÕES E SE POTENCIALIZA AO ENCONTRAR MENTES QUE BUSCAM DESAFIOS E SOMAM PARA ISSO”

atual. Mas essa é a grande beleza, a gente poder sentar todos no mesmo ciclo e, mesmo com ritmos diferentes, aprender aquilo que cada um tem. Ao mesmo tempo, temos que lembrar que tinham recursos mais escassos e, ainda assim, conseguiram impactar de forma positiva a sociedade. Temos de aprender com eles”, afirmou.

Ricardo, pai de quatro filhos, considera a família como ancora para o bom desenvolvimento do trabalho na jornada profissional. Para ele, com uma dedicação de tempo equilibrado, o espírito colaborativo já está impregnado na cultura e faz parte do ambiente que a velocidade exige. “Como indivíduo, ninguém é bom em tudo. Ninguém pode tudo sozinho, mas nós podemos somar várias competências, várias ideias, várias formas e, aí, sim, acompanhamos esta velocidade da sociedade atual”, avaliou. O empresário se diz apaixonado por Uberlândia. Entre as idas e vindas, passou aqui a maior parte do tempo e a escolheu como cidade para viver. Ou foi escolhido por ela, pois sente que ela o atrai como uma imã. “É uma cidade muito acolhedora, pela qual tenho paixão”, declarou Ricardo. Ele, considera importante os empresários terem um foco também em empreendimentos sociais, como forma de devolver à cidade um pouco do carinho e acolhimento recebidos.

SOCIAL BANK

Consciência. Essa é a principal moeda com a qual trabalha o Social Bank, sediado em Uberlândia e capitaneado pelo empreendedor Rodrigo Borges. Inaugurado exatamente há um ano, em outubro de 2018, a empresa tem como escopo de atuação a educação financeira, a sustentabilidade e, sobretudo, a ressignificação dos relacionamentos entre pessoas e empresa.

Rodrigo saiu da cidade 15 anos atrás, quando tinha 23. Mudou-se para São Paulo, onde já tinha emprego engatilhado, mas, para sua surpresa, nem chegou a tomar posse, uma vez que a empresa onde iria trabalhar havia falido. Persistente, permaneceu por lá e, após três meses de dificuldades, se estabeleceu profissionalmente, primeiro trabalhando em uma revendedora de veículos e depois no site de uma grande rede varejista de lojas. O empresário sempre foi muito inovador. Antes da ida para São Paulo, já deu uma “sacudida” no mercado de veículos em Uberlândia, ao criar um site de vendas aqui na cidade. Esse fascínio pelas ondas virtuais foi que o levou também à concepção do Social Bank, uma proposta também inovadora, que vai ganhando campo em todo o país no seu formato quase inusitado de banco essencialmente digital.

Inicialmente, o Social Bank investiu mais de R$ 20 milhões na cidade e tinha um corpo de 50 funcionários. Já chegou aos R$ 50 milhões e hoje conta com 105 colaboradores na sede em Uberlândia. O Social Bank possibilita, como Borges explicou, a criação de grupos e empréstimos entre as pessoas, além de oferecer serviços comuns de bancos. O que vem pela frente, segundo ele, é a possibilidade de trocar serviços por dinheiro, quando a confiança é medida pelo perfil de cada um. “Aposto que o Social Pay é um negócio que vai estourar. Você paga luz, telefone, água por serem serviço básicos e o que percebi é que existe baixa inadimplência aí. Assim, você empresta dinheiro para quem precisa pagar esse tipo de conta, a juros baixos, mas maiores que a poupança. Eu ajudo quem precisa, movimento dinheiro e ajudo a sociedade. É ressignificação”, explicou.

O Social Bank é a primeira empresa no mundo com o portfolio baseado no sistema P2P,

que prevê a descentralização das funções convencionais de rede e faz com que o usuário conectado compartilhe dados e execute serviços de qualquer lugar. Trata-se de uma plataforma financeira 100% digital em que o cliente pode efetuar suas transações através de um smartphone, a começar pela abertura da conta. O número da conta é o próprio número do celular da pessoa, o que facilita as transações entre clientes. Uma das inovações do Social Bank é a desintermediação financeira. Por meio do aplicativo, um cliente pode pedir dinheiro emprestado a outro cliente sem a interferência do banco.

O executivo listou alguns dos serviços oferecidos pelo ecossistema Social Bank: o Social Payroll (solução para fazer pagamentos de salários); o Social Control (para gestão de despesas e reembolsos), o Social Benefits (cartões alimentação e refeição) e a Social Pay, empresa de facilitação de pagamentos (através das maquininhas PinPad e POS) e antecipação de recebíveis, empresa que já está incorporada às operações de grandes companhias do país, como, KFC, Pizza Hut e Taco Bell. Há pouco tempo, o Social Bank lançou também a Social Coin, primeira moeda social brasileira, digital com base em blockchain, e lastreada em bens de consumo, como combustíveis e energia. E, mais recentemente, anunciou a compra da Vale Presente, maior operação de gift cards personalizados da América Latina.

A educação financeira está em um dos slogans do banco: “Consciência promove abundância”. “Em um banco tradicional, quando você abre uma conta, a primeira coisa que lhe oferecem é um cartão de crédito. O mau uso dele gera uma bola de neve que hoje resulta em 62% das famílias brasileiras endividadas. Estamos aqui para tentar mudar isso”, disse Neto.

RODRIGO BORGES, empresário Social Bank

SEGMENTOS DE ALIMENTAÇÃO, CONSTRUÇÃO CIVIL E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO COLOCAM UBERLÂNDIA

POSITIVAMENTE NO MAPA DA EMPREGABILIDADE

Uberlândia é uma cidade que não acomoda, nem se deixa abater mesmo diante de períodos adversos da economia, como temos vivido nos últimos anos em nosso país.

Os dados refletem isso. Segundo o Caged - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados –do Ministério do Trabalho à época, hoje, Ministério da Economia, foram gerados 3.164 empregos entre 2017 e 2018 e quase 5 mil formalizações de empresas, segundo a Junta Comercial do Estado de Minas Gerais.

Em relação ao segmento das 10 empresas que mais tiveram crescimento percentuais na geração de empregos, estão Tecnologia da Informação, Logística, Alimentação, Construção Civil, Saúde e Conservação e Vigilância, nessa ordem. Isso reflete a força do PIB de Uberlândia em Serviços, superior a 72%, segundo o último

TRABALHO EM TODAS AS VERTENTES

dado, do IBGE. A Construção Civil, um dos grandes termômetros para a economia, é classificada no segmento da Indústria - PIB superior a 25%. Neste ano, como uma das categorias do Top of Mind Uberlândia S.A, estão sendo homenageadas três empresas que foram destaques no quesito “Incremento de Empregos”. Os critérios para essa escolha foram levantamento com as empresas com mais de 100 funcionários que mais aumentaram novos postos de trabalho conforme levantamento no Cadastro de Estabelecimentos Empregadores-CEE no ano 2018 comparativo com 2017.

CEDRO

Em 2005, a Cedro Technologies surgiu como uma startup de um laboratório

dentro na Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Desde então, tem crescido com a vontade de criar e inovar, transformando o mundo por meio de pessoas e tecnologias. O foco no mercado financeiro e em negócios digitais tem evidenciado o trabalho e dado visibilidade ao negócio.

A empresa hoje está localizada em uma área de 700m2, com possibilidade de expansão para mais 1.200, com 300 posições de trabalho. Na sede há nove salas de reuniões e salas de treinamento/qualificação para fomentar a realização de eventos de tecnologia na região, também com um lounge e espaço de descompressão, para descanso e lazer.

No ano seguinte ao início da startup, foi desenvolvido um dos primeiros produtos da empresa, o Cedro Lite,

versão inicial do Fast Trade. Três anos depois, o CEO Leonardo Reis foi destaque na revista “Istoé Dinheiro”, como um dos “Jovens Radicais”, empreendedores e executivos brasileiros que ainda nem tinham chegado aos 30 anos e já estavam conquistando grande espaço. Na época, ele tinha 26 anos. Neste mesmo ano, a unidade de São Paulo

NUTRIR

Em meados da década de 1980, Ezamor Ferreira Martins Júnior era proprietário de um bar. Ali também servia refeições. Era o Mais Um Bar e Restaurante. A tendência do setor na época eram os “selfie-services”, logo seguida por ele. Para gerar mais receita ao exaustivo trabalho de bar, ele começou a depositar o foco em refeições para empresas. A lucratividade do bar estava em um nível satisfatório e ajudava nessas operações. Permaneceu por quase uma década nesse formato, mas sempre com mais interesse no fornecimento de refeições para empresas. Até que,

começou suas operações. Três anos atrás, a Cedro fechou uma parceria com a Unipam (Centro Universitário de Patos de Minas) e começou as atividades do Lab, com apenas três integrantes. Atualmente, já conta com mais de 20 cedrenses na unidade.

Este é o ano em que a Cedro Technologies está passando pelas

em 1994, utilizando a mesma estrutura e CNPJ do bar, passou a dedicar-se exclusivamente a este atendimento, nascendo a atual empresa, Nutrir, que saltou dos cerca de quatro funcionários no período para 192 em 2018.

Esse número, mesmo sendo um crescimento impressionante para pouco tempo, é alusivo apenas ao CNPJ de Uberlândia. A empresa atua ainda em Ituiutaba, Araxá, Varginha, Cuvelo, Ouro Preto, Catalão, Goiânia e Campo Grande, atingindo uma quantia aproximada de 490 funcionários. Essa expansão para outras cidades se deu há cinco anos.

Em Uberlândia, a Nutrir atende

transformações mais profundas. Novas metodologias de trabalho ágil estão guiando o mindset: scrum e lean inception. Uma nova identidade está sendo trabalhada, a partir da atualização de sua logo. Além disso, a empresa começa a operar numa nova sede, com um espaço muito maior para comportar todos os cedrenses e com constante estímulo à inovação.

empresas como, entre outras, Start, Junco, ABM, Café Cajubá, Natura, Coringa Veículos, Suécia Caminhões, Erlan, Aliança Atacado, Suporte Logística, Dmae, todas as Unidades de Atendimento Integrado (UAI) da cidade, além dos restaurantes universitários dos campi da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Há dois tipos de atendimento em Uberlândia: o de refeições in company, quando a empresa prepara e serve na própria empresa e refeições transportadas, quando elas são preparadas nos restaurantes da Nutrir e levadas prontas às empresas. Segundo Ezamor são cerca de 10 mil refeições diárias apenas em Uberlândia.

CONSTRUTORA

Com o slogan

“Construindo sonhos”, a Realiza Construtora se consolidou no mercado local. Empresa 100% uberlandense, ela foi inaugurada em 1981 pelo recém-formado José Humberto. Graduou-se em junho e em agosto já abriu a sua empresa. Nos primeiros anos, apenas ele e a esposa constavam como funcionários da empresa. Somente a partir de meados dos anos de 1990 é que o número saltou para cinco funcionários. No final da década já eram 15. Na década seguinte, 24, no início, e 124, no final. Hoje tem 604 funcionários

diretamente contratados pela empresa. Além da empresaa contar também com muitos colaboradores terceirizados.

A Realiza Construtora, em seus 38 anos de história, tem mais de 20 mil imóveis construídos em Uberlândia. Inicialmente, os lançamentos eram focados nas classe média e média-alta, principalmente com condomínios temáticos de alto padrão. A partir de 1995, a empresa começou a atender também as pessoas com renda mais baixa. A empresa hoje atua em várias cidades mineiras e em outros estados, como Goiás, São Paulo e Rio de Janeiro.

Odelmo Leão Carneiro

PREFEITO DE UBERLÂNDIA

Aos 73 anos, no terceiro mandato como Prefeito, Odelmo Leão Carneiro tem trabalhado intensamente, com dedicação total para fazer Uberlândia retomar o caminho do desenvolvimento e do crescimento sustentável

O SENHOR INICIOU SEU TERCEIRO MANDATO À FRENTE DA PREFEITURA COM DESAFIOS EXCEPCIONAIS.

Os desafios são diários, mas temos conseguido superá-los. No início de 2017, assumimos a Prefeitura no seu momento mais críticos. Todos os setores da administração estavam comprometidos. Sem falar no estado de calamidade finan ceira provocado por dívidas herdadas da gestão passada, com pagamento de servidores e fornecedores atrasados. Esse cenário foi agravado pela falta de repasse de recur sos de direito do Município por parte do Estado entre 2017 e 2018. Diante desta realidade, tivemos que focar inicial mente nas áreas de Educação, Saúde e Desenvolvimento Social. Com o tempo, estamos conseguindo regularizar as finanças e melhorar o atendimento à população. Temos orgulho do que já foi feito, mas há ainda muito que se fazer.

QUAL FOI A ESTRATÉGIA PARA CONSEGUIR SUPERAR ESSES DESAFIOS?

O caminho é um trabalho sério executado por uma equipe técnica e competente. Temos cumprido não apenas com nossas obrigações, mas oferecido serviços que deveriam ser de responsabilidade da União e do Estado. Por exemplo, iniciamos procedimentos de alta complexidade no Hospi tal Municipal. Em breve, vamos realizar cirurgias cardíacas complexas. Isso não é função do Município, mas não permi to deixar o nosso povo sem atendimento. Outro exemplo é a segurança pública, dever do Estado. Já investimos R$ 70 milhões para aumentar a segurança de nossa cidade, por meio de convênios com os órgãos de segurança pública. Portanto, reitero que resultados não caem do céu, só acon tecem devido a pessoas comprometidas em dar sua parce la de contribuição para a nossa gente.

Esta foi a tônica da entrevista que Odelmo concedeu à jornalista Cristiane de Paula, especialmente para o Almanaque Uberlândia S.A.

POR CRISTIANE DE PAULA

O SENHOR TEM FALADO MUITO EM DESBUROCRATIZAR PARA MELHOR DESENVOLVER, O QUE FOI FEITO NESTE SENTIDO?

COMEÇAMOS A DESBUROCRATIZAR E FACILITAR O ACESSO AOS NOSSOS SERVIÇOS DESDE O PRIMEIRO DIA. AMPLIAMOS AS POTENCIALIDADES DO NOSSO SITE, OTIMIZANDO A ROTINA DE MILHARES DE PESSOAS. INCLUSIVE, ACABAMOS DE LANÇAR O NOVO PORTAL DA PREFEITURA, QUE TRAZ AINDA MAIS TRANSPAR ÊNCIA E FACILIDADES.

Com isso, quando alcançamos o 1º lugar no Ranking Nacional das Cidades Inteligentes, promovido pela consultoria Teleco. Ou seja, fomos o município que mais se destacou na oferta de serviços públicos com auxílio de tecnologia e inovação. Posso citar a facilidade em tirar alvarás sanitário ou de construção, sem contar a retirada de notas e boletos. É lógico que essas facilidades geram um bom contexto para o desenvolvimento: abrimos aproximadamente 6 mil empresas entre 2017 e abril deste ano, garantido mais qualidade de vida, renda e emprego.

NO ANO PASSADO, O MUNICÍPIO CONSEGUIU ATRAIR MUITOS INVESTIMENTOS?

Já contabilizamos mais de R$ 2 bilhões em novos investimentos privados desde 2017. É um valor impressionante e que demonstra a retomada da credibilidade de Uberlândia frente aos investidores. Para se atrair novos negócios, é preciso construir um cenário atrativo. O poder público precisa ser, sobretudo, um facilitador. Portanto, colocamos em prática um conjunto de ações para fomentar novos negócios, com geração de empregos e fortalecimento da cidade,

como o Programa Invista. Os resultados se refletiram em vários índices: a balança comercial de Uberlândia atingiu o maior valor da história em 2018, com R$ 563,94 milhões. Nosso PIB

é o segundo maior de Minas e o 20º do Brasil, chegando a R$ 32,5 bilhões. De janeiro a agosto, a cidade acumulou 3.426 novos postos de trabalho. Em 12 meses, esse número salta para 4.175 novos empregos. E por aí vai.

COMO ESTÁ A COMPOSIÇÃO DO ORÇAMENTO DO MUNICÍPIO?

Quase 70% do orçamento do município é resultante de repasses do Estado e do Governo Federal. Logicamente, isso tem que mudar. Somente 30% se referem a recursos próprios. Nossa luta é aumentar a arrecadação de uma forma justa e que também seja positiva para a população. Estamos viabilizando várias ações nesse sentido. Oferecemos condições para que pessoas com dívidas com o município consigam quitar os seus débitos, por meio dos nossos programas de renegociação de débitos. Atualmente, temos três programas que estimulam as pessoas a regularizarem a sua situação, abatendo encargos e parcelando as dívidas. Isso é excelente para o município e, mais ainda, para a população, que pode zerar suas dívidas e manter seu nome limpo.

QUALIDADE DE VIDA COM MANUTENÇÃO DA RECEITA É UM GRANDE DESAFIO. COMO CONSEGUIR ESSA HARMONIA?

Desenvolvimento nunca deve se opor à qualidade de vida. Pelo contrário, buscamos o desenvolvimento justamente para dar mais condições de emprego, renda, saúde, educação e cultura para a nossa população. Vou dar alguns exemplos: já foram trocados 128

pontos de ônibus do transporte público nos últimos anos, melhorando a vida do usuário. Já recapeamos mais de 160 km de vias, o que facilita a rotina de milhares de motoristas. Estamos implantando a PPP da iluminação pública, instalando mais de 87 mil lâmpadas de LED, o que dará mais segurança e comodidade a todos os cidadãos sem custos a mais. E assim por diante. Poderia mencionar, ainda, a construção do Polo Tecnológico, as obras do Parque Aquático, o novo terminal de ônibus no bairro Dona Zulmira, as reformas das unidades de saúde, a construção de novas UBSFs, o aumento do aporte em projetos culturais, a inauguração de novos equipamentos sociais, a criação de novas praças, a revitalização do Parque do Sabiá, entre inúmeras outras.

O SENHOR TEM POSICIONADO A CIDADE COM BOAS REFERÊNCIAS SOCIAIS DE INFRAESTRUTURA, COMO MANTER ESSE PLANEJAMENTO?

Nosso planejamento é feito por uma equipe técnica e comprometida com a cidade. Já citei um pouco dos vários investimentos em infraestrutura. Se me permite, vou falar um pouco da área social, que é uma das nossas prioridades, já que é capaz de garantir uma realidade mais digna para a população. Desde 2017, já qualificamos mais de 7 mil pessoas nos nossos cursos profissionalizantes gratuitos. Com isso, essas pessoas aprenderam uma nova ocupação podem conquistar um emprego e sustentar suas famílias. Nessa linha, temos projetos voltados para diferentes perfis sociais. Inauguramos recentemente a Casa da Mulher, um espaço completo de acolhimento a mulheres em vulnerabilidade. A mesma coisa acontece com os idosos, que encontram uma grande rede de apoio. Ampliamos,

por exemplo, as vagas nos Ceais para atender milhares de pessoas na terceira idade. Fora as políticas públicas voltadas para os jovens. Enfim, tudo isso só mostra nossa responsabilidade com o povo de nossa cidade.

o poder público dialoga com investidores e com instituições, a fim de viabilizar soluções.

De fato, Uberlândia já é considerada um centro de inovação. Estamos no segundo lugar do país no Ranking Cidades Amigas da Internet. Essa característica deve ser ainda mais marcante, com a implementação do Polo Tecnológico Sul, que já está em fase de licitação. Mas devemos lembrar que a cidade tem importância logística para Minas e o Brasil em vários outros segmentos. Comecei um criterioso estudo sobre a questão logística multimodal da região, buscando alternativas por meio de concessões para aprimorar a infraestrutura de rodovias, hidrovias, rotas aéreas e ferrovias, mantendo o patamar de importância frente à realidade brasileira.

Para isso, realizei uma série de reuniões com representantes estratégicos e autoridades, incluindo até mesmo o presidente Jair Bolsonaro. A intenção é mostrar nossa força diante do cenário nacional e desenvolver ainda mais nosso papel de protagonista de toda a região do Brasil Central.

O Programa Uberlândia Integrada II é um bom exemplo. Conseguimos viabilizar um financiamento junto à Caixa Econômica Federal para executarmos o maior programa de infraestrutura urbana da história da nossa cidade, com aproximadamente 15 grandes obras, como viadutos, pontes e prolongamento de vias. Isso é olhar o hoje pensando no amanhã. Veja também o caso da construção do Sistema Capim Branco: em 2012, lutamos para conseguir o financiamento para a execução. Se não tivéssemos realizado todos os esforços há oito anos, não estaríamos prestes a garantir o abastecimento de água para até 1,5 milhão de habitantes. Sem vaidades, continuarei pensando exclusivamente no desenvolvimento de nossa cidade e na maior qualidade de vida da nossa gente.

E OS DESAFIOS PARA 2020?

Voltei à prefeitura porque senti que Uberlândia precisava de mim. Sempre digo que o prefeito não faz nada sozinho, quem faz a cidade é a nossa gente. Temos buscado uma gestão moderna e inteligente, no qual

Neste momento, estou focado em administrar a nossa cidade, que é o meu grande compromisso com o povo. Ainda não é o momento de pensarmos em 2020. No entanto, tem tudo para ser um grande ano, pois deve marcar um ciclo de reconstrução e muitos projetos devem ser entregues à população. Devem ser concluídas obras como o Sistema Capim Branco; a ponte na avenida Oscarina Cunha Chaves; a ponte e o prolongamento da rua da Carioca; a duplicação da ponte Cícero Naves; o prolongamento da rua das Papoulas; a trincheira do Trevo do Topas; o viaduto da rua Conrado de Brito, entre inúmeras outras. Mas, como disse, a melhor forma de garantir um bom futuro é trabalhando de forma intensa no presente. Até lá, o trabalho é árduo, buscando a evolução a cada dia.

PODEMOS CONSIDERAR QUE A FORÇA EMPREENDEDORA DE UBERLÂNDIA TEM APRESENTADO NOVO PERFIL?

PARA ESTAR À FRENTE DA SEGUNDA MAIOR CIDADE DO ESTADO É PRECISO TER VISÃO E PARCERIA PARA CONSTRUIR PARCERIAS FORTES. O QUE O PREFEITO ODELMO TEM FEITO NESSE SENTIDO?

Dirlene Reis Pinheiro

PRESIDENTE ICATRIL

“Nasci em Cristais Minas Gerais, fica na região ali de Formiga e Campo Belo. Fiz até a quarta série em Cristais, depois fui para Campo Belo estudar no colégio interno, colégio de Freiras. Fiquei lá sete anos estudando, fiz da quinta à oitava série, do primei ro ao terceiro ano do Normal, para ser professora. Naquele tempo, o forte era ser professora, a mulher não tinha onde trabalhar, então quase todas queriam ser professoras. Formei, voltei para Cristais e comecei a lecionar lá.”

CAFÉ DESDE CEDO

“Meu pai plantava café e vendia café também. Comprava do pessoal e vendia para fora. Lembro que, muitas vezes sentava perto dele na cadeira de balanço que ele tinha: ele passava o pé e esfregava o café no assoalho do chão e falava, café bom é o que tem esse cheirinho de fumo.

Cresci, casei com um fazendeiro.. Meu marido plantava e vendia café e também vendia carvão em São Paulo. Um dia, o dono da siderúrgica falou para ele que, no Triângu lo, tinha muito mato virgem, que ninguém mexia com carvão. Ele e mais um colega vieram para cá, foram no Prata que tinha umas fazendas assim virgens mesmo, como diz o ditado, compraram uma. Já éramos casados e fiquei lá até sair a minha licença porque professor não podia abandonar o cargo .

A gente veio de mudança mesmo foi em 72. Quando cheguei, tinha aberto o curso de Artes na Faculdade. En

trei, estudei cinco anos e fiz parte da primeira turma de Artes daqui.”

DE FORNECEDOR A DONO

“Meu marido levava carvão para Divinópolis, Bom Despacho e outras cidades perto de Cristais. Levava o carvão e trazia o café do pai dele, dos meus cunhados , nossa que ficou com o meu concunhado tomando conta e vendia para a Icatril e foi assim até chegar no dia em que ele, com os outros os sócios, comprou a Icatril. Isso foi em 1978.

Comprou a Icatril e ficou tocando junto com os outros sócios. Em 81, ele recebeu uma proposta dos outros sóci os: “nós compramos de você ou vendemos.” Fizeram uma planilha apresentaram para o Licério, ele falou que por este preço eu comprava. E continuou tocando. Só que começou outra dificuldade porque a Icatril funcionava na avenida Floriano Peixoto, esquina com a rua Ivaldo Alves do Nascimento e, com o movimento de chegada e saída de grãos, mais a fumaça da torrefação do café, a reclamação era constante. Em 1987, viemos para a Cidade Industrial, em 88, o Licério faleceu no dia 29 de dezembro.

Foi muito difícil porque eu tive que assumir naquela fase assim muito dolorida, muito sofrida. Eu tinha uma menina de 7 anos e foi a coisa mais difícil. Eu não sabia nada porque era assim cada um no seu lugar, mulher era na casa e o marido no serviço.

POR CELSO MACHADO

“As vezes, eu dava palpite para ele assim porque eu toda vida gostei de ler, de ver jornal, de estar atualizada Falei com o Marcinho, para que ele você me ajudasse porque eu não dava conta sozinha. Aí, depois, chamei, o José Mauricio, que é o meu irmão. Ele veio como engenheiro que ficou tomando conta da parte de máquinas. E o Marcinho, na área de financeira, vendas e social.

Eu ficava assim escondida até eu começar a entender bem do assunto. Fiz muito curso, muita reunião sobre café, mas gosto mais é de trabalhar escondido sabe.

Não sou, como diz, uma expert, mas sei se o café é bom ou não.

Falo que a qualidade tem que ser a primeira coisa na empresa. A gente preza pela qualidade do café, pelo preço justo porque tem muita gente que as vezes pode não vender uma coisa assim seria levar a sério e fazer um produto que possa ficar mais barato, a gente não tem esse esse objetivo é sempre é um produto bom. Eu falo para os meninos, vamos fazer só coisa boa porque aí ajuda a vender mais.

Eu acho assim que a gente não pode ser mais que os funcionários, eles fazem tanta falta pra gente quanto a gente faz para eles. Mostro muito a importância deles, o valor que damos por cada um fazer seu papel certinho.

Uma vez um funcionário falou: “aqui a gente não ganha demais

mas é feliz. Achei interessante. Porque, se eu ficar muito durona com uma pessoa talvez ela não vá ser feliz e, às vezes, deixando com liberdade porque eu acho que a liberdade é tudo neste mundo, ela vai ser feliz, trabalhar bem e a Icatril cresce. Isso é importante e ajuda muito a empresa.

Eu não penso na Icatril só em ganhar dinheiro. Eu acho que eu tenho uma responsabilidade muito grande porque dou muito emprego, ajudo muitas famílias. A Icatril é uma indústria que ajuda também na parte social, ajuda meio caladinho, mas ajuda. Quando a gente tira um menino de um ambiente ruim, ajudando no esporte.

A Icatril não só me beneficiou não, ela beneficia muita gente. Deus dá o talento para todo mundo, então, acho que Deus me deu o talento de trabalhar para ajudar porque o trabalho é uma forma de oração.

NÓS, MULHERES, ESTAMOS SUPERANDO DISCRIMINAÇÕES

E PROVANDO QUE SOMOS CAPAZES DE VENCER EM TODOS OS SEGMENTOS QUE DESEJAMOS ATUAR

D. DIRLENE, com a filha Ariana e o sobrinho Marcinho

Luiz Massaro

REFRIGERANTES DO TRIÂNGULO

Sou paulista, natural de Ribeirão Preto. Fiquei lá até os 26 anos trabalhando com meu pai num depósito de bebidas .

Como parecia que no estudo, eu não iria muito pra frente, para ser alguma coisa, precisava trabalhar, né? Então, entrei nesta atividade de comércio. Franquia de refrigerantes, Crush ou Pepsi não tinha mais para Ribeirão Preto, então, nós tivemos que estudar uma outra possibi lidade Presidente Prudente, o sul de Minas e Uberlândia já estava se projetando naquela época.

O SONHO NO MEIO DO CERRADO

Em 1964 para 65, nós viemos para Uberlândia com uma franquia da Pepsi Cola. Chegamos aqui pelas mãos do Osvaldo Castroviejo que tinha um depósito de bebidas Antárctica. Ele me encaminhou na Prefeitura onde conheci Virgílio Galassi e Cicero Diniz. Pegamos uma Rural Willis e subimos a Afonso Pena, passamos pelo posto Santa Terezinha, estávamos fora da cidade, a Mo giana ainda era lá no centro. Chegamos numa área que só tinha gabiroba e seriema e eles fizeram uma expla nação, que ali ia ser o Distrito Industrial, ia ter a fábrica da Daiwa Textil, Fujiwara, desvio da Mogiana, passaria uma estrada de asfalto para Araguari.

Eu pensei assim será possível que eu, um atrevido de Ribeirão Preto chego aqui encontro mais dois atrevidos?

Foi uma loucura, chegava a ser uma ideia insana porque era uma gleba de terra completamente seca. Meu pai veio para cá para me dar uma mão, ele não tinha mudado para Uberlândia ainda. As paredes da fábrica já estavam mais ou menos no meio e ele me disse: “escuta você vai fazer fábrica de refrigerante aqui? “Respondi, sim. “Onde é que está a água? “Pensei: é, não tem água, como nós vamos fazer refrigerante sem água? “Trouxeram uma máqui na do Governo do Estado para furar um poço artesiano, mas ela era rotativa, não conseguia furar. O furo que conseguia fazer durante o dia, quando chegava à noite e era desligada, a terra arenosa tampava tudo novamente. Naquela época, não existia a tecnologia que tem hoje. José Pereira Espindola, o Chico do do Rivalino e o propri etário da Granja Marileusa, Alexandrino Garcia, que tinha uma fazendinha próxima, represaram uma pequena nas cente , colocaram uma tubulação para fazer água chegar até a Cidade Industrial onde construiuram uma caixa grande.

Foi essa água que, no início, nos abasteceu. Depois veio a Cohab construiu um núcleo de casinhas e a coisa começou a andar.”

PERSISTÊNCIA E VONTADE DE VENCER...

Em pleno início da Revolução quando o Castelo Branco assumiu, vim para Uberlândia fazer uma fábrica de re frigerantes.

POR CELSO MACHADO

Tem cabimento uma coisa dessa? Você empreender alguma coisa em 1964/65 numa mudança política tão radical?

Tem que ter muita persistência, e vontade de vencer como sempre a gente teve. Quando a maioria das empresas fecha ou quebram em 4 ou 5 anos, nós estamos perto de completar 55. Essa persistência é que faz com que você tenha um negócio, não digo grande, mas pelo menos um negócio para você trabalhar todo dia.

Abrir mão da concessão da Pepsi foi astucia porque o CEO novo da Pepsico entendia que era melhor ter uma fabrica grande com poder para acompanhar o concorrente do que ter fábricas pequenas. Aqui, em Belo Horizonte, e já tinha feito negócio com o fabricante Mate Couro. Eu ainda tinha dois anos e meio de franquia pela frente e pensei já que, vão tomar mesmo então vamos sair antes? Propus abrir mão do meu contrato e me indenizaram as garrafas, geladeiras, tudo que tinha marca da Pepsi Cola e eles passaram para a fábrica de BH. As vendas caíram e, hoje, quase não se vê falar dela na região.

Porque têm uma diferença neste tipo de coisa; a gente sabe quando é a quermesse do padre, quando é a festa da Água Suja, vou lá e monto minhas barraquinhas. Eles não têm este interesse então vai sumindo vão sumindo, vão sumindo porque produtos de consumo como o guaraná Mineiro tem que acompanhar o consumidor onde ele ele estiver. Aí entra de novo a persistência,

o poder de não desistir e aí você atinge um objetivo. Da Pepsi Cola, eu não tenho queixa, ao contrario, só tenho que enaltecer e agradecer porque me deu oportunidade, me ensinou a fazer refrigerante com tecnologia, que tem que tratar a água, tem que comprar açúcar de boa qualidade não adianta comprar o escuro mais barato porque o xarope vai ficar ruim, a quantidade de gás e assim sucessivamente. Os refrigerantes do Triângulo têm esta particularidade de não deixar a qualidade cair, de atender bem o cliente.

A D. Maria do boteco na esquina ela fica esperando o moço do Guaraná Mineiro parar a moto na porta para falar: que bom que você veio, o meu guaraná, acabou a minha água acabou. Ela sabe que ela vai comprar dele, e amanhã, ela já recebe então este continua sendo o alicerce de tudo, esse compromisso de servir bem. Uma máxima que eu gosto de repetir é que o fácil é difícil. As coisas fáceis você deixa para depois e, aí, elas ficam difíceis. O cliente tem que ser atendido sempre.”

ATUALIZAR, TUDO, SEMPRE...

Uma indústria nunca está pronta quando você pensa que formou seu parque industrial As máquinas ficaram velhas e você tem que trocar tudo. Se vamos ampliar a produção tem que comprar máquina nova. Então esse progresso não cessa nunca, você tem sempre que estar sempre modernizando. Não vai formar caixa nunca porque, quando você tiver um caixinha, você tem que comprar uma máquina nova e ficar devendo. Quando terminar de pagar, lá para os sessenta meses ou cinco anos já tem uma máquina melhor, né? Para um industrial, o dinheiro é consequência; se ele pensar no dinheiro

antes de ter o negócio, ele nunca vai ter o negócio. Dinheiro é consequência.”

O FUTURO NÃO ESPERA

“A persistência e ser honesto com aquilo que faz, nunca apregoar nada que possa prejudicar alguém que possa ser mentira, tudo isso deu uma oportunidade de criar uma família saudável trabalhadora dentro do que a sociedade exige. O trabalho permitiu isso.

Não imaginava que chegaria aonde estamos. Imaginava, que chegaríamos a ser uma grande indústria. Que participasse da comunidade e da cidade, mas deste tamanho, não. Eu tinha como exemplo, a fábrica da Antárctica lá em Ribeirão, metade daquilo já seria suficiente e hoje somos maiores. A responsabilidade aumenta cada dia mais, mas ainda me sinto um menino aventureiro. Quando estive, recentemente, na Prefeitura de Aparecida de Goiânia, contei para eles: há 55 anos, eu sai de Ribeirão Preto para Uberlândia para arrumar um terreno para montar uma fábrica de refrigerantes e, hoje, estou aqui para arrumar um terreno para montar nossa fábrica em Goiás. A hístória se repete: o raio cai duas vezes na mesma cabeça”.

Nilton Peixoto de Souza

POR CELSO MACHADO

Nasci numa fazenda às margens do rio Jordão per to de Araguari. Minha infância foi na fazenda até os 13 anos. Ajudei meu pai a tirar leite, capinar roça e, depois, fui para Araguari para estudar.

Vim de Araguari para cá quando tinha 17 anos. Um tio que morava aqui, Chiquinho de Oliveira, me viu trabalhar num armazém de balcão (naquela época não existia super mercado) e, como o dono me deixava fazer compras, isso chamou a atenção do meu tio. Foi lá umas duas vezes e re solveu me trazer para Uberlândia, morar e trabalhar com ele. Isso foi em 1958.

O COMEÇO EM UBERLÂNDIA

“Comecei a trabalhar com o tio Chiquinho no bar do Hotel Colombo. Como ele tinha ali, no início da Floriano Peixoto o Empório Mineiro, trabalhava também e eu fui trabalhar neste empório . Depois, ele comprou A Vantajosa, um bote co de verduras e frutas. Eu era quem ia, no Mercado com prar as verduras, das frutas. A Vantajosa para a época era bem sofisticada e seria até hoje comparanda com as atuais. Ela ficava pertinho do Hotel Presidente, Lá havia no corre dor uma casa de tábua. Meu tio morava em cima e eu num quarto que tinha em baixo. Comecei a trabalhar com o meu tio nestes três lugares. Depois, ele mudou para a Vasconcelos Costa, 65 e mon tou o Armazém do Chiquinho, distribuidor da Antárctica e só mexia com bebida. “

O INÍCIO DO PEIXOTO

“Um belo dia meu tio chegou pra mim e falou: ‘você está trabalhando já comigo há tanto tempo, você não quer me comprar este armazém?. Respondi:, comprar como se não tenho dinheiro?. Ele respondeu:, você toca e vai me pagan do. O Peixoto começou assim na av. Vasconcelos Costa, 65, sem capital, sem nada, nada. Comecei com vendedor de rua em Uberlândia, depois fui expandindo: Monte Alegre, Ituiutaba, Araguari e região. O cliente não vinha até ao Peixoto, a gente ia na porta do cli ente vender e, depois, mandava o caminhão entregar. Fui fazendo aos poucos. Os fornecedores foram confiando em mim e fomos crescendo.”

O GRANDE SALTO

“Quando as instalações da Vasconcelos Costa, 65 ficaram pequenas, mudamos para a Vasconcelos Costa, número 1. Depois fomos para a João Pessoa, esquina com a Engenhei ro Diniz. Mais tarde, viemos para a João Pinheiro, 3747, no alto da cidade.

Acho que o maior crescimento foi quando descobrimos o terreno no Distrito Industrial e fizemos instalações que permitiram funcionar com toda a estrutura informatizada para movimentação de mercadoria. Isso foi em 1988 e nos permitiu dar o grande salto para nos so crescimento.”

FUNDADOR PEIXOTO ATACADISTA

AMIGOS DO MESMO RAMO

“O Dilson Pereira da Silva quando começou, comprou o armazém do Comércio e foi para onde eu estava quando iniciei o Peixoto. Até hoje, ele me agradece porque os fornecedores iam lá e vinham me perguntar se podiam vender para ele. Eu sempre respondia: ‘pode vender, foi cliente meu e pagou sempre pontual’. Nossa história é essa, uma pessoa que eu admiro muito pelo que ele já fez e o que ele está fazendo. Enfrentávamos os fornecedores em conjunto.. Ele ia na minha empresa, eu na dele trocar ideia sobre algum fornecedor, sobre as dificuldades, etc. Sempre o respeitei e ele me respeitou, nunca mexemos com funcionário um do outro. Não fomos concorrentes, sempre amigos.”

PROCESSO DE SUCESSÃO

“Certo dia, resolvi passar o bastão, pensei: ‘vou parar, senão eu vou morrer porque isso aqui é um desgaste, muito pesado’. Sentei com os três filhos e falei : ‘olha, eu não vou indicar ninguém, vocês vão sentar os três numa sala e decidem quem fica, quem continua, quem vai ser o principal’. Ficou minha filha, que hoje é a presidente do grupo do Peixoto sem ter problema nenhum. Acho que se eu tivesse indicado um deles, eu poderia ter problema, acho que Deus me iluminou. Só venho quando me chamam para ver o resultado da empresa uma vez por ano e em alguma

assembleia do conselho. Saí mesmo em definitivo.

Quando eu passo na rodovia, na rua eu vejo um caminhão do Peixoto e vejo um funcionário, me dá muita saudade de voltar. Mas, aí, paro e penso: ‘minha filha tá tocando isso aqui muito bem’ , o Peixoto tem crescido mais ainda. Mesmo, nesta fase crítica, tá crescendo de forma impressionante.

Minha filha delegou muita coisa porque eu era muito centralizador e ela é mais de compartilhar. Acho que é o certo, porque o êxito do Peixoto está nas mãos dos funcionários, na dedicação deles, no jeito de agir dentro da empresa. Ela está fazendo seu trabalho com muita

determinação. Acho que foi o exemplo que eu passei para todos os meus filhos: determinação. Sem determinação, você não realiza nada.

Casei com uma mulher maravilhosa que me deu todo apoio. Eu saía de casa sete horas da manhã, voltava oito, nove horas da noite. Não eduquei meus filhos, quem educou foi minha esposa. Ela foi minha salvação porque, sem ela, acho que eu não teria conseguido o que eu consegui. Por isso, meu plano agora é ficar com a minha esposa e viver com ela o que eu não vivi. Tenho viajado bastante e cuidado de umas coisinhas, como a construção da casa do meu filho, mesmo não sendo engenheiro, nem mestre de obras.”

O PEIXOTO ATACADISTA, atua em 13 estados levando cerca de 4.000 itens para cerca de 140 mil clientes. Conta com aproximadamente 900 colaboradores

Tubal Siqueira Silva

POR CELSO MACHADO

REDE INTEGRAÇÃO

Com menos de dez anos fui para o colégio interno no Rio de Janeiro. Na época, usava muito internar os filhos, não sei se era uma maneira diplomática dos pais de ficar livres dos filhos e das suas artes ou realmente porque era o melhor ensino que se praticava no Brasil . Principalmente neste colégio que eu estudei, o São José dos irmãos Maristas na Tijuca. Um internato muito bom em todos os sentidos.

“Fiquei ali no Rio até meus 17 anos, e quando resolvi a fazer engenharia, a melhor escola no Brasil na época era a de Ouro Preto. Aí por essas coisas da juventude deixei a escola e vim morar em Uberlândia.

Meu pai me pôs para trabalhar na imobiliária.

Ele era muito rigoroso; sete em ponto, eu tinha que abrir o escritório, incumbência minha. Resolvi alistar no Exército porque aí eu ficava livre dessa rotina. Como aqui não havia NPOR, só Tiro de Guerra, me alistei em Ouro Preto. Não adi antou, terminado o curso do NPOR, voltei para Uberlândia e, novamente, enfrentei meu pai. Pensei, eu tenho é que estudar. Influenciado pelo dr. Jacy de Assis prestei vestibular na Facul dade de Direito . Foram meus colegas pessoas interessantes. Exemplo Renato de Freitas e outros. Antes de terminar o cur so, meu pai faleceu e eu tive então que entrar mais firme no trabalho da imobiliária. Houve uma separação dos bens dele e fiquei como sócio do Fábio Vilela, meu irmão, na imobiliária. Acabei comprando a parte dele e fiquei sozinho.

SOCIEDADE SEM NEGÓCIOS...

“O Renato de Freitas me procurou para formarmos uma so ciedade para comprar alguma coisa. Tentamos negociar a aquisição do Frigorifico Caiapó. Chamamos Rubens Pereira Leite, que era meu particular amigo, e o Renato, por sua vez, convidou o Rubens de Freitas, “ o Rubico”. Os quatro partimos para com prar o Frigorífico, mas eles não quiseram vender. Fomos para o Autominas, praticamente, já estava feito, mas, na hora H, não foi efetuado o negócio.

O Renato propôs: mexer com televisão. Respondi é um negócio novo no Brasil, não conhecemos como é que mexe nisso’. ‘Isso não é problema não, a gente faz o negócio e depois vê como é que é’. Em 1970, ficamos o ano inteiro negociando com o dr. Ed son Garcia Nunes. Ele fechava o negócio, assinava os documen tos e de repente, rasgava.

Aí, começou uma grande pressão porque já tinha sido espalhada aqui a notícia que seríamos concessionários da televisão. O Edson teve que engolir o contrato, como se diz popularmente. O Rubens Pereira Leite, que era agente da Vasp no Rio de Janeiro, já tinha pego o avião e ido embora. O Rubico disse que era pecuarista, não queria mexer com isso e o Renato disse: ‘Tuba, ‘você é que vai tomar conta porque o meu negócio é política’. Sobrou o problema para mim e eu fiquei apavorado.”

APRENDIZADO NA MARRA

“Reuni todos os funcionários no estúdio, comuniquei que a sociedade tinha adquirido a participação acionária e que aqueles que quisessem continuar, tudo bem, mas aqueles que quisessem sair receberiam todos os seus direitos. Ninguém se pronunciou a favor de deixar o negócio.

No segundo dia, às 7 da manhã, eu estava lá. Às oito e pouco começaram a chegar alguns gatos pingados e, aí, eu vim a saber que televisão, naquela época, era mais ou menos que nem boate, funcionava no fim da tarde e começo da noite. Durante o dia, não tinha nada para fazer. Chamei o Humbertino que já trabalhava na TV e falei: ‘Me explica o que você sabe’. Ele começou a me passar algumas informações.

No outro dia, fiquei conhecendo a estrela que tinha um programa no domingo, a Ana Maria. Era um programa ao vivo. Os convites eram disputados, tinha uma espécie de escolha através de sorteio porque, no estúdio, também não cabia tanta gente. Este programa ia de seis e meia até nove e meia. Havia aqui na cidade um juiz, dr. Grandinete, que tinha uma filha que era professora. Consegui que ela começasse a ministrar aulas das quatro e meia às cinco da tarde para cumprir uma exigência legal de cultura. Ela dava aula ao vivo. Logo de imediato, consegui comprar a série “Sitio do Pica Pau Amarelo”, que fez muito sucesso na época, exibida de cinco a seis e às seis horas. Depois, tinha uma novela na Record que ia até as sete.

Das sete às oito, passava uma novela da Tupi. Às oito horas, entrava um jornal local, a “Marcha do Mundo”. Esse jornal terminava às oito e meia.

DARCI JOSÉ E DANUBIO BEZERRA, apresentadores do Jornal Marcha do Mundo

Oito e meia entrava outra novela da Record, ao término desta novela, exibíamos filmes que comprávamos diretamente de duas distribuidoras americanas.

Começaram a surgir problemas. Os capítulos vinham por malote e, muitas vezes, chegavam fora de ordem. Os que não haviam sido exibidos, faltando e outros repetidos.

Como eu fazia de tudo aqui, no português bem popular, chupava a cana e assobiava, gravava com um locutor que tinha à disposição aqui e deixava um slide pronto: atenção telespectadores do canal 8 não saiam do canal 8 (como se existisse outra emissora aqui), vamos exibir agora novamente o capitulo “tal”, atendendo pedidos de telespectadores.

Eu ia lá em São Paulo, reclamava, eles mandavam certinho durante um tempo, de repente bagunçavam outra vez. Pensei: não é possível continuar assim.”

A RELAÇÃO COM A GLOBO

“Um belo dia, estava no Rio quando ocorreu um verdadeiro temporal. O Rio ficou ilhado e eu acompanhava com muita curiosidade o “Jornal Nacional” para me inteirar da situação. Fiquei impressionado com a cobertura que foi feita sobre esta enchente. Fiquei fã da Globo, voltei para Uberlândia e conversei com o Renato sobre da hipótese de ir ao Rio ver se eu conseguia comprar o” Jornal Nacional”.

Fui à Globo conversar como Walter Clark. Aminha surpresa foi grande porque encontrei nele uma pessoa apaixonada por televisão e da mesma idade que eu, 32 anos.

O Walter se entusiasmou com minha intenção de querer comprar o “Jornal Nacional” porque a Globo ainda ocupava o terceiro lugar. Ele viu nisso já uma possibilidade de expansão. Chamou o Boni para conversar sobre o assunto.

O Boni falou: ‘este rapaz é louco, vou fazer o seguinte, nós vamos te entregar o “Jornal Nacional” a novela das oito e o programa do Chacrinha’. Aquilo ali para mim foi uma beleza porque passamos a ter na programaçao aqui Globo, Record e Tupi. Quando alguém reclamava desse ou daquele programa, eu falava que Uberlândia tinha a melhor programação do Brasil.

Pedi mais programas. A resposta foi vou te arrumar “Planeta dos Homens”. Cada programa que arrumava, eu deslocava filmes para outro lugar. Me falaram: ‘nós vamos te cobrar por todos estes programas 60.000 por mês da moeda que não lembro qual era’. No primeiro mês, não deu para ajuntar os 60.000, no segundo, consegui 120.000. Fui para o Rio, entreguei o cheque para José Ulisses Arce, que cuidava da parte financeira. Entramos na sala do Walter, o Arce falou: ‘o Tubal trouxe isso aqui. O que faço com este cheque?’. Porque aquilo foi combinado verbalmente. O Walter respondeu: ‘me dá este cheque aqui e rasgou’. Quando ele rasgou na minha frente, fiquei assustado porque

era muito dinheiro. A partir de hoje, você vai ser afiliado nosso. Perguntei o que é isso? Respondeu que era como se nós estivéssemos lá em Uberlândia. ‘Vocês vão fazer tudo de acordo com a Globo mas não vão poder mais ter programas da Record, da Tupi e tal. Só programa nosso’. ‘Você não vai pagar mais nada, eu vou entregar para você a linha de shows e o “Jornal Nacional”. Nós vamos vender a sua programação nas nossas praças São Paulo e Rio e setenta por cento deste faturamento vai ser nosso em pagamento da programação e trinta por cento de vocês’. Assim foi feito sem nada escrito, nada assinado.

Dali para frente, comecei a viajar com eles. Um belo dia, fomos a Nova York ver o que os americanos estavam fazendo. E vimos que a ABC e NBC exibiam seus comerciais num tempo certinho, 30 segundos cada comercial. O Walter ficou impressionado. Chegando aqui falei para o Humbertino que os comerciais teriam ter 30 segundos. Eu falava lá na Globo: ‘que qualquer programa que fossem lançado, queria receber em primeira mão. Então, nossa emissora entrou com São Paulo e Rio de Janeiro, na primeira exibição do Jornal, hoje, assim como do “Fantástico”.

Na época, a Globo vendia o horário da tarde de domingo para o Silvio Santos, mas nós não o exibíamos.

Aqui, em Uberlândia ninguém torcia para o Atlético, Cruzeiro, a maioria era Flamengo. Fui no Boni e pedi se poderia arrumar a transmissão dos jogos do Maracanã principalmente do Flamengo. ‘Pra você vou fazer o seguinte eu vou colocar uma câmera no Maracanã aos domingos para atender o seu pedido. Só que não vai ser só jogo do Flamengo e sim o jogo que tiver domingo no Maracanã’. Como já havia a Embratel todo domingo às quatro da tarde, vinha o jogo ao vivo direto do Maracanã . Razão pela qual, na época, o uberlandense passou a torcer mais para os times do Rio de Janeiro.”

TUBAL POR ELE MESMO

“Sou exigente e detalhista comigo e com os outros. No começo, eu era o faz tudo,

cuidava da frota de veículos, do jornalismo. Olhava se os pneus não estavam um mais baixo que o outro. Olhava o interior do carro se estava sujo, olhava isso, olhava aquilo. Também em relação ao jornalismo.

Posso dizer, sem falso orgulho que esta emissora é exemplo para muita coisa para a própria Globo!

Quem é o Tubal: ‘olha, eu sou espírita através de 29 anos de estudos. Estudo muito a doutrina para entender bem e, quanto mais eu estudo, mais eu vejo que estou distante ainda do todo. E sendo espírita, procuro seguir os ensinamentos do nosso amigo Cristo de Deus. Ninguém é infalível, mas eu procuro não fazer mal a ninguém’.

Gosto de colocar coisas novas aqui na empresa, só que, hoje, com a minha idade,

tenho uma certa dificuldade. Felizmente, tenho o Rogério que está sempre à procura de novidades. Pioneirismo é a palavra que nós gostamos de usar aqui. Ele também, junto com outro amigo Fábio Pergher, os dois têm levado muitas sugestões positivas aos governantes em favor de Uberlândia.

Vivo bem com a minha mulher, 48 anos de casado não é brincadeira. Muita gente não aguenta levar os sete anos, eu estou bem com 48 anos. Temos filhos de que gostamos muito, fazem raiva às vezes mas filho é filho. Sou amigo do pessoal aqui da televisão, lá na Globo gosto deles. Quem não me conhece fica doido para conhecer : ‘ah! o senhor que é o Tubal?’. Porque eu chego espontaneamente, brinco com todos, mas brincadeira tem hora.”

COMO O TOP OF MIND COMPÕE A ANÁLISE DO MERCADO TOP OF MIND 2019

POR FRED MELAZZO

Em 2019, novamente a Xtrategie é a empresa responsável pela aplicação dos questionários e análise dos resultados da pesquisa Top of Mind – Uberlândia. Ser a responsável por essa pesquisa é motivo de orgulho para a empresa que possui experiência de trabalhos em todo o país e América Latina, uma vez que se trata de uma pesquisa tradicional, aguardada pelo mercado e que possui credibilidade pela sua história de rigor técnico.

A metodologia utilizada foi mantida, com entrevistas presenciais e tempo determinado para resposta por categoria, em toda a cidade de forma proporcional à população das diversas regiões com representatividade adequada de gênero, idade e classes sociais garantindo que os resultados possam ser interpretados adequadamente no total e nas diversas aberturas possíveis.

Neste ano novas categorias foram avaliadas. De acordo com Frederico Melazo, sócio da Xtrategie, a inserção e retirada de categorias avaliadas acompanha as mudanças comportamentais e de interesses da sociedade por produtos e serviços. “Precisamos apresentar ao público e aos empreendedores as tendências e resultados das ações de comunicação.”

A pesquisa Top of Mind continua relevante no ambiente de negócios. Publicada em diversas cidades, ela é capaz de apresentar as marcas que estão mais presentes nas cabeças da população e as marcas mais lembradas que possuem maior potencial de compras.

“A marca mais lembrada sai na frente no processo de decisão do consumidor. Com cada vez mais opções e menos fidelidade às marcas, a presença na mente das pessoas pode ser a

diferença entre atingir ou não os resultados esperados.”

Pensando nisso, a Xtrategie e a Nós Projetos mais uma vez, oferece às empresas com interesse em conhecer um pouco mais de seu mercado a abertura dos resultados em formatos dinâmicos e on line (dashboards) em sistema próprio, permitindo o entendimento das regiões, identificar o público, realizar cruzamentos sociodemográficos e comparativos ao longo do tempo onde a empresa apresenta mais ou menos força, avaliando a efetividade de seus esforços de marketing.

A própria ausência de resultados, quando a categoria apresenta um volume de não lembrança de marcas, ou seja, as pessoas não se lembram de uma marca para a categoria, é uma informação importante de oportunidade de posicionamento para os concorrentes da categoria.

Todas essas avaliações permitem às empresas compreender melhor a experiência de seu cliente com a marca. Com atenção crescente em todo o mundo, a experiência do cliente passa pelo entendimento de que a preferência dele por uma marca envolve todos os pontos de contato-experiência, que esse cliente teve durante sua jornada, desde o entendimento da sua necessidade, a avaliação de opções, processo de compra e até eventuais interações de recebimento do produto, atendimento para dúvidas ou reclamações. O índice de lembrança da marca é um indicador importante de uma boa experiência ou ao menos boas percepções e assim provavelmente de uma nova opção por essa marca no momento de compra.

Top of Mind 2019

Pesquisa quantitativa amostral - Aplicação: 25 de junho a 12 de julho

Respostas por categoria: 433

Margem de erro de 4,9% e 95% de nível de confiança

100% das entrevistas foram pessoais aplicadas de forma proporcional pelas regiões da cidade, com representatividade de gênero, idade e classe social

EXPECTATIVA ECONÔMICA RENDA FAMILIAR GRAU DE INSTRUÇÃO

IDADE ESTADO CIVIL

DOS ENTREVISTADOS ESTÃO MUITO OTIMISTAS PARA O RESTANTE DO ANO E 14,5% MUITO PESSIMISTAS

GANHAM ATÉ 3 SALÁRIOS MÍNIMOS

POSSUEM ENSINO MÉDIO COMPLETO

POSSUEM DE 18 A 36 ANOS

DOS ENTREVISTADOS SÃO SOLTEIROS

CATEGORIAS:

CAFÉ

CLUBE RECREATIVO CONSÓRCIO CONSTRUTORA DROGARIA E FARMÁCIA

ESCOLA/PRÉ-VESTIBULAR

ESCOLA DE IDIOMAS

ESCOLA INFANTIL HOSPITAL

HOSPITAL DE OLHOS/CLÍNICA

OFTALMOLÓGICA

IMOBILIÁRIA

LOJA DE ELETRODOMÉSTICOS

LOJA DE PNEUS

LOJA DE TECIDOS

MARCA DE UBERLÂNDIA

MATERIAL DE CONSTRUÇÃO/HIDRÁULICA MATERIAL ELÉTRICO

MEDICINA DIAGNÓSTICA/LABORATÓRIO

PERFUME/MAQUIAGEM

PLANO DE SAÚDE

PRODUTOS DE LIMPEZA RELOJOARIA/JOALHERIA REVENDA DE VEÍCULOS SUPERMERCADO TELEFONIA MARCA DE UBERLÂNDIA

Para compreender melhor as tendências e variáveis do seu mercado, mapear e melhorar a jornada do cliente, analisar a satisfação de seus clientes e os atributos associados que geram vendas para o seu negócio, conte com a Xtrategie! por Bárbara Campos – Analista da Xtrategie responsável pelo projeto Top of Mind.

RESULTADO GERAL VENCEDORES

MARCAS TOP OF MIND

CONHEÇA O RESULTADO GERAL DA PESQUISA TOP OF MIND, CONDUZIDA PELA XTRATEGIE. NESSA RELAÇÃO, APRESENTAMOS AS DUAS PRIMEIRAS COLOCADAS EM CADA UMA DAS 25 CATEGORIAS.

UNIMED UBERLÂNDIA RECONHECIMENTO A UMA MARCA QUE CUIDA

POR GUSTAVO LAZZARINI

AUnimed Uberlândia iniciou as atividades de cuidar das pessoas em 1971, com apenas 52 médicos cooperados, quando assinou o primeiro contrato com o 36º Batalhão de Infantaria Motorizado. Hoje, a empresa se orgulha de ter a maior rede de médicos da região com mais de 900 profissionais atuando nas principais áreas da medicina.

Há também outras formas de se envolver com a comunidade, participando de iniciativas sociais e gerando emprego direto e renda para mais de 500 famílias. Assim, a Unimed Uberlândia vem conquistando o Prêmio Top of Mind por mais de duas décadas consecutivas na categoria Plano de Saúde, sendo que neste ano, com 85% das respostas dos entrevistados. Para se ter uma ideia, o segundo colocado teve 2,5% das respostas na categoria.

Como uma das mais sólidas e con ceituadas operadoras de planos de saúde do país, a Unimed Uberlândia está entre as 10 maiores arrecadado

ras de ISS da cidade, uma contribuição que possibilita investimentos na melhoria da qualidade de vida dos habitantes, melhor atendimento na área da saúde, mais hospitais públicos, investimento em educação, além da própria infraestrutura da cidade.

A MARCA DO COOPERATIVISMO

Presente em 84% do território nacional a marca Unimed é reconhe cida pela população como o principal plano de saúde por todo Brasil, onde o Sistema Unimed se transformou na maior experiência cooperativista da área da saúde do mundo. São 345 cooperativas, 115 mil médicos cooperados e 18 milhões de beneficiári os atendidos em 2.506 hospitais cre denciados e 119 próprios. Em Uberlân dia, a Unimed atende mais de 200 mil clientes com uma rede credenciada constituída dos principais hospitais, laboratórios e clínicas, prestando aos cidadãos uma assistência médico-hos pitalar que está entre as mais comple tas e qualificadas do país.

TOP DAS TOPS

Com o resultado da pesquisa, a Unimed Uberlândia também foi eleita a Top das Tops, categoria criada para reconhecer a marca com maior número de respostas nas 25 categorias pesquisadas.

A CASA QUE “VESTE” AS CASAS DE UBERLÂNDIA

Fundada em 1977, a Tecidos Miramontes é eleita, pelo 21º ano consecutivo, a marca mais lembrada pelo consumidor uberlandense na categoria têxtil.

O empresário José Luiz Rodrigues, fundador da empresa, comemora essa conquista de uma trajetória marcada por muito trabalho e valorização do cliente e segundo ele, a maior motivação do negócio.

A empresa é uma loja familiar, que nasceu e cresceu em Uberlândia, e faz

parte da história da cidade. “Só temos a agradecer o que Uberlândia proporcionou à Miramontes todos esses anos”, afirmou o empresário, que herdou suas habilidades comerciais de seus pais. Com 42 anos de mercado, a loja é referência no segmento têxtil e oferece tecidos para confecção e decoração, além de uma linha completa para cama, mesa e banho, tapetes, cortinas, acessórios complementares, malas de viagem e sacolas. A loja fica na avenida Fernando Vilela, no bairro Martins, e, ao longo de

mais de quatro décadas, já passou por reformas e ampliações e sempre se preocupou em acompanhar as tendências da moda, oferecendo tecidos de várias padronagens e texturas. Além disso, disponibiliza estilistas que desenham a roupa e personalizam os modelos, satisfazendo o gosto do cliente, seguindo, dessa forma, a filosofia da empresa. Hoje é uma das lojas mais reconhecidas do segmento na cidade e região e tem um mix de produtos diversificado que atende todos os públicos.

LOJAS MIRAMONTES, NA AV. FERNANDO VILELA

HOSPITALAR PRIVADO DE UBERLÂNDIA

EQUIPARA-SE A PADRÕES INTERNACIONAIS

OSanta Genoveva Complexo Hospitalar acaba de conquis tar umas das mais conceitua das acreditações: a Qmentum International, concedida pelo IQGHealth Services Accreditations. Com essa acreditação, o Santa Genoveva pas sa a ser um dos poucos hospitais no Brasil a seguir padrões internacionais. A placa de reconhecimento foi entregue no dia 1º de agosto, no auditório do hospi tal. As instituições certificadas pelo IQG cumprem normas rigorosas nos cuida dos de saúde. Ao receber a acreditação, o

hospital passa a ser acompanhado e reavaliado anualmente. A metodologia da Qmentum International está alinhada com os princípios da Governança Clínica, Boas Práticas Assistenciais e é utilizada em mais de 50 países. Segundo o pediatra e presidente do San ta Genoveva Complexo Hospitalar, Gilson Fayad, essa acreditação interna cional é de extrema importância, uma vez que conseguiram atingir uma série de padrões de qualidade exigidos. “A con quista da Qmentum vem somente coroar todo o trabalho, tendo o paciente como o

centro do cuidado. Passamos a atender o paciente e suas necessidades na totalidade, visando a garantia de manutenção da saúde. Isso incentiva todos os profissionais, incluindo o corpo clínico, a manterem a boa prática e o alto padrão. Nós nos preocu pamos principalmente com a saúde dos pacientes e ter uma garantia de qualidade para a prática da medicina é de extrema importância para nós, uma vez que preza mos sempre pela segurança dos serviços prestados. Vamos sempre cumprir, da melhor forma, os padrões exigidos e buscar melhorar os serviços prestados”, garante. “Esse é um grande passo rumo à excelên cia. Investimos em tecnologias e infraestru tura de TI. Trouxemos o conceito de hospital inteligente e promovemos a saúde em seu mais amplo sentido, graças ao corpo clínico que trabalha, com excelência, em todas as áreas da medicina, com uma preocupação ímpar com o bem-estar do paciente”, finaliza Fayad.

O HOSPITAL SANTA GENOVEVA

Com mais de quatro décadas de história, o Hospital Santa Genoveva segue investindo em inovação para responder às demandas das novas gerações, promovendo a saúde, em amplo sentido, mantendo a tradição de pioneirismo preservada desde a fundação, em 1975.

POR PRELO COMUNICAÇÃO

SOLENIDADE

CANADENSE

DO SANTA GENOVEVA

KAKÁ FOTOS

ALMANAQUE

Os últimos quatro anos foram de muitas realizações e conquistas para o maior complexo hospitalar privado de Uberlân dia. O Hospital Santa Genoveva promove a saúde com um corpo clínico que trabalha com excelência em todas as áreas da medicina e com uma preocupação ímpar com o bem-estar do paciente. O Hospital possui, além da certificação internacional canadense Qmentum, a certificação da Organização Nacional de Acreditação (ONA) Nível 2.

Considerado o maior complexo hospitalar privado de Uberlândia, o Santa Genoveva chega a atender diariamente cerca de 187 pessoas no pronto-atendimento, podendo chegar a uma média mensal de 5.800, o que mostra a confiança das pessoas nos serviços ofertados pelo Hospital.

TECNOLOGIA DE PONTA

O Santa Genoveva sempre se destacou como um hospital pioneiro, trazendo para Uberlândia o que há de mais moderno em medicina. Em 2015, implan tou a primeira sala cirúrgica híbrida de Minas Gerais, capaz de realizar diagnósti cos e tratamentos de alta complexidade, com técnicas minimamente invasivas.

É um avanço tecnológico voltado especialmente para radiologia interven cionista, neurocirurgia, cirurgia cardíaca, vascular, endovascular e de coluna.

A Sala conta com o sistema de radiologia AlluraClarity.

SETOR DESTINADO À ONCOLOGIA

Todos os anos o Santa Genoveva Complexo Hospitalar busca inovar e trazer para Uberlândia o que tem de mais moderno em tratamentos médicos. No final de 2016, foi implantado o Setor de Oncologia, que tinha como meta ini cial atender 50 pacientes nos primeiros seis meses. Atualmente, já são 85 em tratamento.

“Investimos mais de R$ 1 milhão na ex pansão, reforma e adequação para receber pacientes em tratamento de qui mioterapia. Os investimentos foram para tecnologia, infraestrutura das instalações e capacitação para proporcionar

mais conforto aos pacientes”, afirma o pediatra e presidente do Santa Genove va, Gilson Fayad.

A criação desse serviço no hospital ampliou a área de atuação com a garantia de privacidade no atendimento, uma vez que são dez leitos de quimiote rapia individuais. Além disso, o Setor é localizado dentro do Complexo, o que traz mais segurança aos pacientes para que, se ocorrerem quaisquer problemas, eles terão o respaldo de toda uma estru tura com Unidades de Tratamentos Intensivos (UTIs) e modernos centros cirúrgicos, como a Sala Híbrida, para atendê-los.

PRIMEIRO DE UBERLÂNDIA

A REALIZAR TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA

Em 14 de março de 2018 foi realizado o primeiro transplante de medula óssea autólogo, um marco para o Santa Genoveva que foi o primeiro Hospital de Uberlândia a realizar tal procedimento. Para isso, foram feitas adequações físicas nas instalações do Hospital, que passou por uma série de avaliações do Ministério da Saúde e Serviço Nacional de Transplantes.

EXPANSÃO

Atualmente, a instituição está empenhada na expansão da infraestru tura. Visando oferecer um padrão de hotelaria comparável aos grandes centros e manter a qualidade no atendimento, sem deixar o conforto dos pacientes de lado, o Santa Genoveva Complexo Hospitalar investiu R$ 20 milhões para a inauguração dos 72 novos leitos, no final de 2018, que são equipados com tecnologia do Sistema Evolutix. Esse é um grande passo rumo à excelência. “Depois da inauguração da sala híbrida, da ala exclusiva para a ma ternidade com a primeira UTI Pediátrica particular da cidade e a realização do 1º transplante de medula óssea, a aber tura dos leitos mostra nossa preocupa ção em agregar qualidade, conforto e segurança para todos os pacientes”,

garante Gilson Fayad. “Investimos em tecnologia com o siste ma Evolutix e infraestrutura de TI, tra zendo o conceito de hospital inteligente, com controle do ambiente, tempera tura, iluminação e televisores, além da interação por meio de tablets entre o paciente e familiares com a equipe médica e de enfermagem, o que propor ciona mais agilidade e conforto”, com pleta Fayad.

CERTIFICAÇÃO POR DISTINÇÃO

O Serviço de Hemodinâmica do Com plexo também é o único do Triângulo Mineiro, único hospital privado de Minas Gerais e o nono do Brasil a receber o Selo Diamante, concedido pelo IQGHealth Services Accreditations, em parceria com a Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Interven cionista (SBHCI). A entrega da placa aconteceu no dia 15 de janeiro de 2019. Essa, é uma certificação de grande relevância na linha cardiológica. As instituições certificadas pelo IQG cumprem normas rigorosas nos cuidados de saúde. Ao receber a acreditação o hospital passa a ser acompanhado e reavaliado anualmente.

O Selo Diamante é considerado o nível máximo de qualidade e atesta o com promisso com a qualidade e segurança na gestão da assistência ao paciente, a qualificação profissional e a melhoria dos processos. Para obter a certifica ção, o Hospital Santa Genoveva passou por vários processos de avaliação, treinamentos, adaptações, estrutura ção da equipe e aquisição de novas tecnologias.

“Todas essas conquistas dos últimos quatro anos coroam nosso trabalho da melhor maneira possível. Nós passamos a atender os pacientes em todas as suas necessidades e isso nos incentiva como profissionais da saúde a mantermos a qualidade e o alto padrão, já que preza mos pela segurança dos serviços prestados”, finaliza o presidente Gilson Fayad.

QUANDO SE TRATA DE

OFTALMOLÓGICO É LEMBRADO

PELO PADRÃO DE QUALIDADE DE SERVIÇOS

OISO Olhos – Instituto de Saúde Ocular, líder na categoria do prêmio Top Of Mind 2019, reconhece a importância da modernização em atendimento, in fraestrutura tecnológica e científica para se tornar uma referência de Oftalmologia em Uberlândia e região. “No que diz res peito à excelência, temos em nosso hospi tal os equipamentos mais avançados do segmento. Na área científica, a maioria dos médicos possui mestrado e douto rado e participam constantemente de congressos, proporcionando aos pacien tes atendimento seguro e diagnósticos precisos”, declarou Mário Carvalho, médi

co oftalmologista e diretor do ISO Olhos. O ISO Olhos conta atualmente com 32 médicos, dentre oftalmologistas, aneste sistas, residentes e fellowship, que aten dem a qualquer demanda clínica ou cirúr gica das várias subespecialidades de oftalmologia.

Para a médica Maria do Carmo Monte, o que diferencia é a assistência e cuidado que os pacientes recebem. “Somos per sistentes na busca pela qualidade no atendimento, queremos que as pessoas se sintam bem aqui e colocamos isso em prática todos os dias”, finalizou a oftalmologista e diretora do ISO Olhos.

Para isso, a empresa promove treinamen tos regulares para seus colaboradores e lideranças; incentivando boas práticas sobre respeito, acolhimento e segurança para melhor entrega de serviços aos paci entes/clientes.

“Fazemos questão de dedicar ao nosso paciente toda a atenção para superação de suas expectativas. Entendemos e re forçamos que o segredo está na escuta ativa, do olhar voltado exclusivamente para ele e na clareza das informações prestadas, criando uma relação de leal dade e cordialidade”, destacou Gisely Car doso, supervisora de atendimento.

DR. MÁRIO CARVALHO, DRA. MARIA DO CARMO MONTE, DR. GILBERTO PEREIRA RESENDE E DR. ANDRÉ RODRIGUES DA CUNHA, OS FUNDADORES

Ao longo de seus 21 anos de história, o ISO Olhos trouxe um moderno conceito de saúde ocular centrado no cuidado ao paciente / cliente, sendo o primeiro serviço da rede privada a estender o atendimento à rede pública, e ousou em novas opções de diagnósti co. “Fomos responsáveis pelo primeiro equipamento a laser para cirurgias de catarata. Ainda nessa modalidade, fo mos pioneiros na utilização de lentes multifocais, que trazem mais conforto visual para o paciente. Assim também ao realizar implantes parciais de córnea e recentemente, a utilizar a luz pulsada para tratamento do olho seco”, disse o oftalmologista. “A gente se tornou uma referência em atendimento médico voltado para a saúde ocular.

Muitos oftalmologistas seguiram por esse mesmo caminho e hoje podemos dizer que Uberlândia é um modelo de excelência nessa especialidade”, finalizou.

Além da infraestrutura física, o ISO Olhos realizou investimento na área de tecnologia com a implantação do sistema de gestão integrada Tasy (software da Philips), presente em mais de 400 hospitais de referência no Brasil, de forma a garantir a segurança das in formações dos pacientes, resultado do processo de profissionalização de Tecnologia da Informação dentro do hospital. A importância da respon sabilidade social no ISO Olhos se traduz no Programa Social ReviVER, com o objetivo de conscientizar a população sobre os problemas relacionados à

saúde ocular e aos cuidados preventi vos. O programa já beneficiou mais de 55 mil pessoas, por meio de consultas e exames gratuitos, testes e diagnóstico precoce de problemas de visão.

Para os próximos anos, está nos planos da instituição a construção de um novo prédio, para ampliar o centro clínico, centro cirúrgico e área de internação, amplificação do horário de atendimen to, consolidação do Programa de Residência Médica, que já tem reconhecimento pelo MEC.

No âmbito da segurança do paciente, o ISO Olhos busca o selo de Acreditação, concedido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) para as instituições de saúde, por meio de um sistema de gestão da qualidade e melhoria contínua dos processos internos.

ANUAL DE COLABORADORES ISO OLHOS

70 ANOS COM O PROPÓSITO DE CUIDAR BEM

OHospital Santa Clara se consolida hoje como um dos hospitais mais tradicionais da região, celebrando 70 anos, mantendo o propósito dos seus fundadores, o de cuidar bem. De acordo com o diretor administra tivo da instituição, Luiz Alessandro de Moraes, a valorização do trabalho médico e a prática de uma medicina hu manizada são os fatores diferenciais do hospital. “Estamos sempre preocupados com o atendimento de excelência aos nossos clientes e esses 70 anos contam

uma história de satisfação e reconhe cimento. Receber o prêmio Top of Mind Uberlândia nos deixa muito orgulhosos do serviço que estamos oferecendo ao nosso cliente e seguros da nossa contri buição para a cidade”, afirmou o diretor.

O Hospital Santa Clara é o primeiro de Uberlândia e região acreditado com o ‘Canadian Council on Health Services Accreditation’ – Diamante pela certi ficadora IQG, em todos os seus serviços hospitalares, assegurando as melhores práticas reconhecidas internacional mente. Esse reconhecimento é fruto de

um trabalho que vem sendo desenvolvi do nos últimos anos, com uma gestão focada no paciente. Foram verificados processos institucionais junto aos clien tes, colaboradores e lideranças, compro vando a melhoria contínua da qualidade de gestão e assistência, promovendo o cenário de inovação, acompanhando o dinamismo do mercado.

Além disso, nestes 70 anos, o Hospital Santa Clara cresceu e modernizou os seus serviços, disponibilizando aos clientes:

• Pronto-atendimento 24h (clínica médica, cardiologia, ortopedia/traumatologia, ginecologia/ obstetrícia e pediatria);

• Completa e exclusiva ala de maternidade, com berçário e centro obstétrico;

• Clínica de diagnóstico por imagem e clínica de imagem exclusiva para exames cardiológicos;

• Centro cirúrgico para todas as especialidades;

• Hemodinâmica, para técnicas minimamente invasivas;

• UTI Geral;

• UTI Coronariana;

• UTI Pediátrica;

• UTI Neonatal.

Além de toda modernização, também se tornou a soma de muitas histórias. São mais de 725 funcionários e um corpo clínico com mais de 400 médicos, trabalhando para atender todos os clientes com o máximo de segurança e qualidade.

ATUAL FACHADA SANTA CLARA

PRIMEIRA FACHADA DO HOSPITAL SANTA CLARA

GRUPO SABIN

Fundado em Brasília há 35 anos por duas sócias, Janete Vaz e Sandra Soares Costa, o Grupo Sabin está, mais uma vez, entre as empresas mais lembradas no Prêmio Top of Mind. Para Washington Aparecido Esteves, gestor regional, ser a primeira empresa de medicina diagnóstica na memória dos clientes de Uberlândia é resultado do compromisso de oferecer sempre serviços e produtos de excelência à população da cidade.

Atualmente, o Sabin é um dos maiores players de medicina diagnóstica do país com 5.500 colaboradores e presente em 50 cidades em todas as regiões brasilei ras. Em Minas Gerais, o grupo chegou em 2012 e atende clientes das principais ci dades do Triângulo Mineiro, como Uber lândia, Uberaba, Unaí, Frutal e Araxá.

Em outubro, a rede iniciará o atendimento também à população de Araguari com a inauguração da primeira unidade na cidade.

Em Uberlândia, o Sabin oferece uma am pla plataforma de serviços de saúde que

inclui exames de análises clínicas, diagnóstico por imagem, check-up execu tivo e imunização. Atualmente, são 13 uni dades na cidade. A mais recente foi inau gurada dentro do Hospital e Maternidade Madrecor para oferecer mais comodidade aos pacientes da instituição que precisem realizar exames de imagem e análises clínicas. Por trabalhar de forma integrada e investir na capacitação da equipe, em qualquer unidade do Sabin, o cliente vai receber um atendimento personalizado e humanizado, acompanhado de um desjejum especial, salas de coleta confortáveis, espaço kids, um portfólio com mais de 4 mil exames laboratoriais e de imagem.

Como a empresa está em constante bus ca por inovação e excelência, possui um Sistema Integrado de Gestão, que conta com programas de acreditação e certifi cações que chancelam sua excelência. Entre eles estão a ISO 9001:2008, norma técnica que estabelece um modelo de gestão da qualidade para organizações e o PALC (Programa de Acreditação para

Laboratórios Clínicos) chancelado pela Sociedade Brasileira de Patologia. Os ser viços de imagem do Triângulo Mineiro também acabam de receber a certifica ção PADI – Programa de Acreditação em Diagnóstico por Imagem. Concedida pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), a certificação é entregue para empresas que comprovem a qualidade, segurança e sustentabilidade dos serviços prestados. O Sabin possui na sua essência também a valorização das pessoas. O Grupo investe em ações que contribuam para a melho ria da qualidade de vida de comunidade em todas as cidades em que a empresa está presente. Por meio do Instituto Sabin, braço social da companhia, 48 mil pessoas nas cidades de Uberaba, Uberlândia e Araxá em Minas Gerais foram impactadas por projetos e eventos de responsabilidade social, em 2018.

A construção de um ambiente harmo nioso e inclusivo de trabalho, capaz de acolher qualquer tipo de diferença, seja ela de gênero, raça, idade, como também

SABIN MEDICINA DIAGNÓSTICA, INSTALAÇÕES NA AV. CIPRIANO DEL FÁVERO

da forma de pensar, de solucionar problemas e de tomada de decisão também faz parte do cuidado com as pessoas. O Sabin oferece oportunidades para promoção do crescimento pessoal e profissional para que os colaboradores possam contribuir com a missão da organização, enquanto caminham em busca da autorrealização. O Grupo Sabin figura, há 13 anos consecutivos, na lista das dez melhores empresas para se trabalhar no Brasil.

“O resultado é uma equipe feliz, motivada e que oferece um atendimento humanizado e de excelência , reconhecido pelos clientes Sabin em todas as regiões de atuação da empresa no Brasil”, afirmou Lídia Abdalla, presidente executiva do Grupo.

WASHINGTON ESTEVES - GESTOR

LÍDIA ABDALLA, PRESIDENTE EXECUTIVA DO GRUPO

EMPRESA FAMILIAR SE CONSOLIDOU COMO UMA DAS MAIS POPULARES REDES DE FARMÁCIAS DA REGIÃO

Ojeito mineiro de ser fez morada certa, a partir da década de 1970, em uma casa farmacêu tica no cruzamento de duas avenidas batizadas com João, Joâo Pi nheiro e João Pessoa, e, com o empreen dedorismo dessa mineiridade, prosperou em uma das redes mais acolhedoras da região, hoje com 48 lojas no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, a Droga Líder. Nessa casa de curas e bom atendimento, os irmãos adolescentes David Luiz Ro telli e Daniel Paulo Rottelli já moldavam a vocação empresarial ajudando os pais, Paulo Luiz Rotelli e Ella Rottelli, no ofício da saúde. Tinham, respectivamente, 13 e 14 anos e atuavam na casa, fosse como balconistas, “office-boys” ou entrega dores. Ao longo dessas mais de quatro décadas, só tiveram um hiato nas ativi dades com os pais, quando se dedicaram à universidade, David em Uberlândia mesmo e Daniel em outra cidade.

A loja histórica do cruzamento continua sendo a matriz de todas as unidades. Os pais já não estão presentes, a não ser na memória afetiva e gratidão de David e Daniel. Ambos partiram na década de 1990, deixando aos dois filhos o legado da empresa, naquele momento com seis lojas. Desde então, a rápida expansão se deu pelo empreendedorismo dos dois, herdado dos pais, e pela dedicação exclusiva ao negócio familiar. Para David, mais do que isso, o que provocou o su cesso do negócio foi o amor à atividade, segundo ele um amor que o pai também carregava desde os tempos anteriores à empresa, quando era propagandista de

laboratórios.

De 1977 a 2019, 42 anos pode parecer um tempo longo. Mas, em se tratando de um negócio familiar, que começou pequeno e hoje atua em Uberlândia, Araguari, Patrocínio, Araxá, Uberaba e Ituiutaba, essa contabilidade dos anos foi muito bem aproveitada. Uma expansão dessas, geralmente, leva mais décadas para se consolidar.

O tino para os negócios dos irmãos revela-se também na lida com a con corrência, que é bastante acirrada na cidade. Ele conta que a rede Droga Líder faz parte de uma associação de grupos farmacêuticos de todo o país, existente há 20 anos, o que possibilita posições mais competitivas no mercado. Essa associação possui, por exemplo, marcas próprias em mais de 700 produtos, o que faz com que eles cheguem mais baratos ao consumidor final. “Por meio dessa associação, que une 12 grupos do setor, é possível trocar experiências, estabelecer estoque bem posicionado, aumentar a gama de produtos e ter preços mais competitivos e melhor posicionamento no mercado”, explicou David.

A rede Droga Líder hoje tem 900 fun cionários, 80 deles lotados no centro administrativo, onde funciona também o recém inaugurado Centro de Distribuição do grupo, no bairro Daniel Fonseca. São 5.000 m2 para estocagem e mais 1.000 m2 para os setores administrativos. As lojas do grupo se dividem em três moda lidades de negócio: as farmácias conven cionais, as farmácias de manipulação e as farmácias de nutrição, essas últimas

voltadas, principalmente, para suple mentos e nutrição esportiva.

Para David, o mais importante é atender bem os clientes e oferecer tudo que eles precisam. “Tem de ter tudo o que o mer cado oferece. Nós temos profissionais atentos, lojas em excelentes localiza ções, estoque amplo e excelentes pre ços”, disse o empresário, considerando que essa é a melhor receita do sucesso. E, o melhor de tudo, uma receita familiar.

DAVI E DANIEL ROTTELLI, COMANDAM A REDE DROGALIDER

AS UNIDADES DA DROGA LIDER, ESTÃO SEMPRE EM PONTOS ESTRATÉGICOS POR CARLOS GUIMARÃES COELHO

O MELHOR SERVIÇO, O MAIOR MIX DE PRODUTOS E O MENOR PREÇO ESSE É O LEMA DA PNEUS PLANALTO

Inaugurada em 2013, a Pneus Planalto se tornou a maior referência no comércio varejista de PNEUS NACIONAIS, IMPORTA DOS, PEÇAS ORIGINAIS E SERVIÇOS DE SUSPENSÃO em toda região.

A prova desse sucesso é a escolha do consumidor que elege a marca em muitas premiações como a melhor do ramo desde 2016.

Com o objetivo de continuar entregando um atendimento com a melhor qualidade, distribuindo produtos e serviços com garantia e a um preço justo, a PNEUS PLANALTO, hoje com quatro pontos de venda, sendo três na cidade de Uberlândia e um na cidade de Uberaba, está com seu projeto de expansão ativo e pretende inaugurar no próximo semestre mais dois novos pontos de atendimento. Projeta também em breve a expansão para dois novos estados da federação.

A marca já possui presença nacional através da internet. Seu site e-comerce www.pneusplanalto.com.br e os aplica tivos nas lojas App-Store e Google Play competem de igual para igual com os maiores players do país no segmento varejo de pneus multimarcas. Segundo o diretor da rede PNEUS PLANALTO, Rodrigo Guarato, o diferencial da empresa é uma estratégia multicanal de vendas.

“O nosso cliente pode ser atendido em todas as esferas.

Não nos limitamos a um atendimento convencional. Pode ser presencialmente no balcão de atendimento, no telefone, nas redes sociais ou no WhatsApp. Vamos oferecer ao nosso cliente uma solução rápida, eficaz e da forma que ele escolher...da forma que for melhor para o cliente. Temos ambição em satisfazê-lo.“

Esse pensamento se reflete também no mix de produtos oferecidos pela PNEUS PLANALTO. Rodrigo ainda ressalta: “Temos hoje o maior estoque da região. Seja um pneu chamado mais comum, seja um pneu importado, seja um pneu com medida especial, seja um pneu de grandes marcas, para carros de passeio, SUV ou camionete temos todos à pronta entrega. Nossa meta é do primeiro contato do cliente, passando pelo fechamento do negócio até a entrega do carro, revisado e garantido, concluir toda a operação em menos de 2 horas.

ma requer um planejamento estratégico de ponta.

Segundo a diretora comercial Rafaela Portilho o grande segredo é a busca incessante pela excelência e profissionalismo da equipe. “Tudo que fazemos aqui é medido. Através dessas métricas podemos melhorar nossa performance e corrigir erros que eventualmente aconteçam.

Essa operação monitorada nos gera um grande custo fixo interno. Entretanto conseguimos realiza-la e trabalhamos para aprimorá-la, mas claro que sem esquecer do mais importante: ENTREGAR O MENOR PREÇO DO VAREJO AOS NOSSOS CLIENTES. Apesar do momento delicado pelo qual passa a economia do país A PNEUS PLANALTO acredita no mercado regional e trabalha para entregar a melhor performance possível aos consumidores, colaboradores e a comunidade.

RODRIGO GUARATO

RAFAELA PORTILHO

LEMBRADA PELA EXPERIÊNCIA E EXPERIMENTADA PELA LEMBRANÇA

AUTUS TEM HISTÓRIA CONSTRUÍDA POR CLIENTES, PARCEIROS E COLABORADORES

Uma história de mais de 70 anos no mercado automotivo não se constrói da noite para o dia e só se consolida com a colaboração direta de clientes, amigos e prestadores de serviços, empresas de comunicação, mídia, fornecedores, parceiros e colaboradores. A Autus é uma empresa familiar e teve origem em Monte Carmelo/MG, em 1946. Hoje, pos sui duas concessionárias completas em Uberlândia, uma na Afonso Pena e outra na Rondon Pacheco e ainda, mais seis lojas em Araguari, Monte Carmelo, Patos de Minas, São Gotardo e as novas conces sionárias de Uberaba e Araxá. Com essa natureza essencialmente mineira, o grupo foi muito bem-recebido em Uberlândia, há exatamente 20 anos. “Gostamos que nossos clientes, par ceiros e colaboradores se sintam bem, dentro de nossas lojas. Afinal, é com eles que construímos nossa história e nos fizeram chegar aqui”, destacou Ricardo Siqueira Monteiro, um dos diretores do grupo. “É muito gratificante e recom pensador pra cada um de nós, da família Autus, ser lembrado pela população de Uberlândia. Durante estes anos, esta terra fértil e gentil nos seduziu “, completou. O desafio da empresa para os próximos anos é continuar essa

história, mantendo o DNA Autus em cada relação com as pessoas da cidade, seja na venda de veículos novos e seminovos, de peças e acessórios e até nos serviços automotivos na oficina. “Nosso time é formado por gente dessa terra chamada Uberlândia. Uma equipe que enche nos sos corações de orgulho. São, com todos os nossos parceiros, clientes e amigos, os grandes responsáveis por tudo que acontece na Autus, inclusive pelo Top of Mind 2019”, afirmou Ricardo. Com foco constante na experiência, o Grupo Autus disponibiliza produtos e serviços que fogem aos padrões das concessionárias comuns, valorizando, de forma extrema, cada contato que tem com todos os envolvidos em quaisquer que sejam as operações. Exemplo disso é a Garantia Exclusiva de seis anos, com o qual a Autus oferece a garantia adicional de fábrica para seus clientes. “E essa garantia pode, ainda, ser repassada pelo cliente quando ele revender seu Chevrolet. Isso significa que a Autus ajuda o cliente até na hora de revender o seu carro, transformando nossa rela ção em algo que realmente tem valor, agregando um diferencial ao seu inves timento”, explicou Ricardo e acrescenta que “…as relações humanas são o que mais valorizamos aqui. Sem isso, nada

faz sentido”.

“E é assim que continuaremos, man tendo o DNA Autus em cada relação com o consumidor. Com a missão de prover soluções automotivas especializas e inovadoras com atendimento exemplar, otimizando tempo, informações, buscando resultado, agregando valor ao negócio e contribuindo para a qualidade de vida de todos. Tudo isso associado ao que mais amamos fazer: ajudar a realizar sonhos em todos os cantos”, concluiu o empresário.

FOTOS DE ARQUIVO DA FAMÍLIA AUTUS, REGISTRADAS EM 1976

FACHADA AFONSO PENA LEGENDA: AUTUS DA AVENIDA AFONSO PENA, 3.980, COM TODO O SEU TIME

Há 22 anos, a MRV está constru indo sonhos que transformam Uberlândia. E, mais uma vez está entre as empresas mais lembradas pelos clientes da cidade. A indicação ao Prêmio Top of Mind Uberlân dia 2019 reforça a qualidade dos empreen dimentos e o comprometimento com o sonho da casa própria dos uberlandenses.

O reconhecimento entra para o hall das grandes conquistas nacionais e regionais que a maior construtora da América La

tina vem acumulando ao longo dos seus 40 anos de mercado nacional. Com mais de 400 mil unidades lançadas em toda a sua história, a companhia está entre as grandes empresas brasileiras segundo o último ranking Melhores e Maiores, publicado pela “Revista Exame”, e pelo Prêmio Época 360°. Além disso, os constantes esforços pela inovação na construção civil e mercado imobiliário foram bem avaliados pelo jornal “Valor Econômico” e consultoria Strategy&, que lhe rendeu o prêmio Valor Inovação Brasil.

TRILHA DO PARAÍSO, MAIS UM EMPREENDIMENTO COM A MARCA DA MRV

UM NOVO TEMPO, UMA NOVA LINHA

Sempre com o olhar no futuro e seguindo o legado de cada geração das diretorias passadas, a atual gestão tem na ponta do lápis os novos projetos e o calendário de cada entrega. As novidades, já iniciadas, são voltadas para oferecer maior con forto dentro dos padrões atuais da modernidade, costumes e tecnologia dos dias modernos. “Os hábitos de todos nós estão mudando e o Praia, como sempre, acompanha essa necessidade. Vai vir mui ta coisa por aí, com o auge da execução do planejamento até junho do ano que vem”, disse o presidente Carlos Ribeiro Braga.

O calendário para todo o planejamento chega como um tempo de gestação; pelos próximos nove meses, a lista de inovações melhora o cotidiano dos que frequentam o Clube. A programação é ousada e está sendo embalada como um inesquecível presente e, como manda a tradição, cer cada de mistérios para surpreender até o mais ousado associado.

“Ainda não queremos dar detalhes do que estamos preparando, mas, com certeza, estará dentro das demandas dos associa dos nesse tempo em que temos um novo perfil da população e nova rotina a que a atualidade nos conduz”, afirmou Ribeiro Braga.

Com novos hábitos, o Clube já tem a tradição de oferecer muito mais que piscinas e quadras. Investiu em entreteni mento com atrações musicais, no lazer e no esporte de alta performance, no

esporte paralímpico com o maior número de conquistas dos últimos 10 anos e man tém seus atletas na elite do esporte com o vôlei pela segunda vez no calendário de jogos Mundiais.

PLANEJAMENTO

Desde 2008, o Clube se prepara com ações planejadas para elevar o Praia a outro patamar, sempre com a marca de sucesso e zelo para manter o orgulho dos que se identificam como associados e da sociedade em ter na cidade um dos cinco melhores Clubes da América Latina. Na lista de inovações, o Clube fortaleceu o calendário de grandes eventos esportivos e aumentou o investimento em outras categorias.

Para os mais antigos associados, entendendo que a população tem maior expectativa de vida e está mais atuante, o Praia passou a oferecer carrinhos elétri cos para ajudar na mobilidade e antigos sócios passaram a frequentar o clube com mais assiduidade.

O Praia também passou a abrir para o associado, nas primeiras segundas-feiras do mês, sem perder a agenda de limpeza e manutenção geral, bem como aos domin gos com a extensão do horário em mais 2 horas de lazer, fechando às 19h.

Os eventos culturais já estão sendo apri morados com maior variedade e shows de renome nacional para as tardes da quinta cultural no recanto do samba, com apre

sentações sempre lotadas, atingindo um público aproximado de 2.500 pessoas.

A lista de novidades é grande e ousada, vários espaços internos do Clube vão passar por revitalização e modernização. Os projetos já estão em fase final e serão surpresas para o associado, apenas duas dicas foram anunciadas pelo presidente: a revitalização do parque aquático infantil e a modernização da sala de estudos. Projetos voltados mais para as áreas cultural e artística guardam o segredo fechado a sete chaves. “O clube não é só lazer, estamos atendendo às demandas dos associados que vivem um novo tempo e buscam novas formas de entretenimen to e queremos nessa linha envolver toda a família. Nosso Clube é o Praia da Família e desejamos atender, inovar e surpreender. Clube hoje é mais que sol e piscina e pre tendemos satisfazer essa expectativa também com alto nível”, acrescentou o presidente.

FOTO: COGUMELO FILMES

POR CRISTIANE DE PAULA/CARLOS GUIMARÃES COELHO

PRONTA PARA ESTAR ENTRE AS MAIORES DO PAÍS EMPRESA START QUÍMICA REDIMENSIONA GESTÃO

E ALÇA NOVOS VOOS EM NÍVEL NACIONAL

Depois de se consolidar entre as três marcas mais lembradas em Uberlândia, sendo a primeira no setor industrial, a indústria Start Química acelera os planos para voos mais altos. Uma das primeiras ações dentro do planejamento foi preparar, ao longo destes dois anos, a empresa para o futuro. A primeira ação é dividir a linha dos mais de 3.000 itens de fabricação por gestão de negócios da marca Start: higiene pessoal (HPC), limpeza residen cial, instituição e automotiva, oral care, gestão animal e a gestão para os produ tos de revenda da indústria.

A meta atual é ficar, no prazo máximo de cinco anos, entre as cinco maiores empresas do país no segmento de produtos de limpeza. Para isso, várias expansões estão sendo programadas.

Entre elas, o a aquisição, há dois anos, de uma nova área, com 250 mil metros quadrados, no Distrito Industrial de Uberlândia, para um novo parque de produção.

Para os irmãos Fábio e Marcos Perguer, fundadores da empresa, desafios são constantes desde a origem da Start, quando eram armazenados e comercializados, em garrafas de refrigerante, os produtos de limpeza feitos artesanalmente. Como profis sionais habituados com vitórias, eles seguem sem temer esse desafio e ga rantem o mesmo sucesso conquistado até aqui. A estratégia? Responder com muito trabalho às adversidades econômicas do país, já que elas não são novidades entre as indústrias do setor. Com a marca consolidada, as atenções estão voltadas para este mais novo

desafio da Start. A nova fábrica começa a ganhar forma e terá cinco vezes a capacidade de produção da atual in dústria, que também será mantida em funcionamento. “O fato de a Start ter sido eleita como uma das três marcas que mais representam Uberlândia, nos deixou muito orgulhosos e, ao longo dos 32 anos de indústria, conseguimos criar esse histórico de qualidade, o que nos permitiu entrar em novos segmentos da indústria, com os mesmos princípios de qualidade e ampliar a nossa linha de atuação”, disse Marcos Perguer. O projeto está sendo chamado de Com plexo Industrial. Os Irmãos Perguer preferem fazer suspense e revelar aos poucos as novidades. A expectativa é que o novo parque industrial entre em funcionamento ainda no primeiro se mestre de 2020.

FÁBIO E MARCOS PERGHER, OS IRMÃOS QUE COMANDAM A START

VISTA AÉREA, START QUÍMICA UBERLÂNDIA

ALÉM DO TOP OF MIND, PIRLIMPIMPIM SÃO PASCHOALL CONQUISTA PREMIAÇÕES EM CONCURSOS ESCOLARES

Ainfância é o período da vida em que mais absorvemos referências do ambiente ex terno, tanto educativas como comportamentais. E justamente por isso, a metodologia do Pirlimpimpim São Paschoall estimula o pensamento analíti co e a consciência global.

Em um ambiente propício à troca de experiências, além de um consolidado Programa Bilíngue (Português/Inglês), desenvolvemos com nosso aluno uma visão ampla do mundo, onde ele possa

aplicar todo o conhecimento adquirido com senso crítico, capacidade de adapta ção às mudanças e postura colaborativa, habilidades amplamente exigidas no século XXI.

Este ano, a escola foi premiada pela 22ª vez como Top of Mind em Uberlândia. So mando a este reconhecimento, os alunos se destacaram em premiações e eventos educacionais em todo o Brasil, tais como 1º lugar na Maratona de Matemática das Escolas Particulares, três medalhas na

Olímpiada Brasileira de Matemática, oito medalhas na Olimpíada Mineira de Matemática, duas medalhas na Olimpíada Brasileira do Conhecimento e o 1º lugar no Concurso Melhor Aluno de Ensino Médio de Uberlândia. Os resultados não param por aí. Houve o 2º lugar na classifi cação geral do ENEM em Uberlândia. Em processos seletivos federais e estaduais, o índice de aprovação dos alunos é de 68%, resultado de uma metodologia moderna e inovadora que faz a diferença no futuro do aluno.

MAIS DE QUATRO DÉCADAS PARA TRÊS GERAÇÕES

ESCOLA CCCA SE CONSOLIDOU COMO MÉTODO INOVADOR NO ENSINO DA LÍNGUA INGLESA

Há 44 anos atrás a professora Odete Ribeiro Paes Leme trouxe para Uberlândia um método inovador de aprender inglês. Depois de conhecer a metodologia Waldyr Lima, idealizador e criador do mé todo CCAA, ela fundou em 1975 a Cima som, na época funcionando na antiga rua Guaranis, hoje, professor Pedro Bernardo. Atualmente, um dos endereços mais anti gos fica no centro da cidade na avenida João Pinheiro. De lá pra cá, somaram-se quatro unidades e um currículo compar tilhado com três gerações de alunos.

Aprender naturalmente e gradativa mente ampliando as capacidades de fixar o conhecimento, assim, com método de ensino inovador, o CCAA a cada década comprova eficácia na forma de ensinar

Prestes a fazer, em 2020, 60 anos no mercado, a história da rede de ensino mostra a que veio, sempre passando por atualizações, mas sem perder a essência da metodologia criada na cidade do Rio de Janeiro.

Ao longo de quase seis décadas, a história da escola se fortalece, a amplia os horizontes com unidades pelos quatro cantos do mundo, somando mais de 210 mil alunos em todo o mundo que aprendem  inglês  e  espanhol .  São 800  unidades CCAA , além do material ser utilizado em diversas escolas e colégios em várias cidades pelo Brasil.

Por causa de sua metodologia exclusiva e própria, a escola se destaca com alunos que conquistaram as melhores médias de

notas na certificação Tolf ITP, do Brasil, uma das principais certificações internacionais de indicação do nível de entendimento/aprendizado em língua inglesa e aceito por Universidades em várias partes do mundo.

No início dos anos de 1990, o CCAA inaugurou o CCLS (Cultural Center for Language Studies), em Miami, na Flórida. Metodologia, criada no Brasil, que passa a oferecer apoio com aulas de português, inglês e espanhol para alunos estrangeiros.

Inserindo-se no contexto de avanços tecnológicos da contemporaneidade, o CCAA também criou o aplicativo à disposição dos alunos para acessarem o conteúdo das aulas onde e quando estiverem.

CCAA, UNIDADE CENTER SHOPPING

NAÇA 4.0

SER HUMANO PARA SEMPRE

Fazendo uso de slogans como ”Educação para sempre” e “O número 1 em aprovação”, o Colégio Nacional está sempre inovando em conteúdos e tecnologias para a educação. Atento às novas tendências e a velocidade das mudanças, o colégio possui um projeto pedagógico de qualidade em sinergia com os avanços rumo ao mundo turbinado, o mundo 4.0. Assim surge o conceito de educação 4.0, na qual a aprendizagem se pauta no estímulo à criatividade, ao empreendedorismo e à cidadania, transformando o aluno no protagonista do seu tempo, dono do seu futuro. Neste contexto, reverberando os valores tradicionais mais intrínsecos ao ser humano mas também inserindo-o como adulto responsável e conectado à contemporaneidade é que o Nacional se pauta em sua evolução.

Na educação infantil, a criança dá os primeiros passos para a construção da sua identidade e a capacidade de

entender o mundo por meio da pedagogia da escuta, que valoriza o aprender pela experiência e o brincar. O Nacional guia o aluno na assimilação e compreensão deste mundo, preparando-o para os passos seguintes.

No Fundamental, de 1º ao 5º ano, o desafio fica por conta de desenvolver a alfabetização: língua portuguesa, linguagem matemática, corporal, natureza e sociedade e nas artes.

O Nacional leva o estudante à compreen são de si mesmo e ao aprendizado de todas as ferramentas geradas pelo conhecimento humano.

No Ensino Fundamental, de 6o ao 9o ano, o foco está em preparar o estudante para desenvolver suas habilidades com ênfase em aprender a aprender, na construção da autonomia e trabalho em equipe.

O Nacional o eleva à condição de ado lescente consciente de seu futuro, de indivíduo que amadurece na busca pelos caminhos com os quais se identifique.

No Ensino Médio, o aluno inicia a construção de seu projeto de vida e o preparo para o mundo do trabalho.

Inovando, o Nacional acrescenta em seu currículo o empreendedorismo, em parceria com a Fundação Dom Cabral.

O Inov@Naça traz uma incubadora de empresas para dentro da escola.

O Nacional fomenta a personalidade coletiva de cidadãos comprometidos com um futuro promissor.

O terceiro ano do Ensino Médio ganha espaço específico em 2020 junto à unidade do pré-vestibular.

Esse é o momento de cuidar da saída do aluno rumo às melhores universidades do Brasil e do mundo. O Nacional se despede do estudante com a sensação de missão cumprida, facilitando o seu acesso ao mundo de novas descobertas e conhecimentos.

O Nacional prepara mais que alunos, prepara cidadãos para os desafios do século 21.

O NACIONAL PREPARA MAIS QUE ALUNOS, PREPARA CIDADÃOS PARA OS DESAFIOS DO SÉCULO 21

SUCESSO COM HORA MARCADA

POR CARLOS GUIMARÃES COELHO

ZILMAR SOUSA , UM EXEMPLO DE SUPERAÇÃO

JOVEM POBRE E ANALFABETO DEU GUINADA NO DESTINO E TORNOU-SE EMPRESÁRIO DE SUCESSO

Aprosperidade nunca vem a galope. Na maioria dos casos, ela resulta de grandes lutas e histórias surpreendentes, como as do empresário Zilmar Sousa Santos, um garoto órfão que saiu do inte rior baiano, analfabeto até os 18 anos. Ele superou as adversidades e prosperou em uma jornada impressionante, tornandose um dos relojoeiros mais tradicionais e requisitados de Uberlândia, com sua Relojoaria Santos.

Desde sempre, a partir de início da década de 1980, a Relojoaria Santos é cheia de clientes, seja para conserto ou aquisição de relógios ou fabricação de joias em ouro. Quem não se lembra, sobretudo à época do Natal, dessa loja encantando consumidores com estilo e variedade de produtos? É uma das empresas da cidade que “pegam” os uberlandenses inclusive pela memória afetiva. Mas, tudo tem uma história. Essa começa com Zilmar aos 8 anos de idade, indo com a tia, que também era sua mãe adotiva, do sertão baiano, Mortugaba, para uma fazenda no interior goiano, em Petrolina de Goiás. Foi o início de toda sua história. Nessa época, o garoto tinha problema de visão em um dos olhos, o que não pôde ser tratado devido a ausência de recursos da família que o adotou. Ao atingir a maio

ridade, deslocou-se para Goiânia, para consultar um oftalmologista. Na capital goiana, permaneceu por cinco anos, fez o curso primário e prosseguiu trabalhando como balconista em um bar, em cujo depósito também residia, dormindo em uma rede. Depois, transferiu-se para São Paulo e trabalhou como entregador em uma bicicleta cargueira, por um período de mais cinco anos. Retornou para Goiânia, conseguiu um empréstimo e montou um bar na periferia da cidade. Seu objetivo era ganhar o suficiente para trazer a tia que o acolheu da fazenda para a cidade. E conseguiu. Ela permanece lá até os dias de hoje.

Por um período de sete anos, Zilmar pos suiu três bares em Goiânia, inicialmente na periferia da cidade e, por fim, no centro da capital. Até decidir vendê-los, transferir-se para Uberlândia e, com o recurso da venda, comprar uma pequena oficina de relógios. Foi o começo da Relo joaria Santos, no fim de 1981, há 38 anos. Nos primeiros anos em Uberlândia, além dos consertos de relógios, Zilmar abriu o leque para o comércio e passou a realizar vendas em domicílio em toda a região. E o seu empreendedorismo veio carregado de positividade. Ele não lembra, por exem plo, de um período com a loja em crise. Segundo ele, nos últimos 20 anos, as ven

das nunca caíram, nem nos períodos mais recessivos do país e a empresa mantém a mesma lucratividade.

Ele atribui o sucesso ao fato de manter-se em posição privilegiada de competitivi dade. Assegura, por exemplo, que nenhuma loja do segmento possui a diver sificação de marcas que tem a Relojoaria Santos. “Nenhuma loja tem a quantidade de marcas que nós comercializamos. E todas absolutamente originais”, afirmou o empresário.

Segundo o empresário, até agora, nada fez diminuir o seu movimento. Mesmo to dos nós vivendo em uma era tecnológica digital, na qual os horários estão sempre à disposição o tempo todo e em todos os lugares e equipamentos. de acordo com Santos, as pessoas não abandonaram o hábito de usar relógios de pulso, de mesa ou de parede.

Para Sousa Santos, honestidade é o ele mento fundamental nesse ramo. Ele con ta que os clientes ficam impressionados com a transparência e agilidade na loja e acabam estabelecendo uma relação de muita confiança, indicando-a para outras pessoas. “Na Relojoaria Santos tudo é original, nada de artigos paralelos. Sempre oferecemos qualidade”, assegurou o empresário. “ Venho, de berço, de uma família honrada e honesta. E me orgulho disso”, disse Zilmar.

ESPECIALISTA EM IMÓVEIS, IVAN NEGÓCIOS PROVA QUE TRADIÇÃO E INOVAÇÃO CAMINHAM JUNTAS

Há quase 40 anos no mercado imobiliário de Uberlândia, a Ivan realiza sonhos e prova que tradição e inovação, podem sim caminhar jun tas! Especialista em negociações de compra, venda e locação de imóveis residenciais, industriais, comerciais e também rurais. Busca constantemente aperfeiçoar seus serviços e oferecer o melhor atendimento aos seus clientes, com eficiência e sensatez.

Com uma equipe de profissionais altamente capacitados e atualizada as mudanças no mercado imobiliário da cidade, trabalha com apreço para garantir a melhor opção em cada nego ciação. Uma imobiliária que nasceu em Uberlândia e que leva em sua essência o propósito de seu fundador o empresário Ivan Graciano da Costa: “Atender com qualidade e respeito a todos os clientes. Sejam eles proprietários ou inquilinos, compradores ou vendedores”.

Sempre a frente do seu tempo, a Ivan possui uma sólida estrutura, com sede própria, estacionamento privativo e três unidades, localizadas em pontos estratégicos da cidade. Por saber da importância do contato olho no olho para seus clientes, a Ivan mantém horários de atendimento diferenciados de segunda a sábado (Unidades Martins e Villa Viseu) e inova como a única imo biliária de Uberlândia com atendimento presencial todos os dias da semana, ao realizar atendimento também aos do mingos (Unidade Center Shopping).

Para proporcionar mais comodidade aos seus clientes e acompanhando as novidades tecnológicas do setor, a Ivan Negócios também disponibiliza ser viços de atendimento on-line através da “Área do Cliente” e pelo WhatsApp. Assim, seus clientes podem acessar seus registros com segurança, a qual quer hora e de onde estiverem, unindo mais uma vez tradição e inovação.

Na área de locação de imóveis, ela também oferece outros diferenciais, como a Assinatura Eletrônica de Contrato, a entrega das chaves em até 24 horas após a aprovação do contrato e a garantia total no recebimento do aluguel para o proprietário, enquanto o imóvel estiver ocupado, mesmo durante uma ação de despejo. Já na área de vendas sua equipe de corretores apresenta aos investidores as melhores opções e condições que viabilizam seu investimento e atendam às suas necessidades.

Reconhecida pelos consumidores uberlandenses como a marca mais lembrada quando se trata de imobiliária, a Ivan Negócios não para de inovar e aperfeiçoar. Sempre buscando o melhor para seus clientes, acompanha as atualizações do mercado e preza por sua sólida reputação atuando com qualidade e respeito em cada negociação.

CONSUMO COM O AFETO DO BRASIL CENTRAL

MAIS UMA PREMIAÇÃO É MOTIVO DE ORGULHO E COM ELA AUMENTAM OS DESAFIOS PARA MANTER ESTA POSIÇÃO

Aempresa Elétrica Cidade de Uberlândia-MG, iniciou suas atividades comerciais em 1997 a partir de uma iniciativa de colaboradores experientes. Rapidamente obteve reconhecimento e, desde então, vem se destacando no ramo de materiais elétricos e iluminação.

Após 22 anos, 5 lojas para atendimento e 19 vezes sendo a empresa mais lembrada pelos consumidores em seu ramo de ne gócios, mantém o mesmo espírito de sua fundação que é a prestação de serviços com excelência.

Embora mais uma premiação seja motivo de grande alegria, ano após ano os desafios aumentam para manter esta posição. Inovação, treinamento, reciclagem, atu alização e acima de tudo equilíbrio, são indispensáveis para devolver ao mercado

toda confiança conquistada. Nos últimos anos o baixo crescimento da economia aumentou as incertezas no segmento comercial e causou retração nos agentes de produção. Diante deste cenário, tentamos antever as deman das dos clientes, analisando de perto o mercado e buscando alternativas de for necimento que supram as necessidades com menor oneração aos consumidores. Acreditamos em uma iminente recupe ração econômica com bases sólidas para o crescimento industrial e comercial do país.

Para compreender e atender as expectativas dos clientes, buscamos novos parceiros comerciais, investimos na melhoria da comunicação, fluxo de mercadorias entre lojas, aumento de estoques e reciclagem técnica de nossos vendedores.

Com o advento de produtos sustentáveis

e ecológicos, estamos gradativamente incorporando novas tecnologias que atendam as expectativas de um novo consumidor, conectado e consciente dos impactos ambientais.

Este perfil de cliente nos impele a repensar nossa prestação de serviço de maneira mais abrangente, sustentável e ecológica.

Para melhorar nosso atendimento, uti lizamos canais como, e-commerce, loja de autoatendimento, Facebook, Insta gram, Whatsapp, além das tradicionais plataformas de comercialização do tipo balcão, telefone, e e-mail. Como suporte, contamos com engenheiros eletricistas, profissionais de decoração e vendedores com perfil técnico.

Agradecemos funcionários, fornecedo res, eletricistas, prestadores de serviço e clientes em geral pela 19ª indicação consecutiva no Top of Mind.

ELÉTRICA CIDADE, MARCA IDENTIFICADA COM A ATIVIDADE E A CIDADE

CONSUMO COM O AFETO DO BRASIL CENTRAL

BRETAS É CONSIDERADA UMA DAS PRINCIPAIS REDES SUPERMERCADISTAS EM MINAS E GOIÁS

São nove lojas em Uberlândia, compondo uma rede de supermercados Bretas com 65 anos de atuação no setor. São 81 unidades, 12 postos de combustíveis e cinco centros de distribuição, por isso .considerada uma das principais redes supermercadistas nos estados de Minas Gerais e Goiás. E, mais uma vez, é reconhecida na cidade com o 1º lugar do prêmio “Top of Mind” em sua categoria, neste ano de 2019.

Em 2010, o Bretas integrou-se ao Cencosud, um dos principais grupos vare jistas do mercado sulamericano, empre gando mais de 130 mil colaboradores em mais de 1.000 estabelecimentos comer ciais, distribuídos na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e Peru, e um escritório comercial na China. No Brasil, além do Bretas, o Grupo Cencosud é detentor de mais quatro bandeiras: GBarbosa, Perini, Mercantil Rodrigues e Prezunic.

Presente na vida dos mineiros e goianos, as lojas do Bretas são referência em praticidade, economia e valorização da regionalidade, características presentes em seus três formatos de loja: armazém (que oferece um mix de produtos mais refinados), Atacarejo (que oferece um mix de produtos bem amplo para compras tanto no atacado como no

varejo) e Standard (que é o modelo varejista tradicional).

DIVERSIDADE E INCLUSÃO

A rede se destaca também pela adoção de uma política de diversidade e inclusão, que incentiva a contratação e o respeito aos diferentes perfis de colaboradores, em relação à idade, gênero, etnia, orientação sexual, nacionalidade e também a pessoas com deficiência (PCD).

Programas especiais de recrutamento e seleção, treinamentos, capacitações profissionais e campanhas internas são algumas das ações que respaldam o investimento nesta política.

COLABORADORES E CLIENTES

Oportunidades de carreira, capacitação profissional e reconhecimento são valores que os colaboradores do Bretas reconhecem, o que contribui para gerar um ambiente seguro, onde todos podem desempenhar bem suas atividades focadas sempre no consumidor.

Diretrizes como proporcionar a melhor experiência de compra aos clientes, garantindo que eles recebam um bom atendimento e tenham um pós-venda de

qualidade estão presentes no dia a dia das lojas do Bretas.

Além disso, o grupo tem investido para oferecer produtos exclusivos para seus clientes, ofertando uma variedade de itens de suas marcas próprias, como é o caso dos artigos de bazar da linha Krea.  As lojas-armazém possuem ainda seção de bebidas com um mix de vinhos e cervejas especiais.

O Bretas se destaca pela originalidade e regionalismo, agregado a um atendi mento que coloca o cliente sempre em 1º lugar.

BRETAS: VISUAL MODERNO E INSTALAÇÕES ATRAENTES

SUPERMERCADO BRETAS, UNIDADE NA AV. JOÃO NAVES DE ÁVILA

O DIRETOR PROPRIETÁRIO DA REDE DROGA LIDER, DAVI ROTELLI COM SUA ESPOSA MARIA DO CARMO

ROGÉRIO NERY E LEO CHAVES

MARCOS PERGHER DA START ENTREGA A

AO DIRETOR DO CONSÓRCIO PRIMO ROSSI ABC, ANTÔNIO SEONE

O DIRETOR DO SANTA GENOVEVA, DR. GILSON FAYAD RECEBENDO OS CUMPRIMENTOS DE CÍCERO DOMINGOS PENHA

FINALMENTES

Quem olha rapidamente os resultados da Pesquisa Top of Mind Uberlândia S.A de 2019 pode ficar com a sen sação de que praticamente não ocor reram alterações em relação as duas ultimas edições.

Mas se aprofundar um pouco mais, vai perceber que mesmo não mu dando os resultados, os números apresentam dados interessantes.

Por exemplo na marca que represen ta Uberlândia, a Algar foi novamente vencedora, mas o percentual caiu bem em relação aos demais anos.

O Martins continua em segundo, com

a Start e Guaraná Mineiro empatados em terceiro. Nesse caso o que chama a atenção e que todas diminuiram seu percentual, o que sugere que o sentimento de pertença dessas marcas em relação a cidade esta reduzindo. Em decorrência provavelmente da redução de ações institucionais associando mais forte mente as empresas com a cidade.

Na categoria “supermercado” , a distância do lider para os demais di minui significativamente. Não apenas em relação ao segundo colocado, como também o terceiro e quarto.

Em pelo menos duas outras categorias aconteceu o mesmo. No segmento telefonia, pela primeira vez a marca Algar Telecom superou a CTBC, sua antiga denominação. Sinal de que os consumidores estão incorporando essa mudanca.

Neste ano tambem fizemos substi tuição de categorias para dar uma “ oxigenada” nos resultados. Deixamos de avaliar produtos de consumo como cerveja, refrigerante, arroz/ feijão, farinha e substituimos pelos segmentos de concessionária, pneus, magazine e material de construção.

DR. LUIZ ALBERTO GARCIA ENTRE OS RESPONSÁVEIS PELA EDIÇÃO DO TOP OF MIND 2017, PEDRO EDUARDO E CELSO MACHADO