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Agropecuária Junqueira Franco é referência

Gestão nos trinques

Agropecuária Junqueira Franco tornou-se uma empresa a céu aberto no nortão de MT, referência na produção de cruzados Rubia Gallega e tourinhos CEIP.

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José Otávio Junqueira Franco com o filho Fábio. Decisões são tomadas com base em relatórios detalhados.

Car olina Rodrig ues carol@revistadbo.com.br

Quem conversa com o pecuarista Fábio Junqueira Franco – que, há cinco anos, deixou a vida de executivo na Samsung, em São Paulo, para gerir o projeto pecuário familiar no nortão do Mato Grosso – percebe que o diferencial da Fazenda Apiacás, pertencente à Agropecuária Junqueira Franco, está no alto nível organizacional. Fazem parte de sua rotina: a leitura precisa de mercado, o planejamento anual para tomada de decisões e a gestão com base em números. Esse perfil possibilitou à Apiacás, localizada em Paranaíta, distante 54 km de Alta Floresta, se tornar uma das propriedades mais lucrativas do Nelore Qualitas e fornecedora de animais para o selo Rubia Gallega, programa da rede varejista Pão de Acúcar que visa produzir carne light para um público diferenciado.

No ciclo pecuário 2018/2019, a Apiacás produziu uma média de 10,5@/ha, ao custo de R$ 130/@ produzida, valores estratificados em relatórios anuais que mostram para onde caminha o caixa da fazenda. Neste ano, o resultado esperado é de R$ 12,5 milhões, faturamento também previsto para 2021. Fábio procura ter controle sobre cada etapa da fazenda. No mês de julho de cada ano, ele elabora uma série de relatórios e, junto com o pai, José Otávio Junqueira Franco, toma as decisões para a próxima safra. “Esses balanços permitem prever o que virá pela frente e entender onde é preciso entregar mais, onde é preciso reduzir custos. A diferença entre o realizado e o orçamento é que dita as regras do jogo”, observa o gestor da Apiacás. Essa visão de fazenda como empresa rural está no DNA da família Junqueira Franco e já faz parte da história da propriedade, aberta em 1994 por José Otávio Junqueira Franco. Assim como o filho Fábio, ele foi executivo de importantes empresas ao longo de sua vida, ocupando a presidência da Quaker Brasil, de 1976 a 2000, e da Guabi, de 2000 a 2010.

“Hoje meu pai é uma espécie de conselheiro administrativo extremamente exigente”, brinca Fábio, que faz questão de entregar bons resultados na gestão da Apiacás. Em 2019, abateu 4.250 animais, dos quais 1.200 cruzados Nelore-Rubia Gallega, com média de 20,5@/ cab. Outra fatia importante do faturamento vem da venda de reprodutores, que garantem cerca de R$ 3 milhões por safra. No ano passado, foram vendidos 267 touros CEIP (certificado especial de identificação e produção), pelo preço médio de R$ 10.000, número que deve saltar para 300 animais em 2021. “Entramos no Qualitas com o objetivo de melhorar a qualidade das vacas e vender bois melhores, terminados com 18@ a pasto, porque, antes, eles íam para o gancho com 16@. Hoje, esse peso nem entra em nosso radar e 18@ é o patamar mínimo”.

Pacote tecnológico

O pilar para a produtividade elevada está no uso de tecnologias incorporadas à fazenda nos últimos anos. Além do Qualitas (que tem ajudado a refinar a genética do gado Nelore CEIP para produção de animais precoces desde 2002), a Fazenda Apiacás apostou na integração lavoura-pecuária (ILP), implementada a partir de 2015. A soja foi plantada, inicialmente, para reformar pastos degradados pela síndrome da morte súbita do braquiarão, problema recorrente no norte do Mato Grosso. Porém, com o passar dos anos, a lavoura se tornou uma ferramenta de gestão espetacular. “Transformar a área de pecuária em agricultura exige um gasto brutal, de R$ 2.500/ha, além de investimentos em maquinário e implementos, mas a ILP muda completamente a forma como se gerencia a fazenda, porque as culturas agrícolas são mais exigentes em controle e organização”, diz Fábio.

Hoje, ele administra 7.000 hectares consolidados, sendo 5.900 de pastagem e 1.100 de agricultura, área que tem aumentado entre 100 e 200 ha/ano, devendo estabilizar em 1.800 ha de integração em um futuro próximo. Essa área foi estrategicamente projetada para garantir forragem de qualidade para os animais, por meio de pastos de integração na seca e permanentes nas águas.

Até 2010, a fazenda era 100% formada com Brizantão. Hoje, 70% são de Panicum, sobretudo Mombaça e Zuri, este considerado um “coringa” pelo controle que possibilita e a excelente produção de massa. O pecuarista garante que a fazenda é uma verdadeira “salada” funcional de capins. Também estão na lista as Brachiaria decumbens, humidicola, MG5 e Mulato II, com o objetivo de promover a diversificação de forrageiras. “Se eu ficasse com 100% de Panicum teria falta de pasto na seca e nas águas precisaria comprar gado, porque a explosão desse tipo de capim é grande”. Para evitar o problema de movimentação excessiva na fazenda, nas próximas reformas vamos plantar braquiária, para ter 40% da área com esse tipo de capim e 60% com Panicum.

Rebanho precoce

O rebanho total da Fazenda Apiacás é de 12.000 cabeças, das quais 5.000 são matrizes, cerca de 3.300 controladas pelo Qualitas e outras 1.700 vacas comuns, submetidas a dois protocolos de IATF (inseminação artificial em tempo fixo), mais repasse com touros Nelore. Na estação 2019/2020, o índice de prenhez total atingiu 82% em uma estação de monta de 80 dias, mas houve perda de 6% por aborto, absorção etc. O suporte das pastagens de integração também explica o bom índice reprodutivo das fêmeas Qualitas. Cerca de 23,6% desse plantel já são precocinhas (até 14 meses), que, em 2019, registraram índice de prenhez de 65%.

Desse total de matrizes, nascem 3.800 bezerros, dos quais 2.600 Qualitas e 1.200 Rubia Gallega, que desmamam com peso médio de 220 a 210 kg, respectivamente, entre abril e junho. Para manter o desempenho e os ganhos contínuos pós-desmama, a Fazenda Apiacás recria 100% dos animais nos pastos de integração, com suplementação progressiva até setembro, quando se aproxima o período das águas. As fêmeas recebem proteínado na proporção de 0,3% até 1% do peso vivo (PV), enquanto os machos recebem suplementação de 0,2% a 0,5% do PV, visando ganhos de aproximadamente 550 g/cab/dia.

A partir de setembro, a área de ILP é devolvida à agricultura e os animais seguem para os pastos permanentes da fazenda, recebendo proteinado. Segundo Fábio, a suplementação é leve (0,2% do peso vivo). “Neste período, o intuito é sustentar o ganho na faixa das

600 g/cab/dia, por isso, mantemos a suplementação até a entrada dos animais no confinamento, com peso médio de 410 kg/cab”, diz o pecuarista. A terminação a cocho dura cerca de 100 dias, visando abate com 20-21@. Para garantir que os animais cheguem ao peso determinado, a dieta contém cerca de 70% de concentrado e 30% de volumoso (silagem de milho) na matéria seca. O ganho de peso médio diário (GMD) é de 1,7 kg/cab. Todos os machos são terminados em confinamento, enquanto as fêmeas Rubia Gallega são engordadas a pasto, com suplementação um pouco mais pesada (0,3% a 1% do peso vivo) cerca de 45-60 dias antes do abate, a depender das condições da pastagem. “Elas são abatidas com 14@, aos 17- 18 meses de idade”, pontua Fábio.

Produção de carne light

No Programa Rubia Gallega desde 2015, o gestor da Apiacás garante que o retorno econômico obtido com esse cruzamento compensa as exigências impostas à fazenda pelo programa do Grupo Pão de Açúcar. Além da idade e peso mínimo pré-estabelecidos, é preciso garantir a escala de abates por meio de um calendário planejado no ano anterior, separado por sexo e semana do mês em que os animais serão entregues. “Isso

A lavoura e a pecuária fazem boa parceria na Fazenda Apiacás, que tem investido na diversificação de pastagens

nnn Fazenda em números Nome: Fazenda Apiacás Localização: Paranaíta, MT S istema de produção: Ciclo completo (nelore e cruzamento) T erminação: a pasto + confinamento Área Total: 7.000 ha Área de Pasto: 5.900 ha Área de Agricultura: 1.100 ha Pastagens perenes: Panicum (Mombaça, Zuri e Massai) e B raquiária (Decumbi, Humidícola, MG5 e Mulato II ) R ebanho total: 12.000 cabeças Matrizes em produção: 5.000 matrizes (safra/2019-2020) P rodução de tourinhos: 280 cab/ano Abate Médio/Ano: 4.250 animais Produção de Carne: 10,5@/ha/ano Custo da @produzida: R$ 130 nnn

Paranaíta

Cuiabá

significa que no dia determinado, os animais têm de estar prontos. Isso é difícil de coordenar na pecuária. Às vezes precisa antecipar, outras atrasar os animais por diversos motivos, mas, no caso do Rubia, não temos essa flexibilidade. Mas paga-se bem”, admite o produtor.

Pelos terneiros (abatidos aos 8 meses de idade, pesando entre 12 e 13@), os participantes recebem um adicional de 20% sobre o preço da arroba do boi gordo, com base no Indicador Esalq/BMF&Bovespa da região onde o pecuarista está e sempre em relação à cotação do dia anterior ao abate. Já pelos novilhos (terminados entre 12 e 20 meses de idade, pesando entre 14 e 21@), a premiação é segmentada e pode chegar a até 7%. Por exemplo: se o pecuarista cumpre a programação de abates, recebe 3%; se tem rendimento no pós-desossa de pelo menos 77%, ganha mais 3%; e se apresenta um relatório socioambiental bianual, recebe o 1% restante.

Eduardo Grandal, diretor da GMG Importação e Exportação, autorizada pelo governo espanhol a distribuição de material genético de Rubia Gallega no Brasil, observa que 85% dos produtores que fornecem animais para o programa do Pão de Açúcar estão localizados no Mato Grosso e inseminam cerca de 120.000 matrizes. “A maioria se encontra no entorno de Alta Floresta e, como a Junqueira Franco, é atraída pela garantia de melhor preço”, diz Grandal. “O programa é um conceito muito interessante de produção, que compreende a entrega do boi, com balanço po

sitivo de impactos sociais, ambientais, tecnológicos”, observa o gestor da Agropecuária Junqueira Franco, que, junto com outros 17 produtores regionais, atende às exigências da rede Pão de Açúcar para suprir a demanda crescente pela carne de Rubia Gallega. No primeiro ano do programa (2008) foram abatidos 4.000 animais. Hoje, a escala é de 850 abates semanais, totalizando 41.000 cabeças/ano.

“O cruzado Rubia/Nelore é um animal precoce, de pouca deposição de gordura, e que garante um nível de aproveitamento muito maior dentro do açougue”, diz Fábio. No ano passado, os machos terminados em confinamento na Junqueira Franco tiveram rendimento médio de carcaça de 56,5%, enquanto os Nelore registraram 55,5%, incluindo o refugo da seleção do Programa Nelore Qualitas, que descarta 70-80% dos machos nascidos a cada safra. n

A bezerrada Rubia Gallega da Fazenda Apiacás é desmamada com 210-220 kg, sem creep feeding

Futuro caminha para o Qualitas

Embora o Rubia seja a “cereja do bolo” da engorda na Junqueira Franco, a empresa pretende reduzir futuramente o número de inseminações Nelore-Rubia para dar foco ao Programa Qualitas, visando a outra ponta do negócio: produzir um volume maior de novilhas de reposição e touros melhoradores, estratégia comercial interessante, desde que a fazenda passou a melhorar a qualidade da vacada de olho no ganho da boiada. A primeira venda de touro ocorreu em 2005, com dois animais ofertados para dois criadores locais que se incumbiram de fazer a propaganda do criatório quando as progênies dos touros nasceram com desempenho muito superior ao esperado.

De lá para cá, são 15 anos como fornecedora de genética CEIP, sucesso creditado a dois fatores: o marketing do “boca a boca” e o pós-venda bem feito. “Nosso índice de recompra gira em torno de 70%, com uma demanda que cresce 10% a cada ano”, calcula Fábio Franco, que, para “dar conta do recado”, colocou mais 500 matrizes no Programa Qualitas nesta estação, visando obter cerca de 50 touros na próxima safra. “Crescemos devagar porque a pressão de seleção do programa de melhoramento é muito grande”.

Os tourinhos são selecionados já ao nascimento, quando ocorre a primeira pesagem regular e o descarte de bezerros guachos (miúdos) ou com problemas funcionais. Na desmama, eles são pesados novamente e mantidos em grupos contemporâneos nos pastos temporários de integração lavoura-pecuária, onde permanecem até o início das águas. A primeira “peneira” do Qualitas ocorre em novembro, ao sobreano, quando os animais são avaliados visualmente pela equipe Qualitas. Nesta etapa, 40% deles são descartados. Os candidatos a tourinhos ficam nos pastos permanentes, recebendo uma suplementação leve (0,2% de PV) até março, quando passam pela primeira análise genética do Qualitas.

O resultado serve para ranquear os melhores animais de cada grupo contemporâneo. Eles são avaliados com base em 17 características funcionais definidas pelo programa, incluindo linha de dorso, aprumos, inserção de cauda, boca etc. “Existe uma pressão muito grande para que os machos sejam certificados, mas os ganhos da genética são acumulativos”, aponta o produtor, garantindo que vem crescendo o percentual de certificação dos touros.

Hoje, 30% dos machos nascidos na Fazenda Apiacás se tornam tourinhos, fruto do melhoramento realizado durante 18 anos ininterruptos. Para “validar” a genética que irá para o mercado, os tourinhos são usados dentro de casa durante o primeiro ano, no repasse da vacada e somente vão para o mercado no ano seguinte, por volta dos 30 meses de idade. “Digo que vendemos os animais com dupla certificação: a de genética e a de serviço”, diz o produtor, que organiza anualmente seu dia de campo para vender a cabeceira da safra de reprodutores.

Tuberculose, uma nova preocupação no pedaço

Professor titular de Clínica de Ruminantes da FMVZ-USP ortolani@usp.br N unca a pecuária de corte dependeu tanto da exportação de carne como agora, em tempos de pandemia, que fez o mercado interno desabar. Temos de agradecer os “deuses” e os chineses por comprarem muita carne e possibilitarem aos frigoríficos exportadores comprar animais com ágio. Porém, solavancos na cadeia, devido ao aumento de casos de COVID-19 em trabalhadores da indústria, têm levado nossos parceiros de olhos puxados a bloquear alguns estabelecimentos e renegociar o preço por tonelada. Era de se esperar, de bobos não têm nada! Informações de técnicos de frigoríficos e auditores federais agropecuários apontam também outro fato que as vendas do chamado “boi-China”. Dentre as exigências sanitárias dos asiáticos, está escrito, em negrito e grifado, que os animais têm de ser completamente livres de tuberculose (sigla tb).

Recentemente, uma boiada lustrosa de 400 animais vendida a um frigorífico paulista foi inteiramente descartada para envio à China e direcionada ao mercado nacional (sem ágio), por causa de uma única rês com tb no lote. Isso justifica o ditado popular de que “uma única maçã podre pode estragar todas as outras normais”. O abatedouro agiu corretamente, pois não quis manchar sua credibilidade com o importador, além de manter o rigoroso padrão de qualidade de seu produto. Caso esse pecuarista voltasse a ofertar animais sadios para a China não sofreria qualquer sanção, pois não teria seu “nome sujo na praça”. Já se isso acontecesse com o chamado “boi-Rússia”, conforme os contratos, ele seria banido completamente de futuras vendas para aquele país. Um desastre!

Mas, qual a incidência da tuberculose em nossos

rebanhos? Comecemos, pelos dados deste citado frigorífico paulista. Nos últimos 16 meses, essa empresa abateu 330.000 bovinos; em 33 deles (0,01%), encontrou lesões características da doença, das quais foi isolada a bactéria

OCORRÊNCIA DA TUBERCULOSE NOS ESTADOS BRASILEIROS

Estado Fazendas positivas (%) Animais infectados (%)

MS 1,3 0,13

RO 2,3 0,12

BA 1,6 0,21

PR 1,6 0,42

RS 3,13 0,87

ES 7.6 0,7

PE 2,9 0,82

SC 0,5 0,06

DF 0,36 0,05

PA - 721** **Número de bovinos com tuberculina positiva 2012-2013

Carcaças condenadas (%)

0,02 0,012 0,07 - - - - - - 0,025 causadora da tuberculose, a malfadada Mycobacterium bovis. Identificou-se que cerca de 80% dos animais positivos eram mestiços leiteiros e os demais da raça Nelore ou seus cruzados com raças taurinas.

Situação por Estado

Esse frigorífico não serve de referência para análise de ocorrência da enfermidade no Estado, pois os animais abatidos tinham até 30 meses de idade e sabemos que a tb (doença crônica, de evolução lenta) aumenta em bovinos mais erados. Um levantamento em rebanho Nelore infectado não constatou sua presença no primeiro ano de vida dos animais e pouquíssimos casos entre os 12 e 24 meses. Depois dessa faixa etária, a incidência da tb foi aumentando gradativamente, chegando a aparecer em até 0,6% das vacas e touros de 10 anos de idade. Um estudo feito com bovinos vivos, por meio da prova de tuberculina comparada, identificou a presença de animais positivos em 5,7 % das fazendas de corte paulistas e, em matadouro, encontraram 0,06% de contaminados. Além de SP, os Estados de GO e MG lideram a exportação do “boi-China”. Vamos ver como anda a tb nesses Estados.

O Mato Grosso é o mais espetacular dos exemplos. No final da década passada, registrou-se 0,05% de reses abatidas contagiadas pela bactéria e cerca de 0,6% dos rebanhos com bovinos positivos. A partir de 2008, a Secretaria de Agricultura do Estado passou a adotar para valer o programa, lançado pelo MAPA em 2001, denominado Plano Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose. Os veterinários da defesa agropecuária do Estado estimularam as fazendas-problema a combater a doença em seus plantéis. No levantamento de 2016, a incidência caiu para 0,012% nos animais abatidos e as fazendas positivas despencaram para a metade. Algo de se aplaudir de pé (falaremos mais disso no próximo artigo). Em Goiás, as fazendas positivas ultrapassam a casa de 1% e, no matadouro, atingiu-se 0,05% de condenações. Em Minas Gerais, o estudo se estendeu para fazendas de corte e de leite. Nas primeiras, a positividade para a tb foi de 2,6% e, nas de leite, 5,6%. Já no levantamento realizado feito em frigoríficos do Triângulo Mineiro, o achado de animais positivos para tuberculose foi alarmante, com média de 0,47%, sendo menor nos rebanhos exclusivos de corte (0,22%) e atingindo a triste marca de 1% para os mestiços leiteiros. Na tabela ao lado, você encontra o número de rebanhos postivos para tuberculose, o índice de anmais infectados e o percentual de carcaças condenadas em outros Estados. Confira! No próximo artigo você entenderá melhor o que é e como ocorre a doença, como preveni-la e controlá-la no gado de corte. Não perca por nada. Até lá! n

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