Parte integrante da Revista DBO edição de Novembro/19 – 469
Destaque e guarde para colecionar
Crie Bem
Fascículo
2
Criação e texto: Renato Villela. Projeto gráfico e ilustrações: Edson Alves.
Cuidados com os recém-nascidos O segundo fascículo do Crie Bem, parceria entre a DBO e a Bayer,, traz os cuidados com os bezerros recém-nascidos. Destacamos, inicialmente, o importante papel dos materneiros, como são chamados os vaqueiros responsáveis por cuidar dos partos e dos bezerros nos seus primeiros dias de vida. Em um País com índices de mortalidade de bezerros do nascimento à desmama ainda muito altos (média de 9%), esse profissional – que deve ter um perfil observador, dedicado e paciente – é capaz de fazer toda a diferença na rentabilidade do negócio.
Os primeiros cuidados Os procedimentos para cura do umbigo, identificação, pesagem e vermifugação dos bezerros devem ser realizados no dia seguinte ao nascimento, de modo a não interferir na formação do vínculo materno-filial.
• Cura do umbigo
• Identificação
Antes de fazer a assepsia do cordão umbilical, verifique seu comprimento. Corte-o somente se ele for maior do que 5 cm, com tesoura limpa e afiada. Aplique solução de iodo (deve ser acima de 7,5%) por pelo menos um minuto, evitando tocar na pele.
• Aplicação de endectocida O medicamento é aplicado por via subcutânea. O local mais indicado para aplicação é a tábua do pescoço. Utilize seringas e agulhas limpas. Para prevenção de miíases, o princípio ativo mais indicado é a doramectina, devido à sua rápida ação. FIQUE ATENTO!
A forma mais comum é a tatuagem. Para que o número de identificação fique bem visível, passe primeiro a tinta entre as nervuras da orelha do bezerro e só então use o tatuador. Em seguida, espalhe novamente a tinta.
• Pesagem Para pesar os bezerros, o ideal é levar uma balança portátil até o piquete maternidade. Um modelo bastante utilizado é a manta de contenção, que permite suspender o bezerro e pode auxiliar nos demais procedimentos.
LEMBRE-SE: Para imobilizar o bezerro, segure-o pela virilha e pescoço, apoie-o na LEMBRE-SE perna e faça-o escorregar cuidadosamente até o chão. Use o peso de seu corpo de modo a evitar que ele se levante. Jamais jogue todo o seu peso sobre o bezerro.
Para a cura do umbigo, o modelo de copo “sem retorno de líquido”, que restringe a aplicação a uma única vez, é o mais indicado, já que o iodo perde sua ação quando em contato com a matéria orgânica, o que desaconselha sua reutilização.
Direitos de reprodução resevados à DBO Editores Associados