GENTLEMEN

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suMário

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zoom

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editorial

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capa Hugh Jackman

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aventura Amazonia

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empresário do mês José António Tenente

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cosmética 46 Novas Barbas 48 O que eles gostam 50 Frangâncias Sedutoras

52

moda

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viagem e destinos 70 Andorra 72 Madeira

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gourmet 78 Especial Champanhe 82 Restaurante Boca do Lobo

84

fora de casa Museu Banco de Portugal

88

desporto 88 Campo Real 92 Nelson Évora

98

comportamentos 98 Visão no Feminino 100 O Despertar dos Sentidos 108 O que as mulheres não gostam nos homens

104

saúde Saúde oral



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Criado em 1978, o perfume Polo rapidamente se tornou num clássico americano, sob a chancela Ralph Lauren. Passadas três décadas, Ralph Lauren celebra de forma luxuosa, e numa sofisticada edição limitada (preço sob consulta), a nova fragrância Polo Modern Reserve (também disponível em Eau de Toilette de 118ml, 75€ e 60ml a 54,99€). Esta fragrância, criada a pensar no homem actual, não deixará nenhuma mulher indiferente!

Texto: Maria João Horta; Foto Divulgação

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Produção e foto: Ana Sofia Costa

Doce Tentação

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EdiToriaL

BEM-VINDO! Há algum tempo que me desafiavam para a edição de uma revista masculina. Sempre achei não fazer qualquer sentido. Todas as revistas masculinas têm na direcção editorial um homem, pese embora, e na minha modesta opinião, sempre notei a ausência da opinião feminina em algumas publicações. Depois de muito ponderar – contrariamente a outros projectos, este foi bastante ponderado – e a aceitar o desafio, teria de ser um projecto diferente, arrojado, é certo, mas que primasse pela diferença, pelo bom gosto e acima de tudo que a visão feminina de temas masculinos, pudesse ganhar voz – e assim nasce a GENTLEMEN MAGAZINE! A Gentlemen é destinada ao homem actual, activo, culto e bon vivant. Os temas abordados, assim como os nossos convidados, mostram o lado bom da vida. O que não invalida passear por outras águas e pormos o “dedo na ferida” de quando em vez. Nesta primeiríssima edição pedimos a Hugh Jackman para fazer o balanço do ano em que teve de defender o título de “homem mais sexy do mundo” (pag.20); viajando pelas páginas de um diário jornalístico, levamo-lo à Amazónia (pag. 26); desafiámos Valter Carvalho a uma experiência radical (pag. 32) e celebramos os 23 anos de sucesso de José Antonio Tenente (pag. 38). Estes são só alguns dos temas e convidados. Moda e beleza foram sempre temas que quisemos desenvolver – lançamos-lhe o desafio de experimentar novos looks. O despertar dos sentidos - nas visões feminina e masculina -, e o que as mulheres não gostam nos homens, são temas que queremos ver discutidos, entre os nossos cronistas convidados e consigo. Sim, consigo. A sua opinião é extremamente importante. Trabalhamos a pensar em si, e para si. Logo, queremos que nos faça chegar a sua opinião, sugestões, locais a visitar, reportagens, etc. para: ceo@ presscoast.com.pt. E é com grande satisfação que em nome de toda a equipa, dou-lhe as boas vindas, esperando estar à altura das suas expectativas!

Paula Martin (CEO)

Edição: Press Coast Lda NIF: 509 078 354

Director Editorial: Paula Martin (paula.martin@presscoast.com.pt) Director Adjunto: Carlos André (carlos.andre@presscoast.com.pt) Redacção: Bruna Raposo (bruna.raposo@presscoast.com.pt), Maria João Horta (mjoao.horta@presscoast.com.pt), Teresa Vasconcellos, Joana Serra, (redaccao@presscoast.com.pt) Colaboradores: Ana Anes, Alberto Rocco Produção: Sophia Viccari, Maria João Horta Revisão de Texto: Joana Serra Fotos, Imagens e Fontes: Pedro Sousa Silva, Reuters, AP Images Arte: Pedro Silva (arte@presscoast.com.pt) Secretariado e Expediente Geral: (correio@presscoast.com.pt) Marketing: Ana Sofia Costa (ana.costa@presscoast.com.pt) Depart. Jurídico: Cláudio Pisco Direcção Comercial: Carlos André (carlos.andre@presscoast.com.pt) Publicidade: Teresa Santos (teresa.santos@presscoast.com.pt), Filipa Santos (filipa.santos@presscoast.com.pt), Diana Santos (diana.santos@presscoast.com.pt) Redacção: Rua Bernardo Lima, 47 – 2º esq- 1150-075 Lisboa – Geral/Phone: +351 213 149 025 (redaccao@presscoast.com.pt) Distribuição: VASP - MLP - Quinta do Grajal, Venda Seca - 2739-511 Agualva Cacém Phone: +351 214 337 000 Pontos de Venda: contactcenter@vasp.pt - Phone: 808 206 545 – Fax: 808 206 133 Periodicidade Mensal Tiragem: 30 000 Exemplares Registos: Dep. Legal: 302622/09 Copyright Press Coast Ltd © É proibida a reprodução, mesmo que parcial, de textos, fotos, imagens e ilustrações, sob quaisquer fins, inclusive comerciais, sem autorização expressa do Editor. www.presscoast.com.pt Estatuto Editorial Em cumprimento do disposto no nº 17 do Decreto-Lei nº 2/99 de 13 de Janeiro, segue o estatuto editorial da revista Gentlemen Magazine Publicação mensal, destinada à divulgação de todas as formas de expressão artística e/ou criativa, tendências de moda e beleza, gastronomia, destinos e viagem, reportagens de conteúdos nacionais e internacionais através de texto e imagens. A revista Gentlemem Magazine tem a preocupação de desenvolver temas ligados à moda, beleza, artes, cultura, gastronomia, empreendedorismo, saúde e demais temas, sob a forma de reportagens e entrevistas pautando-se pela isenção, rigor, objectividade e elevada qualidade para assim servir os interesses dos leitores a que se dirige, sendo totalmente alheia a interpretações de ordem ideológica e/ou politica. A Gentlemem Magazine compromete-se a respeitar o sigilo das suas fontes de informação e a cumprir a Lei de Imprensa e as definições designadas neste Estatuto Editorial e pela sua Direcção.

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Bo (39 ss, d e dos 5€), n Hug Re a B o B o lóg out iqu ss ios e

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Luminor Cronograph 40 mm, de Panerai (5.700€)


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Colecção Métiers d’Art “Les Masques” de Vacheron Constantin (*)

Coordenação: Teresa Vasconcellos; Fotos Divulgação

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ducati one (1.819€)

(*) preço sob consulta

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capa

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Hugh

Jackman Foi considerado o homem mais sexy do mundo, pela revista People, e embora confesse ter ficado orgulhoso com a distinção, o actor explica que manter o título com dignidade é um grande sacrifício, pois exige uma manutenção muito exigente da sua forma física.

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orém, aquando da nossa conversa, disse que caso a votação decidisse mantê-lo no trono por mais um ano, aceitaria o resultado de bom grado. “Seria fantástico, uma vez que ninguém conseguiu ainda ocupar o primeiro lugar durante dois anos consecutivos”. E não manteve. Foi substituído por Johnny Depp. O protagonista de “Piratas das Caraíbas” volta a ocupar o título que já lhe tinha sido atribuído em 2003. E Jackman confessa-se “por um lado aliviado, e por outro bastante feliz com a escolha”. Fazendo um balanço do ano transacto, Jackman diz ter sido “um dos melhores anos da sua carreira”. Inicia o ano com o épico “Austrália” e o peso da eleição como homem mais sexy. Bem, parece anedótico, mas quando soubemos da atribuição do título do “homem mais sexy”, o meu filho desatou a rir e só dizia “estão a brincar comigo!” (risos). E a seguir desatei eu a rir, quando me lembrei que no primeiro dia de filmagens de “Austrália”, devido ao calor, desmaiei. Ora, para quem interpreta um homem como o “Drover” e recebe o título de homem mais sexy, não é de todo uma situação muito máscula (risos).

Como foi fazer um filme como o “Austrália”? Bem, quando se inicia um projecto o pessoal, quer queira quer não, perguntase sempre como vai ser. Será que o filme é bom? Será que não? Com este projecto era mais do que isso. Eu lembro-me de conversar com a Nicole em várias ocasiões, até nos beliscamos, e pensar que este tipo de filme poderá nunca mais ser feito. Este tipo de filme, com esta escala, esta grandiosidade, aventuras românticas, épico, já não acontece com tanta frequência. A logística necessária para levar 1500 cabeças de gado e acomodar toda a equipa em caravanas e tendas, é gigantesca. É preciso alguém audaz e até louco como Baz Luhrmann para ultrapassar todas as barreiras. Claro que sendo australiano, fazer parte de um filme australiano e sobre a Austrália, foi verdadeiramente prazeroso, fantástico! “Wolverine” vai regressar? Em 2011. E os primeiros a ficarem felizes foram os meus filhos - adoram o Wolverine. Principalmente depois que levei as garras para casa, no fim de um dia de filmagens. Ficaram fascinados, sendo um mecanismo tão simples, comparado com o resultado final que se vê no filme. GENTLEMEN

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A sua família é inglesa. O que os levou a emigrar para a Australia? Exactamente. Ambos os meus pais são ingleses e emigraram em 1967, eu nasci no ano seguinte. Eles eram o que chamavam “Ten Pound Poms” (britânicos que emigravam para a Austrália depois da segunda guerra mundial, com apoio do governo australiano). Naquela altura o governo australiano estava praticamente a querer cativar ingleses e canadianos instruídos e basicamente brancos, vamos ser honestos estavam a querer atrair brancos instruídos, para viver na Austrália e então ofereciam excelentes incentivos para se tornarem cidadãos australianos e muito mais regalias. Por apenas 10 libras poderiam levar a família toda para a Austrália, e foi o que o meu pai decidiu fazer.

“… a minha mulher diz que sou perigosamente sedutor (risos). Ela lá sabe!” Essa decisão foi ponderada pela sua família? Sabe, o meu pai é um homem de parcas palavras. E há temas dos quais não fala. Eu cheguei a perguntar-lhe e ele apenas me disse que pareceu ser uma decisão sábia, para a família. Estava ele com três filhos e um quarto a caminho. Eu fui o quinto, por isso podem imaginar as dificuldades, sendo um simples contabilista. Ele trabalhava para a Price Waterhouse, por isso não ganhava muito dinheiro, embora vivesse razoavelmente bem. Mas para viver em Londres com 5 filhos seria um pesadelo, e então decidiu emigrar. Sabe, naquela altura, tal como no filme, a Austrália ainda era uma nova fronteira e a ideia da natureza idílica e todas as facilidades e oportunidades atraiu-o. Na apresentação dos Óscares surpreendeu tudo e todos com a sua versatilidade, e principalmente por cantar. (Sorri) Eu faço parte da geração de actores que tem que aprender a fazer tudo num palco. E teatro musical é uma área 22

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“Shadow Lands”. A última cena com o Anthony Hopkins deixou-me de rastos. Como se sentiu ao receber uma estrela no “Hollywood Walk of Fame”? Vou ser sincero, tocou-me. Sou um australiano em Hollywood, e não vou mentir, já passei milhares de vezes no Passeio da Fama e dava por mim a sonhar… E claro já tenho ido ao “Grauman´s” e visto todas aquelas mãos e ver todos aqueles nomes fantásticos. A primeira reacção foi de choque. Tipo: eles não sabem que sou aquele miúdo que vem do subúrbio a

Fazendo um balanço do ano transacto, Jackman diz ter sido “um dos melhores anos da sua carreira”.

que me sinto à-vontade e até gosto de fazer. Nos Óscares, bem… também tive a sorte de contracenar com a Beyoncé e a minha querida Anne Hathaway, com quem irei fazer o “The Greatest Showman on Earth”, um filme musical, tocante e simultaneamente muito divertido. 24

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Você chora a ver filmes, e quando foi a ultima vez que chorou a ver um filme? Sim, choro. Não diria que choro com facilidade. Não diria que levo um lenço comigo (todos riem). O último filme que me fez chorar foi o “Tsotsi”. O final do “Tsotsi” tocou-me mesmo. E outro foi

O que é, para si, ser um Gentlemen? Bem, poderia dizer que um gentlemen destaca-se pelo smoking, mas seria a resposta mais disparatada (risos). Um gentlemen tem de se destacar num todo: ser acessível, simpático, generoso, persistente, idóneo, carinhoso e com um toque de Drover (personagem de “Austrália), ter sentido de humor, sedutor… - a minha mulher diz que sou perigosamente sedutor (risos). Ela lá sabe! - Não quero com tudo isto dizer que tenho todas estas qualidades, se assim fosse seria o homem perfeito (risos). Creio que acima de tudo, para se ser considerado um gentlemen é necessário ser educado e tolerante.

tempo médio de leitura: 7 minutos

Texto: Teresa Vasconcellos em NY; Fotos: Associated Press

norte de Sydney? Wow, porquê me estão a dar a estrela a mim? Este é um dos momentos para recordar toda a vida. O meu pai – como já disse, não é de muitas palavras - abraçou-me como se fosse a última vez que me ia abraçar. Ficou muito orgulhoso. Sim, isso significou imenso para mim.



avENTura

A CIDADE

PERDIDA “achada” por Brad Pitt

A Paramount Pictures comprou os direitos autorais de “Lost City of Z” - A Cidade Perdida de Z, em Portugal editado pela Livros D’Hoje -, em parceria com a Plan B, a produtora de Brad Pitt. O guião é baseado no manuscrito de David Grann e centra-se na procura de uma cidade perdida na Amazónia.

P

itt acumulará as funções de produtor com as de protagonista da história. Essa terá sido a principal razão que terá levado a Paramount a adquirir o guião e tem a realização de James Gray (Os Donos da Noite). O livro conta de forma romanceada a aventura do coronel britânico Percy Harrison Fawcett em busca da Cidade de Z - que supostamente se encontra na região amazónica. 26

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Fawcett “descobriu” a cidade através de um relato português do século XVIII e após ter efectuado mais pesquisas em Lisboa, vai com a família para o Brasil em 1925, onde embarcou numa jornada misteriosa, tendo desaparecido com o filho e toda a equipa de exploradores. Nas décadas seguintes, muitas foram as buscas realizadas atrás da expedição perdida, mas nenhuma obteve qualquer resultado. A última documentada foi fi-

nanciada por patrocinadores brasileiros, liderada por James Lynch em 1996. Mas o facto mais curioso no desaparecimento de Fawcett reporta a 1951, quando o chefe da tribo indígena Vajuvi anunciou ter assassinado o explorador britânico e apresentou as ossadas, porém após minuciosa investigação descobriu-se que tudo não passava de uma invenção dos índios, que se recusaram a explicar o motivo de terem inventado tal história.


A PROCURA DE GRANN Ao encontrar por acaso uma valiosa colecção de diários, David Grann, consagrado escritor da New Yorker, propôs-se desvendar “o maior mistério de investigação do século XX”: o que terá acontecido ao explorador britânico Percy Fawcett e à sua busca pela “Cidade Perdida de Z”? “Tirei o mapa do bolso de trás. Estava molhado e amassado e os riscos que tinha feito para assinalar a minha rota já estavam desmaiados. Olhei atentamente para os meus sinais, na esperança de que pudessem levar-me para fora da

Amazónia, em vez de me internar nela. A letra Z ainda era visível no centro do mapa. Todavia, parecia mais uma provocação do que um sinal, outra prova da minha loucura. Sempre me tinha considerado um jornalista desinteressado que nunca se envolvia pessoalmente nas suas reportagens. Se muitas vezes outros pareciam sucumbir aos seus sonhos loucos e às suas obsessões, eu tentava ser a testemunha invisível. E tinha-me convencido de que era por isso que tinha viajado mais de dezasseis mil quilómetros, de Nova Iorque a Londres e ao rio Xingu, um dos mais longos afluentes do Amazonas, que tinha passado meses a ler atentamente centenas de páginas de diários e de cartas vitorianas, e que tinha deixado para trás a minha mulher e o meu filho de um ano e feito um seguro de vida adicional. Dizia a mim mesmo que só tinha ido registar o modo como gerações de cientistas e de aventureiros tinham ficado fatalmente obcecadas em resolver o que frequentemente é descrito como “o maior mistério da exploração do século XX” - o paradeiro da cidade perdida de Z. Acredita-se que a velha cidade, com a sua rede de estradas e de pontes e com os seus templos, esteja escondida na Amazónia, a maior selva do mundo. Numa era de aviões e satélites, essa zona continua a ser um dos últimos espaços em branco no mapa. Tem desafiado geógrafos, arqueólogos, construtores de impérios, caçadores de tesouros e filósofos ao longo de centenas de anos. Quando os europeus chegaram à América do Sul, na viragem para o Século XVI, estavam convencidos de que a selva continha o resplandecente reino de Eldorado. Milhares de pessoas morreram à procura dele. Em tempos mais recentes, muitos cientistas concluíram que não podia ter emergido nenhuma civilização complexa num ambiente tão hostil, onde o solo é pobre para a agricultura, os mosquitos são portadores de doenças mortais e os predadores se escondem na copa das árvores. Olhei para o emaranhado de árvores e de trepadeiras que estava à minha vol-

ta e para as moscas e os mosquitos que mordiam e me deixavam vestígios de sangue na pele. Tinha perdido o meu guia. Estava sem comida nem água. Metendo outra vez o mapa no bolso, esforcei-me por avançar, tentando encontrar o caminho de saída dali, enquanto os ramos me batiam na cara. Então, vi algo a mover-se nas árvores. “Quem está aí?” - chamei. Não houve resposta. Uma figura e, depois, outra moviam-se rapidamente entre os ramos. Estavam a aproximar-se, e, pela primeira vez, perguntei a mim mesmo: Que diabo estou eu a fazer aqui? Com que facilidade o Amazonas pode enganar. Começa como um regato, este que é o rio mais poderoso do mundo, mais poderoso do que o Nilo e o Ganges, mais

No inicio do século XX, um dos mais famosos exploradores do mundo, o Coronel Fawcett, desapareceu no Amazonas, à procura de um Eldorado. O jornalista David Grann tentou seguirlhe as pegadas e escreveu “A Cidade Perdida de Z”

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aventura

poderoso do que o Mississípi e todos os rios da China. A mais de cinco mil e quinhentos metros de altitude, nos Andes, entre neve e nuvens, emerge de uma fenda na rocha - um fio de água cristalina. Aqui, é indistinguível de tantos outros cursos de água que percorrem os Andes, alguns caindo em cascata pela encosta ocidental para o Pacífico, a cem quilómetros de distância, outros, como este, rolando pela encosta ocidental abaixo numa viagem aparentemente impossível em direcção ao oceano Atlântico - uma distância maior do que de Nova Iorque a Paris. O rio desce acentuadamente a partir da nascente. À medida que ganha velocidade, juntam-se-lhe centenas de outros regatos, a maioria deles tão pequenos que não chegam a ter nome. Dois mil e cem metros mais abaixo, a água entra num vale com os primeiros vislumbres de verde. Depressa convergem para ele cursos de água maiores. Encrespando-se a caminho das planícies mais abaixo, o rio tem mais cerca de cinco mil quilómetros a percorrer para alcançar o oceano. É imparável. Assim é, também, a selva, que, devido ao calor equatorial e à grande precipita-

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ção, engole gradualmente as margens. Espalhando-se em direcção ao horizonte, este sertão contém a maior variedade de espécies do mundo. E, pela primeira vez, o rio torna-se reconhecível - é o Amazonas. Mesmo assim, o rio não é o que parece. Serpenteando para leste, entra numa região enorme com a forma de uma taça pouco funda, e porque o Amazonas repousa no fundo desta bacia, quase 40% das águas da América do Sul - de rios tão distantes como a Colômbia, a Venezuela, a Bolívia e o Equador - desaguam nele. E assim o Amazonas tornase ainda mais poderoso. Com noventa

metros de profundidade nalguns locais, já não precisa de correr, conquistando ao seu próprio ritmo. Passa a serpentear pelo rio Negro e pelo rio Madeira; pelo Tapajós e pelo Xingu, dois dos maiores afluentes meridionais; por Marajó, uma ilha maior do que a Suíça, até, finalmente, depois de atravessar seis mil e quinhentos quilómetros e de recolher água de mil afluentes, o Amazonas chega ao seu estuário de sessenta e cinco quilómetros de largura e jorra no oceano Atlântico. O que começou por ser um regato expele agora 340 milhões de litros de água por segundo - uma descarga de sessenta vezes a do Nilo.


Numa era de aviões e satélites, a Amazónia continua a ser um dos últimos espaços em branco no mapa

A água doce do Amazonas chega tão longe no mar que, em 1500, Vicente Pinzón, um comandante espanhol que anteriormente acompanhara Colombo, descobriu o rio quando navegava quilómetros ao largo da costa do Brasil. Chamou-lhe mar Doce. É difícil explorar esta região seja em que circunstâncias for, mas, em Novembro, o início da estação das chuvas torna isso praticamente impossível. Vagas - incluindo o macaréu mensal a vinte e cinco quilómetros por hora, conhecido como pororoca, ou “grande rugido” - chocam com as margens. Em Belém, o Amazonas sobe frequentemente três metros e meio; em Iqui-tos,

seis metros; em Óbidos, dez metros e meio. O Madeira, o maior afluente do Amazonas, pode crescer ainda mais, subindo mais de vinte metros. Após meses de inundação, muitos destes e de outros rios explodem por cima das margens, formando cachoeiras na floresta, arrancando plantas e rochas

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e transformando a bacia meridional quase num mar interior, como era há milhões de anos. Depois, aparece o sol e abrasa a região. O solo racha como num tremor de terra. Os pântanos evaporam-se, deixando piranhas estendidas em poças dissecadas, a comer a carne umas das outras. Lama-


aventura

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Em Fevereiro de 1955, o New York Times afirmava que o desaparecimento de Fawcett tinha desencadeado mais buscas “do que as que foram lançadas ao longo dos séculos para encontrar o Eldorado

dois, e aumentava o fascínio do público. Estariam Fawcett s os dois rapazes reféns dos índios? Teriam morrido de fome? Estariam demasiado extasiados com Z para regressarem? Travavam-se discussões em salões e bares clandestinos; trocavam-se telegramas ao mais alto nível dos governos. Foram dedicados ao assunto teatros radiofónicos, romances, poemas, documentários, filmes, selos, histórias infantis, revistas aos quadrinhos, baladas, peças teatrais, álbuns de banda desenhada e exposições museológicas. Fawcett tinha dado lugar ao “maior mistério de explorações do século XX”…”

tempo médio de leitura: 11 minutos

Texto: Joana Serra com Livros d’Hoje; Fotos: AP Images; D.R.

çais transformam-se em prados, ilhas transformam-se em montes. É assim que a estação seca chega à bacia meridional do Amazonas, tanto quanto toda a gente se lembra. E assim foi em Junho de 1996, quando uma expedição de cientistas e aventureiros brasileiros penetrou na selva. Iam à procura de sinais do coronel Percy

Fawcett, que tinha desaparecido, juntamente com o filho Jack e Raleigh Rimell, mais de setenta anos antes. A expedição era liderada por um banqueiro brasileiro de quarenta e dois anos chamado James Lynch. Depois de um jornalista lhe ter referido a história de Fawcett, leu tudo o que pôde acerca do assunto. Soube que o desaparecimento do coronel em 1925 tinha chocado o mundo – “entre os actos de desaparecimento mais célebres dos tempos modernos”, como um observador lhe chamou. Durante cinco meses, Fawcett tinha mandado mensagens que eram transportadas através da selva, amachucadas e manchadas, por corredores índios e no que parecia ser um passe de mágica, batidas em telégrafos e impressas em praticamente todos os continentes; num exemplo precoce das exaustivas reportagens modernas, africanos, asiáticos, europeus, australianos e americanos ficaram pregados ao mesmo acontecimento distante. A expedição, escreveu um jornal, “despertou o interesse de todas as crianças que jamais sonharam com terras desconhecidas”. Depois, as mensagens acabaram. Lynch leu que Fawcett tinha avisado que poderia estar fora de contacto durante meses, mas passou um ano, depois



radicaL

Pura Adrenalina Valter Nazaré Carvalho nasceu em Angola mas cedo veio com a família para Portugal, onde reside. Conquistou as melhores passerelles da Europa, num percurso repleto de surpresas mas com árduo e honesto trabalho. Um homem de desafios - aceitou saltar de pára-quedas, uma paixão antiga -, enfrenta um novo na sua carreira, o de Director da Glam Models.

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pára-quedismo é uma paixão antiga? Como se cruza na sua vida? É verdade. Cheguei mesmo a fazer provas para, na carreira militar, seguir pára-quedismo e conquistar dessa forma a minha independência.

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Quando completei o 9º que me permitia candidatar-me a escola de sargentos ainda me faltavam dois ou três anos para os dezoito, por isso fui trabalhar para a construção civil com um tio e mais tarde para uma empresa de alimentos congelados. Estava nessa empresa há um ano

e já andava a tratar de toda a papelada para a tropa quando, a trabalhar, caí de uma altura de sete metros. Tive uma fractura exposta na perna e também bati com a cabeça. Acho que foi desde essa altura que fiquei um bocado maluco (risos). Quando fui à inspecção, escondi


no Campo Pequeno. Foi graças a ele à sua namorada na altura que me tornei no modelo que sou hoje. Entretanto, é encaminhado para uma agência. Quando cheguei à Central Models era, obviamente, completamente inexperiente. Entrei na Central com um envelope de fotografias na mão e dei de caras com a Sofia Baessa (de joelhos). Levanta-se e eu pensei: “Eh pá, o que é isto?” Imagine, na altura a menina era quem fazia os desfiles em Itália, enfim, uma verdadeira top model e eu super introvertido, de envelope na mão.

esse problema. Passei na inspecção e também nas provas para pára-quedistas. Entretanto a moda e a constatação de que o problema que tinha no joelho poderia agravar, fez-me repensar e abdicar de um sonho de tantos anos. Porém, ingressa na moda, como aconteceu? Na fisioterapia, encontrei um amigo com quem tinha jogado rugby, que estava a fazer um curso de manequins e que me desafiou, com aquela história de miúdas, etc. Tinha dezassete aninhos… e lá fui fazer o curso, com o Peter Machado,

E? Não consegui falar, fiquei parado de “envelope na mão”. É importante perceber que agora há uma explosão de miúdos doidos por aparecer nas revistas e sabese lá que mais… Eu, nessa altura, era completamente ignorante no que se tratava da moda e o vedetismo passava-me completamente ao lado. Achava apenas que poderia conhecer mulheres bonitas, divertir-me bastante e ainda ter a possibilidade de ganhar algum dinheiro. Não tinha ilusões. A Mi (Romano) veio falar comigo, e levou-me para ser fotografado numa sala ao lado. A seguir, aguardei e estive a ouvir algumas opiniões. Depois de preencher alguns formulários disseram-me que passava a fazer parte da família Central Models. Deram-me a indicação de que teria que telefonar para a Agência duas vezes por dia, para saber se tinha algum casting. Obviamente, disse para mim próprio que não o iria fazer, achava completamente ridículo estar a ligar para um sítio onde não conhecia ninguém. E começou logo a trabalhar? Em moda não, comecei a trabalhar com um amigo electricista. Até que, um dia, por qualquer razão que não recordo, não fui trabalhar, a Mi ligou-me e apresentou-me aquele que veio a ser o meu primeiro trabalho, o “86-60-86”, apresentado pela Sofia Aparício. Consistia num vídeo sobre moda e lá estava eu, com a

Nayma Mingas, o Johnny e a Cláudia Mergulhão. Imagine as mulheres com quem me meteram. Era tímido e elas fartaram de se meter comigo, se fosse hoje levavam troco (risos). Na altura, só existiam dois ou três negros a trabalhar em Portugal. Se não me engano, o Johnny e o Beto. Nessa altura, apareci eu, o Jamal Dias e mais um ou outro. No entanto, o Valter e o Jamal chegaram ao top, concorda? Os factos falam por si. Embora tenhamos trabalhado de forma muito diferente na moda para os negros, acho que sim, mas temos outros possivelmente até melhores que nós, como é o caso do Mohamed que optou por trabalhar mais no estrangeiro. Em Nova York, o Mohamed trabalha com os melhores fotógrafos e por cá não é conhecido. O que é isso de “moda para negros”? A maior parte das pessoas não entende, mas nós, manequins negros que estamos no mercado, sabemos do que se trata. Como não quero generalizar, pois não fui mandatado por ninguém, vou falar por mim. Já senti muitas vezes na pele que há um complexo racial na sociedade portuguesa, embora admita que as coisas têm vindo a mudar. Podem gostar da minha imagem, mas só a usam misturada com o típico português. Está a falar de racismo. Pode falar-me de casos concretos? Por exemplo, há uns anos, fiz uma campanha publicitária com a Sofia Baessa. A agência, na altura, disse ao cliente: “Isto é uma campanha muito grande, vai dar ideia de uma coisa afro”. O que nos valeu, foi o cliente ter insistido que era exactamente a imagem que pretendia independentemente da “ideia” que poderia ou não transparecer. Há racismo encoberto em Portugal? Na minha opinião, sim. Agora sente-se uma maior abertura, mas sim, ainda há. Senti-o algumas vezes, desde miúdo. De qualquer forma não me impossibilitou de fazer todas as coisa que pretendi e até ser bem sucedido na maior parte delas. GENTLEMEN

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Sentiu o mesmo lá fora? Não. Por exemplo, trabalhei muito bem em Londres e em Milão. Bastava gostarem do manequim, preto, branco ou amarelo, se és a imagem que eles querem; fazes logo o trabalho. Em Portugal, a agência de publicidade pensa sempre duas ou três vezes. Sente-se realizado? Sinto-me realizado, alegre e adoro a vida que tenho. Faço o que gosto, tenho tudo o que quero e é exactamente por isso que me sinto realizado. Pratica desporto? Joguei Rugby, pratiquei Capoeira, Kick-

Nestes 14 anos como modelo, desfilou em Milão, Paris, Espanha, Londres, África do Sul, entre outros países. Trabalhou com estilistas da alta-costura como Jean Paul Gaultier, Roberto Verino, Adolfo Domingues, Francesco Esmalto e desfilou para marcas como Guess, Diesel, Caramelo, entre muitos outros trabalhos.

boxing e Muay Thai, mas o que gosto mesmo é de correr na rua. Não pratico nada a sério, até porque tenho um joelho que me dá algumas “dores de cabeça”. Faz dietas? Não, como de tudo… A minha mãe, como africana que é, faz comidas muito condimentadas que adoro e nunca evito, bem pelo contrário. Vai voltar a saltar de para quedas? Quero voltar. É uma sensação indescritível. Quando saltamos para o vazio, por cima das nuvens é… brutal! Adrenalina pura. Uma liberdade indescritível. tempo médio de leitura: 8 minutos

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Texto: Joana Serra; Fotos: Arthur Liégeois, D.R.; Agradecimentos: Agência Glam

Radical



GadJETs

CHAIR

O designer Eric Ku,, inspirado no projecto “one and three chair”, de Joseph Kosuth em 1965, concebeu uma peculiar cadeira, em cinco peças – as cinco letras da palavra CHAIR – que juntas formam uma peça de design único.

TUDO SOB CONTROLO

Com a proliferação desenfreada de aparelhos comandados à distância e soluções de domótica igualmente passíveis de controlo remoto (estores, iluminação, ar condicionado, etc.) começa a ser difícil encontrar o comando certo para activar o aparelho pretendido. Mas isso é coisa do passado com o Marantz WizzEx RC9001. Muito mais do que um simples comando à distância, o RC9001 é um autêntico painel de controlo (remoto!) para todo o ambiente electrónico de um típico lar do século XXI.

RÁDIOS DE TODO O MUNDO NA “CAIXA”

Os engenheiros da Tivoli Audio juntaram-se para elaborar a lista de características que devia ter o rádio ideal. A conclusão foi este Networks. Tirando vantagem da difusão de rádio através da Internet, este receptor, sem a necessidade de ligação a qualquer computador, permite escutar, com uma qualidade sonora límpida, estações de rádio de todo o mundo. Consegue ainda ligar-se a qualquer PC, através de cabo Ethernet ou por wireless, para aceder à música guardada no computador.têntico painel de controlo (remoto!) para todo o ambiente electrónico de um típico lar do século XXI.

BLACKBERRY CURVE 8520

CÂMARA TODO-O-TERRENO

A Casio Computer Ltd. anuncia a EX-G1, a primeira máquina fotográfica EXILIM da classe G: uma câmara digital submergível, resistente a quedas e à entrada de pó. Com um design atraente que destaca a beleza funcional, a EX-G1 é a câmara todo-o-terreno mais fina do mundo, o que a torna perfeita para aventureiros, desportistas e famílias que pretendam uma câmara robusta que possa ser usadas por todos, mesmo pelos mais descuidados! 36

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Trata-se do mais recente smartphone da BlackBerry,, com o melhor preço de sempre. As grandes novidades são um trackpad óptico sensível ao toque, mantendo o teclado full QWERTY, e as teclas de media na parte superior, dando ao utilizador mais capacidade para controlar a sua música e vídeos. Tem uma câmara de 2.0 Megapixéis, conectividade Wi-Fi, cartão de memória microSD e marcação por voz.


MÁQUINA FOTOGRÁFICA COM AROMA DE ROLLEIFLEX

Assinada pela empresa japonesa Superheadz, a Blackbird, Fly chama à fotografia os saudosos das míticas Rolleiflex. Tal como acontecia há anos, o armazenamento das imagens não é feito em formato digital mas sim no tradicional filme de 35 mm. Com duas lentes, uma delas é utilizada para fotografar e a outra como viewfinder. Uma daquelas invenções retro retro, que até pode não seduzir os mais dados ao último grito da tecnologia mas, que não deixa de marcar o estilo de quem as usa. pixels, conectividade bluetooth, entrada e saída USB e a possibilidade de armazenamento de até 4GB de informação.

CAÇA MENTIRAS O designer checo Roman Tubl desenvolveu um telemóvel de linhas inspiradas num ovo ao qual chamou EGG. Totalmente controlado através do seu ecrã táctil pretende simplificar ao máximo o uso de um telefone portátil. Não obstante, não lhe faltam uma câmara de 3.2 megapixels, conectividade bluetooth, entrada e saída USB e a possibilidade de armazenamento de até 4GB de informação.

VODAFONE & SAMSUNG

A mais recente aposta da Vodafone é o Samsung M1. Desenhado exclusivamente para a Vodafone pela Samsung, este smartphone permite o acesso à totalidade dos serviços Vodafone 360 – o recem lançado conjunto de serviços inovadores para Internet, Telemóvel e PC que revolucionou a interacção dos utilizadores com o seu telefone – a um preço extremamente aliciante - tem um ecrã táctil TFT de 3,2 polegadas com 16 milhões de cores, 1 GB de memória interna, expansível com cartão adicional, HSDPA 3,6 Mbps, push e-mail, gravação de áudio e vídeo, autonomia até 500 minutos de conversação e uma câmara de 3 megapixéis com zoom digital 8x. Disponível em preto, branco e laranja, oferece um interface único com visualização em 3D.

Tire as dúvidas de quem lhe anda a mentir com o DeFibulator. Este pequeno aparelho mede a tensão da voz através dos vários graus de vibração e compara as várias respostas para identificar um sujeito quando está a mentir. Um detector de mentiras à distância do seu bolso.

FAÇA A FESTA

Os modernos leitores digitais de áudio e vídeo não são apenas portáteis – são pessoais. Por isso, a forma preferencial de ouvir música é através de auriculares ou auscultadores. Mas, por vezes, a ocasião leva a querer partilhar a música com os amigos e foi para esses momentos que a HAMA criou estas mini colunas activas, com amplificador e ficha integrada. O seu sistema de ligação universal através de um mini-jack de 3,5 mm assegura a sua compatibilidade com praticamente qualquer dispositivo onde se possam ligar auriculares. E o facto de possuir a sua própria fonte de energia (duas pilhas AAA) significa que não irá retirar autonomia ao leitor. O amplificador integrado e as duas colunas estéreo asseguram uma projecção de som poderosa e nítida que é ideal para partilhar a música – ou a banda sonora de um vídeo musical – com os amigos. tempo médio de leitura: 5 minutos

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Coordenação: Carlos André; Fotos: D.R.

O “OVO” QUE FAZ CHAMADAS


Empresário

José António Tenente

Há 23 anos ao serviço da moda A 1 de Novembro de 1986, no Teatro Ibérico, com apenas 20 anos, o jovem e talentoso José António Tenente apresentou a sua primeira colecção apelidada “Cordas & Metais”. 23 anos depois prefere não falar de sonhos, mas dos novos projectos nos quais aposta fortemente: uma linha de jóias e o primeiro perfume com a chancela Tenente.

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asceu em Cascais, onde continua a viver e a trabalhar. Trocou Arquitectura pelo Design de Moda que terminou em 1986 no CITEM. Estagiar com Ana Salazar “foi uma excelente oportunidade e uma experiencia muito positiva”, recorda. “ Esse estágio foi a minha primeira aproximação ao mundo real da moda de autor”. E o que mudou desde 1986? “Tudo! [risos] O panorama da moda, quer a nível da cria-

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ção, quer das ofertas disponíveis, não tem comparação possível. O acesso à moda democratizou-se e generalizou-se com a chegada das lojas das ‘grandes cadeias’ internacionais a todo o país, o que veio ajudar a mudar a imagem dos portugueses em geral. Por outro lado, o segmento de luxo também cresceu muito, com várias marcas internacionais a abrirem lojas próprias em Portugal. Ao nível da criação nacional as mudanças também são grandes, com um vasto leque de projectos e propostas dife-

rentes, com identidades próprias e segmentos de mercado distintos”. Enquanto criador prefere “formas simples onde o corte é fundamental. Sobriedade e elegância num todo que pode estar repleto de detalhes. A componente gráfica e decorativa é muito importante, explorando as cores e os seus contrastes”. A inspiração “é muito variada e pode surgir até de onde menos se espera. Um livro, um filme, uma musica podem ser o inicio de uma colecção. Muitas vezes o resultado dessas experiencias só se fazem


sentir algum tempo mais tarde e até a pesquisa histórica ou um detalhe de costura, podem dar origem a todo o desenvolvimento de uma colação”. José António Tenente tem uma vasta colaboração na criação de figurinos para teatro, bailado e nomes como Bárbara Guimarães, Teresa Salgueiro, Maria João e Ana Moura, destacam-no no panorama da moda nacional. O que podemos ainda esperar da marca JAT? “O nosso trabalho assenta efectivamente na criação de um look total e por isso é natural que os projectos de acessórios surjam naturalmente no desenvolvimento da marca. Os acessórios são extraordinariamente importantes na divulgação e implantação de uma marca de criador. Actualmente constituem uma das maiores apostas e são vários os projectos que desenvolvemos em parcerias com empresas, nomeadamente a Praxis na linha de escrita, a Proóptica na linha de óculos, a Lótus nos relógios e a 100ml na perfumaria. A receptividade a estes projectos tem sido muito positiva e pensamos que é de facto uma maneira de chegar a um público mais diversificado. Não interessa assinar vários produtos sem terem qualquer ligação com o universo JAT, apenas pela difusão. As condições têm de estar reunidas e temos de ter consciência que poderemos desenvolver um bom trabalho, quer pela nossa parte, quer pelos parceiros envolvidos”.

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EMprEsário

“Não interessa assinar vários produtos sem terem qualquer ligação com o universo JAT, apenas pela difusão. As condições têm de estar reunidas e temos de ter consciência que poderemos desenvolver um bom trabalho, quer pela nossa parte, quer pelos parceiros envolvidos”

PERFUMARIA “Amor Perfeito” assinala a entrada de José António Tenente no mundo da perfumaria. O trabalho intenso e apaixonado iniciado há mais de um ano, revela o minucioso cuidado e detalhe na criação de raiz de todo o conceito. Desenvolvido inteiramente em Portugal, o projecto contou com a interacção permanente entre JAT, a 100ML que assegura a comercialização e distribuição, e a ISensis que criou e materializou em essência as ideias do designer.

tempo médio de leitura: 11 minutos

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Texto: Joana Serra com Livros d’Hoje; Fotos: AP Images; D.R.

MERCHANDISING Foi nas Termas de S. Pedro do Sul que José António Tenente apresentou a linha de merchandising com a sua assinatura. Depois de ter desenhado a imagem para os funcionários destas Termas, Tenente aceitou o desafio da criação de

uma gama exclusiva de produtos, com grande entusiasmo. “É muito aliciante a criação de uma gama acessível a um público transversal e de várias camadas etárias”. Divididos em duas linhas, uma floral e outra geométrica, os artigos são decorados por motivos gráficos. Apostando num estilo apelativo e divertido, as cores remetem para a água: vários tons de azul e verde, conjugam-se entre si, ou sobre branco. Esta gama para senhora e homem, composta por t-shirts, sacos, fatos-de-banho, roupões, chinelos… será continuada com a inclusão regular de novos produtos. Seguir-se-ão chávenas, canecas e acessórios têxteis utilitários, como aventais ou individuais de mesa.





BELEza

Cosmética no Masculino Dermatologistas afirmam que são as mulheres que incentivam os homens a cuidarem-se. Então, que tal conhecer mais sobre a pele masculina e a sua missão?!

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o dia seguinte Cada vez mais homens começam a interessar-se pelo mundo dos cosméticos. Os motivos? O mercado de trabalho valoriza a boa aparência e a sociedade trata melhor os que parecem jovens. Segundo especialistas em medicina estética, hoje cerca de 30% dos seus pacientes são homens. Quando resolvem cuidar da beleza, eles elegem, com frequência, as próprias parceiras como “facilitadoras” para entrarem nesse universo mais ou menos desconhecido. A mulher tem um papel preponderante na formação de opinião do marido, ou do namorado, em relação aos cosméticos e é ela que os mantém fiéis aos hábitos de beleza. Mas, na hora de assumir essa missão, não tome a sua rotina de beleza como referência. Os homens querem soluções descomplexadas e, por causa da testosterona, têm certas particularidades. “A pele masculina possui mais colagénio e é mais espessa, ou seja, é mais resistente e menos susceptível ao envelhecimento do que a feminina”, diz o dermatologista Nuno Osório. Mas calma, também tem os seus inconvenientes. Segundo o dermatologista e os próprios homens, há dois grandes problemas que frequentemente atacam o rosto masculino: a foliculite (muita vezes confundida com acne) e o excesso de oleosidade. A boa notícia é que existem formas de combater ambas.

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FOLICULITE

É a inflamação nos poros por onde saem os pelos, normalmente causada pela fricção constante do barbear. Como amenizar o problema: Antes do barbear, o rosto deve ser lavado com água morna, para abrir os poros. É melhor investir em lâminas duplas ou triplas, que facilitam o corte, e nunca dispensar o gel de barbear com efeito anti-irritante, que torna a pele mais emoliente. Uma esfoliação, até mesmo durante o duche, ajudará a levantar o pelo para um melhor corte. Como eliminar o inimigo: Para quadros de foliculite severa, a solução são cerca de cinco a dez sessões de depilação com laser ou luz pulsada.

É o acúmulo de sebo no rosto, produzido pelas glândulas sebáceas. Como amenizar o problema: Lavar o rosto com produtos especificamente para peles oleosas. Usar algum creme para controlar a oleosidade nas regiões de maior produção de sebo (normalmente testa, nariz e queixo), garantidamente irá melhorar a aparência. Só devem ser usados protectores solares em gel, gel creme ou creme com efeito mate. Como eliminar o inimigo: Não há um tratamento que faça as glândulas sebáceas produzirem menos sebo. Se o problema parecer excessivo, marque consulta com um dermatologista ou endocrinologista, a fim de poder saber como anda o seu equilíbrio hormonal e descobrir se há algum hábito pessoal que pode ser mudado ou eliminado para que a pele fique menos oleosa.

tempo médio de leitura: 3 minutos

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Texto: Maria João Horta; Fotos: Divulgação

OLEOSIDADE EXCESSIVA


BELEza

ELES goSTAM! Questionámos alguns homens sobre a sua rotina diária e que tipos de produtos usam. No final, sugerimos o produto adequado a cada um deles.

PAULO PIRES

O que usa com regularidade? Creme hidratante e contorno de olhos. Após o barbear aplico logo o hidratante (dispenso o after-shave). Gosto dum hidratante cremoso. O que não dispensa? Efectivamente o hidratante! A nossa sugestão Gama Force Supreme, de Biotherm Homme, composto por creme hidratante (*), hidratante de olhos (*) e Neutralizer, anti-rugas hidratante (65€) Champô e Loção Energic, de L’Oréal Professionnal Homme (12€ e 20€), em cabeleireiros.

PEDRO COUCEIRO

O que usa com regularidade? Um creme para a cara que hidrate e refresque. Gosto de sentir a pele fresca. Também experimentei um creme de olhos e gostei do resultado! O que não dispensa? Creme de mãos. Devido à profissão que tenho, que me obriga a ter de usar luvas, capacete, etc., o calor desidrata-me a pele. Tenho noção que é necessário cuidar da pele, e do cabelo, por isso um bom champô também é importante. A nossa sugestão Creme de mãos nutri-hidratante 24 horas Hydrafix, de Garnier (3€) Dior Homme Dermo System, hidratante Age Control e Sérum Yeux Tenseur Défatigant (*). Hair Saver, de Méthode Jeanne Paubert, poder anti-queda e rejuvenescimento (69€). 46

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MIGUEL STANLEY

O que usa com regularidade? Creme de mãos. Tenho sempre comigo. O que não dispensa? Creme hidratante para o rosto. Há mais de 15 anos que uso… ocasionalmente aplico um anti-rugas contorno de olhos. Também não dispenso um bom champô e condicionador. A nossa sugestão Creme de mãos Soft Hands Kind Heart (10€), de Body Shop, cujas receitas revertem a favor da APAV, no combate ao Tráfico de Seres Humanos. Linha Energie et Vitalité de Clarins Men composto por regenerador, hidratante e contorno de olhos (*), para homens a partir dos 45 anos, aconselha-se a linha Anti-rides et Fermetè. Champô e condicionador Shu Uemura (30€ e 40€), em cabeleireiros.

CABELO Sérum anti-queda Regenetic, de Biotherm Homme (69€) Vichy Dercos Aminactif, em suplemento nutricional (26€) e sérum antiqueda e antiquebra (35€) Mint-active styling, de Redken, champô (19€) e condicionador (22,30€), para uso diário. Em cabeleireiros.

CORPO Elixir ultra remodelante Culturist, de Méthode Jeanne Paubert (79€) Desodorizante Sander for Men (*)

tempo médio de leitura: 3 minutos

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Texto: Maria João Horta; Fotos: Press Coast e Divulgação

Nós gostamos


BELEza

Novas Barbas Apesar de um recente estudo efectuado pela Gillette, colocar sobre a mesa dados extremamente surpreendentes sobre a barba e o barbear, ou melhor, o impacto que este hábito pode ter nas relações sexuais - 79% das mulheres prefere beijar um homem barbeado, já 17% elege celebridades com a barba crescer -, a moda das “novas” barbas, parece estar a chegar e em todas as versões, clássica e com um “touch” de vagabundo, como a de Sting, a aspecto de alguns dias ou mesmo com tranças. Num inquérito por nós efectuado no Facebook, no Twitter e no Hi5, as mulheres elegeram, em exequo, como a barba mais sexy a de Jake gyllenhaal e david Beckham.

IMPECÁVEL

Enquanto David Beckham confessou os motivos que o levaram a deixar crescer a barba: “Estou com preguiça de a fazer”, é evidente que o seu estilo é renovado tornando-a impecável. O truque: definir os contornos de forma perfeita.

URBANA

Os rostos longos podem encontrar uma boa alternativa no tipo de barba do actor Jake Gyllenhaal, prolongada até o pescoço. Se a sua pele é muito sensível ao barbear diário, este tipo de barba pode ser uma alternativa, desde que bem aparada. 48

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ENTRANÇADA

Brad Pitt já experimentou todos os tipos de barbas: completa, alguns dias, dois comprimentos, enfim... No entanto o ar desleixado e com trançadas não cativam o público feminino.

COMPLETA

Se a sua barba é farta, embora os cabelos sejam maleáveis, como a do actor Gerard Butler, é perfeita para realçar o seu charme, desde que tenha um volume restrito.

DOIS COMPRIMENTOS

RECORTADÍSSIMA

Depois de a ter deixado crescer no Verão, o Príncipe Filipe considerou deixar de parte o barbear diários, pelo menos durante um tempo, o que originou muitos e favoráveis comentários. O truque: cabelos bem aparados e contornos bem definidos, nomeadamente na zona da face. Na próxima edição, não perca o especial: CUIDADOS A TER ANTES, DURANTE E DEPOIS DO BARBEAR.

tempo médio de leitura: 3 minutos

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Texto: Teresa Vasconcellos; Fotos: Associated Press

Representa maturidade e confiança. Precisamente esta última qualidade é uma daquelas que definem os homens com barba. Ben Stiller adoptou este estilo, com uma barba de dois comprimentos, de maior área do bigode e queixo e recortada nos lados.


BELEza

Fragâncias sedutoras

F By Ferragamo Black, de Salvatore Ferragamo (100ml 62€) Hypnôse Homme Cologne, de Lancôme (100ml 63,31€) Only the Brave, de Diesel (75ml 55,44€) La Nuit De L’Homme, de Yves Saint Laurent (100ml 76,58€) Versace Pour Homme, de Versace (100ml 73€) Roadster, de Cartier (preço sob consulta) Challenge, de Lacoste (50ml 41€) Nature Alwais Wins – The Supercollection, de Dsquared2 (100ml 74€) G7 GAP Men (100ml 39€) 50

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Texto: Maria João Horta; Fotos: Divulgação

Passenger pour Homme, de S.T. Dupont (42€) NEO, de Givenchy (46,78€) PI NEO Nature, de Armand Basi (45,50€) Silver Nature Intense, de Dior (69,20€) Dior Homme Intense Him,, de Narciso Rodriguez (59€) Narciso for Him Guccy By Gucci Pour Homme (54,35€)

PUB


Moda

casuaL

Zegna Sport

Ser fashion é cada um criar o seu look, o que não quer dizer que tenha de ser querente e usar sempre o mesmo estilo. Estar na moda é ter atitude. Em conformidade com o seu estado de humor, local e/ou situação seja irreverente, adopte um look cool, casual chic ou clássico, mas acima de tudo, seja genuíno e sinta-se confortável!

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Marlboro

Levi’s

Philippe Messenger

Converse


Levi’s Red

Converse

Eastpak

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Zegna Sport

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Hilfiger Denim


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geox

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Tommy Hilfiger


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Marlboro Classics

Ermenegildo Zegna

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Coordenação: Maria João Horta

Ermenegildo Zegna

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motor

Lamborghini Gallardo Spyder

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cata” injecção directa e 12,5:1 de taxa de compressão, que lhe dá uma potência de 560cv a 8000 rpm, e ao mesmo tempo conseguindo reduzir o consumo em 18%, para apenas 13,7L/100km, que é extremamente baixo. O chassis é todo em alumínio, 40cv a mais e 20kg a menos que a versão anterior, este “touro” oferece um racio de 2.77kg/cv. A transmissão também foi alterada, permitindo as mudanças até 40% mais rápidas com a opção manual ou automático. De realçar a distribuição do peso, para 40% na dianteira e 60% na traseira, o ajuste na suspensão para melhorar a estabilidade a alta velocidade, tracção permanente às quatro rodas e todo o controlo electrónico possível: ABS, ESP, ASR e ABD, faz dele um dos carros desportivos que melhor irá responder em qualquer tipo de situação. Ao design a que a Lamborghini já nos habituou, acresce ao luxuoso e confortável interior uma performance inigualável - com uma aceleração de 0-100 Km/h em 3,7segundos e com uma velocidade máxima de 325 km/h -, levandonos a pensar que o Lamborghini Gallardo Spyder (291 000€) só não voa porque não tem asas! tempo médio de leitura: 2 minutos

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Texto: Carlos André; Fotos Divulgação

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Lamborghini lançou o modelo mais bem sucedido em toda a sua história - o Gallardo, vindo do nome de uma famosa raça de touros espanhóis. Mais de 8500 exemplares vendidos, desde o primeiro produzido em 2003 na fábrica bolonhesa, em Sant´Agata, o Lamborghini Gallardo transformou-se numa história de sucesso e crescimento, levando Stephen Winkelman, CEO da Automobili Lamborghini, a decidir lançar a nova geração em 2008, com o LP560-4 dizendo que iria ultrapassar o seu antecessor. Para 2010 a Lamborghini prepara-se para apresentar a versão descapotável, e segundo Stephen Winkelman “com o novo Spyder estamos a revelar um carro que é a nova dimensão do mais recente Gallardo. É um modelo completamente novo, com uma construção técnica e com um design atribuído que faz parte da estratégia de produção do Gallardo LP560-4. O novo Gallardo LP560-4 Spyder é simplesmente um automóvel deslumbrante, sem paralelo no seu compromisso com motorização extrema.” Como o touro, elegante e poderoso, o Lamborghini Gallardo LP560-4 Spyder, apresenta o seu novo motor de 5.2L V10 com a “Iniezione Diretta Stratifi-


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pequeno principado de Andorra ocupa 464 quilómetros quadrados de território montanhoso dos Pirinéus entre Espanha e França e possui uma população de pouco mais de 660 mil habitantes. País de montanhas escarpadas, de rios e lagos, de paisagens belas e imponentes, Andorra surpreende pela oferta concentrada num território tão diminuto. Abundam as estâncias para a prática de desportos de Inverno (como as de Pas de la Casa-Grau Roig, Soldeu-El Tarter ou Arinsal), quase 200 quilómetros de pistas. Lagos escondidos no meio das altas montanhas, fazem com que um dos percursos pedestres mais populares seja o que conduz a Cercle de Pessons e ao seu conjunto de lagos, passando por algumas bonitas igrejas românicas como a de Sant Martí, em La Cortinada. Os adep-

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tos das caminhadas têm à sua disposição cerca de 26 refúgios de montanha, onde podem pernoitar gratuitamente. Se esquiar não é uma opção, existem muitas outras à escolha, como um passeio num trenó puxado a cães ou em motos de neve. Voos de parapente sobre as montanhas nevadas, subidas em balão de ar quente, caminhadas em raquetes de neve, voos de helicóptero, tiro com arco, paint ball, tirolesa e construção de iglos, são outras opções disponíveis. Tudo em nome da diversão. A capital do principado, Andorra la Vella, poucas atracções oferece para além das lojas cheias de electrodomésticos e artigos de luxo e o regime fiscal privilegiado traduz-se em preços muito atractivos. Gastronomicamente falando o encanto da cozinha andorrana de alta montanha, faz as delícias dos melhores garfos.

Vale a pena visitar, na capital, a Casa de la Vall, a acolhedora sede do Parlamento da pequena nação, construída em 1580. Na vila de Canillo, mais ou menos no centro do Principado, o Palau de Gel D’Andorra que, do catalão para o português, quer dizer o Palácio do Gelo de Andorra, um espaço lúdico e desportivo onde as possibilidades são mais que muitas. E em Les Escaldes o moderno complexo termal de Caldea, com um edifício que parece uma catedral vanguardista, 6000 m2 de piscinas, interiores e exteriores, cascatas, jacuzzis, banhos turcos, astecas e indo-romanos, além de uma vasta variedade de tratamentos estéticos que garantem (pelos menos) um dia relaxado e reconfortante, constituindo com as suas nascentes de água quente, um dos maiores e mais completos spas da Europa.

Texto: Maria João Horta; Fotos: Divulgação

Andorra UM PEQUENO PARAÍSO


NO NÉCESSAIRE Protector, hidratante facial e lábios e óculos são peças obrigatórias. Porém, outras há que também não podem faltar no seu nécessaire.. As nossas sugestões: Sun Beauty Stick Eyes & Lips SPF 20, de Lancaster (*) Fotoprotector IsdinExtrem, de Isdin (21,45€) Soin Contour dês Yeux SPF 30, de Eisenberg (*) Soin solaire Visage Trio-Moléculaire SPF 30,, de Eisenberg (*) Hi-Protetion Sun Cream SPF 50, de Skeyndor (38€) Gel Duche e Antiperspirant Deodorant Stick,, de Lab Series (*) Créme hidratante de mãos, de Lab Series (*) Lanvin L’Homme Sport (50ml 46€) Óculos Tech, de Ray Ban (*) Óculos Prada (*)

tempo médio de leitura: 3 minutos

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destinos

Fim de Ano na Madeira

com rumo aos seus encantos É em clima de grande festa que o Fim de Ano é celebrado no arquipélago da Madeira. O invulgar fogo-de-artifício que de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro invade o céu da ilha portuguesa até já mereceu que o livro de Recordes do Guinness o designasse como o “maior espectáculo pirotécnico do mundo”.

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em mais a propósito dado que além do avultado investimento que nele é feito, as águas da baía do Funchal são um palco único que, em tão especial noite, espelham o multicolorido fogo que então ilumina o Céu. Mas chegar à Madeira para simplesmente fazer o transbordo de 2009 para 2010 e participar nas inúmeras festividades que nessa altura a animam será, concerteza, apenas uma parte do roteiro… conve-

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nhamos que quando se visita uma ilha que nem por acaso foi apelidada de “pérola do Atlântico”, há que conhecer (ou revisitar) o máximo que se consiga e, já agora, não desperdiçar as deslumbrantes paisagens divididas entre as altas montanhas e os vales profundos. A Gentlemen rumou, neste seu primeiro número, a Câmara de Lobos, abeirou-se da bela paisagem de Cabo Girão, visitou Ribeira Brava, desfrutou das piscinas naturais de Porto Moniz, privou com o luxuriante

verde do Rabaçal, espreitou no miradouro da Encumeada, abeirou-se da Serra de Água a partir da esplanada da Pousada dos Vinháticos e ainda percorreu algumas das ruas do Funchal… O antigo primeiro-ministro britânico Winston Churchill apaixonou-se por Câmara de Lobos e aí, no dia 8 de Janeiro de 1950, no local onde viria a ser construído o miradouro do Espírito Santo e Calçada, pintou a baía desta tradicional vila piscatória. Outro dos pontos


de interesse de Câmara de Lobos é, sem qualquer dúvida, o Cabo Girão (o segundo mais alto da Europa). A vista sobre o concelho do Funchal é, a partir daí, a 580 metros de altitude, absolutamente deslumbrante. Ao mesmo tempo, os vendedores de recuerdos de viagem tentam a sua sorte junto de quem ali chega. Segue-se mais para Oeste, em direcção a Ribeira Brava. Nesta povoação, em que existe mesmo uma ribeira que hoje desagua calma sobre o mar mas que, alegadamente, em tempos idos, terá acolhido águas pouco pacíficas, destaca-se a Igreja Matriz. Com origem numa pequena capela do século XV, este templo religioso guarda várias peças de influência flamenga, em especial os painéis que mostram a Virgem com o Menino, ladeados por S.Bento e S.Bernardo, além da

Em Porto Moniz, na zona norte da Madeira, as famosas piscinas naturais formadas a partir de rochas vulcânicas são jóia da coroa.

imagem de Nossa Senhora do Rosário, datada do século XVI. Rumamos para Porto Moniz, na zona norte da Madeira, local onde as famosas piscinas naturais formadas a partir de rochas vulcânicas são jóia da coroa. A beleza do cenário é indiscutível; a cor da água nestas paragens altera-se entre um azul intenso e o turquesa cristalino que, vá-se lá saber porquê, faz lembrar o do mar de Cabo Verde. De resto, que pena é que certo restaurante sobre as escarpas não tenha uma decoração exterior e interior muito mais integrada em tão idílico local… A partir de Porto Moniz inicia-se a ascensão em curvas e contracurvas até ao Rabaçal. Pelo caminho encontramos vacas em pleno repouso no meio da estrada. O vale do Rabaçal é bem conhecido de caminhantes, que dele partem para as levadas (canais de irrigação primitivos) e, nomeadamenGENTLEMEN

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te, para a levada das 25 fontes por uma vereda estreita descobrindo na floresta nativa feita de Laurissilva (classificada pela UNESCO como Património Natural Mundial), musgos líquenes e fetos, quedas de água, fontes e pequenos lagos translúcidos. Das altas montanhas da Encumeada e do miradouro que melhor as permite 74

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vislumbrar (junto ao qual se vendem as célebres toalhas e tapeçarias bordadas madeirenses), segue-se para a Pousada dos Vinháticos. Na sua esplanada a vista é indescritível e, melhor mesmo, só se na mesa for colocada uma suculenta espetada em pau de louro acompanhada por um bom vinho. No regresso ao Funchal passa-se junto à fábrica da Co-

ral, cerveja famosa da ilha e que até há quem garanta que é a segunda melhor do Planeta dado que a melhor do mundo, afiançam os mesmos, é aquela que é grátis. De regresso ao Funchal, cidade cosmopolita que vista de longe, graças às casas que se estendem pela encosta faz lembrar um presépio ou mesmo um anfiteatro à beira-mar, há que aproveitar toda a oferta gastronómica e cultural aí patente. Antigos monumentos, ricos museus, lojas de souvenirs, cafés de tertúlia e jardins cuidados fazem parte da vasta “ementa” que a cidade oferece a quem a visita. Já que se refere jardins, vale a pena dar um salto ao Jardim Botânico do Funchal. Depois disso e de se testemunhar o acelerado desenvolvimento em que a cidade vive, resta seguir em direcção ao aeroporto com o desejo na bagagem, bem guardado ao lado do bolo de mel e da garrafa de vinho da Madeira, de próspero 2010! tempo médio de leitura: 5 minutos

Reportagem: Ibérica Coast Magazine

destinos



GourMET

Quinta do Vesuvio Porto Vintage 2005 (*) Absolut Vodka Rock Edition (13,50€) Remy Martin Louis XIII (1 300€) Inca Gold Pisco Aromatic Brandy (*) Dalmore 50 anos (1 200€) Bombons de Chocolate Mestre Cacau (*) (*) – Preço sob consulta

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(*) – Preço sob consulta GENTLEMEN

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Coordenação: Paula Martin; Fotos: Divulgação

Baron de B., Tinto de 2005 2005, da Herdade da Calada (*) Defesa Rosé Rosé, da Herdade do Esporão (5,50€) Torre de Menagem, Menagem de Quintas de Melgaço (*) Vale D’Algares (*) Burbujas, do Lagar de Besada (*) Winston Churchill No. 10, Caixas de 4 (48€) e 25 unidades (300€) Espresso Intenso de Dolce Gusto (*)


especial|champanhe

CHAMPANHE “ Nas vitórias é merecido, mas nas derrotas é necessário”

Napoleão Bonaparte Nesta época, para além das famosas guloseimas o que não pode falhar é espumante ou champanhe, dependendo dos gostos e das bolsas! Eu? Eu cá adoro um bom champanhe rosé, porque é mais doce e durante o ano o espumante da Bairrada para acompanhar o delicioso leitão. Mas donde vem , afinal, este vinho tão célebre, chamado o “Rei dos Vinhos”e o vinho das festas, como o Natal e o Fim de Ano, por excelência?

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vinho espumante natural é um vinho cujas características e métodos de fabrico foram importados de França. Dos vinhos espumantes naturais faz parte a mais famosa de todas as bebidas, o Champagne, no entanto, em Portugal temos bons vinhos espumantes naturais, especialmente nas zonas de Lamego, Bairrada e Azeitão. O espumante é um vinho cuja efervescência resulta de uma segunda fermentação alcoólica, em garrafa ou outros recipientes fechados, produzidos pelos processos tecnológicos clássicos e admitidos por lei. Os espumantes naturais podem preparar-se por três processos: Método Champanhês ou Método Clássico: originalmente usado na região de Champagne mas utilizado também pela

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a maioria dos produtores de espumante, cuja fermentação decorre em garrafa. Método Charmat: a fermentação dá-se em cuba fechada. Método Contínuo: em que a fermentação se vai operando na passagem de um para os vários depósitos seguintes. Neste processo são adicionadas leveduras ao vinho duas vezes. Este processo é o mais recente em Portugal, trazido pelo famoso José Maria da Fonseca, para produção do espumante Lancer’s e cuja graduação alcóolica varia entre os 10,5 e os 13 graus. História do Champanhe O champanhe é um vinho espumante natural, produzido na região com o mesmo nome (Champanhe) em França. Atribui-se aos romanos o facto de terem plantado as vinhas na região e o início da produção dos


espumantes em França, embora se encontrem documentos históricos que atestam que a cultura da vinha vem muito antes disso, como os testemunhos do famoso escritor Plínio, que escrevia na época sobre famosos vinhos e vinhas desta região. Don Perignon - com o aparecimento desta personagem, um monge beneditino da Abadia de Hautvillers, em 1670 houve uma “revolução” na produção do champanhe. A Don Perignon, um génio e sempre insatifeito estudioso da matéria, devem-se a descoberta dos cinco principais elementos que em muito contribuíram para o champanhe tal como ele é hoje: - A mistura de diferentes vinhos da região, conseguindo assim um produto mais harmonioso; - A separação e prensagem em separado das uvas pretas que predominam no Champagne, obtendo assim um cristalino sumo de uva; - O uso de garrafas de vidro mais espesso para melhor permitirem a pressão da segunda fermentação em garrafa; - O uso da rolha de cortiça, oriunda de Espanha, que permitiu substituir o anterior sistema, pauzinhos de cânhamo embebidos em azeite; - A escavação adegas de enorme profundidade, hoje transformadas em galerias com vários quilómetros de extensão e usadas por todos os produtores, para permitir o repouso e envelhecimento do champanhe a uma temperatura constante. Áreas e Castas O champanhe é produzido exclusivamente em 5 áreas, devidamente reagrupadas:

- La Marne, com os seus 20.000 hectares em produção que produz em maior quantidade uvas da casta Pinot Meuniér e também o Chardonnay. - L’Aub, 6000 há que produz maior quantidade de Pinot Noire. - L’Aisne, 2500 ha aproximadamente, que produz Pinot Mauniér em maior quantidade. - Haut-Marn, 40 ha. - Seine-Marne, 30 ha. Processo de fabrico O champanhe é preparado segundo o método champanhês (usado na região de Champagne) cuja segunda fermentação decorre em garrafa. O champanhe passa pelas seguintes fases: Esmagamento (Esta fase tem uma duração de aproximadamente quatro horas.) O primeiro esmagamento (4.000 kg = 2.050 lt) dá origem ao “vinho base”, também chamado “vin de cuvée”. O único tipo de vinho usado em champanhe de boa qualidade. Do segundo esmagamento obtém-se 410 litros ou prensagem obtém-se o vinho “first taille”, usado em champanhe de qualidade inferior. No terceiro esmagamento (205 litros) extrai-se o vinho do “second taille”. O quarto esmagamento origina o chamado “rebêches”, usado para produzir o famoso “Marc”.

outras impurezas que assentam no fundo das cubas.Consiste na “Fermentação”. A primeira fermentação demora três semanas, ficando no final o vinho pronto . A este produto final chama-se “Still Wiene” A segunda fermentação realiza-se na Primavera e ocorre na própria garrafa. Logo a seguir faz-se a “Operação de Tiragem”: ao vinho Cuvée é adicionado o licor de tiragem (composto por açúcar de cana e champanhe), assim como leveduras especiais, que vão proporcionar a segunda fermentação. Após esta etapa segue-se os engarrafamentos e lacre, onde as garrafas são rolhadas, provisoriamente, com rolhas de cortiça ou metálicas, para de seguida serem colocadas numa posição horizontal em galerias subterrâneas para um estágio mínimo de um ano, sendo que, nalguns casos podem ali permanecer durante dois ou três anos. Já o Champanhe Vintage requer cerca de três anos de repouso, nas galerias, a uma temperatura que varia entre os 12 e os 15 graus e as garrafas são colocadas em suportes próprios, com o gargalo para baixo, pois nesta posição o gás exerce grande pressão na garrafa, especialmente no gargalo e permite que as impurezas (sedimento) se concentrem próximo do gargalo.

Processo de Purificação (Debourgage) Este processo de purificação, que demora entre 10 a 12 horas, consiste na separação das grainhas, peles da uva e

Como Servir o Champanhe O champanhe deve ser servido sempre gelado.Serve-se num copo alto, esguio e com pé (flute) ou numa taça de champanhe (mais utilizada nos anos 20). A temperatura recomendada é de 4º a 6º (nunca inferior). Para gelar uma garrafa de champanhe de uma forma rápida e simultaneamente manter essa temperatura deve colocar-se uma camada de gelo moído num frapé a 1/3. Depois de colocar a garrafa deitar um punhado de sal em cima do gelo. Deitar nova camada de gelo e mais um punhado de sal.Cobrir com gelo até acima. A função do sal consiste em manter o gelo mais tempo.

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especial|champanhe

Still Champanhe (popularmente conhecido por “coteaux champenois” - denominação dada ao vinho não gasoso da região de Champagne.)

Tipos de champanhe BRUT ZÉRO - popular nos anos 80, não tem qualquer açúcar BRUT - poderá ter de 0 a 15 gr de açúcar EXTRA-SÉC. - 12 a 20 gr de açúcar por litro SÉC. - 17 a 23 gr de açúcar por litro DÉMI-SÉC. - o açúcar adicionado situa-se entre os 33 e os 50 gr de açúcar por litro DOUX - cerca de 50 gr por litro e de produção quase inexistente. A Idade ideal A idade mínima para o bom champanhe é a seguinte: Não Vintage ou comum: três anos Vintage: quatro anos Coteaux Champenois: um ano.

Remuage Esta operação consiste em agitar ligeiramente a garrafa e rodá-la 1/4 de volta para que as impurezas não adiram às paredes da mesma.Aumenta-se a inclinação da garrafa de modo a que as impurezas se alojem num orifício existente na rolha provisória.

ração nas garrafas são aplicadas as rolhas definitivas, que no fundo deverão ter mencionada a palavra “champanhe” e a idade. Todas as garrafas são agitadas ligeiramente para que se faça uma boa mistura do licor de expedição e finalmente permanecerão num descanso mínimo (e merecido) de seis meses.

Degorgement Mergulha-se o gargalo da garrafa a cerca de 20 graus negativos, forma-se um pequeno bloco de gelo onde vêm agarradas as impurezas que estavam junto ao gargalo. Da proporção do açúcar utilizado depende o tipo de champanhe que se vai comercializar: bruto, seco, meio-seco, extra-seco e doce. Já depois desta ope-

Categorias de champanhe Clássico Vintage e não Vintage. Champanhe Rosé Blanc de Blanc (feito apenas com uvas brancas) Blanc de Noir (feito apenas com uvas negras) Champanhe Bruto/ Zero (este champanhe não leva licor de expedição).

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Sugestões para “ escapadelas” temáticas Nesta vida, não há hora “ pour faire la fête”, nem é preciso motivo. Mas quando o motivo para uma “ escapadela” ou uma viagem de sonho é o champanhe, o caso muda de figura. A duas horas de Paris, na região do Champanhe, existem motivos para não se aborrecer, e, muito pelo contrário de se divertir, como se estivesse a beber uma flute de champanhe. Aqui ficam as nossas sugestões para os amantes de viagens, hotéis de luxo e champanhe: Descoberta da Cave “ Chez Les Vignerons” No primeiro sábado de cada mês, uma dezena de vinicultores da região de


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Champagne abrem as suas caves ao público. Não se trata de todo de mais uma degustação com um intuito comercial, mas de uma visita convivial, amigável, onde, com sorte poderão ser iniciados por verdadeiros enólogos. Alguns produtores, chegam mesmo a fazer almoços “accords mets et vins” para os visitantes, ou recepções mais simples, mas nem por isso menos calorosas. Este ano, já é demasiado tarde, pois é em Setembro que os produtores dão a oportunidade aos visitantes de “brincar” às vindimas durante um dia, tomando parte de todo o processo, aprendendo o b-a-bá da colheita, do princípio ao fim, num das seis regiões vinícolas da região de L’Aube.

Chez Châteaux & Hôtels de France A cadeia hoteleira de Alain Ducasse, visionária por excelência, tem por hábito fomentar estadias inesquecíveis nos seus estabelecimentos. E é o que acontece, mas desta vez com a temática “champanhe”. Todas as regiões ligadas à produção de champanhe e respectivos estabelecimentos hoteleiros de luxo com ele relacionados, estão prontos a receber aqueles que adoram champanhe, luxo e um bom hotel. É o caso de Champagne, onde os felizes hóspedes da “Briqueterie et des Armes de Champagne”, serão iniciados à cozinha, à produção e degustação de champanhe, com um jantar onde dietas estão fora de questão, visitas dos “domaines”, das caves, encontros com vinicultores que levantarão o véuzinho de curiosidade relativamente à origem desta bebida, conhecida como o “rei dos vinhos”, criada por D. Pérignon. tempo médio de leitura: 12 minutos

Texto: Ana Anes; Fotos: D.R.

A bordo do Pullman Orient Express, em direcção ao delicioso Moet & Chandon Claro está que esta viagem começa ao pisar o longo tapete vermelho que leva ao Pullman Orient Express, com partida na Gare de Bercy, Paris. É lá que as carruagens azuis, creme e douradas deste comboio esperam os seus passageiros de uma noite, desde casais apaixonados e elegantes (bien sûr!) a celebrar um aniversário ou apenas um reencontro, até aos apaixonados por luxo, champanhe e comboios. De partida, as sete carruagens que compõem o Pullman Orient Express - quatro delas classificadas “monument historique”- já fizeram rotas inesquecíveis como Istambul, Budapeste ou Londres entre tantas. Todas estas luxuosas carruagens foram pacientemente restauradas para assinalarem em grande o regresso ao mercado da conhecida “Compagnie des Wagons Lits”. E desde há um ano para cá, estas carruagens têm levado sortudos viajantes para regiões como Cheverny, Vaux-le-Vicomte, e, muito em breve Epernay, para uma viagem de degustação de apenas algumas horas às caves Moet & Chandon, incluindo um jantar gastronómico a bordo do Pullman, à luz romântica dos abat-jours rosa. Um apontamento de luxo e de nostalgia ao qual é difícil resistir!...


rEsTauraNTE

Boca do Lobo

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Boca do Lobo fica no Hotel Infante Sagres, no Porto, todo ele decorado – servindo como showroom – pela prestigiada marca de mobiliário de design com o mesmo nome. Resumidamente, a Boca do Lobo cria autenticas jóias na arte do mobiliário e decoração. Este bem sucedido projecto reflecte um lifstyle urbano e simultaneamente clássico, usando materiais e texturas da mais alta qualidade dandolhes formas através dos objectos que criam ambientes luxuosos e cosmopolitas. Qual peças de alta-costura, pelas mãos abeis dos artesãos que possuem a sabedoria acumulada durante anos, a Boca do Lobo é já uma referencia além fronteiras. A mesma filosofia foi aplicada no restaurante. As mãos hábeis e a

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larga experiência do chef Albano Lourenço (Uma estrela Michelin na Quinta das Lágrimas) trabalha os ingredientes de primeiríssima linha, proporcionando ao cliente uma extraordinária degustação dos pratos confeccionados, aliado ao design das peças de mobiliário envolvente e à originalidade da apresentação dos pratos. A acompanhar todas as iguarias, uma vasta e seleccionada carta de vinhos do Douro e Porto. Sempre que possível, o pátio exterior permite jantar al freco no coração da cidade do Porto. Um must! Para a Gentlemen o chef sugere bacalhau confitado com risoto de azeitonas pretas, grelos e molho de foie gras – sublime!

www.hotelinfantesagres.pt


BACALHAU CONFITADO COM RISOTO DE AZEITONAS PRETAS, GRELOS E MOLHO DE FOIE GRAS Para 4 Pessoas INGREDIENTES 4 postas de bacalhau 100 gr de farinha 70 gr de azeitonas em puré 140 gr de manteiga 3 claras 1 litro de caldo de galinha 20 gr de parmesão ralado 20 gr de mascarpone 20 gr de foie gras em puré 1/2 lt de caldo de peixe 20cl de natas 1 lt de azeite 200 gr de grelos 1 dente de alho picado 200 gr de arroz arbóreo 50 gr de juliana de azeitona preta 1 chalota picada sal flôr de sal

Para o molho reduzir o caldo de peixe com as natas adicionar o foie-gras. Emulsionar e rectificar de sal fritar 4 folhas de grelos numa frigideira com azeite.

APRESENTAÇÃO Com a ajuda de um aro, enformar por camadas o rissoto de azeitona seguido dos grelos. Colocar por cima o bacalhau confitado decorar com o crocante de azeitona e a folha de grelo, dispor o molho em volta finalizar com azeite e flôr de sal.

NOSSA SUGESTãO MEMORIUM NATUR Vinho biológico da Herdade de Cadouços, das melhores castas de Touriga Nacional e S.yrah. Servir a uma temperatura entre 16º e 18º

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Texto Paula Martin; Fotos: D.R.

PREPARAÇÃO Confitar o bacalhau em azeite a 45º durante 12 minutos. Fazer o risoto num refogado em 50 gr de manteiga com a chalota o caldo de galinha a pouco e pouco, terminando com a juliana de azeitona , o parmesão ,50 gr. de manteiga e o mascarpone. Saltear os grelos em azeite e alho, temperar de sal e pimenta. Fazer um crocante de azeitona misturando o puré de azeitona, a farinha as claras, 40 gr. de manteiga e sal até obter uma massa homogénea. Numa folha de silpat, colocar uma colher de sopa com a massa e espalhar em forma oval com a ajuda de uma espátula, levar ao forno a 140 graus durante três minutos

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fora dE casa

Museu Banco DE PORTUGAL Um testemunho da história nacional O museu do Banco de Portugal é um museu único, não só pelo valor histórico mas também pelo valor monetário que se encontra exposto. A história do dinheiro explicada numa exposição que é muito mais do que uma mostra de moedas.

O

Banco de Portugal assume na sociedade portuguesa não só a função de entidade reguladora do sistema bancário nacional, mas também uma missão social e cultural através dos seus museus espalhados pelo país, como é o caso do museu patente no Edifício do Banco na Avenida Almirante Reis, em Lisboa. Ao descer ao piso do museu o visitante entra num espaço que está determinado para que possa caminhar no tempo de forma diacrónica. O primeiro núcleo do museu é designado de Artigo Padrão, fazendo referência ao período imediatamente seguinte à troca directa de produto por produto. Esta troca levantava algumas dificuldades e encontra-se então um artigo padronizado que facilitava essas transacções – como as conchas, cruzetas, etc. - adquirindo formas diferentes (armas, animais, entre outros) e o seu valor também era diferente dependendo da forma que adquiria. Na segunda parte da exposição caminha-se no período romano. A civilização romana foi a primeira a generalizar a moeda na Península Ibérica, pode-se ver que a moeda romana já era bastante semelhante à de hoje, cunhada em grandes centros e constituída de ouro e

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prata, contendo a figura do imperador numa das suas faces. Antes mesmo do início da formação de Portugal como país e entre o período após o domínio romano, existiram na nossa península moedas de outros povos dominantes na altura como os visigodos, suecos e árabes. A existência de tantos tipos de moedas e a consequente sobreposição, devia-se maioritariamente ao facto de naquele tempo as estruturas sociais e politicas serem menos sólidas do que as de hoje. Sendo natural que o fim de um império não implicava o desaparecimento imediato da moeda vigente, sendo certo no entanto que a emissão de moeda era uma afirmação de poder político.

As primeiras moedas nacionais surgiram no reinado de D. Afonso Henriques, cunhadas numa liga de Bulhão, contendo o símbolo da cruz. A primeira moeda de ouro nacional surge no domínio de D. Sancho I, foi chamada de Morabitino, e ostentava uma elevada influência árabe. No período de D. Fernando existe uma grande diversidade de moedas, pelo facto de o rei não a deixar desvalorizar, tendo como papel também subsidiar as diferentes empresas onde ele se envolveu. Uma era que contrasta com o período do reinado de D. Pedro onde há pouca emissão de moeda por não ter sido uma altura de muitos conflitos e envolvimentos externos.


A moeda de Dona Beatriz (o real), aparece na sequência da morte de D. Fernando, e com o casamento da rainha com D. João I de Castela, que invade Portugal e instala a sua residência em Santarém, onde a moeda foi cunhada. Descobrimentos e Conquistas é o nome da quarta parte desta exposição monetária, um título que homenageia as relações que Portugal tinha com os outros povos, refere-se também ao desenvolvimento interno que o país sofreu na época, e onde é possível ver um foral e peças de porcelana, além das moedas que incluíam na iconografia a cruz da Ordem de Avis.

As primeiras moedas nacionais surgiram no reinado de D. Afonso Henriques, cunhadas numa liga de Bulhão, contendo o símbolo da cruz Com a restauração aparece a primeira legislação que visa dar credibilidade à moeda e fazer face às despesas de guerra. No reinado de D Pedro II há uma preocupação em garantir que haja uma qualidade superior na moeda, existindo uma tentativa para evitar que ela seja encurtada. O rei vai tentar fazer com que esta prática desapareça delimitando perfeitamente a moeda, causando que não seja produzida através de processo manual (a martelo) e mas sim por uma máquina que comprimia os dois cunhos, com o disco metálico no meio, dando à moeda com maior qualidade. É também neste reinado que o rei fez recolher toda a moeda cerceada para a casa da moeda, e mandou passar recibos no valor dessa moeda recolhida, que funcionaram como a primeira forma de papel-moeda. D. João V implementou o sistema de cédulas que eram nada menos do que títulos de empréstimo contraído pelo estado junto da população, uma divida remunerada algum tempo depois. Em 1808 surge o primeiro banco português instalado no Brasil logo a seguir à

chegada, a este pais, da coroa portuguesa, na sequência das invasões francesas. Anos mais tarde no território europeu o primeiro banco criado é o Banco de Lisboa, em 1821, depois da revolução liberal e após a primeira constituição (presente na exposição). As primeiras notas aparecem justamente com a criação do Banco de Lisboa, e estão desde logo associadas a ar-

tistas que as desenhavam, neste caso o mérito pertenceu ao artista Domingos Sequeira. Estas notas destacam-se por terem um tamanho maior, por serem a preto e branco, por serem impressas numa das faces e assinadas manualmente pelos directores do banco. A primeira filial deste banco é criada em 1825 no Porto, e foi o primeiro banco emissor, mas rapidamente surgem ouGENTLEMEN

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fora de casa

criar infra-estruturas e obrigaram à concentração de grandes capitais, bem como geraram o surgimento de muitos bancos, como a Caixa Geral de Depósitos. A primeira personalidade a ser retratada numa nota foi o rei D. Luís, estendendose esta homenagem em seguida a outras personalidades históricas e artísticas.

As últimas notas de escudo emitidas do território luso foram desenhadas por Luís Filipe Abreu, evocando a época dos Descobrimentos Até 1887 co-existiam no sistema monetário português várias entidades emitentes moeda, desde farmácias ao hospital Civil do Alandroal entre outros, no entanto a partir desta data o Banco de Portugal torna-se a única entidade emissora no país. Já em 1914 o real – nome da moeda que vigorava até então – é substituído pelo escudo, e em 1925 são descobertas no Porto notas de 500 escudos falsificadas, da mesma chapa, com a mesma numeração e série, o chamado caso “Alves dos Reis”. A homenagem às figuras proeminentes da nossa sociedade continuou durante a ditadura Salazarista.

tras instituições, como o caso do nasce o Banco Comercial do Porto, em 1835, também emissor de moeda. A multiplicidade de bancos emitentes de moeda só acaba na prática no ano de 1891. O Banco de Portugal é criado no reinado de D. Maria II, mais precisamente em 1846, antecedendo o período de regeneração, uma época onde se levou a cabo um conjunto de medidas que visaram 86

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Em 1925 são descobertas no Porto notas de 500 escudos falsificadas, da mesma chapa, com a mesma numeração e série, o chamado caso “Alves dos Reis”

O “PORTUGUÊS” Nem só de exposições permanentes é composto este Museu do Banco de Portugal. Até final do ano o visitante tem ainda a oportunidade de ver a exposição temporária dedicada à moeda de prestígio internacional o “Português” - uma moeda de D. Manuel I, assim chamada por representar a expansão portuguesa por território indiano. Considerada a maior e mais pesada moeda europeia de ouro da época o “Português” circulou também na Europa Central e Setentrional, servindo na época para pagar acordos diplomáticos baseados em casamentos régios. O último “Português” a ser produzido data da segunda metade do século XVII em que a vestimenta da moeda é perfeitamente distinta da vestimenta gótica das moedas anteriores. Os exemplares patentes no Banco de Portugal mostram a beleza e esplendor que o ouro dá às moedas.

cada país tem uma face comum e a outra face com um desenho alusivo a um dos países da União. No Museu do Banco de Portugal poderá ainda testar a sua sabedoria quanto às diferentes faces das moedas de Euro, num jogo interactivo que o deixará no mínimo surpreendido. O museu disponibiliza-lhe ainda uma máquina que lhe permitirá distinguir as notas falsas das notas verdadeiras, para além da marca de água poderá ver muitas outras formas de distinguir uma nota falsificada. O Museu do Banco de Portugal é um testemunho vivo da história nacional. MUSEU DO BANCO DE PORTUGAL AVENIDA ALMIRANTE REIS, Nº71 HORÁRIO: DIAS ÚTEIS DAS 10 ÀS 12 HORAS E DAS 14 ÀS 16 HORAS. ENTRADA: GRATUITA

tempo médio de leitura: 9 minutos

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Texto: Rui Miguel Costa; Fotos: António Murteira da Silva e Banco de Portugal

A partir de 1974 em pleno Estado Democrático o Banco de Portugal é nacionalizado passando a ser uma empresa pública, e doze anos mais tarde Portugal adere à ex-C.E.E., actual União Europeia. As últimas notas de escudo emitidas do território luso foram desenhadas por Luís Filipe Abreu, evocando a época dos Descobrimentos. Portugal tornou-se num dos países fundadores da zona Euro em 1999, a politica monetária e cambial passa a ser conduzida pelo Banco Central Europeu. Com a extinção do escudo e com a entrada em circulação do Euro, a moeda de


desporto|golfe

Campo Real Golf Resort Onde o green encontra a natureza

A

cidade de Torres Vedras proporciona-lhe experiências únicas e variadas e a comprová-lo está o Campo Real Golf Resort & Spa no Turcifal. Desenhado por Donald Steel, responsável por mais de 100 campos de golfe espalhados em 20 países, o campo de golfe do Campo Real apresenta 18 buracos e par 72, distribuído entre duas colinas ondulantes e vales arborizados, considerado um campo aprazível, harmonioso e

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sereno e que irá proporcionar uma experiência inesquecível . A comprovar a excelência deste campo estão os prémios já recebidos como o IAGTO- International Association of Golf Tour Operators e o Best Portuguese Development Portugal em 2005, 2006 e 2007. O autor de Tom Sawyer , Mark Twain, referiu-se ao golfe dizendo que “o bom golfe é apenas estragado pelo passeio”, uma opinião que certamente mudaria se visitasse o Campo Real, pois este circui-

to de golfe encontra-se ligado por caminhos especialmente preparados para buggies e que permitem um fácil acesso a toda a zona de jogo. O planeamento e gestão do campo de golfe foram elaborados pelo “Audubon International Institute” tendo em conta práticas ambientais e o habitat da vida selvagem envolvente. O futuro reserva brevemente o aumento deste campo de golfe, que passará dos actuais 18 buracos para o limite máximo de 27.


O website do Campo Real Golf Resort & Spa (www.camporeal.pt) dá-lhe a hipótese de conhecer em detalhe este campo, bem como todas as informações e curiosidades que fazem deste circuito um dos que deverá experimentar obrigatoriamente.

O aquecimento, uma das chaves para um swing de sucesso! Por desconhecimento ou simples falta de vontade, o aquecimento é muitas vezes realizado de forma menos própria ou simplesmente colocado de parte pelos golfistas.

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Desporto|golfe

Melhore o seu Jogo

AQUECIMENTO, UMA DAS CHAVES PARA UM SWING DE SUCESSO

Deverá repetir cada exercício 10 a 15 vezes Lunges frontais

Ao lado: Agachamento com elevação de braços em baixo: Rotação do tronco

Aquecimento geral, alongamentos, aquecimento específico. Assim, encontrará de seguida alguns exercícios que poderão ser incluídos na sua rotina de aquecimento, de acordo com cada uma dessas fases. Aquecimento Geral e Alongamentos Deverá repetir cada exercício 10 a 15 vezes. Tudo deverá ser feito de forma dinâmica, aumentando progressivamente a amplitude dos movimentos, sem paragem em nenhuma das posições: Lunges frontais - Agachamento com elevação de braços - Rotação do tronco.

Aquecimento Específico Progressões de Swing Na posição de Adress: - Pegue num ferro 7 e realize 10 swings de meia distância a 50% da velocidade a que normalmente bate uma bola. - Após um breve descanso, realize 5 swin-

gs completos, aumentando a sua intensidade de 50% até à sua velocidade máxima, o que ocorrerá na última repetição. - Finalmente pegue no seu Driver e realize 10 swings aumentando gradualmente a velocidade e potência dos mesmos até ao último swing. tempo médio de leitura: 4 minutos

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Texto: Joana Serra; Fotos: D.R.; Agradecimentos: Fit@Golf

Despejadas as bolas do cesto sobre o chão do Driving Range, a ansiedade por dar início à sessão de pancadas desse dia, torna-se cada vez maior. Por desconhecimento ou simples falta de vontade, o aquecimento é muitas vezes realizado de forma menos própria ou simplesmente colocado de parte pelos golfistas. Segundo Tiago Silva, preparador físico de Golfe no Holmes Place Health Clubs, o aquecimento é definido como um período de preparação para o exercício com o objectivo de aumentar a performance no treino ou na competição e o seu propósito serve de preparação física e psicológica, reduzindo ao mesmo tempo o risco de lesão, razão pela qual não deve ser ignorado, devendo integrar a rotina individual pré-treino/jogo de cada golfista. Entre muitas das suas funções, o aquecimento permite que a preparação para o exercício se faça de forma progressiva, através do aumento da temperatura corporal, aumento da amplitude do movimento e aumento da velocidade de condução dos impulsos nervosos. Estas características permitem que após a realização do aquecimento, o seu swing se torne mais flexível, fluído e controlado. No entanto, para que se possa retirar o maior benefício do aquecimento, é necessário que seja realizado respeitando três fases:


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dEsporTo

Atleta do Ano

“Quero defender os títulos que já conquistei” 92

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Nelson Évora O campeão olímpico de salto em comprimento Nelson Évora foi distinguido com o prémio Atleta Masculino do Ano na Gala do Desporto 2009, promovida pela Confederação do Desporto de Portugal. Medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, e vice-campeão do Mundo do triplo salto, Nelson Évora foi o atleta mais votado pelo público, via Internet, superando Cristiano Ronaldo, futebolista do Real Madrid, jogador do Ano da FIFA, Bola de Ouro e Bota de Ouro de 2008.

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asceu na Costa do Marfim a 20 de Abril de 1984, filho de pai cabo-verdeano e mãe costa-marfinense. Vive em Portugal, em Odivelas, desde os cinco anos de idade. Quis o destino que fosse viver para o mesmo prédio onde residia João Ganço, ex-recordista nacional de salto em altura. Nélson e o filho mais velho de Ganço, David, tornaram-se amigos inseparáveis. João ao ver as duas crianças a brincar sugeriu a Nélson que começasse a praticar atletismo, iniciando assim a sua carreira desportiva ao lado do seu amigo David. Com 10 anos de idade foi convidado a ingressar no SLB. Aos 15 anos sofreu uma lesão no joelho que o levou a desistir do salto em altura, mudando-se para o salto em comprimento. Aos 18 anos Nélson Évora naturaliza-se português, e conquista inúmeras provas mundiais juvenis e juniores, para Portugal, e em 2007 o atleta do Benfica destaca-se nos mundiais de Osaka, onde se sagrou campeão de mundo de Triplo Salto com a marca 17,74 metros. Importa frisar que João Ganço é o seu treinador desde o primeiro momento, e Nélson Évora partilha com ele todas as vitórias.

sem as quais eu não seria o que sou, como pessoa e como atleta. Eles sentem-se orgulhosos das minhas conquistas e quando lhes acontece algo de bom eu também fico muito orgulhoso deles. Sinto-me muito orgulhoso do mundo em que estou inserido, tanto pelos amigos que me acompanham como pela minha família que me apoia.

“O meu objectivo principal não é pensar apenas no momento em que as coisas correm bem, mas traçar uma carreira sólida enquanto atleta”

O que é que representou para si este prémio de Atleta Masculino do Ano, pelo terceiro ano consecutivo, entregue pela Confederação do Desporto de Portugal? Mais uma vez, este prémio foi o reconhecimento de um ano de trabalho, meu e do meu treinador, João Ganço [também distinguido como Treinador do Ano], e esse re¬conhecimento acaba por ser algo mais do que fantástico. Nós demos tanto de nós, trabalhámos dia após dia sempre a pensar num único mo¬mento. Como se pode imaginar, é muito difícil planear um ano inteiro só para o que pode acontecer num dia. Este reconhecimento acaba por nos deixar muito satisfeitos.

Quando chegou a Portugal, tornou-se vizinho de um atleta histórico, João Ganço, que hoje é o seu treinador. As pessoas que o influenciaram a enveredar pelo atletismo ainda hoje o acompanham? Sim, são pessoas que fazem parte do meu dia-a-dia, que são extremamente importantes para mim, tal como a minha família. Foram pessoas que se cruzaram comigo e Gentlemen

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desporto

Estava à espera de ganhar o prémio de Atleta Masculino do Ano na Gala do Desporto, pela terceira vez? Esperava ganhar, mas também esperava que dessem lugar a outro, porque houve muitos outros atletas que tiveram resultados espectaculares no ano passado, atletas que acompanhei e aos quais dou também os parabéns. Tal como já tinha afirmado antes de receber o prémio, a nomeação num lote de atletas tão bons acaba por ser desde logo uma vitória. E como se sente por o público o ter escolhido e vencido Cristiano Ronaldo? O Cristiano Ronaldo representa muito bem

Portugal, por isso foi um grande privilégio disputar o prémio com ele. Quais são os seus objectivos para 2010? O meu objectivo é continuar a trabalhar, a treinar o melhor possível seguindo o meu percurso. Como é sabido, o meu objectivo principal não é pensar apenas no momento em que as coisas correm bem, mas traçar uma carreira sólida enquanto atleta. Quero ir atrás de mais sonhos, conquistá-los, defender os títulos que já conquistei e quebrar barreiras. É isso que o meu treinador e eu traçamos para cada ano. tempo médio de leitura: 5 minutos

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Gentlemen

Texto: Joana Serra; Fotos: Direitos Reservados/Associated Press

Não é novidade ver Nélson Évora numa passerelle, no ano passado até desfilou para Nuno Gama com a medalha olímpica. Na última edição da Moda Lisboa em Cascais, Nélson Évora pisou a passerelle pela Adidas, com Naide Gomes e Telma Monteiro. Acerca da experiência o atleta de triplo-salto admitiu que prefere “as pistas” e Naide revelou ter cumprido um “sonho de infância”. A marca apresentou a colecção Adidas Originals Primavera/Verão 2010, pela primeira vez, na 33ª edição da Moda Lisboa/Estoril em jeito de celebração do seu 60º aniversário.



EyE caNdy

Alba sweet

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Loura ou morena Jessica Alba, de 28 anos não deixa nenhum homem indiferente. Com pai mexicano e mãe descendente de franceses e dinamarqueses, é o resultado de uma mistura genética explosiva

thriller “Killer Inside Me”, onde dará vida a uma prostituta e protagoniza cenas escaldantes e sadomasoquistas com Casey Affleck. “Killer Inside Me” é o novo trabalho do director Michael Winterbottom baseado na adaptação do romance de Jim Thompson, publicado em 1952 que já teve uma adaptação ao cinema em 1976. Esta nova versão foi adaptada pelo também produtor Robert Weinbach e por John Curran. O filme conta a história da vida do xerife de uma pequena cidade do Texas, Lou Ford (Affleck), que aparenta ser uma pessoa séria e normal, mas que acaba por se tornar num homicida.

Texto: Carlos Correia; Fotos: D.R.

A

internacionalização da sua carreira deve-se à serie televisiva “Dark Angel”, mas muitas têm sido as personagens a que tem (e bem) interpretado. Da sua vida privada, sabe-se do relacionamento de mais de três anos com o actor Michael Weatherly, o Anthony DiNozzo da serie “NCIS” (o rapaz não tem mesmo mau gosto!), co-protagonista de “Dark Angel”, e durante as filmagens de “Quarteto Fantástico”, em 2005, apaixonou-se pelo produtor Cash Warren, com o qual casou e tem uma filha. Em 2010 chegará às salas de cinema com o

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visão No fEMiNiNo

Despertar dos Sentidos Cronista Convidada

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hunga. Pode parecer estranho começar uma crónica relacionada com cheiros e dos bons desta forma mas eu explico. Shunga é o que me vem imediatamente à cabeça quando ouço as palavras “aromas” e “prazer”. O motivo é simples e, mesmo alvo de chacota, mas eu conto tudo: Durante um ano em que tive (mais uma) crónica, sobre sexo (desta vez na net/web), vieram a “reboque” os conhecidos gadgets e para escrever sobre eles não tive de escrever e vê-los apenas nos mais variados sites de sex shop’s. Não, fui contemplada com um patrocinio de uma sex shop e a única coisa que levava, confesso, (a maior parte das vezes…) era lingerie 98

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dita “normal” tipo baby dolls, conjuntos de lingeria para o dia-a-dia e coisas “enfadonhas” ao contrário do que se poderia imaginar, vindo de mim. O que obviamente, não diminuiu foi a minha sabedoria (exponencialmente crescente) sobre gagdets, bem pelo contrário. Ora no armazém da dita sex shop onde passava tantas horas a rir, no meio de tantos dildos, tantas algemas, tanto filme, tanta pastilha para o prazer, descobri que um dos gadgets (podemos chamá-lo assim) em maior crescimento eram os “packs” de óleos de massagens, com sabores inimagináveis como chocolate, banana, morango juntamente com calcinhas comestíveis para ele e para ela, vendas para os olhos e penas (para as comi-

chões sabe lá deus onde) para usar nos preliminares de uma bela noite, algures num belo motel da linha de Sintra, daqueles com cascata e tudo, com o mais que tudo a convidar, claro! Ora Shunga era uma das marcas (passo a publicidade, mas tem de ser para não me acharem doida) desses “packs” de aromaterapia para dar e vender prazer. Por isso, como vêm o que para uns é alvo de riso para outros é o Shangrilá. E se na Wikipédia aromatepia é “ um ramo da osmologia que consiste no uso de tratamento baseado no efeito que os aromas de plantas são capazes de provocar no indivíduo”. Já para mim é a arte de saber ter prazer e tirar prazer com e dos cheiros quando se trata de momentos mais íntimos a dois, neste caso, quando os sentidos despertam e damos por nós a esfregar o “nosso mais do que tudo” com o óleo Shunga de banana-chocolate e a dar-lhe banho com os sais de amora- morango e no fim a comer as petazetas dos string dele e por aí fora sem contenção nenhuma. Já numa vertente mais práctica e para tirar as eventuais e potenciais dúvidas que possam ter, os óleos essenciais obtidos a partir das plantas actuam no organismo através da aplicação na pele. Tanto podem ser aplicados em massagens ou no banho, como ser usados como perfumes e ambientadores e as propriedades químicas destes óleos são absorvidas pela pele ou através do olfacto e são levadas para o fluxo sanguíneo, que por sua vez se encarrega de as distribuir pelo corpo, promovendo uma sensação de bem-estar a todo o organismo. Como já perceberam, não há motivo de riso a não ser se tiverem a ler esta crónica com uma pena e a fazer uma massagem. É simples, eficaz e não é caro. E é verdade que não há ninguém que não goste. Mesmo sendo Shunga, ou não. www.anaanes.com

tempo médio de leitura: 3 minutos

Imagem: D.R.

Ana Anes



Visão no Masculino

Sedução Por Alberto Rocco*

A

grande pergunta de sempre é: nascemos sedutores ou podemos tornar-nos? E mais, o que é realmente a sedução? Um jogo? Uma arte? Um conjunto de técnicas que podemos aprender? De uma coisa podemos ter a certeza, não existe sedução sem sedutor! Portanto o mais importante antes de aprendermos as técnicas de sedução é tornarmo-nos num sedutor ou numa sedutora. Até agora milhares de estudos validam a teoria de que a sedução pode ser aprendida por qualquer pessoa. Portanto, basta aplicarmo-nos todos os dias e implementar no nosso quotidiano estratégias para melhorar o nosso carisma, a nossa capacidade de comunicação e todas aquelas forças que nos permitirão em poucos minutos, ou até segundos, entrar em rapport com a pessoa que nos interessa, através, por vezes, apenas de um olhar, de um gesto e de poucas palavras. Gosto desta definição, mas para mim a sedução vai bem além do momento prático, é mais próxima de uma energia que permeia o corpo e que liberta uma áurea que devemos tentar melhorar todos os dias, de forma lenta mas constante, entrando assim em pleno na dimensão da arte da sedução constituída por pequenas coisas, onde não existem fórmulas mágicas e onde o sedutor, ou a sedutora, tal como o alquimista, mistura vários elementos modificando assim, conforme o momento e a situação, a mesma dimensão. Não há dúvida de que o verdadeiro sedutor não precisa de demonstrar constantemente a sua cultura, porque ele é culto; não precisa de demonstrar competência, porque é altamente competente; não precisa de ostentar poder, porque ele é o poder!

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Cada palavra sua, cada gesto seu, são sedução no estado puro, a sua forma de falar é incrivelmente sintética, e em poucas palavras é capaz de fazer vibrar qualquer um. Para mim o verdadeiro sedutor é aquele que, criando um paralelismo histórico, faz algo muito similar ao que fazia Napoleão nos campos de guerra; pois ele não utilizava na sua farda, nada que o distinguisse dos seus generais, antes pelo contrário, um desprevenido podia confundi-lo com um simples oficial... mas ele era “o Deus da guerra” e não tinha necessidade de ostentar símbolos e status, ele mesmo era “o símbolo”. É importante perceber que para ser um sedutor é preciso trabalhar as nossas competências, o nosso poder pessoal, crescer como seres humanos e dominar perfeitamente as melhores técnicas de comunicação. Desta forma não só poderemos conquistar a nossa parceira (o) como também os nossos sonhos, os nossos filhos, os nossos colegas de trabalhos, o chefe e os nossos amigos... e porventura um dia até a lua! Saber seduzir, não é só para aqueles que procuram a alma gémea, mas também, por exemplo para aqueles já a encontraram e precisam de um pouco de ar fresco na própria relação. Enfim, saber como seduzir é sem dúvida algo imprescindível hoje em dia, num mundo de alta competição, em que desde logo o mais importante não é participar. A viagem que nos tornará sedutores em breve se transformará numa verdadeira aventura, onde cada dia descobriremos algo sobre nós mesmos e também sobre os segredos de um poder de persuasão hipnótica, capaz de criar uma forte ligação com toda a gente e em qualquer situação.

Ao mergulharmos na vida dos grandes sedutores de todos os tempos, em breve conquistaremos aquela atitude mental que nos permitirá criar o nosso destino e viver a vida como realmente queremos e como merecemos. Conquistar as pessoas que desejamos, a admiração de alguém ou até a amizade em pouco tempo? Não só é possível,


como é sem dúvida alguma, fácil e até bem divertido. A verdade é que o que precisamos é utilizar algo que já possuímos, mas com confiança e determinação. Ainda há pouco tempo, em conversa com uma pessoa na minha clínica, procurava os meus serviços como coach porque se sentia com fraca autoestima e com muita falta de confiança.

“O olfacto é uma vista estranha. Evoca paisagens sentimentais por um desenhar súbito do subconsciente...” Fernando Pessoa

O que o incomodava era o seu aspecto físico, embora eu o achasse um homem perfeitamente normal. Assim, começámos a trabalhar no sentido de aceitar uma verdade indiscutível: carisma, poder pessoal, magnetismo, fascínio, são todas características que pouco têm a ver com beleza, dinheiro, ou posição social. Na verdade as GENTLEMEN

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Visão no Masculino

cartas que estiveram e estão na manga dos grandes sedutores fazem parte do baralho das capacidade de comunicação que, sem espaço para dúvida, nos levam a grandes resultados, o que nos ajuda a acreditar em nós mesmos, formular correctamente os nossos objectivos e reforçar a nossa identidade e a nossa missão. O bloqueio perante uma situação em que é necessário ser um sedutor não é isolado, de facto com surgem dúvidas 102

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O verdadeiro sedutor não precisa de demonstrar constantemente a sua cultura, porque ele é culto; não precisa de demonstrar competência, porque é altamente competente; não precisa de ostentar poder, porque ele é o poder!

que muitos de nós reconhecem como suas: Estará a olhar para mim? Interesso-lhe? O que pensará de mim? Como a posso impressionar? O que posso dizer para captar a sua atenção? O que posso fazer para que repare em mim, mas da forma como eu quero? O mais curioso é que quando se tratava de dar uma “ajudinha” a um amigo ou a uma amiga, ele mesmo se achava um bom conselheiro. Mas quando tinha de entrar em acção, era então li-


mas mais eficazes dos sedutores. Começa quando um homem, há milhares de anos atrás, durante uma noite em que provavelmente tinha que proporcionar um pouco de conforto à sua família queimou uma madeira peculiar, que através da sua resina deixava no ar aromas perfumados. Não é portanto uma causalidade que a etimologia da mesma palavra nos leve a “per fumum”, ou seja através do fumo. Na cultura arcaica do Egipto o significado mágico e sacro juntou-se àquele mais profano, estritamente relacionado com a sedução. As mulheres daquela época untavam o corpo com óleos e bálsamos, e utilizavam para o cabelo refinadas pomadas perfumadas.

São cinco as fases que antecedem a sedução, sendo as primeiras três as mais importantes: apresentação, avaliação e entendimento. Estas três dão lugar às últimas duas em que a atracção e o interesse recíproco é evidente.

Também as mulheres da Grécia antiga, com o intuito de imitar os deuses, usavam óleos aromáticos e perfumes específicos em várias partes do corpo, além de bálsamos e pomadas. Os perfumes eram símbolos de luxo e os mais caros e refinados vinham de Delos e Corinto, resultado de um longo processo de maceração. Os aromas mais difundidos foram o bálsamo storace, incenso e mirra. Mas em breve se juntaram o aroma de limão e sândalo provenientes de la Persa. Actualmente os aromas utilizam-se até com finalidades terapêuticas como no caso da Aromaterapia - ramo da mais abrangente Osmologia -, ciência que se ocupa em estudar os efeitos que aromas e plantas causam num indivíduo. Tanto uma como outra fazem parte de um universo de estudos e tratamento holísticos, ou seja, uma for-

ma de analisar e actuar abordando um determinado problema como um todo e não apenas através de uma visão especializada. A abordagem holística, de alguma forma mantém vários paralelismos com a sedução, promovendo a filosofia que para analisar ou tratar de forma eficaz um assunto relacionado com o Ser Humano, devemos ter em conta o emocional, o mental, espiritual e o físico, tudo variáveis que influem de forma importante na altura de criar estratégias correctas para a sedução. Mas voltando ao tema dos aromas, o importante é perceber que só um aroma em si, não determina o sucesso, mas qualquer alteração física inserida num ambiente de sedução afecta os nossos sentidos. Por isso, o aroma ou um perfume pode determinar o sucesso, ou não, de uma tentativa de conquista. O olfacto de forma especial influencia o nosso grau de consciência, a nível profundo, de tal maneira que pode causar-nos atracção ou repulsão. Não há dúvida de que a fragrância utilizada numa determinada ocasião desempenha um papel determinante. Depois da visão, o olfacto é o segundo sentido utilizado por qualquer pessoa nos primeiros momentos de uma relação. Enquanto o perfume fica ao critério do sedutor, até porque em cada pele pode ter um resultado diferente, para a casa/loja/escritório existem potencialmente quatro aromas que o sedutor ou sedutora não podem deixar de ter: Alfazema - perfuma a casa e é indicado para reduzir o stress; Salva funciona como anti-depressivo e para relaxamentos; Sândalo - relaxante e utilizado muitas vezes como afrodisíaco; Flor de Lótus - estimulante e sem dúvida afrodisíaco. E como dizia Fernando Pessoa, “O olfacto é uma vista estranha. Evoca paisagens sentimentais por um desenhar súbito do subconsciente...” * Filósofo, Escritor, Terapeuta/Coach www.albertorocco.eu tempo médio de leitura: 12 minutos

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Fotos: D.R.

teralmente atropelado por mil e uma dúvidas, inseguranças e medos. De qualquer forma às vezes a vontade de conquistar dava-lhe a coragem suficiente para avançar, mas a sensação até aquele momento é que acabava sempre por dizer as coisas erradas, no momento errado. Enfim, dá para imaginar o resultado. Quantos problemas! E pensar que é tão fácil fazer com que as coisas corram bem melhor. Com certeza que agora estará a pensar: Falar é fácil! Mas garanto-lhe que mais fácil ainda é utilizar o nosso instinto. Sim estou a falar daquela coisa que existe em nós e em todas as outras espécies da terra e que faz por exemplo com que o pavão exiba as suas penas, que o veado faça a sua dança e muito outros através dos sentidos consigam impressionar e seduzir. No nosso caso, ou seja dos seres humanos, a ciência determinou que se trata de estratégias na sua maioria inconscientes e por esta razão escassamente disponíveis falando de vontade e intencionalidade. No estudo do antropólogo David Givens determinou cinco fases que antecedem a sedução, sendo as primeiras três as mais importantes: apresentação, avaliação e entendimento. Estas três dão lugar às últimas duas em que a atracção e o interesse recíproco é evidente. O que me interessa aprofundar neste momento é apenas a apresentação. Nesta primeira fase há três mensagens que são emitidas: estou aqui; estou disponível; não tenho más intenções. Nesta fase crucial, não tendo a possibilidade de variar a cor das nossas penas, emitir estimulações olfactivas ou dançar em ritual cerimonial, o ser humano utiliza algumas ajudas exteriores: uma delas é a utilização de aromas, sejam eles para se perfumar a si mesmo, ou para embrenhar o ambiente em que se encontra. A história da sedução e dos perfumes viajam de forma paralela e perdemse nas noites dos tempos, isto porque o perfume e os aromas foram desde sempre considerados algumas das ar-


saÚdE

SORRIA!

“A primeira relação entre duas pessoas é o sorriso” O branqueamento de dentes está na moda e por isso é normal vermos personalidades públicas a desfilarem o seu sorriso “frigorífico” pelos eventos e meios de comunicação pelo mundo fora. Mas será o branqueamento a solução para um sorriso saudável ou trata-se apenas de uma maneira de “varrer as migalhas para debaixo do tapete”?

O

implantologista e especialista dentário, José Pedro Jacinto, falou com a Gentlemen sobre a verdadeira natureza de uma saúde oral esteticamente equilibrada. No seu novo espaço, que faz parte do complexo clínico Leite e Leite, situado no Parque das Nações, o especialista dentário falou-nos dos seus valores profissionais e do seu ponto de vista em relação à medicina odontológica em Portugal.

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“Na medicina oral tento ser sempre biologicamente o mais preservador possível. É a minha formação, embora saiba que na implantologia, apesar de ser viável conservar biologicamente a estrutura, grande parte dos profissionais da área optam por ser mais ‘agressivos’. Não vou entrar em contradição com ninguém, pois os valores da minha formação são: ser biologicamente conservador e valorizar a cem por cento a estética”. O especialista dentário José Pedro Jacinto explicou-nos que dentro da esté-

tica oral existem duas grandes escolas, “a escola europeia e a escola americana”. A escola americana privilegia o sorriso pouco natural, por exemplo “quando vemos as actrizes americanas e brasileiras com um sorriso muito branco que se nota que é artificial”. A escola europeia, por exemplo, privilegia um sorriso bonito mas o mais natural possível, “é uma corrente biologicamente conservadora e esteticamente natural” que mascara a reconstrução oral de acordo com as propriedades dentárias de cada doente.


O paciente tratado por José Pedro Jacinto pode ter a certeza que todos os tratamentos do implantologista seguem “a tendência metalfree, que é fazer os tratamentos todos em cerâmica ou zircónio. Hoje em dia já não se usa o metal ou os acrílicos, já que depois da utilização desses metais as pessoas ficavam com as sombras gengivais provocadas pelo metal”. Claro que nem vale a pena referirmos o chumbo como método de reconstrução no caso de pequenas cáries, já que esse material foi proibido por ser tóxico. Mas, segundo o especialista dentário, “há uma contradição no que toca às reconstruções com amálga-

Os pacientes, quando entram nesta clínica, têm todos os meios técnicos disponíveis, como a imageologia sem terem que andar a recorrer a outros consultórios.

ma. Esta matéria tem mercúrio na sua composição, e o mercúrio é tóxico e vai perturbar o sistema nervoso central porque vai interferir com a melanina”. Daí que no departamento dentário da Clínica Leite & Leite sejam apenas utilizados os biomateriais. Este departamento, criado e gerido por José Pedro Jacinto, tem como objectivo tratar a saúde do paciente em vez de se deter apenas com a questão estética ou dentária do problema. “As pessoas vêm aqui para tratar da sua saúde. A norma pela qual se rege a clínica é a medicina oral integral, que associa a função com a patologia e com a estética. Se não gostar da sua linha de sorriso e pretende mudá-la pode fazê-lo aqui, pois o nosso conceito é medicina de reabilitação oral integrada”. Os pacientes, quando entram nesta clínica, têm todos os meios técnicos disponíveis, como a imageologia sem terem que andar a recorrer a outros

consultórios. “Temos também como adjuvante a cirurgia plástica e reconstrutiva. Com a ajuda dos colegas da cirurgia plástica e reconstrutiva a pessoa quando entra aqui pode resolver todos os seus problemas. Mesmo quando falo de estética oral, não nos podemos esquecer que falamos da face. Uma pessoa que tenha um desmortismo, uma assimetria facial, pode ter a necessidade de corrigir o septo nasal.

No que respeita à face o paciente sai daqui com os problemas todos resolvidos pois temos aqui todos os meios e técnicas necessários”. Como nos foi explicado por José Pedro Jacinto, a odontologia não se resume ao tratamento dentário e há doenças que afectam a vida dos pacientes cujos sintomas os levam a procurar outras especialidades, mas na verdade a identificação da patoloGENTLEMEN

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saÚdE

gia só pode ser efectivada recorrendo ao médico odontologista. “Tenho doentes que andaram em neurologistas por causa das síndromes áudio-disfuncionais da articulação temporomandibular. Na articulação temporomandibular facilmente se afecta o nervo coclear, que é responsável pelo equilíbrio e pela consolidação mandibular ou seja os sindromas vertiginosos. Muitas vezes os colegas de outras áreas não estão preparados para auscultar as articulações, e há pessoas a tomarem medicamentos anti-vertiginosos ou outras coisas porque nunca foram bem avaliados. Aqui fazemos uma protecção a nível osteo-articular da mandíbula, mas este tipo de patologia é frequente e, às vezes, com pequenas coisas corrige-se”, explicou o especialista.

“Na medicina oral tento ser sempre biologicamente o mais preservador possível. É a minha formação, embora saiba que na implantologia, apesar de ser viável conservar biologicamente a estrutura, grande parte dos profissionais da área optam por ser mais ‘agressivos’” Há outras patologias que uma boa saúde oral também previne, por exemplo as bactérias que estão presentes nas cáries podem levar a uma oclusão no coração, ou a grandes problemas renais e cardiovasculares. “Hoje, não vejo a medicina para tratar a doença, mas vejo a medicina integral para tratar o indivíduo, em que tudo se complementa e tudo faz parte do mesmo. Quando falo em medicina integral não falo só em curar a doença. A medicina tem que permitir que o individuo se sinta bem com ele próprio e com os outros e com a natureza, de acordo com os novos conceitos da OMS”, revelou o médico. O especialista dentário preocupa-se com o indivíduo e sabe que “há pesso106

GENTLEMEN


Actualmente já não se usa o metal ou os acrílicos, já que depois da utilização desses metais as pessoas ficavam com as sombras gengivais provocadas pelo metal

José Pedro Jacinto promete “muita qualidade e transparência, pois de dia para dia não faz sentido vivermos se não formos cada vez melhores seres humanos. A clínica tem como premissa manter uma forte componente humana que vá de encontro às expectativas do paciente quando aqui chega.

As pessoas têm ao seu dispor, neste espaço, tudo o que esteja relacionado com a patologia das articulações e reabilitação estética”.

Texto: Joana Serra; Fotos: António Murteira da Silva, D.R.

as que apanham tiques nervosos porque têm vergonha de mostrar parte da cara”. Aliás o implantologista considera a boca como uma das partes mais importantes do corpo dado que “a relação da criança quando nasce com o mundo é através da boca, e a primeira relação entre duas pessoas é o sorriso. Eu quero dar um grande sorriso aos meus pacientes e quero democratizar a saúde oral com uma relação de qualidade/preço acessível, de modo a eliminar o estigma de que é caro ter uma boa saúde oral”.

tempo médio de leitura: 6 minutos PUB




comportamentos

O que as mulheres não Este é tema delicado, pois questionar um dos géneros sobre o que não gosta no outro, pode gerar uma guerra entre sexos! Mesmo correndo esse risco, através das redes sociais Facebook e Twitter e às leitoras (assinantes) da revista Glamour lançamos o repto cujas surpreendentes respostas originaram esta matéria.

M

ais de 70% das respostas obtidas não gostam de unhas roídas nem cheiro a tabaco. Mãos pouco cuidadas são apontadas como desleixo. Os cheiros foram um dos temas mais apontados. A escolha do perfume deve ser bem ponderada. Quando pensar em adquirir um perfume, experimente-o primeiro, na sua pele, e decida horas mais tarde, pois nunca é demais lembrar que os perfumes alteram na pele de cada indivíduo. E o perfume não substitui o desodorizante! Esqueça o cabelo “lambido” ou “todoem-pé” de tanto gel. A ter de usar gel, use-o com moderação ou opte por cera modelante, pois este aspecto é apontado de forma negativa por cerca de 45% das mulheres. Em relação ao cabelo, grande parte também não aprecia o uso de boné, boina ou gorro, a não ser que esteja na neve. Se usa cabelo ao nível dos ombros e/ou rabo-de-cavalo, segundo as leitoras da Glamour está completamente out! Mais de 90% das mulheres detesta entrar na casa de banho e ver os tampos da sanita levantadas. Ainda na cada de banho, 100% odeia – foi o termo utiliza110

GENTLEMEN


gostam nos homens

do – homens que deixam a sanita suja e não lavam as mãos. No que diz respeito à depilação no masculino, mais de 50% das mulheres não aprecia depilação radical, por outro lado, cerca de 80% gosta de que o homem trate de si e pelo menos tenha os pelos do corpo “aparados”. O sorriso é extremamente importante. Uma boa higiene oral é indispensável, assim é apontado por cerca de 95%, que detestam sorrisos manchados e/ou outros problemas. Quanto ao tema vestuário, muitas foram as reacções. De uma maneira geral, as mulheres não gostam de looks fora de época – como quem parou no tempo, tipo anos 70 ou 80 – ou desapropriados à ocasião, status ou idade, assim como roupa pouco cuidada como nódoas ou mal passada a ferro. Detestam homens com “decote acentuado” e roupa muito justa. Uma curiosidade: mais de 70% diz não suportar ver um homem de “sapatos com berloques”! De uma forma geral, a mulher portuguesa está atenta ao homem moderno, activo e actual, que cuida de si. Pese embora advirtamos que estas opiniões não se tratam de dados estatísticos, as respostas obtidas deixam, garantidamente, qualquer homem a pensar. tempo médio de leitura: 3 minutos GENTLEMEN

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Texto: Paula Martin; Imagem Dreamstime

Unhas roídas, cabelo “lambido”, rabo-de-cavalo e cheiro a tabaco, são só alguns dos aspectos apontados negativamente pelas mulheres.


Campanha de natal


Sim, desejo assinar a Gentlemen Magazine por 1 ano (12 edições) no valor de 42 €*, e receber gratuitamente por 1 ano a revista Glamour (42€). E os primeiros 50 pedidos ainda recebem o livro e o DVD “A BÚSSOLA” de Alberto Rocco** Nome Morada C.Postal

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lifestyle

Que segredo têm em comum Clint Eastwood, Sting, Cláudia Schiffer, Elle Macpferson, Madonna, Kylie Minogue, Hillary Swank, Cher - uma infindável lista de celebridades? A resposta é muito simples: Power Plate. Independentemente do sexo, idade e actividade, a tecnologia Power Plate, marca e patente registadas, é fundada através do treino sobre aceleração – Acceleration Training – apropriado a todas as idades, níveis de fitness e capacidades motoras, mesmo a pessoas com problemas de locomoção e/ou recurso a cadeira de rodas. Basta das tradicionais desculpas: falta de tempo, paciência e/ou outras, para não ir ao ginásio. Leve o ginásio para sua casa! Quinze minutos de treino, três sessões por semana e os resultados são evidentes. Levante-se do sofá, dirija-se ao Studio Power Plate Portugal - na Rua Sampaio e Pina, 64 A em Lisboa -, e deixe-se levar pela experiência de uma sessão de treino curta mas extremamente eficaz. É tão fácil andar de mãos dadas com a saúde e o bem-estar! 114

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Por Joana Serra com Power Plate

No combate ao vício do sofá




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