Órgao de expressom do Capítulo Galiza do Movimento Continental Bolivariano | Nº 21 · verao de 2013
A firmeza dos povos da Síria, dos países e organizaçons aliadas do governo de Bashar al Assad, a pressom popular em todo o mundo, impossibilitárom o anunciado ataque militar promovido polos Estados Unidos e a França. A manipulaçom mediática sobre a verdadeira identidade dos responsáveis do ataque químico realizado em 21 de agosto nos arrabaldes de Damasco foi nesta ocasiom a justificaçom para tentar destruir um governo nom submisso aos interesses do imperialismo. Dezenas de milhares de terroristas e mercenários, armados e financiados polas monarquias feudais do Golfo (Arábia Saudita e Qatar), levam mais de dous anos sementando a morte e a destruiçom para impor um regime integrista. Paradoxalmente som os Estados Unidos, as potências ocidentais, Turquia, Israel, quem dam cobertura e apoio a Al Qaeda para derrotar o Exército Árabe Sírio. Mas a segunda metade do verao de 2013 passará a história como o período no qual se exprimiu perante os olhos da humanidade o declive militar dos Estados Unidos da América. As bravuconadas e erráticas declaraçons de Obama e Jonh Kerry, as ameças retóricas de Hollande, e a humilhaçom de Cameron no parlamento británico definem as tendências de umha nova fase histórica nas relaçons internacionais. O imperialismo já nom tem a mesma capacidade que possuia para bombardear povos, aniquilar governos, ocupar países e apoderar-se das suas riquezas e recursos energéticos-minerais. Porém nom devemos cair em falsos triunfalismos, nem baixar a guarda. Nesta ocasiom a conjuntura internacional e a recuperaçom de apoios internos do governo de Damasco provocárom o fracasso dos falcons de Washington e dos seus aliados. Mas continua intata a estratégia de aniquilar a Síria, a resistência libanesa, para apoderar-se do Irám, e cercar a Rússia e a China. A solidariedade internacionalista é um arma fundamental para desmontar as montagens imperialistas, para frear as ameças que sofrem os povos. O Capítulo Galiza do MCB nom é imparcial nesta guerra, como tampouco o foi quando se bombardeu a Líbia, ou no Iraque e Afeganistám. A esquerda revolucionária nunca pode estar do lado do colonialismo. Som os povos mediante o exercício do direito de autodeterminaçom e sem ingerências externas quem devem decidir o seu destino. Síria Vencerá!