Tórax

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MANUAL DE RADIOLOGIA PARA CONCURSOS MÓDULO TÓRAX

Dr. Henrique Pereira Faria Graduação em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais Residência em Clínica Médica no Hospital Universitário São José Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Clínica Médica Especialização em Radiologia e Diagnóstico por Imagem na Santa Casa de Belo Horizonte Título de Especialista e Membro Titular do Colégio Brasileiro de Radiologia Mestre em Medicina pela Universidades Federal de Minas Gerais (UFMG) Professor do Curso de Medicina da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) Professor do Curso de Medicina e do Curso Superior de Tecnologia em Radiologia da Universidade de Minas Gerais (UFMG)

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PREFÁCIO A coleção Radiocurso apresenta uma abordagem totalmente inovadora. Em cada capítulo no decorrer desse livro você encontrará questões de fixação, elaboradas de forma a testar o seu conhecimento e auxiliá-lo na memorização do conteúdo mais importante daquele assunto. As questões são baseadas principalmente em questões de concursos públicos com grau de dificuldade diversos. Ao final do livro existe uma seção de Área de Questões com questões comentadas. Elas são retiradas de concursos de diversos estados e universidades do país. Essa seção e seus comentários são muito importantes para você aprender e realizar as provas. Qualquer dúvidas, crítica ou sugestão você deverá encaminhar um e-mail para: atendimento@medaula.com.br. O e-mail será encaminhado diretamente para o professor responsável que irá lhe responder de forma imediata.

Agradecimento do Autor Gostaria de agradecer ao Dr. Willon pelo apoio e incentivo neste trabalho além dos ensinamentos durante a residência de radiologia, ao Dr. Tiago Godoy pelo apoio e confiança na curta caminhada no início do projeto, ao Dr. Sérgio Canabrava por me fazer acreditar que o projeto era possível, mesmo nos momentos de angústias e incertezas, à Dr. Fernanda Canabrava pelo material de alta qualidade teórica, aos meus alunos da UFOP e da UFMG e principalmente à minha família, Juny, Davi e Malu, pelo apoio e pela compreensão nos momentos em que estive empenhado neste trabalho.


Manual de Radiologia Módulo Tórax - Para Concursos - Volume 1 / Editores Henrique Pereira Faria - Primeira Edição - Belo Horizonte - MG. Med e_Learning Cursos Interativos, 2014. 72 p. Ilustradas. ISBN 1.

Radiologia I. Concursos II. Faria III. CDU: 617.7 CDD 617.7

Produção Visual: Natália Beatriz Gomes Revisão Português: Danielle Bicalho ©Copyright 2012 - MED E_LEARNING© Prefixo Editorial: 62824

Esta obra é protegida pela lei número 9.610 dos Direitos Autoriais de 19 de Fevereiro de 1998, sancionada e publicada no Diário Oficial da União em 20 de Fevereiro de 1998.

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Em vigor a lei número 10.693, de 1 de Julho de 2003, que altera os artigos 184 e 186 do Código Penal em acrescenta Parágrafos ao artigo 525 do Código de Processo Penal.


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ÍNDICE

PAG

CAPÍTULO 1 - TRAQUEIA, BRÔNQUIOS E BRONQUÍOLOS 1. Traqueia ....................................................................................................................................................... 2. Brônquios .................................................................................................................................................... 3. Bronquíolos ...............................................................................................................................................

7 7 8

CAPÍTULO 2 - NÓDULOS PULMONAR SOLITÁRIO 1. Definição ..................................................................................................................................................... 2. Características na imagem ......................................................................................................................

11 11

CAPÍTULO 3 - NEOPLASIA PULMONAR 1. Neoplasia pulmonar metastática ............................................................................................................. 2. Neoplasia pulmonar primária .................................................................................................................... 3. Estadiamento das neoplasias pulmonares não-pequenas células - Classificação TNM 7a Edição/2011

15 16 18

CAPÍTULO 4 - ATELECTASIAS 1. Aspectos gerais .......................................................................................................................................... 2. Classificação ................................................................................................................................................ 3. Sinais diretos da atelectasia obstrutiva .................................................................................................. 4. Sinais indiretos da atelectasia obstrutiva................................................................................................. 5. Atelectasia obstrutiva de lobo superior direito (LSD) ......................................................................... 6. Atelectasia obstrutiva de lobo superior esquerdo .......................................................................... 7. Atelectasia do lobo médio .................................................................................................................... 8. Atelectasia dos lobos inferiores ........................................................................................................... 9. Atelectasia pulmonar total ..................................................................................................................... 10. Atelectasia redonda ...............................................................................................................................

22 22 22 22 22 23 23 24 24 24

CAPÍTULO 5 - INFECÇÕES PULMONARES 1. Pneumonias bacterianas ............................................................................................................................ 26 2. Aspergilose ................................................................................................................................................. 28 3. Tuberculose ................................................................................................................................................ 29 4. Pneumocistose ........................................................................................................................................... 31 CAPÍTULO 6 - TUMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE ALTA RESOLUÇÃO (TCAR): TÉCNICA, ANATOMIA E PADRÕES DE ATENUAÇÃO PULMONAR 1. Técnica de TCAR ........................................................................................................................................ 2. Anatomia em TCAR ................................................................................................................................... 3. Padrões de reconhecimento em TCAR ...................................................................................................

33 33 33


4. Sarcoidose .................................................................................................................................................. 5. Silicose ....................................................................................................................................................... 6. Asbestose ................................................................................................................................................... 7. Doença pleural relacionada ao asbesto ................................................................................................... 8. Pneumonia intersticial idiopática (PII) ..................................................................................................... 9. PIU x PINE ..................................................................................................................................................

40 41 42 43 43 44

CAPÍTULO 7 - CORAÇÃO, AORTA E MEDIASTINO 1. Contorno cardíaco e aumento de câmaras ............................................................................................. 2. Dissecção aórtica ....................................................................................................................................... 3. Anomalias do desenvolvimento aórtico ................................................................................................. 4. Lesões mediastinais ...................................................................................................................................

47 47 48 49

CAPÍTULO 8 - TROMBOEMBOLISMO PULMONAR (TEP) 1. Aspectos gerais ......................................................................................................................................... 2. Radiografia simples .................................................................................................................................. 3. Tumografia computadorizada ..................................................................................................................

55 55 55

CAPÍTULO 9 - DOENÇAS DA PLEURA 1. Derrame pleural ........................................................................................................................................ 2. Pneumotórax .............................................................................................................................................

57 59

CAPÍTULO 10 - QUESTÕES DE CONCURSOS 1. Traqueia, brônquios e bronquíolos ......................................................................................................... 62 2. Nódulos pulmonar solitário ...................................................................................................................... 62 3. Neoplasia pulmonar ................................................................................................................................. 62 4. Atelectasias ............................................................................................................................................... 63 5. Infecções pulmonares ............................................................................................................................... 63 6. Tumografia computadorizada de alta resolução (TCAR) .................................................................... 63 7. Coração, aorta e mediastino .................................................................................................................... 66 8. Tromboembolismo pulmonar (TEP) ........................................................................................................ 67 9. Doenças da pleura ..................................................................................................................................... 67 CAPÍTULO 11 - RESPOSTAS DAS QUESTÕES DE CONCURSOS 1. Traqueia, brônquios e bronquíolos ......................................................................................................... 2. Nódulos pulmonar solitário ....................................................................................................................... 3. Neoplasia pulmonar .................................................................................................................................. 4. Atelectasias ............................................................................................................................................... 5. Infecções pulmonares ............................................................................................................................... 6. Tumografia computadorizada de alta resolução (TCAR) .................................................................... 7. Coração, aorta e mediastino ................................................................................................................... 8. Tromboembolismo pulmonar (TEP) ....................................................................................................... 9. Doenças da pleura ....................................................................................................................................

69 69 69 69 70 70 72 72 72


CAPÍTULO 1

TRAQUEIA, BRÔNQUIOS E BRONQUÍOLOS

HENRIQUE FARIA


CAPÍTULO 1 - TRAQUEIA, BRÔNQUIOS E BRONQUÍOLOS 1. TRAQUEIA

diastinite fibrosante, anel vascular - Intrínseca: Tumores benignos e malignos, metástases - Infecciosa: Tuberculose, fúngica - Granulomatosa: Granulomatose de Wegener

Introdução Os distúrbios da traqueia podem ser classificados nos que causam dilatação ou estreitamento.

Dilatação traqueal Aspectos gerais A dilatação traqueal pode ser de causa idiopática ou secundária a alguma patologia primária dos pulmões. A dilatação traqueal de origem idiopática é denominada TRAQUEOBRONCOMEGALIA e é causada por uma atrofia congênita ou ausência de fibras elásticas e afilamento da camada muscular lisa da traqueia e dos brônquios-fonte. As principais síndromes associadas à traqueobroncomegalia são a síndrome de Mounier-Kuhn e a síndrome de Ehlers-Danlos. A dilatação traqueal secundária, denominamos TRAQUEOMALÁCEA e ocorre em função do colapso da traqueia e dos brônquiosfonte. A principal patologia associada à traqueomalácea é a doença obstrutiva das vias aéreas, principalmente a doença pulmonar obstrutiva crônica. Na fibrose pulmonar, que apresenta um padrão mais restritivo do que obstrutivo, também podemos observar traqueomalácea.

Achados radiológicos Na estenose, observam-se diâmetros sagital e coronal da traqueia MENOR QUE 13 MM EM HOMENS E MENOR 10 MM EM MULHERES. O exame tomográfico deve ser realizado em inspiração e expiração. Se a estenose for fixa, o diagnóstico é de estenose. Se há redução das dimensões apenas em expiração, o diagnóstico é de traqueomalácia.

Aspectos radiológicos Considera-se dilatação traqueal um alargamento da traqueia MAIOR QUE 30 mm de diâmetro. As vias aéreas apresentam-se dilatadas na inspiração e com colapso na expiração. Figura 2: Reconstrução multiplanar de exame tomográfico evidenciando estenose pontual no terço médio da traqueia (ponta de seta branca).

2. BRÔNQUIOS Bronquiectasia Aspectos gerais Bronquiectasia é a dilatação irreversível dos brônquios. O exame radiológico de tórax têm limitações no diagnóstico e a tomografia computadorizada de alta resolução deve ser considerada pela maior sensibilidade. Existem 3 tipos de bronquiectasias: cilíndrica, varicosa e cística ou sacular, sendo a cística a mais grave e a cilíndrica de menor gravidade. Figura 1: Exame tomográfico axial de tórax em paciente portador da síndrome de Mounier-Kuhn e traqueomegalia. Observe o diâmetro da traqueia maior que 30 mm de diâmetro.

Estenose traqueal Aspectos gerais As estenoses traqueais são mais frequentes do que a dilatação e frequentemente deixam de ser diagnosticadas por anos em função da dificuldade no diagnóstico devido à presença de “ponto cego”, principalmente em exames axiais. Portanto, exame tomográfico com reconstrução multiplanar é o melhor exame para definir a lesão.

Etiologia

- Traumática: Intubação, traqueostomia, trauma - Extrínseca: Bócio tireoidiano, linfadenopatia/massa, meRADIOCURSO - 2014

Figura 3: Tipos de bronquiectasia.

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TRAQUEIA, BRÔNQUIOS E BRONQUÍOLOS

Achados radiológicos

Bronquiectasia varicosa

Usualmente, em indivíduos normais, os brônquios não são visíveis a 2 cm da pleura costal ou paravertebral. A artéria pulmonar adjacente tem mesmo tamanho ou é discretamente menor do que o brônquio. No exame tomográfico de alta resolução, observam-se as seguintes alterações: - Brônquio visível a menos de 2 cm da pleura visceral - Razão broncoarterial maior que 1,2 - Diâmetro interno menor que 80% do diâmetro externo ou calibre 2 vezes maior que o brônquio normal - Sinal do “anel de sinete”: Imagem do brônquio dilatado com a artéria pulmonar companheira em um corte transversal (Figura 4) - Sinal em “trilho de trem”: Paredes brônquicas espessadas em um corte paralelo (Figura 5)

Há maior dilatação com calibre irregular, caracterizando uma aparência serpeante e com contornos internos corrugados.

Figura 7: Bronquiectasia varicosa. Exame tomográfico axial evidenciando brônquio dilatado com áreas de expansão e estenose – ponta de seta.

Bronquiectasia cística (sacular) Presença de dilatação acentuada, apresentando imagens císticas, algumas vezes apresentando nível hidroaéreo em seu interior. Figura 4: Exame tomográfico axial onde se observa imagem de brônquio dilatado adjacente à artéria pulmonar, em um corte transversal, configurando imagem em “anel de sinete”.

Figura 5: Exame tomográfico axial onde se observa brônquio dilatado e visível a menos de 2 cm da pleura visceral, como foi realizado um corte paralelo neste brônquio, a imagem visualizou-se como “trilho de trem”.

Bronquiectasia cilíndrica (tubular) É o padrão morfológico mais encontrado na tomografia computadorizada. Há dilatação discreta e uniforme com perda do estreitamento normal.

Figura 8: Bronquiectasias císticas. Exame tomográfico axial, observando-se brônquios com dilatações acentuadas, alguns com imagens císticas e com níveis hidroaéreos.

3. BRONQUÍOLOS

Figura 6: Bronquiectasias cilíndricas. Exame tomográfico de alta resolução axial com dilatação brônquica de aspecto tubular. Observe que o brônquio é visível a menos de 2 cm da pleura e não há redução progressiva do seu calibre – ponta de setas.

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Pequenas vias aéreas é o termo utilizado para definir vias aéreas com calibre menor ou igual a 2 mm. Os bronquíolos medem cerca de 1 mm, porém suas paredes medem apenas 0,1mm, encontram-se junto a um ramo da artéria pulmonar, suprem o lóbulo pulmonar secundário e estão localizados no seu centro (Figura 9). As veias estão localizadas na periferia, no interior do septo interlobular. Em condições de normalidade, os bronquíolos centrolobulares são muito pequenos para serem vistos, estando abaixo do limite de resolução da TCAR. Em condições normais, a única estrutura visualizada é o ramo da artéria pulmonar – a arteríola pulmonar –, pois ambos medem 1 mm, porém a parede do bronquíolo mede apenas 0,1 mm.

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TRAQUEIA, BRÔNQUIOS E BRONQUÍOLOS

Figura 10: Bronquiolite constritiva e padrão de atenuação em mosaico. Exame tomográfico de alta resolução em inspiração (acima) e expiração (abaixo). Observa-se, na inspiração, áreas de opacidade em vidro fosco e espessamento de septos interlobulares (seta branca) com áreas de hipoatenuação. Na expiração, observa-se a área de aprisionamento aéreo (seta preta) intercalada com áreas de pulmão normal.

Bronquiolite proliferativa Figura 9: Desenho esquemático do lóbulo pulmonar secundário. No centro temos o bronquíolo centrolobular, medindo cerca de 1 mm, junto com a arteríola. As veias pulmonares, medindo aproximadamente 0,5 mm, se localizam junto aos septos interlobulares, que medem aproximadamente 0,1 mm.

Bronquiolites

Na bronquiolite proliferativa, há exsudato em fase de organização nas pequenas vias respiratórias. As etiologias são infecciosa, pneumonia por hipersensibilidade ou doença do tecido conjuntivo/colagenose. Tomograficamente observam-se micronódulos mal definidos no centro dos lóbulos pulmonares secundários, podendo apresentar padrão de “árvore em brotamento”.

O método mais indicado para avaliação das bronquiolites é a TCAR. O exame radiológico convencional pode ser normal ou mostrar discreta hiperinsuflação. Os pacientes com inflamação nos bronquíolos (bronquiolites) podem ser subdivididos em: bronquiolite constritiva (obliterativa) e bronquiolite proliferativa.

Bronquiolite constritiva (obliterativa) Na bronquiolite constritiva, também denominada obliterativa, há inflamação do tecido de granulação e fibrose da parede bronquiolar, que causam estenose bronquiolar. As principais etiologias são infecciosa (geralmente viral), transplantes (doença enxerto x hospedeiro), colagenoses, drogas e toxinas ou idiopática. A obstrução da luz bronquiolar resulta em hipóxia do tecido pulmonar subventilado, vasoconstrição reflexa e aprisionamento aéreo que resulta em redução da atenuação pulmonar. Há redistribuição do fluxo sanguíneo para áreas pulmonares normais, resultando em um padrão de distribuição salteada com áreas de pulmão anormal hipoatenuante, com áreas de constrição vascular e áreas de pulmão normal hiperatenuante, com vasos normais a ligeiramente aumentados. Essas alterações representam uma combinação de aprisionamento aéreo e oligoemia, e são denominadas PADRÃO DE ATENUAÇÃO (PERFUSÃO) EM MOSAICO.

Figura 11: Bronquiolite proliferativa. Exame tomográfico axial em alta resolução observando-se discretas opacidades nodulares centrolobulares mal definidas associadas a áreas de baixa atenuação – pontas de setas.

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CAPÍTULO 10

QUESTÕES DE CONCURSOS

HENRIQUE FARIA


QUESTÕES DE CONCURSOS

7. RADIOCURSO - 2014 - Todos são critérios para que um nódulo pulmonar solitário seja avaliado através do realce pós-contraste, EXCETO:

QUESTÕES DE CONCURSOS 1. TRAQUEIA, BRÔNQUIOS E BRONQUÍOLOS 1.

CBR - O padrão “árvore em brotamento” é diagnóstico de processo envolvendo bronquíolos e é visto mais comumente em:

a) b) c) d) e)

BOOP Bronquiolite obliterativa Pneumonite de hipersensibilidade Bronquiolite respiratória Bronquiolite infecciosa

Bronquiectasias Embolia pulmonar Patologia cardíaca congênita Bronquiolite obliterante Agenesia lobar

Adenocarcinoma Hamartoma Granuloma Metástase de adenocarcinoma mucinoso Adenoma

9. CBR - Quanto às neoplasias pulmonares é CORRETO afirmar:

Opacidade em vidro fosco Fibrose periboncovascular Bronquiectasia Perfusão em mosaico Todos

4. A presença de dilatação traqueal pode estar associada às seguintes patologias, exceto: a) DPOC b) Síndrome de Mounier-Kuhn c) Fibrose pulmonar d) Traumatismo e) Bronquiectasia

a) A tomografia computadorizada é superior à ressonância magnética na avaliação de pacientes com neoplasia pulmonar apical que se manifesta pela síndrome de Pancoast b) Pela tomografia computadorizada, o contacto superior em 3 cm e ângulos obtusos entre uma massa pulmonar periférica e a parede torácica são sinais inequívocos de infiltração da parede torácica c) A presença de broncogramas aéreos no interior de lesões pulmonares é mais comumente vista em carcinomas que nos nódulos benignos em exames de tomografia computadorizada d) A medida mais confiável dos linfonodos mediastinais, pela tomografia computadorizada, é o seu maior eixo nos cortes axiais, sendo anormais quando maiores que 10 mm e) Os tumores carcinoides são neoplasias pulmonares raras, de situação mais comumente periférica, podendo apresentar calcificações e contornos irregulares em exame de tomografia computadorizada 10. RADIOCURSO - 2013 - Quanto à metodologia empregada no estadiamento e os critérios tomográficos de irressecabilidade de um tumor pulmonar, pode-se afirmar, EXCETO:

2. NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO 5. FHEMIG - 2009 - Nódulo pulmonar periférico, solitário, bem circunscrito, com atenuação de gordura no seu interior, sugere: a) b) c) d)

a) b) c) d) e)

3. NEOPLASIA PULMONAR

3. RADIOCURSO - 2013 - Para confirmar a suspeita clínica de bronquiolite obliterante, qual dos seguintes achados na tomografia computadorizada de alta resolução você encontra? a) b) c) d) e)

Nódulo menor do que 3,0 cm Ausência de calcificação Contornos irregulares Nódulo maior do que 7 mm Ausência de gordura

8. RADIOCURSO - 2014 - Paciente masculino, 50 anos, com nódulo pulmonar no lobo inferior direito, que apresentava densidades mistas de partes moles, gordura e calcificação. Qual a principal hipótese?

2. CBR - O sinal de “perfusão em mosaico” encontrado na tomografia computadorizada de alta resolução em crianças é indicativo de: a) b) c) d) e)

a) b) c) d) e)

Adenoma. Granuloma. Hamartoma. Adenocarcinoma.

a) b) c) d) e)

Deve-se estender o estudo até o nível do tronco celíaco Determinar infiltração da aorta Determinar infiltração da árvore traqueobrônquica Determinar invasão do tecido adiposo mediastinal Determinar presença de derrame pleural

11. CBR - Tumor primário do pulmão menor que 3 cm de diâmetro, envolto por pulmão, sem sinais de invasão do brônquio fonte, linfonodomegalia e metástase, é classificado como:

6. RADIOCURSO - 2014 - Sobre o nódulo pulmonar solitário, assinale a afirmativa INCORRETA: a) A presença ou não de calcificação no interior de um nódulo solitário pode ajudar a determinar a natureza da lesão e tal característica pode ser facilmente avaliada pela radiografia simples do tórax. b) O nódulo é considerado com realce significativo (protocolo de Swensen positivo) se apresentar realce maior que 15 UH. c) Nódulo solitário, especialmente quando maior que 2,5 cm e sem sinais de calcificações, sugere um carcinoma broncogênico. d) A calcificação parcial de um nódulo não exclui a possibilidade de se tratar de nódulo maligno. e) Um nódulo pulmonar, bem circunscrito e com presença de tecido com baixo coeficiente de atenuação no seu interior sugere hamartoma.

a) b) c) d) e)

Estágio IA Estágio IB Estágio IIA Estágio I0 Estágio IV

12. CBR - Paciente com câncer de pulmão, sob forma de massa periférica invadindo arco costal, com linfonodomegalia hiliar homolateral é classificada como: a) b) c) d) e)

T4N2M0 T3N2M1 T2N2M0 T3N2M0 T3N1M0

RADIOCURSO - 2014

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QUESTÕES DE CONCURSOS

13. RADIOCURSO - 2014 - Assinale a alternativa correta com relação à avaliação por imagem dos tumores pulmonares.

d) Deslocamento de fisuras e) Desvio do mediastino

a) Um tumor menor que 3 cm e planos gordurosos preservados são bons indicadores de ressecabilidade. b) Os tumores centrais são de mais simples mensuração que os periféricos. c) Tumores de Pancoast são aqueles que obstruem a veia cava superior. d) A tomografia computadorizada é o melhor exame na avaliação de linfonodos mediastinais comprometidos. e) Os linfonodos mediastinais estão aumentados quando medem mais que 1 cm em seu maior eixo.

20. CBR - 2002 - Considerando-se os achados radiográficos das atelectasias, é CORRETO afirmar que:

14. CBR - A respeito do tumor carcinoide é CORRETO afirmar: a) Geralmente é periférico, na maioria dos casos em contiguidade com a pleura b) Péssimo prognóstico, mesmo tratado, apresenta mortalidade acima de 85% em cinco anos c) Geralmente central, relacionado com a traqueia e brônquios fontes d) Se apresenta como grande massa geralmente cavitada e) Geralmente o diagnóstico é suspeitado pela presença de volumosa linfonodomegalia 15. CBR - Qual destes carcinomas brônquicos de não pequenas células apresenta melhor prognóstico? a) b) c) d) e)

Carcinoma espinocelular Carcinoma de células escamosas Carcinoma adenoescamoso Carcinoma bronquíolo-alveolar forma nodular Carcinoma de grandes células

a) As atelectasias apresentam deslocamento das cisuras interlobares e afastamento das costelas do mesmo lado da lesão b) As atelectasias apresentam opacidades com sinais de perda volumétrica e sempre com ausência de broncogramas aéreos em seu interior c) As atelectasias apresentam como sinais diretos o deslocamento das cisuras interlobares e aproximação de vasos e brônquios d) O sinal do “S” de Golden está relacionado a atelectasias de lobos inferiores, sugerindo a presença de uma neoplasia como causa para estas alterações e) As atelectasias laminares ocorrem principalmente nos terços médio e inferior dos pulmões, usualmente orientadas verticalmente. 21. UNIMED - 2013 - Em qual das doenças abaixo encontramos atelectasia redonda? a) b) c) d)

Silicose. Resolução de pneumonia específica. Resolução de empiema. Antracose.

22. Radiocurso - 2013 - O sinal mais específico de atelectasia lobar é:

16. Radiocurso - 2013 - Ao realizar uma radiografia do tórax em um paciente com Síndrome de Horner, iremos encontrar: a) Massa em ápice com invasão de primeiros arcos costais. b) Massas hilares com desvio de mediastino. c) Múltiplos nódulos pulmonares metastáticos calcificados, sem massa pulmonar. d) Linfonodos hilares sem massa pulmonar. e) Radiografia normal. 17. Radiocurso - 2014 - Quanto ao câncer de pulmão, avalie as afirmativas abaixo:

a) b) c) d)

Desvio do mediastino Deslocamento das cisuras Elevação da cúpula frênica Broncograma aéreo

23. Radiocurso - 2014 - Na radiografia de tórax, a identificação de colapso lobar e deformidade curvilínea da cissura, com imagem do “S reverso”, é bastante indicativa de a) b) c) d) e)

Tumor pleural. Tuberculose, com componente retrátil. Pneumopatia actínica. Sarcoidose, com massa ganglionar central. Carcinoma broncogênico central.

I. O tipo histológico mais comum é o carcinoma de pequenas células. II. As metástases mais comuns são para fígado, adrenais e cérebro. III. O Tumor de Pancoast é aquele localizado no terço médio do pulmão com invasão da parede torácica.

5. INFECÇÕES PULMONARES

a) b) c) d)

a) b) c) d) e)

Todas as afirmativas são verdadeiras. Somente as afirmativas I e II são verdadeiras. Somente a afirmativa III é verdadeira. Somente a afirmativa II é verdadeira.

18. Radiocurso - 2014 - Indique a seguir o tipo de tumor maligno do pulmão que está associado a processos cicatriciais prévios ou à fibrose intersticial crônica. a) b) c) d)

Carcinoma de células escamosas Carcinoma indiferenciado Adenocarcinoma Carcinoma anaplásico

4. ATELECTASIAS 19. CBR - 2003 - É considerado sinal DIRETO de atelectasia lobar pulmonar: a) Deslocamento hilar b) Elevação do diafragma c) Opacificação parenquimatosa 14

24. CBR - 2003 - Uma característica da pneumonia por Klebsiella é: Adenomegalia hilar associada Envolver todo um lobo pulmonar e abaular a fissura adjacente Derrame pleural à direita Infiltrado intersticial difuso Atelectasias subsegmentares e micromódulos

25. UNIMED - GO - Sobre as pneumonias, é INCORRETO afirmar: a) Infiltrado intersticial em faixa que irradia a partir do hilo, seguindo a trama vascular, pode ser visto na pneumonia atípica por micoplasma. b) Na pneumonia aspirativa, as regiões mais frequentemente acometidas são os lobos inferior direito e médio. c) As pneumatoceles, que nas crianças estão associadas à pneumonia pneumocócica, costumam aparecer à medida que a pneumonia cede. d) Aumento volumétrico do lobo pulmonar afetado está associado à pneumonia por Klebsiella. e) A presença de empiema e pneumotórax sugere a etiologia estafilocócica.

RADIOCURSO - 2014


QUESTÕES DE CONCURSOS

26. RADIOCURSO - Em um paciente do sexo masculino de 37 anos, HIV positivo, a radiografia de tórax em PA demonstrou infiltrado intersticial perihilar bilateral. A TC demonstrou opacidade em vidro fosco. Muito provavelmente esta imagem corresponde à infecção por: a) b) c) d) e)

Streptococcus pneumoniae; Candida albicans; Staphyloccus aureus; Pneumocystis carinii; Cryptococcus neoformans.

27. CBR - Lesão nodular com halo em vidro fosco sugere: a) b) c) d) e)

32. UFF - A pneumatocele na pneumonia estafilocócica é diferenciada do abscesso devido a) b) c) d) e)

Ca brônquico Tuberculose Histoplasmose Criptococose Aspergilose invasiva

28. CBR - Em pacientes portadores de leucemia, opacidade grosseiramente nodular, cavitada, com sinal de “crescente”, geralmente de lobo superior, a principal possibilidade a ser considerada é: a) b) c) d) e)

regulares, mas podem apresentar também, em determinadas circunstâncias, paredes finas e regulares. d) O aneurisma de Rasmussen é um pseudo-aneurisma formado dentro de uma cavidade tuberculosa que pode ser confundido com um tumor intracavitário e é causa de sangramento volumoso em caso de ruptura. e) Um nódulo solitário com anéis concêntricos de calcificação é quase que certamente um tuberculoma ou outro granuloma inflamatório crônico.

Tuberculose Criprococose Aspergilos pulmonar invasiva Pneumonia estafilocócica Blastomicose (P.B. micose)

29. CBR - 2002 - Analise as seguintes afirmações quanto aos achados radiográficos da tuberculose pós-primária (por reativação): I.

As consolidações têm margens mal definidas e há tendência à coalescência. II. As lesões tendem a localizar-se em segmentos apicais e posteriores dos lobos superiores. III. As escavações no interior das lesões pulmonares têm prevalência superior a 90%.

Considerando-se as propostas acima, é possível concluir que:

a) b) c) d) e)

Apenas a afirmativa I é correta Apenas a afirmativa II é correta Apenas a afirmativa III é correta Apenas as afirmativas I e II são corretas Apenas as afirmativas II e III são corretas

30. UNIMED - 2009 - Sobre a tuberculose pulmonar, podemos afirmar A) Que, na tomografia de alta resolução do pulmão, podemos encontrar bronquiectasias e padrão em árvore em brotamento. B) Que os tuberculomas são encontrados apenas na forma pós-primária. C) Que, na forma pós-primária, as alterações radiológicas são mais evidentes nos segmentos apicais e anteriores dos lobos superiores. D) Que mais de 20% dos casos de tuberculose evoluem para a forma miliar. 31. UNIMED - GO - Sobre a tuberculose pulmonar, assinale a opção INCORRETA: a) Complexo primário de Ranke refere-se à combinação da opacificação primária do parênquima mais a calcificação de linfonodos regionais. b) A tuberculose é uma doença que acomete frequentemente as regiões mais centrais dos pulmões, de forma que o envolvimento pleural é relativamente incomum. c) As cavitações pulmonares costumam ter paredes espessas e ir-

À associação com derrame pleural. À sua localização preferencial. À parede fina e à rápida alteração de tamanho. À relação com o comprometimento alveolar adjacente. À dimensão e à topografia da lesão.

33. RADIOCURSO - 2014 - Sobre as pneumonias, é INCORRETO afirmar: a) Infiltrado intersticial em faixa que irradia a partir do hilo, seguindo a trama vascular, pode ser visto na pneumonia atípica por micoplasma. b) Na pneumonia aspirativa, as regiões mais frequentemente acometidas são os lobos inferior direito e médio. c) As pneumatoceles, que nas crianças estão associadas à pneumonia pneumocócica, costumam aparecer à medida que a pneumonia cede. d) Aumento volumétrico do lobo pulmonar afetado está associado a pneumonia por Klebsiella. e) A presença de empiema e pneumotórax sugere a etiologia estafilocócica. 34. RADIOCURSO - 2014 - Dos achados radiológicos abaixo, assinale o mais característico da tuberculose pulmonar primária no lactente e na criança: a) Derrame pleural, geralmente unilateral e do lado do acometimento do parênquima. b) Adenopatia hilar ou paratraqueal unilateral com ou sem atelectasia associada. c) Padrão retículo-nodular bilateralmente. d) Opacidade maldefinida, geralmente limitada a um segmento. e) Enfisema obstrutivo.

6. TUMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE ALTA RESOLUÇÃO (TCAR): TÉCNICAS, ANATOMIA E PADRÕES DE ATUNUAÇÃO PULMONAR 35. CBR - 2006 - Todas as doenças abaixo apresentam, à tomografia computadorizada de alta resolução, padrão de pequenos nódulos com distribuição centrolobular, EXCETO: a) b) c) d) e)

Pneumonia de hipersensibilidade Bronquiolite folicular Aspergilose broncopulmonar alérgica Hemorragia pulmonar Linfagite carcinomatosa

RADIOCURSO - 2014

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QUESTÕES DE CONCURSOS

36. CBR - 2006 - Quanto à distribuição de lesões pulmonares, avaliada por tomografia computadorizada de alta resolução, é INCORRETO afirmar: a) Fibrose e opacidades com atenuação em vidro fosco ocorrem na periferia dos pulmões na dermatomiosite b) As metástases pulmonares têm distribuição randômica (aleatória) e uniforme pelos pulmões c) Os nódulos na sarcoidose podem ter distribuição difusa pelos pulmões, sendo comum o predomínio pelos lobos superiores d) As imagens nodulares na pneumonia de hipersensibilidade subaguda têm distribuição aleatória (randômica) e) Na linfagioleiomiomatose as lesões têm distribuição difusa, estando os ângulos costofrênicos dos pulmões comprometidos 37. CBR - 2004 - Das doenças abaixo, qual NÃO devemos esperar espessamento de septos interlobulares de aspecto nodular? a) b) c) d) e)

Sarcoidose Linfangite Linfoma Sarcoma de Kaposi Edema pulmonar

38. CBR - 2003 - Em relação às doenças que cursam com padrão de acentuação dos valores de atenuação do parênquima pulmonar na TCAR, assinale a alternativa CORRETA. a) Na pneumonia eosinofílica: consolidações alveolares não homogêneas, de distribuição predominantemente peri-hilar e nas bases pulmonares b) Na pneumonia lipoídica: consolidações alveolares não homogêneas, de distribuição aleatória, com alta densidade radiológica c) Na bronquiolite obliterante com pneumonia em organização (BOOP): consolidações alveolares não homogêneas e bilaterais e opacidades em “vidro fosco”, associadas a faveolamento pulmonar d) Na pneumonite por hipersensibilidade: áreas de atenuação em “vidro fosco” de distribuição não homogênea, nódulos centrolobulares, faveolamento, bronquiectasias 39. CBR - 2006 - Na avaliação pela tomografia computadorizada de alta resolução, qual das opções é CORRETA quanto aos achados da histiocitose de células de Langerhans: a) Cistos de paredes finas, alguns de formato bizarro, com dimensões menores que 10 mm em diâmetro b) Cistos de paredes finas, alguns de formato bizarro, com predomínio pelos lobos inferiores dos pulmões c) Nódulos pulmonares de distribuição centrolobular, com dimensões superiores a 10 mm em diâmetro d) Nódulos pulmonares associados a lesões císticas de paredes finas e de distribuição subpleural e) Àreas de atenuação em vidro fosco com distribuição centrolobular e predomínio pelas bases pulmonares 40. FHEMIG - 2009 - Com relação à linfangioleiomiomatose pulmonar, assinale a afirmativa INCORRETA. a) A TCAR aparece com inúmeros cistos de paredes finas, difusas e de tamanhos variados, disseminados em todas as regiões pulmonares. b) É caracterizada por proliferação progressiva do músculo liso nas vias aéreas, arteríolas, vênulas e linfáticos dos pulmões. c) Trata-se de tendência à formação de cistos pulmonares, pneumotórax, hemoptise e derrame quiloso. d) Refere-se à presença de grande quantidade de linfonodos pulmonares.

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41. CBR - 2001 - Qual dos tipos de enfisema pulmonar abaixo é consequência da deficiência do inibidor de alfa 1? a) b) c) d) e)

Centrolobular Panlobular Paracicatricial Localizado Bolhoso

42. CBR - 2003 - Com relação ao enfisema pulmonar, assinale a alternativa CORRETA: a) A tomografia de alta resolução normal descarta a presença de enfisema pulmonar b) O enfisema panlobular tem distribuição predominante nos campos superiores c) O enfisema parasseptal está relacionado a deficiência de alfa-I d) O enfisema centrolobular manifesta-se na tomografia computadorizada de alta resolução por imagens de hipotenuação sem paredes definidas, predominantes nos campos superiores e) Sinais de hiperinsuflação pulmonar na radiografia simples possibilitam o diagnóstico de enfisema 43. UNIMED - 2009 - Com relação à Sarcoidose as seguintes afirmativas estão corretas, EXCETO: a) Tem uma maior incidência no sexo feminino. b) Sua forma crônica é conhecida como Síndrome de Lofgren. c) Na TCAR pode cursar com nódulos perilinfáticos e áreas de faveolamento. d) Mais de 10% dos casos podem estar associados à tuberculose. 44. UNIMED - 2010 - Paciente de 45 anos, sexo masculino, trabalhador em indústria de jateamento de areia apresenta, à tomografia de tórax de alta resolução, as seguintes alterações: micronódulos arredondados esparsos na porção central e superior de ambos os pulmões, poupando as bases, coalescendo e formando conglomerados nas proximidades dos hilos, associados a linfonodos com calcificação em casca de ovo no mediastino. Assinale a alternativa com o diagnóstico provável da pneumoconiose: a) b) c) d)

Asbestose Beriliose Silicose Talcose

45. CBR - 2004 - Em um RX de tórax de um paciente do sexo masculino de 46 anos e história de exposição ao asbesto, observa-se perda de profundidade do seio costofrênico e espessamento pleural na base posterior esquerda, associados à opacidade parenquimatosa arredondada adjacente, mal delimitada, com cerca de 6 cm e brônquios e vasos de aspecto encurvado, convergentes para a lesão. Qual seria sua opinião? a) “Massa” na base posterior esquerda sugestiva de neoplasia pulmonar b) “Massa” na base esquerda sugestiva de atelectasia redonda c) “Massa” na base esquerda sugestiva de pneumonia pseudotumoral d) Compatível com asbestose e neoplasia de pulmão e) Compatível com asbestose e atelectasia redonda 46. Fund. Santa Casa - 2007 - A Síndrome de Hamman-Rich é também conhecida como: a) b) c) d) e)

Fibrose pulmonar intersticial difusa Linfoma de Waldek Síndrome de Wastermak Osteopoiquilose difusa Múltiplos adenomas pulmonares

RADIOCURSO - 2014


QUESTÕES DE CONCURSOS

47. UNIMED - 2009 - Paciente masculino de 45 anos, tabagista, com tosse seca. O exame radiográfico do tórax mostra lesão intersticial difusa, bilateral, predominantemente reticular consistindo de cistos de paredes finas, com diâmetro menores que 1 cm, igualmente distribuídos pelas zonas pulmonares centrais e periféricas e múltiplos nódulos com tamanho variando de 1 a 5 mm, principalmente nos lobos superiores. Os nódulos menores tendem a ser de localização peribronquiolar e os maiores ocasionalmente podem cavitar. Para esse caso, o diagnóstico seria: a) b) c) d)

Linfangiomatose. Histiocitose X. Síndrome de Hamman-Rich. Fibrose cística.

48. UNIMED - 2011 - Analise as seguintes afirmativas:

A análise permite concluir que

a) b) c) d)

Está correta somente a afirmativa III. Está correta somente a afirmativa I. Estão corretas duas afirmativas. Estão corretas todas as afirmativas.

52. UFF - O tipo de enfisema mais frequentemente associado ao tabagismo, mais grave no ápice do pulmão e nos segmentos superiores dos lobos inferiores, no qual a destruição do parênquima predomina no lóbulo secundário é o a) b) c) d) e)

Intersticial. Panlobular. Parasseptal. Bolhoso. Centrolobular.

7. CORAÇÃO, AORTA E MEDIASTINO

I. A atelectasia redonda é uma forma de colapso pulmonar periférico não segmentar que pode mimetizar uma neoplasia pulmonar. Esse pseudotumor apresenta-se usualmente com diâmetro de 3 a 5 cm e está localizado comumente nas regiões pulmonares basais e dorsais. II. A tomografia computadorizada na sarcoidose pode evidenciar pequenos nódulos intersticiais e subpleurais distribuídos pelos pulmões, espessamento nodular nas regiões peribroncovasculares e infiltrados intersticiais confluentes. III. Nas fases tardias da pneumonia intersticial usual, observa-se padrão de faveolamento, com uma espessa rede de fibrose irregular que circunda espaços císticos com 2 a 20 mm de diâmetro, distorção arquitetural e, frequentemente, bronquiectasias de tração.

ca e) O enfisema panlobular ocorre em todo o ácino e está relacionado com a deficiência de α1- antitripsina.

53. RADIOCURSO - Qual o método de imagem mais sensível na demonstração da dissecção aórtica? a) b) c) d) e)

Arteriografia Ressonância magnética Tomografia computadorizada Radiografia simples Cintilografia

54. São sinais radiológicos de aumento do átrio esquerdo, EXCETO: a) b) c) d) e)

Sinal do “duplo contorno” à direita Ângulo da carina alargado Desvio cranial do brônquio-fonte esquerdo Desvio posterior do esôfago Redução do espaço retroesternal superior

55. CBR - Qual das seguintes anomalias congênitas do arco aórtico é a mais comum?

49. RADIOCURSO - 2014 - Em relação às manifestações da silicose pulmonar, assinale a alternativa INCORRETA. a) Alterações do interstício pulmonar predominando nos lobos superiores b) Espessamento pleural difuso é uma manifestação típica c) Linfonodomegalia paratraqueal e hilar bilateral d) Linfonodos mediastinais podem calcificar e) Os nódulos pulmonares na silicose são bem definidos, com menos de 1 cm de diâmetro 50. UNIMED - 2012 - A consolidação pulmonar pode ser a manifestação de algumas doenças pulmonares crônicas, podendo ser tipicamente encontrada nas seguintes localizações, EXCETO: a) Linfoma - consolidação focal ou difusa. b) Pneumonia eosinofílica crônica - consolidação central e predomínio nos lobos inferiores. c) Pneumonia em organização (BOOP) - consolidação multifocal ou periférica. d) Síndrome de Churg-Strauss - consolidação periférica e predomínio nos lobos superiores. 51. RADIOCURSO - 2014 - Na avaliação radiológica de pacientes com enfisema pulmonar, é correto afirmar que: a) O enfisema panlobular predomina nas bases pulmonares b) A avaliação da morfologia dos vasos pulmonares tem pouca utilidade no diagnóstico do enfisema centrolobular c) O enfisema centrolobular é o que está mais asociado com o tabagismo d) No enfisema bolhoso gigante a distribuições das lesões é simétri-

a) b) c) d) e)

Duplo arco aórtico Arco aórtico à direita com subclávia esquerda anômala Arco aórtico à direita com imagem em espelho Artéria pulmonar esquerda anômala Arco aórtico à esquerda com subclávia direita anômala

56. Com relação à dissecção de aorta torácica em seus segmentos ascendente, transverso e descendente é CORRETO afirmar: a) Dissecção apenas no segmento ascendente corresponde aos tipos A da classificação de Stanfort e I de DeBakey b) Dissecção apenas no segmento descendente corresponde aos tipos B de Stanford e II de DeBakey c) Dissecção nos segmentos ascendente e descendente corresponde aos tipos A de Stanfort e I de DeBakey d) Dissecção nos segmentos ascedente e descendente corresponde aos tipos B de Stanford e III de DeBakey e) Alternativas A e C estão corretas 57. CBR - Qual destes grupos de tumores primários do mediastino são considerados tumores de células germinativas? a) b) c) d) e)

Teratoma, seminoma, coriocarcinoma Timona, timona invasivo, carcinoma tímico Carcinoide tímico, timolipoma, cisto tímico Cisto broncogênico, cisto de duplicação, cisto pericárdico Higroma cístico (linfangioma), linfagectasia, linfagiomatoso

58. CBR - O cisto broncogênico mediastinal é um: a) b) c) d) e)

Tumor do mediastino médio Tumor do mediastino posterior Tumor do mediastino anterior Teratoma Anomalia do desenvolvimento do esôfago

RADIOCURSO - 2014

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QUESTÕES DE CONCURSOS

59. RADIOCURSO - 2014 - Criança de 8 anos, com massa de densidade líquida, homogênea, localizada em região infra-carinal à direita. Qual a principal hipótese diagnóstica?

ultrassonografia d) Radiografia de tórax em PA ou perfil e) Nenhuma das anteriores

a) b) c) d) e)

64. CBR - 2002 - Todas as questões abaixo estão corretas quanto aos derrames pleurais, EXCETO:

Cisto broncogênico Linfonodomegalia Abscesso Tumor neurogênico Cisto pericárdico

8. TROMBOEMBOLISMO PULMONAR (TEP) 60. CBR - 2002 - Quanto à avaliação por angiotomografia computadorizada na tromboembolia pulmonar aguda é CORRETO afirmar: a) Os vasos ocluídos por êmbolos em suas luzes tendem a apresentar diâmetro reduzido b) Os êmbolos intraluminais geralmente apresentam ângulo obtuso com a parede vascular c) Falhas de enchimento, formando ângulo agudo com a parede vascular, representam sinal seguro de embolia aguda d) As opacidades pulmonares visualizadas nos pulmões em pacientes com tromboembolia aguda são, quase sempre, infartos pulmonares e) Lesões do parênquima pulmonar geralmente caracterizam-se por áreas de oligoemia localizadas e raramente atelectasias laminares 61. UNIMED - 2009 - Sobre o tromboembolismo pulmonar podemos afirmar

a) As radiografias de tórax em PA e perfil são menos sensíveis para a detecção de derrame pleural em relação ao decúbito lateral b) As radiografias de tórax em AP têm sensibilidade menor que aquelas em decúbito lateral para detecção de derrames pleurais c) Na síndrome de Dressler, que ocorre após pericardiectomia ou pós-infarto, os sinais de derrame pleural ocorrem imediatamente após a lesão d) No lúpus eritematoso sistêmico a presença de sinais radiográficos de derrame pleural é um achado infrequente e) Os derrames pleurais podem ser causados por drogas, neoplasias, trauma, e doenças do tecido conjuntivo 65. UFF - Paciente do sexo masculino, com 50 anos, que apresenta imagens de formações gasosas de permeio em um derrame pleural, tem indicativo de: a) b) c) d) e)

Pneumotórax. Empiema. Pneumomediastino. Linfocele. Abscesso pulmonar.

a) Que, na maioria dos casos, ocorre extenso infarto pulmonar. b) Que evidenciamos o Sinal de Fleischner como uma área de oligoemia distal ao êmbolo. c) Que sessenta por cento dos casos ocorrem abaixo da sexta década de vida. d) Que o sinal de Knuckle corresponde a um afilamento abrupto de um ramo arterial pulmonar distalmente à oclusão. 62. Paciente com quadro de dispneia aguda, dor pleurítica e hemoptise, sugestivo de embolia pulmonar. Em relação a esta patologia, julgue os itens a seguir. I. II. III. IV. V.

Em mais de 90% dos casos, os êmbolos se originam em veias profundas dos membros inferiores. Os achados radiográficos comuns são: efusão pleural, atelectasia, opacidade pulmonar e elevação do hemidiafragma. O sinal de Westermark corresponde a uma opacidade parenquimatosa triangular de base pleural e ápice voltado para o hilo. A radiografia de tórax pode ser normal. A radiografia de tórax é um bom método para excluir o diagnóstico de embolia pulmonar.

Estão corretos os itens:

a) b) c) d) e)

I, II e III. III e V. II, III, IV e V. I, II e IV. I, II, III, IV e V.

9. DOENÇAS DA PLEURA 63. CBR - 2003 - Para diagnóstico diferencial definitivo entre derrame pleural e espessamento, qual será a conduta mais adequada? a) Radiografia de tórax em PA de pé e deitado b) Radiografia de tórax em pé e em decúbito lateral para o lado afetado com raios horizontais c) Radiografia de tórax em PA com o paciente de pé ou deitado mais 18

RADIOCURSO - 2014




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