MUSEU OSCAR NIEMEYER EM REVISTA
Ano 3 - Nº. 10 - Março de 2009
MUSEU OSCAR NIEMEYER EM REVISTA
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Ano 3 - Nº . 10 - Março de 2009
www.museuoscarniemeyer.org.br
A paisagem como tema
“Paisagens: Entornos e Retornos” revela como a natureza serviu de inspiração para pintores como Van Gogh, Monet e Renoir “Landscapes: Background and Foreground” shows how nature inspired renowned painters
expediente MUSEU OSCAR NIEMEYER EM REVISTA Presidente: Maristela Quarenghi de Mello e Silva
Diretoria Administrativa e Financeira: Vera Regina Maciel Coimbra Assessoria Jurídica: Isabel Cristina Storrer Weber Assessoria de Comunicação: Maria Tereza Boccardi Coordenação de Planejamento Cultural: Ariadne Giacomazzi Mattei Manzi, Rebeca Gavião Pinheiro, Sandra Mara Fogagnoli e Marcello Kawase Coordenação de Museologia: Suely Deschermayer, Karina Muniz Viana, Humberto Imbrunisio e Vanderley de Almeida Coordenação de Ação Educativa: Rosemeri Bittencourt Franceschi, Sirlei Espindola e Solange Rosenmann Coordenação Administrativa: Tatiana Passos Tizzot Coordenação Financeira: Cristiano A. Solis de Figueiredo Morrissy Coordenação de Infra-estrutura: Denise Caroline de Almeida Coordenação de Segurança: Palminor Rodrigues Ferreira Junior COORDENAÇÃO GERAL Rebeca Gavião Pinheiro REDAÇÃO Editora-Chefe: Melissa Castellano Reportagem: Flora Guedes e Jaqueline Tiepolo Projeto Gráfico e Diagramação: Celso Arimatéia Tradução para o Inglês: Silmara Oliveira Fotografia: Acervo do Museu Oscar Niemeyer, Divulgação, Cadi Busatto e José Gomercindo Produção e Edição: Projeto Comunicação -- (41) 3022-3687 www.projetocomunicacao.com Os textos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião do Museu Oscar Niemeyer. É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos e ilustrações, por qualquer meio, sem prévia autorização. Para sugestões e críticas, escreva para nós: redacao@projetocomunicacao.com Tiragem: 20.000 exemplares Impresso em papel couché fosco LD 150 g, com verniz UV (capa) e couché fosco LD 115 g (miolo) Museu Oscar Niemeyer Rua Marechal Hermes, 999 -- Centro Cívico CEP 80530-230 -- Curitiba (PR) Tel.: (41) 3350-4400 / Fax: (41) 3350-4414 www.museuoscarniemeyer.org.br
Imagem da capa: Pierre-Auguste Renoir, “Paisagem com mimosas” Pierre-Auguste Renoir, “Landscape with clementines”
editorial
Neste ano das comemorações França-Brasil, o Museu Oscar Niemeyer exibe a mostra “Camille Claudel e Auguste Rodin”. São 60 esculturas vindas do Musée Rodin de Paris, das quais, 30 assinadas por Rodin e 30 por Camille Claudel, aluna, modelo, assistente, amante e rival do mestre. Outra exposição comemora o engenho e a arte dos irmãos Lumière, Auguste e Louis, que mudaram o mundo inventando a fotografia, o cinema e a fotografia colorida sobre placa de vidro. Outras duas mostras complementam o ciclo França-Brasil: uma delas, com trabalhos de Jean Baptiste Debret e outros artistas da Missão Francesa no Brasil, que ao viajar pelo Estado do Paraná, deixaram registro dessa passagem em preciosas aquarelas, adquiridos pela Prefeitura de Curitiba, entre 1996 e 2000, hoje no acervo da Fundação Cultural de Curitiba. A outra exposição, formada entre 1967-1985, pela Coleção de Arte Moderna da Renault, abrange o universo industrial, o meioambiente do artista Dubuffet, a pintura abstrata e a pintura cinética do artista Victor Vassarely. Vindas da coleção do Museu Soumaya do México, vamos apreciar notáveis trabalhos de artistas europeus, Corot, Monet, Renoir, van Gogh, além de uma série de artistas mexicanos, Velazco, Guillemin, Casimiro Castro, com obras que destacam a paisagem. Da coleção Raymundo Castro Maya, dos museus do Açude e Chácara do Céu, no Rio de Janeiro, vamos mostrar 60 trabalhos de Portinari, um dos mais expressivos artistas brasileiros, que soube retratar com traço invulgar a vida de seu povo. O Museu apresenta ainda a coleção Niobe Xandó, artista que transitou com igual liberdade de criação por destinos muito diversos. Durante 60 anos de intensa atividade, Xandó absorveu e transformou em arte tudo o que estava à sua volta. Outra mulher notável, a doutora Nise da Silveira, revolucionou os métodos de atendimento aos portadores de transtornos mentais no Brasil. Através da pintura e da modelagem, doutora Nise resgatou vários pacientes. O artista brasileiro Sergio Fingermann explora o silêncio como qualidade própria da pintura, incorporando letras e palavras à sua arte, e nos revela, com a interação entre música e pintura, as nove sinfonias de Beethoven. Além do amplo panorama cultural, apresentamos também a nova Loja do Museu e o MON Maristela Quarenghi Café. Integrados à área externa do Museu, podem ser frequentados sem pagamento de de Mello e Silva ingresso.
The year of France in Brazil
Maristela Quarenghi de Mello e Silva
Março – 2009
In this year of France-Brazil celebrations, the Oscar Niemeyer Museum shows the exhibition “Camille Claudel & Auguste Rodin”, with 60 sculptures from the Rodin Museum, in Paris, 30 by Rodin and 30 by Camille Claudel, his student, model, assistant, lover and rival. Another exhibition celebrates the skills and art of the Lumičre Brothers: Auguste and Louis, who changed the world with the invention of photography, cinema and color photography on a glass plate. Two other exhibitions complement the France-Brazil events: one shows works of Jean Baptiste Debret and other artists from the French Mission in Brazil, who, when traveling across the State of Paraná, made precious watercolor paintings that were acquired by the City Hall of Curitiba, between 1996 and 2000, and today belong to the Cultural Foundation of Curitiba. The other exhibition shows the Modern Art Collection of Renault, created between 1967 and 1985, and illustrates the industrial universe, the environment of Dubuffet, the abstract painting and kinetic painting of Victor Vassarely. From the collection of the Soumaya Museum, in Mexico, notable works of European artist, such as Corot, Monet, Renoir, Van Gogh, as well as a number of Mexican artists: Velazco, Guillemin, Casimiro Castro, focused on landscape painting. From the collection of Raymundo Castro Maya, from Açude and Chácara do Céu Museums, in Rio de Janeiro, we will show 60 works of Portinari, one of the most expressive Brazilian artists, who portrayed people’s life in a singular manner. In addition, the Museum presents the collection of Niobe Xandó, an artist who has employed different creation methods. In 60 years of intense activity, Xandó has absorbed and transformed everything around her into art. Another notable woman, doctor Nise da Silveira, revolutionized the treatment methods to patients with mental disorders in Brazil. Through painting and modeling, she collaborated to the improvement of several patients. Brazilian artist Sergio Fingermann explores silence as a specific quality of painting, incorporating letters and words into his art, and shows, through the interaction between music and painting, the nine symphonies of Beethoven. Besides the varied cultural panorama, we present the new Museum Shop and MON Café. Integrated into the external area of the Museum, 3 they can be visited without paying the Museum ticket.
José Gomercindo
Ano França-Brasil
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Exposição de Sergio Fingermann explora sensações de ausência e de mistério
Coffee break — More options and convenience to Museum visitors
Mais opções e comodidade para o visitante do Museu
Pausa para o café
Silence — Exhibition of Sergio Fingermann explores sensations of absence and mystery
Silêncio
Soumaya Collection — The exhibition: “Landscapes: Background and Foreground” shows how nature inspired renowned painters
Coleção Soumaya
Decipher me — Pasting, spray, oil paint, watercolor paint and acrylic are techniques employed by Niobe Xandó in the works that are part of the retrospective: “The art of subverting things II”
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Exposição “Paisagens: Entornos e Retornos” mostra como a natureza serviu de inspiração para renomados pintores
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Colagem, spray, tinta a óleo, guache e acrílico são as técnicas utilizadas por Niobe Xandó nas obras que fazem parte da retrospectiva “A arte de subverter as coisas II”
Decifra-me
The Unconscious — The exhibition: “Nise da Silveira – Paths of a rebel psychiatrist” shows 296 works including: drawings, sculptures and paintings of eight patients that expressed their chaos in art
Mostra “Nise da Silveira – Caminhos de uma psiquiatra rebelde” apresenta 296 obras, entre desenhos, esculturas e pinturas de oito dos pacientes que elevaram o caos à condição de arte
Inconsciente
índice
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Março – 2009
Inside the Museum — Know the Oscar Niemeyer Museum exposition spaces
Conheça os espaços expositivos do Museu Oscar Niemeyer
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Por dentro do Museu
Spotlight — Check it out who passed by the Museum’s exhibitions openings
Confira quem passou pelas aberturas das exposições do Museu
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Acontece
For you — MON launches a series of collectable tickets with stamped images of works of national and international artists
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MON lança série de ingressos colecionáveis com imagens de obras de artistas nacionais e internacionais
Para você
Vive la France — Camile Claudel & Rodin, the Lumičre Brothers and the Modern Art Collection of Renault celebrate the Year of France in Brazil at MON
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Camile Claudel, Rodin, os irmãos Lumière e a Coleção de Arte Moderna da Renault comemoram o ano França-Brasil no MON
Vive la France
Portinari — Selection of 58 works from the Castro Maya Collection, including “The Shoemaker from Brodowski” and “Washerwomen”, comes to Curitiba
Seleção de 58 obras da coleção Castro Maya, entre elas, “O Sapateiro de Brodósqui” e “Lavadeiras”, chega a Curitiba
Portinari
índice 42
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Arte do inconsciente mostra
Março – 2009
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As complexas e instigantes correlações entre a arte e os transtornos mentais permearam a vida da combativa psiquiatra Nise da Silveira (1905-1999). Na década de 1940, em oposição às lobotomias e eletro convulsoterapias, Nise lutou pelo desenvolvimento de métodos terapêuticos humanistas, fundamentados pela psicologia analítica de Carl Jung e que utilizavam a arte como meio de organização do caos interno, autocura e expressão. Muitas das obras dos pacientes que frequentaram os ateliês de terapia ocupacional, que incluíam aulas de desenho, pintura, modelagem e xilogravura, criados por Nise, em 1946, no Centro Psiquiátrico Nacional do
Rio de Janeiro, e que hoje fazem parte do Museu do Inconsciente, possuem reconhecidamente valor artístico e são representantes da “arte bruta”. Segundo declaração do crítico de arte, Mário Pedrosa, na década de 40, para o Jornal Correio da Manhã, “as imagens do inconsciente são apenas uma linguagem simbólica que o psiquiatra tem por dever decifrálas. Mas ninguém impede que essas imagens e sinais sejam, além do mais, harmoniosas, sedutoras, dramáticas, vivas ou belas, enfim constituindo em si verdadeiras obras de arte”. A exposição “Nise da Silveira –– Caminhos de uma psiquiatra rebelde” apresenta 296 obras, entre desenhos, esculturas e pinturas de oito dos pacientes que elevaram o caos à condição de arte: Lúcio Noeman, Emygdio de Barros, Adelina Gomes, Carlos Petruis, Fernando Diniz, Isaac Liberato, Octávio Ignacio e Raphael Domingues. Também fazem parte da mostra os fatos históricos que levaram Nise a contestar os paradigmas psiquiátricos de sua época, tendo como pano de fundo a ditadura Vargas. Há textos retirados de entrevistas e depoimentos em diversas mídias. Fotografias, reproduções de manchetes de jornais e vídeos completam a ambientação da mostra.
Art of the unconscious
The complex and instigating correlations between art and mental disorders influenced the life of fighting psychiatrist Nise da Silveira (1905-1999). In the 1940s, in opposition to lobotomies and electroconvulsive therapies, Nise fought for the development of humanistic therapies, based on the analytical school of psychology of Carl Jung, that employed art as the way to organize inner chaos, self-cure and expression. Many of the works produced by patients who attended the occupational therapy studios created by Nise in 1946, at the National Psychiatric Center of Rio de Janeiro and that offered drawing, painting, modeling and xylography classes, are today part of the Museum of the Unconscious, with recognized artistic value, and are representatives of the “raw art”. According to a declaration of art reviewer Mário Pedrosa to Correio da Manhă Journal, in the 1940s, “the images of the unconscious are only a symbolic language that the psychiatrist must decipher. But these images and signs can also be harmonious, seducing, dramatic, lively and beautiful, constituting true works of art”. The exhibition: “Nise da Silveira – Paths of a rebel psychiatrist” shows 296 works including: drawings, sculptures and paintings of eight patients that expressed their chaos in art: Lúcio Noeman, Emygdio de Barros, Adelina Gomes, Carlos Petruis, Fernando Diniz, Isaac Liberato, Octávio Ignacio and Raphael Domingues. The exhibition includes the historical facts that made Nise contest the psychiatric paradigms of her time, during Vargas dictatorship, with excerpts from interviews and declarations to several media, as well as photographs, reproductions of journal headlines and videos complementing the exhibition scenario adaptation.
SERVIÇO O quê: “Nise da Silveira: caminhos de uma psiquiatra rebelde” Local: Salas Frida Kahlo e Gauguin Quando: Até 31 de maio de 2009
Service What: “Nise da Silveira: pathways of a rebel psychiatrist” Where: Frida Kahlo and Gauguin rooms When: Up to 05/31/2009 Patrocínio/Sponsorship:
Parceria/Partnership:
Carlos Pertuis, “Planetário de Deus” Carlos Pertuis, “God’s Planetary”
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Março – 2009
“A arte de subverter as coisas II” apresenta retrospectiva da artista Niobe Xandó
mostra
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Niobe:
decifra-me
SERVIÇO O quê: “A arte de subverter as coisas II” Local: Salas Tarsila do Amaral e Guignard Quando: até 26 de abril de 2009
Service What: “The art of subverting things II” Where: Tarsila do Amaral and Guignard rooms When: Up to 04/26/2009 Patrocínio/Sponsorship: Parceria/Partnership:
Niobe: Decipher me “The art of subverting things II” presents a retrospective of artist Niobe Xandó Creator of a singular artistic universe, full of mysticism and symbols of ancestral cultures, Niobe Xandó, from Minas Gerais, one of the precursors of the fantastic realism in the country, defies the spectator with her coded messages, flowers, masks, graphic elements and fantasy. Autodidact, the artist, who today is 92 years old, started with figurative painting in the 1940s. However, her first experiments with fantastic realism occurred in mid 1950s, with “Fantastic Flowers” series, where the artist portraits nature so closely that it results in lost identification of the real object. After that, “Masks” were produced, with the African influence and lettrism that uses alphabetic codes. The Museum visitors can discover the delights of Niobe’s artistic career in the 182 works that comprise the exhibition: “The art of subverting things II”, in which the artist employs various techniques, including pasting, spray, oil paint, watercolor paint and acrylic.
ta para vocę a Que represen pintura? salvar alguma É a tentativa de ... ou coisa do que fic encontra? s vocę mais se Em que quadro preendidos... Nos mais incom Para se fazer boa pintura o que é necessário? É preciso, guardarantes de tudo, egoísmo, até nos, com certo teriormente... in completar-nos a ou esquematizad Sua criaçăo é intuitiva? staçăo... É como uma ge u ver? ais séria a se Qual a arte m to. Porém, ui essiona-me m pr im t” le al “b O cada uma é, s as artes; pois considero toda e nos falta... a célula do qu sem dúvida, um s é mera ar, Niobe, Deu E para finaliz idade? ficçăo ou real o de cada um... ed gr se o Deus é Povo”, ipse, “Diário do por Ruy Apocal 56 09/03/ Campinas(SP),
e Niobe by Niob
you? inting mean to What does pa ng from what hi et m so to save It’s an attempt ... was left behind ? identify better ctures do you pi t ha w h it W rstood... The least unde take to make What does it good painting? need to take First of all, we with certain s, care of ourselve til we are selfishness, un ... de si in complete intuitive? schematized or on ti ea cr ur Is yo ncy... It’s like pregna most serious n, what’s the In your opinio art? nsider all types s a lot, but I co se es t it, pr im t lle Ba no doubt abou e each one is, of art, becaus ... is missing to us a cell of what or simply fiction Niobe, is God e, on st la e Th reality? of us... et of each one God is the secr Povo”, 9 ipse, “Diário do by Ruy Apocal 56 19 9, , March Campinas (SP) Março – 2009
Criadora de um universo artístico singular, embebido em misticismo e símbolos de culturas ancestrais, a artista mineira Niobe Xandó, uma das precursoras do realismo fantástico no pais, desafia o espectador com suas mensagens cifradas, flores, máscaras, elementos gráficos e fantasia. Autodidata, a artista que hoje está com 92 anos, começou com a pintura figurativa na década de 1940. No entanto, as primeiras experimentações com o realismo fantástico surgem na metade dos anos 50, com a série “Flores Fantásticas”, onde a artista retrata a natureza de forma tão próxima que resulta na perda da identificação do objeto real. Depois surgem as “Máscaras”, com a influência africana e o letrismo com o uso de códigos alfabéticos. Os visitantes do Museu podem descobrir os encantos da trajetória artística de Niobe nas 182 obras que compõem a exposição “A arte de subverter as coisas II”, nas quais a artista utiliza as mais variadas técnicas, entre colagem, spray, tinta a óleo, guache e acrílico.
especial
Exposição “Paisagens: Entornos e Retornos”, direto da Cidade do México, mostra como a natureza serviu de inspiração para renomados pintores
Seja como plano de fundo ou como elemento principal de uma obra de arte, a paisagem sempre foi fonte de inspiração para importantes artistas. Na exposição “Paisagens: Entornos e Retornos” as mais belas paisagens –– feitas por pintores mexicanos e franceses –– são representadas de diversas formas. A paisagem em primeiro plano carrega uma série de significados. Ela é a visão de longe do artista sobre determinado lugar, é o reflexo de uma cena ou até mesmo o retrato daquilo que o pintor quer demonstrar. Com o Humanismo do século 16, os artistas apostavam na retratação da natureza pura e simplesmente, através de elementos naturais como rochas, céu, rios, morros, etc. Nessa época, a essência da arte era reproduzir a aparência das coisas, como se estivesse diante de um espelho ou uma janela. No princípio do século 19 ocorreu uma mudança de fase e predominou a visão do romantismo. Os pintores começaram a explorar as possibilidades de luminosidade, a perspectiva e a realidade daquilo que se retratava. O artista holandês Vincent Van Gogh já dizia: “A arte é o homem adicionado à natureza”. A partir daí, as imagens começaram a ter mais detalhes e as cores foram mais exploradas. Já no século 20, os pintores descobriram como perceber o espaço e encontraram o caminho para a criação, sem deixar o natural de lado. Assim, eles conseguiam retratar a paisagem unindo sentimentos e elementos pessoais a cada obra de arte.
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10 Pierre-Auguste Renoir, “Paisagem com mimosas” PierreAuguste Renoir, “Landscape with clementines”
A paisagem como tema por Jaqueline Tiepolo
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especial
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Além das mudanças históricas em como retratar paisagens, elas também são definidas a partir do tipo em que são elaboradas. Nesta exposição, podemos observar, por exemplo, a paisagem tradicional, aquela em que se vê lugares que figuram unicamente elementos da natureza e não se observa intervenção do homem (como “Paisagem com vulcões”, de Gerardo Murillo). A paisagem dos artistas viajantes é notada quando se percebe as sensações e emoções individuais do pintor. Os artistas, exploradores que queriam descobrir a riqueza natural e cultural do México, recriam uma paisagem fantástica que não se aproximava à realidade objetiva. A paisagem de costumes é identificada quando o homem interage com o lugar, seja de forma direta ou em função de sua ação sobre a natureza, como a existência de casas, barcos, pontes ou qualquer objeto construído por ele. Por fim, a paisagem impressionista é vista a partir do efeito de luz sobre os objetos e pela mistura das cores. (como ‘Paisagem em Por-Villez’ -- de Claude Monet) A evolução do gênero paisagem permitiu que a arte de imitar a natureza fosse retratada de acordo com a perspectiva daquele que a vê. O olhar individual do observador molda a cena e reflete no processo de criar e interpretar o cenário. Assim, o artista explora os limites do olhar, é seduzido pela magia do lugar real e adiciona as suas percepções àquela imagem. O autor da obra se apropria de uma cena vazia, interroga aquilo que vê, dá sentido ao que lhe parece conveniente e cria novas possibildades de expressão.
Artistas As obras que compõem a exposição “Paisagens: Entornos e Retornos”, são de artistas que representaram conhecidos cenários que tiveram influência no imaginário mexicano e europeu. Pintores como José Maria Velasco, Casimiro Castro, Francisco Romano Guillemin, Jean-Baptiste Camille Corot, Claude Monet, Pierre-Auguste Renoir e Vincent Van Gogh são alguns que manifestaram a proximidade entre o homem e a natureza. Jean-Baptiste Camille Carot foi um dos responsáveis pela evolução da paisagem clássica para a realista. Um dos renovadores da pintura francesa do século 19, Carot valorizava a natureza como tema e é considerado o precursor do trabalho de grandes pintores de paisagens. Obras São mais de 75 obras que ilustram o gênero paisagem, com suas distintas visões e interpretações. Projetadas em telas e retratadas a partir de diversos materiais, as obras fazem parte da coleção do Museu Soumaya, da Cidade do México. Segundo o curador do Museu, Héctor Palhares Meza, o destaque dessa exposição é o jogo de espelho entre duas realidades: a europeia e a mexicana. “A paisagem como gênero artístico e como demonstração das inquietações espirituais daqueles que a pintam, fala do mundo interior do artista, da complexa relação do homem com a natureza e das
Claude Monet, “Paisagem em Port-Villez” Claude Monet, “Port-Villez landscape”
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Vincent van Gogh, “Paisagem em Drenthe”, 1883 Vincent van Gogh, “Drenthe’s landscape”, 1883
mudanças que o conceito dela tem experimentado ao longo do tempo”, ressalta Meza. Ao apreciar as obras desta exposição, o público percorre cinco séculos de história artística sob o tema da paisagem, onde a figura humana aparece e desaparece segundo as circunstâncias, os interesses, a religião, o cenário e o contexto social. “No México, a paisagem sempre foi influenciada pela tradição europeia. Desde os antigos mestres europeus como os renascentistas, barrocos e românticos até o impressionismo francês no século 20”, explica o curador.
Landscape as the theme The exhibition: “Landscapes: Background and Foreground”, from Mexico City, shows how nature inspired renowned painters Either as background or foreground in works of art, landscapes have always been a source of inspiration to important artists. In the exhibition: “Landscapes: Background and Foreground”, starting in Curitiba in March, the most beautiful landscapes – in the perspective of Mexican and French painters – are represented in different forms.
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Foreground landscape has a series of meanings. It is the artist’s view of a certain place, the scenery representation or even the portrait of what the painter wants to demonstrate. With Humanism in the 16th century, the artists represented pure and simple nature, through natural elements, such as rocks, sky, rivers, hills, etc.; it was essential to reproduce the aspect of things, as if reflected in a mirror or window. In early 19th century, Romanticism was predominant, with painters using luminosity, perspective and the reality of the portrayed subject. Dutch artist Vincent Van Gogh said: “Art is man added to nature”. Images started to show more details and colors. In the 20th century, painters discovered how to feel the space and found the way to creation, without discarding natural aspects. This way, they portrayed landscapes joining feelings and personal elements in works of art. Besides the historical changes in landscape painting methods, landscapes are defined according to their type. For instance, this exhibition shows the traditional landscape, representing places exclusively with nature elements and no intervention of man (as in “Landscape with Volcanoes”, by Gerardo Murillo). Also present, the landscape of traveling artists shows the painter’s individual sensations and emotions. The artists, explorers who wanted to discover the natural and cultural richness of Mexico, recreate fantastic landscapes that are not close to the objective reality. The situation landscape is identified when man interacts with the place, either directly or indirectly, through actions on nature, such as houses, boats, bridges or any other object built by man. And the impressionist landscape is observed with the light effect on objects and mixture of colors (as in ‘Landscape in Por-Villez, by Claude Monet). The progress of this style has enabled the art of imitating nature to be portrayed according to the artist’s perspective. The observer’s individual view shapes the scenery and reflects it in the creation and interpretation process. This way, the artist explores the perspective limits, is seduced by the magic of the real
Anônimo madrilenho, “Vista de Alcázar Real e entorno da Ponte de Segóvia“, c. 1670 Madrid anonimous, “View of Alcázar Real and surroundings of Segóvia’s bridge “, c. 1670
place and adds his/her perceptions to that image. The painter questions what he/ she sees, gives a meaning to what seems convenient and creates new possibilities of expression.
landscape has always been influenced by the European tradition, from old European artists of Renaissance, Baroque and Romanticism to French Impressionism of the 20th century”, explains the curator.
Artists
Works
Landscape painting is illustrated in more than 75 works, with distinct views and interpretations. Portrayed on screens and using different materials, the works are part of the collection from the Soumaya Museum, in Mexico City. According to the Museum curator, Héctor Palhares Meza, the correlation of European and Mexican realities should be noted in this exhibition. “The landscape as an art style and demonstration of spiritual manifestations shows the artist’s inner universe, the complex relation of man and nature and the changes it has gone through along the time”, emphasizes Meza. This exhibition allows to appreciate five centuries of art history in terms of landscape painting, where man appears and disappears according to the circumstances, interests, religion, scenery and social context. “In Mexico, the
SERVIÇO O quê: “Paisagens: Entornos e Retornos” Local: Sala Guido Viaro Quando: Até 15 de julho de 2009
Service What: “Landscapes: Background and Foreground” Where: Guido Viaro room When: Up to 07/15/2009 Patrocínio/Sponsorship:
Parceria/Partnership:
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The works that comprise the exhibition “Landscapes: Background and Foreground” were painted by artists that represented known sceneries that influenced the Mexican and European imagination. Painters such as José Maria Velasco, Casimiro Castro, Francisco Romano Guillemin, Jean-Baptiste Camille Corot, Claude Monet, Pierre-Auguste Renoir and Vincent Van Gogh are some examples that manifested the closeness of man and nature. Jean-Baptiste Camille Carot was one of the artists that collaborated to the change from classical to realistic landscape, one of the renovators of French painting in the 19th century, using nature as theme. He was considered the precursor of landscape painting.
Um convite ao por Jaqueline Tiepolo
ilênci
mostra
O convite surgiu do então maestro da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, João Neschling. Era apenas para Sergio Fingermann ilustrar as nove sinfonias de Beethoven para um CD. A partir daí, Fingermann criou e reuniu uma série de pinturas, desenhos e gravuras realizadas entre 2005 e 2009 e então surgiu a exposição “Elogio ao Silêncio e outras fábulas”. O artista plástico Sergio Fingermann explorou o silêncio como qualidade própria da pintura e retratou o período de inspiração das obras: o classicismo. “Eu não queria dar um caráter de ilustração às telas, por isso o convite de Neschling e as sinfonias apareceram como um detonador de todo o processo”, ressalta o artista. Fingermann passou a reproduzir o universo clássico, utilizando a união de elementos que transformam a realidade em uma atmosfera lírica. A imagem retratada na tela é um meio que provoca a interação entre o expectador e a ilusão. “A arte tem o poder de desarmar o público e permitir que ele seja afetado por ela”, observa. Para que isso aconteça, Fingermann acredita em alguns facilitadores, como os textos -- testemunhos próprios do autor -- que acompanham suas obras e que facilitam o processo de aproximação do homem com a essência da arte. Nenhuma obra foi pensada ou criada separadamente. O artista trabalhou com a ideia de conjunto, com imagens que se referem à outra e que criam um campo magnético único. A ideia principal é aproximar e resgatar o homem para si próprio. “Acredito que a grande missão da minha exposição e também das artes plásticas em geral é a questão humanista, ou seja, provocar consciência a partir daquilo que o homem vê”, explica Fingermann.
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Exposição de Sergio Fingermann explora sensações de ausência e de mistério
“Elogios ao Silêncio 12” “In Praise of Silence 12”
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mostra
Todo o conteúdo da obra é um artifício que o artista utiliza para se aproximar do expectador. Assim, segundo Fingermann, o significado da obra é muito mais profundo do que parece ser. “Eu sou o produtor de uma imagem fixa em um mundo que está em movimento. A minha arte é produzir uma obra que provoque uma pausa para as pessoas contemplarem e pensarem sobre sua profundeza”, diz. As telas sob a assinatura de Fingermann mostram uma ambiguidade através da pintura narrativa e da pintura pictórica. Ora o expectador olha a figura, ora olha a pintura. É uma constante movimentação que também traduz aquilo que não existe mais. São alguns signos que aparecem numa espécie de recuo, de afastamento, mostrando que aquela figuração presente demonstra o vazio, o silêncio. “Como já diria Leonardo da Vinci, a pintura é poesia muda”, lembra o artista. Por isso, sua exposição “Elogio ao Silêncio e outras fábulas” despertou sensações de ausência, espanto e mistério nas pessoas que admiram suas obras. A percepção de cada pessoa de determinada obra acontece de acordo com sua experiência de vida. O conteúdo retratado pelo artista não é necessariamente o absorvido pelo expectador. Assim, a tela é território da ilusão, ou seja, “é a partir dessa fantasia que as pessoas enxergam alguma coisa”, relata Fingermann. A exposição conta com 30 pinturas de óleos sobre telas de grandes formatos e também trabalhos em papel. O conjunto de obras é acompanhado por três álbuns de águas-fortes: “Elogio ao Silêncio”, “O Teatro do Mundo” e “A Fábula e a Verdade”. A dança das imagens constrói novas associações poéticas. As obras expostas são um convite ao olhar persistente que, se atendido, pode se transformar na representação daquilo que buscamos.
Invitation to silence Exhibition of Sergio Fingermann explores sensations of absence and mystery The invitation was made by Joăo Neschling, who was at the time the conductor of the Symphonic Orchestra of the State of Săo Paulo, for Sergio Fingermann to illustrate nine symphonies of Beethoven for a CD. After that, Fingermann made a number of paintings, drawings and artworks between 2005 and 2009 and that’s how the exhibition “Compliment to Silence and Other Fables” was created.
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ao Silêncio nº 27”, 2007 20“Elogio “In Praise of Silence nº 27”, 2007
Plastic artist Sergio Fingermann explored silence as a specific quality of painting and portrayed the period that inspired his works: Classism. “I didn’t want to give the works an aspect of illustration, that’s why Neschling’s invitation and the symphonies came to break all the process”, emphasizes the artist. Fingermann started to reproduce the classical universe, joining elements that change reality into a lyric atmosphere. The image represented on the screen causes the interaction between spectator and illusion. “Art can disarm and affect people”, he says. For this purpose, Fingermann uses some facilitators, such as texts - the artist’s own testimonies - that are displayed with his works and facilitate the process of placing man closer to the art essence. None of his works was thought of or created separately. The artist’s creation considered the whole thing, with images that refer to each other and create a single magnetic field. The basic idea is to place man close to himself, a rescue. “I believe that the chief mission of my exhibition and of plastic arts in general is the humanistic question, that is, making one aware based on what one sees”, explains Fingermann. The work content is a method the artist employs to be closer to the spectator. This way, according to Fingermann, the work meaning is much deeper than it seems to be. “I’m the producer of a fixed image in a moving world. My art is to produce works that cause a pause for one to observe and think about one’s depth”, he says. Fingermann’s works show ambiguity through narrative painting and pictorial painting. The spectator sometimes sees the picture and sometimes the painting. It’s a constant movement that also reflects what does not exist anymore. Signs appear in a type of retrocession, separation, showing that this present figuration demonstrates emptiness and silence. “As Leonardo da Vinci used to say, painting is mute poetry”, the artist reminds. For this reason, his exhibition “Compliment to Silence and Other Fables” has aroused sensations of absence, astonishment and mystery in people who admire his works. One’s perception of a certain work occurs according to one’s life experiences. The content portrayed by the artist is not necessarily that captured by the spectator. Then, painting is a territory of illusion, i.e., “people see something based on this fantasy”, says Fingermann. The exhibition shows 30 large-sized oil paint and paper works. The collection also includes three etching work albums: “Compliment to Silence”, “The World Theater” and “The Fable and The Truth”. The dancing images build new poetic associations. The exhibition works are an invitation to persistent observation. If accepted, it can become the representation of what we are looking for.
SERVIÇO O quê: “Elogio ao Silêncio e outras fábulas” Local: Sala Helena Wong Quando: De 4 de abril a 30 de agosto de 2009
Service What: “Compliment to Silence and Other Fables” Where: Helena Wong room When: From 04/04/09 to 08/30/2009 Parceria/Partnership:
21 Março – 2009
Patrocínio/Sponsorship:
serviços
O local perfeito. Perfeito para uma pausa entre as exposições ou para ganhar a sua preferência na lista dos melhores cafés da cidade. Um lugar onde arte e bem-estar se encontram. Esta é a proposta do novo Café e da Loja do Museu Oscar Niemeyer, que foram revitalizados e integrados à bilheteria no piso térreo do Museu. O Café, com capacidade para 45 pessoas, serve machiatos, espressos e capuccinos preparados com grãos premiados, que levam a marca Museu Oscar Niemeyer. O Museu fez questão de prestigiar a produção do estado do Paraná, para tanto, selecionou os dois melhores grãos do norte pioneiro para a composição do blend. No cardápio deliciosos salgados, doces e sanduíches especiais. Para acompanhar, espaço para leitura, internet wireless e
muita informação sobre a programação do Museu em painéis digitais. A poucos passos de distância, a Loja. Ali o visitante encontra catálogos das exposições, livros de arte para crianças e objetos de decoração, como as miniaturas de vacas que são réplicas do movimento “cow parade” e miniesculturas de Salvador Dali. Artistas brasileiros, como a gravurista Maria Bonomi e a ceramista Kimi Nii, também assinam alguns objetos. Nas prateleiras, os visitantes também encontra os já conhecidos produtos que fazem referência ao Museu: produtos de papelaria, camisetas, guardachuva, entre outros. Tanto o Café quanto a Loja funcionam independente à visitação dos espaços expositivos do Museu.
Pausa para Março Março –– 2009 2009
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o café
Novo Café e Loja garantem mais opções e comodidade ao visitante do Museu
Coffee break
New Café and Shop bring more options and convenience to Museum visitors The perfect place. Perfect for a break between exhibitions or for your list of the city’s top cafés. A place where art and well-being meet. This is the proposal of the new Café and Shop at the Oscar Niemeyer Museum, which have been renovated and integrated into the ticket office, on the ground floor of the Museum. The Café, whose capacity is 45 people, has macchiatos, espressos and cappuccinos prepared with select grains of brand Museu Oscar Niemeyer. The Museum makes a point of promoting Paraná State production. For this reason, selected the two best grains for the blend composition. The menu has delicious snacks, sweets and special sandwiches. In addition, a reading space, with wireless internet and a lot of information on the Museum attractions displayed on digital panels. The Shop is close to the Café; there, the visitor finds exhibition catalogs, art books for children and décor objects, such as cow miniatures - “cow parade” replicas - and mini sculptures of Salvador Dali, as well as some objects produced by Brazilian artists, like etcher Maria Bonomi and Kimi Nii. On the Shop shelves, visitors also find the famous products with the Museum reference: stationery, shirts, umbrellas, among others. Both the Café and the Shop are open independently of the Museum exhibition visits.
23 Março – 2009
das 10h ŕs 18h. , o g in m o d a a rç . namento: de te Horário de funcio Hours: 10 am to 6 pm, Tuesday to Sunday
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Portinari na coleção Castro Maya Seleção de 58 obras da coleção, entre elas, “O Sapateiro de Brodósqui” e “Lavadeiras”, chega a Curitiba
“De mecenas a amigo”, assim muitos definem o relacionamento entre Raymundo Castro Maya, um dos grandes colecionadores de arte do país, e o pintor Cândido Portinari. Gravuras e desenhos para uma edição de luxo de “Memórias póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis, foi o primeiro trabalho encomendado pelo colecionador ao então já consagrado pintor paulista Cândido Portinari (1903-1962). O ano era 1942. Ali nascia uma relação de mecenato e amizade que duraria a vida inteira. No ano seguinte, o pintor presenteou o amigo com a obra “Retrato de Castro Maya”. Depois veio o convite para criar os painéis da Capela Mayrink, no Rio de Janeiro, e as quatro água-fortes originais e os 36 desenhos a nanquim para a edição limitada de 400 exemplares de “O Alienista”, também de Machado de Assis. ”Do encontro dos dois, que estendeu-se até o início dos anos 60, surgiria uma grande coleção, muitos projetos em comum envolvendo o mecenato direto ou indireto de Castro Maya e inclusive uma relação de amizade”, explica Anna Paola Batista, curadora e coordenadora de comunicação dos Museus Castro Maya – Museu da Chácara do Céu no Rio de Janeiro. E parte do resultado dessa relação é o que dá forma à exposição “Portinari na Coleção Castro Maya”, em cartaz até o dia 17 de julho. Foram selecionadas 58 obras, das 168 que compõem a coleção original, entre pinturas, desenhos e gravuras, que pertencem à coleção Castro Maya, e foram adquiridas entre os anos 40 e 60. Obras famosas, como “Menino com Pião”, “O Sonho”, “A Barca”, “O Sapateiro de Brodósqui”, “Grupo de Meninas Brincando” e “Lavadeiras”, fazem parte da mostra, assim como desenhos e gravuras. A mostra foi dividida em três núcleos diferentes. Em “Colecionador” há destaque para a relação profissional direta estabelecida entre os dois. Em “Mecenas” estão as obras encomendadas e negociações estabelecidas entre criador e consumidor. No terceiro núcleo, “Amigos”, estão as obras e documentos que entrelaçam a amizade entre ambos.
“A barca”, Brodósqui, 1941 “The boat”, Brodósqui, 1941
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“Lavadeiras”, 1943 “Washwomen”, 1943
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“O sapateiro de Brodósqui”, 1941 “The shoemaker of Brodósqui”, 1941
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Candido Portinari (1903 - 1962) Nascido em uma fazenda de café no interior de São Paulo, o artista só recebeu educação básica. Apesar da origem humilde, desde cedo ele manifestou talento para a pintura. Aos 15 anos, mudou-se para o Rio de Janeiro, para se matricular na Escola Nacional de Belas Artes. Ainda jovem, ganhou um prêmio de pintura, que permitiu que ele se aprimorasse em Paris, na França. Saudoso da terra natal, Portinari voltou ao Brasil para registrar imagens ligadas ao povo, fundindo a antiga ciência da pintura a uma experiência acadêmica moderna. Considerado ícone máximo do Movimento Modernista, foi cultuado por muitos de seus contemporâneos. Mário de Andrade, por exemplo, considerava que o amigo era a mais útil e exemplar aventura de arte que já se viveu no Brasil. Foi reconhecido nacional e internacionalmente, virou tema de livros e mostras em vários lugares do mundo. Além de desenhos, pinturas e gravuras, ele se dedicou a pintar painéis e murais. Alguns exemplos são o Conjunto Arquitetônico da Pampulha e os painéis que decoram o edifício-sede da Organização das Nações Unidas, ONU, em Nova York. Raymundo Ottoni de Castro Maya (1894 - 1968) Os museus Castro Maya no Rio de Janeiro –– o Museu do Açude e o Museu da Chácara do Céu –– têm origem na coleção formada, ao longo da vida, pelo empresário, colecionador e mecenas das artes Raymundo Ottoni de Castro Maya.
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Filho de colecionadores, ele aumentou consideravelmente o acervo, com obras nacionais e estrangeiras, produzidas entre os séculos 4 a.C. e o século 20. A coleção engloba peças de arte moderna brasileira, arte oriental, arte europeia dos séculos 19 e 20, Brasiliana, mobiliário, porcelana e prataria, azulejaria e louça do Porto, arte popular brasileira, livros raros, entre outros. Foi editor de livros e grande incentivador das artes, criador da Sociedade dos Cem Bibliófilos do Brasil, da Sociedade dos Amigos da Gravura, fundador e primeiro presidente do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, e ainda presidente da Associação de Amigos do Museu Nacional de Belas Artes e membro do Conselho Federal de Cultura. Na década de 40, coordenou a reforma da Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro, e presidiu a comissão preparativa das comemorações do IV Centenário da Cidade do Rio de Janeiro.
Portinari in Castro Maya Collection
Selection of 58 works from the collection, including “The Shoemaker from Brodowski” and “Washerwomen”, comes to Curitiba From patron to friend, that’s how the relationship between Raymundo Castro Maya, one of the great art collectors of the country, and painter Cândido Portinari can be defined. Illustrations for a deluxe edition of “The Posthumous Memoirs of Brás Cubas”, by Machado de Assis, was the first work ordered to Cândido Portinari (1903-1962), from Săo Paulo, already a consolidated painter at this time, in 1942. That was the beginning of a patronal and friendship relation that would last their entire lives. In the following year, the painter gave him the “Portrait of Castro Maya”. After that, he was invited to decorate the tiles of Mayrink Chapel, in Rio de Janeiro. Then, the four original etching works and 36 drawings made with Indian ink for a limited edition of 400 issues of “The Alienist”, also by Machado de Assis. “From their relationship, that lasted until early 1960s, a wide collection, and many projects in common involving the direct or indirect support of Castro Maya would result, and their friendship”, explains curator Anna Paola Batista. Part of this relationship is illustrated in “Portinari in Castro Maya Collection”, the exhibition at the Museum until July 17, which shows 58 of the 168 works that comprise the original collection, including paintings, drawings and etching works that belong to Castro Maya collection and were acquired between the 1940s and 1960s.
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“Estudo para ilustração do livro Menino de Engenho”, 1959 “Ilustration study for the book Menino de Engenho”, 1959
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“O namoro do menino”, Rio de Janeiro, 1959 “The boy’s dating”, Rio de Janeiro, 1959
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“Retrato de Raymundo Ottoni de Castro Maya”, 1943 “Portrait of Raymundo Ottoni de Castro Maya”, 1943
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Famous works, such as “Boy with a Top”, “The Dream”, “The Flatboat”, “The Shoemaker from Brodowski”, “A Group of Girls Playing” and “Washerwomen”, are part of the exhibition, as well as drawings and etching works. With Anna Paola Baptista as the curator and communication coordinator of Castro Maya Museum and Museu da Chácara do Céu, in Rio de Janeiro, the exhibition was divided into three different sections: “The Collector”, with emphasis on the direct professional relation established between them.; “The Patron”, with the works ordered and negotiations established between creator and consumer; and “The Friends”, with the works and documents that involved their friendship.
Cândido Portinari (1903 - 1962)
Born at a coffee farm in the countryside of Săo Paulo, the artist had basic education only. Despite his humble origin, he early manifested his art talent. At 15 years old, he moved to Rio de Janeiro to study at ENBA (the National School of Arts). He was still young when received a paint award, which gave him the opportunity to improve in Paris, France. Homesick for Brazil, Portinari returned and painted images about people’s life and labor, mixing the old painting science with a modern academic experience. Considered the top icon of the Modernist Movement, he was seen as a cult figure by many of his contemporaries. Mário de Andrade, for instance, considered him as the best example of art in Brazil. He was
globally renowned, became the theme of books and exhibitions in several places of the world. Besides his drawings, paintings and etching works, he painted panels and tile decorations, such as those at Pampulha and the panels that decorate the United Nations Organization (UNO) head office, in New York.
Raymundo Ottoni de Castro Maya (1894 - 1968)
The Castro Maya Museums in Rio de Janeiro (Museu do Açude and Museu da Chácara do Céu) were created to accommodate the collection of businessman, collector and patron Raymundo Ottoni de Castro Maya. Son of collectors, he considerably increased the family’s collection, with national and international works produced between 4th century B.C. and 1920s. The collection includes works of Brazilian modern art, East art, European art from the 19th and 20th centuries, Brazilian contemporary art, furniture, porcelain and silverware, tiles and chinaware from Porto, Brazilian popular art, rare books, among others. He was a book editor and a great art promoter, created Sociedade dos Cem Bibliófilos do Brasil, Sociedade dos Amigos da Gravura, was founder and first president of the Museum of Modern Art of Rio de Janeiro and president of Associaçăo de Amigos do Museu Nacional de Belas Artes and member of the Federal Council of Culture. In the 1940s, coordinated the reform of Tijuca Forest, in Rio de Janeiro, and chaired the organization commission that prepared the celebrations for the 4th Centenary of the City of Rio de Janeiro.
SERVIÇO O quê: “Portinari na coleção Castro Maya” Local: Sala Miguel Bakun Quando: De 21 de março a 2 de agosto de 2009
Service What: “Portinari in Castro Maya Collection” Where: Miguel Bakun room When: From 03/21/09 to 08/02/2009
Patrocínio/Sponsorship:
Parceria/Partnership:
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“Menino com carneiro”, 1953 “Boy with sheep”, 1953
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especial
Vive la France
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Há quatro anos a França vivia uma verdadeira invasão da arte brasileira. Foi o Ano do Brasil na França, quando o Brasil levou para a Europa diferentes manifestações artísticas nacionais. A contrapartida acontece agora em 2009, numa intensa programação que vai marcar o Ano da França no Brasil. A partir de abril, diversas cidades brasileiras vão receber exposições de arte, grupos de teatro, dança e eventos 34 literários. ‘’Queremos fugir do estereótipo e mostrar o que está sendo feito atualmente na França, além de trazer mostras de
artistas consagrados’’, conta Phillipe Ariagno, adido Cultural da França. Ele revela que são cerca de 600 projetos franceses, de várias vertentes culturais, sociológicas e políticas, que vão desembarcar no Brasil. É claro que a crise econômica mundial está, de alguma forma, influenciando algumas programações, que podem ser canceladas ao longo do ano. ‘’Estaria mentindo se dissesse que não. A crise envolve os patrocinadores, mas acredito que não vá gerar um impacto muito grande no evento’’, espera. Por conta da incerteza, Ariagno prefere não citar números quando o assunto é orçamento, mas o Ano da França
O Museu Oscar Niemeyer vai receber três importantes exposições no Ano da França no Brasil. Até novembro, diversas cidades brasileiras vão abrigar cerca de 600 manifestações artísticas francesas
Sam Francis, “Sem título”, 1978, coleção Renault Sam Francis, “Untitled”, 1978, Renault’s collection
começam a acontecer em abril. Curitiba está incluída na programação. Só o Museu Oscar Niemeyer vai receber três das mais importantes exposições francesas que vão correr o Brasil. São elas: “Autocromos: Irmãos Lumière”, a “Coleção de Arte Moderna da Renault” e “Camille Claudel -- Rodin”. A mostra “Autocromos: Irmãos Lumière”, está prevista para abrir no dia 16 de maio. A exposição salienta a importância dos irmãos franceses Auguste e Louis Lumière que, entre outras 35 façanhas, inventaram a fotografia sobre placa de vidro, intitulada Março – 2009
no Brasil deve movimentar um montante de 10 milhões de euros. A expectativa é atingir um público de cerca de 40 millhões de pessoas em todo o Brasil. Em 2005, a França contabilizou um público de 2 milhões de pessoas nos eventos brasileiros apresentados por lá. ‘’É claro que, em proporção e tamanho, o Brasil tem condições de atingir um público bem maior’’, salienta Ariagno. Ele lembra que os franceses tem um interesse grande por tudo que vem do Brasil e que ele espera que aconteça. As apresentações, seminários e exposições francesas espalhadas pelo território brasileiro
especial
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36 Jean Dubuffet, “Plantio em áreas urbanas”, 1974, coleção Renault Jean Dubuffet, “Plantation in urban areas”, 1974, Renault’s collection
Vive la France The Oscar Niemeyer Museum will receive three important exhibitions from France in the Year of France in Brazil. Until November, several Brazilian cities will host around 600 French art manifestations Four years ago, France saw a true invasion of Brazilian art. That was the Year of Brazil in France, when Brazil took to Europe different
national art manifestations. Now, an intense program will mark the Year of France in Brazil. Starting in April 2009, several Brazilian cities will host art exhibitions, acting and dance groups and literature events. “We want to avoid stereotypes and show what is actually being produced in France today, and bring exhibitions of renowned artists”, says Phillipe Ariagno, the Cultural Attaché of France. He says that the program includes about 600 French projects of several cultural, sociological and political aspects coming to Brazil. Obviously, the economic crisis is somehow affecting some of the projects, which can be canceled along the year. ‘’I’d be lying if I said that there is no influence. The crisis involves sponsors, but I believe that it won’t have a great impact on the event’’, he expects. On account of the uncertainties, Ariagno prefers not to mention budget numbers, but the Year of France in Brazil might involve around 10 million euros. The intention is to reach around 40 million people throughout Brazil. In 2005, 2 million people were present in the Brazilian events in France. ‘’Obviously, considering the proportion and size, Brazil can reach more people’’, emphasizes Ariagno. He reminds that the French people are interested in everything from Brazil and he expects it happens the same here, when people hear about the French events. The French presentations, seminars and exhibitions across the Brazilian territory will start in April. Curitiba is included in the program. The Oscar Niemeyer Museum will host three of the most important French exhibitions that will occur in Brazil: “Autochromes - The Lumičre Brothers”, “The Modern Art Collection of Renault” and “Camille Claudel - Rodin”. “Autochromes: The Lumičre Brothers” is scheduled to start on May 16. The exhibition points out the importance of French brothers Auguste and Louis Lumičre, who, among other achievements, invented photography on a glass plate, the Autochromes. The exhibition shows hundreds of replicas of Autochromes from the Institut Lumičre, in Lyon. The curator is Thierry Fremaux. “The Modern Art Collection of Renault” also arouses great interest of art lovers. The exhibition, created between the 1960s and the 1980s, shows the most important contemporaneous artists invited by Renault to paint new works. Works from collections were also acquired by the company and are part of the exhibition. This event will bring 85 works on the following themes: Industrial Universe, Dubuffet Environment, Abstract Art Painting and Kinetic Painting. The curator is Ann Hindry. The exhibition scheduled to start in September shows the work of French lovers Camille Claudel and Auguste Rodin: around 50 works produced by these artists and selected by experts Aline Magnien and Véronique Mattiussi, from Rodin Museum in Paris. For Professor Fernando Bini, Doctor in Esthétique et Technologie des Ats, University of Paris VIII, the three exhibitions reflect the relevance of the French art: an old influence that somehow determined the directions of the Brazilian art. “In the 19th century, we were dominated by the French art. The Brazilian artists inevitably went to France to study’’, he points out. Bini also reinforces that the Year of France in Brazil cannot have a political connotation only; it should bring information to Brazilian people, who, actually, are the most benefitted with an event of this dimension.
37 Auguste Rodin,“O Beijo” Auguste Rodin,“The Kiss”
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autocromos. A exposição reúne uma centena de réplicas dos autocromos vindas do Institut Lumière, em Lyon. A curadoria é assinada por Thierry Fremaux. A coleção de arte moderna da Renault também causa alvoroço aos amantes da arte. A mostra, constituída entre a década de 60 e 80, reúne obras dos mais importantes artistas contemporâneos convidados pela Renault a pintar novas obras. Peças de acervo também foram adquiridas pela empresa e fazem parte da coleção. São 85 obras divididas pelos temas “Universo Industrial”, “Meio Ambiente Dubuffet”, “Pintura Abstrata” e “Pintura Cinética”. A curadoria é de Ann Hindry. Já a mostra que abre em setembro reúne o trabalho dos amantes franceses Camille Claudel e Auguste Rodin. São cerca de 50 obras produzidas pelos artistas e selecionadas pelas especialistas Aline Magnien e Véronique Mattiussi, do Museu Rodin de Paris. Para o professor Fernando Bini, doutor em Esthétique et Technologie des Ats pela Universidade de Paris VIII, as três exposições refletem a relevância da arte francesa. Uma influência que vem de longa data e que de alguma forma determinou os rumos da arte brasileira. ‘’No século 19 nós fomos dominados pela arte francesa. Os artistas brasileiros inevitavelmente iam para França para estudar’’, salienta. Bini porém reforça que o Ano da França no Brasil não pode ter uma conotação apenas política e deve, sim, trazer a informação para o público brasileiro. É o público, aliás, que mais ganha com um evento desse porte.
em foco
a m u é o s s e r g n i o Até
Todos os visitantes do Museu Oscar Niemeyer podem levar para casa “obras” de Cícero Dias, Helena Wong, Rembrandt, De Bona, Volpi, Miró, Franco Giglio, Tarsila do Amaral, Goya, Andy Warhol, Anni e Joseph Albers, entre outros artistas. Agora os ingressos vêm ilustrados com 100 diferentes imagens de obras de arte nacionais e internacionais e da arquitetura externa do Museu Oscar Niemeyer. São os “Ingressos Colecionáveis”, que vem acompanhados ainda de uma legenda explicativa sobre o artista e sua obra. São mais de 100 razões para você visitar um dos maiores Museus da América Latina.
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e t r a e d a r ob
Even the ticket is a work of art All visitors of the Oscar Niemeyer Museum can take home “works” of Cícero Dias, Helena Wong, Rembrandt, De Bona, Volpi, Miró, Franco Giglio, Tarsila do Amaral, Goya, Andy Warhol, Anni and Joseph Albers, among other artists. The tickets now illustrate 100 different images of national and international works of art and the external architecture of the Oscar Niemeyer Museum. The “Collectable Tickets”, that bring an explanatory legend about the artist and his/her work, are 100 reasons for you to visit one of the largest museums in Latin America.
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acontece
quemquandoonde
Vera Huebner e Claudia Roemmelt na exposição “Paula Modersohn”
Juan Manuel Urtubey, governador da Província de Salta, Argentina, em visita ao MON
O governador Roberto Requião e estudantes na abertura da exposição “Antigas Origens”
Roberto Requião e Maristela apreciam a obra de Arthur Nisio, tela restaurada pelo Laboratório de Conservação e Restauro do MON Mariedite Gehman na exposição “Soumaya”, em frente à obra “Paisagens com Mimosas“, de Renoir Senador Jean Besson, vice-presidente do Conselho Regional Rhône-Alpes, Lyon, França, em visita ao MON
Nizan Pereira, Arlete Rosa e Rita Pereira apreciam a obra de Degas na “Coleção Soumaya”
Aline Batista, Sueli Yamamoto e Claudia Bilek Maristela Quarenghi e o curador da exposição “Coleção Soumaya”, Héctor Palhares Meza
Laurent Van Soen, diretor de relações internacionais da região de RhôneAlpes, Lyon, França, em visita ao MON
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Marcello e Juliana Kawase na exposição “Antigas origens” Giovana e Gabriela Muniz na Colônia de Férias do Museu Oscar Niemeyer
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por dentro do museu
A arquitetura de Niemeyer
como cenário
As linhas retas. Os espaços vazios. O concreto armado. A harmonia das formas curvas e assimétricas. Tudo amplia as possibilidades de utilização dos espaços do Museu Oscar Niemeyer para a realização de exposições. Com 35 mil metros quadrados de área construída e quase 17 mil metros quadrados com potencial expositivo, o Museu também reserva diversas áreas para eventos. A história do Museu começou em 2002, quando o prédio principal, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer na década de 1960, deixou de ser sede de secretarias de Estado para se transformar em museu. O prédio, antes chamado de Edifício Presidente Humberto Castelo Branco, passou por adaptações e ganhou um novo anexo, conhecido como Olho, também projetado por Niemeyer e inspirado nas araucárias paranaenses. A instituição possui nove salas de exposição, divididas em mais de 5 mil metros quadrados, além do espaço Niemeyer, do pátio das Esculturas e do Olho, que abriga o salão principal, com área expositiva de 1.708,14 m2, e a Torre da Fotografia (com 3 salas, cada uma com 84 m2). O museu oferece ainda aos seus visitantes um espaço para a arteeducação, um café e uma livraria. De 2003 a junho de 2008, o Museu realizou mais de 132 mostras nacionais, internacionais e itinerantes. A instituição recebeu quase 750 mil visitantes no mesmo período. Espaços para eventos Auditório (484,15 m2) Com capacidade para 372 pessoas sentadas, conta com toda a infraestrutura de áudio visual. A entrada é feita pelo piso térreo do prédio principal. Salão de Eventos (802,50 m2) Com capacidade para 500 pessoas sentadas, possui infra-estrutura para montagem de buffet e cozinha em ambiente fechado. Como apoio, também pode ser utilizada a ampla área externa, adjacente ao salão, que tem as laterais abertas. O Salão de Eventos está localizado no piso térreo do prédio principal, imediatamente atrás da entrada do Museu, com acesso independente da área interna da instituição.
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Niemeyer’s architecture as scenery The straight lines, empty spaces, reinforced concrete and the harmony of curved and asymmetrical shapes. All that expands the possibilities of use of the Oscar Niemeyer Museum spaces for exhibitions. Counting on 35,000 square meters of built area and almost 17,000 square meters destined to exhibitions, the Museum also has several areas for events. The Museum’s history goes back to 2002, when the main building, designed by the architect Oscar Niemeyer in the 1960s, went from being the State headquarters to becoming a museum. The building, previously named Edifício Presidente Humberto Castelo Branco, went through refurbishments and gained an annex, known as the Eye, also designed by Niemeyer and inspired on the Parana Pines (Araucaria angustifolia). The institution has nine exhibition rooms – spread throughout more than 5,000 square meters – besides the Niemeyer space, the Sculptures Hall, the Eye, which
houses the main hall and has an exhibition are of 1,708.14 m2, and the Photography Tower, counting on 3 rooms of 84m2 each. The Museum also offers to visitors an area for art/education, a café and a bookstore. From 2003 to June 2008, the Museum performed more than 132 national, international and itinerant exhibitions. The institution received almost 750 thousand visitors during that same period.
Areas for events:
Auditorium (484.15 m 2) With capacity for 372 seated people, the auditorium counts on a comprehensive audio-visual infra-structure. The entrance is on the ground floor of the main building. Events Hall (802.50 m2) With capacity for 500 seated people, this space has the necessary infrastructure for mounting a buffet and a kitchen in a closed room. As a support, the wide external area adjacent to the room with open sides may be used. The Events Hall is located on the ground floor of the main building, immediately behind the entrance of the Museum, with independent access from the internal area of the institution.
Seja um amigo do Muse u
O Museu Oscar Niemeyer é um dos mais ativos museus da Amé rica Latina e já é referęncia inte Para continuar com toda essa rnacional. energia, precisa de um engajam ento mais efetivo por parte da o projeto “Seja um Amigo do sociedade. Com MON”, a instituiçăo visa agre gar pessoas com interesse em assembléias gerais, do conselh participar das o fiscal e do conselho de adm inistraçăo, podendo votar e ser associar, basta entrar em contato votado. Para se com o Núcleo de Documentaçăo e Referęncia do Museu Oscar Niem telefone (41) 3350-4400. A taxa eyer pelo anual é de R$100,00 e dá dire ito a escolher tręs titulos dife catálogos disponibilizados pela rentes entre os instituiçăo. Participe e seja voc ę ou sua empresa mais um Ami go do MON.
Be the Museum’s friend
The Oscar Niemeyer Museum is one of the most active mus eums of Latin America, an inte reference. And, for the Museum rnational to continue so energetic, the society must participate more With the “Be the Museum’s Frie effectively. nd” project, the Institution wan ts to attract people who are participating in general assembl interested in ies, fiscal council, administrati on council, with the possibility being voted. To participate, con of voting and tact the Núcleo de Documentaç ăo e Referęncia of the Oscar Museum at 41 3350 4400. The Niemeyer annual rate is R$100,00 and it gives the right to choose thre catalogs published by the inst e different itution. You or you company can be a Museum’s friend. Particip ate!.
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