Jornal Voz Nativa - Edição 01

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Jornalismo Badjeco Levado a Sério! Nº 1 Infor mativo d o P ro j e to Voz N at i va - I l ha G r a nd e, Angra dos Reis / R J - A ssoc iaç ão C ivil Al ternat iva Terraz u l - S etembro de 2 0 1 4

Chegou na Ilha Grande o Projeto...

Cursos, Jornalismo, Cultura e muito mais...


Jornalismo Badjeco Levado à Sério!

EXPEDIENTE Associação Civil Alternativa Terrazul Conselho Diretor Presidente Regina Maria Sousa Chaves
 Diretor Financeiro Pedro Piccolo Contesini
 Diretora Técnica Camila Ribeiro Soares
 Projeto Juventude Protagonista da Ilha Grande Voz Nativa Coordenador Geral Marcio Ranauro Coordenador de Comunicação Carlos Henrique Painel Coordenador Administrativo Arnaldo Augusto Assistentes Ana Laíse, Beatriz Luz, Eduardo Garcia Laboratório de Tecnologia e Desenvolvimento Social – UFRJ Coordenador Pedagógico Ivan Bursztin Editor Executivo Marcio Ranauro Colaboradores Arnaldo Augusto, Carlos Henrique Painel, Maraci Guimarçaes, Camilo Papi e Silvia Noronha Projeto Gráfico IDEARIA Diagramação Marcio Ranauro, apoio Camilo Papi Endereço Espaço Voz Nativa Alameda Meu Santo, 250 / Vila do Abraão, Ilha Grande – Angra dos Reis/RJ CEP: Telefones (24) 99903-5776 / 99940-1736 / 98822-3090 projetovoznativa@gmail.com Facebook: Voz Nativa - Ilha Grande

EDITORIAL Esta é uma edição especial do Jornal Voz Nativa, pois marca o retorno do jornal para a Ilha Grande após 12 anos de seu nascimento. É com muita felicidade que nós da Associação Civil Alternativa Terrazul colocamos mais uma edição deste jornal nas casas da Ilha Grande. Assim como em 2002, o Jornal Voz Nativa tem como objetivo central ser um espaço para os jovens e moradores da ilha manifestarem suas opiniões sobre o desenvolvimento local, sobre o turismo, sobre as políticas públicas e sobre a cultura caiçara. É então um jornal étnico e comunitário que pretende ser o espaço da voz do jovem nativo, do nativo badjeco. Sendo um jornal vinculado a um projeto de formação profissional, o Voz Nativa tem também a função de divulgar informações, notícias e conteúdos que contribuam para o empreendedorismo local, qualificando o trabalho dos jovens e moradores da ilha, além de buscar promover seu protagonismo no desenvolvimento de um turismo de base comunitária. O Voz Nativa é um jornal para o jovem ativo! É um espaço aberto para todos os moradores locais, principalmente os jovens, enviarem matérias, comentários, notícias, críticas, fotos, opiniões, histórias, poesias e crônicas. É um jornal para ser construído por todas as praias, e que se destina a informar moradores, turistas e apaixonados pela Ilha sobre as coisas, histórias, cultura e memória da Ilha.

Nós do Terrazul temos como objetivo institucional trabalhar com a causa socioambiental, promover Associação Civil Alternativa Terrazul maior consciência sobre sustentabilidade, acreditando Rua Floriano Peixoto, 1440 / Centro – Fortaleza/CE que um futuro com mais qualidade de vida passa CEP: 60.025-131 pela participação de todos nas escolhas sobre www.alternativaterrazul.org.br desenvolvimento e vida em comunidade. Por isso, o jornal é para ser da comunidade, para fazer parte da Tiragem 5.000 Distribuição Gratuita rotina local e procurar contribuir com os temas centrais do cotidiano da Ilha. O Voz Nativa renasce agora a Este jornal é uma iniciativa do Projeto Voz Nativa, sua partir do patrocínio da Petrobras, com a possibilidade intensão é dar visibilidade e voz aos jovens nativos da de editar mais 10 números desse informativo por dois Ilha Grande. As opiniões aqui expressas não refletem anos. Nele divulgaremos cursos, eventos e atividades necessariamente as opiniões do Terrazul e das instituições direcionadas para a comunidade da Ilha Grande. parceiras.

Patrocínio

As atividades do Projeto Voz Nativa são construídas em parceria com o Laboratório de Tecnologia e Desenvolvimento Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro LTDS/UFRJ. O LTDS vem se dedicando para elaborar e realizar cursos de formação profissional para a Ilha Grande, e o jornalismo é parte dessa formação, procurando ampliar a voz do nativo, promovendo um jornalismo badjeco levado à serio!


Foto: Marcio Ranauro

Enquanto isso...

Matéria publicada no primeiro Jornal Voz Nativa, em 2002. Continua atual! Vamos falar dos últimos 10 anos da Ilha Grande, principalmente da Vila do Abraão, principal porta de entrada da Ilha, onde todos os dias desembarcam dezenas de turistas de todas as partes do mundo. E por esse motivo, deveria receber mais apoio do Poder Publico. Mas, infelizmente, não é o que acontece. Todos os dias vemos brigas internas pelo poder e, enquanto isso, os problemas continuam aumentando cada vez mais, tais como: crescimento desordenado (falta de planejamento urbano), saneamento básico (continuam as valas negras), coleta de lixo seletiva (lixo amontoado em pleno centro do Abraão), Barcas (cada vez pior).

inverno, sem seu único meio de diversão. Enquanto isso, as associações, as Ong’s e os órgãos do governo colocam matérias na internet ou em jornal de circulação local e gastam fortunas com helicóptero nos feriados – pois a Ilha recebe turistas todos os dias - não se unem e a situação piora.

Os turistas já não têm nem mais cais para desembarcar com segurança, pois o único quem tem* não suporta mais tanta gente, tanto barco de material. E todo mundo sabe que existe uma parceria da Prefeitura de Angra dos Reis e a Telemar para a reforma do outro cais, o que inclusive consta no plano de 100 dias da Prefeitura , que já se esgotou e não foi cumprido. Vale a pena lembrar que o turismo hoje é, sem dúvida Enquanto isso o Abraão continua crescendo. A nenhuma, uma das maiores fontes de arrecadação de cada dia barcos e mais barcos continuam a chegar e ICMS da Prefeitura e um dos maiores geradores de desembarcar toneladas de material de construção. emprego. Sendo assim, se todos não se unirem rápido, São novas pousadas, bares, restaurantes, mansões, será também o maior destruidor da natureza. etc sendo construídas. E enquanto isso o verdadeiro nativo da Ilha vai sumindo aos poucos. Chega de pensar só no financeiro e vamos pensar juntos numa forma de desenvolvimento justo e Olhando para o outro lado, até bem pouco tempo sustentável, não deixando de lado o nativo, como atrás, quando o presídio ainda era ativo, não tínhamos acontece agora. É buscando estruturar a nossa Ilha tantas associações, ex.: de morador, de comércio, que vamos viver melhor e receber cada vez melhor o meios de hospedagem, ong’s... órgãos de governo e vai nosso turista. por aí, todos preocupados com a preservação da Ilha. Tá na hora de parar para pensar e se unir. Naquela época não tinha nada disso e não se viam manguezais sendo aterrados para a construção de Chega de hipocrisia, vamos falar sério que ainda dá pousadas, campings, heliporto, cercas nas praias, além tempo. de trilhas centenárias sendo fechadas ou desviadas e até Elizabet (Turma 301 de 2002) Igreja sendo fechada à visitação pública. Até mesmo a cultura local está se perdendo, pois ao lado do mais antigo e tradicional forró local, foram construídas * atualmente a Vila do Abraão já conta com um novo cais de várias pousadas, obrigando o dono a fechar o seu turismo. negócio, deixando a comunidade, principalmente no


Fala sério, JOU! Estacionamento para Barcos

Logo na chegada encontramos água parada e muito lixo. Esse é um dos muitos problemas causados pelos barcos parados muito tempo nas praias da Vila do Abraão. Entendemos que os proprietários não têm lugar para botá-los, mas também sabemos que não há necessidade de deixá-los apodrecendo e atrapalhando a paisagem da nossa Ilha. Entrevistamos algumas pessoas e todos chegaram a mesma conclusão: - “É um desrespeito aos turistas e moradores e uma vergonha ter tanta sujeira e água parada”. Pedimos: Não deixem o lixo acumular, não derramem óleo na praia ou mar e acima de tudo cuidem para que seus barcos não apodreçam! Agradecemos desde já. Muito Obrigado! Gleice Hellen, Ana Beatriz, Breno Oliveira e Vitória Helle

Fotos: Breno Oliveira, Ana Beatriz e Vitória Helle

Lugar de Lixo é no Lixo Mesmo com os avisos da Prefeitura para não jogar lixo em local proibido, a falta de respeito continua… Isso prejudica a comunidade, com isso os moradores correm riscos de ter várias doenças. Muitos lixos se acumulam na frente do cemitério e da Rua das Flores, por exemplo. Há placas com aviso para não jogar lixo e mesmo assim o lixo é jogado diariamente. Parece que estas placas apenas ocupam espaços. A Ilha Grande é um lugar turístico que recebe pessoas de todo o mundo, mas com a poluição as pessoas não vão querer visitar por causa do mau cheiro. Os moradores deveriam tomar consciência disso e começar a jogar lixo no lixo. Mesmo com a coleta diária destes lixos muitos móveis são jogados lá. Será que é falta de respeito ou falta de onde jogar lixo? Seria bom nós mesmos resolvermos os problemas da Ilha, ao invés de esperar as “autoridades’’. Vamos pensar mais no caso, vamos preservar nossa Ilha.

Foto: Alexander de Oliveira

Alexander de Oliveira, Carlos Henrique, Marcelo Rodrigues e Marcílio Oliveira


Espaço Brigadista Lazer Caiçara No Abraão, nós temos muitos times de futebol. Tem o dos jovens de 9 a 13 anos, que jogaram a Copa Nike em junho, mas infelizmente não ficaram nos primeiros lugares. Tem Sub-15 que é o time mais forte e tem uma equipe muito boa. Eles jogaram a Copa Nike em agosto. Foi criado pela Prefeitura há uns 4 anos. Todos os Professores foram ótimos e agora é o Alexander. E tem o Sub-17 que é um time muito bom que também participa da Copa Nike. Essa competição acontecerá no Balneário Angra dos Reis e em outros lugares. Temos também os times dos veteranos S.V.A que tem os quadros 1° (os mais novos) e 2° (os mais velhos) e eles saem do Abraão com frequência para jogar fora e muitos times vem no Abraão para jogar contra eles e jogam muitos campeonatos e já foram Campeões muitas vezes. Os Elit3s

Distração ou Perigo O futebol no Abraão é o esporte mais praticado, porém passa por várias dificuldades. O chão da quadra está cheio de buracos, refletores funcionando mal e as grades com muitas falhas. Quando a bola rola acontece alguns acidentes, como as várias vezes que os jogadores machucaram o pé ao chutarem os buracos na quadra. Mesmo com todas as reclamações dos moradores, nada foi feito ainda. A Associação de Moradores já se reuniu muitas vezes para lutar pelos direitos de quem pratica este esporte e pelo jeito ainda não resolveu. Pedimos a Prefeitura que conserte a nossa única área de lazer. Sendo uma das únicas coisas que podemos fazer aqui, achamos que a prefeitura deveria dar mais atenção às crianças, aos jovens e aos adultos que utilizam a quadra. Outra opção de lazer seria o Parque, mas foi desmontado há bastante tempo. Antes tinha balanço, gangorra, escorrega e etc. Hoje em dia não tem mais nada. As crianças ficam à toa, brincando nos barcos parados na areia. E o que a prefeitura irá fazer? Lá vem Campeonato! Mesmo assim o futebol no Abraão cresce a cada dia. Jovens e adultos se reúnem para praticar este esporte envolvente. A prefeitura até organizou um campeonato em Angra dos Reis. Para aprimorar nosso futebol e buscar entrosamento acontecem treinos amistosos nas segundas e terças com um professor contrato pela prefeitura. Nos finais de semana, temos uma ajuda a mais com o pastor Altair Lopes que treina os jogadores. Foto: Lucas Faria

Ulisses Neto, Lucas Faria, Alexander Oliveira, Fábio Batista, Lucas Silva, José Henrique e Breno Oliveira


Espaço Brigadista Ilha Grande e suas mais belas visões A Ilha Grande possui muitas belezas que são muito exploradas. Devido ao turismo as atividades possíveis são inúmeras e agradam a todos os públicos. Se você procura um ambiente bonito e calmo está no lugar certo! Nossas praias são locais de tranquilidade e diversão. A Ilha guarda pontos turísticos bastante visitados, como suas praias e mirantes, além de algumas trilhas. Os lugares mais procurados são as praias do Aventureiro, Palmas, Lagoa Azul, Lagoa Verde e Lopes Mendes . Lagoa Azul: É uma pequena faixa de areia com água clara quando está sol. Antigamente chamada de Ilha do Macaco. Lagoa Verde: É uma lagoa clara e muito bonita. De lá, podemos ver dois lados do oceano: um com a lagoa e outro de mar aberto. Na Lagoa Verde pode-se ver muitas tartarugas. Praia do Aventureiro: É uma praia grande, limpa e belíssima. De águas cristalinas com muitas ondas. La há um coqueiro deitado que é alvo de muitas fotos de turista de todo o mundo. Praia do Funil: É uma pequena praia com um campinho de futebol para diversão do pessoal. Lopes Mendes: É considera uma das praias mais bonita do mundo e o grande alvo do turismo na Ilha Grande. É uma grande praia com muitas ondas. Ótima para prática do surf. Difícil decidir pra onde ir quando se esta aqui!

Os Melhores Passeios Náuticos da Ilha Grande

Raizza Tavares, Allexia Letícia, Fabiana Costa e Luara Brás

Fizemos uma pesquisa na Vila do Abraão sobre os melhores passeios que a Ilha Grande pode oferecer aos turistas. De acordo com as agências, esses são os melhores passeios, esperamos que gostem. 1. Volta a Ilha - Caxadaço, Dois Rios, Parnaioca, Aventureiro, Meros, Lagoa Verde e Maguariquessaba; 2. Meia volta - Lagoa Verde, Lagoa Azul, Feiticeira, Praia do Amor, Saco do Céu , Parcel do Aripeba e Maguariquessaba; 3. Lagoa Azul; 4. Lopes Mendes; 5. Super Sul - Jorge Grego, Dois Rios, Caxadaço e Lopes Mendes; 6. Feiticeira. Fotos: Raizza Tavares

Gleice Hellen, Ana Beatriz, Breno Oliveira e Vitória Helle


Você, eleitor, é o principal personagem da sua história. Escola Municipal e Colégio Estadual Brigadeiro Nóbrega Zona Eleitoral da Vila do Abraão, Ilha Grande

Foto: Marcio Ranauro

Exercício da Cidadania Será que os brasileiros sabem exercer sua cidadania? E as escolas formam cidadãos críticos? Percebemos que muitas pessoas estão descrentes no poder público e, na maioria das vezes, se acomodam com políticas assistencialistas esquecendo-se de exercer sua cidadania para cobrar dos governantes políticas públicas que possibilitem uma transformação social. Exemplos para o exercício da cidadania:

Quando falta colaboração entre as pessoas, o pensamento individual predomina em detrimento do coletivo. Aqui na Ilha Grande, conversamos com alguns moradores da Praia Grande das Palmas sobre o dever de votar e ter seu título de eleitor. Segundo Dario morador mais antigo da praia: “Votar é engordar os políticos”. Já Juliana Moreira recém moradora de Palmas destacou o uso do voto como exercício da cidadania.

• Participar da vida escolar

A maior parte vota em Angra, uma pequena parte ainda não transferiu seu título e outros não se interessam em votar. Fica evidente a falta de exercício da cidadania entre os moradores. Os mesmos precisam se reunir para discutir os principais problemas como: turismo desordenado, transporte, lixo, energia, educação entre outros.

• Participar de reuniões com políticos locais

Você, eleitor, é o principal personagem da sua história.

• Reivindicar melhorias para sua comunidade • Se organizar em uma associação de moradores

O voto é o principal meio de exercer a cidadania. Através dele escolhemos nossos representantes na política do nosso país. É importante que haja uma grande demanda de eleitores cientes do seu voto para que uma determinada região receba atenção dos órgãos públicos.

Vitória Uchoa e Daniel Knowels Praia Grande das Palmas


Quem sabe um dia... De repente, eu desperto contente. Eu saio nas ruas e ninguém falando mal do presidente.Não entendo, o que está acontecendo? Na porta dos hospitais públicos não tem ninguém morrendo, ninguém lamentando falta de atendimento, mas o posto não está fechado, está funcionando. Meu Deus! Eu não estou acreditando.

Em todos os lugares as condições de vida são invejáveis, não há o que reclamar dos governantes, das autoridades. O nosso país não é subdesenvolvido, a felicidade é um sentimento comum, eu me sinto no paraíso.

Mas é como diz o ditado: “alegria de pobre dura pouco”, e eu desperto assustado, como um louco, O meu relógio permanece no meu braço, meu no meu quarto um som ensurdecedor, a porcaria cordão no pescoço, minha carteira no meu bolso, do despertador. Era apenas um sonho, nada disso meus pés não ficaram descalços. Só pode ser um é verdade, eu retomo a consciência e volto a nossa milagre, hoje eu não fui assaltado. realidade. Na calçada já não vejo os mendigos pedindo Sonho com o Brasil do jeito que eu queria, não esmola, não vejo as crianças cheirando cola. Não perdi as esperanças, quem sabe um dia... estão mais ali jogados na pior, sedentos por droga, por um pouco de pó. Um país melhor depende de nós. O que passou, passou, está escrito e jamais será mudado, mas se As crianças eu as vejo estudando, ao invés de queremos melhorias não podemos ficar parados. estarem trabalhando, enfim adquirindo cultura, O futuro nos pertence. Mas devemos fazer uma se informando. Não são mais restritos ao que a coisa de cada vez, e para começar devemos mudar televisão mostra, todo mundo corre atrás, todo o lugar onde moramos: Ilha Grande, Angra dos mundo se informa. Reis. O meu povo não é mais humilhado, eu vou a vários lugares e ninguém é discriminado. O cidadão humilde não é mais enganado pelos poderosos, pelos mais estudados. O trabalhador não é mais explorado, o aposentado, o deficiente são todos respeitados. Tanto faz se você é rico, se é pobre, se sobe o morro ou se não sobe. Ninguém se importa com o meu cabelo ou como me visto, eu consigo ficar na moral, não sou discriminado por causa disso.

Anjo Negro (Novamente rimando, me disseram que sou bom. Vou acabar acreditando) Matéria escrita em Março de 2003

As escolas públicas são um orgulho para a nação brasileira, todas funcionam bem, tem direção de verdade, merenda e merendeira.

Foto: Marcio Ranauro


Expressões Palavras e Manias Badjeco Caiçaras “Badjeco”: termo pejorativo utilizado pelas pessoas do continente angrense com relação aos ilhéus. Mais tarde esse termo foi absorvido pelos moradores da Ilha Grande até como um adjetivo pátrio. “Pegadjera”: segundo os caiçaras badjecos de Ilha Grande, este termo significa um aglomerado de peixe. “Arrustia”: significa afrouxar. Termo muito utilizado na pesca quando o peixe fisgado não interessava.

Espaço Badjeco Peixe com Banana O Peixe com Banana é Modo de preparo: um prato típico da Ilha Grande. Tempere o peixe com limão, óleo e sal. Refolgue a cebola, pimentão e o tomate. Em entrevista com Dona Bote um pouco de colorau e deixe o peixe cozinhar Dílcelina Maria do com pouca água. Rosário, descobrimos um Quando o peixe estiver quase pronto, coloque a pouco mais do preparo banana em fatias (alguns colocam inteira). desse prato. Abafe a panela e deixe cozinhar por vinte minutos. Depois que o peixe estiver cozido transfira-o para Segue aqui os uma travessa ou um refratário. ingredientes e a receita, O caldo pode ser utilizado para fazer um pirão. esperamos que goste! Sirva com arroz! Ingredientes:

Peixe (Garoupa, Corvina, Cação, Cavala Breno Oliveira, Matheus, Carlos Henrique, Marcelino e ou Dourado), banana, Marcelo Rodrigues pimentão, tomate, cebola, alho, óleo, sal à gosto, limão e cheiro verde

Uma mania caiçara é jogar marimba na palha do coqueiro para esconderpindurar garrafa de cachaça. Fonte: Anderson Pontes “Fumaria” Conhece mais termos? Encaminhe e publicamos!

Foto: Acervo Lua e Mar


O Jornal Voz Nativa nasceu em 2002, numa assuntos da Ilha Grande. parceria entre a Brigada Mirim Ecológica da Doze anos depois, o Jornal Voz Nativa se Ilha Grande, o Colégio Estadual Brigadeiro tornouumprojetodeFormaçãoProfissional Nóbrega e a Universidade Estadual do para a Ilha Grande, coordenado pela Rio de Janeiro – UERJ. Era então uma Associação Civil Alternativa Terrazul e pelo iniciativa de Educação Ambiental que se LaboratóriodeTecnologiaeDesenvolvimento propunha a dialogar temas do cotidiano Social–LTDS,daUniversidadeFederaldoRio da Ilha com os jovens da Vila do Abraão. de Janeiro – UFRJ, sendo possível através A Voz Nativa se manifestou então num do patrocínio da Petrobras. jornal jovem, que tinha

Hoje o objetivo do Projeto Voz Nativa é

como intensão colocar

oferecer cursos de Formação Profissional

a voz da moçada dar

em Turismo para os jovens moradores da

visibilidade às opiniões,

IlhaGrande,promovendooportunidadede

críticas e perspectivas do

qualificaçãoeapoiandooempreendedorismo

jovens nativos sobre os

dos moradores locais. Para isso, o


projeto se organiza em três linhas de ser oferecidas por outras instituições. ação: 1) oferecendo cursos de turismo, Por isso, tão importante ouvir os desejos meio ambiente e inglês; 2) promovendo e demandas locais! a publicação do Jornal Voz Nativa; e 3) O Projeto Voz Nativa é realizado na Ilha promovendo com os jovens eventos que com a parceria da Brigada Mirim Ecológica valorizem a cultura local e um Turismo de da Ilha Grande, do Colégio Estadual Base Comunitária em toda a Ilha Grande. Brigadeiro Nóbrega (Vila do Abraão), do O Terrazul e o LTDS pretendem oferecer Parque Estadual da Ilha Grande (INEA) e do diversos cursos em parcerias locais que Ponto de Cultura Arena Cultural. atendam as demandas identificadas nas O Voz Nativa funciona na sede do Terrazul comunidadesdaIlha,podendoassimapoiar na Vila do Abraão. Conta com sala de aula, os moradores nos temas de seu interesse. escritório, espaço para palestras, cinema Para isso, é importante identificar o que e atividades livres, além de alojamentos os jovens e moradores locais estão para professores e estudantes, tudo necessitandoequaisasparceriasquepodem juntinho a Mata Atlântica! Foto: Marcio Ranauro


CURSOS OFERECIDOS

- Turismo de Base Comunitária e o Meio Ambiente da Ilha Grande - Atendimento ao Público e Hospitalidade - Condução de Visitantes em Passeios Marinhos e Terrestres - Agenciamento de Passeios e Viagens - Gestão de Pousadas e afins - Gestão de Restaurantes - Interpretação do Patrimônio - Bioarquitetura Caiçara - Mídias Comunitárias - Inglês E MUITO MAIS...

Educação Ambiental como disciplina nas escolas e voltada para a mudança social! A Educação Ambiental deveria ser inserida já no ensino fundamental como uma disciplina, principalmente em áreas onde existem unidades de conservação, como a Ilha Grande. A Educação Ambiental tem um papel muito importante na vida do cidadão e tem destaque no mundo contemporâneo por sua importância na relação homem e meio ambiente. Na atual realidade de nosso planeta o ser humano criou uma ligação com a natureza de diversas formas, seja como um simples cidadão, que mesmo sem saber da importância da conservação para sua sobrevivência respeita a natureza como crença. Cito como exemplo as religiões que têm na natureza suas respresentações, seja pelo cidadão que usufrui do meio em que vive de forma sustentável e consciente e também para os pesquisadores e educadores que estão diretamente ligados à questão. Por este motivo que a educação ambiental está ligada diretamente a mudança social, pois inserida em diversos setores da sociedade como, sociedade civil,

economia, política, cultura e educação, mexe com todos e seus atores são diversos. Por isso, se persiste na abordagem interdisciplinar, pois há muitos setores da sociedade envolvidos no tema, mesmo que na maioria dos casos de forma tímida. A Educação Ambiental é de suma importância para todos. O envolvimento deve ser amplo e englobando as ciências humanas, sociais, exatas, tecnologia e é claro a educação. Dessa forma é possivel ter uma equilíbrio entre o ser humano e o nosso planeta. Vamos pensar mais sobre nosso relacionamento com o meio em que vivemos. Ao inserir a Educação Ambiental na grade de disciplinas, já para as crianças do ensino fundamental, com certeza vai viabilizar uma relação mais benéfica entre ser humano e o meio em que vive.

Waldeck S Tenorio Guia Turístico Caiçara


Os Sambaquis da Ilha Grande Por volta de 10 mil anos atrás, as transformações da natureza foram responsáveis pelo deslocamento das populações que habitavam o continente americano. A elevação dos níveis de temperatura e dos oceanos motivou os homens dessa época a se deslocarem para as regiões litorâneas da América. A presença humana nessas localidades foi comprovada por meio de aglomerados de conchas e restos de peixes com alguns metros de altura.

conflitos internos ou com outros grupos, acredita-se que essas ferramentas serviam para cortar a madeira para a construção de canoas e cabanas, ou em trocas com grupos de outros sambaquis próximos.

A formação dessas comunidades corresponde à transformação dos hábitos alimentares do homem préhistórico das Américas. Com o passar do tempo, a caça e a coleta perderam espaço para uma dieta marcada pelo sistemático consumo de peixes, crustáceos e O nome desse tipo de formação calcária ficou outros frutos do mar. Nos terrenos próximos aos conhecido como sambaqui, termo em tupi que sambaquis, foi comprovado, através de achados, que significa “monte de conchas”. A tese mais comum suas comunidades desenvolveram o artesanato, a sobre a existência dos sambaquis explica que a escultura e trabalharam com a pedra polida ( que era sucessão de comunidades litorâneas foi responsável feito com água, areia e pedra na pedra). pela acumulação de conchas, ossos de peixes e outros restos de alimento próximos a vestígios de casas e No Brasil, os Sambaquis podem ser encontrados ao ossadas humanas. Sabe-se que os sambaquieiros, longo do litoral nordestino, no Rio de Janeiro , em São de norte a sul do Brasil, eram pescadores, juntavam Paulo, e em outras partes do litoral gaúcho. Os maiores conchas, construíam morros e ali enterravam seus sambaquis brasileiros foram encontrados nas cidades mortos. Mas desde a função dos sambaquis até as de São Francisco do Sul, Jaguaruna, Laguna e Garuva, habilidades manuais desses grupos, passando por no estado de Santa Catarina, onde temos formações rituais de sepultamento e de manejo de vegetais, há com 30 metros de altura e 400 metros de extensão. diferenças marcantes de uma região para outra. O mais antigo sambaqui brasileiro foi encontrado no Vale do Ribeira, em São Paulo, e tem aproximadamente No Rio de Janeiro, os grupos fabricavam lâminas de nove mil anos de existência. Mais do que reportar machado, pontas de lanças e outras, utilizadas para a um dado do passado, a pesquisa sobre os sambaquis pesca. No sítio Ilhote do Leste, na Ilha Grande, Maria traça o surgimento e os deslocamentos humanos Cristina Tenório, arqueóloga do Museu Nacional, nas Américas, responsáveis pelas transformações estima que teriam sido polidas mais de 200 mil ocorridas até os dias atuais. pedras para servirem como lâminas. Ainda hoje, caminhando na região, pela praia do Aventureiro, Júnior Barros ( texto e foto) podem ser vistos os blocos de pedra usados para fabricar essas ferramentas. Como não há sinais de Bibliografia: http://guiadoestudante.abril.com.br/ Praia de Dois Rios – Vestígios da presença dos Sambaquieiros


Foto: PEIG

O Parque Estadual da Ilha Grande - PEIG O Parque Estadual da Ilha Grande (PEIG), segundo maior parque insular do Brasil, está localizado no litoral sul do Estado do Rio de Janeiro. Foi criado na década de 70, quando ainda funcionava na ilha o Instituto Penal Cândido Mendes. Com a demolição do instituto, em 1994, registrou-se um aumento da visitação por turistas brasileiros e estrangeiros. Considerado o segundo Parque Estadual mais visitado do Rio de Janeiro, o PEIG conta com praias, além de costões rochosos, florestas, restingas, manguezais, rios, cachoeiras, lagoas, construções históricas e mais de 30 quilômetros de trilhas.

tangará dançarino (Chiroxiphia caudata), araponga (Procnias nudicollis), pavó (Pyroderus scutatus), tiriba (Phyrrura sp.), martim-pescador (Megaceryle torquata) e bacurau (Hydropsalis albicollis). Nas regiões praianas ou junto ao mangue são comuns socó (Nycticorax nycticorax), atobá (Sula leucogaster) e tesourão (Fregata magnifecens). Além do PEIG, a Ilha Grande conta ainda com outras unidades de conservação (UCs) geridas pelo INEA, formando um refúgio natural para espécies da fauna e flora da Mata Atlântica.

Existem várias comunidades no entorno do Parque e parte dos moradores descende de europeus, índios e outros. Uma parte da população da Ilha é formada também por ex-funcionários e ex-detentos dos antigos presídios. A pesca, que em outras épocas representou A Ilha Grande é reconhecida pela UNESCO como a principal fonte de renda dos moradores da Ilha, foi um importante remanescente de Mata Atlântica, parcialmente substituída pela atividade turística. Nos fato também reconhecido pela revista americana de últimos anos, a Ilha acolheu novos moradores vindo turismo e viagens National Geographic Traveller, que do continente. Novos e antigos moradores querem ver a colocou em 30º lugar no ranking das 111 ilhas mais uma Ilha Grande melhor e a conservação da natureza preservadas do planeta. é parte essencial deste processo. Há vestígios da ocupação pré-histórica na ilha que datam de aproximadamente três mil anos e são confirmados pela presença de sambaquis e rochas próximas a cursos de água, com cavidades onde eram afiados e amolados os machados e outras ferramentas de pedra.

O Parque preserva a flora e fauna de um importante e ameaçado bioma, a Mata Atlântica, e contribui para a manutenção da variabilidade genética das suas espécies. É um direito e um dever de todos preservarem o meio ambiente para hoje e para as gerações futuras.

Sugestões de pauta, curiosidades, eventos a divulgar, Com uma área de 12.052 hectares, o Parque é reclamações, críticas e sugestões: falecompeig@gmail. coberto pela Mata Atlântica e é possível encontrar a com; peig@inea.rj.gov.br floresta primária nas grandes altitudes da ilha. Mais de 90% da área do Parque é coberta por florestas e o restante divide-se em áreas de restingas, brejos, manguezais e vegetação sobre afloramento rochoso. Entre os representantes da flora pode-se observar o cobi (Anadenanthera colubrina), jacatirão (Miconia cinnamomifolia), guapuruvu (schizolobium parahyba), ipê amarelo (Tabebuia sp.) e outros. A flora é composta por mais de 230 espécies de árvores, além de diversas espécies de arbustos, cipós, trepadeiras, bromélias, orquídeas, ervas, samambaias, líquens, musgos e fungos. O animal símbolo do PEIG é o bugio (Alouatta guariba), também conhecido como guariba ou barbado. Na avifauna destacam-se espécies como o

Foto: Robson Quintino


Foto: Arena Cultural

Identidade Cultural Venho refletindo sobre a cultura na comunidade onde moro, onde trabalho como agente cultural, Vila do Abraão na Ilha Grande, Angra dos Reis RJ.

Acho que estamos apontando muito para os outros os problemas que estão acontecendo com os nossos jovens nos dias de hoje.

A cultura e a identidade de um povo!

A culpa é da escola? do governo? do sistema? de quem será? Você também tem sua parcela de culpa sim!

Pois bem! Se perguntarmos a qualquer um que está trabalhando na atual economia do turismo local, Poderíamos contribuir com pequenas ações qual é a cultura da Ilha Grande? Arrisco a dizer que a na formação social e cultural dentro da nossa resposta seria: não sei! comunidade. Se perguntarmos a um adolescente ou jovem da Pois é! Aquela reunião de família, um almoço ou jantar Ilha, a mesma questão, muitos ficariam estarrecidos com os nossos filhos e avós para lembrar de nossos procurando o que responder. costumes e histórias vividas, momentos inesquecíveis, também de muitas dificuldades e superação, que A grande verdade é que sem identidade cultural não uniram ainda mais nossos familiares. haverá sentimento de pertencimento regional, não há valor sobre o território no qual você mora. A quanto tempo não acontecem? Podemos proporcionar a melhor formação intelectual, conscientização ambiental, qualificação profissional, oferecer as melhores condições de vida, que nada adianta, se não tivermos este sentimento de pertencimento territorial. Esta é a primeira coisa que uma sociedade precisa ter para que possamos proporcionar o empoderamento social cultural e econômico.

Poderia citar outros exemplos, mas vou deixar você refletir sobre o que poderia fazer para que seus pais, avós, filhos e amigos poderia obter tais informações para ter esta identidade cultural. atenciosamente.

Adriano Fabio da Guia

Como fazer???

Prof. Capoeira

Eu não tenho a fórmula. Mas algumas coisas bem simples podem ajudar a promover uma reformulação do nosso entorno.

Coordenador do Centro Cultural Constantino Cokotós

Visitas Guiadas no PEIG Circuito Abraão As visitas monitoradas no Circuito Abraão acontecem as terças e quintas, as 10:00 e as 15:00 horas com objetivo de transmitir conhecimentos sobre o PEIG; incentivando a prática de caminhadas ecológicas e despertando o interesse pelo convívio com a natureza. Venha desfrutar do ar puro, da tranquilidade e da beleza que o PEIG oferece. Agende sua visita na sede do PEIG ou pelos telefones: (24) 3361-5540/ 3361-5800.


Empreendedorismo Sebrae/RJ promove Oficinas SEI na Ilha Grande O escritório regional do Sebrae/RJ de Angra dos Reis está promovendo cinco oficinas gratuitas na Ilha Grande. Trata-se do programa de Oficinas SEI, destinadas aos MEIs, modalidade empresarial que mais cresce no país. As oficinas visam capacitar o microempreendedor individual para aprimorar a gerência do seu negócio. Na Ilha Grande, as oficinas acontecem em parceria com a Casa da Cultura da Vila do Abraão, cada dia com um tema diferente. Confira a programação!

Descobrir e aplicar o seu potencial empreendedor, para o fortalecimento do negócio. 2ª Oficina - SEI Planejar Objetivo: compreender a importância do planejamento para que a atividade empreendedora gere resultados satisfatórios. O planejamento de ações de forma ordenada e articulada contribui para o aumento das vendas de seus produtos e serviços, com qualidade e preços atrativos, permitindo: o domínio do processo de organização do seu negócio; e a aplicação das ferramentas de planejamento para melhorar o desempenho do empreendimento, com aumento de competitividade, de modo sustentável.

As oficinas são gratuitas e as vagas são limitadas. As inscrições podem ser feitas pelos telefones 0800-5700800 ou (24) 3365—2799. Para maiores informações, o Sebrae realiza Plantão de Atendimento na Ilha Grande todas as terças-feiras, na Subprefeitura do 3ª Oficina - SEI Controlar meu dinheiro Abraão, das 10h as 16:30h. Objetivo: compreender a forma de utilização do Sobre o MEI: controle de caixa no seu dia a dia empresarial; reconhecer a importância de se efetuar o controle A criação do MEI (Microempreendedor Individual) diário de entradas e saídas de sua empresa; e elaborar permite a formalização de pessoas que atuam por o controle diário de entradas e saídas de sua empresa. conta própria e faturam até R$ 60 mil por ano. No total, são 473 atividades que podem se cadastrar como 4ª Oficina - SEI Comprar MEI. Os tributos a serem pagos variam conforme a categoria profissional - em média, ficam em torno de Objetivo: Aprender a negociar com fornecedores: R$ 40,00 (quarenta reais) por mês. Ao se formalizar, o qualidade, preço e prazo. Compreender a importância empreendedor pode emitir nota fiscal e participar de dos elementos que envolvem o processo de compras licitações públicas, ter acesso mais fácil a empréstimos para assegurar os melhores resultados no seu negócio; e fazer vendas por meio de máquinas de cartão de predispor-se a realizar compras planejadas, objetivando crédito. As principais atividades formalizadas estão melhores resultados; selecionar, criteriosamente, o nos setores de comércio varejista, atividades de que deverá ser comprado, considerando inclusive a turismo, fornecimento de alimentação, profissionais procedência e mantendo bons relacionamentos com autônomos como cabeleireiros, manicures, pedreiros, os fornecedores; e negociar para obter bons preços e entre muitos outros. prazos com foco no processo ganha-ganha. Confira a programação das Oficinas SEI na Ilha Grande:

5ª Oficina - SEI Vender

Objetivo: Aprender a calcular o valor ideal de seu produto e alcançar mais clientes. Contribuir para que o empreendedor individual pense nas suas vendas Objetivo: reconhecer as atitudes empreendedoras adotando o composto de marketing, com vistas a praticadas no seu negócio, de modo a atribuir a si entender as necessidades do mercado e ampliar as mesmo a responsabilidade pelas decisões tomadas. possibilidades de crescimento do seu negócio. 1ª Oficina - SEI Empreender


Programação Aviso importante da Secretaria do Colégio Estadual Brigadeiro Nóbrega Matrículas abertas para o 2º semestre de 2014 no Nova Educação de Jovens e Adultos (NEJA), destinado a novos alunos acima de 18 anos que desejam concluir o Ensino Médio. Horário das aulas: De 2ª Feira a 6ª Feira, das 19h às 22:50. Para realizar a matrícula ou mais informações procurar a secretaria do Colégio Estadual Brigadeiro Nóbrega, das 9h às 12h e das 18:30 às 21:30. Telefone: (24) 3361-5296

Projeto Voz Nativa Cursos Programados para Setembro e Outubro - Introdução ao Turismo de Base Comunitária e o Meio Ambiente da Ilha Grande - Oficina de Desenvolvimento do Blog Voz Nativa - Curso de Agenciamento de Passeios e Viagens - Oficina de Bioarquitetura Caiçara com o Instituto Tibá

As datas serão divulgadas na página “Voz Nativa - Ilha Grande” no Facebook! Havendo alunos interessados nas diversas praias da ilha, ligar para o telefone (24) 99903-5776. O Projeto Voz Nativa está em busca de parceria para a realização do curso de Marinheiro Auxiliar de Convés MAC na Vila do Abraão. Pré-inscrição e critérios de seleção às vagas, visitar o Espaço Voz Nativa!

Participem do Conselho Consultivo do PEIG! O Conselho Consultivo do PEIG é um instrumento de gestão previsto pela Lei 9.985/2000, do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), Decreto 4.340/2002. Ressalte-se que o conselho é entendido “como espaço legalmente constituídos e legítimos para o exercício do controle social na gestão do patrimônio natural e cultural, e não apenas como instância de consulta da chefia da UC. O seu fortalecimento é um pressuposto para o cumprimento da função social de cada UC.”. Estão todos convidados! Calendário das próximas reuniões do Conselho Consultivo do PEIG para 2014. 26 Agosto / 21 Outubro / 02 Dezembro


O Meu Paraíso Nasci por força do destino Num cantinho discreto, De uma verdadeira obra Da natureza. Nasci e cresci num paraíso, Eu vivia cercado de lindas praias, Arvores e cachoeiras de águas Limpas e cristalinas. Mar azul, peixe em fartura, Pássaros cantando ao amanhecer, E cigarras ao anoitecer. O tempo foi passando, fui envelhecendo E o progresso desordenado foi aparecendo, A luz do lampião sumiu, Fogão a lenha acabou, a cachoeira secou, O rio em esgoto se transformou. As praias tão lindas o homem se apoderou, As árvores o empresário derrubou, E o peixe que era tão farto Nem para o pescador sobrou. E hoje me pergunto, Onde é que eu estou? O paraíso que para mim era um sonho Em pesadelo se transformou. E eu quem sou? Sou um velho caiçara Que vive nesse paraíso que sempre amou, Que em forma de poesia Fez seu protesto e desabafou. Iordan Oliveira do Rosário Setembro de 2002

Foto: Marcio Ranauro


Paraíso? Devido ao grande número de turistas que vem para Ilha Grande todos os dias, a população em nossas praias também vem aumentando. Se não cuidarmos deste paraíso, não perderemos só o nosso lar, mas também o meio de sustento de muitos moradores. As belezas vistas na Ilha não são encontradas com muita facilidade no resto do mundo e por isso devemos dar mais valor ao que temos. Se o maior número de trabalhadores está no turismo, o certo seria preservarmos o meio de sustento de muitos moradores. Infelizmente isso não vem acontecendo... A população não está conscientizando os turistas dos cuidados com a Ilha Grande! Essa é apenas uma visão crítica de jovens moradores. Queremos apenas abrir os olhos de todos para que nosso belíssimo lar não seja destruído.

Allexia Leticia, Raizza Tavares, Luana Braz e Fabiana Costa

Espaço reservado para a matéria, crônica, poesia, foto, crítica, sugestão, divulgação... que você ainda não enviou! Convidamos todos os jovens e moradores da Ilha Grande a enviarem suas matérias e representar a realidade de todas as praias. As matérias podem ser encaminhadas para o email: projetovoznativa@gmail.com

Visite o Espaço Voz Nativa e Participe!

Agradecimentos O Projeto Voz Nativa agradece aos parceiros, pessoas e instituições, pela força e contribuição nas atividades de inicio do Projeto: Rodrigo Oliveira, Luíz Henrique e todos os Brigadistas da Brigada Mirim Ecológica da Ilha Grande; Anderson Pontes, Davi, Carol, Leila, Marcele e todos os professores do Colégio Estadual Brigadeiro Nóbrega; Luís Claudio do Colégio Estadual Pedro Soares; Andrea Varga Professora de Inglês; Prem Jayati Instrutora de Yoga; Adriano Fabio da Guia do Casarão de Cultural Constantino Cokotós; Sandro Munis e todos os funcionários do Parque Estadual da Ilha Grande / INEA; Nelson Palma e Karen Garcia do Jornal O Eco; Janete Ribeiro Mota da Petrobras; Fred da Pousada Caiçara; Fabiano, Nildo e todos da Agência Objetiva; Leo e o apoio da Internet Connect; Iordam e Bebeto empreiteiros locais; Neuseli Cardoso Professora; Rosane Manhães Prado e seus alunos da UERJ; Waldeck Tenório e Júnior Barros, parceiros e Guias Turísticos; Ivan Bursztyn, André da Paz, Camilo Papi, Eloise Botelho, Gabriel Bursztyn, Silvia Noronha e todos os professores do LTDS/UFRJ; Dani Borges, Natalia Padalko, Victor Palaci e toda moçada IDEARIA; Equipe NBS; Ana Laíse, Beatriz Luz e Eduardo Garcia assistentes do Projeto Voz Nativa; Edivaldo – Vidraceiro; Bar do Nego; Erasmo do Bar Sinuca; Cantinho do Bicão; Idíliio Materiais de Construção; Mônica do Hostel Bambu; Teresa Guimarães, Maracy Guimarães, Ivana Ribeiro, Gustavo Melo, Gregor Sales, Raissa Mirela, Gabriela Peixoto, Eliane Marques, Mariza Passos, Chris Alcantara, Gleice Coelho, Andreia Melo e todos os apoiadores e voluntários do projeto.


Projeto Juventude Protagonista Ilha Grande


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