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Operadores Logísticos 2008 Veja os principais players do mercado brasileiro, seus serviços e estrutura Paulo Fleury fala do ótimo momento que vive o setor Siscomex Carga: conheça as vantagens e dificuldades do novo sistema da Receita Federal
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SUMÁRIO MERCADO
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As novidades do mercado brasileiro de logística estão nesta seção
CROSS-DOCKING
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Acompanhe o vai-e-vem do agitado mercado de executivos de logística do país
MOVIMENTAÇÃO
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Parceria entre a italiana Sogefi e a Célere melhora a gestão dos processos de movimentação interna das peças para o mercado de reposição, com ganhos de produtividade e redução do tempo de expedição
ESPECIAL OPERADORES LOGÍSTICOS
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Em entrevista exclusiva, o professor Paulo Fleury fala do excelente momento do mercado de logística brasileiro. Na tabela, os principais operadores logísticos, com sua estrutura e os serviços e tecnologia oferecidos
LIVRO
PRODUTO
AGENDA Os principais cursos, seminários, feiras e demais eventos do setor de logística estão em nossa agenda
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TERCEIRIZAÇÃO A Light terceirizou suas operações com a Columbia após um profundo estudo interno que definiu as principais modificações necessárias na sua logística
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José Geraldo Vantine conta em livro sua trajetória na logística brasileira, que se confunde com a própria história da atividade no país
Acompanhe as novidades e o que há de mais moderno em produtos, sistemas e serviços de logística
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Divulgação DHL
CEL/COPPEAD Artigo trata da segmentação dos serviços dos operadores logísticos como estratégia para fazer frente às mudanças nas necessidades dos clientes e melhorar os serviços oferecidos
COMÉRCIO EXTERIOR Implantado há dois meses pela Receita Federal, o Siscomex Carga promete mais agilidade no controle do comércio exterior, aumentando a segurança e a agilidade no setor
ARTIGO Autores mostram os sistemas de catalogação dos Ministérios da Defesa e do Planejamento, Orçamento e Gestão e falam da importância de um sistema unificado para a eficiência da gestão de material
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EDITORIAL Publicare Editora Ltda. www.publicare.com.br
Diretores Shirley Simão shirley@publicare.com.br
Jorge Roberto Simão
Tudo de bom no mercado de logística
jorge@publicare.com.br
Ano XIV - N.º 151 - Junho/2008 www.tecnologistica.com.br Redação, Administração e Publicidade Rua Humberto I, 281 CEP 04018-030 - São Paulo - SP
É
muito bom dar boa notícia! E boas notícias não faltam no mercado de logística, nem poderíamos deixar de falar delas justamente nesta edição especial sobre o Mercado de Operadores Logísticos no Brasil, uma das mais esperadas do ano. Além de trazer nosso já tradicional panorama do mercado de prestadores de serviços logísticos, com os principais players e detalhes de sua estrutura e serviços, trazemos ainda a análise feita por um dos maiores especialistas de logística do país, o professor Paulo Fleury, diretor do Centro de Estudos em Logística – CEL, do Coppead/ UFRJ, pioneiro no estudo, ensino e pesquisa da área no Brasil. E o que Fleury nos conta é que este mercado nunca esteve tão bem e com perspectivas tão boas, embalado pelo crescimento da economia nacional e pelo irreversível movimento do país rumo ao mercado externo. Aliado a isto, a deficiência de infra-estrutura e o apetite dos investidores têm provocado uma avalanche de dinheiro no setor, que só não redunda em resultados melhores por falta de planejamento por parte do governo. Em outras palavras: o mercado acordou para a logística e esta se beneficia do bom momento vivido pelo mercado, numa simbiose altamente salutar. Não é à toa que a indústria automotiva está “bombando”, com filas de espera para caminhões, levando muitos embarcadores a enfrentar dificuldades na hora de contratar o serviço. Acompanhando este crescimento todo, a Receita Federal deu mais um importante passo em direção à modernização dos trâmites de importação e exportação e no combate à sonegação fiscal e ao crime organizado, com o recente lançamento do Sistema Integrado de Comércio Exterior, o Siscomex Carga. Trata-se de um sistema informatizado de controle de fluxo de produtos que, além da maior segurança ao sistema, traz ainda mais agilidade, reduzindo tempos e custos no processo. Como toda novidade, o sistema ainda enfrenta resistência por parte de uma parcela dos usuários, além de certa dificuldade na implementação. Nada que chegue perto das imensas vantagens que ele traz no seu bojo e que certamente contribuirão para o bom momento que o Brasil atravessa. Uma edição para o leitor guardar e consultar quando for contratar seu prestador de serviços logísticos. Boa leitura e até o mês de julho. Shirley Simão
Central de Atendimento: Tel./Fax: (11) 5575-1650 Assinatura assinatura@publicare.com.br
Editora Silvia Antunes Marino - MTb 18.556
Editora Assistente Ligia Cruz ligia@publicare.com.br
Reportagem Flávio Freitas Fábio Penteado
Revisão Mirtis de Aguiar Vallim
Arte Ana Carolina Ermel de Araujo André Cardozo Sarli
Publicidade Eládia San Juan Odail Caproni Roseli Storti
Argentina V. y V.S.R.L. Montañeses 2161 - 4.º “D” (1428) Buenos Aires - Argentina Tel./Fax: (0054 11) 4788-5531
Periodicidade Mensal Circulação Nacional Conselho Editorial Antonio Bolzani; Antônio Galvão Novaes; Antônio L. de Carvalho; Arthur A. Hill; César Lavalle; Hugo Yoshizaki; Marcos Isaac; Pedro F. Moreira; Rui Ávila; Ruy Piazza Filho; Walter Zinn. A Revista Tecnologística não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados, bem como pelas opiniões emitidas pelos entrevistados. Reprodução total ou parcial permitida, desde que citada a fonte. Registrada no 1.º Cartório de Reg. de Tit. e Doc. sob n.º 219.179, nos termos da Lei n.º 5.250/67 (Lei de Imprensa). Marca Registrada INPI n.º 818.454.067. Associada à
Tiragem auditada pelo
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MERCADO
Coca-Cola Femsa padroniza frota Engarrafador compra 480 caminhões da Mercedes-Benz
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Coca-Cola Femsa – maior engarrafador Coca-Cola na América Latina – anunciou a compra de 480 caminhões Mercedes-Benz no Brasil. De acordo com a empresa, o objetivo da aquisição é padronizar a frota das transportadoras terceirizadas que prestam serviços no estado de São Paulo. Todos os veículos já estão em operação. O lote negociado inclui 435 caminhões semi-pesados Atego 1718 para entrega urbana de bebidas nos pontos de venda – localidades próximas a São Paulo, Jundiaí, Campinas, Santos e litoral norte – e 45 unidades dos pesados Axor 2540 e 2640, empregados para o transporte de produtos entre as fábricas, instaladas em Jundiaí, Jacareí e Mogi das Cruzes, e os centros de distribuição da Coca-Cola Femsa. No redesenho da logística de transporte entre as fábricas e os CDs, a empresa resolveu substituir carretas de 48 mil kg de Peso Bruto Total Combinado (PBTC) por caminhões com maior capacidade de transporte. O objetivo é aproveitar ao máximo a relação peso e espaço ocupado no caminhão, levando em conta a Lei da Balança, que regulamenta os limites máximos de peso permitidos. Com 53 mil quilos de PBTC, o Axor 2540 permite que o cliente transporte até 30 paletes de bebidas, utilizando um semi-reboque de três eixos distanciados. Já o Axor 2640 traciona rodotrens de nove eixos, com 74 mil quilos de PBTC, o que possibilita o transporte de até 40 paletes. Menor consumo de diesel, qualidade dos produtos, valor de revenda, preços dos caminhões e custo de manutenção foram, segundo informações passadas pela Mercedes-Benz, os fatores decisivos para a compra. Outra vantagem destacada fica por conta da
Veículos atenderão a entregas e transferências entre fábricas e CDs
maior disponibilidade oferecida pelos veículos da montadora alemã, devido à sua robustez e resistência. Essas características são fundamentais para uma operação severa como a da Coca-Cola Femsa, marcada pelo intenso pára-eanda dos caminhões. Para o diretor de Logística e Distribuição da Coca-Cola Femsa, Bruno Cyreno, a disponibilidade é imprescindível, já que a empresa precisa do caminhão sempre rodando para garantir as entregas.
Pós-venda Todos os caminhões adquiridos possuem contrato de manutenção Mercedes-Benz de fábrica. Com essa modalidade de serviço, os caminhões são atendidos em qualquer concessionária da marca. Para atender às solicitações da Coca-Cola Femsa, a Mercedes-Benz rea-
lizou um trabalho de consultoria de transporte. Fez parte do projeto a indicação de veículos para as operações, a elaboração de contratos de manutenção adequados ao plano de logística e distribuição da empresa, dimensionamento e determinação do ponto ideal de renovação da frota e treinamento de motoristas. Pequenas adequações nos veículos também foram realizadas. O Atego, por exemplo, recebeu reforços no feixe de molas e no diferencial, o que aumentou sua robustez e resistência, resultando em maior disponibilidade do veículo e menores custos de manutenção. Já no Axor 2540, foi criada uma versão mais curta de entreeixos, de 3.100 milímetros, possibilitando maior produtividade na operação de transporte. Mercedes-Benz: 0800 9709090 Coca-Cola Femsa: (11) 2102-5500
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Coimex embarca açúcar por Vitória
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Coimex Trading exportou pelo Porto de Vitória, no último mês de abril, 600 contêineres de açúcar, com capacidade para 27 toneladas cada. Países da América do Sul, África e Oriente Médio foram os principais destinos. Trata-se de um recorde de movimentação do produto pelo porto capixaba, caracterizado por manipular com mais freqüência café e granito. O volume computado em abril é representativo porque, em todo o ano de 2007, a companhia embarcou por Vitória apenas dez contêineres de açúcar. O aumento tem uma explicação. Segundo informações da Coimex, a estratégia de utilizar Vitória tem como finalidade
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encontrar alternativas para escoar os produtos, uma vez que o Porto de Santos já responde por 90% das exportações realizadas por contêineres. A meta da empresa é, ainda, modificar a maneira como o açúcar é enviado ao exterior. No método tradicional, há o carregamento de um navio de carga com todo o açúcar a ser exportado – são cerca de 14 mil toneladas a cada viagem para um único local. Já a Coimex tem como foco fracionar a carga e diversificar os destinos, a fim de proporcionar a seus clientes melhor gestão de preços e maior capilaridade nos negócios. Para a empresa, a exportação da commodity com essa logística vem cres-
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Empresa fraciona os produtos em contêineres a fim de atingir diferentes destinos
cendo, o que possibilita atingir um número cada vez maior de clientes e diversificar os destinos.
Coimex: (11) 3178-1801
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MERCADO
Volvo apresenta solução de segurança A novidade integra pacote para incrementar a segurança ativa do veículo
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Volvo do Brasil apresentou, no último dia 29 de abril, o Volvo Safety Truck, um conjunto de ferramentas que promove a segurança ativa do veículo. Airbags, freios ABS, o ESP (Electronic Stability Program) – tecnologia que reduz a possibilidade de derrapagem em pistas escorregadias e de capotamento em curvas fechadas –, o LKS (Lane Keeping System – sigla em inglês para sistema de monitoramento de faixas de rodovias), que impede o deslocamento lateral para a outra faixa de rodagem, o Alcolock, um bafômetro incorporado à cabine, e o ACC2, dispositivo que auxilia o mo-
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torista, mantendo o caminhão a uma distância constante e segura do veículo à frente, são os equipamentos que compõem o pacote. A novidade incorpora ainda outros itens de segurança, como faróis de Xenon, freio VEB (Volvo Engine Brake), que é capaz de realizar a frenagem de 500 cavalos, além do sistema de freio a disco gerenciado eletronicamente, o EBS (Electronic Brake System). Os caminhões possuem, ainda, a caixa eletrônica I-Shift com trocas automatizadas, faróis luz do dia, alarme do freio de estacionamento, cinto de segurança integrado ao banco do
motorista, luzes internas, sistema antiintrusão frontal (FUPS) e, nas saias laterais, alarme e imobilizador de partida, detector de fumaça dentro da cabine e suspensão a ar com controle eletrônico. Segundo o presidente da Volvo do Brasil, Tommy Svensson, o foco dos lançamentos é a segurança ativa, que evita acidentes e reduz os impactos. O executivo lembra, ainda, que as tecnologias empregadas nos caminhões da montadora trazem benefícios a toda a sociedade, uma vez que, diminuindo o número de acidentes, haverá redução de mortes nas estradas.
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Solução visa reduzir o número de acidentes nas estradas
O gerente de Planejamento Estratégico da Volvo do Brasil, Sérgio Gomes, ressalta que os equipamentos são exclusivos da marca e únicos na América Latina. Ele também reforça a tese da segurança ativa. “Antes estávamos focados em reduzir as conseqüências do acidente. Agora, vamos prevenir os riscos”, diz. O gerente de Vendas Caminhões Linha F, Bernardo Fedalto, reconhece que as tecnologias ainda são caras para serem implementadas devido à economia de escala, mas faz uma ressalva. “A aplicação é barateada se forem considerados o investimento total na aquisição do veículo e os benefícios gerados”, afirma. A meta da empresa é que em dois anos todos os itens estejam incorporados aos veículos e à disposição dos clientes.
Novos equipamentos A função do ESP é detectar situações de perigo para o veículo, atuando de forma a prevenir eventuais acidentes. O engenheiro de Vendas de Caminhões da Volvo do Brasil, Glênio Karas, explica o funcionamento da novidade: “Quando o veículo entra em uma curva com uma velocidade maior que a necessária, por exemplo, o sistema automaticamente reduz o torque e faz uma intervenção individual nos freios e nas rodas”, relata. Essas ações
são possíveis graças a um conjunto de dispositivos do ESP. Vale lembrar que tudo é realizado após as informações do desempenho serem obtidas por meio de sensores de direção, de aceleração lateral do veículo e da velocidade nas rodas instalados no volante. Sérgio Gomes divulga que o levantamento realizado pela União Européia dá conta de que a introdução do ESP pode reduzir em até 35% os riscos de acidentes. Já o Alcolock é um medidor eletrônico do grau de ingestão alcoólica e impede a condução do veículo por um motorista sob influência de álcool. O dispositivo obriga o condutor a usar o bafômetro para dar a partida. Se o hálito do condutor contiver traços de álcool, a unidade central cortará a alimentação de corrente no sistema elétrico, impedindo que o motor seja ligado. Os dispositivos LKS e ACC2 completam o Volvo Safety Truck. O primeiro previne a saída involuntária do caminhão da pista por meio de sinais sonoros. Já o ACC2, além do alerta sonoro, incorpora também sinais luminosos toda vez que o caminhão se aproximar demais do veículo que está à frente. Quando há necessidade, os freios motor e de serviço são acionados automaticamente. Volvo: 0800 411050 Junho/2008 - Revista Tecnologística - 11
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MERCADO
Cargolift renova e amplia frota Novos implementos rodoviários terão como principal destino o atendimento aos novos contratos
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para os clientes. Além disso, as novas carretas permitem uma maior conservação da malha asfáltica, devido ao menor peso exercido pela suspensão. “Desde 2007 passamos a usar carretas com eixos espaçados, que otimizam o serviço ao transportar mais carga com menos equipamentos, e cumprimos a nossa responsabilidade ambiental, ao reduzir a poluição”, afirma Marques, acrescentando que há cinco anos a Cargolift não adquire carretas com suspensão mecânica. “Com a nova compra, aumentamos a frota de implementos com suspensão a ar de 61% para 75% do total.” O diretor informa que foram investidos R$ 5 milhões nas novas carretas, que são apropriadas para o carregamento de produtos paletizados, como os da indústria alimentícia e principalmente da automotiva, desde as montadoras até seus fornecedores, para as operações de transferência em viagens de média e longa distâncias. “Estimo em 20% o número dos novos veículos que serão des-
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operadora logística paranaense Cargolift recebeu, no mês de abril, o último lote de semi-reboques sider para atender ao crescimento da demanda por serviços, que superou a previsão de 13,6% de aumento no número de contratos no primeiro mês do ano e chegou a 17%. As carretas com teto top sider fabricadas pela Randon irão reforçar a frota da empresa, que com a nova aquisição contará com 251 unidades, entre veículos de tração e implementos rodoviários. O primeiro lote de dez semi-reboques foi recebido em janeiro; em fevereiro chegaram outros 20 e em abril os 20 restantes. Todos os 50 novos implementos já estão em uso e elevaram em 15% a capacidade de transporte de cargas, segundo o diretor-presidente da Cargolift, Markenson Marques. O aumento, explica ele, deve-se ao fato de as novas carretas possuírem suspensão a ar e eixos espaçados, que tornam possível um incremento na capacidade de transporte sem aumentar o custo de pedágio
Siders com abertura no teto foram fornecidos pela Randon
tinados a atender aos atuais clientes, que tiveram um crescimento no volume de transporte, mas o maior número (80%) será destinado aos novos contratos, para o atendimento no interior do estado de São Paulo, no Rio Grande do Sul, em operações interestaduais e na Grande Belo Horizonte, na filial localizada na cidade de Betim”, completa ele.
Aumento nos veículos de tração No segundo semestre de 2007, a Cargolift também iniciou a renovação e ampliação de sua frota de veículos de tração, em um total de 29 unidades fornecidas pelas montadoras Volvo e Iveco. Os dois primeiros lotes, um de 15 e outro de dez veículos, já chegaram; o último deles, formado por quatro caminhões da Iveco, tinha previsão de entrega ainda na primeira quinzena de maio. Segundo Marques, os investimentos nos novos caminhões e semi-reboques são destinados a 30% de renovação e 70% de ampliação da frota e trarão como resultado a diminuição da idade média – no caso dos semi-reboques, de oito para 6,5 anos e, nos veículos de tração, de quatro para 3,2 anos. Em 2008, a Cargolift tem como planos não somente o incremento nos negócios do segmento automotivo, mas também no transporte de contêineres, iniciado pela empresa em 1994. “Queremos aumentar a nossa participação nesse setor com investimentos na área comercial – não haverá a necessidade de frota própria, pois a maior parte das nossas operações com contêineres é executada por terceirizados”, acrescenta o executivo. Cargolift: (41) 2106-0700
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Mercosul Line recebe premiação da Semp Toshiba Armador ganha o certificado de qualidade pelo sétimo ano consecutivo
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Semp Toshiba realizou, no dia cinco de maio passado, a cerimônia da 16º Certificação de Fornecedores em Qualidade Assegurada. Na ocasião, foram premiados os fornecedores que mantiveram ou melhoraram o padrão de qualidade já alcançado anteriormente. Fábio Fisner (esquerda) entrega Pelo sétimo ano concertificado a José Carlos Elias Jr. secutivo, a Mercosul Line recebeu o Certificado de Qualidade Assegurada ao produto Distribuição Manaus/Brasil/Marítimo. José Carlos Elias Jr., diretor da empresa, recebeu o prêmio em nome do armador brasileiro especializado no transporte de cargas em contêineres na cabotagem. “Desde os primeiros embarques-teste, a Semp Toshiba tem sido não apenas um cliente, mas um parceiro disposto a inovar e a redefinir sua distribuição sempre que isso signifique ganhos de eficiência. Receber a certificação de qualidade pela sétima vez representa o trabalho sério feito pelas duas empresas”, afirma o diretor. O gerente de Logística da Semp Toshiba, Fábio Fisner, ressaltou a importância da parceria com a Mercosul Line. Dois dos aspectos em que a empresa se destaca são o cumprimento do plano de gerenciamento de riscos proposto pelo cliente e a pontualidade na entrega das cargas. “Nesse período de sete anos, vários projetos foram desenvolvidos em conjunto com a Mercosul Line, resultando em maior produtividade e menor custo para as duas empresas”, explica Fisner.
Mercosul Line: (11) 3527-2000 Semp Toshiba: (11) 5643-5050
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MERCADO
TNT Mercúrio é a nova marca da empresa no Brasil Companhia investirá cem milhões de euros em frota, estrutura e tecnologias operacionais
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Ativos Rodrigues salienta que a mudança de nome é apenas uma das estratégias da empresa. Renovação e ampliação da frota, inauguração de um call center – num primeiro momento apenas para clientes das operações internacionais –, investimento em terminais e tecnologias operacionais são algumas das iniciativas definidas. Para isso, cem milhões de euros serão aplicados na operação brasileira nos próximos dez anos. A frota merece destaque, com a aquisição, ainda neste ano, de 400 veículos. Destes, 300 serão caminhões de diferentes tamanhos e cem
Para finalizar, Rodrigues garante que serão trazidas ao Brasil as tecnologias operacionais utilizadas pela empresa na Europa, Estados Unidos e Ásia. “Vamos ganhar em velocidade. Além disso, poderemos transmitir aos clientes todas as informações relativas à suas cargas”, define.
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Internacional
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m ano e quatro meses após anunciar a aquisição do Expresso Mercúrio, a TNT assumiu, no início de maio, a denominação TNT Mercúrio no Brasil. Até o final de 2009, toda a estrutura da empresa contará com a nova identidade visual. Segundo o presidente da empresa, Roberto Rodrigues, a estratégia de manter o nome Mercúrio se deve ao fato de o mercado possuir uma forte identificação com a marca. “Mas a tendência ao longo dos próximos anos é a de mantermos apenas o nome TNT”, ressalva. O executivo lembra que a compra da Mercúrio faz parte de uma estratégia global da companhia. Ele ressalta que a meta da TNT é crescer em mercados emergentes, tendo como foco a expansão das redes, tanto rodoviária quanto aérea. “A compra da Mercúrio nos abriu a possibilidade de criar malhas rodoviárias na América do Sul”, lembra.
Rodrigues: mudança de nome é apenas parte da estratégia
unidades entre vans e semi-reboques. “Destes veículos, 70% serão utilizados na renovação”, resume. A melhoria das estruturas operacionais também faz parte dos planos. O presidente conta que, para 2008, a empresa focará as ações em três terminais, em Recife, Fortaleza e Rio de Janeiro. Na capital pernambucana, a estrutura de três mil m 2, que funciona desde abril, teve sua capacidade acrescida entre 30% e 40%. No Ceará, a previsão era de que o terminal iniciasse as operações até o final do mês de maio último. A estrutura teve seu tamanho dobrado e conta agora com cinco mil m 2. Já no Rio de Janeiro, a expectativa é que as obras estejam concluídas até o final do ano e as operações disponham de dez mil m 2.
A expansão da malha na América do Sul também já tem metas definidas. Hoje, a companhia realiza, ainda por meio de estruturas da Mercúrio, o transporte rodoviário de mercadorias provenientes do Brasil para a Argentina, Chile e Uruguai. O objetivo agora é fomentar a troca de mercadorias entre os países sul-americanos, sem que a carga tenha como ponto de partida o Brasil. Expandir a operação para os demais países da região também faz parte dos planos. Neste caso, a marca utilizada será apenas TNT. O presidente revela que a idéia é montar estruturas próprias nestes países. “Estamos trabalhando no mapeamento dos locais e estudando os processos regulatórios”, conta. Hoje, apenas a Argentina, por meio do modal rodoviário anteriormente operado pela Mercúrio, responde por 40% de tudo o que é transportado pela América do Sul. Vale lembrar que a TNT já atende à Argentina e ao Chile, além de países localizados em outros continentes, por meio do modal aéreo, utilizando-se de aviões comerciais para o transporte dos itens. A idéia, contudo, é agregar à operação brasileira um vôo próprio. Para isso, lem-
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bra Rodrigues, é preciso que Brasil e Bélgica – país onde se localiza a estrutura aérea da TNT – firmem um acordo de cooperação. “Aguardamos apenas as licenças para obtermos a autorização de vôo”, diz. Trata-se de um segmento com potencial para a TNT. Cálculos do executivo dão conta de que o internacional responde hoje por 8% do faturamento da companhia no Brasil. Segundo Rodrigues, se a malha rodoviária na América do Sul for consolidada e a rota intercontinental passar a ser feita com vôos próprios, a participação pode alcançar de 20 a 25% em cinco anos.
A TNT Mercúrio fechou 2007 com 15% de participação no mercado de transporte expresso. “Nosso foco é obter de 20% a 25% dentro de cinco anos”, frisa Rodrigues. No ano passado foram movimentados 85 milhões de volumes para quatro mil cidades de todo o Brasil. Seus 35 mil clientes são abastecidos por uma frota de 1.500 veículos próprios e dois mil terceirizados. Nas 130 filiais e franquias da empresa instaladas por todo o território atuam sete mil pessoas.
TNT Mercúrio: (51) 2125-5000
DHL Exel investe em climatização de CD
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DHL Exel Supply Chain, empresa internacional de logística, implantou em abril último o controle de temperatura em seu centro de distribuição em Barueri (SP). A área de armazenagem, de 23 mil m2, destinada ao atendimento da indústria farmacêutica, passa a contar com um sistema que aquece ou resfria o ar externo, mantendo a temperatura interna na faixa entre 15ºC e 25 ºC, e controla a umidade e a pressão positiva ininterruptamente. Alexandre Serrano, gerente de Melhoria Contínua do setor de Life Sciences da DHL Exel, diz que a iniciativa beneficiará mais de vinte laboratórios farmacêuticos que utilizam as instalações da empresa. “A solução que a DHL Exel criou é compatível com o padrão encontrado na indústria farmacêutica e a climatização com temperatura homogênea em todo o CD aumentará o nível de segurança e qualidade dos produtos armazenados”, afirma. Dessa
forma, não haverá mais a necessidade de dispor de câmaras frias para armazenar produtos com maior sensibilidade à temperatura. “A climatização do CD é mais um passo à frente da DHL Exel nesse mercado, passando do monitoramento para um total controle da temperatura do ambiente de armazenagem”, explica Luis Rehder, gerente-geral da divisão Life Sciences da DHL Exel, ressaltando que, além de atender às normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a empresa também atende às normas internacionais (como as da FDA, órgão de vigilância sanitária dos Estados Unidos). Assim, a companhia passa a contar com três unidades totalmente climatizadas dedicadas ao mercado farmacêutico, contando com as unidades nas cidades do Rio de Janeiro e de Anápolis (GO).
DHL: (19) 3206-2200
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MERCADO
Santa Fé fornece vagões à ALL Dez unidades, de um total de 52, foram entregues à concessionária no mês passado
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Santa Fé entregou, em maio, dez vagões FLD com portas telescópicas transpassantes, de um total de 52 unidades encomendadas à América Latina Logística (ALL). Com capacidade para 58 toneladas, os vagões serão utilizados para o transporte de bobinas de papel e outros tipos de cargas sensíveis à umidade. As 42 unidades restantes seriam entregues até o final do mês de maio. O valor do negócio não foi revelado pelas companhias. Caracterizam o modelo FLD as aberturas lateral e superior, que visam garantir mais rapidez e funcionalidade nos processos de carga e descarga.
Estes não são os primeiros vagões customizados desenvolvidos pela Santa Fé. Desde o início de suas operações, em dezembro de 2005, a empresa já produziu mais de dez modelos de va-
gões diferenciados para clientes do Brasil e América do Sul. Para atender à demanda, a Santa Fé informa que, nos últimos seis meses, equipou a fábrica com uma máquina de corte a plasma e um equipamento de solda a arco submerso – utilizado para fabricar os maiores vagõestanque do mercado, com capacidade para cem mil litros de líquidos, inflamáveis ou não. O investimento, de R$ 2 milhões, foi destinado ainda à instalação de pontes rolantes e dobradeiras de tubos.
Santa Fé: (55) 3028-8129
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Panalpina divulga resultados do primeiro trimestre Companhia computou crescimento de 6,3% na receita líquida frente ao mesmo período de 2007
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Grupo Panalpina fechou o primeiro trimestre de 2008 com crescimento em sua receita líquida de 6,3% frente ao mesmo período de 2007. O lucro bruto foi de 2,2% negativos, redução originada, segundo a empresa, por um ajuste de 3,1% para cima no franco suíço no primeiro trimestre do ano anterior. O lucro líquido também foi negativo, ocupando a margem de 39,7%, muito abaixo do registrado no primeiro trimestre de 2007, em razão da baixa oferta do mercado de petróleo da Nigéria – o maior exportador africano do produto. Enquanto as Américas Central e do Sul, a região Ásia-Pacífico e Europa/África/Oriente Médio/CEI aumentaram suas receitas líquidas em mais de 8%, o crescimento da América do Norte, afetado pela queda do dólar, foi de apenas 3%. A margem de contribuição da empresa (o peso de cada produto nas despesas fixas) foi negativa em 2,2%. Contudo, em suas principais atividades – transportes aéreo e marítimo –, o grupo teve desempenho melhor do que o registrado pelo mercado. O aumento do volume de transporte ma-
rítimo foi de 14% (o crescimento global foi de 6% a 7%). E a tonelagem do transporte aéreo aumentou em 4,4% (entre 3% a 4% na concorrência). O resultado operacional foi negativamente afetado pelos 20,6 milhões de francos suíços, como resultado da retração do mercado de petróleo nigeriano. O Ebitda diminuiu 32,6% em comparação ao mesmo período de 2007. O lucro líquido consolidado foi de -39,7%. Segundo a CEO da Panalpina, Monika Ribar, o resultado deste trimestre é comparável aos resultados do primeiro trimestre dos outros anos. “Partindo dessa perspectiva, os resultados operacionais de 2008 são satisfatórios”, resume.
Panalpina: (11) 2165-5700
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AGV fecha contrato com a Nivea Operador logístico amplia sua participação no concorrido mercado de cosméticos
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AGV Logística está fortalecendo sua participação no mercado de cosméticos com a celebração do novo contrato de operação logística com a indústria alemã Nivea, uma das líderes mundiais do ramo de beleza e cuidados com a pele. Segundo Vasco Oliveira Neto, presidente da AGV, o Brasil possui o terceiro maior mercado de cosméticos e produtos de beleza do mundo, atrás apenas de Estados Unidos e Japão. “Este potencial econômico, aliado à necessidade das empresas deste segmento por serviços logísticos especializados, foram fatores avaliados para a atuação no setor”, comenta. Com a conquista desta parceria, a AGV se for-
talece para brigar pela liderança neste segmento até 2011, um dos seus objetivos. Para assegurar sua expansão em diferentes nichos de mercado, e em especial no setor de cosméticos, a AGV vem realizando investimentos em infra-estrutura e especialização. Prova disso foi a inauguração de um novo centro de distribuição, denominado “D’Artagnan”, no final de 2007. O empreendimento foi construído em Vinhedo (SP), em uma área de armazenagem que possui 58 mil m2, integrando 94 docas para movimentação, distribuídas entre áreas multitemperatura para produtos secos, refrigerados, inflamáveis, aerossóis e outros, com capacidade para
60 mil posições-palete. Toda a estrutura, que demandou inversões de R$ 90 milhões, foi idealizada no sistema build-tosuit, de acordo com as normas nacionais e internacionais para armazenagem e transporte de produtos diversificados. Segundo o executivo, o D’Artagnan faz parte da estratégia que dará sustentação ao crescimento da AGV no segmento de cosméticos e suporte à operação da Nivea. “Pretendemos oferecer serviços de valor agregado, adequados às normas internacionais de qualidade do setor”, completa o executivo. AGV: (19) 3876-9000 Nivea: 0800 7764832
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MERCADO
Log-In fecha contrato e divulga números do primeiro trimestre Companhia vence concorrência para serviços de transporte na Alumina
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Log-In Logística Intermodal venceu a concorrência realizada pela Alunorte – Alumina do Norte do Brasil, para efetuar o transporte de cabotagem de minério de bauxita a granel, produzido pela Mineração Rio do Norte (MRN). As viagens serão consecutivas entre o Porto Trombetas e o Porto de Vila do Conde, ambos no estado do Pará. O contrato está orçado em US$ 1 bilhão e o início das operações, previsto para o mês de janeiro de 2010. A expectativa é a de que sejam movimentadas cerca de seis milhões de toneladas do produto por ano na modalidade take or pay – garantia de volume mínimo oferecido pela Alunorte – por um período de 20 anos, podendo ser estendido por mais cinco. Segundo informações da Log-In, dois navios, com capacidade para 80 mil toneladas cada, serão construídos e incorporados à operação. O investimento destinado às embarcações é de US$ 165 milhões.
Dados A Log-In divulgou, ainda, os números operacionais relacionados ao primeiro trimestre de 2008. O lucro líquido obtido foi de R$ 36,8 milhões, uma alta de 982,3% frente ao mesmo período do ano passado. A receita operacional bruta somou R$ 94,5 milhões, acréscimo computado de 5,9% em relação ao primeiro trimestre de 2007. A cabotagem foi responsável por 44,3% da receita bruta (R$ 41,9 milhões), enquanto as operações no Terminal Vila Velha (TVV) representaram 39,9% (R$ 37,7 milhões) e o segmento de Trem Expresso, 14,2% (R$ 13,4 milhões).
O volume movimentado também merece destaque. Nos três primeiros meses deste ano as cargas movimentadas no TVV cresceram 9,8% (64.923 TEUs); na cabotagem, o aumento foi de 11,2% (19.794 TEUs) e no Trem Expresso, 38,4% (230,5 milhões de TKU – tonelagem por quilômetro útil), índice superior ao mesmo período de 2007. Na opinião do diretor-presidente da Log-In, Mauro Dias, o desempenho positivo do setor de logística no Brasil, aliado à demanda por alternativas mais eficientes de transporte de longa distância, contribuiu para com o crescimento de 9,5% no volume total movimentado pela companhia. “Tudo indica que teremos um ano de forte crescimento na demanda por nossos serviços. O atual quadro econômico brasileiro reforça nossa confiança na estratégia de crescimento que está sendo implementada”, diz. Os investimentos realizados pela empresa no primeiro trimestre de 2008 totalizaram R$ 120 milhões, sendo R$ 95 milhões destinados à aquisição do navio Log-In Pantanal e R$ 3,4 milhões na compra dos semi-reboques porta-contêineres para uso no transporte rodoviário nas operações do Trem Expresso. Na expansão do TVV foram alocados R$ 4,4 milhões e na construção dos novos navios porta-contêineres, R$ 12 milhões. Em março passado foram aprovados mais R$ 32 milhões para investimentos na expansão do Tercam, terminal multimodal terrestre, localizado em Camaçari (BA). Até o final do ano, a companhia informa que será aplicado um montante de R$ 370 milhões.
Serviço Atlântico Sul Desde o início de maio, o serviço de navegação costeira da Log-In que atende aos portos compreendidos entre Buenos Aires e Fortaleza passa a ser denominado Serviço Atlântico Sul, substituindo a antiga nomenclatura, Serviço Principal. Além da mudança de nome, a rota conta agora com dois navios com capacidade para 1.700 TEUs, o Log-In Amazônia e o Log-In Pantanal. Frota Rio e Frota Santos, que terão os nomes alterados para Log-In Rio e Log-In Santos e têm capacidade para 1.254 TEUs, completam a frota empregada no serviço. Segundo a companhia, a nova configuração representa um aumento de capacidade na ordem de 30% em comparação aos modelos utilizados em 2007. O serviço Atlântico Sul atenderá, semanalmente, aos portos de Buenos Aires e Zárate, na Argentina, Montevidéu, no Uruguai, além dos terminais brasileiros de Rio Grande (RS), São Francisco do Sul (SC), Santos (SP), Salvador, Maceió, Suape (PE) e Fortaleza. Com a introdução de navios com maior capacidade à rota Atlântico Sul, as embarcações anteriormente utilizadas, Log-In Macau (antigo Frota Macau), Log-In Manaus (Frota Manaus) e Log-In Belém (Frota Belém), todos com capacidade para 666 TEUs, serão alocados ao novo Serviço Amazonas, que atenderá, a cada dez dias, aos portos de Santos, Suape, Fortaleza e Manaus.
Log-In: (21) 2111-6500
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MWM disponibiliza sistema de avaliação MMOG/LE analisa funções de planejamento, logística e operações
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MWM International está implementando, para todos os seus fornecedores, o sistema de avaliação MMOG/LE (Materials Management Operations Guideline/Logistics Evaluation). Segundo a empresa, o objetivo é melhorar o gerenciamento logístico e de materiais na fábrica. Como fornecedora do setor automotivo, a companhia também desenvolveu um projeto para certificar suas operações segundo o sistema. O produto é resultante de uma iniciativa conjunta das associações Auto-
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motive Industry Action Group (AIAG), dos Estados Unidos, e Odette International, na Europa. O sistema pode ser utilizado por parceiros na cadeia de suprimentos como uma avaliação, ou entre parceiros de negócios como uma ferramenta de auditoria. O MMOG/LE permite a análise do desempenho e da capacidade das funções de planejamento, logística e operações, comparando os resultados obtidos com as melhores práticas da indústria. A empresa informa que, partir deste
ano, o sistema passa a ser um dos requisitos de avaliação para os fornecedores da MWM, substituindo um sistema próprio. O gerente de Planejamento e Logística da MWM International, Carlos Panitz, explica as metas do MMOG/LE. “Nosso objetivo é chamar a atenção e elevar a importância da consolidação de melhores práticas no âmbito de planejamento, logística e operações. A ferramenta pode contribuir para dar mais peso e visibilidade a estas funções na organização”, afirma. O gerente conta que algumas montadoras também já exigem o sistema. “Fizemos avaliação das práticas internas e atingimos nota máxima. Hoje, o reconhecimento do MMOG/LE em logística possui um peso equivalente aos certificados ISO para a área de qualidade”, ressalta. MWM: (51) 3477-8000
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Emirates terá vôos diários para São Paulo a partir de julho Segmento de carga responde por 19% da receita da empresa
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resente no Brasil com seis freqüências semanais para Guarulhos, seu hub para a América do Sul, a companhia aérea Emirates anuncia seu sétimo vôo para o próximo mês de julho. A empresa é também um importante operador de carga através da Emirates Sky Cargo, que transportou 1,3 millhão de toneladas e registrou receita de US$ 1,8 bilhão no ano fiscal de 2007/2008 (encerrado em 31 de abril), o que representa um aumento de 20% na receita em relação ao exercício anterior. O segmento de cargas representa 19% do total da receita de transporte
da companhia. Aproximadamente 65% das cargas da empresa viajam em aviões de passageiros, mas ela investe também na frota cargueira, hoje composta por dez aeronaves B 747-700F, B 747-400ERF e A-310F. Ela tem encomendados mais 18 cargueiros, entre B 777 e B 747-8, sendo que o primeiro, um 777, tem entrega prevista para dezembro próximo. Em 2008, além da nova freqüência para São Paulo, a empresa passa a operar também em Guanzu (China) e Calicut (Índia), ambos em 1º de julho, e em Los Angeles (EUA), em 1º de setembro. O segmento de cargas é promissor na
América do Sul, de acordo com o vice-presidente sênior de Carga da Emirates, Ram Menem. “A rota vai bem tanto no fluxo inbound quanto no outbound.” Os principais produtos são eletrônicos e perecíveis, como ovos frescos, na exportação a partir do Brasil, e eletrônicos, vindos principalmente da China e da Índia. A Emirates opera por meio de seu novo Mega Terminal de Cargas em Dubai, com capacidade para 1,2 milhão de toneladas por ano, de onde redistribui a carga para todo o mundo. Emirates: (11) 5503-5000
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MERCADO
Vale investe na malha em Minas Gerais
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A empresa vai recuperar e ampliar a capacidade de 320 quilômetros de malha na região Noroeste do estado
Projeto cria novo corredor de grãos
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Vale, em conjunto com sua controlada Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), anunciou em meados de maio um projeto de desenvolvimento para a região Noroeste de Minas Gerais. O trabalho consiste na criação de um novo corredor de exportação de grãos para escoar a produção local, por ferrovia, até o Porto de Tubarão (ES). Ao todo, R$ 300 milhões serão empregados nos próximos cinco anos pela Vale e por empresas parceiras, cuja participação não foi especificada, a fim de recuperar e aumentar a capacidade nos trechos ferroviários entre os municípios mineiros de Pirapora e Sete Lagoas, num total de 320 quilômetros, a implantação de um terminal multimodal em Pirapora e outras estruturas para a captação de cargas (ainda não definidas), além de reforma e
aquisição de locomotivas e vagões. Segundo o diretor-presidente da FCA, Marcello Spinelli, o primeiro embarque está previsto para o mês de fevereiro do próximo ano. É importante ressaltar que a nova malha explorada estará interligada à Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), para que seja possível a chegada dos produtos ao Porto de Tubarão. O executivo calcula que, nos próximos cinco anos, serão manipuladas pelo corredor cerca de três milhões de toneladas de grãos. A carga de retorno também já está prevista. Spinelli conta que no retorno o comboio trará à localidade fertilizantes, além de outros insumos empregados na atividade agrícola. “Acreditamos que a região Noroeste de Minas Gerais traga um incremento da ordem de 80% nas movimentações da FCA”, calcula.
O projeto Noroeste de Minas surgiu há três anos, a partir de um estudo feito pela empresa, que identificou potencial de produção de grãos no estado. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Márcio Lacerda, 40% do produto interno bruto (PIB) da região Noroeste são provenientes da agropecuária. O governador do Estado, Aécio Neves, reforça os números apresentados: “Em 2006, as empresas da região exportaram US$ 175 milhões em grãos”, diz. O governo do estado tem participação no projeto e terá como responsabilidade pavimentar e recuperar rodovias, disponibilizar linhas de crédito para custeio e investimento agrícola, além de investir num programa de fomento da região.
FCA A FCA é responsável pela operação de uma malha com 7.080 quilômetros e abrange sete estados – Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Sergipe, Goiás, Bahia e São Paulo, além do Distrito Federal. A ferrovia se destaca por ser uma via de conexão entre as regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste. Sua frota atual é composta por 11,8 mil vagões e 477 locomotivas. Os principais produtos transportados são combustíveis (álcool e derivados de petróleo), calcário, soja, farelo de soja, açúcar, milho, toretes, cimento, bauxita, ferro gusa, clínquer (componente de cimento), fosfato, cal e siderúrgicos. Vale: (21) 3814-4477
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Brasilmaxi abre filial em Vitória Recursos estão dentro do investimento de R$ 11,5 milhões para 2008
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mpresa com atuação no setor de transportes e soluções logísticas, a Brasilmaxi previa inaugurar, até o final de maio, uma filial na região de Vitória, conforme adiantado durante a última Intermodal. A nova unidade terá um galpão com mil m2 de área e será voltada principalmente às operações de cross-docking. Segundo Álvaro Fagundes Jr., gerente de Desenvolvimento de Negócios e Marketing da Brasilmaxi e também responsável pela parte comercial do escritório em Vitória, o objetivo da empresa na região é operar no transporte de contêineres e de cargas completas. “As empresas instaladas no Espírito
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Santo contam com o Fundap, incentivo para quem realiza operações de comércio exterior tributadas com ICMS no Estado”, afirma o executivo. “Com isso, prevemos movimentar, na importação, tudo o que chega via Porto de Vitória, com destaque para têxteis, eletroeletrônicos, produtos alimentícios, autopeças e matérias-primas destinadas para São Paulo.” Segundo o executivo, a Brasilmaxi realizou uma pesquisa que indicou um alto potencial de faturamento de Vitória na movimentação de cargas, inicialmente em torno de 10% a 15% do faturamento anual da empresa. Os recursos direcionados para a região estão dentro do plano de inves-
timentos da Brasilmaxi em 2008, que prevê a aplicação de R$ 11,5 milhões na área de TI, aquisição de reach-stacker, obras no terminal de contêineres, ampliação dos armazéns gerais e da frota, bem como abertura de novas filiais. Ainda no primeiro semestre de 2008, a Brasilmaxi inaugurará uma filial em Belo Horizonte, fechando o ciclo de negócios no Sudeste. “Essa região é responsável por 55% do PIB nacional, da produção e da movimentação de cargas, e o próximo passo será investir no Centro-Oeste e Sul do Brasil”, conclui Fagundes Jr.. Brasilmaxi: (11) 6889-6100
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Expresso Araçatuba investe R$ 15 milhões em filiais Área útil de armazéns da transportadora duplicará após a conclusão das obras em quatro unidades
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Expresso Araçatuba está investindo R$ 15 milhões na reforma e ampliação de quatro de suas filiais mais importantes: São Paulo, Goiânia, Cuiabá e Belém. A execução das obras, iniciada em 2007 e com previsão de finalização ainda no primeiro semestre deste ano, foi motivada pelo aumento no volume transportado nessas localidades. “São filiais que tiveram grande crescimento e possuem valor estratégico para a operação da empresa”, explica Oswaldo Dias de Castro Jr., diretor-geral do Expresso Araçatuba. Somadas as obras das quatro unidades, a área útil de armazéns praticamente dobrará, saltando de 12 mil m2 para 23,5 mil m2, e o número de docas disponíveis passará de 64 para 137. Na filial São Paulo as obras começaram em novembro passado. Enquanto as outras três unidades estão operando praticamente com 100% da área disponível, a unidade paulista continua promovendo alterações na estrutura, com as expansões no mezanino interno, no pátio e na área útil de operações, além da ampliação e redesenho das docas. Já foi concluído o aumento de 500 m2 em seu mezanino interno, que abriga as equipes da área administrativa responsáveis pelo suporte – antes, a área era de apenas 300 m2. O espaço ampliado atenderá à diretoria de Operações, à equipe de tráfego, ao novo departamento de gerenciamento de risco, ao CCO (Centro de Controle Operacional), à divisão de clientes estratégicos, ao SAC e à área de treinamento, entre outros. “A maior parte desses departamentos já existia, e eles estão sendo ampliados dentro da empresa. Estamos precisando agregar muito mais espaço,
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em função da burocracia – o transporte está ficando tão complexo, que, para atender ao mesmo metro operacional, é necessário aumentar o espaço de área administrativa – e também pelo fato de a unidade em São Paulo não ser somente a filial, mas a matriz de todo o Expresso Araçatuba”, afirma Castro Jr.. Com a expansão do mezanino e a conseqüente liberação de áreas operacionais ocupadas anteriormente pelas células administrativas, o Expresso Araçatuba calcula em mais de mil m2 o ganho de espaço na área da plataforma de carga. “Passaremos a dispor de cerca de 1,4 mil m2 e ficaremos com seis mil metros de plataforma. Este número é pequeno para uma cidade como São Paulo, mas é explicado pelo fato de esse terminal não ser responsável pela distribuição para São Paulo, mas somente para o cross-docking – não realizamos lá as operações de movimentação de veículos de viagem para entrega, que demandam uma área maior”, completa o executivo. A estimativa é a movimentação chegar a até cem embarques diários após a conclusão das obras. Em relação ao pátio, a transportadora comprou, há cerca de 15 anos, um terreno vizinho às instalações atuais e está agora integrando as duas áreas, em um aumento de dez mil m2 para 25 mil m2, o que permitirá ainda a ampliação do número de docas – a empresa construiu e reconfigurou algumas delas, passando de 20 para 30 docas de carregamento, e de 12 para 22 o número de docas de recebimento.
Goiânia, Cuiabá e Belém Desde fevereiro, a filial Goiânia se tor-
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cidade um terminal próprio e um alugado; com a construção da unidade, ficaremos somente com o novo, pois vendemos o próprio e devolvemos o alugado, que juntos não ocupavam metade da área do atual terminal”, explica Castro Jr.. Castro Jr.: complexidade do transporte obriga expansão Antes da reforma, os reprocessos de cargas destinadas aos es- estrutura de cinco mil m2 de área interna tados de Rondônia, Acre e Mato Grosso de movimentação e 22 docas para carredo Sul eram realizados eventualmente gamento. Centralizando um volume de em Cuiabá, pois não havia estrutura fí- entregas crescente a cada ano, a unidade sica e de pessoal. Concluídas as obras, a processa mercadorias destinadas à refilial será oficializada como hub repro- gião metropolitana da capital paraense, cessador, inclusive com a implantação e também às filiais da transportadora em Macapá (AM) e Santarém (PA). de segundo turno. Finalmente, a filial Belém passou a Expresso Araçatuba: (11) 2108-2800 contar, desde fevereiro, com uma nova Divulgação
nou um dos principais hubs da empresa e desenvolverá, a partir de junho, as suas atividades em uma área útil de operações de 7,6 mil m2, mais que o dobro da área anterior. A capacidade total de operação estará disponível após a liberação das instalações atualmente ocupadas por outra empresa do grupo, a Golden Cargo, cuja nova unidade estará localizada na cidade de Aparecida de Goiânia (GO). Em uma segunda etapa do projeto de Goiânia, com previsão de início no final de 2008, o Expresso Araçatuba verticalizará parte da área disponível. Em Cuiabá, a construção de um novo terminal de 5,4 mil m2 de área interna de movimentação, com 24 plataformas niveladoras e 12 metros de pé direito, já foi concluída e falta agora somente o término das obras na área do pátio, previsto para dentro de 60 dias. “Possuíamos na
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Exata investe no desempenho operacional Inauguração de CDs, contratação de funcionários e adoção de tecnologias são as ações programadas para 2008
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Exata Logística adotará, em 2008 – seu décimo ano de atuação no mercado –, uma série de medidas para melhorar seu desempenho operacional e atingir as metas de crescimento planejadas. A idéia é chegar ao final de 2009 com um faturamento de R$ 100 milhões. Segundo o diretor-geral da Exata, Maurício Pastorello, a companhia vem registrando um crescimento anual acima de 30% nos últimos anos. Vale lembrar que, em 2007, a empresa superou este índice, obtendo faturamento de R$ 60 milhões, crescimento 43% superior frente a 2006. Para 2008, o objetivo é alcançar R$ 80 milhões. A ambição, contudo, é ultrapassar esta estimativa. Para isso, a companhia informa que fundamenta suas ações em três pilares: tecnologia, infra-estrutura e pessoal. As ações já foram iniciadas. No primeiro trimestre deste ano foi finalizada a implementação do Sistema Salesforce, cuja finalidade é ampliar a produtividade e melhorar o fluxo de informações na área comercial. Além disso, no período, foi disponibilizado o serviço 0800. Para o segundo semestre, a idéia é implementar uma nova plataforma tecnológica que englobará soluções de gestão de processo logístico (LMS) e a Inteligência de Negócios (Business Intelligence). Ao todo, serão investidos durante este ano R$ 2,5 milhões em tecnologia. De acordo com informações da companhia, o quadro de colaboradores será expandido a fim de atender às demandas do mercado. Pastorello divulga que as estruturas nas cidades de Manaus, Goiânia e Porto Alegre terão novos funcionários ainda neste ano.
Tecnologias englobam gestão de vendas, logística e inteligência de negócios
A ampliação da equipe, informa o executivo, acompanha o crescimento da estrutura física da empresa – entre 2007 e 2008 foram abertos nove centros de distribuição e, no segundo semestre, estão previstas inaugurações de uma segunda unidade em São Paulo e de dois CDs em Cuiabá e Porto Velho, além da expansão da estrutura existente em Porto Alegre. Todas as iniciativas já geram resultados. No primeiro trimestre deste ano, a Exata faturou R$ 15,6 milhões, resultado 26,4% maior do que o obtido no mesmo período de 2007, cujo faturamento somou R$ 12,3 milhões. Exata Logística: (11) 2133-8700
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Iveco bate recorde de vendas em abril
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Iveco bateu um recorde histórico de vendas no último mês de abril, com 945 unidades comercializadas, volume que a coloca na quarta posição no ranking das montadoras de caminhões. O crescimento de 126,1% na comparação com abril de 2007 rendeu à montadora um market share de 9,3% no mês. No acumulado do ano, a Iveco alcançou 7,1% de participação de mercado, aumento de 2,8 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado, com
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a venda de 2.768 caminhões, alta de 129,5% diante dos quatro primeiros meses de 2007. Entre as 945 unidades comercializadas pela Iveco em abril, 559 foram de caminhões pesados, o que representou 59% das vendas da montadora no mês, rendendo 16,8% de share nesse segmento no mês. De janeiro a abril deste ano, a Iveco acumula a venda de 1.649 caminhões pesados, ou 13,5% do total desse mercado (5,4 pontos percentuais a mais do que em igual período de 2007).
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Caminhões pesados responderam por quase 60% do total de vendas da montadora
No segmento de semileves (3,5 a seis toneladas), a Iveco manteve a sua liderança conquistada em março, com vendas de 240 unidades, ou 35,3% de market share. No acumulado até abril, a marca ocupa a segunda colocação, com 26,2% das vendas do segmento. Iveco: 0800 7023443
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Industrializados devem crescer 40% este ano na ALL Segmentos-alvo são construção, siderúrgicos, contêineres e florestal
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onquistar cargas e clientes que não são tradicionais da ferrovia no Brasil sempre esteve nos planos da ALL e continua em foco em 2008, ano em que a maior concessionária ferroviária do país planeja crescer 40% no segmento, triplicando os atuais volumes em cinco anos, segundo declarou o diretor de Industrializados da empresa, Alexandre Campos. No mesmo período, a ALL pretende investir R$ 3 bilhões, principalmente em locomotivas, via permanente, tecnologia e treinamento. Os segmentos-alvo são o de construção, siderúrgicos, contêineres e florestais. O otimismo se apóia nos números do primeiro trimestre de 2008, quando o segmento de industrializados da ALL cresceu 14,5% em relação ao mesmo período de 2007, tendo fechado o ano passado com aumento de 15,1% comparado ao exercício anterior. “A idéia é fazermos uma revolução no tipo de carga transportada pela ferrovia, com gestão porta-a-porta e uso in-
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tensivo da intermodalidade”, disse Campos, afirmando que a empresa pretende tornar a ferrovia atrativa e competitiva para clientes do segmento industrial, oferecendo regularidade e segurança no transporte das cargas, além das vantagens logísticas. A estratégia é avançar a carga das fábricas para mais próximo dos clientes, criando centros de distribuição ao longo da via e retirando um grande número de caminhões das estradas. No setor de construção, o foco da ALL será no insumo para abastecimento das cimenteiras e na distribuição de produto acabado, com a expectativa de um volume de 500 mil toneladas no primeiro ano. A empresa já faz uma operação casada entre a Votorantim Cimentos e a Cosipa, num volume mensal de 70 mil toneladas. “Subimos a escória da Cosipa para a fábrica da Votorantim Cimentos em Santa Helena (SP) e descemos com calcário para a Cosipa. “A parceria é interessante porque é uma carga regular, com pouca sazonalidade e volume semelhante nos dois sentidos, com 100% de aproveitamento dos vagões”, afirma Campos. A ALL e a Votorantim Cimentos operam, desde fevereiro, o primeiro centro de distribuição ferroviário no Mato Grosso do Sul, levando cimento ensacado da fábrica de Corumbá até o CD Campos: tornando o modal atrativo para o segmento industrial
em Campo Grande por ferrovia, num volume de cinco mil toneladas/mês. Nos mesmos moldes, a operadora ferroviária criou uma parceria com a Votorantim Celulose e Papel (VCP) para levar fardos de celulose da nova fábrica da VCP em Três Lagoas (MS) para o porto de Santos, numa operação 100% ferroviária. O projeto, que deve estar operando em maio de 2009, prevê o transporte de 1,2 milhão de toneladas em vagão sider criado especialmente, com fluxo inicial de 60 vagões/dia. “Isto significa tirar da estrada, diariamente, cerca de 120 caminhões”, disse o diretor, revelando que foram investidos no projeto R$ 250 milhões pelas duas empresas. A idéia da ALL é criar um corredor florestal do Mato Grosso do Sul para São Paulo, com fretes de valores bem abaixo do rodoviário. “O Mato Grosso representa uma nova fronteira florestal e, com a instalação da fábrica da VCP em Três Lagoas, outras certamente a seguirão”, acredita o diretor de Industrializados, afirmando, contudo, que ainda não há nada fechado com outras empresas. “Mas podemos buscar também outros produtos da região, e com esta perspectiva estamos investindo na via para aumentar a produtividade.” O segmento de siderúrgicos, outro foco da empresa, cresceu 75% no primeiro trimestre deste ano devido ao transporte para a Bolívia, que teve aumento de 100% no volume movimentado, hoje de 12 mil toneladas/mês. O fluxo se dá pelo terminal Intermodal de Bauru (SP), para onde a carga segue de caminhão e é transbordada para o trem. A ALL se responsabiliza inclusive pelo trâmite alfandegário entre os dois países. Na Bolívia, os vagões são retirados pela Ferrovia Oriental, par-
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ceira no projeto, que retira os vagões em Corumbá e os leva até Quijaro. Segundo Campos, a ALL já tem em sua carteira clientes como CSN, Gerdau, CBA, ArceloMittal e Cosipa, entre outros, e o segmento tem potencial para 720 mil toneladas/ano. Entre os projetos da ALL para o siderúrgico está a criação de um pólo de aço no RS, ganhando mais de 50 mil toneladas mensais que hoje seguem por rodovia, em fluxos de cerca de dois mil km, portanto uma carga atrativa para o trem. “Queremos usar terminal de Porto Alegre como centro de recepção de bobinas de aço e avançar o estoque pela ferrovia, usando os caminhões para distâncias mais curtas”, diz Campos, apontando como vantagens a adequação do terminal portoalegrense e a possibilidade de usar vagões da própria malha, com baixo investimento.
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Finalmente, nos contêineres – outro foco da concessionária na área de industrializados –, a ALL pretende interligar os mercados aos principais portos exportadores e estes entre si, com criação de infra-estrutura ao longo da linha. Campos citou como foco o corredor Brasil-Argentina e o mercado de São Paulo. No Mercosul, a empresa pretende duplicar, dentro de três anos, o volume transportado, que foi de 80 mil TEUs em 2007. Em São Paulo, a ALL tem uma parceria firmada com a operadora logística belga Katoen Natie desde o final de 2007, fazendo o fluxo de Paulínia, sede da empresa, para o porto de Santos. A operação é casada, com um volume de 2.400 TEUs ou 1.200 contêineres/mês, com trens expressos diários. O objetivo da empresa é criar novos terminais em São Paulo, Mato
Grosso e Mato Grosso do Sul e captar cargas de grandes distâncias. Um grande passo para o crescimento nos contêineres foi dado no mês de abril, com a parceria firmada com a catarinense Global Logística para a operação ferroviária de contêineres no porto de São Francisco do Sul (SC). De acordo com a ALL, a operação estréia a movimentação de contêineres por ferrovia nos portos daquele estado. A ALL investiu R$ 1 milhão no Terminal Global II, a três km de São Francisco do Sul e a cem km de Itajaí, com 70 mil m2 e volume potencial de 15 mil TEUs/ano. Os produtos-alvo são os congelados de origem animal, alimentícios, madeira, bobinas, cerâmicas e siderúrgicos. ALL: 0800 7012255
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Silotec expande porto seco e inicia operações logísticas Porto seco em Cariacica (ES) começa a prestar serviços de distribuição no mês de julho
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fetuando hoje serviços de movimentação e armazenagem exclusivamente para mercadorias sob controle aduaneiro, o porto seco Silotec concentrará, a partir de agora, suas ações na ampliação e melhorias das instalações no Espírito Santo e na continuidade da avaliação de mercados internos. A empresa está investindo R$ 8 milhões na melhoria da infra-estrutura, mudança de sistema operacional e aquisição de equipamentos de movimentação para a área alfandegada e para o novo centro de distribuição destinado ao início da prestação de serviços logísticos, ambos no estado capixaba. A expansão da oferta de serviços da empresa, localizada no município de Cariacica (ES), terá início no próximo mês de julho com a operação de distribuição a partir do CD, localizado em um terreno contíguo ao do porto seco, opção feita para evitar custos adicionais de transporte e transferência entre as duas unidades. O centro de distribuição de quatro mil m2 começará a operar com uma capacidade instalada de 1,5 mil posições-palete e uma frota de quatro empilhadeiras elétricas e seis paleteiras. Segundo Marcelo Caio D’Arco,
diretor-superintendente da Silotec, os novos serviços têm como objetivo atender não somente às mercadorias provenientes do mercado interno, mas também àquelas agregadas ao volume de importação dos clientes. “Já possuíamos o espaço para a instalação do CD. Foi necessário somente fazer algumas adaptações, retirar as licenças para a operação, isolar a área e trabalhar a questão da segurança”, afirma o executivo. O processo de abertura da nova unidade operacional envolveu ainda a aquisição de coletores de dados, antenas e um WMS para controle das operações. “Quando se trabalha como porto seco, fica-se limitado a atender aos fluxos de importação e exportação”, acrescenta D’Arco. A Silotec acredita que a experiência e a estrutura disponível neste mercado será uma grande vantagem na operação logística, e aposta na localização como um benefício, em função da facilidade geográfica para o atendimento a diversos mercados no território nacional. Com o início dos serviços de distribuição, a Silotec buscará a entrada em novos mercados com operações diretas a partir do Espírito Santo para
as regiões Norte, Nordeste e CentroOeste. Para o Sul e o Sudeste, está nos planos da empresa a abertura de uma base operacional na Grande São Paulo ainda em 2008. “Iniciamos há cerca de cinco meses um estudo voltado ao mercado paulista: a primeira etapa, em fase de conclusão, é a abertura de um escritório comercial na capital, e a segunda é a apresentação de uma proposta aos acionistas de operação na região com um CD”, completa o executivo. Estudos preliminares apontam para a escolha de um terreno próximo ao Rodoanel, seguindo a atual tendência. O centro de distribuição estaria voltado prioritariamente ao atendimento de três segmentos de mercado: a indústria farmacêutica, a de TI e clientes cujas cargas necessitem de customização, agregando-se valor ao produto. “Como a Silotec tem experiência de importação, vamos oferecer também uma solução para os clientes que realizam operações comerciais pelo Espírito Santo e enviam as suas mercadorias para São Paulo”, explica D’Arco. Em caso de aprovação, a intenção da empresa é começar a distribuição a partir de São Paulo até dezembro, além de abrir uma unidade operacional na região Nordeste no primeiro trimestre de 2009.
Fotos: Tiago Perri
Expansão do porto seco
Empresa está investindo R$ 8 milhões na melhoria da infra-estrutura
Grande parte do montante de R$ 8 milhões será destinada à área alfandegada, incluindo a expansão da área destinada a produtos controlados pela Anvisa (com foco no segmento farmacêutico),
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inclusive refrigerada e climatizada, e à montagem de um armazém exclusivo para o segmento químico. “Estamos também repavimentando o pátio e construindo docas em nossos armazéns, pois eles foram edificados no nível do piso, para operarem no recebimento e expedição das mercadorias”, acrescenta o diretor. O processo de expansão das atividades teve início em 2007, com o estabelecimento de um planejamento estratégico – que incluía a mudança do organograma da empresa. Ela passou a buscar profissionais experientes na área, incluindo a contratação do próprio Marcelo D’Arco, executivo que traz em sua bagagem profissional 15 anos de experiência na atividade. Em prosseguimento à nova políti-
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CD terá capacidade para 1,5 mil posições-palete
ca, a Silotec está iniciando a formação de um departamento de Desenvolvimento de Projetos Logísticos, que trabalhará em paralelo à área de Análise de Custos, e reestruturou as áreas Comerciais e de Gestão de Contratos (pós-vendas). “Esta reestruturação foi realizada em função da ampliação das
operações”, afirma o diretor-superintendente. Para cobrir a entrada em novos negócios, a empresa já expandiu o seu quadro de funcionários em 30% este ano.
Silotec: (27) 2121-2400
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Aracruz inicia preparativos para novo terminal em Rio Grande Primeiro terminal marítimo será responsável pelas operações de transbordo de celulose
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um público e pelos novos projetos que incluem três terminais (contêineres, produtos florestais e fertilizantes), o porto dá assim inicio à ocupação na margem leste com o novo terminal, denominado Giuseppe Garibaldi, dentro da área do Porto Organizado. A previsão de início das obras é no primeiro trimestre de 2009, com a entrada em operação no segundo semestre de 2010. Com investimentos iniciais de R$ 120 milhões, em uma área de 64 hectares, o terminal integra o projeto de expansão da Aracruz no estado, mais especificamente da área de logística de exportação de celu-
Divulgação
om o objetivo de implantar o primeiro terminal marítimo do Porto do Rio Grande, na margem leste, em São José do Norte (RS), a Aracruz Celulose realizou em maio o descerramento da placa de lançamento do empreendimento, feito pela governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius. As operações se darão através do transbordo das cargas das barcaças vindas de Guaíba para os navios encarregados da exportação – o principal mercado de negócios é a Ásia, com destaque para a China. Com sua margem oeste totalmente ocupada pelos oito terminais privados e
A governadora Yeda Crusius participa da cerimônia de lançamento
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lose, que requer a construção do terminal de carregamento na unidade de Guaíba, a dragagem do canal de acesso ao terminal, a disponibilidade de navegabilidade na hidrovia Guaíba-Lagoa dos Patos, barcaças para transportar celulose e o terminal propriamente dito. Segundo Walter Lídio Nunes, diretor de Operações da Aracruz, o terminal terá capacidade para operar três barcaças e dois navios, devendo movimentar 1,8 milhão de toneladas/ano, o que representará um crescimento de aproximadamente 5% na movimentação do Porto do Rio Grande, considerando-se a projeção de crescimento do porto para 2010. Durante a implantação, serão gerados cerca de 850 empregos diretos e 4,2 mil indiretos, números que passarão para 130
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diretos e 650 indiretos quando o terminal estiver em operação.
Ampliação do calado O terminal marítimo da Aracruz irá operar com um calado de 40 pés, conforme previsto nos projetos da Superintendência do Porto do Rio Grande (Suprg) e da Secretaria de Infra-Estrutura e Logística do RS (Seinfra). Atualmente, a área onde ficará o terminal, localizada em frente ao canal do Norte, tem 40 pés de calado natural – no entanto, o canal que fará a ligação entre o canal do Norte e o do Superporto, permitindo a entrada e saída de navios na Lagoa dos Patos, conta hoje com apenas 31 pés. Já com o objetivo de implantar terminais na margem leste com calado de 40 pés, a Suprg executou estudos para
definir o traçado geométrico do canal de ligação, visando o seu aprofundamento. Com esses dados a iniciou a elaboração do projeto para a dragagem do canal de ligação, que deve remover 1,5 milhão de m3 de sedimento, com investimento em torno de R$ 20 milhões. O aprofundamento do canal de ligação também beneficiará o Porto Novo do Rio Grande, visto que ele também é responsável por ligar o cais público ao Superporto. Com a execução dessa obra, poderá ser aprofundado de 31 para 40 pés o calado do Porto Novo, que já conta com dois berços de atracação preparados estruturalmente para operar com essa profundidade.
Aracruz: (51) 2139-7111 Porto do Rio Grande: (53) 3231-1366
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GM anuncia implantação de centro logístico em Pernambuco
Sérgio Figueiredo/GMB
Objetivo inicial com a unidade será movimentar até 25 mil veículos por ano
O presidente da GM, Jaime Ardila, assina o termo de compromisso para o projeto
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General Motors do Brasil implantará um centro logístico para a distribuição de veículos (CDV) no Complexo Industrial e Portuário de Suape (PE). O investimento global do projeto está orçado em R$ 30 milhões e a previsão para a entrada em operação é dezembro deste ano, movimentando, em uma etapa inicial, até 25 mil veículos/ano importados da Argentina. A formalização do projeto foi feita pela diretoria da GM do Brasil, que participou da solenidade de assinatura do termo de compromisso junto ao Governo do Estado de Pernambuco e diretores do Complexo de Suape. “Esta decisão faz parte da estratégia da montadora de buscar o melhor atendimento aos consumido-
res, em termos de tempo de entrega dos veículos e também na prestação de serviços com qualidade. E isso será possível com a racionalização no manuseio dos veículos e a evolução na atividade operacional”, afirma Jaime Ardila, presidente da GM do Brasil e Mercosul. “Atualmente, as concessionárias recebem os carros em um prazo de oito a dez dias após o faturamento – com a instalação do centro, os veículos chegarão em no máximo três dias”, completa ele. José Carlos Pinheiro Neto, vicepresidente da GM do Brasil, explica que a empresa optou pela região Nordeste em virtude de ela estar passando por um dos maiores crescimentos econômicos do país. Segundo o executivo, as vendas de veículos na
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região tiveram um crescimento de 92% no período de 2003 a 2007, superando a média registrada pelo setor como um todo, que foi de 70%. Em 2008, no período acumulado de janeiro a abril, a GM registrou um crescimento de 31% em suas vendas no Nordeste, contra igual período de 2007 – somente em Pernambuco, o crescimento foi ainda maior, com uma evolução de 50% nas vendas.
Veículos argentinos Luiz Moan, diretor de Assuntos Institucionais da GM e responsável pela coordenação do processo de definição da localização do novo centro logístico, acredita no Porto de Suape como um ponto estratégico, com todas as condições de se transformar, em pou-
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co tempo, em um autêntico hub port. “Vamos contar com excelentes condições de operação, seja na atracação das embarcações, seja no calado existente para os diferentes portes dos navios. Estamos certos de que poderemos adotar um planejamento eficiente das atividades, de acordo com as nossas necessidades”, acrescenta ele. Inicialmente, a previsão é de uma movimentação de até 25 mil veículos importados anualmente da Argentina, incluindo os modelos Chevrolet Tracker com motor a gasolina e Classic Flexpower, para distribuição específica na região Nordeste. No entanto, Moan não descarta a possibilidade de a unidade também movimentar veículos de produção nacional e importados da GM de outros países.
A nova unidade ocupará uma área de 60 mil m2, podendo ser ampliada para 120 mil m2 futuramente. A estimativa é da geração de 50 a 80 empregos diretos, incluindo mão-deobra portuária, de logística, transportadores autônomos e grupo de apoio administrativo. O projeto inclui toda a logística de operação do CDV da GM, desde a atracação dos navios, a inspeção de qualidade e a preparação dos veículos nos pátios de estacionamento e de carregamento para o transporte em carretas, até escritórios e vestiários para os funcionários e os operadores logísticos.
GM: 0800 7024200 Porto de Suape: (81) 3527-5000
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MERCADO
Florence Music contrata novo operador logístico Microservice inicia prestação de serviços para a distribuidora de produtos musicais
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istribuidora de instrumentos musicais, a Florence Music mudou de operador logístico no mês de abril, quando foi assinada a parceria com a divisão Logistics da Microservice, localizada em Barueri (SP). A terceirização das operações envolve desde o recebimento dos produtos (todos importados) até a distribuição física, passando pela identificação dos produtos, inclusão do termo de garantia, endereçamento e armazenagem. “Com essa mudança, vamos poder atender aos nossos parceiros musicais ainda melhor. Expandimos nossas estrutura e capacidade logística e isso se refletirá no nosso negócio e nos negócios dos nossos clientes”, afirma Renata Gomes, gerente de Marketing da Florence Music. Além da prestação dos serviços logísticos, a Microservice disponibilizou uma área dedicada de 200 m2 para a instalação do escritório administrativo do novo cliente, no qual os funcionários da distribuidora executam as atividades de vendas, marketing, cobrança e faturamento. “Encontramos um parceiro disposto a investir no que fosse preciso para nos atender, e essa iniciativa foi vital por causa das peculiaridades do nosso segmento”, afirma Renata. A executiva explica que a Florence Music distribui cerca de cinco mil itens, de 13 marcas diferentes, em uma linha englobando desde acessórios para microfone de bateria até a própria bateria: “Cada produto exige uma solução de armazenagem e transporte diferente e a Microservice está oferecendo todo o ambiente e os processos necessários para garantir a integridade dos instrumentos, desde o recebimento e a entrada no estoque até a chegada no ponto de venda.”
Para os diversos itens, a Microservice realiza um trabalho de “tropicalização”: após os ajustes feitos pela equipe técnica da própria Florence, a operadora logística faz a identificação do produto, com a aplicação de etiquetas com identificação e a transcrição de textos em português (incluindo o termo de garantia) e depois realiza o endereçamento e a armazenagem. Para afinação dos instrumentos, controle de qualidade e assistência técnica foram construídas salas adequadas, ocupando uma área de 700 m2. O transporte é terceirizado e a Microservice trabalha com quatro transportadoras, que estão divididas de acordo com as regiões atendidas: uma para as regiões Norte/Nordeste/CentroOeste e também para os estados de Minas Gerais e Espírito Santo, e outras três empresas – uma para o atendimento a São Paulo, outra para o Rio de Janeiro e uma quarta apenas para a região Sul. Pioneira no segmento de mídia digital no Brasil, a Microservice é mais conhecida pela atuação em Optical Media, na qual se incluem a produção, a replicação e a distribuição de CDs de áudio, CD-ROMs e DVDs, mas atua também em sete outros segmentos, além do Logistics: Sales & Distribution, Printing, Plastics, Office, Tools, Imaging e New Business. Operando no segmento de distribuição de instrumentos musicais há cinco anos, a Florence Music é o primeiro cliente da divisão Logistics fora do mercado de entretenimento. “Estamos oferecendo agora a outros segmentos a experiência adquirida em entregas e rastreabilidade de um mercado tão pulverizado como é o de vídeo. Para o novo cliente, investimos ainda em uma infraestrutura para armazenagem compatível com a grande variedade de itens comer-
cializados”, afirma Cibele Fonseca, gerente de Marketing da Microservice. Para o novo cliente, foram construídas especialmente estanterias de quatro andares pela Altamira. “Em uma área de cerca de três mil metros quadrados, conseguimos instalar cinco mil posições-palete. Utilizamos carrinhos para movimentar as mercadorias até a plataforma, na qual a empilhadeira recolhe o produto e o desce ao chão”, explica Tadeu Antônio Martignon, gerente de Logística da Microservice. “Esta estrutura tem escadas nas duas laterais, pelas quais os funcionários acessam os andares. Dentro dos corredores, a operação é manual e o funcionário circula com o carrinho levando os produtos até os paletes localizados na plataforma, para a empilhadeira descarregá-los para o chão ou encaminhá-los do chão para os andares”, completa o gerente. A Florence Music acredita que haverá uma diminuição em 30% no tempo dos processos, envolvendo desde a chegada do produto no estoque até a sua entrega para o lojista. “Esse cálculo foi feito em conjunto com o cliente”, diz Martignon, explicando que “eles utilizavam um sistema em que as empilhadeiras acessavam os paletes nos vários andares e o operador retirava ou colocava os produtos. Nesta configuração, o operador dependia estritamente da empilhadeira, enquanto agora trabalhamos com um grupo de pessoas em todos os andares”. Ele explica ainda que não foram feitos investimentos em equipamentos de movimentação, mas sim na contratação de uma equipe dedicada de 20 funcionários para a nova operação. Microservice: (11) 2105-1300 Florence Music: (11) 2199-2900
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CROSS DOCKING • Brian Silva assumiu, na segunda quinzena de abril, o cargo de diretor de Logística da In-Haus. Graduado em Economia pela FAE Business School, o executivo possui Especialização em Finanças e Logística na Unicenp (RS) e é mestrando em Engenharia de Produção na Unisinos, em São Leopoldo (RS). Desde setembro de 2005 na operadora logística, Silva traz em sua bagagem profissional passagens como gerente de Unidade na McLane e coordenador de Operações na Philip Morris. (51) 3386-3384 • Rodrigo Guerra assumiu, em abril, o cargo de diretor-geral da S. Paulo Distribuição e Logística (SPDL), joint-venture formada entre os grupos O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo para distribuição dos jornais e outras publicações das duas empresas. O executivo é formado em Engenharia Mecânica e Física pela Tufts University (EUA), com pós-graduação em Gestão de Projetos pela George Washington University (EUA) e MBA em Finanças pela FIA – Fundação Instituto de Administração (SP), e possui mais de 15 anos de experiência em Logística, TI, Gestão e Estratégia de Negócios. Antes do novo desafio, Guerra ocupava o cargo de diretor de Serviços e Logística na InHaus, operadora logística pertencente ao Grupo Predial, e em sua bagagem profissional constam ainda passagens pela Promon, Supermercados St. Marche e Sapient (EUA). (11) 4166-9518 • Em cerimônia realizada no dia 13 de maio na sede da Petrobras Distribuidora, Edimario Oliveira Machado tomou posse como novo diretor da Rede de Postos de Serviço (DRPS) da marca, em substituição a Reinaldo Belotti, que ocupava o cargo desde 2003. Machado era o titular da gerência Executiva de Automotivos-3 (GAT 3), que cobre os
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estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Tocantins e Distrito Federal, e é empregado da BR há quase 32 anos, tendo já feito parte das áreas Financeira, Administrativa, Comercial e de Operações e Logística. O executivo é formado em Direito pela Universidade Católica de Goiás e tem pós-graduações em Administração pela Universidade Cândido Mendes de Salvador e pela Kellogg School of Management, da Northwestern University (EUA). (21) 3876-4477 • Frederico Vilar é o novo country manager da Neoris Brasil, consultoria global de negócios e TI, cargo assumido em maio. Nascido em Portugal, o executivo é formado em Administração de Empresas pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), de Lisboa, e tem uma longa experiência profissional na área – antes da Neoris, era diretor da Sonda Procwork. Seu currículo também inclui os cargos de country manager e sócio da W3, empresa de consultoria em SAP, e os cargos de diretor, sócio e vice-presidente da área de Sistemas de Informação da Tecnidata, empresa de informática de Portugal. (11) 5112-9800 • No Expresso Araçatuba, Angélica Jacintho assumiu, no início de maio, a gerência de Vendas de cinco filiais – Goiânia, Rio Verde (GO), Palmas, Gurupi (TO) e Brasília –, enquanto Fábio Motta é o novo gerente da filial Belém. Fonoaudióloga pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e formada em Direto pela Universidade Católica de Goiás (UCG) e na companhia desde 2004, Angélica ocupava anteriormente o cargo de supervisora de Vendas da filial Goiânia. Já Motta, que conta com dez anos de experiência na área de logística e atuava como gerente operacional da filial Belém, é graduado em Ciências Econômicas pelo Centro Universitário Vila Velha (UVV). (11) 2108-2990
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COMÉRCIO INTERNACIONAL
Portas abertas para as importações... …e trancadas para o crime organizado. Esse é o princípio do Siscomex Carga, implantado há dois meses pela Receita Federal. Conheça as vantagens e dificuldades do novo sistema informatizado de controle de fluxo de produtos, que vai reduzir em pelo menos três dias o tempo de trânsito para o Brasil
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e você tivesse uma loja no ponto mais movimentado e concorrido de São Paulo – a rua 25 de Março –, provavelmente iria providenciar portas bem largas para que o máximo de fregueses pudesse entrar no seu estabelecimento. No entanto, precisaria cercar-se de todos os cuidados para que nenhum mal-intencionado saísse de lá com algum produto sem pagar. Em uma escala milhões de vezes maior, esse é o mesmo paradoxo vivido pelo mundo, principalmente após os atentados de 11 de setembro de 2001. O comércio internacional nunca esteve tão aquecido. E a ameaça terrorista nunca esteve tão presente, assim como a pirataria, o narcotráfico e outras formas de crime organizado. Como abrir as portas para um fluxo cada vez mais ágil de mercadorias entre as nações e trancá-las para os malfeitores? Com informação precisa e rápida sobre o que está circulando pelo planeta. Essa é uma prioridade de qualquer economia livre e uma urgência para um país que está dando um dos maiores saltos de desenvolvimento de sua história, como o Brasil. Com esse objetivo, a Receita Federal brasileira lançou, em 31 de março, o Siscomex Carga (Sistema Integrado de Comércio Exterior), também conheci-
do informalmente como Siscarga. Por meio dele, todas as entradas e saídas de embarcações e a movimentação de cargas nos portos marítimos passaram a ser controladas eletronicamente. As regras do novo sistema já são conhecidas desde dezembro do ano passado, quando a Receita publicou a Instrução Normativa nº 800. Antes disso, em um exemplo até então raro de modernidade, o órgão governamental ouviu por três anos exportadores, importadores e todos os operadores da cadeia logística internacional. Mesmo assim, a implantação do Siscomex Carga foi marcada por dificuldades, encobrindo suas vantagens num primeiro momento. O sistema se propõe a reduzir o tempo de liberação de mercadorias por parte da Receita e melhorar o controle e a qualidade de seleção de cargas para fiscalização nos portos. Elimina uma série de etapas, como a entrega de manifestos e documentos em papel, automatiza os procedimentos de controle sobre as embarcações e disponibiliza um portal único de informações sobre as cargas, que atenderá a todos os elos da corrente do comércio internacional: exportadores, transportadores internacionais (armadores ou agentes de carga, também chamados NVOCC), agências marítimas, operadores portuários, des-
pachantes aduaneiros e importadores. Todo o processo de conferência da carga, com base no seu status transmitido via EDI (troca eletrônica de documentos), passa a ser feito antes da chegada do navio ao país. A idéia é que, com a análise de risco antecipada, os importadores poderão liberar suas mercadorias ainda a bordo das embarcações, diminuindo o tempo de armazenamento e reduzindo os gastos com logística. Ou seja, o Siscomex Carga pretende diminuir um pouco o famigerado “Custo Brasil”.
Avanços e pressões Com as informações em tempo real do novo sistema, os prestadores de serviços logísticos internacionais poderão identificar e solucionar os gargalos do processo mais facilmente. Segundo Mauro de Brito, coordenador especial de Vigilância e Repressão da Receita Federal, o órgão vem perseguindo, nos últimos anos, um modelo tecnológico que se adapte à necessidade de transparência, controle e agilidade do comércio internacional. “Primeiro, lançamos os módulos do Siscomex para informatizar os processos de exportação e importação, que hoje já são largamente utilizados pelo mercado.
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temos preocupação sobre nosso relacionamento com a sociedade civil, que é legitima defensora dos interesses do Brasil”, diz. Quanto às críticas de outros setores afetados pela facilitação do fluxo internacional, ele é enfático: “Não podemos admitir a visão de que ineficiência gera lucros. O governo está trabalhando com previsão de incremento do comércio internacional nos próximos dez anos. Quem ganhava com a ineficiência será obrigado a mudar. Estamos firmes nessa direção. Mas não somos donos da verdade e nem trabalhamos sozinhos. Há muita gente boa nos acompanhando.” “O desembaraço aduaneiro é a pequena parte do comércio”, continua Brito. “Existe a visão de que a Receita interrompe ou cria dificuldades, quando 99% das situações independem dela, sendo mais fruto do desconhecimento das normas por parte dos transportadores, ou desinformação do sistema e ineficiência do despacho. O Brasil tem que melhorar de forma geral.” Ele cita como exemplo da próxima etapa de modernização os terminais alfandegados nas fronteiras do país. “Hoje, já teríamos condições de trabalhar com processos porta-a-porta entre países vizinhos, mas não avançamos por conta de interesses locais, que preservam a mercadoria na fronteira”, relata Brito. No caso da logística marítima, ele lembra a máxima de que o porto deve
ser uma porta, uma passagem, e não um local de retenção de mercadorias. Esta seria a finalidade dos Centros Logísticos e Industriais Aduaneiros (CLIAs), sucessores dos portos secos, próximos dos parques produtivos. No entanto, seu funcionamento precisa ser alterado com a aprovação do Projeto de Lei 327/2006, uma das medidas anunciadas pelo governo como prioritárias na sua nova política industrial. Como 90% do comércio exterior brasileiro passam pelos portos marítimos, o Siscomex Carga tem importância vital. A próxima etapa do sistema será a informatização do armazenamento, o trânsito simplificado e o desembaraço das cargas a bordo dos navios. “A previsão é que, entre dezembro de 2008 e março de 2009, estaremos com este segundo módulo em andamento. Mas, para que as cargas já cheguem disponíveis ao país, naturalmente as empresas terão que comprovar sua idoneidade”, salienta o coordenador da Receita, e continua: “Já está em desenvolvimento a integração de todos os módulos do Siscomex com o sistema Harpia, de inteligência artificial, que fará a análise de risco prévia do comércio internacional. Com isso, chegaremos à certificação das empresas, uma situação em que pelo menos 80% delas terão o passaporte carimbado. Conhecendo os importadores e chegando à conclusão de que não representam nenhum risco, eles receberão tratamento
Divulgação DHL
Agora, estamos entrando nos módulos de controle de cargas”, explica. Brito aponta como estágio ideal deste sistema a análise de risco prévia. “Em um futuro próximo, vamos ter a certificação dos exportadores e importadores e ainda mais agilidade no comércio internacional. Nossa intenção é que este sistema seja um elemento propulsor da economia”, descreve. No entanto, a mudança também trará perdas para alguns segmentos. Com o desembaraço aduaneiro feito durante a viagem dos navios, as cargas praticamente seguirão direto dos porões para os caminhões, ficando bem menos tempo nos recintos alfandegados e sendo menos fiscalizadas pelos agentes da própria Receita. No ano passado, o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco) chegou a denunciar que o órgão estava adotando uma conduta “imoral” ao elaborar o novo sistema de controle de cargas em conjunto com a Aliança Pró-Modernização Logística do Comércio Exterior (Procomex), formada por empresas de atuação internacional instaladas no Brasil. Para Mauro de Brito, a Receita fez tudo com transparência. “É natural a fiscalização que sofremos. As críticas servem para aprimorar o processo. Mas não podemos concordar com argumentos não qualificados e que tenham interesses outros e não transparentes. Não
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Será implantado ainda, até o final do ano, um Siscomex Divulgação
para o transporte terrestre internacional em todos os Mauro de Brito, coordenador especial de Vigilância e Repressão da Receita Federal
países do Mercosul
privilegiado no comércio exterior. Todas as empresas podem atingir essa qualidade, desde que atuem de acordo com as normas governamentais.” Ao mesmo tempo, será implantado o Siscomex para o transporte terrestre internacional, que está sendo chamado de Sintia. Já há um acordo entre os países do Mercosul para adotar o sistema até o final deste ano. Para Brito, as dificuldades de implantação e compreensão do Siscomex Carga são naturais. “Mas ainda precisamos de ajustes. Não temos uma cultura de automatização, nem de certificação digital das empresas. E temos ainda a necessidade de preparar os agentes no exterior para o novo sistema. Quanto mais eles puderem antecipar as informações sobre a carga, mais agilidade terá o processo”, avalia. Para abrir cada vez menos contêineres, a Receita também está promovendo uma das maiores compras de scanners do mundo. Serão 34 aparelhos fixos e móveis para os portos e fronteiras brasileiras. “Hoje já temos uma das aduanas mais modernas do mundo. Quando tudo isso estiver em ação, estaremos entre as principais.” Segundo ele, os auditores que se tornarem menos necessários na fiscalização das mercadorias serão aproveitados no combate ao crime organizado. E aos que criticam a Receita de afrouxar a vigilância no comércio internacional, Brito
lembra: “Inspecionamos uma amostragem que equivale aos parâmetros mundiais. Não podemos ficar trancando as cargas. E, quanto mais mecanismos eficazes de controle tivermos, mais poderemos dispensar as interferências ineficazes, abrindo apenas os contêineres com indício de irregularidade.” No ano passado, a Receita apreendeu mais de R$ 1 bilhão em mercadorias irregulares nas aduanas brasileiras. Em 2005, foram R$ 600 milhões. “Estamos buscando a formalidade. Cargas que entram sem pagar impostos geram emprego no exterior e concorrência desleal aqui. Quando a informalidade cair, essas apreensões também cairão”, complementa.
Sistema mercante O Siscomex Carga entrou em vigor integrado ao novo Sistema Mercante, pelo qual o Ministério dos Transportes vai controlar com mais eficácia a arrecadação do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM). Este ano, o Fundo pretende angariar e investir neste setor R$ 2 bilhões, mais que o dobro obtido em 2007. Com este módulo do Siscomex Carga, as agências de navegação transmitem eletronicamente todos os detalhes das cargas embarcadas e o sistema calcula o valor devido ao governo. “Vale salientar que, além de reduzir os custos e
a burocracia, as bases de dados do Sistema Mercante, na medida que integram as instituições públicas, proporcionam a formulação de estatísticas do modal aqüaviário, que são fundamentais para o planejamento da matriz brasileira de transportes”, diz Débora Teixeira, diretora do Fundo de Marinha Mercante. Segundo a diretora, o sistema foi testado pelo mercado durante meses antes de vigorar. Em 2007 e em março deste ano, técnicos do Ministério dos Transportes, com apoio da Escola Superior de Administração Fazendária (ESAF), treinaram os agentes do comércio internacional para operar a ferramenta. Isso minimizou os problemas na implantação do sistema, apesar das dificuldades naturais, principalmente entre os que não participaram dos cursos. “As situações que não estavam previstas no sistema puderam ser simuladas e aquelas que surgiram depois foram resolvidas mais facilmente. Levando em consideração a complexidade e o volume do comércio internacional brasileiro e a extensão de nossa costa marítima, a implantação foi um sucesso”, afirma.
Os problemas da solução Mas se a Marinha Mercante não registrou queixas, a Receita Federal não pode dizer o mesmo. Não bastassem os gargalos esperados na implantação de qualquer sistema que muda totalmente um processo de trabalho complexo, o Siscomex Carga começou a vigorar justamente durante a greve dos auditores fiscais da Receita. Resultado: muita confusão, empresas sem receber suas mercadorias no prazo, gastos extras com o atraso e agentes do comércio internacional ameaçados de pagar multas por não saber trabalhar com a nova ferramenta. O Fisco brasileiro teve o bom senso de prorrogar o prazo para adaptação das empresas ao novo sistema até 30 de junho. Mas, no maior porto do país, Santos (SP), essa tolerância foi conce-
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A experiência dos agentes envolvidos foi fundamental para que o Siscomex Divulgação
Carga estivesse de acordo com as rotinas de trabalho Aguinaldo Rodrigues, diretor-executivo do Sindicomis
dida a conta-gotas, e somente porque os diversos operadores da logística internacional “imploraram de joelhos”, segundo conta Aguinaldo Rodrigues, diretor-executivo do Sindicato dos Comissários de Despachos, Agentes de Carga e Logística do Estado de São Paulo (Sindicomis) e da Associação Nacional dos Comissários de Despachos, Agentes de Carga e Logística (ACTC). Em reunião do Conselho Especial do Comércio Externo (Cecex), da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, Rodrigues pediu apoio dos empresários importadores para pressionar a Receita a conceder mais tempo de adequação à novidade. Ele lembrou que os Estados Unidos implantaram sistema semelhante, o AMS (Automated Manifest System) e deram três meses para que os exportadores de outros países se adaptassem a ele. “Naquele caso, tivemos a oportunidade de treinar em ambiente de produção. Aqui, embora o Siscomex Carga tenha sido discutido com a sociedade, houve imediatismo na implantação e a própria Receita não tinha soluções para os problemas que surgiram. Houve casos em que ‘perdemos’ a localização de contêineres em um buraco negro do sistema e tivemos de pagar 15 dias de demurrage (multa pela demora do navio no porto)”, afirma.
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Para ele, o porto de Santos deve ser visto pelo governo como o grande laboratório do sistema alfandegário para todo o Brasil. “Ali acontecem as mais variadas situações e numa amostragem enorme. Por isso, precisamos ter tempo para treinar em ambiente de produção, com base em dados reais e sem o risco de estar cometendo infração aduaneira”, salienta. Rodrigues elogia, no entanto, a postura da Receita de ouvir todos os elos da cadeia logística internacional. “As experiências de agências de navegação, comissárias de despachos, exportadores e importadores foram fundamentais para que o Siscomex Carga estivesse de acordo com as nossas rotinas de trabalho. Só isso já irá diminuir bastante o tempo do desembaraço das mercadorias. Mas entendemos que faltou treinamento dos atores desse processo para utilizar a nova ferramenta”, completa. Além das dificuldades iniciais, o diretor do Sindicomis admite que dentro de sua própria categoria também há resistência contra a agilização do desembaraço aduaneiro. “Infelizmente, não são poucos os despachantes que ainda pensam que sua função perderá importância com o fim da burocracia. Mas isso é um equívoco. O incremento do comércio internacional vai aumentar o fluxo de cargas e todos sairão ganhando”, avalia.
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Rodrigues lembra que, por mais antecipado que seja o desembaraço, a carga nunca descerá diretamente do navio para os caminhões, a não ser no caso de alguns terminais de granéis. As demais mercadorias continuarão passando pelos recintos alfandegados, onde aguardarão a liberação do transportador internacional – armador ou agente de carga (aquele que compra espaço nas embarcações) –, enquanto a análise documental é feita pela Alfândega. A diferença é que este processo durava cerca de três dias quando o processo era feito com papel, e nos próximos meses tende a cair para algumas horas. Segundo o diretor do Sindicomis, em Santos há focos de resistência à mudança em diversas categorias. “Estes setores precisam entender que estamos em um processo irreversível.
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A modernidade bate à nossa porta. Devemos trabalhar, e muito, contra a burocracia. Somente assim e com investimentos em infra-estrutura é que faremos de Santos o hub port da América Latina”, declara. Em que pese o anúncio da construção do Porto Brasil, do empresário Eike Batista, na cidade de Peruíbe (SP), Rodrigues aposta que obras como os novos terminais da Embraport e de Barnabé-Bagres, o rodoanel, o ferroanel, a via perimetral da Baixada e o aprofundamento do canal de acesso portuário ainda manterão Santos na liderança latino-americana.
Temor de calote Uma categoria que tem uma preocupação adicional com a entrada em
vigor do Siscomex Carga é a dos agentes marítimos. Pelo processo antigo, em papel, eles eram os detentores exclusivos dos códigos de Conhecimento de Embarque (CE). Assim, só liberavam as cargas que chegavam ao Brasil mediante o pagamento do frete pelo importador. Agora, o próprio comprador da mercadoria, por meio do seu despachante ou agente de carga, se encarrega dessa liberação eletrônica. Com isso, a mercadoria pode ser retirada do recinto alfandegado mesmo com pendências junto ao transportador internacional. “Nós esperamos que isso não aconteça com freqüência, mas, se ocorrer, provavelmente os armadores passarão a cobrar o frete antecipadamente”, alerta André Zanin, diretor-executivo da Federação Nacional das Agências de Navegação Marítima (Fenamar).
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“O Siscomex não foi imposto de cima para baixo e nem criou Divulgação
uma situação nova, apenas automatizou André Zanin, diretor-executivo da Fenamar
Ele conta que, desde 2004, a entidade representante dos agentes marítimos participa da elaboração do Siscomex Carga em conjunto com a Receita e com outros intervenientes da cadeia logística internacional. “Desde então tentamos negociar uma forma de travar a liberação da carga caso não seja feito o pagamento do frete. Isso ainda não foi possível, o sistema somente informa se há alguma pendência com o transportador marítimo no momento da retirada da carga no recinto alfandegado”, relata. O projeto de lei que altera o funcionamento dos portos secos também prevê que as cargas só poderão ser retiradas pelos importadores com a quitação do frete. Enquanto isso não ocorre, resta aos agentes marítimos e armadores apostar na idoneidade dos compradores internacionais. Afinal, são empresas que dependem deste relacionamento comercial constante e, talvez, possam até se beneficiar de uma parceria sólida com seus operadores logísticos, obtendo prazos mais alongados para pagamento do transporte oceânico. Zanin também frisa que o Siscomex Carga não foi imposto de cima para baixo. “Todos foram ouvidos e, com exceção da questão do pagamento do frete, o sistema não criou uma situação nova, o que era o receio do mercado. Ele apenas automatizou as normas já existentes”, aponta. Mesmo assim, de acordo com o diretor da Fenamar, o sistema quebra um
as normas já existentes” paradigma de comportamento. “A documentação de um navio era tão volumosa que não podia ser carregada nas mãos. Agora, tudo o que era feito em dias já está sendo feito em poucos minutos”, diz. Outra novidade para o agenciamento marítimo é a necessidade de informar à Receita todas as cargas a bordo de um navio, mesmo aquelas que não tenham o Brasil como destino, mas que apenas façam escala por aqui. “Isso requer uma participação diferenciada do armador, que tem de prover essa informação para o agente marítimo”, detalha. Para Zanin, o treinamento proporcionado pela Receita ficou aquém do desejado pelos operadores logísticos. “Mas a qualificação dos funcionários das agências marítimas também precisa melhorar. O nível de qualidade e detalhamento da informação ficou mais alto com o sistema eletrônico. O profissional tem de saber analisar se o processo está completo”, reforça o diretor.
Padronização dos portos A grande vantagem do Siscomex Carga, na opinião de João Bizelli, consultor e gerente de Importação da Aduaneiras, é criar um padrão de desembaraço aduaneiro nos portos brasileiros. Para ele, o setor portuário vai vivenciar a melhoria ocorrida nos aeroportos desde 1994, com a implantação do Mantra, sistema que agilizou o fluxo de cargas aéreas. No entanto, diferentemente do
que ocorreu no modal aeroviário, em que a empresa depositária das cargas é uma só – a Infraero –, no caso dos portos cada recinto tem um proprietário, desde a privatização dos terminais marítimos, há dez anos. “Nos aeroportos, os procedimentos já eram similares antes do Mantra e mesmo assim houve quem resistisse à mudança. Já nos terminais portuários há uma grande diversidade de procedimentos. O controle das cargas sempre existiu, mas sem padrão. Por isso, a implantação deste sistema é muito mais complicada”, analisa. Para Bizelli, ainda é difícil fazer uma avaliação precisa de quanto será o ganho na cadeia marítima. “Mas sabemos que a evolução será significativa, embora, como em toda novidade, ajustes ainda devam ser feitos. Um dos maiores problemas é a falta de conhecimento do sistema. Fizemos palestras para esclarecer o mercado, porque as notícias eram muito difusas. Em um mês, tivemos a participação 600 empresas, o que consideramos um número muito pequeno”, diz. O consultor cita um exemplo da desinformação: muitos operadores logísticos não ficaram sabendo da prorrogação do prazo de adaptação ao sistema até 30 de junho e continuavam tentando solucionar erros que não estavam mais sendo considerados pela Receita. Na avaliação de Bizelli, as grandes empresas do setor de comércio internacional se adequaram mais rapidamente ao Siscomex Carga. “Elas instruíram os exportadores de outros países a passar com antecedência as informações aos transportadores marítimos ou aos agentes de carga. Mas outros operadores cogitavam que o governo não colocaria o sistema em vigor. Esses tiveram mais dificuldade na implantação”, relata. Apesar de todas as pressões de segmentos insatisfeitos com o Siscomex Carga, Bizelli acredita que os únicos que terão prejuízos serão os fraudadores. “O sistema informatizado é muito mais eficaz. É necessário controlar o que efetivamente está a bordo da embarcação para
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evitar fraudes; saber o que vai ficar no país e o que vai continuar no navio; e, inclusive, saber quais são os contêineres vazios. Se algum deles é carregado no exterior e chega vazio é porque houve desvio”, explica. Bizelli acredita que toda essa mudança só é possível porque o governo mudou sua visão. “Hoje, o tributo aduaneiro não pode ser visto como fonte de arrecadação. Ele serve para equilibrar a competitividade entre mercadorias brasileiras e estrangeiras. Se a finalidade fosse meramente arrecadatória, o procedimento de fiscalização seria mais demorado e atrapalharia todo o processo produtivo do país. A liberação da carga mediante certas garantias não fará com que o industrial desapareça com a mercadoria ou deixe de pagar seu imposto”, sentencia. O consultor ressalta que, a partir de 2009, a Receita vai exigir que as informa-
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ções sobre as cargas sejam transmitidas pelos importadores com até 48 horas de antecedência à chegada dos navios. “Isso permitirá uma seleção mais criteriosa do que vai ser fiscalizado. E, no futuro, só irão ser retidas as mercadorias que ensejarem qualquer tipo de suspeita. É o sonho de muita gente.”
Filas de executivos Mas não foi somente a falta de preparo dos operadores logísticos que tumultuou a implantação do Siscomex Carga. Nos dois primeiros meses do sistema, filas de agentes com dúvidas lotavam as salas dos responsáveis pela alfândega de Santos. Inicialmente eram os técnicos que buscavam as soluções, mas, conforme os prejuízos foram aumentando, os próprios diretores das empresas do setor
tentavam ser atendidos. No último dia 14 de maio, a reportagem da Tecnologística conversou com dois desses executivos enquanto aguardavam na fila: Milson Januário, diretor da Custom Comércio Internacional, e Rúbio Guimarães, diretor de Desembaraço Aduaneiro da Ceva Logistics no Brasil. “A Receita planejou durante tanto tempo este sistema e na hora de implantá-lo o faz bem em meio a uma greve de auditores! Mas o problema não é só esse. Por mais que as empresas de comércio exterior tenham se preparado, há cargas que ficaram retidas por erros do sistema que não foram previstos e ninguém pode resolvê-los a não ser a própria Receita. São dezenas de pessoas aguardando para falar com uma só, que se esforça para atender. Nos próximos processos de mudança de paradigma é preciso ter mais respeito com
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o contribuinte”, desabafou Januário. Para Rúbio Guimarães, o Siscomex Carga foi bem idealizado, mas muitos detalhes do dia-a-dia aduaneiro não foram considerados. “E, quando surge uma situação diferenciada, não há uma solução rápida, apesar de toda a boa vontade dos servidores. Isso ocorre, por exemplo, nos casos de nacionalização da carga com importador diferente do consignatário. Tanto o sistema quanto o usuário não estavam suficientemente preparados”, afirma. No entanto, no médio prazo, os benefícios irão superar os transtornos, mesmo que os riscos sejam maiores. Joel Martins da Silva, gerente da Custom, lembra que,
se de um lado a burocracia diminuiu, de outro o despachante passa a ter uma responsabilidade que não tinha antes. “Qualquer informação passada fora do prazo será passível de multa”, explica. Apesar dos problemas de sistema, as empresas que fizeram a lição de casa com antecedência e prepararam seus parceiros internacionais para a nova ferramenta brasileira sentiram um pouco menos os efeitos da implantação. Foi o caso da DHL Global Fowarding, como informa Marcelo Lembo, gerente de Produto Marítimo: “Realmente, o começo foi muito difícil, como em todo sistema novo na hora em que acionamos a chave e temos de nos adequar. Por exemplo, al-
guns navios que chegaram ao país antes do dia 31 de março tiveram suas cargas lançadas no sistema antigo e, na virada do mês, estas não constavam do novo sistema. Todos nós tivemos de falar diretamente com o chefe da aduana para saber o que fazer. Mas observamos o esforço da Receita e do Departamento de Marinha Mercante neste atendimento. Por outro lado, já estávamos preparando há um ano todo o nosso network em outros países para essa mudança. Isso fez diferença de forma positiva.” Para Homero Vecchi, gerente de Desembaraço Aduaneiro para o Brasil da DHL Global Fowarding, passadas as complicações iniciais, o Siscomex
O que é o Siscomex Carga
O
Siscomex Carga é um procedimento informatizado de controle, pela Receita Federal do Brasil, nos portos, da entrada e saída de embarcações e da movimentação de cargas e contêineres vazios transportados.
Quais as finalidades do Siscomex Carga? 1. Controlar a estadia da embarcação no país, da primeira atracação até a última desatracação. 2. Controlar a carga aquaviária: a) de importação: da manifestação até a entrega ao importador; b) de exportação: do embarque até a saída da embarcação do país; c) de passagem: da entrada até a saída do país. 3. Possibilitar a análise da carga através da consulta aos dados informatizados ou, se for o caso, a interrupção do fluxo da carga, mediante bloqueios. 4. Simplificar a autorização de transbordo ou baldeação internacional, substituindo o atual controle via
DTI pela manifestação da carga no sistema. 5. Agilizar as autorizações decorrentes do termo de entrada e do passe de saída, substituindo a emissão desses documentos em papel pela autorização no sistema. 6. Controlar eletronicamente o endosso do conhecimento de carga.
Intervenientes do sistema e suas principais funções a) Receita Federal do Brasil (RFB): consulta, bloqueio e análise de retificação de carga estrangeira. b) Departamento de Marinha Mercante (DEFMM): consulta, inclusão de evento AFRMM (Adicional ao Frete da Marinha Mercante) e análise de retificação de carga nacional. c) Transportador: • Empresa de Navegação: consulta e informação da embarcação que estiver operando e dos manifestos e conhecimentos únicos e genéricos (BL e MBL) que emitiu.
• Agência de Navegação: consulta e informação da embarcação e dos manifestos e conhecimentos únicos e genéricos (BL e MBL) emitidos pela empresa de navegação que representa. • Agência de Carga: consulta e informação dos conhecimentos de carga agregados (HBL) emitidos pelos NVOCC que representa. d) Operador portuário: responsável pela movimentação das cargas nos portos alfandegados. Funções de atracação e desatracação. e) Depositário: responsável pela armazenagem das cargas nos recintos alfandegados. Funções de entrega. f) Consignatário: pessoa física ou jurídica destinatária do conhecimento de carga. Funções de consulta ao conhecimento e de informação do endosso eletrônico. Siscomex Carga (Dúvidas): 0800 9782331 Sistema Mercante: 0800 9782333 Fonte: Receita Federal
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“Com o Siscomex, vamos ganhar de dois a três dias no fluxo Divulgação
transoceânico, que é
Carlos Panitz, gerente de Planejamento e Logística da MWM International Motores
Carga promete ser só avanço. “A greve dos auditores teve impacto, embora não muito, nos casos que dependiam da Receita para solução, por conta da falta de pessoal. Mas houve uma união entre agentes, despachantes, Marinha Mercante e Receita para resolver os problemas. Agora, a tendência é que toda a cadeia logística ganhe com o volume do comércio internacional, como já ocorre em outros países”, acredita.
Ganhos na produção Para as indústrias que dependem de componentes importados, o Siscomex Carga funcionando bem, com a carga desembaraçada a bordo dos navios, permitirá um planejamento de produção muito mais eficaz e redução de custos operacionais. “Essa ferramenta é extremamente importante para quem tem uma logística nervosa como a nossa. Vamos conseguir evitar, por exemplo, os afretamentos (aluguel de navio para transporte de cargas específicas)”, comenta Carlos Panitz, gerente de Planejamento e Logística da MWM International Motores. A fábrica brasileira da MWM deve produzir este ano 140 mil motores, contando com uma rede de 200 fornecedores internacionais, principalmente dos Estados Unidos e Europa. “O volume de componentes importados varia de 2% a 98%, dependendo do motor. Com o Siscomex
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o tempo que a carga aguardava liberação pelo sistema antigo”
Carga, vamos ganhar de dois a três dias no nosso fluxo transoceânico. Este é o tempo que a carga ficava aguardando liberação pelo sistema antigo, mesmo para quem estava no Canal Verde (passagem livre de mercadorias para nacionalização). Essa mudança trará um novo fator de competitividade”, diz Panitz. O executivo lembra, ainda, que eventuais erros no processo de importação poderão ser corrigidos enquanto o navio estiver em trânsito. Ele acredita, porém, que todos aprenderam uma importante lição com a implantação do Siscomex Carga. “Se a Receita escutar quem usou a nova ferramenta no início vai conseguir aprimorar as futuras mudanças. E esses avanços são fundamentais também para o futuro do parque industrial brasileiro, pois dois itens prioritários que os investidores internacionais analisam ao avaliar onde aplicar seus recursos são a infra-estrutura e a agilidade aduaneira”, completa. André Sales Aduaneiras: (11) 3159-1010 Ceva Logistics: (11) 2199-6700 Custom Comércio Internacional: (11) 5501-3833 DHL Freight Fowarding: (11) 5042-5500 Fenamar: (13) 3219-4344 MWM International Motores: (11) 3882-3200 Receita Federal do Brasil: (61) 3412-2777 Sindicomis: (11) 3255-2599
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Fotos: Dionízio F. Silva
MOVIMENTAÇÃO
Intralogística sob medida A parceria entre a multinacional italiana Sogefi, líder mundial na fabricação e comércio de componentes automotivos, e a Célere, operadora especializada em intralogística, foi motivada pela necessidade de melhorar a gestão dos processos de movimentação interna do segmento de Mercado de Reposição da empresa. E os resultados não tardaram, traduzindo-se em ganhos de produtividade e redução do tempo de expedição
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o segundo semestre de 2006, a Sogefi, multinacional italiana que ocupa a liderança mundial na fabricação e comércio de componentes automotivos, detentora da conhecida marca de filtros Fram, estava determinada a encontrar uma solução que lhe garantisse melhorar os índices de distribuição do segmento de Mercado de Reposição (Aftermarket), que estavam em patamares considerados insatisfatórios. Até então esse processo era feito pela própria Sogefi, mas, como explica Antonio Bernardo Marques Rodrigues, diretor Industrial da empresa, “era preciso que a gestão dos processos
de movimentação interna evoluísse, o que nos levou a procurar os serviços e o know how de um especialista”. Foi aí que surgiu a parceria com a Célere, operadora especializada em intralogística e integrante da holding Pirangy que, em sua proposta, apresentou como diferenciais a flexibilidade e um projeto sob medida e customizado para atender às necessidades da Sogefi. O trabalho teve início em setembro de 2006 e se concentrou nos processos de movimentação interna de carga do Centro de Distribuição interligado à fábrica, localizada em São Bernardo do Campo (SP), que tem
3.500 m² de área construída e onde estão armazenados 300 SKUs, referentes a dois mil produtos. Segundo Miriam Korn, diretora executiva da Célere, o projeto tinha como objetivo reduzir o prazo de entrega para o mercado de reposição, bem como o custo operacional e as falhas no abastecimento just in time para as montadoras, além de tornar mais eficiente o gerenciamento dos estoques de matéria-prima e produtos acabados. “Era preciso aumentar a integração entre as áreas, organizando os processos no almoxarifado e o fluxo de abastecimento dos itens na eta-
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pa de produção, aumentando, conseqüentemente, a produtividade na recepção. Um dado relevante é que a Sogefi trabalha com sazonalidade, por isso o foco era garantir maior agilidade nas entregas no final do mês, período em que se concentra o pico de vendas”, relata a diretora, acrescentando que a etapa de diagnóstico durou aproximadamente 45 dias, período em que foram mapeados todos os processos e a operação foi estudada nos mínimos detalhes.
Fases de implantação Ao todo foram cerca 500 horas dedicadas ao desenvolvimento de projetos de melhoria contínua, destinados a redesenhar toda a cadeia, especialmente na área de controle de estoque, que passou a ter responsabilidades designadas à Célere. “O projeto envolveu um certo nível de complexidade, pois exigiu a implementação de serviços em diversas fases distintas, como levantamento e análise de dados, diagnóstico, identificação de processos críticos, análise e reformulação de processos e documentos, treinamento de colaboradores, até a implantação e monitoramento dos processos”, destaca Miriam Korn. Cada uma dessas fases foi descrita minuciosamente, começando pela formação da equipe de start up, composta pelos profissionais mais adequados para cada tipo de implantação. A seguir, esclarece Rodrigues, foi criado o WBS, ou Work Breakdown Structure, que consiste na identificação de todas as atividades por área que fariam parte do processo de implantação. “Através de uma ferramenta de modelagem utilizada pela Célere, o Promodel, pudemos avaliar o grau de risco da operação e quais os pontos mais impactantes. Assim, antes mesmo de iniciarmos o processo, tínhamos todos os subsídios necessários para colocar mais atenção em
pontos-chave. Feito isso, pudemos partir para a fase seguinte, que foi a do documento de aderência. Nessa etapa, avaliamos o modelo projetado em comparação com a condição atual da operação. Esse ponto é importante, pois as operações podem variar do momento do projeto até o start up”, comenta o diretor da Sogefi.
Foram 500 horas dedicadas a projetos de melhoria contínua, com redesenho de toda a cadeia e responsabilidades designadas à Celere Na fase seguinte foi montada a regra do jogo, através do mapeamento de todos os fluxos operacionais. Miriam ressalta que o operador logístico tem de ter muito bem definido qual o book de procedimentos operacionais para cada unidade de trabalho e depois validá-lo com o cliente. “Não temos uma fórmula, pois cada projeto é feito sob medida para atender às necessidades e à estratégia de atuação de cada empresa, por isso é imprescindível entender muito bem todo o processo e ter o aval do cliente para que as mudanças propostas sejam colocadas em prática.” Estão envolvidos nessa operação 35 funcionários da Célere. “Traçamos um programa de gerenciamento de estoque que previa, entre outras mudanças, a revisão do layout do armazém de expedição. Durante todo o processo, o maior objetivo era propor soluções inteligentes aos desafios e o resultado foi a melhor distribuição de carregamento, transferência
fábrica-estoque documentada e melhor ocupação dos recursos”, avalia a diretora.
Indicadores de desempenho Mensalmente, o CD recebe uma média de 700 veículos e movimenta cerca de 130 mil volumes. Para tanto, a Sogefi não faz uso de um software específico de WMS e sim de recursos dos próprios módulos do Sistema Integrado de Gestão Empresarial, o Baan, que a companhia já utiliza para todas as suas operações gerenciais, logísticas e financeiras. Como a Célere dispõe de uma equipe de estrategistas que tem como referencial a metodologia de PMO (Project Management Office), que visa o desenvolvimento contínuo dos processos, esse aspecto, é claro, não poderia ser deixado de lado no projeto da Sogefi. “Para o gerenciamento da operação, foram criados e modelados KPIs (Key Performance Indicators), ou seja, indicadores-chave de desempenho, além de outros controles para cada uma das etapas produtivas, estabelecendo também os graus de responsabilidade, tanto da Sogefi como da Célere”, destaca Rodrigues. Ele acrescenta que a fábrica em São Bernardo do Campo é uma das mais modernas do Grupo e adota o processo Kaizen, que é uma ferramenta focada em operação, movimentação, layout e processos. Esse diferencial teve um peso significativo no desempenho do projeto e até mesmo no volume de recursos investidos. “Utilizando bem a metodologia Kaizen, conseguimos manter os investimentos em um patamar baixo, de aproximadamente R$ 25 mil.” Por outro lado, os resultados ficaram acima do esperado. Graças à ampla reformulação de processos de movimentação interna implementada pela Célere, foi possível uma redução de 16,5% no tempo de escoamento de Junho/2008 - Revista Tecnologística - 55
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Líder mundial na fabricação de componentes automotivos
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resente em 17 países, com um total de 60 unidades, entre fábricas e escritórios corporativos, o Grupo Sogefi, de origem italiana, é líder mundial na fabricação e comercialização de componentes automotivos, atuando nos segmentos de Equipamento Original (OEM) e Mercado de Reposição (aftermarket). A empresa está no Brasil desde 1948, como subsidiária da americana Allied Signal, porém foi a partir de 1991, quando o Grupo Sogefi assumiu seu controle acionário, que ela passou a denominar-se Sogefi Indústria de Autopeças Ltda.. Sob licença da Allied Signal, mantém a liderança de mercado na fabricação e na comercialização de filtros de ar, óleo e combustível para veículos automotores leves e pesados, fornecendo seus produtos para as principais montadoras do país. Desde a década de 1990 o Grupo tem se preocupado em ampliar a sua área de atuação, posicionando-se de forma ativa no Mercosul, investindo pesadamente na construção de novas unidades fabris. Nas seis plantas localizadas no Mercosul, são produzidos anualmente um milhão de unidades de buzinas com a marca Fiamm e 32 milhões de filtros da marca Fram, que é líder de mercado no Brasil. Duas dessas plantas estão instaladas na Argentina e, no Brasil, a produção se concentra na fábrica em São Bernardo do Campo (SP), onde também está o Centro de Desenvolvimento da Sogefi no país, e nas plantas em Mateus Leme (MG) e em Gravataí (RS). Buscando diversificar seu portfólio de produtos, foi inaugurada em 2001, em Mogi Mirim (SP), a fábrica da Allevard do Brasil, que também faz parte do Grupo, da qual saem anual-
mente quatro milhões de unidades de componentes para suspensão. O Grupo conta com uma rede de distribuição altamente especializada, atendendo a mais de 40 mil pontosde-venda espalhados pelo Brasil, trabalhando em parceria com lojas de autopeças e postos de combustíveis. Para os próximos anos, a meta é formar rede de distribuidores especializados em linha pesada, aumentando a participação da empresa nesse segmento. Hoje, cerca de 60% dos veículos linha leve lançados no Brasil são equipados com os filtros da Sogefi, que detém ainda 25% do mercado de reposição. Outra proposta é expandir a linha de produtos, como a do filtro ecológico, conhecido como Eco Filter, que é um novo tipo de filtro de óleo 100% sintético, tornando realidade um projeto que se originou há sete anos na Alemanha. Com um conceito diferente, em que a limpeza pode ser feita na hora da troca, esse novo modelo é uma tendência para o futuro, pois é reciclável e vem com cartucho 100% incinerável, eliminando assim possíveis agressões ao meio ambiente.
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O CD recebe uma média de 700 veículos e movimenta cerca de 130 mil volumes/mês
produtos, aumento de 35,7% na produtividade de expedição para o mercado de reposição e, ainda, a redução de 10,3% no quadro de mão-de-obra. Segundo Rodrigues, essa parceria deverá ter desdobramentos. “Além da implantação de um sistema de WMS, há a perspectiva de incluirmos no escopo do trabalho a gestão
dos transportes e de desenvolvermos projeto de milk run para os fornecedores. Outra proposta é passarmos a fazer a movimentação interna utilizando rebocadores e carretinhas para embalagem e material acabado, e de implementarmos um projeto experimental na planta em Mateus Leme (MG). Mas todos esses projetos estão
ainda em estudo e não há previsão de implementação.” Fátima Cardoso
Célere: (11) 5670-5670 Sogefi: (11) 4341-2540
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CENTRO DE ESTUDOS EM LOGÍSTICA
A segmentação dos operadores logísticos de acordo com suas capacitações Kleber Fossati Figueiredo e Dinia Monge Mora
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m função do crescimento dos custos logísticos nas empresas e da crescente tendência de terceirização, a importância econômica do setor de OLs gerou a necessidade de um melhor conhecimento da evolução da indústria e de como as empresas desse setor estão se preparando para acompanhar e aproveitar as oportunidades que surgem. Nos países em que as atividades logísticas estão mais desenvolvidas, existe uma clara segmentação no mercado dos OLs em função dos serviços que oferecem, dos nichos onde atuam e dos recursos que possuem. Já no Brasil a segmentação não é tão simples, devido à mistura de empresas atuantes no mercado, somado ao fato de ser uma indústria recente. Diversos estudos conduzidos no mundo inteiro com o objetivo de entender a segmentação dos OLs têm como ponto de partida os motivos que levam uma empresa a terceirizar suas atividades logísticas. Em uma tentativa de consolidar as conclusões desse tipo de estudos, Wilding e Juriado (2004) geraram um ranking global de tais motivadores, através da ponderação dos resultados obtidos em cinco diferentes pesquisas européias. De acordo com o ranking, a principal razão para terceirizar é a redução de custos (40 pontos), seguida da melhora no nível de serviço (27 pontos), aumento da flexibilidade operacional (26 pontos) e foco nas “core competences” (17 pontos). Entretanto, no mesmo artigo, aqueles autores mostram os resultados de um estudo que conduziram com empresas européias de bens de consumo, no qual identificaram que as companhias terceirizam com o principal objetivo de se beneficiarem das competências dos OLs (56%). Os autores justificam que obter uma redução de custos não é a principal razão, já que as empresas pressupõem isto como um fato e, portanto, outros aspectos, tais como “serviço”, são mais importantes.
Assim, sendo tantas e tão diferentes as razões que levam uma empresa a terceirizar total ou parcialmente suas necessidades logísticas, seria natural a expectativa do surgimento de OLs que se dizem capacitados para atender à variedade de necessidades de seus potenciais clientes. Existem diferentes opiniões por parte dos embarcadores a respeito das capacitações que um operador logístico deve possuir. Em pesquisa realizada por Langley et al. (2005) com executivos de empresas ao redor do mundo, a maioria dos respondentes da América do Norte (84%), Europa Ocidental (91%), América Latina (92%) e Ásia-Pacífico (91%) concorda em que o ideal seria que os OLs oferecessem um leque amplo e variado de serviços. Porém, quando consultados se um OL deveria prestar todos os core services¹, três pontos de vista contrastantes foram identificados: • Um OL deveria fornecer somente um core service para que consiga desempenhá-lo da melhor forma; • Um OL deveria ser capaz de fornecer diversos core services; • Um OL deveria especializar-se em um ou dois core services e ser capaz de sub-contratar outros provedores, para oferecer a seus clientes capacitações adicionais quando necessário. Desta forma, o prestador de serviços logísticos (PSL) se converteria em seu “one-stop shop” (único contato logístico para as empresas contratantes). As diferenças nas preferências e necessidades dos clientes estão obrigando os OLs a repensar diversos aspectos estratégicos relacionados com os serviços que vão oferecer, os segmentos de mercado onde têm intenção de atuar e a forma de se relacionar com os clientes, entre outros.
A segmentação estratégica dos OLs Diversos autores têm apresentado diferentes modelos
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que tentam explicar a segmentação estratégica dos OLs em função de características como o tipo de serviço oferecido, o nível de valor agregado que esse serviço traz para o cliente, a posse de ativos, a cobertura geográfica e a capacidade para solucionar problemas. Berglund et al. (1999) propõem que a segmentação de OLs se dê em função da sofisticação do serviço oferecido e do nível de valor agregado que esse serviço proporciona aos clientes. A primeira variável caracteriza uma escala que vai de serviços básicos (transporte, armazenagem, etiquetagem, consolidação de cargas, etc.) até serviços de maior sofisticação, como processamento de pedidos, montagem de kits, projeto da rede de distribuição, etc. O segundo critério varia da prestação de um serviço logístico padronizado até as soluções logísticas completas. Hertz e Alfredsson (2003) propuseram o modelo de segmentação baseado em duas dimensões: a capacidade (baixa ou alta) para solucionar problemas e a capacidade (baixa ou alta) de adaptação a clientes. De acordo com as autoras, as quatro combinações obtidas dessas duas dimensões geram quatro tipos de OLs: • O Tradicional: aquele que fornece serviços padronizados, tais como armazenagem, distribuição, coleta e embalagem; • O Desenvolvedor de Serviços: que oferece pacotes de serviços de valor agregado, tais como cross-docking, rastreamento e acompanhamento de frete, e sistemas de segurança, de forma diferenciada para cada cliente; • O Adaptador a Clientes: que se distingue por absorver as atividades existentes dos clientes e melhorar o nível de eficiência das operações, sem necessariamente investir muito no desenvolvimento dos serviços; • O 4PL, também conhecido como integrador logístico ou desenvolvedor de clientes: que divide o risco e os retornos do gerenciamento logístico com o cliente. Assim como o Adaptador, ele se integra fortemente com os clientes ao absorver a totalidade das operações logísticas. Finalmente, o modelo de Lai (2004) segmenta os PSL de acordo com suas capacitações para oferecer serviços. Em sua pesquisa com OLs de Hong Kong, foram identificados quatro distintos tipos de provedores: • Agentes de Carga Tradicionais: empresas que têm uma baixíssima capacidade para oferecer serviços de valor agregado e serviços alavancados em tecnologia; • Transformadores: possuem uma alta capacidade para ofertar serviços de transporte. Porém, sua capacidade para oferecer serviços de valor agregado e alavancados em tecnologia é de grau médio. Os resultados sugerem que essas empresas estão se esforçando para se transformarem em provedores completos;
• Provedores Full Service: aqueles que possuem um alto nível de capacidade para o desempenho nas três categorias de serviços – transporte, alavancados em tecnologia e de valor agregado; • Nichers: são particularmente fracos na capacidade para oferecer serviços de agenciamento de carga. Contudo, possuem um nível médio de capacitação nas outras duas categorias de serviços. Assim, o autor acredita que, provavelmente, esses provedores têm como alvo os nichos de mercado que precisam de serviços tais como armazenagem e processamento de pedido (serviços de valor agregado) e gerenciamento da informação (serviços alavancados em tecnologia). Dessa forma, evitam concorrer com os Provedores Full Service e com os Agentes de Carga Tradicionais.
A pesquisa Os três modelos recém-apresentados sugeriram pesquisar se os OLs atuantes no Brasil podem ser agrupados em categorias de acordo com suas capacitações para oferecer serviços logísticos. Em vista do uso generalizado e indiscriminado da figura Operador Logístico no mercado brasileiro, foi necessário adotar uma definição de OL para delimitar as empresas pesquisadas. Recorreu-se à definição apresentada na Revista Tecnologística (fev. 1999): “O prestador de serviços logísticos é especializado em gerenciar e executar todas ou parte das atividades logísticas nas várias fases da cadeia de suprimentos de seus clientes, agregando valor ao produto dos mesmos, e tem competência para, no mínimo, prestar simultaneamente serviços nas três atividades básicas: de controle de estoques, armazenagem e gestão de transportes. Os demais serviços que possam ser oferecidos funcionam como diferenciais de cada operador.” A adoção desse conceito aportou uma conveniência ao estudo: a revista divulga anualmente uma lista dos OLs atuando no Brasil e foi essa lista que serviu de base para planejar o trabalho de campo e delimitar o conjunto de empresas-alvo do estudo. A população ficou constituída, então, pelos 118 OLs listados na Revista Tecnologística em junho de 2005. A primeira etapa do processo de coleta de dados foi um telefonema para todas as empresas com o objetivo de identificar o respondente qualificado: um executivo com amplo conhecimento dos serviços ofertados pela empresa. Depois, por e-mail, foi solicitada a participação na pesquisa através do convite para preencher o questionário hospedado no website da empresa Zoomerang². Foram preenchidos 64 questionários. Junho/2008 - Revista Tecnologística - 59
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A análise das respostas obtidas obrigou os pesquisadores a eliminar 12 delas por uma série de razões, como erros de preenchimento ou inconsistências. Além de dados demográficos das empresas, os respondentes foram solicitados a dar um grau de 1 a 5 para a capacitação da empresa em oferecer cada um dos 18 serviços logísticos consultados.
menos de 40 empregados. No que se refere ao faturamento, a maioria (56%) apresentou, em 2005, faturamento inferior a 60 milhões de reais, 19% tiveram faturamento entre 61 e 200 milhões e 10%, faturamento superior a 200 milhões de reais. 15% das empresas não responderam à pergunta. A Tabela 1 apresenta as estatísticas descritivas correspondentes à capacitação para oferecer serviços, de acordo com Resultados e discussão as respostas dos entrevistados, e estão listados os 18 serviços consultados, bem como o significado dos graus de 1 a 5. Os 52 questionários válidos referem-se a empresas com Ao analisar as variáveis que ficaram nos primeiros quarazoável experiência no mercado (42% estão no mercado há tro lugares do ranking, dois comentários podem ser feitos. mais de 16 anos). A pesquisa foi respondida por 44% de geEm primeiro lugar, era de se esperar que os serviços “Transrentes, 21% de diretores, 4% de presidentes e os 31% restanferência entre unidades”, “Armazenagem” e “Controle de tes divididos entre coordenadores, supervisores, chefes de Estoque” obtivessem uma média alta, visto que um OL contratos e outros. Quanto à origem, verificou-se que 46% deve ter a capacitação para oferecê-los, de acordo com a da amostra iniciaram suas atividades no setor de transporte, definição utilizada neste trabalho. Em segundo lugar, cha25% em serviços de armazenagem e o restante tendo as mais ma a atenção que o serviço “Interfaces com ERP” tenha diversas origens. Quanto ao número de empregados, 46% obtido uma pontuação tão alta, por ser a tecnologia menos da amostra declararam ter mais de 500 funcionários; 15% utilizada pelos PSLs que participaram do estudo conduzido entre 201 e 500; 27% entre 41 e 200 e os 12% restantes com pelo CEL/Coppead e BAH (2001). Uma possível explicação seria que, no período entre Desvio 2001 e 2005, os OLs intensificaMínimo Máximo Variável Média * Padrão ram o uso desta tecnologia após o reconhecimento de suas vanTransferência entre unidades (fábricas, CDs, etc.) 4,77 0,73 2 5 tagens. Interfaces com ERP dos clientes 4,71 0,82 1 5 Cabe notar que, conforme Armazenagem 4,69 0,78 2 5 as médias das variáveis diControle de Estoque 4,63 0,91 2 5 minuem, os desvios padrões Gerenciamento de transporte 4,62 0,97 1 5 aumentam. Isto significa que Rastreamento de veículos 4,58 0,96 2 5 existe um grupo de serviços básicos que a maior parte dos Sistema de gerenciamento de armazenagem (WMS) 4,58 0,98 2 5 OLs tem uma alta capacidade Desenvolvimento de projetos 4,54 1,04 1 5 para oferecer e que praticaLogística Reversa (retirada de devoluções) 4,48 1,06 1 5 mente viraram commodity (serDistribuição de produtos acabados para varejistas 4,25 1,22 1 5 viços relacionados com transConsulta pela internet para monitorar cargas 4,21 1,27 1 5 porte, armazenagem e controle de estoque), e outros serviços, Entregas porta-a-porta 4,19 1,25 1 5 mais especializados, que são Montagem de kits de produtos acabados 4,13 1,12 1 5 dispersamente oferecidos por Embalagem de produtos acabados ou semi-acabados 3,96 1,22 1 5 OLs que buscam a diferenciaGerenciamento intermodal 3,96 1,51 1 5 ção através de sua oferta. Na Tabela 1 pode-se obserMilk-Run 3,65 1,38 1 5 var, também, que o valor máAssessoria ¿scal (no Brasil) 3,25 1,61 1 5 ximo obtido para todas as 18 Importação e exportação/desembaraço aduaneiro 2,71 1,64 1 5 variáveis foi 5 (pontuação máTabela 1. Estatísticas descritivas dos serviços oferecidos xima, de acordo com a escala). (1) a empresa nunca prestou o serviço e não vai prestá-lo em menos de um ano; Isto indica que, para todos os (2) a empresa nunca prestou o serviço, mas tem condições de prestá-lo em menos de um ano; serviços avaliados, existe pelo (3) atualmente a empresa não presta o serviço, mas já prestou no passado; menos um OL que diz prestá-lo (4) atualmente a empresa presta o serviço, mas não para um dos quatro principais clientes; para pelo menos um dos seus (5) atualmente a empresa presta o serviço para pelo menos um dos seus quatro principais clientes. quatro principais clientes. 60 - Revista Tecnologística - Junho/2008
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Para verificar se os OLs podem CLUSTER Básicos Valor Agregado Avançados One-Stop ser agrupados em categorias de nº de membros 5 13 19 12 acordo com os serviços para os quais dizem estar capacitados, foi Serviços de transporte 5,00 Alta 4,95 Alta 4,44 Alta 4,94 Alta feita uma série de procedimentos estatísticos. A análise fatorial, por exemplo, permitiu identificar cor- Serviços de armazenagem 4,80 Alta 4,28 Alta 4,93 Alta 4,72 Alta e controle de estoque relações entre os itens originais do Serviços de valor questionário, resultando em qua2,27 Baixa 4,51 Alta 4,46 Alta 4,58 Alta agregado tro fatores que podem ser interpretados como os diferentes tipos Serviços relacionados com 1,80 Baixa 1,62 Baixa 3,21 Média 4,79 Alta de capacitações que um OL pode aspectos de legislação ter para oferecer serviços. MÉDIA DOS FATORES 3,47 3,84 4,26 4,94 • Fator 1 – Serviços de Armazenagem e Controle de Estoque: Tabela 2. Resultados da análise de Clusters compreende os elementos de serviço relacionados com armazenagem, sistema de gerenciamento de armazenagem (WMS) e O segundo cluster, composto por 13 empresas, apesar controle de estoque. de também ter uma baixa capacitação para oferecer ser• Fator 2 – Serviços de Valor Agregado: está relacionado viços relacionados com aspectos de legislação, apresenta com serviços tais como montagem de kits, embalagem de um score alto na capacitação para oferecer serviços de valor produtos acabados ou semi-acabados e desenvolvimento agregado. Esse grupo foi denominado, então, de “Operade projetos. dores Logísticos de Valor Agregado”. • Fator 3 – Serviços de Transporte: está constituído por O maior cluster é composto por 19 empresas. Tal como o serviços como transferência entre unidades, logística reanterior, este mostra uma alta capacitação em todas as categoversa e rastreamento de veículos. rias, exceto a de serviços relacionados com aspectos de legisla• Fator 4 – Serviços Relacionados com Aspectos de Leção. Porém diferencia-se dos “OLs de Valor Agregado”, já que gislação: inclui os serviços de assessoria fiscal e importaos membros deste cluster possuem uma capacidade média para ção/exportação/desembaraço aduaneiro. oferecer tais serviços. Este cluster foi nomeado “Operadores LoNo procedimento estatístico seguinte, a análise de clusgísticos Avançados”, por conter empresas que estão próximas ters, utilizaram-se as capacitações identificadas na análise a ter capacitação alta para todas as categorias. fatorial como critério de seleção. Após a eliminação de três O último cluster, constituído por 12 empresas, obteve um observações não-representativas, chegou-se aos quatro clusnível de capacitação alto para todas as categorias. São empreters apresentados na Tabela 2. Como a capacidade dos OLs sas que poderiam oferecer praticamente todo tipo de serviços para oferecer serviços foi medida numa escala intervalar aos seus clientes. Sendo assim, estas empresas são as que mais entre 1 e 5 (sendo 1 a capacidade mínima e 5 a máxima), se assemelham ao conceito de one-stop shop; logo, foram dedividiu-se a escala em três intervalos (1 a 2,33; 2,34 a 3,66; nominadas “Operadores Logísticos One-Stop”. 3,67 a 5) para caracterizar os OLs com baixa, média ou alta Apesar de o presente trabalho ter sido inspirado na pescapacitação, de acordo com os centróides para cada fator. quisa de Lai (2004), os tipos de capacitação para oferecer Passando-se à interpretação dos clusters, o primeiro, serviços não são os mesmos. Nesta pesquisa, foram idenformado por cinco empresas, apresenta alta capacitação tificadas duas categorias inexistentes naquele trabalho: para oferecer os serviços básicos (transporte, controle de “capacitações para oferecer serviços de armazenagem e estoque, armazenagem), mas possui baixa capacitação controle de estoque” e “capacitações para oferecer serviços para oferecer as outras duas categorias de serviços. Portande valor agregado”. Por outro lado, Lai identificou uma to, as empresas deste grupo denominam-se “Operadores capacitação que não surgiu neste estudo: “capacitação para Logísticos Básicos”. Os OLs deste cluster obtiveram o vaoferecer serviços alavancados em tecnologia”. lor máximo (5) para a capacitação de oferecer serviços de Conclusões transporte. Esse resultado provavelmente se deve ao fato de terem um escopo de serviços mais reduzido, que lhes Dado que os serviços básicos (transporte, armazenagem e permite concentrar seus recursos nos serviços básicos que controle de estoque) viraram commodities no mercado de teroferecem. 62 - Revista Tecnologística - Junho/2008
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ceirização logística, os “OLs Básicos” devem preocupar-se mais em diminuir seus custos, já que a competição é principalmente por preço. Ou seja, o preço é um critério ganhador de pedido. No caso dos “OLs de Valor Agregado” ou dos “OLs Avançados”, o preço passa a ser um critério qualificador de pedido, visto que as atividades de valor agregado aumentam a percepção dos clientes que, portanto, não se incomodam em pagar preços mais altos em troca de melhores serviços. Finalmente, no nicho de mercado dos “OLs One-Stop”, é possível que o preço nem chegue a ser um critério qualificador. Especula-se que tanto a qualidade quanto a confiabilidade nos serviços sejam os critérios ganhadores de pedidos. Porém, o relacionamento em si é que define a contratação e renovação do contrato com um OL, dado o valor que representa para um embarcador não ter que gerenciar vários relacionamentos, uma das questões mais complexas quando se terceiriza. A forma como um cluster se diferencia do outro induz a interpretar que cada uma das quatro categorias representa um dos diferentes estágios pelos quais um OL passa desde que começa a oferecer as atividades básicas até que desenvolve todas as capacitações para virar um único contato logístico para
seus clientes. O primeiro passo na evolução de um OL, evidentemente, é dominar os serviços básicos que se espera que ele ofereça: transporte, armazenagem e controle de estoque. Posteriormente, deve ganhar expertise nos serviços que agregam mais valor para o cliente. De acordo com esta pesquisa, os últimos serviços para os quais um OL adquire capacitação são aqueles relacionados aos aspectos de legislação. A categorização identificada neste estudo pode servir para que os OLs se auto-avaliem e determinem em qual nicho de mercado estão atuando. Dessa forma, eles podem questionar se suas capacitações estão de acordo com as necessidades dos seus clientes. Caso não estejam, a categorização facilita a identificação de capacitações que deveriam desenvolver para atingir as expectativas dos clientes atendidos e dos potenciais. Para aqueles OLs que se encaixam no grupo de Valor Agregado ou Avançados e que têm como meta competir no nicho dos One-Stop, o modelo dá um insight de como poderiam evoluir aceleradamente de um estágio para outro: associando-se ou sub-contratando empresas com conhecimentos em aspectos legais. Por outro lado, para as empre-
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sas que pretendem entrar no mercado de OLs, o modelo facilita conhecer quais são as capacitações e o conhecimento que devem acumular ao longo do tempo, dependendo do nicho em que aspiram competir.
Bibliografia BERGLUND, M.; LAARHOVEN, P.; SHARMAN, G.; Wandel, S. (1999). Third-Party Logistics: Is there a Future? International Journal of Logistics Management, v.10, n. 1, pp. 59-70. CEL/COPPEAD e BAH (2001). Estágio de Desenvolvimento dos Prestadores de Serviços Logístico no Brasil. Disponível em http: //www.centrodelogisitca.org/new/fs-pesquisa.httm, pp.1-17. Acesso em 10/07/2007. HERTZ, S.; ALFREDSON, M. (2003). Strategic Development of Third Party Logistics Providers. Industrial Marketing Management, v. 32, pp. 139-149. LAI, Kee-Hung (2004). Service capability and performance of logistics service providers. Transportation Research Part E, p. 385-399. LANGLEY, J.; DORT, E. VAN; ANG, A.; SYKES, S. (2005).
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Third-Party Logistics: Results and Findings of the 10th Annual Study. Disponível em: http://www.de.capgemini.com/ branchen/distribution. Acesso em 10/07/2007. WILDING, R.; JURIADO, R. (2004). Customer perceptions on logistics outsourcing in the European consumer goods industry. International Journal of Physical Distribution & Logistics Management, v.34, n. 8, pp.28-48. Kleber Figueiredo é professor e pesquisador do Centro de Estudos em Logística CEL/COPPEAD. Tel.: (21) 2598-9812 kleber@coppead.ufrj.br Dínia Monge Mora é engenheira de Produção e consultora do Boston Consulting Group, com mestrado pelo CEL/Coppead Tel.: (11) 3046-3533 diniamora@yahoo.com NOTAS ¹ Considerou-se como “core service” nesta pesquisa os transportes outbound e inbound, armazenagem, liberação aduaneira e corretagem aduaneira. ² www.zoomerang.com.
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Fotos: Zé Maria
Mercado promissor O segmento de prestação de serviços logísticos é um dos mais afetados positivamente pelo crescimento da economia nos últimos anos. Além da demanda aquecida, é grande o número de investidores interessados no setor, que acompanha a onda com fusões e aquisições, abrindo oferta de ações no mercado e se profissionalizando. Esta é a análise de um dos maiores especialistas em logística do Brasil, o professor Paulo Fernando Fleury, diretor do renomado Centro de Estudos em Logística (CEL), do Coppead/UFRJ. Parceiro de longa data da Tecnologística, Fleury participa deste especial analisando o mercado de logística, com previsões para lá de otimistas
R
evista Tecnologística – Como o senhor analisa o mercado de Prestadores de Serviços Logísticos (PSL) no Brasil atualmente? Paulo Fleury – Estão acontecendo várias coisas que influenciam este mercado positivamente. Primeiro, o crescimento da economia nos últimos anos gerou um aumento enorme de demanda e isso fez com que o resultado financeiro das empresas melhorasse muito. Ao mesmo tempo, o evento do PAC acabou por despertar o interesse dos investidores – sejam bancos, fundos de investimento ou mesmo pessoas físicas – pela área de logística. Como resultado disso, começam a acontecer os IPOs (sigla em inglês para oferta pública de ações).
E há muita gente se preparando. Para tanto, há empresas adquirindo outras para gerar um volume de vendas suficiente para justificar um IPO, que é difícil ocorrer em organizações com faturamento inferior a 100, 150 milhões de reais. O ideal é estar na casa do bilhão. Esta é uma das conseqüências desse crescimento. Tecnologística – E com relação aos serviços terceirizados? Fleury – Estamos replicando uma pesquisa que fizemos em 2001 sobre a percepção dos embarcadores acerca do serviço dos provedores logísticos, perguntando sobre a terceirização, quem está terceirizando, em quais atividades e o que eles estão buscando. E, embora a pesquisa de 2008 ain-
da não esteja concluída, já estamos vendo que algumas previsões de 2001 de fato se concretizaram. Entre as atividades que as empresas mais planejavam terceirizar na época estava a armazenagem. E agora verificamos que esta foi a atividade terceirizada que mais cresceu, confirmando o que se previu sete anos atrás. A oferta de armazenagem e controle de estoque está maior que a de transporte, que no passado era a atividade mais terceirizada. E, se a oferta cresceu, é porque a demanda está induzindo os PSL a caminhar nessa direção. Lá fora a terceirização da armazenagem já era muito forte, o que na América Latina ainda não é. Então vemos que as tendências dos mercados mais desenvolvidos acabam vindo para cá.
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Tecnologística – Além da armazenagem, em que outros serviços a terceirização está crescendo? Fleury – Há outro fato que acho extremamente relevante, um fenômeno, que é o crescimento muito rápido, nesses últimos anos, da logística internacional. Pela primeira vez temos dois freight forwarders participando da lista das dez ganhadoras do Prêmio Volvo de Logística*, coisa que não acontecia no passado. Sem contar os grandes courriers, cuja atuação no Brasil também está crescendo à beça. Esse fenômeno do crescimento do comércio internacional está tendo um reflexo extremamente positivo na atividade. Tecnologística – Também deve aumentar o número de empresas brasileiras com escritório no exterior, não? Fleury – Também é uma conseqüência desse movimento em direção ao mercado externo. Um sinal também interessante foi a compra da Mercúrio, a maior empresa de carga fracionada do país, pela TNT. Isto significa uma mudança de paradigma. As grandes empresas internacionais de logística vieram para cá há alguns anos só para “pôr o pé” no mercado. Vieram sem muito comprometimento de investimento, apenas para conhecer, aprender como é o mercado local. A partir do momento em que compram um ativo desse tamanho e relevância, é um sinal claro de comprometimento com o país. No fundo, elas vieram para sondar o mercado, naquele movimento de go no go. Vou entrar mesmo ou não? Acho que esta compra da Mercúrio é um sinal claro de que essas empresas chegaram à conclusão de que devem entrar no Brasil mesmo e colocar dinheiro, porque o mercado é altamente promissor. Tecnologística – O senhor então vê isso como uma tendência, e não como um caso isolado? Fleury – Sem dúvida. Veja a opera-
ção do Rapidão Cometa com a FedEx, uma parceria de sucesso que já dura alguns anos. Não tenho dúvida de que é um “noivado”, uma convivência para ver se dá certo. Não estou dizendo que a FedEx está comprando o Rapidão, mas certamente há intenção. Tudo depende dos valores oferecidos. E toda esta questão das empresas no geral se prepararem para um IPO já significa a intenção de vender a empresa, ainda que de forma pulverizada. Então, acho que esse crescimento dos serviços de logística internacional, que é conseqüência de um comprometimento de longo prazo com o comércio exterior por parte dos PSL, bem como a aquisição de grandes empresas no Brasil por operadores internacionais, são parte de um mesmo movimento. Todas as empresas com que eu tenho conversado, as grandes, querem comprar outras para crescer rápido e abrir o capital.
“As grandes empresas internacionais chegaram à conclusão de que devem entrar no Brasil mesmo e colocar dinheiro, porque o mercado é altamente promissor”
Tecnologística – O senhor acredita então que já exista um grande número de empresas nacionais “compráveis” e que estejam dispostas a isso? Fleury – Só depende do preço. A maioria do setor no Brasil é composta
por empresas familiares, e chega uma hora em que a família fica muito grande, a sucessão começa a ficar problemática. Além disso, os herdeiros podem pegar o dinheiro e comprar ou abrir outra empresa do ramo. Cumprem uma carência e depois abrem seu próprio negócio, com dinheiro no bolso. Eu não duvido que estas alianças no transporte e na logística sejam uma etapa antes da compra. Esses grandes operadores internacionais não vão crescer no Brasil se não tiverem transporte terrestre também. É complementar. Não adianta chegar com o avião em Guarulhos, por exemplo. Tem que chegar na porta do cliente. Depois, os bancos e fundos de investimento põem lenha na fogueira, já começam a induzir o processo. Tem todo um mercado que vive desse negócio de fusões e aquisições. Há muita gente falando com potenciais vendedores e compradores, o que acaba acelerando o processo. A não ser que haja uma reversão muito grande desse movimento de as grandes entrarem no Brasil para valer, o que não acredito. Tecnologística – Voltando à questão dos serviços e ativos, como o senhor vê a evolução do uso de TI pelas empresas de logística no país? Fleury – Penso que hoje há uma tendência em investir em sistemas mais simplificados, em geral desenvolvidos aqui mesmo. Porque tivemos uma fase de implementação de tecnologia em que vieram para cá os grandes players, como SAP, i2 e Manugistics, entre outros, com produtos superdimensionados, com inúmeras funcionalidades, mas com um preço proibitivo e dificuldades de implantação gigantescas. Acompanhei casos de empresas que nunca conseguiram implementar totalmente a tecnologia, foi uma parcela muito pequena que conseguiu, e com uma duração muito grande no processo de implantação. E estou vendo agora o movimento de faJunho/2008 - Revista Tecnologística - 69
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zer coisas menores, até de desenvolver internamente mesmo, com empresas contratando softwarehouses para fazer os sistemas. Há uma retomada, mas em bases mais realistas, com softwares ou sistemas mais simples, muitos desenvolvidos por empresas brasileiras e adaptados à nossa realidade. Não sei como esses grandes players de TI vão se posicionar agora que este mercado está voltando a crescer. Mas acredito que ainda existe pouco espaço no Brasil para sistemas muito sofisticados. Tecnologística – A revista acompanha esse mercado há muitos anos e vimos que, nas primeiras pesquisas para o Panorama de Operadores Logísticos, as empresas tinham uma preocupação muito grande de mostrar que estavam abrindo o leque de serviços e de segmentos de mercado em que atuavam. Agora, parece que está havendo uma reversão, que elas querem se especializar. Qual a sua opinião sobre isto? Fleury – Claramente, os PSL estão segmentando para prestar serviços personalizados, com foco em indústrias específicas. E vemos nas pesquisas do CEL que é isso que o mercado quer: especialização, experiência no setor atendido. Ficar oferecendo tudo não é uma boa estratégia. O que os maiores estão fazendo, para não ficar muito fechados num nicho, é criar organizações independentes, focadas em certos tipos de indústria. Exemplos disso são a Julio Simões e a Luft. Elas criam empresas totalmente isoladas umas das outras para que possam ser altamente especializadas em determinadas atividades sem que o grupo fique muito dependente de um segmento específico. Tecnologística – Para as menores isso também é uma vantagem, não? Fleury – Sim, porque se você se es-
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pecializa, precisa menos investimento em ativos, gestão e TI. Como a atuação é específica para determinado segmento, só precisa daquilo que é voltado pra ele. E tem mais, as empresas de logística estão investindo em ativos. Essa história de ser provedor logístico non-asset, aqui no Brasil não pegou. O consumidor ainda se sente inseguro com isso e, acima de tudo, as empresas líderes não encontram serviço disponível para contratar no mercado. Então, quem não tem ativos em determinados setores, provavelmente não conseguirá prestar os serviços. Hoje isso é um problema. Está faltando caminhão e, se você não tem, como é que fica? Se conseguir, vai custar caríssimo. Ser lead logistics provider é efetivo lá fora, onde existem alternativas, há serviço disponível para comprar. Aqui é complicado. O que está acontecendo, principalmente em empresas que movimentam grandes volumes de carga, é que elas estão sendo obrigadas a investir em ativos próprios, em terminais portuários, acessos ferroviários, vagões e caminhões, porque estão sentindo que não vão ter oferta. Isso está fazendo com que os grandes embarcadores voltem a pensar em primarizar algumas atividades. Tecnologística – E os PSL não investem tudo sozinhos, é quase sempre em parceria com os clientes. Fleury – Sim, porque do contrário depois ficam com ativos que não lhes servem, e que exigem investimentos pesados, de longo prazo. É muito risco. E como a demanda está maior que a oferta os PSL têm poder de barganha para dividir este risco com os clientes, que assumem parte dos investimentos. Até terminais já estão sendo feitos em parceria. Há empresas interferindo na renovação da frota de seus agregados. Elas negociam o financiamento com as montadoras e com os bancos e ajudam o caminhoneiro a fazer a compra, o que no fundo é uma forma de
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fidelizar, garantir aquele serviço para elas. Ou seja, as empresas passaram a entender sua responsabilidade no processo de aquisição de frota nova pelo agregado. Tecnologística – Pode parecer meio na contramão da terceirização, mas não é, porque dessa forma elas cativam o autônomo, que é o seu terceiro. Fleury – Isso mesmo. Na verdade, a terceirização pode ocorrer em vários modelos. Podem existir desde relacionamentos distantes, como a compra de serviço spot, sem muito contato com o contratado, até o extremo de investir e gerir a frota do agregado. E nesse meio existem mil configurações, que podem caminhar mais ou menos no sentido de uma colaboração. Hoje, há
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uma tendência de um relacionamento mais próximo, onde se interfere mais na gestão da operação e dos ativos do terceiro contratado. O PSL, ou o embarcador, usa seu poder de barganha para criar melhores condições para ele. Não tenho a menor dúvida de que este é o caminho, principalmente para os embarcadores com grandes volumes de carga, do tipo commodities. Tecnologística – Isso se vê mais no transporte. Na armazenagem esse meio de campo muda, não é? Fleury – Aí já é mais definido, mas também tem diferentes situações. É meio híbrido e tem a ver com a questão do relacionamento mesmo, no qual a empresa pode deixar o PSL operar o armazém, mas o investimento é próprio, ou deixar o investimento também por
conta do terceiro. No caso da Unilever, para citar outro exemplo, na primeira terceirização que ela fez, naquele armazém de Louveira (SP), o ativo está na mão do operador logístico. Já em outra unidade, no Nordeste, foi feito de forma que o ativo ficasse com a própria Unilever, que dessa forma garante o suprimento daquele serviço. O “X” da questão é que esses armazéns são feitos sob medida, quem especifica é o usuário, e para o investidor isso também é um risco, daí os contratos serem longos. E hoje também existem muitas formas de fazer o financiamento, desde aquele sujeito que é rico e se predispõe a construir um imóvel sob medida para um grande armazém, com base num contrato de aluguel de longo prazo, até grandes instituições. Ou seja, há tanto
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ESPECIAL
“Os operadores logísticos hoje conseguem encontrar gente de muito boa qualidade no mercado. Quem não tem bons profissionais, não dura muito”
pessoa física fazendo isso quanto bancos de investimentos. Está crescendo muito o número desses investidores privados, principalmente no interior de São Paulo. E não são investimentos pequenos, não. Isso é bom porque tira um gargalo do processo, que é o capital. Hoje, está sobrando dinheiro e gente disposta a investir. Tecnologística – Será que tudo isso é porque o mercado cansou de esperar pelo governo? Fleury – A questão do governo é interessante. Acho que ele já percebeu a importância da infra-estrutura, tanto é que vive falando do PAC, no qual grande parte dos investimentos é em energia e logística. Acho que é muito mais uma questão de despreparo técnico e gerencial para tocar os projetos. Este governo foi muito ingênuo no início, porque não conhecia o setor, de achar que bastava simplesmente colocar dinheiro e desejo de fazer que as coisas aconteceriam. Não é assim. Você tem Tribunal de Contas, tem agências regulatórias, tem órgãos de meio ambiente envolvidos, e cada um desses atores interrompe, atrasa uma obra. Grande parte dos projetos do PAC está atrasada não por falta de dinheiro, mas por não atender aos requisitos técnicos. Por que a Transnordestina está semi-paralisada? Porque tem um processo de desapropriação extremamente complexo naquela região, onde
existe um sem-número de minifúndios. São milhares de pessoas com as quais que você tem que negociar. Cada município tem um prefeito diferente e, se ele for da oposição, vai fazer de tudo para atrasar. São coisas desse tipo que têm impedido que as obras andem. Outra questão que pega é o projeto. Na hora de fazer a obra, cadê o projeto detalhado de engenharia? Não tem. Só tem uma coisa conceitual. Sem um projeto detalhado não se consegue orçar, e sem orçamento não pode fazer porque o TCU não deixa. Não é que esse governo não perceba a relevância, é que está aprendendo a fazer, infelizmente. Estão reinventando a roda. Para se ter uma idéia, o governo Fernando Henrique fez dois grandes projetos: o Brasil em Ação e o Avança Brasil, com mais de mil projetos de infra-estrutura previstos. O que deviam ter feito? Analisar tudo aquilo e ver quais projetos faziam mais sentido, eram prioritários. Já partir daquele ponto, e não começar tudo do zero. Na verdade, se formos ver, a maioria dos projetos do PAC foi tirada dali, mas de uma forma totalmente inadequada. Não houve discussão sobre os projetos. Acharam que já estava tudo pronto para começar e aí foram descobrir que não estava, que na maioria eram projetos conceituais, não tinha nem licitação. Só isso demora meses. Isso é um problema clássico no
Brasil, a descontinuidade. Quem chega quer fazer diferente do anterior. Tecnologística – Voltando ao mercado de PSL, como o senhor vê o seu futuro? Fleury – Sem dúvida nenhuma com otimismo. Esse movimento das grandes empresas, de comprar outras e investir para crescer, tem feito com que as empresas adquiridas se desenvolvam. Porque, para vender depois, tem que primeiro deixar a empresa bem consolidada, com ativos, tecnologia adequada, sistemas de gestão e pessoas. O que esse pessoal sabe aportar é know-how gerencial e capital. E eles gostam de apostar em grupos gerenciais competentes. Escolhem alguém bem gerenciado, fazem acordos com gestores daquela empresa e, a partir daí, começam a crescer até o momento de vender. Num período de quatro, cinco anos fazem toda essa operação. E obviamente isto alavanca a empresa e faz o setor ficar cada vez mais relevante, com maior produtividade. Esses investidores têm obsessão por crescimento, porque ganham dinheiro dessa forma. Então isso é uma força que cria uma dinâmica enorme para todo o setor. Tecnologística – E em relação à profissionalização? Fleury – Eu acho que neste campo está ocorrendo um fenômeno. O nível técnico melhorou muito. Os operadores logísticos hoje conseguem encontrar gente de muito boa qualidade no mercado. Porque, também, quem não tem bons profissionais não dura muito. Este é um movimento importante, a profissionalização dos gestores de logística. Tecnologística – Os empresários desse setor estão investindo na formação e capacitação de mão-deobra? Fleury – Se pegarmos aqueles mais tradicionais, que ainda estão no modelo anterior, esses ainda têm muita resistência em investir nas pessoas. Não é algo
72 - Revista Tecnologística - Junho/2008
Especial operadores entrevistas fleury2.indd 6
2/6/2008 11:35:33
muito tangível para eles. Com os novos players já é completamente diferente. Vamos pegar como exemplo a ALL. O que ela investiu em treinamento é impressionante. E em todos os níveis, desde o técnico até a gerência de alto nível. A Vale também sempre investiu muito. A TNT apostou anos na formação de turmas de engenheiros logísticos. A tendência é que as empresas que têm dificuldade em investir em Recursos Humanos sejam adquiridas, e aí quem compra investe não somente em treinamento, mas em contratação mesmo. Vão buscar novos talentos até em outras indústrias. É inevitável. Vai sobreviver quem acreditar nisso, porque essa dinâmica é irreversível. Vão sobrar aqueles que de fato investirem nas pessoas. O Brasil construiu uma base de logística que dificilmente se encontra em qualquer outro país da América Latina. Em termos de educação, de tecnologia, de conceito. Hoje, o que ainda é falho é a infra-estrutura. As empresas precisam mais de gerentes, em todos os níveis, do que de trabalhadores braçais. Acho que o Brasil pulou um estágio, está em um patamar diferente do que estava há dez anos e as exigências também mudaram.
Tecnologística – O senhor acredita que essa boa onda que o país está vivendo vai perdurar? Fleury – Sim. Primeiro porque hoje o país é uma unanimidade em relação à gestão dos recursos públicos. Ninguém mais em sã consciência dirá que há risco de inflação. Acho que a grande contribuição do governo Lula foi acabar com essa maluquice de que ser de esquerda é não acreditar em controle do orçamento. Isso não tem nada a ver com o partido. É economia doméstica. Você não pode gastar mais do que arrecada ou quebra. É o básico, é coisa primária, uma realidade em que todo mundo acredita. Então, isso dá mais tranqüilidade ao país. E também tem o risco político, que hoje não existe mais. Isso tudo, somado a esta demanda crescente por commodities no mundo inteiro, toda essa oportunidade nos biocombustíveis, que podem virar uma alavanca tremenda de crescimento econômico, dá uma tranqüilidade para o investidor, dá um horizonte mais previsível. O país melhorou muito e a tendência é melhorar mais. Eu acho que temos todas as condições de continuar nesse processo de crescimento rápido, com uma economia mais moderna, mais sofisticada.
Tecnologística – Isso impacta diretamente na atividade logística, não é? Fleury – Claro. O transporte cresce a uma taxa impressionante, cresce mais que a economia como um todo. E por quê? Porque há um processo de internacionalização, com distâncias maiores e operações muito mais caras. Tem também todo o processo de interiorização do país, avançando cada vez mais e abrindo novas fronteiras em direção ao Norte e ao Centro Oeste, também a distâncias maiores. Tudo isso faz o setor de transporte crescer mais rápido que o PIB brasileiro. É isso que está acontecendo. O PIB cresceu cerca de 5% e já estourou a capacidade do transporte. Há um grande futuro para o setor. Silvia Marino
CEL/Coppead: (21) 2598-9812
* O prêmio Volvo de Logística, iniciativa da Volvo, da Revista Tecnologística e do CEL/ Coppead, é entregue anualmente aos melhores prestadores de serviços logísticos do país, escolhidos pelo próprio mercado usuário
Junho/2008 - Revista Tecnologística - 73
Especial operadores entrevistas fleury2.indd 7
2/6/2008 11:35:33
Especial operadores entrevistas fleury2.indd 8
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Especial operadores entrevistas fleury2.indd 9
2/6/2008 11:35:38
Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita 2006/2007
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Tipo de indústria atendida (cinco principais*)
Três principais clientes
Nº de clientes com contrato em vigência
Certificações
Nº de funcionários
Origem
Empresa Fonte E-mail Site
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Abrange Logística (19) 2106-8100 abrange@abrange.com.br www.abrange.com.br
22 anos
Operador logístico
1.200
S
35
Caterpillar do Brasil, Prysmian e Votorantim Celulose e Papel
Alimentícia, energia elétrica, higiene e limpeza, metalúrgica e papel e celulose.
NF
20%
N
AGI Armazéns Gerais e Logística Integrada (11) 3883-6150 agiarmazens@uol.com.br www.agilog.com.br
9 anos
Armazém geral
41
N
40
Colgate Palmolive, Lipson Cosméticos e Votorantim Celulose e Papel
Alimentícia, brinquedos, cosméticos, médicohospitalar e papel e celulose
NF
NF
N
AGM Logística (21) 2107-6000 comercial@agmlogistica.com.br www.agmlogistica.com.br
14 anos
Armazém geral
350
S
20
Ampla, BR Distribuidora e Nova América
Alimentícia, energia elétrica, instituições financeiras e bancárias, lubrificantes e papel e celulose
21
18%
N
AGR Rodasul (51) 3041-2000 comercial@agr-rodasul.com.br www.rodasul.com.br
8 anos
Transportadora
70
S
21
Lear do Brasil, Suzano Papel e Celulose e Wal Mart
Alimentícia, automobilística, autopeças, bebidas e eletrodomésticos
39,6
16%
N
AGV Logística (19) 3876-9000 agv@agv.com.br www.agv.com.br
10 anos
Operador Logístico
1.008
S
53
Eurofarma, Merial Saúde Animal e Schering-Plough
Alimentícia, bebidas, cosméticos, farmacêutica e produtos veterinários, papel e celulose.
97,2
19%
N
Aliança (11) 5185-5600 alianca@sao.alianca.com.br www.alianca.com.br
20 anos
Transportador marítimo
1.147
S
NF
Gerdau, LG e Unilever
Alimentícia, automobilística, autopeças, bebidas e cargas perigosas
2,2 bilhões
8%
S
ALL América Latina Logística (41) 2141-7555 www.all-logistica.com
11 anos
Concessionária ferroviária
6.400
S
70
ADM Grãos, Bunge e Cargill
Agrícola, automobílistica, cimenteira, combustíveis e mineração
2,4 bilhões
18%
S
Andreani Logística (11) 3515-8200 comercial.sp@andreani.com.br www.andreani.com.br
6 anos
Transportadora
200
S
25
NF
Cosméticos, farmacêutica, informática, produtos veterinários e telecomunicações
NF
NF
S
Apoio Logística e Serviços (11) 3382-2249 henriqueguerra@grupoenar.com.br www.grupoenar.com.br
7 anos
Armazém geral
253
S
40
NF
Agrícola, eletrodomésticos, embalagens, papel e celulose e petroquímica
NF
14%
N
Armazéns Gerais Columbia (11) 3305-9999 marketing@columbia.com.br www.columbia.com.br
11 anos
Armazém geral
1.850
ISO 9001: 2000 SASSMAQ
NF
Lanxess, Ligth e Mattel
Brinquedos, eletroeletrônica, energia elétrica, máquinas e motores e química
483
11%
S
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 76 - Revista Tecnologística - Junho/2008
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Roteirizadores
Tecnologia de rastreamento
Frota
por satélite por celular
Terceirizada
Própria
Terceirizada
S
S
S
N
N
41,2 mil
Grande São Paulo
Grande São Paulo
N
N
S
N
S
N
NF
35 mil
300 mil
Sul, Sudeste, Nordeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
Todo o território nacional
N
N
NF
N
NF
N
NF
4
43,4 mil
254 mil
Sul, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
Todo o território nacional
S
S
S
S
N
S
S
21
4
70 mil
880 mil
Todo o teritório nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
8.400
1
0
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
NF
NF
NF
NF
NF
NF
Sul, CentroOeste e Grande São Paulo
Sul, CentroOeste e Grande São Paulo
S
S
S
S
NF
NF
NF
100
2.000
22.100
5
0
1 milhão
5.280
Sul, Sudeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
N
0
0
150.000
299.000
7
2
22 mil
360 mil
Sul e Grande São Paulo
Sul, Sudeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
S
S
S
S
S
S
S
950.700
4.825 m³
599.848
1.471.639
21
2
NF
NF
Sul, Sudeste Nordeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
Total
25.500
110.000
0
3.000
3.000
141.500
4
11
1,4 milhão
1,8 milhão
16.000
0
0
0
14.000
30.000
1
0
16 mil
37.000
28.000
0
1.000
1.200
67.200
3
3
61.400
4.600
0
2.000 m³
48.000
114.000
9
120.850
14.000
0
3.000
192.500
327.350
1.200
0
0
0
7.200
NF
NF
NF
NF
20.000
0
0
139.000
10.000
291.500
78.650
Distribuição
S
De clientes (in house)
S
Próprios
Todo o território nacional
Pátio
Todo o território nacional
Refrigerada
Própria
Frota
Terceirizada
Frota
Própria
Frota própria de transporte
Raio de atuação no território nacional
Armazenagem
Volume total produtos gerenciados
Em peso (t)/ano
Nº total de armazéns
Em itens/ano
Alfandegada
Clientes (in house)
Própria
Área de Armazenamento em m2
* Veja a relação completa no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2008 - Revista Tecnologística - 77
tabela_operadores_parte_andre_final com anuncios.indd 2
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Gerenciamento intermodal
Montagem de Kits e Conjuntos
Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e Export. Des. Aduaneiro Logística Reversa
Suporte Fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta-a-porta
Transferência
Milk Run
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP
Consulta pela internet Consulta por celular
Abrange
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
AGI
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
N
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
N
N
S
N
AGM
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
AGR
S
S
S
S
N
S
S
S
N
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
AGV
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Aliança
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
N
S
N
ALL
S
S
N
N
S
N
N
N
N
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Andreani
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
N
S
N
N
N
S
N
S
N
N
S
S
S
S
S
N
Apoio
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
N
N
S
S
Armaz. Gerais Columbia
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
Empresa
Embalagem
Tecnologias Empregadas
Controle de Estoque
Transporte
Armazenagem
Serviços Oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não 78 - Revista Tecnologística - Junho/2008
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tabela_operadores_parte_andre_final com anuncios.indd 4
3/6/2008 15:39:47
Atlas Logística (11) 4133-3500 sac.divlog@atlastranslog.com.br www.atlastranslog.com.br
13 anos
Transportadora
Baselog (41) 3373-2323 rafael@baselog.com.br www.baselog.com.br
5 anos
Armazém geral
Binotto (49) 3221-1824 qualidadebinotto@binotto.com.br www.binotto.com.br
8 anos
Transportadora
Brasiliense Cargo (19) 2102-4900 carg@brasiliense.com.br www.brasiliensecargo.com.br
8 anos
Brasilmaxi (11) 6889-6100 mkt@brasilmaxi.com.br www.brasilmaxi.com.br
Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita 2006/2007
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Tipo de indústria atendida (cinco principais*)
Três principais clientes
Nº de clientes com contrato em vigência
Certificações
Nº de funcionários
Origem
Empresa Fonte E-mail Site
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
107
S
30
NF
Autopeças, e-business, eletroeletrônica, farmacêutica e informática
7,5
19%
N
20
S
9
Braskem, Corn Products e SIG Combibloc
Alimentícia, eletroeletrônica, embalagens, petroquímica e química
5
NF
N
1.500
S
15
Alcoa, Ambev e Cosipa
Automobilística, bebidas, cargas perigosas, embalagens e ferro e aço
165
20%
N
Despachante aduaneiro
175
S
95
Bayer Schering Farmacêutica, PPG Tintas e Sabic Plastics
Automobilística, autopeças, cargas perigosas, eletroeletrônica e farmacêutica
28
15%
S
7 anos
Transportadora
317
S
35
Faet, LG Eletronics e Semp Toshiba
Alimentícia, autopeças, eletroeletrônica, informática e química
47
36%
N
Braspress Transportes Urgentes (11) 3429-3333 denise.imprensa@braspress.com.br www.braspress.com.br
30 anos
Transportadora
3.600
N
NF
NF
Autopeças, calçadista, cosméticos, eletroeletrônica e informática
384
18%
N
Brucai Logística (11) 3658-7288 brucai@brucai.com.br www.brucai.com.br
10 anos
Armazém geral
110
S
13
NF
Agrícola, alimentícia, cargas perigosas, essências e fragrâncias e insumos agrícolas
9,2
5,9%
N
Bueno Grupo (12) 3955-1100 comercial@transbueno.com.br www.buenogrupo.com.br
20 anos
Transportadora e armazém geral
87
S
6
3M do Brasil, Henkel e Rhodia Brasil
Autopeças, cargas perigosas, química, resíduos industriais e têxtil
NF
17%
N
CAM (21) 2702-8000 linhadireta@cambr.com.br www.cam-la.com
5 anos
Prestador de serviços do ramo elétrico
79
S
3
Elektro Eletricidade e Endesa Brasil
Energia elétrica
7
20%
S
Campos Operador Logístico (19) 3782-6800 comercial@campos.com.br www.campos.com.br
3 anos
Transportadora
70
S
7
Ericsson Telecomunicações, Robert Bosch e Uti
Automobilística, autopeças, eletroeletrônica, informática e telecomunicações
NF
17%
N
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 80 - Revista Tecnologística - Junho/2008
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42
1
50 mil SKUs
530 mil
Todo o território nacional
20.000
0
0
0
43.500
63.500
9
NF
NF
72 mil
25.000
60.000
0
0
47.000
132.000
8
12
180 mil
5.000
0
0
0
30.000
35.000
2
NF
15.000
10.000
0
0
40.000
65.000
3
160.000
NF
NF
NF
290.000
550.000
18.000
4.000
0
1.000
19.000
38.480
5.425
0
0
8.500
16.000
0
15.700
0
0
S
S
S
Sul, Sudeste, e Grande São Paulo
Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Grande São Paulo
N
N
S
N
S
S
S
424 mil
Sul, Sudeste, Nordeste e Grande São Paulo
Sul, Sudeste, Nordeste e Grande São Paulo
S
S
S
S
S
S
S
590
210 mil
Sudeste
Sudeste
S
S
S
S
S
S
S
1
6 mil
73 mil
Sudeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
NF
0
NF
186 mil
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
N
N
S
S
S
S
42.000
7
2
4 mil
92 mil
Sudeste e Grande São Paulo
Centro-Oeste, Sudeste e Grande São Paulo
S
S
NF
S
S
S
S
200.000
243.905
6
2
NF
145 mil
Grande São Paulo
Grande São Paulo
S
S
S
S
N
S
S
0
8.000
32.500
3
1
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
N
N
S
S
N
N
0
58.000
73.700
4
0
NF
NF
Grande São Paulo
Grande São Paulo
S
S
S
S
S
S
S
Distribuição
S
De clientes (in house)
S
Próprios
S
Total
S
Pátio
Todo o território nacional
Refrigerada
Terceirizada
213.000
Frota
Própria
134.500
Frota Terceirizada
3.800
por satélite por celular
Própria
0
Tecnologia de rastreamento
Frota
Terceirizada
4.200
Roteirizadores
Própria
70.500
Própria
Frota própria de transporte
Armazenagem
Raio de atuação no território nacional
Alfandegada
Em peso (t)/ano
Volume total produtos gerenciados
Clientes (in house)
Nº total de armazéns
Em itens/ano
Área de Armazenamento em m2
* Veja a relação completa no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2008 - Revista Tecnologística - 81
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3/6/2008 15:39:52
Gerenciamento intermodal
Montagem de Kits e Conjuntos
Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e Export. Des. Aduaneiro Logística Reversa
Suporte Fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta-a-porta
Transferência
Milk Run
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP
Consulta pela internet Consulta por celular
Atlas
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
Baselog
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
N
S
N
N
S
S
N
S
S
S
Binotto
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Brasiliense
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
N
S
S
S
N
N
S
S
N
S
S
S
S
S
S
N
Brasilmaxi
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
N
Braspress
N
N
N
N
N
N
S
S
S
S
S
S
N
N
N
S
S
S
N
S
S
N
S
S
S
S
Brucai
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
Bueno Grupo
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
N
CAM
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
N
S
S
S
S
S
N
N
N
N
N
S
N
S
S
S
Campos
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
Empresa
Embalagem
Tecnologias Empregadas
Controle de Estoque
Transporte
Armazenagem
Serviços Oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não 82 - Revista Tecnologística - Junho/2008
tabela_operadores_parte_andre_final com anuncios.indd 7
3/6/2008 15:39:52
tabela_operadores_parte_andre_final com anuncios.indd 8
3/6/2008 15:39:56
Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita 2006/2007
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Nº de clientes com contrato em vigência 5
Dana, General Motors e Volvo
Automobilística, autopeças, eletrodomésticos, gráfica / editora e médico-hospitalar
47
17%
N
Operador logístico
1.200
N
9
Embelleze, Sabó e Suzano Papel e Celulose
Alimentícia, automobilística, autopeças, bebidas e cosméticos
61
58%
N
11 anos
Operador logístico
1.500
S
18
Ambev, Camargo Correia Cimentos e Nestlé
Alimentícia, bebidas, cimenteira, lubrificantes e pneus
144,08 milhões
- 6,5%
N
CEVA Logistics (11) 4072-6200 cevalogistics@cevalogistics.com www.cevalogistics.com
11 anos
Operador logístico
7.300
S
561
CNH, Fiat e Ford
Automobilística, autopeças, eletroeletrônica, gráfica e varejo
763 milhões
NF
S
Conseil Logística e Distribuição (71) 2203-9009 comercial@conseil.com.br www.conseil.com.br
21 anos
Consultoria
1.250
S
73
Ambev, Braskem e Sadia
Alimentícia, bebidas, cargas perigosas, insumos industriais e perecíveis
NF
NF
N
Coopercarga (49) 3444-7000 coopercarga@coopercarga.com.br www.coopercarga.com.br
18 anos
Transportadora
960
S
NF
Ambev, Danone e Sadia
Agrícola, alimentícia, automobilística, bebidas e cargas perigosas
NF
16%
S
CSI Cargo (41) 3381-2300 aceballos@grupocargo.com.br www.grupocargo.com.br
16 anos
Transportadora
3.450
S
31
AAM do Brasil, Renault e Volkswagen
Agrícola, alimentícia, automobilística, autopeças e bebidas
222
40%
S
Custódia Armazéns Gerais (11) 4707-1121 www.servilogsolucoes.com.br
10 anos
Operador logístico
180
N
25
Cosan / Da Barra, L’Oréal e Sodexho
Alimentícia, bebidas, cosméticos, eletroeletrônica e gráfica e editorial
15,3
12%
N
Dal Logis (11) 2109-0650 marketing@dallogistica.com.br www.dallogistica.com.br
12 anos
Transportadora
55
S
42
NF
Higiene e limpeza, informática, insumos industriais, lubrificantes e metalúrgica
15
60%
N
Delta Serviços Logísticos (11) 4208-1900 delta@deltarecords.com.br www.deltarecords.com.br
16 anos
Armazém geral
350
S
40
Banco Itaú, Bematech e C&C
Eletroeletrônica, instituições financeiras e bancárias, pneus e telecomunicações
55
25%
N
8 anos
Transportadora
Célere Intralogística (11) 5670-5670 comercial@celerelog.com.br www.celerelog.com.br
2 anos
Cesa Logística (31) 3663-3500 cesa@cesa.com.br www.cesa.com.br
Tipo de indústria atendida (cinco principais*)
S
Cargolift (41) 2106-0700 www.cargolift.com.br
Três principais clientes
Certificações
92
Origem
Nº de funcionários
Empresa Fonte E-mail Site
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 84 - Revista Tecnologística - Junho/2008
tabela_operadores_parte_andre_final com anuncios.indd 9
3/6/2008 15:40:02
Frota própria de transporte
Roteirizadores
Tecnologia de rastreamento
Frota
por satélite por celular
Terceirizada
Própria
Terceirizada
115.000
2
0
NF
1,2 milhão
Sul e Grande São Paulo
Sul, Sudeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
S
S
S
S
N
S
S
0
150.000
0
0
0
150.000
0
10
NF
2,9 milhões
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
0
9.000
0
0
10.000
19.000
0
3
50
1,5 milhão
NF
Sudeste, Nordeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
S
S
S
S
S
S
S
109.500
371.000
0
0
458.000
938.500
22
32
1,8 mil
1,8 milhão
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
45.000
60.000
0
8.000
150.000
263.000
8
5
NF
150 mil
Nordeste
Sudeste e Nordeste
S
S
S
NF
NF
S
S
20.000
50.000
80.000
8.000 m³
300.000
450.000
5
5
NF
NF
Sul e Grande São Paulo
Sul, Sudeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
S
S
S
S
S
S
S
200.000
329.000
30.000
0
110.000
669.000
20
35
173 mil
NF
Sul, Sudeste e Grande São Paulo
Sul e Grande São Paulo
S
S
S
S
S
S
S
30.000
4.000
0
0
6.000
40.000
3
1
NF
NF
Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
Norte e Nordeste
N
N
N
N
N
N
N
8.000
2.000
NF
NF
1.000
16.000
1
3
55 mil
36 mil
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
NF
S
NF
S
NF
50.000
2.000
0
0
0
52.000
7
2
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
NF
N
NF
N
NF
Total
Distribuição
105.000
De clientes (in house)
0
Próprios
0
Pátio
0
Clientes (in house)
10.000
Própria
Própria
Frota
Terceirizada
Frota
Própria
Armazenagem
Raio de atuação no território nacional
Refrigerada
Em peso (t)/ano
Volume total produtos gerenciados
Alfandegada
Nº total de armazéns
Em itens/ano
Área de Armazenamento em m2
* Veja a relação completa no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2008 - Revista Tecnologística - 85
tabela_operadores_parte_andre_final com anuncios.indd 10
3/6/2008 15:40:02
Gerenciamento intermodal
Montagem de Kits e Conjuntos
Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e Export. Des. Aduaneiro Logística Reversa
Suporte Fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta-a-porta
Transferência
Milk Run
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP
Consulta pela internet Consulta por celular
Cargolift
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Célere
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
N
S
N
N
N
N
S
S
S
S
S
S
S
CESA
S
S
N
N
S
S
S
N
S
S
N
S
S
S
S
S
N
S
N
S
N
S
S
S
N
S
Ceva
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Conseil
S
S
N
S
NF
S
S
N
N
S
N
S
N
S
S
S
S
S
N
N
S
S
N
N
N
N
Coopercarga
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
CSI
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Custódia
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
N
S
S
N
S
N
N
N
N
N
N
S
S
S
S
N
Dal Logis
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
N
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
Delta
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Empresa
Embalagem
Tecnologias Empregadas
Controle de Estoque
Transporte
Armazenagem
Serviços Oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não 86 - Revista Tecnologística - Junho/2008
tabela_operadores_parte_andre_final com anuncios.indd 11
3/6/2008 15:40:02
tabela_operadores_parte_andre_final com anuncios.indd 12
3/6/2008 15:40:06
Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita 2006/2007
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Nº de clientes com contrato em vigência 5
Banco Real, Banco Santander e Febraban
Eletroeletrônica, farmacêutica, gráfica e editorial, instituições financeiras e bancárias e material promocional
4,5
16,5%
N
7.000
S
150
NF
Alimentícia, automobilística, autopeças, bebidas e cigarros
NF
NF
S
Transportadora
311
S
7
Basf, Bayer e DuPont
Agrícola, automobilística, autopeças, bebidas e brinquedos
NF
25%
N
13 anos
Construção civil
210
S
4
Gerdau Açominas, Samarco Mineração e Usiminas
Automobilística, ferro e aço, insumos industriais, metalúrgica e mineração
41,4
10,5%
N
Estrada Transportes (13) 3298-2000 estrada@estrada.com.br www.estrada.com.br
11 anos
Transportadora
500
S
NF
Boehringer Ingelheim Brasil, Fujifilm da Amazônia e Honda Automóveis
Cargas perigosas, cosméticos, eletromecânica, farmacêutica e fotográfica
NF
NF
N
Estrela do Oriente (41) 3302-0800 comercial@estrelaoriente.com.br www.estrelaoriente.com.br
4 anos
Transportadora
80
S
95
Bher, Gestamp e MetalKraft
Automobilística, autopeças, eletrodomésticos, embalagens e ferro e aço
7,2
20%
N
Exata Transportes e Logística (11) 2133-8700 diretoria@exatalogistica.com.br www.exatalogistica.com.br
10 anos
Operador logístico
500
N
30
Masterfoods, Stihl e Vivo
Alimentícia, automobilística, autopeças, higiene e saúde e telecomunicações
59,3
48%
N
Exologistica (11) 3809-0100 www.exologistica.com
11 anos
Operador logístico
1.700
S
116
Cadbury Stani, Dow Chemical e Unilever Argentina
Brinquedos, calçadista, eletroeletrônica, higiene e limpeza e materiais esportivos
340
NF
S
Expresso Brilhante (11) 2195-8660 saopaulo@expressobrilhante.com.br www.expressobrilhante.com.br
3 anos
Transportadora
62
N
5
NF
Autopeças, calçadista, e-business, eletrodomésticos e eletroeletrônica
NF
28%
N
Expresso Lamounier (31) 3555-5500 lamounierbt@expressolamounier. com.br www.expressolamounier.com.br
14 anos
Transportadora
93
N
14
NF
Alimentícia, autopeças, cosméticos, higiene e limpeza e mineração
NF
NF
N
8 anos
Transportadora
DHL Exel Supply Chain (19) 3206-2200 marketing.desc@dhl.com www.dhl.com.br
10 anos
Operador logístico
Ebamag (24) 2106-3032 bma@ebamag.com.br www.ebamag.com.br
8 anos
Elba (31) 3555-2600 elba@elba.com.br www.elba.com.br
Tipo de indústria atendida (cinco principais*)
S
DGT Distribuição e Logística (11) 2199-6955 diretoria@dgt.com.br www.dgt.com.br
Três principais clientes
Certificações
73
Origem
Nº de funcionários
Empresa Fonte E-mail Site
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 88 - Revista Tecnologística - Junho/2008
tabela_operadores_parte_andre_final com anuncios.indd 13
3/6/2008 15:40:10
Frota própria de transporte
Roteirizadores
Tecnologia de rastreamento
Frota
por satélite por celular
Terceirizada
Própria
Terceirizada
9.550
6
0
12 mil SKUs
1,6 mil
Sul, Sudeste, Nordeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
Todo o território nacional
S
N
N
S
S
S
S
500.000
280.000
0
15.000
0
780.000
20
29
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
82.000
30.000
0
0
120.000
232.000
9
6
6,9 mil
276 mil
Sudeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
S
S
S
S
S
S
N
0
60.000
0
0
980.000
1.040.000
NF
4
78 mil
1,6 milhão
Sudeste
Sudeste
S
S
S
S
S
S
S
4.900
25.000
3.000
0
12.000
44.900
4
4
NF
NF
Sudeste e Grande São Paulo
Todo o território nacional
S
S
NF
S
NF
N
NF
10.000
3.000
0
0
5.500
18.500
2
1
3,6 milhões
78,3 milhões
Sul, Sudeste e Grande São Paulo
Sul, Sudeste e Grande São Paulo
S
S
S
S
S
S
S
50.000
5.000
0
15.000
30.000
100.000
15
2
NF
NF
N
N
S
N
S
N
S
230.000
30.000
0
2.000
0
262.000
5
7
NF
2 milhões
Sul e Grande São Paulo
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
N
NF
12.000
0
0
0
9.500
21.500
31
0
NF
NF
Sudeste, Centro-Oeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
Centro-Oeste, Norte, Nordeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
S
S
S
S
S
N
S
5.000
0
0
0
3.000
8.000
5
0
3,5 mil
65 mil
Sudeste e Grande São Paulo
Sudeste
S
N
N
S
N
S
S
Total
Distribuição
950
De clientes (in house)
0
Próprios
0
Pátio
0
Clientes (in house)
8.600
Própria
Própria
Frota
Terceirizada
Frota
Própria
Armazenagem
Raio de atuação no território nacional
Refrigerada
Em peso (t)/ano
Volume total produtos gerenciados
Alfandegada
Nº total de armazéns
Em itens/ano
Área de Armazenamento em m2
Sul, Sudeste, Todo o território Centro-Oeste, nacional Norte, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
* Veja a relação completa no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2008 - Revista Tecnologística - 89
tabela_operadores_parte_andre_final com anuncios.indd 14
3/6/2008 15:40:10
Gerenciamento intermodal
Montagem de Kits e Conjuntos
Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e Export. Des. Aduaneiro Logística Reversa
Suporte Fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta-a-porta
Transferência
Milk Run
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP
Consulta pela internet Consulta por celular
DGT
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
N
DHL
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
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S
S
S
S
S
S
S
S
N
Ebamag
S
S
S
S
S
S
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N
S
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S
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Elba
S
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S
S
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S
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S
S
N
N
S
S
S
Estrada
S
S
S
S
S
S
N
S
S
N
N
S
S
N
S
S
S
S
N
S
S
N
S
S
S
N
Estrela
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
Exata
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Exologística
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
Exp. Brilhante
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
N
Exp. Lamounier
S
N
N
S
S
S
S
N
N
S
N
N
N
S
N
S
S
S
N
N
N
S
S
S
N
N
Empresa
Embalagem
Tecnologias Empregadas
Controle de Estoque
Transporte
Armazenagem
Serviços Oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não 90 - Revista Tecnologística - Junho/2008
tabela_operadores_parte_andre_final com anuncios.indd 15
3/6/2008 15:40:11
tabela_operadores_parte_andre_final com anuncios.indd 16
3/6/2008 15:40:15
Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita 2006/2007
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Tipo de indústria atendida (cinco principais*)
Três principais clientes
Nº de clientes com contrato em vigência
Certificações
Nº de funcionários
Origem
Empresa Fonte E-mail Site
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Expresso Mirassol (11) 2141-1224 comercial@expressomirassol.com.br www.expressomirassol.com.br
15 anos
Transportadora
363
S
88
Mercedes-Benz, Novelis e Volkswagen
Automobilística, autopeças, cargas perigosas, insumos industriais e química
54,8
NF
N
Expresso Nepomuceno (35) 3694-9915 comercial@expressonepomuceno. com.br www.expressonepomuceno.com.br
26 anos
Transportadora
660
S
150
Basf, Ford Motor e Magneti Marelli
Automobilística, autopeças, bebidas, cargas perigosas e petroquímica
40
35%
N
Fiorde (11) 3218-8116 fiorde@fiorde.com.br www.fiorde.com.br
23 anos
Despachante aduaneiro
500
S
80
NF
Cosméticos, essências, farmacêutica, ferro e aço e varejo
22
19%
N
Flexsil (11) 3902-3130 www.flexsil-tad.com.br
1 ano
Operador logístico
21
S
9
Agripec, Basf e Monsanto
Automobilística, autopeças, cargas perigosas, cigarros e eletroeletrônica
5,5
8%
N
Fly Express (81) 3323-0000 comercial@flyexpress.com.br www.flyexpress.com.br
9 anos
Operador logístico
221
N
20
Adams, Pepsico e Semp Toshiba
Alimentícia, bebidas, cigarros, eletrodomésticos e eletroeletrônica
47
5,6%
N
Gafor Logística (11) 2107-3100 marketing@gafor.com.br www.gafor.com.br
57 anos
Transportadora
4.600
S
300
Brasken, Coca-Cola e Vale
Alimentícia, bebidas, cargas perigosas, madeiras e produtos florestais e papel e celulose
400
25%
S
GAT Logística (11) 6488-2033 gatlogistica@gatlogistica.com.br www.gatlogistica.com.br
7 anos
Transportadora
80
N
7
Petróleo Ipiranga, Shell do Brasil e Valvoline Cummins
Lubrificantes
25
20%
N
Gefco Logística (21) 2103-8109 renata.gomes@gefco.com.br www.gefco.com.br
9 anos
Indústria automotiva
396
S
6
Cocelpa, Grupo PSA e Timken
Automobilística, autopeças, cosméticos, farmacêutica e papel e celulose
199,4
26,7%
S
Godoy & Baptistella (11) 4527-6699 adalberto@gboperadorlogistico. com.br www.gboperadorlogistico.com.br
4 anos
Transportadora
33
S
3
Evonik Degussa, Invista Brasil e Unilever
Alimentícia, embalagens, higiene e limpeza, insumos industriais e papel e celulose
4,5
31%
N
Gold Armazéns Logística e Distribuição (11) 4781-0155 gold@goldlogistica.com.br www.goldlogistica.com.br
7 anos
Operador logístico
70
N
39
Editora Abril, Editora Planeta e Kelloggs
Alimentícia, bebidas, e-business, eletroeletrônica e gráfica e editorial
NF
22%
N
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 92 - Revista Tecnologística - Junho/2008
tabela_operadores_parte_andre_final com anuncios.indd 17
3/6/2008 15:40:19
Frota própria de transporte
Roteirizadores
Tecnologia de rastreamento
Frota
por satélite por celular
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
11.000 m³
4
0
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
40.000
1.000
0
0
50.000
91.000
25
2
NF
NF
Sul, Sudeste, Nordeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
Sudeste e Grande São Paulo
S
S
S
S
S
S
S
1.500
0
0
0
1.000
2.500
1
0
NF
13,2 mil
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
N
S
S
S
S
62.825
0
0
0
1.325
83.825
3
0
500
33 mil
Sul e Grande São Paulo
Sul e Grande São Paulo
S
S
S
S
S
S
N
24.400
8.000
0
0
12.000
44.400
4
8
11,4 milhões
300 mil
Sul, Norte e Nordeste
Norte e Nordeste
N
N
S
N
S
N
N
0
70.000
0
0
300.000
370.000
N
5
300
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
20.000
0
0
0
21.000
41.000
7
0
20 mil
138 mil
Sudeste e Grande São Paulo
Sudeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
S
S
S
S
S
S
N
7.500
4.000
0
0
423.500
435.000
1
4
NF
NF
Sul, Sudeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
20.000
0
0
900
27.100
48.000
3
0
3,4 milhões
120.000
Sudeste
Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
S
S
S
S
S
N
N
15.000
0
0
1.000 m³
85.000
100.000
3
0
39 mil
NF
Grande São Paulo
Todo o território nacional
N
N
NF
N
S
N
S
Distribuição
0
De clientes (in house)
0
Próprios
0
Total
0
Clientes (in house)
11.000 m³
Própria
Terceirizada
Frota
Própria
Frota
Pátio
Armazenagem
Raio de atuação no território nacional
Refrigerada
Em peso (t)/ano
Volume total produtos gerenciados
Alfandegada
Nº total de armazéns
Em itens/ano
Área de Armazenamento em m2
* Veja a relação completa no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2008 - Revista Tecnologística - 93
tabela_operadores_parte_andre_final com anuncios.indd 18
3/6/2008 15:40:19
Gerenciamento intermodal
Montagem de Kits e Conjuntos
Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e Export. Des. Aduaneiro Logística Reversa
Suporte Fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta-a-porta
Transferência
Milk Run
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP
Consulta pela internet Consulta por celular
Exp. Mirassol
S
N
N
N
N
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
N
Exp. Nepomuceno
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
Fiorde
S
N
S
N
S
S
N
N
S
N
S
S
S
S
S
N
N
N
N
N
S
S
S
S
S
S
Flexsil
S
S
N
S
S
S
S
N
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
N
S
N
N
S
Fly
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
Gafor
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
GAT
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
Gefco
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
Godoy
S
S
S
N
N
S
N
N
N
S
S
S
S
N
S
S
N
S
S
N
N
S
S
N
N
S
Gold
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
N
S
S
S
S
N
N
N
S
N
N
S
N
Empresa
Embalagem
Tecnologias Empregadas
Controle de Estoque
Transporte
Armazenagem
Serviços Oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não 94 - Revista Tecnologística - Junho/2008
tabela_operadores_parte_andre_final com anuncios.indd 19
3/6/2008 15:40:19
tabela_operadores_parte_andre_final com anuncios.indd 20
3/6/2008 15:40:23
Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita 2006/2007
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Tipo de indústria atendida (cinco principais*)
Três principais clientes
Nº de clientes com contrato em vigência
Certificações
Nº de funcionários
Origem
Empresa Fonte E-mail Site
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Golden Cargo (11) 2133-8800 goldencargo@goldencargo.com.br www.goldencargo.com.br
8 anos
Transportadora
269
S
9
Agripec, Basf e Dow
Insumos agrícolas e química
67,3
31%
N
Granport Multimodal (13) 3273-5125 granport@granport.com.br www.granport.com.br
8 anos
Operador marítimo
29
S
80
Armco do Brasil, CSN e Usiminas
Ferro e aço, metalurgia, pisos e revestimentos e siderurgia
29
41%
N
Grupo Beta (11) 3538-2650 marketing@grupobeta.srv.br www.grupobeta.srv.br
22 anos
Cia. Aérea Cargueira
500
N
670
NF
Cosméticos, eletroeletrônica, farmacêutica, fonográfica e material promocional
200
10%
N
Grupo DSR (41) 3227-8700 wagner.cardoso@grupodsr.com.br www.grupodsr.com.br
15 anos
Transportadora
180
S
22
Brasilata, Cia. Providência e Rexam
Autopeças, bebidas, eletrodomésticos, embalagens e insumos industriais
18
25%
N
Grupo Faster Brasex (11) 4772-8000 grupofasterbrasex@fasterbrasex. com.br www.grupofasterbrasex.com.br
11 anos
Operador logístico
714
S
9
AstraZeneca, Bayer e Boehringer Ingelheim
Cosméticos, farmacêutica, higiene e limpeza, material promocional e médico-hospitalar
NF
NF
N
Gtech Transportes & Logística (11) 3760-9005 gtech@gtechlogistica.com.br www.gtechlogistica.com.br
7 anos
Transportadora
930
S
89
DuPont, Unibanco e Wal Mart
Alimentícia, informática, intituições financeiras e bancárias, médicohospitalar e química
78
24%
N
ID do Brasil Logística (11) 3809-3400 id-logistics@id-logistics.com.br www.id-logistics.com.br
6 anos
Operador logístico
1.200
S
5
Carrefour, Danone e Leroy Merlin
Alimentícia, automobilística, lubrificantes, perecíveis e petroquímica
70
40%
S
In-Haus (11) 2197-8888 davi.fernandes@in-haus.com.br www.in-haus.com.br
9 anos
Prestação de serviços terceirizados
750
S
14
Braskem, Ford e Monsanto
Automobilística, insumos agrícolas, papel e celulose, plástico e química
33,7
26%
N
Intermodal Brasil Logística (11) 2696-2230 comercial@ibllogistica.com.br www.ibllogistica.com.br
9 anos
Transportadora
325
ISO 9001
22
NF
Alimentícia, bebidas, eletrodomésticos, eletroeletrônica e informática
49,5
14,7%
N
Ipiranga Química Armazéns Gerais (11) 2195-9407 isa.logistica@ipirangaquimica.com.br www.ipirangaquimica.com.br
6 anos
Comércio e distribuição de produtos químicos
40
S
12
NF
Cargas perigosas, farmacêutica, insumos industriais, petroquímica e química.
NF
NF
N
Irapuru (54) 2101-3300 comercial@irapuru.com.br www.irapuru.com.br
11 anos
Transportadora
580
S
55
Dana Albarus, Randon e Suspensys
Automobilística, autopeças, ferro e aço, máquinas e motores e metalúrgica.
37
NF
N
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 96 - Revista Tecnologística - Junho/2008
tabela_operadores_parte_andre_final com anuncios.indd 21
3/6/2008 15:40:28
Frota própria de transporte
Roteirizadores
Tecnologia de rastreamento
Frota
por satélite por celular
Terceirizada
Própria
Terceirizada
307.500
9
0
NF
140 mil
Sudeste, Centro-Oeste, Norte, Nordeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
Sudeste, Centro-Oeste, Norte, Nordeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
S
S
S
S
S
S
S
10.000
0
0
0
45.000
55.000
2
3
288 mil
73,4 mil
Sul, Sudeste, Norte, Nordeste e Grande São Paulo
Sul, Sudeste, Norte, Nordeste e Grande São Paulo
N
N
N
N
N
N
N
72.000
15.000
0
0
75.000
162.000
11
4
30,8 mil
207,6 mil
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
5.000
22.000
0
0
30.000
57.000
6
22
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
27.764
0
0
0
58.100
82.864
10
0
NF
NF
Grande São Paulo
Todo o território nacional
S
N
N
S
S
S
S
56.000
5.000
0
260 m³
33.000
106.000
8
2
285 mil
216 mil
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
0
187.000
0
0
0
187.000
0
8
NF
NF
Sudeste, Centro-Oeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
N
N
N
N
N
N
N
N
0
85.000
0
0
50.000
135.000
0
12
210 mil
2 milhões
Todo o território nacional
N
N
N
N
N
N
N
N
42.500
0
0
0
20.000
62.500
8
0
1,4 mil
480 mil
Sul, Sudeste, Norte e Nordeste
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
NF
0
0
NF
NF
NF
NF
0
NF
NF
Sul, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
NF
88.000
50.000
0
0
130.000
268.000
6
4
NF
NF
Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
S
S
S
S
N
N
S
Total
Distribuição
250.000
De clientes (in house)
0
Próprios
0
Pátio
0
Clientes (in house)
57.500
Própria
Própria
Frota
Terceirizada
Frota
Própria
Armazenagem
Raio de atuação no território nacional
Refrigerada
Em peso (t)/ano
Volume total produtos gerenciados
Alfandegada
Nº total de armazéns
Em itens/ano
Área de Armazenamento em m2
* Veja a relação completa no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2008 - Revista Tecnologística - 97
tabela_operadores_parte_andre_final com anuncios.indd 22
3/6/2008 15:40:28
Gerenciamento intermodal
Montagem de Kits e Conjuntos
Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e Export. Des. Aduaneiro Logística Reversa
Suporte Fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta-a-porta
Transferência
Milk Run
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP
Consulta pela internet Consulta por celular
Golden
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Granport
S
S
S
S
N
S
N
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
Grupo Beta
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Grupo DSR
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Grupo Faster
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
N
Gtech
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
ID
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
N
N
N
N
N
N
N
S
S
N
S
S
N
In-Haus
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
N
N
N
N
N
N
N
N
S
N
S
S
N
Intermodal
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Ipiranga Química
S
S
S
N
S
S
S
N
N
S
N
S
S
N
S
S
N
S
N
N
S
S
N
S
S
N
Irapuru
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Empresa
Embalagem
Tecnologias Empregadas
Controle de Estoque
Transporte
Armazenagem
Serviços Oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não 98 - Revista Tecnologística - Junho/2008
tabela_operadores_parte_andre_final com anuncios.indd 23
3/6/2008 15:40:28
tabela_operadores_parte_andre_final com anuncios.indd 24
3/6/2008 15:40:31
Julio Simões (11) 4795-7000 marketing@juliosimoes.com.br www.juliosimoes.com.br
52 anos
Karga Rio Armazéns Gerais (21) 2775-1712 comercial@carvalho.com.br www.carvalho.com.br
14 anos
Transportadora
60
ISO 9001:2000
14
Adria Alimentos, Petrobras e Suzano Petroquímica
Katoen Natie (19) 2116-1550 comercial@katoennatie.com.br www.katoennatie.com.br
11 anos
Operador portuário
1.068
ISO 9001:2000
32
Keepers Logística (11) 4151-9030 comercial@keepers.com.br www.keeperslogistica.com.br
12 anos
Armazém Geral
300
N
KT&T Logística (11) 4141-2828 www.kadima-ktt.com.br
6 anos
Transportadora
23
Kuehne+Nagel (11) 3037-3300 info.brazil@kuehne-nagel.com www.kn-portal.com
46 anos
Freight forwarder
K-Way Brasil (21) 3325-6125 kway@kway.com.br www.kway.com.br
8 anos
LC Logística (11) 4143-7400 grupolclog@grupolclog.com.br www.grupolclog.com.br
Transportadora
11.000
S
250
NF
Alimentícia, automobilística, autopeças, ferro e aço e mineração
Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita 2006/2007
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Tipo de indústria atendida (cinco principais*)
Três principais clientes
Nº de clientes com contrato em vigência
Certificações
Nº de funcionários
Origem
Empresa Fonte E-mail Site
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
952
23%
S
Alimentícia, bebidas, brinquedos, cargas perigosas e cimenteira
NF
25%
N
Braskem, Solvay e Suzano Petroquímica
Automobilística, eletrodomésticos, eletroeletrônica, materiais esportivos e química
NF
15%
S
35
NF
Calçadista, cosméticos, eletroeletrônica, essências e fragrâncias, gráfica e editorial
20
3%
N
N
7
American Express, Diageo e Pepsico
Alimentícia, bebidas, gráfica e editorial e material promocional
NF
19%
N
800
S
NF
Scania
Alimentícia, automobilística, autopeças, cosméticos e eletrodomésticos
NF
NF
S
Operador logístico
108
N
5
Ambev, Ponto Frio e Zona Sul
Alimentícia, bebidas e eletroeletrônica
6
20%
N
10 anos
Transportadora
270
S
37
Baxter, Benteler e Michelin
Autopeças, cosméticos, eletroeletrônica, médico-hospitalar e pneus
26,2
42%
N
LibraPort (19) 3322-0100 comercial@libraportcampinas.com.br www.libraportcampinas.com.br
8 anos
Porto Seco
152
N
1.500
Alcon, Dell e Motorola
Farmacêutica, informática, partes e peças, química e telecomunicações
NF
42%
N
Limeira Logística Armazéns Gerais (81) 2122-0070 www.limeiralogistica.com.br
8 anos
Transportadora
260
N
6
Alcon, Dell e Motorola
Farmacêutica, informática, partes e peças, química e telecomunicações
NF
42%
N
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 100 - Revista Tecnologística - Junho/2008
tabela_operadores_parte_ca com anuncios.indd 1
3/6/2008 15:41:13
Frota própria de transporte
Raio de atuação no território nacional
Tecnologia de rastreamento
Roteirizadores
Frota
por satélite por celular
Terceirizada
Própria
Terceirizada
NF
NF
NF
Sudeste
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
26.800
3.000
0
1.000
96.000
126.800
4
2
27,9 milhões
78,5 mil
Grande Rio de Janeiro
Sudeste
S
N
N
S
N
S
N
42.200
200.000
0
0
200.000
442.200
6
18
20 milhões
15 milhões
Sul, Sudeste, Nordeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
NF
N
N
S
N
S
N
S
15.000
7.000
0
0
0
22.000
1
2
14.000 SKUs
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
N
N
N
N
N
11.000
0
0
1.000
20.000
31.000
1
0
2,2 mil
94 mil
Grande São Paulo
Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Grande São Paulo
S
S
NF
S
S
NF
NF
32.000
0
0
0
0
32.000
2
0
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
0
100.000
0
0
0
100.000
0
5
NF
NF
Sudeste e Grande Rio de Janeiro
N
N
N
N
N
N
N
N
53.000
1.500
0
800 m3
200.000
254.500
10
1
10 mil
450 mil
Sudeste, Nordeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
25.820
0
85.000
3.000 m3
24.000
134.820
5
0
NF
NF
Sudeste
Sudeste
12.000
3.000
0
0
21.000
36.000
2
1
NF
NF
Norte e Nordeste
Norte e Nordeste
Distribuição
NF
De clientes (in house)
NF
Próprios
NF
Total
N
Pátio
NF
Refrigerada
NF
Clientes (in house)
NF
Própria
Própria
Frota
Terceirizada
Frota
Própria
Armazenagem
Volume total produtos gerenciados
Em peso (t)/ano
Nº total de armazéns
Em itens/ano
Alfandegada
Área de Armazenamento em m2
S
S
S
S
N
S
N
S
N
S
S
S
S
S
* Veja a relação completa no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2008 - Revista Tecnologística - 101
tabela_operadores_parte_ca com anuncios.indd 2
3/6/2008 15:41:13
Distribuição
Transferência
Milk Run
Consulta pela internet
Consulta por celular
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
Karga Rio Armazéns Gerais
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
Katoen Natie
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
N
S
N
S
N
S
S
S
S
S
Keepers Logística
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
S
N
N
S
N
KT&T Logística
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
N
S
N
Kuehne+ Nagel
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
K-Way Brasil
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
N
N
S
S
N
N
N
S
S
N
N
N
N
LC Logística
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
LibraPort
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
Limeira Logística
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
S
S
S
S
N
ERP
Coordenação
S
TMS
Suprimento
S
WMS
Monitoramento de desempenho
S
Porta-a-porta
Desenvolvimento de projetos
N
Suporte Fiscal
JIT Import. e Export. Des. Aduaneiro Logística Reversa
N
Embalagem
S
Controle de Estoque
S
Armazenagem
Julio Simões
Empresa
Cross-docking
Software de simulação e otimização
Tecnologias Empregadas
Paletização
Gerenciamento intermodal
Transporte
Gerenciamento de terceiros
Montagem de Kits e Conjuntos
Serviços Oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não 102 - Revista Tecnologística - Junho/2008
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3/6/2008 15:41:13
tabela_operadores_parte_ca com anuncios.indd 4
3/6/2008 15:41:14
Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita 2006/2007
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Tipo de indústria atendida (cinco principais*)
Três principais clientes
Nº de clientes com contrato em vigência
Certificações
Nº de funcionários
Origem
Empresa Fonte E-mail Site
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Linkers Logística (11) 6412-3033 comercial@linkerslogistica.com.br www.linkerslogistica.com.br
7 anos
Operador logístico
120
N
5
Arcelor Mittal, Fábrica Carioca de Catalisadores e Forever Living Products
Alimentícia, cosméticos, essências e fragrâncias, química e siderúrgica
3
400%
N
Localfrio (11) 3046-4666 roseli.corregio@localfrio.com.br www.localfrio.com.br
21 anos
Armazém geral
852
S
964
CBD, Perdigão e Sadia
Alimentícia, farmacêutica, papel e celulose, pisos e revestimentos e química
170
30%
N
Loghis Logística (12) 3632-7066 loghis@loghis.com.br www.loghis.com.br
11 anos
Operador logístico
2.020
S
29
NF
Alimentícia, automobilística, bebidas, pneus e química
NF
NF
N
Logistock (41) 3204-4485 logistock@logistock.com.br www.logistock.com.br
9 anos
Armazém geral
42
NF
27
Caixa Econômica Federal, Laticínios Frimesa e Overseas Importadora
Alimentícia, cosméticos, instituições financeiras e bancárias, lubrificantes e material promocional
4,1
14%
N
LSI Logística (11) 4225-5800 comercial@lsilogistica.com.br www.lsilogistica.com.br
8 anos
Logística interna
2.500
S
22
Ambev, Magneti Marelli e Petrobras
Alimentícia, autopeças, gráfica e editorial, higiene e limpeza e petroquímica
NF
NF
N
Luft Logistics (11) 4688-0020 grupoluft@grupoluft.com.br www.grupoluft.com.br
14 anos
Transportadora
1.600
S
80
NF
Agrícola, alimentícia, autopeças, bebidas e cargas perigosas
NF
30%
S
M3 Excelência em Logística (11) 4582-2383 m3.contato@m3.com.br www.m3.com.br
17 anos
Armazém geral
80
ISO 9000 SASSMAQ
6
Fuchs Gewurze, National Starch & Chemical e Sulzer
Alimentícia, automobilística, cargas perigosas, cosméticos e embalagens
5,4
32%
N
Martin-Brower (11) 3687-2800 contato@martin-brower.com.br www.martin-brower.com.br
26 anos
Operador logístico
489
N
32
Braslo, Ráscal e McDonald’s
Alimentícia, bebidas, brinquedos, embalagens e perecíveis
799
14%
S
McLane do Brasil (11) 2108-8800 contato@mclaneco.com.br www.mclaneco.com.br
11 anos
Operador
950
ISO 9001 14001 OHSAS 18001
9
Cadbury Adams, Procter & Gamble e Unilever
Alimentícia, cosméticos, eletroeletrônica e higiene e limpeza
NF
20%
S
Mesquita (13) 3209-6000 mesquita@mesquitalog.com.br www.mesquitasolucoeslogisticas.com.br
15 anos
759
S
65
Cia. Brasileira de Distribuição, Dow Brasil e Wal-Mart
Agrícola, alimentícia, automobilística, autopeças e bebidas
51,5
3%
N
logístico
Desembaraço aduaneiro
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 104 - Revista Tecnologística - Junho/2008
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Frota própria de transporte
Tecnologia de rastreamento
Roteirizadores
Frota
por satélite por celular
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
50.000
1
4
NF
NF
Sul, Sudeste, Nordeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
Sudeste e Nordeste
S
N
N
S
S
S
S
47.000
1.000
75.278
93.150 m³
150.000
273.278
4
0
20 mil
2 milhões
Sul, Sudeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
Sul, Sudeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
S
S
S
S
S
S
S
15.000
130.000
0
0
300.000
445.000
1
15
NF
NF
Sul, Sudeste e Grande Rio de Janeiro
NF
N
N
N
N
N
N
N
11.600
0
0
0
8.000
19.600
4
0
10 mil
51 mil
Sul
Sul
N
N
S
N
S
N
S
1.000
250.000
0
5.000
50.000
306.000
1
18
65 mil SKUs
3,75 milhões de paletes
Todo o território nacional
NF
N
N
N
N
N
N
N
390.000
10.000
2.000
20.000
1.100.000
1.522.000
21
4
1 milhão SKUs
7 milhões
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
NF
6.500
0
0
0
2.000
8.500
4
0
300
64 mil
Sudeste e Grande São Paulo
Grande São Paulo
S
N
S
N
S
N
S
11.086
0
0
5.142
8.710
19.796
4
0
2,6 mil
252,9 mil
Sul, Sudeste, Nordeste e Grande São Paulo
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
105.000
0
0
30.000
115.000
220.000
4
0
NF
1,5 milhão
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
19.744
0
125.858
400 m³
140.875
286.477
NF
0
107,2 mil
1,1 milhão
Sudeste
Grande São Paulo
S
S
S
S
S
S
S
Distribuição
10.000
De clientes (in house)
0
Próprios
0
Total
30.000
Pátio
10.000
Própria
Terceirizada
Frota
Própria
Frota
Refrigerada
Armazenagem
Raio de atuação no território nacional
Alfandegada
Em peso (t)/ano
Volume total produtos gerenciados
Clientes (in house)
Nº total de armazéns
Em itens/ano
Área de Armazenamento em m2
* Veja a relação completa no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2008 - Revista Tecnologística - 105
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Distribuição
Transferência
Milk Run
Consulta pela internet
Consulta por celular
S
N
S
N
S
S
S
S
N
S
S
N
S
S
S
S
S
N
S
Localfrio
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
N
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
N
Loghis Logística
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
S
S
S
N
S
N
N
N
N
N
S
S
N
S
S
N
Logistock
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
S
S
N
S
N
LSI Logística
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
S
N
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
Luft Logistics
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
M3
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
N
S
N
MartinBrower
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
N
N
S
S
N
McLane do Brasil
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Mesquita
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
ERP
Coordenação
S
TMS
Suprimento
S
WMS
Monitoramento de desempenho
S
Porta-a-porta
Desenvolvimento de projetos
S
Suporte Fiscal
JIT Import. e Export. Des. Aduaneiro Logística Reversa
S
Embalagem
S
Controle de Estoque
S
Armazenagem
Linkers Logística
Empresa
Cross-docking
Software de simulação e otimização
Tecnologias Empregadas
Paletização
Gerenciamento intermodal
Transporte
Gerenciamento de terceiros
Montagem de Kits e Conjuntos
Serviços Oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não 106 - Revista Tecnologística - Junho/2008
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Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita 2006/2007
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Tipo de indústria atendida (cinco principais*)
Três principais clientes
Nº de clientes com contrato em vigência
Certificações
Nº de funcionários
Origem
Empresa Fonte E-mail Site
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Mestra Log (11) 4358-7000 comercial@mestralog.com.br www.mestralog.com.br
1,5 ano
Operador logístico
200
N
12
Davene, Ducoco e Nestlé
Alimentícia, automobilística, autopeças, cosméticos e farmacêutica
NF
NF
N
Metropolitan Logística (11) 6802-2000 metrolog@metrolog.com.br www.metrolog.com.br
16 anos
Transportadora
700
ISO 9001:2000
15
Claro, Philips e Tim
E-Business, eletroeletrônica, informática, instituições financeiras e bancárias e partes e peças
65
25%
N
MRS Logística (11) 3648-8402 com@mrs.com.br www.mrs.com.br
11 anos
Transportadora ferroviária
3.591
ISO 9001
40
CSN, Vale e Usiminas
Agrícola, automobilística, cimenteira, ferro e aço e insumos agrícolas
2,5 bilhões
10,6%
N
Mslog Soluções Logísticas (62) 3597-2530 faleconosco@msloglogistica.com.br www.msloglogistica.com.br
4 anos
Operador logístico
200
N
8
Femepe, Frinscal e Procter & Gamble
Alimentícia, cosméticos, farmacêutica e higiene e limpeza
NF
NF
N
11 anos
Operador logístico
70
N
21
NF
Agrícola e alimentícia
NF
34%
N
Norlog Nordibe Logística Integrada (81) 3243-8800 cemacaes@norlog.com.br www.norlog.com.br
5 anos
Distribuidora de bebidas
48
N
11
Azeitonas Rivoli, Schincariol e Secretaria de Educação do Estado de PE
Alimentícia, bebidas, eletroeletrônica, higiene e limpeza e material promocional
5,7
5,4%
N
Omnitrans (13) 3797-7000 omnitrans@omnitrans.com.br www.omnitrans.com.br
18 anos
Despachante aduaneiro
200
S
200
NF
Agrícola, automobilística, cargas perigosas, cosméticos e farmacêutica
NF
20%
N
Panalpina (11) 2165-5700 info.brazil@panalpina.com www.panalpina.com
11 anos
Freight forwarder
70
ISO 9001:2000
8
Ericsson, IBM e Nokia
Automobilística, eletroeletrônica, informática, insumos industriais e telecomunicações
NF
33%
S
14 anos
Transportadora
14
N
4
Invista do Brasil, Laboratórios B. Braun e Siemens
Calçadista, farmacêutica, insumos industriais, máquinas e motores e material promocional
1,9 milhão
15%
N
NBF Logística (11) 4360-6300 diretoria@nbflogistica.com.br www.nbflogistica.com.br
Panzan Armazéns e Logística (11) 2152-5500 matriz@panzan.com.br www.panzan.com.br
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 108- Revista Tecnologística - Junho/2008
tabela_operadores_parte_ca com anuncios.indd 9
3/6/2008 15:41:18
Tecnologia de rastreamento
Roteirizadores
Frota
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
1
0
6,5 mil
100 mil
Grande São Paulo
Grande São Paulo
S
S
S
S
N
S
S
48.000
5.240
0
0
0
53.240
5
1
NF
NF
Sul, Sudeste, Nordeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
Sul, Sudeste, Nordeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
S
S
S
S
S
S
S
40.570
0
0
0
50.806
91.376
12
0
50
126,3 milhões
Sudeste
Sul e Sudeste
S
N
N
S
N
N
N
50.000
0
0
15.000
10.000
75.000
4
0
4,5 milhões
12,8 milhões
Centro-Oeste e Nordeste
Todo o território nacional
N
N
N
N
N
N
N
12.000
0
0
0
3.000
15.000
2
0
18 mil
60 mil
Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Grande São Paulo
N
N
N
N
N
N
S
7.000
0
0
0
20.000
27.000
1
0
NF
NF
Nordeste
Nordeste
S
N
N
S
S
S
S
5.028
0
19.200
0
0
24.228
2
0
2 mil
900 mil
Sul, Sudeste, Grande São Paulo
Grande São Paulo
S
S
S
S
S
S
S
4.000
8.000
0
0
5.000
17.000
2
2
11,8 milhões
2,5 milhões
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
5.740
0
0
0
4.000
9.740
3
0
900 mil SKUs
40 mil
Sudeste
Sul, Sudeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
N
N
N
N
N
N
N
Distribuição
Armazenagem
143.000
De clientes (in house)
113.000
Próprios
0
Total
0
Pátio
0
Clientes (in house)
30.000
Própria
Em peso (t)/ano
por satélite por celular
Em itens/ano
Raio de atuação no território nacional
Refrigerada
Volume total produtos gerenciados
Alfandegada
Nº total de armazéns
Frota própria de transporte
Área de Armazenamento em m2
Frota
Frota
* Veja a relação completa no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2008 - Revista Tecnologística - 109
tabela_operadores_parte_ca com anuncios.indd 10
3/6/2008 15:41:18
Distribuição
Transferência
Milk Run
Consulta pela internet
Consulta por celular
S
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
N
N
Metropolitan Logística
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
MRS Logística
S
S
N
N
S
N
S
N
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
N
S
S
N
Mslog
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
N
N
N
N
N
S
N
N
N
N
NBF Logística
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
N
S
N
N
Norlog
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
N
S
N
Omnitrans
S
N
N
N
N
S
S
N
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
Panalpina
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Panzan
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
ERP
Coordenação
S
TMS
Suprimento
S
WMS
Monitoramento de desempenho
S
Porta-a-porta
Desenvolvimento de projetos
S
Suporte Fiscal
JIT Import. e Export. Des. Aduaneiro Logística Reversa
S
Embalagem
S
Controle de Estoque
S
Armazenagem
Mestra Log
Empresa
Cross-docking
Software de simulação e otimização
Tecnologias Empregadas
Paletização
Gerenciamento intermodal
Transporte
Gerenciamento de terceiros
Montagem de Kits e Conjuntos
Serviços Oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não 110 - Revista Tecnologística - Junho/2008
tabela_operadores_parte_ca com anuncios.indd 11
3/6/2008 15:41:18
tabela_operadores_parte_ca com anuncios.indd 12
3/6/2008 15:41:18
Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita 2006/2007
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Tipo de indústria atendida (cinco principais*)
Três principais clientes
Nº de clientes com contrato em vigência
Certificações
Nº de funcionários
Origem
Empresa Fonte E-mail Site
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Penske Logistics do Brasil (11) 3306-0051 atendimento@penske.com.br www.penskelogistics.com
9 anos
Operador logístico
2.201
N
20
Hewlett Packard, Samsung e Sony
Automobilística, e-business, eletrodomésticos, eletroeletrônica e informática
181
20%
S
Quick Logística (62) 3269-1800 rivas@quick-logistica.com.br www.quick-logistica.com.br
8 anos
Operador logístico
1.104
N
NF
J. Macedo, Johnson & Johnson e Unilever
Alimentícia, bebidas, cosméticos, eletroeletrônica e farmacêutica
115,6
15%
N
Rapidão Cometa (81) 3464-5288 www.rapidaocometa.com.br
11 anos
Transportadora
2.000
S
30
NF
Autopeças, eletroeletrônica, farmacêutica, informática e telecomunicações
NF
23%
N
Rápido 900 (11) 2632-0900 comercial@rapido900.com.br www.rapido900.com.br
12 anos
Transportadora
288
S
6
Basf, Tintas Coral e Ultra
Alimentícia, cargas perigosas, lubrificantes, petroquímica e química
15,1
12%
N
Recall do Brasil 0800 72732255 comercial@recall.com www.recall.com
8 anos
Gestão documental
NF
N
NF
Bradesco, Marítima Seguros e Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo
Alimentícia, automobilística, cosméticos, energia elétrica e farmacêutica
NF
13%
S
Robinson Logística do Brasil (11) 3045-5120 mariateresa.freitag@chrobinson.com www.chrobinson.com.br
11 anos
Operador logístico
13
N
8
C. A. Danaven, Filó S. A. e Pepsico
Agrícola, alimentícia, automobilística, têxtil e vestuário
6,3
29,3%
S
Rodoborges (11) 2195-3636 thiago@rodoborges.com.br www.rodoborges.com.br
8 anos
Transportadora
120
S
3
Bacardi, Johnson & Johnson e Osram
Alimentícia, automobilística, autopeças, bebidas e brinquedos
5
20%
N
Rota 90 (43) 3521-4950 sac@rota90.com.br www.rota90.com.br
6 anos
Transportadora
7
S
30
Femsa, Milênia e Monsanto
Agrícola, bebidas, ferro e aço, insumos industriais e insumos agrícolas
NF
NF
N
Ryder Logística (11) 5644-9500 ryder@ryder.com.br www.ryder.com.br
13 anos
Transportadora
1.036
S
50
General Motors, Toyota e Volkswagen
Automobilística, autopeças, eletroeletrônica, higiene e limpeza e informática
NF
15%
S
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 112 - Revista Tecnologística - Junho/2008
tabela_operadores_parte_ca com anuncios.indd 13
3/6/2008 15:41:19
Tecnologia de rastreamento
Roteirizadores
Frota
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
9
11
96 mil
24 mil
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
110.000
0
0
0
150.000
260.000
4
0
150
960 mil
Sudeste, Centro-Oeste, Norte, Nordeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
Sudeste, Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
S
S
N
S
N
S
N
300.000
135.000
10.000
1.000 m³
165.000
600.000
34
25
NF
500 mil
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
90.000
NF
0
0
210.000
300.000
12
3
NF
920 mil
Sudeste, Nordeste, Centro-Oeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
Sudeste, Nordeste, Centro-Oeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
S
S
S
S
S
S
S
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
6
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
NF
NF
S
NF
NF
NF
0
484
0
0
0
484
0
10
5 mil
240,3 mil
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
N
20.000
10.000
0
0
15.000
45.000
9
3
2,2 milhões
63,5 milhões
Sul, Sudeste, Nordeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
S
S
N
S
N
S
N
15.000
0
0
0
33.000
48.000
3
0
NF
NF
Sul e Nordeste
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
N
N
30.000
46.000
0
0
0
76.000
7
8
10 mil SKUs
1,25 milhão
Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Grande São Paulo
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
N
N
Distribuição
330.000
Armazenagem
Em peso (t)/ano
150.000
De clientes (in house)
0
Próprios
0
Total
30.000
Pátio
150.000
Própria
Em itens/ano
por satélite por celular
Refrigerada
Raio de atuação no território nacional
Alfandegada
Volume total produtos gerenciados
Clientes (in house)
Nº total de armazéns
Frota própria de transporte
Área de Armazenamento em m2
Frota
Frota
* Veja a relação completa no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2008 - Revista Tecnologística - 113
tabela_operadores_parte_ca com anuncios.indd 14
3/6/2008 15:41:19
Montagem de Kits e Conjuntos
Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e Export. Des. Aduaneiro Logística Reversa
Suporte Fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta-a-porta
Transferência
Milk Run
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP
Consulta pela internet Consulta por celular
Penske
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Quick Logística
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
N
S
S
Rapidão Cometa
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Rápido 900
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Recall do Brasil
S
N
S
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
Robinson Logística
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
Rodoborges
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
Rota 90
S
S
N
N
N
N
N
N
S
S
N
N
N
S
S
S
S
S
N
N
S
N
N
N
S
N
Ryder Logística
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Empresa
Embalagem
Tecnologias Empregadas
Controle de Estoque
Gerenciamento intermodal
Transporte
Armazenagem
Serviços Oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não 114 - Revista Tecnologística - Junho/2008
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tabela_operadores_parte_ca com anuncios.indd 16
3/6/2008 15:41:20
Sada Transportes e Armazenagens (31) 3071-9600 dircom@sada.com.br www.sada.com.br
Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita 2006/2007
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Tipo de indústria atendida (cinco principais*)
Três principais clientes
Nº de clientes com contrato em vigência
Certificações
Nº de funcionários
Origem
Empresa Fonte E-mail Site
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
31 anos
Transportadora
864
ISO 9001:2000
NF
Fiat Automóveis, Unidas e CNH Latin América
Automobilística, autopeças, combustíveis, gráfica e editorial e siderúrgica
562
72%
S
SAG Arm. Gerais e Transp. de Cargas (47) 3405-8500 sag@saglog.com.br www.saglog.com.br
28 meses
Armazém geral e transportadora
84
N
23
Cecil, Facchini e Trop Comércio Exterior
Eletroeletrônica, ferro e aço, higiene e limpeza, pneus e química
NF
NF
N
Satlog (12) 4009-9400 gilberto@satlog.com.br www.satlog.com.br
3 anos
Transportadora
113
S
6
LG Electronics, NissinAjinomoto e Itautec
Alimentícia, bebidas, eletrodomésticos, eletroeletrônica e informática
15,5
78%
N
Schenker do Brasil (11) 3318-9000 schenkerdobrasil@schenker.com www.schenker.com.br
35 anos
Logística internacional
400
ISO 9001:2000
NF
ZF, Scania e Brose
Autopeças, farmacêutica, informática, máquinas e motores e partes e peças
NF
25%
S
Sétima do Brasil (62) 3546-4400 setima@setima.com.br www.setima.com.br
20 anos
Transportadora
85
N
5
Caixa Econômica Federal, Pro Bank e Via Telecom
Instituições financeiras e bancárias
12,4
12,2%
N
SKF Logistics Services (11) 4448-8642 alessi.gabriel.braga@skf.com www.skflogisticsservices.com
12 anos
Indústria
1.000
S
4
SKF e Mirka
Automobilística, autopeças e partes e peças
2
NF
S
Smart Logística (31) 2104-6400 jgorgulho@smartlogistica.com.br www.smartlogistica.com.br
8 anos
Distribuidora de bebidas
30
N
7
Amacôco, Pastifício Selmi e Socôco
Alimentícia, bebidas e higiene e limpeza
5
NF
N
Standard Logística e Distribuição (41) 2118-2800 joseluis@standardlog.com.br www.standardlog.com.br
9 anos
Operador logístico frigorificado
780
S
100
Alibem, Aurora e Seara
Agrícola, alimentícia e sucroalcooleira
77,5
48%
N
Stock Tech (41) 3525-8228 stocktech@stocktech.com.br www.stocktech.com.br
11 anos
Operador logístico
170
S
12
Danone, Garoto e Unilever
Alimentícia, cosméticos, eletroeletrônica, embalagens e higiene e limpeza
14
22%
N
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 116 - Revista Tecnologística - Junho/2008
tabela_operadores_parte_ca com anuncios.indd 17
3/6/2008 15:41:21
Frota própria de transporte
Tecnologia de rastreamento
Roteirizadores
Frota
por satélite por celular
Terceirizada
Própria
Terceirizada
11
1
706 mil
NF
Sudeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
10.000
0
0
0
3.000
13.000
NF
NF
NF
NF
Sul
Sul
S
S
S
S
S
S
S
20.000
19.000
0
0
90.000
129.000
2
2
2,1 milhões m3
40,3 milhões
Norte, Sudeste e Grande São Paulo
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
Nordeste, Sudeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
Sul, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
N
N
N
N
N
N
N
25.000
0
0
0
5.000
30.000
5
0
4.500
43 mil
Centro-Oeste e Grande São Paulo
Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste e Grande São Paulo
N
N
S
N
S
N
S
23.500
16.000
0
0
0
39.000
11
NF
30 mil
4,5 mil
Grande São Paulo
Todo o território nacional
N
N
N
N
S
N
N
5.000
0
0
0
5.000
10.000
1
0
NF
12 mil
Sudeste
Sudeste
N
N
S
N
N
N
N
309.000
0
0
85.000
0
384.000
4
0
NF
1,6 milhão
NF
Sul, Sudeste e Grande São Paulo
N
N
S
N
S
N
S
28.000
0
0
80.000 m³
20.000
48.000
3
0
60 mil
585,6 mil
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
Distribuição
397.203
De clientes (in house)
80.356
Próprios
0
Total
0
Pátio
244.115
Clientes (in house)
72.732
Própria
Própria
Frota
Terceirizada
Frota
Própria
Armazenagem
Raio de atuação no território nacional
Refrigerada
Em peso (t)/ano
Volume total produtos gerenciados
Alfandegada
Nº total de armazéns
Em itens/ano
Área de Armazenamento em m2
* Veja a relação completa no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2008 - Revista Tecnologística - 117
tabela_operadores_parte_ca com anuncios.indd 18
3/6/2008 15:41:21
Montagem de Kits e Conjuntos
Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e Export. Des. Aduaneiro Logística Reversa
Suporte Fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta-a-porta
Transferência
Milk Run
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP
Consulta pela internet Consulta por celular
Sada
S
S
S
S
S
S
N
S
S
N
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
SAG
S
S
N
N
N
S
S
N
N
N
S
S
N
N
S
N
N
S
S
N
S
S
S
N
S
N
Satlog
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Schenker
S
S
S
N
S
S
S
S
S
N
N
S
S
N
S
S
S
N
N
S
N
S
N
N
S
N
Sétima do Brasil
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
N
S
N
S
S
S
S
S
N
N
N
N
S
S
S
S
SKF Logistics Services
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
Smart Logística
S
S
S
S
N
S
S
N
N
S
S
S
S
N
N
S
N
N
N
N
S
S
N
N
N
S
Standard Logística e Distribuição
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Stock Tech
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
N
S
S
N
S
S
S
Empresa
Embalagem
Tecnologias Empregadas
Controle de Estoque
Gerenciamento intermodal
Transporte
Armazenagem
Serviços Oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não 118 - Revista Tecnologística - Junho/2008
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3/6/2008 15:41:21
tabela_operadores_parte_ca com anuncios.indd 20
3/6/2008 15:41:22
Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita 2006/2007
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Nº de clientes com contrato em vigência
Operador logístico
87
S
3
Basf, Electrolux e Grupo M & G
Agrícola, cargas perigosas, eletrodomésticos, ferro e aço e insumos agrícolas
15,6
NF
N
TA Logística (19) 2101-7511 talog@talog.com.br www.talog.com.br
14 anos
Transportadora
240
NBR ISO 9001:2000
20
Eaton, Flextronics e PPG
Autopeças, cosméticos, eletroeletrônica, médico-hospitalar e tintas
17
40%
N
Target Logistics (11) 2142-9009 info@target-logistics.com.br www.target-logistics.com.br
10 anos
Transportadora
25
S
20
Alcatel, Souza Cruz e Syngenta
Alimentícia, autopeças, cargas perigosas, cigarros e telecomunicações
6,1
6%
N
Tegma Gestão Logística (11) 4346-2500 tegma@tegma.com.br www.tegma.com.br
10 anos
Transportadora
2.817
S
NF
NF
Automobilística, autopeças, cargas perigosas, combustíveis e insumos industriais
860,6
35%
S
TGestiona (11) 3393-1511 marcelo.sousa@tgestiona.com.br www.tgestiona.com.br
7 anos
Operador logístico
600
N
10
Lenovo, Telefônica e Vivo
E-business, eletroeletrônica, material promocional, partes e peças e telecomunicações
85
37%
S
Tora Logística (31) 2191-2466 secretaria.comercial@tora.com.br www.tora.com.br
10 anos
Transportadora
71
S
6
Belgo Arcelor Mittal, Gerdau Açominas e Vallourec & Mannesmann
Autopeças, bebidas, ferro e aço, máquinas e motores e partes e peças
50
30,8%
S
Trade Logística (81) 3527-1101 paulo.menezes@tradelogistica.com.br www.tradelogistica.com.br
5 anos
Armazém geral
20
N
5
Bunge, Grupo M&G e Unilever
Alimentícia, bebidas, embalagens, essências e fragrâncias, higiene e limpeza
NF
626%
N
Transcastro Multimodal (12) 4009-8800 comercial@transcastro.com.br www.transcastro.com.br
10 anos
Transportadora
182
S
5
Reckitt Benckiser, TI Automotive e Unilever
Alimentícia, automobilística, autopeças, higiene e limpeza e varejo
16
22%
N
Transportadora Grande ABC (11) 4360-6000 comercial@tgabc.com.br www.tgabc.com.br
20 anos
Transportadora e armazém geral
2.300
N
30
Ford, Mercedes-Benz e Toyota
Autopeças, eletrodomésticos, pneus, têxtil e tintas
NF
22%
N
Tipo de indústria atendida (cinco principais*)
7 anos
Três principais clientes
Certificações
Support Cargo (11) 4067-7171 programacao.dia@supportcargo. com.br www.supportcargo.com.br
Origem
Nº de funcionários
Empresa Fonte E-mail Site
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 120 - Revista Tecnologística - Junho/2008
tabela_operadores_parte_ca com anuncios.indd 21
3/6/2008 15:41:22
Tecnologia de rastreamento
Roteirizadores
Frota
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
0
NF
NF
Grande São Paulo
Grande São Paulo
S
S
S
S
N
N
N
50.000
4.000
0
32.800 m³
0
54.000
5
2
135
82
Nordeste e Sudeste
Todo o território nacional
S
S
S
N
S
S
S
86.620
NF
0
0
91.070
177.690
6
NF
NF
NF
Centro-Oeste
Centro-Oeste
S
S
N
S
S
S
S
50.000
0
300.000
0
1.521.000
1.571.000
26
0
NF
NF
Sudeste e Grande São Paulo
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
16.374
37.311
0
0
158.156
211.841
3
22
26,4 mil
1,9 mil
Sul, Sudeste e Grande São Paulo
Sul, Sudeste, Nordeste e Grande São Paulo
N
N
S
N
S
N
S
57.100
3.000
15.000
0
450.500
525.600
6
1
500
NF
Sul, Sudeste, Nordeste e Grande São Paulo
Sudeste e Grande São Paulo
S
S
S
S
S
N
S
26.000
0
0
0
62.000
88.000
3
0
NF
1,3 milhão
Nordeste
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
25.000
0
0
0
75.000
100.000
5
0
130 mil
282 mil
Sul e Sudeste
Sul e Sudeste
S
S
S
S
S
S
S
60.000
210.000
34.000
4.000 m³
80.000
384.000
5
4
NF
NF
Nordeste, Sudeste e Grande São Paulo
Nordeste, Sudeste e Grande São Paulo
S
N
N
S
S
S
S
Distribuição
1
Armazenagem
24.000
De clientes (in house)
2.000
Próprios
0
Total
0
Pátio
0
Clientes (in house)
22.000
Própria
Em peso (t)/ano
por satélite por celular
Em itens/ano
Raio de atuação no território nacional
Refrigerada
Volume total produtos gerenciados
Alfandegada
Nº total de armazéns
Frota própria de transporte
Área de Armazenamento em m2
Frota
Frota
* Veja a relação completa no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2008 - Revista Tecnologística - 121
tabela_operadores_parte_ca com anuncios.indd 22
3/6/2008 15:41:22
Montagem de Kits e Conjuntos
Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e Export. Des. Aduaneiro Logística Reversa
Suporte Fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta-a-porta
Transferência
Milk Run
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP
Consulta pela internet Consulta por celular
Support Cargo
S
S
N
N
S
S
S
N
N
N
N
S
S
N
N
N
S
S
S
N
N
N
N
S
S
S
TA Logística
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
Target Logistics
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Tegma
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
TGestiona
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
Tora
S
S
S
N
N
S
S
S
N
S
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
Trade
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Transcastro
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
Transp. Gde. ABC
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
Empresa
Embalagem
Tecnologias Empregadas
Controle de Estoque
Gerenciamento intermodal
Transporte
Armazenagem
Serviços Oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não 122 - Revista Tecnologística - Junho/2008
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3/6/2008 15:41:22
tabela_operadores_parte_ca com anuncios.indd 24
3/6/2008 15:41:23
Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita 2006/2007
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Nº de clientes com contrato em vigência
Transportadora
25
S
3
Benteler Automotive, Johnson Controls e Volvo
Autopeças, cargas perigosas, embalagens, ferro e aço e máquinas e motores
NF
7%
N
Transportadora Transmiro (51) 3470-8600 luciano@transmiro.com.br www.transmiro.com.br
13 anos
Transportadora
125
S
17
Braskem, Sara Lee e Usina Nova América
Alimentícia, bebidas, cargas perigosas, petroquímica e tintas
21,5
15%
N
Transporte e Comércio Fassina (13) 3298-3000 comercial@fassina.com.br www.fassina.com.br
22 anos
Transportadora
141
S
22
Aliança Navegação e Logística, CMA CGM e DaimlerChrysler
Alimentícia, automobilística, autopeças, bebidas e cargas perigosas
99,3
NF
N
42
Transportadora e armazém
1.187
ISO 9000 14.000 CDIT e SASSMAQ
340
Braskem, Grupo M&Ge Oxiteno
Alimentícia, cargas perigosas, farmacêutica, petroquímica e pneus
269
18%
N
Universal Armazéns Gerais e Alfandegados (12) 3955-4601 comercial.jac@cbce.com.br www.cbce.com.br
12 anos
Despachante aduaneiro
100
N
70
Embraer, Monsanto e LG Electronics
Eletroeletrônica, papel e celulose, partes e peças, química e telecomunicações
NF
NF
N
UPS - United Parcel Service (11) 5694-6600 mktbrasil@ups.com www.ups.com
12 anos
Transportadora
600
S
NF
Friboi, Iódice e Vale
Autopeças, eletromecânica, material promocional, cerâmicos e vestuário
NF
NF
S
Usifast (31) 3399-8701 usifast@usifast.com.br www.usifast.com.br
14 anos
Operador logístico
640
ISO 9001:2000
30
Fiat, Maxion e Usiminas
Automobilística, autopeças, ferro e aço, mineração e siderurgia
205
25%
N
Vix Logística (27) 2125-1800 comercial@vix.com.br www.vix.com.br
10 anos
Transportadora de passageiros
5.200
S
42
Aracruz Celulose, Petrobras e Vale
Automobilística, mineração, papel e celulose, petroquímica e siderúrgica
460
38%
N
Wilson, Sons Logística (21)3504-4136 logistica.matriz@wilsonsons.com.br www.wilsonsons.com.br
10 anos
Comércio exterior
2.039
S
191
Cenibra, Monsanto e Petroflex
Agrícola, farmacêutica, papel e celulose, petroquímica e siderúrgica
386,2
23%
N
Ultracargo (11) 3177-6215 marketing.ultracargo@ultracargo. com.br www.ultracargo.com.br
Tipo de indústria atendida (cinco principais*)
4 anos
Três principais clientes
Certificações
Transportadora Sulista (41) 3371-8200 www.sulista.com.br
Origem
Nº de funcionários
Empresa Fonte E-mail Site
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 124 - Revista Tecnologística - Junho/2008
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3/6/2008 15:41:24
Alfandegada
Refrigerada
Distribuição
Frota própria de transporte
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
1.800
400
0
0
10.800
13.000
2
3
NF
300 mil
Sul, Nordeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
N
S
S
N
S
N
S
N
6.000
0
0
0
10.000
16.000
1
0
488
380 mil
Sul
Sul
S
S
S
S
S
S
S
35.995
0
0
0
242.010
278.005
6
0
8,4 mil
125 mil
Sul e Sudeste
Grande São Paulo
S
S
S
S
S
N
N
38.700 (256.560 m³ liq.)
75.000 (206.000 m³ líq.)
258.560 m³
0
20.000
133.700 (470.250 m³ líq.)
8
10
NF
279 mil m³
Todo o território nacional
Nordeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
S
S
S
S
S
S
S
38.000
0
7.970
450
50.000
88.000
1
0
NF
NF
Sudeste
Sudeste
N
N
N
N
S
N
NF
8.000
2.000
0
0
NF
10.000
7
1
NF
NF
Sul, Sudeste, e Grande São Paulo
Todo o território nacional
S
S
N
S
N
N
N
40.000
10.000
25.000
825 m³
100.000
175.000
3
1
5,7 milhões
1,1 milhão
Sul, Sudeste e Grande São Paulo
Sul, Sudeste e Grande São Paulo
S
N
N
S
S
S
S
0
0
0
0
0
0
0
0
NF
NF
N
Todo o território nacional
S
S
N
S
N
S
N
77.000
92.000
55.000
56
564.000
733.000
4
16
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
N
S
N
S
Raio de atuação no território nacional
Armazenagem
Em peso (t)/ano
Volume total produtos gerenciados
Em itens/ano
De clientes (in house)
Próprios
Nº total de armazéns
Total
Pátio
Clientes (in house)
Própria
Área de Armazenamento em m2
Tecnologia de rastreamento
Roteirizadores
Frota
por satélite por celular
Frota
Frota
* Veja a relação completa no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2008 - Revista Tecnologística - 125
tabela_operadores_parte_ca com anuncios.indd 26
3/6/2008 15:41:24
Montagem de Kits e Conjuntos
Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e Export. Des. Aduaneiro Logística Reversa
Suporte Fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta-a-porta
Transferência
Milk Run
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP
Consulta pela internet Consulta por celular
Sulista
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
N
S
S
S
S
N
N
N
S
S
S
Transmiro
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
N
S
S
Fassina
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
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S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Ultracargo
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Universal
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
S
S
S
S
N
N
S
N
N
N
S
N
N
S
N
UPS
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
Usifast
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
N
VIX
N
S
S
S
N
S
S
S
N
S
N
S
N
S
S
S
N
S
S
N
S
S
S
S
N
N
Wilson, Sons
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Empresa
Embalagem
Tecnologias Empregadas
Controle de Estoque
Gerenciamento intermodal
Transporte
Armazenagem
Serviços Oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não A veracidade das informações aqui publicadas é de responsabilidade exclusiva das empresas relacionadas 126 - Revista Tecnologística - Junho/2008
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Fotos: Divulgação
TERCEIRIZAÇÃO
Logística com energia A Light, concessionária de energia elétrica que atua no estado do Rio de Janeiro, alterou o seu modelo logístico, terceirizando as operações com a Columbia. A mudança foi feita com base num profundo estudo de todos os processos da empresa, realizado internamente, que apontou as principais modificações a serem feitas antes da busca por um parceiro logístico
R
esponsável pela distribuição de energia para 3,8 milhões de clientes, moradores de 31 municípios do estado do Rio de Janeiro, pertencentes à sua área de concessão, a Light Serviços de Eletricidade S. A. alcançou uma economia de 32% nas operações e elevou a eficiência nos processos a partir de um projeto de reestruturação de sua logística. O estudo, que teve início em 2005, se estendeu por 12 meses, período no qual foi realizada uma série de mudanças até culminar na contratação de uma empresa especializada em logística integrada para executar as operações que garantem a qualidade na prestação desse serviço essencial à população, o fornecimento de energia elétrica. O interessante deste modelo de terceirização é exatamente o contexto em que ele surgiu e a maneira como as empresas Light e Columbia vêm conduzindo o trabalho há pouco mais de um ano. A concessionária entendeu que primeiro precisava analisar como andavam seus processos, redesenhar
aquilo que podia trazer melhores resultados, para depois se definir pela terceirização. “A idéia de rever a operação logística é antiga, mas foi em 2005 que, concretamente, a empresa começou a agir. Antes de pensar na opção de terceirizar ou não, é preciso ver o potencial de ganho que se tem internamente”, afirma Nelson José Monteiro, superintendente de Aquisição, Logística e Qualidade de Fornecedores da Light. Assim, explica ele, uma das medidas tomadas a partir dessa avaliação foi promover uma otimização de todo o processo. Exemplo disso foi o que aconteceu em relação ao número de depósitos, que chegaram a 17, espalhados em várias regiões do Rio de Janeiro. Entendendo ser oportuno concentrar as áreas de armazenagem, num primeiro momento esse número baixou para 13 unidades, em 2006, e foi sendo gradualmente reduzido até que, no início das operações realizadas pela Columbia, em abril de 2007, a empresa contava com três unidades:
duas na capital fluminense – a de Triagem, bairro da Zona Norte, e a de Frei Caneca, na região central – e a de Barra do Piraí, município a pouco mais de cem quilômetros da capital.
Processo criterioso “A empresa passou a otimizar todo esse trabalho que era executado ainda internamente até chegar à seguinte conclusão: com os recursos que tinha, sem grandes investimentos adicionais, conseguiria chegar até determinado ponto. E aí foi ver no mercado se era possível obter algo diferente. Foi o que aconteceu no final de 2006, quando começamos a pesquisar e consultar o mercado logístico”, conta Monteiro. Com isso, a Light partiu de um universo amplo de empresas do setor, 37 ao todo, para, depois, chegar à concorrência que definiria o seu parceiro na logística. “Fizemos uma avaliação muito abrangente porque, naquele momento, a empresa ainda não havia se definido pela terceirização e por isso
128 - Revista Tecnologística - Junho/2008
case columbia.indd 2
2/6/2008 11:38:20
tinha que entender bem o mercado de operadores. As 37 empresas contatadas eram as que potencialmente poderiam participar da concorrência”, esclarece o superintendente, informando que, em seguida, houve a primeira avaliação técnica a partir da qual foi possível reduzir significativamente o número de concorrentes. “Uma das coisas que buscávamos era a integração da operação logística com o transporte, ou seja, a empresa deveria ter frota própria, mesmo mantendo alguma parte terceirizada, mas precisava ter capacidade de gerir todo o transporte.” Outro quesito que a Light tinha expectativa de encontrar entre essas empresas era a experiência no setor elétrico, dadas as particularidades de suas operações. “No segmento de distribuição de energia surgem necessidades a que temos de atender da noite para o dia. Por exemplo: pode haver uma demanda em que um juiz determina a instalação, num prazo de apenas dois dias, da energia em um shopping, embora no contrato estivesse previsto que os cabos seriam do próprio estabelecimento. Claro que a empresa irá recorrer, mas em paralelo a área de logística tem de correr atrás para entregar”, destaca o superintendente da Light, complementando que as demandas são bem variáveis. “Quando se fala em rede, residência por residência, rua por rua, há muitas particularidades próprias da geografia, da idade dos equipamentos e níveis de atualização. Tudo isso faz com que tenhamos uma complexidade muito grande. Por isso, ter um parceiro que entendesse do setor elétrico era também interessante.” Por fim, restaram quatro empresas em condições de disputar o contrato. A etapa seguinte foi conhecer as operações de cada uma para avaliação qualitativa. “Nesta fase a análise foi em relação ao processo em si e também quanto à gestão da empresa”, aponta Monteiro. Isso resultou numa pontuação que depois foi complemen-
tada com outras informações como, por exemplo, capacidade financeira. E, por último, foi avaliada a proposta comercial. “Fizemos uma rodada final em que já possuíamos uma ponderação técnica e financeira e já sabíamos
A Light procurava
denota o amadurecimento da empresa no sentido da terceirização é o fato de o contrato prever multa pelo não cumprimento de alguns indicadores. “Isso demonstra que a Light está um passo à frente da maioria das empresas que, geralmente, não estabelecem quais serão os parâmetros para definir se o trabalho do operador está bom ou não.”
um operador com
No contexto das operações
experiência no setor
Embora a Columbia já tenha knowhow em operações para o setor elétrico, ganhar a concorrência da Light trouxe duas significativas novidades para a empresa. Com esse contrato, inaugurou sua atividade no Rio de Janeiro, assim como foi a primeira vez a desenvolver operações in house. “A Columbia tem uma forte presença no mercado com armazéns multiclientes, localizados em diferentes regiões do país, com os quais se estabelece uma sinergia entre uma operação e outra. No caso da Light foi diferente, estamos operando na área dela, focados apenas nas suas operações”, ressalta Brandão, para quem essa experiência tem sido muito positiva. Conta nessa avaliação do gerente da
de energia, dadas as particularidades de sua operação
o peso que daríamos para o comercial. Ou seja, mesmo tendo uma empresa mais bem colocada comercialmente, valia a pena ver a segunda colocada, desde que o valor tivesse uma pequena variação, por conta de todo o restante que estava previsto na operação.” Marcelo Bueno Brandão, gerente da Divisão de Operações e Logística da Columbia, destaca que a equipe da Light desenvolveu um trabalho prévio bastante importante para preparar a empresa para essa terceirização. “Eles realmente se debruçaram diante de seus processos e fixaram alguns objetivos que serviram como critérios para a seleção do operador logístico. Era um modo de se certificarem de que aqueles objetivos seriam atingidos.” Para ele, um ponto importante que
Este foi o primeiro contrato para operações in-house da Columbia Junho/2008 - Revista Tecnologística - 129
case columbia.indd 3
2/6/2008 11:38:20
TERCEIRIZAÇÃO
Empresa centenária
A
Light chegou ao Brasil em 1899, tendo seu primeiro empreendimento sido a construção da Usina Hidrelétrica Parnaíba, no Rio Tietê, entre 1899 e 1901. Em 1905, adquiriu o controle acionário da concessionária de iluminação a gás, a empresa belga Société Anonyme du Gaz de Rio de Janeiro, serviço que foi controlado pela Light até 1969, quando foi transferido para o governo estadual. Ainda nesse ano, a companhia iniciou as obras da, à época, maior e mais moderna hidrelétrica do país: a Usina de Fontes, situada no município de Piraí, estado do Rio de Janeiro. Nas décadas seguintes, a Light colocou em operação, no mesmo estado, as usinas Ilha dos Pombos (1924), Fontes Nova (1940), Santa Cecília (1952), Vigário (1952), Nilo Peçanha (1953) e Pereira Passos (1962). E, em São Paulo, no município de Jacareí, a usina Santa Branca (1999). Hoje constituído pelas empresas Light S. A. (holding), Light Serviços de Eletricidade S. A. (distribuidora), Light Esco Ltda. (comercializadora) e Light Energia S. A. (geração e transmissão), o Grupo Light é controlado pela Rio Minas Energia Participações S. A. (RME). Com 52,2% do capital social total e votante da companhia, a RME é composta pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Andrade Gutierrez Concessões S. A. (AG Concessões), Pactual Energia Participações S. A. (Pactual Energia) e Luce Brasil Fundo de Investimentos em Participações (Luce). Os 47,8% das ações restantes pertencem aos acionistas minoritários, sendo 33,7% ao BNDESPAR.
Columbia uma certa facilidade operacional e também uma rápida assimilação do perfil da operação. “O processo inicial, de transição do modelo logístico, foi muito saudável, considerando que, de um dia para outro, assumir todas as operações não costuma ser fácil, pois implica em choque de culturas. Começamos a operar utilizando o sistema deles e, à medida que o atendimento ia aumentando e as interfaces se solidificando, num determinado momento viramos a chave e passamos a utilizar o nosso WMS. Também o nosso entendimento da operação, na prática, aumentou muito, o que proporcionou a otimização da logística deles em um curto espaço de tempo.” Foi com esse propósito que a Columbia avaliou como oportuna a possibilidade de concentrar ainda mais as operações de armazenagem. Das três unidades que administrava quando assumiu as operações, uma foi desativada. “A de Frei Caneca atendia apenas às emergências, uma operação complexa, porque o tempo de atendimento é muito curto, de duas a três horas, e nós entendíamos ser possível otimizar os custos trazendo essas operações para a unidade de Triagem, que é a maior”, diz Brandão, destacando o que representam essas emergências. “É quando, por exemplo, há um acidente na rua que derruba o poste, ou alguma situação que danifica o transformador ou os cabos. São situações em que a Light precisa prestar manutenção o mais rapidamente possível.” No conjunto das operações realizadas pela Columbia estão serviços como o recebimento de peças e equipamentos provenientes de fornecedores de todo o país; a estocagem; a separação dos pedidos das 11 empreiteiras que fazem as instalações e serviços de manutenção da Light; o carregamento; e o transporte por caminhões truck e carretas. Os itens movimentados são cabos, postes, transformadores, caixas de medidores, medidores e diferentes tipos de ferragens, como cintas, peças de fixação, isoladores e passadores. “Nós en-
tregamos os itens nas empreiteiras atendendo à demanda dos serviços de instalação e manutenção. Elas fazem os pedidos via SAP, que é o sistema da concessionária; a informação migra para o nosso sistema, que é o WMS, e daí para a frente entramos em ação, fazendo a separação, o picking, a expedição e a entrega”, detalha Brandão. Uma informação relevante é que, nesse período em que a Columbia assumiu sua logística, a demanda da concessionária aumentou significativamente e o operador logístico teve um desempenho adequado às novas necessidades, conforme observa Monteiro: “O que há de mais entusiasmante nisso é que, quando fizemos o processo de concorrência, a Light era uma empresa estável, não estava em fase de crescimento. De lá para cá, praticamente dobraram os volumes de transações e a Columbia tem respondido”, enfatiza o superintendente, justificando que o crescimento da demanda tem se dado por conta do desenvolvimento de novos projetos e melhorias do serviço. “A Light está em processo de melhorar a qualidade de sua rede e de expandir os negócios. Há muita coisa acontecendo, teremos o PAC (Plano de Aceleração do Crescimento, do Governo Federal) pela frente e com isso o setor elétrico está bastante aquecido.” Quando a Columbia iniciou as operações, o volume movimentado tanto no recebimento como na expedição era em torno de dois milhões de itens por mês. Atualmente, a média está em cerca de três milhões de itens/mês. “Há momentos em que os volumes chegam a triplicar ou a quadruplicar em relação ao que fazíamos antes. Imagine a capacidade que o operador logístico tem de ter para lidar com esses picos. A complexidade é grande. Em consideração ao excelente atendimento que eles dão nesses picos, perdoamos algumas falhas”, brinca Monteiro. “Hoje, por exemplo, o operador movimenta três mil materiais, amanhã cinco mil, depois dez mil e depois cai para três mil novamente, e ele tem atendido
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bem, dada a grande complexidade”, completa o superintendente da Light. Segundo ele, é impossível imaginar como seria para responder a essa nova condição do mercado mantendo a estrutura logística internamente. “Imagine se nós não tivéssemos terceirizado? Como seria operar com o dobro de volume sem investir nos sistemas necessários e sem contar com uma equipe preparada para isto?” Ele explica que, quando chegou à Light, há um ano e meio, as melhorias já estavam em andamento e ainda não havia uma definição sobre a transferência da logística para uma empresa especializada. “Àquela altura, já percebia que a terceirização era uma possibilidade, mas era melhor ter certeza. No final das contas chegamos à conclusão de que terceirizar seria extremamente importante, porque para mantermos as operações internas teríamos de fazer grandes investimentos em sistemas, qualificação de mão-de-obra. Enfim, toda uma estrutura que uma empresa como a Columbia, focada nessas operações, traria no momento da contratação”. Com a terceirização, a Light evitou estes investimentos e, somando as várias mudanças promovidas na logística da empresa antes disso, o resultado aponta também ganhos financeiros e operacionais. “Tivemos um ganho importante, uma economia de 32%, não somente com a terceirização, mas também por todas as melhorias que vêm acontecendo desde 2005. Pegamos uma operação logística que não era ruim e fizemos todo um trabalho interno de melhoria de processos e somamos uma parceria como essa com a Columbia. Tudo isso resultou num ganho muito importante em termos de eficiência operacional, que agora é bem maior.” Nesse modelo logístico estabelecido entre a concessionária e a operadora logística está claro que transferir as operações não significa repassar todos os problemas, nem a inteligência da logística para o terceiro. “Tenho a gestão da operação. Acompanho todos os indi-
A Columbia conseguiu atender ao aumento de demanda da concessionária
cadores de desempenho da Columbia, faço a parte de análises de inventário deles, acompanhamos níveis de serviço, etc., mas não interfiro na operação. Uma coisa que não fizemos aqui foi acreditar que o outro resolve tudo por nós, o que normalmente acontece e é a origem dos problemas. Temos na Light um gerente logístico, um programador e analistas que monitoram o trabalho da Columbia e quando necessário atuamos em conjunto com sua equipe. Isto é, realmente, ter uma gestão profissional que tem uma visão de longo prazo”, declara Monteiro. O gerente da Columbia avalia que, tão importante quanto ter uma operação bastante estável, atendendo a contento, é o relacionamento entre a sua equipe e a do cliente. “Temos reuniões diárias, o que é algo bem interessante. É nesse bate-papo que colocamos as questões e discutimos as dificuldades e soluções. Na verdade, é como se fôssemos um setor da Light.” Brandão afirma, ainda, que o cliente esteve muito próximo até mesmo na formação da equipe que foi contratada pela Columbia para as operações da
Light. “Ao compor o time, que hoje está com 75 pessoas, eles acompanharam passo a passo esse processo de seleção. Fizemos reuniões para apresentar a eles o perfil das capacitações técnicas e pessoais dos profissionais que serão os líderes operacionais.” Para ele, essa também foi uma parte importante na atuação de sua empresa no Rio de Janeiro. “Tivemos um intenso trabalho na área de recursos humanos, buscando pessoas que tivessem experiência, para formar uma equipe apta para aquelas operações. Porque falamos muito nos processos, em KPIs, em equipamentos e, muitas vezes, esquecemos de ressaltar que quem está operacionalizando tudo isso é uma pessoa.” No mais, Monteiro diz qual é a expectativa que sua empresa tem em relação à Columbia daqui para frente: “Os desafios da Light são enormes e essa parceria é muito relevante para nós. O espaço está aberto para que eles nos tragam soluções inovadoras.” Sônia Monfil Cardona Columbia: (11) 3305-9999 Light: (21) 2211-7355 Junho/2008 - Revista Tecnologística - 131
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A relevância de um sistema unificado de catalogação para a eficiência da gestão pública de material Antonio Celente Videira, Harvey Cosenza, José Geraldo P. Barbosa
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conceito-chave da produção em massa não é a idéia de linha contínua, como muitos pensam, mas o completo e consistente intercâmbio de partes e a simplicidade de montagem (WOOD JR, 2002). Esse intercâmbio e a crescente oferta de componentes mecânicos e eletrônicos, para serem empregados em equipamentos e sistemas, justificam a necessidade de elaboração de catálogos de materiais que descrevam tanto a composição como a funcionalidade da peça, minimizando erros de interpretação entre fornecedor e consumidor, e possibilitando a identificação de materiais similares, com mesmas funcionalidades, mas de fabricantes diferentes. Nos EUA, tal situação originou a criação de um sistema nacional de catalogação, o que ainda não ocorre no Brasil, não obstante a existência de sistemas isolados de catalogação em diversas instituições, tais como o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), o Ministério da Defesa (MD), Furnas e Eletrobrás, entre outras. A atividade de catalogação foi buscar na codificação um método
que propiciasse maior precisão ao cliente no ato de suas requisições de material. É a codificação que facilita a comunicação entre fornecedores e consumidores, entre estoquistas e operadores, entre transportadores e recebedores, enfim, possibilita que a transação e a troca de informações entre profissionais comprometidos com a gestão de material opere de forma inteligível e clara, já que o avanço tecnológico impõe dificuldades cada vez maiores para a interpretação de especificações de material, em especial aquelas que estejam associadas aos itens de maior conteúdo tecnológico. O presente estudo se limitará à análise do Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais (SIASG), operado pelo MPOG, e do Sistema Militar de Catalogação (SISMICAT), utilizado pelo MD. Pretende-se investigar os procedimentos e instrumentos necessários à integração do SISMICAT ao processo de catalogação do SIASG a partir da avaliação da compatibilidade entre seus formulários, seus sistemas de transmissão de dados e as competências de seus funcionários em atividades
de catalogação. Esta integração é um dos passos importantes para a construção de um sistema unificado de catalogação em nível nacional. Entre os principais objetivos do sistema unificado encontra-se a promoção de melhorias no relacionamento entre governo, indústria e fornecedores, a partir do acesso compartilhado a informações precisas sobre os materiais transacionados. Assume-se que este melhor relacionamento não só colabora de forma relevante para uma gestão pública de material mais eficiente, como oferece ao setor comercial e industrial maiores oportunidades de fornecimento de produtos às instituições governamentais.
Referencial teórico Embora haja carência de literatura especificamente voltada para o tema, vários autores se referem à catalogação de forma circunstancial. Padronização, especificação, intercâmbio, referência cruzada, catálogos de materiais e de fornecedores e tantos outros termos da gerência do material indicam que a catalogação encontra-se
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presente em diversas ações relacionadas à gerência de suprimentos. Para não ficar apenas na questão da crescente oferta de novos componentes e equipamentos, decorrente de um processo acelerado de inovação tecnológica, pode-se citar Drucker (1974), que aponta que até mesmo o crescimento da oferta de embalagens acaba afetando a catalogação. Ou seja, um determinado tipo de tinta acondicionada em embalagens, distintas em termos de tamanho, forma e material, requer diferentes números de entrada em catálogos. O autor afirma que a evolução das constituições químicas, físicas e elétricas de um material, base de um artigo ou um item, altera o seu padrão descritivo, implicando, também, na alteração da sua caracterização no sistema de catalogação. Cardozo e Nunes (2005) argumentam que a drástica redução do tempo entre a data da invenção de um novo produto, ou de implementação de melhorias no mesmo, e a sua comercialização no mercado influencia a fase da identificação e codificação do material, requerendo que tais alterações sejam notificadas com presteza aos sistemas de catalogação. Esses autores também abordam o relacionamento entre o processo de garantia de propriedade industrial, que abarca as patentes, os modelos de utilidade, desenhos industriais, marcas, indicações geográficas e repressão à concorrência desleal, e o processo de catalogação, uma vez que a garantia de propriedade, conduzida em grande parte pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), estimula e facilita a identificação de itens no banco de dados de sistemas de catalogação. Ferramentas como o MRP (Materials Requirements Planning) (DIAS, 1997) e sistemas de produção just in time (MARTINS e ALT, 2001), que se propõem, entre outras finalida-
des, a operar estoques reduzidos, podem se beneficiar de um sistema de catalogação unificado. Figueiredo e Zambom (1998), ao abordarem a empresa como elo de uma cadeia de suprimentos, enfatizam que fluxos complexos de informação e de materiais extrapolam qualquer visão baseada no senso comum do gerente, e sugerem que a melhor solução para se obter o máximo de informação sobre o universo de determinadas famílias de materiais é ter acesso a um sistema de classificação, preferivelmente em nível nacional.
Ferramentas como o MRP e sistemas de produção just in time podem se beneficiar de um sistema de catalogação unificado A catalogação é tão importante para o comércio mundial que, de acordo com Bizelli (2003), o Conselho de Cooperação Aduaneira, órgão máximo da Organização Mundial das Aduanas, sediado em Bruxelas, apoiou, em 1973, o desenvolvimento de um Sistema Harmonizado de Designações e Codificação de Mercadorias, por entender que ele é essencial à facilitação do Comércio Internacional. Relata também Bizelli (2003) que, no período de transição do Mercosul (1991/1994), os países membros – Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai – sentiram necessidade de uma nomenclatura unificada para ser utilizada entre os quatro países, criando, desta forma, a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM).
Heinritz e Farrel (1986) atestam que uma das importantes finalidades do emprego de especificações nas compras, além de caracterizar o material, é proporcionar um padrão uniforme de qualidade como base para a comparação de ofertas competitivas. Assim, a catalogação de materiais vai oferecer meios para a diminuição dos custos do produto final, quer para atender aos processos produtivos industriais ou ao interesse público. De Miranda e Correia (1995), ao analisarem a rede de suprimentos da indústria automobilística brasileira, mencionam que os elos fracos são representados por empresas menores que podem provocar uma ruptura na cadeia de suprimento da montadora, na medida em que não cumprem seus compromissos comerciais. Logo, é imperativo que a montadora, elo final e maestrina da cadeia de suprimento, tenha acesso a um sistema de classificação de materiais, a fim de obter substitutos para possíveis itens ou matérias-primas que ofereçam ameaças de interrupção no seu fornecimento. Heinritz e Farrel (1986, p. 114) confirmam a importância da catalogação, à medida que expressam a seguinte opinião: “Um ponto que deve ser observado pelos compradores, na compra de um determinado item e no que se refere às especificações padronizadas, é que alguns produtos referem-se exclusivamente ao padrão ‘nosso equivalente’, que corresponderia ao padrão industrial. Não se deve, por essa razão, depreender que aquela citação indique necessariamente uma qualidade inferior; tampouco que há um desvio de qualquer espécie do padrão adotado, embora haja certa implicação de que a qualidade é geralmente comparável e adaptável às mesmas aplicações.” No que concerne ao SISMICAT, o documento denominado GUIA do SISMICAT (2001, p. 8) lista as seguintes vantagens operacionais: Junho/2008 - Revista Tecnologística - 133
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• Elevada padronização de dados, abordando ampla variedade de tipos, tamanhos e empregos de itens no sistema de suprimento, permitindo identificar sobressalentes comuns a diversos equipamentos; • Permite amplo conhecimento dos recursos materiais em uso pelos participantes do Sistema, trazendo racionalização de estoques e redução de custos através do compartilhamento, além de elevar a eficiência na distribuição de sobressalentes durante o emprego combinado de Forças em um Teatro de Operações; • A descrição precisa dos itens permite aos usuários encontrar prontamente tanto os sobressalentes para equipamentos que necessitem reposição quanto aqueles necessários para a reposição de estoque; • O uso de uma linguagem comum compreendida por todos simplifica o diálogo técnico entre os usuários do sistema; • Facilidade no uso da tecnologia do computador, permitindo gravação, processamento e transmissão de dados de identificação de itens e dados gerenciais correlatos; • Aprimoramento na determinação de necessidades de materiais e confecção de orçamentos através de amplo conhecimento dos itens em estoque; • Facilidade na coordenação entre órgãos de obtenção, possibilitando a composição mais eficiente de lotes econômicos de compra, a partir da combinação de pedidos de vários usuários; • Possibilidade de apoio ao abastecimento coordenado entre organizações participantes do sistema e outras organizações vinculadas no país e no exterior; • Redução dos níveis de estoque, espaço de armazenagem, manuseio de arquivos e pessoal através da eliminação de duplicidade de itens; • Aprimoramento da destinação de excessos através da identificação
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Um sistema unificado traz racionalização de estoques, redução de custos e elevação da eficiência na distribuição de sobressalentes
uniforme de cada item de suprimento, prevenindo a destinação errônea; • O banco de dados permite a um gerente de projeto identificar peças em uso no sistema de suprimento que possam ser empregadas na produção de um item novo. Esta prática reduz a variedade de itens que são gerenciados e elimina custos desnecessários para identificação, armazenagem e outras funções de abastecimento correlatas. Além das vantagens operacionais e econômicas, o SISMICAT facilita o processo de nacionalização, conforme se depreende a seguir: • Melhoria no relacionamento governo-indústria, através do uso de um único sistema de identificação; • Descrição de itens, possibilitando aos projetistas busca e seleção de componentes ou equipamentos a partir de suas características técnicas ou funcionais mais eficientemente do que em quaisquer catálogos comerciais; • Facilidade do trabalho de padronização das agências responsáveis pelo desenvolvimento de normas técnicas pela descrição precisa dos itens de suprimento; • Amplo conhecimento da composição dos materiais através de descrições detalhadas, permitindo atividades de reciclagem com vistas ao
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reaproveitamento de matéria-prima (GUIA do SISMICAT, 2001, p.9).
A arquitetura do sistema de catalogação do SIASG O Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais é operado e mantido pelo MPOG e é a plataforma do sistema de catalogação do serviço público federal. É composto dos seguintes módulos: Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (SICAF), Catálogo de Materiais (CATMAT), Sistema de Divulgação Eletrônica de Compras (SIDEC), Sistema de Preços Praticados (SISPP), Sistema de Minuta de Empenho (SISME), Sistema de Gestão de Contratos (SICON) e Portal de Compras do Governo Federal (COMPRASNET).
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Dos módulos que compõem o SIASG, os que interessam diretamente ao sistema nacional de catalogação são o SICAF e o CATMAT, uma vez que o CATSER não será considerado, já que o presente estudo está focado em materiais e não em serviços. Além do MPOG, que exerce o papel de Centro de Operações e Arquivo (COA), fazem parte do SIASG, alimentando o CATMAT e o SICAF, credenciando fornecedores, identificando materiais e atribuindo codificação como uma agência de catalogação, os Ministérios da Saúde e da Fazenda e a Eletrobrás. O CATMAT é alimentado por mais de três mil Unidades Administrativas de Serviços Gerais (UASG), alojadas na estrutura organizacional de
órgãos públicos credenciados. Em dezembro de 2005, o CATMAT apresentava, aproximadamente, 120 mil itens catalogados, e seu banco de dados podia ser acessado por cerca de 30 mil usuários. Já o SICAF tem, aproximadamente, 231 mil fornecedores cadastrados, que representam um expressivo volume de informações sobre fontes de fornecimento de material. Com o objetivo de facilitar o processo de aquisição do serviço público federal, quer através de aquisições isoladas, quer através do pregão eletrônico, para cada especificação de material existe um Número de Estoque Brasileiro (NEB) atribuído pelo MPOG. Mesmo constituindo um grande avanço para a Administração Federal, o CATMAT
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Figura 1: Estrutura do fluxo das transações do SIASG
ainda não é capaz de individualizar completamente o item de material. Ou seja, atribuído o NEB, não se pode afirmar, com 100% de certeza, que este código é único para o item, o que aumenta a possibilidade de haver diferentes NEBs para o mesmo item, ou um mesmo NEB para diferentes itens. A estrutura do fluxo das transações no SIASG, que alimentam o CATMAT e o SICAF, é ilustrada na Figura 1.
A arquitetura do SISMICAT O Centro de Catalogação das Forças Armadas, órgão responsável por atribuir o Número Brasileiro de Estoque (NBE) aos itens de suprimento catalogados pelo Ministério da Defesa, é o Centro de Operações e Arquivo do SISMICAT. Ele também atua como elo entre este e o Sistema OTAN de Catalogação (SOC), intermediando as solicitações de dados de catalogação entre o Brasil e os países que compõem a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN ou NATO – North Atlantic Treaty Organization). O NBE, composto de 13 algaris-
mos, possui a mesma estrutura do NATO Stock Number (NSN). Neste número, 1005-19-9473587, a título de exemplo, os quatro primeiros dígitos são o código de grupo-classe; os dois dígitos seguintes indicam o Índice de Procedência de Catalogação (IPC), ou seja, o código numérico do Centro Nacional de Catalogação do país que atribuiu o NSN, que no caso do Brasil é o número 19; e os sete últimos algarismos, escolhidos a partir de uma lógica própria do sistema, identificam de forma única cada item. A Figura 2 apresenta a estrutura do fluxo das transações do SISMICAT que alimenta o Catálogo Brasil (CAT-BR). O processo de identificação se inicia na organização militar (OM) usuária do material e continua em agências de catalogação da Marinha do Brasil (MB), Exército Brasileiro (EB) e Força Aérea Brasileira (FAB). A estas cabe realizar os trabalhos de análise, complementação de dados técnicos e, por fim, comparação com outros itens já constantes do CAT-BR. A identificação prossegue no CECAFA, ao qual cabe atribuir um NBE provisório e julgar se o item deve ou não ser incluído
no SOC, o que significará sua divulgação entre os países que compõem a OTAN. O MPOG também é considerado Centro de Operações e Arquivo no que se refere ao material catalogado no CATMAT que deva ser introduzido no banco de dados do SOC. Em dezembro de 2005, o CAT-BR compreendia 12.902 NBEs e 667.781 NSNs, o que correspondia a um total de 2.277.633 itens. Do total de NBEs e NSNs utilizados pelo MD, 12.781 são comuns à Marinha e ao Exército, 11.721 são comuns ao Exército e à FAB e 23.146 são comuns à Marinha e à FAB. Entre as três forças, a quantidade de NBEs e NSNs comuns é de 5.527, correspondente a 47.894 peças intercambiáveis. São as informações providas por tal sistema que originam situações como as relatadas a seguir e que reforçam as vantagens advindas da unificação de sistemas de catalogação: • O tubo de escapamento do avião Xavante era comprado por R$ 171.000,00. Após sua nacionalização, seu custo ficou em R$ 45.000,00, gerando uma economia de R$ 6.300.000,00 para a FAB; • A pastilha de freio do avião Mirage, pela qual se pagava US$ 166,00, é fabricada atualmente no Brasil ao custo de R$ 11,36, sendo exportada para a França, país fabricante do avião, ao preço de US$ 68,00; • Uma pequena lâmpada pela qual se pagava entre US$ 4,00 e US$ 6,00, e que é utilizada nas fragatas da Marinha no carro de combate Leopard do Exército e em aviões Mirage da FAB, foi substituída por uma nacional, utilizada em painéis de alguns tipos de elevadores comerciais, e custa cerca de R$1,29. Esta riqueza de informações a respeito de materiais, acessíveis a cruzamentos e tabulações de dados, permitindo assim julgamentos técnicos sobre a aplicabilidade ou substituição de itens, deve-se ao Fe-
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deral Item Identification Guide (FIIG), instrumento usado pelo SISMICAT. O FIIG é que proporciona as reais possibilidades de se individualizar um item. Sua concepção é recente e foi através dele que o SOC teve condições de manter uma linha de comunicação entre os países membros com idiomas diferentes, no que concerne à catalogação de material. Para isto, foi necessário abandonar a descrição do material em determinado idioma e adotar um processo de codificação que produzisse conceitos universais compreensíveis por todos que estivessem conectados ao SOC. O FIIG apóia-se em um sofisticado software de comunicação, que permite simbolizar e codificar palavras, textos e até dados metrológicos, constituindo-se, para usar uma metáfora, em um “esperanto comunicativo”. Ele permite o diálo-
go entre o identificador do material (catalogador) e o corpo de possíveis alternativas identificadoras de uma determinada família ou grupo de material. Esse diálogo ocorre através de perguntas pré-definidas, cujas respostas são obtidas mediante acesso do operador a tabelas e listas embutidas no FIIG. Tanto as perguntas como as respostas se apresentam em forma de códigos adotados pelo SOC e, conseqüentemente, pelo SISMICAT. O FIIG, portanto, é o grande diferencial do SOC e do SISMICAT em relação aos demais sistemas de catalogação. Ele estabelece uma linguagem comum, primordial a um sistema que opera em rede e atende a 51 países conectados à OTAN. São países de grande expressão econômica e representam um mercado promissor para as trocas de mercadorias identificadas pelo SOC.
Figura 2: Estrutura do fluxo das transações do SISMICAT
Proposta de um Sistema Único de Catalogação A proposta que se segue fundamenta-se em quatro premissas: a) Integração entre o CATMAT, operado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, e o CAT-BR, operado pelo Ministério da Defesa; b) Apoio permanente de tecnologia de informação; c) Compatibilidade com o Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias de Bruxelas (SH) e com a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM); e d) Formação de recursos humanos especializados em catalogação.
Integração entre o CATMAT e o CAT-BR Os materiais necessários às operações cotidianas das organizações do Ministério da Defesa já começam a ser codificados pelo SIASG, através da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do MPOG, a exemplo do que já vem ocorrendo com os Ministérios da Saúde, da Fazenda e a Eletrobrás. Porém, para aqueles itens do MD com tecnologias mais avançadas, sua codificação segue a sistemática do SISMICAT. Adicionalmente, a catalogação do SIASG atende aos preâmbulos dos processos de licitação do serviço público federal, com ênfase no Pregão Eletrônico, permitindo assim a análise da conformidade dos procedimentos de compra de material para a União prevista pelo Tribunal de Contas. Por outro lado, em termos de uma identificação mais precisa, com possibilidade de cruzamento de dados técnicos entre itens, visando a sua substituição ou compatibilidade, o SISMICAT proporciona maiores vantagens. Essas vantagens têm repercussão tanto em nível doméstico como
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internacional, já que o sistema está integrado ao SOC e demais países membros da OTAN. Propõe-se, para a integração em questão, que é ilustrada na figura abaixo, os seguintes passos: Que a) Os IPC de todos os códigos NEB do CATMAT sejam alterados de BR para 19, no IPC do Brasil no SOC e, portanto, reconhecido internacionalmente; b) Os códigos NBE do MD migrem para o CATMAT; c) Os itens do CATMAT de elevado valor agregado sejam identificados de acordo com os parâmetros do CAT-BR e que seus códigos NEB evoluam para os códigos NBE, passando a constar também do CAT-BR, a fim de serem reconhecidos internacionalmente e, com isso, terem possibilidade de participar do comércio globalizado; d) Os materiais de baixo valor agregado, principalmente aqueles para o atendimento imediato da vida vegetativa dos órgãos públicos, inclusive os do MD, sejam identificados e codificados, lançando-se como IPC o código 19 e não mais BR; e) O MPOG, através da sua Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, seja reconhecido como órgão central do Sistema Nacional de Catalogação; f) O CECAFA continue a ser o National Codification Bureau (NBC) junto ao SOC, recebendo e codificando os dados dos materiais de elevado valor agregado utilizados por todos os órgãos públicos.
Apoio permanente de tecnologia de informação Para fazer parte do SOC, nível Tier 1, o Brasil assinou um acordo com a Nato Maintenance and Supply Agency (NAMSA), órgão da OTAN responsável pelo SOC, em 1998. Este acordo originou a criação do Centro de Catalogação das Forças Armadas, um bu-
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reau de catalogação responsável pela troca de dados com a NAMSA e com os demais países usuários. Todavia, o nível Tier 1 pressupõe que o país-membro não dispõe de um sistema de informação sofisticado, sendo-lhe permitido apenas ter acesso aos dados referentes aos itens de suprimento fabricados nos países da OTAN, sem, contudo, poder introduzir naquele sistema informações referentes aos itens de fabricação nacional. Em suma, a participação é parcial, com o país afiliado tendo acesso aos dados de catalogação, publicações e serviços correlatos dos demais países da OTAN. Para o Brasil ascender ao nível Tier 2, ou seja, pertencer ao seleto grupo de países que não são da OTAN, mas utilizam o SOC de modo pleno, tornava-se necessário dispor das ferramentas de codificação de informações, bem como de aplicativos de informática que executassem o tráfego de dados. Assim, foi feita uma parceria entre o Ministério da Defesa e a Fundação de Coordenação de Projetos, Pesquisas e Estudos Tecnológicos (COPPETEC) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que culminou com o desenvolvimento do Sistema Gerencial de Dados de Catalogação (SGDC). O custo de desenvolvimento foi de, aproximadamente, R$ 500 mil, enquanto o custo de aquisição no mercado internacional de um produto similar variava entre U$ 2 mil e U$ 8 mil. O SGDC foi apresentado no 9º Simpósio de Catalogação da OTAN, em Luxemburgo, no ano de 2001, e provocou excelente impressão na platéia, constituída de países-membros da comunidade internacional de catalogação. De acordo com Laudon e Laudon (1999), são inúmeras as vantagens proporcionadas por sistemas de processamento de transações aos processos logísticos. Foi exatamente isto o
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Figura 3: Integração entre o SIASG e o SISMICAT
que ocorreu no caso do acordo entre o governo brasileiro e a NAMSA. O apoio de tecnologia de informação propiciou a ascensão do Brasil ao nível Tier 2, possibilitando que ele tenha o seu número nacional de suprimento, o NBE, considerado como NSN, e portanto passível de inclusão em catálogos do SOC, o que representa, para os produtos nacionais, mais uma janela de oportunidade para entrada no mercado externo.
Compatibilidade com o SH e NCM Torna-se importante que os registros dos materiais, tanto aqueles implantados no CATMAT quanto no CAT-BR, contemplem o código do Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadoria (SH), bem como o código da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), a fim de facilitar sua comercialização no mercado mundial. Se no futuro esse item entrar no fluxo da transação comercial, seus códigos no SH e na NCM facilitarão sobremaneira o gerenciamento dos aspectos alfandegário e cambial das trocas comerciais envolvidas.
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Formação de recursos humanos A comunidade de profissionais em catalogação sempre foi composta por um número reduzido de pessoas. Em sua grande maioria, elas são oriundas da área técnica, como, por exemplo, mecânicos, técnicos em eletrônica e eletricidade, especialistas em sistemas hidráulicos e metalurgia, enfim, pessoas com elevado conhecimento dos materiais com que tiveram contato no exercício de suas atividades profissionais, e que, atualmente, prestam serviços na área administrativa, em tarefas de identificação e classificação de itens de material. Portanto, faz-se necessária a implementação de ações para a formação e atualização de recursos humanos no serviço público, capazes de lidar com conceitos mais sofisticados de catalogação. Torna-se também importante que tais ações sejam estendidas àqueles fornecedores e fabricantes que vendem material para as repartições públicas com maior freqüência, com a finalidade de reforçar
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o espírito de parceria tão desejado no mundo dos negócios e promover uma cultura de catalogação em ambientes empresariais.
Conclusão A conciliação entre os dados de entrada do SISMICAT e do CATMAT terá reflexos positivos na gestão da catalogação de material do serviço público federal, já que são aproveitadas as vantagens inerentes a cada sistema, em especial aquelas advindas da rapidez do SIASG e da precisão do SISMICAT. Ressalve-se, entretanto, que algumas condições levantadas neste trabalho, e que não são únicas, devem estar presentes, tais como o investimento permanente em tecnologia de informação
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e a formação de recursos humanos especializados em catalogação. As melhorias na gestão de catalogação se manifestarão em termos de padronização de materiais, maior precisão na elaboração de especificações técnicas e funcionais, redução de custos operacionais e de estoque, com aproveitamento de produtos substitutos compatíveis e formação de lotes econômicos de compra, nacionalização de itens importados, maior acesso de produtos brasileiros a mercados externos e, finalmente, uma utilização mais racional dos recursos públicos. Neste momento em que a atividade de catalogação no Brasil atinge uma etapa que lhe permite sonhar com vôos mais altos, é importante
que sejam destacados os trabalhos de profissionais do MPOG, através de sua Secretaria de Logística e Tecnologia de Informação (SLTI), do MD, através do Centro de Catalogação das Forças Armadas (CECAFA), do MF, do MS, e de empresas como a Eletrobrás, por exemplo, cujos esforços pioneiros muito contribuíram para a disseminação da importância da função de catalogação, que tem elevado potencial para impulsionar a eficiência da gestão de material, tanto na área empresarial como na pública.
Referências BIZELLI, J.S.. Classificação Aduaneira de Mercadorias. São Paulo: Aduaneiras, 2003.
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BRASIL. Ministério da Defesa. Guia do Sistema Militar de Catalogação. Rio de Janeiro: Imprensa do CECAFA, 2001. CARDOZO, A.C.; NUNES, J.. Propriedade Industrial. 2005. Palestra realizada no Centro de Estudos Estratégicos da Escola Superior de Guerra, agosto de 2005. MIRANDA, N.; CORRÊA, H.. Uma análise parcial da rede de suprimentos da indústria automobilística brasileira. Revista de Administração, São Paulo, v. 32, n. 1, pp. 5-13, 1997. DIAS, M.A.P.. Administração de Materiais. São Paulo: Editora Atlas, 1997. DRUCKER, P.. Uma Era de Descontinuidade. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1974.
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FIGUEIREDO, R.S.; ZAMBOM, A.C.. A Empresa Vista como um Elo da Cadeia de Produção e Distribuição. Revista de Administração, São Paulo, v.33, n.3, jul/set. 1998. HEINRITZ, S.F.; FARREL, P.V.. Compras – Princípios e Aplicações. São Paulo: Editora Atlas, 1986. LAUDON, K.C.; LAUDON, J.P.. Gerenciamento de Sistemas de Informação. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora SA, 1999. MARTINS, P.G.; ALT P.R.. Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais. Rio de Janeiro: Editora Saraiva, 2001. WOOD JR., T.. Fordismo, Toyotismo e Volvismo: Os Caminhos da Indústria em Busca do Tempo Perdi-
do. Rio de Janeiro: Editora Atlas, 2002. Antonio Celente Videira, Msc., é membro do Corpo Permanente da Escola Superior de Guerra (ESG) e Mestre em Ciências Administrativas pela Universidade Estácio de Sá (UNESA) acelente@terra.com.br Prof. Dr. Harvey Cosenza é professor titular do Mestrado em Administração e Desenvolvimento Empresarial da Universidade Estácio de Sá, Conselheiro Fiscal da Sociedade Brasileira de Dermatologia e professor assistente da Universidade Castelo Branco. harveycosenza@estacio.br Prof. Dr. José Geraldo P. Barbosa é professor do Mestrado em Administração e Desenvolvimento Empresarial da Universidade Estácio de Sá e do Centro de Ciências Sociais da Escola Naval. jose.geraldo@estacio.br
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LIVRO
A história da logística vista por dentro
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livro “Vivendo a Logística – um protagonista conta a História” –, lançamento da editora Lettera.doc previsto para este mês, conta a trajetória e um pouco da história de um dos principais e mais polêmicos protagonistas da logística brasileira: José Geraldo Vantine. Em sua caminhada profissional de mais de 35 anos, o consultor – à frente de sua Vantine Solutions – já encabeçou cerca de 700 projetos em mais de 400 empresas, entre as mais importantes do país. Falando de logística num tempo em que mal se sabia seu significado, Vantine foi um dos principais personagens da criação da atividade no país, participando de movimentos importantes do setor, como a fundação da Associação Brasileira de Logística – ASLOG, da criação do Palete Padrão Brasil – PBR, fundamental para a padronização do equipamento na cadeia de abastecimento brasileira, e do Veículo Urbano de Carga – VUC, criado para solucionar o problema da distribuição nos grandes centros urbanos. Prefaciado por Julio Fontana Neto, presidente da MRS, e com posfácio do ex-presidente da NTC&Logística, Geraldo Vianna, em seus 17 capítulos o livro conta desde a origem da logística e seus primórdios, na indústria automobilística japonesa, até os dias de hoje, fazendo ainda projeções para o futuro do segmento. Ele passa por temas fundamentais para o desenvolvimento da
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atividade, como a padronização, a tecnologia da informação e o surgimento do comércio eletrônico, entre outros. Preocupado com os jovens, como seu próprio filho, que escolheram a logística como profissão, ele – que foi um dos primeiros a acreditar nela – está convicto de que, para crescer, o profissional precisa necessariamente conhecer as experiências passadas, que fazem da logística o que ela é hoje, além do que deverá ser no futuro. Este, aliás, foi um dos grandes motivadores do livro: a constatação de que a maioria dos profissionais do setor, mesmo os mais antigos, desconhece conceitos e ferramentas desenvolvidos e consolidados há muito tempo. Para Vantine, “contar a evolução da logística é algo que ofertamos para as futuras gerações, para que o passado não se perca, para que o presente se aperfeiçoe e para que se construa um futuro mais consistente e promissor”. Afinal, como ele mesmo diz, não existe futuro sem passado.
Vivendo a Logística - um protagonista conta a História De J. G. Vantine, escrito por Cássio Schubsky 216 páginas R$ 45,00 Lettera.doc Projetos de Comunicação (11) 3151-5418 www.letteradoc.com.br
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PRODUTO
Software ActiveSuite, da Neoris Desenvolvido pela Neoris, o ActiveSuite é um software para monitoramento dos planos de execução de transporte em cadeias de suprimento, oferecendo visibilidade em tempo real. Ele se integra à solução SAP Transportation Management 6.0 e apresenta as funções mais procuradas para o gerenciamento do transporte no supply chain estendido, incluindo implantação de programação, telemetria, rastreamento de veículos e cargas, execução de roteiros, comprovação de recebimento da entrega, monitoramento de paradas não-programadas e verificação de carga/descarga. A solução permite o monitoramento da execução em relação ao planejado, fornecendo visibilidade para todos os usuários e oferece capacidade de integração com diversos sistemas de gestão do supply chain, como TMS e WMS. A nova ferramenta suporta a captura da POD (prova física da entrega) por varredura de código de barras, RFID ou captura de assinatura no ponto da entrega, permitindo a integração às tecnologias wireless e o aproveitamento de PDAs e smartphones para a captura dos eventos de campo. Composta de seis módulos (Mobile, Cockpit, Dashboard, Locator, Reports e Administrador de Catálogos) e baseada na arquitetura SOA, a ferramenta foi desenvolvida como um módulo de varejo, com conceitos como entregas no tempo estipulado, pedido completo e sem avarias e faturamento. A facilidade de uso possibilita o trabalho a partir de um pedido do embarcador, de um módulo de supply chain ou de um ERP, para os clientes que não possuem outra ferramenta. (11) 5112-9800
Coletor de dados portátil, da Metrologic O coletor de dados portátil SP 5700 OptimusPDA, da Metrologic, incorpora a um equipamento ergonômico a plataforma Microsoft Windows CE.NET (v.5.0), tecnologias sem fio e recursos de leitura de códigos de barras. O coletor é uma solução versátil com display touch screen de 3,5 polegadas para aplicações que exijam mobilidade dentro do varejo e em toda a cadeia de suprimentos, serviços em campo, área de saúde, entrega de encomendas expressas, transporte e logística, entre outras. Pode ser fornecido nas configurações batch ou com comunicação wireless, neste caso nas opções WiFi 802.11 b&g, GPRS/GSM ou Bluetooth (em qualquer combinação). O coletor pode ainda ser equipado com diversos opcionais, como câmera digital colorida, leitores de código de barras nas versões laser (1D) e Area Imager (1D, 2D e PDF) e também soluções para transferência de dados USB e RS232. Sua estrutura robusta oferece resistência a quedas de 1,5 m em concreto. (11) 5185-8222
Sistema de telemetria, da Graber A Graber Rastreamento está lançando o Sistema WebGraber Telemetria, que permite a obtenção e o acompanhamento remoto de dados para a gestão de frotas, oferecendo às transportadoras uma ferramenta de controle sobre o rendimento dos veículos e sobre a atuação dos motoristas e auxiliando-as na otimização das operações. Criada internamente pela Central de Tecnologia da própria empresa, a solução inclui um computador de bordo que coleta dados provenientes de sensores instalados no veículo e os disponibiliza na web, em tempo real, para verificação e intervenção imediata em toda a frota, caso necessário. Para a execução de relatórios de desempenho, a ferramenta permite o pré-estabelecimento de metas para todos os veículos de maneira simples. Um painel gerencial exibe os resultados obtidos permitindo comparar o desempenho de cada veículo em tempo real – para a meta especificada no quesito velocidade máxima, por exemplo, o sistema informa na tela, na cor vermelha, os excessos cometidos. A solução possibilita o controle dos indicadores de infrações, como o número de freadas bruscas, acionamento de freio e de embreagem, a quantidade de vezes que o motorista ultrapassou a velocidade ideal em curvas e o limite de rotação do motor em subidas, assim como o número de vezes em que o veículo foi deixado em movimento, com o câmbio em posição neutra (banguela), e o tempo em que permaneceu parado, com o motor funcionando. A nova ferramenta pode ser utilizada com qualquer modelo de rastreador. (11) 4689-8010 148 - Revista Tecnologística - Junho/2008
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PRODUTO
Rastreador portátil para ativos móveis, da WiseTrack Garantir a rastreabilidade de ativos como contêineres, empilhadeiras, máquinas e equipamentos para construção civil é o objetivo do lançamento da WiseTrack, o rastreador portátil DS500, uma solução desenvolvida em parceria com a Dewalt, divisão de negócios da Black&Decker. O novo modelo é um rastreador de dimensões reduzidas (12 x 9 x 2,5 cm), de fácil remoção e imantado para facilitar a fixação. Ele pesa 300 gramas, pode ser exposto à chuva e ao sol e sua bateria dura até 30 dias sem recarga, com visualização remota da carga. O DS500 dispõe também de alarme remoto, sirene e sensores de remoção, movimentação, temperatura e vibração, que emitem alertas em caso de violação do equipamento ou do ambiente. No caso de transporte de carga ou de movimentação do ativo, o rastreamento é feito por meio da tecnologia GPS, permitindo o acompanhamento inclusive em ambientes fechados – as informações são transmitidas via rede de dados de telefonia celular para a central de monitoramento da WiseTrack. A configuração do DS500 é simples e efetuada remotamente pelo usuário, por meio do software de monitoramento e rastreamento da própria WiseTrack via internet. (11) 3073-0404
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AGENDA
INTERNACIONAL 5º Simpósio Internacional de Logística e Competitividade. 19 e 20 de junho, Medelín, Colômbia. Organização: Universidad Eafit. Tel.: +57 4 261-92227 simposio@epm.net.co
CeMAT Asia – International Exhibition for Materials Handling, Automation Technology, Transport Systems and Logistics. 27 a 30 de outubro, Shanghai, China. Organização: Deutsche Messe. Tel.: +49 511 89 32113 cemat-asia@hfchina.com www.cemat-asia.com
NACIONAL ProModel/ServiceModel/MedModel Básico. 18 a 20 de junho. ProModel/ServiceModel/MedModel Avançado. 23 a 25 de junho. Integrando o ProModel ao MSOffice. 26 de junho. Ferramentas Estatísticas e Análise dos Resultados das Simulações. 27 de junho. Todos em São Paulo, SP. Organização: Belge Engenharia e Sistemas. Tel.: (11) 5561-5353 asilva@belge.com.br www.belge.com.br Apuração de Custos Operacionais no TRC e Formação de Frete: Identificação e Análise da Apuração de Custos. 20 de junho. Formação de Analista Financeiro no TRC e na Logística. 21 de junho. Organização de Almoxarifados. 1º a 4 de julho. Qualidade na Prestação de Serviços para Motoristas, Ajudantes, Conferentes e Arrumadores de Cargas. 5 de julho. Todos em São Paulo, SP. Organização: Setcesp. Tel.: (11) 2632-1000
treinamento@setcesp.org.br www.setcesp.org.br Logística de Transportes. 21 de junho a 12 de julho, Araraquara, SP; 21 de junho a 12 de julho, Guarulhos, SP; 21 de junho a 12 de julho, Osasco, SP; 21 de junho a 19 de julho, Franca, SP; 21 de junho a 19 de julho, São Carlos, SP; 21 de junho a 19 de julho, Franca, SP; 28 de junho a 19 de julho, São Paulo, SP; 28 de junho a 19 de julho, Santo André, SP; 28 de junho a 26 de julho, São Paulo, SP; 7 a 18 de julho, Campinas, SP; 8 a 22 de julho, São Paulo, SP; 14 a 23 de julho, Jaú, SP. Logística, Marketing e Vendas. 21 de junho a 12 de julho, São Paulo, SP; 21 de junho a 12 de julho, Osasco, SP; 21 de junho a 19 de julho, Votuporanga, SP; 28 de junho a 19 de julho, São Paulo, SP; 1º a 15 de julho, Campinas, SP. Custos Logísticos, Aspectos Tributários e Fiscais. 21 de junho a 19 de julho, São Paulo, SP; 7 de julho a 14 de julho, Guarulhos, SP. Gestão de Distribuição. 21 de junho a 19 de julho, Itapira, SP; 1º a 15 de julho, Campinas, SP; 12 de julho a 2 de agosto, Osasco, SP; 12 de julho a 2 de agosto, Santo André, SP. Logística Integrada. 21 de junho a 12 de julho, Osasco, SP; 21 de junho a 26 de julho, São Paulo, SP; 21 de junho a 26 de julho, Taubaté, SP; 21 de junho a 9 de agosto, Jaú, SP; 21 de junho a 9 de agosto, Mogi Guaçu, SP; 14 de julho a 23 de julho, São José dos Campos, SP. Tecnologia Aplicada à Logística. 23 a 27 de junho, São Paulo, SP. Negociação em Compras. 23 de junho a 7 de julho, Santo André, SP; 28 de junho a 19 de julho, Campinas, SP; 5 a 26 de julho, São Paulo, SP; 12 de julho a 2 de agosto, Osasco, SP. Administração de Armazenagem. 10 de julho a 24 de julho, Jaú, SP; 14 a 18 de julho,
Santo André, SP; 19 de julho a 9 de agosto, São Paulo, SP. Organização e Informações: Senac. Tel.: 0800 8832000 www.sp.senac.br MRP, MRP II e ERP. 23 de junho. Auditoria Logística em Indicadores de Performance. 24 de junho. Gestão de Custos Logísticos. 26 de junho. Tecnologia de Informação Aplicada à Logística. 2 de julho. Técnicas de Roteirização. 2 de julho. Planejamento de Performance, Custos e Operações MilkRun com Ferramentas Excel. 9 de julho. Armazéns e Teoria das Restrições. 14 de julho. Ferramentas Avançadas de Excel Aplicadas à Logística. 15 de julho. Inventário Rotativo. 15 de julho. Administração de Compras e Suprimentos. 18 de julho. Todos em Campinas, SP. Previsão de Demanda de Produtos Sazonais. 1º de julho. Gestão de Custos no Transporte de Cargas. 4 de julho. Logística Reversa. 11 de julho. Global Sourcing. 17 de julho. Boas Práticas no Transporte Rodoviário de Cargas. 17 de julho. Todos em São Paulo, SP. Organização e informações: Cebralog. Tel.: (19) 3289-4181 cebralog@cebralog.com.br www.cebralog.com MOPP (Movimentação e Operação de Produtos Perigosos). 23 a 27 de junho. Curitiba, PR. Organização: Cone Sul Treinamento. Tel.: (41) 3039-0053 conesul@conesulmopp.com.br www.conesulmopp.com.br Gestão das Operações Logísticas. 23 e 24 de junho. Gestão de Compras e Suprimentos. 26 de junho. Desenvolvimento de Estratégias e Projetos Logísticos. 4 e 5 de julho. Gestão de Transportes e Dis-
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tribuição (Ênfase em Logística). 14 a 18 de julho. Roteirização de Veículos. 17 e 18 de julho. Todos em São Paulo, SP. Gestão de Armazenagem. 12 de julho. Introdução à Logística. 19 de julho. Todos em Campinas, SP. Organização: Ceteal. Tel.: (11) 5581-7326 ceteal@ceteal.com www.ceteal.com Transporte Terrestre de Produtos Perigosos. 23 a 25 de junho. São Paulo, SP. Organização: Concepta. Tel.: (11) 6602-1700 treinamento@concepta.com.br www.concepta.com.br Gestão Estratégica da Cadeia de Fornecedores e Parcerias. 30 de junho e
1º de julho, São Paulo, SP. Organização: Fundação Vanzolini. Tel.: (11) 3145-3700 cursosabertos@vanzolini.org.br www.vanzolini.org.br Gestão Estratégica da Armazenagem. 7 e 8 de julho. Operadores Logísticos: Contratação e Gestão de Relacionamento. 14 e 15 de julho. Todos no Rio de Janeiro, RJ. Organização: Centro de Estudos em Logística (CEL) do Coppead/ UFRJ. Tel.: (21) 2598-9812 cursos.cel@centrodelogistica.com.br www.centrodelogistica.com.br Logística Enxuta Seis Sigma. 8 e 9 de julho. Custeio ABC Aplicado à Logística. 8 e 9 de julho. Todos em São
Paulo, SP. Organização: Tigerlog. Tel.: (11) 2694-1391 marcoantonio@tigerlog.com.br www.tigerlog.com.br Introdução à Simulação com Arena. 14 a 16 de julho. Em São Paulo, SP. Organização: Paragon. Tel.: (11) 3849-8757 fabiana@paragon.com.br www.paragon.com.br Balanced Scorecard e KPIs. 16 de julho. Mapa Estratégico e BSC – Balanced Scorecard. 17 e 18 de julho. Todos em São Paulo, SP. Organização e informações: Sankha Financial Center. Tel.: (11) 3326-0115 centrodetreinamento@financialcenter.com.br www.financialcenter.com.br
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AGENDA
Pós-Graduação e Longa Duração Custos no Transporte Rodoviário de Cargas. Início: 1º de julho. Carga horária de 16 horas. Aulas às terças-feiras. Logística Empresarial. Início: 2 de julho. Carga horária de 16 horas. Aulas às quartas-feiras. Todos em São Paulo, SP. Organização: Fundação Vanzolini. Tel.: (11) 3145-3700 cursosabertos@vanzolini.org.br www.vanzolini.org.br
Seminários, Feiras e Conferências 8º Congresso de Compras. 16 a 18 de junho. Club Transatlântico, São Paulo, SP. Organização: IBC. Tel.: (11) 3017-6888 compras@ibcbrasil.com.br www.informagroup.com.br/compras XII Conferência Nacional de Logística. 17 e 18 de junho. Câmara Americana de Comércio (Amcham), São Paulo, SP. Organização: Associação Brasileira de Logística – Aslog. Tel.: (11) 3668-5513
conferencia@aslog.org.br www.aslog.org.br Logisvale 2008. 18 e 19 de junho. Espaço Cassiano Ricardo, São José dos Campos, SP. Organização: Nanquim Comunicação & Eventos. Tel.: (19) 3243-1186 www.logisvale.com.br
Fórum de Inteligência de Mercado. 19 de junho. WTC Hotel, São Paulo, SP. Organização: Ibramerc. Tel.: (11) 3044-4676 carolina.falcao@ibramerc.org.br www.ibramerc.org.br/im2008
27º Seminário de Logística – PCP, Suprimentos e Transportes. 18 e 19 de junho. Hotel Plaza São Rafael, Porto Alegre, RS. Organização: ABM – Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais. Tel.: (11) 5534-4333 marli@abmbrasil.com.br www.abmbrasil.com.br/seminarios
Logística Empresarial para Alta Gerência. 22 a 27 de junho. Encontro de Executivos de Logística e Supply Chain. 25 a 27 de junho. Ambos em Mangaratiba, RJ. XIV Fórum Internacional de Logística. 11 a 13 de agosto, Hotel Intercontinental, Rio de Janeiro, RJ. Organização e inscrições: Centro de Estudos em Logística (CEL) do Coppead/UFRJ. Tel.: (21) 2598-9812 cel@centrodelogistica.com.br www.centrodelogistica.org
III SUPRE – Simpósio de Suprimento e Logística das Empresas do Setor Elétrico. 18 e 19 de junho. The Royal Palm Plaza Hotel, Campinas, SP. Organização: Fundação Coge. Tel.: (21) 2283-1884 alessandra.ciodaro@funcoge.com.br www.funcoge.org.br/supre
Veja agenda completa de cursos, seminários, MBAs e demais eventos no: www.tecnologistica.com.br/site/5,1,53.asp
ANUNCIANTES DA EDIÇÃO Álamo ........................................................51 Agra .........................................................142 Águia Sistemas...........................................45 AHM Solution do Brasil ............................15 Aliança ....................................................123 ALL ............................................................79 Armazena ..................................................36 Artok........................................................150 Assine Tecnologística ..............................151 Bertolini ....................................................16 Bomi Brasil ........................................ 2a capa Brasilia Máquinas ....................................141 Brasilmaxi..................................................83 BYG Transequip ......................................139 CAM BR .....................................................73 Capital Realty ............................................11 Cargolift ....................................................35 Cargomax ..................................................56 Cascade ...................................................143 Célere ................................................ 74 e 75 Ceva...........................................................87 Consmetal .................................................13 Coppead ....................................................61 CSI Cargo ..................................................91 Dabo Clark ................................................37 Dematic .....................................................19 DHL ...........................................................95
Ebamag ......................................................71 Elba............................................................63 Exata Logística ..................................4a capa Expo Logística .........................................147 Expresso Brilhante ....................................21 FIA .............................................................23 Forex........................................................153 Forttes........................................................40 Fórum Coppead ......................................149 GEFCO.......................................................64 GKO...........................................................25 Gtech .......................................................135 IB Software ................................................22 ID Logistics ..............................................103 Indemetal ..................................................22 Inovatech ..................................................10 Ipiranga Química ......................................49 Jad Logística ..............................................70 Jungheinrich .............................................17 Kaufmann .................................................57 Linde .........................................................39 LXE ..........................................................140 Maory ......................................................153 Marimex ....................................................47 Matra .........................................................52 Michelin ....................................................27 Mira Transportes .....................................107
Móstoles ....................................................46 Movimat ..................................................145 Nautika ....................................................134 Noma.........................................................53 Panalpina ................................................111 Rapidão Cometa ................................ 66 e 67 Rentank ...................................................146 Retrak ........................................................34 Rodovisa ....................................................29 Sascar .........................................................33 Saur............................................................26 Seac............................................................57 Senac ................................................. 3a capa Servilog ....................................................115 SMH do Brasil ............................................31 Souza Lima ..............................................137 SSI Schaefer ...............................................28 Still ............................................................41 TGestiona ..................................................65 TNT Mercurio ............................................99 Topflex ....................................................144 Tópico .......................................................09 Toyota ............................................... 04 e 05 Transportadora Bertolini.........................127 Travema.....................................................18 Volvo .........................................................07 Wilson, Sons ...........................................119
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