• Portos da Europa brigam para ser portal brasileiro no continente
• Logística sairá fortalecida da crise, afirmam especialistas
Operadores Logísticos 2009
Tabela com os principais PSL do mercado brasileiro capa_final.indd 1
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SUMÁRIO
MERCADO
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Veja todas as novidades do mercado brasileiro de logística nesta seção
TERCEIRIZAÇÃO
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Acompanhe o vai-e-vem do agitado mercado de executivos de logística do país
Parceria com a Penske melhora visibilidade e dá confiabilidade às operações da Officer, suportando o crescimento da empresa
INFRAESTRUTURA
CROSS-DOCKING
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Portos europeus apresentam suas armas na guerra para serem o portal para os produtos brasileiros na Europa. Nesta primeira parte, conheça o que oferecem os portos alemães e franceses
ESPECIAL
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ILOS
Fotos: Divulgação
A 11ª edição do Panorama Brasileiro de Operadores Logísticos, que lista nada menos que 157 empresas atuantes no mercado nacional. Acompanhando a tabela, trazemos uma análise das perspectivas para este mercado, feita por dois especialistas do instituto ILOS, o diretor-geral, Paulo Fleury, e o diretor de Projetos, Paulo Nazário
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O lançamento da segunda edição do livro “Logística Reversa, meio ambiente e competitividade”, de Paulo Roberto Leite, e a obra “Rastreamento de Veículos”, que aborda o uso de ITS – Intelligent Transportation Systems, são os destaques desta edição
AGENDA
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Um balanço do I Fórum Internacional de Logística Reversa, que superou as expectativas e já prepara sua segunda edição, e uma prévia do Future.Log, evento que acontece este mês em São Paulo e traz um dos maiores especialistas em logística do mundo, o professor Donald Bowersox
Monica Barros faz um balanço da terceirização das atividades logísticas no país, com base na pesquisa “Panorama Terceirização Logística no Brasil 2009”, que ouviu 118 empresas
LIVROS
EVENTO
PRODUTOS
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Conheça os lançamentos e os principais produtos, serviços e sistemas voltados à logística
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Os principais cursos, seminários, feiras e demais eventos do setor de logística estão em nossa agenda Capa e ilustração: Carol Ermel
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EDITORIAL Publicare Editora Ltda. www.publicare.com.br
Diretores Shirley Simão shirley@publicare.com.br
Jorge Roberto Simão
Logística, mais do que nunca
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hegamos a mais uma edição especial sobre o Mercado Brasileiro de Operadores Logísticos, o 11º panorama do gênero publicado pela Tecnologística. E ele chega num momento delicado para as empresas, principalmente algumas embarcadoras, clientes tradicionais dos prestadores de serviços logísticos (PSL), que enfrentam situação conturbada, fruto das dificuldades econômicas atuais. Um clima bem diferente daquele vivido em junho de 2008, quando o mercado brasileiro estava “bombando”. E agora? Foi a pergunta que fomos fazer para dois especialistas em logística do instituto ILOS, seu diretor-geral, professor Paulo Fleury (nosso entrevistado na edição do 10º panorama, em 2008), e o diretor de Projetos Paulo Nazário. Como fica a terceirização de serviços logísticos e, consequentemente, os PSL, dentro do quadro atual? Segundo eles, ficam muito bem, para nossa grande surpresa. Para os dois, a crise traz mais do que nunca a ênfase na redução de custos, que forçosamente passa pela logística, que é onde as empresas encontram as maiores oportunidades de economia. Além disso, a tendência é que os investidores em fuga do mercado financeiro, totalmente desacreditado pela crise, voltem suas aplicações para os ativos do “mundo real”, que é o mundo da logística. É claro que, no curtíssimo prazo, alguma turbulência vai haver, mas no médio prazo a logística emergirá ainda mais forte da crise, na opinião dos dois “Paulos”. Resta às empresas que atuam neste mercado se prepararem e fazerem ajustes, mostrando aos clientes que existem medidas simples, dentro dos contratos logísticos, que podem ter grandes impactos nos custos. Na tabela que traz os principais operadores logísticos do mercado brasileiro, um recorde: 157 empresas participaram do levantamento da Tecnologística. Podemos dizer com certeza que este é o maior levantamento do mercado logístico no país, de grande utilidade tanto para os usuários quanto para ajudar a construir as estatísticas tão preciosas sobre este mercado, das quais o país é tão carente. Completando a edição, o artigo do ILOS traz números fresquinhos, resultado da Pesquisa “Panorama Terceirização Logística no Brasil 2009”. Aproveite a edição e mergulhe no Mercado Brasileiro de Operadores Logísticos. E prepare o casaco e o cachecol que, em julho, é a vez dos Operadores Frigorificados. Bom mergulho. Shirley Simão
jorge@publicare.com.br
Ano XV - N.º 163 - Junho/2009 www.tecnologistica.com.br Redação, Administração e Publicidade Av. Eng. Luiz Carlos Berrini, 801 - 2º Andar CEP: 04571-010 - São Paulo - SP
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Conselho Editorial Antonio Bolzani; Antônio Galvão Novaes; Arthur A. Hill; César Lavalle; Hugo Yoshizaki; Marcos Isaac; Paulo Fleury; Pedro F. Moreira; Rodrigo Vilaça; Ruy Piazza Filho; Walter Zinn. A Revista Tecnologística não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados, bem como pelas opiniões emitidas pelos entrevistados. Reprodução total ou parcial permitida, desde que citada a fonte. Registrada no 1.º Cartório de Reg. de Tit. e Doc. sob n.º 219.179, nos termos da Lei n.º 5.250/67 (Lei de Imprensa). Marca Registrada INPI n.º 818.454.067. Associada à
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MERCADO
Ceva anuncia reestruturação regional Empresa dividirá mercado brasileiro do restante da região e focará em quatro segmentos principais pacto negativo da crise mundial e ainda sem os efeitos dessa nova estrutura. Para se ter uma ideia do potencial, o vicepresidente cita que a antiga divisão de contratos logísticos tinha 37 clientes, enquanto o freight forwarder tem 900. “Imagine as sinergias e oportunidades que podemos obter somente juntando estas duas especialidades e aproveitando os cliente que já temos”, analisa Vincenzo. Segundo ele, a divisão em duas regiões distintas surgiu justamente para que fosse dada maior atenção aos demais mercados da América do Sul, uma vez que o Vincenzo: ideia é aproveitar as sinergias das duas Brasil, por ser muito antigas divisões grande, acabava concentrando a atenção e os esforços. da fusão com a EGL, e esta dire“Não pode ser assim se queremos triz continua, agora com novos crescer em toda a região de forma segmentos: dois em que a empreuniforme, principalmente em paí- sa já era forte – o Automotivo, seu ses cuja economia demonstra alto carro-chefe, e o de Alta Tecnologia potencial, caso da Argentina e do – e dois novos setores, que são o Chile. Por isso, criamos a área de Consumer Retail e o Oil & Gas. Os Multipaíses América do Sul (MCA – clientes atuais serão divididos sob Multi Country Areas), que está sob estes quatro pilares. Vale destacar que a EGL já atuaa vice-presidência de Nádia Ribeiva fortemente neste último setor, o ro”, explica o executivo. que a Ceva espera ser um grande diNovos segmentos ferencial, principalmente agora com a união das duas expertises. “É uma A Ceva também já atuava de logística difícil, com prazos estreiforma segmentada mesmo antes tos e envolvendo materiais de alto Divulgação
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m dos maiores provedores de logística atuantes no mercado brasileiro, a Ceva Logistics anunciou em maio sua nova estrutura regional, como resultado da finalização do processo de aquisição, em 2007, da Eagle Global Logistics (EGL). A empresa decidiu dividir as operações do Brasil – seu maior mercado regional, responsável por cerca de 90% do faturamento – daquelas dos demais países da região, e agora cada uma está sob a responsabilidade de um vice-presidente (veja detalhes na seção cross-docking). Além disso, anunciou que atuará em quatro principais segmentos de mercado – Automotivo, Hight-Tech, Consumer Retail e Oil & Gas, em todos oferecendo conjuntamente os serviços de contratos logísticos, em que a Ceva atua tradicionalmente, e freight forwarder, que era especialidade da EGL. “Hoje podemos oferecer ao mercado uma visão comum, que inclui as duas visões, de contratos logísticos e de gerenciamento de fretes, com a capacidade de ofertar soluções end-to-end, movendo materiais de qualquer parte do mundo para qualquer lugar, oferecendo a agilidade e agressividade de um freight forwarder e a visão mais integrada e analítica que é típica de um operador logístico”, explanou Giuseppe de Vincenzo, que assume a vice-presidência da Ceva Logistics no Brasil. “Com este leque de ofertas, temos uma grande oportunidade de continuar crescendo no Brasil”, continuou ele, destacando bem o crescimento, que em 2008 foi de 15% na região, mesmo com o im-
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valor agregado, muita velocidade e praticamente sem estoques. Isto é o interessante da fusão, pois estamos herdando esta especialidade, que certamente é um diferencial competitivo. Não são muitas empresas que atuam nesta área de forma global, e nós podemos oferecer isto”, complementou Vincenzo. Cada divisão terá o seu executivo responsável (ou BD sector leaders), que contará com o apoio de uma equipe e estrutura de engenharia que acompanhará exclusivamente aquele segmento. Cada divisão é independente, com apoio de pessoas que conhecem aquele mercado e falam sua língua. Vincenzo conta que, a princípio, a empresa pensou em manter separadas as duas expertises, de contratos logísticos e de gerenciamento de fretes, mas optou por oferecer, em cada unidade de negócios, todo o potencial das duas áreas. “O cliente será acompanhado sempre pela mesma pessoa, independentemente da atividade. Porque o que acontecia antes era que havia a possibilidade de uma mesma empresa ser visitada por duas pessoas da Ceva, oferecendo coisas diferentes. Isto hoje não aconteceria”, ressalta. Segundo ele, além de ser vantajosa para o cliente, essa atuação conjunta traz outra vantagem: a financeira. “Ocorre que a atividade de operador logístico demanda investimentos significativos, porque é preciso montar estruturas para suportar contratos de médio e longo prazos. Já o freight forwarder, por ser mais transacional, é um gerador de caixa, o que dá o suporte financeiro para os investimentos, garantindo o crescimento.” Ele afirma que os novos segmentos são também uma forma de não ficar tão dependente do Automotivo, que foi um dos segmentos mais afetados pela crise mundial,
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embora o executivo faça questão de ressaltar que, no Brasil, o impacto não foi tão grande. “É claro que algum abalo houve; em outubro passado tivemos fábricas fechadas, em férias coletivas, e isso representou um impacto dramático. Mas posso dizer que tivemos no ano passado um grande resultado, e o primeiro trimestre de 2009 já está com resultados próximos aos de 2008. Nossa expectativa era muito baixa, mas já estamos revendo”, garantiu o vice-presidente da Ceva Brasil, informando que a unidade brasileira é a que mais cresce nas Américas e briga com a China pela liderança mundial. Ele espera, para este ano, um crescimento por volta de 18%. Vincenzo coloca que, para atender às novas divisões, não foram necessárias contratações, pois, com a aquisição da EGL, havia internamente pessoas com conhecimento e capacidade para atuar em todos os setores. Quanto à possibilidade de novas aquisições, segundo o executivo, estão descartadas por ora, embora a empresa esteja sempre atenta. “Não é o momento. Sabemos que há boas oportunidades, porque as empresas estão descapitalizadas, mas não queremos ter problemas de liquidez. Temos que tomar cuidado, pois uma aquisição significa outro processo de integração, e nós ainda não finalizamos este atual. Já mudamos de TNT para Ceva e o mercado sentiu; depois, houve a compra da EGL. Então vamos primeiro consolidar o que fizemos e colher os frutos para crescer e poder aproveitar melhor as oportunidades futuras. Crescimento por ora, só o orgânico, que já será importante”, finaliza.
Ceva Logistics: (11) 3556-2382
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MERCADO
Solução da GKW viabiliza linha da Randon
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Fabricante de equipamento de movimentação fez adaptações em um de seus mais tradicionais produtos e, assim, resolveu o problema da montadora de implementos
Sistema agiliza fluxo de produção na linha e melhora ergonomia
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m janeiro de 2008, o analista de Engenharia de Processos da Randon Implementos, Samuel Ramos, tinha um quebra-cabeça nas mãos: desenhar o processo de entrada dos chassis fabricados na nova linha de pintura da empresa, e também a saída desses chassis para a linha de montagem propriamente dita. “Chegamos a pensar na solução de pontes rolantes, mas a descartamos, porque ela não daria fluxo de escoamento; os chassis sairiam da pintura e teriam de percorrer os cinco boxes de montagem um por um. Além disso, as pontes teriam de se cruzar em determinados pontos”, descreve o executivo. Por uma feliz coincidência, a GKW, fabricante de soluções em movimentação e armazenagem, que estava prospectando clientes na região Sul do Brasil nessa mesma época,
visitou a montadora para apresentar seus produtos. “O transportador EOM, um dos itens mais tradicionais do nosso portfólio, foi ao encontro exato do que eles estavam precisando” afirma Carlos Alberto Pinto, do departamento de Engenharia Comercial da GKW. “Depois de assistir ao funcionamento de um sistema similar que nós havíamos implantado em outra montadora, a Randon se convenceu de que ali estava a solução para o seu quebra-cabeça”, diz o engenheiro, acrescentando que, no entanto, ainda havia muito a ser feito. “Nós tivemos de fazer adaptações importantes no sistema para contemplar todas as peculiaridades da operação da montadora; e tínhamos de fazer esses ajustes em tempo recorde, uma vez que o prazo deles era bem apertado”, lembra.
Segundo o engenheiro da GKW, só no desenvolvimento do software foram consumidos cerca de 45 dias e os esforços de quatro colaboradores. Ele conta que, devido ao comprimento da carga em questão, o primeiro passo foi adaptar o sistema de dirigibilidade da empresa para funcionar com dois carrinhos transportando cada volume, e não com um carrinho por produto, como era até então. “Criamos então esse projeto com carrinhos gêmeos que se comunicam via radiofrequência, tanto entre si quanto com a central. São cinco pares de carrinhos funcionando simultaneamente, e mais dois reservas, para possíveis casos de pane”, detalha. Com isso, o protótipo da GKW viabilizaria a linha da Randon. Ramos resume: “O sistema consistiria em pares de carrinhos que carregam pelo alto os chassis pintados e secos para cada um dos cinco boxes de montagem. Cada chassi iria para um box diferente, de forma simultânea e sequencial. Ou seja, vai um chassi para o box 1, outro para o 2 e assim por diante, até o quinto. Assim que o primeiro chassi deixa o box 1, já tem outro entrando para cumprir o mesmo circuito. Esse formato garantiria o fluxo de produção, e por isso o adotamos.” Mas a Randon tinha ainda outras necessidades com relação ao programa que comandaria todo o novo sistema. “Atendendo aos nossos pedidos, a GKW nos forneceu um software de código aberto, isto é, que nós mesmos podemos alterar inserindo informações, sem dependermos de um técnico especializado”, explica Ramos. “Desenvolvemos o produto de maneira que, se for inserido um novo modelo de chassi na linha, a montadora precisa apenas
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preencher campos com o tamanho do produto e a distância que os carrinhos devem manter entre si”, completa Pinto. O engenheiro da GKW acrescenta ainda que, devido às diferenças de dimensões entre os produtos, também há a possibilidade de se trabalhar com quatro carrinhos carregando um mesmo produto, ou de os quatro carrinhos serem programados para o mesmo box de montagem, no caso de chassis bitrem, por exemplo. Estabelecidas as adaptações no software, havia ainda questões mecânicas a serem resolvidas no projeto. Para sair da linha de montagem, no final do circuito em “U” da Randon, o chassi não poderia fazer uma curva simples, porque não haveria ângulo. “Solucionamos esse problema desenvolvendo trilhos com duas curvas paralelas na
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saída da linha; o carrinho que vem na frente passa a primeira curva e se posiciona na seguinte, e o carrinho que vem atrás para já na primeira curva. Assim, o chassi fica ‘de frente’ para a saída, sem ter de quebrar nenhum ângulo”, detalha o engenheiro da GKW, responsável pelo desenho do sistema. “Chegamos a procurar sistemas similares no mercado, mas a GKW foi a empresa que demonstrou a disposição e a agilidade de que necessitávamos, já que tínhamos pouco tempo hábil para implementação. O projeto começou a operar cerca de um ano depois dos nossos primeiros contatos”, destaca Ramos. Além de garantir o fluxo de produção da linha e ter um software amigável, o sistema apresenta ainda outras vantagens para a Randon:
“Outra contribuição fundamental é a ergonomia proporcionada pelo novo sistema para os montadores. Cada tipo de chassi – reboque, semirreboque e bitrem, entre outros – tem uma programação própria e é transportado de uma certa forma e a uma determinada altura. Assim, ele chega ao box de montagem posicionado de maneira a facilitar o trabalho do funcionário, sem que ele tenha que fazer movimentos cansativos e repetitivos”, informa o executivo. Ele comemora ainda outra grande vantagem: “Todos os componentes e peças são padrão, ou seja, são fáceis de se achar em qualquer estoque, o que facilita e agiliza muito a manutenção.” Randon: (54) 3209-2000 GKW: (11) 4344-4800
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MERCADO
Gollog investe na rede de franquias Meta é alcançar 102 unidades até o final de 2010 Divulgação
dade da companhia na captação e distribuição de encomendas. A expansão fará com que o número de localidades atendidas passe das atuais 521 para 1.200. De acordo com a empresa, a ampliação no número de unidades não demandará, por parte da Gollog, investimentos em frota terrestre, uma vez que a aquisição dos veículos é de responsabilidade dos franqueados. Os novos parceiros contarão, no Brasil, com duas bases de apoio próprias da Gollog: uma no aeroporto de Congonhas, na capital paulista,
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Gollog planeja abrir, entre os anos de 2009 e 2010, cerca de 50 franquias em todo o Brasil, totalizando ao final do projeto 102 unidades na rede. A meta é aumentar a capilari-
e outra no aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo. Ainda segundo a empresa, a iniciativa permite a entrada em outros nichos de mercado, que não foram informados. De acordo com o vice-presidente de Marketing da Gol, Tarcísio Gargioni, a Gol atua no segmento de cargas expressas com eficiência, tecnologia de ponta e capilaridade, com aeronaves partindo a cada um minuto e 50 segundos, num total de 800 voos diários. Hoje a empresa conta em sua frota com 106 aeronaves, todas de passageiros. “Estamos preparados para atender a esse exigente mercado. A Gollog está pronta para dar esse salto qualitativo e já encontramos parceiros estratégicos para essa nova fase”, afirma. Gollog: 0300 1012001
Teconvi opera novo berço Local contará, ao final das obras, com 285 metros
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ntrou em operação no final de abril parte do novo berço de atracação do Terminal de Contêineres do Vale do Itajaí (Teconvi), denominado APMT1, no Porto de Itajaí (SC). Nesta primeira fase, o berço conta com 215 metros de extensão. A obra tinha previsão de conclusão no final do mês de maio, quando passaria a ter 285 metros, aumentando para mil metros a extensão do cais no porto catarinense. O local será utilizado para a movimentação de qualquer tipo de carga. Segundo o superintendente do Teconvi, Walter Joos, as obras
desta etapa no berço foram finalizadas em dezembro de 2008, mas o local ainda não contava com a profundidade adequada para receber os navios. À época, a profundidade era
de oito metros. Agora, com a desobstrução da área, o que aumentou o calado para dez metros, o berço está apto a operar. As modificações não param por aí. Até o início do segundo semestre, a profundidade deve chegar a 11 metros e, assim, permitir a entrada em operação de dois portêineres postpanamax. A expectativa é de que o berço movimente cem contêineres por hora após a introdução dos equipamentos. Os investimentos não foram divulgados. Teconvi: (47) 3341-9800
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AGR-Rodasul conquista operação da Leroy Merlin no RS A logística da recém-inaugurada loja em Porto Alegre envolve a coleta dos produtos em São Paulo, a armazenagem e a entrega ao consumidor final
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Cachoeirinha, município da Grande Porto Alegre. Dos 34 mil m2 totais do espaço, a operação da Leroy Merlin ocupa uma área de quatro mil m2 e cerca de 2.600 posições-palete. Os produtos que chegam são conferidos, classificados e organizados por uma equipe de 28 funcionários dedicados. “Atualmente, nosso armazém tem cerca de duas mil toneladas de artigos para construção. A transferência de São Paulo até o Rio Grande do Sul tem cumprido uma média de 40 caminhões, ou mil toneladas, por mês, mas a tendência é dobrar essa movimentação” aposta Facchini. A última fase da operação diz respeito à entrega ao consumidor final e cobre todo o estado gaúcho. “Quando o cliente fecha uma compra na loja de Porto Alegre, uma cópia do pedido dele é automaticamente emitida no nosso CD, e a equipe já separa os produtos correspondentes para a posterior expedição”, detalha o executivo, acrescentando que o quadro de funcionários responsáveis por esta etapa do processo inclui sete motoristas e sete ajudantes. “Esse número ainda é diminuto porque acabamos de começar. A previsão é de que a demanda aumente e gere aumento também na frota dedicada à operação”, informa.
Operação ocupa quatro mil m2 do CD
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AGR-Rodasul fechou contrato com a Leroy Merlin para cuidar de toda a logística da nova filial da marca em Porto Alegre. Mas o serviço prestado tem início antes, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, com a retirada de produtos no CD da rede, gerenciado por outra operadora, A ID Logistics. Iniciada em fevereiro último, a operação envolve a transferência interestadual dos produtos, sua armazenagem e a entrega ao consumidor final em todo o Rio Grande do Sul. “Ainda não temos uma média de entregas consolidada, porque a loja acabou de ser inaugurada, no dia 22 de abril, mas nossa expectativa é a melhor possível”, comemora João Henrique Facchini, diretor de Planejamento da operadora. Depois de retirada pela AGR no CD paulista da multinacional, a carga segue para o armazém da operadora em
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AGR-Rodasul: (51) 3041-8421
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MERCADO
Standard aposta na operação com contêineres dry Unidades de Cubatão e Itajaí devem movimentar dois mil equipamentos por mês
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Standard Logística, especializada em carga refrigerada e congelada, em parceria com a EGA Solutions, desde o início do mês de abril investe na operação de contêineres dry nos seus terminais de Cubatão (SP) e Itajaí (SC). A diretora Comercial da Standard, Linda Machado, explica que o trabalho do parceiro é prospectar o mercado e trazer clientes para a Standard, que fica responsável pelo fechamento dos contratos. Linda reconhece que, apesar de a empresa possuir mais experiência na movimentação de contêineres frigorificados, a operação com a nova mo-
dalidade é facilitada devido à estrutura existente. “Operamos como Redex, temos espaço e possuímos sinergia dos armazéns em nossos dois terminais”, afirma. Em Cubatão, a empresa possui uma área total de 105 mil m2, sendo 25 mil m2 destinados à operação. Em Itajaí, são cerca de 200 mil m2 de área total e também 25 mil m2 para a operação. “São áreas modulares, o que nos permite adequar as operações dos contêineres dry e dos frigorificados conforme a demanda”, explica a executiva. Linda é otimista com relação à nova atividade. Sem mais detalhes, ela comemora o fato de a Standard, agora, ter a possibilidade de entrar em outros
segmentos de mercado. Os números refletem o otimismo. “Nossa expectativa é movimentar dois mil contêineres a mais por mês com a introdução dos dry”, diz. Hoje, calcula, a Standard movimenta, nos dois terminais, cerca de seis mil contêineres frigorificados mensalmente. A diretora finaliza dizendo que ainda não é possível prever quanto o dry representará no faturamento da empresa ao final do ano, e lembra que o objetivo da companhia para este ano é crescer entre 30% e 35% frente a 2008. Os números consolidados não foram informados. Standard: (41) 2118-2800
Suape deverá receber investimento dos EUA
Simone Medeiros
Em visita aos Estados Unidos, diretor do porto e empresa americana assinam protocolo de intenções para aportes de US$ 25 milhões
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omo parte dos esforços do Projeto Suape Global, Fernando Bezerra Coelho, secretário de Desenvolvimento Eco-
nômico de Pernambuco e diretor do porto, assinou protocolo de intenções para a construção de uma nova fábrica no local, que atrairia para o complexo US$ 25 milhões e geraria cerca de 200 empregos diretos. O negócio em questão se refere a uma unidade brasileira da Custom Air Products & Services – CAPS, empresa americana com sede em Houston, Texas, especializada na instalação customizada de sis-
temas de ar condicionado industriais, destinados a navios, plataformas, plantas petroquímicas e refinarias. Embora o contrato definitivo ainda não tenha sido assinado, as negociações se mostram sólidas. Segundo Kinn Moursund, diretor Internacional da CAPS, a construção da nova fábrica terá início até julho. A expectativa é de que a filial brasileira da empresa americana comece a operar já no primeiro trimestre de 2010. Porto de Suape: (81) 3527-5000
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Jamef inaugura CDs no interior paulista Novos armazéns em Barueri e São José do Rio Preto fazem parte da estratégia da empresa de consolidar sua atuação no estado de São Paulo
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ara dar sequência ao seu plano de expansão em 2009, a Jamef acaba de inaugurar duas novas filiais: uma na Grande São Paulo e outra no interior do estado. O CD de Barueri se destina à armazenagem e movimentação de mercadorias, complementando a atuação da filial paulistana. Com 36 docas em uma área de 6,5 mil m 2 , o espaço atenderá ainda a municípios próximos, como Osasco, Cotia, Barueri e Carapicuíba. Essa região é responsável por cerca de 30% do volume mo-
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vimentado pela unidade da capital paulista, sobretudo graças aos distribuidores de informática lá localizados. A empresa estima que esse tipo de carga chegue a 35% do total dos negócios do armazém recém-inaugurado. A Jamef Encomendas Urgentes inaugura também um CD em São José do Rio Preto, que, segundo a própria empresa, é a 17ª maior economia do estado e 60ª do Brasil. O novo armazém reforça a rede da companhia no interior paulista, que já contava com unidades em
Campinas, Ribeirão Preto e Bauru, e consolida o plano de expandir a atuação em São Paulo. Essa filial atenderá também às cidades vizinhas de Votuporanga, Catanduva, Araçatuba e Lins, e atuará principalmente nos segmentos moveleiro, alimentício e farmacêutico. A aposta na região se deve, sobretudo, ao crescimento do PIB municipal, que ultrapassou a marca dos 34% em 2008.
Jamef: (11) 2121-6161
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MERCADO
DHL Express gerencia operações da Orizon Courier entrega e instala dois mil produtos de comunicação eletrônica por mês
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DHL Express firmou, em meados de 2008, uma parceria com a Orizon – empresa que fornece soluções de autorização e faturamento eletrônicos para o mercado de saúde suplementar e odontológico – a fim de entregar e instalar os produtos de comunicação disponibilizados pela companhia. Hoje, a gama de clientes da Orizon é composta por 80 operadoras de saúde e 90 mil prestadoras de serviços. Para atender a este universo de empresas, o diretor de Vendas da DHL Express, Sérgio Fonseca, afirma que foi desenvolvida uma solução customizada. Ele explica o processo. “Nossa equipe de vendas trabalha com uma ferramen-
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ta denominada Supply Chain Explorer que aponta os problemas operacionais. Depois disso, toda a cadeia do cliente é mapeada, validamos as informações e propomos uma solução”, diz. Fonseca conta que, na Orizon, o trabalho inicial consistiu em testar a solução em algumas capitais. O número de cidades não foi informado. “Comparamos a teoria definida após o mapeamento com a solução na prática”, resume. Neste caso, afirma, pequenos gaps, como formato da etiqueta e forma de acondicionar os produtos, foram identificados e prontamente resolvidos. O diretor ressalta que a DHL Express não exige qualquer tipo de adequação operacional por parte dos clientes, mesmo após os problemas identificados. “Nós é que nos adaptamos às suas necessidades”, salienta. Ele lembra, porém, que a empresa auxilia seus parceiros na introdução de ferramentas de gestão. “Fornecemos o software para que o cliente tenha acesso a todas as informações e mapeie sua remessa”, conta. Após quase um ano em operação, a DHL Express já realiza cerca de duas mil remessas por mês para a Orizon. Fonseca salienta, contudo, que o treinamento daqueles que irão operar os produtos é Com a entrada da operadora, Orizon atingiu 99% de de responsabilidade entregas no prazo do parceiro.
No cliente O gerente Executivo de Atendimento e Logística da Orizon, Alan Assumpção, conta que a procura por uma empresa de entrega surgiu da necessidade de realizar uma operação em larga escala. “Queríamos sair de um atendimento personalizado, mas sem perder o contato próximo com o cliente. Precisávamos de um parceiro que, além de entregar as soluções, as instalasse de uma maneira confortável”, define. Assumpção lembra que, antes de fechar o acordo com a DHL, a Orizon testou diferentes modelos operacionais. “Usamos apenas um fornecedor, mas isso fazia com que nossa capilaridade fosse pequena. Depois disso, utilizamos vários fornecedores, mas perdemos o controle, principalmente dos multiplicadores que instalavam nossa solução”, relata. Os números também não foram satisfatórios com os primeiros modelos. “Tínhamos dificuldade em garantir o tempo de entrega. Nosso prazo é de 15 dias e em apenas 60% dos casos estávamos atingindo”, conta. Havia, ainda, rejeição no recebimento. “Realizávamos cerca de mil entregas por mês e 10% eram rejeitadas, principalmente pelo perfil do entregador”, revela. Assumpção comemora os resultados da parceria com a DHL Express. Segundo ele, 99% das entregas são realizadas no prazo e o índice de rejeição foi zerado. “Hoje, podemos focar em nosso negócio. Antes gerenciávamos toda a logística e, agora, apenas acompanhamos o desempenho e gerenciamos os indicadores”, diz. DHL Express: (11) 3618-3490
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Honda inaugura CD na região Norte Nova unidade de armazenagem da montadora vai diminuir os prazos de entrega de peças para concessionárias em cinco estados
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Honda inaugurou no início de maio seu CD Norte, em Ananindeua, município da Grande Belém, para abastecer as concessionárias da marca nos estados do Pará, Amazonas, Amapá, Roraima e Tocantins. A nova unidade vai acelerar o atendimento a esses estados, reduzindo o prazo de entrega de nove para quatro dias, em média. O armazém distribuirá peças genuínas para reposição em todas as linhas da montadora: automóveis, motocicletas e produtos de força (motores, motobombas e linhas correlatas).
Construído em uma área total de cinco mil m2, o CD Norte oferece 3,8 mil m2 disponíveis para armazenamento de cerca de nove mil itens. Destes, cinco mil correspondem a peças de motocicletas, 2,8 mil de automóveis e mil de produtos de força. Com investimento de R$ 1,6 milhão de reais, a nova unidade funcionará no mesmo modelo do CD Nordeste, inaugurado em 2006, em Jaboatão dos Guararapes (PE), para atender a todos os estados daquela região. Honda: 0800 0171213
Dragagem recupera calado do Porto de Santos Manutenção mais intensa, realizada pela Codesp, resulta em calado de 13,30 metros
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dragagem de manutenção do canal do Porto de Santos, que acontece sistematicamente, mas foi intensificada nos últimos três meses, já trouxe resultados. O calado do trecho Barra-Torre Grande está em 13,30 metros, nível alcançado pela última vez em 1994, e chega a 12,20 metros no trecho seguinte, da Torre Grande até Limonge, nível nunca antes atingido. A Codesp – Companhia Docas do Estado de São Paulo, responsável pelos trabalhos, decidiu intensificar as obras permanentes de dragagem graças à quantidade cada vez maior de
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navios mais cheios e, portanto, mais pesados. Embora represente ganho operacional e redução de custos, a reforma consumiu R$ 10 milhões. Essa obra não interfere na dragagem de aprofundamento, que estava prevista para ser iniciada em março último, mas ainda aguarda liberação do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). A reforma de aprofundamento tem como meta alcançar um calado da ordem de 15 metros de profundidade. Codesp: (13) 3202-6565
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MERCADO
Expresso Araçatuba consolida malha para a Bolívia e amplia negócios com o Chile Na Bolívia, Ruta 04 reduz custos e agiliza o transporte, enquanto o Chile já responde por 25% do faturamento do internacional
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Paulo e Santa Cruz de La Sierra em relação à rota usada anteriormente, que passava por Cáceres (MT)”, diz. O executivo salienta que a utilização da estrada também permitirá acesso a outras cidades da Bolívia, como a capital, La Paz, e Cochabamba. “As viagens para o Peru também poderão ser otimizadas utilizando esse trecho”, resume. Outra vantagem, salienta Kohl, é a maior produtividade dos equipamentos, que trafegarão menos por estradas de terra, gerando um desgaste menor. Na nova rota serão percorridos 233 km em estrada de terra, contra 460 km na via utilizada anteriormente. A primeira viagem oficial utilizando a nova rota foi realizada entre os dias 17 e 22 de março. A abertura da rota para a Bolívia também amplia a estrutura da companhia. O executivo conta que já está em fase de estudo a implantação de uma filial na cidade de Corumbá. Atualmente, a empresa opera na região com um posto avançado no município. Procurado pela reportagem, o Expresso Araçatuba não informou os investimentos para a inauguração e mais detalhes sobre a unidade. Os principais produtos movimentados na rota são sementes, madeira, agroquímicos, pneus. Divulgação
Expresso Araçatuba anunciou que começou a operar de forma definitiva uma nova rota para os transportes entre os estados do Sul e do Sudeste do Brasil e as cidades bolivianas de Santa Cruz de La Sierra e La Paz. Segundo cálculos da empresa, o novo trajeto permite a redução em cerca de 10% dos custos da viagem. Além disso, a iniciativa promoverá a criação de uma filial do Araçatuba em Corumbá (MS). A nova rota utiliza a estrada boliviana Ruta 04, que teve um trecho de 400 quilômetros entre as cidades de Puerto Suarez e San José de Chiquitos asfaltado. De acordo com o gerente-geral de Operações do Araçatuba, Evonir Kohl, até o ano passado essa estrada não tinha asfalto em toda a sua extensão, o que inviabilizava a operação. “Com a pavimentação, está sendo possível utilizá-la, o que significa uma redução de 678 km em cada viagem entre São
Nova rota boliviana reduz viagem em 678 km
Internacional O transporte a partir do Brasil para os demais países da Amé-
rica do Sul vem ganhando força no Araçatuba. Além da Bolívia, que agora opera de forma regular, a empresa comemora os resultados obtidos nos trabalhos junto ao Chile. Nos três primeiros meses deste ano, o trecho passou a representar 25% do faturamento total da divisão internacional, contra 2% no mesmo período do ano passado. Para o diretor de Vendas da empresa, Geraldo Corrêa, o crescimento do volume transportado é reflexo da ampliação dos negócios, principalmente nos segmentos de cosméticos, higiene pessoal e produtos químicos. “Desde junho de 2008, aumentamos gradativamente os transportes deste tipo de carga para o Chile e essa procura se consolidou no primeiro trimestre de 2009”, explica. Corrêa prevê que o crescimento deverá continuar no segundo trimestre, o que significa que o Chile poderá aumentar ainda mais a sua representatividade. “Além da retomada do mercado, que é esperada para o segundo trimestre, contaremos com fatores sazonais, como o Dia das Mães, data em que a procura por cosméticos é grande”, diz. Segundo o diretor-geral do Expresso Araçatuba, Oswaldo Dias de Castro Jr., os investimentos e as ações planejadas não serão alteradas pela recente aquisição da empresa pela TNT Mercúrio, pois foram definidos, orçados e aprovados antes da transação (veja maiores detalhes sobre esta aquisição na edição de maio da Tecnologística ou em http://www.tecnologistica.com.br/ site/5,1,16,24384.asp). Expresso Araçatuba: (11) 2108-2987
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Vale investe no Maranhão
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Vale informou que obteve a Licença Prévia (LP) – concedida pela secretaria de Estado de Meio Ambiente – para a implantação do Píer IV, empreendimento que faz parte do projeto de ampliação da capacidade de embarque do Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, em São Luís, em cem milhões de toneladas anuais, a partir de 2014. A previsão é de que as obras sejam iniciadas no segundo semestre deste ano, após recebimento da Licença de Instalação (LI), e concluídas ao final de 2014. Vale lembrar que no segundo semestre de 2012 o primeiro dos dois berços previstos já estará em operação. O investimento nas obras de
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ampliação da capacidade do Terminal é de R$ 2 bilhões. Com profundidade mínima de 25 metros, o Píer IV terá capacidade para receber navios de até 420 mil toneladas de porte bruto (TPB). Com uma ponte de acesso de 1.620 metros, realizará o carregamento de dois navios simultaneamente, num total de 53 navios por mês. O Terminal Marítimo de Ponta da Madeira possui capacidade de embarque de 130 milhões de toneladas por ano de minérios, ferro gusa e soja. Nele, há três píeres com profundidades variáveis, de 23 metros (Píer I), 18 m
Pedro Danthas
Empresa obtém licença para implantar mais um píer no terminal de Ponta da Madeira
(Píer II) e 21 m (Píer III), e seis silos de estocagem de grãos com capacidade estática de 165 mil toneladas. Vale: (21) 3814-4477
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MERCADO
Anfir registra queda no primeiro quadrimestre Números divulgados pela associação revelam que nem a redução do IPI foi suficiente para alavancar as vendas de implementos
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balanço do primeiro quadrimestre de 2009, divulgado em maio pela Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários, revela que a redução do IPI, concedida pelo Governo Federal no final de março, não afetou as vendas do setor – pelo menos até agora. Somandose todos os modelos de implementos, foram vendidas 31.499 unidades entre janeiro e abril, volume que representa redução de 22,5% sobre o montante comercializado no mesmo período do ano passado, que chegou a 40.656. A redução recorde foi registrada pelas exportações: foram vendidas ao exterior 623 unidades, o que represen-
ta um índice 63,3% menor frente às 1.701 unidades exportadas no primeiro quadrimestre de 2008. Na linha pesada, que abrange reboques e semirreboques, a queda nas vendas foi maior: 33,2%. Foram comercializadas 11.839 unidades nos quatro primeiros meses deste ano, contra 17.713 no ano passado. Na linha leve, representada por carroçarias sobre chassis, a queda foi menor, da ordem de 14,2%, expressa pela venda de 19.659 implementos até abril de 2009, frente aos 22.925 do mesmo período do ano passado. O diretor-executivo da Anfir, Mário Rinaldi, acredita que somente a redução do IPI não será capaz de alavancar as ven-
das do setor. “É preciso que os bancos ofereçam crédito a juros mais baixos e, principalmente, é fundamental que haja recuperação das exportações, importações e do agronegócio para movimentar o mercado”, enumera Rinaldi, acrescentando que as fabricantes de implementos têm trabalhado em 60% de sua capacidade. Rafael Campos, presidente da entidade, pondera que a situação não é tão feia. “O cenário mais provável para 2009 é ficarmos próximos dos registros de 2007, o que será um bom resultado, já que foi um excelente exercício para o segmento”, afirma Campos. Anfir: (11) 2972-5577
Mercosul Line fecha parceria com a Sadia Armadora fará a cabotagem da carga frigorificada da Sadia com destino ao Norte e Nordeste
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Mercosul Line fechou, no início de maio, contrato com a Sadia para fazer a cabotagem de carne branca e margarina do Porto de Paranaguá (PR) até as regiões Norte e Nordeste. Artur Bezerra, diretor da armadora, afirma que ainda não foi informado se o contrato, com duração inicial de um ano, vai envolver também os produtos Perdigão – agora que ambas as marcas se fundiram. “Mas estimamos que, eventualmente, isso acabe acontecendo, sim”, aposta o executivo. O transporte de 75% do volume de cargas refrigeradas da Sadia será feito nos recém-adquiridos navios da
Mercosul Line, cujo embandeiramento aconteceu no mês passado. “A meta é movimentarmos 70 mil toneladas por ano para a fabricante de alimentos, que já era um dos maiores clientes do nosso grupo controlador, o A. P. Moller-Maersk. Isso deve somar aproximadamente três mil contêineres de 40 pés anualmente”, calcula Bezerra. A operação conta com uma saída semanal de Paranaguá e vai desembarcar cerca de 80% da carga no Porto de Suape (PE) e os 20% restantes entre os portos de Pecém (CE) e Manaus (AM). O primeiro embarque, de 14 contêineres de 40 pés, aconteceu na penúltima semana de maio.
O diretor da Mercosul Line comemora especialmente esse contrato, porque vê nele um indicador real de que mais segmentos da economia têm aderido à cabotagem. “Muitos setores que se utilizavam tradicionalmente do modal rodoviário estão agora optando pela navegação costeira graças a importantes fatores, como a economia, a redução de sinistros, a pontualidade e até a menor emissão de poluentes na atmosfera”, justifica, completando que “é a vez do setor frigorífico se beneficiar dessa tendência”. Mercosul Line: (11) 3527-2500
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BestshopTV adota sistema de gerenciamento de transporte Uniconsult é a responsável pela tecnologia, que tem como meta otimizar os processos
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BestshopTV, loja virtual pertencente à TV Gazeta, anuncia que até o final do mês de julho conclui a implementação de um sistema de gestão de transporte. A introdução da tecnologia, sob responsabilidade da Uniconsult Sistemas, tem como meta otimizar a análise de desempenho dos processos. O diretor da Uniconsult, Fernando di Giorge, conta que o trabalho, agora, consiste na montagem da base de dados. “Estamos recebendo a tabela de fretes dos transportadores, conhecendo em quais regiões eles atuam, para que o sistema calcule o frete a ser cobrado do cliente”, explica. Há outros benefícios com a implementação da ferramenta. A Bestshop poderá, por exemplo, rastrear as entregas, validar os fretes, analisar o desempenho das transportadoras e receber o conhecimento de transporte. Giorge salienta que o sistema também auxilia no controle de entregas. Isso porque, antes do investimento, não havia conhecimento das ocorrências denominadas exceções, como a ausência do cliente, não recebimento e desistência da compra após o pedido enviado. “No comércio eletrônico, o ideal é que haja pontualidade de 95% e eles estavam com 90%”, revela. O diretor explica como a Bestshop terá acesso às informações a fim de controlar os processos. “Vamos convocar as duas transportadoras que prestam serviço e informar que a empresa adotou um sistema de acompanhamento das operações e que os fornecedores de transporte serão cobrados por suas performances. Faremos uma interface com o TMS das transportadoras para que tenhamos acesso às informações”, diz. De acordo com o executivo, o controle operacional será realizado de duas maneiras:
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com os transportadores enviando os dados e alimentando o sistema da Bestshop, ou por meio da busca das informações no servidor dos fornecedores de transporte. Giorge comenta que, neste primeiro momento, a operação será averiguada para saber qual modelo será adotado. Esta análise terá a duração de 60 dias. Segundo o diretor, o sistema implementado na Bestshop também fará uma interface com o WMS do operador logístico para que a empresa tenha controle de seu estoque e saiba o que foi expedido, quando foi enviado, em qual quantidade e para qual localidade.
Prática A coordenadora de Logística da Bestshop, Ana Paula Barbosa, comemora a introdução da tecnologia, que eliminará os controles realizados manualmente por meio de análises de planilha em Excel. “Nossas informações eram descentralizadas e inseguras. Além disso, não tínhamos um histórico das operações e relatórios gerenciais precisos”, admite. Apesar das dificuldades, Ana Paula ressalta que não havia quebra nos cerca de 50 mil pedidos realizados por mês. A coordenadora já vislumbra outras aplicações da ferramenta de gestão. De acordo com ela, o sistema detalha as informações com relação ao transporte por cidade, estado ou região. “Poderemos analisar nosso nível de serviço e identificar os gaps para, se necessário, trocar a transportadora, modificar o perfil da frota e o prazo de entrega”, define. Uniconsult Sistemas: (11) 5535-0885 BestshopTV: (11) 3373-7700
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Tecon Santos recebe portêineres Super Post-Panamax Terminal é o único do continente a ter o equipamento, que opera até dois contêineres de 40 pés de uma só vez
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Santos receber os maiores navios em atividade no mundo. Graças ao alcance dos equipamentos, passarão a atracar no porto porta-contêineres de mais de sete mil TEUs, limite que hoje chega a, no máximo, 5.500 TEUs. Com a ajuda dessas máquinas, a expectativa da Santos Brasil é de que a produtividade do terminal passe dos atuais 55 Compra consumiu cerca de US$ 60 milhões mph (Moves Per Hour – sigla em inglês que exTecon Santos acaba de receber pressa o número de contêineres mometade dos seis portêineres do vimentados em uma hora) para 90 tipo Super Post-Panamax que mph em 2010. O último recorde de adquiriu da fabricante chinesa ZPMC movimentação foi de 108,4 mph, no em meados do ano passado. Opera- último dia 3 de maio. do pela Santos Brasil, o terminal é o Os três equipamentos recebidos único de todo o continente america- agora tinham previsão de início no a contar com equipamentos des- de operação até o final de maio; se tipo, capazes de operar, de uma só o próximo lote, também com três vez, dois contêineres cheios de 40 pés portêineres, tem previsão de chegaou quatro de 20 pés. A aquisição das da entre julho e agosto. Para isso, seis máquinas consumiu cerca de US$ a Santos Brasil já providenciou o 60 milhões em investimentos – par- treinamento dos operadores das te de um aporte de R$ 200 milhões novas máquinas: quatro funcionáempregado em uma série de melho- rios da empresa foram para a China rias e obras de expansão (veja mais no início do ano e deverão receber informações sobre os investimentos em aulas práticas de um especialista http://www.tecnologistica.com.br/ enviado pela companhia fabricansite/5%2C1%2C16%2C23992.asp). te. Além disso, foi construída uma Os novos portêineres elevam a frota réplica da cabine dos Super Postdo Tecon Santos de oito para 14. Panamax para que os colaboradoMais do que aumentar a veloci- res fossem se adaptando aos novos dade das operações, a chegada do controles e comandos. primeiro lote dos portêineres Super Santos Brasil: (13) 2102-9000 Post-Panamax permite ao Tecon
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Braspress inaugura seis CDs Espalhadas pelos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina, novas unidades elevam o número de filiais para 88
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a utilizar apenas sua própria capilaridade nas entregas expressas. As novas unidades de Pouso Alegre e Poços de Caldas vão elevar para 14 o número de filiais em Minas Gerais. Com as inaugurações de Umuarama e Campos Mourão, o Paraná vai para nove postos da empresa. O CD de Macaé será o quinto do Divulgação
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Braspress vem inaugurando, entre o mês passado e este mês, seis novas filiais no país, elevando seu número de unidades de 82 para 88. Com investimentos de aproximadamente R$ 1 milhão, estes CDs acrescentarão à estrutura da empresa 13 mil m 2 para armaz e n a m e n t o e mais 48 docas para a movimentação das mercadorias. O objetivo da empresa de courier é reforçar sua malha operacional, potencializando áreas já atendidas, uma vez que ela é a única do país
Rio de Janeiro e o de Chapecó, também o quinto de Santa Catarina. Braspress: (11) 2188-9000
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MERCADO
Paletrans inicia exportação Meta é enviar cem empilhadeiras retráteis até o final do ano para a Europa
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Paletrans, em parceria com a Pramac, empresa italiana fabricante de geradores e produtos para a movimentação de materiais, deu início ao seu projeto de exportação de máquinas retráteis para o mercado europeu. O primeiro contêiner saiu do Brasil no último dia 30 de abril com seis empilhadeiras – modelo PR20 – e onze torres de alturas variadas. De acordo com o diretor de Operações, Antonio Augusto Zuccolotto, a expectativa com o início das exportações é dobrar a produção do equipamento. Hoje, a companhia produz, por mês, 20 empilhadeiras retráteis. “É um negócio muito expressivo. Se conseguirmos atingir 1% do mercado europeu, que é de oito a dez vezes maior que o nosso, poderemos dobrar a produção”, afirma.
O executivo está otimista, pelo fato de os equipamentos da Paletrans terem um preço competitivo. “Nossas máquinas custam aproximadamente 10% menos que a europeia mais barata e com a mesma qualidade”, garante. Segundo o diretor, o objetivo é enviar à Europa cem unidades até o final do ano. O executivo lembra que, antes de iniciar as vendas para o exterior, foi preciso efetuar algumas modificações no produto, a fim de atender às normas técnicas estipuladas. O engenheiro da Paletrans, Stefano Ciasci, explica as mudanças. “Fizemos alterações na parte elétrica e no modo de extração da bateria, que passou a ser vertical. Além disso, o painel de comando ganhou um controle eletrônico de opera-
ção, feito por finger tips no lugar de alavancas mecânicas”, diz. O engenheiro ressalta que a máquina já sai da fábrica customizada, com cor e etiqueta específicas da Pramac, para o que foi realizada uma ramificação no final da linha de montagem. As iniciativas junto ao mercado europeu não param. Sem divulgar mais detalhes, ainda para este ano está previsto o início da exportação da empilhadeira PR16. A expectativa é de que as primeiras máquinas sejam enviadas no próximo mês de setembro. Também haverá mudanças nesse modelo. “Realizaremos alterações na parte elétrica e no modo de extração da bateria, que passará a ser vertical”, conta Zuccolotto. Paletrans: (16) 3951-9999
TCP recebe composições da ALL Frigorificados, couro e metal-mecânicos são os produtos movimentados
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e descarga de composições ferroviárias da América Latina Logística (ALL). Os movimentos são realizados na zona primária pelo próprio operador portuário. Segundo o gerente Comercial do TCP, Marcelo de Oliveira, os produtos operados pelo ramal ferroviário são frigorificados, couro e metal-mecânicos, provenientes das regiões Norte e Oeste dos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo. O executivo é otimista quanto ao desempenho do modal, mas não
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Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) iniciou, na última semana de maio, duas operações diárias de carga
divulga números. “A participação ainda é pequena, mas temos uma grande expectativa”, resume. Para ele, a utilização da ferrovia é estratégica para o terminal. Oliveira afirma que não foram necessários investimentos recentes no TCP para iniciar os trabalhos. De acordo com o gerente, desde o ano de 2006 já foram investidos cerca de R$ 400 mil na instalação de trilhos. A ALL é a única concessionária de transporte ferroviário que opera no TCP. TCP: (41) 3420-3300
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Grupo Kadima divulga investimentos para 2009
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Grupo Kadima, companhia composta pela Kadima Transportes, KT&T Logistica e Kadima MKT, anuncia que investirá R$ 5 milhões durante o ano de 2009. Segundo o presidente do Grupo, Jorge Alberto Bernater, 70% desse valor serão aplicados na ampliação da frota, principalmente em cavalos-mecânicos para cargas pesadas. Os outros 30% serão destinados a sistemas de informação e a obras no armazém, com a montagem de porta-paletes, ampliação e melhorias na área climatizada. Os recursos para as iniciativas são provenientes do Finame. O diretor da Kadima, Rafael Ilan Bernarter, lembra que a verba já
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começou a ser aplicada. “Compramos cinco veículos e investimos em um sistema de informação a fim de melhorarmos o gerenciamento da logística. Além disso, já instalamos em uma parte do armazém o porta-paletes, o que aumentou nossa capacidade de estocagem de quatro mil para dez mil posições”, diz. Quanto à frota, ao final das aquisições serão 90 veículos. Segundo o presidente, as iniciativas também reforçarão as atividades da companhia. “Queremos incrementar nossa participação nos setores de bebidas destiladas, fermentadas, snacks e no abastecimento de plan-
tas com matérias-primas”, informa. Realizar a transferência de produtos acabados utilizando carretas paletizadas de grande porte é outro foco da companhia em 2009. Ilan afirma que o aumento da frota, a aquisição de estruturas porta-paletes e a utilização de tecnologia de informação moderna suportarão a meta da empresa de fechar o ano de 2009 com crescimento de 30% no faturamento. Quanto à movimentação, a expectativa também é chegar ao final do ano com acréscimo de 30%. Grupo Kadima: (11) 4141-2828
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ABSA inicia operação em Cabo Frio Voo transporta produtos destinados às empresas de petróleo e gás
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recebimento na cidade. “Este voo foi criado para gerar a conectividade entre as indústrias do setor de petróleo e combustível dos Estados Unidos e do Brasil”, resume. O gerente de Vendas, Alexandre Silva, conta que, neste início de trabalho, a aeronave chega carregada com 20 toneladas de produtos, a maioria máquinas e tubos marítimos que realizam a prospecção de petróleo. Apesar de reconhecer que 100% dos itens transportados na rota atualmente são destinados ao segmento de petróleo e gás, ele não descarta a possibilidade de iniciar a movimentação para outros setores da economia. “Até o final do ano, queremos que outros segmentos respondam por 10% do movimento”, diz Silva. O executivo calcula que até o final do ano a ABSA movimentará 1.200 t na rota. Caso a projeção não se concretize, principalmente devido ao fato de as companhias da região não realizarem os investimentos previstos na prospecção, a empresa já estuda utilizar, para o atendimento às indústrias locais, toda a malha disponível pela companhia. O gerente é otimista. “Acreditamos que no segundo semestre a operação esteja estabilizada”, afirma.
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ABSA Cargo Airline anuncia que, desde a primeira quinzena de maio, opera voos para o Aeroporto Internacional de Cabo Frio (RJ). A companhia, que até então só atendia o estado por meio do Aeroporto do Galeão, passa a oferecer um voo semanal, às segundas-feiras, na rota Miami-Cabo Frio. A frequência é operada por um Boeing 767-300F com capacidade para transportar até 57 toneladas de carga e sua introdução tem como meta atender às indústrias de petróleo e gás instaladas na Bacia de Campos, com destaque para a cidade de Macaé. De acordo com o diretor-executivo, Pablo Navarrete, o início do voo semanal minimiza a necessidade do transporte rodoviário entre os municípios de Macaé e Rio de Janeiro, reduzindo, assim, o tempo e o custo para as empresas que atuam na região. Alguns produtos continuarão sendo desembarcados na capital do estado, uma vez que as companhias importadoras realizaram investimentos em estruturas de
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CROSS-DOCKING • O engenheiro Vicente Abate foi eleito, no dia 30 de abril, o novo presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer) para o biênio 2009-2011. Abate é engenheiro metalurgista formado pela Escola de Engenharia Mauá, possui MBA em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas, de São Paulo (FGVSP), e atualmente ocupa o cargo de diretor de Relações Corporativas da Amsted Maxion. O executivo exerce, ainda, a função de diretor do Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre) e da Associação Brasileira de Fundição (Abifa). Luiz Fernando Ferrari, como 1º vice-presidente, e Luís Cesario Amaro da Silveira, ocupando o cargo de vice-presidente para Relações Institucionais, completam a diretoria da Abifer para o biênio 2009-2011. (11) 3289-1667 • Rafael Wolf Campos, diretor-presidente da Boreal – fabricante de implementos rodoviários instalada em Quatro Barras (PR) – foi reeleito, em abril, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir). O executivo, que assumiu a direção da entidade no dia 1º de junho de 2006, fica à frente da associação até 31 de maio de 2011. O Conselho de Administração, que tem Campos como presidente, conta ainda com Norberto José Fabris (da Randon) como 1º vice-presidente, José Carlos Vidoti (da Facchini) como 2° vice-presidente e Rodmar Cardinali (da Guerra) como 3º vicepresidente. (11) 2972-5577 • Carlos Ghosn foi eleito, em assembléia geral realizada em 6 de maio, presidente do Conselho de Administração da Renault. Funcionário do grupo desde 1996, quando entrou
como vice-presidente, o executivo acumula os cargos de CEO da Renault e da Nissan. Aluno da École Polytechnique e formado engenheiro pela École des Mines, ambas de Paris, Ghosn iniciou sua carreira no comando de uma unidade fabril da Michelin, empresa que chegou a presidir antes de ir para a Renault. A empresa tem também, desde março último, um novo diretor de Supply Chain Mercosul, André da Costa Perez. Formado em Economia pela Pontifícia Universidade Católica de Porto Alegre (PUC-RS), Perez possui pós-graduação em Economia Internacional pela Friederich-Wielhm Universität, em Bonn, na Alemanha, e MBA em Gestão de Projetos pela George Washington University, curso ministrado no Brasil e nos Estados Unidos. Antes de assumir o cargo na Renault, o executivo atuava como gestor Corporativo de Planejamento de Vendas e Operações Logísticas da Whirlpool. 0800 0555615 • O Engenheiro de Minas e presidente do Conselho de Administração da MRS Logística, Juarez Rabello, assumiu interinamente, em maio, a presidência da companhia, depois de concretizada a saída do executivo Julio Fontana Neto, que até então ocupava o cargo. A previsão é de que Rabello fique no cargo por dois meses, período estipulado para a escolha de um novo presidente para a companhia. Além de fazer parte do Conselho da MRS, Rabello é diretor de Mineração da Usiminas. 0800 9793636 • Hermes Luis Farias Ferreira assumiu, em 12 de maio, a presidência da Empresa Maranhense de Administração Portuária – Emap, controladora do Porto do Itaqui, no Maranhão. Formado em Engenharia de Minas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, recentemente atuava como executivo da J. Mendo Consultoria. Antes disso, Ferreira trabalhou no projeto Jari, onde foi diretor de Operações da Cadam, do Grupo Vale; foi ainda gerente da Omega Gama Mine-
ração e diretor-geral de Expansão do grupo Votorantim. (98) 3216-6000 • A Ceva Logistics anunciou em maio sua nova estrutura de negócios regional, na qual vai atuar em duas frentes de negócios: Brasil e Multipaíses América do Sul (MCA – Multi Country Area). Na primeira, assume o até então diretor-geral de Contratos Logísticos da Ceva na América do Sul, Giuseppe de Vincenzo. Ele passa a ocupar o cargo de vicepresidente da Ceva Logistics Brasil, respondendo também pela unidade de gerenciamento de fretes. Como vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios para toda a América do Sul e gerente-geral para MCA, assume Nádia Ribeiro, que atuava como vice-presidente regional para a área de Gerenciamento de Fretes. Os dois executivos respondem a Airton Gimenes, que em novembro de 2008 assumiu a presidência da Ceva para a América do Sul, depois de 29 anos na HP, onde era vicepresidente para a área de Customer Solutions, e dois anos e meio na Ryder, da qual era vice-presidente de Vendas e Marketing. Gimenes é formado em Administração de Empresas pela Universidade de São Paulo e tem mestrado em Ciências pela Pacific Western University (EUA). Na Ceva desde 2002, o italiano Vincenzo é formado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federico II, de Nápoles (Itália), e atuou em empresas como Nissan e Fiat, antes de ingressar na Ceva como Key Account Manager do Grupo Fiat. Já Nádia Ribeiro é formada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Anhembi-Morumbi, de São Paulo, SP, e entrou na empresa em 2002, quando assumiu a vice-presidência de Operações, tendo passado por multinacionais como Air France, Schenker e AEI/Danzas International. (11) 3556-2382
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TERCEIRIZAÇÃO
Excelência na operação logística Officer e Penske Logistics firmam uma bem-sucedida relação de parceria a partir de contrato de terceirização que melhorou a visibilidade, os controles e a confiabilidade às operações, formando a base que permitiu à distribuidora de produtos de informática crescer 60% no ano
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obre a relação comercial estabelecida entre a Officer e a Penske Logistics América do Sul é possível afirmar que se trata de uma parceria de sucesso, que vem produzindo bons resultados para ambas. Distribuidora de produtos de informática, com um portfólio que abarca mais de 30 mil linhas de produtos, entre computadores, impressoras, monitores, placas, pen-drives, softwares e games, a Officer encontrou o operador logístico com excelência em serviços de distribuição, armazenagem, controle de estoque, gerenciamento de risco e tecnologia da informação que tanto buscava. A Penske, que até então atendia apenas à indústria, ampliou o seu escopo de atuação. A Officer foi o seu primeiro cliente do varejo de informática. Outros surgiram depois, intensificando a experiência da empresa com movimentação de carga fracionada. A aproximação entre as duas empresas ocorreu em 2005, quando foi firmado o acordo para a terceirização da logística da Officer. Desde então,
houve uma intensa integração dos sistemas, compartilhamento de informações e total visibilidade dos processos, o que permitiu o estabelecimento de instrumentos eficazes de controle que antes não existiam e o monitoramento das melhorias dos níveis de performance da operação. “A comunicação é extremamente transparente”, destaca Paulo Sarti, diretor-geral de Operações da Penske Logistics. Segundo ele, em geral as empresas resistem em dividir com o operador logístico informações sobre compra de produtos, estimativas de vendas, etc. Não é o que acontece com a Officer. “Nós temos total visibilidade do que eles estão fazendo”, reitera o executivo, acrescentando que o nível de interação estabelecido permite à Penske se preparar com antecedência para expandir ou reduzir a operação conforme a necessidade do cliente.
Indicadores de desempenho Pelo lado da Officer, os números traduzem com precisão os benefícios
decorrentes da terceirização da logística. Desde a assinatura do contrato, foram estabelecidos indicadores de desempenho alinhados às necessidades dos clientes da empresa, tais como recebimento, agendamento de entrega, disponibilidade de produtos para venda, exceção de separação e expedição. Todas as metas foram plenamente atendidas e em algumas delas a melhoria é expressiva. “No recebimento, temos um target de 99% e estamos melhorando”, comemora João Carlos Branco, gerente de logística da Officer. O mesmo pode-se afirmar da atividade de separação de produtos: o índice evoluiu, de 97% entre julho e dezembro de 2007, para 98% no primeiro semestre do ano passado. Dispor de informações para avaliar a eficiência da operação logística é apontado pelo executivo da Officer como um dos principais benefícios decorrentes da parceria com a Penske Logistics. Segundo ele, por causa da inexistência de instrumentos de controles precisos fica difícil fazer comparações
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entre o cenário atual e aquele vivenciado pela empresa antes da chegada no novo operador logístico. No centro de distribuição da Penske, de 75 mil m2 de área, localizado no município de Cajamar (SP), o fluxo de recebimento e saída de mercadorias é grande. De acordo com Branco, a movimentação atingiu o patamar de 2,7 milhões de peças no ano passado, representando um crescimento de 60% em relação ao movimento de 1,7 milhão de peças em 2007. E, apesar do cenário econômico incerto, a Officer trabalha com a perspectiva de crescimento das operações este ano. A empresa ocupa uma área de nove mil m2 do armazém, que inclui um escritório com 15 funcionários próprios dedicados à operação e uma área de integração destinada às configurações de produtos solicitadas pelos clientes – um serviço oferecido gratuitamente. Para ela, estão disponíveis aproximadamente quatro mil posições-palete e perto de duas mil posições em estanterias. A empresa contabiliza em torno de 3.500 SKUs e registra um movimento de entrada e saída de 15 a 20 carretas todos os dias. As duas empresas fazem o acompanhamento constante dos indicadores. Branco diz que são realizadas reuniões mensais, em nível de gerência, para avaliação da operação, enquanto as duas diretorias se encontram a cada três meses para análises estratégicas. Além do controle de inventário completo feito trimestralmente, todos os dias são realizados inventários fixos dos itens de maior volume de movimentação, bem como a monitoração da produtividade de separação a cada hora. A Officer contabiliza uma média de mil pedidos por dia. No recebimento, o índice de conferência no mesmo dia (D+0) atingiu o patamar de 99%. O executivo justifica as ações de controle. “O custo não é o principal fator para escolha do operador logístico. Na verdade, o cliente busca,
primeiro, acessibilidade e, depois, disponibilidade de produtos. O custo é último item de decisão.”
Estrutura de atendimento A terceirização da logística é uma modalidade bastante familiar para a Officer. Na empresa há aproximadamente três anos e meio, Branco presenciou a transição de parceiros, quando as atividades passaram, do operador com o qual a Officer vinha trabalhando desde 2000, para a Penske Logistics. A empresa trabalha com outro operador logístico, o Centro Logístico Eichenberg & Transeich, que tem um centro de distribuição em Porto Alegre (RS). Os dois CDs abastecem todo o mercado brasileiro, embora as operações sejam totalmente separadas e sem nenhum nível de interação entre si. O parceiro gaúcho atende predominantemente à região Sul. Branco diz que a estratégia da Officer é concentrar seus principais produtos nos dois armazéns, para garantir mais agilidade no atendimento dos clientes mais próximos. A Penske concentra 90% das operações relacionadas à logística da empresa. Além da expertise na gestão dos serviços de distribuição, armazenagem, controle de estoque, gerenciamento de risco e tecnologia da informação, que são considerados críticos para a cadeia de suprimento, porque envolvem fatores de custo, outros dois aspectos influenciaram a escolha do novo parceiro: a capacidade de investimento e a solidez financeira, de um lado, e a flexibilidade para alocação de recursos adicionais, a estrutura de armazenagem e o sistema de segurança das instalações, de outro. “Estamos bastante satisfeitos com o serviço prestado”, elogia Branco, acrescentando que a Penske tem condições de sustentar o crescimento das atividades da Officer. Especializada na distribuição de produtos eletroeletrônicos, a Penske montou uma estrutura de logística
para atender inicialmente à indústria, que mais tarde beneficiou também a Officer. A companhia possui 11 centros de distribuição no país – dos quais o site de Cajamar é o maior – e tem parcerias com várias transportadoras. No que se refere ao gerenciamento de risco, cada transportadora tem a sua própria ferramenta para monitoração e rastreamento via satélite da frota por GPS (Global Positioning System). Segundo Sarti, a Penske desenvolveu o sistema E-Cargo, integrado à sua plataforma WMS, que recebe as informações transmitidas dos caminhões. Já o armazém de Cajamar contém dez câmeras de vigilância, portas para detecção de metais e uma célula de monitoramento 24 horas dentro e fora das instalações, de forma que uma funciona como espelho da outra. Com uma carga pulverizada, que abastece o segmento das pequenas e médias empresas, a Officer representa 20% da operação da Penske Logistics. A oferta do serviço de logística se baseia no conceito de multiclientes, ou seja, o armazém de Cajamar aglutina diversas empresas do setor de informática, algumas das quais são fornecedoras da própria Officer, o que possibilita o compartilhamento de recursos, o rateamento dos custos fixos e a otimização da produtividade. Dessa forma, os custos ficam sempre alinhados ao nível da operação. Outra vantagem é possibilidade de alocar espaço confor-
João Carlos Branco: metas atendidas e superadas Junho/2009 - Revista Tecnologística - 31
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me a demanda da empresa. Se a operação crescer, a Penske pode ampliar a área de armazenagem. Do contrário, se houver retração, o espaço pode ser reduzido. Por esse modelo, o cliente paga pelo que efetivamente está usando.
Integração de sistemas Uma das primeiras medidas adotadas após a assinatura do contrato foi trabalhar na integração do sistema de gestão de vendas da Officer à plataforma WMS (Warehouse Management Systems) utilizada pela Penske. Sarti conta que, como o cliente lida com carga fracionada, foram desenvolvidas algumas interfaces para suportar a troca de arquivos e o fluxo de informações: colocação dos pedidos, separação e emissão das notas fiscais. Como resultado, houve uma melhoria na visibilidade da gestão e do planejamento do estoque com as informações provenientes do sistema WMS, principalmente após a mudança de armazém. Até 2007, os produtos estavam alocados no site da Penske em Barueri (SP), menor que a área ocupada atualmente. O processo é praticamente online e em tempo real: o sistema da Officer recebe os pedidos e os envia para o WMS da Penske. As informações são processadas e, depois de executada a atividade operacional da logística, são devolvidas para faturamento e emissão das notas fiscais. Segundo Branco, esse procedimento é conhecido como regime de filial, no qual a Officer mantém uma equipe própria de profissionais no site da Penske para cuidar dessa tarefa – diferentemente da prática normalmente adotada no mercado, de troca de arquivos ao final do dia para faturamento e emissão de nota fiscal. “Abrimos uma filial que opera dentro do armazém para receber a mercadoria, fazer a expedição e o faturamento em nosso nome”, explica Branco. A movimentação de carga ganhou dinamismo após a estruturação de uma agenda de recebimento e entrega de mercadorias. Uma medida necessária, con-
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siderando o alto nível de obsolescência que caracteriza os artigos de informática e a quantidade de novos produtos e versões que são lançados no mercado. Receber implica em descarregar, fazer a conferência, notificar a entrega e colocar os produtos disponíveis para venda. Todos os dias, de acordo com Branco, entre 15 e 20 carretas encostam às docas do armazém. O agendamento é feito para uma semana, porque na área de informática não se costuma manter grandes estoques – o da Officer, por exemplo, tem um giro não superior a entre 22 e 24 dias. Branco observa que houve até um crescimento do volume de estoque, mas apressa-se em esclarecer que não foi uma decorrência de má gestão. Ao contrário, foi resultado da expansão dos negócios da companhia nos últimos anos. A empresa estabeleceu uma janela de recebimento da mercadoria entre as 8 e as 15 horas. Pelo sistema de troca eletrônica de dados (EDI), os fabricantes confirmam que o pedido já está pronto para expedição, informam o número da nota fiscal correspondente e já solicitam o agendamento da entrega. O pedido é feito e, uma vez superados os trâmites de aprovação interna, entre os quais figura a aprovação do crédito, por EDI a Officer notifica a Penske. Começa, então, a etapa de separação. O sistema WMS
Paulo Sarti: acesso às informações do cliente foi fundamental para o sucesso
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informa a localização dos produtos no armazém, que são retirados da estanteria e encaminhados para a expedição. Nesta etapa, a Officer passou a operar com o que Branco chama de horários de cortes para envio dos pedidos, uma novidade que ele introduziu logo que aportou na companhia. “O pessoal do armazém e a nossa equipe trabalhavam até de madrugada, acumulando horas-extras, e às vezes não conseguia expedir toda a mercadoria. Além disso, havia a questão do controle de risco. Tudo isso acabou com a implantação do horário de corte”, lembra.
Serviços diferenciados A decisão tomada foi a de oferecer prazos diferenciados para colocação de pedidos de acordo com a segmen-
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Nova agenda de recebimento e entrega agilizou a movimentação no CD
tação da carteira de clientes e garantir a expedição da carga no mesmo dia. A clientela da Officer está acomodada em três categorias distintas. Para os da Unique, considerados os compradores mais importantes, o prazo para colocação de pedidos é mais longo, até as 17h30. Já os Especiais, que são clientes com potencial para mudar de categoria, têm até as 17h15. Por fim, os da categoria Trade, que fazem compras
esporadicamente, não podem passar das 16h. Concluído o processo de expedição, o cliente pode acompanhar o status do seu pedido pela internet. Dependendo do destino, a mercadoria chega no dia seguinte. Na expedição, além do ajuste aos novos horários para colocação de pedidos, a incidência de erros baixou consideravelmente. Sem precisar de quanto foi a queda, alegando “falta de um
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Penske consolida seu CD multiclientes Concentração dos diferentes clientes em um armazém central é apenas uma das mudanças estratégicas em curso
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epois de promover uma reestruturação em sua diretoria, a Penske Logistics agora põe em prática um novo plano de negócios, com iniciativas em diferentes direções. Uma delas foi concentrar as operações de dois CDs multiclientes, um de cerca de 14 mil m2 em Barueri (SP) e outro de aproximadamente 30 mil m2 em Tamboré (SP), em um mesmo espaço, muito maior: o novo armazém, em Cajamar, tem 70 mil m2. O processo de mudança, que não envolveu operações indoor ou de CDs dedicados da operadora, começou em junho do ano passado, desenvolveu-se gradualmente e está se consolidando agora. “A concentração das operações multiclientes em um só CD visou, em parte, enxugar custos de estrutura, segurança e tecnologia, eliminando a duplicidade desses gastos”, explica Cristiano Koga, diretor Comercial para a América do Sul da Penske, acrescentando que a decisão foi tomada antes das mudanças
Cristiano Koga: duplicidade de gastos foi eliminada
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na administração da empresa. “Por outro lado, essa medida reflete também a estratégia de buscar novos clientes no mercado, diversificando, inclusive, os segmentos de atuação que tradicionalmente compõem nossa carteira”, completa.
Estrutura O CD alugado pela Penske pertence à Marabraz, que utiliza parte para sua própria operação e subloca cerca de 110 mil m2 restantes em módulos. “Como foi inaugurado em 2006, o armazém é muito moderno, com instalações bastante novas. E oferece muita segurança também, com circuito de câmeras, eclusas e outros cuidados”, comemora Koga. Mesmo sem poder precisar valores, o executivo afirma que o investimento foi grande. “Imagine o custo de equipar todo esse espaço, com um pé direito de 14 metros de altura, com estrutura portapaletes. Isso sem contar as empilhadeiras, sistemas de gestão, implantação de um modelo de transmissão de informações por radiofrequência, entre outras necessidades”, enumera o executivo. Segundo ele, dez empresas ocupam hoje o CD multiclientes da Penske, mas há ainda três módulos disponíveis para expansão, somando aproximadamente 40 mil m2, os quais a empresa espera ocupar em breve: “Vamos buscar clientes de diferentes segmentos, procurando equilibrar melhor a sazonalidade da carteira, que atualmente pesa mais para os setores automotivo e de eletrônicos, mais aquecidos no segundo semestre de cada ano.” A Penske visa equilibrar a sazonalidade descrita por Koga principalmente através do setor de fármacos e correla-
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tos, já que o uso de medicamentos independe da época do ano. “Já entramos com a papelada de requisição da licença da Anvisa e calculamos uns cinco meses até receber efetivamente o certificado em nível nacional”, relata o diretor Comercial da empresa. “Para sustentar nossa meta de crescimento para este ano, que está na casa dos dois dígitos, dependemos do crescimento orgânico dos nossos clientes atuais e também da nossa capacidade de conquistar novos parceiros”, pondera, citando os segmentos de bens industriais, varejo e consumo como setores em que a Penske pretende buscar novos negócios. Joana Santana
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mecanismo claro de controle”, Branco diz que a taxa de problemas registrados na operação é inferior hoje a 0,01%. O executivo ressalta, também, que o porcentual de entrega de mercadorias no prazo (principalmente no dia seguinte) chega a 98,9% nos grandes centros próximos a São Paulo e de 92% a 95% em cidades do Norte e do Nordeste. Transporte é considerado um capítulo à parte. De acordo com Sarti, a Penske conta com o apoio de várias transportadoras aptas a suprir a demanda por escala, sinergia e ganhos no processo de distribuição – envio de produtos para o mesmo destino. Mas o gerente de logística da Officer afirma que a gestão dessa atividade não faz parte das atribuições do operador logístico. A própria empresa assumiu essa responsabilidade por uma razão estratégica. “Acreditamos ser muito
mais eficaz manter a estrutura de transporte dentro de casa, não apenas por causa do custo, mas principalmente pela questão do trâmite e trânsito de informações”, explica. Passados quase cinco anos, as duas companhias construíram uma relação harmoniosa. A Officer sinaliza que conta com a parceira para se dedicar exclusivamente à atividade que faz parte de seu core business, que é a venda de produtos. Já a Penske mostra que a operação logística não será gargalo para o crescimento da Officer. A expectativa é de a parceria continuar rendendo bons frutos para ambas. Inaldo Cristoni Officer: (11) 5014-7000 Penske: (11) 3306-0051
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Fotos: Divulgação
A guerra para ser o Portal da Europa Em levantamento inédito, a Tecnologística ouviu representantes de 22 portos europeus. Todos querem a preferência dos exportadores brasileiros e apresentam suas razões logísticas para concentrar e distribuir nossas cargas pelo Velho Continente. Nesta primeira parte, trazemos os portos da Alemanha e França. Escolha o melhor para suas operações 1ª parte
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inda não se sabe ao certo se o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, estava falando sério ou apenas sendo gentil quando chamou seu colega brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, de “o cara”. Mas há fortes indícios de que o Brasil, neste momento – e talvez mais ainda nos próximos anos –, seja mesmo “o país”. Uma notável mostra disso – não com gentilezas, mas com números – se deu recentemente em São Paulo, quando dezenas de portos da Europa se dedicaram a disputar as exportações brasileiras como “nunca antes na história desta nação”. O que se viu não foi apenas uma corrida comum por mais cargas para cada terminal. Altos executivos e até
uma autoridade de Estado resolveram mostrar todas as vantagens logísticas próprias e de suas regiões – os grandes portos com suas condições (teoricamente) imbatíveis, e os menores unindo suas especialidades para conquistar um título informal, mas muito cobiçado: o de Portal do Brasil na Europa. Claro que é possível continuar havendo vários pontos de entrada de mercadorias brasileiras naquele continente, como hoje, mas a visão agora é outra: cada porto ou bloco de terminais formado por país quer se tornar uma plataforma logística para abastecer toda União Europeia com nossos produtos. É preciso ter muita estrutura para isso? Você constatará aqui que eles não apenas estão muito bem preparados, como continuam investindo em expansão e no multimodalismo.
Com a crise derrubando o comércio internacional, o Brasil e seu enorme mercado interno (ainda bem ativo), de 200 milhões de consumidores, soa como um bálsamo para a Europa. Torcem para que o nosso crescimento acelerado garanta a sobrevivência de suas empresas por aqui e uma demanda cada vez maior por máquinas e tecnologias europeias. Em contrapartida, continuarão comprando matérias-primas, alimentos, produtos semi-acabados, alguns industrializados e, cada vez mais, biocombustíveis. E, como exportaremos volumes gigantescos de todas essas cargas, o assédio dos portos europeus é mais do que compreensível. Portanto, veja a seguir o que têm a nos oferecer 22 portos da Europa: oito alemães, quatro belgas, três franceses,
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um holandês, cinco portugueses e um espanhol. São alguns dos que estiveram na última Intermodal South America. Ou melhor: veja o que os países da União Europeia estão fazendo para atender à sua empresa.
500 milhões em 24 horas A Alemanha é racional como sempre ao justificar por que o Brasil deve escolher seus portos como entrada para o mercado europeu: “Por uma razão convincente: a partir do nosso país você pode alcançar mais de 500 milhões de consumidores em até 24 horas. Nenhuma outra nação da Europa pode receber e distribuir tão rápido e nesse alcance, o que é uma clara vantagem competitiva”, diz Wolfpeter Hocke, vice-presidente do Conselho de Logística da Alemanha. Segundo ele, o país se sustenta sobre dois fortes pilares nesse campo: uma rede altamente desenvolvida de infraestrutura multimodal e de superestrutura (equipamentos), bem como operadores logísticos de atuação global, que empregam aproximadamente 2,7 milhões de profissionais especializados. “Além disso, a Alemanha é um dos mais importantes centros de pesquisa, desenvolvimento e transferência de conhecimento nessa área. Em resumo: resolvemos qualquer problema logístico, com foco individual e eficientemente”, garante. Para Hocke, outros fatores de crucial importância para os exportadores brasileiros são as escalas marítimas que colocam a Alemanha como o destino de frequência mais regular de viagens ao Velho Continente – com conexões com as outras 26 nações da União Europeia e seus vizinhos. “Nosso país conta com mais de 231 mil quilômetros de rodovias, 41,5 mil quilômetros de ferrovias, 7,5 mil quilômetros de hidrovias, 20 aeroportos internacionais e mais de 15 importantes portos no Mar do Norte e no Báltico. Somos o hub de transportes mais eficiente do mundo”, assegura.
A Alemanha também cresce acima 48,4 bilhões). Nos últimos oito anos, o da média em termos de contratos logísti- fluxo do Brasil para o mercado europeu cos, graças à sua condição de plataforma dobrou, de US$ 14 bilhões para US$ 28 industrial continental e global. Somente bilhões. “Isso se deve à demanda cresno complexo portuário de Bremerha- cente por alimentos e matérias-primas. ven, os operadores logísticos, contrata- Essa tendência não se modificou com dos pelas montadoras de automóveis, a crise. E, como o mercado brasileiro recebem, preparam e distribuem 500 mil também está se desenvolvendo de forcarros por ano para o mercado alemão ma muito estável, ele vem se tornando e para outros continentes. E o porto de cada vez mais interessante para as comHamburgo se especializou em montar e panhias europeias”, declara Hocke. transportar em partes grandes fábricas Baixa Saxônia: commodities para outros países. De acordo com Hocke, os setores Brake, Cuxhaven, Emden, Leer, industriais da Europa que mais vão demandar matérias-primas e outros pro- Nordenham, Oldenburg, Papenburg e dutos brasileiros nos próximos anos são Wilhelmshaven: oito portos do estado o farmacêutico, químico, automotivo e da Baixa Saxônia, no Norte da Alemade construção. E estes também serão nha, que resolveram apostar no crescimento em bloco e assim também se grandes exportadores para o Brasil. Em 2008, a Alemanha movimen- apresentar como uma importante entou mais de 4,5 bilhões de toneladas trada para o mercado europeu. Segunde cargas. É o principal exportador do do Andreas Bullwinkel, diretor da Niemundo e os especialistas estimam um dersachsen Seaports (Portos Marítimos crescimento de 8% ao ano em suas ope- da Baixa Saxônia), eles são especialirações logísticas. “Nossa infraestrutura zados em produtos que não utilizam está sendo continuamente aprimorada contêineres, como carros, minérios, açúcar, óleo, papel e celulose. para isso”, diz Hocke. “Estamos prontos a oferecer os esSomente este ano, mais de 300 projetos estão sendo executados pelo paços e estruturas adequados a essas governo alemão, com um investimen- commodities, que estão entre as mais to total de aproximadamente 11,7 bi- exportadas pelo Brasil. Já os grandes lhões de euros. E outras grandes obras portos europeus que se especializaram estão previstas até 2020, como o porto de águas profundas de JadeWeser, que poderá receber navios Super Post Panamax e Suezmax, com capacidade para 12 mil contêineres, sem esperas (saiba mais adiante). No ano passado, os portos da Alemanha receberam quase 15% de todas as exportações brasileiras para a Europa, em termos de valor (US$ 7,1 bilhões, Os portos alemães, como Cuxhaven, receberam quase 15% de todas as exportações brasileiras para a Europa em 2008 de um total de US$ Junho/2009 - Revista Tecnologística - 37
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porto são consideráveis e devem assumir um papel mais importante. Sem contar os biocombustíveis, claro, que devem dar um salto”, aposta o executivo. Entre os produtos importados pelo Brasil, que podem sair por esses portos, estão os relacionados à energia eólica, turbinas e maquinários de diversos tipos. “Com sua expectativa de crescimento, o mercado brasileiro certamente vai demandar esse tipo de carga”, declara Bullwinkel. Porto de Brake, na Baixa Saxônia: região se apresenta Outro porto da região como melhor entrada para o mercado europeu que recebe um bom volume de papel e celulose é o em contêineres não têm a mesma dis- de Brake. “Em recente visita ao Brasil, ponibilidade. Convidamos os expor- o operador deste terminal iniciou netadores brasileiros a testarem nossos gociações muito promissoras com diportos. Satisfação garantida!”, afirma ferentes embarcadores, o que nos leva Bullwinkel. a crer que esse fluxo também deve auPara ele, não só a especialização em mentar”, adianta o diretor. cargas soltas e granéis, mas também a No geral, os portos da Baixa Saxôlocalização privilegiada desses portos, nia recebem entre 3,5 e 4 milhões de justificam que eles sejam utilizados toneladas por ano de produtos brasicomo entrada para a zona do euro e leiros. “Mas isso é apenas o começo, o ainda para os países bálticos e escandi- que nos abre uma série de oportunidanavos. Isso porque um eficiente siste- des de melhorias”, avalia Bullwinkel. ma de transbordo de mercadorias (feeAté 2012, o governo daquele estader), incluindo navios Ro-Ro, abastece do estará investindo 300 milhões de o Norte do continente europeu. “Além euros na infraestrutura portuária. E os disso, nossos terminais marítimos são operadores privados de terminais aplimuito bem conectados aos modais ro- carão outros 475 milhões de euros em doviário, ferroviário e aéreo. A infraes- equipamentos. No momento, estão trutura logística da Alemanha é exce- passando por ampliações os portos de lente, o que garante entregas rápidas e Brake, Cuxhaven, Stade, Emden e Wipontuais”, diz Bullwinkel. lhelmshaven. Um dos portos da região da Baixa Além disso, o governo local e o de BreSaxônia que já recebe um bom volume men estão construindo o primeiro termide cargas do Brasil é Emden, onde são nal de contêineres em águas profundas desembarcadas autopeças no terminal da Alemanha. Fica em Wilhelmshaven da Volkswagen. A montadora produz e terá capacidade para receber navios de ali e exporta para outros países cerca até 400 metros e que exigem profundidade 40 mil carros por ano. “Acredita- de de 16,5 metros. Somente nesse porto, mos que esse fluxo vai aumentar. Da o governo da Baixa Saxônia está investinmesma forma, as exportações brasilei- do outros 600 milhões de euros em infraras de aço, papel e celulose para este estrutura e os operadores privados, mais
300 milhões de euros em equipamentos. “Quando este novo terminal estiver pronto, em 2011, vamos agregar o único tipo de carga que falta em nosso portfólio: contêineres”, informa Bullwinkel. Ele não tem dúvidas de que o fluxo comercial entre Brasil e Europa vai aumentar muito nos próximos dez a 15 anos e que os portos da Baixa Saxônia têm tudo para estar entre as principais entradas e saídas daquele continente. “Acreditamos que o volume de cargas movimentadas nos nossos terminais com origem ou destino no Brasil deve crescer de 20% a 25% ao ano neste período. E estaremos prontos para isso!”, garante.
Le Havre tem espaço Situado no Norte da França, o porto de Le Havre, com sua área de retroporto, dispõe de 1,1 milhão de m2 de entrepostos e mais 600 mil m2 estão em fase de construção ou projeto. “Essa oferta cresce em particular nos setores de produtos de temperatura controlada, produtos químicos e perigosos”, diz Linda Douet, responsável por Marketing e Comunicação para a região das Américas. O Brasil é o principal parceiro comercial de Le Havre na América Latina. O tráfego entre o porto francês e os brasileiros é de 55 mil a 60 mil TEUs (contêineres de 20 pés) cheios por ano. Os maiores volumes de cargas brasileiras são de produtos agroalimentares (carnes, pescados, crustáceos e frutas), madeira (móveis e outros itens desse material), café, papel e papelão, além do complexo soja. As exportações de Le Havre para o Brasil englobam, principalmente, autopeças, produtos químicos, borracha e lubrificantes, assim como granéis líquidos petroquímicos. Também são exportados veículos e equipamentos rolantes (reachstackers). O porto francês aposta igualmente no crescimento de fluxo com o Brasil, tão logo termine a atual crise. E investe na ampliação de sua capacidade para
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armazenar e movimentar contêineres. “Estamos em uma posição privilegiada no momento, sendo um dos poucos portos europeus com potencial de crescimento. Isso não é mais possível em Roterdã, por exemplo”, afirma Jean-Pierre Bernard, delegado de Le Havre para o Brasil e o Chile. Os franceses estão executando a terceira fase do projeto Port 2000, que vai elevar para 4,2 quilômetros a extensão do cais para navios portacontêineres. Esses novos berços de atracação terão profundidade de 15,5 metros a 17,5 metros, em qualquer situação, mesmo quando o calado natural na maré rasa for de 8,5 metros. Além disso, a administração está modernizando os terminais do chamado porto rápido, para receber navios de maior porte e dar conta de tráfegos
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Brasil é o principal parceiro de Le Havre na América Latina
mais intensos. Com essas intervenções, Le Havre deve chegar a 2015 movimentando seis milhões de TEUs por ano. E já tem planos de ir além. Outra prioridade do porto francês é massificar o transporte multimodal entre os terminais marítimos e a hinterlândia. A participação dos modais ferroviário e fluvial nessa região, que hoje é de 15%, deve saltar para 25%. Para isso, a autoridade local está pro-
movendo uma substancial modernização e complementação do complexo industrial de Le Havre, interligando o porto às linhas de trem e hidrovias. A nova plataforma multimodal, que terá sua primeira etapa pronta em 2012, reagrupará todos os fluxos de cargas. O projeto Port 2000 já recebeu investimentos de 800 milhões de euros. Entre este ano e 2013, serão aplicados mais 700 milhões de euros pela admi-
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nistração portuária. E há ainda os projetos privados, como o novo terminal de granéis líquidos, para recepção e gaseificação de GNL, que demandará outros 700 milhões de euros.
Marselha prioriza etanol Às margens do Mediterrâneo, o porto de Marselha Fos tem características bastante específicas e distintas de seus concorrentes do Norte da Europa. Por estar mais próximo do Oriente Médio, especializou-se na logística de combustíveis e isso o credencia a ser um importante parceiro comercial do Brasil, no momento em que a União Europeia vem elevando o volume de etanol utilizado em seus veículos, que atualmente está em 5% de mistura no diesel. A França vai aumentar esse patamar para 10% até 2015. “Somos o terceiro maior porto petroleiro do mundo, tendo movimentado mais de 66 milhões de toneladas de graneis líquidos no ano passado. Agora, vamos nos voltar para os biocombustíveis. A movimentação de etanol em nosso porto saltou de quatro mil toneladas em 2007 para 24 mil toneladas em 2008. No total, Marselha Fos
Marselha mantém investimentos, mesmo na crise
comercializou quatro milhões de toneladas com Brasil, que é nosso principal parceiro na América do Sul”, diz o diretor-geral adjunto Jean-Pierre Billat. Apesar da importância continental de Le Havre, é o porto de Marselha Fos que movimenta o maior volume de cargas na França e em todo o Mediterrâneo, além de ser o quarto principal da Europa. Foram 96 milhões de tone-
ladas transportadas no ano passado. “Mesmo com a crise, estão mantidos os investimentos governamentais de 620 milhões de euros e de mais quatro bilhões de euros pela iniciativa privada. Com isso, vamos atingir uma movimentação de 120 milhões de toneladas e três milhões de TEUs em 2013”, anuncia Jérôme Giraud, responsável pela Promoção Comercial do porto.
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Outra vantagem oferecida aos brasileiros é alcançar não somente a Europa, por meio da rede multimodal que atende a Marselha, mas também o Norte da África, que é logisticamente muito conectado a essa região. “Queremos ser o porto consolidador de energia e de contêineres do Mediterrâneo”, afirma Giraud. Além do petróleo e do etanol, o porto também tem terminais especializados em gasolina, gás, produtos químicos e parque eólico. Dali saem 40% da energia consumida na França. É ainda o líder da região em importações de minério, com 3,5 milhões de toneladas por ano. O distrito portuário de Marselha Fos tem uma área de 600 mil m 2, onde estão quatro refinarias de petróleo. Atualmente, 40% das cargas com origem ou destino ao porto são transportados por trem (25%) ou hidrovia (15%). Até 2013, o percentual ferroviário deve subir para 30%. Como medida para combater a crise, Marselha Fos está oferecendo um bônus sobre as taxas portuárias aos armadores que estão mantendo neste ano os mesmos volumes movimentados no porto em 2008. “Temos margens para reduzir os custos de quem nos traz tráfego”, garante Billat.
Rouen fala português O porto de Rouen, também na França, quer se diferenciar pelo seu atendimento personalizado aos exportadores do Brasil. “Temos uma relação de longa data com os brasileiros, contando inclusive com profissionais que falam português”, diz Patrick Bret, diretor Comercial e de Comunicação. Ele ressalta que Rouen tem as melhores conexões com a região de Paris. “E contamos ainda com especialistas na distribuição de produtos brasileiros, particularmente no co-
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mércio de madeiras, no qual somos líderes no mercado francês. Mas também estamos recebendo investimentos em novos terminais para biocombustíveis”, adianta. Para Bret, outras cargas brasileiras que devem ter grande demanda na área da capital francesa são autopeças, madeira de reflorestamento e compensados, produtos metalúrgicos, alimentos, frutas tropicais, vegetais e peixes. Atualmente, o porto de Rouen movimenta cem mil toneladas por ano de produtos brasileiros, mas sua capacidade total supera quatro milhões de toneladas anuais. Os investimentos em curso pretendem triplicar esse potencial. O porto está sendo reformado para receber mais investimentos de países emergentes, como o Brasil. E está aprofundando seu canal em mais dois metros, para receber os navios de maior porte em operação. O calado atual é de 10,5 metros. Nos próximos três anos, Bret acredita que o fluxo de produtos brasileiros com destino ao porto de Rouen deve chegar a 500 mil toneladas anuais. Dependendo do tipo de carga, os valores dessas exportações podem ir de 50 milhões a 400 milhões de euros. “Queremos ser protagonistas nas trocas de mercadorias entre Brasil e Europa, que devem crescer mais e mais”, informa o diretor. Veja na próxima edição o que oferecem os portos belgas, portugueses, o porto espanhol de Bilbao e o maior do mundo, o de Roterdã, na Holanda.
André Sales www.flandersinvestmentandtrade.com www.germany-gateway-to-europe.com www.havre-port.fr www.marseille-port.fr www.rouen.port.fr
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ESPECIAL
Ponto fora da curva Um ano depois de dar uma entrevista ultra-otimista sobre o mercado de operadores logísticos no Brasil, o professor Paulo Fleury, diretor-geral do Instituto ILOS, volta a abordar o tema, agora sob os efeitos da crise econômica mundial. Ao lado do diretor de Projetos do mesmo instituto, Paulo Nazário, ele fala das principais mudanças no negócio dos prestadores de serviços logísticos e na logística de uma maneira geral, pela nova ótica da crise. Ambos são enfáticos em dizer que o momento não representa uma tendência e que a logística traz um mar de oportunidades no ambiente atual
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N
o ano passado, nesta mesma época, a Tecnologística publicava seu 10º Panorama de Operadores Logísticos. Acompanhando o levantamento anual, trazia uma entrevista com o professor Paulo Fleury, diretor do então Centro de Estudos em Logística (CEL/Coppead), hoje Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS). Na ocasião, o cenário era para lá de otimista. Havia dinheiro e crédito a rodo no mercado, que estava superaquecido; os transportadores revertiam anos de fretes aviltados e podiam escolher clientes, recompondo suas margens e renovando frota, o que levou as montadoras de caminhões a esgotar sua capacidade de produção. O país caminhava a passos largos rumo ao mercado externo, com as empresas exportadoras ganhando mercado e dinheiro. Enfim, havia no país um clima de otimismo que há muito não se via. Naquele mês de maio de 2008, quando foi feita a entrevista, ninguém ainda percebia – ou não ousava dizer – as nuvens negras que se formavam no horizonte, prenunciando a tempestade que atingiu o mundo poucos meses depois, virando tudo de pernas para o ar. Com toda essa reviravolta causada pela crise econômica mundial, fomos ouvir novamente a opinião do professor Fleury e de outro especialista do ILOS, o diretor de Projetos Paulo Nazário. E agora, como ficamos? Como fica a logística num panorama de mercados interno e externo recessivos, crédito escasso, consumidor ressabiado e indústria com excesso de capacidade? Surpreendentemente, para os dois especialistas o horizonte não é tão negro e já se começa a ver os primeiros sinais de recuperação da economia. Para ambos, a crise é pontual e fruto não de um processo
recessivo, mas de um problema do sistema financeiro internacional. E é, segundo eles, justamente a falta de confiança nesse sistema que levará o dinheiro para os ativos reais, baseados no setor produtivo e não mais na especulação, o que é excelente para a logística, que depende da “economia real” para existir e é, por outro lado, um diferencial para o sucesso dessa mesma economia.
A falta de confiança no sistema financeiro levará os investimentos para os ativos reais, baseados no setor produtivo
Por tudo isso, dizem, não se pode fazer uma análise com base numa fotografia do momento. “A crise não é fruto de uma recessão mundial, que veio crescendo e vai persistir. Ela foi uma hecatombe, algo que aconteceu de repente, que ninguém previu e que é um ponto fora da curva, ou seja, não representa uma tendência e não pode entrar em análises futuras. Qualquer avaliação agora, feita nessas bases, seria tendenciosa”, afirma Fleury. “Já vemos sinais de retomada, como na própria indústria automotiva, que teve um final de ano muito ruim, mas que já se recupera; nas vendas de caminhões que voltam a crescer e que são um forte indicador de retomada econômica; e nas fusões e aquisições de empresas, que continuam ocorrendo. Acredito que, no próximo ano, já retornaremos a um panorama de maior normalidade”, diz o professor.
Agora e depois Segundo ambos, as empresas estão cientes disso e trabalham com dois cenários distintos: um mais imediato, para tentar mitigar os efeitos da crise, que atingiu de frente alguns segmentos; e um mais de médio prazo, preparando-se para quando a economia se recuperar. “No curto prazo, não tem como não mudar planos e como não haver algum stress na relação entre embarcadores, operadores logísticos e transportadores. Os primeiros estão sofrendo reduções de volume e estão tendo de renegociar contratos, não tem jeito”, coloca Paulo Nazário. A questão primeira e mais óbvia que surge, claro, é a da redução de custos. “A novidade é que os embarcadores estão procurando reduzir custos por meio não do corte de preços puro e simples, mas sim através de uma relação mais colaborativa, de aumento de eficiência. Então, são duas visões: uma é a questão da negociação de valores e outra, de aumento de eficiência. Mas, certamente, a relação do embarcador com o PSL muda bastante neste momento”, continua Nazário. Para os dois especialistas, é preciso diferenciar os setores que foram mais atingidos pela crise daqueles que não só não o foram como continuam crescendo, caso de higiene, limpeza e cosméticos. “E veja que mesmo este setor de cosméticos está buscando reduzir custos através de maior eficiência. Existe uma série de oportunidades. Temos um cliente do setor que nos contratou para desenhar uma ferramenta que o ajude a ter maior visibilidade e inteligência nos custos de transporte fracionado, que é o maior em sua logística. Essa empresa tem feito rodadas de negociação e buscado coisas como maior Junho/2009 - Revista Tecnologística - 43
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ESPECIAL
visibilidade da carga, para permitir consolidações e melhor utilização dos ativos do operador logístico. E espera obter reduções de custo da ordem de 14% a 20%, apenas com estas iniciativas que possibilitem aumento de eficiência”, exemplifica o diretor de Projetos do ILOS. Mas não são somente os embarcadores que se mexem. Os PSL também se ajustam para enfrentar a crise, sem deixar de estar prontos para quando o pior passar. Fleury dá o exemplo de um grande operador logístico atuante no Brasil, que havia criado, em 2008, uma diretoria e toda uma equipe voltadas a novos negócios. “Como com a crise negócios novos estão raros, a empresa deslocou toda essa equipe para trabalhar oportunidades de redução de
custos. Até o final do ano, espera reduzir cerca de R$ 40 milhões. Ou seja, existem oportunidades, basta saber fazer”, afirma o professor. “E a manutenção da equipe demonstra que esse operador não acredita numa crise de longa duração, ou a dispensaria”, complementa.
Eficiência e nível de serviço Mesmo antes da crise, as corporações já se preocupavam com o aumento de eficiência. Só que o que antes era uma estratégia, hoje se transformou na única alternativa. A pesquisa do Centro de Estudos em Logística denominada “Transporte Rodoviário de Cargas: Perspectivas da Oferta e Demanda”, realizada em 2007/2008 – portanto antes da crise – revelou que 51% dos transportadores participantes viam como estratégia mais importante para a melhoria de margens o aumento da eficiência, contra apenas 26% que apontaram o aumento de preços e 23% que apontaram ambas com o mesmo peso. “Ou seja, as empresas já viam a importância do aumento de eficiência para a recomposição de sua margem de lucratividade. Só que, naquele momento, dava para falar de aumento de preços também, pois o mercado estava aquecido e algumas transportado-
ras – como a própria pesquisa mostrou – recusavam os clientes menos lucrativos. Mas era uma outra realidade. Agora, a eficiência começou a se transformar na única saída”, afirma Nazário, colocando que, entre as estratégias para atingir essa meta, estão o aumento do transporte colaborativo, da carga de retorno e da utilização de outros modais de transporte. A situação atual, de acordo com os dois especialistas, pode reverter o círculo virtuoso em que se encontrava o transporte brasileiro, apontado pela mesma pesquisa, no qual os transportadores conseguiam recompor suas margens, fazer investimentos – alguns em conjunto com os clientes – e renovar frota. “Esse movimento pode sofrer um revés, sem dúvida. Até porque a pesquisa apontou que os embarcadores não são muito abertos na hora de compartilhar ganhos, o que foi confirmado por eles mesmos, uma vez que a pesquisa ouviu os dois lados. Ou seja, o PSL faz os investimentos para aumento de eficiência e redução de custos, mas os ganhos decorrentes dessas melhorias não são repassados a eles pelo embarcador. É um desestímulo”, diz o diretor de Projetos. Uma das maneiras que as empresas estão encontrando para enfrentar a crise é a adequação dos níveis de serviço para reduzir custos. Nos momentos de alta da economia, muitos embarcadores e operadores se voltaram a níveis de serviço elevados para cativar o mercado e, agora, reveem a estratégia, pois tornou-se mais importante um serviço mais barato e os clientes estão dispostos a fazer concessões. Exemplo disso é um embarcador que há cerca de dois anos procurou o CEL para fazer um desenho de rede logística. “Fizemos um estudo para desenhar a rede de menor custo para ele, dentro de um determinado nível de serviço adequado ao momento de alta demanda. Essa empresa está querendo renovar o estudo para obter uma rede de custo ainda menor,
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com níveis de serviço adequados ao padrão atual, o que significa índices menores”, coloca Fleury. Eles explicam que existem vários indicadores nos quais, se for reduzida ou eliminada a criticidade, é possível obter grandes reduções de custos, como no prazo de entrega, entre outros. “Um exemplo simples: uma empresa visita determinado cliente uma vez por semana, mas percebe que ele só compra duas vezes por mês. Ou seja, ela tomou o tempo do vendedor com esta visita, entre outros custos associados. Ela opta então por visitá-lo apenas duas vezes por mês, pois percebe que o seu serviço estava além do que o cliente precisava”, exemplifica o professor. “Quando falamos de embarcadores, percebemos que a maioria está muito pouco estruturada para mon-
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tar estratégias de serviço ao cliente com foco na logística, e isto é um ponto-chave. Em nossa pesquisa ‘Serviço ao Cliente’ conseguimos ver gaps em várias dimensões, e esta era uma delas. Porque mexendo no nível de serviço você consegue realmente fazer redução de custos menos traumáticas, mas é preciso sa-
ber como fazer isso, o que passa por uma redefinição da terceirização”, reforça Nazário. A dúvida dos especialistas é sobre se as empresas têm realmente segmentado e visto as reais necessidades dos clientes e se elas sabem reconhecer se têm uma boa estratégia de serviços, como quantificá-la
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Existem vários KPIs nos quais, se for reduzida ou eliminada a criticidade, é possível obter grandes reduções de custos
e revisá-la num momento como o atual. Muitas vezes, a simples troca de um serviço D+1 por D+2 faz uma grande diferença no custo.
Logística mais do que nunca No meio de tantas incertezas, é fato incontestável o crescimento da tomada de consciência da logística. A pesquisa “Panorama Terceirização Logística no Brasil 2009*”, também do ILOS, mostra que, na visão da maioria dos embarcadores, a terceirização gera redução de custos, sendo esta redução em média de 13%. “Ou seja, os embarcadores têm essa visão e a intenção é de que este percentual cresça, com o aumento da eficiência, que é a melhor forma de ganhar margem”, reforça Nazário. Comparando os resultados esperados pelos embarcadores após a terceirização com os resultados obtidos em oito itens, a mesma
pesquisa revela que a maioria das empresas teve a expectativa superada em aspectos como níveis de serviço (em que 49% afirmaram ter sido maior que o esperado), flexibilidade das operações logísticas (50% apontaram melhorias além do esperado) e qualidade na execução das atividades operacionais (53% acharam que melhorou além do que anteviam), sem contar o principal motivador da terceirização, que continua sendo a redução de custos, em que 57% dos embarcadores disseram ter tido seus custos reduzidos, sendo que para 36% deles esta redução foi maior que o esperado antes da terceirização. Outro fator que aponta na direção do crescimento da importância da logística é o fato de haver muitas empresas do setor sendo compradas ou recebendo aportes de capital de fundos de investimento. “Com isso, os PSL se capitalizam e podem investir mais. E é fato que estão entrando terceiros com dinheiro, é um processo que continua forte, permanece uma tendência. Ou seja, os investidores estão apostando nesta indústria”, ressalta Fleury. Ele aponta ainda outro fenômeno interessante, que é a consciência dos governos – em todos os níveis – de que a guerra de incentivos fiscais tem de parar, pois todos perdem com ela. Em seu lugar, surge a mentalidade de aumentar a atratividade local através de uma boa estrutura logística. “Os governos estão preferindo usar a logística como chamariz, como
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um diferencial geral, ao invés de dar incentivo empresa a empresa. E com uma visão bastante ampla. Não se trata apenas de investir em portos e estradas, mas em melhorar a burocracia, a segurança, dar agilidade para o andamento de projetos, chegando até mesmo à questão da educação e da mão-de-obra. Esta é uma grande mudança, que irá afetar a matriz logística do país. Hoje, quando uma empresa constrói uma rede logística, considera primeiro os ganhos fiscais, o que na maioria das vezes leva a projetos que não são ótimos. Isto vai acabar”, reitera Fleury. “Os governos também descobriram que o segmento logístico gera muitos empregos, principalmente para o pessoal operacional, de um nível técnico menor, e que se consegue adaptar rapidamen-
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te as pessoas para trabalhar neste setor”, complementa. Em resumo, para Fleury e Nazário, se o momento atual é delicado, tudo caminha para que a logística saia da crise fortalecida. Em primeiro lugar, no curto prazo, pelo fato de ser ferramenta de redução de custos e aumento de eficiência, o que ajuda num momento de retração de mercado; e, no futuro, quando a crise acabar, pelo seu potencial de atrair investimentos em fuga do mercado financeiro. “Porque não tenho dúvidas de que, quando o mercado voltar a crescer, será em novas bases. Ele vai querer investir em tecnologia, em ativos reais, que se apresentarão como opções melhores do que a roleta russa do mercado financeiro, que está com-
pletamente desmoralizado e nunca mais terá a liberdade que tinha. A farra acabou, agora é a vez do mundo real, que é o da logística”, acredita Fleury. E, num mundo em que as trocas de bens estão ficando cada vez maiores, os parceiros estão cada vez mais distantes fisicamente e novos desafios surgem a cada dia, não é difícil acreditar. Silvia Marino
ILOS: (21) 3445-3000 *Veja mais sobre a pesquisa “Panorama Terceirização Logística no Brasil 2009” no artigo do ILOS, nesta edição
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Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita em 2008
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Três principais clientes
Nº de clientes com contrato em vigência
Certificações
Nº de funcionários
Empresa Fone E-mail Site
Origem
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Abrange Logística (19) 2106-8100 abrange@abrange.com.br www.abrange.com.br
23 anos
Operador logístico
1.700
S
50
AmBev, Johnson & Johnson e Votorantim Celulose e Papel
Bebidas, energia elétrica, higiene e limpeza, papel e celulose e química
NF
NF
N
Adinep Logística (11) 4148-5327 adinep@adinep.com.br www.adinep.com.br
14 anos
Indústria
60
N
10
Alldora Tecnologia, Delphi e SKF
Automobilística, autopeças, brinquedos, e-business e gráfica e editorial
NF
26%
N
ADL - Automotive Distr. e Logística (17) 3016-2100 comercial@adlweb.com.br www.adlweb.com.br
10 anos
Armazém alfandegado
40
S
150
Brudden, MK Química e Projeto Alumínio
Agrícola, insumos industriais, insumos agrícolas, química e couro
1,8
47%
N
Aga Logística (16) 3332-3660 contato@agalogistica.com.br www.agalogistica.com.br
5 anos
Armazém geral
30
N
7
NF
Alimentícia, automobilística, eletrodomésticos e papel e celulose
4
30%
N
Agemar Transportes (81) 4009-7181 comercial@agemar.com.br www.agemar.com.br
25 anos
Operador portuário
120
N
NF
NF
Agrícola, alimentícia, automobilística, bebidas e combustíveis
NF
NF
S
AGM Logística (21) 2107-6000 www.agmlogistica.com.br
15 anos
Armazém geral
415
S
NF
Açúcar União, Banco Itaú e BR Distribuidora
Alimentícia, bebidas, brinquedos, combustíveis e cosméticos
13
10%
N
AGR Rodasul (51) 3041-2000 comercial@agr-rodasul.com.br www.rodasul.com.br
8 anos
Transportadora
305
S
15
Monsanto, Suzano Papel e Celulose e Wal Mart
Alimentícia, automobilística, bebidas, eletrodomésticos e lubrificantes
18,9
43%
N
Aguiar Transportes (31) 3592-1941 marcos@aguiarlog.com.br www.aguiarlog.com.br
4 anos
Transportadora
5
NF
3
NF
Automobilística e autopeças
700 mil
30%
N
AGV Logística (19) 3876-9000 agv@agv.com.br www.agvlogistica.com.br
11 anos
Operador logístico
1.700
S
120
Banco Itaú, Perfetti Van Melle e Pfizer
Alimentícia, cosméticos, farmacêutica, instituições financeiras e bancárias e produtos veterinários
226,6
13,5%
N
NF
Transportador marítimo
1.100
S
NF
Gerdau, LG e Unilever
Alimentícia, automobilística, autopeças, bebidas e cargas perigosas
2,4 bilhões
9%
S
Aliança (11) 5185-5600 alianca@sao.alianca.com.br www.alianca.com.br
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 50 - Revista Tecnologística - Junho/2009
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Tecnologia de rastreamento
Própria
Terceirizada
285.500
3
30
100 mil
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
100.000
4.000
0
0
0
104.000
1
4
2 milhões
NF
Grande São Paulo
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
9.200
6.000
31.000
90 m3
12.000
43.260
8
1
3, 6 milhões
40 mil
CentroOeste e Sudeste
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
N
15.000
0
0
0
20.000
35.000
2
0
0
60 mil
Sudeste
Todo o território nacional
S
S
N
S
N
N
N
20.000
0
0
0
10.000
30.000
NF
NF
NF
NF
Nordeste e Norte
Nordeste e Norte
N
N
S
N
S
N
S
25.000
30.000
0
1.000 m3
15.000
70.000
3
9
41 mil
220 mil
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
S
N
N
N
S
84.300
5.500
0
2.000 m3
205.000
276.500
11
4
52 mil SKUs
316 mil
Sul, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
0
2.500
0
0
3.000
5.500
0
3
30
20 mil
Sudeste
Sudeste
S
N
N
S
N
S
S
174.600
20.000
0
472.000 m3
104.350
428.000
30
7
150 mil
1,4 milhão
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
1.200
0
0
0
7.200
8.400
1
0
NF
10 mil
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
N
S
S
S
De clientes (in house)
5.000
Próprios
5.000 m3
Total
0
Pátio
250.000
Refrigerada
25.500
Própria
Terceirizada
Frota
Própria
Frota
Terceirizada
por celular
Própria
por satélite
Distribuição
Frota
Armazenagem
Frota própria de transporte
Roteirizadores
Alfandegada
Raio de atuação no território nacional
Clientes (in house)
Em peso (t/ano)
Volume total de produtos gerenciados
Em itens/ano
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2009 - Revista Tecnologística - 51
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Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro
Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Adinep
S
S
S
S
S
N
S
N
N
S
N
S
N
N
S
S
S
S
S
N
S
S
N
N
N
N
ADL
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
N
S
N
N
S
N
AGA Logística
S
S
S
S
N
S
S
N
N
N
N
N
N
S
S
N
N
S
S
N
S
S
N
S
S
N
Agemar
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
N
S
S
S
N
S
S
S
AGM
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
AGR
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Aguiar
S
S
N
N
N
N
S
S
N
S
S
S
N
S
S
S
S
N
S
N
N
N
N
N
S
S
AGV Logística
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Aliança
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
N
S
N
S
N
Consulta por celular
Gerenciamento de terceiros
Gerenciamento intermodal
Montagem de kits e conjuntos
Abrange
Empresa
Embalagem
Tecnologias empregadas
Controle de estoque
Transporte
Armazenagem
Serviços oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não 52 - Revista Tecnologística - Junho/2009
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Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita em 2008
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Três principais clientes
Nº de clientes com contrato em vigência
Certificações
Nº de funcionários
Empresa Fone E-mail Site
Origem
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
ALL América Latina Logística (41) 2141-7555 caall@all-logistica.com www.all-logistica.com
12 anos
Transportadora ferroviária
4.200
S
81
Bunge, Cosan e VCP
Agrícola, alimentícia, autopeças, cargas perigosas e cimenteiras
2,8 bilhões
17%
S
A.N.R Transportes Rodoviários (11) 2149-4900 comercial@anr.com.br www.anr.com.br
5 anos
Transportadora
30
S
2
ArcelorMittal, Belgo Bekaert e Usiminas
Ferro e aço e siderurgia
12
22%
N
Apoio Logística e Serviços (11) 3382-2249 www.grupoenar.com.br
15 anos
Armazém geral
150
S
50
Braskem, Klabin e Masisa
Eletrodomésticos, gráfica e editorial, insumos industriais, madeiras e produtos florestais e papel e celulose
37
20%
N
Armazéns Gerais Columbia (11) 3305-9999 marketing@columbia.com.br www.columbia.com.br
12 anos
Armazém geral
1.700
S
26
Light e Mattel
Artigos esportivos, brinquedos, energia elétrica, máquinas e motores e química
331
NF
N
Atlas Logística (11) 2795-3000 www.atlastransportes.com.br
14 anos
Transportadora
400
S
41
NF
Autopeças, eletroeletrônica, farmacêutica, vestuário e varejo
390
45%
N
Baselog Operador Logístico (41) 3373-2323 antonio@baselog.com.br www.baselog.com.br
5 anos
Armazém geral
26
S
8
Corn Products, Movix e Sig Combibloc
Alimentícia, eletroeletrônica, embalagens, material esportivo e pisos e revestimentos
6,6
35%
N
BMS Logística (11) 5180-2160 s.gruener@bmslog.com www.bmslog.com.br
10 anos
Inspeção de qualidade
900
S
3
Honda Motos, MercedesBenz e Volkswagen
Automobilística
90
10%
S
Brascargo Logística e Transportes (11) 4142-3435 comercial@brascargo.com.br www.brascargo.com.br
3 anos
Transportadora
15
N
3
Escriba, Dshop e Giroflex
Brinquedos, moveleira e telecomunicações
NF
NF
S
Brasiliense Cargo (19) 2102-4900 cargo@brasiliense.com.br www.brasiliensecargo.com.br
10 anos
Despachante aduaneiro
150
S
110
Bayer, Fresenius e Lexmark
Alimentícia, automobilística, eletrodomésticos, farmacêutica e informática
24
8%
S
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 54 - Revista Tecnologística - Junho/2009
tabela_total.indd 54
4/6/2009 17:46:15
Tecnologia de rastreamento
Terceirizada
Própria
Terceirizada
0
30.000
11
120
0
39 bilhões (TKU)
Sul, CentroOeste e Grande São Paulo
Sul, CentroOeste e Grande São Paulo
S
S
N
S
S
S
S
4.000
0
0
0
20.000
24.000
3
0
96 mil
960 mil
Sudeste
Sul e Sudeste
S
S
S
S
S
N
S
155.000
0
0
0
160.000
315.000
3
0
21 mil
596 mil
Sul e Grande São Paulo
Todo o território nacional
S
S
N
S
N
S
N
216.150
29.600
245.750
4.200 m3
594.300
1.170.675
18
1
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
21.000
8.000
0
0
15.000
44.000
3
1
9 milhões
60 mil
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
14.000
0
0
0
4.000
18.000
4
0
1.200
32 mil
Sul
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
15.000
60.000
0
0
40.000
115.000
4
3
2 milhões
NF
Sul, Sudeste, Nordeste e Norte
Nordeste e Norte
S
S
N
S
N
S
N
34.200
0
0
0
75.000
109.200
16
0
NF
NF
Sul, Sudeste, CentroOeste e Nordeste
Todo território nacional
S
S
S
S
N
N
N
7.500
0
0
0
45.000
52.500
2
0
NF
NF
Sudeste
Sul e Sudeste
S
N
N
S
N
N
S
De clientes (in house)
0
Próprios
0
Total
0
Clientes (in house)
30.000
Própria
Própria
Frota
Terceirizada
Frota
Própria
por celular
Distribuição
por satélite
Armazenagem
Frota
Pátio
Frota própria de transporte
Roteirizadores
Refrigerada
Raio de atuação no território nacional
Alfandegada
Em peso (t/ano)
Volume total de produtos gerenciados
Em itens/ano
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2009 - Revista Tecnologística - 55
tabela_total.indd 55
4/6/2009 17:46:15
Cross-docking
JIT
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet
S
N
N
N
N
N
N
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
A.N.R
S
S
N
N
N
N
N
S
N
N
N
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
N
N
S
S
N
Apoio
S
S
S
S
N
S
N
N
N
N
S
N
N
S
N
N
S
S
N
N
N
S
N
S
S
N
Armaz. Gerais Columbia
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Atlas
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Baselog
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
N
N
S
S
N
S
N
BMS
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
N
N
S
N
S
S
S
S
N
N
Brascargo
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Brasiliense
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
N
N
S
S
N
S
N
S
S
S
S
N
Consulta por celular
Paletização
Gerenciamento intermodal
Gerenciamento de terceiros
S
Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Montagem de kits e conjuntos
ALL
Empresa
Embalagem
Tecnologias empregadas
Controle de estoque
Transporte
Armazenagem
Serviços oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não 56 - Revista Tecnologística - Junho/2009
tabela_total.indd 56
4/6/2009 17:46:15
tabela_total.indd 57
4/6/2009 17:46:15
Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita em 2008
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Nº de clientes com contrato em vigência
Transportadora
NF
S
11
Honda, LG e Semp Toshiba
Alimentícia, automobilística, eletroeletrônica e petroquímica
NF
13%
N
Brucai Logística (11) 3658-7288 brucai@brucai.com.br www.brucai.com.br
12 anos
Armazém geral
110
S
13
NF
Alimentícia, cargas perigosas, embalagens, insumos industriais e química
10,1
15,3%
N
Bueno Grupo (12) 3955-1100 comercial@transbueno.com.br www.buenogrupo.com.br
21 anos
Transportadora e armazém geral
88
S
7
3M, Embraer e Rhodia
Autopeças, cargas perigosas, química, resíduos industriais e têxtil
NF
27%
N
Cam Brasil (21) 2702-8001 linhadireta@cambr.com.br www.cam-la.com
4 anos
Laboratório metrológico
55
S
4
Ampla, Coelce e Elektro
Eletroeletrônica, energia elétrica e telecomunicações
10
46%
S
Campos Operador Logístico (19) 3782-6800 comercial@campos.com.br www.campos.com.br
6 anos
Transportadora
55
S
7
Dell Computadores, Ericsson e Robert Bosch
Automobilística, autopeças, eletroeletrônica, química e produtos veterinários
NF
8%
N
Cargolift (41) 2106-0421 cargolift@cargolift.com.br www.cargolift.com.br
9 anos
Transportadora
300
S
7
General Motors, MWM e Volvo do Brasil
Automobilística, eletrodoméstico, farmacêutica, gráfica e produtos cerâmicos
56,7
18,5%
N
Catlog Logística de Transporte (41) 2106-3006 miguel.rodriguez@catlog.com.br www.catlog.com.br
12 anos
Operador logístico
250
S
2
Nissan e Renault
Automobilística
NF
NF
S
CEL Logística (11) 4366-2424 comercial@cellogistica.com.br www.cellogistica.com.br
15 anos
Armazém geral
75
N
12
Enoteca Fasano, Microlite e Montevergine
Alimentícia, bebidas, brinquedos, eletroeletrônica e informática
8,4
12%
S
Célere Intralogística (11) 5670-5670 comercial@celerelog.com.br www.celerelog.com.br
3 anos
Operador logístico
1.300
N
15
International Paper, Sabó e Suzano Papel e Celulose
Autopeças, bebidas, cosméticos, papel e celulose e pneus
78
25%
N
Cesa (31) 3663-3500 cesa@cesa.com.br www.cesa.com.br
13 anos
Transportadora
1.580
N
10
AmBev, Arcor e Camargo Corrêa
Alimentícia, bebidas, cimenteiras, lubrificantes e pneus
150
NF
N
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
20 anos
Três principais clientes
Certificações
Brasilmaxi Logística (11) 2889-6100 comercialsp@brasilmaxi.com.br www.brasilmaxi.com.br
Empresa Fone E-mail Site
Origem
Nº de funcionários
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 58 - Revista Tecnologística - Junho/2009
tabela_total.indd 58
4/6/2009 17:46:23
Refrigerada
Total
Próprios
De clientes (in house)
Em itens/ano
Em peso (t/ano)
Armazenagem
Distribuição
Frota própria de transporte
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Raio de atuação no território nacional
Alfandegada
Volume total de produtos gerenciados
37.000
0
0
0
75.000
102.000
5
0
NF
NF
Sudeste
Sudeste
S
N
N
S
S
S
S
18.000
6.000
0
0
20.000
44.000
4
2
5 mil
100 mil
Sudeste
Sudeste
S
S
N
S
N
S
N
38.480
5.425
0
0
200.000
243.905
6
2
NF
160 mil
Grande São Paulo
Grande São Paulo
S
S
S
S
N
S
S
5.520
8.000
0
0
33.850
47.370
2
1
3.715 SKUs
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
N
S
S
S
S
S
15.700
0
0
0
58.000
73.700
4
0
NF
NF
Sudeste
Grande São Paulo
S
S
S
S
S
S
S
20.000
0
0
0
30.000
50.000
2
0
NF
675.544
Sul e Grande São Paulo
Sul, Sudeste e CentroOeste
S
S
S
S
N
S
S
0
400.000
0
0
0
400.000
NF
NF
NF
NF
Sul
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
N
14.000
0
0
38.000 m3
4.000
18.000
1
0
2 mil
45 mil
Grande São Paulo
Grande São Paulo
S
S
N
S
S
S
S
0
210.000
0
10.000 m3
0
220.000
0
15
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
3.000
14.000
0
0
0
17.000
1
3
NF
280 mil
Sudeste
Sudeste
S
S
S
S
S
N
N
Nº total de armazéns
Pátio
Clientes (in house)
Própria
Área de armazenamento em m2
Roteirizadores Frota
Tecnologia de rastreamento por satélite
por celular
Frota
Frota
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2009 - Revista Tecnologística - 59
tabela_total.indd 59
4/6/2009 17:46:23
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet
S
S
S
S
N
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Brucai
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
Bueno
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
N
CAM
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
N
S
S
N
Campos
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
Cargolift
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
Catlog
S
S
S
S
S
N
N
N
S
N
S
S
S
N
S
S
S
S
N
S
S
N
N
S
S
N
CEL Logística
S
S
S
S
N
S
S
N
N
S
S
S
N
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
N
Célere
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
N
S
N
N
N
N
S
S
S
S
S
S
S
Cesa
S
S
N
S
S
S
S
N
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
N
N
Consulta por celular
Gerenciamento de terceiros
Gerenciamento intermodal
Montagem de kits e conjuntos
Brasilmaxi
Empresa
Embalagem
Tecnologias empregadas
Controle de estoque
Transporte
Armazenagem
Serviços oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não 60 - Revista Tecnologística - Junho/2009
tabela_total.indd 60
4/6/2009 17:46:23
tabela_total.indd 61
4/6/2009 17:51:03
Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita em 2008
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Nº de clientes com contrato em vigência
Transportadora
60
S
125
Carbocloro, CSN e Dow Química
Cargas perigosas, papel e celulose, petroquímica e química
NF
NF
N
Ceva Logistics (11) 3556-2382 cevalogistics@cevalogistics.com www.cevalogistics.com
12 anos
Operador logístico
6.650
S
940
Fiat, GM e Philips
Automobilística, autopeças, eletroeletrônica, petroquímica e varejo
518
NF
S
C.H. Robinson (11) 3045-5120 mariateresa.freitag@chrobinson.com www.chrobinson.com.br
11 anos
Operador logístico
16
N
9
Epcos do Brasil, Filó e Pepsico
Agrícola, alimentícia, automobilística, têxtil e vestuário
7,6
25%
S
NF
Armazém geral
80
N
140
NF
Alimentícia, cosméticos, eletroeletrônica, ferro e aço e química
NF
NF
N
Conseil Logística e Distribuição (71) 2203-9000 comercial@conseil.com.br www.conseil.com.br
12 anos
Consultoria
1.212
S
NF
AmBev, Perdigão e Sadia
Alimentícia, bebidas, cargas perigosas, combustíveis e ferro e aço
103,6
NF
N
Coopercarga (49) 3301-7000 coopercarga@coopercarga.com.br www.coopercarga.com.br
19 anos
Transportadora
NF
S
NF
NF
Agrícola, alimentícia, automobilística, bebidas e eletroeletrônica
NF
NF
S
Correios (61) 3426-2001 www.correios.com.br
7 anos
Serviços postais
200
S
18
CEF, FNDE e TIM
Fonográfica, farmacêutica, gráfica e editorial, instituições financeiras e bancárias e telecomunicações
246,3
NF
N
CSI Cargo (41) 3381-2300 aceballos@csicargo.com.br www.grupocargo.com
25 anos
Transportadora
1.890
S
18
CNH, RenaultNissan e Volkswagen
Alimentícia, automobilística, autopeças, higiene e limpeza e telecomunicações
78
22%
S
CTIL Logística (51) 3481-5900 www.ctil.com.br
10 anos
Agenciamento marítmo
35
S
3
NF
Agrícola, fumageira, gráfica e editorial, moveleira e química
NF
NF
N
Cia. Sudeste (11) 2063-8222 comercial@ciasudeste.com.br www.ciasudeste.com.br
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
10 anos
Três principais clientes
Certificações
Cesari Multimodal (13) 2102-8000 sac@cesari.com.br www.cesari.com.br
Empresa Fone E-mail Site
Origem
Nº de funcionários
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 62 - Revista Tecnologística - Junho/2009
tabela_total.indd 62
4/6/2009 17:51:09
Tecnologia de rastreamento
Terceirizada
22
2
NF
1,38 milhão
Sul, Sudeste e Nordeste
Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
S
S
N
S
N
S
N
148.500
431.000
0
0
477.000
1.050.000
30
38
NF
1,7 milhão
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
0
630
0
0
0
630
0
11
5.500
270.360
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
N
30.000
0
0
0
20.000
70.000
NF
NF
NF
NF
Grande São Paulo
Grande São Paulo
S
N
N
S
S
N
N
0
0
0
0
0
0
0
0
NF
NF
Nordeste e Norte
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
20.000
50.000
80.000
8.000 m3
300.000
458.000
3
7
NF
NF
Sul e Grande São Paulo
Sul, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
S
S
S
S
S
S
N
0
0
0
0
0
0
NF
NF
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
N
N
N
S
N
N
15.000
140.000
0
0
8.000
163.000
2
7
NF
NF
Sul e Grande São Paulo
N
N
N
N
N
N
N
N
5.000
0
0
0
100.000
105.000
3
0
NF
NF
Sul
Sul
S
N
N
S
N
N
N
Distribuição
380.000
Armazenagem
0
De clientes (in house)
0
Próprios
0
Total
30.000
Clientes (in house)
350.000
Própria
Própria
Frota
Terceirizada
Frota
Própria
por celular
Terceirizada
por satélite
Própria
Frota
Pátio
Frota própria de transporte
Roteirizadores
Refrigerada
Raio de atuação no território nacional
Alfandegada
Em peso (t/ano)
Volume total de produtos gerenciados
Em itens/ano
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2009 - Revista Tecnologística - 63
tabela_total.indd 63
4/6/2009 17:51:09
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet
S
S
N
N
S
S
N
N
S
N
N
S
S
S
N
S
S
S
N
S
S
S
N
S
S
S
Ceva
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
C.H. Robinson
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
Cia. Sudeste
S
S
N
S
S
S
N
N
N
S
S
S
N
N
S
S
N
S
N
N
N
S
S
S
S
N
Conseil
S
S
N
S
S
S
S
N
N
N
N
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
N
Coopercarga
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Correios
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
N
S
S
S
N
S
S
S
N
S
S
S
N
S
S
N
CSI
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
CTIL
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
N
S
S
N
S
S
N
S
N
N
N
S
S
N
Consulta por celular
Gerenciamento de terceiros
Gerenciamento intermodal
Montagem de kits e conjuntos
Cesari
Empresa
Embalagem
Tecnologias empregadas
Controle de estoque
Transporte
Armazenagem
Serviços oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não 64 - Revista Tecnologística - Junho/2009
tabela_total.indd 64
4/6/2009 17:51:09
tabela_total.indd 65
4/6/2009 17:51:09
Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita em 2008
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Nº de clientes com contrato em vigência
Transportadora
55
S
9
NF
Automobilística, construção civil, eletrodomésticos, eletroeletrônica e papel e celulose
NF
NF
N
Delta Records (11) 4208-1900 delta@deltarecords.com.br www.deltarecords.com.br
16 anos
Armazém
350
S
40
Banco Itau, Bematech e C&C
Eletroeletrônica, instituições financeiras e bancárias
55
25%
N
Dex Log (11) 4612-5050 dexlog@dexlog.com.br www.dexlog.com.br
5 anos
Operador logístico
135
N
5
ALLI Logística Integrada, Dia Brasil e Carrefour
Alimentícia, cosméticos, higiene e limpeza, perecíveis, pisos e revestimentos cerâmicos
10,4
65%
N
DGT Distribuição e Logística (11) 2199-6955 carlos.ortiz@dgt.com.br www.dgt.com.br
10 anos
Transporte
180
S
18
Editora Gente, Febraban e Santander
Cosméticos, eletroeletrônica, embalagens, famacêutica e gráfica e editorial
6,6
27,3%
N
DHL Supply Chain (19) 3206-2200 marketing.desc@dhl.com www.dhl.com.br
11 anos
Operador logístico
17.000
S
100
NF
Alimentícia, automobilística, autopeças, bebidas e cigarros
NF
NF
S
Dialog Logística (41) 2101-0100 dialog@dialog.com.br www.dialog.com.br
9 anos
Transportadora
42
S
12
NF
Alimentícia, autopeças, bebidas, cosméticos e embalagens
NF
NF
N
Ebamag (24) 2106-3032 bma@ebamag.com.br www.ebamag.com.br
9 anos
Transportadora
360
S
10
Basf, Bayer e DuPont
Agrícola, automobilística, autopeças, bebidas e brinquedos
NF
25%
N
25
Despachante aduaneiro
1.000
S
50
AGCO do Brasil, Dana Indústrias e Springer Carrier
Automobilística, cargas perigosas, eletroeletrônica, insumos industriais e tintas
NF
17%
N
44 anos
Construção civil e movimentação de cargas
745
S
3
Gerdau Açominas, Samarco Mineração e Usiminas
Ferro e aço, mineração, resíduos industriais, siderurgia e sucroalcooleira
49,7
18,7%
N
Eichenberg & Transeich (51) 3023-1000 eichenberg@eichenberg.com.br www.eicheinberg.com.br
Elba (31) 3555-2600 elba@elba.com.br www.elba.com.br
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
13 anos
Três principais clientes
Certificações
Dallogis Logística (11) 2109-0650 marketing@dallogistica.com.br www.dallogistica.com.br
Empresa Fone E-mail Site
Origem
Nº de funcionários
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 66 - Revista Tecnologística - Junho/2009
tabela_total.indd 66
4/6/2009 17:51:17
Tecnologia de rastreamento
Própria
Terceirizada
7.000
1
NF
3,7 mil
NF
Grande São Paulo
Todo o território nacional
S
S
S
S
N
S
N
50.000
2.000
0
0
0
52.000
7
2
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
N
N
N
N
N
6.000
1.000
0
0
8.633
15.633
1
2
NF
1,2 milhão
Grande São Paulo
Grande São Paulo
S
S
N
S
N
N
N
5.500
0
0
0
2.000
7.500
6
0
15 mil SKUs
420
Sudeste
Todo o território nacional
S
S
N
S
N
S
N
500.000
250.000
0
15.000
0
780.000
20
29
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
N
N
S
N
S
16.000
2.000
0
0
30.000
48.000
6
1
NF
NF
Sul e Sudeste
Sul e Sudeste
N
N
N
N
N
N
N
82.000
30.000
0
0
120.000
232.000
9
6
6,9 mil
318 mil
Sudesde
Sul, Sudeste e CentroOeste
S
S
S
S
S
S
N
80.000
20.000
0
0
100.000
200.000
NF
NF
50 mil
600 mil
Sul e Sudeste
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
0
44.000
0
0
135.000
179.000
0
34
75 mil
2.6 milhões
Sudeste
Sudeste
S
S
S
N
N
S
S
Distribuição
3.000
Armazenagem
0
De clientes (in house)
0
Próprios
0
Clientes (in house)
4.000
Própria
Terceirizada
Frota
Própria
Frota
Terceirizada
por celular
Própria
por satélite
Total
Frota
Pátio
Frota própria de transporte
Roteirizadores
Refrigerada
Raio de atuação no território nacional
Alfandegada
Em peso (t/ano)
Volume total de produtos gerenciados
Em itens/ano
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2009 - Revista Tecnologística - 67
tabela_total.indd 67
4/6/2009 17:51:17
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
Delta Records
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Dex Log
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
N
N
N
N
S
N
N
N
S
N
N
N
N
DGT
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
DHL
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Dialog Logística
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
N
S
S
S
S
N
Ebamag
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
N
Eichenberg
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Elba
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
Consulta por celular
Gerenciamento de terceiros
Gerenciamento intermodal
Montagem de kits e conjuntos
Dal Logis
Empresa
Embalagem
Tecnologias empregadas
Controle de estoque
Transporte
Armazenagem
Serviços oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não 68 - Revista Tecnologística - Junho/2009
tabela_total.indd 68
4/6/2009 17:51:17
tabela_total.indd 69
4/6/2009 17:51:22
Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita em 2008
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Três principais clientes
Nº de clientes com contrato em vigência
Certificações
Nº de funcionários
Empresa Fone E-mail Site
Origem
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Estrada Transportes (13) 3298-2000 estrada@estrada.com.br www.estrada.com.br
11 anos
Transportadora
535
S
NF
Boehringer, Honda Automóveis e Procter & Gamble
Cargas perigosas, cosméticos, eletromecânica, farmacêutica e higiene e limpeza
NF
NF
N
Estrela do Oriente (41) 3388-9898 paulo.silva@estrelaoriente.com.br www.estrelaoriente.com.br
5 anos
Transportadora
180
S
70
Apaipa, Behr e Gestamp Paraná
Alimentícia, autopeças, eletrodomésticos, mecânica e química
NF
25%
N
Exata Logística (11) 2133-8700 diretoria@exatalogistica.com.br www.exatalogistica.com.br
11 anos
Transportadora
500
N
25
Masterfoods, Stihl e Vivo
Alimentícia, autopeças, calçadista, cosméticos e eletroeletrônica
70
25%
N
Exologistica (47) 3405-0200 www.exologistica.com
11 anos
Operador logístico
165
S
12
Dow, New Balance e Ravago
Calçadista, cosméticos, eletroeletrônica, farmacêutica e petroquímica
20
30%
S
Expresso Brilhante (11) 2195-8660 comercial@expressobrilhante.com.br www.expressobrilhante.com.br
5 anos
Transportadora
78
N
2
Grupo Suzuki
Automobilística, brinquedos, e-business, eletrodomésticos e eletroeletrônica
NF
25,6%
N
Expresso Jundiaí (11) 2152-6000 matriz.log@expressojundiai.com.br www.expressojundiai.com.br
15 anos
Transportadora e armazém geral
50
S
11
Laboratórios B.Braun, O Boticário e Siemens
Autopeças, cosméticos, eletroeletrônica, farmacêutica e têxtil
3
13,79%
N
Expresso Lamounier (31) 3555-5500 lamounierbt@expressolamounier.com.br www.expressolamounier.com.br
15 anos
Transportadora
87
N
4
NF
Agrícola, alimentícia, higiene e limpeza, mineração e tintas
NF
NF
N
Expresso Nepomuceno (35) 3694-9900 comercial@expressonepomuceno.com.br www.expressonepomuceno.com.br
NF
Transportadora
1.500
S
NF
NF
Automobilística, autopeças, bebidas, cargas perigosas e ferro e aço
NF
NF
N
2,5 anos
Operador logístico
87
S
12
NF
Insumos industriais, insumos agrícolas, lubrificantes, química e tintas
15
36%
N
58
Transportadora
4.500
S
300
Basf, Femsa e Linde
Agrícola, alimentícia, automobilística, cargas perigosas e papel e celulose
420
45%
S
Flexsil (51) 3393-0211 contatos@flexsil-tad.com.br www.flexsil-tad.com.br
Gafor Logística (11) 2107-3100 comercial@gafor.com.br www.gafor.com.br
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 70 - Revista Tecnologística - Junho/2009
tabela_total.indd 70
4/6/2009 17:51:29
Roteirizadores
Tecnologia de rastreamento
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
4
4
NF
NF
Sudeste
Todo o território nacional
S
S
N
N
N
N
N
7.000
0
0
0
25.000
32.000
2
0
NF
NF
Sul e Sudeste
Sul e Sudeste
S
S
S
S
S
S
S
60.000
10.000
0
0
0
70.000
15
1
NF
NF
Sul, Sudeste, CentroOeste e Norte
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
45.000
15.000
0
0
15.000
75.000
4
3
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
N
S
S
N
N
12.000
0
0
0
9.500
21.500
1
0
NF
6 milhões
Sul e Sudeste
CentroOeste e Norte
S
S
N
S
S
N
S
39.761
5.500
0
0
70.686
147.838
25
5
455 mil
641,3 mil
Sudeste
Sul e Sudeste
S
S
S
S
S
S
S
6.000
0
0
0
3.000
9.000
5
0
3 mil
60 mil
Sudeste
Sudeste
S
S
S
S
N
S
S
40.000
1.000
0
0
50.000
91.000
25
40
NF
NF
Sul, Sudeste e Nordeste
Sudeste
S
S
N
S
N
S
S
27.500
0
0
0
20.000
50.000
3
0
NF
67,5 mil
Sul
Sul
S
N
N
S
S
N
N
0
70.000
0
0
300.000
370.000
0
5
300
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
Distribuição
44.900
Armazenagem
12.000
De clientes (in house)
0
Próprios
3.000
Total
25.000
Pátio
4.900
Refrigerada
Terceirizada
Frota
Própria
Frota
Em peso (t/ano)
por celular
Em itens/ano
por satélite
Alfandegada
Frota
Clientes (in house)
Raio de atuação no território nacional
Própria
Volume total de produtos gerenciados
Frota própria de transporte
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2009 - Revista Tecnologística - 71
tabela_total.indd 71
4/6/2009 18:12:20
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet
S
S
S
S
S
S
N
S
S
N
N
S
S
N
S
S
S
S
N
S
S
N
S
S
S
N
Estrela
S
S
S
N
N
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
N
N
S
S
Exata
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Exologística
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Exp. Brilhante
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
N
N
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
N
Expresso Jundiaí
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Exp. Lamounier
S
N
N
N
N
S
N
N
N
N
N
N
N
N
N
S
S
S
N
N
N
N
S
N
N
N
Exp. Nepomuceno
S
N
N
S
N
S
S
S
N
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
N
S
N
N
N
S
S
Flexsil
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
N
Gafor Logística
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Consulta por celular
Gerenciamento de terceiros
Gerenciamento intermodal
Montagem de kits e conjuntos
Estrada
Empresa
Embalagem
Tecnologias empregadas
Controle de estoque
Transporte
Armazenagem
Serviços oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não 72 - Revista Tecnologística - Junho/2009
tabela_total.indd 72
4/6/2009 18:12:20
tabela_total.indd 73
4/6/2009 18:12:25
Farmacêutica, insumos industriais, lubrificantes e química
27,4
10%
N
Gefco Logística (21) 2103-8109 marketing.brasil@gefco.com.br www.gefco.net
10 anos
Indústria automotiva
451
S
6
Cocelpa, Grupo PSA e Leroy Merlin
Automobilística, autopeças, cosméticos, farmacêutica e papel e celulose
273.4
30%
S
Gold Logística (11) 4781-0155 gold@goldlogistica.com.br www.goldlogistica.com.br
8 anos
Operador Logístico
110
N
38
Editora Abril, Kellogg e Planeta DeAgostini
Alimentícia, bebidas, eletroeletrônica, gráfica e editorial e informática
NF
24%
N
Golden Cargo (11) 2133-8801 mendes@goldencargo.com.br www.goldencargo.com.br
10 anos
Transportadora
150
S
12
Basf, Dow Agrosciences e Nufarm
Cargas perigosas, insumos agrícolas e química
18,3
18,8%
N
Granvale Logística e Transportes (12) 3627-1200 granvale@granvale.com.br www.granvale.com.br
10 anos
Transportadora
53
N
8
Air Liquide, Denso do Brasil e Plásticos Mueller
Automobilística, autopeças, cargas perigosas, eletroeletrônica e embalagens
4,5
13%
N
Grupo Beta (11) 3538-2650 marketing@grupobeta.srv.br www.grupobeta.srv.br
23 anos
Cia. Aérea Cargueira
500
N
710
Huawei, FGL e FNAC
Automobilística, autopeças, brinquedos, cosméticos e eletrodomésticos
220
NF
N
Grupo DSR (41) 3227-8700 silmar.rezzadori@grupodsr.com.br www.grupodsr.com.br
6 anos
Transportadora
560
S
18
Cia. Metalic Nordeste, Latapack Ball e Rexam Bevera
Autopeças, bebidas, eletroeletrônica, embalagens e tintas
NF
32,7%
N
Grupo LC (11) 4143-7400 grupolclog@grupolclog.com.br www.grupolclog.com.br
23 anos
Transportadora
340
S
30
Baxter Hospitalar, Black & Decker e L’Oréal
Alimentícia, automobilística, autopeças, cosméticos e eletrodomésticos
97,3
NF
N
Grupo Libra (11) 3563-3606 comercial.logistica@grupolibra.com.br www.grupolibra.com.br
9 anos
Armazém
220
S
500
NF
Cargas perigosas, farmacêutica, informática, perecíveis e telecomunicação
NF
52%
N
Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita em 2008
Elf Lubrificantes, Petróleo Ipiranga e Shell Brasil
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
9
Três principais clientes
N
Nº de clientes com contrato em vigência
200
Certificações
Operador logístico
Nº de funcionários
16 anos
Empresa Fone E-mail Site
Origem
GAT Logística (11) 2488-2033 comercial@gatlogistica.com.br www.gatlogistica.com.br
Tempo de mercado
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 74 - Revista Tecnologística - Junho/2009
tabela_total.indd 74
4/6/2009 18:12:31
Refrigerada
Pátio
Em itens/ano
Em peso (t/ano)
Armazenagem
Distribuição
Frota própria de transporte
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Raio de atuação no território nacional
Alfandegada
Volume total de produtos gerenciados
8.970
0
0
0
0
8.970
6
0
NF
NF
Sudeste
Sudeste
S
N
N
S
S
N
N
7.500
4.000
0
0
423.500
435.000
4
6
NF
NF
Sul e Sudeste
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
14.000
0
0
1.000 m3
100.000
114.000
2
0
17 mil
40 mil
Grande São Paulo
Todo o território nacional
N
N
N
N
N
N
N
62.000
0
0
0
120.000
182.000
6
0
3,7 mil
180 mil
Sudeste, CentroOeste, Nordeste e Norte
Sudeste, CentroOeste, Nordeste e Norte
S
S
S
S
S
N
N
2.500
3.500
0
0
0
6.000
3
3
NF
NF
Sudeste
Sul, Sudeste, CentroOeste e Nordeste
S
S
N
S
N
S
N
72.000
15.000
0
7.780 m3
75.000
162.000
11
4
33,8 mil
228,3 mil
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
12.500
28.700
0
0
38.000
79.200
18
37
42,8 mil
279,8 mil
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
N
S
N
S
N
15.000
0
0
350
0
15.350
5
1
NF
NF
Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
Sudeste, CentroOeste e Nordeste
S
S
N
S
N
S
N
25.050
0
17.400
6.400
142.000
328.000
7
0
NF
NF
Sudeste
Sudeste
S
S
N
S
N
S
N
De clientes (in house)
Total
Clientes (in house)
Própria
Próprios
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
Roteirizadores Frota
Tecnologia de rastreamento por satélite
por celular
Frota
Frota
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2009 - Revista Tecnologística - 75
tabela_total.indd 75
4/6/2009 18:12:31
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet
S
S
S
S
N
S
S
N
N
S
N
S
S
S
N
S
N
S
N
N
N
S
S
S
S
N
Gefco
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Gold
S
S
S
S
N
S
S
N
N
S
S
S
S
N
N
N
N
N
N
N
N
S
S
N
S
S
Golden
S
S
N
N
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
N
Granvale
S
S
N
S
N
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
N
S
S
N
Grupo Beta
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Grupo DSR
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Grupo LC
S
S
N
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
N
Grupo Libra
S
S
N
S
N
S
S
N
N
N
S
S
S
N
N
S
S
S
N
N
N
S
S
S
S
N
Consulta por celular
Gerenciamento de terceiros
Gerenciamento intermodal
Montagem de kits e conjuntos
GAT
Empresa
Embalagem
Tecnologias empregadas
Controle de estoque
Transporte
Armazenagem
Serviços oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não 76 - Revista Tecnologística - Junho/2009
tabela_total.indd 76
4/6/2009 18:12:31
tabela_total.indd 77
4/6/2009 18:12:36
Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita em 2008
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Três principais clientes
Nº de clientes com contrato em vigência
Certificações
Nº de funcionários
Empresa Fone E-mail Site
Origem
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Grupo Rodrimar (11) 3594-5900 atendimentosp@rodrimar.com.br www.rodrimar.com.br
15 anos
Armazém geral
300
S
10
CMA-CGM, Log-In e Vanguard
Agrícola, automobilística, insumos agrícolas, máquinas e motores e partes e peças
NF
NF
S
Grupo TPC (71) 2108-9700 comercial@grupotpc.com www.grupotpc.com
8 anos
Operador logístico e portuário
4.200
S
27
Avon, B2W e Ford
Automobilística, autopeças, cosméticos, e-business e eletroeletrônica
125
30%
N
Gtech Transportes & Logística (11) 4772-4301 gtech@gtechlogistica.com.br www.gtechlogistica.com.br
7 anos
Transportadora e Armazém
800
S
87
NF
Alimentícia, bebidas, calçadista, eletrodomésticos e eletroeletrônica
NF
NF
N
Host Logística (11) 3622-3500 hostlogistica@gmail.com
5 anos
Operador logístico
5
S
4
NF
Cargas perigosas, eletroeletrônica, ferro e aço, informática e material promocional
NF
29%
N
ID Logistics (11) 3809-3400 id-logistics@id-logistics.com.br www.id-logistics.com.br
7 anos
Operador logístico
2.014
N
14
Carrefour, Danone e Leroy Merlin
Alimentícia, automobilística, bebidas, lubrificantes e perecíveis
77
25%
S
Impacto Express (11) 2635-1002 comercial@impactoexpress.com.br www.impactoexpress.com.br
3 anos
Transportadora
52
N
2
NF
Automobilística, autopeças, bebidas, brinquedos e eletrodomésticos
525 mil
12%
N
In-Haus Serviços de Logística (11) 2197-8888 davi.fernandes@in-haus.com.br www.in-haus.com.br
4 anos
Operador logístico
700
S
8
Braskem, Ford e Klabin
Agrícola, automobilística, papel e celulose, petroquímica e química
40
25%
N
Interlink (51) 3441-9999 comercial@interlinkcargo.com.br www.interlinkcargo.com.br
17 anos
Transportadora
50
S
NF
NF
Calçadista, petroquímica, química, têxtil e varejo
10
25%
S
Intermodal Brasil Logística (11) 2696-2230 comercial@ibllogistica.com.br www.ibllogistica.com.br
10 anos
Transportadora
220
S
20
NF
Alimentícia, automobilística, eletrodomésticos, eletroeletrônica e farmacêutica
NF
NF
N
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 78 - Revista Tecnologística - Junho/2009
tabela_total.indd 78
4/6/2009 18:12:44
Roteirizadores
Tecnologia de rastreamento
0
250 mil TEUs
1,8 mil
Sudeste
Sudeste e CentroOeste
S
S
N
S
N
S
N
78.000
229.000
315.000
15.600 m3
315.000
952.600
23
9
1,8 milhão
15,6 milhões
Todo o território nacional
Sul, Sudeste, CentroOeste e Nordeste
N
N
S
N
S
N
S
62.000
7.000
0
600
50.000
120.000
10
10
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
1.500
0
0
0
0
1.500
1
0
4 mil
NF
CentroOeste e Grande São Paulo
CentroOeste e Grande São Paulo
S
S
N
S
N
S
N
0
192.500
0
21.747
0
214.247
0
14
NF
NF
Sudeste, CentroOeste e Norte
N
N
N
N
N
N
N
N
1.200
0
0
0
200
1.400
1
0
689
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
N
S
0
18.000
0
0
0
18.000
0
12
150 mil
2 milhões
Todo o território nacional
N
N
N
N
N
N
N
N
2.000
1.000
0
0
5.000
8.000
2
1
NF
NF
Sul
Sul
S
S
S
S
S
S
S
20.000
0
0
0
0
20.000
5
0
NF
NF
Sudeste e Norte
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
N
N
Distribuição
7
De clientes (in house)
156.000
Próprios
103.000
Total
0
Pátio
96.000
Refrigerada
0
Clientes (in house)
47.000
Própria
Terceirizada
Frota
Própria
Frota
Terceirizada
por celular
Própria
por satélite
Terceirizada
Frota
Própria
Frota própria de transporte
Raio de atuação no território nacional
Armazenagem
Em peso (t/ano)
Alfandegada
Volume total de produtos gerenciados
Em itens/ano
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2009 - Revista Tecnologística - 79
tabela_total.indd 79
4/6/2009 18:12:44
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet
S
S
N
N
N
S
S
N
S
N
S
S
N
N
S
S
S
S
N
N
N
S
S
S
S
N
Grupo TPC
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Gtech
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Host
S
S
S
S
S
N
N
N
N
S
S
N
N
N
N
S
N
N
N
N
S
N
N
N
S
S
ID Logistics
S
S
N
S
S
S
S
N
N
N
N
S
N
N
S
N
N
N
N
N
N
S
S
S
S
S
Impacto Express
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
In-Haus
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
N
N
N
N
S
S
S
S
S
N
N
Interlink
S
S
S
N
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
Intermodal
S
S
N
S
N
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
N
Consulta por celular
Gerenciamento de terceiros
Gerenciamento intermodal
Montagem de kits e conjuntos
Grupo Rodrimar
Empresa
Embalagem
Tecnologias empregadas
Controle de estoque
Transporte
Armazenagem
Serviços oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não 80 - Revista Tecnologística - Junho/2009
tabela_total.indd 80
4/6/2009 18:12:44
tabela_total.indd 81
4/6/2009 18:15:37
Agrícola, alimentícia, automobilística, autopeças e bebidas
22,8
10,7%
N
JadLog (11) 3563-2000 comunicacao@jadlog.com.br www.jadlog.com.br
4 anos
Operador logístico
900
N
2.600
B2W, Editora Saraiva e Hering
Automobilística, autopeças, cosméticos, e-business e eletrodomésticos
60
120%
N
Julio Simões (11) 4795-7000 www.juliosimoes.com.br
53 anos
Transportadora
11.841
S
60
Usiminas, Vale e Volkswagem
Ferro e aço, madeiras e produtos florestais, mineração, papel e celulose e siderurgia
1,3 bilhão
41,6%
N
Karga Rio (21) 2775-1712 comercial@carvalho.com.br www.carvalho.com.br
20 anos
Transportadora
64
S
14
Infoglobo, Petrobras e Quattor
Alimentícia, cargas perigosas, gráfica e editorial, lubrificantes e petroquimica
NF
30%
N
Katoen Natie (19) 2116-1550 comercial@katoennatie.com.br www.katoennatie.com
12 anos
Operador portuário
950
S
32
Braskem, Quattor e Solvay
Automobilística, eletrodomésticos, eletroeletrônica, materiais esportivos e petroquímica
NF
15%
S
Keepers Logística (11) 4151-9030 comercial@keepers.com.br www.keeperslogistica.com.br
13 anos
Armazém geral
300
N
35
NF
Eletroeletrônica, gráfica e editorial, instituições financeiras e bancárias, partes e peças e varejo
20
0
N
Kenya Transporte e Logística (11) 2106-3100 faleconosco@kenyalog.com.br www.kenyalog.com.br
10 anos
Transportadora
60
S
15
Alpargatas, Carrefour e Coteminas
Alimentícia, autopeças, bebidas, brinquedos e calçadista
NF
30%
N
Kieling (51) 2117-5500 kieling@kieling.com.br www.kieling.com.br
9 anos
Operador logístico
133
S
6
Altus, Digicon e Elo Sistema
Alimentícia, autopeças, e-business, eletromecânica e vestuário
12
4%
N
NF
Operador logístico
15
N
4
Amcor Pet, CPQ e Crown Embalagens
Alimentícia, bebidas, embalagens, pisos e revestimentos/ produtos cerâmicos
2
NF
N
KMC Transportes Rodoviários (11) 4496-5577 comercial@kmclogistica.com.br www.kmclogistica.com.br
Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita em 2008
Braskem, Dana Indústrias e Randon Implementos
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
400
Três principais clientes
S
Nº de clientes com contrato em vigência
580
Certificações
Transportadora
Nº de funcionários
12 anos
Empresa Fone E-mail Site
Origem
Irapuru (54) 2101-3300 comercial@irapuru.com.br www.irapuru.com.br
Tempo de mercado
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 82 - Revista Tecnologística - Junho/2009
tabela_total.indd 82
4/6/2009 18:15:43
Roteirizadores
Tecnologia de rastreamento
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
268.000
6
4
NF
NF
Sul, Sudeste e CentroOeste
Sul, Sudeste e CentroOeste
S
S
N
S
N
N
N
15.400
4.000
0
0
9.150
28.550
12
3
0
24 mil
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
N
N
242.692
140.800
38.282
900 (m3)
52.212
464.886
9
6
NF
8,1 milhão
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
34.000
3.000
0
1.000
96.000
134.000
5
1
28 milhões
80 mil
Sudeste
Grande Rio de Janeiro
S
N
N
S
N
S
N
60.000
200.000
0
0
200.000
460.000
7
18
20 milhões
15 milhões
Sul, Sudeste e Nordeste
Sul, Sudeste e Nordeste
N
N
S
N
S
N
S
15.000
7.000
0
0
0
22.000
1
2
14.000 SKUs
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
N
N
N
N
N
47.283
0
0
0
21.200
68.483
47
0
452,8 milhões
177,6 milhões
Sul, Sudeste e Nordeste
Sul, Sudeste e Nordeste
S
S
S
S
S
S
S
1.080
0
0
0
360
1.440
1
0
1.290 SKUs
168,5
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
N
S
N
N
N
14.200
0
0
0
20.000
34.200
3
0
NF
NF
Sudeste e Nordeste
Sudeste
S
S
N
S
N
N
N
De clientes (in house)
130.000
Próprios
0
Total
0
Pátio
50.000
Clientes (in house)
88.000
Própria
Própria
Frota
Distribuição
Frota
Armazenagem
por celular
Em peso (t/ano)
por satélite
Em itens/ano
Frota
Refrigerada
Raio de atuação no território nacional
Alfandegada
Volume total de produtos gerenciados
Frota própria de transporte
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2009 - Revista Tecnologística - 83
tabela_total.indd 83
4/6/2009 18:15:43
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
JadLog
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
J. Simões
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Karga Rio
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
N
N
S
S
Katoen Natie
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Keepers
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
S
N
N
S
N
Kenya
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
N
Kieling
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
N
N
S
S
KMC
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
N
S
S
N
Consulta por celular
Gerenciamento de terceiros
Gerenciamento intermodal
Montagem de kits e conjuntos
Irapuru
Empresa
Embalagem
Tecnologias empregadas
Controle de estoque
Transporte
Armazenagem
Serviços oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não 84 - Revista Tecnologística - Junho/2009
tabela_total.indd 84
4/6/2009 18:15:43
tabela_total.indd 85
4/6/2009 18:15:48
Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita em 2008
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Nº de clientes com contrato em vigência
Transportadora
23
N
7
Blanver, Diageo e Pepsico
Alimentícia, bebidas e transformação
NF
17%
N
Kuehne+Nagel (11) 3037-3300 info.brazil@kuehne-nagel.com www.kn-portal.com
47 anos
Freight forwarder
1.000
S
NF
Embraer, Metso e Scania
Autopeças, eletroeletrônica, farmacêutica, moveleira e química
NF
NF
S
K-Way Brasil (21) 3325-6125 kway@kway.com.br www.kway.com.br
9 anos
Consultoria e projetos
142
N
5
AmBev, Anglo e Zona Sul
Bebidas, e-business, eletroeletrônica, mineração e varejo
6,9
22%
N
Linkers Logística (21) 2777-6930 comercial@linkerslogistica.com.br www.linkerslogistica.com.br
8 anos
Operador logístico
150
N
15
Arcelor Mittal, CMA-CGM e Fábrica Carioca de Catalisadores
Alimentícia, cosméticos, essências e fragrâncias, ferro e aço e petroquímica
10
300%
N
Linx Fast Fashion (11) 2103-2455 comercial.fastfashion@linx.com.br www.linxfastfashion.com.br
2 anos
Operador logístico
40
N
8
Camisaria Colombo, OQVestir e Privalia
Calçadista, e-business, têxtil, vestuário e varejo
3
20%
N
Loghis (12) 3878-4445 iss-loghis@iss-loghis.com.br www.loghis.com.br
12 anos
Operador logístico
1.500
S
30
NF
Alimentícia, automobilística, bebidas, papel e celulose e química
44,4
NF
S
Log-In Logística Intermodal (21) 2111-6500 www.loginlogistica.com.br
47 anos
Transportadora marítima e apoio portuário
NF
S
NF
Michelin, MSC (TVV) e Vale
Agrícola, alimentícia, automobilística, autopeças e bebidas
505,7
27,5%
S
Logistock Logística e Serviços (41) 3204-4485 logistock@logistock.com.br www.logistock.com.br
10 anos
Armazém geral
42
N
25
BF Big Forta, Caixa Econômica Federal e Overseas Importadora
Alimentícia, cosméticos, instituições financeiras e bancárias, lubrificantes e material promocional
3
0%
N
Loglilog Logística e Transportes (19) 3543-1607
8 anos
Transportadora
60
N
2
Nestlé e Sucos Del Valle
Alimentícia e máquinas e motores
NF
NF
N
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
7 anos
Três principais clientes
Certificações
KT&T Logística (11) 4141-2828 jb@kadima-ktt.com.br www.kadima-ktt.com.br
Empresa Fone E-mail Site
Origem
Nº de funcionários
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 86 - Revista Tecnologística - Junho/2009
tabela_total.indd 86
4/6/2009 18:15:54
Tecnologia de rastreamento
2
0
5 mil
660 mil
Grande São Paulo
Sul e Sudeste
S
S
N
S
N
N
N
32.000
0
0
0
0
32.000
3
0
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
3.500
40.000
0
0
90.000
133.500
1
5
NF
NF
Sudeste
Todo o território nacional
N
N
N
N
N
N
N
10.000
30.000
0
0
30.000
70.000
2
4
NF
350 mil
Sul, Sudeste e Nordeste
Sul e Sudeste
S
S
S
S
S
N
N
7.000
0
0
0
3.000
10.000
1
0
5 milhões
NF
Grande São Paulo
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
15.000
130.000
0
0
300.000
445.000
1
22
NF
NF
Sul e Sudeste
Sul e Sudeste
N
N
S
N
S
N
S
61.025
6.000
160.474
0
189.500
417.000
8
1
450 mil
1,46 milhão
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
N
S
S
S
S
11.600
0
0
0
8.000
19.600
2
0
12 mil
55 mil
Sul
Sul
N
N
S
N
S
N
S
21.255
0
0
0
70.000
91.255
2
0
NF
NF
CentroOeste e Sudeste
Sudeste
S
S
N
S
N
N
N
De clientes (in house)
22.000
Próprios
9.000
Total
400 m3
Pátio
0
Refrigerada
0
Clientes (in house)
11.000
Própria
Terceirizada
Frota
Própria
Frota
Terceirizada
por celular
Própria
por satélite
Terceirizada
Frota
Própria
Frota própria de transporte
Roteirizadores
Distribuição
Raio de atuação no território nacional
Armazenagem
Em peso (t/ano)
Alfandegada
Volume total de produtos gerenciados
Em itens/ano
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2009 - Revista Tecnologística - 87
tabela_total.indd 87
4/6/2009 18:15:54
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
N
N
S
S
N
S
N
Kuehne+Nagel
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
K-Way
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
N
S
S
S
N
N
N
S
S
N
N
N
N
Linkers
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
N
N
Linx Fast Fashion
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
N
S
S
N
Loghis
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
N
S
S
S
Log-In
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
N
S
N
N
Logistock
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
S
S
N
S
N
Loglilog
S
S
N
N
N
S
S
S
N
N
N
N
N
S
N
S
N
N
N
N
S
S
N
N
S
N
Consulta por celular
Gerenciamento de terceiros
Gerenciamento intermodal
Montagem de kits e conjuntos
KT&T
Empresa
Embalagem
Tecnologias empregadas
Controle de estoque
Transporte
Armazenagem
Serviços oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não 88 - Revista Tecnologística - Junho/2009
tabela_total.indd 88
4/6/2009 18:15:54
tabela_total.indd 89
4/6/2009 18:15:59
Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita em 2008
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Três principais clientes
Nº de clientes com contrato em vigência
Certificações
Nº de funcionários
Empresa Fone E-mail Site
Origem
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
LSI Logística (11) 4225-5800 comercial@lsilogistica.com.br www.lsilogistica.com.br
8 anos
Operador logístico
2.500
S
22
AmBev, KimberlyClark e Magnetti Marelli
Alimentícia, automobilística, bebidas, combustíveis e papel e celulose
82
NF
N
Luft Logistics (11) 4688-0020 luft@luft.com.br www.luft.com.br
15 anos
Transportadora
1.200
S
80
NF
Agrícola, alimentícia, bebidas, combustíveis e farmacêutica
NF
24%
S
M3 Excelência em Logística (11) 4582-2383 m3.contato@m3.com.br www.m3.com.br
18 anos
Armazém geral
80
S
6
Akzo Nobel, Henkel e National Starch & Chemical
Alimentícia, automobilística, cosméticos, farmacêutica e higiene e limpeza
7,1
22%
N
Marlog Brasil Logística (11) 3659-5505 daniel.oliveira@marlogbrasil.com.br www.transmaroni.com.br
5 anos
Transportadora
60
N
20
Carrefour, Expand e Nestlé
Alimentícia, bebidas, cosméticos, higiene e limpeza e varejo
20
50%
N
Martin-Brower (11) 3687-2800 contato.mb@martin-brower.com.br www.martin-brower.com.br
27 anos
Distribuidora
540
N
565
Applebee’s, McDonald’s e Ráscal
Alimentícia, bebidas, brinquedos, embalagens e material promocional
896,6
14,7%
S
McLane do Brasil (11) 2108-8800 contato@mclane.com.br www.mclaneco.com.br
12 anos
Integrador logístico
1.500
S
42
Natura, Procter & Gamble e Samsung
Alimentícia, brinquedos, cosméticos, eletrodomésticos e eletroeletrônica
NF
15%
S
Mesquita (11) 4393-4900 info@mesquitalog.com.br www.mesquitalog.com.br
6 anos
Despachante aduaneiro
777
S
5
Dow Química, KimberlyClark e Wal Mart
Alimentícia, automobilística, médicohospitalar, química e telecomunicações
45
17%
N
Mestra Log (11) 4358-7000 rmacedo@mestralog.com.br www.mestralog.com.br
2,5 anos
Operador logístico
200
N
35
BristolMayers Squibb, Nestlé e Tate Lyle
Alimentícia, autopeças, farmacêutica, higiene e limpeza e médicohospitalar
NF
100%
N
Método Logística e Distribuição (11) 2903-6811 metodo@metodologistica.com.br www.metodologistica.com.br
11 anos
Operador logístico
54
N
32
Honda, Monsanto e Motorola
Agrícola, automobilística, eletrodomésticos, eletroeletrônica e ferro e aço
5,5
14,7%
N
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 90 - Revista Tecnologística - Junho/2009
tabela_total.indd 90
4/6/2009 18:16:05
Tecnologia de rastreamento
Terceirizada
Própria
Terceirizada
0
300.000
0
45
60 mil
8 milhões
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
N
N
N
N
N
390.000
22.000
2.000
20.000
1.100.000
1.522.000
21
4
1 milhão SKUs
4 milhões
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
N
S
S
S
N
33.000
0
0
0
8.000
41.000
2
0
1.500
64 mil
Sul e Sudeste
Grande São Paulo
N
N
S
N
S
N
S
25.000
0
0
1.700
10.000
36.700
3
0
5 mil
50 mil
Sudeste
Sudeste
S
S
S
S
S
S
S
11.086
0
0
5.142
8.710
19.796
4
0
2,4 mil
258,2 mil
Sul, Sudeste e Nordeste
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
253.800
13.000
0
30.000
136.000
427.800
5
1
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
223.000
0
118.000
400
0
247.000
3
0
NF
NF
Grande São Paulo
Grande São Paulo
S
S
N
S
N
S
N
30.000
0
0
0
113.000
143.000
1
0
NF
NF
Grande São Paulo
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
N
S
1.010
5.690
0
0
2.230
8.930
1
0
NF
NF
Sudeste
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
De clientes (in house)
0
Próprios
0
Total
300.000
Clientes (in house)
0
Própria
Própria
Frota
Terceirizada
Frota
Própria
por celular
Distribuição
por satélite
Armazenagem
Frota
Pátio
Frota própria de transporte
Roteirizadores
Refrigerada
Raio de atuação no território nacional
Alfandegada
Em peso (t/ano)
Volume total de produtos gerenciados
Em itens/ano
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2009 - Revista Tecnologística - 91
tabela_total.indd 91
4/6/2009 18:16:41
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
N
N
N
N
S
S
N
N
N
N
Luft
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
M3
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
N
S
N
Marlog
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
MartinBrower
S
S
S
N
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
N
N
N
S
S
S
McLane
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Mesquita
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Mestra Log
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Método
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
Consulta por celular
Gerenciamento de terceiros
Gerenciamento intermodal
Montagem de kits e conjuntos
LSI
Empresa
Embalagem
Tecnologias empregadas
Controle de estoque
Transporte
Armazenagem
Serviços oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não 92 - Revista Tecnologística - Junho/2009
tabela_total.indd 92
4/6/2009 18:16:42
tabela_total.indd 93
4/6/2009 18:16:49
Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita em 2008
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Três principais clientes
Nº de clientes com contrato em vigência
Certificações
Nº de funcionários
Empresa Fone E-mail Site
Origem
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Metropolitan Logística (11) 2802-2000 comercial@metrolog.com.br www.metrolog.com.br
17 anos
Operador logístico
680
S
15
Banco Itaú, Claro e Philips
Eletroeletrônica, higiene e limpeza, informática, instituições financeiras e bancárias e telecomunicações
68
10%
N
Modulog Logística (51) 3462.3500 modulog@modulog.com.br www.modular.com.br
6 anos
Transportadora
16
S
4
Fitesa Industrial, Niely Cosméticos e QuantiQ
Eletrodomésticos, eletromecânica, ferro e aço, lubrificantes e petroquímica
NF
NF
N
MRS Logística (32) 3239-3601 sac@mrs.com.br www.mrs.com.br
12 anos
Transportadora ferroviária
3.500
S
116
CSN, CSP e Vale
Agrícola, cimenteiras, metalurgia, mineração e siderurgia
3,4 bilhões
35%
N
MSLog Soluções Logísticas (62) 3611-1000 alvarofilho@msloglogistica.com.br www.msloglogistica.com.br
5 anos
Operador logístico
208
N
3
NF
NF
8,2
23%
N
Multilog (47) 3341-5000 rogerio.fortunato@multilog.com.br www.multilog.com.br
13 anos
Armazém geral
297
S
1.533
Komlog, ST Importações e WEG
Eletrodomésticos, eletroeletrônica, máquinas e motores, médicohospitalar e têxtil
NF
54,8%
N
N.B.F. Logística (11) 4360-6300 diretoria@nbflogistica.com.br www.nbflogistica.com.br
12 anos
Armazém geral, transportadora e assessoria
92
N
15
NF
Alimentícia, autopeças, higiene e limpeza e insumos agrícolas
NF
32%
N
Norlog Nordibe (81) 3312-8800 norlog@norlog.com.br
7 anos
Distribuidora
86
N
12
Matte Leão, Parmalat e Secretaria de Educação
Alimentícia, bebidas, higiene e limpeza, partes e peças e varejo
5,9
3,2%
N
NYK Logistics (11) 3908-9700 edson.chiku@br.nyklogistics.com www.nyklogistics.com
38 anos
Transportadora marítima
300
N
15
NF
Automobilística, eletroeletrônica, informática, partes e peças e varejo
NF
60%
S
Omnitrans Logística e Transportes (13) 3797-7000 pedroalberto@omnitrans.com.br www.omnitrans.com.br
6 anos
Transportadora
45
S
12
Cognis, Colgate e Syngenta
Automobilística, cargas perigosas, higiene e limpeza, insumos agrícolas e petroquímica
35
12%
N
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 94 - Revista Tecnologística - Junho/2009
tabela_total.indd 94
4/6/2009 18:16:57
Roteirizadores
Tecnologia de rastreamento
Distribuição
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
0
0
56.000
4
1
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
1.500
0
0
0
0
1.500
2
0
NF
NF
Sul
Todo o território nacional
S
S
N
S
N
S
N
70.000
3.400
0
0
0
73.400
2
3
NF
135,6 milhões
Sudeste
Sudeste
S
N
N
N
N
N
N
61.334
17.800
0
0
0
79.134
2
1
1,6 milhões
106,2 mil
CentroOeste e Nordeste
Nordeste
S
S
N
S
N
S
N
93.500
0
36.000
324 tomadas reefer
92.000
436.337
6
0
19,9 milhões
680,6 mil
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
18.000
0
0
0
50.000
68.000
2
0
170 SKUs
180 mil
Sudeste
Todo o território nacional
N
N
N
N
N
N
N
7.000
0
0
0
20.000
36.000
1
NF
320
22 mil
Nordeste
Nordeste
S
S
S
S
N
S
N
19.000
5.000
0
0
0
24.000
2
4
NF
NF
Sudeste e Norte
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
6.000
0
10.000
0
13.000
21.000
2
0
6 mil
1,1 milhão
Sudeste
Sudeste
S
S
S
S
S
S
S
De clientes (in house)
0
Próprios
8.000
Total
48.000
Própria
Armazenagem
Frota
Em peso (t/ano)
Frota
Em itens/ano
por celular
Pátio
por satélite
Refrigerada
Frota
Alfandegada
Raio de atuação no território nacional
Clientes (in house)
Volume total de produtos gerenciados
Frota própria de transporte
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2009 - Revista Tecnologística - 95
tabela_total.indd 95
4/6/2009 18:16:57
Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP
Consulta pela internet
Consulta por celular
Gerenciamento intermodal
Montagem de kits e conjuntos
Metropolitan
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Modulog
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
N
N
S
S
MRS
S
N
N
N
S
N
N
N
N
S
N
S
N
N
S
S
S
S
N
S
S
N
N
S
S
N
MSLog
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
S
S
S
N
N
N
N
N
N
N
N
S
N
N
N
N
Multilog
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N.B.F. Logística
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
N
S
N
N
Norlog
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
N
S
S
N
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
N
NYK Logistics
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
N
Omnitrans
S
S
S
N
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
N
Empresa
Embalagem
Tecnologias empregadas
Controle de estoque
Transporte
Armazenagem
Serviços oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não 96 - Revista Tecnologística - Junho/2009
tabela_total.indd 96
4/6/2009 18:16:57
tabela_total.indd 97
4/6/2009 18:17:02
Ford, HP e Sharp
Automobilística, autopeças, eletroeletrônica, informática e partes e peças
216
18%
S
PTS Transportes (11) 4151-2724 edney@ptstransportes.com.br www.ptstransportes.com.br
1 ano
Transportadora
10
N
3
Lojas Americanas, Magazine Luiza e Perdigão
Alimentícia, brinquedos, eletrodomésticos, eletroeletrônica e informática
NF
NF
N
QuantiQ (11) 2195-9407 servicos@quantiq.com.br www.quantiq.com.br
6 anos
Distribuidora
40
S
17
NF
Cargas perigosas, farmacêutica, insumos industriais, petroquímica e química
803
NF
N
Quick Logística (62) 3269-1800 rivas@quick-logistica.com.br www.quicklogistica.com.br
10 anos
Transportadora
1.260
S
4
J. Macedo, Pernod Ricard e Unilever
Alimentícia, automobilística, eletroeletrônica, higiene e limpeza e pneus
126,3
20,2%
N
Quimitrans Transportes (11) 2412-3033 comercial@quimitrans.com.br www.quimitrans.com.br
10 anos
Transportadora
150
S
15
Corn Products, Oxiteno e Petrobras
Cargas perigosas, higiene e limpeza, petroquímica, química e tintas
7
32%
N
Rai Logística (11) 4352-1322 comercial@railog.com.br www.railog.com.br
4 meses
Armazém geral
5
N
1
NF
Agrícola, alimentícia, informática, pneus e têxtil
NF
NF
N
Rapidão Cometa 0800 2822282 rapidaocometa@rapidaocometa.com.br www.rapidaocometa.com.br
11 anos
Transportadora
6,4 mil
S
12 mil
NF
Cosméticos, eletroeletrônica, farmacêutica, informática e telecomunicações
700
23%
N
Rápido 900 (11) 2632-0900 comercial@rapido900.com.br www.rapido900.com.br
13 anos
Transportadora
288
S
6
Grupo Basf, Grupo Ultra e Petrobras
Alimentícia, cargas perigosas, lubrificantes, química e tintas
NF
NF
N
Rodoviário Líder (32) 3729-3300 glauco.braz@rodoviariolider.com.br www.rodoviariolider.com.br
52 anos
Transportadora
1.250
S
22
Ford, Nestlé e Usiminas
Autopeças, eletroeletrônica, madeiras e produtos florestais, papel e celulose e siderurgia
149,7
25%
N
Origem
Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita em 2008
19
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
S
Três principais clientes
1.200
Nº de clientes com contrato em vigência
Operador logístico
Certificações
10 anos
Empresa Fone E-mail Site
Nº de funcionários
Penske Logistics do Brasil (11) 3738-8200 atendimento@penske.com www.penskelogistics.com
Tempo de mercado
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 98 - Revista Tecnologística - Junho/2009
tabela_total.indd 98
4/6/2009 18:17:08
Tecnologia de rastreamento
Terceirizada
Própria
Terceirizada
0
210.000
3
5
112 mil
28 mil
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
1.000
0
0
0
1.000
2.000
1
0
NF
NF
Sudeste
Todo o território nacional
S
S
N
S
N
S
N
0
0
0
0
0
0
0
0
2 mil
200 mil
Sul, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
N
110.000
20.000
0
0
150.000
260.000
18
4
1.284
1,15 milhões
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
N
S
N
S
N
10.000
30.000
0
0
30.000
70.000
4
4
NF
350 mil
Sul, Nordeste e Sudeste
Sudeste e Nordeste
S
S
S
S
S
N
N
38.000
0
0
0
31.000
69.000
25
0
NF
NF
Sudeste
Todo o território nacional
N
N
N
N
N
N
N
350.000
135.000
10.000
1.000
165.000
650.000
36
25
NF
600 mil
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
100.000
0
0
0
200.000
300.000
13
NF
NF
1 milhão
Sudeste, CentroOeste e Nordeste
Sudeste, CentroOeste e Nordeste
S
S
S
S
S
S
S
3.200
1.000
0
0
10.000
14.200
3
1
NF
3 milhões
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
De clientes (in house)
0
Próprios
0
Total
90.000
Clientes (in house)
120.000
Própria
Própria
Frota
Terceirizada
Frota
Própria
por celular
Distribuição
por satélite
Armazenagem
Frota
Pátio
Frota própria de transporte
Roteirizadores
Refrigerada
Raio de atuação no território nacional
Alfandegada
Em peso (t/ano)
Volume total de produtos gerenciados
Em itens/ano
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2009 - Revista Tecnologística - 99
tabela_total.indd 99
4/6/2009 18:17:08
Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP
Consulta pela internet
Consulta por celular
Gerenciamento intermodal
Montagem de kits e conjuntos
Penske
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
PTS Ttransportes
S
S
N
N
N
S
S
N
N
N
N
N
N
N
N
S
N
S
N
N
N
N
N
N
N
N
QuantiQ
S
S
S
N
N
S
S
N
N
S
N
S
S
N
S
S
N
S
N
N
S
S
N
S
S
N
Quick
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
N
S
N
Quimitrans
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
N
N
Rai
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
N
S
N
N
S
S
N
S
N
N
S
S
N
S
S
N
Rapidão
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Rápido 900
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Rodoviário Líder
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
N
Empresa
Embalagem
Tecnologias empregadas
Controle de estoque
Transporte
Armazenagem
Serviços oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não 100 - Revista Tecnologística - Junho/2009
tabela_total.indd 100
4/6/2009 18:17:08
tabela_total.indd 101
4/6/2009 18:31:46
Fiat, OMR Componentes Automotivos e Unidas
Automobilística, autopeças, combustíveis, gráfica e editorial e siderurgia
639
73,5%
S
Salvador Logística (11) 3538-1777 salvador@salvadorlogistica.com.br www.salvadorlogistica.com.br
5 anos
Transportadora
200
S
12
Colgate Palmolive, Grupo SEB e Monsanto
Alimentícia, automobilística, autopeças, cargas perigosas e cosméticos
32
35%
N
Sankyu Logistcs (11) 2889-6355 sankyusp@sankyu.com.br www.sankyulogistics.com.br
10 anos
Despachante aduaneiro
25
S
10
NF
Automotiva, eletroeletrônica, insumos industriais, máquinas e motores e química
7,3
NF
S
Santa Rita Logistic (11) 4141-7000 santaritalogistic@santaritalogistic.com.br www.santaritalogistic.com.br
5 anos
Armazenagem
50
N
15
Lojas Americanas, Pão de Açúcar e Wal Mart
Alimentícia, bebidas, brinquedos, e-business e eletrodomésticos
6
25%
N
Satlog (12) 4009-9400 comercial@satlog.com.br www.satlog.com.br
4 anos
Transportadora e armazém geral
230
S
6
LG Electronics e NissinAjinomoto
Alimentícia, eletrodomésticos e eletroeletrônica
20,4
36%
N
Schnellecke Brasil (11) 2532-0028 contato@schnellecke.com.br www.schnellecke.com.br
10 anos
Operador logístico
1.620
S
35
Electrolux, Husqvarna e VWB
Automobilística, autopeças, eletrodomésticos, higiene e limpeza e máquinas e motores
NF
53%
S
Selpa Prestação de Serviços Logísticos (19) 3826-8861 selpa@selpalog.com.br www.selpalog.com.br
6 anos
Transportadora
850
S
3
MAM, Volkswagen e Votorantim
Automobilística, autopeças, ferro e aço, partes e peças e siderurgia
NF
24%
N
SG Logística (11) 2532-0028 contato@sglogistica.com.br www.sglogistica.com.br
10 anos
Operador logístico
770
S
33
Electrolux, Husqvarna e VWB
Automobilística, autopeças, eletrodomésticos, higiene e limpeza e máquinas e motores
NF
53%
S
Smart Logística (31) 2104-6400 jgorgulho@smartlogistica.com.br www.smartlogistica.com.br
9 anos
Operador logístico e broker
40
N
10
Matte Leão, Massas Barilla e Pastifício Selmi
Alimentícia, bebidas, cosméticos e higiene e limpeza
6
10%
N
Origem
Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita em 2008
20
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
S
Três principais clientes
921
Nº de clientes com contrato em vigência
Transportadora e Armazém
Certificações
33 anos
Nº de funcionários
Sada Transportes e Armazenagens (31) 3071-9600 dircom@sada.com.br www.sada.com.br
Empresa Fone E-mail Site
Tempo de mercado
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 102 - Revista Tecnologística - Junho/2009
tabela_total.indd 102
4/6/2009 18:31:52
Raio de atuação no território nacional
Roteirizadores
Tecnologia de rastreamento
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
80.356
397.202
11
1
NF
NF
CentroOeste e Sudeste
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
22.000
0
0
0
50.000
72.000
5
0
700 SKUs
220 mil
Sudeste
CentroOeste e Sudeste
S
S
N
S
N
N
N
3.000
0
0
0
5.000
8.000
2
0
24 mil
1,2 mil
Estado de São Paulo
N
S
S
N
S
N
S
N
15.000
0
0
1.000 m3
15.000
31.000
3
0
150 mil
150 mil
Sudeste
Sudeste
N
N
S
N
S
N
S
68.000
15.000
0
9.000 m3
140.000
215.000
5
2
2,7 mil
313,2 mil
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
NF
150.000
0
0
60.000
210.000
2
3
150 mil SKUs
NF
Sudeste
Todo o território nacional
N
N
N
N
N
N
N
0
132.000
0
0
50.000
182.000
0
2
140 mil SKUs
0
Sudeste
Todo o território nacional
N
N
N
N
N
N
N
5.500
NF
0
0
4.500
9.500
1
2
7.500
0
Sudeste
Todo o território nacional
N
N
N
N
N
N
N
5.000
0
0
400
3.000
8.000
1
0
NF
20 mil
Sudeste
Sudeste
N
N
S
N
S
N
S
Própria
De clientes (in house)
0
Próprios
0
Total
244.115
Pátio
72.731
Clientes (in house)
Distribuição
Frota
Armazenagem
Frota
Em peso (t/ano)
por celular
Em itens/ano
por satélite
Refrigerada
Frota
Alfandegada
Volume total de produtos gerenciados
Frota própria de transporte
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2009 - Revista Tecnologística - 103
tabela_total.indd 103
4/6/2009 18:31:53
Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP
Consulta pela internet
Consulta por celular
Gerenciamento intermodal
Montagem de kits e conjuntos
Sada
S
S
S
S
S
S
N
S
S
N
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Salvador Logística
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
Sankyu
S
S
S
N
N
S
N
N
S
N
N
N
N
N
N
S
S
N
N
S
S
S
N
N
S
N
Santa Rita
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
N
S
N
N
S
S
N
Satlog
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Schnellecke
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
N
N
N
N
N
N
N
S
S
N
S
N
N
Selpa
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
N
N
N
N
N
N
N
S
S
N
S
N
N
SG Logística
S
S
S
S
N
S
S
N
N
N
S
N
S
N
N
N
N
N
N
N
N
S
N
N
N
N
Smart
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
S
N
N
N
N
Empresa
Embalagem
Tecnologias empregadas
Controle de estoque
Transporte
Armazenagem
Serviços oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não 104 - Revista Tecnologística - Junho/2009
tabela_total.indd 104
4/6/2009 18:31:53
tabela_total.indd 105
4/6/2009 18:31:58
Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita em 2008
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Nº de clientes com contrato em vigência
Operador logístico
80
S
3
NF
Automobilística, eletrodomésticos, petroquímica, química e tintas
12
35%
N
TA Logística (19) 2101-7100 talog@talog.com.br www.talog.com.br
14 anos
Transportadora
124
S
20
Eaton, Kenerson e Monsoy
Autopeças, cosméticos, eletroeletrônica, farmacêutica e produtos veterinários
20,3
15%
N
Target Logistics (11) 2142-9009 info@target-logistics.com.br www.target-logistics.com.br
11 anos
Transportadora
25
S
20
Alcatel, Souza Cruz e Syngenta
Alimentícia, autopeças, cargas perigosas, cigarros e telecomunicações
6,4
20%
N
Tegma Gestão Logística (11) 4346-2500 tegma@tegma.com.br www.tegma.com.br
11 anos
Transportadora
3.028
S
NF
NF
Alimentícia, automobilística, autopeças, cargas perigosas e insumos industriais
1,14 bilhão
32,6%
S
Termaco Logística (85) 3388-5638 fpontts@termaco.com.br www.termaco.com.br
23 anos
Movimentação e transportadora
738
N
5.000
Intec, Nestlé e Toyota
Alimentícia, automobilística, autopeças, brinquedos e têxtil
NF
52%
N
TGA Logística (11) 3464-8181 sac@tgalogistica.com.br www.tgalogistica.com.br
8 anos
Transportadora
180
N
5
Fiat, GM e Toyota
Alimentícia, automobilística, autopeças, cargas perigosas e cosméticos
20
20%
S
TGestiona 0800 7771010 falecom@tgestiona.com.br www.tgestiona.com.br
6 anos
Operador logístico
720
S
22
Lenovo, Positivo e Vivo
Cosméticos, eletroeletrônica, informática e telecomunicações
124,5
47%
S
Timelog Logística (27) 3041-9339 fausto.miniuchi@timelog.com.br www.timelog.com.br
8 anos
Armazém geral
60
N
15
NF
Alimentícia, eletroeletrônica, essências e fragrâncias, informática e papel e celulose
4
97%
N
Tora Logística (31) 2191-2466 romulo.petronio@tora.com.br www.tora.com.br
18 anos
Transportadora
51
S
23
Arcelor Mittal, CSN e V&M
Automobilística, bebidas, cimenteiras, ferro e aço e mineração
67
30%
S
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
10 anos
Três principais clientes
Certificações
Support Cargo (11) 4067-7171 jnehring@supportcargo.com.br www.supportcargo.com.br
Empresa Fone E-mail Site
Origem
Nº de funcionários
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 106 - Revista Tecnologística - Junho/2009
tabela_total.indd 106
4/6/2009 18:32:04
Tecnologia de rastreamento
Terceirizada
Própria
Terceirizada
15.000
41.000
2
1
NF
90 mil
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
50.000
4.000
0
4.100 m3
0
54.000
5
1
140 mil
90 mil
Sudeste e Nordeste
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
86.620
0
0
0
91.070
212.331
6
0
NF
NF
CentroOeste
CentroOeste
S
S
N
S
S
S
S
50.000
0
300.000
2.000
1.521.000
1.873.000
NF
NF
NF
NF
Sudeste
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
14.000
1.600
0
0
11.500
27.100
12
2
NF
NF
Sudeste e Nordeste
Sul, Sudeste e Nordeste
N
N
S
N
S
N
N
8.000
0
0
1.000
4.000
13.000
4
0
1.500 SKUs
2.500
Sul, Sudeste e Nordeste
Sul, Sudeste e Nordeste
S
S
S
S
S
S
S
19.640
28.114
0
0
47.096
94.848
4
17
15,7 milhões
8,9
Sul, Sudeste e Nordeste
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
10.000
0
0
0
500
10.500
1
0
15 mil
NF
Sudeste
Sudeste e Nordeste
S
N
N
S
N
N
N
55.400
34.000
40.000
0
110.000
238.400
5
4
250
450 mil
Sul, Sudeste e Nordeste
Todo o território nacional
S
S
N
S
N
S
N
De clientes (in house)
0
Próprios
0
Total
4.500
Pátio
21.500
Própria
Própria
Frota
Terceirizada
Frota
Própria
por celular
Distribuição
por satélite
Armazenagem
Frota
Refrigerada
Frota própria de transporte
Roteirizadores
Alfandegada
Raio de atuação no território nacional
Clientes (in house)
Em peso (t/ano)
Volume total de produtos gerenciados
Em itens/ano
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2009 - Revista Tecnologística - 107
tabela_total.indd 107
4/6/2009 18:32:04
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
TA Logística
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
N
Target
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Tegma
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Termaco
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
N
N
N
S
N
TGA Logística
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
TGestiona
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
Timelog
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
N
S
S
N
N
S
S
S
S
N
Tora
S
S
N
N
S
N
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
N
Consulta por celular
Gerenciamento de terceiros
Gerenciamento intermodal
Montagem de Kits e conjuntos
Support Cargo
Empresa
Embalagem
Tecnologias empregadas
Controle de estoque
Transporte
Armazenagem
Serviços oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não 108 - Revista Tecnologística - Junho/2009
tabela_total.indd 108
4/6/2009 18:32:04
tabela_total.indd 109
4/6/2009 18:32:08
Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita em 2008
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Nº de clientes com contrato em vigência
Armazém geral
33
N
10
M&G Polímeros, Rodotril e Una Açúcar
Alimentícia, bebidas, embalagens, gráfica e editorial e higiene e limpeza
3,9
35%
N
Transcastro Multimodal (12) 3938-8010 francisco.castro@transcastro.com.br www.transcastro.com.br
11 anos
Transportadora
198
S
8
Procter & Gamble, Reckitt Benckiser e Unilever
Alimentícia, automobilística, essências e fragrâncias e higiene e limpeza
19
20%
N
Transorsi Transportes Gerais (47) 3346-1355 guto@dalcoquio.com.br www.dalcoquio.com.br
9 anos
Transportadora
22
N
NF
Evonik, Klabin e Kowalski Alimentos
Alimentícia, cargas perigosas, gráfica e editorial, insumos industriais e madeiras e produtos florestais
NF
NF
N
Transportadora Cardoso Minas (11) 2422-7272 francisco@tcm.com.br www.tcm.com.br
13 anos
Operador logístico
84
S
6
Continental, Faurecia Automotive e Tower Automotive
Automobilística, autopeças, papel e celulose e têxtil
15
25%
N
Transportadora Transmiro (51) 3470-8600 luciano@transmiro.com.br www.transmiro.com.br
14 anos
Transportadora
35
S
6
Akzo Nobel, Braskem e Monsanto
Alimentícia, cargas perigosas, higiene e limpeza, petroquímica e tintas
852
4,7%
N
Transporte e Comércio Fassina (13) 3298-3000 comercial@fassina.com.br www.fassina.com.br
23 anos
Transportadora
115
S
25
Aliança Navegação e Logística, MercedesBenz e Volkswagen
Alimentícia, automobilística, autopeças, bebidas e cargas perigosas
95,9
16,4%
N
Transportes Grecco (11) 4512-6000 comunicacao@greccoltda.com.br www.greccoltda.com.br
20 anos
Transportadora
55
S
7
Cebrace, Quattor e Saint-Gobain
Automobilística, autopeças, cargas perigosas, máquinas e motores e metalurgia
5,7
14,9%
S
Transportes Imediato (16) 9234-8004 robertojr@grupoimediato.com.br
30 anos
NF
580
N
5
AmBev, Kibon e Wal Mart
Alimentícia, bebidas, cosméticos, eletrodomésticos e eletroeletrônica
NF
40%
N
Transportes São Geraldo (21) 3865-1100 suporte.planejamento@tsg.com.br www.tsg.com.br
69 anos
Transportadora
NF
S
NF
Halliburton, Mantecorp e Usiminas
Cargas perigosas, farmacêutica, ferro e aço, petroquímica e tintas
47,5
48%
N
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
5 anos
Três principais clientes
Certificações
Trade Logística (81) 3527-1101 tradelogistica@gmail.com www.tradelogistica.com.br
Empresa Fone E-mail Site
Origem
Nº de funcionários
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 110 - Revista Tecnologística - Junho/2009
tabela_total.indd 110
4/6/2009 18:32:14
Armazenagem
Distribuição
Frota própria de transporte
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
0
0
9.000
48.000
4
0
30
240 mil
Nordeste
Nordeste
S
S
S
S
S
S
S
32.000
10.000
0
0
86.000
128.000
6
1
142 mil
326 mil
Sul e Sudeste
Sul e Sudeste
S
S
S
S
S
S
S
6.000
0
0
0
25.000
31.000
2
0
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
N
N
10.000
600
0
0
4.000
10.600
5
2
NF
NF
Sul e Sudeste
Grande São Paulo
S
S
S
S
N
S
S
6.000
4.500
0
0
10.000
44.000
1
5
300 mil
33,8
Sul
Sul e Sudeste
S
N
N
S
S
S
S
35.995
0
0
0
242.010
278.005
NF
NF
8.200
110 mil
Sul e Sudeste
Sul e Sudeste
S
S
S
S
S
S
S
60.000
10.000
0
0
100.000
170.000
2
1
840 mil
138 mil
Sudeste
Sudeste
S
S
N
S
N
S
N
7.500
0
0
180
20.000
27.500
2
NF
NF
1,2 milhão
Sul, Sudeste e CentroOeste
Sul, Sudeste e CentroOeste
S
S
N
S
N
S
S
87.582
0
19.240
39.862
23.000
169.684
12
0
300 mil
2 milhões
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
De clientes (in house)
Próprios
Total
Pátio
Clientes (in house)
Própria
Em peso (t/ano)
0
Em itens/ano
Refrigerada
Raio de atuação no território nacional
Alfandegada
Volume total de produtos gerenciados
39.000
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
Roteirizadores Frota
Tecnologia de rastreamento por satélite
por celular
Frota
Frota
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2009 - Revista Tecnologística - 111
tabela_total.indd 111
4/6/2009 18:43:59
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
Transcastro
S
S
N
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
N
S
Transorsi
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
N
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Transp C. Minas
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
N
Transmiro
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Transp. Fassina
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Transp. Grecco
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
N
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Transp. Imediato
S
N
N
N
S
N
S
S
N
N
N
S
N
N
N
S
S
S
N
N
N
N
S
S
N
S
Transp. S. Geraldo
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
Consulta por celular
Gerenciamento de terceiros
Gerenciamento intermodal
Montagem de Kits e conjuntos
Trade
Empresa
Embalagem
Tecnologias empregadas
Controle de estoque
Transporte
Armazenagem
Serviços oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não 112 - Revista Tecnologística - Junho/2009
tabela_total.indd 112
4/6/2009 18:43:59
tabela_total.indd 113
4/6/2009 18:44:04
Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita em 2008
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Três principais clientes
Nº de clientes com contrato em vigência
Certificações
Nº de funcionários
Origem
Empresa Fone E-mail Site
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Treelog (11) 3789-3000
2 anos
Distribuidora
1.824
N
10
Abril, Dinap e FCC
Gráfica e editorial
1 bilhão
52%
N
TSA Transportes (11) 2440-7400 marcosgodoy@tsacargo.com.br www.tsacargo.com.br
17 anos
Transportadora
220
S
340
Expeditors, Panalpina e Schenker
Alimentícia, automobilística, eletroeletrônica, farmacêutica e máquinas e motores
35,6
61,9%
N
Tzar Logística (11) 3576-3250 comercial@tzarlogistica.com.br www.tzarlogistica. com.br
18 anos
Armazém geral e transportadora
130
N
15
Camil Alimentos, C&C Construções e Santher
Alimentícia, bebidas, embalagens, gráfica e editorial e higiene e limpeza
NF
40%
N
Ultracargo (11) 3177-6215 marketing.ultracargo@ultracargo.com.br www.ultracargo.com.br
29 anos
Transportadora e armazém
1.390
S
182
Braskem, Ipiranga e Petrobras
Alimentícia, cargas perigosas, combustíveis, farmacêutica e higiene e limpeza
335
22%
N
Universal Armazéns (12) 3955-4601 comercial.jac@cbce.com.br www.cbce.com.br
13 anos
Porto seco
100
N
70
Ericsson, J&J Industrial e LG Electronics
Eletroeletrônica, farmacêutica, partes e peças, química e telecomunicações
NF
NF
N
Usifast Logística (31) 3399-8701 usifast@usifast.com.br www.usifast.com.br
14 anos
Operador logístico
460
S
NF
Arcelor Mittal, Fiat e Usiminas
Automobilística, autopeças, cimenteiras, ferro e aço e metalurgia
217,6
7,3%
N
Villanova (31) 3318-8000 m.prioglio@villanovagroup.it www.villanovagroup.it
2 anos
Operador logístico
150
S
300
Grupo Fiat, Indesit e Lavazza
Alimentícia, automobilística, bebidas, eletrodomésticos e gráfica e editorial
5
15%
S
Vix Logística (27) 2125-1800 comercial@vix.com.br www.vix.com.br
15 anos
Transportadora
2.880
S
22
Coca-cola, Honda e MercedesBenz
Automobilística, bebidas, ferro e aço, mineração e papel e celulose
590
47%
S
Wilson, Sons Logística (21) 3504-4136 logistica@wilsonsons.com.br wilsonsons.com.br
11 anos
Comércio exterior
965
S
191
Cenibra, CSN e Lanxess
Agrícola, alimentícia, cosméticos, farmacêutica e Oil & Gas
607,2
57%
N
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 114 - Revista Tecnologística - Junho/2009
tabela_total.indd 114
4/6/2009 18:44:10
Tecnologia de rastreamento
Própria
Terceirizada
6.000
56.000
9
0
149.404
204,4 mil
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
N
N
N
N
S
S
5.000
0
0
0
40.000
45.000
3
0
NF
NF
Grande São Paulo
Grande São Paulo
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10.500
15.000
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0
2.500
28.000
1
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756 mil
Grande São Paulo
Sul e Sudeste
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30.700 + 566.110 m3
75.000 + 206.000 m3
553.110 m3
0
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125.700 + 772.110 m3
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10
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Sul, Sudeste e Nordeste
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90.450
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Sudeste
Sudeste
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1.000 m3
100.000
175.000
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5 mil
1,5 mil
Sul e Sudeste
Sul e Sudeste
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5.000
5.000
0
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50 mil
NF
Sudeste
Sudeste
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0
0
0
0
0
0
0
NF
NF
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Sudeste
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S
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77.000
92.000
55.000
56 m3
564.000
733.000
4
16
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
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S
S
Própria
De clientes (in house)
0
Próprios
0
Total
0
Pátio
50.000
Clientes (in house)
Terceirizada
Frota
Própria
Frota
Terceirizada
por celular
Própria
por satélite
Distribuição
Frota
Armazenagem
Frota própria de transporte
Roteirizadores
Refrigerada
Raio de atuação no território nacional
Alfandegada
Em peso (t/ano)
Volume total de produtos gerenciados
Em itens/ano
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2009 - Revista Tecnologística - 115
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Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet
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Wilson, Sons
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Consulta por celular
Gerenciamento de terceiros
Gerenciamento intermodal
Montagem de Kits e conjuntos
Treelog
Empresa
Embalagem
Tecnologias empregadas
Controle de estoque
Transporte
Armazenagem
Serviços oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não A veracidade das informações aqui publicadas é de responsabilidade exclusiva das empresas relacionadas 116 - Revista Tecnologística - Junho/2009
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Terceirização logística no Brasil Monica Barros
Este artigo tem por objetivo apresentar um pequeno panorama sobre a terceirização logística no Brasil. Os resultados foram extraídos da pesquisa “Panorama Terceirização Logística no Brasil 2009”, realizada em 2008 com 118 empresas de diversos setores do grupo das maiores em faturamento no país. Introdução
N
os últimos anos, em todo o mundo, muitas empresas se reestruturaram para conduzir de forma mais eficiente suas operações logísticas, e uma das alternativas encontradas foi a terceirização. Hoje, pode-se dizer que a terceirização das atividades logísticas no Brasil é uma realidade. Diversas indústrias optaram por terceirizar suas atividades logísticas, entregando aos prestadores de serviços logísticos (PSLs) desde as atividades operacionais até as mais estratégicas e de gestão. Neste cenário, não tardou muito para surgir no Brasil PSLs mais especializados em busca de embarcadores interessados em terceirizar suas atividades. Além disso, muitos PSLs internacionais vieram para o país atrás de oportunidades. Esse movimento estimulou o desenvolvimento dos operadores logísticos nacionais, proporcionando para a logística brasileira maior profissionalização e melhorias de eficiência, operação e gestão. Com o mercado nacional aquecido dos últimos anos, a receita média por PSL aumentou consideravelmente, saindo de R$ 32 milhões, em 2000, para R$ 203 milhões em 2007. Nesse período obteve-se, portanto, um crescimento anual de quase 30%. Esse indicador pode ser explicado tanto por algumas fusões e aquisições, como pelo próprio crescimento da economia, que fez o volume dos serviços
terceirizados aumentar naturalmente. Além do mais, com o passar do tempo, diversos foram os PSLs que souberam interpretar as necessidades de seus clientes, aumentando seu portfólio e, consequentemente, suas receitas. O mercado potencial brasileiro também pode ser constatado através do total gasto com logística pelas grandes empresas, nas quais os custos logísticos representam em média 9% do faturamento. No Brasil, anualmente, são gastos cerca de R$ 192 bilhões, ou 11,7% do PIB nacional, com logística. Deste montante, aproximadamente 63% são direcionados para pagamento de terceiros, ou seja, para os prestadores de serviços logísticos. Esse patamar é similar ao índice de terceirização europeu (65%) e asiático (62%), e superior ao norte-americano (47%).
Motivos para terceirizar A elevada participação dos custos logísticos no faturamento fez com que muitas empresas buscassem, na terceirização dos serviços dessa área, oportunidades de redução de custos. Aliás, quando questionadas sobre quais os principais motivos que as levaram a terceirizar, 81% das empresas afirmaram que a “redução de custos” seria o motivo prioritário. Nesse ponto, o Brasil acompanha a tendência tanto dos EUA como da Europa. Nessas regiões, as empresas buscam
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Fonte: Revista Tecnologística / Análise: Instituto ILOS
Figura 1 – Evolução da receita média dos PSL
2003 com a de 2008, um motivo que aumentou de importância junto às indústrias foi “trazer para a empresa maior eficiência na execução das atividades operacionais”. Para os embarcadores, cresceu a percepção de que os PSLs devem ser eficazes e eficientes no que se propõem a fazer. Em 2003, 44% das empresas citaram este como um dos principais motivadores para terceirizar. Já em 2008, 73% dos embarcadores mencionaram este item. “Expandir mercados” foi o motivo menos citado pelos embarcadores como relevante na hora de decidir sobre terceirizar ou não. As empresas ainda não enxergam como oportunidade o fato de ter um PSL com forte presença de mercado. Vale ressaltar, ainda, a baixa expectativa das empresas com relação ao motivo “trazer maior know-how para geração de novas soluções logísticas”. Pouco mais da metade das participantes da pesquisa citaram este motivo como um dos principais. Entretanto, ao comparar o resultado da pesquisa realizada em 2003 com a de 2008, constata-se que este item também cresceu consideravelmente, saindo de 35% para 53% de citações. Isso prova que o mercado nacional de serviços logísticos amadureceu nos últimos anos. Praticamente a metade das empresas contratantes demonstra confiar a terceiros atividades mais complexas. Os motivos para terceirizar, entretanto, são diferentes para cada setor da economia. Para as empresas do segmento químico e petroquímico, por exemplo, o mais importante seria a “redução de custos”. Entre as empresas dos setores de bebidas, papel e celulose e material de construção e decoração, tão importante quanto reduzir custos seFonte: Panorama Terceirização Logística no Brasil 2009 Coppead / Análise: Instituto ILOS
também uma redução de custos logísticos ao terceirizarem suas atividades. Já na China, o principal motivador de terceirização seria “melhorar o nível de serviço ao cliente”. Para os chineses, a “redução de custos” aparece apenas em oitavo lugar, o que é compreensível, devido aos baixos custos envolvidos em suas operações. Muitos embarcadores acreditam que, ao entregar suas atividades logísticas aos PSLs, estas empresas, por serem focadas em logística, poderiam com maior habilidade e conhecimento aperfeiçoar suas operações e, com isso, gerar alguma economia. Por exemplo, ao terceirizar a atividade de distribuição, os embarcadores esperam que seus PSLs, por agrupar suas cargas com outras empresas, consigam reduzir o custo da tonelada transportada. De fato, isso pode acontecer, principalmente quando a operação sem o PSL envolvido apresenta ociosidade. Em outros casos, como na terceirização da armazenagem, as empresas esperam transformar em custo variável o que antes era custo fixo e, desta forma, gastar mais apenas quando necessário, em períodos de alta demanda ou elevado estoque. Com 73% de citações, outro motivo bastante mencionado pelas empresas para terceirizar as atividades logísticas foi “focar no core business”. Muitas indústrias acreditam que devem se concentrar exclusivamente em sua atividade-fim, terceirizando assim todo o resto, inclusive a logística. Figura 2 – Percentuais dos custos logísticos para pagamento de terceiros Comparando a pesquisa realizada em
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Figura 3 – Motivos para terceirizar
ria também “aumentar os níveis de serviço logístico”. Já o motivo “redução do investimento em ativos” é relevante para diversos setores, principalmente aqueles onde o veículo utilizado é mais específico e, portanto, mais caro.
Atividades terceirizadas
analisar-se o potencial do crescimento das atividades básicas, constata-se que estas possuem os menores índices de intenção de aumento da terceirização para os próximos três anos. Dentre as atividades classificadas como intermediárias encontram-se: logística reversa, armazenagem, gerenciamento do transporte intermodal, milk run, cross-docking e auditoria de frete. Em média, o índice de terceirização desse grupo é de 50%. Inclui-se nas atividades classificadas como sofisticadas aquelas que exigem um nível de gestão maior dentro das empresas, normalmente envolvendo maior complexidade. Um exemplo é a gestão integrada de operações logísticas. O índice de terceirização desse grupo de atividades é de 38%. Embora sejam as menos terceirizadas, as atividades sofisticadas são as que apresentam os maiores potenciais de crescimento para os próximos anos. Esse perfil de terceirização do mercado brasileiro, ou seja, atividades básicas mais terceirizadas e as sofisticadas menos terceirizadas, pode ser explicado tanto devido ao receio de muitas empresas em entregar a gestão da operação logística aos PSLs, quanto à própria experiência
As atividades terceirizadas podem ser classificas em três grupos: básicas, intermediárias e sofisticadas. As atividades básicas são as que apresentam o maior índice de terceirização no país. Essas atividades requerem um maior esforço operacional, talvez por isso sejam as mais delegadas a terceiros. São elas o transporte (distribuição, transferência e suprimento) e o desembaraço aduaneiro. Todas possuem índices de terceirização superiores a 85%. Vale ressaltar que, como muitos PSLs atuantes no mercado brasileiro sugiram como transportadores, é natural, portanto, que a atividade de transporte esteja entre as mais terceirizadas. Outro fator relevante para a maior terceirização do transporte no Brasil é o enorme contingente de caminhoneiros autônomos Figura 4 – Principais atividades logísticas terceirizadas em exercício. Entretanto, ao
Fonte: Panorama Terceirização Logística no Brasil 2009 Coppead / Análise: Instituto ILOS
Fonte: Panorama Terceirização Logística no Brasil 2009 Copppead / Análise: Instituto ILOS
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e Ásia-Pacífico, a atividade de transporte é a mais terceirizada. O desembaraço aduaneiro apresenta no Brasil um índice de terceirização bastante superior à média. Um dos motivos que explicam esta característica do mercado nacional são as inúmeras legislações e exceções em vigor para as operações de importação e exportação. Já as atividades de armazenagem e montagem de kits no país estão mais baixas que a média internacional. Entre os anos de 2003 e 2008, as atividades nas quais a terceirização mais aumentou foram milk run, desenvolvimento de projetos e soluções logísticas, e gerenciamento de transporte multimodal. A atividade de desenvolvimento de projetos e soluções logísticas, por exemplo, saiu de 29% de terceirização em 2003 para 48% em 2008. Ainda que esta atividade não seja das mais terceirizadas, essa variação no nível de terceirização aponta para um maior amadurecimento do mercado e combina com o aumento das expectativas das empresas por soluções logísticas inovadoras por parte dos seus parceiros. Ao se avaliarem separadamente os setores da economia, constata-se que o comportamento das atividades terceiri-
Coppead / Análise: Instituto ILOS
do mercado, que muitas vezes não tem a expertise adequada para absorver tarefas mais complexas. Ao analisar-se a terceirização das três atividades que caracterizam um operador logístico, que são transporte, armazenagem e gestão de estoques, percebe-se que apenas 9% das empresas afirmam terceirizar todas elas simultaneamente. A maioria das empresas não utiliza seus PSLs como gestores da logística integrada, mas como simples prestadores de serviços. Uma atividade com elevado grau de terceirização, apesar de ser classificada como sofisticada, é “o gerenciamento de risco no transporte”. Quase 80% das pesquisadas afirmam que terceirizam essa atividade. Em parte, isso pode ser explicado pelos elevados índices de roubo nas estradas brasileiras, obrigando muitas indústrias a contratarem este serviço. A atividade “gestão de estoques” é a menos terceirizada. Isso reflete o receio de muitas indústrias em compartilhar com seus parceiros informações estratégicas. Comparando as atividades terceirizadas no Brasil com outros países, constatam-se semelhanças e diferenças. Por exemplo, tanto aqui quanto na América do Norte, Europa
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que projetos estratégicos não podem ser expostos aos seus PSLs. Do lado dos operadores logísticos, uma constante reclamação é de que alguns embarcadores, após realizarem uma RFP (Request for Proposal, ou Pedido de Proposta), acabam por implementar seus projetos junto a outros PSLs. Outro ponto abordado pelos PSLs é que, em muitos processos de seleção, as empresas embarcadoras já determinam de forma muito clara em suas propostas quantos e quais devem ser os equipamentos a serem utilizados, cerceando assim qualquer iniciativa de melhoria. Entre os setores com maior potencial de crescimento das atividades terceirizadas encontram-se bebidas, papel e celulose e alimentos. As Figura 5 – Comparação do percentual das atividades logísticas terceirizadas no Brasil empresas de bebidas veem possibilidades de crescom as demais regiões cimento nas atividades relacionadas ao transporzadas varia de acordo com o setor. Entre as atividades báte. Em parte, isso pode ser atribuído ao contínuo crescimento de sicas, as empresas do setor de mecânica são as que aprevolumes, ano após ano, já que um aumento da demanda aponta sentam as menores taxas de terceirização. O transporte de para uma maior necessidade de transporte. No setor de papel e transferência, por exemplo, não é terceirizado por metade celulose as atividades mais sofisticadas, de auditoria de fretes e das empresas pesquisadas deste setor. Já os segmentos de gestão de risco no transporte, aparecem como as mais promisbebidas, eletroeletrônico e plástico e borracha têm a quase soras. Por fim, nas empresas de alimentos, as maiores chances totalidade de suas atividades básicas terceirizadas. encontram-se na armazenagem, milk run e cross-docking. Algumas atividades são mais usuais em determinados Além das atividades em si, diversos são os ativos losetores, como a logística reversa, por exemplo, que é totalgísticos que as empresas utilizam e são de propriedade de mente terceirizada no setor de bebidas. Vale lembrar que, terceiros. Em média, 92% da frota de veículos de carga perneste segmento, muitas embalagens voltam para a linha tencem aos PSLs. Entre os armazéns utilizados pelas indúsde produção, sendo, portanto, uma atividade consolidada trias, cerca de 27% são terceirizados, assim como 32% dos e de grande representação. equipamentos de armazenagem. Já a armazenagem tem nos setores eletroeletrônico e de papel e celulose os maiores índices de terceirização, ambos com 83%. Por outro lado, o segmento de material de construção e decoração é o que menos terceiriza essa atividade. Das empresas pesquisadas deste setor, 40% afirmaram que utilizam PSLs para armazenar. Entre as atividades com maior potencial de crescimento nos próximos anos estão o desenvolvimento de projetos e soluções logísticas e armazenagem. Aliás, é na primeira atividade que se encontram os maiores gaps de percepção e opinião entre os embarcadores e os PSLs. Muitas empresas afirmam não terceirizar essa atividade porque ainda não confiam na capacidade técnica de seus Figura 6 – Percentual médio de atividades de propriedades de terceiros prestadores de serviços; outras acham
Fonte: Panorama Terceirização Logística no Brasil 2009 COPPEAD / Análise: Instituto ILOS
Fonte: Panorama Terceirização Logística no Brasil 2009 - Coppead / Análise: Instituto ILOS
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Figura 7 – Motivos para substituir um PSL
Substituição dos PSLs Após terceirizarem suas atividades, muitas empresas percebem que, mesmo com processos de seleção estruturados, nem sempre o PSL escolhido executa o serviço da forma desejada. Quando isso ocorre, as indústrias se veem obrigadas a substituir seus PSLs. Em média, cerca de 2/3 das pesquisadas já tiveram que trocar de operador. O principal motivo alegado pelas empresas embarcadoras na hora de substituir um PSL é a “má qualidade dos serviços”, com 90% de citações. Ou seja, se a contratação é por “Preço”, a substituição é por “Qualidade”. É fato que, sem terem todas as informações necessárias durante um BID, vários PSLs participam de concorrências tendo uma percepção irreal da operação a ser executada. Dessa forma, prometem níveis de serviço incompatíveis com a realidade futura da operação. O não atendimento do nível de serviço desejado e, por consequência, do contrato, pode suceder devido a diversos fatores como, por exemplo, a falta de experiência, de capacitação ou até mesmo por indisponibilidade financeira. Muitos operadores logísticos se defendem alegando que preços muito baixos representam alguma queda no nível de serviço. Como precaução, as indústrias, por sua vez, tentam – através de contratos cada vez mais “amarrados” – estabelecer quais serão os indicadores de desempenho a serem cumpridos por seus parceiros. Muitas empresas ainda estipulam prazos em contrato para que os PSLs sejam capazes de resolver possíveis problemas e, ao término do prazo, como penalidade, o contrato pode ser rescindido sem ônus para o contratante. O segundo motivo mais citado pelos embarcadores
para trocar de parceiro logístico é a “baixa capacidade de propor novas soluções logísticas”. Existe, por parte das empresas contratantes, uma expectativa associada ao know-how, de que o PSL pode vir a agregar valor na operação. Quando isso não ocorre, serve também como motivo para procurar novos parceiros. Entretanto, vale lembrar que como, em média, o tempo de contrato no Brasil é de 2,1 anos, muitos PSLs hesitam em investir em soluções diferenciadas com retorno de investimentos de mais longo prazo. É fato que os motivos para se trocar um terceiro também variam de acordo com o setor analisado. Para as empresas do segmento farmacêutico, higiene e cosméticos e material de construção e decoração, por exemplo, tão importante quanto a qualidade é que os PSLs tenham disponibilidade de ativos próprios. Já para o setor agroindustrial, questões como pouca flexibilidade, baixa capacidade tecnológica e poucas propostas de soluções inovadoras formam as principais motivações para substituir PSLs. Por sua vez, para as empresas de eletroeletrônicos, problemas de segurança foram apontados como relevantes para a troca de seus parceiros. Entre os motivos menos citados estão a dificuldade de relacionamento junto aos PSLs e problemas éticos, que foram mencionados principalmente pelas empresas dos segmentos de têxtil, couro e vestuário e eletroeletrônico, respectivamente. A pouca capacitação tecnológica foi citada por 44% das empresas como um dos principais motivos para a substituição dos PSLs, embora tenha aparecido em antepenúltimo lugar entre os motivos principais para uma empresa terceirizar. Em outras palavras, se na contratação a TI não tem tanto peso, ela pode influenciar na hora de substituir um parceiro. Uma grande e pertinente preocupação nesse item é de quem será a tecnologia a ser implementada e/ou utilizada após a terceirização. Para o embarcador, o fato de a propriedade de TI ser do PSL pode representar um risco futuro na hora de trocá-lo. Por outro lado, não deixá-lo utilizar suas tecnologias pode implicar numa perda de oportunidade para redução dos custos. Uma solução bastante aplicada no mercado é a utilização
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dos sistemas de ambos em paralelo. Cada um tem o seu WMS, por exemplo, mas eles se “comunicam” e permanecem atualizados. A realidade é que, embora para parte dos embarcadores a tendência seja de que a responsabilidade pela tecnologia aplicada à logística continue com a própria empresa contratante (47%), um percentual bastante representativo acredita que a TI deva ser compartilhada entre PSLs e contratantes (33%), ou exclusiva do PSL (20%).
Conclusões A logística brasileira movimenta em média R$ 192 bilhões por ano, sendo que 63% deste total são direcionados para os prestadores de serviço logístico. A principal motivação para terceirizar ainda é a redução de custos logísticos, seguida do foco no core-business. Dentre as atividades mais terceirizadas encontramse as classificadas como básicas, que são aquelas mais voltadas para a operação, que exigem menos gestão. Por outro lado, são as atividades mais sofisticadas as
que apresentam as maiores possibilidades de crescimento nos próximos três anos. Entre os motivos que levam à substituição de PSLs, o mais citado é a “má qualidade dos serviços prestados”. Neste caso, a seleção do parceiro logístico, quando feita exclusivamente por preço, pode trazer num curto prazo problemas no nível de serviço prestado. A terceirização da logística brasileira já é uma realidade, embora ainda existam alguns gaps de percepção entre as expectativas dos embarcadores versus operadores logísticos. Esses gaps devem ser minimizados, a fim de garantir uma boa e longa parceria.
Bibliografia Panorama Terceirização Logística no Brasil 2009 – Coppead
Monica Barros consultora do Instituto de Logística e Supply Chain – ILOS mbarros@ilos.com.br Tel.: (21) 3445-3000
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EVENTO
CLRB já prepara II Fórum Internacional de Logística Reversa Sucesso do primeiro evento, realizado em São Paulo no mês de maio, supera expectativas e mostra potencial do segmento no país
Fotos: Luiz Machado
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uito acima das expectativas. Assim o professor Paulo Roberto Leite, presidente do Conselho de Logística Reversa do Brasil (CLRB), definiu o resultado do I Fórum Internacional de Logística Reversa, realizado no último mês de maio, em São Paulo. “Foi sem dúvida um sucesso. De minha parte, superou qualquer expectativa e foi este o retorno que tivemos, tanto dos patrocinadores e de empresas que apresentaram os cases e palestras como dos participantes, que foram cerca de 200 pessoas”, comemora Leite. “Acredito que conseguimos passar informações, conhecimento e práticas de diferentes setores empresariais que formam o universo da logística reversa, e com grande competência, com palestrantes e temas de alto nível”, complementa. Animado com o resultado deste primeiro evento, o professor já anuncia, para maio de 2010, a segunda versão do Fórum. Em sua primeira edição, o evento reuniu operadores logísticos, clientes do varejo, de organizações governamentais e não-governamentais para discutir as possibilidades, os desafios e o desenvolvimento do
Fórum reuniu os diferentes setores que formam o universo da logística reversa
segmento no Brasil. Por se tratar de uma primeira iniciativa, os organizadores procuraram dar um panorama geral de todos os setores que, de alguma forma, afetam ou interagem com a logística reversa. Reciclagem, meio ambiente e legislação, além do comércio eletrônico, foram algumas das questões abordadas que causam impactos diretos na logística reversa. Os dois primeiros por se-
rem temas cada vez mais presentes nas preocupações das empresas, impulsionados pela legislação cada vez mais restritiva de descarte e pós-consumo de produtos. Já o comércio eletrônico, por produzir uma grande quantidade de devoluções de produtos, gerando novas necessidades de agilidade e capilaridade de coleta e entrega, impulsionando a logística reversa. Todas estas questões foram abordadas no evento.
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Os Correios, que apresentaram um case* com o site Comprafacil.com, contaram que foi preciso desenvolver os processos, criar soluções de coleta e garantir rastreabilidade através da tecnologia da informação para estabelecerem-se como um operador de logística reversa. Segundo Ricardo Fógos, gerente Corporativo de Encomendas dos Correios, conta a favor da empresa, além das medidas já mencionadas, a vastíssima capilaridade, já que está presente em 100% dos mais de cinco mil municípios brasileiros. Já Marcelo Sousa, diretor de Logística da TGestiona, braço de logística da Telefônica, nascido em 2001, contou como a empresa está reestruturando sua Central de Logística Reversa, saltando de um volume de sete mil coletas/mês, com alto custo operacional, para 76 mil coletas mensais, com controle de 100% dos insucessos e governança especializada em indicadores. Outro operador logístico presente, o Rapidão Cometa apresentou sua experiência de cinco anos na logística reversa de aparelhos celulares, palestra apresentada pelo Gerente de Logística, Eduardo Araújo, e pela Supervisora de Logística, Amanda Ferreira de Souza. As três apresentações deram um panorama de como as empresas de logística estão se estruturando para atender a esta nova área de negócios que, como se viu, tem um enorme potencial de desenvolvimento no Brasil.
de refrigeradores, teve de superar desafios como atender ponto a ponto em um país de extensão continental e estabelecer estrutura capaz de operar com pouca ou muita demanda, para alcançar a marca de 30 mil geladeiras recicladas. O case foi apresentado pela diretora da empresa, Akiko Ribeiro. Foi mostrado também o Programa de Substituição e Promoção de Acesso a Refrigeradores Eficientes, proposto pelo Ministério de Minas e Energia, apresentado no Fórum por Danilo Furtado, assessor especial do ministro Edison Lobão. O projeto visa não somente a destinação correta dos metais e do CFC contidos em geladeiras com mais de dez anos de uso, presentes ainda hoje em cerca de 12 milhões de lares brasileiros, como também a economia de energia proporcionada pela substituição desses equipamentos por versões modernas, que consomem menos. O programa representa também o benefício social de desonerar essas famílias, a maioria de baixarenda, uma vez que o refrigerador é
responsável por quase 25% do consumo de energia em uma casa. A legislação ambiental também não ficou de fora do evento, com a palestra do Consultor Marcus Piaskowy* sobre as legislações e normas europeias relativas à produção, ao pós-consumo e ao descarte de produtos, como a WEEE – Waste Electrical and Electronic Equipment e a RoHS (Restriction of use of Hazardous Substances). E mesmo os fabricantes mostraram que já estão se estruturando no sentido de criar produtos recicláveis e ambientalmente amigáveis. É o caso da HP, que possui um programa chamado “Design for Environment”, que tem como pilares a eficiência energética, a inovação nos materiais utilizados, a concepção para a reciclagem e a responsabilidade social e ambiental na cadeia de suprimentos. A palestra foi apresentada por Cássio Lopes, gerente de Logística para Manufatura e Sustentabilidade Ambiental da empresa. Ainda com relação às normas e iniciativas voltadas ao meio am-
Meio ambiente Além do imperativo mercadológico, existe ainda o ambiental, pois diversos produtos – desde pilhas e baterias de aparelhos celulares até eletrodomésticos, como geladeiras – têm necessidades de descarte específico, já que podem conter elementos nocivos ao meio ambiente. A Oxil, que faz manufatura reversa
Operadores logísticos e fabricantes mostraram que estão se adaptando às novas demandas ambientais Junho/2009 - Revista Tecnologística - 127
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biente, houve a apresentação do Dr. Luís Veiga Martins, diretor-geral da Sociedade Ponto Verde, de Portugal, que é uma das 32 entidades constituídas em países europeus para promover a coleta seletiva, o retorno e a reciclagem de resíduos de embalagens. Para dar uma ideia de como as comunidades empresariais estão se organizando em torno do assunto, houve as palestras das associações de logística reversa dos EUA e do Brasil.
“Com a crise, muitas empresas estão se voltando à logística reversa como saída para a redução de custos”
Gailen Vick, presidente e fundador da RLA – Reverse Logistics Association –, dos EUA, destacou em sua palestra que, com a crise, muitas empresas que antes não davam importância ao tema estão se voltando à logística reversa como saída para a redução de custos. Ele falou que as empresas devem questionar o que faz a LR necessária dentro de sua organização, onde ela se encaixa dentro do negócio, e saber quais as ferramentas utilizadas para medir a atividade, bem como de que forma se pode capturar valor através da logística reversa. Já o professor Paulo Roberto Leite apresentou os resultados da pesquisa do CLRB sobre os hábitos das empresas brasileiras em logística reversa*. Durante o evento, foi ainda lançada a segunda edição do seu livro: Logís-
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tica Reversa – meio ambiente e competitividade, pela editora Pearson, com autógrafos aos presentes.
Futuro As repercussões por parte dos participantes foram muito positivas, com elogios ao formato e conteúdo do evento, além da própria coragem da iniciativa de abordar uma área ainda pouco explorada no Brasil, num momento crítico como o atual. Em questionário respondido por mais de 50% dos participantes, a nota média dada ao evento foi 8,5. Maurício Pastorello, diretor-geral da Exata Logística, elogiou o alto nível dos palestrantes e o conteúdo trazido para o debate. “Agradeço a iniciativa do CLRB e a toda equipe organizadora, porque um evento como esse é um marco e vem dar novo impulso à logística reversa no Brasil.” Para Marcelo Matos, gerente de Vendas Corporativas dos Correios, que levou alguns de seus clientes e parceiros potenciais para acompanhar o evento, como a Avon, a Redecard e o Wal Mart, “a ocasião está sendo fundamental para a difusão dos conceitos de logística reversa no Brasil”. “Um evento para discutir a logística reversa é muito importante, porque tem duas conotações principais: uma é a questão ambiental, absolutamente urgente nos dias de hoje. A outra é a mercadológica, que conjuga os direitos do consumidor e o benefício social que pode ser gerado pelas iniciativas, e tudo isso foi mostrado aqui”, resumiu José Magalhães Rocha, diretor-executivo da Metropolitan Logística. Tais repercussões, além do feedback dado pelos presentes por meio do questionário, animaram Paulo Roberto Leite a já falar do próximo evento, em 2010. “Já estamos trabalhando para o segundo Fórum, com uma formatação um pouco mais ambiciosa, que talvez demande mais de um dia”, informou o professor. O
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sa. “Não é um formato novo, mas acreditamos que, com ele, não vamos perder a ideia principal de difusão de conhecimento e vamos alargar a troca de experiências e o network empresarial”, adiantou. “O importante é que O CLRB tem agora um marco de sucesso, que foi este primeiro Fórum Internacional, Evento foi excelente oportunidade para o network e vamos trabalhar para novo formato deve conter palestras sua evolução. Além disso, tivemos os e cases nacionais e internacionais encontros do CLRB, que foram três e tutoriais, além de uma feira para até hoje, cada um com mais partiapresentação de produtos e serviços cipantes que o anterior, que foram voltados ao setor de logística rever- fundamentais para fazer crescer o
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relacionamento e criar as bases para o sucesso do evento, iniciativas que vão continuar.” O I Fórum Internacional de Logística Reversa foi organizado pelo Conselho de Logística Reversa do Brasil – CLRB e pela Publicare Eventos, com o apoio da Revista Tecnologística, e teve o patrocínio do Rapidão Cometa, da TGestiona, da Oxil Manufatura Reversa, dos Correios, da Exata Logística, da Direct Express, do Governo Federal e da Editora Pearson Education. CLRB: (11) 5097-9895 * Veja a íntegra do case dos Correios, da pesquisa do CLRB e a entrevista de Marcus Piaskowy na edição de maio de 2009 da Tecnologística
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EVENTO
Future.Log prepara empresas para o novo mercado pós-crise Evento terá a participação de Donald Bowersox, o grande nome da logística mundial
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o contrário dos eventos tradicionais, que trazem as boas práticas e tutoriais já experimentados pelas empresas, o Future.Log se propõe a dar o caminho a seguir para atender a um novo mercado que surgirá após a crise financeira mundial, além de fornecer ferramentas importantes para agir no momento atual. O evento, organizado pelo Instituto de Logística e Supply Chain – ILOS e pelo instituto de pesquisa norte-americano AMR Research, acontece entre os dias 22 e 24 deste mês, no Centro Fecomércio de Eventos, em São Paulo. O Future.Log é uma evolução natural do Fórum de TI aplicada à Logística – que também era organizado pelo ILOS –, mas visa dar um passo adiante, colocando a tecnologia da informação dentro de um contexto mais amplo e efetivo, junto com processos e pessoas. “O grande motivador, até o ano passado, era discutir e conhecer as melhores práticas, no sentido de se auferir os benefícios da TI. Contudo, hoje ela só fará sentido dentro de um ambiente adequado e mais amplo”, explica Cesar Lavalle, di-
retor de Relações Internacionais do ILOS e membro do Comitê Técnico do Future.Log, ao lado do professor Dale Rogers, diretor do Center for Logistics Management da Universidade de Nevada (EUA). Segundo Lavalle, esta não é uma crise como as outras, é um momento de reset, ou seja, que terá novas condições que irão determinar as regras do jogo. “O mercado não vai retornar ao ponto em que estava antes da eclosão da crise; vai haver uma reconfiguração. E, apesar de o evento ter sido pensado antes da crise, ela faz com que ele tenha ainda maior relevância, pois é o momento de os gestores de alta patente fazerem uma profunda reflexão e tentar traçar um caminho para o futuro. E isto significa inovação, trabalhar na fronteira”, afirma o diretor do ILOS. Neste sentido, a palestra Responsive Supply Chain Model, do Professor Donald Bowersox, da Universidade Estadual de Michigan (EUA) e certamente um dos maiores nomes da logística mundial, cai como uma luva. Ele prega que as empresas vencedoras serão aquelas capazes de implementar um mode-
lo de negócios dotado de capacidade de respostas rápidas e efetivas à demanda, puxada pelo consumidor final. Este modelo será baseado no uso intensivo de tecnologia da informação, tanto a disponível como a emergente. “A partir daí, conseguimos fazer a ponte perfeita entre o antigo Fórum de TI e o Future. Log”, coloca Lavalle. De acordo com ele, nesta transformação deve-se ter um modelo a seguir, ou se tentará atender ao mundo novo com uma leitura antiga. “É através da TI que você dá esse salto, com informação precisa, rápida e oportuna, para reagir no menor tempo possível às mudanças. E é aí que o Future.Log ganha consistência, porque tem um modelo em que se discutem as questões que estarão na agenda dos executivos de ponta.”
Módulos O evento é dividido em seis módulos, cada um com meio dia de duração, em que haverá uma apresentação principal seguida de um Fórum de Debates, nos quais as em-
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presas convidadas terão um tempo para discorrer sobre sua experiência ou iniciativas no tópico abordado. Abrindo os trabalhos, no Módulo 1 – sobre Tendências no Supply Chain – haverá a sessão geral “Perspectivas e Desafios no Supply Chain na Próxima Década”, conduzida por Dale Rogers; Donald Bowersox; Greg Aimi, diretor de Pesquisa da AMR Research; e pelo professor Paulo Fleury, diretor-geral do ILOS. O Módulo 2, sobre Visibilidade no Supply Chain, terá a palestra de Greg Aimi; o Módulo 3 – Supply Chain com Capacidade de Resposta Rápida e Efetiva – trará a palestra de Bowersox; No Módulo 4, Integração & Colaboração, a palestra de Leonardo Julianelli, gerente de Capacitação do ILOS, que apresenta resultado da pesquisa “Processo de Planejamento da Demanda e S&OP (Sales and Operations Planning) em Empresas Brasileiras”, feita em conjunto pelo ILOS e pela AMR. No Módulo 5 – Gestão de Riscos – haverá a palestra de Dale Rogers sobre a Gestão de Riscos em Supply Chains Globais. Fechando o evento, e também o trinômio “Pessoas, Processos e Tecnologia”, vem a palestra “Organização do Supply Chain nas Empresas e o Perfil do Profissional Segundo os Requisitos de Mercado”, ministrada pelo tam-
bém diretor de Pesquisas da AMR Research, David Aquino, especializado em gestão de talentos e desempenho organizacional. “Ao olharmos o programa, vemos que a programação atende à máxima de que é preciso tratar pessoas, processos e tecnologia, abordando preocupações como a visibilidade no supply chain através da informação, com o layer de processos, em que o módulo de Responsive Supply Chain de Bowersox chega ao requinte de dar um caminho, com algumas etapas a seguir; e há a questão da colaboração, porque num mundo global e sofisticado, onde cada vez mais players interagem dentro de um processo ampliado e multiempresas, os relacionamentos transcendem as barreiras empresariais. E a colaboração e a TI são vetores que ajudam a remover essas barreiras”, acrescenta Lavalle. Nesse sentido o Future.Log se diferencia dos eventos tradicionais, inclusive no formato. Enquanto os outros dão um raio-X do que já aconteceu, este indica caminhos e direções a seguir para o futuro e também no curto prazo, estimulando a reflexão sobre como será o novo jogo no mercado pós-crise. Segundo Lavalle, a ideia foi justamente diferenciar este evento do já tradicional Fórum Internacional de Logística, que acontecerá em setembro, no Rio de Janeiro, e assim oferecer produtos diversos para os mercados do Rio e de São Paulo. Em comum, os dois têm a Feira Expo Logística 2009, de produtos e serviços voltados à tecnologia aplicada ao supply chain.
A programação completa e outras informações sobre o Future.Log podem ser acessadas no endereço: www.ilos.com.br. Donald Bowersox fará palestra sobre Responsive Supply Chain
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ILOS: (21) 3445-3000
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PRODUTOS
Equipamentos de movimentação, da Cascade A Cascade do Brasil apresenta ao mercado o posicionador de garfos Single Double Triple Série G, que aumenta a produtividade por poder movimentar um, dois ou três paletes simultaneamente, com capacidade operacional variando de 2,2 t até cinco t. Além disso, o lançamento proporciona economia, já que elimina os custos de empilhadeiras extras, como operador, manutenção, avarias e tempo ocioso. Entre suas características, destaque para a vida útil de 230 mil ciclos, quadro reduzido para aumento da visibilidade do operador, garfos parafusados que possibilitam o rodízio e garfos externos mais elevados, que inclinam a carga para o centro, garantindo a estabilidade. Outra novidade da Cascade do Brasil é a Garra de Bobina Série H., que possui braços mais finos a fim de garantir maior visibilidade e facilidade ao pegar bobinas adjacentes nas pilhas sem danificá-las; placas de contato ultrafinas com sistema de alinhamento e arredondadas na parte de trás para facilitar a entrada entre as bobinas, reduzindo os danos; protetores de placas e motor giratório heavy-duty. A capacidade operacional da garra varia entre uma t e 18 t. (13) 2105-8800
Sistema de informações geográficas, da Imagem A Imagem está lançando o ArcLogistics, solução que possui aplicações como roteirização e GPS, que auxiliam na criação dos melhores trajetos para orientar o motorista e agilizar o atendimento. Ampliando a aplicação do GIS no back-office, é possível analisar a movimentação dos carros, criar índices de desempenho e verificar como a sazonalidade impacta nas rotas. Além disso, o produto permite analisar o endereçamento do centro de distribuição, criando pontos de recolhimento e entrega de mercadorias, otimizando a utilização do espaço do veículo. O produto possibilita também identificar a melhor localização para a construção de um CD, uma vez que leva em conta, entre outras variáveis, as distâncias, acessibilidade, custos de transporte e mão das vias. Com a mesma análise, considerando os fornecedores e distribuidores, pode-se melhorar a integração das cadeias de suprimento. (12) 3946-8933
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Nova Linha F de caminhões, da Volvo A Volvo do Brasil disponibiliza sua nova Linha F de caminhões. Entre as novidades, destaque para os itens que tornam os produtos mais seguros e confortáveis. O modelo FH traz o ACC (Active Cruise Control), um mecanismo que emite sinais sonoros e auxilia o motorista a manter o caminhão a uma distância constante e segura do veículo à frente. Utilizando um radar Doppler, o recurso reduz o risco de o condutor do caminhão colidir com um automóvel que esteja trafegando em uma velocidade menor à sua frente. Outra ferramenta que ajuda a prevenir acidentes é o LKS (Lane Keeping System), que alerta o motorista caso o veículo saia da faixa de rodagem. O mecanismo também integra um dispositivo denominado DAS (Detector de Nível de Atenção). Trata-se de um equipamento que é acionado automaticamente quando o motorista apresenta um estilo de condução irregular, efetuando, por exemplo, zigue-zague na pista. O veículo pode ser equipado, também, com um Sensor de Ponto Cego, o LCS (sigla em inglês, Lane Change Support). O equipamento utiliza um radar que informa se há um objeto na lateral direita do caminhão quando o veículo está trocando de faixa de rodagem – neste caso, uma luz é acesa num display instalado na coluna interna direita do veículo. O novo FH chega também com um pré-tensionador de cinto de segurança. Combinado com o airbag, o sistema permite a mobilidade do cinto em casos de acidente. Nestas situações, o cinto tensiona e, posteriormente, solta até 15 cm. A cabine XL da Linha FH é outra das inovações; é a mais alta do mercado brasileiro, com 3,7 metros. Os bancos apresentam novos acabamentos que facilitam a limpeza. Além disso, o assento é reclinável e giratório, característica que é oferecida opcionalmente. A iluminação interna possui novas posições, com novas luzes de leitura, controle de intensidade da luminosidade e tomadas de 12 e 24 volts. Há, ainda, um kit de preparação para a instalação de TV de LCD. A cama pode vir com encosto ajustável e ficou mais larga (76 cm), possibilitando acoplar uma mesinha. A cama pode, agora, ser totalmente erguida, a fim de facilitar o acesso às caixas de armazenamento e outros compartimentos externos. Os faróis também merecem atenção. O conjunto principal tem lente de policarbonato e o auxiliar, lentes de vidro. Estas duas unidades possibilitam uma variedade de situações: luz de mudança de direção, luz alta com opção de xenon, farol com opção de xenon, luz de posição (led), farol de neblina e farol de milha ou auxiliar de conversão, que ilumina o lado para o qual o veículo fará a conversão. Para finalizar, na Linha FH há os espelhos retrovisores e a adaptação para o transporte de substâncias perigosas (ADR). Com menor raio de curvatura, os novos espelhos proporcionam maior campo de visão. Eles têm ajuste elétrico e um sistema antiembaçamento. O FH tem, ainda, espelhos laterais auxiliares dos dois lados e um espelho frontal.
Linha FM Na Linha FM, os modelos de 11 litros e 13 litros receberam um novo painel de instrumentos. A seção central foi redesenhada, ganhando porta-objetos, tomadas elétricas de 12 volts e 14 volts e uma rede de objetos do lado do passageiro. O FM 11 litros vem equipado com uma suspensão pneumática para aplicações rodoviárias e é oferecido com entreeixos de 3.000 mm, 3.200 mm, 3.400 mm e 3.700 mm. Essa suspensão pode ser utilizada em implementos de 15,5 metros e que carregam até 30 paletes, de dois a quatro paletes a mais que as composições convencionais. Outras características da suspensão são as oito bolsas de ar e os quatro amortecedores, o que gera mais conforto, estabilidade e firmeza, reduzindo o risco de quebra e perda das cargas. 0800 411050 Junho/2009 - Revista Tecnologística - 133
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Redundância em rastreamento, da OnixSat A OnixSat coloca no mercado o OnixSlim. Trata-se de um rastreador que tem como conceito a redundância em rastreamento, evitando, dessa forma, que o veículo fique sem cobertura. O produto é pequeno, robusto e deve ser utilizado como um segundo rastreador do caminhão, sem nenhuma ligação elétrica com o rastreador principal. A localização do caminhão é conhecida por satélite e a comunicação viabilizada por meio de canal de dados GSM/GPRS, visando tornar o custo operacional reduzido. Vale lembrar que o OnixSlim pode ser instalado em qualquer área interna do caminhão. (43) 3371-3700
Serviço de remessas domésticas, da UPS A UPS, que já realizava serviços de courier internacional no Brasil, agora oferece também um serviço doméstico de coleta e entrega de remessas expressas que, a princípio, funcionará em São Paulo, Campinas (SP), Rio de Janeiro e Porto Alegre. Clientes dessas quatro cidades terão disponível o Express SaverSM, que garante entregas até o fim do horário comercial do próprio dia, em códigos postais específicos. Já o ExpressSM, que entrega cartas, contratos e documentos até as 12h do dia seguinte, abrange apenas a capital paulista. Além do Brasil, outros 16 países estão em fase de implantação do serviço doméstico de remessas da UPS, incluindo Argentina e Chile, na América Latina, e outros na Europa, na África e no Oriente Médio. Com isso, a empresa passa a atender internamente a 45 países, e internacionalmente a mais de 200. (11) 5694-6600
Serviço de rastreamento, da DHL Express A DHL Express anunciou o aprimoramento de seu serviço de rastreamento de remessas online, o Internet Tracking System, que oferece consulta em 40 idiomas, além da visualização de status resumida e detalhada. Diversas funcionalidades foram incorporadas, atendendo às solicitações de clientes. Entre elas, a capacidade de alternar rapidamente a visão resumida dos resultados e a visão detalhada de uma remessa específica quando o rastreamento inclui várias remessas simultâneas. A utilização da tecnologia Ajax (Asynchronous JavaScript and XML Technology) permite que o cliente observe as informações resumidas e as detalhadas sem tem de carregar novamente a página, agilizando o recebimento das respostas. A ferramenta permite ainda a solicitação de notificações sobre mudanças no status de suas remessas por e-mail ou mensagens de texto em telefones celulares. O serviço de informações adicionais, voltado a contextos específicos, é mais uma novidade que permite à DHL Express de cada país incluir dados relevantes à remessa que o cliente rastreou diretamente no histórico de trajeto das encomendas. (11) 3618-3490
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Tag veicular para controle de acessos, da Saint Paul A Saint Paul Etiquetas Inteligentes desenvolveu um produto auto-adesivo baseado na tecnologia RFID de alta frequência, que permite maior controle no acesso de veículos. Trata-se de uma tag veicular que pode ser utilizada em condomínios logísticos e, entre suas características, está a capacidade de suportar temperaturas que vão dos 35 º C negativos a 80º C graus positivos. A novidade, que opera na frequência UHF de 840 a 960 MHz, é fabricada em poliéster, utiliza adesivo especial para vidros e pode ser encontrada em duas versões, com memória de 96 bits e de 240 bits. A tag veicular utiliza leitores RFID e antenas padrões de mercado. Caso a empresa não possua um sistema de antenas/leitor RFID, a Saint Paul viabiliza a implementação por meio de soluções desenvolvidas por empresas parceiras. (11) 2093-7070
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Sistema para gerir exportações, da Bysoft A Bysoft, fornecedora de sistemas para comércio exterior, disponibiliza mais uma ferramenta de gestão a empresas que realizam operações de exportação. O i-Trade Export chega para minimizar erros e permitir a geração dos principais documentos, como o Proforma Invoice, Comercial Invoice, Packing List, memorando de exportação e dos principais certificados de origem. Com a ferramenta, é possível evitar toda e qualquer duplicidade de informações e a redigitação de dados. O lançamento possui integração com o Siscomex de forma automatizada, visando a melhoria dos processos. Outras características do i-Trade Export são a linguagem desenvolvida em web, o multibanco de dados, o multi-idioma e o gerador de documentos e relatórios. Além, disso, o lançamento tem a possibilidade de gerar processos do tipo RE/DDE/DSE offline. (11) 3585-6000
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LIVROS
Logística Reversa como arma estratégica
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Pearson Education está lançando a segunda edição do livro “Logística Reversa, meio ambiente e competitividade”. Paulo Roberto Leite, professor do Mackenzie e presidente do Conselho de Logística Reversa do Brasil – CLRB – é o autor desta obra, que trata das oportunidades empresariais geradas por essa modalidade logística que, nos últimos anos, tornou-se crucial para a sobrevivência das empresas, motivada pelo avanço do comércio eletrônico, pelo curto ciclo de vida dos produtos e pelo crescente apelo ambiental. O livro traz
ainda quadros, gráficos, tabelas e muitos estudos de caso, o que o torna didático e completo. Indicada para graduandos em administração, engenharia de produção, gestão ambiental e empresarial, a obra é bastante útil também para pós-graduandos e profissionais e executivos dedicados ao setor de logística. Lançado sob o selo Prentice Hall, o livro traz, nesta segunda edição, além dos dados atualizados, dois novos capítulos: um que descreve a relação entre logística reversa e competitividade e outro que trata dos inibidores das cadeias reversas. Esta edição
conta ainda com apêndices que abordam os modelos de análise das cadeias reversas e traçam um panorama da logística reversa de pós-venda no Brasil. Logística Reversa: meio ambiente e competitividade Paulo Roberto Leite Editora Pearson - Selo Prentice Hall 256 páginas R$ 63,00 (11) 2178-8686
“Rastreamento de Veículos” aborda ITS no Brasil
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ançamento na literatura voltada à logística, o livro “Rastreamento de Veículos” se apresenta como referência na área de ITS – Intelligent Transportation Systems –, abordando com clareza aspectos essenciais do rastreamento, explorando tecnologias de posicionamento e comunicação e discutindo francamente as condições estruturais de informática, para consolidar conhecimentos fundamentais sobre o setor. A obra é assinada por Marcos Rodrigues, engenheiro e diretor de empresa, Car-
los Eduardo Cugnasca, engenheiro e professor, e Alfredo Pereira de Queiroz Filho, também professor e formado em Geografia. O livro traça um panorama do ITS no Brasil e conta como o seu desenvolvimento se divide em duas principais frentes: a das concessionárias de rodovias, que gradualmente implementam a base do que poderá se consolidar uma futura infraestrutura inteligente de rastreamento; e a do setor privado, que, movido por necessidades de segurança e logís-
tica, busca desde o posicionamento veicular até complexos processos de gestão de viagens, roteamentos dinâmicos e outras aplicações.
Rastreamento de Veículos Marcos Rodrigues, Carlos Eduardo Cugnasca e Alfredo Pereira de Queiroz Filho Editora Oficina de Textos 124 páginas R$ 59,00 Tel.: (11) 3085-7933
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AGENDA
INTERNACIONAL Master en Logistica Integral Supply Chain Management – Edición Internacional. Outubro de 2009 a Julho de 2010. Carga horária: 800 horas. Organização: Universidade de Barcelona, Espanha, e ICIL – Institut Catalá de Logística. www.icil.org CeMAT Ásia – International Exhibition for Materials Handling, Automation, Technology, Transport Systems and Logistics. 27 a 30 de outubro, Xangai, China. Organização: Deutsche Messe. Tel.: +49 511 8932113 cemat-asia@hfchina.com www.cemat-asia.com
NACIONAL Importação: Rotinas e Procedimentos. 16 de junho a 14 de julho e 27 de junho a 8 de agosto, São Paulo, SP. Administração e Planejamento de Produção. 20 a 27 de junho, São Paulo, SP. 15 a 24 de junho, Osasco, SP. 20 de junho a 18 de julho, Campinas, SP. 27 de junho a 1º de agosto, Piracicaba, SP. Organização e informações: Senac. Para grade, horários e inscrição, consulte o Senac. Tel.: 0800 8832000 www.sp.senac.br Curso de Transporte e Distribuição. 19 e 20 de junho. Movimentação e Armazenagem. 17 e 18 de julho. Ambos em São Paulo, SP. Organização e informações: Enaslog. Tel.: (11) 3668-5513 enaslog@enaslog.org.br www.aslog.org.br Negociação e Habilidade Eficiente de Frete. 20 de junho. Atendimento e Fidelização de Clientes para Motoristas e Ajudantes. 27 de junho. Formação Básica de Auditores Sassmaq. 27 de junho. Gestão
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de Alta Performance de Armazéns. 4 de julho. Prospecção e Retenção de Clientes no TRC. 11 de julho. Todos em São Paulo, SP. Organização e informações: Setcesp. Tel.: (11) 2632-1088 treinamento@setcesp.org.br www.setcesp.org.br Indicadores de Performance Aplicados à Logística. 20 de junho. Custos no Transporte Rodoviário de Cargas. 23 de junho. Warehouse Management Systems (WMS). 25 de junho. Distribuição: Integração entre Armazenagem e Transportes. 27 de junho. Operações de Milk Run. 30 de junho. Gerenciamento de Custos no Supply Chain. 4 de julho. Fundamentos da Logística e do Supply Chain. 7 de julho. Planejamento Logístico Integrado. 8 de julho. Inventário Físico de Materiais e Produtos. 9 de julho. Estatística Aplicada à Logística. 10 de julho. Todos em Campinas, SP. Gestão de Cargas Perigosas. 3 de julho. Em São Paulo, SP. Organização e informações: Cebralog. Tel.: (19) 3289-0903 sac@cebralog.com www.cebralog.com Curso Mopp de Cargas Perigosas. 21 de junho, Curitiba, PR. Organização e informações: Cone Sul Treinamentos em Trânsito e Transporte. Tel.: (41) 3039-0053 reginaldo@conesulmopp.com.br www.conesulmopp.com.br Gestão de Armazenagem. 22 de junho. Logística Empresarial. 25 e 26 de junho. Ambos no Rio de Janeiro, RJ. Gestão de Frota de Veículos. 9 e 10 de julho. Curso Intensivo para Analistas e Gestores de Logística e Supply Chain. 13 e 14 de julho. Ambos em São Paulo, SP. Logística Aplicada ao Comércio Exterior. 17 de julho. Gestão de Armazenagem.
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AGENDA
18 de julho. Ambos em Vitória, ES. Organização e informações: Ceteal. Tel.: (11) 5581-7326 ceteal@ceteal.com www.ceteal.com Redução de Custos Logísticos. 23 e 24 de junho. Terceirização Estratégica. 30 de junho. Ambos em São Paulo, SP. Organização e informações: Global Connexxion Brazil. Tel.: (11) 3521-7038 contato@globalconnexxion.com.br www.globalconnexxion.com.br Pro-Model Básico. 23 a 25 de junho. Em São Paulo, SP. Organização e informações: Belge Engenharia. Tel.: (11) 5561-5353 vdilella@belge.com.br www.belge.com.br Combate a Rupturas. 24 de junho. Gerenciamento por Categorias. 25 de junho. Ambos em São Paulo, SP. Organização e informações: ECR Brasil. Tel.: (11) 3034-4012 www.ecrbrasil.com.br Planejamento e Controle de Estoques. 1 e 2 de julho. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. 6 e 7 de julho. Logística Internacional. 13 e 14 de julho. Todos em Belo Horizonte, MG. Organização e informações: IETEC
– Instituto de Educação Tecnológica. Tel.: (31) 3223-6251 cursos@ietec.com.br www.ietec.com.br
Técnicas Quantitativas de Previsão de Vendas. 6 e 7 de julho. Gestão Estratégica dos Transportes. 13 e 14 de julho. Ambos no Rio de Janeiro, RJ. Operadores Logísticos: Contratação e Gestão de Relacionamento. 20 e 21 de julho, São Paulo, SP. Organização e informações: ILOS. Tel.: (21) 3445-3000 ilos@ilos.com.br www.ilos.com.br Código de Barras e Identificação de Produtos Comerciais. 14 de julho. Código de Barras e Identificação de Unidades Logísticas. 14 de julho. Práticas de e-Commerce e EDI. 15 de julho. NF-e: Introdução à Nota Fiscal Eletrônica Nacional. 15 de julho. Introdução à Rastreabilidade Logística e de Produtos. 16 de julho. Todos em São Paulo, SP. Organização e informações: GS1 Brasil. Tel.: (11) 3068-6229 atendimento@gs1brasil.org.br www.gs1brasil.org.br Logística Enxuta Seis Sigma. 14 e 15 de julho. Melhores Práticas na Acuracidade de Estoques. 14 e 15 de julho.
Todos em São Paulo, SP. Organização e informações: Tigerlog. Tel.: (11) 2694-1391 marcoantonio@tigerlog.com.br www.tigerlog.com.br Contratação Eficiente de Frete. 21 e 22 de julho. Em São Paulo, SP. Organização e informações: GKO Frete. Tel.: (21) 2533-3503 andria@gko.com.br www.gko.com.br Feiras e Seminários
FutureLog – Forum e Feira de Logística e Supply Chain. 22 a 24 de junho. Em São Paulo, SP. Organização e informações: ILOS. Tel.: (21) 3445-3000 ilos@ilos.com.br www.ilos.com.br Transmodal Brasil e Seminário de Movimentação e Logística. 6 a 9 de julho. Em Fortaleza, CE. Organização e informações: Montte Empreendimentos. Tel.: (81) 3081-4800 atendimento@montte.com.br www.montte.com.br
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ANUNCIANTES DA EDIÇÃO Aguia Sistemas................................... 77 Abrange ............................................. 46 Amsted-Maxion............................... 105 Assine Tecnologística ...................... 117 Bertolini ............................................ 15 Cargolift ............................................ 45 Cargomax ......................................... 27 Castell.............................................. 134 Célere .........................................2ª capa Ceva................................................... 53 Consenso ......................................... 131 Consmetal ......................................... 29 CSI Cargo .......................................... 57 Dabo-Clark ........................................ 33 Day Resource (Trust) ......................... 13 DHL Supply Chain ............................ 61 Engesystems .................................... 128 Exata Logística .................................. 65 Expresso Araçatuba ....................4ª capa
Expresso Jundiaí ................................ 40 Fagga ............................................... 113 Ford ........................................... 06 e 07 GKO................................................. 129 GKW .................................................. 21 Gtech ................................................. 47 Inovatech .......................................... 19 Instituto ILOS .................................. 123 IQ Soluções...................................... 121 Jadlog ................................................ 35 Joblog .............................................. 109 Jungheinrich ..................................... 81 Linde ................................................. 85 Logisvale.......................................... 135 LXE .................................................... 22 M3 ..................................................... 44 Marimex ............................................ 39 MHA .................................................. 11 Nacco - Hyster ................................... 89
Nacco - Yale....................................... 93 Nautika .............................................. 41 Paletrans / Cravmaq .......................... 97 Panalpina .......................................... 25 Rapidão Cometa ........................ 48 e 49 Rentank ............................................. 32 Retrak ................................................ 34 SatLog ................................................ 69 Senac ..........................................3ª capa Still do Brasil ................................... 101 TA ...................................................... 73 Tecnologística On-Line ................... 137 Tedesco Engenharia .......................... 09 Toledo ............................................... 23 Top Flex............................................. 17 Tópico ............................................... 26 Toyota ............................................... 05 Trade ............................................... 125 Travema........................................... 132
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