Especial Operadores Logísticos 2010 Depois da crise, o otimismo O que oferecem em estrutura, serviços e abrangência regional os principais players do Brasil
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SUMÁRIO
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MERCADO Conheça todas as novidades do mercado brasileiro de logística nesta seção
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Artigo de Ataíde Braga desenha um panorama da implementação da metodologia do strategic sourcing nas empresas brasileiras, comparando o ambiente brasileiro com o de outros mercados
CROSS-DOCKING Acompanhe a movimentação do agitado mercado de executivos de logística do país
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ILOS
RASTREAMENTO Governo, empresas e entidades implementam piloto de sistema que permitirá rastrear o medicamento em todos os elos da cadeia de suprimento, aumentando a segurança e garantindo sua autenticidade na hora da compra
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ARTIGO
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ESPECIAL Tabela traz o quadro completo de prestadores de serviços logísticos do mercado brasileiro, com sua estrutura, abrangência regional e serviços. Na análise do mercado, executivos falam da superação da crise e das excelentes perspectivas para a atividade no país
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LIVROS Nesta edição trazemos os lançamentos “Regulamento Aduaneiro – Comentado com Textos Legais Transcritos”, de Paulo César Alves Rocha, e o “Dicionário de Logística, Gestão da Cadeia de Suprimentos e Operações”, de Carlos Panitz
153 Capa: Carol Ermel Foto: Istockphoto
PRODUTOS Conheça os lançamentos e os principais produtos, serviços e sistemas voltados à logística
PESQUISA Pesquisadores de três universidades americanas estudam as características da fidelização de clientes dos prestadores de serviços logísticos nos mercados do Brasil, Alemanha e Estados Unidos
EVENTO O 7º Seminário sobre Ferrovias, realizado em maio na Fiesp para discutir temas relativos ao setor, é o foco desta sessão
PANORAMA Pesquisa inédita do Inbrasc traça o cenário do supply chain dentro das empresas brasileiras
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Istockphoto
Artigo de Renato Teiga e Fabiano Stringher, do CisLog – USP, analisa a adequação dos veículos de entrega às novas normas de circulação urbana
AGENDA Os mais importantes cursos, seminários, feiras e demais eventos do setor de logística estão em nossa agenda
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EDITORIAL Publicare Editora Ltda. www.publicare.com.br
Diretores Shirley Simão shirley@publicare.com.br
Jorge Roberto Simão
“Eu já sabia”
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isso mesmo que o leitor da Tecnologística pode exclamar ao ler nossa matéria de capa, que analisa o mercado brasileiro de prestadores de serviços logísticos (PSL). Porque, confirmando as previsões feitas na edição de junho de 2009 – ainda sob forte efeito da crise –, o segmento de logística no Brasil, apesar de estar então sofrendo os efeitos imediatos da turbulência financeira, despontaria do outro lado em céu de brigadeiro. Era o que vaticinavam nossos dois entrevistados do Especial 2009, os professores Paulo Fleury, CEO do Instituto de Logística e Supply Chain – ILOS, e Paulo Nazário, diretor do mesmo instituto. E é o que confirmam, felizes da vida, os sete profissionais do setor, altos executivos de grandes PSL ouvidos pela reportagem da Tecnologística. Para eles, o setor não somente saiu mais forte da crise – como previram os “dois Paulos” em 2009 –, como tem ainda pela frente muito a se desenvolver, tanto em termos de segmentos da indústria e empresas que ainda não terceirizam suas operações logísticas, quanto em termos de grandes operações de fusões e aquisições. Mas nem tudo são números na casa de três dígitos. A retomada do mercado, que pisou no freio durante a crise, vem sendo tão forte que já começam a ser sentidos os problemas de 2008, ou seja, faltam ativos, principalmente de transporte, o que pressiona os preços para cima. Outro fator que é um grande gargalo para o setor e para o país é a infraestrutura, que para todos os entrevistados é preocupante e, para alguns, pode mesmo comprometer o futuro do Brasil como grande ator no cenário internacional. Também neste quesito o leitor da Tecnologística pode dizer o “eu já sabia”, pois há anos a revista vem batendo na tecla da infraestrutura logística como fator de crescimento e desenvolvimento do país. Infelizmente, até agora os sucessivos planos dos vários governos foram muito bonitos no papel, mas poucos de seus projetos se concretizaram. Como bem ressaltou um dos executivos entrevistados para o Especial 2010, falta gestão em todos os níveis, das empresas aos governos. E, na tabela que acompanha a análise de mercado – um dos mais completos levantamentos realizados no país sobre o setor –, o leitor terá novamente o quadro completo dos PSL atuantes no mercado nacional, conhecendo sua estrutura, serviços, abrangência regional e indústrias atendidas. A concorrência bem que tenta copiar nosso “Panorama”, mas nunca é demais lembrar que o original é sempre melhor. Os leitores podem aproveitar e assistir tranquilos ao Mundial de Futebol da África do Sul, que o setor de logística já está dando de goleada. Fria, mesmo, só nossa edição de julho, que traz o Panorama dos Operadores Frigorificados. Boa Copa do Mundo a todos. Shirley Simão
jorge@publicare.com.br
Ano XVI - N.º 175 - Junho/2010 www.tecnologistica.com.br Redação, Administração e Publicidade Av. Eng. Luiz Carlos Berrini, 801 - 2º Andar CEP: 04571-010 - São Paulo - SP
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Periodicidade Mensal Circulação Nacional Conselho Editorial Antonio Bolzani; Antônio Galvão Novaes; Arthur A. Hill; César Lavalle; Hugo Yoshizaki; Marcos Isaac; Paulo Fleury; Pedro F. Moreira; Robert Caracik; Rodrigo Vilaça; Ruy Piazza Filho; Walter Zinn. A Revista Tecnologística não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados, bem como pelas opiniões emitidas pelos entrevistados. Reprodução total ou parcial permitida, desde que citada a fonte. Registrada no 1.º Cartório de Reg. de Tit. e Doc. sob n.º 219.179, nos termos da Lei n.º 5.250/67 (Lei de Imprensa). Marca Registrada INPI n.º 818.454.067. Associada à
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MERCADO
AGV finaliza aquisições e prevê crescimento recorde Empresa consolida integração da AGR Rodasul e finaliza processo de compra da G-Log, G-Tech e Revitech, prevendo faturamento acima dos R$ 600 milhões este ano
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seu quadro de funcionários. Agora, são quatro mil colaboradores distribuídos por 39 unidades em 14 estados, atendendo a um portfólio de mais de 190 empresas. As aquisições foram feitas em parceria com a americana Equity International, investidora da AGV desde 2008. O presidente da operadora, Vasco Carvalho Oliveira Neto, afirma que as novas operações, somadas ao crescimento orgânico, farão com que o faturamento da empresa supere os R$ 600 milhões ainda este ano, contra os R$ 280 milhões de 2009. Embora não revele cifras nem a participação do grupo investidor, Neto afirma que a AGV continua majoritária na sociedade. Ele explica que as aquisições são parte de uma estratégia de longo prazo
Divulgação
AGV Logística, operador integrado com sede em Vinhedo (SP), está finalizando o processo de aquisição de empresas iniciado no ano passado, com a compra da gaúcha AGR Rodasul. Com a empresa já integrada às suas operações, a AGV finalizou em maio a compra, anunciada em abril último, de outras três empresas – G-Log e G-Tech, do Grupo Granero, e Revitech, pertencente ao mesmo acionista das outras duas e atuante em serviços de manutenção de equipamentos de automação bancária. Com isso, a empresa amplia a participação no segmento bancário, além de fortalecer a presença na região Sul, onde a AGR era líder. A empresa aumenta também sua área de armazenagem em mais de 370 mil m 2, dobrando
Com as aquisições, empresa espera ter mais controle sobre os ativos, como armazéns e frota
da AGV, que enxerga que o mercado de logística brasileiro está apenas iniciando seu processo de consolidação, que – a exemplo do que ocorre em setores mais maduros da economia, como varejo e bancos – deve se acentuar nos próximos anos. “Para fazer frente aos grandes players nacionais e internacionais, devemos crescer em faturamento, presença geográfica e gama de serviços. Porque não tenho dúvidas de que o mercado irá se concentrar cada vez mais e os clientes exigirão operações integradas num mesmo prestador de serviços, o que aumenta a necessidade de profissionalização, gestão e capital para investir nos novos contratos”, afirma Oliveira Neto. Assim, as aquisições visaram fortalecer a empresa em suas áreasfoco de atuação, que são os setores de saúde humana, saúde e nutrição animal, químico, de tecnologia, serviços bancários, industrial, automotivo, bens de consumo e varejo. “A ideia é ganhar mais escala em setores em que já atuávamos, agregando a frota própria, que a AGV praticamente não tinha. Com a GLog e a GTech, somamos cerca de 500 conjuntos cavalo-carreta, além dos veículos da AGR, totalizando uma frota própria de 650 equipamentos.” Com isso, o executivo espera ter maior controle sobre os ativos e maior flexibilidade nas
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soluções oferecidas aos clientes, principalmente neste momento de retomada do mercado, em que, segundo ele, há um desequilíbrio entre oferta e demanda, pressionando os preços. “Em 2009, durante a crise, houve um desaquecimento, gerando revisões de contrato e redução nos preços praticados. Isso ocorreu no mercado em geral e a AGV não foi exceção. Com o reaquecimento da economia a partir de outubro de 2009, que se acentuou no início de 2010, houve uma reversão desse quadro e a retomada dos preços. Estamos sofrendo pressão dos nossos fornecedores de transporte em valores e disponibilidade, daí a necessidade da frota própria”, explica o executivo. De acordo com ele, o perfil da frota é diversificado, com predominância de veículos pesados, como trucks e carretas. “Estamos concluindo um estudo para renovação da frota e este perfil pode mudar, baseado em nossas necessidades. Mas ainda não é possível adiantar nada, porque o estudo está em fase de finalização”, coloca. Com as novas operações, a empresa espera também ganhar escala, tanto regional como nos serviços e setores atendidos. “Quando fazemos um negócio, olhamos sempre para três aspectos: especialização vertical de indústria, oferta de serviços e presença geográfica. Para tanto, em cada unidade de negócios temos pessoas especializadas que só olham para aquele setor. Assim, quem pensa em banco não pensa em saúde humana, por exemplo. Na oferta de serviços, temos uma gama grande, que vai muito além de armazenagem e transporte simplesmente; oferecemos serviços de valor agregado, como compra e venda de insumos para clientes, logística reversa, etiquetagem e rotulagem, somente para citar alguns. E geograficamente estamos bem representados. Com a AGR, somos líderes no Rio Grande do Sul e estamos presentes com armazéns próprios em 14 estados brasileiros, fazendo distribuição para todo o
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país. No ano passado, atendemos a 4.200 municípios, atingindo 95% do PIB brasileiro. Já estamos em muitos setores e agora buscamos ainda mais escala.”
De olho nas oportunidades Para o presidente da AGV, a fase de aquisições ainda não terminou. “Acreditamos que ainda tem muita coisa para acontecer e não vamos encerrar por aí”, afirma. “No futuro, o mercado só terá os grandes e os pequenos operadores logísticos. Os médios serão engolidos pelos grandes, porque nem podem competir em preço com os pequenos, pois sua estrutura é mais pesada, nem competir em estrutura e serviços com os grandes, pois não têm capital, conhecimento e capacidade de gestão, que é um dos grandes entraves às empresas nacionais. E cada vez mais o mercado irá demandar operadores integrados, que ofereçam uma ampla gama de serviços, ao invés de contratar os serviços pulverizados. E são poucos com capacidade de ofertar toda a gama, pois isso torna maior a necessidade de grandes investimentos. Irá se sobrepor quem tiver melhor gestão, capacidade de investimento e crédito. E nós queremos ser uma dessas empresas”, afirma. Oliveira Neto enxerga futuro não apenas para as consolidações, como para o mercado de logística no país que, em suas palavras, ainda é incipiente, pois começou mesmo só depois do Plano Real. “O mercado brasileiro ainda tem muitos nichos a explorar. Existe uma grande deficiência de infraestrutura e logística, que hoje são gargalos para o crescimento do país. Os serviços irão continuar sendo fortemente demandados. A AGV, por exemplo, vinha tendo um crescimento orgânico médio de mais de 40% ao ano antes da crise e pode crescer organicamente 30% nos próximos dez anos. Haverá uma grande demanda de serviços logísticos para empresas que tiverem diferencial competitivo.” AGV Logística: (19) 3876-9000
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MERCADO
Hines inaugura condomínio logístico em Manaus Distribution Park demandou investimentos de R$ 170 milhões e é o primeiro empreendimento da companhia na região Norte Divulgação
companhia investiu R$ 170 milhões no empreendimento. O diretor de Projetos da Hines, Jeremy Smith, informa que dois clientes já utilizam o espaço, ambos no galpão multiclientes. O Carrefour ocupa quatro módulos para armazenar e distribuir itens para suas lojas instaladas na cidade de Manaus e região. A outra empresa já presente no Distribution Park é a Kasinski, que instalou 2 Os dois galpões possuem, juntos, área total de 104 mil m em dois módulos Hines, empresa voltada a inves- uma linha de montagem de motos. timentos imobiliários, desen- “Já estamos negociando a totalidade volvimento e gerenciamento do parque. Nossa expectativa é de que de propriedades, apresentou ao merca- o local esteja totalmente ocupado até do, no dia 6 de maio, o Distribution o próximo mês de julho”, diz. Park Manaus, primeiro parque logístiTrata-se do nono empreendimento co concebido pela empresa na região desse tipo realizado pela empresa. Os Norte do país. A novidade conta com outros, também denominados Distriuma área total de 104 mil m² e possui bution Park, estão localizados em Araudois galpões. O primeiro foi construí- cária (PR), Louveira (SP), Guarulhos, do previamente para receber um clien- Embu das Artes, Cajamar e Osasco (SP), te (que a empresa não quis especificar), Rio de Janeiro e Belford Roxo (RJ). tem 16.796 m² e 28 docas. O galpão Smith conta que os parques localidois possui 88 mil m² divididos em 24 zados nas regiões Sul e Sudeste estão módulos de 3.700 m². Cada módulo totalmente ocupados por empresas tem sete docas com niveladores, uma de logística. O de Manaus, salienta, rampa de acesso para empilhadeiras e possui uma peculiaridade, pois além quatro vagas adicionais. O pé direito de operadores receberá indústrias. das edificações é de 12 metros, o que “Cerca de 50% do espaço será ocupapossibilita a montagem de estruturas do por prestadores de serviços logísportapaletes, e a capacidade do piso é ticos e o restante por indústrias. Essa de cinco toneladas por m². Ao todo, a utilização mista acontece devido à
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característica da região, tipicamente industrial”, explica.
Diferenciais e perspectivas São diversas as vantagens destacadas por Smith para as empresas que se instalarem no Distribution Park Manaus. Entre elas estão o ganho na agilidade operacional e a redução de custos de administração predial. O diretor reconhece que o valor do aluguel é semelhante aos praticados no mercado, mas, por se tratar de um condomínio, os demais itens – segurança, limpeza e manutenção, por exemplo – são rateados. “Nossa experiência mostra que as empresas obtêm uma redução de 30% nos custos operacionais com a utilização do condomínio.” Há outro diferencial. Smith destaca que o piso utilizado no empreendimento, de brita, não se deteriora, minimizando os impactos causados nas empilhadeiras no momento das operações. Ele exemplifica os gastos gerados pela má conservação do piso e o emprego de materiais de má qualidade: “Estamos negociando com uma empresa que paga o equivalente a R$ 3,00 o m² apenas de manutenção de empilhadeiras devido à condição do piso. No Distribution Park, ela não teria mais este custo”, ressalta. As perspectivas da companhia com o novo empreendimento são otimistas. De acordo com o executivo, até o final de 2011 o condomínio localizado na capital do Amazonas já deverá representar cerca de 10% do faturamento da empresa no segmento de parques logísticos. O número absoluto não pôde ser divulgado. Hines: (11) 5504-7600
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MERCADO
GM inaugura central logística em Suape Projeto inicial da montadora prevê a importação do modelo Agile, fabricado na Argentina, para abastecer as regiões Norte e Nordeste
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General Motors do Brasil inaugurou, no dia 6 de maio, uma central logística dentro do Complexo Portuário e Industrial de Suape (PE), para receber, armazenar e distribuir carros para 49 concessionárias da rede no Norte e no Nordeste. A princípio, a operação envolve apenas o modelo Chevrolet Agile, fabricado na planta argentina da GM em Rosário, e cobre 14 dos 16 estados que compõem as duas regiões: Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Roraima,
Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins, ficando de fora Acre e Rondônia. O transporte marítimo é feito em navios do tipo Ro-Ro (Roll-On Roll-Off, modelo que permite que os veículos entrem rodando) da K Line e o pátio de armazenagem, que ocupa uma área de 37 mil m2, tem capacidade para movimentar 25 mil unidades por ano. Executivos da montadora afirmam que a ideia de construir uma central logística no Nordeste é acalentada pela empresa há mais de uma década, embora tenha começado a sair do papel há apenas dois anos – foi necessário um ano de planejamento e mais um na execução do projeto. Alguns dos principais fatores que motivaram a iniciativa são a concentração de 40% da população brasileira nessas duas regiões, além do fato de ambas serem campeãs de venda da GM no país. Também pesa a favor a estrutura oferecida por Suape, um dos melhores portos nacionais para atracação de navios Ro-Ro. O empreendimento custou à GM cerca de R$ 30 milhões, valor que faz parte de um pacote de R$ 5 bilhões Transporte dos veículos utiliza navios Ro-Ro a serem investidos
até 2012, e representa um novo modelo de distribuição da montadora na região. A estimativa é de que o o transit time dos veículos diminua em cinco dias, já que, devido ao novo pátio logístico, os automóveis vindos na Argentina não precisam mais ser desembarcados no Porto do Rio Grande e transportados em cegonheiras até os estados do Norte e Nordeste. Questões de natureza burocrática foram as maiores dificuldades enfrentadas por todos os envolvidos no projeto e a principal razão de se ter adiado a ideia de importar veículos via Nordeste. “Já em 2002, a GM foi uma das que mais brigou pelo frete único no país, justamente para corrigir uma injustiça: os estados nordestinos chegavam a pagar 10% do valor do carro só de taxa de transporte”, lembrou José Carlos Pinheiro Neto, vice-presidente da montadora, acrescentando que as guerras fiscais são as mais difíceis. Eduardo Campos, governador de Pernambuco, também presente à solenidade de inauguração, fez coro com o executivo. “Nada menos do que 17 estados tiveram que entrar em acordo fiscal. Foi uma briga dura, na qual eu tive de interferir diretamente, mas conseguimos viabilizar o projeto”, contou o político. “Começaremos trazendo dois navios por mês, com quinhentos veículos cada um, absorvendo mão de obra de 200 funcionários por desembarque, em operações que podem acontecer de dia ou à noite. Esse número está dimensionado segundo a demanda atual, mas, como ela só
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tem crescido, acreditamos que esse total deverá ser ajustado em breve”, aposta Edgar Pezzo, vice-presidente de Compras e Supply Chain da GM para o Mercosul. “A produção da fábrica argentina também deverá crescer, graças a uma recente expansão realizada lá. Hoje, ela produz até seis mil unidades mensais, mas entrará em curva ascendente já nos próximos meses”, informa o executivo, que acrescenta que 80% dessa produção destinam-se ao Brasil. Os navios que saem da Argentina param no Porto do Rio Grande antes do desembarque final em Suape. Ainda é no estado gaúcho que fica o grosso da produção importada. Segundo Pezzo, dos quase cinco mil veículos que saem da planta de Rosário todos os meses, mil se des-
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tinam ao Norte e Nordeste, mas a estimativa é que esse número vá se equilibrando rapidamente. A GM tem ainda outros planos para a central logística recém-inaugurada: pode ser que já no próximo ano a unidade esteja recebendo outros modelos da montadora, como o Malibu, o Camaro e a Captiva. Além disso, é possível que o pátio de Suape passe a fazer parte de uma operação de cabotagem da GM, como forma de substituir boa parte do transporte rodoviário dos carros novos. As expectativas da montadora para o Brasil são as melhores possíveis. “A indústria automotiva brasileira alcançou, em abril, a marca histórica dos 3,3 milhões de veículos vendidos, o que faz do país o quarto maior mercado do mundo, atrás ape-
nas dos Estados Unidos, da China e do Japão”, comemorou Jaime Ardila, presidente da montadora para o Brasil e Mercosul. “A estimativa é que se chegue a quatro milhões de unidades até 2012”, projeta. Segundo Ardila, a escolha do modelo Agile se deu graças ao sucesso do carro que, quatro meses depois do lançamento, já começa a bater recordes de venda. A solenidade de inauguração foi encerrada com a expressão de um desejo do governador Eduardo Campos: “Começamos importando, mas queremos em breve poder carregar esse navio com carros feitos pelo povo pernambucano.”
GM: 0800 7024200 Porto de Suape: (81) 3527-5000
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MERCADO
Iveco inaugura centro de operações de peças Com investimentos de R$ 30 milhões, CD agiliza serviços da rede de concessionárias da empresa
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montadora italiana Iveco inaugurou no dia 20 de maio, em Sorocaba (SP), seu novo Centro de Operações de Peças. Chamado de COPI, ele já opera desde o último mês de março e reúne as operações da Iveco e da Case New Holland (CNH), outra empresa do Grupo Fiat voltada ao setor agrícola, reduzindo assim as despesas administrativas para ambas. O planejamento do novo centro de distribuição começou em 2007 e faz parte do plano estratégico de desenvolvimento da marca, que prevê investimentos no país da ordem de R$ 570 milhões em capacidade produtiva, qualidade e serviços. Com pé direito útil de dez metros e 50 mil m2 de área, sendo dez mil m2 ocupados pela Iveco, o COPI tem o dobro da capacidade do armazém anterior, em Diadema (SP), operando dentro do Word Class Logistics (WCL), conceito mundial do Grupo Fiat. Grande parte do investimento foi feito em sistemas. O armazém já opera com a mais nova versão do CSPS – Common Spare Parts System, que automatiza totalmente a gestão, e inclui ainda o Click, sistema de gerenciamento de armazéns que faz a gestão dos estoques, também desenvolvido e aplicado mundialmente pelo Grupo Fiat. Com a ajuda destas ferramentas, toda a operação é controlada por radiofrequência, desde a entrada dos produtos até sua expedição, passando por todas as etapas internas. Os sistemas fazem inclusive a baixa contábil dos estoques e emissão de documentos de transporte. Os
concessionários da rede fazem seus pedidos através de um portal, pelo qual também podem acompanhar o andamento de sua carga e já checar, no momento da colocação, se há ou não disponibilidade da peça. Os pedidos são colocados diariamente e a expedição é feita dentro de um prazo que vai de 12 horas (para a Grande São Paulo) a até cinco dias, no caso das concessionárias mais distantes geograficamente. “A grande vantagem do COPI foi reduzir em média em 48 horas o prazo de atendimento à rede, e em outras 48 horas os trâmites internos das peças, como embalagem e armazenagem. Além disso, ele opera com 96% de eficiência em pedidos completos (quantidade, itens e prazos corretos), com apenas 0,25% de erros de embarque”, informa Maurício Gouveia, diretor de Pós-Vendas da Iveco para a América Latina. Ele acrescenta que o prazo máximo de atendimento é de 24 horas para os chamados de urgência, casos em que a peça pode seguir por via aérea. Dentro do CD, além de 15 empilhadeiras da marca Hyster e 20 paleteiras da Dematic, que fazem a movimentação dos produtos para armazenagem e separação de pedidos, opera ainda um carrossel automático da marca alemã Kardex Megamat, com dez metros de altura e capacidade para 1.500 peças, para separação de itens pequenos e de alta rotatividade. A máquina leva apenas 33 segundos para separar uma peça. Outros quatro equipamentos iguais funcionam no CD, na área da CNH.
Crescimento acelerado O COPI nasceu para acompanhar o rápido crescimento da marca no país. Para se ter uma ideia, dos cerca de 62 mil veículos Iveco que circulam no Brasil, cerca de 30 mil, ou 42%, foram vendidos entre janeiro de 2007 e dezembro de 2009. E o CD já está preparado para novas expansões, que certamente serão necessárias, já que, a cada novo veículo – como o Iveco Daily Massimo, caminhão para sete toneladas também apresentado em 20 de maio ao mercado – são acrescentados cerca de 4.500 itens ao estoque. Hoje, a Iveco movimenta aproximadamente 37 mil part numbers diferentes. A expedição média mensal gira em torno de 30 mil linhas, o que equivale a 95 mil peças, três vezes mais do que a média mensal de dezembro de 2006. As peças vêm de 150 fornecedores localizados no Brasil, Argentina e Europa. Já a expedição atende à rede de concessionários do Brasil, Argentina, Venezuela, América Central e Itália, de onde as peças são distribuídas para toda a Europa. Para aquele mercado, a Iveco Brasil fornece peças de modelos que já não são fabricados lá. De acordo com Gouveia, Sorocaba foi escolhida por estar numa região que é um forte polo logístico, com fácil acesso ao Rodoanel e ao porto de Santos, e está dentro do estado que concentra 45% dos volumes consumidos pela empresa. Além disso, a CNH acaba de inaugurar uma nova fábrica de máquinas agrícolas e de construção no município.
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De acordo com Marco Mazzu, presidente da Iveco para a América Latina, o plano de ação da empresa para o quinquênio 2007/2011 tinha diretrizes e ações que visavam adequar a montadora aos interesses dos clientes do Brasil que, segundo a visão da montadora, passa por uma crescente profissionalização do transporte. Além do COPI, o plano de expansão teve dois outros projetos estruturantes, que foram o Centro de Desenvolvimento de Produtos, aberto em 2008 ao lado da fábrica de Sete Lagoas (MG) – que desenvolve tecnologia para os produtos da marca no Brasil e no mundo –, e a linha de caminhões pesados, inaugurada na mesma planta de Sete Lagoas em setembro de 2009, consumindo investimentos de R$ 80 milhões. De acordo com Mazzu, a
Montadora movimenta cerca de 37 mil part numbers diferentes
montadora bateu em abril seu recorde de produção de pesados, com 872 unidades, e espera superá-lo em maio. “O Centro de Operações de Peças Iveco veio complementar estes eixos estruturantes, com uma operação eficiente, dentro do conceito WCL, com
uma concepção moderna de aplicação de TI e gestão logística, elevando nosso nível de serviço. Hoje, ele está pronto para dar suporte às necessidades atuais e futuras da rede.” Iveco: 0800 7023443
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MERCADO
DHL fecha acordo com a Volkswagen Operador logístico será responsável pela operação in-house da montadora na Eslováquia
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DHL Supply Chain firmou um contrato com duração de cinco anos junto à Volkswagen a fim de operar uma grande parcela dos serviços de logística in-plant para a montadora em Bratislava, na Eslováquia. Cerca de 800 funcionários da DHL vão gerenciar a logística in-plant de 50% dos itens para os modelos produzidos pelo Grupo Volkswagen na capital eslovaca. Este serviço envolve motores, caixas de câmbio e parabrisas para os modelos Audi Q7, Porsche Cayenne e Volkswagen Touareg. Os serviços prestados vão incluir o recebimento, armazenagem, separação e montagem de kits, sequenciamento e
abastecimento diretamente às linhas de produção da Volkswagen. Segundo o vice-presidente do setor Automotivo da DHL Global Customers Solutions, Ilhami Arslanoglu, o forte conhecimento em logística da empresa para essa indústria permite oferecer suporte mundial para os exigentes clientes do setor automotivo, como a Volkswagen. “Neste setor em particular, a alta qualidade e um considerável grau de capacidade inovadora são essenciais. E nós podemos oferecer as duas coisas”, afirma. De acordo com o responsável pelo setor de Logística da Volkswagen em Bratislava, Juraj Janác, a logística é essencial na produção de veículos. “A
DHL nos convenceu, por seus conceitos inovadores e uma solução para cadeia de suprimentos feita sob medida para nossas necessidades”, diz. Em 2010, a fábrica de Bratislava deverá aumentar a quantidade de veículos produzidos. O diretor de Operações da DHL Supply Chain da Eslováquia, Pavel Hendrych, ressalta que a equipe da DHL vai trabalhar integrada com a Volkswagen para aprimorar até mesmo os menores detalhes desta operação. “Nossa forte presença local e a experiência da DHL no setor automotivo vão claramente agregar valor para o cliente”, ressalta. DHL Supply Chain: (19) 3206-2200
BDP projeta crescer 25% no Brasil até o final do ano Com cinco contratos fechados desde janeiro, operadora aposta na conquista de novos clientes, sobretudo no segmento químico, para suportar a meta
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BDP International estima um aumento de 25% no faturamento de sua divisão no Brasil. A operadora, especializada nos mercados químico e petroquímico, vem de um crescimento de 100% em 2008 e 25% em 2009, e aposta na recuperação da demanda para igualar o índice do ano passado. “Mas, além do aumento de volume dos contratos que já temos, acreditamos também na conquista de novos clientes, sobretudo no setor químico”, informa Roberto Croce, gerente-geral da empresa no país.
Embora não possa citar os nomes dos novos clientes, o executivo conta que a BDP já fechou cinco contratos de janeiro até maio, além de estar em fase final em algumas concorrências. “O mais recente deles, cujo início está marcado para junho, diz respeito à gestão de importação e exportação de uma companhia em todo o país, serviço que será realizado pela célula paulista da empresa. Projetamos desembaraçar e gerenciar impostos, entre outras atividades, de cerca de quatro mil operações por ano, só para esse cliente”, conta Croce.
Para dar suporte à meta de crescimento estabelecida para o ano, estão previstos aportes, sobretudo em capacitação e tecnologia. “Faz parte da política da BDP investir, todos os anos, entre 5% e 8% do faturamento na própria empresa. Além do treinamento de pessoal, empregamos boa parte dos recursos no desenvolvimento e na aplicação de softwares que suportem as operações. Nosso sistema operacional, por exemplo, é próprio”, afirma. BDP: (11) 5504-3400
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Célere aposta no setor químico
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Operador logístico firma contrato com a terceira empresa do segmento
Célere assumiu todas as funções do armazém e o abastecimento da linha de PVC
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Célere reforça sua atuação no segmento químico com a consolidação das operações de seu terceiro cliente no setor, a Solvay Indupa. Desde o final de 2009, a operadora especializada em intralogística realiza movimentações nas duas unidades de produção de PVC e outra de produtos químicos instaladas na planta de 175 mil m² do cliente em Santo André (SP). O contrato de prestação de serviço tem duração de três anos e seu valor não pode ser divulgado. Durante esse tempo, 90 funcionários da Célere serão responsáveis pelo abastecimento das linhas de produção, embalagem de produtos acabados, carga e descarga paletizada, movimentação e armazenagem de paletes, controle de estoque no sitema SAP, além da estocagem de produtos embalados, embalagens e materiais diversos para a Solvay. Segundo o CEO da Célere, Alex Feijolo, hoje a companhia já expede por
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mês 30 mil toneladas e movimenta internamente 57 mil toneladas de produtos da Solvay. Para ele, a implantação bem-sucedida resultou neste número. “Treinamos nossos colaboradores para que eles identificassem os pontos críticos da operação”, diz. Feijolo conta que o desafio na Solvay foi assumir o abastecimento da linha de PVC. Isso porque, ele explica, tratava-se de uma operação inédita na Célere. “Neste caso, temos um volume muito grande de produtos”, resume. O executivo é otimista quanto à participação da empresa no segmento químico. “Hoje, o setor representa 30% em nosso negócio, mas nosso objetivo até o final deste ano é aumentar este percentual para 50%”, afirma. Além da Solvay, a Célere opera nas indústrias do segmento químico Bluestar (silicones) e Syngenta (defensivos agrícolas). Célere: (11) 5670-5670
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Mercedes-Benz fornece caminhões à Tassi Transportadora compra 124 veículos pesados da montadora alemã
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Mercedes-Benz vendeu 124 caminhões pesados Axor para a Tassi Transportes, empresa de Poços de Caldas (MG) que atua em todo o território nacional no transporte de produtos químicos, líquidos em geral, cargas perigosas, GLP, gases do ar (oxigênio e nitrogênio) e CO2, entre outros. A transportadora adquiriu 81 unidades do modelo Axor 2540 e 43 unidades do Axor 1933, lote que começou a ser entregue no último mês de abril e deverá ser concluído até julho. O valor do negócio não foi divulgado. Com essa aquisição, a Tassi aumenta sua frota para mais de 300 caminhões, sendo cerca de 40% da marca Mercedes-Benz. Segundo o diretor da transportadora, Jair Tassi, a empresa sempre trabalha com, no mínimo, três marcas diferentes. “Periodicamente, fazemos testes entre elas, com os mesmos motoristas e rotas. Portanto, temos clareza em afirmar que atualmente os caminhões Mercedes-Benz têm o melhor custo/beneficio para nossa empresa”, diz. O executivo aponta outros fatores que levaram à escolha do caminhão Axor da Mercedes-Benz. “Temos clientes que operam 24 horas/dia em rotas pesadas, onde o caminhão é exigido ao extremo. Utilizamos o Axor 2540 nessas operações há quatro anos e ele tem se portado muito bem. Fomos surpreendidos pelo desempenho e robustez desse veículo”, comemora.
Para o gerente de Vendas de caminhões para grandes frotistas da Mercedes-Benz do Brasil, Euclydes Ghedin Coelho, a venda consolida a presença do Axor na frota da transportadora. “Isso é fruto de um trabalho de consultoria de transporte que fazemos junto à Tassi há vários anos, oferecendo soluções adequadas a cada necessidade de suas operações”, salienta. Os novos caminhões Axor 2540 serão utilizados no transporte de gases do ar e de CO2. Já o Axor 1933 será destinado a operações de granel líquido. Equipado com terceiro eixo de fábrica, o cavalo mecânico Axor 2540 6x2 é indicado para operações de distribuição e logística e multicomposições, como bitrens, no transporte de grandes volumes de cargas pesadas. Nesta aplicação, o modelo atinge até 57 toneladas de PBTC. Já o cavalo mecânico Axor 1933 4x2 é equipado com motorização até 330 cv para o transporte de cargas volumosas de baixa densidade. Mercedes-Benz: 0800 9709090 Tassi Transportes: (35) 2101-1600
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CSAV amplia serviço Conosur
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Armadora aumenta a cobertura de portos, oferece mais saídas semanais e transit-time mais preciso
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eve início no dia 6 de maio, com uma parada no Porto do Rio Grande, a nova configuração do
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serviço Conosur da CSAV, que liga as costas Leste e Oeste da América do Sul. A rota, que cobre o Mercosul, passa a ter 49 dias de duração total e acrescentou três portos brasileiros às duas escalas que já fazia no país, em Itaguaí (RJ) e Santos (SP): o já citado terminal gaúcho e dois catarinenses, Imbituba e São Francisco do Sul. Com a iniciativa, a armadora não só aumenta o número de portos cobertos, como também oferece mais saídas semanais ou quinzenais e transit-time mais preciso.
As novas escalas diretas semanais são em Rio Grande, São Francisco do Sul e Antofagasta, no Chile. As paradas em Imbituba (SC) e Puerto Madryn, na Argentina, serão quinzenais; haverá ainda escalas mensais em Arica, também no Chile. O serviço Conosur passa a obedecer à seginte rotação: Imbituba – São Francisco do Sul – Itaguaí – Santos – Rio Grande – Buenos Aires – Montevidéu – San Antonio (Chile) – Callao (Peru) – Guaiaquil (Equador) – Antofagasta – Arica – San Vicente (Argentina) – Bahia Blanca (Argentina) – Puerto Madryn. CSAV: (11) 3306-9000
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MERCADO
Julio Simões adquire 486 caminhões MAN Ao todo, montadora vendeu à empresa este ano 906 veículos
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MAN Latin America fechou, no início de maio, a venda de 486 caminhões para a Julio Simões Logística. Entre os veículos, estão 243 unidades do VW Worker 17.180, oito caminhões VW Constellation 24.220, 61 unidades do VW Delivery 8.150 e 174 VW Delivery 5.140. O valor da comercialização não foi revelado. Além dessas unidades, o operador logístico já havia adquirido 420 veículos apenas neste ano de 2010. Segundo o diretor-presidente da Julio Simões Logística, Fernando Antonio Simões, os caminhões serão utilizados em diversas operações da empresa. De acordo com o executivo, a companhia confirmou o interesse em adquirir os novos veículos com base na tecnologia e confiabilidade
dos produtos MAN, que são conhecidas mundialmente. Para o diretor de Vendas, Marketing e Pós-Vendas da montadora, Ricardo Alouche, a venda representa a confiança dos grandes frotistas do país na qualidade dos caminhões Volkswagen. “Mais uma vez mostramos que estamos cada
vez mais fortes no mercado e à frente de tradicionais concorrentes”, diz. O Grupo Julio Simões possui uma frota de aproximadamente 2.500 unidades, com idade média de dois anos e meio. Desse total, cerca de 1.800 são da marca Volkswagen. A empresa foi, ainda, uma das primeiras a confirmar a intenção de compra dos primeiros modelos MAN que serão produzidos no Brasil. A MAN Latin America inaugurou, no último dia 15 de abril, as instalações da linha de montagem dos caminhões MAN em Resende (RJ). Os veículos extrapesados das linhas TGS e TGX serão comercializados no Brasil a partir do primeiro semestre de 2011. MAN: 0800 193333 Julio Simões: (11) 4795-7000
Monsanto premia Transportadora Matão
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m 29 de abril, a Monsanto ofereceu, pela primeira vez, uma premiação para homenagear seus fornecedores de transporte e destacar aqueles com o melhor desempenho durante o ano agrícola. A premiação, que acontecerá anualmente, tem como intuito reconhecer os bons serviços prestados, além de motivar e padronizar o nível de atividade dos parceiros da divisão de Sementes da empresa. A Transportadora Matão, uma das oito concorrentes, foi a vencedora em ambas as categorias do prêmio: Distribuição ao Cliente e Transferência entre Unidades.
Também são dois os tipos de critério envolvidos no prêmio: o subjetivo e o objetivo. O primeiro diz respeito a requisitos como rapidez no retorno às solicitações, resolução de problemas, busca por melhoria contínua, flexibilidade na negociação e boa conduta de motoristas e funcionários. O segundo envolve cumprimento de prazos de entrega, gestão dos sacos de sementes reclamados, repaletizações, emissão de faturas e disponibilidade de veículos. A Monsanto aproveitou a ocasião para apresentar aos fornecedores as próximas metas de qualidade em
itens de segurança e meio ambiente e os objetivos da empresa em relação à próxima safra. Além da Transportadora Matão, do Paraná, as outras fornecedoras da área de Sementes da Monsanto que concorreram ao prêmio são: Bravo Transportes, do Mato Grosso; Estrada Transportes e Transportadora Della Volpe, de São Paulo; Global Transportes, de Goiás; Transportes França Coffy, do Rio Grande do Sul; Wilson, Sons Logística, do Rio de Janeiro; e Transportadora Rota 90, também do Paraná. Monsanto: 0800 9406000
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Keepers conquista nova operação
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Keepers Logística fechou contrato com a MKR Comercial, que produz e comercializa portas de PVC e outros artigos para separação de ambientes, paletes e estrados plásticos e materiais de sinalização viária. A operação, iniciada no mês de maio, envolve o recebimento, armazenagem, separação de pedidos e expedição de produtos para todo o Brasil. A entrega da carga, no entanto, é feita pelos próprios fornecedores no armazém da operadora, em Santana de Parnaíba (SP), e retirada de lá pelo cliente pessoalmente ou transportadora contratada pela MKR. “Estimamos o volume de recebimento dos produtos em um contêiner de 40
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pés por semana e a movimentação de 300 paletes por mês, somando o número de entradas e saídas da armazenagem”, contabiliza Felippi Perez, diretor de Projetos e Negócios da Keepers. “No total, faremos a gestão de 500 SKUs nesse serviço e a expedição de cerca de dez pedidos por dia”, informa. O serviço engloba a parte do portfólio que a MKR representa e comercializa, mas não os produtos que ela fabrica e entrega diretamente de sua planta para o CD da operadora. O giro da carga na Keepers é bastante rápido, já que boa parte dos itens que chegam à operadora já estão vendidos. Assim, a gestão da expedição dos pedidos e os
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Armazenagem para a MKR envolve 300 paletes por mês
agendamentos de entrega – também realizados pela Keepers – têm de ser ágeis e precisos. Keepers: (11) 4151-9030
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MERCADO
Portacontêiner da Log-In reforça retomada da indústria naval brasileira Navio Jacarandá possui capacidade para 2.800 TEUs e amplia em 30% a capacidade de movimentação da companhia
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mil TEUs para 13.800 TEUs, crescimento de cerca de 30%. São diversas as peculiaridades do navio, projetado para atender às necessidades específicas da Log-In e às características da cabotagem brasileira. Maior resistência da porta da escotilha, guindastes embarcados e calado de 11,5 metros são alguns dos diferenciais da embarcação. Vazio, o Jacarandá pesa dez mil toneladas, tem 220 metros de comprimento e 29,80 metros de largura. Para Dias, o lançamento é uma conquista da empresa. “Estamos investindo na cabotagem, renovando a frota de navios mercantes de bandeira brasileira e contribuindo para a retomada da indústria naval nacional”, diz. De acordo com o executivo, há 15 anos não era construído um portacontêiner no Brasil.
Estaleiro Responsável pela construção do navio, o EISA também aposta na retomada do setor no Brasil. Prova disso são os investimentos que a empresa anuncia para os próximos anos. Entre eles, destaque para a construção de um estaleiro no estado de Alagoas. Segundo o diretor, Jorge Gonçalves, R$ 1 bilhão será investido no local, que ocupará uma área de dois milhões de m2. “Estamos passando pelos processos de licenciamento, mas acredito que em dois anos o estaleiro já esteja produzindo”, afirma. Divulgação
Log-In Logística Intermodal lançou ao mar, no dia 27 de maio, o portacontêiner Log-In Jacarandá. Encomendado ao Estaleiro Ilha S. A (EISA), trata-se da primeira de uma série de sete embarcações – sendo cinco portacontêineres e dois graneleiros – que a companhia encomendou. Ao todo, a Log-In investirá R$ 1 bilhão nos navios, com recursos provenientes do Fundo da Marinha Mercante (FMM) e tendo o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) como agente financeiro. A expectativa é de que todos os navios estejam em operação até 2012. Com capacidade para 2.800 TEUs, o Jacarandá será aplicado nas atividades de cabotagem da Log-In, segmento que, segundo o diretor-presidente da empresa, Mauro Dias, cresceu 35% apenas no primeiro trimestre deste ano. A nova embarcação é cerca de 40% maior frente àquelas que o operador utiliza atualmente e aumenta a capacidade total de movimentação da frota dos atuais dez
Embarcação é a primeira das sete encomendadas pela empresa
Já no Rio de Janeiro, a produção não para. Além dos navios para a Log-In, a empresa trabalha a fim de entregar, até 2013, quatro embarcações com capacidade para 70 mil toneladas cada para a Transpetro. “Nossa meta é entregar um navio a cada três meses e meio”, anuncia Gonçalves. Quanto a investimentos na capital fluminense, o diretor diz que os planos para o local já foram concluídos e cerca de R$ 100 milhões foram aplicados.
Redesenho de rotas A Log-In divulgou mudanças em duas das rotas que saem de São Paulo, com efeito desde o mês de maio. Com a nova configuração, toda a capacidade ferroviária da operadora fica concentrada no destino Centro-Oeste e, no destino Bahia, será substituída pela navegação costeira. O redesenho permitirá à empresa aumentar o volume movimentado nos Portos Secos do Cerrado, em Uberlândia (MG), e do Centro-Oeste, em Anápolis (GO). A rota para a Bahia, que passa a ser servida pelo modal marítimo, terá um navio com capacidade para 1.254 TEUs dedicado à cabotagem entre os Portos de Santos (SP) e de Salvador, com apoio dos terminais intermodais de Paulínia (SP) e Camaçari (BA). Apesar de ter escala semanal, essa linha, combinada às paradas regulares do serviço Atlântico Sul, oferecerá outras sete saídas mensais no sentido Sul e mais sete no sentido Norte. Além de maior frequência e mais espaço em cada saída, o transittime terá redução de 15 para oito dias com a nova configuração. Log-In: 0800 7256446 EISA: (21) 2468-8002
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Atlas investe R$ 11 milhões em renovação Empresa adquire veículos e implementos para manter em cinco anos a média de idade de seus 1,6 mil veículos
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omo forma de suportar a meta de crescimento para 2010, estabelecida em 15%, a Atlas Transportes & Logística vai investir R$ 11 milhões na renovação de sua frota, hoje com 1,6 mil veículos. Com os 42 novos caminhões, mais 85 implementos, além de equipamentos de segurança para os caminhões e motoristas, a empresa espera aumentar sua capacidade de distribuição em cerca de 20%. A expectativa é de que o faturamento da companhia, consolidado em R$ 400 milhões em 2009, chegue a R$ 468 milhões ao final deste ano.
Além de ampliar a produtividade, a iniciativa visa manter a média de idade da frota em cinco anos. A aquisição envolve sete cavalos mecânicos, sete caminhões-toco, 27 leves e quatro VUCs. Fazem parte do investimento, ainda, 85 implementos do tipo baú semirreboque, 73 rastreadores, 550 grades e 550 protetores de estribo. “Estamos projetando um crescimento de 15% no volume movimentado devido à elevação do PIB e à conquista de novos clientes”, justifica Francisco Megale, presidente da Atlas. Atlas: (11) 2795-3100
Plimor adquire 32 veículos Mercedes-Benz
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Transportadora Plimor adquiriu em maio 32 novos veículos, entre cavalos mecânicos, caminhonetes e trucks, todos da Mercedes-Benz, e mais 25 carretas da Fachinni. O investimento exigido pela iniciativa foi de R$ 5,6 milhões. Parte dessa compra se destina a renovar uma parcela da frota, para manter a média de idade de três anos estipulada pela empresa. Mas a maior parte deverá mesmo complementar o total de veículos da companhia, que chegará a 280 caminhões com a chegada dos novos, até o fim de maio.
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A iniciativa faz parte da estratégia da Plimor de alavancar o faturamento em 25% em 2010. Foram adquiridos 12 cavalos mecânicos MB 2040, 14 caminhonetes MB 710 e seis trucks MB 2425, além dos 25 implementos com dois eixos e suspensão a ar. Os caminhões serão distribuídos entre as filiais do Sul e de São Paulo, conforme a necessidade. Os conjuntos cobrirão as transferências entre os estados, diminuindo o transit-time, e os veículos menores servirão à distribuição nas cidades. Plimor: (54) 2109-1000
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Porto de Santos cresce 20% no trimestre Complexo portuário movimentou 20,2 milhões de toneladas e cresceu na importação e exportação
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Porto de Santos encerrou o mês de março registrando movimentação de cargas recorde no primeiro trimestre. Ao todo, foram 20,2 milhões de toneladas, superando em 9,7% o melhor desempenho para o período até então, e em quase 20% o primeiro trimestre do ano passado. A operação de cargas em março também foi recorde no ano, chegando a cerca de 7,85 milhões de toneladas. O porto atingiu crescimento nos dois fluxos, com destaque para as importações, com alta de 65,9% no mês, registrando acréscimo de 47,9% no acumulado. As exportações subiram 3,2% em março e 8,4% no período. O mês de março de 2010 superou em 17,3% o mesmo mês do ano passado, quando considerados os dois fluxos. O bom resultado das cargas importadas deveu-se ao incremento de 93,7% no trimestre de mercadorias variadas, que não compõem o ranking dos produtos de maior movimentação. Dentre as cargas mais operadas, o gás liquefeito de petróleo acusou aumento de 47,9% no trimestre. Nas exportações, o destaque no acumulado foi o complexo soja (grãos e peletes), com alta de 27,1%, seguido pela subida de 13,8% nos embarques de gasolina. O açúcar cresceu 6,8% neste ano, com alta de 16,9% no mês. Também merece destaque o desempenho nas exportações de suco cítrico em março, com incremento de 54,3%.
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Já os contêineres voltaram a acusar aumento, com ganho de 13,9% no trimestre (549.892 TEUs), impulsionado pelo crescimento de 21,5% (195.193 TEUs) no terceiro mês deste ano. O porto manteve, ainda, a tendência de aumento na média da movimentação de carga por navio, com redução de 2,2% no número de embarcações que atracaram em Santos no trimestre (1.415 navios). No comparativo da movimentação dos 12 últimos meses, o Porto de Santos atingiu 86,45 milhões de toneladas, 7,1% mais que em igual período anterior, e projeta para 2010 movimentar um total de 89,87 milhões de toneladas, superando em 8% o operado no ano passado. Em valor comercial, as cargas movimentadas pelo complexo santista chegaram, até março, a US$ 19,8 bilhões, 25,5% do total brasileiro, com aumento de 20,73% em comparação ao primeiro trimestre de 2009. Porto de Santos: (13) 3202-6565
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Cargolift bate recorde de faturamento em março Empresa dá continuidade ao seu plano de expansão
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m março, a Cargolift Logística bateu seu recorde de faturamento, fechando o mês com movimentação de R$ 9,1 milhões em negócios, 21,34% acima do previsto para o período. O recorde anterior foi em outubro do ano passado, no montante de R$ 7,5 milhões. Segundo Markenson Marques, diretor-presidente da empresa, em comparação com o primeiro trimestre de 2009, a Cargolift teve um crescimento de 59,9% em seu faturamento. “Nossa meta era fechar o ano na marca de R$ 89 milhões, ou seja, 25% maior do que em 2009, mas já estamos revisando essa meta para cima”, explica.
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Dando continuidade ao plano de expansão da empresa, que de janeiro a abril deste ano já aumentou em 26% o quadro de colaboradores e abriu três filiais – em Piracicaba, Sorocaba e São Bernardo do Campo (SP) –, a Cargolift também acaba de adquirir 30 semirreboques e 24 veículos de tração, sendo dez portacontêineres e 20 megasiders. Marques conta que os novos veículos e equipamentos exigiram investimentos de R$ 10 milhões e foram adquiridos da Randon, Volvo e Scania. “Com o novo investimento, a idade média da nossa frota de veículos de tração fica em 2,9
anos, um número muito bom quando comparado à média do país, que é de 18,7 anos”, considera o empresário. Marques está otimista com as perspectivas de negócios em 2010. “Estamos estudando novos contratos no setor automotivo e em operações domésticas ligadas ao comércio exterior”, conta ele, acrescentando que entre os planos da empresa também estão novas aquisições de veículos e equipamentos no segundo semestre do ano. “O momento é muito bom. O Brasil está dando certo”, acredita. Cargolift Logística : (41) 2106-0700
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Orion adquire a Rodos Agência Marítima
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agência marítima Orion, de Rio Grande (RS), informa que adquiriu a parte majoritária do capital da Rodos Agência Marítima, que passa a se chamar Orion Rodos Marítima e Portuária Ltda.. De acordo com Marcelo Araújo, Adriana Hersbach, Valter Porto e Anderson Costa, sócios anteriores da empresa adquirida, o acordo foi firmado devido à sinergia existente entre as agências, que já desenvolviam parcerias e cooperação. Os executivos mantêm cota de participação na sociedade e agora passam a atuar em conjunto com os diretores da nova empresa.
Segundo a diretoria da Orion, a decisão de adquirir a Rodos foi tomada em consonância com a busca de ambas as agências em oferecer serviços de excelência em agenciamento marítimo e operação portuária. Além disso, o negócio expande estrategicamente a atuação da companhia, que passa a operar com dez escritórios próprios localizados nos principais portos do Brasil, de Rio Grande a São Luiz, proporcionando um melhor atendimento aos clientes. Orion: (53) 2125-4400
Exata troca plataforma de sistemas Em esforço integrado com a Totvs, operadora implantou novos ERP, WMS e TMS em todas as unidades em apenas um ano e meio
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modernização tecnológica da Exata Logística, iniciada em meados de 2008 (http://www.tecnologistica.com.br/ site/5,1,16,21593.asp), entra na reta final e deverá ser concluída em julho. Realizado pela Totvs, o projeto exigiu um investimento de R$ 2,5 milhões de reais e envolveu o esforço de 350 colaboradores das duas empresas. Do planejamento à execução passaram-se 18 meses, tempo suficiente para implementar novos ERP, TMS e WMS em todas as 15 unidades da operadora. A iniciativa visa, sobretudo, aumento da competitividade e
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maior rapidez na tomada de decisões. “A tecnologia é um dos compromissos dos fundadores da Exata, o que justifica a preocupação em adotar novos sistemas e modernizar constantemente nossa infraestrutura tecnológica, para atender melhor ao cliente”, justifica Mauricio Pastorello, diretorgeral da operadora. Até o término do projeto serão implantados, ainda, os sistemas BI (sigla para Business Intelligence), CRM (Costumer Relationship Management) e o Workflow. Exata: 0800 7239282
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CROSS-DOCKING • A CH2M Hill, multinacional do segmento de engenharia de grandes obras – como rodovias, ferrovias, portos e aeroportos –, contratou, em maio, um novo diretor de Transportes para a América Latina. Luiz Fernando Fabbriani é formado em Engenharia Civil com ênfase em Estruturas e tem MBA em Finanças Corporativas pela PUC-Rio, além do curso de Administração de Empresas pelo Coppead/UFRJ. O executivo tem mais de 20 anos de experiência em projetos de infraestrutura e superestrutura em obras públicas e privadas. A carreira de Fabbriani inclui passagens pela LHF Construtora, Concremat Engenharia e, até abril, ele acumulava os cargos de gerente sênior de Desenvolvimento de Novos Negócios e gerente sênior de Contratos da Christiani-Nielsen Engenharia. (11) 3040-0800 • Acionistas da Conlog – Concórdia Logística, empresa pertencente à Coopercarga, votaram para definir o novo Conselho Administrativo da companhia, com gestão que se iniciou em maio último e termina em 2013. Iraci Garcia, viúva de Pedro Rogério Garcia, fundador da Coopercarga, foi eleita presidente, com Dagnor Roberto Schneider como vice-presidente e Osni Ramos como secretário. Os seis conselheiros escolhidos foram Belmiro Franciscon, Claudirlei Ansolin, Fernando Zanotti, Ladi Luis Bolsi, Nauro Jasper e Trajano Celant. (49) 3441-3333 • A Zatix, empresa que atua no mercado de rastreamento e monitoramento de veículos, tem um novo diretor Comercial e de Marketing. Na empresa desde novembro de 2009, Marcelo Dominicali foi contratado para gerir a então recém-criada diretoria de Vendas Varejo, agora incorporada à divisão Comercial. O executivo, que assumiu o novo cargo
em maio, é formado em Marketing pela UMC – Universidade de Mogi das Cruzes (SP) – e tem MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getulio Vargas (FGV-SP). Dominicali tem mais de 16 anos de experiência na área comercial, tendo passado por empresas como SKY, TIM, NET, iG e Oi Internet. (11) 3025-0000 • Luciano Pereira é, desde maio, o novo gerente de Operações da UPS Brasil. O executivo, formado em Administração de Empresas, está na companhia há 17 anos. Antes de assumir a nova função, ele atuava como gerente de Projetos. Pereira é responsável pelas operações de Small Package, Ground e Custom House Broker nos escritórios da UPS em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). (11) 5694-6600 • Flavio Silva assumiu, no início do mês de abril, o cargo de gerente de Vendas Regional Sudeste e Centro-Oeste da Jamef Encomendas Urgentes. Formado em Administração de Empresas pela Fundação Getulio Vargas (FGV-SP), com MBA em Marketing pela mesma instituição e extensão pela Universidade da Califórnia (UCI), Silva atua na Jamef desde 2009 e ocupava o cargo de coordenador de Vendas da filial São Paulo antes da promoção. (31) 2102-8888 • A Ford Caminhões tem um novo gerente Nacional de Vendas. Charles Camargo assumiu o cargo em maio, no lugar de Cláudio Terciano. Camargo é formado em Marketing pela UNIP – Universidade Paulista – e tem MBA em Marketing pela ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing. Na empresa há 14 anos, o executivo tem passagens pelo Escritório Regional de São Paulo e Central de Vendas, e sua última posição foi à frente do Escritório Regional de Vendas de Curitiba. Cláudio Terciano, que deixou a Ford
Caminhões, assumirá a gestão de um distribuidor da marca a ser inaugurado na Grande São Paulo. Formado em Matemática pela Universidade São Judas, o executivo tem ainda pós-graduação em Finanças também pela São Judas e MBA em Administração pela Fundação Getulio Vargas (FGV-SP). Em seus 18 anos na companhia, Terciano ocupou diversos cargos nas áreas de Finanças e Vendas. 0800 7033673 • François Barnier é, desde o mês de março, o novo presidente da Tracker do Brasil. O executivo, que ocupava o cargo de vice-presidente executivo da companhia, é formado em Administração de Empresas com ênfase em Economia pela Universidade de Los Andes, em Bogotá, Colômbia, e possui MBA em Administração de Negócios pela École Des Hautes Études Commerciales, em Montreal, Canadá. Além disso, cursou Master e MBA em Economia pela Universidade de Los Andes e possui especialização em Legislação Financeira e Finanças pela mesma universidade. (11) 3506-5700 • Adolfo Pimentel Filho tomou posse, em 10 de maio, da diretoria Comercial da Grecco Logística. Formado em Engenharia Mecânica pela Faculdade de Engenharia Industrial (FEI-SP) e pós-graduado em Administração de Empresas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (SP), Pimentel possui mais de dez anos de experiência no mercado logístico, tendo atuado nove deles como diretor Comercial da multinacional americana Ryder Logística. No último ano esteve à frente da diretoria Comercial da LSI Logística. (11) 4512-6000 • Nadilson Rocha assumiu, no último mês de março, o cargo de gerente de Logística da SKF do Brasil. Formado em Ciências Econômicas pela Universidade Vale do Paraíba, em São José dos Campos (SP), o executivo possui, ainda, especia-
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lização em Logística e Gerenciamento de Supply Chain pela Universidade de Campinas (Unicamp) e MBA em Business Management pela Fundação Getulio Vargas (FGV-RJ). Antes de assumir o cargo na SKF, Rocha era supervisor de Planejamento da Ericsson do Brasil. (11) 4619-9100 • Paula Saldanha foi nomeada, em maio, gerente de Desenvolvimento de Negócios da Vocollect para o Brasil. A executiva é graduada em Engenharia de Produção Mecânica pela Universidade de São Paulo (USP) e possui especialização em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM-SP) e MBA em Gestão de Tecnologia pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Antes de ocupar
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o cargo na Vocollect, atuava como executiva de Desenvolvimento de Negócios na HP Enterprise Services. • Divisão logística do Grupo Telefônica, a TGestiona contratou em maio um novo gerente sênior de BPO (Business Process Outsourcing, na sigla em inglês). Fábio Maróstica é formado em Administração de Empresas pela FASP – Faculdades Associadas de São Paulo –, tem MBA pela Fundação Instituto de Administração/Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FIA/ FEA-USP), e curso de extensão na Bentley College, em Boston (EUA). Antes de assumir o novo cargo na TGestiona, o executivo passou por empresas como
Grupo Abril, Hospital Albert Einstein e Banco Real, tendo trabalhado no Brasil e em outros países, como Argentina, Chile, Inglaterra e Canadá. 0800 7772284 • Marcelo Schmitt é, desde a segunda quinzena de maio, o novo diretor de Supply Chain para a América Latina da Goodyear. O executivo é formado em Engenharia Naval pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) e possui Mestrado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo (FGV-SP). Antes de assumir o cargo na Goodyear, Schmitt atuava como diretor de Operações do Noble Group. 0800 7257638
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RASTREAMENTO
Controle total de ponta a ponta Governo, empresas e entidades começam a testar um sistema que permitirá rastrear o medicamento em todos os elos da cadeia de suprimento. A idéia é coibir a falsificação e roubo de produtos e garantir ao consumidor final a autenticidade do remédio na hora da compra. Nos hospitais, a preocupação é assegurar que o paciente receba o medicamento correto na dose certa
A
rastreabilidade não é novidade para as empresas do segmento de saúde. Há mais de dez anos, vários fabricantes e distribuidores de medicamentos no Brasil, inclusive grandes hospitais, usam soluções próprias para terem algum tipo de controle sobre os produtos e 100% deles utilizam código de barras, obedecendo às determinações dos órgãos reguladores. Mas o que se busca na atualidade é algo bem mais amplo: a adoção de um padrão único e global que permita
rastrear produtos em cada elo da cadeia, no mundo todo, partindo da matéria-prima, passando pela indústria e distribuidores, até chegar aos pontos de venda, hospitais, clínicas e consumidores finais. O que parece simples na teoria é bastante complexo para ser colocado em prática, porque requer investimentos em tecnologia, mudança de cultura e aderência de todos os parceiros de negócios. Um desafio gigantesco, devido não só à grande quantidade de empresas pertencen-
tes ao setor, mas também por estas serem heterogêneas em termos de porte, gestão e familiaridade com as diferentes tecnologias. Outro grande empecilho são as legislações de cada país e seus respectivos controles fiscais e tributários. Apenas no Brasil, a cadeia logística é composta por 450 indústrias que operam 4.500 linhas de embalagens, além dos 2.100 distribuidores e uma rede de aproximadamente 65 mil farmácias em todo o país e 77 mil estabelecimentos de saúde, dos quais
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criando o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos, estabelecendo a exigência do uso de um sistema de identificação e de tecnologia para captura, armazenamento e transmissão de dados, a partir do qual a Anvisa pretende endurecer o cerco aos contraventores e assegurar ao consumidor final a autenticidade dos produtos. Como exatamente isso será feito ainda está em discussão
Em 2009, a Anvisa contabilizou mais de 330 toneladas de medicamentos sem registro e vendidos de forma irregular e deverá ser definido até o final do primeiro semestre deste ano. O plano da agência é criar um selo de autenticidade que permitirá rastrear cada caixa de remédio fabricada, desde a sua produção até o ponto de venda, e no qual constarão dados do fabricante, do distribuidor e dos demais parceiros da cadeia logística. Para isso, a Anvisa firmou um acordo com a Casa da Moeda, hoje responsável pela emissão de selos de segurança para passaportes, cigarros e bebidas, que ficará encarregada da fabricação do selo. A iniciativa gerou controvérsias no setor e, em particular, na indústria farmacêutica, que revela preferência em utilizar apenas o código de barras 2D padrão GS1 Datamatrix, já testado no ano passado pela Anvisa com os laboratórios e bem mais viável em termos de custos. Segundo cálculos da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa – Interfarma –, a
adoção do selo de autenticidade e da tecnologia pertinente custará ao setor algo próximo a R$ 300 milhões por ano, valor sete vezes superior ao do código 2D. Na avaliação de Sergio Ribinik, CEO da GS1 Brasil, o que a Anvisa pretende é dar uma garantia para o consumidor final da legitimidade do medicamento, mas para a cadeia logística o que importa é o registro das informações e, para isso, o código de barras da GS1 já atende a 100% das necessidades. Para André Franco Montoro Filho, presidente do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) – organização que reúne empresas e entidades, voltada a promover ações contra a evasão fiscal, informalidade e demais desvios de conduta –, ainda há muita especulação sobre o que será feito de fato. “A hipótese é de que haverá o selo, com o código 2D impresso sobre ele. Mas não há nada definido por enquanto”, ressalta. Na sua avaliação, o objetivo da Anvisa é implantar uma solução que permita ao consumidor identificar a autenticidade do medicamento na hora da compra e que essa solução atenda ao Brasil todo, inclusive os locais em que não há conexão direta com a internet. “O público-alvo da agência é a população de baixa renda, mas na minha opinião trata-se de uma estratégia equivocada, porque a experiência mostra que qualquer dispositivo de segurança pode e
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7,6 mil são hospitais, que no conjunto movimentam 2,5 bilhões de unidades de medicamentos por ano. No entanto, se de um lado ainda existem vários obstáculos a serem ultrapassados, de outro, os fatores motivacionais são extremamente fortes e convergem para tornar realidade, ainda que num futuro não tão próximo, o emprego de um padrão único. O principal deles é, disparado, o combate ao roubo e à adulteração de produtos. Segundo estimativa da Organização Mundial de Saúde, em 2010 cerca de 16% das vendas mundiais serão de medicamentos falsificados, correspondendo em valores a US$ 75 bilhões, o que supera em 90% o registrado em 2005. A questão assume proporções mais graves na América Latina, no Sudeste da Ásia e na África, regiões em que cerca de 30% dos remédios consumidos são de origem não comprovada, de acordo com a OMS. Apenas no Brasil, a Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária – contabilizou que em 2009 foram apreendidas mais de 330 toneladas de medicamentos sem registro e vendidos de forma irregular. Atualmente o setor farmacêutico ocupa o quarto lugar entre os mais atingidos por roubo de cargas. Mas além das empresas e da população, que pode ter a saúde comprometida pelo remédio adulterado, também a economia do país sofre as consequências, deixando de arrecadar anualmente cerca de US$ 1 bilhão. O lado bom da questão é que o Brasil, na tentativa de mudar esse status quo, tomou algumas medidas e foi um dos primeiros países a publicar consulta pública para a implantação de um sistema de rastreamento e autenticidade para monitorar toda a cadeia produtiva de medicamentos. Os esforços resultaram na Lei nº 11.903, sancionada pelo Governo Federal em 14 de janeiro de 2009,
O código 2D Datamatrix é o preferido pela indústria farmacêutica Junho/2010 - Revista Tecnologística - 31
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é facilmente adulterado. Outra questão é que o consumidor, em geral, não está muito atento a isso”, argumenta. Para Montoro, o importante é que haja união no setor para lembrar à Anvisa que já existe uma lei e que esta precisa ser cumprida.
Projeto piloto
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Na tentativa de validar um modelo que fosse ideal para todos os elos da cadeia, um mês antes da Lei 11.903 ter sido sancionada, foi assinado o Protocolo de Cooperação Técnica entre a Anvisa e a Câmara de Medicamentos do Etco. A primeira etapa do projeto consistiu no mapeamento do setor de saúde e levantamento das expectativas das indústrias, distribuidores e varejo. Concluída essa etapa, foi iniciada a fase piloto, realizada no período de janeiro a julho de 2009 e da qual participaram sete indústrias associadas ao Etco (Aché, Bayer Shering-Plough, Eurofarma, Mantecorp, Nycomed, Pfizer e Sanofi Aventis), além de distribuidores e varejistas. O objetivo foi verificar
Montoro Filho: ainda há muita especulação sobre o procedimento a ser adotado
o processo de impressão do código GS1 Datamatrix para identificação nas embalagens secundárias, além da coleta e transmissão dos dados gerados por todos os agentes do setor farmacêutico e reunidos em um banco de dados central. “As empresas podiam escolher os sistemas e equipamentos que quisessem, de acordo com a complexidade das respectivas linhas de produção. Apenas o código de identificação teria que ser único”, explica Montoro Filho. O piloto foi feito com sete produtos – um de cada fabricante –, totalizando 75 mil unidades (caixas de medicamentos), e cobriu toda a cadeia de suprimentos. “Testamos a impressão do código no próprio produto e também em etiquetas, e ambos mostraram que não será necessária a adoção de qualquer outro mecanismo de segurança para garantir a rastreabilidade. O emprego de selos ou tintas reativas é dispensável e só serviria para aumentar os custos e a complexidade do modelo”, ressaltou Montoro. No piloto, coube a cada indústria imprimir o código Datamatrix GS1 com o Identificador Único de Medicamento (IUM), tanto nas embalagens secundárias de seus medicamentos (cartuchos), quanto em caixas de embarque e/ou paletes (códigos pai-filho). No código deveriam constar informações como: código do produto (EAN/GTIN 13), número do lote, data de fabricação e data de validade. Esses dados teriam que ser enviados para um banco de dados privado e, depois, para um banco de dados público central. O distribuidor, de sua parte, foi encarregado de transmitir outras informações referentes às transações comerciais para o banco de dados público central, tais como data de chegada dos medicamentos e nome da farmácia ou drogaria destinatária. E finalmente, no ponto de venda, os varejistas encaminharam para o banco de dados
Projeto-piloto comprovou que existe tecnologia disponível para implementação do projeto
público central os dados referentes à compra das mercadorias e os dados de venda para o consumidor final. Segundo Montoro, apesar de ter sido apenas um pequeno embrião, já que o país movimenta mais de dois bilhões de unidades de medicamentos, a iniciativa foi um sucesso, comprovando que existe tecnologia disponível para implementação. Os custos para as fabricantes dependerá das respectivas linhas de produção – quanto mais complexas, maior será a despesa. “Mas esse custo poderá ser diluído e não terá impacto sobre o preço final dos medicamentos”, salienta.
Aprendizados Para Wagner Paiva, gerente de Engenharia da Pfizer, o projeto-piloto foi uma maneira de testar o conceito e verificar os impactos provocados na linha de produção, e também potenciais problemas na cadeia de suprimentos. “O resultado foi muito positivo, porque comprovou que o modelo funciona e que é possível atender às necessidades da cadeia”, destaca. O produto escolhido pela Pfizer para o teste foi o Ponstan (ácido mefenamico, indicado para alívio sintomático de artrite reumatóide, osteortrite e dismenorréia), 500mg em embalagens com 24 comprimidos. Não foi necessário mudar o layout da
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explica Paiva. Também perceberam que o código 2D deve ser colocado em área que permita maior contraste, para permitir melhor condição de leitura, e que o formato que apresentou menos erros foi o quadrado e não o retangular. “Foi uma pequena amostragem do que ocorre na vida real, mas para que funcione de fato será necessária a adesão de todos os elos da cadeia”, destaca Paiva.
Hospitais Os hospitais também manipulam diariamente grande quantidade de medicamentos, e na grande maioria o controle dos mesmos ainda é feito de forma manual e sujeito a erros. Numa tentativa de mudar esse panorama, a Anahp – Associação Nacional de Hospitais Privados –, instituição criada em 1991 para auxiliar na implantação de modelos de excelência e gestão e que reúne 40 hospitais associados de dez estados do país, trabalhou em conjunto com a GS1 e com fabricantes de medicamentos para implantação de um projeto-piloto para utilização do código Datamatrix em três dos seus associados: Hospital Albert Einstein,
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fábrica e nem investir em equipamentos. “Optamos por imprimir o código 2D na parte frontal do cartucho, ao invés de utilizarmos etiquetas. Para isso usamos uma impressora a laser, que foi colocada em uma linha de produção de média velocidade e automatizada”, explica Paiva. Como alguns pontos de venda não possuem leitor para o novo padrão, a Pfizer manteve o código de barras e testou um lote de 14 mil unidades, que foi enviado para a operadora logística, distribuidores e redes de farmácia. Na avaliação do gerente, a iniciativa propiciou alguns aprendizados importantes. Um deles foi a constatação de que qualquer vibração na linha de produção afeta a qualidade da impressão, gerando como consequência maior quantidade de unidades rejeitadas. Por isso, se o processo for feito em uma linha automatizada mais veloz, será necessário fazer adequações. O piloto também serviu para comprovar que o melhor local para se colocar o código e garantir a rastreabilidade é no topo do cartucho. “Se for impresso na lateral haverá necessidade de retirar os cartuchos da caixa para fazer a leitura”,
Paiva: projeto foi maneira de testar o conceito e verificar impactos
Hospital Oswaldo Cruz e Hospital Santa Joana. O foco do projeto visa rastrear o medicamento desde o momento em que sai da indústria até chegar ao paciente, de forma a reduzir as perdas por vencimento, garantir o registro das informações e otimizar os processos internos.
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Segundo Angela Lopes, coordenadora do setor de relacionamento da Anahp, de 6% a 13% dos pacientes sofrem de pelo menos um problema causado por dosagem ou por medicamento errados, o que poderia ser evitado se houvesse um sistema automatizado de rastreabilidade, permitindo maior controle nas áreas internas do hospital, desde a farmácia até a enfermagem. Assim que um medicamento entra no hospital, é encaminhado para a área de unitarização, onde é retirado da embalagem original (e com isso, por determinação da Anvisa, perde 75% da sua data de validade) e separado em doses, sendo em seguida enviado para a enfermagem, encarregada de ministrá-lo ao paciente. É nesse processo, ainda feito de forma manual, que podem ocorrer erros, e o paciente corre o risco de receber a medicação inadequada. “O ideal seria que a indústria já fornecesse aos hospitais os medicamentos unitarizados e identificados com códigos de barras. É uma discussão que precisa ser
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mais constante para que se chegue a um termo que dê sustentabilidade ao sistema”, destaca Angela. Para verificar como os hospitais lidam atualmente com o cadastramento e controle interno dos medicamentos, a Anahp realizou uma pesquisa com 32 de seus associados. O trabalho mostrou que 95% possuem um sistema próprio para rastrear medicamentos, 80% mantêm uma equipe dedicada para unitarização, 50% utilizam código de barras para recebimento dos produtos e 97% o utilizam para gestão de estoque, feito com leitores óticos. Cerca de 50% dos hospitais fracionam medicamentos líquidos por processo manual, havendo perda de 1%, o que corresponde a 50 mil doses por mês. A coordenadora da Anahp destaca, ainda, que a entidade promove periodicamente encontros com as indústrias farmacêuticas e hospitais para divulgar cases de sucesso, as tecnologias existentes e como estão sendo implantadas, e também as ações da GS1 para apoiar essas iniciativas. “Um dos objetivos da Anahp é levar os modelos de excelência de gestão também para os hospitais públicos. Ainda há fatores limitantes pela forma como trabalham, mas, em contrapartida, há também algumas instituições em que esse tipo de processo está em vias de ser implantado”, finaliza. Silvia Giurlani
Etco: (11) 3078-1716 GS1: (11) 3068-6229 Pfizer: (11) 5185-8500
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ARTIGO
Logística urbana: Foto: Divulgação
a adequação do veículo de entrega Renato Teiga e Fabiano Stringher
A
atividade de distribuição urbana de mercadorias vem crescendo nos grandes centros urbanos de todo o Brasil, conforme o crescimento da população e da economia local. Na cidade de São Paulo, a terceira maior do mundo, essa situação não é diferente. Com isso, conflitos entre população, governo e empresas são criados constantemente, em busca de uma razoável mobilidade urbana; exemplo disto é a legislação de restrição ao tráfego dos veículos de carga dentro do município. Portanto, tendo como base tais informações, este estudo tem como objetivo mostrar como adequar os veículos comerciais ao novo sistema de distribuição de carga volumétrica, mais especificamente de materiais da construção civil, com base nos seus custos operacionais, nas estimativas da quantidade de emissão de poluentes e no comprimento da frota circulante. Atualmente, a distribuição física dos produtos nas grandes cidades vem se tornando um fator de grande
importância para as empresas, principalmente no setor da construção civil. Com a concentração da população nos grandes centros urbanos e com as novas modalidades de consumo, é possível medir o desenvolvimento da economia local com a movimentação de tais produtos dentro da cidade. Segundo Bussinger (2009), na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), região esta escolhida para o desenvolvimento do estudo, é movimentado cerca de um bilhão de toneladas por mês de mercadorias, ou seja, quase o volume movimentado em um ano no Porto de Santos. Deste montante, 93,1% são movimentados pelo modal rodoviário (Secretaria de Transporte do Estado de São Paulo, 2007). O setor da construção civil possui características interessantes para o desenvolvimento de uma análise de distribuição física. Atualmente, segundo a Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), o setor represen-
ta 13% do PIB brasileiro; somente a venda de material de construção representa 31,5% desse montante, sendo que 72% dessas vendas acontecem nas lojas de pequeno e médio portes. Portanto, com tais informações é possível imaginar o quanto a distribuição física desses produtos representa para o setor, visto que a demanda por tais produtos não se concentra em poucos clientes, mas está pulverizada em milhares de pequenos clientes. O número de pontos de consumo a serem atendidos na distribuição física é tão significativo que, só no estado de São Paulo, estão concentradas 56% das 50 mil lojas cadastradas pela Anamaco. Devido às restrições de circulação de veículos, a operação de distribuição física está se tornando mais cara. Em São Paulo, o setor da construção civil chegou a ter um aumento de frete de até 200%, segundo Cláudio Elias Conz, presidente da Anamaco. Além disso, com a restrição total da maior parte
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dos veículos comerciais, a vigorar a partir de junho 2010, segundo a Prefeitura do Município, empresas como a AmBev já projetaram um cenário futuro de maiores custos, que serão repassados aos preços dos produtos. Não obstante, a própria AmBev já identificou que, para atender aos seus 8,2 mil estabelecimentos dentro da zona restrita, irá aumentar em 65% a emissão de gases poluentes pela sua futura frota e contribuirá em 105% a mais no aumento dos congestionamentos (Reina, 2009).
Legislação no Município de São Paulo
restrições, empresas já projetam um aumento de custos, que serão repassados aos preços finais
São Paulo, pelo Decreto nº 49.487, de 12 de maio de 2008, buscou reduzir a circulação de caminhões dentro da ZMRC (Zona Máxima de Restrição de Circulação), área esta que engloba as principais vias de fluxos da cidade. Tal decreto tem
como objetivo forçar os veículos maiores, no caso os caminhões, a trafegarem nos horários em que os veículos de passeio menos rodam, ou seja, no período noturno. Portanto, com essa redistribuição de horários para escoamento de cargas dentro da cidade, o governo objetiva reduzir os congestionamentos das principais vias e aumentar sua fluidez, melhorar a qualidade do ar e, consequentemente, a mobilidade urbana, esta que preza pelo direito de ir e vir.
Veículos e implementos Com as medidas de restrição de circulação de veículos, lojistas e comerciantes, principalmente os de pequeno porte, buscaram alternativas para continuar suas operações
Fonte: Denatran
Com o intuito de melhorar a mobilidade urbana, o governo da maior cidade da América do Sul,
Com as novas
Figura1 – Representatividade das categorias de veículo no total da frota circulante / crescimento mensal da frota por categoria / crescimento em relação ao período anterior (Janeiro/2008 a abril/2009) Junho/2010 - Revista Tecnologística - 37
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ARTIGO
TIPO DE VEÍCULO
Utilitário
Van
Semi Leve VUC Furgão VUC Baú
Peças e acessórios para manutenção
0,0890
0,2269
0,2255
0,3737
0,3737
0,3005
Combustível
0,2504
0,2634
0,2809
0,2955
0,2955
0,2634
Lubrificantes
0,0051
0,0024
0,0024
0,0055
0,0055
0,0057
Lavagens e Lubrificação
0,0218
0,0256
0,0256
0,0500
0,0500
0,0207
Pneus
0,0286
0,0554
0,0520
0,0771
0,0771
0,0507
CUSTOS VARIÁVEIS (R$ POR KM)
0,39
0,57
0,59
0,80
0,80
0,64
Tabela 1 – Custos variáveis dos veículos mais utilizados e vendidos
Leve
Conforme visto anteriormente, algumas medidas adotadas pela Prefeitura 0,1692 do Município de São Paulo 0,5545 buscam solucionar ou reduzir os problemas gerados 0,0052 pela distribuição de carga urbana; dentre eles está o 0,0286 congestionamento gerado pelos veículos que execu0,0599 tam essa atividade. Porém, com a aplicação de tais 0,82 medidas, pode-se verificar uma mudança no sistema de distribuição de carga urbana adotado pelas empresas envolvidas, tanto as que transportam quanto as que recebem. No intuito de atender aos lojistas e comerciantes que não recebem mercadorias no período noturno, as empresas que fazem a distribuição começaram a mudar o tipo de veículo a ser utilizado na ZMRC. Analisando os dados do Denatran, apresentados anteriormenMédio
de recebimento de mercadorias duCom tais informações, buscourante o período diurno; pois a fal- se estudar quais os veículos mais ta de segurança e os custos de tais adequados a serem utilizados na atividades no período noturno não distribuição urbana dentro do mucompensariam tal mudança de tur- nicípio de São Paulo, levando em no. Com este tipo de decisão, mui- conta os custos operacionais e a tas transportadoras e operadores quantidade de poluentes emitidos logísticos tiveram que se adequar à por tais veículos, além de seu comnova metodologia de recebimento, primento, como fator gerador de principalmente no quesito de ade- congestionamento. quar o veículo para atender à restrição de tráfego e TIPO DE VEÍCULO Utilitário Van Semi Leve VUC Furgão ao horário de recebimento dos clientes. Remuneração do 397,69 1.007,28 1.000,03 1.263,77 Capital Na Figura 1 identificouse que a frota de utilitários Salário do 2.357,49 2.357,49 2.357,49 2.357,49 no município de São Paulo Motorista cresceu 10% no último ano e agora cresce a uma taxa mé- Salário do Ajudante 1.414,49 1.414,49 1.414,49 1.414,49 dia de 0,8% ao mês, sendo a maior taxa de crescimento Salário de Oficina 380,52 380,52 380,52 380,52 entre os veículos, ficando atrás apenas das motocicleReposição do 477,48 1.216,09 1.208,49 1.378,60 tas. Com tais números, e Veículo sabendo da futura proibição Reposição do total dos veículos VUCs, já 84,20 Implemento se fala em aumento mais significativo para os próximos Licenciamento 134,75 167,35 166,24 105,46 meses, visto que tais empre(IPVA) sas irão aumentar suas frotas Seguros de utilitários para atender 286,85 572,84 569,43 603,78 aos clientes de pequeno e CUSTOS FIXOS médio portes que podem 5.449,28 7.116,07 7.180,89 7.504,11 MENSAIS (R$) não mudar o turno de receTabela 2 – Custos fixos dos veículos mais utilizados e vendidos bimento de mercadorias.
VUC Baú
Leve
Médio
1.263,77
1.332,16
1.719,33
2.357,49
2.357,49
2.357,49
1.414,49
2.828,99
2.828,99
380,52
380,52
475,65
1.378,60
1.447,64
1.571,44
170,40
204,73
336,68
105,46
130,17
185,95
630,75
630,75
898,56
7.701,48
9.312,45
10.374,09
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TIPO DE VEÍCULO
Utilitário
Van
Semi Leve
VUC VUC Baú Furgão
Leve
Médio
Dados Técnicos Restrição de Circulação Diurna
Não
Não
Não
Em termos
Em termos
Sim
Sim
Peso Transportado (Kg)
500
1.460
1.875
3.110
3.500
3.840
6.000
Volume Transportado (m2)
2,5
10,4
13,2
17,2
25,7
30,36
52
Comprimento do Veículo (metros)
4,18
5,64
5,35
6,30
6,30
7,75
9,75
Velocidade (Km/h) Velocidade média urb. diurna (até a região de entrega)
17,0
Velocidade média urb. diurna (na região de entrega)
8,0
Velocidade média urb. noturna (até a região de entrega)
34,0
Velocidade média urb. noturna (na região de entrega)
9,6 Horas Trabalhadas por dia
Diurno (Horário Comercial)
9
Noturno (21 h às 5 h)
8
No período da restrição (10 h às 16 h)
6
Tabela 3 – Dados técnicos da operação urbana
te, constatou-se que os veículos comerciais mais utilizados, após a adoção das medidas restritivas ao tráfego de VUCs, foram os utilitários. Com este estudo, os dados obtidos através de alguns cálculos poderão confirmar se essa mudança do tipo de veículo foi algo acertado pelas empresas e pela Prefeitura do Município. A distribuição dos produtos de materiais para a construção civil, que é o foco da análise, caracterizase por ser uma distribuição de carga volumosa. Para tratar dessa distribuição foram montados três cenários:
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Cenário 1: demanda total sendo atendida por um único veículo, independentemente do horário de operação do mesmo e do horário de recebimento dos clientes. Cenário 2: 20% dos lojistas do setor da construção civil recebem no período noturno, enquanto os 80% restantes só recebem no período diurno. Cenário 3: 50% dos lojistas recebendo no período diurno e 50% no período noturno. A partir dessas premissas, foram feitas análises dos custos operacionais dos veículos, do comprimento
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ARTIGO
Área Volume a ser Peso a ser Transportado Transportado Município de (Kg/mês) SP (km2) (m2/mês) 18.330
2.204.000
1.522
Pontos de Entrega
Distância entre Distância CD paradas até região (km)
60
5,86
20
Tabela 4 – Informações utilizadas para cálculo da produtividade do veículo
Com as informações advindas dos cálculos técnicos da produtiviDias Úteis dade dos veículos, chegou-se aos custos opera25 cionais anuais de uma distribuição de material de construção no município de São Paulo. Como pode ser visto, após a descoberta da quantidade de veículos necessários para a distribuição física diária no município de São Paulo, pode-se traçar a quantidade de emissão de poluentes e a contribuição ao congestionamento gerada por esta frota, tudo num cenário ótimo. Com as Tabelas 5 e 6, chegase a uma classificação dos veículos com base em notas de 0 a 10, sendo a de número 10 a melhor nota. Neste ranking de classificação ponderou-se o custo da operação com grande peso para empresa, enquanto que a quantidade de emissão de poluentes e a contribuição para congestionamento vieram em seguida e nas respectivas ordens. Os pesos para formação da nota final
da frota circulante para tal operação operação urbana de distribuição e, por fim, uma análise da quantida- de material de construção, conforde de gases poluentes, este último me a Tabela 4, pode ser determinaitem calculado com base em uma do o número de horas disponíveis técnica de proporcionalidade indi- para tais operações, o que permicada pela Cetesb, para poder assim tiu o cálculo da produtividade de chegar aos valores aproximados de cada veículo. emissão de CO 2, esta que é a princiÉ importante saber que a propal substância emitida pelos veícu- dutividade de um veículo pode ser los automotores e a mais poluente. calculada de diversas maneiras, visNas Tabelas 1 e 2 estão alguns to que cada empresa do setor posdados de veículos comerciais indi- sui mercadorias com especificações cados para operações de distribuição diferentes, processos e modelos de urbana. Foram escolhidos os veí- gestão diferenciados. Entretanto, culos mais vendidos e utilizados. nada dessas peculiaridades se afasNa Tabela 3 foram apurados da- ta da produtividade final a ser medos técnicos advindos dos veículos dida, que engloba: produtividade mais utilizados e vendidos, dos fa- medida por quilometragem rodada, bricantes de implementos rodoviá- por entrega realizada, por peso ou rios, de valores apresentados por volume transportado. especialistas e/ou entidades especiais como TIPO DE VEÍCULO Utilitário Van Semi Leve VUC Furgão VUC Baú a Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo (CET-SP), que Diurno Sem Restrições - 8 h às 18 h forneceu a velocidade média urbana no perío- Qtde. de Veículos para 0 51 40 62 41 operação (dia) do diurno. Para os demais da5.005.656,74 3.980.798,10 6.219.049,08 4.246.415,79 Custo Total (R$/ano) 0,00 dos, utilizaram-se méDiurno Com Restrições - 10 h às 16 h dias apuradas em uma empresa de transportes Qtde. de Veículos para 0 101 80 62 58 que atua neste tipo de operação (dia) operação nessa região. Custo Total (R$/ano)
0,00
Produtividade apurada dos veículos Levando em consideração os cenários criados e utilizando as informações de uma
Leve
Médio
35
29
3.926.264,35 3.905.958,05
58
58
9.301.277,87 7.466.205,49 6.163.532,20 5.852.364,35 6.367.968,05 7.706.937,74
Noturno Com Restrições - 21 h às 5 h Qtde. de Veículos para operação (dia)
0
Custo Total (R$/ano)
0,00
51
40
31
41
35
23
5.691.587,87 4.525.875,11 3.790.731,35 4.814.785,31 4.468.392,24 3.575.249,51
Tabela 5 – Custos operacionais anuais no cenário 1
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foram 85% para custo, 10% para emissão de poluentes e 5% para formação de congestionamento. Através da Tabela 7 é possível verificar que a categoria mais adequada para operação é a do veículo médio trabalhando 100% no período noturno com restrição de horário das 21h às 5h. Nota-se que tal veículo é o que gera menos poluição e congestionamento, com o benefício de ter o menor custo, visto a menor quantidade de veículos utilizados na operação. Entretanto, ressalta-se que, nesse caso, o fator de geração de trânsito não é tão importante, visto que o veículo trabalha no período noturno, não atrapalhando a mobilidade urbana nesse momento. Ao analisar o Cenário 2 na Tabela 8, cenário da atual operação de dis-
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O veículo mais adequado não pode circular no cenário atual, em que 80% dos clientes recebem no período diurno
tribuição que atende a uma demanda em que 80% dos clientes só recebem no período diurno, constata-se que o veículo médio, o mais adequado do cenário ótimo, não pode atuar devido às restrições diurnas municipais.
Logo, após análise dos melhores veículos por cenário de trabalho, verificou-se que era necessário compor uma frota heterogênea para atender a clientes que recebem no período diurno e clientes que recebem no noturno com o menor custo total da operação. Entretanto, cabe ressaltar que, ao utilizar o melhor veículo do período diurno – no caso o semileve – também no período noturno, a empresa poderá reduzir parte de seus custos fixos, pois pode possuir uma frota de 32 veículos para trabalhar no diurno e utilizar apenas oito no período noturno. Com essa mudança, a empresa terá uma redução no custo total de aproximadamente R$ 76 mil. Portanto, a frota homogênea se torna mais interessante que a heterogênea encontrada na análise.
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ARTIGO
Para o Cenário 3, considerou-se de forma hipotética uma mudança por parte dos clientes: no caso, estes estariam se adaptando ao período noturno para recebimento das mercadorias. Logo, chegouse aos resultados da Tabela 9, que apresenta características próximas às constatadas na Tabela 8, o que levou também a uma composição de frota heterogênea, formada pelos mesmos veículos: os semileves sendo os mais adequados para o período diurno e os médios para o noturno. Entretanto, se for analisado também o uso de uma frota homogênea, assim como no cenário anterior, constata-se que o veículo semileve, o melhor veículo para utilização no período diurno, poderia também ser utilizado no noturno, representando assim uma redução do custo total de aproximadamente R$ 31 mil, por conta da redução de parte do custo fixo. Portanto, mais
do comprimento da frota circulante, que o Decreto 49.636, de junho de 2008, que restringe alguns veículos e libera outros não muito apropriamostram que o uso dos, tem efeito contrário na cidade de São Paulo, não sendo, portanto, da frota homogênea uma solução para o problema da distribuição de carga urbana. é mais viável que o Com os resultados obtidos no Cenário 1, pode-se verificar que da heterogênea os veículos mais utilizados e livres de restrição, no caso os utilitários/ vans, possuem um custo alto de operação, pois para a distribuição diária de material de construção seuma vez mostra-se que a utilização riam necessários 51 veículos, ante da frota homogênea é mais viável os 29 veículos médios utilizados que a da heterogênea, definida pelo numa situação hipotética de livre ranking dos veículos nos cenários circulação, conforme dados da Tade trabalhos analisados. bela 5. Além de representar menos veículos nas ruas, os médios são Conclusões 62% menos poluentes e possuem o mesmo tamanho de formação de Pode-se verificar, com base em congestionamento para a mesma análises estimativas de poluição e operação de distribuição. Com isso, restou apenas identificar o melhor veícuTIPO DE VEÍCULO Utilitário Van Semi Leve VUC Furgão VUC Baú Leve Médio lo para este Cenário 1, representado na Diurno Sem Restrições - 8 h às 18 h Tabela 7, que aponta o veículo semileve Emissão de Poluentes Total 112.916.191 91.166.475 86.380.413 66.249.481 65.255.118 70.289.084 0 (Kg CO2 / ano) como o mais adequado para essa operação, Contribuição Total e Diária tanto para empresas para Congestionamento 0 288 214 391 258 271 280 (metros) com frota heterogênea quanto para frota Diurno Com Restrições - 10 h às 16 h homogênea. A adoção de veícuEmissão de Poluentes Total 117.424.468 95.745.053 78.840.067 77.992.324 8.991.143 116.988.486 0 los semileves em con(Kg CO2 / ano) traposição aos veículos Contribuição Total e Diária utilitários/vans reprepara Congestionamento 0 570 428 391 362 446 561 senta uma redução de (metros) 20,5% no custo de Noturno Com Restrições - 21 h às 5 h operação, de 19,3% na emissão de poluentes Emissão de Poluentes Total 118.587.087 95.745.053 78.840.067 66.249.481 65.255.118 60.222.075 0 e de 25,6% no trânsito (Kg CO2 / ano) gerado. Logo, percebeContribuição Total e Diária se, pelos dados do Depara Congestionamento 0 288 214 195 258 271 224 natran, que a operação (metros) de distribuição no muTabela 6 – Contribuição para congestionamento e quantidade de emissão de poluentes no cenário 1 nicípio de São Paulo
Os cenários analisados
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está tomando um caminho não muito coerente com o ideal apresentado neste estudo. Apenas com migrações parciais de atendimento noturno, como apresentado no Cenário 3, em que 50% dos clientes recebem no período diurno e 50% no noturno, já seria possível obter uma redução de 5% nos custos, de 10% na emissão de gases poluentes e de 38% na quantidade de veículos e na formação de trânsito no período diurno.
TIPO
Cenário de Trabalho
Médio VUC Furgão
De maneira geral, descobriu-se que o período noturno é o melhor para fazer as operações de distribuição. Entretanto, os dados da Anamaco apresentam a maioria das lojas de materiais de construção civil como sendo de pequeno e médio portes, que não possuem estruturas para recebimento noturno e muito menos confiam na infraestrutura de segurança oferecida pelo município. Segundo
Qtde. de Veículos
Custo (R$)
Poluição Trânsito Nota (Kg CO2) (m) Final
Noturno Com Restrição
23
3.575.249,51
228.114
195
10,0
Noturno Com Restrição
31
3.790.731,35
362.671
271
9,12
Semi Leve
Dia Sem Restrição
40
3.980.798,10
345.328
214
8,75
Leve
Noturno Com Restrição
35
4.468.392,24
247.178
214
8,12
Semi Leve
Noturno Com Restrição
40
4.525.875,11
298.637
258
7,87
VUC Baú
Noturno Com Restrição
41
4.814.785,31
250.945
224
7,59
Van
Dia Sem Restrição
51
5.005.656,74
427.713
288
6,94
VUC Baú
Dia Com Restrição
58
5.852.364,35
295.425
362
6,23
Van
Noturno Com Restrição
51
5.691.587,87
449.194
288
6,16
VUC Furgão
Dia Com Restrição
62
6.163.532,20
298.637
391
5,94
Semi Leve
Dia Com Restrição
80
7.466.205,49
362.671
428
4,93
Van
Dia Com Restrição
101
9.301.277,87
444.790
570
3,95
3.575.249,51
228.114
195
10,00
3.575.249,51
228,114
Melhor Veículo Médio
Noturno com Restrição
23
Tabela 7 – Ranking de classificação para o cenário 1 – Veículo Único
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ARTIGO
Claudio Elias Conz, receber no período noturno elevaria os custos das lojas em até 3,5%. Visto que quase todos os setores sofrem com a falta de infraestrutura para recebimento noturno, muitas empresas passaram a adotar os
veículos utilitários como alternativa para atender a esses clientes e à restrição, ao mesmo tempo. Prova disto é que, entre maio de 2008 e maio de 2009, o número de veículos utilitários vans cresceu quase cinco vezes mais que o de caminhões; ou Poluição Trânsito (Kg CO2) (m)
Nota Final
3.184.638,48
276.262
171
9,85
41
4.024.155,42
343.848
231
7,78
Dia Com Restrição
46
4.681.891,48
236.340
290
7,08
VUC Furgão
Dia Com Restrição
49
4.871.178,67
236.019
309
6,83
Semi Leve
Dia Com Restrição
64
5.972.964,39
290.137
343
5,60
Van
Dia Com Restrição
81
7.459.440,67
356.712
457
4,48
Médio
Noturno Com Restrição
5
777.228.16
49.590
44
10,00
Leve
Noturno Com Restrição
7
893.678,45
49.436
43
8,83
VUC Baú
Noturno Com Restrição
9
1.056.904,09
55.085
49
7,52
seja, uma alta de 11% comprovada pelos dados do Denatran. Logo, ciente de que o mercado está adotando tal tipo de veículo e analisando os três cenários, têm-se os seguintes números: • Os veículos utilitários vans chegam a poluir até 34% mais que os veículos classificados como adequados em cada cenário; • O custo operacional dos veículos do tipo utilitário van chega a ser 36% maior; • A contribuição para o congestionamento dos veículos utilitários vans é 45% maior. Considerando-se todas as informações apresentadas neste artigo, entende-se que o setor empresarial do ramo de transportes busca ter uma frota heterogênea para ter um leque maior na prestação de serviços; entretanto, para atender à distribuição de cargas no município de São Paulo no segmento de produtos volumosos, tais como material de construção, é interessante adotar o veículo semileve nos dois períodos de trabalho, visto que o mesmo possui o menor custo e bons números em relação à emissão de gases e formação de congestionamento.
Semi Leve
Noturno Com Restrição
8
905.175,02
67.434
57
8,46
Referências
VUC Furgão
Noturno Com Restrição
7
855.971,60
72.534
54
8,85
Noturno Com Restrição
11
1.227.597,38
96.885
62
6,21
Cenário de Trabalho
Qtde. de Veículos
Custo (R$)
Semi Leve
Dia Sem Restrição
32
Van
Dia Sem Restrição
VUC Baú
TIPO
Van
Melhor Escolha Cenário 1 Semi Leve
Médio
Dia Sem Restrição
32
3.184.638,48
276.262
171
9,85
Noturno com Restrição
5
777.228,16
49.590
44
10,00
37
3.961.866,64
325.852
Tabela 8 – Cenário 2 – Demanda: 80% diurna e 20% noturna
AGUIRRE. Distribuição da brita na cidade de São Paulo – efeitos das restrições ao tráfego de veículos de carga, 2006. Mestrado, Poli/USP. BUSSINGER. Projetos integrados de transporte de carga vão aliviar o trânsito na região de São Paulo. DUTRA. O enfoque de “City Logistics” na Distribuição Urbana de Encomendas, 2004. Doutorado, UFSC. KATO. Nota Técnica: Coleta e Distribuição de Mercadorias em Áreas Urbanas: Um Novo Enfoque Sob a Ótica da Logística. Companhia de
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TIPO
Cenário de Trabalho
Qtde. de Veículos
Custo (R$)
Poluição (Kg CO2)
Trânsito (m)
Nota Final
Semi Leve
Dia Sem Restrição
20
1.990.399,05
172.664
107
9,86
Van
Dia Sem Restrição
26
2.551.903,44
218.050
147
7,67
VUC Baú
Dia Com Restrição
29
2.926.182,18
147.713
181
7,08
VUC Furgão
Dia Com Restrição
31
3.081.766,10
149.318
195
6,75
Semi Leve
Dia Com Restrição
40
3.733.102,74
181.335
214
5,60
Van
Dia Com Restrição
51
4.696.684,87
224.597
288
4,45
Médio
Noturno Com Restrição
12
1.787.624,76
119.016
101
10,00
VUC Furgão
Noturno Com Restrição
16
1.956.506,50
181.335
140
8,88
Leve
Noturno Com Restrição
18
2.298.030,30
127.120
107
7,94
Semi Leve
Noturno Com Restrição
20
2.262.937,55
154.135
132
7,88
VUC Baú
Noturno Com Restrição
21
2.466.109,55
128.533
112
7,45
Van
Noturno Com Restrição
26
2.901.593,82
229.001
147
6,06
Semi Leve
Dia Sem Restrição
Melhor Escolha Cenário 1
Médio
Noturno com Restrição
20
1.990.399,05
172.664
107
9,86
12
1.787.624,76
119.016
101
10,00
32
3.778.023,81
291.680
Tabela 9 – Cenário 3 – Demanda: 50% diurna e 50% noturna
Engenharia de Tráfego – CET. Abril de 1992. NOVAES. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Distribuição. 2ª ed., Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. REIS. Custos Operacionais, Fretes e Renovação de Frotas. NTC. Agosto de 2001. Denatran– Departamento Nacional de Trânsito. Cetesb – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental.
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Renato Teiga Pós-graduado em Logística Empresarial (Poli/USP) Administrador de Empresas (PUC/SP) rnteiga@terra.com.br Fabiano Stringher Professor de Pós-Graduação Lato Sensu em Logística Empresarial (Poli/USP) Engenheiro de Produção e Mestre em Engenharia de Sistemas Logísticos (Poli/USP) trio10@uol.com.br CISLog (11) 3091-5450
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Divulgação Gefco
ESPECIAL
O otimismo está de volta
Depois de um 2009 de altos e baixos, que começou sob os efeitos da crise econômica e terminou aquecido, o otimismo volta ao mercado de terceirização de serviços logísticos. Com a confiança dos embarcadores crescendo, projetos são retomados, investimentos aprovados e novas aquisições são anunciadas. O receio do mercado de PSL, agora, é o superaquecimento, que já começa a dificultar o acesso a ativos
S
e 2009 começou sombrio, sob os efeitos da crise econômica que assolou o mercado mundial no final de 2008, a confiança foi retornando pouco a pouco ao mercado a partir do último trimestre do ano passado para, nos primeiros meses de 2010, transformar-se em puro otimismo e confiança de que o segmento de prestadores de serviços logísticos (PSL) tem um brilhante futuro no Brasil. A retomada tem sido tão forte, em contraponto ao corte de investimentos em projetos decorrente da crise, que pegou o mercado desprevenido. Hoje, vive-se uma situação que se assemelha à de 2008, com a demanda por serviços começando a superar a oferta de ativos, capacidade produtiva e logística. Com o otimismo, volta a tendência de terceirização dos serviços, que sofreu um esfriamento no auge da crise. A demanda está exigindo dos embarcadores foco total na capacidade produtiva para atender ao mercado, e eles tornam a buscar parceiros logísti-
cos que possam assumir atividades que reassumiram durante a crise, ou nunca haviam terceirizado. E, se é certo dizer que o fator preço continua sendo o grande direcionador da terceirização, as empresas passam a se preocupar com o nível de serviço ofertado e com a gama de atividades que os operadores logísticos podem assumir, pois em tempo de demanda aquecida ninguém quer perder venda por falta de capacidade logística. Esse aquecimento é ainda maior nos setores de bens de consumo/varejo, eletroeletrônico e automotivo; este último, mesmo com o fim da redução do IPI, não dá mostras de que vai esfriar, embora não deva crescer num nível tão elevado quanto no ano passado. E, tanto em termos de consumo como de logística, as regiões Norte e Nordeste – principalmente a última – são as novas fronteiras, com os embarcadores de olho num mercado que passou a ter poder de compra e, insuflado pelo crédito facilitado, embala a
indústria. No rastro dela, vêm os PSL, abrindo unidades regionais, repensando modais de distribuição e disponibilizando ativos para os clientes. A Penske Logistics, operador norteamericano há 12 anos no Brasil, é uma das que apostam no Norte e Nordeste. “Estamos ampliando bastante nossa estrutura nessa região, olhando muito para Recife, Fortaleza e Manaus, e também Belém. Ainda não posso adiantar nada, mas em breve teremos boas notícias nessa região. É sem dúvida o novo mercado de consumo. O Sul e o Sudeste, embora estejam bem, como são mais consolidados irão crescer a taxas menores. Mas um mercado em que há praticamente tudo para explorar é lá”, conta, animado, Cristiano Koga, diretor de Vendas e Engenharia para a América do Sul da Penske. Mas não é apenas no Nordeste que a empresa cresce. Ela vê a retomada dos negócios desde o último Natal, que de acordo com Koga foi excelente, e que neste ano não param de crescer. “Nos-
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Oliveira Neto: ser grande traz maiores oportunidades de investimentos
Divulgação
e vemos possibilidades de expansão em todos os serviços logísticos. Então, estamos realmente otimistas para este ano”, afirma Oddone. Praticamente todas as empresas ouvidas pela reportagem da Tecnologística tiveram crescimento de dois dígitos em 2009. A AGV Logística, operadora com sede em Vinhedo (SP), cresceu organicamente mais de 20% em 2009. Isto sem contar as aquisições da empresa, que recentemente adquiriu a AGR Rodasul, a G-Log/G-Tech e a Revitech (veja nota na sessão “Mercado”, nesta edição), que farão com que o faturamento de 2010 seja de mais que o dobro do ano passado. “Para se ter uma ideia, em 2009 nosso faturamento foi de R$ 280 milhões, contra esperados R$ 600 a R$ 650 milhões este ano”, revela Vasco Carvalho Oliveira Neto, presidente da AGV. A exceção ficou por conta da operadora francesa Gefco, que, por trabalhar fortemente ligada à produção automotiva, sentiu um pouco a crise. “Perdemos 7% de nosso faturamento em 2009 em relação a 2008. É pouco, em comparação a outros mercados, mas não deixou de ser queda. Agora, em 2010, vemos um ano de boa rentabilidade, que nos permite continuar nossos investimentos”, diz Paul Henry Freret, diretor-geral da Gefco Brasil. Ele conta que, mesmo com a crise, a empresa teve um faturamento de R$ 255 milhões em 2009 e investiu R$ 14 milhões, tendo mais R$ 3 milhões previstos para este ano, especialmente na construção de um novo hub em Guarulhos, na Grande São Paulo. “Prevemos crescer 30% em relação a 2009. Acho que vamos superar 2008 e mesmo 2007, que foi um ano excepcional. Nosso faturamento deve atingir os R$ 300 milhões este ano.” Para isto, a empresa conta com o impulso do terceiro turno da fábrica do grupo PSA (Peugeot-Citroën), já que 80% de seu faturamento estão no setor automotivo.
Freret: bom começo depois de um ano ruim
Consolidação só começou Oliveira Neto afirma que as aquisições são parte da estratégia de crescimento da empresa desde o início, e não se intimida em dizer que o ciclo ainda não se encerrou na AGV e no país. “Acreditamos que o mercado brasileiro de logística ainda está na primeira fase de seu processo de consolidação, que ainda tem muita coisa para acontecer; este cenário vai se acelerar nos próximos anos. E nós não vamos parar por aí”, reafirma o presidente. Para ele, ser grande traz a oportunidade de investir mais, e ele acredita que o mercado estará nas mãos de quem tiDivulgação
Divulgação
so armazém em Cajamar (SP) já está com 95% de sua capacidade tomada e estamos ocupando mais um bloco de 18 mil m2 para poder absorver o crescimento do volume este ano”, conta o executivo. Embora não revele o faturamento, a empresa começou bem 2010. “Apenas em abril, ganhamos três novos contratos, em setores não tradicionais da Penske”, comemora Koga. Outra que apresenta números expressivos é a Tegma Gestão Logística, operadora focada no setor automotivo que vem diversificando a carteira. “Em 2009, embora o ano tenha começado com um grau de incerteza muito grande, o desempenho foi satisfatório. Nossa receita média cresceu mais de 16% com relação a 2008. Este ano, tivemos um aumento do Ebitda da ordem de 10% no primeiro trimestre, e 7,3% a mais na receita em comparação ao mesmo período do ano passado”, revela Gennaro Oddone, diretor-presidente da Tegma. Embora não possa fazer previsões para este ano, já que a empresa é de capital aberto, o executivo vê 2010 com otimismo. “Se olharmos o setor automotivo – que representa hoje 80% de nosso faturamento –, ele está em pleno crescimento no mercado doméstico, devendo ficar em torno de 10% este ano; todos os dias as metas de crescimento do PIB são revistas para cima; a economia está crescendo
Derouin: estudando parcerias com empresas complementares Junho/2010 - Revista Tecnologística - 47
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ver o tripé gestão, crédito e capital. “O mercado vem crescendo em nível de demanda e exigências, e as empresas que não evoluírem na gestão não conseguirão acompanhar. Cada vez mais, o cliente irá querer um operador integrado, que ofereça uma ampla gama de serviços. Ele não vai querer ficar trocando de operador, nem gerenciar vários contratos. E, para oferecer um serviço amplo, é preciso ter capacidade de investimento e crédito, o que irá restringir a oferta”, acredita. Outra operadora logística que não descarta aquisições e joint-ventures é a francesa ID-Logistics. “A empresa abrirá seu capital na Bolsa de Valores da Europa em 2011 e considera a possibilidade de ingressar em operações logísticas internacionais. No Brasil, estamos conversando no sentido de
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Divulgação Ceva
ESPECIAL
buscar parcerias com algumas empresas com serviços complementares ao nosso”, diz Nicolas Derouin, diretor da ID no Brasil. A empresa cresceu 20% em 2009, com um faturamento de R$ 90 milhões. Ela fechou também novos contratos importantes, em clientes como AmBev, Nadir Figueiredo e Danone, este último abrindo as portas para novos negócios nas regiões Norte e Nordeste. Corroborando a tendência de
crescimento acelerado este ano, apenas no primeiro trimestre a ID iniciou três novas operações. Caio Nahin, Senior VP e diretorgeral Brasil da Ceva Logistics, também acredita que o processo de consolidação do mercado não vai parar. “Isto ocorre em todos os setores e no de logística não é diferente. Muitas empresas especializadas em fusões e aquisições e private equity estão direcionando esforços para este segmento.”
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Divulgação Nahin: procura traz supervalorização das empresas
Ele ressalta que, por isso mesmo, está havendo uma supervalorização das empresas com possibilidade de serem compradas, e isto tem inviabilizado alguns negócios. “Não está claro para o mercado qual o valor real do negócio; existe procura, interesse e isto vai continuar. Mas há muita divergência com relação aos valores. A Ceva está sempre aberta a estudar oportunidades, embora não esteja fazendo nenhum movimento neste sentido agora. No momento, estamos com os esforços voltados a crescer em nosso negócio atual, com geração de novos contratos e crescimento nos já existentes”, destaca. A Ceva é outra que não tem do que reclamar de 2009 e surfou bem na “marolinha”: seu faturamento foi de R$ 868 milhões. Para este ano, a empresa prevê crescer 15% no faturamento, sendo cerca de 9% na área de contratos logísticos e 14% na de freight management, as duas áreas em que estão divididos os seus negócios.
Preço, sempre Com a crise, a partir do final de 2009 houve não somente uma tendência de redução da terceirização, com os embarcadores mais propensos a fazer dentro de casa o que poderiam passar
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para um terceiro, como também uma revisão geral dos contratos, visando ajustá-los à nova realidade. Agora, com a forte retomada, existe uma tendência de recomposição dos preços, tanto daqueles praticados pelos operadores como pelos seus fornecedores, principalmente os de transporte. Mas, embora os embarcadores comecem a se preocupar novamente com a qualidade e com a disponibilidade de ativos de seus parceiros logísticos, o preço continua sendo o grande direcionador da terceirização no setor logístico. “Acho que é um resquício do Apagão, em que todos aprendemos a economizar energia e a lição ficou. Com os embarcadores foi igual. A crise criou alguns hábitos, entre eles o de racionalização da logística e da redução de custos. E isto vai persistir. Os clientes até começam a voltar os olhos também para a qualidade e às vezes concordam em pagar um pouco a mais para ter ganhos nesse sentido. Mas ninguém irá pagar 20% ou 30% a mais por um serviço”, acredita Koga, da Penske. “Acho que as empresas procuram as duas coisas: custo e qualidade. Todo mundo quer ter eficiência e inovação, mas ninguém despreza custo e não há espaço para empresas que não possam oferecer isso ao cliente. Mas é preciso criar a cultura do custo justo. Se formos para atividades mais básicas, há deterioração do setor, porque as empresas não são remuneradas corretamente. Este não é o nosso foco. Empresas que investem mais em tecnologia, pessoas e sistemas têm mais a oferecer, mas têm que ser remuneradas por isso. O preço não pode ser o único fator de decisão”, ressalva Oddone, da Tegma. Ele lembra que, normalmente, as empresas contratam o PSL pelo custo e o descontratam pela má qualidade, porque a operação não funcionou. “Não dá para imaginar que um bom serviço, em qualquer atividade, vá custar o mesmo que um pior. No B2C até
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Guedes: mercado ainda compra muito pelo custo
dá para vender mais caro, porque se trabalha com sonhos e o cliente está mais disposto a pagar por eles. Mas no B2B não; a equação tem que fechar, é preciso cobrar aquilo que o cliente enxerga de valor no serviço”, acredita o presidente da Tegma. Segundo o executivo, as empresas estão aprendendo a equacionar o tradeoff custo/qualidade na logística. É um processo, e também os operadores estão aprendendo a cobrar, pois do contrário o negócio não sobrevive. “O grande desafio é garantir uma remuneração justa, mas que não onere o embarcador. Para isso, tem que ser inovador, impor uma melhoria no processo que se reverta numa operação mais vantajosa para o cliente. É preciso adicionar inteligência às operações”, diz Oddone. Outro que acredita que o eterno embate custo versus qualidade vai perdurar é Paulo Guedes, diretor da Veloce, um operador jovem, há apenas dez meses no mercado, mas que carrega a experiência de um grande operador do qual é de certa forma oriundo: a Ryder, que deixou o mercado brasileiro no início da crise e da qual a Veloce herdou, além de alguns executivos, muitos clientes. Para Guedes, o mercado ainda compra muita logística com base no custo e dificilmente se terceiriza
uma operação que vá custar mais que aquela realizada internamente. “Se o preço não pode ser alto, a qualidade do serviço tem que ser muito superior à que o embarcador pratica internamente. Dessa forma, mantém-se a prática do comprar porque é mais barato e demitir porque é ruim”, corrobora o executivo. Segundo ele, esta é uma visão de curto prazo que as empresas têm, porque em muitas a logística ainda está sendo adquirida pela área de compras, cujo foco principal é reduzir custos de aquisição. “A logística é um serviço altamente especializado e sua contratação deveria ser feita por gente que soubesse olhar a qualidade dos serviços, que pudesse avaliar o valor que ela agrega ao contratante”, diz Guedes. Apesar do pouco tempo de mercado e de não explicitar números, Guedes vê os resultados de sua empresa como muito bons, talvez por ter dado a sorte de pegar o final da crise, em que o mercado já se recuperava. A Veloce prevê investir R$ 100 milhões em três anos, principalmente em frota. Ela já possui 270 carretas e está adquirindo mais cem. “São ativos necessários à nossa operação”, justifica, dizendo que em muitos casos o cliente quer desmobilizar ativos, mas, em outros, quer inteligência logística. “Vamos definir os investimentos em função das oportunidades e estratégias”, destaca.
Superaquecimento Com a volta do crescimento, ressurge o chamado “bom problema”, que de bom só tem o
nome: a demanda começa a superar a oferta e faltam ativos no mercado, com o custo de contratação crescendo. “Na nossa área sentimos um impacto grande na oferta de serviços. Dependendo da localidade, o problema é maior. Até existe disponibilidade, mas os custos estão bem maiores que no ano passado. Além dos ativos, estamos começando a ter falta de mão de obra para alguns setores. Isto está nos impactando claramente”, diz Nahin, da Ceva. O executivo acredita que este desequilíbrio deva se estabilizar no segundo semestre. Este superaquecimento é um dos motivos de os operadores quererem adquirir ativos e os embarcadores, de desmobilizá-los. Vasco Oliveira Neto, da AGV, conta que, hoje, ter ativos, principalmente de transporte, é uma garantia de disponibilidade num mer-
Thaís Antunes - Penske Logistics
Divulgação
ESPECIAL
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Voo de galinha Além da recuperação súbita, que pode causar gargalos em ativos e serviços, os executivos do setor foram unânimes em apontar o grande gargalo ao
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crescimento não somente da logística como do próprio país: a infraestrutura. Neste ponto, um dos mais críticos, até pelas particularidades do setor em que atua, é Luiz Chamadoiro, vice-presidente de Operações do Grupo TPC, que além da área de logística geral, pela qual ele é responsável, atua nos setores portuário e aeroportuário. E é neste último que ele vê os maiores problemas. “Temos no Brasil um grande gargalo nos aeroportos, tanto no nível de passageiros como no de cargas. Teremos pela frente uma Copa do Mundo e uma Olimpíada, que criarão fluxos de pessoas e de cargas muito grandes. Já deveríamos ter começado a tomar atitudes antes, estamos muito atrasados. Este é um gargalo que precisa ser enfrentado e estamos nos preparando para apoiar e trabalhar nesse sentido”, coloca.
Divulgação
cado aquecido. “Queremos ter um pouco mais de domínio sobre a cadeia, não ficarmos tão dependentes de terceiros. Vamos continuar a usá-los, mas em menor quantidade”, avisa. Para ele, o controle sobre terceiros é mais complicado nos transportes. “No armazém, depois que você compra ou aluga, dá para ter mais domínio sobre o processo; a mão de obra é própria, os sistemas e ativos são seus. Mas no transporte complica”, diz ele, explicando que a AGV passa a ter uma frota própria maior com as novas aquisições.
Oddone: mercado precisa remunerar melhor as empresas inovadoras
Para ele, a Infraero não tem capacidade, pelos entraves burocráticos, de atender à demanda de forma adequada, já que a lei que regulamenta as licita-
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ESPECIAL
ções públicas (Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993) amarra o processo e acaba sendo um entrave ao desenvolvimento. “Para sair deste gargalo, o país terá de contar com a iniciativa privada, fazer concessões e terceirizações no setor aeroportuário, para que o Brasil não passe vexame nos próximos anos. Se não tomarmos uma atitude já, nosso crescimento pode virar um voo de galinha e morrer ali na frente.” Chamadoiro vê que os demais setores, como o portuário, até estão se mexendo, com investimentos em grandes projetos. “Nos portos eu vejo uma luz no fim do túnel. Acho que estamos no caminho certo. Ainda não vemos todos os resultados porque são projetos de maturação longa. Mas como empresário de logística eu percebo que eles terão reflexos muito positivos na economia. Agora, o setor aeroportuário é uma lástima”, ressalta. Mesmo com esses entraves, o Grupo TPC também não pode reclamar da vida, já que cresceu 40% entre 2008 e 2009, faturando R$ 153 milhões em 2009. “Passamos ao largo da crise”,
complexidade e a lentidão aduaneira como entraves ao bom andamento da logística no país.
Sem bolha Mesmo com estes empecilhos e gargalos, os executivos foram unânimes em apontar um grande futuro para a terceirização e a logística no Brasil. Eles não veem a situação econômica do país como uma bolha, acreditam que o crescimento irá se sustentar e que as bases da economia estão sólidas. O mercado de terceirização, embora tenha retomado os investimentos e os BIDs, está fazendo isso de forma mais cautelosa do que antes da crise, com mais critério, analisando o cenário e o retorno antes de fazer os investimentos, o que é um sinal de amadurecimento. “Estamos otimistas com relação ao crescimento do Brasil, tanto que esperamos faturar R$ 600 milhões em 2014”, afirma Luiz Chamadoiro, ressaltando que essa meta se apoia em bases bem sólidas e não num sonho. “O Brasil é a bola da vez, principalmente agora, com os Estados Unidos e a Europa passando por tantas dificuldades. Se o governo tomar as atitudes corretas com relação às questões fiscal e burocrática, soltar as amarras da economia, poderemos crescer entre 6% e 8% nos próximos anos. O governo precisa aproveitar a maré positiva”, crê o representante da TPC. Carlos de la Rocca
Divulgação Grupo TPC
resume o vice-presidente de operações, comentando que apenas no primeiro trimestre deste ano a empresa faturou R$ 40 milhões em contratos novos e projeta um crescimento de mais de 30% para 2010. “Entramos bombando em 2010 e estamos tendo de trabalhar em três turnos, 24 horas por dia, para dar conta da demanda”, diz Chamadoiro. Para Gennaro Oddone, o problema da infraestrutura no Brasil passa pela falta de capacidade de gestão. “Existe muito planejamento e até recursos, mas os projetos não saem do papel. O PAC teria de funcionar de forma mais rápida.” Mesmo assim, ele não acredita que haja um apagão iminente, porque, mesmo com ritmo aquém do esperado, o governo está atento e o setor privado está participando de forma mais incisiva, já que tem muito interesse na questão. “Acredito que essa combinação fará com que as deficiências sejam superadas.” Para Henry Freret, da Gefco, é difícil para um operador europeu atuar com a infraestrutura atual do Brasil, e ele acredita que o país possa ter seu crescimento comprometido por causa disso. “Isto poderia sim frear o desenvolvimento. A estrutura portuária é um problema se quisermos aumentar volumes, e acho que o PAC não tem sido suficiente para superá-lo. Os projetos deveriam estar sendo postos em prática com maior urgência. Seria uma pena que a logística fosse o argumento para o Brasil não crescer como o previsto”, lamenta, citando ainda a
Koga: mercado irá olhar cada vez mais para a terceirização
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Divulgação ID Logistics
Cristiano Koga, da Penske, também vê o mercado logístico brasileiro em expansão pelo menos pelos próximos dez anos. “O movimento que aconteceu na Europa e nos EUA nos últimos anos irá se repetir aqui. As indústrias irão olhar cada vez mais para a terceirização. É um movimento obrigatório. Não tem mais como as empresas crescerem a taxas exponenciais mantendo certas atividades dentro de casa”, diz o diretor. Ele afirma que a Penske está investindo muito nos emergentes e vê o Brasil como um mercado preferencial. “Estamos aqui há 12 anos e queremos ficar muitos mais. A empresa olha para os resultados de longo prazo e faz investimentos que irão perpetuar o seu negócio no país.” Nicolas Derouin afirma que a ID Logistics é outra que dá foco ao mercado nacional: “A operação brasileira é a segunda maior do grupo no mundo, atrás apenas da França, representando 30% do volume total movimentado e 15% da receita. É também a que mais cresce, numa taxa superior a 20% nos últimos três anos.” Genaro Oddone acredita que, além do crescimento do Brasil, outro fator que traz boas perspectivas à atividade logística é que o país possui muitos setores que ainda engatinham na terceirização. “A grande maioria terceiriza apenas as atividades básicas, como o transporte e a armazenagem. Se olharmos as intermediárias e sofisticadas, representam bem menos de 50% da terceirização. É nisto que acreditamos e é aí que queremos nos inserir. Por isso acredito muito no movimento de consolidação do setor, para que as empresas tenham musculatura para
operadores.indd 53
fazer os investimentos necessários e adicionar inteligência aos processos.” Segundo ele, a cultura da terceirização passa por um processo natural de amadurecimento, de entendimento do processo e confiança. “É preciso ver que a área é muito mais ampla que o transporte e que existem custos ocultos e ineficiência na cadeia de suprimentos que o embarcador pode superar passando a atividade a especialistas, com nível, qualidade e eficiência muito maiores.” A tendência de ser asset-light, de possuir poucos ativos, é outra que vem a favor da terceirização. “Há uma tendência mundial de desmobilizar ativos, o que vem ao encontro da terceirização”, diz Caio Nahin, apontando para outra tendência que irá revolucionar a logística e exigir dos embarcadores parceiros ainda mais especializados: a “logística verde”. “Hoje, esse movimento ainda é tímido, mas já há empresas se preocupando, exigindo parceiros que pensem de maneira mais sustentável na cadeia. A indústria já começa a se movimentar nesse sentido e o transporte também. É uma tendência que está chegando para nós. Para se ter uma cadeia limpa, é preciso envolver fornecedores e parceiros, não dá para fazer sozinho. Isto exigirá prestadores de serviço com responsabilidade e capacidade de investimento e de se adaptar às novas exigências. Silvia Marino AGV Logística: (19) 3876-9000 Ceva Logística: (11) 2199-6700 ID Logistics: (11) 3809-3400 Gefco: (21) 2103-8100 Grupo TPC: (71) 2108-9700 Tegma Gestão Logística: (11) 4397-9600 Veloce: (11) 3818-8000
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Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita em 2009
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Três principais clientes
Nº de clientes com contrato em vigência
Certificações
Nº de funcionários
Empresa Fone E-mail Site
Origem
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
2 Alianças Armazéns Gerais (21) 2139-9300 comercial@2aliancas.com.br www.2aliancas.com.br
15 anos
Armazém geral
300
N
40
C&A, Forever Living e Pfizer
Cosméticos, farmacêutica, insumos industriais, pisos e revestimentos e vestuário
35,8
4%
N
2D Logística (43) 3571-4363 andrea@2dlogistica.com.br www.2dlogistica.com.br
10 anos
Operador logístico
30
N
2
Scozy, Sixty do Brasil e VF Corporation
Calçadista, e-business, têxtil e vestuário
NF
3%
N
Abrange Logística (19) 2106-8100 abrange@abrange.com.br www.abrange.com.br
24 anos
Operador logístico
1.700
S
55
AmBev, Caterpilar e Fibria
Bebidas, cimenteiras, higiene e limpeza, metalurgia e papel e celulose
NF
37%
N
Address Logística e Serviços (11) 3839-0063 comercial@address.com.br www.address.com.br
2 anos
Manuseio de mala direta
25
S
1
Bradesco
Instituições financeiras e bancárias
1,4
33%
N
Aga Logística (16) 3332-3660 contato@agalogistica.com.br www.agalogistica.com.br
6 anos
Armazém geral
60
S
7
Electrolux, Nestlé e Noble
Agrícola, alimentícia e eletrodomésticos
5
36%
N
AGI Logística (11) 3883-6156 agi.log@terra.com.br www.agilog.com.br
10 anos
Armazém geral
54
N
52
Bombril, M. Cassab e Quattor
Alimentícia, brinquedos, cosméticos, higiene e limpeza e papel e celulose
NF
NF
N
AGM Logística (21) 3043-0500 mariana@agmlogistica.com.br www.agmlogistica.com.br
16 anos
Armazém geral
305
S
60
Banco Itaú, Petrobras e Shell
Alimentícia, bebidas, cosméticos, combustíveis e e-business
18
4%
N
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 56 - Revista Tecnologística - Junho/2010
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Tecnologia de rastreamento
1
33 milhões
40 mil
Sudeste
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
3.000
0
0
0
24.000
27.000
1
0
1,9 milhão
500
Sul
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
N
25.500
250.000
0
5.000 m3
5.000
285.500
2
30
100 mil
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
4.500
200
0
0
5.000
9.700
2
1
NF
NF
Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
Todo o território nacional
N
N
N
N
N
N
N
40.000
0
0
0
120.000
160.000
3
0
NF
NF
Todo o território nacional
N
S
S
N
S
S
N
N
20.850
0
0
0
14.000
34.850
2
0
NF
NF
Grande São Paulo
Grande São Paulo
N
N
S
N
S
N
S
35.000
22.000
0
1.000
12.000
70.000
3
3
20 mil
696 mil
Sul, Nordeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
Todo o território nacional
N
N
N
N
N
N
N
Distribuição
5
Armazenagem
82.000
De clientes (in house)
20.000
Próprios
120.000 m3
Total
0
Pátio
2.000
Refrigerada
60.000
Própria
Terceirizada
Frota
Própria
Frota
Terceirizada
por celular
Própria
por satélite
Terceirizada
Frota
Própria
Frota própria de transporte
Roteirizadores
Alfandegada
Raio de atuação no território nacional
Clientes (in house)
Em peso (t/ano)
Volume total de produtos gerenciados
Em itens/ano
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2010 - Revista Tecnologística - 57
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Controle de estoque Embalagem Montagem de kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros Paletização Cross-docking JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa Suporte fiscal Desenvolvimento de projetos Monitoramento de desempenho Suprimento Coordenação Distribuição Porta a porta Transferência Milk Run Gerenciamento intermodal Software de simulação e otimização
WMS TMS ERP Consulta pela internet
2 Alianças S S S S S S S S N S S S S S S S S S S S N S S S S N
2D S S S S S S S S N S N S S N S S S S S S N S N N N N
Abrange S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S
Adress S S N S N S S N N N N S S N N N N N N N N S N N S N
AGA Logística S S S S N S S N N N S N N N N N N S N N S S N S N N
AGI S S S S N S S N N N N S N N N N N S N N N S N S S N
AGM
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
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Transporte
Consulta por celular
Armazenagem
Empresa
Serviços oferecidos Tecnologias empregadas
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
58 - Revista Tecnologística - Junho/2010
1/6/2010 21:59:39
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1/6/2010 21:59:44
280
24%
N
NF
Transportador marítimo
1.054
S
NF
Gerdau, LG e Unilever
Alimentícia, autopeças, madeiras e produtos florestais, máquinas e motores e papel e celulose
1,6 bilhão
NF
S
ALL América Latina Logística (41) 2141-7459 ir@all-logistica.com www.all-logistica.com
13 anos
Transportadora ferroviária de carga
6.286
S
NF
Amaggi, Bunge e Cargill
Agrícola, combustíveis, insumos agrícolas, metalurgia e papel e celulose
2,8
-0,7%
S
Andreani Logística (11) 3515-8200 comercial.sp@andreani.com.br www.andreani.com.br
9 anos
Transportadora
300
S
20
BGH, Mitutoyo e Nextel
Alimentícia, farmacêutica, informática, médicohospitalar e telecomunicações
35
25%
S
Apoio Logística e Serviços (11) 3382-2249 www.apoiologistica.com.br
16 anos
Armazém geral
450
S
55
Braskem, Klabin e Wal Mart
Embalagens, gráfica e editorial, insumos industriais, papel e celulose e petroquímica
55
20%
N
Armazéns Gerais Columbia (11) 3305-9999 marketing@columbia.com.br www.columbia.com.br
13 anos
Armazém geral
1.957
S
2.000
Lanxess, Mattel e Puma
Brinquedos, energia elétrica, máquinas e motores, material esportivo e química
950
25%
N
Atlas Transporte e Logística (11) 2795-3000 www.atlastranslog.com.br
15 anos
Transportadora
2.600
S
6.500
3M, Astra Zeneca e General Motors
Eletroeletrônica, farmacêutica, informática, partes e peças e vestuário
430
85%
N
Aliança (11) 5185-5600 alianca@sao.alianca.com.br www.alianca.com.br
Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita em 2009
Alimentícia, cosméticos, farmacêutica, instituições financeiras e bancárias e produtos veterinários
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Banco Itaú, Intervet/ Schering e Pernod Ricard
Três principais clientes
190
Nº de clientes com contrato em vigência
S
Certificações
4.000
AGV Logística (19) 3876-9000 agv@agv.com.br www.agvlogistica.com.br
Nº de funcionários
Operador logístico
Empresa Fone E-mail Site
Origem
12 anos
Tempo de mercado
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 60 - Revista Tecnologística - Junho/2010
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Tecnologia de rastreamento
47
9
150 mil
1,4 milhão
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
1.200
0
0
0
7.200
8.400
1
0
NF
10 mil
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
N
S
S
S
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
54 mil
Sul, Sudeste e CentroOeste
Sul, Sudeste e CentroOeste
S
S
S
S
S
N
N
8.000
0
0
100 m3
7.000
15.000
6
0
1,6 milhão
2 mil
Sul, CentroOeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
220.000
0
0
0
150.000
370.000
6
0
552
120 mil
Sul e Sudeste
Todo o território nacional
S
S
N
S
N
S
N
216.150
29.600
245.750
4.200 m3
594.300
1.170.675
18
1
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
100.000
8.000
0
34.000 m3
0
370.000
44
1
2 milhões entregas
400 mil
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
N
S
S
S
S
De clientes (in house)
374.000
Próprios
NF
Total
112.000 m3
Pátio
0
Refrigerada
NF
Clientes (in house)
364.300
Própria
Terceirizada
Frota
Própria
Frota
Terceirizada
por celular
Própria
por satélite
Terceirizada
Frota
Própria
Frota própria de transporte
Roteirizadores
Distribuição
Raio de atuação no território nacional
Armazenagem
Em peso (t/ano)
Alfandegada
Volume total de produtos gerenciados
Em itens/ano
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2010 - Revista Tecnologística - 61
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Controle de estoque
Embalagem
Montagem de kits e conjuntos
Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Aliança
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
N
S
N
S
N
ALL
S
S
N
N
N
N
N
S
N
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Andreani
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
Apoio
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
N
S
N
S
S
S
N
A. G Columbia
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Atlas
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Empresa
Transporte
Consulta por celular
Armazenagem
Tecnologias empregadas
AGV Logística
Serviços oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não 62 - Revista Tecnologística - Junho/2010
tabela2.indd 62
1/6/2010 21:59:51
tabela2.indd 63
1/6/2010 21:59:57
Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita em 2009
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Nº de clientes com contrato em vigência
Armazém geral e operador logístico
30
S
12
Betch Agropecuária, BP Solutions e Corn Products
Agropecuária, alimentícia, eletroeletrônica, farmacêutica e suplemento animal
6,2
5,4%
N
Binotto (49) 3221-1800 comercial@binotto.com.br www.binotto.com.br
14 anos
Transportadora
1.062
S
26
AmBev, Klabin e Volkswagen
Automobilística, autopeças, bebidas, madeiras e produtos florestais e papel e celulose
NF
NF
N
BMS Logística (11) 5180-2160 contato@bmslog.com www.bmslog.com
11 anos
Operador logístico e transportadora
1.100
S
6
Honda Motos, MAN e Volkswagen
Automobilística
120
20%
S
Brascargo Logística (11) 4142-3435 www.brascargo.com.br
4 anos
Transportadora
56
N
5
Avon, Escriba e Giroflex
Automobilística, autopeças, brinquedos, calçadista e cargas perigosas
55
42%
N
Brasiliense Cargo (19) 2102-4800 importacao@brasiliensecargo.com.br www.brasiliensecargo.com.br
11 anos
Transportadora
150
S
110
Bayer, Fresenius e Volkswagen
Automobilística, eletrodomésticos, eletroeletrônica, farmacêutica e informática
21
8%
S
Brasilmaxi Logística (11) 2889-6100 comercialsp@brasilmaxi.com.br www.brasilmaxi.com.br
21 anos
Transportadora
NF
S
30
Honda, LG e Semp Toshiba
Alimentícia, autopeças, cargas perigosas, eletrodomésticos e eletroeletrônica
NF
16,3%
N
Brucai Logística (11) 3658-7288 brucai@brucai.com.br www.brucai.com.br
13 anos
Armazém geral
110
S
14
NF
Alimentícia, cargas perigosas, embalagens, insumos industriais e pneus
NF
1%
N
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
6 anos
Três principais clientes
Certificações
Baselog Operador Logístico (41) 3373-2323 baselog@baselog.com.br www.baselog.com.br
Empresa Fone E-mail Site
Origem
Nº de funcionários
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 64 - Revista Tecnologística - Junho/2010
tabela2.indd 64
1/6/2010 22:00:03
Tecnologia de rastreamento
0
NF
200 mil
Sul
Todo o território nacional
S
S
N
S
N
S
N
46.500
0
0
0
0
46.500
1
0
NF
1,6 milhão
Grande São Paulo
Sul e Sudeste
S
S
S
S
S
S
S
20.000
40.000
0
0
5.000
65.000
4
2
NF
NF
Sudeste, Nordeste e Norte
Sudeste e Norte
S
S
N
S
S
N
N
93.000
0
0
0
110.000
203.000
18
0
NF
NF
Todo território nacional
Todo território nacional
S
S
N
S
N
S
N
7.500
0
0
0
45.000
52.500
2
0
NF
NF
Sudeste
Sul e Sudeste
S
N
N
S
N
N
S
37.000
6.000
0
0
75.000
118.000
5
2
NF
NF
Sudeste
Sudeste
S
S
S
S
S
S
S
18.000
6.000
0
0
20.000
44.000
4
2
5 mil
110 mil
Sudeste
Sudeste
S
S
N
S
N
S
N
Distribuição
7
Armazenagem
58.000
De clientes (in house)
18.000
Próprios
0
Total
0
Pátio
0
Clientes (in house)
40.000
Própria
Terceirizada
Frota
Própria
Frota
Terceirizada
por celular
Própria
por satélite
Terceirizada
Frota
Própria
Frota própria de transporte
Roteirizadores
Refrigerada
Raio de atuação no território nacional
Alfandegada
Em peso (t/ano)
Volume total de produtos gerenciados
Em itens/ano
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2010 - Revista Tecnologística - 65
tabela2.indd 65
1/6/2010 22:00:03
Controle de estoque
Embalagem
Montagem de kits e conjuntos
Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet
S
S
S
S
N
S
S
S
N
S
S
S
S
N
S
S
S
N
N
N
S
S
S
S
S
N
Binotto
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
BMS
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
N
N
S
N
N
N
S
S
S
S
S
S
N
Brascargo
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Brasiliense
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
N
N
S
S
N
S
N
S
S
S
S
N
Brasilmaxi
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
N
S
S
S
N
S
S
S
N
N
Brucai
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
Empresa
Transporte
Consulta por celular
Armazenagem
Tecnologias empregadas
Baselog
Serviços oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não 66 - Revista Tecnologística - Junho/2010
tabela2.indd 66
1/6/2010 22:00:57
tabela2.indd 67
1/6/2010 22:01:02
Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita em 2009
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Três principais clientes
Nº de clientes com contrato em vigência
Certificações
Nº de funcionários
Empresa Fone E-mail Site
Origem
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
CAM Brasil Multiserviços (21) 2702-8001 venda@cambr.com.br www.cam-la.com
6 anos
Laboratório metrológico
100
S
3
Coelce, Elektro e Light
Eletroeletrônica, eletromecânica, energia elétrica e telecomunicações
10
0%
S
Cargolift (41) 2106-0700 cargolift@cargolift.com.br www.cargolift.com.br
10 anos
Transportadora e operador logístico
300
S
NF
Caterpillar, General Motors e Volvo
Automobilística, eletrodomésticos, eletroeletrônica, embalagens e partes e peças
71
25,5%
N
Célere Intralogística (11) 5670-5670 marketing@celerelog.com.br www.celerelog.com.br
4 anos
Locadora de empilhadeiras
500
N
15
CNH,Solvay e Syngenta
Autopeças, bebidas, papel e celulose, partes e peças e petroquímica
30
5%
N
Center Cargo (11) 5564-9866 sales@centercargo.com.br www.centercargo.com.br
20 anos
Despachante aduaneira e distribuidora
200
N
130
Cristália, GM e Volvo
Automobilística, farmacêutica, partes e peças, perecíveis e têxtil
18
30%
S
Cesa (31) 3663-3500 cesa@cesa.com.br www.cesa.com.br
14 anos
Transportadora
1.600
N
12
AmBev, Camargo Corrêa Cimentos e Unilever
Alimentícia, autopeças, bebidas, cargas perigosas e cimenteiras
NF
NF
N
Ceva Logistics (11) 3556-2382 cevalogistics@cevalogistics.com www.cevalogistics.com
13 anos
Operador logístico
7.350
S
940
Fiat, GM e Iveco
Automobilística, autopeças, eletroeletrônica, petroquímica e varejo
868
17%
S
C. H. Robinson (11) 3045-5120 mariateresa@br.chrobinson.com www.chrobinson.com
12 anos
Operador logístico
22
N
130
Dow Agrosciences, Monsanto e Pepsico
Agrícola, alimentícia, insumos industriais, material promocional e médico-hospitalar
6,8
16%
S
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 68 - Revista Tecnologística - Junho/2010
tabela2.indd 68
1/6/2010 22:01:09
Tecnologia de rastreamento
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
0
36.000
75.100
3
1
40.000 SKUs
10 mil
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
S
N
N
N
S
9.670
NF
0
0
11.000
19.670
2
3
NF
NF
Sul e Grande São Paulo
Sul e Sudeste
S
S
S
S
N
S
N
0
100.000
0
0
40.000
140.000
0
26
253.000
715
Todo o território nacional
N
N
N
N
N
N
N
N
10.700
NF
8.000
700 m3
15.700
34.400
2
2
NF
28.400
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
0
14.000
0
0
0
14.000
0
5
NF
308
Sudeste
Todo o território nacional
S
S
N
S
S
S
S
135.000
320.000
0
0
305.000
760.000
16
35
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
0
3.000
0
0
0
3.000
0
1
5 mil
200 mil
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
N
De clientes (in house)
0
Próprios
30.000
Total
9.100
Pátio
Terceirizada
Frota
Própria
Frota
Distribuição
por celular
Armazenagem
por satélite
Refrigerada
Frota
Alfandegada
Frota própria de transporte
Roteirizadores
Clientes (in house)
Raio de atuação no território nacional
Própria
Em peso (t/ano)
Volume total de produtos gerenciados
Em itens/ano
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2010 - Revista Tecnologística - 69
tabela2.indd 69
1/6/2010 22:01:09
Controle de estoque
Embalagem
Montagem de kits e conjuntos
Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
N
S
S
S
Cargolift
S
S
N
N
S
S
S
N
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
N
S
N
Célere
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
S
S
N
S
N
N
N
S
S
S
S
S
S
S
N
Center Cargo
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
Cesa
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
Ceva
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
C. H. Robinson
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
N
Empresa
Transporte
Consulta por celular
Armazenagem
Tecnologias empregadas
CAM
Serviços oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não 70 - Revista Tecnologística - Junho/2010
tabela2.indd 70
1/6/2010 22:01:09
tabela2.indd 71
1/6/2010 22:01:17
Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita em 2009
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Nº de clientes com contrato em vigência
Armazém geral
65
N
150
NF
Alimentícia, brinquedos, eletroeletrônica, partes e peças e química
NF
NF
N
Coopercarga (49) 3301-7000 coopercarga@coopercarga.com.br www.coopercarga.com.br
20 anos
Transportadora
NF
S
NF
NF
Alimentícia, automobilística, bebidas, eletroeletrônica e higiene e limpeza
428
NF
S
Cootravale (47) 3404-7000 cootravale@cootravale.com.br www.cootravale.com.br
4 anos
Transportadora
72
S
2
Brasil Foods e Danone
Alimentícia, bebidas, eletrodomésticos, eletroeletrônica e embalagens
278 mil
10%
N
Correios (61) 3426-2000 www.correios.com.br
8 anos
Serviços postais
800
S
30
NF
Cosméticos, e-business, gráfica e editorial, instituições financeiras e bancárias e telecomunicações
290
20%
N
CSI Cargo (41) 3381-2300 projetos@csicargo.com.br www.grupocargo.com
16 anos
Transportadora
2.050
S
NF
Fiat, RenaultNissan e Volkswagen
Agrícola, alimentícia, automobilística, autopeças e bebidas
92
NF
S
CTIL Logística (51) 3481-5900 www.ctil.com.br
11 anos
Agenciamento marítmo
6
S
5
NF
Fumageira, moveleira, petroquímica, química e tintas
2,5
25%
N
Dachser Brasil (19) 3312-6200 richard.schues@dachser.com.br www.dachser.com.br
80 anos
Armazém e freight forwarder
150
S
35
3M, Siemens e Tetra Pak
Automobilística, farmacêutica, insumos, partes e peças e perecíveis
NF
NF
S
Dalçoquio (47) 3341-3100 comercial@dalcoquio.com.br www.dalcoquio.com.br
42 anos
Transportadora
1.240
S
30
Kraft Foods, Michelin e Petrobras
Alimentícia, combustíveis, farmacêutica, petroquímica e química
NF
NF
S
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
13 anos
Três principais clientes
Certificações
Cia. Sudeste (11) 2063-8222 comercial@ciasudeste.com.br www.ciasudeste.com.br
Empresa Fone E-mail Site
Origem
Nº de funcionários
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 72 - Revista Tecnologística - Junho/2010
tabela2.indd 72
1/6/2010 22:01:24
Armazenagem
Distribuição
Frota própria de transporte
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
0
0
0
28.000
3
0
17 mil
100 mil
Sudeste
N
N
N
N
N
N
N
N
20.000
50.000
80.000
8.000 m3
300.000
458.000
3
7
NF
NF
Todo o território nacional
Sul e Sudeste
S
S
S
S
S
S
N
500
0
0
0
32.000
32.500
1
0
32.442
752 mil
Sul
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
75.000
10.000
23.000
1.000 m3
NF
NF
10
5
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
20.000
180.000
0
0
15.000
215.000
3
12
NF
NF
Sul e Sudeste
Sul e Grande São Paulo
S
S
S
S
S
S
S
5.500
0
0
0
110.000
115.500
3
0
NF
NF
Sul
NF
S
N
N
N
S
N
N
0
0
0
0
0
0
0
0
NF
NF
NF
NF
N
N
N
N
N
N
N
156.000
0
94.650
0
90.050
184.856
8
0
NF
6,6 milhões
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
N
S
S
N
N
De clientes (in house)
Próprios
Total
Clientes (in house)
Própria
Em peso (t/ano)
Pátio
0
Em itens/ano
Refrigerada
Raio de atuação no território nacional
Alfandegada
Volume total de produtos gerenciados
28.000
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
Roteirizadores Frota
Tecnologia de rastreamento por satélite
por celular
Frota
Frota
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2010 - Revista Tecnologística - 73
tabela2.indd 73
1/6/2010 22:01:24
Armazenagem Controle de estoque Embalagem Montagem de Kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros Paletização Cross-docking JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Empresa
Cia. Sudeste S S S S S S S N
Coopercarga S S S S S S S
Cootravale S S S S S S S
Correios S S S S S S
CSI S S S S S
CTIL S S N S
Dachser
S
S
S
Dalçoquio
S
S
S
tabela2.indd 74
S S S
S
S
S
S
S
S S S S N N N N N N N N S S N S N
S S S S S N S S S N S S S S S
S S S S S S S S S S S S S S S N
S N S S S S S S S S S S S S S S N
S N S S S S S S S S S S S S S S S N
S S N S N S S S S S S N S N S S S S S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
N
S
N
S
S
N
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
Transporte
Consulta por celular
ERP Consulta pela internet
S
TMS
S
WMS
S
Software de simulação e otimização
S
Gerenciamento intermodal
S
Milk Run
S
Transferência
S
Porta a porta
N
Distribuição
N
Coordenação
S
Suprimento
S
Monitoramento de desempenho
S
Desenvolvimento de projetos
N
Suporte fiscal
Serviços oferecidos Tecnologias empregadas
74 - Revista Tecnologística - Junho/2010
1/6/2010 22:01:24
tabela2.indd 75
1/6/2010 22:01:29
Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita em 2009
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Nº de clientes com contrato em vigência
Transportadora e armazém geral
78
S
26
NF
Cargas perigosas, construção civil, energia elétrica, metalurgia e química
NF
22%
S
Dex Log (11) 4612-5050 dexlog@dexlog.com.br www.dexlog.com.br
6 anos
Operador logístico
144
N
9
Alli Logística Integrada, Dia Brasil e Groupe Carrefour
Alimentícia, cosméticos, higiene e limpeza, material promocional e perecíveis
10,4
65%
N
DGT Logística e Transportes (11) 2199-6955 comercial@dgt.com.br www.dgt.com.br
11 anos
Gerenciamento e distribuição de malotes e documentos
400
S
8
Banco Santander, Editora Gente e Tokio Marine
E-business, eletroeletrônica, informática, material promocional e varejo
12
30%
N
DHL Supply Chain (19) 3206-2200 marketing.dsc@dhl.com www.dhl.com.br
12 anos
Operador logístico
7.000
S
100
NF
Alimentícia, automobilística, eletroeletrônica, farmacêutica e química
NF
NF
S
Dialog Logística (41) 2101-0100 diretoria@diamante.com.br www.dialog.com.br
10 anos
Transportadora
60
S
28
NF
Alimentícia, automobilística, bebidas, cosméticos e eletrodomésticos
NF
NF
N
Eichenberg & Transeich (51) 3023-1000 comercial@eichenberg.com.br www.eicheinberg.com.br
26 anos
Despachante aduaneiro
850
S
200
AGCO do Brasil, Dana e Springer Carrier
Calçadista, cargas perigosas, eletroeletrônica, partes e peças e tintas
110
9%
S
Elba (31) 3555-2600 elba@elba.com.br www.elba.com.br
45 anos
Construção civil e movimentação de cargas
918
S
4
Gerdau Açominas, Samarco Mineração e Usiminas
Ferro e aço, mineração, resíduos industriais, siderurgia e sucroalcooleira
51,3
3,19%
N
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
14 anos
Três principais clientes
Certificações
Dallogis Logística (11) 2109-0650 marketing@dallogistica.com.br www.dallogistica.com.br
Empresa Fone E-mail Site
Origem
Nº de funcionários
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 76 - Revista Tecnologística - Junho/2010
tabela2.indd 76
1/6/2010 22:01:50
Tecnologia de rastreamento
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
0
2.000
7.000
NF
NF
NF
60.000
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
N
S
N
S
N
6.000
3.000
0
0
9.633
18.633
1
2
NF
1,2 milhão
Grande São Paulo
Grande São Paulo
S
S
N
S
N
N
N
18.000
500
0
0
2.000
20.500
6
2
NF
15 mil
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
500.000
250.000
NF
15.000
NF
780.000
20
29
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território Nacional
N
N
N
N
S
N
S
25.500
0
0
0
60.000
85.500
6
0
NF
NF
Sul e Sudeste
Sul e Sudeste
S
N
N
S
S
S
S
35.000
10.000
0
0
150.000
195.000
6
3
20 mil
500 mil
Sul e Grande São Paulo
Todo território nacional
S
S
S
S
S
N
S
0
64.000
0
0
335.000
399.000
0
40
250 mil
NF
Sudeste
Sudeste e Nordeste
S
S
S
S
S
S
S
De clientes (in house)
0
Próprios
0
Clientes (in house)
5.000
Própria
Terceirizada
Frota
Própria
Frota
Distribuição
por celular
Armazenagem
por satélite
Total
Frota
Pátio
Frota própria de transporte
Roteirizadores
Refrigerada
Raio de atuação no território nacional
Alfandegada
Em peso (t/ano)
Volume total de produtos gerenciados
Em itens/ano
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2010 - Revista Tecnologística - 77
tabela2.indd 77
1/6/2010 22:01:50
Controle de estoque
Embalagem
Montagem de kits e conjuntos
Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
N
DEX LOG
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
N
S
N
N
N
S
N
N
N
N
DGT
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
DHL
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Dialog Logística
S
S
S
S
N
S
S
N
N
N
N
S
S
S
S
S
N
S
S
S
N
S
S
N
S
S
Eichenberg
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Elba
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
Empresa
Transporte
Consulta por celular
Armazenagem
Tecnologias empregadas
Dallogis
Serviços oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não 78 - Revista Tecnologística - Junho/2010
tabela2.indd 78
1/6/2010 22:01:50
tabela2.indd 79
1/6/2010 22:02:06
Cosméticos, eletroeletrônica, metalurgia, partes e peças e telecomunicações
14,6
29%
N
Estrada Transportes (13) 3298-2000 estrada@estrada.com.br www.estrada.com.br
12 anos
Transportadora
535
S
NF
Boehringer Ingelheim, Honda Automóveis e Procter & Gamble
Cargas perigosas, eletroeletrônica, farmacêutica, higiene e limpeza e informática
NF
NF
N
Exata Logística (11) 2133-8700 diretoria@exatalogistica.com.br www.exatalogistica.com.br
12 anos
Transportadora
550
N
25
CNH, Masterfoods e Vivo
Alimentícia, cosméticos, eletroeletrônica, máquinas e motores e telecomunicações
80
20%
N
Expresso Brilhante (11) 2195-8660 comercial@expressobrilhante.com.br www.expressobrilhante.com.br
6 anos
Transportadora
80
N
1
Sil Fios e Cabos Elétricos
Automobilística, cargas perigosas, eletrodomésticos, eletroeletrônica e farmacêutica
6,2
2%
N
Expresso Jundiaí (11) 2152-6000 matriz.log@expressojundiai.com.br www.expressojundiai.com.br
16 anos
Transportadora e armazém geral
50
S
11
Laboratórios B.Braun, O Boticário e Siemens
Autopeças, cométicos, eletroeletrônica, farmacêutica e têxtil
4
5%
N
Expresso Nepomuceno (35) 3694-9900 tania@expressonepomuceno.com.br www.expressonepomuceno.com.br
10 anos
Transportadora
300
S
20
Ford, Magnetti Marelli e Volkswagen
Autopeças, bebidas, pneus, química e sucroalcooleira
NF
11%
N
Flexsil (51) 3393-0211 contatos@flexsil-tad.com.br www.flexsil-tad.com.br
3 anos
Operador logístico
20
S
68
NF
Agrícola, cargas perigosas, insumos industriais, lubrificantes e química
15
0%
N
Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita em 2009
Brother, Eletropaulo e Nextel
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
65
Três principais clientes
S
Nº de clientes com contrato em vigência
150
Certificações
Desembaraço aduaneiro
Nº de funcionários
30 anos
Empresa Fone E-mail Site
Origem
Elemar Logística (11) 5581-0077 elemar@elemar.com.br www.elemar.com.br
Tempo de mercado
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 80 - Revista Tecnologística - Junho/2010
tabela2.indd 80
1/6/2010 22:02:12
Tecnologia de rastreamento
Terceirizada
Própria
Terceirizada
0
6.500
2
0
40 mil
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
N
S
N
S
N
4.900
25.000
3.000
0
12.000
44.900
NF
NF
NF
NF
Sudeste
Sul, Sudeste, CentroOeste e Norte
S
S
N
S
N
N
N
60.000
NF
0
0
0
60.000
16
3
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
N
N
S
N
S
5.300
1.200
0
0
2.000
8.500
26
2
1.824
3,2 mil
Sudeste, CentroOeste, Nordeste e Norte
CentroOeste e Norte
S
S
S
S
S
S
S
46.400
5.500
0
0
70.700
122.600
40
5
50 milhões
619 mil
Sudeste
Sul e Sudeste
S
S
S
S
S
S
S
20.000
0
0
0
30.000
50.000
15
0
NF
NF
Sul, Sudeste e Nordeste
Sudeste
S
S
S
S
S
S
S
24.000
0
0
0
20.000
44.000
4
0
Um mil
70 mil
Sul
Sul e Grande São Paulo
S
N
N
S
N
N
N
De clientes (in house)
0
Próprios
0
Total
0
Clientes (in house)
6.500
Própria
Própria
Frota
Terceirizada
Frota
Própria
por celular
Distribuição
por satélite
Armazenagem
Frota
Pátio
Frota própria de transporte
Roteirizadores
Refrigerada
Raio de atuação no território nacional
Alfandegada
Em peso (t/ano)
Volume total de produtos gerenciados
Em itens/ano
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2010 - Revista Tecnologística - 81
tabela2.indd 81
1/6/2010 22:02:12
Controle de estoque
Embalagem
Montagem de kits e conjuntos
Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
Estrada
S
S
S
S
S
S
N
S
S
N
N
S
S
N
S
S
S
S
N
S
S
N
S
S
S
N
Exata
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Exp. Brilhante
S
S
N
N
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
N
S
S
N
Expresso Jundiaí
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Exp. Nepomuceno
S
N
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
N
Flexsil
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
N
S
S
S
N
S
S
S
S
N
N
S
S
S
N
N
Empresa
Transporte
Consulta por celular
Armazenagem
Tecnologias empregadas
Elemar
Serviços oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não 82 - Revista Tecnologística - Junho/2010
tabela2.indd 82
1/6/2010 22:02:12
tabela2.indd 83
1/6/2010 22:02:18
Gafor Logística (11) 2164-0700 comercial@gafor.com.br www.gafor.com.br
Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita em 2009
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Três principais clientes
Nº de clientes com contrato em vigência
Certificações
Nº de funcionários
Empresa Fone E-mail Site
Origem
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
59
Transportadora
3.500
S
300
Cosan, Femsa e Linde
Agrícola, automobilística, bebidas, cargas perigosas e papel e celulose
400
-5%
S
GAT Logística (11) 2488-2033 comercial@gatlogistica.com.br www.gatlogistica.com.br
10 anos
Armazém geral e transportadora
200
N
8
Elf Lubrificantes, Petróleo Ipiranga e Shell
Farmacêutica, insumos industriais, lubrificantes e pneus
29,9
13,4%
N
Gefco Logística (21) 2103-8109 renata.gomes@gefco.com.br www.gefco.com.br
11 anos
Indústria automotiva
315
S
6
Faurecia, Grupo PSA e Leroy Merlin
Alimentícia, automobilística, autopeças, farmacêutica e partes e peças
255
28%
S
Godoy & Baptistella (11) 4527-6699 transporte@gboperadorlogistico.com.br www.gboperadorlogistico.com.br
8 anos
Transportadora
150
S
8
Braskem, Evonik Degussa e Invista Tecnologia Têxtil
Alimentícia, bebidas, higiene e limpeza, química e têxtil
35
15%
N
Gold Logística (11) 4781-0155 gold@goldlogistica.com.br www.goldlogistica.com.br
9 anos
Operador Logístico
120
N
40
Editora Abril, Kellogg e Planeta De Agostini
Alimentícia, cosméticos, eletroeletrônica, gráfica e editorial e material promocional
NF
25%
N
Golden Cargo (11) 2133-8800 mendes@goldencargo.com.br www.goldencargo.com.br
11 anos
Transportadora
120
S
15
Basf, Bayer Cropscience e Dow Agrosciences
Agrícola, cargas perigosas, insumos agrícolas e química
18
15%
N
Granvale Logística e Transportes (12) 3627-1200 granvale@granvale.com.br www.granvale.com.br
11 anos
Transportadora
30
N
NF
Air Liquide, Denso do Brasil e Volkswagen
Automobilística, autopeças, cargas perigosas, partes e peças e plásticos
NF
NF
N
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 84 - Revista Tecnologística - Junho/2010
tabela2.indd 84
1/6/2010 22:02:24
Tecnologia de rastreamento
Própria
Terceirizada
370.000
0
5
300
NF
Todo território nacional
Todo território nacional
S
S
S
S
S
S
S
12.000
0
0
0
6.000
18.000
6
0
NF
NF
Sudeste
Sudeste
S
N
N
S
S
N
N
7.500
4.000
0
0
432.500
443.500
1
4
NF
NF
Sul, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
17.000
0
0
4.000 m3
43.000
60.000
2
0
420 mil
30 mil
Sudeste
Sudeste
S
S
S
S
S
S
S
15.000
0
0
1000 m3
30.000
45.000
3
0
50 mil
36 mil
Grande São Paulo
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
65.000
0
0
0
80.000
145.000
8
0
25 mil
210 mil
Sudeste, CentroOeste, Nordeste e Norte
Sudeste, CentroOeste, Nordeste e Norte
S
S
S
S
S
S
S
3.500
3.500
0
0
5.000
12.000
2
3
NF
NF
Sudeste
Sul, Sudeste, CentroOeste e Nordeste
S
S
N
S
N
S
N
De clientes (in house)
300.000
Próprios
0
Total
0
Pátio
70.000
Clientes (in house)
0
Própria
Terceirizada
Frota
Própria
Frota
Terceirizada
por celular
Própria
por satélite
Distribuição
Frota
Armazenagem
Frota própria de transporte
Roteirizadores
Refrigerada
Raio de atuação no território nacional
Alfandegada
Em peso (t/ano)
Volume total de produtos gerenciados
Em itens/ano
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2010 - Revista Tecnologística - 85
tabela2.indd 85
1/6/2010 22:02:24
Controle de estoque Embalagem Montagem de kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros Paletização Cross-docking JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa Suporte fiscal Desenvolvimento de projetos Monitoramento de desempenho Suprimento Coordenação Distribuição Porta a porta Transferência Milk Run Gerenciamento intermodal Software de simulação e otimização
WMS TMS ERP Consulta pela internet
Gafor Logística S S S N S N N N N S N S N S S S S S S S N S S N S S
GAT S S S S N S S N N S N S S S N S N S N N N S S S S N
Gefco S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S N
Godoy S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S N S
Gold S S S S S S S N N S S S S N N N N N N N N S S N S N
Golden S S N S S S S S N S S S S S S S S S S N S S S S S S
Granvale
S
S
S
S
N
S
S
S
N
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
N
S
N
N
tabela2.indd 86
Transporte
Consulta por celular
Armazenagem
Empresa
Serviços oferecidos Tecnologias empregadas
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
86 - Revista Tecnologística - Junho/2010
1/6/2010 22:02:51
tabela2.indd 87
1/6/2010 22:02:56
Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita em 2009
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Três principais clientes
Nº de clientes com contrato em vigência
Certificações
Nº de funcionários
Empresa Fone E-mail Site
Origem
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Grupo Raupp (51) 3393-5000 toni@gruporaupp.com.br www.gruporaupp.com.br
3 anos
Transportadora
300
N
3
C&A, Lojas Marisa e Lojas Renner
Cosméticos, embalagens, farmacêutica, têxtil e varejo
4
15%
N
Grupo Toniato (21) 2117-3333 andre.facanha@grupotoniato.com.br www.grupotoniato.com.br
11 anos
Transportadora e armazém geral
1.200
S
250
Basf, Bayer e Dupont
Agrícola, automobilística, insumos industriais, química e tintas
123
15%
N
Grupo TPC (71) 2108-9706 leonardo.barros@grupotpc.com www.grupotpc.com
9 anos
Operador logístico e portuário
4.640
S
15
Claro, Ford e Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo
Automobilística, cosméticos, e-business, farmacêutica e telecomunicações
150
45%
N
IBL Logística (11) 2696-2230 www.ibllogistica.com.br
10 anos
Transportadora
220
S
20
NF
Alimentícia, automobilística, eletrodomésticos, eletroeletrônica e informática
NF
30%
N
ID Logistics (11) 3809-3400 id-logistics@id-logistics.com.br www.id-logistics.com.br
8 anos
Operador logístico
1.800
N
17
Carrefour, Danone e Leroy Merlin
Alimentícia, automobilística, bebidas, lubrificantes e varejo
80
20%
S
In-Haus Serviços de Logística (11) 2197-8888 ihlog@ihlog.com.br www.in-haus.com.br
5 anos
Operador logístico
2.000
S
9
Braskem, Electrolux e Ford
Automobilística, eletrodomésticos, papel e celulose, petroquímica e química
80
55%
N
Intermarítima Terminais (71) 2202-5500 comercial@intermaritima.com.br www.intermaritima.com.br
20 anos
Operador portuário
610
S
102
Braskem, Continental Pneus e Petrobras
Agrícola, alimentícia, cargas perigosas, insumos industriais e máquinas e motores
72
15%
N
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 88 - Revista Tecnologística - Junho/2010
tabela2.indd 88
1/6/2010 22:03:06
Tecnologia de rastreamento
0
5 milhões
NF
Sul e Sudeste
Sul, Sudeste e Norte
S
S
N
S
N
S
N
80.000
20.000
0
0
40.000
140.000
8
3
5 mil
700 mil
Sudeste
Sul e Sudeste
S
S
S
S
S
N
N
65.000
180.000
0
20.000 m3
315.000
560.000
15
5
500 mil
3 milhões
Todo território nacional
Sudeste, CentroOeste, Nordeste e Norte
S
S
N
S
N
S
N
44.000
0
0
0
0
44.000
NF
NF
NF
NF
Sudeste e Norte
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
N
N
1.100
290.000
0
22.000
0
312.000
1
19
NF
NF
Sudeste, CentroOeste e Norte
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
0
150.000
0
0
0
150.000
0
9
NF
NF
Todo território nacional
N
N
N
N
N
N
N
N
60.000
2.000
20.000
35.000
150.000
267.000
7
2
10 mil
3,5 milhões
Nordeste
Nordeste
S
S
N
S
S
S
S
Distribuição
4
Armazenagem
38.000
De clientes (in house)
30.000
Próprios
0
Total
0
Pátio
0
Clientes (in house)
8.000
Própria
Terceirizada
Frota
Própria
Frota
Terceirizada
por celular
Própria
por satélite
Terceirizada
Frota
Própria
Frota própria de transporte
Roteirizadores
Refrigerada
Raio de atuação no território nacional
Alfandegada
Em peso (t/ano)
Volume total de produtos gerenciados
Em itens/ano
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2010 - Revista Tecnologística - 89
tabela2.indd 89
1/6/2010 22:03:06
Controle de estoque
Embalagem
Montagem de Kits e conjuntos
Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
N
S
S
S
N
S
N
S
S
N
N
S
S
S
N
N
Grupo Toniato
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Grupo TPC
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
N
S
S
N
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
IBL
S
S
N
S
N
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
ID Logistics
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
In-Haus
S
S
S
S
S
S
N
N
N
S
S
S
S
N
N
N
N
N
N
N
S
S
N
S
S
S
Intermarítima
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Empresa
Transporte
Consulta por celular
Armazenagem
Tecnologias empregadas
Grupo Raupp
Serviços oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não 90 - Revista Tecnologística - Junho/2010
tabela2.indd 90
1/6/2010 22:03:06
tabela2.indd 91
1/6/2010 22:03:11
Cargas perigosas, insumos industriais, petroquímica e química
675,5
-15,9
N
Irapuru (54) 2100-3300 comercial@irapuru.com.br www.irapuru.com.br
13 anos
Transportadora
1.500
S
500
Braskem, Dana e Randon
Agrícola, automobilística, autopeças, máquinas e motores e petroquímica
NF
NF
N
JadLog (11) 3563-2000 comercial@jadlog.com.br www.jadlog.com.br
5 anos
Transportadora
1.012
N
10.000
B2W, Carrefour e LG
Autopeças, calçadista, eletrodomésticos, eletroeletrônica e farmacêutica
107
85%
N
Julio Simões Logística (11) 4795-7000 www.juliosimoeslogistica.com.br
54 anos
Transportadora
12.018
S
250
Fibria, Suzano e Volkswagen
Automobilística, ferro e aço, papel e celulose, química e sucroalcooleira
1,6 bilhão
3%
N
Katoen Natie (19) 2116-1550 comercial@katoennatie.com.br www.katoennatie.com
13 anos
Operador logístico
1.182
S
30
Braskem, Unilever e Volvo
Automobilística, eletroeletrônica, farmacêutica, petroquímica e química
NF
9%
S
Keepers Logística (11) 4151-9030 comercial@keepers.com.br www.keeperslogistica.com.br
14 anos
Armazém geral
300
N
35
NF
Autopeças, eletroeletrônica, higiene e limpeza, instituições financeiras e bancárias e partes e peças
20,5
5%
N
Kieling (51) 2117-5500 kieling@kieling.com.br www.kieling.com.br
10 anos
Operador logístico
95
S
16
Elo Sistemas, Kimberly e Parker Hannifin
Automobilística, autopeças, eletroeletrônica, eletromecânica e energia elétrica
13,2
12%
N
KMC Logística (11) 4496-5577 comercial@kmclogistica.com.br www.kmclogistica.com.br
2 anos
Operador logístico
22
N
3
Amcor Pet,Crown Embalagens e Femsa
Alimentícia, bebidas e embalagens
3,4
NF
N
Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita em 2009
NF
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
20
Três principais clientes
S
Nº de clientes com contrato em vigência
231
Certificações
Distribuidora
Nº de funcionários
6 anos
Empresa Fone E-mail Site
Origem
iQ Soluções e Química - QuantiQ (11) 2195-9990 servicos@quantiq.com.br www.quantiq.com.br
Tempo de mercado
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 92 - Revista Tecnologística - Junho/2010
tabela2.indd 92
1/6/2010 22:03:16
Tecnologia de rastreamento
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
NF
NF
NF
NF
NF
NF
3 mil
210 mil
Sul, Sudeste e Nordeste
Todo território nacional
N
N
S
N
S
N
S
88.000
50.000
0
0
130.000
260.000
6
4
NF
NF
Sul
Sul, Sudeste e CentroOeste
S
S
S
S
S
S
S
10.000
0
0
0
0
10.000
1
0
NF
NF
Grande São Paulo
Todo território nacional
S
S
S
S
S
S
S
242.700
140.800
38.300
900 m3
52.200
474.000
13
9
NF
NF
Sudeste e Nordeste
Todo território nacional
S
S
S
S
S
S
S
81.270
71.000
0
0
37.000
189.270
10
20
223
9,7 milhões
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
N
S
N
S
N
15.000
7.000
0
0
0
22.000
1
2
17 mil SKUs
NF
Grande São Paulo
Todo o território nacional
N
N
N
N
N
N
N
2.500
0
0
0
0
2.500
3
0
2,7 milhões
13,8 milhôes
Sul e Grande São Paulo
Todo território nacional
S
S
N
S
N
S
N
22.700
1.000
0
0
20.000
43.700
5
1
25 mil
15 mil
Sudeste e Nordeste
Sul, Sudeste e CentroOeste
S
N
N
S
N
N
N
De clientes (in house)
NF
Clientes (in house)
NF
Própria
Própria
Frota
Distribuição
Frota
Armazenagem
por celular
Próprios
por satélite
Total
Frota
Pátio
Frota própria de transporte
Roteirizadores
Refrigerada
Raio de atuação no território nacional
Alfandegada
Em peso (t/ano)
Volume total de produtos gerenciados
Em itens/ano
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2010 - Revista Tecnologística - 93
tabela2.indd 93
1/6/2010 22:03:16
Controle de estoque
Embalagem
Montagem de kits e conjuntos
Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet
S
S
S
N
N
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
N
S
S
S
S
S
N
Irapuru
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
S
N
JadLog
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
N
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
S
N
J. Simões
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Katoen Natie
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Keepers
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
S
S
N
S
N
Kieling
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
N
KMC
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
N
N
Empresa
Transporte
Consulta por celular
Armazenagem
Tecnologias empregadas
iQ
Serviços oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não 94 - Revista Tecnologística - Junho/2010
tabela2.indd 94
1/6/2010 22:03:16
tabela2.indd 95
1/6/2010 22:03:21
Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita em 2009
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Três principais clientes
Nº de clientes com contrato em vigência
Certificações
Nº de funcionários
Empresa Fone E-mail Site
Origem
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Krüger (51) 3021-2500 comercial@kruger.com.br www.kruger.com.br
15 anos
Transportadora
200
N
11
AES Sul, Nestlé e RGE
Alimentícia, cosméticos, eletroeletrônica, energia elétrica e higiene e limpeza
30
15%
N
KT&T Logística (11) 4141-2828 kadima@uol.com.br www.kadima-ktt.com.br
8 anos
Transportadora
30
N
10
Diageo, Pepsico e J. Macedo
Alimentícia, bebidas, cosméticos, gráfica e editorial e insumos agrícolas
NF
7%
N
Kuehne+Nagel (11) 3037-3300 info.brazil@kuehne-nagel.com www.kn-portal.com
48 anos
Freight forwarder
830
S
NF
Embraer, Metso e Scania
Autopeças, eletroeletrônica, farmacêutica, madeiras e produtos florestais e varejo
NF
NF
S
Libra Logística (11) 3563-3600 www.grupolibra.com.br
10 anos
Operador logístico
800
S
NF
NF
Alimentícia, eletroeletrônica, farmacêutica, informática e insumos agrícolas
NF
NF
N
Linkers Logística (21) 2777-6930 comercial@linkerslogistica.com.br www.linkerslogistica.com.br
9 anos
Operador logístico
160
N
18
Arcelor Mittal, Capuani do Brasil e Fábrica Carioca de Catalisadores
Eletroeletrônica, essências e fragrâncias, ferro e aço, petroquímica e química
12
20%
N
Linx Fast Fashion (11) 2103-2455 comercial.fastfashion@linx.com.br www.linxfastfashion.com.br
3 anos
Operador logístico
150
N
10
Camisaria Colombo, Guess e Lacoste
Têxtil, vestuário e varejo
NF
87,3%
N
Loghis (12) 3205-8100 www.loghis.com.br
13 anos
Operador logístico
1.985
S
33
NF
Alimentícia, automobilística, bebidas, pneus e química
44,4
NF
S
Logimasters (19) 3825-6100 logimasters@logimasters.com.br www.logimasters.com.br
10 anos
Freight forwarder
163
N
NF
NF
Alimentícia, eletroeletrônica, eletromecânica, máquinas e motores e perecíveis
NF
NF
NF
Log-In Logística Intermodal (21) 2111-6500 www.loginlogistica.com.br
48 anos
Transportadora marítima e apoio portuário
1.000
S
1.100
NF
Alimentícia, bebidas, eletroeletrônica, higiene e limpeza e linha branca
487,6
-3,6%
S
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 96 - Revista Tecnologística - Junho/2010
tabela2.indd 96
1/6/2010 22:16:22
Em itens/ano
Em peso (t/ano)
Distribuição
Frota própria de transporte
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
0
0
5.000
100.000
166.000
15
0
NF
NF
Sul e Grande São Paulo
Sul
S
S
S
N
N
S
S
11.000
0
0
100
10.200
21.300
1
0
400
NF
Grande São Paulo
Sudeste
S
S
N
S
N
S
N
4.500
120.000
0
3.500
0
128.000
1
4
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
59.300
0
85.000
11.500
82.700
238.500
8
0
NF
NF
Sudeste
Sul, Sudeste e CentroOeste
S
S
S
S
S
N
N
10.000
30.000
0
0
30.000
70.000
2
6
NF
400 mil
Sul, Sudeste e Nordeste
N
S
S
S
S
S
N
N
10.000
0
0
0
0
10.000
1
0
10 milhões
NF
Todo território nacional
Todo território nacional
N
N
N
N
N
N
N
15.000
130.000
0
0
300.000
445.000
2
22
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
10.000
0
0
7.500
35.000
52.500
1
0
NF
NF
Sudeste
Todo o território nacional
S
S
S
S
N
S
S
61.026
6.000
160.474
0
189.500
417.000
8
1
155 mil boxes
433.500 mil
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
N
S
S
S
S
De clientes (in house)
Pátio
Refrigerada
Alfandegada
Clientes (in house)
Própria
Armazenagem
Próprios
Raio de atuação no território nacional
Total
Volume total de produtos gerenciados
61.000
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
Roteirizadores Frota
Tecnologia de rastreamento por satélite
por celular
Frota
Frota
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2010 - Revista Tecnologística - 97
tabela2.indd 97
1/6/2010 22:16:22
Controle de estoque
Embalagem
Montagem de kits e conjuntos
Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet
S
S
N
S
S
S
S
N
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
KT&T
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
Kuehne+Nagel
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Libra
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
N
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
N
S
S
N
Linkers
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
S
S
S
S
N
N
S
N
S
S
S
S
S
N
N
Linx Fast Fashion
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
N
Loghis
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
N
S
S
S
Logimasters
S
S
S
S
N
S
S
S
N
N
N
S
S
S
S
S
N
S
S
S
N
S
S
S
N
S
Log-In
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
N
S
N
N
Empresa
Transporte
Consulta por celular
Armazenagem
Tecnologias empregadas
Kruger
Serviços oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não 98 - Revista Tecnologística - Junho/2010
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1/6/2010 22:16:22
tabela2.indd 99
1/6/2010 22:16:28
Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita em 2009
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Nº de clientes com contrato em vigência
Transportadora
90
N
5
Nestlé, Del Valle e Saeco
Alimentícia e máquinas e motores
NF
NF
N
LSI Logística (11) 4225-5800 comercial@lsilogistica.com.br www.lsilogistica.com.br
10 anos
Operador logístico
3.790
S
48
Editora Abril, Kimberly Clark e Petrobras
Alimentícia, automobilística, bebidas, gráfica e editorial e petróleo e gás
100
21%
N
M3 Excelência em Logística (11) 4496-5778 m3.contato@m3.com.br www.m3.com.br
19 anos
Armazém geral
80
S
7
Akzo Nobel, Henkel e Chemetall
Alimentícia, automobilística, cargas perigosas, cosméticos e higiene e limpeza
9
26%
N
Marlog Brasil Logística (11) 3837-8844 projetos@transmaroni.com.br www.transmaroni.com.br
6 anos
Transportadora
130
N
130
NF
Alimentícia, bebidas, higiene e limpeza, insumos industriais e varejo
16,5
10%
N
Martin-Brower (11) 3687-2800 contato.mb@martin-brower.com.br www.martin-brower.com.br
28 anos
Operador logístico
452
N
7
Applebee's, McDonald's e Ráscal
Alimentícia, restaurantes e redes de food service
931,6
2,3%
S
Maxfrio Transportes (11) 4436-7765 amiltoncabral@maxfrio.com www.maxfrio.com
10 anos
Transportadora
60
N
6
Arge, Minerva e Dunga
Alimentícia e eletrodomésticos
NF
NF
N
McLane do Brasil (11) 2108-8800 contato@mclane.com.br www.mclaneco.com.br
13 anos
Integrador logístico
1.500
S
45
Natura, Procter & Gamble e Samsung
Alimentícia, brinquedos, cosméticos, eletrodomésticos e eletroeletrônica
NF
100%
S
Método Logística e Distribuição (11) 2903-6811 metodo@metodologística.com.br www.metodologística.com.br
12 anos
Operador logístico
40
N
14
Arcelor Mittal, Grupo SEB e Motorola
Eletrodomésticos, eletroeletrônica, gráfica e editorial, material promocional e papel e celulose
5
9%
N
Metropolitan Logística (11) 2802-2000 pfranceschini@metrolog.com.br www.metrolog.com.br
18 anos
Operador logístico
400
S
17
Banco Itaú, Claro e Unilever
Alimentícia, eletroeletrônica, higiene e limpeza, informática e instituições financeiras e bancárias
63
3%
N
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
9 anos
Três principais clientes
Certificações
Loglilog Logística e Transportes (19) 3544-2407 marco@loglilog.com.br www.soprodivino.com.br
Empresa Fone E-mail Site
Origem
Nº de funcionários
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 100 - Revista Tecnologística - Junho/2010
tabela2.indd 100
1/6/2010 22:16:33
Distribuição
Frota própria de transporte
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
0
18.000
56.255
3
0
600
380 mil
CentroOeste e Sudeste
Sudeste
S
S
N
S
N
N
N
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
Todo o território nacional
N
N
N
N
N
N
N
N
33.000
0
0
0
8.000
41.000
2
0
300
84 mil
Sul e Sudeste
Grande São Paulo
N
N
S
N
S
N
S
21.000
0
0
1.700 m3
4.000
25.000
3
0
65.000
264 mil
Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
S
S
N
S
S
S
S
11.537
0
0
5.050
14.270
30.857
5
0
1.700 SKUs
241 mil
Sul, Sudeste e Nordeste
Todo o território nacional
S
S
S
N
N
S
S
3.500
0
0
0
500
4.000
1
0
NF
NF
Sudeste
Sudeste
S
S
S
S
S
N
N
253.800
13.000
0
30.000
136.000
432.800
5
1
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
5.200
4.000
0
0
3.060
12.260
1
4
5,5 milhões
1,8 milhão
Grande São Paulo
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
40.000
0
0
0
0
40.000
5
0
NF
8 mil
Sudeste
Todo o território nacional
S
N
N
S
S
S
S
De clientes (in house)
Próprios
Total
Pátio
Clientes (in house)
Própria
Armazenagem
0
Em peso (t/ano)
0
Em itens/ano
Refrigerada
Raio de atuação no território nacional
Alfandegada
Volume total de produtos gerenciados
38.255
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
Roteirizadores Frota
Tecnologia de rastreamento por satélite
por celular
Frota
Frota
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2010 - Revista Tecnologística - 101
tabela2.indd 101
1/6/2010 22:16:34
Controle de estoque
Embalagem
Montagem de kits e conjuntos
Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet
S
S
N
N
N
S
S
S
N
N
N
N
N
S
N
S
N
N
N
N
N
S
S
N
S
N
LSI
S
S
S
S
S
S
N
N
N
S
N
S
S
N
N
N
N
N
N
N
S
S
S
S
S
N
M3
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
N
S
N
Marlog
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
N
N
S
S
S
S
N
Martin Brower
S
S
S
N
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
N
N
N
S
S
S
Maxfrio
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
N
S
S
S
N
S
S
S
N
N
N
S
S
N
S
N
McLane
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Método
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
N
S
S
Metropolitan
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
N
Empresa
Transporte
Consulta por celular
Armazenagem
Tecnologias empregadas
Loglilog
Serviços oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não 102 - Revista Tecnologística - Junho/2010
tabela2.indd 102
1/6/2010 22:16:34
tabela2.indd 103
1/6/2010 22:16:38
Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita em 2009
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Nº de clientes com contrato em vigência
Transportadora
30
S
5
Box Print Grupograf, Springer Carrier e Thyssenkrupp
Embalagens, insumos industriais, lubrificantes, máquinas e motores e petroquímica
3,2
NF
N
MRS Logística (32) 3239-3560 rap@mrs.com.br www.mrs.com.br
13 anos
Transportadora ferroviária
3.511
S
84
CSN, Usiminas e Vale
Agrícola, cimenteira, metalurgia, mineração e siderurgia
2,6
-23%
N
New Robotica Group (11) 2147-0548 newrobotica@newrobotica.com.br www.newrobotica.com.br
20 anos
Transportadora
400
N
35
Claro, EMC Computer System e Xerox
Cosméticos, informática, médicohospitalar, partes e peças e telecomunicações
51,2
10%
N
NYK Logistics (11) 3908-9701 edson.chiku@br.nyklogistics.com www.nyklogistics.com
39 anos
Transportadora marítima
200
S
20
NF
Automobilística, calçadista, eletroeletrônica, informática e varejo
30
60%
S
Panalpina (11) 2165-5700 info.brazil@panalpina.com www.panalpina.com
12 anos
Freight forwarder
75
S
8
EDB, Huawei e IBM
Automobilística, eletroeletrônica, informática, química e telecomunicação
NF
NF
S
Panazzolo Logística (11) 5843-2600 faleconosco@panazzolo.com.br www.panazzolo.com.br
10 anos
Transportadora
300
S
5
AGCO, Saint-Gobain e Springer Carrier
Eletroeletrônica, insumos industriais e agrícolas, máquinas e motores e partes e peças
10
5%
S
Penske Logistics do Brasil (11) 3738-8200 leonice.barros@penske.com www.penskelogistics.com
12 anos
Operador logístico
1.400
S
17
NF
Automobilística, cosméticos, e-business, eletroeletrônica e farmacêutica
220
NF
S
Quick Logística (21) 2230-1501 rivas@quick-logistica.com.br www.quicklogistica.com.br
11 anos
Transportadora e operador logístico
285
S
8
Colgate, Shell e Unilever
Alimentícia, cargas perigosas, cosméticos, farmacêutica e higiene e limpeza
25,7
9,5%
N
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
7 anos
Três principais clientes
Certificações
Modulog Logística (51) 3462-3500 modular@modular.com.br www.modular.com.br
Empresa Fone E-mail Site
Origem
Nº de funcionários
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 104 - Revista Tecnologística - Junho/2010
tabela2.indd 104
1/6/2010 22:16:45
Raio de atuação no território nacional
Roteirizadores
Tecnologia de rastreamento
Em peso (t/ano)
Armazenagem
Distribuição
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
0
0
37.800
57.200
5
0
NF
NF
Sul, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
Sul, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
S
S
N
S
N
S
S
24.700
3.400
0
0
0
28.100
5
0
NF
129 milhões
Sudeste
Sudeste
S
N
N
N
N
N
N
35.000
0
0
0
15.000
50.000
6
0
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
16.000
10.000
0
0
0
26.000
2
3
30 mil SKUs
NF
Sudeste e Norte
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
10.000
12.000
0
0
10.000
32.000
2
2
149 mil
152 milhões
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
200.000
10.000
0
0
300.000
510.000
20
2
50 mil SKUs
300 mil
Sul e Sudeste
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
155.000
55.000
0
0
0
210.000
11
3
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
75.000
NF
0
0
240.000
315.000
18
4
NF
960.000
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
N
S
N
S
N
Pátio
0
Clientes (in house)
19.400
Própria
Em itens/ano
Frota
De clientes (in house)
Frota
Próprios
por celular
Total
por satélite
Refrigerada
Frota
Alfandegada
Volume total de produtos gerenciados
Frota própria de transporte
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2010 - Revista Tecnologística - 105
tabela2.indd 105
1/6/2010 22:16:45
Controle de estoque
Embalagem
Montagem de kits e conjuntos
Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet
S
S
N
N
S
S
S
S
N
S
N
N
S
S
N
S
S
S
S
N
N
N
S
S
S
N
MRS
S
S
N
N
S
N
S
N
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
N
N
S
S
N
New Robótica
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
N
NYK Logistics
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Panalpina
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Panazzolo
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Penske
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Quick
S
S
N
S
N
S
S
N
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
N
N
S
S
Empresa
Transporte
Consulta por celular
Armazenagem
Tecnologias empregadas
Modulog
Serviços oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não 106 - Revista Tecnologística - Junho/2010
tabela2.indd 106
1/6/2010 22:05:29
tabela2.indd 107
1/6/2010 22:05:34
Crescimento da receita em 2009
12 mil
NF
Cosméticos, eletroeletrônica, farmacêutica, informática e telecomunicações
707
NF
N
Rápido 900 (11) 2632-0900 comercial@rapido900.com.br www.rapido900.com.br
14 anos
Transportadora
270
S
6
Akzo Nobel, Grupo Basf e Grupo Ultra
Alimentícia, cargas perigosas, higiene e limpeza, lubrificantes e química
NF
14%
N
Rodoborges Logística Integrada (11) 2195-3636 transportes@rodoborges.com.br www.rodoborges.com.br
13 anos
Transportadora
10
N
1
NF
Alimentícia, autopeças, bebidas, eletroeletrônica e famacêutica
1,8
21,2%
N
Salvador Logística (11) 3538-1777 salvador@salvadorlogistica.com.br www.salvadorlogistica.com.br
6 anos
Transportadora
239
S
14
Colgate Palmolive, Diversey do Brasil e Monsanto
Agrícola, cargas perigosas, eletrodomésticos, higiene e limpeza e química
35
43%
N
Santa Rita Logistic (11) 4141-7000 santaritalogistic@santaritalogistic.com.br www.santaritalogistic.com.br
6 anos
Armazém geral e operador logístico
50
N
15
B2W, CDB e Palmex
Alimentícia, bebidas, e-business, eletrodomésticos e eletroeletrônica
6
5%
N
Santos Brasil (11) 4393-4900 cac@santosbrasil.com.br www.santosbrasil.com.br
13 anos
Desembaraço aduaneiro
800
S
50
Dow Química, KimberlyClark e Wal Mart
Alimentícia, automobilística, eletroeletrônica, partes e peças e química
334
3,3%
N
Satlog (12) 4009-9400 gilberto@satlog.com.br www.satlog.com.br
5 anos
Transportadora e consultoria logística
363
S
5
LG Electronics, Panasonic e Vicunha
Alimentícia, eletroeletrônica, embalagens, fotográfica e higiene e limpeza
72
33%
N
Schnellecke Brasil (19) 3826-8199 contato@schnellecke.com.br www.schnellecke.com.br
11 anos
Operador logístico
1.700
S
20
MAN Latin America, Plascar e Volkswagen
Automobilística, autopeças, eletrodomésticos, farmacêutica e máquinas e motores
NF
NF
S
Escritórios próprios no exterior
S
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
7.800
Três principais clientes
Nº de clientes com contrato em vigência
Transportadora
Nº de funcionários
12 anos
Origem
Rapidão Cometa (81) 3464-5288 rapidaocometa@rapidaocometa.com.br www.rapidaocometa.com.br
Empresa Fone E-mail Site
Tempo de mercado
Certificações
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 108 - Revista Tecnologística - Junho/2010
tabela2.indd 108
1/6/2010 22:05:42
Roteirizadores
Tecnologia de rastreamento
Distribuição
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
1.000
165.000
650.000
39
25
NF
600 mil
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
N
S
N
S
N
100.000
0
0
0
200.000
300.000
13
3
NF
1,08 milhão
Sudeste, CentroOeste e Nordeste
Sudeste, CentroOeste e Nordeste
S
S
S
S
S
S
S
18.500
0
0
0
76.000
94.500
7
0
NF
NF
Nordeste e Grande São Paulo
Sul, Sudeste, CentroOeste e Nordeste
S
N
N
S
S
S
S
25.000
100
0
0
60.000
85.100
6
1
1.300 SKUs
360 mil
Nordeste e Grande São Paulo
Sudeste, CentroOeste e Nordeste
S
S
S
S
S
N
S
14.000
0
0
100.000 m3
15.000
29.000
2
0
NF
120 mil
Grande São Paulo
Grande São Paulo
N
N
S
N
S
N
S
99.300
NF
99.300
400
0
99.700
12
1
NF
NF
Sul, Sudeste e Norte
Grande São Paulo
S
S
N
S
N
S
N
119.000
7.000
0
0
220.000
346.000
3
3
9.600 volumes
360 mil
Sudeste e Nordeste
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
0
200.000
0
0
0
200.000
0
3
150 mil SKUs
250 mil
Todo o território nacional
N
N
N
N
N
N
N
N
Refrigerada
10.000
Alfandegada
135.000
Clientes (in house)
350.000
Própria
Armazenagem
Frota
Em itens/ano
Frota
De clientes (in house)
por celular
Próprios
por satélite
Total
Frota
Pátio
Raio de atuação no território nacional
Frota própria de transporte
Volume total de produtos gerenciados
Em peso (t/ano)
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2010 - Revista Tecnologística - 109
tabela2.indd 109
1/6/2010 22:05:42
Armazenagem
Controle de estoque
Embalagem
Montagem de kits e conjuntos
Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP
Consulta pela internet
Consulta por celular
Tecnologias empregadas
Rapidão
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Rápido 900
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Rodoborges
S
S
S
S
N
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
N
Salvador Logística
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Santa Rita
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
N
N
N
Santos Brasil
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Satlog
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Schnellecke
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
N
N
N
N
N
N
N
S
S
N
S
S
N
Empresa
Serviços oferecidos
Transporte
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não 110 - Revista Tecnologística - Junho/2010
tabela2.indd 110
1/6/2010 22:05:42
tabela2.indd 111
1/6/2010 22:05:47
Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita em 2009
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Três principais clientes
Nº de clientes com contrato em vigência
Certificações
Nº de funcionários
Origem
Empresa Fone E-mail Site
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
SG Logística (19) 3826-8199 contato@sglogistica.com.br www.sglogistica.com.br
11 anos
Operador logístico
1.700
S
20
MAN Latin America, Plascar e Volkswagen
Automobilística, autopeças, eletrodomésticos, farmacêutica e máquinas e motores
NF
NF
S
Shuttle Logística Integrada (11) 3883-0200 negocios@shuttle.com.br www.shuttle.com.br
5 anos
Transportadora
200
S
NF
Astrazeneca, Bristol-Myers Squibb e Siemens Healthcare
Cosméticos, farmacêutica, material promocional, médico-hospitalar e têxtil
NF
30%
N
Snellog Logística (19) 3837-6100 edinomar@snellog.com.br www.snellog.com.br
2 anos
Armazém geral e operador logístico
230
S
6
EMS, Germed Pharma e Sigma Pharma
Cosméticos, farmacêutica e médico-hospitalar
NF
NF
N
Standard Logística e Distribuição (41) 2118-2800 joseluis@standardlog.com.br www.standardlog.com.br
11 anos
Operador logístico
1.004
N
146
Brasil Foods, Grupo Marfrig e Wal Mart
Alimentícia, perecíveis, couro e varejo
110
12%
N
Stock Tech (41) 3525-8228 stocktech@stocktech.com.br www.stocktech.com.br
16 anos
Operador logístico
510
S
22
Danone, Perdigão e Unilever Brasil
Alimentícia, bebidas, cosméticos, eletrodomésticos e higiene e limpeza
32
77%
N
Support Cargo (11) 4066-1814 comercial@supportcargo.com.br www.supportcargo.com.br
11 anos
Operador logístico
250
S
16
NF
Alimentícia, automobilística, eletrodomésticos, petroquímica e tintas
56
35%
N
Supporte Logística Integrada (34) 3228-9590 www.supportelogistica.com.br
11 anos
Transportadora e armazém geral
130
S
121
NF
Alimentícia, cosméticos, eletroeletrônica, higiene e limpeza e papel e celulose
NF
32%
N
TA Logística (19) 2101-7100 talog@talog.com.br www.talog.com.br
15 anos
Transportadora
185
S
46
Eaton, Henkel e Johnson Diversey
Autopeças, farmacêutica, partes e peças, química e produtos veterinários
8,5
59%
N
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 112 - Revista Tecnologística - Junho/2010
tabela2.indd 112
1/6/2010 22:05:55
Distribuição
Frota própria de transporte
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
0
0
200.000
0
3
150 mil SKUs
250 mil
Todo o território nacional
N
N
N
N
N
N
N
N
15.000
3.000
0
0
32.000
50.000
12
5
NF
NF
Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
Sul e Sudeste
S
S
N
S
N
S
N
26.000
0
0
1.000 m3
10.000
37.000
1
0
2 milhões
NF
Região de Campinas (SP)
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
353.000
0
0
90.000
309.000
662.000
5
0
NF
1,9 milhão
Sul e Sudeste
Sul, Sudeste e CentroOeste
S
S
S
S
S
S
S
38.500
35.000
0
137.500 m3
60.000
133.500
4
3
34.200
1,5 milhão
Sul, Sudeste e Nordeste
Sul
N
N
S
N
S
N
S
8.000
6.500
0
0
15.000
29.500
2
2
NF
NF
Todo o território nacional
Sul, Sudeste, CentroOeste e Nordeste
S
S
S
S
S
S
S
48.000
0
0
0
25.000
73.000
3
0
NF
NF
Sudeste
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
N
N
50.000
4.000
0
4.100 m3
0
54.000
6
1
22 mil
NF
Sudeste e Nordeste
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
De clientes (in house)
Próprios
Total
Clientes (in house)
Própria
Armazenagem
0
Em peso (t/ano)
Pátio
200.000
Em itens/ano
Refrigerada
Raio de atuação no território nacional
Alfandegada
Volume total de produtos gerenciados
0
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
Roteirizadores Frota
Tecnologia de rastreamento por satélite
por celular
Frota
Frota
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2010 - Revista Tecnologística - 113
tabela2.indd 113
1/6/2010 22:05:55
Armazenagem
Controle de estoque
Embalagem
Montagem de kits e conjuntos
Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP
Consulta pela internet
Consulta por celular
Tecnologias empregadas
SG Logística
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
N
N
N
N
N
N
N
S
S
N
S
S
N
Shuttle
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Snellog
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
Standard
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
Stock Tech
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
N
N
S
N
S
N
N
S
S
S
S
S
S
Support Cargo
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Supporte
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
S
S
S
N
N
TA Logística
S
S
S
S
S
N
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
S
S
S
S
N
Empresa
Serviços oferecidos
Transporte
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não 114 - Revista Tecnologística - Junho/2010
tabela2.indd 114
1/6/2010 22:05:55
tabela2.indd 115
1/6/2010 22:06:01
Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita em 2009
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Nº de clientes com contrato em vigência
Transportadora
30
S
20
Alcatel, Global Village Telecom e Syngenta
Autopeças, brinquedos, cargas perigosas, química e telecomunicações
7,9
23,5%
N
Tegma Gestão Logística (11) 4346-2500 marketing@tegma.com.br www.tegma.com.br
12 anos
Transportadora
2.894
S
45
Cisa Trading, GM e Unilever
Automobilística, autopeças, cargas perigosas, cosméticos e eletroeletrônico
1,3 bilhão
16,6%
S
TGA Logística (11) 3464-8181 tga@tgalogistica.com.br www.tgalogistica.com.br
9 anos
Transportadora
50
S
5
Fiat, GM e Henkel
Alimentícia, automobilística, autopeças, máquinas e motores e partes e peças
NF
NF
S
TGestiona 0800 7772284 falecom@tgestiona.com.br www.tgestiona.com.br
7 anos
Operador logístico
739
S
22
Lenovo, Positivo e Vivo
Cosméticos, eletroeletrônica, informática e telecomunicações
112
0%
S
Timelog Logística (27) 3041-9339 timelog@timelog.com.br www.timelog.com.br
8 anos
Armazém geral
19
N
19
NF
Alimentícia, cosméticos, eletrodomésticos, eletroeletrônica e embalagens
3,5
18%
N
Trafti Logística Inteligente (11) 4358-7000 marketing@trafti.com.br www.trafti.com.br
4 anos
Transportadora e operador logístico
700
S
25
Arcelor Mittal, Procter & Gamble e Whirpool
Eletrodomésticos, farmacêutica, ferro e aço, higiene e limpeza e papel e celulose
NF
NF
N
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
12 anos
Três principais clientes
Certificações
Target Logistics (11) 2142-9009 info@target-logistics.com.br www.target-logistics.com.br
Empresa Fone E-mail Site
Origem
Nº de funcionários
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 116 - Revista Tecnologística - Junho/2010
tabela2.indd 116
1/6/2010 22:06:48
Raio de atuação no território nacional
Roteirizadores
Tecnologia de rastreamento
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
177.690
6
0
NF
NF
CentroOeste
CentroOeste
S
S
S
S
S
S
S
50.000
10.000
725.000
11.600 m3
0
790.000
NF
NF
NF
NF
Sudeste
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
N
N
10.000
0
0
1.000 m3
4.000
14.000
4
0
1.500 SKUs
24 mil
Sul e Sudeste
Grande São Paulo
S
S
S
S
S
S
S
19.640
28.114
0
0
47.100
94.854
4
17
15,3 milhões
8,8
Sul, Sudeste e Nordeste
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
10.000
0
0
0
500.000
510.000
1
0
15 mil
NF
Sudeste
Sudeste e Nordeste
S
S
S
S
S
S
S
50.000
60.000
0
1.000
215.500
326.500
2
6
NF
2,1 milhões
Sudeste
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
De clientes (in house)
91.070
Próprios
0
Total
0
Pátio
0
Clientes (in house)
86.620
Própria
Distribuição
Frota
Armazenagem
Frota
Em peso (t/ano)
por celular
Em itens/ano
por satélite
Refrigerada
Frota
Alfandegada
Volume total de produtos gerenciados
Frota própria de transporte
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2010 - Revista Tecnologística - 117
tabela2.indd 117
1/6/2010 22:06:48
Armazenagem Controle de estoque Embalagem Montagem de kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros Paletização Cross-docking JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa Suporte fiscal Desenvolvimento de projetos Monitoramento de desempenho Suprimento Coordenação Distribuição Porta a porta Transferência Milk Run Gerenciamento intermodal Software de simulação e otimização
WMS TMS ERP Consulta pela internet Consulta por celular
Empresa
Serviços oferecidos
Target S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S
Tegma S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S N S S S S N
TGA Logística S S N S N S S N S S N S S S S S S S S S S S S S S S
TGestiona S S S S S S S N N S S S S S S S S S N S S S S S S S
Timelog S S S S S S S S N N S S S S S S N S S N N S S S S N
Trafti
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
tabela2.indd 118
Transporte Tecnologias empregadas
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
118 - Revista Tecnologística - Junho/2010
1/6/2010 22:06:48
tabela2.indd 119
1/6/2010 22:06:55
Autopeças, eletroeletrônica, ferro e aço, máquinas e motores e têxtil
53,3
8,5%
N
Transporte e Comércio Fassina (13) 3298-3000 comercial@fassina.com.br www.fassina.com.br
24 anos
Transportadora
100
S
32
Aliança Navegação e Logística, MercedesBenz e Quattor Petroquímica
Automobilística, eletroeletrônica, farmacêutica, insumos industriais e partes e peças
53,4
-44,2
N
Transportes Grecco (11) 4512-6000 comercial@greccolog.com.br www.greccolog.com.br
10 anos
Transportadora
115
S
12
Basel, Cebrace e Quattor
Autopeças, cargas perigosas, papel e celulose, partes e peças e petroquímica
12
6,2%
N
Treelog (11) 3789-3000 geraldo.campos@treelog.com.br
3 anos
Distribuidora
1.742
N
29
Abril, Anhanguera Publicações e Trip Editora
Gráfica e editorial, material promocional e varejo
1 milhão
1,8%
N
TTC Logística (21) 3295-1500 gustavo@ttclogistica.com.br www.ttclogistica.com.br
2 anos
Transportadora
50
S
2
Maxion e Michelin
Lubrificantes, petroquímica, pneus, siderurgia e varejo
9
0%
N
Tzar Logística (11) 3576-3250 comercial@tzarlogistica.com.br www. tzarlogistica. com.br
19 anos
Transportadora
132
N
8
Camil Alimentos, Fugini Alimentos e Nasha Cosméticos
Alimentícia, bebidas, cosméticos, embalagens e gráfica e editorial
38
8%
N
Universal (12) 3955-4615 ivone.marsi@cbce.com.br www.cbce.com.br
14 anos
Porto seco e armazém geral
110
N
40
Ericsson, Johnson & Johnson e Monsanto
Agrícola, eletroeletrônica, farmacêutica, insumos agrícolas e telecomunicações
9,2
NF
N
Escritórios próprios no exterior
Crescimento da receita em 2009
Envision, Honda Automóveis e Panasonic
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
400
Três principais clientes
S
Nº de clientes com contrato em vigência
262
Certificações
Transportadora
Nº de funcionários
13 anos
Origem
Transbrasa (13) 3257-1011 vendas@transbrasa.com.br www.transbrasa.com.br
Empresa Fone E-mail Site
Tempo de mercado
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 120 - Revista Tecnologística - Junho/2010
tabela2.indd 120
1/6/2010 22:07:03
Roteirizadores
Tecnologia de rastreamento
0
40.250
48,3 milhões
Grande São Paulo
CentroOeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
S
S
S
S
S
S
S
35.730
0
0
200 m3
399.200
434.930
3
0
5 mil
176 mil
Sul e Sudeste
Sul e Sudeste
S
S
S
S
S
S
S
60.000
0
0
0
112.000
172.000
5
0
12
60,4 milhões
Sudeste
N
S
S
S
S
S
S
S
70.000
0
0
0
6.000
76.000
36
0
1,3 bilhão
219 mil
Todo território nacional
Todo território nacional
S
N
N
S
S
S
S
4.000
0
1.200
0
90.000
95.200
1
0
NF
200 mil
Grande Rio de Janeiro
Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
S
S
N
S
N
N
N
15.000
0
0
0
3.000
18.000
2
0
NF
NF
Sul e Sudeste
Grande São Paulo
S
N
N
S
S
N
N
88.000
0
7.000
2.400
54.700
152.100
2
0
6.565
55.500
Sudeste
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
Distribuição
11
De clientes (in house)
92.100
Próprios
46.800
Total
9.600 m3
Pátio
40.000
Refrigerada
0
Clientes (in house)
5.300
Própria
Terceirizada
Frota
Própria
Frota
Terceirizada
por celular
Própria
por satélite
Terceirizada
Frota
Própria
Frota própria de transporte
Raio de atuação no território nacional
Armazenagem
Em peso (t/ano)
Alfandegada
Volume total de produtos gerenciados
Em itens/ano
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2010 - Revista Tecnologística - 121
tabela2.indd 121
1/6/2010 22:07:03
Controle de estoque
Embalagem
Montagem de Kits e conjuntos
Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet
S
S
N
N
N
N
N
N
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
N
S
N
N
S
S
S
S
Transp. Fassina
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Transp. Grecco
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
N
S
S
S
S
N
N
Treelog
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
TTC
S
N
S
S
S
S
N
N
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
N
S
S
N
N
Tzar
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
N
S
N
S
N
N
S
S
S
S
S
S
Universal
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
N
S
N
N
Empresa
Transporte
Consulta por celular
Armazenagem
Tecnologias empregadas
Transbrasa
Serviços oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não 122 - Revista Tecnologística - Junho/2010
tabela2.indd 122
1/6/2010 22:07:03
tabela2.indd 123
1/6/2010 22:07:08
Crescimento da receita em 2009
7.000
Dell Computadores, Sony Ericsson e Vale
Autopeças, eletroeletrônica, informática, partes e peças e têxtil
NF
NF
S
Usifast Logística (31) 3399-8701 mlincoln@usifast.com.br www.usifast.com.br
15 anos
Operador logístico
575
S
8
Fiat, Tekside do Brasil e Usiminas
Automobilística, autopeças, metalurgia, mineração e siderurgia
155,5
45,5%
N
VBR Logística (51) 3713-1033 erothen@vbrlogistica.com.br www.vbrlogistica.com.br
5 anos
Transportadora
280
S
12
Doux Frangosul, Pirelli e Wal Mart
Alimentícia, calçadista, cargas perigosas, cosméticos e farmacêutica
53
30%
N
Veloce Logística (11) 3818-8000
10 meses
Operador Logístico
350
N
30
Fiat, GM e Toyota
Alimentícia, automobilística, autopeças e pneus
129,6 mil
NF
S
Villanova (31) 3318-8000 m.prioglio@villanovagroup.it www.villanovagroup.it
3 anos
Operador logístico
150
S
10
Grupo Fiat, Indesit e Lavazza
Alimentícia, automobilística, bebidas, eletrodomésticos e gráfica e editorial
7,7
53%
S
Vix Logística (27) 2125-1800 comercial@vix.com.br www.vix.com.br
16 anos
Transportadora
6.089
S
26
Honda, Petrobras e Vale
Automobilística, madeiras e produtos florestais, mineração, papel e celulose e petroquímica
665,5
11%
S
Wilson, Sons Logística (21) 3504-4206 logistica@wilsonsons.com.br www.wilsonsons.com.br
12 anos
Comércio exterior
1.087
S
20
Cenibra, CSN e Monsanto
Agrícola, papel e celulose, petroquímica, química e siderurgia
NF
NF
N
Escritórios próprios no exterior
N
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
600
Três principais clientes
Nº de clientes com contrato em vigência
Transportadora
Nº de funcionários
15 anos
Origem
UPS do Brasil (11) 5694-6600 mktbrasil@ups.com www.ups.com
Empresa Fone E-mail Site
Tempo de mercado
Certificações
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado 124 - Revista Tecnologística - Junho/2010
tabela2.indd 124
1/6/2010 22:07:15
Roteirizadores
Tecnologia de rastreamento
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
0
4.420
14
0
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
N
N
S
N
N
6.138
0
75.000
165
25.000
106.303
5
0
NF
5,4 milhões
Sul, Sudeste e CentroOeste
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
N
S
3.000
0
0
0
50.000
53.000
1
0
NF
NF
Sul, Nordeste e Grande São Paulo
Sul, Nordeste e Grande São Paulo
S
S
S
S
S
S
S
22.000
0
0
0
7.000
29.000
1
0
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
5.000
5.000
0
0
2.000
12.000
2
2
5.000
NF
Sudeste
Sudeste
S
S
S
S
N
S
N
0
0
0
0
0
0
0
0
NF
31 milhões
NF
Todo o território nacional
S
S
S
S
N
S
S
500.000
200.000
23.000
190
0
723.190
5
15
NF
NF
Sul, Sudeste e Nordeste
Todo território nacional
N
N
S
N
S
N
S
De clientes (in house)
0
Próprios
0
Total
0
Clientes (in house)
4.429
Própria
Distribuição
Frota
Armazenagem
Frota
Em peso (t/ano)
por celular
Em itens/ano
por satélite
Pátio
Frota
Refrigerada
Raio de atuação no território nacional
Alfandegada
Volume total de produtos gerenciados
Frota própria de transporte
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br Junho/2010 - Revista Tecnologística - 125
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1/6/2010 22:07:15
Controle de estoque
Embalagem
Montagem de Kits e conjuntos
Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet
S
S
S
N
N
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
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Usifast
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VBR
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N
Veloce
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Villanova
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N
Wilson, Sons
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N
N
Empresa
Transporte
Consulta por celular
Armazenagem
Tecnologias empregadas
UPS
Serviços oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não A veracidade das informações aqui publicadas é de responsabilidade exclusiva das empresas relacionadas 126 - Revista Tecnologística - Junho/2010
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PANORAMA
Pesquisa Inbrasc faz fotografia do mercado brasileiro de supply chain Panorama do Supply Chain no Brasil – Cenário 2009 – mostra a organização e a evolução da área dentro das empresas no Brasil
Posição organizacional da área de supply chain A posição do supply chain dentro da organização das empresas mostra que a área vem ganhando status, uma vez que
32% das pesquisadas possuem um diretor como seu principal responsável. Outros 38% possuem gerentes responsáveis pela área, sendo que apenas 4% disseram se posicionar como staff da presidência, o que seria mais desejável. Porém, o percentual de empresas que afirmam não possuir uma área exclusivamente voltada ao supply chain (26%) demonstra o quanto a organização das empresas ainda precisa evoluir sob o ponto de vista da cadeia de suprimento. “Apesar de o SC ainda não estar explicitamente definido dentro do organograma, o que ocorre é que as funções do supply chain existem e são executadas, mas ainda sem foco estratégico na or-
ganização”, diz o presidente do Inbrasc, salientando que muitas vezes a área até existe, mas com outra denominação. A pesquisa demonstrou também que, quanto maior o faturamento da empresa, maior o nível hierárquico do executivo responsável pelo supply chain. Entre as empresas que faturam acima dos R$ 600 milhões, cerca de 43% possuem uma diretoria de SC, percentual que cai para 25% entre as que faturam menos de R$ 100 milhões. “O que chama a atenção é o fato de que, em 22% das que faturam acima dos R$ 600 milhões e em 26% daquelas com faturamento entre R$ 100 e R$ 600 milhões, a área de supply chain ainda não está formalmente constituída”, ressalta Pa-
Setor de atuação da empresa Fonte: Panorama do Supply Chain no Brasil - Cenário 2009
O
Inbrasc – Instituto Brasileiro de Supply Chain – divulgou em maio a quinta edição de seu Panorama de Supply Chain no Brasil – Cenário 2009, trabalho que busca traçar um mapa da organização da área dentro das empresas brasileiras. A pesquisa levanta dados como a posição do SC de acordo com o faturamento das empresas, o seu status na organização – revelado pelo percentual de altos executivos na área e pelo número e tipos de atividade sob seu guarda-chuva – e quais são as metas das empresas com relação ao gerenciamento da cadeia. A pesquisa foi feita durante o mês de maio de 2009, com profissionais da área que representavam 114 empresas, pertencentes a 15 indústrias diferentes, o que, de acordo com o presidente do Inbrasc, Carlos Panitz, espelha uma diversidade de experiências e níveis de maturidade da área de supply chain nas empresas. Das pesquisadas, 52% são de capital estrangeiro, 38% são nacionais e 8% têm capital misto. A maioria das pesquisadas (52%) tem um faturamento de mais de R$ 600 milhões, sendo que quase a totalidade fatura acima dos R$ 100 milhões.
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Consolidação das funções Mais de 70% das pesquisadas afirmaram possuir as logísticas inbound e outbound, além da armazenagem, sob responsabilidade do SC. Para Panitz, esse percentual indica uma clara tendência de que a integração dos processos de planejamento da cadeia está se consolidando sob a área de supply chain. Já o percentual das atividades de intralogística sob o guarda-chuva do SC, que estão em 50%, mostra que muitas organizações ainda mantêm essa função pulverizada entre outras áreas. Outras funções que aparecem com índices superiores a 50% sob o supply
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chain foram negoPosição organizacional da área de Supply Chain ciações e aquisições (67%), gestão de relacionamento com fornecedores (62%), desenvolvimento de fornecedores (57%) e gestão de contratos (55%). Vale lembrar que essas são atividades mais avançadas e os resultados mostram que a área também possui papel de liderança nas decisões de sourcing e estratégicas na cadeia. Ainda sob esse tema, a pesquisa planejamento da demanda, enquanto mostrou que, para 45% das empre- que para 59% delas a atividade inclui sas ouvidas, o processo de S&OP (Sa- o processo de PCP (Planejamento e les and Operations Planning) inclui o Controle da Produção). “Isto prova
Fonte: Panorama do Supply Chain no Brasil - Cenário 2009
nitz. Neste bloco intermediário, 52% das empresas têm uma gerência responsável pela área, a qual está sob uma diretoria.
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PANORAMA
2009, período entre a pesquisa atual e a anterior. Para 68% deles, o panorama mudou, com a área de SC recebendo muito mais responsabilidades; já para 32%, o cenário havia mudado pouco ou nada.
Tratamento de supply chain e logística Como existe ainda no mercado uma grande confusão entre os termos supply chain e logística, a pesquisa perguntou aos entrevistados de que forma a questão era tratada dentro de suas empresas. Em 31% delas, a logística está sob o supply chain e em apenas 5% é o contrário, ou seja, o supply chain está sob a logística. Outros 26% tratam as duas como a mesma área e em 38% o termo SC sequer existe, ou seja, tudo é tratado como logística. A pesquisa indicou ainda que a disparidade desse tratamento é grande quando se olha para a origem do capital da empresa. Em 44% das de capital estrangeiro, a logística está
sob o supply chain, o que ocorre em apenas 18% das nacionais. Quase 50% destas últimas ainda não adotam o termo SC, colocando tudo sob a logística. Com relação ao grau de integração entre os departamentos, a pesquisa mostrou que, no país, a estrutura ainda é fortemente funcional, com um poder elevado dos departamentos. 44% das empresas apontaram essa tendência, enquanto apenas 20% afirmaram que a empresa é fortemente orientada a processos, com poder maior que o dos departamentos.
Indicadores e investimentos Os principais indicadores de supply chain adotados pelas participantes são custo de estoque (32%), custo logístico (31%) e margem (20%). Outros indicadores que foram apontados como vinculados à remuneração variável dos líderes foram a confiabilidade de atendimento, citada por 13%; a acurácia de planos, apontada por 11%; e a velocidade de atendimento, mencionada por 7%.
Principais indicadores de SC
Fonte: Panorama do Supply Chain no Brasil - Cenário 2009
que muitas empresas estão buscando efetivamente integrar todo o processo de gestão de suprimento e demanda”, afirma o presidente do Inbrasc. A pesquisa apontou também que a área de supply chain é a principal responsável pela gestão dos estoques nas empresas pesquisadas. A gestão de estoques finais está em 75% sob a responsabilidade dessa área, da mesma forma que 64% dos estoques de matéria-prima e 51% dos estoques em processo. Para Panitz, isso é consistente com as respostas anteriores, que indicavam uma responsabilidade abrangente da área sobre os processos de planejamento inbound e outbound da cadeia. O resultado também é consistente quando se compara o menor percentual de responsabilidade sobre a gestão de estoque em processo (51%) com a responsabilidade de intralogística. Outras funções, como o Customer Service e iniciativas Lean, encontram-se em percentual bem menor sob a área de supply chain. A primeira está nessa área em apenas 26% das empresas pesquisadas, o que pode ser devido ao fato de essa função, em muitas empresas, compreender outras atividades, como o pós-vendas, atendimento de garantia e outras relacionadas à venda. No entanto, à medida que os processos de entrada de pedidos tornam-se cada vez mais automatizados, sem a necessidade de negociação, haverá um crescimento da função de Customer Service sob a área de supply chain. Já as iniciativas Lean estão presentes na área em apenas 10% das pesquisadas, o que mostra – segundo análise de Carlos Panitz – que elas continuam sendo em grande parte lideradas por áreas como Manufatura e Operações. A pesquisa procurou levantar também se os entrevistados entendiam que as responsabilidades do supply chain haviam mudado entre 2007 e 130 - Revista Tecnologística - Junho/2010
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Com relação ao tema “investimento em capacitação em supply chain”, 70% das empresas afirmaram terem alocado verbas de até R$ 50 mil a este item durante o ano de 2009. 12% delas destinaram para a capacitação entre R$ 50 mil e R$ 100 mil, e 10% investiram acima de R$ 100 mil.
Futuro Quando perguntados sobre as principais iniciativas a serem conduzidas pela área de SC nos próximos dois anos, 71% dos entrevistados responderam que seria a redução de estoques e 64% afirmaram ser a melhoria da logística, enquanto o atendimento a clientes foi apontado por 60% e a melhoria do processo de previsão de demanda, por 58%. “Vale destacar que todos têm
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uma forte correlação, o que mostra coerência de objetivos”, diz Panitz. Vale acrescentar também que a meta “redução de custos com logística” não aparece entre as principais. A grande maioria das empresas (80%) pretende realizar essas metas através do desenvolvimento interno de projetos, enquanto que 44% delas pretendem contar com o suporte de uma consultoria externa para realizar esses projetos. Quanto ao tipo de relacionamento que as empresas pretendem manter com fornecedores e clientes, 60% indicaram que pretendem estabelecer uma relação de parceria com ambos e 40% desenvolvem um relacionamento em nível estratégico. 18% apontaram ainda desenvolver algum nível de colaboração com seus parceiros
de negócio e 28% estabelecem um relacionamento apenas transacional. Neste item, os respondentes podiam assinalar mais de uma alternativa, daí o total superar os 100%. Para Carlos Panitz, há um contrassenso nas respostas, já que um grande percentual dos pesquisados faz referência a modelos de relacionamento estratégicos e de parceria, o que contrasta com o baixo índice mencionado de colaboração ao longo da cadeia. “Esse resultado sinaliza que existem oportunidades para o estreitamento de relacionamento e o uso compartilhado de informações no âmbito dos processos de gestão da demanda e ressuprimentos.” Silvia Marino Inbrasc: (11) 3053-1300
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PESQUISA
Pesquisa estuda efeitos culturais na formação da lealdade na terceirização logística Devido ao crescimento da importância da terceirização logística no mundo, as universidades americanas de Arkansas, John Carrol e The Ohio State conduziram estudo com empresas que terceirizam operações de transporte e logística para entender a influência das dimensões comportamentais na formação da lealdade nesse mercado. A pesquisa, que ouviu via site os leitores da Tecnologística, traça ainda um comparativo entre o quadro no Brasil, Alemanha e EUA. O artigo a seguir apresenta alguns dos resultados encontrados neste estudo
O
mercado de terceirização logística vem crescendo em nível mundial e ganhando cada vez mais importância, não apenas como simples necessidade operacional, mas principalmente como fonte de vantagem competitiva para empresas em várias indústrias. Cada vez mais empresas se concentram no desempenho das suas competências principais, crescendo assim a contratação de prestadores de serviços logísticos (PSL) que oferecem um grande leque de serviços, como transporte, armazenagem e distribuição, entre outros. De fato, um estudo feito por Langley e Capgemeni em 2009 estima que 66% dos gastos com logística na Europa Ocidental e 47% nos Estados Unidos são direcionados à terceirização logística. No Brasil, esse mercado também é significativo. De acordo
com dados da revista Tecnologística, estima-se que os gastos com operações logísticas atingem aproximadamente 12% do PIB brasileiro, o equivalente a uma quantia maior que o produto nacional bruto de muitos outros países na América Latina. Estima-se que mais de 60% desse montante sejam direcionados ao pagamento de terceiros. Várias tendências importantes têm aquecido a dinâmica dessa indústria. Observa-se um crescimento generalizado do volume de carga transportada e gerenciada por PSL, que buscam cada vez mais incrementar o mix de serviços oferecidos, muitos deles customizados para as necessidades dos clientes, além de mais complexos em termos tecnológicos e operacionais, como, por exemplo, serviços de gerenciamento logístico e da cadeia de suprimento (supply chain management).
Existe também uma entrada de players internacionais no mercado brasileiro, além de competidores que emergiram de áreas não tradicionalmente ligadas ao transporte de carga, tais como empresas de consultoria e tecnologia da informação. Nesse cenário, as expectativas das empresas clientes com relação ao desempenho dos seus fornecedores de serviços se tornam cada vez mais exigentes. Os PSL no Brasil ainda enfrentam deficiências na infraestrutura de transporte, desequilíbrio modal e desafios com o sistema tributário, embora se espere que os projetos de infraestrutura do Plano de Aceleração de Crescimento (PAC) do Governo Federal, por exemplo, tragam grandes melhorias nos sistemas rodoviário, ferroviário e portuário. Outra tendência relevante pode ser observada não apenas no mercado brasileiro de terceirização logística,
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chave em estratégias gística, conduziram um estudo com operacionais inova- empresas que terceirizam operações doras, tais como a lo- de transporte e logística, examinando gística colaborativa, quais dimensões comportamentais são na qual concorrentes peças fundamentais na formação da coordenam operações lealdade no mercado de terceirização na busca de redução logística brasileiro. de custos. Um segundo objetivo da pesquiPara os PSL, culti- sa foi traçar um comparativo entre o var uma base de clien- quadro observado no Brasil, Alemates fiel é uma arma nha e Estados Unidos, que represenpoderosa tanto para tam as maiores economias na Amérise manter como para ca Latina, Europa e América do Norte, crescer num merca- respectivamente. Desta forma, além do que se torna cada de dar uma melhor noção sobre os vez mais acirrado. Ao padrões de relacionamento entre emse obter uma base de presas e seus fornecedores de serviços, Figura 1: Distribuição dos participantes por indústria clientes fiel, relaciona- os resultados do estudo identificam a mas também em nível mundial. Tem mentos se tornam parcerias e existem influência de prováveis diferenças culocorrido uma mudança na natureza maiores chances de que serviços logísti- turais no desenvolvimento desses redos relacionamentos entre as empre- cos mais complexos e estratégicos sejam lacionamentos. O presente artigo tem sas e seus operadores logísticos. Gra- contratados, aumentando sua lucrativi- o objetivo de apresentar alguns dos ças a uma competição mais acirrada dade e ao mesmo tempo gerando maio- resultados e análises preliminares. e uma base de clientes cada vez mais res eficiências operacionais e redução Sobre a pesquisa exigente, os PSL têm dedicado esfor- de custos para seus clientes. Torna-se ços para desenvolver relacionamentos então primordial entender a dinâmica A pesquisa com os leitores da Revisduradouros e benéficos para ambas as desses relacionamentos. Tanto provepartes e vêm, no mundo todo, identi- dores logísticos quanto clientes podem ta Tecnologística foi conduzida entre os ficando a necessidade de desenvolver tirar vantagem ao entender como a leal- meses de setembro e outubro de 2009 uma base de clientes fiel. dade é formada nesses relacionamentos através de um questionário online. Este Executivos dessas corporações afir- e os efeitos desta no desempenho das foi composto por perguntas que buscaram capturar a percepção dos particimam que manter os clientes atuais e empresas envolvidas. ampliar serviços é significativamenCom vistas a te mais econômico do que adquirir melhor entender novos clientes. Manter uma base de os fatores que declientes estável e satisfeita com os ser- terminam os relaviços prestados traz vantagens tanto cionamentos entre para os PSL quanto para as empresas empresas e seus que contratam seus serviços. Para os prestadores de serclientes, os prestadores têm o poten- viços logísticos, cial de auxiliá-los a gerenciar suas ope- bem como o efeito rações logísticas de forma efetiva e, as- destes no sucesso sim, vencer os desafios e tirar proveito das atividades lodas oportunidades do mercado atual. gísticas, pesquisaDessa forma, os prestadores de serviços dores da Universilogísticos cada vez mais influenciam o dade de Arkansas, desempenho dos seus clientes, pois John Carroll Uniestão diretamente ligados à satisfação versity e The Ohio do consumidor, aos custos do geren- State University, ciamento da cadeia de suprimento e à com o apoio da Figura 2: Distribuição dos cargos dos participantes sua rentabilidade. São, também, peças- Revista TecnoloJunho/2010 - Revista Tecnologística - 133
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PESQUISA
Figura 3: Distribuição da intenção dos participantes em manter os trabalhos com os atuais PSL
pantes sobre vários aspectos do relacionamento entre suas empresas e um PSL à sua escolha. Todas as variáveis foram medidas na escala Likert (1: discordo totalmente – 7: concordo totalmente). Os dados foram coletados com profissionais da área de transportes e logística em várias indústrias (Figura 1). Uma análise dos cargos ocupados pelos participantes na amostra brasileira evidencia que os mesmos são qualificados para descrever os trabalhos com seus PSL. A maioria dos participantes são gerentes, diretores ou presidentes das suas respectivas corporações (Figura 2). As empresas participantes da amostra apresentam variados portes, com vendas anuais entre abaixo de R$ 24 milhões e acima de R$ 5 bilhões.
Formação e lealdade no mercado brasileiro de terceirização logística No contexto do presente estudo, a lealdade do cliente do PSL é composta por dois fatores. O primeiro é chama-
do “retenção”, que indica a intenção do cliente em manter o relacionamento com o provedor logístico. O segundo fator é chamado “recomendação”, que se refere à intenção ou ação de recomendar o provedor logístico para outras divisões da mesma empresa ou para outras empresas. Em geral, os participantes da pesquisa se declaram bastante leais aos seus prestadores de serviços logísticos. A Figura 3 mostra que 63% das empresas têm a intenção de continuar trabalhando com os atuais PSL no futuro e que estes terão preferência em contratos futuros. Apenas 13% dos participantes indicaram que devem considerar outros prestadores. Da mesma forma, um percentual elevado dos participantes (62%) afirma que recomenda seus PSL a pessoas dentro e fora de suas empresas (Figura 4). Como influenciar esta lealdade do cliente? Como um PSL pode garantir que terá prioridade em contratos
futuros e será recomendado a outros potenciais clientes? Estudos anteriores indicam que os principais antecedentes da formação destas duas dimensões da lealdade são a confiança e o comprometimento. Embora pareçam semelhantes, estas duas dimensões correspondem a diferentes comportamentos. Confiança é definida como a expectativa de que o cliente confia na credibilidade do provedor. Em outras palavras, o cliente confia que o provedor não tirará vantagem dele para proveito próprio. Quando há confiança, há a expectativa de que o foco do relacionamento é de longo prazo, e assim o comprometimento é gerado. Já o comprometimento é definido como a intenção implícita ou explícita de manter o relacionamento e, mais importante, de investir e fazer sacrifícios para que ele continue. Quando há comprometimento, sacrifícios a curto prazo são aceitos, por que há a expectativa de ser recompensado no futuro. O nível de confiança na amostra brasileira é bem alto: 73% dos participantes afirmam confiar que seu PSL manterá suas promessas e é honesto ao compartilhar eventuais problemas que ocorrem durante as operações. Foi observado, entretanto, que apenas 62% dos participantes afirmam estar comprometidos com seus PSL e que esperam manter o relacionamento no futuro. A Figura 5 mostra o efeito da confiança e comprometimento nas dimensões da lealdade para a amostra com os leitores da Tecnologística. Foi observado que ambos têm uma influência positiva na retenção e recomendação dos prestadores de serviços logísticos. É importante notar que um alto percentual da variância da retenção e recomendação é explicado pelos fatores confiança e comprometimento (65% e 71%, respectivamente), o que indica a importância de tais dimensões comportamentais
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para a formação da lealdade das empresas participantes. Nota-se também que a dimensão de comprometimento teve uma influência mais forte do que a confiança na retenção de PSL. Outros estudos destacam, entretanto, que a confiança no PSL é necessária para que se crie o comprometimento da parte do cliente. Em resumo, a lealdade é formada na base de confiança e comprometimento. Embora muitas vezes o relacionamento entre os representantes das empresas seja subestimado, a confiança de um cliente em seu PSL é criada não apenas por um desempenho operacional satisfatório, mas pela confiança de que, em casos de emergências ou imprevistos, o PSL estará disposto a acomodar as necessidades do cliente e demonstrar que está disposto a fazer esforços para cultivar esse relacionamento. Se o cliente do PSL confia na sua credibilidade, estará disposto a investir num relacionamento de longo prazo e par-
ceria com seu PSL. Para tal credibilidade ser desenvolvida, é necessário um relacionamento estreito entre os representantes de ambas as empresas e uma cultura empresarial dedicada a estreitar tais relacionamentos.
Contrastando a formação da lealdade no Brasil, Alemanha e Estados Unidos A mesma pesquisa conduzida com os leitores da Tecnologística foi também realizada nos Estados Unidos e Alemanha. Nos Estados Unidos, a pesquisa foi realizada com membros do Council of Supply Chain Management Professionals (CSCMP – Conselho de Profissionais do Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos). Na Alemanha, os profissionais entrevistados foram membros da Associação Alemã de Logística (BLV). A amostra incluiu ao todo 250 empresas nos EUA e 545 empresas na Alemanha.
Figura 4: Disposição dos participantes em recomendar seus PSL dentro e fora de suas empresas
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PESQUISA
Figura 5: Influência da confiança e comprometimento na lealdade ao PSL
Nas três amostras, um primeiro aspecto que chama a atenção é que a média brasileira observada para confiança (5.35, na escala Likert entre 1 e 7) é um pouco mais baixa que aquela observada nos Estados Unidos (5.55) e Alemanha (5.59). A amostra brasileira também exibiu valores inferiores para a dimensão comprometimento, outro fator importante na formação da lealdade entre os PSL e seus clientes. A média das observações para a amostra brasileira (4.95) foi inferior ao observado nos Estados Unidos (5.0) e Alemanha (5.19). Embora tenha sido observado um efeito positivo da confiança e comprometimento nas dimensões da lealdade para os três países, foram notadas correlações diferentes entre as duas dimensões entre os três países (Figura 6). Os dados indicam que no Brasil, de forma geral, existe uma influência mais forte da confiança em ambas as dimensões da lealdade, se comparado aos Estados Unidos. Nos Estados Unidos, a influência mais forte é do comprometimento, em que
a empresa está disposta a investir no presente e sacrificar retornos imediatos, com vistas a obter um retorno no futuro. Esses dados levantam a questão sobre o porquê dessas diferenças em lealdade e confiança entre os PSL e seus clientes. Será que a qualidade dos serviços prestados é diferente? Será que as expectativas para um serviço satisfatório são diferentes entre esses países? Quando empresas expandem seus negócios e operações em nível internacional, elas são expostas a muitas oportunidades de crescimento, mas para isso é necessário enfrentar vários desafios. Um dos mais importantes na área logística se refere à maior complexidade do planejamento e gerenciamento da distribuição e suprimento de produtos e insumos em diferentes países. Nesse contexto, PSL com competências globais contribuem para o progresso do comércio internacional e servem de suporte a essas empresas. Na verdade, muitos especialistas afirmam que a globalização é um dos fatores fundamentais
na elevação da terceirização logística a um nível mais avançado, chegando aos serviços de gerenciamento da cadeia de suprimento. Além das naturais dificuldades operacionais de atravessar fronteiras, ligadas ao transporte, documentação e processos aduaneiros, existem também outros desafios relacionados a gerenciar relacionamentos com empresas em vários países, que exibem culturas e estilos diferentes tanto em nível individual quanto gerencial. Um dos estudos mais tradicionais na identificação de diferenças culturais é o trabalho do antropólogo Gert Hofstede. Ele realizou uma vasta pesquisa com funcionários da IBM em 53 países e identificou cinco dimensões que diferenciam padrões básicos de comportamentos entre diversas culturas: • Distância de Poder, que é uma medida do quanto os membros menos poderosos de uma civilização aceitam e têm expectativa de uma distribuição desigual de poder na sociedade; • Coletivismo vs. Individualismo, que é uma medida de quanto os membros de uma sociedade se sentem responsáveis pelos que estão à sua volta; • Feminilidade vs. Masculinidade, que é uma medida do quanto tarefas e características femininas são compartilhadas pelos homens de uma sociedade; • Evasão de Incerteza, que analisa a tolerância da sociedade a situações inesperadas ou incertas; • Orientação Longo Prazo vs. Curto Prazo, que reflete a expectativa de ter um benefício ou recompensa por uma ação a curto ou longo prazo. A Alemanha e os Estados Unidos exibem pontuações similares em três das cinco dimensões identificadas, enquanto que as dimensões de evasão de incerteza e individualismo, e individualismo vs. coletivismo, são marcadamente diferentes entre os dois países. Já o Brasil aparenta ser culturalmente mais distante desses
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dois países, tendo na evasão de incerteza a dimensão com maior pontuação (76), indicando a tendência da sociedade em preferir situações mais estáveis e sob controle. Essa dimensão é bem similar à da Alemanha (60), mas bem diferente da dos Estados Unidos (46). A escala do coletivismo vs. individualismo também constitui uma dimensão que diferencia os três países. O Brasil apresenta a menor pontuação (38), comparado à Alemanha (62) e Estados Unidos (89). Finalmente, a orientação de longo prazo é muito mais forte no Brasil (60) do que nos Estados Unidos (28) e Alemanha (25). Estas três dimensões indicam que o poder e a influência do relacionamento individual no ambiente de negócios deve ser mais importante no Brasil e
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na Alemanha, comparados aos Estados Unidos. Desta forma, PSL internacionais devem estar atentos para a importância que seus clientes no Brasil estarão pondo no relacionamento desenvolvido entre os representantes e executivos de ambas as empresas no sucesso e futuro do relacionamento comercial entre as empresas. De fato, os resultados do modelo dos antecedentes das dimensões da lealdade indicam que a importância da confiança na Alemanha e no Brasil é mais forte na formação da lealdade do que nos Estados Unidos. Já o efeito do comprometimento nas dimensões da lealdade é mais forte nos Estados Unidos, já que os americanos são mais tolerantes à incerteza e mais propensos a assumir riscos. Os americanos necessitam estar comprometidos a
fazer investimentos no relacionamento com o PSL de forma a mantê-lo e recomendá-lo a novos clientes.
O papel da confiança e comprometimento no sucesso dos relacionamentos de terceirização logística Cultivar a confiança e o comprometimento do cliente é uma estratégia fundamental, não apenas na formação de uma base de clientes fiel, mas também na obtenção de relacionamentos de sucesso. Neste estudo, o sucesso do relacionamento de terceirização logística se refere à percepção do cliente de que 1) o PSL alcançou os objetivos que foram definidos quando do início dos trabalhos e 2) o PSL excedeu as expectativas do cliente.
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Na amostra dos leitores da Tecnologística, quase a totalidade das empresas (88%) afirma que os objetivos do trabalho com o PSL foram alcançados. Entretanto, apenas 60% das empresas afirmam que suas expectativas com o trabalho do PSL foram superadas com relação à redução de custos logísticos e melhoria do desempenho. A Figura 8
identifica o efeito da confiança e comprometimento, juntamente com várias outras dimensões comportamentais relevantes identificadas em outros estudos. Embora a cooperação tenha sido a dimensão de maior efeito, a confiança e o comprometimento também exibiram efeitos positivos no sucesso do relacionamento entre cliente e PSL.
Torna-se então importante direcionar esforços para incrementar a confiança dos gerentes que coordenam as operações e estratégias com o PSL, pois isto trará benefícios para o relacionamento entre as empresas e também impactos no sucesso do relacionamento. Com a amostra brasileira, foi observado que as empresas que afirmam confiar nos seus PSL exibiram um nível maior de percepção de que os objetivos do trabalho foram alcançados. Essas empresas também exibiram um nível mais elevado de percepção de que seus objetivos foram superados. Dessa forma, tem-se evidência de que é importante que os PSL cultivem a confiança dos seus clientes. Isso é alcançado não apenas com a obtenção de níveis de desempenho operacionais acordados durante o início do trabalho, mas principalmente na dedicação do relacionamento individual com os gerentes e executivos das empresas clientes. Se o cliente acredita que o PSL está dedicado ao sucesso de sua empresa, já será um grande passo para mantê-lo e ser recomendado a outros.
Conclusões
Figura 6: Correlações entre os antecedentes e dimensões da lealdade entre PSL e clientes. Os efeitos da confiança e comprometimento nas dimensões da lealdade nos relacionamentos de terceirização logística são diferentes no Brasil, Alemanha e Estados Unidos
É importante ter critérios específicos para seleção e avaliação do desempenho dos PSL como, por exemplo, a integridade física do produto e a pontualidade de entrega. Entretanto, os PSL devem estar atentos a aspectos comportamentais como desenvolvimento da confiança e do comprometimento como instrumentos essenciais na criação e manutenção de uma base de clientes fiel. Não se deve subestimar a importância da confiança e do comprometimento no desenvolvimento de relacionamentos de longo prazo. De acordo com o estudo de Langley (2008) com clientes de PSL em vários países, 74% dos participantes acreditam que os
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relacionamentos pessoais são um fator que contribui para o sucesso dos trabalhos entre suas empresas e seus PSL. Principalmente em países como o Brasil, em que o relacionamento individual é um fator importante em relações comerciais, o foco na interação constante com o representante do cliente será peça fundamental na continuidade de uma relação comercial de sucesso. Ao concentrar-se apenas em medidas operacionais como as variáveis que vão definir a continuidade do relacionamento, perdem-se muitas vantagens de manter relacionamentos estáveis e duradouros com clientes. Desta forma, PSL que desejam expandir seus negócios em outros países devem estar atentos para a importância local de desenvolver
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Figura 7: Pontuações das escalas de Hofstede para o Brasil, Alemanha e Estados Unidos
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relacionamentos pessoais com os gerentes e representantes dos clientes. As operações dos PSL facilmente atravessam fronteiras, mas influenciar gerências e culturas dos clientes é uma tarefa muito mais difícil. Os resultados preliminares apresentados neste artigo indicam que a importância de um relacionamento duradouro se mostra mais forte no Brasil e Alemanha, em comparação com os Estados Unidos. Os relacionamentos comerciais no Brasil e Alemanha são muitas vezes acompanhados de relacionamentos pessoais. Os americanos, por sua vez, são mais pragmáticos e impessoais em seus relacionamentos profissionais. Assim, a confiança como expressão da qualidade de um relacionamento pessoal entre uma em-
presa e seu PSL é capaz de influenciar a lealdade do mesmo no Brasil e na Alemanha, mas nem tanto nos Estados Unidos. Espera-se que tais diferenças sejam ainda maiores para outros países culturalmente mais distantes, como na Ásia e no Oriente Médio. É interessante destacar que, embora muitas vezes se comparem os comportamentos dos americanos aos europeus como similares, os resultados indicam que muitos mecanismos culturais não se aplicam como seria o esperado. Para desenvolver a confiança do cliente, torna-se então necessário não apenas buscar atingir as metas operacionais estabelecidas quando do início dos trabalhos, mas também buscar um envolvimento proativo da parte do PSL para que a
confiança seja gerada, assim como o comprometimento do cliente em manter o relacionamento. Terceirizar operações logísticas é uma estratégia que cada vez mais será utilizada pelas empresas. Mais do que um simples provedor de serviços, os PSL são parceiros de seus clientes na busca por excelência das operações logísticas, devendo então aprimorar suas competências e desempenhar serviços confiáveis. Entretanto, por causa da competição nesse mercado, que se torna mais e mais acirrada, bem como considerando as expectativas dos clientes, que ficam mais e mais exigentes, torna-se imprescíndivel que os PSL busquem conhecer os negócios dos seus clientes para cultivar a confiança e o comprometimento, não apenas
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Figura 8: Várias dimensões relacionais influenciam o sucesso do relacionamento com o PSL de acordo com seus clientes. A confiança e o comprometimento são duas importantes dimensões
atingindo os objetivos definidos ao iniciar os trabalhos, mas buscando sempre superar as expectativas dos clientes. Dessa forma, os prestadores de serviços logísticos terão uma base de clientes fiel, que os manterá como parceiros e os recomendará para outros potenciais clientes. Isso se torna ainda mais importante se forem consideradas as diferenças culturais, especialmente para PSL que operam internacionalmente. Com estas poderosas ferramentas, os PSL têm a chance de se tornarem ainda mais indispensáveis nas operações das cadeias de suprimento em nível mundial.
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Agradecimentos Os pesquisadores, em nome das Universidades de Arkansas, Ohio State e John Caroll, agradecem imensamente à direção e à equipe da Tecnologística no planejamento e coleta de dados. Este estudo também não teria sido possível sem a valiosa participação de seu grupo de leitores. Os resultados agregados do estudo serão publicados em jornais acadêmicos durante os próximos meses. Em caso de dúvidas ou para maiores informações, favor contatar Adriana Rossiter Hofer no e-mail ahofer@walton.uark.edu.
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Strategic Sourcing: a transformação estratégica das empresas compradoras Ataíde Braga
Parte 1 Introdução
O
desenvolvimento da atividade de Compras/Suprimentos nas empresas compradoras atravessou diferentes estágios na direção de uma maior sofisticação do setor. O primeiro estágio foi caracterizado pela pouca agregação de valor realizada pelo departamento responsável pelas aquisições de bens e serviços nas organizações. Nesta fase, os requisitantes internos realizavam quase todas as atividades associadas à negociação da obtenção, deixando para o setor de Compras ou Suprimentos apenas a operacionalização da transação, consistindo de emissão da ordem de compra, acompanhamento da entrega e escrituração de contratos cujas cláusulas eram previamente acertadas entre o setor interno requisitante e o fornecedor. No segundo estágio, as aquisições passaram a ser conduzidas integralmente pelo departamento de Compras ou Suprimentos. As comunicações com os outros departamentos e usuários passaram a ser incentivadas para melhor entendimento das necessidades do cliente interno. Começa a surgir nesta fase a preocupação com redução de custos, tanto do comprador como do vendedor, propiciando iniciativas de enxugamento do processo de cotação, otimização do fluxo logístico, comprometimento das encomendas colocadas junto ao fornecedor e informação antecipada aos fornecedores sobre previsões das necessidades de bens e serviços. A terceira fase é marcada pela maior participação do cliente interno nas aquisições realizadas, garantindo que todos os aspectos técnicos e do custo total de
propriedade fossem adequadamente considerados. Ainda nesta fase, o setor de Compras ou Suprimentos deu início à prática de suportar a estratégia competitiva da empresa através da adoção de técnicas, métodos e atividades que ofereciam fortalecimento na posição competitiva da empresa. No quarto e último estágio, procedeu-se a total integração de Compras ou Suprimentos com a estratégia competitiva da empresa, com a real caracterização do seu papel estratégico na organização. Compras passa a constituir parte de um esforço conjunto com as outras funções correlatas para formular e implementar um plano estratégico no nível departamental decorrente da estratégia da empresa, além de, também junto com as outras funções, influenciar a formulação da estratégia da empresa numa relação recíproca. Em outras palavras, as atividades e estratégias definidas para a função Compras ou Suprimentos buscam suportar a estratégia competitiva da empresa e, ao mesmo tempo, serem derivadas dela. O surgimento do strategic sourcing parece ter acontecido na segunda metade do terceiro estágio descrito acima e emergiu como mecanismo de implementação de conceitos estratégicos, pavimentando o caminho para o último estágio de desenvolvimento estrutural do setor de Compras/Suprimentos nas organizações. Este texto, dividido em duas partes, desenhará um panorama da metodologia do strategic sourcing, mostrando seu nível de implementação nas empresas brasileiras, maturidade desta prática, razões para seu uso e motivos para não usá-la, e, quando possível, comparará o ambiente brasileiro com outros cenários no exterior.
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convida os executivos a deixar de pensar em termos do atendimento das necessidades imediatas da sua empresa e incentiva a condução das aquisições de bens e serviços sob uma perspectiva de longo prazo, considerando-se todos os fatores envolvidos nas decisões do negócio. Desse modo, diferentes opções são criadas e analisadas em uma perspectiva holística.
Ainda não existe, na literatura que trata do assunto, uma convergência entre os autores sobre uma definição padronizada a respeito do que seria o strategic sourcing. As duas perspectivas apresentadas a seguir procuram preencher esta lacuna. Olhando para um lado mais simplista, podemos dizer Uso do strategic sourcing nas empresas brasileiras que o strategic sourcing pode ser entendido como um processo estratégico de compras/suprimentos que tem Muitos são os benefícios obtidos com a implementapor objetivo identificar os fornecedores que ofereçam os ção desta metodologia. A lista de vantagens alcançadas melhores benefícios à organização compradora e o estacom as experiências das empresas que reestruturaram belecimento de diferentes estratégias de relacionamento seus departamentos de compras como desenhado na Ficom estes fornecedores. gura 1 contempla realizações como as citadas a seguir: Por outro lado, pode-se também dizer que o strategic • Redução de custo nos produtos e serviços comprados, sourcing é representado pela interação dos dois macrotestemunhado por muitas empresas que chegaram a obter processos configurados na Figura 1. até dois dígitos de média de redução no custo desses itens; O lado direito da Figura 1 indica que o sourcing pos• Padronização dos processos devido à formalização das sui uma interação grande com o mercado fornecedor e rotinas, que passaram a ser documentadas; diz respeito a toda atividade que imprima inteligência • Redução do tempo de ciclo de atendimento das requiao processo de compras. Através do sourcing os grupos sições dos clientes internos; de estudo dos diversos itens avaliam o mercado forne• Maior uso de equipes multifuncionais, permitindo a cedor em profundidade, segmentam estes itens em cateparticipação dos setores da organização no processo decigorias, estabelecem estratégias de compras, contribuem sório de Suprimentos; para a seleção dos seus fornecedores e estabelecem as características da gestão do relacionamento com os mesmos. Já o lado de procurement da Figura 1 trata das questões tradicionais de Compras através do exercício de atividades diárias de coordenação das requisições recebidas dos clientes internos, elaboração e administração de contratos, acompanhamento dos pedidos colocados juntos aos fornecedores e do seu gerenciamento. Na prática, o strategic sourcing é a conjugação dos dois lados da figura, onde a inteligência do sourcing cria condições para um melhor desempenho das atividades de procureFigura 1 – Processos do Strategic Sourcing ment. Esta configuração
Fonte: Elaboração própria baseada em pesquisa
Definição do conceito de strategic sourcing
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O faturamento médio das empresas componentes da amostra foi de R$ 3,5 bilhões e estas pertenciam a 15 diferentes setores da economia, conforme descrito abaixo: • Agronegócio; • Alimentos e Bebidas; • Automotivo e Autopeças; • Comércio varejista; • Construção e Engenharia; • Farmacêutico, Higiene, Cosméticos e Limpeza; • Máquinas e Equipamentos; • Material de Construção; • Mineração; • Papel e Celulose; • Químico e Petroquímico; • Serviços; • Tecnologia e Telecomunicações; • Têxtil, Couro e Vestuário. A pergunta que chamou bastante a atenção do autor foi aquela destinada a investigar se as empresas utilizam ou não o strategic sourcing. O resultado encontrado foi que 46% dos entrevistados não utilizam esse processo estratégico de aquisição dos bens e serviços. É interessante observar que este resultado é muito semelhante ao encontrado dois anos antes, quando – em outra pesquisa do instituto
Fonte: Pesquisa ILOS 2009 sobre Estratégias de Suprimentos
• Maior conhecimento do mercado fornecedor; • Melhoria de qualidade; • Acesso a tecnologia de ponta; • Melhoria no tempo de entrega dos fornecedores; • Aumento de disponibilidade quando existir escassez de fornecimento; • Racionalização da base de fornecedores; • Melhoria no relacionamento interno e externo do setor de Compras das organizações. No segmento interno, através de maior integração com os demais setores, e, no ambiente externo, através de melhor comunicação e entendimento com os fornecedores. Para atestar o nível de implementação do strategic sourcing nas empresas brasileiras e verificar a intensidade da realização de alguns dos benefícios acima relacionados, o Instituto ILOS realizou uma extensa pesquisa entre um grande conjunto de empresas situadas no Brasil, contendo as características descritas a seguir. A pesquisa utilizou o universo das empresas classificadas entre as mil maiores e melhores empresas, publicadas na revista Exame. Deste universo resultou uma amostra de 95 organizações que decidiram participar da pesquisa e que responderam ao questionário, número considerado válido para suportar as análises estatísticas.
Figura 2 – Nível de utilização do strategic sourcing 144 - Revista Tecnologística - Junho/2010
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Figura 3 – Maturidade dos projetos de strategic sourcing no Brasil
então implementados. O quadro delineado na Figura 3 nos permite algumas observações interessantes – poucos setores, ou seja, 16% do total da amostra que usa a metodologia, estão na faixa de mais de cinco anos de emprego desta forma de proceder suas aquisições. Quase 50% possuem menor tempo de utilização, posicionando-se na média de dois anos. Este panorama reflete a pouca experiência das empresas brasileiras no uso da metodologia quando comparamos com outros países, como veremos adiante. A figura 4 retrata o resultado de pesquisa conduzida nos seguintes países: Áustria, Bélgica, Croácia, República Checa, Dinamarca, Inglaterra, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Índia, Irã, Irlanda, Israel, Itália, Quênia, Holanda, Nigéria, Polônia, Romênia, Rússia, Arábia Saudita, Eslováquia, África do Sul, Espanha, Suíça, Suécia, Turquia e Emirados Árabes, totalizando 230 empresas entrevistadas, em que 72% da amostra alegaram possuir o programa de strategic sourcing formalizado e operando normalmente. 8% da amostra afirmaram que já estava tudo pronto para o programa entrar em execução em doze
ILOS, destinada a desenhar um panorama da gestão de Compras & Suprimentos no Brasil – concluiu-se que, em média, metade das empresas instaladas no país não utilizava o strategic sourcing. Quando se procura entender que setores utilizam com maior ou menor intensidade esta metodologia, o resultado é que segmentos da economia como Máquinas e Equipamentos; Farmacêuticos, Higiene, Cosméticos; Metalurgia e Siderurgia; Papel e Celulose e setor Automotivo e Autopeças apresentam elevados índices de utilização. Por outro lado, setores como Agronegócio e Alimentos e Bebidas apresentam índices pouco expressivos, indicando que ainda possuem empresas que estão puxando a média para baixo e que, então, têm um grande caminho a percorrer na direção de maior sofisticação nos processos de aquisição de bens e serviços. Veja quadro completo na Figura 2. Em continuidade às observações apresentadas, podemos aprofundar nossa análise olhando para o conjunto de empresas que utiliza a metodologia, buscando-se investigar a maturidade dos processos Figura 4 – Maturidade dos projetos de strategic sourcing nos EUA e Europa de strategic sourcing até
Fonte: Pesquisa Aberdeen Group, maio 2008
Fonte: Pesquisa ILOS 2009 sobre Estratégias de Suprimentos
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meses a partir da data de realização da pesquisa. Desse modo, somente 20% do total da amostra não possuem qualquer iniciativa de strategic sourcing, o que é bastante diferente do número que encontramos na pesquisa brasileira. Tomando-se como referência somente aquelas empresas que possuem a metodologia, observou-se que 36% já a empregam há mais de cinco anos e outros 36% estão na faixa entre dois e cinco anos de utilização. Ao compararmos os números registrados nas Figuras 3 e 4, concluímos que as iniciativas de strategic sourcing no Brasil ainda são recentes e com pouca intensidade. Na segunda parte deste artigo, o autor faz uma investigação das possíveis razões deste cenário.
A pesquisa do ILOS demonstrou que cerca da metade das maiores empresas brasileiras ainda não adotam esta metodologia nos seus processos de obtenção dos bens e serviços e a maioria das que já implantaram esta iniciativa começou há pouco mais de dois anos. Isto reflete o grande espaço ainda existente para realização do processo de transformação das nossas empresas, tendo como marco a introdução de uma iniciativa que coloca o setor de Compras/Suprimentos em uma posição estratégica dentro das organizações. A segunda parte deste artigo abordará os motivos que levam as empresas a empregarem o strategic sourcing e as razões apresentadas pelas empresas que não o utilizam.
Conclusão
(Veja a segunda parte deste artigo na edição de julho da Tecnologística.)
Até este ponto do desenvolvimento desta primeira parte do artigo, é possível resumir algumas conclusões sobre o universo de empresas que adotam o strategic sourcing e seu nível de maturidade.
Ataíde Braga Professor e Consultor do ILOS – Instituto de Logística e Supply Chain ataide@ilos.com.br Tel.: (21) 3445-3000
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EVENTO
Fiesp promove debate sobre o segmento ferroviário
Representantes do setor discutem práticas mais eficientes e divulgam investimentos para a melhoria das operações
A
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) realizou, no dia 19 de maio, o 7º Seminário sobre Ferrovias. Na ocasião, representantes do Governo Federal, da indústria, usuários e operadores ferroviários discutiram os diferentes temas que permeiam o setor, como modelo de concessão, ampliação da malha e a importância dos investimentos no segmento a fim de suportar o crescimento sustentado do país. O presidente da Valec, estatal responsável pela exploração e construção da infraestrutura ferroviária, José Francisco das Neves, divulgou o cronograma de ações da companhia. De acordo com ele, a Ferrovia Norte-Sul (FNS), que ligará o estado do Pará a Goiás, estará concluída até o próximo mês de dezembro. Ele anunciou, ainda, a previsão de estender a via até o estado de São Paulo e, posteriormente, ao Rio Grande do Sul. Além disso, divulgou a intenção de, a partir de um modelo adotado na Espanha, disponibilizar a capacidade de transporte àqueles interessados em utilizar as novas malhas. Contratos de concessão em vigência não serão alterados. Neves aproveitou a oportunidade e mostrou mais duas iniciativas da empresa, a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL) e a Ferrovia de Integração Cen-
tro-Oeste (FICO). A primeira, orçada em R$ 6 bilhões, ligará os estados da Bahia e Tocantins. “Abriremos a licitação para a construção no próximo mês de junho”, disse. Já a FICO terá seu edital lançado até o final deste ano. Com previsão de investimentos de R$ 4,1 bilhões, a ferrovia integrará a Amazônia – Acre, Sul do Amazonas e Rondônia – a Goiás.
Agente financeiro Presente ao evento, o gerente do Departamento de Transportes e Logística do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Dalmo Marchetti, salientou que o setor ferroviário é estratégico para a instituição e a meta é oferecer subsídios para reduzir os custos logísticos, aumentando a competitividade das empresas do segmento. Para isso, ele conta que as principais iniciativas do BNDES estão relacionadas a projetos de redução de gargalos – eliminação de passagens em nível em ambientes urbanos e melhoria no acesso aos portos – e expansão das linhas. A verba para isso já está destinada. “O banco vai aplicar, entre 2010 e 2013, R$ 56 bilhões em logística, sendo que 43% deste total serão destinados às ferrovias”, ressalta.
Operadores e usuários As empresas que exploram a malha também apresentaram suas propostas para a melhoria do setor. Para o presidente da MRS Logística, Eduardo Parente, o grande desafio da companhia é eliminar a utilização compartilhada com as linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A proposta, divulga, é segregar as vias, traçando uma malha paralela à de passageiros. Além disso, investir em novos acessos à cidade de São Paulo. O presidente da Ferrovia Centro Atlântica (FCA), Marcelo Spinelli, mostrou o planejamento da companhia até 2011. Segundo ele, R$ 371 milhões serão aplicados na ampliação da capacidade de pátios, aquisição de locomotivas – cerca de 14 – e construção de terminais e de um polo intermodal. Já o diretor de Logística da Copersucar, Maurício de Mauro, e o gerente de Transporte Ferroviários da Bunge, Paulo Caprioli, têm a mesma opinião. Para os executivos, é fundamental o país ser dotado de uma infraestrutura ferroviária eficaz, melhorando continuamente os trechos já existentes e investindo em regiões hoje desprovidas de ramais ferroviários. Fiesp: (11) 3549-4499
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PRODUTOS
Esteira para registro de cargas, da Caljan Rite-Hite
A Caljan Rite-Hite, empresa que fornece soluções em esteiras transportadoras telescópicas para carga e descarga, lança no Brasil a esteira inteligente Caljan ParcelTrack. A
novidade registra o código de barras, o peso e o volume das cargas, enviando os dados diretamente para o servidor do cliente para o faturamento imediato. O lançamento destaca-se por ser uma solução flexível, já que movimenta todo tamanho de carga, independentemente da sua forma. As cargas são verificadas na sequência que entram na esteira, de maneira rápida, o que otimiza o tempo e elimina a necessidade de um funcionário verificar cada pacote.
A Caljan ParcelTrack está disponível em três modelos. O primeiro é uma estação manual que otimiza o gerenciamento de espaço, bem como o controle de estoque. O segundo modelo é uma estação de trabalho semiautomática que oferece um sistema composto de duas esteiras independentes para o registro dinâmico e preciso das cargas. A velocidade da esteira pode ser ajustada para se adequar à operação e todos os dados registrados aparecem na tela do operador, que pode ser colocada de ambos os lados da unidade. Para finalizar, a empresa disponibiliza uma unidade de registro totalmente automática que é capaz de pesar, medir e registrar até 2.500 pacotes por hora. Todas as informações são registradas automaticamente em um computador dedicado. (11) 3527-9590
Parabrisa antiembaçante, da Saint-Gobain A Saint-Gobain Sekurit apresenta o parabrisa antiembaçante, produzido com tecnologia semelhante à do vidro traseiro aquecido, com resistência elétrica entre duas camadas de vidro. A novidade está disponível para caminhões, ônibus e automóveis. Por meio de filamentos de tungstênio com espessura de microns, visualmente imperceptíveis, a resistência elétrica aquece o vidro e elimina o embaçamento, proporcionando visibilidade total ao motorista em dias de chuva ou de baixa tempera-
tura ambiente. Outro lançamento voltado para a segurança em dias de visibilidade complicada é o Aquacontrol. Desenvolvido com o uso da nanotecnologia, o produto forma uma camada protetora na superfície do vidro e evita o acúmulo da água da chuva,
cujas gotas são expelidas pela força do vento com o veículo em movimento. (11) 2196-9800
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Daily Massimo para sete toneladas, da Iveco A Iveco lançou, em maio, seu novo modelo para o segmento de leves: o Daily 70C16 HD Massimo, com capacidade para sete toneladas de PBT. O novo modelo vem substituir com vantagens o Daily 70C16, lançado em junho de 2006. Além de oferecer 685 kg a mais de capacidade de carga que seu principal concorrente, ele traz suspensão dianteira reforçada, rodas de 17,5 polegadas e uma nova opção de entreeixos, de 4.350 mm. Isto traz maior flexibilidade ao modelo, que nesta versão pode levar até 4.420 kg, e que na versão normal, de 3.750 m de entreeixos, suporta 4.525 kg. Com isto, o caminhão oferece 18% a mais de produtividade que os concorrentes, que precisam de dez viagens para fazer o que o Daily faz em oito. Graças aos pneus maiores (215/75), a altura do veículo aumentou em 50 mm, tornando-o mais forte e impactante. Segundo a montadora, o Daily Massimo foi desenvolvido de acordo com as demandas dos clientes e vem para atender ao mercado de entregas urbanas e interurbanas, muitas vezes composto por pequenos frotistas ou autônomos. Por isso, o conforto e a ergonomia não foram esquecidos, e o modelo vem com opção de cabine dupla de fábrica, para seis passageiros e motorista, e capacidade de carga para 4.300 kg. O interior da cabine lembra o de um automóvel de passeio, com bancos confortáveis, acesso ergonômico aos comandos e grande facilidade de manobra e visibilidade, proporcionada pelos amplos retrovisores traseiros. O mercado a que ele se destina, de logística urbana, coleta e distribuição de produtos e entregas rápidas de cargas de alto volume, se caracteriza por uma operação severa e intensiva, que demanda flexibilidade, resistência e baixos custos operacionais e de manutenção. Nas trocas de óleo do motor, o modelo traz economia
de 40%; nas de óleo do câmbio, de 60%. Ele é ainda 50% mais econômico nas trocas de óleo do eixo traseiro. As aplicações severas e mistas compõem 70% do perfil de uso dos veículos do segmento de sete toneladas. Para atendêlo, o novo Daily é equipado com motor Iveco FPT F1C, de 155 cv. Ele é eletrônico, enquanto os concorrentes têm motorização mecânica; possui quatro válvulas por cilindro, distribuição por corrente, sistema de injeção common rail e está homologado para utilização do B5 e preparado para atender à Euro V. Em aplicações com muitas paradas e acelerações, é fundamental um desempenho suave e elástico. No Daily Massimo, isso é proporcionado pelo torque máximo de 400 Nm, em uma faixa de utilização de 900 rpm, garantindo agilidade nas arrancadas e força nas retomadas, facilitando o deslocamento no trânsito urbano. A transmissão é Eaton FSO-4405B de cinco marchas com overdrive. O modelo traz também novo sistema de freios de acionamento pneumático, com regulagem automática das sapatas de freio no eixo traseiro, e compressor de ar Knorr-Bremse LK-15 instalado junto ao motor, mesmo conceito embarcado nos caminhões médios e pesados. Já o freio dianteiro é a disco hidráulico servo-assistido. Este é o único Iveco Daily no mundo com freio a ar, o que traz simplicidade de manutenção e mostra a capacidade da Iveco de atender às necessidades específicas do cliente brasileiro, muitas das quais acabam migrando para as plataformas mundiais da montadora. O modelo está disponível nas versões Luxo e Exclusive. A primeira sai de fábrica com preparação para som, dire-
ção hidráulica e piloto automático. A segunda traz ainda trio elétrico (trava, vidro e retrovisores). Como opcionais, oferece ar condicionado, CD player e air bag para o motorista. O preço sugerido do modelo varia de R$ 94 mil na versão cabine simples até R$ 122 mil, na versão Exclusive cabine dupla.
Roteirizador O Daily Massimo traz ainda como opcional um roteirizador/navegador com GPS Multi Connect, desenvolvido exclusivamente para ele pela Magnetti Marelli, que permite o sequenciamento de até 30 endereços e reprogramação constante, além do cálculo de frete e cálculo de consumo de combustível, facilitando as operações de coleta e entrega. O aparelho tem tela touch screen de 5 polegadas e apenas 14,5 mm de espessura, com processador de 400 MHz e 64 MB de memória. O Bluetooth permite a integração com celular, possibilitando o uso do sistema viva-voz, que aumenta a segurança. O Multi Connect traz ainda uma base de mapas com mais de 1.300 cidades no Brasil e 200 na Argentina, sendo oferecido em sete idiomas, com opção de passar as informações por voz. Ele é ligado diretamente ao chicote elétrico do veículo, não tem fios aparentes e pode ser atualizado através do site. 0800 7023443 Junho/2010 - Revista Tecnologística - 151
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LIVROS
Obra comenta regulamento aduaneiro
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Editora Aduaneiras lança o “Regulamento Aduaneiro – Comentado com Textos Legais Transcritos”, livro que reproduz não apenas o código de leis que guia o setor, mas também seus complementos, assim como artigos e acordos internacionais que alterem o regulamento original. A obra é indicada para exportadores, importadores, despachantes aduaneiros, estudantes de comércio exterior e todos os profissionais da área.
O autor é Paulo César Alves Rocha, formado em Engenharia Industrial, especializado em Logística Aduaneira e auditor fiscal da Secretaria da Receita Federal. Ele utiliza linguagem clara e objetiva para comentar e interpretar a legislação transcrita ao longo do livro. O autor procura jogar luz sobre a Lei Aduaneira, que originalmente era um único código, mas foi totalmente desconfigurada devido à quantidade de adendos, regimes sus-
pensivos e regimes especiais, que terminaram por modificar o regulamento original. Regulamento Aduaneiro – Comentado com Textos Legais Transcritos Paulo César Alves Rocha 350 páginas R$ 77,00 Editora Aduaneiras Tel.: 2126-9200 www.aduaneiras.com.br
Dicionário explica termos técnicos e acrônimos do supply chain
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Clio Editora lançou, no início de maio, a segunda edição do “Dicionário de Logística, Gestão da Cadeia de Suprimentos e Operações”, de Carlos Panitz. O livro amplia de 542 para 818 os verbetes em relação à primeira edição e, além do significado dos termos, traz uma explicação que ajuda o leitor a contextualizar seu emprego. De acordo com o autor, o que o motivou a escrever o livro foi a carência de conhecimento e o uso impreciso da terminologia técnica aplicada à área, que ele atribui à pouca idade da logística no Brasil. Além de servir aos profissionais do segmento, o dicionário é útil também a pessoas de outras áreas, já que a logística cada vez mais faz o meio de campo entre várias outras atividades, como manufatura, marketing, engenharia e TI, para citar algumas. Assim, um vocabulá-
rio compreensível para todos é benéfico para a organização. O livro inclui ainda conceitos que não são exclusivos da logística, mas que costumam fazer parte do dia a dia dos profissionais da área. Nesta edição, à Logística foi acrescentada a Gestão da Cadeia de Suprimentos e Operações, porque as atividades estão intimamente relacionadas dentro das empresas e muitas vezes agrupadas dentro da mesma parte da estrutura organizacional. O livro também foi concebido com o objetivo de ser um manual de acesso rápido a aplicações de conceitos importantes. Assim, ao final da edição, o leitor encontrará sete apêndices que fornecem acesso rápido às informações mais utilizadas no cotidiano do segmento, como unidades de medida, Incoterms, padrões de EDI e fórmulas para modelagem de problemas de logística.
O autor, Carlos Eduardo Panitz, é formado em Engenharia Civil pela UFRGS e em Administração de Empresas pela PUC-RS, e é mestre em Engenharia de Produção pelo PPGEP/UFRGS. É professor universitário e ocupa o cargo de gerente de Planejamento de Materiais e Logística da MWM-International, além de presidente do Inbrasc – Instituto Brasileiro de Supply Chain. Dicionário de Logística, Gestão da Cadeia de Suprimentos e Operações Carlos E. Panitz 197 páginas R$ 30,00 Clio Editora Tel.: (11) 2186-2548 www.clioeditora.com.br
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AGENDA
INTERNACIONAL Missão Técnica Internacional de Logística. 16 a 20 de agosto, Califórnia e Nevada (EUA). Organização e informações: ILOS – Instituto de Logística e Supply Chain. Tel.: (21) 3445-3000 missoes@ilos.com.br www.ilos.com.br
NACIONAL Gestão de Transporte Intermodal. 21 de junho. Dimensionamento de Estoque Sazonal. 23 de junho. Terceirização de Operações Logísticas. 24 de junho. Mapeamento de Processos Logísticos com Power Point. 25 de junho. Custos em Armazéns e CDs. 28 de junho. Auditoria Logística: Planejamento de Demanda. 29 de junho. Logística Reversa. 30 de junho. WMS. 2 de julho. Boas Práticas no TRC. 5 de julho. Marketing e Logística. 8 de julho. Sistema de Auditoria Logística. 9 de julho. Gestão de Custos Logísticos. 13 de julho. Todos em Campinas, SP. Organização e informações: Cebralog. Tel.: (19) 3289-0903 sac@cebralog.com www.cebralog.com Técnicas de Negociação para Compradores. 21 de junho. Técnicas de Gestão de Estoques. 24 de junho. Ambos em Curitiba, PR. Organização e informações: BPLog. Tel.: (41) 3014-9822 treinamento@bplog.com.br www.bplog.com.br Curso Mopp de Cargas Perigosas. 21 a 25 de junho, Curitiba, PR. Organização e informações: Cone Sul Treinamentos em Trânsito e Transporte. Tel.: (41) 3039-0053 conesul@conesulmopp.com.br www.conesulmopp.com.br
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Gestão Estratégica de Compras e Suprimentos. 21 de junho. Medidores de Performance Aplicados à Logística. 9 de julho. Gestão de Frotas de Veículos. 12 de julho. Gestão Estratégica de Compras e Suprimentos. 23 e 26 de junho. Logística Empresarial. 24 a 25 de junho. Gestão de Frota de Veículos. 3 de julho. Todos em São Paulo, SP. Gestão Estratégica de Compras e Suprimentos. 10 de julho, em Vitória, ES. Organização e informações: Ceteal. Tel.: (11) 5581-7326 ceteal@ceteal.com www.ceteal.com Operadores Logísticos: Contratação e Gestão de Relacionamento. 21 a 22 de junho, no Rio de Janeiro, RJ. Logística Tributária Aplicada ao Planejamento de Redes. 13 a 14 de julho, em São Paulo, SP. Organização e informações: ILOS – Instituto de Logística e Supply Chain. Tel.: (21) 3445-3000 ilos@ilos.com.br www.ilos.com.br Desenvolvimento de Analistas Logísticos. 22 e 23 de junho. Básico de Compras. 3 de julho. O Comprador Moderno. 6 e 7 de julho. Técnicas e Métodos de Inventários. 14 de julho. Introdução à Logística. 17 de julho. Todos em São Paulo, SP. Organização e informações: Carillo Consultoria e Global Connexxion. Tel.: (11) 3521-7038 contato@globalconnexxion.com.br www.globalconnexxion.com.br ProModel/ServiceModel/MedModel Avançado. 23 a 25 de junho, em São Paulo, SP. Organização e informações: Belge Engenharia e Sistemas. Tel.: (11) 5561-5353 secretaria@belge.com.br www.belge.com.br Estocagem e Distribuição Frigorificadas de Perecíveis. 26 a 29 de julho.
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AGENDA
Em Campinas, SP. Organização e informações: FEA-Unicamp _ Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade Estadual de Campinas. Tel.: (19) 3521-3886 extensão@fea.unicamp.br www.fea.unicamp.br Legislação em Logística. 29 e 30 de junho. Logística Básica. 9 de julho. Ambos em São Paulo, SP. Organização e informações: Enaslog. Tel.: (11) 3668-5513 enaslog@enaslog.org.br www.aslog.org.br Documentos Fiscais para Transportadoras e o ICMS no TRC. 26 de junho. Logística Integrada. 3 de julho. Transporte de Produtos Perigosos – Legislação, Riscos e Soluções. 10 de julho. Gestão e Análise de Estoques. 17 de julho. Todos em São Paulo, SP. Organização e informações: Setcesp. Tel.: (11) 2632-1088 treinamento@setcesp.org.br www.setcesp.org.br Gestão de Alto Desempenho em Armazéns e Projetos em CDs. 5 de julho. Gestão de Custos Logísticos. 6 de julho. Formação de Preços em Serviços
de Logística e Transportes. 5 e 6 de julho. Excelência na Gestão Comercial em Transportadoras e Operadores Logísticos. 7 de julho. Gestão Tributária e Fiscal nas Operações Logísticas. 10 de julho. Todos em Curitiba, PR. Gestão de Alto Desempenho em Armazéns e Projetos em CDs. 8 de julho. Formação de Preços em Serviços de Logística e Transportes. 8 e 9 de julho. Gestão de Custos Logísticos. 9 de julho. Excelência na Gestão Comercial em Transportadoras e Operadores Logísticos. 10 de julho. Gestão Tributária e Fiscal nas Operações Logísticas. 17 de julho. Todos em Joinville, SC. Gestão de Alto Desempenho em Armazéns e Projetos em CDs. 13 de julho. Gestão de Custos Logísticos. 14 de julho. Formação de Preços em Serviços de Logística e Transportes. 13 e 14 de julho, no Rio de Janeiro, RJ. Gestão Tributária e Fiscal nas Operações Logísticas. 15 de julho. Organização e informações: Tigerlog. Tel.: (11) 2694-1391 kelly.bueno@tigerlog.com.br www.tigerlog.com.br Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. 6 e 7 de julho, em Belo Horizonte, MG. Organização e infor-
mações: Ietec. Tel.: (31) 3223-6251 cursos@ietec.com.br www.ietec.com.br
Pós-Graduação e Longa Duração Pós-Graduação em Logística _ Gestão de Logística e Serviços. Inscrições até 10 de julho e aulas a partir de agosto. Duração de 400 horas. Organização e informações: Universidade do Transporte _ TA Logística e Fatec Indaiatuba. Tel.: (19) 2108-9113 ana.reis@tanet.com.br www.fatecindaiatuba.edu.br/pos
Fóruns II Fórum Internacional de Compras & Suprimentos. 21 e 22 de junho, Pestana São Paulo Hotel, São Paulo, SP. Organização e informações: ILOS – Instituto de Logística e Supply Chain. Tel.: (21) 3445-3000 ilos@ilos.com.br www.ilos.com.br Veja agenda completa de cursos, seminários, MBAs e demais eventos no: www.tecnologistica.com.br/site/5,1,53.asp
ANUNCIANTES DA EDIÇÃO Águia Sistemas......................................107 AGV Logística............................ Sobrecapa ALL .........................................................48 Almi/Álamo ............................................15 Assine Tecnologística ...........................149 Atlas Transportes ..................................127 Bertolini .................................................39 Brascargo ................................................53 Brasilmaxi...............................................51 Caljan .....................................................17 Clark .......................................................27 Capecce e Cury.......................................19 Cassioli ...................................................25 Cargomax ...............................................21 Célere ............................................. 2ª capa Ceva........................................................63 Clark .......................................................27 Colacril .................................................139 Columbia................................................59 Consmetal ............................................137 CSI ..........................................................67 Dachser Brasil .........................................71
DHL Supply Chain .................................75 Estrutezza ...............................................34 Exata Logística ............................... 4ª capa Expologística ..........................................35 Expresso Jundiaí .....................................79 Gefco ....................................................129 GKO........................................................41 Gollog............................................. 28 e 29 GR Jundiaí ..............................................11 IBL Logística ...........................................49 ILOS ......................................................145 Julio Simões ............................................83 Kopron ...................................................24 Linde ....................................................111 Maory ..................................................140 Matra do Brasil .....................................43 Monsanto ............................................147 Nautika ..................................................16 Panalpina ..............................................87 Panazzolo ..............................................99 Pangea ........................................... 54 e 55 Quantiq ...............................................131
Rentank .................................................22 Retrak...................................................141 Robótica Transportes ...........................91 Saur ........................................................23 Savik ....................................................153 Sealed Air ..............................................45 Southern Cross ...................................140 Steel Plastik .........................................135 Still .......................................................115 Teclógica / Otimis ..............................119 Tegma ....................................................09 TNT Mercúrio ............................... 3ª capa Top Flex.................................................07 Tópico....................................................13 Total Express .........................................95 Toyota ...................................................05 Travema.................................................33 Vix Logística .......................................103 Vonder.................................................123
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