PANORAMA OPERADORES LOGÍSTICOS 2014 REGULAMENTAÇÃO DA ATIVIDADE É O PRINCIPAL OBJETIVO DO SETOR
Agronegócio: a última fronteira logística do país
Urubatan Helou: “Estamos construindo uma nova era no setor rodoviário de cargas no Brasil” capa_223.indd 2
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SUMÁRIO
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MERCADO Veja todas as novidades do setor brasileiro de logística nesta seção
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CROSS-DOCKING Acompanhe o vai e vem dos profissionais no movimentado mercado de logística
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ARTIGO Artigo de Rui Gelehrter Lopes e José Wagner Ferreira mostra o projeto da Hidrovia da Baixada Santista, que visa utilizar a capacidade fluvial da região para otimizar as cargas do Porto de Santos
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ILOS Fernanda Monteiro e Leonardo Julianelli mostram as principais barreiras para as práticas colaborativas de supply chain no Brasil e como aspectos culturais, tecnológicos e operacionais podem atrapalhar ou ajudar o país a aumentar sua competitividade no mercado internacional.
ESPECIAL Operadores logísticos criam entidade representante, colaborando para que a atividade econômica seja reconhecida oficialmente e sua importância seja compreendida por autoridades governamentais e sociedade em geral
OUTBOUND Com projeto realizado pelo KLB Group e operação a cargo da Luft Logistics, a farmacêutica Meizler UCB Biopharma muda sua logística, elevando o nível de serviço e reduzindo os custos de distribuição
TERCEIRIZAÇÃO A utilização de um centro de distribuição no Maranhão, operado pela Golden Cargo, deixou a FMC Agricultural Solutions mais próxima dos agricultores de quatro estados do Nordeste com produção crescente. O projeto já trouxe inúmeros ganhos, como a redução do tempo de entrega
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AGRONEGÓCIO A falta de armazéns e silos no campo é a principal causadora das perdas no agronegócio brasileiro, que deixa – entre a colheita e a chegada ao destino final – milhões de reais literalmente pelo caminho
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS Veja em nossa tradicional tabela anual quem são, onde estão e o que oferecem os principais operadores logísticos em atividade no mercado brasileiro
ENTREVISTA Um dos mais emblemáticos e engajados empresários do setor de transporte e logística do Brasil, Urubatan Helou, em entrevista exclusiva, dá sua opinião sempre polêmica sobre o mercado, o país e sua empresa – a Braspress –, que ele diz não vender de jeito nenhum
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LIVRO “Porto de Antonina – Contribuição à História”, de Algacyr Morgenstern, conta a trajetória do porto paranaense, mostrando a luta da população local para mantê-lo em funcionamento
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PRODUTOS Conheça os principais lançamentos de produtos, sistemas e serviços voltados à logística
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AGENDA Confira os mais importantes cursos, seminários, MBAs e demais eventos nacionais e internacionais do setor de logística em nossa agenda
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Publicare Editora Ltda.
EDITORIAL
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Diretores Shirley Simão shirley@publicare.com.br
Jorge Roberto Simão jorge@publicare.com.br
A logística, sempre ela
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Brasil deve colher este ano uma safra estimada em mais de 190 milhões de toneladas de grãos e o agronegócio representa cerca de um quarto do nosso PIB. O país vem aumentando expressivamente a produtividade de suas lavouras, mas no caminho da colheita à mesa fica o equivalente ao PIB de muitas nações. E uma das principais causas dessas perdas é a falta de logística no campo. Esta talvez seja a última grande fronteira logística no Brasil. Mas, ao contrário do senso comum, que aponta o transporte e os portos como os grandes entraves ao bom escoamento da safra, é na armazenagem que reside o grande problema, como mostram os especialistas ouvidos pela Tecnologística. A falta de capacidade de armazenamento nas fazendas é a causa de todos os problemas subsequentes: sem ter onde estocar, o produtor tem de escoar a safra logo após a colheita, no período de alta demanda do transporte, quando o custo do frete é mais elevado e os preços dos produtos, mais baixos. Com isso, grande parte da produção é escoada num curto período de tempo, causando os congestionamentos em estradas e portos que já não são lá essas coisas. Resultado: perdas acumuladas. O governo federal finalmente se apercebeu do problema e lançou, no ano passado, o Plano Nacional de Armazenagem, oferecendo financiamento a juros subsidiados e prazos estendidos para alavancar a construção de silos e armazéns nas propriedades rurais. É pouco, até porque os pequenos e médios produtores – o alvo principal do programa – têm de vencer vários obstáculos para ter acesso ao dinheiro. Mas já é um avanço. Na outra ponta da cadeia, os operadores logísticos – que têm neste número da Tecnologística sua esperada edição especial – lutam para que a atividade seja reconhecida oficialmente, obtendo a tão sonhada Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). Com ela, as empresas poderão ter acesso a benefícios fiscais e tributários que hoje lhes são negados, além de ver simplificadas suas relações trabalhistas por não terem de negociar com vários sindicatos. A Abol – associação que representa os operadores logísticos – está no bom caminho rumo à obtenção da classificação. É certo que o governo federal age atabalhoadamente na sua promulgação de planos e mais planos, que acabam muitas vezes dando em nada ou muito pouco. Mas é visível também que nunca os temas logística e infraestrutura estiveram tão em pauta no país, com tanta exposição na mídia. Logística e infraestrutura deixaram de ser assunto de especialistas e caíram “na boca do povo”, já que é visível o quanto isto impacta na vida das pessoas e na economia do país. Que o governo – este e os próximos – encontre o rumo certo para implementar as melhorias necessárias. Enfim, chegamos às vésperas da tão esperada “Copa das Copas” com um desânimo nunca visto antes na história deste país. Parece que o brasileiro tem vergonha de mostrar publicamente o seu apoio ao evento. Onde estão as bandeiras do Brasil? Cadê o verde-amarelo das ruas? As pessoas devem estar vendo que, ao final, a conta vai sair cara e quem vai pagar são elas. Somos nós. Mas nem por isso vamos deixar de aproveitar o nosso Panorama Brasileiro de Operadores Logísticos, que a cada ano está maior e melhor. Uma ótima leitura e – apesar de tudo – um ótimo mundial a todos. Shirley Simão
Ano XX - N.º 223 - Junho/2014 www.tecnologistica.com.br Redação, Administração e Publicidade Av. Eng. Luiz Carlos Berrini, 801 - 2º Andar CEP: 04571-010 - São Paulo - SP
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MERCADO
TNT volta a crescer e a investir no Brasil
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epois da quase fusão com a UPS e de colocar à venda as operações no Brasil, a operadora logística de origem holandesa TNT virou o jogo e reverteu os resultados negativos que vinha apresentando desde 2007, quando adquiriu a brasileira Expresso Mercúrio, dando origem à TNT Mercúrio, especializada em carga fracionada aérea e rodoviária para o Brasil e o Mercosul. De acordo com Cristiano Koga, diretor-executivo da TNT Mercúrio, a empresa conseguiu equilibrar os resultados, voltando a crescer no primeiro trimestre de 2014. “Foi a primeira vez que tivemos lucro e Ebit positivo. Nos primeiros três meses do ano, crescemos 12,3% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. E isto num período que tradicionalmente é de baixa em nosso setor”, comemora. Depois da compra da Mercúrio, em 2009 a TNT fez outra aquisição no país, da Expresso Araçatuba. “Estas fusões vieram num momento em que o mundo todo estava apostando nos países emergentes, com o bloco dos Brics em alta. E foi também uma quebra de paradigma no setor de transporte rodoviário brasileiro, que normalmente é composto por empresas locais e familiares. Só que a fusão de três culturas e de diferentes realidades foi muito mais complexa do que a empresa esperava. A integração entre os mercados no Mercosul e mesmo entre os estados brasileiros não é tão simples quanto parecia. Tudo isso colaborou para os resultados negativos da companhia”, conta Koga. Em 2011, houve uma reestruturação da empresa, com a troca de toda a gestão no país para novo reposicionamento da marca. Em 2012, veio o fato
novo: o interesse da UPS em comprar a totalidade das operações da TNT globalmente. Este processo durou mais de um ano, período em que a transação foi analisada e vetada pelo Comitê Europeu responsável por regular fusões e aquisições, espécie de Cade – Conselho Administrativo de Defesa Econômica – para a Europa, que entendeu que a fusão das duas empresas criaria um monopólio em alguns países da região. Diante desta nova realidade, a TNT tomou uma nova decisão: dar foco aos mercados onde era tradicional e fechar as operações nos países emergentes. Assim, as atividades na China e Índia foram vendidas e a estrutura brasileira foi colocada à venda. “Vivemos, no Brasil, uma situação delicada, pois ao mesmo tempo em que tínhamos um movimento de venda em andamento, com todas as suas implicações, estava em marcha o processo de recuperação da empresa, tentando superar o quadro negativo. E, nos últimos meses de 2013, os resultados se reverteram de forma fantástica e a empresa decidiu manter as atividades e continuar investindo no país. Fomos, assim, a única operação em países emergentes que foi mantida pela TNT no mundo”, revela o executivo. A filial Brasil ganhou ainda um upgrade, sendo elevada à condição de Business Unit, reportando-se diretamente à matriz. “Ou seja, além de mantidas, as operações brasileiras ganharam importância dentro da empresa, que viu a tempo o potencial de crescimento do mercado”. Potencial que se confirmou no início deste ano, com o crescimento e os resultados positivos que, agora, a companhia espera que continuem melhorando. Com isto, a Holding TNT tem agora um novo di-
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Companhia decide manter operações brasileiras e tem lucro pela primeira vez desde a compra da Mercúrio
Koga: empresa espera faturar R$ 1 bilhão no país em 2014
retor-presidente no país, Ignacio Garat, que já atendia ao Brasil desde a Europa e agora fica sediado aqui.
Investimentos Ao longo do ano passado, a TNT investiu R$ 28 milhões no Brasil, principalmente em expansão de ativos, tecnologia, segurança e treinamento. Várias filiais foram ampliadas, na região Nordeste, como Recife, Fortaleza, Natal, Maceió, Salvador, e no Norte, em Belém. Outras localidades ganharam novas estruturas, como Uberaba (MG) e Dourados (MS). A parte de rastreamento de entregas e veículos também mereceu atenção, com novos aplicativos e sistemas de rastreamento e gerenciamento de riscos. A TNT também apostou na automação de centros de distribuição. As filiais de São Paulo e Campinas são dotadas de sorters de última geração, e algumas filiais médias estão semiautomatizadas. “Tudo isso nos dá agilidade, produtividade e faz com que nosso nível de serviço fique em torno dos 95%. Com isso,
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antigos clientes que haviam nos deixado estão retornando”, afirma Koga. O mercado em que a TNT atua é o de cargas entre 1 quilo e 1.500 kg por volume. “Ou seja, vamos desde uma caixinha até uma cabine de caminhão”, explica o diretor, emendando que a empresa busca agora um maior equilíbrio entre estes dois perfis de carga, que têm especificidades. A carga parcel, de pequenas encomendas até 60 kg, representa hoje cerca de 16,5% do faturamento. “Estamos crescendo muito neste segmento, que é de alto valor, com entregas em shoppings e vendas do e-commerce, e queremos aumentar ainda mais sua participação. Temos hubs, sorters e tecnologia que nos permitem giro rápido e rastreamento eficiente. É uma carga para a qual temos muito perfil”, acredita. A TNT Mercúrio tem foco em quatro segmentos: automotivo, tecnologia, cosméticos e farmacêutico e life style. No automotivo, as atividades são voltadas principalmente à distribuição de peças para concessionárias. Hoje, a empresa tem 17 montadoras em sua carteira e criou um terminal exclusivo para atender ao segmento, no bairro de Vila Jaguara, em São Paulo. Já o setor de fármacos e cosméticos tem frota dedicada, auditada e certificada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Este é outro diferencial. Para cada setor, verticalizamos o atendimento. Cada um tem especialistas naquele mercado, alguém que entenda as suas particularidades e a proposta de valor. Isto faz toda a diferença e evita que a empresa caia numa vala comum”, coloca o executivo. Além da TNT Mercúrio, de cargas regionais fracionadas, que opera também no modal aéreo, a companhia trabalha com outra empresa no país, a TNT Express, voltada ao segmento courier, de pequenas encomendas internacionais. De acordo com Koga,
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este segmento representa hoje 5% do faturamento da holding TNT no país, mas pode crescer também. Hoje, a TNT Mercúrio possui 7.200 colaboradores no Brasil e Mercosul, operando 126 filiais e 4 mil veículos para coleta, entrega e transferência, que atendem perto de 5 mil municípios de Norte a Sul do país. Em média, a empresa faz mensalmente entre 800 e 900 mil entregas fracionadas. Todas as filiais possuem, além do pátio, área de armazenagem, que pode ir de 700 metros quadrados até 30 mil m2, como no caso do hub de Campinas. A TNT também opera filiais em Santiago do Chile; Assunção, no Paraguai; Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia; Córdoba e Buenos Aires, na Argentina; e Montevidéu, no Uruguai, além de possuir operações no Peru, que se reporta ao Brasil. Koga acredita que esta abrangência internacional também seja um diferencial no mercado de carga fracionada, e a empresa tem uma estrutura voltada exclusivamente ao atendimento destes mercados regionais. Para este ano, a TNT espera obter no país um faturamento de R$ 1 bilhão no segmento de cargas fracionadas, o que representaria um crescimento de cerca de 17% sobre os resultados do ano passado. Deste total, cerca de 10% são provenientes do Mercosul, e o restante, do Brasil. A empresa já tem desenhada sua estratégia para os próximos anos, com mais investimentos previstos, que o executivo não quis abrir, adiantando apenas que incluem principalmente ativos. “Agora, estamos num momento muito especial, de retomada e curva ascendente. Estamos recuperando o orgulho e a marca TNT, que é muito forte, mas foi bastante arranhada. E estamos no rumo certo”, finaliza. TNT Mercúrio: (11) 2108-2977
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Grupo Libra otimiza suas unidades de negócios Terminais, aeroportos e logística terão infraestrutura e capacidade ampliadas
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Grupo Libra divulgou, no último mês de abril, o planejamento estratégico definido a fim de reforçar e interligar as operações em suas unidades de negócios – terminais, aeroportos e logística – para os próximos anos. De acordo com o presidente-executivo do grupo, Marcelo Araujo, a integração das atividades possibilitará oferecer serviços customizados. Na Libra Terminais Santos (SP), algumas iniciativas já foram colocadas em prática. A demolição do armazém 33, por exemplo, proporcionou acréscimo de 16.884 metros quadrados na área útil para armazenagem de 2.196 TEUs. Entre os próximos investimentos estão o aumento dos berços e o aprofundamento do calado. Com isso, a extensão será ampliada em 50%, possibilitando a atração de navios de até 400 metros de comprimento. O valor total do projeto é de R$ 710 milhões e ele tem como meta expandir a movimentação para 1,7 milhão de TEUs por ano. No Rio de Janeiro, o grupo investe para que a Libra Terminais Rio receba os grandes navios que devem começar a operar após a ampliação do Canal do Panamá. O foco do investimento será o aumento da capacidade de movimentação dos atuais 315 mil TEUs para 550 mil TEUs anuais. Com este fim, as obras previstas são a expansão da retroárea em 40 mil m², e ampliação do píer
em 170 m e dos armazéns, e melhorias no acesso e no fluxo interno do terminal. Além disso, serão adquiridos dois portêineres com 50 m de altura e alcance de 65 m e 12 RTGs. A verba para as ações está orçada em R$ 500 milhões. Na Libra Aeroportos, a previsão é construir, para a movimentação de cargas no Aeroporto Internacional de Cabo Frio (RJ), dois pátios para aeronaves, outra pista de táxi e áreas de armazenagem. A unidade gerencia, ainda, o Aeroporto de Angra dos Reis (RJ). Já na Libra Logística, composta pelas estruturas Libra Logística Campinas, Valongo e Cubatão (SP), Rio e Uberlândia (MG), além da Libra Logística Intermodal, os investimentos previstos estão na ordem de R$ 50 milhões. Os recursos serão aplicados, em quase sua totalidade, na adequação da infraestrutura dos terminais Valongo, Cubatão, Campinas e Uberlândia.
Grupo Libra: (11) 3563-3606
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MERCADO
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BHZLog finaliza plano de investimento
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BHZLog concluiu, no último mês de maio, o plano de investimento que adequou sua estrutura e operação, com a obtenção de licenças para realizar as movimentações de itens dos segmentos de saúde e cosméticos, além de medicamentos comuns, termolábeis e aqueles controlados por meio da portaria 344/98, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ao todo, R$ 2,8 milhões foram aplicados nas melhorias. Localizado em Contagem (MG), o
centro de distribuição conta com 1.656 metros quadrados, 12 metros de pé-direito, pátio de manobra de veículos com 2 mil m² e disponibiliza 1.700 posições-palete. De acordo com o diretor-executivo da companhia, Leonardo Coli, a estrutura foi dotada de revestimento com isolamento térmico do piso ao teto. “A temperatura média no local é de 25º”, diz. Para a operação com este tipo de produto, foi estruturada uma câmara, com antecâmara, que tem capacidade para 280 metros cúbicos e temperatura controlada entre 2 ºC e 8 ºC. Além
disso, todo o piso do armazém passou pelo processo de vitrificação, sendo polido até o seu espelhamento. Segundo Coli, em Contagem são prestados serviços de armazenagem, expedição e distribuição para todo o estado de Minas Gerais, utilizando seis veículos toco, quatro caminhões ¾ e duas vans, com capacidades para 6,5 toneladas, 3,5 t e 1,2 t, respectivamente. “Expedimos 12 mil volumes por mês, mas podemos quadruplicar esta quantidade”, garante.
BHZLog: (31) 3396-8860
Pacer recebe autorização para atuar no setor de cosméticos Com a licença da Anvisa, operador busca atender a novos segmentos de mercado tratamos um farmacêutico dedicado ao atendimento das operações desse segmento”, completa o executivo. Com mais de 700 colaboradores e uma frota composta por 430 veículos próprios e terceirizados, a Pacer atende a todo o país com serviços de transporte de carga fracionada, milk-run, armazenagem e gestão de estoques, além de picking, packing e montagem de kits. Dentre os principais clientes do operador logístico estão empresas como GVT, Nokia, Itavema e Tok&Stok. Divulgação
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Pacer anunciou a conquista da autorização, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para o transporte e o manuseio de cosméticos em seu centro de distribuição localizado na cidade de Cajamar (SP). Para tanto, a Pacer cumpriu com diversos procedimentos exigidos por órgãos sanitários, como a adaptação das instalações prediais e a criação de manuais e procedimentos específicos que visam atender aos parâmetros de qualidade necessários. De acordo com o presidente da empresa, Alexandre Caldas, o objetivo da operadora é ampliar os setores de atuação, conquistando novos
clientes com necessidades específicas, como as indústrias de produtos de beleza, por exemplo. “Continuamos com nossa estratégia de crescimento, e o próximo passo é a habilitação para prestar serviços ao ramo farmacêutico”, revela. “Investimos em treinamento e con-
Pacer: (11) 3648-4700
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Asia Shipping amplia operação em Santa Catarina Companhia oferece serviço de entrega de cargas embarcadas em contêineres consolidados a partir do Porto de Itajaí
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Asia Shipping divulgou ao mercado que estendeu o serviço de entrega de cargas embarcadas em contêineres consolidados a partir do Porto de Itajaí (SC). O serviço é válido para clientes regulares, com base em localidades situadas a até 150 quilômetros do município catarinense, e foi desenvolvido em conjunto com a APM Terminals. Após a descarga do contêiner em Itajaí, a mercadoria passa pelo processo de desconsolidação e posterior desem-
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baraço aduaneiro para, então, seguir diretamente aos clientes por meio rodoviário. De acordo com o gerente de Contract Logistics da Asia Shipping, Ricardo Tavares, a ideia com este serviço é contribuir para desafogar os gargalos logísticos existentes nos portos do país. O diretor da APM Terminals Itajaí, Ricardo Arten, explica que a proposta é inovar e diversificar o portfólio de serviços. “Desde o início de 2013 temos um acordo firmado com a Asia Shipping
que prevê a prestação de desconsolidação, armazenagem e entrega de cargas aos importadores. O projeto de entrega direta ao cliente vem reforçar esta parceria e consolidar este serviço inovador junto ao mercado catarinense”, diz. Vale lembrar que a Asia Shipping oferece o mesmo tipo de serviço a partir do Porto de Santos (SP). APM Terminals: (47) 3341-9800 Asia Shipping: (11) 2179-1799
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Aliança batiza porta-contêineres
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Aliança Navegação e Logística batizou, no final de abril, no Porto Itapoá, em Santa Catarina, o porta-contêineres Pedro Álvares Cabral, que faz parte de uma série de quatro navios idênticos destinados à renovação da frota de cabotagem da empresa, orçada em R$ 450 milhões. Com capacidade para 3,8 mil TEUs e 500 tomadas para contêineres refrigerados, o navio já está em operação desde 2013 no serviço de cabotagem da Aliança, juntamente com os porta-contêineres Américo Vespú-
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MERCADO
cio, Fernão de Magalhães e Sebastião Caboto, que fazem parte da série denominada Grandes Descobridores. O serviço de cabotagem da Aliança atende a um conjunto de 16 portos, de Buenos Aires até Manaus, dividido em quatro anéis e com um total de 116 escalas mensais. Ao todo, dez navios da empresa realizam o transporte entre os portos do Brasil e do Mercosul. “Oferecemos uma cobertura dos mercados com escalas diretas nos principais portos, ampliando a atuação às regiões Norte, Nordeste, Sul e Sudeste, com maior capacidade e agilidade nas
operações. Com isso, projetamos crescer acima de 20% em 2014”, revela Julian Thomas, diretor-superintendente da Aliança. Para este ano, a empresa espera aumentar a movimentação de cargas de arroz a partir do Porto do Rio Grande (RS), de eletroeletrônicos e duas rodas em Manaus, de alumínio e níquel em São Luís, e de alimentos e produtos de higiene e limpeza no Porto de Santos (SP).
Aliança: (11) 5185-5600
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VLI agrega sete locomotivas à frota
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Equipamentos têm capacidade para 3.500 toneladas cada e são empregados no corredor Centro-Norte
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VLI, empresa de logística que integra operações em ferrovias, portos e terminais intermodais, começou, em maio, a operar as sete locomotivas recém-adquiridas para atender ao trecho da Ferrovia Norte-Sul (FNS). Os equipamentos, modelo SD70AC com capacidade para 3.500 toneladas cada, fabricados pela Electro-Motive Diesel em Sete Lagoas (MG), transportam grãos, celulose e combustíveis no corredor logístico Centro-Norte, que interliga Porto Nacional (TO) ao Porto do Itaqui (MA). Até entrar em operação, os equipamentos percorreram 1.400 quilômetros em dois meses de deslocamento da fábrica mineira para o pátio da ferrovia, no estado do Tocantins. As máquinas foram transportadas em carretas especiais e desembarcadas no município tocantinense por um guindaste com capacidade para até 300 toneladas. De lá, seguiram por ferrovia para São Luís, no Maranhão, onde passaram por testes realizados na oficina de locomotivas da empresa. O investimento de R$ 45 milhões
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faz parte do plano da VLI para impulsionar seus negócios e ampliar a movimentação de cargas na malha ferroviária de sua abrangência. De acordo com o gerente do Corredor Centro-Norte, Fabiano Rezende, as máquinas vão ampliar a capacidade de transporte entre os estados do Maranhão e do Tocantins e assegurar atendimento logístico a uma região diferenciada pelo crescimento do agronegócio e novas oportunidades, a exemplo da celulose e dos combustíveis. Ainda segundo o executivo, para suportar o volume de produção, as novas locomotivas serão incorporadas às composições com 160 vagões que começaram a operar no Corredor Centro-Norte no último mês de março. A VLI atua em nove estados e no Distrito Federal, em cinco corredores logísticos: Centro-Norte, Centro-Leste, Centro-Sudeste, Minas-Rio e Minas-Bahia. Apenas no corredor Centro-Norte, que engloba os estados do Maranhão e Tocantins, a frota de vagões da empresa mais que dobrou entre 2011 e 2013, saltando de 362 unidades para as 877 atuais. Já as novas locomotivas irão somar-se às 12 máquinas, modelo C36, que rodam nos trilhos da FNS, totalizando uma frota de 19 máquinas.
VLI: (31) 3279-4900
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MERCADO
Dachser prevê crescimento no Brasil em 2014
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epois de crescer 10% em 2013 no Brasil, a operadora alemã Dachser espera manter os bons resultados este ano, prevendo um crescimento do faturamento entre 10% e 15% sobre o ano anterior. Foi o que afirmou Thomas Reuter, CEO da divisão, em visita ao país no último mês de maio. Em termos globais, a empresa teve resultados positivos em 2013, com um aumento de receita bruta de 13,2%, totalizando 4,99 bilhões de euros. O número de embarques também aumentou 37,5%, chegando próximo a 70 milhões no ano passado. Este crescimento se deve muito à internacionalização da companhia. Em janeiro de 2013, por exemplo, a Dachser adquiriu as operações das empresas espanholas Azkar e Transunion, o que trouxe um aumento expressivo no número de colaboradores, que hoje totaliza 24.900 funcionários. Globalmente, a Dachser opera com as divisões European Logistics, de contratos logísticos; Food Logistics, voltada ao setor alimentício; e Air & Sea, que representa cerca de 30% do faturamento da empresa. No Brasil, apenas esta última está presente, representando 100% dos negócios da empresa, divididos em 50% marítimos e 50% aéreos, e complementados pelos serviços de transporte de/para portos e aeroportos. A Dachser entrou no Brasil em 2007 por meio de uma participação de 50% na operadora logística brasileira Logimasters, que durou cerca de dois anos. Desde então, a empresa mantém seu foco nos serviços de Air & Sea, que incluem a coordenação de transporte internacional aéreo e marítimo, agenciamento, desembaraço aduaneiro no Brasil e exterior, além de serviços agregados como seguro de transporte e distribuição de cargas.
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Em visita ao país, CEO da divisão Air & Sea se diz otimista com o mercado
Reuter: aquisições não são prioridade no Brasil neste momento
Apesar de estar aumentando sua presença global por meio de aquisições, a Dachser não tem em vista nenhum negócio deste tipo no Brasil, onde, de acordo com Reuter, possui estrutura suficiente. “Nossa prioridade aqui não é essa. Estamos interessados em aquisições na Europa e nos Estados Unidos, onde já operamos e queremos aumentar nossa participação. Na América Latina já estamos cobertos. O que ocorre é que, em alguns países, operamos com parceiros e eventualmente estas empresas são colocadas à venda. Nestes casos, podemos analisar se faz sentido uma aquisição. Mas no Brasil, neste momento, não”, afirmou. Ele disse que uma fusão ou aquisição traz dificuldades de integração, podendo comprometer a cultura e a identidade da empresa, que são seu maior valor. É por este motivo também que a Dachser – familiar – não pretende abrir ações em bolsa, havendo inclusive um acordo entre os membros da família de manter a empresa pelos próximos 30 anos. O CEO ressaltou que a América Latina é hoje um mercado estratégico, devido às grandes oportunidades de crescimento. “Somos uma empresa alemã e, portanto, muito voltada ao mercado europeu. Nos últimos anos, o processo de internaciona-
lização se acelerou, e hoje cerca de 48% de nossa força de trabalho está fora da Europa. Os mercados mais maduros não têm apresentado um crescimento significativo, por isso estamos partindo para novas regiões, como a Ásia e os países Brics”, explicou. Hoje, no continente a empresa opera nos Estados Unidos, México, Brasil, Chile, Argentina e Peru. Aqui, a Dachser possui 11 escritórios, em Campinas – onde está a matriz –, Viracopos, São Paulo, Guarulhos e Santos (SP); Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Itajaí (SC), Salvador e Manaus. A Dachser estuda ainda a abertura de mais uma filial em Belo Horizonte. “A empresa foca seus negócios nos setores farmacêutico, varejo, industrial, automotivo e recursos renováveis, com atuação vertical feita por especialistas em cada segmento”, disse Reuter. Com relação a investimentos, ele informou que a Dachser dispõe, a cada cinco anos, de 1 bilhão de euros para investir. “O que não significa que, automaticamente, a divisão Air & Sea terá 300 milhões de euros. Aplicamos o dinheiro onde é necessário”, resumiu. Em 2013, a empresa registrou investimentos de 119 milhões de euros em ativos tangíveis em todo o mundo. Com relação à situação do Brasil, ele disse que não há grandes preocupações. “A Copa do Mundo deverá representar queda dos negócios, já que o país todo para. Já as questões políticas, como as eleições, existem no mundo todo e nem por isso deixamos de fazer negócios. O país tem seus problemas, como falta de infraestrutura e excesso de taxas, o que aumenta os custos logísticos, além de burocracia e inflação crescente. Mas acredito que, se o governo tomar as decisões certas, há um grande futuro para o Brasil”. Dachser: (19) 3312-6200
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Bertolini equipa novo CD da Plenobras Soluções de armazenagem foram desenvolvidas especificamente para atender às necessidades da empresa
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metálicos para armazenagem de produtos elétricos e hidráulicos. A estrutura apresenta também 60 metros lineares de porta-tubos na horizontal, com seis metros de profundidade, três níveis de armazenamento em ângulo e capacidade média para 300 mil tubos de seis metros, além de outros 60 m verticais para tubos e eletrocalhas de três e quatro metros. Por fim, o projeto contempla um mezanino de 720 m² com capacidade para 420 kg de carga por m². De acordo com o diretor-geral da Plenobras, Gerson Salles, a Bertolini foi escolhida justamente pela assessoria prestada na elaboração do projeto, com atenção a todas as adaptações necessárias e total acompanhamento da montagem. Com o novo CD, a Plenobras passa a contar com seis unidades na capital gaúcha, totalizando uma estrutura de armazenagem com 20 mil m². São mais de 20 mil itens em estoque, incluindo motores elétricos, cabos de cobre e alumínio, tubos, dutos, disjuntores, quadros de distribuição, louças, conexões e metais, entre outros. A empresa possui seis caminhões próprios para a distribuição dos produtos, além de trabalhar com transportadoras para atender a todo o território nacional.
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Plenobras, empresa gaúcha que atua na distribuição de materiais elétricos e hidráulicos, inaugurou, no primeiro trimestre de 2014, um centro de distribuição em Porto Alegre, totalmente equipado com os sistemas de armazenagem da fabricante Bertolini. As soluções para o CD de 16 mil metros quadrados foram desenvolvidas sob medida pela Bertolini para conferir mais agilidade e eficiência logística às operações e também obter um melhor aproveitamento do espaço. Para isso, a fabricante conta com um departamento especializado em engenharia e projetos que realiza um planejamento completo para apresentar os sistemas mais adequados às demandas de cada cliente. Em função do grande volume de cabos elétricos comercializados pela Plenobras, o sistema de porta-bobinas tem capacidade de armazenagem para 500 unidades, permitindo fracionamento. Já a estrutura porta-paletes apresenta 450 posições. O CD conta, ainda, com 800 contêineres
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Bertolini: (54) 2102-4999 Plenobras: (51) 2101-6800
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Porto de Paranaguá recebe quatro portêineres
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Porto de Paranaguá (PR) recebeu, dia 23 de maio, os novos portêineres que serão aplicados para a modernização dos equipamentos do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP). Ao todo, os quatro guindastes, transportados completamente montados sobre a embarcação, demandaram investimentos de R$ 72 milhões. Cada um dos ativos tem 75 metros de altura – com a lança abaixada – e ampliarão o alcance dos guindastes do terminal. Hoje, os portêineres existentes, que serão substituídos pelos novos,
alcançam 19 linhas de contêineres. Já os novos chegam a 23 linhas. A expectativa é que os quatro portêineres estejam em operação ao final deste mês de junho. Segundo o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Henrique Dividino, os novos equipamentos permitirão mais agilidade e competitividade na movimentação de contêineres. “Estamos vencendo mais uma importante etapa na expansão do Porto de Paranaguá”, comemora. Appa: (41) 3420-1143
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Coopercarga fecha contrato com a Sapore
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Coopercarga fechou, no último mês de abril, um contrato com a Sapore, empresa brasileira de refeições coletivas. O acordo, que tem duração de 24 meses, consiste na centralização, armazenagem e distribuição de alimentos e materiais descartáveis para cozinhas industriais, a partir do Centro Logístico da Coopercarga em Curitiba. O local conta com 10 mil metros quadrados, sendo 2 mil m² utilizados nas operações da Sapore. A expectativa é movimentar 800 toneladas por mês. O negócio estipula o emprego de 12 veículos de médio porte, que re-
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alizam a distribuição diária para cerca de cem clientes da Sapore instalados na área central e Região Metropolitana de Curitiba, no interior do Paraná e em Santa Catarina. O operador logístico é responsável, ainda, por agendar o recebimento dos itens provenientes dos fornecedores, pela conferência, paletização, identificação, controle de data de vencimento, recebimento dos pedidos dos clientes, separação e roteirização, além de efetuar o inventário. Para a gerente Corporativa de Armazenagem da Coopercarga, Renata Molina, o contrato, além de ir ao encontro do planejamento estratégico da empresa para este ano, que é crescer no negócio de armazenagem, reforça o know-how da companhia em trabalhar com esse tipo de produto. Coopercarga: (49) 3301-7000 Sapore: (19) 3738-4000
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BTP inicia operações com carga geral solta Novo serviço soma-se à movimentação de contêineres e amplia o portfólio do terminal santista
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Brasil Terminal Portuário (BTP) iniciou operações com carga geral solta – fora de contêineres – em seu terminal, localizado na margem direita do Porto de Santos (SP). No último dia 22, a BTP abasteceu o navio Tasco, da Wallenius Wilhelmsen Logistics (WWL), com cargas de projeto como britadeiras, equipamentos de tratamento de água e geradores elétricos. O acordo com o armador prevê o agendamento, armazenamento,
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movimentação e embarque das cargas. O serviço com carga geral solta é realizado por meio de plataformas rolantes chamadas mafi e utiliza navios do tipo roll on-roll off (Ro-Ro). A embarcação, de bandeira norueguesa, seguiu sua rota com destino ao Porto de Manzanillo, no Panamá. “Com a nova modalidade, que tem seu foco no mercado de cargas de projeto e maquinário, a BTP amplia o leque de serviços oferecidos a seus clientes”, co-
memora o diretor Comercial Alan Lear. “A operação de carga solta será realizada no terminal a cada 15 dias, podendo passar a ser semanal conforme a demanda do mercado”, revela o executivo. Em todo o porto santista, as operações com carga geral solta apresentaram crescimento de 28,7% em 2013 na comparação com o ano anterior, totalizando 4,3 milhões de toneladas. Os dados são da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). BTP: (13) 3229-4040
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MERCADO
CEO da LLamasoft anuncia novidades Em visita ao Brasil, executivo apresenta o Data Guru e fala da entrada da empresa na oferta de softwares em nuvem “Ela permite o compartilhamento e a colaboração, e depois o usuário pode retornar o modelo para o desktop e continuar seu trabalho. Achamos que esta união das duas opções é o futuro dos aplicativos baseados na web”, complementa, explicando que a empresa utiliza a estrutura de servidores da Amazon.com para armazenamento em nuvem. Além do compartilhamento e colaboração, a nuvem vai permitir também à LLamasoft atingir o “down market”, as pequenas e médias empresas que, de outra forma, não poderiam usar suas ferramentas. “Sabemos que o Supply Chain Guru não é uma plataforma barata, e muitas empresas não têm condições de utilizá-la. Com a nuvem, elas terão a possibilidade de usar o software como um aluguel, por um período de tempo. Isto é realmente novo, acho que nunca foi usado para softwares de supply chain design”. O CEO ressaltou que a empresa não só não abandonou o desktop como está fazendo constantes melhorias na solução, e este ano ainda estará lançando upgrades para tornar a ferramenta ainda mais fácil de usar, com maior capacidade gráfica e de visualização. Outro motivo para Hicks estar entusiasmado é o recente lançamento do Data Guru, uma ferramenta de extração de dados que permite ao usuário retirar dados de diferentes bases e ferramentas, como o SAP, por exemplo, e migrá-los para o Supply Chain Guru. “Quando observamos o cenário atual, vemos que mais e mais os analistas de supply chain precisam manipular uma base cada vez maior de dados. Não estamos falando aqui de Big Data, mas de uma base muito
maior do que havia antes. E este conjunto de dados não cabe mais em ferramentas como Excel e o Access. Este tempo já passou. Com isto, vimos que nos últimos anos nossos clientes acabaram tendo de usar o SQL Server, aprender sua linguagem e seu scripting e como processar os dados. Achamos que isto não era produtivo, porque faz com que a pessoa tenha de ser um especialista em TI.” Desta constatação surgiu o Data Guru, que permite uma análise e manipulação de dados bem maior e que extrai os dados de diferentes sistemas de uma forma muito fácil e visual permitindo ao usuário migrá-los, manipulá-los, transformá-los e utilizá-los do jeito que for preciso. “O Data Guru é um grande avanço e mostra o nosso compromisso com o cliente”, afirma Hicks.
De jogadores a tomadores de risco O software Supply Chain Guru permite rodar centenas de milhares de cenários, o que, de acordo com Hicks, é cada vez mais necessário num mundo
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m sua mais recente visita ao Brasil no último mês de maio para se reunir com parceiros e clientes, além dos executivos da própria empresa, o americano Donald Hicks, CEO mundial da LLamasoft – especializada no desenvolvimento de softwares voltados à modelagem de supply chain –, tinha boas razões para comemorar. Em primeiro lugar, a empresa atingiu a liderança no mercado de softwares para supply chain design, depois de obter pelo 15º ano consecutivo crescimento de dois dígitos. “Somos agora a maior companhia mundial voltada exclusivamente para o supply chain design”, informou o executivo, contando que a empresa tem entre os usuários da ferramenta Supply Chain Guru um terço das empresas líderes no ranking da revista Fortune e dois terços das 25 companhias top supply chain do Gartner Group. “E atingimos a marca de mil usuários finais do Guru”, acrescentou. Com relação às novidades da empresa, o CEO anunciou no Brasil, quase que em primeira mão, o início – no fim deste ano – da oferta de softwares em nuvem. “Estamos lançando, provavelmente em outubro, a oferta da versão baseada em web do nosso software. Isto não significa que estamos abandonando o desktop. Muito pelo contrário. Vamos oferecer o melhor dos dois mundos, a rapidez e a produtividade do desktop com a acessibilidade e a possibilidade de integração da internet”, afirmou. Ele explica que a modelagem é uma tarefa na qual, muitas vezes, o usuário está rodando seus modelos e precisa compartilhá-los com pessoas em outras partes da empresa e do mundo, e para isso foi criada a versão em nuvem.
Hicks: juntamos a rapidez do desktop com a integração da internet
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de negócios em constante mudança como o atual. “O supply chain design é uma visão do futuro. Não do onde estamos, mas do que podemos fazer no futuro, podendo ser no próximo mês, no próximo semestre ou daqui a dez anos. Este desenho de rede que tenho hoje pode não me servir amanhã, porque a demografia muda, a economia muda, há mudanças climáticas e tecnológicas que modificam os negócios. E as pessoas estão sentindo o impacto disso no seu dia a dia. Com o Guru, eu transformo os executivos de jogadores em tomadores de risco calculado. Se eu não sei o que vai acontecer, eu simplesmente aposto. Mas se posso identificar os riscos e fazer uma opção, eu sou um tomador de risco calculado. Isso muda tudo e é o que fazemos com o Guru”, explica. Segundo ele, a LLamasoft não tem uma política estrita de lançamentos de novas versões, mas procura lançar as novidades quando estão prontas, o que – no mercado de software – nem sempre é simples. “Se demoramos muito para lançar, o usuário fica impaciente porque tem de esperar muito. Se lançamos cedo demais, podemos nos arrepender. Costumo dizer que um bom release é como uma boa sobremesa. Tem de ser no tempo certo, ter um balanceamento”. Ele afirma que, conforme a LLamasoft foi crescendo de tamanho e importância, ficou bem mais cuidadosa com esta questão. “Temos de tomar muito cuidado, porque trabalhamos com grandes clientes, como Amazon, Walmart e Ford, que não querem simplesmente uma versão mais rápida, e sim uma que seja confiável. Acho que, quando você é uma pequena software house, pode correr riscos. Não é mais o nosso caso”. A empresa possui hoje em sua carteira mais de cem clientes espalhados por Américas, Ásia e Europa. Com relação ao mercado brasilei-
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ro, onde a LLamasoft está operando há pouco mais de um ano e abriu recentemente um escritório regional, o executivo também se mostra otimista, apesar das dificuldades. “A economia está aqui, o mercado está aqui e nossos grandes clientes mundiais também operam no país. Em termos de América Latina, o Brasil é meu maior mercado em minha região mais estratégica. Eu não considero este um mercado emergente, mas uma economia plena. O ‘big money’ está aqui. Já temos 18 clientes no país e não estamos testando o ambiente. Viemos para ficar. Vocês têm desafios únicos, mas estamos aprendendo a enfrentá-los”, admite. Ele lista como os principais desafios a burocracia e as taxas excessivas, o que dificulta, por exemplo, a contratação de pessoal e a importação de softwares. “Eu não posso simplesmente contratar pessoas e começar a trabalhar. Há uma série de dificuldades. Eu já gostaria de estar operando aqui com uma grande equipe, mas não consegui. Ainda somos muito dependentes dos parceiros, que são bons parceiros, mas queremos ter funcionários da LLamasoft trabalhando. Nós servimos pessoas e isso não pode ser feito de longe, da mesa do seu escritório; tem de ser feito cara a cara. Para ter sucesso no Brasil, preciso que nossos clientes brasileiros possam ter acesso aos recursos da Llamasoft. É difícil, mas vamos conseguir”, afirma. O CEO finaliza dizendo que existem três maneiras de se fazer as coisas: a fácil, a difícil e a errada. “A errada não é uma opção para nós, então se não for pela maneira mais fácil, será pela difícil. Mas faremos. Temos um compromisso com nossos clientes brasileiros e, se você tem isso, o resto vem atrás”. LLamasoft: (11) 5185-2796
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MERCADO
Porto Seco Barueri e Clia Mooca são autorizados a operar com produtos farmacêuticos
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Elog anunciou, em maio, que suas unidades alfandegadas localizadas na cidade de Barueri (SP) e no bairro paulistano da Mooca receberam novas licenças para a operação de cargas do segmento farmacêutico. Assim, o porto seco e o Centro Logístico e Industrial Aduaneiro (Clia) estão habilitados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a armazenar produtos e outros insumos com fins farmacológicos. Para que isso fosse possível, a Elog deu atenção especial à segurança e à qualidade dos processos. “Os investimentos vão desde aprimoramentos como cofres e controle de entrada e saída no ponto
onde as cargas estão armazenadas, até atividades de monitoramento das boas práticas sanitárias por técnicos farmacêuticos”, explica o gerente de Compliance e Assuntos Regulatórios da Elog, Karlis Novickis. Com a novidade, a companhia passa a oferecer, nessas unidades, serviços direcionados a clientes como empresas químicas, drogarias e farmacoquímicas, institutos de pesquisa, hospitais e indústrias farmacêuticas. Recentemente, a Elog investiu também no atendimento ao setor químico, com inovações que permitem oferecer um serviço mais seguro, ambientalmente
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Elog obtém novas licenças da Anvisa
correto e diferenciado. Uma das iniciativas foi o aporte de mais de R$ 9 milhões em um sistema de combate a incêndios no Centro de Distribuição Alphaville (SP), que incluiu alterações nos sistemas elétricos e de detecção de fumaça, a instalação de uma rede de sprinklers certificada internacionalmente e a ampliação da rede de hidrantes da unidade. Entre plataformas logísticas, portos secos, clias e centros de distribuição, a empresa conta com 14 unidades localizadas nos principais corredores de importação e exportação do Brasil. Elog: (11) 3305-4100
Confiance Log firma contrato com a JBS Seara Operador realizará o cross-docking e a distribuição de alimentos industrializados da companhia Divulgação
Os alimentos industrializados da companhia saem do centro de distribuição próprio localizado na Rodovia Anhanguera e são levados pela JBS Seara até o armazém frigorificado de mil metros quadrados da Confiance, no bairro paulista do Tatuapé. Dali, a carga segue em caminhões do operador para distribuição em supermercados na Zona Leste de São Paulo e no entorno da região. O contrato entre as empresas tem duração de um ano e prevê a movimentação de cerca de 500 toneladas de alimentos. “Somos o primeiro
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operador logístico Confiance Log, especializado em atividades com cargas congeladas e resfriadas, iniciou, no mês de abril, uma nova operação de cross-docking e distribuição com a produtora de alimentos JBS Seara.
transit-point para distribuição fora das operações internas da JBS Seara”, revela a diretora da Confiance Log, Rosemary Panossian, destacando o ineditismo da operação. O armazém da empresa apresenta capacidade para 2.500 posições-palete e a frota é composta por aproximadamente 40 veículos, entre próprios e agregados, todos com temperatura controlada. A estrutura da Confiance inclui ainda um pátio externo de 10 mil m². Confiance Log: (11) 2296-9433 JBS Seara: 0800 473031
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Ritmo renova frota com veículos Mercedes-Benz Companhia investe em 15 caminhões e revela planos para novas aquisições
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Ritmo Logística adquiriu, no mês de abril, 15 novos caminhões da montadora Mercedes-Benz. De acordo com a empresa, o investimento tem como objetivo renovar a frota de ativos, incluindo veículos, com as mais modernas tecnologias disponíveis no mercado. Os caminhões, do modelo pesado Axor 2544, são equipados com o sistema de gestão de frota Fleetboard, ferramenta de telemetria desenvolvida pela
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própria Mercedes-Benz que permite a gestão da frota com o acompanhamento de fatores como condução do motorista, planejamento de manutenção e controle de custos. O cronograma de entrega dos novos veículos seguiu até a segunda quinzena de maio. Os valores envolvidos na negociação não foram divulgados. Os caminhões adquiridos junto à Mercedes-Benz serão aplicados em todas as operações dedicadas
da Ritmo, que conta com aproximadamente 40 unidades de negócio no Brasil e na Argentina. Sem revelar mais detalhes, a empresa destaca que, como parte de seu plano de crescimento para os próximos anos, mais caminhões serão adquiridos até o final do primeiro semestre de 2014, não só para a renovação, mas também para a ampliação de sua frota. Ritmo Logística: (41) 3153-8400
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UPS tem nova unidade na Região Metropolitana de São Paulo Espaço de 16 mil m² será dedicado a atividades com produtos de tecnologia e saúde via Anhanguera, com três aeroportos paulistas – Viracopos, Guarulhos e Congonhas – localizados dentro de um raio de 55 km, facilitando os processos de expedição. O presidente de Public Affairs e Operações para a América Latina da UPS Região das Américas, Jose Acosta, alerta para o fato de que o mercado consumidor nacional tem se tornado cada vez mais exigente no que se refere aos prazos de entrega. “Com o crescimento das classes mais baixas, o negócio de B2C (business to consumer)
camentos e também a exigir serviços melhores”, ressalta. Atualmente, os dois segmentos ocupam, respectivamente, a segunda e a terceira colocação no ranking dos setores que mais geram receita para a UPS, perdendo apenas para as atividades relacionadas ao automotivo. Ainda em 2014, a UPS deve anunciar novos investimentos direcionados ao interior paulista. Sem revelar mais detalhes, Nadir adianta que serão inaugurados novos centros operacionais e hubs na região. Apesar desse crescimento e de seu reflexo nos negócios, os três executivos concordam que a infraestrutura ainda é uma questão impeditiva para a prestação de serviços logísticos no Brasil. “Os custos aqui equivalem ao dobro daqueles observados nos países de primeiro mundo”, aponta Acosta. Para Nadir, a infraestrutura brasileira encontra-se com anos de defasagem. “Esse é um grande gargalo, pois sempre recebeu investimentos muito baixos”, afirma. Mas a visão da presidente da UPS no Brasil é otimista. “As concessões que vêm sendo feitas devem colocar o Brasil em um patamar diferenciado”. Nadir acredita também que os grandes eventos que ocorrerão no país, como a Copa do Mundo de Futebol e os Jogos Olímpicos, exercerão grande influência na infraestrutura nacional. “É um processo que leva tempo, mas já está melhorando”, julga. “É necessário ao menos uma década de obras e investimentos”, completa Acosta. Fredy Uehara
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operador logístico UPS apresentou, dia 27 de maio, seu novo centro de distribuição na cidade de Cajamar (SP), destinado aos segmentos de tecnologia e saúde. A nova unidade está situada dentro do Centro Logístico Prologis, empreendimento da Cyrela. A UPS utiliza uma área total de 16 mil metros quadrados, sendo 8 mil m² destinados a cada um dos tipos de produtos. As atividades com os clientes de tecnologia já estão em funcionamento, com cerca de 350 mil itens armazenados. Já o espaço destinado ao setor de saúde deve ser inaugurado em setembro próximo. Com pé-direito de dez metros, o CD conta com dez docas e capacidade de expansão para 20. Entre outras características, a unidade dispõe de sistema de proteção contra incêndio de resposta rápida, equipamentos automatizados para manipulação dos materiais, monitoramento de umidade, gerador de energia e segurança 24 horas. Além dos trabalhos de armazenagem, controle de inventário e distribuição – realizada por transportadoras terceirizadas –, a UPS realiza também serviços de logística reversa no novo espaço, com uma equipe especializada no reparo de peças de tecnologia, como discos rígidos de computadores, por exemplo. De acordo com a presidente da UPS no Brasil, Nadir Moreno, a localização do centro logístico foi um fator muito importante no processo de escolha da nova unidade. O empreendimento está situado próximo à Rodo-
cresce muito. Em países de primeiro mundo, por exemplo, é comum comprar um produto online e receber no dia seguinte”, explica o executivo, ao destacar que a atividade de e-commerce tem obtido um desenvolvimento considerável no Brasil. Romaine Seguin, presidente da UPS Região das Américas, ressalta que os hábitos de consumo mudam de acordo com a economia do país. Segundo a executiva, segmentos como tecnologia e saúde tornam-se cada vez mais importantes para a companhia no Brasil à medida que a classe média cresce. “Ela passa a ter mais acesso aos medi-
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Adezan investe no atendimento ao setor têxtil
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Operador adquire equipamento que proporciona agilidade na distribuição de peças para o varejo
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Adezan investiu R$ 1,2 milhão na aquisição de uma linha automática de passadoria, instalada no armazém do operador logístico localizado em Santana do Parnaíba (SP). O equipamento, que tem capacidade para passar até mil peças por hora e entrou em operação em maio, foi importado da fabricante alemã Veit Brisay Kannegiesser. O objetivo é atender melhor os clientes do segmento têxtil, que triplicou de tamanho dentro das atividades da Adezan no último ano e hoje representa 14% do faturamento, que em 2013 foi de R$ 130 milhões. Den-
tre as empresas atendidas estão Arestta, Camisarias Colombo, Upper, Le Lis Blanc, John John, Bobo e Zara. A nova linha propicia um atendimento mais rápido aos varejistas que trabalham com vestuário encabidado de grande giro. O processo permite que as peças cheguem à Adezan em caixas paletizadas ou na forma de carga batida e, após a passadoria, sejam distribuídas para as lojas já em cabides. A Adezan se especializou na logística para o segmento têxtil nos últimos seis anos, oferecendo inicialmente os serviços de armazenagem, inbound,
outbound e atendimento ao e-commerce. Desde 2010, o operador atua também na manipulação de peças de vestuário importadas e nacionais, com os serviços de passadoria, colocação de alare, etiquetagem e embalamento. O armazém de Santana do Parnaíba conta com 5.500 metros quadrados. Além dele, a Adezan conta com outras duas estruturas situadas em Araçariguama, na Região Metropolitana de Sorocaba (SP), e uma em São Vicente, na Baixada Santista (SP), onde presta serviços de Redex. Adezan: (11) 3945-4272
Fast&Food assume operações da Luft Food Service Com o acordo, faturamento deve chegar a R$ 850 milhões ao final deste ano
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Fast&Food, operador logístico que atua no segmento de food service, anuncia que assumiu as operações da Luft Food Service, antiga unidade de negócios do Grupo Luft. De acordo com o diretor da empresa Ricardo Nishikawa, o objetivo é aproveitar as sinergias a fim de diminuir custos para os clientes. Com o acordo, o faturamento deve chegar, ao final deste ano, a R$ 850 milhões, sendo R$ 200 milhões provenientes das operações da Luft Food Service. Para obter este resultado, algumas iniciativas já estão em prática. O executivo conta que uma das ações é gerar relatórios de entrega eletronicamen-
te. Anteriormente, havia um volume grande de papel, o que gerava morosidade. “Auditamos 100% de nossas entregas, mas demorávamos cerca de 40 dias para entregar o relatório consolidado para os clientes. Agora, esse trabalho é semanal”, diz o executivo. As movimentações junto a um novo nicho também geram uma expectativa otimista no diretor, mesmo com a complexidade operacional. “Começamos a operar com produtos naturais. Eles demandam um picking muito bem estruturado, pois possuem um grande número de itens, cerca de 3.500, com entregas bastante fracionadas”, explica.
Cenário Ao assumir as operações da Luft Food Service, a Fast&Food amplia sua presença física no mercado. Nishikawa revela, por exemplo, que o número de pontos de venda atendidos salta de 3.400 para 4.200, com a base de clientes saindo de 18 para 23. A frota para este abastecimento chega a 262 veículos. Antes, eram 240 ativos aplicados na distribuição. Todo o gerenciamento dos veículos fica sob responsabilidade da Fast&Food. Já o volume de entregas, que anteriormente era de 20 mil, passa para 25,4 mil por mês. “Atendemos o Brasil
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todo no mínimo uma vez por semana. Nas principais capitais, chegamos a duas vezes”, garante. A infraestrutura também é reforçada, já que a Fast&Food agrega ao seu parque operacional, composto pelas unidades de Jundiaí (SP), Brasília, Salvador e Maceió, o centro de distribuição pertencente à Luft no Rio de Janeiro. A área total para movimentações ganha mais 5 mil metros quadrados, atingindo 59 mil m². Nishikawa ressalta, porém, que o grande diferencial fica por conta dos serviços agregados. Além da entrega de produtos, a companhia realiza pesquisas de mercado para entender o consumo tanto de seu cliente quanto do concorrente, investe em treinamento a fim de ensinar aos funcionários das lojas a forma correta de manipular os itens entregues e desenvolve produtos junto aos clientes. “Operamos de fato no mercado de food service”, afirma.
Prestação de serviço A afirmação do executivo é ratificada pelos diferentes tipos de serviço que a companhia disponibiliza. Daniela Pailo Saito, que atua na área de Novos Negócios da Fast&Food, dá um exemplo. “Recebemos dos fornecedores os produtos pré-embalados para enviar às lojas, realizamos o fracionamento destas cargas e as acondicionamos em embalagens menores”, diz. De acordo com a executiva, este trabalho é necessário uma vez que a empresa realiza diversas entregas para o mesmo ponto de venda durante a semana. “Nossos clientes estão localizados dentro de shoppings e há restrições no descarregamento”, resume. Além disso, continua, a companhia demonstra que vale a pena manter um estoque reduzido nas lojas, pois o aluguel de áreas em shoppings é muito alto. “Somos conhecidos por ter flexibilidade. Mostramos as diferentes opções de envio. Cada
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rede é diferente, então vamos ao mercado para entender o que ele precisa, de que forma devemos proceder e que tipo de produto entregar”, ressalta. De acordo com Daniela, a companhia hoje trabalha com a montagem de refeições prontas para o consumo. Estes kits são constituídos de arroz, feijão, uma mistura (proteína) e uma guarnição. “Nossa demanda é de 12 mil kits por mês”, calcula. Para manter a qualidade, as entregas são monitoradas por meio de relatórios. “Cada etapa do processo, desde o recebimento dos insumos, passando pela manipulação, armazenamento e transporte, é rastreada”, ressalta. Daniela conta que a Fast&Food opera com cerca de 4 mil itens diferentes. Isso é possível, pois a empresa tem um trabalho contínuo de desenvolvimento de fornecedores e produtos. Fato curioso, relacionado a esta estratégia, é a empresa manter em suas dependências uma cozinha industrial. “Ela simula uma loja, com todos os equipamentos, para que nossos clientes e fornecedores a utilizem. Temos técnicos que os auxiliam e não cobramos nada por isso. Este trabalho colabora na padronização dos itens comercializados nos diferentes pontos de venda,” destaca. Ao todo, 80 colaboradores atuam na cozinha industrial, que conta com uma área total de 2.600 m², sendo metade do espaço destinada ao processamento e a outra utilizada para o armazenamento de produtos acabados. Hoje, a estrutura disponibiliza ao mercado 70 itens e a executiva explica que cada um tem sua formulação exclusiva. “Realizamos tanto o processamento de mistura de ingredientes e cocção quanto o fracionamento de uma embalagem institucional para uma individualizada”, afirma.
Fast&Food: (11) 3232-4900
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Porto Itapoá alcança marca de 1 milhão de TEUs movimentados
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Porto Itapoá (SC) atingiu, no dia 1º de maio, a marca de 1 milhão de contêineres de 20 pés (ou 1 milhão de TEUs) movimentados. O navio em operação na ocasião era o Santa Rita, da Hamburg Süd. O número foi atingido em menos de três anos de operação do porto. “Nosso terminal obteve essa marca histórica em tempo recorde em comparação a outros portos do Brasil”, comemora o presidente do Porto Itapoá, Patricio Junior. Diante do crescimento das operações e das demandas do mercado, o
porto passa por um projeto de ampliação com o objetivo de aumentar sua capacidade. Atualmente, Itapoá
conta com um cais de 630 metros de comprimento e pátio de 156 mil metros quadrados, com capacidade para movimentar 500 mil TEUs por ano. Após a ampliação, o cais terá 1.200 metros de comprimento e o pátio, 450 mil m2, em condições de movimentar em torno de 2 milhões de TEUs anualmente. A previsão para o término das obras, bem como o investimento, não foi divulgada.
Porto Itapoá: (47) 3443-8500
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MAN adota picking by voice no abastecimento de linha
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Com aporte de R$ 1,2 milhão, tecnologia chega para aprimorar os processos logísticos na fábrica da montadora
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MAN Latin America, fabricante dos caminhões e ônibus Volkswagen e caminhões MAN, passou a utilizar, em maio, a tecnologia picking by voice nas operações de abastecimento de peças de sua fábrica em Resende (RJ). A companhia investiu R$ 1,2 milhão na novidade. De acordo com a própria MAN, esta é a primeira vez que uma montadora utiliza a tecnologia no Brasil. Dentre os benefícios estão uma maior assertividade no envio das peças para a linha de montagem, ganho de produtividade e diminuição nos custos. Agora, as mais de 70 mil peças que chegam diariamente à fábrica são separadas por meio de comandos de voz. A técnica permite ao responsável pela separação utilizar somente um head set – composto por microfone e fone de ouvido –, que é acionado por uma senha pessoal de voz. Automaticamente, o sistema identifica onde foi finalizada a última atividade e informa a conti-
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nuidade dos pedidos. Assim, o operador permanece com as mãos livres para trabalhar com mais rapidez e precisão. “A logística vem evoluindo e obtendo cada vez mais um papel extremamente estratégico para as empresas. Com esta nova tecnologia por comando de voz, teremos resultados muito mais assertivos e rápidos para atender a nossa demanda, além de aumentar a produtividade na esfera logística”, destaca o vice-presidente de Produção e Logística da MAN Latin America, Adilson Dezoto. “Este conceito não se aplica apenas na separação de peças. Ele pode ser utilizado em todo o fluxo logístico e até junto a outros sistemas”, completa o executivo. Antes de a tecnologia picking by voice entrar em ação, os mais de cem colaboradores das áreas Operacional e Administrativa passaram por treinamentos e workshops com a empresa responsável pela novidade. “Nosso objetivo é garantir a máxima performance da cadeia logística, por isso todos devem conhecer a ferramenta. Além disso, teremos ganhos significativos de inventário, pois o sistema nos permitirá ter maior controle das peças estocadas”, finaliza Dezoto.
MAN Latin America: (24) 3381-1063
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MERCADO
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Porto de Santos tem novo calado
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Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) estabeleceu, em maio, que o novo calado operacional do Porto de Santos para os trechos 1, 2 e 3 é de 12,7 metros. O trecho 4 permanece com calado operacional de 11,2 m. O calado foi autorizado pela Capitania dos Portos de São Paulo a partir de batimetria realizada no último mês de março. Em janeiro deste ano, o calado operacional do trecho 1 foi reduzido de
Codesp estabelece 12,7 metros nos trechos 1, 2 e 3; trecho 4 permanece com 11,2 m
13,2 m para 12,3 m, após identificação de pontos de assoreamento intenso. Em função da alteração no calado do trecho 1, os trechos 2 e 3 também tiveram suas profundidades reduzidas. A Codesp efetuou obra de dragagem emergencial em fevereiro em pontos críticos do trecho 1, utilizando uma sobra de contrato existente à época. Nos meses de março e abril foram efetuadas novas intervenções em toda a extensão dos trechos 1 e 4. As batimetrias
já foram protocoladas no Centro de Hidrografia da Marinha (CHM), que, após avaliação, encaminhará a proposta para homologação pela Capitania dos Portos. A expectativa da Secretaria Especial de Portos (SEP) e da Codesp é de que o calado operacional dos trechos 1, 2 e 3 seja restabelecido em 13,2 m a partir dessa nova batimetria, mesmo patamar em que se encontrava em janeiro de 2014. Porto de Santos: (13) 3202-6565
Cequent inaugura primeiro CD no Brasil Estrutura na Região Metropolitana de São Paulo conta com 3 mil m² de área
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grupo norte-americano Cequent Performance Products, fabricante de peças de reposição para reboques e carretas, inaugurou em 19 de maio, em Itaquaquecetuba, na Região Metropolitana de São Paulo, seu primeiro centro de distribuição no Brasil. O empreendimento, instalado em uma área total de 6 mil metros quadrados, sendo 3 mil m² destinados à operação, conta com 2.500 posições-palete e demandou investimentos de R$ 1 milhão. Segundo o diretor-geral da Cequent no Brasil, Ronaldo Lemos, o CD atenderá às demandas dos mais de 500 clientes da companhia, entre lojistas e montadoras, espalhados pelo país. “Iremos expedir diariamente 10 mil peças”, diz. As movimentações na unidade são realizadas por 22 funcionários e, para o transporte, são aplicados 20
veículos – 8 próprios e 12 de terceiros. Para o executivo, o diferencial do CD está no picking. Isso porque, explica, é possível não só movimentar paletes consolidados, entregues a grandes clientes, mas também realizar
o fracionamento dos pedidos que têm como destino pequenas lojas de autopeças, o denominado aftermarket. De acordo com Lemos, 85% do picking é efetuado para entregas que têm como destino o varejo, e o restante é separado para as montadoras. A logística parece ser um dos focos da Cequent para os próximos anos. O planejamento estratégico, adianta o diretor-geral, estabelece a abertura de pelo menos mais dois centros de distribuição. “Ainda em 2014, iremos inaugurar um CD na Região Sul e, em 2015, outro no Nordeste”, divulga, sem revelar mais detalhes. As estruturas serão concebidas para reforçar a distribuição nacional das peças industrializadas na planta da companhia instalada em Itaquaquecetuba. Cequent: (11) 4646-7900
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Objetivo do negócio é investir na ampliação da capacidade de transporte ferroviário em regiões relevantes do Brasil
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proposta de associação da Rumo Logística, controlada pela Cosan, com a América Latina Logística (ALL) foi aprovada no dia 8 de maio pelas Assembleias Gerais Extraordinárias das duas empresas. A associação se dará mediante a incorporação de ações de emissão da ALL pela Rumo. Segundo o diretor-presidente da Cosan, Marcos Lutz, o negócio reforça o entendimento de que a associação é positiva para as duas empresas. “Tal
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movimento permitirá grandes investimentos na ampliação da capacidade de transporte ferroviário em regiões relevantes do país”, afirma. Além da aprovação da incorporação de ações pelas assembleias, a Cosan Infraestrutura S.A. celebrou acordo de acionistas com o BNDES Participações S.A. (BNDESPAR) para a entrada da instituição no grupo responsável pela gestão da futura companhia resultante da associação. O acordo, originalmente
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Assembleias aprovam associação entre Rumo e ALL
celebrado pela Cosan com os fundos geridos pela Gávea Investimentos e TPG para a mesma finalidade, permanece válido. A eficácia destes acordos está sujeita a aprovação da operação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e demais órgãos competentes. ALL: (41) 2141-7555 Cosan: (11) 3897-9797
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MERCADO
Gollog passa a atuar na República Dominicana Objetivo da companhia aérea é interligar suas rotas internacionais no transporte de cargas
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Gollog, unidade de transportes de carga da Gol Linhas Aéreas Inteligentes, iniciou sua atuação no mercado internacional de cargas em Santo Domingo, capital da República Dominicana, com voos para Miami e Orlando, nos EUA. As operações utilizam os 14 voos regulares semanais da companhia, que partem dos aeroportos de Guarulhos, em São Paulo, e Galeão, no Rio de Janeiro. O serviço de carga da companhia aérea disponível na região é o Standard, destinado ao transporte de grandes quantidades de materiais que não possuem caráter de entrega urgente. Para isso, a Gollog utiliza as aeronaves de sua frota, composta por Boeings
737-700 e 737-800. A Gol já operava anteriormente com o transporte de passageiros na rota. A escolha de Santo Domingo faz parte do foco da companhia em distribuir e conectar suas rotas internacionais no transporte de cargas, espe-
cialmente nos países em que opera na América do Sul. Os serviços da Gollog estão totalmente integrados à malha aérea da Gol. Contando com uma frota de 131 aeronaves que realizam 970 voos diários, a Gollog possui 106 unidades franqueadas nacionais e 7 internacionais e mais de 400 veículos, o que possibilita a captação e distribuição de cargas e encomendas em aproximadamente 3.200 cidades. Nos últimos três anos, a companhia transportou mais de 400 mil toneladas de carga.
Gollog: (11) 2636-1166
Sindipesa cria divisão de guindastes Novidade tem como objetivo representar as empresas do segmento em todo o Brasil
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Sindicato Nacional das Empresas de Transporte e Movimentação de Cargas Pesadas e Excepcionais (Sindipesa) anunciou em abril a criação de uma divisão dedicada a guindastes dentro da entidade. De acordo com o sindicato, a novidade é resultado de estudos que apontaram fatores que merecem a atenção dos players que atuam no setor. Entre eles estão uma possível regulamenta-
ção do Ministério do Trabalho e Emprego a respeito dos requisitos mínimos de segurança operacional, novas regras de circulação de guindastes fixadas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), e a exigência de certificações e cursos para operadores e motoristas operadores. A divisão de guindastes do Sindipesa fica sob a coordenação de Cesar Schmidt, gerente da Divisão de Guindastes Móveis na Liebherr Brasil, e de
um comitê formado por representantes não só de locadoras e fabricantes dos equipamentos de todo o país, mas também de empresas de todos os segmentos interessados. O Sindipesa aponta como ação prioritária para a nova divisão a contratação de um profissional para atuar em Brasília monitorando todas as questões de interesse do setor. Sindipesa: (11) 3051-4320
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Red Box inicia operação com carretas de dois andares Transportadora investiu R$ 5 milhões em ativos para o transporte de paletes
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ladas, aumentando a lotação dos equipamentos com paletes mais pesados”, explica o executivo. Além da Unilever, a Red Box realiza também o transporte de cargas paletizadas para as empresas United Mills Alimentos e Avery Dennison. “Temos a expectativa de iniciar testes com o Maxiloader com mais nove grandes players, envolvendo operações para o Mercosul”, revela Araújo. De acordo com ele, a transportadora prevê dobrar o investimento realizado na nova operação ainda em 2014.
Ao todo, a Red Box investiu R$ 5 milhões nos novos ativos. De acordo com o gerente de operações, Alex Gomes de Araújo, a escolha pelas carretas Maxiloader se deve, principalmente, ao ganho de escala, que reduz em cerca de 10% o custo do frete. Os implementos apresentam capacidade para transportar de 40 a 43 paletes PBR com cargas de até 1,80 metro de altura e estão equipados com uma plataforma móvel com capacidade para 1,8 mil quilos, que alcança o segundo piso do equipamento a 2,2 m do solo. “O peso total chega a 32 tone-
Sediada em Guarulhos (SP) e com unidades em São José dos Campos (SP), Barra Velha (SC) e Goiânia, a Red Box iniciou suas atividades em 2004 transportando vidros para clientes como a Cebrace, joint-venture formada pela francesa Saint-Gobain e pela japonesa NSG. Atualmente, a empresa conta com uma frota composta por 69 veículos e atua em todo o território nacional, além de Uruguai e Argentina.
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Red Box Transportes, empresa especializada na movimentação de vidros extragrandes, iniciou um novo segmento de operação, envolvendo o transporte de cargas paletizadas da Unilever. Para atender ao novo cliente, a companhia adquiriu nove carretas Maxiloader, da Labor Equipamentos Rodoviários, além de sete cavalos mecânicos da Scania, do modelo P 360, modificados para a configuração 8x2. Os outros dois veículos que completam os novos conjuntos da transportadora já faziam parte da frota.
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Labor: (11) 3382-1950 Red Box: (11) 3382-1990
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MERCADO
Celistics assume outbound da Vivo em Minas Gerais Provedor logístico realiza desde a armazenagem até a distribuição e a logística reversa
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Celistics, provedor logístico que atua junto à indústria de tecnologia de consumo, fechou um contrato com a Vivo a fim de realizar as operações de outbound da companhia de telefonia móvel para o estado de Minas Gerais, que já começaram. Entre os serviços prestados estão armazenagem, picking, packing, distribuição e logística reversa de celulares, modens, terminais, material de marketing, simcards e equipamentos de rede e estrutura.
Segundo o CEO da Celistics Brasil, Kemen Azpirichaga, a empresa gerencia as operações mineiras da Vivo a partir de um centro de distribuição terceirizado, localizado em Contagem, com 40 colaboradores do operador logístico fazendo a movimentação dos itens. “A meta é distribuir, até o final do ano, 1 milhão de itens”, diz. O executivo adianta que já há um plano para focar ainda mais nas operações da Vivo, com a inauguração de
um CD dedicado à operadora. Sem revelar detalhes, ele destaca que o local terá 2.500 metros quadrados. Atualmente, a Celistics presta serviço de transporte para a Vivo nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia. “Nosso nível de eficiência no tempo de entrega é de 99%”, garante Azpirichaga.
Celistics: (11) 4841-1400
Tito abre unidade no Rio de Janeiro Com o novo escritório, empresa planeja expandir seus negócios no mercado carioca Divulgação
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Tito Global Trade Services, empresa especializada em logística internacional, gestão aduaneira e comércio exterior, inaugurou, no mês de abril, uma unidade na cidade do Rio de Janeiro. Situado na região central, o escritório oferece serviços de desembaraço aduaneiro e agenciamento de frete. O objetivo da Tito é ampliar a participação no mercado carioca, onde já atende clientes do setor automotivo. “O Rio de Janeiro é um mercado estratégico para a Tito. Ter uma unidade própria na região dará condições de ampliarmos ainda mais esta participação, oferecendo soluções inovadoras aos clientes”, explica Fábio Bermúdez, diretor de Negócios da empresa. O executivo destaca ainda que a unidade permitirá a prospecção de novos clientes no setor químico local, mercado em que a Tito opera com
Bermúdez: ampliaremos ainda mais a participação num mercado estratégico
grandes volumes, além de desenvolver negócios no segmento de óleo e gás da região. Bermúdez revela que, ainda em 2014, a companhia pretende ampliar os negócios na Costa do Pacífico, com destaque para Chile, Peru e Equador. “Nossos escritórios no México e Mia-
mi estão fazendo esforços comerciais nesses mercados. E já temos estudos avançados com especialistas, que nos permitem entender bem os fluxos de comércio em que pretendemos nos inserir”, completa. Com as novidades, a Tito planeja encerrar o ano com um crescimento de 12% nas operações de desembaraço aduaneiro e de 8% no agenciamento de fretes. Os números consolidados não foram divulgados. A empresa conta com 12 unidades em território nacional, nos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Santa Catarina, Bahia e, agora, Rio de Janeiro. Além disso, a Tito possui três escritórios internacionais, localizados na Argentina, México e Estados Unidos.
Tito: (21) 2509-4386
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Suape registra recordes em 2013
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Porto pernambucano atinge R$ 89,5 milhões de faturamento, com 12,8 milhões de toneladas de cargas movimentadas em 2013
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Complexo Industrial Portuário Governador Eraldo Gueiros (Suape-PE) divulgou os resultados obtidos no acumulado do ano passado, período em que registrou o maior faturamento dos últimos 13 anos, com R$ 89,5 milhões, crescimento de aproximadamente 15% na comparação com os R$ 77,9 milhões de 2012.
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De acordo com a Empresa Suape, estatal vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco que administra o empreendimento, o resultado deve-se, principalmente, ao recorde anual de movimentação de cargas, que chegou a 12,8 milhões de toneladas em 2013. O recorde anterior, registrado em 2011, era de 11,2 milhões de t.
“Com o aumento de cargas, conseguimos arrecadar com tarifas portuárias e arrendamentos dos terminais. Também desenvolvemos uma política austera de controle de gastos, mantendo patamares equivalentes aos de 2012”, explica o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco e presidente do Complexo de Suape, Márcio Stefanni Monteiro. Os investimentos estaduais em obras de infraestrutura em Suape também apresentaram alta. O aporte em 2013 foi 4,6% superior a 2012. Ao todo, foram aplicados R$ 265,5 milhões em obras estratégicas para o complexo. Em 2012, a soma havia sido de R$ 253,8 milhões. Entre as obras concluídas no ano passado destacam-se o reforço dos cabeços, destinado à proteção dos arrecifes nas operações dos navios no porto interno, e a requalificação do Cais de Múltiplos Usos (CMU), cuja operação se concentra, principalmente, em combustíveis, óleo vegetal e açúcar em sacas. Houve, ainda, investimentos em obras de melhoria dos acessos viários ao complexo. Porto de Suape: (81) 3527-5000
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MERCADO
Bauko inaugura filial em Taubaté Unidade presta serviço, comercializa e vende peças e empilhadeiras Toyota para clientes no Vale do Paraíba nho da companhia na região. Sem revelar números consolidados, o diretor-superintendente divulga que a meta é, em dois anos, obter 30% de market share na venda de empilhadeiras. O faturamento previsto também não é divulgado, mas o executivo adianta que ele será composto por 50% de venda, 30% de pós-venda – peças e manutenção – e 20% provenientes da atividade de locação. A filial de Taubaté chega para reforçar a estrutura de revenda de máquinas Toyota da Bauko no Brasil. Além dela, a companhia possui unidades em Osasco (SP), Tanguá (RJ), Serra (ES), Teixeira de Freiras (BA) e Recife. “Até o final do ano, teremos mais três unidades”, anuncia Rojas, sem dar mais detalhes. Divulgação
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Bauko inaugurou, dia 8 de maio, em Taubaté (SP), mais uma filial de revenda destinada à Toyota Empilhadeiras. O local, que conta com uma área total de 1.100 metros quadrados, sendo 480 m² de área construída, atende às demandas por venda e locação de máquinas novas – a combustão e elétricas – de clientes instalados na região do Vale do Paraíba. O diretor-superintendente da Bauko, Andres Rojas, explica que, nas duas modalidades de negócio, são disponibilizadas na filial de Taubaté empilhadeiras a combustão de 2,5 a 7 toneladas. Quanto às elétricas, o portfólio é composto por paleteiras, equipamentos retráteis e trilaterais. O executivo afirma que a unidade segue o conceito de pronta entrega, tanto de peças quanto de máquinas.
O estoque é composto por 700 itens diferentes, como pneus, óleo, filtros e mangueiras. “Tudo o que for destinado à manutenção preventiva temos armazenado”, garante. Além disso, a pronta entrega para a venda é composta por cerca de 20 empilhadeiras. O atendimento é destacado, ainda, com a instalação de três boxes para manutenção. Rojas é otimista quanto ao desempe-
Bauko: (11) 3693-9333
Log-In afreta navio para o Serviço Atlântico Sul
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Log-In Logística Intermodal anunciou que celebrou o afretamento do navio Aldebaran, com capacidade nominal para 2.800 TEUs. A embarcação ingressará no Serviço Atlântico Sul (SAS), somando-se a outros três navios, ampliando a capacidade nominal total de movimentação de contêineres na rota para 10,9 mil TEUs. A previsão era de que o Aldebaran entrasse em operação ainda em maio, proporcionando maior oferta de serviços aos clientes e regularidade operacional em mais de
40 escalas portuárias mensais. A recomposição do SAS oferece sinergia com as demais rotas da Log-In. Somada ao recém-lançado Costa Norte Express, a rota permitirá o envio de carga para Buenos Aires, na Argentina, via Manaus. O serviço faz escalas em Santos (SP), Buenos Aires, Montevidéu (Uruguai), Rio Grande (RS), São Francisco do Sul (SC), Santos, Itaguaí (RJ), Vitória, Salvador, Suape (PE) e Fortaleza. Já o Costa Norte Express conecta Manaus a Santos em apenas dez dias.
Com a chegada do novo navio, a capacidade nominal total dos serviços de movimentação de contêineres da Log-In atingirá 17.100 TEUs já neste segundo trimestre de 2014. Até 2016, a companhia receberá mais três navios de 2.800 TEUs, em construção no Estaleiro Ilha S.A. (EISA), no Rio de Janeiro, atingindo frota uniforme de oito navios de 2.800 TEUs, ou 22.400 TEUs de capacidade total.
Log-In: 0800 725 6446
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DER lança licitação para obras em sete rodovias paulistas Propostas de empresas interessadas serão recebidas até o início de julho
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Departamento de Estradas de Rodagem (DER) do estado de São Paulo, órgão vinculado à Secretaria de Logística e Transportes, publicou, no dia 10 de maio, edital para a contratação de um pacote de obras de modernização e melhorias em sete rodovias estaduais não concedidas. Na modalidade de concorrência internacional, o edital prevê investimentos de R$ 314,8 milhões. Os recursos serão repassados ao DER por
meio de financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Ao todo, serão 151,1 quilômetros de rodovias modernizadas, beneficiando 13 municípios. Os envelopes contendo as propostas de preços e a documentação da licitação serão recebidos até as 10 horas do dia 1º de julho, na sede do DER, em São Paulo. A abertura acontecerá na mesma data e local, logo após o vencimento do prazo de entrega. As empresas interes-
sadas poderão obter mais informações na sede ou no website do órgão. As obras previstas no pacote englobam as rodovias Floriano de Camargo Barros (SP-143), Luiz Ometto (SP-306), Professor Maurício Antunes Ferraz (SP317), Gabriel Melhado (SP-461), Deputado Roberto Rolemberg (SP-461), Senador Teotônio Vilela (SPA-018/461) e Maurílio Biagi (SPA-343/322). DER: (11) 2618-4720
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MERCADO
M. Dias Branco adquire 91 caminhões Volkswagen Veículos são dos modelos Constellation e Delivery
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fabricante de biscoitos e massas alimentícias M. Dias Branco adquiriu, em abril, 91 caminhões Volkswagen para a renovação de sua frota, que passa a contar, assim, com 62 novas unidades do modelo Constellation 24.280 e 29 veículos Delivery 8.160. Os caminhões semipesados serão utilizados em operações rodoviárias por todo o país, enquanto os leves
realizarão a distribuição dos produtos nos centros urbanos de Fortaleza, Juazeiro do Norte (CE), Teresina e São Luís. De acordo com a M. Dias Branco, a aquisição foi feita para suprir uma grande necessidade de renovação da frota, com o objetivo de garantir mais agilidade às operações logísticas. Atualmente, a empresa conta com um total de 472 veículos, sendo 247 da marca Volkswagen. Os valores envolvidos na negociação não foram revelados.
Além da fabricação de biscoitos e massas, a M. Dias Branco atua nos segmentos de moagem de trigo, refino de óleo, gorduras, margarinas e cremes vegetais, bolos e snakcs. A empresa conta com 13 plantas fabris e 16 unidades de comercialização e distribuição espalhadas por todo o território nacional.
MAN Latin America: (24) 3381-1063 M. Dias Branco: 0800 702 5509
Açu terá central de abastecimento de navios Contrato entre Prumo e NFX prevê a instalação de uma base no porto fluminense “O acordo com a NFX e a joint venture com a BP irão garantir suprimento de alta qualidade, que servirá como mais um atrativo para os clientes do Açu, colocando o porto na rota de abastecimento de grandes navios”, explica Eduardo Parente, CEO da Prumo. “Esta associação reforça o compromisso da BP com o setor energético brasileiro, além de complementar nossos investimentos nas áreas de Exploração e Produção, Lubrificantes, Combustíveis de Aviação e Biocombustíveis”, destaca Luiz Figueiredo, diretor de Suprimento e Trading da BP no Brasil. Divulgação
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Prumo Logística assinou, no dia 2 de maio, um contrato com a NFX para a instalação de uma base no Porto do Açu, em São João da Barra (RJ). A empresa – uma joint venture formada pela própria Prumo e pela fornecedora de combustíveis BP Marine – ocupará uma área de mais de 215 mil metros quadrados por um período inicial de cinco anos. No local, situado na entrada do canal do terminal onshore do porto, a empresa irá importar, exportar, armazenar, misturar e distribuir combustíveis marítimos sob a marca BP Marine. O centro de abastecimento tem como objetivo atender à demanda de navios de variados portes por combustíveis, como diesel marítimo e bunker.
O contrato de locação da área é renovável por mais 15 anos e ainda dá direito de extensão por outros dois períodos de 20 anos. A previsão é de que as obras da base sejam iniciadas ainda no segundo semestre de 2014. O início das operações está previsto para o primeiro trimestre do próximo ano.
Prumo Logística: (21) 3725-8000
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ANTF divulga balanço ferroviário de 2013
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Concessionárias transportaram 490 milhões de toneladas úteis de janeiro a dezembro, crescimento de 1,8%
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Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF) divulgou que a movimentação de cargas realizadas pelas concessionárias em 2013 foi 1,8% maior do que em 2012. A quantidade transportada aumentou de 481 milhões de toneladas úteis de janeiro a dezembro de 2012 para 490 milhões de toneladas úteis durante os doze meses de 2013. Segundo o então presidente-executivo da entidade, Rodrigo Vilaça, apesar da retração da economia brasileira, da queda nas exportações e das chuvas, as concessionárias conseguiram elevar o percentual da movimentação de cargas de um ano para o outro. “Isso demonstra que estamos avançando, mesmo com as dificuldades da economia”, diz. Os principais produtos transportados foram minério de ferro e carvão, responsáveis por 75,71% da movimentação, seguidos pelos produtos agrícolas, com 14,86%. Os investimentos privados no setor geraram reflexos diretos na produção ferroviária, aumentando a eficiência operacional das malhas concedidas. Prova disso é que a produção ferroviária aumentou 1,1% em 2013, comparada à de 2012, subindo de 297,8 bilhões de TKU (tonelada
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por quilômetro útil) para 301 bilhões de TKU. Ao todo, em 2013 as concessionárias aplicaram R$ 4,67 bilhões na modernização do sistema ferroviário. Outro dado positivo está relacionado à movimentação de contêineres. A quantidade transportada pelas ferrovias aumentou 25,5% de 2012 para 2013, passando de 240.854 TEUs para 302.190 TEUs. Apesar dos números positivos, Vilaça reconhece que o transporte ferroviário de carga tem muitos desafios pela frente. Um dos maiores problemas é a extensão da malha, ainda muito pequena. Somente para atender à demanda existente nos dias de hoje, já seriam necessários 52 mil quilômetros de ferrovias. Hoje, a malha brasileira é de 27.782 km. O executivo, porém, é otimista. “Estamos confiantes de que a ampliação das ferrovias ocorrerá. O ministro dos Transportes, César Borges, está nos sinalizando que a expansão sairá. Ele está trilhando o rumo certo, tomando as decisões corretas. E as concessionárias e a ANTF irão apoiar o governo para concretizar essas ampliações”, garante. ANTF: (61) 3212-8900
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Seropédica ganhará condomínio logístico Empreendimento será inaugurado em 2015
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local foi escolhido por apresentar os requisitos para o desenvolvimento de um empreendimento desta natureza. O Arcolog Seropédica estará situado próximo ao entroncamento do Arco Metropolitano do Rio de Janeiro com a Rodovia Presidente Dutra, apresentando assim acesso fácil ao Porto de Itaguaí e seu Polo Siderúrgico, além dos polos Petroquímicos de Duque de Caxias e Itaboraí, ao Aeroporto do Galeão e também à cidade de São Paulo. O condomínio conta ainda com acesso direto à linha da MRS Logística, permitindo a instalação de um ramal ferroviário. Em construção em um terreno de 370 mil metros quadrados, o Arcolog Seropédica contará com uma área locável de 185 mil m², dividida em módulos de 7 mil a 36 mil m². O espaço terá também
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VBI Real Estate está implementando o primeiro condomínio logístico do município de Seropédica, no estado do Rio de Janeiro, com previsão de término das obras para junho de 2015. O desenvolvimento e a gestão do Arcolog Seropédica contam com a parceria da Real Estate Development (RED), responsável pela comercialização do espaço. De acordo com a VBI, empresa gestora de fundos de real estate e private equity, o
plataformas com niveladoras, mezaninos preparados para expansão, estacionamento para 84 carretas e 433 veículos e vagas para ônibus fretados. O empreendimento de alto padrão possuirá ampla área de apoio com refeitório, ambulatório e café, vestiários para caminhoneiros e área de descanso destinada tanto a funcionários quanto prestadores de serviço. Além disso, haverá segurança com vigilância 24 horas, guarita, circuito fechado de TV, até seis eclusas simultâneas, central de monitoramento, fechamento perimetral e controle de acesso. O projeto do condomínio apresenta ainda conceitos inovadores de acordo com padrões internacionais de sustentabilidade, com valorização da eficiência energética, gerenciamento de resíduos e tratamento de efluentes para reúso. VBI Real Estate: (11) 2344-2525 Real Estate Development: (11) 3033-5774
Foton inicia primeira fase da construção de sua fábrica Startup da unidade brasileira da companhia chinesa deve acontecer em 2016
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Foton Aumark do Brasil, responsável pela importação e distribuição dos caminhões da marca Foton no país, iniciou, na segunda quinzena de abril, a primeira fase da construção de sua planta produtiva de caminhões no Brasil, localizada no município de Guaíba (RS). A fábrica, que deve começar a produção no primeiro semestre de 2016, encontra-se atualmente na etapa de mobilização das estruturas iniciais de apoio, como escritório de suporte, banheiros, contratação de equipe, instalações energéticas para atender à obra e cercamento externo para
segurança da propriedade. Além disso, estão sendo adquiridas as estruturas metálicas e de concreto. De acordo com o diretor de Operações da Foton Aumark do Brasil, Marcio Vita, em maio a companhia realizou a montagem do muro da planta, que receberá uma cerca de arame. “São mais de cinco quilômetros de cerca, e esta etapa deverá se estender por aproximadamente seis meses. Teremos mais três meses de trabalho de terraplanagem e, em seguida, daremos início aos trabalhos de drenagem do terreno”, conta.
A fábrica ocupará um terreno de 1,5 milhão de metros quadrados e contará com mais de 200 mil m² de área construída, incluindo prédios, arruamento, pista de testes e pátio para os veículos. O empreendimento tem investimento inicial de R$ 250 milhões e aproximadamente R$ 70 milhões adicionais serão destinados às operações de logística, distribuição de peças e desenvolvimento da rede de concessionárias. Foton Aumark: (11) 4595-7160
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CROSS-DOCKING • A FM Logistic anunciou Gilberto Zanon como seu novo diretor Comercial no Brasil. Bacharel em Tradução e Interpretação Português-Francês pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), o executivo possui pós-graduação em Capacitação Gerencial pela Universidade de São Paulo (USP). Com 30 anos de experiência no mercado de logística e transporte, Zanon chega à FM após atuar, entre os anos de 1984 e 2013, na Panalpina, ocupando diversos cargos de gerência e diretoria. Em sua nova função, seu objetivo é captar negócios e desenvolver as contas que já fazem parte da carteira. (11) 2109-9400 • O Conselho de Administração da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) elegeu, em 25 de abril, José Manoel Gatto dos Santos para o cargo de diretor de Desenvolvimento Comercial da Autoridade Portuária. Formado em engenharia naval pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), Santos é pós-graduado na área de soldagem e possui MBA em Gestão Portuária, ambos pela USP. Funcionário de carreira da Codesp, onde atua desde 1980, o executivo assume a nova função após exercer o cargo de superintendente de Planejamento Estratégico. (13) 3202-6565 • A unidade brasileira da Geodis, empresa global especializada no transporte de cargas especiais, anunciou a contratação de Karin Schöner para ocupar o cargo de diretora de Desenvolvimento Estratégico. Administradora de Empresas formada pela Universidade de Colônia, na Alemanha, a executiva possui vasta experiência no mercado, tendo atuado em empresas como Panalpina, Kuehne+Nagel, KLM Cargo e Lufthansa Cargo. Karin
ficará baseada na unidade da Geodis Supply Chain Optimization (GSCO), em Hortolândia (SP). (11) 2643-2000 • A Eyefreight, empresa holandesa provedora de soluções tecnológicas para gerenciamento de transporte, anuncia a contratação de Luiz Martins para o cargo de diretor Comercial e de Operações para a América Latina. O executivo possui mais de 20 anos de experiência em operações aplicadas ao supply chain em diversos países, além de ter atuado na área Comercial em posições de liderança de empresas multinacionais. Martins é formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e pós-graduado em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) do Rio de Janeiro. A contratação faz parte da estratégia da Eyefreight de aumentar sua participação no mercado latino-americano, com a abertura de um escritório no Brasil depois da recente expansão da empresa na América do Norte. (11) 4375-3555 • A Golden Cargo conta, desde o mês de março, com um novo diretor de Operações. Administrador de empresas graduado pela Faculdade Novos Horizontes (MG) e com pós-graduação em Gestão Empresarial pela Fundação Getulio Vargas (FGV-MG), Anderson Oliveira conta com 19 anos de experiência no segmento de logística, tendo atuado na multinacional Unilever e nos operadores logísticos AGV e Cesa. (11) 4619-1945 • A Caterpillar Brasil tem, desde o dia 1º de junho, um novo presidente. Odair Renosto assume a função no lugar de Luiz Carlos Calil, que se aposenta depois de 45 anos como colaborador da companhia. Renosto é formado em Administração de Empresas e possui MBA em Gerencia-
mento de Negócios pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (FIA-USP) e também MBA para executivos pela Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, além do Curso de Liderança da própria Caterpillar. O executivo atua há 33 anos na companhia, tendo iniciado no cargo de auxiliar de Importação e Exportação. Há 25 anos Renosto ocupa posições de liderança, tendo passado pelas áreas de Finanças, Planejamento de Materiais, Negócios, Introdução de Novos Produtos, Estratégia de Produtos e Operações de Produção. O novo presidente já atuou também na sede mundial da companhia, no Illinois (EUA), como gerente Comercial. Desde 2012, ocupava o cargo de gerente Regional de Produto no escritório de Genebra, na Suíça. Agora, Renosto irá liderar as operações das unidades brasileiras, localizadas em Piracicaba (SP) e Campo Largo (PR). (19) 2106-2100 • A multinacional de origem alemã Viastore Systems anunciou a nomeação de Detlef Ganz para ocupar a posição de diretor de Intralogística. O engenheiro industrial estará à frente das operações de desenvolvimento, gestão estratégica de vendas e implantação de projetos e serviços em nível internacional. O executivo acumula nove anos de experiência em outras posições de liderança, atuando na empresa fornecedora de equipamentos para armazéns Bito, também da Alemanha. (19) 3305-4100 • A Brasco, unidade de logística offshore do Grupo Wilson Sons, passou a contar com um novo diretor Executivo em maio. Gilberto Cardarelli assumiu o cargo em substituição a Antônio Paiva, que ocupava interinamente a posição e agora
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passa a comandar a recém-criada diretoria Técnica da Brasco. Engenheiro Metalúrgico formado pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC-SP), Cardarelli possui ainda especialização em Engenharia de Perfuração pela Companhia Energética de São Paulo e pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (Cesp/IPT-SP) e MBA em Óleo e Gás pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ). O executivo conta com mais de 30 anos de experiência profissional, tendo atuado em empresas como Sevan Drilling, Transocean e Odebrecht. (21) 2718-9258
em 2004. Sem dar mais detalhes, Vilaça anuncia que parte agora para novos desafios na área de transporte e logística, com o objetivo de colocar em prática as melhorias que sempre defendeu. Em seu lugar, assume interinamente, até deliberação definitiva pelo Conselho Diretor da ANTF, o diretor de Relações Institucionais da empresa MRS Logística, Gustavo Bambini. Advogado e doutor em Direito do Estado, Bambini, que também é professor na Universidade de São Paulo (USP), já foi secretário parlamentar no Senado Federal e assessor especial da subchefia de Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência da República. (61) 3212-8900
• A International Caminhões anunciou, em maio, a nomeação de Carlos Budahazi para o cargo de diretor de Pós-Vendas e Operações de Rede. O engenheiro mecânico assume a posição com a missão de expandir a cobertura da rede e os serviços autorizados da companhia. Formado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp-SP), Budahazi possui ainda pós-graduação em Administração de Empresas pela Fundação Getulio Vargas (FGV-SP). O executivo já atuou nas áreas de Manufatura, Qualidade e Pós-Vendas da divisão de motores da companhia, além de ter ocupado a diretoria Industrial. Uma de suas realizações é a implantação da fábrica de caminhões da International em Canoas (RS), inaugurada em junho do ano passado. 0800 979 0144
• O Grupo Randon realizou alterações em sua estrutura organizacional que entram em vigor neste mês de junho. Daniel Raul Randon passará a responder pela vice-presidência de Administração e Finanças da Randon Implementos e Participações. O executivo acumulará o novo cargo com as funções de diretor-presidente e diretor de Relações com Investidores da Fras-le, empresa fabricante de materiais de fricção controlada pela Randon. Formado em Engenharia Mecânica pela Universidade de Caxias do Sul (UCS-RS) e com MBA em Administração pela Universidade de Illinois, em Chicago (EUA), Daniel substitui Alexandre Randon, que mantém a posição de vice-presidente do Conselho de Administração da empresa. Também formado em Engenharia Mecânica pela UCS, Alexandre é graduado ainda em Administração de Empresas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (SP). As diretorias corporativas integradas por Alexandre Dorival Gazzi, Norberto José Fabris e Luis Antonio Oselame passarão por alterações, com a redefinição das responsabilidades de cada
• O presidente Executivo da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), Rodrigo Vilaça, renunciou ao seu cargo no dia 23 de maio. O administrador de empresas com especialização em Logística esteve à frente da associação nos últimos dez anos, tendo assumido a posição
executivo. A Randon Implementos e Participações será administrada por dois diretores corporativos. Fabris continuará responsável pelas áreas de Vendas e Exportação e Gazzi passará a responder pelas áreas Industrial e Administrativa. Oselame, por sua vez, assume o cargo de diretor Corporativo da Suspensys e da Castertech Fundição e Tecnologia. Fabris permanece também como responsável pela Randon Veículos, além de passar a cuidar das relações institucionais do grupo, como representante perante entidades de classe e governo. Já Gazzi continua à frente da Master Sistemas Automotivos, exercendo ainda a função de membro do Conselho da Jost Brasil. Por fim, a Fras-le também passará por mudanças, com o ingresso de Pedro Ferro como diretor-superintendente. Administrador Industrial formado pela Universidade de São Paulo (USP), Ferro possui ainda graduação em Engenharia Mecânica e de Produção pela Faculdade de Engenharia Industrial (FEI-SP). (54) 3239-2000 • A Panalpina Brasil anunciou, no final de maio, Alejandro Bagnati como seu novo diretor de Logística. Formado em Engenharia Mecânica pela Faculdade de Engenharia Industrial (FEI-SP), com pós-graduação em Administração de Negócios pelo Instituto Presbiteriano Mackenzie, de São Paulo (SP), o executivo acumula 18 anos de experiência em cargos de liderança em grandes players do setor de logística, tendo participado da implantação e gerenciamento de inúmeras soluções nas áreas de armazenagem, transporte, abastecimento de linhas de produção, processos de melhoria contínua e seleção, implantação e customização de sistemas de informação no Brasil e na América do Sul. (11) 2165-5700
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Fotos: Alexandre Ondir / Agência Imagem
ENTREVISTA
Tecnologística – Quais são os investimentos mais recentes da Braspress? Urubatan Helou – Um investimento que concluímos agora em maio é o hub na cidade de Bauru (SP). Este terminal, de 50 mil metros quadrados e funcionamento overnight, será uma peça importante na nossa organização, porque todas as mercadorias vindas do Sul do país com destino ao Norte e ao Nordeste, bem como todas aquelas provenientes do interior de São Paulo para o próprio interior, serão concentradas neste hub, descongestionando assim o terminal central de São Paulo. Portanto, este é um investimento realmente importante dentro da nossa estrutura, porque daremos mais fluidez às nossas cargas que cruzam o país e o estado de São Paulo. Tecnologística – Quanto foi investido neste terminal?
Vender para quê? Um dos empresários mais emblemáticos do mercado brasileiro de transporte e logística, Urubatan Helou, diretor-presidente da Braspress e vice-presidente da NTC & Logística, fala com exclusividade à Tecnologística, dando sua visão peculiar da situação atual do país, do alto da experiência de quem construiu uma das empresas mais sólidas e tradicionais do setor e tem uma atuação forte em defesa dos seus interesses Helou – Foram R$ 25 milhões. Outra novidade é que adquirimos, no último mês de abril, as antigas dependências da Transportadora Itapemirim, na beira da Via Dutra, em Guarulhos. Estamos falando de uma área gigantesca para a qual, nos próximos 12 a 15 meses, estaremos migrando as operações da unidade central de São Paulo, assim como nosso centro administrativo. Além do tamanho da área, o importante é que lá estaremos estabelecendo uma tecnologia de movimentação de materiais sem precedentes no Brasil, um novo sorter, ainda mais moderno do que aqueles que já operamos nos terminais de São Paulo e do Rio de Janeiro. Agora mesmo estamos com um grupo de executivos na Alemanha estudando as melhores opções de equipamentos para o novo hub de São Paulo. O investimento previsto neste terminal, entre compra da área, refor-
ma e tecnologias, está entre R$ 230 e R$ 250 milhões, que serão investidos nos próximos 14 meses. Tecnologística – Isso está sendo feito com recursos próprios? Helou – Parte com recursos próprios, parte com recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Nós deveremos fazer o financiamento do novo sorter através do BNDES e a aquisição do prédio foi realizada com recursos do nosso caixa. Lembrando sempre que a Braspress faz parte do Grupo H&B, uma empresa de capital 100% nacional e próprio, 80% meus e 20% de meu sócio, Milton Domingos Petri, que me acompanha desde o início. Tecnologística – Então essas são as principais novidades? Helou – Sim. Mas quero ressaltar que a Braspress não é movida a novi-
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Tecnologística – Mas a empresa está vendo o mercado positivamente, já que está fazendo todos estes investimentos? Helou – Nós não fazemos investimentos em função da expectativa de crescimento da economia brasileira. Nós fazemos porque precisamos manter e elevar a qualidade de nossos serviços para os clientes atuais. Porque se estivermos atendendo os usuários dentro daquilo que eles esperam e dentro do que é nossa expectativa de margem de resultados, pode ter certeza de que novos clientes virão. Nós nunca trabalhamos na Braspress olhando para o crescimento da economia, e sim para o crescimento orgânico da empresa. Porque a visão da economia do país carrega uma dose elevada de pessimismo. Sempre
“Não fazemos investimentos em função da expectativa de crescimento da economia, e sim para elevar a qualidade de nossos serviços”
foi assim. Sempre se falou em crise, mesmo nos momentos de maior bonança, de maior crescimento. Por isso nunca pautamos nosso planejamento estratégico contando com aquilo que pode acontecer com a economia. Tecnologística – Vocês então não têm receio, mesmo com a situação atual de baixo crescimento? Helou – Há uns 20 anos, O Brasil era a 14ª, 15ª economia do mundo; hoje, é a sexta ou sétima. Sempre que uma economia cresce, num determinado momento ela precisa
parar para se adequar. Para criar fôlego, para que a sociedade possa se acomodar, se organizar. Nós estamos vendo todos esses movimentos de ordem social, mas acredito que eles não são fruto de uma revolta. Eles são resultado de uma classe média que ascendeu a um determinado nível de consumo e que agora quer outras coisas. Havia pessoas que nunca tinham viajado de avião. Agora elas estão viajando e estão reclamando dos aeroportos. É natural. Elas querem que os aeroportos estejam bons para recebê-las. Quando eles estiverem bons, elas vão reclamar dos aviões, vão querer aviões melhores, e assim por diante. Isso é inerente ao ser humano. Há 15 anos, nós tínhamos somente um terço da população na linha de consumo; agora, são dois terços. Portanto, é natural que haja essas acomodações. A economia brasileira cresceu a taxas de 7%, 7,5% em alguns anos. Ela avançou e vai ter uma paralisia, sobretudo em 2015. Temos ajustes econômicos que precisam ser feitos, reformas políticas que precisam ser feitas, vamos ter de controlar a inflação.
Divulgação / Braspress
dades. Ela é movida a atos, processos e por hábitos também. É uma empresa fundada há 37 anos e os investimentos aqui são um ato contínuo. Nós fazemos isso sempre, porque quando completamos um investimento já está na hora de fazer outro. Essa é a forma que encontramos de fazer com que a companhia esteja sempre atualizada, sempre up to date com as necessidades do mercado. Vivemos muito mais de sensibilidade do que de transpiração. Sensibilidade para acompanhar as novas expectativas do mercado e as mudanças que se impõem no país. O Brasil sofreu transformações muito bruscas, muito fortes, nos últimos 15 anos, notadamente de 1995 para cá. A economia se transformou muito. A classe média cresceu, muitos brasileiros entraram na linha de consumo e isso fez com que as empresas de logística, como a Braspress, necessitassem ter um foco muito preciso, muito bem direcionado, em seus negócios, para não entrar em estado de obsolescência. Portanto, não temos muitas novidades.
A Braspress trabalha com dois sorters e está adquirindo mais um para o novo hub de São Paulo Junho/2014 - Revista Tecnologística - 45
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Portanto, vai haver uma parada. Mas não vamos imaginar que a economia brasileira vá voltar a ser a 15ª do mundo. Não, vai continuar sendo a sexta, sétima e vai se preparar para dar um salto para ser a quinta ou a quarta. Portanto, as companhias, principalmente as de logística, precisam estar prontas para este salto, e nós estamos fazendo nossa lição de casa. Tecnologística – O senhor se define como um otimista? Helou – Não sou otimista ou pessimista. Eu tenho uma confiança muito grande na capacidade de geração de negócios da Braspress, fruto da qualidade dos serviços que ela oferece, que é substancial. Quer seja em períodos de crise, quer seja na abundância, estamos sempre sendo procurados pelo mercado para ampliar o escopo de serviços e por novos clientes. Tecnologística – O crescimento orgânico é então o principal fator contribuinte para a evolução da empresa? Helou – Sem dúvida alguma. Hoje nós somos uma empresa de transportes que atende a 100% do território nacional, com uma rede de 106 fi-
“Vender a empresa significa ficar mais pobre e isso eu não quero. Pretendo continuar ganhando dinheiro com meu negócio”
liais. Então, se o cliente tem algum problema ou necessidade no Norte, no Nordeste, podemos atendê-lo com facilidade e rapidez, pois estamos presentes nos quatro quadrantes do país. Além disso, temos uma empresa de logística e cobrimos 100% da cadeia de suprimentos. Ou seja, se nosso cliente quiser uma operação de gestão de estoques, de picking, de warehousing, a Braspress Logística pode atendê-lo também. E possuímos ainda uma divisão aérea chamada Aeropress, que atende também a 100% do território nacional, com prazos diferenciados em
relação ao rodoviário. Com ela, conseguimos aliar a velocidade do avião à agilidade do caminhão. A penetração urbana do caminhão e o alcance interestadual do avião. A conjugação desses três negócios faz da Braspress talvez a empresa mais completa em termos de atuação logística para produtos de alto valor agregado do Brasil. Tecnologística – As commodities estão fora do escopo de vocês? Quais os principais segmentos atendidos pela Braspress? Helou – Sim, produtos de baixo valor estão fora do nosso radar. Os principais segmentos a que atendemos são calçados, confecções, eletroeletrônicos, autopeças, produtos médico-hospitalares, medicamentos e artigos de informática. Tecnologística – Voltando à questão do crescimento do país, o senhor não acha que, mesmo tendo crescido muito nos últimos anos, ele poderia estar ainda melhor, se os sucessivos governos tivessem feito o trabalho deles de fazer a reforma fiscal, tributária, investido na infraestrutura e reduzido o custo Brasil?
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Helou – Essa é uma análise que temos de fazer de forma isenta. Fala-se muito do crescimento da China, da Índia, da África do Sul e de outros tantos países que apresentam taxas mais expressivas que a nossa, que têm uma economia até mais pujante e custos menores que os brasileiros. Mas é preciso observar que temos a coisa mais importante, que eles não têm: somos a segunda maior democracia do mundo. Um ambiente democrático é onde você tem instituições fortes, e nós temos: temos legislativo, judiciário, executivo, ministério público, temos todas as instituições fortes. E num processo democrático, as mudanças são realmente um pouco mais demoradas. Mas são mais sustentáveis. O custo da China pode ser muito menor, mas um dia ele será alto. Hoje, os chineses já começam a fazer reivindicações salariais. Você pode ter certeza de que, com o crescimento da economia, a ocidentalização e o crescimento do processo democrático vão atingir esses países e eles começarão a ter os seus custos aumentados. Haverá também mais reivindicações. As pessoas, à medida que começam a ganhar mais dinheiro e a ter acesso a mais consumo, começam a reivindicar como eu já disse anteriormente. Sempre ouço dizer que o Brasil vai ficar velho antes de ficar rico. Eu costumo dizer que o Brasil se preparou institucionalmente para ficar rico. E nosso crescimento será muito mais lento e traumático, porque ocorrerá dentro de um processo democrático pleno. E isso é sem dúvida alguma um benefício que temos em relação a todos os outros países emergentes. Tecnologística – E também se deve levar em conta a qualidade de vida dessas populações, não é? Helou – Sem dúvida. A África, por exemplo, não vai resolver nunca seu problema racial e os conflitos étnicos internos. O continente foi dividido geometricamente pelos colonizadores, unindo tribos rivais e dividindo tribos aliadas. E isso é um legado que fica para os próximos mil anos. Veja o que está acontecendo no Oriente Médio. Lá também se deu a união de povos inimigos que não vão se entender nunca. Portanto, não sou otimista, pessimista nem realista. Sou um homem que tem confiança em seu negócio e nos processos de gestão interna. É evidente que não estou com os olhos tapados para o mundo. Eu olho sim, mas nunca serei o que o mundo quer, serei o que eu quero ser. Você não pode ser vítima das circunstâncias, tem de estar sempre à frente delas. Tecnologística – O mercado brasileiro de logística e transportes se consolidou muito. Vocês pensam em
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adquirir empresas ou admitem a possibilidade de vender a Braspress? Helou – Em primeiro lugar, eu acho que este processo de consolidação deu uma arrefecida, diminuiu um pouco porque o capital internacional tem hoje um pouco menos de interesse no país. O Brasil era a bola da vez, agora deixou de ser. Como eu disse, vai demorar uns dois anos para o país se reorganizar, para sua econo-
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mia voltar a ter um crescimento robusto. Aí o capital estrangeiro voltará a buscar oportunidades aqui. E o Brasil vai voltar a ser a bola da vez, não tenho dúvida nenhuma, justamente por ser uma grande democracia, ter uma economia já estabilizada e possuir instituições fortes. Em segundo lugar, se nós já fomos procurados para vender a Braspress? Houve um período aqui que
tínhamos de organizar os interessados por ordem alfabética! Mas para que vender uma empresa que gera resultados positivos todos os anos? Eu costumo dizer aos empresários que venderam suas empresas que eles ficaram mais pobres. Porque o cidadão que vende sua empresa por um bilhão, ficou com o bilhão, mas ficou sem a empresa. Ora, se ela foi comprada por um bilhão, é porque valia um bilhão, portanto este dinheiro ele já tinha. E com esta empresa ele poderia fazer outro bilhão. Então, a todos que vêm me procurar para comprar a Braspress, eu digo não, porque vender a empresa significa ficar mais pobre, e isso eu não quero. Pretendo continuar ganhando dinheiro com meu negócio, que é saudável e tem produzido resultados a despeito de todas as adversidades que existem por aí. Porque o transporte não é um setor fácil, mas não há mérito na facilidade. O mérito vem pela superação das dificuldades. E acho que todos estes obstáculos que enfrentamos, à medida que são superados, viram oportunidades de negócios. Nós gostamos do que fazemos. O processo sucessório da empresa,
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assim como o processo de governança, estão muito bem definidos, sem semanticismo, mas do ponto de vista prático. Sem o tecnicismo excessivo, mas conhecendo e fazendo a gestão pela vida real. Portanto, vender para quê? Tecnologística – De quanto foi o faturamento da Braspress em 2013? Helou – Foi de pouco mais de R$ 850 milhões, falando da área de operação. Este ano, devemos fazer entre R$ 980 milhões e R$ 1 bilhão. O faturamento vem crescendo sucessivamente. Tecnologística – A criação da Braspress Logística foi uma consequência natural deste crescimento orgânico que o senhor mencionou? Helou – Foi uma decisão estratégica. Porque nós começamos a perceber que alguns clientes nossos precisavam dessas soluções, e para evitar que muitos bons clientes procurassem outras empresas de logística, resolvemos criar a nossa própria. Porque, normalmente, um operador logístico puro é um atravessador. A verdade é que a Braspress não tem clientes na área de logística. Ela vai direto ao embarcador. E, quando um cliente procura uma empresa de logística, nós deixamos de atendê-lo. Porque o operador logístico nada mais faz do que propor para o embarcador uma redução nos custos do transporte. Normalmente, o operador logístico não tem transporte próprio, ele subcontrata o transportador e está sempre arrochando o frete. Ou seja, ele é um agente aviltador de tarifas. Portanto, é uma política interna nossa e não fazemos somente este tipo de operação. O mesmo acontece com o gerenciamento de risco. Nós não operamos com nenhuma gerenciadora de risco de fora, temos toda a estrutura aqui dentro. Não abrimos nosso canal para nenhuma outra empresa,
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não aceitamos nenhum tipo de interferência dentro do nosso negócio. Consideramos que isso faz parte de nosso core-business e, portanto, não podemos terceirizar. Tecnologística – Na parte de logística, o que vocês oferecem para o embarcador? Helou – Tudo. Recebimento, armazenagem, desde a gestão do transporte, até embalagem, picking, controle de estoque, faturamento, acompanhamento de entrega; oferecemos uma gama completa. Tecnologística – Qual a sua carteira de clientes hoje? Helou – Temos 17 mil clientes ativos e o maior deles representa 1,2% de nosso faturamento. Nossa carteira é bem pulverizada e esta é outra estratégia, porque aí não ficamos reféns de ninguém. Tecnologística – O que vocês vão fazer com esta unidade atual da Braspress depois da mudança? Helou – Ainda vamos ver o que podemos fazer. O imóvel tem grande valor comercial, imobiliário. Está situado próximo ao Parque Anhembi, ao Expo Center Norte, ao Shopping Center Norte, ou seja, está localizado numa região de grande apelo comercial, de grande demanda de feiras e exposições. É interessante até mesmo para o mercado hoteleiro. A área é própria. Das 106 filiais, 48 são sedes próprias. As principais, nas capitais, e as de maior necessidade estratégica são próprias. Tecnologística – Quanto vocês investem anualmente na empresa? Helou – Como falei, o investimento é contínuo, principalmente nos nossos terminais. Todos os anos, entre 10% e 15% do faturamento são reinvestidos na empresa, sendo cer-
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ca de 6% em tecnologia, e o restante em frota, terminais e treinamento. Uma empresa de carga fracionada demanda muita tecnologia. Toda a nossa carga é rastreada e temos um código de barras próprio. Onde a carga estiver, tem de ser mandado um status para que possamos alimentar nosso tracking, porque o cliente precisa ter a possibilidade de consultar a posição, o status dessa carga. Tudo isso faz parte de um processo para podermos fazer a emissão de mais de
60 mil conhecimentos por dia. Precisamos realmente ter uma tecnologia muito apurada. Tecnologística – De quanto é a frota da Braspress? Helou – Temos 1.850 veículos próprios, que são identificados com nossa marca, e operamos mais 2 mil veículos terceirizados, que não são logotipados, mas também são rastreados e levam toda a nossa tecnologia embarcada.
Tecnologística – Como está sendo a adaptação à Lei do Motorista? Helou – Deixe-me falar um pouco sobre essa lei. Tem muita gente jogando pedra nela. Aí vemos o seguinte: 35 mil mortes nas estradas brasileiras por ano, 65% com um caminhão envolvido. E isso se deve muito ao excesso de jornada de trabalho. Tem motorista que trabalha 19, 20 horas por dia. Dá para conviver com o estado atual? Claro que não! E como se corrige isto? Baixando um decreto proibindo
Divulgação / Braspress
Grupo controlador reúne seis empresas
A
Braspress integra o Grupo H&P Empreendimentos e Participações Ltda., formado pelas empresas Aeropress – Transportes Aéreos Ltda.; AMG Capital Investment LC; Braspress Transportes Urgentes; Braspress Logística; Planex Locação de Equipamentos; e TCG – Terminal de Cargas de Guarulhos. A Braspress Transportes Urgentes foi criada em julho de 1977 e atua na distribuição de encomendas urgentes e fracionadas, operando hoje uma frota própria de 1.850 veículos com idade média de 2,5 anos – abrangendo desde vans para entregas urbanas até bitrens para grandes transferências, além de cerca de 2 mil veículos agregados, todos totalmente rastreados com sistema próprio. A companhia emprega mais de 6 mil colaboradores diretos distribuídos em 106
filiais em todo o território nacional. Noventa e oito porcento das entregas “última milha” realizadas pela empresa são feitas por veículos próprios. Anualmente, os caminhões da Braspress rodam cerca de 96 milhões de quilômetros, consumindo cerca de 20 milhões de litros de combustível. A cada mês, a empresa emite em média mais de 1 milhão de despachos, o que significa realizar cerca de 18 mil coletas e 50 mil entregas por dia. Além de possuir sua própria central de monitoramento e gerenciamento de risco, localizada no hub central da capital paulista, a Braspress opera dois sofisticados sistemas de separação automática de pedidos – ou sorters –, localizados no Rio de Janeiro e em São Paulo, dotados de sistemas de pesagem e cubagem automática das cargas, que fazem o direcionamento dos pacotes diretamente para o caminhão de acordo com a roteirização. O sorter possui capacidade de separação de 8.400 volumes por hora, ou 140 por minuto, separando diariamente cerca de 60 mil volumes. Em breve, a empresa irá colocar em operação um novo sorter, ainda em fase de compra, em seu novo terminal, que será inaugurado dentro de um ano.
Logística A fim de prestar serviços completos para toda a cadeia dos clientes, foi fundada há 18 meses a Braspress Logística, que alia aos tradicionais serviços de transporte e entregas fracionadas atividades como recebimento, armazenagem, separação de pedidos, packing, adequação de produtos, gestão de transportes, montagem de kits, definição de modal e inventário, trabalhando com sistemas WMS e TMS e oferecendo informação via Web para os clientes. A Braspress Logística funciona num centro de distribuição de 14 mil metros quadrados em Barueri, na Região Metropolitana de São Paulo, dotado de 7 mil posições-palete, 400 m2 de armazém segregado e 29 docas. A empresa investiu R$ 5 milhões em equipamentos para movimentação de materiais e em um WMS de última geração. O braço logístico da Braspress conta com 52 colaboradores e, além do CD de Barueri, faz também operações in-house, dentro de estruturas de clientes. Desde fevereiro passado, a Braspress Logística tem Marcelo Souza como superintendente.
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acidentes? Não, isto é corrigido através de uma legislação que discipline a atividade do motorista. Ao fazer isso, também se acaba gerando segurança jurídica para as empresas do setor. Por esse motivo nasceu a Lei 12.619, que regulamenta o tempo de direção, o tempo de descanso, a interjornada e uma série de outros fatores ligados à atividade dos motoristas de veículos de carga. Essa lei não nasceu perfeita. Ela tem todas as imperfeições vindas de um setor viciado. Nos usos e costumes, percebemos que algumas alterações precisavam ser feitas. E elas estão sendo feitas. Tanto é que, no início de maio, a Câmara dos Deputados aprovou todas as alterações de curso da Lei dos Motoristas. Agora, ela vai para a sanção do Senado e depois da Presidência da República. Acho que essa lei é excepcional. Ela foi construída pelo nosso próprio setor, e não só pelo meio empresarial. Ela é tripartite, feita pelos empresários, pela representação dos autônomos e pelos demais profissionais da área de transporte, pelos funcionários. Portanto, ela era um clamor do setor. Aí, voltamos à sua pergunta de como estamos enfrentando a nova lei. Não tivemos de fazer nada porque uma empresa como a Braspress – bem como outras de carga fracionada – já operava muito dentro dessa lei. Temos uma pulverização de nossas filiais, que acabam servindo como ponto de transbordo, onde o motorista é trocado e o caminhão segue viagem. Dessa forma, para o setor de carga fracionada foi muito mais fácil o cumprimento da lei. Agora, é evidente que as empresas que operam em outros setores, como de commodities, de agronegócio, que possuem uma única sede e têm de fazer atendimento em locais longínquos, têm realmente dificuldade para trocar motoristas e cumprir a
“A Lei dos Motoristas e a da carta-frete trazem maior formalidade e segurança jurídica para o TRC e representam uma nova era para o setor”
jornada determinada. Mas isso está sendo revisto pelas correções que estão sendo feitas agora na lei, que irão facilitar o seu cumprimento. Tecnologística – Quem mais reclama da lei são os embarcadores, não é? Helou – Pois é. Eles estão reclamando porque são os grandes causadores desse caos que existe pelo aviltamento do frete que eles próprios praticam. Porque quando você não tem uma lei dessas para disciplinar o mercado, o transportador é coagido pela pressão do embarcador e se submete a tarifas tão baixas que se vê obrigado a fazer com que o motorista cumpra longas jornadas de trabalho para compensar. Portanto, é natural que os embarcadores esperneiem e sejam contra essa lei. Mas, como brasileiros, eles têm de pensar que existem milhares de pessoas morrendo todos os anos nas estradas do país e que em 65% dessas mortes há um caminhão envolvido, conduzido por um motorista com remuneração inadequada e excesso de jornada. Tecnologística – O senhor acredita que esta lei, assim como a da carta-frete, traz maior modernidade para o setor?
Helou – A lei da carta-frete é outro instrumento muito positivo, que traz formalidade para o setor. Muita gente reclama de que o fim da carta-frete faz com que se paguem mais impostos. Não é isso. Nós não podemos ter um setor que seja informal, porque quando é assim você acaba criando concorrências desregradas e desleais, trazendo insegurança jurídica para o próprio setor. A lei que extingue a carta-frete foi um benefício ao setor, trazendo segurança de investimento ao negócio, porque traz um mínimo de disciplinamento. Não podemos, de jeito nenhum, ter um motorista atrelado a uma carta-frete. Todo o processo de sonegação fiscal funcionava em cima disso. Fora os abusos que eram bem conhecidos. Acho que estamos construindo uma nova era no setor rodoviário de cargas no Brasil fazendo com que a segurança jurídica seja o termômetro que vai medir a atividade. Com todas essas medidas, o setor tem melhorado de nível. Você tem empresas muito mais formais, com governança corporativa, outras que são até listadas na Bolsa de Valores. Hoje, vemos no mercado muitas organizações que têm gestão extremamente profissional, como a nossa. Tecnologística – Falando em Bolsa de Valores, vocês pensam em abrir IPO? Helou – Não, não temos necessidade. Você vai ao mercado financeiro quando tem um grande projeto e quer fazer um financiamento mais barato. Para não ir buscar dinheiro no banco, vai ao mercado de ações. Todos os nossos projetos têm sido suportados pelo cash flow da companhia. Se eu tivesse um grande projeto que necessitasse de captação de recursos, não teria grandes restrições a ir ao mercado. Mas como não tenho, não preciso.
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Tecnologística – Voltando à modernização do setor, um projeto importante a ser implementado é o de renovação de frotas. Como anda este tema? Helou – Acho que a implementação de um processo nacional de renovação de frota, que tem sido encabeçado pelo nosso setor, começa a ser encampado por outros setores também, como a própria Anfavea (Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores) e outros que têm interesse neste projeto. Temos uma frota de 1,8 milhão de veículos de carga no Brasil, com idade média de 22 anos, o que é um absurdo. Devemos ter mais de 100 mil caminhões rodando no país com mais de 30 anos, que são verdadeiras bombas ambulantes.
Tivemos em 2011 uma superprodução de caminhões no Brasil e seguramente não repetiremos mais esse volume, que foi motivado pela anteci-
pação de compras em função do Euro V. Então, se a indústria automotiva brasileira, sobretudo a de caminhões, quiser salvar a produção nos próximos
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anos, terá de ter por trás um programa muito forte de renovação de frota. E vale ressaltar que este programa tem no final da carta-frete um de seus grandes trunfos. Por que o autônomo não renovava a frota? Porque ele não tinha histórico bancário, não tinha como comprovar a renda, não tinha crédito. Hoje, com a conta bancária, ele já criou o lastro de aval, ele já é uma pessoa reconhecida pelo mercado financeiro e isso pode ser um agente facilitador muito grande para a renovação da frota nacional. O setor está caminhando a passos largos neste sentido. Nós estamos participando da elaboração deste programa, mesmo porque ele foi iniciado no Brasil em 2004, quando eu era presidente do Setcesp (Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região), estive no México e trouxe um modelo para renovação de frota que estava sendo implantado lá, que previa entre outras coisas o sucateamento da frota antiga. Isso foi levado às nossas entidades, elas tropicalizaram o programa e trouxeram realismo ao projeto, que hoje tem caminhado a passos largos. Ele já foi levado inclusive ao Ministério da Indústria e Comércio, mas acho que só será implementa-
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do mesmo depois das eleições, porque ainda restam aparas a serem feitas. O programa estaria baseado principalmente na obrigatoriedade de sucatear o caminhão e na não obrigação de comprar um zero-quilômetro. O motorista que tem um caminhão de 20 anos poderá, assim, vir aqui comprar um veículo da Braspress de 3 ou 4 anos, desde que leve o seu para o sucateamento. E mesmo comprando um caminhão usado, a evolução já foi enorme. Porque exigir que ele passe de um de 20 anos para um zero é irreal, um salto muito grande. Com isso, estaremos alimentando toda uma cadeia, que começa no autônomo ou pequeno empresário que compra um veículo usado, movimentando este mercado e propiciando a quem vendeu este usado ir ao mercado de novos, impulsionando a produção das montadoras. É um círculo virtuoso e é fundamental para a definitiva profissionalização do setor de transportes no Brasil.
Silvia Marino
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O grande vilão Ao contrário do que se pensa, o grande nó do agronegócio brasileiro não é o transporte, e sim a armazenagem. Apesar dos demais problemas de infraestrutura que também afetam o setor, nos portos, estradas e ferrovias, é a falta de armazéns e silos no campo que causa os principais prejuízos – físicos e financeiros – aos produtores brasileiros, reduzindo a competitividade do setor no cenário mundial
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odos os anos, durante a gigantesca safra de grãos brasileira, estimada este ano em mais de 190 milhões de toneladas, a cena se repete: as rodovias que acessam os principais portos
exportadores de commodities agrícolas do país – Santos (SP) e Paranaguá (PR) – ficam congestionadas. São quilômetros e quilômetros de filas de caminhões, que às vezes ficam dias à espera para
descarregar no porto, trazendo prejuízos em termos de frete, baixa produtividade da frota e perdas aos produtores rurais, além dos custos de demurrage pelos atrasos dos navios. Isso sem contar os prejuízos sociais com as estradas abarrotadas, maior risco de acidentes, motoristas trabalhando fora da legislação e degradação do entorno dos portos. Quando a situação ocorre, a grita é geral. Uns culpam os caminhoneiros; outros, a deficiente infraestrutura portuária brasileira. Só que estes são simplesmente os nós mais visíveis da questão. De acordo com os especialistas ouvidos pela reportagem da Tecnologística, o grande vilão dessa história tem sido outro: os armazéns, ou mais precisamente, a falta deles, principalmente dentro das propriedades rurais. Portanto, de nada adiantou Santos e Paranaguá adotarem o louvável sistema de agendamento de cargas, que praticamente eliminou o problema das filas. Isto pode ter melhorado a situação dos portos e estradas de acesso, mas empurrou para trás da cadeia a questão das perdas no agronegócio. A situação é complexa. A maioria dos produtores são pequenos e médios e não possuem estruturas nas fazendas para armazenar sua safra. A saída é então vender para cooperativas ou para os traders, as grandes empresas que comercializam e exportam os produtos agrícolas. Só que, para financiar seu plantio, com todos os custos envolvidos de insumos, defensivos e sementes, grande parte dos produtores acaba vendendo antecipadamente – e a valores menores – seus grãos. O que sobra – quando sobra – vai para um armazém secundário aguardar melhores preços. Mas quem acaba se beneficiando desse preço maior são os donos das estruturas – traders ou cooperativas –, pois o produtor tem de arcar também com o custo da armazenagem, sobrando pouco para reinvestir na produção. Assim, o ciclo se repete. Para não ter de pagar pela armazenagem, a saída é vender o grão assim
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tenha atendido aos pedidos de entrevista. Logística é mesmo o pulo do gato. Caso tivesse como armazenar sua safra a custos baixos, dentro de sua propriedade, o produtor poderia aguardar a entressafra para negociar sua produção, obtendo valores melhores, e negociando também um frete mais vantajoso, pois não estaria transportando na alta temporada. Somente para dar uma ideia da defasagem brasileira em silagem doméstica, basta lembrar que o país tem apenas 14% de silos em propriedades, contra mais de 60% nos Estados Unidos. “Ou seja, o produtor americano pode armazenar sua safra e, pela internet, checar a cotação da Bolsa de Chicago, que é quem dita os preços internacionais. Ele recebe o telefonema de uma cooperativa interessada em comprar os seus grãos e, caso concorde com o preço, entrega o produto no lugar determinado e a cooperativa se encarrega do resto. Com isto, ele pode esperar por um valor mais vantajoso para o seu produto”, compara Pavan. Segundo ele, é possível armazenar os grãos, nas condições ideais, com ventilação e temperatura controladas, por até cinco anos, sendo o mais usual entre um e dois anos. “Os Estados Unidos possuem um estoque regulador de cerca de 300 mil toneladas de grãos”, informa. Já os produtores brasileiros, principalmente os pequenos e médios, não têm a mesma sorte. Junte-se a isso a escassa estrutura multimodal e temos o quadro das superperdas no agronegócio nacional. Cálculos conservadores estimam que R$ 8 bilhões anuais ficam no caminho entre o campo e o mercado.
lheita principal. Em alguns casos, ela chega a ser maior que a própria “safrona”. “A safrinha é um luxo do produtor brasileiro, que pode ter duas colheitas anuais em vez de uma, com um acréscimo de investimento mínimo”, explica Daniel Baptistella, presidente da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócios (ABMR&A), e diretor da empresa Javaés S.A. Agropecuária. “Assim, em vez de ocupar o campo quatro meses por ano, ele ocupa oito, nove meses e remunera melhor a terra, que é cara para ficar parada. Já os produtores dos países mais frios não têm essa possibilidade, já que o campo fica coberto de neve durante o inverno”, coloca. Porém, como mal tem como armazenar a safra principal, a saída para o produtor é deixar a safrinha no campo, o que dá para fazer durante os meses secos do inverno, principalmente com o milho, que é mais resistente. Só que uma chuva pode pôr a perder uma boa parcela da produção ou fazer o grão perder parte de seu valor. “Por isso, às vezes vemos o milho do norte do Mato Grosso, que é o mais barato do Brasil e vinha sendo vendido a R$ 15 a saca, passar a ser comercializado por R$ 7. Começou a chover, melhor vender por menos do que perder toda a produção”, ressalta o executivo.
Safrinha A escassez de capacidade de armazenagem tem afetado também uma colheita que é o grande diferencial do Brasil em relação aos países do Hemisfério Norte, a chamada “safrinha”, que é a segunda colheita anual, feita na entressafra da co-
Gehard Waller
que é colhido, o que significa, novamente, não obter o melhor valor, já que os preços caem durante a safra. O inverso ocorre com os fretes, que sobem durante a safra, fazendo com que o produtor perca nas duas pontas: na venda e no custo do transporte. E todos devem colher e escoar a produção no mesmo período, causando os famosos congestionamentos em portos e estradas. “Ocorre que os portos são dimensionados para a média, e não para um pico como este. Então, o problema neste caso não é a estrutura portuária deficiente, é o excesso de demanda num curto período de tempo. Caso isto fosse mais bem distribuído, não teríamos estes congestionamentos de portos e estradas. Ninguém vai construir um terminal para um pico e ficar ocioso no restante do tempo”, afirma José Vicente Caixeta Filho, diretor da Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Esalq), e coordenador do Departamento de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial da mesma universidade, chamado Esalq-Log. Com o agendamento nos portos, a questão se complicou para os agricultores, que não podem mais contar com os “armazéns sobre rodas”. “O agendamento regulou o fluxo e limitou a capacidade nas pontas. Então, tem de reter onde? Na produção. O problema é que não há onde estocar”, reforça Renato Casali Pavan, diretor-presidente da Macrologística, consultoria especializada em projetos de infraestrutura e engenharia. Sem querer puxar a sardinha – ou a espiga de milho – para a nossa brasa, não é exagero, portanto, dizer que a logística é o grande gargalo e, quando funciona, a grande alavanca do agronegócio. Não é à toa que as principais traders do setor têm investido pesadamente em estruturas logísticas, porque quem tem a infraestrutura, tem o poder de barganha e os maiores ganhos. Talvez seja por isso também que nenhuma das traders contatadas pela reportagem
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Fonte: Macrologística
Por que plantar, então? De acordo com Baptistella, dá para fazer uso da terra, dos equipamentos que o agricultor já tem e ficariam parados, com gastos apenas de insumos, plantio e colheita. “Financeiramente, é um bom negócio fazer a safrinha, sempre ponderando bem os riscos climáticos de cada região. Mas a logística tem se tornado um problema”, admite. Por conta disso, os principais produtos plantados na safrinha são o milho e sorgo, que são mais resistentes ao tempo. Como alternativa relativamente barata para a estocagem de produtos nas propriedades, ele aponta uma tecnologia que ainda não é muito utilizada no Brasil, que é o Silo-Bag. “É uma espécie de salsichão, um bag comprido que vai sendo enchido com o grão e depois é deixado no campo. Ele é muito usado em diversas regiões do mundo e poderia ir bem no Brasil, porque é barato e os implementos, tipo ensacadeiras, também não são muito caros. O grande problema dele na primeira safra, a de verão, é que não tem secadora, até onde sei”, explica.
sumo, o que faz do transporte um componente importante dos custos. Muito já falamos sobre os problemas de concentração da matriz brasileira no modal rodoviário e não vamos nos estender aqui. Mas é certo que uma maior oferta de ferrovias e hidrovias poderia reduzir drasticamente os custos e as perdas do setor. Hoje, 61% da safra segue pela rodovia, 21% pela ferThe road is looong rovia e 18% pelo modal hidroviário, de acordo com informações da Associação Outro complicador do agronegócio dos Produtores de Soja e Milho do Estado brasileiro é a distância entre as fronteiras de Mato Grosso (Aprosoja). agrícolas e os portos ou centros de conA logística do álcool e do açúcar é um pouco diferenNúmero Capacidade WĂƌƟĐŝƉĂĕĆŽ te, porque as princiREGIÃO pais regiões produarmazéns (1000 t) (%) toras encontram-se NORTE 470 2.986 2,1 no Sudeste, notadamente nos esta6,2 8.823 1.262 NORDESTE dos de São Paulo e Paraná, com um 33,9 48.377 3.985 CENTRO-OESTE pouco de produção no Nordeste. Por16,0 2.927 22.872 SUDESTE tanto, estão mais próximas de portos, 59.560 41,8 9.330 SUL usinas e centros de consumo. Mesmo 142.619 100,0 17.974 TOTAL assim, a falta de dutos encarece e Oferta de armazenagem agrícola no Brasil por região dificulta a logística.
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Já com os grãos a coisa é mais embaixo. Ou para o oeste, mais precisamente o Centro-Oeste, principal região produtora de grãos do país, embora o Nordeste e o Norte venham crescendo a olhos vistos. Olhando o mapa do Brasil sem considerar sua infraestrutura de transportes, só um louco escoaria a produção por rodovias por uma distância tão grande e no sentido inverso ao do mercado. Ou seja, as cargas viajam para o Sul, para depois serem embarcadas para os grandes mercados consumidores externos, no Hemisfério Norte. Coisa de doido? Não, de quem não tem opção. Ainda. O mais lógico seria, em alguns casos, utilizar a ferrovia, que além de escassa, tem sua limitada capacidade ocupada por outras commodities, como o minério, ou pelos grandes players, que embarcam altos volumes e conseguem espaço, nem sempre repassando os custos mais baixos do modal para os produtores. Os pequenos acabam indo de caminhão, pela longa estrada da vida, perdendo a safra, literalmente, pelo caminho. Ocorre também que o modelo de concessões ferroviárias feitas durante o governo Fernando Henrique Cardoso deixou a infraestrutura nas mãos dos donos da carga, que obviamente têm interesse
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primeiro nos seus produtos, embarcando outras cargas no espaço que sobrar. A mudança no marco regulatório que o Governo Dilma Rousseff tenta implantar prevê uma mudança positiva neste cenário, mas as constantes alterações ainda não deram segurança suficiente ao investidor. Para piorar, o governo não ouve o setor do agronegócio na hora de planejar traçados e rotas, e a Valec, estatal criada para gerir e operar as ferrovias, não tem experiência nesta operação. O chamado “Risco Valec”, aliás, tem sido um dos grandes entraves às concessões ferroviárias. “O custo de construção dessa infraestrutura é muito alto e só conseguiria ser arcado pelos maiores players do agronegócio. Mas, para que isto aconteça, é preciso prever claramente a forma de remuneração da iniciativa privada, de modo que esta obtenha lucro. Atualmente, as discussões sobre o marco regulatório estão acaloradas, porque os investidores privados questionam se o governo teria condições necessárias de pagar as concessionárias através da Valec”, diz Gustavo Gehrke Maierá, responsável por Logística e Infraestrutura da Céleres, empresa de consultoria e pesquisa voltada ao agronegócio. O prognóstico do consultor se mostra acertado, a julgar pelos últimos movimentos dos grandes players do agronegócio com relação à infraestrutura. Recen-
Pavan: agendamento nos portos empurrou o problema de volta aos armazéns, que não têm capacidade
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temente, quatro deles – Bunge, Cargill, Louis Dreyfus e Amaggi, responsáveis por 70% das exportações de grãos do país – uniram-se à estruturadora de negócios Estação da Luz Participações (EDLP) e anunciaram a intenção de construir e operar novas ferrovias no Mato Grosso, onde se concentra sua produção. A intenção deles é operar como transportadores independentes de carga ferroviária, uma figura que ainda não existe no Brasil, mas será criada pelo novo modelo para o setor ferroviário que vem sendo proposto pelo governo. As empresas se mostram dispostas a investir entre R$ 10 e R$ 15 bilhões nas ferrovias em áreas de seu interesse. Com base em estudos, elas sugeriram uma alteração de traçado da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico), que liga Lucas do Rio Verde (MT) a Campinorte (GO), com a qual o governo pretende inaugurar o programa de concessões do setor. Foi sugerido um encurtamento do trajeto em 500 km, bem como dois novos ramais: Sapezal (MT)-Porto Velho e Sinop (MT)-Miritituba (PA). A sugestão, contudo, não foi acatada, por alegados “custos extras de projeto”, e o governo manteve o traçado original. Para minimizar a recusa, o ministro dos Transportes, César Borges, admitiu a possibilidade de realização de estudos para os outros trechos sugeridos. A hidrovia é outro nó que não desata. Com vários projetos previstos desde o Plano Brasil em Ação, também do governo Fernando Henrique Cardoso, o uso do modal hidroviário esbarra em problemas burocráticos e ambientais – além de uma visível falta de vontade – para emplacar. Embora seja utilizado e venha despertando interesse crescente da iniciativa privada, o modal ainda tem uma participação muito aquém do que poderia no setor, para o qual tem um perfil muito adequado. Neste modal a iniciativa privada também está presente. No último mês de abril, foi anunciada a criação da Unitapajós, empresa de transporte fluvial formada pelas traders (sempre elas!) Bunge e Amaggi, que
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visa utilizar os rios Tapajós e Amazonas, reduzir o custo, dino trecho entre os municípios de Itaituba minuir o transit-tie Barcarena, no estado do Pará, para o es- me em quatro dias, coamento de grãos das duas empresas. Isto o que é muito impermite que a produção que sai no médio- portante. Nos EUA, -norte do Mato Grosso percorra um trecho vemos um uso inpor rodovia até o terminal da Bunge em tensivo de hidrovia, Miritituba, sendo transportada pelos rios como a do Missisaté o recém-inaugurado Terminal Portuá- sipi, e eles vão se rio Fronteira Norte (Terfron), também da aproveitar também Bunge, em Barcarena, de onde segue por do Canal do Panamá via marítima para os mercados do exterior. e são nossos compeA Unitapajós nasceu com uma frota tidores diretos pelo composta por 50 barcaças e 2 empurra- mercado internaciodores, que deve aumentar já em 2015. nal”, ressalta o conA previsão é transportar até 2 milhões sultor da Céleres. A Bunge inaugurou um terminal no Pará, para escoar produtos pelo de toneladas de grãos em 2014, número De acordo com Norte, pela hidrovia que pode dobrar no próximo ano. Vale Caixeta, realmente a lembrar que um único comboio com- tendência é que, cada vez mais, a inicia- safra de 180 milhões de t (embora a atuposto por 20 barcaças transporta 40 mil tiva privada tome a frente dos projetos al seja maior), o índice de armazenagem t de grãos, substituindo mais de mil ca- de infraestrutura do país, para atender a do Brasil seria de 0,8 vezes, aquém não minhões ou 4,5 trens por viagem. (Leia seus interesses. “Os governos estão mais apenas das recomendações, mas de sua mais sobre a Unitapajós e sobre o Terfron envolvidos com outras questões, como própria produção. E ainda tendo em na edição de maio da Tecnologística ou saúde, educação, moradia e segurança. É conta os mesmos 180 milhões de t, a caem www.tecnologistica.com.br). interesse dos empresários tocar projetos pacidade nominal de armazenagem do Investimentos em infraestrutura no que atendam a seus propósitos. Então, país teria de ser ampliada em 75 milhões sentido Norte fazem todo o sentido. caberá ao governo, neste novo modelo, de t para chegar ao índice da FAO. Dados levantados por estudo feito “Quase a metade da produção brasileira o papel de regulador e fiscalizador das de soja vem do Mato Grosso e tem de ir concessões, deixando os investimentos pela Macrologística indicam que, considerando os vários níveis de armazenapara Santos por rodovia, quando o cor- diretos para empresas e PPPs”. gem, o Brasil possui hoje apenas 14% reto seria ir para o Norte, por ferrovia e Plano Nacional nas fazendas, com capacidade para 21 hidrovia. E, já que o modal disponível é de Armazenagem milhões de t; 36%, ou 52 milhões de t, o rodoviário, ele deveria ser ótimo, mas nos armazéns coletores ou secundários; não é o que vemos. Por A Organização das Na- 44%, ou 62 milhões de t, nos armazéns que até hoje a BR-163 não ções Unidas para Alimen- reguladores; e 6% no porto, o equivaestá concluída? As contação e Agricultura (FAO, lente a 8 milhões de t. cessões estão sendo feitas na sigla em inglês) recoA armazenagem coletora, ainda no este ano, só que no estágio menda aos países uma plano rural, serve para regular o fluxo de atual já precisariam estar capacidade de armazena- comercialização, regular a demanda do duplicadas. Quando estigem de 1,2 vezes a sua frete e padronizar e classificar o produverem prontas, serão insuprodução de grãos. Já os to. Normalmente, os armazéns coletores ficientes para a demanda Estados Unidos recomen- pertencem às cooperativas, indústrias, arfutura”, ressalta Maierá. dam um índice maior, de mazéns gerais, cerealistas, supermercados Segundo ele, o Corre2,5 vezes a produção. e governos. Atualmente, a capacidade de dor Norte será ainda mais Em ambos os casos, a armazenagem coletora do Brasil enconimportante quando a ducapacidade do Brasil está tra-se dentro do recomendado, não haplicação do Canal do PaBaptistella: falta de abaixo disso, sendo hoje vendo déficit. Esta situação foi impulsionamá estiver pronta. “Se armazéns tem prejudicado de 142 milhões de tone- nada justamente pela falta de armazéns exportarmos pelo Norte, a safrinha ladas. Considerando uma nos produtores, mas isto não resolve o conseguiremos, além de 60 - Revista Tecnologística - Junho/2014
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problema da demanda da colheita, causando filas de caminhões, aumentando as perdas e onerando o produtor. Já a armazenagem reguladora, como o nome sugere, serve para regular o fluxo de abastecimento e a demanda de frete. Ela está distribuída normalmente entre as cooperativas, companhias estaduais de armazéns gerais, a própria Conab e armazéns gerais privados. Em termos de capacidade, o Brasil cobre 44% do total produzido, ou 62 milhões de t, apresentando superávit, já que o recomendado seria de 30%. “Contudo, muitos destes armazéns são mal-localizados e obsoletos, havendo necessidade de novas unidades, o que poderia ser feito através de parcerias público-privadas”, diz Pavan. O diretor da Esalq concorda com ele: “Mesmo nos ca-
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sos em que o déficit é pequeno ou inexistente, é preciso levar em conta que muitas estruturas estão obsoletas ou foram construídas em regiões que, hoje, não são as de maior necessidade, uma vez que serviam a outro ciclo produtivo, como o do café, por exemplo”, afirma Caixeta. Por sua vez, a armazenagem terminal, localizada em terminais e portos, serve para regular o fluxo de industrialização e dar suporte aos processos de importação e exportação de produtos agrícolas. Ao contrário do que se imagina, o Brasil apresenta superávit de 2 milhões de toneladas de capacidade de armazenagem em terminais, cobrindo 3% do volume da safra, ou 6 milhões de t. Com este cenário, as principais regiões produtoras de grãos acumulam déficit de armazenagem. De acordo com
dados da Agência RBS, a maior carência está na Bahia, de cerca de 45% da capacidade de produção, seguida do Mato Grosso, com 35%, Goiás, com cerca de 20%, e Paraná, com 17%. Com todas estas ineficiências, calcula-se que os custos intangíveis representados pelas perdas do produto e da sua qualidade desde a colheita até o embarque sejam de 10% para a soja e 15% para o milho, o que é elevado em mais 5% nas crises, representando uma perda de R$ 4 bilhões. A isto somam-se o aumento dos custos de transporte terrestre, de sobrestadia de navios e as multas, o que representa mais R$ 4 bilhões em perdas. “A economia de todos estes recursos propiciaria aos produtores construir tranquilamente silos ou armazéns em suas propriedades”, afirma Renato Pavan.
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Maierá: Brasil tem condição única de disponibilidade de novas fronteiras agrícolas
Pensando em melhorar o sistema de armazenagem brasileiro, o governo federal sancionou, em outubro de 2013, o Plano Nacional de Armazenagem, que tem a pretensão de cobrir o déficit do setor em cinco anos. O programa disponibiliza R$ 25 bilhões, ou cerca de R$ 5 bilhões por ano. Esta linha de financiamento – que está sendo oferecida, segundo o governo, em várias linhas de crédito agrícola de bancos privados ou pelo BB, BNDES e Caixa Econômica Federal – tem um prazo de 15 anos,
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carência de três anos e juros de 3,5% ao ano. Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgados na imprensa, até o início de maio já havia sido liberado um total de R$ 3 bilhões pelo Plano. Mas a obtenção do crédito não é tão simples assim. Existem exigências creditícias, ambientais, certificações da propriedade e estudos de viabilidade técnica e econômica do silo ou armazém. De acordo com o governo, o prazo médio de liberação do crédito gira em torno de 30 dias, mas já há casos de produtores aguardando liberação há meses. “De modo geral, as linhas de financiamento do governo são lindas no papel, mas não necessariamente os interessados conseguem captar o dinheiro, por fatores diversos: às vezes o lastro do produtor não é suficiente, há problemas oriundos da faixa agrária, porque o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) não emite a documentação da propriedade e, sem ela, o produtor dificilmente consegue ter acesso a linhas em bancos públicos. Tudo isso dificulta a captação de todo o recurso que está lá disponível”, afirma Baptistella. Já para Pavan, falta também divulgação do plano. “Quando trabalhei para o
então ministro da Fazenda, Dilson Funaro, que foi o primeiro a implementar um plano deste tipo, usamos o Rolando Boldrin, em rede nacional de televisão, para fazer a propaganda do plano, e foi um sucesso. Acredito que tenha sido o único programa do tipo com resultados. Agora, pouca gente sabe do Plano Nacional de Armazenagem, por isso também a baixa captação”. De acordo com ele, a tendência inicial é de que os grandes acabem se beneficiando desta linha de crédito, por terem mais lastro. “Mesmo as traders não têm essa capacidade toda e também podem usar a linha de financiamento, assim como as cooperativas”, informa. Pavan acredita que este é o caminho certo a ser seguido. “Estamos fazendo o correto: regulando o transporte e abrindo crédito para a armazenagem”.
Logística no campo Para José Vicente Caixeta Filho, a situação atual é um reflexo da falta de cultura logística no campo. Se, no Brasil, a logística é uma novidade mesmo para setores mais modernos, como a indústria, no agronegócio então ela vem sendo definitivamente uma novidade. “Ela é um desafio, pelo tamanho do país, suas dife-
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renças e deficiências, mas também é uma enorme oportunidade de melhoria. O impacto dela no campo é bem mais preponderante que em outros setores, por tratar-se de cargas de baixo valor agregado, commodities que têm seu preço regulado internacionalmente. Então, a logística impacta enormemente nos custos e o Brasil vem sendo vítima das más práticas no campo”, diz o diretor da Esalq. Se a logística pode ser uma alavanca, por que então os operadores logísticos não estão mais presentes no agronegócio? Marcos Valentini, sócio-executivo da área de Agribusiness do Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS), tem as respostas. “Existe muita oportunidade, mas a questão é financiamento e localização, ter os ativos nos locais corretos. Hoje, quem tem isso são as cooperativas e, mais ainda, as traders. Os operadores logísticos poderiam fazer isso também, mas no agronegócio já existem estes players com ativos logísticos estratégicos. E quem tem isso possui um poder de negociação muito forte. Não é muito fácil operar neste setor. Talvez, nas novas fronteiras agrícolas, onde ainda falta estrutura”, observa Valentini. Além dos ativos, há a questão da expertise. “Os operadores logísticos teriam
Fonte: Macrologística
MILHÕES/ TON
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de desenvolver especialização no agronegócio e fazer investimentos enormes. Acho que, de certa forma, estariam associados a algum trader, porque assim os terminais poderiam ser utilizados para vários produtos. A atuação de prestadores de serviços logísticos seria algo completamente novo no Brasil. Ainda não existe nada neste sentido”, afirma ele. O que há até hoje são PSLs que fazem operações pontuais ou de produtos acabados para o setor, além de um número crescente de players envolvidos nas operações chamadas CCT (Corte, Colheita e Transporte), principalmente em culturas de cana-de-açúcar e madeira. Mas mesmo esta operação está ameaçada por uma liminar dos sindicatos de trabalhadores rurais, que querem impedir a terceirização destas atividades, criando um impasse. Segundo Valentini, a comercialização de grãos e commodities em geral tem uma dinâmica muito tensa, e quem armazena tem de fazer um trabalho financeiro muito forte para reduzir a exposição aos riscos. “Quem armazena tem de estar atento à variação do dólar e do preço do produto no mercado internacional. É bem arriscado, por isso quem armazena normalmente é quem vende também”.
NECESSÁRIA
%
milhões de t
FAZENDA
(14%)
21
(60%)
106
(85)
COLETOR
(36%)
52
(30%)
52
(00)
REGULADOR
(44%)
62
(30%)
52
(10)
PORTO
(6%)
8
(3%)
6
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TOTAL
(100%)
142
%
milhões de t
DÉFICIT/ SUPERÁVIT
(123%) 216 (¹123 X 180)
milhões de t
(73)
Capacidade de armazenagem no Brasil versus necessidade
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Divulgação / Bunge
AGRONEGÓCIO
Fronteira norte é a nova rota que vem sendo explorada pela Bunge
Novas fronteiras Com uma produção estimada em 191 milhões de t em 2014, o agronegócio responde por aproximadamente 60% das exportações do país e colabora com 20% a 25% do PIB brasileiro. A produtividade no campo só aumenta. Para se ter uma ideia, nos últimos dez anos, a área plantada de soja no Brasil aumentou 12%, enquanto a produção aumentou perto de 70%. Mas toda essa eficiência cessa no momento de tirar a colheita do campo.
Parece que, finalmente, nos últimos anos o país acordou para seu atraso na infraestrutura e para o que isto representa de perdas. Mas, entre a conscientização e a ação, e entre a ação e o resultado, o caminho é longo. Nos dois governos que estiveram à frente do país nos últimos 18 anos, sucessivos planos foram anunciados, todos muito louváveis, todos com uma taxa de entrega dos projetos baixa, com obras atrasadas, incompletas ou mesmo abandonadas.
Talvez por isso mesmo o Plano Agrícola e Pecuário 2014/2015 anunciado em maio pelo governo federal, que oferece R$ 156,1 bilhões em créditos subsidiados, tenha despertado pouca animação entre os produtores rurais. Sem infraestrutura, de nada adianta produzir mais. “É preciso entender que a logística corresponde a praticamente metade do custo de entrega dos grãos”, ressalta Gustavo Maierá, da Céleres. “O Brasil tem um custo de produção muito mais baixo que o dos Estados Unidos, mas no final a nossa soja custa o dobro. Nossos maiores concorrentes são os EUA e a Argentina, que conseguem um preço de envio da soja muito mais baixo que o nosso e têm a vantagem de ter as zonas produtoras mais próximas das indústrias e portos, além de também ter terras férteis. Só que eles não têm mais fronteiras agrícolas a abrir, e nós temos”, ressalta o consultor. “Temos um Brasil inteiro ainda a explorar, em termos de área agriculturável, e nossa condição é única no mundo. Sem tocar na Amazônia e outras áreas de preservação, somente explorando as novas fronteiras agrícolas, podemos ter o equivalente ao dobro da produção americana. E existem regiões que só começaram a ser exploradas, como o oeste da Bahia, o Tocantins, o norte do Pará e o Piauí. São áreas ainda com pouca ou nenhuma infraestrutura, então a terra é barata e atrai novos agricultores. Quando aumenta a produção, a infraestrutura chega e o preço sobre. Esses agricultores são heróis. Se o governo fizesse sua parte na infraestrutura logística, novas fronteiras surgiriam ainda mais rapidamente”, acredita Maierá. Silvia Marino ABMR&A: (11) 3812-7814 Aprosoja: (65) 3644-4215 Céleres: (34) 3229-1313 Esalq-Log: (19) 3429-4580 ILOS: (21) 3445-3000 Macrologística: (11) 3082-3200
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TERCEIRIZAÇÃO
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Solução premiada Com uma nova base operacional instalada no centro de distribuição da Golden Cargo, em Balsas (MA), a FMC Agricultural Solutions ganhou maior agilidade na logística para atender aos clientes da região batizada como Mapitopa, abrangendo quatro estados do Norte e Nordeste do país onde o agronegócio está em franco crescimento. O projeto, em operação desde novembro de 2013, já trouxe ganhos como a redução do tempo de entrega dos produtos e o prêmio “Terceirização em Logística”, concedido pela Abralog
azer mais pelo campo, conhecendo as novas fronteiras do agronegócio e as demandas dos produtores rurais para atender às suas necessidades com maior rapidez, onde quer que estejam. Com base nesse lema, a FMC Agricultural Solutions, fabricante e distribuidora de defensivos agrícolas pertencente à norte-americana FMC Corporation e presente no Brasil há 64 anos, decidiu alocar uma área de armazenagem dentro do centro de distribuição da Golden Cargo, em Balsas (MA), com o objetivo de melhorar o nível de atendimento à sua carteira de clientes, composta principalmente por grandes produtores de algodão e de grãos localizados nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. “As fronteiras agrícolas estão sempre mudando. Há 20 anos, o estado com maior perspectiva de crescimento era o Mato Grosso. Atualmente, é a região chamada de MAPITOPA (referente à primeira sílaba dos estados que a compõem – Maranhão, Piauí, Tocantins e Pará), o que nos levou a revisar nosso plano logístico para ficarmos mais próximos dos agricultores desses locais”, justifica Renê Shibata, gerente de Logística e Comércio Exterior da FMC. Na verdade, a parceria com a Golden Cargo para o transporte e distribuição dos defensivos agrícolas para essa região já estava em curso há algum tempo. A diferença é que antes os produtos vinham diretamente da fábrica da FMC, localizada no Distrito Industrial de Uberaba (MG), e eram entregues aos clientes da empresa pela operadora logística. “Com a expansão da agricultura na região do MAPITOPA, queríamos estar mais perto dos produtores locais para agilizar o atendimento e oferecer maior qualidade dos serviços, não apenas para fidelizar os que já eram nossos clientes como também conquistar novos. Devido à sazonalidade do negócio, não seria economicamente viável criar um CD próprio. Por isso, em 2013, optamos por alugar uma área dentro do centro de distribuição que a Golden Cargo já dispunha em Balsas, no Maranhão”, explica Shibata.
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Há casos também em que a quantidade pedida foi mal dimensionada, sendo menor do que a necessária e, portanto, é preciso fazer uma nova compra. Por isso, em geral os defensivos são armazenados em depósitos nas grandes fazendas, o que implica riscos ambientais, por serem materiais químicos, e também de segurança, uma vez que é difícil fiscalizar grandes áreas como essas contra roubos, além de ocuparem espaços que poderiam ser utilizados para outros fins”, explica Melchiori. A Golden Cargo instalou um CD em Balsas justamente para propiciar às fornecedoras de defensivos agrícolas, e também aos produtores rurais, um local adequado para armazenagem desses materiais, oferecendo maior facilidade e rapidez para sua distribuição. “Na região
Divulgação / FMC Agricultural
Para a operadora logística, o projeto da FMC estava em perfeita sintonia com seus planos para a região. “Ela é a primeira fornecedora de defensivos agrícolas a ter uma base operacional local, assim como nós também fomos pioneiros, dentre as operadoras logísticas, a instalar em 2012 um CD no Maranhão”, destaca Ricardo Melchiori, diretor de Operações da Golden Cargo. O executivo lembra que a operadora é especializada no segmento agrícola, com forte atuação nas regiões Norte e Nordeste do país há mais de 19 anos, e percebeu que havia um mercado potencial a ser explorado. “Normalmente, esses produtos dependem de fatores climáticos e de outros condicionantes para serem aplicados nas lavouras e não costumam ser utilizados no momento em que são adquiridos.
Shibata: o surgimento de novas fronteiras agrícolas levou a revisar o plano logístico
do MAPITOPA, atuamos como distribuidores de cargas fracionadas de praticamente todas as indústrias químicas, mas
Foco no negócio
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tuar como operadora logística para o mercado agrícola não é para amadores e requer alta especialização. Por isso, a Golden Cargo optou por ser 100% focada na armazenagem e distribuição de insumos e produtos agroquímicos embalados, e investe constantemente em tecnologia, na renovação da frota e em centros situados nos principais polos do agronegócio do país. O argumento é do diretor-geral, Oswaldo de Castro Jr., que revela os planos da empresa para 2014. O primeiro deles refere-se à inauguração, no último mês de abril, do primeiro CD climatizado para armazenagem de sementes em Cuiabá. “Investimos R$ 2 milhões para alocar e adequar o galpão de 4 mil metros quadrados para receber esse tipo de produto, que requer uma temperatura de 10 ºC para sua conservação. Já fechamos contrato com um cliente e estamos em vias de fechar com mais dois”, adianta o executivo. Na capital mato-grossense, a Golden Cargo já dispõe de outro centro de distribuição com 16 mil m² de área construída,
18 docas de carregamento, 16 mil posições-palete, além de área de inflamáveis segregada e guarita blindada, com monitoramento em CFTV e sistemas de segurança. Este ano, a empresa tem planos de instalar outro CD climatizado, também para sementes, na cidade de Luís Eduardo Magalhães (BA), onde já opera há cerca de 15 anos, e ainda uma outra unidade no Piauí. “Nenhum concorrente possui um CD naquele estado. Vamos ser os primeiros a fazer isso”, destaca Castro Jr., acrescentando que, atualmente, a operadora detém 80% de participação nas regiões Norte e Nordeste. “Em termos de volume, essas regiões ainda possuem produção pequena se comparadas às do Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país. Mas há grande potencial de crescimento e por isso nossa estratégia será a de atender muito bem a carteira de clientes (indústrias e produtores rurais) que já conquistamos nessas áreas e ampliar nossa atuação”, revela o diretor. Segundo Castro Jr., há grandes desafios a serem enfrentados nesse trabalho, a começar pela entrega dos produtos nas fa-
zendas (são muitos quilômetros de terra batida); além da sazonalidade – o pico da operação vai de agosto a janeiro, quando ocorrem 70% do transporte –; e ainda o fato de não haver frete de retorno, uma vez que os caminhões fazem as entregas e voltam vazios. “Essas são as razões que nos levaram a entrar no ramo de sementes, e já estamos estudando também um conjunto de iniciativas para lidar com os períodos de ociosidade. Muita coisa já foi feita, o que nos permitiu sair de 50% da frota parada em 2012, para 20% em 2013, e este ano a ideia é não ficarmos parados um dia sequer”, destaca. Até o final de 2014, a Golden Cargo prevê contar com uma frota de 263 caminhões. A empresa iniciou o processo de renovação dos veículos em 2012 – quando investiu R$ 12 milhões –, que teve continuidade em 2013 (R$ 8 milhões) e deverá ser concluído este ano, com mais R$ 6 milhões. “Em janeiro deste ano, 80% da frota já estava renovada”, explica Castro Jr. A empresa também irá investir R$ 10 milhões em tecnologia. Junho/2014 - Revista Tecnologística - 67
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apenas a FMC, por enquanto, possui uma área de armazenagem própria dentro do nosso CD”, reitera Melchiori. Na avaliação de Oswaldo de Castro Jr., diretor-geral da Golden Cargo, o agronegócio brasileiro é praticamente blindado contra crises. “Vejo esse mercado de forma positiva e, para um operador logístico, é interessante trabalhar nesse segmento, embora isso seja para poucas empresas. Tem muita gente entrando, achando que se trata do Eldorado, mas pode se dar muito mal porque é um segmento que requer alta especialização e escala, devido à sazonalidade”, destaca. Para o executivo, o grande produtor hoje busca atingir um nível de produtividade semelhante ao dos Estados Unidos e, nesse sentido, sabe planejar e está aberto a implantar novas soluções. “Por isso, estamos oferecendo consultoria e desenvolvendo soluções in house, orientando os grandes agricultores a como fazer, de forma adequada e dentro
de suas próprias fazendas, a armazenagem de produtos químicos usados em diversas fases da lavoura, para prevenir e evitar os riscos de incêndios e de contaminação ambiental”, completa. Segundo Castro Jr., o CD de Balsas foi criado com o propósito de deslocar os estoques das indústrias para mais perto daquele consumidor – no caso o grande e também o pequeno agricultor – que não quer ou não pode armazenar esses produtos em suas propriedades, mas quer ter acesso a eles de forma mais ágil e segura. “A criação de um espaço exclusivo para a FMC dentro do nosso CD é importante porque abre um precedente para outras indústrias que, assim como ela, pretendem ampliar e melhorar sua atuação na região. Nesse sentido, contamos atualmente com um terreno de 60 mil m², e o CD está preparado para duplicar de tamanho, dependendo da necessidade do mercado”, adianta o diretor-geral da Golden Cargo.
Sucesso garantido Iniciado em abril de 2013, o projeto da FMC em Balsas entrou em operação em novembro daquele ano, contando com a participação dos seus profissionais das áreas comercial, operacional e de logística, e coordenado pela equipe do Centro de Inovação Logística (CIL) da Golden Cargo. Juntos, dimensionaram a área de armazenagem, o uso de tecnologias como WMS e radiofrequência para o controle, estocagem e movimentação dos materiais, além da obtenção das licenças exigidas para o trabalho com produtos químicos junto ao Ministério da Agricultura. Para o transporte dos defensivos, a operadora utiliza 15 caminhões dos tipos baú, truck e ¾, das marcas Volvo, Mercedes-Benz e Scania, todos munidos com GPS, sistema rastreador via satélite, travas nas portas e demais aparatos de segurança, sendo monitorados 24 horas e sete dias por semana pela central da Golden
Mais de um século apostando em inovação
E
m 1883, o inventor aposentado John Bean criou uma bomba pulverizadora para aplicar defensivos agrícolas nas lavouras norte-americanas, com o objetivo de combater com mais eficiência as pragas que infestavam os pomares de amendoeiras na Califórnia e comprometiam toda a safra. O sucesso da empreitada levou-o a criar, pouco depois, a FMC Corporation, que passou a desenvolver produtos para o campo. Atualmente, a empresa conta com três unidades de negócios: a FMC Agricultural Products, fabricante de defensivos agrícolas utilizados para proteção das culturas contra pragas e doenças, além da linha de produtos para combater pragas urbanas existentes em lares, jardins e cidades; a FMC Health and Nutrition, que fabrica produtos químicos de alto desempe-
nho voltados a aprimorar a aparência, o paladar, a textura e a estabilidade de inúmeros produtos alimentícios, medicamentos, linhas de cosméticos e cuidados pessoais; e a FMC Minerals, que fornece ingredientes essenciais para a produção de vidros, detergentes, sabonetes, papéis reciclados, produtos para a limpeza do meio ambiente, segurança de alimentos, soluções para equipamentos eletrônicos e produção de ração animal. Com faturamento anual da ordem de US$ 3,4 bilhões, a empresa emprega cerca de 6 mil pessoas no mundo. No início deste ano, a FMC firmou uma aliança estratégica global com a dinamarquesa Chr. Hansen Holding, fabricante de ingredientes para alimentos, para desenvolver e comercializar defensivos agrícolas biológicos, com o objetivo de fornecer ao setor agrícola mundial
mais opções que contribuam para aumentar a produtividade. Presente no Brasil desde 1950, com sede em Campinas e escritórios em Ribeirão Preto (SP) e Goiânia, a FMC oferece uma extensa linha de produtos para controle de pragas, plantas daninhas e doenças em culturas como soja, milho, algodão, cana-de-açúcar, arroz, frutas, hortaliças, café e fumo entre outras. Na década de 1970, foi inaugurada a fábrica de Uberaba, que até hoje realiza a formulação de agroquímicos e moléculas inovadoras, além de produzir e comercializar herbicidas, inseticidas, nematicidas e fungicidas para ajudar nas plantações. Atualmente, a empresa é uma das líderes nos mercados de algodão e cana, e registrou no Brasil, no ano passado, faturamento de US$ 905 milhões, empregando 700 funcionários.
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Uso do CD de Balsas permite à FMC maior proximidade com os produtores da região
Cargo localizada em Barueri (SP), com raio de atuação de 700 km. Os motoristas também foram treinados especialmente para lidar com esse tipo de carga. Apesar de recente, a iniciativa possibilitou reduzir o prazo de entrega dos produtos (quatro dias a menos em comparação ao processo anterior), além de aumentar a segurança contra roubos, por estar mais próximo do consumidor. Outra vantagem, segundo Melchiori, é que agora o produtor pode fazer os pedidos com menos antecedência, justamente devido a essa proximidade. E isso, de acordo com Shibata, foi um dos fatores que contribuíram para o aumento do número de clientes da FMC na região. “Tivemos, inclusive, que fazer ajustes no projeto original do CD por conta desse crescimento, que foi maior do que o planejado, e que também ocorreu devido a pragas inesperadas e decisões de última hora dos agricultores. De 2012 para 2013 registramos um crescimento de 70% na região. Em valores absolutos, ainda é pouco, mas há grande potencial de expansão”, explica Shibata. Para o gerente da FMC, ao utilizar a estrutura da Golden Cargo, a empresa pôde obter resultados bastante satisfatórios sem precisar fazer nenhum investimento. “Esse também foi um ponto que nos motivou a montar uma base operacional em Balsas”, completa. Por essas e outra razões, o projeto foi
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vencedor, na categoria “Terceirização Logística”, do Prêmio Abralog 2013 concedido pela Associação Brasileira de Logística. “É o reconhecimento de um trabalho que está gerando ganhos significativos para a FMC. E nossa equipe dedicada a esse cliente está constantemente redesenhando o processo de distribuição para reduzir ainda mais os tempos de atendimento”, completa Melchiori. A única dificuldade apontada pelos executivos das duas empresas é a infraestrutura logística deficiente, que compromete o crescimento. “Na região do MAPITOPA há rodovias federais, mas poucas estradas asfaltadas. Além disso, o caminhão precisa fazer um longo percurso que, em muitos casos, chega a ser de mais de 250 quilômetros de terra batida, da porteira da fazenda até o galpão em que será descarregado. Por isso, usamos as marcas mais robustas de caminhões, contamos com o apoio de uma empresa de segurança e mapeamos o que existe nas redondezas, como guinchos e empresas que possam prestar socorro nos casos de emergência, por exemplo, se o veículo atolar no meio do caminho, onde não há nada por perto”, conclui Melchiori. Silvia Giurlani FMC: (19) 3115-4400 Golden Cargo: (11) 2133-8800
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Foto: ingimage
ESPECIAL
Operador logístico, sim senhor! Apesar das dificuldades típicas da realidade brasileira, operadores logísticos mantêm o compromisso com o desenvolvimento do setor e unificam o discurso em torno da necessidade de contar com uma regulamentação própria para a atividade, que determine um norte em relação a direitos e deveres
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ncontrar soluções é nosso core-business”, disse um executivo do ramo da logística. “Mas poderia ser mais fácil”, completou ele. De fato, o cotidiano dos operadores logísticos no Brasil está longe de ser um conto de fadas. Sem uma regulamentação que dê segurança jurídica às empresas, os operadores vivem às voltas com diferentes marcos regulatórios, sendo forçados a lidar com “
uma colcha de retalhos que, na maioria das vezes, é pequena demais para cobrir a complexidade e a abrangência da atividade. Adicionalmente, as empresas que operam na logística lidam diariamente com a conhecida deficiência da infraestrutura de transportes, com a carga tributária que deteriora as margens de lucratividade, com a burocracia que emperra a fluência de qualquer
negócio e com a carência de mão de obra especializada. O cenário é digno de desalento, ainda mais se somarmos a desaceleração da economia global, que vem minguando o volume de cargas transportado mundialmente. Mas, como dizia o mesmo executivo, encontrar soluções eficazes para situações complexas é a alma da logística.
Classificação própria Em busca de identidade própria, o setor ganhou voz com a criação da Associação Brasileira dos Operadores Logísticos (Abol), instituição que congrega 19 grandes empresas do mercado e que tem a hercúlea missão de definir e unificar os pleitos do setor. A ideia inicial é formalizar um estudo que radiografe o universo da atividade dos operadores logísticos no país, quantificando a sua importância em termos de geração de empregos, de receita e de arrecadação tributária. Tendo em mãos este estudo, cuja empresa responsável está em fase final de deliberação pela entidade, a entidade deve fortalecer seus argumentos em busca de ressonância para formalizar um marco regulatório próprio para a atividade, que garanta o reconhecimento e a tão necessária Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) própria, esculpida na medida da dinâmica da operação logística.
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“A falta de regulamentação nos dificulta, porque temos no nosso escopo várias atividades com regulamentações consolidadas, mas a nossa não é. Definir esta questão seria importante, pois os nossos pleitos seriam mais facilmente colocados e identificados. Não está claro para o governo o tamanho da nossa atividade e o quanto contribuímos para o desenvolvimento econômico e social do país”, diz o presidente da Abol e da operadora logística Penske, Paulo Sarti. Segundo ele, a regulamentação também é importante para manter a atratividade aos investidores. Nin-
guém investe em um setor que não tenha uma sistemática legal definida. “Não pedimos ao governo que crie mais barreiras e trave a atividade. Muito pelo contrário: a livre concorrência é benéfica para todos. Mas para os investimentos pesados, especialmente dos agentes externos, é importante contar com regras claras”, argumenta Sarti. Obviamente, a obtenção da CNAE não dirimirá todos os problemas do setor, mas pelo menos permitirá às empresas usufruir de alguns benefícios que hoje lhes são negados. “Há setores, por exemplo, que podem desonerar um percentual da folha de pagamentos. Esta desoneração faria toda a diferença para nós, porque o operador logístico usa muita tecnologia, mas também emprega muita mão de obra. Então, a ideia é contar com uma CNAE própria e poder usufruir de desonerações e incentivos similares”, diz o presidente do Grupo TPC, Leonardo Barros. Outro executivo do setor, Oswaldo Dias de Castro Júnior, presidente da Golden Cargo, vai além: “O primeiro impacto é que, ao não ter um marco regulatório, enfrentamos
Radamés Jr
A obtenção da CNAE não resolve todos os problemas do setor, mas permite usufruir de benefícios que hoje são negados
Sarti: ninguém investe num setor que não tenha regras claras
a dificuldade de um enquadramento em uma das diversas dimensões do negócio. Por exemplo, quais são os sindicatos que podem pleitear a representação dos nossos funcionários? Fazemos três atividades distintas: transporte, armazenagem e serviços logísticos, e somos abordados por entidades que nos percebem apenas como transportador, outras como armazenador ou ainda como provedores”. Além disso, sem esta definição, o setor acaba sem representatividade. “A associação de transportadores
Logística brasileira em capítulos
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consórcio a ser escolhido pela Abol terá seis meses para dar cabo da missão de organizar um documento composto por sete capítulos: - Análise do panorama e contextualização do mercado brasileiro dos operadores logísticos; - Análise da atividade nos países referenciais; - Observação do arcabouço jurídico nacional e sobre os impactos na atividade do operador logístico no Brasil;
- Estabelecimento da norma de pré-qualificação do operador logístico; - Definição do código de boas práticas empresariais; - Definição do processo de certificação do operador logístico para a obtenção do selo Abol; - Definição do conjunto de indicadores de desempenho e índices de custo logístico que possa ser utilizado como referencial para o setor. A ideia é, ao fim deste trabalho, dispor de um relatório a ser entregue ao governo federal. “É
um processo que exigirá grande dedicação, porque será preciso encontrar sinergia com as regulamentações dos outros modais. Teremos de beber de várias fontes. A Abol, desde sua criação, faz questão de se posicionar como uma associação coirmã; não pensamos em caminhar sozinhos, porque entendemos que este processo é inclusivo. Por isso, temos nos aproximado de todos os players”, avalia o diretor-executivo da Abol, Cesar Meireles. Junho/2014 - Revista Tecnologística - 71
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de carga se mobiliza, reivindica e obtém resultados. A associação dos armazenadores de carga também se organiza e consegue benefícios. Mas nós, como operadores logísticos, sem CNAE definida, não podemos nos beneficiar, mesmo oferecendo os mesmos tipos de serviços”, reclama o presidente da Veloce Logística, Paulo Roberto Guedes. A regra atesta que a CNAE é definida pela atividade de maior desempenho no escopo da empresa. Mas a norma não dá conta da situação. “Por exemplo, se a minha atividade for 49% armazenagem e 51% transporte, passo a ser visto como uma empresa de transporte, mesmo que metade da minha operação seja de armazenagem”, explica Guedes.
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temos ainda uma identidade como operador logístico. E este não é um problema exclusivo do Brasil, mas sim mundial, até porque a figura institucional do operador logístico é muito nova. Mas é o caminho que a Abol está trilhando e é o correto”, avalia o executivo da Veloce.
Perto do Planalto
Barros: desoneração é importante num setor com uso intensivo de mão de obra
O resultado é que a operação logística fica comprometida, já que tem de ser pautada por diversas regras, muitas vezes divergentes. “Não
A Abol vem avançando na sua intenção de se aproximar do governo. E de sensibilizá-lo. “Estivemos no MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e fomos convidados a participar do Conselho de Competitividade de Serviços Logísticos do ministério, abrigado na Secretaria
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O processo deve auxiliar o setor a evidenciar anacronismos graves na legislação que rege, por exemplo, o segmento de armazenagem, ainda pautado pela lei de armazém geral de 1903, e na lei do OTM (Operador de Transporte Multimodal) de 1998, normativa que, embora regulamentada, é praticamente inexequível pelo imbróglio tributário ao qual está submetida.
Sem a identidade própria, a operação fica comprometida, já que tem de ser pautada por diversas regras, muitas vezes divergentes
Incoerência tributária
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de Comércio e Serviços, que é um fórum que acompanha a competitividade no âmbito do programa Brasil Maior”, comentou o diretor-executivo da associação, Carlos Cesar Meireles Filho. A iniciativa da Abol vem com alguns anos de atraso, quando a comparação é feita com países como Espanha, Portugal e Argentina, que iniciaram este processo há mais de 15 anos. “No Brasil, infelizmente, sempre estamos atrasados, mas por outro lado o latecomer tem a vantagem de se aproveitar do precedente de outros para não cometer os mesmos erros, utilizando as boas práticas dos que começaram antes”, diz o diretor-executivo da Abol.
Castro: setor enfrenta dificuldades de enquadramento em uma das dimensões do negócio
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“Se fosse destacar um fator que prejudica muito a atividade, diria que é a burocracia brasileira”, reclama o presidente do Conselho Consultivo da AGV, Vasco Carvalho de Oliveira Neto. “Temos um conjunto de normas tributárias, fiscais e regulatórias que estão tornando a operação e o seu custo inviáveis. É muito complexo operar e cumprir com tudo o que o governo pede porque precisamos contar com um exército de profissionais e, mesmo assim, estamos sujeitos a erros, correndo o risco de ser autuados”. Na visão do executivo, o excesso de processos documentais, associado à falta de uma infraestrutura eficiente, acaba por inibir as empresas de oferecer soluções mais complexas do ponto de vista da intermodalidade. “Não há multimodalidade se não houver ferrovia, por exemplo. As operações ficam muito mais custosas e vão se criando ineficiências”. A burocracia é uma vilã, obviamente. Mas é a falta de coerência nas costuras jurídica e tributária que norteiam as operações que tanto fragiliza a eficiência brasileira. Para se ter ideia do tamanho do problema, o país tem 27 bases tributárias diferentes de ICMS. “A operação intermodal, por exemplo, esbarra nesta questão porque há a possibilidade de, amanhã, as administrações pú-
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Assumindo a responsabilidade A escassez de mão de obra qualificada também aflige as empresas,
Financiamentos
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blicas dos estados pelos quais passa a operação intermodal exigirem o recolhimento do ICMS do operador, mesmo sendo a mesma operação em curso”, afirma Castro, da Golden Cargo, que complementa: “Acusar a burocracia não dá conta do problema. É a estrutura tributária que é muito complexa”. Sarti, da Penske, concorda com o colega e considera que a intermodalidade fica limitada pelo emaranhado tributário do trânsito de cargas entre estados, fazendo com que a figura do OTM tenha caído em desuso antes mesmo de ter emplacado. “A falta de comunicação e envolvimento entre o governo federal e as administrações estaduais fez com que a regulamentação não pegasse. Uma das coisas que a Abol está buscando é justamente antecipar essas questões e identificar os elos na cadeia para fazer o processo funcionar”, diz. A queixa não é nova e está no discurso de dez entre dez empresários do setor. Mas como desfazer esse nó? “O problema é orgânico. Não adianta fazer uma lei específica para um segmento se depois está a parede da política tributária brasileira, que inviabiliza a operação. Entendo que as nossas discussões têm de abordar o macro, incorporando todos os seus desdobramentos, como a legislação trabalhista e o código comercial”, continua Castro. Guedes, da Veloce, dá sua opinião: “A operação logística é por si mais complexa, com uma infinidade de serviços ordenados em uma sequência lógica. Simplificar a exigência burocrática e tributária seria muito benéfico para todos”.
Guedes: simplificar exigências burocráticas e tributárias seria benéfico para todos
que acabam assumindo a responsabilidade de treinar e qualificar seus funcionários. “Enfrentamos um apagão na oferta de mão de obra”, afirma Barros, do Grupo TPC. “Hoje, não se tira da prateleira um profissional pronto, qualificado para operar. Nossa atividade em particular utiliza tecnologia intensiva e demanda uma qualificação maior. Investimos muito e em cada região que operamos criamos núcleos de treinamento em parceria com entidades locais”. Em média, as empresas do setor investem mais de 10% do seu faturamento no treinamento de pessoal. “Como a falta de mão de obra é uma questão presente no nosso dia a dia, acabamos disputando os profissionais não apenas com outros operadores, mas até com os clientes”, conta Sarti. “Na Penske, temos vários níveis de capacitação e programas de treinamento. Em Cajamar (SP), por exemplo, temos acordos com a prefeitura, que nos cede o espaço físico, e nós entramos com os equipamentos para treinar operadores de empilhadeiras. Para os executivos, criamos um plano similar a um MBA, com 40 módulos que os orientam em questões como liderança e melhores práticas”.
Outro benefício que a regulamentação da atividade deve trazer para as empresas do setor de logística é dispor de linhas de financiamento desenhadas especificamente para as necessidades do seu negócio. Castro, da Golden Cargo, diz que a falta de identidade regulatória dificulta no momento de se posicionar diante de um agente financeiro em busca de recursos, e a dificuldade na obtenção de financiamento tem forte impacto, uma vez que as empresas precisam bancar a operação. “Há a necessidade de financiamentos de capital de giro, porque trabalhamos pagando, em média, após 15 dias e recebemos após 45/60 dias; ou seja, financiamos praticamente 30 dias da operação”, explica o executivo. No último mês de abril, dirigentes da Abol reuniram-se com representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para desenhar uma cesta de produtos customizada. “Apresentamos ao banco uma relação de 14 produtos que mereciam a atenção da instituição”, conta Meireles. Os produtos contemplam a viabilização de financiamentos para a reforma de armazéns e centros de distribuição, aquisição de máquinas e equipamentos de movimentação de carga e frota, capital de giro para rubricas internacionais e implantação de operação, securitização de dívidas e ativos, TI e inovação tecnológica, gestão de risco e segurança patrimonial, treinamento e capacitação de pessoal, programas de gestão e governança corporativa, além de acesso a novos mercados e incremento a programas de competitividade. As propostas foram bem aceitas e a Abol está animada com a perspectiva. “No passado, era possível prescindir de um operador logístico, mas hoje
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especial_operadores.indd 74
31/05/2014 12:06:42
não. O trabalho que estamos desenvolvendo será um legado para o país”.
Soluções em curso
Divulgação
Existe um ditado hispânico que diz “al mal tiempo, buena cara”, e é exatamente essa a filosofia adotada pelas empresas do setor. “O operador logístico trabalha com soluções, por definição, e se ele pretende oferecer ao mercado formas de tornar o negócio mais eficiente, no mínimo, deve ter soluções para si mesmo. O bom operador tem criatividade, tem a visão sistêmica, que é crucial para a atividade”, diz Castro. Diversificar o escopo de serviços e de clientes, agregar valor à operação, otimizar a estrutura e enxugar gastos são algumas das estratégias em curso nas empresas. A Golden Cargo, por exemplo, passou por um intenso processo de reestruturação e investiu na estrutura de filiais, em frota, tecnologia e em processos internos. “Este ano temos ações mais pontuais. Estamos concluindo um processo que consumiu mais de R$ 20 milhões nos últimos dois anos”, conta o executivo. A empresa deve inaugurar nos próximos meses um centro de distribui-
Meireles: começando mais tarde, temos a vantagem de não cometer os erros do passado
especial_operadores.indd 75
ção com controle de temperatura em Cuiabá (MT) voltado exclusivamente para a operação com sementes. Este investimento foi feito 100% com recursos próprios da Golden Cargo e de um parceiro do ramo imobiliário, proprietário do edifício onde está localizado o armazém. A primeira fase do projeto é para 300 mil sacas, e a capacidade já está tomada nos momentos de alta demanda. A ideia é combinar culturas diferentes para haver uma curva de ocupação mais otimizada. A fase dois é dobrar a área já no próximo ano. Outro investimento importante da empresa é na área de tecnologia. “Faremos a implantação de um novo sistema da Totvs, com ERP, TMS e WMS, além de novos equipamentos para a companhia. Estamos investindo também na capacitação porque de nada adianta a reestruturação sem treinamento. Em 2014, se somarmos os investimentos diretos, aplicaremos R$ 12 milhões e, desse volume, mais de 10% são em treinamento e meritocracia”, diz o executivo da Golden Cargo. A perspectiva de Castro é movimentar 240 mil toneladas em insumos para o agronegócio. Temos vários projetos envolvendo a multimodalidade para outros segmentos do agronegócio que estão na incubadora e que devem acontecer nos próximos dois anos. “Estou otimista porque estamos fazendo a lição de casa”, afirma. Outra empresa que optou por aumentar o escopo da operação é a Veloce. A empresa sentiu a desaceleração do setor automotivo, o principal segmento atendido por ela, o que acabou por afetar a rentabilidade. “Infelizmente, tivemos problemas significativos de variação cambial porque uma parcela muito grande do nosso faturamento vem da Argentina, com transporte internacional. Os custos aumen-
30/05/2014 20:29:19
ESPECIAL
taram enormemente e o mercado apertou demais as tarifas, já passou a haver uma disputa muito grande pelos clientes”, explica Guedes. A opção da Veloce foi passar a transitar para setores que tenham uma logística de alimentação de fábrica similar à do segmento automotivo como, por exemplo, produtos de limpeza, eletroeletrônicos e cosméticos. “A competição é grande. Achamos que devemos passar o ano bem e 2015 deve seguir no mesmo ritmo. Estamos no mercado para vencer desafios. Barcos não podem navegar apenas em águas calmas. De vez em quando, há uma marolinha”.
Reestruturação
Nicola Labate / Agência Imagem
A opção da AGV foi repensar a operação. A estratégia está dando resultados positivos. “Fizemos a nossa lição de casa, reestruturamos o negócio e devemos crescer 10% em faturamento e mais ainda em rentabilidade. Enxugamos a estrutura, fechamos sete centros de distribuição, unificando toda a operação em apenas um armazém; passamos de 4,4 mil funcionários em 2011 para 3 mil, obviamente terceirizando algumas operações, e renegociamos contratos”, conta Oliveira Neto.
Oliveira: decidimos dar mais foco para criar valor
Diversificar serviços e clientes, otimizar a estrutura, agregar valor e enxugar gastos são algumas das estratégias adotadas pelas empresas
O executivo explica que nos últimos dois anos a AGV passou a centrar-se em um número menor de clientes. “Para criar valor, é preciso ter mais foco. Optamos por simplificar a empresa e oferecer mais qualidade”, diz. O Grupo TPC também está otimista. “Temos a meta de dobrar o faturamento até 2019 e devemos continuar crescendo na casa dos dois dígitos de um ano para outro, apesar da Copa, que deve atrapalhar o consumo”, conta Barros. No ano passado, o grupo faturou R$ 308 milhões e a previsão é chegar aos R$ 323 milhões em 2014. De acordo com Barros, o primeiro semestre foi animador, com três novos contratos fechados para os segmentos de telefonia e varejo. “O responsável por este crescimento é o aumento do consumo na Região Nordeste, que tem incrementado o volume de mercadorias em circulação”. O TPC tem 42% de sua atuação concentrada no Nordeste. O grupo vem investindo no aparelhamento dos centros de distribuição, em plataforma tecnológica, WMS próprios e na contratação de funcionários. “E estamos acompanhando bem de perto a questão regulatória dos portos. Temos total interesse em avançar por esse caminho, entrar em alguns portos públicos e privados e
fazer investimentos para melhorar a eficiência dos serviços prestados. Não posso dizer em quais regiões estamos interessados, mas posso adiantar que nosso olhar está direcionado mais para cima do mapa brasileiro”, revela o executivo. Na Penske, o desenrolar de 2014 vem trazendo boas surpresas. “Prevíamos um crescimento abaixo dos resultados obtidos nos anos anteriores, mas estamos tendo uma boa surpresa neste segundo trimestre, sensivelmente superior ao que tínhamos projetado, muito por conta das vendas de eletroeletrônicos, segmento no qual atuamos fortemente”, informa Sarti. O executivo admite não ser possível antecipar o que acontecerá depois da Copa do Mundo, mas reconhece que junho e julho serão meses mais fracos. “Entretanto, temos a expectativa de que 2014 será melhor do que imaginávamos, por causa do bom primeiro semestre que tivemos. Teremos crescimento de volume operado em função também de novos clientes que conquistamos basicamente nos mesmos setores em que já trabalhávamos, como healthcare, e em alguns segmentos novos na área de consumo”. A Penske continua com o plano de investimentos iniciado no ano passado na área de tecnologia, atualizando os seus softwares. “O Brasil ganhou representatividade para a Penske no mundo, com aumento de 10% de participação tanto em receita como em lucratividade. Somos a operação mais importante fora dos Estados Unidos”, finaliza Sarti. Valéria Bursztein Abol: (11) 3192-3939 AGV: (19) 3876-9000 Golden Cargo: (11) 2133-8800 Grupo TPC: (71) 2108-9700 Penske: (11) 3738-8200 Veloce: (11) 3905-7000
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30/05/2014 20:29:22
Nº de clientes com contrato em vigência
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Crescimento da receita em 2011/2012
Escritórios próprios no exterior
Armazém geral
600
S
145
Fiocruz, Leader e B. Braun
Farmacêutica, cosmética, bens de consumo, vestuário e e-commerce
89
21%
N
Abrange Logística (19) 2106-8100 andrea.margato@abrange.com.br www.abrange.com.br
28 anos
Operador logístico
608
S
20
NF
Papel e celulose, metalúrgica, fios esmaltados e alimentícia
NF
NF
N
Adezan Logística & Embalagens (11) 3789-5000 comercial@adezan.com.br www.adezan.com.br
31 anos
Operador logístico, fabricação de embalagens industriais e armazém geral
1.000
S
155
NF
Automobilística, autopeças, siderúrgica, metalúrgica, têxtil, varejo, química, papel e celulose, farmacêutica e vidros
130
17%
N
Aga Armazéns Gerais e Logística (16) 3332-3660 contato@agalogistica.com.br www.agalogistica.com.br
14 anos
Armazém geral
170
S
18
Nestlé Brasil, Leroy Merlin e Fonterra
Alimentícia
32
24%
N
Agemar Logística (81) 4009-7181 roberto@agemar.com.br www.agemar.com.br
30 anos
Operador logístico e portuário, locação de máquinas e contêineres e transporte marítimo
200
N
300
NF
Alimentícia, tecnológica, agrícola
NF
NF
N
AGI Armazéns Gerais e Logística (11) 3883-6159 comercial@agilog.com.br www.agilog.com.br
14 anos
Logística e armazenagem
65
S
31
NF
Química, cosmética, automobilística e eletrodoméstica
12,5
17%
N
AGM Logística e Gerenciamento de Documentos (21) 3734-1675 mariana@agmlogistica.com.br www.agmlogistica.com.br
59 anos
Armazém de café
620
S
110
NF
Petroleira, bancária, bens intermediários e equipamentos
50
12%
N
AGV Logística (19) 3876-9500 comercial@agv.com.br www.agv.com.br
16 anos
Armazenagem e transportes
3.000
S
111
Zoetis, Merck e Pernod Ricard
Saúde animal, saúde humana, bens de consumo, serviços bancários e moda
650
6%
N
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Certificações
61 anos
Três principais clientes
Nº de funcionários
2 Alianças (21) 2139-9300 comercial@2aliancas.com.br www.2aliancas.com.br
Empresa Fone E-mail Site
Tempo de mercado
Origem
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
*Em razão de contratos de confidencialidade, algumas empresas não divulgam a área de clientes
78 - Revista Tecnologística - Junho/2014
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30/05/2014 19:45:39
Roteirizadores
Tecnologia de rastreamento
Em peso (t/ano)
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
0
30.000
110.000
251.650
5
2
NF
NF
Nordeste e Sudeste
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
14.000
120.000
NF
NF
5.000
139.000
1
10
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
44.000
40.000
40.000
0
98.000
142.000
4
4
NF
NF
Sudeste
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
55.000
0
0
0
140.000
195.000
3
0
NF
NF
Sudeste
Sudeste
S
S
S
S
S
S
S
300.000
NF
3.500
NF
8.000
400.000
NF
NF
NF
NF
Nordeste
Nordeste
N
S
S
N
S
N
N
NF
NF
NF
NF
NF
39.000
NF
NF
82.000
50.000
Grande São Paulo
Grande São Paulo
N
N
N
N
N
N
N
40.000
30.000
0
10.000
20.000
100.000
4
8
55.000
100.000
Norte, Sudeste e Sul
Todo o território nacional
N
S
N
N
S
S
N
309.860
NF
NF
9.960
34.939
354.759
57
9
100.000
3 milhões
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
S
N
Distribuição
Em itens/ano
30.000
Armazenagem
De clientes
81.650
(in house)*
Próprios
Frota
Total
Frota
Pátio
por celular
Refrigerada
por satélite
Alfandegada
Frota
Clientes
Raio de atuação no território nacional
Própria
(in house)*
Área de armazenamento em m
Volume total de produtos gerenciados
Frota própria de transporte
Nº total de armazéns
2
Junho/2014 - Revista Tecnologística - 79
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30/05/2014 19:45:39
Armazenagem Controle de estoque Embalagem Montagem de kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet Consulta por celular
Tecnologias empregadas
2 Alianças
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Abrange
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Adezan
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
Aga
S
S
S
S
N
S
S
N
N
N
N
N
N
N
N
S
S
N
N
S
S
N
S
N
N
Agemar
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
N
AGI
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
N
N
N
N
N
N
N
S
S
N
S
S
N
AGM
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
S
N
N
N
N
S
S
S
S
S
S
AGV
S
S
N
S
N
S
S
S
N
N
N
S
N
S
S
N
S
N
N
S
S
S
S
S
S
Empresa
Serviços oferecidos
Transporte
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
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30/05/2014 19:45:39
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30/05/2014 19:45:40
Nº de funcionários
Certificações
Nº de clientes com contrato em vigência
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Crescimento da receita em 2011/2012
Escritórios próprios no exterior
6 anos
Armazenagem e transportes
120
S
25
Unilever, Mondelez e Schneider Electric
Automotiva, energia e cosmética
NF
25%
N
Amara Brasil (71) 3273-7887 diretoria@amarabrasil.com.br www.amarabrasil.com.br
15 anos
Logística e transporte
750
S
NF
NF
Química, petroquímica, industrial, energia, varejo e mineração
47
NF
S
Andreani Logística (11) 3515-8245 comercial.sp@andreani.com www.andreani.com
13 anos
Operador logístico
600
S
40
Nextel, Abbott e Farmoquímica
Telefonia, eletroeletrônica, farmacêutica e cosmética
80
30%
S
Apoio Logística e Serviços (11) 3382-2249 henriqueguerra@grupoenar.com.br www.grupoenar.com.br
27 anos
Armazenagem
485
S
145
Braskem, Klabin e Mexichem
Papel, embalagens, resinas, autopeças e linha branca
72
10%
N
Área Livre Logística (11) 4781-6763 sergioh.fernandes@arealivre.com.br www.arealivre.com.br
18 anos
Operador logístico
90
S
10
NF
Lâmpadas, eletroeletrônica, automotiva, alimentícia e nutrição hospitalar
18
30%
N
Armazéns Gerais Fassina (13) 3298-3000 comercial@fassina.com.br www.fassina.com.br
34 anos
Transporte rodoviário
612
S
250
Aliança Navegação, Mercosul Line e Transeich Assessoria
Eletrônica, autopartes, química, alimentícia e agrícola
39,2
12%
N
ASAP Log (41) 4063-7283 contato@asaplog.com.br www.asaplog.com.br
NF
Armazém geral e operador logístico
20
N
NF
NF
Varejo, e-commerce, instituições de ensino, editora, autopeças e eletrônicos
NF
NF
N
62 anos
Transporte rodoviário e aéreo de cargas
4.500
S
2.500
Adidas, Sabó Autopeças e Johnson & Johnson
Farmacêutica, eletroeletrônica, cosmética, autopeças e vestuário
677
14,5%
N
Atlas Transportes e Logística (11) 2795-3000 atlas@atlastranslog.com.br www.atlastranslog.com.br
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Origem
Alfalog Armazéns Gerais (19) 3836-5900 comercial@alfaloglogistica.com.br www.alfaloglogistica.com.br
Empresa Fone E-mail Site
Três principais clientes
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
*Em razão de contratos de confidencialidade, algumas empresas não divulgam a área de clientes
82 - Revista Tecnologística - Junho/2014
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30/05/2014 19:45:41
Roteirizadores
Tecnologia de rastreamento
De clientes
Em itens/ano
Em peso (t/ano)
Armazenagem
Distribuição
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
35.000
0
0
0
300.000
335.000
5
0
600.000
NF
Todo o território nacional
Grande São Paulo
S
N
N
S
S
N
N
7.630
88.500
0
300
287.500
383.930
1
39
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
N
S
N
S
N
S
35.000
0
0
18.000
15.000
50.000
9
0
3 milhões
12.000
Centro-Oeste, Sudeste e Sul
Todo o território nacional
S
S
N
N
S
N
S
230.000
0
0
0
280.000
510.000
8
0
17.100
1.250.000
Sudeste e Sul
Centro-Oeste, Sudeste e Sul
S
S
S
S
N
S
S
20.000
0
0
0
10.000
30.000
3
0
100.000
NF
Sudeste
Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul
N
N
S
N
S
N
S
13.535
NF
NF
NF
91.418
104.953
1
NF
NF
NF
Sudeste e Sul
Sudeste e Sul
S
N
S
N
S
N
S
4.000
NF
NF
NF
NF
4.000
4
NF
NF
NF
Sul
NF
N
N
N
N
N
N
N
140.000
42.000
0
5.000
223.000
410.000
53
3
50.000
300.000
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
(in house)*
Próprios
Frota
Total
Frota
Pátio
por celular
Refrigerada
por satélite
Alfandegada
Frota
Clientes
Raio de atuação no território nacional
Própria
(in house)*
Área de armazenamento em m
Volume total de produtos gerenciados
Frota própria de transporte
Nº total de armazéns
2
Junho/2014 - Revista Tecnologística - 83
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30/05/2014 19:45:41
Armazenagem Controle de estoque Embalagem Montagem de kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet Consulta por celular
Tecnologias empregadas
Alfalog
S
S
S
S
N
S
S
N
N
S
S
S
N
S
S
N
S
N
N
N
S
S
S
S
N
Amara
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
Andreani
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
Apoio
S
S
N
N
N
S
S
N
N
S
N
N
S
S
S
N
S
N
S
N
S
S
S
S
S
Área Livre
S
S
N
S
S
S
S
S
N
S
N
S
N
S
S
N
S
S
S
S
S
S
N
S
S
Fassina
S
S
S
S
N
S
S
S
N
S
N
N
S
N
S
S
S
S
S
N
S
S
S
N
N
ASAP Log
S
S
S
S
N
S
S
N
N
S
N
S
N
N
N
N
N
N
N
S
S
N
S
S
S
Atlas
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Empresa
Serviços oferecidos
Transporte
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
84 - Revista Tecnologística - Junho/2014
Tabela_223.indd 84
30/05/2014 19:45:41
Tabela_223.indd 85
30/05/2014 19:45:41
Tempo de mercado
Origem
Nº de funcionários
Certificações
Nº de clientes com contrato em vigência
Três principais clientes
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Crescimento da receita em 2011/2012
Escritórios próprios no exterior
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
ATN Logística (11) 4977-2600 mcarvalho@atnlog.com.br www.atnlog.com.br
4 anos
Operador logístico
NF
S
30
Nestlé, Pirelli e Colgate
Alimentícia, higiene e limpeza e borracha
NF
NF
N
Avant Logística e Armazéns Gerais (41) 3015-1590 luciana@avantlog.com.br www.avantlog.com.br
10 anos
Armazenagem
55
N
18
Renault do Brasil, Intercement e AGV
Automobilística, cimenteira e higiene e limpeza
10
15%
N
Bandeirantes Logística Integrada (13) 3202-0900 comercial@ciaband.com.br www.ciaband.com.br
79 anos
Operações de terminais
448
S
602
MSL do Brasil, Overseas Brasil e World Freight
Automotiva, eletrônica e farmacêutica
190
12%
N
BCube Brasil (31) 3517-4000 massimo.naldini@bcubegroup.com www.bcubegroup.com
7 anos
Logística e transporte
900
S
35
Fiat Group, Precon e General Electric
Automotiva, alimentícia, óleo e gás, construção civil e defesa
120
300%
S
BHZ Logística Integrada (31) 3396-8860 leonardo.coli@bhzlog.com.br www.bhzlog.com.br
4 anos
Transporte, armazenagem e distribuição
37
N
4
NF
Farmacêutica e tecnologia
14
67%
N
Brado Logística (41) 2118-2800 contato@brado.com.br www.brado.com.br
15 anos
Logística de produtos frigorificados
1.360
S
280
BRF, ADM do Brasil e JBS
Agrícola, alimentícia, automobilística, bebidas e celulose
316,9
18,75%
N
Brascargo Logística e Transportes (11) 4143-8520 comercial@brascargo.com.br www.brascargo.com.br
10 anos
Transportadora
752
S
45
Avon, Fnac e Duchas Corona
Cosmética, moveleira, consumo, vestuário e medicamentos
75
12%
N
Brasilmaxi Logística (11) 2889-6100 mkt@brasilmaxi.com.br www.brasilmaxi.com.br
25 anos
Transporte de contêineres, distribuição, armazenagem, montagem de kits, Milk Run e terminal de contêineres
358
S
58
Bauducco, Piraquê e GE
Alimentícia, automotiva, siderúrgica, varejo e química
62
13%
N
Empresa Fone E-mail Site
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
*Em razão de contratos de confidencialidade, algumas empresas não divulgam a área de clientes
86 - Revista Tecnologística - Junho/2014
Tabela_223.indd 86
30/05/2014 19:45:42
Distribuição
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
20.000
2.600
NF
NF
5.000
27.600
1
1
400 milhões
500.000
Grande São Paulo
Grande São Paulo
N
N
N
N
N
N
N
8.000
NF
NF
NF
6.000
14.000
2
NF
NF
NF
Sudeste e Sul
NF
N
N
N
N
S
N
S
171.100
0
30.000
0
105.500
276.600
6
0
312.000
512.000
Sudeste e Sul
Sudeste
S
S
N
S
N
S
N
55.000
47.000
NF
NF
121.000
223.000
8
4
1 milhão
600.000
Nordeste e Sudeste
Sudeste
S
S
S
S
N
S
S
2.000
470
NF
70
2.500
5.040
1
1
800.000
16.000
Sudeste
Sudeste
S
S
S
S
S
N
S
NF
NF
5.000
NF
420.000
1.203.564
11
NF
NF
3,3 milhões
Centro-Oeste, Sudeste e Sul
Centro-Oeste, Sudeste e Sul
S
N
S
N
S
N
S
65.000
NF
NF
NF
80.000
145.000
14
NF
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
N
S
N
S
N
88.000
30.186
0
0
5.640
93.640
2
2
NF
NF
Sudeste
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
(in house)*
Armazenagem
Frota
De clientes
Frota
Próprios
por celular
Total
por satélite
Pátio
Frota própria de transporte
Tecnologia de rastreamento
Refrigerada
Frota
Alfandegada
Em peso (t/ano)
Roteirizadores
Clientes
Raio de atuação no território nacional
Própria
(in house)*
Área de armazenamento em m
Volume total de produtos gerenciados
Em itens/ano
Nº total de armazéns
2
Junho/2014 - Revista Tecnologística - 87
Tabela_223.indd 87
30/05/2014 19:45:42
Armazenagem Controle de estoque Embalagem Montagem de kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet Consulta por celular
Tecnologias empregadas
ATN
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
N
N
N
S
S
N
S
S
S
N
N
N
N
Avant
S
S
N
S
S
S
S
S
N
N
N
N
S
S
N
S
S
S
S
N
S
S
S
S
N
Bandeirantes
S
N
N
N
N
S
N
N
N
N
S
N
N
N
S
S
S
N
S
N
N
S
N
N
N
BCube
S
S
S
S
N
S
S
S
N
N
N
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
BHZ
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
N
Brado
S
S
S
S
N
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
N
Brascargo
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Brasilmaxi
S
S
S
S
N
S
S
N
N
N
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
Empresa
Serviços oferecidos
Transporte
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
88 - Revista Tecnologística - Junho/2014
Tabela_223.indd 88
30/05/2014 19:45:42
Tabela_223.indd 89
30/05/2014 19:45:42
Origem
Nº de funcionários
Certificações
Nº de clientes com contrato em vigência
Três principais clientes
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Crescimento da receita em 2011/2012
Escritórios próprios no exterior
Braspress Logística (11) 2898-6500 marcelo@braspresslogistica.com.br www.braspress.com.br
2 anos
Operador logístico
52
N
NF
NF
Confecções, eletroeletrônica, informática e telecomunicações
2,5
NF
N
Brightstar (11) 5112-7300 marcos.vieira@brightstarcorp.com www.brightstarcorp.com
15 anos
Distribuição e operador logístico
580
S
8
TIM, Vivo e Claro
High tech, telecomunicações e consumer eletronics
480
13%
S
Brucai Logística (11) 3658-7280 edson@brucai.com.br www.brucai.com.br
17 anos
Armazém geral
120
S
15
NF
Química, agroquímica, alimentícia, moveleira e indústria de base
15,8
0
N
Buick Logística e Transportes (11) 2110-2000 coordenacao1@buicklogistica.com.br www.buicklogistica.com.br
10 anos
Transporte, armazenagem e remoção de equipamentos sensíveis
120
S
5
Dell, Promon Logicalis, Alstom
Tecnologia, automação, telefonia, promocional e energia
30
NF
N
Cargolift Logística (41) 2106-0700 renata@cargolift.com.br www.cargolift.com.br
20 anos
Transporte rodoviário de cargas para o setor automotivo
512
S
20
Scania, Caterpillar e Volvo
Indústria automotiva, linha branca, comércio exterior, química
200
27%
N
Célere Intralogística (11) 5670-5670 comercial@celerelog.com.br www.celerelog.com.br
40 anos
Intralogística
650
S
110
Solvay Indupa, CNH/Iveco e Bluestar
Química, automotiva, máquinas e equipamentos, papel e celulose e bens de consumo
48
43%
N
Celistics (11) 4841-1400 comercial@celistics.com www.celistics.com
5 anos
Logística
700
N
12
Telefônica, Claro e Embratel
Telecomunicações
NF
NF
S
Celote Logística e Transportes (11) 4391-8800 sac@celote.com.br www.celote.com.br
10 anos
Armazenagem e transporte
1.450
N
52
Lojas Renner, C&A e Marisa
Moda, e-commerce, utilidades domésticas, eletrônica e clube de compras
200
26%
N
Empresa Fone E-mail Site
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
*Em razão de contratos de confidencialidade, algumas empresas não divulgam a área de clientes
90 - Revista Tecnologística - Junho/2014
Tabela_223.indd 90
30/05/2014 19:45:43
Distribuição
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
16.300
0
NF
NF
NF
16.300
1
0
60.000 SKUs
NF
Grande São Paulo
Todo o território nacional
S
S
N
S
N
S
N
22.000
NF
NF
NF
6.000
28.000
7
NF
18 milhões
7.200
Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
18.000
0
0
1.000
20.000
39.000
4
0
5.000
110.000
Sudeste
CentroOeste, Nordeste e Sudeste
S
S
N
S
S
S
S
20.000
10.000
0
0
150.000
180.000
4
1
NF
NF
Sudeste
Sudeste
S
S
S
S
S
N
N
12.000
NF
NF
NF
31.000
43.000
4
NF
72.000
48.000
Sudeste e Sul
Sudeste e Sul
S
S
N
N
S
N
N
NF
33.500
NF
NF
NF
NF
NF
13
NF
1 milhão
Todo o território nacional
NF
N
N
N
N
N
N
N
80.000
NF
NF
NF
NF
80.000
7
NF
NF
NF
Nordeste, Sudeste e Sul
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
90.000
3.000
0
200
10.000
103.200
5
2
50 milhões
10 milhões
Sudeste e Sul
Todo o território nacional
S
S
N
N
S
S
N
(in house)*
Armazenagem
Frota
De clientes
Frota
Próprios
por celular
Total
por satélite
Pátio
Frota própria de transporte
Tecnologia de rastreamento
Refrigerada
Frota
Alfandegada
Em peso (t/ano)
Roteirizadores
Clientes
Raio de atuação no território nacional
Própria
(in house)*
Área de armazenamento em m
Volume total de produtos gerenciados
Em itens/ano
Nº total de armazéns
2
Junho/2014 - Revista Tecnologística - 91
Tabela_223.indd 91
30/05/2014 19:45:43
Armazenagem Controle de estoque Embalagem Montagem de kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet Consulta por celular
Tecnologias empregadas
Braspress
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
N
N
S
S
S
N
N
N
S
S
S
S
S
Brighstar
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Brucai
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
Buick
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
Cargolift
S
S
S
N
N
S
S
S
N
S
N
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Célere
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
N
S
N
N
N
N
S
S
S
S
S
S
N
Celistics
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Celote
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
Empresa
Serviços oferecidos
Transporte
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
92 - Revista Tecnologística - Junho/2014
Tabela_223.indd 92
30/05/2014 19:45:43
Tabela_223.indd 93
30/05/2014 19:45:43
Nº de clientes com contrato em vigência
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Crescimento da receita em 2011/2012
Escritórios próprios no exterior
Contratos logísticos e gerenciamento de fretes
6.000
S
48
Ford, GM e Fiat
NF
NF
3,5%
S
Columbia (11) 3330-2190 rcordeiro@columbia.com.br www.columbia.com.br
72 anos
Armazém geral
1.300
S
900
NF
Bebida, madeira e produtos florestais, varejo, têxtil, química, eletroeletrônica, máquinas e motores e farmacêutica
NF
NF
S
Comfrio Soluções Logísticas (17) 3344-7777 comercial@comfrio.com.br www.comfrio.com.br
18 anos
Armazém geral
770
N
76
Outback, BRF e Marfrig
Alimentícia, varejo, perecíveis, agrícola e bebidas
100
75%
N
Concórdia Logística (49) 3441-3333 comercial@conlogsa.com.br www.conlogsa.com.br
7 anos
Operações logísticas
2.369
S
20
AmBev, Odebrecht e Hamburg Süd
Química e petroquímica, fretamento, automobilística, navegação e bens de consumo
318
22%
N
Cootravale (47) 3404-7000 comercial@cootravale.com.br www.cootravale.com.br
19 anos
Transporte rodoviário de cargas
160
S
100
Brasil Foods, Nestlé e JBS
Alimentícia, bens de consumo, casa e construção e metalúrgica
NF
NF
N
CSI Cargo Logística Integral (41) 3381-2300 comercial@csicargo.com.br www.csicargo.com.br
15 anos
Logística e transportes
2.000
S
13
Volkswagen, CNHi e Nissan
Veículos e peças, telecomunicações, comunicação e gráfica, varejo e alimentos e bebidas
275
20%
S
Dallogis Logística (11) 2109-0650 comercial1@dallogistica.com.br www.dallogistica.com.br
26 anos
Logística e transportes
40
S
28
Aliança metalúrgica, Nambei e Makita
Metalúrgica, fios e cabos, ferramentas e utilidades do lar
42
NF
N
NF
Freight forwarding
85
S
200
Walmart, Puma e Nike
Varejo, lifestyle, bens de consumo, tecnologia e química
NF
25%
S
Damco (11) 3527-2138 janaina.lina@damco.com www.damco.com
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
Três principais clientes
Certificações
68 anos
Origem
Ceva Logistics (11) 2199-6700 cevalogistics@cevalogistics.com www.cevalogistics.com/pt-br
Empresa Fone E-mail Site
Tempo de mercado
Nº de funcionários
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
*Em razão de contratos de confidencialidade, algumas empresas não divulgam a área de clientes
94 - Revista Tecnologística - Junho/2014
Tabela_223.indd 94
30/05/2014 19:45:44
Roteirizadores
Tecnologia de rastreamento
Em peso (t/ano)
Armazenagem
Distribuição
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
NF
NF
NF
NF
7
11
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
316.000
2.000
65.000
53.000
125.000
443.000
7
NF
NF
NF
Nordeste, Sudeste e Sul
Nordeste, Sudeste e Sul
S
S
N
S
S
S
N
53.088
NF
NF
NF
23.793
76.881
8
1
30.000
580.000
Sudeste e Sul
Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul
N
S
S
S
S
S
S
7.000
25.000
500
NF
176.000
208.500
3
3
22 milhões
888.071
Sudeste e Sul
Sudeste e Sul
S
S
N
N
S
N
S
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
N
N
S
N
S
N
N
27.000
250.000
1.000
0
15.000
293.000
3
16
NF
NF
Sul e Grande São Paulo
Sudeste e Sul
N
N
S
N
S
S
N
7.000
1.000
0
0
4.000
12.000
1
NF
NF
33.000
Sudeste
Todo o território nacional
S
S
N
S
N
N
N
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
100.000
NF
Nordeste, Sudeste e Sul
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
(in house)*
NF
Clientes
157.827
Própria
Em itens/ano
Frota
De clientes
Frota
Próprios
por celular
Total
por satélite
Pátio
Frota
Refrigerada
Raio de atuação no território nacional
Alfandegada
(in house)*
Área de armazenamento em m
Volume total de produtos gerenciados
Frota própria de transporte
Nº total de armazéns
2
Junho/2014 - Revista Tecnologística - 95
Tabela_223.indd 95
30/05/2014 19:45:44
Armazenagem Controle de estoque Embalagem Montagem de kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet Consulta por celular
Tecnologias empregadas
Ceva
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Columbia
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
N
S
Comfrio
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
Conlog
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Cootravale
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
S
N
S
S
N
S
N
N
N
N
S
S
S
N
CSI Cargo
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
Dallogis
S
S
S
N
S
S
S
N
N
S
N
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
N
S
S
N
Damco
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
Empresa
Serviços oferecidos
Transporte
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
96 - Revista Tecnologística - Junho/2014
Tabela_223.indd 96
30/05/2014 19:45:44
Tabela_223.indd 97
30/05/2014 19:45:45
Nº de funcionários
Certificações
Nº de clientes com contrato em vigência
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Crescimento da receita em 2011/2012
Escritórios próprios no exterior
41 anos
Transporte internacional
580
S
NF
Embraer, ZF e Roche
Automotiva, eletrônica, healthcare, aeroespacial e varejo
NF
NF
S
DC Logistics Brasil (47) 3249-4000 priscila.costa@dclogisticsbrasil.com www.dclogisticsbrasil.com
20 anos
Agente de carga
164
S
NF
WEG, Hering e BRF
Indústria têxtil, produtoras de eletrodomésticos, extrativista de madeira, telecomunicação e alimentícia
NF
NF
N
DHL Supply Chain (19) 3206-2200 marketing.dsc@dhl.com www.dhl.com
16 anos
Operador logístico
10.000
S
NF
NF
Automotiva, consumo, farmacêutica, tecnologia e química
NF
NF
S
Ebamag Armazéns Gerais Logística (21) 2106-3032 comunicacao@grupotoniato.com.br www.grupotoniato.com.br
15 anos
Armazém geral, logística e transportadora
1.600
S
20
Dupont do Brasil, Basf e Bayer
Química, agroquímica, tintas, esmaltes e vernizes e automobilística
175
15%
N
Elemar Logística, Suporte e Soluções (11) 5581-0077 adilson@elemar.com.br www.elemar.com.br
33 anos
Despachante aduaneiro
150
S
54
Nextel, Tellabs e Brother
Telecomunicações e máquinas industriais
40
8%
S
Elog (11) 3305-9999 comunicacao@eloglogistica.com.br www.eloglogistica.com.br
3 anos
Operador logístico
1.616
S
5.000
NF
Agronegócio, tecnologia, automotiva e industrial, bens de consumo, química e healthcare
359,9
NF
N
Enivix (11) 3811-3811 adebonis@enivix.com.br www.enivix.com.br
10 anos
Armazenagem, movimentação, picking, packing, etiquetagem e distribuição
230
S
58
Puig, Barão e Officer
Eletrônica, informática, cosmética, brinquedos e esportes
25
6%
N
Exologística (11) 3809-0100 jrocca@exologistica.com www.exologistica.com
12 anos
Armazenagem e transporte
384
S
18
Dow Brasil, Kimberly Clark, e Simpress
Eletrônica, química, alimentícia, coméstica e editorial
40
12%
S
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Origem
DB Schenker (11) 3318-9200 marketing.brasil@dbschenker.com www.dbschenker.com.br
Empresa Fone E-mail Site
Três principais clientes
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
*Em razão de contratos de confidencialidade, algumas empresas não divulgam a área de clientes
98 - Revista Tecnologística - Junho/2014
Tabela_223.indd 98
30/05/2014 19:45:45
Roteirizadores
Tecnologia de rastreamento
De clientes
Em itens/ano
Em peso (t/ano)
Armazenagem
Distribuição
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
S
N
N
N
N
NF
NF
NF
NF
NF
1.000.000
40
30
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
140.000
20.000
0
0
50.000
190.000
12
1
NF
750.000
Sudeste
Sudeste e Sul
S
S
S
S
S
N
N
15.000
0
0
0
0
15.000
3
0
16.000
12,5 mihões
Sudeste
Todo o território nacional
S
N
S
S
N
S
N
13,4 milhões
0
787.500
2.260
236.163
13,6 milhões
14
0
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
N
N
S
N
S
35.000
NF
NF
NF
3.000
38.000
5
NF
1,4 milhão
NF
Sudeste e Sul
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
40.000
70.000
NF
NF
30.000
140.000
2
4
54.000
800.000
Sul e Grande São Paulo
Todo o território nacional
S
N
S
N
S
N
N
(in house)*
Próprios
Frota
Total
Frota
Pátio
por celular
Refrigerada
por satélite
Alfandegada
Frota
Clientes
Raio de atuação no território nacional
Própria
(in house)*
Área de armazenamento em m
Volume total de produtos gerenciados
Frota própria de transporte
Nº total de armazéns
2
Junho/2014 - Revista Tecnologística - 99
Tabela_223.indd 99
30/05/2014 19:45:45
Armazenagem Controle de estoque Embalagem Montagem de kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet Consulta por celular
Tecnologias empregadas
DB Schenker
S
S
N
N
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
N
DC Logistics
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
DHL Supply Chain
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Ebamag
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
N
S
S
S
S
S
N
Elemar
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
S
N
Elog
S
S
S
S
N
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
N
Enivix
S
S
S
S
N
S
S
N
S
S
S
S
S
N
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
Exologística
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Empresa
Serviços oferecidos
Transporte
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
100 - Revista Tecnologística - Junho/2014
Tabela_223.indd 100
30/05/2014 19:45:45
Tabela_223.indd 101
30/05/2014 19:45:45
Nº de funcionários
Certificações
Nº de clientes com contrato em vigência
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Crescimento da receita em 2011/2012
Escritórios próprios no exterior
75 anos
Transporte e logística
700
S
20
John Deere, Novelis e Embraer
Automotiva, autopeças, metalúrgica e química
NF
NF
N
FedEx Express / Rapidão Cometa (81) 3464-5288
72 anos
Transportadora
10.000
S
NF
NF
NF
NF
NF
S
NF
Operador logístico
50
S
25
Coca-Cola, Midea e Leonora
Eletroportáteis e equipamentos eletrônicos, alimentos e bebidas, equipamentos musicais, material escolar e de escritório e e-commerce
10
NF
N
Flexsil - Sistema Sul Brasileiro de Transportes, Armazenagens e Distribuição (51) 3393-0211 comercial@flexsil-tad.com.br www.flexsil-tad.com.br
8 anos
Operador logístico
98
S
12
NF
Química, agroquímica, petroquímica e tintas
15
0
N
FM Logistic do Brasil (11) 2109-9400 contato@fmlogistic.com www.fmlogistic.com
1 ano
Armazenagem, distribuição e transporte
1.300
S
30
NF
Cosmética, automotiva, eletroeletrônica e varejo
NF
NF
S
Gafor (11) 2107-3100 comercial.logistica@gafor.com.br www.gafor.com.br
64 anos
Transporte rodoviário de cargas
1.704
S
20
Raízen, Fibria e Linde
Agrícola, florestal, química e automotiva
370
NF
S
Gat Logística (11) 2413-7700 comercial@gatlogistica.com.br www.gatlogistica.com.br
20 anos
Transportadora
380
S
57
Shell do Brasil, Aché Laboratório e Ashland
Farmacêutica, química, lubrificantes, higiene pessoal e insumos
72
12%
N
Gefco Logística do Brasil (21) 2103-8127 contatos_br@gefcologistica.com.br www.gefco.com.br
15 anos
Indústria automotiva
650
S
NF
PSA Peugeot-Citroën, Mabe e Ford
Automobilística, partes e peças, alimentícia, eletroeletrônica e farmacêutica
390
20%
S
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Origem
Expresso Mirassol (11) 2141-1211 comercial@expressomirassol.com.br www.grupomirassol.com.br
Empresa Fone E-mail Site
Três principais clientes
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
rapidaocometa@rapidaocometa.com.br
www.rapidaocometa.com.br Firstlog Logística (48) 3037-5000 tarik@firstlog.com.br www.firstlogistica.com.br
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
*Em razão de contratos de confidencialidade, algumas empresas não divulgam a área de clientes
102 - Revista Tecnologística - Junho/2014
Tabela_223.indd 102
30/05/2014 19:46:11
Roteirizadores
Tecnologia de rastreamento
De clientes
Em itens/ano
Em peso (t/ano)
Armazenagem
Distribuição
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
NF
NF
NF
NF
NF
NF
5
NF
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
N
340.000
NF
10.000
NF
NF
NF
55
NF
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
18.600
0
0
0
6.000
24.600
1
0
120.000
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
N
N
N
N
N
11.000
0
0
0
10.000
21.000
3
0
NF
1,5 milhão
Sul
Sul
S
N
N
N
S
N
N
202.000
38.000
NF
11.000
120.000
360.000
3
1
NF
NF
Sudeste e Sul
NF
N
N
N
N
N
N
N
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
Grande São Paulo
S
N
S
N
S
N
N
39.000
NF
NF
NF
20.000
59.000
5
NF
NF
190.000
Sudeste
Sudeste
S
S
S
S
N
N
N
8.200
4.000
NF
NF
894.000
906.200
3
1
NF
500.000
Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
S
N
(in house)*
Próprios
Frota
Total
Frota
Pátio
por celular
Refrigerada
por satélite
Alfandegada
Frota
Clientes
Raio de atuação no território nacional
Própria
(in house)*
Área de armazenamento em m
Volume total de produtos gerenciados
Frota própria de transporte
Nº total de armazéns
2
Junho/2014 - Revista Tecnologística - 103
Tabela_223.indd 103
30/05/2014 19:46:11
Armazenagem Controle de estoque Embalagem Montagem de kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet Consulta por celular
Tecnologias empregadas
Expresso Mirassol
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
N
N
FedEx Express / Rapidão Cometa
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
Firstlog
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
N
Flexsil
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
N
N
S
N
S
N
S
N
N
N
S
S
N
S
N
FM Logistic
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
N
S
N
N
N
N
S
N
N
N
N
N
N
Gafor
S
S
N
N
S
S
S
N
S
S
N
S
S
S
S
N
S
S
S
N
S
S
S
S
N
Gat
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
Gefco
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Empresa
Serviços oferecidos
Transporte
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
104 - Revista Tecnologística - Junho/2014
Tabela_223.indd 104
30/05/2014 19:46:11
Tabela_223.indd 105
30/05/2014 19:46:11
Nº de funcionários
Certificações
Nº de clientes com contrato em vigência
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Crescimento da receita em 2011/2012
Escritórios próprios no exterior
11 anos
Transporte rodoviário
410
S
13
Novelis, Syngenta e Carrefour
Metalúrgica, alimentícia, automotiva, química e bens de capital
100
33%
N
Geodis (11) 2643-2054
30 anos
Agente de carga
420
S
10
Mitsubishi, Tetra Pak e Eleb
Automotiva, aeroespacial, gás e petróleo, high tech, fashion e lifestyle
207
60,3%
S
NF
Transportadora
250
S
25
Akzo, Monsanto e Suzano Papel e Celulose
Química, papel e celulose, tintas e vernizes, agroquímica e petroquímica
75
17%
S
14 anos
Armazenagem
65
N
6
Unilever Brasil, CPIC Brasil e Casco do Brasil
Bens de consumo, automotiva e matérias-primas
9,5
78%
N
Godoy Baptistella Transportes e Logística (11) 4527-6699 rodrigo@godoybaptistella.com.br www.gboperadorlogistico.com.br
14 anos
Transportadora
300
S
15
Invista, Unilever e Klabin
Higiene e limpeza, alimentícia, têxtil, petroquímica e siderúrgica
60
NF
N
Gold Armazéns, Logística e Distribuição (11) 4785-5555 gold@goldlogistica.com.br www.goldlogistica.com.br
13 anos
Operador logístico
130
N
40
NF
Bebidas, gráfica e editorial, alimentícia, materiais promocionais, pisos e revestimentos
NF
9%
N
Grupo Dex (11) 4612-5050 contato@grupodex.com.br www.grupodex.com.br
10 anos
Logística e transporte
396
S
18
Hanes Brands, Supermercado Dia e Vivara
Têxtil, varejo e mercado de luxo
25,3
18%
N
Golden Cargo (11) 2133-8800 marketing@goldencargo.com.br www.goldencargo.com.br
20 anos
Transporte e armazenagem de defensivos agrícolas e produto químico embalado
500
S
47
Dow Agroscience, Syngenta e Basf
Agrícola, cargas perigosas, insumos agrícolas e química
130
25%
N
andrea.bischoff@br.geodiswilson.com
www.geodiswilson.com
Getel Transportes (11) 3429-5000 helio.matias@grupoambipar.com.br
www.grupoambipar.com.br
Global Link Armazém Geral e Logística Integrada (19) 3935-9515 osvaldo.brito@globallogistica.com
www.globallogistica.com
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Origem
Gelog Locações e Transportes (13) 3296-3330 comercial@grupogelog.com.br www.grupogelog.com.br
Empresa Fone E-mail Site
Três principais clientes
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
*Em razão de contratos de confidencialidade, algumas empresas não divulgam a área de clientes
106 - Revista Tecnologística - Junho/2014
Tabela_223.indd 106
30/05/2014 19:46:12
Alfandegada
Refrigerada
Pátio
Total
Próprios
De clientes
Em itens/ano
Em peso (t/ano)
Armazenagem
Distribuição
Frota própria de transporte
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Roteiri-
Clientes
Raio de atuação no território nacional
Própria
Volume total de produtos gerenciados
21.800
NF
3.000
NF
87.000
111.800
6
NF
35.000
700.000
Sudeste
NF
S
S
N
N
S
N
S
46.000
NF
NF
NF
NF
46.000
2
NF
NF
NF
Grande São Paulo
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
S
S
S
N
N
S
N
52.000
NF
NF
NF
350.000
402.000
6
NF
12.000
15.000
Sudeste
Todo o território nacional
N
N
N
N
N
N
N
35.000
NF
NF
NF
20.000
55.000
3
NF
NF
NF
Sudeste
Todo o território nacional
S
S
S
S
N
S
N
17.000
NF
NF
700
15.000
32.000
5
NF
320.000
22.000
Grande São Paulo
Todo o território nacional
N
N
N
N
N
N
N
10.000
140.000
NF
40.000
30.000
220.000
1
5
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
N
S
S
S
S
S
69.000
NF
NF
NF
350.000
419.000
9
NF
1.200
180.000
Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul
Todo o território nacional
S
S
N
S
N
N
N
Nº total de armazéns
2
(in house)*
(in house)*
Área de armazenamento em m
zadores Frota
Tecnologia de rastreamento por satélite
por celular
Frota
Frota
Junho/2014 - Revista Tecnologística - 107
Tabela_223.indd 107
30/05/2014 19:46:12
Armazenagem Controle de estoque Embalagem Montagem de kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet Consulta por celular
Tecnologias empregadas
Gelog
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
N
S
S
S
N
S
S
S
S
N
S
S
N
S
N
Geodis
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Getel
N
N
N
N
N
N
N
N
S
S
N
S
S
N
S
N
S
S
N
N
N
N
S
S
S
Global Link
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
N
N
N
N
N
S
N
S
S
S
Godoy Baptistella
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
S
S
S
N
N
Gold
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
S
N
S
S
S
Grupo Dex
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Golden Cargo
S
S
N
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
Empresa
Serviços oferecidos
Transporte
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
108 - Revista Tecnologística - Junho/2014
Tabela_223.indd 108
30/05/2014 19:46:12
Tabela_223.indd 109
30/05/2014 19:46:13
Nº de funcionários
Certificações
Nº de clientes com contrato em vigência
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Crescimento da receita em 2011/2012
Escritórios próprios no exterior
20 anos
Transporte de embalagens
530
S
18
Grupo Boticário, Rexam e Latapack
Embalagens, cosmética, eletrônica, vestuário e química
180
6,5%
N
Grupo TLog (47) 3349-8263 contato@grupotlog.com.br www.grupotlog.com.br
5 anos
Operador logístico
80
S
44
Grupo Dixie Toga, Electrolux e Nissan
NF
60
25%
N
Grupo TPC (11) 3572-1700 claudia.guimaraes@grupotpc.com www.grupotpc.com
13 anos
Logística
3.500
S
22
Natura, Claro e Ford
Consumer, personal care, healthcare, telecomunicações e eletrônica
350
28%
N
GVM Solutions Brasil (41) 3601-1500 comercial@gvmbr.com www.gvmbr.com
11 anos
Operador logístico
105
S
12
M. Dias Branco, Cacau Show e Unilever
Alimentícia, bens de consumo e infraestrutura
26
48%
S
ID do Brasil Logística (11) 3809-3400 relacionamento@id-logistics. com.br www.id-logistics.com.br
12 anos
Operador logístico
3.500
S
12
Carrefour, Leroy Merlin e Nivea
Bens de consumo, cosmética, bebidas, automotiva e perecíveis
275
25%
S
Integra Logística e Transportes (21) 3546-0754 contato@integralogistica.com.br www.integragroup.com.br
10 anos
Transporte de lubrificantes a granel
80
N
12
Shell, Ipiranga e Cosan
Usinas, siderúrgica, revendedoras, ferroviária e montadoras de veículos
30
50%
N
Integra Soluções e Logística (11) 2087-6600 lconstantino@integralog.com.br www.integralog.com.br
7 anos
Transporte aéreo e rodoviário
400
S
280
Philips, Nova Ponto Com e Walmart
Farmacêutica, eletroeletrônica, cosmética e e-commerce
60
50%
N
Intermodal Brasil Logística (11) 2696-2230 comercial-sp@ibllogistica.com.br www.ibllogistica.com.br
14 anos
Transporte aéreo e rodoviário, armazenagem e distribuição
1.033
S
80
Sony, Samsung e DHL
Eletrônica, lubrificantes, alimentícia, automotiva e farmacêutica
213,6
30%
N
IQAG Armazéns Gerais (11) 2195-9407 fabio.fernandes@quantiq.com.br www.quantiq.com.br
10 anos
Armazenagem e distribuição de produtos químicos
50
N
20
NF
Química, petroquímica, agroquímica, farmacêutica e cosmética
8,5
NF
N
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Origem
Grupo DSR - Soluções e Inteligência Logística (41) 3227-8700 samuel.barrales@grupodsr.com.br www.grupodsr.com.br
Empresa Fone E-mail Site
Três principais clientes
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
*Em razão de contratos de confidencialidade, algumas empresas não divulgam a área de clientes
110 - Revista Tecnologística - Junho/2014
Tabela_223.indd 110
30/05/2014 19:46:14
Roteirizadores
Tecnologia de rastreamento
Em itens/ano
Em peso (t/ano)
Armazenagem
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
0
0
0
0
11.000
5
0
NF
1 milhão
Nordeste e Sul
Todo o território nacional
S
N
S
N
S
N
S
15.000
NF
NF
NF
50.000
65.000
3
NF
NF
90.000
Sul
Todo o território nacional
N
S
S
N
S
N
S
83.000
60.000
0
7.000
50.000
200.000
13
11
49.500
49.500
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
7.000
NF
NF
NF
2.500
9.500
3
NF
5.000
NF
Sul
Sul
S
S
N
S
S
S
N
50.000
440.000
0
35.000
0
525.000
4
20
NF
NF
Centro-Oeste, Norte e Sudeste
Centro-Oeste e Sudeste
N
N
S
N
S
N
S
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
Todo o território nacional
S
S
N
N
N
S
N
5.000
3.000
60
0
2.500
10.560
11
NF
360.000
400.000
Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul
Centro-Oeste, Sudeste e Sul
S
S
S
N
S
N
N
20.000
15.000
0
0
15.000
50.000
6
NF
NF
NF
Norte e Sudeste
Todo o território nacional
S
N
S
N
S
S
S
NF
NF
NF
NF
NF
NF
4
1
2.000
310.000
Sudeste e Sul
Todo o território nacional
N
S
N
N
N
N
S
Distribuição
De clientes
11.000
(in house)*
Próprios
Frota
Total
Frota
Pátio
por celular
Refrigerada
por satélite
Alfandegada
Frota
Clientes
Raio de atuação no território nacional
Própria
(in house)*
Área de armazenamento em m
Volume total de produtos gerenciados
Frota própria de transporte
Nº total de armazéns
2
Junho/2014 - Revista Tecnologística - 111
Tabela_223.indd 111
30/05/2014 19:46:14
Armazenagem Controle de estoque Embalagem Montagem de kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet Consulta por celular
Tecnologias empregadas
Grupo DSR
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
N
Grupo TLog
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
Grupo TPC
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
GVM
S
S
N
S
N
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
N
S
S
N
S
S
S
S
S
S
ID Logistics
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
N
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
Integra Group
N
N
N
N
N
N
N
N
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
S
N
N
Integra Log
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Intermodal
S
S
N
N
S
S
S
N
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
IQAG
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
N
S
N
N
N
S
N
S
N
S
Empresa
Serviços oferecidos
Transporte
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
112 - Revista Tecnologística - Junho/2014
Tabela_223.indd 112
30/05/2014 19:46:14
Tabela_223.indd 113
30/05/2014 19:46:14
Nº de clientes com contrato em vigência
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Crescimento da receita em 2011/2012
Escritórios próprios no exterior
Serviços
2.010
S
41
GRU Airport, Ambev e Firestone
Alimentícia, automotiva, química, aeroportos e óleo e gás
68
10,2%
N
Jetro Armazéns Gerais (16) 3397-8008 fabrizio.jetro@gmail.com www.jetrogrupo.com.br
3 anos
Armazenagem, movimentação e distribuição de produtos secos e molhados
50
S
6
Nestlé, Mataboi e Guarani
NF
2,5
40%
N
JSL (11) 2377-7000 comunicacao@jsl.com.br www.jsl.com.br
57 anos
Transporte de carga
22.000
S
350
Suzano, Unilever e Volkswagem
Papel e celulose, mineração, automotiva, florestal e laboratorial
5 bilhões
17,1%
N
Keepers Logística (11) 4151-9030 renato@keepers.com.br www.keeperslogistica.com.br
18 anos
Armazém geral
300
S
25
NF
NF
25
NF
N
KMC Logística (11) 4496-5577 kelsey@kmclogistica.com.br www.kmclogistica.com.br
6 anos
Armazéns gerais
88
N
11
Crown Embalagens, Amcor e Klabin
Alimentícia, bebidas, papel e celulose, automobilística e farmacêutica
20
10%
N
Kuehne + Nagel Serviços Logísticos (11) 3037-3300 info.brazil@kuehne-nagel.com www.kuehne-nagel.com
52 anos
Operador logístico
1.600
S
NF
NF
Automobilística, eletroeletrônica, farmacêutica, partes e peças e varejo
NF
NF
S
Latin America Logística (11) 3852-3432 contato@lalog.com.br www.lalog.com.br
16 anos
Transporte multimodal
30
N
4
Nadir Figueiredo, Grupo Pão de Açúcar e Grupo Simões
Utilidades domésticas, máquinas industriais, tecnologia, alimentícia e eletrônica
6,4
18%
N
Libra Logística (11) 3563-3600 libralogistica@grupolibra.com.br www.grupolibra.com.br
14 anos
Operador logístico
600
S
NF
NF
Eletroeletrônica, farmacêutica, máquinas e motores, petroquímica e papel e celulose
NF
NF
N
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Certificações
41 anos
Três principais clientes
Nº de funcionários
ISS Serviços de Logística Integrada (12) 3205-8117 moacir.pascoli@br.issworld.com www.br.issworld.com
Empresa Fone E-mail Site
Tempo de mercado
Origem
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
*Em razão de contratos de confidencialidade, algumas empresas não divulgam a área de clientes
114 - Revista Tecnologística - Junho/2014
Tabela_223.indd 114
30/05/2014 19:46:15
Roteirizadores
Tecnologia de rastreamento
Distribuição
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
180.000
180.000
NF
12
NF
NF
Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul
Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul
N
N
S
N
N
N
N
32.000
NF
NF
1.500
3.000
36.500
4
NF
200
87.000
Sudeste
Sudeste
N
N
N
N
N
N
N
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
S
S
S
S
N
N
16.000
9.000
0
0
0
25.000
1
5
30.000
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
S
S
S
N
N
30.000
500
NF
NF
20.000
50.500
5
1
NF
NF
Nordeste, Sudeste e Sul
Nordeste, Sudeste e Sul
S
S
N
S
N
N
N
39.000
80.000
0
5.000
120.000
244.000
5
7
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
2.000
NF
NF
NF
600
NF
3
NF
3.000
21.120
Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
80.000
0
142.000
11.500
195.000
428.500
NF
0
NF
NF
Centro-Oeste e Sudeste
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
N
Refrigerada 58.000
Alfandegada 58.000
(in house)*
180.000
Clientes
NF
Própria
Armazenagem
Frota
Em peso (t/ano)
Frota
Em itens/ano
por celular
De clientes
por satélite
Próprios
Frota
Total
Raio de atuação no território nacional
Pátio
(in house)*
Área de armazenamento em m
Volume total de produtos gerenciados
Frota própria de transporte
Nº total de armazéns
2
Junho/2014 - Revista Tecnologística - 115
Tabela_223.indd 115
30/05/2014 19:46:15
Armazenagem Controle de estoque Embalagem Montagem de kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet Consulta por celular
Tecnologias empregadas
ISS
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
N
N
N
N
N
N
N
S
S
N
S
S
S
Jetro
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
JSL
S
S
N
S
S
S
S
N
S
S
N
S
S
S
S
N
S
S
S
S
N
N
S
S
N
Keepers
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
N
S
S
S
N
S
S
N
N
S
S
N
S
S
KMC
S
S
N
N
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
N
S
S
N
N
S
S
S
S
N
N
Kuehne + Nagel
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Latin America
N
N
N
N
N
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
Libra
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
N
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
N
S
S
N
Empresa
Serviços oferecidos
Transporte
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
116 - Revista Tecnologística - Junho/2014
Tabela_223.indd 116
30/05/2014 19:46:15
Tabela_223.indd 117
30/05/2014 19:46:15
Nº de funcionários
Certificações
Nº de clientes com contrato em vigência
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Crescimento da receita em 2011/2012
Escritórios próprios no exterior
Transportadora
102
S
5
MRS, Fábrica Carioca de Catalisadores e Quimitrans Transportes
Ferroviária, química e petroquímica
12
25%
N
Loca Espaço Armazéns Gerais (15) 3262-7200 comercial@locaespaco.com.br www.locaespaco.com.br
4 anos
Transporte, armazenagem e operações logísticas
NF
S
NF
NF
Alimentícia, metalúrgica, farmacêutica e moveleira
NF
NF
N
Localfrio Armazéns Gerais Frigoríficos (11) 3049-6570 comercial@localfrio.com.br www.localfrio.com.br
60 anos
Operador logístico e armazenagem geral
1.480
S
800
Siemens, Ambev e Dow Agroscience
NF
327
NF
N
Log Fashion Armazenagem, Logística e Transporte (11) 4169-5278 comercial@logfashion.com.br www.logfashion.com.br
4 anos
Operador logístico
180
S
22
Adidas, Tommy Hilfiger e Carmim
Indústria têxtil, confecções e calçadista
12
40%
N
Loghis Logística e Serviços (12) 3631-8577 alef.rodrigues@loghis.com.br www.loghis.com.br
15 anos
Logística integrada
420
S
25
Whirlpool, Monsanto e Maxion
Automobilística, alimentícia, eletrodoméstica, armazenagem e petróleo e gás
25,2
NF
N
Logimed (11) 3127-2500 faleconosco@logimed.com.br www.logimed.com.br
6 anos
Gestão de suprimentos hospitalares
700
S
50
Santa Casa de São Paulo, Santa Casa de Marília e Unimed Paulistana
Hospitalar
200
12%
N
Log-In Logística Intermodal (21) 2111-6500 ri@loginlogistica.com.br www.loginlogistica.com.br
7 anos
Navegação de cabotagem e operador logístico
1.100
S
1.500
Monsanto, Dow e Whirlpool
Alimentícia, higiene e limpeza
910,7
13%
S
Luft Logistics (11) 4772-4250 luft@luft.com.br www.luft.com.br
32 anos
Transportadora
4.000
S
345
NF
Agrícola, bebidas, alimentícia, eletroeletrônica e farmacêutica
NF
NF
N
Linkers Logística (11) 2462-3033 comercial@linkerslogistica.com.br www.linkerslogistica.com.br
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Origem
NF
Empresa Fone E-mail Site
Três principais clientes
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
*Em razão de contratos de confidencialidade, algumas empresas não divulgam a área de clientes
118 - Revista Tecnologística - Junho/2014
Tabela_223.indd 118
30/05/2014 19:46:16
Roteirizadores
Tecnologia de rastreamento
De clientes
Em itens/ano
Em peso (t/ano)
Armazenagem
Distribuição
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
5.000
5.000
NF
NF
1.000
11.000
1
3
1.000
40.000
Nordeste, Sudeste e Sul
Nordeste, Sudeste e Sul
S
S
S
S
S
S
S
8.000
NF
NF
NF
NF
8.000
1
NF
NF
NF
Sudeste
Todo o território nacional
S
S
N
N
S
N
N
44.530
NF
166.278
66.150
414.768
459.298
6
NF
1,5 milhão
NF
Nordeste, Sul e Grande São Paulo
NF
S
S
S
N
S
N
N
9.000
500
0
0
1.000
10.500
3
1
14 milhões
NF
Grande São Paulo
Centro-Oeste, Sudeste e Sul
S
S
S
S
S
S
S
15.000
30.000
10.000
NF
10.000
65.000
2
3
NF
NF
Sul e Grande São Paulo
Todo o território nacional
S
S
S
S
N
S
S
5.000
1.000
NF
NF
NF
6.000
1
NF
NF
NF
Sudeste
Sudeste
N
S
N
N
N
N
N
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
S
S
S
N
S
410.000
36.000
2.000
30.000
1.150.000
1.596.000
28
2
700.000
5,5 milhões
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
N
S
N
S
N
(in house)*
Próprios
Frota
Total
Frota
Pátio
por celular
Refrigerada
por satélite
Alfandegada
Frota
Clientes
Raio de atuação no território nacional
Própria
(in house)*
Área de armazenamento em m
Volume total de produtos gerenciados
Frota própria de transporte
Nº total de armazéns
2
Junho/2014 - Revista Tecnologística - 119
Tabela_223.indd 119
30/05/2014 19:46:16
Armazenagem Controle de estoque Embalagem Montagem de kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet Consulta por celular
Tecnologias empregadas
Linkers
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
N
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
Loca Espaço
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
N
S
S
N
Localfrio
S
S
N
S
N
S
S
N
N
N
N
N
N
N
S
N
S
N
S
N
S
S
N
S
N
Log Fashion
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Loghis
S
S
S
S
S
S
N
S
N
N
N
S
N
N
N
N
N
N
S
S
S
S
S
S
S
Logimed
S
S
N
N
S
S
N
N
N
N
N
N
S
S
S
S
S
N
N
S
S
N
S
S
N
Log-In
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Luft
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Empresa
Serviços oferecidos
Transporte
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
120 - Revista Tecnologística - Junho/2014
Tabela_223.indd 120
30/05/2014 19:46:16
Tabela_223.indd 121
30/05/2014 19:46:17
Nº de clientes com contrato em vigência
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Crescimento da receita em 2011/2012
Escritórios próprios no exterior
Logística
50
S
22
Akzo Nobel, Fuchs Gewurze e Henkel
Química e alimentícia
NF
NF
N
Manserv Logística (11) 4225-5735 shirlei.santos@manserv.com.br www.manserv.com.br
14 anos
Intralogística
4.800
S
45
NF
Automotiva, bens de consumo, alimentícia, fertilizantes, siderúrgica, construção civil, home & personal care, química e gráfica
NF
18%
S
MCR Fantin Logística (11) 2078-3388 emerson@mcrfantin.com.br www.mcrfantin.com.br
NF
Armazenagem e transportes urgentes
87
S
37
Sony, Siemens e Paramount
Hospitalar e tecnológica
1,3
16%
N
Modular Transportes (51) 3462-3500 comercial@modular.com.br www.modular.com.br
39 anos
Transportadora de cargas
600
S
NF
Midea Carrier, Braskem e John Deere
NF
120
23%
N
MSL Logistic (11) 2378-4209 mauricio@msllogistic.com.br www.msllogistic.com.br
2 anos
Frete internacional e assessoria aduaneira
5
N
NF
NF
NF
NF
NF
S
Multilog (47) 3341-5000 marketing@multilog.com.br www.multilog.com.br
30 anos
Operador logístico
500
S
1.000
Siemens, Roche e Weg
Metal-mecânica, farmacêutica, papel, trading e automotiva
93
7,13%
S
NDG Logistics (11) 2107-3226 mauricio.mei@ndg-logistics.com www.ndg-logistics.net.br
1 ano
Armazenagem
NF
N
NF
NF
Varejo, têxtil, alimentícia, automotiva e cosmética
NF
NF
S
Norlog Nordibe Logística Integrada (81) 3312-8800 norlog@norlog.com.br www.norlog.com.br
12 anos
Distribuição de cervejas e refrigerantes
95
N
28
M. Dias Branco, Walmart e Petróleo Ipiranga
Alimentícia, lubrificantes, magazine e autopeças
23
27%
N
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Certificações
23 anos
Três principais clientes
Nº de funcionários
M3 Logística (11) 4582-2383 alice@m3.com.br www.m3.com.br
Empresa Fone E-mail Site
Tempo de mercado
Origem
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
*Em razão de contratos de confidencialidade, algumas empresas não divulgam a área de clientes
122 - Revista Tecnologística - Junho/2014
Tabela_223.indd 122
30/05/2014 19:46:17
Roteirizadores
Tecnologia de rastreamento
Em itens/ano
Em peso (t/ano)
Armazenagem
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
NF
NF
NF
NF
NF
2
NF
NF
NF
Sudeste
Todo o território nacional
S
S
N
N
S
S
N
NF
NF
NF
NF
NF
NF
2
5
NF
NF
Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul
NF
S
N
N
N
S
N
N
1.650
0
0
60
0
1.710
3
0
8.150
970.000
Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
Todo o território nacional
S
N
N
N
S
N
S
NF
NF
NF
NF
NF
40.000
14
NF
NF
456.000
Nordeste, Sudeste e Sul
Nordeste, Sudeste e Sul
S
S
N
N
S
N
N
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
N
N
N
N
N
N
N
740.000
NF
NF
NF
740.000
NF
10
NF
NF
NF
Centro-Oeste, Sudeste e Sul
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
Todo o território nacional
NF
N
N
N
N
N
N
N
7.000
NF
NF
NF
18.000
25.000
1
NF
3.500
45.000
Nordeste
Nordeste
S
S
N
N
S
N
N
Distribuição
De clientes
13.500
(in house)*
Próprios
Frota
Total
Frota
Pátio
por celular
Refrigerada
por satélite
Alfandegada
Frota
Clientes
Raio de atuação no território nacional
Própria
(in house)*
Área de armazenamento em m
Volume total de produtos gerenciados
Frota própria de transporte
Nº total de armazéns
2
Junho/2014 - Revista Tecnologística - 123
Tabela_223.indd 123
30/05/2014 19:46:17
Armazenagem Controle de estoque Embalagem Montagem de kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet Consulta por celular
Tecnologias empregadas
M3
S
S
N
N
N
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
N
S
S
N
S
S
Manserv
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
N
N
N
S
S
N
S
S
S
S
S
N
MCR Fantin
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
N
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
N
Modular
S
S
N
N
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
N
S
S
S
N
S
S
S
S
N
MSL
N
N
N
N
N
N
N
N
S
N
N
N
N
N
N
N
N
N
S
N
N
N
N
N
N
Multilog
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
NDG
S
S
S
S
N
S
S
S
N
S
N
S
N
N
N
N
N
N
N
S
S
N
N
S
N
Norlog
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
N
S
N
S
S
S
S
N
N
N
S
S
S
S
N
Empresa
Serviços oferecidos
Transporte
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
124 - Revista Tecnologística - Junho/2014
Tabela_223.indd 124
30/05/2014 19:46:17
Tabela_223.indd 125
30/05/2014 19:46:18
Nº de funcionários
Certificações
Nº de clientes com contrato em vigência
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Crescimento da receita em 2011/2012
Escritórios próprios no exterior
3 anos
Operador logístico
147
N
35
Dow Brasil, GVT e Evonik
Petroquímica, tecnologia, eletroeletrônica, química e têxtil
40
50%
N
Pacaluz Comércio e Logística (31) 3626-9200 logistica.kleber@pacaluz.com.br www.pacaluz.com.br
15 anos
Operador logístico e distribuidor
150
S
15
Castrol, Michelin e Reckitt
NF
130
20%
N
Pacer Logística (11) 3648-4700 contato@pacer.com.br www.pacer.com.br
13 anos
Logística
700
S
36
Tok&Stok, GVT e Nokia Solutions and Networks
Telecomunicações, varejo, cosmética e moveleira
39
35%
N
Panalpina (11) 2165-5700 info.brazil@panalpina.com www.panalpina.com
37 anos
Agenciamento de carga
900
N
900
NF
Automotiva, telecomunicações, farmacêutica, bens de consumo, varejo e tecnologia
NF
NF
S
Panazzolo Logística (51) 3462-1800 faleconosco@panazzolo.com.br www.panazzolo.com.br
51 anos
Transportadora
310
S
7
AGCO, Caterpillar e LS Mitron
Agrícola, partes e peças, insumos industriais, máquinas e motores e autopeças
42
5%
S
Penske Logistics do Brasil (11) 3738-8200 sales.brazil@penske.com www.penskelogistics.com.br
16 Anos
Operador logístico
2.100
S
17
Ford, LG e Natura
Eletrônica, automotiva, bens de consumo e cosmética
NF
NF
S
Pronto Express Logística (11) 3572-1700 claudia.guimaraes@grupotpc.com www.grupotpc.com
13 anos
Logística
3.500
S
NF
Natura, Claro e Ford
Consumo, personal care, healthcare, telecomunicações e eletrônica
356
37%
N
Quality Logística (11) 3964-5554 comercial@qualitylogistica.com.br www.qualitylogistica.com.br
9 anos
Armazenagem e intralogística
950
N
20
Sealed Air, Titan Tires e BrasAlpla
Alimentícia, papel e celulose, automotiva, embalagens e cosmética
50
92%
N
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Origem
Orsi Logística (47) 3346-1355 comercial@ollogistica.com.br www.ollogistica.com.br
Empresa Fone E-mail Site
Três principais clientes
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
*Em razão de contratos de confidencialidade, algumas empresas não divulgam a área de clientes
126 - Revista Tecnologística - Junho/2014
Tabela_223.indd 126
30/05/2014 19:46:37
Refrigerada
Pátio
Total
Próprios
De clientes
Em itens/ano
Em peso (t/ano)
Distribuição
Frota própria de transporte
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
5.500
NF
5.000
500.000
600.500
4
1
NF
NF
Sudeste e Sul
NF
S
N
S
N
S
N
S
7.000
0
NF
6.000
42.000
55.000
1
0
NF
6.000
Sudeste
Sudeste
S
S
S
S
S
S
S
50.000
NF
NF
NF
NF
50.000
31
NF
NF
NF
Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sudeste
Todo o território nacional
S
N
S
N
S
N
N
31.000
69.000
NF
NF
80.000
180.000
2
4
500.000
3,6 milhões
NF
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
100.000
14.000
NF
NF
280.000
394.000
5
2
58.000 SKUs
350.000
Sul e Grande São Paulo
Sudeste e Sul
S
N
S
S
S
S
S
200.000
140.000
NF
NF
NF
340.000
9
5
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
S
S
N
S
N
S
NF
NF
NF
NF
NF
NF
12
14
NF
NF
Todo o território nacional
Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul
N
N
N
N
S
N
S
19.000
85.000
NF
5.000
40.000
149.000
3
12
5.600
80.000
Todo o território nacional
Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
S
N
S
N
S
N
N
(in house)*
(in house)*
Área de armazenamento em m
Armazenagem
Alfandegada
Roteiri-
Clientes
Raio de atuação no território nacional
Própria
Volume total de produtos gerenciados
95.000
Nº total de armazéns
2
zadores Frota
Tecnologia de rastreamento por satélite
por celular
Frota
Frota
Junho/2014 - Revista Tecnologística - 127
Tabela_223.indd 127
30/05/2014 19:46:37
Armazenagem Controle de estoque Embalagem Montagem de kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet Consulta por celular
Tecnologias empregadas
Orsi
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
N
N
N
S
N
S
S
S
S
S
S
N
Pacaluz
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
Pacer
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Panalpina
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
N
N
N
N
S
S
S
S
S
S
Panazzolo
S
S
S
S
N
S
S
N
S
N
S
S
S
N
S
N
S
S
N
N
S
N
S
S
N
Penske
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Pronto Express
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
Quality
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
N
N
S
N
S
N
N
N
S
S
S
N
N
Empresa
Serviços oferecidos
Transporte
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
128 - Revista Tecnologística - Junho/2014
Tabela_223.indd 128
30/05/2014 19:46:37
Tabela_223.indd 129
30/05/2014 19:46:38
Certificações
Nº de clientes com contrato em vigência
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Crescimento da receita em 2011/2012
Escritórios próprios no exterior
13 anos
Indústria
1.360
S
20
Heinz, Shell e Continental
NF
182
5%
N
Reiter Log (51) 3479-4100 reiter@reiterlog.com www.reiterlog.com
5 anos
Transporte e logística
1.470
S
648
JBS, Marfrig e Walmart
NF
180
77%
N
Robotech Transportes Sensíveis e Armazenagens Gerais (11) 2992-0036 antoniofilho@robotech.com.br www.robotech.com.br
25 anos
Transportadora
300
S
20
Banco Itaú, Philips Medical e Oi Telecom
Automação bancária, tecnologia, eletrônica e equipamentos médico-hospitalares e gráficos
35
20%
N
Rodoborges Express e Logística Integrada (11) 2195-3636 thiago@rodoborges.com.br www.rodoborges.com.br
17 anos
Transportes e logística
250
S
18
Osram do Brasil, SC Johnson e Johnson & Johnson
Bens de consumo, alimentícia e automotiva
NF
12%
N
Roma Cargo Logística (51) 3347-3500 csilvano@romacargo.com.br www.romacargo.com.br
32 anos
Transporte rodoviário de cargas
185
S
16
Brasil Kirin, Melco Mitsubishi e Hyundai Elevadores
Alimentícia, plástica, metalúrgica, carga de projeto e não tecidos
28
8,5%
N
Rumo Logística Operadora Multimodal (13) 2101-3900 comunica.rumo@rumologistica. com.br www.cosan.com.br/rumo
5 anos
Operador logístico
1.300
S
30
Raízen, Sucden e Noble
Sucroalcooleira
1 bilhão
162%
N
RV Ímola (11) 2404-7070 rvimola@rvimola.com.br www.rvimola.com.br
12 anos
Operador logístico
800
S
250
NF
Healthcare
150
35%
N
Salvador Logística e Transportes (11) 3538-1777 comercial@salvadorlogistica. com.br www.salvadorlogistica.com.br
30 anos
Transportadora
650
S
40
Monsanto do Brasil, Colgate-Palmolive e Sanofi
Agronegócio, higiene e limpeza, farmacêutica, bens de consumo e automotiva
NF
NF
N
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
Três principais clientes
Nº de funcionários
Quick Logística (62) 3269-1800 rivas@quick-logistica.com.br www.quicklogistica.com.br
Empresa Fone E-mail Site
Tempo de mercado
Origem
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
*Em razão de contratos de confidencialidade, algumas empresas não divulgam a área de clientes
130 - Revista Tecnologística - Junho/2014
Tabela_223.indd 130
30/05/2014 19:46:39
Roteirizadores
Tecnologia de rastreamento
De clientes
Em itens/ano
Em peso (t/ano)
Armazenagem
Distribuição
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
84.000
25.000
0
0
225.000
334.000
6
2
4.200
960.000
Centro-Oeste, Norte e Sudeste
Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sudeste
S
S
N
S
N
S
N
82.000
6.000
0
29.000
238.000
355.000
9
7
NF
259.200
Sul
Sudeste e Sul
S
S
N
N
S
N
S
20.000
0
0
0
2.000
22.000
5
2
55.000
100.000
Sudeste e Sul
Todo o território nacional
S
S
N
S
S
S
N
18.000
7.000
NF
NF
15.000
40.000
9
3
15.000
12.000
Nordeste e Sudeste
Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul
S
S
N
N
S
N
S
9.000
NF
NF
NF
32.000
41.000
3
NF
NF
NF
Sudeste e Sul
Nordeste, Sudeste e Sul
S
S
N
N
S
N
S
140.000
0
0
0
60.000
200.000
16
3
3
9,2 milhões
Sudeste
Centro-Oeste e Sudeste
S
N
N
N
S
N
S
50.000
15.000
0
40.000
50.000
115.000
15
2
NF
NF
Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sudeste
Centro-Oeste e Sudeste
S
N
S
S
S
S
S
110.000
NF
NF
NF
NF
110.000
12
2
NF
NF
Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste
Todo o território nacional
S
S
N
S
N
N
N
(in house)*
Próprios
Frota
Total
Frota
Pátio
por celular
Refrigerada
por satélite
Alfandegada
Frota
Clientes
Raio de atuação no território nacional
Própria
(in house)*
Área de armazenamento em m
Volume total de produtos gerenciados
Frota própria de transporte
Nº total de armazéns
2
Junho/2014 - Revista Tecnologística - 131
Tabela_223.indd 131
30/05/2014 19:46:39
Armazenagem Controle de estoque Embalagem Montagem de kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet Consulta por celular
Tecnologias empregadas
Quick
S
S
S
S
N
S
S
N
N
S
S
S
S
N
S
S
S
N
N
S
S
N
N
S
N
Reiter Log
S
S
N
N
S
S
S
N
N
S
N
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
N
Robotech
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
N
N
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
Rodoborges
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
Roma Cargo
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
N
Rumo
S
S
N
N
N
N
N
N
N
N
N
S
N
N
S
N
S
N
S
S
N
S
S
S
N
RV Ímola
S
S
S
N
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
Salvador
S
S
N
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
Empresa
Serviços oferecidos
Transporte
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
132 - Revista Tecnologística - Junho/2014
Tabela_223.indd 132
30/05/2014 19:46:39
Tabela_223.indd 133
30/05/2014 19:46:39
Nº de clientes com contrato em vigência
Três principais clientes
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Crescimento da receita em 2011/2012
Escritórios próprios no exterior
100
S
6
NF
Química e farmacêutica
18
12%
N
Sanfra Cargo (11) 5056-9494 fabio@sanfra.com.br www.sanfra.com.br
22 anos
Agenciamento de transporte internacional
38
S
52
B. Grob, Diageo e Carglass
Bebidas, máquinas, farmacêutica, eletrônica e vidros automotivos
6,5
62%
N
Santos Brasil (13) 2102-9000 cac@santosbrasil.com.br www.santosbrasil.com.br
17 anos
Operador logístico e portuário
1.159
S
NF
Mercedes-Benz, Basf e Dow Química
Automobilística, autopeças, bebidas, química e telecomunicações
288,3
14,5%
N
Shuttle Logística Integrada (11) 3883-0200 negocios@shuttle.com.br www.shuttle.com.br
14 anos
Transporte para a indústria têxtil
487
S
50
AstraZeneca, Siemens e Bristol
Farmacêutica, diagnósticos e hospitalar
64,9
6%
N
Sigma Transportes e Logística (13) 3202-1234 andre@sigmatransportes.com.br www.sigmatransportes.com.br
14 anos
Transportadora
151
S
11
NF
Materiais de construção, química, granel, papeleira, autopeças
NF
NF
N
Smart-PAC (31) 3361-2335 comercial@smarlogistica.com.br www.smartlogistica.com.br
11 anos
Operador logístico
750
N
NF
Bunge, Seara e DPA-Nestlé
Alimentícia, bebidas, cosmética e autopeças
72
19%
N
Stock Tech Logística (41) 3525-8228 comunicacao@stocktech.com.br www.stocktech.com.br
17 anos
Armazenagem e distribuição
1.045
S
15
Unilever, BRF e Seara
Alimentícia, cosmética e saneantes
103
20%
N
Support Cargo (11) 4343-2300 comercial@supportcargo.com.br www.supportcargo.com.br
15 anos
Transportadora de cargas em geral e armazenagem
91
S
14
Santher, Electrolux e Goodyear
Automobilística, linha branca, química, borracharia e papel e celulose
NF
NF
N
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Certificações
Transportadora
Sancargo Logística de Cargas (11) 2431-8002 contato@sancargo.com.br www.sancargo.com.br
Origem
NF
Empresa Fone E-mail Site
Tempo de mercado
Nº de funcionários
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
*Em razão de contratos de confidencialidade, algumas empresas não divulgam a área de clientes
134 - Revista Tecnologística - Junho/2014
Tabela_223.indd 134
30/05/2014 19:46:40
Roteirizadores
Tecnologia de rastreamento
De clientes
Em itens/ano
Em peso (t/ano)
Armazenagem
Distribuição
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
4.000
NF
500
NF
6.500
12.500
2
NF
NF
NF
Grande São Paulo
Grande São Paulo
S
S
N
S
N
S
N
10.000
NF
NF
NF
NF
10.000
1
NF
550
4.500
Sudeste
Sudeste
N
N
S
S
N
N
N
93.346
0
1.190.000
400
NF
1.375.000
13
0
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
6.427
NF
NF
NF
NF
NF
1
NF
10.000
NF
Grande São Paulo
Centro-Oeste e Sudeste
S
S
N
N
S
N
S
98.000
NF
17.000
NF
53.000
151.000
4
NF
NF
NF
Sudeste
Todo o território nacional
S
S
S
N
S
S
S
29.000
NF
NF
4.000
55.000
84.000
6
NF
NF
210.000
Centro-Oeste e Sudeste
Centro-Oeste e Sudeste
N
S
N
S
N
N
N
43.200
34.800
NF
NF
57.000
135.000
2
8
NF
1,8 milhão
Todo o território nacional
Nordeste, Norte, Sudeste e Sul
S
S
N
N
S
N
S
NF
NF
NF
NF
NF
13.000
2
NF
NF
NF
Sul
Sul
S
S
N
S
S
N
N
(in house)*
Próprios
Frota
Total
Frota
Pátio
por celular
Refrigerada
por satélite
Alfandegada
Frota
Clientes
Raio de atuação no território nacional
Própria
(in house)*
Área de armazenamento em m
Volume total de produtos gerenciados
Frota própria de transporte
Nº total de armazéns
2
Junho/2014 - Revista Tecnologística - 135
Tabela_223.indd 135
30/05/2014 19:46:40
Armazenagem Controle de estoque Embalagem Montagem de kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet Consulta por celular
Tecnologias empregadas
Sancargo
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Sanfra Cargo
S
S
N
S
S
S
S
N
S
S
S
S
N
N
S
S
N
N
N
N
S
N
N
S
S
Santos Brasil
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Shuttle
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
N
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
N
Sigma
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Smart-PAC
S
S
S
S
N
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
N
S
S
N
N
S
S
S
S
N
Stock Tech
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
N
Support Cargo
S
S
N
N
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
S
N
N
N
Empresa
Serviços oferecidos
Transporte
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
136 - Revista Tecnologística - Junho/2014
Tabela_223.indd 136
30/05/2014 19:46:40
Tabela_223.indd 137
30/05/2014 19:46:41
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Crescimento da receita em 2011/2012
Escritórios próprios no exterior
S
280
Braskem, ArcelorMittal e Siderúrgica Norte do Brasil
Siderúrgica, petroquímica, equipamentos, energia e papel e derivados
NF
NF
N
Syncreon (11) 2191-8390 equipe.comercial@syncreon.com www.syncreon.com
28 anos
Operador logístico e transportadora
1.034
S
12
Scania, Dell e GM
Automobilística, eletroeletrônica, informática, telecomunicações e logística reversa
NF
NF
S
T&D Logística (13) 3296-2848 lucas@tedlogistica.com.br www.tedlogistica.com.br
8 anos
Terminal e transporte
130
S
15
NF
Química, commodities, açúcar, café e reefer
75
75%
N
TA Logística (19) 2101-7100 talog@talog.com.br www.talog.com.br
19 anos
Transporte rodoviário de carga
260
S
45
Givaudan, Eaton e Multilaser
Cosmética, autopeças, eletrônica, química e farmacêutica
70
10%
N
TAT Log (11) 4143-4323 alexandre.campos@tatlog.com.br www.tatlog.com.br
11 anos
Logística têxtil
250
S
8
Lojas Marisa, Fatal Surf e Generalle
NF
NF
40%
N
Tegma Gestão Logística (11) 4346-2500 tegma@tegma.com.br www.tegma.com.br
45 anos
Logística automotiva
5.672
S
NF
GM, Volks e Toyota
Automotiva, e-commerce, química, eletrônica e telecomunicações
2,1 bilhões
8,24%
S
Termaco Logística (85) 3263-1152
27 anos
Operador portuário e transporte de contêineres
400
N
NF
Log-In Logística, CMA CGM e Gamesa Eólica do Brasil
Siderúrgica, carga de projetos e cimentos
NF
NF
N
13 anos
BPO e logística
680
S
20
Vivo, Electrolux e Avon
Telecomunicações, linha branca, e-commerce, varejo, higiene pessoal, perfumaria, cosmética e eletroeletrônica
140
NF
S
gabriela.azevedo@termaco.com.br
www.termaco.com.br
TGestiona Logística (11) 3618-5050 falecom@tgestiona.com.br www.tgestiona.com.br
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
1.200
Três principais clientes
Nº de clientes com contrato em vigência
Transporte de carga, logística de big bag e armazenagem
Nº de funcionários
32 anos
Origem
Supricel Logística (19) 2105-6700 comercial@supricel.com.br www.supricellogistica.com.br
Empresa Fone E-mail Site
Tempo de mercado
Certificações
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
*Em razão de contratos de confidencialidade, algumas empresas não divulgam a área de clientes
138 - Revista Tecnologística - Junho/2014
Tabela_223.indd 138
30/05/2014 19:46:41
Tecnologia de rastreamento
Em itens/ano
Armazenagem
Distribuição
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
70.000
NF
NF
NF
NF
70.000
NF
NF
NF
2 milhões
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
N
S
S
N
N
64.000
57.000
NF
NF
50.000
171.000
8
2
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
35.000
NF
21.000
NF
14.000
49.000
1
NF
NF
NF
Sudeste
Sudeste
S
N
S
N
S
N
S
98.112
2.345
NF
2.100
NF
102.557
14
1
5 milhões
86 milhões
Nordeste, Sudeste e Sul
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
N
NF
NF
NF
NF
NF
4.000
1
5
NF
NF
Sudeste
Sudeste
S
N
S
N
S
N
S
NF
NF
NF
NF
1.024.000
1.024.000
NF
NF
NF
NF
Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
Todo o território nacional
N
S
N
N
S
S
N
NF
NF
NF
NF
1.500
1.500
NF
NF
NF
NF
Nordeste e Grande São Paulo
Nordeste e Grande São Paulo
S
S
S
S
N
N
N
35.000
70.000
NF
NF
NF
105.000
5
2
5 milhões
NF
Nordeste, Sudeste e Sul
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
(in house)*
De clientes
Frota
Próprios
Frota
Total
por celular
Pátio
por satélite
Refrigerada
Frota
Alfandegada
Frota própria de transporte
Roteirizadores
Clientes
Raio de atuação no território nacional
Própria
(in house)*
Área de armazenamento em m
Volume total de produtos gerenciados
Em peso (t/ano)
Nº total de armazéns
2
Junho/2014 - Revista Tecnologística - 139
Tabela_223.indd 139
30/05/2014 19:46:41
Armazenagem Controle de estoque Embalagem Montagem de kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet Consulta por celular
Tecnologias empregadas
Supricel
S
S
S
N
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Syncreon
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
N
S
S
S
S
S
S
T&D Logística
S
N
N
N
S
N
S
N
N
N
N
S
N
N
N
N
N
N
N
N
S
S
S
N
N
TA
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
TAT Log
S
S
S
S
N
N
S
N
S
S
N
N
S
S
S
N
S
N
S
N
S
N
S
N
N
Tegma
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
Termaco
S
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
S
S
N
N
N
N
N
N
S
S
N
TGestiona
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
N
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
Empresa
Serviços oferecidos
Transporte
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
140 - Revista Tecnologística - Junho/2014
Tabela_223.indd 140
30/05/2014 19:46:42
Tabela_223.indd 141
30/05/2014 19:46:42
Nº de funcionários
Certificações
Nº de clientes com contrato em vigência
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Crescimento da receita em 2011/2012
Escritórios próprios no exterior
13 anos
Logística de fábrica
600
S
14
Toyota do Brasil, Toyota Material Handling Mercosur e Kanjiko do Brasil
Montadoras, autopeças, comércio exterior, resinas e metais
60
35%
S
TNT Mercúrio (11) 3573-7700 juliano.carneiro@tnt.com www.tnt.com/br
70 anos
Carga expressa
7.200
S
30.000
Volvo, GM e Mercedes-Benz
Automotiva, tecnologia, life style, farmacêutica e calçadista
1 bilhão
16,5%
S
Trafti Logística (11) 4358-7000 mkt@trafti.com.br www.trafti.com.br
26 anos
Logística
539
S
200
Unilever, Genzyme e Tigre
Varejo, farmacêutica, alimentícia, automobilística e construção
71,1
9,3%
N
Translute Transportes Rodoviários (11) 4772-7400 renata.santos@grupolclog.com.br www.grupolclog.com.br
26 anos
Transportes rodoviários
247
S
15
NF
Pneumática, alimentícia, higiene, química e produtos hospitalares
84,8
NF
N
Transportadora Sulista (41) 3371-8200 joao@sulista.com.br www.sulista.com.br
30 anos
Transporte e logística
200
N
25
Volvo, Johnson Controls e Faurecia
Automotiva
70
30%
N
Transportes Pesados Minas (31) 4009-0200 marketing@transpes.com.br www.transpes.com.br
48 anos
Operador logístico
1.100
S
250
NF
Siderúrgica e equipamentos pesados
262
NF
N
Tzar Logística (11) 3576-3250 comercial@tzarlogistica.com.br www.tzarlogistica.com.br
11 anos
Transportadora
142
N
12
Ducoco, Marisa e C&C
Alimentícia e vestuário
54
12%
N
UniHealth Logística Hospitalar e de Sistemas de Saúde (11) 3555-5800 unihealth@unihealth.com.br www.unihealth.com.br
10 anos
Logística de materiais
1.000
S
80
IPSEMG, Governo do Pará e Procare
Hospitalar, laboratorial, home care, secretarias de saúdes estaduais e municipais
70
NF
N
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Origem
TK Logística (11) 3178-1598 marceloalvarez@tklbrasil.com
Empresa Fone E-mail Site
Três principais clientes
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
*Em razão de contratos de confidencialidade, algumas empresas não divulgam a área de clientes
142 - Revista Tecnologística - Junho/2014
Tabela_223.indd 142
30/05/2014 19:46:43
Alfandegada
Refrigerada
Pátio
Total
Próprios
De clientes
Em itens/ano
Em peso (t/ano)
Armazenagem
Distribuição
Frota própria de transporte
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Roteiri-
Clientes
Raio de atuação no território nacional
Própria
Volume total de produtos gerenciados
5.000
28.000
NF
NF
42.000
75.000
1
9
NF
412.000
Sudeste
NF
N
N
S
N
S
N
S
NF
NF
NF
NF
NF
NF
113
NF
60 milhões
482 milhões
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
N
49.000
0
0
0
112.000
161.000
2
0
13.458
NF
Sudeste
Sudeste
S
S
N
N
S
N
S
53.000
0
0
0
200.000
253.000
2
0
NF
191 milhões
Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul
Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste
S
S
S
N
S
S
S
3.000
NF
NF
NF
10.000
13.000
1
NF
NF
NF
Sudeste e Sul
Sudeste e Sul
S
N
S
N
S
N
S
200.000
NF
NF
NF
NF
200.000
9
NF
25.000
1 milhão
Nordeste e Sudeste
Todo o território nacional
S
S
N
N
S
N
S
24.000
NF
NF
NF
12.000
NF
4
2
3,5 milhões
120.000
Sudeste
Centro-Oeste, Sudeste e Sul
S
S
N
S
N
N
N
NF
50.000
NF
400
2.500
52.900
NF
10
23.759
NF
Norte e Sudeste
Norte e Sudeste
S
N
S
N
S
N
S
Nº total de armazéns
2
(in house)*
(in house)*
Área de armazenamento em m
zadores Frota
Tecnologia de rastreamento por satélite
por celular
Frota
Frota
Junho/2014 - Revista Tecnologística - 143
Tabela_223.indd 143
30/05/2014 19:46:43
Armazenagem Controle de estoque Embalagem Montagem de kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet Consulta por celular
Tecnologias empregadas
TK
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
TNT Mercúrio
S
S
N
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Trafti
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
Translute
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
N
S
N
S
S
N
S
S
S
S
S
S
Sulista
S
N
S
N
N
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
N
S
S
N
Transportes Pesados Minas
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Tzar
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
N
UniHealth
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
N
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
N
S
S
S
Empresa
Serviços oferecidos
Transporte
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
144 - Revista Tecnologística - Junho/2014
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30/05/2014 19:46:43
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30/05/2014 19:46:43
Três principais clientes
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Crescimento da receita em 2011/2012
Escritórios próprios no exterior
396.000
N
NF
NF
Tecnologia, healthcare, automotiva, manufatura industrial e serviços profissionais
NF
2,5%
S
UTI do Brasil (11) 5035-1000 cparizotto-sao@go2uti.com.br www.go2uti.com
38 anos
Freight forwarder, broker, CL&D, distribuição e seguros
330
N
600
GM, Flextronics e GE
Automobilística, tecnologia, farmacêutica, consumo e varejo e química
500
15%
S
Veloce Logística (11) 3905-7000 sueli.cardoso@velocelog.com.br www.velocelog.com.br
4 anos e9 meses
Operador logístico
820
S
42
GM, Toyota e Unilever
Automobilística, autopeças, higiene e limpeza e alimentícia
269
24%
S
Via Expressa Transportes Urgentes e Logística (11) 7705-3914 delcio.pinho@viaexpressa.com www.viaexpressa.com
8 anos
Encomendas expressas
110
S
20
NF
Farmacêutica, eletroeletrônica, promocional e moda
20
NF
N
Vix Logística (27) 2125-1800 comercial@vix.com.br www.vix.com.br
43 anos
Logística
8.245
S
26
Honda, Vale e Petrobras
Automobilística, madeira e produtos florestais, mineração, petroquímica e bebidas
1,1 bilhão
NF
S
VLI Logística (11) 5112-2400 integracao@vli-logistica.com www.vli-logistica.com
4 anos
Atividade ferroviária
6.000
S
50
NF
Agrícola, ferro e aço, siderúrgica, combustíveis, madeiras e produtos florestais
3,5 bilhões
20,85%
N
Wilson Sons Logística (11) 2102-6500 logistica.sp@wilsonsons.com.br www.wilsonsonslogistica.com.br
12 anos
Armazenagem
1.700
S
500
NF
Têxtil, siderúrgica, agronegócio, farmacêutica, automotiva e máquinas
NF
NF
N
Yusen Logistics do Brasil (11) 3908-9700
60 anos
Transporte marítimo de cargas
600
S
30
NF
Eletroeletrônica, automotiva e varejo
70
35%
S
edson.chiku@br.yusen-logistics.com
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Nº de clientes com contrato em vigência
Logística
Nº de funcionários
107 anos
Origem
UPS do Brasil (11) 5694-6633 marianasassaki@ups.com www.ups.com
Empresa Fone E-mail Site
Tempo de mercado
Certificações
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
www.br.yusen-logistics.com
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
*Em razão de contratos de confidencialidade, algumas empresas não divulgam a área de clientes
146 - Revista Tecnologística - Junho/2014
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30/05/2014 19:46:44
Distribuição
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
4,3 bilhões
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
N
S
N
N
N
0
15.000 m³
0
0
0
15.000 m³
0
1
NF
NF
Grande São Paulo
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
30.000
NF
0
0
50.000
80.000
1
1
375.000
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
4.200
230
NF
70
1.200
5.700
NF
NF
30.000
4,2 milhões
Grande São Paulo
Todo o território nacional
S
S
N
N
S
N
N
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
30 milhões
Norte
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
N
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
Ferrovia: 29.722 TKUs Porto: 22.759 TEUs
Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sudeste
Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sudeste
S
S
S
S
S
N
N
63.270
NF
50.000
750
95.200
158.470
3
8
NF
NF
Nordeste e Sudeste
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
N
50.000
70.000
NF
NF
NF
NF
3
7
NF
NF
Norte e Sudeste
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
(in house)*
Armazenagem
Frota
De clientes
Frota
Próprios
por celular
Total
por satélite
Pátio
Frota própria de transporte
Tecnologia de rastreamento
Refrigerada
Frota
Alfandegada
Em peso (t/ano)
Roteirizadores
Clientes
Raio de atuação no território nacional
Própria
(in house)*
Área de armazenamento em m
Volume total de produtos gerenciados
Em itens/ano
Nº total de armazéns
2
Junho/2014 - Revista Tecnologística - 147
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30/05/2014 19:46:44
Armazenagem Controle de estoque Embalagem Montagem de kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet Consulta por celular
Tecnologias empregadas
UPS do Brasil
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
UTI do Brasil
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
N
N
N
Veloce
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Via Expressa
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
N
S
N
N
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
N
Vix
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
N
N
VLI
S
S
S
N
S
S
N
S
S
N
N
S
S
S
N
N
N
N
S
S
N
N
S
S
N
Wilson Sons
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
Yusen
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
N
Empresa
Serviços oferecidos
Transporte
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
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Fotos: Divulgação
OUTBOUND
Parceria ganha-ganha Consultoria feita pelo KLB Group aprimora outbound da farmacêutica Meizler UCB Biopharma, com elevação do nível de serviço e redução de custos com a distribuição. Entre as mudanças, estão a indicação da Luft Logistics como operador logístico da empresa e a migração das operações para o estado de Santa Catarina
D
epois de ser adquirida em 2012 pela multinacional farmacêutica de origem belga UCB, a Meizler Biopharma, empresa especializada em pesquisa, desenvolvimento e produção de medicamentos, deu início a uma série de intervenções para a otimização de seus processos, inclusive os relacionados ao modelo logístico em operação. A estratégia da empresa incluiu a participação dos especialistas da consultoria KLB Group
para diagnosticar e sugerir modificações para o ganho de eficiência, redução de custos e elevação do nível de serviço. “Começamos este projeto há 15 meses e o nosso time de consultores analisou a maturidade dos processos logísticos da farmacêutica. Houve mudanças nestes processos, na estrutura e, hoje, a companhia é muito mais uma multinacional do que uma empresa de perfil familiar. A KLB ajudou na organiza-
ção desta transição, com a adoção de novos procedimentos logísticos, otimizando os processos e reduzindo drasticamente os custos da empresa. O nosso modelo de success fee permitiu ao cliente amadurecer seus processos sem risco nem investimento”, contam Jean-François Fournier e Pedro Grion, gerentes de negócios do KLB Group no Brasil. A principal demanda da Meizler UCB Biopharma era sobre o frete outbound. O modelo de inbound
150 - Revista Tecnologística - Junho/2014
case UCB KLB.indd 150
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– baseado na importação marítima e aérea – já estava equacionado e não entrou no escopo da consultoria. A equipe da KLB passou então a escrutinar a operação de outbound da empresa, levantando todos os dados relativos a custos de entrada e saída, de armazenagem e centro de distribuição. Uma das primeiras sugestões da KLB foi deslocar o armazém de 3,8 mil m 2 localizado em Goiânia para próximo das regiões onde os clientes da farmacêutica estão concentrados. “No caso da Meizler UCB, 70% das vendas estão localizadas nas regiões Sudeste e Sul. No modelo antigo, o inbound era feito pelo Porto de Santos (SP), a carga era nacionalizada em um entreposto aduaneiro em Anápolis (GO) e, posteriormente, levada até Goiânia, internada no armazém e, logo, despachada novamente para as regiões Sul e Sudeste até seus clientes. Isso dava praticamente uma duplicidade de fretes”, explica Ricardo Pinheiro, consultor da KLB que participou de todo o processo. De fato, o modelo anterior levava em consideração apenas os bene-
Fournier: mudanças transformaram a empresa de familiar em multinacional
case UCB KLB.indd 151
fícios tributários conquistados pela presença no estado de Goiás, mas desconsiderava os custos logísticos da duplicidade de deslocamentos. “Como 70% do volume voltava para o Sudeste, as vantagens e benefícios que tínhamos por estar em Goiânia ficavam pela estrada. A chegada da UCB alterou este modelo”, explica Fernando Werneck, gerente deSupply Chain da farmacêutica. Foi assim que Santa Catarina entrou no mapa da empresa. O estado ganhou repercussão entre a indústria farmacêutica com a criação do Polo Logístico da Saúde, que hoje conta com várias multinacionais do ramo farmacêutico e de aditivos. “Sabíamos dos benefícios fiscais para nosso setor, então começamos a buscar duas coisas: o estado que proporcionasse o melhor benefício fiscal e que contemplasse aqueles 70% de venda do cliente. Essas características nos levaram a Santa Catarina. Em Itajaí, encontramos também o armazém apropriado para a operação da empresa, no qual todos os pré-requisitos necessários são atendidos”, detalha Pinheiro. A estrutura pertence à divisão Healthcare da Luft Logistics, que passou a ser o operador logístico da Meizler UCB Biopharma em todo o território nacional. “A logística do setor farmacêutico tem as suas peculiaridades”, diz Werneck. A sensibilidade dos produtos à variação de temperatura, seu uso controlado e o fato de estarem sujeitos à sazonalidade são apenas algumas das características que elevam o grau de complexidade da logística do setor. “No nosso caso, importamos produtos de 21 países, e o tempo entre colocar o pedido e ter o item disponível é de, em média, seis meses; ou seja, planejamento é muito sensível para nós. Precisamos contar com um sistema logís-
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OUTBOUND
ficava em torno de 1,7 mil reais por contêiner; hoje, para Itajaí, não ultrapassa os 250 reais.
Novo operador
Pinheiro: benefícios fiscais de Goiânia não compensavam os custos logísticos
tico muito eficiente”. O portfóliio de produtos da empresa tem hoje por volta de 300 SKUs. “Temos um portfólio muito eclético; fazemos quatro processos de importação por mês, o equivalente a quatro contêineres de 40 pés/mês”, acrescenta o executivo da farmacêutica. As importações da Meizler UCB já foram deslocadas para os portos da região de Itajaí e a importação via modal aéreo mantém base nos aeroportos de Guarulhos e Viracopos, ambos no estado de São Paulo. Para se ter uma ideia, o custo de transferência da carga para Goiânia
case UCB KLB.indd 152
A filial da farmacêutica no Polo Logístico de Saúde em Itajaí e toda a operação entraram em funcionamento no mês de maio deste ano. “Estar em um condomínio é muito positivo, pela sinergia que proporciona à operação”, avalia Rafael Martau, diretor de Negócios da Luft Logistics. Segundo ele, a localização de Itajaí é estratégica em termos logísticos. “Estamos próximos à área portuária; em um raio de cem quilômetros existem três aeroportos e dispomos de acessos rodoviários que cortam o Brasil de fora a fora. Ou seja, temos uma capacidade de escoamento de carga muito singular. Como a UCB tem em seu portfólio quase 100% de produtos importados, a região é muito propícia em termos logísticos”, analisa. A Luft Logistics entra na operação da Meizler UCB a partir da carga já desembaraçada no porto seco da Multilog, localizado a 130 metros do
Localização em Itajaí é estratégica, com acesso a rodovias, a um porto, porto seco e a três aeroportos num raio de cem quilômetros
armazém da Luft, no mesmo condomínio. “É uma operação bastante interessante, porque há cargas com complexidades diferentes. Há produtos com cadeia de frio de 8 a 12 °C positivos, outros de 25 °C positivos e ainda outros de até 30 °C positivos. Imagine então que a estrutura a ser utilizada para o projeto precisou ser completamente customizada. Ou seja, é um projeto taylor made, com distribuição aérea e rodoviária, e com uma câmara fria exclusiva para a UCB”, conta Martau. O operador logístico reserva para a farmacêutica uma área para cerca
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de 300 SKUs e, embora não ocupe um volume muito expressivo de armazém, a operação tem como característica a grande complexidade. “Estamos falando de 3.200 volumes por mês. Fazemos o recebimento, a colagem das etiquetas traduzidas para a adequação às normas do Código de Defesa do Consumidor, a armazenagem considerando as temperaturas especificadas e a distribuição para o Brasil inteiro. Temos em torno de 400 entregas por mês com origem em Santa Catarina”, detalha. A Luft Logistics opera com o modal rodoviário nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, mas ganha abrangência nacional com o modal aéreo. “Usamos o rodoviário quando conseguimos atender aos destinos em até 48 horas e o aéreo quando o transit time é superior a 48 horas”, conta Martau. Sem revelar valores, o operador logístico confirma que teve de investir para atender à Meizler UCB. “Quando se trata de câmaras frias, falamos de investimentos altos, mas não posso especificar quanto”, desconversa Martau. Segundo ele, a empresa desenvolve projetos personalizados e muitas vezes os investimentos são específicos para
o cliente. “Sempre tentamos desenhar modelos competitivos e de acordo com a necessidade especificada pelo cliente. É uma relação de longo prazo”, detalha. No site em Santa Catarina, a Luft Logistics tem uma estrutura de 220 funcionários e 20 mil m 2 de área construída, com câmaras de temperatura e de umidade controladas. “Estamos muito bem adaptados às demandas da indústria farmacêutica”, conta.
Carga de retorno Assumir a operação de outbound da Meizler UCB trouxe benefícios secundários para a Luft. Com grande volume de cargas saindo de São Paulo em direção à Região Sul, o operador logístico reverteu os fluxos com a distribuição dos produtos da farmacêutica na direção contrária. “Hoje, o volume de carga de Santa Catarina que era utilizado como retorno já ultrapassou o nível de aproveitamento de frota. A dimensão da nossa operação catarinense inverteu a relação de ida e volta e transformou-se na perna mais importante. Mas temos de estar atentos e descer com frota suficiente para absorver o volume, já
Multinacional está presente em mais de 40 países
A
Meizler UCB é o resultado da incorporação da brasileira Meizler Biopharma pela belga UCB (Union Chemique Belge) Pharma. A primeira foi fundada em 1990 e especializou-se em licenciamento e aquisição de medicamentos novos e já existentes, em parcerias com líderes mundiais da indústria farmacêutica/biotecno-
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lógica e de dispositivos médicos. Já a UCB é uma multinacional presente em mais de 40 países e destaca-se na pesquisa do sistema nervoso central (SNC) e imunologia para fornecer novos tratamentos para os especialistas e os seus pacientes. Fundada em 1928, a farmacêutica conta com mais de 8 mil colaboradores.
30/05/2014 20:32:58
OUTBOUND
Martau: mercado farmacêutico vem sofrendo mudanças bruscas que impactam na logística
que o setor farmacêutico tem uma concentração muito grande no final de cada mês e é preciso saber equilibrar a oferta para não ter ociosidade”, revela o diretor da Luft. A divisão de Healthcare do grupo Luft, resultado da junção entre a antiga Bomi Farmacêutica e a Luft Express, representa 45% do volume de cargas do Grupo Luft Logistics. “Estamos investindo em torno de R$ 22 milhões para a consolidação dessa integração, na aquisição de frota e na ampliação da rede de centros de distribuição, com a inauguração do CD em Cabreúva (SP) e, em 2015, de um armazém climatizado em Pernambuco, para os clientes que querem distribuir para a Região Nordeste”. Martau diz que o setor farmacêutico vem apresentando mudanças drásticas, com rápida alteração do perfil de entrega, o que impacta diretamente na logística das operações. “Estamos há 14 anos no mercado de fármacos e nunca vimos as mudanças que estão acontecendo na distribuição. O perfil de entrega do mercado farmacêutico virou o mesmo do setor de consumo: 90% das entregas são agendadas; há exi-
gências para que a paletização seja feita por produto, por palete e por lote; o caminhão leva muitas vezes de 12 a 14 horas para descarregar e, em muitas ocasiões, temos de pagar para descarregar com a ajuda de trabalhadores locais”, desabafa Martau. Atualmente, a Luft Logistics chega a fazer 60 mil agendamentos por mês apenas para o segmento de saúde. “Somente as operadoras focadas no setor de consumo tinham conhecimento dessa dinâmica, de como gerenciar esse tipo de dificuldade; as empresas voltadas ao setor farmacêutico, não. Essa nova realidade está fazendo com que muitas transportadoras comecem a repensar o setor”, admite. A solução do operador logístico foi intensificar os investimentos
Operador tem quase 40 anos de mercado
A
Luft Logistics é um dos maiores grupos de serviços logísticos da América Latina. Criado em 1975, possui hoje estas cinco diferentes linhas de negócios: Agribusiness, Food Service, Solutions, Transports e Healthcare. Desde julho de 2013, a partir da junção de expertise das empresas Bomi Farma e Luft Express, a divisão Healthcare realiza a armazenagem e o transporte de produtos para o segmento farmacêutico e cosmético. O operador logístico possui toda a cadeia integrada, com 137 mil m2 de área de armazenagem, 80 mil posições-palete e mais de 600 veículos próprios, que operam em multitemperatura. O grupo possui mais de 30 centros de distribuição em 11 estados do Brasil.
“O perfil de carga do mercado farmacêutico segue hoje o do setor de consumo: 90% das entregas são agendadas e há várias outras novas exigências”
em TI. “Desenvolvemos um sistema de agendamento automático, porque era simplesmente impossível fazer milhares de agendamentos por dia manualmente. Tivemos, também, a iniciativa de ir até esses grandes distribuidores de redes para tentar projetos de aprimoramento dos seus sistemas de recebimento – seja em uma janela de entrega, agendamento na origem etc. – e investimos muito na expansão das filiais”, enumera.
Mudança cultural Atingidas as principais metas do projeto proposto pela KLB à Meizler UCB, agora a consultoria dá início à fase de monitoramento. “Tivemos de ser bem cuidadosos na obtenção dos números e, principalmente, na missão de incutir na mentalidade dos gestores que a mudança era necessária e, fundamentalmente, benéfica para a empresa. Uma das nossas estratégias é criar projetos, identificar equipes e atribuir responsabilidades e prazos. Assim, conseguimos que todos assumam e tenham em mente o mesmo compromisso”, avalia Ricardo Pinheiro, da KLB. O consultor identifica nas empresas em geral a intenção de alterar processos e reduzir custos, mas
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– de acordo com ele –, sem a parceria com consultorias, os resultados são pouco eficientes. “Quando as empresas não são lucrativas, a primeira coisa é olhar para o back office, e um dos custos mais evidentes é o logístico. É aí que nós entramos”, explica. Em média, o KLB Group dedica um período de diagnóstico in loco de 40 dias a três meses, a depender da complexidade das operações do cliente, e, a partir daí, apresenta uma solução baseada nos números e dados fornecidos pela empresa. “O diferencial é que tratamos desde o diagnóstico até a implementação e fazemos um monitoramento semanal por seis meses para nos certificar de que tudo está correndo como o programado.
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Armazém da Luft em Itajaí. Embora não muito volumosa, operação apresenta alta complexidade
É um período que consideramos suficiente para que a empresa possa se apropriar do novo processo”. Com presença na Europa, América do Norte e Ásia, o KLB Group oferece, desde 1996, consultoria em logística e gerenciamento de supply chain para empresas dos mais variados setores. A primeira incursão da empresa no continente foi pelo
Brasil e hoje ela já tem em carteira clientes do setor farmacêutico, automotivo e ferroviário. Valeria Bursztein
KLB Group: (11) 3847-8941 Luft Healthcare: (11) 4774-8700 Meizler UCB Biopharma: (11) 4195-6613
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Transporte intraestuarino de cargas Uma nova proposta para melhorar a mobilidade na Baixada Santista Rui Gelehrter da Costa Lopes e José Wagner Leite Ferreira
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Projeto da Hidrovia da Baixada Santista, contratado pela SEP – Secretaria Especial de Portos do Governo Federal, foi desenvolvido pela FDTE – Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia. O projeto estudou a Baixada Santista para a implantação de retroáreas integradas a um sistema hidroviário visando otimizar a movimentação de cargas do Porto de Santos, especialmente de importação e exportação, resgatando as vias navegáveis existentes ao redor do porto como meio de locomoção econômica e ambientalmente correto para movimentar cargas desde regiões distantes, porém acessíveis por via aquaviária, até os terminais portuários na área de influência direta do porto. O projeto está disponível no site www.gelehrter.com.br. A Baixada Santista possui uma rede hidroviária ampla de mais de 180 quilômetros de extensão até hoje não utilizada comercialmente. Por outro lado, a movimentação de cargas nos últimos anos cresceu de forma exponencial e a rede de acesso terrestre ao Porto de Santos, seja
ela rodoviária ou ferroviária, não timodal com embarcações fluviais mais vem atendendo às necessidades permite rápida solução sustentável, atuais, fazendo com que enormes econômica e ambientalmente, percongestionamentos Evolução Anual - TEUs impeçam a livre cir6.000.000 culação de veículos 5.000.000 e o fluxo natural de 4.000.000 cargas em terra. 3.000.000 2.000.000 Sucede que so1.000.000 mente em 2012/2013 0 o porto movimentou 2009 2010 2011 2012 2008 Outros portos 4.341.120 3.852.126 4.107.089 4.916.657 5.225.470 cerca de 3 milhões de Santos 2.677.839 2.255.862 2.715.568 2.985.417 2.961.426 TEUs quase que exclusivamente por via Evolução Anual - TEUs rodoviária. Estima-se 100% que, em 2014, apro90% ximadamente 4,25 milhões de TEUs se80% rão transportados por 70% Santos, sobrecarre60% gando ainda mais os Outros portos dois únicos acessos 50% Santos 39,8% rodoviários das Rodo37,8% 36,2% 38,2% 36,9% 40% vias Anchieta e Imi30% grantes e as duas redes 20% ferroviárias, da ALL e da MRS. Há poucas 10% chances de ampliar os 0% dois sistemas modais 2008 2009 2010 2011 2012 por motivos ambienFigura 1 - Movimento de contêineres em Santos e demais tais. O uso de uma portos nacionais integração intermulTEUs
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maneira os custos de transporte terrestre. 10.810 A realidade é que os produtos de alto 8.110 valor agregado pouco a pouco tendem a sair de Santos, na medida 9.010 em que se acentuam 3.140 6.290 cada vez mais as res4.250 trições de mobilidade 2.870 na Baixada Santista. Os gráficos e a ta2009 2014 2019 2024 bela da Figura 1 mosDemanda Prevista Capacidade Prevista tram como se comportou a movimentação Figura 2 - Capacidade instalada dos terminais de contêineres e de contêineres nos demanda prevista no PDZ últimos anos. A realidade é que, gradatifeitamente factível como exemplifi- vamente, Santos vem perdendo sua cam as diversas redes de acesso aos participação no mercado de moviportos da Europa, hoje já viabilizan- mentação de contêineres em prol do o just in time em distâncias de 10 dos portos vizinhos. km usando o modal hidroviário. O O PDZ – Plano de Desenvolviestudo sugere a implantação de 12 mento e Zoneamento do Porto de Plataformas Logísticas nos rios da Santos – previa um movimento semBaixada Santista, com a integração pre crescente de contêineres, como multimodal hidro-ferro-rodoviária. mostra o gráfico da Figura 2. A capacidade instalada de termiAntecedentes nais de contêineres prevista de fato vem crescendo com as medidas O crescimento natural do Porto de incentivo à instalação de de Santos está atrelado à sua proxi- novos e modernos terminais midade do maior centro de produ- em Santos. Porém, a demanda ção industrial do país, que é o Sudes- não acompanha o crescimento te brasileiro, formado pelos estados como previsto, devido às resde Minas, Rio e São Paulo, além do trições terrestres que a descida Espírito Santo. No entanto, os cha- da Serra do Mar impõe. Os conmados delimitantes de uma malha gestionamentos rodoviários aude transportes terrestres mal equa- mentam, as ferrovias existentes cionada impedem a livre chegada e não dão conta do aumento de saída de produtos por via rodoviária cargas agrícolas (71% dos grãos e ferroviária do Porto de Santos, in- são movimentados pela ferroduzindo a uma grave falta de mobili- via) e não existe mais mobilidade, seja ela urbana, seja interesta- dade urbana nos municípios da dual. A falta de mobilidade elimina Baixada Santista. A situação que o conceito de just in time tão neces- se instalou beira o caos. sário aos produtos de valor elevado Por outro lado, o quadro se e, por consequência, provoca uma mostra mais preocupante quanfuga desses produtos para portos do o porto movimenta propormais distantes, encarecendo sobre- cionalmente mais contêineres
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cheios que os demais portos do país, como mostra o gráfico da Figura 3 (somente 34,1% dos contêineres embarcados em Santos são vazios, contra 40,2% nos demais portos), o que atesta a grande vocação de Santos para movimentar cargas de alto valor agregado. Essa constatação induz a medidas urgentes e efetivas de curto, médio e longo prazos para equacionar a falta de mobilidade que a região da Baixada Santista vem apresentando nos últimos anos, apesar dos enormes investimentos que são realizados, via de regra com soluções paliativas de impacto local e de rápida absorção pelo sistema de transportes, majoritariamente rodoviarista. O Porto de Santos tem total capacidade de crescer conforme as previsões do PDZ, desde que os delimitantes dos acessos terrestres sejam equacionados a contento. Ciente de que soluções convencionais não estavam conseguindo alcançar os resultados esperados, a SEP procurou a universidade (FDTE) para desenvolver novos estudos de alternativas de acesso visando me-
Figura 3 - Contêineres cheios e vazios Junho/2014 - Revista Tecnologística - 157
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lhorias na mobilidade na Baixada transbordo rodo-ferro-hidroviários. Santista e incremento da acessibiliNa terceira fase, realizaram-se os O uso da Hidrovia da dade ao porto. estudos econômicos de viabilidade e Baixada traz vantagens Inicialmente, os estudos constaidentificaram-se os aspectos institutaram a existência de uma rede de cionais de implantação da Navegatanto do ponto de rios banhando boa parte dos munição de Cargas nos Rios da Baixada cípios da Baixada e o Porto de Santos Santista, apresentada em artigo invista econômico como sem utilidade aparente ou mal usada dependente. do socioambiental, em todas as suas possíveis funções Conceitos de integração multimosustentáveis. Estradas e linhas férredal e mobilidade foram considerados além dos evidentes as com pontes descem do Planalto e na definição dos requisitos de movicircundam ou cruzam os rios em dimentação de cargas, na definição do ganhos na mobilidade reção ao Porto e ao mar das cidades tipo de embarcação, elemento delimais distantes sem qualquer integramitante das dimensões da hidrovia. ção com os rios. O uso da Hidrovia da Baixada Com a Figura 4 foi possível iden- tendo como origem e destino o Porto Santista traz vantagens tanto do tificar a rede hídrica disponível e sua de Santos que de imediato pudessem ponto de vista econômico como magnitude face à pequena rede ro- migrar para o modal hidroviário, e do socioambiental. Os ganhos na doviária e ferroviária local. identificaram-se as vantagens imedia- mobilidade também se destacam Configurada a existência de gran- tas do uso dos rios na rede multimodal com o uso dos rios ao se disciplinar de malha de rios em toda a Baixada de transportes na Baixada Santista. o acesso de carga ao porto e ao se Santista, o estudo teve continuidaIdentificada a viabilidade física, implantarem terminais intermodais de com o desenvolvimento de uma numa etapa seguinte foram caracte- (para os três modos de transporte – “Análise de Viabilidade Técnica, rizados os quesitos ambientais, e pro- rodo, ferro e hidroviário) em regiões Econômica e Ambiental para a Im- jetados o gabarito da hidrovia, os ti- a montante dos rios, de preferência plantação de uma Rede Multimo- pos de embarcações e os terminais de localizadas próximo à Serra do Mar. dal de Transportes de Cargas de apoio ao Porto de Santos na Baixada Santista”, centrada no modal hidroviário. Os projetos das instalações e equipamentos foram desenvolvidos em um nível de concepção. Na primeira parte dos estudos foram identificados os rios que podiam ser navegados comercialmente e foi verificado se os dejetos industriais e residenciais por décadas lançados impediam seu uso como meio de transporte de cargas. Simultaneamente, estudou-se o tipo e Figura 4 - Rede hídrica versus disponibilidade de ferrovias e rodovias quantidade de cargas 158 - Revista Tecnologística - Junho/2014
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Os rios da Baixada Santista Fases de estudo Durante a avaliação preliminar, verificou-se que a Rodovia Anchieta foi construída sobre o leito de um rio e que as suas pontes próximo ao Porto de Santos obstruíam totalmente o acesso de embarcações de pequeno porte. Não é possível navegar desde o porto até os municípios ao sul de Santos. Por esse motivo, os estudos foram divididos em três fases. A fase 1, de implantação imediata, fica compreendida entre as rodovias Anchieta, ao sul, e Cônego Domênico Rangoni, ao norte. A fase 2 agrega os rios do sul, e a Fase 3, ao norte, até Bertioga, como mostra a Figura 6. Estudos de batimetria O início dos estudos foi precedido por uma caracterização detalhada dos rios, a cargo do Laboratório de Hidrologia e Hidrometria – LH2, da Universidade Estadual Paulista (UNESP), que teve a incumbência de efetuar a batimetria já na fase 1. Durante a campanha, foi identificado que os rios possuíam razoável profundidade para uso de embarcações fluviais de carga e optou-se por caracterizar por completo toda a Baixada Santista. Foram navegados cerca de 1.000 km, concluindo-se que 180 km caracterizam-se como rios naturais e podem perfeitamente ser usados para navegação. As rotas percorridas são mostradas na Figura 7. Eventualmente, pequenas obras de regularização podem ser necessárias, sem afetar as características naturais da hidrovia.
Avaliação de cargas Principais quantitativos de cargas Os estudos quantitativos identificaram as cargas potencialmente
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viáveis de serem transportadas nos rios da Baixada Santista em curto e médio prazos. Foi analisado o potencial de atratividade de cargas pela hidrovia, tomando como base restrições operacionais que as cargas provocam quando movimentadas por via rodoviária e ferroviária na região. Com base nesta premissa, procurou-se, para identificação e quantificação das cargas que demandam a hidrovia, parametrizá-las agrupando-as segundo os seguintes critérios de projeto: - Cargas de alto valor que provocam algum tipo de transtorno às vias de circulação rodoviária e potencialmente migráveis para o modal hidroviário; - Cargas de baixo valor agregado, tradicionalmente aceitas como típicas do transporte aquaviário. Os dois tipos básicos de cargas potenciais tendo como origem e destino o Porto de Santos foram subdivididos em: - GRUPO 1 - Cargas migráveis Carga geral - Contêineres - GRUPO 2 - Cargas de baixo valor - Granel As cargas dos grupos 1 e 2 com quantidades elevadas e atraentes para utilização no transporte hidroviário, menos oneroso que os modais rodoviário e ferroviário, possibilitam uma importante economia anual dos recursos públicos, além de contribuir efetivamente para reduzir a intensidade de tráfego do sistema rodoviário da Baixada Santista, ao longo das rodovias de acesso que concentram o tráfego da Região Metropolitana de São Paulo, do interior paulista, de outros estados e do Rodoanel. As cargas do Grupo 1 têm vocação potencial imediata de serem movimentadas pelo modal hidroviário e foram identificadas neste trabalho como cargas migráveis de curto prazo.
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Figura 5 - Obstrução dos rios
São cargas que poderão passar a utilizar a hidrovia imediatamente como meio de transporte e que interessam particularmente à iniciativa privada. Atualmente, a Região Metropolitana da Baixada Santista sofre com o transporte de determinados produtos pelas suas ruas e avenidas, que causam enormes transtornos ao transpor as cidades, além de causar frequentemente acidentes graves nas áreas urbanas.
Figura 6 - Fases de implantação
Adicionalmente, a hidrovia pode também contribuir como sistema complementar à infraestrutura de transporte metropolitano de passageiros, ao se integrar ao sistema ferroviário, às linhas de ônibus e, no futuro, ao VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). Além de contribuir no transporte de massa de passageiros, pode ainda ter importante participação como transporte alternativo de passageiros para
turismo e lazer. Neste caso, a iniciativa privada pode e deve implementar e explorar essa atividade. Há também um grupo adicional de cargas que não foram objeto da análise no estudo e que serão avaliadas numa etapa futura, com apoio das prefeituras lindeiras à hidrovia. São as cargas de baixo valor agregado que se mostraram, numa primeira análise, viáveis para implantação imediata. São os materiais cujo transporte e disposição são atribuídos ao poder público e têm necessidade de serem transportados para locais afastados da Região Metropolitana. O transporte urbano, embora identificado como importante para a região ao longo dos trabalhos, não foi abordado neste estudo. A seguir, serão descritas as quantidades de carga de e para o Porto de Santos previstas para serem movimentadas na Hidrovia da Baixada Santista. Carga geral Grande parte da carga geral com ori-
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gem ou destino no Porto de Santos trafega pelas marginais e Rodoanel da Grande São Paulo. Mais recentemente, nota-se haver o retorno do forte tráfego de caminhões pela Avenida dos Bandeirantes, na cidade de São Paulo, especialmente durante o período noturno. São produtos de alto valor agregado que têm como origem as regiões próximas à Grande São Paulo, a maioria gerada internamente. São movimentados em contêineres, que exigem uma logística própria, áreas de armazenamento de razoáveis dimensões e uma programação de atendimento just in time. No item 1 anterior, foi mostrado que parte da carga geral não mais passa pelo Porto de Santos por absoluta falta de mobilidade devido aos grandes congestionamentos em todos os municípios da Baixada. A programação de entrega e coleta é prejudicada. Criam-se retroáreas de estiva de contêineres fora do perímetro do porto e próximo às rodovias na Baixada, e surge a figura do transportador local de contêineres para trajetos de curta distância, o chamado “vira”, que impõe custos de transporte adicionais ao dono da carga. A hidrovia tem condições de absorver, em curto prazo, parte ou a totalidade da carga conteinerizável desse setor, estabelecendo áreas de transbordo próximo às cabeceiras dos rios, identificados neste estudo como Terminais Intermodais de Transbordo – TIT, e um sistema integrado de comboios fluviais acessando os terminais portuários já estabelecidos no Porto de Santos. O estudo sugere 12 áreas para instalação de TITs na Baixada Santista. Cargas a granel A hidrovia pode também movimentar outros tipos de cargas em embarcações fluviais, como por exemplo cargas a granel. O granel, ao migrar para a hidrovia da Baixada Santista, exige que seja realizado um transbordo adicional, conhecido no setor de transporte pelo termo “tombo”. Nas cargas de baixo valor agregado, o “tombo” pode contribuir com custos adicionais difíceis de ser absorvidos pelos proprietários e transportadores. É o caso de granéis agrícolas, que, na sua maioria, são movimentados por ferrovia (em Santos, correspondem a 71%), sendo que os comboios ferroviários já chegam até os armazéns dentro do porto. No entanto, certos produtos de menor porte, porém de grande importância estratégica, podem perfeitamente também migrar em curto prazo para a hidrovia. São normalmente cargas que chegam por navios de cabotagem pequenos, que são penalizados com prioridade menor de atracação nos píeres do Porto de Santos. O transbordo para balsas hidroviárias pode ser
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Figura 7 - Rotas percorridas
realizado dentro do porto organizado, mas ao largo, pelo sistema de translado (transhipment). Os volumes são menos significativos ao se comparar com os granéis agrícolas, mas a quantidade das cargas identificadas como “outras” a granel somam cerca de 1 milhão de t/ano. Na segunda e última parte do artigo serão abordados os seguintes tópicos: conceitos do projeto; níveis de navegação; faseamento de implantação; aspectos ambientais e Terminais Intermodais de Transbordo.
Referências bibliográficas ALMEIDA, F. Projeto de Melhoria Hidráulica do Rio Tietê, Fase II. DAEE, 2001. BRANCO, A.; FERREIRA, J. W. L. Estudo Preliminar de Viabilidade da Hidrovia Metropolitana. DH, 2004.
DEPARTAMENTO HIDROVIÁRIO. Elaboração de Estudos e Projeto Executivo das Obras Civis e Eletromecânicas da Eclusa da Penha, localizada junto à margem esquerda da Barragem da Penha, no Rio Tietê, Município de São Paulo. Relatório Final do Projeto Executivo – ENGECORPS, 2010. LOPES, Rui G. C.; CARVALHEIRO, Paulo G. et al. Hidrovia Tocantins-Araguaia. Portobrás - Ministério dos Transportes, IPT - Divisão de Engenharia Naval. Publicação Técnica, 1981. LOPES, Rui G. C.; CARVALHEIRO, Paulo G. et al. Projeto de Embarcações para o Transporte Interior de Passageiros e Cargas – Metodologia e Critérios – Manual do Usuário. IPT Divisão de Engenharia Naval e Oceânica, Ministério dos Transportes, Conselho Diretor do Fundo de Marinha Mercante. Publicação, 1989.
LOPES, Rui G. C.; FERREIRA, J. W. L. et al. Hidrovia da Baixada Santista. Relatório Técnico, SEP, 2013. PIANC - PERMANENT INTERNATIONAL ASSOCIATION OF NAVIGATION CONGRESS. Approach Channels Preliminary Guidelines, 1995. U.S. ARMY CORPS OF ENGINEERS. Planning and Design of Navigation Locks. Washington, 1995.
Rui Gelehrter da Costa Lopes Sócio-diretor da Gelehrter Consultoria rui.lopes@gelehrter.com.br (11) 5533-7686 José Wagner Leite Ferreira Sócio-diretor da J.Wagner Consultoria jwagnerferreira@terra.com.br (11) 5085-5300
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Gestão integrada da cadeia de suprimentos Análise dos aspectos culturais, tecnológicos e operacionais no Brasil Fernanda Monteiro e Leonardo Julianelli
À
medida que o comércio global se intensificou nas últimas décadas, deslocando as fontes de insumo e produção, a necessidade de gerenciar eficazmente fluxos de informação e produtos com fornecedores e clientes se tornou cada vez mais crítica para o sucesso das empresas. Este aumento do comércio global, da cooperação internacional e a desintegração vertical, com companhias especializadas em suas funções principais, levaram à noção de que as empresas são elos de uma cadeia de suprimentos em rede. Esta nova perspectiva criou o desafio de projetar e gerenciar uma rede de relações interdependentes, desenvolvidas e promovidas através da colaboração estratégica. Assim, o Supply Chain Management (SCM), ou Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, representa uma das mudanças de paradigma mais importantes da gestão empresarial moderna, reconhecendo que as empresas individuais não mais competem unicamente como entidades autônomas, mas sim como cadeias de suprimentos. Este artigo fará uma breve revisão das principais barreiras para a utilização de práticas colaborativas e, também, de como os aspectos culturais, tecnológicos e operacionais no Brasil podem aprofundar ou reduzir estas barreiras, melhorando ou piorando a competitividade de nosso país no cenário internacional.
Barreiras para a gestão integrada da cadeia de suprimentos Apesar dos inúmeros benefícios pretendidos com a gestão integrada da cadeia de suprimentos, tais como redução
de custos, melhoria no planejamento da demanda, obtenção de sinergias operacionais, compartilhamento de riscos, aumento na velocidade de resposta da cadeia, melhora no nível de serviço ao cliente e capacidade de adaptação a mudanças, os gestores precisam estar conscientes dos desafios associados à implantação de práticas colaborativas com parceiros comerciais. Podemos, para efeitos de simplificação, organizar as dificuldades relatadas por executivos da área de SCM em barreiras culturais, tecnológicas e operacionais. Barreiras culturais Podemos entender como barreiras culturais todos os entraves resultantes dos hábitos e comportamentos das pessoas envolvidas nos processos colaborativos entre empresas. Apesar de ser extremamente complexo definir todos os mecanismos que “formam” os hábitos e comportamentos de uma pessoa dentro do ambiente empresarial, pode-se destacar a própria cultura do país, que abrange aspectos peculiares da formação de uma nação, seus valores, tradições e costumes, a cultura organizacional e as métricas de avaliação e recompensa, que funcionam como mecanismo de reforço aos hábitos e comportamentos tidos como “adequados” por uma sociedade, uma vez que derivam destes. É amplamente discutida, nos meios acadêmico e empresarial, a influência da cultura no sucesso ou fracasso de iniciativas de expansão geográfica, parcerias ou adoção de novos processos e tecnologias. Para exemplificar, pode-se lembrar da dificuldade encontrada pela Toyota para implementar os mecanismos de “lean manufacturing” em suas
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fábricas fora do Japão, ou da Walt Disney Company para “O índice do valor de um homem infere-se, antes de tudo, da reproduzir seu serviço receptivo e bem-humorado com extensão em que não precise depender dos demais, em que não funcionários franceses na Disnecessite de ninguém, em que se baste” neyland Paris. Nas iniciativas de Supply Sérgio Buarque de Holanda Chain Management, em que práticas colaborativas devem substituir antigas esFigura 1 - Frase que retrata a característica brasileira de valorização da independência truturas competitivas, pressupondo abertura de informações e tomada de decisão dida em que dificultam a troca de informações entre os conjunta, a cultura de um país pode ser importante parceiros da cadeia. Os problemas de incompatibilidade facilitador ou um grande desafio. Apesar da extrema começam na falta de padronização das informações condificuldade de mensurar objetivamente seu impacto, tidas nos códigos de barra, que carregam informações diestudos sugerem que sociedades que valorizam ganhos versas e nem sempre úteis para melhorar o planejamento e coletivos e de longo prazo tendem a ter mais facilidade integrar operacionalmente os parceiros. para implementar mecanismos de gestão integrada da Além disso, o uso de sistemas proprietários, projetados cadeia de suprimentos do que aquelas orientadas a gapara lidar com as informações das empresas internamennhos individuais de curto prazo. te e, portanto, autônomos, heterogêneos e não integrados, apresenta enorme desafio para a colaboração entre Barreiras tecnológicas parceiros na cadeia de suprimentos, uma vez que as inTodo o processo de colaboração e integração com parformações necessárias encontram-se dispersas nestes sisceiros comerciais é intensivo na troca e tratamento de temas, fato citado, em todas as pesquisas com executivos dados, tendo, portanto, a tecnologia da informação pasobre o tema, como um dos maiores obstáculos para a pel de destaque na viabilização das iniciativas de Supply integração da cadeia. Chain Management. As barreiras tecnológicas podem Não obstante a dificuldade na troca de dados entre as ter três origens distintas: incompatibilidade de sistemas, empresas, estes só passam a ter valor quando transformacomplexidade dos fluxos de informação e problemas na dos em informações relevantes e disponibilizados para os infraestrutura tecnológica. tomadores de decisão. Surge, pois, um grande desafio: liSistemas de informação inadequados ou incompatíveis dar com a enorme complexidade dos fluxos de informasão uma barreira fundamental para a colaboração, na meção, que requer a análise e interpretação de uma quantidade igualmente enorme de informações (volume), oriundas de fontes diferentes Velocidade média das conexões, em Mpbs Média mundial e em formatos distintos (variedade), e a disponibilização praticamente em # Posição no ranking 22,1 tempo real para um sem-número de tomadores de decisão (velocidade). Isso obriga as empresas a selecionar os dados mais relevantes, usar novas e sofistica13,3 12,5 das ferramentas de análise e ser capazes 9,8 de trocar informações de forma cada vez 7,8 mais rápida, desafios significativos para 3,6 2,9 2,8 3,6 2,7 a maioria das organizações.
Fonte: Akamai Technologies - The State of the Internet 2013
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Coreia do Japão Sul
Hong Kong
Estados Rússia Equador China Argentina Brasil Unidos
Índia
Barreiras operacionais Entende-se por barreiras operacionais para a integração da cadeia de 1 2 3 8 20 62 75 80 84 123 suprimentos todos os entraves relacionados aos fluxos físicos de produFigura 2 - Velocidade média das conexões de internet de alguns dos principais países do mundo tos entre as empresas, como falta de Junho/2014 - Revista Tecnologística - 165
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ILOS - INSTITUTO DE LOGÍSTICA E SUPPLY CHAIN
Fonte: Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT)
recursos humanos qualificados nos níveis operacional e executivo, infraestrutura e recursos restritos, além de legislação inadequada. No que se refere à qualificação dos profissionais para a gestão integrada da cadeia de suprimentos, um importante fator deve ser considerado: as ferramentas de gestão desenvolvidas e ensinadas aos executivos buscam melhorar o desempenho das partes da organização de maneira independente, ou seja, não foram concebidas dentro do novo paradigma colaborativo proposto pelo SCM, fazendo com que os profissionais envolvidos na coordenação dos fluxos de produtos não possuam os instrumentos para gerenciar apropriadamente os relacionamentos intra e interempresas. Outra barreira operacional bastante citada para a integração da cadeia de suprimentos refere-se à limitação dos recursos disponíveis, nem sempre os mais adequados para viabilizar uma integração ampla dos fluxos físicos entre os parceiros comerciais. Isso pode ser resultado de estruturas operacionais incompatíveis, como perfis de frotas diferentes, ou da falta de infraestrutura, que pode, por exemplo, obrigar uma empresa a se relacionar com várias transportadoras, com aumento no volume de dados transacionados e também na complexidade de suas operações, pela inexistência do modal ferroviário. A legislação também merece destaque quando analisadas as barreiras para o SCM. Concebida para intermediar as relações de empresas geridas independentemente, tanto a estrutura tributária quanto a cível podem ser impeditivas para a integração dos fluxos de materiais.
4,8 Normas editadas milhões entre 1988 e 2013
14 3 mil
Normas editadas por dia útil
Aspectos peculiares das barreiras ao SCM no Brasil Vamos agora analisar de que forma alguns aspectos peculiares de nosso país podem aprofundar as barreiras anteriormente citadas ou servir de pontes para o SCM. Algumas características de nossa cultura parecem ser extremamente impeditivas às práticas colaborativas, como o fato de valorizarmos a independência como valor superior do ser humano (“Independência ou Morte!”, ou, como dito por Sérgio Buarque de Hollanda: “O índice do valor de um homem infere-se, antes de tudo, da extensão em que não precise depender dos demais, em que não necessite de ninguém, em que se baste”), o que é um aspecto que pouco favorece as associações e esforços conjuntos de qualquer natureza. Outro aspecto que pode representar importante barreira é a tendência à excessiva centralização de poder em nossas instituições, vista como a única forma de manter a coesão e o ordenamento social. Para ilustrar esta tendência, podemos lembrar que, na história de nossa república, apenas três presidentes civis conseguiram terminar seus mandatos: Juscelino Kubitschek, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva. Além disso, a predominância do caráter “aventureiro”, que de um lado pode favorecer o enfrentamento dos grandes desafios inerentes aos novos paradigmas de gestão propostos pelas práticas de SCM, também pode tornar-se um empecilho, na medida em que uma de suas características é valorizar pouco o esforço lento e persistente, com pequenos ganhos de curto prazo, fundamentais para consolidar os mecanismos de colaboração. Por fim, nossa grande versatilidade, que nos permite a rápida adaptação a novas situações, nos desestimula a seguir receitas e manuais. Atividades que exigem noção de ordem, constância e precisão, tão bem executadas pelos povos do norte, aqui costumam ser menosprezadas, sofrendo com adaptações, “jeitinhos” e atalhos.
Palavras tem em média cada norma
Figura 3 - Número de medidas editadas após 25 anos da promulgação da atual Constituição Federal
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Aspectos da TI no Brasil para o SCM No que se refere à TI, três aspectos extremamente relevantes devem ser considerados pelos executivos brasileiros: falta de padronização nas informações contidas nos códigos de barras, utilização de sistemas proprietários e péssima infraestrutura de telecomunicações. Estudos indicam que, no Brasil, gran-
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de parte das empresas define individualmente as informações contidas nos códigos de barras utilizados para a movimentação de produtos ao longo da cadeia de suprimentos, o que dificulta enormemente o fluxo de informações entre parceiros comerciais. A codificação é definida pelas necessidades imediatas de informação da empresa, sem considerar aquelas informações que poderiam ser úteis para fornecedores e clientes, que permitiriam maior rastreabilidade dos produtos e contribuiriam para a melhoria na gestão de estoques. Apesar de ser mais simples e barata do que a adoção de um padrão único, as consequências desta falta de uniformidade são a necessidade de manutenção de múltiplos sistemas de TI, o custo de reetiquetar, maior dificuldade na organização dos processos internos de gestão da TI e da produção. No que se refere à compatibilidade de sistemas, deve-se destacar que existe farta documentação sobre o uso de sistemas proprietários no Brasil, que são caracterizados pela autonomia e funcionalidade restrita. Estas ferramentas, desenvolvidas internamente pelas próprias empresas ou adaptadas de fornecedores de TI, são concebidas para resolver questões pontuais, com pouca ou nenhuma abertura para a transação de informações entre áreas de negócios ou entre empresas. Pesquisas recentes apontam que as planilhas eletrônicas ainda são as ferramentas de análise mais usadas no dia a dia das corporações no Brasil. Mesmos os sistemas ERP, na maioria dos casos, têm suas estruturas de dados adaptadas para as especificidades de uma empresa, o que exige um esforço considerável para a troca de informações. Quando analisamos a infraestrutura que suporta a integração da informação, a literatura reporta uma es-
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treita relação entre a utilização de ferramentas da internet e o nível de integração das empresas com seus clientes e fornecedores. Relatório anual divulgado pela Akamai Technologies, que mostra como se comportam as conexões de internet ao redor do mundo, coloca o Brasil na 84ª posição global, com uma velocidade média de conexão de 2,7 Mpbs, menor até mesmo que a média mundial, que é de 3,6 Mpbs. Outros dados da pesquisa podem ser vistos na Figura 2. Quando olhamos os serviços de telecomunicação no Brasil como um todo, o cenário não se altera muito. Considerando o resultado do estudo “Medindo a Sociedade da Informação”, de 2013, desenvolvido pela União Internacional de Telecomunicações (UIT) e que avalia o acesso à internet, telefonia celular e fixa em 157 países, o Brasil ocupa a 62ª posição do ranking, tendo caído mais de 20 posições desde o relatório anterior. É notório, pois, que o Brasil ainda tem muito a avançar neste quesito, o que pode representar uma barreira de curto prazo para uma maior integração entre empresas. Aspectos Operacionais Mão de obra Levantamento anual de 2013 do ManpowerGroup, que contou com respostas de cerca de 40 mil empregadores em 42 países, aponta pelo segundo ano consecutivo que a escassez de talentos mais grave é encontrada no Japão (85%) e no Brasil (68%). Entre os setores mais afetados por esta escassez está o de logística e supply chain, que exige profissionais multifacetados que aliem conhecimentos das áreas de gestão, otimização e operações. Além da falta de pessoas para ocupar as vagas existentes,
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Posição no ranking
Fonte: Banco Mundial - Connecting to Compete: Trade Logistics in the Global Economy 2014
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41
41 51
45
61
61 71 2007
2010
2012
Figura 4 - Evolução do Brasil no ranking mundial de logística
o que vemos hoje no Brasil são profissionais com pouca experiência. Segundo o resultado da pesquisa “Perfil do Executivo de Logística”, realizada pelo ILOS durante o Fórum Internacional de Supply Chain de 2012, o profissional de logística brasileiro tem, em média, pouco menos de 11 anos de experiência na área, contra cerca de 20 anos de experiência de seus pares americanos. Isso pode ser explicado pelo recente desenvolvimento da área de logística no Brasil. Mas em que medida essa falta de qualificação e experiência dos profissionais de logística pode afetar a implementação de iniciativas de SCM? Sem a devida qualificação e um conhecimento mais abrangente sobre os processos da empresa e da cadeia de suprimentos como um todo, os profissionais têm menor capacidade de questionar o status quo e as relações comerciais, dimensionar as suas consequências e entender sua contribuição para a maior eficiência da organização e da cadeia. Sem os conhecimentos adequados, é mais difícil enxergar os benefícios advindos da colaboração entre empresas. Legislação Os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), em alusão aos 25 anos da promulgação da atual Constituição Federal, são impressionantes e assustadores. Desde 5 de outubro de 1988 até 31 de agosto de 2013, foram editadas 4.785.194 normas. Isso representa, em média, 524 normas editadas todos os dias ou 784 normas editadas por dia útil. Quando se pensa que, em média, cada norma tem 3 mil palavras, pode-se ter uma dimensão da complexidade da legislação brasileira.
Por conta de toda essa complexidade, para uma empresa é extremamente difícil ter certeza absoluta de estar respeitando todas as normas legais em sua integridade, inclusive porque algumas são contraditórias. Este fato cria um senso de vulnerabilidade jurídica na organização, que pode fazer com que um executivo prefira não abrir informações de sua empresa para seus fornecedores e clientes, travando qualquer possibilidade de integração. Além disso, essas mudanças frequentes na legislação dificultam que as or65 ganizações pensem em ações no longo prazo, que é um dos pilares da gestão integrada da cadeia de suprimentos. 2014 Como já foi citado anteriormente, um dos principais objetivos das empresas com iniciativas de SCM é a redução de custos. No Brasil, no entanto, em função do complexo e arcaico sistema tributário, a gestão integrada da cadeia de suprimentos acaba perdendo importância para a atividade de planejamento tributário, que muitas vezes dificulta a colaboração entre empresas. Por exemplo, a guerra fiscal existente no país, que impacta fortemente a localização das instalações, pode obrigar uma empresa a operar longe de seus fornecedores e clientes para obter uma vantagem fiscal. O custo para a cadeia toda pode ficar maior, mas para a empresa beneficiária pode significar uma grande vantagem. Desta forma, as organizações acabam priorizando o planejamento tributário e não se dedicando às iniciativas de SCM. Por outro lado, se no Brasil encontramos tantos elementos que dificultam a gestão operacional das empresas, algumas leis e restrições acabam funcionando como incentivadoras de uma maior colaboração. Exemplo disso é a Lei 12.619, a chamada “Lei dos Motoristas”, que regulamenta as formas de remuneração e a jornada de trabalho dos condutores profissionais de veículos de carga. A nova lei trouxe impactos importantes nos custos de frete e, para atenuar tais reflexos, as empresas estão sendo obrigadas a buscar ganhos de produtividade em suas operações. Desta forma, a ação conjunta entre embarcadores e transportadores surge como uma das principais maneiras de se alcançar esse aumento de eficiência. Infraestrutura Em março deste ano, o Banco Mundial divulgou a 4ª edição do “Connecting to Compete: Trade Logistics in the Global Economy”, um relatório que avalia a logística de 160 países e leva em conta a percepção de mais de mil em-
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presários de todo o mundo em relação à eficiência da infraestrutura de transporte das nações. Com relação ao último ranking, divulgado em 2012, o Brasil caiu 20 posições, passando a ocupar o 65º lugar e ficando atrás de outros países da América Latina, como Chile, México e Argentina. Trata-se da pior colocação do país desde que o ranking foi lançado, em 2007, como pode ser visto na Figura 4. Ainda sobre o desempenho do Brasil, cabe destacar que o país viu o seu rendimento cair em todos os seis quesitos avaliados pela pesquisa: qualidade da infraestrutura de transporte, de serviços, eficiência do processo de liberação nas alfândegas, rastreamento de cargas, cumprimento dos prazos das entregas e facilidade de encontrar fretes com preços competitivos. As três primeiras posições do ranking são ocupadas por Alemanha, Holanda e Bélgica, respectivamente. Quando o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) foi lançado, a expectativa era de que essa situação melhorasse e o Brasil conseguisse ver a sua eficiência logística aumentar significativamente, com a oferta de modais variados, integração entre rodovias, ferrovias e hidrovias,
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eliminação dos congestionamentos nos portos e melhoria da qualidade das estradas. No entanto, o que se vê apenas é a demanda por transporte aumentar e as obras do PAC não saírem do papel, com um atraso médio de 48 meses, segundo levantamento do ILOS. A péssima qualidade da infraestrutura logística pode também ser uma importante barreira para a adoção de iniciativas de SCM, uma vez que obriga as empresas a se relacionarem com um número muito maior de parceiros e operadores logísticos para viabilizar suas operações, o que pode exigir um esforço maior de coordenação e TI. Além disso, fazendo um paralelo do que seria a Pirâmide de Maslow para as pessoas, é como se as empresas no Brasil estivessem com necessidades básicas ainda não atendidas plenamente, o que dificultaria discutir questões mais estruturadas de colaboração e integração na cadeia de suprimentos.
Conclusões O Supply Chain Management se apresenta como um novo e importante paradigma de eficiência para as em-
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presas, pressupondo um nível de integração e colaboração que exige profundas transformações nos modelos e ferramentas de gestão. Como em toda mudança, é fundamental entendermos as barreiras que se apresentam para que possamos nos preparar adequadamente. Antes de trazer respostas concretas sobre as barreiras existentes no Brasil, este artigo se propôs simplesmente a analisar alguns fatos amplamente divulgados e discutidos na mídia e levantar algumas hipóteses, o que se pretende aprofundar com estudo mais amplo e pesquisa com executivos da área, para que se possa contribuir decisivamente na obtenção de um panorama amplo sobre SCM no Brasil. Podemos, contudo, perceber que temos enormes desafios pela frente, uma vez que os aspectos peculiares de nossa cultura, TI e operações apresentam-se, nesta primeira análise, mais como barreiras do que como facilitadores de iniciativas de colaboração e integração, conforme a tabela-resumo a seguir. Se considerarmos que alguns dos aspectos apresentados ainda podem ser combinados, realimentando-se mutuamente, devemos nos dedicar a esta discussão seriamente, sob o risco de Barreiras gerais para a integração
Cultura do país
Culturais
Cultura organizacional Indicadores de desempenho
Incompatibilidade de sistemas
Tecnológicas
Complexidade dos fluxos de informação Problemas na infraestrutura tecnológica
Falta de recursos humanos qualificados nos níveis operacional e executivo
ficarmos atrasados e perdermos ainda mais competitividade no cenário internacional.
AGAN, Y. Impact of operations, marketing, and information technology capabilities on supply chain. Integration. Journal of Economics and Social Research, v. 13, n. 1, pp. 27-56, 2011. BRAUNSCHEIDEL, M. Investigating the impact of organizational culture on supply chain integration. Human Resource Management, v. 49, n. 5, pp. 883-911, 2010. CADDEN, T. The influence of organisational culture on strategic supply chain relationship success. Journal of General Management, v. 36, n. 2, pp. 37-65, 2010. CANEN, A. G.; CANEN, A. Organizações multiculturais: logística na corporação globalizada. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna, 2005. 144 p. DATTA, P. P.; CHRISTOPHER, M. G. Information sharing and coordination mechanisms for managing uncertainty in supply chains: a simulation study. International Journal of Production Research, v. 49, n. 3, pp. 765-803, fev. 2011. FAWCETT, S. E.; MAGNAN, G. M.; MCCARTER, M. W. Benefits, barriers, and bridges to effective supply chain management. Supply Chain MaPeculiaridades brasileiras nagement: An International Journal, v. 13, n. 1, pp. 35-48, 2008. Valorização da independência FOSTER, S. T.; WALLIN, C.; OGDEN, J. Tendência à centralização de Towards a better understanding of supply chain poder nas instituições quality management practices. International Caráter “aventureiro” Journal of Production Research, v. 49, n. 8, pp. Versatilidade e rápida adaptação 2285-2300, 15 abr. 2011. a novas situações MARCHETTI, D. dos S.; FERREIRA, T. T. SiFalta de padronização na tuação atual e perspectivas da infraestrutura de codificação transportes e da logística no Brasil. BNDES 60 Predominância de sistemas Anos - Perspectivas Setoriais, v. 2, n. Logística, proprietários p. 235–270, 2012. Baixa qualidade das conexões de XU, L. D. Information architecture for supply internet e meios de telecomunicação chain quality management. International Journal of Production Research, v. 49, n. 1, p. 183-198, Escassez de talentos jan. 2011. Inexperiência dos profissionais de logística Complexidade da legislação brasileira
Operacionais
Legislação inadequada
Infraestrutura e recursos restritos
Referências bibliográficas
Prioridade ao planejamento tributário Baixa qualidade da infraestrutura de transporte Falta de variedade de modais Serviços logísticos ineficientes
Tabela 1 - Resumo das principais barreiras e peculiaridades brasileiras que podem influenciar na adoção de iniciativas de colaboração e integração entre empresas
Fernanda Monteiro Analista de Capacitação fernanda.monteiro@ilos.com.br Leonardo Julianelli Gerente de Capacitação leonardo.julianelli@ilos.com.br Instituto de Logística e Supply Chain – ILOS Tel.: (21) 3445-3000
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LIVRO
Obra resgata a história do Porto de Antonina
O
advogado, escritor e portuário aposentado Algacyr Morgenstern lançou em abril o livro “Porto de Antonina – Contribuição à História”, que conta a trajetória do porto paranaense usando como base documentos e relatos de personalidades antoninenses. Além disso, a obra se apoia em estudos de historiadores que se especializaram em contar a luta da população da cidade de Antonina para manter o porto – sua maior riqueza – em funcionamento. O Porto de Antonina é formado pelo terminal público Barão de
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Teffé, que chegou a ser o quarto mais importante do Brasil, na década de 1920, e pelos terminais privados da Ponta do Félix. Morgenstern apresenta relatos históricos desde a instalação do primeiro armazém no local, em 1858, até os dias atuais. O livro trata de fatores como as principais mercadorias movimentadas em Antonina ao longo dos anos, as principais obras, as quedas na movimentação e os projetos de revitalização. Morgenstern trabalhou no Porto de Paranaguá entre 1968 e 1996, tendo atuado em diversos setores. Sua última lotação foi na Procuradoria Jurídica da Appa.
Com “Porto de Antonina – Contribuição à História”, o autor, prestes a completar 90 anos de idade, encerra sua trilogia a respeito dos portos paranaenses, iniciada por dois volumes que contam a história do Porto de Paranaguá, dividida em dois períodos, de 1648 a 1935 e de 1935 a 1985. Porto de Antonina – Contribuição à História Algacyr Morgenstern Coração Brasil Editora e Empreendimentos 136 páginas R$ 39,00 coracaobrasileditora@yahoo.com.br
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PRODUTOS
Empilhadeira SX 3000-40, da Crown A Crown apresenta ao mercado sua nova empilhadeira com operador a pé SX 3000-40, com capacidade máxima de carga de 1.814 quilos e altura máxima de elevação de 4,87 metros. O equipamento, disponível na América do Norte e na América Latina, oferece facilidade de manobra em espaços reduzidos, como supermercados e demais instalações do varejo. A função de anulação do sistema de freio permite deslocamentos com a alavanca em posição quase vertical, para que a empilhadeira possa virar em uma área quase tão pequena quanto sua própria base,
reduzindo assim o risco de danos para veículo, carga e instalações. Diferentemente das típicas empilhadeiras contrabalançadas, que precisam de um corredor de, no mínimo, 3,35 m para operar, a Crown SX 3000-40 permite a utilização em corredores de 1,82 m. Com design compacto e controles inovadores, o equipamento conta com o Timão X10, exclusivo da Crown, que traz ergonomia avançada e design de alta durabilidade em alumínio fundido. A empilhadeira vem de fábrica com uma bateria livre de manutenção e um carregador a bordo de 30 amperes e 120 volts, para que seja possível carregar o equipamento em qualquer lugar durante a operação. Além disso, o design especial do mastro melhora a visibilidade do operador ao trabalhar com cargas elevadas. (11) 4585-4040
Sistema de gestão logística, da Ehrhardt + Partner A empresa de origem alemã Ehrhardt + Partner (E+P) oferece ao mercado seu sistema de gestão LFS, uma solução global que tem como objetivo gerenciar todos os processos logísticos do utilizador, desde a estrada até o armazém. A ferramenta facilita a gestão ao apresentar todas as funções e particularidades dos sistemas de gerenciamento de transporte e de armazém (TMS e WMS respectivamente, nas siglas em inglês) de forma integrada e com conexão inteligente, enquanto outras soluções exigem diferentes interfaces para possibilitar o gerenciamento de todas as operações. O LFS.tms passa a contar com dois novos módulos on-line, cha-
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mados Tour Processing e Tour Planning. Eles incluem fatores como custo do frete, cálculo do espaço de carga nos caminhões, rastreamento do envio, gestão de trânsito, pré-cálculo da unidade de manuseio e gestão de pátio, que permite monitorar as áreas externas dos armazéns. Todos os dados estão disponíveis em tempo real e, por se tratar de uma ferramenta on-line, os processos de pedidos e entregas envolvendo papéis podem ser descartados. Em conjunto com as soluções para intralogística do LFS.wms², as novidades fazem do sistema LFS uma solução para controlar tanto processos internos quanto externos. (11) 2384-1024
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PRODUTOS
Ferramenta móvel de rastreamento, da Máxima Sistemas A Máxima Sistemas lança o maxMove, solução móvel de rastreamento que permite gerenciar todas as rotas e as atividades executadas pelos motoristas em campo, oferecendo controle sobre os processos. Com a ferramenta, é possível saber onde os veículos estão, por meio da visualização de cada um no mapa, viabilizando os subsídios necessários para que o gestor se certifique de que a rota estipulada está, de fato, sendo seguida pelo motorista responsável pela entrega. Se houver algum desvio de rota, a ferramenta informa ao operador do sistema, que, imediatamente, pode tomar as medidas mais adequadas de acordo com o alerta gerado. Essa funcionalidade alia dois benefícios para as empresas do setor, pois, além de exercer um controle efetivo so-
bre desvios que podem ser feitos por vontade do motorista, também atua como uma precaução para os casos de sequestro ou roubo do veículo. Uma vez que a rota pré-estabelecida sofre significativa alteração, o gestor, alertado pelo maxMove, pode, inclusive, acionar a polícia. A solução é totalmente na nuvem, dando ao operador acesso às informações em qualquer hora e de qualquer lugar. Os veículos da frota são cadastrados e, em cada um, é instalado um aparelho de rastreamento com comunicação via satélite. Este rastreador é responsável por coletar os dados gerados, que ficam disponíveis no maxMove, com login e senha do usuário responsável. Cada equipamento tem um número de identificação único, atribuído ao veículo em
Solução para o gerenciamento de frota, da Telefônica Vivo A Telefônica Vivo lança o Vivo Gestão de Frotas, ferramenta destinada ao gerenciamento de frota de veículos, principalmente leves, que tem como meta aumentar a produtividade e gerar mais eficiência operacional, além de reduzir custos. Vale lembrar que, para desenvolver e oferecer ao mercado a tecnologia, a operadora de telecomunicações conta com o apoio técnico da Sascar, que possui em sua carteira 1,2 milhão de pequenas e médias empresas cadastradas. Com a aplicação da novidade, é possível controlar a velocidade, o trajeto percorrido e a jornada de trabalho do motorista. Entre os diferenciais do lançamento, destaque para a gestão por exceção, ou seja, havendo uma ocorrência, o sistema permite o disparo de e-mails para o administrador da frota com alertas, possibilitando providência em tempo real. O Vivo Gestão de Frotas permite, ainda, definir regiões em que o veículo pode trafegar, verificar se o motorista está com o motor ligado, mas parado, e otimizar rotas. Telefônica Vivo (11) 3430-5477 Sascar (11) 4002-6004
utilização. Com isso, além da localização, também ficam registradas as informações cadastrais do veículo e os dados do motorista habilitado para aquela entrega. O lançamento também gera relatórios sobre todos os processos da entrega e atividades exercidas pelos motoristas – tempo em que o motor do veículo ficou ligado, em movimento, desligado ou parado, indicando se o condutor está seguindo uma jornada de trabalho segura e saudável e se ele faz as paradas de descanso estabelecidas pela Lei do Motorista (12.619/12). Além disso, o sistema viabiliza outros controles, como os sensores de abertura da porta do baú e a utilização de cercas eletrônicas, que bloqueiam o veículo quando a rota é muito alterada. (62) 3412-2900
Etiquetas para ambientes agressivos, da Emplaca A Emplaca apresenta ao mercado as Etiquetas para Identificação de Produtos, concebidas para auxiliar no controle da movimentação dos itens. A novidade pode ser utilizada em ambientes agressivos, tanto de alta quanto de baixa temperaturas, com ou sem a impressão, por exemplo, da marca do item, seu logotipo, composição, cidade de origem ou destino, peso e dimensões. Entre as aplicações, destaque para a possibilidade do emprego das etiquetas na identificação dos produtos e no controle de movimentação e de transporte. O lançamento pode ser fabricado em biorientado de polipropileno, que garante resistência a rasgos e umidade; poliéster, aplicado em diferentes temperaturas; e couché, com baixo custo. Além disso, pode receber a impressão por termotransferência, pois possui boa printabilidade, ou térmica, para a impressão utilizando papel termossensível. (11) 4788-7777
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Sistema de gerenciamento de transporte CMS, da CargoBR A CargoBR, empresa que busca unir transportador e embarcador por meio de um website para cotação de fretes de acordo com as características da carga, passa a oferecer também, no segundo semestre de 2014, seu sistema de gerenciamento de transporte (TMS, na sigla em inglês), chamado CargoBR Management System (CMS). Por meio da ferramenta tecnológica, além do embarcador otimizar o processo de contratação e gerenciamento de fretes e gerenciar os níveis de serviço e preços das empresas, ele pode receber informações constantes
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sobre sua carga, com relatórios atualizados em tempo real. Desenvolvida pela própria CargoBR, a solução, totalmente web, funciona de forma on-line e armazena os dados em nuvem, fatores que facilitam a implantação e dispensam qualquer tipo de instalação física na estrutura do cliente. O objetivo da empresa é ofertar ao segmento de logística uma versão simplificada das ferramentas TMS comumente utilizadas no mercado, com características intuitivas e utilização amigável, focando na simplicidade e na facilidade de interação.
A CargoBR oferece também treinamento à equipe que utilizará o CMS, além de vídeos com explicações e suporte total via telefone e internet. (11) 2507-1582
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AGENDA
INTERNACIONAL Transport Logistic China 2014. De 17 a 19 de junho. Xangai, China. Organização e informações: Messe München. info@transportlogistic-china.com www.transportlogistic-china.com Perú Port Cargo & Logistics. De 18 a 20 de junho. Callao, Peru. Organização e informações: Promar. info@peruport.pe www.peruport.pe Perú Cargo Week 2014. De 26 a 28 de junho. Lima, Peru. Organização e informações: Expocarga Peru. info@perucargoweek.com www.perucargoweek.com India Warehousing Show 2014. De 8 a 10 de julho. Nova Deli, Índia. Organização e informações: Reed Manch Exhibitions. prashant.narain@reedmanch.com www.indiawarehousingshow.com Missão Internacional de Logística. De 10 a 15 de agosto. Califórnia e Nevada, EUA. Organização e informações: Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS). Tel.: (21) 3445-3000 missoes@ilos.com.br www.ilos.com.br
NACIONAL
Fóruns, feiras e seminários TranspoSul 2014. De 15 a 17 de julho. Porto Alegre, RS. Organização e informações: Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado do Rio Grande do Sul (Setcergs). Tel.: (51) 3342-9299 setcergs@setcergs.com.br www.transposul.com
Cursos de curta duração Controle de Almoxarifado e Inventário Físico. 25 de junho. Gestão de Compras e Negociação com Fornecedores. 2 de julho. A Gestão de Estoques como Ferramenta Estratégica na Redução de Custos. 15 de julho. Logística de Distribuição: Armazenagem, Movimentação de Materiais e Transporte. 24 de julho. Todos em São Paulo, SP. Organização e informações: Minder. Tel.: (11) 5111-8220 www.mindergroup.com.br Gestão de Frota de Veículos. 26 e 27 de junho. Curso Intensivo para Gestores de Logística e Supply Chain. 14 e 15 de julho. Ambos em São Paulo, SP. Organização e informações: Centro de Estudos Técnicos e Avançados em Logística (Ceteal). Tel.: (11) 5581-7326 secretaria@ceteal.com www.ceteal.com Conhecimento de Transporte Eletrônico. 1º de julho. Como Desenvolver Estratégias de Comunicação e Habilidades para Lidar com Motoristas e Ajudantes. Novas Legislações Ambientais de Impacto aos Transportes e Logística. Ambos no dia 5 de julho. Como Elaborar e Negociar Tabelas de Frete. 17 de julho. Novo Sistema de Controle das Obrigações Trabalhistas, Previdenciárias e Fiscais. 19 de julho. Todos em São Paulo, SP. Organização e informações: Maxxima Educação Corporativa. Tel.: (11) 2243-7927 maxximaeduc@gmail.com www.maxximaeducacao.com.br Pedidos e Serviços ao Cliente. 17 e 18 de julho. Tecnologia da Informação Aplicada à Logística. 24 e 25 de julho. Ambos em São Paulo, SP. Organização e informações: Associação
Brasileira de Logística (Abralog). Tel.: (11) 3668-5513 info@abralog.com.br www.abralog.com.br Curso Online de Logística e Supply Chain. Curso Online de Processos de Suprimentos. Ambos com duração de 48 horas. Curso Online de Planejamento da Demanda. Duração: 36 horas. Organização e informações: Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS). Tel.: (21) 3445-3000 ilos@ilos.com.br www.ilos.com.br Administração de Armazenagem. Administração e Planejamento da Produção. Compras e Administração de Materiais. Gestão da Distribuição. Logística em Comércio e Serviço. Logística, Marketing e Vendas. Negociação em Compras. Tecnologia Aplicada à Logística. Todos com duração de 15 horas. Custos Logísticos, Aspectos Tributários e Fiscais. Duração: 18 horas. Logística Integrada. Logística Reversa. Logística de Transportes. Todos com duração de 24 horas. Administração de Operações Logísticas. Duração: 30 horas. Para datas e locais, consulte o Senac. Organização e informações: Senac. Tel.: 0800 883 2000 naiana.gsouza@sp.senac.br www.sp.senac.br
Cursos de longa duração Curso Prático para Operador de Guindaste e RTGs. Duas turmas mensais até fevereiro de 2015. Duração: 60 horas. Manaus (AM). Organização e informações: Porto Chibatão e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat). Tel.: (92) 2123-4163 www.sestsenat.org.br
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Curso de Extensão em Supply Chain Management. Carga horária: 40 horas. Curso a distância. Pós-Graduação em Logística Empresarial. Carga horária: 366 horas. São Paulo e Águas de São Pedro (SP). Curso Técnico para Assistente em Logística Empresarial. Carga horária: 200 horas. Bertioga (SP). Curso Técnico em Logística. Carga horária: 800 horas. Curso Livre em Almoxarife. Auxiliar de Operações em Logística. Curso Livre de Comprador. Todos com carga horária de 160 horas. Para datas e locais, consulte o Senac. Organização e informações: Senac. Tel.: 0800 883 2000
naiana.gsouza@sp.senac.br www.sp.senac.br Curso de Gestão de Operações Logísticas. Carga horária: 120 horas. Inscrições abertas até 28 de julho. Pós-Graduação em Logística Empresarial. Carga horária: 400 horas. Inscrições abertas até 4 de agosto. Ambos em São Paulo, SP. Organização e informações: Fundação Carlos Alberto Vanzolini. Tel.: (11) 3145-3717 www.vanzolini.org.br Veja a agenda completa de cursos, seminários, MBAs e demais eventos em www.tecnologistica.com.br/agenda
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