Frank Bender, CEO da Kion South America: “Empresa está mais enxuta e preparada para a retomada do mercado brasileiro de empilhadeiras”
AS VANTAGENS DE TERCEIRIZAR A LOGÍSTICA Tabela lista os principais operadores do país
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SUMÁRIO
07 MERCADO Fique por dentro de todas as novidades do mercado brasileiro de logística nesta seção
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104 ARTIGO Adriana Hofer, da Universidade do Arkansas, e Henry Jin, da Universidade de Miami, analisam a terceirização logística na indústria manufatureira norte-americana
Acompanhe o vai e vem dos profissionais no nosso movimentado setor
30 ENTREVISTA Frank Bender, CEO da Kion South America, detalha as mudanças de governança promovidas pelo Grupo Kion em todo o mundo e seus impactos na fabricação e na comercialização das empilhadeiras Linde e Still, principais marcas da companhia
38 OPERADORES LOGÍSTICOS Terceirizar ou não terceirizar as operações logísticas? Players do setor falam sobre as vantagens de confiar a armazenagem, a distribuição e a gestão dos estoques a uma empresa especializada, sobretudo em meio a uma crise econômica, que demanda medidas para promover a redução dos custos
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TABELA Como de costume, catalogamos os principais operadores logísticos do país, enumerando suas características, estruturas e serviços oferecidos, na tabela que há anos já é referência para todo o mercado
110 TECNOLOGIA Soluções de TI desenvolvidas pela Sistema Info têm participação fundamental no transporte de sorvetes realizado pela JSL para a Kibon, facilitando o dia a dia e proporcionando mais agilidade, confiabilidade e segurança às operações
114 POLI/CISLOG Artigo avalia a aplicação de indicadores de desempenho logístico sob a ótica da técnica Balanced Scorecard (BSC) em uma distribuidora de medicamentos, com o objetivo de identificar as dificuldades para atingir as metas estabelecidas e seus motivos
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EVENTO Cobertura da 22ª edição da Intermodal South America traz as principais novidades apresentadas durante a feira, que reuniu representantes dos segmentos de transporte de carga e comércio exterior em São Paulo
130 AGENDA Confira os mais importantes cursos, seminários e eventos nacionais e internacionais do setor em nossa agenda
Capa: Michele Bianchi Foto: Divulgação Penske
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EDITORIAL
Publicare Editora Ltda. www.publicare.com.br
Diretores Shirley Simão shirley@publicare.com.br
Jorge Roberto Simão jorge@publicare.com.br
Panorama
É
fato incontestável que o mercado da logística consiste em um dos melhores e mais precisos termômetros da economia de qualquer país. Isso porque, quando as coisas estão mal, as empresas que atuam no segmento sentem os efeitos da desaceleração do consumo e da produção, que tem impacto direto na movimentação e na armazenagem de cargas. Por isso – e por tudo que tem acontecido no Brasil, sobretudo nos últimos meses – sabíamos que a confecção da nossa tradicional edição especial de operadores logísticos seria um desafio à parte neste ano de 2016. Um dos desafios de se fazer jornalismo segmentado, inclusive, é justamente ter de lidar, eventualmente, com um mercado desaquecido. Enquanto a grande mídia generalizada se alimenta tanto da fortuna quanto do fracasso, nós trabalhamos com a gana de promover nosso segmento cada vez mais, estampando sua relevância em cada matéria que publicamos. Claro que a imprensa não vive somente de boas notícias, mas, na mídia segmentada, qualquer tipo de notícia, seja boa ou ruim, se torna mais escasso em tempos de crise. E essa dificuldade foi sentida em especial na elaboração do nosso panorama de operadores logísticos. Publicada todos os anos, a tabela é a mais completa do mercado e traz uma listagem das principais empresas do setor, com informações sobre suas estruturas e os serviços oferecidos. Para que isso seja possível, contamos sempre com a colaboração de cada uma dessas empresas, que nos fornecem tais dados, em um trabalho minucioso e exaustivo de coleta e checagem. Neste ano, de um universo de 188 empresas pesquisadas, 115 participaram do panorama. Apesar de representativo, o número fica abaixo do observado nos anos anteriores e também do tamanho do mercado de operadores logísticos brasileiro estimado por associações e estudiosos. A situação reflete o assunto que tratamos justamente neste espaço na última edição: readequação. Assim como a Tecnologística se tornou bimestral – e o exposto acima sobre as notícias do mercado explica bem os motivos – as empresas do setor também estão se desdobrando para enfrentar os efeitos da crise. Algumas preferem adotar uma postura mais discreta em relação à imprensa, outras escolhem não revelar números em tempos difíceis, e há ainda aquelas que estão tão debruçadas sobre seus próprios contratempos que simplesmente optam por não participar da tabela. Cada uma com sua razão, mas sabemos que a causa, de um modo geral, é só uma: o complicado cenário econômico nacional. Estamos todos almejando mudanças e, nesse contexto, não podemos deixar de endossar a mensagem de nosso cliente Cargolift, no seu apoio à operação Lava Jato. Se todos nos unirmos e atuarmos em favor desse mesmo desejo, talvez consigamos fazer um Brasil melhor. Às vésperas de importantes decisões políticas, nos resta esperar por melhores notícias nas próximas edições. Shirley Simão
Ano XXI - N.º 244 - Maio/Junho 2016 www.tecnologistica.com.br Redação, Administração e Publicidade Av. Eng. Luiz Carlos Berrini, 801 - 2º Andar CEP: 04571-010 - São Paulo - SP
Central de Atendimento: Tel./Fax: (11) 5504-0999 Assinatura assinatura@publicare.com.br Jornalista Responsável Fernando Fischer redacao@publicare.com.br Reportagem Cristiani Dias Colaboradores Fábio Penteado Revisão André Tadashi Odashima Arte Michele Bianchi Publicidade Eládia San Juan Argentina V. y V.S.R.L. Nuñes - 2820 1429 - Buenos Aires - Argentina Tel./Fax: (0054 11) 4702-2800 Periodicidade Mensal Circulação Nacional Conselho Editorial Antônio Galvão Novaes; Arthur A. Hill; César Lavalle; Hugo Yoshizaki; Marcos Isaac; Paulo Fleury; Paulo Roberto Leite; Robert Caracik; Rodrigo Vilaça; Walter Zinn. A Revista Tecnologística não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados, bem como pelas opiniões emitidas pelos entrevistados. Reprodução total ou parcial permitida, desde que citada a fonte. Registrada no 1.º Cartório de Reg. de Tit. e Doc. sob n.º 219.179, nos termos da Lei n.º 5.250/67 (Lei de Imprensa). Marca Registrada INPI n.º 818.454.067.
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MERCADO
Brink’s inaugura terminal de alta segurança em Viracopos
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Espaço segue os mesmos padrões de terminais da empresa localizados em aeroportos europeus
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Brink’s, empresa de transporte e logística de valores, inaugurou, em abril, um terminal de alta segurança para cargas de valor elevado no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP). Com investimentos de R$ 10 milhões, o terminal é o primeiro do tipo na América Latina e conta com a mesma infraestrutura já utilizada pela Brink’s em importantes aeroportos do mundo, como o de Heathrow, na Inglaterra, e Charles de Gaulle, na França. A área de 1.560 m² foi idealizada para complementar o gerenciamento logístico seguro do modal aéreo para o rodoviário. Desse total, 1.100 m² são dedicados à importação e 460 m² à exportação. O terminal também vai agregar outros serviços direcionados ao cliente final, como o manuseio e a
aplicação de selos de inspeção da Receita Federal. Assim, o aeroporto campineiro passa a ser um polo provedor de serviços adicionais em área segura. Uma das principais novidades da filial da Brink’s em Viracopos são duas câmaras frias com temperatura controlada. A área foi exclusivamente criada para abrigar cargas de produtos farmacêuticos ou de outros segmentos com necessidades especiais quanto a segurança e temperatura. Segundo Fernando Sizenando, presidente da Brink’s Brasil, a nova unidade faz parte da estratégia da empresa de expandir seus serviços em território nacional. “Toda a tecnologia e as soluções usadas em importantes aeroportos do mundo foram implantadas em Viracopos. Trouxemos para o Brasil os mesmos serviços
e recursos que já usamos em outros países. A ideia é oferecer aos órgãos anuentes mais uma área de conferência neste aeroporto, que é considerado um importante centro de tráfego aéreo do Brasil”, explica o executivo. A filial também possui estrutura para prestar serviços de monitoramento na importação, entrega e transporte de e para o aeroporto com carros e carretas fortes dedicados à operação em Viracopos. Para a exportação, haverá uma área exclusiva dedicada para cargas que aguardam, por exemplo, o procedimento de paletização, operação que será realizada sob vigilância até o momento do embarque na aeronave. Outra garantia de segurança para as cargas de alto valor são a rastreabilidade e o monitoramento por vídeo durante todo o período em que os produtos estiverem armazenados. Toda a movimentação será gravada pela Brink’s, desde o desembarque da carga no aeroporto. Para Gustavo Müssnich, diretor-presidente de Viracopos, essa parceria será um marco importante para o aeroporto. “O terminal de alta segurança é um serviço especializado que demonstra a disposição de Viracopos de estar sempre entre os principais terminais de carga do mundo. O nosso esforço tem sido recompensado, como aponta a mais recente conquista de Viracopos, eleito o melhor aeroporto de carga da América Latina no Air Cargo Excellence Awards 2016”, completa o executivo. Aeroportos Brasil: (19) 3725-5000 Brink’s: (11) 2133-0300 Maio/Junho 2016 - Revista Tecnologística - 7
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MERCADO
Azul Linhas Aéreas recebe certificação para transporte de artigos perigosos Novidade permite ampliar a atuação, abrindo portas para novos negócios
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Azul Linhas Aéreas Brasileiras recebeu a certificação para o transporte de artigos considerados perigosos. A habilitação, emitida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), deve abrir ainda mais portas para novos negócios, como o acordo firmado recentemente entre a Azul Cargo e a Samsung. Alguns dos artigos considerados perigosos são gases não inflamáveis, não tóxicos, infecciosos e miscelâneas. A primeira fase da certificação inclui dez destinos operados pela Azul: Campinas e Guarulhos (SP), Recife, Manaus, Porto Alegre, Belo Horizonte (Confins),
Natal, Fortaleza, Belém e Curitiba. “A certificação para artigos perigosos é muito importante para a Azul e sua unidade de cargas. Isso ampliará ainda mais os ramos de atuação da Azul Cargo, o que permitirá a concretização de novos negócios e atendimento a diversos outros setores que, de costume, necessitam de serviços de transporte de cargas. Apostamos em um crescimento ainda mais expressivo da Azul Cargo, que já registra bons números, dada a importância desta certificação para o setor de cargas da companhia”, comenta Sami Foguel, vice-presidente de Clientes da Azul.
“Esta certificação sem dúvida é muito importante para que possamos ampliar horizontes. A conquista é resultado do trabalho impecável de diversos setores da companhia, que, após este momento de conquista, terão um nível de responsabilidade ainda maior com o cumprimento de procedimentos para o transporte destes artigos. Tudo para garantir o sucesso dos contratos, sempre de olho na segurança de nossas operações”, destaca Flavio Costa, vice-presidente Técnico-Operacional da Azul. Azul Cargo: 4003-8399
Correios terão hub logístico dentro do aeroporto de Viracopos Galpão de 35 mil m² será responsável por um terço das cargas postais expressas transportadas pelo modal aéreo no Brasil a partir de Viracopos dentro da chamada Rede Postal Noturna (RPN) e a previsão é que, inicialmente, 160 caminhões sejam utilizados para realizar o transporte rodoviário diário das cargas a partir do hub do aeroporto campineiro. “Trata-se de um projeto de extrema importância para a eficiência logística do Brasil. A localização e a infraestru-
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s Correios e o Aeroporto Internacional de Viracopos, localizado em Campinas (SP) e administrado pela concessionária Aeroportos Brasil, assinaram, em abril, um protocolo de intenções para implantar um centro integrado de logística para lidar com cargas postais expressas dentro do próprio terminal aéreo. A intenção é contar com um galpão de 35 mil m², que funcionará como um hub e será responsável por processar um terço de toda a carga expressa dos Correios transportada pelo modal aéreo no país. O objetivo é que o espaço comece a funcionar dentro de dois anos e meio. Os Correios devem operar inicialmente com 44 voos domésticos diários
tura de Viracopos, somadas à agilidade dos Correios, vão resultar no principal hub logístico de cargas expressas nacionais”, analisa o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Mauro Lopes. Segundo o vice-presidente de Encomenda dos Correios, Fabiano Cabral Júnior, o novo espaço possibilitará à empresa a reorganização de toda a sua malha aérea, a redução de custos e o aumento de eficiência na entrega das remessas. “A partir desse passo, os Correios estarão alinhados às principais empresas postais do mundo”, completa o executivo. Aeroportos Brasil: (19) 3725-5000 Correios: 0800 725-7282
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Reiter Log contrata serviço de rastreamento da OpenTech Acordo prevê a utilização do sistema OpenGR no rastreamento das cargas movimentadas pela empresa gaúcha
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Reiter Log passou a contar com o serviço de gerenciamento de risco e monitoramento de frotas oferecido pela OpenTech. O contrato estabelecido entre as empresas prevê a utilização do sistema OpenGR no rastreamento dos veículos e das cargas movimentadas. Com sede em Nova Santa Rita (RS), a Reiter Log possui 18 unidades de negócios e oferece serviços de transporte, cross-docking, armazenagem e distribuição. Usuária do OpenCadastro desde o início de 2015, a transportadora decidiu ampliar a utilização das soluções da OpenTech motivada principalmente pela tecnologia empregada no OpenGR e pelos
diferenciais disponibilizados aos clientes que optam pelas soluções da empresa de tecnologia voltadas para a logística. De acordo com o diretor Comercial da OpenTech, Eduardo Oliveira de Souza, a implantação do sistema atende ao cliente, sua corretora e também sua seguradora. “A necessidade da Reiter Log era clara: precisava de um parceiro com tecnologia para assumir seu monitoramento de forma rápida em um primeiro momento e, na sequência, disponibilizar seus sistemas para utilização pela equipe interna”, conta o executivo. O OpenGR é responsável pelo rastreamento de veículos e pelo mo-
nitoramento das cargas, atuando na prevenção de sinistros e aumentando a segurança das operações, pois oferece recursos que reduzem as falhas humanas, automatizam os processos e agilizam as tratativas no caso de eventualidades, possibilitando maior chance de recuperação. “A perspectiva das duas empresas é incrementar os negócios em breve, com a utilização do software Rastrear, da OpenTech, em uma central interna de monitoramento instalada na sede da Reiter Log”, diz o gerente executivo de Relacionamento da OpenTech, Diego Gonçalves. OpenTech: (47) 2101-6122 Reiter Log: (51) 3479-4100
Kuehne + Nagel abre CD dedicado à Osram em São Paulo No novo espaço serão realizadas atividades de armazenagem, picking, etiquetagem e packing
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operador logístico Kuehne + Nagel inaugurou, em maio, seu novo centro de distribuição, localizado na cidade de Embu das Artes (SP), dedicado a operações com artigos de iluminação da Osram. Situado no condomínio logístico Distribution Park Embu II, da Hines, o CD de 6.300 m², com sete docas, sendo três para recebimento e quatro para expedição, vai armazenar 2 mil SKUs diferentes de produtos importados. No local, a Kuehne + Nagel utiliza um
WMS próprio totalmente interligado ao sistema SAP da Osram. Esta é a primeira vez que um operador assume parte das atividades logísticas da Osram, que até então realizava internamente toda sua operação. Com a novidade, a companhia estabeleceu uma concorrência, que teve a Kuehne + Nagel como vencedora, para terceirizar os serviços de armazenagem, picking, etiquetagem e packing dos produtos, que são então distribuídos para cer-
ca de 1.500 clientes em todo o país. O novo armazém da Kuehne + Nagel faz parte de um condomínio modular que possui pé direito livre de 12 metros, piso com capacidade para 6 toneladas por m² e facilidades como segurança 24 horas, gerador de energia, sistema de combate a incêndios com sprinklers, refeitório e área de apoio para motoristas e funcionários. Kuehne + Nagel: (11) 3468-8000 Osram: 0800 55-7084 Maio/Junho 2016 - Revista Tecnologística - 9
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MERCADO
Total Express investirá R$ 20 milhões em 2016 Empresa tem como prioridade oferecer cada vez mais serviços dedicados ao segmento B2B
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Total Express vai destinar, no decorrer de 2016, investimentos totais de R$ 20 milhões a ações como automação, treinamento e adequação de frota. O objetivo do operador logístico é buscar mais eficiência e qualidade nos serviços prestados, além de dedicar atenção especial à estrutura de atendimento ao segmento business to business (B2B), que de acordo com a própria Total é uma das prioridades nos negócios da empresa. Os investimentos começaram há dois meses, com o lançamento de um aplicativo que permite ao embarcador
acompanhar, em tempo real, o status de entrega das encomendas. Além disso, a Total Express estruturou uma equipe comercial focada no atendimento B2B, realizou ajustes na área de cobrança, promoveu treinamento das equipes operacionais e fez adequações nos veículos e procedimentos da última milha. A Total vai implantar ainda um novo modelo multiorigem de coleta e despacho de cargas, que prevê a captação de encomendas em mais de cem unidades da empresa espalhadas pelo Brasil. Atualmente, as coletas são realizadas apenas no Rio de Janei-
ro e em São Paulo. Com o novo formato, a Total estará estruturada para atender às grandes redes regionais, tanto no e-commerce quanto no B2B. “Muitos varejistas estão trabalhando com estoques reduzidos em suas lojas físicas, o que aumentou a demanda por entregas fracionadas em lojas, quiosques e shopping centers”, diz Claudio Prado, presidente executivo da Total. “A expectativa é que, até o final do ano, a participação das entregas B2B nos negócios da empresa dobre de tamanho”. Total Express: (11) 3627-5911
Plimor desenvolve aplicativo para controle de entregas Solução mobile permite acompanhar o status da carta a mesma de ser finalizada”, destaca o gerente de Logística da empresa, Metrioni de Borba.
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Transportadora Plimor desenvolveu um aplicativo móvel que permite que os motoristas registrem a localização exata das entregas realizadas, coletem a assinatura eletrônica do cliente que receber a carga e fotografem os comprovantes das operações, com o objetivo de oferecer mais segurança e transparência aos clientes. Além disso, caso não seja possível concluir a entrega, o motorista pode informar a causa e registrar com imagem as razões que levaram a isso. “Com essa nova tecnologia, a Plimor oferece ainda mais credibilidade aos clientes, evidenciando de maneira clara a conclusão da entrega ou os motivos que impossibilitaram
O novo sistema entrou em operação inicialmente na matriz da Plimor, localizada em Farroupilha (RS), e nas filiais de Biguaçu (SC), Blumenau (SC), Curitiba, Guarulhos (SP), Hortolândia (SP), Joinville (SC), Londrina (PR), Maringá (PR), Nova Santa Rita (RS) e Passo Fundo (RS), mas a intenção é disponibilizá-lo em breve para todas as 14 filiais e também para as 69 unidades de negócio. Especializada no transporte de cargas, coleta, entrega e transferência, a Plimor conta com uma frota composta por 850 veículos, responsável por movimentar 96 mil volumes todos os dias. Plimor: (54) 2109-1000
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Favorita tem nova filial em São Paulo Unidade vai operar com produtos destinados às regiões Norte e Centro-Oeste
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Favorita Transportes inaugurou uma nova filial, localizada na cidade de Sumaré, na Região Metropolitana de Campinas (SP). A estrutura, de 4.800 m², está situada em um terreno de 12 mil m², conta com 20 docas e opera no sistema de cross-d ocking. De acordo com o gerente nacional de Vendas da empresa, Robson Melo, as principais cargas movimentadas na filial serão produtos provindos do e-commerce. “Fechamos no mês de abril um contrato com o Magazine Luiza para opera-
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ções para as regiões Norte e Centro-Oeste, sendo este o maior cliente nesta unidade. Também operamos com Whirlpool, Continental Pneus, Mattel, entre outros”. A inauguração faz parte dos planos de expansão da empresa, e a escolha da cidade de Sumaré se deve à sua localização estratégica. “O município está situado às margens das rodovias Anhanguera e Bandeirantes, sendo a Anhanguera a principal rota de escoamento para as regiões atendidas”, explica Melo. Ao todo, a Favorita investiu apro-
ximadamente R$ 1 milhão na nova filial, entre infraestrutura de docas, aquisição de veículos, construção de área de escritório, refeitório e vestiários. No local trabalham 55 colaboradores e a empresa conta com uma frota composta por 350 veículos. Especializada nas regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil, a Favorita conta agora com um total de 25 unidades, mais de 700 funcionários e realiza 80 mil entregas todos os meses.
Favorita: (11) 3393-2100
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MERCADO
Gollog inaugura terminal de cargas em Manaus Na unidade serão oferecidos todos os serviços prestados pela empresa, desde o envio de documentos até o Gollog Express
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Gollog, unidade de cargas da Gol Linhas Aéreas, inaugurou, em março, um terminal de cargas (teca) próximo ao Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus. Na unidade, serão oferecidos todos os serviços prestados pela empresa, desde o envio de documentos e volumes com 200 kg por unidade até o Gollog Express, desenvolvido para atender à crescente demanda do mercado por entregas urgentes. Com 2.500 m², o novo espaço se destaca pela localização estratégica, além de oferecer serviços de coleta e de entrega de cargas. “Ampliar a nossa base em Manaus é fundamental para oferecer excelência em nossas opera-
ções. Buscamos sempre a satisfação dos nossos clientes e parceiros. Um grande exemplo disso são as nossas inovações, como a disponibilização de informações real time, que fornece agilidade e confiabilidade a nossos serviços”, comenta Eduardo Calderon, diretor de Cargas da Gol. Os investimentos em melhorias na infraestrutura de armazenagem em várias cidades brasileiras, como é o caso de Manaus, Curitiba, Fortaleza, Salvador e São Paulo, fazem parte da estratégia da Gollog de ampliar o atendimento de acordo com a demanda, oferecendo serviços cada vez mais robustos, inteligentes e seguros para as transportadoras, os varejistas e os
clientes diretos locais. A empresa lançou ainda um aplicativo para o transporte aéreo de cargas. A novidade oferece consulta da malha aérea, alertas de qualquer tipo de alteração na entrega por meio de notificações no celular, rastreamento de mercadorias, cotações e cálculo do valor de entrega de uma carga considerando todos os serviços oferecidos pela Gollog. Além dessas funções, é possível que o usuário encontre a unidade mais próxima ou consulte a localização de toda a rede de franquias. O aplicativo está disponível para download gratuito para os sistemas Android e IOS. Gollog: (11) 2636-1166
Logismax contrata consultoria em busca de nova estratégia de negócios Com planejamento da Jequitibá para fortalecer a gestão e expandir a atuação, empresa pretende dobrar o faturamento até o fim do ano
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Logismax Serviços Logísticos contratou a consultoria Jequitibá Investimentos e Participações para refazer sua estratégia de negócios. A principal meta traçada tem foco na criação de uma estrutura física e de capital que permita à empresa fortalecer a gestão e os processos operacionais e, com isso, ganhar competitividade para estender a atuação a novos segmentos de mercado, como o aéreo, o marítimo e o varejo. De acordo com o consultor Marcos Nogueira Simões, sócio da Jequitibá Investimentos, a Logismax ainda vislum-
bra, nos próximos quatro anos, tornar-se uma consolidadora do mercado brasileiro de terceirização logística, em que predominam, atualmente, pequenas e médias empresas. “A estratégia também contempla aumentar o volume de negócios nos segmentos em que a Logismax está consolidada”, diz. O diretor-geral da Logismax, Otavio Frederico Pereira, estima entre R$ 15 milhões e R$ 20 milhões o investimento necessário para a empresa atingir o objetivo traçado em conjunto com a Jequitibá. A expectativa é captar em torno de R$ 10 milhões no merca-
do e realizar um aporte de R$ 10 milhões com recursos próprios. Segundo ele, novos contratos firmados somados a projetos que estão em fase final de negociação deverão injetar aproximadamente R$ 30 milhões no caixa da empresa ainda em 2016, o dobro do faturamento registrado em 2015. “Quase 50% do faturamento projetado para o exercício de 2016 está contratado já no início do ano”, completa Pereira. Jequitibá: (19) 3207-0469 Logismax: (11) 2085-6277
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Ceva abre Centro de Excelência Logística no Brasil
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Quarto centro da empresa está localizado em São Paulo
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Ceva Logistics abriu oficialmente, em março, seu novo Centro de Excelência Logística, o primeiro na América do Sul, localizado em São Paulo, dentro da nova sede da companhia. Ele se junta aos outros três centros da empresa, situados nos Estados Unidos, Cingapura e Reino Unido. Trata-se de uma área onde os clientes atuais e potenciais podem experimentar as ferramentas e metodologias que a Ceva aplica para aperfeiçoar as cadeias de suprimentos e criar vantagens competitivas. Conforme explica o vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios da Ceva na América do Sul, Fabio Mendunekas, o Centro de Excelência Lo-
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gística permite demonstrar a inovação logística do mundo real por meio da otimização da cadeia de suprimentos. “Vamos utilizá-lo também para o desenvolvimento de novos talentos profissionais, além de oferecer as melhores tecnologias e soluções para a cadeia de suprimentos”, afirma. A novidade foi desenvolvida para mostrar as capacidades da Ceva na administração da cadeia de suprimentos, incluindo logística inbound, armazenagem, distribuição, apoio à produção, logística outbound, pós-venda, gerenciamento de fretes e tecnologias utilizadas pela empresa na gestão de seus armazéns. Ceva: (11) 2199-6700
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MERCADO
Infraero instala novo monitor de temperatura no teca de Vitória O equipamento avalia, configura e armazena dados de temperatura, umidade, tempo, pressão e voltagem
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Terminal de Carga (teca) do Aeroporto Eurico de Aguiar Salles, em Vitória, conta agora com um sistema de monitoramento eletrônico de temperaturas de suas câmaras refrigeradas. Foram adquiridas cinco unidades do equipamento, que avalia, configura e armazena continuamente dados de temperatura, umidade, tempo, pressão e voltagem, permitindo a modificação dos parâmetros de operação dos instrumentos com segurança e precisão, em tempo real. Instalada no mês de março, a ferramenta proporciona maior controle e
segurança, eliminando a necessidade de fazer a regulação da temperatura manualmente. Isso possibilita que o teca amplie o volume de cargas movimentadas, já que alguns produtos, como itens farmacêuticos e médico-hospitalares, necessitam de temperaturas específicas para serem armazenados. O aparelho foi adquirido visando atender às exigências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) quanto à necessidade de monitoramento e controle das áreas refrigeradas. É composto por dispositivos conhecidos como data-loggers, que
obtêm as informações das áreas vistoriadas a cada cinco minutos e as descarregam em um computador com software próprio via porta USB. Outros aeroportos do país também utilizam o monitoramento eletrônico de temperatura, como os de Manaus, São Luís e Porto Alegre. As câmaras frias são usadas pelos clientes desses terminais que têm cargas que precisam ser armazenadas em locais com temperatura e umidade controladas. Aeroporto de Vitória: (27) 3235-6300 Infraero: 0800 727-1234
Rodonaves compra 23 caminhões Stralis Divulgação
Veículos vão apoiar acordo firmado com a Carvalima para atender novos mercados
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om o objetivo de ampliar e renovar sua frota de veículos, a transportadora RTE Rodonaves adquiriu 23 caminhões Iveco, do modelo Stralis 460S36. Eles chegam para apoiar um acordo firmado com a Carvalima Transportes, que viabiliza o atendimento a 100% das cidades dos
estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Acre e Rondônia. Com esse acordo, a Rodonaves ampliou sua atuação para um total de dez estados brasileiros, além do Distrito Federal. “A parceria com a Carvalima foi estudada por muito tempo e houve uma grande sintonia entre as empresas”, destaca João Naves, presidente da Rodonaves. Além do bom desempenho nas novas rotas que o grupo vem desenvolvendo, o custo-benefício e a qualidade dos caminhões extrapesados 4x2 com peso bruto total combinado (PBTC) de 46 toneladas foram os diferenciais que levaram a Rodonaves a fechar negócio com a Iveco. Atualmente, a frota da Rodonaves é composta por aproximadamente 1.800 veículos. A empresa possui
mais de 150 unidades e conta com cerca de 3.500 funcionários diretos. O valor da compra dos veículos não foi divulgado. Segundo Osmar Hirashiki, diretor de Vendas Corporativas e Vendas ao Governo da Iveco, o aprimoramento de gestão e o investimento na renovação e na ampliação da frota são diferenciais da Rodonaves. “Baseado em uma administração moderna e eficiente, com zelo ao cliente e aos serviços prestados, notamos o forte desenvolvimento do grupo nos últimos anos. Os Stralis chegam para reforçar o alto padrão de qualidade determinado pela empresa”, finaliza. Carvalima: (65) 3316-3900 Iveco: (31) 3888-7469 Rodonaves: (11) 2192-3100
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Cooperativa Languiru tem novo CD no Rio Grande do Sul Espaço está equipado com estruturas de armazenagem fornecidas pela Bertolini
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Cooperativa Languiru, que atua nos segmentos de aves, suínos, embutidos, laticínios, rações e varejo, inaugurou um novo centro de distribuição localizado no Vale do Taquari (RS), mais precisamente no município de Teutônia. Situado próximo às unidades industriais da cooperativa, o CD atende ao Vale do Taquari e a regiões vizinhas, como o Vale do Rio Pardo e a cidade de Caxias do Sul. A unidade possui área total de 5.200 m² divididos em dois pavimentos e capacidade para armazenar até 2,4 milhões de litros de leite. Além disso, o piso superior conta com duas câmaras frias que podem armazenar aproximadamente 260 toneladas de produtos congelados, 80 toneladas de cargas resfriadas e em torno de 320 paletes de laticínios. Na nova estrutura estão alocados os departamentos de Logística, Comercial, de Vendas e de Operação da cooperativa.
“Em virtude do grande crescimento da Languiru nas áreas do leite, aves e suínos, houve uma necessidade de reforço da estrutura central de distribuição”, explica Dirceu Bayer, presidente da Languiru. “Além disso, é uma exigência do próprio Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que cobra um local de carregamento único. Isso nos dá um ganho bastante grande em logística, pois o fracionamento que antes era realizado em cada uma das nossas unidades industriais agora é feito em
um único CD. Com isso ainda desafogamos as unidades fabris em termos de espaço para estocagem”. A nova unidade recebeu soluções da Bertolini Sistemas de Armazenagem. No primeiro piso o drive in possibilita a armazenagem dos paletes com o leite e no segundo piso a cooperativa optou pela combinação de drive in e porta-paletes para facilitar a separação de pedidos e envio ao cliente. “A Bertolini procura desenvolver projetos personalizados, de acordo com a necessidade da empresa. No caso da Languiru, o drive in permite a blocagem na operação e mais quantidade de paletes armazenados, enquanto o porta-paletes garante ao mesmo tempo seletividade e flexibilidade”, destaca o representante Comercial da Bertolini, Guilherme Bertolini Casagranda. Bertolini: (54) 2102-4999 Languiru: 0800 51-5453
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MERCADO
Codesp dá início à dragagem do Porto de Santos Divulgação
Serviço é indispensável para garantir as profundidades nos locais de atracação
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o dia 30 de março, foi assinado, em Brasília, o contrato para a prestação do serviço de dragagem de berços no Porto de Santos (SP), pelos representantes da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) e da empresa Dratec Engenharia, que fará as intervenções. O serviço de dragagem é indispensável para manter as profundidades nos trechos de cais, permitindo otimizar a capacidade de transporte das embarcações e ampliando a produtividade das
operações. De acordo com o presidente da Codesp, Alex Oliva, a atividade é estratégica para garantir a segurança e a operação nos berços de atracação. O contrato prevê a dragagem de 324 mil metros cúbicos no prazo de seis meses, volume estimado para recompor as profundidades de projeto dos berços de atracação numa faixa de 50 metros a partir do alinhamento do cais. A dragagem teria início em até 15 dias a partir da assinatura da ordem de serviço. O prazo considera o tempo necessário para a chegada do equipamento, rebocado de Itaguaí (RJ) para Santos, além da apresentação de planos de segurança, cumprimento de exigências ambientais e vistorias na Capitania dos Portos, entre outros itens. O plano de dragagem prevê o atendimento prioritário nos trechos com mais deposição de
sedimentos, num ritmo de 3 mil metros cúbicos de material dragado por dia. O equipamento utilizado para esse serviço é uma draga tipo escavadeira estacionária com capacidade de 6 metros cúbicos de caçamba. A draga opera com o apoio de dois batelões, que recebem o material dragado para posterior despejo – o chamado bota-fora – no polígono de descarte aprovado pela autoridade ambiental. Os sedimentos retirados são encaminhados para essa área, com 40 km², situada fora da baía de Santos, onde não há qualquer risco do material retornar às praias e nem de provocar impactos significativos ao ambiente marinho. A Codesp monitora mensalmente essa região e encaminha relatórios trimestrais à autoridade ambiental. Codesp: (13) 3202-6565
Aeronaves da Modern contarão com suporte da AJW
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Modern Logistics estabeleceu um contrato com a AJW Aviation e a AJW Leasing para a prestação de serviços de manutenção e vistoria power by the hour para sua frota de aeronaves. O pacote inclui o fornecimento e o reparo de peças de reposição em solo, 24 horas por dia e sete dias por semana. A modalidade power by the hour consiste na garantia da prestação dos serviços de manutenção, inclusive com estoque consignado de peças, assegurando a operação ininterrupta das aeronaves. O contrato começa a valer com a chegada da primeira aeronave da Modern e vai se expandir para os 15 aviões
que a empresa pretende ter até 2018. “Escolhemos a AJW por conta da sua estrutura e expertise técnica, assim como o alto nível de proteção que um serviço oferecido 24 horas por dia, sete dias por semana, garante”, explica o gerente Comercial da Modern, André Nascimento. “Esta parceria estratégica é o primeiro contrato power by the hour da AJW no mercado brasileiro e dá início ao estabelecimento de um pool local de peças de reposição”, completa Evette Hebburn, responsável pela área Comercial da AJW Aviation. A partir do contrato com a Modern, a AJW, que atende mais de mil
clientes em 115 países, será capaz de mostrar que a política de oferecer hubs estratégicos de peças de reposição é vital para garantir as operações dos clientes sem interrupções. A empresa atende 69% dos operadores globais que utilizam aeronaves Boeing e Airbus. As operações são sustentadas pela AJW Technique, empresa de reparo de componentes e vistoria baseada em Montreal, no Canadá, focada em racionalizar os processos e minimizar os tempos de chegada e partida das aeronaves. AJW Aviation: +44 1403-798000 Modern: (11) 3109-6750
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MRS passa a operar no Terminal São Geraldo, no Rio de Janeiro Empresa ampliou em seis vezes sua capacidade de armazenamento de cargas no estado
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operadora ferroviária de carga MRS começou a operar recentemente no Terminal São Geraldo (TSG), no Rio de Janeiro, situado a 30 km do Porto do Rio e a 70 km do Porto de Sepetiba. Com isso, a MRS ampliou em seis vezes a sua capacidade de armazenamento de cargas no estado. O TSG dispõe de três ramais ferroviários ativos e 96 mil m² de área para armazenagem, sendo cerca de 12 mil m² cobertos, além de pátio pavimentado. O terminal, que pertente à empresa Transportes São Geraldo, estava desativado. Antes da reativação, a capacidade de armazenagem da MRS no Rio de Janeiro estava restrita aos 17 mil m² do Terminal do Arará, sendo apenas 3.500 m² cobertos. Agora, a MRS dispõe de 113 mil m² de área de armazenagem total no estado. Das três linhas do TSG, uma já está em plena operação e outras duas já entraram em fase final de ajustes. Outra vantagem do terminal é a proximidade com o Porto Seco Nova Iguaçu. O entreposto aduaneiro soluciona ao mesmo tempo questões de logística e de importação e exportação dos clientes da ferrovia, especialmente os de cargas conteinerizadas. Além disso, as operações serão integradas e multimodais – já que os controladores do TSG atuam há sete décadas no transporte rodoviário – e complementarão os serviços ferroviários nos trajetos de ponta, mais curtos. “É um serviço novo, com valor adicional para os clientes por ser com-
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pleto, com a integração rodoviária e serviços associados”, resume Magela Titoneli, gerente de Logística e Planejamento de Demanda da MRS. “Hoje, o terminal está 100% operacional, inclusive para atendimento à rota Rio-Belo Horizonte, um fluxo estratégico que agora conta com serviços integrados de logística que são fundamentais tanto para a exportação quanto para a importação de mercadorias. Estamos oferecendo mais flexibilidade, já que possuímos dois terminais no Rio de Janeiro”, diz. “A capacidade média atual da MRS na região do Rio de Janeiro é de 40 vagões por dia, isso apenas em relação às cargas siderúrgicas. Com a entrada em operação do TSG, teremos espaço para simplesmente dobrar esse número. Para volumes em contêineres, o crescimento poderá ser ainda maior”, conta Magela. A MRS oferece um serviço de transporte ferroviário non-stop exclusivo para o segmento de contêineres. Possui rotas, frequências de embarque e transit-times fixos. Além da redução do custo com o frete, esta solução apresenta como vantagens a segurança da carga transportada, a previsibilidade e a alta confiabilidade no cumprimento dos prazos. É, também, uma solução que permite a articulação com outros sistemas logísticos: pode ser a base de um modelo de transporte porta a porta, por sua integração imediata com os maiores portos da Região Sudeste. MRS Logística: (11) 3648-8402
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MERCADO
Terminal da Localfrio é reconhecido como Operador Econômico Autorizado Empresa foi a primeira do setor portuário a receber a certificação, concedida ao terminal alfandegado de Suape
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terminal alfandegado da Localfrio localizado na zona primária do Porto de Suape (PE) foi o primeiro do país a conquistar a certificação de Operador Econômico Autorizado (OEA), que reconhece empresas de logística internacional que apresentam baixo grau de risco em suas operações, tanto na segurança física da carga quanto no cumprimento das obrigações aduaneiras. Atualmente, o OEA já é reconhecido em mais de 64 países. Para o CEO da Localfrio, Hélio Vasone Júnior, a certificação ganha ainda mais importância e notoriedade por se tratar de um programa de adesão voluntária. “A Localfrio foi a pioneira nesta conquis-
ta. Por isso, a iniciativa de buscar a certificação de forma voluntária só reitera o fato de sermos uma empresa de visão e comprometida com segurança e agilidade no mercado”, explica. A análise para a obtenção do certificado, feita pela Receita Federal, envolveu muitas áreas da empresa ao longo de oito meses. “Todo o processo de certificação foi realizado dentro das
metodologias de gestão de projetos, em parceria com o setor de Processos e Qualidade. Isso garantiu o êxito na certificação e a efetiva aplicação dos conceitos de OEA nas rotinas da empresa”, completa o executivo. O terminal da Localfrio em Suape apresenta uma área total alfandegada de 91 mil m², com 200 tomadas para contêineres refrigerados e balança rodoviária, além de 16 mil m² de armazém para cargas secas. A empresa possui ainda outro terminal na região, localizado a 8 km dos píeres de atracação do porto, com uma área total de 86 mil m². Localfrio: (11) 3049-6570
Transzilli adquire 15 caminhões Iveco Hi-Way Compra faz parte do programa de renovação da frota da empresa, que atualmente conta com aproximadamente 400 veículos
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Transzilli Expresso e Logística, empresa de transporte de alimentos congelados, resfriados, secos e de longa vida, adquiriu recentemente 15 caminhões da linha Hi-Way, da Iveco. A aquisição faz parte do programa de renovação da frota da Transzilli, que atualmente conta com aproximadamente 400 veículos, sendo grande parte deles da marca Iveco. Osvaldo Zilli, diretor da transportadora, lembra que a parceria com a montadora já dura mais de dez anos e aponta o atendimento comercial e a robustez dos veículos como motivos fundamentais do relacionamento entre as empresas. “A nossa primei-
ra compra Iveco aconteceu no final de 2005, quando foram lançados os veículos da categoria Stralis, e desde então nossos investimentos são constantes”, diz. O modelo Hi-Way 600S44 6x2 foi o escolhido dessa vez. Os novos caminhões já estão rodando com semirreboques frigoríficos com capacidade de carga de até 28 paletes. Um dos pontos fortes das carretas está no motor Cursor 13 da FPT Industrial. Os propulsores atendem às normas de emissões do Proconve P7 e utilizam sistema SCR para redução da emissão de poluentes. O propulsor garante alto desempenho com 440 cv de potência.
Sediada em Aparecida de Goiânia (GO), a Transzilli oferece transporte primário, secundário, armazenagem e picking para cargas fracionadas e frigorificadas. Atualmente conta com cerca 750 colaboradores e atende diversas empresas dos mais variados segmentos, como alimentício, frigorífico, laticínios e farmacêutico. A transportadora tem ainda filiais e pontos de apoio em Araguaína (TO), Araras (SP), Brasília (DF), Campinas (SP), Campo Grande, Marituba (PA), Manaus e Várzea Grande (MT). Iveco: (31) 3888-7469 Transzilli: (62) 3283-2908
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Farmácias Pague Menos terão novo CD na Bahia Quarto centro de distribuição da rede varejista demandará investimentos de R$ 6 milhões
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s Farmácias Pague Menos vão inaugurar, ainda neste primeiro semestre de 2016, um novo centro de distribuição localizado na cidade de Simões Filho (BA), a 29 km da capital baiana. A estrutura de 17.900 m² receberá investimentos totais de R$ 6 milhões. A nova unidade faz parte do projeto de expansão da companhia, que já conta com outros três CDs situados nos estados do Ceará, Pernambuco e Goiás, somando mais de 48 mil m² e movimentando cerca de 1,2 milhão de produtos por dia. De acordo com o diretor de Expansão e Novos Negócios das Farmácias Pague Menos, Carlos Henrique Quei-
rós, estão previstas as inaugurações de mais duas unidades até 2018, nas regiões Norte e Sul. O CD baiano foi projetado para absorver exclusivamente a demanda das lojas do estado, que concentra atualmente 83 pontos de venda da rede, o equivalente a 9,8% do total de lojas em todo o Brasil, número inferior apenas ao do Ceará. A companhia pretende expandir para cem o número de unidades na Bahia até o final do ano. “Como a Bahia responde por quase 10% do faturamento da rede, um investimento desse porte é justificado. Até então, os remédios eram trazidos do CD de Fortaleza,
em um processo que levava três dias e que agora será quase imediato”, explica Queirós. De acordo com a própria companhia, o novo CD deve gerar até cem novos empregos diretos na região. Presente nos 26 estados e no Distrito Federal, as Farmácias Pague Menos contam hoje com 850 lojas, mas a previsão é chegar a mil pontos de venda em todo o território nacional até 2017. Sediada em Fortaleza, a companhia dispõe de 20 mil colaboradores, que atuam em aproximadamente 300 municípios. Farmácias Pague Menos: (11) 5084-1521
Pacer assume operações logísticas da Pearl Brasil Operador será responsável pela armazenagem e distribuição de instrumentos musicais de percussão
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Pacer Logística estabeleceu um contrato de prestação de serviços de logística integrada para a Pearl Brasil (PBR), empresa que atua há mais de dez anos no segmento de instrumentos musicais. As atividades abrangem o armazenamento e o transporte de produtos de percussão distribuídos em todo o território nacional. Com o acordo, que prevê ainda serviços de gestão de estoque, manuseio, recebimento e expedição de pedidos, a Pacer prevê um acréscimo de até 20% no faturamento e um aumento de 10% na movimentação de
carga diária nos seus centros de distribuição localizados em São Paulo e no Rio de Janeiro. “Com um contrato firmado para os próximos três anos, a meta é utilizar nossa expertise em armazenamento e distribuição para reduzir o tempo de entrega do cliente e, consequentemente, o custo da operação”, comenta Flávio Silva, gerente Comercial da Pacer. O objetivo da PBR com a utilização dos serviços do operador logístico é manter seu foco totalmente direcionado nas vendas diretas. A PBR não é a primeira empresa do segmento de instrumentos musicais
atendida pela Pacer, que já trabalha com a Giannini e a Golden Guitar. A carteira de clientes inclui também companhias dos setores de tecnologia, telecomunicações, varejo, brinquedos, vestuário, educação, têxtil e construção civil. O operador conta com mais de 30 unidades espalhadas pelo Brasil, 750 funcionários e uma frota composta por 430 veículos próprios e terceirizados, que inclui motos, furgões, veículos urbanos de carga (VUCs), caminhões e carretas. Pacer: (11) 3648-4700 Maio/Junho 2016 - Revista Tecnologística - 19
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MERCADO
Sigma tem novo armazém em Ponta Grossa
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operador logístico Sigma passou a contar com uma nova unidade situada em Ponta Grossa (PR), dentro do Centro Industrial e Logístico (Cielog), empreendimento localizado no Distrito Industrial da cidade, a menos de 50 minutos da capital paranaense. Ao todo, são 30 mil m² locados, com 12 mil m² destinados à armazenagem de maquinário e papel, além de área administrativa. No espaço, a empresa lida com cargas de importação, oriundas dos portos de Paranaguá (PR) e Itapoá (SC), para entrega no mercado interno, e também de exportação. De acordo com a própria
Sigma, a cidade de Ponta Grossa foi escolhida devido ao acesso facilitado aos dois portos. Para realizar as operações na unidade recém-inaugurada, a empresa investiu ainda na aquisição de 20 novos caminhões da marca Mercedes, entre veículos leves e pesados, além de empilhadeiras de grande, médio e pequeno portes da Hyster. A Sigma conta com um total de seis unidades, localizadas nas cidades de Santos (SP) – onde fica a matriz da empresa –, Monte Mor (SP) e, agora, Ponta Grossa, e possui expertise em serviços de transporte e armazenagem de produtos perigosos, de saúde, alimentícios e
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Espaço será utilizado para estocar maquinário e papel
controlados pelo Exército, além de atuar com cargas em regime aduaneiro. Sigma: (13) 3296-1575
Intecom abre novo armazém em São Paulo Unidade localizada em Cajamar atenderá às regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste
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Intecom Logística passou a contar, em março, com um novo armazém localizado em Cajamar (SP). Situado dentro de um condomínio logístico, o espaço de 7 mil m² será utilizado em operações de armazenagem que envolvem cargas distribuídas nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste do país. Para servir essas regiões, a companhia já possui um centro da distribuição de mais de 17 mil m² em Barueri (SP), localizado na Rodovia Castello Branco. O novo armazém chega para ampliar ainda mais a capacidade de atendimento da Intecom, além de contribuir com a estratégia de expandir a carteira de clientes neste ano de 2016. “Com esse condomínio de primei-
ra linha e alta tecnologia, esperamos aumentar o leque de clientes nos setores que já atendemos”, aponta Rodrigo Boniaris, gerente Comercial da Intecom. O armazém fica às margens da Rodovia Anhanguera, a 5 km da Rodovia dos Bandeirantes e a 15 km do Rodoanel. O espaço possui pé-direito de 12 metros e piso nivelado a laser. No armazém já atuam cerca de 200 colaboradores diretos e indiretos. A Intecom é especializada na elaboração de projetos customizados, desenvolvidos de acordo com as necessidades do cliente, em armazenagem, distribuição e cross-docking. “Em um cenário econômico de crise surgem novas oportunidades para a Intecom, na medida em que mais
empresas começam a rever custos e a buscar maior produtividade nos processos. Acreditamos que a busca pela eficiência em toda a cadeia logística será muito significativa em 2016”, completa Boniaris. A companhia atende todo o território nacional a partir de seus CDs localizados nas cidades de João Pessoa, Betim (MG), Barueri e, agora, Cajamar. Em seu portfólio de clientes estão empresas de diversos setores, como varejo alimentar, indústria automobilística, fármacos e cosméticos. Com mais de 350 colaboradores diretos e cerca de 700 indiretos, a Intecom realiza, em média, 200 mil entregas anualmente. Intecom: (11) 3627-5300
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Braspress investe em projeto de monitoramento
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Braspress passou a monitorar, em tempo real, a produção das esteiras e impressoras de suas filiais espalhadas pelo Brasil. O objetivo, de acordo com a própria empresa, é transformar o ambiente produtivo, aplicando conceitos industriais e o maior nível possível de automação. Para aplicar o projeto, a Braspress utilizou o sistema Monitor de Processos e a consultoria da Pruvo, empresa especializada em soluções para o gerenciamento do ciclo de vida de aplicações (ALM, na sigla em inglês para Aplication Lifecycle Management). Como resultado, a transportadora obteve maior controle e ganho de eficiência em toda a operação e mais agilidade nas tomadas de decisão. A Braspress conta com 95 filiais, 86 delas dotadas de esteiras de aferição de peso, dimensionamento e rastreabilidade, além de dois sorters, dois compact sorters e aproximadamente 500 impressoras, tudo controlado em tempo real. “Anteriormente tínhamos importantes informações represadas. Hoje conseguimos visualizá-las em tempo real e controlar remotamente cada uma das esteiras, devidamente sinalizadas e parametrizadas, e seus principais itens de funcionamento na produção”, destaca Luiz Carlos Lopes, diretor de Operações da Braspress. “Interagir com as filiais em tempo real nos concedeu, além dos efetivos
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controles, maior e mais assertivo poder de decisão, mitigando os principais riscos inerentes aos processos, incluindo possíveis paralisações ou atrasos operacionais, que influenciam diretamente na qualidade da produção e dos serviços comercializados”, explica o executivo. Lopes lembra que a ideia inicial previa apenas o monitoramento de algumas máquinas e esteiras novas, mas o projeto cresceu à medida que o Monitor de Processos da Pruvo mostrou ser uma ferramenta flexível, de fácil integração e capaz de se adaptar às necessidades da companhia. “Com um perfeito afinamento entre as áreas de Tecnologia da Informação, Operações e Desenvolvimento, as equipes Braspress e Pruvo conseguiram extrair muito mais da ferramenta, através das demandas, discussões e necessidades reais”. O sistema funciona via web, apresenta fácil acessibilidade e é conectado diretamente com o banco de dados da Braspress. “Da minha sala, além de comandar as operações, o painel me auxilia no controle e na interação com todos os atores que produzem o nosso negócio, em tempo real e com muita precisão”, diz Lopes. “Estamos muito orgulhosos em ter a Braspress como cliente. Foi um projeto desenvolvido a quatro mãos e tivemos a oportunidade de aprender muito com eles. Sabíamos que o produto tinha enorme potencial para o mercado logístico. Os resultados reforçaram essa visão e já têm nos trazido outros interessados da área no Monitor de Processos”, conta André Sorpreso, diretor da Pruvo. Braspress: (11) 3429-3333 Pruvo: (11) 5643-1363
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MERCADO
Hines inaugura seu terceiro condomínio em Manaus Empreendimento de 133 mil m² demandou investimentos de R$ 300 milhões
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Hines inaugurou, em abril, o Distribution Park Manaus III, terceiro e maior condomínio industrial e logístico da empresa de origem norte-americana especializada em investimentos imobiliários, localizado na capital amazonense. Situado em um terreno de 346 mil m² dentro do Distrito Industrial I de Manaus, o novo empreendimento é composto por três galpões que totalizam uma área de 133 mil m², com módulos que variam entre 3.440 m² e 7.440 m², pé-direito de 12 metros, piso com capacidade para 6 toneladas por m² e 120 docas para carga e descarga equipadas com sistemas niveladores eletromecânicos. Além de toda a infraestrutura de um condomínio de alto padrão, como segurança 24 horas, sistema eletrônico de vigilância e sistema de combate a incêndio com sprinklers, o Distribution Park Manaus III possui 152 vagas para carretas, 403 vagas para carros e outras 116 vagas que podem ser utilizadas como estacionamento ou convertidas em docas adicionais. Cada módulo conta ainda com uma cabine própria para a geração de iluminação do galpão e da área administrativa, além de possuir capacidade para a instalação de um segundo transformador no caso de atividades específicas de inquilinos industriais. O diretor executivo da Hines, Jeremy Smith, destaca que, apesar de a empresa já possuir outros empreendimentos na cidade, o Distribution Park Manaus III é o primeiro localizado dentro do Distrito Industrial. “Com isso em mente,
desenvolvemos um espaço de qualidade com características que facilitam a instalação ou a expansão das empresas industriais e logísticas com um baixo investimento imobiliário”, diz. Foram destinados mais de R$ 300 milhões na construção do condomínio e, de acordo com Smith, as obras geraram mais de 2,5 mil empregos diretos e indiretos. Diferentemente dos demais empreendimentos da Hines, o Distribution Park Manaus III utilizou estruturas metálicas como método construtivo, que geram redução nos custos. Segundo Romero Reis, diretor-presidente da RD Engenharia, empresa responsável pela obra, isso também acelera a construção, que levou apenas 18 meses. A Hines investiu ainda em sustentabilidade na concepção do condomínio, que reutiliza água não potável de chuva e dispõe de uma estrutura especializada que garante um melhor despejo de água, eliminando a possibilidade de infiltrações. Além disso, o Distribution Park Manaus III é equipado com telhas prismáticas, que dispensam a iluminação elétrica durante
o dia, utilizando luz natural. Presente no mercado manauara há mais de sete anos, a Hines já contava com o Distribution Park Manaus I, empreendimento de 106 mil m² inaugurado em 2010, e com o Distribution Park Manaus II, de 69 mil m², lançado em 2012. Smith salienta que a empresa deve investir em um quarto empreendimento na cidade em breve. “Quando o condomínio atual está 70% alugado, já estamos pensando na implantação do próximo”, revela. O executivo diz que a situação atual da economia brasileira não preocupa a Hines, especialmente no que se refere ao mercado manauara. Ele explica que a demanda por espaços de locação caiu, mas ainda justifica investimentos em novos empreendimentos. Segundo o diretor, quando os condomínios I e II estavam sendo construídos, existia uma demanda 300% maior que o espaço ofertado. “Hoje, essa taxa caiu, mas é de 100%. Com o sucesso da locação, vimos que nossas expectativas se concretizaram”, diz. O próprio Distribution Park Manaus III já conta com espaços locados e clientes operando. Com sede na cidade de Houston, no Texas (EUA), a Hines atua no Brasil desde 1998 e já desenvolveu mais de 2,1 milhões de m² de galpões industriais e logísticos e edifícios comerciais e residenciais, além de gerenciar mais de 1 milhão de m² de propriedades próprias e de terceiros. Hines: (11) 5504-7600
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Friozem terá novo CD na Bahia Planos de expansão da companhia preveem ainda a implantação de uma unidade no Rio de Janeiro
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Friozem Logística iniciou a construção de um novo centro de distribuição, localizado na cidade de Simões Filho (BA). A previsão do operador logístico, especializado na cadeia do frio, é que as obras sejam concluídas até dezembro deste ano e que a inauguração ocorra em janeiro de 2017. Situada em um terreno próprio de 48 mil m², a nova unidade contará com 8.500 m² de área construída, que incluirá prédio administrativo e área de armazenagem dividida em seis câmaras de temperatura reversível, com capacidade de 75 mil m³ em câmara fria e 15 mil posições-palete, além de 10 mil m³ de antecâmara. Ao todo, serão investidos R$ 35 milhões no empreendimento. Segundo Fa-
bio Galesi Starace Fonseca, diretor-presidente da Friozem, o estado da Bahia foi escolhido para acolher a nova unidade por se tratar do maior mercado do Nordeste. O executivo destaca que a empresa já está presente no Ceará e em Pernambuco, respectivamente o segundo e o terceiro maiores mercados da região. A iniciativa faz parte dos planos de expansão da Friozem, que incluem ainda a construção de mais uma unidade, desta vez no Rio de Janeiro. “O projeto do Rio é de 60 mil m³ de câmara e 12 mil posições-palete. Vamos avaliar quando ele será realizado, mas já temos o terreno de 38 mil m²”, conta Fonseca. Também no último mês de janeiro, a Friozem inaugurou um escritório corporativo em Barueri (SP). Trata-se
do primeiro localizado fora de um CD, ficando os outros escritórios, portanto, focados nas atividades diárias das unidades onde estão situados. Fonseca explica que o objetivo é centralizar as áreas estratégicas da companhia para padronizar as ações nas filiais. A Friozem investiu ainda na implantação do ERP da Hermes, chamado Khan, para obter maior controle sobre as operações. Além das unidades no Nordeste, a companhia possui estruturas em Jandira (SP), São Bernardo do Campo (SP), Araraquara (SP) e Contagem (MG). Com a inauguração da filial baiana, a Friozem passará a contar com um total de 491 mil m³ e 90 mil posições-palete. Friozem: (11) 4789-8200
Fundos Kinea e Gef adquirem participação na AGV Logística Negociação inclui um investimento de R$ 60 milhões no operador
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AGV Logística anunciou que os fundos de investimentos Kinea, empresa pertencente ao grupo Itaú Unibanco, e Global Environment Fund (Gef), gestora de private equity com sede em Washington, aprovaram a aquisição de parte das ações do operador logístico. Os valores envolvidos não foram divulgados. A transação, sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), inclui um aporte de R$ 60 milhões, utilizado para dar continuidade ao processo de expansão orgânica da AGV, reforçando ainda mais sua estrutura de capital. O objetivo da negociação é permitir que empresa continue em ascensão nos setores estratégicos em que atua e amplie
sua participação em setores com boas perspectivas de crescimento, fortalecendo sua posição competitiva no mercado de logística integrada brasileiro. Com a entrada dos fundos de investimento na composição societária da AGV, os antigos acionistas Salmon FIP, gerido pela Tarpon, e a família Salvadori deixarão de fazer parte do capital da empresa. Vasco Carvalho Oliveira Neto, sócio-fundador da AGV, permanecerá como acionista e será o presidente do Conselho de Administração. O operador logístico foi fundado em 1998 e atinge atualmente 130 mil pontos de entrega em 4.500 cidades brasileiras, com uma rede de mais de 40 centros de distribuição situados em 18 estados.
A AGV atua em diversos segmentos, com destaque para saúde animal, saúde humana e bens de consumo. A Kinea possui aproximadamente R$ 7,2 bilhões de recursos sob sua gestão e atua com investimentos em fundos multimercados e de ações, incorporação ou renda imobiliária e fundos de participações em empresas. Já a Gef é uma gestora de recursos alternativos com aproximadamente US$ 1 bilhão em ativos. Atuando no Brasil desde 1997, a companhia abriu um escritório próprio no país no ano passado. AGV Logística: (19) 3876-9000 Gef: (11) 3073-0444 Kinea: (11) 3073-8700 Maio/Junho 2016 - Revista Tecnologística - 23
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MERCADO
Boidak Logística agora é BX Log Além da mudança do nome, a empresa também renovou sua identidade visual
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X Log é o novo nome da Boidak Logística, operador com sede em Barueri (SP). A mudança na marca da empresa vem acompanhada por uma remodelação também na identidade visual. De acordo com Mauro Henrique Pereira, diretor de Negócios da BX Log, a mudança ocorre em um momento de expansão da empresa, reforçando seu leque de serviços com a aquisição de uma franquia da JadLog para operar no e-commerce e com a obtenção da licença para operar
como armazém geral. “Precisávamos comunicar de maneira assertiva ao mercado todo o potencial de nossa empresa, estrutura e equipe. Nossa missão é desenvolver soluções personalizadas com criação de valor de longo prazo, com excelência e paixão pelo negócio dos nossos clientes, começando por uma marca forte”, diz. A BX Log atua na logística de equipamentos de tecnologia e telecomunicações, móveis corporativos, e-commerce, bancos, indústrias e cargas secas em geral. Possui armazéns
em São Paulo e no Rio de Janeiro para atender a todo o Brasil, com frota mista de veículos, estruturas de armazenagem e tecnologia de informação para manter o controle da gestão de transporte e armazenagem. Atualmente, a empresa está em trâmite para obter a licença da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para atuar nos setores químico, alimentício, cosmético e farmacêutico. BX Log: (11) 3500-4760
ID Logistics Brasil e Grupo Toniato associam-se à Abol Entidade possui agora um total de 25 operadores logísticos afiliados
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Associação Brasileira de Operadores Logísticos (Abol) anunciou o ingresso de mais duas empresas do segmento no quadro de associados da entidade. Trata-se da ID Logistics Brasil, filial nacional do grupo ID Logistics, multinacional de origem francesa presente em 14 países e com 15 anos de atuação, e do Grupo Toniato, composto pelas empresas Transportes Toniato, Ebamag Soluções Logísticas, Skuassil Transportes e Construsul Empreendimentos Imobiliários, oferecendo serviços integrados de logística desde o planejamento e a consultoria até o transporte da carga. “A Associação promove estudos referentes ao mercado de logística e reúne operadores lutando pelos mesmos objetivos. Ficamos muito felizes em iniciar esta parceria”, destaca Marcos Bagnolesi, diretor Comercial, de Projetos e Marketing
da ID. “A associação do Grupo Toniato à Abol objetiva somar forças com os demais operadores logísticos, buscando maximizar a segurança jurídica no nosso ambiente de negócios. Entendemos que a Abol nos representa perante as partes interessadas e isso nos motiva a contribuir com este processo”, explica o diretor-presidente do grupo, André Luís Façanha. “Essa é a recompensa pela objetividade e pragmatismo dos trabalhos realizados nesses três anos e meio, cumprindo o compromisso firmado entre os fundadores para com o setor”, analisa Gennaro Oddone, presidente do Conselho Deliberativo da Abol. “Em menos de quatro meses, em um ano de extremos desafios para todos, sobretudo para prestadores de serviços, cinco novas filiações foram registradas na Abol”, destaca o dire-
tor executivo e CEO da associação, Cesar Meireles. “Isso significa que estamos oferecendo um ambiente seguro, harmônico, de elevadas discussões, estudos fundamentais para uma melhor estruturação do setor, aproximando-o de um contexto de maior segurança jurídica. Vejo com profundo regozijo a missão da Abol sendo cumprida e brindada, desde a sua fundação até o presente, com o ingresso de membros de primeira grandeza, todos com elevado grau de governança, compliance e gestão responsável, comprometidos com a prestação de serviços logísticos de excelência”, completa. Com isso, o quadro de associados da Abol alcança um total de 25 companhias afiliadas. Abol: (11) 3192-3939 Grupo Toniato: (24) 2106-3032 ID Logistics Brasil: (11) 3809-3400
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Bresco Investimentos entrega condomínio Flex Viracopos Empreendimento possui 33.500 m² e faz parte do Parque Corporativo Bresco Viracopos, que terá um investimento total de R$ 900 milhões
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concreto nivelado a laser com resistência de carga de 6 toneladas por m², estacionamento com 877 vagas para veículos, plataforma de carga e descarga de caminhões, rede elétrica subterrânea, previsão de instalação de elevador em cada módulo, telhado com revestimento face felt para conforto térmico-acústico, terraço privativo com vista para o aeroporto, segurança com câmeras, alarmes e portaria 24 horas. O Flex Viracopos tem módulos a partir de 700 m² e possui portaria, áreas de apoio e restaurante, além de contar com a infraestrutura completa do Parque Corporativo Bresco Viracopos. O parque está situado em um terreno de 1 milhão de m² e existe um projeto aprovado para a construção de 420 mil m². Ele já conta com o centro de treinamento da Azul Linhas Aéreas e com o centro de distribuição e treinamento da John Deere, ambos desenvolvidos no modelo built to suit. O Bresco Viracopos também vai ter prédios de escritórios, centros de treinamento, centros de distribuição, imóveis de alta tecnologia, centro de conveniência com lojas e serviços e o Hotel Ramada, com 200 quartos, com previsão de entrega no início de 2017. Divulgação
Bresco Investimentos entregou, em abril, o Flex Viracopos, condomínio logístico localizado em Campinas (SP). O empreendimento possui 33.500 m² e oferece espaços que atendem aos mais variados tipos de uso, com flexibilidade de ocupação. O Flex Viracopos faz parte do Parque Corporativo Bresco Viracopos, que terá investimento total de R$ 900 milhões. Com espaços modulares, o empreendimento permite a expansão de seus mezaninos, assim como adaptações nos acabamentos das áreas internas. “São ideais para atender diferentes tipos de uso, como escritórios, centros de treinamento, laboratórios, armazenagens, showrooms, call centers, indústrias de montagem e de alta tecnologia, entre outros”, explica o diretor Comercial da Bresco, Maurício Geoffroy. Além de permitir que o cliente una todas suas atividades em um só local, o Flex Viracopos possui pé-direito livre de até 10 m, piso de
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Bresco: (11) 4058-4555
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MERCADO
VLI inaugura dois terminais intermodais no Tocantins Novas unidades impulsionam o volume de grãos transportado pelo corredor Centro-Norte
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Divulgação
VLI inaugurou, em março, dois novos terminais intermodais no Tocantins. Com investimentos de R$ 264 milhões, os ativos destinados ao transbordo e à armazenagem de grãos estão localizados nas cidades de Porto Nacional e Palmeirante e fazem parte da estratégia da companhia de alavancar o crescimento do Corredor Centro-Norte, uma importante fronteira de produção agrícola que engloba os estados do Tocantins e do Maranhão. Juntos, os novos empreendimentos têm capacidade para movimentar cerca de 6 milhões de toneladas por ano de produtos como soja, milho e farelo, adicionando mais capacidade de movimentação para o corredor e representando uma alternativa de escoamento em larga escala para a produção agrícola brasileira. As unidades seguem o modelo dos terminais integradores implantados pela VLI em outras regiões do Brasil e funcionam como polos concentradores de carga, aumentando a agilidade do escoamento de produtos pela ferrovia até o porto. As cargas têm origem nas regiões produtoras do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), além de Mato Grosso, Goiás e Pará, e chegam de caminhão até os terminais. Nas unidades, realizam-se a descarga dos caminhões, o armazenamento e o transbordo dos grãos para os trens. Os vagões carregados seguem pela Ferrovia Norte-Sul (FNS), também controlada pela VLI, para o Porto do Itaqui, localizado em São Luís, com destino à exportação. A construção do Terminal Integra-
dor (TI) Porto Nacional e do Terminal Integrador (TI) Palmeirante visa atender à demanda crescente por alternativas para o transporte e exportação de grãos nas regiões Norte e Nordeste, colaborando para a redução dos gargalos logísticos na cadeia nacional. O plano de negócios da VLI prevê investimentos robustos no Corredor Centro-Norte, impulsionado pelo desenvolvimento da região e pela demanda de transporte ferroviário, principalmente, para grãos. Além da inauguração dos novos terminais, a empresa também investiu na construção do ramal ferroviário de acesso ao Tegram. O montante, que gira em torno de R$ 1,7 bilhão, ainda inclui a aquisição de novas locomotivas e vagões, a construção e ampliação de pátios de cruzamento de trens ao longo da FNS e a construção de uma oficina de manutenção ferroviária no Maranhão. O posicionamento geográfico dos empreendimentos favorece o fluxo cons-
tante dos produtos pela ferrovia. As unidades possuem sistemas automatizados de recepção, pesagem e carregamento, garantindo alta produtividade e segurança operacional. Os empreendimentos contam com uma pera ferroviária interligada à malha da FNS e tulha de carregamento com capacidade para carregar um trem de 80 vagões em 4 horas e 30 minutos. Trata-se de uma solução logística em formato circular que possibilita o transbordo das cargas sem a necessidade de desmembrar o trem, aumentando a eficiência das manobras de entrada e saída dos terminais. O TI Porto Nacional tem capacidade para armazenar até 60 mil toneladas de grãos e movimentar 2,6 milhões de toneladas do produto por ano. Já o TI Palmeirante possui um armazém de 90 mil toneladas, que já é considerado a maior estrutura de armazenagem do Tocantins, e pode expedir até 3,4 milhões de toneladas anualmente. Com equipamentos de alta tecnologia e controle automatizado das estruturas, os terminais possuem ainda silo pulmão, balanças rodoviárias e ferroviárias, tombadores para caminhões, tulha ferroviária para carregamento de dois vagões simultaneamente, prédio para classificação de grãos e área administrativa. Além de incrementarem a infraestrutura logística, os empreendimentos contribuem para o desenvolvimento local. Durante a construção, foram gerados em torno de 600 empregos em cada uma das obras, e com o início das operações cerca de 200 postos de trabalho foram criados por terminal. VLI: (31) 3279-4900
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Pacífico Log tem nova filial no Rio de Janeiro Empresa possui agora um total de 20 unidades, que somam 50 mil m²
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Pacífico Log, transportadora especializada em operações com encomendas de alto valor agregado, inaugurou uma nova unidade, localizada no Rio de Janeiro, como parte de seu plano de expansão, que prevê interligar as principais capitais brasileiras com a Região Norte do Brasil, onde a empresa já tem forte presença. A filial fluminense integra as unidades expedidoras da Pacífico Log, que agora totalizam oito estruturas, situadas em Manaus, Curitiba, Blumenau (SC), Recife, Fortaleza, Campinas (SP),
Guarulhos (SP) e, agora, Rio de Janeiro. Além disso, a empresa possui 12 filiais no Norte do Brasil, em Boa Vista, Porto Velho, Guajará Mirim (RO), Ji-Paraná (RO), Vilhena (RO), Macapá, Manaus, Belém, Marabá (PA), Santarém (PA), Rio Branco e Palmas. A unidade do Rio de Janeiro dispõe de 1.000 m² com oito docas e oferece serviços de coleta para mais de 92 cidades do estado. “Esta filial deverá assumir um papel relevante no contexto de nossa empresa e vem para atender demandas de dezenas de clientes em carteira que possuem
unidades nesta origem”, explica o gerente nacional de Vendas da transportadora, Tarso Lumare. Ao todo, a Pacífico Log possui 50 mil m² de área destinada a operações com cargas. São cerca de 600 colaboradores e uma frota composta por mais de 450 veículos, entre caminhões, carretas e vans, que garantem a realização de mais de 60 mil entregas todos os meses. Os valores investidos na nova unidade não foram divulgados. Pacífico Log: (11) 2303-4022
Grupo TPC se torna sócio da CMLog Novidade amplia a atuação do TPC na logística portuária
Divulgação
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Grupo TPC, operador logístico de alcance nacional, anunciou a aquisição de cotas da CMLog, empresa de operações portuárias do Grupo Columbia que atua na Região Nordeste. O negócio amplia a ação do TPC na logística portuária, já que a CMLog oferece serviços completos direcionados a esse segmento, como operações de carga e descarga de navios, transporte, armazenagem, distribuição e gerenciamento logístico. Os valores envolvidos não foram divulgados. Com o investimento, o grupo TPC espera somar esforços com os sócios originais e obter um ganho qualitativo nas operações, embasado por uma gestão eficiente, inovação contínua em equipamentos e tecnologia e comprometimento com ética e segurança. Segundo Leonardo Barros, presidente do Grupo TPC, essa é uma entre as possíveis aquisições estratégicas que
a empresa deseja fazer nos próximos anos. A ideia é contribuir para a modernização do mercado portuário no país, com a experiência de atuação em 23 estados. “Prevemos uma revolução no mercado portuário baiano, pois o ganho com esta aquisição é qualitativo. O investimento contribui para a evolução dos portos. Por isso, estaremos sempre de olho em oportunidades no mercado”, diz.
Para Alberto Schmidt, membro do Conselho Administrativo da CMLog, a nova sociedade cria um player logístico ainda mais forte no Nordeste. “A CMLog tem no seu DNA a busca por inovação e eficiência, o que proporciona aos seus clientes ganhos de competitividade. A entrada do TPC em nosso grupo fortalece esse posicionamento e contribui para a melhoria dos nossos níveis de serviço. Estar associada a duas grandes companhias do setor, como Columbia e TPC, garante uma maior integração nas diferentes etapas das cadeias logísticas dos usuários dos portos baianos, e isso será traduzido em maior produtividade, com custo adequado, segurança e confiabilidade nas operações e nos compromissos assumidos”, avalia. Grupo TPC: (71) 2108-9700 Grupo Columbia: (11) 3330-6700 Maio/Junho 2016 - Revista Tecnologística - 27
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MERCADO
CROSS-DOCKING • O operador logístico Dachser nomeou Stefan Hohm como líder de sua nova unidade organizacional chamada Soluções Corporativas, Pesquisa e Desenvolvimento. O executivo, que já atua na empresa há sete anos, tem MBA em Administração pela Berufsakademie Mannheim, e também pela IMD Business School, ambas na Alemanha. Hohm e sua equipe irão implementar cadeias de suprimento em âmbito mundial para os clientes das indústrias que são o foco da Dachser. O objetivo da nova área é avançar os negócios em soluções específicas para a logística e agregar as atividades de pesquisa e desenvolvimento, trabalhando em conjunto com a unidade corporativa de Estratégia, bem como de Informática Corporativa. Hohm se reportará diretamente ao CEO da Dachser, Bernhard Simon. (19) 3312-6200 • A GKO Informática, empresa especializada em soluções tecnológicas para a logística, nomeou Adriano Lirancos Sanchez para o comando da recém-criada diretoria de Serviços, que concentra as equipes de consultoria e suporte da empresa. Formado em Ciências Contábeis pela Universidade Cidade de São Paulo (Unicid-SP), o executivo possui pós-graduação em Controladoria pela Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap-SP), além de MBA em Gerenciamento de Projetos pela Faculdade de Informática e Administração Paulista (Fiap-SP) e em Administração pela Fundação Getulio Vargas (FGV-SP). Sanchez conta com 15 anos de experiência profissional, tendo atuado como diretor de Projetos e Serviços em empresas de software, implantando e gerenciando projetos envolvendo tecnologias como ERP, TMS e WMS. A diretoria de Serviços será responsável por constituir e ampliar as melhores práticas de gestão e implantação de
projetos dentro da GKO, facilitando a interface entre as necessidades dos clientes e a implementação das soluções de fato. (11) 3086-2551 • A Manserv Logística contratou Marcelo Augusto Felipe para ocupar o cargo de diretor-geral. Engenheiro mecânico com pós-graduação em Sistemas Flexíveis de Manufatura e em Manufatura Integrada por Computador pela Universidade de São Paulo (USP), o executivo possui também MBA em Gestão Estratégica de Marketing e em Logística Empresarial pela Fundação Getulio Vargas (FGV-SP). Com grande experiência na gestão de cadeias de suprimentos, logística, operações, planejamento e processos de S&OP, Felipe passou por empresas como Positivo Informática e Electrolux. Como diretor-geral da Manserv Logística, ele será responsável por gerir todas as atividades da unidade, que englobam operações de transporte, armazenagem e movimentações internas. (11) 4225-5800 • Luiz Carlos de Faria Jr. é o novo diretor Comercial da Maxitrans. Graduado em Relações Públicas pela Faculdade Cásper Líbero (SP), o executivo possui pós-graduação em Gestão de Logística Integrada pela Universidade São Judas (SP) e MBA em Gestão de Negócios pela Fundação Dom Cabral (FDC-SP). Com mais de 30 anos de experiência profissional no segmento de logística, Faria Jr. já passou por empresas como Expresso Mirassol, Braspress e JSL, além de comandar um negócio próprio por aproximadamente dez anos no setor de cargas aéreas e atuar como consultor, atendendo empresas como Ioma, Grecco, Buturi, Sagalog e Quality. Na Maxitrans, que é especializada em logística internacional, ele será responsável pelas atividades comerciais da companhia em todo o Mercosul. (11) 3685-2786 • A Colliers International Brasil, empresa que fornece consultoria e solu-
ções no segmento imobiliário, contratou Marcia Fonseca para atuar como diretora Comercial de sua unidade no Rio de Janeiro. Graduada em Comunicação Social, com MBA em Marketing e especialização em Estruturação e Direito Imobiliário, a executiva será responsável pelas operações de office, que abrangem imóveis corporativos, e industriais, que incluem condomínios logísticos de alto padrão, em todo o estado do Rio de Janeiro. Com passagens pela Cushman & Wakefield e pela Newmark Knight Frank, a executiva acumula mais de dez anos de experiência no setor imobiliário e participou de inúmeras transações no mercado fluminense, com mais de 70 mil m² negociados. (11) 3323-0000 • Com o objetivo de implementar ações voltadas ao relacionamento com o cliente, priorizando o atendimento personalizado, a variedade e a disponibilidade de itens e a agilidade e a qualidade na entrega, Marco Augusto assume o cargo de diretor-geral da TVH-Dinamica no Brasil, empresa especializada na distribuição de peças e acessórios para linhas de movimentação, industriais e agrícolas. O executivo substituirá Alex Wiederhold, que comandou a aquisição da Dinamica por parte da TVH em 2012. Formado em Administração de Empresas pela Universidade Paulista (Unip-SP) e com MBA em Gestão Comercial pela Fundação Getulio Vargas (FGV-SP) e em Estratégia de Negócios pela Faculdade Politécnica de Jundiaí (SP), Augusto tem vasta experiência no mercado de reposição de peças, tendo atuado em empresas como Movimater, Nacco e Bauko e respondendo por projetos comerciais desde 1989. (19) 3045-4251 • A PC Sistemas anunciou Ademar Alves para o cargo de diretor executivo, à frente da operação da empresa em todo o Brasil. O execu-
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tivo será responsável por replicar a cultura da PC Sistemas no mercado nacional e no ecossistema da Totvs, que adquiriu a marca em janeiro de 2013. Alves deixa a diretoria Comercial, que ocupou nos últimos seis anos, tendo como desafio evoluir as soluções da empresa com foco em digitalização, mobilidade e cloud. Ele é economista formado pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-GO) e possui especialização em Gestão Empresarial pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Cursou MBA em Program for Leadership Development e em Program for Gamificación, Innovación y Cambio pela Esade Business School, na Espanha. Alves possui mais de 20 anos de experiência no mercado de softwares, passando os últimos 15
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na PC Sistemas, onde começou como implantador. 0800 707-2707 • A Sequoia Soluções Logísticas conta com um novo diretor Comercial. Edward Montarroyos, profissional com mais de 30 anos de experiência, assume a posição com o objetivo de incrementar as vendas e aumentar a participação da Sequoia nos segmentos em que atua. Formado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), pós-graduado em Administração de Empresas pela Fundação de Ensino Superior de Pernambuco (Fesp-PE) e com MBA em Gestão de Serviços também pela UFPE, Montarroyos já passou por empresas como Viação Itapemirim, Rapidão Cometa e Fedex, em cargos de superintendência, gerência e direção de Vendas. (11) 4391-8800
• Depois de 21 anos no Grupo Daimler, Wolfgang Hänle, vice-presidente de Operações da Mercedes-Benz do Brasil, se aposentará no dia 30 de junho. Seu sucessor será Carlos Santiago, atual diretor de Produção de Caminhões nas fábricas de São Bernardo do Campo (SP) e Juiz de Fora (MG), que assumirá o novo cargo já no dia 1º de julho. Formado em Engenharia Elétrica pela Universidade de São Paulo (USP), Santiago possui sólida experiência profissional, adquirida em 18 anos de trabalho na indústria automobilística, gerenciando unidades industriais, instalando novas linhas de produção e implementando estratégias de projetos de grande porte ligados às áreas de Produção, Logística e Qualidade. 0800 970-9090
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Fotos: Radamés Jr.
ENTREVISTA
Adaptar para crescer Com o objetivo de focar cada vez mais nas necessidades específicas de seus clientes e fortalecer a presença nos mercados em que atua, o Grupo Kion promoveu uma reformulação em sua estrutura organizacional e aprimorou a sinergia entre as marcas Linde e Still. Frank Bender, diretor-presidente da Kion South America, fala sobre as mudanças e detalha os planos da companhia para o mercado brasileiro 30 - Revista Tecnologística - Maio/Junho 2016
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Revista Tecnologística – O Grupo Kion anunciou recentemente uma grande reformulação em sua estrutura organizacional. O que realmente foi feito? Frank Bender – Trata-se de uma mudança mundial de governança, que envolve muitas coisas, com o objetivo de tornar o grupo mais eficiente e estabelecer uma melhor gestão das nossas marcas. De uma maneira geral, as mudanças atingem principalmente a parte industrial, de pesquisa e desenvolvimento, de logística e de suprimentos da companhia. Até então, nossas marcas contavam com essas áreas totalmente dedicadas a cada uma delas. Com a nova governança, esses departamentos trabalharão coordenadamente buscando a redução dos custos e o aumento da eficiência. Agora, essas áreas estarão abaixo de uma única diretoria mundial trabalhando de forma coordenada. Isso faz todo o sentido. No caso de suprimentos, por exemplo, faz muito mais sentido comprar em quantidade. Consequentemente, produzir em quantidade também faz mais sentido. E assim por diante. Tecnologística – Como exatamente isso atinge as operações da Kion South America no Brasil? Bender – Ficou definido que, em todos os países onde o grupo Kion possui fábrica – e adicionalmente o mercado local não é suficientemente grande para se produzir mais de uma marca –, a planta produtiva será focada somente na marca dominante. É natural, pois onde se fabrica é necessário ter volume para ser competitivo. No caso do Brasil, a Still é a marca líder de mercado há muitos anos, então a fábrica de Indaiatuba irá focar apenas na produção de equipamentos Still para o Brasil e para a América do Sul, com o objetivo de aumentar ainda mais a nossa efici-
Os equipamentos Still são voltados para a intralogística, enquanto as máquinas Linde são mais robustas, para aplicações externas ência e competitividade. Isso não significa que vamos parar de vender as empilhadeiras da marca Linde no país, pois continuaremos comercializando toda a linha de equipamentos importados, que sempre representou a principal parcela das nossas vendas aqui no Brasil. O mesmo processo aconteceu em outros países fora da Europa onde temos unidades fabris. Nos Estados Unidos, por exemplo, a Linde é a marca do Grupo Kion com a maior participação de mercado. O mesmo ocorre na China, portanto nestes países iremos focar na produção de equipamentos Linde, enquanto as máquinas Still lá serão importadas. A grande questão é buscar a máxima eficiência das unidades fabris, respeitando a marca dominante em cada um dos mercados.
máquina, digamos, básica, e cada uma das marcas recheia esse equipamento com o seu DNA próprio. A primeira empilhadeira que produzimos dessa forma foi uma retrátil, que era, inclusive, feita em plantas diferentes. Uma fábrica era responsável pelo chassi, outra fazia a cabine, etc. Depois cada uma das marcas aplicava seu próprio recheio, de forma independente uma da outra. Com as mudanças promovidas pelo grupo, tudo será feito de forma conjunta, da compra das peças até o desenvolvimento do equipamento. Tudo para sermos ainda mais competitivos. Tecnologística – Podemos dizer então que são mudanças que chegam para arrumar melhor a casa? Bender – O Grupo Kion vem há muito tempo adquirindo marcas diversas. Às vezes você promove a fusão de uma maneira mais completa até o final, mas às vezes não. Isso acontece naturalmente quando uma companhia cresce comprando tantas empresas. E muitas vezes algumas marcas acabam
Tecnologística – Quais são as diferenças entre os equipamentos Still e Linde? Bender – As empilhadeiras Still geralmente são voltadas para a intralogística e armazenagem, com equipamentos elétricos. As máquinas Linde são voltadas para a logística externa, com empilhadeiras a combustão interna e equipamentos de grande porte, cada qual com suas características específicas. Para alguns casos nós também temos uma Maio/Junho 2016 - Revista Tecnologística - 31
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mantendo identidades completamente separadas umas das outras, inclusive dentro da própria estrutura do grupo. Com a nova governança estamos realmente promovendo a sinergia entre nossas principais marcas. Tecnologística – Aproveitando a oportunidade, conte um pouco da história do Grupo Kion. Bender – A empresa foi fundada na Alemanha, com o nome Linde, em 1900, mas em um ramo que não tinha nada a ver com empilhadeira. O nome vem do físico Carl von Linde, um dos grandes inventores da história da humanidade. Ele inventou o sistema de refrigeração, que foi o primeiro produto da Linde. Se hoje temos geladeiras e ares-condicionados, é graças ao nosso fundador. Por volta de 1912 ele começou a fabricar também empilhadeiras e, ao longo do tempo, foi adquirindo marcas, como mencionado anteriormente. A Still foi comprada na década de 1940. Nessa época, inclusive, ela já fabricava máquinas elétricas. Já a Linde sempre foi forte em equipamentos a combustão, então a ideia era trazer o know-how da fabricação de máquinas elétricas para dentro do grupo. Mas na verdade o que aconteceu foi que as duas marcas acabaram se tornando duas empresas mundiais, ambas com empilhadeiras a combustão e elétricas em seus respectivos portfólios.
grupo, as empresas tinham realmente suas estruturas próprias. A vinda para o Brasil, por exemplo, aconteceu de forma completamente separada. A Linde chegou por aqui em 1996, antes da Still, que veio em 1999. Eu fui o primeiro funcionário da Still no país, e nós crescemos muito rápido, apostando no segmento automotivo com o fornecimento de máquinas elétricas. Então em 2001 nós adquirimos a Ameise, que já fabricava empilhadeiras há 40 anos, tinha a maior rede de representação no Brasil e detinha a maior participação do mercado em equipamentos de armazenagem. Na época nós mantivemos a primeira posição no ranking. Éramos a empresa líder nesse segmento, por isso o desafio foi balancear o share e a rentabilidade, mas sem perder essa posição. De 2005 em diante, a empresa começou a apresentar resultados muito positivos. Até então, nós só fabricávamos Still no país, e as máquinas Linde eram importadas, exatamente como vai ser a partir de agora.
Tecnologística – Essa foi a época em que a empresa decidiu fabricar as empilhadeiras Linde no Brasil, justamente o contrário do que está acontecendo agora. Qual foi o motivo? Bender – No início a intenção era aumentar o volume de fabricação no Brasil, pois naquela época o mercado nacional de equipamentos era extremamente pequeno. Hoje ele cresceu, mas concluímos que ainda não é suficientemente grande para se ter tudo duplicado, ter duas linhas de produção, por exemplo, assim como não faz sentido concorrer com você mesmo. Em países em que o mercado de empilhadeiras não é grande o suficiente para manter as duas marcas, precisávamos muito dessas mudanças que estão sendo promovidas agora. Tecnologística – Vocês pensam em atingir outras faixas de mercado, além da premium? Bender – Sem dúvida. Justamente por isso foi adquirida, em 2006, a fa-
Tecnologística – É correto dizer que as duas empresas concorriam entre si? Bender – Sim, em muitos mercados elas acabaram virando as principais concorrentes uma da outra, como é o caso do Brasil. As duas marcas, apesar de diferentes, atuam na mesma faixa de mercado, que é a premium. E não é só uma competição de fachada, porque, apesar de pertencerem ao mesmo 32 - Revista Tecnologística - Maio/Junho 2016
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bricante Baoli, que é uma marca que atua em um segmento completamente diferente da Still e da Linde (veja mais informações no box da página 36). Aí sim faz sentido ter mais de uma marca em um mercado como o brasileiro, que é pequeno e muito diferente do europeu. Por ter um dos maiores mercados do mundo, principalmente na Alemanha e na França, a Europa dispõe de espaço para as marcas Linde e Still numa mesma faixa. Tecnologística – Vocês trabalham com representantes, correto? Como todas essas mudanças afetam a rede de distribuidores da Kion? Bender – Ao decidir por não fabricar as duas marcas no Brasil, sabíamos que dificilmente uma rede de distribuição Linde iria sobreviver apenas comercializando equipamentos importados. Manter uma empresa no nosso segmento apenas com máquinas importadas é uma tarefa quase impossível, devido às grandes flutuações de câmbio que vivenciamos no Brasil. Decidimos então formar uma rede dual brand Linde e Still com acesso a toda linha de produtos das duas marcas, visando fortalecer o pós-venda em todo o território nacional e melhorar a cobertura de mercado no Brasil, que é um país continental. Temos agora uma rede robusta Linde e Still em todo o território nacional, com acesso a qualquer equipamento nacional ou importado das duas marcas. A Linde dispõe, em seu portfólio, de algumas máquinas que a Still não tem, principalmente quando se trata de capacidades acima de 10 toneladas. Com isso, acreditamos que nossa rede de distribuidores vai ficar ainda mais forte do que já era, possibilitando aumentar ainda mais a nossa liderança no mercado brasileiro. Como a Still apenas oferece equipamentos até 8 toneladas, ela
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não podia, até então, participar isoladamente de nenhuma concorrência acima disso ou que demandasse um mix de equipamentos pequenos e grandes. Agora o portfólio de produtos disponível nessa rede dual brand abrange desde paleteiras manuais até máquinas de 80 toneladas, com o mesmo distribuidor. Fizemos uma reformulação na rede, para que ela absorvesse os produtos com os quais não lidava até então, adaptando o atendimento a todo tipo de cliente do segmento de equipamentos para movimentação e armazenagem. O nosso dealer dual brand Linde e Still passou a contar com um portfólio mais amplo, com maior disponibilidade de equipamentos e custos mais competitivos. Em alguns casos, reduzimos a região de atuação de algumas empresas e aumentamos o número de distribuidores, elevando assim a densidade de representantes, o que faz com que fiquemos mais próximos do cliente final em qualquer lugar no Brasil. Todos os nossos distribuidores atuais são muito bem estruturados e capazes técnica e financeiramente. Já estamos há alguns meses na etapa de treinamento dos representantes, que ainda deve se estender pelos próximos seis meses. Estamos treinando dia e noite toda essa rede com os novos equipamentos, com a nova maneira de vender o portfólio atualizado. Tecnologística – Além de contar com os dealers, vocês fazem venda direta também? Bender – Sim. Nós atendemos diretamente a região do ABC Paulista, Santos e uma parte da zona sul de São Paulo. A ideia de contar com uma estrutura direta de vendas é justamente servir como benchmarking para a rede de distribuidores. Como vamos cobrar a excelência
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ENTREVISTA
“O mercado está passando por dificuldades, mas quando acontecer uma retomada, estaremos ainda mais fortes” de um dealer se nós mesmos não soubermos ser um dealer? Assim, conhecendo o negócio, podemos fazer exigências e até mesmo servir como escola. Nós treinamos nossos técnicos da maneira que queremos que todos os técnicos da rede sejam treinados. Todos os dealers passam bastante tempo na companhia, aprendendo como devem atuar, recebendo todo tipo de treinamento. Tecnologística – Quantos distribuidores formam essa rede? Bender – São 16 empresas representantes, com mais de 30 pontos de serviço, pois algumas delas possuem mais de uma filial. Com as mudanças, algumas empresas menores acabaram ficando de fora dessa nova rede, porque eram muito pequenas para atender às novas necessidades como dealer dual brand. Nós fortalecemos a rede pegando o melhor das duas que existiam e juntando em uma só. E as empresas precisaram apresentar um plano de atuação com a nova marca que adquiriram, seja Linde ou Still. Esse processo durou cerca de três meses. Tecnologística – Como foi feita a escolha dos dealers? Bender – Nós estabelecemos uma matriz de decisão, levando em conta
cinco pontos principais, considerados fundamentais para ser um dealer das nossas empilhadeiras. O primeiro ponto é a liderança de mercado. A empresa precisa ser líder na região em que atua. Em segundo lugar, ela precisa apresentar excelência no pós-venda, que é o nosso maior pilar atualmente. O terceiro ponto é ter capacitação financeira para tocar um negócio com duas marcas premium. Em quarto lugar, ela precisa ter paixão pelo negócio. E, em quinto lugar, ela precisa ter um bom plano de sucessão. A partir desses itens, em conjunto com uma consultoria, nós classificamos todas as empresas com base em cada critério, bem como o histórico de relacionamento de cada uma delas com a Kion South America. Foi uma decisão muito difícil, porque não havia empresa ruim. Podemos afirmar que ninguém saiu por ser ruim e que foi uma decisão totalmente imparcial e sem achis-
mos. E, de alguma maneira, todas as empresas continuam conosco. Algumas não têm mais a possibilidade de vender os equipamentos, mas continuam prestando serviços autorizados, e boa parte delas são rental dealers, investindo em equipamentos para locação, podendo comprar máquinas diretamente da fábrica a um preço especial, como se fossem dealers, mas voltadas somente para o aluguel. Tecnologística – Como se configura a estrutura própria da Kion para a atuação como dealer? Bender – Nós tínhamos uma filial em Diadema, mas ela ficou pequena, e nós nos mudamos para um espaço de 7.600 m² em São Bernardo do Campo. Porém, ele já está ficando pequeno de novo, então nossa intenção é nos mudarmos para uma nova filial, de cerca de 20 mil m², para comportar essa nova estrutura da companhia. Juntando as duas marcas, nós nos tornamos o maior locador de empilhadeiras do Brasil. A Still sozinha já era uma das maiores do país, mas agora, com a Linde junto, temos uma frota de cerca de 2.800 máquinas. Se somarmos isso com a frota dos demais dealers, temos em torno de 6 mil máquinas locadas no mercado. Tecnologística – Quais são os percentuais de locação e de compra de empilhadeiras no mercado brasileiro hoje? Bender – A relação costuma ser meio a meio, mas a atual crise brasileira faz o mercado de locação ficar mais forte que o de compra. Em uma época de corte de custos, as empresas não querem investir muito em ativos, então elas acabam locando, muitas vezes porque não sabem por quanto tempo vão poder ficar com a máquina. Consequen-
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temente, comprar pode não ser um bom negócio. Por isso, desde 2015 a locação vem crescendo e eu diria que praticamente 60% do mercado hoje é de locação. Atualmente nós atuamos em um segmento em que não estávamos antes, que é o de locação de curto prazo, que vai de um dia até 12 meses. A procura por essa modalidade aumentou muito. É um segmento interessante, e uma nova oportunidade que surge justamente devido à crise. A procura por máquinas usadas aumentou bastante também. E nossa máquina usada tem a vantagem de contar com procedência de fábrica, como se fosse um equipamento novo, com peças originais durante toda sua vida. Tecnologística – Qual é a idade da frota? Bender – Nós trabalhamos sob a premissa de não ter nenhuma máquina com mais de cinco anos. Tecnologística – Quantas fábricas o grupo possui no mundo? Bender – São 15 plantas no total, localizadas na China, nos Estados Unidos, na Índia e no Brasil, além de várias na Europa. Hoje nós somos 23 mil funcionários aproximadamente. Em 2015, o Grupo Kion faturou 5,1 bilhões de euros. No Brasil já fomos bem maiores, mas, devido à forte recessão causada no mercado de bens de capital por consequência da atual crise, estamos hoje com cerca de 500 funcionários e um faturamento 30% menor. Tecnologística – Todas essas mudanças que foram promovidas ajudam a companhia no Brasil neste momento de crise que o país atravessa? Bender – Com certeza. A Kion South America ficou mais enxuta, e essa integração entre diversas
áreas, que antes eram dedicadas a cada uma das marcas, faz com que seja muito mais fácil e rápido tomar qualquer tipo de decisão. O mercado está passando por dificuldades, mas quando acontecer uma retomada estaremos ainda mais fortes do que já éramos. A verdade é que fazer qualquer tipo de previsão sobre o Brasil no momento é muito complicado. Eu não acredito que o Brasil tenha um problema estrutural. Tudo depende da política. Se essa questão for resolvida, a indústria responde rápido. Falo isso independentemente de um partido ou outro. Só precisamos de uma solução. Como todo mundo, nós estamos acelerando de um lado, mas com o outro pé em cima do freio, preparados para o que vier a acontecer. Tecnologística – Essa instabilidade em algum momento chegou a atrapalhar os planos da companhia no país?
Bender – Não. Nós temos muitos planos e não deixamos de colocar em prática nenhum deles. Vamos lançar muitos equipamentos novos nos próximos anos e, mesmo em meio à crise, praticamente quadruplicamos nossa área de Pesquisa e Desenvolvimento. Nada foi postergado. Na verdade, desde que a crise começou, nós só ganhamos market share. A Still já era a marca líder no país, e isso cresceu mais ainda. Apesar de o mercado estar menor, hoje nós temos o maior share da nossa história, com 35%, considerando as duas marcas juntas. Estamos entrando no sexto ano consecutivo como líderes nacionais. Tecnologística – A área de Pesquisa e Desenvolvimento local trabalha especificamente voltada para equipamentos comercializados no Brasil? Bender – No total, a companhia conta com aproximadamente mil funcionários na área de Pesquisa e DesenMaio/Junho 2016 - Revista Tecnologística - 35
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volvimento. No nosso segmento, somos a empresa que mais investe nisso em todo o mundo. Esses profissionais estão divididos entre Estados Unidos, China, Europa e Brasil, mas não necessariamente os que estão aqui estão fazendo produtos só para o Brasil. Aqui nós fazemos, por exemplo, o design das máquinas norte-americanas, e o powertrain de todas as máquinas é de-
senvolvido na Alemanha. Então é uma rede mundial de engenheiros que trabalha em conjunto. É uma só engenharia, atuando em locais diferentes e utilizando o que há de mais forte em cada um dos países em que está presente. É claro que, quando acontece de adaptarmos uma máquina vendida aqui, usamos a engenharia local, mas para produtos novos a
atuação é global. Até um tempo atrás, cada região tinha sua própria área de Pesquisa e Desenvolvimento, mas isso mudou com a nova governança. Agora temos a engenharia trabalhando de forma coordenada, com um diretor mundial que comanda todo o setor, o que faz muito mais sentido em um mundo tão globalizado.
Novas oportunidades
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ara entrar no mercado de empilhadeiras economy, a Kion South America passou a produzir, em sua planta localizada em Indaiatuba (SP), a empilhadeira Baoli F25G. Com a novidade, a companhia se diferencia dos demais players que atuam nessa faixa de mercado, em geral com máquinas importadas da Ásia, oferecendo uma empilhadeira que pode ser adquirida com crédito pelo Financiamento de Máquinas e Equipamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Finame-BNDES). A Baoli é uma empresa chinesa, adquirida pelo Grupo Kion em 2006. “É um posicionamento de mercado totalmente diferente da Still e da Linde”, explica Frank Bender. “Mas a ideia é justamente a mesma que aplicamos com as duas marcas: fabricar localmente o equipamento que apresenta o maior volume de venda e importar os demais modelos”. A empilhadeira que já está sendo produzida no Brasil possui capacidade para 2,5 toneladas, sendo, portanto, destinada a aplicações mais leves. Desde a metade de 2015, a Kion vem fazendo um trabalho de prospecção para os produtos Baoli no Brasil. “Hoje temos uma rede de
representantes formada por 13 dealers, mas pretendemos ter 30 até o final do ano”, diz Bender, ressaltando que se trata de uma rede diferente da que trabalha com as marcas Linde e Still. Além disso, o executivo destaca as recentes aquisições da empresa belga Egemin, uma das maiores companhias de automação de intralogística do mundo, e da norte-americana Retrotech, que é especializada na integração de empilhadeiras com o software utilizado pelos clientes na gestão de suas empresas. Segundo ele, o objetivo do Grupo Kion com essas compras foi dar mais um importante passo na liderança da intralogística 4.0. O termo, assim como acontece com a indústria 4.0, refere-se à aplicação
de tecnologias para garantir a automação total de armazéns, inclusive com a conectividade entre os mais variados equipamentos que trabalham na estrutura, criando operações cada vez mais inteligentes. “O que se busca com isso é alta performance, mais segurança, menos acidentes, operações 24 horas por dia, sete dias por semana, menor emissão de gases, otimização de rotas e custos mais baixos”, indica Bender. “Isso insere em nosso portfólio equipamentos de automação em todos os níveis imagináveis nas operações de armazenagem, chegando ao ponto de proporcionar o funcionamento de um armazém totalmente no escuro, com tudo operando de forma automática”. O executivo explica que, na Europa, o Grupo Kion já conta com alguns projetos dessa natureza, inclusive na modalidade turn-key, em que a companhia foi responsável por tudo, desde a construção do armazém até a aplicação dos equipamentos. “Como somos líderes no Brasil, temos que ser os primeiros a contar com esse tipo de tecnologia. Apesar de esse mercado ainda ser incipiente no país, temos que estar preparados para atendê-lo quando for uma realidade”, finaliza Bender.
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Tecnologística – Quais são as novas tecnologias e tendências para o setor? Bender – Hoje em dia as empilhadeiras informam tudo o que está acontecendo com elas em campo, como temperatura, aquecimento, óleo, tempo de operação, quilometragem rodada, etc. E isso vai para um megabanco de dados em nuvem, que pode ser utilizado de diversas formas, oferecendo um pacote de serviços customizado para o cliente, incluindo um novo serviço para otimizar a operação ou detectando quando uma máquina precisa de manutenção. Temos também a intralogística 4.0, que é um aspecto no qual a Kion vem investindo (veja mais no box da página anterior).
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Tecnologística – Podemos dizer que, quanto mais desenvolvido é um país, mais máquinas elétricas ele vai consumir, correto? Como está esse cenário no Brasil? Bender – Por incrível que pareça, com a crise o Brasil passou a Alemanha no percentual de empilhadeiras elétricas, chegando a 65%. Mas isso não serve como um demonstrativo da realidade do país, porque máquinas elétricas, destinadas à intralogística, são geralmente usadas em projetos de centros de distribuição novos, por exemplo, que você não breca rapidamente quando surge uma crise. Já o mercado de equipamentos a combustão flutua mais em tempos
difíceis, pois boa parte dessas máquinas é destinada à reposição, a operações industriais ou pontuais, coisas que podem ser postergadas. Portanto esse percentual se deve justamente à crise. Em uma época normal, essa não é a realidade. O correto, para o perfil do mercado brasileiro, é 55% a combustão e 45% de máquinas elétricas. Na Alemanha, por exemplo, algo em torno de 65% para as elétricas é comum, mas com um mercado muito maior, claro. Lá, existem dez vezes mais máquinas por habitante do que aqui.
Kion South America: (11) 4066 -8100
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Deixa com quem sabe Provedores de soluções logísticas analisam o cenário econômico brasileiro e vislumbram o potencial e as tendências do mercado. Objetivo é investir cada vez mais em tecnologia da informação e em ações operacionais a fim de conquistar a confiança de empresas que, muitas vezes por falta de conhecimento, ainda primarizam as atividades de gestão e de movimentação 38 - Revista Tecnologística - Maio/Junho 2016
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á uma frase que, com certeza, operadores logísticos no Brasil, com todo mundo já escutou ao me- receita de R$ 44,3 bilhões, geração de nos uma vez na vida: “se quiser tributos e encargos de R$ 9,2 bilhões algo bem-feito, faça você mesmo”. A e 250 mil empregos diretos”, diz. Ele afirmação pode ser muito bem aplica- lembra, porém, que com a recessão de da na vida pessoal, quando falamos so- 2015, com Produto Interno Bruto (PIB) bre decisões individuais, e, no âmbito negativo em 3,8%, o mercado de opeprofissional, também é cabível em al- radores reduziu cerca de 15%. Mas não gumas situações. Mas nem sempre. No foi uma queda linear. “A macroeconoambiente corporativo, muitas vezes mia de forma geral impacta a todos, adotar uma ação ou colocar em práti- mas temos análises microeconômicas. ca determinada estratégia depende da Se pegarmos o setor automotivo, por atuação de uma série de pessoas ou até exemplo, há um comportamento pior mesmo empresas. para o movimento dos automóveis, É muito comum observar, no mer- mas menos impactante no segmento cado de uma forma geral, o quanto as de autopeças”, explica. empresas têm dúvidas se devem ou não Apesar das adversidades, Meireles terceirizar suas operações logísticas, ou ressalta que os operadores continuam seja, se devem realizar o trabalho den- sendo provedores de soluções que efetro de casa, com ativos próprios, ou tivamente trazem redução de custos, deixar sob a responsabimitigação de riscos e lidade de outra compaaumento de produtivinhia, esta especializada dade. “Hoje, o custo lona atividade, o trabalho gístico no Brasil está em de armazenar e movitorno de R$ 700 bilhões mentar seus itens. por ano, cerca de 9% do A atividade logística, PIB. Se não fosse pela hoje, é um dos grandes atuação dos operadores pilares de sustentação logísticos, esse custo do país. Tornando-se seria de R$ 770 bilhões cada vez mais represenanuais, ou seja, teríamos tativa para a economia um aumento no Custo brasileira, mostra-se a Brasil de 10%”, calcula. Meireles: sem os operadores cada dia mais compleA sócia-executiva do logísticos, Custo Brasil xa, apresenta demandas Instituto de Logística cresceria 10% específicas e exige que e Supply Chain (Ilos), diferentes aspectos operacionais e le- Maria Fernanda Hijjar, também cita gais sejam observados. E isso nos leva o cenário econômico desaquecido de de volta ao início deste texto. A julgar 2015, mas ressalta as oportunidades. pelo cenário e pelos movimentos reali- “No período de retração de demanda zados pelos provedores e por parte da as empresas buscam ser mais enxutas, e indústria, na operação logística a máxi- isso envolve ter menos ativo e ser mais ma “se quiser algo bem-feito, faça você flexível. Neste ponto, entra a questão mesmo” vem caindo em desuso. da terceirização na área de logística”, O diretor executivo da Associação resume. Mas, para ela, a potencialidaBrasileira de Operadores Logísticos de independe da crise. O estudo mais (Abol), Cesar Meireles, faz uma breve recente do Ilos, realizado com grandes descrição mercadológica para ilustrar indústrias embarcadoras de carga que a importância do setor. “Em 2014, fi- compõem a lista das mil maiores em zemos um estudo que identificou 160 faturamento no Brasil, apontou que, Maio/Junho 2016 - Revista Tecnologística - 39
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de tudo o que uma emcom a aplicação de mepresa embarcadora innos ativos e, com isso, veste em logística, entre reduzir custos. Não es60% e 70% são destinatamos falando aqui de dos a terceiros. diminuir preço, e sim Segundo a executiaumentar a produtiviva, é importante resdade, melhorar a utisaltar um ponto: as lização de ativos para atividades operacionais ter uma operação mais – transporte de suprienxuta”, frisa. mentos, distribuição O que pensam e transferência – posos operadores suem um alto índice de Maria Fernanda: as empresas, terceirização, de 91%, em geral, já terceirizam a Na opinião do pre90% e 88%, respectioperação, mas não a gestão sidente do Conselho vamente. Em contrapartida, as de gestão são basicamente da AGV Logística, Vasco Carvalho efetuadas internamente, o que pos- Oliveira Neto, uma empresa contrata sibilita aos provedores oferecer e ex- um operador logístico pois não conplorar serviços ainda pouco terceiriza- segue lidar com a complexidade que dos pelos embarcadores. A executiva o supply chain demanda atualmente. dá alguns exemplos. “Das empresas “As empresas hoje têm que entregar pesquisadas, apenas 5% terceirizam a em vários locais diferentes, o varegestão do estoque, 12% deixam sob a jo é multiformato e as empresas têm responsabilidade do provedor a gestão integrada das operações logísticas e 13% terceirizam o desenvolvimento de projetos e soluções logísticas”, informa. De acordo com ela, as atividades de transporte apresentam uma margem menor, por isso é preciso ganhar no volume. Já as atividades de gestão têm uma margem maior, mas um volume menor contratado. Para a executiva, quando as empresas terceirizam e utilizam um operador, uma das principais vantagens é a flexibilidade nas operações: ampliar ou diminuir a estrutura de acordo com o cenário mercadológico. Além disso, há a possibilidade de diferentes empresas compartilharem a movimentação das cargas. Maria Fernanda, contudo, faz um lembrete. “É preciso avaliar aquilo que está sendo oferecido. Muitas vezes os operadores oferecem serviços para melhorar o nível operacional, mas a demanda do cliente é, na verdade, conseguir ser mais produtivo, efetuar mais operações
cada vez mais produtos. Elas não têm tecnologia, conhecimento técnico e equipe para poder fazer este trabalho internamente”, analisa. Ele salienta que as companhias, principalmente as médias e grandes, que têm a necessidade de reduzir cada vez mais seus custos, em vez de alugar um armazém e gerenciar seu estoque com uma equipe interna, preferem contratar um operador que tenha a visão de toda a cadeia. “Elas focam na produção de seus produtos e um especialista, com equipe dedicada, se responsabiliza pela armazenagem, pela gestão do estoque e pelo transporte de forma integrada”, resume. Já o presidente da Penske Logistics do Brasil, Paulo Sarti, diz que sempre se imaginou que, para reduzir o custo de transporte, é necessário reduzir o frete. “Chegamos a um momento em que isso não basta, e o que deve ser feito é otimizar a ocupação da frota, fazer
Fonte: Ilos
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O diretor-presidente da Tegma, Gennaro Oddone, que também é presidente do Conselho Deliberativo da Abol, analisa que houve um aumento significativo na capacidade produtiva do país nos últimos dez anos. Contudo, segundo ele, a atual conjuntura econômica brasileira faz com que os próximos anos sejam muito desafiadores tanto para a empresa quanto para todo o mercado. “Como a Tegma é uma companhia de capital aberto, não podemos divulgar informações estratégicas antes de levá-las a todo o mercado”, explica o executivo, adiantando, porém, que um dos focos continuará sendo a racionalidade dos custos e das operações. “Acreditamos que as empresas veem os provedores logísticos como soluções para desatar alguns nós nas suas cadeias entre fornecedores e clientes”, afirma.
to busque ou pelo menos analise uma proposta, uma solução ou uma alterTendências nativa para tentar tornar suas operações terceirizadas”, diz. Apesar da crise, citada pelos agenBagnolesi ressalta outro motivo por essa busca, além da crise. “Mui- tes que acompanham ou atuam no segmento, o cenário tas operações logísticas é promissor. Meireles, próprias são antigas e da Abol, garante que arcaicas, com diversas alguns segmentos copessoas e ativos opemeçam a despertar o rando, não são verticainteresse pelos operalizadas e não utilizam dores, como o de papel sistemas de gestão, o e celulose, o alimentíque as torna normalcio e a cadeia de fármente menos flexímacos. “Eles ainda não veis”, pontua. Além terceirizam por falta disso, de acordo com de conhecimento da ele, pode haver perda atividade”, diz. Quande volume, mas o núOliveira Neto: gerenciar o to aos serviços, o exemero de colaboradores próprio supply chain é uma cutivo diz que a gestão continua o mesmo, atividade complexa do estoque é um dos pois são funcionários próprios, tornando o custo mais alto. que mais trazem vantagens àque“Já o operador logístico é mais flexí- les que terceirizam, pois é aplicada vel, porque tem sinergia com o cliente tecnologia de ponta e são utilizados e pode alocar profissionais de acordo profissionais capacitados e métodos e com a demanda. Somos obrigados a processos de controle precisos. Maria Fernanda, do Ilos, observa a acompanhar a sazonalidade das opetendência de os prestadores de servirações das empresas”, define. Nicola Labate / Agência Imagem
com que os ativos rodem com a maior ocupação possível”, afirma. Na opinião do vice-presidente de Contratos Logísticos da Ceva Logistics na América do Sul, Milton Pimenta, o mercado de terceirização logística no Brasil ainda não é maduro o suficiente e, por isso, apresenta diversas oportunidades. “Muitas empresas tratam a logística de maneira primarizada, às vezes por uma diretriz global para a região e outras vezes por ainda não observarem a terceirização como vantagem operacional”, constata. Segundo o diretor Comercial, de Projetos e Marketing da ID Logistics, Marcos Bagnolesi, algumas companhias ainda apresentam resistência, e o papel dos provedores é descobrir quem toma a decisão para mostrar as vantagens que a terceirização logística oferece, como a flexibilização de seus custos logísticos. “Temos a percepção de que grande parte das empresas ainda não terceiriza sua logística e realiza as operações de forma própria”, relata. Ele acredita, entretanto, que com a crise esse cenário pode mudar. “É natural que o mercado nesse momen-
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Na Ceva, Pimenta cita que há operações de grandes proporções em grandes clientes multinacionais e operações menores em companhias pequenas e médias. “Nossa estratégia é diversificar o tamanho das empresas atendidas e os serviços oferecidos às empresas de grande, médio e pequeno portes. É importante expandir o portfólio de serviços e de clientes”, acredita. Ao todo, a Ceva tem 50 empresas sob contrato e definiu segmentos-chave de atuação: automotivo, bens de consumo, varejo, energia, farmacêutico, industrial e tecnologia. “Alguns deles são mais avançados em termos de terceirização e outros menos. A grande maioria dos nossos clientes, cerca de 80%, é multinacional”, calcula o executivo. Divulgação Ceva
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ços logísticos quererem Na Penske, o presise posicionar como opedente, Sarti, revela que radores de gestão. Ela a carteira é composta lembra, porém, que é por 25 clientes, sendo mais difícil atuar nestas 90% empresas de granatividades gerenciais, de porte ou multinauma vez que é preciso cionais. “Estamos deganhar a confiança das senvolvendo serviços empresas. “Os operacom maior valor agredores só adquirem congado que não depenfiança demonstrando dam tanto de ativos, qualificação, recomenque tenham engenhadação e mostrando que ria e expertise técnica. Pimenta: mercado ainda não são capazes de realizar Esses negócios são os é maduro o suficiente, e as atividades”, admite. que estão apresentanapresenta oportunidades Para Oliveira Neto, do crescimento este da AGV, existe um aumento na ten- ano e acreditamos que isso se manterá dência de as empresas buscarem efici- no próximo”, destaca. Além disso, ele ência em suas cadeias logísticas. “Não conta que alguns clientes têm buscaestamos falando de transporte puro do maneiras de conseguir sinergia de e simples, mas sim repensar a malha rotas. “Empresas com grandes volumes do supply chain. O operador agrega de frete, dos segmentos mais valor quando consegue fazer automotivo e varejisalgo além do básico, realizando ati- ta, são as que observidades mais sofisticadas e trazendo vam com atenção esses a tecnologia para o cliente, principal- novos serviços, pois mente as empresas médias, que sozi- conseguem ganhos nhas não conseguem ter este nível de significativos”, diz. O sofisticação”, avalia. De acordo com o presidente salienta que executivo, grandes corporações têm há a possibilidade de um gestor de supply chain e possuem expandir esses serviços softwares gerenciais. “Já as médias para organizações menão têm capacidade de investir em nores, principalmente tecnologias de ponta para gerenciar para aquelas que essua logística e estruturar uma equipe tudam maneiras difeprópria”, conclui. rentes de fazer os seus Por estes motivos, o executivo reve- negócios e não exigem la que as empresas de médio porte estão soluções imediatas. no escopo da AGV, uma vez que com Além do serviço de elas é possível agregar mais valor às transporte, Sarti revela operações e otimizar a cadeia logística. que na armazenagem “Nosso foco são empresas que faturam também há potende R$ 200 milhões a R$ 2 bilhões por cial de crescimento. ano e que investem de R$ 30 milhões “Os clientes buscam o a R$ 200 milhões anuais em logísti- compartilhamento das ca”. Hoje, a AGV está dividida em duas operações e dos ativos unidades de negócio. A primeira é a de e nós estamos realizanSaúde, que atua com 70 clientes, e a se- do o trabalho de intergunda é de Bens de Consumo, Tecnolo- mediar essas demangia e Industrial, com 50 clientes. das”, conta. 42 - Revista Tecnologística - Maio/Junho 2016
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tos. “Elas possuem um mo uma grande tengrande volume, mas dência. “Cada vez mais, ainda não terceirizam a os clientes querem fologística. Com relação car no seu core business aos serviços oferecidos, e delegar a gestão para a tendência é focar na os operadores. Tamlogística interna, reabém observamos que lizando a gestão dos muitos deles querem estoques. O serviço de concentrar suas operatransporte é commodições num único player, ty”, pontua. capaz de integrar todas Já na Tegma, que as etapas da cadeia loatualmente conta com gística”, revela. Sarti: investimentos em uma carteira de 150 Quanto aos serviços tecnologia superam os aportes clientes de caracterísoferecidos, o diretorfeitos em frota e estrutura ticas diversas – desde -presidente conta que indústrias de veículos e alimentos até na divisão automotiva a atividade que empresas de serviços, sendo a maioria se destaca é a de logística de veículos, de grande porte –, Oddone vislumbra com o transporte de 800 mil unidades que a terceirização dos serviços é mes- zero-quilômetro por ano. Já na divisão Divulgação Penske
Quanto aos segmentos atendidos, Pimenta revela que a tendência é explorar os de tecnologia, bens de consumo e farmacêutico. “Uma das metas, especificamente no serviço de armazenagem, é trazer serviços de valor agregado, como oferecer gestão de inventário, embalagem e montagem de kits”, descreve. Além disso, a meta é fornecer suporte no planejamento e oferecer a gestão na cadeia de distribuição, realizando, por exemplo, a roteirização, a otimização de rotas de transporte e maximizando a utilização dos veículos. Na ID, Bagnolesi vislumbra como potenciais clientes empresas nacionais, como aquelas que compõem a cadeia da construção civil, além de indústrias têxteis e de medicamen-
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O que fazer
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Observar o mercado, analisar suas demandas e descobrir suas potencialidades e tendências são fatores fundamentais para os provedores logísticos expandirem seus negócios e participarem da cadeia do cliente. Mas isso não basta. É necessário que os operadores possuam estruturas robustas e definam seu plano de negócios e seu planejamento estratégico. Maria Fernanda ressalta que os fornecedores de serviços logísticos devem investir cada vez mais em tecnologia da informação. “A indústria investe em TI para o seu negócio, mas para a gestão logística não. Por isso, os operadores devem ter uma TI relacionada ao cliente, uma vez que hoje esse é um dos pontos mais bem avaliados pelas indústrias quando elas analisam seu provedor logístico”. Na AGV, o dever de casa está sen-
do feito. Oliveira Neto car cada vez mais reconta que, no departacursos em tecnologia. mento de Tecnologia “Não investimos muito da empresa, atuam 50 em frota e armazéns, pessoas. “Investimos mas em tecnologias por ano cerca de 2% de aplicaremos este ano nosso faturamento em R$ 4 milhões”, calcula TI. Em 2015, a empresa o presidente. Segundo encerrou o ano com um Sarti, ações operaciofaturamento de R$ 600 nais também estão senmilhões. Uma solução do definidas. “Estamos produtiva e de qualidacom engenheiros trade passa por integração balhando dentro dos Bagnolesi: papel do operador tecnológica”, afirma. clientes, levantando é saber mostrar as vantagens A estratégia de apliquais são as característida terceirização car recursos em sistemas cas do transporte, anadá resultado. O executivo informa que, lisando as demandas e redesenhando para 80% do total de clientes, é realiza- de maneira constante as rotas”, anunda a logística integrada, e somente para cia. Atualmente, a Penske oferece os 20% são efetuadas as atividades básicas serviços de transporte, armazenagem, de armazenagem ou transporte. “Nosso gestão de estoque e movimentação trabalho hoje é migrar o cliente que faz dentro de fábricas. “Do nosso quadro apenas o básico para a gestão integrada. de clientes, mais de 50% utilizam toNormalmente começamos com o bási- dos os serviços disponibilizados”. co para fazermos essa migração depois A Ceva é outra que aposta na robusde um ou dois anos de relacionamen- tez do departamento de TI. Pimenta reto. Observamos que o cliente quer cada vela que a empresa opera um sistema vez menos fornecedores e quer ter uma de gerenciamento de armazém que faz relação de longo prazo”. parte de uma plataforma global. “Parte Na Penske, para fomentar as ope- é desenvolvida localmente e algumas rações gerenciais e suportar o cres- funcionalidades e a configuração são cimento dos serviços com alto valor desenvolvidas por um grupo global”, agregado, o objetivo também é apli- diz. Além disso, a empresa possui um software de transporte que também faz parte de uma plataforma global, mas de uma software house local. “O desenvolvimento é totalmente realizado no Brasil”, frisa. Ele ressalta, ainda, que os dois sistemas, à medida que se faz necessário, possuem interface com as ferramentas dos clientes. A ID também aposta em soluções operacionais. O diretor Comercial conta que a companhia criou, em outubro do ano passado, uma lista de 50 prospects que têm operação logística própria. “Estamos indo a alguns para apresentar a inteligência, o know-how, o ganho de produtividade e mostrar a flexibilidade de nossas operações. E, na medida em Divulgação ID Logistics
de logística integrada, a Tegma oferece serviços de inbound para indústrias de diversos setores e de armazenagem para o segmento de bens de consumo. “Sempre vamos concentrar os nossos esforços para fortalecer as operações nos segmentos em que atuamos”, diz.
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Divulgação Tegma
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que eles nos dão a possibilidade, nós A impressão de quem utiliza apresentamos e concebemos um projeMuitas companhias já descobriram to dedicado”, explica Bagnolesi. Segundo o executivo, do total de as vantagens da terceirização logística. prospects, dois – um em dezembro de Mas, em certos casos, as operações são 2015 e o outro em fevereiro deste ano divididas, ficando parte sob responsabi– já se tornaram clientes da ID. “São lidade do provedor logístico e parte senvarejistas. Um atua no segmento de do efetuada internamente. Este é o caso material de construção e o outro no da Souza Cruz, produtora de cigarros supermercadista. Eles passaram para a subsidiária da British American Tobacnossa responsabilidade a gestão de seus co no Brasil. A companhia trabalha em armazéns”, diz. E já há resultados com- duas frentes: primary supply chain, da putados. “Em um deles, conseguimos fábrica para os centros de distribuição, e aumentar em 15% a produtividade e, secondary supply chain, dos centros de distribuição para os pontos de venda. no outro, em 25%”. Na primeira fase da cadeia de disBagnolesi conta que na companhia tribuição, o serviço é existem mais três projeterceirizado, por meio tos em andamento. “Esde um modelo de presperamos que até julho tação de serviço de duas tenhamos uma decisão transportadoras princidestas empresas”, resupais. Segundo o gerenme. Para isso, ele leva te de Primary Supply em consideração um Chain, Valdoberto Viponto. “A primeira coidal, o relacionamento sa que as empresas fade anos com o operador zem é comparar o custo eleva o nível do serviço atual, utilizando a opee torna o custo mais efiração logística própria, ciente. Para ilustrar o escom a proposta que estamos apresentando. Oddone: empresas querem focar treitamento da relação, cada vez mais no seu uma das fornecedoras Se mostrarmos as vancore business modificou o tamanho tagens financeiras e de produtividade que eles terão e pas- e o formato de seus veículos para que sarmos a confiança de que os serviços fossem adequados ao transporte de ciserão executados, independentemente garros. “O modelo de logística adotado de nossas margens de lucro, a tomada é revisado anualmente, com a intenção de decisão pela terceirização será mui- de transportarmos o maior volume possível com o menor custo”, garante. to rápida”, afirma. Já a segunda fase da cadeia é reaDa Tegma, Oddone ressalta que os clientes demandam soluções ino- lizada com 90% de logística própria. vadoras que possam gerar vantagens Para o gerente de Trade, Marketing e competitivas, tanto em relação aos Distribuição, Marcio Rosa e Silva, essa processos quanto às operações. “Uma decisão proporciona mais qualidade de nossas ações é estreitar ainda mais o aos serviços e mais eficiência aos cusrelacionamento com o cliente para en- tos de transporte dos centros de distritender suas reais necessidades e, assim, buição para os mais de 300 mil pontos oferecer uma solução completa”. Além de venda. O executivo explica que os disso, ele destaca que investimentos 10% de terceirização da segunda fase em TI também são fundamentais para visam abastecer varejos que compram pequenos volumes em uma frequência transmitir confiança aos parceiros.
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OPERADORES LOGÍSTICOS
Fonte: Fundação Dom Cabral
Oportunidades
A
nálises, investimentos e estratégias. Os provedores logísticos realizam as mais diferentes ações para atuar de maneira cada vez mais efetiva e com excelência no mercado. Conhecer esse cenário a fim de tomar as decisões corretas é fundamental. Para isso, a Fundação Dom Cabral, por meio do Núcleo de Logística, Supply Chain e Infraestrutura, realizou em 2015 uma pesquisa para avaliar os custos logísticos para as indústrias que operam no Brasil. O estudo foi realizado com a parti-
cipação de 142 empresas, que representam 22 segmentos industriais, com faturamento equivalente a cerca de 15% do PIB brasileiro. A pesquisa apontou que o custo logístico de 2015 cresceu 1,8%, considerando a média ponderada pelo volume de vendas das empresas pesquisadas, em relação à pesquisa de 2014. O custo logístico sofreu um crescimento de 30% nas empresas com volume de vendas entre R$ 500 milhões a R$ 1 bilhão. Tal comportamento foi também observado nas
não estável ou sazonal, o que garante atender toda a demanda de varejistas. Já na MSD Saúde Animal Brasil, que movimenta medicamentos veterinários – biológicos, tóxicos e secos –, toda a logística é terceirizada desde 2000. O diretor de Operações e Negócio, Gubio Almeida, conta que a AGV Logística efetua a armazenagem e o controle de inventário em três estruturas localizadas nos estados de São Paulo, Goiás e Paraná, além da distribuição dos itens de acordo com a demanda.
Para o executivo, a logística terceirizada traz como diferencial competitivo a redução de custos. “São realizadas negociações melhores. Nosso objetivo é levar os melhores produtos e serviços ao mercado, e a logística eficiente é um meio para isso”, salienta. Além disso, ele cita o aumento do foco como outra vantagem da terceirização, ao destacar o fato de a empresa ter a possibilidade de direcionar seus esforços apenas para sua atividade-fim.
empresas que faturam entre R$ 150 milhões e R$ 200 milhões e de R$ 2 bilhões a R$ 10 bilhões, porém, em menores intensidades, de 5% e 6% respectivamente, o que já se mostra significativo para o período de um ano. O custo logístico cresceu em todas as regiões do Brasil, exceto no Sul. Tal crescimento alcançou 30% no Centro-Oeste, 18% no Nordeste e 4% no Sudeste. O custo logístico nos setores de agronegócio, alimentação e autoindústria cresceu 14%, 9% e 3%, respectivamente. Tal comportamento pode ser observado também em outros setores que, no entanto, não apresentaram uma amostra individualmente significativa. Os principais fatores de impacto no preço final foram os custos com transporte, distribuição urbana e armazenagem. O transporte de longa distância é o fator mais representativo na estrutura dos custos logísticos das empresas, compondo 50% do total. Nota-se também que 50% das empresas pesquisadas citam que os maiores custos logísticos estão relacionados ao transporte de produtos acabados e à distribuição urbana. Quanto à potencialidade de redução dos custos logísticos, a terceirização da frota e dos serviços para operadores tem sido a medida mais adotada pelas empresas. Para 44% dos entrevistados, estas ações vêm sendo prioridade.
Fábio Penteado Abol: (11) 3192-3939 AGV Logística: (19) 3876-9000 Ceva Logistics: (11) 2199-6700 Fundação Dom Cabral: 0800 941-9200 ID Logistics: (11) 3809-3400 ILOS: (21) 3445-3000 MSD: (11) 4613-4000 Penske Logistics: (11) 3738-8383 Souza Cruz: (21) 3849-9000 Tegma: (11) 4346-2500
46 - Revista Tecnologística - Maio/Junho 2016
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10/05/2016 19:48:44
Março/Abril 2016 - Revista TecnologĂstica - 47
mat_operadores_logisticos.indd 47
10/05/2016 19:48:48
Atividade de origem
Nº de funcionários diretos
Certificações
Nº de clientes ativos com contrato em vigência
Principais setores atendidos
Receita bruta no Brasil em 2015 (em milhões de R$)
Crescimento da receita de 2014/2015
2 Alianças (21) 2139-9316 comercial@2aliancas.com.br www.2aliancas.com.br
62 anos
Armazém geral
400
NF
70
Fiocruz, L’Oréal e Reckitt Benckiser
NF
103,0
15,7%
Abrange Logística (19) 2106-8100 michele.piton@abrange.com.br www.abrange.com.br
30 anos
Operador logístico
215
ISO 9001
19
NF
Agrícola, cimenteiro, máquinas e motores, metalúrgico e siderúrgico e papel e celulose
NF
NF
Address (11) 3839-0063 comercial@address.com.br www.address.com.br
28 anos
Operador logístico
NF
NF
NF
NF
Bancário, e-commerce, ensino e materiais editoriais, materiais promocionais e logística para eventos
NF
NF
AGM Logística e Gerenciamento de Documentos (21) 2017-6076 mariana@agmlogistica.com.br www.agmlogistica.com.br
59 anos
Armazém de café
374
ISO 9001 e Anvisa
110
NF
Alimentício, bancário, construção civil, e-commerce e higiene e limpeza
42,0
12,0%
AGV Logística (19) 3876-9019 comercial@agv.com.br www.agv.com.br
17 anos
Operador logístico
3.000
ISO 9001, Sassmaq e Anvisa
97
Zoetis, Elanco e Biolab
Agrícola, alimentício, bebidas, calçadista e cosmético
588,0
NF
Alfalog Armazéns Gerais (19) 3836-5900 comercial@alfalog.com.br www.alfalog.com.br
7 anos
Operador logístico
120
NF
35
Unilever, Siemens e Mondelez
Alimentício, automotivo e de autopeças, bebidas, cosmético e varejista
NF
25,0%
Amara Brasil (71) 3273-7887 diretoria@amarabrasil.com.br www.amarabrasil.com.br
18 anos
Operador logístico
750
ISO 9001
NF
NF
Minerador, óleo e gás, partes e peças e químico e petroquímico
50,0
NF
Empresa Telefone E-mail Site
Três principais clientes
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
48 - Revista Tecnologística - Maio/Junho 2016
Tabela_operadores_logisticos.indd 48
10/05/2016 18:10:59
Volume total de produtos gerenciados em 2015
Tecnologia de rastreamento
Roteiriza-
De clientes
Em SKUs
Em toneladas
Frota própria
Frota terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
30.000
25.000
4
0
NF
NF
Nordeste e Sudeste
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
N
14.000
NF
NF
NF
5.000
1
3
NF
NF
Sudeste
NF
N
N
S
S
S
S
S
45.000
NF
NF
NF
NF
15
12
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
NF
S
S
S
S
S
S
40.000
25.000
0
10.000
20.000
2
6
NF
75.000
Nordeste e Sudeste
Todo o território nacional
N
S
N
N
S
S
N
309.860
NF
NF
9.960
34.939
22
25
NF
2.980
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
S
N
55.000
0
0
0
300.000
6
0
NF
NF
Todo o território nacional
NF
NF
N
N
S
S
N
N
35.000
88.500
0
300
300.000
3
35
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
NF
N
S
N
S
N
S
(quantidade de veículos)
Próprios
0
Distribuição
Pátio
0
Armazenagem
Refrigerada
80.000
(in house)
Alfandegada
dores
No cliente
Raio de atuação no território nacional
Própria
(in house)
Área de armazenagem (em m )
Nº total de armazéns
Frota própria de transporte
2
por satélite
por celular
Frota
Maio/Junho 2016 - Revista Tecnologística - 49
Tabela_operadores_logisticos.indd 49
10/05/2016 18:10:59
Armazenagem Controle de estoque Embalagem Montagem de kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT
Despacho aduaneiro
Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet Consulta por celular
Tecnologias empregadas
2 Alianças
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Abrange
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
N
S
N
N
N
N
S
S
S
S
S
S
S
Address
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
AGM
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
S
N
N
N
N
S
S
S
S
S
S
AGV
S
S
N
S
N
S
S
S
N
S
N
S
N
S
S
N
S
N
N
S
S
S
S
S
S
Alfalog
S
S
S
S
N
S
S
N
N
S
S
S
N
S
S
N
S
N
N
N
S
S
S
S
N
Amara
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
Empresa
Serviços oferecidos
Transporte
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
50 - Revista Tecnologística - Maio/Junho 2016
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10/05/2016 18:10:59
Tabela_operadores_logisticos.indd 51
10/05/2016 18:11:00
Crescimento da receita de 2014/2015
Operador logístico
600
ISO 9001 e Anvisa
83
Abbott, AstraZeneca e Johnson & Johnson
Cosmético, eletrônicos e eletrodomésticos, fármacos, healthcare e higiene e limpeza
80,0
25,0%
Apoio Logística e Serviços (11) 3382-2249 henriqueguerra@grupoenar.com.br www.grupoenar.com.br
28 anos
Operador logístico
492
Sassmaq e Anvisa
145
Braskem, Klabin e Whirlpool
Agrícola, alimentício, automotivo e de autopeças, cosmético e eletrônicos e eletrodomésticos
88,0
15,0%
NF
Operador logístico
20
NF
NF
NF
Bebidas, calçadista, cosmético, e-commerce e ensino e materiais editoriais
NF
NF
Ativa Distribuição e Logística (11) 2902-5000 comercial@ativalog.com.br www.ativalog.com.br
20 anos
Operador logístico
1.000
ISO 9001 e Anvisa
1.000
NF
Cosmético, fármacos, higiene e limpeza, materiais promocionais e saúde animal
NF
18,0%
ATN Logística (11) 4977-2604 mcarvalho@atnlog.com.br www.atnlog.com.br
6 anos
Operador logístico
NF
NF
30
Nestlé, Pirelli e Colgate
Food service e higiene e limpeza
NF
NF
BCube Logistic (31) 3517-4000 paolo.resmini@bcube.net www.bcube.net
9 anos
Operador logístico
400
ISO 9001
NF
Fiat Group, Força Aérea Brasileira e General Electric
Alimentício, automotivo e de autopeças, fármacos, healthcare e óleo e gás
NF
NF
NF
Operador logístico
600
ISO 9001, Anvisa, ISO 13485, Anvisa e GMP
45
Johnson & Johnson
Healthcare, suprimentos e equipamentos médico-hospitalares, diagnóstico clínico e life science
166,3
9,6%
5 anos
Operador logístico multimodal de contêineres
1.400
Anvisa, OTM e Redex
200
Adm Brasil, Cofco Agri e Copacol
Agrícola, alimentício, madeireiro e de produtos florestais, minerador e papel e celulose
NF
NF
Asap Log (41) 4063-5080 contato@asaplog.com.br www.asaplog.com.br
Biomedical Distribution Mercosur (11) 4774-8033 bomibrasil@bomigroup.com www.bomigroup.com/pt/brazil
Brado Logística (41) 2118-2800 contato@brado.com.br www.brado.com.br
Principais setores atendidos
15 anos
Três principais clientes
Receita bruta no Brasil em 2015 (em milhões de R$)
Nº de clientes ativos com contrato em vigência
Atividade de origem
Andreani Logística (11) 3515-8204 comercial.sp@andreani.com www.andreani.com.br
Empresa Telefone E-mail Site
Certificações
Tempo de mercado
Nº de funcionários diretos
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
52 - Revista Tecnologística - Maio/Junho 2016
Tabela_operadores_logisticos.indd 52
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Volume total de produtos gerenciados em 2015
Tecnologia de rastreamento
Roteiriza-
De clientes
Em SKUs
Em toneladas
Frota própria
Frota terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
1.300
15.000
9
0
21 milhões
9 milhões
Centro-Oeste, Sudeste e Sul
Todo o território nacional
230
S
N
N
S
N
S
210.000
0
0
0
280.000
6
0
45.000
800.000
Sudeste e Sul
Centro-Oeste, Sudeste e Sul
165
S
S
S
N
S
S
4.000
NF
NF
NF
NF
4
NF
NF
NF
Sudeste e Sul
Sudeste e Sul
NF
N
S
N
S
N
S
250.000
NF
NF
NF
NF
21
NF
NF
150
Todo o território nacional
Sudeste
800
S
N
N
S
N
N
20.000
6.000
NF
NF
10.000
1
1
NF
1,5 milhão
Sudeste
Sudeste
N
N
N
N
N
N
N
7.000
40.000
0
0
10.000
2
4
18.000
88.000
Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste
Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste
NF
S
S
S
N
S
S
30.000
6.000
NF
1.730
NF
3
1
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
100.000
NF
5.000
50.000
215.000
7
NF
NF
2 milhões
Centro-Oeste, Sudeste e Sul
Todo o território nacional
13
S
N
S
S
N
N
(quantidade de veículos)
Próprios
0
Distribuição
Pátio
0
Armazenagem
Refrigerada
35.000
(in house)
Alfandegada
dores
No cliente
Raio de atuação no território nacional
Própria
(in house)
Área de armazenagem (em m )
Nº total de armazéns
Frota própria de transporte
2
por satélite por celular Frota
Maio/Junho 2016 - Revista Tecnologística - 53
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10/05/2016 18:11:00
Armazenagem Controle de estoque Embalagem Montagem de kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT
Despacho aduaneiro
Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet Consulta por celular
Tecnologias empregadas
Andreani
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
Apoio
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
Asap Log
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
N
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
Ativa
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
S
S
N
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
N
ATN
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
N
S
S
N
S
S
S
N
S
N
N
BCube
S
S
S
S
N
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Biomedical
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
N
N
S
S
Brado
S
S
S
N
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
N
Empresa
Serviços oferecidos
Transporte
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
54 - Revista Tecnologística - Maio/Junho 2016
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Crescimento da receita de 2014/2015
Operador logístico
318
ISO 9001, Sassmaq, Anvisa, Transporte Responsável e Ibama
58
Basf, Bauducco e Piraquê
Alimentício, automotivo e de autopeças, cargas de projeto, combustíveis e construção civil
78,0
NF
Braspress Logística (11) 2898-6500 carlos@braspresslogistica.com.br www.braspress.com.br
4 anos
Operador logístico
48
Anvisa
NF
NF
Cosmético, eletrônicos e eletrodomésticos, moda, telecomunicações e têxtil
7,0
28,0%
Brucai Logística (11) 3658-7280 edson@brucai.com.br www.brucai.com.br
19 anos
Armazém geral
120
Sassmaq
15
NF
Alimentício, minerador, químico e petroquímico e moveleiro
NF
9,5%
Buick Logística e Transportes (11) 2396-2000 losangela.santos@ buicklogistica.com.br www.buicklogistica.com.br
10 anos
Operador logístico e remoção de equipamentos sensíveis
120
NF
12
Dell, PromonLogicalis e Alstom
Eletrônicos e eletrodomésticos, máquinas e motores, telecomunicações e eletroportáteis
30,0
20,0%
BX Log Logística e Transportes (11) 3500-4760 comercial@bxlog.com.br www.bxlog.com.br
1 ano
Operador logístico
50
Armazém geral
45
NF
Automotivo e de autopeças, bancário, cargas de projeto, e-commerce e eletrônicos e eletrodomésticos
2,2
NF
Cabilog Comércio e Logística (51) 3027-5440 leandro@cabilog.com.br www.cabilog.com.br
12 anos
Operador logístico
80
ISO 9001
500
Lojas Renner, C&A e Walmart
Calçadista, e-commerce, moda, têxtil e varejista
36,0
25,0%
Cargolift Logística (41) 2106-0700 renata@cargolift.com.br www.cargolift.com.br
22 anos
Transporte rodoviário de cargas
419
Sassmaq e Anvisa
45
FCA, Renault e General Motors
Automotivo e de autopeças, eletrônicos e eletrodomésticos, máquinas e motores, partes e peças e químico e petroquímico
161,1
-6,3%
Célere Intralogística (11) 5670-5670 comercial@celerelog.com.br www.celerelog.com.br
43 anos
Intralogística
650
ISO 9001
110
Solvay Indupa, CNH/IVECO e Johnson Controls
Alimentício, automotivo e de autopeças, fármacos, papel e celulose e químico e petroquímico
42,0
12,0%
Cemulti - Cesari Empresa Multimodal de Movimentação de Materiais (13) 2102-8000 walter.gamba@cesari.com.br www.cesari.com.br
40 anos
Transporte multimodal de produtos químicos
684
ISO 9001, ISO 14001, Sassmaq e Permisso Mercosul
243
Dow Brasil, Unipar Carbocloro e Mineração Taboca
Alimentício, higiene e limpeza, papel e celulose e químico e petroquímico
330,0
23,4%
Principais setores atendidos
28 anos
Três principais clientes
Receita bruta no Brasil em 2015 (em milhões de R$)
Nº de clientes ativos com contrato em vigência
Atividade de origem
Brasilmaxi Logística (11) 2889-6100 mkt@brasilmaxi.com.br www.brasilmaxi.com.br
Empresa Telefone E-mail Site
Certificações
Tempo de mercado
Nº de funcionários diretos
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
56 - Revista Tecnologística - Maio/Junho 2016
Tabela_operadores_logisticos.indd 56
10/05/2016 18:11:02
Volume total de produtos gerenciados em 2015
Tecnologia de rastreamento
Roteiriza-
Pátio
Próprios
De clientes
Em SKUs
Em toneladas
Armazenagem
Distribuição
Frota própria
Frota terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
35.000
0
0
15.000
4
8
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
200
S
S
S
S
S
S
16.300
NF
NF
NF
NF
1
NF
NF
NF
Sudeste
Todo o território nacional
NF
S
N
S
N
S
N
18.000
0
0
1.000
20.000
4
0
NF
110.000
Sudeste
Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste
90
S
N
S
S
S
S
20.000
10.000
0
0
150.000
4
1
NF
NF
Centro-Oeste, Sudeste e Sul
Centro-Oeste, Sudeste e Sul
NF
S
N
S
S
N
N
8.000
NF
NF
NF
NF
2
NF
5.520
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
NF
S
S
S
S
S
S
26.000
0
0
0
5.000
0
0
80 milhões
NF
Centro-Oeste, Sudeste e Sul
Centro-Oeste, Sudeste e Sul
15
S
S
S
S
S
S
12.000
NF
NF
NF
31.000
4
NF
NF
48.000
Nordeste, Sudeste e Sul
Nordeste, Sudeste e Sul
606
S
N
N
S
N
S
NF
42.500
NF
NF
10.000
NF
13
NF
1.092.000
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
S
N
N
N
N
N
120.000
4.500
0
0
45.000
18
2
NF
NF
Centro-Oeste, Sudeste e Sul
Nordeste, Norte, Sudeste e Sul
113
S
S
S
N
N
N
(quantidade de veículos)
Refrigerada
100.000
(in house)
Alfandegada
dores
No cliente
Raio de atuação no território nacional
Própria
(in house)
Área de armazenagem (em m )
Nº total de armazéns
Frota própria de transporte
2
por satélite
por celular
Frota
Maio/Junho 2016 - Revista Tecnologística - 57
Tabela_operadores_logisticos.indd 57
10/05/2016 18:11:02
Armazenagem Controle de estoque Embalagem Montagem de kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT
Despacho aduaneiro
Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet Consulta por celular
Tecnologias empregadas
Brasilmaxi
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Braspress
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
N
N
S
S
S
N
N
N
S
S
S
S
S
Brucai
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
Buick
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
BX Log
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
Cabilog
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Cargolift
S
S
S
N
N
S
S
S
N
S
N
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Célere
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
N
S
N
N
S
N
S
S
S
S
S
S
N
Cemulti
S
S
N
N
S
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
N
S
S
S
Empresa
Serviços oferecidos
Transporte
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
58 - Revista Tecnologística - Maio/Junho 2016
Tabela_operadores_logisticos.indd 58
10/05/2016 18:11:02
Tabela_operadores_logisticos.indd 59
10/05/2016 18:11:02
Nº de clientes ativos com contrato em vigência
Três principais clientes
Receita bruta no Brasil em 2015 (em milhões de R$)
Crescimento da receita de 2014/2015
9 anos
Operador logístico
4.300
ISO 9001 e Anvisa
NF
NF
Aeroespacial, automotivo e de autopeças, cargas de projeto, cosmético e healthcare
NF
NF
CH Robinson Worldwide Logística do Brasil (11) 2397-0710 luis.correa@chrobinson.com www.chrobinson.com
111 anos
Logística integrada
1.000
NF
500
Monsanto, Pepsico e Smiths Group
Alimentício, healthcare, químico e petroquímico, têxtil e varejista
15,0
20,0%
Columbia (11) 3330-6700 descriva@columbia.com.br www.columbia.com.br
74 anos
Armazém geral
900
NF
900
NF
Calçadista, eletrônicos e eletrodomésticos, telecomunicações, têxtil e varejista
2,0 bilhões
NF
Cosmolog Logística (11) 4772-4919 jussara@cosmoquimica.com.br www.cosmolog.com.br
50 anos
Armazenagem de produtos químicos
80
ISO 9001, Anvisa, Licença Exército, Ibama e Polícias Civil e Militar
12
NF
Alimentício, cosmético, fármacos, higiene e limpeza e papel e celulose
8,0
15,0%
CSI Cargo Logística Integral (41) 3381-2300 comercial@csicargo.com.br www.csicargo.com.br
18 anos
Operador logístico
2.200
ISO 9001
17
Volkswagen, CNHi e Renault/Nissan
Alimentício, automotivo e de autopeças e bebidas
120,0
-13,0%
DHL Supply Chain (19) 3206-2200 supplychain.br@dhl.com www.dhl.com
17 anos
Operador logístico
10.000
ISO 9001, ISO 14001, Anvisa, GDP e BRC
NF
NF
Agrícola, alimentício, automotivo e de autopeças, bebidas e cosmético
NF
NF
Ebamag Armazéns Gerais Logística (21) 2106-3039 comunicacao@grupotoniato.com.br www.grupotoniato.com.br
40 anos
Armazenagem geral e transportadora
1.600
ISO 9001, ISO 14001 e Sassmaq
65
Basf, DuPont do Brasil e Bayer
Agrícola, automotivo e de autopeças, papel e celulose, químico e petroquímico e saúde animal
240,0
15,0%
Elemar Logística, Suporte e Soluções (11) 5581-0077 adilson@elemar.com.br www.elemar.com.br
35 anos
Despachante aduaneiro
150
NF
54
Tellabs, Hughes e PromonLogicalis
Alimentício, automotivo e de autopeças, cargas de projeto, e-commerce e eletrônicos e eletrodomésticos
18,0
1,5%
Principais setores atendidos
Atividade de origem
Ceva Logistics (11) 3556-2382 cevalogistics@cevalogistics.com www.cevalogistics.com
Empresa Telefone E-mail Site
Certificações
Tempo de mercado
Nº de funcionários diretos
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
60 - Revista Tecnologística - Maio/Junho 2016
Tabela_operadores_logisticos.indd 60
10/05/2016 18:11:03
Volume total de produtos gerenciados em 2015
Tecnologia de rastreamento
Roteiriza-
Pátio
Próprios
De clientes
Em SKUs
Em toneladas
Armazenagem
Distribuição
Frota própria
Frota terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
NF
NF
NF
NF
4
20
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
0
50.000
10.000
NF
30.000
0
10
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
NF
S
S
S
S
S
S
271.000
2.000
22.500
40.000
20.000
8
NF
NF
NF
Nordeste, Sudeste e Sul
Todo o território nacional
NF
S
N
S
S
S
N
6.000
0
0
0
26.000
1
0
NF
85.000
Sudeste
NF
N
N
N
N
N
N
N
27.000
250.000
1.000
0
15.000
3
16
42.000
NF
Nordeste, Sudeste e Sul
Sudeste e Sul
N
N
S
N
S
S
N
NF
NF
NF
NF
NF
59
NF
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
NF
N
S
N
S
S
N
180.000
43.000
0
0
136.000
16
3
NF
NF
Sudeste e Sul
Sudeste e Sul
600
S
S
S
S
N
N
15.000
0
0
0
0
2
0
9.600
12,5 milhões
Sudeste
Todo o território nacional
22
N
S
S
N
S
N
(quantidade de veículos)
Refrigerada
600.000
(in house)
Alfandegada
dores
No cliente
Raio de atuação no território nacional
Própria
(in house)
Área de armazenagem (em m )
Nº total de armazéns
Frota própria de transporte
2
por satélite por celular Frota
Maio/Junho 2016 - Revista Tecnologística - 61
Tabela_operadores_logisticos.indd 61
10/05/2016 18:11:03
Armazenagem Controle de estoque Embalagem Montagem de kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT
Despacho aduaneiro
Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet Consulta por celular
Tecnologias empregadas
Ceva
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
CH Robinson
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Columbia
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
N
S
Cosmolog
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
N
N
N
N
N
N
N
N
S
N
N
S
N
CSI Cargo
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
DHL
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Ebamag
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
N
S
S
S
S
S
N
Elemar
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
Empresa
Serviços oferecidos
Transporte
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
62 - Revista Tecnologística - Maio/Junho 2016
Tabela_operadores_logisticos.indd 62
10/05/2016 18:11:03
Tabela_operadores_logisticos.indd 63
10/05/2016 18:11:03
Nº de clientes ativos com contrato em vigência
Três principais clientes
Receita bruta no Brasil em 2015 (em milhões de R$)
Crescimento da receita de 2014/2015
74 anos
Operador logístico
1.400
ISO 9001, Sassmaq e Anvisa
5.000
NF
Automotivo e de autopeças, eletrônicos e eletrodomésticos, healthcare, químico e petroquímico e varejista
NF
NF
Enivix (11) 3811-3811 adebonis@enivix.com.br www.enivix.com.br
12 anos
Operador logístico
140
Anvisa
34
Puig, Barão e Officer
Cosmético, e-commerce, eletrônicos e eletrodomésticos, telecomunicações e varejista
NF
NF
Exologística (11) 3809-0100 lgermim@exologistica.com www.exologistica.com
12 anos
Operador logístico
384
ISO 9001, Sassmaq e Anvisa
18
Dow Brasil, Kimberly-Clark e Simpress
Eletrônicos e eletrodomésticos, healthcare e químico e petroquímico
40,0
12,0%
Expresso Mirassol (11) 2141-1211 mirassol.comunica@ expressomirassol.com.br www.grupomirassol.com.br
76 anos
Transportadora
500
ISO 9001, Sassmaq e Anvisa
25
John Deere, Novelis e Unicharm
Automotivo e de autopeças, bebidas, cargas de projeto, combustíveis e máquinas e motores
NF
NF
FedEx Brasil Logística e Transportes 0800 703-3339 rapidaocometa@rapidaocometa. com.br www.fedex.com/br/ www.rapidaocometa.com.br
74 anos
Transportadora
9.500
ISO 9001
NF
NF
Bancário, calçadista, cosmético, e-commerce e eletrônicos e eletrodomésticos
NF
NF
FM Logistic do Brasil (11) 2109-9400 fml@fmlogistic.com.br www.fmlogistic.com.br
3 anos
Operador logístico e co-packing
1.300
NF
NF
NF
Alimentício, automotivo e de autopeças, cosmético, e-commerce e eletrônicos e eletrodomésticos
NF
NF
Gafor (11) 2107-3100 comercial.logistica@gafor.com.br www.gafor.com.br
64 anos
Transporte rodoviário de cargas
1.704
ISO 9001 e Sassmaq
100
Fibria Papel e Celulose, Eldorado Madeira e Suzano Madeira
Agrícola, automotivo e de autopeças, bebidas, madeireiro e de produtos florestais e papel e celulose
349,2
NF
Principais setores atendidos
Atividade de origem
Elog (11) 3305-9999 marketing@eloglogistica.com.br www.eloglogistica.com.br
Empresa Telefone E-mail Site
Certificações
Tempo de mercado
Nº de funcionários diretos
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
64 - Revista Tecnologística - Maio/Junho 2016
Tabela_operadores_logisticos.indd 64
10/05/2016 18:11:04
Volume total de produtos gerenciados em 2015
Tecnologia de rastreamento
Roteiriza-
De clientes
Em SKUs
Em toneladas
Armazenagem
Distribuição
Frota própria
Frota terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
NF
435.000
16
NF
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
NF
S
N
N
S
S
S
21.500
NF
NF
NF
2.000
4
NF
55.000
NF
Sudeste e Sul
NF
N
N
N
N
N
N
N
40.000
70.000
10.000
NF
30.000
2
5
NF
800.000
Sudeste e Sul
Todo o território nacional
30
N
S
N
S
N
N
NF
NF
NF
NF
NF
4
NF
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
600
S
S
S
S
S
N
340.000
NF
NF
NF
NF
55
NF
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
1.200
S
S
S
S
S
S
220.000
38.000
NF
11.000
120.000
3
1
NF
NF
Sudeste e Sul
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
8.000
NF
NF
NF
NF
2
NF
NF
NF
Sudeste
NF
1.507
N
S
S
S
N
N
(quantidade de veículos)
Próprios
790.000
(in house)
NF
No cliente
1,6 milhão
Própria
Pátio
dores
Refrigerada
Raio de atuação no território nacional
Alfandegada
(in house)
Área de armazenagem (em m )
Nº total de armazéns
Frota própria de transporte
2
por satélite
por celular
Frota
Maio/Junho 2016 - Revista Tecnologística - 65
Tabela_operadores_logisticos.indd 65
10/05/2016 18:11:04
Armazenagem Controle de estoque Embalagem Montagem de kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT
Despacho aduaneiro
Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet Consulta por celular
Tecnologias empregadas
Elog
S
S
S
S
N
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
Enivix
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
N
N
N
N
N
N
N
N
N
S
N
S
N
N
Exologística
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Expresso Mirassol
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
N
N
FedEx
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
FM Logistic
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Gafor
S
S
N
N
S
S
S
N
S
S
N
S
S
S
S
N
S
S
S
N
S
S
S
S
N
Empresa
Serviços oferecidos
Transporte
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
66 - Revista Tecnologística - Maio/Junho 2016
Tabela_operadores_logisticos.indd 66
10/05/2016 18:11:04
Tabela_operadores_logisticos.indd 67
10/05/2016 18:11:04
Receita bruta no Brasil em 2015 (em milhões de R$)
Crescimento da receita de 2014/2015
Sassmaq e Anvisa
NF
Shell do Brasil, Ashland e Iochpe-Maxion
Fármacos, higiene e limpeza e químico e petroquímico
NF
10,0%
Gefco Logística do Brasil (11) 2755-5573 silmara.pereira@gefco.com.br www.gefco.net
15 anos
Operador logístico
650
NF
NF
PSA Peugeot Citroën, CNHi e Valeo
Automotivo e de autopeças, cargas de projeto, healthcare, máquinas e motores e metalúrgico e siderúrgico
NF
NF
Gelog Locações e Transportes (13) 3296-3330 comercial@grupogelog.com.br www.grupogelog.com.br
13 anos
Operador logístico
468
Sassmaq e Anvisa
85
Novelis, Syngenta e Carrefour
Alimentício, automotivo e de autopeças, bebidas, eletrônicos e eletrodomésticos e fármacos
120,0
12,0%
Geodis (11) 2643-2054 andrea.bischoff@geodis.com www.geodis.com
30 anos
Agente de carga
420
ISO 9001 e ISO 14001
10
Tetra Pak, IBM e Mattel
NF
214,4
15,0%
Gold Armazéns Logística e Distribuição (11) 4781-0155 gold@goldlogistica.com.br www.goldlogistica.com.br
14 anos
Operador logístico
90
Anvisa
40
NF
Alimentício, bebidas, construção civil, ensino e materiais editoriais e materiais promocionais
NF
NF
Golden Cargo (11) 2133-8801 marketing@goldencargo.com.br www.goldencargo.com.br
22 anos
Operador logístico de defensivos agrícolas e produtos químicos embalados
500
Sassmaq
120
DuPont, Syngenta e Basf
Agrícola, máquinas e motores, químico e petroquímico, saúde animal e implementos
130,0
0,0%
Grumey Armazéns Gerais Guardatudo (21) 2589-0355 comercial@grumey.com.br www.grumey.com.br
76 anos
Armazém geral
40
NF
20
NF
Alimentício, óleo e gás, papel e celulose, partes e peças e varejista
12,7
NF
Grupo Comfrio-Stock Tech (41) 3525-8228 comercial@comfrio.com.br www.comfrio.com.br
19 anos
Operador logístico
1.700
ISO 9001, FSSC 22000, BRC, ISO 14001 e OHSAS 18001
76
Outback, BRF e Danone
Alimentício, e-commerce, food service, higiene e limpeza e perecíveis
250,0
15,0%
Principais setores atendidos
535
Três principais clientes
Transportadora
Nº de clientes ativos com contrato em vigência
22 anos
Certificações
Nº de funcionários diretos
Gat Logística (11) 2413-7700 comercial@gatlogistica.com.br www.gatlogistica.com.br
Empresa Telefone E-mail Site
Tempo de mercado
Atividade de origem
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
68 - Revista Tecnologística - Maio/Junho 2016
Tabela_operadores_logisticos.indd 68
10/05/2016 18:11:05
No cliente
Alfandegada
Refrigerada
Pátio
Próprios
De clientes
Em SKUs
Em toneladas
Armazenagem
Distribuição
Frota própria de transporte
Frota própria
Frota terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Volume total de produtos gerenciados em 2015
Própria
Nº total de armazéns
46.000
NF
NF
11.000
10.000
6
NF
10.000
338.000
Sudeste
Sudeste
200
S
S
S
S
N
N
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
Sudeste e Sul
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
S
N
25.300
2
3.000
NF
97.000
6
NF
NF
745.000
Sudeste
NF
210
S
N
N
S
N
S
46.000
NF
NF
NF
NF
2
NF
NF
NF
NF
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
9.000
NF
NF
700
3.000
1
NF
NF
22.000
Sudeste
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
N
69.000
NF
NF
3.500
350.000
9
NF
NF
420.000
Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sudeste
Todo o território nacional
174
S
S
S
S
S
S
20.000
NF
NF
NF
NF
2
NF
15.000
NF
Sudeste
NF
N
N
N
N
N
N
N
85.000
20.000
NF
40.000
NF
10
8
NF
900.000
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
S
S
S
S
S
S
(in house)
(in house)
Área de armazenagem (em m )
Raio de atuação no território nacional
Tecnologia de rastreamento
Roteirizadores
(quantidade de veículos)
2
por satélite por celular Frota
Maio/Junho 2016 - Revista Tecnologística - 69
Tabela_operadores_logisticos.indd 69
10/05/2016 18:11:05
Armazenagem Controle de estoque Embalagem Montagem de kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT
Despacho aduaneiro
Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet Consulta por celular
Tecnologias empregadas
Gat
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Gefco
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Gelog
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
N
S
S
S
N
S
S
S
S
N
S
S
N
S
N
Geodis
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Gold
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
S
N
S
S
S
Golden Cargo
S
S
N
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
N
Grumey
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
N
N
N
N
N
N
N
S
S
N
N
S
N
Comfrio-Stock Tech
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
Empresa
Serviços oferecidos
Transporte
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
70 - Revista Tecnologística - Maio/Junho 2016
Tabela_operadores_logisticos.indd 70
10/05/2016 18:11:05
Tabela_operadores_logisticos.indd 71
10/05/2016 18:11:06
Crescimento da receita de 2014/2015
Operador logístico
200
Anvisa e ABVTEX
18
Companhia Brasileira de Distribuição, Supermercados Dia e Atacadão
Alimentício, cosmético e supermercadista
30,0
18,0%
Grupo DSR - Soluções e Inteligência Logística (41) 3227-8700 comercial@grupodsr.com.br www.grupodsr.com.br
23 anos
Transporte de embalagens
350
ISO 9001, Sassmaq e Anvisa
20
Rexam, Latapack e Grupo Boticário
Alimentício, automotivo e de autopeças, bebidas, cosmético e eletrônicos e eletrodomésticos
NF
NF
Grupo LC (11) 4772-7444 noemia.lima@grupolclog.com.br www.grupolclog.com.br
29 anos
Operador logístico
289
ISO 9001,
20
Michelin, Goodyear e Continental Camaçari
Agrícola, alimentício, automotivo e de autopeças, cosmético e fármacos
NF
5,0%
Grupo Satlog (12) 4009-9400 comercial@satlog.com.br www.satlog.com.br
15 anos
Transportadora
480
ISO 9001
22
NF
Alimentício, eletrônicos e eletrodomésticos e telecomunicações
NF
8,0%
Head Logística (19) 3141-0124 contato@headlogistica.com.br www.headlogistica.com.br
3 anos
Operador logístico
60
NF
NF
NF
E-commerce e eletrônicos e eletrodomésticos
NF
NF
ID do Brasil Logística (11) 3809-3400 relacionamento@id-logistics. com.br www.id-logistics.com.br
13 anos
Operador logístico
4.200
ISO 9001, Anvisa, AIB
14
Carrefour, Leroy Merlin e Privalia
Alimentício, automotivo e de autopeças, cosmético, e-commerce e varejista
312,0
13,0%
In-Haus Serviços de Logística (11) 2197-8888 gabriel.salgado@gpssa.com.br www.gpssa.com.br
10 anos
Intralogística
2.991
ISO 9001
8
Braskem, Electrolux e Rede Globo
Alimentício, cimenteiro, eletrônicos e eletrodomésticos, metalúrgico e siderúrgico e minerador
250,3
8,4%
Intecom Serviços de Logística (11) 3627-5300 contato@intecomlogistica.com.br www.intecomlogistica.com.br
14 anos
Operador logístico
350
ISO 9001
30
Walmart, Cless e Baruel
Alimentício, automotivo e de autopeças, bebidas, calçadista e cosmético
NF
20,0%
Sassmaq, Anvisa, ISO/TS 16949, Mapa e Sivisa
International,
Qualicert SGS e CID
Principais setores atendidos
11 anos
Três principais clientes
Receita bruta no Brasil em 2015 (em milhões de R$)
Nº de clientes ativos com contrato em vigência
Atividade de origem
Grupo Dex (11) 4612-5050 contato@grupodex.com.br www.grupodex.com.br
Empresa Telefone E-mail Site
Certificações
Tempo de mercado
Nº de funcionários diretos
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
72 - Revista Tecnologística - Maio/Junho 2016
Tabela_operadores_logisticos.indd 72
10/05/2016 18:11:06
Volume total de produtos gerenciados em 2015
Tecnologia de rastreamento
Roteiriza-
Pátio
Próprios
De clientes
Em SKUs
Em toneladas
Armazenagem
Distribuição
Frota própria
Frota terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
140.000
NF
40.000
30.000
1
12
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
3
N
S
S
S
S
S
11.000
2.600
0
0
180.000
2
2
NF
18.595.794
Nordeste e Sul
Todo o território nacional
122
S
S
S
S
S
S
220.000
NF
NF
300
NF
6
NF
1.500
NF
Sudeste
Sudeste
400
S
N
N
S
N
S
25.000
0
0
0
100.000
2
0
1.200
150.000
Nordeste e Sudeste
Todo o território nacional
600
N
N
N
S
N
S
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
S
N
S
N
S
N
71.500
590.500
0
39.000
0
8
26
106.789
NF
Centro-Oeste, Norte e Sudeste
Centro-Oeste e Sudeste
N
N
S
N
S
N
S
52.000
200.000
NF
NF
NF
1
8
NF
12.924.000
Sudeste e Sul
NF
N
N
N
N
N
N
N
56.000
2.500
0
0
NF
4
1
NF
100.000
Nordeste e Sudeste
Todo o território nacional
N
N
N
S
S
N
S
(quantidade de veículos)
Refrigerada
10.000
(in house)
Alfandegada
dores
No cliente
Raio de atuação no território nacional
Própria
(in house)
Área de armazenagem (em m )
Nº total de armazéns
Frota própria de transporte
2
por satélite
por celular
Frota
Maio/Junho 2016 - Revista Tecnologística - 73
Tabela_operadores_logisticos.indd 73
10/05/2016 18:11:06
Armazenagem Controle de estoque Embalagem Montagem de kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT
Despacho aduaneiro
Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet Consulta por celular
Tecnologias empregadas
Grupo Dex
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Grupo DSR
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
N
Grupo LC
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Satlog
S
S
S
S
N
S
S
S
N
N
N
N
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
Head
S
N
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
N
S
S
S
S
S
N
N
S
S
N
S
S
ID
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
In-Haus
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
N
N
N
N
N
N
N
S
S
S
S
S
S
Intecom
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
Empresa
Serviços oferecidos
Transporte
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
74 - Revista Tecnologística - Maio/Junho 2016
Tabela_operadores_logisticos.indd 74
10/05/2016 18:11:07
Tabela_operadores_logisticos.indd 75
10/05/2016 18:11:07
Nº de clientes ativos com contrato em vigência
Três principais clientes
Receita bruta no Brasil em 2015 (em milhões de R$)
Crescimento da receita de 2014/2015
10 anos
Transporte aéreo de cargas
30
Anvisa
15
NF
Cosmético, ensino e materiais editoriais, fármacos, healthcare e higiene e limpeza
8,0
NF
IQAG Armazéns Gerais (11) 2195-9407 fabio.fernandes@quantiq.com.br www.quantiq.com.br
10 anos
Operador logístico de produtos químicos
70
ISO 14001 e Anvisa
30
NF
Alimentício, cosmético, fármacos, saúde animal e lubrificantes
14,9
NF
Irapuru Transportes (11) 2104-0600 joseane.oliveira@irapuru.com.br www.irapuru.com.br
46 anos
Operador logístico
980
ISO 9001 e Sassmaq
600
Grupo Randon, Hyundai e Dana
Automotivo e de autopeças, cargas de projeto, máquinas e motores e metalúrgico e siderúrgico
NF
NF
ITB Log - Itatibense Transportes (11) 4534-9200 ricardo.abrao@ itatibensetransportes.com.br www.itatibensetransportes.com.br
47 anos
Transporte rodoviário de cargas
102
Anvisa
14
Unilever, Sinctronics e Nivea
Alimentício, automotivo e de autopeças, bebidas, cosmético e food service
26,0
10,0%
JSL (11) 2377-7000 comunicacao@jsl.com.br www.jsl.com.br
59 anos
Transportadora
25.000
ISO 9001, ISO 14001, Sassmaq, BRC e SSMETA
350
Suzano Papel e Celulose, Unilever e Volkswagen
Agrícola, alimentício, automotivo e de autopeças, bebidas e cargas de projeto
6,6 bilhões
7,9%
Katoen Natie do Brasil (19) 2116-1551 comercial@katoennatie.com.br www.katoennatie.com
18 anos
Operador logístico
1.000
ISO 9001, ISO 14001, Sassmaq, Anvisa e licenças para cosméticos, saneantes e alimentos
NF
NF
Alimentício, automotivo e de autopeças, cosmético, e-commerce e eletrônicos e eletrodomésticos
NF
20,0%
Keepers Logística (11) 4151-9030 felippi@keepers.com.br www.keeperslogistica.com.br
20 anos
Armazém geral
300
ISO 9001, Anvisa, ABVTEX e TI Verde
42
LeCreuset, Pernambucanas e Google
Automotivo e de autopeças, bancário, cosmético, materiais promocionais e têxtil
30,0
5,0%
KMC Logística (11) 4496-5577 comercial@kmclogistica.com.br www.kmclogistica.com.br
8 anos
Armazém geral
30
Anvisa
4
Crown Embalagens, Klabin e Amcor
Alimentício, bebidas, madeireiro e de produtos florestais e papel e celulose
20,0
NF
Kuehne + Nagel Serviços Logísticos (11) 3037-3300 info.brazil@kuehne-nagel.com www.kuehne-nagel.com
54 anos
Operador logístico
1.600
ISO 9001, ISO 14001, Sassmaq e Anvisa
NF
NF
Aeroespacial, automotivo e de autopeças, cargas de projeto, eletrônicos e eletrodomésticos e fármacos
NF
NF
Tempo de mercado
Principais setores atendidos
Certificações
Integra Soluções em Logística e Transporte (11) 2087-6600 contato@integralog.com.br www.integralog.com.br
Empresa Telefone E-mail Site
Atividade de origem
Nº de funcionários diretos
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
76 - Revista Tecnologística - Maio/Junho 2016
Tabela_operadores_logisticos.indd 76
10/05/2016 18:11:08
Volume total de produtos gerenciados em 2015
Tecnologia de rastreamento
Roteiriza-
Próprios
De clientes
Em SKUs
Em toneladas
Armazenagem
Frota própria
Frota terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
NF
NF
NF
2
NF
NF
NF
Sudeste
Todo o território nacional
8
S
N
N
S
N
S
NF
NF
NF
NF
NF
4
1
NF
310.000
Sudeste e Sul
Todo o território nacional
N
S
N
N
N
N
S
45.000
NF
NF
NF
NF
4
6
NF
NF
Centro-Oeste, Sudeste e Sul
Sudeste e Sul
680
N
S
S
S
S
N
3.000
NF
NF
NF
6.000
2
NF
NF
207.000
Sudeste
Todo o território nacional
180
S
N
S
S
S
N
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
84.211
S
S
S
S
N
N
5 milhões
500.000
NF
100.000
NF
NF
NF
NF
NF
Nordeste, Sudeste e Sul
NF
N
N
S
N
N
N
N
20.000
10.000
0
0
0
2
5
350.000
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
S
S
S
S
S
S
25.000
NF
NF
NF
15.000
3
NF
NF
100.000
Sudeste e Sul
Sudeste e Sul
60
S
N
N
N
N
N
21.200
51.800
NF
5.000
38.000
4
3
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
NF
S
S
S
S
S
S
(quantidade de veículos)
Pátio
NF
Distribuição
Refrigerada
5.000
(in house)
Alfandegada
dores
No cliente
Raio de atuação no território nacional
Própria
(in house)
Área de armazenagem (em m )
Nº total de armazéns
Frota própria de transporte
2
por satélite por celular Frota
Maio/Junho 2016 - Revista Tecnologística - 77
Tabela_operadores_logisticos.indd 77
10/05/2016 18:11:08
Armazenagem Controle de estoque Embalagem Montagem de kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT
Despacho aduaneiro
Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet Consulta por celular
Tecnologias empregadas
Integra
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
N
N
S
N
S
N
N
N
S
S
N
S
N
IQAG
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
N
S
N
N
N
S
N
S
N
S
Irapuru
S
S
S
S
N
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
N
N
N
ITB Log
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
N
JSL
S
S
N
S
S
S
S
N
S
S
N
S
S
S
S
N
S
S
S
S
N
N
S
S
S
Katoen Natie
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
N
N
N
S
S
S
S
S
S
S
Keepers
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
N
S
S
S
N
S
S
N
S
S
S
S
S
S
KMC
S
S
N
N
S
S
S
N
N
N
S
S
N
S
N
S
S
N
N
S
S
S
S
S
N
Kuehne + Nagel
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Empresa
Serviços oferecidos
Transporte
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
78 - Revista Tecnologística - Maio/Junho 2016
Tabela_operadores_logisticos.indd 78
10/05/2016 18:11:08
mercado_e_cross_docking243.indd 13
12/05/2016 14:47:12
Nº de clientes ativos com contrato em vigência
Três principais clientes
Receita bruta no Brasil em 2015 (em milhões de R$)
Crescimento da receita de 2014/2015
15 anos
Operador logístico
402
ISO 9001 e ISO 14001
NF
NF
Cargas de projeto, eletrônicos e eletrodomésticos, fármacos, papel e celulose e partes e peças
NF
NF
Lippaus Logística (27) 3038-4311 eraldo@lippaus.com www.lippauslogistica.com
13 anos
Operador logístico
85
Sassmaq e Anvisa
106
Leão Alimentos, Pepsico e Chocolates Garoto
Agrícola, alimentício, combustíveis, eletrônicos e eletrodomésticos e metalúrgico e siderúrgico
35,6
-6,2%
Localfrio Armazéns Gerais Frigoríficos (11) 3049-6570 comercial@localfrio.com.br www.localfrio.com.br
63 anos
Operador logístico
1.273
ISO 9001, ISO 14001, Sassmaq, Anvisa, OEA e ISO 18001
850
Dow Brasil, Companhia Petroquímica de Suape e Satel Despachos
Cargas de projeto, madeireiro e de produtos florestais, perecíveis, químico e petroquímico e varejista
336,0
-4,3%
Log Modell/Log Fashion Armazenagem, Logística e Transporte (11) 2424-7044 jose.tavares@logmodell.com.br www.logfashion.com.br
10 anos
Operador logístico
92
NF
30
Adidas, Tommy Hilfiger e Lojas Marisa
Calçadista, e-commerce, moda, têxtil e varejista
10,0
5,0%
Log Service (12) 3426-4636 bottura@logserviceltda.com.br www.logserviceltda.com.br
14 anos
Intralogística e locação e venda de equipamentos
280
ISO 9001
30
Plastic Omnium, Vokswagen e Morpho
Aeroespacial, automotivo e de autopeças, bancário, partes e peças e químico e petroquímico
27,0
23,0%
Logic Pharma Logística e Armazéns Gerais (47) 3340-6971 contato@logicpharma.com.br www.logicpharma.com.br
1 ano
Logística para a indústria farmacêutica e cosmética
9
Sassmaq e Anvisa
4
Grupo Elfa, Dentscare e Saratoga
Cosmético, fármacos e healthcare
NF
NF
Loglilog Logística e Transportes (19) 3544-2407 marcelo@loglilog.com.br www.loglilog.com.br
12 anos
Armazém geral
44
NF
3
Nestlé, Leão e Sonoco
NF
12,0
NF
Principais setores atendidos
Atividade de origem
Libra Logística (11) 3563-3600 libralogistica@grupolibra.com.br www.grupolibra.com.br
Empresa Telefone E-mail Site
Certificações
Tempo de mercado
Nº de funcionários diretos
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
80 - Revista Tecnologística - Maio/Junho 2016
Tabela_operadores_logisticos.indd 80
10/05/2016 18:11:08
Volume total de produtos gerenciados em 2015
Tecnologia de rastreamento
Roteiriza-
Pátio
Próprios
De clientes
Em SKUs
Em toneladas
Armazenagem
Distribuição
Frota própria
Frota terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
0
142.000
5.040
73.347
NF
0
NF
NF
Centro-Oeste e Sudeste
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
N
5.000
5.000
0
0
18.000
3
3
NF
15.600
Sudeste
Sudeste
123
S
S
S
S
S
S
525.448
NF
166.278
66.150
414.768
6
NF
NF
NF
Nordeste, Sudeste e Sul
Nordeste, Sudeste e Sul
97
S
S
N
S
N
N
12.600
500
0
0
1.000
1
1
20
NF
Sudeste
Centro-Oeste, Sudeste e Sul
15
S
S
S
S
S
S
milhões
(quantidade de veículos)
Refrigerada
55.090
(in house)
Alfandegada
dores
No cliente
Raio de atuação no território nacional
Própria
(in house)
Área de armazenagem (em m )
Nº total de armazéns
Frota própria de transporte
2
por satélite
por celular
Frota
2.100
15.000
NF
NF
NF
1
4
NF
NF
Todo território nacional
Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul
3
S
S
N
S
N
S
8.000
NF
NF
200
5.000
1
NF
NF
NF
Sul
Todo território nacional
N
N
N
N
N
N
N
25.000
3.000
NF
NF
25.000
2
NF
NF
NF
Sudeste
NF
NF
N
N
N
S
N
N
Maio/Junho 2016 - Revista Tecnologística - 81
Tabela_operadores_logisticos.indd 81
10/05/2016 18:11:08
Armazenagem Controle de estoque Embalagem Montagem de kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT
Despacho aduaneiro
Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet Consulta por celular
Tecnologias empregadas
Libra
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
N
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
N
Lippaus
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
N
N
S
S
S
N
S
N
N
N
S
S
S
S
N
Localfrio
S
S
N
S
N
S
S
N
N
N
N
N
N
N
S
N
S
N
S
N
S
S
N
S
N
Log Modell / Log Fashion
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Log Service
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
Logic Pharma
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
N
N
S
N
N
N
N
S
S
N
N
S
N
Loglilog
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
N
N
S
N
N
N
S
N
N
N
S
N
N
N
N
Empresa
Serviços oferecidos
Transporte
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
82 - Revista Tecnologística - Maio/Junho 2016
Tabela_operadores_logisticos.indd 82
10/05/2016 18:11:08
Tabela_operadores_logisticos.indd 83
10/05/2016 18:11:08
Atividade de origem
Nº de funcionários diretos
Certificações
Nº de clientes ativos com contrato em vigência
Três principais clientes
Receita bruta no Brasil em 2015 (em milhões de R$)
Crescimento da receita de 2014/2015
LSL Transportes (11) 3116-6712 comercial@grupolsl.com.br www.grupolsl.com.br
19 anos
Operador logístico
2.100
NF
NF
NF
Automotivo e de autopeças e equipamentos logísticos
NF
NF
Luft Logistics (11) 4772-4250 luft@luft.com.br www.luft.com.br
40 anos
Transportadora
4.000
Sassmaq e Anvisa
345
NF
Agrícola, alimentício, eletrônicos e eletrodomésticos, fármacos e healthcare
NF
NF
M3 Logística (11) 4582-2383 m3.contato@m3.com.br www.m3.com.br
25 anos
Operador logístico
54
ISO 9001, Sassmaq, AVCB, Exército, Polícias Civil e Federal, Ibama, Sivisa, LETPP, LTPP, Cetesb, ANTT e Suatrans
20
Coim Brasil, AkzoNobel e Momentive Performance
Alimentício, metalúrgico e siderúrgico, químico e petroquímico e têxtil
16,0
23,0%
Manserv Logística (11) 4225-5800 comercial@manserv.com.br www.manserv.com.br
16 anos
Intralogística
3.100
ISO 9001, ISO 14001, OHSAS 18001 e SA 8000
40
NF
Alimentício, automotivo e de autopeças, construção civil, metalúrgico e siderúrgico e químico e petroquímico
NF
NF
Multilog (47) 3341-5000 sac@multilog.com.br www.multilog.com.br
33 anos
Operador logístico
500
ISO 9001 e Anvisa
1.000
Diageo, Roche e Weg
Alimentício, automotivo e de autopeças, bebidas, cargas de projeto e cosmético
NF
NF
Mundial Logistics (11) 2489-3000 contato@muldiallogistics.com.br www.muldiallogistics.com.br
17 anos
Operador logístico de materiais promocionais
700
ISO 9001 e Anvisa
40
- Aché Mondelez, e Pepsico
Alimentício, bebidas, cosmético, fármacos e healthcare
NF
NF
OTM Soluções Logísticas (47) 3121-8500 charles.rhien@otmlogistica.com.br www.otmlogistica.com.br
20 anos
Operador logístico
420
NF
29
Whirlpool, ArcelorMittal e Pepsico
Alimentício, automotivo e de autopeças, e-commerce, eletrônicos e eletrodomésticos e metalúrgico e siderúrgico
NF
NF
Pacer Logística (11) 3648-4700 contato@pacer.com.br www.pacer.com.br
13 anos
Operador logístico
400
Anvisa
40
Tok&Stok, GVT e Nokia
Cosmético, e-commerce, eletrônicos e eletrodomésticos, ensino e materiais editoriais e partes e peças
49,0
30,0%
Panalpina (11) 2165-5700 info.brazil@panalpina.com www.panalpina.com
39 anos
Agente de carga
900
ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001
900
NF
Automotivo e de autopeças, cargas de projeto, eletrônicos e eletrodomésticos, healthcare e máquinas e motores
NF
NF
Empresa Telefone E-mail Site
Principais setores atendidos
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
84 - Revista Tecnologística - Maio/Junho 2016
Tabela_operadores_logisticos.indd 84
10/05/2016 18:11:09
Volume total de produtos gerenciados em 2015
Tecnologia de rastreamento
Roteiriza-
Pátio
Próprios
De clientes
Em SKUs
Em toneladas
Armazenagem
Distribuição
Frota própria
Frota terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
NF
10.000
NF
450.000
1
NF
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
NF
S
S
S
S
N
N
340.000
36.000
2.000
30.000 m3
1.150.000
28
2
700.000
5,5 milhões
Todo o território nacional
Todo o território nacional
600
S
N
S
N
S
N
13.500
NF
NF
250
2.500
2
NF
NF
360.000
Sudeste
Sudeste e Sul
N
N
N
N
S
S
N
NF
NF
NF
NF
NF
2
12
NF
NF
Todo o território nacional
NF
N
N
N
N
N
N
N
750.000
NF
350.000
NF
NF
12
1
NF
2,5 milhões
Sul
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
40.000
NF
NF
NF
NF
3
NF
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
3.000
85.000
NF
NF
NF
1
2
NF
NF
Sudeste e Sul
Centro-Oeste, Sudeste e Sul
N
N
S
N
S
N
S
50.000
NF
NF
NF
NF
32
NF
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
350
N
S
N
S
N
N
31.000
69.000
NF
NF
80.000
2
4
NF
3.600
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
(quantidade de veículos)
Refrigerada
30.000
(in house)
Alfandegada
dores
No cliente
Raio de atuação no território nacional
Própria
(in house)
Área de armazenagem (em m )
Nº total de armazéns
Frota própria de transporte
2
por satélite por celular Frota
Maio/Junho 2016 - Revista Tecnologística - 85
Tabela_operadores_logisticos.indd 85
10/05/2016 18:11:09
Armazenagem Controle de estoque Embalagem Montagem de kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT
Despacho aduaneiro
Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet Consulta por celular
Tecnologias empregadas
LSL
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Luft
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
M3
S
S
N
N
N
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
N
S
S
N
S
S
S
S
S
N
Manserv
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
N
S
N
N
S
S
N
S
S
S
S
S
S
Multilog
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Mundial
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
OTM
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
Pacer
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Panalpina
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Empresa
Serviços oferecidos
Transporte
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
86 - Revista Tecnologística - Maio/Junho 2016
Tabela_operadores_logisticos.indd 86
10/05/2016 18:11:09
Tabela_operadores_logisticos.indd 87
10/05/2016 18:11:09
Crescimento da receita de 2014/2015
Operador logístico
1.800
ISO 9001 e Anvisa
16
Ford, LG e Natura
Automotivo e de autopeças, cosmético, e-commerce, eletrônicos e eletrodomésticos e varejista
NF
NF
Pronto Express Logística (11) 3572-1751 claudia.guimaraes@grupotpc.com www.grupotpc.com
14 anos
Operador logístico
3.527
NF
46
Natura, Claro e Whirlpool
NF
364,0
37,0%
Quality Soluções em Logística e Transportes (11) 4583-4806 rui.campos@qualitylogistica.com.br www.qualitylogistica.com.br
10 anos
Operador logístico
481
Anvisa
30
Bauducco, Gráfica Plural e Diversey
Alimentício, cosmético, papel e celulose, químico e petroquímico e varejista
33,5
9,0%
Reiter Log (51) 3479-4100 vp@reiterlog.com www.reiterlog.com
8 anos
Transporte rodoviário de cargas
1.700
ISO 9001 e Sassmaq
2.800
Unilever, Nestlé e JBS
Agrícola, alimentício, automotivo e de autopeças, bebidas e calçadista
254,3
16,0%
RG Log Logística e Transporte (11) 3906-2023 marketing@rglog.com.br www.rglog.com.br
8 anos
Operador logístico
820
ISO 9001, ISO 14001 e Sassmaq
12
Hyundai (Caoa), Heineken e Cutrale
Agrícola, automotivo e de autopeças, bebidas, combustíveis e químico e petroquímico
260,0
10,0%
Ritmo Logística (41) 3153-8400 angela.fagundes@ritmolog.com.br www.ritmolog.com.br
5 anos
Transporte rodoviário de cargas
300
Sassmaq e Anvisa
300
NF
Agrícola, alimentício, automotivo e de autopeças, bebidas e cargas de projeto
275,0
-5,6%
Rodoborges Express e Logística Integrada (11) 2195-3636 thiago@rodoborges.com.br www.rodoborges.com.br
19 anos
Transportadora
250
Anvisa
18
Hinode, SC Johnson e Johnson & Johnson
Alimentício, automotivo e de autopeças, bancário, bebidas e cosméticos
NF
12,0%
RV Ímola (11) 2404-7070 rvimola@rvimola.com.br www.rvimola.com.br
12 anos
Operador logístico
800
NF
20
Hypermarcas, Furp e Aché
Cosmético, fármacos, healthcare, higiene e limpeza e medicamentos
150,0
18,0%
Principais setores atendidos
17 anos
Três principais clientes
Receita bruta no Brasil em 2015 (em milhões de R$)
Nº de clientes ativos com contrato em vigência
Atividade de origem
Penske Logistics do Brasil (11) 3738-8200 sales.brazil@penske.com www.penskelogistics.com.br
Empresa Telefone E-mail Site
Certificações
Tempo de mercado
Nº de funcionários diretos
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
88 - Revista Tecnologística - Maio/Junho 2016
Tabela_operadores_logisticos.indd 88
10/05/2016 18:11:10
Volume total de produtos gerenciados em 2015
Tecnologia de rastreamento
Roteiriza-
Pátio
Próprios
De clientes
Em SKUs
Em toneladas
Armazenagem
Distribuição
Frota própria
Frota terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
140.000
NF
NF
NF
9
6
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
S
S
N
S
N
S
45.650
80.660
NF
NF
NF
12
14
NF
NF
Todo o território nacional
Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul
N
N
N
N
S
N
S
16.000
50.000
NF
NF
NF
2
12
3.800
350.000
Todo o território nacional
Todo o território nacional
NF
N
S
N
S
N
N
90.000
0
0
35.000
0
2
0
NF
180.000
Sul
Sul
N
S
N
S
S
N
N
40.000
NF
NF
NF
300.000
5
NF
1,2 milhão
1,8 milhão
Todo território nacional
Todo o território nacional
435
S
S
S
N
N
N
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
NF
2.435.000
Sul
Sudeste e Sul
NF
N
S
N
S
N
S
35.000
15.000
NF
NF
23.000
10
4
NF
12.000
Nordeste e Sudeste
Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste
190
S
N
S
S
S
S
50.000
15.000
0
40.000
50.000
15
2
NF
53 milhões
Todo o território nacional
Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste
NF
N
S
S
S
S
S
(quantidade de veículos)
Refrigerada
200.000
(in house)
Alfandegada
dores
No cliente
Raio de atuação no território nacional
Própria
(in house)
Área de armazenagem (em m )
Nº total de armazéns
Frota própria de transporte
2
por satélite
por celular
Frota
Maio/Junho 2016 - Revista Tecnologística - 89
Tabela_operadores_logisticos.indd 89
10/05/2016 18:11:10
Armazenagem Controle de estoque Embalagem Montagem de kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT
Despacho aduaneiro
Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet Consulta por celular
Tecnologias empregadas
Penske
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Pronto Express
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
Quality
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
N
S
N
N
S
S
S
S
N
N
Reiter Log
S
S
S
N
S
S
S
N
N
N
S
N
S
S
S
S
S
N
N
N
S
S
S
S
N
RG Log
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Ritmo
N
S
N
N
N
N
N
N
N
S
N
S
S
S
S
N
S
S
S
N
S
S
S
S
S
Rodoborges
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
RV Ímola
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
Empresa
Serviços oferecidos
Transporte
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
90 - Revista Tecnologística - Maio/Junho 2016
Tabela_operadores_logisticos.indd 90
10/05/2016 18:11:10
Tabela_operadores_logisticos.indd 91
10/05/2016 18:11:10
Receita bruta no Brasil em 2015 (em milhões de R$)
Crescimento da receita de 2014/2015
30 anos
Operador logístico
650
Polícia Federal, Exército e Ibama
65
Monsanto do Brasil, Sanofi e Goodyear
NF
NF
NF
Santos Brasil Logística (13) 2102-9000 cac@santosbrasil.com.br www.santosbrasil.com.br
10 anos
Operador logístico
923
ISO 9001, Sassmaq e Anvisa
NF
NF
Alimentício, automotivo e de autopeças, papel e celulose, químico e petroquímico e varejista
243,9
NF
Sequoia Logística e Transportes (11) 4391-8800 edward@sequoialog.com.br www.sequoialog.com.br
5 anos
Operador logístico
1.200
NF
60
NF
Calçadista, e-commerce e ensino e materiais editoriais
NF
NF
Sigma Transportes e Logística (13) 3500-2370 comercial@sigmatransportes.com.br www.sigmatransportes.com.br
15 anos
Transportadora
215
Sassmaq
83
NF
Agrícola, cargas de projeto, construção civil, minerador e papel e celulose
NF
NF
Smart TAC Logística (31) 3361-2335 comercial@smartlogistica.com.br www.smartlogistica.com.br
21 anos
Operador logístico
765
NF
359
Bunge, BRF e Unilever
Alimentício, automotivo e de autopeças, bebidas, cosmético e higiene e limpeza
81
12,5%
Support Cargo (11) 4343-2300 comercial@supportcargo.com.br www.supportcargo.com.br
17 anos
Operador logístico
125
Sassmaq e Anvisa
18
Nestlé, Electrolux e Syngenta
Agrícola, alimentício, eletrônicos e eletrodomésticos, higiene e limpeza e papel e celulose
NF
NF
Supporte Logística (34) 3228-9584 diretor.transportes@ supportelogistica.com.br www.supportelogistica.com.br
16 anos
Operador logístico e entreposto da Zona Franca de Manaus
230
ISO 9001
43
Bic Amazônia, Pioneer e Copag
Bebidas, e-commerce, eletrônicos e eletrodomésticos, ensino e materiais editoriais e higiene e limpeza
143,2
28,3%
Supricel Logística (19) 2105-6700 carlos.neto@supricel.com.br www.supricel.com.br
33 anos
Operador logístico
1.200
ISO 9001, ISO 14001, Sassmaq e Anvisa
400
Braskem, Arcelor Mittal e Grupo Votorantim
Construção civil, higiene e limpeza, máquinas e motores, metalúrgico e siderúrgico e minerador
297,0
12,0%
Três principais clientes
Principais setores atendidos
Nº de clientes ativos com contrato em vigência
Atividade de origem
Salvador Logística e Transportes (11) 3538-1777 comercial@salvadorlogistica.com.br www.salvadorlogistica.com.br
Empresa Telefone E-mail Site
Certificações
Tempo de mercado
Nº de funcionários diretos
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
92 - Revista Tecnologística - Maio/Junho 2016
Tabela_operadores_logisticos.indd 92
10/05/2016 18:11:11
Volume total de produtos gerenciados em 2015
Tecnologia de rastreamento
Roteiriza-
De clientes
Em SKUs
Em toneladas
Frota própria
Frota terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
NF
300.000
16
5
NF
NF
Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste
Todo o território nacional
600
S
S
S
S
S
S
68.876
0
120.000
400
255.000
15
0
NF
NF
Sudeste
Todo o território nacional
133
S
S
S
S
N
S
100.000
NF
NF
NF
NF
8
NF
150.000
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
450
S
N
N
S
S
N
150.000
NF
17.000
2.500
98.000
7
NF
NF
120.000
Sudeste e Sul
Todo o território nacional
187
S
S
N
S
S
S
14.000
3.000
NF
4.500
48.000
5
1
NF
301.500
Centro-Oeste e Sudeste
Centro-Oeste e Sudeste
248
S
N
N
S
N
S
2.000
5.000
NF
NF
NF
2
1
NF
NF
Sudeste
Todo o território nacional
NF
S
N
S
S
N
N
75.000
NF
8.000
1.500
350.000
4
NF
2.342
36.472
Nordeste e Sudeste
Todo o território nacional
N
N
N
N
N
N
N
60.000
0
0
0
120.000
7
0
NF
NF
Nordeste, Norte e Sudeste
Todo o território nacional
900
S
N
N
S
N
S
(quantidade de veículos)
Próprios
42.000
Distribuição
Pátio
NF
Armazenagem
Refrigerada
110.000
(in house)
Alfandegada
dores
No cliente
Raio de atuação no território nacional
Própria
(in house)
Área de armazenagem (em m )
Nº total de armazéns
Frota própria de transporte
2
por satélite por celular Frota
Maio/Junho 2016 - Revista Tecnologística - 93
Tabela_operadores_logisticos.indd 93
10/05/2016 18:11:11
Armazenagem Controle de estoque Embalagem Montagem de kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT
Despacho aduaneiro
Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet Consulta por celular
Tecnologias empregadas
Salvador
S
S
N
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Santos Brasil
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Sequoia
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
N
S
S
S
N
N
N
S
S
S
S
S
S
Sigma
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Smart TAC
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Support Cargo
S
S
N
N
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
S
N
N
N
Supporte
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
N
Supricel
S
N
N
N
N
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
Empresa
Serviços oferecidos
Transporte
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
94 - Revista Tecnologística - Maio/Junho 2016
Tabela_operadores_logisticos.indd 94
10/05/2016 18:11:11
Tabela_operadores_logisticos.indd 95
10/05/2016 18:11:12
Nº de clientes ativos com contrato em vigência
Três principais clientes
Receita bruta no Brasil em 2015 (em milhões de R$)
Crescimento da receita de 2014/2015
29 anos
Operador logístico
1.034
ISO 9001
12
Scania e Dell
Automotivo e de autopeças, eletrônicos e eletrodomésticos e telecomunicações
NF
NF
TA Divisão Logística (19) 2101-7100 contato@tanet.com.br www.tanet.com.br
21 anos
Transporte rodoviário de cargas
187
ISO 9001 e Anvisa
36
NF
Automotivo e de autopeças, cosmético, eletrônicos e eletrodomésticos, healthcare e saúde animal
289,9
0,8%
Taglog Serviços Logísticos (47) 3405-8300 comercial@taglog.com.br www.taglog.com.br
7 anos
Armazém geral para importação
70
Sassmaq, Anvisa, Polícia Federal, Exército e Fatma
95
Tricon, Possehl e Quantiq
Alimentício, cosmético, fármacos, healthcare e químico e petroquímico
13,0
12,0%
Tegma Gestão Logística (11) 4346-2500 tegma@tegma.com.br www.tegma.com.br
47 anos
Logística automotiva
2.473
NF
NF
GM, Volkswagen e Toyota
Automotivo e de autopeças, eletrônicos e eletrodomésticos e higiene e limpeza
1,1
-22,1%
TG Logística (11) 4823-3001 mpinheiro@logisticatg.com.br www.logisticatg.com.br
30 anos
Transportadora
100
Sassmaq
4
Braskem, Solvay Indupa e DHL
Construção civil e químico e petroquímico
30,0
5,0%
TK Logística (11) 3178-1598 marceloalvarez@tklbrasil.com www.tklbrasil.com
16 anos
Logística de fábrica
700
ISO 9001 e ISO 14001
20
Toyota do Brasil, Mercedes-Benz e Toyota Material Handling Mercosur
Automotivo e de autopeças e máquinas e motores
650,0
30,0%
Tora Logística (31) 2191-2519 projetos@tora.com.br www.tora.com.br
43 anos
Operador logístico
670
ISO 9001, Sassmaq e Anvisa
139
CSN, Votorantim e Fiat
Automotivo e de autopeças, máquinas e motores, metalúrgico e siderúrgico, minerador e papel e celulose
338,8
NF
Total Express (11) 3627-9499 atendimentoaocliente@ totalexpress.com www.dgb.com.br
70 anos
Operador logístico
2.400
NF
750
Privalia, Dafiti e Magazine Luiza
Bebidas, calçadista, cosmético, e-commerce e eletrônicos e eletrodomésticos
NF
NF
Trafti Logística (11) 4358-7000 comercial5@trafti.com.br www.trafti.com.br
28 anos
Operador logístico
316
ISO 9001, Sassmaq e Anvisa
95
Unilever, Whirlpool e Tigre
Alimentício, construção civil, eletrônicos e eletrodomésticos, higiene e limpeza e papel e celulose
75,0
5,0%
Transportes Pesados Minas (31) 4009-0200 marketing@transpes.com.br www.transpes.com.br
50 anos
Operador logístico
1.100
ISO 9001 e OHSAS 18001
400
Vale, Andritz Hydro Inepar e GE Renewable Energy
Automotivo e de autopeças, cargas de projeto, cimenteiro, construção civil e máquinas e motores
288,0
10,0%
Principais setores atendidos
Atividade de origem
Syncreon (11) 2191-8390 equipe.comercial@syncreon.com www.syncreon.com
Empresa Telefone E-mail Site
Certificações
Tempo de mercado
Nº de funcionários diretos
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
96 - Revista Tecnologística - Maio/Junho 2016
Tabela_operadores_logisticos.indd 96
10/05/2016 18:11:12
Volume total de produtos gerenciados em 2015
Tecnologia de rastreamento
Roteiriza-
Pátio
Próprios
De clientes
Em SKUs
Em toneladas
Armazenagem
Distribuição
Frota própria
Frota terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
57.000
NF
NF
50.000
8
2
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
93.900
4.000
NF
2.100
NF
6
2
11.023
NF
Nordeste, Sudeste e Sul
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
N
30.000
NF
NF
NF
10.000
S
NF
3.000
180.000
Sudeste e Sul
Sudeste e Sul
3
N
S
N
S
N
N
NF
NF
NF
NF
1.024.000
4
NF
NF
NF
Nordeste e Sudeste
Todo o território nacional
N
S
N
N
S
N
N
30.000
0
0
0
10.000
2
0
2.000
34.000
Sudeste
Sudeste
58
S
N
S
N
N
N
5.000
35.000
NF
NF
42.000
1
10
NF
450.000
Sudeste
NF
30
S
S
N
S
N
S
650.590
NF
NF
NF
78.500
6
6
NF
3.657.608
Nordeste, Sudeste e Sul
Todo o território nacional
165
S
N
N
S
N
S
175.000
NF
NF
NF
NF
130
NF
NF
120.000
Todo o território nacional
Todo o território nacional
5.300
S
N
S
S
N
N
49.000
0
0
0
112.000
1
0
NF
NF
Sudeste
Sudeste
223
S
N
N
S
N
S
200.000
NF
NF
NF
NF
9
NF
NF
1 milhão
Nordeste e Sudeste
Todo o território nacional
580
S
N
N
S
N
S
(quantidade de veículos)
Refrigerada
64.000
(in house)
Alfandegada
dores
No cliente
Raio de atuação no território nacional
Própria
(in house)
Área de armazenagem (em m )
Nº total de armazéns
Frota própria de transporte
2
por satélite por celular Frota
Maio/Junho 2016 - Revista Tecnologística - 97
Tabela_operadores_logisticos.indd 97
10/05/2016 18:11:12
Armazenagem Controle de estoque Embalagem Montagem de kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT
Despacho aduaneiro
Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet Consulta por celular
Tecnologias empregadas
Syncreon
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
N
S
N
N
S
S
S
S
S
S
TA
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Taglog
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
S
S
S
S
N
Tegma
S
S
S
N
S
S
S
S
S
N
N
N
S
S
S
N
S
S
N
N
S
S
S
S
S
TG
S
S
S
N
N
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
S
S
N
S
N
TK
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
Tora
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Total Express
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
N
S
S
S
S
N
N
N
S
S
S
S
N
Trafti
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
Transpes
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
Empresa
Serviços oferecidos
Transporte
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
98 - Revista Tecnologística - Maio/Junho 2016
Tabela_operadores_logisticos.indd 98
10/05/2016 18:11:13
Tabela_operadores_logisticos.indd 99
10/05/2016 18:11:13
Nº de clientes ativos com contrato em vigência
Receita bruta no Brasil em 2015 (em milhões de R$)
Crescimento da receita de 2014/2015
Transportadora
136
Anvisa
16
Ducoco Alimentos, C&C Casa e Construção e B.blend Máquinas e Bebidas
Alimentício, automotivo e de autopeças, bebidas, construção civil e cosmético
28,0
8,0%
UPS do Brasil (11) 3123-9477 bbarioni@ups.com www.ups.com
109 anos
Operador logístico
NF
NF
NF
NF
Automotivo e de autopeças, e-commerce, eletrônicos e eletrodomésticos, healthcare e máquinas e motores
NF
2,5%
Usifast Logística (31) 2191-2414 comercial@usifast.com.br www.usifast.com.br
22 anos
Operador logístico
441
ISO 9001 e Anvisa
88
Fiat, Usiminas e Gerdau
Automotivo e de autopeças, cargas de projeto, eletrônicos e eletrodomésticos, fármacos e metalúrgico e siderúrgico
176,2
NF
Veloce Logística (11) 3905-7000 aline.pina@velocelog.com.br www.velocelog.com.br
6 anos
Operador logístico
336
ISO 9001 e ISO 14001
30
General Motors e Toyota
Automotivo e de autopeças
NF
NF
Vix Logística (27) 2125-1800 comunicacao@vix.com.br www.vix.com.br
45 anos
Operador logístico
7.990
ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001
29
Honda, Vale e Petrobras
Automotivo e de autopeças, metalúrgico e siderúrgico, minerador, óleo e gás e papel e celulose
1,3 bilhão
4,0%
Volo Logística (11) 3181-0650 comercial@volologistica.com.br www.volologistica.com.br
4 anos
Operador logístico
115
NF
11
Lacoste, Catupiry e IBM/Proxxi
Alimentício, e-commerce, materiais promocionais, moda e têxtil
NF
30,0%
Wilson Sons Logística (11) 2102-6500 logistica.sp@wilsonsons.com.br www.wilsonsonslogistica.com.br
14 anos
Operador logístico
600
NF
300
Ambev, Volkswagen e Schaeffler
NF
NF
NF
World in Motion (11) 4326-5597 comercial@wmotion.com.br www.wmotion.com.br
5 anos
Operador logístico
140
Anvisa
15
Novartis, Herbalife e Hospital Israelita Albert Einstein
Alimentício, e-commerce, fármacos, healthcare e higiene e limpeza
NF
12,0%
Yusen Logistics do Brasil (11) 3908-9700 edson.chiku@br.yusen-logistics.com www.yusen-logistics.com
12 anos
Embarcador
950
ISO 9001
500
NF
Automotivo e de autopeças, calçadista, cargas de projeto, construção civil e cosmético
80,7
15,0%
Principais setores atendidos
Certificações
15 anos
Três principais clientes
Nº de funcionários diretos
Tzar Logística (11) 3575-3250 roberto@tzarlogistica.com.br www.tzarlogistica.com.br
Empresa Telefone E-mail Site
Tempo de mercado
Atividade de origem
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
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Volume total de produtos gerenciados em 2015
Tecnologia de rastreamento
Roteiriza-
Pátio
Próprios
De clientes
Em SKUs
Em toneladas
Armazenagem
Distribuição
Frota própria
Frota terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
8.000
NF
NF
10.000
2
3
2.600
92.000
Centro-Oeste, Sudeste e Sul
Centro-Oeste, Sudeste e Sul
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Todo o território nacional
Todo o território nacional
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NF
75.000
165
81.000
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6
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2.475.619
Nordeste, Sudeste e Sul
Todo o território nacional
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S
N
N
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20.000
36.000
0
0
20.000
0
3
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Todo o território nacional
Todo o território nacional
NF
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20
15
NF
30.108.477
Todo o território nacional
Todo o território nacional
7.114
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N
10.000
NF
NF
3.000
25.000
1
NF
38.000
5.500
Sudeste
Todo o território nacional
NF
N
S
N
S
N
S
205.000
3.500
138.800
1.500
110.000
5
1
NF
NF
Centro-Oeste, Nordeste, Norte e
Todo o território nacional
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10.000
10.000
NF
NF
NF
3
1
75.000
NF
Sudeste
Todo o território nacional
NF
N
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N
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N
25.000
60.850
NF
NF
NF
3
7
NF
NF
Norte e Sudeste
Todo o território nacional
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(quantidade de veículos)
Refrigerada
23.000
(in house)
Alfandegada
dores
No cliente
Raio de atuação no território nacional
Própria
(in house)
Área de armazenagem (em m )
Nº total de armazéns
Frota própria de transporte
2
por satélite por celular Frota
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Armazenagem Controle de estoque Embalagem Montagem de kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT
Despacho aduaneiro
Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet Consulta por celular
Tecnologias empregadas
Tzar
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World in Motion
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Empresa
Serviços oferecidos
Transporte
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ARTIGO
Dinâmicas de mercado e terceirização logística Uma análise de setores de manufatura nos EUA Adriana Rossiter Hofer e Yao “Henry” Jin
O
setor de terceirização logística continua a crescer. De acordo com a empresa de consultoria norte-americana Armstrong & Associates, a receita operacional do setor nos Estados Unidos em 2013 foi em torno de US$ 150 bilhões. E, além do crescimento, a terceirização logística vem exibindo importantes tendências. Ela se torna cada vez mais consolidada, já que muitos prestadores de serviços logísticos continuam a crescer, nos âmbitos nacional e internacional, por meio de fusões e aquisições. Ao mesmo tempo, muitos prestadores de pequena escala continuam a entrar no mercado, oferecendo serviços especializados, especialmente na área de tecnologia da informação. Finalmente, uma tendência-chave refere-se à contínua expansão do portfólio de serviços oferecidos, incluindo não apenas os tradicionais, de transporte e armazenagem, mas também serviços mais sofisticados, como visibilidade das operações e consultoria de projetos em supply chain.
Nos EUA, por exemplo, o portfólio de serviços oferecidos pelos cem maiores prestadores de serviços logísticos cresceu de 20 para 50 entre 1996 e 2001. Nesse ambiente cada vez mais competitivo, uma das decisões estratégicas mais importantes para um prestador de serviços logísticos está ligada à potencial qualificação e especialização para servir determinados segmentos industriais. Cada setor produz e transporta produtos diferentes, que apresentam requerimentos específicos com relação ao transporte e à armazenagem, incluindo, muitas vezes, regulamentos de agências governamentais que precisam ser obedecidos. O setor de eletroeletrônicos, por exemplo, apresenta desafios na sua logística. As peças são particularmente sensíveis e podem ser facilmente danificadas devido a variações de temperatura e corrosão, assim como as vibrações durante o transporte podem levar à necessidade de recalibração das peças. Além disso, os requerimentos regulatórios podem ser extensos ao
tratar de substâncias perigosas, como o lítio, que normalmente está presente em baterias, e que tem sido responsável por incêndios que levaram a várias aterrissagens forçadas de aeronaves. A indústria farmacêutica também apresenta desafios similares para o transporte e para a armazenagem de medicamentos, já que estes devem ser mantidos em condições de temperatura e umidade rigorosas. Este setor também é altamente regulamentado. Nos EUA, por exemplo, existem mais de 70 regulamentações para a movimentação internacional de medicamentos narcóticos, como hydrocodone e oxycodone. Entender e respeitar tais regulamentações se torna ainda mais complexo se considerarmos que as empresas desse país produzem os medicamentos em países em desenvolvimento, como Índia, China e Brasil. Desta forma, quando um prestador de serviços logísticos aceita servir tais empresas, existe a necessidade de investir na capacitação de pessoal para se familiarizar com as especificações da in-
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dĂşstria, alĂŠm da potencial customização de instalaçþes, veĂculos, sistemas, etc. Cresce entĂŁo a necessidade de desenvolver uma estratĂŠgia mais focada em determinados segmentos industriais. Tal estratĂŠgia ĂŠ vantajosa para ele, pois possibilita um aprofundamento no conhecimento e know-how em determinados setores industriais, o que pode ser usado como uma vantagem competitiva no mercado para atrair novos clientes, alĂŠm de desenvolver relacionamentos mais produtivos, duradouros e satisfatĂłrios com seus clientes atuais. A questĂŁo entĂŁo envolve identiďŹ car quais setores sĂŁo mais atraentes e potencialmente mais lucrativos. Uma lĂłgica utilizada por alguns prestadores de serviços logĂsticos se refere a servir setores que movem produtos pequenos, leves e de alto valor agregado, como eletroeletrĂ´nicos e medicamentos. Essa estratĂŠgia tem o objetivo de cobrar fretes mais elevados e, ao mesmo tempo, obter uma maior utilização da capacidade da frota. Entretanto, ĂŠ importante tambĂŠm considerar segmentos nos quais as empresas, de uma forma geral, tĂŞm uma maior probabilidade de terceirizar mais serviços. Como jĂĄ foi mencionado, dinâmicas especĂďŹ cas de cada setor trazem desaďŹ os Ăşnicos para a armazenagem e o transporte dos produtos, o que leva a uma necessidade maior das empresas de terem acesso ao conhecimento, Ă infraestrutura e à exibilidade operacional oferecidos por prestadores qualiďŹ cados. Servir empresas que terceirizam um maior nĂşmero de funçþes logĂsticas traz vĂĄrios benefĂcios para os prestadores de serviços: Empresas que terceirizam mais funçþes veem a terceirização logĂstica como uma estratĂŠgia corporativa, e nĂŁo simplesmente tĂĄtica; Quando empresas terceirizam um maior nĂşmero de funçþes, de uma forma geral estĂŁo incluĂdas funçþes que sĂŁo mais especializadas e mais soďŹ sticadas;
Empresas que terceirizam mais serviços estĂŁo aptas e dedicadas a colaborar com o prestador de serviços logĂsticos; Empresas que terceirizam mais funçþes apresentam maior diďŹ culdade de trocar de prestador de serviços logĂsticos, jĂĄ que tais funçþes necessitam de um maior estreitamento operacional com ele; Com tal relacionamento colaborativo hĂĄ maiores oportunidades para desenvolver soluçþes inovadoras; A contratação de serviços mais especializados leva a maiores margens de lucro para o prestador de serviços logĂsticos. Cada empresa tem suas estratĂŠgias, habilidades e vantagens competitivas Ăşnicas. Mas serĂĄ que existem padrĂľes de terceirização logĂstica que variam sistematicamente de setor para setor? VĂĄrios estudos tĂŞm demonstrado que existem dinâmicas, no setor industrial, que promovem o crescimento da incerteza do mercado no qual as empresas operam e, assim, inuenciam suas operaçþes. Tais dinâmicas de incerteza do mercado podem ser classiďŹ cadas em trĂŞs dimensĂľes, apresentadas na ďŹ gura 1: Complexidade: a complexidade refere-se Ă intensidade da competição em um determinado setor. Empresas que operam em indĂşstrias altamen-
COMPLEXIDADE
te competitivas sofrem uma maior pressĂŁo para alcançar excelĂŞncia operacional com vistas a atingir, simultaneamente, baixos custos (e, consequentemente, preços baixos) e altos nĂveis de serviço. De fato, excelĂŞncia na gestĂŁo do supply chain tem uma maior probabilidade de servir como uma vantagem competitiva no mercado em indĂşstrias com maiores nĂveis de competição; Dinamismo: o dinamismo em uma indĂşstria refere-se Ă diďŹ culdade de prever futuras variaçþes nos volumes de venda. Quando se opera numa indĂşstria com alto nĂvel de dinamismo, o volume dos produtos movimentados varia signiďŹ cativamente e tambĂŠm de forma mais imprevisĂvel. Mudanças nĂŁo previstas nas vendas tornam o planejamento da capacidade operacional de produção, transporte e armazenagem bem mais difĂcil. Se as empresas nĂŁo conseguem criar uma cadeia de suprimento ĂĄgil e exĂvel, essas condiçþes de mercado resultam numa combinação de excesso de estoque em vĂĄrios estĂĄgios da cadeia, baixo nĂvel de serviço e, consequentemente, custos de produção e de entrega mais altos; Intensidade de inovação: a in-
DINAMISMO
INTENSIDADE DE INOVAĂ‡ĂƒO
s (ETEROGENEIDADE E CONCENTRAÂ ĂŽO DO SETOR
s 'RAU DE INSTABILIDADE NAS VENDAS E CRESCIMENTO
s 'RAU DE INVESTIMENTO EM
s -AIOR NĂžMERO DE EMPRESAS NO SETOR E BAIXA CONCENTRAÂ ĂŽO NO MERCADO CAUSAM UM ALTO NĂ“VEL DE COMPETIÂ ĂŽO LEVANDO EMPRESAS A UMA MAIOR
DO SETOR s ! IMPREVISIBILIDADE DA
DE UMA INDĂžSTRIA RELATIVO AO
PRESSĂŽO PARA ATINGIR BAIXO
DA CAPACIDADE DE PRODUÂ ĂŽO E TRANSPORTE
CUSTO E ALTO NĂ“VEL DE SERVIÂ O
DEMANDA NO SETOR AUMENTA A DIFICULDADE DE PLANEJAMENTO E OPERAÂ ĂŽO
PESQUISA E DESENVOLVIMENTO VOLUME DE VENDAS s 3ETORES COM ALTO NĂ“VEL DE INOVAÂ ĂŽO EXIBEM PRODUTOS COM CICLOS DE VIDA CURTOS E RUPTURA DE MERCADOS COM INTRODUÂ ĂŽO DE NOVOS PRODUTOS DIFICULTANDO O PLANEJAMENTO DA DEMANDA E OPERAÂ ĂœES
Figura 1: Dinâmicas de mercado que aumentam a incerteza nas operaçþes Maio/Junho 2016 - Revista TecnologĂstica - 105
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ARTIGO
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E Transporte
Armazenagem e serviços de valor agregado
Internacional
SCM & Parcerias
Figura 2: Número médio de atividades terceirizadas por setor na amostra (2007)
tensidade de inovação refere-se ao grau de investimento em pesquisa e desenvolvimento com relação às receitas observadas em um setor. Empresas que operam em setores com alto grau de inovação apresentam produtos com ciclo de vida curtos e precisam dedicar mais recursos ao desenvolvimento de novos produtos, marketing, inovação de produtos e processos e diversificação para poder se manter no mercado.
Estudo Com vistas a analisar se padrões de incerteza relacionados à complexidade, ao dinamismo e à intensidade de inovação no setor influenciam o número de funções terceirizadas a prestadores de serviços logísticos, um estudo foi conduzido com uma amostra de empresas de manufatura nos EUA. Primeiramente, uma amostra de 204 prestadores de serviços logísticos americanos foi obtida no relatório Who’s Who in Logistics – The Americas, desenvolvido pela Arms-
trong & Associates. Esse relatório lista todas as características operacionais dos prestadores, como todos os ativos e serviços oferecidos, por exemplo. Também está incluída, para cada um deles, uma lista de clientes e respectivos serviços contratados por empresa. Para a presente análise, o relatório de 2007 foi utilizado no alinhamento com os valores disponíveis de complexidade setorial mais recentes. Nesta amostra, a idade média dos prestadores de serviços logísticos é de 57 anos e a receita operacional média é de US$ 145 milhões. A figura 2 mostra o número médio de categorias terceirizadas por setor na amostra. O segundo passo foi alocar, para cada empresa-cliente, o código setorial seguindo a classificação da North American Industry Classification System (Naics). Para cada código setorial, os dados de venda anual para os anos de 2002 a 2007 e os dados de concentração setorial foram coletados e alocados em cada empresa-cliente da amostra
por meio dos bancos de dados do governo americano U.S. Industrial Outlook e U.S. Manufacturing Census. Tais dados foram utilizados para o cálculo das dimensões de incerteza de complexidade, dinamismo e intensidade de inovação. Com a base de dados completa, uma regressão linear multinível foi conduzida para identificar influências isoladas de cada dimensão no número de funções terceirizadas pelas empresas. Os resultados, resumidos na figura 3, indicam que: Em média, empresas operando em setores caracterizados por uma alta intensidade de inovação tendem a terceirizar mais funções para os seus prestadores de serviços logísticos. Esse resultado indica que as empresas priorizam os investimentos em novos produtos e inovações e usam as competências dos prestadores para ajudá-las a manter a flexibilidade nas operações; Em média, empresas que operam em setores com alto grau de dinamismo tendem a terceirizar menos funções aos prestadores de serviços logísticos. Esse resultado indica que, nessas condições de imprevisibilidade, as empresas ainda preferem manter o controle das operações para garantir a flexibilidade no atendimento a um mercado em que há dificuldade em prever demandas futuras; Os resultados indicam que, em média, não há uma relação entre o nível de competição e o número de funções terceirizadas a prestadores de serviços logísticos. Algumas empresas terceirizam mais funções e outras menos. É possível que este resultado indique que a terceirização logística seja realmente uma decisão estratégica única de cada empresa; Não foi encontrada uma relação significativa entre o tamanho das empresas (medido em termos do valor dos ativos) e o número de funções
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terceirizadas. Empresas maiores, com mais recursos, não necessariamente terceirizam menos funções com vistas a ter um maior controle direto das operações; É interessante notar que, na amostra, muitas empresas trabalham com vários prestadores de serviços logísticos e terceirizam um número diferente de funções para diferentes prestadores. Embora todos eles apresentem um portfólio variado de serviços, aqueles que tiveram mais serviços contratados foram os que oferecem um maior portfólio. Isso demonstra que oferecer um leque amplo de serviços tem um grande impacto em atrair clientes que vão terceirizar mais funções; As empresas, na realidade, estão expostas a estas três diferentes for-
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ças do mercado simultaneamente, portanto o impacto final pode não ser facilmente identificado. É importante notar que tal análise foi conduzida com empresas norte-americanas de manufatura. Outras empresas na área de serviços, como o varejo, não foram incluídas. Prestadores de serviços logísticos interessados em conduzir uma análise semelhante devem fazê-lo com empresas brasileiras para confirmar se os resultados são observados também no Brasil.
Considerações finais Em resumo, uma das decisões estratégicas mais importantes para os prestadores de serviços logís-
ticos refere-se aos investimentos em capacitação e especialização dos ativos e serviços para servir determinados setores. Diferentes produtos em diferentes indústrias exibem diferentes requerimentos para transporte e armazenagem, o que demanda investimentos especializados. Assim, é de interesse dos prestadores de serviços logísticos identificar quais industrias apresentam uma maior probabilidade de terceirizar mais funções. A mensagem principal da análise com uma amostra de empresas norte-americanas é que a estratégia de terceirização logística das empresas é influenciada por suas estratégias e recursos disponíveis individuais, mas também por forças de
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ARTIGO
Complexidade
Sem inŇuência no úmero de fun número funções terceirizadas
a metodologia de Nadkarni & Chen; Intensidade de inovação: total de despesas com pesquisa e desenvolvimento do setor dividido pela receita operacional do setor, seguindo a metodologia de Eroglu & Hofer.
Referências
Incerteza operacional
Dinamismo
Intensidade de inovação
Menos funções f terceiri terceirizadas
Mais funções fun terce terceirizadas
Figura 3: Resumo dos resultados
mercado. Até o presente momento, empresas de setores que apresentam um alto grau de dinamismo e imprevisibilidade nas vendas terceirizam menos funções, indicando que elas ainda preferem manter o controle das operações. Esse resultado é o oposto para setores com altos níveis de investimento em pesquisa e desenvolvimento. Indústrias com altos níveis de investimento em desenvolvimento de produtos e pesquisa tendem, em média, a terceirizar mais funções. Além disso, prestadores que oferecem um maior portfólio de serviços tendem a servir às empresas que terceirizam mais funções. Desta forma, eles devem continuar investindo na ampliação do portfólio de serviços oferecidos e considerar investir em serviços para empresas em indústrias com altos níveis de investimento em pesquisa e desenvolvimento. Empresas em tais setores estão mais propensas a dedicar seus recursos para inovação
e utilizar prestadores para atingir seus objetivos de manter uma operação eficiente e flexível. Os resultados desta análise podem não ser os mesmos para as empresas que operam no Brasil. Mas eles demonstram, para prestadores de serviços logísticos, a relevância de investigar quais setores terceirizam mais atividades logísticas antes de investir em pessoal, tecnologia e ativos de transporte e armazenagem dedicados a um determinado setor. Identificar quais setores terceirizam mais funções pode ajudar os prestadores de serviços logísticos a obter um maior retorno nos seus investimentos. Apêndice: Medidas de incerteza no setor industrial utilizadas na análise: Complexidade: percentual de vendas das quatro maiores empresas do setor; Dinamismo: um fator combinando imprevisibilidade no crescimento de vendas e taxa de crescimento, seguindo
ARMSTRONG & ASSOCIATES, 2013. Global Third-Party Logistics: Buying, Brands, and Benefits. 2013 CSCMP Global Conference. DOUGLAS, M., 2012. Navigating Pharma Logistics. Inbound Logistics. http://www.inboundlogistics.com/cms/article/navigating-pharma-logistics. Acessado em 26/10/2015. EROGLU, C. & HOFER, C., 2014. The Effect of Environmental Dynamism on Returns to Inventory Leanness. Journal of Operations Management. 32, p. 347-356. LU, V., 2015. Ban Urged on Lithium Batteries as Passenger Plane Cargo. The Star. http://www.thestar.com/business/2015/10/15/ban-urged-on-lithium-batteries-as-passenger-plane-cargo.html. Acessado em 23/10/2015. NADKARNI, S. & CHEN, L., 2014. Bridging Yesterday, Today, and Tomorrow: CEO Temporal Focus, Environmental Dynamism, and Rate of New Product Introduction. Academy of Management Journal. 57 (6), p. 1810-1833. SAW, W. P., 2012. The Evolution of the U.S. Logistics Outsourcing Industry: An Organizational Ecology Perspective. Honors Thesis, University of Arkansas. Adriana Rossiter Hofer Professora assistente do departamento de Supply Chain Management do Sam M. Walton College of Business, da Universidade do Arkansas (EUA) ahofer@walton.uark.edu Yao “Henry” Jin Professor assistente de Supply Chain Management na Richard T. Farmer School of Business, da Universidade de Miami (EUA) jiny3@miamioh.edu
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TECNOLOGIA
Controle ao alcance de um dedo Com o objetivo de aumentar a eficiência no transporte dos sorvetes da Kibon e diminuir avarias e reentregas, a JSL aplicou ferramentas tecnológicas de controle e inteligência de dados que proporcionam a aferição em tempo real da temperatura da carga e a utilização de um aplicativo móvel que permite a digitalização do comprovante de recebimento do cliente 110 - Revista Tecnologística - Maio/Junho 2016
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A
logística de produtos refrigerados é um verdadeiro desafio. É um tipo de transporte que está muito exposto a problemas decorrentes de mudanças climáticas bruscas, seja pela falta de um controle rigoroso de temperatura durante a operação em si ou pela aplicação insuficiente de tecnologias que proporcionem ou facilitem esse controle. As indústrias do ramo precisam investir pesado em inovações para tentar driblar todas as possíveis adversidades e controlar o estado de seu produto, desde a fábrica até a entrega no cliente final. Mais ainda, as empresas parceiras que atuam com esses fabricantes precisam acompanhar sua evolução e oferecer as soluções logísticas que seus clientes necessitam.
A Kibon, marca de sorvetes da de Inovação e Meios de PagamenUnilever, é um bom exemplo de tos na JSL. “Em adição a isso, coempresa que demanda um contro- meçava o grande desafio de trazer le constante e rigoroso em todas as uma gama de benefícios para o caretapas de produção e distribuição reteiro, como a rede credenciada de seus produtos. Ao mapear os de postos, localizados em pontos principais problemas que afetavam estratégicos nas principais rodoas operações de transporte, foram vias do país”, diz. detectados o alto índice de trân“A criação dessa área foi um sito nos pontos de distribuição e motor de propulsão de inovação, as restrições na circulação dos ve- porque, a partir daí, com esse inículos como fatores que oneravam centivo, nós desenvolvemos o o processo e aumentavam o índice Aplicativo JSL. Esse aplicativo veio de reentregas e devoluções. Outro com o conceito de conectividade. ponto a se considerar era a fragili- Nele, o carreteiro pode consultar dade no processo de prestação de o saldo do seu cartão, seu extrato, contas devido à utilização de com- as viagens que realizou e também provantes físicos. Adicionalmen- uma das maiores inovações, que é te, os aumentos nos preços dos a busca de carga”, conta Heusser. O combustíveis e da mão de obra, so- executivo explica que o Aplicativo mados aos quesitos operacionais, JSL começou então a agregar cada também impactavam diretamen- vez mais mecanismos de auxílio à te no custo logístico, elevando-o. operação de transporte, como roEra necessário então reduzir as teirização e localizador de postos reentregas, devoluções e avarias de combustível. para aumentar a produtividade Assim, o operador logístico pase, consequentemente, diminuir sou a contar com um sistema cada os custos. vez mais poderoso para gerenciar A JSL, que carrega a experiência as operações de seu cliente, com de atuar com a Unilever há mais de ferramentas que abrangiam os mais uma década, em todas variados aspectos das as divisões da compaatividades exercidas nhia, conta que tudo no dia a dia, gerando começou com o Apliuma grande quanticativo JSL. “Montadade de informações. mos, em 2011, uma O elo que faltava, enárea chamada Meios tão, era integrar as de Pagamento, que ferramentas utilizanasceu com o objetidas e trabalhar a intevo de garantir o atenligência de dados, codimento à resolução letando e tratando as nº 3.658/2011, que informações em temdeu fim à carta-frete. po real. O que tornou Heusser: Aplicativo JSL nasceu Com isso, os pagapossível essa integracom o conceito de conectividade ção foi a utilização mentos passaram a ser feitos por meio de cartão ou na do Aplicativo JSL conectado a um conta corrente dos carreteiros. Nós equipamento com alta tecnologia passamos a oferecer um cartão pré- instalado no caminhão, permitin-pago com a bandeira Mastercard”, do medir a temperatura e monitoconta Diorwilton Heusser, gerente rar e gerenciar as entregas. Maio/Junho 2016 - Revista Tecnologística - 111
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TECNOLOGIA
O equipamento em questão é uma solução tecnológica aberta que coleta as mais variadas informações, como de gerenciamento de dispositivos e sensores, rastreamento e telemetria, alimentando o Aplicativo JSL, que disponibiliza um sistema proprietário de gestão das entregas em tempo real. “O conceito é de um equipamento de bordo conectado aos aplicativos da JSL que pode gerenciar e controlar qualquer tipo de dispositivo, alimentando telões de acompanhamento operacional para uma melhor tomada de decisão”, explica Heusser. Mesmo sem dados consolidados sobre os ganhos e a diminuição de custos, pois a ferramenta está em funcionamento apenas há seis meses, a Unilever já contabiliza avanços significativos na operação de transporte. “A implementação ainda está acontecendo nos centros de distribuição operados pela JSL, mas já é possível confirmar que ganhamos
agilidade na identifipercebida pelo mercação de documentos cado. “Desde então, e comprovações de houve um ganho de entregas, diminuindo velocidade no rastreas perdas tanto para a amento das entregas Unilever como para a realizadas, no mapeaJSL. Além disso, o sismento do horário exatema tem viabilizado, to, na localização e no manualmente, uma registro do canhoto de gestão mais próxima entrega em cada um da eficiência e velodos pontos de venda”, cidade das entregas”, conta. “Além de um conta Adler Cossogrande operador, a JSL Cossovan: já foi possível van, diretor de Supply é um parceiro de lonnotar mais eficiência e agilidade Chain Ice Cream da ga data da Unilever. É nas entregas Kibon. “Diariamente, uma relação que vem a ferramenta disponibiliza informa- crescendo e se fortalecendo e que é ções sobre produtividade e aderên- benéfica para todos os envolvidos, cia de rotas e, com esses dados, é incluindo o consumidor, que tem possível avaliarmos quais rotas fo- a garantia de dispor de todo nosso ram mais produtivas do que o plane- portfólio no ponto de venda”, comjado e assim capturar os potenciais pleta Cossovan. ganhos para uma nova roteirização. A JSL também revelou que preTambém temos a oportunidade de tende aumentar ainda mais as feridentificar as perdas e avaliar os mo- ramentas integradas ao aplicativo tivos”, diz. e ao equipamento, o que deve proSegundo ele, a gestão de canho- porcionar ainda mais ganhos de protos com registro fotográfico já foi dutividade para a Unilever. “Já estamos testando alguns veículos com mais de um sensor de temperatura no baú, permitindo medir as mais variadas situações durante a entrecompanhia anglo-holandesa que ga da carga. E toda essa informação produz bens de consumo em 190 vai para a matriz. Então, poderemos países, nas categorias de cuidados saber o porquê de, em determinado pessoais, alimentos, limpeza, remomento, a temperatura subir”, exfreshment (bebidas de soja e sorveplica Heusser. “O motorista vai fazer tes) e alimentação fora do lar. Hoje, a entrega do sorvete e deixa a porta o mercado nacional é atendido por aberta, por exemplo, aí o calor en700 produtos de 25 marcas – entre tra. Nós queremos monitorar isso elas nomes como Omo, Comfort, também, e dar o alerta. O próprio Fofo, Seda, Lux, Dove, Ades, Close equipamento, quando checa a temUp e Rexona. Além da sede adminisperatura, já dispara no aplicativo do trativa, em São Paulo, possui nove motorista e na central”. fábricas em quatro estados – São Temperatura Paulo, Minas Gerais, Pernambuco e Goiás – e mais de 20 centros de Se for comparado ao que acondistribuição nas regiões Nordeste, tece com mercadorias que são toCentro-Oeste, Sudeste e Sul. talmente congeladas, o transporte Divulgação
Tecnologia embarcada
Conheça as empresas
C
ompletando, em 2016, 60 anos de existência e com clientes de diversos setores da economia, a JSL é um proeminente operador logístico que presta serviços de alto valor agregado, que vão desde o transporte de cargas até a terceirização total das cadeias logísticas. A JSL opera em todo o território nacional e mais quatro países do Mercosul. O grupo possui as empresas Movida, Seminovos JSL, CSBrasil, Porto Seco Pernambuco, Aluguel de Caminhões JSL, Concessionária de Veículos JSL, Corretora de Seguros JSL e JSL Leasing. A Unilever é uma empresa presente há 85 anos no mercado. É uma
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Divulgação JSL
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de sorvetes é bem mais delicado, por se tratar de um produto refrigerado que se desintegra com facilidade e não pode ser exposto a altas temperaturas, mas também não pode ser mantido em temperaturas extremamente baixas. “Com a Kibon foi preciso fazer um trabalho mais personalizado, de entender a necessidade dessa operação. É tão diferente que, se for muito gelado, o produto perde a qualidade, e a partir de determinada temperatura ele começa a derreter e perde a qualidade também. Existe então um ponto de equilíbrio na variação de temperatura que nós temos que garantir e, além disso, os produtos demandam uma excelência de acompanhamento durante o dia todo, para cumprirmos a entrega com a mesma qualidade”, indica Heusser. A JSL utiliza mais de 130 veículos para atender às operações com a Kibon. No início da viagem de cada motorista, ele tem disponibilizado em seu celular, por meio do Aplicativo JSL, todas as entregas que terá que fazer. Por conta da roteirização, esses destinos seguem uma ordem lógica de entrega, organizada pela Unilever. O aplicativo permite habilitar a ferramenta de geolocalização, que confirma se o caminhão está no local de entrega correto e possibilita a validação do endereço pelo seu sistema, que reconhece a localização por raio. Ao realizar a entrega, o motorista tira uma fotografia do comprovante
de recebimento com seu celular, que possui os dados do cliente, como CPF e assinatura, e faz o upload do documento no sistema. Dessa maneira, a central tem, em tempo real, o comprovante de recebimento do carregamento. Pelo aplicativo, o motorista também tem acesso à Central de Monitoramento de Entregas, que pode auxiliá-lo por meio de um chat em caso de dúvidas, de avaria da carga ou de qualquer eventualidade, como se deparar com um estabelecimento fechado, por exemplo. Contudo, o ponto recente mais importante do projeto é mesmo o controle de temperatura. Dentro do baú do caminhão há um termostato de aferimento da temperatura que envia informações constantemente para o Aplicativo JSL, e, por meio da integração com o equipamento, todos os dados que são adicionados no aplicativo estão instantaneamente alimentando um painel gerencial. “Esse painel mos-
tra todos os veículos, quais estão em viagem, quantos já realizaram a entrega, quantos devolveram e vão fazer reentrega, o total de veículos que está na rua, quantos voltaram para o centro de distribuição, etc. Temos também as informações de cada entrega realizada, com os dados do canhoto, a imagem, a hora e a temperatura média dos caminhões refrigerados. Eventualmente, tendo uma alteração de temperatura, seja queda ou aumento, a central de monitoramento aciona caminhão. Dependendo do caso, ela pode até mandar o veículo voltar para o centro de distribuição, a tempo de não perder o produto e para garantir a qualidade”, explica Heusser. “Com toda essa tecnologia, a interação com a operação existe do início ao fim, de forma simples e otimizada, o que garante o atendimento às expectativas da Kibon e, é claro, do cliente final”, conclui. Cristiani Dias JSL: (11) 2377-7000 Unilever: (11) 3568-8000 Maio/Junho 2016 - Revista Tecnologística - 113
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POLI/CISLOG
Indicadores de desempenho logístico pelas perspectivas do Balanced Scorecard Marcelo Lourenço Correia e Luciano Mazza
O
presente artigo tem por objetivo geral avaliar a aplicação dos indicadores de desempenho logístico sob a ótica do Balanced Scorecard (BSC) em uma distribuidora de medicamentos especiais. Os objetivos específicos são identificar as áreas ofensoras (departamentos e/ou processos da empresa que dificultam o atingimento das metas estabelecidas por ela) e os motivos da existência dos obstáculos encontrados. Trata-se de um estudo de caso com dados extraídos de análises realizadas na empresa em um período de 24 meses. Conclui-se que, para atingir o sucesso na implantação dos indicadores de desempenho logístico, é necessário o envolvimento da alta administração, além da correta atribuição de papéis e responsabilidades. Também se torna relevante o reconhecimento da literatura para ressaltar que a implantação dos indicadores ocorra em médio e longo prazos. Este trabalho é o resultado da pesquisa do primeiro autor sob a orien-
tação do segundo autor no âmbito do Curso de Especialização em Logística Empresarial (Celog), sob responsabilidade de docentes do Centro de Inovação em Engenharia de Sistemas Logísticos (Cislog) da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) e operado pela Fundação Vanzolini. O termo “indicadores de desempenho” tem sido citado cada vez mais em artigos e palestras voltados à gestão estratégica das organizações. Devido ao alto grau de competitividade proveniente do mercado global de que fazem parte, as empresas necessitam escolher de forma eficaz quais metodologias devem utilizar para gerenciar sua rotina, pois na maioria das vezes um processo mal estabelecido, alguns paradigmas e uma infinidade de variáveis impedem que os sistemas funcionem corretamente em todos os elos da cadeia, incidindo na alta dos custos que não podem mais ser repassados aos clientes. A maior dificuldade encontrada nas organizações é saber qual indicador de
desempenho é o mais adequado à sua rotina. Deste modo, a definição dos indicadores de desempenho se torna fundamental. Segundo Kaplan e Norton, BSC é uma técnica que visa à integração e ao balanceamento de todos os principais indicadores de desempenho existentes em uma empresa, desde os financeiros e administrativos até os relativos aos processos internos, estabelecendo objetivos da qualidade (indicadores) para funções e níveis relevantes dentro da organização. Ou seja, o desdobramento dos indicadores corporativos em setores, com metas claramente definidas. Assim, esse modelo traduz a missão e a estratégia de uma empresa em objetivos e medidas tangíveis. O BSC sinaliza em quais segmentos de mercado se deve competir e que clientes devem ser conquistados. Oferece uma visão do futuro e um caminho para chegar até ele. Não é uma ferramenta destinada a contadores. Deve ser utilizada pelos executivos que precisam tomar uma série de decisões a respeito de suas ope-
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raçþes, de seus processos de produção, de seus objetivos, produtos e clientes. Os indicadores de desempenho devem estar alinhados dentro das quatro perspectivas do BSC: Financeira; Clientes (mercado); Processos e operaçþes internas; Inovação, aprendizado e sustentabilidade (crescimento). Juntas, elas formam um conjunto coeso e interdependente, com seus objetivos e indicadores se inter-relacionando e formando um uxo ou diagrama de causa e efeito que se inicia na perspectiva do aprendizado e no crescimento e termina na perspectiva ďŹ nanceira. A empresa que foi objeto deste
POSITIVO
NEGATIVO
s 3ERVI OS DE QUALIDADE s !GILIDADE s #OMPROMETIMENTO s 2ASTREABILIDADE s &ORNECEDORES ,ABORATĂ˜RIOS s #ADEIA DE FRIO s %MBALAGEM s 0RAZO DE ENTREGA
s )NFORMAÂ ĂŽO #OMUNICAÂ ĂŽO s 3ISTEMAS 0ERFORMANCE s 0ROCESSO s )NTERCOMPANY s 0LANEJAMENTO s $EVOLUÂ ĂœES 2EVERSA s 2ETRABALHO s 'ESTĂŽO DE CUSTOS $ESPESAS s 7-3 s 3ISTEMA DA QUALIDADE s #ONTRATOS PRESTAÂ ĂŽO DE SERVIÂ O FORNECEDORES s 2EGISTRO DE OCORRĂ?NCIAS
s -ELHORAR O FLUXO s 0ARCERIAS INTERNAS EXTERNAS s 6ALOR HUMANO s 2ELACIONAMENTO s 4ERCEIROS s )NOVAÂ ĂŽO s #ERTIFICAÂ ĂœES s #APACITAÂ ĂŽO DE PESSOAS s %MBALAGEM s $ESCARTE DE EMBALAGEM s (OMOLOGAÂ ĂŽO DE TRANSPORTADORAS FORNECEDORES s #ABINET
s !.6)3! s &ISCALIZAÂ ĂœES 3EFAZ 3UFRAMA s )NTERCOMPANY s #ONCORRENTES s 'OVERNO LEGISLA ÎO Ă˜RGĂŽO PĂžBLICO s 2ETEN ÎO DE PESSOAS s %MBALAGEM s #ONSIGNA ÎO s 3EGURO s #OPA DO -UNDO INFRAESTRUTURA LOGĂ“STICA DO "RASIL
FORÇAS
Internos Externos
trabalho ĂŠ uma distribuidora de medicamentos especiais, com sede em SĂŁo Paulo e com mais seis centros de distribuição. No segundo semestre de 2012, dando continuidade Ă qualiďŹ cação de sua ĂĄrea de operaçþes logĂsticas, foi contratado um diretor de Operaçþes para gerir e implantar um sistema eďŹ caz de gestĂŁo de custos operacionais logĂsticos, que correspondiam a 4% do faturamento total da empresa Ă ĂŠpoca. Foi convocado um workshop, em que se revisaram as diretrizes organizacionais – missĂŁo, visĂŁo e valores da empresa – para veriďŹ car se elas sustentavam os objetivos estratĂŠgicos da diretoria de Operaçþes para os prĂłximos trĂŞs anos. MissĂŁo: promover qualidade de
(s)
OPORTUNIDADES
(O)
FRAQUEZAS
(W)
AMEAÇAS
(T)
vida por meio da comercialização de produtos para saĂşde, exercendo a liderança nesse segmento; VisĂŁo: prestar serviços de reconhecida excelĂŞncia na comercialização e distribuição de produtos para a saĂşde; Valores: visĂŁo globalizada, integridade e sustentabilidade, valor humano, empreendedorismo e relacionamento; Ambição: garantir qualidade na comercialização e na distribuição de produtos para a saĂşde com soluçþes integradas e sustentĂĄveis em operaçþes. Com a missĂŁo, a visĂŁo e os valores determinados, o prĂłximo passo para a deďŹ nição de quais indicadores de desempenho seriam mais adequados Ă empresa foi deďŹ nir as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças (matriz Swot, na sigla em inglĂŞs para strengths, weaknesses, opportunities and threats) para se atingir o objetivo estratĂŠgico, conforme a ďŹ gura 1. A ďŹ gura 2 mostra em detalhes a estratĂŠgia desenvolvida para cada uma das quatro perspectivas do BSC, deďŹ nida no workshop. A deďŹ nição dos indicadores a serem utilizados ĂŠ o passo seguinte Ă deďŹ nição da estratĂŠgia. Com base na experiĂŞncia de cada gestor de centro de distribuição, foram possĂveis a elaboração e a deďŹ nição da mĂŠtrica para cada indicador criado para o acompanhamento da estratĂŠgia. Nas ďŹ guras 3, 4, 5 e 6, ĂŠ possĂvel veriďŹ car o objetivo estratĂŠgico de cada indicador e qual a mĂŠtrica que deve ser aplicada.
Resultados obtidos O primeiro ano da anĂĄlise de desempenho conďŹ rma a literatura, que estabelece que a implementação de um indicador ocorre em mĂŠdio e longo prazos. A meta inicial para o indicador de custo de frete sobre vendas foi subdimensionada, conforme observado na ďŹ gura 7. ApĂłs quatro meses de anĂĄlises foi detectado que a meta nĂŁo era compatĂvel com a realidade. Assim, Maio/Junho 2016 - Revista TecnologĂstica - 115
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POLI/CISLOG
EconĂ´mico - financeira
Reduzir custos das operaçþes
Entregar soluçþes que gerem valor percebido pelo cliente e sem prejuĂzo Ă operação
Interagir, otimizar e
Figura 2 - Mapa estratĂŠgico
a meta passou a ser de 1,25% sobre as vendas, em vez do 0,99% inicial. Em dezembro de 2013 o resultado acumulado foi de 1,27% (0,02% acima da meta revisada), o que coloca o indicador em sinal de alerta. O indicador se mostra bastante linear mĂŞs a mĂŞs, com uma variação no mĂŞs de abril (que apresentou um aumento real no frete, reetindo na renovação dos contratos com as transportadoras), porĂŠm a exceção dos dados ĂŠ o mĂŞs de dezembro. A justiďŹ cativa sĂŁo as festas de ďŹ nal de ano, o que implica realizar expediçþes urgentes e prioritĂĄrias, fazendo com que o custo de frete suba devido Ă imprevisibilidade. Em 2014 o indicador apresentou uma grande oscilação nos meses de abril e junho, como observado na ďŹ gura 8, em virtude da realização da Copa do Mundo no Brasil, em junho (em que foi dada prioridade para o embarque de passageiros nos aeroportos), o que aumentou o custo para o embarque de encomendas em todo o paĂs. Por se tratar de um episĂłdio atĂpico, nĂŁo houve necessidade de revisĂŁo da
meta de 1,25% sobre as vendas. O indicador de pedidos recebidos fora do horĂĄrio de corte, como observado na ďŹ gura 9, ĂŠ um indicador sem inuĂŞncia direta da equipe operacional. A inclusĂŁo de pedidos no sistema ĂŠ de responsabilidade do departamento de Vendas, que responde Ă diretoria Comercial. A participação da diretoria de Operaçþes neste indicador se limita a orientaçþes
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS SUGERIDOS / REVISADOS
sobre os horĂĄrios de corte, com a ďŹ nalidade de garantir o atendimento dos prazos acordados com o cliente. É possĂvel veriďŹ car na ďŹ gura 9 a oscilação nos dados coletados. Essa oscilação ĂŠ veriďŹ cada tambĂŠm nos indicadores do ano de 2014, conforme a ďŹ gura 10. O quadro 1 resume os resultados dos principais indicadores apurados nos anos de 2013 e 2014. A coluna “metaâ€? ĂŠ composta por um valor numĂŠrico acompanhado de uma seta. A seta direcionada para cima signiďŹ ca que o resultado apurado deve permanecer acima da meta, e a seta direcionada para baixo indica que o resultado apurado deve permanecer abaixo da meta. A coluna “acumuladoâ€? ĂŠ composta por um valor numĂŠrico que representa o resultado anual do indicador. A coluna “resultadoâ€? corresponde Ă apuração entre o realizado e a meta estipulada. O valor negativo nesta coluna representa que o indicador estĂĄ com resultado satisfatĂłrio. No ano de 2013, o primeiro ano apĂłs a implantação dos indicadores de desempenho, os custos operacionais logĂsticos tiveram uma pequena melhora, caindo de 4% ao ano em 2012 para 3,86% ao ano em 2013. No ano de 2014, os custos operacionais logĂsticos caĂram ainda mais, representando 3,12% sobre
INDICADORES DE ACOMPANHAMENTO
s 2EDUZIR CUSTOS DAS OPERAÂ ĂœES FRETES
s #USTO DE FRETE DE FRETE SOBRE VENDAS
s 2EDUZIR CUSTOS DAS OPERAÂ ĂœES EMBALAGEM
s #USTO DE EMBALAGEM DE EMBALAGEM SOBRE VENDAS
s 2EDUZIR CUSTOS DAS OPERAÂ ĂœES GELO
s #USTO DE GELO DE GELO SOBRE VENDAS
s 2EDUZIR CUSTOS DAS OPERAÂ ĂœES POLI
s #USTO DE POLI DE POLI SOBRE VENDAS
s 'ARANTIR RESSARCIMENTO DE SINISTROS E ACIDENTES
s 2ESSARCIMENTO DE SEGURO E TRANSPORTADORAS VALOR EM ABERTO RESSARCIMENTO VALOR EM ABERTO
s /TIMIZAR ATIVOS DO GRUPO ESTOQUE
s 'IRO DE ESTOQUE #-6 #USTO DE ESTOQUE
s 'ARANTIR ACURACIDADE DE ESTOQUES INVENTÉRIOS
s !CURACIDADE DE ESTOQUES PERDAS E GANHOS
s 'ARANTIR ACURACIDADE DE ESTOQUES CONTAGENS
s .ĂžMERO DE CONTAGENS
Figura 3 - Indicadores de desempenho e mĂŠtricas pela perspectiva ďŹ nanceira
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o faturamento total da empresa. Dos 21 indicadores analisados no quadro 1, seis obtiveram um resultado satisfatĂłrio no ano de 2013. Esse nĂşmero passou a ser de dez indicadores no ano de 2014. Os indicadores com resultado insatisfatĂłrio tiveram uma queda entre os anos de 2013 e 2014, passando de 12 para nove, respectivamente, e houve tambĂŠm uma queda nos indicadores nĂŁo apurados, sendo trĂŞs no ano de 2013 e dois no ano de 2014.
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS SUGERIDOS / REVISADOS
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS SUGERIDOS / REVISADOS s 'ARANTIA DE PERFORMANCE DE ENTREGA
mais globalizado e competitivo, as empresas devem buscar o aumento contĂnuo da satisfação dos clientes e a
INDICADORES DE ACOMPANHAMENTO s 4EMPO DE CICLO DE PEDIDO AFERIÂ ĂŽO DOS DADOS DE TODAS AS ETAPAS DO PEDIDO ATĂ? A EXPEDIÂ ĂŽO
s 'ARANTIR TEMPO DE ENTREGA DOS PEDIDOS ON TIME DELIVERY
s /N TIME DELIVERY NO DIA DA ENTREGA &ASE )) 4-3
s 'ARANTIR TEMPO DE ENTREGA DOS PEDIDOS /4)&
s /4)&
s 'ARANTIR ABASTECIMENTO PLANEJAMENTO 8 EXECUÂ ĂŽO
s 0LANO DE MATERIAIS 8 PEDIDOS DE COMPRAS RECEBIDOS
s 'ARANTIR ESTOQUES DEVOLUÂ ĂœES E FORNECEDORES
s $EVOLUÂ ĂœES EXTRATO COM MOTIVOS
s 0RODUTIVIDADE DAS EQUIPES
s 1TDE CARTUCHOS NF S VALOR PRODUTIVIDADE RECEBIMENTO E FATURAMENTO
s 'ARANTIR ESTOQUES DEVOLUÂ ĂœES DE CLIENTES
s /CORRĂ?NCIAS DE DEVOLUÂ ĂŽO TEMPO
s 'ARANTIR ESTOQUES TRATATIVA DO 0.#
s 0.# TEMPO DE PRODUTOS ALOCADOS NO 0.# E QTDE VALOR DE ENTRADA E SAĂ“DA
s 'ARANTIR ESTOQUES OCORRĂ?NCIAS NO RECEBIMENTO
s /CORRĂ?NCIA DE RECEBIMENTO DE NF S
Figura 5 - Indicadores de desempenho e mÊtricas pela perspectiva de operação e processos
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS SUGERIDOS / REVISADOS
redução dos seus custos operacionais. Os resultados obtidos e os obstĂĄculos enfrentados pela empresa nos dois primeiros anos de anĂĄlise dos indicadores de desempeho logĂstico estĂŁo em linha com a literatura. A anĂĄlise deve ser contĂnua para a obtenção dos melhores resultados. Percebe-se que os resultados apurados melhoraram do ano de 2013 para 2014, conforme pode ser constatado no quadro comparativo. Em relação aos objetivos aqui propostos, pode-se aďŹ rmar que os mesmos foram alcançados. Com os dados levantados e a respectiva anĂĄlise, foi possĂvel identiďŹ car os ofensores dentro do processo logĂstico. O maior ofensor identiďŹ cado foi o departamento de Transporte (indicador de ressarcimento de seguro pelas transportadoras). Para a evolução positiva deste indicador, foi necessĂĄria a inserção de uma clĂĄusula nos contratos de prestação de serviço das transportadoras, estipulando um prazo mĂĄximo pelo
INDICADORES DE ACOMPANHAMENTO
s 'ARANTIR FUNCIONAMENTO NAS UNIDADES
s #ONTROLE DE AUTORIZAÂ ĂœES LICENÂ AS CALIBRAÂ ĂœES DEDETIZAÂ ĂœES DE TODAS AS UNIDADES META
s 'ARANTIR QUALIDADE DAS ENTREGAS QUALIFICAÂ ĂŽO
s 1UALIFICAÂ ĂŽO DAS TRANSPORTADORAS DE TODAS AS UNIDADES
s 'ARANTIR GOVERNANÂ A CORPORATIVA
s #ONTRATOS COM TRANSPORTADORAS E DEMAIS FORNECEDORES REFORMULAÂ ĂŽO CONFECÂ ĂŽO
s 'ARANTIR QUALIDADE DAS ENTREGAS AUDITORIA
s #RONOGRAMA DE AUDITORIA DE TRANSPORTADORAS
s 'ARANTIR QUALIDADE DAS OPERAÂ ĂœES
s #RONOGRAMA DE AUDITORIA INTERNA
s 'ARANTIR INICIATIVAS SUSTENTÉVEIS
s 2ECICLAGEM DE EMBALAGENS E INSUMOS
ConclusĂŁo Fica evidente que, independentemente do porte da empresa, segmento de mercado ou estrutura fĂsica, a adoção de uma gestĂŁo estratĂŠgica do negĂłcio ĂŠ fundamental para o seu sucesso. Dentro de um mundo cada vez
s 0EDIDOS COLOCADOS DENTRO DO HORÉRIO DE CORTE PEDIDOS CORRETOS PEDIDOS ERRADOS /BS DEPENDE DA TABELA DE HORÉRIO DE CORTE
Figura 4 - Indicadores de desempenho e mĂŠtricas pela perspectiva do mercado
s 'ARANTIR TEMPO DE ENTREGA DOS PEDIDOS CICLO DO PEDIDO
É possĂvel aďŹ rmar que a queda nos custos operacionais logĂsticos estĂĄ diretamente ligada Ă melhora nos indicadores de desempenho entre os anos de 2013 e 2014, e ĂŠ importante ressaltar que os indicadores com resultado satisfatĂłrio no ano de 2013 se mantiveram em 2014.
INDICADORES DE ACOMPANHAMENTO
Figura 6 - Indicadores de desempenho e mĂŠtricas pela perspectiva de inovação, aprendizado e sustentabilidade Maio/Junho 2016 - Revista TecnologĂstica - 117
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POLI/CISLOG
mento da alta administração prejudicou o resultado deste indicador. A partir das análises dos indicadores de desempenho aqui utilizados, pode-se afirmar que os mesmos são eficientes para auxiliar a direção nas tomadas de decisão, mas são insuficientes para a melhora contínua do processo logístico. Faz-se necessário que as demais áreas da empresa incoporem a cultura de análise de resultados, possibilitando que os processos logísticos que possuem vínculo com as demais áreas da empresa tenham um desempenho melhor que o apresentado até o momento. Recomenda-se a realização de reuniões mensais com as equipes de opera-
financeira
Figura 7 - Painel do indicador de custo de frete sobre vendas (2013)
qual o ressarcimento deveria ocorrer em caso de roubo, extravio ou avaria das mercadorias. O maior obstáculo encontrado pela empresa foi em um grupo de indicadores que dependiam de outras áreas para a obtenção de resultados satisfatórios, como o indicador de pedidos colocados fora do horário de corte. Este indicador depende da diretoria Comercial e, pelo fato de os indicadores estudados serem propostos pela diretoria de Operações, não se chegou a um consenso sobre as medidas a serem tomadas. Neste caso, o não engaja-
financeira
Figura 8 - Painel do indicador de custo de frete sobre vendas (2014)
ções para apresentar e debater os resultados obtidos durante o período. Desta forma, as equipes se manterão motivadas em busca de melhores resultados. Finalmente, é necessário salientar que as medições aqui apresentadas devem ter continuidade e ser constantemente monitoradas, submetidas a avaliação contínua e questionadas sempre que as estratégias da organização sofrerem mudanças.
Referência
Figura 9 - Painel do indicador de pedidos recebidos fora do horário de corte (2013)
KAPLAN, R. S. & NORTON, D. P., 1997. A Estratégia em Ação: Balanced Scorecard. 4. ed. Rio de Janeiro: Campus.
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Figura 10 - Painel do indicador de pedidos colocados fora do horário de corte (2014)
Operação e processos
Financeiro
INDICADOR DE DESEMPENHO
Acum. Result. Meta Acum. Result. 2013 2013 2014 2014 2014
Custo de frete sobre vendas Custo de embalagem sobre vendas Custo de Gelo sobre vendas Custo de Poli sobre vendas Custo de isopor sobre vendas Ressarcimento de seguro e transportadoras Acuracidade de estoques (faltas e sobras) Contagem de estoque
1,25% 1,27% 0,02% 0,26% 0,25% -0,01% 0,05% 0,06% 0,01% 0,10% 0,04% -0,06% 0,15% 0,12% -0,03% 60,00% 11,48% -48,52% 99,00% 99,33% 0,33% 80,00% 90,10% 10,10%
On Time Delivery On Time In Full - OTIF Acuracidade plano de materiais Produtividade - Faturamento Unidade Hora Homem PNC (tempo de produtos no PNC (entrada e saída)
98,00% 94,41% 80,00% 89,90% 10,00 9,40% 40,00 34,20% 1,50% 1,54%
Ocorrências no Recebimento de NF’s
30,00% 63,60% 43,60%
Controle de autorizações / licenças / calibrações Qualificação das transportadoras
85,00% 81,00% -4,00% 90,00% 93,00% 3,00% 85,00% 78,33% -6,67% 85,00% 70,59% -14,41% 75,00% 29,00% -46,00% 85,00% 50,00% -35,00% 85,00% 0,00% -85,00% 85,00% 100,00% 15,00% -
Produtividade - Recebimento Unidade Hora Homem
Inovação, aprendizado e sustentabilidade
Meta 2013
Contratos com transportadoras e demais fornecedores Auditoria de fornecedores Auditoria Interna Reciclagem de embalagens e insumos
-3,59% 9,90% 0,60% -5,80% 0,04%
1,25% 0,25% 0,05% 0,10% 0,15%
1,36% 0,24% 0,06% 0,03%
0,11% -0,01% 0,01% -0,07% -0,04%
0,11% 60,00% 63,80% 3,80% 99,00% 99,79% 0,79% 80,00% 92,90% 12,90% 98,00% 96,80% -1,20% 97,00% 96,90% -0,10% 80,00% 89,20% 9,20% 1,23 10,00 11,23 40,00 33,40 -6,60% 1,50% 2,48% 0,98% 30,00% 63,88% 43,88%
Quadro 1 - Painel comparativo de resultados (2013-2014)
Marcelo Lourenço Correia Planejador de Compras e Produção, pós-graduado em Logística Empresarial pela Fundação Vanzolini marcel0_c@hotmail.com
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Luciano Mazza Professor de pós-graduação em Logística pela Fundação Vanzolini lucmazza0906@gmail.com
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EVENTO
Cenário otimista Divulgação
22ª edição da Intermodal South America desafia a crise e promove um ambiente de debate e negócios entre os principais players da logística
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m meio ao atual cenário político e econômico conturbado, que diminui o consumo, desacelera a indústria e faz com que as empresas de logística adotem uma postura mais cautelosa, é de se esperar que as feiras do setor se apresentem de forma mais tímida e morna, muitas vezes menores, sem grandes novidades e com um volume reduzido de negócios fechados, características marcantes de eventos promovidos em épocas de vacas magras. A 22ª edição da Intermodal South America, porém, foi na contramão dessa tendência e mostrou que os segmentos de transporte de carga e comércio exterior estão, na verdade, trabalhando mais do que nunca para ajudar o país a transpor o mau momento. A feira aconteceu no Transamerica Expo Center, em São Paulo, de 5 a 7 de
abril, reunindo 600 marcas expositoras de 25 países e aproximadamente 48 mil visitantes. “Esta edição da Intermodal contribuiu para que as empresas pudessem ter a certeza de que um ambiente de crise pode ser superado com mais investimentos e ousadia”, afirmou Jean-François Quentin, presidente da UBM Brazil, empresa que promove o evento. “A capacidade de recuperação desses setores é notável e a nossa missão é de justamente fomentar e ampliar o sucesso dos negócios dos nossos expositores, promovendo o encontro de interesses e discussões sobre temas essenciais para o desenvolvimento do mercado no país e na América Latina”. A feira contou ainda com uma programação paralela de seminários voltada para o cenário político-econômico, a intralogística e inovações em supply
chain. Os encontros discutiram os principais desafios do cenário multimodal brasileiro e também o panorama dos investimentos públicos e privados em logística, reunindo autoridades de empresas, entidades e órgãos ligados à logística, como Banco do Brasil, Infraero, Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), Ministério dos Portos e Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Nas próximas páginas você confere os principais anúncios, lançamentos e negócios que permearam os três dias da Intermodal 2016. A próxima edição do evento acontecerá entre os dias 4 e 6 de abril do próximo ano, no mesmo endereço. UBM Brazil: (11) 4878-5990
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Columbia Nordeste: (71) 2106-7200
Porto de Santos e de Antuérpia se unem para capacitar profissionais A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) e o Centro de Treinamento Portuário de Flandres, afiliado ao Porto de Antuérpia, na Bélgica, assinaram uma carta de intenções durante a Intermodal visando ao treinamento de profissionais do Porto de Santos (SP). Este é o primeiro passo para que os portos de Antuérpia e de Santos passem à categoria de portos-irmãos. “A Apec, que é um órgão de reconhecimento mundial da área de qualificação e treinamento de profissionais, vem por meio do Porto de Antuérpia dar esse suporte técnico. O centro vai trazer cursos de formação básica, cursos intermediários e cursos de nível superior de especialização na área de shipping para melhorar e modernizar o Porto de Santos”, explica o presidente da Codesp, José Alex Oliva. “Precisamos de pessoas qualificadas e preparadas para enDivulgação Columbia
Durante a feira, o Grupo Columbia divulgou para o mercado números e expectativas em relação à logística da indústria de energia eólica. Nos últimos anos, a empresa tem apostado nesse segmento para crescer, oferecendo serviços e estruturas integradas. De acordo com o diretor Comercial da Columbia Nordeste, Murillo Mello, o setor eólico já representa 30% do faturamento desta unidade do grupo. Segundo ele, das cinco principais empresas do segmento, quatro já são seus clientes em operações logísticas. “A principal vantagem da contratação de um operador logístico com serviços integrados é a capacidade de atender o cliente em diversos elos da cadeia, desde o porto até os parques eólicos”, afirma. A meta da Columbia Nordeste é dobrar sua receita com serviços dedicados ao setor eólico nos próximos três anos, o que elevaria em 35% o faturamento da unidade. Para isto, o grupo conta com uma operadora portuária, a CMLog, que atua na Bahia e no Sergipe, e um armazém alfandegado em Simões Filho, na região metropolitana da capital baiana.
De acordo com Mello, a Columbia ajuda os clientes do setor eólico a enfrentar os principais gargalos logísticos da região: falta de espaço para armazenagem, competição de cargas no mesmo porto, como acontece com os embarques de veículos em Salvador, e alto volume de caminhões, o que aumenta o risco de avarias. Os volumes de movimentação portuária para o setor eólico em 2016 são de 1.600 pás e 1.500 geradores na cabotagem e mais 1.000 pás e 700 geradores na importação.
Divulgação Codesp
Columbia prevê dobrar faturamento com logística para a indústria eólica
Oliva, ao centro, e representantes do porto belga
frentar desafios. Se não tivermos esses profissionais, não poderemos dar as respostas que o mercado exige do Porto de Santos”, diz. O Porto de Antuérpia é o segundo maior porto da Europa. Com movimentação acima de 200 milhões de toneladas anuais, é um ponto de transbordo para cerca de 800 destinos comerciais. Já a Apec, que existe há 36 anos, recebeu mais de 14 mil pessoas de 150 países, tanto para seminários padronizados e sob medida quanto para realizar visitas de estudo. “Estamos desenvolvendo um trabalho conjunto tanto com o setor privado como com o setor público e vemos essa oportunidade como uma chance de aumentar essa relação, em especial com o Porto de Santos”, diz Walter Van Mulders, diretor de Desenvolvimento de Negócios da Apec no Brasil. “Cada porto é diferente e por isso devemos avaliar a melhor Maio/Junho 2016 - Revista Tecnologística - 121
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maneira de começar. Tenho experiência no Brasil e sei quais tópicos são mais recorrentes, como gerenciamento de concessões, desenvolvimento sustentável, etc. Mas vamos, inicialmente, avaliar quais tópicos são mais urgentes para o porto”, complementa o executivo. Os cursos serão realizados no Brasil e a cooperação entre os dois países tem como objetivo promover intercâmbio não somente técnico, mas também tecnológico e comercial. Codesp: (13) 3202-6565
Salvador Logística investe em estrutura A Salvador Logística participou da feira divulgando seus mais novos investimentos em infraestrutura. Com um valor total de R$ 12 milhões, a empresa inaugurou, no fim do ano passado, um novo depósito de contêineres (depot) em sua sede localizada em Guararema, no interior de São Paulo. O diretor Comercial da empresa, Marcelo Grimaldi, destacou que parte do montante anunciado foi aplicada na ampliação do empreendimento. O Depot Guararema possui uma área total de 350 mil m² e área utilizada de 42 mil m². Com capacidade para 2.500 contêineres, realiza operações de armazenagem, coleta e entrega de contêineres, além de reparos para os armadores. O empreendimento está situado a 1 hora e 30 minutos de Santos (SP), a 1 hora da capital paulista e a 2 horas e 30 minutos da cidade de Campinas (SP). “Estão sendo feitas melhorias em infraestrutura do piso, além de investimento em novas máquinas. Também está sendo ampliada a área do pátio”, diz Grimaldi. “Nosso intuito é trazer os contratos com armadores que já são nossos clientes
em Camaçari para o novo depot de Guararema”. De acordo com o executivo, ainda este ano, o Depot Salvador, localizado no Polo Industrial de Camaçari (BA) e inaugurado em julho de 2015, começará a trabalhar com contêineres para cargas refrigeradas. “Esse projeto irá envolver em torno de R$ 5 milhões em investimentos”. A empresa também está adquirindo 36 novos veículos que serão usados para as atividades de importação e exportação. Grimaldi acredita que o momento é muito propício para novos investimentos. “A crise está no mercado nacional, então temos uma grande oportunidade nas importações e exportações do país. Com a alta do dólar, com a questão do Brasil estar exportando como nunca exportou, esse é o momento que tínhamos de aproveitar. A Salvador Logística se caracteriza por uma estratégia de investir quando nossos concorrentes estão recuando. Essa é uma tática que está dando certo desde 2008, e o ano de 2016 está comprovando que não erramos”. Salvador Logística: (11) 4695-1996
Mercosul Line recebe novo navio Mercosul Itajaí O armador de cabotagem Mercosul Line anunciou o início das operações do Mercosul Itajaí, navio de 198 metros e capacidade para 2,5 mil TEUs, construído no estaleiro Guangzhou Wenchong Shipyard Com-
Divulgação Salvador Logística
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pany, na China. Com investimentos de R$ 200 milhões, a Mercosul Line expande sua frota para quatro embarcações e cria uma nova rota chamada Sling Two, que oferecerá paradas nos portos de Buenos Aires, na Argentina, Rio Grande (RS), Navegantes (SC), Santos (SP), Suape (PE), Fortaleza e Salvador. O novo navio chega depois de mais de dois anos de análises para ampliar a frota no Brasil. “Investimos muito tempo e estudo e decidimos investir em um novo navio com bandeira do país, permitindo a criação de uma segunda rota e acrescentando cinco novos portos ao nosso repertório de serviços. Assim, oferecemos aos clientes a oportunidade de transportar mercadorias entre Santos e Suape pela metade do tempo”, diz Roberto Rodrigues, diretor-superintendente da Mercosul Line. O Mercosul Itajaí, que começou a operar no fim de março, é ambientalmente amigável. “Esse navio tem um motor mais eficiente, que gera mais potência com menos combustível”, explica o executivo. “Atualmente, o uso da cabotagem não implica melhorias apenas para os clientes, mas é uma oportunidade para as empresas
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que desejam contribuir para a sociedade. A logística da cabotagem requer um pouco mais de planejamento, mas os ganhos são muito maiores do que se dependêssemos de um caro serviço de transporte rodoviário para transportar produtos pelo país. Eles incluem a redução de congestionamentos, de acidentes e de mortes, além de uma diminuição significativa na cobrança de impostos para a manutenção das estradas”. Todos os navios da empresa têm capacidade para 2,5 mil TEUs, um tamanho indicado para os portos brasileiros, caracterizados por serem relativamente pequenos e de águas rasas. A Mercosul Line é parte da Sealand, armador interamericano da Maerks Line, empresa global de transporte marítimo. Mercosul Line: 0800 777-8870
Panalpina lança serviço marítimo entre Santos e Medelim
Divulgação Panalpina
A Panalpina Brasil oficializou, durante a Intermodal, o lançamento de seu mais novo serviço marítimo para cargas fracionadas de Santos (SP) para Medelim, na Colômbia. O serviço, próprio e regular, já está em operação desde março e é semanal, saindo do
porto de Santos às sextas-feiras, com escala no porto de Cartagena, e atracando em Medelim com transit time de 20 dias. “De Santos até Cartagena são 13 dias e entre Cartagena e Medelim, sete dias”, conta o diretor de Vendas e Marketing, Gustavo Paschoa. Segundo a empresa, o tempo de deslocamento é inferior ao tempo que seria gasto com soluções que envolvem o deslocamento via terrestre entre Cartagena e Medelim. Outro diferencial do serviço é que a Panalpina disponibiliza a operação de armazenagem para os seus clientes na origem e no destino. “Somos os únicos consolidadores com este serviço no mercado, além de sermos o único freight forwarder com armazém alfandegado próprio na cidade de Medelim. Devido à nossa forte presença e aos altos investimentos, fomos capazes de abrir dois serviços diretos, únicos e exclusivos, entre Busan, na Coreia do Sul, e Medelim e entre Santos e Medelim”, diz Cleber Oliveira, gerente regional do Produto LCL. Em Santos, a empresa usa as instalações de um terminal portuário parceiro. Já em Medelim, o armazém é 100% gerenciado pela Panalpina e disponibiliza 8 mil m² para os embarcadores de cargas. “Este diferencial é importante, pois tem impacto direto na redução de custos operacionais na exportação. Além disso, temos mais controle sobre as cargas e sobre o desenvolvimento de toda a operação”, avalia Oliveira.
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Panalpina: (11) 2165-5700
Latam Cargo é a nova marca que unifica os serviços de carga da Tam e da Lan O Grupo Latam Airlines anunciou a nova marca de suas filiais de carga. O nome Latam Cargo será usado por Tam Cargo, Lan Cargo, Lan Cargo Colômbia e MasAir, formando um conglomerado de empresas aéreas de cargas que atenderá a 140 destinos em 29 países da América Latina. Segundo o grupo, a mudança unifica as identidades e culturas das marcas, dando maior consistência aos serviços e posicionando o cliente no centro de todos os projetos, ações e decisões. “Além de representar o melhor de cada uma das marcas e oferecer um serviço consisten-
te e de excelência em toda a rede de operadores de carga, esta mudança envolverá também uma evolução interna relacionada a como fazemos as coisas, como enfrentamos os problemas e como desenvolvemos soluções. A Latam Cargo estabelecerá uma cultura dedicada a cuidar de seus clientes, com um forte foco em desenvolvimento de projetos inovadores que agreguem valor e melhorias substanciais à experiência de serviço”, diz Cristián Ureta, vice-presidente de Negócios de Carga do Grupo Latam Airlines. As primeiras mudanças de imagem começarão durante o primeiro semestre de 2016 e serão implementadas ao longo dos próximos três anos. As mudanças não terão nenhum impacto sobre as operações ou sobre os serviços fornecidos aos clientes. “A harmonização das operações entre as empresas já vinha ocorrendo desde 2012, quando houve a associação entre a Tam Linhas Aéreas e a Lan Airlines. A partir desse entrosamento, a Tam Cargo passou, por exemplo, a operar aviões cargueiros, como outras empresas do grupo. Com a unificação das marcas, a Latam Cargo se torna um dos principais players do mercado de transporte aéreo de mercadorias e consolida objetivos e ações ao mesmo tempo que as empresas continuam a atuar com autonomia para atender às especificidades regionais de seus mercados”, afirma o diretor-geral da Tam Cargo, Luis Quintiliano. Latam Cargo: (11) 5091-3200
Prosegur tem novo caminhão plataforma para cargas especiais A empresa de segurança privada Prosegur passou a utilizar um novo caminhão plataforma para o transporte de cargas com alto valor agregado. O produto é resultado de um contrato com a Scania, estabelecido em 2015, e será usado no serviço de transporte de cargas especiais. O caminhão é composto por uma cabine e uma plataforma, onde o próprio cliente coloca o seu contêiner. A Prosegur fica responsável pelo transporte com o diferencial de contar com toda a tecnologia embarcada necessária para este serviço, além de reunir todos os fornecedores imperativos para o tipo de transporte em uma única empresa, reduzindo custos. “Esse é mais um diferencial que a Prosegur passa a oferecer para seus clientes dentro do segmento de cargas especiais”, afirma Alessandro Abrahão, diretor-geral de Logística de Valores da Prosegur. A área específica para o transporte de cargas especiais da Prosegur foi criada após a publicação da porta-
Divulgação Prosegur
Na visão do diretor-geral da Panalpina no Brasil, Marcelo Caio, o lançamento confirma a tendência da empresa em estar mais próxima das necessidades operacionais dos seus clientes. “Temos a obrigação de sermos proativos e apresentar produtos logísticos cada vez mais eficazes e que contribuam com o core business das empresas que nos confiam suas operações”, diz. Segundo ele, o transporte marítimo vem crescendo em importância para a empresa. “Em termos de volume de negócios, o modal hoje é nossa segunda maior fonte de contratos”, avalia. Marcelo Caio informa que a expectativa para o novo serviço LCL entre Santos e Medelim é alta. “O fluxo comercial entre os dois países vem crescendo e com este novo serviço marítimo podemos aproveitar estas oportunidades”, avalia. O executivo revela que a empresa deve lançar ainda este ano mais dois serviços marítimos da América do Norte direto para Medelim.
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ria 781/2010, que regulamenta esse tipo de transporte pelas empresas de segurança. O serviço começou a ser oferecido em 2011, quando a companhia montou uma solução reunindo todas as fases da operação de transporte de cargas especiais em um único fornecedor, incluindo os serviços de transporte, seguro, gestão de risco, rastreamento, monitoramento e intervenção remota. Anteriormente esses serviços, incluindo a escolta – que nesta opção é dispensável –, eram contratados separadamente, o que consumia mais tempo e acarretava mais riscos, considerando a variedade de interlocutores na operação. A utilização dos mesmos padrões de uma operação do transporte de valores nesta solução oferece
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mais segurança e agilidade ao cliente que contratar o serviço. Dentro de um procedimento padrão, uma empresa de eletroeletrônicos, por exemplo, precisaria contratar várias companhias terceirizadas para cada uma destas fases da operação. Segundo a empresa, desde que o serviço de cargas especiais passou a ser oferecido, houve crescimento de 425% no número de clientes e 866% em faturamento neste setor da empresa. Em pouco mais de cinco anos, a Prosegur já realizou mais de 4.800 operações em todo o país com sinistralidade zero, o que corresponde a R$ 6,2 bilhões em cargas de alto valor transportadas no período. Prosegur: 0800 709-0220
Bysoft-NSI apresenta novas ferramentas A Bysoft-NSI lançou durante a feira dois novos softwares de gestão para importação e exportação. O Smarter é um software de exportação para empresas de trading e o Ecomex Pharma é um aplicativo para gestão de dados de importação, exportação e câmbio para a indústria farmacêutica. A necessidade de controles financeiros apurados e de otimização de operações levou a empresa a desenvolver um software que traz uma experiência de grande indústria para as empresas de trading. O Smarter é uma solução que proporciona maior
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controle da gestão e integração das informações com segurança. O software informatiza as operações, reduz erros e mitiga eventuais multas, além de ganhar escala no processamento. A solução utiliza toda a infraestrutura da Bysoft-NSI, armazenando os dados em seu próprio data center. Já o Ecomex Pharma surgiu para suprir as diferentes necessidades do mercado farmacêutico. A solução é um aplicativo para a gestão de dados de importação, exportação e câmbio, que informatiza e integra as operações de comércio exterior nas empresas. Ele traz controles específicos para o segmento, com métricas detalhadas que são apresentadas logo na interface inicial, propondo uma visão mais estratégica dos dados e uma experiência verticalizada do negócio. Entre as vantagens de seu uso estão a redução dos custos de operação, o aumento de desempenho e produtividade, a centralização da informação com segurança e o fácil acesso aos dados da empresa. Bysoft: (11) 3585-6000
Bandeirantes disponibiliza acompanhamento on-line dos processos de agendamento A Bandeirantes Logística Integrada divulgou seu serviço de agendamento de cargas on-line. Com ele, as transportadoras são capazes de acompanhar todos os detalhes da operação, como possíveis imprevistos que podem alterar o planejamento dos clientes. Assim o tempo é otimizado e o processo, acelerado. Toda carga de importação que chega à área da Bandeirantes precisa contar com a atuação do despachante. Ele é o responsável pela liberação da documentação que será enviada à transportadora. De posse disso, ela então precisa interagir no site da empresa.
“A transportadora, escolhida pelo meu cliente, tem uma senha de acesso. Ela entra no nosso site utilizando seu perfil e, assim, é possível realizar o agendamento da retirada da carga”, explica a gerente de Vendas Kelly Reis. Porém, em alguns casos, há impeditivos nesse processo que não dependem do terminal. Ao identificar a grande quantidade de ligações de transportadoras para saber o que impedia a realização do agendamento, a empresa percebeu que poderia agilizar esse processo, facilitar o trabalho das transportadoras e ajudar na resolução dos problemas. Com este novo sistema, esses impeditivos são informados on-line. A empresa também divulgou que conquistou, pela primeira vez, a certificação do Sistema de Avaliação de Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Qualidade (Sassmaq), elaborada pela Comissão de Transportes da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), que avalia os operadores logísticos que atendem a indústria química, realizando o transporte de produtos químicos, petroquímicos e farmacêuticos. A certificação tem como objetivo aperfeiçoar o processo de qualificação e a avaliação contínua dos riscos envolvidos nas operações de transporte e distribuição dos produtos, atendendo aos padrões técnicos exigidos pelas indústrias do segmento. A avaliação é realizada por um órgão certificador independente, credenciado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Bandeirantes: (13) 3202-0900
Grupo Martins passa a oferecer serviço de agenciamento de carga O Grupo Martins aproveitou sua participação na Intermodal para divulgar para o mercado seu departamento de Agenciamento de Carga, em operação desde o final do ano passado. Com
a nova área, a Martins fecha o último elo na cadeia de serviços para o comércio exterior. “Nós usamos a Intermodal como teste para saber como o mercado iria receber a nossa área de Agenciamento de Carga. Foi muito positivo. Recebemos a visita de representantes de várias empresas com propostas de negócios”, analisa Lourival Martins, presidente do Grupo Martins. “Nós trabalhamos com um volume anual de carga bem significativo. Sempre passávamos para o mercado o agenciamento do frete de transporte dessas mercadorias. Agora, nossos clientes têm a opção de fazer esse serviço conosco”, explica o executivo. Segundo ele, o departamento já representa 25% do faturamento total da empresa. O Grupo Martins também anunciou a terceira etapa da renovação de sua frota de caminhões. Com cerca de cem veículos, entre carretas conteinerizadas e caminhões de diversos tipos, incluindo refrigerados, a empresa realiza a distribuição de mercadorias em todo o território nacional e na América Latina. “Foi uma renovação necessária para manter a excelência dos nossos serviços de distribuição e transporte de carga”, afirma Martins. A modernização da frota começou no início de 2015, com um investimento total previsto em R$ 40 milhões. Com a finalização da terceira fase, 75% dos veículos já foram modificados. “No ano que vem encerraremos essa mudança e teremos uma frota totalmente moderna, pronta para atender o cliente com eficiência e rapidez”, diz o presidente. A renovação dos veículos é feita com a aquisição de caminhões da Volvo e o objetivo é aumentar o faturamento da área de Distribuição, elevando a participação para cerca de 20% do faturamento total da empresa já no ano que vem. Grupo Martins: (34) 3218-1015
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Foi lançado, durante a feira, o movimento Trilhos Pelo Brasil, uma iniciativa que reúne mais de 350 representantes do setor ferroviário com o objetivo de identificar os gargalos do transporte por trens para apresentar ao governo federal propostas de ações que visem solucionar os problemas e fomentem o crescimento do modal no país. Dentre os membros do movimento estão empresários, professores, políticos, especialistas e estudiosos. Rodrigo Vilaça, diretor executivo da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) e presidente da Seção Ferroviária da Confederação Nacional do Transporte (CNT), foi o porta-voz do movimento. “Nós nos questionamos por que o sistema está travado e por que as ferrovias não vão além do imaginado”, declarou Vilaça. “A partir desse princípio, nos reunimos e nos dividimos em seis temas que consideramos primordiais: transporte de cargas, transporte de passageiros, marco regulatório, linhas curtas, investimentos e – o principal deles – por que os projetos já existentes estão sofrendo tantas interferências”. O executivo explica que existe uma burocracia exagerada que atrapalha o setor. Segundo ele, para se construir uma ferrovia no Brasil hoje é necessária a interlocução com 38 agentes diferentes. Vilaça destaca ainda que o país precisaria de R$ 3 bilhões em investimentos anuais para começar um processo de recuperação do sistema ferroviário. “No total, seriam necessários cerca de R$ 281 bilhões para fazer o segmento funcionar como deveria”, diz.
Luft e Brink’s firmam parceria para o transporte seguro de medicamentos A Luft Healthcare, divisão do Grupo Luft especializada em soluções logísticas para as áreas farmacêutica e cosmética, estabeleceu uma parceria com a Brink’s, empresa de transporte e logística de valores, para a movimentação de cargas de alto valor que demandam temperatura controlada. O objetivo é oferecer mais qualidade na gestão integrada da cadeia logística de produtos para o mercado de saúde, combinada à garantia de altos padrões de segurança no transporte. Para isso, a Brink’s apresentou, durante a Intermodal South America, os primeiros trucks blindados e refrigerados do Brasil. Os veículos estão disponíveis em três tamanhos. O menor da série tem 8 metros de comprimento e capacidade para armazenar 2,5 toneladas. Os outros dois modelos possuem 10,5 m e 11 m de comprimento e comportam até 9 t. A temperatura do compartimento de cargas dos novos trucks blindados e refrigerados pode variar de 2 a 8 graus Celsius. A Brink’s é a única empresa do segmento de transporte e logística de valores que tem em sua frota caminhões desse tipo. “Queremos oferecer a maior gama de soluções para atender às necessidades de nossos clientes. Existem cargas específicas que precisam de um arma-
zenamento especial, e foi pensando em atender a essas demandas que ampliamos nossa frota com esses modelos”, explica Roberto Martins, diretor de Logística Segura da Brink’s Brasil. Foi justamente a partir dessa novidade que surgiu a parceria com a Luft, visando oferecer serviços de transporte de produtos para saúde humana de alto valor agregado com segurança de alto padrão, ampla cobertura securitária, total rastreabilidade da carga, consolidação de embarques em um único veículo e redução dos impactos ambientais. “A Brink’s é mundialmente conhecida pela sua expertise em logística segura, e essa parceria trará resultados importantes para as duas companhias. Aliança estratégica e inovação são as marcas deste acordo operacional”, afirma Telma Santoro, diretora-geral da Luft. “Esta parceria abre a oportunidade de transporte e outros serviços para medicamentos de alto valor, de forma mais segura e absolutamente controlada, o que se traduz em um modelo econômico mais competitivo”, completa a executiva. Brink’s: (11) 2133-0300 Luft Healthcare: (11) 4774-8700
Divulgação Brink´s
Movimento Trilhos Pelo Brasil é lançado na Intermodal
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A Rucker Equipamentos Industriais disponibiliza no mercado a nova versão do TT40, trator desenhado especificamente para operações em terminais portuários, centros logísticos e na atividade de mineração. Um dos diferenciais do modelo é o exclusivo sistema de quinta roda móvel, que permite que o acoplamento à carreta seja acionado de dentro da cabine, diferentemente do que acontece com os cavalos mecânicos convencionais. A possibilidade do engate automático, bem como do translado de carreta, evita o manivelamento manual das patas de elefante. Do interior da cabine, o operador consegue fazer a elevação da quinta roda e não precisa descer para acoplar ou desacoplar a carreta, o que gera agilidade. Em centros logísticos onde o
TT40 é aplicado, o equipamento faz o trabalho de cinco cavalos mecânicos convencionais. Já nos portos, ele pode substituir até três cavalos mecânicos. Essa alta performance está associada à robustez do equipamento, que foi especificamente projetado para operações que demandam mais força. Além disso, o custo de manutenção é menor, já que os caminhões convencionais são projetados para uso misto, diferentemente do TT40. O equipamento conta com motor Cummings ou MWM, de baixa potência e alto torque, o que gera economia de combustível de aproximadamente 50% se comparado com um caminhão convencional. Ele possui também transmissão automática Allison de seis marchas, além da ré, para suportar o engate frequente, que em oito horas de operação pode chegar a 4 mil trocas. Na nova versão do TT40, fabricada na planta da Rucker localizada em Carapicuíba (SP), a cabine mudou completamente graças a uma parceria com a empresa Smarttech. O equipamento abandonou as linhas mais quadradas para ganhar um ar de modernidade, com mais ergometria. Agora a cabine, que tem ar-condicionado, é muito similar às cabines de colheitadeiras agrícolas, com uma grande área envidraçada e, consequentemente, maior ângulo de visibilidade. Outra mudança no novo modelo, que chega ao mercado nas versões 4x4 e 4x2, foi a motorização, saindo de um motor mecânico para um eletrônico, mais conveniente em termos de emissão de poluentes e desempenho. Além disso, a dirigibilidade é mais simples. O modelo anterior saiu de linha, mas a intercambialidade entre os modelos é completa, sem problemas para eventuais manutenções.
Gollog lança aplicativo que permite rastrear encomendas A Gollog, unidade de cargas da Gol Linhas Aéreas, lançou um aplicativo para dispositivos móveis que tem como objetivo proporcionar mais agilidade e praticidade aos clientes que transportam suas cargas e documentos pelo modal aéreo utilizando os serviços da companhia. Com ele, é possível rastrear as mercadorias, realizar cotações, calcular o valor da entrega de uma carga considerando todos os serviços oferecidos pela Gollog e receber alertas diretamente no dispositivo quando acontece qualquer tipo de alteração no status da operação. Além disso, o aplicativo permite que o usuário consulte a malha aérea da Gol, toda a rede de franquias da Gollog e também a unidade mais próxima. De acordo com a própria empresa, este é o primeiro aplicativo do tipo dedicado ao transporte aéreo de cargas. “Fazemos constantes investimentos para aproximar os clientes dos nossos serviços. Isso é fundamental para alcançarmos a excelência nos processos. A nova ferramenta trará ganhos de eficiência e qualidade no atendimento prestado, sendo cada vez mais ágil e efetivo, maximizanDivulgação Gol Linhas Aéreas
Divulgação Rucker
Rucker lança trator indicado para operações portuárias
Rucker: (11) 4187-2600
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do os nossos resultados e a satisfação dos nossos clientes”, analisa Eduardo Calderon, diretor da Gollog. O aplicativo está disponível para download gratuito nas lojas dos sistemas Android e IOS, com o nome Gollog – Serviço de cargas da Gol, para celulares e tablets. Gollog: (11) 2636-1166
Infraero concederá espaços para a implantação de centros logísticos nos aeroportos A Infraero anunciou que vai oferecer espaços para concessão em mais de 20 aeroportos por todo o país, destinados à construção, gestão e exploração de condomínios logísticos. Os primeiros terminais aéreos contemplados serão os de Uberlândia (MG), Recife e Joinville (SC). A estatal prevê que a iniciativa irá gerar recursos da ordem de R$ 500 milhões em um prazo de 25 anos, período pelo qual valerão as concessões. O plano faz parte das iniciativas de expansão do portfólio comercial logístico da Infraero, que já conta com a Rede de Terminais de Logística de Carga (Rede Teca). Atualmente, são 24 complexos localizados em todas as regiões do país. Os terminais alfandegados são administrados pela própria empresa, que movimenta cerca de R$ 40 bilhões em cargas todos os anos e dispõe de uma carteira de mais de 11 mil clientes. Já no novo modelo, os espaços serão concedidos por meio de licitação para que a iniciativa privada invista em centros logísticos, de forma independente dos tecas. Vence a concorrência a empresa que oferecer o maior valor de aluguel. Em Uberlândia, serão 100 mil m² concedidos. Em Recife e Joinville
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serão, respectivamente, 30 mil m² e 70 mil m². Apesar de ter anunciado, neste primeiro momento, concessões de áreas somente nestes três aeroportos, a Infraero informa que estão previstos mais de 20 espaços por todo o país. O próximo lote de licitações deve abranger os aeroportos de Goiânia, Vitória e Navegantes (SC). Infraero: 0800 727-1234
Repom lança sistema de gestão de entregas A Repom, empresa especializada em soluções para pagamento eletrônico de fretes e pedágios, lançou, durante a Intermodal, seu novo sistema de gestão de entregas, que proporciona às empresas o monitoramento em tempo real dos status de todas as mercadorias transportadas. Trata-se de uma plataforma completa de gerenciamento, capaz de atender às necessidades de indústrias, redes de varejo, distribuidores, empresas de e-commerce, transportadoras e operadores logísticos. A ferramenta oferece funções como rastreamento do veículo, check-in, confirmação de entrega por meio de geolocalização e de fotos, painel de indicadores com opção de customização, gerenciamento de atrasos e informações sobre potenciais atrasos – inclusive com a possibilidade de o motorista informar o motivo –, e leitura de código de barras da nota fiscal por meio de aplicativo móvel. O objetivo da Repom é oferecer mais segurança e controle por meio do monitoramento das entregas, permitindo a antecipação de imprevistos e a tomada rápida de decisões, melhorando o nível de atendimento. Repom: (11) 4166-7500
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AGENDA
INTERNACIONAL Missão Internacional de Logística EUA. 12 a 17 de junho. Estados Unidos. Organização e informações: Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos). Tel.: (21) 3445-3000 ilos@ilos.com.br www.ilos.com.br Transport Logistic China. 14 a 16 de junho. Xangai, China. Organização e informações: Messe München. www.transportlogistic-china.com Intralogistics Latin America. 28 a 30 de junho. Cidade do México, México. Organização e informações: Reed Exhibitions Mexico. ventas@intralogistics-latam.com www.intralogistics-latam.com Asia Cold Chain Show. 6 a 8 de julho. Bangcoc, Tailândia. Organização e informações: Manch Communications. prashant@manchcommunications.com www.asiacoldchainshow.com NACIONAL Transpo Sul 2016. 12 a 14 de julho. Porto Alegre, RS. Organização e informações: Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado do Rio Grande do Sul (Setcergs). Tel.: (51) 3342-9299 comercial@setcergs.com.br www.transposul.com
Cursos de curta duração Planejamento Logístico Integrado: Demanda, Compras, Estoques e Produção. 7 de julho. Gestão Integrada de Demanda e Suprimentos: Desafios da Integração de Processos. 7 de julho. MRP e MRP II: Planejamento de Necessidades de Materiais e Recursos de Manufatura. 8 de julho. Maximizando o Uso do MRP em sua Empresa. 8 de julho. Todos em Campinas, SP. Logís-
tica no Setor Financeiro: Operações Bancárias e Movimentação de Meios de Pagamento. 3, 9 e 10 de junho. São Paulo, SP. Redução de Custos no Supply Chain: Ações de Curto Prazo em Equilíbrio com Políticas e Estratégias Duradouras. 1º de julho. Planejamento Colaborativo na Supply Chain: Ênfase nos Processos de Gestão de Demanda, Suprimentos e Estoques. 8 de julho. Ambos no Rio de Janeiro, RJ. Organização e informações: Cebralog. sac@cebralog.com www.cebralog.com.br Formação de Engenheiros Logísticos. 23 a 26 de junho. São Paulo, SP. Como Reduzir Rapidamente os Custos com o Transporte de Cargas. 15 de junho. Como Reduzir Rapidamente os Custos com a Movimentação e a Armazenagem de Materiais. 15 de junho. Ambos em São José dos Campos, SP. Organização e informações: TigerLog. Tel.: (11) 2694-1391 contato@tigerlog.com.br www.tigerlog.com.br PCP. 28 de junho. A Gestão de Estoques como Ferramenta Estratégica na Redução de Custos. 19 de julho. Ambos em São Paulo, SP. Organização e informações: Minder Group. Tel.: (11) 5111-8220 www.mindergroup.com.br
Customer Service: Serviço ao Cliente na Logística. 6 e 7 de junho. Operadores Logísticos: Contratação e Gestão de Relacionamento. 13 e 14 de junho. Cálculo do ICMS e Impacto no Fluxo de Transporte. 21 e 22 de junho. Omni-channel: Desafios do Supply Chain. 12 e 13 de julho. Gestão de Estoques na Cadeia de Suprimentos. 19 e 20 de julho. Todos em São Paulo, SP, e no Rio de Janeiro, RJ. Organização e informações: Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos). Tel.: (21) 3445-3000 ilos@ilos.com.br www.ilos.com.br
Cursos de longa duração Especialização em Gestão da Cadeia de Suprimento e Logística. Carga horária: 366 horas. Inscrições até 10 de julho. Campinas, SP. Organização e informações: Laboratório de Aprendizagem em Logística e Transportes da Universidade Estadual de Campinas (Lalt-Unicamp). Tel.: (19) 3521-2337 extensao@fec.unicamp.br www.extecamp.unicamp.br/logistica Veja a agenda completa de cursos, seminários, MBAs e demais eventos em www.tecnologistica.com.br/agenda
ANUNCIANTES DA EDIÇÃO Asap Log .............................................. 21 Assine Tecnologística .................. 3ª capa Aurora Terminais ................................ 33 Bauko................................................. 129 Bresco .................................................. 11 Bsoft .................................................... 87 Cargolift .............................................. 37 Célere .................................................. 43 CSI Cargo ............................................ 51 Crown ................................................. 29 Datalogística...................................... 125 Dinamik .............................................. 55 Favorita ............................................... 15 FM Logistic ........................................ 107 Friovale ................................................ 45 Gafor ................................................... 25 GLP - Global Logistic Properties ......... 91 Grupo TPC .......................................... 47
Hines .................................................. 99 Ilos ..................................................... 109 Jamef ........................................... 4ª capa Knapp .................................................. 95 Log-In .................................................. 59 Manserv ............................................... 63 Mercoagro ........................................... 79 Multhlogic......................................... 119 Multilog............................................... 67 Penske ................................................. 71 Previsão ............................................... 17 Prologis..................................... 2ª capa-3 Retrak .................................................. 13 Salvador Logística ............................... 75 Secretaria de Portos ........................... 103 Tegma .................................................... 5 Testo .................................................. 123 Translovato ......................................... 83
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