Revista Tecnologística Ed.248 - Jan/Fev 2017

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Evandro Calanca, diretor executivo da Comfrio, fala sobre os planos de expansão da companhia no mercado da logística para a cadeia do frio

ANTAQ Adalberto Tokarski comenta seus principais desafios à frente da agência

LOCADORES DE EQUIPAMENTOS Empresas encontram nas ferramentas tecnológicas o diferencial exigido pelo cliente



SUMÁRIO

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MERCADO

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CROSS-DOCKING Acompanhe o vai e vem dos profissionais no nosso movimentado setor

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ENTREVISTA Evandro Calanca, diretor executivo da Comfrio, fala sobre a aquisição e a fusão com a Stock Tech, os detalhes do plano de expansão para os próximos anos e a busca por operações cada vez mais eficientes mesmo diante dos desafios impostos pelo mercado nacional

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Divulgação Dinamik

Fique por dentro de todas as novidades do mercado brasileiro de logística nesta seção

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A mais completa tabela de locadores de equipamentos do movimentação do Brasil, com todos os detalhes a respeito das principais empresas do segmento

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LOCADORES DE EQUIPAMENTOS Diante de um momento desaquecido devido à crise econômica, os players do setor de locação de equipamentos de movimentação buscam se reinventar oferecendo tecnologias de gerenciamento de frota cada vez mais inteligentes para otimizar o parque de máquinas e as operações do cliente

TABELA

TRANSPORTE AQUAVIÁRIO Em uma conversa exclusiva com a Revista Tecnologística, o diretor-geral da Antaq, Adalberto Tokarski, destaca a agenda de trabalho da agência durante seu mandato e aponta quais são os desafios enfrentados na empreitada de promover cada vez mais o transporte aquaviário no país

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PRODUTOS Conheça os principais lançamentos de produtos, sistemas e serviços voltados à logística

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AGENDA Confira os mais importantes cursos, seminários e eventos nacionais e internacionais do setor em nossa agenda

Capa: Michele Bianchi Foto: iStock


EDITORIAL Publicare Editora Ltda. www.publicare.com.br

Diretores Shirley Simão shirley@publicare.com.br

Jorge Roberto Simão

Tecnologia para se reinventar

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e da última vez que publicamos uma reportagem especial sobre o mercado de locadores de equipamentos de movimentação (na edição 234, de maio de 2015) a palavra de ordem era cautela, reduzindo os custos e freando os investimentos diante de um cenário econômico e político complicado, agora é possível afirmar que a falta de perspectiva de melhora fez com que a situação se invertesse. Para se destacarem em um mercado desaquecido e ampliar o pacote de serviços oferecidos em adição à locação das máquinas, as empresas do segmento perceberam a importância de investir em novas tecnologias. E a boa notícia é que isso reflete diretamente no dia a dia do locatário, gerando muito mais controle do parque de máquinas e das atividades, além de mais eficiência e operações otimizadas. Como complemento da matéria, o leitor confere nossa tradicional tabela de locadores de equipamentos de movimentação. Revista e aprimorada, este ano ela traz novas informações bastante relevantes, em especial no que diz respeito às tecnologias empregadas pelos players do setor – justamente o mote da matéria de capa –, além de estar muito mais completa, com quase uma centena de empresas. Por falar em tabela e em tecnologia, está no ar desde o final do ano passado, no portal Tecnologística Online, a melhor e mais extensa busca de operadores logísticos do Brasil, uma ferramenta resultante do amplo trabalho de coleta de dados realizado por nossa equipe há muitos anos e que, além de gerar as tabelas publicadas em nossas edições impressas, agora foi transposto para o mundo virtual, em um formato pensado para facilitar a pesquisa e a visualização dessas informações. E essa é só a primeira novidade de muitas que a Tecnologística pretende apresentar no ambiente on-line. Mas, voltando à edição que você tem em mãos, tivemos a oportunidade de conversar com exclusividade com o diretor-geral da Antaq, Adalberto Tokarski, a respeito do transporte aquaviário brasileiro. O resultado é uma matéria bastante abrangente abordando a situação do modal e o que podemos esperar da agência durante a gestão do novo mandatário. Por fim, na entrevista do mês falamos com Evandro Calanca, diretor executivo da Comfrio, líder no mercado brasileiro de operações logísticas para a cadeia do frio e exemplo de empresa que vem investindo e crescendo mesmo em meio às incertezas impostas pelo atual momento que o Brasil atravessa. Uma boa leitura, e que 2017 seja um ano muito mais próspero que o anterior. Shirley Simão

jorge@publicare.com.br

Ano XXII - N.º 248 - Janeiro/Fevereiro 2017 www.tecnologistica.com.br Redação, Administração e Publicidade Av. Eng. Luiz Carlos Berrini, 801 - 2º Andar CEP: 04571-010 - São Paulo - SP

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MERCADO

Flora premia transportadoras pela excelência nos serviços prestados

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Flora, empresa brasileira de cosméticos, higiene pessoal e produtos de limpeza, promoveu, no dia 8 de dezembro, em São Paulo um evento em que premiou as melhores transportadoras que prestam serviço para a marca. Para a escolha das empresas ganhadoras, foram utilizados parâmetros como excelência no transporte, respeito a prazos, processos de melhorias constantes e compromisso com a qualidade do serviço. Durante a cerimônia, foram certificadas as empresas Powerfull Express, Ideia Log, Alfa Transportes, Transmagna, MGE Transportes, Transfinal, Transimoes, JFW, Reiter Log, TG Logística, Transportadora Lagoinha e Translima. “Todos os anos reservamos um dia para certificar a qualidade. Esse é o momento de reconhecer aqueles que alcançaram os patamares de qualidade

e excelência que são necessários”, disse o diretor de Supply Chain da Flora, Leandro Ferreira de Almeida. Durante o evento, também foram discutidas as expectativas da empresa em relação ao ano de 2017. É esperado um crescimento de toneladas expedidas de 10% para a Região Norte do país, de 11% para o Nordeste, 11% para o Centro-Oeste, 12% para o Sudeste e de 14% para a Região Sul. “Apesar de tudo, estamos conseguindo crescer, estamos conseguindo ter

rentabilidade, estamos fazendo as parcerias certas com fornecedores e nos aproximando dos nossos clientes”, destacou o presidente da Flora, José Vicente Marino. “E nada melhor que esse dia para a gente parar, conversar, alinhar as expectativas e deixar claro tudo que precisa ser feito em 2017. Não será um ano fácil. A economia vai patinar ainda, até começar a crescer. Mas temos muita confiança de que, com trabalho, com bastante dedicação e com uma boa execução, nós vamos chegar lá”, concluiu o executivo. A Flora pertence à holding J&F, também dona do Grupo JBS. Possui as marcas de cosméticos OX, Francis, Hydratta, Neutrox, Kolene, Karina, Phytoderm e Protege. Na área de cuidados com a casa possui as marcas Assim, Mat Inset, No Inset, Boa Noite, Fluss, Brisa e Lavarte. Flora: (11) 3623-1022

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Rumo utiliza locomotivas mais eficientes no Paraná

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Rumo tem alcançado uma redução de 26% no uso de combustível em suas operações ferroviárias no estado do Paraná com a utilização das locomotivas ES43BBi, fabricadas pela General Electric (GE). Desenvolvidas espe-

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cialmente para as ferrovias brasileiras, elas possuem capacidade de carga até 100% maior do que outras composições de tecnologia anterior e podem chegar a reduzir em até 80% a emissão de poluentes. A Rumo conta com 23 locomotivas do tipo em operação no estado, nos trechos que vão de Maringá a Curitiba e de Londrina a Curitiba ou a Rio Negro. As máquinas possuem um sistema operacional integrado on-line à GE, que faz um diagnóstico antecipado de anomalias, reduzindo o tempo que a locomotiva fica

parada para eventuais diagnósticos. Segundo Agnaldo Lopes, gerente de Engenharia Ferroviária da Rumo, a ES43BBi ficou à frente de outros modelos em todos os indicadores de disponibilidade e confiabilidade. “Além do resultado positivo nos indicadores, agora os intervalos de manutenção preventiva são semestrais e permitem um planejamento detalhado na parada da locomotiva em função do sistema integrado de telemetria”, conta o executivo. Rumo: 0800 701-2255


Transpotech investe mais de R$ 15 milhões no acumulado de 2016

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Transpotech investiu R$ 14,9 milhões na aquisição de novos equipamentos da marca Still no acumulado de 2016. Além desse montante, a empresa destinou outros R$ 2 milhões à abertura de uma nova unidade, localizada na cidade de Nova Santa Rita (RS). Como parte do novo posicionamento da Kion South America, fabricante dos equipamentos Still e Linde, divulgado pela companhia em março deste ano, a Transpotech, que já atuava há 16 anos em Santa Catarina e há quatro no Paraná, passou a representar as marcas em toda a Região Sul do Brasil, com a

inauguração da nova filial gaúcha. Ricardo Cristiano Oribka, diretor da Transpotech, conta que a empresa adquiriu um total de 165 máquinas, sendo dez delas destinadas a demonstrações para os clientes. Os números ficaram bem acima daqueles observados em 2015, quando a Transpotech investiu pouco mais de R$ 5 milhões na aquisição de 62 equipamentos. “Nossos investimentos são crescentes. Mesmo diante da crise, decidimos que não iríamos recuar”, conta o executivo. A unidade do Rio Grande do Sul foi inaugurada no mês de julho e, segundo Oribka, mais de cem máquinas já foram

locadas no estado. “Investimos em infraestrutura, mobília, showroom e no treinamento de pessoal”. Além disso, foram investidos R$ 400 mil somente em peças de reposição. A Transpotech dispõe de quatro oficinas completas, situadas em cada uma das unidades. De acordo com Oribka, a previsão é que a filial gaúcha cresça 30% em 2017. Ele destaca ainda que, desde 2011, a Transpotech tem sido reconhecida pela Still como a melhor empresa de vendas do Brasil, além de ser bicampeã no quesito melhor serviço autorizado. Transpotech: (51) 3479-6740


MERCADO

TK Logística adquire equipamentos da Jungheinrich Empresa comprou sete rebocadores e oito empilhadeiras para complementar sua frota

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TK Logística do Brasil, empresa resultante da joint venture entre as multinacionais japonesas Toyota Tsusho e Kimura Unity, escolheu a Jungheinrich para ser sua fornecedora de empilhadeiras elétricas e rebocadores. O gerente de Logística da TK no Brasil, Igor Shimada, conta que a empresa adquiriu recentemente sete rebocadores e oito empilhadeiras para complementar suas operações diárias. “Nós já usávamos máquinas alocadas da Jungheinrich em nossas atividades e, participando de uma concorrência com um cliente, ele exigiu que as empilhadeiras usadas por nós fossem elétricas”, explica Shimada. “Analisamos uma série de concorrentes, levando em consideração aspectos de segurança e praticidade, e chegamos até a Jungheinrich”, diz.

De acordo com o gerente, as máquinas fizeram a diferença no dia a dia da empresa, principalmente levando em conta o custo-benefício, que foi um diferencial na escolha. “Visitamos mais de três empresas fornecedoras de rebocadores e empilhadeiras elétricas, mas vimos que as máquinas da Jungheinrich eram as que ficavam mais próximas do que estávamos precisando”, conta Shimada. No mercado desde 2001 e com forte cultura nipo-brasileira, a TK Logística conta com metodologias e processos de trabalho diferenciados, seguindo a filosofia e as práticas de gestão Toyota Production System (TPS), que organiza a fabricação e a logística para fabricantes automobilísticos. A Jungheinrich recentemente implementou profundas mudanças em seu programa de pós-vendas para

atender o cliente brasileiro prontamente, incluindo o atendimento 24h para o estado de São Paulo e 98% de disponibilidade das peças em todo o território brasileiro. Shimada destaca a necessidade de uma assistência técnica rápida para que a operação com alta produtividade não pare. “Agora basta ligar e dizer que há uma empilhadeira quebrada que já somos prontamente atendidos e a equipe de suporte vem fazer o conserto”, afirma. Com a ampliação da TK Logística, que está finalizando a construção de um novo prédio para aumentar suas operações, Shimada explica que já está nos planos da empresa a compra de novos equipamentos Jungheinrich. Jungheinrich: (11) 3511-6295 TK Logística: (19) 3936-3767

FM Logistic assume operações da Sisley Atividades logísticas da empresa de cosméticos estão centralizadas no CD da FM em São Paulo

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FM Logistic estabeleceu um contrato para realizar as operações logísticas da Sisley, empresa francesa de atuação global no setor de cosméticos. A marca está presente em cinco continentes, em mais de 90 países e possui 4 mil colaboradores em todo o mundo. Michèle Cohonner, presidente da FM Logistic, enfatiza a importância da parceria para dar continuidade ao projeto de crescimento da FM Logistic no Brasil. “A Sisley é uma empresa familiar como a FM e, assim como nós, tem um plano de expansão internacional arrojado. Queremos atender nos-

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sos clientes com eficiência e dar todo suporte necessário ao seu crescimento. Estamos prontos para construir uma história de excelência no mercado de cosméticos e a presença da Sisley reafirma nossa capacidade em atender esse mercado”. A diretora de novos negócios da empresa, Rosa Amador, destaca que a FM Logistic possui uma vasta experiência em operações com cosméticos. “A FM Logistic atende Coty, Yves Rocher, Clarins, Shiseido, Dior, L’Occitane, L’Oréal e outros na Europa. Isso contribui para o desenvolvimento de uma gama de processos e tecnologias que

podem ser e serão compartilhados em nossas operações no Brasil. Nosso objetivo é trazer toda a eficiência e qualidade de serviços praticados no exterior para nossas operações com cosméticos e fármacos, por exemplo”. Cada vez mais presente no Brasil, em 2014 a marca migrou de um modelo de distribuição por terceiros para sua própria filial e apresentou um crescimento agressivo de 40% em seus negócios já em 2015. As operações logísticas serão concentradas no centro de distribuição da FM localizado em São Paulo. FM Logistic: (11) 2109-9400



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MERCADO

Hamburg Süd será vendida para a Maersk Line Grupo Oetker decide se desvincular das atividades de transporte marítimo

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companhia de origem alemã Dr. August Oetker, conhecida como Grupo Oetker ou simplesmente Dr. Oetker, proprietária da Hamburg Süd, anunciou que está se desvinculando da atividade de transporte marítimo e, portanto, vendendo a companhia de navegação e todas as empresas relacionadas, como a Aliança Navegação e Logística, unidade dedicada a operações de cabotagem. Um acordo já foi firmado com a Maersk Line, mas ainda está sujeito a certas condições, como à elaboração de um contrato final de compra e venda e à aprovação de autoridades relevantes. A previsão é que a aquisição seja efetivada até o final de 2017. Em comunicado à imprensa, o Grupo Oetker, que atua no segmento há mais de 80 anos, justificou a decisão argumentando que a indústria de trans-

porte de contêineres global registra prejuízos importantes há vários anos devido a um excesso de capacidade ainda crescente, e a participação ativa no processo de consolidação pelo qual o setor passa atualmente acarretaria investimentos vultuosos, o que dificultaria o equilíbrio da distribuição de risco entre as várias atividades do grupo. A companhia é conhecida por sua atuação no ramo alimentício, com doces, pudins, bolos e sobremesas em pó. Foi fundada em 1891 como uma produtora de fermento em pó e chegou ao Brasil na década de 1950. Apesar disso, o Grupo Oetker destaca que a Hamburg Süd tem obtido um desempenho acima dos seus concorrentes, crescendo significativamente acima do mercado e expandindo tanto sua rede de serviços quanto sua frota de navios e contêineres, em grande parte

com o próprio fluxo de caixa operacional. “Na nossa opinião, a empresa líder global, Maersk, é o parceiro ideal para manter e ampliar o exitoso modelo de negócios que foi implantado na empresa até hoje”, completa o comunicado. Com um volume de transporte anual de aproximadamente 4,1 milhões de TEUs e uma capacidade instalada de 625 mil TEUs, a Hamburg Süd figura entre as dez maiores empresas de transporte de contêineres do mundo. Já as operações nos setores de granéis, navios-tanque e outras atividades representam 7% do faturamento. Em 2015, a empresa, que emprega cerca de 6 mil colaboradores, contribuiu com quase 50% do faturamento total do Grupo Oetker. Dr. Oetker: 0800 777-0000 Hamburg Süd: (11) 5185-3100 Maersk: (11) 5102-2695

Santos Brasil dobra produtividade em ramais ferroviários no Tecon Santos

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Santos Brasil dobrou a produtividade de suas operações ferroviárias com o embarque e o desembarque simultâneos de dois contêineres de 20 pés no Tecon Santos, terminal de contêineres da empresa localizado no Porto de Santos (SP). A operação pioneira no complexo santista é possível graças ao desenvolvimento de um recurso do guindaste RTG denominado Twin Lift. A inovação proporciona o atendimento de trens dentro de um espaço menor de tempo. Com o Twin Lift, uma composição com 50 contêineres

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de 20 pés é operada em aproximadamente uma hora e meia, sendo que antes demorava, em média, três horas. O novo sistema foi customizado pelas equipes de Tecnologia, Manutenção e Operações da Santos Brasil e conta ainda com capacidade de pesagem individual dos contêineres. “Operar com maior produtividade na ferrovia tem reflexo direto nas cargas de exportação, uma vez que após a pesagem já é possível dar entrada no desembaraço aduaneiro para posterior embarque nos navios”, destaca o diretor executivo de Operações Portuárias e Logísticas da

Santos Brasil, Ricardo Molitzas. “Aumentamos o fluxo de trens no Tecon Santos, movimentamos de maneira mais eficiente as cargas e quem ganha é sempre o cliente, no fim da cadeia logística”. Atualmente, os quatro ramais ferroviários do Tecon Santos movimentam uma média de 1.150 contêineres de 20 pés por mês. A previsão é chegar a 1.500 unidades mensais até o final do ano. A empresa analisa a possibilidade de operar um segundo RTG com o recurso Twin Lift já nos próximos meses. Santos Brasil: (13) 2102-9000


VLI adota aplicativo de controle de cargas transportadas por ferrovia O PPC System Mobile dá acesso ao volume movimentado de acordo com parâmetros preestabelecidos, como corredor logístico, ferrovia, segmento comercial e cliente

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VLI adotou em suas operações um aplicativo de celular para o controle do volume da carga transportada por cerca de 10 mil km de malha ferroviária que percorrem o Brasil. O PPC System Mobile foi desenvolvido em parceria com a empresa DTI Digital e permite que as equipes operacionais e de produção tenham acesso ao volume transportado de acordo com parâmetros preestabelecidos, como corredor logístico, ferrovia, segmento comercial e cliente. Pelo aplicativo é possível

acompanhar em tempo real qual produto foi escoado, a quantidade, os valores acumulados do mês e as metas para o período. A VLI transporta diferentes tipos de produtos, como grãos (soja, farelo, milho), açúcar, fertilizantes, produtos industrializados e siderúrgicos, em cinco corredores logísticos: Centro-Leste, Centro-Sudeste, Centro-Norte, Minas-Rio e Minas-Bahia. “O aplicativo surgiu de uma necessidade de tomada de decisões cada vez mais rápida. Ele facilita o

acesso às informações e, consequentemente, melhora o aproveitamento do tempo, o que permite uma visão mais consolidada da produção”, afirma o gerente de Planejamento de Curto e Médio Prazo da VLI, Daniel Dutra. Em um segundo momento, o aplicativo deverá disponibilizar também informações de produção dos portos e terminais da VLI. VLI: 0800 022-1211


MERCADO

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serviço ferroviário da Brado para o transporte de contêineres por trem entre os estados do Mato Grosso e São Paulo, que até então servia apenas a operações de exportação, passou a atender também ao mercado interno. A composição viaja 1,2 mil km transportando até 104 contêineres de 40 pés ou 208 contêineres de 20 pés, entre os terminais de Rondonópolis (MT) e Sumaré (SP), pontos de conexão da ferrovia com o modal rodoviário. O primeiro produto movimentado é o óleo de soja, alimento que deve encher 300 contêineres por mês já no próximo ano. A carga abre caminho para a carne congelada, que hoje é transportada de Mato Grosso para São Paulo

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Brado passa a oferecer transporte de contêineres em trens entre MT e SP para o mercado interno

pelo modal rodoviário. Outra carga em potencial é o milho destinado às indústrias de alimentos. O cereal deve chegar, por essa nova rota, até o interior de São Paulo e ao estado de Pernambuco, com o braço marítimo feito entre o Porto de Santos (SP) e o de Suape (PE). A novidade faz parte da estratégia da Brado de aumentar o transporte de cargas em contêineres nas ferrovias. As vantagens da utilização do modal fer-

roviário vão desde a regularidade na movimentação de cargas, com mais segurança e previsibilidade, até a redução da emissão de gases poluentes na comparação com outros modais. A Brado pretende movimentar mais de 90 mil contêineres cheios por ano a partir de 2017. Em 2015 e 2016, esse número chegou a uma média de 70 mil contêineres. A estrutura da empresa é composta por 13 locomotivas, 2.400 vagões, 3.500 contêineres, 22 terminais e quatro armazéns. Com sede em Curitiba, a Brado conta com 1.300 funcionários, concentrados nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Brado: (41) 2118-2800

Modern e Rapiddo atuarão juntas no atendimento ao e-commerce Operador logístico contará com a capilaridade da startup nas entregas ao consumidor

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Modern Logistics, operador focado no transporte rodoaéreo com frota própria de aeronaves cargueiras, firmou um acordo com a startup Rapiddo, que atua no mercado de delivery on-demand utilizando veículos como motos, carros e bicicletas, com o objetivo de unir a expertise das empresas para estruturar uma plataforma de distribuição nacional para o e-commerce. O maior benefício será contar com a grande capilaridade proporcionada pelas operações da Rapiddo, além das avançadas tecnologias desenvolvidas pela startup. Para Gerald Lee, CEO da Modern, existe hoje uma carência na logística de entrega de última milha nas cidades bra12 - Revista Tecnologística - Janeiro/Fevereiro 2017

sileiras, retardando o desenvolvimento do setor de e-commerce e dificultando o surgimento de novos modelos de comercialização, mais adequados às dimensões continentais do país. “O sucesso do comércio eletrônico não está apenas na comodidade de fazer uma compra e pesquisar preços. Está na eficiência e qualidade na execução logística para a entrega ao cliente. A parceria com o Rapiddo, que já opera em várias cidades do país e com infraestrutura de distribuição de alta escalabilidade, é mais um passo para desenvolver um eixo logístico eficiente e criar uma nova plataforma, quebrando o paradigma atual do mercado”, desta-

ca o executivo. Guilherme Bonifácio, CEO do Rapiddo, acredita que o comércio eletrônico precisa, mais do que nunca, de soluções logísticas inovadoras. “Com essa parceria, queremos combinar a frota de entregadores em nuvem do Rapiddo com a infraestrutura multimodal da Modern, oferecendo uma solução de impacto para o setor”. As empresas começam a operar em parceria já neste primeiro semestre de 2017, com um projeto-piloto nas cidades de São Paulo e Campinas (SP). Modern: (11) 3109-6750 Rapiddo: 4000-1070



MERCADO

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GranEnergia e a Prumo Logística formalizaram um acordo voltado para a criação de uma empresa de soluções integradas para a indústria de óleo e gás. Denominada Dome, ela terá suas atividades centralizadas no Porto do Açu (RJ), empreendimento pertencente à Prumo. A Dome tem foco inicial em prover serviços de gestão de integridade e modernização de embarcações e equipamentos, contemplando, inclusive, a fabricação de spools, estruturas, módulos e skids, além de oferecer serviços de apoio logístico tanto à indústria offshore como às demais empresas instaladas no porto. “GranEnergia e Prumo compartilham os mesmos valores e seus negócios são complementares. A parceria visa oferecer para a indústria serviços integrados com o apoio de uma infraestrutura no estado da arte. A Dome chega ao mercado para possibilitar o desenvolvimento de um centro de serviços completo, competitivo e inovador, e que trará soluções aos desafios da indústria”, afirma Miguel Gradin, presidente da GranEnergia. Instalada na margem esquerda do

Terminal Onshore (Terminal 2) do Porto do Açu, a Dome ocupará inicialmente uma área de 47 mil m², sendo 17 mil m² com estruturas já construídas, como prédios administrativos, oficinas e galpões. Essa infraestrutura conta com 460 metros lineares de cais prontos para uso imediato. Além disso, para atender às diferentes necessidades do mercado, a Dome possui ampla capacidade de expansão da área que será originalmente ocupada. “A Dome será one-stop-shop e irá oferecer serviços customizados de acordo com as necessidades de cada cliente. Isso significa redução de custos, aumento da eficiência e eliminação de gargalos”, diz José Magela, presidente da Prumo Logística. No início de 2016, GranEnergia e Prumo experimentaram os potenciais benefícios dessa parceria, quando a unidade de manutenção e serviços Olympia (UMS Cidade de Araruama), de propriedade da GranEnergia, atracou no T-Mult para um upgrade das suas instalações. Os serviços foram realizados na metade do tempo inicialmente previsto, graças à combinação das competências da

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GranEnergia e Prumo Logística criam a empresa Dome

própria GranEnergia, em gestão de integridade e suporte logístico, com as facilidades e infraestrutura oferecidas pela Prumo, reduzindo, assim, os custos e o tempo de parada da unidade. Entre os primeiros clientes da Dome está a própria GranEnergia, que passa a ter o Porto do Açu como alternativa para suas operações. “Nossa parceria é uma operação conjunta formada por uma equipe focada no desenvolvimento de soluções inovadoras e integradas, com o objetivo de criar valor aos nossos clientes e parceiros, tendo segurança e conformidade como princípios fundamentais”, completa Gradin. GranEnergia: (21) 3559-5300 Prumo Logística: (21) 3725-8000

Grupo TPC aplica novas tecnologias em operações com eletroportáteis

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Grupo TPC adotou duas novas tecnologias para a armazenagem das cargas do Grupo SEB. As operações acontecem nos centros de distribuição de Resende e Itatiaia, ambos no Rio de Janeiro. Uma das novidades é o sistema Double Deep, que permite estocar um dos paletes no fundo da estrutura, exigindo uma empilhadeira de duplo alcance, como a pantográfica. Esse tipo

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de estrutura aumenta a densidade da estocagem. Com isso, o TPC conseguiu otimizar o espaço de armazenagem em 28% em relação ao sistema porta-paletes simples. Já a utilização da estrutura Porta-Paletes Dinâmica permite que a carga seja colocada de um lado da estrutura e, por gravidade e roletes, se movimente até o outro lado, por onde é retirada. Com esse sistema, é possível garantir

que o primeiro palete que entra na estrutura seja também o primeiro a sair. Os CDs fluminenses que receberam as novidades somam 49.500 m² e contam com um total de 39.635 posições-palete. De acordo com o próprio TPC, as inovações devem proporcionar uma economia de R$ 1,4 milhão por ano. TPC: (11) 3572-1700


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IBL Logística está ampliando sua atuação no Nordeste. Segundo a própria empresa, foram feitos investimentos na expansão de sua filial, que agora está localizada em um dos maiores centros logísticos de Fortaleza, no interior de um condomínio fechado, com segurança 24 horas. A nova instalação, que comporta o dobro do volume da estrutura anterior, possui uma área de 1.320 m², com capacidade de armazenamento de 700 posições blocadas. Também conta com duas áreas dedicadas e gradeadas, ambientes específicos para a acomodação de fármacos, além de espaços refrigerados para mercadorias perecíveis.

“O cliente que armazena ou embarca está em busca de um processo ágil e o menos fragmentado possível, e é isso que estamos oferecendo. Os últimos investimentos permitem que a IBL atue de forma independente, integrada e muito mais eficiente”, explica o gerente da filial, Flávio Monteiro. Setores internos de gerenciamento de risco e recursos humanos, certificações específicas para medicamentos, além de autonomia de fiel depositário no estado do Ceará – atribuição cedida pela Secretaria da Fazenda –, também estão entre os diferenciais da empresa, que atua no estado principalmente na logística de produtos

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IBL amplia estrutura logística no Ceará

farmacêuticos, eletrônicos e calçados. A IBL investiu também em uma nova área de armazenagem para produtos da indústria farmacêutica em São Paulo. Para atender às demandas do segmento, a empresa passou a contar com aproximadamente 8 mil novas posições-palete em sua unidade de Guarulhos. “Essa nova área também poderá atender a futuros clientes que atuam nos demais setores da saúde, pois são mercados carentes desse tipo de serviço”, destaca Jonatas Spina Borlenghi, diretor executivo da IBL. IBL: (11) 2696-2230


MERCADO

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concessionária Aeroportos Brasil, responsável pelo Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), criou um novo programa de incentivos destinado a aumentar o número de voos internacionais e frequências de cargas no terminal aéreo, com o objetivo de fortalecer o posicionamento do aeroporto campineiro como um hub internacional de cargas. Com a novidade, as empresas aéreas cargueiras em operação em Viracopos que passarem a contar com uma frequência adicional terão 100% de isenção da tarifa de pouso pelos primeiros 12 meses de operação. No caso de novas rotas, o programa prevê 100% de isenção da tarifa de pouso pelos primeiros 24 meses de operação. Para novas companhias com operações de, no mínimo, duas fre-

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Viracopos lança programa de incentivos para empresas cargueiras

quências semanais regulares, estão previstos também 100% de isenção da tarifa de pouso pelos primeiros 24 meses. “O novo programa oferece incentivos atrativos, transparentes e não discriminatórios. Com isso, Viracopos vai reforçar ainda mais seu posicionamento de maior aeroporto cargueiro do Brasil”, analisa o diretor Comercial de Viracopos, Jorge Lobarinhas. “Aqui as empresas aéreas sempre são tratadas de forma justa e isonômica, com opor-

tunidades de geração de negócios”. A proposta de incentivo é válida para todas as empresas aéreas de cargas que atendam, cumulativamente, os seguintes requisitos: operar aeronaves puramente cargueiras; operar nova frequência e/ou rota internacional tendo como origem ou destino Viracopos, com voo publicado em Horário de Transporte Aéreo (Hotran) em 2016 e 2017; e manter o mínimo de 80% de regularidade de suas operações durante o mês. O programa de incentivos vai vigorar até o dia 31 de dezembro de 2017. De acordo com a diretoria Comercial de Viracopos, outros incentivos comerciais que não versam sobre as tarifas poderão ser negociados separadamente. Aeroportos Brasil: (19) 3725-5000

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Vix Logística desenvolve tecnologia para operar tratores com controle remoto

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Vix Logística desenvolveu um sistema que permite a movimentação de tratores a partir do acionamento por controle remoto, sem a necessidade de um motorista dentro do veículo. A novidade já está sendo utilizada em projetos da área industrial. Segundo Kaumer Chieppe, diretor-geral da Vix, além da redução de exposição ao risco, a solução permite diminuir em 18% os custos do cliente.

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“Estamos conectados com as novidades tecnológicas e, sempre que possível, vamos aplicá-las às nossas operações, garantindo mais agilidade nas atividades, segurança para nossos colaboradores e customização para nossos clientes. Com inovação, buscamos sempre estar alinhados com a necessidade das operações”, diz. Atualmente, a operação com controle remoto é utilizada dentro da base de um dos clientes da Vix, na atividade de transformação de sucata em gusa, uma espécie de ferro em estado líquido. O operador da Vix dirige um trator acoplado a uma caçamba carregada de sucata até a entrada do convertedor, equipamento que transforma o material em gusa. Em seguida, o operador sai do trator e

passa a operá-lo por um controle remoto, a uma distância segura. O trator conduz a caçamba até o convertedor e faz o depósito da sucata. Depois, ainda por meio do controle remoto, a caçamba é direcionada para fora do convertedor e o operador assume novamente a direção. O projeto surgiu com o objetivo de garantir a segurança do operador durante atividades de alto risco e melhorar a produtividade. A tecnologia foi desenvolvida pela própria Vix, adaptando tecnologias de uso de controle remoto já existentes em grandes equipamentos. A empresa também possui caminhões munck e pás carregadeiras operadas por controle remoto, utilizando técnicas similares. Vix Logística: (27) 2125-1800


TCP investe R$ 25 milhões em sistema de operação portuária

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TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá (PR), implantou um novo sistema integrado de operação portuária com o objetivo de aumentar a produtividade, reduzir os custos e melhorar a interface com seus clientes. Trata-se do Navis N4, um terminal operating system (TOS) que demandou investimentos totais de aproximadamente R$ 25 milhões. A migração para o novo sistema deve-se à evolução da infraestrutura e dos processos do terminal. “O N4 é o sistema de operação mais utilizado no mundo e deve gerar aumento de eficiência e produtividade para o terminal. Com isso, ele poderá integrar as informações portuárias no sistema, gerando ainda mais agilidade e confiabilidade ao trabalho desenvolvido pela TCP”, explica Alexandre Rubio Teixeira Pinto, CFO da TCP. De acordo com o executivo, a modernização no sistema de gestão segue o plano de crescimento do terminal, que prevê o aumento da capacidade de 1,5 milhão de TEUs para 2,5 milhões de TEUs até 2018. “Com o Navis, a TCP conseguirá melhorias sobre o sistema anterior, além de otimizar a gestão de pátio com a automação de processos, promovendo a alocação mais eficiente dos caminhões que transportam os contêineres entre os equipamentos e navios e a melhor segregação dos contêineres no pátio”, diz. “Para que a TCP conquiste sua

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Terminal implanta o Navis N4 como parte dos investimentos para otimizar suas operações

substancial meta de crescimento, um sistema como o N4 é fundamental para proporcionar mais eficiência e otimização operacional para o terminal”, afirma Martin Bardi, diretor Senior de Operações da Navis na América Latina. “Estamos orgulhosos pela oportunidade de trabalhar com a TCP. Queremos trabalhar conjuntamente com a empresa para garantir que nossa tecnologia terá um impacto positivo nas operações do terminal”. A escolha do novo sistema foi feita com a supervisão de uma consultoria internacional, e levou em consideração a capacidade que o Navis tem de acompanhar o crescimento futuro do terminal e de seus serviços com foco no cliente. Ele permite a customização interna por parte da equipe de Tecnologia da Informação da TCP, sendo facilmente adaptável às mais variadas necessidades. Hoje, o Navis N4 está presente em 14 terminais no Brasil e em 316 pelo mundo. TCP: (41) 2152-5999


MERCADO

Loghis tem novo centro logístico em São Bernardo do Campo

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Loghis Logística e Serviços, empresa fundada há 20 anos e focada em intralogística, armazenagem, transporte e facilities, inaugurou um novo centro logístico em São Bernardo do Campo (SP). A unidade está instalada em um condomínio logístico e ocupa três módulos de 2 mil m² cada, totalizando 6 mil m² de área de armazenagem. O espaço, inaugurado no final de 2016, possui 15 m de pé-direito e capacidade de piso de 3 toneladas por m². Ele foi desenhado especificamente para uma operação com a montadora Volkswagen. Além da armazenagem de peças de reposição, os trabalhos incluem ainda a avaliação dos itens. “Todo caminhão que é vendido vem com o sistema de garantia da fábrica. Quando esse caminhão vai fazer um reparo na concessionária de alguma peça

em garantia, essa peça obrigatoriamente tem que passar por uma logística reversa para um centro técnico, onde existe um corpo técnico. Isso faz parte do trabalho da Loghis, que analisa a peça e, a partir da análise, é imputado o débito para o fabricante do caminhão, para o fornecedor da peça ou para a concessionária”, explica Marcelo Tadeu dos Santos, sócio-diretor da Loghis. Dos 30 colaboradores que atuam no CD, 12 trabalham nessa etapa de avaliação das peças. “Além de estar perto da Volkswagen Anchieta, essa filial possui acesso muito fácil pela Rodovia dos Imigrantes, em uma região nobre de São Bernardo”, destaca Temer Saad, diretor de Novos Negócios da Loghis. “Dessa forma, geramos oportunidades de negócios com vários outros sistemistas, que é a nossa ideia: trabalhar como armazém geral para ou-

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Unidade está instalada em três módulos de um condomínio logístico, totalizando 6 mil m²

tras empresas no mesmo endereço, pois há possibilidade de ampliação do espaço. Pelo fato de estar muito próximo da Imigrantes, começamos a trabalhar também com operações de cross-docking para distribuição, pois conseguimos distribuir para São Paulo, ABC e também fazer operações de importação via Santos”, completa o executivo. Loghis: (12) 3631-8577

Correios serão responsáveis pela distribuição de medicamentos para o SUS Contrato prevê ainda operações com itens como equipamentos, hospitais móveis, geradores e alimentos

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s Correios firmaram um acordo com o Ministério da Saúde que prevê a distribuição de medicamentos para o Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o Brasil. O contrato foi assinado em dezembro pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, e pelo presidente dos Correios, Guilherme Campos, em Brasília. Com isso, o operador logístico passa a prestar os serviços de distribuição de insumos estratégicos de saúde, medicamentos e termolábeis, vacinas, soros, 18 - Revista Tecnologística - Janeiro/Fevereiro 2017

kits calamidade, equipamentos, hospitais de campanha, geradores, alimentos, entre outros. “Agradecemos a parceria com os Correios, tenho certeza de que teremos melhoria e economicidade na distribuição de medicamentos para o Brasil”, afirmou o ministro Barros. “Nós já participamos ativamente da vida do brasileiro na área de educação com muito sucesso. Agora teremos a oportunidade de também prestar serviços para

o sistema de saúde com a mesma qualidade”, destacou Campos, ressaltando que os Correios já prestam serviços como a distribuição de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e de livros didáticos em todo o território nacional, em parceria com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Correios: 0800 725-7282 Ministério da Saúde: (61) 3315-2425


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o final do ano passado, a MRS operou o maior trem de contêineres já formado pela companhia, com 100 TEUs, superando em 10 TEUs a marca anterior. A composição partiu do Tecon Santos, terminal de contêineres operado pela Santos Brasil no Porto de Santos (SP), e chegou a São José dos Campos (SP), no Vale do Paraíba. “Foi uma operação muito significativa e que abre muitas portas de desenvolvimento, tendo em vista que esta é uma rota com enorme potencial, que atende a uma região repleta de fábricas e centros de distribuição”, disse Carlos Coletti, analista da gerência de Pós-Venda de Industrializados. “A questão não é só o avanço operacional. Além da otimização, trens maiores também têm custos mais diluídos e, consequentemente, são mais eficientes do ponto de vista econômico. Isso é valor sendo gerado para a

MRS e para os clientes”, completa. Após a criação de serviços especializados, com grades fixas, o crescimento do transporte de contêineres tem sido da ordem de 30% ao ano. “Investimos continuamente em tecnologia de ponta para melhor atender nossos clientes e parceiros, como o maior trem da MRS. Recentemente, dobramos a produtividade de nossas operações na ferrovia com o uso de um recurso denominado Twin Lift, que proporciona o embarque e a descarga simultâneos de dois contêineres de 20 pés e, consequentemente, um atendimento em menor tempo”, analisa o diretor executivo de Operações Portuárias e Logísticas da Santos Brasil, Ricardo Molitzas. Diferentemente do que acontece com os granéis agrícolas, a participação da ferrovia na movimentação de contêineres em Santos ainda é baixa

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Trem de contêineres da MRS bate recorde de capacidade

(inferior a 2% do total movimentado no porto), o que dá a dimensão da oportunidade de negócio. Hoje, essas cargas circulam essencialmente em caminhões, sem as vantagens e benefícios do transporte ferroviário, como segurança, baixo custo e baixo impacto ambiental. MRS: (11) 3648-8402 Santos Brasil: (13) 2102-9000

Abol ingressa na Associação Latino-americana de Logística

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Associação Brasileira de Operadores Logísticos (Abol) passou a integrar a Associação Latino-americana de Logística (Alalog). O vínculo foi oficializado em 23 de novembro, por meio de um ofício assinado pelo presidente executivo da entidade, Juan Carlos Rodríguez Blanco, e encaminhado ao diretor executivo da Abol, Cesar Meireles. Na oportunidade, Blanco deu boas-vindas à mais nova integrante da entidade. “Estamos muito felizes pelo fato de a Abol agora fazer parte de nossa comunidade e certos de que tal união será extremamente benéfica a todos os envolvidos”. Para o presidente da Abol, Oswaldo Dias Castro Jr., a filiação da Alalog é um

feito de muita relevância para a associação, para o segmento e para o país. “Em menos de cinco anos de história da Abol logramos alcançar novos espaços institucionais, tornando-nos a única entidade brasileira a pertencer ao quadro da Alalog. Esse é mais um feito que comprova nosso compromisso de lutar incessantemente pelo desenvolvimento do setor, dado que iremos trocar experiências com nossos parceiros latino-americanos”. Com a entrada da entidade brasileira, a Alalog conta agora com dez membros, tendo em seu quadro associações da Argentina, da Bolívia, do México, do Peru, do Uruguai, da Venezuela e do Panamá. Na visão do diretor executivo da Abol, Cesar Meireles, a filiação é mais do

que oportuna. “A agenda é vasta e bastante profícua e iremos aproveitar para intercambiar questões relacionadas a boas práticas do setor, compreender as muitas realidades desses países no tocante ao segmento dos operadores logísticos, podendo estender essa relação com agências multilaterais, com os governos desses países, avançando em muitas frentes, como ações de compliance em todas as nações presentes na Alalog. Entendo que o associativismo para os operadores logísticos, com os hercúleos desafios que têm, é fundamental para o crescimento econômico e o desenvolvimento do setor”. Abol: (11) 3586-6109 Alalog: (+598) 2410-1121 Janeiro/Fevereiro 2017 - Revista Tecnologística - 19


MERCADO

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Favorita inaugura unidade em Goiânia Empresa já possui licenças para operar com medicamentos, medicamentos controlados e cosméticos

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Favorita Transportes inaugurou recentemente um novo centro de distribuição, localizado no município de Aparecida de Goiânia (GO). Situado em um condomínio fechado próximo à BR-153, no polo industrial da cidade, a nova unidade foi desenvolvida para ser o principal hub da empresa na Região Centro-Oeste, adequada para atender ao mercado farmacêutico. A estrutura opera na modalidade de cross-docking, com 6.900 m² e 24 docas, e apresenta capacidade para

movimentar até 500 toneladas de carga por dia, além de contar com uma área dedicada à armazenagem com capacidade para 2.000 posições-palete. O CD será responsável pela distribuição no estado de Goiás e pela expedição de cargas para o estado de São Paulo e para as regiões Centro-Oeste e Norte. A Favorita já possui as licenças da Anvisa para operações com medicamentos, medicamentos controlados e cosméticos, tanto para suas estruturas de São Paulo quanto para o novo CD

de Goiás. Segundo a própria empresa, trata-se de setores diferenciados, dadas a pulverização e a capilaridade dos pontos de venda, bem como os processos e controles de qualidade exigidos pelos laboratórios. Realizando um total de 80 mil entregas por mês, a Favorita atua nos segmentos de e-commerce, calçados, automotivo, de brinquedos, bens de consumo e, agora, fármacos e cosméticos. Favorita: (11) 3393-2100

DHL consolida distribuição da Sanofi em CD de Guarulhos Novo desenho logístico considera o uso de uma unidade exclusiva, com 36 mil m²

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DHL Supply Chain consolidou as operações logísticas de três divisões da Sanofi, uma das maiores empresas farmacêuticas do mundo, em um novo centro de distribuição em Guarulhos (SP). O projeto, concebido pela Sanofi em 2014, abrange os portfólios da Sanofi, Sanofi Pasteur e Medley no Brasil. Além da operação do novo CD dedicado, foram redesenhadas também as malhas de distribuição para todo o Brasil e para os processos de exportação. A estrutura receberá investimentos de 200 milhões de euros até 2020 e hoje é um dos maiores CDs da empresa globalmente, além de ser o maior operado pela DHL no Brasil na área da saúde. A cidade de Guarulhos foi escolhida devido à sua proximidade com as plantas industriais da Sanofi, de grandes centros consumidores e dos principais

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hubs logísticos do país, como o Aeroporto de Guarulhos e o Porto de Santos, além das principais estradas. “O objetivo desse projeto foi simplificar e potencializar as operações de armazenagem e a malha de distribuição da Sanofi no Brasil. Consolidar essas operações em um único CD possibilitou a captura de muitas sinergias e a racionalização de todo o processo”, analisa Javier Bilbao, presidente da DHL Supply Chain no Brasil. De acordo com Rodrigo Alponti, diretor de Supply Chain da Sanofi no Brasil, a unificação proporciona uma maior eficiência nas entregas dos produtos aos distribuidores e, consequentemente, aos pontos de venda e ao paciente. “Antes desse projeto, a Sanofi e a Medley tinham operações logísticas independentes, mas compartilhavam cerca de 70% dos clientes”, diz. Segundo ele, o projeto se encaixa

na estratégia global da empresa de fortalecer a presença nos mercados emergentes. Com 36 mil m² de área de armazenagem totalmente climatizada e com quase 50 mil posições-palete, o CD de Guarulhos aumentou a capacidade diária de expedição, com destaque para o atendimento dos processos de cadeia fria, garantindo rapidez, qualidade e segurança nas atividades. Segundo dados da Sanofi, a unificação da distribuição dos produtos diminuiu os custos operacionais em 30%. Além disso, a utilização de um software de pedidos, que ajusta e distribui os pedidos em caixas fechadas para seus clientes finais, reduziu em 35% a incidência de avarias nas embalagens. DHL: (19) 3206-2200 Sanofi: (11) 3759-6000


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fornecedora global de soluções para o supply chain HighJump anunciou uma nova aliança estratégica com a Otimis, sua representante no Brasil. O acordo prevê uma atuação conjunta nas estratégias de marketing, na pré-venda, na implantação e no suporte aos clientes de toda a América Latina. “A HighJump está fazendo um importante movimento estratégico na região e a equipe da Otimis não poderia estar mais entusiasmada com isso”, destaca o CEO da Otimis, Helcio Lenz. De acordo com as empresas, o WMS da HighJump registrou crescimento de dois dígitos em toda a região nos últi-

mos cinco anos. A flexibilidade do sistema permite às empresas criarem fluxos de trabalho eficientes com total adaptabilidade à operação. Os usuários têm a possibilidade de realizar mudanças no sistema sem a dependência do fornecedor, o que gera um custo total de propriedade menor. “Houve um aumento no nosso negócio na América Latina e a Otimis tornou-se cada vez mais vital para essa expansão”, analisa David Houser, vice-presidente sênior de Vendas Internacionais da HighJump. “A Otimis tem um histórico comprovado de atrair grandes e conceituados clientes no Brasil e trans-

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HighJump estabelece aliança com a Otimis para atender toda a América Latina

formá-los em usuários bem-sucedidos. Estamos ansiosos para expandir seus conhecimentos para clientes e potenciais clientes em toda a América Latina”. HighJump: 1 800 328-3271 Otimis: (47) 3036-7800


MERCADO

Columbia passa a atuar com peças de exportação da Ford na Bahia

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Columbia Nordeste passou a contar recentemente com uma nova operação dentro de seu complexo logístico situado no município de Simões Filho (BA). Trata-se de um espaço de 1.500 m² destinado ao recebimento, consolidação e expedição de peças da Ford para exportação. Os itens chegam de 20 fornecedores da Região Nordeste e são enviados para Venezuela, Índia, China, Tailândia, Rússia, México e Vietnã. Na unidade, a Columbia conta ainda com área de escritórios e docas virtuais para o depósito de contêineres. Esse é o primeiro centro de distribuição na Região Nordeste a usar um novo conceito de exportação de autopeças, em que todo o processo é feito dentro de uma área alfandegada, trazendo mais velocidade, controle e competitividade para a operação. A entrega é realizada diretamente no en-

treposto, de onde as exportações seguem para o Porto de Salvador ou, em casos urgentes, são enviadas pelo modal aéreo. Anteriormente, a operação de exportação era feita em um armazém externo, que operava como uma extensão do complexo de Camaçari. As principais mudanças em relação ao sistema anterior incluem a realização da operação externa dentro de área alfandegada e a otimização de embalagens de exportação, com padrão global. Outros ganhos com o novo espaço são mudanças

no controle diferenciado de inventário, retorno imediato ao fornecedor em caso de problemas na chegada do material e emissão de memorando de exportação para todas as peças. “A agilidade no recebimento e na expedição e o atendimento diferenciado aos clientes globais são vantagens do novo centro, que coloca a Ford Brasil nos padrões internacionais nesse tipo de operação”, analisa Emerson Miguel, supervisor dos Centros de Distribuição de Exportações da Ford. “Nossa missão é oferecer soluções de alto nível de complexidade e eficiência, agregando valor à cadeia de abastecimento de segmentos estratégicos para o país, entre os quais o automotivo”, completa Murillo Mello, diretor de Negócios da Columbia. Columbia Nordeste: (71) 2106-7200 Ford: 0800 703-3673

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Lockers InPost chegam ao Brasil

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InPost, empresa que atua no mercado de lockers para encomendas, lançou recentemente seus serviços no Rio de Janeiro e em São Paulo. Instalados em locais de grande circulação, como postos de gasolina, os lockers da InPost são automatizados e funcionam 24 ho22 - Revista Tecnologística - Janeiro/Fevereiro 2017

ras por dia, 7 dias por semana, para que o consumidor possa buscar sua encomenda no momento que for mais conveniente. A chamada compra Click & Collect (aquisição on-line com retirada física) deve oferecer às lojas de e-commerce uma opção de entrega mais barata, além de possibilitar a venda para pessoas que não possuem CEP ou moram em áreas onde não há possibilidade de entregas. De acordo com a InPost, na Europa 54% de todos os consumidores on-line utilizam a modalidade Click & Collect. O modelo de entrega via lockers apresenta vantagens não somente ao consumidor, mas também a quem vende e entrega. “A última milha é a parte mais cara do frete, chegando a até 70% do custo total. Enquanto uma equipe consegue entregar

menos de cem encomendas em domicílios, nos lockers é possível realizar mais de 700 entregas por dia”, diz Marco Antonio Beczkowski, sócio da InPost Brasil. Os lockers oferecem três tamanhos-padrão para as encomendas (P, M e G), que podem ser customizados para formatos específicos. “A partir de 2017 iniciaremos a produção nacional dos lockers e até o final do próximo ano esperamos ter 200 unidades em funcionamento, podendo receber mais de 14 mil encomendas por dia. Além do Rio de Janeiro e São Paulo, que juntas representam quase 50% do e-commerce do Brasil, buscaremos outras localidades com demanda para o produto”, completa Beczkowski. InPost: (19) 4062-8643


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incorporadora Golgi vai inaugurar, no primeiro semestre deste ano, o condomínio Golgi Duque de Caxias, localizado no município fluminense de mesmo nome. O empreendimento está situado próximo às principais rodovias brasileiras, ao centro do Rio de Janeiro e oferece acesso rápido aos grandes centros consumidores de São Paulo, Minas Gerais e da Região Sul do Brasil. O Golgi Duque de Caxias vai proporcionar uma logística privilegiada para a indústria de óleo e gás, devido à sua proximidade – apenas 18 km – com a Refinaria Duque de Caxias (Reduc), a segunda maior do Brasil em capacidade instalada de refino de petróleo e responsável por 80% da produção de lubrifi-

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m veículo especial passou a integrar recentemente a frota que trabalha a serviço do grupo varejista GPA. Trata-se de um caminhão movido a gás natural com autonomia para rodar até 400 Km. Este é primeiro caminhão híbrido a participar de uma operação de mais de 1.400 viagens diárias que abastecem 600 lojas do Extra, Pão de Açúcar, Minuto Pão de Açúcar e Minimercado Extra de todo o país. O veículo conta com defletores aerodinâmicos que reduzem a resistência do ar, pneus de borracha e sílica que diminuem o atrito com o solo, um controle eletrônico que avisa o motorista sobre a

cantes e pelo maior processamento de gás natural do país. Além disso, o empreendimento está a 45 km do Porto do Rio de Janeiro, a 68 km do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e a 70 km do Porto de Itaguaí. Construído em um terreno de 630 mil m², o empreendimento apresenta total flexibilidade para a armazenagem e a movimentação de cargas, com infraestrutura que pode ser customizada para atender diversos segmentos. Assim, o condomínio tem potencial para operar com outros setores da indústria, como químico, petroquímico, metalúrgico, plástico, mobiliário e têxtil. O Golgi Duque de Caxias foi projetado sob o conceito de sustentabilidade do Green Building Council e conta

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Golgi terá novo condomínio logístico em Duque de Caxias

com um padrão rigoroso de segurança 24 horas por dia, por meio de operação que inclui portaria com eclusas com garras de tigre, guarita blindada, circuito fechado de TV, sala de controle de segurança, perímetro monitorado com duplo cercamento e controle de acesso por biometria. Além da unidade Duque de Caxias, a Golgi – uma joint venture entre a Cadillac Fairview e a Autonomy Investimentos – possui o Golgi Seropédica, também no Rio de Janeiro, já em plena operação, com 32 mil m² disponíveis para locação imediata e uma área de 53 mil m² ocupada por uma operação de e-commerce. Golgi: (11) 3524-2500

GPA testa veículo a gás na distribuição de alimentos velocidade recomendada para economizar combustível, entre outras adaptações que o tornam mais produtivo e ecológico. As adaptações no motor podem reduzir em até 95% as emissões de material particulado e 20% de gás carbônico. “O modelo será monitorado em todas as suas viagens para que possamos avaliar em que situações ele se comporta melhor, explica Edison Sales Júnior, diretor de Logística do GPA. O veículo é bicombustível, funciona a gás natural e a diesel, mas as rotas serão montadas de modo que ele use apenas gás. O projeto de trazer um veículo movido a gás para a operação do grupo é uma iniciativa do GPA em parceria com a transportadora APK, com sede em Curitiba. De acordo com André Paulo Kuchnier, diretor da empresa, veículos movidos a gás apontam para o futuro e

devem se colocar na vanguarda da operação logística. “É possível oferecer um serviço de qualidade e comprometido com a preservação do planeta”, diz. A gestão do impacto ambiental é parte dos pilares da estratégia da companhia, com o objetivo de reduzir o impacto ambiental das suas atividades. Para aprimorar a gestão desse tema, o GPA estabeleceu uma Política Ambiental, em 2014, baseada nos Objetivos do Milênio das Nações Unidas, na Política Ambiental do Grupo Casino e nas Diretrizes de Sustentabilidade do GPA. Além disso, o grupo desenvolve seu inventário de emissões de carbono desde 2010, seguindo as especificações do Programa Brasileiro GHG Protocol. GPA: (11) 3886-0533 Janeiro/Fevereiro 2017 - Revista Tecnologística - 23


MERCADO

Baoli expande rede de representantes no Brasil

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Baoli, empresa fabricante e fornecedora de empilhadeiras que pertence ao grupo Kion, o mesmo das marcas Linde e Still, expandiu sua rede de atendimento pelo Brasil com a nomeação de 21 novos representantes. A empresa, que começou a atuar no fim de 2015, passou o ano de 2016 investindo no trabalho de expandir seu atendimento e a rede de representantes. “Foi um trabalho intenso, muita viagens por quase todo o Brasil. Com esse número, praticamente nomeamos dois representantes por mês”, conta Luís Antônio Gallo, gerente de Vendas da Baoli. Segundo ele, o trabalho resultou em um atendimento muito mais amplo para 2017. “Temos agora uma rede muito bem constituída, com ótimo respaldo para o atendimento final”, diz. Todos os

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Durante o ano de 2016 foram nomeados 21 novos representantes em vários estados

representantes passaram por treinamento técnico e comercial, que acontece em Indaiatuba, na sede do grupo, uma vez que o próprio representante é responsável por dar todo o suporte de pós-venda aos clientes. Dentro dos planos da empresa há a intenção de dar continuidade a essa expansão, fechando 2017 com cerca de 30 novos representantes. A Baoli produz dois equipamentos

no Brasil atualmente. A F25G é uma máquina contrabalançada a combustão, e a EP20 é uma transpaleteira elétrica. Além destes, a marca oferece um portfólio de produtos importados que têm de 1,8 até 10 toneladas de capacidade, quando se trata de combustão, e 1,8 até 3,5 t nas máquinas elétricas. “Trabalhamos no segmento econômico, então eu tenho um produto com extrema qualidade, porém mais barato. Baoli é um nome chinês, mas nossos produtos tem tecnologia alemã e são produzidos no Brasil, portanto temos facilidades como o Finame. A marca é totalmente voltada para o segmento economy, faixa de mercado que está crescendo muito no Brasil”, finaliza. Kion South America: (19) 3115-0600

Knapp conclui mudança para nova unidade

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Knapp Sudamérica, empresa especializada em tecnologia de automação para centros de distribuição e subsidiária da europeia Knapp AG, concluiu, no final de 2016, a mudança de suas operações para a nova unidade, localizada em São José dos Pinhais (PR). A planta foi inaugurada na segunda metade de 2015 e já estava operando com os colaboradores dos setores de Operação e Produção da empresa. Agora, com a construção de um mezanino para escritórios, as equipes Administrativa e Comercial, além de toda a diretoria da Knapp, passaram a trabalhar nas novas instalações. 24 - Revista Tecnologística - Janeiro/Fevereiro 2017

Mais moderna e pronta para suportar o crescimento da empresa, a unidade de 3.100 m² conta ainda com um laboratório de manutenção maior que o anterior e novas salas de reuniões. O prédio antigo, que também está localizado na cidade de São José dos Pinhais, foi desativado. As operações de produção desenvolvidas seguem o mesmo padrão da empresa na Europa. Com cerca de 170 projetos espalhados pelo Brasil e pelos demais países da América Latina, a Knapp Sudamérica foi criada em 1997 e é bastante forte no fornecimento de tecnologias para a intralogística de produ-

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Diretoria e equipes Administrativa e Comercial juntam-se às de Operação e Produção em novo prédio

tos fracionados, atendendo mercados como do e-commerce, de medicamentos, cosméticos, moda e general retail. Knapp: (11) 3323-1682



MERCADO

CROSS-DOCKING • Os membros da Associação dos Terminais Portuários Privados (ATP) aprovaram por unanimidade o novo conselho diretor da entidade para a gestão dos próximos três anos. Patrício Junior, presidente do Porto Itapoá (SC), assume a presidência da associação, tendo como vice-presidente Patrícia Lascosque, diretora-superintendente do Portocel (ES). O executivo é oficial da Marinha Mercante e possui experiência de mais de 30 anos no setor portuário e de navegação, em empresas nacionais e estrangeiras. Ele está no comando do Porto Itapoá desde 2010. Patrícia, por sua vez, é administradora de empresas e atua no setor portuário há mais de 20 anos. Está no Portocel desde 2004 e atua como diretora-superintendente desde 2012. Além da escolha dos dirigentes do conselho, foi aprovada também a nova composição do órgão deliberativo. Assumem as cadeiras as empresas Embraport, Porto Pontal, Cargill, Porto Sudeste, Transpetro, Portonave e Vale como titulares, tendo como suplentes as empresas Hermasa, Hidrovias do Brasil, Bunge, Cotegipe, Samarco, MRN, Thyssenkrupp CSA, Porto do Açu e VLI. (61) 3032-1931 • A Brudam, empresa especialista no desenvolvimento de software TMS 100% web na modalidade software as a service (SaaS) para transportadores de cargas que atuam nos modais aéreo e rodoviário, contratou um novo gerente de Projetos. Wagner Hernandez tem ampla experiência na estruturação de novos negócios em empresas de software. O executivo possui formação em Gestão de Tecnologia da Informação pela Universidade Estácio de Sá, Administração de Empresas pela Fa26 - Revista Tecnologística - Janeiro/Fevereiro 2017

culdade Metropolitana de Caieiras (Uniesp FMC) e pós-graduação em Engenharia Logística pela Faculdade Campo Limpo Paulista (Faccamp). (11) 4858-0865 • A Associação Brasileira de Operadores Logísticos (Abol) empossou seu novo conselho. Em substituição ao presidente Gennaro Oddone, diretor-presidente da Tegma, que ocupou a posição entre 2015 e 2016, assume Oswaldo Dias de Castro Jr., diretor-geral da Golden Cargo e um dos fundadores da associação. Além disso, Cesar Meireles foi empossado pela quarta vez consecutiva como diretor executivo. Foram eleitos, ainda, para presidente do Conselho Fiscal, Ricardo Molitzas, diretor executivo da Santos Brasil, e, para o Conselho de Ética, Celso Luchiari, presidente da Transportadora Americana. Já para as diretorias adjuntas de Assuntos Jurídicos e Regulatórios, de Desenvolvimento do Capital Humano e de Excelência Operacional e Inovação, foram reconduzidas, respectivamente, Adriana Franco, líder do departamento Jurídico do Grupo TPC, Elaine Ferreira, diretora de Recursos Humanos da FM Logistic, e Angelita Camargo, gerente de Contratos da ID Logistics. (11) 3586-6109 • A Everlog fortaleceu seu quadro de executivos com a contratação de dois profissionais. O novo diretor de Operações, Charles Cardoso, é graduado em Logística Empresarial e pós-graduado em Gestão de Projetos pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Possui 13 anos de experiência profissional no mercado de transportes atuando em empresas como Primesys e GKO Informática.

Sua carreira foi estabelecida em projetos de implantação de sistemas, com especialização em TMS para embarcadores de diversos segmentos de atuação. Carlos Lopes, por sua vez, assume a diretoria Financeira da Everlog. Graduado em Administração de Empresas e Contabilidade pela Universidade Católica de Santos (Unisantos), ele possui experiência de 16 anos em logística de suprimentos e transportes. Nos últimos oito anos atuou diretamente nas áreas de Consultoria e Gestão de Projetos de implantação de TMS e WMS em empresas como GKO Informática, Senior e Trust. (19) 3826-2122 • A Diagma Brasil, unidade da empresa de origem francesa que presta serviços de consultoria em logística e supply chain, passou a contar com um novo sócio. Eduardo Sanches é engenheiro de alimentos com duplo diploma, pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e pela École Nationale Supérieure d’Agronomie et des Industries Alimentaires (Ensaia), na França, além de contar com MBA em Administração de Empresas pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo (Eaesp), da Fundação Getulio Vargas (FGV). Sanches tem 15 anos de experiência profissional no supply chain e atuou em empresas multinacionais de grande porte, como Natura e Ingredion. O executivo desenvolveu sua carreira em posições de liderança nas áreas de Suprimentos, Planejamento, Qualidade e Desenvolvimento de Fornecedores. (11) 3141-0249 • A Ulma anunciou um novo diretor-geral para o Brasil e para a América Latina. Cesar Fracalanza


assume o cargo com a missão de fortalecer a atividade comercial da empresa, especializada no desenvolvimento de sistemas automatizados para movimentação e armazenagem nesses mercados. Fracalanza é engenheiro mecânico industrial especializado em Supply Chain Design pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos. O executivo possui ampla experiência profissional atuando na área Comercial de empresas como SDI do Brasil, Symmetry Electronics e Indústrias Villares. Sua bagagem inclui conhecimentos em vendas, na abertura de novos mercados e no desenvolvimento de negócios e soluções para a cadeia de suprimentos e segmentos como varejo, bens de consumo e automobilístico. (11) 3711-5940 • O Grupo Martins promoveu recentemente uma reestruturação organizacional ao reagrupar áreas e funções e contratar novos profissionais. Com isso, o comando operacional da empresa foi dividido em três áreas: o supervisor de importação Thiago Oliveira assumiu a gerência operacional de Importação. Oliveira fez carreira na Martins e já era responsável pelo atendimento de importantes contas. Ele é formado em Administração de Empresas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie com ênfase em Comércio Exterior. Marco Aurélio Augusto assume a gerência de Frete Internacional e Exportação. Com experiência de mais de 30 anos na área de agenciamento de carga, ele já trabalhou em empresas como Hamburg Süd, Atrade Forwarding e GlobeExpress. É formado em Administração de Empresas pela Universidade Santa Cecília

com ênfase em Comércio Exterior. Para gerenciar a recém-criada área Comercial, Michel Tabajuihanski juntou-se à equipe da Martins. Com passagem pela Intel, Supermicro, Starblock e Ranur, ele será responsável pela venda de todos os serviços relacionados ao Comércio Exterior, à Anvisa ao regime Ex-Tarifário, além dos serviços domésticos, de logística, armazenagem e distribuição. É formado em Ciências da Computação pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) e tem pós-graduação em Comércio Exterior pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários (Ibet). (34) 3218-1305 • O Grupo Quality, formado pela Quality Logística, Quality Armazenagem e Quality Facilities, contratou Ailton Baldi para ocupar o cargo de diretor Comercial. Formado em Administração de Empresas, Baldi se especializou em Marketing pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com mais de 35 anos de vivência nas áreas de Supply Chain e Logística, o executivo traz na bagagem a experiência adquirida em grandes corporações do setor, como o Grupo Philips, na DDF Logística, o Grupo Deutsche Post, na Danzas/DHL Logística, e o Grupo Luft, na Bomi Farma e na Luft Express. Dentre suas principais realizações estão resultados positivos no desenvolvimento de novos mercados e a fidelização de clientes de grande expressão, fatores que Baldi buscará na nova posição dentro do Grupo Quality. (11) 4583-4800 • A composição societária da Diálogo Logística passou a contar com um novo membro. O executivo Walter Bier assumiu a posição de

sócio-diretor ao lado de Ricardo Hoerde e Mariele de Franceschi. Administrador de empresas formado pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) e pós-graduado em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Bier possui ainda mestrado no International Executive Program da Kellogg School of Management Chicago e em International Business pela University of Southern California, ambas nos Estados Unidos. Com experiência profissional de 21 anos, o executivo passou por empresas como Bunge, Éffem, Sonae e RBS e, nos últimos três anos, ocupou o cargo de secretário de Comunicação do estado de Santa Catarina. (11) 4447-5329 • A Multilog divulgou recentemente que Valério Gomes Neto, o principal acionista da empresa, vai se concentrar na presidência do Conselho de Administração, que conta com outros acionistas, representantes da família e membros independentes. Além disso, Djalma Vilela assumiu a presidência do grupo a partir de 1º de janeiro de 2017. Vilela chegou à Multilog em 2013 para o cargo de diretor executivo. Ele tem mais de 20 anos de experiência na área de Logística, em empresas multinacionais e nacionais de grande porte. É formado em Administração de Empresas e possui MBAs em Gestão Estratégica de Organizações pela Fundação Getulio Vargas (FGV), Programa de Desenvolvimento de Dirigentes pela Fundação Dom Cabral (FDC) e Planejamento Logístico pelo Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). (47) 3341-5000 Janeiro/Fevereiro 2017 - Revista Tecnologística - 27


ENTREVISTA

Fotos: Moisés Nascimento

Obsessão por eficiência

Líder no mercado brasileiro de operações logísticas para a cadeia do frio, a Comfrio tem investido pesado para crescer ainda mais e a passos largos. Evandro Calanca, diretor executivo da companhia, fala sobre a aquisição da Stock Tech, a fusão das operações, os detalhes do plano de expansão para os próximos anos e a busca por operações cada vez mais eficientes mesmo diante dos desafios impostos pelo mercado brasileiro 28 - Revista Tecnologística - Janeiro/Fevereiro 2017

Revista Tecnologística – A Comfrio pertence à Aqua Capital, correto? Conte-nos um pouco mais a respeito da estrutura da companhia. Evandro Calanca – A Aqua é um fundo de private equity estabelecido no mercado brasileiro que consolida investidores. São cerca de 30 investidores europeus, americanos, argentinos e brasileiros também. Ela é sócia majoritária da Comfrio, tendo adquirido sua participação em 2011. A Comfrio era uma empresa familiar, do interior de São Paulo, e a Aqua

comprou uma parte da família do empresário fundador, José Francisco dos Santos. O fundo entrou no negócio, mas, inicialmente, manteve a gestão familiar, inserindo governança corporativa na estrutura da empresa. O negócio foi muito exitoso e, de 2011 a 2014, a Comfrio cresceu seis vezes. Foi uma parceria que deu muito certo, pois a família vinha com muito know-how, com muito conhecimento do negócio. Ela saiu em 2014, partindo para outros segmentos, como o agronegócio, mas


o time montado nessa gestão, em sua maioria, permanece na empresa. E permaneceu também o DNA dessa parceria entre a gestão familiar e o fundo de investimento. Então a Comfrio hoje tem um time com um conhecimento muito forte do setor em que atua. E essa é uma das principais marcas da companhia. Em 2014, o mesmo ano em que eu assumi a companhia, a norte-americana Agro Merchants também entrou no negócio. Trata-se de um sócio minoritário, um parceiro cuja estratégia é consolidar o mercado de frio em todo o mundo. Eles fizeram mais de 20 aquisições em países da Europa e também nos Estados Unidos, e entraram no mercado latino-americano por meio da Comfrio. E eles também têm um fundo de investimentos por trás, chamado Oaktree. Tecnologística – E, mais recentemente, a Stock Tech foi adquirida. Calanca – Exatamente. Isso aconteceu também em 2014. Satisfeita com toda essa história de investimentos, a Comfrio comprou a Stock Tech. Durante o ano de 2015 nós utilizamos o nome Comfrio-Stock Tech, até que ficasse definida qual seria a nova marca da empresa. Nós estudamos muito, durante uns seis meses, o que iríamos fazer: usar Comfrio, usar Stock Tech ou até mesmo adotar um terceiro nome. Mas nós decidimos por Comfrio, que é uma marca bastante forte, com muita identificação na cadeia do frio. O que fizemos foi um trabalho bastante grande de renovação e modernização da marca, com novo logo e nova identidade visual. A Comfrio sempre carregou a filosofia de ter inteligência nas soluções logísticas do segmento, especialmente no setor de alimentos. A opinião dos clientes também foi muito importante nessa decisão pela marca Comfrio. Além disso, nós discutimos

muito a visão e a missão da companhia. Tanto que nós matamos a visão e a missão. No lugar delas, decidimos ter um propósito. Simples assim (veja mais detalhes no box da página 28). Tecnologística – O que levou a Comfrio a optar por essa aquisição? Calanca – A grande concentração da empresa está na Região Sudeste, ainda que existam operações em outros lugares. E a Stock Tech possuía uma presença muito forte no Nordeste, em especial no Ceará. Além disso, ela trouxe uma atividade muito interessante para dentro das nossas operações, que é uma nova competência: a gestão de processos e mão de obra dentro de armazéns de terceiros. É o famoso in-house, que a Comfrio não fazia. Hoje nós operamos no armazém da Electrolux em Manaus e em dois armazéns – um na Bahia e outro em São Paulo – da J. Macedo, por exemplo. Temos também uma operação dentro da fábrica da Monsanto em Uberlândia (MG). E esse é um negócio muito importante, que nos traz muitas oportunidades, porque, com margens a cada dia mais apertadas, a indústria, por exemplo, busca esse tipo de operação cada vez mais. De 2015 para 2016 a logística in-house foi a área que mais cresceu, em cerca de 20%. Tecnologística – Vislumbrar as oportunidades que essa atividade oferece foi determinante para a aquisição da Stock Tech? Calanca – Na verdade não. Nós miramos na malha – e acertamos nisso –, mas também acertamos na logística in-house. Claro que nós sabíamos dessa competência da empresa e conhecíamos sua importância, mas hoje ela tem um valor muito maior do que pensávamos. E isso passou a fazer parte da nova estratégia de negócios da Comfrio.

Para 2017, a previsão é crescer de 15 a 20%, mas esse índice pode aumentar devido às expansões que a Comfrio tem em vista

Tecnologística – Como a companhia trabalhou para absorver o know-how das operações in-house, carregado pela Stock Tech? Calanca – Nós mantivemos as pessoas. Um conceito que eu tenho muito claro na minha carreira é que a empresa que adquire outra não tem que ser, necessariamente, aquela que se sobrepõe. Eu já participei de algumas aquisições, inclusive, em que quem se sobrepôs foi quem foi comprado. Até porque, quando você adquire uma companhia, você faz isso justamente porque ela tem coisas boas, e faz todo sentido mantê-las. A Aqua tem esse pensamento e eu também, por experiência profissional. Nós não compramos empresas ruins. Compramos empresas boas para que, com um pouco de governança, estrutura financeira e aplicação Janeiro/Fevereiro 2017 - Revista Tecnologística - 29


ENTREVISTA

de tecnologia, virem empresas excelentes. Esse conceito está por trás de todas as aquisições que a Aqua, como fundo de investimento, tem feito, e no caso da Stock Tech não foi diferente. Tecnologística – Até então a Comfrio crescia de maneira orgânica. A aquisição da Stock Tech foi uma estratégia inserida na empresa pela Aqua? Calanca – Sim. O fundo de investimento, na verdade, redobrou sua aposta de investir no segmento do frio aqui no Brasil adquirindo a Stock Tech também. A intenção era aumentar a abrangência da empresa e a consolidação nesse mercado. Nós somos a empresa líder do segmento, mas com uma representação de somente 7%. Então é bastante claro que existe muito espaço para crescer. Tecnologística – Esse é um dado curioso. A que se deve isso? Calanca – Estamos falando de um

setor permeado por empresas familiares, que faziam armazenagem, foram crescendo, ficando mais bem-sucedidas e viraram operadores logísticos. A questão é que os clientes se consolidaram profissionalmente, então existe uma necessidade de que o prestador de serviços siga o mesmo caminho. Até mesmo para poder atender grupos grandes, como uma JBS ou uma BRF, com um nível de serviço que corresponda apropriadamente às suas demandas. Então é preciso ter mais tecnologia, uma malha logística inteligente, transporte integrado e gestão das operações. Tecnologística – Podemos dizer que a maioria das empresas que trabalham com a logística frigorificada ainda permanecem com essa estrutura mais familiar? Calanca – Sim, em geral ainda existem muitas estruturas familiares, mas, depois dessa crise toda, as empresas perceberam que precisariam se profissionalizar para garantir a sobrevivência. A realidade é que a maioria dos operadores que atuam nesse mercado são pequenos, então ainda existe muito a se fazer do ponto de vista de governança, ou do ponto de vista financeiro, por exemplo. Nós podemos dizer que saímos na frente, mas isso não significa que nós podemos descansar. Na Comfrio, somos obcecados por eficiência e não podemos dormir, porque o mercado é muito dinâmico. Tecnologística – Pensando nisso, a Stock Tech estava então procurando um negócio nos moldes do que ocorreu? Calanca – Eles buscavam um parceiro estratégico. Na verdade já era um namoro antigo, como geralmente acontece com esse tipo de negócio. Desde o final de 2012, eu diria. As conversas foram amadurecendo e, em 2014, finalmente a negociação aconteceu. São duas empresas que entendem muito do mercado.

30 - Revista Tecnologística - Janeiro/Fevereiro 2017

Apesar de haver um fundo de investimentos por trás, nós nos vemos plenamente como um operador logístico. O fundo é um sócio, mas a companhia tem gestão independente. E a fusão pode ser considerada um ganha-ganha. Os acionistas da Stock Tech, que como eu já disse também era uma empresa familiar, ficaram no conselho até o final de 2016. Tecnologística – Essa foi uma negociação pontual ou novas aquisições fazem parte da estratégia da Comfrio? Calanca – Muito provavelmente nós não vamos investir em uma aquisição desse porte. O custo é alto e é um processo desgastante, mas a questão nem é essa. A questão é que agora nós já temos uma malha estabelecida, uma estrutura satisfatória. O que nós estamos buscando hoje é expandir nossas operações. E a Comfrio tem uma estrutura organizacional capaz de suportar esse crescimento. Mas, se vai ser por aquisição ou pela construção de novas unidades, é o mercado que vai dizer. Nós estamos observando tudo o que acontece e buscando as melhores alternativas. Tudo depende das oportunidades que aparecerem. Tecnologística – Quais são os próximos passos no plano de expansão da companhia? Calanca – Nós vislumbramos como estados com grandes oportunidades de crescimento o Rio de Janeiro, a Bahia e Pernambuco. São locais onde provavelmente, nos próximos dois anos, nós teremos operações, pois grandes clientes nossos querem ir para essas regiões. A verdade é que nós nunca vamos expandir para algum lugar sem ter um cliente. Essa é uma premissa da companhia que sempre funcionou. Estamos fechados com dois clientes para operações no Recife, onde teremos uma unidade provavelmente já neste primeiro semestre, e estamos fechando um acordo para entrar no mercado de


Salvador. Para o Rio de Janeiro, por sua vez, nós estamos começando a estudar as atividades também com dois grandes clientes, para entrarmos no mercado com uma operação diferenciada, com um padrão bastante elevado, que ainda não existe no Brasil. Estamos inclusive conversando muito com nossos acionistas nos Estados Unidos para trazer algo realmente de primeiro mundo. Eu ainda não posso dar mais detalhes, mas é algo mais para 2018, eu diria. É um projeto um pouco mais complexo, que demanda grandes investimentos. Tecnologística – A Comfrio mira em outros mercados da América Latina? Calanca – Isso não está nos nossos planos. Nosso investidor Agro Merchants tem operações logísticas no Chile e também um plano de expansão pela América Latina. Nós trocamos muitas figurinhas com esse operador logístico, chamado Icestar, mas mesmo em longo prazo nós estamos focados no Brasil. Ainda há muito mercado para a Comfrio crescer aqui. Nós acreditamos que esse setor ainda vai se consolidar bastante no país, portanto existem tantas oportunidades que nós não precisamos pensar em outros países, o que poderia até mesmo desviar nossa atenção.

Tecnologística – Quantas unidades a Comfrio possui atualmente? Calanca – Hoje são 20 unidades, que somam mais de 1 milhão de m³ de armazenagem, sendo que aproximadamente 20% disso é congelado, cerca de 60% do total é resfriado e o restante é seco. O principal segmento atendido pela empresa é o de alimentos e o segundo é o de bens de consumo. Nós fazemos, por exemplo, toda a logística de e-commerce da Electrolux para o Brasil inteiro, a partir do site de Pinhais (PR). Dentro do segmento de alimentos, que representa 80% dos nossos negócios, lidamos com todos os tipos de produtos que você puder imaginar, desde carnes até iogurtes. Nossos clientes são os gigantes desse mercado, produtores de proteínas como JBS, BRF, Aurora e Minerva. Tecnologística – Vocês possuem frota de transporte própria? Calanca – Na atividade de transporte nós realizamos a gestão completa somente na unidade de Food Service, que fica em Jarinu (SP). Esta é uma unidade de negócios em que nós

fazemos tudo, desde o planejamento da demanda para os clientes, passando pela armazenagem e o picking, até a gestão do transporte e a entrega. Nós utilizamos frota agregada e estamos, no momento, estudando alternativas de parcerias com algumas transportadoras especializadas na área. Tecnologística – Com quantos funcionários a empresa conta? Calanca – São 1.640 colaboradores. Na época da fusão com a Stock Tech, nós chegamos a 2.100 funcionários, mas hoje atingimos um nível de eficiência que nos permite fazer mais com menos pessoas. Tecnologística – Qual é a proporção entre colaboradores oriundos da Comfrio e da Stock Tech? Calanca – Quase meio a meio. Digamos que 60% são da Comfrio e 40% da Stock Tech. Eram duas empresas parecidas. Em termos de faturamento, por exemplo, as duas se equivaliam.

Junho/2010 - Revista Tecnologística - 31


ENTREVISTA

Tecnologística – Quais são os números da companhia e as perspectivas de crescimento com todos esses planos de expansão? Calanca – Em 2016 o faturamento da Comfrio foi de cerca de R$ 340 milhões. Para o acumulado de 2017, a previsão é crescer entre 15 e 20%, considerando a estrutura que nós temos hoje. Se levarmos em conta as expansões para Recife e Salvador, que são operações mais próximas de acontecer, podemos chegar a 25 ou 30% de crescimento. No Rio de Janeiro já é outra história, porque é possível que só com essa operação a companhia cresça cerca de 20%, pois trata-se de um projeto muito grande mesmo. O plano de médio prazo é dobrar a companhia até o final de 2018. Temos planos de longo prazo também, é claro, mas ultimamente está difícil acertar os planos de longo prazo no Brasil.

Nosso grande compromisso é que nós vamos continuar investindo, focados nessa meta até 2018. E as duas frentes que vão levar a companhia a esses resultados são essas expansões já previstas e também o fortalecimento de nossas atividades no agronegócio, especialmente com unidades diferenciadas, para atender sobretudo esse setor. Tecnologística – Como foi para a Comfrio passar por um momento de grandes mudanças justamente em um período em que o Brasil enfrentou uma crise bastante severa? Calanca – Nós passamos por uma experiência bem interessante, na verdade. O ano de 2015 foi marcado pelo processo de fusão da Comfrio e da Stock Tech, e nós fomos muito felizes nisso, pois ele foi muito agressivo em termos de captura de sinergias. Então a efici-

Propósito

M

otivada por todas as mudanças promovidas nos últimos anos, a Comfrio optou por inovar também em suas definições institucionais. Diferente da maioria das companhias, ela decidiu eliminar os tradicionais conceitos de missão e visão, substituindo por uma diretriz muito mais clara e direta. Assim, a Comfrio passou a atuar baseada em um propósito: garantir inteligência logística com qualidade superior para que o alimento chegue à mesa dos brasileiros com integridade absoluta. “O segmento de bens de consumo é muito importante para a Comfrio, mas o grande foco da companhia é fazer o alimento chegar às pessoas da maneira mais rápida e eficiente e com a mesma qualidade com que ele saiu da indústria”, explica Evandro Calanca. O executivo destaca que a frase

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que retrata o propósito da empresa está presente em todas as unidades da companhia. “É um propósito muito simples. O operador de máquina olha para ele todos os dias e segue aquilo. E é o que eu acredito, o que o fundo de investimento acredita e o que faz sentido para os nossos clientes”. O propósito estabelecido pela Comfrio é sustentado por cinco princípios: dedicação aos clientes, com relações duradouras baseadas em comprometimento e confiança; integridade, respeitando todas as políticas, diretrizes e legislações vigentes; resultados superiores, mantendo relações sustentáveis e gestão eficaz; valorização das pessoas, garantindo espaço para o desenvolvimento profissional e pessoal de seus colaboradores; e, claro, obsessão pela eficiência, buscando sempre os melhores resultados.

ência da companhia melhorou muito e isso permitiu que nós chegássemos a 2016 muito bem preparados. Claro que não foi um ano fácil, mas nós estávamos prontos para enfrentá-lo, e isso permitiu, inclusive, que os acionistas capitalizassem a companhia. Em um ano de dificuldades econômicas eles colocaram dinheiro justamente para financiar os projetos de expansão. Ao longo de 2016 foram investidos R$ 30 milhões em expansão, entre novas unidades, tecnologia, etc. E isso é um círculo virtuoso, porque gera eficiência, margens melhores e preços mais baixos para o cliente. Ao mesmo tempo, nós trabalhamos duro com os clientes para procurar prolongar os contratos. E isso nos permite ter mais acesso a capital. Nós fechamos uma parceria muito grande com a JBS em Bauru (SP), por exemplo, que foi nossa última unidade inaugurada. A crise foi dura, sem dúvidas. Nós passamos por algumas reestruturações de capital e tivemos muitas conversas com bancos, mas no final nós estamos saindo dela muito melhores do que entramos. Em 2016 nós quase duplicamos os lucros obtidos em 2015. Já o faturamento cresceu cerca de 20%. Tecnologística – Como você vê o momento de incertezas políticas e econômicas que o Brasil atravessa? Calanca – Agora eu até vejo com bons olhos, porque as mudanças que o atual governo tem feito são estruturantes, e isso fica. Um plano de contenção de despesas pelos próximos 20 anos, por exemplo, é um legado que fica. Eu posso dizer que sou um grande otimista quando falo do Brasil. É um país grande demais para dar errado. O que nós precisamos é de planos de longo prazo que beneficiem a economia de fato, superando os mandatos políticos. O governo está fazendo algumas mudanças que vão realmente mexer na estrutura do país para estabilizar as coisas, e isso nunca foi feito na história. E eu falo isso independentemente de partido políti-


co. Tudo isso dá mais segurança para as companhias investirem e contratarem mão de obra. Tecnologística – Como a Comfrio lida com a questão do alto custo energético no Brasil? Calanca – Esse é um supercusto, na verdade. É nosso segundo maior custo, depois apenas de mão de obra. Na Comfrio, nós atacamos isso com investimentos. Todos os nossos centros de distribuição novos são estruturas verdes, com lâmpadas LED e compressores mais eficientes, que precisam de menos energia para gerar o mesmo frio, por exemplo. Eu diria que a grande aposta nesse sentido é olhar para dentro do armazém, investindo para obter o máximo de eficiência energética possível. Além disso, nós trabalhamos com o mercado livre de energia, ao invés do mercado cativo, com um parceiro chamado Comerc. Então eventualmente aparecem boas oportunidades de preços na compra de energia. Acredito que hoje 50% das nossas unidades já estão no mercado livre de energia. Mas eu entendo que isso não é uma coisa fácil de se fazer no Brasil. Empresas

menores, familiares, com uma estrutura mais frágil, com certeza teriam muita dificuldade para ter acesso a esse tipo de benefício (leia mais a respeito do mercado livre de energia na reportagem “A plena carga”, publicada na edição 245 da Revista Tecnologística). Tecnologística – A Comfrio sempre foi uma empresa bastante ativa na Associação Brasileira da Indústria de Armazenagem Frigorificada (Abiaf). Você enxerga esse setor organizado o suficiente? Calanca – Sim, é um setor organizado. Existem questões bastante importantes que podem ser discutidas no âmbito das associações. Um exemplo é como lidar com a mão de obra temporária necessária em momentos de pico, como o Natal, em que o movimento aumenta consideravelmente. Isso nos afeta bastante e algum tipo de flexibilização nesse sentido ajudaria muito a gerar empregos. Há ainda a questão da regu-

lamentação da atividade do operador logístico. O setor tem mantido uma boa discussão com o atual governo, que tem permitido isso, o que é muito positivo. Mas eu ainda acho que as empresas deveriam promover mais discussões a respeito de produtividade, de eficiência. Poderia haver debates mais aprofundados nesse sentido, uma troca maior de experiências, talvez até com mercados como Estados Unidos e Europa. E não querendo copiar a experiência deles, até porque o Brasil é um mercado totalmente diferente, com suas particularidades. Mas é importante esse intercâmbio, até mesmo para trazer tecnologias diferentes para melhorar cada vez mais a eficiência das empresas, para que isso reflita nas operações e até no país de forma geral. Eu digo isso porque o Brasil ainda é muito ineficiente como um todo. Infelizmente, quando você foca no detalhe, encontra ineficiência por todos os lados. E eficiência é uma das obsessões na Comfrio. Esse é um dos principais itens dentro do nosso propósito. Acreditamos que sempre existem oportunidades para melhorar a eficiência. Comfrio: (11) 4016-7960


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LOCADORES DE EQUIPAMENTOS

Sob controle Crise econômica, margens de lucro cada vez mais restritas, clientes que demandam maior controle na aplicação dos ativos e redução nos custos operacionais. O que poderia ser motivo de preocupação para as empresas locadoras de equipamentos de movimentação tornou-se oportunidade de negócios, com a aplicação de sistemas de gerenciamento de frota. Assim, os players do setor estruturam suas ações, geram visibilidade nas atividades e disponibilizam aos locatários serviços eficazes de gestão 34 - Revista Tecnologística - Janeiro/Fevereiro 2017


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rio. Segundo um ficar e serão cada Simplesmente coletar vez mais utilizalevantamento da Bentivegna Condas para a melhodados não é mais sultoria Empresaria da performance rial, o mercado de no setor. “Elas essuficiente. Uma locação não apretão estabelecendo gestão efetiva analisa um novo padrão sentou crescimento em relação a node utilização dos com inteligência vos contratos. equipamentos, Além disso, os tornando-os mais as informações preços dos equipaeconômicos e mepara auxiliar nas mentos ou acomlhorando a utilizapanharam a inflação”, garante. Para tomadas de decisão ção ou, em muitos ele, a internet das casos, tiveram elecoisas será cada vação acima da inflação devido à vez mais útil e presente na gestão taxa de câmbio, gerando o repas- de equipamentos, permitindo às se dos custos. Isso estabeleceu um empresas que possuam inteligência novo patamar de preço de locação, obter melhores resultados, diferenfazendo com que, muitas vezes, temente do que acontece hoje, com o valor praticado cobrisse apenas a competição muitas vezes sendo a depreciação dos definida por aquele equipamentos, nos player que loca pelo casos de equipamenmenor preço. tos novos em contraA utilização da tectos de 36 meses, por nologia para coletar exemplo. Uma nova dados a respeito das prática também foi mais variadas nuances adotada nos casos de de uma operação já renovação de contranão é mais novidade to: a estratégia dos na logística há algum locadores foi oferecer tempo. Beneficiar-se descontos nos valores dessas vantagens torpraticados para ganou-se praticamente Bentivegna: menos de 5% do rantir a continuidade uma obrigação para total de máquinas disponíveis do contrato por mais qualquer transportapara locação conta com um período de 12 a dora, seja para acomsoluções tecnológicas 24 meses. panhar a movimenMas o cenário adverso também tação da carga ou até mesmo para gerou oportunidades, e mudanças saber detalhes a respeito dos seus significativas comportamentais, ge- veículos, permitindo programar parenciais e operacionais começaram radas para a realização de trabalhos a ser observadas tanto na prestação de manutenção, garantindo uma dos serviços dos locadores quanto operação ininterrupta ou, ao menas atividades diárias dos locatá- nos, otimizada ao máximo. Trata-se rios. E a aplicação de novas tecno- de interpretar as informações cologias de gestão e controle foi uma letadas, trabalhando-as da melhor delas. Segundo o diretor da con- maneira possível em prol de uma sultoria, Flávio Bentivegna, as fer- maior produtividade. “Não basta ramentas tecnológicas vieram para simplesmente aplicar rastreamento

O

mercado de locação de equipamentos de movimentação de materiais passa por uma fase de reajustes. São diversos os fatores que têm levado os players do setor a realizarem uma readequação em seus modelos de negócio e operacional. A tão falada crise econômica, que teima em afetar o desenvolvimento do país, também impactou diretamente o segmento. E o desempenho dessas empresas ao final do ano de 2016 ilustra muito bem esse cená-

Janeiro/Fevereiro 2017 - Revista Tecnologística - 35


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Indústria na vanguarda

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As companhias que atuam no setor de locação de equipamentos de movimentação já identificaram essa demanda dos locatários, conhecem as ferramentas tecnológicas disponíveis e estão cada vez mais atentas aos movimentos do mercado. A gerente de Locação da Still Brasil, Fabiana Souza Cinto, revela que a companhia sempre observa as necessidades dos clientes, como a expectativa em termos de redução de custo, melhorias operacionais e maior controle na aplicação dos ativos. Ela revela que a empresa sempre ofereceu esse tipo de tecnologia, uma vez que as má-

36 - Revista Tecnologística - Janeiro/Fevereiro 2017

quinas importadas já armazenamento, um vêm equipadas com de leitura de cartões um sistema chamamagnéticos, acelerôdo Fleet Manager. metro para coleta de Fabiana reconhece, dados de impactos, porém, que havia alleitor de corrente de gumas barreiras, pois bateria, antena e chia solução opera sob o cotes. Como opciosistema GPRS, que no nais, sirene e estrobo. Brasil é um tipo de O início do procestecnologia difícil de so consiste em, por ser aplicada. meio de um cartão, Para superar esse identificar o conduFabiana: clientes já exigem problema e tropicalitor, tornando a opea presença dos sistemas de zar a solução, há dois ração individualizada. gestão de frota anos teve início o dePara armazenar as insenvolvimento de um sistema de formações coletadas, cada equipamonitoramento de máquinas das mento é dotado de um chip. Já a marcas Still e Linde que atendesse transmissão das informações coleespecificamente ao mercado bra- tadas, destinadas ao banco de dados sileiro. Chamada de Datalogger, a da Still, é realizada por bluetooth solução é oferecida como um servi- ou por meio de redes Wi-Fi. Depois ço adicional para máquinas elétri- de consolidados, os dados são discas e a combustão. O conteúdo do ponibilizados em um ambiente web kit, que também pode ser aplicado para os clientes. em máquinas de outras marcas, é Entre as vantagens da aplicação composto por um dispositivo de da ferramenta estão o acesso controlado aos equipamentos, o bloqueio remoto de acesso, a função GPS, o registro de impactos sofridos pela máquina e a identificação do uso indevido das baterias tracionárias e do nível de utilização (ociosidade ou uso excessivo). Além disso, o sistema informa a respeito da necessidade de manutenções preventivas. Hoje, a Still disponibiliza 3 mil equipamentos para locação, entre máquinas elétricas e a combustão de 1,8 a 10 toneladas. De acordo com a gerente, desse total de máquinas cerca de 15% contam com as soluções de gestão de frota, seja o Fleet Manager ou o mais recente Datalogger. “Estamos utilizando como um período de testes. Começamos a apresentar as soluções para os clientes e a receptividade foi muito boa. Atualmente, teDivulgação

e telemetria para coletar os dados. É preciso analisar com inteligência e tomar medidas a fim de otimizar as operações”, afirma Bentivegna. Esta é, de maneira pura e simples, a definição da expressão business intelligence (BI).



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mos máquinas gebásicos de gestão de renciadas em quatro frota e de operador, grandes clientes”, tais como autorizadestaca. Em outros ção para o operador dois, revela, os tesusar o equipamento, tes foram concluídetecção de impacto dos. Após avaliar os e alertas, juntamente resultados, as duas com status do equiempresas, que locam pamento em tempo cada uma mais de 50 real. Já a Advantage equipamentos, soliprovê a capacidade de citaram a inclusão acompanhar a produdo Datalogger, que tividade do operador, Machado: a tendência é foi aplicado já no gerenciar a manutentermos cada vez mais dados em início deste ano. “As ção planejada e não tempo real e gestão remota soluções irão ajudar planejada e otimizar as companhias a otimizar suas ope- os recursos energéticos, incluinrações”, garante. do trocas de bateria e consumo de A Crown Equipment, que loca combustível, além dos recursos báequipamentos elétricos e a combus- sicos de gestão de frota. tão com capacidade de até 2.950 kg, De acordo com o executivo, o também disponibiliza ao mercado InfoLink ajuda os clientes a moniuma solução própria. Trata-se do torar e gerenciar o uso eficiente de InfoLink, sistema wireless de gestão sua frota de empilhadeiras e todas de frotas e operadores de empilha- as operações ao disponibilizar dadeiras que fornece dados acionáveis dos acionáveis por meio de painéis para ajudar os gestores de armazéns interativos e interface amigável, a maximizar a produtividade. Além com um conteúdo bastante rico, disso, a ferramenta auxilia a fabri- que permite aos gerentes de frota cante a conhecer a operação logísti- se concentrarem em oportunidaca do locatário. des reais e evitarem desperdício de Segundo gerente de Operações tempo decifrando os dados. da Crown Brasil, Augusto MachaAlém de ser compatível com do, a ferramenta, disponível por aqui desde 2013 e comercializada como um acessório, é flexível e se alinha às necessidades dos clientes, além de proporcionar diferentes caminhos para a otimização da frota de empilhadeiras, de acordo com planejamento financeiro e prioridades organizacionais. Sem revelar o tamanho da frota locável, o gerente diz que 90% dela está em operação, com 70% das unidades, do total do parque, embarcadas com o sistema de gerenciamento. São duas as plataformas de gestão. A Standard oferece às empresas um ponto de partida com recursos 38 - Revista Tecnologística - Janeiro/Fevereiro 2017

uma variedade de protocolos de criptografia de segurança, o InfoLink exige nome de usuário e senha para acesso aos dados. O acesso do operador de empilhadeira se dá via códigos de teclado ou cartões de identificação, e os gerentes controlam a autorização para cada indivíduo ou grupo. Para auxiliar os clientes, a Crown conta com um departamento responsável pela instalação do sistema nos equipamentos e pela prestação de suporte ao usuário. Na opinião de Machado, a evolução da movimentação de materiais vai além do aprimoramento contínuo da performance dos equipamentos fabricados, por isso a companhia busca inovar constantemente e colocar a tecnologia da informação a serviço da operação do cliente. “O InfoLink transforma amontoados de dados – obtidos em tempo real ou arquivados em históricos – em um conjunto de indicadores de performance organizado, priorizado, confiável e totalmente acionável. A tendência da tecnologia é termos cada vez mais velocidade de informação e gestão remota com dados em tempo real”, avalia.


Diferencial competitivo

xiliar na customização dos processos”. Além disso, destaca, a empresa conta com um call center dedicado ao atendimento dos clientes que utilizam a solução Gear. “Não interferimos na operação, esse não é nosso foco, mas monitoramos os dados e realizamos um follow-up para informar os desvios identificados”, afirma. Cortez ratifica, dizendo que a atenção da companhia também está voltada para a geração dos dados e a transmissão das informações no formato demandado pelos gestores de logística dos clientes. Os números comprovam a eficácia do trabalho realizado de forma integrada. De acordo com dados apurados pela própria Dinamik, a redução no custo com manutenção, por exemplo, chegou a 60%, enquanto o índice de quebra operacional caiu cerca de 90%. Já a disponibilidade do parque, que sem a tecnologia era de 90%, com o sistema Gear ficou acima de 95%. Cortez ressalta que o foco da companhia não é oferecer a commodity dos serviços de locação e ser apenas um rental de equipamentos visando o volume. “Nossa meta é agregar valor ao mercado de locação, que julgamos ser carente de sistemas de informação”, analisa. Hoffmann completa dizendo que a empresa transformou suas dificuldades quanto à segurança e à gestão de frota em oportunidades. “O mercado está aderindo às tecnologias em virtude da segurança e da redução de custos. Hoje, ainda acontecem muitos acidentes

A aplicação das novas tecnologias gera também mudanças comportamentais, com profissionais mais preocupados em trabalhar da melhor maneira possível

Mas desenvolver suas próprias tecnologias não é exclusividade dos grandes fabricantes de equipamentos. Na Dinamik, por exemplo, empresa de locação que possui um parque formado por 700 máquinas de diversas marcas, esse trabalho também foi realizado internamente. O diretor de Logística e Comercial, Claudio Cortez, informa que há dois anos a companhia focou as atividades de seu departamento de Tecnologia da Informação no desenvolvimento de uma solução própria. O resultado foi o Gear, comercializado como um acessório. Trata-se de um sistema de BI composto por um tablete aplicado nas máquinas para a conferência em tempo real do checklist eletrônico do equipamento e por um aparelho que capta todos os eventos operacionais realizados pela máquina e os converte em dados. Esses hardwares se conectam a um software, também de desenvolvimento próprio, que consolida as informações e as disponibiliza aos clientes. “Cerca de 50% do nosso parque de máquinas está dotado com o Gear e os equipamentos gerenciados já estão operando em dois clientes”, diz. O gestor Operacional da empresa, Márcio Hoffmann, salienta que a Dinamik não se resume a apenas fornecer a solução. “Trabalhamos junto aos clientes e auxiliamos na gestão das informações. Nosso trabalho consiste em marcar reuniões periódicas e ir às plantas para au-


LOCADORES DE EQUIPAMENTOS

no mercado. As ferramentas tecnológicas monitoram essas ocorrências, além de melhorar a performance dos equipamentos”.

Divulgação Dinamik

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quenas quantidades de Para atingir esses objetivos, a Trax máquinas. Seu diretor, Rental estabeleceu um contrato com Antônio Carlos Rubino, a Softrack, empresa que desenvolve conta que a empresa e aplica sistemas de suporte à gestão decidiu oferecer ferra- estratégica de frotas. A solução ofementas que auxiliem recida consiste, essencialmente, em na gestão da frota a fim dois equipamentos embarcados que Fornecedores de agregar mais serviços obtêm os dados da máquina, um resaos clientes. “Toma- ponsável por aspectos operacionais Companhias que mos a decisão de olhar e o outro relacionado à telemetria. atuam de forma mais a gestão da frota com a Vale lembrar que existe uma versão pulverizada, com pouutilização da tecnolo- da solução para máquinas elétricas cos equipamentos em gia, pois e outra para a comCortez: departamento de TI diferentes operações, h o j e bustão, desenvolvidas focado no desenvolvimento de também começam a q u a l com base nas condisoluções próprias adotar as novas tecnoq u e r ções operacionais e clilogias para gestão de frota. E quan- empresa de locação é máticas brasileiras. do investir na criação de sistemas um prestador de serviA ferramenta opepróprios não parece ser o melhor ço. O nível da concorracional é um discaminho, recorrer a um fornecedor rência aumentou, os play de checklist, que de tecnologia pode ser a solução. A preços estão abaixo da identifica o operador Trax Rental, por exemplo, que pos- realidade e essa iniciae verifica, por meio sui 320 equipamentos multimarcas tiva ajuda a fidelizar o de uma série de perpara locação, entre máquinas elétri- cliente, melhora sua guntas – estabelecida cas e a combustão de 1,8 a 45 tone- cesta de serviços e traz de forma distinta por Hoffmann: além de fornecer a ladas, apresenta como característica redução de custo na tecnologia, temos que auxiliar no cada uma das empresas atender a diversas empresas com pe- frota locada”, avalia. gerenciamento das informações –, se aquele profissional está autorizado a operar o equipamento. Além disso, as questões introduzidas no display averiguam se a máquina está mecanicamente em condições de utilização. Já o equipamento de telemetria computa a cada 15 segundos os dados estabelecidos referentes à operação, como quanto tempo a máquina ficou ligada, quanto passou efetivamente trabalhando, de que forma foi tracionada e de que forma foram utilizados os acessórios. Ele armazena os dados e os transmite via GPRS para o servidor da Softrack. Nesse banco de dados as informações de cada máquina são processadas e analisadas de forma automática e, posteriormente, disponibilizadas em um site para que os profissionais das empresas envolvidas no processo – locadores ou locatários – as analisem e tomem as melhores decisões. 40 - Revista Tecnologística - Janeiro/Fevereiro 2017


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Na Trax Rental, O benefício direto um potencial muito elevado. Ele os trabalhos consisem curto prazo e mais estima que no Brasil o número de tiram em selecionar visível é a economia máquinas disponíveis para locação dois clientes, um com de combustível, gera- seja de 150 mil unidades. Desse to12 máquinas e outro da por duas situações: tal, uma parcela de menos de 5% com sete, e em cada pela eficiência no uso conta com algum tipo de solução um deles implantar da máquina e pela re- aplicada, desde os equipamentos o sistema da Softrack dução potencial da mais básicos de telemetria. em um equipamento, Para Fernando Sobral, diretor da quantidade de máquipara realizar medinas empregadas. Se fo- Interlogis, consultoria especializações e depois mensurem levadas em conta, da em logística, a taxa de utilização rar e apresentar aos além dessas, todas as é baixa porque tudo ainda é muito clientes os resultaoutras variáveis, como recente. “Temos contato com locaRubino: oferecer soluções dos, as vantagens e os manutenção e otimi- dores de empilhadeiras, principalagregadas ajuda a fidelizar benefícios. “A ideia é zação do quadro de mente empresas médias e pequenas, o cliente que já neste início de funcionários, o uso da que nunca ouviram falar dessas tec2017 tenhamos um banco de dados tecnologia proporciona para o loca- nologias. E muitos dos que já ouviestruturado”, diz Rubino. O execu- tário uma redução média de 20% no ram pensam que as ferramentas irão tivo considera que os dados obti- custo com o parque de máquinas. O contribuir apenas para a reposição e dos serão benéficos para todos os payback também é um resultado de a troca de peças do parque de máenvolvidos no processo de locação. curto prazo. “Apenas o valor da lo- quinas locado”, relata. Esse conceito não está de todo “O locador poderá prever o custo cação, em um contrato de 36 meses, de manutenção, observar a opera- é pago em 18 meses”, calcula Bava- errado, se levados em conta os proção e minimizar os danos por má resco. O valor consolidado, claro, cessos de manutenção, principalmente para pequenos utilização, promovendo, por exem- depende do tamanho locadores. Em grandes plo, treinamentos de reciclagem de cada operação. locações existem mepara os operadores. Já o locatário Na opinião do dicânicos na planta do acompanhará de que forma sua fro- retor da Softrack, Ricliente, mas em peta está sendo utilizada e corrigirá cardo Raschiatore, quenas não, e muitas possíveis falhas e desvios”, afirma. a decisão de aplicar vezes o deslocamento A solução da Softrack está em- uma solução tecnolórealizado pelo mecâbarcada hoje em 450 máquinas gica desse tipo pode nico do locador até o de dez empresas diferentes, sendo partir tanto do locasite mostra-se inviáuma na Argentina. Desse volume dor quanto do locagerenciado, 70% são máquinas lo- tário, já que a meta vel. Com a aplicação cadas. “Trabalhando sobre dados, é de quem fornece as de tecnologias que proporcionam mais possível que as companhias envol- máquinas com a tecBavaresco: tecnologias visibilidade e intelividas nos processos identifiquem nologia é oferecer aplicadas tornam a operação gência à operação, o desvios, detalhem a operação e oti- qualidade nos servimais transparente envio de reparadores mizem o uso dos recursos. A tecno- ços, e a do locatário é logia torna a operação transparen- avaliar se os ativos contratados es- até o cliente pode ser realizado apete”, analisa o gerente Comercial da tão operando da forma estabelecida nas quando realmente necessário, o que diminui os custos. Softrack, Mário Bavaresco. Segun- no contrato. Além disso, as tecnologias tamdo o executivo, o resultado quanto Potencial bém ajudam – e por isso ainda soao nível de segurança do operador frem certa resistência – a identificar é incomensurável e, somente parO consultor Bentivegna afirma outro comportamento muito cotindo do princípio de que ninguém mais liga uma máquina sem estar que o setor de tecnologias volta- mum no mercado e que vem se moshabilitado, centenas de problemas das para o mercado de equipamen- trando cada vez mais equivocado: tos de movimentação apresenta a locação de um grande volume de já são evitados. Janeiro/Fevereiro 2017 - Revista Tecnologística - 41


Divulgação Softrack

LOCADORES DE EQUIPAMENTOS

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máquinas antigas, geralmente rea- de máquinas àquele realmente aplilizada a um custo inicial bem mais cado nas operações. atrativo quando comparada ao aluPara Raschiatore, ambos os comguel de equipamentos portamentos são derinovos. A aplicação de vados do desconheciinteligência de dados mento das vantagens escancara o quanto a da aplicação de ferraprática pode, na vermentas tecnológicas. dade, prejudicar os “O mercado ainda não negócios do locatáentende completamenrio, já que muitas vete as possibilidades que zes mostra que com isso traz para a gestão um número menor de da frota. Falta balizamáquinas novas há mento do que pode ser mais produtividade. feito e obtido”, resume. Esse é um dos O executivo salienta, Raschiatore: decisão de aplicar contudo, que para obter pontos cruciais, na uma solução pode vir tanto do opinião de Bentivegdados confiáveis com a locador quanto do locatário na, a ser observado. implementação de no“O locador acredita que aplicando vas tecnologias é preciso um período a tecnologia ele irá canibalizar seu de quatro a seis meses. “É um procesnegócio, já que em certas operações so gradativo de obtenção de variáveis haverá uma redução na quantidade que devem ser ajustadas”. de equipamentos fornecidos”, diz. Mudança de cultura Mas as barreiras também existem no outro elo da cadeia, pois ainda há Sejam desenvolvidos pela indúsno locatário a cultura de locar, pensando na disponibilidade imediata tria, pelo departamento de Tecnolodos ativos diante de manutenções gia da Informação dos locadores ou operacionais, um número superior adquiridos no mercado, os sistemas 42 - Revista Tecnologística - Janeiro/Fevereiro 2017

de gestão de frota se tornam a cada dia mais presentes no cotidiano do setor. E essa é uma realidade sem volta por diversos motivos. Segundo Bentivegna, muitos locatários já estão exigindo em seus processos de concorrência que os equipamentos sejam dotados de telemetria e soluções de gerenciamento. “Até então as avaliações de desempenho dos equipamentos eram empíricas, agora não mais”, define. Para Sobral, a empresa de locação que não implantar novas tecnologias começará a perder mercado. A afirmação dos consultores é comprovada no dia a dia dos negócios. Fabiana, da Still, diz que em 2016 os maiores BIDs de locação – acima de 50 máquinas – de que a companhia participou, cerca de sete, exigiram a presença de sistemas de gestão de frota. Alguns solicitaram que o valor do serviço já estivesse incluso no pacote de locação e outros que estivesse descrito à parte, a fim de saber seu custo. De acordo com a executiva, antes a empresa oferecia aos clientes análises por meio de KPIs e pontuava como estava sua performance dentro das operações. “Chegamos a um ponto em que isso e as visitas que realizávamos às plantas não eram suficientes. A tecnologia trouxe informações adicionais. O cliente quer saber se o equipamento locado está realmente sendo utilizado, se pode ser otimizado entre áreas, em que turno é mais utilizado, quer identificar a origem de falhas e o motivo de determinada ocorrência. Estamos caminhando para um processo que não tem como retroagir e uma tendência que irá se manter”, afirma. A mudança profissional, na opinião da gerente, acompanha a evolução da tecnologia e o novo cenário, com análises cada vez mais inteligentes baseadas em dados. “Será preciso


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um profissional predos profissionais. “As parado, que tenha pessoas precisam se conhecimentos em atualizar tecnologicalogística, para realimente, conhecer o que zar as análises e fazer cada solução oferece a aplicação de ações para poder interpretábaseadas nas informa-la e tirar dela seu meções geradas”, diz. lhor desempenho”, deHoffmann, da Difine. namik, vai além. Para Essa é a linha seguiele, a aplicação das da por Bavaresco, da soluções tecnológicas Softrack. Para ele, apeexige readequações sar de ser uma tecnoSobral: empresas que não operacionais. “O opelogia nova no mercado adotarem as novas tecnologias rador que trabalha de locação, os sistemas vão perder mercado sem monitoramento de gestão de frota são tende a se omitir quando há alguma ferramentas consultadas diariamente ocorrência. Mas quando é obrigado a pelo profissional moderno, utilizadas realizar o checklist no equipamento, pelo mecânico, passando pelo pessoe nisso está inclusa sua identificação, al de recursos humanos, até chegar ele se torna mais cuidadoso. O pro- ao diretor da empresa, que vai analifissional começa a se preocupar e se sar os dados para definir se loca mais previne para não gerar informações equipamentos, retira máquinas da que denigram sua performance na operação ou muda as características operação, pois ela é monitorada”, ex- dos ativos locados. plica. Já os gestores, pontua o execuHoffmann faz uma última aposta. tivo, têm a possibilidade de verificar a “A tendência é que as companhias operação a qualquer momento e isso relacionem as informações obtidas exige que sejam profissionais com por meio dessas soluções com os dedicação à análise das informações. seus sistemas gerenciais (ERP) e lo“Temos aqui uma mudança compor- gísticos (WMS e TMS). Além disso, tamental. Alguns gestores já reservam ao contrário do que acontece hoje, um período do dia apenas para verifi- com o sistema de gestão sendo ainda car os dados. Em certas companhias, um diferencial e um serviço cobrahá profissionais dedicados à análise do à parte, em médio prazo acredito das informações geradas pela solução que os locadores passarão a oferecer de gestão de frota”, relata. seu parque de máquinas com o serPara Rubino, da Trax Rental, as viço incluso e compondo o valor de tecnologias já mudaram o mercado, locação”, finaliza. pois os níveis de controle são muito mais apurados do que no passado, e Fábio Penteado as tecnologias de gestão de frota são ferramentas poderosas na adminisBentivegna Consultoria Empresarial: tração dos negócios. “Antigamen(11) 95328-6888 te o gestor de frota era guiado pelo Dinamik: (41) 3381-2300 achismo. Hoje isso já não é mais viInterlogis: (11) 3862-5670 ável. Atualmente, tomamos decisões Softrack: (19) 2517-0215 baseados em informações”, diz. E Still: (11) 4066-8157 o diretor também destaca a necesTrax Rental: (11) 4468-7777 sidade de uma mudança no perfil


LOCADORES DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO

Matriz

Filiais

0

N

100

Agrícola, alimentício, automotivo e de autopeças, bancário e bebidas

10

15%

Campinas (SP)

NF

Aesa Empilhadeiras (11) 3488-1466 aesa@aesaempilhadeiras.com.br www.aesaempilhadeiras.com.br

65 anos

200

3

N

150

Automotivo e de autopeças, bebidas, cargas de projeto, construção civil e máquinas e motores

NF

25%

Santo André (SP)

NF

Alphaquip Máquinas e Equipamentos (11) 4163-3322 comercial@alphaquip.com.br www.alphaquip.com.br

30 anos

60

2

S

90

NF

5%

Barueri (SP)

Barueri (SP)

Bauko Movimentação (11) 3693-9339 baukoequip.comercial@bauko.com.br www.baukomovimentacao.com.br

25 anos

840

2

N

36

156

20%

Osasco (SP)

Tanguá (RJ), Taubaté (SP) e Salvador (BA)

Braslift Equipamentos e Logística (41) 3015-3822 brasilift@brasilift.com.br www.brasilift.com.br

17 anos

90

1

S

120

29,5

10%

Curitiba (PR)

NF

Brasmaq Portuária (47) 3348-2416 vendas@brasmaqportuaria.com.br www.brasmaqportuaria.com.br

13 anos

42

0

N

11

28%

Itajaí (SC)

Itajaí (SC)

BSM Engenharia (21) 3452-9452 comercial@bsm.com.br www.bsm.com.br

43 anos

500

NF

S

NF

Construção civil, metalúrgico e siderúrgico, minerador, óleo e gás, químico e petroquímico e de energia eólica

NF

NF

Rio de Janeiro (RJ)

Rio das Ostras (RJ)

BYG Transequip Ind. e Com. de Empilhadeiras (11) 3583-1312 byg@byg.com.br www.byg.com.br

38 anos

100

2

N

1.200

Alimentício, automotivo e de autopeças, fármacos, metalúrgico e siderúrgico, têxtil e varejista

NF

30%

Cajamar (SP)

Recife (PE)

CAM System Empilhadeiras (19) 3849-7606 zecaferreira@camsystem.com.br www.camsystemempilhadeiras.com.br

16 anos

21

1

N

325

Alimentício, automotivo e de autopeças, bebidas, calçadista e cimenteiro

NF

NF

Valinhos (SP)

NF

Carvalhão - Transportes Carvalho (21) 2775-1712 comercial@carvalho.com.br www.carvalho.com.br

56 anos

272

2

S

200 Fármacos, metalúrgico

36

5%

NF

NF

Coparts Empilhadeiras (11) 2633-4000 carlos@coparts.com.br www.coparts.com.br

32 anos

30

NF

NF

São Paulo (SP)

São José dos Campos (SP)

Alimentício, automotivo e de autopeças, bebidas, construção civil e cosméticos Alimentício, bebidas, cosméticos, eletrônicos e eletrodomésticos, manufatura e máquinas e motores Agrícola, alimentício, automotivo e de autopeças, bebidas e cargas de projeto

2.078 Máquinas e motores, partes e peças e portuário

Crescimento da receita de 2015 para 2016

N° de clientes

35

Receita bruta anual (em milhões de R$)

Certificações

20 anos

Principais setores atendidos

N° de engenheiros de projeto

ABC Empilhadeiras (19) 3201-1000 vendas@abcempilhadeiras.com www.abcempilhadeiras.com

Empresa Telefone E-mail Site

Tempo de mercado

N° de funcionários diretos

Localização das unidades

e siderúrgico, óleo e gás, químico e petroquímico e telecomunicações

(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) - Sim; (N) - Não

44 - Revista Tecnologística - Janeiro/Fevereiro 2017

0

N

200

Aeroespacial, alimentício, automotivo e de autopeças, cimenteiro e construção civil

Algumas empresas consideram dados de todo o grupo


Tecnologias empregadas

Serviços oferecidos

Empilhadeiras a combustão

Empilhadeiras elétricas

Empilhadeiras trilaterais

Transpaleteiras

Rebocadores

Selecionadoras de pedidos

Gruas, guindastes e plataformas

Outros equipamentos

Capacidade máxima (t)

Locação com operador

Locação de mão de obra

Projetos de engenharia

Suporte

Gestão de frota

Análise de desempenho

Telemetria

NF

400

100

250

0

30

0

10

10

NF

16

4 anos

N

N

N

S

S

N

S

Sudeste

Clark, Still, Crown, Linde e BT

1.900

800

550

3

120

350

25

2

50

40

5 anos

N

N

N

S

S

S

S

Sudeste

Clark e Paletrans

NF

238

216

0

96

1

2

2

NF

NF

4 anos

N

N

S

S

N

N

N

Todo o território nacional

Toyota

3.840

6

300

15

10

10

NF

7

8 anos

S

S

S

S

S

S

S

Centro-Oeste e Sul

TCM, Toyota, BT, Hyster, Still e Clark

577

147

122

NF

206

1

NF

1

NF

7

NF

N

S

N

S

S

S

N

Todo o território nacional

Kalmar, Terex, CVS Ferrari, Fantuzzi e Linde

75

73

2

0

0

0

0

0

0

45

6 anos

S

S

N

S

N

N

N

Todo o território nacional

NF

600

130

20

0

0

0

0

120

320

600

7 anos

S

N

S

S

S

N

S

Todo o território nacional

BYG

NF

NF

NF

NF

15.000

NF

NF

NF

NF

2,6

5 anos

N

N

N

S

N

N

N

Sudeste

Nissan, Still, Linde, Yale e Hyster

89

45

33

NF

11

NF

NF

NF

NF

4

5 anos

N

N

S

S

S

S

S

Sudeste

NF

248

54

4

NF

8

NF

NF

30

140

300

8 anos

S

S

S

S

S

S

S

Sudeste

Manitou e Paletrans

120

80

40

0

50

0

0

0

2

25

3 anos

S

N

N

S

N

N

N

2.450 1.050

Média de idade

Total de máquinas

Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul

Regiões atendidas

Marcas

Frota

Janeiro/Fevereiro 2017 - Revista Tecnologística - 45


LOCADORES DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO

NF

N

NF

Dafonte Veículos e Tratores (81) 3087-0266 dafonte@dafonte.com.br www.dafonte.com.br

38 anos

101

0

Dinamica Equipamentos de Construção e Representações (69) 3535-5712 giovanna@dinamicaequip.com.br www.dinamicaequipamentos.com.br

20 anos

54

Dinamik Rental (41) 3381-2300 contato@dinamik.com.br www.dinamik.com.br

3 anos

Eletrofran Comércio e Serviços (11) 3858-8132 eletrofran@eletrofran.com.br www.eletrofran.com.br

Matriz

Filiais

Crescimento da receita de 2015 para 2016

N° de clientes

115

Receita bruta anual (em milhões de R$)

Certificações

5 anos

Principais setores atendidos

N° de engenheiros de projeto

Crown Lift Trucks do Brasil (11) 4585-4040 brasil@crown.com www.crown.com

Empresa Telefone E-mail Site

Tempo de mercado

N° de funcionários diretos

Localização das unidades

Alimentício, automotivo e de autopeças, cosméticos, fármacos, varejista e operadores logísticos

NF

NF

Jundiaí (SP)

NF

S

3.000 Agrícola, automotivo e

60

-10%

NF

NF

0

N

5.000 Agrícola, construção

33

4%

Ariquemes (RO)

Porto Velho (RO) e Rio Branco (AC)

80

4

N

23

Alimentício, automotivo e de autopeças, máquinas e motores, partes e peças e químico e petroquímico

16

38%

São José dos Pinhais (PR)

NF

24 anos

36

0

N

260 Alimentício, automotivo

NF

NF

São Paulo (SP)

NF

Elson Comercial de Peças e Máquinas (27) 3328-4711 elsonmaquinas@elsoncomercial.com.br www.elsoncomercial.com.br

23 anos

11

1

N

2,3

0%

Serra (ES)

NF

Empilhadeiras Catarinense (47) 3346-1100 marketing@empilhadeirascatarinense.com.br www.empilhadeirascatarinense.com

NF

NF

NF

N

NF Alimentício, automotivo

NF

NF

Itajaí (SC)

NF

Empilhamaq Manutenção, Peças e Locação de Empilhadeiras (12) 3916-3322 empilhamaq@hotmail.com

22 anos

6

NF

N

NF Alimentício, automotivo

NF

10%

São José dos Campos (SP)

NF

Empitec Comercial (47) 3368-7075 vendas@empitec.com.br www.empitec.com.br

16 anos

14

NF

N

67

Alimentício, bebidas, cosméticos, fármacos e papel e celulose

NF

NF

Itapema (SC)

NF

Entec Longhi (92) 3647-2000 contato@grupoentec.com.br www.grupoentec.com.br

37 anos

152

2

S

305

Agrícola, cargas de projeto, construção civil e partes e peças

39

34%

Manaus (AM)

Manaus (AM)

Eurolift Comércio Serviços Importação 10 anos e Exportação de Máquinas (71) 3621-4082 ricardobarros@eurolift.com.br www.eurolift.com.br

23

2

N

20 Alimentício, automotivo

NF

59%

Camaçari (BA)

NF

(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) - Sim; (N) - Não

46 - Revista Tecnologística - Janeiro/Fevereiro 2017

de autopeças, construção civil, máquinas e motores, papel e celulose e sucroalcooleiro civil, madeireiro e de produtos florestais, máquinas e motores, minerador e psicultura

e de autopeças, cosméticos, eletrônicos e eletrodomésticos e materiais promocionais

1.347 Agrícola, alimentício, bebidas, calçadista e cargas de projeto

e de autopeças, cargas de projeto, cimenteiro, construção civil e logístico

e de autopeças, bebidas, construção civil e madeireiro e de produtos florestais

e de autopeças, eletrônicos e eletrodomésticos, metalúrgico e siderúrgico, varejista e operadores logísticos

Algumas empresas consideram dados de todo o grupo


Tecnologias empregadas

Serviços oferecidos

Empilhadeiras a combustão

Empilhadeiras elétricas

Empilhadeiras trilaterais

Transpaleteiras

Rebocadores

Selecionadoras de pedidos

Gruas, guindastes e plataformas

Outros equipamentos

Capacidade máxima (t)

Locação com operador

Locação de mão de obra

Projetos de engenharia

Suporte

Gestão de frota

Análise de desempenho

Telemetria

Crown

NF

NF

NF

NF

NF

NF

NF

NF

NF

4,5

3 anos

N

N

N

S

S

S

N

Nordeste

Massey Ferguson, Clark, Ausa, Mustang e Yanmar

30

22

NF

NF

NF

NF

NF

NF

8

8

3 anos

S

N

N

S

S

S

S

Norte

Volvo, Clark, SDLG e Metso

NF

1

NF

NF

NF

NF

NF

NF

NF

NF

NF

S

N

N

N

N

S

N

Todo o território nacional

NF

750

110

350

NF

80

180

3

5

22

45

3 anos

S

S

S

S

S

S

S

Sudeste

Toyota, Hyster e Still

441

220

180

0

40

0

0

1

NF

7

5 anos

N

N

N

S

N

N

N

Nordeste e Sudeste

Hyster e Toyota

52

50

2

NF

NF

NF

NF

NF

NF

10

4 anos

S

N

N

S

S

N

N

Sudeste e Sul

NF

60

26

10

NF

4

NF

NF

20

NF

10

3 anos

S

N

N

S

N

S

S

Sudeste

Hyster, Yale, Toyota e Clark

NF

NF

NF

NF

NF

NF

NF

NF

NF

7

10 anos

S

N

N

S

N

N

N

Sul

Paletrans, Baoli, Yale e Hyster

135

16

96

1

18

1

3

NF

NF

10

3 anos

N

N

N

S

N

N

N

Norte

Yale, JCB, Genie e FG Wilson

152

72

65

3

NF

NF

NF

12

NF

NF

NF

S

N

N

S

N

N

N

Nordeste

Linde e Still

50

25

15

0

5

5

0

0

0

7

5 anos

N

N

S

S

S

S

S

Média de idade

Total de máquinas

Nordeste, Sudeste e Sul

Regiões atendidas

Marcas

Frota

Janeiro/Fevereiro 2017 - Revista Tecnologística - 47


LOCADORES DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO

Agrícola, alimentício, automotivo e de autopeças, bebidas, cimenteiro e combustíveis

23,8

7,78%

Rio de Janeiro (RJ)

Serra (ES)

Grupo Moviminas (34) 3232-1410 matriz@moviminas.com.br www.moviminas.com.br

20 anos

50

1

S

250

Agrícola, alimentício, bebidas, construção civil e madereiro e de produtos florestais

10

10%

Uberlândia (MG)

Aparecida de Goiânia (GO), Brasília (DF), Campo Grande (MT) e Várzea Grande (MT)

HFC Equipamentos Hidráulicos (11) 4178-5440 cristina@hfcempilhadeiras.com.br www.hfcempilhadeiras.com.br

16 anos

16

0

N

NF

2,3

15%

São Bernardo do Campo (SP)

São Bernardo do Campo (SP)

Irmãos Martini (24) 3323-2885 comercial@irmaosmartini.com.br www.irmaosmartini.com.br

15 anos

13

1

N

138

NF

14%

Rio de Janeiro (RJ)

Rio de Janeiro (RJ)

Ittnex Empilhadeiras (41) 3077-7008 ittnex@ittnex.com.br www.ittnex.com.br

12 anos

7

0

N

40

1,4

8%

Curitiba (PR)

São Paulo (SP)

JM Empilhadeiras (14) 3262-1130 jm.comercial@jmempilhadeiras.com.br www.jmempilhadeiras.com.br

30 anos

390

NF

S

95 madeireiro e de produtos

34

8%

Agudos (SP)

Cuiabá (MT)

JSL (11) 2377-7000 comunicacao@jsl.com.br www.jsl.com.br

60 24.000 anos

NF

S

350

6,5 bilhões

2%

São Paulo (SP)

NF

Jungheinrich Empilhadeiras (11) 3511-6295 contato@jungheinrich.com.br www.tudosobrelogistica.com.br

65 13.962 anos

NF

S

NF Alimentício, automotivo

NF

NF

NF

NF

Kion South America (11) 4066-8100 comercial@still.com.br www.br.kiongroup.com

52 anos

455

16

N

NF

Aeroespacial, agrícola, alimentício, automotivo e de autopeças e bebidas

NF

5%

NF

NF

Kway Logística (21) 3325-6125 kway@kway.com.br www.kway.com.br

25 anos

75

NF

N

20

Alimentício, bebidas, minerador, varejista e construção civil

12

15%

Rio de Janeiro (RJ)

NF

L. Amorim Locação de Equipamentos (71) 3394-1477 amorim@lamorim.com www.lamorim.com

28 anos

200

1

S

320

Agrícola, alimentício, automotivo e de autopeças, bebidas, combustíveis e papel e celulose

28

0,16%

Simões Filho (BA)

NF

Automotivo e de autopeças, bebidas, máquinas e motores, metalúrgico e siderúrgico e papel e celulose Alimentício, automotivo e de autopeças, bebidas, cargas de projeto, fármacos Automotivo e de autopeças, madeireiro e de produtos florestais, metalúrgico e siderúrgico, óleo e gás e químico e petroquímico Alimentício, bebidas,

Filiais

600

Matriz

N

Crescimento da receita de 2015 para 2016

N° de clientes

NF

Receita bruta anual (em milhões de R$)

Certificações

103

Principais setores atendidos

N° de engenheiros de projeto

Fimatec Comércio e Representações 26 (21) 3284-7000 anos fimatec@fimatec-empilhadeiras.com.br www.fimatec-empilhadeiras.com.br

Empresa Telefone E-mail Site

Tempo de mercado

N° de funcionários diretos

Localização das unidades

florestais, metalúrgico e siderúrgico e sucroalcooleiro

(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) - Sim; (N) - Não

48 - Revista Tecnologística - Janeiro/Fevereiro 2017

Agrícola, automotivo e de autopeças, food service, minerador e sucroalcooleiro

e de autopeças, bebidas, cargas de projeto e construção civil

Algumas empresas consideram dados de todo o grupo


Tecnologias empregadas

Serviços oferecidos

Marcas

Total de máquinas

Empilhadeiras a combustão

Empilhadeiras elétricas

Empilhadeiras trilaterais

Transpaleteiras

Rebocadores

Selecionadoras de pedidos

Gruas, guindastes e plataformas

Outros equipamentos

Capacidade máxima (t)

Locação com operador

Locação de mão de obra

Projetos de engenharia

Suporte

Gestão de frota

Análise de desempenho

Telemetria

Sudeste

Linde e Still

471

103

244

0

76

0

0

48

NF

45

6 anos

S

S

N

S

S

S

N

Centro-Oeste

Linde e Still

250

150

50

0

45

0

0

5

0

10

5 anos

S

N

S

S

S

N

S

Todo o território nacional

Hyster, Yale, TRW, Clark e Toyota

60

NF

NF

NF

NF

NF

NF

NF

NF

7,5

3 anos

N

S

N

S

N

N

N

Sudeste

Linde e Still

114

46

40

0

16

12

0

0

0

3

3 anos

N

N

N

S

N

N

N

Sudeste e Sul

Hyster, Yale, Hangcha e Heli

43

36

7

NF

NF

NF

NF

NF

NF

7

6 anos

S

N

N

S

N

N

N

Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul

Linde e Still

1.010

700

250

NF

50

NF

NF

10

NF

8.000

4 anos

S

S

S

S

S

S

S

Todo o território nacional

JSL, CS Brasil e Movida

NF

NF

NF

NF

NF

NF

NF

NF

NF

40

3 anos

S

S

S

N

S

N

S

Todo o território nacional

Jungheinrich

NF

NF

NF

NF

NF

NF

NF

NF

NF

25

4 anos

S

S

S

S

S

S

S

Todo o território nacional

Linde e Still

3.034

966

996

0

906

151

15

NF

NF

80

2,5 anos

N

N

S

S

S

S

S

Todo o território nacional

Kway

45

15

20

NF

5

NF

NF

5

NF

30

4 anos

S

S

N

S

S

S

S

Nordeste e Norte

Hyster, Toyota, Still, Clark e Yale

1.665

1.142

165

NF

177

33

NF

148

NF

45

8 anos

N

N

N

N

S

S

S

Média de idade

Regiões atendidas

Frota

Janeiro/Fevereiro 2017 - Revista Tecnologística - 49


LOCADORES DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO

Matriz

Filiais

3

S

210

Agrícola, alimentício, automotivo e de autopeças, construção civil, higiene e limpeza e têxtil

12

15%

Porto Alegre (RS)

NF

Levantacarga Loc. de Empilhadeiras (11) 3229-0699 nildo.levantacarga@uol.com.br www.levantacarga.com.br

NF

6

NF

N

35

Atacadista, automotivo e de autopeças, bebidas, cargas de projeto, construção civil e máquinas e motores

NF

NF

São Paulo (SP)

NF

Lifttech Comércio de Empilhadeiras (11) 5061-3551 lifttech@lifttech.com.br www.lifttech.com.br

16 anos

12

1

N

30

Agrícola, alimentício, automotivo e de autopeças, cosméticos e higiene e limpeza

1,2

10%

São Paulo (SP)

NF

Lintec Equipamentos (54) 3238-8058 enegrini@agrale.com.br www.lintecmotores.com.br

5 anos

15

2

N

300

Agrícola, alimentício, automotivo e de autopeças, madeireiro e de produtos florestais e máquinas e motores

22,3

5%

Caxias do Sul (RS)

NF

Loc Mec Empilhadeiras (11) 4426-6677 comercial@locmec.com.br www.locmec.com.br

10 anos

25

2

N

280

Aeroespacial, agrícola, alimentício, automotivo e de autopeças e bebidas

3,5

30%

Santo André (SP)

NF

Locapex Comércio de Empilhadeiras (54) 3022-3300 luciano.avila@locapex.com.br www.locapex.com.br

10 anos

16

1

N

50

Automotivo e de autopeças, cargas de projeto, construção civil, metalúrgico e siderúrgico e transporte de cargas

5

NF

Caxias do Sul (RS)

NF

Locar Guindastes e Transp. Intermodais (11) 3545-0500 diretoria@locar.com.br www.locar.com.br

28 anos

1.055

20

S

1.000

Alimentício, automotivo e de autopeças, bebidas, cargas de projeto e cimenteiro

383,2

NF

Guarulhos (SP)

Log Service (12) 99773-4688 alef.rodrigues@logserviceltda.com.br www.logserviceltda.com.br

NF

535

1

S

29

93,6

35%

Taubaté (SP)

Rio de Janeiro (RJ)

Logiservice Locação de Empilhadeiras (11) 4152-2677 comercial@logiservice.com.br www.logiservice.com.br

18 anos

8

1

N

35 Alimentício, automotivo

3

15%

Barueri (SP)

NF

Logitécnica Comércio e Serviços (11) 4043-0254 comercial@logitecnica-sp.com.br www.logitecnica-sp.com.br

22 anos

6

2

N

35

Agrícola, alimentício, automotivo e de autopeças, construção civil e cosméticos

1,5

-30%

São Paulo (SP)

NF

Macnort (91) 3255-1143 everaldo@macnort.com.br www.macnort.com.br

10 anos

21

NF

N

250

Alimentício, automotivo e de autopeças, bebidas, cimenteiro e construção civil

2,6

7%

Marituba (PA)

NF

(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) - Sim; (N) - Não

50 - Revista Tecnologística - Janeiro/Fevereiro 2017

Alimentício, automotivo e de autopeças, bebidas, cimenteiro e construção civil e fármacos

e de autopeças, cosméticos, metalúrgico e siderúrgico e químico e petroquímico

Crescimento da receita de 2015 para 2016

N° de clientes

25

Receita bruta anual (em milhões de R$)

Certificações

30 anos

Principais setores atendidos

N° de engenheiros de projeto

Lança Com. e Loc. de Equipamentos (51) 3343-4545 jorge@lancaempilhadeiras.com.br www.lancaempilhadeiras.com.br

Empresa Telefone E-mail Site

Tempo de mercado

N° de funcionários diretos

Localização das unidades

Camaçari (BA), Itaitinga (CE), São Mateus (ES), Serra (ES), Contagem (MG), Parauapebas (PA), Cabo de Santo Agostinho (PE), Duque de Caxias (RJ), Ilha do Governador (RJ) e Americana (SP)

Algumas empresas consideram dados de todo o grupo


Tecnologias empregadas

Serviços oferecidos

Empilhadeiras elétricas

Empilhadeiras trilaterais

Transpaleteiras

Rebocadores

Selecionadoras de pedidos

Gruas, guindastes e plataformas

Outros equipamentos

Capacidade máxima (t)

Locação com operador

Locação de mão de obra

Projetos de engenharia

Suporte

Gestão de frota

Análise de desempenho

Telemetria

302

200

50

NF

50

NF

NF

2

NF

7

3 anos

S

N

N

S

S

S

S

Todo o território nacional

Komatsu, Yale, Toyota, Linde, Still e Hyster

30

25

5

0

0

0

0

0

0

7

10 anos

S

S

N

S

S

N

S

Sudeste

BYG Transequip

680

NF

NF

NF

680

NF

NF

NF

NF

3.000

4 anos

N

N

N

S

N

N

N

Todo o território nacional

Lintec

NF

1

1

NF

1

1

NF

NF

NF

3,5

NF

N

N

N

N

N

N

N

Todo o território nacional

Toyota e CHL

110

62

35

0

15

0

0

0

8

45

3 anos

S

S

S

S

S

S

S

Sudeste e Sul

Toyota, Hyster e BobCat

200

120

20

NF

10

NF

NF

1

49

7,5

5 anos

N

N

N

S

N

N

N

Todo o território nacional

NF

1.938

11

0

0

0

18

0

1.527

NF

1.000

5 anos

S

S

S

S

S

N

N

Todo o território nacional

NF

NF

198

123

87

45

32

NF

NF

NF

9

4 anos

S

S

S

S

S

S

S

Sudeste

Still e Toyota

150

20

90

NF

40

NF

NF

NF

NF

7

4 anos

N

N

S

S

S

N

N

Sudeste

Still, Ameise, Nissan e Kalmar

35

5

30

0

2

0

0

0

NF

2,5

5 anos

S

N

S

S

S

N

N

Norte

Ixon, Masal e Fulguris

8

10

32

NF

2

NF

NF

4

NF

16

5 anos

N

N

N

S

N

N

N

Média de idade

Empilhadeiras a combustão

Hyster, Yale, Clark, Toyota, Still e Linde

Marcas

Sudeste e Sul

Regiões atendidas

Total de máquinas

Frota

Janeiro/Fevereiro 2017 - Revista Tecnologística - 51


LOCADORES DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO

329

Alimentício, automotivo e de autopeças, bebidas, embalagens e papel e celulose

237

13%

São José (SC)

Chapecó (SC), Joinville (SC), Curitiba (PR) e Jundiaí (SP)

Maory Com. de Peças para Empilhadeiras (11) 3932-1145 vicente@maory.com.br www.maory.com.br

16 anos

20

0

N

NF

Alimentício, ensino e materiais editoriais, fármacos, metalúrgico e siderúrgico e varejista

NF

5%

São Paulo (SP)

NF

Mapel Empilhadeiras (19) 3278-1822 marketing@mapelnet.com.br www.mapelnet.com.br

32 anos

90

2

N

80

NF

NF

Campinas (SP)

São Paulo (SP), Santa Gertrudes (SP) e São José do Rio Preto (SP)

Maqcen Empilhadeiras (47) 9914-1667 gebauer@maqcen.com.br www.maqcen.com.br

20 anos

18

1

S

135 Alimentício, atacadista,

NF

18%

Itajaí (SC)

Chapecó (SC) e Cocal (SC)

Marcamp Equipamentos (19) 3772-3333 locacao@marcamp.com.br www.marcamp.com.br

29 anos

206

2

S

2.000 Alimentício, automotivo

NF

3,6%

Monte Mor (SP)

Campinas (SP), Marília (SP), Ribeirão Preto (SP), Rio Preto (SP) e Limeira (SP)

Maxrental Locadora de Equipamentos 3 anos (11) 3911-7833 comercial@maxrental.com.br www.maxrental.com.br

30

1

N

200 cimenteiro, construção

11,7

15%

São Paulo (SP)

NF

Mesquita Locações (13) 3023-6161 rogerio.russo@mesquitaloc.com.br www.mesquitaloc.com.br

42 anos

45

0

N

9,5

-20%

Santos (SP)

NF

Motormac Rental (51) 3349-3200 janice.silva@motormac.com.br www.motormac.com.br

42 anos

93

3

S

33,8

6%

Mov Loc (31) 3317-3915 movloc@movloc.com.br movloc.com.br

16 anos

6

1

N

48

Alimentício, automotivo e de autopeças, bebidas, calçadista e cimenteiro

NF

NF

NF

NF

Movicarga (11) 5014-2477 comercial@movicarga.com.br www.movicarga.com.br

44 anos

550

4

S

113

Alimentício, automotivo e de autopeças, fármacos, papel e celulose e químico e petroquímico

45

15%

Osasco (SP)

Porto Alegre (RS) e Camaçari (BA)

Movilog Empilhadeiras (11) 2207-4547 comercial@movilog.com.br www.movilog.com.br

13 anos

35

0

N

63

Alimentício, automotivo e de autopeças, bebidas, cosméticos e e-commerce

NF

NF

São Paulo (SP)

NF

Alimentício, automotivo e de autopeças, bebidas, cimenteiro e papel e celulose

bebidas, construção civil, madeireiro e de produtos florestais e metalúrgico e siderúrgico e de autopeças, bebidas, eletrônicos e eletrodomésticos e fármacos

Alimentício, bebidas,

Filiais

N

Matriz

3

Crescimento da receita de 2015 para 2016

N° de clientes

570

Receita bruta anual (em milhões de R$)

Certificações

38 anos

Principais setores atendidos

N° de engenheiros de projeto

Macromaq Equipamentos (41) 3317-0462 diretoria@macrorental.com.br www.macromaq.com.br

Empresa Telefone E-mail Site

Tempo de mercado

N° de funcionários diretos

Localização das unidades

civil e metalúrgico e siderúrgico

355

Operação portuária e transporte rodoviário

Construção civil,

3.704 minerador, óleo e gás,

Porto Alegre (RS) São José (SC), Rio Grande (RS), Araquari (SC), Colombo (PR), Maringá (PR), Três Lagoas (MS) e Americana (SP)

papel e celulose e sucroalcooleiro

(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) - Sim; (N) - Não

52 - Revista Tecnologística - Janeiro/Fevereiro 2017

Algumas empresas consideram dados de todo o grupo


Tecnologias empregadas

Serviços oferecidos

Empilhadeiras a combustão

Empilhadeiras elétricas

Empilhadeiras trilaterais

Transpaleteiras

Rebocadores

Selecionadoras de pedidos

Gruas, guindastes e plataformas

Outros equipamentos

Capacidade máxima (t)

Locação com operador

Locação de mão de obra

Projetos de engenharia

Suporte

Gestão de frota

Análise de desempenho

Telemetria

Yale

1723

921

423

2

320

6

9

42

NF

16

2,5 anos

S

N

S

S

S

S

S

Sudeste

Hyster, Yale, Still e Nissan

101

70

15

0

12

0

4

0

0

7

10 anos

N

S

N

S

N

N

N

Sudeste

Clark e Paletrans

182

152

30

NF

NF

NF

NF

NF

8

8

2,5 anos

N

N

S

S

N

S

S

Sul

CNHI e Paletrans

96

80

10

0

6

0

0

0

NF

7

3 anos

S

N

N

S

S

N

N

Nordeste e Sudeste

Linde e Still

710

256

302

3

87

29

4

6

23

7,5

3,2 anos

N

N

S

S

S

S

S

Sudeste

Skyjack, Genie e JLG

300

NF

NF

NF

NF

NF

NF

300

NF

70

3 anos

S

N

N

N

S

N

N

Todo o território nacional

NF

500

NF

NF

NF

NF

NF

NF

NF

500

NF

8 anos

S

N

N

N

N

N

N

Centro-Oeste, Sudeste e Sul

Motormac Rental, Cummins, Haulotte, Terex, Genie, JLG e Skyjack

1.127

12

0

0

0

15

0

450

650

12

3,5 anos

S

S

S

S

S

S

S

Sudeste

Linde, Still, Crown, Hyster, Yale, Toyota e Paletrans

250

20

130

0

60

20

20

0

0

3

3 anos

N

N

S

S

S

S

N

Todo o território nacional

NF

749

550

110

NF

60

4

NF

15

10

16

4 anos

S

S

N

S

S

S

S

Todo o território nacional

Still, Jungheinrich e Toyota

192

43

121

0

26

2

0

0

NF

7

4 anos

N

N

N

S

S

N

N

Média de idade

Total de máquinas

Todo o território nacional

Regiões atendidas

Marcas

Frota

Janeiro/Fevereiro 2017 - Revista Tecnologística - 53


LOCADORES DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO

Matriz

Filiais

1

N

NF Alimentício, construção

NF

NF

Cotia (SP)

NF

Multylog Empilhadeiras (81) 3224-0715 multylog@multylog.com.br www.multylog.com.br

20 anos

12

0

N

50

Alimentício, automotivo e de autopeças, bebidas, cimenteiro e fármacos

NF

10%

Recife (PE)

NF

NCL Paula Comércio e Serviços (11) 3924-0062 nclpaula@nclpaula.com.br www.nclpaula.com.br

15 anos

4

NF

N

30

Aeroespacial, agrícola, alimentício, construção civil e cosméticos

1

20%

São Paulo (SP)

NF

9 anos

50

1

N

30

Alimentício, automotivo e de autopeças, bancário, bebidas e cimenteiro

15

30%

Recife (PE)

NF

Nova Fase Empilhadeiras (41) 3344-4988 comercial@novafaseempilhadeiras.com.br www.novafaseempilhadeiras.com.br

15 anos

24

1

N

53

Alimentício, automotivo e de autopeças, construção civil e partes e peças

1,5

-15%

Curitiba (PR)

Londrina (PR) e Joinville (SC)

NSJ Equip. para Movimentação de Materiais (11) 3825-0099 nsj@nsj.com.br www.nsj.com.br

43 anos

10

2

N

200

Automotivo e de autopeças, bebidas, óleo e gás, papel e celulose e têxtil

800.000

26%

Piracicaba (SP)

São Paulo (SP)

Piazza Equipamentos e Empilhadeiras 10 (11) 2954-8544 anos piazzaempilhadeiras@piazzaempilhadeiras.com.br www.lojaempilhadeiras.com.br

8

1

N

15

5

12%

São Paulo (SP)

NF

Port Side (27) 3200-2866 comercial@portside.com.br www.portside.com.br

30 anos

56

1

S

21

6

0

Vila Velha (ES)

NF

Real Locadora (21) 2796-1716 comercial@reallocadora.com.br www.reallocadora.com.br

16 anos

45

0

N

90

3

7%

Mesquita (RJ)

NF

Rental Empilhadeiras (11) 4496-4430 vendas@prestbater.com.br www.prestbater.com.br

17 anos

43

1

N

NF

NF

NF

NF

Itupeva (SP)

NF

Requimaq Empilhadeiras (49) 3312-3000 comercial@requimaq.com.br www.requimaq.com.br

20 anos

22

1

N

25

Alimentício, bebidas, frigorífico, higiene e limpeza, madeireiro e de produtos florestais e metalúrgico e siderúrgico

6

12%

Chapecó (SC)

NF

Neq Distribuidora de Equipamentos (81) 2121-1900 junior@neq.com.br www.neq.com.br

(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) - Sim; (N) - Não

54 - Revista Tecnologística - Janeiro/Fevereiro 2017

civil, fármacos, suprimentos e equipamentos médico-hospitalares e têxtil

Alimentício, bancário, cosméticos, moda e químico e petroquímico

Alimentício, bebidas, cimenteiro, construção civil e máquinas e motores Bebidas, construção civil, máquinas e motores, metalúrgico e siderúrgico e minerador

Crescimento da receita de 2015 para 2016

N° de clientes

10

Receita bruta anual (em milhões de R$)

Certificações

30 anos

Principais setores atendidos

N° de engenheiros de projeto

Movimaq Comércio (11) 4612-0053 comercial@maqbras.com.br www.movimaqcomercio.com.br

Empresa Telefone E-mail Site

Tempo de mercado

N° de funcionários diretos

Localização das unidades

Algumas empresas consideram dados de todo o grupo


Tecnologias empregadas

Serviços oferecidos

Empilhadeiras elétricas

Empilhadeiras trilaterais

Transpaleteiras

Rebocadores

Selecionadoras de pedidos

Gruas, guindastes e plataformas

Outros equipamentos

Capacidade máxima (t)

Locação com operador

Locação de mão de obra

Projetos de engenharia

Suporte

Gestão de frota

Análise de desempenho

Telemetria

NF

30

5

0

20

0

0

2

NF

30

10 anos

S

S

S

S

N

N

N

Nordeste

Baoli

135

60

43

NF

32

NF

NF

NF

NF

7

6 anos

S

N

N

S

N

N

N

Todo o território nacional

Genie e Terex

NF

NF

NF

NF

NF

NF

NF

NF

NF

NF

NF

N

N

N

S

N

N

N

Todo o território nacional

Toyota

NF

120

150

NF

160

NF

5

20

NF

NF

3 anos

N

N

N

N

S

S

S

Sul

Clark

35

35

NF

NF

NF

NF

NF

NF

NF

3

4 anos

N

N

N

N

N

N

N

Todo o território nacional

NSJ

10

NF

NF

NF

NF

NF

NF

NF

10

8

2 anos

N

N

S

S

N

N

N

Sudeste

Paletrans

20

0

14

0

6

0

0

0

0

2

3 anos

N

S

N

S

N

N

N

Sudeste

NF

150

142

8

0

0

0

0

0

0

52

5 anos

S

S

N

S

S

N

S

Sudeste

NF

22

2

NF

NF

NF

NF

NF

7

NF

220

6 anos

S

N

N

N

N

N

N

Sudeste

Hyster, Yale, Toyota, Linde e Still

525

170

290

NF

55

NF

NF

10

NF

NF

4 anos

N

N

N

S

N

S

N

Sul

Linde e Still

85

15

32

0

38

NF

NF

NF

1

7

5 anos

N

N

S

S

S

S

S

Média de idade

Empilhadeiras a combustão

Clark, Yale, Hyster, Nissan e Mitsubishi

Marcas

Sudeste

Regiões atendidas

Total de máquinas

Frota

Janeiro/Fevereiro 2017 - Revista Tecnologística - 55


LOCADORES DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO

200

Retrak Com. e Representações de Máquinas (11) 2431-6464 retrak@retrak.com.br www.retrak.com.br

23 anos

172

1

N

142 Alimentício, automotivo

RS Empilhadeiras (17) 3227-8188 sergioatelles@terra.com.br www.rsempilhadeiras.com.br

21 anos

10

NF

N

NF

Safe Empilhadeiras (11) 4584-9571 vendas@safeempilhadeiras.com.br www.safeempilhadeiras.com.br

25 anos

35

0

N

500

Safesul Empilhadeiras Elétricas (51) 3372-5208 comercial@safesul.com.br www.safesul.com.br

17 anos

21

1

N

Serralog Ind. e Com. de Prod. para Logística 6 anos (54) 3025-2328 serralog@serralog.com.br www.serralog.com.br

Agrícola, alimentício, frigorífico e varejista

e de autopeças, cosméticos, e-commerce e eletrônicos e eletrodomésticos Alimentício, bebidas, construção civil, metalúrgico e siderúrgico, moveleiro e sucroalcooleiro Alimentício, automotivo e de autopeças, bebidas, cosméticos e e-commerce

1.000 Agrícola, alimentício,

Filiais

N

Matriz

NF

Crescimento da receita de 2015 para 2016

N° de clientes

32

Receita bruta anual (em milhões de R$)

Certificações

33 anos

Principais setores atendidos

N° de engenheiros de projeto

Requipel Comercial de Equipamentos (51) 3337-8577 requipel@cpovo.net www.requipelempilhadeiras.com.br

Empresa Telefone E-mail Site

Tempo de mercado

N° de funcionários diretos

Localização das unidades

6

0%

Porto Alegre (RS)

NF

NF

NF

Guarulhos (SP)

NF

2,1

5%

NF

NF

16

15%

Jundiaí (SP)

Cariacica (ES)

2,7

NF

Porto Alegre (RS)

NF

-37%

Caxias do Sul (RS)

NF

automotivo e de autopeças, bancário e bebidas Alimentício, automotivo

3

1

N

800 e de autopeças, eletrônicos 521.859 e eletrodomésticos, madeireiro e de produtos florestais e máquinas e motores

Sibratel Empilhadeiras (19) 3272-1522 sibratel@sibratel.com.br

30 anos

18

NF

N

30

Alimentício, automotivo e de autopeças, bebidas, cimenteiro e papel e celulose

NF

12%

Campinas (SP)

NF

Simaq Comércio de Máquinas (21) 3867-1644 contato@simaq.com.br www.simaq.com.br

27 anos

32

0

N

220

Alimentício, bebidas, construção civil, fármacos e metalúrgico e siderúrgico

NF

NF

Rio de Janeiro (RJ)

NF

Solaris Equipamentos e Serviços (11) 2173-8586 marketing@solarisbrasil.com.br www.solarisbrasil.com.br

20 anos

650

8

S

6.995

Agrícola, automotivo e de autopeças, cargas de projeto, construção civil e máquinas e motores

225.633

-8%

São Paulo (SP)

Somov (11) 4772-0800 locacao@somov.com.br www.somov.com.br

14 anos

600

14

N

165

250

NF

São Paulo (SP)

Contagem (MG), Rio de Janeiro (RJ), Belém (PA), Cuiabá (MT) e Manaus (AM)

SOS Empilhadeiras (19) 3543-7777 locacao@grupososequipamentos.com.br www.grupososequipamentos.com.br

18 anos

35

1

N

NF

8,7

1,2%

Araras (SP)

NF

(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) - Sim; (N) - Não

56 - Revista Tecnologística - Janeiro/Fevereiro 2017

Alimentício, automotivo e de autopeças, bebidas, cimenteiro e químico e petroquímico Alimentício, automotivo e de autopeças, construção civil, metalúrgico e siderúrgico e papel e celulose

Salvador (BA), Brasília (DF), Fortaleza (CE), Serra (ES), Goiânia (GO), São Luís (MA), Belo Horizonte (MG), Uberlândia (MG), Parauapebas (PA), Curitiba (PR), Recife (PE), Joinville (SC), Cravinhos (SP), Paulínia (SP), Taubaté (SP), Porto Alegre (RS), Macaé (RJ), Rio de Janeiro (RJ) e Três Lagoas (MS)

Algumas empresas consideram dados de todo o grupo


Tecnologias empregadas

Serviços oferecidos

Marcas

Total de máquinas

Empilhadeiras a combustão

Empilhadeiras elétricas

Empilhadeiras trilaterais

Transpaleteiras

Rebocadores

Selecionadoras de pedidos

Gruas, guindastes e plataformas

Outros equipamentos

Capacidade máxima (t)

Locação com operador

Locação de mão de obra

Projetos de engenharia

Suporte

Gestão de frota

Análise de desempenho

Telemetria

Sul

Still

283

8

240

0

30

5

0

0

0

2

5 anos

N

S

N

N

N

N

N

Todo o território nacional

Linde e Still

1.950

179

1.266

36

442

27

NF

NF

NF

18

4 anos

N

N

S

S

S

S

S

Centro-Oeste

NF

12

12

NF

NF

NF

NF

NF

NF

NF

2,5

5 anos

S

N

N

S

N

N

N

Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste

Hyster, Yale, Komatsu, Still e Hangcha

NF

180

220

0

100

10

5

NF

5

16

3 anos

N

N

N

S

N

N

N

Sul

Yale, Hyster, Still, Jungheinrich, Clark, Linde, Heli, Lintec, Dematic e Paletrans

35

1

21

0

12

1

0

0

0

4,5

3 anos

N

S

N

S

S

S

N

Sul

Serralog

NF

NF

NF

NF

NF

NF

NF

NF

NF

NF

NF

N

N

S

S

S

N

S

Sudeste

NF

NF

NF

NF

NF

NF

NF

NF

NF

NF

NF

2 anos

N

N

N

N

S

N

N

Sudeste

Paletrans, Toyota, Yale, Komatsu e BT

166

94

58

NF

14

NF

NF

NF

NF

7

6 anos

S

N

N

S

N

N

N

Todo o território nacional

JLG, Genie, Skyjack, Haulotte, Sullair e Cummins

4.000

NF

NF

NF

NF

NF

NF

2.900

1.100

5

3 anos

S

N

S

S

S

N

S

Todo o território nacional

Hyster e Yale

1.300

719

366

0

111

0

4

8

207

45

4 anos

N

N

S

N

S

N

S

Sudeste

Linde e Still

76

72

4

NF

NF

NF

NF

NF

NF

4,5

5 anos

S

N

N

N

N

N

N

Média de idade

Regiões atendidas

Frota

Janeiro/Fevereiro 2017 - Revista Tecnologística - 57


LOCADORES DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO

N° de engenheiros de projeto

Certificações

N° de clientes

Crescimento da receita de 2015 para 2016

Matriz

Filiais

4 anos

20

1

S

40 Alimentício, automotivo e

NF

NF

NF

NF

Tecnomac Brazhyu Equipamentos (12) 3909-4400 sergio@tecnomac.com.br www.tecnomac.com.br

8 anos

15

0

N

96

Aeroespacial, alimentício, automotivo e de autopeças, bebidas, cargas de projeto e petroleiro

NF

NF

São José dos Campos (SP)

NF

Tolentino Engenharia (81) 3441-5629 pedro@tolentino.com.br www.tolentino.com.br

23 anos

85

3

N

250

13

16%

Recife (PE)

NF

Total Empilhadeiras (11) 2408-4639 contato@totalempilhadeiras.com.br www.totalempilhadeiras.com.br

12 anos

12

1

N

24

Agrícola, alimentício, automotivo e de autopeças, bancário e e-commerce

1,2

8%

NF

NF

Toyota Empilhadeiras (11) 3511-0400 comercial@toyotaempilhadeiras.com.br www.toyotaempilhadeiras.com.br

13 anos

341

NF

N

NF

Alimentício, bebidas, máquinas e motores, metalúrgico e siderúrgico e papel e celulose

NF

NF

Diadema (SP)

Tractorbel Equipamentos (31) 3474-1000 rafael@tractorbelequipamentos.com.br www.tractorbelequipamentos.com.br

33 anos

280

4

N

4.200 Agrícola, alimentício,

35

10%

Belo Horizonte (MG)

Serra (ES)

Tractus Com. e Serv. de Equipamentos (11) 2503-7736 vendas@tractusempilhadeiras.com.br www.tractusempilhadeiras.com.br

9 anos

10

1

N

1.200

Aeroespacial, agrícola, alimentício, automotivo e de autopeças e bancário

NF

100%

São Paulo (SP)

NF

Tradimaq (31) 2104-8007 filizzola@tradimaq.com.br www.tradimaq.com.br

27 anos

935

5

S

37

Agrícola, alimentício, automotivo e de autopeças, bebidas e cimenteiro

150

4,5%

Contagem (MG)

Taubaté (SP), Juiz de Fora (MG), Rio de Janeiro (RJ) e Goiânia (GO)

TranspoTech Equipamentos (41) 3377-3303 ricardo@transpotech.com.br www.transpotech.com.br

16 anos

210

2

N

1.000

Alimentício, automotivo e de autopeças, papel e celulose, têxtil e varejista

44

20%

Blumenau (SC)

NF

Trax Rental do Brasil (11) 4468-7777 acrubino@traxrental.com.br www.traxrental.com.br

9 anos

42

2

N

15

Aeroespacial, automotivo e de autopeças, gestão de logística, metalúrgico e siderúrgico e telecomunicações

10

12%

Santo André (SP)

NF

38 anos

113

3

N

100

NF

NF

São Paulo (SP)

NF

Viaduto Com. de Máquinas e Serviços (11) 3272-1835 contato@viaduto.com.br www.viaduto.com.br

de autopeças, construção civil, eletrônicos e eletrodomésticos e papel e celulose

Alimentício, automotivo e de autopeças, bebidas, cosméticos e e-commerce

Receita bruta anual (em milhões de R$)

N° de funcionários diretos

Tecfork (11) 96382-1706 vendas@tecfork.com.br www.tecfork.com.br

Empresa Telefone E-mail Site

Principais setores atendidos

Tempo de mercado

Localização das unidades

automotivo e de autopeças, bebidas e calçadista

(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) - Sim; (N) - Não

58 - Revista Tecnologística - Janeiro/Fevereiro 2017

Alimentício, automotivo e de autopeças, eletrônicos e eletrodomésticos, higiene e limpeza e metalúrgico e siderúrgico

Campinas (SP), Artur Nogueira (SP), São José dos Pinhais (PR), Salvador (BA), Joboatão dos Guararapes (PE), Betim (MG) e Itajaí (SC)

Algumas empresas consideram dados de todo o grupo


Tecnologias empregadas

Serviços oferecidos

Marcas

Total de máquinas

Empilhadeiras a combustão

Empilhadeiras elétricas

Empilhadeiras trilaterais

Transpaleteiras

Rebocadores

Selecionadoras de pedidos

Gruas, guindastes e plataformas

Outros equipamentos

Capacidade máxima (t)

Locação com operador

Locação de mão de obra

Projetos de engenharia

Suporte

Gestão de frota

Análise de desempenho

Telemetria

Sudeste

NF

120

40

20

0

40

20

0

0

0

16

1 ano

S

N

S

S

S

S

S

Todo o território nacional

Hyundai, Paletrans e Manitou

173

112

17

1

41

0

0

0

2

40

4 anos

N

N

N

S

N

N

S

Nordeste

Linde e Still

252

60

140

NF

50

2

NF

NF

NF

3,5

2,5 anos

S

N

S

S

N

N

N

Sudeste

Still, Paletrans e Linde

NF

3

51

0

19

0

0

0

NF

3

6 anos

N

N

S

S

S

N

N

Todo o território nacional

Toyota, BT e Raymond

919

NF

NF

NF

NF

NF

NF

NF

NF

7

1 ano

N

S

S

S

S

S

S

Todo o território nacional

Linde e Still

600

300

200

NF

300

70

30

10

NF

70

3 anos

S

S

S

S

S

S

S

Todo o território nacional

Paletrans, Still, Linde, Hyster, Yale, Toyota e BT

148

15

42

0

50

5

32

4

NF

4

4 anos

N

N

S

S

N

N

N

Todo o território nacional

Yale, Caterpillar, John Deere e Mercedes-Benz

1.258

610

105

0

65

46

15

210

207

48

2,9 anos

S

N

S

S

S

S

S

Sul

Linde e Still

810

410

400

2

NF

NF

NF

NF

NF

10

5 anos

S

S

N

S

S

N

S

Nordeste, Sudeste e Sul

Hyster, Yale e Toyota

320

192

58

0

39

18

3

10

NF

45

4,5 anos

S

N

S

S

S

S

S

Todo o território nacional

Toyota

1.050

413

131

6

117

353

22

NF

8

250

3 anos

N

N

S

N

S

S

S

Média de idade

Regiões atendidas

Frota

Janeiro/Fevereiro 2017 - Revista Tecnologística - 59


TRANSPORTE AQUAVIÁRIO

Fotos: Divulgação Antaq

Desburocratizando a navegação

60 - Revista Tecnologística - Janeiro/Fevereiro 2017

Ao assumir a posição de diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), em julho de 2016, Adalberto Tokarski deixou claro que um de seus maiores desafios à frente da entidade seria simplificar e acelerar processos. Seis meses depois e ainda diante de um cenário político conturbado, que causa mais desconfiança do que segurança no brasileiro, o executivo detalha esse objetivo em uma conversa exclusiva com a Revista Tecnologística, em que destaca também outros pontos cruciais que fazem parte da agenda de trabalho da agência durante seu mandato


LEI DOS PORTOS “Foi criado um grupo de estudos, dentro do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, para fazer uma análise infralegal e observar tudo o que pode ser simplificado no aspecto geral do setor portuário. Trata-se de uma revisão do decreto 8.033, de 27 de junho de 2013, que regulamentou a lei 12.815, a respeito da exploração dos portos organizados e demais instalações portuárias brasileiras. Essa revisão busca tirar uma série de impedâncias decorrentes do decreto e da lei, destravando investimentos e reduzindo a burocracia dos processos. Foram meses de trabalho, e agora a proposta está passando pela análise da Casa Civil”.

FLEXIBILIDADE “Um exemplo que pode ser citado é a questão dos contratos de arrendamento, que têm uma limitação de 25 anos, podendo ser prorrogados uma única vez, por mais 25, chegando a 50 anos. Isso foi muito discutido e a proposta encaminhada para a Casa Civil prevê que esse prazo seja elevado para 35 anos, com a possibilidade de prorrogação por mais 35. E nós defendemos que exista flexibilidade nos contratos. Imagine que venceram os primeiros 35 anos, e o terminal percebe que, naquele momento, aquele tipo de carga em que ele está investindo não dá segurança suficiente para fazer uma prorrogação muito grande. Então ele decide fazer um investimento de dez anos, digamos. Ter mais flexibilidade é muito importante, até mesmo a de não precisar começar com 35 anos”.

CONTRATOS “Outra questão apresentada é a necessidade de adaptação dos contra-

tos antigos para esses novos prazos. Ou seja, é preciso que os contratos que já estão estabelecidos entrem nesse novo modelo também. O grupo não teve uma posição tão consensual quanto a isso, porque pegar contratos antigos e adaptar para uma nova lei é uma questão um pouco controversa. Mas a verdade é que não são tantos contratos assim, acredito que no máximo dez, que venceram e ficaram na indefinição. Se essa decisão for tomada logo, esses problemas serão resolvidos e poderemos ter grandes investimentos nesses terminais”.

ÁREAS COMUNS DOS PORTOS “Existe ainda um item dentro dessa proposta do Ministério dos Transportes que envolve investimentos em áreas comuns dos portos, fora das áreas arrendadas. Digamos que um arrendamento está por vencer, a empresa quer renovar por um período maior e já tem seu terminal bastante modernizado, precisando de poucos investimentos. Parte do montante previsto poderia então ser destinado, digamos, a uma pista de acesso dentro do porto organizado. Ou a um píer que não seja de uso exclusivo. Dessa forma, abre-se mais o leque de investimentos e melhora-se a estrutura portuária como um todo”.

ACESSO AOS PORTOS “Aliás, para aumentar a produtividade dos portos brasileiros, é preciso investir cada vez mais nos acessos, inclusive com a utilização de modais mais eficientes para a carga chegar até eles. Na Amazônia, por exemplo, os empreendimentos contam com acessos aquaviários, mas precisamos explorar mais o transporte ferroviário em todo o país. O impacto que a entrada de caminhões causa nas

cidades portuárias é muito grande, e isso seria muito minimizado com uma utilização maior da ferrovia. Ao menos já podemos comemorar a extinção das filas de caminhões nos portos, com o sucesso do esquema de agendamento. Mas eu acredito que ainda é preciso olhar com mais atenção para essa questão dos acessos aos portos. O Brasil passou anos sem se atentar a isso, mas é um fator que está no radar da Antaq”.

PORTO DE SANTOS “Falando no caso específico do maior porto do país, é necessário otimizar o acesso ferroviário. Hoje a quantidade de carga que chega a Santos via trem é muito pequena perto do potencial apresentado. Já realizamos algumas reuniões com a Portofer, que administra essa malha, e fizemos também uma visita conjunta com um diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), para conhecer de perto essa questão. E a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), autoridade portuária do complexo santista, está muito empenhada nisso. É preciso melhorar e colocar novas linhas ferroviárias, o que já faz parte inclusive dos planos da Portofer. E em Santos é possível utilizar também o acesso aquaviário ao porto. Você pode chegar até um determinado ponto da Baixada Santista e fazer o transbordo para caminhões que realizarão a ponta final. Seria interessante também contar com um terminal concentrador e levar a carga de barcaça diretamente até os terminais, uma operação muito comum na Europa. Nesse sentido, existe o projeto da Carbocloro, por exemplo (leia mais na matéria ‘Porto de Santos: Os portões do Brasil’, publicada na edição 243 da Revista Tecnologística, de março/abril de 2016), que já foi retomado”. Janeiro/Fevereiro 2017 - Revista Tecnologística - 61


TRANSPORTE AQUAVIÁRIO

TRANSPORTE MULTIMODAL “Infelizmente o Brasil achou mais fácil, durante décadas, colocar a carga em um caminhão. Essa opção fez com que chegássemos à matriz de transporte que temos hoje, baseada no modal rodoviário. Agora nós precisamos pensar em produtividade, e isso passa por modais mais eficientes, como a conjunção do aquaviário com o ferroviário e o rodoviário fazendo trajetos menores. É o que vemos nos países mais desenvolvidos. Por muito tempo não se pensou em projetos estruturantes de verdade no Brasil, mas não podemos mais perder tempo com projetos capengas. O transporte só será eficiente de verdade quando estiver todo estruturado. É preciso analisar a viabilidade e, tendo escala suficiente, colocar em prática projetos multimodais estruturantes de verdade”.

HIDROVIA “Promover uma maior utilização da navegação fluvial é um dos grandes desafios da Antaq. Sempre buscamos fomentar o desenvolvimento do transporte pelos rios brasileiros, mas com muito embasamento. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) fez o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) da Hidrovia Paraguai-Paraná no trecho brasileiro, por exemplo, mas, a pedido da Antaq, a Universidade Federal do Paraná está fazendo um estudo mais amplo a respeito dessa hidrovia. Nós entendemos que, para conseguir compreendê-la de fato, é preciso estudar os países envolvidos, e é isso o que está sendo feito, além de uma análise geral, é claro. É preciso entender por que o Brasil perdeu empresas e embarca62 - Revista Tecnologística - Janeiro/Fevereiro 2017

ções para os outros países. O Brasil já teve mais de 400 embarcações, e hoje tem apenas 40 cadastradas no sistema da Antaq. Atualmente existem somente duas empresas, e no passado já foram inúmeras. Elas acabaram migrando para Paraguai, Argentina, Uruguai... O Paraguai não tinha nenhuma embarcação e hoje tem mais de mil, além de nove estaleiros. A ideia é fazer uma análise do que aconteceu e do que precisa ser feito para melhorar esse cenário e termos uma regulação que de fato incentive a utilização da hidrovia. Além disso, nós vamos fazer uma prospecção de empresas em cada um desses países e trazê-las para workshops no Brasil, buscando uma troca de conhecimentos e uma maior integração”.

PRENAV “Em um convênio estabelecido com a Marinha, a Antaq já está em um

processo bastante adiantado de elaboração do Programa de Rastreamento de Embarcações (Prenav). Trata-se de um sistema de monitoramento que será utilizado primeiramente nas embarcações de transporte regional de passageiros, mas que será aplicado na movimentação de cargas também. Cada embarcação vai carregar um dispositivo que capta e transmite todas as informações sobre ela. Então, do escritório da Antaq em Manaus, será possível saber se a embarcação que sai de Tabatinga (AM) está no horário certo, por exemplo. Tanto a Marinha quanto a Antaq terão acesso ao sistema, e isso pode ser feito remotamente, de onde você estiver. No caso da Antaq, temos escritórios e postos avançados espalhados por todo o Brasil. O Prenav vai proporcionar então um acompanhamento total de tudo o que acontece na navegação interior, mesmo que você não esteja in loco”.


DESBUROCRATIZAÇÃO

LICITAÇÕES SIMPLIFICADAS

“A desburocratização e a simplificação dos processos de outorga são outra tecla na qual a Antaq sempre bateu. Hoje podemos dizer que isso já é feito de uma forma mais facilitada. A empresa pega um documento na Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP), que digamos que se trata de uma avaliação que comprova sua habilidade vocacional. Então ela dá entrada ao processo na Antaq e nós fazemos nossa parte. Sem idas e vindas entre vários órgãos. Quando está tudo pronto, é só encaminhar para o Ministério dos Transportes para que a outorga seja assinada. Mas, na minha visão, poderíamos facilitar ainda mais, com a assinatura na própria Antaq, como é feito no caso da navegação interna, em que nós é que autorizamos todo o processo e assinamos. São processos que precisam ser cada vez mais simplificados”.

“Ainda falando sobre desburocratização e dentro da revisão do decreto 8.033, a Antaq tem se empenhado para que saiam licitações simplificadas. Existem centenas de pequenas áreas dentro dos portos brasileiros que não estão sendo ocupadas. Muitas vezes até com um ou dois armazéns, ou até mesmo um píer pequeno, que interessam para o pequeno exportador. E como o processo de licitação é muito burocrático, essas áreas ou estruturas acabam ficando paradas, se degradando e demandando investimentos do poder público para sua manutenção. Minha expectativa é conseguir promover arrendamentos de dez anos dessas áreas menores. Acredito que seja um período bom para o pequeno exportador, até mesmo porque determinados produtos podem estar no auge hoje, mas não daqui a dez anos. Essas licitações poderiam ser feitas à parte, no porto, porque seriam processos mais simples, com uma gestão de recursos muito menor. São coisas que precisam ser feitas com rapidez. As autoridades portuárias, que possuem estrutura para tal, poderiam tomar conta desses processos. A Antaq está próxima de aprovar uma metodologia para a elaboração desses EVTEAs. Bastaria colocar essa metodologia nas mãos da autoridade portuária para que ela seguisse e cuidasse de todos esses processos de licitações para áreas menores. Isso seria bom até mesmo para descentralizar um pouco os trabalhos”.

INVESTIMENTO PRIVADO “Outro exemplo é a necessidade de haver garantias de projeto e de execução para os Terminais de Uso Privado (TUPs). Quando uma empresa dá entrada ao pedido de autorização de um TUP, são cobradas garantias de projeto e de execução. Claro que nós precisamos regular, mas, se a área é privada e o investimento é todo privado, exigir garantia de execução só atrapalha o investidor. Isso está sendo retirado. Outro fator importante é que hoje a ampliação dos TUPs depende de autorização da SEP, mas pode ser dispensada se não exceder 25% da área original. Se vai haver investimento e, consequentemente, uma melhora na infraestrutura portuária, o fim dessa restrição é muito bem-vindo também”.

PRÓXIMOS PASSOS “Depois da lei 12.815, a Antaq já autorizou 57 outorgas de TUPs e Estações de Transbordo de Cargas

(ETCs), somando quase R$ 13,4 bilhões. E temos mais 62 processos em análise, que chegam a aproximadamente R$ 7,4 bilhões em investimentos. Nossa intenção é, com o novo decreto, que torna tudo mais simples e desburocratizado, liberar rapidamente esses 62 processos de outorga. Além disso, nós já avaliamos 31 pedidos de prorrogação antecipada. Nesse sentido os investimentos ultrapassam R$ 12 bilhões. E 2017 chega com um desafio interessante para a Antaq, porque foram retomados os processos de licitações de áreas portuárias. Já foi lançado o edital de duas áreas em Santarém (PA), por exemplo, o STM04 e o STM05. O leilão já está agendado para o dia 23 de março, na Bolsa de Valores do Estado de São Paulo (Bovespa). Além disso, recebemos um posicionamento para um terminal de trigo no Rio de Janeiro. Podemos dizer que esse é um investimento pequeno, por volta de R$ 60 milhões, mas que não deixa de ser estratégico. O Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) já havia sido feito, mas agora ele foi revisado, algumas adequações foram realizadas e foram colocados os contornos que o governo entende que ele deveria ter. Isso já saiu do Terminal de Contas da União (TCU), está com a procuradoria da Antaq e o edital deve ser lançado muito em breve. Por fim, nós também estamos em fase final de análise de três terminais, sendo dois em Paranaguá (PR), para celulose e veículos, e um em Itaqui (RS), para celulose. Em breve será aberta audiência pública e então será feito o processo de licitação”.

Antaq: (61) 2029-6500 Janeiro/Fevereiro 2017 - Revista Tecnologística - 63


PRODUTOS

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Solução para gestão de frotas, da Scania

A Scania apresentou sua nova solução tecnológica para o controle de frotas, chamada Serviços Conectados. A novidade surge com a premissa de oferecer um uso inteligente dos dados gerados pelos veículos com o objetivo de proporcionar a otimização das operações dos clientes da marca. Utilizando o sistema, o transportador e a Scania têm acesso a uma variedade de informações a respeito do veículo e, por meio delas, é possível identificar diversos fatores, como estilo de condução do motorista, velocidade média, consumo de combustível e intervalos de manutenção. Os Serviços Conectados consistem em quatro ferramentas principais. Com o Planejamento de Serviços, o transportador tem controle total sobre sua frota. É possível saber exatamente a quilometragem rodada, visualizar todos os modelos que compõem a frota e acompanhar um calendário para controlar os reparos e revisões, para garantir maior disponibilidade e produtividade dos veículos e mais assertividade nos serviços de manutenção. Já o Diagnóstico Remoto analisa os dados de condução em tempo real e, se necessário, promove ações de melhoria do condutor. Além disso, no caso de paradas emergenciais do veículo, ao ligar para a central de apoio da Scania, o cliente informa o problema e o atendente consegue obter um relatório com os códigos das falhas, agilizando 64 - Revista Tecnologística - Janeiro/Fevereiro 2017

o socorro. A ferramenta permite ainda que a rede Scania detecte eventuais problemas para atuar de forma proativa no planejamento de serviços e na correção de avarias. O Relatório de Tendências periódico (semanal ou mensal) apresenta de forma fácil e intuitiva dados de desempenho da frota, categorizados por parâmetros, como consumo de combustível, marcha lenta, freadas bruscas e excesso de velocidade. Indicadores reportam se a performance está melhor ou pior em relação ao período anterior examinado. Por fim, o Portal de Gestão de Frotas é o canal entre o cliente e a rede de concessionárias Scania. Ele oferece acesso on-line a dados e tendências que possibilitam o planejamento e o gerenciamento da operação. Por meio dos dados recolhidos, a rede Scania realiza uma consultoria com informações aprofundadas e identifica pontos que podem ser melhorados. Além das ferramentas citadas, há ainda o Gestor de Frotas, um serviço em que um especialista da rede Scania atua diretamente nos clientes, utilizando ao máximo as benfeitorias proporcionadas pelas novas soluções dos Serviços Conectados para aumentar a disponibilidade da frota e a confiabilidade do produto e colocar em prática ações para reduzir os custos operacionais. Os dados são enviados por um módulo, chamado Scania Communicator, instalado nos veículos. Todos os benefícios do novo sistema estarão à disposição a partir de janeiro de 2017. Os caminhões e ônibus Scania produzidos desde maio de 2016 já foram equipados de série com o dispositivo. No entanto, os proprietários desses veículos devem procurar uma concessionária Scania para que ele seja ativado e passe a enviar as informações. Para caminhões e ônibus fabricados a partir de 2012 e 2013, o módulo pode-

rá ser facilmente instalado também em qualquer concessionária da marca. O uso é possível em veículos mais antigos, mas dependerá de uma avaliação técnica e da viabilidade dos custos de adaptação. Os Serviços Conectados estão disponíveis em dois pacotes: Análise e Desempenho. O Análise é gratuito e válido por dez anos para os veículos que já possuem o módulo Communicator instalado e ativado. Com ele, tanto o cliente quanto a Scania terão uma visão geral da frota conectada e o transportador terá acesso ao Portal de Gestão de Frotas para a funcionalidade de planejamento de serviços. Além disso, o veículo poderá enviar o diagnóstico remoto de falhas para o Scania Assistance e também para qualquer uma das concessionárias Scania. Já o pacote Desempenho é utilizado mediante uma assinatura mensal e incorpora todos os benefícios oferecidos pelas novas tecnologias, com dados muito mais detalhados no que diz respeito às informações operacionais tanto dos veículos quanto dos motoristas. É possível até mesmo indicar se um condutor precisa ser treinado ou reorientado em pontos específicos, como na redução do consumo de combustível utilizando a marcha lenta, ou corrigir hábitos inadequados de condução em descidas, com a caixa de câmbio na posição neutra. “A Scania é pioneira em oferecer esta proposta ao mercado brasileiro e conta com a experiência de mais de 200 mil veículos conectados em todo o mundo”, comenta Roberto Barral, diretor-geral da Scania no Brasil. “Com os Serviços Conectados Scania nós superamos a barreira da telemetria para oferecer uma alternativa completa ao transportador. Nosso foco é promover uma visão mais holística, para que ele possa realizar a gestão mais eficiente da frota e, consequentemente, aumentar a rentabilidade de modo progressivo”. (11) 4344-9333


A Crown trouxe para o mercado brasileiro a transpaleteira RT 4020, da série RT 4000, vencedora do Prêmio Empilhadeira Internacional do Ano (IFOY, na sigla em inglês pra International Forklift of the Year) na categoria Empilhadeiras de Baixa Elevação para Armazéns, concedido durante a CeMat 2016, em Hannover, na Alemanha. Trata-se de uma transpaleteira para operador embarcado em pé com capacidade de carga de até 2 toneladas. Ela combina uma tecnologia poderosa e robusta com características inovadoras de segurança para fornecer maior capacidade de resposta e confiabilidade. Graças a um chassi com apenas 780 milímetros de largura, sua manobrabilidade e desempenho são ideais para operações de ritmo acelerado em docas, mesmo em espaços muito limitados. O design estreito da transpaleteira é indicado, por exemplo, para armaze-

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Transpaleteira RT 4020, da Crown

nar paletes em espaços muito estreitos. Além disso, a plataforma transversal do operador permite boa visibilidade em ambos os sentidos. Projetado e fabricado pela Crown, o motor AC do equipamento tem forte aceleração a velocidades de até 12,5 km/h. Para assegurar maior conforto na operação, a RT 4020 tem assoalho suspenso, apoio de joelho macio e pode ser configurada para operação com a mão direita ou esquerda, conforme a necessidade do operador. (11) 4585-4040

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Embalagem térmica para hemoderivados, do Grupo Polar

O Grupo Polar, fabricante de soluções para a movimentação de cargas que requerem tempo e temperatura controlados, apresenta ao mercado a Hemo Safe, uma caixa térmica inteligente dedicada ao transporte de hemoderivados e tecidos. O produto possui um sistema de monitoramento da temperatura interna com um visor externo, que garante maior segurança durante as atividades de transporte e recebimento, além de proporcionar mais facilidade operacional.

A tecnologia foi desenvolvida para atender aos requisitos do transporte de hemoderivados para a categoria Espécie Humana, da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 20/2014. Os requisitos incluem a garantia de vedação das embalagens secundárias e terciárias, o tipo de material de confecção, a resistência e o tipo de dispositivo de fechamento, por exemplo. O objetivo é que o material biológico a ser transportado tenha sua integridade e estabilidade preservadas, bem como garantir a segurança das pessoas envolvidas na operação de transporte. De acordo com o Grupo Polar, a Hemo Safe apresenta as vantagens de ser mais econômica e mais leve que as opções disponíveis no mercado. (11) 4044-5600


AGENDA

INTERNACIONAL Semaine Internationale du Transport et de la Logistique (SITL). 14 a 16 de março. Villepinte, França. Organização e informações: Reed Exhibitions. pierrette.pommereau@reedexpo.fr www.sitl.eu Logimat 2017. 14 a 17 de março. Stuttgart, Alemanha. Organização e informações: Messe Stuttgart. logimat@euroexpo.de www.logimat-messe.de Global Logistics & Supply Chain Summit 2017. 27 a 29 de março. Bentivoglio e Bolonha, Itália. Organização e informações: SDWWG Communication Attitude. www.glsummit.it NACIONAL

Cursos de curta duração Avaliando e Qualificando os Fornecedores – ISO 9001-2008. 10 de fevereiro. Negociação para compradores. 14 de fevereiro. Gestão de Estoques como Ferramenta Estratégica na Redução de Custos. 21 de fevereiro. Todos em São Paulo, SP. Organização e informações: Minder Group. Tel.: (11) 5111-8220 www.mindergroup.com.br Como Vender Frete no TRC. 4 de fevereiro. Gestão Estratégica de Compras e Suprimentos. 15 de março. Conhecimento Eletrônico e Manifesto Eletrônico. 18 de março. Todos em São Paulo, SP. Organização e informações: Centro de Estudos Técnicos e Avançados em Logística (Ceteal). Tel.: (11) 5581-7326 secretaria@ceteal.com www.ceteal.com Como Reduzir Rapidamente os Custos com o Transporte de Cargas. 6 de fevereiro. Como Reduzir Rapidamente os Custos com Movimentação e Armazenagem de Materiais. 6 de fevereiro. BIDs 66 - Revista Tecnologística - Janeiro/Fevereiro 2017

em transportes. 7 de fevereiro. Melhores Práticas na Acuracidade de Estoques. 13 de fevereiro. Gestão de Alta Performance em Armazéns. 14 de fevereiro. Programa Intensivo de Vendas para Transportadoras e Operadores Logísticos. 20 de fevereiro. Todos em São Paulo, SP. Organização e informações: TigerLog. Tel.: (11) 2694-1391 contato@tigerlog.com.br www.tigerlog.com.br

na Supply Chain: Ações de Curto Prazo em Equilíbrio com Políticas e Estratégias Duradouras. 17 de março. No Rio de Janeiro, RJ. Profissional de Logística: Indicadores de Performance e Dashboards. 18 de março. Em São Bernardo do Campo, SP. Organização e informações: Cebralog. sac@cebralog.com www.cebralog.com.br

Cursos de longa duração Liderança Lean na Logística Física. 15 de fevereiro. Em Joinville, SC. KPIs: Indicadores de Performance da Logística. 16 de fevereiro. Em São Bernardo do Campo, SP. Operações Portuárias. 18 de fevereiro. Em Joinville, SC. Profissional de Logística: Identificação e Solução de Problemas. 18 de fevereiro. Em São Bernardo do Campo, SP. Lean no Almoxarifado e Estoque. 20 de fevereiro. Em Joinville, SC. Processos e Produtividade em Operações de Armazenagem. 21 de fevereiro. Em São Bernardo do Campo, SP. Custos de Transporte e Cálculo de Valor e Frete. 21 de fevereiro. Em São Bernardo do Campo, SP. Planejamento e Controle de Produção. 7 de março. Em São Bernardo do Campo, SP. Lean na Expedição. 8 de março. Em Joinville, SC. Formação de Professores em Logística, Manufatura, Operações e Supply Chain. 9 de março. Em Campinas, SP. Logística Reversa e Devoluções em Armazéns e CDs. 14 de março. Em São Bernardo do Campo, SP. Redução de Custo de Transporte e Distribuição. 15 de março. Em Joinville, SC. Redução de Custos

Tecnologia em Logística. Duração: 2 anos. Curso de Extensão em Supply Chain Management. Carga horária: 40 horas. Curso a distância. Pós-Graduação em Logística Empresarial. Carga horária: 366 horas. São Paulo, Águas de São Pedro, SP e a distância. Curso Técnico para Assistente em Logística Empresarial. Carga horária: 200 horas. Bertioga, SP. Curso Técnico em Logística. Carga horária: 800 horas. Curso Livre em Almoxarife. Carga horária: 160 horas. Auxiliar de Operações em Logística. Carga horária: 160 horas. Curso Livre de Comprador. Carga horária: 160 horas. Assistente em Transporte e Distribuição. Carga horária: 240 horas. Para datas e locais, consulte o Senac. Organização e informações: Senac. Tel.: 4090-1030 naiana.gsouza@sp.senac.br www.sp.senac.br Veja a agenda completa de cursos, seminários, MBAs e demais eventos em www.tecnologistica.com.br/agenda

ANUNCIANTES DA EDIÇÃO Assine ............................................ 65 Bauko............................................. 39 Belgo .............................................. 07 C&D Empreendimentos................ 33 CSI Cargo ...............................4ª capa Dinamik ........................................ 37 Ferag .............................................. 31 Flora .............................................. 11 Friovale .......................................... 17

GKO............................................... 21 GLP ................................................ 13 Intermodal .............................3ª capa L. Amorim ..................................... 43 Manserv ......................................... 09 LedBee - Grupo Samhwa ............... 15 Site ................................................. 25 Still .........................................2ª capa Tegma ............................................ 05




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