Especial Operadores Logísticos Principais operadores mostram ativos, serviços, indústrias atendidas e cobertura regional
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SUMÁRIO
06 MERCADO Veja todas as novidades do mercado brasileiro de logística nesta seção
36 CROSS-DOCKING Acompanhe o vai e vem dos profissionais no movimentado mercado de logística brasileiro
152 ARTIGO POLI Pesquisa avalia e identifica o melhor modelo de distribuição de produtos em empresa varejista, comparando o uso de frota dedicada versus contratações spot
40 ENTREVISTA Entre outros temas polêmicos, Luciano Luft fala da estratégia de segmentação que transformou a Luft de uma pequena empresa regional em um dos maiores grupos de logística do país
48 CONSULTORIA Demanda superaquecida das consultorias de supply chain e logística mostra evolução no mercado, com projetos até em setores mais resistentes
60 ESPECIAL Executivos do setor de logística expõem as dificuldades de operação num cenário de superaquecimento da demanda e falta de infraestrutura. Na tabela especial, a lista dos principais players do mercado brasileiro, sua estrutura e serviços
140 ILOS Artigo fala das metodologias para gerenciamento da carteira de clientes, que permitem a identificação daqueles mais rentáveis e o direcionamento correto dos recursos e oportunidades de crescimento
146 TERCEIRIZAÇÃO Groupe SEB terceiriza a gestão das operações logísticas para fazer frente ao crescimento da demanda, e obtém já nos primeiros meses aumento de 10% nas vendas
160 EVENTOS Em março e abril São Paulo irá abrigar três importantes eventos do setor: o II Fórum Internacional e Expo de Logística Reversa, o Future.Log e a Cemat South America. Saiba mais sobre eles nesta edição
164 PRODUTOS Conheça os lançamentos e os principais produtos, serviços e sistemas voltados à logística
168 AGENDA Os mais importantes cursos, seminários, feiras e demais eventos do setor de logística estão em nossa Agenda
Capa: Carol Ermel Fotos: Istockphoto e Divulgação Luft
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EDITORIAL Publicare Editora Ltda. www.publicare.com.br
Diretores Shirley Simão shirley@publicare.com.br
Jorge Roberto Simão
Bem-vindo à era dos apagões
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tão falado e temido apagão já chegou. Mas, ao contrário do imaginado, não chegou por onde se esperava, ou seja, pela infraestrutura de transportes, mas sim por uma parte igualmente sensível e que exige tempo – ao menos uma geração – para que o problema seja sanado: as pessoas. Sem nenhuma orquestração editorial prévia, inúmeros executivos importantes do mercado de logística nacional ouvidos nesta edição em diferentes reportagens apontaram para o mesmo problema: faltam profissionais para atuar na logística, desde a área operacional – como motoristas e operadores de empilhadeiras e outros equipamentos – até funções mais cerebrais e de decisão, como consultores, engenheiros e altos executivos. E o pior é que isso não é exclusividade da logística e atinge praticamente todos os setores da economia. Por este motivo, consultorias adiam projetos ou deslocam profissionais de outros países para o Brasil e operadores logísticos repensam sua estratégia para trabalhar com o mínimo possível de geração de empregos. Mas a falta de planejamento público para educação e formação profissional no Brasil já começa a cobrar seu preço. Um exemplo: Luciano Luft, vice-presidente da Luft Logistics e nosso entrevistado principal da edição, afirmou que sua empresa teve, durante o ano de 2010, nunca menos de 70 caminhões parados por falta de motoristas. Quem paga por isso? O Brasil sempre viveu, historicamente, em picos e vales de economia aquecida e crise. Quando a economia aquecia, o país se “lembrava”, forçadamente, de que não tinha portos, aeroportos, estradas, caminhões e profissionais para dar conta da demanda. Mas logo a seguir vinha uma crise e o tema era esquecido, até o próximo pico. Só que, felizmente, essa gangorra acabou e o Brasil vive há anos um crescimento sustentado. Crescimento que, infelizmente, não teve a contrapartida pública do investimento em educação, formação profissionalizante e na infraestrutura pública, nos vários níveis. Para culminar, o país tem vivido, neste verão tempestuoso, inúmeros apagões elétricos. Nunca antes na história da cidade de São Paulo – ao menos na história recente – houve tantas horas seguidas de escuridão. E nem é preciso listar as perdas financeiras, muitas vezes incalculáveis, que isto acarreta. Já passou da hora de a iniciativa privada usar seu poder para forçar uma solução, ou ao menos um encaminhamento sério e continuado, para estes problemas. Ou corremos o risco de ver a tão sonhada prosperidade brasileira se transformar em mais um voo de galinha. Mas, no Especial de Operadores Logísticos 2011 da Tecnologística, não existe apagão. Nossa tabela está recheada de empresas – muitas novas – que certamente têm a solução para sua operação logística. É conferir e guardar. Boa edição e até o mês de abril. Shirley Simão
jorge@publicare.com.br
Ano XVI - N.º 184 - Março/2011 www.tecnologistica.com.br Redação, Administração e Publicidade Av. Eng. Luiz Carlos Berrini, 801 - 2º Andar CEP: 04571-010 - São Paulo - SP
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Reportagem Fábio Penteado Fernando Fischer
Revisão Mirtis de Aguiar Vallim
Arte Ana Carolina Ermel de Araujo Anderson Goes Maciel
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Argentina V. y V.S.R.L. Nuñes 2820 1429 - Buenos Aires - Argentina Tel./Fax: (0054 11) 4702-2800
Periodicidade Mensal Circulação Nacional Conselho Editorial Antônio Galvão Novaes; Arthur A. Hill; César Lavalle; Hugo Yoshizaki; Marcos Isaac; Paulo Fleury; Pedro F. Moreira; Robert Caracik; Rodrigo Vilaça; Walter Zinn. A Revista Tecnologística não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados, bem como pelas opiniões emitidas pelos entrevistados. Reprodução total ou parcial permitida, desde que citada a fonte. Registrada no 1.º Cartório de Reg. de Tit. e Doc. sob n.º 219.179, nos termos da Lei n.º 5.250/67 (Lei de Imprensa). Marca Registrada INPI n.º 818.454.067. Tiragem auditada pelo Associada à
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MERCADO
Appa divulga plano de expansão orçado em R$ 1 bilhão Iniciativas – construções de píeres e retroáreas, além da melhoria nos acessos – deverão estar concluídas em quatro anos
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Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) anuncia o desenvolvimento de um projeto de modernização e ampliação dos portos que administra. O objetivo é aumentar a competitividade dos terminais de Paranaguá e Antonina e prepará-los para a crescente demanda da atividade portuária mundial. De acordo com o superintendente dos Portos de Paranaguá e Antonina, Airton Vidal Maron, o projeto de expansão está em fase de estudos e projetos. “Com as obras, ganharemos 12 novos berços, o que representa um crescimento de 60% no tamanho do nosso cais acostável”, diz. Maron afirma que as obras de ampliação permitirão aumentar a capacidade de movimentação de cargas da Appa em até 60%, passando dos atuais 38 milhões de t/ano para 60 milhões de t anuais. “Esta é uma obra para ser concluída em até quatro anos. Já esta-
mos em fase de contratação e elaboração dos projetos básicos”, informa. Ao todo, o projeto de ampliação dos portos está subdividido em nove grandes obras que, juntas, somam cerca de R$ 1 bilhão em investimentos. Boa parte delas será paga com recursos próprios da Appa – com a receita gerada pelas tarifas portuárias arrecadadas pelos portos. A outra parte será financiada com recursos federais, que ainda dependem de negociação.
Berços
Divulgação APPA
Dentro do projeto de ampliação está a reestruturação do Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá. Hoje, três berços são destinados ao carregamento de granéis, com uma capacidade horária de embarque de nove mil t. Com as obras, será construído um sistema de píeres para a atracação de quatro navios – maiores dos que os que atualmente embarcam no Porto –, formando um “T” perpendicular ao atual cais. Com isso, o corredor de exportação passará a ter uma capacidade de embarque de 16 mil t/hora e o porto ganhará três berços para a movimentação de outras cargas, já que os seis shiploaders existentes serão removidos. Na parte oeste do cais comerObras permitirão aumentar em 60% a capacidade de movimentação cial será construí-
do mais um sistema de píeres para granéis, sendo este em forma de “F” perpendicular ao atual cais, com capacidade para atracação de quatro navios. Com a obra, os atuais três berços do lado oeste – hoje dedicados preferencialmente ao carregamento de granéis sólidos – serão destinados à movimentação de cargas diversas, melhorando, assim, as taxas de ocupação dos berços. Para agilizar ainda mais a movimentação de granéis, uma outra obra prevê a substituição de quatro armazéns de carga geral que existem hoje no cais do Porto de Paranaguá e que, juntos, têm capacidade estática de 54 mil t. Há mais de quarenta anos, estes armazéns foram adaptados para a movimentação de granéis. No entanto, com os anos eles ficaram obsoletos e apresentam baixo rendimento operacional (cerca de 800 t por hora). A obra de modernização prevê a construção, na mesma área, de dois armazéns graneleiros com capacidade estática de 195 mil t e rendimento operacional de duas mil t/hora. O cais de inflamáveis também será ampliado com um píer de 300 metros de comprimento que abrigará dois berços de atracação e será ligado ao atual cais por uma ponte de acesso de 250 m. Com isso, a Appa tem como meta modernizar sua estrutura de movimentação de inflamáveis, que é a mesma há quase 40 anos.
Contêineres e veículos O projeto de melhorias também contempla a construção de um berço complementar – na parte leste do cais – para
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Acessos Além das iniciativas que serão realizadas na parte interna dos terminais, o plano de ampliação prevê, ainda, a
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revitalização dos acessos ao Porto de Paranaguá com a implantação de duas vias marginais à BR277. O objetivo é organizar o fluxo de tráfego portuário e urbano. O pátio de triagem de caminhões também Derrocagem aprofundará o calado de 12 m para 16 m será ampliado, podendo abrigar mais mil unidades. a profundidade do canal em aproximaOutra iniciativa prevê, também, a damente 12 m. Com a obra, será possírealização de derrocagens submarinas vel ampliar a profundidade para 16 m para a retirada de formações rochosas naquele trecho. localizadas na transição entre o canal de acesso e a bacia de evolução do PorAppa: (41) 3420-1100 to de Paranaguá. Esta formação limita Divulgação: APPA
a movimentação de contêineres. Esta complementação será de 120 m e contará com uma retroárea de 60 mil m². A face leste do cais de Paranaguá também ganhará mais um berço – após o novo berço para navios de contêineres. Serão construídos 300 m de cais para atracação compartilhada de navios de veículos e passageiros. Levando em conta que a demanda de navios de passageiros se restringe aos meses de verão, nos demais períodos do ano o novo berço será ocupado com navios de veículos, evitando a ociosidade do espaço.
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Ceva inicia o ano com novos contratos Companhia assume operações da Honda e da Levi´s
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Ceva Logistics anunciou, em janeiro, a assinatura de contratos com a Honda do Brasil, para o transporte e cross-docking de peças de reposição no estado de São Paulo, e com a Levi´s, para o transporte e consolidação de produtos. As operações da Honda ficarão por conta da Ceva Ground, divisão de transportes terrestres da empresa, e as da Levi´s sob a responsabilidade da Ceva Logistics. O contrato com a monOperações da montadora ficarão a cargo da divisão de transportes terrestres tadora japonesa, válido por três anos, soma R$ 13 milhões e engloba de vinte pontos de origem em todo a distribuição de peças e acessórios para o mundo para o centro de distribuio mercado de duas e quatro rodas, aten- ção da marca em Itapevi (SP). A companhia de logística irá gedendo a 203 concessionários da Honda. As operações ficarão a cargo de 30 fun- renciar todos os procedimentos de cionários recém-contratados pela Ceva, transporte internacional, desembaque atuarão em dois centros de distri- raço aduaneiro, importação e enbuição localizados nas cidades de Lou- trega. “Hoje, somos responsáveis veira e Diadema (SP). Também haverá por 60% do total de itens da Levi’s uma equipe alocada na planta da Honda trazidos para o país”, conta Wagner Covos, vice-presidente de Desenvolem Sumaré, no interior de São Paulo. A parceria bem sucedida entre Ceva e vimento de Negócios e Marketing Honda mundialmente foi um fator deci- da Ceva. Para Marcia Iumatti, gerente de sivo para a conquista do contrato no Brasil. “Como somos fornecedores globais Logística da Levi’s no Brasil, a parceda Honda, isso pode facilitar o benchmar- ria com a Ceva desempenha um papel king entre as operações realizadas aqui no essencial na integração das operações Brasil, na Itália e nos Estados Unidos, por no país, bem como na padronização exemplo, de forma a aumentar a flexibi- de seus processos em todo o mundo. lidade e a qualidade do serviço prestado”, “Com a composição de planos de explica Philippe Masse de Souza, gerente produção em várias origens, a gestão de Desenvolvimento de Negócios do se- dos processos de transporte internator Automotivo da Ceva. cional passou a ser crítica para garantir as entregas no Brasil dentro dos Transporte internacional prazos”, explica Iumatti.
As operações na Levi’s consistem no transporte de produtos a partir
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MERCADO
Aqces desenvolve solução logística para Shell no Espírito Santo Distribuição de combustível no estado passa a utilizar carretas personalizadas, permitindo ganho de eficiência
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omeçou a funcionar na primeira semana de fevereiro o novo modelo de distribuição de combustível da Shell no estado do Espírito Santo. O projeto, desenvolvido pela Aqces – empresa há pouco mais de um ano no mercado logístico – otimizou a operação, que passou a ser feita com um número menor de veículos com maior capacidade de transporte, especialmente desenvolvidos para o projeto. O gerente de Contratação da Shell na América Latina, Marcos Veiga, explica que, quando foi colocado à Aqces o desafio da distribuição de combustíveis no Espírito Santo, a Shell contava com uma frota de 13 equipamentos e propôs que fosse desenvolvido um projeto com 11 veículos, mas a Aqces surpreendeu ao criar um modelo customizado, que utiliza apenas sete. “Isso permite à Shell reduzir o risco em HSSE (Health Safety Security Environment)”, comemorou o gerente. Segundo explica o diretor de Projetos e Inovação da Aqces, Antonio Fiorini, a equipe de desenvolvimento do projeto
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desafiou o modelo existente buscando fugir do tradicional e o resultado foi uma solução completamente diferente: aumentou a capacidade de carga líquida por veículo, reduzindo a quantidade de equipamentos e garantindo o controle total da operação. Para tanto, o veículo utilizado ganhou um eixo a mais. “No lugar dos três eixos do cavalo-mecânico, foram colocados quatro, sendo dois direcionais”, detalha Fiorini. Segundo ele, não houve grandes alterações no tamanho total, mas a nova carreta, tracionada por um cavalo Iveco Stralis 41T, transporta 45 m³, o que significou um ganho de volume de 28,57% em comparação à carreta com capacidade de 35 m³, e 50% em relação à de 30 m³. Soma-se a isto o esquema de distribuição 24 horas/dia e a gestão do planejamento logístico. “A distribuição de combustível com esse modelo de carreta é inédita, mas o que mais encantou o cliente foi o caráter inovador da proposta não somente pela capacidade diferenciada de carga líquida de cada veículo, mas também pelo planejamento e a gestão de tempo e movimentos com foco em alta performance”, disse Fiorini. Ele acrescenta que o projeto desenvolvido para o estado capixaba vai funcionar como um piloto, o que significa que pode ser implantado em outras áreas do país. “Desde fevereiro, todas as sete carretas já estão circulando para abastecer os postos do Espírito Santo. Agora, cada uma delas transportará 2.000 m³ por mês de combustível. Antes do projeto, cada equipamento transportava 1.400 m³ menCarretas desenvolvidas sob medida têm maior capacidade de carga sais”, comemora o executivo.
O projeto levou nove meses entre os estudos iniciais e a execução e envolveu mais de 20 pessoas, entre profissionais da Aqces, Shell e outros parceiros. O investimento inicial é da ordem de 2,5 milhões de reais e inclui, ainda, sistemas de tecnologia avançada que garantem total controle da operação. Entre eles a telemetria, um recurso que, além do rastreamento, controla a distância todos os dados do veículo, como velocidade, rotação do motor e posicionamento, informando até se os faróis estão acesos ou não, por exemplo. “O projeto está alinhado com os três pontos fundamentais para a companhia: inovação e aumento de produtividade, capacidade de investimento e alta performance em HSSE”, comemora Marcos Veiga. A Aqces nasceu em novembro de 2009, como resultado da aquisição feita pela Green Capital – gestora de fundos de investimento do Grupo GPS – de duas das três companhias que compunham o Grupo Barci: a Barci Cargo e Barci Transportes e Logística. A empresa está organizada em duas unidades de negócios: uma de Comércio Exterior e outra, chamada Alta Perfomance, voltada para projetos fechados, com arquitetura de operações logísticas de ponta a ponta. O relacionamento da Shell com a Aqces teve início em março de 2010, antes mesmo de a empresa completar um ano no mercado (veja em http://www.tecnologistica.com.br/site/5,1,16,26218.asp). Desde então, a empresa é responsável pela gestão da operação logística de combustível de aviação para oito aeroportos do país, sendo cinco deles no Nordeste, dois no Sudeste e um no Distrito Federal. Aqces: (11) 3296-6900 Shell: 0800 7281616
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AmstedMaxion entrega mais de dois mil vagões em 2010
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Para 2011, companhia já possui mais de 2.600 pedidos em carteira
Empresa comemora entrega de vagão-tanque para o Congo
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fabricante de vagões e componentes ferroviários AmstedMaxion fechou o ano de 2010 com mais de dois mil vagões entregues a clientes como Vale, MRS e Ferrolease, tanto no Brasil quanto no exterior. Com as vendas, a companhia obteve uma receita bruta de aproximadamente R$ 484 milhões. Durante o ano de 2010, a AmstedMaxion entregou ao mercado ferroviário dez protótipos de 144 toneladas do GDU, um vagão de maior capacidade de transporte, com truque 7 x 12, que pode transportar 37,5 t de carga por eixo, com peso bruto máximo de 144 a 150 t. A empresa comemorou também a conquista do mercado do Congo, com a venda do vagão tipo tanque TCI, sendo a primeira brasileira a exportar para o país africano, onde o vagão será utilizado para o transporte de combustível de aviação.
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A AmstedMaxion produziu ainda, por meio de uma parceria com a White Martins, o TGE, primeiro vagão-tanque do país projetado para o abastecimento de locomotivas com gás natural. O vagão dispõe de um moderno sistema de automação que permite o monitoramento a distância do consumo e da pressão do gás, garantindo confiabilidade e segurança em sua operação. O sistema trará economia nos gastos com combustíveis e evitará a emissão de 72 mil t de CO2 por ano. O novo trem possui um vagão preparado para abastecer duas locomotivas com uma autonomia de 2,4 mil quilômetros. Para 2011, a AmstedMaxion prevê uma receita bruta de aproximadamente R$ 592 milhões, com pedidos em carteira de mais de 2.600 vagões e 500 caixas – vagões do modelo HPD reformados para o transporte de açúcar. AmstedMaxion: (19) 2118-2000
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MERCADO
Sorocaba ganha novo condomínio logístico Espaço já conta com dez galpões flexíveis prontos para locação
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dade de Sorocaba, interior de São Paulo. A primeira fase da construção, já concluída, demandou investimentos de R$ 60 milhões. São 37.060 m² distribuídos entre a área comum do condomínio e os dez galpões centrais flexíveis, que podem ser unificados. Com 3.568 m², os galpões contam com quatro docas cada, pé direito de 12 m livres Unidades se destinam à implantação de fábricas e e piso com capacidade centros de distribuição para cinco t/m². Fulwood, empresa que presta Situado em um terreno com área serviços de consultoria e investi- útil total de 142.500 m², o condomímentos no mercado imobiliário, nio conta ainda com rua central com inaugurou, em dezembro último, o So- largura de 23 m, estacionamento para rocaba Business Park, um condomínio cem caminhões, área para estacionadestinado à implantação de fábricas e mento e manobra de carretas de grancentros de distribuição, situado na ci- de porte, balança para pesagem de
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caminhões e heliponto, além de completa infraestrutura com circuito fechado de televisão, portaria 24 horas, clausura de caminhões e automóveis, refeitório, restaurante, auditórios, salas de reunião, escritórios e sala de descanso para motoristas. A segunda fase do empreendimento, localizado próximo ao entroncamento da Rodovia Castello Branco com a alça de acesso à Rodovia Raposo Tavares, prevê mais 34.300 m² de área construída, totalizando 71.360 m². Os dez novos galpões referentes à segunda fase começarão a ser construídos assim que as primeiras unidades estiverem ocupadas. As expectativas de negócios são boas. Embora não revele nomes, a direção da Fulwood diz ter recebido contato de muitas empresas interessadas e a previsão é de que, nos próximos meses, a primeira fase do condomínio esteja totalmente locada. Sorocaba Business Park: (11) 2344-2999
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TALog muda filial em Recife Objetivo é ampliar para 35% a participação da região nos negócios do operador logístico
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trônicos e alimentos, itens que já faziam parte do escopo operacional da TALog no local, a empresa inicia a manipulação de fármacos. Para isso, um espaço com temperatura controlada de 400 m³, com capacidade para cem posições-palete, foi segregado dentro da área de estocagem. Ao todo, seis clientes já ocupam 40% dessa área e quatro estão em negociação. Há dez anos atuando Companhia investiu R$ 2 milhões na estrutura com uma filial na capital TALog inaugurou, dia 17 de feve- pernambucana, a TALog aposta cada reiro, seu novo centro de distri- vez mais no Nordeste. “A região reprebuição em Recife. O local conta senta cerca de 25% de nosso faturamencom 11.400 m² de área de estocagem, di- to e a meta é aumentar, até o final do vididos em três módulos com capacida- ano, para 35%”, diz. Para sustentar esse de para 11 mil posições-palete cada um, crescimento, a empresa já possui uma 12 metros de pé direito e 27 docas. Ao área de dez mil m² localizada ao lado do todo, 50 funcionários são responsáveis novo CD para futura ampliação. Ainda pela manipulação de produtos para Per- não há data definida para a expansão. nambuco e demais estados do Nordeste. Celso Luchiari, diretor do Grupo TA, A movimentação é realizada por meio organização que possui, ainda, a Transde 150 veículos, de oito transportadoras portadora Americana, a TA Express – esparceiras. Ao todo, a companhia inves- pecializada em encomendas urgentes – tiu R$ 2 milhões no empreendimento. e a agenciadora de cargas Wind Express, A nova estrutura chega para subs- adianta que até o final do mês de abril a tituir as duas anteriormente utilizadas TALog irá inaugurar mais uma filial na como CDs e que totalizam cinco mil m² região Nordeste, desta vez em Salvador, de área de armazenagem. A expectativa ainda sem data definida para a inaugucom o novo empreendimento é otimis- ração. O executivo afirma que a cidade ta. De acordo com o diretor da TALog, de Fortaleza também faz parte do plano Maurício Gomes, a movimentação gira- estratégico do operador logístico. Todas essas iniciativas se refletem va em torno de 1.500 toneladas por mês. A perspectiva, agora, é aumentar este nos números do grupo. Luchiari inforíndice para 2.500 t mensais. Entre os ma que, em 2010, a companhia obteve serviços oferecidos estão armazenagem, faturamento de R$ 210 milhões. Para transferência, distribuição, montagem este ano, a projeção é alcançar R$ 250 de kits, cross-docking e logística reversa. milhões, com a TALog representando A inauguração também amplia a 20% do faturamento. gama de segmentos atendidos na região. TALog: (19) 2101-7100 Além de produtos químicos, eletroele-
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Rodonaves amplia frota com 13 novos semipesados Veículos da Iveco estão implementados com baús para o transporte de cargas fracionadas
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transportadora RTE Rodonaves adquiriu recentemente 13 caminhões semipesados da Iveco para utilização no transporte de cargas secas do segmento de autopeças. Os veículos, do modelo Tector 240E25 6 x 2, de 250 cv, estão implementados com baús. Do lote total, a transportadora escolheu doze modelos com cabine curta e um equipado com cabine leito e kit conforto. Todas as unidades possuem 5.670 mm de distância de entre-eixos e rodarão, em
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média, de oito a dez mil km mensais por todos os tipos de vias. Com a aquisição, a companhia passou a contar com um total de 35 veículos Iveco em sua frota própria. “Nossa decisão pela compra do Tector foi por acreditarmos na marca”, afirma João Naves, presidente da RTE Rodonaves. A transportadora atua em mais de duas mil cidades e conta com cerca de quatro mil colaboradores diretos e indiretos distribuídos por São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás,
Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. A Rodonaves possui mais de 150 unidades de negócios e mais de 42 mil clientes. Em 2009, a companhia registrou um crescimento de 5% em relação ao ano anterior. Já em 2010, cresceu 34%. RTE Rodonaves: (11) 2192-3100
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MERCADO
Conlog investe em Reach Stackers Equipamentos têm capacidade para operar dez toneladas Divulgação
equipamentos que operam no Terminal de Itaguaí (RJ). As máquinas, com capacidade para dez t, irão operar contêineres de 40 pés e possibilitam empilhar seis HCs (High Cubs – contêineres usados para cargas de alto volume e baixo peso). Com a aquisição, sobe para quatro o número de equipamentos nessa unidade, que conta também com duas empilhadeiras Yale de sete t para contêineres de 20 pés e capacidade para empilhar quatro HCs. Ao todo, a companhia investiu R$ 1,7 milhão nos equipamentos. A aquisição dos Reach Stackers faz parte do planejamento estratégico de modernização do terminal – que pos-
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Conlog adquiriu, no último dia 10 de janeiro, duas empilhadeiras Reach Stackers a fim de incrementar seu parque de
sui uma área total de 45 mil m² – e traz uma maior preparação para a prestação de serviços de alta performance, com volumes superiores a seis mil movimentos. O gerente do terminal, Alberto dos Reis Santos, ressalta que a iniciativa ratifica o compromisso da empresa com seus clientes, de honrar contratos com qualidade, produtividade, integridade física e moral das pessoas, do meio ambiente e do patrimônio. “Iniciamos 2011 com um trabalho focado, projetando elevar o Terminal de Itaguaí a um dos melhores prestadores de serviços nesse ramo”, diz. Números da empresa dão conta que os novos maquinários deverão aumentar a produtividade em 30%. Em 2010, o índice de movimentação foi de 5.169 unidades por mês. Conlog: (49) 3441-3333
Kuehne + Nagel adquire três companhias na América do Sul Investimento em empresas especializadas em logística de perecíveis marca expansão na região
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multinacional suíço-alemã Kuehne + Nagel anunciou, em janeiro, a aquisição das empresas colombianas Translago e Agencia de Aduanas Excelsia e da equatoriana Mastertransport, especializadas em logística de produtos perecíveis. A Mastertransport é um importante player do segmento no Equador. A Translago e a Excelsia, ambas com sede em Bogotá, são líderes de mercado nas exportações de flores e outros produtos perecíveis, principalmente para destinos como Estados Unidos, Europa e
Ásia. Juntas, as três empresas movimentam cerca de 75 mil t de perecíveis exportados por via aérea todos os anos. As aquisições fazem parte do programa de crescimento que a Kuehne + Nagel planeja para os próximos cinco anos. A compra das companhias na Colômbia e no Equador garante à empresa acesso a dois dos principais mercados da América do Sul para exportação de perecíveis e reforça a posição da multinacional no transporte aéreo da região. “Ao acrescentar as empresas recémadquiridas às nossas operações, estamos
alcançando a posição de liderança no segmento de perecíveis sul-americanos”, disse o vice-presidente da Kuehne + Nagel International AG, Karl Gernandt. “Isso representa mais um passo na implementação da estratégia de fortalecer a nossa posição em uma das principais regiões de crescimento no mundo”, completa. A companhia conta com cerca de 56 mil funcionários em suas 900 unidades localizadas em mais de cem países ao redor do globo. Kuehne + Nagel: (11) 3037-3300
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Affinia muda CD em Extrema Companhia inaugura estrutura com oito mil m² de área de armazenagem
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Affinia Automotiva inaugurou, no último dia 7 de fevereiro, seu novo Centro de Armazenagem e Distribuição na cidade de Extrema (MG). O local, que possui oito mil m² de área de armazenagem, oito docas e capacidade para oito mil posiçõespalete, substitui o antigo CD, instalado na cidade mineira desde 2005 e que contava com três mil m², 2.200 posições-palete e uma doca. Construído sob a modalidade “built to suit”, os investimentos para a inauguração do empreendimento, que atenderá a todo o Brasil, chegaram a R$ 12 milhões. Segundo o gerente de Supply Chain da Affinia, Cesar Paniz, a iniciativa tem como meta aumentar a eficiência logística da companhia e suportar o crescimento dos negócios. “Pretendemos melhorar a qualidade e a acurácia das entregas, reduzindo o tempo. Com a recombinação das atividades entre o site de Guarulhos (SP) e o novo de Extrema, pretendemos dobrar a quantidade de linhas expedidas por dia”, diz. O número operacional consolidado não é informado. Cerca de 150 colaboradores, sob gestão da DHL, serão responsáveis pelo recebimento, armazenagem e distribuição dos produtos. O executivo diz que o objetivo é alcançar 95% de line fill (atendimento por linha). Antes, este índice era de 85% devido, principalmente, às constantes transferências de produtos entre CDs, à disponibilidade de uma única doca para a realização do recebimento e expedição e erros no picking pela falta de espaço físico. “Agora, a carga e descarga de materiais e produtos são separadas e simultâneas, permitindo à operação manter até 12 caminhões no pátio. Essa nova confi-
guração possibilita maior agilidade no recebimento, conferência e despacho”, comemora o gerente. O CEO da Affinia Group, Terry McCormack, afirma que as operações na América do Sul continuam crescendo, o que torna a expansão da distribuição e armazenamento de importância crucial no apoio aos clientes. “Ao continuar a investir neste mercado, vamos acompanhar a demanda crescente”, resume.
A empresa Com vendas globais de US$ 1,8 bilhão por ano, dez mil colaboradores e 52 unidades fabris espalhadas pelo mundo, a Affinia fabrica e distribui produtos em 11 países e conta com operações comerciais em mais de 70. Voltada ao mercado de reposição automotiva, 70% do faturamento da companhia provêm da América do Norte, 20% da América do Sul, 7% da Europa e 1% da Ásia. No Brasil, as quatro unidades de negócios contam com 750 colaboradores. A empresa está no mercado desde dezembro de 2004 e 55% de suas vendas são provenientes do segmento de suspensão e freios, 27% de filtros e 18% estão divididos entre diversas linhas de produto. Pertencente ao grupo norteamericano Cypress, no seu portfólio no Brasil a empresa conta com seis marcas: Nakata (componentes de freios, suspensão, direção e transmissão); Wix (filtros); Brosol (sistemas mecânicos de alimentação); Urba (bombas d’água); Spicer (transferência de força); e Power Engine (componentes de motor).
Veículos longos têm restrição nos feriados Polícia Rodoviária Federal proíbe tráfego nas BRs de pista única em datas comemorativas de abrangência nacional
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Coordenação Geral de Operações do Departamento de Polícia Rodoviária Federal determinou, em fevereiro, a proibição da circulação de veículos longos em rodovias federais de pista única durante os feriados nacionais. De acordo com a determinação, o aumento do tráfego de veículos e do risco de acidentes nos períodos de festas – como Natal e Ano Novo, por exemplo – são os motivos para a proibição. A decisão engloba Combinações de Veículos de Carga (caminhões com dois ou mais reboques), Combinações de Transporte de Veículos (caminhões-cegonha) e Combinações de Transporte de Veículos e Cargas Paletizadas (veículos especiais que transportam cargas de dimensões diferenciadas, como tratores e guindastes). A infração é considerada grave e rende multa de R$ 127,69 e cinco pontos na carteira do motorista. A proibição já está valendo desde o dia 23 de fevereiro, data da publicação da norma no Diário Oficial da União. Departamento de Polícia Rodoviária Federal: (11) 2795-2300
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MERCADO
Volvo anuncia novo centro logístico no Brasil Complexo industrial da companhia, em Curitiba, receberá CD em 2012
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elétrica gerada a partir de captação de painéis solares, lâmpadas de led econômicas, iluminação translúcida e pátio com piso permeável. Embora a companhia não revele datas oficiais, a previsão é que as obras tenham início no começo de 2011, com inauguração no próximo ano. A Volvo possui outras estruturas logísticas do mesmo tipo nas cidades de Columbus,
Para Roger Alm, a atividade econômica de setores como a construção civil, os investimentos em infraestrutura, a oferta de crédito e o bom desempenho da agricultura colaboraram decisivamente para que a Volvo atingisse tal crescimento. “O Brasil sempre foi um mercado muito importante para o Grupo Volvo, que vem constantemente investindo no país desde que se instalou aqui, no final dos anos 70”, completou o executivo. A Volvo encerrou o ano com um faturamento de R$ 6,8 bilhões, diante dos R$ 3,9 bilhões obtidos em 2009.
I-Shift
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m entrevista coletiva realizada dia 8 de fevereiro, em São Paulo, o presidente da Volvo do Brasil, Roger Alm, anunciou a construção de um novo centro de logística no Paraná, estado sede da companhia sueca na América Latina. A estrutura, localizada no complexo industrial da Volvo na cidade de Curitiba, será destinada às operações de recebimento, armazenagem e envio de peças de reposição. Os produtos entregues pelos fornecedores brasileiros serão distribuídos tanto no mercado doméstico quanto em operações da Volvo na Bélgica e na Suíça. A nova unidade contará com uma área de 28,2 mil m², sendo que, deste total, 22 mil m² serão destinados à armazenagem. A companhia prevê investimentos de R$ 50 milhões para a construção do espaço e para a compra de equipamentos. “Com o novo CD, vamos agilizar os processos e melhorar o atendimento aos clientes na área de peças de reposição”, afirmou Alm. Segundo Paulo Turci, gerente de Projetos da Volvo Parts na América do Sul e responsável pela implantação do centro, a nova estrutura vai aumentar a qualidade e diminuir o tempo da movimentação dos materiais. “Vamos expandir todos os nossos recursos atualmente disponíveis para otimizar a gestão da cadeia logística”, projeta o executivo. Turci ainda faz questão de enaltecer a consciência ambiental da Volvo na construção do novo empreendimento. “Respeito ao meio ambiente é um dos valores essenciais da Volvo, ao lado da segurança e da qualidade”, declarou. O armazém contará com coleta de água de chuva para reuso, energia
Turci: aumento de qualidade com maior agilidade na movimentação
nos Estados Unidos, Ghent, na Bélgica, Eskistuna, na Suécia e Seul, na Coreia.
Vendas Na ocasião, a Volvo anunciou ainda que, pela segunda vez consecutiva, o Brasil encerrou o ano de 2010 como o maior mercado mundial de caminhões da companhia. A empresa não revelou os números das outras regiões, mas destacou que, do total de 18,3 mil veículos comercializados nos países latino-americanos, 16,2 mil foram vendidos em terras brasileiras, colocando o país na frente de grandes mercados mundiais, como Estados Unidos e Suécia.
Procurando expandir ainda mais suas operações na América Latina, a Volvo também passará a fabricar, no Brasil, a partir de 2011, as caixas de câmbio eletrônicas I-Shift e o motor de 11 litros que equipa os caminhões da marca. Para tanto, serão investidos R$ 25 milhões. A caixa I-Shift consiste em câmbios automatizados que não possuem pedal de embreagem. O motorista utiliza somente os pedais de aceleração e de freio, eliminando qualquer preocupação com as marchas. Além de garantir precisão e suavidade nas trocas, a I-Shift demanda menos manutenção que as caixas de câmbio comuns. Atualmente, as caixas são importadas da fábrica da Volvo na cidade de Köping, na Suécia, sede mundial do Grupo. Em 2010, 60% dos caminhões da companhia saíram da linha de produção equipados com a tecnologia I-Shift. Volvo do Brasil: (41) 3317-8111
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Iron Mountain terá novo armazém em São Paulo Contrato firmado com a TRX Realty visa atender ao crescimento das operações no estado
Norsa opera 105 novos caminhões Veículos realizam a distribuição em quatro estados do Nordeste
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A CD será entregue em 2012
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Iron Mountain, companhia que presta serviços de tecnologia para guarda, proteção e gerenciamento de informações, firmou um contrato com a TRX Realty Investimentos Imobiliários, empresa especializada em operações na modalidade build to suit (empreendimentos sob medida) para a construção de um novo armazém no estado de São Paulo. A estrutura será construída em um terreno de 96 mil m², localizado no município de Santana do Parnaíba. A unidade contará com 18 m de pé direito e com piso de alta resistência. O objetivo do novo empreendimento é oferecer sustentação ao crescimento da operação paulista, que em 2011 deve chegar a 20%. A primeira fase do projeto prevê a construção de um armazém de oito mil m², que amplia em 50% a capacidade de armazenamento na região. “Estamos investindo em uma infraestrutura sofisticada e eficiente”, afirma Rogério Abruzzini, diretor
Comercial e de Marketing da Iron Mountain no Brasil. “Nossos clientes ganharão agilidade e ainda terão acesso a uma estrutura segura e moderna. Para o futuro, nosso plano é consolidar até 100% de nossa operação nesta estrutura de São Paulo”, complementa o executivo. A construção tem previsão estimada de 18 meses e está sendo preparada para atender a rigorosas normas de segurança internacionais desenvolvidas pela própria companhia, como uma tecnologia anti-incêndio em total conformidade com as normas de segurança e proteção americanas. O investimento previsto pela TRX Realty para o projeto é de aproximadamente R$ 20 milhões para a primeira fase e mais R$ 18 milhões para as expansões futuras, totalizando R$ 38 milhões. O contrato firmado com a Iron Mountain tem duração de 12 anos, com previsão de renovação.
Norsa, empresa franqueada da Coca-Cola, anunciou, no início de fevereiro, a aquisição de 105 novos caminhões Mercedes-Benz, a fim de renovar sua frota responsável pelo atendimento dos estados do Piauí, Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte. A aquisição faz parte do pacote de investimentos – R$ 15 milhões – que a empresa realizou durante todo o ano passado. A companhia, que possui uma frota total de 415 veículos, não informa quanto foi destinado apenas para a compra das novas unidades. Os caminhões já estão sendo utilizados para as entregas urbanas em dez unidades da Norsa. Os municípios atendidos são Simões Filho, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Ilhéus e Porto Seguro (BA); Maracanaú e Crato (CE), Macaíba e Mossoró (RN) e Teresina. Para este ano, a distribuidora informa que R$ 16 milhões serão aplicados na área de logística. Segundo o gerente de Logística e Distribuição da Norsa, Agnello Neto, a logística é uma das áreas vitais para o sucesso do negócio nas empresas de bens de consumo, como bebidas. “Temos que disponibilizar produtos nas prateleiras e geladeiras, e investir em distribuição é um dos aspectos para que os consumidores fiquem satisfeitos”, diz. Norsa: (85) 3266-6300
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MERCADO
Grupo Manserv reforça atuação na logística Companhia investe na abertura de um CD próprio e na regionalização das operações para suportar o crescimento
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eis meses após criar a holding Manserv Participações e agrupar sob a mesma nomenclatura suas três unidades de negócios – agora chamadas Manserv Facilities, Manserv Manutenção e Manserv Logística (esta última anteriormente LSI Logística) –, o Grupo Manserv começa a colocar em prática as ações traçadas para sustentar o crescimento verificado nos últimos anos. Segundo o diretor-geral da Manserv Logística, José Henrique Bravo, o mesmo nome foi utilizado para conservar a marca, já reconhecida pelo mercado. O executivo lembra, contudo, que são três empresas independentes, cada uma com seu diretor-geral. “Passamos a ter mais transparência num grupo que, em 2010, obteve R$ 800 milhões em receita, com cerca de 350 clientes ativos”, diz.
O segmento logístico merece destaque neste novo formato de gestão. Bravo divulga que a unidade conta com 70 clientes ativos e, no ano passado, contribuiu com R$ 140 milhões para o desempenho total da companhia, aumento de 34% frente a 2009. Para este ano, anuncia, o objetivo é crescer 35% em comparação a 2010. “Temos metas ambiciosas. Nos próximos três anos queremos atingir uma receita de R$ 500 milhões na logística”, afirma. Para garantir que o objetivo seja alcançado, algumas ações começam a ser colocadas em prática. A principal está relacionada à construção do primeiro centro de distribuição próprio. “Hoje, ainda somos mais fortes em logística in-house, mas temos crescido em operações de administração de CDs multiclientes, negócios que representam cerca de 25% de nosso faturamento. Todas essas gestões, contudo, são realizadas em estruturas de nossos clientes”, conta.
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Estrutura
Bravo: metas ambiciosas na logística
O CD próprio, que será instalado no bairro de Perus, zona Norte da cidade de São Paulo, demandará investimentos de R$ 70 milhões e tem a previsão
de iniciar as operações em março de 2012. O terreno adquirido conta com uma área total de 105 mil m², sendo 50 mil m² disponíveis para construção. O armazém terá 30 mil m², divididos em seis módulos de cinco mil m², 48 docas, 12 m de pé direito e um total de 33 mil posições-palete. “Iremos realizar atividades complementares, como montagem de kits, substituição de embalagem, unitização de carga e cross-docking”, detalha. A ideia, completa Bravo, é que o armazém seja multiclientes, com contratos de médio e longo prazo, e que opere produtos com valor agregado. Cerca de 300 colaboradores serão responsáveis pela operação. Trabalhar com cargas conteinerizadas também faz parte do projeto. No CD, a companhia irá oferecer um pátio com capacidade para 400 TEUs. “Nosso trabalho será armazenar os contêineres de importação, já nacionalizados, e os de exportação que aguardam a expedição para o porto”, diz. O diretor-geral salienta que, a princípio, a empresa não irá operar contêineres refrigerados, mas não descarta a possibilidade. “Ao lado, há dois terrenos, um com cem mil m² e outro com 40 mil m², para os quais temos prioridade de aquisição. Se algum cliente demandar carga reefer, vamos desenvolver um CD específico”, ressalta. O executivo também anuncia que neste novo centro de distribuição a Manserv Logística pretende incluir na gama de serviços o transporte. “Já iniciamos os estudos e deveremos tomar as decisões até o final do primeiro semestre deste ano. Ainda
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não sabemos qual formato adotaremos – trabalhar com terceiros, constituir uma empresa ou comprar alguma transportadora”, relata. Ele frisa, contudo, que este não será o maior negócio da companhia. “Vamos vender serviços agregados ao transporte e realizar a distribuição apenas em São Paulo e transferências entre as plantas industriais e CD”, diz.
Regionalização O processo de descentralização também faz parte da estratégia e serve para preparar a empresa para o aguardado crescimento dos próximos anos. Hoje, a Manserv Logística possui operações nos estados da Paraíba, Pernambuco, Bahia, Sergipe, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São
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Paulo, Paraná e Santa Catarina, todas in-house. A primeira ação para descentralizar consistiu em nomear, no último mês de novembro, um diretor para cada região – Nordeste, Sudeste, Sul, além de dois para São Paulo – capital e interior. “Antes, era tudo centralizado em São Paulo. Agora, estes diretores têm total autonomia para agir”, garante. Ele ressalta, ainda, que o objetivo é replicar o trabalho realizado na capital paulista, com a abertura de CDs próprios em todos estes locais. A estratégia deixa o executivo otimista. Ele revela alguns números e as expectativas. O Nordeste atualmente representa 15% dos negócios da Manserv Logística; o Sul, outros 15%, ficando São Paulo com a maior fatia. Rio de Janeiro e Minas Gerais, comenta, ain-
da são operações muito pequenas e são contabilizadas juntamente com São Paulo. “Com a descentralização, nossa meta, apenas para o Nordeste, é dobrar os negócios. Já no Paraná o objetivo é crescer 50% este ano”, calcula. Quanto ao restante do Brasil, ele é enfático. “Aqui, não temos limite, nada nos impede de expandirmos”, diz Atuar fora do país também faz parte da estratégia de descentralização. Bravo revela que a empresa possui propostas para atuar na Argentina, uma vez que alguns clientes cobram a presença da companhia naquele país. Sem revelar datas, o executivo garante que já há estudos de posicionamento estratégico da Manserv Logística no país vizinho. Manserv: (11) 4225-5800
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MERCADO
ALL transportará celulose produzida pela Eldorado Brasil Contrato prevê a movimentação de 800 mil toneladas por ano a partir de 2012, quando a fábrica iniciará a produção
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América Latina Logística (ALL) e a Eldorado Brasil, fabricante de celulose e papel, firmaram em fevereiro um acordo visando atender à logística de saída da fábrica de de Três Lagoas (MS). A unidade, com início de produção previsto para o segundo semestre de 2012, será a maior fábrica de celulose do mundo, consumindo investimentos de R$ 4,8 bilhões, com capacidade de produção de 1,5 milhão de t de celulose branqueada, 100% produzida a partir de madeira reflorestada. A operação da ALL tem como meta inicial movimentar 800 mil toneladas por ano. Para isso, estão previstos investimentos de R$ 300 milhões, aplicados em material rodante, melhoria de via e na construção de terminais de
transbordo em Aparecida do Taboado (MS) e Santos (SP). Para o diretor Comercial da ALL, Sergio Nahuz, o contrato, com duração de 15 anos, representa um salto no volume total de celulose transportada pela empresa. “Com a carga da Eldorado estaremos perto de dobrar o volume anual movimentado neste segmento, fortalecendo a carteira de celulose como uma das maiores da nossa área de industrializados”, explica. No segmento de papel e celulose, a ALL já transporta 1,2 milhão de toneladas por ano, atendendo às principais empresas do setor. Com este negócio, o volume irá crescer para dois milhões de t por ano. Já o presidente da Eldorado Brasil, Rogério Peres, afirma que essa parce-
ria dá início ao projeto multimodal de logística da empresa, que combina os principais meios de transporte disponíveis no país. Além disso, completa, o projeto contribuirá para manter o custo da celulose competitivo no mercado internacional. A operação de outbound da celulose da Eldorado vinda do Mato Grosso do Sul será intermodal, começando com uma ponta rodoviária de 90 km entre Três Lagoas e Aparecida do Taboado, onde a Eldorado construírá um terminal de transbordo, seguindo por um trecho ferroviário de 900 km até o Porto de Santos. ALL Logística: (41) 2141-7555 Eldorado Brasil: (11) 3472-7693
Pesquisa da NTC&Logística mostra perspectivas para 2011
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Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), por meio de seu Departamento de Custos Operacionais e Estudos Técnicos (Decope), realizou uma pesquisa com cerca de 400 empresas transportadoras sobre as perspectivas para 2011 no segmento do transporte rodoviário de carga. Para 32,3% dos empresários, em 2011 o mercado se manterá estável comparado a 2010, ano em que o crescimento médio foi de 15%.
A falta de mão de obra qualificada ainda é apontada, por 42,7% dos empresários, como o maior limitador para atender às necessidades do setor. Outros empecilhos citados foram a ausência de capital para investimento, a infraestrutura precária das estradas, portos e aeroportos, e a falta de veículos e equipamentos. Apesar das dificuldades, 65,8% das empresas acreditam que estão preparadas para atender à demanda prevista em 2011 e, para tanto, 45,8% pretendem investir em caminhões.
Um dos maiores desafios para o setor, segundo a pesquisa, será atrair profissionais para exercer o cargo de motorista. “Falta interesse do jovem em seguir a profissão. Existem muitas adversidades, inclusive de infraestrutura viária”, justifica Flávio Benatti, presidente da NTC&Logística. A íntegra do estudo pode ser acessada no endereço http://www. ntcelogistica.org.br/arquivos/tecnicos/ PSE2011.pdf. NTC&Logística: (11) 2632-1500
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Companhia inaugura terceira frequência para a capital federal e compra um Grand Caravan e um ATR-42
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TWO Aviation, empresa do Grupo Jad, completa em 2011 dez anos de operação e investe na ampliação de rotas e na aquisição de aeronaves. Desde a segunda quinzena de fevereiro, a companhia está operando sua terceira rota para Brasília a partir de Jundiaí (SP). Diária, a rota surgiu para suprir as necessidades de dois clientes do setor fármaco. Para atender a esses contratos, a companhia investiu US$ 2,3 milhões na aquisição de um Grand Caravan com capacidade para 1.500 kg, ou 13 m³, de carga. Segundo o gerente Comercial e de Marketing da TWO, Manoel Ferreira, a empresa já está operando nos dois
sentidos com 100% da capacidade da aeronave. “Nosso trabalho consiste em atender a segmentos que movimentam produtos de alto valor agregado com contratos de afretamento de longo prazo”, acrescenta o gerente. A outra novidade da TWO Aviation fica por conta da compra de um ATR-42 cargueiro, com capacidade para cinco mil kg. “Este avião será utilizado para atender às demandas do mercado e das empresas que compõem o Grupo Jad”, afirma. A expectativa é de que até o meio do ano o ATR também esteja em operação, movimentando fármacos e eletrônicos e atendendo à região Sul do Brasil.
Fabrício Jiménez
TWO amplia rota para Brasília e adquire duas aeronaves
Empresa investiu US$ 2,3 milhões na compra da aeronave
Com a aquisição das aeronaves e a ampliação da malha, a empresa conta, hoje, com 31 equipamentos e mais de 60 rotas espalhadas pelo Brasil e Mercosul, sempre utilizando o modelo de atendimento baseado no afretamento aéreo. As iniciativas também reforçam o plano de crescimento da companhia. “Nossa meta é aumentar em 35% nosso faturamento este ano”, anuncia Ferreira. Em 2010, o acréscimo foi de 30% frente a 2009. TWO Aviation: (11) 4582-2355
Irga faz maior transporte de motores do Brasil 17 equipamentos de 299 toneladas serão levados do Porto até a UTE de Suape
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Irga, empresa que presta serviços de transporte de cargas superdimensionadas, locação de guindastes e remoção e montagens industriais, deu início, em fevereiro, à maior operação de transporte de motores do Brasil. A companhia está transportando 17 motores de geração de energia fabricados pela multinacional de origem finlandesa Wärtsilä pelas estradas do estado de Pernam-
buco. Os equipamentos, que pesam 299 toneladas cada, serão levados do Porto de Suape, na cidade de Ipojuca, até a Unidade Termelétrica (UTE) de Suape. De acordo com Dasio de Souza e Silva Jr., diretor técnico de Prospecção de Novos Negócios da Irga, os motores são transportados sobre um reboque hidráulico composto por 24 linhas de eixos. “Devido às condições geométricas, quando chegamos ao Cabo de San-
to Agostinho, os motores são transferidos para um reboque hidráulico de 12 linhas de eixos, que por ser mais compacto tem condições de acessar os locais de descarregamento”, explica o diretor. O percurso entre as duas cidades pernambucanas tem aproximadamente 36 km e a operação completa deve levar cerca de seis meses. Irga: (11) 3942-8100
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GS1 assina termo de parceria com setor calçadista Objetivo é promover o uso de padrões globais
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padrão global, por isso a assinatura desse termo de parceria é tão importante para o mercado”, explica Oliveira. Ele acrescenta que, atualmente, o varejo reetiqueta todos os produtos com padrões de identificação internos, ao invés de aproveitar o Representantes da indústria calçadista e da GS1 durante a assinatura do acordo código de barras oriGS1 Brasil – entidade responsá- ginal. “Isso gera custos desnecessários”, vel pela padronização e disse- completa o executivo. minação da codificação para o De acordo com Oliveira, os custos gerenciamento da cadeia de abasteci- não se resumem somente à compra de mento – assinou, em janeiro, um ter- etiquetas, mas, também, ao tempo de mo de parceria com a Associação Brasi- retrabalho e ao risco de erros no procesleira de Lojistas de Artefatos e Calçados so de reidentificação. Considerando os (Ablac), a Associação Brasileira das In- ciclos de vida curtos para cada produdústrias de Calçados (Abicalçados) e a to, inerentes ao setor, a possibilidade Associação Comercial, Industrial e de de erros com identificações duplicadas Serviços de Novo Hamburgo, Campo é ainda maior, por conta do constante Bom e Estância Velha (ACI-NH/CB/ lançamento de produtos. “A segurança EV), com o objetivo de promover a e a agilidade proporcionadas pelo uso utilização de padrões globais de iden- de padrões globais ajudam a garantir tificação em toda a cadeia calçadista. a satisfação do consumidor final, que Segundo conta João Carlos de Olivei- não corre o risco de não encontrar o ra, presidente da GS1 Brasil, há mais de produto que deseja nas lojas a qualdez anos as empresas do setor já têm se quer momento”, esclarece Oliveira. valido de soluções de automação eficienA GS1 Brasil coordena o Grupo de tes para realizar as operações de embarque Otimização Logística do Setor Calçae desembarque, distribuição e comerciali- dista (GOL), em conjunto com emprezação de calçados, sendo a principal delas sas e entidades do setor, desde 2002, o código de barras padrão GS1. desenvolvendo padrões para identifiCom a padronização, os fabricantes cação e codificação logísticas e troca alcançaram benefícios como a redução eletrônica de dados na cadeia calçadisde tempos logísticos, aumento da efi- ta. O grupo realiza reuniões mensais ciência produtiva e alinhamento de para definição e implantação de meprocessos. “Os benefícios serão ainda lhores práticas para o setor. maiores quando os varejistas do setor GS1 Brasil: 3062-6229 passarem a trabalhar com esse mesmo
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Ramos investe na região Nordeste Empresa muda filial de Maceió e amplia unidade instalada em Caruaru
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Ramos Transportes encerrou o ano de 2010 apostando na ampliação de suas operações na região Nordeste. Prova disso foram os investimentos realizados em suas unidades instaladas nos municípios de Maceió e Caruaru (PE). Segundo a empresa, devido às melhorias, a expectativa de crescimento na capital alagoana é de 30%. Já no município pernambucano a meta é que esta unidade represente 2,6% do faturamento mensal da companhia. Os números consolidados não são informados. Em Alagoas, a Ramos investiu R$ 1,2 milhão em sua nova estrutura
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operacional, localizada em Rio Largo e responsável pelo atendimento de todo o estado. O local, que será utilizado para operações de crossdocking, conta com uma área total de dez mil m² – sendo três mil m² destinados à armazenagem – e capacidade para movimentar 20 mil t. Anteriormente, o estoque ocupava uma área de 2.700 m². Cerca de 120 funcionários serão responsáveis pela movimentação de itens dos segmentos calçadista, têxtil e de e-commerce. Na chamada capital do Agreste, Caruaru, a Ramos também investiu R$ 1,2 milhão, mas desta vez para
a ampliação da filial. A unidade de Caruaru distribuirá itens para todo o Sertão, Agreste e Zona da Mata do estado, possui uma área total de cinco mil m² e, agora, dispõe de 2.650 m² de estoque, contra 1.600 m² disponíveis antes das obras. O quadro de colaboradores é composto por 98 funcionários diretos e 20 indiretos, que irão operar cerca de 30 mil t por ano de produtos comercializados por meio do e-commerce. Antes, este índice era de 18 mil t anuais.
Ramos: (11) 2955-1500
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MERCADO
Parceria com a Nutricash reduz custos da Rio Bonito Empresa utiliza solução para gestão de abastecimento em toda sua frota
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m busca de economia de combustível e maior produtividade, a Rio Bonito Serviços de Apoio Rodoviário, companhia que atua no segmento de conservação e manutenção de rodovias, optou por utilizar a solução para gestão de abastecimento da linha MaxiFrota, da Nutricash, desenvolvedora de serviços para a gestão de frotas de veículos leves e pesados. O MaxiFrota Gestão de Abastecimento é uma solução que aumenta o controle da empresa sobre os gastos e a autonomia dos colaboradores no abastecimento do veículo. Trata-se de um cartão de crédito que pode ser utilizado
em postos de combustíveis cadastrados em todas as regiões do país. Sua cobertura permite que o funcionário realize as tarefas necessárias sem solicitar autorização prévia, agilizando o processo. Os dados registrados pelo cartão são enviados para um sistema 100% online, que reúne todas as informações do abastecimento, como valor, data, local e responsável. Todos os dados ficam disponíveis para a companhia em tempo real via web, aumentando o controle dos recursos utilizados e auxiliando análises futuras, baseadas no desempenho real da frota. Em apenas três meses de parceria, a Rio Bonito já obteve uma redução nos custos em torno de 3%. “Já alcan-
çamos níveis positivos, com vantagens e benefícios satisfatórios em padrões como praticidade, agilidade e segurança dos nossos dados”, afirma o gerente de Transportes e de Segurança do Trabalho da Rio Bonito Serviços de Apoio Rodoviário, Aloysio Garcia. A companhia, responsável pela operação e conservação dos 180 km da rodovia BR-040, que liga a cidade de Juiz de Fora (MG) ao Rio de Janeiro, utiliza o MaxiFrota Gestão de Abastecimento em toda a sua frota, composta por 95 veículos. Rio Bonito: (32) 3273-2037 Nutricash: (71) 3340-1010
Autorizado canal onshore no Superporto do Açu Empreendimento terá sete km e abrigará mais de 20 berços
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LLX e a OSX, empresas do Grupo EBX, anunciaram que a Marinha do Brasil expediu a autorização para o desenvolvimento do canal onshore no Superporto do Açu, localizado em São João da Barra, no norte fluminense, onde a OSX construirá sua Unidade de Construção Naval. O canal contará com cerca de sete km de cais, mais de 20 berços para atracação de navios e retroárea com cerca de oito milhões de m². Para o diretorpresidente da LLX, Otávio Lazcano, essa divulgação representa um passo fundamental para a consolidação do Complexo Industrial do Superporto
do Açu. “Com essa expansão, ele poderá atender a uma crescente demanda de empresas atraídas pela sua localização estratégica, eficiente integração logística e sinergias industriais, sempre de acordo com os mais altos padrões de tecnologia e de sustentabilidade que norteiam a atuação empresarial do Grupo EBX”, diz.
Perfil O Superporto do Açu é um Terminal Portuário Privativo de uso misto, com área de nove mil hectares, profundidade inicial de 21 m (com posterior expansão para 25 m) e estrutura offshore
com até dez berços para movimentação de produtos siderúrgicos, petróleo, carvão, granito, minério de ferro, granéis líquidos e carga geral. O porto também terá uma ponte de acesso aos píeres com três quilômetros de extensão, que já está concluída. No total serão investidos R$ 4,3 bilhões no terminal. A LLX informa que já possui cerca de 60 memorandos de entendimento (MOUs) em negociação com empresas que querem se instalar ou movimentar cargas no Açu. A previsão é que a operação seja iniciada em 2012. LLX: (21) 2555-5660
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Mega Centro Logístico Itajaí tem área ampliada
TNT opera nova rota entre Argentina e Brasil
Empreendimento recebe R$ 40 milhões em investimentos Divulgação
complementa Demeterco, salientando que o Sul do país tem apresentado desenvolvimento acima da média nacional. Ele conta que desde 2004 o Mega Centro Itajaí vem servindo de base para operações estratégicas de transporte e armazenamento. A localização é destacada e tem sido fator determinante para a escolha das empresas pelo empreendimento, que está situado no entroncamento da BR-101 e SC-470, rodovia que liga a região Oeste de Santa Catarina ao Vale do Itajaí, entre os portos de Itajaí e Navegantes, de grande importância no cenário internacional. A operadora logística Standard, por exemplo, foi uma das primeiras clientes do condomínio. Ela ocupa uma área total construída de 18.000 m², com unidade de armazenagem, atividade de transporte, distribuição, cross-docking e congelamento.“O terminal de contêineres é habilitado com o Redex para agilizar as exportações de cargas”, salienta Demeterco. Entre as principais características da infraestrutura do empreendimento, destacam-se a resistência do piso, que suporta seis toneladas por metro quadrado; pé direito livre de 12,5 m, que possibilita ao cliente verticalizar sua operação; a alta capacidade de armazenamento, com área livre de aproximadamente 26.500 m² e a segurança. “Vamos receber demandas diversificadas de movimentação e armazenagem com total segurança, praticidade e com a vantagem de rateio dos custos”, finaliza o diretor.
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Mega Centro Logístico Itajaí, em Santa Catarina, está em processo de ampliação. Ainda no mês de fevereiro estava prevista a inauguração do armazém da expansão do condomínio, que passará a contar com cerca de 34 mil m² de área total, onde serão disponibilizados módulos a partir de 1.900 m². Segundo explica Rodrigo Demeterco, diretor-geral da Capital Realty, empresa idealizadora do empreendimento, a ampliação foi motivada pelo forte movimento portuário de importação e exportação de mercadorias e a intensa distribuição da produção para o mercado interno. A região do Vale do Itajaí concentra as principais empresas de Santa Catarina. São mais de 20 mil indústrias instaladas no estado com diferentes focos de segmentação, como os setores têxtil, alimentar, metalúrgico e mecânico. “As empresas buscam otimizar as operações e a exigência por áreas bem estruturadas é grande. Estamos investindo cerca de R$ 40 milhões nessa nova construção, para atender ainda melhor à demanda de companhias que precisam se instalar com facilidade na região”,
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Área total chega a 34 mil m2
Serviço tem origem na cidade de Mendoza
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TNT oferece ao mercado, desde o início de fevereiro, uma rota terrestre que interliga, sem paradas, a cidade de Mendoza, na Argentina, ao Brasil. Com a novidade, a companhia disponibiliza mais uma opção do seu serviço International Road Express (IRE) – que oferece movimentação porta a porta com tempo de trânsito diferenciado. Essa nova rota faz parte da rede rodoviária Sulamericana da TNT, por meio da qual a Argentina, o Brasil e o Chile são conectados, e visa garantir rapidez e segurança às empresas da região interessadas em exportar para o Brasil. Vale lembrar que todos os veículos que operam no novo serviço são monitorados 24 horas por dia e a carga é rastreada. Além disso, a TNT oferece, ainda, o serviço de despacho aduaneiro. TNT: (11) 3573-7700
Capital Realty: (41) 2169-6850 Março/2011 - Revista Tecnologística - 27
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Namisa inicia operações do Trakker 8x4 no Brasil Companhia adquire 45 unidades do novo modelo extrapesado da Iveco
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Nacional Minérios (Namisa), subsidiária da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), que atua no Quadrilátero Ferrífero em Minas Gerais, apresentou em fevereiro os novos caminhões adquiridos para reforçar sua logística. Os veículos são do modelo Trakker 8x4, que a Iveco traz para o Brasil com foco nos setores de mineração e de construção civil. Ao todo, foram adquiridas 45 unidades do modelo, das quais cinco foram utilizadas em um test drive realizado na mina do Engenho, a 12 km do complexo de Pires, na cidade de Con-
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gonhas. Na ocasião, jornalistas, engenheiros e executivos puderam conferir o desempenho do veículo no terreno acidentado da mina, enfrentando aclives e declives com um carregamento de cerca de 35 toneladas no implemento basculante. Os caminhões serão utilizados no transporte de carga da mina até o complexo, onde é realizado o beneficiamento do minério. Devido a restrições nas estradas, os novos veículos estão realizando atividades de movimentação internas. A operação de fato terá início a partir de julho, com a constru-
ção de uma estrada particular ligando as minas ao complexo. Segundo Sérgio Sampaio, diretor administrativo da Namisa, a operação do 8x4 proporcionará ganhos em torno de R$ 5,5 milhões ao mês. Serão transportadas, ao todo, cerca de 800 mil t de carga por mês. Além do 8x4, a Namisa investiu ainda na compra de dez Trakker 6x4 versão plataforma, um 6x4 versão cavalo mecânico, 13 EuroCargo 4x2 e cinco EuroCargo 6x4, totalizando 74 veículos. Os valores da negociação não foram divulgados. Todos os 8x4 da Namisa possuem
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Os Trakker 8x4 da Namisa são equipados com caçamba basculante
implemento caçamba fabricado pela Rossetti Equipamentos Rodoviários. A Namisa é a segunda maior exportadora de minério de ferro do Brasil, com 25,5 milhões de t movimentadas em 2010, com previsão de exportar 40 milhões de t no ano de 2015.
O caminhão Importado da planta da companhia na Espanha, o novo modelo extrapesado é uma evolução do 6x4, segundo a gerente de Projetos da Plataforma de Pesados da Iveco, Renata Campos. “Foram necessárias 12 mil horas de engenharia e 60 mil km de testes para desenvolver o veículo”, declara. De acordo com ela, o caminhão foi testado em campos de mineração e também foram ouvidas as sugestões e críticas dos próprios operadores, adaptando o produto ao mercado brasileiro. Equipado com motor Iveco FPT Cursor 13 de 420 cv de potência e 1.900 Nm de torque máximo, o Trakker 8x4 possui transmissão automatizada, com caixa ZF Astronic de 16 velocidades com intarder, que, combinado ao Turbo Brake, dá ao modelo capacidade de frenagem de 910 cv. Com capacidade de carga de 35,5 t e Peso Bruto Total de 50 t, o modelo tem capacidade máxima de tração de 132 t, podendo chegar a 176 t em condições excepcionais de operação. Além disso, o veículo possui ângulo de ataque de 26º, que proporciona melhor desenvoltura em terrenos acidentados. Segundo Renato Mastrobuono, diretor de Desenvolvimento de Produto da Iveco Latin America, o chassi do Trakker 8x4 é resultado de um projeto específico, feito em aço de alta resistência, com longarinas de 10 mm de espessura. Otimista diante das perspectivas de crescimento do setor de mineração no Brasil, impulsionado pelo PAC do Governo Federal, a Iveco projeta a venda de cerca de 200 caminhões Trakker 8x4 neste ano. “Nossa previsão é conquistar entre 10% e 15% desse mercado ainda em 2011”, diz Alcides Cavalcanti, diretor de Vendas e Marketing da Iveco. Iveco: 0800 7023443 Namisa: (31) 3733-5700
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Amara Brasil tem novo CD em Porto Alegre Centro concentra todas as atividades da companhia na região Sul
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Amara Brasil, prestadora de serviços logísticos e de transporte com sede em Salvador e atuação em todo o território nacional, conta, desde o mês de novembro, com um centro de distribuição na região Sul, localizado na cidade de Porto Alegre. O espaço, locado do centro logístico Mega Intermodal EsEmpresa investiu R$ 2,2 milhões em estrutura de armazenagem teio, da Capital Realty e equipamentos para o CD – empresa especializada no desenvolvimento e na tercei- mazéns estruturados para atender a rização de imóveis nas áreas de lo- qualquer tipo de demanda. gística e varejo –, possui quatro mil A Amara Brasil possui 16 bases de m² de área total e pé direito livre de apoio em cidades do interior do Sul do 12,5 m. No local, a Amara desenvol- Brasil, onde atua há cinco anos. As bave atividades como recebimento, ses funcionam como áreas de armazeinspeção, preservação, armazena- nagem, com pequenos estoques abasgem, separação, expedição, trans- tecidos semanalmente com veículos porte e toda a gestão de logística re- próprios a partir do CD da companhia. versa. Dentre os principais clientes A região Sul representa, atualmente, da companhia estão empresas dos 25% dos negócios da empresa. setores elétrico e petroquímico. A companhia possui um total de Segundo Santiago Gonzalez, dire- 80 mil m² de área construída para artor-geral da Amara Brasil, o CD pos- mazenagem e 160 mil m² em pátios sui capacidade para atender a toda espalhados por nove estados brasileia demanda da companhia na região. ros – Rio Grande do Sul, São Paulo, “Além disso, é uma construção re- Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, cente, grande e de muita qualidade. Alagoas, Pernambuco, Rio Grande Fizemos um investimento de R$ 2,2 do Norte e Maranhão. Desde 1998 milhões de reais em estruturas de ar- no país, a companhia é controlada mazenagem, empilhadeiras, equipa- pela Amara S.A., que atua na Europa mentos de TI e veículos para adaptar há mais de 50 anos. o local às nossas necessidades”, afirma o executivo. O centro logístico Amara Brasil: (71) 3273-7887 possui um total de 150 mil m² de ar-
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Números confirmam resultados positivos do setor em 2010 Novos balanços de empresas do segmento de logística, movimentação e transportes confirmam bom momento e boas perspectivas para 2011 Porto de Santos movimenta perto de cem milhões de toneladas
A Portonave – Terminais Portuários de Navegantes registrou, em 2010, um aumento de 40,58% na movimentação de TEUs em relação a 2009. Foram 582.137 TEUs operados em 616 navios, ante os 414.109 TEUs em 619 navios do ano anterior. Ao todo, 348.920 contêineres foram movimentados no ano, sendo 88.925 importados e 88.324 exportados. A movimentação de carga congelada encerrou o ano com 40.843 contêineres de produtos como maçã e carne de ave e suína, entre outros. “Em 2010 nos firmamos como um dos maiores terminais portuários de Santa Catarina. Em setembro, já havíamos superado a movimentação de todo o ano de 2009”, avalia o diretor-superintendente operacional da Portonave, Renê Duarte. Com os resultados, o terminal alcançou a marca de 1.248.569 TEUs movimentados desde o início de suas operações, em 21 de outubro de 2007. (47) 2104-3300
O Porto de Santos fechou o ano de 2010 com 96 milhões de t movimentadas, incremento de 15,4% sobre o total registrado em 2009 (83,1 milhões de t). Esse volume foi 9,5% acima do estimado pela Autoridade Portuária (87,6 milhões de t) para o ano passado. As importações somaram 31,8 milhões de t, crescimento de 33,5% sobre os 23,8 milhões de t movimentadas no ano anterior. Já as exportações, com um aumento em torno de 8,1%, totalizaram 64,1 milhões de t. Nos granéis sólidos de exportação, destacam-se o açúcar, que atingiu crescimento de 14,8%, totalizando 19,4 milhões de t; e o milho, com 5,5 milhões de t, incremento de 56,6%. Na importação, as melhores performances ficaram com o carvão (3,6 milhões de t), aumento de 51,0%, com o enxofre (1,8 milhão de t), crescimento de 31,0%, e o trigo (1,5 milhão de t), cujo desempenho ficou 23% acima do de 2009. Já a carga geral conteinerizada apresen-
tou acréscimo de 20,9%, somando 2,7 milhões de TEUs. Do total movimentado no Porto de Santos em 2010, os granéis sólidos responderam por 46,9% (45 milhões de t), a carga geral por 36,7% (35,2 milhões de t) e os líquidos a granel por 16,4% (15,7 milhões de t). A movimentação de veículos totalizou 345.411 unidades, das quais 95.709 foram desembarcadas e 249.702 foram exportadas, aumento de 61,2% em comparação a 2009 (214.247 unidades). O número de navios atracados somou 5.748, crescimento de 0,3% em relação a 2009 (5.731 embarcações). As cargas operadas por Santos somaram US$ 95,8 bilhões, refletindo incremento de 29,45% em relação a 2009. As importações tiveram destaque com aumento de 37,6%, chegando a US$ 45,7 bilhões. Estados Unidos (17,9%), China (15,8%) e Alemanha (11%) foram as principais origens das importações que passaram pelo porto em 2010. Nas exportações, o crescimento foi de 22,79%, chegando a US$ 50,1 bilhões, com destaque novamente para Estados Unidos (9,7%) e China (7,6%), além da Argentina (7,6%).
Perspectivas
Sérgio Coelho
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Portonave cresce mais de 40%
Segundo a Autoridade Portuária, a meta para 2011 é atingir 101 milhões de t, incremento de 5,2% sobre 2010. Para os sólidos a granel está sendo projetado um aumento de 4,9%, enquanto os líquidos a granel devem crescer em torno de 5,1% e a carga geral, cerca de 7,4%. Os maiores destaques são para as expectativas de crescimento das movi-
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Banco Mercedes-Benz negociou R$ 3,4 bilhões O Banco Mercedes-Benz atingiu, no ano de 2010, R$ 3,4 bilhões em financiamentos, acréscimo de 13% se comparado a 2009, quando foram negociados R$ 3 bilhões. Em unidades, o crescimento foi de 10%, com 18.906 veículos Mercedes-Benz zero-quilômetro financiados de janeiro a dezembro de 2010, contra 17.187 no mesmo período do ano anterior. Do total financiado em 2010, 66% foram caminhões, 22% ônibus, 8% vans Sprinter e 4% automóveis MercedesBenz e Smart.
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No acumulado do ano, o Finame respondeu por 83% dos financiamentos do banco, o CDC foi responsável por 14% dos novos negócios e o Leasing, por 3%. O Finame apresentou alta de 17%, saltando de R$ 2,4 bilhões liberados nos 12 meses de 2009 para R$ 2,8 bilhões negociados em igual período de 2010. O CDC registrou crescimento de 167%, financiando R$ 489,4 milhões, contra R$ 183,3 milhões nos mesmos meses de 2009. Já o Leasing fechou em queda de 80%, passando de R$ 425,8 milhões liberados de janeiro a dezembro de 2009 para R$ 86,2 milhões concedidos em igual período de 2010. A carteira do Banco Mercedes-Benz alcançou a marca de R$ 6,9 bilhões, volume 19% superior ao registrado no ano anterior. Em dezembro de 2009, seu valor era de R$ 5,8 bilhões. 0800 7228499
Commat avança 12% A Commat Comércio de Máquinas, que loca e revende equipamentos para logística e movimentação de materiais, registrou um crescimento de 12% em relação às vendas do ano de 2009, com mais de 350 equipamentos comercializados em 2010. Segundo a companhia, o balanço positivo do ano passado se deve, em grande parte, aos acordos para venda e locação de equipamentos com empresas como Pão de Açúcar, Tok&Stok, Walmart, Martin Brower,
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mentações de minério (39,6%), carvão (13,9%), cargas conteinerizadas (8,9%) e soja (7,3%). (13) 3202-6565
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RX e a combustão CLX. Além disso, foram incorporadas da empresa alemã transpaleteiras para operador a pé EGU e transpaleteiras com operador a bordo ERX. Segundo o diretor Comercial da empresa, Nilson Rios, a alta da demanda foi puxada principalmente pelos operadores logísticos. “Essas aquisições nos deram agilidade para atendêlos”, diz. O diretor acredita que o otimismo de 2010 continuará em 2011, alertando, entretanto, que o Brasil está inserido em um contexto globalizado – referindo-se a crises financeiras mundiais – e que o país está sob novo comando federal, dois aspectos que podem influenciar o mercado interno. Para 2011, a meta da Retrak é dar continuidade às ações de ampliação de frota e locação de empilhadeiras e outros equipamentos a todos os setores da economia. A empresa informa que buscará, também, a melhoria de seus serviços, incluindo o atendimento de clientes aos sábados, para evitar ruptura na produtividade. (11) 2431-6464 Divulgação
Nestlé e Basf, entre outras. “A empresa se estruturou para atender à demanda do mercado importando equipamentos para fornecimento imediato, seja para a venda ou para a locação, além dos equipamentos para atender a clientes com previsão antecipada de demanda ao longo do ano”, afirma o diretor da Commat, Durval Farias. Do total comercializado em 2010, 90% dos equipamentos são elétricos e 10% a combustão, o que mostra tendência à adoção de equipamentos elétricos, por serem menos poluentes e possuírem tecnologia para suportar uma intensa produtividade e maior verticalização da armazenagem. Por este motivo, a Commat decidiu reduzir gradualmente a frota de empilhadeiras a combustão e ampliar a de elétricas, atendendo à crescente demanda dos setores alimentício, farmacêutico e de armazéns frigorificados. “Esses setores serão alvo de nossa atuação em 2011. Temos planos, ainda, de trazer ao país lançamentos em empilhadeiras, transpaleteiras e rebocadores das marcas americanas Crown e Taylor Dunn”, projeta Farias. Em 2011, a Commat concentrará esforços também na área da construção civil, com a locação de gruas e minigruas, estimulada pela atual expansão do setor. Com investimentos de mais de US$ 1 milhão, as gruas – da marca Mingwey e outras – são importadas da China e já começaram a chegar ao Brasil. (11) 2808-3333
A Retrak Empilhadeiras informa que encerrou 2010 com mais de 1.900 equipamentos em sua frota de locação. Ao todo, a companhia aplicou R$ 11,7 milhões na compra de 171 unidades, além de acessórios – baterias e carregadores. O destaque fica por conta do aumento da frota de empilhadeiras da marca alemã Still – retráteis FMX, patoladas EGV, frontais a contrapeso
Santos Brasil registra 30,2% de aumento nas movimentações
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Retrak amplia frota e expande locação em 2011
A Santos Brasil informou que o volume operado em seus terminais –Tecons Santos (SP), Imbituba (SC) e Vila do Conde (PA) – cresceu 30,2% em 2010. Ao todo, foram perto de 1.420.000 TEUs movimentados. O volume armazenado chegou a 182.900 contêineres, crescimento de 53,1% frente a 2009. Também houve evolução do volume operado no Terminal de Veículos (TEV), que encerrou 2010 com 72,5% de ampliação dos serviços prestados, desempenho influenciado pelo maior fluxo de importação de veículos em relação ao ano anterior. A empresa, cuja origem é a operação portuária de contêineres, e que desde 2008 passou a oferecer serviços de logística, apresentou ganhos de eficiência derivados de sua verticalização. Em novembro, ela ampliou suas operações com a inauguração de um Centro de Distribuição em São Paulo e fechou dois novos contratos, que contemplam os serviços do porto até a distribuição. Diante do cenário verificado em 2010, a empresa informa que a tendência para 2011 é positiva. A meta é obter R$ 407,0 milhões de Ebitda – resultado que, se atingido, representará crescimento de 24% na comparação com 2010. Com relação à movimentação, a expectativa é bater a marca de 1.600.000 TEUs, crescimento de 13% no volume movimentado no cais, considerando todos os terminais portuários operados pela companhia. Ainda para este ano, a Santos Brasil prevê investimentos da ordem de R$ 138 milhões, sendo a maior parte direcionada para obras de expansão em Imbituba e aquisição de novos equipamentos portuários para Santos. A finalização do berço de atracação no terminal catarinense está prevista para primeiro semestre de 2011. (11) 3897-1111
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Grupo TPC fatura R$ 230 milhões no período
A Scania informou que sua filial brasileira representou, em 2010, 27% das vendas globais de caminhões da companhia. Ao todo, a Scania Brasil comercializou 15.408 unidades, crescimento de 85% frente a 2009. Esse volume também significou 85% das unidades comercializadas pela marca no mesmo segmento na América Latina. O presidente mundial da Scania, Leif Östling, destacou a importância das operações no Brasil. “O mercado brasileiro, que passa por um grande momento econômico, atingiu um patamar de volumes elevado e consistente. A Scania aproveitou as vantagens de sua estrutura de produção global para fornecer componentes a partir de suas unidades industriais europeias e atender à forte demanda local.” Na América Latina, a Scania comercializou 18.056 caminhões pesados, acréscimo de 89% frente 2009. No mundo, foram 56.837 caminhões, aumento de 54% em comparação ao ano anterior. A montadora apresentou um resultado operacional positivo, de 1,416 bilhão de euros, frente a 239 milhões de euros em 2009. “Os volumes maiores de veículos e serviços e a melhor utilização de nossa capacidade instalada explicam esses resultados positivos”, destaca. (11) 4344-9333
O Grupo TPC, holding de soluções logísticas que reúne as empresas Pronto Express, Cosmo Express, C. Port e Central Logística, faturou R$ 230 milhões no acumulado de 2010, alcançando crescimento de 20% em relação ao ano anterior. Nesse período, a companhia movimentou 3.921 milhões de toneladas. Segundo o presidente do Grupo, Leonardo Barros, os bons resultados devem-se ao fortalecimento da atuação da empresa e à expansão dos negócios para novos segmentos, como os de alimentação, beleza e higiene corporal. Neste último, a holding assumiu, entre novembro e dezembro do ano passado, dois centros de distribuição da fabricante de cosméticos Natura: um em Castanhal (PA) e outro em Uberlândia (MG). Somados, os CDs totalizam 18 mil posições-palete em 24 mil m². “Ainda nessa área, estamos em processo de implantação de um CD para a Avon, em São Bernardo do Campo (SP)”, acrescenta o presidente. Já no setor alimentício, o Grupo assumiu as operações do centro de distribuição da J.Macêdo, grande operadora dos segmentos de farinha de trigo doméstica, mistura para bolos e massas alimentícias. Localizado em Aparecida de Goiânia (GO), o CD da J.Macêdo tem seis mil posições-palete. Além de novos segmentos, a empresa consolidou sua atuação nos que já atuava, como o automotivo. Parceiro da Ford desde 2001, o Grupo firmou com a montadora, por mais três anos, o gerenciamento tanto das operações da fábrica (outbound), que produz 250 mil unidades, quanto das do Porto Miguel Oliveira, em Camaçari (BA). Único porto privado da Ford no mundo, movimenta 140 mil veículos/ano, incluindo toda a importação e exportação da mon-
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Scania tem alta de 85% nas vendas no Brasil
tadora. “Somos o único provedor logístico da Ford, garantindo a padronização e o controle dos serviços”, conta o presidente. Vencer o processo de concorrência da operaLeonardo Barros dora de celular Claro também contribuiu para os bons resultados de 2010. “Para a operadora vamos prestar serviços de transporte nas regionais Bahia e Rio Grande do Norte. Essa operação atenderá aos estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte e Piauí”, detalha. Para atender a toda essa demanda, foram recrutados cerca de 2,2 mil novos colaboradores e, na visão de Barros, o aumento do número de vagas não vai parar por aí. “A movimentação da classe C continua aquecendo o mercado. Os segmentos de comércio eletrônico ligados ao varejo e o de personal care têm puxado o crescimento do setor”, analisa o executivo. Para este ano, estão nos planos da empresa a entrada nas áreas de óleo e gás, meio ambiente e logística reversa, plataforma que vai garantir aos seus clientes o cumprimento das exigências da nova lei de resíduos sólidos. “No último trimestre de 2010 implementamos uma diretoria especial de Óleo, Gás e Meio Ambiente para prospectar novas oportunidades derivadas das descobertas do pré-sal”, conta o executivo. Ele revela que somente no novo departamento o Grupo pretende investir cerca de R$ 8 milhões. Os objetivos de longo prazo são audaciosos. “Nossa meta é quadruplicar o faturamento da empresa nos próximos cinco anos e figurar entre os cinco maiores players do setor”, projeta. (71) 2108-9700 Março/2011 - Revista Tecnologística - 35
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CROSS-DOCKING • A PST Electronics, empresa de rastreamento de caminhões, detentora da marca Pósitron, acaba de anunciar Fernando Luiz da Silva como seu novo gerente de Marketing de Produto e Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC). Formado em Administração de Empresas com especialização em International Marketing pela City University of New York (CUNY – EUA) e pós-graduado em Comércio Exterior pela Fundação Getulio Vargas (FGV), Silva já possui uma trajetória de sucesso na PST Electronics, onde ingressou em 2003 como especialista em Comércio Exterior. Em seguida, foi responsável pela montagem da estrutura operacional do Departamento de Exportação e pelo desenvolvimento de Canais de Distribuição nos mercados latino-americano, norte-americano e europeu. 0800 7751400 • Rainer Weihofen é o novo chefe de Comunicações Corporativas da Panalpina, empresa de serviços de logística e agenciamento de carga. Com mais de 15 anos de experiência em comunicação, o executivo alemão atuará diretamente com a CEO Monica Ribar. Weihofen já passou por grandes indústrias químicas, como Clariant, Hoeschst e, mais recentemente, Sika, onde foi chefe de Comunicações Corporativas e de Relações com Investidores. (11) 2165-5700 • Alcino Therezo Jr. é o novo gestor de Recursos Humanos da Santos Brasil. Com graduação e mestrado em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (Puccamp) e com MBA em Recursos Humanos pela Universidade de São Paulo (USP), Therezo Jr. possui passagens em empresas como Microsoft, Grupo Santander, EDS, Aché Laboratórios e PricewaterhouseCoopers. (11) 3897-1111
• Já está totalmente constituída a nova diretoria da Dersa Desenvolvimento Rodoviário. No cargo de diretor-presidente assumiu Laurence Casagrande Lourenço, administrador com ampla vivência em empresas privadas e áreas públicas. O engenheiro João Henrique Poiani ocupará a diretoria de Operações, sendo responsável pelo gerenciamento do Trecho Sul do Rodoanel e oito travessias litorâneas (Litoral Norte, Baixada Santista e Litoral Sul) operadas pela Dersa. O novo diretor Jurídico é o advogado Paulo Henrique Exposto Sanches Vargas, professor e especialista em diversas áreas do Direito, como Público, Privado e Internacional. Para a diretoria Administrativa Financeira chegou Maria das Graças Bigal Barboza da Silva, administradora com atuação em empresas de economia mista, fundações, administração direta e autarquias do Estado de São Paulo. Permanece como diretor de Engenharia Pedro da Silva, funcionário de carreira da Dersa, engenheiro que atuou nas mais importantes obras desenvolvidas pela empresa. (11) 3702-8000 • O Capitão-de-Mar-e-Guerra José Henrique Corbage Rabello assumiu, no final de janeiro, o comando da Capitania dos Portos do Paraná. Rabello, que atuava na Escola de Guerra Naval, na capital fluminense, onde concluiu o curso de Política e Estratégia Marítima, chega para substituir o Capitão-de-Mar-eGuerra Marcos Antonio Nóbrega Rios, que seguirá para o Centro de Análises de Sistemas Navais (Casnav), Centro de Excelência da Marinha do Brasil localizado no Rio de Janeiro, onde atuará como vice-diretor. (41) 3422-3033 • A fim de melhor se preparar para os novos desafios de 2011, a Libra Logística fortaleceu sua Unidade de Negócios Campinas, que passou à seguinte configuração: Gustavo Viscardi assumiu a gerência-geral da unidade, substituindo a Jorge Delgado, que passa a atuar como
consultor de Relações Institucionais da empresa, com a missão de levar a Libra Logística a alcançar a liderança nos assuntos regulatórios para áreas alfandegadas. (11) 3563-3606 • A AmstedMaxion Fundição e Equipamentos Ferroviários está unificando as áreas de Engenharia Avançada, Engenharia de Desenvolvimento de Produtos e de Processos, que ficarão sob a responsabilidade do engenheiro civil Paulo Maurício Furtado Rosa. Experiente profissional do segmento, Rosa é formado pela Universidade Católica de Petrópolis (RJ) e pós-graduado em Engenharia Ferroviária em um curso elaborado pela Rede Ferroviária Federal em conjunto com a Faculdade Béthencourt da Silva e a Universidade Santa Úrsula, no Rio de Janeiro. O executivo possui mais de 32 anos de atuação em Engenharia de Projeto Ferroviário de Carga e Passageiros. As áreas de Serviços, Assistência Técnica e Qualidade da Amsted continuam sob a responsabilidade de Oberlam Moreira Calçada, profissional que acumula 34 anos de experiência no setor. (12) 2122-1400 • O diretor-executivo da Randon, Norberto Fabris, integra o novo quadro de diretores da Sociedade de Engenheiros da Mobilidade – SAE Brasil, associação sem fins lucrativos que congrega pessoas físicas unidas pela missão comum de disseminar técnicas e conhecimentos relativos à tecnologia da mobilidade terrestre, marítima e aeroespacial. Nascido em Caxias do Sul (RS), o executivo está na Randon desde 1976 e na diretoria da SAE será responsável pelos estados que integram a região Sul do Brasil. Engenheiro mecânico formado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), Fabris participou de cursos de aperfeiçoamento na área de Gestão Empresarial pela Fundação Dom Cabral, pela Kellogg School of
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Management (EUA) e pelo Insead, na França. (11) 3287-2033 • A Ativa Distribuição e Logística criou, no último mês de janeiro, uma gerência regional que abrange os estados de Minas Gerais e Espírito Santo e designou Flávio Gonçalves para assumir seu comando. O executivo é formado em Administração de Empresas pela Universidade de Itaúna (MG) e está concluindo o curso de Logística pela J. Andrade Educação Superior, em Juatuba (MG). Antes de chegar à Ativa, Gonçalves atuava como gerente regional de Vendas da TNT Araçatuba Mercúrio em Minas Gerais. (11) 4143-8727 • A Swissport, empresa que fornece serviços em terra (ground service) nos aero-
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portos e movimenta 2,8 milhões de toneladas de carga por ano, promoveu, no início deste ano, mudanças em seu quadro administrativo. Victor Fung, que antes respondia pela diretoria de Operações, assumiu a diretoria de Operações e Serviços, sendo responsável, ainda, pela gestão e negociação de novos contratos. A gerência de Planejamento e Serviços está, agora, sob o comando de Ketson Miyazawa, que anteriormente atuava como gerente da unidade de Guarulhos (SP). Já a gerência de Novos Negócios passa a ser comandada por Ubiratan Lago. (11) 3103-4303 • A Confederação Nacional das Revendas AmBev e das Empresas de Logística da Distribuição (Confenar) anunciou o nome de Pedro Luiz Ciccotti para
o cargo de vice-presidente, função exercida em conjunto com Victor Cirne de Simas. Segundo a Confenar, Ciccotti asume o cargo com o objetivo de aumentar a representatividade da Confederação no mercado nacional. O executivo atua na diretoria da Confenar desde 2005. Em 2008, passou a liderar a área de Negócios, com foco na ampliação de parcerias com diversos fornecedores da entidade. Formado em Administração de Empresas pela Associação de Ensino de Marília e em Direito pela Federação das Faculdades Isoladas de Araraquara, Ciccotti acumula experiência profissional nos segmentos de logística e distribuição de bebidas, indústria de alimentos e também no agronegócio. (11) 5505-2521
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Iniciando 2011 a todo vapor dentro de sua estratégia de negócios segmentados – ou de verticais por cadeia de abastecimento, como prefere –, a Luft Logistics está de olho nas oportunidades do mercado, seja para a aquisição de empresas ou abertura de novos serviços, que podem se transformar em outras verticais. Nesta entrevista, o vicepresidente da empresa, Luciano Luft, conta um pouco dessa estratégia e dá sua visão afiada do mercado de logística brasileiro, que para ele tem grandes limitadores e oportunidades maiores ainda
Tecnologística – A Luft Logistics criou um modelo de gestão inédito no Brasil, que é a atuação por nichos de mercado. Quais as vantagens dessa estratégia? Luciano Luft – A principal delas é a facilidade de crescer, de agregar serviços e incorporar novas empresas que a Luft venha a adquirir. Outra grande vantagem é o conhecimento específico de cada segmento que isso nos traz. Normalmente, começamos sob demanda de um grande cliente, vamos entendendo o negócio, agregando conhecimento, e aí abrimos para o restante do mercado. Funciona como um grande shopping center: tem um cliente âncora, que nos dá volume e sustentação, e vamos agregando outros depois. Isto tem dado muito certo.
Estratégia vencedora
Tecnologística – Como surgiu a ideia de operar por nichos? Luft – A primeira empresa foi a Luft Agro, em 1992, que atende ao setor de defensivos agrícolas e ao agronegócio em geral. Como deu tão certo, fomos agregando outras verticais. Hoje, são seis empresas (veja detalhes no Box) consolidadas, com as áreas operacionais totalmente separadas e a parte corporativa integrada. Nós fizemos isso desde o início porque nossos três primeiros nichos eram totalmente incompatíveis: alimentos, fármacos e defensivos agrícolas. Não havia como compartilhar a estrutura. Então descobrimos que precisávamos dar força para a área compartilhada em itens como compra de matéria-prima, materiais de
Fotos: Divulgação
ENTREVISTA
uso diário, veículos, equipamentos, seguros e serviços financeiros. E este é o nosso modelo atual. Temos uma área que centraliza tudo o que for corporativo e temos as áreas operacionais funcionando cada uma como uma unidade de negócio totalmente separada, com um executivo principal de mercado especializado no setor. Tecnologística – Com isso então vocês acreditam ser mais fácil agregar novas verticais? Luft – Sim. Sabemos que este modelo de plataforma logística é hoje o mais preparado para um salto de tamanho, de crescimento. Hoje, fica muito fácil inserirmos outras verticais em diferentes áreas, como de frigori-
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ficados, de grãos, de papel e celulose, só para citar alguns exemplos. Tecnologística – O senhor então acredita que um operador tradicional, que opere clientes de vários setores sob um mesmo guarda-chuva, não consiga ter tanta especialização? Luft – Exatamente. O que aconteceu durante esse tempo em que atendemos aos diferentes setores é que fomos aumentando nosso leque de serviço em cada cadeia e conseguimos ir muito além das operações de um prestador de serviços logísticos tradicional. Quando falamos do Agro, por exemplo, podemos falar que somos hoje um grande integrador da cadeia. Fazemos a operação praticamente de porto a porta. Estamos falando em tirar um produto do porto, armazenar, abastecer a linha de produção, faturar e entregar no cliente. Essa já é uma operação logística muito complexa. Mas, além disso, fazemos ainda a operação de CCT (corte, colheita e transporte) e a aplicação de defensivos agrícolas para as usinas de cana de açúcar e montamos, no ano passado, uma joint-venture para produzir o defensivo agrícola para alguns clientes nossos. Não temos o objetivo de comprar nem de vender, mas de produzir como uma terceirização da linha de produção. Como o mercado cresce, nossos clientes têm de modernizar seus parques industriais, investir muito capital no negócio deles, e achamos uma brecha interessante para produzir os defensivos e fornecer para vários clientes, que assim podem investir em outras áreas de seu negócio. Tecnologística – E com isso eles cortam pernas que têm custos, não é? Deixam de levar a matéria-prima para o produtor, trazer de volta para o armazém, reembalar e distribuir...
“A integração das cadeias é o grande elo que falta para se ganhar dinheiro nesse negócio e gerar resultado para o cliente”
Luft – Fazemos tudo isso integrado. Porque o grande problema é que os embarcadores estão fortemente equipados com sistemas, só que eles não conversam entre si. Então você vê um caminhão ir vazio até uma indústria buscar produto acabado e outro ir carregado para levar matériaprima e voltar vazio. Ou seja, não há integração. Nós conseguimos fazer isso muito bem, mas não é algo que se veja frequentemente no mercado. Então temos essa especialização, que nos dá um grande diferencial, pelo fato de os executivos conhecerem a fundo o negócio e as empresas serem especialistas no mercado. E com esse modelo de gestão, com a consolidação de custos corporativos, conseguimos crescer e chegar onde chegamos agora. Fazemos hoje no grupo desde operações de desenvolvimento de fornecedores, compra e pagamento de matéria-prima para o cliente, operações de porto a porta, aplicação e produção de defensivos agrícolas, até os serviços logísticos tradicionais, como movimentação, armazenagem, montagem de kits e etiquetagem. Esse modelo de negócio ninguém tem no Brasil. Tecnologística – E tudo isso propicia a integração de que o senhor falava?
Luft – Exato. Acredito que a integração das cadeias é o grande elo que ainda falta ser implementado para se ganhar dinheiro nesse negócio e para gerar o resultado que o cliente espera. Há muita informação, mas ninguém consegue consolidá-la e usá-la adequadamente. E isso a Luft tem feito com os seus clientes. Tecnologística – Que outras operações o senhor destacaria como diferenciais na Luft? Luft – Além do CCT, que é uma operação independente, temos também dentro da Agro o trabalho que já desenvolvemos há muitos anos para o Inpev [Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias], de retorno e destinação das embalagens vazias de defensivos agrícolas. Além dos ganhos logísticos, pois com ele temos cargas de retorno nos caminhões, há também o ganho ambiental, de não dispensar essas embalagens no ambiente, evitando a contaminação. Outra operação, esta bem recente, é a do Polo de Logística de Saúde de Santa Catarina, na qual – por meio de um convênio firmado entre a Luft e o governo estadual – fazemos toda a logística de importação e distribuição dos medicamentos. Lá, fazemos importação, armazenagem, abastecimento das fábricas ou, quando é produto acabado, adequação e distribuição. É o que eu falei da cadeia alongada. Um serviço puxa outro e com isso ampliamos o leque. Tecnologística – Quando se está num nicho específico, fica muito mais fácil detectar negócios específicos também, não é? Luft – Sim. Quando é um negócio muito pulverizado, diversificado, fica difícil ter esse olhar para o detalhe. Esta é a dificuldade que nós teríamos se não tivéssemos este corpo executivo e as empresas nessa formação. PorMarço/2011 - Revista Tecnologística - 41
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que imagine que, numa operação tradicional, a família estaria diretamente ligada à operação e teria que olhar todos os setores: defensivos agrícolas, medicamentos, food service, varejo. É impossível enxergar o detalhe. Hoje, conseguimos ter os executivos fazendo esse papel, traçando a estratégia de cada mercado. E usamos o conhecimento deles para ter o know-how de cada operação e também para gerar novas oportunidades. Tecnologística – Com esta experiência do CCT vocês podem também operar papel e celulose? Não são operações parecidas? Luft – Sim, são semelhantes. Mas este mercado ainda está numa fase de aprendizado e ainda vemos poucos resultados das empresas que estão operando nele. Percebemos que existe uma rotatividade muito grande. Isso basicamente pela falta de margem, de resultados, o que é culpa do modelo do negócio. Sem contar que é preciso deixar toda a equipe mobilizada também na entressafra. Este, alias, é nosso grande desafio do negócio: o apagão da mão de obra. Tecnologística – Existe realmente este apagão? Luft – Todo mundo fala que ele vai acontecer. Não vai, já está ocorrendo e vai piorar. Faltam pessoas em todas as áreas, principalmente motoristas, que não é uma mão de obra fácil de formar. Vemos, por um lado, uma evolução muito grande nos salários e, por outro, a falta de gente para trabalhar. E acabamos tendo de contratar pessoas menos qualificadas, o que gera mais custo para a empresa. É preciso repensar os projetos em função desse problema. Antes, o motorista tinha um peso muito pequeno no custo de operação de um caminhão. Hoje, ele é um item que pesa muito.
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Tecnologística – Estamos chegando ao nível dos mercados mais desenvolvidos. Luft – Daqui a pouco estaremos no nível da Europa. Antigamente, num projeto, o que se analisava era muito mais a capacidade de investimentos e de resultados. Mão de obra não era um problema; hoje é. Em vez de dar um start up em 60 dias, isso pode levar 90, 120 dias, por falta de pessoas. Em 2010, na Luft, nunca tivemos menos de 70 caminhões parados por falta de motoristas. Isso é uma pequena empresa inteira! É uma decisão difícil de tomar, pois tem um custo elevadíssimo, mas você não pode arriscar colocar uma mão de obra mal formada para dirigir seus veículos. E este custo dos caminhões parados ninguém paga. Isso inibe a abertura de novos negócios. Estamos rediscutindo nosso orçamento e vendo como vamos crescer com um mínimo de geração de postos de trabalho. E o pior é que a logística é uma atividade de alto emprego de mão de obra. Como vamos fazer um projeto que vai exigir mais cem caminhões? Quem dirige esses caminhões? Se pegarmos as 15 maiores empresas de logística do país e virmos o que elas estão gerando de empregos para condutores de caminhão, empilhadeira, colheitadeira, trator etc., estaremos falando em alguns milhares de empregos. Nesse ritmo, não tem gente para contratar. Tecnologística – O negócio é partir para outros modais, além do rodoviário. Luft – Na Luft olhamos bastante todos os modais, mas vemos ainda muitos problemas. Quando você parte para o ferroviário, há limitações enormes pelo modelo de concessão que foi implementado no Brasil. Quando vai para o aquaviário, encontra eclusas mal feitas,
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rios que não têm calado, não têm navegabilidade nem velocidade. A cabotagem só é viável em operações com volumes enormes. O país vai ter que reinventar sua matriz logística. E isso leva tempo, você não muda a matriz em seis meses, muda em quatro, cinco anos, no mínimo. Que também é o tempo que se leva para formar a mão de obra, se começar a fazer um trabalho já. Só que ninguém está fazendo esse trabalho, ele é inviável. Tecnologística – O senhor acredita que a união do setor em torno de uma entidade forte poderia oferecer alternativas aos problemas que ele enfrenta? Luft – Acredito plenamente. Acho que o setor ainda é mal representado
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“Acho que o setor de logística ainda é mal representado em todas as instâncias; falta uma entidade única e mais forte”
em todas as instâncias. Não temos nenhum líder com disposição para fazer isso e pagamos um preço muito alto. A indústria sempre fez isso muito bem. Eu acho que, principalmente, não deveríamos mais dividir forças. Existem
muitas associações, sindicatos, e ninguém de fato representa o segmento como deveria. As ações são desalinhadas. A primeira atitude deveria ser criar uma entidade só, mais forte. Outro grande problema é que o modelo adotado, no qual um empresário do setor toca a entidade, está totalmente errado. Ou ele gere o negócio dele, ou a entidade. Teria que ser um executivo contratado, com um conselho muito forte em cima, com clareza de objetivos e que consiga conversar com indústria, comércio, entidades governamentais, com todo mundo. Tecnologística – Será que o próprio crescimento do setor e a pressão do mercado não irão colaborar para agilizar as soluções?
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Luft – O que vai provocar a melhoria dessa organização nos próximos anos é o fato de as empresas de logística estarem ficando grandes mesmo. É preciso poucas empresas para alcançar um faturamento representativo, na casa do bilhão de reais. Com umas 50 empresas você atinge essa cifra. E é muito mais fácil montar uma entidade com 50 empresas grandes do que com 50 mil pequenas. O próprio acúmulo de demandas obrigará o setor a se organizar melhor, ou continuaremos, como sempre, vendo outros setores decidirem questões que nos afetam. E, com isso, o transporte de carga não sobrevive. O setor se conformou com muito trabalho e pouco lucro e não existe nada mais ineficiente do que isso. Agora nós começamos a virar um pouco essa curva; as líderes de
mercado começam a passar do bilhão em faturamento e começam a ficar realmente importantes. Tecnologística – A culpa por esta situação em que vivem as empresas, principalmente as de transporte, é exclusivamente delas? Luft – Também há uma parcela de culpa da indústria, dos embarcadores. A indústria se preocupa com sua estrutura, suas plantas e máquinas, e pensa: ‘Depois chamamos um caminhoneiro aí para levar as cargas.’ Mas esta situação está mudando. Hoje, quem fizer isso corre um sério risco de ficar com o produto na fábrica ou no armazém. Quem não está reforçando suas parcerias com o setor de logística está ficando a pé, literalmente. Tem fábrica moderna, tecnologia moderna, produto de pri-
meira e não consegue sair da fábrica, ou chega muito mal ao mercado por conta de uma logística mal pensada e contratada. E aí você tem aquele ciclo negativo: ele contrata mal e paga pouco. E pensa que as empresas de transporte são ruins, porque não conseguem operar. Mas os embarcadores não percebem, ou não querem perceber, sua parcela de culpa na situação. Neste setor, as empresas não podem operar com 3% de margem, porque não conseguem repor a frota, reinvestir no negócio. Tecnologística – As indústrias, então, têm que mudar sua postura diante do setor de transporte e logística? Luft – Sim, elas vão ter que aumentar o preço do frete, começar a ver a logística como parte do seu ne-
De pequena regional a uma das maiores do mercado
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m seus 35 anos, a Luft passou por várias modificações que a transformaram de uma pequena empresa regional em um dos maiores grupos de logística de capital nacional. Ela foi criada em 1975, em Santa Rosa (RS), quando o dentista Mario Luft decidiu criar um negócio para seus três filhos. A Transportes Luft surgiu levando commodities e gêneros de primeira necessidade para o interior do Rio Grande do Sul. A primeira grande mudança se deu com a criação, em 1985, do serviço expresso noturno, pelo qual tudo o que era embarcado num dia era entregue no dia seguinte nas principais cidades gaúchas. Até então inédito, o serviço deu grande impulso à empresa, que mudou sua
matriz para Porto Alegre e chegou a ter 70 filiais nos três estados do Sul e em São Paulo, para onde a matriz foi transferida em 2008. Com a grande competitividade, a Luft mudou um pouco o foco e passou a operar, junto com essa carga expressa, cargas de grandes embarcadores de São Paulo, distribuindo produtos para o Sul. Mas o turning point veio em 1992, com a decisão de operar por nichos de mercado. A Luft fechou todas as suas filiais de carga e criou a Luft Agro, sua primeira vertical de negócios. Na esteira do sucesso deste modelo vieram mais cinco empresas segmentadas: a Luft Food Service (em 1998, com a compra da FBD, um spinning da rede de lanchonetes BOB´s); a Bomi Brasil, no mesmo ano, através de uma joint
venture com a italiana Bomi, que mais tarde teria a divisão Bomi Farma, voltada ao setor de diagnósticos e médico-hospitalar. Para atender ao crescimento do setor de e-commerce e à modernização da logística do varejo, foi criada em 2000 a Luft Solutions, seguida pela divisão de cargas expressas, a Luft Express, e pela Transport, voltada às cargas de grandes volumes. O crescimento da empresa foi turbinado com a aquisição de três companhias do setor: FBD, Intec e Transcamila, que vieram reforçar ou somar serviços aos já existentes. Sempre atenta às oportunidades, a Luft Logistics prepara, ainda para este ano, a entrada em novos setores e a aquisição de novas empresas.
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gócio e não como custo associado. Se não, vão ficar com carga na expedição. Os ajustes ocorrem justamente nos momentos de crise. A indústria já vem sentindo isso nos últimos tempos e, se não cuidar da saúde financeira do seu parceiro logístico, vai ficar a pé. Tecnologística – Já que estamos falando em rentabilidade, qual é o faturamento da Luft? Luft – Não abrimos faturamento, nem o geral, nem por setor. Só posso dizer que estamos na casa do bilhão e temos três segmentos muito semelhantes em faturamento: o Food Service, o Agro e a área de saúde. São muito equilibrados e os outros complementam. Tecnologística – O senhor falou que, até o final do ano, terá novos
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nichos operando. Já pode revelar quais são? Luft – Não, nós estamos testando alguns setores neste momento e acreditamos que seremos bem sucedidos em pelo menos dois. Mas não posso adiantá-los, são estratégicos. Só posso dizer que são grandes setores da economia. Tecnologística – Carne é um deles? Luft – Olhamos com atenção este mercado, mas não é o melhor momento agora. É um setor que era muito desorganizado, está relativamente bem organizado agora, mas não na
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“Nos próximos anos ocorrerão grandes transformações no tamanho e no modelo de gestão das empresas de logística”
parte logística. Ainda tem muito frigorífico com frota própria. As empresas estão em fase de transição de modelo. Chegará a hora em que vão parar e pensar: ‘O que estou fazendo com esses caminhões aqui? Esse não é meu negócio.’ Lá atrás, precisaram ter a frota, porque não havia ninguém que os atendesse. Mas, respondendo à sua pergunta, não estamos olhando este segmento agora. Tecnologística – Quais critérios a Luft considera para investir em determinado negócio? Luft – Sempre olhamos o tamanho e a capacidade de crescimento dele nos próximos 20 anos. É algo bastante difícil de projetar. Não é uma análise fácil. A tecnologia pode mudar tudo. Há alguns anos a Luft entrou no setor de áudio e vídeo e, em dois anos, ele reduziu muito, os números foram para o chão. Fizemos um investimento de longo prazo e tivemos que revertê-lo para outras áreas. Como crescíamos bastante, tivemos como fazer isso. Se fossemos menores, quebraríamos. Por isso, se não enxergarmos futuro no negócio, não entramos. Tecnologística – Qual sua projeção para o setor de transporte e logística?
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Luft – Além das questões de mão de obra e infraestrutura que já mencionei, nos próximos anos vão ocorrer grandes transformações no tamanho e no modelo de gestão das empresas de logística. Elas estão mudando radical e velozmente. Você já vê empresas muito mais qualificadas em termos de gestão, de balanços, de governança, controles fiscais e legais. E veremos ainda muita fusão e aquisição nessa área. Nos últimos 12 meses tivemos até mais de uma fusão ou aquisição por mês, e isto irá se intensificar. Tecnologística – O mercado vai ser cada vez mais dos grandes? Luft – Os pequenos vão prestar serviços para os grandes, ou serviços muito especializados. Também existe oportunidade para um pequeno crescer unindo-se a um grande embarcador. Por exemplo, você não vê ainda grandes empresas de logística na área de combustíveis. Este mercado ainda é muito pulverizado, mas vai se consolidar também. As empresas do setor de combustível estão crescendo acima do PIB e vão ter de patrocinar parceiros de logística para fazer frente à necessidade de distribuir o seu produto. A economia está em expansão, as oportunidades mudam de lugar e é preciso estar sempre atento. Só não haverá oportunidade para empresa ineficiente, que sonega impostos e que não remunera bem seu funcionário. Essa não terá mais lugar. Silvia Marino
Luft Logistics: (11) 4689-4343
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CONSULTORIA
Sem descanso O demanda das consultorias de logística e supply chain foi superaquecida em 2010 e continua à toda em 2011, sem a tradicional parada no final do ano. Com praticamente todos os setores buscando projetos, as empresas sofrem com a falta mão de obra, mas continuam otimistas e esperam um 2011 ainda melhor
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avalanche de procura por projetos que atinge as consultorias de logística e supply chain não poupou nem mesmo os setores mais resistentes da economia, como o de construção civil, por exemplo. Sem exceção, as consultorias ouvidas pela Tecnologística estão superaquecidas, com praticamente todos os segmentos demandando projetos, desde os mais tradicionais – como automotivo e de bens de consumo – até os novos e “diferentes”, como o financeiro e grupos de investimento. Até o setor público, tradicional tabu entre as consultorias,
vem procurando eficiência e vencendo a desconfiança do mercado. Esta procura estragou o verão de muita gente, pois não houve nem mesmo a tradicional desacelerada de final de ano. Mas ninguém reclama. E, como ocorre em todo mercado aquecido, há lugar para todas: empresas de nicho, especializadas em implantação de TI, em projetos de simulação e as generalistas, mas a tendência maior é por projetos mais abrangentes e não é raro consultorias juntarem expertise para atender melhor a um cliente, o que até poucos anos atrás não ocorria.
Para os consultores ouvidos pela reportagem, com a disseminação dos conceitos de supply chain entre os profissionais da indústria, comércio e serviços, o mercado ficou naturalmente mais seletivo, buscando projetos realmente factíveis, com resultados atrelados a contratos. O período das consultorias-relâmpago, que surgiam e sumiam com a mesma rapidez, acabou. Em seu lugar vêm empresas mais consolidadas, que buscam relacionamento de longo prazo com os clientes em projetos bem estruturados. Vale dizer que este aquecimento é fruto do crescimento da economia brasileira, mas não surgiu exatamente com o fim da recente crise financeira, que nem foi tão sentida aqui, como explica Alexander Supply, sócio-diretor para o Brasil da Miebach Consulting, de origem alemã, que está no país desde 1996. “O que ocorreu foi uma substituição de projetos. Na crise, as empresas buscavam mais redução de custos e, agora, procuram projetos estruturais, que lhes permitam atender à demanda de forma eficiente. Boa parte de nossos clientes brasileiros sabia que a crise seria passageira e aproveitou para pensar investimentos que estão sendo concretizados agora.” Porém, há nuvens neste céu de brigadeiro. A principal delas é a falta de profissionais com boa formação para trabalhar nos projetos. A escassez deles tem levado algumas consultorias a recusar projetos ou renegociar prazos. Para contornar o problema, a maioria tem investido na complementação da formação de sua mão de obra, sempre sob o risco de fornecer munição para a concorrência.
Demanda e oferta se encontram Há 35 anos no mercado com a empresa que leva seu nome e com mais de 800 projetos implementados, ninguém melhor que José Geraldo Vantine para situar o atual estágio dos projetos de
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Divulgação Supply: clientes querem conhecer as opções do mercado
e a disponibilidade de boas consultorias aumentou. Nesse meio tempo, muitas empresas surgiram e sumiram, e a consolidação das consultorias de supply chain ditas sérias, com poucas exceções, se deu a partir do ano 2000. Segundo Vantine, apesar da evolução, ainda há consultorias incipientes atuando na área, sendo que boa parte do mercado não sabe posicioná-las e acaba pondo todas no mesmo nível. “Se você fizer uma análise levando em conta experiência e competência, conseguirá fazer melhor esse posicionamento. Porque há algumas novas consultorias que são competentes, mas não têm experiência. E há as que não têm nem uma coisa, nem outra. As que têm ambas são poucas. Mas o mercado não percebe esta diferença e, na pressão por implementar projetos, chama todas para as concorrências.” Para os consultores, embora o aumento de procura por seus serviços seja positivo, o processo de escolha não pode ser banalizado. “Estamos sendo demandados pelo departamento de compras das empresas. Eu tenho recebido solicitações de projetos por email! A empresa faz uma RFP (Request for Proposal) inconclusiva e sem informações e você deve dar o projeto sem nenhum conhecimento da sua realidade, o que é um absurdo. Claro que isso não é regra, mas tem ocorrido e eu não concordo absolutamente. Consultoria deve dar uma solução de inteligência e dessa maneira não é possível”, continua o sempre polêmico Vantine. Alguns concordam, outros não. Alexander Supply afirma que os clientes têm mais consciência de que há muitas opções e não querem ficar restritos. E há empresas que têm por princípio não ficar presas a um único fornecedor e operam simultaneamente com vários, dependendo do caso. “Houve, sim, aumento de BIDs abertos, com cinco ou mais concorrentes. Mas, se você tem opções, vai querer ver todas. Acho natural.”
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supply chain no Brasil e o grau de aderência das consultorias às necessidades do mercado. “A década de 1980 inteira foi eminentemente industrial. O que nós fazíamos eram projetos de movimentação, armazenagem e desenhos de layout interno. Os setores de serviços e varejo praticamente não demandavam”, afirma. O conceito evoluiu para distribuição física no final da década, e os projetos passaram a envolver modelagem matemática, desenhos de rede de distribuição e de terceiros. “No início dos anos 1990, surgiram os primeiros operadores logísticos no país. Era o momento inicial de pensar além da porta da fábrica e muitos começaram a se preocupar com a logística, já que o conceito de supply chain, no Brasil, sequer existia. Essa tendência se acentuou com o Plano Collor e a abertura da economia, mas a grande transformação veio mesmo com o Plano Real. A partir daí a mudança foi drástica, porque não havia mais o ganho financeiro para encobrir os custos e a necessidade de eficiência operacional ganhou destaque”, diz Vantine. Para ele, conforme esta evolução ocorria, embora o mercado de projetos na área de logística também crescesse, o gap entre a necessidade dos clientes
Isaac: não se pode olhar a consultoria como mais um fornecedor de serviços
Para outro veterano do mercado, Marcos Isaac, da Modus Logística Aplicada, há 29 anos fazendo projetos voltados ao setor, o próprio crescimento acelerado do mercado, que obrigou empresas que tradicionalmente não recorriam às consultorias a buscar projetos, tem levado a essas distorções, mas elas não são a regra. “Não gosto de ser arrogante e me colocar na posição de prima-dona, que escolhe clientes. Mas buscamos não entrar em ‘frias’. Empresas que pedem propostas para dali a três dias ou uma semana não estão fazendo um processo de seleção estruturado. Não se pode olhar a consultoria como mais um fornecedor de serviços. Se não chegar aos detalhes, um projeto vai ficar muito semelhante a outro e será difícil distinguir a proposta de valor de cada um. A escolha acabará sendo por preço, que será superestimado, pois o consultor não saberá exatamente no que está entrando e irá se garantir cobrando mais. Na Modus fugimos desse tipo de solicitação que não é feita de forma madura e estruturada, pois os projetos não se tornarão cases de sucesso”, justifica Isaac. Março/2011 - Revista Tecnologística - 49
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Zani: todos estão sentindo a dor do crescimento
Para o diretor da Miebach, embora ocorram casos de consultorias pouco maduras ganharem alguns projetos, os clientes acabam voltando aos consultores tradicionais depois de um tempo, ao não terem retorno nos projetos. Mas ele afirma que, no geral, os clientes já estão mais conscientes do papel do consultor e costumam abrir as informações relevantes para os processos, dentro de contratos de confidencialidade. Até porque, complementa Bruno Zani, diretor da área de Supply Chain da Integration, “é comum projetos de supply chain darem ganhos anuais dez vezes maiores do que o valor investido na consultoria. Alguns têm retorno em dias e isso tem facilitado a venda de projetos”. Já para Eduardo Cunha, líder na prática de Supply Chain para a América Latina da Accenture, a demanda evolui dentro de um processo natural de aprendizado. “Não se trata somente de aprender a comprar. Não adianta querer comprar algo que não está sendo ofertado no mercado. O que ocorre hoje é que existe maior correlação entre expectativa e oferta. Se, há dez anos, um cliente quisesse fazer um projeto de agregação de valor, com um parceiro que compartilhasse riscos e
fosse remunerado por produtividade, não encontraria uma consultoria que oferecesse isso. Então não é que as empresas aprenderam a comprar; é que já enxergam no mercado consultorias que conseguem entregar esse nível de serviço. Hoje, esta correlação existe.” Cunha tocou em um ponto que passa a ser um diferencial: valor. A tendência atual das empresas é buscar muito mais propostas que agreguem valor ao seu negócio como um todo do que simplesmente resolvam questões pontuais. “Todas estão sentindo a dor do crescimento”, brinca o diretor da Integration. “Os clientes precisam acompanhar o crescimento do mercado e querem ganhar eficiência e produtividade para atender bem à demanda, minimizando os investimentos e contratações, pois há escassez de mão de obra em geral, e perceberam que não conseguem fazer isso internamente.” Assim, tanto na Integration como nas demais tem aumentado a demanda por projetos de reestruturação de malha logística com utilização de multimodalidade. “Os clientes estão muito mais preocupados, hoje, com o costumer service, em como garantir nível de serviço num cenário onde se começa a ter falta de produtos, a capacidade operacional está tomada e a infraestrutura tem gargalos. Neste sentido, temos tido muitos projetos de S&OP, para otimizar a capacidade visando atender à demanda”, explica Zani. Para Isaac, existe hoje uma clara diferença entre os projetos de logística, mais operacionais – que também têm crescido – e os de supply chain, mais estratégicos. No primeiro caso, os clientes têm sido mais direcionados às consultorias ditas “de nicho”, enquanto os estratégicos vão para as maiores e mais generalistas. “De dois anos para cá, a preocupação dos clientes é olhar para o crescimento”, confirma Cunha, da Accenture. “E, para a área de supply chain, o
driver é ao redor de infraestrutura, associada ao desenho de malha. Mas não é pelo desenho em si, é pensando em taxas de crescimento agressivas para os próximos dez anos. Vemos muito isso no setor de petróleo e gás e no de consumo, com as empresas questionando a infraestrutura, a própria e a pública. Estamos mais no lado privado, mas temos projetos na área pública também. Os dois estão bem quentes”, conta. Ele cita também como aquecidos setores como serviços financeiros e até alguns inusitados, como projetos para agilizar registros de imóveis. Outros segmentos demandantes citados pelos entrevistados são os grupos de investimento e fundos de capital privado, que buscam as consultorias tanto para a avaliação de empresas como para melhorar a rentabilidade e atratividade de companhias adquiridas. Para Vantine, a demanda continua a ser muito maior por parte da indústria do que de serviços e varejo. “No varejo, só os grandes, de produtos de consumo de massa, estão fazendo projetos de supply chain, o que foi impulsionado pelo Wal Mart quando entrou no país. Os demais ainda não enxergam a logística como deve ser, são mais projetos pontuais”, coloca.
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Cunha: Hoje, há maior correlação entre demanda e oferta
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Targa: empresas estão questionando e mudando seu modelo de gestão
E estas demandas pontuais continuam, muitas vezes, a ser tratadas pelos fornecedores de equipamentos, operadores logísticos e implementadores de TI. Porém, de acordo com os entrevistados, essa prática tem diminuído. Os próprios operadores têm demandado mais as consultorias, já que eles próprios estão com o mercado aquecido e não têm interesse em oferecer consultoria de graça para ganhar contratos, como ocorria no passado. “Temos feito muitos projetos em parceria com operadores logísticos, mas normalmente somos contratados pelo embarcador”, diz Marcos Isaac. “Naturalmente, um operador ou fornecedor de equipamentos ou sistemas não tem a isenção de uma consultoria, que não irá propor soluções que são viáveis somente para um lado, e o embarcador começa a ver essa diferença.” Já para a Axia Value Chain, que se define como uma consultoria de agregação de valor, os projetos têm sido mais de realinhamento de processos internos, de organização estrutural com aplicação de conceitos de supply chain. “Percebemos que existe uma necessidade de realinhamento dos
papéis e responsabilidades ao longo dos processos e das áreas. As empresas estão questionando e transformando seu modelo de gestão. Fala-se muito de planejamento e atendimento à demanda. Também existem os projetos pontuais de logística, armazenagem e transporte, mas nestes não atuamos”, revela Plínio Targa, sócio e diretor-executivo da Axia. “Em qualquer projeto, analisamos a visão, a estratégia e como está a estrutura operacional, com responsabilidades e papéis, vendo como as pessoas são motivadas, os processos, os indicadores e qual a TI mais adequada. Dentro dessa perspectiva, não fazemos apenas a formulação de estratégia, mas conseguimos também desdobrá-la e implementá-la. Às vezes, envolvemos outra consultoria específica para algumas partes do projeto”, continua o diretor da Axia. A empresa tem registrado aumento da procura tanto em áreas não-tradicionais, como bancos, quanto nas ultratradicionais, como a indústria automotiva que, de acordo com Targa, começa a olhar para o mercado de forma mais estratégica e menos operacional. “Em toda cadeia de valor, se você não revir seus conceitos, é difícil gerar um valor expressivo. Isso é mais complexo. E essa mentalidade de que há na cadeia um ‘dono’ – que seria o caso das montadoras –, com um processo autocrático, acabou. Hoje, o processo é mais horizontal, no sentido de colaboração e de criar relacionamentos mais fortes”, acredita. “Para uma cadeia crescer, todos os elos devem se fortalecer. Não adianta uma empresa achar que vai crescer 20% se os seus fornecedores não têm capacidade de investimento. O jogo agora é menos individual e mais colaborativo.”
Gestão da mudança Marcos Isaac concorda com ele. “Hoje, quando se fala em supply
chain, obrigatoriamente se fala em mudanças organizacionais; mesmo que não se mude o organograma, as caixinhas, mudam pessoas, áreas, parceiros são medidos e isso exige um esforço acentuado. Algumas consultorias já perceberam isso e estão se dando muito bem, os projetos têm mais sucesso”, confirma. “Não adianta você implementar, por exemplo, um novo ativo ou um novo sistema de TI se não houver mudança de processos. Um bom WMS, agregado a um ERP, cuida muito além das quatro paredes de um armazém. Ele olha também a chegada, o pátio, gerencia recursos e, conectado a sistemas de gestão de pedidos, ajuda nessa gestão. Os próprios aplicativos de logística básica evoluíram muito. Porém, se a empresa simplesmente chamar o integrador e implantar o software, vai aproveitar um percentual mínimo da ferramenta. Precisa haver mudanças de processo e até organizacionais para isso”, continua ele. Da mesma forma, não adianta implementar um TMS se não mudar a forma de remunerar os transportadores, se mantiver o relacionamento como sempre foi, se não redefinir a forma de contratação e o próprio modelo de sourcing. “São questões que vêm muito antes da TI e que uma consultoria sabe definir”, diz Isaac. Para o diretor da Axia, não dá para pensar num modelo moderno de gestão sem rever o modelo histórico de formação de pessoas. Por isso, afirma, a metodologia da empresa prevê o alinhamento de todos, desde o presidente até o operador, desde vendas até o strategic sourcing. Todos devem entender e compartilhar a filosofia de gestão, que é integrada, visa o todo e não a parte. Ele afirma – e os outros concordam – que as resistências tradicionais à mudança e, por tabela, às consultorias que a propõem têm diminuído muito, até pela renovação nos corpos diretivos
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das corporações. “Há reciclagem cada vez mais rápida nas empresas, com executivos mais jovens ocupando posições de destaque, o que não ocorria há 15 anos. Esta renovação ajuda no processo”, acredita Targa.
“A crise ensinou as empresas a serem mais seletivas.
Projetos implementáveis
Ninguém compra
Outra grande mudança apontada é que, hoje, os projetos devem ser mais assertivos. Os clientes não querem só o diagnóstico da situação, querem ver a solução já implementada e – novidade! – operada. “Se tenho um problema que requer nova infraestrutura, não é só desenho; é implementação e operação também”, aponta Eduardo Cunha. Para ele, os clientes, depois da crise, estão exigindo do consultor colocar mais risco nos contratos e uma
recomendação,
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compra solução”
empresa do porte da Accenture tem mais capacidade de fazer isso. “Somos remunerados pelos resultados e essa capacidade tem nos diferenciado bastante”, reafirma. Nisso, há consenso, pois vários dos executivos entrevista-
dos disseram que a remuneração por resultados está presente na maioria dos contratos atuais. Cunha destaca que a época de entregar projetos no papel e ir embora acabou. “A crise ensinou as empresas a serem mais seletivas para terem retorno mais claro. Ninguém compra recomendação, compra problema resolvido. A postura é bem diferente.” Ele vai ainda além do modelo de agregação de valor já citado e afirma que os contratos estão evoluindo para o modelo societário, em que há gestão compartilhada de projetos entre o cliente, o prestador de serviços e a consultoria. “Claro que isso ainda está em estágio inicial. Mas, na prática, se pegarmos um operador logístico que seja bom e tenha os ativos certos, juntarmos um manufatureiro especialista
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O Brasil, que sempre foi seguidor, hoje é protagonista e exporta pessoas e projetos na área de supply chain
Multiolhar Para os consultores ouvidos pela Tecnologística, além da isenção, outra grande vantagem da consultoria é o que eles chamam de “experiência cruzada”. Ou seja, como atendem a vários setores da economia e a empresas de diferentes portes e perfis, podem levar a experiência de um para outro. “Quando você está envolvido no seu ambiente interno, tende a achar que só você tem aquele problema. Um consultor, porém, sabe que isso não é verdade. Não muda o conceito de logística e supply chain. Mudam particularidades, detalhes, que são fáceis de mapear, entender e adaptar a aplicação desses conceitos”, afirma Isaac. O representante da Accenture concorda e vai além. “No dia a dia, fica difícil olhar para fora do seu negócio, da sua operação, mas para nós é fácil. De tanto fazer projetos, você começa a olhar os problemas não como uma vertente única daquela indústria, mas como princípios gerais. O trabalho com múltiplas indústrias permite trocar práticas, chegando às melhores.” Ele conta que a Accenture tem ainda a vantagem de trabalhar em diferentes regiões do mundo e de possuir um grupo de “emerging markets”, onde são trocadas experiências entre países como China, Brasil, Índia e África do Sul, por exemplo, que têm os mesmos proble-
mas fiscais, de infraestrutura, com deficiências nos mesmos aspectos. “Fico ansioso para saber o que eles estão fazendo nesses países e vice-versa. Porque aí não se trata de uma solução testada, por exemplo, na Alemanha, que é uma realidade totalmente diferente. Ela é testada e aprovada em condições similares de pressão e temperatura, como costumamos brincar.” E, outra mudança importante, o país tem exportado projetos e pessoas. O Brasil, que sempre foi seguidor, hoje é protagonista. “As nossas condições são muito duras e, naturalmente, somos mais criativos; fazemos muito mais com muito menos, por isso sempre ganhamos prêmios de inovação e eficiência. Dentro da Accenture, o Brasil é reconhecido como melhor prática de supply chain”, informa Eduardo Cunha. Ele explica que, com a queda do poder aquisitivo nos mercados maduros, como EUA e Europa, as pessoas passaram a ter necessidades que antes não tinham e que, para nós, são corriqueiras. “A logística do aftermarket, para peças e serviços de reposição, não era uma preocupação deles, mas hoje já é, porque as pessoas deixaram de jogar
Divulgação
na produção e agregarmos uma consultoria que dê o modelo operacional, que consiga atender e cativar o cliente, a equação fica imbatível. É um trinômio, onde cada parte coloca o que tem de melhor no negócio.” Segundo ele, a discussão agora é em nível contratual, de formação de sociedade, do que é de quem. E requer muito amadurecimento das partes e um bom relacionamento empresarial. Mas ele aponta esta como uma grande tendência, e justifica. “A velocidade do mercado hoje é tão grande que ninguém tem tempo de construir tudo o que precisa. Cada um fará só o que é parte inexorável de sua especialidade. O restante, vai comprar pronto. Estão aí as joint-ventures e as parcerias, que podem evoluir para esse modelo. A palavra-chave é velocidade para atender às mudanças”, reafirma. Dentro dessa velocidade, ele cita também os projetos de desenho de malha, que devem ser flexíveis ao extremo. Assim, ao invés do layout de malha logística tradicional, a consultoria deve definir para o cliente todas as variáveis, criar o modelo de cálculo e deixar a ferramenta na sua mão. “Se mudar alguma prerrogativa, como taxa de câmbio, governos, custo de matériaprima ou outra, o próprio cliente muda algumas variáveis, refaz o modelo e toma as decisões. É mais uma entrega de capacidade do que de resultados. É o que se chama hoje de dynamic supply chain. Se, por exemplo, um vulcão entra em erupção – como ocorreu no ano passado –, o que eu faço? Tem que ter plano B, plano C, cada um com os custos associados.” Para o consultor, antigamente os desenhos de malha logística eram feitos para o longo prazo porque, normalmente, o próprio demandante operava a estrutura. “Agora, com a infraestrutura terceirizada e contratos de dois anos, para que vou fazer um desenho para 20 anos? Isso muda tudo”, conclui.
Vantine: demanda é multissetorial e multirregional
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fora produtos avariados e passaram a consertá-los. Eles não sabem lidar com essa demanda, mas nós brasileiros sabemos muito bem. Da mesma forma, a segurança nunca teve gestão naqueles mercados porque não era preocupação. Agora é questão relevante e nós exportamos soluções e sistemas. Quando começam a aparecer problemas de gestão de risco na China, por exemplo, quem vai dar a solução é o brasileiro, não o americano ou o europeu. Este é um mercado que se tornou muito importante para nós.”
One man show Diante de todo esse cenário e crescendo a taxas anuais de, no mínimo, dois dígitos, as consultorias de supply chain estão otimistas para 2011 e veem em seu horizonte apenas um grande problema, que é a falta de mão de obra para atender aos projetos. Algumas afirmam que isso não as tem feito recusar projetos, mas outras admitem que, sim, isto limita o crescimento. Para contornar, investem no profissional que, de qualquer forma, não se encontra pronto no mercado. “A demanda cresce e é multissetorial e multirregional, porque o Brasil já deixou de ser só o Sul e o Sudeste faz tempo. Temos projetos em várias regiões. Precisamos de profissionais que saibam fazer de tudo, e isso o mercado não oferece”, coloca José Geraldo Vantine. “Muitas vezes, o cliente não sabe o tamanho do problema dele. Chama a consultoria para algo pontual e, quando analisamos, é necessário um projeto complexo. Para dar esse diagnóstico não podemos mandar um novato. Então, os consultores acabam se formando na prática. Se encontrar um candidato que preencha 30%, 40% do que eu preciso, já me dou por satisfeito.” Para contornar o problema, muitos investem na formação, como é o caso da Integration, da Axia e da Accenture,
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que tem até uma Academia de Supply Chain interna. Outras, como a Miebach, que tem escritórios em vários países da região, deslocam pessoas entre elas para atender aos projetos e assim suprem boa parte das necessidades. Com a demanda aquecida, também acontece de profissionais lançarem-se ao mercado sozinhos, mas são pouquíssimos os que se sustentam no médio e longo prazos. “O one man show não sobrevive, porque ninguém vai dar um projeto muito abrangente para ser tocado por uma pessoa só. Tem que ter estrutura”, diz Supply, da Miebach. Vantine concorda, citando novamente a descentralização como um dos problemas dos solitários. “Como você vai atender a vários projetos, em diferentes regiões, sozinho? Por que não se associar, fazer trabalhos conjuntos com uma grande consultoria, atendendo a algum cliente ou projeto específico? Ou se juntar a seus pares e abrir uma empresa? Eu francamente não entendo essa postura.” Muitos consultores vão para a indústria, já que as parcerias de longo prazo os fazem, muitas vezes, conhecer a empresa melhor que os próprios funcionários. E outros vêm da indústria, como ocorre na Accenture, de onde se origina, de acordo com Eduardo Cunha, grande parte do quadro sênior. “O Brasil forma muito bem nas carreiras tradicionais, mas achar alguém que entenda o supply chain é difícil. Aprende-se na prática, nos projetos, e se complementa com treinamento. Mas aprendemos mesmo com o tempo. Ninguém nasce consultor”, conclui. Silvia Marino Accenture: (11) 5188-3000 Axia: (11) 3043-7430 Integration: (11) 3078-1144 Miebach: (11) 5505-1223 Modus: (11) 5506-2730 Vantine: (11) 3262-5464
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CONSULTORIA
PRINCIPAIS CONSULTORIAS EM LOGÍSTICA E SUPPLY CHAIN ATUANTES NO BRASIL EMPRESA
TELEFONE
SITE
5A Consultoria
(11) 5506-4595
www.5A.com.br
A.T. Kearney
(11) 3040-6200
www.atkearney.com.br
Abdulmassih Logística, Consultoria & Gestão
(11) 8102-8585
www.abdulmassih.com.br
ABGroup Desenvolvimento de Negócios
(34) 3214-8001
www.abgroup.com.br
Accenture do Brasil
(11) 5188-1780
www.accenture.com/Countries/Brazil/Services/Consulting/Supply_Chain_Management/default.htm
Axia Consulting
(11) 3043-7430
www.axiavaluechain.com/value_chain/pt/
Belge Engenharia e Sistemas
(11) 5561-5353
www.belge.com.br
Booz & Company do Brasil
(11) 5501-6200
www.booz.com/br/home
Boucinhas Campos & Conti
(11) 5111-8888
www.boucinhasconti.com.br
Chen & Chu Consultoria Operacional e Logística
(11) 5641-2903
www.chenchu.com.br
Chermont Engenharia e Consultoria
(11) 3803-8900
www.chermont.com.br
CPL Soluções Logísticas
(11) 3262-4032
www.cplsolucoes.com.br
Deloitte Consulting
(11) 5186-1000
www.deloitte.com/view/pt_BR/br/index.htm
Ernst & Young Terco
(11) 2573-3000
www.ey.com/br
Falkenburg Consultoria Logística
(85) 3361-7147
www.falkenburg.com.br
GCL Group Consultoria em Logística
(11) 3661-0712
www.gclgroup.com
GS&MD Gouvêa de Souza
(11) 3405-6666
www.gsmd.com.br
GSS Consulting
(11) 3263-1146
www.gssconsulting.com.br
IBM Consulting
0800 7071426
www.ibm.com/br/services/bcs/
ILOS - Instituto de Logística e Supply Chain
(21) 3445-3000
www.ilos.com.br
Imam Consultoria
(11) 5575-1400
www.imam.com.br
Integration Consultoria Empresarial
(11) 3078-1144
www.integrationconsulting.com/atuacao.asp?area=2
Interlogis Logística e Embalagens
(11) 3862-5670
www.interlogis.com.br
KPMG
(11) 2183-3000
www.kpmg.com.br
Kybernetics Consultoria
(51) 3207-8359
www.kybernetics.com.br/consultoria_logistica.asp
LID Consultoria
(31) 3313-1363
www.lidconsultoria.com.br
LogConsult
(31) 2531-0914
www.logconsultprojetos.com.br
Logup Consultoria
(11) 5044-8343
www.logup.com.br
LTI Consultoria e Treinamento
(16) 3913-4313
www.lticonsultoria.com.br/clientes.php?p=11
M & S Logística
(11) 5031-2313
www.mslogistica.com
Macrologística
(11) 3082-3200
www.macrologistica.com.br
MGD Logística
(11) 3731-7179
www.mgdlogistica.com.br
Miebach Consulting
(11) 5505-1223
www.miebach.com
Modus Logística Aplicada
(11) 5506-2730
www.moduslogistica.com.br/default.asp
Paragon Tecnologia
(11) 3849-8757
www.paragon.com.br
Prosperity Consultoria em Logística e Supply Chain
(11) 3051-6195
www.prosperity.com.br/BR/
Qualilog Consultoria
(11) 3772-3194
www.qualilog.com/principal/index.html
Real
(11) 5925-4261
www.realversatilidade.com.br/
Simonsen Associados
(11) 3078-4733
www.simonsen.com.br
Smartlog Inteligência em Logística
(11) 4119-0735
www.smartlog.com.br
Treptau & Associados
(011) 5093-8365
www.treptau.com.br
Vantine Consultoria
(11) 3262-5464
www.vantine.com.br/
VC Consultoria Empresarial e Ambiental
(21) 2439-7590
www.vcconsultoria.com.br
VIA-Rethys
(11) 5574-5800
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ESPECIAL
Divulgação Ceva
Crescimento econômico x operações logísticas Se, de um lado, as empresas do setor logístico se beneficiaram com o tão celebrado crescimento da economia no Brasil em 2010, de outro viram amplificados os desafios frente aos já crônicos problemas gerados pela falta de infraestrutura e outros entraves que dificultam suas atividades. Fica, então, mais evidente uma questão para a qual ainda não há uma resposta: como suportar o desenvolvimento econômico do país dentro deste cenário?
C
om o aquecimento das atividades nos diferentes setores econômicos do país em 2010, os prestadores de serviços logísticos (PSLs) tiveram um importante desempenho e puderam confirmar, e em alguns casos até superar, as expectativas de fechar o ano registrando taxas positivas de crescimento, consequência da ampliação de serviços e da concretização de novos contratos. Contudo, o mesmo cenário favorável para a expansão dos negócios também evidenciou os entraves para o pleno desenvolvimento das atividades logísticas, velhos conhecidos do setor. Nesse rol de problemas apontados pelos operadores logísticos estão desde deficiências de infraestrutura, matriz de transporte com forte ênfase
no modal rodoviário, carga tributária e trâmites excessivamente burocráticos, até a falta de formação ou capacitação profissional com enfoque nos vários níveis dentro da área de logística. De seu lado, afirmam os operadores logísticos, há uma permanente busca por alternativas para contornar as adversidades e garantir que a prestação de serviços aconteça dentro dos melhores padrões. Um esforço que tem dado resultados, elevando o nível de serviço, com o apoio de sistemas, equipamentos e modelos de operações que hoje se equiparam às melhores práticas adotadas em todo o mundo. Porém, permanece a expectativa de que sejam atacados os problemas que impedem, não somente a evolução deste mercado, como de todos os segmen-
tos da economia, para tornar o Brasil mais competitivo frente a outros países em desenvolvimento. E, para além dessa expectativa, cabe saber que contribuições os PSLs poderiam dar para ampliar o debate em torno de quais seriam os mecanismos possíveis para a superação dos gargalos logísticos. Seria o não-reconhecimento da logística como uma atividade econômica, a falta de regulamentação específica para este setor, um impeditivo para uma participação mais efetiva nessas discussões? Ou a dificuldade estaria no fato de os operadores logísticos ainda não contarem com uma organização de classe empresarial apta a encaminhar os temas que consideram mais relevantes aos fóruns competentes? Os dirigentes do setor dão um in-
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Do geral para o específico Entre os principais problemas que interferem no desenvolvimento das atividades, os operadores logísticos apontam desde questões que afetam todos os segmentos da economia, até as mais específicas, com as quais esbarram no dia a dia, enquanto buscam dar soluções para a cadeia de abastecimento de inúmeras organizações. Dentro do contexto mais geral das dificuldades enfrentadas pelo empresariado nacional, Wagner Covos, vicepresidente de Desenvolvimento de Negócios da Ceva Logistics, aponta a carga de impostos como uma das principais. Com base nos dados de 2009, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), que indicam que a arrecadação tributária em relação ao PIB no Brasil é de 34,5%, enquanto na China é de 20%, ele questiona: “Como ser competitivo dessa maneira?” Para o executivo da Ceva, empresa que registrou crescimento em torno de 15% no faturamento em 2010, esse quadro precisa ser alterado. “Temos de ajudar a atacar esse problema. Precisamos que os nossos clientes vendam mais, que as transações entre compra e venda se simplifiquem e, nisso, a redução de impostos está entre as alternativas. Isso beneficiaria diretamente os operadores logísticos, porque nós não somos mais do que um termômetro do mercado. Entendo que outro entrave que torna o país menos competitivo é o nosso custo logístico, por falta de investimentos em infraestrutura.” Ainda nesse contexto mais amplo, outro aspecto refere-se ao peso das obrigações trabalhistas com que as empresas têm de arcar, como destaca Vasco Carvalho Oliveira Neto, presidente
Covos: carga tributária atrapalha a competitividade
da AGV Logística, empresa que obteve 42% de crescimento em faturamento orgânico (já que, se computados os resultados obtidos com a aquisição das empresas a GLog, a Gtech, Revitech e a fusão com a AGR Rodasul, ano passado, o crescimento chega a 130%). “Nesse sentido, vivemos os males que o Brasil vive. O país precisa avançar nas reformas estruturais, simplificar impostos e a legislação trabalhista, além de reduzir encargos. São coisas que afetam todos os setores da economia.” Ainda em relação ao custo com pessoal, ele acrescenta que, para este ano, deverão ocorrer aumentos. “Considerando que o IGPM acumulado dos últimos 12 meses está fechando em 11%, devemos ter uma pressão por renegociações salariais forte. Portanto, os embarcadores devem estar preparados para os aumentos de preço, porque eles virão. Apesar de estarmos trabalhando muito a questão de revisão de formas mais eficientes de se transportar, para obter custos competitivos e investimentos adequados, prevemos que este é um ano de pressão de custos.” Em relação à falta de investimento em infraestrutura, a crítica é unânime e, como se sabe, não somente entre os operadores logísticos, mas são estes que sofrem diretamente as consequên-
cias e, por isso, não há como fugir do assunto, principalmente depois de um ano de crescimento econômico como o de 2010. Embora tenham ocorrido algumas melhorias nos últimos anos, elas ainda não corresponderam à significativa mudança que se espera para facilitar a movimentação de cargas dentro do país, assim como nas operações de importação e exportação. Fernando Valeriano de Medeiros, diretor de Logística Internacional da McLane do Brasil, companhia que registrou um aumento de 15% na carteira de clientes em 2010, expressa como essas condições ainda estão longe do ideal. “Nos aeroportos, melhorou a oferta de voos, mas não há espaço para receber e estocar a carga, nem estações de transbordo. Nos portos – alguns melhoraram bastante, mas ainda estão aquém de um nível que seja eficiente e que nos possibilite uma operação estável –, quando tem navio, não tem retroárea disponível. Hoje, em qualquer lugar do mundo a logística depende muito da intermodalidade de transporte; no Brasil não se consegue isso porque, entre outros aspectos, existem poucas estações de transbordo. Tirar a carga do caminhão, colocar na ferrovia, levar para o aeroporto, tudo é ainda é feito de forma muito precária, o que nos torna reféns do modal roDivulgação AGV
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dicativo de que a dificuldade estaria mais nessa segunda condicionante, ou seja, a falta de uma efetiva representatividade de classe.
Oliveira Neto: reformas estruturais precisam avançar Março/2011 - Revista Tecnologística - 61
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“O grande sonho é haver um conhecimento de embarque multimodal único durante todo o trajeto da carga”
Medeiros: intermodalidade ainda é precária no Brasil
doviário. Temos uma matriz absolutamente inadequada para um país com o tamanho do nosso.” Esse é o ponto a que se referiu Wagner Covos sobre os custos logísticos. Por mais que os operadores possam fazer para driblar as dificuldades, sem investimento por parte do governo para melhorar a infraestrutura de portos, aeroportos e ferrovias, a conta vai continuar alta. “O grande sonho é termos, de fato, a multimodalidade e um conhecimento de embarque multimodal, um só documento em todo o trajeto da carga, passando pela armazenagem e desembaraço. É estrondosa a diferença do que temos no Brasil rodando em estradas, ferrovias e em transporte fluvial se comparado a outros países, como China e Estados Unidos.” Mais concretamente, Eduardo Leonel, presidente executivo da Libra Logística, fala da experiência de restrições de operação vivida em 2010, no porto de Santos (SP), durante um período de pico de exportação de açúcar. “Por volta de agosto tivemos um volume grande de navios e enfrentamos alguns problemas como, por exemplo, falta de mão de obra para estufagem de contêineres. Em Santos, nesse período, chegamos a ter 50 navios esperando
para serem carregados.” No ano passado, o Grupo Libra teve crescimento em torno de 10% em faturamento. Considerando que alterar esse quadro de precariedade depende de investimentos governamentais, ao que tudo indica os operadores logísticos ainda terão de conviver um bom tempo com essas dificuldades. “Os planos de investimentos ainda estão aquém do que os especialistas têm como consenso ser necessário para suportar o aquecimento econômico. Enquanto se espera um crescimento de 5% ao ano, os investimentos previstos no Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT) do Ministério dos Transportes de 2009, que contempla investimentos até 2015, indicam investimento da ordem de 1,2% em relação ao PIB na infraestrutura de transporte”, comenta Medeiros, da McLane. Eduardo Leonel lembra que o Brasil passou muitos anos sem fazer qualquer investimento nessa área, mas que agora parece haver um movimento mais favorável. “Foram décadas sem ter um planejamento nacional, do ponto de vista de infraestrutura logística. Desde os anos de 1970 os investimentos foram muito baixos; no início da década de 2000 foi de menos de 1% do PIB. Então, ainda há um longo caminho pela frente. Mas vejo um lado importante, que é o de, pelo menos, haver um plano do governo
que ora é o PAC (Plano de Aceleração do Crescimento, do Governo Federal), ora o PNLT, mas, enfim, existe pelo menos um arcabouço para essa discussão ganhar maior dimensão.”
Trâmites burocráticos e capacitação A simplificação de trâmites e documentos junto a órgãos governamentais e agências reguladoras são questões que alguns operadores logísticos também gostariam de ver solucionadas. “Temos como expectativa que neste ano entre em vigor, realmente, o Conhecimento de Transporte Eletrônico (CTE). Isso acontecendo, acreditamos que será um avanço muito grande para o setor, porque ainda hoje, infelizmente, há empresas de pequeno porte que vivem às custas de sonegação, gerando uma concorrência desleal. Com o CTE haverá condições de equilibrar a concorrência nesse sentido. Acho esse um ponto importante”, destaca Oliveira Neto, da AGV. No caso da Libra, o enfoque é mais em relação à burocracia de desembaraço. “Como estamos muito orientados para o comércio exterior, somos muito dependentes do tempo de liberação das cargas, nacionalização e exDivulgação Libra
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Leonel: “Pelo menos, agora existe um arcabouço para as discussões”
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Divulgação Wilson, Sons Rittscher: conceito de operador logístico ainda não é compreendido pelo mercado
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Christian Leinz
portação; temos muita interface com órgãos públicos que afetam essas operações. Nossa performance está atrelada a isso. O caso da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é típico, estamos tendo estrangulamento em alguns aeroportos por uma nãoregularidade da performance para a importação de produtos farmacêuticos”, manifesta Leonel. A Wilson, Sons Logística compartilha dessa dificuldade. “Essa questão regulatória, que é muito forte em alguns segmentos em que atuamos, como o farmacêutico, por exemplo, nos faz apanhar muito. Os prazos hoje para obtenção de licenças como as da Anvisa representam, realmente, um gargalo muito grande para que o nosso setor possa crescer e se desenvolver de forma mais rápida”, afirma Thomas Rittscher, diretor-executivo da empresa, que em 2010 teve um crescimento atípico, de quase 80%, consequência de cinco novos contratos com grandes corporações. O presidente da AGV inclui ainda, nesse rol de dificuldades para o desenvolvimento das atividades, a escassez de mão de obra qualificada, que entende não ser um problema exclusivo da logística, mas que traz
Ópice: mão de obra é o maior insumo de um operador
consequências desastrosas para os PSLs. “Não somos mais ou menos felizes do que outros setores. Os problemas estruturais do Brasil afetam a todos. O problema de falta de mão de obra que temos é o mesmo que enfrenta a construção civil, o varejo, etc. Mas o fato é que, hoje, praticamente todas as transportadoras têm caminhão parado por falta de motorista. Esse é, sem dúvida, um entrave para o crescimento.” Para suprir essa deficiência, a empresa está estruturando internamente um centro de treinamento, inicialmente para motoristas, que é o quadro mais crítico no momento. A formação de profissionais para a área de logística nas diversas funções dentro do organograma das empresas também deve ser uma preocupação dos empresários do setor, na opinião de Luís Augusto Ópice, diretor-presidente da Elog, da EcoRodovias, controladora da Columbia e EADI Sul. “Acho que deve fazer parte das nossas tarefas esforços para melhorar o nível de desenvolvimento de mão de obra para o setor, porque o nosso maior insumo é esse, e não equipamentos e outros ativos. Temos de ir às universidades mostrar o que achamos que
1/3/2011 12:52:04
Foro de discussões Para além de todos esses entraves, aqui explicitados, os operadores logísticos observam que, mesmo com o setor tendo evoluído bastante nos últimos anos, ainda existe uma outra barreira para seu desenvolvimento,
Divulgação Ceva
pode ser feito, sugerir um programa de ensino. Hoje, algumas universidades têm cursos de complementação e de pós-graduação, mas o setor não está participando disso apropriadamente. São iniciativas de professores, muitos dos quais foram do setor ou são consultores da área e têm uma atividade acadêmica, viram espaço e colocaram o assunto. Existe algo, mas que não, necessariamente, espelha a nossa necessidade como setor.” mais de ordem cultural do que pelo fato de não ser a logística uma atividade regulamentada. “O fato de o setor não existir como categoria econômica, de não haver um sindicato de operadores logísticos, não é impeditivo para que se desenvolva. O que, de uma maneira geral, é muito comum a todas as
empresas é que há um problema de cultura no Brasil, tanto do próprio operador como do comprador de serviço, porque é uma atividade nascente, que ainda não está consolidada”, avalia Ópice. O diretor-executivo da Wilson, Sons concorda: “Em alguns segmentos o principal problema para não
Março/2011 - Revista Tecnologística - 65
operadores.indd 65
1/3/2011 12:52:19
ESPECIAL
crescermos mais é o próprio conceito de operador logístico, que ainda não é totalmente compreendido pelas empresas que contratam os serviços. Mistura-se a imagem do PSL com a de um fornecedor de mão de obra e de equipamento, o que acaba, muitas vezes, limitando o desenvolvimento de projetos logísticos. Acontece de entrarmos em um BID de contratação logística e, quando vamos ver, estamos competindo com empresas que não são operadores logísticos.” Ópice completa, dizendo que isso acaba gerando um conflito entre o operador e o tomador de serviço. “Por isso vemos grande rotatividade, troca do operador logístico, porque os clientes nunca estão muito satisfeitos. Esse é um problema de cultura incipiente que o mercado ainda tem.”
operadores.indd 66
“Não temos, como segmento econômico, um grande foro para discutir nossos rumos. Isto atrapalha nosso desenvolvimento”
Para ele, uma alternativa para vencer essa barreira, assim como as demais dificuldades que o mercado enfrenta, pode estar na união das empresas prestadoras de serviços logísticos em torno de temas que são
comuns a todos para a busca de soluções. “Não adianta uma empresa convidar meia dúzia de outras empresas para discutir nível de serviço; tem de ser de entidade para entidade. Acho que temos de ir às entidades de classe dos compradores dos nossos serviços e discutir isso com eles. Para isso existem as associações. Existe um isolamento, uma posição muito provinciana de que concorrentes não devem se falar, que tem de ser superada. Temos instalações ótimas, temos múltiplas aternativas de sistemas voltados à gestão e operação das atividades e há gente qualificada para desenvolvê-los e aprimorá-los, mas não temos, como segmento econômico, um grande foro para discutir os nossos rumos”, enfatiza Ópice.
1/3/2011 12:52:25
Marco Antônio Sá/Libra Terminais
Eduardo Leonel entende que essa posição deve ganhar força entre as empresas do setor. “O mercado está em uma curva de maturidade baixa, é ainda muito diluído em relação ao que se vê em mercados mais maduros, mas há uma tendência de consolidação nos próximos anos. Ainda há um bom caminho pela frente e as empresas precisam estar mais estruturadas para conversar sobre soluções e alternativas, para não ficarmos no pior dos cenários em um ano em que a economia cresce acima de 5% e começa a parar no gargalo logístico.” Medeiros, da McLane, também acredita na importância dessa organização. “Enquanto essas discussões não forem fomentadas de forma producente entre todos, empresas, associações de classe, usuários e fornecedores, não teremos como levar ao governo uma pauta e uma agenda de prioridades adequada. Só nós, que atuamos na logística, sabemos o que realmente é prioridade. Temos de colocar, juntos, um ponto de vista mais técnico nessas discussões.” O diretor-presidente da Elog pondera que é hora de o setor elevar sua importância no panorama nacional. “Toda categoria econômica, quando atinge uma certa expressão – seja pelo faturamento, pela geração de empregos e de impostos, seja pela importância reconhecida de seus serviços –, acaba ten-
operadores.indd 67
do uma representatividade nas grandes discussões nacionais; a nossa ainda não tem, mas precisa ser desenhada.” Segundo Ópice, o mercado logístico passa por uma fase de transição positiva, mas há muitas frentes de batalha a serem travadas ao mesmo tempo e por isso o setor precisa se organizar, até para definir suas prioridades, que devem refletir as aspirações da maioria, de forma a se configurar como uma ação empresarial. “Estamos em um mercado que tem grandes empresas investindo em fusões e aquisições, que está muito presente nas análises de oportunidade de investimento e nas análises estratégicas das empresas para aprofundar ou não a terceirização de suas operações. Há também o desafio do crescimento econômico do Brasil, que está se desconcentrando das regiões Sul e Sudeste indo para outras fronteiras, o que é bom para o setor. Por isso é importante ter uma entidade que promova o nosso debate, acima dos interesses individuais, pelos verdadeiros anseios da categoria.” Sônia Monfil Cardona AGV: (19) 3876-9000 Ceva: (11) 2199-6700 Elog: (11) 3709-4990 Libra: (11) 3563-3606 McLane: (11) 2108-8800 Wilson, Sons: (21) 3504-4156
1/3/2011 12:52:38
Nº de funcionários
Certificações
Nº de clientes com contrato em vigência
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Crescimento da receita em 2010
Escritórios próprios no exterior
25 anos
Operador logístico
2.020
S
45
AmBev, Fibria e Grupo Endesa
Bebidas, cimenteiras, energia elétrica, metalurgia e papel e celulose
120
16,7%
N
Aga Logística (16) 3332-3660 contato@agalogistica.com.br www.agalogistica.com.br
4 anos
Armazém geral
100
S
7
Czarnikow Group, Electrolux e Nestlé
Alimentícia e eletrodomésticos
15
20%
N
AGI Logística (11) 3883-6150 diretoria.agi@terra.com.br www.agilog.com.br
11 anos
Armazém geral
39
N
40
Braskem, Química Anastácio e Suzano
Alimentícia, cosméticos, papel e celulose, petroquímica e química
NF
25%
N
AGM Logística (21) 3043-0500 mariana@agmlogistica.com.br www.agmlogistica.com.br
17 anos
Armazém geral
312
S
32
Banco Itaú, BR Distribuidora e Shell
Alimentícia, energia elétrica, lubrificantes, telecomunicações e varejo
24
15%
N
AGV Logística (19) 3876-9000 agv@agv.com.br www.agvlogistica.com.br
13 anos
Operador logístico
4.100
S
184
Banco Itaú, Baxter e Intervet/ Schering
Alimentícia, farmacêutica, instituições financeiras e bancárias, química e produtos veterinários
657
135%
N
Aliança (11) 5185-5600 alianca@sao.alianca.com.br www.alianca.com.br
NF
Transportador marítimo
1.119
S
NF
Gerdau, LG e Unilever
Alimentícia, autopeças, madeiras e produtos florestais, máquinas e motores e papel e celulose
2,2 bilhões
NF
S
ALL América Latina Logística (41) 2141-7555 Caall@all-logistica.com www.all-logistica.com
14 anos
Transportadora ferroviária
5.671
S
NF
Bunge, Grupo Cerradinho e Rumo
Agrícola, automobilística, combustíveis, papel e celulose e metalurgia
834
9,4%
S
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Origem
Abrange Logística (19) 2106-8100 abrange@abrange.com.br www.abrange.com.br
Empresa Fone E-mail Site
Três principais clientes
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
*Em razão de contratos de confidencialidade, algumas empresas não divulgam a área de clientes
68 - Revista Tecnologística - Março/2011
tabela operadores.indd 68
1/3/2011 18:39:24
Roteirizadores
Pátio
Total
Próprios
De clientes (in house)*
Em itens/ano
Em peso (t/ano)
Armazenagem
Distribuição
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
25.500
300.000
0
3.000
5.000
333.500
2
35
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
N
S
S
40.000
0
0
0
120.000
160.000
2
0
NF
200 mil
Sudeste
N
S
S
N
S
N
S
N
15.000
0
0
0
24.000
39.000
1
0
NF
NF
Grande São Paulo
N
N
N
N
N
N
N
N
25.000
55.000
0
2.000 m3
15.000
95.000
4
13
22 mil SKUs
75.000
Sudeste
Todo o território nacional
N
N
S
N
N
N
N
300.000
NF
0
40.000
255.000
595.000
37
24
258 mil
2,4 milhões
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
1.200
0
0
0
7.200
8.400
1
0
NF
10 mil
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
N
N
N
S
S
S
0
0
0
0
0
0
NF
NF
NF
43 bilhões de TKUs
Sul, Sudeste e CentroOeste
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
N
N
(in house)*
Refrigerada
Tecnologia de rastreamento
Alfandegada
Frota
Clientes
Raio de atuação no território nacional
Própria
Volume total de produtos gerenciados
Frota própria de transporte
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
por satélite
por celular
Frota
Frota
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br
Março/2011 - Revista Tecnologística - 69
tabela operadores.indd 69
1/3/2011 18:39:24
Armazenagem Controle de estoque Embalagem Montagem de kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet Consulta por celular
Tecnologias empregadas
Abrange
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
AGA Logística
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
N
N
N
N
N
N
S
N
N
N
S
N
S
S
N
AGI
S
S
S
N
S
S
S
N
N
N
S
S
S
N
N
N
N
N
N
N
N
N
S
N
N
N
AGM
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
AGV Logística
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Aliança
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
N
S
N
S
N
ALL
S
S
S
N
N
S
N
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Empresa
Serviços oferecidos
Transporte
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
70 - Revista Tecnologística - Março/2011
tabela operadores.indd 70
1/3/2011 18:39:24
tabela operadores.indd 71
2/3/2011 16:13:47
Nº de funcionários
Certificações
Nº de clientes com contrato em vigência
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Crescimento da receita em 2010
Escritórios próprios no exterior
10 anos
Operador logístico
240
S
8
Allied - Oi, BGH e Nextel
Farmacêutica, informática, médicohospitalar, telecomunicações e têxtil
22,2
41,1
N
Apoio Logística e Serviços (11) 3382-2249 comercial@grupoenar.com.br www.grupoenar.com.br
17 anos
Armazém geral
250
S
55
Braskem, Klabin e Mexichem
Eletrodomésticos, embalagens, papel e celulose e petroquímica
42
22%
N
Aqces Logística (11) 3296-6900 contato@aqces.com.br www.aqces.com.br
2 anos
Operador logístico
1.000
S
40
NF
Agrícola, combustíveis, madeiras e produtos florestais, petroquímica e química
97
796%
N
Armazéns Gerais Columbia (11) 3305-9999 marketing@columbia.com.br www.columbia.com.br
14 anos
Armazém geral
1.934
S
2.000
Lanxess, Light e Puma
Automobilística, eletrodomésticos, eletroeletrônica, máquinas e motores e química
NF
NF
N
Atlas Transportes e Logística (11) 2795-3000 atlas@atlastranslog.com.br www.atlastranslog.com.br
16 anos
Transportadora
3.100
S
2.000
Aché Laboratórios, Adidas e Fujifilm
Autopeças, eletroeletrônica, farmacêutica, informática e vestuário
480
20%
N
Baselog Operador Logístico (41) 3373-2323 antonio@baselog.com.br www.baselog.com.br
7 anos
Armazém geral e operador logístico
24
S
15
Corn Products, Dixie Toga e SIG Combibloc
Alimentícia, eletroeletrônica, embalagens e insumos industriais
22
20,6%
N
Bertling Logistics Brasil (11) 5098-6500 comercial.brasil@bertling.com www.bertling.com
4 anos
Operador logístico, transportadora e agente de cargas
30
N
20
Areva T&D, Gevisa e Norberto Odebrecht
Cimenteiras, farmacêutica, insumos industriais, papel e celulose e siderurgia
3
40%
S
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Origem
Andreani Logística (11) 3515-8217 www.andreani.com.br
Empresa Fone E-mail Site
Três principais clientes
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
*Em razão de contratos de confidencialidade, algumas empresas não divulgam a área de clientes
72 - Revista Tecnologística - Março/2011
tabela operadores.indd 72
1/3/2011 18:40:50
Roteirizadores
Em itens/ano
Em peso (t/ano)
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
20.000
32.500
11
0
10 mil
5 mil
Sul, Sudeste e CentroOeste
Todo o território nacional
S
S
N
S
N
S
N
170.000
0
0
0
180.000
350.000
5
0
15 mil
650 mil
Sul e Sudeste
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
N
N
31.000
0
0
0
0
31.000
5
0
NF
13,3 milhões
Nordeste e Sudeste
Sudeste
S
S
S
S
S
S
S
353.100
28.700
114.450
0
988.885
2,7 milhões
18
1
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
201.000
27.500
0
5.000 m3
64.500
298.000
54
21
200 mil SKUs
820 mil
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
N
S
S
S
S
30.000
0
0
0
60.000
90.000
10
0
NF
90 mil
Sul e CentroOeste
Todo o território nacional
S
S
N
S
S
S
N
0
0
0
0
0
0
0
0
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
N
N
N
Distribuição
De clientes (in house)*
60 m3
Armazenagem
Próprios
0
Refrigerada
0
Alfandegada
12.500
(in house)*
Total
Tecnologia de rastreamento
Pátio
Frota
Clientes
Raio de atuação no território nacional
Própria
Volume total de produtos gerenciados
Frota própria de transporte
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
por satélite
por celular
Frota
Frota
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br
Março/2011 - Revista Tecnologística - 73
tabela operadores.indd 73
1/3/2011 18:40:50
Armazenagem
Controle de estoque
Embalagem
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet Consulta por celular
Tecnologias empregadas
Andreani
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
S
S
N
S
N
Apoio
S
S
S
S
N
S
S
N
N
S
N
N
S
S
S
S
N
N
N
S
N
S
S
S
S
N
Aqces
S
S
N
N
S
N
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
A. G. Columbia
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Atlas
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
Baselog
S
S
N
S
N
S
S
S
N
N
N
S
N
N
N
S
N
S
N
N
N
S
S
N
S
N
Bertling
N
N
S
S
S
S
N
S
S
S
N
S
S
N
S
N
S
N
S
S
S
N
N
S
S
S
Transporte Desenvolvimento de projetos Monitoramento de desempenho
Montagem de kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros
Empresa
Serviços oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
74 - Revista Tecnologística - Março/2011
tabela operadores.indd 74
1/3/2011 18:40:50
tabela operadores.indd 75
2/3/2011 16:05:41
Nº de clientes com contrato em vigência
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Crescimento da receita em 2010
Escritórios próprios no exterior
Transportadora
1.700
S
13
AmBev, Klabin e MAN
Automobilística, bebidas, madeiras e produtos florestais, papel e celulose e sucroalcooleira
220
-22%
N
BMS Logística (11) 5180-2160 contato@bmslog.com www.bmslog.com
12 anos
Operador logístico e transportadora
1.120
S
6
Honda Motos, MAN e Volkswagen
Automobilística
130
10%
S
Brascargo Logística (11) 4142-3435 brascargo@brascargo.com.br www.brascargo.com.br
5 anos
Transportadora
104
N
8
Avon, Duchas Corona e Embratel
Cosméticos, embalagens, energia elétrica, essências e fragrâncias e farmacêutica
12
48,7%
N
Brasilmaxi Logística (11) 2889-6100 comercialsp@brasilmaxi.com.br www.brasilmaxi.com.br
22 anos
Transportadora
NF
S
40
Honda, LG e Semp Toshiba
Alimentícia, autopeças, cargas perigosas, eletrodomésticos e eletroeletrônica
NF
26,3%
N
Brucai Logística (11) 3658-7288 brucai@brucai.com.br www.brucai.com.br
14 anos
Armazém geral
120
S
14
NF
Alimentícia, cargas perigosas, embalagens, insumos industriais e pneus
12,6
1,2%
N
CAM Brasil Multiserviços (21) 2702-8001 venda@cambr.com.br www.cam-la.com
7 anos
Laboratório metrológico
110
S
7
Ampla, Coelce e Elektro
Eletroeletrônica, eletromecânica, energia elétrica e telecomunicações
NF
NF
S
Cargolift (41) 2106-0700 rh@cargolift.com.br www.cargolift.com.br
10 anos
Operador logístico
500
S
17
General Motors, Scania e Volvo
Automobilística, autopeças, eletrodomésticos, eletroeletrônica e embalagens
106
49,5%
N
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Certificações
15 anos
Empresa Fone E-mail Site
Três principais clientes
Nº de funcionários
Binotto (49) 3221-1800 mah@binotto.com.br www.binotto.com.br
Tempo de mercado
Origem
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
*Em razão de contratos de confidencialidade, algumas empresas não divulgam a área de clientes
76 - Revista Tecnologística - Março/2011
tabela operadores.indd 76
1/3/2011 18:40:51
Roteirizadores
Total
Próprios
De clientes (in house)*
Em itens/ano
Em peso (t/ano)
Armazenagem
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
0
0
0
98.000
108.000
4
0
NF
40 milhões
Sul e Sudeste
Sul, Sudeste, CentroOeste e Nordeste
S
S
S
S
S
S
S
40.000
40.000
0
0
5.000
85.000
4
2
NF
NF
Sudeste, Nordeste e Norte
Nordeste e Norte
S
S
N
S
N
N
N
40.000
0
0
0
0
40.000
6
0
100 milhões
1 milhão
Sudeste
Sul, Sudeste, CentroOeste e Norte
S
N
N
S
N
S
N
57.000
6.000
0
0
75.000
138.000
7
2
NF
NF
Sudeste
Sudeste
S
S
S
S
S
S
S
18.000
5.000
0
0
20.000
43.000
4
1
5 mil
110 mil
Sudeste
Sudeste
S
S
S
S
N
S
S
9.100
30.000
0
0
36.000
75.100
3
2
20.571 SKUs
9.600
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
7.000
0
0
0
17.000
24.000
3
1
NF
NF
Sul e Sudeste
Sul e Sudeste
S
S
N
S
N
N
N
Distribuição
Pátio
10.000
(in house)*
Refrigerada
Tecnologia de rastreamento
Alfandegada
Frota
Clientes
Raio de atuação no território nacional
Própria
Volume total de produtos gerenciados
Frota própria de transporte
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
por satélite
por celular
Frota
Frota
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br
Março/2011 - Revista Tecnologística - 77
tabela operadores.indd 77
1/3/2011 18:40:51
Controle de estoque
Embalagem
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP
S
N
N
N
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
N
S
S
S
S
S
N
BMS
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
N
N
S
N
N
N
S
S
S
S
S
S
N
Brascargo
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
N
S
S
Brasilmaxi
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
N
S
S
S
N
S
S
S
N
N
Brucai
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
CAM
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
N
S
S
S
Cargolift
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Montagem de kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros
Empresa
Transporte
Consulta pela internet Consulta por celular
Armazenagem
Tecnologias empregadas
Binotto
Serviços oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
78 - Revista Tecnologística - Março/2011
tabela operadores.indd 78
1/3/2011 18:40:51
tabela operadores.indd 79
1/3/2011 18:40:51
Nº de funcionários
Certificações
Nº de clientes com contrato em vigência
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Crescimento da receita em 2010
Escritórios próprios no exterior
39
Armazém geral
502
S
45
G. Barbosa, Sodexo e Wal Mart
Alimentícia, automobilística, brinquedos, cosméticos e varejo
36
35%
S
Célere Logística (11) 5670-5670 comercial@celerelog.com.br www.celerelog.com.br
5 anos
Operador de intralogística
NF
N
10
CNH, Solvay e Syngenta
Autopeças, máquinas e motores, papel e celulose, química e vidros
NF
NF
N
Central Logística (11) 2618-3511 marcio@centrallogistica.com.br www.centrallogistica.com.br
25
Armazém geral e transportadora
200
N
40
Econ Supermercados e Vigor
Agrícola, alimentícia, essências e fragrâncias, insumos industriais e perecíveis
NF
14%
N
Cesa (31) 3663-3500 cesa@cesa.com.br www.cesa.com.br
15 anos
Transportadora
1.700
N
11
AmBev, Camargo Corrêa Cimentos e Lafarge
Alimentícia, bebidas, cimenteiras, ferro e aço e siderurgia
NF
NF
N
Ceva Logistics (11) 2199-6700 cevalogistics@cevalogistics.com www.cevalogistics.com
14 anos
Operador logístico
8.312
S
NF
Fiat, General Motors e Philips
Automobilística, autopeças, eletroeletrônica, petroquímica e varejo
NF
NF
S
C.H. Robinson (11) 3045-5120 monica.santos@chrobinson.com www.chrobinson.com
13 anos
Operador logístico
35
N
6
Amacoco, Dow Agrosciences e Pepsico
Agrícola, alimentícia, automobilística, bebidas e insumos agrícolas
10
12%
S
Companhia Bandeirante (13) 2101-5051 www.ciaband.com.br
3 anos
Armazém geral
NF
N
NF
Custom, Efetiva e Tetra Pak
Alimentícia, cosméticos, informática, papel e celulose e química
NF
NF
N
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Origem
Cefri & Cefrinor (11) 4718-2811 adriano@cefri.com.br www.cefri.com.br
Empresa Fone E-mail Site
Três principais clientes
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
*Em razão de contratos de confidencialidade, algumas empresas não divulgam a área de clientes
80 - Revista Tecnologística - Março/2011
tabela operadores.indd 80
1/3/2011 18:40:52
Roteirizadores
Em itens/ano
Em peso (t/ano)
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
28.146
197.840
2
13
18.000
910 mil
Sudeste, Nordeste e Norte
Sudeste e Norte
S
S
S
S
S
S
S
0
NF
0
0
0
0
0
4
NF
NF
Todo o território nacional
N
N
N
N
N
N
N
N
33.000
0
0
180.000 m3
50.000
83.000
2
0
NF
NF
Grande São Paulo
Grande São Paulo
N
N
S
N
S
N
S
0
NF
0
0
0
0
0
5
NF
NF
Sudeste
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
148.500
431.000
0
0
477.000
1.050.000
30
38
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
0
2.000
0
0
30.000
32.000
0
2
550 SKUs
500 mil
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
N
N
N
N
N
72.672
0
29.119
0
0
101.791
10
0
NF
NF
Todo o território nacional
Grande São Paulo
S
N
N
S
N
N
N
Distribuição
De clientes (in house)*
190.000 m3
Armazenagem
Próprios
0
Refrigerada
770
Alfandegada
4.254
(in house)*
Total
Tecnologia de rastreamento
Pátio
Frota
Clientes
Raio de atuação no território nacional
Própria
Volume total de produtos gerenciados
Frota própria de transporte
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
por satélite
por celular
Frota
Frota
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br
Março/2011 - Revista Tecnologística - 81
tabela operadores.indd 81
1/3/2011 18:40:52
Armazenagem
Controle de estoque
Embalagem
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet Consulta por celular
Tecnologias empregadas
Cefri
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
N
S
S
N
S
S
S
Célere
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
N
S
N
N
N
N
S
S
S
S
S
S
N
Central Logística
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
N
Cesa
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
Ceva
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
C.H. Robinson
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
N
Cia. Bandeirante
S
S
S
N
N
S
S
N
S
N
S
S
S
N
S
S
S
S
N
N
N
N
N
N
S
N
Transporte Desenvolvimento de projetos Monitoramento de desempenho
Montagem de kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros
Empresa
Serviços oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
82 - Revista Tecnologística - Março/2011
tabela operadores.indd 82
1/3/2011 18:40:52
tabela operadores.indd 83
1/3/2011 18:40:52
Nº de clientes com contrato em vigência
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Crescimento da receita em 2010
Escritórios próprios no exterior
Serviços postais
200
S
20
FNDE, Hermes e Prefeitura de São Paulo
Cosméticos, e-business, gráfica e editorial, médico-hospitalar e telecomunicações
330
12%
N
CSI Cargo (41) 3381-2300 projetos@csicargo.com.br www.csicargo.com.br
17 anos
Transportadora
2.060
S
22
Case New Holland, RenaultNissan e Volkswagen
Automobilística, autopeças, gráfica e editorial, máquinas e motores e pneus
118
23%
S
Dalçoquio (47) 3341-3100 comercial@dalcoquio.com.br www.dalcoquio.com.br
43 anos
Transportadora
1.300
S
NF
Kraft Foods, Michelin e Petrobras
Alimentícia, combustíveis, petroquímica, pneus e química
NF
NF
N
Dallogis Logística (11) 2109-0650 marketing@dallogistica.com.br www.dallogistica.com.br
15 anos
Operador logístico
NF
S
24
NF
Automobilística, autopeças, brinquedos, cargas perigosas e eletrodomésticos
NF
NF
N
Damco (11) 3844-6001 salesbrazil@damco.com www.damco.com
11 anos
Agenciamento de carga, Freight Forwarder e NVOCC
50
N
20
CNH, Flextronics e Starbucks
Agrícola, autopeças, eletrodomésticos, eletroeletrônica e varejo
NF
17%
S
DB Schenker (11) 3318-9200 schenkerdobrasil@dbschenker.com www.dbschenker.com
37 anos
Logística internacional
550
S
NF
NF
Alimentícia, automobilística, eletroeletrônica, farmacêutica e máquinas e motores
NF
55%
S
Dexlog Operador Logístico (11) 4612-5050 roberto@dexlog.com.br www.dexlog.com.br
7 anos
Operador logístico
300
N
10
Alli Logística Integrada, Dia Brasil e Groupe Carrefour
Alimentícia, cosméticos, higiene e limpeza, perecíveis e têxtil
11,6
68%
N
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Certificações
9 anos
Empresa Fone E-mail Site
Três principais clientes
Nº de funcionários
Correios (61) 3426-2000 wagnerpinheiro@correios.com.br www.correios.com.br
Tempo de mercado
Origem
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
*Em razão de contratos de confidencialidade, algumas empresas não divulgam a área de clientes
84 - Revista Tecnologística - Março/2011
tabela operadores.indd 84
1/3/2011 18:41:49
Roteirizadores
Refrigerada
Pátio
Total
Próprios
De clientes (in house)*
Em itens/ano
Em peso (t/ano)
Armazenagem
Distribuição
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Tecnologia de rastreamento
Alfandegada
Frota
Clientes (in house)*
Raio de atuação no território nacional
Própria
Volume total de produtos gerenciados
Frota própria de transporte
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
75.000
0
0
0
0
75.000
10
5
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
N
N
N
S
N
N
18.000
60.000
2.000
0
50.000
130.000
3
12
NF
NF
Sul e Sudeste
Sul e Sudeste
S
S
S
S
S
S
S
156.000
66.000
94.650
0
90.050
406.700
6
5
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
N
S
S
N
N
5.000
0
0
0
3.000
8.000
NF
NF
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
N
S
N
S
N
0
0
0
0
0
0
0
0
NF
NF
N
N
N
N
S
N
S
N
S
0
0
0
0
0
0
0
0
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
N
N
N
N
N
6.000
1.000
0
0
8.633
15.633
1
2
NF
1,2 milhão
Grande São Paulo
N
S
S
N
S
N
N
N
por satélite
por celular
Frota
Frota
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br
Março/2011 - Revista Tecnologística - 85
tabela operadores.indd 85
1/3/2011 18:41:49
Controle de estoque
Embalagem
Montagem de Kits e conjuntos
Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet
S
S
S
S
N
S
S
N
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
N
S
S
N
CSI
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Dalçoquio
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
Dallogis
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
Damco
N
N
N
N
S
N
N
N
S
N
N
S
S
S
S
N
S
S
N
S
S
S
S
S
S
N
DB Schenker
N
S
N
N
S
N
N
S
S
N
N
S
S
N
S
S
S
S
S
S
N
N
N
S
S
N
Dexlog
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
N
N
N
N
S
N
N
N
S
N
N
N
N
Empresa
Transporte
Consulta por celular
Armazenagem
Tecnologias empregadas
Correios
Serviços oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
86 - Revista Tecnologística - Março/2011
tabela operadores.indd 86
1/3/2011 18:41:49
tabela operadores.indd 87
1/3/2011 18:41:50
Origem
Nº de funcionários
Certificações
Nº de clientes com contrato em vigência
Três principais clientes
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Crescimento da receita em 2010
Escritórios próprios no exterior
DHL Supply Chain (19) 3206-2200 marketing.dsc@dhl.com www.dhl.com.br
13 anos
Operador logístico
7.000
S
100
NF
Alimentícia, automobilística, farmacêutica, informática e química
NF
NF
S
Dialog Logística (41) 2101-0100 diretoria@diamante.com.br www.dialog.com.br
11 anos
Transportadora
60
S
12
NF
Alimentícia, automobilística, cosméticos, eletrodomésticos e embalagens
NF
35%
N
DSR Logística (41) 3227-8700 dsrcargo@grupodsr.com.br www.grupodsr.com.br
3 anos
Transportadora
70
S
10
Cia. Providência, Latapack e Rexam
Alimentícia, cosméticos, eletrodomésticos, embalagens e higiene e limpeza
4,1
4%
N
Eichenberg & Transeich (51) 3023-1000 eichenberg@eichenberg.com.br www.eichenberg.com.br
27 anos
Despachante aduaneiro
1.000
S
NF
NF
Calçadista, cargas perigosas, eletrodomésticos, famacêutica e informática
NF
NF
S
Elba (31) 3555-2600 elba@elba.com.br www.elba.com.br
47 anos
Movimentação de cargas
1.050
S
4
Gerdau Açominas, Usiminas e Vallourec
Ferro e aço, mineração, resíduos industriais e siderurgia
75,1
50,5%
N
Exata Logística (11) 2133-8700 diretoria@exatalogistica.com.br www.exatalogistica.com.br
13 anos
Transportadora
550
N
18
CNH, DHB e Vivo
Alimentícia, automobilística, cosméticos, e-business e eletroeletrônica
85
NF
N
Expresso Flexa de Prata (19) 3429-1400 jhon@flexadeprata.com.br www.flexadeprata.com.br
22 anos
Armazém geral e transportadora
334
S
6
CNH, Marcosa e Transnordestina
Máquinas e motores, metalurgia, mineração, química e siderurgia
78,2
47%
N
Empresa Fone E-mail Site
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
*Em razão de contratos de confidencialidade, algumas empresas não divulgam a área de clientes
88 - Revista Tecnologística - Março/2011
tabela operadores.indd 88
1/3/2011 18:41:51
Roteirizadores
Pátio
Total
Próprios
De clientes (in house)*
Em itens/ano
Em peso (t/ano)
Armazenagem
Distribuição
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
500.000
250.000
0
15.000
0
780.000
20
29
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
20.000
18.000
0
0
20.000
58.000
5
2
NF
NF
Sul e Sudeste
Sul e Sudeste
S
S
N
S
N
S
N
23.000
0
0
0
20.000
43.000
6
0
2.000
260.000
Sul, Nordeste e Grande São Paulo
Nordeste
S
S
S
S
S
S
S
34.350
2.500
0
0
98.600
135.450
7
1
NF
NF
Sul, Sudeste e Nordeste
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
0
64.000
20.000
0
335.000
419.000
0
40
250 mil
NF
Sudeste
Sudeste
S
S
N
S
N
S
N
0
0
0
0
0
0
15
0
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
20.000
40.000
0
0
40.000
100.000
7
2
14.690
200.100
Sudeste e CentroOeste
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
N
N
(in house)*
Refrigerada
Tecnologia de rastreamento
Alfandegada
Frota
Clientes
Raio de atuação no território nacional
Própria
Volume total de produtos gerenciados
Frota própria de transporte
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
por satélite
por celular
Frota
Frota
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br
Março/2011 - Revista Tecnologística - 89
tabela operadores.indd 89
1/3/2011 18:41:51
Controle de estoque
Embalagem
Montagem de Kits e conjuntos
Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Dialog Logística
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
N
S
S
S
N
S
S
N
S
S
S
S
S
N
DSR
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Eichenberg
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
N
Elba
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
Exata
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Expr. Flexa Prata
S
N
N
N
N
N
N
N
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
S
S
S
N
Empresa
Transporte
Consulta por celular
Armazenagem
Tecnologias empregadas
DHL
Serviços oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
90 - Revista Tecnologística - Março/2011
tabela operadores.indd 90
1/3/2011 18:41:51
tabela operadores.indd 91
1/3/2011 18:41:52
Nº de funcionários
Certificações
Nº de clientes com contrato em vigência
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Crescimento da receita em 2010
Escritórios próprios no exterior
17 anos
Transportadora e armazém geral
50
S
13
Epson, Grupo Vulcabrás e O Boticário
Calçados, cosméticos, eletroeletrônica, farmacêutica e têxtil
4
20%
N
Flexsil (51) 3393-0211 comercial@flexsil-tad.com.br www.flexsil-tad.com.br
4 anos
Operador logístico
115
S
9
NF
Higiene e limpeza, insumos agrícolas, lubrificantes, química e tintas
18,3
19,2%
N
Gafor Logística (11) 2164-0700 comercial@gafor.com.br www.gafor.com.br
60 anos
Transportadora
4.500
S
300
Basf, Fibria e Linde
Agrícola, alimentícia, automobilística, cargas perigosas e papel e celulose
NF
NF
S
GAT Logística (11) 2488-2033 comercial@gatlogistica.com.br www.gatlogistica.com.br
11 anos
Operador logístico
250
N
71
Huawei Telecomunicações, Iochpe Maxion e Shell Brasil
Autopeças, brinquedos, farmacêutica, lubrificantes e telecomunicações
37,1
26%
N
Gefco Logística (21) 2103-8300 contatos_br@gefcologistica.com.br www.gefcologistica.com.br
12 anos
Indústria automotiva
350
S
6
Ford, Mabe e PSA PeugeotCitroën
Alimentícia, automobilística, autopeças, farmacêutica e partes e peças
320
40%
S
Geodis Soluções (19) 2132-7290 nelsonjr@br.ibm.com www.geodis.com
5 anos
Operador logístico e ferrovia
160
S
8
IBM Brasil - Indústria Máquinas e Serviços e Lenovo
Automobilística, eletroeletrônica e informática
NF
7%
S
GM&C Logística (12) 3903-9320 marcelo@gmcons.com.br www.gmclog.com.br
5 anos
Logística Reversa
60
S
30
Nextel, Sony Ericsson e Tim Celular
Eletrodomésticos, eletroeletrônica, resíduos industriais e telecomunicações
NF
25%
N
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Origem
Expresso Jundiaí (11) 2152-6000 vendas.log@expressojundiai.com.br www.expressojundiai.com.br
Empresa Fone E-mail Site
Três principais clientes
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
*Em razão de contratos de confidencialidade, algumas empresas não divulgam a área de clientes
92 - Revista Tecnologística - Março/2011
tabela operadores.indd 92
1/3/2011 18:41:53
Roteirizadores
Próprios
De clientes (in house)*
Em peso (t/ano)
Armazenagem
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
0
0
70.700
130.200
43
5
59,5 milhões
619 mil
Sudeste
Sul e Sudeste
S
S
S
S
S
S
S
33.000
0
0
0
10.000
43.000
4
0
100
167 mil
Sul e Grande São Paulo
Sul e Grande São Paulo
S
N
N
S
S
N
N
0
70.000
0
0
300.000
370.000
0
5
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
25.282
0
0
0
0
25.282
5
0
NF
122,8 mil
Sudeste
Sudeste
S
N
N
S
S
S
N
8.200
4.000
0
0
432.500
444.700
3
1
NF
500 mil
Sul, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
N
N
16.000
7.500
0
500 m3
1.500
25.500
1
2
350.000
25 mil
Sudeste
Todo o território nacional
N
N
S
N
N
N
N
5.000
0
0
0
0
5.000
6
0
2.000
200
Sul e Sudeste
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
Distribuição
Total
5.500
Em itens/ano
Pátio
54.000
(in house)*
Refrigerada
Tecnologia de rastreamento
Alfandegada
Frota
Clientes
Raio de atuação no território nacional
Própria
Volume total de produtos gerenciados
Frota própria de transporte
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
por satélite
por celular
Frota
Frota
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br
Março/2011 - Revista Tecnologística - 93
tabela operadores.indd 93
1/3/2011 18:41:53
Controle de estoque
Embalagem
Montagem de Kits e conjuntos
Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Flexsil
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
N
S
N
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
N
N
Gafor Logística
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
GAT
S
S
S
S
N
S
S
S
N
S
N
S
S
S
N
S
N
S
S
N
S
S
S
S
S
N
Gefco
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Geodis
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
GM&C
S
S
S
S
N
S
S
N
N
S
N
N
N
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
Empresa
Transporte
Consulta por celular
Armazenagem
Tecnologias empregadas
Expresso Jundiaí
Serviços oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
94 - Revista Tecnologística - Março/2011
tabela operadores.indd 94
1/3/2011 18:41:53
tabela operadores.indd 95
2/3/2011 16:16:13
Nº de clientes com contrato em vigência
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Crescimento da receita em 2010
Escritórios próprios no exterior
Transportadora
250
S
12
Braskem, Invista Tecnologia Têxtil e Unilever
Alimentícia, bebidas, higiene e limpeza, química e têxtil
42
15%
N
Gold Logística (11) 4781-0155 gold@goldlogistica.com.br www.goldlogistica.com.br
10 anos
Operador Logístico
120
N
35
NF
Alimentícia, bebidas, e-business, eletroeletrônica e gráfica e editorial
NF
15%
N
Granvale Logística e Transportes (12) 3627-1200 granvale@granvale.com.br www.granvale.com.br
12 anos
Transportadora
49
S
5
Air Liquide, TCA Componentes Automotivos e Volkswagen
Automobilística, autopeças, cargas perigosas, partes e peças e plásticos
4,9
22%
N
Grecco Logística (11) 4512-6500 comercial@greccolog.com.br www.greccolog.com.br
11 anos
Transportadora
200
S
14
Cebrace, Quattor e Usiminas
Automobilística, plásticos, química, siderurgia e vidros
18
45%
N
Grupo Toniato (24) 2106-3032 andre.facanha@grupotoniato.com.br www.grupotoniato.com.br
11 anos
Transportadora e armazém geral
1.200
S
250
Basf, Bayer e Dupont
Agrícola, automobilística, insumos industriais, química e tintas
122
0%
N
Grupo LC Logística (11) 4143-4700 noemia.lima@grupolclog.com.br www.grupolclog.com.br
12 anos
Transportadora
227
S
12
Baxter, Michelin e Segmenta Farmacêutica
Alimentícia, farmacêutica, higiene e limpeza, médico-hospitalar e pneus
21,1
0,3%
N
IBL Logística (11) 2696-2230 www.ibllogistica.com.br
11 anos
Transportadora
220
S
20
NF
Alimentícia, automobilística, eletrodomésticos, eletroeletrônica e farmacêutica
NF
25%
N
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Certificações
9 anos
Empresa Fone E-mail Site
Três principais clientes
Nº de funcionários
Godoy & Baptistella (11) 4527-6699 transporte@gboperadorlogistico.com.br www.gboperadorlogistico.com.br
Tempo de mercado
Origem
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
*Em razão de contratos de confidencialidade, algumas empresas não divulgam a área de clientes
96 - Revista Tecnologística - Março/2011
tabela operadores.indd 96
1/3/2011 18:42:36
Pátio
Total
Próprios
De clientes (in house)*
Em itens/ano
Em peso (t/ano)
Armazenagem
Distribuição
Frota própria de transporte
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Raio de atuação no território nacional
Clientes
Volume total de produtos gerenciados
Própria
Nº total de armazéns
25.000
0
0
4.000 m3
43.000
68.000
2
0
580 mil
40 mil
Sudeste
Sudeste
S
S
S
S
S
S
S
16.000
0
0
2.000 m3
100.000
116.000
3
0
240 mil
140 mil
Grande São Paulo
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
3.500
3.500
0
0
5.000
12.000
4
3
NF
220 mil
Sul e Sudeste
Sul, Sudeste, CentroOeste e Nordeste
S
S
S
S
N
S
N
80.000
0
0
0
40.000
120.000
7
0
NF
NF
Sul e Sudeste
N
S
N
N
S
N
S
N
80.000
20.000
0
0
40.000
140.000
8
3
5 mil
700 mil
Sudeste
Sul e Sudeste
S
S
S
S
S
N
N
50.000
5.000
0
600 m3
150.000
205.000
4
1
NF
115 mil
Sudeste
Sudeste, CentroOeste, Nordeste e Norte
S
S
S
S
S
S
S
44.000
0
0
0
0
44.000
NF
NF
NF
NF
Sudeste e Norte
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
N
N
Refrigerada
Alfandegada
(in house)*
Área de armazenamento em m2
Roteirizadores Frota
Tecnologia de rastreamento por satélite
por celular
Frota
Frota
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br
Março/2011 - Revista Tecnologística - 97
tabela operadores.indd 97
1/3/2011 18:42:36
Controle de estoque
Embalagem
Montagem de Kits e conjuntos
Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
Gold
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
N
S
S
S
S
N
N
N
S
N
N
S
N
Granvale
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
N
S
N
N
Grecco
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
N
N
Grupo Toniato
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Grupo LC
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
N
S
S
S
S
S
S
IBL
S
S
N
S
N
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
Empresa
Transporte
Consulta por celular
Armazenagem
Tecnologias empregadas
Godoy
Serviços oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
98 - Revista Tecnologística - Março/2011
tabela operadores.indd 98
1/3/2011 18:42:36
tabela operadores.indd 99
1/3/2011 18:42:37
Nº de clientes com contrato em vigência
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Crescimento da receita em 2010
Escritórios próprios no exterior
Armazém geral
2.044
N
8
Carrefour, Danone e Leroy Merlin
Alimentícia, automobilística, bebidas, lubrificantes e varejo
115
28%
S
IFT Transportes Aéreos (11) 2856-5900 comercial@iftcargas.com.br www.iftcargas.com.br
10 anos
Transportadora
78
S
NF
NF
Cargas perigosas, cosméticos, farmacêutica, material promocional e médico-hospitalar
NF
15%
N
Impacto Express OTM (11) 2635-1002 comercial@impactoexpress.com.br www.impactoexpress.com.br
4 anos
Armazém e Transportadora aérea e terrestre
45
N
16
Andreani, H-Buster e Panalpina
Automobilística, cosméticos, eletrodomésticos, eletroeletrônica e eletromecânica
14
500%
N
In-Haus Serviços de Logística (11) 2197-8894 davi.fernandes@in-haus.com.br www.in-haus.com.br
6 anos
Serviços especializados para a indústria
2.500
S
10
Braskem, Electrolux e Ford
Alimentícia, automobilística, papel e celulose, petroquímica e química
NF
NF
N
Intermarítima Terminais (71) 2202-5500 comercial@intermarítima.com.br www.intermarítima.com.br
21 anos
Operador portuário
610
S
120
Braskem, J. Macêdo e Petrobras
Agrícola, alimentícia, cargas perigosas, insumos industriais e petroquímica
72
20%
N
Irapuru (54) 2101-3300 comercial@irapuru.com.br www.irapuru.com.br
14 anos
Transportadora
335
S
NF
Braskem, Dana e Randon
Agrícola, alimentícia, automobilística, bebidas e petroquímica
NF
15%
N
ISS Logística Integrada (12) 3205-8100 www.iss.com.br
14 anos
Operador logístico
2.500
S
40
NF
Alimentícia, automobilística, bebidas, pneus e química
NF
25%
S
JSL (11) 4795-7000 www.jsl.com.br
55 anos
Transportadora
12.966
S
250
Fibria, Suzano e Volkswagen
Automobilística, ferro e aço, papel e celulose, química e sucroalcooleira
2,9 bilhão
29,1%
N
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Certificações
9 anos
Três principais clientes
Nº de funcionários
ID Logistics (11) 3809-3400 id-logistics@id-logistics.com.br www.id-logistics.com.br
Empresa Fone E-mail Site
Tempo de mercado
Origem
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
*Em razão de contratos de confidencialidade, algumas empresas não divulgam a área de clientes
100 - Revista Tecnologística - Março/2011
tabela operadores.indd 100
1/3/2011 18:42:38
Roteirizadores
Próprios
De clientes (in house)*
Em itens/ano
Em peso (t/ano)
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
0
0
0
358.100
1
19
NF
NF
Sudeste, CentroOeste e Norte
Sul, CentroOeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
N
N
S
N
S
N
S
2.500
0
0
0
0
2.500
1
0
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
N
N
3.500
300
0
0
0
3.800
3
1
565 mil
7,3 milhões
Todo o território nacional
Sul e Sudeste
S
S
S
S
S
S
S
0
115.000
0
0
0
115.000
0
11
16 milhões
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
N
N
N
N
N
50.000
2.000
20.000
35.000
150.000
267.000
7
1
12 mil
4 milhões
Nordeste
Nordeste
S
N
N
S
S
S
S
88.000
63.000
0
0
130.000
281.000
7
4
NF
NF
Sul e Sudeste
Sul, Sudeste e CentroOeste
S
S
N
S
N
N
N
30.000
200.000
0
0
500.000
730.000
4
28
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
242.700
140.800
38.300
900 m3
52.200
474.000
13
9
NF
NF
Sudeste e Nordeste
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
Distribuição
Total
358.100
Armazenagem
Pátio
0
(in house)*
Refrigerada
Tecnologia de rastreamento
Alfandegada
Frota
Clientes
Raio de atuação no território nacional
Própria
Volume total de produtos gerenciados
Frota própria de transporte
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
por satélite
por celular
Frota
Frota
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br
Março/2011 - Revista Tecnologística - 101
tabela operadores.indd 101
1/3/2011 18:42:38
Controle de estoque
Embalagem
Montagem de Kits e conjuntos
Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
IFT
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
N
S
S
S
N
S
S
S
N
S
S
N
Impacto
S
N
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
N
In-Haus
S
S
S
S
S
S
N
N
N
N
S
S
S
N
S
N
N
N
N
S
S
S
N
S
S
N
Intermarítima
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Irapuru
S
S
S
S
N
S
S
S
N
S
N
S
N
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
N
ISS
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
JSL
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Empresa
Transporte
Consulta por celular
Armazenagem
Tecnologias empregadas
ID Logistics
Serviços oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
102 - Revista Tecnologística - Março/2011
tabela operadores.indd 102
1/3/2011 18:42:38
tabela operadores.indd 103
1/3/2011 18:42:39
Nº de funcionários
Certificações
Nº de clientes com contrato em vigência
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Crescimento da receita em 2010
Escritórios próprios no exterior
14 anos
Operador logístico
1.350
S
37
Braskem, Dow e Unilever
Autopeças, higiene e limpeza, petroquímica, plásticos e química
NF
30%
S
Keepers Logística (11) 4151-9030 comercial@keepers.com.br www.keeperslogistica.com.br
15 anos
Armazém geral
NF
S
35
NF
Autopeças, eletrodomésticos, higiene e limpeza, instituições financeiras e bancárias e varejo
23
14%
N
Kieling Multimodais (51) 2117-5500 kieling@kieling.com.br www.kieling.com.br
10 anos
Operador logístico
160
S
25
Dufrio, KimberlyClark e Lojas Renner
Automobilística, cosméticos, eletrodomésticos, gráfica e editorial e higiene e limpeza
14,4
39%
N
Krüger (51) 3021-2500 comercial@kruger.com.br www.kruger.com.br
16 anos
Transportadora
300
N
12
Cargil, Nestlé/ Garoto e Rio Grande Energia
Alimentícia, cosméticos, eletroeletrônica, energia elétrica e higiene e limpeza
30
14,4%
N
KT&T Logística (11) 4141-2828 contato@kadima-ktt.com.br www.kadima-ktt.com.br
9 anos
Transportadora
75
N
8
Diageo, J. Macêdo e Pepsico
Alimentícia, bebidas, higiene e limpeza, insumos industriais e papel e celulose
NF
17%
N
Kuehne + Nagel (11) 3037-3300 info.brazil@kuehne-nagel.com www.kn-portal.com
49 anos
Freight forwarder
1.000
S
NF
Avon, Embraer e Metso
Autopeças, eletroeletrônica, farmacêutica, madeiras e produtos florestais e varejo
NF
NF
S
Libra Logística libralogistica@grupolibra.com.br www.grupolibra.com.br
11 anos
Operador logístico
600
S
NF
NF
Alimentícia, eletroeletrônica, farmacêutica, insumos industriais e química
NF
NF
N
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Origem
Katoen Natie (19) 2116-1567 comercial@katoennatie.com.br www.katoennatie.com
Empresa Fone E-mail Site
Três principais clientes
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
*Em razão de contratos de confidencialidade, algumas empresas não divulgam a área de clientes
104 - Revista Tecnologística - Março/2011
tabela operadores.indd 104
1/3/2011 18:42:40
Roteirizadores
Total
Próprios
De clientes (in house)*
Em itens/ano
Armazenagem
Distribuição
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
320.000
0
0
60.000
490.000
9
20
30 mil
15 milhões
Sul, Sudeste e Nordeste
Sul, Sudeste e Nordeste
N
N
S
N
S
N
S
15.000
7.000
0
0
0
22.000
1
2
17 mil SKUs
NF
Grande São Paulo
Todo o território nacional
N
N
N
N
N
N
N
1.800
0
0
0
0
1.800
1
0
NF
NF
Sul
Todo o território nacional
S
S
N
S
N
S
N
35.000
0
0
8.000 m3
100.000
143.000
14
0
NF
NF
Sul e Grande São Paulo
Sul e Grande São Paulo
S
S
S
N
S
S
S
14.200
14.000
0
2.400
20.800
51.400
2
2
NF
NF
Sudeste
Sul, Sudeste e CentroOeste
S
S
S
S
S
S
S
7.500
77.000
0
3.500
0
88.000
2
4
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
59.300
0
85.000
11.500
82.700
238.500
NF
NF
NF
NF
Sudeste
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
N
N
Em peso (t/ano)
Pátio
110.000
(in house)*
Refrigerada
Tecnologia de rastreamento
Alfandegada
Frota
Clientes
Raio de atuação no território nacional
Própria
Volume total de produtos gerenciados
Frota própria de transporte
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
por satélite
por celular
Frota
Frota
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br
Março/2011 - Revista Tecnologística - 105
tabela operadores.indd 105
1/3/2011 18:42:40
Controle de estoque
Embalagem
Montagem de Kits e conjuntos
Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
N
Keepers
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
S
S
N
S
N
Kieling
S
S
S
S
N
S
N
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Kruger
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
KT&T
S
S
S
S
N
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
N
S
N
Kuehne + Nagel
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Libra
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
N
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
N
S
S
N
Empresa
Transporte
Consulta por celular
Armazenagem
Tecnologias empregadas
Katoen Natie
Serviços oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
106 - Revista Tecnologística - Março/2011
tabela operadores.indd 106
1/3/2011 18:42:41
tabela operadores.indd 107
1/3/2011 18:42:41
Nº de funcionários
Certificações
Nº de clientes com contrato em vigência
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Crescimento da receita em 2010
Escritórios próprios no exterior
10 anos
Operador logístico
128
N
14
ArcelorMittal, Capuani do Brasil e Fábrica Carioca de Catalisadores
Essências e fragrâncias, ferro e aço, petroquímica, química e siderurgia
12
10%
N
Linx Fast Fashion (11) 2103-2455 comercial.fastfashion@linx.com.br www.grupolinx.com.br
4 anos
Soluções para o varejo
200
N
10
Camisaria Colombo, Chicco e Lacoste
Calçadista, têxtil, varejo e vestuário
NF
NF
N
Localfrio (11) 3046-4600 comercial@localfrio.com.br www.localfrio.com.br
26 anos
Armazém geral frigorífico
1.400
S
800
NF
Agrícola, alimentícia, automobilística, higiene e limpeza e química
NF
NF
N
LOG Fashion (11) 3608-4741 www.logfashion.com.br
1 ano
Transportadora
102
N
15
La Martina, Zara e Zorba
Calçadista, material esportivo, têxtil, varejo e vestuário
9
210%
N
Log-In Logística Intermodal (21) 2111-6500 www.loginlogistica.com.br
49 anos
Transportadora marítima e apoio portuário
1.000
S
1.500
NF
Alimentícia, bebidas, eletroeletrônica, higiene e limpeza e linha branca
NF
NF
S
Loglilog Logística e Transportes (19) 3544-2407 marco@loglilog.com.br www.soprodivino.com.br
10 anos
Transportadora
105
N
NF
NF
Alimentícia e máquinas e motores
NF
NF
N
Luft Logistics (11) 4688-0020 grupoluft@grupoluft.com.br www.luft.com.br
36 anos
Transportadora
1.300
S
115
NF
Agrícola, alimentícia, combustíveis, farmacêutica e varejo
NF
25%
N
M3 Logística (11) 4496-1651 diretoria@m3.com.br www.m3.com.br
20 anos
Armazém geral
60
S
16
Akzo Nobel, Henkel e National Starch & Chemical
Alimentícia, cargas perigosas, insumos industriais, plásticos e química
10
10%
N
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Origem
Linkers Logística (21) 2777-6930 comercial@linkerslogistica.com.br www.linkerslogistica.com.br
Empresa Fone E-mail Site
Três principais clientes
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
*Em razão de contratos de confidencialidade, algumas empresas não divulgam a área de clientes
108 - Revista Tecnologística - Março/2011
tabela operadores.indd 108
1/3/2011 18:43:08
Refrigerada
Pátio
Total
Próprios
De clientes (in house)*
Em itens/ano
Em peso (t/ano)
Distribuição
Frota própria de transporte
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
10.000
30.000
0
0
30.000
70.000
2
6
NF
400 mil
Sul, Sudeste e Nordeste
N
S
S
S
S
S
N
N
14.000
0
0
0
8.700
22.700
1
0
16,5 milhões
11,6 mil
Grande São Paulo
Todo o território nacional
N
N
S
N
N
N
N
115.000
21.000
150.000
5.000
310.000
601.000
12
1
2.500
2,5 milhões
Sul e Sudeste
Sul, Sudeste e Nordeste
S
S
S
S
S
S
S
4.000
3.000
0
0
0
7.000
1
1
20 milhões
10 mil
Sudeste
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
61.026
6.000
160.474
0
189.500
417.000
8
1
450 mil
1,4 milhão
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
N
S
S
S
S
38.255
0
0
0
18.000
56.255
3
0
850
480 mil
Sudeste e CentroOeste
Sudeste
S
S
S
S
N
N
N
410.000
36.000
2.000
30.000
1.150.000
1.592.000
28
2
700 mil SKUs
5,5 milhões
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
12.000
0
0
0
21.000
33.000
1
0
1.850
61 mil
Grande São Paulo
Sul e Sudeste
N
N
N
N
S
N
S
(in house)*
Armazenagem
Alfandegada
Raio de atuação no território nacional
Clientes
Volume total de produtos gerenciados
Própria
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
Roteirizadores Frota
Tecnologia de rastreamento por satélite
por celular
Frota
Frota
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br
Março/2011 - Revista Tecnologística - 109
tabela operadores.indd 109
1/3/2011 18:43:09
Controle de estoque
Embalagem
Montagem de Kits e conjuntos
Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
S
S
S
S
N
S
S
N
S
S
S
S
S
N
N
Linx Fast Fashion
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
N
Localfrio
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
LOG Fashion
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Log-In
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
N
S
N
N
Loglilog
S
S
N
N
S
S
S
S
N
N
N
N
N
S
S
S
N
S
N
N
N
S
S
S
N
Luft
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
M3
S
S
S
N
N
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
N
S
S
Empresa
Transporte
Consulta por celular
Armazenagem
Tecnologias empregadas
Linkers
Serviços oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
110 - Revista Tecnologística - Março/2011
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1/3/2011 18:43:09
tabela operadores.indd 111
1/3/2011 18:43:10
Nº de funcionários
Certificações
Nº de clientes com contrato em vigência
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Crescimento da receita em 2010
Escritórios próprios no exterior
10 anos
Operador logístico
4.250
S
51
KimberlyClark, Petrobras e Santher
Alimentícia, autopeças, gráfica e editorial, higiene e limpeza e petroquímica
140
34%
N
Martini Meat (41) 3420-3200 martini.comercial@martinimeat.com.br www.martinimeat.com.br
37 anos
Armazém frigorífico e carga geral
450
S
50
BRF, Klabin e Sadia
Agrícola, alimentícia, máquinas e motores, papel e celulose e partes e peças
65
15%
N
McLane do Brasil (11) 2108-8800 contato@mclane.com.br www.mclaneco.com.br
14 anos
Integrador logístico
1.500
S
54
NF
Alimentícia, automobilística, cosméticos, eletroeletrônica e higiene e limpeza
NF
NF
S
Metropolitan Logística (11) 2802-2000 comercial@metrolog.com.br www.metrolog.com.br
18 anos
Operador logístico
450
S
20
Banco Itaú, Geodis e Unilever
Alimentícia, eletroeletrônica, higiene e limpeza, informática e material promocional
58
3%
N
Modulog Logística (51) 3462-3500 modular@modular.com.br www.modular.com.br
8 anos
Transportadora
30
S
5
Box Print Grupograf, Springer Carrier e Thyssenkrupp
Embalagens, insumos industriais, lubrificantes, máquinas e motores e petroquímica
3,2
NF
N
MRS Logística (32) 3239-3560 vel@mrs.com.br www.mrs.com.br
14 anos
Transportadora ferroviária de cargas
4.500
N
38
CSN, Usiminas e Vale
Agrícola, cimenteiras, metalurgia, mineração e siderurgia
NF
NF
N
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Origem
Manserv Logística (11) 4225-5800 comercial@lsilogística.com.br www.manserv.com.br
Empresa Fone E-mail Site
Três principais clientes
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
*Em razão de contratos de confidencialidade, algumas empresas não divulgam a área de clientes
112 - Revista Tecnologística - Março/2011
tabela operadores.indd 112
1/3/2011 18:43:11
Roteirizadores
Pátio
Total
Próprios
De clientes (in house)*
Em itens/ano
Em peso (t/ano)
Armazenagem
Distribuição
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
30.000
541.000
0
0
0
571.000
1
23
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
N
N
N
N
N
30.000
2.000
7.000
30.000
73.000
223.481
9
0
NF
820 mil
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
N
N
S
N
S
253.800
13.000
0
30.000
136.000
427.800
5
1
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
N
N
N
N
N
42.000
0
0
0
0
42.000
7
0
NF
90 mil
Sul e Sudeste
Todo o território nacional
S
S
N
S
S
S
S
19.400
0
0
0
37.800
57.200
5
0
NF
NF
Sul, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
Sul, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
S
S
N
S
N
S
S
19.300
0
0
0
55.000
74.300
2
0
NF
NF
Sudeste
Sudeste
S
N
N
N
N
N
N
(in house)*
Refrigerada
Tecnologia de rastreamento
Alfandegada
Frota
Clientes
Raio de atuação no território nacional
Própria
Volume total de produtos gerenciados
Frota própria de transporte
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
por satélite
por celular
Frota
Frota
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br
Março/2011 - Revista Tecnologística - 113
tabela operadores.indd 113
1/3/2011 18:43:11
Controle de estoque Embalagem Montagem de kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros Paletização Cross-docking JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa Suporte fiscal Desenvolvimento de projetos Monitoramento de desempenho Suprimento Coordenação Distribuição Porta a porta Transferência Milk Run Gerenciamento intermodal Software de simulação e otimização
WMS TMS ERP Consulta pela internet
Manserv S S S S S S N N N N N S S N N N N N N N S S N S S N
Martini Meat S S S S S S S N S S S S S S S S S S N S S S S S S S
McLane S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S
Metropolitan S S S S S S S S N S S S S S S S S S N S S S S S S N
Modulog S S N N S S S S N S N N N S N S S S S N N N S S S N
MRS
S
S
N
N
S
N
S
N
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
N
N
S
S
N
tabela operadores.indd 114
Transporte
Consulta por celular
Armazenagem
Empresa
Serviços oferecidos Tecnologias empregadas
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
114 - Revista Tecnologística - Março/2011
1/3/2011 18:43:11
tabela operadores.indd 115
1/3/2011 18:43:12
Nº de clientes com contrato em vigência
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Crescimento da receita em 2010
Escritórios próprios no exterior
Transportadora
360
N
20
Claro, EMC2 Computer System e TecBan
Cosméticos, eletroeletrônica, embalagens, energia elétrica e médico-hospitalar
50
18%
N
NYK Logistics (11) 3908-9701 edson.chiku@br.nyklogistics.com www.nyklogistics.com
40 anos
Transportadora marítima e armadora
230
S
20
NF
Automobilística, calçadista, eletrodomésticos, eletroeletrônica e partes e peças
25
60%
S
Panalpina (11) 2165-5700 info.brasil@panalpina.com www.panalpina.com
13 anos
Freight forwarder
516
S
NF
NF
Automobilística, eletroeletrônica, farmacêutica, petroquímica e telecomunicações
NF
NF
S
Panazzolo Logística (11) 5843-2600 faleconosco@panazzolo.com.br www.panazzolo.com.br
11 anos
Transportadora
320
S
5
AGCO, Saint-Gobain e Springer Carrier
Agrícola, eletroeletrônica, insumos industriais, máquinas e motores e partes e peças
13
30%
S
Penske Logistics (11) 3738-8259 leonice.barros@penske.com www.penskelogistics.com
13 anos
Operador logístico
2.054
S
18
Ford, HP e Sony
Automobilística, cosméticos, eletrodomésticos, telecomunicações e varejo
172
42%
S
Pronto Express (71) 2108-9798 comercial@grupotpc.com www.grupotpc.com
10 anos
Operador logístico e portuário
6.000
S
15
Claro, Ford e Natura
Alimentícia, automobilística, cosméticos, farmacêutica e telecomunicações
225
20%
N
QuantiQ (11) 2195-9408 serviços@quantiq.com.br www.quantiq.com.br
8 anos
Distribuidora de produtos químicos
NF
S
10
NF
Cargas perigosas, cosméticos, essências e fragrâncias, petroquímica e química
NF
NF
N
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Certificações
21 anos
Três principais clientes
Nº de funcionários
New Robótica Group (11) 2147-0548 newrobotica@newrobotica.com.br www.newrobotica.com.br
Empresa Fone E-mail Site
Tempo de mercado
Origem
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
*Em razão de contratos de confidencialidade, algumas empresas não divulgam a área de clientes
116 - Revista Tecnologística - Março/2011
tabela operadores.indd 116
1/3/2011 18:43:13
Raio de atuação no território nacional
Roteirizadores
Tecnologia de rastreamento
Em itens/ano
Em peso (t/ano)
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
0
0
3.000
20.000
6
0
20 mil
40 mil
Sul e Sudeste
Todo o território nacional
S
S
N
S
S
S
N
30.000
20.000
0
0
0
50.000
3
3
NF
NF
Sudeste e Norte
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
22.000
5.000
0
0
6.000
33.000
4
1
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
N
N
S
N
N
200.000
14.000
0
0
300.000
514.000
8
2
55 mil SKUs
350 mil
Sul e Sudeste
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
220.000
120.000
0
0
680.000
1.020.000
16
4
NF
NF
Todo o território nacional, exceto Grande Rio de Janeiro
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
170.000
680.000
0
0
0
850.000
12
7
46 milhões
384,5 milhões
Todo o território nacional, exceto Grande Rio de Janeiro
Todo o território nacional, exceto Grande Rio de Janeiro
N
N
S
N
S
N
S
0
0
0
0
0
0
6
0
2.500
500 mil
Sul, Nordeste, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
Distribuição
De clientes (in house)*
1.000
Armazenagem
Próprios
16.000
(in house)*
Total
Frota
Pátio
Frota
Refrigerada
por celular
Alfandegada
por satélite
Clientes
Frota
Própria
Volume total de produtos gerenciados
Frota própria de transporte
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br
Março/2011 - Revista Tecnologística - 117
tabela operadores.indd 117
1/3/2011 18:43:13
Controle de estoque
Embalagem
Montagem de kits e conjuntos
Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT
Suporte fiscal Desenvolvimento de projetos Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
NYK Logistics
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Panalpina
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Panazzolo
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Penske
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Pronto
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
QuantiQ
S
S
S
S
N
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
N
S
N
N
Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Empresa
Transporte
Consulta pela internet Consulta por celular
Armazenagem
Tecnologias empregadas
New Robótica
Serviços oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
118 - Revista Tecnologística - Março/2011
tabela operadores.indd 118
1/3/2011 18:43:13
tabela operadores.indd 119
1/3/2011 18:43:14
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Crescimento da receita em 2010
Escritórios próprios no exterior
922
S
5
Flora Produtos de Higiene e Limpeza, Ipiranga e Shell
Alimentícia, cosméticos, eletrodomésticos, eletroeletrônica e lubrificantes
9,3
14,6%
N
RAI - Rede de Armazéns Integrados (11) 4351-2152 ger.log@railog.com.br www.railog.com.br
6 meses
Armazém geral
42
S
2
Procter& Gamble
Agrícola, alimentícia, bebidas, cosméticos e eletrodomésticos
NF
NF
N
Rapidão Cometa (11) 4002-5050 rapidaocometa@rapidaocometa.com.br www.rapidaocometa.com.br
13 anos
Transportadora
8.000
S
12 mil
NF
Cosméticos, eletroeletrônica, farmacêutica, informática e telecomunicações
863
NF
N
Rodolatina Logística (41) 3888-0707 rodolatina@rodolatina.com.br www.rodolatina.com.br
15 anos
Transportadora de gás
1.175
N
NF
Camargo Corrêa, Supermix e Votorantim
Cargas perigosas, cimenteiras, energia elétrica, ferro e aço e petroquímica
180,8
23,8%
N
Rumo Logística (13) 2101-3900 comunicacao@rumologistica.com.br www.rumologistica.com.br
1 ano
Armazenagem e elevação portuária
1.500
S
9
NF
Agrícola
468,2
NF
N
Salvador Logística (11) 3538-1777 salvador@salvadorlogistica.com.br www.salvadorlogistica.com.br
7 anos
Transportadora
275
S
13
Arch Química, Diversey e Monsanto
Agrícola, alimentícia, cargas perigosas, eletrodomésticos e eletroeletrônica
37,1
19,8%
N
Santa Rita Logistic (11) 4141-7000 carlabutori@santaritalogistic.com.br www.santaritalogistic.com.br
7 anos
Armazém geral
50
N
20
Assaí, Grupo Pão de Açúcar e Piracanjuba
Alimentícia, bebidas, eletrodomésticos, higiene e limpeza e petroquímica
NF
NF
N
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Nº de clientes com contrato em vigência
Transportadora e operador logístico
Três principais clientes
Certificações
12 anos
Origem
Quick Logística (21) 2230-1434 www.quicklogistica.com.br
Empresa Fone E-mail Site
Tempo de mercado
Nº de funcionários
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
*Em razão de contratos de confidencialidade, algumas empresas não divulgam a área de clientes
120 - Revista Tecnologística - Março/2011
tabela operadores.indd 120
1/3/2011 18:43:55
Roteirizadores
Próprios
De clientes (in house)*
Em itens/ano
Em peso (t/ano)
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
0
0
84.000
130.000
18
5
186
900.000
CentroOeste, Norte e Grande São Paulo
Todo o território nacional
S
S
N
S
N
N
N
27.000
0
0
0
30.000
57.000
1
0
NF
NF
Sul, Sudeste e CentroOeste
Sudeste
S
S
S
S
S
N
N
350.000
135.000
10.000
1.000 m3
165.000
650.000
41
47
NF
560 mil
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
N
S
N
S
N
0
0
0
0
0
0
0
0
NF
3,7 milhões
N
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
N
N
110.500
0
99.930
0
0
210.430
10
0
NF
NF
Sudeste
Sudeste
N
N
S
N
S
N
N
44.100
100
0
0
60.000
104.200
7
0
1.300 SKUs
430 mil
Sudeste e Nordeste
Sudeste, CentroOeste e Nordeste
S
S
S
S
S
N
S
10.000
6.000
0
0
0
16.000
2
1
NF
100 mil
Grande São Paulo
Grande São Paulo
N
N
N
N
N
N
N
Distribuição
Total
12.000
Armazenagem
Pátio
34.000
(in house)*
Refrigerada
Tecnologia de rastreamento
Alfandegada
Frota
Clientes
Raio de atuação no território nacional
Própria
Volume total de produtos gerenciados
Frota própria de transporte
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
por satélite
por celular
Frota
Frota
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br
Março/2011 - Revista Tecnologística - 121
tabela operadores.indd 121
1/3/2011 18:43:56
Controle de estoque
Embalagem
Paletização
Cross-docking
JIT
Import. e export. des. aduaneiro
Logística reversa
Suporte fiscal
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
N
N
S
S
RAI
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
S
N
N
S
N
Rapidão
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Rodolatina
N
S
N
N
S
N
N
S
N
N
N
S
S
N
S
S
N
S
N
S
N
N
S
S
S
N
Rumo
S
S
N
N
S
N
N
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
N
N
S
S
N
Salvador Logística
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Santa Rita
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
N
N
S
S
Desenvolvimento de projetos Monitoramento de desempenho
Montagem de kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros
Empresa
Transporte
Consulta pela internet Consulta por celular
Armazenagem
Tecnologias empregadas
Quick
Serviços oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
122 - Revista Tecnologística - Março/2011
tabela operadores.indd 122
1/3/2011 18:43:56
tabela operadores.indd 123
1/3/2011 18:43:57
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Crescimento da receita em 2010
Escritórios próprios no exterior
900
S
NF
Dow Química, KimberlyClark e MercedesBenz
Alimentícia, automobilística, e-business, plásticos e química
48,1
31%
N
Satlog (12) 4009-9400 comercial@satlog.com.br www.satlog.com.br
6 anos
Transportadora
897
S
12
NF
Alimentícia, eletrodomésticos, eletroeletrônica, energia elétrica e fotográfica
NF
NF
N
Shuttle Logística Integrada (11) 3883-0200 negocios@shuttle.com.br www.shuttle.com.br
6 anos
Transportadora
300
S
NF
Astra Zeneca, Merck Sharp e Dohme e Siemens Healthcare
Cosméticos, farmacêutica, médicohospitalar, química e têxtil
NF
NF
N
Snap Solução Logística (11) 4707-1121 snaplog@snaplog.com.br www.snaplog.com.br
10 anos
Armazém geral
518
N
54
Impala Mundial, L'Oréal, e Vinhas Concha y Toro
Automobilística, bebidas, cosméticos, eletroeletrônica e gráfica e editorial
5
9%
N
Standard Logística e Distribuição (41) 2118-2800 standard@standardlog.com.br www.standardlog.com.br
12 anos
Operador logístico
1.125
N
230
BRF, Grupo Marfrig e Wal Mart
Alimentícia, perecíveis e varejo
126
14%
N
Stock Logística (63) 3217-4942 diretoria@g3holding.com.br
10 anos
Armazém geral
12
N
4
Granule Exportadora e Importadora, Prime Distribuidora e Terere Lanches
Agrícola, alimentícia, bebidas e higiene e limpeza
900 mil
30%
N
Stoch Tech (41) 3525-8228 stocktech@stocktech.com.br www.stocktech.com.br
17 anos
Operador logístico
650
S
40
BRF, Danone e Unilever
Alimentícia, bebidas, cosméticos, eletrodomésticos e higiene e limpeza
45
41%
N
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Nº de clientes com contrato em vigência
Operação portuária e desembaraço aduaneiro
Três principais clientes
Certificações
14 anos
Origem
Santos Brasil (11) 4393-4900 www.santosbrasil.com.br
Empresa Fone E-mail Site
Tempo de mercado
Nº de funcionários
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
*Em razão de contratos de confidencialidade, algumas empresas não divulgam a área de clientes
124 - Revista Tecnologística - Março/2011
tabela operadores.indd 124
1/3/2011 18:43:58
Total
Próprios
De clientes (in house)*
Distribuição
Frota própria de transporte
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
99.300
530
0
152.830
13
1
1,4 milhão (contêineres)
15 milhões
Sul, Sudeste e Norte
NF
S
S
S
S
S
N
N
72.000
2.400
0
0
220.000
296.400
2
3
NF
NF
Grande São Paulo
Sul, Sudeste e CentroOeste
S
S
N
S
N
S
N
18.000
3.000
0
0
35.000
56.000
4
1
NF
NF
Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro
Sul, Sudeste e CentroOeste
S
S
N
S
N
S
N
45.000
2.000
0
0
0
47.000
7
3
NF
NF
Sudeste e Nordeste
Sudeste e Nordeste
N
N
S
N
S
N
S
368.000
0
72.600
609.850 m3
309.000
749.600
6
0
NF
1,9 milhão
Sul e Sudeste
Sul, Sudeste e CentroOeste
S
S
S
S
S
S
S
3.000
0
0
0
0
3.000
2
0
NF
NF
Sudeste, Nordeste e Norte
Norte
N
N
N
N
N
N
N
55.000
35.000
0
175.000
65.000
330.000
5
3
45 mil
2,5 milhões
Sul, Sudeste e Nordeste
Sul, Sudeste e Nordeste
N
N
N
N
N
N
N
(in house)*
Armazenagem
Pátio
0
Em peso (t/ano)
Refrigerada
99.300
Em itens/ano
Alfandegada
Raio de atuação no território nacional
Clientes
Volume total de produtos gerenciados
Própria
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
Roteirizadores Frota
Tecnologia de rastreamento por satélite
por celular
Frota
Frota
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br
Março/2011 - Revista Tecnologística - 125
tabela operadores.indd 125
1/3/2011 18:43:59
Paletização
Cross-docking
JIT
Import. e export. des. aduaneiro
Logística reversa
Suporte fiscal
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet Consulta por celular
Tecnologias empregadas
Santos Brasil
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
N
Satlog
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Shuttle
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Snap
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
N
N
N
S
S
S
S
N
Standard
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
Stock Logística
S
S
S
N
S
S
N
S
S
S
S
S
S
N
N
S
N
N
N
N
S
N
N
N
N
N
Stock Tech
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
N
S
S
S
S
S
S
Transporte Desenvolvimento de projetos Monitoramento de desempenho Suprimento
Montagem de kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros
Armazenagem Controle de estoque Embalagem
Empresa
Serviços oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
126 - Revista Tecnologística - Março/2011
tabela operadores.indd 126
1/3/2011 18:43:59
tabela operadores.indd 127
1/3/2011 18:44:00
Origem
Nº de funcionários
Certificações
Nº de clientes com contrato em vigência
Três principais clientes
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Crescimento da receita em 2010
Escritórios próprios no exterior
Support Cargo (11) 4343-2300 comercial@supportcargo.com.br www.supportcargo.com.br
12 anos
Operador logístico
250
S
16
NF
Alimentícia, automobilística, autopeças, cargas perigosas e eletrodomésticos
95
52%
N
Supporte Logística Integrada (34) 3228-9584 gestor.logistica@supportelogistica.com.br www.supportelogistica.com.br
12 anos
Transportadora e armazém geral
150
N
86
L'Oréal, Nestlé e Unilever
Alimentícia, bebidas, cosméticos, higiene e limpeza e química
58
37%
N
Syncreon Logística (11) 2191-8330 comercial@syncreon.com.br www.syncreon.com.br
25 anos
Operador logístico e transportadora
1.302
S
11
Apple, General Motors e Scania
Automobilística, autopeças, eletroeletrônica, informática e telecomunicações
NF
NF
S
TA Logística (19) 2101-7100 talog@talog.com.br www.talog.com.br
16 anos
Transportadora
200
S
49
Assaí, Eaton e Johnson Diversey
Alimentícia, autopeças, farmacêutica, química e produtos veterinários
20,5
140%
N
TCI BPO-SCO (11) 4133-1000 www.tcibpo.com
5 anos
Armazém geral
550
N
15
Brands Club, Instituto Nacional do Câncer e Whirlpool
Autopeças, e-business, eletrodomésticos, material promocional e médico-hospitalar
80
25%
N
Tegma Gestão Logística (11) 4346-2500 marketing@tegma.com.br www.tegma.com.br
13 anos
Transportadora
2.942
S
49
Claro, General Motors e Unilever
Automobilística, combustíveis, eletroeletrônica, química e telecomunicações
NF
NF
S
TGA Logística (11) 3464-8181 tga@tgalogistica.com.br www.tgalogistica.com.br
10 anos
Transportadora
50
S
5
Fiat, General Motors e Toyota
Alimentícia, automobilística, autopeças, máquinas e motores e partes e peças
NF
NF
S
Empresa Fone E-mail Site
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
*Em razão de contratos de confidencialidade, algumas empresas não divulgam a área de clientes
128 - Revista Tecnologística - Março/2011
tabela operadores.indd 128
1/3/2011 18:44:00
Roteirizadores
Próprios
De clientes (in house)*
Em itens/ano
Em peso (t/ano)
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
0
0
15.000
36.500
3
2
NF
NF
Todo o território nacional
Sul, Sudeste, CentroOeste e Nordeste
S
S
S
S
S
S
S
56.000
0
0
0
0
56.000
4
0
12.835
NF
Sudeste
Todo o território nacional
S
S
N
S
N
N
N
75.000
135.000
0
0
225.000
435.000
5
5
46,6 milhões
NF
Sul e Sudeste
N
N
N
N
N
N
N
N
44.450
2.400
0
2.100
0
48.950
10
1
65 mil
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
60.000
0
0
1.500 m3
12.000
72.000
10
0
348 mil SKUs
NF
Sul, Sudeste, CentroOeste e Nordeste
Sul, Sudeste e Nordeste
S
N
N
N
N
S
S
113.000
10.000
725.000
11.600 m3
0
848.000
NF
NF
NF
NF
Sul e Sudeste
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
N
N
10.000
0
0
1.000 m3
4.000
14.000
4
0
1.500 SKUs
24 mil
Sul e Sudeste
Grande São Paulo
S
S
S
S
S
S
S
Distribuição
Total
6.500
Armazenagem
Pátio
15.000
(in house)*
Refrigerada
Tecnologia de rastreamento
Alfandegada
Frota
Clientes
Raio de atuação no território nacional
Própria
Volume total de produtos gerenciados
Frota própria de transporte
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
por satélite
por celular
Frota
Frota
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br
Março/2011 - Revista Tecnologística - 129
tabela operadores.indd 129
1/3/2011 18:44:01
Paletização
Cross-docking
JIT
Import. e export. des. aduaneiro
Logística reversa
Suporte fiscal
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet Consulta por celular
Tecnologias empregadas
Support Cargo
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Supporte
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Syncreon
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
N
N
N
N
N
N
N
S
S
S
S
S
N
TA Logística
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
N
TCI
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
N
S
S
S
S
S
N
S
N
N
S
S
S
S
S
N
Tegma
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
N
TGA Logística
S
S
N
S
N
S
S
N
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Transporte Desenvolvimento de projetos Monitoramento de desempenho Suprimento
Montagem de kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros
Armazenagem Controle de estoque Embalagem
Empresa
Serviços oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
130 - Revista Tecnologística - Março/2011
tabela operadores.indd 130
1/3/2011 18:44:01
tabela operadores.indd 131
1/3/2011 18:44:02
Tempo de mercado
Origem
Nº de funcionários
Certificações
Nº de clientes com contrato em vigência
Três principais clientes
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Crescimento da receita em 2010
Escritórios próprios no exterior
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
TGestiona 0800 7771010 falecom@tgestiona.com.br www.tgestiona.com.br
8 anos
Operador logístico
800
S
23
Lenovo, Positivo e Vivo
Eletroeletrônica, informática e telecomunicações
111,8
NF
S
Transporte e Comércio Fassina (13) 3298-3000 comercial@fassina.com.br www.fassina.com.br
25 anos
Transportadora
100
S
29
Aliança, MSC e Quattor Petroquímica
Automobilística, eletroeletrônica, farmacêutica, insumos industriais e partes e peças
106,9
16%
N
Tranzilog Operadora Logística (62) 3283-2908 transzilli@tzl.com.br www.transzilli.com.br
10 anos
Transportadora
200
N
11
BRF, JBS e Nestlé
Alimentícia, farmacêutica e perecíveis
NF
15%
N
Treelog (11) 3789-3000 everton.mota@abril.com.br www.treelog.com.br
4 anos
Distribuidora
1.300
N
45
Abril, Edições Globo e Natura
Gráfica e editorial, material promocional e varejo
1 bilhão
1,2%
N
TTC Logística (21) 3295-1500 ttclogistica@ttclogistica.com.br www.ttclogistica.com.br
3 anos
Operador logístico
150
N
4
Aliança, CSAV e Wan Hai Lines
Automobilística, bebidas, eletroeletrônica, lubrificantes e partes e peças
17,2
7,7%
N
Tzar Logística (11) 3576-3250 comercial@tzarlogistica.com.br www. tzarlogistica. com.br
8 anos
Armazém geral
NF
N
8
Camil Alimentos, J. Macêdo e Leitbom
Alimentícia, cosméticos, gráfica e editorial, material esportivo e material promocional
41,1
10%
N
UPS do Brasil (11) 5694-6600 mktbrasil@ups.com www.ups.com
16 anos
Transportadora
600
N
7.000
SIG, Sony Ericsson e Vale
Automobilística, eletroeletrônica, instituições financeiras e bancárias, metalurgia e partes e peças
NF
9,4%
S
Empresa Fone E-mail Site
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
*Em razão de contratos de confidencialidade, algumas empresas não divulgam a área de clientes
132 - Revista Tecnologística - Março/2011
tabela operadores.indd 132
1/3/2011 18:44:02
Roteirizadores
Próprios
De clientes (in house)*
Armazenagem
Distribuição
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
0
0
47.100
94.854
4
17
15,5 milhões
9
Sul, Sudeste e Nordeste
Todo o território nacional
N
N
S
N
S
N
S
35.723
0
0
0
400.000
435.723
3
0
5 mil
176 mil
Sul e Sudeste
Sul e Sudeste
S
S
S
S
S
S
S
62.000
0
0
0
75.000
137.000
11
0
2.800
178.800
Sudeste, CentroOeste e Norte
Sudeste, CentroOeste e Norte
S
S
S
S
N
N
N
50.300
0
0
0
4.700
55.000
25
0
1,3 bilhão
213 mil
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
N
N
S
S
S
S
1.500
0
0
0
53.500
55.000
2
0
NF
NF
Sudeste
Sudeste
S
S
S
S
S
S
S
15.000
0
0
0
4.000
19.000
2
0
NF
360 mil
Grande São Paulo
Grande São Paulo
S
S
S
S
S
N
N
4.429
0
0
0
0
4.429
14
0
NF
NF
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
N
N
S
N
N
Em peso (t/ano)
Total
28.114
Em itens/ano
Pátio
19.640
(in house)*
Refrigerada
Tecnologia de rastreamento
Alfandegada
Frota
Clientes
Raio de atuação no território nacional
Própria
Volume total de produtos gerenciados
Frota própria de transporte
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
por satélite
por celular
Frota
Frota
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br
Março/2011 - Revista Tecnologística - 133
tabela operadores.indd 133
1/3/2011 18:44:02
Paletização
Cross-docking
JIT
Import. e export. des. aduaneiro
Logística reversa
Suporte fiscal
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet Consulta por celular
Tecnologias empregadas
TGestiona
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
Transp. Fassina
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Transzilog
S
S
N
S
N
S
S
S
N
S
N
N
S
S
S
S
N
S
N
N
N
S
S
S
S
S
Treelog
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
TTC
S
S
N
N
N
S
N
N
N
N
N
S
S
N
S
N
S
S
N
S
N
N
N
S
S
S
Tzar
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
S
S
N
S
S
S
S
N
N
N
S
S
S
S
N
UPS
S
S
S
S
S
N
S
N
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
N
N
N
S
N
Transporte Desenvolvimento de projetos Monitoramento de desempenho Suprimento
Montagem de kits e conjuntos Gerenciamento de terceiros
Armazenagem Controle de estoque Embalagem
Empresa
Serviços oferecidos
(NF) - Dados não fornecidos pela empresa; (S) Sim; (N) Não
134 - Revista Tecnologística - Março/2011
tabela operadores.indd 134
1/3/2011 18:44:02
tabela operadores.indd 135
1/3/2011 18:44:04
Nº de funcionários
Certificações
Nº de clientes com contrato em vigência
Receita bruta anual no Brasil (em milhões de R$)
Crescimento da receita em 2010
Escritórios próprios no exterior
16 anos
Operador logístico
550
S
12
Fiat, Tekside do Brasil e Usiminas
Agrícola, automobilística, autopeças, mineração e siderurgia
186,5
27%
N
VBR Logística (51) 3713-1033 comercial@vbrlogistica.com.br www.vbrlogistica.com.br
6 anos
Transportadora
290
S
14
Braskem, Pirelli e WMS
Máquinas e motores, moveleira, petroquímica, pneus e varejo
65
24%
S
Veloce Logística (11) 3818-8000 contato@velocelog.com.br www.velocelog.com.br
1,5 ano
Operador Logístico
493
N
32
Danone, General Motors e Toyota
Alimentícia, automobilística, autopeças, eletroeletrônica e higiene e limpeza
160,2
23,3%
S
Villanova do Brasil (31) 3318-8000 m.prioglio@villanovagroup.it www.villanovagroup.it
4 anos
Operador logístico
400
S
6
Fiat, Indesit e Iveco
Alimentícia, automobilística, bebidas, eletrodomésticos e embalagens
8
25%
S
Vix Logística (27) 2125-1800 comercial@vix.com.br www.vix.com.br
17 anos
Transportadora
6.450
S
28
Honda, Petrobras e Vale
Automobilística, bebidas, madeiras e produtos florestais, mineração e petroquímica
698,8
11%
S
Wilson, Sons Logística (21) 3504-4136 logistica.matriz@wilsonsons.com.br www.wilsonsons.com.br
13 anos
Comércio exterior
1.800
S
30
Cenibra, CSN e Gerdau
Agrícola, farmacêutica, papel e celulose, petroquímica e siderurgia
NF
NF
N
Por questão de espaço, o nome de algumas empresas foi abreviado
Tipo de indústria atendida (cinco principais)
Origem
Usifast Logística (31) 3399-8701 mlincoln@usifast.com.br www.usifast.com.br
Empresa Fone E-mail Site
Três principais clientes
Tempo de mercado
MERCADO BRASILEIRO DE OPERADORES LOGÍSTICOS
*Em razão de contratos de confidencialidade, algumas empresas não divulgam a área de clientes
136 - Revista Tecnologística - Março/2011
tabela operadores.indd 136
1/3/2011 18:44:04
Roteirizadores
De clientes (in house)*
Em itens/ano
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
Própria
Terceirizada
165
25.000
106.303
5
0
NF
5,4 milhões
Sul, Sudeste e CentroOeste
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
N
S
50.000
0
0
0
0
50.000
3
0
NF
NF
Sul, Sudeste e Nordeste
N
S
S
S
S
S
S
S
30.000
0
0
0
50.000
80.000
2
13
NF
689,4 mil
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
S
2.500
22.000
0
0
7.000
31.500
3
5
76.800
78 milhões
CentroOeste
NF
S
N
N
N
N
N
N
0
0
0
0
0
0
0
0
NF
29,4 milhões
Sudeste
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
S
N
622.000
175.900
23.000
1.686
363.000
1.036.100
7
15
66,4 milhões
29,6 milhões
Todo o território nacional
Todo o território nacional
S
S
S
S
S
N
N
Distribuição
Próprios
75.000
Armazenagem
Total
0
Em peso (t/ano)
Pátio
6.138
(in house)*
Refrigerada
Tecnologia de rastreamento
Alfandegada
Frota
Clientes
Raio de atuação no território nacional
Própria
Volume total de produtos gerenciados
Frota própria de transporte
Nº total de armazéns
Área de armazenamento em m2
por satélite
por celular
Frota
Frota
Veja a relação completa dos clientes e das indústrias atendidas por estas empresas no site: www.tecnologistica.com.br
Março/2011 - Revista Tecnologística - 137
tabela operadores.indd 137
1/3/2011 18:44:04
Controle de estoque
Embalagem
Montagem de Kits e conjuntos
Gerenciamento de terceiros
Paletização
Cross-docking
JIT Import. e export. des. aduaneiro Logística reversa
Suporte fiscal
Desenvolvimento de projetos
Monitoramento de desempenho
Suprimento
Coordenação
Distribuição
Porta a porta
Transferência
Milk Run
Gerenciamento intermodal
Software de simulação e otimização
WMS
TMS
ERP Consulta pela internet
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
N
S
S
N
S
S
N
S
S
S
S
VBR
S
S
N
S
N
S
S
N
N
N
N
N
N
S
S
N
S
N
S
S
S
N
N
N
N
N
Veloce
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Villanova
S
S
S
S
S
N
S
N
N
S
N
S
S
N
N
S
S
S
N
N
N
S
N
S
S
N
Vix
S
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
S
S
S
S
S
N
S
S
N
S
S
S
S
N
N
Wilson, Sons
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
N
Empresa
Transporte
Consulta por celular
Armazenagem
Tecnologias empregadas
Usifast
Serviços oferecidos
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ILOS - INSTITUTO DE LOGÍSTICA E SUPPLY CHAIN
Você sabe identificar seus clientes rentáveis? Marcus Cabral
Introdução
O
gerenciamento ativo da carteira de clientes, focando nas contas que possuem maior contribuição para a rentabilidade da empresa, é um instrumento de grande valor, pois permite o direcionamento correto dos recursos disponíveis, além de permitir a identificação de oportunidades para crescimento. Infelizmente, e devido à natureza de alguns custos indiretos, a correta identificação das reais margens de contribuição por cliente, ou seja, não somente a margem de contribuição clássica obtida entre a diferença do preço de venda e o custo da mercadoria vendida, mas considerando também outros custos relevantes necessários para atender aos clientes, é um desafio que muitas empresas relutam em enfrentar, desconsiderando o potencial que aquela identificação pode proporcionar em termos de uma segmentação mais efetiva de seus clientes. Este artigo tem como objetivo apresentar um exemplo real de alocação de tais custos indiretos, utilizando como metodologia básica o Custeio ABC. O caso que será mostrado refere-se a uma grande empresa de distribuição que atua no B2B e que possui três divisões de acordo com a natureza dos produtos que comercializa. Cada uma delas possui uma área comercial responsável pelo esforço de venda e pelo suporte técnico requisitado nas atividades de pósvenda. Por limitações de espaço, este artigo apresentará o trabalho desenvolvido na menor das divisões, considerando o critério de número de clientes; mas a metodologia aplicada nas três divisões foi a mesma.
O problema Foi identificado na empresa em questão que não havia um critério de avaliação por rentabilidade real para cada
um de seus clientes, utilizando apenas a margem de contribuição bruta para justificar a importância dos mesmos. Dessa forma, custos indiretos como, por exemplo, a alocação do tempo dos consultores de venda para cada cliente, não eram considerados. A dificuldade na identificação de tais custos causava o direcionamento descoordenado de esforços, não permitindo focar nos clientes mais importantes, ou seja, aqueles nos quais investir mais tempo significaria obter maior retorno. O atendimento a todos os clientes de forma igualitária, sem considerar o esforço necessário para realizar a venda e as exigências posteriores de pós-venda, implicava num desbalanceamento ou, em casos mais graves, em que muito empenho fosse direcionado a clientes de pequeno valor ou até mesmo que geravam prejuízo para a companhia em nível de rentabilidade real, apesar de possuírem margem de contribuição positiva.
O Custeio por Atividades O Custeio por Atividades (conhecido por custeio ABC, iniciais de Activity Based Costing) é uma metodologia de custeio de produtos, serviços, clientes, canais e outros entes que se baseia na identificação das atividades relevantes que a empresa realiza, na atribuição de seus respectivos custos e na alocação conforme a demanda que cada produto, serviço, cliente ou canal exerce sobre a atividade. O principal objetivo deste modelo de custeio é permitir uma melhor alocação dos custos indiretos que, por natureza, possuem pouca rastreabilidade e normalmente são alocados utilizando rateios arbitrários. A principal chave para uma correta alocação de custos indiretos dentro do sistema ABC, e considerando ainda que a maioria das empresas possua os mesmos cor-
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retamente mapeados, mas enfrentam dificuldade na alocação, é a identificação do direcionador de custo (cost driver) da atividade, ou seja, a variável que determina a demanda de trabalho sobre a atividade. Como exemplo, podemos citar que a atividade “suporte técnico” possuiria como seu direcionador de custo o número de visitas feitas a cada cliente, permitindo que, dessa forma, o custo total da atividade “suporte técnico” possa ser alocado a cada um dos clientes de acordo com o número de visitas realizadas a cada um. Os custos indiretos na empresa em questão, antes rateados pelo volume vendido, tiveram seus respectivos direcionadores de custo identificados, permitindo com isso uma melhor alocação. Os mesmos serão apresentados na próxima sessão do artigo e foram fruto de um consenso interno conduzido através de entrevistas com os principais líderes das áreas comercial, financeira e de logística.
Tabela 1 apresenta as margens de contribuição de cada um dos 21 clientes da divisão escolhida para ilustrar a aplicação da metodologia. A seguir, foram identificadas quatro atividades ou quatro centros de custos indiretos considerados como relevantes e cujos valores eram alocados através de rateio: Gerenciamento do Cliente: a alocação do custo da equipe de vendas era realizada através de rateio pelo volume vendido. Tal critério não capturava corretamente os diferentes esforços para conduzir uma venda, sendo mais fácil em alguns casos e mais complexo em outros. Dessa forma, o direcionador de custo correto para a alocação seria o tempo dedicado pela equipe de vendas a cada um dos clientes, excluindo o tempo gasto na prospecção de novos e com atividades não relacionadas; Suporte Técnico: para a realização de atividades de pós-venda, a empresa possui uma equipe técnica especializada. Como direcionador de custo, o número de visitas Metodologia de trabalho técnicas realizadas a cada um dos clientes serviu como balizador para a alocação; Tendo como base de dados primária as informações Eventos: alguns dos principais clientes são presenteaextraídas do sistema ERP utilizado pela empresa já ao nídos com ingressos para eventos todos os anos. Apesar da vel de margem de contribuição, e partindo da premissa grande facilidade de alocação do respectivo custo mediande que a apuração de tal resultado preliminar possui alta te a presença do cliente nos eventos, servindo inclusive confiabilidade, pois basicamente se trata de uma subcomo direcionador, o respectivo custo era alocado através tração da receita gerada pelo respectivo cliente menos de rateio por todos os clientes; o custo dos produtos a ele vendidos, tais números consCusto do Capital: devido ao fato de a totalidade das tituíram o ponto de partida da metodologia sugerida. A vendas não ser realizada à vista e sim a prazo, existe o custo do capital que é empregado nessas vendas. Dessa forma, o direcionador para tal custo foi Margem de Margem de o prazo de pagamento concedido a cada um Clientes Contribuição Clientes Contribuição (em R$) (em R$) dos clientes. O total dos custos indiretos ao longo do Cliente # 1 20.776,07 Cliente # 12 215.511,07 ano em cada uma das quatro categorias e o Cliente # 2 121.582,04 Cliente # 13 53.391,85 “consumo” de cada atividade por parte de todos os 21 clientes aparece na Tabela 2. Cliente # 3 25.622,22 Cliente # 14 143.375,17 A tarefa seguinte foi, então, identificar Cliente # 4 295.436,58 Cliente # 15 9.234,41 na base de dados o quanto cada um dos 21 clientes consumiu de cada uma das quatro Cliente # 5 50.507,01 Cliente # 16 968.584,58 atividades e deduzir este valor da margem de Cliente # 6 169.286,37 Cliente # 17 738.061,17 contribuição bruta de cada um. A Tabela 3 completa o trabalho de cálculo. Cliente # 7 3.365,17 Cliente # 18 776.553,21
Cliente # 8
274.837,39
Cliente # 19
102.914,42
Cliente # 9
118.533,16
Cliente # 20
27.532,24
Cliente # 10
1.044.326,28
Cliente # 21
199.461,91
Cliente # 11
215.511,07
Margem de contribuição total:
5.595.169,49
Tabela 1 – Ponto de partida do trabalho: margens de contribuição por cliente
Discussão dos resultados Os resultados obtidos mostram que quatro clientes apresentam margem negativa após a alocação correta dos custos das atividades. Este resultado poderia ser bem diferente se os R$ 753.109,00 fossem rateados entre os clientes segundo o critério “volume de vendas”. Março/2011 - Revista Tecnologística - 141
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Atividade
Custo (em R$)
Direcionador de Custo
“Consumo” de cada atividade
Valor unitário de consumo por atividade
Custo da Equipe de Vendas
677.205,39*
Alocação de Tempo (em horas)
397 horas
70% de R$ 677.205,39/397 = 1.194,065 por hora
Novos clientes
10%
Suporte Técnico
58.851,21
Nº de visitas dos técnicos
87 visitas realizadas ao longo do ano
R$ 58.851,21/87 = R$ 676,45 por visita
70%
R$ 30.988/7 = R$ 4.426,86 por presença
Gerenciamento das contas atuais
R$ 189.266,01/569 = R$ 332,63 por dia de prazo
Atividades não relacionadas a clientes
20%
Eventos
30.988,00
Presença nos eventos
Apenas 7 clientes compareceram aos eventos
Custo do Capital
189.226,01
Dias de prazo para pagamento
Foram concedidos 569 dias de prazo para pagamento
Total
753.109,00
Alocação de tempo
* Convém esclarecer que uma análise detalhada do tempo dedicado pela equipe de vendas revelou, conforme a distribuição abaixo, que apenas 70% do tempo foi consumido com os atuais clientes da divisão. Assim, para efeitos da análise de rentabilidade, o valor relevante para o custo da equipe de vendas é de R$ 474.043,77
Tabela 2 – Atividades consumidoras de recursos
Clientes que compram mais seriam “penalizados” por atraírem mais custos indiretos. E estes clientes não necessariamente estariam entre aqueles que mais exigem visitas dos técnicos ou que precisam mais prazo para pagamento, duas das atividades que mais contribuem para o total dos custos indiretos. Uma questão que sempre surge ao observar resultados como os da Tabela 3 é: a empresa deveria eliminar de sua carteira de clientes aqueles com margem negativa? A resposta é “não necessariamente”. Em muitos casos, o fato de eliminar clientes não implica que o custo de atendê-los desapareça e, dessa forma, este custo deverá ser repartido em uma base reduzida de clientes, o que pode determinar que outros clientes passem a não ser rentáveis. No limite, todos os clientes serão cortados. Além disso, clientes novos ou que estão primeiramente testando a estrutura da empresa fornecedora antes de direcionar a maior parte de suas compras podem também mascarar tal avaliação. Um dos quatro clientes que foram identificados como margem de contribuição real negativa ilustra tal fato. Assim sendo, recomenda-se que os resultados passem por uma avaliação qualitativa antes de alguma decisão mais drástica.
Ações sugeridas A análise qualitativa recém-sugerida pode ser estruturada obedecendo ao seguinte conjunto de etapas:
1º _ Reavaliar: consiste em procurar entender por que existem clientes com contribuição real negativa. Muito provavelmente, as margens negativas são motivadas por um desbalanceamento de esforços por parte da empresa fornecedora. No exemplo em questão, isto foi percebido para os clientes 7 e 14. Foi identificado que o segmento ao qual pertenciam possui uma orientação por preço muito alta, não condizente com os volumes consumidos. Dessa forma, e por ser essa uma característica bastante evidente, todo o segmento em questão deixou de ser atendido pela empresa analisada, pois seu posicionamento no mercado, com preços premium, não favorecia a sua participação. A reavaliação passa também por uma revisão das próprias atividades geradoras de custos, observando o que é demanda real dos clientes e o que podem ser iniciativas de serviço da empresa, mas não necessariamente demandadas pelos clientes. Um exemplo disso é a atividade “Eventos”. Embora no caso estudado ela não tenha “penalizado” nenhum cliente, seria importante verificar se parte da própria empresa a iniciativa de convidar clientes ou se a presença em eventos promovidos pela empresa é uma exigência de determinados clientes. Ora, se para agradar a alguns clientes a empresa os convida para certos eventos, não pode depois alocar este custo na conta daquele cliente e então concluir que ele não é rentável. 2º _ Educar: em muitas oportunidades, os clientes possuem a necessidade de recorrer a recursos valiosos da com-
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panhia, como a equipe de vendas ou o suporte técnico, por não possuírem a informação necessária para solucionar um problema. Dessa forma, treinamentos específicos sobre o uso do produto e serviços ou o direcionamento para outras formas de atendimento, como internet ou cen-
tral de telefonia específica, podem garantir um aumento na margem de contribuição real devido ao menor uso da estrutura por parte do cliente. Foi o caso do cliente 3, que apresentava exigências de suporte desproporcionais ao volume que comprava. 3º _ Renegociar: a renegociação das condições comerciais, tanto preço como Margem para prazo de pagamento, caracteriza uma Soma dos custos das efeitos da análise Margem bruta das ações mais efetivas para o reposi4 atividades cliente Clientes de rentabilidade** cionamento da respectiva margem de (em R$)* por cliente (em R$) (em R$) contribuição real. Além disso, cláusulas específicas de cobrança por atividades extras exigidas permitem a correta aloCliente # 1 20.776,07 21.917,42 (1.141,35) cação do custo extra de servir ao cliente Cliente # 2 121.582,04 21.917,42 99.664,62 que as demanda, evitando com isso que tais custos sejam subsidiados por todos Cliente # 3 25.622,22 41.299.03 (15.676,81) os clientes. Quase foi o caso do cliente 19. Sua pequena margem final deveu-se, Cliente # 4 295.436,58 68.622,43 226.814,15 principalmente, ao prazo de pagamento Cliente # 5 50.507,01 9.371,86 41.135,14 que lhe era oferecido. 4º _ Transferir: se as tentativas feitas Cliente # 6 169.286,37 22.967,36 146.319,01 nas etapas anteriores não forem exitosas Cliente # 7 3.365,17 21.917,41 (18.552,24) ou se a própria empresa manifestar desinteresse em continuar com o relacionaCliente # 8 274.837,39 42.829,55 232.007,88 mento, o cliente poderá ser transferido para o atendimento através de outros caCliente # 9 118.533,16 29.240,64 89.292,52 nais de distribuição, como, por exemplo, Cliente # 10 1.044.326,28 243.648,58 900.677,70 distribuidores. Nessa etapa, é necessário persuadir o cliente a usar um nível de Cliente # 11 215.511,07 15.659,86 199.851,21 serviço muitas vezes de menor desempenho, mas que seja compatível com o Cliente # 12 53.391,85 15.947,09 37.444,76 presente valor que traz para a empresa. Cliente # 13 143.375,17 18.652,89 124.722,28 No caso do Cliente 1, seu atendimento foi migrado para um distribuidor, dianCliente # 14 9.234,41 20.005,80 (10.771,39) te da impossibilidade de renegociar suas Cliente # 15 968.584,58 45.798,71 922.785,87 condições comerciais. 5º _ Encerrar: é a última etapa, e soCliente # 16 738.061,17 33.858,06 704.203,11 mente após todas as outras não terem obtido sucesso. Consiste na decisão de Cliente # 17 776.553,21 76.652,92 699.900,29 encerar o relacionamento com o clienCliente # 18 102.914,42 21.917,42 80.997,00 te. Um importante cuidado que deve ser tomado é a proteção legal que todo Cliente # 19 27.532,24 15.947,09 11.585,15 e qualquer consumidor possui e que garante o seu direito de ser atendido, ou Cliente # 20 199.461,91 21.917,42 177.544,49 seja, não é permitido à empresa negar Cliente # 21 236.277,19 43.020,08 193.257,11 o atendimento. É importante mencionar, ao final, que Totais 5.595.169,49 753.109,00 4.842.060,49 as ações a partir da análise de rentabili* Transportado da tabela 1 dade não devem ficar restritas aos clien** Valores da coluna (1) – valores da coluna (2) tes identificados como não rentáveis. Tabela 3 – Margens reais para a Análise de Rentabilidade Aqueles que possuem margem de contri-
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buição real positiva também são uma importante fonte de aprendizado e de oportunidades, devendo ser analisados cuidadosamente. Através de um estudo mais detalhado de quais clientes possuem nova margem de contribuição positiva, talvez seja possível identificar características em comum entre eles ou até mesmo segmentos, o que pode motivar um maior foco das equipes de vendas em tais setores específicos e que não são bem atendidos atualmente pela empresa.
Considerações finais Diante da atual escassez de tempo, do acirramento da concorrência e da necessidade de fazer mais com menos, o gerenciamento da carteira de clientes, mensurando suas respectivas margens reais de contribuição e alocando corretamente seus custos indiretos, é um caminho crítico para o correto direcionamento de esforços e recursos, evitando com isso uma provável dispersão. O estudo apresentado teve como objetivo demonstrar, através de um caso real, além da alocação dos custos
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indiretos através do Custeio ABC, uma série de decisões que podem derivar do gerenciamento ativo da carteira de clientes. A idéia não é eliminar a subjetividade da análise dos representantes de vendas sobre a potencialidade ou não de determinados clientes, e sim que esta subjetividade seja um complemento de uma análise mais formal e objetiva, baseada, principalmente, no custo de servir cada um dos clientes. A aplicação da metodologia utilizada poderá ser conduzida por qualquer empresa que possua, em seu atendimento, uma pluralidade de clientes, independentemente de seu porte, pois a dificuldade de alocação de custos indiretos é uma situação comum que permeia todas as organizações.
O artigo foi elaborado a partir da monografia de Marcus Cabral, aluno do Curso de Especialização Coppead Logística, turma de 2009, orientada pelo Prof. Kleber Figueiredo Tel.: (21) 3445-3000 e-mail: marcus.cabral@shell.com
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Fotos: Luiz Machado
TERCEIRIZAÇÃO
Base para crescer O Groupe SEB, que no Brasil fabrica eletroportáteis e panelas, altera o modelo de gestão das operações logísticas para melhor atender à perspectiva de crescimento da demanda nos próximos anos. Mesmo já previsto, o resultado do ano de 2010 superou as expectativas do grupo no país, com o aumento em mais de 10% nas vendas
A
implementação do projeto de terceirização da gestão das operações do centro de distribuição do Groupe SEB, em São Paulo – localizado em Jordanésia, distrito do município de Cajamar, na região metropolitana da capital –, iniciada em julho do ano passado pela Kuehne + Nagel, foi estratégica no sentido de preparar a organização para fazer frente ao crescimento da demanda previsto para os próximos anos. Ao fechar o ano de 2010 com um desempenho acima do esperado, mais de 10% de crescimento em vendas, o atendimento ao aquecido volume de pedidos – sobretudo no período que
antecedeu as compras de final de ano – transcorreu normalmente, mesmo em pleno processo de implementação da mudança do modelo de gestão das operações logísticas, que passou de uma operação própria para a gestão de um terceiro. “Foi um momento dificílimo, porque não esperávamos esse nível de crescimento no ano. Saímos de um período de crise de 2008 para 2009 e sabíamos que 2010 seria melhor, mas não tanto quanto foi. O volume da operação se tornou muito grande, por conta da demanda que consumiu o estoque todo”, lembra Antonio Fernando Matiello, supervisor
de Operações de Logística do Groupe SEB, acrescentando que esse foi o primeiro grande desafio vivenciado pelo novo parceiro logístico. De origem francesa, o Groupe SEB possui no Brasil três unidades industriais, que fabricam eletroportáteis da marca Arno e panelas das marcas Panex, Rochedo, Clock e Penedo, segmento que a empresa denomina linha cookware. Na capital paulista, no bairro da Mooca, está instalada a unidade industrial da Arno, que fabrica uma extensa linha de produtos, que vai de liquidificadores e batedeiras, passando por ventiladores e aquecedo-
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res, até lavadoras e centrífugas de roupa. Em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, está a fábrica na qual são produzidos os diversificados modelos de panelas das várias marcas. E, na unidade de Recife, são produzidas as linhas da Arno e das quatro marcas de panelas. Na estrutura de distribuição das duas linhas de produtos o Groupe SEB conta com dois centros de distribuição próprios, responsáveis pela expedição de 1,5 milhão de produtos por mês: o de Cajamar, com 56 mil m2, de onde saem itens para abastecer o mercado interno e para países do Mercosul, Europa e Ásia, e o de Recife, com dez mil m2, para a distribuição de produtos na região Nordeste e em parte da Norte. O desenvolvimento do projeto de mudança do modelo logístico do Groupe SEB no Brasil também atendeu a uma outra necessidade, que era a de alinhar as operações logísticas ao padrão adotado globalmente pela companhia. “Há quase 15 anos terceirizamos a mão de obra, mas toda a gestão da logística continuou sendo feita por nós e assim viemos trabalhando até o ano passado, diferentemente do modelo logístico que o grupo adota nos outros países onde está presente que, na maior parte, sequer contam com o prédio do CD como um ativo da empresa. Ou seja, também o espaço físico de armazenagem é o operador logístico que tem de prover”, destaca Matiello, ressaltando que a diferença se justifica por condições especiais que a empresa tem aqui. “O CD de Jordanésia fica em uma área estratégica. Tanto que nos últimos anos a região se tornou um polo logístico, no qual estão os dois maiores CDs da América Latina, o da Marabraz e o das Casas Bahia, e os de importantes operadores logísticos, também ocupando grandes áreas.”
A mudança do modelo também serviu para alinhar as operações logísticas da SEB Brasil ao padrão global da empresa
Processo Criterioso Por se tratar uma alteração substancial nas operações de armazenagem, com a contratação, por um prazo de três anos, de um operador logístico que assumisse não só a mão de obra como também os processos, o inventário, o investimento em novos equipamentos, a manutenção destes e das instalações físicas, além do fornecimento de insumos necessários à operação, o desenvolvimento do pro-
jeto foi bastante criterioso, sendo liderado pela área de Logística juntamente com a de Suprimentos do Groupe SEB. Levou mais de um ano, entre o momento da abertura do processo de concorrência, em abril de 2009, para selecionar o operador logístico, até o início das operações nesse novo modelo, em julho de 2010. Participaram da concorrência oito empresas, das quais cinco foram indicadas pela matriz do Groupe SEB, inclusive a Kuehne + Nagel, por já serem parceiros logísticos da companhia em outros países. “Tínhamos uma operação consolidada há quase 15 anos que não era ruim. Jamais podemos dizer que a mudança ocorreu porque a operação, naquele momento, era ineficiente; o que aconteceu foi que, já em 2008, se previa que o grupo ia crescer muito no Brasil, e por isso tínhamos de promover uma mudança de gestão”, comenta o supervisor de Operações Logísticas do Groupe SEB. No final de julho de 2009, lembra Luciana Andrade, gerente de
Nos demais países onde a SEB opera, nem mesmo os CDs são ativos da empresa Março/2011 - Revista Tecnologística - 147
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TERCEIRIZAÇÃO
Projetos de Logística da Kuehne + Nagel, depois de feitas as visitas técnicas, elaborado o projeto e a proposta comercial, o Groupe SEB começou a negociação em relação ao contrato, sem contudo anunciar a empresa vencedora. “Eles foram bem meticulosos, porque normalmente é anunciado o ganhador e depois se entra na negociação de contrato que, muitas vezes, tem cláusulas que podem comprometer até quem ganhou a concorrência. Somente anunciaram que tínhamos vencido em janeiro de 2010, quando assinamos o contrato.” Porém, as operações sob a gestão da Kuehne + Nagel só começaram em julho de 2010. Toda essa cautela se justifica: estava se aproximando um período de grande volume de vendas provocado por uma data comemorativa
Antes de passar as operações para a KN, a SEB esperou passar o Dia das Mães, data que registra um grande volume de vendas
significativa para o segmento em que o Groupe SEB atua, o Dia das Mães, e a empresa preferiu esperar. “Uma mudança desse porte causa alguns impactos, porque é, na verdade uma mudança de cultura, não
Liderança no mercado mundial
S
egundo divulga o Groupe SEB, a cada segundo, em algum lugar do mundo, seis consumidores escolhem um produto de uma de suas marcas. Ao todo são 18 marcas que ela produz e/ou comercializa em 120 países, das quais seis são internacionais – All-Clad, Krups, Lagostina, Moulinex, Rowenta e Tefal, e 12 regionais – Air Bake, Arno, Calor, Clock, Mirro, Panex, Penedo, Regal, Rochedo, Samurai, Seb e WearEver. O grupo, que atualmente emprega cerca de 14 mil funcionários no mundo, desde o início da década de 1990 vem trabalhando por meio de unidades de negócios, responsáveis pelo desenvolvimento de estratégias globais para um crescimento contínuo. Foi nesse contexto que ocorreu a aquisição da Arno S.A., em 1997. Marca que é uma referência no setor de eletrodomésticos, a Arno
teve origem em 1940, quando João Arnstein Arno, natural de Trieste, naturalizado brasileiro, criou a Construções Eletromecânicas Brasileiras – Materiais Elétricos Ltda., especializada na fabricação de motores elétricos. Em 1944, houve a fusão com as empresas Intermares Ltda., Brasselva Ltda. e Siltex Ltda., da qual resultou a Empresas Reunidas e Comércio Arno S.A. que, um ano depois, teve sua razão social alterada para Arno S.A. – Indústria e Comércio, como permanece até hoje. Ainda na década de 1940, a empresa começou a produzir os primeiros eletrodomésticos do país, como enceradeiras, aspiradores de pó e liquidificadores. E, entre as décadas de 1960 e 1970, investiu em novas unidades de produção e em um centro de distribuição, o de Jordanésia, a 30 km da capital paulista. Já a Panex, que foi adquirida pelo Groupe SEB em 2005, foi fundada em
de empresa fornecedora. Apesar de confiar em todo o histórico da KN, tratava-se de um período muito delicado. Deveríamos fazer a mudança num determinado dia e, no dia seguinte, o trabalho tinha de continuar normalmente, porque nossos clientes estavam lá esperando o produto. Por isso não podia haver qualquer furo na operação”, ressalta Matiello. Por isso, o mês de julho mostrava-se o melhor momento para o início das atividades sob a gestão da Kuehne + Nagel, por ser após o grande volume de movimentação do Dia das Mães e antes do início das vendas de final de ano, outro período de demanda intensa que começa já nos meses de setembro e outubro. “Assim, a KN teve uma curva de aprendizado de três meses, para chegar no
1948, quando três irmãos libaneses trouxeram para o Brasil a panela de pressão, um produto revolucionário na época. A ideia, originalmente, era importar o produto dos Estados Unidos, mas acabaram se definindo por produzir uma panela de pressão brasileira e, em pouco tempo, essa fábrica de panelas, localizada no bairro do Ipiranga, na capital paulista, consolidou-se no mercado como uma marca de expressão. Na metade da década de 1950, a Panex expandia sua produção para outros tipos de panelas e frigideiras, e uma década depois exportava seus produtos para a América Latina. Em 1971, tornou-se uma empresa de capital aberto e, em 1978, instalou seu complexo industrial em São Bernardo do Campo. Nos anos 1990 a Panex realizou aquisições importantes para fortalecer sua presença no mercado. Em 1992, comprou a Clock e, em 1996, foi a vez das indústrias de panelas Rochedo e Penedo.
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momento dos pedidos para o final do ano com a operação bem ajustada”, completa o supervisor.
Escopo da operação No contrato estabelecido com o Groupe SEB, a atuação da Kuehne + Nagel tem um braço logístico na operação de embarque nos caminhões, na saída da linha de produção da fábrica da Arno, na Mooca. “Os eletrodomésticos saem da linha por uma esteira de onde nós fazemos a expedição. Vamos colocando os produtos em paletes para carregarmos no caminhão”, explica Luciana Andrade. As demais operações acontecem no CD de Jordanésia, com os produtos Arno e também os demais itens que vêm da fábrica da Panex em São Bernardo do Campo (lá, a KN não faz a operação da saída de linha para o embarque nos caminhões). “Ali recebemos todos os produtos das duas unidades industriais, conferimos e inserimos no sistema WMS/SAP do Groupe SEB; fazemos toda a armazenagem e, depois, quando da distribuição para os clientes, fazemos o picking, toda a expedição e o inventário. Também realizamos todas essas operações na unidade de pós-venda – que é a distribuição de peças para as assistências técnicas –, uma pequena área que fica dentro desse CD, na qual atendemos a dez mil pedidos por mês”, completa a gerente de Projetos da KN. Mensalmente, segundo informa Luciana, são movimentados no armazém em torno de 35 mil m3, com exceção dos períodos de pico, como o de final de ano, em que chegaram a ser expedidos cerca de 50 mil m3. Para todas as operações, a Kuehne + Nagel conta atualmente com uma equipe 250 funcionários, dos quais 220 ficam no CD de Jordanésia e 30 trabalham na saída de linha da fábrica da Arno. Como previsto em contrato, a
O Groupe SEB detém as marcas mais tradicionais de panelas do mercado brasileiro
KN passou a ser a responsável pela aquisição de todos os equipamentos necessários para as operações, cujo plano de investimentos contempla a compra de sete empilhadeiras contrabalançadas (marca Dosan), três empilhadeiras elétricas retráteis, cinco transpaleteiras elétricas e também uma empilhadeira manual (estes três tipos da marca Still), além de cerca de 40 carrinhos hidráulicos, cuja marca e aquisição ainda estão sendo definidas. Não foi necessário investir na implementação do sistema de gerenciamento de armazém e coletores de dados, porque o Groupe SEB já tinha uma estrutura com tecnologia de radiofrequência, implementada em 2007, que está bem dimensionada para o volume de operações previsto para os produtos acabados. “Agora, começamos a implementar o WMS na operação de distribuição para assistência técnica, o que não fizemos antes porque é uma área de entregas
muito fracionadas. Uma coisa é entregar uma lavadora, e outra bem diferente é entregar parafusos para um posto de assistência técnica. É uma operação muito diferente, bem complexa. É um desafio para a KN nesse momento”, indica Matiello. A contratação do transporte para a transferência e distribuição permanece a cargo do Groupe SEB. Atualmente, a empresa conta com o serviço de mais de 30 transportadoras para cobrir as rotas de entregas das várias linhas de produtos em todo o país. As empresas não adiantaram se a gestão do transporte também será passada ao operador logístico.
No caminho do crescimento Pelo tempo em que o projeto entrou em operação, considerando que ainda durante a curva de aprendizado teve início o período de pico de movimentação das vendas de final do ano, ainda não foi possível checar Março/2011 - Revista Tecnologística - 149
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A KN passou a ser responsável por todos os equipamentos necessários à operação
se foram atingidos os indicadores de performance, mensurar ganhos nos processos e de produtividade, mas só o fato de ter ocorrido um expressivo amento da demanda no meio do caminho e não ter havido transtorno nas operações foi um ganho importante para o Groupe SEB. “Começamos agora a colocar em prática as melhorias de processo, da gestão logística, e a introduzir KPIs, porque nestes meses trabalhamos com um volume que surpreendeu a todos nós. Foi um impacto grande na operação, a ponto de termos de contratar mais 50 pessoas para a movimentação, que chegou a 50 mil m3, em novembro”, conta a gerente da KN. Para o supervisor do Grupo SEB existem muitos desafios ainda pela frente, mas o novo parceiro logístico venceu uma importante prova, demonstrando uma grande capacidade de reação frente a uma condição adversa. “Agora, começaremos a mensurar os resultados. Não é que não houve resultado, de maneira alguma. O que a KN fez nesses meses em que está conosco foi uma coisa difi-
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cílima. Se fosse uma empresa menos estruturada, não conseguiria, porque ela pegou um verdadeiro rojão na mão, que não tinha como prever, nem nós”, justifica Matiello. Além disso, acrescenta ele, a KN já está desenvolvendo dois projetos que visam melhorar a operação e preparar a logística para atender a uma demanda maior prevista para este ano e o próximo, como novas alternativas de armazenagem, por exemplo. “Esperamos, com o tempo, ter muitos ganhos. Com o amadurecimento da operação e com a experiência, a tecnologia e o knowhow que a KN tem de outras operações, estamos certos de que ela encontrará formas de nos dar os resultados que buscamos”, comenta o supervisor de Operações de Logística do Groupe SEB. Sônia Monfil Cardona
Groupe SEB: (11) 4898-8700 Kuehne + Nagel: (11) 3037-3300
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ARTIGO POLI
Avaliação do uso de frota dedicada versus transporte spot para distribuição no varejo Fernanda Hashimoto e Celso Hino
O
presente trabalho tem como objetivo avaliar a utilização do melhor modelo de distribuição de produtos de uma empresa que atua no ramo de varejo. A empresa dispõe de uma frota dedicada e faz uso de transportadoras em contratação spot; a análise pretende avaliar o ganho em aumentar o número de veículos dedicados. O trabalho é resultado da pesquisa da primeira autora, sob orientação do segundo autor no âmbito do Curso de Especialização em Logística Empresarial (CELOG), sob responsabilidade de docentes do Centro de Inovação em Engenharia de Sistemas Logísticos (Cislog) da Escola
Politécnica da USP e operado pela Fundação Vanzolini. A constante busca pela liderança de mercado entre as empresas ou até mesmo pela sobrevivência pode ser resumida pelas atuais condições de competição apresentadas de maneira dinâmica e mutável, devido aos efeitos da globalização e das necessidades e desejos dos clientes. De acordo com Yue (2007), o sucesso de uma organização está relacionado diretamente à vantagem competitiva necessária para enfrentar a concorrência. Uma das possíveis vantagens que temos dentro da cadeia logística é a economia no custo gerado pela entrega do produto ao cliente.
O objetivo deste trabalho é simular a utilização de veículos dedicados para entregas a clientes dentro do estado de São Paulo de uma empresa que atua no varejo. Atualmente, essa empresa tem-se utilizado de veículos dedicados terceirizados somente num raio de até 125 km, com uma frota de dez trucks e dez carretas, com vigência de contrato de um ano. Porém, a demanda de entregas apresenta variação ao longo do mês, sendo baixa a cada primeira quinzena mensal e alta a cada segunda quinzena. Dessa forma, no início dos meses têm-se dias de total utilização da frota e outros sem demanda para entrega
OUTUBRO
NOVEMBRO
DEZEMBRO
JANEIRO
FEVEREIRO
MÉDIA
DESVIO PADRÃO
COEFICIENTE DE VARIÂNCIA
TRUCK
04:49
05:03
07:58
04:27
06:32
05:45
01:27
0,25
CARRETA
03:18
03:48
04:23
02:57
05:21
03:57
00:56
0,24
Tabela 1 – Tempo de permanência no centro de distribuição (em horas) 152 - Revista Tecnologística - Março/2011
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em clientes dentro do raio definido, enquanto que, ao final do mês, não há veículos dedicados suficientes para atender à demanda, sendo necessária a contratação de transportadores spots. São chamados de spots os transportadores que é necessário contratar devido à indisponibilidade do transporte contratado inicialmente. Figura 1 – Tempo no centro de distribuição e meta desejada (em horas) Com este trabalho será possível definir a viabilidade de aumenA forte variação de tar o número de veículos dedicados para atender à alta demanda de final demanda faz com de mês, e manter a produtividade da frota na primeira quinzena de cada que faltem veículos mês com a utilização desses veículos num raio de maior quilometragem uma parte do e, assim, ter a possibilidade de atender a uma demanda maior. Esta análise será feita com base mês, obrigando a em dados de fretes, demandas e estadias da empresa. Todo o transporcontratação de spots te da empresa é terceirizado com o objetivo de reduzir custos com pessoal, transportes e investimentos. Após um estudo estatístico da entregas pequenas possuem negodemanda de entregas na região e ciação diferente, com veículos fraproblemas de veículos parados em cionados e transits points, além de clientes ou em centros de distribui- grande parte do volume ser única ção, serão simulados em planilha entrega. O estudo será centralizado eletrônica (Microsoft Excel) os cus- na demanda do centro de distribuitos e ociosidade de veículos, varian- ção de São Paulo. Atualmente, a frodo-se números de veículos e quilo- ta dedicada é limitada a realizar um metragens. Com isso, pretende-se percurso máximo de 250 km por dia obter uma maior produtividade com e, neste trabalho, serão simulados a utilização dos veículos e contratá- outros limites de quilometragens los de forma mais lucrativa. com o objetivo de aumentar a proOs veículos da frota dedicada dutividade. Para este estudo, consisão utilizados em entregas únicas derou-se uma base de dados de cindevido à estratégia da empresa, pois co meses seguidos, incluindo pelo
menos dois meses de alta demanda e dois de baixa demanda. Para o trabalho, foi extraída da base de dados da empresa uma lista com 137 municípios do estado de São Paulo; para o cálculo das distâncias foi utilizada a ferramenta de georreferenciamento Google Maps. Não foram considerados, no estudo, a demanda de entregas backhaul, transit points, fracionados, transferências e perfis de veículos pequenos (Kombis, vans e tocos). Estes veículos de capacidades menores atendem a entregas emergenciais de alto nível de serviço ou padrão do cliente. Também foram selecionados apenas clientes com distância de percurso máximo de 500 km, pois com altas distâncias perde-se a produtividade da frota. A mesma é gerenciada por meio de relatórios enviados pela transportadora ao menos três vezes ao dia, com informações de localização, disponibilidade, entrada e saída do CD, chegada e saída do cliente, placa e quilometragem. Essas informações são analisadas e os veículos são programados visando Março/2011 - Revista Tecnologística - 153
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ARTIGO POLI
Figura 2 – Número de carregamentos e quilometragem percorrida
maior produtividade. No final do carregamento e problemas no cliente dia os relatórios são consolidados podem afetar a produtividade. para elaboração de indicadores de O contrato estipula um modelo desempenho para acompanhamen- de negociação da frota dedicada, de to da meta proposta. um custo fixo adicionado e de um As carretas são carregadas 100% custo variável por quilômetro. Um com paletes fechados, enquanto os valor adicional de descarga também trucks podem conter cargas a granel pode ser adicionado ao custo total e/ou paletizadas e, por isso, podem conforme prática do cliente. Há inapresentar um tempo de separação e cluído um fixo para cinco mil quilôcarregamento maior que o da carre- metros por veículo ao mês, enquanta. A Tabela 1 mostra o tempo médio to atualmente não se tem rodado de permanência do veículo no CD, mais que 3.500 km (vide Figura 2). muitas vezes acima da meta de quaO custo variável possui o quilôtro horas considerada como tempo metro multiplicado pelo fator de suficiente para liberação do veículo. 1,04 para carreta e 0,72 para truck. A meta desejada foi obtida a partir da média e desvio padrão apresentados na Figura 1. Na Figura 2 é possível observar os números de carregamentos e as quilometragens percorridas pela frota. A quantidade de carregamentos não depende apenas da distância percorrida, pois fatores como falta de Figura 3 – Custos por quilometragem e pesos demanda, atraso no
Na Figura 3 são exibidos os valores calculados para os custos reais em relação ao peso ou distância percorrida. Dezembro e janeiro são meses de baixa demanda para a empresa e de maior oferta de veículos, portanto o custo dos transportadores é menor; consequentemente, o custo médio da frota dedicada foi superior ao custo médio das transportadoras spots. Por meio do histórico registrado, observa-se que a frota dedicada apresenta um custo maior durante todo o período de baixa demanda. Pode-se concluir, a partir dessa análise, que a frota dedicada poderia trazer um retorno de investimento somente ao longo prazo. Porém, conforme a Figura 6, verifica-se a necessidade de melhor aproveitamento da frota, pois, apesar de gerar economia em alguns meses, o custo acumulado mostra um resultado negativo. A meta de economia proposta para a contratação da frota dedicada foi de
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ARTIGO POLI
R$ 50 mil mensais e, conforme a Figura 4, o resultado foi atingido somente em três meses de alta demanda. Ao avaliarmos o histórico de demandas de veículos na Tabela 2 é possível observar que a requisição de veículos para percursos de até 500 quilômetros é muito maior que o número de carregamentos realizados pela frota dedicada, sendo suficiente para aumentar a frota de veículos. Esta diferença também é verificada na Figura 7, onde também é visualizado o comportamento da demanda no período estudado de outubro a fevereiro. O volume de vendas tende a diminuir no primeiro semestre do ano e aumentar no segundo, alternando o comportamento mostrado. O comportamento decrescente da utilização da frota representa falta de demanda para entregas limitadas a 250 quilômetros de percurso, devido à queda geral de demanda. Porém, foi constatado que, considerando entregas para clientes de até 500 quilômetros de percurso, a demanda continua elevada para possível produtividade da frota.
Este estudo usou uma base de dados de cinco meses, com pelo menos dois de alta e dois de baixa demanda
Há perda de produtividade da frota causada pelos atrasos no centro de distribuição e problemas no cliente durante as entregas. Porém, são problemas não tratados no momento (Tabela 3). O centro de distribuição é cobrado pelos atrasos e o tratamento dos problemas na entrega depende de acordos comerciais. Contudo, considerando estes problemas constantes, a simulação não será afetada. A Tabela 4 apresenta a média diária de carregamentos realizados
com a utilização da frota dedicada no período de um mês. Com isso, foi calculada uma média de utilização da frota dedicada de 61%. Para veículos do tipo truck, a média da demanda total de carregamentos diários é 17 e, para carretas, esta média é 16. Considerando uma utilização da frota dedicada de 61%, haverá demanda para pelo menos 20 carregamentos diários, sendo dez trucks e dez carretas. Cabe ressaltar que haverá demanda maior do que os 20 carregamentos diários, mas é aconselhável manter esta faixa como segurança para não haver veículos ociosos sem demanda. Para estes casos contratamse transportadores spots. A simulação foi realizada em planilha eletrônica (Microsoft Excel), considerando a aquisição de 15 veículos tipo truck e 15 carretas. Devido à perda de produtividade, foram simulados dez carregamentos diários por tipo de veículo. Desta forma, foi simulado um mês com 28 dias e 281 carregamentos por tipo de veículo, totalizando 562 viagens por mês.
Figura 4 – Resultado dos custos 156 - Revista Tecnologística - Março/2011
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Máximo 500 KM percurso
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Demanda (nº veículos)
961
1.004
1.325
927
879
Carregamentos Truck - Frota
167
162
154
124
120
Carregamentos Carreta - Frota
220
193
156
122
144
Carregamentos Total - Frota
387
355
310
246
264
% Frota Dedicada x Demanda
40%
35%
23%
27%
30%
Tabela 2 – Demanda total mensal e utilização de frota (em número de veículos)
Os fretes utilizados foram colhidos de cotações reais realizadas por 230 transportadoras. Foram escolhidos de forma aleatória, pois uma única transportadora, ou as de menor valor, podem não atender à demanda. Para a descarga foi considerado o valor médio por tipo de veículo – R$ 80,00 para trucks e R$ 110,00 para carretas –, pois este valor varia de acordo com o cliente; alguns nem cobram e outros podem cobrar um valor acima da média, diferença que é reembolsada para o transportador pela empresa. Atualmente, a empresa paga R$ 63.184,00 de custo fixo para os dez trucks da frota dedicada e R$ 84.184,00 de fixo para as dez carretas. Portanto, para os 15 trucks e 15 carretas foram considerados os custos fixos de R$ 94.776,00 para truck e R$ 126.276,00 para carreta.
Para a simulação com trucks, conforme destinos considerados, a partir de 170 viagens ao mês foi obtida uma economia de R$ 98.471,00 em 28 dias. E, para a simulação com veículos tipo carreta, conforme destinos considerados, a partir de 161 viagens ao mês se obteve um ganho de R$ 153.633,00 com 281 viagens. Nestas condições, foi alcançado um ganho total de R$ 252.104,00 em 28 dias.
Conclusões Através deste trabalho, constatou-se que é possível obter economia por meio da contratação de frota dedicada. Observou-se uma vantagem em aumentar a quilometragem do percurso para garantir demanda para os veículos, e que isso não seria causa para aumento de custos, mas sim traria ganhos, juntamente com
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3
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Tabela 3 – Média da perda de produtividade diária
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TRUCK
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% UTILIZAÇÃO
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61%
56%
59%
55%
90%
52%
49%
64%
59%
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64%
89%
44%
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CARRETA
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20
% UTILIZAÇÃO
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73%
67%
66%
60%
87%
52%
59%
66%
38%
43%
75%
72%
35%
Tabela 4 – Média de carregamento diário da frota dedicada
BALLOU, R. H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos/Logística Empresarial. 5ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. 616p.
BRANSKI, R. M. O papel da tecnologia da informação no processo logístico: estudos de casos com operadores logísticos. São Paulo. 276 p. Tese de Doutorado – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, 2008. KATAGUIRI, E.; SCHEIDL, H. A.; JACOBUCCI, L.; OKAMOTO, R. Estudo para utilização de “carro-leve” em regime dedicado para atendimento operacional de ATMs. São Paulo. 97 p. Monografia de conclusão do curso de especializa-
ção em logística empresarial – Fundação Carlos Alberto Vanzolini, 2008. LIEB, R. C. The use of third-party logistics services by large american manufacturers. Journal of Business Logistics, v.13, n.2, pp.29-42, 1992. YUE, G. K. Modelo de Negócio: Uma proposta de visão integrada de processos logísticos em redes de restaurantes fast food. São Paulo. 245 p. Tese de Doutorado – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, 2007.
MÉDIA DIÁRIA
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2
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4
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6
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8
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TRUCK
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12
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15
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15
17
TOTAL
30
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31
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33
24
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34
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29
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TRUCK
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14
20
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25
16
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25
473
17
4,16
CARRETA
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21
19
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29
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16
5,44
TOTAL
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935
33
8,21
o aumento da frota. A metodologia baseada em planilha eletrônica é acessível para a grande maioria dos analistas e se mostra adequada para análises de pequeno porte.
Referências
Tabela 5 – Média da demanda total de carregamentos diários
Fernanda Lopes Okido Hashimoto Coordenadora de Planejamento da Unilever Pós-graduada em Logística Empresarial pela USP feokido@yahoo.com.br
MÉDIA DESVIO Celso Mitsuo Hino Consultor de Logística, Pesquisador do Cislog/POLI/ USP e professor do Curso de Especialização em Logística Empresarial na Fundação Vanzolini. cmhino@usp.br Tel.: (11) 3814-7366
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EVENTOS
Fórum de logística reversa acontece este mês em São Paulo Evento traz como novidade este ano uma área reservada para exposição
Luiz Machado
A
segunda edição do Fórum Internacional e Expo de Logística Reversa, que será realizada no próximo dia 24 de março, no Centro Empresarial São Paulo, na capital paulista, traz como novidade este ano um espaço reservado para exposição. Cerca de 15 empresas prestadoras de serviço mostrarão suas soluções destinadas ao setor. A expectativa é de que 350 visitantes circulem pelo espaço e troquem experiências com relação às diversas atividades desenvolvidas na logística reversa. Uma realização da Publicare Eventos e do Conselho de Logística Reversa do Brasil (CLRB), o evento trará para São Paulo, ainda, os principais nomes do segmento. Na palestra de abertura, por exemplo, o secretário do Ministério do Meio Ambiente, Silvano Silvério Costa, irá explanar sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e sua regulamentação, publicada no final de 2010. Para complementar o tema, Luis Veiga Martins, presidente da Proeurope, entidade que coordena a implementação de política de resíduos sólidos em 32 países da Europa, mostrará como a iniciativa foi implantada nesses locais, quais foram as dificuldades e os resultados obtidos. Já o representante da gerência de Meio Ambiente da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), Wanderley Coelho Baptista, trará a visão do empresariado quanto ao PNRS. Em sua
palestra, ele mostrará como a indústria recebe esta resolução e quais os impactos sobre as atividades.
Experiências O programa do fórum este ano contará com cerca de 12 cases. Os Correios, por exemplo, demonstrarão como realizam a logística reversa de pós-venda, enquanto o TPC divulga de que forma realiza a atividade junto ao segmento de e-commerce. Já o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (InpEV) contará aos participantes como trata, em parceria com a Luft Agro, o retorno e a correta destinação de embalagens vazias
que acondicionam agrotóxicos. Outro destaque fica por conta da Chame o Gênio, companhia que divulgará, no fórum, um novo modelo de assistência técnica de eletrônicos no varejo. Segundo o presidente do CLRB, Paulo Roberto Leite, o evento reúne profissionais com alto nível de decisão. “60% dos participantes são gerentes e diretores”, diz. Para mais informações sobre o II Fórum Internacional e Expo de Logística Reversa, acesse www.clrb.com.br/forum/ ou entre em contato pelo e-mail forum@publicare.com.br. Publicare Eventos: (11) 5505-0999
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EVENTOS
Future.Log aborda sustentabilidade e sincronização com a demanda Terceira edição do evento promovido pelo ILOS contará com espaço para debates e palestras com convidados internacionais
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os dias 11 e 12 de abril, a cidade de São Paulo receberá a terceira edição do Fórum Internacional de Inovações em Logística, o Future. Log, evento que tem como objetivo explorar e debater o futuro do ambiente empresarial e suas implicações no segmento de logística e supply chain. Este evento é promovido pelo Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS) e conta com o apoio da HSM Management. Cesar Lavalle, diretor de Relações Internacionais do ILOS e coordenador do evento, ressalta que “este é um evento diferenciado, de cunho estratégico e abrangência global, voltado aos executivos de topo das empresas. Contaremos com palestras de 15 profissionais e acadêmicos sêniores de organizações líderes, sendo oito internacionais, de países como Estados Unidos, Bélgica, Nova Zelândia e Alemanha”. Neste ano, o Future.Log apresentará dois fóruns específicos, abordando as transformações que os executivos devem adotar para elevar o nível de competitividade dos negócios: o Fórum Global de Sustentabilidade no Supply Chain e o Fórum Internacional de Supply Chain Sincronizado com a Demanda, divididos entre os dois dias do evento, contarão com uma sequência de sessões expositivas, seguidas por um painel que reunirá os palestrantes e o público para esclarecimentos e reflexões sobre o conteúdo apresentado nas palestras. Lavalle anuncia também “a volta ao país de Donald Bowersox, da Michigan
State University, o mais renomado pensador de logística da atualidade, que está confirmado como Keynote Speaker no Fórum Internacional de Supply Chain”. Segundo Bowersox, “Logística é a arte de se fazer cada vez mais com menos, até se fazer tudo com nada”.
A expectativa é de que o Future.Log, que será realizado no espaço Fecomércio, receba um público de cerca de 280 inscritos neste ano. Em 2010, o fórum contou com a presença de 222 profissionais, desde representantes das áreas operacionais até presidentes e diretores.
Programação O Fórum Global de Sustentabilidade no Supply Chain abordará o papel do Supply Chain na sustentabilidade dos negócios. Este fórum é uma iniciativa conjunta do ILOS, da organização norte-americana Council of Supply Chain Management Professionals (CSCMP) e da Associação Alemã de Logística (BVL), que buscam estabelecer uma
plataforma global para o intercâmbio de conhecimento e experiência entre as comunidades acadêmicas e empresariais, expondo a sustentabilidade como um caminho que as companhias devem seguir para que se mantenham competitivas no futuro próximo. Dentre os palestrantes confirmados destacam-se o comentarista sobre sustentabilidade da Rádio CBN, Sérgio Abranches; o vice-presidente de Tecnologias Verdes da Gartner, Stephen Stokes; o professor da Universidade de Berlim, Frank Straube; o vice-presidente de Produto, Supply e Logística da Chiquita Brands, Deverl Maserang; o diretor de Sustentabilidade para a América Latina e o Caribe da Alcoa, João Batista Menezes; e o vice-presidente de Logística do Wal-Mart no Brasil, José Paulo Pereira. O fórum de debates, que acontecerá após as apresentações, terá como tema a Sustentabilidade Global no Supply Chain: Aspectos Ambientais, Sociais e Econômicos. Este fórum também será realizado durante as conferências anuais da CSCMP, na cidade da Filadélfia (EUA), e da BVL, em Berlim, na Alemanha, sob o nome Global Sustainable Supply Chain Forum, ainda no ano de 2011. O segundo dia receberá o Fórum Internacional de Supply Chain Sincronizado com a Demanda, que tratará da evolução permanente do modelo de negócios que visa o Supply Chain puxado cada vez mais pela demanda, incluindo as tecnologias habilitadoras
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de comunicação e informação, que viabilizam a efetivação do mesmo. Na programação de palestras, será dado destaque às tecnologias e mudanças de processo que objetivam a sincronização com a demanda e redução de desperdícios, incluindo o SaaS (Software as a Service), postergação, desacoplamento entre empurrar versus puxar (push versus pull decoupling), RFID e robótica, dentre outros. Além do “guru” Don Bowersox, estão confirmados como palestrantes o co-diretor do Center for Supply Chain
Management da Rutgers University, Dale Rogers; o gerente-geral de Planejamento de Logística da Petrobras, Carlos Felipe Lodi; o professor de Logística da Universidade do Tennessee, Chad Autry; o vice-presidente de Supply Chain da Corsair, Jose Flahaux, e o diretor de Supply Chain Mercosul da Renault, André Perez. Da mesma forma que no fórum de sustentabilidade, este também será seguido por um fórum de debates. A terceira edição do Future.Log oferecerá ainda o Business Lounge, um ambiente propício para o networking
entre os participantes do evento, estabelecendo debates e reflexões a respeito das inovações e tendências dos processos logísticos atuais. Maiores informações, bem como inscrições e a programação completa do evento, podem ser encontradas no endereço eletrônico www.ilos. com.br ou pelo telefone (21) 2524-4401
Future.Log – III Fórum Internacional de Inovações em Logística 11 e 12 de abril Centro Fecomércio de Eventos, São Paulo, SP
Cemat brasileira traz novidades para operações intralogísticas Produtos e serviços serão expostos e fórum fomentará discussão sobre os temas relacionados ao setor
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Cemat South America – Feira Internacional de Movimentação de Materiais e Logística –, que será realizada no Pavilhão de Exposições Imigrantes, em São Paulo, entre os dias 4 e 7 de abril, chega para estimular o debate sobre as novas iniciativas do setor e mostrar o que há de mais moderno em equipamentos e serviços para o segmento. Durante quatro dias, 160 expositores, dispostos numa área de 20 mil m², demonstrarão a intralogística como ferramenta de redução de custos e aumento de produtividade para aquelas companhias – indústrias ou prestadores de serviço – que necessitam movimentar cargas. Constantino Bäumle, diretor da Hannover Fairs Sulamerica, responsável pela organização da feira no Brasil, conta que todos os segmentos de fornecedores de equipamentos estarão representados. Paralelamente à feira, dois eventos serão apresentados. No primeiro,
denominado “Show de Empilhadeiras”, os expositores utilizarão uma área externa de 12 mil m² para apresentação de seus equipamentos, iniciativa realizada na Cemat alemã e nos demais países onde a feira ocorre e que sempre atrai a atenção daqueles que a visitam. Na ocasião, os maiores players do mercado de empilhadeiras – Clark, Combilift, Hyster, Hyundai, Jungheinrich, Linde, Paletrans, Yale, Toyota, Still, CMH Hangcha, Hubtex e Baoli – demonstrarão seus produtos. O segundo evento ficará por conta do Fórum Internacional de Intralogística e Supply Chain. “Nossa meta é trazer aprendizado e estreitar o relacionamento entre os profissionais que atuam na área. Mostraremos cases de sucesso e as novidades do setor”, ressalta o executivo. Segundo Bäumle, espera-se que, durante os quatro dias, 15 mil pessoas visitem a feira, e que o fórum seja visto por mil participantes. Para o presiden-
te da Câmara Setorial de Equipamentos para Movimentação e Armazenagem de Materiais (CSMAN) da Abimaq, Frank Bender, os fabricantes de máquinas e equipamentos para movimentação e armazenagem há muito tempo buscavam um evento internacional em São Paulo que pudesse representar o segmento de intralogística. Vale mencionar que a Cemat no Brasil será a segunda maior em área de exposição, atrás apenas da versão alemã, estando à frente, inclusive, das edições que acontecem na China, Rússia, Turquia e Índia. O evento é promovido pela CSMAN e pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), e conta com o apoio de parceiros como a Associação Alemã de Fabricantes de Máquinas e Equipamentos (VDMA), a Associação dos Engenheiros Alemães (VDI) e a Associação Alemã de Logística (BVL). Cemat: (11) 3521-8000 Março/2011 - Revista Tecnologística - 163
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PRODUTOS
Carregadeira compacta 170 SSL, da JCB A JCB, fabricante de equipamentos de movimentação, está lançando no Brasil a carregadeira compacta modelo 170 SSL. Já comercializado pela empresa na Europa e EUA, o equipamento marca o seu ingresso nesse nicho do mercado nacional e pode ser utilizado em diversos segmentos, desde construção civil e rodoviária até indústrias siderúrgicas e cerâmicas. Uma das principais características deste modelo é o exclusivo braço que permite acesso pela lateral e total visibilidade com segurança máxima para o operador. Outro diferencial é a cabine espaçosa, com visibilidade de 360º e alavancas tipo joystick, que simplificam a operação da máquina. O fato de ser compacta facilita as manobras, permitindo que consiga circular em qualquer espaço, inclusive os de difícil acesso, características bastante valorizadas pelo mercado. Também merece destaque a
facilidade de controle da carregadeira, que inclui três opções de operação. As pressões e os fluxos hidráulicos proporcionam um dos melhores desempenhos de alta vazão em sua categoria. Com 50 HP de potência máxima de motor, o equipamento pesa 2.715 kg, tem capacidade para 720 kg, comprimento total de 3,27 m e altura de descarga de 2,29 m. (15) 2101-1200
Garfos para empilhadeiras Vetter, da Saur A Saur disponibiliza ao mercado brasileiro os garfos para empilhadeiras produzidos na Alemanha pela Vetter. Produzidos em aço de alta resistência, os produtos são equipados com sistema “optima”, que possui uma seção maior no “cotovelo” do garfo, aumentando a espessura e, consequentemente, sua vida útil em até três vezes. Os garfos passam por um controle de qualidade durante o processo de desenvolvimento e produção a fim de garantir seu perfeito alinhamento. Os equipamentos estão disponíveis em dimensões que vão de 1.100 a 2.400 mm, alcance de 2.400 mm e capacidade operacional de 2.000 kg a 25 toneladas a uma distância a partir de 600 mm a partir da face horizontal do garfo. (55) 3376-9300
Plataformas eletrohidráulicas Inkema-Rayflex
A Rayflex, fabricante nacional de portas industriais de abertura e fechamento rápidos, acaba de firmar uma parceria com a SL Inkema Sis-
temas, fabricante espanhola de plataformas niveladoras de docas, entre outros produtos, que lhe permite fornecer soluções completas para docas de expedição e recepção em centros de distribuição e armazenagem, incluindo plataformas eletro-hidráulicas de elevada tecnologia. As plataformas da Inkema são dotadas de parada de emergência (acionada por chave ou falha de energia); válvula de segurança em cilindro de elevação para o bloqueio
em caso de ruptura da mangueira; saias laterais móveis que fazem o papel de “guardas de pé”; relevo antiderrapante e faixa de cor em tons de sinalização “peças móveis”. As plataformas (rampas) eletro-hidráulicas são comandadas por sistema elétrico, suportam cargas dinâmicas até 10 t estáticas e podem ser fornecidas individualmente ou em pacotes completos para docas (porta seccional + abrigo + nivelador). (11) 4645-3360
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Caminhão 8500 CE para centros urbanos, da Agrale A Agrale está colocando no mercado o caminhão modelo 8500 CE (Cabine Estendida) com motor MWM 4.08 TCE Sprint (Alta Rotação), 3.0 litros, de quatro cilindros, com potência de 140 cv a 3.400 rpm e torque de 400 Nm de 1.300 a 1.700 rpm. O veículo é equipado com transmissão de seis marchas, eixo traseiro Dana M284, possui Peso Bruto Total (PBT) de 8.000 kg, podendo ser encontrado nas versões 3.560 milímetros e 4.200 mm de entre-eixos. Há outros diferenciais, como o painel de instrumentos digital na cabine e as lanternas dianteiras com LEDs nos sinalizadores de direção, em vez das lâmpadas incandescentes tradicionais. Compacto, o Agrale 8500 CE é aplicado em coletas e distribuições em centros urbanos. (54) 3238-8000
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Chip para acompanhamento de pneus, da Bridgestone Bandag A Bridgestone Bandag lança no Brasil um chip que, acoplado em pneus de caminhões e ônibus, permite ao dono da frota, por meio de radiofrequência, obter um raio-x do produto. Com dados como identificação numérica, marca, modelo, dimensão, ciclo de vida e desenho de banda do pneu, o frotista pode gerenciar com mais praticidade seus ativos e reduzir custos com manutenção ou desperdícios. Ao todo, a tecnologia é composta por um chip e uma unidade leitora que recebe dados via rádio e os retransmite para um banco de dados organizado em outro periférico portátil, via bluetooth. O chip é fixado no pneu por meio de vulcanização química – um processo que permite a união de componentes de borracha em temperatura ambiente –, fazendo com que as partes se unam permanentemente como uma única peça, sem a necessidade de desmontar o pneu para realizar a inserção. (19) 3725-4800
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PRODUTOS
Carregadeira Hyundai HL757-7
A KGC Máquinas, empresa distribuidora dos equipamentos Hyundai no estado de São Paulo, disponibiliza a carregadeira Hyundai HL757-7, equipada com o motor eletrônico Cummins, que combina maior fluxo de ar com dispersão uniforme do combustível, redu-
zindo o consumo e proporcionando melhor resposta na aceleração e potência do equipamento. O sistema hidráulico para as mudanças de marcha trabalha com válvulas proporcionais que permitem o controle preciso da embreagem. Com isso, as trocas de marcha se tornam mais suaves, mesmo com o equipamento carregado, sem perda de tração, ajudando a evitar a parada do veículo e garantindo máximo torque sob todas as condições. Com ergonomia diferenciada, possui espaço de operação projetado com modelagem 3-D. O parabrisa dianteiro laminado, amplo e ligeiramente escurecido, é inteiriço e sem armações, garantindo excelente visibilidade. Por meio das uni-
Sistema de pesagem interligado ao impressor de etiquetas, da Toledo
A Toledo do Brasil apresenta um sistema de pesagem com a balança interligada ao impressor de etiquetas, que permite a etiquetagem de caixas e outras embalagens e o controle de produtos e peças em estoque. O novo sistema é composto por balança estática ou dinâmica, impressor de etiquetas com código de barras, leitores manuais ou fixos de códigos de barras, aplicador de etiquetas e terminais, além do software MWS (MoveWeigh System – sistema de controle de transações com peso). A composição do sistema varia de acordo
com a necessidade de cada empresa e com o tipo de pesagem e controle a serem efetuados. Vários tipos de embalagens podem ser pesados e etiquetados automaticamente, como caixas, sacos e paletes. A solução permite, ainda, a configuração dos mais diversos tipos de etiqueta. Todos os dados relacionados à operação de conferência e identificação dos produtos devem ser armazenados previamente no software MWS, assim como a formatação da etiqueta que será utilizada. O MWS, por sua vez, permite que cada produto tenha seu próprio modelo de etiqueta. Após a pesagem da caixa, o MWS verifica o peso ou a quantidade do produto. Se o resultado estiver dentro da faixa aceitável especificada, a impressão da etiqueta é feita automaticamente. A capacidade de impressão é de 25 etiquetas por minuto. (11) 4356-9000
dades de Controle do Motor (ECU), de Controle da Transmissão (TCU) e de Controle da Máquina (MCU), o equipamento apresenta elevado rendimento, em função de comunicação mútua proporcionada pela tecnologia CAN (Controller Area Network). A carregadeira apresenta um índice reduzido de consumo de combustível e baixo nível de ruído, em função da utilização de um ventilador hidráulico de refrigeração que detecta a temperatura do líquido de arrefecimento, do óleo da transmissão, do ar de admissão e do óleo hidráulico. Também merece destaque o controle eletrônico que respeita as normas de emissões. (11) 4134-6886
Serviço de gestão de inventário, da Linkers A Linkers oferece ao mercado o serviço de gestão de inventário, dividido em seis etapas. A primeira consiste em deslocar à empresa uma equipe da Linkers para realizar uma primeira contagem. Depois disso, uma segunda contagem é efetuada, dessa vez com profissionais diferentes daqueles que fizeram a primeira verificação. Na sequência, há o cálculo dos itens que apresentaram divergências. A apuração das divergências, a consequente organização e a identificação dos itens no estoque fazem parte da gestão e podem ser realizadas por funcionários da empresa analisada ou por colaboradores da Linkers. No serviço de Gestão de Inventário, digitadores da Linkers lançam em planilhas, ou no sistema operacional da empresa averiguada, os dados levantados. Os resultados são entregues após a confecção de um relatório que sugere melhorias operacionais. (21) 2777-6930
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Linha de implementos 2011, da Librelato
O Sider Lonado apresenta novo design
A Librelato Implementos Agrícolas e Rodoviários apresenta sua linha de produtos para o ano de 2011, voltados para o segmento de cargas a granel sólido e líquido, além de cargas secas paletizadas. O novo Rodotrem foi desenvolvido para o transporte de carga a granel, como cereais, adubos, açúcar, areia, brita e minérios. Seu basculamento se faz na traseira por meio de comando hidráulico do cavalo mecânico, com acionamento do cilindro frontal, abrindo automaticamente a porta traseira. O chassi e a caixa de carga são fabricados em aço de alta resistência mecânica para transporte de maior carga. Sua capacidade volumétrica de carga é de 25 a 40 m³ para cada composição e o comprimento interno de cada caixa é de 9,20 m. Com seis eixos e dolly de braço rígido regulável, o Rodotrem da Librelato segue as determinações da legislação de trânsito, com comprimento mínimo de 25 m e máximo de 30 m, e está apto para transportar um Peso Bruto Total (PBT) de até 74 t. Já o novo Semirreboque Tanque, desenvolvido para o transporte de líquidos, possui uma estrutura autoportante, com chassi construído em aço estrutural em formato “I”, garantindo maior resistência ao equipamento. O implemento conta ainda com suspensão mecânica com balancim de três eixos, suportes estampados e aparelho
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de levantamento mecânico manual. A caixa de carga é construída em chapa de aço carbono em formato elíptico, com fechamento dianteiro e traseiro de secção policêntrica. Ela possui ainda um sistema de escoamento pelo fundo em formato “T” e sistema de carga e descarga top loading. Além disso, a pintura estrutural metálica de granalha de aço e a proteção de fundo anticorrosivo são preparadas para suportar produtos químicos. O Semirreboque da Librelato segue as determinações da legislação, com comprimento mínimo de 25 m e máximo de 30 m, e está apto para transportar volumes de até 60.000 litros sem ultrapassar o PBT de 74 t. Complementando a linha 2011, o novo Sider Lonado se destaca pela versatilidade de aplicação e agilidade na carga e descarga. É utilizado no transporte de cargas secas em geral, paletizadas ou não. O produto apresenta novo design, com peças mais modernas e leves. O equipamento conta com volume interno de 102 m³ e teto de lona montado sobre estrutura tubular. A lona do Sider possui trama 12x12 com tensionamento vertical e horizontal. Completam o implemento o protetor lateral, frontal abaloado, revestimento da porta traseira em laminado de polipropileno, opção de tensionamento da lona por sistema central lock, suporte estepe e parachoque aparafusado. (48) 3466-6000
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AGENDA
INTERNACIONAL Promat 2011. 21 a 24 de março. Chicago, USA. Organização, informações e inscrições: Material Handling Industry of America – MHIA. www.promatshow.com ExpoCarga Peru 2011. 14 a 16 de abril. Callao, Peru. Organização, informações e inscrições: ExpoCarga Perú. info@expocargaperu.com www.expocargaperu.com CeMat 2011. 2 a 6 de maio. Hannover, Alemanha. Organização, informações e inscrições: Deutsche Messe. www.cemat.de 3º Fórum de Sustentabilidade e Supply Chain. 5 de maio. Buenos Aires, Argentina. Organização, informações e inscrições: Webpicking. www.forologistica.com
NACIONAL Introdução à Simulação com Arena. 21 a 23 de março. Workshop Arena. 24 e 25 de março. Ambos em São Paulo, SP. Organização e informações: Paragon. Tel.: (11) 3849-8757 bruna@paragon.com.br www.paragon.com.br Gestão das Operações Logísticas. 21 e 22 de março. Estratégias para Logística de Transportes e Distribuição. 26 de março. Emissão e Regras de Documentos Fiscais para Transportadoras e a Incidência do ICMS. 26 de março. Intensivo para Gestores de Logística e Supply Chain. 8 e 9 de abril. Todos em São Paulo, SP. Organização e informações: Ceteal. Tel.: (11) 5581-7326 secretaria@ceteal.com www.ceteal.com Identificação de Unidades Logísticas com Código de Barras. 22 de março. São Paulo, SP. Organização e informa-
ções: GS1 Brasil – Associação Brasileira de Automação. Tel.: (11) 3068-6229 atendimento@gs1br.org www.gs1br.org/ Gerência de Custos Logísticos. 22 e 23 de março, São Paulo, SP. Desenvolvimento de Analistas em Logística e Supply Chain. 26 de março, Rio de Janeiro, RJ. Organização e informações: Instituto de Logística e Supply chain – ILOS Tel.: (11) 3847-1909 ilos@ilos.com.br www.ilos.com.br Gestão dos Custos Logísticos. 22 de março. Matemática Financeira e Análise de Investimentos Aplicada à Tomada de Decisão em Logística. 22 e 23 de março. Formação de Preços em Serviços de Logística e Transportes. 23 de março. Técnicas Avançadas para a Negociação em Compras. 9 de abril. Gestão de Alto Desempenho em Armazéns com Módulo de Projetos em Centros de Distribuição. 12 de abril. Indicadores de Desempenho e Benchmarking aplicados à Logística e Supply Chain. 12 e 13 de abril. Gestão da Operação de Transportes. 13 de abril. Gestão de Contratos na Terceirização Logística. 16 de abril. Todos em São Paulo, SP. Organização e informações: Tigerlog. Tel.: (11) 2694-1391 vanessa.silva@tigerlog.com.br www.tigerlog.com.br Controle de Estoque e Planejamento de Demanda. 22 e 23 de março. São Paulo, SP. Organização e informações: Enaslog. Tel.: (11) 3668-5513 enaslog@enaslog.com.br www.enaslog.com.br Gestão do Frete Terceirizado. 23 de março. São Paulo, SP. Organização e informações: GKO Informática. Tel.: (21) 2533-3503 andria@gko.com.br www.gkofrete.com.br
Gerenciamento de Risco nas Exportações. 24 de março. Logística Internacional. 31 de março. Ambos em São Paulo, SP. Organização e informações: Ankon – Educação Executiva Internacional. Tel.: (11) 3254-7578 ankon@ankontreinamentos.com.br www.ankontreinamentos.com.br Visibilidade na Supply Chain como Estratégia para o Planejamento de Capacidades de Médio e Longo Prazos. 24 e 26 de março. Planejamento e Previsão de Demanda. 21 a 23 de abril. Ambos em São Paulo, SP. Organização e informações: Cebralog. Tel.: (19) 3289-0903 sac@cebralog.com www.cebralog.com
Cursos de Média e Longa Duração Aperfeiçoamento Profissional em Logística Empresarial. Duração de 80 horas. Aperfeiçoamento Profissional em Gestão de Compras. Duração de 80 horas. Ambos no Rio de Janeiro, RJ e em São Paulo, SP. Gerência de Custos Logísticos. Duração de 16 horas, São Paulo, SP. Desenvolvimento de Analistas em Logística e Supply Chain. Duração de 180 horas. Rio de Janeiro, RJ. Gestão de Estoques na Cadeia de Suprimentos. Duração de 16 horas. São Paulo, SP. Organização, informações e inscrições: Instituto de Logística e Supply Chain – ILOS. Tel.: (11) 3847-1909 ilos@ilos.com.br www.ilos.com.br Tecnologia em Logística. Duração de 2 anos. Assistente em Logística Empresarial. Duração de 160 horas. Administração de Armazenagem. Duração de 15 horas. Custos Logísticos, Aspectos Tributários e Fiscais. Duração de 18 horas. Gestão da Distribuição. Duração de 15 horas. Gestão de Riscos Logísticos. Duração de 36 horas. Logística Integrada. Duração de 24 horas. Logística de Transportes. Duração de 15 horas. Logística em
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Comércio e Serviço. Duração de 15 horas. Logística, Marketing e Vendas. Duração de 15 horas. Previsão da Demanda para o Planejamento de Vendas e Operações. Duração de 15 horas. Serviços e Operações Portuárias. Duração de 36 horas. Tecnologia Aplicada à Logística. Duração de 15 horas. Organização e informações: Senac. Para inscrições, local e data de início, consulte a instituição. Tel.: 0800 8832000 naiana.gsouza@sp.senac.br www.sp.senac.br MBA em Administração de Projetos com Ênfase em Logística. Duração de 435 horas. MBA em Gestão de Negócios com Ênfase em Logística. Duração de 435 horas. Pós-Graduação em Gestão da Logística. Duração de 185 horas. Todos em Belo Horizonte, MG. Organização e informações: Ietec. Para inscrições e data de início, consulte a instituição. Tel.: (31) 3223-6251 cursos@ietec.com.br www.ietec.com.br
Feiras e Seminários II Fórum Internacional e Expo de Logística Reversa. 24 de março,
Centro Empresarial de São Paulo (Cenesp), São Paulo, SP. Organização, informações e inscrições: Conselho de Logística Reversa do Brasil – CLRB e Publicare Eventos. Tel.: (11) 5505-0999 forum@publicare.com.br www.clrb.com.br/forum Cemat South America 2011. 4 a 7 de abril, Centro de Exposições Imigrantes, São Paulo, SP. Organização e informações: Hannover Fairs Sulamérica. Tel.: (11) 3521-8000 cemat@hanover.com.br www.cemat-southamerica.tmp.br Intermodal South America 2011. 5 a 7 de abril, Transamérica ExpoCenter, São Paulo, SP. Organização: United Business Media – UBM Brasil. Informações: Tel.: (11) 4689-1935 www.intermodal.com.br Future.Log – II Fórum Internacional de Inovações em Logística. 11 e 12 de abril. São Paulo, SP. Organização, informações e inscrições: Instituto de Logística e Supply Chain – ILOS. Tel.: (11) 3847-1909 ilos@ilos.com.br www.ilos.com.br
8º Seminário Internacional em Logística Agroindustrial. 18 de abril. Piracicaba, SP. Organização, informações e inscrições: Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” – ESALQ. Tel.: (19) 3429-4580 http://log.esalq.usp.br Airport Infra Expo e 1º Seminário Internacional de Infraestrutura Aeroportuária da América Latina. 26 a 28 de abril. São Paulo, SP. Organização e informações: Sator Eventos. Tel.: (11) 3032-5633 airportinfraexpo@sators.com.br www.airportinfraexpo.com.br EcoTransporte e Logística 2011. 18 e 19 de maio. São Paulo, SP. Organização, informações e inscrições: NTC & Logística. Tel.: (11) 2632-1500 www.ecotranslog.com.br XV Conferência Nacional de Logística. 7 e 8 de junho. São Paulo, SP. Organização, informações e inscrições: Associação Brasileira de Logística – Aslog. Tel.: (11) 3668-5513 www.aslog.org.br Veja agenda completa de cursos, seminários, MBAs e demais eventos no: www.tecnologistica.com.br/site/5,1,53.asp
ANUNCIANTES DA EDIÇÃO Aga Logística ............................................65 Almi ...........................................................24 Assine Tecnologística.............................169 Aslog ........................................................161 Bauko.........................................................91 Bertolini ....................................................95 BMC ...........................................................99 Brasilmaxi.................................................66 Capital Realty ..........................................57 Cargolift....................................................33 Célere.........................................................63 Cemat ......................................................155 Clark ........................................................103 Consmetal ................................................46 Continental Pneus .................................31 CSI Cargo ..........................................58 e 59 CTR .............................................................21 DB Trans .................................................127 DVA Express.............................................14 Exata Logística.................................4ª capa F&F .............................................................12 Fort Paletes ...............................................25
Fórum Logistica Reversa ...............38 e 39 FutureLog................................................159 Gefco..........................................................71 GRP ............................................................43 GWI Empreendimentos ................09 e 51 Hormann ..................................................29 IB Software .............................................165 ILOS .........................................................143 Iveco.........................................................107 JSL ...............................................................75 Jungheinrich..........................................111 Kopron ....................................................167 Linde..........................................................15 Localfrio ....................................................79 Maory ........................................................64 Metalshop...............................................123 MRV Log .........................................13 e 151 Nautika......................................................47 Otimis......................................................139 Paletrans ...................................................135 Panalpina..................................................83 Polipisos....................................................30
PrestServ..................................................157 Prosperitas ................................................45 Rentank.....................................................11 Retha ..........................................................55 Retrak.........................................................08 Quantiq.....................................................37 Saur ..........................................................150 TCI......................................................3ª capa Tegma ........................................................05 Toniato....................................................145 Top Flex ....................................................42 Tópico........................................................07 Totvs ........................................................131 Toyota ...............................................2ª capa Tranzilog ...................................................28 Vantine .....................................................53 VBR.............................................................67 Vix Logística ..............................................87 Vonder.....................................................119 Yale...........................................................115
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