Publiquei Revista - 4ª Edição

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Edição 4 - Dezembro de 2016

Valentina Fernandes e Camila Martins falam sobre publicação online

The Gift Day: uma tarde com autoras nacionais, brindes e prêmios

Clube do Livro 2.0 Como os clubes de assinatura entregam muto mais do que exemplares para os associados

Retrospectiva 2016: os melhores laçamentos nacionais do ano



Sumário Editorial

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Painel da Literatura Nacional

pág. 5

Retrospectiva

pág. 6

Uma palavrinha com

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Top do Mês

pág. 8

Inspiração

pág. 10

Achei no Wattpad

pág. 12

Amamos ebooks

pág. 14

Capa

pág. 16

Publiquei no The Gift Day

pág. 20

Resenha

pág. 23

Publique seu Livro

pág. 24


Editorial E

ntão é Natal. O que você fez? 2016 foi um ano cheio de altos e baixos, mas nós vamos lembrar dele como o ano em que nasceu a Publiquei. Nesta quarta edição, trazemos personagens diferentes na capa porque falaremos de um assunto que tem tudo a ver com essa época do ano: presentes. Os clubes de assinatura são uma ótima opção para dar àquela pessoa especial nesse período de festas. Vamos conhecer um pouco mais sobre o TAG Literária e a Leiturinha. No Painel da Literatura Nacional, temos oito livros que venceram uma premiação feita no grupo Meninas no Mundo da Literatura. Todos os indicados foram publicados no Wattpad e vale a pena conhecer um pouquinho sobre os escolhidos. No TOP do Mês, Dresa Guerra, “Pela Janela Indiscreta” e “Encantador de Livros. Além disso, a coluna Publique Seu Livro retorna com uma entrevista com a Sabine van der Plas, cofundadora e gerente de marketing do Sweek, plataforma de publi-

cação digital que chega ao Brasil. A Inspiração do mês dispensa apresentações: trouxemos alguns dos motivos pelos quais Stephen King é um autor com quem podemos aprender muito. Nas nossas colunas sobre publicações digitais: Camila Martins, que teve uma das suas histórias publicadas em versão física pela Chiado, fala sobre sua experiência no Wattpad; Valentina Fernandes conta um pouco sobre suas histórias e a publicação de e-books. Este mês fomos ao The Gift Day, evento organizado pelo blog Saga Twillight Eternamente, que reuniu autores nacionais e premiou diversas categorias no “Melhores do Ano”. Confira a matéria completa e o resultado do voto popular. Você também confere a estreia de uma nova coluna com a autora Ana Faria, a resenha do livro “As Águas Vivas Não Sabem de Si” e uma retrospectiva com os melhores lançamentos do ano. Boa leitura!

Organização Carol Dias Paula Tavares

Diagramação Tati Machado

Redação Carol Dias Lyli Adams Tati Machado Thayanne Porto

Revisão

Carol Dias Thayanne Porto

Contato

contato@publiqueirevista.com (21) 99575-2012 publiqueirevista.com

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E

ssa é uma época em que vemos muitas premiações literárias surgirem, com as melhores obras escritas durante o ano sendo consagradas. O grupo Meninas no Mundo da Literatura também organizou o seu prêmio, que contou com livros postados exclusivamente no Wattpad. No Painel da Literatura Nacional desta edição, trazemos as histórias vencedoras em cada uma das oito categorias. Segundo a organização, esse prêmio surgiu da vontade de homenagear as autoras da plataforma, que possuem histórias incríveis e pouco espaço no mercado. Veja os destaques:

Você pode conferir todas as sinopses no nosso site! É só acessar publiqueirevista.com e aproveitar todo o nosso conteúdo feito especialmente para você! ;) 5


Retrospectiva 2016

Os livros mais vendidos de cada mês para você conferir tudo o que rolou nesse ano na literatura nacional Janeiro

Abril

Julho

Outubro

Fevereiro

Maio

Agosto

Novembro

Setembro

Dezembro

Março

6

Junho


Uma palavrinha

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odemos dar uma palavrinha? Esta edição da Publiquei estreia uma nova coluna, onde conversaremos com diversos autores para conhecer os seus gostos e preferências, tanto na escrita quanto na vida pessoal. A grande novidade é que, diferente das outras entrevistas da revista, eles devem dar sempre respostas curtas, apenas “uma palavrinha”. A primeira convidada é a autora Ana Faria, que escreveu diversos contos e antologias, além do e-book “Um Amor e Muitos Verões”. No dia 19 de novembro, foi o lançamento mineiro de seu mais novo livro, Um Ano Bom, pela editora Le-

tramento. O livro conta a história de Clara, criança que foi abandonada pela mãe e criada pelo pai, um homem rígido e silencioso. Ela passou por diversas situações constrangedoras nas escolas que estudou e tem pouca autoestima, com uma vida bastante solitária. O bullying, assunto extremamente relevante na nossa sociedade, é um dos principais temas do livro, que também aborda questões como medo, esperanças, sonhos, amor, amizade e perdão. Confira as respostas que a Ana Faria deu sobre os seus assuntos favoritos:

• Gênero para leitura: Romance romântico e Teologia • Gênero para escrita: Romance romântico • Personagem literário: Noah do livro Diário de Uma Paixão do Nicholas Sparks • Autor inspiração: C. S. Lewis e Nicholas Sparks • Melhor história que escreveu: Amo todas • Melhor livro que comprou: Cartas de Um Diabo a Seu Aprendiz, de C. S. Lewis • Música: Rock (Pink Floyd, Oficina G3, R.E.D, Oasis, Nirvana, etc.) • Cor: Verde • Lugar no mundo: Paris • Cidade natal: Belo Horizonte • Comida: Chocolate • Dia inesquecível: Quando vi a Torre Eiffel pela primeira vez. 7


TOP DO MÊS Em toda edição, uma seleção especial de livros e destaques do mundo literário para você!

Lançamento do mês

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omo “Lançamento do Mês”, trazemos “O Encantador de Livros”, obra de estreia do autor Lucas de Sousa. Ele foi lançado no último domingo, dia 11, no Rio de Janeiro. Publicado pela Ler Editorial, ele traz a história de Benjamim, um menino analfabeto que vive com sua madrasta na Cidade dos Livros, onde os moradores são apaixonados pela literatura, poesia brota das árvores e pode ser ouvida nas esquinas. A maior sensação da cidade é o Encantador de Livros, o melhor contador de histórias de toda a região. Coisas

estranhas começam a acontecer na cidade e, junto de alguns amigos, Benjamim precisa solucionar grandes mistérios. Confira a sinopse da história: “Aventure-se na Cidade dos Livros, um lugar mágico, onde a leitura é mais que uma paixão, os moradores são leitores insaciáveis e as árvores são recheadas de frutos e livros. Conheça o Encantador de Livros, um contador de histórias capaz de fazer os livros voarem, e Benjamim, um menino analfabeto que, juntamente com seus amigos, terá que salvar a cidade de uma terrível ameaça.”

Conhece alguma história ou autor que gostaria de ver por aqui? Envie para contato@publiqueirevista.com ou em nossas redes sociais! 8


“A

Autor do mês

ponta para a fé e rema” é a frase favorita de Dresa Guerra, nossa Autora do Mês. Ela é carioca, casada, professora e mãe de gatos. O amor pela leitura e escrita veio desde cedo. Começou a escrever aos 12 anos, mas foi só no final de 2015 que começou a mostrar às pessoas o que escrevia. “Um Encontro com o Acaso” é seu livro de estreia, uma comédia romântica leve e divertida, que pode ser lida pelo público de todas as idades. A história ganhou o apelido de “sorvetinho” e está disponível nos formatos físico e digital. Dresa, por sinal, é apaixonada por blue ice. Seus gostos também incluem Legião Urbana, Harry Potter, Nietzsche e outros livros. Para quem deseja outras histórias da autora, ela tem um conto de terror chamado “Real”, que está disponível na Amazon e a série “As Faces do Amor”.

Livro do mês

O

que fazer quando você mora em Nova York e tem à sua disposição infinitas possibilidades de diversão? Frederick, é claro, não perde tempo em aproveitar cada minuto disso. As facilidades terminam no momento que o mocinho encontra na rua Louise, a vizinha que ele adora espiar. Sua maior dificuldade agora será conquistar o coração da moça. Essa é a história de “Pela Janela Indiscreta”, da Aimee Oliveira, o Livro do Mês de dezembro da Publiquei. Confira a sinopse: “Deus abençoe Nova York e seus apartamentos justapostos! É gra-

ças a eles que Frederick se diverte tanto nas noites que passa em casa, espiando sua vizinha. Não que esse seja seu único passatempo – morando numa cidade como essa, suas opções são quase infinitas: bares, restaurantes, mulheres... Principalmente mulheres! Mas sempre que a farra termina, ele volta para casa e lá está sua vizinha, na janela ao lado. Tudo parece mudar quando ele e a tal vizinha se encontram na rua. E Frederick, conhecido por sua facilidade em lidar com qualquer mulher, encontra-se, desta vez, em grandes dificuldades.”

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nspiração I O

nome, vocês já conhecem: Stephen King. Os números, talvez não. Seus livros já venderam 400 milhões de cópias, com publicações em mais de 40 países. É o 9º autor mais traduzido no mundo, e seus livros já inspiraram mais de 20 filmes -- alguns ganhadores de Oscar. Porém, o sucesso começou de maneira trágica. Aos dois anos, foi abandonado pelo pai, Donald Edwin King. Sua mãe passou por muitas dificuldades financeiras enquanto tentava criar King e seu irmão mais velho adotivo, David, e se mudaram para diversas cidades nos Estados Unidos. Quando criança, Stephen King testemunhou um acidente horrível: um de seus amigos ficou preso em uma ferrovia e

foi atropelado por um trem. Ao contrário do que muitos pensam, não foi daí que surgiu sua preferência por criações perturbadoras. Quando pequeno, independente da onde estava morando, carregava consigo o amor por histórias em quadrinhos, especialmente aqueles de terror, incluindo Tales from the crypt. Ele escrevia histórias baseadas nos filmes que assistia e as copiava com a ajuda do seu irmão, David. O maior apoio sempre veio de casa: sua mãe era uma das suas grandes fãs, estimulando-o a seguir sua paixão. A vontade de escrever seguiu King, que, durante o período de faculdade, escreveu para o jornal estudantil da Universidade do Maine, o Maine Campus. Foi lá que conheceu

sua futura esposa, Tabitha Spruce, também autora. Os dois passaram por momentos de grande dificuldade financeira e, junto com os filhos, moravam em um trailer. Para ajudar a pagar as contas, Stephen King escrevia histórias curtas, a maioria para revistas masculinas. Ele também chegou a trabalhar como zelador, e foi nessa época que surgiu a ideia de escrever Carrie, que deu o pontapé inicial para a sua carreira. Na época, ele recebeu U$ 2,5 mil adiantados, mas os direitos autorais fizeram com que ele recebesse US$200 mil posteriormente. Porém, foi mais ou menos nessa época que o autor levou um dos seus maiores baques: pouco antes de Carrie ser publicado, sua

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mãe morreu, vítima de um câncer no útero. Como resposta aos acontecimentos, King começou a beber mais do que o normal e desenvolveu uma dependência em álcool e drogas. Em Sobre a Escrita, seu livro de não-ficção publicado no Brasil em 2015 pela Suma de Letras, ele admitiu não lembrar de ter escrito diversas obras, porque estava sob o forte efeito dos

entorpecentes. Para felicidade geral da nação, Stephen King cortou o álcool e qualquer tipo de droga por volta de 1980 e se mantém sóbrio desde então. Ainda em Sobre a Escrita, ele fala sobre o seu trágico acidente, que por muito pouco não foi fatal. Ele foi atropelado durante uma de suas caminhadas nos arredores de sua casa

de veraneio. Sofreu traumatismo craniano, fraturas múltiplas na perna direita e perfurações em um dos pulmões e teve que passar por três cirurgias. Mas, como ele é dono de uma mente para lá de peculiar, dizem que ele comprou a van do acidente e agora deixa na sua garagem.

(Parênteses) Stephen King tem Triscaidecafobia, isso é, fobia do número 13. Ele já admitiu que, quando esta escrevendo, não para se esta na página 13 ou algum múltiplo. * Ele já participou de uma banda, The Rock Bottom Remainders. Ela era composta por outros escritores e nunca teve o objetivo de ser famosa, era apenas um hobby. Eles pararam de tocar em 2012, quando o idealizador Kathi Kamen Goldmark faleceu. * Um dos seus maiores sucessos, a série “A Torre Negra”, levou 33 anos para ser concluída, tendo sido iniciadaem 1970 e terminada em 2003. E o tão esperado desfecho só veio porque dois leitores em estado terminal escreveram cartas ao autor pedindo que o fim da narrativa fosse revelado, incentivando-o a dar-lhe um ponto final. 11


o n i e h c A A

entrevistada da coluna “Achei no Wattpad” é de Sapucaia do Sul, região metropolitana de Porto Alegre. Camila Martins foi incentivada a ler desde pequena, por familiares também apaixonados pelos livros. Tendo como inspiração o gaúcho Érico Veríssimo, começou a escrever aos 12 anos, com contos e poemas, até que em 2016 veio o primeiro livro, “Pirados”, postado no Wattpad. A recepção dos leitores rendeu um convite para publicar pela editora Chiado. Casada e mãe de uma menininha, ela se dedica em tempo integral à família e aos livros. Atualmente, escreve “Correspondidos”, também na plataforma. Publiquei Revista: Quando você começou a publicar as suas histórias e como foi que conheceu o Wattpad? Camila Martins: Comecei a publicar no início desse ano, ali por março, creio eu. Conheci o Wattpad em 2015 nos grupos de livros do Facebook, baixei no celular para leitura, mas só comecei a ler nele de fato esse ano. PR: Como leitora, que tipo de livro mais te prende a atenção na plataforma? CM: Eu amo romances! Principalmente os com escrita fluida, com temas diferentes. Mas sou leitora eclética e encaro tudo, vai depender do modo como o autor desenvolve seu texto. Se for simples, mas com enredo bem amarradinho, pronto, já me ganhou!! PR: Tanto o Everton quanto o Eduardo possuem personalidades

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muito próprias: um é obsessivo com organização e o outro leva a sua vida baseada em três regras. Como funciona essa construção dos seus personagens? CM: Ai, isso é uma loucura. Eduardo de “Pirados” tem TOC por organização milimétrica e isso surgiu do nada enquanto eu escrevia. Eu parei em frente ao PC e deixei vir as ideias a cada frase montada. Imaginei ele chegando em casa e se deparando com o porta-chaves desses comuns de parede, sabe? Daí olhei essa cena na minha mente e pensei: qual prego ele vai pendurar a chave? “No terceiro prego, porque lá é o seu lugar! Nem no primeiro, nem no segundo, muito menos no quarto prego.” E assim surgiu um maníaco por organização! “Pirados” tem esse nome não somente por ter personagens com pequenos distúrbios (Barbara possessiva e Eduardo com TOC), mas porque foi uma piração total toda a sua criação. Everton (irmão do Eduardo) de “Correspondidos” é um militar introspectivo, coração fechado. Sofreu traição da sua noiva durante

oito anos e quando se apaixonou de novo, a mulher já era comprometida. Ele nunca foi correspondido no amor. Ele gosta das coisas exatas e certas, coisas bem definidas, justamente por isso. Os números nunca podem te trair, não é mesmo? Bom, isso até ele encontrar um baú com cartas e ver que o amor pode estar escondido nas entrelinhas. PR: Como você escolhe os títulos das suas histórias? CM: Eu penso em algo que combine com a história e seja fácil de memorizar, algo que seja sonoro. “Pirados”, no início, era “Pirados de Amor”, mas eu mudei pra um nome único pra ficar mais íntimo e deu certo! ♥ “Correspondidos” surgiu pra combinar: palavra única e no plural e encaixou na questão das cartas e dos amores. PR: Os comentários dos seus leitores já fizeram com que você mudasse o rumo da história ou olhasse por outro ângulo? CM: Os comentários só chegam pra acrescentar! O feedback é o melhor desse mundo literário.

Nunca me fizeram mudar o rumo, apenas me incentivaram a continuar a escrever, todo o santo dia! Elas são compulsivas! (risos) PR: Seu livro “Pirados” será publicado pela editora Chiado. O que você pode nos dizer sobre a publicação dele? CM: Ele está pronto e será enviado pra mim em alguns dias. Em breve tem lançamento, vou procurar a melhor data, porque final de ano é meio corrido. Ele estará nas livrarias nacionais e de Portugal e também em formato de e-book em diversas plataformas. Ele poderá ser adquirido comigo com autografo e marcador ou nas livrarias em breve! PR: Se você pudesse ser um dos seus personagens, qual deles você escolheria? CM: Pergunta difícil essa. Mas eu escolheria a Liz de “Correspondidos”, ela é maravilhosa, apesar de todos os pesares! Só não escolho a Barbara porque já sou ela, basicamente. (risos)

Você pode acessar todas as histórias da Camila Martins em https://www.wattpad.com/user/CamilaSanjoma 13


Amamos ebooks Romântica, sonhadora e apaixonada pela vida, Valentina Fernandes é a entrevistada da nossa quarta edição na coluna

A

escritora mineira é formada em serviço social, profissão que exerce como servidora pública municipal, onde trabalha há 14 anos com vítimas de violência doméstica e sexual. Ela é casada e mãe de dois príncipes, e arruma tempo para escrever histórias apaixonantes, que abordem temas como a violência contra a criança e adolescente, acessibilidade, adoção tardia, etc. Valentina publica a série “Sonhos”, que já está no seu terceiro livro, e promete outros dois, além de “Imperdoável: do Pensamento ao Ato”. Publiquei Revista: A série “Sonhos” já chegou ao terceiro livro. Você tem projeto para contar outras histórias desta série? Valentina Fernandes: Sim. A Série “Sonho”s vai contar com o livro 4 que contará a história de Alejandro, um bailarino espanhol que aparece no livro “Desafio do Destino”. O livro 5 contará a história da promotora Aline. Francine e Alexandre terão um conto falando um pouco sobre os dois. Sávio e Brisa que aparecem em “Refém de uma promessa” terão um livro somente deles. PR: A publicação em e-book tem atendido as suas expectativas

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como autora? VF: Acredito que todo autor deseja ter o seu livro físico. Além disto, ainda existem os leitores que não se adaptam com o e-book. Desta maneira, venho fazendo a impressão de livros físicos e vendendo sobre demanda. Porém, o custo fica muito alto para o autor independente que não faz grandes tiragens.

para mim. Eu tinha um pouco de insegurança em começar a publicar meus livros. Ela foi uma grande incentivadora. Fiz o convite para que ela estivesse comigo a frente dos dois primeiros livros, como uma forma de homenageá-la. Escrever com ela foi muito tranquilo, uma vez que sempre conversamos sobre nossos livros.

PR: Como é escrever em parceria com a Sandra Silva? VF: A Sandra é como uma irmã

PR: O fato de os seus livros estarem disponíveis em meio digital


facilitou a interação com os leitores? VF: O meu primeiro livro foi lançado em físico na Bienal. A interação com os leitores aconteceu de forma natural com o Wattpad, onde sempre fiz questão de responder a todos. Reconheço que a aproximação do público na Bienal de São Paulo foi um divisor de águas em minha carreira.

sonagem intenso, onde eu precisei transitar pela irresponsabilidade, a falta de compromissos com as mulheres e a frieza com valores familiares fortes, profissionalismo de ouro e um excelente coração. Eu não queria que o personagem ficasse rotulado somente como um homem bom de cama, bonito e desejado; queria mostrar o lado sombrio de uma pessoa que sofreu um ato PR: Qual dos seus personagens foi grave na juventude. Acredito que mais desafiante para escrever? consegui levar minha proposta para VF: Com certeza foi o meu touro os leitores. bravo. Bruno Fernandes foi um per-

PR: Deixe, por favor, um recadinho para os seus leitores. VF: Quero agradecer todos aqueles que já leram algum livro meu, ou que me indicaram para alguém. Dizer que escrevemos para os leitores e somente eles podem nos dar o retorno de nossas obras. Nos meus livros, faço questão de evidenciar a força do amor e o que ele é capaz de realizar em nossa vida. Por isto, nunca desistam de amar. Recomecem sempre. Nunca é tarde para ser feliz. Um grande beijo a todas.

Qual autor você gostaria de ver por aqui? Envie sua sugestão para contato@publiqueirevista.com e não perca as próximas edições! 15


Clube do Livro 2.0 F

altam apenas 10 dias para o Natal e é mais ou menos nessa época que as pessoas começam a surtar porque não sabem o que dar de presente nesta data. Se a pessoa gostar de livros, é fácil: um vale-presente daquela livraria amada é quase o paraíso, e é garantia certa de uma boa escolha. Mas e se o presente puder durar mais, chegar na casa da pessoa com um kitzinho, além do livro em si? Essa é a proposta dos clubes de assinatura de livros, uma

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versão moderna do conceito “clube de livros”, com diferenças no modo de escolher os exemplares enviados. Na TAG Literária, por exemplo, eles selecionam “curadores” todo mês, que indicam obras que marcaram suas vidas, e que julgam valer a pena a indicação. Os nomes são variados, como Hélio de la Peña, Maria Rita Kehl e até mesmo Luis Fernando Verissimo. O importante é que sejam pessoas referências no cenário cultural e literário, e que tenham vivência

no mundo dos livros, para que possam garantir ótimas indicações para o clube. Além da TAG, entrevistamos o Rodolfo Reis, CEO da Leiturinha, serviço especializado na literatura infantil. Confira seus diferenciais, bem como seus planos de adesão e taxas. TAG Literária Um clube de assinatura de livros não poderia ter um berço mais apropriado: uma biblioteca. O negócio foi fundado em 2014 pelos amigos Arthur


Tomás Susin, um dos fundadores da TAG. Esse “encantamento” vem na forma de kits que chegam junto com os exemplares. Um dos “mimos” é uma revista, dividida em 3 seções. Na primeira, o foco é o curador; a segunda dá destaque ao livro do mês (seu contexto, curiosidades e o motivo pelo qual ele foi o escolhido). A terceira parte fornece ao assinante informações de filmes e séries inspirados na obra, livros de outros autores que dialoguem com ela, exposições do mesmo tema, etc. A ideia é que a revista seja lida antes do livro, para dar aquela gostosa sensação de “preciso ler esse livro AGORA!”. Além do livro e da revista, o assinante tem acesso a um aplicativo para discutir os livros com outros associados, loja para comprar produtos literários, um blog e um canal do Youtube com conteúdo para depois da leitura. Ufa! E, de acordo com Tomás, outras novidades ainda estão por vir. Hoje em dia, são mais de 10 mil assinantes, que recebem no conforto no lar os kits. O título escolhido só é revelado quando a pessoa abre a caixa da TAG. Para criar uma expectativa, eles anunciam quem é o curador do mês e publicam uma pequena resenha. Curtiu a ideia? Para assinar, é só entrar no site deles (http://www. taglivros.com/) e clicar em “Associe-se”, no menu superior. Custa R$ 69,90 por mês, com frete incluso. Não Dambros, Gustavo Lembert e Tomás Susin, que se conheceram na Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Foi lá mesmo que os futuros sócios deram seus primeiros passos rumo ao empreendedorismo no mundo literário. Porém, não bastaria apenas ter o serviço; o objetivo era entregar, junto com o exemplar, uma experiência. “É difícil explicar em palavras, mas quem recebe os kits todos os meses fica simplesmente encantado com todo capricho e conteúdo”, conta

há tempo mínimo para associação. Leiturinha E quem disse que as crianças ficam fora dessa brincadeira? A Leiturinha, clube de livros voltado para os pequenos, foi fundada por Rodolfo Reis, Guilherme Martins e Luiz Castilhos. Pais de crianças da mesma faixa etária, eles sempre conversavam sobre a importância de passar o hábito da leitura para os filhos e, assim, estabelecer um vínculo permanente de carinho e aprendizado. O desafio vinha também com a difícil tarefa de escolher livros adequados para os pequenos. Em maio de 2014, o dilema se transformou em projeto de vida e começa, então, o processo de criar o primeiro clube de livros infantis do Brasil. Apesar de ser um clube de assinaturas, a Leiturinha passa por um processo diferente dos outros serviços semelhantes. A equipe seleciona livros dentre as mais de 150 editoras parceiras levando sempre em consideração a etapa de desenvolvimento de cada pequeno, além dos conteúdos mais atuais e de melhor qualidade do mercado editorial. Todo esse cuidado faz toda a diferença quando analisado por pais, psicólogos e pedagogos, pessoas de extrema importância no desenvolvimento das crianças e que ajudam a selecionar os exemplares.

Sei que um livro bom não depende de gênero, mas de qualidade literária: personagens bem construídas, tramas bem armadas, falas articuladas e uma boa narrativa. 17


Uma das principais bandeiras defendidas por esse clube é o vínculo familiar. Eles querem que o momento da leitura se transforme em um momento familiar, onde todos possam compartilhar emoções, aprendizados e alegrias. Para isso, além dos livros, é enviado um kit com dicas pedagógicas sobre como explorar ao máximo os temas do mês, que envolvem a presença dos responsáveis. Eles são orientados em como abordar o conteúdo do livro para despertar o interesse pelo hábito diário da leitura e estimular cada vez mais a imaginação das crianças. “Nos preocupamos em oferecer em nosso clube as melhores maneiras de introduzir este hábito no cotidiano das famílias”, afirma Rodolfo Reis. A Leiturinha seleciona livros para cada etapa de desenvolvimento das

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crianças, dos 0 aos 10 anos. Eles entendem que, além da diversão, a leitura soma no desenvolvimento cognitivo das crianças, antes mesmo da primeira infância. A escolha do livro é um fator primordial tanto para contribuir para esse desenvolvimento, quanto para trabalhar com a imaginação da criança e, consequentemente, com o prazer pela leitura. Sempre buscamos obras que envolvam os pequenos e trazem aprendizados para a vida, seja auxiliando a interpretar sentimentos, explorar novidades ou refletir sobre diferentes cenários. Porém, como reter a atenção dos pequenos quando eles já nasceram em um mundo totalmente online, com tudo na ponta do dedo? Para Rodolfo, o problema não está no contato com a tecnologia, mas sim no uso excessivo e

inadequado dessas ferramentas. “É muito importante que a leitura também seja apresentada para a criança por meio dos livros físicos, ela precisa conhecer estes dois universos, mas jamais deve perder a essência e o gosto pelos livros, fundamentais no desenvolvimento infantil.” Quer dar para o seu pequeno uma dessas assinaturas? O serviço oferece quatro diferentes planos: O Digital, que custa R$ 12,90/mês e é com e-books e vídeos; o Uni (R$ 34,90), com um livro por mês + plano digital grátis; o Duni (R$ 54,90) com dois livros por mês, além do plano digital; e o presente, que custa R$ 69,90, e são dois livros de uma única vez, ideal para, como o próprio nome já diz, presentear. Mais informações, é


só acessar o site leiturinha.com.br. Por que assinar? Hoje em dia, não é fácil gastar certa quantia com livros, ainda mais com o preço quase exorbitante que eles custam. Porém, os clubes de assinatura vêm como uma alternativa mais em conta: apesar de custarem quase 70 reais por mês, o que o associado recebe (no conforto do lar!) é muito mais do que uma história: é uma experiência. Os exemplares, como já foi dito, vêm com revistas, acesso a aplicativos, cartilhas... Enfim, itens que potencializam o prazer da leitura. Em um mundo tão tecnológico como o atual, é muito difícil encontrar iniciativas que exaltam a importância dos livros físicos. Ainda mais no contato deles com as crianças, como é o caso do Leiturinha. Nos metrôs e trens, as pessoas estão cada vez mais voltadas para o celular. Claro, elas podem estar lendo nesses dispositivos — atire o primeiro Kindle quem nunca leu um e-book —, mas é diferente. O contato com o papel, o prazer de virar as páginas... É algo que precisa ser estimulado, para que esse hábito não se perca. E esses clubes de assinatura podem ser um suspiro nessa espiral tecnológica que suga as pessoas cada vez mais, ao entregarem um pacote completo.

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[no TheGiftDay]

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Publiquei acompanhou mais um evento literário esse mês. O The Gift Day foi a primeira edição do The Gift Box com um tema especial: Natal. O encontro foi organizado pelo blog Saga Twilight Eternamente e reuniu autores nacionais, como Tatiana Amaral, Bia Carvalho e Paola Scott. O evento aconteceu na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, e já começou distribuindo presentes: As primeiras 30 pessoas que chegaram receberam um kit com marcadores e bottons sortidos, um brinde especial e uma ecobag do Skoob, que foi um dos parceiros do The Gift Day.

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A cobertura oficial ficou por conta do Casal Aficcionado, Ara Robert e Érico Robert. De acordo com Beatriz Soares, do Saga Twilight Eternamente, o The Gift Day veio com a intenção de ser uma feira literária gratuita onde os leitores pudessem encontrar autores, participar de bate-papos, pegar autógrafos, ganhar brindes e, é claro comprar livros e outros produtos com desconto. Um dos stands era do The Gift Box que, assim como nossos entrevistados de capa, é um clube de assinatura. O evento começou com um bate-papo sobre amizades literárias,

apresentado pelo blog Alfas Literárias. Tatiana Amaral, JC Ponzi, Val Totta, Bya Campista, Halice FRS, Carol Dias e Gabriel Sidney participaram da conversa e falaram um pouquinho sobre suas obras. Depois, foi a vez de Bia Carvalho falar sobre sua carreira e sobre O Livro Delas, que reúne contos de nove talentos da literatura nacional. As coisas esquentaram ainda mais no bate-papo sobre A Garota do Calendário, comandado por Débora Nóbrega, da página A Garota do Calendário Brasil. O assunto, é claro, não poderia ser outro a não ser a saga que já vendeu 3 milhões


de cópias pelo mundo. Os livros contam a história de Mia Saunders, que tem apenas um ano para pagar o agiota que está ameaçando a vida de seu pai por causa de uma dívida de jogo. A quantia? Um milhão de dólares. Para conseguir esse dinheiro, a protagonista vai ter que trabalhar como acompanhante de luxo na empresa de sua tia e pagar mensalmente a dívida. São 12 volumes, um para cada mês do ano. Nas horas finais do evento, as autoras AC Meyer, Paola Scott, Alissa Nayer, Clara de Assis e Laís Rodrigues se reuniram no stand da The Gift Box para bater um papo com os presentes e uma sessão de autógrafo. E teve mais! O evento também consagrou os melhores livros e autores de 2016. A votação foi aberta ao público e você confere a lista completa dos vencedores no final da matéria. O evento foi um sucesso daqueles e vem mais por aí! Conversamos com a Beatriz Soares, do Saga Twilight Eternamente, que garantiu o sucesso do evento e disse: “Nós já estamos programando uma segunda edição, ainda maior”. Então fiquem ligados que vem mais The Gift Day por aí — e é claro que estaremos lá para acompanhar tudo de perto!

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resultado da premiação Melhor Blog ou Página Casal Aficcionado 1º - 26,6% Alfas Literárias 2º - 24,2% A Garota do Calendário Fã Clube 3º - 18,4% No Meu Mundo Reino Literário Brasil Lunáticas por Romances Meu Vício em Livros Belo Desastre Brasil Melhor Autor Internacional Colleen Hoover 1º - 46,5% Audrey Carlan 2º - 15,7% Jamie McGuire 3º - 13,6% Brittainy C. Cherry Christina Lauren Nicola Yoon Melhor Autor Nacional Carina Rissi 1º - 36,8% Tatiana Amaral 2º - 35,1% Bya Campista 3º - 13,7% Catarina Maria A. C. Meyer Sue Hecker Melhor Obra Internacional Talvez um Dia 1º - 31,3% O ar que ele respira 2º - 24,8% A Garota do Calendário: Janeiro 3º - 18,6% Bela Chama Mentiroso Selvagem Irresistível E se for você?

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Melhor Obra Nacional O Professor 3, da Tatiana Amaral 1º - 25,3% Clichê, da Carol Dias 2º - 24,1% Prometida, da Carina Rissi 3º 22,5% Redenção pelo Amor, da Nana Pauvolih Encantada por Você, da Andreia C. Meyer Sem Limites para o Prazer, da JC Ponzi Melhor Capa The Kiss of Deception 1º - 34,2% A Missão Agora é Amar 2º - 20,6% A Garota do Calendário: Janeiro 3º - 18% Prometida Teoria do Amor Sem Limites para o Prazer Melhor Casal Alex e Charlotte - O Professor 3 1º - 28,5% Sydney e Ridge - Talvez um Dia 1º - 28,5% Livy e Alan - Encantada por você 2º - 20,6% Mia e Wes - A Garota do Calendário Elizabeth e Tristan - O ar que ele respira Rohan e Aillen - O Cobiçado

Revelação Amazon | Wattpad Cristina Melo 1º - 31,9% Clara Savelli 2º - 25,9% Cris Santos 3º - 14,4% Mari Scotti Val Totta Catarina Maria Melhor Stand na Bienal do Livro de São Paulo: Amazon 1º - 37,4% Submarino + Skoob 2º - 24,4% Grupo Editorial Record 3º - 9,2% Editora Rocco Universo dos Livros The Gift Box Ler Editorial Editora Intrínseca Mais aguardados de 2017 (lançamentos para o Brasil): O Professor 4 – Tatiana Amaral 1º - 26% Confess – Colleen Hoover 2º 23,5% A Beautiful Funeral – Jamie McGuire 3º - 20,1% Novo livro da Luciana Vargas – pela Bertrand Brasil Série Segredos – Nana Pauvolih Próximo livro da Carina Rissi A Origem - Catia Mourão e Johnatan Souza A Thousand Boy Kisses – Tillie Cole


Resenha

As águas-vivas não sabem de si

Aline Valek é multitalentosa: colunista da Carta Capital, autora da incrível newsletter Bobagens Imperdíveis (e são mesmo!), blogueira, ilustradora co-criadora e editora de um selo independente de Ficção Científica, já teve um podcast, foi editora do portal de quadrinhos do Update or Die!, e é ex-redatora publicitária. Com essa bagagem, ela mergulhou no seu primeiro romance “As Águas Vivas Não Sabem de Si”, lançada pelo selo Fantástico Rocco. Nós recebemos esse livro pela editora e, antes de continuarmos, gostaríamos de agradecer muitíssimo por isso. O oceano é algo que, historicamente, sempre fascinou os seres humanos. Estima-se que 95% do “mundo azul” é desconhecido aos olhos humanos, que cada vez mais busca explorar suas profundezas. E é esse o cenário do livro, a três mil metros de profundidade, onde acompanhamos uma missão subaquática dentro de uma caixa de metal. A equipe é formada por cinco pessoas: Arraia, Corina, Martin, Maurício e Martin. Eles têm o objetivo de testar os trajes especiais de mergulho, cada um com uma função, essenciais para que ninguém sofra quaisquer tipos de acidentes, sejam eles fatais ou não. Narrada na terceira pessoa, a história foca em Corina, responsá-

vel pelas sondas colocadas e realocadas pela extensão do território em que estão. Ela é solitária, que usa a missão como uma forma de se afastar do mundo. É como se fosse — por que não? — um mergulho na sua própria insegurança. O início do livro é meio parado, mas ganha força depois de um acidente. É nessa hora que os segredos começam a vir à tona, e a trama parece ganhar vida própria. E, ao contrário de como o livro se vende, ele não é só ficção científica. Ele fala sobre os seres humanos, mais do que sobre as criaturas marítimas que cercam a missão, e sobre como nós construímos nossa própria solidão no meio de tudo o que nos cerca. “As Águas-Vivas Não Sabem de Si” prende até o fim e, quando acaba, faz com que o leitor sinta um embrulho na barriga pelas coisas lidas. O texto é muito suave, com frases lindíssimas que valem virar tatuagens e, assim, serem eternizadas na pele de alguém. O livro também cria um mundo fantástico, baseando-se nas infinitas possibilidades que o “mundo azul” proporciona para uma mente criativa: além das criaturas já conhecidas, somos apresentados a novas, que beiram à ficção. O livro vale (e muito!) a pena ser lido. É uma história que, no meio do enredo fantasioso, fala sobre as-

suntos muito realistas, mas que nós preferimos ignorar porque assim é mais cômodo. Além de comprarem um exemplar, sugiro também que entrem no site dela (http://www. alinevalek.com.br/) e vejam outros modos de ajudá-la a continuar escrevendo! É só clicar em “Pague a autora” no menu para ver como. Enquanto isso, quem não puder ajudar financeiramente, pode falar bem desse livro e indicá-lo em todos os amigos ocultos desse fim de ano. Vocês não vão se arrepender! 23


H

Publique seu livro

á uma nova plataforma de publicação online no mercado. É o Sweek, originalmente da Holanda, mas que chegou recentemente ao Brasil em português e em mais de 75 países. Gratuito, ele segue a tendência de leitura que tem crescido cada vez mais, que é o livro digital. Como diferencial, a plataforma

Publiquei Revista: Quais são os recursos mais atraentes do Sweek para leitores e autores em comparação com outras plataformas de publicação móvel? Sabine van der Plas: Sweek tem um layout de leitura muito limpo que se encaixa em cada tamanho de smartphone ou navegador. Além disso, nós nos concentramos em uma grande variedade de gêneros e conteúdo de qualidade, o que é interessante para todos os tipos de leitores. Assim como futuros escritores, os grandes autores estão se juntando ao Sweek, obtendo um lugar especial no aplicativo. Nós também temos uma plataforma de autopublicação (publish.sweek.com), onde os autores podem publicar e-books e livros em papel gratuitamente — nós só imprimimos na Europa agora, mas também produziremos livros no Brasil em breve. PR: Na sua opinião, qual é a coisa mais importante em um livro para atrair a atenção dos leitores? SP: Um argumento convincente que deixa o leitor querendo mais. Especialmente em séries, as histórias e os livros tornam-se engajadores e transformam os leitores em seguidores leais. Claro, deve haver um bom estilo de escrita acompanhando tudo isso. 24

oferece caminhos para a autopublicação para os autores através do Mybestseller e outras ferramentas, onde uma porcentagem das vendas fica para o autor. Em entrevista, Sabine van der Plas, cofundadora e gerente de marketing, fala sobre a plataforma e dá dicas preciosas para quem quer trabalhar com livros digitais.


PR: Você pode falar sobre Mybestseller e as vantagens deste tipo de plataforma de publicação para o autor? SP: Com Mybestseller, você pode publicar e começar a vender livros sem qualquer investimento. A plataforma torna mais fácil fazer tudo sozinho. Basta fazer o upload do seu manuscrito, preencher os detalhes do seu livro, enviar ou projetar sua capa, definir o seu preço de venda e pronto. Temos um monte de canais de varejo e impressoras européias conectadas, mas estamos indo para resto o mun-

do em breve. Além disso, através da loja Mybestseller, qualquer pessoa no mundo pode vender diretamente para seus clientes. Nós não temos nenhum livro no estoque, mas quando alguém o compra nós o imprimimos e enviamos ao cliente. O autor recebe uma margem da receita, mesmo a partir da primeira cópia vendida. A autopublicação do Sweek faz uso da plataforma Mybestseller. PR: Pensando nos autores, qual é a relevância das plataformas di-

gitais, como a Sweek, e outras mídias sociais para eles? SP: É um mercado competitivo, especialmente se você quiser vender seus livros. Portanto, você precisa se certificar de se conectar ao seu público e ter uma base de fãs online leal. O Sweek é uma plataforma de mídia social, mas puramente destinado a leitura e escrita. Ao ser ativo em plataformas digitais, você pode ganhar e manter os seguidores, você pode alcançá-los quando quiser promover o seu novo livro. Vemos cada vez mais que os leitores não vêem a leitura como uma atividade solitária, mas mais como uma social, que lhes permite se comunicar e se envolver com ambos os autores e leitores com a mesma opinião. Acreditamos que o comportamento de leitura está mudando drasticamente. Está se tornando social, mas também séria. Se os autores querem atrair “a geração smartphone”, que não visita mais uma livraria, mas ainda lê (apenas de uma maneira diferente), então eles têm que se adaptar. PR: Que dicas você pode dar aos autores para que eles possam ser bem-sucedidos dentro da plataforma e alcançar mais leitores? É importante atualizar seus leitores regularmente com novos conteúdos. Quando eles seguem sua história, eles sempre recebem uma notificação quando você tem novas histórias ou capítulos disponíveis para eles. A qualidade do trabalho vai falar por si, mas para obter o impulso, você tem que promover a sua história. Você pode fazer isso compartilhando-a em seus canais de mídia social e dentro de comunidades de leitura e escrita, e curtir, seguir e comentar outras histórias do Sweek. A maioria deles certamente vai curtir a sua história em troca. Além disso, use tags, uma boa descrição e as categorias corretas para que as pessoas possam encontrá-la facilmente quando pesquisam um tópico específico. 25


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