Publiquei Revista - 1ª Edição

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Edição 1 - Setembro de 2016

Fernanda Terra Política, sertanejo e um amor mais maduro são os temas de suas obras

Catia Mourão em entrevista sobre a Ler Editorial

Ken Follett:

67 anos, 27 livros e muitas dicas

Verena Belfort e Cris Santos falam sobre experiências em plataformas digitais



Sumário Editorial

pág. 4

Painel da Literatura Nacional

pág. 5

TOP do mês

pág. 6

Isnpiração

pág. 8

Achei no Wattpad

pág. 10

Amamos ebooks

pág. 12

Capa

pág. 14

Escritor...

pág. 18

Publique seu livro

pág. 19


Editorial A

Publiquei é uma revista que destaca o que há de melhor na literatura nacional. Em sua primeira edição, você vai conhecer diferentes autores, com livros publicados nos formatos impresso e digital. A matéria de capa traz a paulistana Fernanda Terra, que nos conta um pouco sobre seu amor pelos livros, a criação dos seus personagens mais marcantes e sua relação com os leitores. No Painel da Literatura Nacional, as indicações do autor Claudio Quirino chegam à nossa revista para preencher ainda mais a sua prateleira com livros de diversos autores brasileiros. O TOP do Mês vai coroar o autor, livro e o lançamento que merecem destaque em cada publicação. Em setembro, Judie Castilho, “A Escolhida” e “Tinha que Ser Você” foram os selecionados. A coluna de “Inspiração” traz um autor con-

sagrado e aborda alguns dos muitos motivos que fizeram dele um sucesso. Na primeira edição, é a vez de Ken Follett. Em “Achei no Wattpad”, o destaque vai para Verena Belfort e seus sete livros publicados na plataforma. Cris Santos, Taylor Lawson e Donna Carter inauguram a coluna “Amamos E-books”, em entrevistas que sempre trarão autores que estão ganhando espaço no mercado editorial através dos livros digitais. Lyli Adams, autora de “Pecadores”, “Inimigo Digital” e “Íris”, é quem trará para nós dicas de escrita e reflexões sobre a vida de escritor. Fechando a revista, Cátia Mourão responde perguntas sobre o mercado editorial no Brasil, dá dicas para quem deseja publicar seu livro e fala sobre a Ler Editorial.

Organização Carol Dias Paula Tavares

Diagramação Tati Machado

Redação Carol Dias Lyli Adams Thayanne Porto

Revisão

Carol Dias Thayanne Porto

Contato

publiqueirevista@gmail.com (21) 99575-2012 publiquei.wix.com/index /PubliqueiRevista 4


O

Painel é uma iniciativa do Claudio Quirino, autor dos livros “Um Novo Amor à Vista” e “Como Amar em Uma Semana”, que publica toda semana em seu perfil no Facebook as capas de alguns

livros nacionais. Gentilmente, Claudio cedeu seu painel para as páginas da Publiquei e terá a difícil missão de escolher oito livros por edição da revista. Veja os selecionados da vez:

Você pode conferir todas as sinopses no nosso site! É só acessar publiquei.wix.com/index e aproveitar todo o nosso conteúdo feito especialmente para você! ;) 5


TOP DO MÊS Em toda edição, uma seleção especial de livros e destaques do mundo literário para você!

Livro do mês “A Escolhida”, escrito por Amanda Ághata Costa, é parte de uma série fantástica composta por quatro volumes. Destaque como TOP Livro do Mês na Publiquei, a protagonista Ari merece ser conhecida por todos que amam literatura. O segundo livro da série, “A Subestimada”, tem previsão de lançamento para o fim do ano. Confira a sinopse: “Em uma cidade repleta de pessoas desconhecidas, Ari poderia ser apenas mais uma garota perdida na multidão, como tantas outras que foram abandonadas pelos pais. Através de sua aparência impecável e feições delicadas, ninguém conseguiria supor quem ela é e o que gosta de fazer: um anjo

com sede de sangue, sempre disposta a ceifar novas vítimas. Porém, tudo muda quando é capturada por dois feiticeiros e levada para o círculo, lugar onde eles vivem sob a liderança de Egran, um homem cruel que não mede esforços para conseguir o que quer. Em meio a várias mudanças repentinas, terá de enfrentar suas convicções a fim de descobrir um lado de si mesma que não imaginava existir. Será que o amor vai fazer brotar a alegria em seu coração? Ou ele irá arrastá-la diretamente para a morte? Ari será capaz de finalmente superar o próprio passado sombrio ou sucumbirá a ele, deixando pelo caminho mais um grande rastro de destruição?”

Conhece alguma história ou autor que gostaria de ver por aqui? Envie para publiqueirevista@gmail.com ou em nossas redes sociais! 6


Autor do mês Nossa TOP Autora do Mês é Judie Castilho, autora da série fantástica “Sob a Luz das Galáxias”. A autora viveu sua infância na pequena cidade de Cambuci, interior do Rio de Janeiro. Hoje, Judie vive em Niterói, região metropolitana do Rio. A paixão por criar mundos fantásticos e seres imaginários veio desde criança,

quando passava longos períodos desenvolvendo histórias em sua mente. Seu primeiro livro, “O Beijo da Morte”, será publicado em breve pela Chiado Editora, mas este e o segundo volume da saga, “A Sombra do Perigo”, já podem ser lidos no formato digital, pela Amazon.

Lançamento do mês O lançamento TOP do Mês é o segundo volume da série “Por Você”, da Rê Araújo. “Tinha que ser Você – Quando proteger quem você ama é a única opção” é a continuação da história da Nanda, que teve que fazer uma escolha entre os irmãos Nick e Kadu no primeiro livro. Ele foi lançado na Bienal do Livro de São Paulo no início desse mês pela editora Angel. Você pode adquirí-lo no site da editora e, quem quiser seu exemplar autografado, basta encomendar diretamente com a autora pelo Facebook. Confira a sinopse: “A vida de Nanda deu um giro de 360 graus. Em uma noite de diversão, ela e Nick acabaram sendo contratados como atração

principal do Zunk; e embora coisas boas estejam acontecendo, sua vida não poderia estar mais bagunçada. Ela escondeu segredos de suas amigas e de Nick, o único cara que deixou se aproximar depois da morte de Bernardo, e rendeu-se aos encantos do bad boy Kadu. Agora não só Nick a odeia como Belinda também. Se não fosse o bastante, Diogo está disposto a não deixá-la se meter em sua vida e o seu namoro com Ivy, que está cada vez mais envolvida em sua teia. Como ter de volta a amizade de Nick, quando tudo parece ir contra isso? E Kadu, será que irá assumir seu namoro com Nanda?” 7


Inspiração Por Thayanne Porto

E

uropa, século XX. Escócia, 1766. Inglaterra, século XII. Cairo, 1942. Não importa o local nem a época, não há limites para a imaginação e a boa escrita de Ken Follett. São mais de 30 anos de carreira, com 22 romances publicados e mais de 500 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo. Com 67 anos de idade, ele está longe de parar: no ano que vem, ele lança o primeiro volume de uma nova trilogia. Algo que chama bastante atenção nos livros de Ken Follet é a sua extensa pesquisa antes de sentar em frente ao computador e começar a escrever. Em entrevista para o ZH Entretenimento, ele disse que planeja o livro nos "mínimos detalhes" antes de escrevê-lo. Por exemplo: na hora de escrever Eternidade Por Um Fio,

o último volume da trilogia O Século, ele leu diversos livros de história. Além disso, procurou mapas, fotografias, filmes, conferiu os materiais que estavam disponíveis na Internet e fez entrevistas - tudo isso antes de fazer o primeiro rascunho. Uma vez que essa versão estava pronta, ele mostrou para alguns especialistas em história e pessoas que estavam lá durante os acontecimentos. Para quem quer escrever um livro, talvez essa seja a principal dica: pesquisem. Os autores de primeira viagem podem ter algum tipo de dificuldade nesse sentido, uma vez que nem todos podem se dedicar 100% ao projeto, seja pela falta de tempo ou porque não tem estabilidade financeira a esse ponto. Já consagrado, Ken Follett pode até mesmo viajar para ver com os próprios olhos

o que seus personagens iam passar. Para Eternidade Por Um Fio, que narra os acontecimentos na Europa e Estados Unidos entre as décadas de 60 e 90, ele viajou para Cuba - a Crise dos Mísseis é um dos eventos mais emblemáticos do livro e uma das personagens está no país quando a crise está no seu auge. Ken Follett também foi para o sul dos Estados Unidos encontrar cenários da campanha pelos direitos civis dos anos 60, outro ponto de grande destaque da obra. Segunda prática de Ken Follet que todos os autores devem incorporar à sua vida: façam um cronograma. Ao todo, o autor gastou pouco mais de um ano e meio para concluir o livro. Esse tempo foi dividido em três fases, de oito

(Parênteses)

O autor ganhou o Prêmio Edgar: Grand Mester em 2013. * Seu primeiro best seller, O Buraco da Agulha, foi vencedor do Edgar Awards na categoria “melhor romance”, em 1978. * Dos seus livros, quatro alcançaram o primeiro lugar no ranking do best sellers do The New York Times: Triângulo, A Chave de Rebeca, O Vale dos Cinco Leões e Mundo Sem Fim. 8


meses cada. A primeira foi o planejamento, que inclui a pesquisa e o esboço. Depois, ele levou oito meses para escrever e outros oito para reescrever. Como seus livros tem uma pegada histórica muito forte, isso envolve uma pesquisa e uma checagem de fatos muito extensa, que não se aplica a todos os tipos de livros – um romance nos dias de hoje, por exemplo, não requer uma pesquisa tão aprofundada quanto uma obra que se passa em plena Revolução

Russa.

Antes de abrir o Word, é recomendável abrir o Excel e criar uma planilha com as datas. Além de ajudar no planejamento, criar deadlines obriga o autor a se manter focado, sem procrastinar. Mesmo assim, a dica é compartilhar as datas com algum amigo próximo ou com o revisor do livro. Assim, se o autor esquecer que deve finalizar o primeiro capítulo na próxima semana, tem alguém para puxar sua orelha.

A escolha de Ken Follett como estreia da seção “Inspiração” é justificada não só pelo nome que ele carrega, mas também pela sua paixão pela escrita e como ele consegue transportar os leitores para diversos mundos. Quem não acredita, pode ler qualquer um dos livros selecionados no box que mudará de ideia antes de chegar na página 50.

Qual sua maior inspiração na hora de escrever? Conta para gente! Entre em contato pelo publiqueirevista@gmail.com ou em nossas redes sociais! 9


o n i e h c A V

erena Belfort tem uma imaginação que transborda: com sete histórias no Wattpad, ela não consegue se fixar em um gênero só. Para ela, escrever é muito mais do que contar uma história, e sim colocar em palavras todo o amor que ela sente pelo universo. Com uma facilidade incrível de transitar pelos diferentes universos, Verena escreve sobre os diferentes ambientes como quem tira férias do trabalho. Nessa edição, ela conta um pouco sobre como entrou no mundo literário, sobre sua relação com os leitores do Wattpad e como desenvolve diferentes tipos de personagens.

Publiquei Revista: Como foi que você entrou nesse mundo das histórias online? Verena Belfort: Acho que como muitas pessoas, eu comecei escrevendo fanfics sobre bandas que gostava, isso na época em que o Fanfic Addiction era a principal plataforma para isso. Depois acabei migrando para o Orkut e quando conheci uma comunidade chamada Só Webs, acabei desenvolvendo histórias originais, que é o que faço até hoje. PR: Você tem sete histórias no Wattpad. De todas elas, qual é a sua favorita? Por quê?

VB: Todas são como bebês para mim, então é meio difícil escolher uma favorita, pois acho que cada uma tem sua função dentro do que quero escrever. Mas se for para dizer a que mais me pega, provavelmente terei que falar Estelar. Para mim não é só contar uma história, é colocar todo o amor que eu sinto pelo universo e ainda assim não conseguir expressar tudo que gostaria. É basicamente uma homenagem que mexe muito comigo, porque esse é um assunto que sempre me interessou desde que eu era novinha. PR: Qual a sua relação com os leitores da plataforma? Como você

leva em consideração os comentários e sugestões que surgem sobre sua obra nas postagens? VB: Acredito que seja bem tranquila. Eu adoro ver comentários novos, acho que como todo autor, porque é uma forma de você saber que o leitor está de fato interagindo com tudo que acontece dentro da sua história. Sobre sugestões, como eu geralmente tenho plena noção de tudo que vai acontecer nas minhas histórias, não levo muito em conta. PR: Alguma vez algum comentário já fez mudar o rumo da história ou olhar por um outro ângulo ou aspecto?

Conhece alguma história ou autor que gostaria de ver por aqui? Envie para publiqueirevista@gmail.com ou em nossas redes sociais! 10


VB: Que eu lembre exatamente, não, nenhum. Sobre a questão de ângulos, acho que quando você escreve algo sempre está vendo por uma infinidade de ângulos diferentes. Então, é difícil deixar algo passar assim. PR: A Kiara de "Os Homens dos Meus Sonhos" é uma garotinha adorável. É diferente desenvolver esse tipo de personagem em comparação aos adultos?

VB: Como eu não tenho um aprofundamento muito denso da Kiara acaba sendo relativamente fácil pegar os aspectos mais sutis da personagem. Creio que se eu de fato me aprofundasse em quem ela é, nas coisas que ela gosta e que a fazem, talvez fosse um pouquinho mais complicado. Crianças tem um mundo só delas e você precisa olhar sob um prisma muito diferente e especial para poder desenvolvê-las plenamente.

PR: Como é para você transitar por diferentes gêneros literários, como dark fantasy, chick-lit, ficção científica etc? VB: Para mim é como tirar férias. Gêneros tem pesos diferentes e de certa forma um chick-lit geralmente dá menos trabalho do que mexer com uma fantasia, que requer muita pesquisa, por exemplo. Portanto, se um tema me satura, eu posso buscar um descanso em outra história.

Você pode acessar todas as histórias da Verena Belfort em https://www.wattpad.com/user/VerenaBelfort

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Amamos ebooks Uma “tia” que adora o mundo adolescente e não se envergonha de ter uma alma jovem.

É

assim que a autora Cris Santos se define. Piauiense, mas carioca de coração, resolveu transformar sua paixão pelo lobisomem Jacob, da série Crepúsculo, em fanfic. O sucesso foi tanto que o hobby se transformou em coisa séria: "A Troca", disponível apenas nas versões digitais, ganhou fãs nos quatro cantos do Brasil. Na história, conhecemos Taylor Lawson, um famoso ator de Hollywood que é cobiçado por mulheres do mundo inteiro. Quando vem ao Brasil, participa de um encontro com suas fãs - até então, um

evento normal na sua agenda de celebridade. Porém, quando ele conhece Claire Carter, sabe que sua vida mudou. Uma fã que, mesmo participando do encontro, não parece dar a menor bola para o ator. O que uma garota que não gosta de Taylor está fazendo em um encontro de fãs dele? Eis o mistério que dá o pontapé inicial nessa história de romance, comédia e muita confusão.

Troca" também é uma fanfic, seria injusto dizer que ela foi a primeira história que escrevi. Teve outra antes. A saber: tem gente que não fala comigo até hoje porque o livro da Donna foi lançado antes do livro da Sammy (minha primeira fanfic).

PR: Como tem sido a reação das pessoas após ler o livro? CS: A melhor possível. Graças a Deus, tenho tido muita sorte. E amo Publiquei Revista: "A Troca" é o que os personagens ganham a simseu primeiro livro publicado. Con- patia de todo mundo, mas, mesmo te um pouco sobre a história. assim, eles acham o Taylor abusivo Cris Santos: Livro sim. Como "A e a Donna uma pentelha malcriada

Sinopse Na vinda ao Brasil, Taylor Lawson conheceu Claire e Donna Carter. O que elas têm em comum? Descubram junto com ele. A Troca é uma comédia romântica atípica. Você vai se divertir e se apaixonar pelo casal protagonista. Lindos e briguentos, você vai precisar escolher um lado nessa guerrinha quente e divertida. Donna Carter chegou! 12


e dividiram o livro em times, apesar de torcerem pelo casal. É muito divertido (eu sou #TeamDonna). PR: O fato de o seu livro estar disponível apenas em meio digital facilitou a interação com os leitores? CS: Sim, foi muito bom. E o engraçado é que eu não pretendia lançá-lo assim, no Amazon. Fui convencida pelas autoras que já postavam lá. Elas falaram dos ganhos, da interação. Arrisquei e está sendo maravilhoso. PR: Qual é a sua característica preferida nos personagens principais, Taylor e Donna? CS: Gosto do instinto de proteção da Donna. Ela é uma mãe leoa quando se trata dos seus amigos e familiares. Do Taylor, gosto do humor impresso nas palavras, no cinismo. Sempre acho que ele está tirando uma com a cara da Donna. E gosto, lógico, da persistência dele. Da paciência que ele tem com aquela garota teimosa e chata. Aquela garota é muito chatinha. Ele tem toda razão em chamá-la assim. PR: As suas expectativas como autora têm sido atendidas com a publicação do e-book? CS: Se tem?! Porr@! Eu não estou acreditando no que está acontecendo. É sério. Estou vivendo um sonho! PR: O que podemos esperar do segundo livro de "A Troca"? CS: O livro será dividido entre os dois: vamos conhecer a vida e a ro-

tina do Taylor longe do Brasil. No livro um, as pessoas falavam do sacrifício que ele fazia para estar no Brasil e vamos saber do que exatamente elas falavam. Taylor fez uma escolha. Se apaixonou por uma menina que mora em outro país e fazer escolhas é isso: ganha-se uma coisa e, automaticamente, perdemos outras. E é isso que saberemos: o que Taylor perde vindo aqui? Saberemos em breve. E, segundo já antecipei, vamos ver a redenção da Gêmea Má. Ou não... Será que Donna Carter vai ser domada?

livro 2. Minha vida é isso. Respiro A Troca 2.

PR: Que recado você tem a deixar para os nossos leitores? CS: Quero agradecer. Quero dizer obrigada pela mudança radical que minha vida teve quando você, leitor, foi convencido por mim ou por uma amiga a ir à Amazon e comprou meu livro. Sou a pessoa mais feliz do mundo desde que baixamos A Troca lá. A recompensa pelos dias cansativos e de jornadas duplas; as noites insones; a solidão da vida social preterida, tudo, tudo foi esquePR: Você já está com outros pro- cido quando meu livro chegou aos jetos encaminhados? Pode nos di- 100 e-Books mais vendidos da plazer alguma coisa sobre eles? taforma. Não vou parar de agradeCS: Estou totalmente dedicada ao cer a honra e a confiança. Obrigada!

Qual autor você gostaria de ver por aqui? Envie sua sugestão para publiqueirevista@gmail.com e não perca as próximas edições! 13


Fernanda T

Da política ao sertanejo, Fernanda Terra escreve sobre o amor que sobrevive ao dia a dia

Q

ue Fernanda Terra é um talento da literatura nacional não há dúvidas. A autora paulistana é responsável por trazer à vida personagens como Artur Scott, Linda Marilyn, Leonardo Ávila e Maria Beatriz. Através dos textos diários publicados no blog Robsten Beloved, Fernanda descobriu sua paixão pela escrita e reuniu muitos fãs. Foi do mundo das fanfics de Crepúsculo que surgiu sua primeira história, a trilogia “Entre o Amor e o Poder”, com os livros “O Deputado”, “O Senador” e “O Presidente”.

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Casada há oito anos com seu grande amor e inspiração para seus livros, ela retrata em suas obras algo que não é normalmente visto hoje em dia: o amor cúmplice e companheiro, que enfrenta lutas diárias para permanecer forte e unido. Formada em Turismo, Fernanda Terra tem na internet seu principal meio de divulgação. Ela se conecta com seu público através dos grupos, páginas oficiais de seus livros e a transmissão ao vivo que faz. Além das obras na Amazon, a autora faz parte do time de estrelas

da Ler Editorial, que publicou o romance “Leo & Bia” e, na Bienal de São Paulo de 2016, trouxe a trilogia “Entre o Amor e o Poder” para o formato físico. Publiquei Revista: Você começou a sua carreira na escrita por conta das fanfics. Sentiu muita diferença na transição entre elas e os livros? Fernanda Terra: Sim. Pois quando escrevemos fanfics, vemos aquilo apenas como uma brincadeira entre amigas ou um hobby especial. Mas, quando há uma adaptação para livro,


Terra

precisamos nos profissionalizar em todos os aspectos, principalmente em relação à escrita, sempre buscando melhorar a cada livro. PR: Como foi que você começou a escrever e o que te motiva a continuar escrevendo? FT: Comecei escrevendo textos em um blog. E, como já era leitora de fanfic, resolvi brincar de escrever também histórias e as coisas começaram a evoluir a partir dali. E o que me motiva é a inspiração que me segue por onde vou. O primordial é não escrever por alguma coisa como dinheiro, reconhecimento, ou qualquer outra coisa. Você

tem que escrever por amor e dedica- vida de Léo e Bia como um acidente ção à sua história. O resto se torna acontece na vida do nosso vizinho, uma consequência maravilhosa. a morte de um amigo... E com isso, como superar essas adversidades da PR: Qual é o seu gênero literá- melhor forma possível. Pois a nossa rio preferido para ler e escrever? vida é assim, cheia de altos e baixos. Você tem algum que não gosta ou que não leria/escreveria de jeito PR: Artur Scott é um político muinenhum? to amado por seus eleitores e pelos RP: Eu amo um romance leve. Da- muitos leitores da trilogia “Entre quele que você ri, chora, se emocio- o Amor e o Poder”, mas ele nasna, aprende, porém que não se mata ceu de uma fanfic. Como foi para ou quer matar ninguém. Para isso já você moldar esse personagem tão basta a vida... (risos) característico e, ao mesmo tempo, Então, drama jamais! Não gosto de separar a sua personalidade do ler... Não consigo escrever... Não é original? meu gênero. FT: A personalidade de Artur semE para escrever eu uso a mesma li- pre foi a mesma. Criei um personanha de leitura. Amo um livro leve, gem apenas em cima do nome de divertido, mas que também traz al- Edward na fanfic, porém sem nenhuguma lição, principalmente da união ma particularidade, apenas o modo de um casal. Odeio esses “casa, se- possessivo e protetor. Por isso, foi para” sem sentido. Gosto de mostrar fácil a adaptação tanto dele como de a superação, o dia a dia, o compa- Linda, que também não carrega nada nheirismo, o humor e também o hot, de Bella, apenas alguns trejeitos. que amo, mas tudo na sua pitada certa, como cozinhar... PR: É muito bonito ver como a sua família está sempre te apoiando. PR: Léo & Bia conta a história de Fale um pouco da influência deles um casal sertanejo que passa por na sua escrita e na sua carreira. uma tragédia que mexeu com o FT: Minha família é tudo pra mim. coração dos brasileiros. Você pre- Mas, vou confessar que desses seis cisou de algum cuidado extra para anos escrevendo, os dois primeiros escrever de forma que sua história foram escondidos, pois até então tratocasse o leitor de forma positiva? tava aquilo apenas como uma brinFT: Com certeza. Até porque o cadeira e não queria envolvê-los, até enfoque do livro não foi esse. Na por vergonha. Mas quando percebi verdade, eu criei dois personagens que receberia muito mais se conjovens, se conhecendo e curtindo a tasse, resolvi me abrir e hoje tenho vida que tiveram uma tragédia para neles os meus maiores fãs, principalsuperar. O incêndio aconteceu na mente meu marido. Eles me apóiam

Gosto de mostrar a superação, o dia a dia, o companheirismo, o humor e também o hot, que amo. 15


você sentiu vontade de matar e que dava raiva sempre que aparecia na sua história? FT: Sim. (risos) A mãe da Bia, Maria Elisa, porém algumas amigas que são minhas leitoras críticas, não PR: Com o fim da trilogia, você deixaram. Mas no segundo quem pode nos contar algo sobre seus sabe... (risos) próximos projetos? FT: Claro. Com a conclusão da tri- PR: Bia e Linda têm alguma calogia, venho agora com uma série racterística sua ou de alguém próde quatro livros contando um pouco ximo de você? sobre o mundo dos cantores serta- FT: Acho que as duas têm um pouco nejos. Serão histórias intercaladas, de mim. Mas a Bia tem a personalique mostrarão esse campo tão pou- dade parecida com a minha quando co explorado. Baseado inteiro em tinha vinte anos, por isso a vontade Goiânia, estou amando vivenciar as um dia de continuar essa história experiências desse cantinho do nos- com eles mais maduros. Já Linda, so Brasil, como foi em Léo e Bia em tem um pouco de saber contornar a Santa Maria e também nos EUA, situação quando se trata de dobrar o marido. com a trilogia. em tudo, me inspiram demais e estão sempre comigo. Meu marido até brinca com quem pergunta, que é a inspiração nas melhores horas. (risos)

PR: A gente sempre se apega mais a um personagem ou outro nos livros, mas você tem algum que simplesmente odeia? Aquele que

me remeterá à volta para a leitura. Mas também muitas autoras me inspiram, como E.L.James, Jamie McGuire, J.A. Redmereski e todas minhas amigas autoras que estão criando para nossa literatura nacional um novo capítulo.

PR: Pode deixar um recadinho para seus leitores e para os autores que se inspiram em você? FT: Agradeço por todo o carinho recebido, principalmente quando mais precisei, vendo tanto meu livro, como meu nome sendo praticamente jogado no lixo por um trabalho feito de qualquer jeito, porém meus leitores estiveram ao meu lado todo o momento. E ali tive a certeza que posso contar com todos eles, por isso os agradeço muito hoje. E para os autores que se inspiram em miPR: Que autor ou livro você tem nha história eu digo para que nunca como referência na sua escrita e desistam dos seus sonhos. Pois tudo carreira? que é feito com amor vale a pena. FT: A Saga Crepúsculo que sempre Obrigada de coração por esse espa-

Trilogia “Entre o Amor e o Poder” “O Deputado”, “O Senador” e “O Presidente” narram a história do casal Artur e Linda, em um caminho de descoberta do amor e ascensão política. Linda Marilyn é uma jornalista política que trabalha no The New York Times, um dos principais jornais dos Estados Unidos, com uma coluna muito respeitada. Já Artur Sebastian é

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um deputado que vem de uma linhagem de poderosos políticos: seu pai é governador de Nova Iorque e seu falecido avô foi presidente dos Estados Unidos. “Entre o Amor e o Poder” conta cada passo que o casal deu para manter-se unido como uma família, enquanto Artur persegue sua carreira na política.


Bom saber De casa nova, a trilogia “Entre o Amor e o Poder” foi um tremendo sucesso na Bienal de São Paulo e pode ser encontrado em formato e-book na Amazon e impresso na Ler Editorial. *

“Na infância, Maria Beatriz foi levada contra sua vontade para longe de seu pai e de sua amada Santa Maria, cidade linda, no coração do Rio Grande do Sul. Mas, nem mesmo a distância ou o tempo foram capazes de apagar as lembranças que ela trazia no coração. Hoje, mais madura, ela está ansiosa com sua volta para casa e com o início de uma nova vida na Universidade de Santa Maria, cursando Psicologia. Sua felicidade é tanta que ela se distrai por um momento. De repente, no corre-corre do aeroporto, enquanto procurava por seu pai, acontece um esbarrão. Era um certo peão... E depois disso, a vida de Maria Beatriz nunca mais seria a mesma... Léo é estudante de veterinária e se estabeleceu na cidade depois que o pai herdou a Fazenda Palmital do avô. O jovem peão

“Leo & Bia” é o primeiro romance sertanejo da Fernanda, que nos contou ter planos para outros cowboys em breve. Ele também foi publicado pela Ler Editorial no formato impresso e está disponível na Amazon. * mexe com as estruturas de Santa Maria, não só pelo som de sua caminhonete potente, mas também por todo seu charme e disposição para conquistar uma certa moça que roubou seu coração. Léo e Bia nos trazem muito mais que uma história de amor contada por dois jovens do interior. Eles nos levarão por uma trajetória de luta e superação! Léo e Bia chegam para encantar vocês com seu jeitinho marrento, mas completamente apaixonante.

Você sabia que os personagens principais de “Leo & Bia” estiveram em um acontecimento real? A tragédia da Boate Kiss, em Santa Maria, é retratada na história e conta um pouco sobre como o casal e as pessoas daquela cidade lidaram com a tragédia. 17


Escritor tem que saber tudo.

T

em que saber todas as regras do acordo ortográfico e entender tudo que mudou e porque mudou. Escritor tem que pontuar corretamente, conhecer todos os verbos irregulares e decorar a flexão de todos eles no pretérito mais-que-perfeito. Escritor tem que ser mestre em todo gênero. Mais assustador que Stephen King, mais meigo que Sophie Kinsella, mais romântico que Meg Cabot. Ué, o escritor não soube caminhar na linha tênue entre o mistério e a agonia? “Livro lixo, prefiro Gillian Flynn!” Escritor tem que saber que vai ser a Stephanie Meyer brasileira. Vai sim, sua mãe que disse, respeita sua mãe, menina! Escritor tem que entender que seus pais não te criaram para escrever o próximo 50 Tons de Cinza, tira aquela cena do livro agora! Escritor tem que conhecer todos os clássicos! Onde já se viu escritor brasileiro que não leu O Alienista? Tem que saber o ano da primeira publicação de Quincas Borba, tem que saber argumentar se a Capitu traiu ou não. Ah, mas tem que saber dos atuais também, afinal escri-

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tor que se prese tem que já ter lido o novo Harry Potter antes de todo mundo. Quando é a próxima Bienal? O Nicholas Sparks vem? Como assim você não sabe? Mas você é escritor! Escritor tem que sonhar em ir no Jô e ainda amar o Jô. Artista só existe depois que aparece na Globo, escritor tem que saber disso. Escritor tem que me dar um livro de graça, afinal, meu aniversário tá chegando! Já compartilhei sua postagem, agora quero livro com desconto. Quanto custa? Tudo isso? Quanto custa para o seu primo? Menino, para de ser ganancioso, não quer ser lido? Escritor tem que ser economista, marketeiro, redator, revisor e crítico da própria obra. Tem que entender bem matemática, para saber quantos livros precisa vender para completar a conta de água desse mês. Melhor dez por cento de alguma coisa do que cem por cento de nada, não é mesmo? Tem que saber ser humilde para ouvir que o final não teve nada a ver. Tem que saber aceitar a crítica, porque dizer que o leitor não entendeu é muito feio. Esses escritores estrelinhas, ora bolas!

Por

Tem que saber a responsabilidade do que está imprimindo. Tem que escrever com consciência de que pode ajudar e atrapalhar, tudo depende do ponto de vista. Tem que estar seguro no que escreveu e entender que, a partir do momento que você deu o livro para o mundo, o mundo é dono dele. Cada um vai entender de um jeito, cada um vai sentir de um jeito. Todos vão botar a culpa no escritor, é claro. Escritor tem que ser seu próprio advogado na hora de assinar o contrato. E se levar calote? Culpa sua, não prestou atenção nas letras miúdas, aposto! Tudo bem, cara, é só começar de novo. Escritor tem que fazer sucesso, afinal, a gente investiu nosso dinheiro em você! Mas, não pode fazer sucesso demais, olha só, já está subindo à cabeça. Mas, escritor que se prese, tem mesmo é que saber responder no que trabalha de verdade. Coisa complicada essa de ser escritor. E ainda tem gente que diz que “você só fica aí sentado escrevendo e não faz nada”.

Lyli Adams

Autora de Pecadores, Íris e Inimigo Digital. sitedoup.com.br @raindancely


Publique seu livro “Publique seu livro” é a sua chance de ter seu livro publicado ao entender como funciona o mercado editorial no Brasil, conhecer um pouquinho mais das editoras que publicam livros nacionais e saber o que elas estão procurando. Em cada edição da revista, conversaremos com uma editora diferente. A entrevista de hoje é com a Cátia Mourão, da Ler Editorial. A Cátia é autora da saga sobrenatural “Mais Além da Escuridão” e do romance “Elos do Destino”. Ela começou a ler aos

sete anos, com os livros “Ilíada” e “Odisseia de Homero”, um presente de sua tia. Hoje, é membro do Núcleo Acadêmico de Letras e Artes de Buenos Aires e dona da Ler Editorial. A Ler Editorial é uma empresa jovem em idade e no seu DNA, que publica apenas obras de autores nacionais contemporâneos e tem em seu catálogo autoras como Tatiana Amaral, Halice FRS e a nossa estrela da capa, Fernanda Terra. Confira a entrevista:

Cátia Mourão Publiquei Revista: A Ler Editorial é uma editora que abraça o autor nacional. Ter feito uma opção pela publicação apenas de autores brasileiros pode ser considerado o diferencial da editora? Cátia Mourão: A ideia é exatamente essa. Ao optar por publicar apenas obras de autores nacionais, nós criamos uma identidade com o público leitor que, aos poucos, começa a descobrir e valorizar nossos autores. Existe muito material de qualidade sendo produzido no Brasil. Os autores nacionais conquistaram um espaço significativo nos últimos anos, mas ainda é ínfimo, se comparado ao espaço que o mercado dedica aos autores estrangeiros.

Não temos a pretensão de corrigir essa diferença, mas acreditamos que investir na literatura nacional é o caminho para um futuro de sucesso. Não é a toa que as grandes editoras estão começando a abrir suas portas para os autores brasileiros contemporâneos. Os autores nacionais trabalham suas obras em uma linguagem que permite ao público leitor brasileiro se identificar e estão mostrando que aqui também se faz literatura de qualidade sem deixar de ser comercial. PR: Com a dificuldade já conhecida de ser bem-sucedido no mercado editorial, o que você acredita que um original precisa ter para ser publicado pela Ler Editorial?

CM: Quando alguém se propõe a ser um escritor, deve ter em mente que escrever é uma profissão e como todas as profissões, exige estudo, conhecimento, dedicação e paciência para atingir resultados. Recebo muito original com ideias fantásticas que dariam um ótimo livro, mas que foram mal trabalhadas. Acho que esse ainda é o grande problema da nova geração de autores: a falta de preparação ao iniciar uma obra. Em minhas palestras sempre friso a importância de se organizar um bom roteiro sobre o que se pretende escrever, de fazer um trabalho apurado de pesquisa e buscar aprender sempre mais, porque esse será o diferencial para que seu original seja 19


aprovado. Mas não basta apenas isso. Muitos autores acreditam que ao ter o original aprovado para publicação conseguiram o que queriam. Pronto! O trabalho está feito. Minha parte termina aqui. Isso não é verdade. O trabalho está apenas começando. Esse é só o primeiro passo. Um livro, por melhor que seja, não se vende sozinho e a editora, por mais que trabalhe, não conseguirá uma boa inserção da obra no mercado, sem que tenha a participação do autor. Antigamente você publicava um livro e o resto ficava por conta das editoras. Hoje o público exige o contato com o autor. Eles querem conhecer quem escreveu o texto que eles tanto gostam, conversar sobre as obras, tirar fotos com o “ídolo”, levar um exemplar autografado para casa. Um autor hoje é uma celebri-

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dade e precisa estar disposto a se portar como tal. Estar presente junto ao público, comparecer aos eventos literários, tornar-se conhecido e ser acessível nas redes sociais, tudo isso faz parte do trabalho e avaliamos isso tanto quanto um bom original. PR: Quais são as principais falhas que você tem visto nos autores que enviam seu material para a editora? CM: A falta de preparação e amadurecimento dos textos é o que percebo na maioria dos originais. A ansiedade de ver o trabalho publicado faz com que os autores se precipitem e enviem seus originais para análise antes da hora. Quando você termina um texto é preciso deixar ele “amadurecer” e deixar a sua mente descansar. E aqui vai uma dica preciosa: aguarde al-

guns dias, desligue-se da obra que você acabou de escrever e então, volte ao seu texto, releia com olhos de quem o está vendo pela primeira vez. Você vai encontrar as falhas, os pontos em que precisa melhorar. Vai enxergar os erros cometidos que passaram despercebidos durante a escrita. Vários autores demoram até mais de um ano para considerar um novo livro pronto. Eles sabem a importância dessa etapa e não abrem mão dela, por mais que a ansiedade insista e, geralmente, esses são os textos que ganham destaque depois de publicados, que se tornam referência no mercado. PR: Para os que desejam ter seu livro publicado, qual é a linha editorial que a Ler Editorial adota? CM: Nosso foco está na ficção, em


Possui alguma dúvida sobre o mercado editorial? Envie para publiqueirevista@gmail.com ou em nossas redes sociais! seus variados gêneros. Buscamos basicamente literatura contemporânea para jovens e adultos. Romances para o público feminino, fantasia sobrenatural e urbana, e recentemente abrimos espaço também para livros infantojuvenil. Porém, vale ressaltar que buscamos literatura infantojuvenil para pré-adolescentes e adolescentes. Não trabalhamos com livros infantis. PR: Que dica você pode deixar para quem sonha em publicar seu primeiro livro? CM: Profissionalize-se! Estude, pesquise, não apenas escreva aquela ideia maravilhosa que você tem na cabeça, mas prepare seu texto, ca-

priche no seu original antes de enviar seu material para as editoras. E não desista do seu sonho no primeiro não. Quando abri a Ler Editorial estava cansada de receber propostas mirabolantes para publicar meus livros, e elas chegaram das mais variadas editoras, grandes, pequenas, mas nenhuma se encaixava nos meus objetivos. Recebi muitos nãos também. Isso faz parte do processo. A Ler surgiu justamente com esse objetivo, de oferecer aos autores uma alternativa viável para publicação de seus livros. Algo que eu como autora teria aceitado. Então, minha dica é: avalie com cautela a proposta que você receber. Pesquise sobre a editora.

Um autor iniciante não precisa pagar uma fortuna para ter seu primeiro livro publicado, mas também não deve entregar seu trabalho, aquele que fez com tanta dedicação, nas mãos de quem não fará nada por ele. Algumas editoras cobram uma verdadeira fortuna para publicar um novo autor. Outras oferecem publicações gratuitas, mas não trabalham o livro, não investem em divulgação. O autor se torna mais um na prateleira e fica frustrado porque não vê o resultado do seu trabalho. A maioria retém os royalties dos ebooks e não oferecem um contrato híbrido, liberando os direitos autorais dos livros digitais como nós fazemos. Tudo isso deve ser avaliado pelo autor antes de aceitar uma proposta.

Para fazer parte deste time de estrelas, será preciso aguardar um pouquinho. A editora só receberá originais para avaliação em janeiro, mas fique ligado nas redes sociais para outros anúncios! facebook.com/lereditorial http://www.lereditorial.com https://www.skoob.com.br/editora/108-ler-editorial https://www.instagram.com/lereditorial/ https://twitter.com/Ler_Editorial 21


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