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PAULO CESAR SARRIA

PAULO CESAR SARRIA

PRECISAMOS LEVAR O ESPÍRITO SANTO À FRENTE

Énecessário refletir sobre uma nova geração de líderes. Uma geração capaz de enfrentar desafios como as demandas de desenvolvimento econômico e sustentabilidade, a manutenção da democracia e a preservação de valores históricos e culturais. Lideranças para fazer o Espírito Santo seguir crescendo e se desenvolvendo.

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Para avançarmos, é ordinário incentivar e capacitar essa nova geração a participar ativamente dos debates, compartilhar ideias e se engajar em projetos estruturantes. Esse é o caminho para trabalharmos pelo desenvolvimento da sociedade e da economia capixaba nos próximos anos. O desafio, porém, é construir hoje a trilha que nos levará a essa perspectiva.

Nossa geração de jovens não é apenas a maior, mas também a mais conectada da história. Os jovens líderes são de uma geração nativa digital, que têm energia e vitalidade para renovar mercados, abrir portas e conduzirem os rumos da sociedade de acordo com o seu contexto e visão atuais. E essa visão deve ser construída em conjunto, de forma colaborativa desde cedo, para que ações e atitudes sejam relevantes não só para a atual geração, mas também para que os seus ideais se perenizem para as gerações futuras.

Entendo que é responsabilidade das lideranças de hoje criar a ambiência e as condições necessárias no setor público, empresas, centros acadêmicos e terceiro setor para promover e dar voz aos jovens para compartilhar sua visão de futuro e debater agendas relevantes. Nesse contexto, nasce o Be Leader, a mais recente iniciativa do movimento empresarial de que participo, o ES em Ação, para identificação, capacitação e formação de jovens lideranças.

O Be Leader se propõe ao ideal de “uma incubadora” de novos líderes, estimulando e capacitando os jovens a solucionar problemas, expor ideias e discutir suas propostas em agendas regionais e globais. Conseguimos a adesão de dezenas de entidades e institutos de formação de lideranças do país que identificam, orientam e disponibilizam conteúdo e metodologia de excelência para o enfrentamento de desafios dos nossos tempos nos eixos empreendedorismo, responsabilidade social, sustentabilidade, gestão pública e articulação política.

Acreditamos ser uma contribuição importante para garantir que os jovens despertem e participem cada vez mais dos processos de tomada de decisão dentro de uma sociedade civil organizada.

Quando apoiada e segura de seu potencial, essa nova geração é

Fabio Brasileiro Empresário e diretor-presidente do ES em Ação

fortalecida e valorizada, tornando-se protagonista na promoção de mudanças relevantes e impactantes para um ecossistema obrigatoriamente hiper conectado.

As habilidades e o potencial dos jovens capixabas estão ganhando destaque, e o Espírito Santo precisa muito dessa energia para seguir evoluindo. Temos trabalhado muito para que o Be Leader tenha sucesso em seu propósito e que sejamos parte de um ecossistema de crescimento notório e constante na formação de cidadãos cada vez mais conscientes e lideranças que possam contribuir na construção uma matriz econômica de complexidade global e, consequentemente, de um Espírito Santo melhor e mais justo.

GRUPO RECORD OFERECE INFORMAÇÕES SÉRIAS E CONFIÁVEIS EM SEUS DIVERSOS FORMATOS

No segundo trimestre de 2021 o Grupo Record foi eleito pelo Datafolha o veículo de mídia com maior nível de confiança do Brasil.

ARecord TV é a segunda maior emissora aberta do Brasil. São 108 emissoras em todo o país, cobrindo 97% dos domicílios e se comunicando com milhões de telespectadores todos os dias. São veiculadas mais de 13 horas diárias de informação, criando vínculos verdadeiros entre a Record TV e nosso telespectador.

Além das emissoras que levam o sinal da Record TV para mais de 150 países, o Grupo Record é multiplataforma: somos Record TV, Record News, Play Plus e R7. Levamos a sério o nosso papel. Nosso jornalismo é constante, sério e cheio de credibilidade, não é à toa que em 2021 o Grupo Record se destacou com a cobertura jornalística dos principais acontecimentos do país e se consolidou entre os maiores produtores de conteúdo no Brasil.

No segundo trimestre de 2021, o Grupo Record foi eleito, pelo Datafolha, o veículo de mídia com maior nível de confiança do Brasil, totalizando um índice que alcança 68% da confiança nas nossas notícias, superando diversos veículos, como jornais impressos, sites de notícias e emissoras de TV.

Somos envolvidos e antenados com as tendências da radiodifusão. Buscamos nos reinventar constantemente e levar informações de qualidade para o dia a dia do nosso público, atualizando todos dos principais acontecimentos do nosso país e do mundo. Mas, para isso, é preciso contar com as emissoras afiliadas da Record TV, que demonstram enorme competência e anseio de realizar um bom trabalho.

Dentre as nossas grandes parceiras está a TV Vitória, que, desde 1998, transmite o sinal da Record TV e contribui com materiais de primeira qualidade, levando o nome da nossa emissora com a competência e a qualidade que o jornalismo sério exige. A Record TV e todas as suas emissoras afiliadas acreditam na força do jornalismo brasileiro e se empenham muito para compartilhar o melhor com os nossos 46 milhões de telespectadores diários.

André Dias Superintendente Institucional da Record TV

A MAIORIA DAS EQUIPES EFICIENTES TEM POR TRÁS ALGO EM COMUM: UM BOM LÍDER!

Para liderar, é preciso desenvolver uma relação de confiança com a equipe, construída por meio do respeito e da transparência. As pessoas desejam um líder que reconheça seus propósitos e funcione como uma genuína cadeia de ajuda. É importante manter conexões reais com o time e ser empático no entendimento de suas necessidades.

Nesse ambiente com segurança emocional, existe um sentimento de pertencer e de ser ouvido. Isso faz com que ideias diferentes sejam valorizadas e reconhecidas em processos de inovação e de tomada de decisão. O resultado é um time engajado e que abraça com determinação os objetivos e metas do negócio.

A diversidade e inclusão nas empresas, um tema bem debatido no S-Social do ESG, pode representar um grande diferencial competitivo. Isso porque eleva o capital humano da organização, disponibilizando uma série de pontos de vista diferentes para construir soluções inovadoras.

O bom líder monta uma equipe diversa, com habilidades complementares que não precisam ser as mesmas dele. Aliás, seria um desperdício fazer isso. Quanto mais diversificado for o grupo em ideias e opiniões, melhores serão os resultados e as soluções.

O líder que faz a diferença e influencia é um bom ouvinte e percebe a potencialidade de cada indivíduo, alocando-o onde ele agregará mais valor. Esse é um talento para poucos, mas que faz toda a diferença.

Por mais que as pessoas sejam complexas e cada um tenha sua própria personalidade, os líderes admirados pelas equipes prezam pelo bem-estar e por um ambiente de aprendizado permanente, onde todas as ideias e opiniões são consideradas.

E você, se considera um bom líder?

Simone Soares Klein Sócia-fundadora da SK Consultoria em Gestão Empresarial

VAMOS DIALOGAR SOBRE SUCESSÃO EM SUA EMPRESA FAMILIAR?

Dados do IBGE indicam que 90% das empresas do Brasil possuem perfil familiar, contudo o planejamento da sucessão é um dos temas mais delicados, sendo que três em cada quatro empresas familiares fecham após os herdeiros sucessores assumirem os negócios.

Para a consultoria PWC, durante a pandemia, houve progresso em fomentar procedimentos formais de governança, e o percentual de empresas que documentaram o planejamento de sucessão aumentou de 21% para 24% no Brasil e dobrou para 30% no mundo.

Fundadores e donos de empresas familiares desejam deixar seu legado, um negócio próspero e longevo para as próximas gerações e é frequente a pergunta: como construir sucesso nessa transição?

Um dos grandes motivos de sucesso das empresas familiares é justamente a competência para construir um sonho em comum, um objetivo que possa ser compartilhado e alinhado aos interesses individuais. O risco do fracasso de um negócio familiar pode ser muito menor por conta do seu desempenho no mercado do que em função da fragilidade das relações familiares, da coesão e do compartilhamento de um único propósito.

A coesão na empresa familiar é representada pelo sonho em comum, por meio da visão de que todos os membros almejam alcançar no futuro e, para isso, colaboram e comprometem-se para que compareça a motivação necessária para seguir adiante com bastante vitalidade e estímulo. Caso não tenham um sonho a ser compartilhado, é possível que essa empresa não se sustente por muito tempo.

É necessário identificar se as expectativas de cada membro da família são aderentes ou não ao propósito traçado pela empresa e se essas expectativas impactam na gestão a ponto de prejudicar o seu resultado financeiro.

Os sucessores precisam se sentir envolvidos na construção do próximo ciclo, para que não tenham a sensação de que deverão apenas reproduzir o que foi criado pela geração anterior, sem a possibilidade de terem suas percepções sobre o negócio consideradas. O diálogo e o acolhimento das expectativas e interesses de cada um é essencial, para que a nova geração não sinta que está recebendo um peso.

A sucessão se faz em vida e com tempo. Ela não é um ato, um momento apenas de passagem de “bastão”, portanto quando acontece de forma muito rápida pode ser traumática e impactar

Danielle Quintanilha Psicanalista e sóciafundadora da Utz Soluções para Empresas Familiares

bastante nos negócios. Se não houver um preparo adequado, a decisão pode ser tomada sem critérios muito bem estabelecidos e alinhados ao que a organização realmente necessita.

A empresa da família será do tamanho da competência de seus herdeiros. Quando bons líderes são preparados, a empresa acompanha essa eficiência. É preciso ter visão de mundo, preparo para se tornar gestor, entender como o mundo se comporta para além das fronteiras daquela empresa. E na sua empresa familiar, como os herdeiros têm sido preparados?

DESBUROCRATIZAÇÃO DE PROCESSOS, TECNOLOGIA E TRANSPARÊNCIA: O CASO DO BANDES

Apandemia acelerou a transformação digital e cultural das empresas. No setor financeiro, não foi diferente. Em um cenário de crise sanitária sem precedentes, onde o acesso ao crédito emergencial foi uma das principais medidas para mitigar o impacto socioeconômico, o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) tornou seus processos mais simplificados para dar agilidade ao atendimento.

Tradicionalmente, os recursos financeiros são oferecidos por meio das linhas de crédito para que as empresas ganhem “fôlego” para enfrentar adversidades econômicas, ambientais e sociais. Mas três questões se apresentaram como cruciais para oferecer soluções que mitigariam os impactos econômicos, além de apresentar alternativas para alavancar o novo ciclo de desenvolvimento: desenho de processos, tecnologia e transparência na aplicação dos recursos.

Seguindo todas as recomendações de saúde, em um primeiro momento, o atendimento presencial foi direcionado para o formato on-line, remoto e mais seguro. A medida possibilitou resguardar a saúde do funcionário e do cliente.

Paralelo a isso, uma equipe avaliou a modelagem de processos para definir os fluxos da concessão de crédito, buscando a melhor forma de torná-la digital, sem perda na qualidade de análise dos projetos de financiamento.

O outro elemento dessa equação veio com a medida do Governo Federal, com regras para ampliar o acesso ao crédito e minimizar os prejuízos econômicos gerados pela pandemia da Covid-19. A medida impacta diretamente as linhas de crédito emergencial disponibilizadas pelo Bandes. Com a decisão, as certidões negativas de débitos junto à União (certidões federais) puderam ser dispensadas de apresentação nas propostas de solicitação de crédito até uma data determinada, com exceção dos débitos junto à Seguridade Social. Assim, as linhas de crédito emergenciais operadas pelo banco de desenvolvimento capixaba foram estruturadas para facilitar o acesso ao crédito.

A redução de algumas exigências legais acessórias ao processo de concessão de crédito, mesmo que de forma temporária, permitiu ter maior agilidade no atendimento, com análise, aprovação e liberação. Vale destacar que, mesmo atendendo a uma demanda elevada de propostas, o Bandes mantém a qualidade na análise do crédito, adotando critérios técnicos adequados à boa governança e à boa gestão de recursos públicos.

Munir Abud de Oliveira Diretor-presidente do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes)

Com dados de meados de novembro de 2021, são cerca de R$ 150 milhões aplicados na economia capixaba, por meio do Fundo de Proteção ao Emprego. Além disso, recentemente, o banco expandiu a disponibilidade de recursos de suas linhas de financiamento para capital de giro emergencial destinado a micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) capixabas. Por meio de uma captação, inédita na história da instituição, de US$ 30 milhões com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Bandes ganha o reforço de aproximadamente R$ 165 milhões para atender ao mercado de crédito capixaba, por meio da linha Bandes Retomada.

O número é expressivo e significa mais recursos disponíveis, neste momento difícil, a todos os municípios do estado. Esses investimentos de norte a sul capixaba projetam a manutenção de milhares de empregos diretos e postos de trabalho, além de contribuir para a construção de uma agenda positiva mediante o cenário de crise.

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