ANO 9. Nº 37 - MAIO/JUNHO 2016 - www.portalredebrasil.com.br
Guia
Centrais deNegócios 2016
Rede Uniforça inova em sua estrutura e amplia investimentos
As 14 tendências de consumo que mudarão o varejo nos próximos anos
Sumário 10 3URȴVV¥R
Administração de supermercado. O mercado de trabalho que esta mudando!
18 Supermercadista
Racking Abras - Super Hiper 2016
20 Sustentabilidade
Rede Uniforça inova em suas estruturas e amplia investimentos
14 Mercado
Pão de Açúcar anuncia estratégia de preço agressiva no Extra
28 Sustentabilidade
As 14 tendências de consumo que mudarão o varejo nos próximos anos
44 Mercado 2016
As apostas do setor para encarar 2016
51 Edição Especial
Centrais de Negócios do Nordeste se destacam no mercado
REVISTA NOSSO SETOR - ANO 9. N° 37. Maio/Junho
EXPEDIENTE www.portalredebrasil.com.br
Email: jornalismo@portalredebrasil.com.br www.portalredebrasil.com.br
Periodicidade: Bimestral Distribuição: Rede Brasil de Negócios Diretor Executivo: Antônio Vieira diretoria@portalredebrasil.com.br (85) 99138 4253 (Claro) (85) 98817-9855 (Oi) (85) 99653-5501 (Tim) Agência Responsável Vicente Araújo Assessoria de Comunicação Av. Frei Cirilo, 4531, Tel.: 085 98636.8044 Messejana, Fortaleza
107 Especial Paraíba
Gestão: Inovação e Ousadia juntos para crescer o seu negócio
108 Fórum das Mulheres
Revisão Textual: Francisco Pereira Capas (Nacional e Centrais): Osmar Dourado Diagramação: Osmar Dourado
A importância do Alinhamento Estratégico para Implementação dos Planos de Negócio e Planos de TI
Fotografia: Antonio Vieira, Shayenne Amorim, Lucas Andrade.
109 Economia
Impressão: _____________________
Microempreendedores podem abrir empresa na residência
113 Crise
Crise faz vendas do varejo no Piaui caírem 5,2% do volume desde 2015
Redes de Negócios que não informaram seus dados: Central da Economia – AL; Rede Delmirense – AL; Rede CBS Mix – BA; Rede Ama – CE; Rede Bons Parceiro – CE; Rede Super Varejo – CE; Rede Unilojas – PB; Rede Piauí – PI; Rede Mais – PI; Rede Piauí – PI; Rede Univar – PI; Rede Show – RN e Rede Supercop – RN.
Diretor: Antônio Vieira diretoria@portalredebrasil.com.br Diretor comercial Rosa Sampaio 085 – 98864.0423
Editorial 8QLU IRU©DV FRP FRQȴDQ©D Embora os dias de hoje nos tragam muitos desafios em relação à economia do país, os empresários nordestinos continuam investindo, confiando e mostrando otimismo. Em tempos de crise, cabe-nos encontrar soluções viáveis e criativas para manter a economia em atividade, escoando a produção industrial, oferecendo serviços de qualidade e gerando emprego e renda para a Região Nordeste. Apesar dessas dificuldades no cenário nacional, no Nordeste, alguns setores encontraram bons ventos para navegar a todo vapor. É o caso do varejo, atacado e turismo que, graças aos esforços dos poderes público e privado, conseguiu solidificar uma base forte nos anos anteriores e agora encontra sustentação para o desenvolvimento. É hora de grandes nomes empresariais do país, fazerem uma frente econômica e voltar acelerar o mercado dos negócios e grandes investimentos, que ficaram parados ao relento. Dados divulgados pelo Sebrae revelam que as Centrais de Negócios têm maior número nas seguintes áreas: comércio, serviços, agronegócio e indústria. Supermercados, farmácias e construção civil são
os principais atuantes do setor comerciário, ainda segundo as estatísticas. Além disso, os estados que mais têm Redes e Centrais de Negócios são Minas Gerais, Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná e Ceará. Exemplo bem sucedido de Central de Negócios é a Rede Uniforça, de Fortaleza, rede de supermercados de médio e pequeno porte associados que, através da união, conseguiram conquistar um maior poder de compra, melhor organização e, consequentemente, aumentaram os lucros obtidos. Nesta edição, informações e pautas sobre liderança, conjuntura empresarial, atuação das grandes centrais de negócios no Nordeste, gestão e administração. Não é por acaso que a sabedoria popular apregoa que ´a união faz a força´. A expressão, tantas vezes verbalizada irrefletidamente no cotidiano, foi incorporada com sucesso como estratégia de sustentabilidade por dezenas de supermercados e mercadinhos localizados nos bairros de Fortaleza e no interior do Estado. Cada vez mais o valor dos pequenos se consolida por meio da prática do associativismo. Compras conjuntas, parceria
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nos treinamentos, prestação de serviço para a comunidade e troca de experiência são algumas ações que ampliam a competitividade e ajudam a enfrentar a concorrência das grandes redes varejistas. O futuro é certo, quando o assunto é sociativismo e cooperativismo. O mercado fortalece através da junção de empresas, formando então as Centrais de Negócios.
Por Antônio Vieira Diretor Geral Revista Nosso Setor e Portal Rede Brasil de Negócios.
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PROFISSÃO
Administração de supermercado O mercado de trabalho que esta mudando!
O
segmento de supermercado esta passando por uma grande transformação e atualmente é uma das atividades que mais crescem, lucram e empregam, composto por pequenos varejistas a grandes cadeias de supermercados, formados, na sua grande maioria por empreendimentos familiares e às vezes por pouca gestão profissional. O supermercado por estar em todos os lugares ele é de extrema importância para a sociedade e a economia comercial. A evolução deste setor vem desde a geração de empregos, tecnologia, capital, inovação nos produtos e alta produção. É um fator que vem apresen-
tando qualidade, inovação e dinamismo. Os primeiros supermercados surgiram nos Estados Unidos (EUA), logo após a tão conhecida Grande Depressão, de 1929, onde “o capital concentrava-se rapidamente, os bancos passaram a controlar as grandes empresas industriais e a produção em larga escala cresceu de maneira assombrosa”. Em 1950, os supermercados apareceram no Brasil. O supermercado mais conhecido na época ela o Sirva-se, de propriedade de Abílio Diniz, do Pão de Açúcar, sendo o mais bem montado e completo da sua época. Com o passar dos anos os supermercados passaram a ado-
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tar poderosas estratégias de marketing, e com isso, desenvolveram a Administração de Supermercados, voltadas para formação de gerentes que querem atuar em supermercados de qualquer tamanho. A Administração de Supermercado é baseado no necessário conhecimento das teorias e das estratégias para o segmento. O mais importante esta na capacidade de organizar a empresa e garantir uma eficiência na ligação com fornecedores. O resultado será garantido com produtos nas gôndolas a preços competitivos e um nível de serviço que tenha como consequência a fidelização do cliente.
CHEKLIST
Celular é o principal meio de acesso à internet no país
O
uso do telefone celular para acessar a internet ultrapassou o uso do computador pela primeira vez no Brasil. É o que aponta o Suplemento de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2014 divulgado hoje (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mais da metade dos 67 milhões de domicílios brasileiros passaram a ter acesso à internet em 2014 (54,9%). Em 2013, esse percentual era 48%. Mais de
60% dessas casas estavam na área urbana. O celular para navegar na rede era usado em 80,4% das casas com acesso à internet, já o computador para esse fim estava em 76,6% desses domicílios e
teve queda na comparação com 2013 (88,4%). A maior proporção desse uso foi registrada no Nordeste, com 92,5% dos domicílios com o celular como meio de acesso à internet. Fonte: Olhar Digital
GÔNDOLAS
Brinquedos somem das gôndolas após supermercados reavaliarem espaços
O
s supermercados brasileiros estão deixando de oferecer brinquedos para o consumidor. Após rever suas operações, principalmente os hipermercados, as redes definiram que falta espaço e estoque para abrigar esses itens, ao mesmo tempo que eles oferecem pouca margem de lucro. Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), a participação do autosserviço (supermercados) nas vendas totais do setor caiu pela metade entre 2008 e 2015. Hoje, apenas 8,6% de toda a comercialização de brinquedos no País são realizados nos supermercados. Há oito anos, o índice era de 15,9%. “Por conta da nossa cultura, a venda de brinquedos no autosserviço não dá certo. Ela é ruim. Aqui [no Brasil], a criança gosta de interagir com o brinquedo, tocá-lo, escolhê-lo e levá-lo para casa. No supermercado, geralmente a mãe não tem esse tempo para dedicar à escolha da criança”, explica o presidente da Abrinq, Synésio Batista.
Para ele, houve um tempo em que realizar compras nos hipermercados era algo idealizado pelas famílias por conta da oferta de produtos. “Hoje em dia não é mais assim. As compras familiares geralmente são feitas para uma ou duas semanas, no máximo. Falta tempo, espaço e dinheiro para escolher e levar produtos além do necessário para casa”, opina. Mesmo assim, Batista acredita que os brinquedos não vão sumir totalmente das pratelei-
ras. “Nós nunca perderemos o autosserviço. Mas a representatividade nas vendas do nosso setor deve diminuir mais um pouco. Acredito que fique entre 6% e 7% ainda este ano e depois permaneça neste patamar de equilíbrio”, estima. Ao perceber esse movimento do consumidor, os supermercados passaram a reavaliar suas operações, o que gerou a abertura de lojas mais enxutas. Na opinião do gerente de vendas de bazar e eletroeletrônicos
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da Cooperativa de Consumo (Coop), Edson Rodrigues, este foi o motivo para que os brinquedos perdessem força neste canal. “Esses itens já foram uma grande tendência para os supermercados, mas não houve a consolidação. Vejo como um movimento natural do mercado”, afirmou ele, ao ressaltar que a Coop reduziu consideravelmente a estocagem de brinquedos nos últimos anos. A rede, que passou por uma grande reforma no ano passa-
do, seguiu o setor supermercadista e reavaliou seus espaços. Por isso, itens destinados ao público infanto-juvenil perderam campo nas lojas. Em contrapartida, drogarias e lanchonetes receberam maior atenção após as mudanças. “Nós investimos muito nessa reorganização das lojas e alguns setores tiveram que ser sacrificados. O de brinquedos foi um deles. Mas ainda assim oferecemos alguns itens deste tipo ao público”, salienta. Rodrigues diz que as vendas de brinquedos começaram a declinar na Coop ainda em 2013. Em 2014, ao constatar nova queda, a rede passou a priorizar brindes e brinquedos de menor valor agregado. “Para este ano, optamos por trabalhar com algumas linhas populares de brinquedos, ainda mais acessíveis do que as anteriores. A questão da alta do dólar também influenciou muito nesta decisão”, diz.
Margem apertada Outro fator que teria levado os supermercados a declinarem das vendas de brinquedos é a margem de lucro apertada. Para a CEO da Gouvêa de Souza & AGR Consultores, Ana Paula Tozzi, os supermercadistas enfrentavam uma série de problemas ao adquirirem brinquedos para a revenda. “A questão logística do brinquedo, que costuma ser um item volumoso, pode ter feito a diferença. É um item que ocupa não só o espaço no transporte,
como nas gôndolas. Além disso, nem sempre [o artigo] tem boas margens”, avalia.
tuário, segmento em que eles enxergam uma chance maior de giro e de margem”, afirma.
A especialista cita também o fator sobre a avariação dos produtos que, segundo ela, causava dor de cabeça para as redes supermercadistas. “Qualquer plástico rasgado ou até mesmo um risco no produto perde apelo do consumidor. Isso também foi um diferencial para eles na decisão de cortar estes itens”, conta.
Para driblar esse problema, ela indica aos empresários do setor que continuam apostando nos brinquedos em suas lojas a juntarem esses itens nas categorias por idade, como as destinadas às crianças. “Em vez de ter categoria brinquedos na loja, você pode ter um corredor destinado a determinada idade. Assim, nos locais que tiverem camisetas ou sandálias da personagem ‘Barbie’, por exemplo, você insere o brinquedo. É tendência que observei em alguns supermercados que visitei na Europa.”
Ana Paula utiliza o exemplo dos itens de vestuário, preferidos das empresas varejistas ante aos brinquedos, para comparação. “É bastante complexo para as operações hiper e supermercados, com toda a prioridade que eles têm, revender os brinquedos. Bem ao contrário do ves-
Fonte: DCI - Diário Comércio Indústria e Serviços
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MERCADO
Pão de Açúcar anuncia estratégia
de preço agressiva no Extra
O
Grupo Pão de Açúcar deu início nesta sexta-feira, 1º de abril, a uma estratégia comercial mais agressiva na bandeira de hipermercados e supermercados Extra. A rede passa a ser mais intensiva em descontos. Apesar do impacto negativo que promoções vêm tendo nas margens do varejo diante do cenário de retração no consumo, o presidente de Multivarejo da companhia, Luis Moreno, afirmou que a estratégia trará “equilíbrio financeiro”, uma vez que espera-se um aumento nas vendas em volume. As vendas do Extra vem sofrendo diante da queda no consumo e redução da frequência de
ida dos consumidores aos hipermercados, uma vez que muitos migram para o chamado “atacarejo” tentando reduzir gastos. Num esforço para melhorar as vendas, o Extra iniciou nesta sexta uma campanha de descontos progressivos: o porcentual descontado do preço de cerca de mil produtos em oferta aumenta conforme a quantidade comprada. A escala que vai de 20% de desconto para a compra de um produto a 33% de desconto na compra de três itens. Moreno afirma que testes iniciais desse modelo indicaram crescimento de 15% a 20% nas vendas em volume. De acordo com ele, o objetivo é aumentar quanto cada cliente gasta por visita às lojas.
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A expectativa inicial da companhia é de aumentar o tíquete médio em dois dígitos. Segundo o executivo, os resultados nas vendas poderão ser sentidos em pouco tempo, em até 2 meses e meio. “No contexto atual do Brasil, o tempo de resposta se acelera consideravelmente porque há uma forte sensibilidade dos consumidores a preço”, diz Moreno, que chegou ao Brasil há dois meses depois de comandar a operação do Grupo Casino na Argentina. Além do Extra, ele responde pelas bandeiras Pão de Açúcar e as redes de proximidade Minuto Pão de Açúcar e Minimercado Extra.
O Extra já vinha passando desde o ano passado por mudanças. Um processo de reformas nas lojas da rede alterou o visual, reforçou a área de produtos perecíveis e os serviços de padaria e açougue. De acordo com Moreno, esse processo de reformas vai continuar, mas agora o esforço está mais restrito a ajustes em algumas áreas das lojas e não mais em todo o espaço das unidades. “Vamos privilegiar aquilo que teve impacto positivo”, disse, citando espaços como os balcões de venda de telefones celulares, setor que, segundo ele, cresceu 30% em vendas nas lojas reformadas.
Despesas administrativas Para sustentar a estratégia mais agressiva de preços, Moreno afirma que o GPA espera reduzir algumas despesas administrativas. Para ele, a rede vinha gastando em promoções de baixa eficácia, que duravam poucos dias e exigiam muito trabalho de arrumação nas lojas. O novo modelo de descontos é mais “sustentável”, diz. As promoções permanecem iguais nas lojas ao longo de duas semanas e, depois desse tempo, mudam as marcas com desconto, mas não se altera o restante da comunicação. O executivo afirmou que, inicialmente, o grupo vai investir em comunicação para redes de TV,
rádios, jornais e nos panfletos da loja. Com o tempo, porém disse, os consumidores se adaptarão ao novo modelo e o esforço de marketing poderá se reduzir. O esforço para aumentar o volume de vendas ocorre num cenário bastante difícil para o setor. Pesquisa apresentada ontem pela Nielsen indicou uma projeção de que as vendas voltem a recuar em patamar recorde em 2016. As vendas em volume em lojas como supermercados, hipermercados, bares e padarias caíram 1,2% em 2015, o pior resultado desde 1992, e a expectativa é de um novo recuo da ordem de 2,1% em 2016. Fonte: Exame
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ENTRE LINHAS
Cresce demanda por franquias em meio à crise no varejo
S
e 2015 já foi um ano complicado para o setor varejista, os primeiros meses de 2016 indicam que a retração das vendas deve continuar ainda por um bom tempo. O fato é que o crescente desemprego atrelado ao endividamento dos consumidores e à dificuldade na obtenção de crédito gera um cenário desanimador para o seguimento durante os próximos meses, vez que acaba perdendo espaço para outras atividades econômicas. Com efeito, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), estima-se que haverá a demissão de aproximadamente 245 mil trabalhadores formais ainda durante 2016. A consequência direta disso é que sem emprego, esses trabalhadores reduzem seu consumo e sem clientela suficiente, muitas lojas também deixam de existir. Contudo, na contramão da crise econômica que assombra o setor varejista, a busca por franquias tem crescido consideravelmente. Atualmente, esse é um dos mercados que mais ascende no país. De acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor teve um crescimento de 8,3% durante 2015 e a expectativa é que esse número seja ainda maior neste ano. Esse crescimento é motivado, em parte, pela necessidade.
Com o aumento do desemprego e a ausência de perspectivas de recolocação no mercado de trabalho assalariado, diversos outrora trabalhadores formais têm utilizado seus recursos do FGTS para se filiar a alguma rede de franquias. Além disso, verifica-se que, na prática, o mercado de franquias tem se mantido mais estável economicamente em meio à crise, sendo uma opção mais segura a quem deseja empreender. Dados do SEBRAE corroboram tal informação, os quais indicam que de cada dez empresas que abrem no país, oito encerram as atividades antes de completar cinco anos em funcionamento. No caso das franquias, a cada dez empresas que são abertas, apenas 1,5 encerram as atividades antes de cinco anos. Apesar de essa ser uma boa solução em meio ao conturbado cenário econômico, é necessário que o empreendedor, antes de investir seu dinheiro em determinada marca, cerque-se de cuidados, que vão desde uma prévia pesquisa sobre o mercado que pretende atuar até uma análise detalhada do perfil do franqueador ao qual se deseja filiar. Aos interessados em migrar para esse ramo do varejo, é imprescindível o conhecimento de que antes mesmo da assinatura do contrato de franquia, o pretenso franqueado tem o direito
de receber, com a antecedência mínima de dez dias, a Circular de Oferta de Franquia (COF), na qual devem constar todas as informações comerciais, financeiras e jurídicas da franquia, a fim de que investidores e interessados possam embasar sua opção por aderir ou não à rede. Para que todo o processo se dê satisfatoriamente e sem sustos, é altamente recomendável que tanto franqueador quanto franqueado sejam assessorados por uma equipe jurídica especializada no assunto, a fim de que o equilíbrio seja garantido em todas as etapas do trâmite contratual. Com atenção a todos esses cuidados, não há dúvidas de que o sistema de franquia pode sim ser uma excelente ou até mesmo a melhor oportunidade para aplacar os efeitos da crise no setor de varejo, podendo a médio e longo prazo estimular a retomada das vendas e fomentar o consumo, além de se traduzir em uma via de escape para os problemas que acossam o setor. Viviane de Carvalho Lima - Advogada tributarista e coordenadora do Task Force de Varejo do Escritório A. Augusto Grellert Advogados Associados Fonte: Administradores.com
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Supermercadista
Ranking abras/superhiper 2016
mostra os grandes números do setor e as maiores empresas
O
setor supermercadista brasileiro registrou faturamento R$ 315,8 bilhões em 2015, um crescimento nominal de 7,1% na comparação com 2014, de acordo a 39º edição da Pesquisa Ranking ABRAS/ SuperHiper 2016, elaborada pelo Departamento de Economia e Pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados em parceria com a empresa de pesquisas Nielsen. O resultado registrado em 2015 pelo setor representa 5,4% do PIB.
empresas supermercadistas do Ranking ABRAS chegou a R$ 201,7 bilhões registrados em 2015. As cinco empresas primeiras colocadas no Ranking ABRAS/ SuperHiper são: Companhia Brasileira de Distribuição, com faturamento de R$ 76,9 bilhões e crescimento de 6,4%; Carrefour, com faturamento de R$ 42,7 bilhões e crescimento de 12,6%; Walmart, faturamento de R$ 29,3 bilhões com queda de -1,1%; seguido pelo Cencosud, que registrou em 2015 faturamento de R$
“As maiores empresas do setor refletiram em seu desempenho, as condições macroeconômicas do País. A média de crescimento das 20 primeiras do Ranking ABRAS foi de 7,9% nominal, um pouco acima do Índice Nacional de Vendas, que registrou 6,95% no mesmo período. Apesar das dificuldades da economia brasileira, podemos observar que algumas empresas conseguiram obter crescimento real e expandiram os seus negócios no ano”, afirma o presidente do Conselho Consultivo da ABRAS, Sussumu Honda. A pesquisa destaca ainda que o setor fechou 2015 com 84,5 mil lojas e 1,847 milhão de funcionários diretos. Já o faturamento das 20 maiores 18 | MAIO/JUNHO 2016 « www.portalredebrasil.com.br
9,2 bilhões, com queda de -5,4%, mas se mantém na 4ª posição. Na 5ª colocação ficou a Companhia Zaffari, com faturamento de R$ 4,5 bilhões e crescimento de 7,0%. A pesquisa completa do Ranking ABRAS/SuperHiper 2015, com todos os dados sobre a evolução dos supermercados no Brasil, será publicada na edição de abril da revista SuperHiper, publicação oficial da ABRAS. Fonte: Portal Abras
Tabela das 20 Maiores do Ranking:
Visão Política
Para analistas, com Dilma ou com
Temer, ajuste da economia será duro
A
polarização que se acirrou na arena política, nos últimos dias, não se reproduz na seara econômica. Apesar de os especialistas visualizarem cenários completamente distintos a partir do impeachment, há praticamente um consenso: o estrago na economia é extenso e profundo e não há ajuste fácil para nenhum dos dois lados que se dividem no impeachment, previsto para ser votado na Câmara hoje. O economista Nelson Marconi, coordenador executivo do Fórum de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), define a situação. Quer seja com a per-
manência da presidente Dilma Rousseff no comando do País ou com uma eventual chegada do hoje vice Michel Temer, a retomada do crescimento só será viável pelo duro caminho de reformas que precisam de aprovação do Congresso.”E é o Congresso que está aí, né? É preciso ver quem tem uma capacidade maior de articulação para fazer essas reformas”, diz. O Congresso assumiu um papel de responsabilidade na economia brasileira pela vasta lista de desequilíbrios macroeconômicos que precisam de reformas e apoio dos parlamentares para serem corrigidos. No topo da preocupação está a questão fis-
cal. Este ano, o relatório Prisma, pesquisa realizada pelo Ministério da Fazenda com bancos, corretoras e consultorias, projeta um rombo fiscal do governo central de R$ 100,4 bilhões. Com Dilma ou Temer na Presidência da República, será preciso muita negociação com os parlamentares para desenrolar o nó político do País e, consequentemente, destravar a economia. “Em relação ao Congresso, eu sou muito cético”, diz Samuel Pessôa, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da FGV. “É preciso esperar para ver.” Fonte: Estadão.com
CAPA NACIONAL
Rede Uniforça inova em sua estrutura e amplia investimentos
A
ntenada com as mudanças e transformações do mercado varejista, a Rede Uniforça está antenada, para não perder a competitividade e a cada dia, torna-se mais difícil sobreviver no mercado. Atualmente, cerca de 51 lojas distribuídas por Fortaleza, Caucaia, Itaitinga, Russas, Baturité, Maranguape, Fortim, Aracati, Icapuí, Aquiraz, Cascavel e Pentecoste, atendendo a um grande numero de consumidores com produtos de qualidade, preço justo e atendimento diferenciado. A Rede Uniforça, exemplo de investimento e referência desde 1993, com a união de 9 pequenos empreendedores, e hoje, com 32 associados. Uma força que unifica as ideias, aprovam projetos e alavanca o nome da bandeira que leva economia, produto e preço competitivo. Com um novo e moderno Cen-
tro de Distribuição, em uma área de 6.000 m², com uma estrutura de palets para linha seca, resfriada, congelada e hortifrutigranjeitos, com grande capacidade de ampliação. Desde seus investimentos no Centro de Distribuição, que os associados são munidos de tecnologia de ponta, informação privilegiada, produtos de qualidade, fornecedores favoráveis e condições comerciais que viabilizam uma maximização de resultados e fazem ainda, crescer seus negócios, e ao mesmo tempo, possibilitam muitas ofertas aos consumidores. O presidente da Rede, Nidovando Pinheiro destaca a satisfação em integrar o ramo supermercadista, ressaltando os desafios enfrentados e vencidos na consolidação dos mercadinhos cearenses. “Ser supermercadistas é uma tarefa árdua, o nosso grupo começou com um comércio
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pequeno e viu a necessidade de se proteger das grandes redes internacionais. Se a rede não existisse hoje nós seriamos os bodegueiros”, retratou Nidovando reafirmando o compromisso da Rede com os associados e clientes. Com o novo CD, a Uniforça espera atrair novos fornecedores para atender cada loja com mais eficiência e conseguir melhores negociações, “Atualmente trabalhamos com 45 fabricantes e 12 distribuidores, mas queremos aumentar o número de fornecedores diretos para 100”, comenta Frederico Sobral Figueiredo, gerente da rede. Com foco no crescimento profissional e técnico, a Rede proporciona aos colaboradores treinamento e capacitação, que passam a ter mais benefícios por meio da parceria entre os supermercados.
“Temos uma área de recursos humanos, estruturado através de um departamento médico para acompanhar e orientar nossos colaboradores, além de seus filhos e esposas”, antecipa o titular da Uniforça. “Comprar juntos nos dar a força que precisamos para vender barato para nossos clientes, que mais do que nunca precisam economizar, e ajustar suas contas, não deixando de lado a qualidade e o bem-estar”, completa. Segundo o Índice Nacional de Vendas, divulgado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), no mês de março houve um aumento de 4,91% nas vendas em relação ao mesmo período do ano passado. Com isso, os supermercados brasileiros devem fechar 2016 mantendo o mesmo nível de vendas ou consumo estável , apesar da crise. As grandes redes devem inaugurar, nos próximos anos, novas unidades supermercadistas.
A missão de uma Rede de Negócios é ajudar a empreender, a desenvolver novos clientes, novos canais, novos negócios e oportunidades. Procuramos desenvolver novos canais e novos mercados de forma a ajudar o sucesso do empreendedor. O pequeno e médio empresário é responsável por (+/-) 50% do emprego, se queremos mitigar riscos e crises econômicas e de emprego, é neles que a comunidade, governos e instituições correlatas deveriam aglutinar esforços para desenvolvê-los, pois assim as economias cresceriam consistentemente, fortalecidas e mais imunes a crises financeiras, completamente estranhas ao ambiente do pequeno e médio empreendedor. Nesse contexto, a grande preocupação das micro e pequenas empresas do varejo sempre foi como competir contra as grandes corporações que a cada dia se tornam mais globais. Conglomerados do varejo que se expandem em todas as direções! Verticalmente, com-
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prando outros integrantes da cadeia como fornecedores e até bancos de crédito e financeiras; e, horizontalmente, em uma feroz corrida aos novos mercados consumidores, comprando empresas concorrentes menores ou fundindo-se com outras corporações de igual tamanho e poder. Um exemplo bem expressivo desse quadro é o segmento de redes de supermercados pequena. Com a tendência cada vez maior ao autosserviço no varejo, o setor vem se renovando e expandindo de forma frenética nos últimos anos, tornando-se uma das áreas mais atrativas para novos investimentos no varejo nacional. Atualmente, podem-se encontrar no mercado não somente os grandes grupos que surgiram do crescimento natural de pequenas empresas do setor, mas também os novos grupos que já nasceram grandes e orientados à escala, oriundos de outros segmentos, como o varejo supermercadista.
Cada vez mais, as pessoas valorizam as raízes das marcas e empresas e consumidores prestigiam produtos, sejam bens ou serviços, locais. Com isso, a lógica atual entre as multinacionais é “dividir para aumentar”. Ou seja, continuam seu ritmo de crescimento, mas agora comprando empresas e marcas locais e mantendo-as ativas, quase que como concorrentes diretas de suas marcas principais. Assim é o caso da Coca-Cola, que atualmente possui mais de 500 marcas locais pelo mundo. O refrigerante Jesus, líder de vendas no Maranhão e a famosa Inca Cola, fenômeno de vendas no Peru desde sua criação, são ambas pertencentes à global The Coca-Cola company group. E é exatamente na ló-
gica inversa dos grandes que vem ganhando força no mundo o conceito de Redes de Negócios, onde pequenas empresas locais do mesmo segmento se unem para ganhar poder. Aqui, o principio é “Somando para Sobreviver”.
tes por sua vez ficam instalados em pontos estratégicos, o mais próximo possível de seus clientes. Visam agilidade no recebimento e despacho de mercadorias, evitando assim acumulo de mercadorias no estoque e redução de custos.
Centro de Distribuição
O principal objetivo da logística é a disponibilidade de mercadorias e serviços na quantidade certa, no momento certo e no lugar certo. O grande desafio é realizar o gerenciamento logístico da melhor forma possível para que a empresa obtenha a satisfação do cliente e assim consiga um grande diferencial no mercado. Empresas optam por manter estoques para atender prontamente seus clientes, mas isto custa caro, pois temos investimento em espaço, estrutura e pessoal.
Um centro de distribuição, também conhecido pela sigla CD, é uma unidade construída por uma empresa, geralmente varejista, para armazenar os produtos produzidos, comprados para revenda ou recebidos para serem entregues. Se estiver muito difícil de entender, podemos dizer que é um balcão gigantesco e bagunçado onde as companhias guardam os produtos que, hora ou outra, chegarão a sua casa. Es-
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Participar de uma Central de Negócios possibilita ao pequeno empresário: • Redução de custos. • Obtenção de melhores preços. • Contratação de serviços em conjunto. • Aumento do poder de negociação. • Acesso à mídia/propaganda. • Exportação e compra em conjunto. • Criação de uma rede, com identidade própria. • Acesso a informações. • Planejamento de ações de venda. • Capacitação de equipes. • Planejamento de marketing conjunto. • Centralização da distribuição. • Formatação de lojas. • Padronização da marca. • Obtenção de melhores condições para linhas de crédito.
O conceito O conceito de redes é confundido com as “antigas” cooperativas, que carregavam todo o romantismo, quase utópico, dos movimentos comunistas e socialistas. As redes de negócios têm antes de tudo fins financeiros, visam o lucro. O conceito gira basicamente em torno de três princípios: economia de escala, gestão profissional, ganho e manutenção de competitividade. A ideia é simples: pequenas empresas do mesmo segmento compartilhando atividades co-
muns a todas, como compras, marketing, gestão de pessoal, boas práticas empresariais, entre outras, em prol de vantagens competitivas compartilhadas. Atualmente, podemos encontrar no Brasil redes de negócios em quase todos os segmentos do varejo. A Rede Uniforça encontrou no pioneirismo e na visão empresarial, as bases para impulsionar o crescimento da associação, tornando-se mais competitiva no mercado de gigantes do setor supermercadista.
Para você que é micro ou pequeno empresário do varejo, independente do seu setor, não se iluda. O caminho da sobrevivência e de uma maior competitividade é esse. Rede de Negócios com seus “vizinhos”, porque os seus verdadeiros concorrentes, os globais, estão chegando. E ainda pior: vindo de mercados em recessão como os da Europa e ávidos a conquistar novos consumidores. No caso, os seus, em bairros e periferias das grandes cidades e capitais. Unam-se, fortaleçam-se e estejam prontos, mais fortes do que nunca, para a batalha que esta por vir!
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PESQUISA
As 14 tendências de consumo que mudarão o varejo nos próximos anos
P
esquisa envolveu 247 das 500 maiores varejistas de produtos e serviços de 20 subsetores
A DOM Strategy Partners, consultoria 100% nacional focada em estratégia corporativa, desenvolveu o estudo “Estágio da AplicaçãonasEmpresasBrasileiras das Principais Tendências de Relacionamento com Clientes e Consumidores” com a proposta de mostrar o grau de adoção das companhias quanto às tendências apontadas como promissoras nos próximos dois anos, destacando quais são mais quentes, quais são aplicáveis na prática e quais são ou serão adotadas pelo varejo no Brasil.
A pesquisa envolveu 247 das 500 maiores varejistas de produtos e serviços de 20 subsetores - entre eles hipermercados, bancos e telefonia - e considerou 15 tendências que foram avaliadas pelo público entrevistado, composto por presidentes, vice-presidentes, CEOs, diretores de marketing, gerentes de relacionamento e de clientes, dentre outros atores. O resultado mostrou que poucas tendências são aproveitadas no Brasil e, segundo o CEO da DOM Strategy Partners, Daniel Domeneghetti, o impacto na baixa adesão está relacionado, principalmente, aos fatores
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cultural, de infraestrutura e de perfil do consumidor brasileiro. De cada uma das tendências que foram apontadas, a consultoria mapeou quais empresas no Brasil mais representam o modelo entre o grupo de companhias selecionadas e qual o grau de adoção do setor. Fast Trending - propõe a possibilidade de aliar a alta escala com algum grau de especialização ou customização. Seu grau de adoção atinge apenas 8% do varejo. Os exemplos de redes que adotam esse modelo são Zara e Habib´s.
1. Inovar no Engajamento - aqui a tônica é disponibilizar canais, modelos, rotinas, programas e ações capazes de engajar o consumidor. Empresas como Chilli Beans e Puket são exemplos de organizações que adotam o conceito, que reflete em 27% do setor. 2. Inovar no Rethink (Beta Varejo - é adotada por 19% das empresas e têm como referência a Amazon.com e a Wine. com. A proposta é operar a partir da compreensão profunda de que a atividade é diariamente “re”definida a partir da perspectiva do cliente. 3. The Customer 360° (Approach) - é o desenho de operações totalmente centradas no cliente. O grau de adoção chega a 21%. Empresas como Chilli Beans e Amazon.com são exemplos de quem adotam essa cultura. 4. Curadoria - propõe que o cliente deve ser gerido como algo especial em todo seu ciclo de vida relacional. Empresas como Porto Seguro e Wine.com representam esse modelo, que atualmente é adotado por 24% do mercado. 5. Mass Consumization (Mais que TI, DNA) - é a tendência que procura, a partir da utilização e integração de tecnologias, plataformas, canais e forte inteligência de dados, permitir à companhia a disponibilização de produtos e serviços de maneira customizada e segmentada. O grau de adoção chega à casa de 25% e o conceito é aplicado por redes
como Subway e Banco do Brasil. 6. Customers in the Center of Value Chain - trata-se do modelo que coloca o cliente no centro da cadeia de valor da empresa. Apple e Google são as referencias deste conceito, que hoje é praticado por 19% das organizações varejistas. 7. Delivering Offers, More than Products - é a prática que parte do conceito de que os clientes compram ofertas completas e não somente produtos. Dileto e Claro são exemplos de empresas que adotam essa tendência, que está presente em 31% das operações. 8. MCC (The Future of Technology) - Mobilidade, Convergência e Colaboração refere-se ao conceito criado pela E-Consulting Corp., que aponta para os três pilares da evolução tecnológica do varejo. Apple e Pão de Açúcar retratam esse modelo, que faz parte de 47% das companhias do setor. 9. Multicanais Proprietários e Terceiros Integrados - é a compreensão que a malha de canais de uma empresa não se restringe somente aos seus canais proprietários, mas também por canais de terceiros. 41% das empresas adotam essa prática e O Boticário e Itaú-Unibanco retratam essa tendência. 10. Data Driven Retail - é o “re”desenho operacional do varejo a partir do aumento da capacidade e inteligência da organização em coletar, compreender, beneficiar, armazenar,
disponibilizar e utilizar os dados. Google e Walmart são as referência do setor, que aponta um grau de adoção de 28%. 11. Flagshipping + U$ - é o movimento de aproximação dos fabricantes com seus consumidores finais a partir da criação de lojas de varejo próprias. As referências neste caso são Bauducco e Swift. Apenas 12% do setor adota este modelo. 12. Bundle, Combos & Compounds - é a composição do portfólio de ofertas comerciais a partir da combinação de ofertas próprias e/ou de terceiros em prol de maior aderência comercial. McDonald´s e UOL trazem esse conceito em seus negócios. O modelo é bem aderente no Brasil, atingindo 47% do setor. 13. Sustentabilidade, Posicionamento e Reputação - é o varejo entendendo e assumindo na prática seu papel na cadeia de transformação sustentável da sociedade e dos mercados. Os exemplos de organizações que assumem esta postura são Natura e McDonald´s. O grau de adoção atual chega a 39%. 14. Mensurando o Long Term Sustainable Value trata-se de um varejo que efetivamente se apropria de seus diversos intangíveis, como Marca, Relacionamento, Base de Clientes, Diferenciais de Oferta, Inovação, Sustentabilidade, Conhecimento e Modelo de Negócio. Apenas 11% das empresas aderem a esta tendência. Santander e Bradesco são exemplos deste conceito.
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ARTIGO
Saia de trás da mesa!
A
té poucos anos atrás era possível perceber a diferença em relação ao nível de conhecimento e acesso as informações de empresários que moram e tem suas lojas no interior daqueles da capital. Essa característica até então era justificada por vários motivos que hoje já não existem mais. Não existe distância física ou geográfica pra quem realmente quer aprender e busca conhecimento e orientação. Quer fazer um teste? Independente do setor que você e sua empresa atue faça uma busca rápida na internet e liste a quantidade de eventos que você vai encontrar. São palestras, fóruns, workshops, conferências e cursos totalmente acessíveis. Quando uso o termo acessível utilizo a palavra em seu sentido literal. É possível encontrar e participar de grande parte desses eventos de forma gratuita e muitos na modalidade não presencial principalmente como hangouts e webinars. E estes eventos estão espalhados por todo o país e durante o ano todo. Recentemente participei de um Cruzeiro voltado a discussão do e-commerce, iniciativa diferente que mostra que é possível ter acesso a informações e conhecimento mesmo estando em alto mar. A Feira do Empreendedor realizada pelo Sebrae é um outro bom exemplo. Realizada nas principais capitais do país o evento apresenta-se como uma oportunidade para aprender um pouco mais sobre negócios, gestão e empreendedorismo.
Em vários editoriais passados sempre defendi a ideia de que em qualquer momento que você ou sua empresa esteja orientação e planejamento nunca é demais. Por isso se você deseja ampliar sua atuação no mercado, mudar o foco dos seus investimentos ou negócio, ótimo, procure orientação, converse com consultores especialistas e estude um pouco mais antes de tomar qualquer decisão. O conhecimento é o melhor remédio para evitar o retrabalho e o insucesso. Quem busca conhecimento encontra novas ideias, possibilidades e argumentos. É muito fácil ser absorvido pela rotina de qualquer negócio e a tendência natural é a acomodação. Ser atuante, estar antenado com o que acontece fora da sua loja exige esforço e dedicação e infelizmente é um preço que nem todo empresário está disposto a pagar. No entanto quem cultiva o hábito de participar de eventos desenvolve uma percepção diferenciada e começa a enxergar o mercado de outra forma. E cá entre nós, atualmente só não tem acesso ao conhecimento quem não quer. Busque novas parcerias, amplie sua lista de contatos, estreite a relação com quem você admira, saía de debaixo da mesa! Não tenha dúvida de que seu concorrente e amigos estão se preparando cada vez mais e que você tem dois caminhos que pode escolher seguir: pode continuar como e onde está e se conformar com os resultados ou
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correr atrás do tempo e mudar o rumo das coisas. Mais clichê do que esse ditado impossível “mas você irá colher o que plantou” , como será sua colheita?
Por FREDERICO VELOSO ROCHA, Especialista em Varejo e Consumo Visionário, Fred foi pioneiro no e-commerce – área que atua desde 1999 e já FRORFRX PDLV GHb ORMDV QR ar. Criou a primeira agência de Propaganda focada em Varejo de Minas Gerais. Fundou o Portal de notícias Varejo1. Consultor e palestrante é um estudioso do Varejo. Tem como foco principal o desenvolvimento do Varejo Brasileiro. Diferencial: nos últimos 12 meses fez quatro viagens para os Estados Unidos, não apenas para participar dos principais eventos de varejo do mundo, mas para vivenciar experiências reais e entender técnicas e ideias aplicadas no varejo americano que podem ser adequadas a realidade do comércio brasileiro. Protagonizou o primeiro Reality Show do varejo com o objetivo de estar ainda mais próximo do consumidor e para mostrar como é o dia a dia de um vendedor de verdade.
AS CORES DA SUA IMAGINAÇÃO
@PouchainRamos /PouchainRamos 85-3231-3219 www.pouchainramos.com
MERCADO
Bruno Girão e Severino Ramalho Neto
assumem co-presidência da ECR Brasil no Nordeste
C
omércio e indústria passaram recentemente a unir forças e a prestar mais atenção na mudança do perfil e no grau de exigência do consumidor brasileiro. Essa maior aproximação entre os dois elos da cadeia – produção e venda – traz ganhos para os dois lados e permite minimizar custos e reforçar lucros para industriais e varejistas. Com atuação mundial e sede no Brasil localizada em São Paulo (SP), a Associação ECR Brasil (Resposta Eficiente ao Consumidor) chegou a Fortaleza em 2015 com o intuito de otimizar a relação das indústrias e empresas do Nordeste e locais com seus consumidores. O empresário cearense Bruno Girão, presidente da CBL Alimentos, empresa detentora de marcas de laticínios como Betânia, irá assumir a presidência industrial da entidade no Ceará, junto com Severino Ramalho Neto, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Fortaleza e dos Mercadinhos São Luiz, que irá assumir a presidência de varejo da ECR Brasil. Indústria com sede em Fortaleza (CE) e com três unidades in-
dustriais localizadas no Ceará, Pernambuco e Sergipe, a CBL Alimentos conta com uma linha de mais de 60 produtos entre leites pasteurizados, leites longa vida, bebidas lácteas, iogurtes, queijos, requeijões, doce de leite, leite em pó, creme de leite e leite condensado, entre outros, com destaque para a liderança em vendas no Nordeste em Leite Longa Vida (UHT). Com Bruno Girão à frente da presidência industrial, a empresa reforça os princípios de valorização no relacionamento e na colaboração com os parceiros de varejo em toda a região. “Sempre prezamos por uma cadeia em harmonia, desde o produtor, passando pelo supermercadista e chegando até o nosso consumidor final, que leva nosso produto para casa. O consumidor hoje quer respostas rápidas, quer ser ouvido, quer qualidade na logística e disponibilidade do produto no ponto de venda. À frente da ECR no Ceará e tendo um empresário como o Severino Ramalho Neto como parceiro, a tendência é ampliarmos essa qualidade para a cadeia como um todo”, explica Bruno Girão.
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Cada vez mais perto dos cearenses O núcleo regional da ECR Brasil tem em seu plano de ações uma série de projetos para melhor se aproximar da cadeia produtiva cearense e para ampliar sua presença no Estado. Para tanto, realizará três workshops ao longo de 2016, sobre temas que mostram as melhores práticas da associação e como aplicá-las localmente. A proposta da ECR leites pasteurizados, leites longa vida, bebidas lácteas, iogurtes, queijos, requeijões, doce de leite, leite em pó, creme de leite e leite condensado, de trabalhar em conjunto surgiu nos Estados Unidos na década de 1980, liderado, basicamente, pelas principais indústrias e redes de supermercadistas que rapidamente conseguiram reduzir em mais de 10% os custos das cadeias em que operavam. A Resposta Eficiente ao Consumidor é um movimento global, no qual empresas industriais e comerciais, juntamente com os demais integrantes da cadeia de abastecimento (operadores logísticos, bancos, fabricantes de
equipamentos e veículos, empresas de informática, etc.) trabalham em conjunto na busca de padrões comuns e processos eficientes que permitam minimizar os custos e otimizar a produtividade em suas relações. No Brasil, a Associação chegou em 1997 e vem atuando como facilitadora do processo, agregando empresas interessadas, formando comitês de trabalho em cada um dos temas de desenvolvimento prioritários, disponibiliza o local para as reuniões, seleciona consultorias especializadas em cada tema para apoiarem os trabalhos dos comitês, busca experiências de outros países, divulga informações e resultados, promove cursos e palestras para difundir os conceitos e qualificar profissionais e outras atividades afins. A
ECR Nordeste é a primeira experiência de ECR regional, após 20 anos de centralização em São Paulo. A ECR reúne empresas industriais e comerciais, fabricantes e distribuidoras de bens de consumo não duráveis, com o objetivo de desenvolverem processos e melhores práticas que tornem suas relações mais eficientes. “O objetivo é estimular o crescimento de colaboração entre as indústrias e o varejo, buscando maior eficiência e menores perdas, além de medir os resultados das atividades geradas”, explica Simone Cioccolani, consultor que comanda a ECR Nordeste. Cioccolani explica que o sentido da colaboração une objetivos comuns, já que todos buscam a satisfação e fidelidade do shopper e consumidor.
Algumas empresas já associadas ao Núcleo ECR Fortaleza: CBD (varejo alimentar e marca própria Taeq, Casino), CBL (marcas Betânia e Jaguaribe), Cosbel (varejo de Cosméticos), Crusoe Food (marca Robinson Crusoe), DAG (distribuição especializada de cosméticos), Frosty (marca Frosty), Indaiá (marcas Indaiá, Minalba, Citrus, Refri, Night Power), Infomarket (serviços de pesquisa de mercado), Petruz (marca Petruz , Açaí São Pedro), Pole Alimentos (marcas Granja Regina, Gostosinha), Polibras (soluções para gestão da força de venda), RB (distribuição de alimentos e produtos de limpeza), Tetrapack (packaging bebidas e alimentos), Unilever (marcas Omo, Seda).
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PALAVRA DE DEUS
Mensagem de paz
Uma chamada à Liderança Texto Bíblico - Salmos 33:12 A chamada de líderes é necessária porque estamos experimentando uma crise de liderança em nosso mundo. Vivemos atualmente uma crise mundial, onde, a economia tem se mantido prejudicada em vista de uma liderança de detentores de poder, demagogos, traficantes de influências, manipuladores de multidões. As sociedades do nosso mundo, em todos os seus níveis, clamam por uma liderança eficiente em nosso sistema educacional, na política internacional, em nossas igrejas cristãs. As massas buscam uma verdadeira liderança. O mundo não necessita de um elenco de elitistas que falem de amor e compaixão enquanto se mantêm isolados das pessoas. O mundo não precisa de um bando de oradores de clichê, de magos que dizem possuir “soluções rápidas. O mundo está a procura de líderes, homens e mulheres, entregues nas mãos de Deus e compassivamente interessados pelo povo. Por isso a palavra de Deus relata em Salmos 33: 12 “Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor”. Se os nossos líderes fossem verdadeiramente tementes a Deus, com certeza a história de nosso mundo seria outra. Pense nisso! Deus nos abençoe!
Pr. José Flávio
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ANO 9. Nยบ 37 - MAIO/JUNHO 2016 - www.portalredebrasil.com.br
CEARร
ARTIGO
Os seis maiores erros de liderança.
A
mão de obra que mais carece na humanidade é a de lideres, o mundo está repleto de chefes, porém são poucos os que são líderes e realmente assumem a responsabilidade para fazem o resultado acontecer. Dentre os maiores erros
dos líderes dentro de uma organização estão: O PRIMEIRO ERRO. NÃO ASSUMIR O PAPEL DE LÍDER: O líder é responsável pelos resultados da sua equipe, quando vemos um líder sem assumir a responsabilidade e jogando a culpa na sua equipe. Isso definitivamente não é liderança.
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Certa vez ouvi uma frase que dizia: “Tudo aquilo que você não é, não tem e não faz; é pelo que você não sabe, porque se já soubesse, já seria, teria e faria”. Então, a liderança pode ser aprendida. Se prepare, pois quanto mais você se preparar, maiores serão os seus resultados. #Vamopracima #Botarpratorar #DomingosCordovil #Palestrante.
O que acontece é que muitas vezes as pessoas nunca tiverem um treinamento apropriado para entender o que é ser líder. E a melhor definição que conheço é do Vicente Falconi Consultor da AMBEV que afirma “A função do líder é bater metas, através das pessoas do jeito certo”. Essa é a função do líder, fazer o que for preciso; treinar, remanejar, planejar e agir para fazer com que as empresas atinjam as suas metas. SEGUNDO ERRO: NÃO TER UM PROJETO COM CLARO, COM PROPÓSITO E METAS MENSURÁVIES PARA SUA EQUIPE: Não existe nem liderança e nem mesmo gestão sem metas. Se você não lançar metas, você nunca desafiará a sua equipe para dar o seu melhor e alcançar grandes resultados. TERCEIRO ERRO CLÁSSICO: NÃO ACOMPANHAR OS RESULTADOS. É muito comum os líderes falarem que não tem tempo para acompanhar os resultados da sua equipe de forma que acabam se sobrecarregando e tentando fazer tudo sozinho. Isso muitas vezes pode até trazer os resultados por um período, mas gera um ciclo vicioso onde o trabalho depende de uma pessoa, gerando uma dependência pessoal para resultados o que não é saudável para a empresa. QUARTO ERRO: NÃO RECONHECER SOCIALMENTE AS PESSOAS. As pessoas só trabalham para dar o seu máxi-
mo quando são reconhecidas, muitas vezes um troféu, uma medalha, uma viagem ou até mesmo um simples elogio marcam aquela pessoa para sempre e a estimulam a dar o seu melhor pela companhia. Então, saiba reconhecer e valorizar as pessoas da sua equipe. QUINTO ERRO: NÃO SABER DAR FEEDBACKS. Em toda organização existem oportunidades de melhoria. Meu grande amigo Rommeu Bezerra gestor da Diageo sempre repete em seus treinamentos “Não há nada tão bom que não possa ser melhorado”. Porém, muitas vezes, os líderes primeiro se omitem em dar feedbacks negativos com receito de se indispor com determinada pessoa da equipe, o que é muito prejudicial, no mercado competitivo que vivemos, pois a continuidade de pequenas falhas pode causar sérios problemas na organização. O outro problema é não saber dar feedback da forma adequada, sendo até mesmo sem querer “grosseiros”, o que muitas vezes ao invés de ajudar, atrapalha. SEXTO ERRO: PARAR DE APRENDER: Esse é o maior e mais grave erro de líderes, empresários e empreendedores. Vivemos em mundo globalizado, competitivo onde os concorrentes estão a cada dia mais competentes e os consumidores mais exigentes. Quando o comandante de uma organização para de aprender dificilmente ele con-
seguirá criar estratégias para combater aquelas outras diversas empresas com líderes que se preparam. Estive recentemente em uma palestra do Sr. Ivens Dias Branco, da gigante das Massas e Biscoitos M. Dias Branco e na ocasião perguntaram para ele, qual era a dica que ele daria para um empreendedor que tivesse o intuito de construir uma grande empresa, ele respondeu: “Conhecimento, invista em conhecimento, se prepare a cada dia e conheça a fundo o seu negócio”.
DOMINGOS CORDOVIL é um dos gigantes da motivação, vendas e liderança do Brasil. É administrador de Empresas pela UFC, Master Coach pela Flórida Christian University, especialista em Marketing e Varejo, é Diretor de Operações Nacionais da Cordovil Consultores Associados. Especialista em Convenções de Vendas, formação de líderes e equipes de vendas em algumas das maiores empresas do Brasil. www. domingoscordovil.com.br 85 30993208
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ARTIGO
Porque fazer o inventário DO MEU ESTOQUE?
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e uma forma geral, as perdas das empresas são formadas por 2 componentes. Um deles é um velho conhecido da maioria dos supermercados e é chamado de PERDA IDENTIFICADA. Essa modalidade da perda é representada por produtos avariados por motivos diversos (vencimentos, pragas, negligência no manuseio, transporte e armazenagem inadequados, etc). Essas perdas são possíveis de serem monitoradas e solucionadas bastando para isso que se registre o seu montante no sistema da empresa ou até mesmo em uma planilha, possibilitando o estudo das causas (origem) e obviamente o seu combate. O outro lado da moeda O grande problema ocorre com a outra parte da fatia, que representa as PERDAS NÃO IDENTIFICADAS ou as chamadas diferenças de estoque. Na última avaliação das perdas do segmento supermercadista no Brasil, o PROVAR apontou um percentual de 50% para as diferenças de estoques das empresas. Se considerarmos um problema de 50% do todo, onde não se conhecem suas causas,isso pode levar uma empresa em pouco tempo a sair do mercado ou perder sua competitividade. A única maneira de conhecer esses números
é através da realização de um processo denominado Inventário de Estoque ou contagem de mercadorias. Cultura de prevenção Uma questão que temos que considerar e que habita a região Nordeste do nosso País, é que o nível de conscientização sobre a importância que a realização de inventários tem para o controle dos estoques, ainda é muito baixa. Muitas empresas acreditam que o inventário do estoque é uma operação que pode ser deixada de lado sem grandes consequências para a eficiência operacional. Não conhecer a realidade dos seus estoques significa trabalhar e operar com uma venda nos olhos. Significa dar ao seu negócio uma gestão empírica, baseada no “achismo”e com a ausência de números seguros que fortaleçam a sua tomada de decisões.
É importante ressaltar que contar e aferir o estoque significa fazer um Raio-X do negócio permitindo identificar uma sé-
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rie de vulnerabilidades e fragilidades dos processos entre os quais destacamos as fraudes de maus fornecedores, os furtos internos e externos, as falhas no processo de recebimento de mercadorias, as ineficiências do ato de comprar, entre tantos que merecem atenção.
Por Haroldo Ribeiro é Diretor da Max Result Consultoria e especialista em prevenção de perdas e gestão de estoques no Varejo Brasileiro. haroldo@ maxresult.com.br
POESIA E LIVRO
Espaço poÊtico
Dica de livro
Soneto O HUB DA TAM
Se for aqui instalado Esse HUB da TAM, tĂŁo falado Tenho certeza que trarĂĄ Grande desenvolvimento Vamos torcer por esse momento Vamos pra frente CearĂĄ Essa luta nĂŁo tem partido Todo mundo tem que estar imbuĂdo Em realizar essa conquista Temos tudo que a TAM precisa Hoje, Fortaleza ĂŠ melhor do que Ibiza Lugar nenhum, tem essa bela vista Vamos usar o bom censo. Para chegarmos a um consenso Que o CearĂĄ, disparadamente É o melhor Estado para sediar o HUB da TAM Pensando tambĂŠm no nosso amanhĂŁ Vamos defender isso acirradamente. O Cearense ĂŠ muito hospitaleiro Povo alegre e festeiro Honesto bom e trabalhador Estamos pronto para receber E vamos fazer valer A nossa fama de receber com amor. 1ÂľV QÂĽR WHPRV UHČ´QDULD Muito menos siderurgia SĂł promessas do governo federal Gastamos uma nota alta Que, garanto hoje nos falta E nos deixa, economicamente mal Vamos usar todos nossos recursos Para nĂŁo entrarmos em outros cursos E poder na nossa terrinha instalar Mostrar para a presidente da TAM Que o nosso Estado ĂŠ realmente banban E aqui o HUB terĂĄ seu melhor lugar. Tenho certeza que todas as forças se unindo E decentemente com ĂŠtica agindo Conseguiremos nosso intento SerĂĄ uma vitĂłria bonita e suada Igual uma guerra sem armas estudada Que nos trarĂĄ grande contentamento.
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“Como Fazer Uma Empresa Dar Certo em um PaĂs Incertoâ€?
(Elsevier Editora): o livro lançado pelo Instituto Endeavor traz o depoimento de mais de 50 empresĂĄrios de sucesso no Brasil, como Abilio Diniz, EmĂlio Odebrecht, Jorge *HUGDX 0DUFHO 7HOOHV HQWUH RXWURV ČŠ1R Č´QDO de cada capĂtulo existe um aprendizado, com uma linguagem fĂĄcil, acessĂvel e inspiradoraâ€?, explica Armond.
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“Pioneiros e Empreendedores: A Saga do Desenvolvimento no Brasil�
(Editora Saraiva): de Jacques Marcovitch, o livro conta a histĂłria de grandes ĂŞxitos empresariais brasileiros. Os casos e GLČ´FXOGDGHV GD IDPÂŻOLD 3UDGR GH 1DPL Jafet, Francisco Matarazzo, Ramos de Azevedo, Jorge Street, Roberto Simonsen, Julio Mesquita, entre outros. â€œĂ‰ interessante analisar como estes empresĂĄrios conseguiram alcançar o sucesso em uma ÂŤSRFD WRWDOPHQWH GLIHUHQWHČ‹ Č´QDOL]D D SURIHVVRUD GD (630
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Esta coluna Ê uma contribuição do amigo Rubenilson Bandeira
MERCADO 2016
As apostas do setor
para encarar 2016
A
satisfação do cliente será a principal inspiração dos supermercadistas para enfrentar a crise. Melhoria no atendimento, ações promocionais, negociações com fornecedores, abertura de lojas e até a revisão da margem de lucro são algumas das medidas que estão no radar dos empresários do setor O cenário de recessão econômica está em curso no Brasil, conforme sinaliza a elevada inflação e as quedas observadas no Produto Interno Bruto (PIB) e no consumo. Considerando também a crise política que foi instaurada no País, é possível concluir que ainda não há data para este momento ser superado. E o supermercadista, que está na linha de frente com o consumidor, sabe que precisa arregaçar as mangas para transpor a fase atual com mais equilíbrio. Por isso, o mote do
setor em 2016 será: se a crise é inevitável, pelo menos que o cliente esteja por perto. O consumidor sempre teve um papel crucial para o autosserviço, mas, neste momento, sua importância redobrou. Tanto que a principal estratégia que os supermercadistas adotarão no próximo ano para enfrentar a recessão será o treinamento dos funcionários para melhorar o atendimento das lojas. Esse é o plano de 73,6% dos vare-
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jistas, que esperam proporcionar uma melhor experiência de compra com esta medida. Investimentos em marketing e promoções também estão no radar de 70,2% dos dirigentes. Os dados são resultado da Pesquisa Tendências 2016, elaborada pelo Departamento de Economia e Pesquisas da Abras, nos meses de outubro e novembro, para identificar o que o setor está planejando para os próximos 12 meses. A conclu-
são é que o cliente estará ainda mais no centro das decisões e muitas ações serão desenvolvidas para atraí-lo e envolvê-lo. Afinal, a crise está mudando o comportamento dos consumidores e induzindo-os a fazerem escolhas muito mais criteriosas. Cabe ao varejista estar ou não nas preferências de quem paga a conta. Seguindo essa linha, uma fatia representativa dos entrevistados (59,5%) fará a inclusão e a oferta de novos produtos e serviços em suas lojas. Destaque também para um grupo de 40,5% de empresários que está disposto a reduzir a própria margem de lucro para oferecer melhores condições de preços aos clientes. Expansão garantida Mesmo diante do cenário recessivo, 30,6% do setor investirá na abertura e ampliação de lojas. O objetivo dessas empresas é ampliar sua capilaridade, estar mais perto de mais pessoas e, assim, potencializar seus resultados. Neste grupo estão empresas como o Savegnago Supermer-
cados, que possui bons planos para 2016. A expectativa da rede é aumentar o faturamento em 19% no próximo ano, totalizando uma receita de R$ 2,5 bilhões. A maior parte deste crescimento, de acordo com a companhia, virá de cinco novas lojas que serão inauguradas no decorrer do primeiro semestre nas cidades de São Carlos, Barretos, Rio Claro e Ribeirão Preto. O investimento total será de R$ 106 milhões e proporcionará a geração de 1,1 mil postos de trabalho. Com relação ao ano de 2015, o Savegnago projeta crescer 10,5% e fechar o período com um faturamento de R$ 2,1 bilhão. Exemplos de otimismo também estão presentes em redes de negócios que integram o Canal de Redes Abras Nacional (Cran). Logo em janeiro, a Rede Nordeste de Supermercados contará com duas novas lojas associadas. A primeira, que entrará em operação na cidade de João Pessoa (PB), recebeu investimentos de R$ 9 milhões e terá uma área de 1,2 mil m2, 18 check-outs, 15 mil SKUs e 120 funcionários.
A outra unidade será inaugurada em Mossoró (RN) e reunirá 22 mil SKUs e 16 check-outs em uma área de 1,8 mil m2. Esta loja, que demandou um aporte de R$ 12 milhões para a sua construção, contará com 140 colaboradores. De acordo com o diretor da Rede Nordeste, Sérgio Bezerra, uma terceira loja começará a operar em outubro na cidade de Patos (PB). Com investimentos previstos em R$ 20 milhões, essa unidade contará com 3 mil m2, 26 check-outs, 22 mil SKUs e 220 funcionários. As tendências no varejo Sintetizar o conhecimento não é tarefa das mais simples, mas confesso que gosto desse desafio e, mais ainda, gosto de compartilhar esses aprendizados e inspirar os que foram e os que não puderam participar do evento presencialmente, provocando reflexões e insights orientados à aplicação prática em nosso país e especialmente no Franchising. Vamos às principais tendências: 1. Tecnologia e Conectividade Esse ano muitas soluções de armazenamento e cruzamento de informações foram apresentadas com menos “pirotecnia” e mais assimilação prática e, de certa forma, mais acessível para um grupo de empresas. As empresas varejistas também estão se estruturando para criar e oferecer ao mercado produtos com essas características, explorando a conectividade das pessoas com esses equipamen-
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tos, registrando seus dados e depois gerando a possibilidade de oferecer soluções. 2. Parcerias & Colaboração Na Economia do Compartilhamento e altamente colaborativa, fica cada vez mais claro que as parcerias estratégicas serão fundamentais para as empresas atingirem patamares de performance superiores aos atuais ou até mesmo um elemento fundamental para a sua existência no futuro, que, seguramente, será cada vez mais competitivo e a velocidade dos concorrentes bem maior. 3. Experiência de Consumo A expressão comércio sem costuras, também nos envolve numa atmosfera de simplificar a vida de nossos clientes, uma
vez que eles têm acesso às diversas informações e opções de consumo e, de certa forma, exigem das nossas empresas rapidez de atendimento, facilidade de relacionamento e atitude prática. Políticas de trocas de mercadorias, acesso ao website via aparelhos móveis, facilidade de compra e retirada em lojas físicas ou pagamentos eletrônicos com segurança e agilidade são algumas das formas que podem gerar uma experiência de consumo muito positiva ou muito negativa para os clientes. 4. Nem online nem offline: all line Não existe estratégia digital, existe estratégia no mundo digital. Segundo o Google, não devemos nos preocupar com
o On-Line ou o Off-Line, e sim com o ALL LINE, sendo essa expressão mais apropriada que as mais antigas “omnichannel” ou “phygital”, para descrever essa nova forma de fazer negócios, se relacionar com as pessoas, clientes e mercado e de acessar informações e conhecimento. Estar preparado com a orientação de todos na empresa vai precisar de ajustes nos modelos de negócios de boa parte das empresas no Brasil, principalmente de varejistas e franqueadoras.
ENTRE LINHAS
Hotel aposta no atendimento e jeito cearense de receber o turista
P
lanejando aumentar o número de aquisições de diárias em até 20% neste ano, com melhorias na qualidade, atendimento tipicamente regional e ações de sustentabilidade reforçadas, o Alfinin Hotel de Praia, em Fortaleza, é lançado e dá lugar a antigo hostel instalado em um casarão da década de 60, bem ao estilo colonial, pra melhor atender os turistas que buscam conforto e um jeito de receber que é único do cearense. Para fidelizar o cliente, a rede aposta em um diferencial: desde a arquitetura do empreendimento até a decoração dos quartos, menu do restaurante, aromas, entre muitos outros. Com o slogan “Se sinta em casa”, os profissionais do hotel utilizam performances, vocabulário, trejeitos e um atendimento típico da cultura nordestina regional. A rede de hotel, que chega à Fortaleza e oferece uma estadia aconchegante e um pouco do Ceará em cada quarto, redesenhados com aspectos da diversidade do estado: o Mar, a Serra e o Sertão dão forma, cor e experiências dos lugares, que tornam o Alfinin uma opção pra quem quer desfrutar das belezas na Capital. Para o sócio-diretor, Igor Furtado, o cearense tem um jeito alegre de recepcionar as pessoas.
um aconchego mais cultural, confortável e um atendimento personificado. Pensamos em todos os detalhes que é a cara do Ceará. Todas as regiões do Estado foram minimamente redesenhadas, e assim, levar a cultura do interior aos que chegam ao estado através da Capital”, completa. Igor Furtado afirma também, que pesquisas mostram que os hóspedes não escolhem os hotéis pelos menores preços das tarifas, eles priorizam atendimento, exclusividade e tecnolo-
“Nosso espaço foi repensado para proporcionar aos hóspedes 48 | MAIO/JUNHO 2016 « www.portalredebrasil.com.br
gia. O executivo lembra ainda que os produtos idealizados pelo Alfinin Hotel de Praia são capazes de aliar tecnologia, conforto e cultura. A Rede Alfinin Hotel nasce em Tianguá, na serra da Ibiapada, em construção, chega à Fortaleza com um alto investimento. “Os profissionais capacitados e com idiomas: cearenses, português, espanhol, inglês e alemão. Vamos levar a cultura cearense para o mundo, acolhendo o turista de diversas nacionalidades”, finaliza Igor Furtado.
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CNPJ Nome da Rede/Associação
06073154/0001-90 Associação Rede Gente Econômica de Supermercados Nome Fantasia: Rede Gente Econômica de Supermercados Endereço - Rede central de negócio: Av Pedro Firmino, 107, centro, Edif. Milindra Empresarial Center salas 601 e 602 Cep: 58700-070 Cidade: patos PB Tel: 83 3423-1852 Site: www.genteeconomica.com.br E-mail: atendimento@genteeconomica.com.br Gestor: Itamar Soares Presidente: Paulo Amâncio de Lima Numero de Associados: 24 Número de Empresas (associadas/ Filiadas) 24 Número de check-outs: 72 Possui Depósito Central/ Centro de Distribuição: em fase de construção Número de Funcionários: 234 2 Área de Vendas (m ): 6318m² Faturamento Bruto Total ANO 2014: 74 milhões Informe o percentual de compras realizado 30% através da Rede/ Associação de Negócios: Em quantas cidades a rede está presente: 14
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CNPJ Nome da Rede/Associação Nome Fantasia: Endereço - Rede central de negócio: Cep: Cidade: Tel: Site: E-mail: Gestor: Presidente: Numero de Associados: Número de Empresas (associadas/ Filiadas) Número de check-outs: Possui Depósito Central/ Centro de Distribuição: Número de Funcionários: Área de Vendas (m²): Faturamento Bruto Total ANO 2014: Informe o percentual de compras realizado através da Rede/ Associação de Negócios: Em quantas cidades a rede está presente:
ASSOCIAÇÃO MAX REDE MAX REDE AV PE JOSÉ HOLANDA DO VALE, 1249 MARACANAÚ 85 32911192 www.associacaomaxrede.com.br associacaomaxrede@hotmail.com DANIEL FELICIO BOANERGES ROCHA 12 20 300 SIM 1600 360.000,00 40% 7 CIDADES
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CNPJ Nome da Rede/Associação Nome Fantasia: Endereço - Rede central de negócio: Cep: Cidade: Tel: Site: E-mail: Gestor: Presidente: Numero de Associados: Número de Empresas (associadas/ Filiadas) Número de check-outs: Possui Depósito Central/ Centro de Distribuição: Número de Funcionários: Área de Vendas (m²): Faturamento Bruto Total ANO 2014: Informe o percentual de compras realizado através da Rede/ Associação de Negócios: Em quantas cidades a rede está presente:
07.658.062/0001-34 Associação Nova Rede De Supermercados Nova Rede Av General Alipio dos Santos, 273-Altos 60351-105 Fortaleza (85) 3282-2415 novarede@outlook.com Antonio Fabrício de Oliveira Aguiar Antonio Fabrício de Oliveira Aguiar 15 16 40 NÃO 160 4.200
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CNPJ Nome da Rede/Associação
15.523.393/0001-95 Associação dos Mercadinho e Supermercado do vale do Jaguaribe Rede Amevale Rua Jose Ferreira Sombra , 1880 62930-000 Limoeiro do Norte-CE (88) 99408-6988
Nome Fantasia: Endereço - Rede central de negócio: Cep: Cidade: Tel: Site: E-mail: Gestor: Presidente: Numero de Associados: Número de Empresas (associadas/ Filiadas) Número de check-outs: Possui Depósito Central/ Centro de Distribuição: Número de Funcionários: Área de Vendas (m²): Faturamento Bruto Total ANO 2014: Informe o percentual de compras realizado através da Rede/ Associação de Negócios: Em quantas cidades a rede está presente:
redeamevale@yahoo.com.br Gildênio Rodrigues Antônio Eudes 14 15 60 Em andamento 230 23000m² 3,5 45% 5
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CNPJ Nome da Rede/Associação Nome Fantasia: Endereço - Rede central de negócio: Cep: Cidade: Tel: Site: E-mail: Gestor: Presidente: Numero de Associados: Número de Empresas (associadas/ Filiadas) Número de check-outs: Possui Depósito Central/ Centro de Distribuição: Número de Funcionários: Área de Vendas (m²): Faturamento Bruto Total ANO 2014: Informe o percentual de compras realizado através da Rede/ Associação de Negócios: quantas Em q Em ua u ant n as cidades a rede está presente:
06.639.166/0001-39 Associação dos Mercantis Iguatuenses REDE AMIG Travessa dos Quixelôs, 470 B. Alvorada 63.507-695 Iguatu (88) 3581 4012 não tem redeamig@hotmail.com Andreia B. Domingos Róseo Bandeira Neto 7 7 12 não 30 990m² 1
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CNPJ Nome da Rede/Associação
10.736.964/0001-56 Rede Amigos Comercio Atacadista De Generos Alimenticios Ltda Nome Fantasia: REDE AMIGOS Endereço - Rede central de negócio: Tv Da Luz, Nº 2, Piratininga, Maracanau-Ce Cep: 61.905-360 Cidade: MARACANAU Tel: 3371-4304 Site: https://www.facebook.com/RedeAmigos E-mail: redeamigos2007@hotmail.com Gestor: Eudes Lacerda Presidente: Eudes Lacerda Numero de Associados: 15 Número de Empresas (associadas/ Filiadas) Número de check-outs: 80 Possui Depósito Central/ Centro de Distribuição: SIM Número de Funcionários: 525 Área de Vendas (m²): 6.000m² Faturamento Bruto Total ANO 2014: Informe o percentual de compras realizado através da Rede/ Associação de Negócios: Em quantas cidades a rede está presente: MARACANAU, MARANGUAPE, PACATUBA, ITAPIUNA
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CNPJ Nome da Rede/Associação Nome Fantasia: Endereço - Rede central de negócio: Cep: Cidade: Tel: Site: E-mail: Gestor: Presidente: Numero de Associados: Número de Empresas (associadas/ Filiadas) Número de check-outs: Possui Depósito Central/ Centro de Distribuição: Número de Funcionários: Área de Vendas (m²): Faturamento Bruto Total ANO 2014: Informe o percentual de compras realizado através da Rede/ Associação de Negócios: quantas Em q Em ua u antas cidades a rede está presente:
21.348.524/0001-48 Rede Certa de Supermercados Ltda Rede Certa R- 07 Nº 462 Jereissati I 61.900-320 Maracanaú - Ce (85)3014-6995/ 98433-9192 NÃO TEM redecerta1@hotmail.com leovigildo de oliveira neto 14 46 NÃO 161 3000 m² 3
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PESQUISA REVISTA NOSSO SETOR 2015 CNPJ Nome da Rede/Associação Nome Fantasia: Endereço - Rede central de negócio: Cep: Cidade: Tel: Site: E-mail: Gestor: Presidente: Numero de Associados: Número de Empresas (associadas/ Filiadas) Número de check-outs: Possui Depósito Central/ Centro de Distribuição: Número de Funcionários: Área de Vendas (m²): Faturamento Bruto Total ANO 2014: Informe o percentual de compras realizado através da Rede/ Associação de Negócios: Em quantas cidades a rede está presente:
INFORMAÇÃO Rede Comprebem Comercio e Serviço Ltda Rede Comprebem Rua José Do Vale, 528 61.932.560 Maracanaú 32973270 / 986533057 / 991981128 redecomprebem@gmail.com Paulo Damasceno de Andrade 14 14 40 NÃO 150 3.300 m2 32.300.000,00 35% 3
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CNPJ Nome da Rede/Associação
15.335.073/0001-01 Rede Integrada de Supermercados do Ceara Nome Fantasia: Rede Integrada Endereço - Rede central de negócio: Rod. Ce 060, 514 - Timbo Cep: 61.800-000 Cidade: Pacatuba Tel: 3384-2228 Site: www.redeintegrada.com E-mail: redeintegrada@hotmail.com Gestor: Girlania Saraiva Presidente: José Rubens Numero de Associados: 129 Associados Número de Empresas (associadas/ Filiadas) 145 Lojas Número de check-outs: 522 Possui Depósito Central/ Centro de Distribuição: Sim Número de Funcionários: 2.420 Área de Vendas (m²): 22263 (m2) Faturamento Bruto Total ANO 2014: R$ 528.266.088,96 Informe o percentual de compras realizado CD EM CONSTRUÇÃO através da Rede/ Associação de Negócios: Em quantas cidades a rede está presente: 3
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CNPJ Nome da Rede/Associação Nome Fantasia: Endereço - Rede central de negócio: Cep: Cidade: Tel: Site: E-mail: Gestor: Presidente: Numero de Associados: Número de Empresas (associadas/ Filiadas) Número de check-outs: Possui Depósito Central/ Centro de Distribuição: Número de Funcionários: Área de Vendas (m²): Faturamento Bruto Total ANO 2014: Informe o percentual de compras realizado através da Rede/ Associação de Negócios: Em quantas cidades a rede está presente:
09.284.082/0001-18 Comercial de Alimentos Parceria Ltda Rede Parceria Rua Seridião Montenegro 274 60732-541 Fortaleza Ce (85) 3498-1050 (85) 8517-7057 www.redeparceria.com.br comercial@redeparceria.com.br Luiz Antonio De Souza Tharles Melo Guimaraes Medeiros 16 30 339 Sim 2764 2000m² (Rede) Lojas 27895m² R$ 542.078.900,00 100% 5
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CNPJ
10.781.115/0001-14
Nome da Rede/Associação Nome Fantasia: Endereço - Rede central de negócio:
Associação S M R Unidos Rede Unidos Rua: Padre Pedro de Alencar,1791 Sala 20 Messejana 60834-305 Fortaleza,Ce 85 3473 7686 - 98563 4671 Não Redeunidos@Gmail.com Não Francisco Damião Oliveira De Sousa 18 18 88 Não
Cep: Cidade: Tel: Site: E-mail: Gestor: Presidente: Numero de Associados: Número de Empresas (associadas/ Filiadas) Número de check-outs: Possui Depósito Central/ Centro de Distribuição: Número de Funcionários: Área de Vendas (m²): Faturamento Bruto Total ANO 2014: Informe o percentual de compras realizado através da Rede/ Associação de Negócios: Em quantas cidades a rede está presente:
486 7.543m²
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CNPJ Nome da Rede/Associação Nome Fantasia: Endereço - Rede central de negócio:
18.231.089/0001-62 Uniforca Distribuidora de Alimentos Ltda Rede Uniforça Travessa 14 Nº 1960 - Alto Alegre II Maracanau Cep: 61.921-540 Cidade: Maracanau Tel: 3066-5396 Site: www.redeuniforca.com.br E-mail: natalia@redeuniforca.com.br Gestor: Sem gestor no momento. Presidente: Nidovando Pinheiro Numero de Associados: 35 Número de Empresas (associadas/ Filiadas) 51 Número de check-outs: 520 Possui Depósito Central/ Centro de Distribuição: Sim Número de Funcionários: 5000 Área de Vendas (M2): 38.033,84m² Faturamento Bruto Total ANO 2014: R$ 904.680.953,17 Informe o percentual de compras realizado 30% através da Rede/ Associação de Negócios: Em quantas cidades a rede está presente: 11
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CNPJ Nome da Rede/Associação
16.866.551/0001-72 Associação dos comércios varejistas de alimentos do baixo Jaguaribe - Rede Limoforça Nome Fantasia: Rede Limoforça Endereço - Rede central de negócio: Rua Coronel Serafim Chaves,1083 Cep: Ceará Cidade: Limoeiro Do Norte Tel: (88)3400-3888 Site: face @limoforca E-mail: redelimoforca@hotmail.com Gestor: Não tem Presidente: ANTÔNIO EVANDIR DOS SANTOS CUNHA Numero de Associados: 15 Número de Empresas (associadas/ Filiadas) 15 Número de check-outs: 30 Possui Depósito Central/ Centro de Distribuição: NÃO Número de Funcionários: 83 2 Área de Vendas (m ): 2616 m² Faturamento Bruto Total ANO 2014: ~R$16.620.600.00 Informe o percentual de compras realizado através da Rede/ Associação de Negócios: Em quantas cidades a rede está presente: 4 (LIMOEIRO DO NORTE,TABULEIRO DO NORTE,RUSSAS E QUIXERÉ)
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CNPJ Nome da Rede/Associação
10.601.630/0001-75 Associação dos Mercadinhos do Sertão Central Nome Fantasia: Rede Amec Endereço - Rede central de negócio: Rua: Eudásio Barroso, 551 -Altos Cep: 63.900-000 Cidade: Quixadá Tel: (88) 3412.9775 / (88) 9.9714.5390 Site: Site: Não Informado E-mail: redeamec@hotmail.com Gestor: José Silva Santos (Douglas) Presidente: Sr. Laércio Oliveira Lima Numero de Associados: 14 Número de Empresas (associadas/ Filiadas) 14 Número de check-outs: Possui Depósito Central/ Centro de Distribuição: Não Informado Número de Funcionários: 200 Área de Vendas (m2): 2.093,5 m² Faturamento Bruto Total ANO 2014: 4 Informe o percentual de compras realizado através da Rede/ Associação de Negócios: Em quantas cidades a rede está presente: 6
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5HDOL]D©¥R GH SHGLGRV GH FRPSUDV GLUHWDPHQWH FRP R IRUQHFHGRU tomada de preço, apontar demandas, HIHWXDU VXJHVW·HV H REWHU LQIRUPD©·HV VREUH DV SURPR©·HV GRV IRUQHFHGRUHV
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CNPJ Nome da Rede/Associação Nome Fantasia: Endereço - Rede central de negócio: Cep: Cidade: Tel: Site: E-mail: Gestor: Presidente: Numero de Associados: Número de Empresas (associadas/ Filiadas) Número de check-outs: Possui Depósito Central/ Centro de Distribuição: Número de Funcionários: Área de Vendas (m²): Faturamento Bruto Total ANO 2014: Informe o percentual de compras realizado através da Rede/ Associação de Negócios: Em quantas cidades a rede está presente:
63559.835\0001-04 Rede Unidec Soluçao E Evolução Rede Unidec Soluçao E Evolução R. 113, N 108 Conj. Tupan Mirin 60.744.520 Fortaleza Fortaleza 85 3493 1602 987140754 www.redeunidec.com.br camorimbraz@yahoo.com.br Carlos Amorim Carlos Amorim 17 Associados 17 Filiados 50 Check Outs Não 190 Colaboradores Desconhecido 3 Milhões 15% 5 Cidades
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CNPJ Nome da Rede/Associação
09.248.900/0001-26 Associação dos Supermercadistas da Região Oeste Potiguar Nome Fantasia: Rede Oeste Endereço - Rede central de negócio: Av. Idependencia, nº14 - João XXIII Cep: 59.900-000 Cidade: Pau dos Ferros/RN Tel: (84) 3351-2274 Site: www.oestesupermercados.com.br E-mail: rede.oeste@hotmail.com Gestor: Rogério Aquino Machado Presidente: Boanerges Dias de Queiroz Filho Numero de Associados: 20 Número de Empresas (associadas/ Filiadas) 21 Número de check-outs: 64 Possui Depósito Central/ Centro de Distribuição: Sim Número de Funcionários: 328 Área de Vendas (m2): 6.000 m2 Faturamento Bruto Total ANO 2014: 78 milhões de reais (média) Informe o percentual de compras realizado 33% através da Rede/ Associação de Negócios: Em quantas cidades a rede está presente: 16
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PESQUISA REVISTA NOSSO SETOR 2015 CNPJ Nome da Rede/Associação Nome Fantasia: Endereço - Rede central de negócio: Cep: Cidade: Tel: Site: E-mail: Gestor: Presidente: Numero de Associados: Número de Empresas (associadas/ Filiadas) Número de check-outs: Possui Depósito Central/ Centro de Distribuição: Número de Funcionários: Área de Vendas (m2): Faturamento Bruto Total ANO 2014: Informe o percentual de compras realizado através da Rede/ Associação de Negócios: Em quantas cidades a rede está presente:
INFORMAÇÃO Rede Sousense de Supermercados Rede Sousense de Supermercados Rua Lafayete Pires Ferreira, 07 58.800-510 SOUZA - PARAIBA 083 3521-2495 edglaucordeiro@bol.com.br Edgley Cordeiro de Sousa João Augusto Mendes de Almeida 15 15 38 NÃO 68 5700 m² R$ 10.800.000,00
5 Cidades
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CNPJ Nome da Rede/Associação Nome Fantasia: Endereço - Rede central de negócio: Cep: Cidade: Tel: Site: E-mail: Gestor: Presidente: Numero de Associados: Número de Empresas (associadas/ Filiadas) Número de check-outs: Possui Depósito Central/ Centro de Distribuição: Número de Funcionários: Área de Vendas (m2): Faturamento Bruto Total ANO 2014: Informe o percentual de compras realizado através da Rede/ Associação de Negócios: Em quantas cidades a rede está presente:
07.112.041/0001-19 União Paraibana de Supermercados Compremais Av. Vigário Calixto, 210 58.410-340 Campina Grande 83 3337 1206 www.redecompremais.com.br comercial@redecompremais.com.br Jair Alves Alain Delon Silva Oliveira 16 18 113 não 551 10.918 m² R$ 182.751.688,00 40,00% 9
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CNPJ Nome da Rede/Associação Nome Fantasia:
09.621.898/0001-90 Rede Paraiba de Supermercados Rede Paraiba de Supermercados
Endereço - Rede central de negócio:
Rua Prefeito Luiz Alberto Moreira Coutinho 310 Mangabeira VII Cep: 58058-580 Cidade: Joao Pessoa- pb Tel: 83 3244-6424 Site: www.redepbsupermercados.com.br E-mail: rps.compras@hotmail.com Gestor: Simone Guedes Presidente: Washington Coelho da Silva Numero de Associados: 14 Número de Empresas (associadas/ Filiadas) 14 Número de check-outs: 48 Possui Depósito Central/ Centro de Distribuição: Não Número de Funcionários: 225 2 Área de Vendas (m ): 4451 m² Faturamento Bruto Total ANO 2014: R$ 50.317.155,04 Informe o percentual de compras realizado 20% através da Rede/ Associação de Negócios: Em quantas cidades a rede está presente: João Pessoa/ Bayeux/ Cabedelo/ Santa Rita/ Sapé/ Mari/ Mamanguape/ Itapororoca/ Belém/ Tacima e Araruna 86 | MAIO/JUNHO 2016 « www.portalredebrasil.com.br
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CNPJ Nome da Rede/Associação Nome Fantasia:
05.144.202/0001-20 Associação Rede Dez de Supermercados Rede Dez
Endereço - Rede central de negócio: Cep: Cidade: Tel: Site: E-mail: Gestor: Presidente: Numero de Associados: Número de Empresas (associadas/ Filiadas) Número de check-outs: Possui Depósito Central/ Centro de Distribuição: Número de Funcionários: Área de Vendas (m2): Faturamento Bruto Total ANO 2014: Informe o percentual de compras realizado através da Rede/ Associação de Negócios: Em quantas cidades a rede está presente:
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CNPJ Nome da Rede/Associação
09.248.900/0001-26 Associação dos Supermercadistas da Região Oeste Potiguar Nome Fantasia: Rede Oeste Endereço - Rede central de negócio: Av. Idependencia, nº14 - João XXIII Cep: 59.900-000 Cidade: Pau dos Ferros/RN Tel: (84) 3351-2274 Site: www.oestesupermercados.com.br E-mail: rede.oeste@hotmail.com Gestor: Rogério Aquino Machado Presidente: Boanerges Dias de Queiroz Filho Numero de Associados: 20 Número de Empresas (associadas/ Filiadas) 21 Número de check-outs: 64 Possui Depósito Central/ Centro de Distribuição: Sim Número de Funcionários: 328 2 Área de Vendas (m ): 6.000 m2 Faturamento Bruto Total ANO 2014: 78 milhões de reais (média) Informe o percentual de compras realizado 33% através da Rede/ Associação de Negócios: Em quantas cidades a rede está presente: 16
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PESQUISA REVISTA STA NOSSO SETOR 2015
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CNPJ Nome da Rede/Associação
12.153.316/0001-00 Lajedo de Supermercadistas - Rede Lajedo de Supermercados Nome Fantasia: Rede Lajedo de Supermercados Endereço - Rede central de negócio: Av. Senador Dinarte Mariz, 583, sala 01, São Benedito Cep: 59.900-000 Cidade: Pau dos Ferros/RN Tel: (84) 3351-3259 Site: www.redelajedo.com.br E-mail: redelajedo@hotmail.com/financeiroredelajedo@hotmail.com Gestor: Daniela de Freitas Lima Presidente: Manacélio Vicente Sampaio de Aquino Numero de Associados: 14 Número de Empresas (associadas/ Filiadas) 14 Número de check-outs: 27 Possui Depósito Central/ Centro de Distribuição: Sim Número de Funcionários: 100 - todas as lojas 2 Área de Vendas (m ): 4635,5m² - todas as lojas Faturamento Bruto Total ANO 2014: 10.985.310,34 - todas as lojas Informe o percentual de compras realizado 30% através da Rede/ Associação de Negócios: Em quantas cidades a rede está presente: 12
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CNPJ Nome Da Rede/Associação
17106218000128 Associação da Rede de Supermercados Super Dez Central de negócios Super Dez Av. Barão de Gurgueia, 2635, Vermelha 64.018.500 Teresina 8632183363
Nome Fantasia: Endereço - Rede central de negócio: Cep: Cidade: Tel: Site: E-mail: Gestor: Presidente: Numero de Associados: Número de Empresas (associadas/ Filiadas) Número de check-outs: Possui Depósito Central/ Centro de Distribuição: Número de Funcionários: Área de Vendas (m2): Faturamento Bruto Total ANO 2014: Informe o percentual de compras realizado através da Rede/ Associação de Negócios: Em quantas cidades a rede está presente:
redesuperdez@hotmail.com Rejane brito Edvar da Costa Veloso 14 22 2a6 Não 350 50.000.000,00 20% Teresina
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INFORMAÇÃO
CNPJ Nome da Rede/Associação Nome Fantasia: Endereço - Rede central de negócio: Cep: Cidade: Tel: Site: E-mail: Gestor: Presidente: Numero de Associados: Número de Empresas (associadas/ Filiadas) Número de check-outs: Possui Depósito Central/ Centro de Distribuição: Número de Funcionários: Área de Vendas (m2): Faturamento Bruto Total ANO 2014: Informe o percentual de compras realizado através da Rede/ Associação de Negócios: Em quantas cidades a rede está presente:
08.236.409/0001-13 Associação Rede Cariri de Supermercados Rede Cariri Rua: Pres.getúlio Vargas N:1297,Prata 58400-052 Campina Grande - PB Tel:(83)3088-1109 www.redecariri.com redecariri@gmail.com Jansen Araújo de Arruda Egnaldo Martiliano de Souza 20 26 120 Não 360 6.686m² 94.908,000,00 10 a 20% 19
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CNPJ Nome da Rede/Associação
05.800.028/0001-27 Associação dos Supermercadistas do Seridó Nome Fantasia: Rede Seridó de Supermercados Endereço - Rede central de negócio: Rua Manoel Avelino da Costa, 3 - C Cep: 59.300-000 Cidade: Caicó/ RN Tel: (84) 3417-1640 Site: www.redeserido.com.br E-mail: atendimento@redeserido.com.br Gestor: Polliana Medeiros Presidente: Pedro Felix de Medeiros Neto Numero de Associados: 19 Número de Empresas (associadas/ Filiadas) 19 Número de check-outs: 60 Possui Depósito Central/ Centro de Distribuição: SIM Número de Funcionários: 300 2 Área de Vendas (m ): 6.000m² Faturamento Bruto Total ANO 2014: R$ 73.159.211,67 Informe o percentual de compras realizado 10% através da Rede/ Associação de Negócios: Em quantas cidades a rede está presente: 15
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CNPJ Nome da Rede/Associação Nome Fantasia: Endereço - Rede central de negócio:
MB Atacado Mix Bahia Supermercados Empresarial Costa do Atlantico, Loja 01, Lote 08, Loteamento Varandas Tropicais Cep: 42700-000 Cidade: Lauro de Freitas Tel: 71 3288-2173 Site: www.mixbahiasupermercados.com.br E-mail: jessica@mixba.com.br Gestor: Jéssica Mizushina Presidente: Josué Teles Numero de Associados: 32 Número de Empresas (associadas/ Filiadas) 35 Número de check-outs: 206 Possui Depósito Central/ Centro de Distribuição: sim Número de Funcionários: 1450 Área de Vendas (m2): 16390m² Faturamento Bruto Total ANO 2014: 360 milhões Informe o percentual de compras realizado através da Rede/ Associação de Negócios: Em quantas cidades a rede está presente: 6
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CNPJ Nome da Rede/Associação Nome Fantasia: Endereço - Rede central de negócio:
14.259.904/0001-40 CNA Distribuidora Assupi Avenida Lauro de Freitas, Nº 1600 Térreo 45570-000 Ipiaú - Bahia (73) 3531 - 3449
Cep: Cidade: Tel: Site: E-mail: Gestor: Presidente: Numero de Associados: Número de Empresas (associadas/ Filiadas) Número de check-outs: Possui Depósito Central/ Centro de Distribuição: Número de Funcionários: Área de Vendas (m²): Faturamento Bruto Total ANO 2014: Informe o percentual de compras realizado através da Rede/ Associação de Negócios: Em quantas cidades a rede está presente:
assupi.ipiau@outlook.com Feliciano José de Santana Filho Laércio Barbosa Bastos 20 21 35 SIM 109 2867m² 13.056.738 446.122,37 2
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CNPJ Nome da Rede/Associação
21.921.604/0001-40 Associação das Empresas Supermercadista do Nordeste Nome Fantasia: Rede Nordeste Endereço - Rede central de negócio: Av. Gen. Mac Arthur, 418 - Sala 106 Cep: 5116--280 Cidade: Recife Tel: (81) 3019-3200 / (81) 9 9405-5125 Site: N/T E-mail: sergiogbezerra@gmail.com Gestor: Sérgio Bezerra Presidente: José Wellington da Costa Borba Numero de Associados: 5 Número de Empresas (associadas/ Filiadas) 5 Número de check-outs: 540 Possui Depósito Central/ Centro de Distribuição: SIM Número de Funcionários: 4.700 Área de Vendas (m2): 50.000 Faturamento Bruto Total ANO 2014: 1 BILHÃO Informe o percentual de compras realizado 5% através da Rede/ Associação de Negócios: Em quantas cidades a rede está presente: 13
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PARAÍBA
ANO 9. Nº 37 - MAIO/JUNHO 2016 - www.portalredebrasil.com.br
PALAVRA DO PRESIDENTE ASPB
Gestão: Inovação e Ousadia juntos para crescer o seu negócio Os nossos supermercadistas enfrentam grandes desafios e precisam ousar e se reinventar todos os dias para atingir as metas e crescer. Em tempos de recessão econômica e quedas nas vendas e menos prospecções, o momento é propício pra penar na Gestão, Inovar e Ousar no dia-a-dia dos supermercados. O objetivo é promover negociações e fortalecer relacionamentos em toda a cadeia produtiva. Em todo o ano, a Associação de Supermercados da Paraíba (ASPB), promove todo o ano, encontro para discutir ações, metas, resultados de grandes marcas e investimentos no Estado e Nordeste. Somos mais de dois mil varejistas que participam dos eventos entre as principais empresas, indústrias, atacados, distribuidores, representantes e prestadores de serviços, que buscam melhorar seu relacionamento com o cliente.
pela melhoria dos seus serviços, por meio da inovação. Durante o evento são proferidas palestras que abordam a tributação e a gestão com os seguintes temas: “Como gerir uma empresa com fatos e dados”, “Planejamento Tributário: Inovação e ousadia para o novo varejo” e “Gestão da Logística no varejo”.
Em outubro, realizamos a CONSUPER 2016, nos dias 18 a 20 de outubro, com a XII Convenção Paraibana de Supermercados. Este ano o tema é “gestão, Inovação e Ousadia”, que de acordo com a entidade, reflete a busca incessante dos empresários locais
Ao traçar uma estratégia de longo prazo, o varejista deve pensar formas viáveis de desenvolver serviços que gerem valor a sua marca, como associar a venda do produto a um serviço de entrega e até aplicação, quando possível. O varejista deve encontrar um ni-
Outra dica importante ao varejista é repassar todas as despesas da empresa para evitar gastos desnecessários. Um bom exemplo que se repete comumente nos pequenos negócios é fugir de multas e juros cobrados por atrasos no pagamento de contas. Basta criar e alimentar uma agenda para não perder as datas. Também vale a pena ter um olhar critico quanto aos materiais e insumos usados no dia a dia. Além de vender bem, uma empresa gerida com eficiência também compra bem.
cho de mercado que não é atendido pelos concorrentes para conseguir, assim, mais fidelidade dos clientes atuais e atrair novos consumidores. Pensar na Gestão com foco na ousadia. Seja inovador diariamente. Ao final, as suas finanças agradecem. Presidente da Associação de Supermercados da Paraíba (ASPB), José Willame de Araújo.
Presidente da Associação de Supermercados da Paraíba (ASPB), José Willame de Araújo.
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FÓRUM DAS MULHERES
A importância do Alinhamento
Estratégico para Implementação dos Planos de Negócio e Planos de TI
A
literatura tem sido clara quanto à importância da implantação da Governança de TI que nada mais é que o alinhamento estratégico entre os planos de negócio e de tecnologia de informação (TI). No entanto, a maior parte dos esforços e atuações enfoca o alinhamento como parte do processo de formulação dos planos e não como uma atividade primordial do processo estratégico da empresa. Uma das atividades chaves que hoje a Elleven Consultoria se dedica é no alinhamento estendido visando o processo de implementação dos planos, adicionando-se às mesmas variáveis do processo de formulação a algumas variáveis de alinhamento relacionadas aos métodos, comprometimento das pessoas e recursos, principalmente tecnológicos. Esta atuação deve ser seguida pelas empresas e sugerida por consultores atualizando os empresários que o processo todo da gestão é favorecido quando a tecnologia está totalmente associada ao processo.
jamento, ou seja, o alinhamento estático e o dinâmico. Um erro comum e um ponto falho na maioria dos processos é tratar o alinhamento todo como um processo estático. A dinamicidade do alinhamento estratégico dinâmico são facilmente percebidos e a máxima de que os dados gerenciais devem estar disponíveis aos gestores com apenas um click e em tempo real não precisa ser sonho de consumo, deve ser uma realidade na palma da mão.
Um fator extremamente importante a ser considerado é a caracterização do tipo de alinhamento para cada um dos estágios do processo de plane108 | MAIO/JUNHO 2016 « www.portalredebrasil.com.br
Pryscila Dora
Phd Candidate em Ciência da Computação e Mestre pela UFCG, Presidente do Instituto Acuña, VicePresidente do Fórum das Mulheres de Negócio. Proprietária da empresa Elleven - Superioridade para o seu negócio
ECONOMIA
Microempreendedores
podem abrir empresa na residência
U
ma das grandes dificuldades que os pequenos empreendedores encontram na hora se formalizar é a necessidade de ter um endereço comercial para abertura da empresa. O custo com aluguel de imóvel pesa no orçamento inviabilizando, em alguns casos, a conquista da identidade jurídica do empreendimento. Aprovado na última terça-feira (29) pelo Senado, o Projeto de Lei da Câmara dos Deputados vai facilitar este processo, permitindo que o endereço comercial do microempreendedor individual (MEI) seja o mesmo de sua residência, desde que ele não exerça atividade que exija local específico. A medida já foi publicada no Diário Oficial do Senado e vai direto para sanção presidencial. Na Paraíba a Lei vai beneficiar boa parte dos mais de 83 mil microempreendedores individuais, além dos empreendedores informais do Estado. De acordo com o superintendente do Sebrae Paraíba, Walter Aguiar, a decisão foi tomada em um momento oportuno em que muitos brasileiros estão buscando o empreendedorismo como alternativa para este momento de crise econômica e desemprego. “O microempre-
endedor individual é categoria empresarial que mais cresce no país e, na Paraíba, não é diferente. Buscar alternativas para facilitar e desburocratizar o processo de formalização deste segmento é muito importante para economia local”, destacou o superintendente. A medida reforça a atualização da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (artigo 7, parágrafo único da LC 147/2014) que já previa a possibilidade dos estados e municípios de identificarem como pessoa jurídica o endereço residencial utilizado para a atividade comercial do MEI. Na Paraíba, alguns municípios, como João Pessoa, Juazeirinho, São Vicente do Seridó, Pirpirituba, Dona Inês, Esperança, Guarabira, Areia, Alagoinha, Salgadinho, Mogeiro, Itabaiana, Salgado de São Félix, Alhandra, Pedras de Fogo e Lucena, já têm uma lei municipal implementada que permite o uso de endereço residencial pelo MEI. Walter Aguiar também ressaltou que a medida vai contribuir para cidadania empresarial de milhares de empreendedores. “Esta decisão vai facilitar junto aos órgãos competentes a legalização de atividades informais, garantindo benefícios, como emissão de nota fiscal, partici-
pação em licitações públicas, acesso mais fácil a empréstimos e garantias previdenciárias, além de estimular o desenvolvimento econômico de estados e municípios”, destacou. Dados do sistema de estatísticas da Receita Federal revelam que dos 125.881 pequenos negócios no Estado, 83.175 são microempreendedores individuais. Esta categorial empresarial, que tem faturamento anual de até R$ 60 mil ao ano, representa 66% dos pequenos negócios no Estado. O número de MEI passou de 67.869 em abril de 2015 para 83.175 em abril de 2016. Um aumento de 22,5% em um ano. Entre as principais atividades do MEI, destacam-se: o comércio varejista de artigos do vestuário; comércio varejista de cosméticos; comercio varejista de artigos de armarinho; comércio varejista de bebidas; comércio varejista de mercadorias; cabeleireira e manicures; lanchonetes; instalação e manutenção elétrica; serviço de taxi, serviço ambulante de alimentação, fornecimento de alimentação; e comércio de material de construção.
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PIAUÍ
ANO 9. Nº 37 - MAIO/JUNHO 2016 - www.portalredebrasil.com.br
CAPA
Piauienses tiveram que ‘apertar’ o orçamento para lutarem contra crise
A
pesar de muitos avisos da oposição nas eleições de 2014, a maioria dos brasileiros não acreditava que aa a situação econômica do país chegaria a este nível este ano. Inflação nas alturas, desemprego, crise político são apenas alguns dos problemas que afetaram de forma significativa o bolso dos trabalhadores. No Piauí estes efeitos é sentido em todos os setores da economia que fazem de tudo para evitar mais demissões, mas as contas no final do mês estão cada vez mais apertadas. O teresinense já mudou vários hábitos para que o dinheiro renda e apesar de estar cada vez mais difícil manter o básico, precisa se preparar ainda mais, com a imprecisão do cenário econômico no futuro.
Uma pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todas as capitais e em cidades do interior revela que 85,9% dos brasileiros se viram obrigados a ajustar o orçamento doméstico para se defender dos efeitos da crise. Em virtude do agravamento da situação econômica do país, 87,0% dos entrevistados admitiram que agora estão dedicando mais tempo para pesquisar preços e 80,5% estão evitando comprometer sua renda com compras de calçados e roupas. O estudo ainda revela que 44,3% dos entrevistados estão com as finanças descontroladas.
sempre estiveram acostumados (79,1%); os que passaram a optar por produtos de marcas mais baratas (76,9%) e os que deixaram de viajar (75,5%) e de sair com os amigos para bares e restaurantes (71,3%). Gastos com produtos de beleza (56,8%) e serviços como internet e celular (30,7%) e TV por assinatura (28,9%) também foram alvos de cortes, mas em menor proporção que os demais. Para completar a lista, 25,9% dos entrevistados deixaram de ir à academia e 25,1% tiveram de abandonar cursos de idioma, escolas particulares ou faculdades.
A lista de restrições em meio à turbulência financeira é extensa: há os que agora evitam comprar produtos e serviços com os quais
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CHECKLIST
Vendas do setor supermercadista
DFXPXODP TXHGD GH b Em fevereiro, as vendas do setor supermercadista em valores reais, deflacionadas pelo IPCA/ IBGE, apresentaram queda de 1,61% na comparação com o mĂŞs imediatamente anterior e alta de 2,92% em relação ao mesmo mĂŞs do ano de 2015, de acordo com o Ă?ndice Nacional de Vendas ABRAS, divulgado hoje em coletiva de imprensa na sede da entidade, em SĂŁo Paulo. No acumulado dos dois primeiros meses do ano, as vendas apresentaram queda de -0,36%, na comparação com o mesmo perĂodo do ano anterior. Em valores nominais, as vendas do setor apresentaram queda de -0,73% em relação ao mĂŞs anterior e, quando comparadas a fevereiro do
ano anterior, alta de 13,64%. No acumulado dos dois primeiros meses, as vendas nominais cresceram 10,22%. “Esse resultado jĂĄ era esperado pelo setor pelos mesmos fatores que temos acompanhado ultimamente, como redução do poder de compra do consumidor, aumento da taxa de desemprego, entre outros. Estamos finalizando o primeiro trimestre, e ainda temos vĂĄrios meses pela frente. Esperamos que o atual quadro polĂtico-econĂ´mico do PaĂs se modifique e, enquanto isso, seguimos trabalhando, com o apoio de nossos fornecedores, para conquistarmos resultados melhoresâ€?, destaca o presidente do Conselho
Abrasmercado Em fevereiro, a cesta de produtos *Abrasmercado, pesquisada pela GfK e analisada pelo Departamento de Economia e Pesquisa da ABRAS, registrou alta de 0,88%, passando de R$ 452,22, em janeiro, para R$ 456,22 em fevereiro.
Entre as maiores altas no mĂŞs de fevereiro estĂŁo: ovo, farinha de mandioca, arroz e feijĂŁo. JĂĄ as maiores quedas registradas foram: tomate, pernil, carne traseiro e extrato de tomate. Confira a tabela abaixo:
MAIO/JUNHO 2016 ÂŤ www.portalredebrasil.com.br | 111
Consultivo da ABRAS, Sussumu Honda. Regiões Em fevereiro, a maior alta de preços foi registrada na Região Norte (4,18%), com a cesta regional
chegando a R$ 514,67. A Região Centro-Oeste foi a única que apresentou queda (-0,93%), atingindo o valor de R$ 433,87. Veja a evolução da cesta Abrasmercado, por regiões, na tabela abaixo: *Abrasmercado (cesta composta por 35 produtos de largo consumo: alimentos, incluindo cerveja e refrigerante, higiene, beleza e limpeza doméstica). Fonte: Redação do Portal ABRAS 112 | MAIO/JUNHO 2016 « www.portalredebrasil.com.br
MERCADO
Crise faz vendas
do varejo no Piauí caírem 5,2% do volume desde 2015
A
s vendas do comércio varejista no Piauí seguem em queda. Apesar de em fevereiro de 2016 a média nacional ter registrado aumentos de 1,2% para o volume de vendas e de 1,3% para a receita nominal, no estado, comparado ao mesmo mês do ano passado, já registra variação percentual de -5,2%, em relação a fevereiro de 2015. A nível nacional, o volume de vendas do comércio varejista ampliado (varejo e mais as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de
construção) em relação a fevereiro de 2015, as variações foram (-5,6%) para o volume de vendas e 3,3% para receita nominal. Nas taxas acumuladas, as variações do volume de vendas foram (-10,1%) no ano e (-9,1%) nos últimos 12 meses, e para a receita nominal, de (-1,3%) e (-1,8%) respectivamente. As vendas que mais caíram foram as de tecidos, vestuário e calçados (-2,8%); Livros, jornais, revistas e papelaria (-2,4); equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-1,3%) e outros artigos de uso pessoal
e doméstico (-0,1%) recuaram nessa comparação. Em relação a fevereiro de 2015, o volume de vendas do comércio varejista recuou (-4,2%), décima primeira taxa negativa consecutiva, sendo essa queda a menos acentuada dos últimos seis meses. Vale citar que fevereiro de 2016 (19 dias) teve um dia útil a mais do que fevereiro do ano passado (18 dias). O resultado deste mês foi acompanhado por taxas negativas em sete das oito atividades investigadas.
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