Nosso setor revista n 40 com textos corrigidos

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ANO 9. Nº 40 - NOVEMBRO 2016 - www.portalredebrasil.com.br

Centrais do Nordeste disparam no Ranking de Redes da Abras 2016

CONSUPER 2016

MERCADÃO SÃO LUIZ

PIAUÍ

GERARDO ALBUQUERQUE

Cobertura completa da 12a edição da Convenção Paraibana de Supermercados

Inaugurada mais uma loja de shopping da Rede Mercadinhos São Luiz

Inaugurado o novo Mercado Público da cidade de Oeiras

Presidente da Rede Center Box Supermercados comemora 58 anos

ARTIGOS | MATÉRIAS | COBERTURAS DE EVENTOS | ECONOMIA | ENTREVISTAS


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SUMÁRIO

CAPA

ARTIGO 08 O cliente tem sempre razão?

17 Centrais do Nordeste

disparam no Ranking de Redes da Abras 2016

VAREJO 10 Ali na esquina

Redes gigantes avançam sobre o mercado de vizinhança, consolidando uma tendência que já se anunciava: o consumidor quer comprar perto de casa

12 SONETO | LIVROS ARTIGO 16 Os Desafios do Empreendedorismo ARTIGO 24 Melhorando resultados com a administração das despesas 26 MENSAGEM ARTIGO 28 O que fazer neste final de ano em nossa empresa? ANIVERSÁRIO 30 Gerardo Albuquerque comemora seus 58 anos rodeado de familiares, amigos e seus colaboradores do Center Box Supermercados ATACADO 38 Jotujé Distribuidora, uma empresa pioneira no segmento de distribuição no estado do Ceará

MERCADO 64 Importadora de frutas busca Nordeste e relacionamento com varejo MERCADO 66 Indústria química projeta consolidar vendas no Nordeste MERCADO 68 Ondunorte se reposiciona e cresce acima do mercado MERCADO 70 São Braz investe fortemente de olho na retomada da economia TECNOLOGIA 72 Grupo de estudantes de Patos cria site de pesquisa de preços

EMPREGO 80 Indústria do PI elimina 2,7 mil vagas e opera com 50% da capacidade, diz AIP

O único setor estável é o de exportação, devido à alta do dólar. Segundo o Caged, foram eliminados 2.792 empregos entre janeiro e março.

VAREJO 82 Oeiras ganha reforços na economia, com a inauguração do Mercado Público TURISMO 82 Foi lançada a maquete eletrônica de um dos principais pontos turísticos do Delta do Parnaíba

VAREJO 42 Mercadão São Luiz, um novo conceito em lojas de uma das redes de mercadinhos mais tradicionais do Ceará

VAREJO 74 Varejo aposta na praticidade, para atender solteiros e famílias pequenas

COM A PALAVRA 50 Palavra do Presidente

TECNOLOGIA 76 Empresas trazem novas tecnologias para atender o varejo

CULTURA 86 Pesquisa mostra importância das farinhadas na formação da identidade cultural

VAREJO 78 Cresce confiança dos pequenos negócios paraibanos

INDÚSTRIA 88 Indústrias da ZPE Parnaíba iniciam exportações este ano

da Associação de Supermercados da Paraíba-ASPB José Willame de Araújo

CONVENÇÃO 52 Consuper 2016

Em busca de bons negócios, empresas de todo País participaram da Consuper 2016

REVISTA NOSSO SETOR - ANO 9 N° 40 | Novembro 2016

EXPEDIENTE www.portalredebrasil.com.br

Email: jornalismo@portalredebrasil.com.br Periodicidade: Mensal

O índice de confiança do empresário paraibano está acima da média nacional

Distribuição: Rede Brasil de Negócios Diretoria geral: Antônio Vieira diretoria@portalredebrasil.com.br (85) 99138 4253 (Claro) (85) 98817-9855 (Oi) (85) 99653-5501 (Tim)

Jornalismo e comercial: Rosa Sampaio 85 – 98864.0423 rosa.revistanossosetor@gmail.com Jornalismo edição Paraíba: Leandro Ramalho leandro@pautacom.com.br

MERCADO 84 Piauí já ganhou mais de nove mil empresas até setembro de 2016

A Zona de Processamento de Exportação do Estado do Piauí é a mais avançada do País

Revisão textual: Franzé de Lima Diagramação e capas: Fabrizio Simões Fotografia: Rosa Sampaio, Antônio Vieira e Shayene Andrade Impressão: Tiprogresso


Palavra do Presidente

A

situação econômica que o país vem enfrentando nos últimos anos é algo preocupante. Mas constatar que, em meio a tantas atribulações, nós ainda temos um setor sólido e em constante ascensão, é algo imensuravelmente gratificante. O comércio varejista vem assumindo uma importância cada vez maior no cenário empresarial brasileiro. Notícias sobre varejo aparecem quase diariamente nos cadernos de economia dos principais jornais do País. Nos últimos anos, o varejo brasileiro vem atravessando um processo de transformação especialmente intenso. Segundo a consultoria Nielsen, 95% dos supermercados pequenos (de um a quatro checkouts) e 40% dos supermercados médios (de cinco a 19 checkouts) são abastecidos por empresas atacadistas distribuidoras. O pequeno e o médio varejo são os que mais atendem os consumidores das classes C, D e E, cujo grande crescimento do poder de compra está mudando o perfil do consumo no País. Com essas estimativas, temos muito orgulho de apontar centrais de negócios nordestinas que crescem significativamente a cada ano e se destacam no ranking nacional, como é o caso da Rede Uniforça que está entre os melhores resultados do Brasil no Ranking da Abras de 2016. Confira a matéria completa sobre os resultados da Rede. A edição Ceará da Revista Nosso Setor presta homenagem aos 58 anos de Gerardo Vieira Albuquerque, presidente da Rede Center Box Supermercados. O empresário é uma figura renomada no setor supermercadista do Estado. Durante décadas está à frente do Center Box Supermercados, uma empresa familiar atuante no varejo/atacadista desde 1984, tendo constante ascendência. Gerardo Albuquerque também é o atual presidente da Associação Cearense de Supermercados (Acesu). Conheça também a história de sucesso de uma empresa renomada no estado do Ceará, a Jotujé Distribuidora. Uma empresa que foi passada de pai para filhos e continua atuante no setor há mais de duas décadas. Comandada atualmente por José do Egito Frota Lopes Filho, que também atua na Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (ABAD), como presidente.

E confira os detalhes da inauguração da mais nova loja do Mercadinhos São Luiz no também recém-inaugurado Shopping RioMar Kennedy. Com um conceito inovador, a loja traz o nome sugestivo de Mercadão São Luiz. Com foco principal nos descontos, a variedade de produtos e serviços é menor, mas a lucratividade do cliente está no preço baixo. O RioMar Kennedy é o 13º empreendimento do Grupo JCPM no País. O investimento estimado é de 500 milhões de reais. A expectativa é de geração de três mil postos de trabalho, com a operação total das lojas. E na edição Paraíba, fique por dentro de tudo que aconteceu na Consuper 2016. Mais de oito mil empresários visitaram a 12ª edição da feira paraibana. O evento abrange tudo que envolve o setor supermercadista e é reconhecido por público, especialistas e expositores como uma das melhores ferramentas de negócios e relacionamento do setor. O Ceará foi o segundo estado com maior número de representantes na convenção, ficando atrás apenas da Paraíba, sede do evento. Ao todo, 15 empresas cearenses participaram da feira. Na edição Piauí, você irá conferir os destaques das notícias do Estado. Pesquisa mostra a importância das farinhadas na formação da identidade cultural. A atividade, enraizada na cultura nordestina e mostrada ao Brasil por meio dos versos de Luiz Gonzaga, virou objeto de estudo de uma pesquisa científica na região de Picos. Em Oeiras, foi inaugurado o novo Mercado Público da cidade, que ganha reforços na economia. A obra recebeu investimentos de quase doze milhões de reais. Estas e muitas outras informações você irá conferir nas páginas a seguir, que foram cuidadosamente pensadas e elaboradas pela nossa equipe. Para negociações, sugestões de pautas, elogios e reclamações, fiquem à vontade para entrar em contato conosco pelos nossos contatos, teremos o maior prazer em atendê-los prontamente. A todos, nosso abraço fraterno!

Por Antônio Vieira | Diretor Geral da Revista Nosso Setor e Portal Rede Brasil de Negócios


Artigo

O cliente tem sempre razão?

S

empre que ministro treinamentos com foco em atendimento a clientes, faço a seguinte pergunta: - O cliente sempre tem razão? Nos últimos três anos, tenho percebido que o mau atendimento tem sido justificado pela negativa a esta resposta. Sob outro olhar, também sou cliente como vocês e tenho sido muito mal atendida. Foram estas percepções que me motivaram a trazer este tema para refletirmos juntos e construirmos nossas próprias conclusões. Eu sei que às vezes surgem pessoas que querem se aproveitar de algumas situações para conseguir benefícios pecuniários das empresas: das 531 mil consultas ao Procon/SP em 2014, aproximadamente 147 mil não tinham fundamento ou razão de existir. Isto pode gerar uma certa desconfiança sobre as reclamações ou reivindicações dos clientes. O fato é que, para se ter uma boa imagem junto aos consumidores, as empresas precisam investir em qualidade dos produtos e qualidade no atendimento. Com o Varejo 3.0, o cliente compra quando, como e onde quiser. Isto empurra as empresas para uma nova modalidade de relacionamento, o engajamento de clientes: não basta atraí-los e retê-los. Eles têm que se tornar fãs da sua empresa! Verdadeiros embaixadores. Fã é aquele cliente que defende seu produto ou serviço com unhas e dentes e divulga sua marca através da sua própria experiência. O cliente-fã vai ajudar você a ser melhor a cada dia e vai ajudá-lo na fiscalização do seu próprio negócio. Percebo muitas empresas investindo em recursos tecnológicos mas, esquecendo, às vezes, que as pessoas precisam estar treinadas para proporcionar a melhor experiência de compra ao cliente. Todos têm meta de faturamento, de ticket médio, de ruptura, de tudo...e metas de encantamento? Qual gestor propõe todos os dias uma meta para arrancar “uaus” dos clientes? Sobreviverão a este cenário de crise não só as empresas que adotarem um regime de austeridade mas, também, aquelas que compreenderem que os clientes são a nossa razão de existir, focando no desenvolvimento de competências e estratégias para este contexto. 08 /// Novembro 2016

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Anote as cinco dicas infalíveis para transformar clientes em fãs: 1- Construa uma cultura de encantamento a partir do seu modelo mental: estou cansada de ver cultura de banner e de caneca nas empresas. Slogans muito bonitos privilegiando a cultura do bom atendimento, mas, na prática, nada acontece neste sentido. Estive em New York em janeiro, participando da NRF, e visitei uma das lojas top em qualidade de atendimento, a StewLeonard´s. Na frente da loja, uma pedra de três toneladas dá o recado: “Nossas regras: 1- O cliente tem sempre razão. 2- Se o cliente não tiver razão, volte para a regra número 1.” Perguntei a uma colaboradora se aquela pedra funcionava mesmo. E ela me respondeu: - Claro! Senão, para quê existiria?! Se você, como gestor, acredita que o cliente tem sempre razão e tem um comportamento coerente com este pensamento, certamente seu colaborador fará o mesmo. Tudo começa em você e naquilo que você acredita. 2- Treine seu time para transformar seus clientes em fãs, entendendo expectativas, aproveitando oportunidades, criando necessidades: uma entidade que une 50 empresas aqui em Fortaleza fez uma parceria com o Senac para oferecer cursos de atendimento, vendas e outros assuntos, a preços convidativos e acessíveis. Não fechou uma turma sequer. O presidente da entidade, indignado, pesquisou os motivos da não realização do primeiro curso. Chegou à conclusão que os próprios gestores não tinham interesse em liberar os colaboradores para o treinamento. Escuto pessoas falando que a rotatividade é alta e, por isso, não investem em treinamento. Ou que “não treino meu funcionário porque ele vai saber mais e vai embora...” Mas, e os que ficam? Como transformarão seus clientes em fãs sem direcionamento e capacitação? Que tipo de atendimento pode dar uma pessoa que não se atualiza e aprende? 3- Pare de justificar os seus erros: cliente detesta isto. Não fez? Errou? Peça desculpa e use a oportunidade para desfazer

a imagem negativa. Estava hospedada em um hotel em São Paulo, e às 4h da manhã, meu telefone toca, com o copeiro perguntando se eu havia pedido um chocolate quente no dia anterior. Aborrecida, comuniquei o fato à recepção. À noite, quando retornei ao hotel, fui surpreendida com uma carta escrita à mão pela gerente, pedindo mil desculpas e mais: uma bandeja cheia de mimos e guloseimas, para que eu esquecesse o ocorrido. Eu perdoei... e acredito que você também perdoaria. 4- Seja o líder que faz, acompanha, corrige a rota e comemora: conheço gestor que tá junto com a equipe... vence junto... perde junto... Mas, também conheço aquele que é “gerente de mesa”. Lembram das tais metas de encantamento? Todo líder deve ser um revoltado por excelência. E comemorar com elogios. A equipe atendeu bem? Comemore. A equipe atendeu mal? Corrija, dê feedback. Só não vale chorar o leite derramado no final do mês. Metas são construídas dia a dia! 5- Crie uma Lovemark: sua empresa é amada pelos seus clientes? Como você sabe disso? O que você tem feito para que eles se tornem seus fãs? Você tem investido em tecnologia, ações na comunidade, usa as redes sociais de forma assertiva e cria valor para seus clientes? Afaste-se das pessoas pessimistas e dos matadores de sonhos. Sua empresa pode ser referência em atendimento e engajar cada cliente, tornando-o seu fã. Não espere o melhor momento ou a melhor época para fazer as mudanças que precisam ser feitas. Seja realista e pergunte a cada um: como posso me tornar melhor para você? Invista nas pessoas e olhe-as como aquele time #toptoptop que vai transformar sua cultura de caneca em experiências memoráveis. Talvez você precise se livrar de pessoas tóxicas e perniciosas... Talvez você precise mudar a si mesmo... vai saber... Tenha coragem! Comece agora. Faça já!

Por Kelly Malheiros, educadora e palestrante


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Varejo

Ali na esquina

Redes gigantes avançam sobre o mercado de vizinhança, consolidando uma tendência que já se anunciava: o consumidor quer comprar perto de casa

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varejo de vizinhança cresceu 48% em 2015, segundo dados apurados por Nielsen e Kantar e apresentados pela Associação Paulista de Supermercados (Apas). Ao lado do atacarejo, é o canal que mais cresce, mesmo diante de um difícil cenário econômico. Há pelo menos três anos, o segmento avança a taxas de dois dígitos e tem uma década que cresce mais que outros modelos, em um movimento que favorece pequenas redes e lojas independentes e que por conta disso acabou por chamar, definitivamente, a atenção dos gigantes do varejo alimentar. Variados fatores contribuíram para o crescimento dessas lojas, entre eles, os macroeconômicos, como o aumento da renda e a estabilidade de preços, apesar do aumento sofrido em 2015, e cujo patamar de inflação seguiu alto. Some-se a esses os demográficos: adensamento populacional nos grandes centros; famílias menores, sem filhos ou monoparentais; aumento de população jovem, dedicando mais horas ao trabalho e menos às tarefas domésticas; trânsito intenso; entre outros. Comprar perto de casa ou no caminho do trajeto de casa para o trabalho foi, assim, transformando-se em uma necessidade, até mais do que uma conveniência. O consumidor precisa abastecer-se na proximidade. E quer comprar perto de casa. “Depois de ficar uma hora e meia no trânsito para chegar em casa, ninguém vai pegar o carro novamente para ir às compras”, resume o consultor do Sebrae Gustavo Carrer. Além de querer, o consumidor pode. Tal necessidade ficou cada vez mais possível, não só pelos fatores econômicos e demográficos, mas também como resultado de um esforço do pró10 /// Novembro 2016

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prio varejista, que aproveitou bem as oportunidades advindas da mudança de cenário e do perfil de consumidor. Segundo o fundador da consultoria de estratégia Varese, Alberto Serrentino, que acompanha o varejo alimentar há mais de 30 anos, os pequenos e médios, nesse período, melhoraram preço, sortimento e serviços; tornaram-se, afinal, competitivos. “Indústria e atacado também começaram a se interessar mais por esse segmento, o que contribuiu para o avanço de toda a cadeia e do próprio canal”, avalia ele. Do lado dos fornecedores, muitas intenções foram seladas nesse sentido. O presidente da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (ABAD), José do Egito Frota Lopes Filho, reforça essa avaliação. “O varejo de vizinhança tem especificidades em termos de logística, de demanda por serviços e apoio que nós, agentes de distribuição, conhecemos bem. Não é uma operação simples. Há anos, nós desenvolvemos um sistema destinado a atender esse segmento corretamente, e acredito que temos feito um bom trabalho.”

Ele conta que a entidade procura intermediar as relações entre indústria e atacadistas, que abastecem os pequenos, para alinhar esse processo com as necessidades de mais entregas do canal de vizinhança. Ao mesmo tempo, tem um programa permanente de capacitação e aproximação “varejo-canal indireto-indústria”, em parceria com o Sebrae, que acaba de ser renovado. Outro fator determinante foi o avanço logístico, que vem sendo experimentado também pelos pequenos, especialmente por intermédio de parceiros e operadores logísticos terceirizados. Como se trata de um canal que depende de um abastecimento mais frequente e em menor quantidade – como lembra o sócio-diretor da Falconi Consultores de Resultados, Flavio Boan –, a operação logística é fundamental para reduzir custos e ruptura. Com a possibilidade de os pequenos terceirizarem a logística, houve ganhos significativos de lucratividade e competitividade. Fonte: Revista Super Varejo Online


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Soneto

A VIAGEM

Um dia vou viajar Num bonito trem azul Indo sempre em direção ao sul Sem ter hora pra chegar Uma viagem descompromissada para expurgar todos os medos e relatar todos os segredos deixando a mente aliviada No percurso irei deixando Toda angústia e sofrimento Buscando um novo vento E bons fluidos soprando Nessa viagem farei Uma autointrospectiva Gerando uma perspectiva De tudo que já fiz e ainda farei

Livros MINHA BOCA MEU CAMINHAR de Márcio Vaz Indicamos o livro Minha Boca Meu Caminhar, de Márcio Vaz, escritor, palestrante e coaching, nascido em Fortaleza, CE. Aos 22 anos de idade, Márcio Vaz ficou tetraplégico, por conta de um acidente e, mesmo nessa condição, ele teve que trabalhar, e conseguiu vencer todas as barreiras que apareceram na sua vida. Nesse livro, ele narra sua biografia, que é bem interessante. Mostra a força de vontade, a garra e a capacidade do ser humano, de se adaptar a qualquer situação. Muito sugestiva, a história desse cearense brilhante e uma maravilhosa figura humana. Esta página é uma colaboração de R.C. Bandeira 12 /// Novembro 2016

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ES TÁ DE MA RC A NO VA , • mas com o mesmo •

PURO SABOR DA FRUTA

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Sítio Engenho Velho - Tapera 85 3272.2513 Aquiraz, Ceará | www.alipolpa.com.br facebook.com/AliPolpa

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Artigo

Os Desafios do Empreendedorismo

E

mpreendedorismo é iniciativa, criatividade, planejamento e estímulo para identificar negócios e serviços, mas, também, a visão para identificar oportunidades que permitam o desenvolvimento econômico, social e humano das pessoas, de uma comunidade ou de uma sociedade. O empreendedorismo, como proposta de formação, deve, por meio de uma estratégia metodológica, desenvolver nas pessoas o espírito de servir, que se constrói a partir da problematização, da investigação, da dúvida e da curiosidade, levando-as à descoberta de respostas complexas, inteligentes e criativas. Ou seja, o empreendedorismo possibilita outro olhar para a vida e o mundo junto aos indivíduos. A atitude empreendedora parte de uma condição em que se questiona uma determinada situação. As perguntas que abrem para a problematização devem considerar uma situação em “transformação” para uma situação excepcional. Por isso que se compreende o empreendedorismo como uma visão. Mas, nessa perspectiva, à medida que se amplia a compreensão do mundo dos negócios, se deve fortalecer a concepção de cooperação, de solidariedade e de protagonismo. A ação empreendedora decorre da perspectiva da visão sobre uma situação determinada na vida. Uma boa ideia pode ser algo interessante. Daí, é importante ter atitude! Ou melhor, uma boa ideia é apenas uma ideia, mas uma boa ideia integrada a uma ação mobilizadora para executá-la, faz a diferença. A ação empreendedora requer atitude. Os desafios das organizações no mundo atual são imensos. As ideias novas representam riscos. Mas lembro que as mudanças, para se efetivarem, exigem que tanto as pessoas, como as empresas, são convidadas a saírem da sua zona de conforto. Problemas sempre teremos e o empreendedor não é aquele que se limita a identificar os problemas, mas, aquele que apresenta os problemas e as suas possíveis soluções, e até considerando por vezes soluções inovadoras. O profissional criativo não fica murmurando diante das dificuldades, mas assume uma atitude, mobilizando a sua criatividade. O empreendedor não nasce pronto. A sabedoria do empreendedorismo encontra-se na habilidade de aprender a empreender. Desse modo, não se nasce empreendedor. Mas, o talento empreendedor pode ser lapidado pela experiência, reflexão e estudos.

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Assim, podemos afirmar que a postura empreendedora se situa entre a realização e o sonho. Requer a perspicácia em perceber o momento e a sensibilidade em observar a realidade e saber fazer escolhas, aproveitando, quando possível, as oportunidades, pois, nem sempre se tem as condições de realização diante das oportunidades. Porém, atitude, ação, discernimento, diante de algo que nos parece um bom negócio, mas com cautela. Hoje, no mundo do trabalho e no mundo dos negócios, não permitem que se tomem decisões a esmo. É preciso ousar, com a devida responsabilidade. São muitos os obstáculos para que se realize um negócio, mas o empreendedor deve ter prazer, automotivação e perseverança, que alimentam a sua estima e determinação frente aos tropeços que surgem pelo caminho. Mas, o que fortalece a visão empreendedora é a definição de valores. Os valores são guias para as nossas atitudes e dignificam as nossas ações. Funcionam como luzes que orientam cada passo da caminhada. As certezas vão se definindo com o êxito de cada passo que damos seguindo o rumo traçado. Esse caminho pode ser redefinido, à medida que se deve procurar caminhar pelas melhores estradas e mesmo quando não se tem as melhores estradas, há os obstáculos que precisam ser desviados. Para o empreendedor, os valores ajudam a conduzir cada passo pelos caminhos que devem ser feitos. As dificuldades nos ensinam e o empreendedor deve saber aprender com as dificuldades, e não buscar atalhos como forma de superá-las. Portanto, empreendedorismo significa decidir realizar uma tarefa difícil e trabalhosa, mas requer tentar. Pode ser compreendido como uma caminhada, uma travessia, um percurso. Por vezes, esse caminho é arriscado, posto que não há uma estrada para se caminhar. Aí cabe ao empreendedor abrir uma trilha para caminhar por caminhos nunca caminhados. Empreender exige um plano para ser colocado em execução, mesmo que se tenha que correr riscos, mas que sejam calculados. Empreender é realizar. O empreendedor tem que estar disposto a experimentar. Isso pede iniciativa.

Por Professor Casemiro de Medeiros Campos


CAPA

Rede Uniforça está entre os melhores resultados

do Brasil no Ranking da Abras de 2016

Sérgio Bezerra (Gestor) | Lira Pinheiro (Diretor) | Nidovando Pinheiro (Presidente) | Murilo Tavares (Vice-Presidente) Premiados

As cinco primeiras Redes do Ranking de 2016 1ª Rede Supermarket /RJ | Representada por Eduardo Abrantes – Diretor-Presidente. 2ª Rede Nordeste – Assoc. Empr. Supermercadistas do NE /PE, PB, RN | Representada por Dornelas Júnior – Diretor Comercial. 3ª Central Compras do Brasil – CCB /ES | Representada por João Dorigueti – Presidente. 4ª Uniforça – Distribuidora de Alimentos Ltda /CE | Representada por Nidovando Pinheiro – Presidente Murilo Tavares e Nidovando Pinheiro

5ª Unissul – União dos Supermercados do Sul de Minas /MG | Representada por Adriano Gonçalo – Gestor Comercial. Novembro 2016 | www.portalredebrasil.com.br

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Capa

A

Rede Uniforça supera seus resultados do ano passado e segue em disparada no ranking da Abras, com um faturamento de R$ 904,6 milhões, assumindo o quarto lugar no Brasil e o primeiro lugar no Ceará. O evento Ranking de Redes Abras 2016aconteceu no auditório da GS1 Brasil, em São Paulo, no dia 20 de outubro. Participaram da cerimônia supermercadistas de Redes e gestores de vários estados brasileiros. Na oportunidade, foram apresentados os resultados do 16º Estudo e Ranking de Redes de Negócios feito pelo departamento de Pesquisa da Abras. Uma das maiores centrais de negócios do estado do Ceará, a Rede Uniforça já está há mais de 20 anos no setor e segue em uma direção contínua de crescimento ano após ano. Atualmente, faz parte da Rede um grupo seleto de 35 associados que somam 55 lojas e irá concluir o ano de 2016 com a inauguração de mais duas lojas. A filosofia de associativismo da Uniforça é investir no crescimento dos atuais componentes do grupo para que fortaleçam suas bases e possam expandir seus negócios cada vez mais dentro da Rede. Nidovando Pinheiro, o atual presidente, conta que sempre admirou o modelo de associativismo da Rede e desde que conheceu a Uniforça teve vontade de fazer parte da central. Decidiu então se associar ao grupo de empresários há 12 anos e passou a fazer parte da gestão há quatro anos como presidente. O empresário possui três lojas, o conhecido Nidobox Supermercado, é referência no Montese, um dos bairros mais antigos de Fortaleza. A pretensão de Nidovando para 2017 é abrir a quarta loja, mas, dessa vez, em Maracanaú, região metropolitana. O presidente ressalta a importância do associativismo para empresários do setor supermercadista. Ele conta que faz questão de alertar seus colegas 18 /// Novembro 2016

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Adeilton Feliciano do Prado

empresários do ramo, mostrando que todo o processo se torna mais simples quando se tem um suporte de uma rede, seja ela de pequeno, médio ou grande porte. “A troca de informações entre os empresários da área é muito importante, nós adquirimos muito conhecimento do mercado com os próprios colegas do segmento. Trocamos muitas informações e experiências positivas e negativas, as reuniões da Rede são a base de muitas negociações assertivas”, explica Nidovando. Há quatro anos, a Uniforça começou a reformular seu modelo de gestão e planejamento, para que a evolução começasse de fato a acontecer. O período foi fundamental para identificar as reais necessidades da Rede. A partir de então, foi iniciado um processo de mudanças radicais. Notou-se que seria preciso investir em uma gestão mais qualificada profissionalmente e logo veio o segundo passo, que seria

o inicial, para um crescimento real e significativo. Foi então que ocorreu a mudança de estrutura e de endereço. A Rede Uniforça passou a funcionar e atender as novas demandas em ritmo acelerado em 2016 no novo centro de distribuição em Maracanaú, com uma área de aproximadamente 6.000 m², com estoque em torno de dois milhões de reais, e cerca de 14 milhões em crossdocking, processo de distribuição em que a mercadoria recebida é faturada e redirecionada de imediato para os associados. O CD conta com 990 posições pallets para alimentos secos, 6 câmaras para refrigerados/ congelados e 2.000 m² para frutas, legumes e verduras (FLV). Os investimentos não cessaram e, desde então, foi implantado um novo modelo de logística para atender o fluxo constante e crescente do mercado. Outro grande investimento foi na área tecnológica da Rede, que continua


Adeilton Feliciano e Eduardo Abrantes - Supermarket

realizando frequentemente avaliações para novos métodos mais avançados do segmento, principalmente na área de frios. Nidovando conta que a mudança para uma área maior foi pensada com o intuito de expandir ainda mais nos anos seguintes e ter como resultado um crescimento também significativo no faturamento da Rede. O crescimento da Rede Uniforça é um fato reconhecido pelos empresários do segmento, principalmente pelos seus associados. Nidovando fala do orgulho que seus colegas expressam por fazer parte de uma das maiores redes do Nordeste. “Nós trabalhamos muito a conscientização da união do grupo e isso impacta diretamente nos resultados como um todo. Nossos associados são os principais causadores dos resultados que estamos colhendo e todos demonstram imensa satisfação em unir forças para um crescimento geral”, finaliza o presidente.

Alberto Moriana P&G

Nidovando Pinheiro

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Geraldo Aniceto

João Claúdio e Nidovando Pinheiro - Uniforça

Murilo Tavares é o atual vice-presidente da Rede Uniforça e atuante no setor comercial. Também é sócio das lojas Carnaúba Supermercados e dos Bueno Supermercado. A bagagem de experiências no setor supermercadista, sem dúvidas, foi primordial para a atuação de Murilo junto à presidência da Rede. Há aproximadamente seis anos, é associado ao grupo e avalia que a Rede tem se desenvolvido muito em diversas áreas ao longo dos 24 anos de atuação no segmento, e que o grande diferencial da Uniforça é a compreensão da importância do associativismo por parte dos membros da Rede. “Devido ao entendimento que nossos associados têm sobre o trabalho coletivo da Rede, conseguimos implantar e desenvolver novos projetos que beneficiam a todos”, explica Murilo. Outro fator que possibilitou o crescimento e organização foi o investimento em uma numerosa equipe profissionalizada e exclusiva a serviço da Central. Isso gera uma força independente muito maior para a Rede. E em termos de qualificação profissional, os investimentos também são realizados em potencial para agregar novos conhecimentos aos associados. Está sendo desenvolvido um projeto para a realização de cursos exclusivos para os associados, visando facilitar o acesso a conteúdos primordiais para a rotina administrativa dos proprietários de lojas que não conseguem ter uma disponibilidade de horários exclusivos para buscarem tais cursos.

Associativismo O associativismo no setor supermercadista brasileiro segue em ascensão. Cada vez mais, as empresas que operam com este modelo de gestão buscam a profissionalização e recursos para superarem a concorrência, conforme mostra o 16º Ranking de Redes e Associações de Negócios da Abras. Em um período com muitas dificul20 /// Novembro 2016

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dades e incertezas para a maior parte dos setores da sociedade, a alternativa se mostra ainda mais atraente. Até porque, as redes estão obtendo mais avanços em negociações com grandes fornecedores, estão cada vez mais padronizadas e buscam novas alternativas para driblar problemas do dia a dia, ampliando sua representatividade e potencial para os negócios. Um estudo realizado pelo departamento de Economia e Pesquisa da Abras, ao apresentar os números gerais do associativismo, há a confirmação de sua força. Em 2015, o ano avaliado na pesquisa, as vendas brutas das redes somaram R$ 33,84 bilhões. Este montante representa variação nominal de 8,38% sobre os R$ 31,22 bilhões registrados no ano anterior. E uma das principais constatações, como será visto a seguir no Ranking de Redes, é a de que a maior parte das redes passa por alinhamento no perfil dos participantes e reestruturações. Neste ano, por exemplo, houve leve redução de número de lojas, de 3.816 unidades passou para 3.797, uma queda de 0,5%. No entanto, algumas passaram por ampliações e lojas com portes maiores entraram nas redes. Ou seja, em área de venda, o crescimento foi de 1,3%. Juntas, as redes somavam 2,33 milhões de m2 e passaram para 2,36m2 e em número de check-outs ampliaram ainda mais, de 18.699 para 19.620, alta de 4,9%.

João Dorigueti - CCB e Paulo Cesar Lopes

Marcos Manea e Adriano Gonçalo - Unissul

Gestão Profissionalizada Para se reestruturar, é preciso ter uma gestão profissionalizada, uma governança corporativa, um planejamento que integre todas as áreas, introdução à cultura da gestão organizacional, mensuração de dívidas e das contingências, entre outros pontos básicos. Se uma central de negócios não acompanhar as mudanças do mercado, certamente o acesso a esse mercado será menor.

Sérgio Bezerra e Nidovando Pinheiro

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Capa

Paulo Ângelo e Dornelas Júnior - Rede Nordeste

Outro investimento que possibilitou uma melhora significativa nos resultados da Rede foi a contratação de uma gestão especializada no segmento. Sérgio Bezerra é o atual gestor da Uniforça e tem um histórico de trabalho renomado no mercado, e com a Uniforça não poderia ser diferente. Há sete meses está realizando um projeto voltado exclusivamente para um crescimento significativo no faturamento e os resultados da Rede estão sendo reconhecidos cada vez mais, como é o caso do posicionamento da Uniforça entre as melhores Redes no Ranking da Abras. “Estivemos realizando muitas mudanças nos meses anteriores, pensando principalmente na excelência do atendimento prestado aos nossos associados e fornecedores”, enfatiza Sérgio. A central oferece um horário de atendimento mais flexível, que abrange os sábados também. Sérgio incentivou também na implantação de um novo modelo operacional de distribuição no setor de FLV. A central é a única que abastece os supermercados aos sábados, possibilitando que a maioria das lojas associadas ofereça o produto ainda fresco no mesmo dia que recebe da Rede. Esse processo alavancou as vendas de FLV em média de até 20% em algumas lojas. 22 /// Novembro 2016

| Revista Nosso Setor

Sobre o Canal de Redes Abras Nacional (CRAN), Sérgio faz uma avaliação muito positiva no ponto de vista de expandir o relacionamento das redes com grandes indústrias. Estão sendo programadas algumas rodadas de negócios e visitações de feiras internacionais para 2017 realizadas pelo CRAN. “Estamos com expectativas de realizar bons negócios nos eventos que serão realizados pelo CRAN no próximo ano”, finaliza Sérgio.

Ranking de Redes Abras 2016 O encontro promovido pelo CRAN, contou com muito conteúdo prático. Além da apresentação do estudo e da premiação às cinco primeiras colocadas, palestras com assuntos que fazem parte do cotidiano dos supermercadistas foram apresentadas no encontro. Para abrir o evento, Adeilton Feliciano do Prado, conselheiro fiscal da Abras e um dos fundadores do CRAN relembrou a trajetória do comitê, hoje canal, desde sua criação em 2003, mostrando as dificuldades enfrentadas, mas também as oportunidades de crescimento que

a união de empresários proporciona às suas empresas. Por outro lado, Paulo Ângelo Cardillo, gestor comercial do Canal apresentou as mais de 70 empresas fornecedoras que já estiveram presentes nas reuniões do Canal, e o quanto isso abre caminhos para o crescimento destas. A apresentação da pesquisa foi conduzida pelo gestor do Canal na Abras, Marcos Manéa, que mostrou a evolução, as oportunidades e as dificuldades que o setor ainda sofre. Edson Matos, da GS1 Brasil, falou sobre a importância do cadastro de mercadorias, pois é a partir desse processo que informações comerciais organizadas resultam em melhorias nas oportunidades de negócio.Sobre Gerenciamento de Categoria na Prática, Geraldo Aniceto, diretor do Supermercado São Sebastião/RJ, falou sobre sua experiência no que chama de “Supermercado + Fácil”, ou seja, como melhor dispor os produtos nas gôndolas, sempre atendendo a necessidade do cliente e como isso impacta no lucro. Pra falar sobre lojas de vizinhança, suas perspectivas e o mercado latino americano, Alberto Moriana, vice-presidente comercial para a América Latina da P&G mostrou uma


Paulo Cesar Lopes

equação de valor, onde cada empresa traça a sua estratégia e os resultados obtidos. Mostrou também a evolução do mercado em todos os sentidos, abordando com muita propriedade o conceito “omnichannel”. Experiências comerciais bem-sucedidas entre P&G, Rede Top/SC e Rede Mix Ideal/BA foram abordadas por Paulo Cesar Lopes e João Cláudio Nunes. Nestas apresentações foram expostos dois cases de sucesso, onde o atendimento via distribuidor, mas com as negociações administradas pela indústria, geram bons frutos coletivos. O crescimento de compra, vendas, mix e margem foram amplamente apresentados e debatidos. Isso mostra a importância das redes estarem organizadas, profissionalizadas, com informações confiáveis e com logística estabelecida. A soma destes fatores gera credibilidade na indústria, que por sua vez, vê nesse segmento, que geralmente une o formato de lojas que mais cresce no país, uma ótima oportunidade de negócio.

Paulo Ângelo

Nidovando Pinheiro e Murilo Tavares

PLACA

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Artigo

Melhorando resultados com a administração das despesas

H

oje, em todo o Brasil, somando-se os pequenos, médios e grandes supermercados, existem mais de 84.000 pontos de venda, gerando aproximadamente 1.800.000 mil empregos. O varejo alimentar alcançou, em 2015, uma receita bruta de R$ 315,8 bilhões, o que lhe garante uma participação interessante no PIB brasileiro de 5,35%. Com todos os entraves vividos na economia brasileira, o varejo de supermercados tem investido na melhoria e expansão de novas lojas, o que pode ser interpretado como sinal de esperança em um futuro econômico melhor. Mas nem todos os varejistas têm esse mesmo otimismo. As maiores reclamações que ouvimos dos supermercadistas se referem ao repasse de preços pelo fornecedor na reposição do produto, à pesada carga tributária imposta pelo governo, aos encargos sociais elevados sobre a folha de pagamentos, dentre outros. Agora, de tudo isso, existem situações que estão fora do nosso alcance, não podemos resolver, ou seja, não adianta reclamar. O que precisa ser analisado são as questões que realmente estão em nossa área de influência, e essas nós podemos melhorar. Estamos fazendo nosso dever de casa? A diferença entre o crescimento e a estagnação de uma loja pode estar na correta administração de suas despesas. Despesa é todo custo operacional para manutenção da loja, sem considerar os custos de aquisição de mercadorias. A partir de um plano de contas bem elaborado, pode-se organizar as despesas em grupos e subgrupos, permitindo sua comparação e análise. Existem duas formas de considerar os gastos num plano de contas: 24 /// Novembro 2016

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• Regime de competência: é o regime universalmente recomendado e aceito pela legislação brasileira. A receita e despesa serão contabilizadas no período em que são geradas, independente de pagamento ou recebimento. • Regime de caixa: será registrada no momento do recebimento ou pagamento. Para acompanhar o desempenho da empresa e o perfil de despesas da loja, montamos um plano de contas simplificado, observando alguns conceitos contábeis, porém utilizando o regime de caixa. Podemos dividir as despesas em três grupos e o objetivo é controlar cada grupo e subgrupo: Despesas Operacionais: são aquelas que são geradas pela operação da loja e sofrem ação direta de quem as controla. • Salários (salários; horas extras; acordos; rescisões) • Encargos (FGTS; GPS; Vale-transporte) • Benefícios (uniformes; treinamento; premiação; convênios) • Administrativas (aluguel máquinas; seguro predial; IPTU; taxas municipais; associações; sindicatos; material escritório) • Fixas (energia; água; telefone; aluguel prédio) • Prestadores de serviços (contador; advogado; consultoria; limpeza; segurança; manutenção predial) • Informática (equipamentos; suprimentos; provedor; manutenção retaguarda) • Marketing (tabloides; distribuição; promoções; patrocínios; sorteios; rádio; tv) • Transportes (combustíveis; seguro; licenciamento; oficina; multas; pedágio) • Investimentos (aquisição de imobilizado; reformas; consórcios; previdência) • Setor (embalagem; matéria-prima; perdas; material consumo; material limpeza) Despesas Comerciais: são aquelas decorrentes da compra, venda e do próprio negócio, não permitindo muitas ações que possam reluzi-las. • Impostos (ICMS; PIS; COFINS; IRPJ; CSLL; REFIS; ST) Despesas Financeiras: são aquelas geradas nas operações com bancos para venda e recebimento das diversas finalizadoras com as quais a loja trabalha. • Financeiras (taxas e tarifas bancárias; taxas administração cartões; taxa adiantamento cartões; taxa movimentação cheques, IOF, juros) Portanto, seguindo esse pequeno exemplo, tenho certeza que você conseguirá grandes resultados e começará a enxergar suas despesas de forma diferente. Lembre-se: Só conseguimos gerenciar aquilo que podemos medir. Na próxima oportunidade, falaremos sobre os controles financeiros e como suas ferramentas são indispensáveis para o planejamento dos negócios. Por Paulo Afonso, economista, consultor em varejo, docente das Faculdades Integradas de Jaú-SP



Mensagem

Mensagem de Paz Novo Tempo Eclesiastes 3:1

Estamos a alguns meses de findar o ano de 2016. E percebemos, ao longo deste ano, que o nosso país está atravessando a maior crise, em uma economia incerta. O índice de desemprego tem sido grande, empresas fechando as portas, porém, em tempo de crise, não podemos nos desesperar. Afinal, como empreendedores, não podemos perder o foco e a esperança de um ano novo que se aproxima. Como diz a Bíblia em Eclesiastes 3:1: “Tudo tem o seu tempo determinado e há tempo para todo propósito debaixo do céu”. Creia que esse tempo de corrupção e de aperto financeiro há de passar, então se prepare com discernimento para esse tempo, acredite, lute, que um novo tempo abençoado chegará. Lembre-se que o “futuro pertence àqueles que veem as oportunidades antes que se tornem óbvias”. Tenha um Feliz Ano Novo, em nome de Jesus! Deus abençoe seus empreendimentos! Ele é Fiel!

Por Pr. José Flávio 26 /// Novembro 2016

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Artigo

O que fazer neste final de ano em nossa empresa?

Q

uando chega o final do ano, todos nós, empresários ou não, pensamos em como agradecer nossos clientes, fornecedores e mesmo amigos. Sabemos que é preciso agradecer e que é preciso que as pessoas e empresas com as quais nos relacionamos até mesmo esperam uma manifestação nossa no final de um ano. Sempre me perguntam qual presente ou lembrança de final de ano uma empresa deve dar as seus clientes e fornecedores como agradecimento, nestes tempos de “compliance”, códigos de ética e de normas rígidas em relação ao comportamento empresarial. Meu conselho, já há alguns anos, é que nenhum agradecimento é mais especial e marcante do que aquele que é feito com a sua presença física, real,

concreta, dizendo um bom e velho “Muito Obrigado!”. Esse conselho tornou-se ainda mais verdadeiro neste mundo virtual em que vivemos, onde tudo é feito eletronicamente. Alguém que se dê ao trabalho de sair de seu escritório e ir até um cliente ou fornecedor apenas para dizer um “muito obrigado!” jamais será esquecido. E caso não possa, pela distância, dizer isso na presença de quem quer agradecer, não se esqueça de que um telefonema pessoal e direto é hoje igualmente surpreendente para quem o recebe. E, se não conseguir sequer telefonar, por alguma razão, lembre-se que ainda existem os Correios e você poderá mandar uma simples mensagem escrita a mão e por você, mostrando que sua gratidão é real e concreta.

A verdade é que as pessoas se esqueceram do valor das pequenas coisas, dos pequenos gestos. Acreditamos, erroneamente, que as pessoas se sensibilizam mais por presentes materiais e sobretudo caros, do que pela nossa presença pessoal, por uma simples demonstração de respeito e gentileza, por um simples “muito obrigado!”. Nenhuma norma de “compliance” ou código de ética irá recriminar alguém por agradecer pessoalmente seus clientes e fornecedores, assim como a seus colaboradores. Pelo contrário, a ética nos manda reconhecer e agradecer principalmente aqueles que nos ajudaram a vencer mais um ano de trabalho, pois sem eles nosso sucesso não existiria.

Por Luiz Marins - Antropólogo e escritor 28 /// Novembro 2016

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Pense nisso. Sucesso!


ANO 9. Nยบ 40 - NOVEMBRO 2016 - www.portalredebrasil.com.br

CEARร GERARDO ALBUQUERQUE

presidente da Rede Center Box Supermercados comemora 58 anos


Aniversário

Gerardo Albuquerque comemora seus 58 anos rodeado de familiares, amigos e seus colaboradores do Center Box Supermercados

O

empresário é uma figura renomada no setor supermercadista do Estado. Durante décadas está à frente do Center Box Supermercados, uma empresa familiar atuante no varejo/atacadista desde 1984, tendo constante ascendência. Gerardo Vieira Albuquerque também é o atual presidente da Associação Cearense de Supermercados (Acesu). Atualmente, são dez lojas, uma central de distribuição e um segmento atacado, localizadas em Fortaleza nos bairros: Bela Vista, João XXIII, Messejana, Genibaú, Jardim Iracema, Papicu, Parquelândia, Parque São José, Barra do Ceará e a Loja Conceito, no bairro Cocó. Em 1985, foi fundada a primeira filial, chamada Superbox Belém. Nos anos seguintes, outras filiais foram surgindo em endereços estratégicos de Fortaleza, início de 1995, a empresa passou por uma reformulação e reposicionamento de marca, passando a se chamar Center Box Supermercados. Em 1998, Gerardo Feijó saiu da sociedade, ficando à frente da empresa alguns de seus filhos e Gerardo Albuquerque. No mesmo ano, foi inaugurado o Center Box Atacado, passando a proporcionar aos comerciantes a mesma qualidade de atendimento que o consumidor varejista já conhecia. Pouco tempo depois, o Center Box Atacado passou a se chamar Gerardo’s Distribuidora. A empresa cresceu estrategicamente, atualmente a diretoria é formada por Gerardo e Leda Albuquerque, sua esposa, e filhos. A necessidade de expansão fomentou a migração para sede própria e a 30 /// Novembro 2016

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aquisição de caminhões foi fundamental para alavancar o negócio, além de garantir agilidade. Ao longo dos anos, a empresa se consolidou no mercado de atacado, fruto de muita dedicação aos clientes e da competência dos colaboradores. Em 2003, boa parte das vendas passou a ser feita externamente, possibilitando a atuação na Região Metropolitana de Fortaleza e no interior do Estado, sobretudo em localidades estratégicas em cada região. Dentre as mais importantes, podemos citar Sobral, Aracati, Itapipoca e Horizonte. Em 2012, o atendimento já era feito em aproximadamente 50 cidades cearenses. Para que o sucesso do negócio fosse possível, uma importante característica foi e ainda é muito importante, a rapidez da entrega na capital e região metropolitana em até 48 horas. A alta qualidade e variedade dos produtos oferecidos pela Gerardo’s são indiscutíveis. Dentro de uma grande variedade de itens, a empresa conta com diversas marcas que são distribuídas de forma exclusiva, todas conhecidas pelo público cearense. A Gerardo’s Distribuidora disponibiliza treinamentos periódicos aos seus colaboradores, para atender cada vez melhor os seus clientes, espalhados por todo o Estado. A empresa considera os clientes como o seu maior ativo e busca sempre o aperfeiçoamento e a eficiência no atendimento para alcançar a fidelização, obtendo assim um sucesso cada vez maior e tornando-se cada vez mais competitiva dentro do mercado cearense.

Campanhas e Ações MKT O Center Box Supermercados promove, em parceria com seus fornecedores, cursos de culinária nas lojas. O intuito é estreitar os laços entre a marca e os clientes e consumidores. Também em parceria com seus fornecedores, realiza várias ações. Requinte e sofisticação são palavras que se encaixam perfeitamente com os workshops realizados para agradar os mais refinados paladares, oferecendo para os clientes dicas e informações mostrando os acompanhamentos que cada prato ou bebida sugere. O Center Box Moviment é um projeto que tem como objetivo geral proporcionar saúde, bem-estar e integração aos clientes. O projeto teve início em 2010, com foco no público feminino com faixa etária acima de 25 anos. O investimento em comunicação é uma constante no planejamento da empresa, coordenado pelo departamento de Marketing. Com relação a mídias online, a Rede faz atualizações diárias de conteúdo e organiza de forma corriqueira, promoções exclusivas para os internautas.

Classes B, C, e D. Em todas as lojas, no período do Natal, realiza a chegada do Papai Noel. Comprando no Center Box, o cliente ganha acesso à festa e tem direito a uma foto com o bom velhinho. Durante a festa, são distribuídos brindes e realizadas degustações. Tendo como base as campanhas passadas, esse momento torna-se


uma grande oportunidade de negócios para os fornecedores e patrocinadores, devido ao aumento de fluxo nas lojas e aumento considerável nas vendas, principalmente dos produtos participantes da campanha, que naquele momento ganham maior espaço para divulgação interna e externa. Em parceria com fornecedores especializados, oferecem aos clientes

cursos de maquiagem gratuitos. Além de demonstrar os produtos comercializados e gerar relacionamento, os treinamentos acabam contribuindo na formação de profissionais na área de estética. Com o intuito de aproximar e fidelizar o consumidor final de sua marca, foi criado o projeto “Center Box nas Fábricas”. O objetivo é reunir clientes formadores de opinião e

levá-los para conhecer as principais fábricas de alimentos e seus processos de produção, desde a matéria prima até a etapa final. Periodicamente, realiza nas lojas um momento com a comunidade local, onde proporciona diversos serviços gratuitos, como: verificação de pressão, limpeza de pele, corte de cabelo, recreação para as crianças e massoterapia.

Cobertura aniversário Gerardo Albuquerque

Alexandre, Claudemilson, Thais, Danielle, Jéssica e Lina

Antônio José, Daniel e Antônio

Aurinete, Horiosvan e Aldanha

André, Ivo e Juliana

Antônio Vieira, Gerardo e Lêda

Aurílio, Daniel e Rita

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Cobertura

Bito Neto, Lêda, Gerardo, Mario Helder, Moises e Ari

Carlos e Gerardo

Carlênia, Carlos e Peri Carvalho

Daniel, Gerardo e Rita

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Edilene Cavalcante, Rômulo e Clébio

Eduardo, Gerardo e João Paulo

Elsenir, Chico Wellington e Breno

Valdiana, Adelita e Mara

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Expedito e Gerardo

Fabiano, Lourenne Rabelo, Gerardo, Gustavo Fernandes e Caroline Pontes

Gerardo e Antônio Vieira

Gerardo e Iramar

Fabiano, Cezar Roma, Jocélio Parente e Nelson Flor

Gerardo e Caroline

Gerardo e Carlênia

Gerardo e Jessica

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Cobertura

Gladdys, Gerardo e Edson Flor

Glaubia, Gerardo, Lêda e Gladdys Albuquerque

Jocelio e Gerardo

Jessica, Rebeca, Maiara, Thamiris, Lorena, Luiza e Renata

Glaubia, Lêda, Gerardo, Carlos, Gladdys e Bruno

Lina e Gerardo

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| Revista Nosso Setor

Lêda, Gerardo e José Moacir


LĂŞda,Gerardo e Sara

Ximenes e Gerardo

Maycon, Evaldo e Neyson

Pedro e Silvia

Rochele, Roger e MĂĄrio Elder

Schinaider e Gerardo

Rodinele e Sabrina

Thaynara e Gislaine

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Cobertura

Valdiana, Adelita, Gerardo e Mara

Elsenir, Gerardo, Chico Wellington e Breno


16 | MAIO/JUNHO 2016 ÂŤ www.portalredebrasil.com.br

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Atacado

Jotujé Distribuidora, uma empresa pioneira no segmento de distribuição no estado do Ceará

José do Egito Frota Lopes

A

Jotujé Distribuidora é uma empresa genuinamente cearense, pioneira no segmento com equipe de vendas externa. Fundada por José do Egito Frota Lopes, a Jotujé é sucessora do primeiro empreendimento da família que foi a empresa José do Egito e Filhos LTDA. A palavra Jotujé simboliza as iniciais dos nomes dos três irmãos, Josué, Tupinambá e José do Egito, que herdou o nome do pai. Em pouco tempo a empresa tomou grandes proporções e foi necessária a mudança para uma localidade mais ampla, decidiu-se então que o novo endereço seria em frente a Central de Abastecimento do Ceará (Ceasa), por ser um local estratégico para atrair clientes de outras regiões que frequentavam a Ceasa. Posteriormente houve outro deslocamento da empresa, para o endereço na BR-116, principal rodovia do estado. A princípio houve algumas críticas em relação à saída da empresa que funcionava no Centro da cidade, um dos principais pontos comerciais de Fortaleza, para fixar-se em uma localidade pouco movimentada em meados de 1989. Mas em resposta as críticas recebidas, José usou exemplos 38 /// Novembro 2016

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de outras empresas que eram localizadas bem mais distantes do Ceará e tinham sucesso econômico no estado. E de fato a distância da distribuidora do centro da cidade não interferiu nos negócios. Quatro anos depois a Jotujé Distribuidora foi a primeira empresa do setor atacadista do Nordeste a paletizar e endereçar os produtos e continuava em constante crescimento econômico e expandindo as dependências naquela área. A atual gestão da Jotujé é formada pelos irmãos Josué e José do Egito, mas outros membros da família fazem parte da empresa que preza pela união e respeito em memória ao patriarca José do Egito Frota Lopes falecido em 2001. Há mais de duas décadas no mercado a Jotujé Distribuidora já passou por diversas fases. Em 2009, a Jotujé reformulou sua identidade visual, trazendo uma marca que traduz a solidez e crescimento ascendente da empresa. Foi a terceira vez que a Jotujé incorporou mudanças em sua marca e o faz para fortalecer sua identidade junto a clientes e parceiros, além de evidenciar seu compromisso em atender às expectativas desses públicos.

Em entrevista a Revista Nosso Setor, o atual Diretor Comercial José do Egito Frota Lopes Filho, relata que o mais importante de tudo é ter maturidade e humildade para aprender com os erros e não desistir facilmente. Ele explica que todas as experiências vividas fez com que a empresa identificasse o foco certo a seguir e dessa forma o crescimento acontece e as metas se tornam concretas. Sobre volume de vendas o empresário afirma que é muito importante investir na capacitação e remuneração da equipe de vendas externa, pois isso gera um resultado bem mais eficaz. “Nossos representantes comerciais desenvolvem um tratamento diferenciado com nossos clientes, isso nos proporciona um canal de relacionamento muito mais duradouro com nossos clientes.”

Setor atacadista Com a experiência adquirida durante os muitos anos no mercado e principalmente com o que aprendeu durante a vivência que teve com o pai, José do Egito tornou-se um empresário reconhecido no estado. Atualmente é o presidente da As-


José do Egito

“Nossos representantes comerciais desenvolvem um tratamento diferenciado com nossos clientes, isso nos proporciona um canal de relacionamento muito mais duradouro com nossos clientes.” José do Egito

José do Egito

sociação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (ABAD). No Encontro Nacional da Cadeia de Abastecimento (ENACAB), José do Egito permaneceu otimista em relação à alavancada verificada no 1° semestre do setor atacadista do Ceará, e espera ainda crescer cerca de 6% até o fim do ano, assim foi à estimativa lançada pelo presidente. Ele ressaltou que “O consumidor está cauteloso”, mas destaca que é necessário, porque o dinheiro está reduzido. Comprando com um valor mais acessível, o dinheiro renderá levando-o a consumir mais, então fará com que a roda da economia gire. Acredita-se desde 2015, que as empresas vêm investindo em melhorias e realizando ajustes internos, consequentemente tornando-se ainda mais capacitadas a enfrentar o cenário crítico que a economia se encontra. Recentemente ministrou uma palestra na faculdade da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Fortaleza. O tema abordado foi: “Um olho no mercado e outro na gestão para vencer desafios”. José apontou estatísticas promissoras para o setor atacadista distribuidor nacional, ele diz que está confiante e projetou um crescimento real de, no mínimo, 2% para 2017. A previsão para este ano é 1% a mais que em 2015, que houve uma queda de faturamento 6,8% a menos em relação ao ano de 2014. José do Egito representa a ABAD desde 2013, e encerra seu segundo mandato este ano de 2016, mas sempre com a convicção de que o setor está mais forte em todo o País. José do Egito ressalta em seu discurso que durante o período de dificuldade econômica do Brasil, percebeu a oportunidade de estar mais próximo aos clientes, oferecendo e desenvolvendo promoções de acordo com as novas necessidades do consumidor. Além do que, é importante fazer o seu trabalho com simplicidade, ser criativo e ter um

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Atacado bom relacionamento com os clientes, fornecedores e colaboradores. O empresário é uma pessoa notoriamente patriota, fez questão de começar sua palestra com a reprodução do Hino Nacional Brasileiro acompanhado de um vídeo que exibia várias cenas do cotidiano de seu povo. Naquele momento José baixou o áudio do vídeo por diversas vezes, segundo ele, a intenção era ouvir a voz do público entoando o hino. Ele também se considera um homem muito religioso e conservador dos laços familiares, revela que isso foi fruto dos valores que ele e seus irmãos aprenderam desde crianças. Hoje a Jotujé atende a grande parte do mercado varejista do estado do Ceará, disponibilizando produtos que atendam as principais categorias do segmento de pequeno e médio porte.

Quando o assunto é concorrência, o empresário diz que conta que tem um posicionamento favorável a respeito. José explica que toda concorrência pode ser vista de uma forma positiva e que a Jotujé contribuiu com o crescimento de muitos empresários do ramo, pois dessa forma ocorre um benefício geral para o setor. “Acredito que quando ajudamos uns aos outros geramos o fortalecimento do setor e isso nos deixa mais firme a nível mundial...”. Mesmo com as dificuldades econômicas que o país vem enfrentando nos últimos anos, José diz que acredita muito no setor pela qualidade das empresas cearenses. “Nosso setor só tem a ganhar e crescer daqui pra frente, acredito que grandes e positivas mudanças virão nos próximos anos, o pior já passou.”

“Nosso setor só tem a ganhar e crescer daqui pra frente, acredito que grandes e positivas mudanças virão nos próximos anos, o pior já passou.” José do Egito 40 /// Novembro 2016

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José do Egito


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Varejo Mercadão São Luiz, um novo conceito em lojas de uma das redes de mercadinhos mais tradicionais do Ceará

C

om um conceito inovador, mais uma loja Mercadão São Luiz foi inaugurada. Desta vez, a localização escolhida foi no também recém-inaugurado shopping RioMar Presidente Kennedy, do Grupo João Carlos Paes Mendonça ( JCPM). Diferente das outras lojas da Capital, o foco principal do Mercadão são os descontos, a variedade de produtos e serviços é menor, mas a lucratividade do cliente está garantida no preço baixo. Os produtos estão disponíveis com descontos especiais e a loja vai trabalhar com encartes diferenciados para algumas seções. A empresa inaugurou um Mercadão São Luiz na cidade do Crato, no Cariri, com perfil semelhante, no início do ano. A loja tem menos de mil metros de área para vendas, mas o mix de produtos é diferenciado. O empresário Severino Ramalho Neto, dono da Rede Mercadinhos São Luiz, destaca o diferencial da loja, “temos itens de primeira linha, importados e também delicatessen, mas não deixamos de ofertar produtos do dia a dia do supermercado”, complementa. Sobre a decisão de posicionar mais uma loja em shopping, o empresário comenta, “o Grupo JCPM estava buscando um parceiro que somasse à proposta do shopping e avaliou que a nossa marca estava preparada para o padrão exigido.” Essa é a 16ª loja dos Mercadinhos São Luiz, a rede é uma das mais tradicionais do estado e já tem uma marca consolidada também na excelência de serviços e atendimento no modelo de lojas instaladas em shoppings. Neto fala sobre o conceito da loja no shopping, “a nova loja pertence aos fornecedores para eles trabalharem como quiserem, desde que seja para o bem 42 /// Novembro 2016

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do cliente.” O empresário também falou sobre o momento de expansão do setor local. “Temos que fortalecer o setor supermercadista regional cada vez mais e, nós empresários, também temos o dever de incentivar e dar espaço para os produtores locais, pois assim como eles dependem da gente, nós também dependemos deles.” A faixa de inauguração foi cortada pelo sócio proprietário da atacadista e distribuidora DAG, Alexandre Sleiman, e pelo analista de marketing dos Mercadinhos São Luiz, Lucas Ramalho, para simbolizar a parceria. O foco principal da nova loja são os menores preços, mas os clientes terão o mesmo conceito “mercadinho” de

atender, fruto de um trabalho contínuo da empresa. “Somos reconhecidos por oferecermos um atendimento diferenciado ao cliente, isso é fruto de um trabalho que começa no tratamento humanizado para com nossos colaboradores, eles afirmam isso”, finaliza Severino Ramalho Neto.

RioMar Kennedy Com 275 lojas e Área Bruta Locável (ABL) de 53.797 metros quadrados, o centro comercial aposta no entretenimento, no lazer e na gastronomia, com novas opções de compras para os consumidores da Capital. O empreendimento contará com seis


“Aqui o potencial vai ser de três mil postos de empregos e com visão sustentável do empreendimento com a preocupação da energia natural, com a preocupação com a água. Governador Camilo Santana Novembro 2016 | www.portalredebrasil.com.br

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Varejo lojas âncora e 12 megalojas. O investimento estimado é de 500 milhões de reais. A expectativa é de geração de três mil postos de trabalho, com a operação total das lojas. Localizado na Avenida Sargento Hermínio Sampaio, o centro comercial informa ter 3,2 mil vagas de estacionamento. O RioMar Kennedy é o 13º empreendimento do Grupo JCPM no País. O shopping contará também com uma torre empresarial, com 225 salas empresariais em 6.626 metros quadrados de área privativa, em 14 pavimentos e área construída são 15.910 m². Na solenidade de abertura do estabelecimento, participaram o governador do Estado, Camilo Santana; o ex-governador, Ciro Gomes; o fundador da Pague Menos, Deusmar Queirós; o presidente da Fiec, Beto Studart; presidente da Fecomércio Ceará, Luiz Gastão; e Águeda Muniz, secretária municipal de Urbanismo e Meio Ambiente, representando o prefeito Roberto Cláudio. Durante a cerimônia, o presidente do Grupo JPCM, João Carlos Paes Mendonça, comentou sobre a importância do shopping no bairro Presidente Kennedy, uma região com potencial de desenvolvimento. “A partir da chegada do shopping, novas moradias foram anunciadas e começaram a serem construídas no entorno. Hoje, outros 44 projetos aguardam aprovação, serão 5,2 mil moradias no bairro Presidente Kennedy e área de sua influência. Isso representa, no nosso ponto de vista, a primeira grande transformação da dinâmica local”, analisou. O governador do Ceará, Camilo Santana, além de destacar a geração de postos de trabalho e desenvolvimento da região com o novo estabelecimento, também comentou sobre a economia de água como uma das medidas ecológicas do shopping. “Aqui o potencial vai ser de três mil postos de empregos e com visão sustentável do empreendimento com a preocupação da energia 44 /// Novembro 2016

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Governador do Estado, Camilo Santana, o ex- governador, Ciro Gomes, presidente da Fecomércio Ceará, Luiz Gastão e o fundador da rede Pague Menos, Deusmar Queirós

natural, com a preocupação com a água. Eu queria frisar essa questão da água pelo momento que estamos... São cinco anos consecutivos de seca. Esse ano, foi o pior da história do Ceará, em relação à recarga de água”,

disse. “Em meio a essas mudanças externas, nos mantivemos firmes nos nossos objetivos e o propósito de trabalhar pelo desenvolvimento da região”, destacou o presidente do Grupo, João Carlos Paes Mendonça.



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90 anos. Neste período vimos muita coisa acontecer: guerra mundial, tivemos 8 papas e 20 presidentes, fomos 5 vezes campeões do mundo no futebol, fizemos grandes clientes, parceiros e amigos. Enfim, é muita história vivida a ser contada. E continuamos acreditando no nosso país, mantendo nosso lema: a melhor impressão é a que fica no coração de todos.

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| Revista Nosso Setor


ANO 9. Nº 40 - NOVEMBRO 2016 - www.portalredebrasil.com.br

PARAÍBA

Fotos edição Paraíba: Francisco Azevedo, Leandro Ramalho e Rosa Sampaio

CONSUPER 2016


Com a palavra

Palavra do Presidente Da Associação de Supermercados da Paraíba-ASPB José Willame de Araújo

A

edição da Consuper 2016 foi, mais uma vez, um desafio incrível. Como realizadores, vimos crescer o interesse da indústria no nosso evento, que busca caminhos para falar e se relacionar diretamente com os supermercadistas da região. Também foi mais uma oportunidade de ver de perto a garra e o trabalho dos nossos varejistas. Independente do que os analistas de plantão falem da economia, esse público tem força de trabalho e o varejo impregnado na alma. Desde a sua primeira edição, a nossa convenção tem se destacado pelo número crescente de visitantes, fundamental para relacionamento e bons negócios entre expositores e supermercadistas. A Consuper 2016 foi uma plataforma para intercâmbio de ideias e experiências e também vitrine para 50 /// Novembro 2016

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lançamento de novos produtos, serviços, tecnologias e campanhas promocionais de vendas. E apesar dos últimos dois anos marcados por uma forte crise econômica, quem é do varejo já percebe um ânimo maior do consumidor e uma leve melhora no cenário econômico brasileiro. E essa melhoria faz com que os empresários do setor estejam mais otimistas para investir nos próximos meses. Estamos convictos que estaremos prontos para novos desafios e que 2017 será um ano com indicadores macroeconômicos mais favoráveis. Tudo isso, em nome dos melhores produtos e serviços para o nosso cliente. Afinal, essa é a razão do nosso trabalho diário. Mas o que mais nos preocupa agora é a forte crise hídrica enfrentada na nossa região. Entre outras coisas,

a falta de água afeta a produção de alimentos, interfere no trabalho dos nossos fornecedores e também na logística dos supermercados. Mais do que nunca, é preciso que acompanhemos continuamente o processo de transposição das águas do Rio São Francisco. É necessário criar uma comissão para fiscalizar e acompanhar as obras, juntamente com o Governo Federal.

“Estamos convictos que estaremos prontos para novos desafios e que 2017 será um ano com indicadores macroeconômicos mais favoráveis”.


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Convenção

Consuper 2016 EM BUSCA DE BONS NEGÓCIOS, EMPRESAS DE TODO O PAÍS PARTICIPAM DA CONSUPER 2016

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ais de oito mil empresários visitaram a 12ª Edição da Consuper, Convenção Paraibana de Supermercados. O evento abrange tudo que envolve o setor supermercadista e é reconhecido por público, especialistas e expositores como uma das melhores ferramentas de negócios e relacionamento do setor. Por isso, a convenção atrai representantes e fornecedores de todo o País, que estão em busca de mostrar os seus produtos e conhecer os empresários da região. É o caso da indústria Milli, do Paraná, com unidades industriais em Três Barras (SC), Curitiba (PR) e Maceió (AL), produzindo papéis higiênicos, toalhas de papel, guardanapos, fraldas descartáveis e absorventes. “Estamos há mais de dez anos no mercado da Paraíba, mas essa é a nossa primeira vez na Consuper. Hoje, somos líderes do mercado nacional em produtos de folha simples e queremos chegar à liderança também no mercado de folha dupla. Para isso, é coerente e benéfica a nossa participação na convenção, pois é a chance que temos de negociar e ficarmos próximos dos nossos clientes da Paraíba, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Alagoas, por exemplo”, explica Gerimário Batista, representante da marca. Segundo ele, a Consuper deste ano foi bem mais movimentada que a de 2015, com participação de muitas indústrias, inclusive de grandes concorrentes da marca, o que permite a comparação entre 52 /// Novembro 2016

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Cerimônia de Abertura Consuper 2016


produtos. “Queremos estar por aqui nos próximos anos também.” Outra empresa que fez sua estreia na Consuper foi a Bistrot Fitness, presente em 17 estados, com 15 franquias nas principais capitais brasileiras. A empresa é especializada na produção de refeições congeladas, com apelo de saudabilidade e praticidade, com pratos prontos congelados sem glúten, sem lactose e com menor adição de sódio.

“Mesmo sabendo de todas as dificuldades, a Consuper deste ano atingiu os melhores resultados. Sabemos que o relacionamento e a troca de contatos são o grande diferencial da nossa convenção.” José Willame de Araújo “Hoje já estamos em supermercados, conveniências, lanchonetes e cafés na Paraíba. A nossa participação na feira é uma maneira de consolidar essa posição e ajudar na ampliação da nossa marca também em outras praças, como Rio Grande do Norte e Ceará”, explica Adauto Chaves, representante da marca na região. Há quatro meses, a Bistrot Fitness inaugurou também uma área de produção em João Pessoa, no bairro de Jaguaribe. Isso vai dar à empresa a capacidade de ser mais efetiva na distribuição dos seus produtos pelo Nordeste. “A Paraíba ocupa uma posição estratégica favorável, que vai nos permitir crescer as vendas e passar para a nova fase da empresa na região: a abertura de quiosques e o lançamento do modelo de franquias.” Segundo Adauto Chaves, as franquias já são o principal formato de

negócios da empresa nos mercados de São Paulo, Santa Catarina e no Sul do País. “Queremos espalhar nossa marca na região Nordeste e acreditamos na Consuper como plataforma para esse grande salto que vamos dar”, finaliza. Quem também comemora a participação na Consuper é a equipe da marca Ethic Alimentos, especializada na comercialização de polpas de açaí, cupuaçu, granolas e mix de grãos, castanhas e frutas secas. De acordo com o representante comercial da marca, Diego Pereira Gomes, a empresa vai lançar novos produtos em 2017 e ampliar as linhas já existentes. “Nos últimos anos, a empresa tem investido na logística de entrega, especialmente para atender lanchonetes e conveniências, que demandam produto para não perder vendas.” Para comunicar essas mudanças ao mercado, a empresa escolheu a Consuper como canal de oportunidades. “Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia e Ceará são nossos principais mercados. Por isso, é fundamental a gente encontrar uma maneira de falar com todas essas marcas de uma única vez.” Já para Casimiro Júnior, gerente de compras da Vó Ita Frios, a Consuper atendeu as expectativas da marca. “Nossa intenção era trazer as novidades da empresa para o mercado, fazer o lançamento de produtos, novas marcas, novos fornecedores. Entendemos que a Consuper é o canal ideal para apresentação desses diferenciais para nosso público.” Surgida na cidade de Sousa (PB) e atendendo plenamente o Alto Sertão da Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, a distribuidora deve dar um passo importante em 2017, com a abertura de uma filial em João Pessoa, com mais estrutura para atender melhor os clientes da empresa, com uma logística mais eficiente. “A Consuper foi um acerto para nossa empresa, estamos fazendo

negócios. Clientes que não nos conheciam, já vieram nos procurar. A previsão é que esta seja a entrada da nossa marca na convenção e vamos trabalhar para estar o ano que vem aqui novamente”, explica. Uma das mais tradicionais empresas da Paraíba, o Grupo São Braz está entre as seis principais fornecedoras do País e possui mais de 200 itens alimentícios produzidos em 12 linhas industriais, uma das mais modernas unidades fabris da América Latina. Presente desde a primeira edição da Consuper, a marca tem números incríveis também no atendimento aos seus clientes. “Nós gostamos muito dessa feira, porque nela nós conseguimos atingir um contato com, seguramente, mais de dois mil clientes. Se quiséssemos fazer isso apenas com visitas aos estabelecimentos, certamente levaríamos quase um ano para atingir esses números. Com a Consuper, encurtamos o tempo, nos fazemos presentes de maneira atrativa e também fazemos bons negócios”, analisa o gerente comercial da empresa, Walber Santos.

CARAVANAS Segundo os organizadores da Consuper, o Ceará foi o segundo estado com maior número de representantes na convenção, ficando atrás apenas da Paraíba, sede do evento. Ao todo, 15 empresas cearenses participaram da Consuper. Antônio Vieira, diretor da Rede Brasil de Negócios, é um grande articulador na interação entre empresários de todas as regiões e um dos responsáveis pela presença marcante das empresas cearenses na feira. Diretor também da Revista Nosso Setor, Vieira levou sua equipe para prestigiar o evento. “Me tornei conhecido nesse meio pelo prazer que tenho em aproximar os interesses que favorecem todo o setor. Todos viemos a esse

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Convenção mundo com uma missão, a minha, com certeza, é criar e fortalecer laços de convivência. Por isso, busco sempre a igualdade de oportunidades para pequenos e grandes empreendedores.” Para a abertura do evento, Vieira convidou dois grandes empresários que são referência no setor supermercadista no estado do Ceará, Severino Ramalho Neto, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Fortaleza e da Rede de Mercadinhos São Luiz, e Gerardo Albuquerque, do Grupo Center Box Supermercados, acompanhado de sua esposa Lêda Albuquerque. Na ocasião, Vieira levou o grupo para conhecer os estandes e prestigiar os expositores. Em entrevista para a Revista Nosso Setor, Severino Ramalho Neto parabeniza os organizadores da feira pela crescente ascensão ao longo dos anos. “O evento gera grandes oportunidades de negócios que possibilitam parcerias promissoras”. Gerardo Albuquerque elogia a grande variedade de expositores. “Na Consuper, é possível encontrar indústrias de muitos segmentos, isso oferece ao supermercadista a chance de ver as novidades que estão sendo ofertadas pelo mercado de uma forma bem prática e rápida”, destaca o empresário.

Uma das empresas cearenses que já participa há muitas edições da Consuper é a Indústria de Refrigeração e Comércio de Móveis (AGB). O diretor Rubenilson Chaves Bandeira conta que durante todos esses anos que esteve presente na feira sempre teve um resultado positivo. “O evento vem evoluindo a cada edição e está se

Antônio Vieira, Severino Ramalho Neto, Leda e Gerardo Albuquerque

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consolidando como a grande feira do Nordeste”, afirma Bandeira. Presente desde a primeira edição, a indústria São Braz também organizou grupos de profissionais para participarem da convenção. Neste caso, a empresa buscou parceiros supermercadistas de outros estados para visitarem os estandes da feira. “Há uns anos, trazemos clientes de outros estados para conhecerem a Consuper em João Pessoa. Este ano organizamos cinco comitivas de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Maranhão, Bahia e Alagoas”, detalha Walber Santos, diretor comercial da São Braz. Ainda segundo Walber, um dos fatores que faz a Consuper ser atraente para outras empresas é a alta taxa de conversão de prospects em clientes. “Em três dias de evento, é possível negociar com um número muito grande de clientes em potencial, algo que não é possível ao longo do ano. Já chegamos a fazer mil contatos em um único evento”, analisa.


COMEMORANDO RESULTADOS

José Willame (Presidente ASPB)

Estande São Braz - PB

Walber Santos (Diretor Comercial - São Braz) PB

“Mesmo sabendo de todas as dificuldades, a Consuper deste ano atingiu os melhores resultados. Sabemos que o relacionamento e a troca de contatos são o grande diferencial da nossa convenção”, comenta o presidente da Associação de Supermercados da Paraíba (ASPB), José Willame de Araújo, ao falar sobre a boa repercussão da convenção deste ano. A associação é uma das realizadoras do evento. Segundo ele, a criatividade e a capacidade de negociação de fornecedores e varejistas são importantes para oferecer vantagens e preços competitivos para o consumidor final. “Nesses doze anos, a gente sempre viu a sensibilidade de distribuidores e indústria para que bons negócios e lançamentos chegassem aos varejistas. Essa é a vocação da Consuper desde a primeira edição.”

Outra marca importante, de acordo com o presidente da ASPB, é a representatividade de empresas e entidades que prestigiam a convenção. “Saber que a gente faz um evento que é um dos maiores do Norte e Nordeste é uma satisfação muito grande. Especialmente, com participação de entidades importantes como Abras, ABAD, Sebrae, Fecomércio e Sindipan, que trazem conhecimento e informação para nossos supermercadistas”, finaliza. O superintendente da Associação de Supermercados da Paraíba (ASPB), Damião Evangelista, fala que as expectativas para a feira foram superadas, principalmente pelo fato da grande aposta da feira ter sido a presença marcante da indústria. “Tivemos um feedback muito positivo por parte dos expositores. Recebemos relatos de que após a feira já foram abertos diversos pontos de vendas só em Paraíba.” Damião conta que o trabalho não termina quando a feira acaba, pois já estão arquitetando as novas estratégias para a convenção de 2017. “Continuaremos apostando fortemente na indústria, principalmente buscando uma maior aproximação com o varejo. E nossas portas também continuarão abertas para os distribuidores e atacadistas”, conclui.

Damião Evangelista (superintendente ASPB)

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Cobertura Consuper 2016

Abertura Consuper 2016

Cerimônia de Abertura Consuper 2016

(AGB Refrigeração e Móveis)

Estande AGB Refrigeração-CE

ASPB e Vitamassa

Estande ASPB

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Rubenilson Bandeira (AGB Refrigeração e Móveis) - CE


Walter Arno - Estande Enlu

Estande Enlu-SP

Estande Chivas Regal Whisky

Estande Ondunorte - PE

Estande Ondunorte-PE

DamiĂŁo Evangelista concede entrevista a imprensa

Estande Ondunorte - PE

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Cobertura

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Estande São Braz - PB

Estande Mili

Denise Mariz (Gerente Comercial -São Braz) PB

José Ribamar - Estande Limpa Fácil

Supermercadistas na Consuper 2016

João Lucas (Produtos Excelência-CE), Leda e Gerardo Albuquerque (Center Box-CE), Severino Ramalho Neto (Mercadinhos São Luiz-CE), Antônio Vieira (Rede Brasil de Negócios), Rubenilson Bandeira (AGB Refrigeração-CE)

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Antonio Vieira (Rede Brasil de Negรณcios e Revista Nosso Setor) CE

Rosa Sampaio (Jornalista da Revista Nosso Setor)- CE

Altina Suely (Revista Nosso Setor) -CE

Antonio Vieira (Revista Nosso Setor), Leda Albuquerque (Center Box), Rosa Sampaio (Jornalista Revista Nosso Setor)

Estande Revista Nosso Setor-CE

Vitรณria Silvestre (Revista Nosso Setor) - CE

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Cobertura

Gilmar Lima (Rádio AP3 -SP)

Marluce e Rubenilson Bandeira (AGB Refrigeração e Móveis) - CE

Gleiciane e Lucas (Excelência Castanhas)- CE

Severino Ramalho Neto (Mercadinhos São Luiz-CE), Rubenilson Bandeira (AGB refrigeração-CE), Antonio Vieira (Rede Brasil de Negócios), Gerardo e Leda Albuquerque (Center Box-CE)

Orange Xpress - SP

Flávio Constantino (Orange Xpress) SP

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São Braz - PB


São Braz-PB

Severino Ramalho Neto (Mercadinhos São Luiz) CE

Sérgio Pontes (Ondunorte PE)

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Mercado

Importadora de frutas busca nordeste e relacionamento com varejo

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o início dos anos 2000, a família Arno iniciou suas atividades no agronegócio, com produção de frutas na região da Patagônia, na Argentina. A consolidação da Enlu Frutas Importadas permitiu a entrada no Brasil, trazendo não só as frutas frescas produzidas na Argentina, mas também a abrir frentes para importação de frutas secas e exóticas dos Estados Unidos, Europa, América do Sul e Ásia Oriental. Com presença consolidada no Ceagesp, um dos maiores centros de distribuição da América Latina, a Enlu hoje fornece para quase todo o país opções de FLV (frutas, legumes e verduras) do mercado nacional, além da importação de alho chinês e português. Agora a marca quer buscar um novo mercado. O relacionamento direto com supermercadistas. Os primeiros passos já vêm sendo dados. Há dois anos a empresa fez sua estreia em feiras supermercadistas, participando da convenção da Apas, em São Paulo. E agora, de olho no crescimento das suas vendas no Norte e Nordeste, a empresa investiu na Consuper 2016, Convenção Paraibana de Supermercados.

Estande Enlu

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“Nós vemos o Nordeste como um mercado muito consumidor. É uma região que vem crescendo e, mesmo num momento de queda da economia no país, é um mercado com grande potencial”, explica Walter Arno, diretor comercial da empresa. Segundo ele, a Enlu sempre se destacou pelo trabalho de vendas e distribuição para o atacado. Agora busca um trabalho de aproximação com o varejo. “Nosso grande trunfo é estarmos presentes em toda cadeia: da produção, passando pela embalagem, até o armazenamento refrigerado. Tanto na Argentina, quanto no Brasil. Isso faz com que a gente tenha um custo menor, tornando a nossa tabela de preços muito atrativa para os supermercados.” O trabalho direto com supermercadista vem acontecendo desde maio. Para isso, a empresa fez uma mudança estrutural, com a contratação de pessoal para a força de vendas. “São esses vendedores que vão puxar a empresa para qualquer lado. Não sei se será mais para o Norte ou Nordeste, tudo vai depender da resposta que o mercado nos der”, afirma. E os resultados já estão acontecendo. Há cerca de um mês, a Enlu

“Nós vemos o Nordeste como um mercado muito consumidor. É uma região que vem crescendo e, mesmo num momento de queda da economia no país, é um mercado com grande potencial” Walter Arno

conseguiu entrar numa grande rede no Norte e Nordeste, o Atacadão, e já fechou os primeiros pedidos. “Nosso maior problema ainda é logística, porque o frete no Brasil é muito caro. Infelizmente isso encarece o produto. Mas o consumo do Nordeste é grande. E o que essa região pede é novidade, porque muita coisa ainda não chega aqui. E qualidade e novidades nós temos”, sentencia. O carro-chefe de produtos da empresa ainda são a maçã e a pera, assim como as frutas importadas da Europa e Oceania, como o pêssego espanhol, uva da Itália, kiwi da Nova Zelândia. “Nós pedimos um espaço na gôndola, uma oportunidade de conseguir apresentar nossos produtos e nossos preços para os supermercados. Acredito que fornecedores e supermercados precisam conhecer a realidade um do outro para que bons negócios aconteçam”, Walter Arno e Oriana finaliza Walter Arno.



Mercado

Indústria química projeta consolidar vendas no nordeste

José Ribamar

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marca cearense de produtos de limpeza Limpa Fácil registrou, nos últimos dois anos, crescimento de vendas acima de dois dígitos, mesmo em anos de crise e retenção da economia. Segundo o empresário José Ribamar Alves Lima, o segredo do sucesso da empresa foi a ampliação de mercado nos últimos anos, em mercados que a marca ainda tinha pouca ou nenhuma participação. Segundo ele, a necessidade de chegar a novos mercados obriga a empresa a buscar novas oportunidades, como é o caso da Consuper, Convenção Paraibana de Supermercados. “Estamos no quarto ano de participação na Consuper. No primeiro ano, vínhamos para cá e não tínhamos nenhum cliente. Não vendíamos nem uma garrafa de água sanitária nesse mercado. Hoje, já estamos presentes em João Pessoa, Campina Grande, Sousa, Cajazeiras e nas principais cidades do Estado. E isso aconteceu também em Per66 /// Novembro 2016

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nambuco e Rio Grande do Norte, onde iniciamos ou ampliamos nossa participação.” Com uma linha de produtos que está presente nos lares, escritórios e nas empresas, uma das maiores preocupações da Limpa Fácil é com a qualidade dos seus produtos, pois eles estão, diariamente, na mão de milhares de consumidores. “O consumidor exige qualidade, um produto que execute bem o trabalho, do mais simples ao mais difícil, ao mesmo tempo, o mercado hoje exige que uma indústria como a nossa tenha uma forte preocupação ambiental”, comenta Ribamar. Segundo o empresário, nesta edição de 2016, além de participar com um estande, a empresa também apresentou o projeto e negociou com outras empresas do Sindicato da Indústria Química do Ceará para estarem presentes na feira. “A ideia é que nós pudéssemos vir em conjunto, com outras empresas do setor químico,

aumentando a nossa participação e visualização entre os estandes. E isso não é bom só para nós, mas para todos os parceiros”, argumenta. Com um crescimento de 12% ao ano em 2015 e 2016, o empresário reforça que é necessário o investimento constante para entregar esses bons resultados. “Nosso mercado prioritário é o Ceará. Mas lá nós tivemos uma queda. Mas como crescemos e chegamos a alguns novos mercados, isso nos possibilitou um crescimento de dois dígitos ao ano”, explica. Para continuar crescendo, a empresa acaba de montar uma fábrica de sopro de garrafas plásticas, assim como uma nova linha de envase, que vai ampliar nossa capacidade de produção. Custa caro montar e manter equipamentos em funcionamento, mas olhamos o mercado e acreditamos no crescimento. Tanto que já temos outra nova linha de produção que será montada até o fim de 2017”, analisa José Ribamar. Qualidade: Tornar o produto mais eficaz, mas, ao mesmo tempo, menos agressivo ao meio ambiente, é o maior desafio da equipe de laboratório da Limpa Fácil. “Investimos num laboratório com equipamentos modernos de análise da matéria-prima e do processo produtivo, para que os nossos produtos cheguem às gôndolas com a melhor qualidade para os clientes finais.”

“Nosso mercado prioritário é o Ceará. Mas lá nós tivemos uma queda. Mas como crescemos e chegamos a alguns novos mercados, isso nos possibilitou um crescimento de dois dígitos ao ano” José Ribamar Alves Lima



Mercado

Estande Ondunorte - PE

ONDUNORTE se reposiciona e cresce acima do mercado

U

m dos maiores produtores de papéis higiênicos, guardanapos, toalhas de papel e caixas para embalagens das regiões Norte e Nordeste, a Ondunorte é um dos grandes conglomerados industriais do setor de papéis e embalagens do Brasil. Mas a empresa precisou, nos últimos anos, se reinventar e buscar a alta excelência para atuar no mercado. A alta concorrência fez com que o grupo fosse em busca de soluções inovadoras que o mantivessem no topo. Entre as mudanças, a ampliação do portfólio de produtos, ajustes de custos para manutenção dos preços competitivos, investimentos em produtos tipo premium e o lançamento (pioneiro) de embalagens ecológicas, que já têm alças e dispensam o uso de sacolas pelos consumidores. “Hoje, em termos de qualidade, nossas marcas estão correspondendo às expectativas e nós estamos confiantes de que vamos no caminho certo. Estamos reconstruindo nossa participação no mercado, graças à confiança dos nossos parceiros e clientes, tanto do setor varejista, quanto distribuidores”, explica Sérgio Pontes, um dos diretores do grupo. 68 /// Novembro 2016

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Em 2016, segundo o empresário, a Ondunorte ampliou ainda mais suas bases, crescendo muito acima das curvas e tendências do mercado. “A empresa espera um crescimento ainda maior em 2017, graças à reconquista de um mercado que havíamos perdido”, afirma. Para o diretor da Ondunorte, o momento é muito positivo, com a volta dos produtos às gôndolas, aumento do mix, melhora dos produtos e portfólio. “O produto já era de reconhecida qualidade e nós ampliamos, demos um upgrade, inclusive na apresentação deles”, confirma. Essa retomada de negociações com o mercado possibilitou vários reencontros com grandes parceiros comerciais. Durante a Consuper, Convenção Paraibana de Supermercados, muitos desses empresários passaram pelo estande da empresa para reforçar esse sentimento de parceria e credibilidade. “Isso nos dá muita satisfação. Foram vários os proprietários e presidentes de redes que passaram pelo nosso estande e renovaram seu interesse na parceria e sua confiança na nossa marca e nos nossos produtos. E isso faz muita diferença.”

Sérgio Pontes (Ondunorte PE)

“Hoje, em termos de qualidade, nossas marcas estão correspondendo às expectativas e nós estamos confiantes de que vamos no caminho certo. Sérgio Pontes Meio Ambiente Um dos pontos focais da empresa é a preocupação com as questões ambientais. A Ondunorte é empenhada em reduzir impactos ambientais resultantes de sua atividade. A empresa estimula investimentos em reflorestamento para fins energéticos e instalou, em todas as unidades industriais, modernas estações de tratamento de efluentes. Utilizando tecnologias avançadas, a empresa devolve à natureza águas tão ou mais puras do que quando coletadas. O grupo investe em áreas cultiváveis na Zona da Mata de Pernambuco e no estado de Sergipe, onde desenvolve um programa de plantio de eucalipto, com o objetivo de produzir biomassa para gerar energia.


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Mercado

São Braz investe fortemente de olho na retomada da economia

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ma das principais torrefadoras do país e com 11 distribuidores de alimentos nas regiões Nordeste e Sudeste, a São Braz Alimentos é uma referência no setor, com uma das mais modernas unidades fabris da América Latina. Lá, são produzidos mais de 200 itens, divididos em 13 linhas de produção. E apesar dos números grandiosos, a marca não para de planejar sua expansão. No ano que completa 65 de atuação, a empresa inaugurou o maior moinho de milho do mundo, produzido por uma empresa suíça, que é referência mundial na produção destes equipamentos. “Estamos nos preparando para o futuro do mercado. Primeiro, investimos em pessoas e formação de um time capacitado. Depois, modernizamos a nossa estrutura de gestão, com a adoção de novos softwares, que nos dão mais eficácia e agilidade ao nosso

Denise (São Braz)-PB

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sistema. A empresa também investiu em uma nova Central de Distribuição, que consegue atender ao supermercadista de maneira mais ágil, sem quebra na entrega. Por fim, investimos na estrutura fabril, com investimentos em maquinários e construção desse moinho”, explica o gerente comercial da São Braz, Walber Santos. Entre as novidades de produtos no mercado, a marca criou uma linha de produtos mais saudáveis, cujo primeiro lançamento é a granola sem glúten. Para chegar nesses resultados, a São Braz contratou uma empresa especializada no desenvolvimento de novos alimentos e segurança alimentar. “Nós temos um time de engenheiros alimentares que pensa, todos os dias, em como atender melhor esse consumidor, que está mais exigente. Além do desenvolvimento da granola sem glúten, outros estudos estão em andamento, como a redução do só-

Walber Santos (São Braz)-PB

“Estamos nos preparando para o futuro do mercado. Primeiro, investimos em pessoas e formação de um time capacitado. Depois, modernizamos a nossa estrutura de gestão, com a adoção de novos softwares, que nos dão mais eficácia e agilidade ao nosso sistema.

Walber Santos dio e adição de fibras funcionais aos produtos. Tudo isso está no escopo da saudabilidade”, comenta Santos. Em cafés, a São Braz espera que 2017 seja um ano de retomada dos produtos especiais. De acordo com Walber Santos, desde 2015, as linhas de produtos gourmet, descafeinados e sachês tiveram uma pausa no crescimento, devido ao problema da crise. “Não tivemos decréscimo, foi apenas uma pausa mesmo. Contudo, algumas outras linhas como o café torrado e moído tiveram um ganho forte no período. Mas, lentamente, a economia vai se recuperar, e já estamos prontos para essa retomada”, analisa Walber.

São Braz-PB


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Tecnologia

Grupo de estudantes de Patos cria site de pesquisa de preços

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a busca por economia nos supermercados, cada vez mais os consumidores buscam fazer pesquisas de preços para descobrir os itens mais baratos e onde encontrá-los. Um estudo realizado em setembro deste ano pela Proteste – Associação de Consumidores – apontou que o consumidor que souber pesquisar pode economizar anualmente até R$ 1.639,39 em João Pessoa. A pesquisa foi baseada na análise de 90 itens de produtos da cesta básica. No caso da cesta com 104 itens, para quem não abre mão de marcas líderes, a economia anual é um pouco menor: R$ 1.268,92. Na corrida pelo menor preço, o consumidor pode se valer de muitas ferramentas. Desde as pesquisas de entidades e órgãos como o Procon, até informações disponibilizadas por meio de sites, aplicativos de celular, redes sociais. Neste contexto da falta de tempo e uso dos meios eletrônicos para se obter essas informações, um grupo de estudantes do curso de Administração e Computação da UEPB, no campus 72 /// Novembro 2016

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de Patos (PB), criou um aplicativo que faz pesquisa de preços. O projeto é o Índice de Preços ao Consumidor – Patos, e pode ser encontrado no site http://www.ipcpatos.com.br/ Incentivados pelo professor Odilon Avelino, cerca de 20 alunos que participam do projeto fazem pesquisa nos estabelecimentos da cidade e região e disponibilizam as informações no site. A atividade faz parte de um projeto de pesquisa e extensão. “Mensalmente, nós vamos a campo, pesquisamos e tabulamos os preços, e, a partir da análise, levamos as informações para o site”, comenta Avelino. Ao todo, são 39 estabelecimentos pesquisados, entre supermercados, frigoríficos e panificadoras, com análise de itens da cesta básica. No site do projeto, o consumidor encontra a comparação entre os estabelecimentos e ainda dados da pesquisa de meses e anos anteriores, onde pode acompanhar a evolução dos preços. Pesquisa na mesma avenida Pesquisar antes de fazer a compra é fundamental. A variação de preços pode ser muito grande, até em supermercados de uma mesma rede. Por

isso, às vezes vale a pena atravessar a rua e conferir o preço em outro local antes de fazer as compras. Na pesquisa da Proteste, em João Pessoa, foi constatado que a compra sai 7% mais barata se for adquirida no Extra da Avenida Epitácio Pessoa, 1277, ao invés do Bompreço, situado na mesma avenida, nº 1450. A rede Extra, aliás, desde o meio do ano, ampliou a estratégia de ações promocionais nas suas lojas de João Pessoa e Campina Grande. Reconhecida pelas promoções semanais nas quartas-feiras, a rede traz agora ofertas durante toda a semana nos itens de frutas, legumes, verduras, carnes e peixes. O resultado foi uma redução de 25% em média nos itens anunciados e crescimento nas vendas da categoria, de aproximadamente 20%. “Neste período de crise econômica, o consumidor está mais sensível a preço. Para fazer com que essa nova dinâmica comercial desse certo, reforçamos a nossa parceria com os fornecedores nacionais e regionais da categoria”, diz Robson Parreiras, diretor comercial de Perecíveis do Extra.


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Varejo

Varejo aposta na praticidade, para atender solteiros e famílias pequenas

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ntecipando-se às necessidades de seus consumidores, muitos varejistas desenvolvem produtos e serviços para atender um público cada vez maior: as famílias menores e também o consumidor solteiro. Em 2014, 70 milhões de brasileiros moravam sozinhos. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em dez anos, houve acréscimo de 13,8 milhões de pessoas nesse grupo. Em 2004, 56,2 milhões de pessoas moravam só. Para atender esse público, o varejo aposta em algumas soluções. Praticidade, economia e luta contra o desperdício dão o tom desses investimentos. Esse cliente caracteriza-se por ser exigente, atento a novidades e que sempre busca um equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional. Neste contexto, a estratégia de embalagens reduzidas, por exemplo, atende às necessidades desse público. E quem mora sozinho quase nunca tem tempo de cozinhar. E o varejo já percebeu isso. Hoje é fácil encontrar nos supermercados prateleiras inteiras com produtos prontos e em porções pequenas para os solteiros. 74 /// Novembro 2016

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As rotisseries das lojas Pão de Açúcar, em João Pessoa, atendem com precisão desde os consumidores solteiros até as famílias menores, oferecendo produtos na quantidade desejada pelo cliente, com um menu de pratos elaborado pela equipe. E tudo tem que ser prático. Legumes e frutas são descascados e picados. Bolo, sanduíche e o doce já surgem em embalagens para levar para casa ou comer na rua. No setor de FLV do Pão de Açúcar, por exemplo, bandejas com produtos selecionados, fracionados e já prontos para o consumo são opções para o público.

SEM SAIR DE CASA Com investimento de R$ 10 milhões, o aplicativo Home Refill possibilita compras, pelo site ou telefone, de itens básicos como sabão em pó, óleo e papel higiênico. O serviço estreou em São Paulo em julho deste ano e foca no público que busca praticidade e consumo consciente. Um dos motes da campanha publicitária é que hoje o consumidor single paga por dois produtos, leva três, mas na verdade só precisa de um.



Tecnologia Empresas trazem novas tecnologias

para atender o varejo

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um evento como a Consuper, Convenção Paraibana de Supermercados, além de fechar negócios e garantir bons preços para seus consumidores – e, de quebra, garantir ao varejista boas margens de lucro -, o que os supermercadistas também buscam são soluções criativas e inovadoras, que garantam maior eficiência e ganhos de custo na sua operação. Por isso, numa feira como essa, é comum encontrar empresas com grandes novidades. E três setores que impactam diretamente no resultado final do supermercadista são: energia elétrica, qualidade dos produtos e gestão dos negócios. Desde 2014, as contas de eletricidade vêm afetando os resultados das empresas do varejo. Muitas empresas estão adotando ou acelerando projetos de eficiência energética. Afinal, estimativas de associações do setor apontam que os custos com energia elétrica já são a segunda maior despesa em algumas redes supermercadistas, superando aluguel e só atrás da folha de pagamento. Segundo a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), a conta de energia elétrica das redes subiu até 40 por cento, desde o ano passado.

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A cearense Sueda Soluções apresentou na Consuper uma maneira prática do uso da energia solar no dia a dia dos supermercados, lojas de conveniência e mercadinhos. As placas solares podem gerar uma economia de até 95% no consumo de energia de uma loja de supermercado. “A energia solar fotovoltaica é hoje uma realidade. E apesar de ser uma energia renovável, sem emissão de gases poluentes, ainda é pouco explorada no varejo. Mas nós estamos com boas prospecções, não só aqui na Consuper, como em outros contatos que temos feito com varejistas ao longo do ano. Acreditamos que até 2018 nós já teremos números bastante significativos na nossa região”, explica Jefferson Barreto, representante comercial da marca. Outro setor sensível é o de transporte de alimentos perecíveis. Muitas vezes, produtos mal acondicionados durante as viagens perdem qualidade ou diminuem drasticamente seus prazos de validade, gerando prejuízos e perdas de vendas. “Produtos refrigerados e congelados são grande parte dos produtos de uma loja. Nós apresentamos na Consuper o que há de mais moder-

no em transporte de alimentos, com equipamentos da marca Carrier, acoplados a unidades de carreto”, explica Alan Robson, representante da Gabu Refrigerações. Segundo ele, a tecnologia que a empresa traz para a operação do varejista vai propiciar eficiência energética, redução do consumo e qualidade do transporte. “Nosso objetivo com a feira é mostrar que na Paraíba há uma empresa habilitada, tanto do ponto de vista de equipamentos de ponta, quanto na assistência técnica, para oferecer as melhores soluções. Tudo isso com eficiência, baixo consumo de combustíveis e baixa emissão de gases poluentes”, comenta. Já a Chianca Softwares, empresa com mais de 20 anos de mercado e especializada em programas de gestão no varejo, trouxe para a Consuper dois lançamentos. O primeiro deles é o VPreço. Conhecido como busca preço, este sistema usa tela de tablet no terminal, onde o cliente passa o código de barras para verificação de informações. O sistema busca no Google imagens do produto e faz confirmação do preço. “Com uma apresentação muito mais clara, o programa não deixa dúvida ao consumidor sobre o produto pesquisado”, afirma Joselma Santos, supervisora de vendas da marca. Outra novidade é o Kit Coletor, uma solução que permite que apenas uma pessoa, usando telefone com sistema Android, possa fazer balanço e inventário das lojas. O produto ainda pode ser configurado com o software de gestão da loja para gerar um relatório de balanço. “São soluções para o setor varejista e atacadista, que otimizam o tempo e investimento dos empresários. Temos softwares de gestão completos, fazemos todo trabalho de retaguarda, oferecendo implantação, consultoria empresarial e treinamento para a equipe”, finaliza Joselma.



Varejo Cresce confiança dos pequenos negócios paraibanos O índice de confiança do empresário paraibano está acima da média nacional

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expectativa dos donos de micro e pequenas empresas com relação ao cenário econômico atingiu o nível mais elevado do ano, segundo apontou o Índice de Confiança de Pequenos Negócios (ICPN), pesquisa realizada pelo Sebrae. O último estudo divulgado, realizado em junho deste ano, mostrou que a confiança do empresário paraibano está maior que a média nacional, com expectativas de aumento do faturamento e estabilidade no pessoal ocupado. O Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa (cinco de outubro) foi comemorado com expectativas otimistas para este final de ano. Em junho, o ICPN do país atingiu 98 pontos, tendo sido o maior do ano e o quarto mês consecutivo de melhora no nível de confiança. Na Paraíba, este índice atingiu 103 pontos, revelando que as expectativas dos donos de pequenos negócios são de que o mercado se expanda. A pesquisa mostrou também que 49% dos micro e pequenos empresários do Estado estão com perspectivas no aumento do faturamento e 84% esperam que o pessoal ocupado se mantenha estável. “A cada mês, esses índices estão crescendo, o que indica que os pequenos negócios parecem estar iniciando seu processo de recuperação. Acreditamos que, com a melhora do nível de confiança destes empresários, haja uma tendência de reaquecimento nas vendas nos próximos meses”, destacou o superintendente do Sebrae Paraíba, Walter Aguiar. Ele ressaltou ainda a importância das micro e pequenas empresas paraibanas para o desenvolvimento da economia do Estado. Elas são responsáveis por 56% dos empregos formais da Paraíba e por gerar quase 30% do Produto Interno Bruto (PIB) do 78 /// Novembro 2016

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Estado. Os pequenos negócios representam 99% do universo empresarial da Paraíba e somam mais de 130 mil empreendimentos. “Apesar de ainda estarmos passando por um momento de dificuldade

“A cada mês, esses índices estão crescendo, o que indica que os pequenos negócios parecem estar iniciando seu processo de recuperação. Walter Aguiar econômica, muitos empresários continuam inovando e crescendo. O Sebrae fomenta esse crescimento, oferecendo cursos, consultorias, palestras, eventos e orientações em todo o Estado”, disse o superintendente. Ele acrescentou que as empresas paraibanas ocupam a segunda colocação no ranking nacional de sobrevivência de empresas, com uma taxa de 81%. Ou seja, após os dois primeiros anos das empresas abertas na Paraíba, de cada dez, mais de oito continuam no mercado. O que é o Índice de Confiança dos Pequenos Negócios O Índice de Confiança dos Pequenos Negócios (ICPN) é medido em uma escala que varia de 0 a 200. Acima de cem, o indicador revela tendência de expansão das atividades, enquanto abaixo desse valor direciona para possível retração. A pesquisa abrange amostra de seis mil empreendimentos de todos os setores – Indústria, Comércio, Serviços e Construção Civil, entre microempreendedores individuais (MEI), microempresas e negócios de pequeno porte de todo o País. Neste último estudo, dos 27

estados, 25 tiveram um aumento do ICPN, comparando-se com o mês anterior.

Quem são os pequenos negócios Os pequenos negócios são aqueles que faturam até R$ 3,6 milhões por ano. São divididos em três categorias empresariais, de acordo com sua faixa de faturamento: microempreendedor individual (MEI – faturamento de até R$ 60 mil por ano), microempresa (faturamento de até R$ 360 mil por ano) e empresa de pequeno porte (faturamento de até R$ 3,6 milhões por ano), além dos produtores rurais. A figura jurídica do MEI foi criada após a Lei Geral da MPE, em 2006, e vem tirando diversos trabalhadores autônomos da informalidade, criando condições especiais para que ele tenha um CNPJ. Com baixa carga tributária e todos os benefícios do INSS, ao se formalizar o MEI, deve faturar até R$ 60 mil por ano e só pode ter um funcionário. Na Paraíba, há mais de 130 mil pequenos negócios, sendo 86,5 mil MEI e 43,5 mil microempresas e empresas de pequeno porte. Mais da metade (54%) dos pequenos negócios da Paraíba se concentra em apenas cinco municípios: João Pessoa, Campina Grande, Patos, Santa Rita e Bayeux. Quanto aos setores de atuação, os pequenos negócios paraibanos dividem-se da seguinte forma: dentre os MEI, 51% são do setor do comércio, 33,7% de serviços, 10,5% da indústria e 4,4% da construção. Já as MPE são 57,5% do comércio, 26,1% de serviços, 9,2% da indústria e 7,2% da construção. Fonte: Sebrae Paraíba


ANO 9. Nº 40 - NOVEMBRO 2016 - www.portalredebrasil.com.br

PIAUÍ VAREJO

CULTURA

INDÚSTRIA

Oeiras ganha reforços na economia com a inauguração do Mercado Público

Pesquisa mostra importância das farinhadas na formação da identidade cultural

Indústrias da ZPE Parnaíba iniciam exportações este ano


Emprego

“A situação das indústrias brasileira e piauiense está muito difícil. Desde o ano passado estamos enfrentando uma crise muito forte e este ano não vai ser diferente. Joaquim Costa

Indústria do PI elimina 2,7 mil vagas e opera com 50% da capacidade, diz AIP Único setor estável é de exportação, devido à alta do dólar. Segundo o Caged, foram eliminados 2.792 empregos entre janeiro e março.

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situação das indústrias brasileiras não vem sendo favorável desde o ano de 2015, devido à crise econômica que se instalou no país. Segundo a Associação das Indústrias do Piauí (AIP), as indústrias piauienses estão operando com apenas 50% da sua capacidade de produção, gerando desemprego no setor. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que foram eliminadas 2.792 vagas de trabalho entre janeiro e março deste ano. “A situação das indústrias brasileira e piauiense está muito difícil. Desde o ano passado estamos enfrentando uma crise muito forte e este ano não vai ser diferente. Será mais um ano perdido com metade da produção e alto índice de desemprego”, disse Joaquim Costa, presidente da AIP, afirmando ainda que o ano de 2016 será perdido para o Estado, assim como foi 2015. 80 /// Novembro 2016

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Ainda de acordo com o presidente, já foram demitidos 40% dos trabalhadores e a área mais afetada está sendo a de construção civil. O único setor da indústria que vem se mantendo com uma produção normal é a de exportação, devido à alta do dólar. “A área de construção civil está sendo a mais prejudicada e a responsável pelo maior número de desemprego. Porém, o setor que está estável é o da exportação, devido à alta do dólar. Quem trabalha, por exemplo, na feira de carnaúba, vem conseguindo manter seu emprego”, afirmou. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), entre janeiro e março de 2016 foram demitidas 9.733 pessoas dos setores de indústria de transformação, serviço industrial de utilidade pública e construção civil. No mesmo período, foram admitidos 6.941, ou seja, foram eliminadas 2.792 vagas de trabalho.

Joaquim Costa revela que os prejuízos estão sendo inúmeros e uma reunião foi feita com o governador Wellington Dias para discutir medidas a fim de melhorar a situação das indústrias do Estado. “Alguns dos prejuízos que estamos enfrentando é que se não tem mercado, o estímulo do industrial fica abalado. Além disso, enfrentamos a alta taxa de desemprego e a não abertura de novas empresas. Eu espero que no encontro com o governador, ele nos apresente medidas para melhorar essa situação. O governo precisa junto, com a Eletrobras, dar uma energia de qualidade, urbanizar os distritos industriais, urbanizar nossas rodovias, investir em logísticas, entre outras questões”, explicou.

Fonte: G1/Piaui



Varejo

Turismo

Oeiras ganha reforços na economia com

Foi lançada a maquete eletrônica de um dos principais pontos turísticos do Delta do Parnaíba.

a inauguração do Mercado Público

O F

oi inaugurado o novo Mercado Público da cidade de Oeiras, no estado do Piauí. A obra recebeu investimentos de quase R$ 12 milhões, oriundos de Recursos do Tesouro Estadual. O espaço conta com uma área de 8 mil metros quadrados, 174 boxes para secos e molhados, 44 para carnes e peixes, 176 para frutas e verduras, 84 para confecção, além de 14 lanchonetes e uma praça de alimentação. O equipamento é de cunho social e econômico, que poderá colaborar para o desenvolvimento da cidade. Com a construção do mercado, 512 famílias serão beneficiadas com a geração de emprego e renda. A empreendedora Irismar Dantas é uma das feirantes contempladas com um boxe no novo espaço. “Eu vou vender verduras e acredito que a minha renda irá aumentar, pois com uma estrutura nova e adequada, a população frequentará mais o mercado. Todos que tiveram a iniciativa estão de parabéns”, disse. Além de fomentar a economia local, o Mercado Público oferece um novo espaço de convivência na cidade. O espaço foi construído no propósito de dar maior comodidade a comerciantes e feirantes do município, além 82 /// Novembro 2016

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de proporcionar uma maior integração com outros municípios do Vale do Canindé, região que tem como foco econômico a agricultura. Atualmente apenas 30% do que é consumido em Oeiras é produzido no local, e o novo mercado poderá impulsionar essa produção no setor primário. O mercado receberá o nome da senhora Elisabeth Sá, que em vida foi mais conhecida como Lili. A senhora era proprietária de uma tradicional fábrica de doces, que também recebe seu nome. Lili faleceu em 2012, vítima de um acidente automobilístico. A homenagem é um reconhecimento pelos serviços prestados à população oeirense. Com a conclusão do novo mercado, o antigo espaço passará por uma grande reforma. “Primeiro tínhamos o compromisso de concluir esse belo mercado, centro do comércio varejista e atacadista, além de ser um empreendimento que se adequa a uma cidade turística. Não podíamos iniciar uma reforma no antigo mercado sem a conclusão do novo, pois teríamos que parar a feira e os feirantes seriam prejudicados. Agora, com o Mercado Público pronto, vamos começar a trabalhar no outro”, se comprometeu o governador Wellington Dias.

Porto dos Tatus é a principal saída de passeios do Delta do Parnaíba. O local, que é visitado o ano inteiro, dá acesso às 73 ilhas que formam o Delta do Parnaíba. Mas, o porto não é apenas um ponto turístico, ele também permite o acesso às vilas de pescadores e ilhas habitadas no Delta. O Governo do Piauí lançou a maquete eletrônica do novo projeto, que atende aos critérios dos órgãos ambientais. O equipamento trará uma significante melhoria na urbanização e estrutura do porto, que fica localizado no município de Ilha Grande, litoral do Estado. A licitação para a construção da nova estrutura deve ser lançada após a finalização dos serviços de elaboração do Adendo ao Estudo Ambiental do projeto, que deve ser concluído em breve. O secretário de Estado dos Transportes, Guilhermano Pires, comentou que a nova estrutura deve atender à demanda crescente da região. “Hoje, contamos com uma estrutura precária, que não atende às necessidades da demanda turística local. Com o novo Porto dos Tatus, os nossos visitantes passarão a contar com uma estrutura confortável, eficiente e segura”, destacou o gestor, enfatizando que o novo projeto está integrado, de forma harmônica, ao meio ambiente. O novo Porto dos Tatus contará com terminal de recepção para turistas, um mirante com plataforma de acessibilidade e banheiros públicos também adaptados para pessoas com necessidades especiais.O local terá um setor administrativo, píer com passarela de madeira para embarque e desembarque de turistas e um portal de entrada.


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Mercado Piauí já ganhou mais de nove mil empresas até setembro de 2016

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o período de 01 de janeiro a 20 de setembro deste ano, a Junta Comercial do Estado do Piauí ( Jucepi) registrou a abertura de 9.568 novos empreendimentos no Estado. Desse total, 67,47% são constituídos por Microempreendedores Individuais (MEI). O modelo MEI proporciona uma facilidade de se recolocar no mercado de maneira formal, legal e com tributação simples, em relação a uma microempresa (ME). Abrir o próprio negócio tem sido uma alternativa constantemente buscada pelos piauienses para driblar a crise financeira que o país enfrenta. Devido à dificuldade de absorção do mercado e do desemprego, muitas pessoas estão iniciando agora seu próprio negócio e outras estão formalizando trabalhos que já desenvolviam. Este, o caso de Cleidiane Silva, que, após sair do emprego, decidiu investir no seu patrimônio. “Eu já realizava trabalhos para amigos e parentes, e foram eles que me indicaram novos clientes. Vi que essa poderia ser uma alternativa. Resolvi legalizar a empresa e assim nasceu a Decorane”, declarou a empresária. “Até o vigésimo dia de setembro de 2016, 6.456 microempresários individuais estavam registrados na Jucepi e esse número continua a crescer. O microempreendedor

individual possui uma série de vantagens que estimula a formalização, como impostos reduzidos, facilidade de registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) e garante benefícios como auxílio maternidade, auxílio doença, aposentadoria, entre outros”, explicou Alzenir Porto, presidente da Junta Comercial do Estado do Piauí. Ao ser enquadrado no Simples Nacional, o MEI ficará isento dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL) e pagará apenas o valor fixo mensal de R$ 45 (comércio ou indústria), R$ 49 (prestação de serviços) ou R$ 50 (comércio e serviços), que será destinado à Previdência Social e ao ICMS ou ao ISS. Esses valores são atualizados anualmente, de acordo com o salário mínimo. Para ser considerado MEI, é preciso ganhar até R$ 60 mil anualmente e não ter participação em outra empresa como sócio ou titular. Há uma lista de profissões que garantem o direito, como açougueiro, cabeleireiro, comerciante, pintor, motoboy e taxistas. O Microempreendedor Individual pode ter ainda um empregado contratado que receba o salário mínimo ou o piso da categoria. Fonte: portalodia.com



Cultura

Pesquisa mostra importância das farinhadas na formação da identidade cultural

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tividade enraizada na cultura nordestina e mostrada ao Brasil por meio dos versos de Luiz Gonzaga, a farinhada virou objeto de estudo de uma pesquisa científica na região de Picos. Alunos do ensino médio do Instituto Federal do Piauí (IFPI), sob a coordenação do professor Ms. Rodrigo Gerolineto Fonseca, estão investigando a importância da atividade na formação da identidade dos moradores da Serra do Tanque, localizada entre os municípios de Santana do Piauí e Picos. O projeto é apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Piauí (Fapepi), que concede bolsas de iniciação científica para os alunos que participam do grupo de pesquisa. O coordenador do projeto destaca que o interesse por investigar o tema surgiu com a descoberta de que um de seus alunos reside na Serra do Tanque e, ao visitar a região, o professor conheceu uma casa de farinha e achou interessante a alegria com que as pessoas realizavam a farinhada. Atualmente, o grupo de pesquisa é formado por quatro bolsistas e um pesquisador voluntário, que é justamente aquele que apresentou ao professor a atividade realizada na Serra do Tanque. O professor Rodrigo Gerolineto destaca que a atividade, também co-

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nhecida como desmancha, realizada entre os meses de junho e agosto, tem perdido adeptos na região, fato que coloca em risco a tradição da cultura regional. “A Serra do Tanque já abrigou cerca de trinta casas de farinha. No ano de 2016, apenas cinco delas realizaram a desmancha”, lamenta o docente. Diferente da produção nas fábricas convencionais, mesmo as que utilizam técnicas artesanais, a farinhada constitui um bem da cultura imaterial. Trata-se de evento que congrega agricultores e seus familiares, vizinhos, amigos, podendo complementar a mão de obra necessária com a contratação de trabalhadores diaristas. Elemento importante na composição da renda familiar, a farinhada estreita os laços sociais, permite a troca de experiências e preserva a cultura. A participação dos jovens é a garantia da transmissão desse saber às novas gerações. “A farinhada permite o aproveitamento de produtos como o cascalho e o leite (água usada na lavagem da massa) que são usados na alimentação de animais. Esta prática cultural tem sido um termômetro das condições de vida dos agricultores, além de contribuir para sua permanência no campo. Em geral, quando os produtores dei-

xam de realizar a farinhada, significa que fatores econômicos ou climáticos têm afetado significativamente suas vidas”, afirma Rodrigo Gerolineto. O professor destaca que, por ter essas características, a atividade da farinhada deve ser observada com atenção. “Ao valorizarmos a cultura imaterial, estamos promovendo a afirmação dos portadores dos bens culturais como cidadãos e sujeitos históricos. A cidadania cultural é uma das dimensões da vida social capaz de promover empoderamento das pessoas a partir dos locais onde vivem”, conclui Gerolineto. A pesquisa também se preocupa em apontar possíveis ações de valorização e proteção do bem cultural, em consonância com a Convenção da Unesco de 2003, que prevê a salvaguarda dos bens imateriais e a sensibilização em níveis local, nacional e internacional, para que os bens culturais sejam valorizados. As tradições, saberes e expressões culturais constituem verdadeiros patrimônios das sociedades em todo o mundo. No caso da farinhada da Serra do Tanque, existe uma gama de conhecimentos e competências pertencentes à dimensão da cultura intangível que servem à sustentabilidade da vida no campo. Por isso,


também é um modo de se identificar e estabelecer o seu lugar no mundo por meio de ações criativas e inovadoras. Os instrumentos e as técnicas podem variar, o que é revelado pelas diferentes configurações dos aviamentos e nas adaptações dos instrumentos de produção. Para conhecer a relevância deste bem cultural na formação da identidade dos moradores da Serra do Tanque, a pesquisa tem abordado as histórias de vida dos farinheiros e ex-farinheiros e, de acordo com essa abordagem, é possível perceber a ligação afetiva com este “saber fazer” que delimita episódios marcantes, como a aquisição de uma pequena propriedade ou o aprendizado, ainda na infância, junto a mães, pais ou avós já falecidos. “As memórias acerca do passado de farinheiros e farinheiras trazem forte carga emotiva, e, por outro lado, preocupações com o futuro. As novas gerações já se dividem entre a vida na serra e o trabalho na cidade, para sustentar suas famílias”, afirma o professor Rodrigo Gerolineto Fonseca. O coordenador destaca que, com os depoimentos coletados durante a pesquisa, será feito um documentário, que pretende valorizar e promover este patrimônio imaterial brasileiro. “O documentário não tem a pretensão de se destacar como obra cinematográfica, mas de popularizar a produção científica e estreitar os laços com a comunidade, retornando ao

público o investimento feito em nosso trabalho. Trata-se de um esforço em encontrar novas linguagens e suportes para comunicar a produção acadêmica e coletivizar o acesso ao conhecimento. Para isso, temos ainda o apoio do Pibex e do Pibic Jr. do IFPI”, destaca o professor.

Riscos à atividade Durante os estudos, o grupo tem identificado alguns aspectos que são determinantes na redução da atividade na região da Serra do Tanque, como a redução da produção das roças de mandioca, localizadas na cidade de Marcolândia, devido à escassez de chuvas, e o aumento dos custos de produção. Além disso, as mudanças características dos processos de globalização agravam esse quadro. No plano econômico, o encurtamento das distâncias e a dinamização da economia regional, já que Picos é uma cidade polo, facilitam tanto as mudanças nos hábitos de consumo, como o ingresso de novos produtos concorrentes com a goma produzida na região. “Observamos produtos expostos nas gôndolas de supermercados da cidade de Picos e foi possível encontrar goma fresca embalada a vácuo, vinda dos estados de Mato Grosso, Paraná, Paraíba e Pernambuco. A produção em escala feita por estas indústrias, as compras por impulso nos supermercados e a facilidade no preparo do

alimento oferecem forte concorrência à produção artesanal. Além disso, os produtores da serra devem arcar com o ônus do transporte à feira livre, principal local de venda, ou entregá-la a atravessadores”, destaca o professor. Já no plano cultural, a pesquisa constata que o crescimento urbano de Picos tem atraído os jovens com ofertas de trabalho, estudo e lazer. Assim, a formação destes jovens e seus projetos pessoais se distanciam do ritmo da vida na comunidade rural, onde se dá a transmissão geracional do bem imaterial. Ao mesmo tempo, a eletrificação permitiu a chegada da internet, vetor tecnológico impulsionador de novas práticas de consumo cultural entre os jovens e novos padrões de sociabilidade. Como possível solução para o problema, o professor Rodrigo Gerolineto destaca a importância da farinhada estar inclusa dentre as prioridades das políticas de desenvolvimento local e regional. “Como medida de gestão, inclui-se, por exemplo, a possibilidade de estreitar os laços entre os produtores e os empresários locais. O patrimônio imaterial, assim protegido, pode alcançar valor simbólico, ganhar visibilidade e gerar renda para a comunidade, estimulando a sua continuidade”, finaliza Rodrigo. Fonte: Site do Governo do Estado do Piauí.

“A Serra do Tanque já abrigou cerca de trinta casas de farinha. No ano de 2016, apenas cinco delas realizaram a desmancha” Rodrigo Gerolineto Novembro 2016 | www.portalredebrasil.com.br

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Indústria Indústrias da ZPE Parnaíba iniciam exportações este ano A Zona de Processamento de Exportação do Estado do Piauí é a mais avançada do país

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m sonho piauiense de três décadas torna-se realidade no litoral. A Zona de Processamento de Exportação do Estado do Piauí, a ZPE Parnaíba, já pode ser considerada uma realidade, pois, pelo menos duas indústrias aceleram o processo de implantação com previsão de iniciarem as exportações ainda este ano. O projeto de implantação da zona encontra-se na fase das obras complementares, que representa a parte final de execução de um orçamento de mais de R$ 40 milhões, aplicados pelo Governo do Estado. As obras e serviços desta última etapa são as necessárias para o alfandegamento, pela Receita Federal do Brasil, desse primeiro módulo de implantação que prevê a instalação de dez indústrias exportadoras. A transformação do espaço da ZPE em área controlada pela Receita é um dos principais requisitos para atrair mais investidores para dentro do condomínio exportador, mediante o benefício da suspensão tributária por 20 anos. “O principal objetivo de uma ZPE é o de promover o desenvolvimento local com a geração de empregos e riquezas, e não a arrecadação tributária”, explica Paulo Cardoso. Para a execução dessa última etapa necessária ao alfandegamento pela Receita Federal, o governador Wellington Dias liberou uma nova parcela de 17 milhões de reais para as obras, serviços e adequações exigidas pela Receita Federal, como balanças, torres de vigilância, sistema informatizado, implantação de rede fibra ótica nos 31 hectares, data center e outros itens estruturais. O presidente Paulo Cardoso informou que o projeto de alfandegamento vem sendo elaborado em obediência a diretrizes informadas pela Superin88 /// Novembro 2016

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tendência da Receita Federal da 3ª Região Fiscal, sediada em Fortaleza (CE). Objetivando acompanhar os avanços das obras físicas e prestar orientações para etapa de alfandegamento, o superintendente regional da Receita Federal, João Batista Barros, e o delegado da Receita no Piauí, Audimar Alves Ferreira, estiveram na ZPE no dia 28 de setembro, em visita técnica. João Batista Barros elogiou o projeto da ZPE Parnaíba. “A estrutura e o projeto da ZPE são bastante interessantes, compatíveis com o tipo de atividade que se pretende desempenhar”, afirmou o superintendente. Ele disse ainda que será um motivo de orgulho para a 3ª Região Fiscal a conclusão do processo de alfandegamento da ZPE do Piauí. O condomínio exportador do Piauí ocupa uma área de 313 hec-

tares, das quais 31 hectares já estão estruturados com pavimentação, eletrificação, saneamento integrado, prédios administrativos, galpões industriais, estações de tratamento de água e esgotos e estrada de acesso, a partir da BR 343. A expectativa do Governo do Estado é que a ZPE Parnaíba venha alavancar as exportações, fazendo o Piauí subir a posição no ranking brasileiro de exportações por unidades da federação. O presidente da ZPE Parnaíba, Paulo Roberto Cardoso, destacou o empenho do governador Wellington Dias de tornar a ZPE Parnaíba a mais avançada dentro da legislação brasileira para esse tipo de empreendimento. Destacou também a luta do prefeito de Parnaíba, Florentino Neto, para a implantação da ZPE no município.


Primeiras indústrias da ZPE De uma perspectiva de dez indústrias nesse primeiro módulo de implantação, duas já estão prestes a iniciar as exportações. São a Agrocera, voltada à extração, refino e exportação da cera de carnaúba; e Ecopellets, focada na produção e exportação das matrizes energéticas pellets e briquetes, que são materiais com alto poder de combustão utilizados em lareiras nos países de clima frio e em caldeiras das indústrias de várias regiões do mundo. Por ter sido a primeira a se instalar, a Agrocera já iniciou a produção, com a previsão de exportar os primeiros contêineres ainda este ano, a partir do Porto do Pecém.

Outras indústrias A Companhia Administradora da ZPE Parnaíba, o Governo do Estado e a Prefeitura de Parnaíba vêm colocando em prática um plano de

atração de mais investimentos para a ZPE piauiense. O presidente Paulo Cardoso faz uma avaliação positiva desse trabalho de prospecção. Segundo ele, várias propostas de empreendimentos estão em análise no Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (CZPE), além de diálogos entre a Companhia Administradora da ZPE e outras organizações empresariais interessadas em se instalarem. O perfil da ZPE contempla, inicialmente, indústrias voltadas à transformação de matérias-primas encontradas na região, especialmente do setor do agronegócio, fármacos e minerais preciosos ou semipreciosos. Além desses, tramita, na Câmara Federal, um projeto que visa incluir, nas ZPEs brasileiras, atividades do ramo de serviços, com espaços para startups do ramo de Tecnologia da Informação Comunicação (TICs). “Será um espaço de produção voltado para o mundo todo”, prevê Paulo Cardoso.

Empregos e riquezas O presidente Paulo Cardoso explica ainda que o grande benefício da ZPE Parnaíba será a geração de empregos diretos e indiretos em Parnaíba e região. “O impacto positivo na economia será sentido também fora do espaço físico da ZPE”, disse o gestor. Ele citou como exemplo a indústria Agrocera que, além dos empregos diretos, deve criar milhares de postos de trabalho no setor da agricultura familiar. Fonte: portalodia.com

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