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Figura 52 – Gastos por Segmento Digital 2017
Ao contrário de gerações anteriores, que buscavam métodos para vender seus produtos, os millennials têm como foco entender quem são seus clientes e como adequar suas entregas a esse público, focando em estratégias direcionadas e marketing segmentado. Isso tem influência direta em todas as suas relações de negócios, afinal, muitas das inovações tem como objetivo solucionar necessidades do público. Além disso, optam sempre por um bom atendimento e pela satisfação do cliente, oferecendo facilidades, gratificações e diálogo.
• Priorizam a vida pessoal
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Embora sejam ambiciosos e focados no sucesso profissional, os millennials não estão dispostos a sacrificar sua vida pessoal para obter uma carreira de sucesso, pois acreditam ser possível conciliar as duas coisas. Desejam colher frutos do trabalho em forma de estudos, lazer, viagens e, principalmente, relações. Por isso, em comparação com outras faixas de idade, são os mais propensos a aceitar uma perda salarial ou renunciar uma promoção.
• São importantes para o mercado de trabalho
Os millennials estão mudando as relações de trabalho e consumo. Afinal, são pensadores livres, conectados, grandes consumidores e questionadores. Eles buscam ressignificar as relações e adaptar regras, sendo preciso que as empresas se adaptem aos novos moldes de trabalho, criação e venda para aproveitarem suas ideias e se conectarem com o novo mercado consumidor. • São imediatistas e tem dificuldade em manter o foco
Os millennials têm como grande desafio manter a concentração em ações prioritárias e ter resiliência para colher resultados no médio e longo prazo. Em função do grande volume de informações recebidas a todo momento, do desejo pelo sucesso rápido e a sensação constante de estar “ficando para trás”, a geração Y é uma das mais ansiosas até então. Atualmente, o Brasil é, inclusive, considerado o país com maiores índices de ansiedade.
• Consumo de conteúdo da geração millenials e z
A redução das opções de lazer na pandemia e o isolamento social formaram uma combinação que mudou o comportamento de consumo de conteúdo de todas as gerações. A geração Z (nascidos no final da década de 90), por exemplo, tem o consumo de conteúdo digital como característica de comportamento. Um artigo do Think With Google, mostra que tanto os geração Z quanto os millennials (nascidos entre 1985 a 1995) consomem muito conteúdo no YouTube, sem contar as outras redes sociais.
Geração Y: Na infância viam filmes nos antigos aparelhos de videocassete, hoje são o maior público das plataformas de streaming. Na pandemia, passaram a ficar ainda mais tempo online, consumindo conteúdo nas redes sociais que, consequentemente, se tornou um grande canal de publicidade e vendas.
Geração Z: Nascidos na era digital, já estão completamente inseridos na realidade online e cada vez mais abertos às novidades. Consumir conteúdo, para essa geração, é algo natural, que faz parte do seu dia a dia. Por isso, também tendem a ser a geração que se importa muito mais com o entretenimento do que com a publicidade. O consumo de games aumentou, assim como o de vídeos tanto no YouTube como nas plataformas de streaming.
Figura 52 – Gastos por Segmento Digital 2017
Fonte: PCW
• Em 2017, 37% dos gastos do consumidor com E & M foram destinados a acesso à internet. Já em 2022, serão mais de 50%. • Os gastos nas plataformas digitais apresentam crescimento mais acelerado que os demais, liderados por games, publicidade digital e OTT – vídeos na internet. • Os segmentos que serão impactados de forma negativa nos próximos anos são os que concentram mais receitas nos formatos tradicionais (offline): revistas, jornais, livros e TV por assinatura. • A publicidade na TV aberta foi responsável por 47% dos gastos de anunciantes em 2017 e deve cair para 42% em 2022. Já a publicidade digital saltará de 23%, em 2017, para 31% do total da publicidade em 2022. • Apesar do crescimento acelerado do streaming de vídeo e de música, as receitas de bilheteria de cinema e shows ao vivo devem apresentar crescimento consistente nos próximos anos. De fato, a demanda por experiências compartilhadas e ao vivo se mantém no Brasil, isso porque o público ficou muito no online e ter uma experiência mais imersiva é um dos interesses dos consumidores de conteúdos.
6.3.2 Consumidor de streaming