Reflexo #142

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Director: Alfredo Oliveira

Ano XV

Mensal

N.º 142

Abril de 2008

Preço € 1,00

15 anos

Intervenção na Rua de Santa Marta não agrada a todos os moradores CALDELAS

Junta e Direcção-Geral com diferente número de eleitores

EVENTOS

Segunda edição da Lan Party com inscrições abertas

DESPORTO

CC Taipas poderá enfrentar novo impasse directivo

PUBLI-REPORTAGEM

Taipas-Turitermas


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abertura

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editorial

ALFREDO OLIVEIRA

alfredo@reflexodigital.com

A vida nas escolas não está fácil O mês passado ficou marcado, em termos de debate nacional, pelo caso ocorrido numa sala de aula da escola Carolina Michaëlis, do Porto. O que teve este caso de diferente em relação a tantos outros que vão surgindo pelas escolas de todo o país? Basicamente teve aquilo que também está na origem do problema, o próprio telemóvel. Começou pela retirada indevida (?) do telemóvel por parte da professora (a aluna deveria ter sido encaminhada ao Conselho Executivo, por exemplo) e continuou com a inqualificável actuação e gravação do que se passou na sala de aula. Se a cena não tivesse sido gravada e difundida no You Tube o caso não teria merecido mais do que um ou dois parágrafos na imprensa e nem tão pouco teria chegado às televisões. Se alguém contasse que uma professora tinha tirado um telemóvel a uma aluna e esta se tivesse envolvido numa disputa física para o reaver, alguém se preocuparia? Algum dos notáveis comentadores e televisões gastariam os seus espaços com a análise da situação? Neste caso, quase que poderemos dizer que foi o próprio telemóvel que acabou por salvar a professora. O jovem que

gravou o filme contribuiu para incendiar a performance da aluna mas também ajudou a mostrar à evidência o que se passa em muitas salas de aula. Pelo que se viu da atitude da turma, sem a gravação efectuada, a maioria dos alunos do 9º C da Carolina Michaëlis seria bem capaz de afirmar que à professora lhe teria dado um “ataque” (justificado pela idade), que teria tirado o telemóvel à aluna (que até estaria desligado) somente por vingança (pois a professora não gostava da aluna nem da turma). Seria a palavra de uns alunos indefesos e traumatizados (dizemos nós) por estarem numa turma com fraco aproveitamento, contra a palavra da professora. Como estamos num tempo em que a palavra do professor é pouco tida em conta, a docente em causa estaria numa situação problemática. Não sabia controlar a turma, não sabia motivar os alunos e, à luz do novo processo de avaliação, certamente não teria uma classificação positiva. Se os pais pensam que aquela cena não se passaria com os seus filhos ou se os professores pensam que, com eles, aquela cena não aconteceria, é melhor desenganarem-se. Ninguém

está livre de se lhe deparar uma situação complicada e as reacções são tomadas no momento, a quente. Com outro professor mais decidido, o caso descrito tanto poderia ter passado pelo simples acatamento da ordem dada pelo professor, como poderia ter descambado para outros patamares. Basta pensar no que acontece quando surge uma televisão num local e começa a gravar, agora também se passa com o telemóvel. Toda as pessoas começam a berrar a plenos pulmões, ninguém se cala, e se um diz mata o outro diz esfola. A utilização na sala de aula dos novos meios tecnológicos desenvolve-se de uma forma mais rápida do que a actualização dos regulamentos internos das próprias escolas. O programa e-escolas está a permitir que milhares de alunos adquiram o seu computador portátil equipados com wireless. As próprias escolas, e muito bem, estão a instalar redes sem fios para servirem todos os espaços escolares. A curto prazo vamos ter turmas onde a maioria dos alunos terá à sua frente um computador. O que fazer quando o aluno disser que está a tomar apontamentos e o professor descobrir que está a jogar online com os outros elementos da turma?

há 10 anos... Semáforos no centro da vila dividem taipenses, pelo menos há dez anos… NA CAPA Rua de Santa Marta que liga as freguesias de Caldelas e de Longos (Santa Cristina).

reflexo - o espelho das taipas ficha técnica PUBLICAÇÃO MENSAL / N.º 142 / ABRIL 2008 Depósito Legal n.º 73224/93 - Registo n.º 122112 PROPRIEDADE: Associação Reflexo - Caldas das Taipas PRESIDENTE: Joaquim Pedro Martinho Silva SECRETÁRIO: Sandra Manuela Esteves Silva / TESOUREIRO: Manuel António Martinho Silva VOGAIS - Francisco Manuel Vieira Silva e Marco Emanuel Melo Ribeiro CONTRIBUINTE 503 353 230 REDACÇÃO / SECRETARIA / EDIÇÃO Av. da República, 21 – 1.º frente Apartado 4087 - 4806-909 Caldas das Taipas TEL./FAX: 253 573 192 - Email: jornal@reflexodigital.com COMPOSIÇÃO Paulo Dumas / TIRAGEM 1500 EXEMPLARES EXECUÇÃO GRÁFICA IMPRESSÃO Diário do Minho – Rua de Santa Margarida, n.º 4 4710-306 BRAGA - Telef: 253 609 460 - Fax: 253 609 465 DIRECTOR: Alfredo Oliveira REDACÇÃO: Jorge Silva; José Henrique Cunha; Manuel António Silva; Paulo Sousa, Pedro Vilas Cunha e Vera Freitas TRATAMENTO DE TEXTO: Maria José Oliveira COLABORADORES: António Bárbolo; Cândido Capela Dias; Carlos Salazar; Casimiro Silva; José Ribeiro; Leonel Ferreira; Luís Martinho; Manuel Ribeiro; Paulo Machado; Pedro Martinho; Teresa Portal e David Silva. BARCO Daniel Silva PRAZINS (Sta. Eufémia) Judite Dias FOTOGRAFIA: Lima Pereira; Reflexo; Foto Matos Os autores dos artigos assinados, são responsáveis pelas opiniões expressas, as quais podem não coincidir com as do “REFLEXO - O Espelho das Taipas”

A partir de certa altura, principalmente depois da conclusão da variante das Taipas, que a opinião s obre o funcionamento dos semáforos no centro da vila têm servido de motivo para uma divisão de opiniões acerca da função e utilizada dos sinais luminosos. Para uns, os sinais são importantes para disciplinar o trânsito ou para evitar o atravessamento pelo

centro da vila. Para outros, os semáforos no centro da vila mais não servem do que fazer perder tempo e aumentar as filas de trânsito. Houve mesmo quem tenha feito incluir o desaparecimento dos semáforos do centro da vila nas suas listas de desejos. Estas mesmas opiniões já eram registadas no jornal Reflexo de Abril/Maio de 1998, altura em que os sinais voltavam a funcionar, após um período em que se mantiveram desligados. O então presidente da Junta de Freguesia de Caldelas, Carlos Remísio, dizia ao Reflexo que os semáforos serviam como medida dissuasora na gestão do tráfego automóvel: “os automobilistas que circulam entre Guimarães e Braga, ao verem as filas de trânsito, são levados a escolher a variante” – dizia. Na altura esperava-se que os semáforos se manteriam ligado até à mudança da feira semanal. Também o então sargento da GNR, Pessoa Amaro, é da opinião de que os semáforos eram um importante elemento na gestão do tráfego automóvel. Nos últimos tempos, há quem se manifeste contra e a favor dos semáforos. Uns dizem que favorece o comércio, ao permitir que os automobilistas possam reparar nas lojas comerciais, enquanto esperam pelo sinal verde. Outros, como o actual presidente da Junta, Constantino Veiga, dizem que os semáforos fazem pouco sentido, esperando-se pela renovação urbana no centro da vila para se resolver o problema.


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Taipas sem Equipa de Intervenção Permanente O que é uma EIP?

Equipa de Intervenção Permanente ficará em Guimarães. Presidente dos bombeiros taipenses diz que “era previsível”. Texto Manuel António Silva Em resultado do Protocolo de Colaboração celebrado entre a Autoridade Nacional de Protecção Civil, a Associação Nacional de Municípios Portugueses e a Liga dos Bombeiros Portugueses, assinado em Abril do ano transacto, no intuito de criar, até final de 2009, duzentas Equipas de Intervenção Permanente (EIP) distribuídas pelos diferentes Corpos de Bombeiros do país, foi oficializado no passado dia 6 de Março, no Governo Civil de Braga, o documento que estabelece as quais as corporações do distrito de Braga que passarão a contar com uma dessas EIP. No caso do concelho de Guimarães, onde coabitam duas corporações de voluntários – Guimarães e Taipas – a escolha sobre a instalação da EIP recaiu sobre a corporação vimaranense. Se, em Abril de 2007, aquando a celebração do protocolo para a criação destas equipas, as expectativas dos responsáveis pela corporação taipense eram de alguma esperança, estas caíram por terra com o anúncio, no pas-

sado dia 6 de Março, de que seria a congénere vimaranense a contemplada pelo referido protocolo. Refira-se que Guimarães já tinha, há algum tempo, uma destas equipas no terreno cujos custos com o pessoal que a constituía eram suportados, na totalidade, pela Câmara Municipal de Guimarães. A edilidade vimaranense transferia, todos os meses, para os Bombeiros de Guimarães, o montante de 7.500 euros, para custear essas despesas. A partir da celebração deste protocolo, a Câmara de Guimarães passará a suportar 50% dos encargos com a EPI a criar e os restantes 50% serão provenientes da Autoridade Nacional da Protecção Civil. Na Corporação taipense, a notícia foi recebida com naturalidade. O presidente da Direcção da Associação de Bombeiros taipenses, José das Neves Machado referiu ao Reflexo que “era previsível que a decisão recaísse sobre a corporação de Guimarães”. Na sua opinião, com esta opção, “a Câmara de

Guimarães – que já suportava os custos com uma Equipa de Intervenção – vai passar a gastar menos para o mesmo serviço. Admito que foi a melhor solução, em termos financeiros”. Contudo, e como nos salientou, mantinha viva a esperança e estava à espera que a edilidade vimaranense, “com mais um pequeno esforço financeiro, proporcionasse a criação de uma segunda EIP no concelho de Guimarães. Era uma forma de dotar a população vimaranense de mais um recurso de socorro. A opção não foi essa e só temos de aceitá-la. Entendemos as dificuldades financeiras da Câmara e, na realidade, numa perspectiva economicista, esta solução é a que menos onera a edilidade. Por outro lado, também temos consciência que quer nestas, quer noutras situações, a sede de concelho leva sempre vantagem sobre nós. Somos a segunda corporação do concelho e quanto a isso não haverá muito a fazer”.

As Equipas de Intervenção Permanente são constituídas por 5 elementos cada, sendo um deles das categorias de Chefe ou do Quadro de Comando da respectiva corporação. Os elementos que constituam essas equipas, seleccionados pelos Corpos de Bombeiros a que pertencem, receberão formação na Escola Nacional de Bombeiros de acordo com programa criado para o efeito. Os custos dos encargos com o funcionamento destas equipas serão suportados pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (50%) e pelas respectivas Câmaras Municipais (50%), durante 14 meses. A área de actuação destas equipas será a mesma onde actuam as corporações onde se encontrem integradas podendo, no entanto, actuar fora desta desde que, com autorização

expressa do Presidente da Câmara local. Estas equipas são criadas de acordo com a Autoridade Nacional de Protecção Civil, a Associação Nacional de Municípios Portugueses e a Liga dos Bombeiros Portugueses e dependem da aceitação das respectivas Câmaras Municipais e Corporações de Bombeiros. São localizadas nos Corpos de Bombeiros, de acordo com indicadores de risco e tendo em conta a realidade própria da resposta operacional e das suas fragilidades. As EIP passarão a assegurar o socorro e permanecerão activas em todos os dias úteis, por um período semanal de 40 horas, de acordo com um plano de horário elaborado pelo Comandante do Corpo de Bombeiros.

Obras no Quartel Poderá estar para breve a apresentação de uma candidatura ao QREN, pelo Governo Civil de Braga, que possa contemplar apoios financeiros a diversas corporações de bombeiros do distrito de Braga. No caso da corporação taipense, as obras anunciadas para a remodelação da “Casa do Quarteleiro” e espaços anexos, poderão vir a ser integradas e contempladas nessa candidatura conjunta. José das Neves Machado, presidente da Direcção dos Bombeiros Voluntários das Taipas revela alguma apreensão sobre

o assunto. Considera que “nesta altura já deviam ser conhecidos os requisitos a cumprir pelas corporações para poderem integrar tal candidatura. Até à data sabe-se ainda muito pouco. É natural que quando tal for dado a conhecer, não sobre muito tempo útil para que as pessoas possam preparar, dentro dos prazos limite, a referida candidatura”. Para evitar este cenário, os bombeiros taipenses pediram já uma audiência formal ao Governador Civil de Braga não tendo, até à data de fecho desta edição, recebido qualquer resposta para esse efeito.

Protocolo com GTE A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários das Taipas celebrou um protocolo com o “Grupo Trauma e Emergência” – associação profissional de agentes de protecção civil sem fins lucrativos - e será o primeiro Corpo de Bombeiros do Norte do país certificado a

dar formação para a utilização de desfibrilhadores automáticos externos. Neste contexto, estão já programados para Junho, dois cursos de Suporte Básico e Avançado de Vida que decorrerão nas instalações da Escola Secundária das Taipas.


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Passeios geram contestação na Rua de Santa Marta

A obra de construção de passeios na Rua de Santa Marta, levada a cabo pela Junta de Freguesia de Caldelas, está longe de reunir o consenso entre os moradores daquele local. Alguns dos residentes na Rua de Santa Marta, viram-se privados do estacionamento, na via pública, de que usufruíam há longos anos. O certo é que, conforme nos referiu Constantino Veiga, presidente da Junta de Caldelas, “aquele local, que até aqui, era usado para estacionamento, mais não era que um espaço público, empedrado, ao mesmo nível da estrada onde sempre coabitaram a passagem de peões com o estacionamento de viaturas. Claro está que, nessa altura, os peões, nos locais onde encontravam viaturas estacionadas, teriam de circular pela faixa de rodagem, com os perigos que isso acarretava para a sua segurança”. Para a Junta de Freguesia, a intervenção em causa trará mais benefícios que prejuízos aos moradores. Constantino Veiga salienta que “o objectivo

da obra foi o de, por um lado, tentar limitar a velocidade dos automobilistas naquela zona e, por outro, criar condições de segurança para os peões que por lá circulam, habitualmente pela faixa de rodagem. As viaturas passam naquele local a grandes velocidades e os acidentes têmse sucedido a um ritmo elevado. Ta m b é m n e s s e s e n t i d o , j á solicitamos à Câmara a colocação de semáforos de limitação de velocidade naquele local”. O Presidente da Junta salienta ainda que, “contrariamente ao que inicialmente prevíamos, acabamos por realizar naquela obra mais do que estávamos à espera, com todos os custos que tal acarretou. Precisamente para satisfazer e ir de encontro às queixas dos moradores de um dos lados da rua que, com as obras já a decorrer, nos deram conta dos problemas

que enfrentam com o escoamento das águas pluviais. Averiguamos o que se passava e tivemos mesmo que proceder a uma obra que não estávamos a contar. Num dos lados da rua tivemos de construir de raiz todo o sistema condutor de águas pluviais para que, em dias de chuva, a água não entre pela casa das pessoas como até aqui vinha a acontecer”. Quem não se conforma com o sucedido, entre outros, é Alexandre Antunes, morador na Rua de Santa Marta há mais de vinte anos e que nos disse sentir-se enganado por Constantino Veiga. Segundo o que nos relatou, “logo que a obra começou, falei com o Presidente da Junta que me disse que a intervenção que estavam a iniciar iria contemplar de um lado passeio e do outro estacionamento. Nada disso foi feito. Foram feitos passeios dos dois lados e

o estacionamento ninguém o vê. Voltei a falar com ele e, dessa vez, disse-me que, era engenheiro da Câmara que não permitia fazer as baías de estacionamento. Mas, mais revoltante é o facto de em determinados locais, terem feito passeio e local de estacionamento. Em situações idênticas, como é o caso da minha residência, isso não pôde ser feito. A distância da minha casa ao eixo da via é precisamente a mesma que a de outras habitações onde isso foi feito e no meu caso já não deu para fazer as duas coisas. Sinto-me enganado e estou revoltado com toda esta situação”. Outra voz de descontentamento é a de Manuel de Oliveira Martinho, proprietário de um estabelecimento comercial, que à semelhança de Alexandre Antunes diz sentir-se enganado por Constantino Veiga. “O Sr. Presidente da Junta sempre nos disse que seriam criadas condições de estacionamento neste local. Aliás, fui eu que loteei estas habitações, em 1984, e nessa altura, cedemos terreno ao erário público para o alargamento da estrada. Há aqui pessoas que não têm garagem e, nestas condições, terão de deixar o carro longe de suas casas por que não o podem parar onde sempre o fizeram. Aliás, nem é só a questão de não poderem parar para vir a minha casa. Qualquer pessoa que queira vir visitar um familiar ou amigo em toda esta extensão, não tem onde deixar o carro. Tem de deixá-lo a mais de 500 metros. Já fiz uma exposição à Câmara de toda esta situação e, agora, estou a aguardar a resposta”. Mesmo perante o descontentamento de bastantes moradores, o Presidente da Junta de Caldelas, continua a acreditar que “esta foi a melhor solução. Se o local permitisse, em termos de dimensões, teríamos feito as duas coisas. Passeios e zona de estacionamento”.

Sobre as críticas de que tem sido alvo, Constantino Veiga referiu-nos que não aceita a forma como elas têm sido feitas. “Nunca me comprometi a colocar no local qualquer placa a permitir o estacionamento. Eu sou o Presidente da Junta. Não mando naquilo. Comprometi-me, isso sim, a tentar conseguir que a Câmara autorizasse a fazê-lo. Na realidade, na fase inicial da obra comprometi-me com os moradores a tentar conseguir, perante a Câmara de Guimarães, a colocação de uma placa para favorecer o estacionamento naquele local, fazendo a obra com uma zona mista de estacionamento e passeio. Só que a Câmara, na pessoa do Engº. Rui Castro, que esteve no local, não o concedeu. Não posso fazer mais nada. A nossa intenção principal foi a de tentar reduzir a velocidade dos automóveis e, ao mesmo tempo, criar condições de segurança para os peões”. Relativamente ao facto de Manuel de Oliveira Martinho referir que terá cedido terreno ao domínio público para alargamento da estrada, Constantino Veiga contraria a ideia referindo que “pelos documentos que me foram exibidos, o terreno em causa foi cedido para a construção de passeios e, desde essa altura, em 1984, eles nunca foram feitos. O Sr. Manuel, como já tive oportunidade de lho dizer pessoalmente, se se sentir lesado, deve recorrer às instâncias que tem poder de decisão sobre o assunto. Se depois a Câmara me vier dizer para fazer estacionamento, eu não tenho problema nenhum em fazê-lo. Levanta-se tudo e estreitam-se os passeios para fazer estacionamento. Agora, não vou é ser eu a responsabilizar-me por isso”.

Interna. O mesmo garante que, quando foram anunciados os cinco mil eleitores, havia de facto esse registo na Junta de Freguesia, situação que se mantém no presente. Para o presidente da Junta de Freguesia, a diferença pode ser justificada por acertos que o Secretariado Técnico dos Assuntos para o Processo Eleitoral (STAPE) faz e que a junta só tem conhecimento mais tarde, é o caso de eleitores que se inscrevem noutras freguesias: “nós só sabemos disso mais tarde quando recebemos os dados do STAPE e fazemos o acerto nos registos e por isso o número de eleitores está sempre sujeito a algumas flutuações”. A freguesia de Caldelas terá neste momento, acima de 5.050 eleitores garante Constantino Veiga.

Mesmo considerando os 4991 eleitores, Caldelas conseguiu um acréscimo de 153 eleitores, tendo mesmo sido a freguesia que ganhou mais eleitores no cencelho de Guimarães, não deixando, por isso, de ser notório o esforço do executivo da Junta de Freguesia. Caldelas continua a ser terceira maior freguesia em termos de eleitores, ficando atrás de Azurém (7262) e de Creixomil (7009). De registar que as freguesias do centro urbano de Guimarães estão entre as que perderam eleitores, mantendo uma tendência que já se vinha registando nos anos anteriores. S. Paio perdeu 167 eleitores, S. Sebastião perdeu 46 e Oliveira do Castelo oito.

Número de eleitores divergem A freguesia de Caldelas não tinha, no final do ano passado, cinco mil eleitores, de acordo com o mapa anual do número de eleitores inscritos no recenseamento eleitoral, publicado no Diário da República. No referido mapa, a freguesia de Caldelas teria nessa altura 4.991 eleitores. Re c o r d e - s e q u e o a c t u a l executivo da Junta de Freguesia de Caldelas, encabeçado por Constantino Veiga, tinha definido como um dos seus objectivos chegar aos cinco mil eleitores. O anúncio foi feito no passado mês de Setembro, por altura de uma sessão da Assembleia de Freguesia. Constantino Veiga, de quem o Reflexo recolheu declarações a este respeito, recebeu com alguma surpresa os números emanados pela Direcção-Geral da Administração


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Segunda edição da Taipas Lan Party em Abril

Já tem data de arranque a segunda edição da Taipas LanParty – um encontro, com tons de festival, que junta largas dezenas de aficionados dos computadores. Pe l o s e g u n d o a n o consecutivo, o evento terá

lugar na Escola EB 2,3 de Caldas das Taipas, mas desta vez mais cedo que a edição do ano passado. A organização irá aproveitar o fim-de-semana prolongado do 25 de Abril até ao dia 27.

na rede www.taipaslanparty.com

Ao todo a organização espera atingir os duzentos participantes que durante os três irão ter os computadores ligados. Estão previstos vários torneios dos mais populares jogos de computador jogados em rede. Todas as informações poderão ser acompanhadas através do site criado para o evento (ver caixa). As inscrições estão abertas para já por 15 euros. Até ao fecho desta edição o evento contava com cerca de 70 inscritos. À semelhança do ano passado, a segunda edição do evento realizar-se-á no pavilhão da Escola EB 2,3 de Caldas das Taipas. O recinto da Lan Party está dotado de uma área de repouso, com colcjões disponíveis e terá acesso a balneários estarão também Para desfruto e entretenimento dos jogadores, terá varias actividades tais como: workshops, exposições, maratona de DJ’s, torneios destinados a plataforma PC e playstation®3, Linux, Multimédia, Fotografia, robótica e zona chill-out onde serão passados filmes e música ambiente.

Escuteiros das Taipas na Serra da Estrela

Eram apenas 6.45h da manhã, mas a hora não impediu a boa disposição típica dos 100 elementos deste agrupamento de escuteiros, que, de Mochila às costas, lenço ao peito, junto à igreja Matriz preparavam a partida para a típica actividade de inverno, “A Serra da Estrela”. A data seria a indicada para reunir o maior número de escuteiros, pois coincidiu com o início das férias escolares para a maior parte dos elementos. Após a divisão de Lobitos e Exploradores, Pioneiros e Caminheiros pelos 2 autocarros, foi dada a partida. A oração da manhã que fizemos parece ter servido para que a viagem fosse calma, primando o convívio do pessoal. Após algumas horas dentro da camioneta, eis que avistamos a Serra. Inicialmente a ausência de neve, com o aglomerado de nevoeiro pareciam desiludir a família escutista da Vila Taipense, mas felizmente a camada branca começou a ver-se no cimo da Serra. Bateram as 15h e lá estávamos nós, a tremer de frio, com a sensação de que seríamos levados pelo vento, facto pelo qual não alongamos muito o tempo dispensado para o divertimento gelado. Decidimo-nos descer para a Covilhã, onde participamos na Eucaristia do final do dia e onde também tínhamos acordado pernoitar na sede do agrupamento local, que desde o primeiro instante nos disponibilizaram o que mais necessitasse-

mos, aqui fica também o nosso muito Obrigado. Acomodamo-nos pelos vários pisos da sede e como o relógio não pára, este mostrou que se fazia hora de tratar do jantar. Assim o fizemos, cessando o dia com um convívio intenso onde as canções escutistas e a tão tradicional fogueira não podiam faltar. Mais um dia raiou, o tempo parecia sorrir-nos e tratamos de voltar à serra para colmatar a sede de actividades na neve que foi criada no dia anterior. Satisfeitas as vontades, a fome apertou e descemos até Seia onde almoçamos. A actividade parecia começar a findar e algumas horas de caminho esperavam-nos pela frente. O cansaço não perdoa e apesar da insistência dos mais resistentes alguma sonolência passou pelos dois autocarros. Pelas 19h, estávamos de regresso às Caldas das Taipas. A viagem termina, mas o espírito cresce dia após dia. Depois de mais esta experiência vivida em agrupamento, é caso para dizer: Temos Escuteiros! Carla Capela e João Ribeiro Caminheiros do Agr. de Escuteiros N.º 666 Caldas das Taipas


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Eleita nova Direcção da Associação dos Antigos Alunos

opinião

taipas p CÂNDIDO CAPELA DIAS

O Real e a percepção do Real Tirando partido de uma visita de médico ao Vale do Ave e perante uma plateia maioritariamente constituída por industriais e quadros técnicos do sector têxtil, o primeiro-ministro anunciou o fim da crise orçamental e, mais importante do que isso, garantiu que agora os factores que alegadamente lhe deram origem estão sob controlo, pelo que, prometeu, é chegado o tempo de a economia orçamental retribuir à economia real a ajuda por esta prestada. As televisões não mostraram mas quem esteve lá e ouviu pode confirmar os sorrisos amarelos dos que por dever de ofício ou por conveniência assistiram ao anúncio do último modelo de plano estratégico para a indústria têxtil. Na verdade, bem pode pregar Frei Tomás que a vida está melhor que a vida não passa a estar melhor por uma qualquer operação de marketing.

As eleições foram no passado 7 de Março. Uma única lista indicou Luís Miguel Soares para presidente da Direcção. Uma única lista apresentou-se para o acto eleitoral da Associação de Antigos Alunos da Escola Secundária de Caldas das Taipas, decorrido no passado dia 7 de Março. Luís Paulo da Silva, Luís Soares e António Manuel Marques serão os líderes dos Corpos Dirigentes (AssembleiaGeral, Direcção e Conselho Fiscal respectivamente) que deverão tomar posse durante o mês de Abril. A Associação dos Antigos Alunos da Secundária existe informalmente desde 2004. A associação procedeu recentemente

à sua formalização com a publicação dos seus estatutos. Entretanto, várias iniciativas marcaram a actividade da associação; destaque-se a publicação do boletim Alumni Magazine e do Photografic Papper. Agora, os responsáveis pela nova associação procurarão reactivar algumas daquelas actividades, além de fomentar o convívio entre os antigos alunos da escola, através, por exemplo, de uma “Grande Gala de Antigos Alunos”. Uma das iniciativas que tem sido desenvolvida nos últimos tempos é o curso de

línguas. Para além do curso de inglês, a funcionar com duas turmas, prevê-se a abertura em Abril de cursos de espanhol e francês, para além de novas edições do de inglês. Outros objectivos, como a organização de sessões de esclarecimento para alunos dos 9.º e 12.º anos de escolaridade e a instalação numa sede própria, estão igualmente a ser equacionados pela recémeleita equipa a Associação dos Antigos Alunos da Escola Secundária de Caldas das Taipas.

elenco directivo da Ass. dos Antigos Alunos da Escola Secundária de Caldas das Taipas MESA DA ASSEMBLEIA-GERAL

Luís Paulo Oliveira da Silva Presidente da Mesa da AG Ana Maria Araújo e Silva 1.ª Secretária Carla Martins de Castro 2.ª Secretária DIRECÇÃO

Luís Miguel de F.M.C. Soares Presidente David Alexandre da Silva 1.º Vice–Presidente

Sérgio Nuno Pereira de Araújo 2.º Vice–Presidente Liliana Fernandes da Costa 1.ª Secretária Alice Pinheiro 2.ª Secretária Vânia Sofia Leite Marques 1.ª Vogal Vera Leonor Fertuzinhos Gomes 2.ª Vogal Jorge Alexandre L. Oliveira Silva 3.º Vogal José Horácio Nogueira 4.º Vogal

CONSELHO FISCAL

António Manuel Freitas Marques Presidente do Conselho Fiscal Maria do Céu Esteves Silva 1.ª Secretária Aureliano Manuel da Silva 2.ª Secretário

É que as empresas, têxteis mas não só, vivem momentos de particular gravidade devido a perda de competitividade, por apreciação excessiva do euro face ao dólar americano, ao emagrecimento das margens de lucro, por pressão de agentes, clientes e consumidores, e à política fiscal, com impostos elevados, pagamentos especiais por conta e pagamentos por conta, o que causa crescentes dificuldades de tesouraria. O retrato do sector têxtil apresentado na visita não podia ser mais negro: menos empresas em actividade, mais desempregados, mais trabalho precário. A ele podemos acrescentar sem receio de o futuro nos desmentir, mais empresas que vão encerrar as portas e mais mulheres e homens despedidos, porque os problemas da economia real, ao contrário do que foi dito, não foram resolvidos e até se agravaram. É o caso, por exemplo, da queda do consumo privado e do crescimento do endividamento das famílias. Durante muito tempo, o crédito ao consumo foi usado como expediente para compensar os baixos salários, talvez na esperança de a vida melhorar e assim se honrarem os compromissos. Infelizmente a vida não melhorou para os mais necessitados (melhorou e muito para os donos de grandes fortunas!) e a prová-lo está o espantoso número de famílias incapaz de cumprir com os pagamentos às entidades bancárias. Sem poder de compra, sem saber se no dia seguinte está empregado o se está no desemprego, ao português que vive do trabalho sobra cada vez mais mês quando o rendimento se esfuma por entre comer, pagar transportes, livros para as crianças, infantário, luz, água e o carregamento do telemóvel. Enquanto o cidadão comum sofre, a banca, as seguradoras, as empresas do PSI20, as gasolineiras acumulam lucros brutais e infames, sempre maiores do que no ano anterior, muito dele à custa da morte lenta de milhares de micro e pequenas indústrias, muito dele à custa da fome e da pobreza de milhões de portugueses. Tal como em 2005 decretou a existência da crise, apoiado em pareceres pagos com cargos muito bem remunerados e com indemnizações fabulosas, o primeiroministro decretou agora o fim dela. Entretanto a vida real continua.


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à volta opinião

Sande (S. Martinho) MANUEL RIBEIRO

Tiago Bettencourt em Abril no N101 Hipnótica tocam a 18 de Abril e numa vertente mais heavy, os vimaranenses Reptile. O cardápio completa-se com Holy Llama! e Gobabygo, no dia 24 de Abril e, finalmente, com o regresso dos Dapunksportif, dia 26 de Abril.

As freguesias virtuais Já o afirmei aqui, mais do que uma vez, que o regime jurídico das freguesias não serve as juntas de freguesias, enquanto órgão executivo; não serve as populações; não serve enquanto instrumento que garanta a independência da administração local e a correspectiva responsabilidade.

agenda de concertos 4 de Abril Fat Freddy

Um quadro legal em que não se garanta, paralelamente, um regime de financiamento capaz de dotar de autonomia (efectiva) as decisões dos órgãos da freguesia, está condenado a vigorar para um “faz de conta” incomportável.

[www.myspace.com/fatfreddyy]

12 de Abril Alison Bentley [www.myspace.com/alisonbentley]

É necessário que se diga que as freguesias têm de receitas próprias valores indignos para o seu quadro de competências e para a sua responsabilidade social. Este quadro legal permite que as câmaras municipais mantenham sobre o seu controlo, subordinação e em completa subserviência, os presidentes de junta que são condicionados a reivindicar aquilo que se “concede” e calarem-se relativamente aos assuntos de melindre para a respectiva câmara. A Associação Nacional de Freguesias, ANAFRE, tem sido uma entidade empenhada em reivindicar, para as freguesias, um regime jurídico que lhes permita realizar de pleno direito a concretização do princípio constitucional que consagra a descentralização da administração do estado. Tem sido esta entidade associativa das freguesias que tem batalhado pela dignificação e prestígio das freguesias. A vida autárquica move-se numa dialéctica paradoxal: a existência de dois entes vocacionados para a administração local: a freguesia e o município. O quadro de competências das duas entidades cruzam-se diariamente numa confusão desaconselhável: as árvores, os caminhos, as ruas, os buracos, os passeios, os sinais de trânsito, os números das casas e estabelecimentos, os parques de lazer públicos, as rampas, os estacionamentos, as licenças de construção, o lixo, os esgotos, o ruído, as escolas, a segurança rodoviária e a segurança das pessoas e bens, as escolas. O cidadão comum, confrontado com os problemas relacionados com os temas referidos, dirige-se, em primeiro lugar, à junta de freguesia. A freguesia, cujo órgão junta de freguesia tem o poder de administrar, representa o governo de proximidade, a verdadeira administração local, onde, com mais facilidade, rapidez e proximidade, os cidadãos podem expor e resolver os seus problemas Agora, se se acrescentar que nenhum daqueles aspectos da vida comunitária, supra referidos, faz parte do quadro de competências das freguesias, tem que se desabafar: acabem com todas as freguesias ou, dotem-nas de competências e recursos para justificarem a sua existência.

The Mad Dogs [www.myspace.com/themaddogs]

Tiago Bettencourt é um dos nomes apontados para o cartaz de concertos no N101, em Sande (S. Martinho), espeço que se vem afirmando no panorama do circuito nacional de concertos em pequenos espaços de concertos. Bettencourt tornou-se conhecido como a voz dos extintos Toranja - banda que lançou dois albuns onde se destacam canções como “A Carta” (do álbum Esquiços de 2003) ou “Laços” (do álbum Segundo, de 2005). Após a edição do segundo álbum os Toranja desmembraram-

se e Tiago Bettencourt iniciou percurso com os Mantha (João Lencastre e Tiago Maia). Tiago Bettencourt & Mantha lançaram em 2007 “O Jardim” e o tema “Canção Simples” assaltou o airplay das rádios nacionais. Tiago Bettencourt toca no dia 25 de Abril, no N101. Mas há mais nomes em Abril: o duo Fat Freddy tocam no dia 4 de Abril. Sábado, 12 de Abril, há dose dupla com Alison Bentley e Mad Dogs. Numa exploração de sonoridades mais electrónicas os Loto e os

18 de Abril Loto [www.myspace.com/iloveloto] Hipnótica [www.myspace.com/hipnoticapt] 19 de Abril Reptile [www.myspace.com/reptilept] 24 de Abril Holy Llama! [www.myspace.com/holyllamaband]

goBABYgo [www.myspace.com/gobabygopt]

25 de Abril Tiago Bettencourt [www.myspace.com/tiagobettencourt]

26 de Abril Dapunksportif [www.myspace.com/dapunksportif]

Brito

Inscrições para o II Raid Brito Sobre Rodas terminam dia 14 de Abril Realiza-se no próximo mês de Maio a segunda edição do Raid Brito Sobre Rodas, uma organização do Agrupamento 366 de Escuteiros de Brito, com o objectivo de recolher fundos para a construção da sua sede. O prazo das inscrições para o II Raid Brito Sobre Rodas termina no dia 14 de Abril, sendo que o número de inscrições está limitado a 30 veículos. Ficha de inscrição assim como o custo das diversas modalidades de inscrição estão disponíveis no site www.avent-rural.com.

O percurso do raid será nas imediações da vila de Brito, como aconteceu o ano passado, embora o percurso deste ano seja diferente. O nível de dificuldade é considerado médio. A concentração está marcada para o dia 17 de Maio às 9 horas junto ao Parque de Jogos do Brito SC. A saída está marcada para as 10 horas e para além do raid propriamente dito estão previstos momentos de descontracção, como o jantar ao final do dia, previsto para as 20horas.


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reflexo | abril de 2008

Concurso escolar “Penha à Vista 2008” já recebe candidaturas

opinião

à volta JOSÉ LUÍS OLIVEIRA

jluisoliveira@clix.pt

Comportamentos Políticos

A segunda edição do Concurso Penha à Vista foi apresentada em Março pelos seus promotores na Escola EB 2,3 D. Afonso Henriques, em Guimarães. O concurso tem como tema central “A Penha e a Natureza” e o principal objectivo é o envolvimento da população jovem na descoberta da Montanha da Penha. Roriz Mendes, juiz da Irmandade de Nossa Senhora do Carmo da Penha, assegura que a montanha da Penha é um manancial inesgotável de inspiração.

Fotografia, desenho e escrita são as três áreas em é possível apresentar propostas ao concurso, que está aberto aos três ciclos do ensino básico e ainda ao secundário – uma das novidades relativamente ao ano passado. Outra das novidades deste ano é a disponibilidade do teleférico e do mini-trem, que terão viagens grátis para grupos escolares. Para Roriz Mendes, torna-se interessante que sejam os mais jovens a estimular uma visita à Penha. Os adultos por seu lado,

terão uma oportunidade para redescobrir uma área tão rica sob determinados aspectos, nomeadamente ao nível da biodiversidade e a qualidade ambiental. As candidaturas ao concurso deverão ser enviadas até às 17 horas do próximo dia 30 de Maio, para o Centro de Formação Francisco de Holanda. O concurso é organizado pela irmandade, pelo centro de formação e ainda pela Turipenha.

AGRADECIMENTO FRANCISCA MARQUES (11 de Novembro de1925 - 24 de Março de 2008) Seu marido, filhos e demais familiares, profundamente sensibilizados, vêm por este único meio, na impossibilidade de o fazer individualmente, agradecer a todas as pessoas que se dignaram participar nas cerimónias fúnebres e Missa de 7º Dia do seu ente querido, ou que de outro modo manifestaram o seu pesar, carinho e solidariedade e se associaram à sua dor. “Foste Esposa, Mãe, Avó, muito querida, Coração, cheio de Amor, Nunca serás esquecida Pede por nós ao Senhor.” A Família, Caldas das Taipas, 31 de Março de 2008

A oposição com assento na Assembleia de Freguesia (PS e PCP) vem, desde há muito tempo, criticando e chamando a atenção das atitudes e comportamentos adoptados pelo presidente da Junta de Freguesia de Caldelas no seu relacionamento com a Câmara Municipal de Guimarães. Todavia, de nada têm valido tais esforços. Na verdade, os ataques gratuitos, o arremessar “calhaus”, o menosprezar o município e o constante extravasar daquelas que são as competências e atribuições de uma Junta de Freguesia no seu relacionamento com o Município, são uma marca do nosso executivo, que não dá mostras de querer mudar de rumo. Com tudo isto, quem fica a perder são os taipenses que vêem uma vila estagnada no tempo, fruto da conflitualidade e falta de diálogo entre dois órgãos autárquicos que deveriam manter boas relações, pelo menos, institucionais. Mas, este executivo não dá sinais de querer descer do alto da sua vaidade e arrogância políticas que, convenhamos, é muito apreciada por alguns eleitores taipenses, mas que, quer queiramos quer não, conduziram ao marasmo e à estagnação completa de Caldas das Taipas. Relembro só que o actual presidente da Junta, antes de ser eleito criticou o seu antecessor, Eng.º Carlos Remísio, por não ter poder reivindicativo perante a Câmara, ao mesmo tempo que prometeu que, caso fosse eleito, teria o tal poder reivindicativo que a nossa vila merece. Pois, é o que se tem visto… esta Junta de Freguesia faz muitas reivindicações… mas não tem qualquer poder reivindicativo… A contrastar com esta atitude de hostilização permanente e exacerbada ao Convento de Santa Clara, existem casos de presidentes de Junta de outras freguesias do nosso concelho que, embora pertencendo a partidos políticos diferentes do instalado no poder municipal, têm levado o barco a bom porto, dialogando com a Câmara com sentido de responsabilidade, humildade e consciência das suas competências, por um lado, e mostrando obra e trabalho, conseguido sem a ajuda do município mas com muito empenho e ideias inovadoras concretizáveis, por outro. Disso mesmo dão conta dois reconhecidos comentadores políticos da nossa praça, o comunista e meu amigo, Rogério Leite Silva, e o “nosso Marcelo” e meu tio, António Joaquim Oliveira (“Quim Vilas” para os amigos). O primeiro, em artigo de opinião publicado no site deste jornal, acusa a Junta de Freguesia de Caldelas de se perder num enredo de projectos que não dependem de si e de responsabilizar permanentemente a Câmara pelo incumprimento das promessas, em contraste com o executivo da freguesia de Moreira de Cónegos que sabe interpretar perfeitamente o papel de proximidade que se exige a um órgão de poder local, Junta de Freguesia, com uma aposta muito forte na cultura, nomeadamente com a realização da “Semana da Poesia”, iniciativa que envolveu diversas associações e entidades locais, e a inauguração da Biblioteca de Moreira de Cónegos. Tudo isto realizado sem o apoio do poder municipal, mas com muito trabalho, inteligência e astúcia. Já o segundo, no seu blogue (www.vilasdastaipas.blogspot.com), dá conta de um artigo de opinião do presidente da Junta de S. Torcato, militante de peso do PSD concelhio e distrital com reconhecidas competências políticas, que escreveu um artigo de opinião, sobre o voto dos presidentes de Junta nas Assembleias Municipais. Quem tem acompanhado o trabalho desenvolvido por este jovem autarca percebe que o seu relacionamento institucional com a Câmara de Guimarães, apesar das diferenças ideológicas e políticas, são bem mais sãs e com isso, como se tem constatado, quem fica a ganhar é a freguesia e os eleitores que são governados por presidentes de Junta deste calibre. Ao que estes dois ilustres comentadores políticos escreveram eu acrescentaria que a Junta de Freguesia, ao invés de se perder em guerras absolutamente infrutíferas com a Câmara, deveria antes dar atenção a acções que estão no âmbito das suas competências e capacidades. Nomeadamente, porque razão mais uma vez a nossa Junta de Freguesia não aderiu ao protocolo celebrado entre a presidência do Conselho de Ministros e a ANAFRE (Associação Nacional de Freguesias), no sentido de prestar apoio aos nossos eleitores na informação e preenchimento das declarações de IRS por via electrónica, a troco de contrapartidas financeiras estabelecidas em tal protocolo? Mais uma vez será culpa da Câmara? Por fim, sugiro ao nosso executivo que esteja atento e não esmoreça na questão dos 5.000 eleitores, pois constatei, pela leitura do mapa de eleitores nacionais, inscritos em 31 de Dezembro de 2007, e publicado pela Direcção Geral de Administração Interna, na 2.ª Série do Diário da República, do passado dia 4 de Março, que a freguesia de Caldelas tinha, nessa data, apenas 4991 eleitores. Basta de mau relacionamento entre a nossa Junta de Freguesia e a Câmara Municipal de Guimarães! Basta de falta de humildade e de incapacidade para reconhecer os erros! Basta de marasmo e estagnação! Basta de desculpas! Os taipenses não merecem isto...


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de 2008 |reflexo

à volta

opinião

CASIMIRO SILVA

http://casimirosilva.blogspot.com

PSD torna públicas posições sobre os “5 Projectos para Guimarães”

“ainda vai haver merda!” * “O filme da Escola Carolina Micäelis tem essa virtude: mostra a idiotice em toda a sua nudez. Um regalo para os meus olhos, que aprecio muito idiotice – e nudez mais ainda”. Ricardo Araújo Pereira (Visão, 08.03.27) 1. A tecnologia permite uma revolução de poderes ou é, ela mesma, uma revelação dos poderes? Pergunta estúpida, não? Principalmente quando ainda pairam sobre os nossos olhos os estranhos acordes de dois seres humanos a degladiarem-se numa sala de aulas. São os novos tempos! Construídos no meio dos dias estranhos a passarem pelo centro do ser humano. São os primeiros sintomas de um mundo em final do prazo de validade? Afinal, o mundo é cada vez mais uma sala de jogo. Distante. Onde se torna impossível perceber a importância do encontro. 2. Neste mundo tão cinzento e tão imediato já não se sente a fúria da chuva. E do vento. Neste mundo tão tecnológico os sentimentos tornam-se pouco apetecíveis. Quase desinvestidos. E sem cotação na nossa bolsa de valores! Neste mundo cinzento depressa se conclui: não se pode destruir o que já está destruído. 3. As novas tecnologias, mormente a televisão, ajudam a acalmar as mentes activas. Por isso, elas são cada vez mais as janelas do nosso viver. E, afinal de contas, não é verdade que gostamos de pensar sem termos que nos preocupar com a solução das coisas? Felizmente que as novas tecnologias conseguem mostrar-nos uma sociedade doente. Perigosamente doente! 4. A comunicação por ondas electromagnéticas, que em 1947 teve uma terrível explosão com a invenção do telemóvel, veio dizer à Humanidade que as tecnologias tornam o homem muito mais individualista. O telemóvel, por exemplo, é um objecto pessoal que tudo mudou. Nos relacionamentos pessoais. No à-vontade com que nos sentimos próximos de quem se afasta. Na forma como ‘temos’ os filhos à mão. E estando onde deveriam crescer em participação, socialização e educação ficamos sossegadinhos no sofá lá de casa ou no conforto do escritório. Temos os filhos ali à mão, não é? 5. Os filhos não aprendem sozinhos. Principalmente a ser educados. A mudança dos comportamentos apáticos, parvos e de adormecimento não se faz por decreto. Que se põe em prática numa sala de aulas. Onde há mais gente. Gente séria, empenhada. Também há, com certeza, quem chegue junto do estrado (que separa o quadro do resto da sala) cheio de violência, pronto a abrir a válvula de escape dos problemas lá de casa. E os que gritam: “ó gorda sai daí!”. Ou “olha a velha que vai cair!” Quando isto acontece no emaranhado de encontrões entre alunos e professores recordamos os tempos das birras de meninos mimados no infantário. E os berros, empurrões, gargalhadas e comentários irónicos ficam para sempre na memória da Humanidade. Pelas novas tecnologias. Pelo telemóvel que era para controlar as ausências dos pais. Depois, se os professores ficarem feridos na sua autoestima isso não importa! Os alunos têm direitos! E a coragem dos professores ou a sua luta pela sobrevivência na selva de uma sala de aulas será abafada pela estupidez de uma voz agressivamente mimada: “dá-me o telemóvel já!” Mas que confiança! Que parvoíce! E o respeito pelas mais elementares regras do civismo? Ficaram no conforto do sofá lá de casa ou na cadeira do escritório? * a única frase prudente que se ouve no vídeo em que uma aluna e a sua professora discutem na Escola Carolina Micäelis

foto Virtual Earth

O PSD de Guimarães tornou públicas, durante o último mês, as suas posições sobre os projectos de transformação urbana para a cidade de Guimarães, apresentados pela edilidade no passado mês de Novembro de 2007. Vários debates têm sido organizados em torno da discussão das opções preconizadas pelos técnicos chamados pela Câmara Municipal de Guimarães. Agora, o PSD após “um trabalho de reflexão e debate político”, apresentou a sua perspectiva sobre as propostas apresentadas pelo executivo do PS. Quanto ao projecto Campurbis, o PSD diz-se “entusiasmado” com a ideia de reabilitação urbana da zona de Couros, uma área onde se prevê a “criação de unidades de conhecimento e de apoio à Universidade do Minho”. O PSD diz ainda que este projecto poderá contribuir para a “revitalização económica de Guimarães, com impactos em domínios do conhecimento e da investigação tecnológica”. Quanto à intervenção proposta para o Antigo Mercado Municipal, onde se prevê a instalação da Casa da Memória, os sociais-democratas”

duvidam de que este investimento seja “reprodutivo ao nível sócioeconómico” e que a ideia da Casa da Memória não justifica, por si só o investimento. A ideia de uma Casa da Memória recolhe alguma simpatia por parte do PSD, mas será necessária uma reflexão sobre o conteúdo do conceito. Mais, a solução para o mercado é uma consequência de uma opção de abandono do equipamento, opção essa que foi reprovada pelo PSD. Em alternativa, as propostas do PSD passam pela instalação naquele espaço central da cidade de um espaço dedicado ao artista plástico José de Guimarães, a par da instalação do pólo de Escola de Artes da Escola Francisco de Holanda. Os responsáveis daquele partido que a intervenção para o antigo Mercado Municipal é “um projecto desadequado para Guimarães”. Quanto à dupla intervenção de que pensa para a Veiga de Creixomil e para a envolvente ao nó de Silvares da auto-estrada, os social-democratas, entendem que a segunda não servirá mais do que “gerar uma situação imobiliária na freguesia de Silvares”, concedendo “benefício a alguns

em prejuízo do concelhio”. O parque urbano proposto para a Veiga de Creixomil é no entender do PSD vimaranense uma forma de “disfarçar a situação especulativa” e classificam a intervenção como “megalómana”. O projecto para o Toural e para a Alameda de S. Dâmaso tem sido aquele que mais debate e polémica em gerado. Neste particular o PSD entende que o projecto é passível de “criar rupturas irreversíveis na memória colectiva, nas tradições e nos interesses da actividade comercial”. Assim, defendem a elaboração de um estudo de caracterização sócio-económica, capaz de responder a questões como a real necessidade da construção de um novo parque de estacionamento, a questões relacionadas com a gestão do tráfego automóvel e de transportes públicos. O PSD renova ainda a ideia da criação de uma Sociedade de Reabilitação Urbana “capaz de promover parcerias com privados” e de reabilitar o edificado para dinamizar a habitação no centro da cidade de Guimarães.


TAIPAS-TURITERMAS CALDAS DAS TAIPAS VILA TERMAL

Situada numa zona de clima suave e com um frondoso parque, a vila de Caldas das Taipas é uma estância termal situada num vale na margem direita do rio Ave, no concelho de Guimarães. A primeira utilização conhecida das águas medicinais das Taipas como agentes terapêuticos remonta à época da Romanização, durante o império de Trajano Augusto, em que tiveram o seu primeiro período áureo. Em 1818 a Câmara Municipal de Guimarães expropriou as nascentes minerais e os restos das antigas edificações, construindo o primeiro balneário que se limitava a nove piscinas de pedra. A crescente procura levou à construção de um balneário mais aperfeiçoado, constituído por um pavilhão com dez banheiras de azulejo, inaugurado em 11 de Julho de 1875. Do conjunto de construções balneares edificadas entre 1818 e 1875 resta o que se designa por Banhos Velhos, hoje encerrados. Os chamados Banhos Novos foram

acabados de construir em 1911 pela Empresa Termal das Taipas. Em 1985, a Câmara Municipal de Guimarães cria a Cooperativa TaipasTuritermas, uma cooperativa de interesse público de responsabilidade limitada, que, desde então, é a proprietária e gestora dos estabelecimentos termais da vila. Esta empresa tem como principal objectivo a gestão dos estabelecimentos termais da vila, bem como a captação e exploração das águas minerais. Para além da prossecução destes objectivos, a cooperativa é responsável ainda pela gestão das piscinas do parque, do ringue de patinagem, de dois courts de ténis, do parque de campismo e é responsável pela gestão de toda a zona do parque de lazer da vila. Actualmente a cooperativa tem uma estrutura accionista em que 89,64% do seu capital social é detido pelo Município de Guimarães; 9,72% é pertença de investidores particulares; e 0,64% de diversas associações

públicas e privadas (exs.: Junta de Freguesia de Caldelas e ENATUR). Nos últimos anos, os equipamentos e espaços da cooperativa foram sendo modernizados, dispondo hoje de instalações adequadas à Balneoterapia, Tratamentos das Vias Respiratórias e à Medicina Física e de Reabilitação, recebendo cerca de seis mil utentes por ano, incluindo os utilizadores da piscina ao ar livre, durante a época balnear. A Taipas-Turitermas foi a primeira estância termal do país a avançar para um processo de certificação de qualidade (por aplicação da norma ISO 9001:2000), ao nível da prestação de cuidados de saúde, nomeadamente de Medicina Física e Reabilitação, Balneoterapia e Tratamentos das Vias Respiratórias, título que alcançou no ano 2003. O actual quadro de trabalhadores e colaboradores da cooperativa é composto por 29 pessoas.

A vila de Caldas das Taipas foi desde sempre um movimentado e dinâmico local de passagem, e uma boa opção para uma paragem, já que dispõe de vários atractivos, entre os quais se destaca uma antiga estância termal. A utilização terapêutica das suas águas remonta ao Império Romano. A comproválo, podemos encontrar, junto à Igreja Matriz da vila, um enorme bloco de granito - Pedra ou Ara de Trajano, com uma extensa inscrição em latim dedicada ao imperador romano Trajano Augusto, denunciando a procura e utilização, durante a época imperial, destas águas medicinais. A poucos quilómetros do centro da vila estão localizadas as estações arqueológicas do Castro de Sabroso e da Citânia de Briteiros, constituindose, sobretudo esta última, como um dos mais significativos exemplos de “Cultura Castreja” do nosso país e prova exemplar da existência de povoados pré-romanos

nesta região. O visitante pode ainda desfrutar de um parque junto ao rio, abundantemente arborizado, com várias infra-estruturas desportivas e de lazer: courts de ténis, piscinas, circuito de manutenção, parque de campismo e praia fluvial. A indústria, nomeadamente a das Cutelarias, está fortemente implantada nesta vila sendo simultaneamente um dos seus principais cartões de visita e importante factor de desenvolvimento. Com muitos atractivos, a vila é sempre um local por excelência, seja para um simples passeio, seja para desfrutar das qualidades terapêuticas das suas águas termais. Terra simpática e acolhedora, proporciona ao visitante uma viagem pela história e pela natureza, surgindo o parque junto ao rio Ave, como o local ideal para comungar com o verde que cobre a paisagem durante todo o ano.

LOCALIZAÇÃO DE CALDAS DAS TAIPAS

I ESTE SUPLEMENTO É UMA PUBLIREPORTAGEM, PARTE INTEGRANTE DA EDIÇÃO N.º 142 DO JORNAL REFLEXO E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE. O SEU CONTEÚDO É DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA “TAIPAS-TURITERMAS C. I. P. R. L.”


ÁGUAS DE GRANDE QUALIDADE PARA TRATAR SINUSITE E RINITE ALÉRGICA FREQUÊNCIA DE UTENTES POR ANO NA TAIPAS-TURITERMAS 3484

3730

3246

3220

3959

3976

4210

3822

3417

3452

3649

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

Utentes nos serviços de termas e de fisiopterapia

Dr. Augusto Dias de Castro, Director Clínico do estabelecimento termal de Caldas das Taipas nos últimos 60 anos, refere as excelentes qualidades das águas termais principalmente para o tratamento de patologias relacionadas com as vias respiratórias superiores. Quais principais características terapêuticas das águas termais? As águas são indicadas para tratamentos de otorrinolaringologia, portanto das vias respiratórias. Ao nível de alterações degenerativas osteo-musculares, que engloba várias áreas como os músculos, articulações, ossos e também ao nível das doenças de pele. Para tratamento de doenças de pele, que é desde há muitos anos a principal vocação das termas. Actualmente vem menos gente fazer este tipo de tratamentos, porque a maior parte das doenças têm tratamento pela chamada medicina clássica ou tradicional. Continua a existir alguma procura ao nível das doenças respiratórias. Na parte osteomuscular a frequência diminuiu muito porque as pessoas preferem os tratamentos na fisioterapia, basicamente devido às vantagens económicas, já que este tipo de tratamento é comparticipado, por via de acordos que a Taipas-Turitermas tem. Entende que são questões financeiras que estão por trás da diminuição da procura dos serviços termais? As pessoas procuravam as termas para tratamentos de doenças para as quais não havia tratamento. Havia também a componente do descanso que acompanhava os tratamentos. Antigamente, alugavamse quartos para as pessoas poderem ficar. Os tratamentos nas termas são relativamente caros para a maioria das pessoas. Este é um dos motivos, no sentido em que as pessoas optam pela fisioterapia porque não pagam nada, ou quase nada. Outro dos motivos é a falta de propaganda médica por um lado e por outro os próprios médicos que deixaram de ter formação na área da hidroterapia. Suponho que agora nas faculdades já deixaram de leccionar disciplinas relacionadas com hidrologia e por isso os médicos não estão muito vocacionados para acreditar nas termas. Acreditam por vezes em casos isolados, depois de se tentarem vários tratamentos sem sucesso, acabam por encaminhar os doentes para as termas. Outro factor importante é facto de neste momento e na nossa região termos três estâncias termais a funcionar e de as pessoas fazerem um tratamento ambulatório, ou seja não se instalam e procuram as termas a que tenham melhor acesso.

II

A água termal é curativa ou evita que surjam alguns tipos de patologias? Curar no sentido de a doença desaparecer definitivamente, poderá haver um caso ou outro. Registam-se claramente melhorias durante um certo período, que pode ir de dias a um ano, às vezes. Por exemplo, infecções das vias respiratórias, como sinusite ou rinites alérgicas. Se os tratamentos forem feitos em crianças ou em jovens até aos quinze anos, há muitos casos de cura, porque não se registam reincidências mais tarde. No caso dos adultos é mais complicado. Fazem o tratamento durante um certo período e param a seguir, mas acabam por regressar mais tarde para voltar a fazer os tratamentos.

Piscina no interior das instalações.

O que é que na sua opinião deveria mudar na oferta de serviços termais para cativar a procura? As termas foram um sector que se manteve praticamente estático durante mais de dois mil anos e que luta contra a medicina clássica, que foi progredindo durante os anos. A medicina termal, no meio de toda esta evolução noutras áreas da saúde, acaba por ficar diluída. Seria necessário regressar a algumas crenças que havia na altura. Por exemplo, o caso dos tratamento das micoses. Há uns anos atrás havia muito quem procurasse as termas para tratar micoses. Agora já é uma patologia que tem cura por outros mecanismos terapêuticos. Continua a aparecer muita gente para doenças para as quais ainda não há tratamento, como a das vias respiratórias. Sendo director clínico das Termas das Taipas há 60 anos, de que forma vê as transformações que ocorreram? Guarda algum tipo de memórias que gostasse de partilhar? Sempre dediquei muito tempo às termas. Praticamente nunca tive férias e vivi nas termas durante dez anos. Quatro dos meus filhos nasceram nas termas. São coisas que marcam muito as pessoas para toda a vida. Só me recordo das coisas agradáveis, porque as menos agradáveis, faço por esquecê-las. Conheci pessoas que me marcaram, como o Ferreira de Castro. Tive o professor Miguel Alves, o director clínico das termas, que foi uma pessoa extraordinária, que me marcou para o resto da vida e de quem tenho muitas saudades. Mas tudo se vai diluindo há medida que vamos vivendo.

Ala do edifício dedicada à medicina física e de reabilitação.


MEDICINA TERMAL, FÍSICA E DE REABILITAÇÃO

As termas são, sem dúvida, a principal valência da cooperativa que, aproveitando os seus recursos hídricos únicos, levaram a desenvolver dois tipos de medicina: a termal e a física e de reabilitação. A medicina termal, que funciona

de Março a Dezembro, aproveitando as características das águas (quentes, hiposalinas, alcalinas, sulforosas, sódico silicatadas, fluoretadas e litinicas), está vocacionada para o tratamento de doenças respiratórias, em especial das vias aéreas

superiores, doenças reumáticas e músculoesqueléticas e doenças de pele. As técnicas terapêuticas utilizadas vão desde banhos de imersão (simples ou hidromassagem), bolha de ar, duches subaquáticos, duches de agulheta e vichy, vapor à coluna, aplicação de lamas termais, massagens, piscina aquecida, tratamentos respiratórios com irrigação nasal, pulverização faríngea, neublização nasal e pulverização de pele, até à sauna e solário. Os serviços de medicina física e de reabilitação, por seu lado, funcionam durante todo o ano, e têm as seguintes valências: electroterapia; fototerapia; termoterapia; hidroterapia; massoterapia; cinesiterapia; ventiloterapia; mecanoterapia; treinos terapêuticos; ensino e treino de doentes; e raios laser. A esta gama de serviços, a cooperativa acrescentou, desde o início deste ano, uma novidade designada por programas de “Bem-estar Termal”. Estes programas consistem numa série de tratamentos de relaxe e descanso, à base de água, como por exemplo, banhos de imersão com hidromassagem, duches de vichy e de agulheta, banhos na piscina colectiva, entre outros.

CURSO PROFISISONAL DE TÉCNICO DE TERMALISMO O Curso Profissional de Técnico de Termalismo surgiu no ano lectivo de 2006/2007, sendo um desafio de suprir as necessidades de técnicos habilitados na área do termalismo. Após a conclusão por parte do Ministério da Educação da necessidade de diversificar os cursos profissionalizantes, foi celebrado um protocolo entre a Escola Secundária de Caldas das Taipas e a TaipasTuritermas, no sentido de criar condições para a abertura do curso na vila de Caldas

das Taipas. Neste momento há duas turmas a frequentar o curso e os alunos têm proveniências muito variadas. A importância deste curso irá além do âmbito da Taipas-Turitermas e terá com certeza uma abrangência mais alargada à região. O Curso Profissional de Técnico de Termalismo trabalha no sentido de formar profissionais mais aptos, com mais aptidões e com mais responsabilidades para tratar todo o tipo de doentes.

“Esta formação é muito importante porque até agora os técnicos e as pessoas que trabalhavam em termas tinham uma formação muito empírica. Acabavam por aprender uns com os outros. Neste aspecto é muito importante que, quem trabalha com utentes e, muitas vezes com doentes, tenha uma formação de base” - refere a Terapeuta Sandra Freitas, uma das formadoras do curso e responsável pela área de medicina física e de reabilitação da Taipas.Turitermas.

SERVIÇOS PRESTADOS PELA TAIPAS-TURITERMAS INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS DAS ÁGUAS TERMAIS Doenças da pele, reumatismo, artritismo, doenças intestinais e doenças de estômago. Propriedades das águas: Hipotermais, hipossalinas, bicarbonatadas e sódicas, sulfúricas e salicilosas. CARACTERÍSTICAS DA ÁGUA Quentes, hiposalinas, alcalinas, sulforosas sódico silicatadas, fluretadas e litínicas TEMPERATURA DA ÁGUA 30 ºC PH DA ÁGUA 8,22 INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS/PATOLOGIAS ASSOCIADAS Doenças (Afecções) respiratórias em especial das vias aéreas superiores; Doenças (Afecções) reumáticas e músculo-esqueléticas; Doenças (Afecções) de pele. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS E TÉCNICAS TERMAIS UTILIZADAS Ingestão de água, banhos de imersão com duche subaquático, com bolha de ar e com hidromassagem, duches de agulheta e massagem vichy, piscina, vapor à coluna (Bertholet), aplicação de lamas termais, tratamentos respiratórios – ORL (irrigação nasal, pulverização faríngea, nebulização nasal e faríngea, pulverização de pele e aerossóis. TRATAMENTOS E TÉCNICAS UTILIZADAS Aerosol (Sónico); Irrigação nasal; Nebulização nasal faríngea Pulverização faríngea; Pulverização de pele;Banho de imersão Banho de imersão com Bolha de Ar; Banho de imersão com Hidromassagem; Banho de imersão com Hidromassagem e Subaquático; Duche de agulheta; Duche de Vichy simples; Duche de Vichy com Massagem Geral de 15 ou 30 minutos; Duche de Vichy com Massagem lombar; Duche de vapor à coluna (Bertholet); Massagem manual geral de 15 ou 30 minutos; Massagem manual parcial; Recuperação funcional em Piscina Colectiva; Lamas termais; Solário (radiações ultra-violetas); Sauna CLÍNICA DE FISIOTERAPIA Electroterapia; Fototerapia; Termoterapia; Hidroterapia; Massoterapia; Cinesioterapia; Ventiloterapia; Mecanoterapia; Treinos terapêuticos; Ensino e treino de doentes familiares/ acompanhantes; Raios laser

PROGRAMAS DE BEM-ESTAR A Taipas-Turitermas criou um leque diversificado de ofertas destinadas àqueles que se preocupam com o seu bem-estar e qualidade de vida. Mesmo sem qualquer prescrição médica os interessados podem cumprir qualquer um dos programas disponibilizados pelos serviços da Cooperativa, com custos associados que variam entre os dez e os sessenta e cinco euros. Trata-se de “Programas de Bem-Estar” que proporcionarão aos utentes uma diversidade de tratamentos essencialmente relacionados com Banhos e massagens. Estes programas estão isentos de taxa de inscrição, não sendo obrigatória a consulta médica. No entanto e uma vez que a Taipas-Turitermas não se responsabiliza pelos eventuais efeitos secundários que estes tratamentos possam originar, aconselhamos a realização de uma consulta com o nosso médico de serviço. Não perca esta oportunidade e experimente os nossos serviços de qualidade.

PROGRAMA DE BEM-ESTAR 6 DIAS - 65 euros 1.º dia - Banho de Imersão com Hidromassagem e Duche de Agulheta; 2.º dia - Banho de Imersão com Bolha de Ar e Duche de Vichy Simples; 3.º dia - Banho de Piscina Colectiva; 4.º dia - Banho de Imersão com Hidromassagem e Duche de Agulheta; 5.º dia - Banho de Imersão com Bolha de Ar e Duche de Vichy Simples; 6.º dia - Banho de Piscina Colectiva

PROGRAMA BEM-ESTAR 3 DIAS - 42 euros 1.º dia - Banho de Piscina Colectiva; 2.º dia - Banho de Imersão com Hidromassagem e Duche de Agulheta; 3.º dia - Banho de Imersão com Bolha de Ar e Duche de Vichy Simples

PROGRAMA BEM-ESTAR 2 DIAS - 35 euros 1.º dia - Banho de Piscina Colectiva; 2.º dia - Banho de Imersão com Hidromassagem e Duche de Agulheta

PROGRAMA BEM-ESTAR - 1 DIA Simples (tratamento à escolha) 10 euros a) Banho de Piscina Colectiva; b) Banho de Imersão com Hidromassagem; c) Banho de Agulheta. PROGRAMA BEM-ESTAR - 1 DIA Duplo (Programa Simples mais um tratamento à escolha) 25 euros a) Massagem Geral; b) Duche de Vichy com Massagem geral.

ÉPOCA DE FUNCIONAMENTO DAS TERMAS (MEDICINA TERMAL) Época Alta de 1 de Junho a 15 de Outubro Época Baixa de 16 de Outubro a 22 de Dezembro e 1 de Março a 31 de Maio Termas encerradas de 1 de Janeiro a 29 de Fevereiro DESCONTOS Época Alta: Série de 7 dias - 3% desconto Série de 14 dias - 10 % desconto Época Baixa: Série de 7 dias - 5% desconto Série de 14 dias - 20 % desconto Série de 20 dias - Cooperantes c/ 50% desconto ÉPOCA DE FUNCIONAMENTO DA MEDICINA FÍSICA E DE REABILITAÇÃO Todo o ano Acordos com ARS, ADSE, SAMS e diversas Companhias de Seguros. Todos os utentes são portadores de um cartão magnético para registo dos tratamentos, efectuado num circuito informático interno. O utente tem acesso a vasta informação, de forma interactiva, em diversos computadores distribuídos pelas instalações.

III


TERMAS E FISIOTERAPIA COM EFEITOS COMPLEMENTARES nossos serviços, mas a medicina física e reabilitação é mais direccionado para pessoas que chegam com indicação médica. A parte do termalismo serve a população que recorre a estes serviços numa componente mais lúdica. Que outros benefícios poderão ser retirados para além da recuperação física? Poder-se-á ter benefícios ao nível da reabilitação motora e ao nível do sistema nervoso ou ao nível do sistema respiratório. Mas também se poderá referir, benefícios ao nível do bem-estar se a pessoa fizer hidroterapia, serviço que também temos na parte da piscina. Há também a componente de prevenção e de promoção da saúde, por exemplo, para senhoras grávidas em curso de preparação para o parto. Terapeuta Sandra Freitas, responsável pelos serviços de fisioterapia na Taipas-Turitermas.

Qual a importância do serviço de fisioterapia na saúde e bem-estar da população de uma forma geral e em particular daqueles que necessitam de reabilitação? Temos duas vertentes: a da fisioterapia propriamente dita e a do tratamento termal. Os efeitos de uma e de outra não são semelhantes e são complementares. Na parte da fisioterapia, fazemos tratamentos para pessoas que necessitam de reabilitação ou tratamento de alguma patologia. Do lado da parte termal há também tratamentos de patologias, mas é mais indicado para quem procura bem-estar e relaxamento, enfim da saúde como bem-estar social e emocional.

Cada vez mais a saúde tem esta vertente. A reabilitação física destina-se em exclusivo a recuperação física motora, ou qualquer pessoa, por iniciativa própria, pode recorrer a este tipo de serviços? A parte de medicina física e reabilitação não se destina só a reabilitação motora, porque temos doentes de outras áreas e de outros foros. Na parte motora temos doentes com patologias ao nível muscular e esquelético e na parte neurológica temos a reabilitação motora, mas não só, temos a reabilitação a nível de sistemas como o nervoso central. Neste caso, temos sim a vertente de tratamento. Qualquer pessoa por iniciativa própria poderá recorrer aos

Embora a Taipas-Turitermas não tenha um serviço denominado de SPA (saúde pela água), tem valências que se enquadram nesse conceito? Esse é um conceito que está muito em voga, pratica-se em estâncias hoteleiras e também em termas. A grande diferença é que o SPA era feito com água corrente, ou seja, não era utilizada a água termal para fazer tratamentos. Esse conceito aparece agora muito interligado e as termas passaram também a utilizar essa designação. Os programas de SPA é procura por pessoas que não vêm tanto por uma componente de tratamento mais sim, por quem procura uma vertente mais de lazer e lúdica. Para já na Taipas-Turitermas exploramos mais a vertente terapêutica.

TAIPAS-TURITERMAS RENOVA CERTIFICADO DE QUALIDADE Depois de um processo intenso de preparação e de adaptação de várias normas de qualidade o Estabelecimento Termal e a Taipas-Turitermas foram, em 2004, certificados pela Associação Portuguesa de Certificação (APCER) com o certificado ISO 9000, tendo sido na altura, o primeiro estabelecimento termal com este tipo de certificação de qualidade. A APCER é um organismo português privado que se dedica à certificação de sistemas de gestão, serviços, produtos e pessoas de forma a garantir a qualidade e promovendo vantagens competitivas às diversas entidades que recorrem à APCER. Para a Direcção da Taipas-Turitermas, os objectivos presentes no processo de

EMPRESA TAIPAS-TURITERMAS, CIPRL (Cooperativa de Interesse Público de Responsabilidade Limitada) Total de títulos – 102.637 Dos quais, pertencem a: Câmara Municipal de Guimarães – 92.004 títulos (89.64%) Colectividades diversas (ENATUR, CART, Clube Caçadores das Taipas, Corpo Nacional de Escutas – Agrupamento 666 Taipas, Junta de Freguesia de Caldelas, entre outras) – 657 títulos (0,64%) Particulares diversos – 9.976 títulos (9,72%)

IV

certificação prendiam-se com a melhoria contínua dos serviços prestados, a garantia de satisfação dos utentes e a promoção das competências dos funcionários. Através de todo este exigente processo de adaptação, foi possível consolidar a imagem de prestígios das termas, renovar os sistemas de gestão e a modernização dos processos de trabalho. A Taipas-Turitermas antecipou desta forma a crescente exigência dos mercados, particularmente no que respeita não só à vertente económica, mas também social e ambiental. A Norma Portuguesa EN ISO 9001 define um conjunto de critérios e de requisitos do Sistema de Gestão de Qualidade da Taipas-

COLABORADORES 1 Director Geral (licenciado em Direito) 1 Director Clínico da Balneoterapia (médico Hidrologista) 1 Director Clínico da Medicina Física e Reabilitação (médico Fisistra) 3 Médicos (médico Fisiatra e dois médicos Aquistas) ÁREA TÉCNICA 3 terapeutas 8 auxiliares de fisioterapia 5 auxiliares de balneoterapia 7 técnicos da qualidade e serviços gerais

Turitermas aplicado a diversos cuidados de saúde, nomeadamente, a Medicina Física e Reabilitação, Balneoterapia e Tratamentos das Vias Respiratórias. O Sistema de Gestão de Qualidade está organizado num conjunto de procedimentos que são constantemente monitorizados. Para cada actividade são definidos os objectivos de melhoria. Em 2007 a Taipas-Turitermas viu renovado o Certificado de Qualidade após uma auditoria ao sistema de gestão da qualidade, no qual foi incluído uma monitorização do grau de satisfação dos utentes, através de um inquérito. A média global dos resultados obtidos foi de 98,7%.

VENHA DESCOBRIR OS BENEFÍCIOS DAS TERMAS

JOSÉ LUÍS OLIVEIRA Presidente da Direcção da Taipas-Turitermas A primeira utilização conhecida das águas medicinais das Taipas como agentes terapêuticos remonta à época da Romanização, durante o império de Trajano Augusto. Depois de um período áureo, na década de 50 e 60 do século passado, e devido a uma série de factores, o estabelecimento termal desta vila encerrou, situação que se manteve por quase 20 anos. Em 1985, a Câmara Municipal de Guimarães decide criar a Cooperativa Taipas-Turitermas com o objectivo de reabilitar e reabrir o estabelecimento termal outrora tão frequentado. Assim, desde essa data que esta cooperativa é a proprietária e gestora do estabelecimento termal de Caldas das Taipas, bem como a responsável pela captação e exploração das suas águas minerais. Nos últimos anos, os equipamentos e espaços termais foram sendo renovados e modernizados, dispondo hoje a Taipas-Turitermas de modernas instalações e equipamentos adequados à Balneoterapia, Tratamentos das Vias Respiratórias e também à Medicina Física e de Reabilitação. Foi a primeira empresa municipal do concelho de Guimarães e o primeiro estabelecimento termal do país a avançar para um processo de certificação de qualidade dos seus serviços (por aplicação da norma ISO 9001:2000), título de certificação alcançado no ano 2003 e que foi objecto de renovação em 2007. Com alguma tradição termal, as Termas de Caldas das Taipas são reconhecidas pelas qualidades terapêuticas das suas águas sulfurosas no tratamento de doenças respiratórias, em especial das vias aéreas superiores, doenças reumáticas e músculo-esqueléticas e ainda doenças de pele. Acompanhando a nova filosofia termal, cujo conceito não se esgota na noção de actividade terapêutica mas valoriza cada vez mais a prevenção e a promoção da saúde, a Taipas-Turitermas dispõe ainda de tratamentos vocacionados para o bem-estar físico e psicológico, que tem como público alvo uma classe etária mais jovem e com outra perspectiva sobre a sua própria saúde. Nessa perspectiva, oferecemos uma gama de tratamentos vocacionados para o bem-estar físico e psicológico, que lhe permitirão recuperar a energia, o equilíbrio e a boa forma com os nossos programas de “Bemestar Termal”. Estes programas consistem numa série de tratamentos de relaxe e descanso, à base de água, como por exemplo, banhos de imersão com hidromassagem, duches de vichy e de agulheta, banhos na piscina termal colectiva, entre outros. A par da medicina termal clássica e dos recém-criados programas de “Bem estar”, a Cooperativa possui ainda de um serviço de medicina física e de reabilitação, que funciona durante todo o ano, com as seguintes valências: electroterapia; fototerapia; termoterapia; hidroterapia; massoterapia; cinesiterapia; ventiloterapia; mecanoterapia; treinos terapêuticos; ensino e treino de doentes; e raios laser. Nos últimos três anos, diversos estudos foram desenvolvidos sobre o termalismo no âmbito da análise do fenómeno “Turismo de Saúde e Bem Estar”. Em todos esses estudos apresentam-se diagnósticos e recomendações sobre as vias de desenvolvimento do Termalismo e das Termas de Portugal. Todos eles coincidem na conclusão de que as Termas de Portugal são um activo turístico de grande potencial que poderão alavancar o Turismo de Saúde e Bem-Estar no nosso país, à semelhança do que sucede em outros países europeus. Nessa perspectiva, e juntamente com a Câmara Municipal de Guimarães, estamos a estudar e preparar uma candidatura ao QREN, de forma a tornar as nossas Termas mais competitivas e um verdadeiro destino de turismo de saúde e bem-estar.

CONTACTOS Estabelecimento Termal de Caldas das Taipas Largo das Termas 4805-079 Caldas das Taipas Telefone: 253 577 898 Fax: 253 577 890 E-mail: taipas.turitermas@sapo.pt

É também num contexto de promoção e divulgação das Termas que se enquadra a publicação do presente suplemento publicitário, em forma de publireportagem, no jornal “Reflexo – O Espelho das Taipas”. A Taipas-Turitermas convida-o a entregar-se às benesses da sua água termal e desafia-o a viver uma verdadeira experiência termal. Aproveite, desde já, as novas vantagens financeiras da campanha de descontos lançada nesta época termal. Ficamos à espera da sua visita…


15

reflexo | abril de 2008

p desporto

C.C. Taipas

Fão aumenta distância Santos, bem servido por Armando, a rematar com perigo, novamente ao lado da baliza do Esposende. A pedrida mais flagrante coube a Nuno Oliveira que,completamente isolado, e já dentro da pequena área, rematou por cima da baliza contrária. Na parte final do jogo, a partida deixou de ter o mesmo interesse. Cartão vermelho directo a Formoso por palavras dirigidas ao árbitro da partida e na sequência desse lance, nova expulsão. João Santos, treinador dos da casa, também abandonava o banco mais cedo. Já no quarto minuto de compensação, seria o Esposende a criar perigo e a poder chegar à vantagem. Valeu a atenção do central Hélder que, com Clemente fora da baliza, conseguiu parar o remate dum jogador contrário quando a bola já se encaminhava para sua baliza. Repetiu-se neste jogo, o filme da primeira volta. O Esposende retirou os primeiros pontos da 2ª volta aos Taipenses e consequentemente, a liderança do campeonato.

Dois empates fora de portas (Esposende e Alegrienses) colocaram o Taipas a uma maior distância pontual do Fão, líder da tabela classificativa, com 55 pontos. Os taipenses mantêm o segundo posto com 52 pontos e, por isso, as suas aspirações estão ainda intactas relativamente à possibilidade de subida de divisão. Nos restantes jogos, realizados no seu terreno durante o mês de Março, os comandados de Toninho Mendes levaram a melhor sobre o Louro (3-1) e Cabeceirense (2-1). A sete jornadas do final do campeonato, o Taipas, não estando ainda afastado da primeira posição, aguarda ansiosamente um deslize da equipa do Fão. O próximo mês e meio será, assim, o período de todas as decisões no que respeita à subida à 3ª Divisão Nacional. 21.ª Jornada 9 Março 2008 Esposende 1 - 1 Taipas CC TAIPAS Clemente, Peixoto, Hélder, Tozé e Paulinho, Berto (82m - Xavi), Luís Manuel e Dúnio (62m - Armando), Raúl (62m - Davide), Nuno Oliveira e Santos

Na 21ª jornada, o Taipas, deslocou-se ao terreno do Esposende para defrontar a equipa com mais empates no campeonato. Dos vinte jogos disputados o Esposende somava, nessa altura, 12

empates. O Taipas, por seu turno, só conhecia a vitória desde que a segunda parte do campeonato começou e, por isso, abordou o jogo, disposto a lutar pelos três pontos, assegurando dessa forma a primeira posição na tabela classificativa. A importância desta partida fez com que os primeiros 20 minutos fossem, quase na totalidade, jogados a meio campo. Aos 25 minutos numa jogada de contra ataque, Santos ganha em velocidade ao último defensor do Esposende e isolado, pela direita do ataque, remata

ás malhas laterais da baliza do Esposende. Cinco minutos depois, numa jogada muito parecida à anterior, novamente Santos a procurar assistir no lado contrário Nuno Oliveira mas, um defesa do Esposende consegue interceptar o passe cedendo canto. A primeira parte terminava logo a seguir sem qualquer golo marcado. No segundo tempo, os taipenses voltaram a dominar a partida imprimindo um elevado ritmo de jogo. Contudo, e contra a corrente do jogo, seria a equipa da casa a adiantar-se no marcador. Num rápido contra-ataque,

22.ª Jornada 16 Março 2008 Taipas 2 - 1 Cabeceirense

Cassamá, avançado dos da casa, ultrapassou o defesa central Tozé em velocidade obrigando-o a cometer falta para evitar maior perigo para a baliza de Clemente. Do livre, a cerca de 20 metros da baliza taipense, Formoso faz o 1-0 para a sua equipa, numa execução plena de mestria. Os Taipenses não demoram a reagir e cinco minutos volvidos, Santos, do meio da rua, remata para uma grande defesa do guarda-redes do Esposende, para canto. Na marcação do canto, Tozé aproveita uma bola perdida, dentro da área, para fazer o golo da igualdade. A partir deste golo, o Taipas passou a ter um domínio territorial criando várias ocasiões de golo, para chegar à vitória. Aos 70 minutos, Armando, em boa posição dentro da área, remata com a bola a passar a escassos milímetros do poste. À passagem do minuto 80, seria

CC TAIPAS Clemente, Moreira, Hélder, Tozé e Paulinho , Berto, Luís Manuel (Dúnio - 73m) e Raúl (Armando - 69m), Nuno Oliveira, Davide (Xavi - 84m) e Santos

Depois da na jornada anterior ter, de novo, perdido a liderança para o Fão, o Taipas recebeu no campo do Montinho o Atléctico Cabeceirense, antepenúltimo posicionado da classificação. O jogo começou com os Taipenses a mostrarem que o facto de terem perdido o primeiro lugar não desmoralizou a equipa. Fruto da pressão inicial, o Taipas aos 10 minutos teve primeira grande oportunidade de golo. Santos completamente isolado remata para uma boa defesa do guardaredes do visitante. O primeiro golo apareceu aos 30 minutos de jogo. Raul, na linha de fundo, cruzou ao segundo poste para, Nuno Oliveira, de cabeça, fazer o primeiro golo (Continua na página seguinte)

C. C. Taipas - SENIORES - 2007/2008 Divisão de Honra da A. F. Braga Data

J

Res.

Clubes

Res.

J

Data

16/09/07 1ª

3-0 Taipas

Forjães

2-1 16ª 03/02/08

23/09/07 2ª

2-0 Fão

Taipas

2-3 17ª 10/02/08

30/09/07 3ª

0-1 S. Paio

Taipas

0-2 18ª 17/02/08

07/10/07 4ª

4-0 Taipas

Laje

2-1 19ª 24/02/08

14/10/07 5ª

0-1 Louro

Taipas

1-3 20ª 02/03/08

21/10/07 6ª

1-1 Taipas

Esposende

1-1 21ª 09/03/08

28/10/07 7ª

0-2 Cabeceirense Taipas

1-2 22ª 16/03/08

11/11/07 8ª

1-1 Taipas

Alegrienses

0-0 23ª 30/03/08

18/11/07 9ª

1-2 Torcatense

Taipas

24ª 06/04/08

25/11/07 10ª

2-0 Taipas

Arões

25ª 13/04/08

09/12/07 11ª

2-2 Vilaverdense Taipas

26ª 20/04/08

16/12/07 12ª

2-1 Taipas

Ponte

27ª 27/04/08

06/01/08 13ª

0-0 Martim

Taipas

28ª 04/05/08

13/01/08 14ª

1-0 Taipas

Santa Maria

29ª 11/05/08

27/01/08 15ª

1-1 Santa Eulália Taipas

30ª 18/05/08


16

abril de 2008 | reflexo

p desporto Começou o “filme” das eleições no C. C. Taipas

Realizou-se no passado dia 28 de Março, no Salão Nobre dos Bombeiros Voluntários das Taipas, uma Assembleia-geral Eleitoral do Clube Caçadores das Taipas. Desde há uns tempos a esta parte que Abel Marques, líder da Comissão Administrativa que termina mandato no próximo dia 31 de Maio, havia manifestado a intenção de abrir o processo eleitoral o quanto antes. Contudo, nesta primeira reunião realizada para o efeito, para além do facto de apenas cerca

Taça A. F. Braga - Quartos-de-final

Venham as Meias-finais

dívidas fiscais, de que o Clube era detentor até há bem pouco tempo, terem prescrito é um factor que pode precipitar o aparecimento de interessados em comandar os destinos do Taipas, formando uma nova direcção. Por seu turno, Abel Marques, mostrou-se agastado com alguns elementos da actual Comissão Administrativa tendo, inclusivamente lançado algumas suspeitas sobre o tipo de comportamento que esses elementos – que diz desconhecer quem são – estarem a tomar decisões à revelia da Comissão que é líder. Sem concretizar, falou em algumas contas que têm aparecido no Clube (sem que se conheça os seus responsáveis) e até deu o exemplo de alguém (pretensamente do interior do grupo que lidera) ter solicitado um autocarro à Junta de Freguesia para a deslocação de adeptos para o jogo dos seniores entre o Alegrienses e o Taipas, sem que tivesse disso qualquer conhecimento. A reunião terminaria minutos depois, com o agendamento de nova reunião Eleitoral para o próximo dia 24 de Abril às 21.30 horas.

de 15 pessoas terem participado na reunião, não apareceu qualquer lista candidata aos órgãos directivos do Clube. A condução dos trabalhos esteve nas mãos de Manuel Marques, presidente da Mesa da Assembleia Geral da direcção que cessou funções há dois anos atrás, que apelou aos poucos associados presentes para que passassem a mensagem de que o Clube se encontra numa situação financeira perfeitamente estável. Para Manuel Marques o facto das

Quartos de Final Taça A. F. Braga 22 Março 2008 Palmeiras 1 - 2 Taipas CC TAIPAS Miguel, Moreira, Hélder, Xavi e Paulinho (Peixoto - 75m), Joel, Dúnio e Armando (Berto - 65m), Romeu Avelino (Nuno Oliveira 65m), Davide e Santos

Depois de eliminar o Longos, Polvoreira e Louro, o Taipas deslocou-se aos arredores da cidade de Braga para defrontar o Palmeiras (1ª Divisão Distrital) para os quartos-de-final da Taça Associação de Futebol de Braga. Jogo disputado no Sábado de Páscoa, com alguma chuva e as duas equipas apresentaram-se no campo Dr. Augusto Correia, em Palmeiras, com naturais expectativas de chegarem à final da Taça A. F. Braga. Logo aos dois minutos Nuno, o melhor jogador do Palmeiras, ganha em velocidade a Xavi e, quando já só tinha Miguel pela frente, sofre uma falta dentro da área, cometida pelo mesmo Xavi. O árbitro fez vista grossa e nada apontou, mandado seguir o jogo. Volvidos alguns minutos, nova falta a merecer a marcação de penalty, desta vez a favorecer o Taipas, que

o árbitro da partida, também não marcou. Santos foi nitidamente derrubado, em falta, dentro da área, quando se preparava para ultrapassar o guardião contrário. À passagem da meia hora, o Palmeira adiantou-se no marcador. Golo que premiava a equipa mais objectiva até ao momento. A segunda parte começou com uma grande, oportunidade de golo para o Palmeiras, novamente por intermédio de Nuno. O Taipas só com a entrada dos habituais titulares, Berto e Nuno Oliveira aos sessenta e cinco minutos, é que começou a tomar conta do jogo. Seria mesmo Berto a fazer, com a ajuda de um defensor contrário, o golo da igualdade. Iam decorridos setenta minutos de jogo quando, após livre apontado por Berto, a bola é introduzida, inadvertidamente, na baliza do Palmeiras, por um defesa da casa. A dez minutos do final, na melhor jogada de todo o encontro e dento da grande área, Santos, com um “drible de mestre”, tira da frente o seu marcador directo e na cara de Diogo só teve que escolher o lado para onde iria meter a bola. Vitória suada que coloca o Taipas nas meias-finais da Taça.

(continuação da página anterior) da tarde e o oitavo na sua conta pessoal. Cinco minutos volvidos, Paulinho, no vértice da grande área, tira um cruzamento para a zona de penalty onde aparece Davide, liberto de marcação e, também de cabeça, amplia a vantagem. Com o Resultado em 2-0, os Taipenses entraram, na 2ª parte, com uma estratégia de maior contenção dando a possibilidade à equipa do Cabeceirense em ter mais posse de bola. Aos 60 minutos, na sequência de um canto inexistente, a equipa de Cabeceiras de Basto chegaria ao golo. Alfa, médio do Cabeceirense, reduzia a desvantagem. Mesmo com vantagem, mínima, no marcador os comandados de Toninho Mendes, nunca deixaram de controlar a partida. Nesta fase faltou apenas uma maior objectividade nas jagados de ataque dos Taipenses.

Uma vitória inteiramente justa, principalmente pela 1ª parte dos Taipenses, período em que poderiam ter marcado mais golos e evitar, assim, alguns dos calafrios por que passaram no segundo tempo.

intermédias do campo. As equipas aproveitaram esse período para se estudarem mutuamente. O primeiro lance de perigo aconteceu as 15 minutos e jogo e, para o Alegrienses. O avançado bracarense, Canetas, com um forte remate do meio da rua fez a bola embater, estrondosamente, na parte superior da barra da baliza defendida por Clemente. A partir deste lance a equipa da casa começou a ganhar superioridade e a tomar conta do jogo. Aos 25 minutos, nova situação de perigo para a baliza do Taipas. Só uma grande defesa de Clemente, a um cabeceamento de Rochinha, evitou o primeiro golo dos visitados. Em cima do intervalo, Moreira vê o segundo cartão amarelo e consequente vermelho, na sequência de uma falta cometida sobre um avançado contrário à entrada da área. Uma

23.ª Jornada 30 Março 2008 Alegrienses 0 - 0 Taipas CC TAIPAS Clemente, Moreira, Hélder, Tozé e Paulinho, Berto, Luís Manuel (Xavi - 70m) Dúnio e Raúl (Peixoto - 45m), Marco (Nuno Oliveira - 75m) e Santos

O Taipas partiu para este jogo com o conhecimento da vitória do Fão, no dia anterior, por 2-0, no terreno do Torcatense. Contudo, isso não impediu que os dez primeiros minutos da partida se tivessem disputado essencialmente por zonas

Data

J Res.

29/03/08 1ª

Clubes Taipas

(Folga)

falhou, para bem do Taipas, aquilo que parecia um golo feito. Até final, os comandados de Toninho Mendes, poderiam ter chegado ao golo por duas vezes. Primeiro, foi Paulinho a ver um remate de livre directo ser-lhe devolvido pela barra da baliza adversária. Depois, foi Nuno Oliveira a não dar a melhor direcção à bola, depois da marcação de um pontapé de canto e, de cabeça, a atirar por cima da baliza. A entrega e empenho dos atletas taipenses, principalmente durante o segundo tempo (com 10 jogadores), não foi, assim, compensada com a vitória que se impunha. Com este resultado, o Taipas viu aumentada a distância pontual para o Fão que, é agora, de três pontos.

C. C. Taipas - JUVENIS - 2007/2008

C. C. Taipas - INICIADOS - 2007/2008

Campeonato Distrital da 1ª Divisão da A. F. Braga - Série B

Campeonato Distrital da A. F. Braga - Série E

C. C. Taipas - JUNIORES - 2007/2008 Campeonato Nacional 2ª Divisão - Série A - 2ª Fase

contrariedade com que Toninho Mendes, certamente, não contava. Para equilibrar a sua equipa, o treinador taipense fez entrar ao intervalo o defesa Peixoto. Mesmo jogar com menos um jogador o Taipas da segunda parte foi uma equipa, para melhor. Criou inúmeras situações de golo que, só não concretizou, pela boa exibição do guarda-redes contrário. O guardião da casa, Direito, negou por duas vezes o golo aos taipenses. Dúnio e Santos, em dois momentos distintos, apareceram isolados proporcionando ao guardaredes contrário duas excelentes defesas. No entanto, a melhor oportunidade do jogo para inaugurar o marcador pertenceu ao Alegrienses. A 10 minutos do final, Rochinha, com a baliza completamente deserta, a cerca de um metro da linha de golo,

Data

J Res.

Clubes

Res. J

Data

Data

J Res.

Clubes

Res. J

Data

14/10/07 1ª

1-2 Maria Fonte

Taipas

0-3 14ª 10/02/08

07/10/07 1ª

4-1 Taipas

Delães

5-1 14ª 13/01/08

21/10/07 2ª

2-0 Taipas

Ribeirão

1-2 15ª 17/02/08

14/10/07 2ª

0-0 Pencelo

Taipas

0-4 15ª 28/01/08

28/10/07 3ª

1-1 Vitória

Taipas

0-1 16ª 24/02/08

21/10/07 3ª

7-0 Taipas

Bairro

2-1 16ª 03/02/08

11/11/07 4ª

1-1 Taipas

Moreirense

0-0 17ª 02/03/08

28/10/07 4ª

0-3 Oliveirense

Taipas

1-5 17ª 10/02/08

05/04/08 2ª

Tirsense

Taipas

12/04/08 3ª

Taipas

Vila Real

18/11/07 5ª

3-1 Vizela

Taipas

3-0 18ª 09/03/08

04/11/07 5ª

4-1 Taipas

Ribeirão

2-1 18ª 17/02/08

19/04/08 4ª

Valdevez

Taipas

25/11/07 6ª

2-1 Taipas

Gil Vicente

0-0 19ª 16/03/08

11/11/07 6ª

1-0 Ronfe

Taipas

0-2 19ª 24/02/08

02/12/07 7ª

1-3 Taipas

Fair-Play

5-0 20ª 30/03/08

18/11/07 7ª

6-0 Taipas

Campelos

9-0 20ª 02/03/08

09/12/07 8ª

2-1 Pevidém

Taipas

21ª 06/04/08

25/11/07 8ª

0-12 Porto D’Ave

Taipas

0-5 21ª 09/03/08

3-0 Taipas

Arnoso

22ª 13/04/08

02/12/07 9ª

2-0 Ruivanense

Taipas

0-2 22ª 16/03/08 3-3 23ª 23/03/08

26/04/08 5ª

Taipas

Paços Ferreira

03/05/08 6ª

Cachão

Taipas

16/12/07 9ª

Chaves

06/01/08 10ª 5-2 Fafe

Taipas

23ª 20/04/08

09/12/07 10ª 2-3 Taipas

Sandinenses

13/01/08 11ª 1-0 Taipas

Sandinenses

24ª 27/04/08

16/12/07 11ª 0-3 Fair-Play

Taipas

27/01/08 12ª 1-1 Nogueirense Taipas

25ª 04/05/08

30/12/07 12ª 1-1 Taipas

Vitória

25ª 06/04/08

03/02/08 13ª 0-2 Taipas

26ª 11/05/08

06/01/08 13ª 1-3 Brito

Taipas

26ª 13/04/08

17/05/08 7ª

Taipas

24/05/08 8ª

Diogo Cão

Taipas

31/05/08 9ª

Taipas

Maia

Famalicão

24ª 30/03/08


17

reflexo | abril de 2008

p desporto C. C. Taipas - Escalões de formação

opinião

Juniores já iniciaram a 2ª fase 16 pontos, correspondendo a metade dos pontos obtidos na primeira parte deste campeonato, arredondada por excesso. Da série dos taipenses fazem ainda parte as equipas do Atlético de Valdeves, Chaves, Diogo Cão, Paços de Ferreira, Maia, Vila Real, Tirsense e Cachão. Os jogos serão disputados a uma só mão em campo neutro e, descem aos campeonatos distritais os 5 últimos classificados da série. Ou seja, a formação orientada por Ricardo Silva, parte para esta prova em posição de descida, apesar de não ter disputado a primeira jornada por força do sorteio, realizado no passado dia 13 de Março, ter ditado a isenção do Taipas em disputar a referida jornada. Segue-se agora a deslocação ao terreno do Tirsense e a recepção ao Vila Real. Dois adversários directos na luta pela manutenção.

Os juniores do Taipas já se encontram a disputar a Fase de Permanência e Descidas do Campeonato Nacional da 2ª divisão

da categoria. O Taipas, fruto da pontuação obtida na 1ª fase do campeonato, transita para a 2ª fase com

Juvenis

poderá dar acesso ao campeonato nacional. Temos assistido a uma saudável luta entre os dois clubes vizinhos, Taipas e Sandinenses, pela disputa da segunda posição da tabela. A equipa de Rui Miguel ocupa a terceira posição da tabela com menos um ponto que o Sandinenses. Contudo, os taipenses, desperdiçaram uma boa oportunidade para ultrapassar o seu adversário directo. Em jogo disputado no terreno da equipa de Sande S. Martinho, os iniciados Taipenses não conseguiram mais que um empate a 3 bolas. Resta esperar pelo fim do campeonato para ver quem levará a melhor nesta disputa. Neste momento, o Sandinenses encontra-se em clara vantagem para o conseguir.

Neste escalão, a equipa taipense continua a realizar um campeonato regular. É sétima classificada com 26 pontos, os mesmos do Famalicão. O Vizela é o líder destacado da prova e, os taipenses têm à sua frente as equipas do Fafe, Vitória, Fair-Play, Pevidém e Moreirense. A lanterna vermelha é o Arnoso Sta. Maria com apenas um ponto somado. Quem também não está numa situação tranquila é o Sandinenses. É penúltimo, com 17 pontos e, para fugir à despromoção terá de ultrapassar o Gil Vicente que soma mais quatro.

Iniciados Continua aberta a possibilidade dos iniciados Taipenses chegarem à segunda fase da prova que

Troféu Disciplina da A. F. Braga

Res. J

Data

04/11/07 1ª

0-15 EFA Almeida Taipas

0-17 14ª 24/02/08

11/11/07 2ª

2-4 Taipas

6-1 15ª 02/03/08

Fern. Pires

Quanto a mim, o 1:4:3:3 de vértice defensivo é a estrutura mais equilibrada de todas. Tanto permite dinâmicas ofensivas muito boas como também permite grande equilíbrio defensivo em acções ofensivas. Esta estrutura possibilita as equipas jogarem a toda a largura e comprimento do campo, o que facilita a circulação da bola e a mudança de flanco. O 1:4:3:3 pode passar rapidamente para 1:4:1:4:1, com a aproximação dos jogadores extremos aos jogadores do meiocampo, o que possibilita as equipas poderem fazer uma pressão tanto em profundidade como em largura. Nesta estrutura, o jogador da posição n.º 6 (pivot defensivo) é de extrema importância. É o jogador que equilibra a equipa seja em acções ofensivas como defensivas. Os outros jogadores do meio-campo, também têm a sua utilidade. São os organizadores do jogo mas, com características diferentes. Enquanto um deles faz de n.º 10 e dá mais profundidade ao jogo, o outro faz de n.º 8 e revela-se um jogador de transição. Com esta estrutura os jogadores do meio-campo podem fazer desmarcações pelas costas ou em ruptura, com os extremos e avançados, sem que a equipa perca grande equilíbrio defensivo.

Infantis As duas equipas do Taipas estão a conseguir prestações bem diferentes nas provas em participam. Melhores, os infantis “A”, são segundos classificados com 44 pontos. Menos 4 que o líder Pevidém. A equipa “B” está a realizar um campeonato mais modesto. Ocupa a oitava posição (21 pontos) numa série liderada pelo Desportivo de Ronfe.

É obvio que o 1:4:3:3 pode ser apresentado de várias formas e dinâmicas, mas pelo posicionamento dos jogadores em campo e simplicidade parece-me ser a estrutura que mais garantias dá às equipas.

Escolas

Passeio BTT 2008

No escalão de Escolas, o Taipas é nono classificado. Soma, até ao momento, 21 pontos e, na totalidade, já marcou tantos golos como os que sofreu, 52. Outra curiosidade é que os taipenses, nos dezassete jogos realizados, nunca lograram empatar. Têm sete vitórias e dez derrotas.

C. C. Taipas - INFANTIS “A” - 2007/2008 Clubes

Na continuação dos artigos transactos vamos abordar as estruturas tácticas, neste caso o 1:4:3:3 com vértice defensivo. A estrutura abordada no artigo anterior referia-se a um 1:4:3:3 com o meio-campo formado por um triângulo de vértice ofensivo, que apresentava uma dinâmica ofensiva muito boa e fácil de implementar, principalmente em camadas jovens.

Os escuteiros das Taipas já anunciaram a data de realização do Passeio BTT de 2008. Será a 1 de Junho. No dia anterior, 31 de Maio, vai realizar-se um Passeio de cicloturismo (passeio famnilar). Mais informações em www.rotadastaipas.pt.la.

O Clube de Caçadores das Taipas está a realizar um sorteio em benefício dos seus escalões de formação. O sorteio dos números premiados vai realizarse no intervalo do jogo Taipas - Santa Eulália, última jornada da Divisão de Honra da Associação de Futebol de Braga, a 18 de Maio próximo. Os prémios desta iniciativa, devidamente autorizada pelo Governo Civil de Braga, do primeiro ao sexto, são os seguintes: LCD 32’’, Frigorifico Zanussi, Faqueiro de 130 peças, dois relógios, Máquina fotográfica e uma bicicleta.

Campeonato Distrital da A. F. Braga - Série D J Res.

1:4:3:3

Apoio ao futebol de formação

Contabilizadas que estão 21 jornadas da Divisão de Honra da Associação de Futebol de Braga, o Ranking do Troféu de Disciplina, à imagem da classificação geral do campeonato, continua a ser liderado pela formação do Fão com 41 pontos. O Taipas mantém o segundo posto somando, até à data, 58 pontos. Ponte e Torcatense ocupam as duas últimas posições da tabela. O Ponte é último com 96 pontos e o Torcatense está na posição imediatamente acima com um total de 95 pontos.

Data

LEONEL FERREIRA

Data

C. C. Taipas - INFANTIS “B” - 2007/2008

C. C. Taipas - ESCOLAS - 2007/2008

Campeonato Distrital da A. F. Braga - Série E

Campeonato Distrital da A. F. Braga - Série D

J Res.

04/11/07 1ª

Clubes

Res. J

Data

Data

11/11/07 2ª

3-2 Moreirense

Taipas

6-2 15ª 02/03/08

18/11/07 3ª

5-1 Taipas

Os Craques 3-1 16ª 09/03/08

2-1 Ronfe

Taipas

2-3 17ª 16/03/08

5-3 Taipas

Urgeses

2-3 18ª 30/03/08

1-7 Airão

Taipas

2-6 12ª 24/02/08

Pencelo

0-6 13ª 02/03/08

3-1 Brito

Taipas

6-1 14ª 09/03/08 25/11/07 1-3 15ª 16/03/08 02/12/07 1-4 16ª 30/03/08 09/12/07 17ª 06/04/08 16/12/07

0-2

25/11/07 4ª

12-1 Taipas

Fintas

16-1

02/12/07 5ª

1-3 Realense

Taipas

3-4 18ª 30/03/08

25/11/07 4ª

3-3 Taipas

Ponte

09/12/07 6ª

5-2 Taipas

Braga

19ª 06/04/08

02/12/07 5ª

6-4 Serzedelo

Taipas

16/12/07 7ª

7-0 Taipas

Sandinenses

20ª 13/04/08

09/12/07 6ª

6-3 Taipas

Moreirense

06/01/08 8ª

4-2 Pevidém

Taipas

21ª 20/04/08

13/01/08 9ª

3-2 Taipas

Vitória

22ª 27/04/08

16/12/07 7ª

1-2 Taipas

Sandinenses

27/01/08 10ª 1-5 Maximinense Taipas

23ª 04/05/08

03/02/08 11ª 10-2 Taipas

Este FC

24ª 11/05/08

10/02/08 12ª 1-1 Vizela

Taipas

17/02/08 13ª 3-1 Taipas

Fair-Play

25ª 18/05/08 27/01/08 10ª 3-3 Urgeses 26ª 25/05/08 02/02/08 11ª 6-2 Taipas

18ª 13/04/08 06/01/08 8ª

Taipas

FOLGA

19ª 06/04/08 20ª 13/04/08

5-1 Taipas

Sandinenses

21ª 20/04/08

3-1 Pevidém

Taipas

22ª 27/04/08

27/01/08 10ª 2-3 Taipas

Brito

23ª 04/05/08

03/02/08 11ª

Taipas

24ª 11/05/08

9-4 Taipas

Serzedelo

25ª 18/05/08

6-2 Fair-Play

Taipas

26ª 25/05/08

13/01/08 9ª

06/01/08 8ª

1-2 Joane

Taipas

19ª 20/04/08

13/01/08 9ª

2-7 Taipas

Ronfe

20ª 27/04/08

Taipas

21ª 04/05/08 10/02/08 12ª 22ª 11/05/08 17/02/08 13ª

Airão

Data

1-5 14ª 24/02/08

4-4 Taipas

Taipas

Res. J

Vitória

4-7 Vizela

3-3 Porto D’Ave

Clubes

1-7 Taipas

16ª 09/03/08 11/11/07 2ª 17ª 23/03/08 18/11/07 3ª

18/11/07 3ª

J Res.

04/11/07 1ª

Ponte


18

abril de 2008 | reflexo

p desporto CART - Voleibol

O Voleibol está de volta

Quando a actual Direcção do CART tomou posse, um dos objectivos apresentados foi, desde logo, a intenção de reactivar a secção de voleibol no mais curto espaço de tempo.

Numa conversa informal com a professora Paula Ribeiro, a Direcção do CART deu a conhecer a sua posição e disponibilidade para voltar a receber atletas para a pratica de voleibol. A ideia foi amadurecendo ao ponto de três ex-atletas da colectividade (Paula Ribeiro, Sandra Freitas e Elisabete Martinho), todas professoras de Educação Física, se terem juntado e, conjuntamente, apresentado um projecto de formção à Direcção do CART. Depois de analisado, o projecto foi dado a conhecer a um patrocionador e ao Conselho Executivo da Escola EB 2,3 de Caldas das Taipas. Depois de ultrapassada essa etapa, os dirigentes do CART entenderam voltar a abraçar o voleibol feminino. Uma decisão importante e que preenche uma lacuna na vila das Taipas que está fortemente carênciada de oferta de actividade desportiva para praticantes femininos. Assim, o projecto já está no terreno. Os treinos realizam-se às quartas-feiras das 18.30h às 20.00h no pavilhão da Escola EB 2,3 de Caldas das Taipas e aos sábados das 11.30h. às 13.00h no pavilhão do CART. Podem increver-se, elementos do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 8 e os 15 anos.

Bruno Magalhães ficou em 14.º no Campeonato Nacional de Ténis de Mesa

O Clube de Ténis de Mesa das Taipas participou nos Campeonatos Nacionais Individuais, disputados no passado sábado 22 de Março, em Chaves. Dos três jogadores do clube taipense que

participaram no torneio Bruno Magalhães conseguiu passar à fase final, tendo ficado pelos oitavos de final, perdendo com Duarte Mendonça do CD 1.º de Maio. Na classificação final Bruno ficou em 14.º lugar, entre os 47 atletas que participaram no campeonato. De resto, os restantes jogadores Vítor Santos e João Ribeiro ficaram-se pela fase de grupos. Vítor Santos conseguiu o segundo lugar do grupo M e João Ribeiro ficou em último no grupo O. O Campeonato Nacional Individual de Infantis Masculinos acabaram por ser ganhos por Diogo Chen, do Sporting CP, de pois do encontro final com Jorge Costa do Guilhabreu.

Clube de Pesca Desportiva já tem nova Direcção Realizou-se no passado dia 21 de Março, pelas 21 horas, uma Assembleia-geral Eleitoral do Clube de Pesca Desportiva de Caldas das Taipas. O acto eleitoral decorreu nas instalações do CART e acabou por resultar na reeleição, para novo mandato, da direcção anterior. Mário Dias de Castro continuará, assim, a ser o líder da Direcção do Clube de Pesca das Taipas e com ele continuará a trabalhar a equipa directiva que, desde há quase 15 anos

de actividade, têm mantido viva e dinâmica a actividade desta colectividade taipense. Apesar de já revelar algum cansaço na liderança da direcção a que vem presidindo, Mário Dias vai aceitar este novo desafio no intuito de dar continuidade ao trabalho desenvolvido até à data. Conseguir um treinador para os escalões de formação tem sido a grande dificuldade com que o Clube se tem deparado nos últimos tempos.

Hóquei em Patins

Nova competição à porta Os seniores do CART já finalizaram a sua época desportiva. A equipa de Orlando Ribeiro terminou a prova na sétima posição, em igualdade pontual com o sexto classificado, o CD Póvoa. No total dos 20 jogos realizados, os taipense somaram 27 pontos correspondentes a oito vitórias e três empates. Contudo, dado o longo período que falta para o início da nova época oficial e, consequentemente, a longa paragem a que os atletas estariam sujeitos (cerca de 5 meses), a Direcção do CART resolver aceitar o convite formulado pela Associação de Patinagem do Porto e vai participar num torneio organizado por este associação.

elenco directivo do Clube de Pesca Desportiva de Caldas das Taipas

O objectivo é que se mantenha os atletas em competição. Atenta a esse facto e já estando a preparar a próxima época desportiva, a direcção dos taipenses, liderada por António Lima Pereira, não olhou para trás na hora de tomar a opção. Para além do CART/SUPERINERTES vão participar nesta prova as equipas da CP Sobreira, GD Entrecancelas, CSP Alfena, Nortecoope, GDC Fânzeres e a ACDR Olá Mouriz. O início do torneio está agendado para o dia 5 de Abril sendo que, à data do fecho desta edição, ainda não era conhecido o calendário de jogos da prova.

Gostas de Hóquei em Patins? Queres aprender a patinar? Aparece no Pavilhão do CART aos sábados das 9.30h às 11.30h temos aquilo que precisas para aprender a andar de patins. Não faltes e experimenta, vais ver que vais gostar. Masculino ou feminino até aos 13 anos. CART - Calendário Campeonato Regional de Infantis “A” - 2007/2008

J 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª

Res. 22-1 1-15 6-4 0-9 16-7 8-1 1-17 4-2 7-6

Clubes Res. J Data Seixas CART 8-4 10ª 11/11/07 CART Famalicense 1-7 11ª 18/11/07 Limianos CART 7-3 12ª 25/11/07 CART HC Fão 1-3 13ª 02/12/07 ED Viana CART 6-4 14ª 09/12/07 HC Braga CART 7-5 15ª 16/12/07 CART OC Barcelos 1-11 16ª 23/12/07 Valença CART 2-5 17ª 30/12/07 CART Riba D’Ave 3-10 18ª 13/01/08

CART - Calendário Taça do Minho de Infantis - 2007/2008

20/01/08 27/01/08 10/02/08 17/02/08 24/02/08 02/03/08

09/03/08 16/03/08 30/03/08 06/04/08 13/04/08

1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª

3-13 3-7 3-2 13-1 3-11 7-1

1-12

CART CART CART Riba D’Ave CART Valença CART Limianos CART OC Barcelos CART

DIRECÇÃO

Luís Miguel de F.M.C. Soares Presidente David Alexandre da Silva 1.º Vice–Presidente

Seixas Famalicense ADB/Campo CART ED Viana CART (FOLGA) CART HC Braga CART HC Fão

12ª 13ª 14ª 15ª 16ª 17ª 18ª 19ª 20ª 21ª 22ª

20/04/08 25/04/08 27/04/08 01/05/08 04/05/08 11/05/08 18/05/08 25/05/08 01/06/08 08/06/08 15/06/08

Sérgio Nuno Pereira de Araújo 2.º Vice–Presidente Liliana Fernandes da Costa 1.ª Secretária Alice Pinheiro 2.ª Secretária Vânia Sofia Leite Marques 1.ª Vogal Vera Leonor Fertuzinhos Gomes 2.ª Vogal Jorge Alexandre L. Oliveira Silva 3.º Vogal José Horácio Nogueira 4.º Vogal

CART - Calendário Taça do Minho - Juniores - 2007/2008 Data

J Res.

28/09/07 1ª 30/09/06 2ª 06/10/07 3ª

Escola de Hóquei em Patins e Patinagem

Data 28/09/07 30/09/07 05/10/07 07/10/07 14/10/07 21/10/07 28/10/07 01/11/07 04/11/07

MESA DA ASSEMBLEIA-GERAL

Luís Paulo Oliveira da Silva Presidente da Mesa da AG Ana Maria Araújo e Silva 1.ª Secretária Carla Martins de Castro 2.ª Secretária

8-2 2-4 6-3

Clubes

Seixas CART CART

CART Riba D’Ave HC Braga

Res. J 5-7 3-6 2-7

Data

4ª 13/10/07 5ª 21/10/07 6ª 28/10/07

CART - Campeonato Regional - Juniores - 1ª FASE

17/11/07 1ª 25/11/07 2ª 01/12/07 3ª 09/12/07 4ª 15/12/07 5ª

4-5 8-2 9-6

CART HC Fão Riba D’Ave CART CART AJ Viana

4-1 Famalicense CART 2-5

CART

HC Braga

3-8 4-3 4-5 4-5 1-6

6ª 23/12/07 7ª 29/12/07 8ª 06/01/08 9ª 12/01/08 10ª 19/01/08

CART - Campeonato Regional - Juniores - 2ª FASE

26/01/08 1ª 10/02/08 2ª 16/02/08 3ª 24/02/08 4ª 01/03/08 5ª

6-4 4-1 3-1

CART HC Fão Riba D’Ave CART CART AJ Viana

3-1 Famalicense CART 3-5

CART

HC Braga

5-5

2-5

6ª 09/03/08 7ª 22/03/08 8ª 30/04/08 9ª 05/04/08 10ª 13/04/08

CONSELHO FISCAL

António Manuel Freitas Marques Presidente do Conselho Fiscal Maria do Céu Esteves Silva 1.ª Secretária Aureliano Manuel da Silva 2.ª Secretário

CART - Calendário Campeonato Regional de Iniciados - 2007/2008

Data 23/09/07 30/09/07 05/10/07 07/10/07 14/10/07 21/10/07 28/10/07 01/11/07 04/11/07

J 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª

Res. 7-6

4-2 10-6 5-1 3-10 2-4 1-1

Clubes Res. J Data (FOLGA) CART 10ª 11/11/07 CART Famalicense 2-7 11ª 17/11/07 (FOLGA) CART 12ª 25/11/07 CART HC Fão 2-3 13ª 02/12/07 ED Viana CART 6-3 14ª 09/12/07 HC Braga CART 9-1 15ª 16/12/07 CART OC Barcelos 1-10 16ª 23/12/07 Valença CART 2-2 17ª 30/12/07 CART Riba D’Ave 3-10 18ª 13/01/08

CART - Calendário Taça do Minho de Iniciados - 2007/2008

20/01/08 27/01/08 10/02/08 17/02/08 24/02/08 02/03/08

1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª

09/03/08 16/03/08 30/03/08 06/04/08 13/04/08 11ª

5-5

11-2 4-4 5-4

3-4

CART CART CART Riba D’Ave CART Valença CART (FOLGA) CART (FOLGA)

(FOLGA) Famalicense (FOLGA) CART ED Viana CART (FOLGA) CART HC Braga CART

CART

HC Fão

20/04/08 25/04/08 27/04/08 01/05/08 04/05/08 11/05/08 18/05/08 25/05/08 01/06/08 08/06/08 22ª 15/06/08

12ª 13ª 14ª 15ª 16ª 17ª 18ª 19ª 20ª 21ª


19

reflexo | abril de 2008

p desporto Manuel Castro no arranque do Nacional

opinião

PAULO MACHADO

Mexidas irreflectidas

Disputou-se no início do mês passado o Rallye Torrié, em Vieira do Minho e na Póvoa de Lanhoso. Manuel Castro, teve um bom início de prova no primeiro dia terminando em 12.º lugar, em 28 inscritos. Um diferendo com a organização da prova impediu que continuasse. Texto Paulo Dumas Decorreu na Póvoa de Lanhoso e em Vieira do Minho, nos passados dias 7 e 8 de Março, a prova de arranque para o Campeonato Nacional de Rallyes, na qual participou a equipa do piloto taipense Manuel Castro. A prova, que teve ao todo vinte e oito inscritos, esteve organizada em onze provas especiais, a primeira das quais a Super Especial, que decorreu na noite de 7 de Março da Póvoa de Lanhoso. Bruno Magalhães, o campeão nacional e o grande favorito desta prova acabou por vencer em quase toda a linha, apenas deixando por vencer uma das classificativas. Feitas as contas no final da prova, ao pódio subiram Bruno Magalhães, em Peugeot 207, fez um tempo total de uma hora e quase 23 segundos; Bernardo Sousa, em Mitsubishi Lancer EVO IX, classificou-se em segundo fazendo mais 42 segundos do que Bruno Magalhães. José Pedro Gomes, em Fiat Punto S2000 marcou mais 46 segundos que o primeiro classificado. Quanto à equipa taipense

apenas correu a Super Especial da Póvoa de Lanhoso. Manuel Castro percorreu o circuito urbano da Póvoa de Lanhoso em dois minutos e trinta e dois segundos, classificando-se na décima segunda posição, a doze segundos de Bruno Magalhães. Na classe ficou em quarto classificado. Este resultado deixou satisfeito Manuel Castro já que, apesar de um carro menos equipado, ficou à frente de alguns adversários mais directos. Manuel Castro esperava entrar no Campeonato Nacional já com um novo carro – o Mitsubishi Lancer Evo 9 e por isso Castro confessa que as expectativas relativamente a esta prova “saíram um pouco goradas”. Os concorrentes da classe de Manuel Castro já correm com o novo carro da Mitsubishi, enquanto que o piloto taipense corre ainda com o Evo 7, que segundo Castro “já se encontra um pouco desactualizado”. O Rallye Torrié é uma prova exigente. “É essencial um bom conhecimento do terreno e um carro bem alinhado para este

tipo de pisos duros” – explica Manuel Castro, que destaca as classificativas da Cabreira como “das mais belas e carismáticas do país”. No entanto, Castro e Luís Costa não chegaram a correr no segundo dia devido a um diferendo com a organização da prova. Tudo devido a uma multa que teria de ser paga por a equipa taipense ter chegado com atraso ao parque fechado do rallye logo no primeiro dia. Segundo Manuel Castro, a equipa teve conhecimento da obrigatoriedade de pagar a multa já no sábado. “Quando chegamos ao parque fechado pedimos o recibo/factura do pagamento, o que nos foi negado, contra o que está estipulado legalmente” – disse Manuel Castro ao Reflexo. Resultado a equipa não pagou a coima e ao que tudo indica o processo foi entregue a um advogado. A próxima prova da equipa de Manuel Castro e Luís Costa será já no mês de Abril, nos dias 18 e 19. Trata-se do Rallye Futebol Clube do Porto, que será disputado em Fafe. Em Maio planeia-se a participação no Vodafone Rallye a par da participação em provas na vizinha Espanha. Até lá a equipa continuará o processo de adaptação ao Mitsubishi, um carro muito diferente do anterior, apesar de ser também um 4x4. “O Mitsubishi é um carro fabuloso, mas que necessita de alguma habituação. Antes de cada rallye tentamos testar, mas nem sempre fazemos os quilómetros necessários pois o tempo que temos disponível é pouco. De qualquer forma vamos tentar andar com regularidade no top 10” – conclui Manuel Castro.

A estrutura dos Campeonatos Nacionais, em algumas competições, é absurda e o que mais me espanta é o tempo perdido por “esperts” na matéria, com estudos sobre a evolução da modalidade, essencialmente ao nível competitivo, sem qualquer tipo de reflexos na matéria. Reporto-me essencialmente àquilo que se passa nos quadros da II e III Divisão Nacional, com a disputa de “play-offs” e “playouts”, agora, para determinar os clubes que serão promovidos e despromovidos, respectivamente. Até que ponto a competição fica mais interessante com a subtracção de metade dos pontos, colocando nas “mãos” de uns clubes a missão de lutar pela subida e nas “mãos” de outros a obrigatoriedade de espremer últimos argumentos para evitar uma despromoção! Por outro lado, estou certo, a questão da manutenção, por exemplo, rapidamente ficará resolvida dado a diferença pontual (abismal) na classificação entre os clubes que estão no fundo das respectivas tabelas e aqueles que estão melhor classificados. Tudo isto, sem dúvida, resultará em dois meses de competição completamente desinteressantes na medida em que todas as questões que poderiam aquecer a competição ficarão resolvidas. Atente-se, por exemplo, às duas Séries da II Divisão Nacional (Série A) que estão na luta pela manutenção. Estão quatro clubes, em cada série, a lançar os últimos cartuchos, sendo que apenas o primeiro dessas séries está absolutamente tranquilo. Neste caso Camacha e Moreirense (ambos com 23 pontos) já tem lugar cativo entre os melhores desta prova. E, depois, há que apurar o melhor segundo classificado. Sendo que aí, apenas, poderá existir uma luta mais intensa. De resto, já se sabe, existem cinco clubes que têm o destino traçado... sem milagres. Então, se o campeonato é uma prova de regularidade, não seria ideal que a prova se estende numa luta global? Como sempre foi? Do início até ao fim! E já que todos concordam que é necessário mudar algo, em prol do aumento da competitividade, porque não criar novas provas (está na moda) do tipo “competições europeias – internas” no sentido de estimular, ainda mais, os clubes que estão na luta pelos lugares cimeiros. Afinal de contas, há que premiar aqueles que apresentam melhores resultados. E não só o primeiro! Certo é, para a nova temporada desportiva, vêm mais alterações. Ainda não foi desta que acertaram na reformulação dos quadros competitivos.


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publicidade ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DAS TAIPAS

Prémios do Sorteio realizado na Campanha da Páscoa Divulga-se a seguir a listagem dos prémios a atribuir no sorteio da Campanha da Páscoa da ACIT. A entrega dos referidos prémios será realizada em Barco, integrada nas Festas de Nossa Senhora dos Remédios, no dia 6 de Abril, pelas 21.30 horas. Este sorteio foi autorizado pelo Governo Civil de Braga (autorização nº 7/2008). 1 1 1 1 1 2 1 1 1

1º. PRÉMIO Seguro de Responsabilidade Civil Automóvel - Finitaipas Relógio de Pulso Magia – Ourivesaria Central Leitão – Churrascaria Machado Varinha Mágica – Electrosilmar Vale de 20% Desconto Roupa Lois e Bus – Boutique Carla Kg de Camarão 70/80 Moçambique – Peixaria Cerqueira Garrafa Aguardente Velha CRF – Café Trajano Rosca Pão de Ló – Casa de Pasto Cantinho dos Motoristas Inscrição e 1 Mensalidade – Taipas Fitness Club

2º. PRÉMIO 1 Colar de Prata e 1 Relógio Benetton-Vieira &Machado Jóias 1 Massagem de Relaxamento – CEF Taipas Saúde 1 Voucher 50% Desc.p/1 Noite, 2 Pessoas-Hotel das Termas 1 Bermudas de Ganga – Vinagra Fashion 1 Almoço p/ 2 Pessoas Francesinha Esp– Rest. O Diplomata 1 Vale de 40% Desconto em Baterias – Electo Auto Aires 1 Shampôo e 1 Gel – Cabeleireiros Doeyl’s 1 Vale de 10% Desconto em Roupa – Lojas Pousada 1 Inscrição e 1 Mensalidade – Taipas Fitness Club 3º. PRÉMIO 1 Vale 10% Desc.Carta Condução Ligeiros- Escola C Mariana 1 Salva de Prata e 1 Relógio Pulso – Ourivesaria Fernandes 1 Tratamento Rosto/Brushing– Inst. Beleza Graça e Teresa 1 Porta Fotos – Vidros e Cristais Decorações Vidraria Souto 1 Grelha e 2 Garfos de Churrasco – Cutelarias 2000 1 Jantar p/ 2 Pessoas – Restaurante Marifer 1 Vale de 15% Desconto em Vinho – Cantinho do Douro 1 Pijama Marca Sari – Loja Linda 1 Inscrição e 1 Mensalidade – Taipas Fitness Club

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4º. PRÉMIO Viola Clássica - Mussiminho Camisa e 1 Gravata – Marilene Noivas Consultadoria Económico-financeira – M &M Soluções Emp Calças de Ganga – Vinagra Fashion Jantar p/ 4 Pessoas Pizza – Pizzaria/Pastelaria Milho Rei Escorredor de Garrafas – Casa Agrícola das Taipas Vale de 20% Desconto – Sapataria Zé Amaro Garrafa de Vinho do Porto – Café Ribeirinho Inscrição e 1 Mensalidade – Taipas Fitness Club

5º. PRÉMIO 2 Telas Pintadas à Mão – Móveis Decoração Silva 1 Calças no valor de 50 € - Boutique Sãozinha 1 Candeeiro – Decorações Sameiro 1 Jantar p/ 2 Pessoas – Restaurante Príncipe Parque 1 Secagem de Cabelo – Gente Gira Cabeleireiros 1 Vale20% Desc. Prod. Emagrecimento–Ervanária Mª Fátima 1 Pizza Familiar – Padock Pizzaria 1 Album de 200 Fotos – Reporfoto 1 Inscrição e 1 Mensalidade – Taipas Fitness Club 6º. PRÉMIO 1 Carpete no Valor de 100 € - ST- Cortinados Decorações 1 Bicicleta TT – Soditaipas Supermecados, SA 1 Vale de 40 € em Roupa – Boutique Um 1 Garrafa de Whisky JB 15 anos – In’versus Café Bar 1 Pintura de Cabelo – Cabeleireira Fernanda 1 Almoço/Jantar p/ 2 Pessoas – Restaurante Passerelle 1 Vale 20% Desconto – Sapataria J. Duarte 1 Album de 200 Fotos – Reporfoto 1 Inscrição e 1 Mensalidade – Taipas Fitness Club 7º. PRÉMIO 1 Máquina Fotográfica – Fotografia Matos 1 Trotinette – Supermecado Comafe 1 Camisola no valor de 35 € - Boutique Paris

Quer aumentar as vendas da sua empresa?

2. GESTÃO DE PESSOAS - Objectivos e Motivação - Aspectos Legais e Incentivos 3. FINANÇAS - A Rentabilidade - O Equilíbrio Financeiro - Breves noções Contabilísticas Nós sabemos que nesta altura, todos estamos preocupados em maximizar a actividade comercial da nossa empresa. Sabemos também que nem sempre é fácil, fazer com que invistamos dois dias do nosso tempo. Faça um pequeno teste e responda às seguintes questões: • Quem são os seus clientes ??? • O que é que eles procuram ??? • Quem são os seus concorrentes ??? • O que é que eles oferecem ??? • Que atributos deve ter a exposição da minha loja para ser mais apelativa ???

8º. PRÉMIO 1 Kit de 4 Máquinas de Bricolagem – Ferragens Taipense 1 Blusão de Ganga – CMC Jeans Sportswear 1 Poster 25x38 c/ Moldura no valor de 40€ - Lamarts 1 Jantar p/ 2 Pessoas – Tapiara Cervejaria Snack-bar 1 Kilo de Café Sical – Café Club 1 Guarda-jóias,Porta Fotos,Jarra– Mercado Os 3 Pastorinhos 1 Corte de Cabelo – Cabeleireira Filomena Serviço de Cafetaria ou Snack no valor de 5 € - Café Manja 1 Inscrição e 1 Mensalidade – Taipas Fitness Club 1 1 1 1 1 1 1 1 1

9º. PRÉMIO Bidon 100L de Inox no valor de 100 € - Agrotaipas Kit Tratamento Verão no valor de 50€ - Barbearia Teixeira Pijama Cotton Secrets no valor de 30€ - Lay Lingerie Calças de Ganga – Vinagra Fashion Cabaz de Compras – Supermecado Teresinha Garrafa Whisky JB – Café Nova Era Pizza Familiar – Padock Pizzaria Vale de 20% Desconto – Sapataria Zé Amaro Inscrição e 1 Mensalidade – Taipas Fitness Club

10º. PRÉMIO 1 Telemóvel – Sintanet 20 L Detergente Multiusos no valor de 50€ - Tailimpa 1 Vale de 25€ Desconto em Roupa – Posh! Fashion 1 Jantar p/ 2 Pessoas Francesinha Esp.– David’s Bar Snack 1 Pão de Ló e 1 Trança de Frutos – Padaria Nsa Sra Fátima 1 Garrafa Whisky JB – Café Nova Era 1 Vale de 10€ Desconto – Reporfoto 1 Inscrição e 1 Mensalidade – Taipas Fitness Club

Calendário Fiscal - Abril DIA 10

Diversas empresas já o fizeram com a ACIT !!!!! Ao proporcionarem aos seus responsáveis uma formação intensiva revendo as “Melhores Práticas de Gestão aplicadas a Pequenos Negócios” onde são trabalhados aspectos como: 1. MARKETING - Exposição dos Produtos - Atendimento a Clientes: • A diferença entre “ Atender & Vender “ • Tipos de personalidades em termos de vendas • A condução do processo comercial • Tratamento de objecções • Negociação e Fecho

1 Jantar p/ 2 Pessoas – Restaurante Monte Rei 1 Aparelho Pulverizador de 5 Litros – Casa Elísios 1 Pneu e 1 Câmara de Ar p/ Bicicleta – Ti Bikes 1 Bolo de Aniversário – Café O Académico 1 Inscrição e 1 Mensalidade – Taipas Fitness Club

EVENTO IVA Regime normal mensal - Fim do prazo de entrega das declarações relativas às operações efectuadas no mês de Fevereiro no exercício da sua actividade, no valor estabelecido na alinea a) do nº1 do artº40 do CIVA, no ano civil anterior. Modelo 11 Fim do prazo da entrega da declaração modelo 11 pelos Notários, Conservadores, Secretários Judiciais, e Secretários de Justiça das relações dos actos praticados, no mês anterior.

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IRS Data limite de entrega da Declaração Modelo 3 via internet, relativamente aos rendimentos auferidos em 2007, pelos sujeitos passivos que tenham exclusivamente auferido rendimentos das Categorias A (trabalho dependente) e H (pensões). Se tiverem auferido rendimentos destas categorias provenientes do estrangeiro, terão de preencher o anexo J; se tiverem Benefícios Fiscais terão de preencher, em conjunto com a declaração, o anexo A.

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IRS Data de início de entrega da Declaração Modelo 3 via internet, relativamente aos rendimentos auferidos em 2007, pelos sujeitos passivos com rendimentos que não exclusivamente das Categoria A (trabalho dependente) e H (pensões).

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IRS / IRC e Imposto do Selo Fim do prazo de entrega da Declaração de Retenções na Fonte IRS/IRC e Imposto do Selo com as retenções efectuadas no mês anterior. Data limite do pagamento das retenções efectuadas no mês anterior, declaradas na Declaração de Retenções na Fonte de IRS/IRC e Imposto do Selo.

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Imposto Municipal sobre Imóveis Fim do prazo de pagamento da primeira prestação do Imposto Municipal sobre Imóveis desde que o seu montante seja superior a 250,00 €. Caso o montante seja igual ou inferior ao valor mencionado, o pagamento do imposto, será efectuado de uma só vez, no prazo supra mencionado. IRS Data limite de entrega da Declaração Modelo 3, somente para declarações entregues via papel com anexos, relativamente aos rendimentos auferidos em 2007, pelos sujeitos passivos com rendimentos que não exclusivamente das Categoria A (trabalho dependente) e H (pensões). IUC Data limite do pagamento do Imposto Único de Circulação - IUC, relativo a veículos á data do aniversário da matricula que ocorra no presente mês (substitui os anteriores Imposto Municipal sobre Veículos e os impostos de circulação e camionagem). As pessoas singulares poderão solicitar a liquidação em qualquer Serviço de Finanças.

Será que não vale a pena investir dois dias???? Próxima formação Abril de 2008 – já estão abertas as Pré Inscrições na sede da ACIT. Inscrições limitadas a 12 elementos por formação.

NOTAS: Os valores monetários expressos nas guias ou declarações devem ser indicados em euros. Não foram considerados os feriados municipais. As informações constantes deste documento são passíveis de ser alteradas, nomeadamente nos prazos, por força de legislação que vier a ser produzida.


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temático CRÓNICA da achologia Por António Bárbolo

A paternidade da descoberta não é minha. Em rigor nem sei a quem se deve atribuir a patente da invenção, sendo certo que as raízes desta “ciência” são vigorosas e profundas, com uma força que lhe advém da prática quotidiana, da consistência e da coerência num espaço-tempo que é apenas nosso. No esforço de afirmação nacional procurou-se na palavra saudade − pelo que ela tem de genuinamente lusitano, para uns, ou por ser intraduzível, para outros − um dos fundamentos da nossa identidade. Mas nem a Teixeira de Pascoaes nem a outros saudosistas ocorreu que a achologia era mais característica da alma nacional do que a saudade. E, na verdade, assim é. Por isso, não se julgue (nem se ache) que a achologia é algo recente na história Portuguesa. Nem por sombras. A nossa História e a nossa alma seriam incompreensíveis sem o contributo, sem a luz orientadora da achologia. Outros povos e outras nações tiveram grandes descobertas, grandes feitos, grandes escolas. Nós temos a achologia que nos guiou e nos guia no desígnio supremo − embora oculto, pois aqui está o nosso messianismo − de virmos a ser um grande povo, uma grande Nação, um verdadeiro Império. Foi assim que descobrimos o Brasil. Perdão. Foi assim que achámos o Brasil, tal como o descreve Pêro Vaz de Caminha na sua bem-nomeada “Carta de achamento”: Posto que o Capitão-mor desta Vossa frota, e assim os outros capitães escrevam a Vossa Alteza a notícia do achamento desta Vossa terra nova, que se agora nesta navegação achou, não deixarei de também dar disso minha conta a Vossa Alteza, assim como eu melhor puder, ainda que − para o bem contar e falar - o saiba pior que todos fazer! Como é que os estrangeiros nos vão entender? Impossível. Veja-se a complexidade que significa a simples tradução de uma frase bem portuguesa: O que é que achas?

Não se julgue (nem se ache) que a achologia é algo recente na história Portuguesa. Nem por sombras. A nossa História e a nossa alma seriam incompreensíveis sem o contributo, sem a luz orientadora da achologia. Independentemente da sintaxe, a questão do verbo é a mais difícil mas também a mais distintiva. Um castelhano empregará, quase de certeza, o verbo “pensar”. Um francês fará o mesmo com o seu “penser”. Mas só nós sabemos que não é a mesma coisa. Eu não quero saber o que pensas, quero saber o que achas. Um exemplo clássico, explicativo dos fundamentos da achologia é dado pela história, verdadeira, sem dúvida, do viajante perdido numa qualquer estrada, terra ou rua portuguesa. Ao aproximar-se da primeira alma humana pergunta, logicamente, o caminho ou a forma de chegar ao local do seu destino. A resposta cai que nem um balde de água fria: “Desculpe, não sei, não conheço, nunca ouvi falar”. Em qualquer lugar do mundo isso levaria o nosso viandante perdido a procurar outra fonte de informação. Em Portugal não. O informante, solícito, embora não saiba, não conheça nem nunca tenha ouvido falar, sempre vai ajudando (??): “Mas olhe que eu acho que é por ali”. Outra variante regional do génio lusitano é o conhecido “penso eu de que”. Este dequeísmo não inaugura nem augura nenhuma estrutura racional. Veja-se que, do ponto de vista estrutural, sintáctico, ele é usado sempre no final da frase. Quem ouve sabe que o locutor não pensa nem pensou. “Pensar de que”, não é a mesma coisa que “pensar”. É uma espécie de “achar de que” travestido de roupagem racionalista, colocado estrategicamente no final da frase, com o objectivo pragmático de acantonar o ouvinte num espaço o mais diminuto possível, de forma a não lhe deixar qualquer margem de manobra nem possibilidade de reacção. Se ele “pensa de que” é porque sim. Pronto. Nada a fazer. Outra manifestação deste espírito nacional é o “treinador de bancada”. A expressão, em sentido estrito, remete-nos para aquele adepto que, legitimamente, vai assistir ao seu

joguito de futebol e, a partir da bancada, tem o direito de opinar sobre a equipa, a estratégia, as contratações, a arbitragem e tudo o mais que a propósito (achar que) vier. Os treinadores de bancada são muito mais do que isso. Estão presentes nas manifestações desportivas, é certo, mas são omnipresentes em bancos de jardim, nas mesas de café, em espaços públicos e privados, em todas as áreas, incluindo a da governação. Quem não sabe, quem não tem forma de saber, quem não possui os conhecimentos suficientes para compreender e interpretar a realidade que o rodeia, acha. Poderíamos pensar que a achologia está intimamente ligada com a falta de instrução (refiro-me, exclusivamente, aos níveis de escolaridade) do povo português. Puro engano. A achologia é transversal a toda a sociedade portuguesa. As recentes reformas, em vários domínios da governação, são disso exemplo. A muitos pareceria mais judicioso que tais medidas fossem experimentadas antes de serem postas em prática. Aos governantes não. Acharam que assim é que estava bem e, por isso, trataram de as implementar sem antes as experimentar, sem medir nem analisar as suas reais consequências. Os resultados começam a estar à vista. As verdadeiras reformas, nomeadamente no ensino, serão aquelas que implementem uma revolução na nossa estrutura mental. Que nos ensinem a pensar. Que empurrem para bem longe as barreiras da achologia e criem espaço para a reflexão, para a verdadeira inteligência que é, segundo o primado de Francis Bacon, aquela capaz de criar mais oportunidades do que as existentes. Ou seja, a reforma capaz de nos tirar do atoleiro de pobreza, de atavismo e de impotência em que vivemos.

efemérides taipenses A vila de Caldas das Taipas e freguesias circundantes ao longo do mês de Abril. Trabalho de pesquisa e recolha de Carlos Marques, abrangendo diversas áreas, desde a económica, política, comunicação, urbanismo, religiosa, saúde, ensino, desporto. 01/04/1715: Com o rendimento que lhe pagava o Casal da Cortinha na freguesia de Ronfe, D. Margarida d’Affonseca, que é viúva de José Saraiva de Carvalho, dota com fôro de 2$000 réis, a cappela de São Caetano que está erecta na quinta de Sub-Carreira, dizendo-se que a cappela a fundara seu pae Diogo Rodrigues. 02/04/1912: Expropriação de terrenos necessários para a construção da estrada concelhia, lanço das Taipas a Santa Cristina de Longos, designadamente, a; Bento Caetano, Rita Gomes, António da Costa, Manuel António Corrêa, todos de São Lourenço de Sande, Francisco Rodrigues de São Martinho de Conde, Manuel Mendes de Longos e Augusta Pinto de Abreu de Guimarães. 03/04/1887: Criação da Corporação dos Bombeiros das Taipas. 04/04/1888: Arrematada por 5.655$000 réis a construção do lanço de estrada entre as Taypas e Villa Nova de Sande. 05/04/1678: Por escritura, o empreiteiro morador no Lugar do Assento de São Martinho de Sande, larga a 3.ª parte da obra de pedraria da cappela-mor da Collegiada de Santa Maria da Oliveira de Guimarães, de que era mestre, ao seu companheiro António Ribeiro de Aguiar, este de Santa Christina de Arões. 06/04/1910: Domingos José Antunes Machado, Paróco de São Thomé de Caldellas, solicita a venda em haste pública de 235 m2 de terreno, sito no largo de Trajano, para a construção da Igreja Paroquial. 07/04/1626: O Dr. Ruy Gomes Golias, da casa da Rua dos Fornos, mais tarde conhecido como Largo das Lamellas de Vila Nova de Sande, toma posse da dignidade de cónego mestre-escola. 08/04/1914: João de Campos da Silva Pereira cede à Junta Paroquial Civil de São Clemente de Sande, uma casa para ali funcionar a Escola para o sexo feminino desta freguesia. 09/04/1919: Aprovado o projecto e orçamento para a obra de reparação e melhoramentos da Alameda das Caldas das Taipas, orçada na quantia de 7.810$00. 10/04/1901: Admitido para cantoneiro de estradas, para

o lanço de Donim a Gondomar, Francisco da Silva, casado, residente no Lugar de Real da freguesia de Santo Estêvão de Briteiros. 11/04/1900: Novamente posta em praça, a obra de construção duma rua de comunicação entre a Estrada Municipal e o Estabelecimento Thermal das Taipas, não tendo aparecido licitantes. 12/04/1911: A Câmara toma conhecimento da aprovação na Comissão Distrital, do projecto e orçamento das obras de construção do mercado na povoação das Caldas das Taipas. 13/04/1917: A Câmara deliberou anunciar o concurso para o provimento dum lugar de professora da Escola Mista de São Salvador de Briteiros. 14/04/1980: O deputado Victor Sá, do Partido Comunista português, na Reunião Plenária da Assembleia da República, aborda a questão do Rio Ave, dizendo que ela é já uma realidade a jusante das Caldas das Taipas, e, ameaça alargarse a montante. 15/04/1846: Sublevação dos povos de Ronfe e de Brito. 16/04/1720: Encartamento por Mercê Régia a Antonio Ribeiro, filho de João Ribeiro, Sargento-Mor da Companhia do capitão Columbano Pinto do Partido do Minho, natural de São Martinho de Gondomar. Por motivo de ter servido durante 13 anos como soldado, cabo e depois sargento, com heroicidade em diversas guerras, designadamente nas províncias do Minho, Traz-os-Montes, Beira e no Alentejo, e, nos reinos de Castella e Valência. 17/04/1879: Decreto-lei creando uma cadeira de ensino primário para o sexo feminino, no Lugar das Gaias, freguesia de São Martinho de Sande, com subsídio escolar e casa para residência da professora, pela junta de parochia e casa para o exercício da aula pelos doadores. 18/04/1834: É preso na cadeia da correição, o padre Francisco Fernandes Meireles, reitor de Santa Leocádia de Briteiros, á ordem do corregedor interino, por suspeita dele dizer aos milicianos para não deporem as armas. 19/04/1849: Arrombamento da porta da igreja de Santa Leocádia de Briteiros, tendo roubado grande quantidade

de pratas. Os ladrões foram António Ribeiro e José Marques, ambos do Lugar de Aredes desta freguesia, José Joaquim Ribeiro e Mathias Ribeiro ambos da freguesia do Mosteiro de Souto. E, João, natural de Gominhães residente em Santa Leocádia de Briteiros. 20/04/1894: Cão raivoso mordeu 9 pessoas em Caldellas. 21/04/1272: O vigário-geral de Braga, coloca na igreja de Souto, o padre Martins de Alvello. 22/04/1850: Procissão de penitentes em São João de Ponte, promovida pelos missionários aqui existentes. Concorreu imenso povo, para cima de 10 mil pessoas. Iam os ditos missionários e alguns ecclesiasticos a pregar, e levava 113 penitentes, que marceravam o corpo de diversos modos! 23/04/1834: Os povos de Sande são amotinados pelo sargento d’ordenanças Varsia, da Cruz de Pedra. 24/04/1854: Carta de El-Rei D. João III, legitimando Affonso Martins, filho de Martins de Rebello prior do Mosteiro de Souto, e de Margarida Annes mulher solteira. 25/04/1890: Inscrição nº 205089 de capital de 100$000 réis, a juro anual de 3% averbada em nome da Junta de Paroquia de Caldelas. 26/04/1792: Provisão nomeando professor das primeiras lettras da Escola de São Martinho de Sande, Boaventura Ribeiro do Lago. 27/04/1959: A Câmara Municipal de Guimarães oficia ao Turismo Hóquei Clube das Taipas, que não o pode ajudar, por uma questão orçamental da Câmara. 28/04/1834: O Couto de Ronfe continua conservado, por aderir às causas da Rainha. E, neste dia é nomeado seu procurador, Manuel de Mattos Peixoto. 29/04/1931: Início do alargamento do cemitério de São Martinho de Sande. 30/04/1774: É celebrado o contrato de dote de casamento entre Rosa Bernardina da Silva e Manuel Duarte da Silva, que nasceu no Lugar do Sequeiro na freguesia de São Thomé de Caldellas, e, foi fundador da grande fábrica de louças de Massarelos no Porto.


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abril de 2008 | reflexo

leitores opinião

5 Projectos para “Guimarães” “Guimarães” concelho ou “Guimarães” cidade? A imagem escolhida para promover os 5 projectos é propositadamente ambígua. Poderemos considerar estes como “os projectos” estratégicos para o desenvolvimento do concelho, já que são anunciados para um período que atravessa dois mandatos autárquicos? Fazem parte de uma visão integrada de desenvolvimento, ou foram determinados pelo simples facto de Guimarães ser Capital Europeia da Cultura em 2012? É neste enquadramento que analiso os projectos dividindo-os, por isso, em dois grupos: O Toural, o antigo mercado e o Campus Urbis, enquanto projectos de requalificação urbana de espaços e edifícios públicos, considero-os projectos estratégicos no sentido da recuperação urbana do centro da cidade, com potencial para combater a desertificação e relançar a actividade comercial. Pretende-se dinamizar o co-mércio, trazer serviços de valor acrescentado e reabilitar para habitar. Será necessário por isso, ofe-recer estacionamento de apoio ao comércio e serviços, numa localização central, e de apoio às habitações em espaços de proximidade. Será necessário oferecer mais espaço público para usufruto dos peões, diminuindo o fluxo de trânsito na área central da cidade. Dever-se-á fazê-lo sem criar roturas irreversíveis com as tra-dições dos lugares, no respeito das suas memórias, no interesse da actividade comercial existente e evitando uma concorrência destrutiva com as praças intra muros. A Feira e a veiga de Creixomil e Silvares fazem parte do segundo grupo de projectos dos quais tenho fortes discordâncias. A feira semanal é uma proposta que apenas pretende remediar um erro estratégico que consistiu em deslocalizar o mercado. Pre-tende-se com a nova proposta de localização da feira tentar salvar economicamente o investimento feito no novo mercado mu-nicipal. Pretende-se, ao menos uma vez por semana, aumentar o nú-mero de clientes do mercado, acrescentando-lhe os actuais clientes da feira semanal. Deitar dinheiro em cima de um problema normalmente não o resolve. O estudo pré-vio prevê um espaço para a feira com cerca de 200 lugares para os feirantes, os mesmos lugares

que, caso a fiscalização funcione, se podem localizar em espaços urbanos já existentes, sem requerer novos recursos financeiros, que aliás são cada vez mais raros, no Campo de S. Mamede, na zona envolvente do estádio Afonso Henriques, nas Hortas, só para citar algumas localizações possíveis. Sou a favor, neste caso, de uma fiscalização actuante e de uma regulamentação que permita a existência de uma feira semanal devidamente organizada e de imagem renovada. Sou contra qualquer investimento de raiz por desnecessário. Um erro estratégico, aliás não assumido, não pode justificar segundo erro. É no projecto Veiga de Creixomil versus Silvares, que se torna evidente a falta de visão por parte da actual maioria para o desenvolvimento sustentado do Concelho. Ignoram-se recursos concelhios já existentes numa lógica autista de continuar a perseguir a cidade dos 100.000 habitantes. Daí a ambiguidade do título 5 projectos para “Guimarães”. O projecto da freguesia de Silvares, criando uma plataforma comercial e logística, aproveitando o recurso inquestionável que é o nó de Silvares, é feito pelo lado da procura e não pelo lado de uma oferta devidamente planeada pelo município. Apresenta-se o argumento de um eixo de actividade industrial e comercial que vai desde o parque industrial de Mide, em Lordelo, até ao Ave Parque, nas Taipas. Pressupõe-se que a entrada e saída das matériasprimas e produtos acabados de toda a actividade industrial e comercial do Concelho passem pelo nó de Silvares. Ignora-se a importância da Via Intermunicipal e do nó de Serzedelo para a actividade produtiva e comercial das freguesias da Zona Sul e Sudoeste do Concelho. Em vez de planear uma divisão equilibrada do investimento logístico nos dois nós da Auto-estrada, potenciando a actividade económica na ci-dade, mas também em duas vilas, Pevidém e Serzedelo, indo ao encontro das necessidades da actividade industrial e comercial de uma vasta zona do Concelho, que inclui as Vilas de Lordelo e Moreira de Cónegos, socialmente deprimida, deixa-se que a procura determine o planeamento, gerando uma situação de especulação imobiliária na freguesia de Silvares que trará benefícios a alguns em prejuízo do todo concelho. Nem sequer se obriga os beneficiários directos dessa especulação a garantir melhores acessos à Zona Norte do Concelho prolongando a nova via a construir para lá do rio Ave, pelo menos até à rotunda de Brito, que distribui para as Vilas das Taipas, Brito, Ronfe e Pevidém. Para disfarçar esta situação especulativa propõese transformar a veiga num imenso parque urbano, acrescentando aos actuais equipamentos (Multiusos e Piscinas), um Centro de Arte Moderna, um enorme lago artificial, duas torres de serviços e um instrumento de mobilidade, o “trem trem”, com paragem obrigatória em

todas as obras do regime. A justificação deste megalómano investimento é integrar a vila de Pevidém na cidade, usando esse parque como equipamento de transição. Se queremos integrar Pevidém na cidade comecemos por executar a ligação viária há tantos anos prometida. Continuemos por tratar o espaço urbano da vila como tratamos o da cidade, ou seja, primeiro requalificar para depois integrar. A cereja em cima do bolo é a proposta de um enorme lago artificial do tamanho de uns tantos campos de futebol, sem que a linha de água existente, o rio Selho, tenha caudais de estio suficientes para o alimentar em quantidade e salubridade, para além de afogarmos uma reserva agrícola estratégica para a cidade. Também aqui se ignora um recurso natural existente, o rio Ave, este sim capaz de alimentar, desde que despoluído, como prometido, a existência de praias fluviais em condições de proporcionar zonas de lazer a todos os vimaranenses. Só que estas zonas naturais de lazer situam-se a Norte nas envolventes das vilas das Taipas, Ponte e Brito. O Director do Departamento de Planeamento da Câmara, num dos recentes debates públicos sobre os 5 projectos, disse a seguinte frase “vamos deixar as freguesias sossegadas”. Esta frase representa a visão da actual maioria para o futuro planeamento do Concelho. Eu sou pelo desassossego. Fazer diferente é a única alternativa política ao actual poder de Santa Clara. Fazer diferente poderia, neste caso, significar a diminuição dos índices de ocupação previstos na freguesia de Silvares, a construção de outra plataforma comercial e logística no nó de Serzedelo e a requalificação da Via Intermunicipal, melhorando a sua inserção ao referido nó. Poderia ainda significar o cumprimento imediato da promessa de despoluição do rio Ave até, pelo menos, à Vila de Brito, e a requalificação e ampliação do Parque de lazer das Taipas, prolongando-o para a margem esquerda, criando pontes que interliguem as vilas das Taipas e Ponte, estruturando e criando escala para uma outra centralidade a Norte. E, finalmente, a construção imediata da ligação da cidade a Pevidém e um programa de requalificação dos espaços urbanos da referida vila. Vítor Ferreira


reflexo | abril de 2008

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