Reflexo #143

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Director: Alfredo Oliveira

Ano XV

Mensal

N.º 143

Maio de 2008

Preço € 1,00

Terrenos para alargamento do cemitério ainda estão em negociação CULTURA

Músico taipense na Orquestra de Jovens da União Europeia

ROTA DAS TAIPAS

Segundo passeio em BTT já recebe inscrições

DESPORTO

CC Taipas apurado para a final da Taça AF Braga

PUBLI-REPORTAGEM

Casa de Caldelas promove oferta de apoio social e cuidados de saúde


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abertura

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editorial

ALFREDO OLIVEIRA

alfredo@reflexodigital.com

Caminhando no 25 de Abril Num destes últimos fins-de-semana inscrevi-me numa caminhada para os lados da Serra Amarela. Não foi desde o sol nascer até desaparecer no horizonte, mas foi quase. Já há algum tempo que não percorria aqueles espaços abertos que em tempos foram percorridos pelos contrabandistas e por outros, mais recentemente, que fugiam para outras paragens à procura do que não tinham em Portugal, a liberdade. Nessa caminhada estava presente um velho conhecido de profissão e que vou encontrando de uma forma esporádica apesar de estar a trabalhar numa escola a meia dúzia de quilómetros de Caldas das Taipas. Como não podia deixar de ser, a conversa resvalou para a Educação e para o que se vai fazendo nos tempos livres. “Quinze anos no Reflexo? Ainda tens tempo para isso? Eu tenho abandonado muitos projectos a que dei início ou em que estive sempre presente. Não tenho tempo para nada, a Escola ocupa-me o tempo quase todo.” Os lamentos, ou melhor, a constatação da nova realidade trazida com as recentes medidas na Educação, foram ocupando grande parte da conversa, enquanto procurávamos esquivar-nos das pedras soltas espalhadas pelos íngremes caminhos que íamos percorrendo. “Apesar de algumas medidas serem necessárias, outras vão também ter implicações fora das escolas. O associativismo vai sofrer com o facto de os professores terem de passar mais

tempo nas escolas e mais ocupados nos trabalhos burocráticos da sua vida profissional.” A linha de pensamento era idêntica. “Não é difícil passar pelas associações sem fins lucrativos e de índole mais cultural, para constatar que a maioria é suportada por professores.” Os joelhos lá iam dando sinais de que aquela descida não era bem para a nossa idade. A conversa é que lá se mantinha na mesma linha. Mais velho do que eu, foi relembrando as associações em que participou e que surgiram após o 25 de Abril e que vivem momentos de incerteza. “Não tem sido fácil arranjar quem substitua a nossa geração. Os mais novos não estão virados para o associativismo e não acreditam que uma pessoa pode estar numa associação dez, quinze ou vinte anos sem ganhar qualquer tostão.” O “tostão” evidencia que estamos a falar de uma geração que viveu mais tempo a contá-los do que a gastar cêntimos. Não se trata de andar atrás da juventude perdida mas o que é certo é que, para além das caminhadas, também tenho calçado umas sapatilhas para dar umas corridinhas no parque. No grupo que se formou na manutenção de hoje, alguém lá foi referindo que o parque das Taipas tem sido, ao longo de muitos anos, o local preferido para muitos atletas, tanto de competição como de manutenção. “As pessoas gostam de correr neste espaço, é só pena que o alargamento do parque não acompanhe o aumento do número de atletas. Com o querer das pessoas que governam não seria

difícil criar uma pista que desse a volta a S. Cláudio e fosse ao Monte de Além”. Movido pela curiosidade, fui consultar uns Reflexos mais antigos, pois o teor da conversa não me era estranho. Deparei com um artigo de 2002 (que também está disponível em http://www. reflexodigital.com/index.php?cat=5&item=928&dir=), em que os atletas entrevistados na altura já apresentavam essa sugestão, bem como a criação de uma secção de atletismo. O Núcleo de Atletismo das Taipas já existe, iluminação no parque também, falta é os responsáveis pensarem nas margens do Ave como exlibris desta região. A realidade está sempre a surpreender a humanidade. Quando se pensa que se chegou ao fundo do poço das atrocidades provocadas pelo homem, surge uma nova situação que nos provoca uma forte inquietação e nos faz mexer de desconforto. A guerra, os atentados, a fome, a miséria humana entram-nos pela televisão dentro à hora de jantar e já estamos vacinados. São situações que, por tão frequentes, se tornaram, aos nossos olhos quase irreais e das quais não assimilámos o verdadeiro conteúdo nem a sua dimensão. A nossa insensibilidade é proporcional à distância onde ocorrem esses acontecimentos. O caso recentemente descoberto na Áustria levanta uma série de questões Como é possível?

há 10 anos... Governador do Distrito de Braga em entrevista NA CAPA Panorâmica do cemitério de Caldelas e das respectivas obras de alargamento - tema que foi discutido na Assembleia de Freguesia de 30 de Abril de 2008.

reflexo - o espelho das taipas ficha técnica PUBLICAÇÃO MENSAL / N.º 143 / MAIO 2008 Depósito Legal n.º 73224/93 - Registo n.º 122112 PROPRIEDADE: Associação Reflexo - Caldas das Taipas PRESIDENTE: Joaquim Pedro Martinho Silva SECRETÁRIO: Sandra Manuela Esteves Silva / TESOUREIRO: Manuel António Martinho Silva VOGAIS - Francisco Manuel Vieira Silva e Marco Emanuel Melo Ribeiro CONTRIBUINTE 503 353 230 REDACÇÃO / SECRETARIA / EDIÇÃO Av. da República, 21 – 1.º frente Apartado 4087 - 4806-909 Caldas das Taipas TEL./FAX: 253 573 192 - Email: jornal@reflexodigital.com COMPOSIÇÃO Paulo Dumas / TIRAGEM 1500 EXEMPLARES EXECUÇÃO GRÁFICA IMPRESSÃO Diário do Minho – Rua de Santa Margarida, n.º 4 4710-306 BRAGA - Telef: 253 609 460 - Fax: 253 609 465 DIRECTOR: Alfredo Oliveira REDACÇÃO: Jorge Silva; José Henrique Cunha; Manuel António Silva; Paulo Sousa, Pedro Vilas Cunha e Vera Freitas TRATAMENTO DE TEXTO: Maria José Oliveira COLABORADORES: António Bárbolo; Cândido Capela Dias; Carlos Salazar; Casimiro Silva; José Ribeiro; Leonel Ferreira; Luís Martinho; Manuel Ribeiro; Paulo Machado; Pedro Martinho; Teresa Portal e David Silva. BARCO Daniel Silva PRAZINS (Sta. Eufémia) Judite Dias FOTOGRAFIA: Lima Pereira; Reflexo; Foto Matos Os autores dos artigos assinados, são responsáveis pelas opiniões expressas, as quais podem não coincidir com as do “REFLEXO - O Espelho das Taipas”

À edição n.º 25, o jornal Reflexo publicava uma entrevista com o então Governador Civil do Distrito de Braga, Pedro Bacelar Vasconcelos. Na altura envolto numa polémica com o caso João Garcia e na defesa de uma comunidade cigana, tornou-se

numa das figuras mais mediáticas da altura. Na entrevista publicada pelo Reflexo, o Governador Civil do Distrito afirmava conhecer a vila de Caldas das Taipas bem de perto e reconhecia-lhe o potencial termal e turístico, mesmo que o

crescimento urbano tenha feito desaparecer as características bucólicas que a vila possuía. Pedro Vasconcelos alinhava, na altura pela causa independentista d e Vi z e l a : “ E n t e n d o q u e a população de Vizela tem toda a legitimidade para reclamar que lhe seja reconhecida a possibilidade de se administrar a si própria” – dizia ao Reflexo. Hoje Pedro Bacelar Vasconcelos é, desde o início do ano, coordenador nacional para a Aliança das Civilizações, uma iniciativa da Organização das Nações Unidas.


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q destaque Conta de gerência e relatório gestão de 2007 não foram discutidos

Esta sessão ordinária acabou pelas 00h30 com a retirada do quarto ponto – apreciação e votação da conta de gerência e relatório de gestão de 2007 - da ordem de trabalhos. Erros informáticos e documentos não entregues atempadamente foram a sustentação para a retirada deste ponto. Texto: José Henrique Cunha

Na sessão de Abril da Assembleia de Freguesia foi aprovado a nova toponímia dos arruamentos agora designados por rua de S. Brás e Viela da Bouça da Lama. As obras de alargamento do cemitério e os passeios da rua de Santa Marta foram os temas dominantes desta sessão com a intervenção do público a incidir também na questão dos passeios. ASSUNTOS GERAIS DE INTERESSE PARA A FREGUESIA O Pa r t i d o S o c i a l i s t a m a n i f e s t o u preocupação com a nova crise directiva vivida no Clube Caçadores das Taipas (CCT) apelando ao empenho de todos para ajudar a encontrar uma solução. Os socialistas felicitaram o Agrupamento de Escuteiros das Taipas e a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários das Taipas por mais um aniversário. Logo neste segundo ponto da ordem de trabalhos, José Luís Oliveira requereu que a apreciação e votação da conta de gerência e relatório de gestão de 2007, quarto ponto da ordem de trabalhos, não fosse discutida dada

a entrega de alguns documentos suporte poucos minutos antes do início desta sessão ordinária. Os socialistas lançaram fortes críticas à condução do processo das obras de alargamento do cemitério e reservas quanto ao cabimento orçamental das mesmas. Ficou-se a saber que a junta de freguesia afinal sempre tinha decidido atribuir um subsídio de mil euros à comissão fabriqueira da Igreja da vila, no entanto, o tesoureiro da junta, Armando Marques, quando na última assembleia fez essa referência não sabia que este subsídio não tinha ainda sido liquidado. Pelo lapso, o tesoureiro fez saber que, junto ao cheque, seguiu um pedido de desculpas. Os passeios da rua de Santa Marta também foram objecto de crítica pelos socialistas fazendo ver que havia outras prioridades, como é o caso da rua Prof. Manuel José Pereira para além de que, a solução implementada na rua da Santa Marta não é de todo satisfatória. O Partido Social Democrata felicitou a

JSD pela divulgação do seu segundo roteiro turístico, assim como o culminar de algumas denúncias feitas, em tempo, por esta força partidária, como foi o caso do Castro Sabroso. Neste ponto os Sociais Democratas entendem que a Taipas-Turitermas tem prestado um mau serviço à vila. O PSD criticou a oposição pela tentativa continuada de transmitir, através dos órgãos de comunicação social local, que a relação institucional entre a junta e câmara municipal de Guimarães não vai bem por culpa da primeira. O PSD entende que António Magalhães não respeita os taipenses e que o descontentamento destes já foi manifestado nas últimas eleições autárquicas impingindo uma derrota ao actual presidente da câmara. O PSD endereçou parabéns à ACIT pelo excelente trabalho desenvolvido, manifestou também preocupação pelo actual impasse directivo do CCT e mostrou-se desiludida pela não atribuição da equipa de intervenção aos Bombeiros Voluntários da vila. A junta explicou os desenvolvimentos ocorridos no alargamento do cemitério, estando em negociação com o proprietário que tem terrenos contíguos e espera que a câmara cumpra o que prometeu, na pessoa do vereador Domingos Bragança, que afiançou disponibilidade financeira da edilidade para terminar obras da ampliação do cemitério. Foi reafirmado que o assunto da carrinha comprada e devolvida está encerrado, tendo já dado entrada os cinco mil euros de sinal que a junta tinha dado no negócio. Quanto aos passeios na rua Santa Marta é convicção da junta que as obras executadas oferecem maior segurança aos moradores e transeuntes, numa artéria considerada importante. Está também em estudo a colocação de semáforos naquela zona para controlar excessos de velocidade e organizar o trânsito. Constantino Veiga reafirmou que não foi possível colocação de placa para autorização de estacionamento em cima dos passeios por intransigência dos técnicos da CMG. ALTERAÇÃO DA TOPONÍMIA A junta de freguesia propôs revogação da deliberação que atribuiu o topónimo Viela da Lama ao arruamento que se situa entre a rua da Lama e rua do Penedo, passando a designar-se Viela da Bouça da Lama. Outro arruamento em discussão foi a Travessa de S. Brás, por não ter sido aceite pela freguesia de S. Lourenço de Sande

esta nova designação para o arruamento que vai desde a rua da Quinta de Cima até ao limite daquela freguesia. Portanto, foi proposta a anulação da deliberação de 28 de Dezembro de 2007, voltando aquela rua à sua denominação inicial, rua de S. Brás. Este ponto foi aprovado por unanimidade. CONTA DE GERÊNCIA E RELATÓRIO DE GESTÃO DE 2007 Foi aprovado, por maioria, com dois votos contra e uma abstenção do PSD, o pedido de retirada, pelo partido socialista, do quarto ponto da ordem de trabalhos. O PS justificou o pedido pela entrega in loco do relatório de gestão de 2007, assim como dos documentos de suporte da conta de gerência devidamente rectificados de uma parcela de 536,00 euros. Este último tinha sido entregue dentro do prazo legal, contudo continha informação incorrecta devido a erro informático. INTERVENÇÃO DO PÚBLICO Moradores da rua de Santa Marta foram a esta sessão manifestar o seu desagrado pela construção dos passeios afirmando que foram enganados, visto que Constantino terá prometido estacionamento em cima destes, mas não conseguiu autorização por parte dos técnicos da CMG para tal. Acusaram o presidente da junta de prometer algo sem ter segurança de poder cumprir, também foi acusado de não cumprir caderno de encargos da obra e não concordam que aquela obra vai diminuir a sinistralidade, muito pelo contrário. Foram também relembradas as obras prometidas pela câmara municipal de Guimarães e que nunca mais saem do papel como é o caso da via rápida para Taipas – Guimarães prevista para o Euro 2004, acessos ao Avepark que não são concluídos, recuperação das praias fluviais. Neste ponto, a junta também foi criticada pela falta de empenho, planeamento e iniciativas na resolução de alguns destes problemas quando se está a porta de mais uma época turística. Constantino Veiga refutou acusações assegurando que estão atentos e empenhados na resolução dos problemas da vila e que já apresentou vários projectos na CMG. Assegurou que no próximo ano os taipenses terão pelo menos uma praia fluvial a funcionar.


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q destaque Escolas assinalam 25 de Abril os ideais de Abril e impedir que se fechem as portas que a Revolução abriu: a Democracia e a Liberdade. Domingos Guimarães Marques cumpriu o serviço militar em Moçambique desde Janeiro de 1972 a Março de 1974. Referindose às vicissitudes da sua presença na Guerra Colonial, relevou o facto de muitos dos soldados que combateram nas colónias não terem consciência dos objectivos por que combatiam. Relevou ainda as sequelas desta Guerra ainda hoje visíveis em alguns ex-combatentes. A intervenção de Carlos Jorge Franco Ferreira centrou-se também na vivência da guerra colonial. No “Chá com Livros” do dia 24 de Abril o convidado foi Gil Rodrigues das Neves. O discurso sobre a sua larga e rica experiência como militar de carreira na transição da ditadura para a democracia foi objectivo, convincente e sentido. Gil Neves falou dos momentos dramáticos vividos ao serviço nas colónias portuguesas de África. Com

emoção, referiu-se às suspeitas que sobre ele recaíram, em 1972, de ser o autor da explosão de duas bombas no Quartel General da Região Militar do Norte (acto cometido pela LUAR, Liga de Unidade e Acção Revolucionária) e à consequente pressão que sobre ele exerceram a Polícia Judiciária e a DGS (ex-PIDE). Colaborou com outros militares em acções logísticas para o 25 de Abril e na madrugada do dia 25 de Abril, ajudou a libertar os presos políticos das prisões da PIDE, no Porto. Considerou este acto o mais emocionante momento da sua vida como militar e como cidadão. No final da sua alocução Gil Neves declamou poemas alusivos ao 25 de Abril e incitou os jovens presentes a lutaram pelos seus ideais, valorizou o Saber como principal factor de realização do Indivíduo e a principal arma para vencer os desafios do futuro e, desse modo, cumprir os ideais do 25 de Abril. Américo Costa

Sarau de Poesia alusivo à “Revolução dos Cravos” As II Jornadas de Abril que decorreram entre os dias 21 e 24 de Abril, contou com um vasto programa dirigido aos alunos dos diferentes níveis de ensino. A sessão do dia 22 de Abril contou com a presença de dois vimaranenses. O professor Carlos Mesquita, activista democrático, integrou vários movimentos político-partidários no pós 25 de Abril. Teve ainda uma importante intervenção no associativismo cultural do concelho de Guimarães. A professora Rosa Guimarães, teve e tem uma importante intervenção no associativismo local. Ao longo destes 34 anos de Democracia continua a ser uma activista na defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Carlos Mesquita partilhou da afirmação do Dr. Santos Simões, expressa há alguns anos, que considerou o 25 de Abril em Guimarães como um acontecimento particularmente importante e particularmente belo. Referindo-se às condições em que se desenvolveu a luta de alguns vimaranenses contra o regime fascista realçou o secretismo em que decorriam as reuniões destes activistas devido à presença dos informadores da PIDE. Destacou a vinda de Jean-Paul Sartre em Guimarães para assistir ao funcionamento da 1ª Fábrica em auto-gestão após o 25 de Abril. Rosa Guimarães referiu-se às condições de vida miseráveis da população, sobretudo

nas zonas rurais do concelho, durante os anos da ditadura. Sustentou que a sua luta está, há muito tempo, centrada na defesa dos direitos das pessoas portadoras de deficiência. Referiu que, apesar de algumas conquistas, estes cidadãos são ainda esquecidos e em muito casos “escondidos”. Esta situação é agravada pela dificuldade na mobilidade imposta pelas barreiras arquitectónicas. No “Chá com Livros” do dia 23 participaram Ana Maria Lopes, Domingos Guimarães Marques e Carlos Jorge Franco Ferreira. Ana Maria Lopes foi professora durante mais de 40 anos. Foi mentora/fundadora do Sindicato de Professores do Norte, combatente anti-fascista e participou em vários movimentos cívicos e sociais. Falou do livro único como um meio de inculcação dos valores e da ideologia do Estado Novo nas crianças e nos jovens, mencionou a separação dos rapazes e das raparigas nas escolas, a autoridade do professor, as matérias leccionadas e o “cinzentismo” do seu uniforme quando era aluna da Escola Carolina Michaellis. Referiu-se ainda ao conservadorismo da sociedade do tempo da Ditadura, manifestado no vestuário, no papel da mulher na família e na sociedade, na autoridade do chefe de família e até no namoro. Dirigindo-se aos alunos presentes, insistiu que lhes cabe a tarefa de perpetuar

O 25 de Abril voltou a ser comemorado na EB 2,3 de Caldas das Taipas com um grande Sarau de Poesia «Em nome da Liberdade», n a n o i t e d e 2 4 . Pe l o segundo ano consecutivo, o Departamento de Línguas, a que se associa o grupo de História do 3.º ciclo, faz desta data histórica o Dia do Departamento. A festa, com casa cheia mais uma vez, foi feita por alunos e professores que declamaram ou leram poesia

com o rigor e o ritmo imposto pela ensaiadora, a professora Manuela Martinez. Desta vez, as poesias dividiram-se por quatro momentos, coincidentes com quatro continentes: Europa, África, América (do Sul) e Ásia e puderam ouvir-se vozes de poetas tão diferenciados como: Miguel Torga, Berthold Brecht, José Régio, Ana Harthely, Amílcar Cabral, José Luís Mendonça, Pablo Neruda, Che Guevara, Eugénio de Andrade,

Maiakóvsky, Ibn Sallam, Marina Tsvietáieva, Fadwa Tuqane, Mahmud Darwich… com acompanhamento musical. O público ficou à espera de mais, o que constituiu o maior elogio a quantos participaram e se envolveram na preparação da Festa da Revolução dos Cravos, mostrando que o esforço, os ensaios intensivos e fora de horas, os nervos, o cansaço,… valeram a pena. O trabalho colaborativo entre alunos e professores é possível, basta querer quebrar as barreiras que alguns teimam em colocar, quantas vezes em imaginar. Esta iniciativa mostrou que, apesar do stress em que a educação tem andado envolvida, se continua a trabalhar com prazer nas escolas. Soube a pouco? O Sarau devia ter sido mais longo? Talvez! Para o ano há mais. Já é mais do que uma promessa. É uma certeza!


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taipas p Zé Amaro tem disco novo

O cantor taipense Zé Amaro lançou durante o mês de Abril o seu segundo disco a solo. O primeiro disco “O Coração da Gente Chora”, lançado há cerca de um ano, superou as melhores expectativas definidas por Zé Amaro. Para este segundo trabalho de música ligeira e popular houve uma maior aposta quer pessoal, quer por parte da editora que investiu mais neste último trabalho. Em estúdio, Zé Amaro pode contar com músicos profissionais. Os dois discos têm tido uma boa receptividade por parte do público nos concertos e nas vendas dos discos. O primeiro disco terá vendido já 9 mil e 500 exemplares. Zé Amaro já tem uma agenda preenchida de concertos para os próximos tempos, incluindo vários pontos fora de Portugal. Nas rádios os dois temas de apresentação do disco “Abre a Janela” e “Nortenho de Coração” já passam com grande frequência

nas rádios locais. Estes são motivos suficientes para Zé Amaro manter as expectativas elevadas para o segundo disco. O segundo disco homónimo de Zé Amaro marca também a separação do Trio Os Boémio, do qual fez parte nos últimos oito anos. O cantor explica que várias incompatibilidades relacionadas com diferentes ritmos de trabalho, terão ditado a separação do trio. Ao vivo, Zé Amaro conta com uma banda de suporte com seis músicos, sendo um espectáculo que caracteriza como diversificado e é feito para agradar aos vários públicos de diversas camadas etárias. As próximas oportunidades para ver Zé Amaro ao vivo serão: dia 3 de Maio em Vila Verde; dia 10 em S. João de Ponte; e 24 em Amarante. Pelo meio, no dia 17, está agendada uma deslocação a Berne, na Suiça.

Vasco Marques é o novo líder do Núcleo da JS das Taipas

Tomou posse no passado dia 19 de Abril o novo secretariado do Núcleo da Juventude Socialista das Taipas. A única lista apresentada a sufrágio e que acabou por ser eleita a 30 de Março último, é liderada por Vasco Marques que, em conjunto com os seus pares, se propõe a tentar dinamizar os jovens das Taipas e freguesias vizinhas com o intuito de os chamar à atenção para

o que se passa à sua volta e de os integrar na sociedade em que vivem, participando activamente na tomada de decisões, dando a sua opinião acerca dos assuntos em que sejam intervenientes directos. O novo secretariado propõe-se ainda a organizar conferências e debates abertos a toda a comunidade, sobre temas com relevância principalmente para a faixa etária dos 14 aos 16 anos. Na cerimónia de tomada de posse, Vasco Marques, foi “apadrinhado” por Domingos Bragança e José Luís Oliveira, representantes do PS Guimarães e PS Taipas, respectivamente. No mesmo dia a JS taipense organizou o seu já tradicional Mega Churrasco que contou com a presença de cerca de 100 jovens e onde foi apresentado o novo site na Internet (www.jstaipas.pt.vu).

Músico de Caldas das Taipas seleccionado para a Orquestra de Jovens da UE

Válter Freitas, natural de Caldas das Taipas, foi um dos 12 músicos portugueses seleccionado, para integrar a Orquestra de Jovens da União Europeia (OJUE). Nas audições que decorreram por toda a Europa e num universo de 953 candidatos, entre os músicos portugueses, Válter Freitas (Violoncelo) acabou por integrar o grupo dos membros de reserva desta orquestra para a temporada de 2008/09. Fundada há 30 anos, com o objectivo de juntar os mais talentosos jovens instrumentistas da União Europeia, a OJUE realiza anualmente audições em cada um dos países da UE para preencher 140 lugares disponíveis. Os candidatos aprovados - entre os 14 e os 24 anos - têm a oportunidade de trabalhar com professores especializados de instrumento e de tocar em todo o mundo com maestros e solistas de renome. Os cursos estão organizados num período de duas semanas de ensaios gerais e de naipes com professores de orquestras e conservatórios da Europa, seguido de uma digressão de cerca de 10 concertos. Portugal faz parte da Orquestra de Jovens da União Europeia desde 1986. A participação portuguesa é suportada pela

Direcção-Geral das Artes/ Ministério da Cultura e pelo Instituto Camões/ Ministério dos Negócios Estrangeiros. Válter Freitas iniciou os seus estudos de Violoncelo com sete anos de idade, e com dez anos ingressou no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga, na classe do professor Jorge Ribeiro. Entre 1999 e 2003 participou no Concurso Regional de Instrumentos de Cordas de Braga, tendo obtido 1º e 2º prémios. É regularmente convidado a participar em concertos pela Orquestra Sinfónica da Póvoa de Varzim sob a Direcção de Osvaldo Ferreira. No ano de 2003/04 frequentou o 7º Grau de Violoncelo, na EPABI (Covilhã), com o professor Miguel Rocha. Em 2005 foi encorajado pelo Júri da Orquestra Jovens Músicos da União Europeia e obteve o 2º prémio e prémio “Melhor Concorrente Covilhanense” do Concurso Internacional “Júlio Cardona”. Entre 2004 e 2008 completou o 8º grau no Conservatório Nacional de Lisboa na classe da professora Catherine Stryncks. Actualmente frequenta o 2º ano da licenciatura em música na Academia Nacional de Orquestra em Lisboa.


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Alunos da Secundária promovem Feira Medieval

Tentar recriar o espírito medieval com vestes, animação, música e tendas alimentares é o propósito de um grupo de alunos do 12.º ano, da Escola Secundária

de Caldas das Taipas. A Feira Medieval está marcada para o dia 24 de Maio (sábado) e decorrerá no parque da vila, a partir das 11 horas.

opinião Com esta feira medieval, os alunos da Área de Projecto Animação Sociocultural, prometem remeter os visitantes à lembrança dos tempos de outrora, onde estas feiras tinham um papel fundamental nas trocas comerciais realizadas entre produtores, consumidores e distribuidores, em locais e prazos determinados, corrigindo assim a falta de comunicações fáceis e rápidas da época. Os promotores da iniciativa estão a contactar diversos estabelecimentos comerciais para que, no dia da feira, possam recriar um ambiente típico e nas tendas possam vender produtos das respectivas lojas. No parque da vila serão montadas tendas destinadas à alimentação e outras destinadas a diversos produtos como bordados, ourivesaria, cestaria e produtos hortícolas. Ao longo de todo o dia, o espaço será animado com a actuação de acrobacias, malabarismo, músicas medievais, passeios de cavalo e a representação de pequenas peças de teatro.

Baptistas Matos do Brasil regressam às origens Tu d o c o m e ç o u c o m u m comentário a uma notícia sobre uma actividade dos Rotários da vila de Caldas das Taipas, publicada no www.reflexodigital.com . A 24 de Outubro de 2006, Emílio Augusto Matos Rocha escrevia de Minas Gerais, Brasil, dando conta que, ao pesquisar sobre a actividade do Club Rotary, encontrou diversa informação publicada sobre o clube da terra que viu nascer o seu avô. Na altura, Emílio Matos era director de protocolo do Rotary Club de Além Paraíba. Tendo já tentado saber se ainda tinha parentes na nossa vila, foi dando conta que o seu avô, Serafim Marques Baptista de Matos, ainda criança, tinha emigrado para o Brasil, juntamente com outros três irmãos, Francisco (emigrou

em 1877), Emílio (1900) e António. No Brasil, os irmãos separaramse, os dois últimos apostaram no Rio de Janeiro, Francisco e o seu avô acabaram por se radicar em Minas Gerais, onde constituíram família. De referir que Serafim Baptista Matos nasceu em 1885 e quando emigrou, a 4 de Abril de 1898, deixou ainda nove irmãos em Caldas das Taipas: Filomena; Emília (Além de Sande); Florinda (mãe de Júlio Sapateiro); Angelina (da família dos Pópós); Maria Luísa (dos Cotos); Maria Emília; Maria Conceição; António (pai do presidente da direcção da Banda de Música) e Marta. Em Novembro de 2006, acabámos por publicar uma notícia dando conta desta situação,

salientando a natural curiosidade de Emílio Matos de saber se ainda teria familiares vivos em Caldas das Taipas. Nesse mesmo mês, começou a receber alguns emails de familiares da vila, situação que fez questão de nos comunicar salientando o papel da imprensa, nomeadamente a publicada na internet, na aproximação das pessoas. Do estabelecimento destes contactos, acabou por se programar a vinda da família de Emílio Matos a Caldas das Taipas. Essa viagem decorrerá entre os dias 21 e 31 do mês de Maio. Se o leitor ainda pertencer aos ramos desta árvore genealógica poderá ficar, nessa altura, a conhecer alguns parentes bem afastados.

MANUEL RIBEIRO

Que Abril não esmoreça Passaram-se 34 anos sobre o 25 de Abril de 1974. Para muitos daqueles que nasceram posteriormente ao ano da revolução, tal data, nada significa. Há muitos outros que lutam para que a data não seja esquecida. Vou vaticinar: por este andar, o dia 25 de Abril vai deixar de ter a dignidade de feriado nacional. Os sinais que atestam o crescente desinteresse pelo 25 de Abril são cada vez mais fortes. Muitos dos que O viveram e O tentam reviver em todos os dias da sua existência ou estão mortos ou estão a morrer. Os outros, os mais novos, aqueles, para quem a liberdade não foi uma conquista, não sentem verdadeiramente a ausência da liberdade politica, da liberdade cultural e económica. A liberdade, para eles, não é um problema, nem nunca será uma questão a debater. Só amamos verdadeiramente aquilo que não temos. Esta questão sociológica que se traduz num crescente desinteresse dos jovens pela politica e pela história recente da democracia portuguesa - note-se que a maior percentagem de abstencionistas se situa na faixa mais jovem do eleitorado - fez com o Presidente da República desse o alarme. Se o Presidente da República, Cavaco Silva, se mostra preocupado com aquela realidade, já o Primeiro Ministro José Sócrates, afirma que a democracia portuguesa vai de boa saúde. Surgem, ainda, sinais preocupantes da Assembleia Municipal que discute se a sessão solene evocativa do 25 de Abril não deve pura e simplesmente extinguir-se. A proposta tem origem no Presidente da Assembleia Municipal, o Eng. Carlos Remisio. Da pequena amostra de factos acima enunciados demonstrase o seguinte: quem se encontra no poder acha desnecessário discutir a realização da democracia. Esta conclusão já é de, per si, preocupante e deveria, ela própria, motivar a discussão permanente da qualidade da democracia portuguesa. Os estados não nascem democráticos. A democracia é uma realidade que se constitui, na mudança e no futuro. Não é um assunto esgotado; carece de renovação que é um requisito da sua própria existência. Não discuti-la, não evocá-la, não questioná-la, é o primeiro passo para a sua sonegação. Muito se tem falado do chamado “défice democrático” da “claustrofobia democrática”. Isto é, da democracia que não o é, cujo expoente máximo, ressalvando com a devida vénia o município de Guimarães, se revela na Madeira de Alberto João Jardim. Por este andar, um mal que já atinge o PS, o 25 de Abril e a data sua irmã, 1 de Maio, dia do trabalhador, haverão de extinguirse do rol dos feriados nacionais. Afinal, parece que o 25 de Abril “nasceu do Amor que existe entre Deus e o Diabo.” Honra seja feita, e menção de não menos importância registada, a todos aqueles que, através da organização de eventos, fazem levantar o espírito de Abril. Está nesse rol, o Conselho Executivo da E.B. 1 2 de Caldas das Taipas, que não deixou passar a data e organizou um sarau de poesia dedicada ao espírito de Abril, aliando, com extrema qualidade, as comemorações do 25 de Abril à cultura, com a participação directa dos alunos. Bem haja quem o faz e quem o faz bem.


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taipas p opinião

CÂNDIDO CAPELA DIAS

Escuteiros organizam segunda “Rotas das Taipas” em BTT

Falta de respeito Desculpem os que eventualmente me lêem mas tenho de voltar ao senhor primeiro-ministro. À data em que escrevo este artigozinho, sei, via SIC Notícias, que a Comissão Europeia decidiu rever em baixa - de 2% para 1,7% - o crescimento estimado da economia portuguesa em 2008. Creio que tal notícia não colheu ninguém de surpresa, tantos eram e são os sinais que se acumularam, tanto de origem externa como de origem interna, e que sustentam conclusões pouco optimistas ou mesmo nada optimistas em relação ao desempenho da nossa economia. Foram esses sinais que tiraram do sério o Fundo Monetário Internacional e outras entidades zeladoras da economia mundial, como o Banco Mundial e que tomaram posições que só Sócrates e o PS recusam por cegueira. Confrontado com a conclusão da Comissão Europeia, o primeiro-ministro José Sócrates, com o sorriso pepsodente que os seus assessores de imagem lhe aconselham para usa nas circunstâncias mais difíceis e mais embaraçosas, respondeu dizendo haver um dado positivo no reajustamento do crescimento económico. È que, disse ele mostrando os dentes, isso confirma que a economia portuguesa já está a acertar o passo com a economia europeia, isto é Portugal aproxima-se da média da economia da União. Eu, que ouvi isto tudo com estas que a terra há-de comer, arregalei os olhos de estupefacção e decidi exarar o meu veemente protesto, sob a forma deste artigo de opinião, para que o meu silêncio não deixe passar a afronta sem reparo. Porque o senhor primeiro-ministro, homem de muitos e variados saberes aprendidos de cotovelos bem assentes nas carteiras das melhores e mais bem conceituadas faculdades do País e sobretudo na escola da vida, tentou fazer dos portugueses lorpas. O que ele quis que nós tomássemos por brilharete do seu governo não passa de manobra de circo, de palhaçada. Argumentar que a economia portuguesa está a convergir com a média da União Europeia é pretender ver mérito onde ele não existe, é gabar-se de um feito para o qual não se contribuiu. Esta manobra faz-me lembrar um conhecidíssimo ciclista português no Tour de France que subia lugares à medida que os de cima iam desistindo…

Depois do êxito alcançado no ano transacto, os escuteiros das Taipas vão realizar a 2ª edição da “Rota das Taipas” – Passeio BTT 2008. A prova está agendada para o próximo dia 1 de Junho e concentração dos bttistas realizarse-á pelas 8 horas desse dia, no Parque de Turismo das Taipas, local onde funcionará o secretariado da prova. A partida e chegada dos participantes está prevista para as 8.30 horas e 13 horas, respectivamente. Á semelhança do ano anterior, a elaboração/escolha de todo o percurso da prova, numa extensão

de cerca de 50 quilómetros, estará a cargo de “BTT Caminhos Fracos”, uma organização taipense que reúne dezenas de entusiastas desta modalidade de duas rodas. Os interessados poderão realizar a sua inscrição nos sites www. agr666.cne-escutismo.pt e www. rotadastaipas.pt.la. Para qualquer dúvida ou esclarecimento, poderão contactar para 914 575 167 ou 965 517 791. Cada participante, para se inscrever, terá de desembolsar a quantia de 12,50 euros (inclui almoço). Para quem pretenda apenas participar na prova e abdicar do almoço, o preço da inscrição é de 8 euros, o mesmo valor a

na rede www.rotadastaipas.pt.la

www.agr666.cne-escutismo.pt

despender pelos acompanhantes, caso pretendam participar nesta actividade. O valor da inscrição com almoço para os participantes inclui: frontal bicicleta, reforço alimentar, duche, lavagem de bicicletas, almoço, seguro, brindes e sorteio. Com as inscrições já abertas, a organização, a cargo do Agrupamento de escuteiros das Taipas, conta já com mais de meia centena de inscritos. Recorde-se que na primeira edição desta iniciativa participaram cerca de 200 bttistas.


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Organização consegue mais e melhor LAN party

opinião

taipas p JOSÉ LUÍS OLIVEIRA

jluisoliveira@clix.pt

Irresponsabilidade e incompetência

Decorreu no grande fim-desemana de 25 a 27 de Abril a segunda edição da Taipas Lan Party, evento dedicado à partilha de informação e competição em rede informática. Foi no pavilhão desportivo da EB 2,3 das Taipas e contou com mais de 100 inscritos. Com um aumento de participantes superior a 50% relativamente à edição primeira, a euforia começou por volta das 18 horas de sexta-feira, com melhorias notórias a nível organizativo e de infra-estruturas. Notou-se uma preocupação acrescida em facultar as melhores condições possíveis aos participantes, desde

o sítio destinado ao descanso, um melhor serviço de bar (24horas) e música. Dentro dos termos mais técnicos houve também um aumento substancial nas ofertas, maior velocidade de rede LAN (1GB) e também prémios atractivos para os gamers (participantes que vêm principalmente para participar nos torneios de jogos), o que por sua vez atraiu os melhores jogadores nacionais. De referir que a Taipas Lan Party assume-se como um evento mais direccionado para jogos Embora o aumento tenha sido significativo a organização lamentou

o facto de as maiores desistências (havia uma pré-inscrição para o evento) terem surgido de pessoas de Guimarães e Braga, contudo, a imagem deixada não podia ser melhor. Participaram nesse evento os campeões nacionais dos vários jogos em competição, counter strike e trackmania, entre outros, que colocaram a Taipas Lan Party ao nível das melhores feitas em Portugal, facto que deixou todos os elementos que tornaram possível esta segunda edição, cheios de orgulho e força para uma próxima, tendo já a organização convites para fazer mais LAN parties noutros sítios do país.

Vencedores dos Torneios Counter Strike 1.6 1.º lugar: defs 2.º lugar: k1ck 3.º lugar: versa

TrackMania 1.º lugar: Moriah 2.º lugar: Astra 3.º lugar: Andy

Pro Evolution Soccer 2008 1.º lugar: bubaloo 2.º lugar: SaTuRn 3.º lugar: dre

Football Manager 1.º zsuper 2.º krypton 3.º dre

Counter-Strike Source 1.º lugar: versal 2.º lugar: pressdown

Realizou-se no passado dia 30 de Abril de 2008, mais uma sessão ordinária da assembleia de freguesia de Caldelas. Tratou-se de uma reunião com mais participação por parte dos eleitores do que aquilo a que nos habituamos, não tanto pelo número de presentes, mas antes pela intervenção activa dos mesmos. Contudo, o motivo para esta participação mais activa de eleitores não é um sinal positivo, como veremos. Efectivamente, os dois temas fortes da assembleia foram o alargamento do cemitério e a construção dos passeios na Rua de Santa Marta. Tanto num, como noutro tema, e salvo a imodéstia, os membros da assembleia de freguesia eleitos pelo PS demonstraram estar bem dentro das matérias e denunciaram e criticaram uma série de trapalhadas e erros cometidos por este executivo. Críticas e denúncias estas que, na parte final da sessão, aquando da intervenção do público, se mantiveram e foram, até, acentuadas, com alguns cidadãos a desmentirem o presidente da Junta e a acusarem-no de favorecer eleitores em detrimento de outros e de utilizar dinheiros públicos em proveito de alguns particulares. Quanto à questão do alargamento do cemitério, que desde sempre foi uma preocupação do PS nas Taipas, começamos por nos congratular por a Junta finalmente ter percebido que teria de fazer esta obra. No entanto, não pudemos deixar de denunciar o facto de a obra ter sido atribuída a uma empresa sem qualquer concurso e sem a apreciação prévia da assembleia de freguesia. Acresce que, em todo este processo o executivo está a demonstrar uma forma de actuar irresponsável e precipitada e, como diz o povo, “pôs o carro à frente dos bois”, isto porque começou a obra de alargamento sem que o terreno tenha passado para propriedade da Junta e sem o aval da Câmara Municipal de Guimarães. Além disso, foi arrogante e prepotente ao querer impor a sua solução aos proprietários do terreno contíguo ao cemitério. Mais uma vez, este presidente projecta, começa e não sabe como vai terminar. Tudo isto é uma irresponsabilidade. Todos sabemos que a construção de cemitérios está sujeita a normas cada vez mais apertadas. Imaginemos por hipótese que um vizinho (o mesmo que ostensivamente o Presidente atacou de não ser pessoa séria, e de faltar com a palavra) decide embargar a obra? E o tribunal se decide pela impossibilidade de se alargar o cemitério? Quem vai ser responsável? E os 50.000,00 € já gastos? Mas toda esta trapalhada tem explicação. São claramente motivos eleitoralistas, pois o “Dia de Todos os Santos” aproxima-se e é o último antes das eleições autárquicas… Já relativamente à construção dos passeios na Rua de Santa Marta, começamos igualmente por reconhecer a necessidade de os construir, não só por uma questão urbanística, mas sobretudo por serem necessários para garantir a segurança dos transeuntes. No entanto, depois da obra feita, verifica-se que a segurança não está acautelada, uma vez que os carros passaram a estacionar em cima dos passeios (à falta de outro local para o fazer) que foram construídos e os peões passaram a andar na estrada, ao invés da berma que usavam. Mais, a estrada foi de tal forma estreitada que, hoje, dois camiões dificilmente se conseguirão cruzar naquela via. Por outro lado, discordamos da execução desta obra por uma questão de hierarquia e prioridades, pois entendemos que existem artérias da nossa vila a necessitar mais urgentemente de construção ou reconstrução de passeios. A título de exemplo, refiro a Rua Professor Manuel José Pereira (que está num estado degradante) e a Rua Comandante Carvalho Crato, duas ruas muito frequentadas por peões, sobretudo por jovens que vão para as duas escolas e idosos que se deslocam ao Centro de Saúde. Assim, o presidente da Junta não só não resolveu o problema da Rua de Santa Marta, como agravou os problemas de insegurança dos seus moradores, sobretudo daqueles que não têm garagens. Por isso são mais que legítimas as questões levantadas, na assembleia de freguesia, por alguns dos moradores dessa rua: Porque razão a Junta fez obras em casas de particulares com dinheiros públicos? [“só custou 130,00 €” respondeu o nosso presidente (!!)]. É ou não verdade que o Presidente da Junta não dialogou e não ouviu os moradores? É ou não verdade que o Presidente da Junta alterou o projecto garantindo estacionamento para uns moradores e para outros não? É ou não verdade que o Presidente da Junta garantiu aos moradores que ninguém iria ser multado por estacionar em cima do passeio? Todas estas trapalhadas e ilegalidades demonstram mais uma vez o tipo de executivo que está no poder em Caldelas. E adjectivos como irresponsável, incompetente, incoerente, prepotente e habilidosa são insuficientes para caracterizar a gestão do executivo da nossa freguesia. E o populismo e os abraços e beijinhos aos eleitores, por muitos que sejam, não conseguirão disfarçar e esconder os defeitos dos que estão no poder, estou certo! P.S. – No último artigo de opinião, escrito por mim, e publicado neste jornal, questionava porque razão a nossa Junta de Freguesia não aderiu ao protocolo celebrado entre a presidência do Conselho de Ministros e a ANAFRE para prestar apoio aos nossos eleitores na informação e preenchimento das declarações de IRS por via electrónica. Por ignorância minha, mas não por qualquer intenção malévola, errei, já que desconhecia que efectivamente esta Junta de Freguesia aderiu a este protocolo. Por este facto me penitencio e deixo aqui o meu pedido de desculpas aos visados, neste caso ao órgão executivo Junta de Freguesia.


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à volta opinião

CASIMIRO SILVA

http://casimirosilva.blogspot.com

expectativas e decepções

Prazins (St.ª Eufémia)

Ministro Vieira da Silva visita Centro Social D. Manuel Monteiro de Castro

“Achas que mil acres são muitos? Achas que a Terra é muita? Praticaste o necessário para aprender a ler?” Walt Whitman, in Canto de Mim Mesmo – Tu sabes que detesto o nevoeiro. Principalmente a intensidade turbulenta que retira a luz… – O meu problema é saber de onde vem a maldade. – Eu estava a dizer que a intensidade do nevoeiro nos controla a coragem. – Como assim? – A corrente, qualquer corrente, depende de um equilíbrio frágil. – Tens de ter cuidado! E de começar a preparar-te para as grandes decepções. – Que conversa! – Sabes que o movimento operário não nasceu comunista? Ele é anterior ao manifesto dos senhores Karl Marx e Engels. Ele nasceu do contraponto à horrenda exploração que a industrialização do século XIX sujeitou os trabalhadores. – Fora de contexto! Onde ficas esta noite? O cheiro na rua está insuportável. – Outra vez! – Eu não estou louco, simplesmente não suporto que este corpo seja constantemente encostado às grades frias dos dominadores de ocasião. – Há uma janela florida na tua sala. O que lhe dá vida é a árvore grande que atravessa os vidros e entra quase até à mesa. – Vou sentar-me em silêncio. Esperando a razão. E o fim da precipitação dos dias. Tenho algumas noções do que é viver, ma tenho medo da forma como a minha janela projecta a noite. – Cada vez que olho para ti não consigo compreender o acto da vida! Será que és quem dizes ser? Ou terás sido (sempre) um engano? – A noite, agora, cai tão depressa, não cai? Não entendo por que escolheste aquela árvore tão grande. Ela espia tudo na tua casa. – Impressão tua! Encanta-me a coragem humana. Detesto a estupidez. Até a humana. Eu não vou pedir para destruir tudo o que fizeste,… – Era o que faltava! Pareces aqueles arautos dos abismos da condição humana. – Nada disso. Gosto é de questionar as ordens estabelecidas. – Já que tenho que envelhecer que seja em minha casa. Gosto da calma das paredes geladas. – Culto da miséria? É urgente cultivar outros sacrifícios! – Pois é! Nunca é tarde para começar. Diz-me lá: acreditar em Deus é natural ou é uma imposição evolutiva? – Que parvoíce! Sabias que o presidente esteve na Madeira? Pagou um hotel para receber os senhores da oposição e nem foi recebido na assembleia regional porque lá só há “loucos”. – Este presidente não pára de surpreender. – Surpreender? Ele não tem é coragem! Assim ninguém acredita em Deus com naturalidade. – Que horror! E o senhor presidente diz que os jovens não sabem nada de democracia. – Ele não disse isso! Ele disse que os jovens andam distraídos. – E tu acreditas? Os jovens querem coisas que lhes interessem, não querem saber de faltas de coragem. Achas que os jovens iam para um hotel falar com as oposições? – Vai com calma! O senhor Karl Popper diz que é preciso duvidar de tudo até das dúvidas. – O bem e o mal não existem, pois não? Somos nós que criamos as diferenças. É assim que Deus vai estando por aí. Sem evolução. Tal como os sindicalistas de rua que dizem que são os pais do movimento sindical. – Tenho a língua em brasa. O sol de fim de tarde está a dar-me sono. – Senta-te e escreve: o mundo está alterado. Por isso, temos o dever de não silenciar. E, fundamentalmente, devemos ser os pensadores que atravessam as coisas pensadas.

A tarde do passado dia 11 de Abril foi de festa para os utentes do Centro Social D. Manuel Monteiro de Castro, em Santa Eufémia de Prazins. Já perto das 16 horas recebiam a visita de Vieira da Silva, Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, no dia em que aquela valência social assinala o seu segundo aniversário. O membro do Governo, recebido pelo Rancho Folclórico de S. Torcato, fez-se acompanhar pelo Secretário de Estado da Segurança Social, Pedro Marques bem como por António Magalhães, presidente da Câmara Municipal de Guimarães e pelo Governador Civil de Braga, Fernando Moniz. Quem também marcou presença foi a deputada socialista Sónia Fertuzinhos. A anfitriã da instituição, Elvira Fertuzinhos, também presidente da Junta daquela freguesia, conduziu a vasta comitiva e respectivos convidados a uma detalhada visita a todas as valências daquele Centro Social.

Depois de alguma troca de impressões entre os diversos elementos da comitiva com os utentes daquele espaço, foi descerrada uma placa comemorativa, a assinalar a passagem do segundo aniversário da instituição. Seguiram-se as palavras de circunstância, com Elvira Fertuzinhos a revelar os passos e as dificuldades sentidas pelos “obreiros” duma obra que demorou dez anos a entrar em funcionamento. Ao mesmo tempo congratulou-se e agradeceu os apoios concedidos a nível autárquico e governamental para que tal projecto se tornasse uma realidade. Destacou o importante papel social que a entidade que lidera desempenha ao nível, não só da freguesia de que é presidente de Junta, como também das restantes freguesias vizinhas. Por sua vez, António Magalhães salientou, na pessoa de Elvira Fertuzinhos, a coragem que toda uma equipa de entusiastas

empregou na prossecução de objectivos comuns para fazer nascer a obra em causa. O edil vimaranense acabou mesmo por afirmar que, naquela altura, “Elvira Fertuzinhos meteu a sua cabeça onde, eu próprio, não meteria a minha”. Vieira da Silva encerrou a cerimónia tecendo rasgados elogios ao trabalho desenvolvido no âmbito do seu ministério, pelo concelho de Guimarães. “São 57 instituições, em todo o concelho de Guimarães, com acordos com a Segurança Social para a prestação dos mais variados serviços sociais. É muito significativo. É dos concelhos do país que mais contribui na prestação de serviços de solidariedade social”. Na situação particular do Centro Social D. Manuel Monteiro de Castro, fez questão de assinalar a vontade e empenho de todos os intervenientes em levar avante, com escassos meios, uma obra de que a freguesia se pode orgulhar. Manuel António Silva


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à volta Brito

Grupo Pizarro cumpre 25.º aniversário com perspectiva de futuro Sande (S. Martinho) Maio no N101

O grupo Pizarro é um caso exemplar de sucesso no sector industrial português. Manuel Pizarro e a sua equipa apresentaram os resultados da renovação do grupo e redefiniu novos objectivos para o futuro. O grupo empresarial está a comemorar este ano o vigésimo quinto aniversário, um ano que se prevê preenchido com o culminar de alguns projectos que têm sido desenvolvidos nos últimos tempos. O grupo tem atravessado um período de renovação e reconversão, de acordo com padrões tecnológicos e ambientais de excelência que fazem a diferença quando se joga o campeonato da competitividade a nível internacional. Manuel Pizarro, sócio-gerente do grupo sublinhou que não basta ser bom naquilo que se produz. É importante, cada vez mais, ser

competitivo e ao mesmo tempo ter capacidade de absorver as oscilações do mercado. Refere Manuel Pizarro que há a necessidade de obedecer aos mais exigentes requisitos: “volta e meia aparecem por aqui representantes das marcas de renome internacional para as quais trabalhamos. Eles têm uma check-list e querem ver tudo, desde as condições de trabalho até à higiene das casas de banho”. Há dois anos o Grupo Pizarro era notícia por se ter envolvido, juntamente com a Faculdade de Engenharia da Universidade d o Po r t o , n u m p r o j e c t o d e aproveitamento energético das instalações da Pizarro. Este projecto deverá estar concluído no próximo mês. Este é um dos exemplos da aposta do grupo na exploração de novas tecnologias e na inovação e desenvolvimento. “Só assim

conseguimos ser competitivos. Não podemos descansar. Temos processos de produção inovadores que foram desenvolvidos nas nossas instalações”. Outras vertentes poderão estar na base do sucesso internacional do grupo Pizarro, que emprega actualmente mil activos. Por um lado, uma aposta constante da formação dos seus quadros a todos os níveis da cadeia de valor. Outra vertente é a aposta na qualidade ambiental que dará em breve os primeiros frutos com a certificação ambiental da empresa. Mais uma certificação de qualidade que se vem juntar a muitas outras conquistadas nos últimos dez anos, altura em que a empresa previu a necessidade de renovação. Paulo Dumas

Após um mês de Abril cheio de grandes concertos, com nomes como Hipnótica, Loto e Tiago Bettencourt, Maio apresenta-se de novo com um cartaz promissor. O mês começou com o concerto dos Dead Combo que vieram ao N101 apresentar o último disco “Lusitânia Playboys”. Outros nomes são esperados no espaço de Sande (S. Martinho). Dia 9 de Maio, sexta-feira, apresentam-se os vimaranenses Bulota. Projecto de rock cantado em português em estreia no N101. Sábado, 17 tocam os Million

Dollar Lips, banda de Sesimbra que vai ao fundo do baú recuperar as electrónicas dos anos 1970, juntando-lhe uma tonalidade contemporânea. Sandy Kilpatrick lançou no final do ano passado o álbum de base folk “The Ballad of The Stark Miner” com base numa bandasonora para uma curta-metragem de André Tentugal. Para fechar Maio, dia 30, tocam os conimbricenses Bunnyranch, que rodam ainda com Luna Dance, enquanto não chega o novo álbum, cujo lançamento se espera para breve.

Fraternidade Nuno Àlvares comemora Bodas de Prata O Núcleo n.º 12 da Fraternidade Nuno Àlvares de S. Martinho de Sande celebra no próximo dia 25 de Maio o seu 25.º aniversário. São vinte e cinco anos de actividade a Fazer e a Servir mais a Comunidade local. Têm sido várias as iniciativas organizadas por esta instituição nomeadamente, o Passeio/ Convívio dos Idosos, o Passeio Paroquial, o Carnaval bem como, a participação em diversos eventos na Paróquia. Para celebrar a passagem

do 25.º aniversário, foi elaborado o seguinte programa comemorativo: 9 horas - Concentração junto ao Salão Paroquial 10 horas - Romagem ao Cemitério Paroquial 11 horas - Celebração da Eucaristia 12 horas - Entrega das Lembranças e bolo de aniversário A Fraternidade Nuno Àlvares de S.Martinho de Sande conta com a presença de muitas dezenas de Irmãos Escutas da Região.


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à volta Guimarães defendeu CEC 2012 em Bruxelas

Cento e onze milhões de euros, é quanto se prevê que venha a custar a Capital Europeia da Cultura em Guimarães, até ao ano de 2012. O dossier foi apresentado nos dias 22 e 23 de Abril em Bruxelas envolto num enorme secretismo por parte das entidades organizadoras. O jornal Público, na sua edição de 27 de Abril, avançou com alguns dos valores do orçamento da Capital Europeia da Cultura e confirma alguns aspectos que já vinham sendo defendidos, nomeadamente pela edilidade vimaranense.

Toda a gestão e organização de 2012 ficará a cargo de uma sociedade anónima que deverá ser criada até ao final do ano. Esta SA, de capitais maioritariamente públicos, deverá ter como elementos centrais a o Estado português, a Câmara Municipal de Guimarães e ainda a Universidade do Minho. O Público avança ainda com a fatia do orçamento que será gasto num projecto de reconversão urbana à escala da cidade. Setenta milhões de euros, ou seja

cerca de dois terços será gasto em intervenções de renovação urbana e na construção de novos equipamentos. Aqui destaca-se a baixa de Couros que se pretende transformar no bairro cultural da cidade de Guimarães. Para os 111 milhões de euros, cerca de metade, deverão vir dos cofres da União Europeia, através de fundos comunitários. A Câmara Municipal de Guimarães e o Estado português ficarão encarregues pelo que faltar.

Alberto Sampaio no seu Tempo

A Biblioteca Pública de Braga apresenta até 16 de Maio, no Átrio da Reitoria da UM, uma exposição bibliográfica intitulada “Alberto Sampaio no seu tempo”. Nela apresenta-se a principal bibliografia de Alberto Sampaio, constituída por monografias (de entre as quais se destacam as várias edições de “As vilas do norte de Portugal” e “As póvoas marítimas”) e artigos em publicações periódicas, em especial na “Revista de Guimarães” e na “Portugália”. A exposição mostra ainda um conjunto muito significativo de estudos sobre a vida e obra do historiador vimarenense, que tem suscitado o interesse de inúmeros

investigadores credenciados nos domínios da história, da arqueologia, da vitivinicultura e da economia. Finalmente são exibidos alguns dos mais importantes títulos de autores que com ele conviveram, quer no plano da amizade, quer a nível intelectual, como foi o caso de Martins Sarmento, Antero de Quental, Jaime de Magalhães Lima, Luís de Magalhães e do Abade de Tagilde. A exposição está patente no Átrio da Reitoria da Universidade do Minho (Largo do Paço) até 16 de Maio, podendo ser apreciada nos dias úteis entre as 9 e as 17.30 horas.

Zona de Turismo de Guimarães extinta A Zona de Turismo de Guimarães considera-se extinta a partir de sexta-feira, 11 de Abril, de acordo com um diploma legal publicado em Diário da República. O DecretoLei n.º 67/2007, de 10 de Abril, aprova o novo regime jurídico das áreas regionais de turismo de Portugal continental. O novo quadro legal substitui as antigas Juntas de Turismo e Zonas de Turismo por cinco áreas regionais de turismo, coincidentes territorialmente com as NUTII: Norte, Centro, Lisboa, Alentejo, Algarve. Dentro destas foram já definidos os chamados “pólos de desenvolvimento turístico”. Este novo figurino procura tornar o sector do turismo

mais coerente e consistente: a articulação entre o instituto público Turismo de Portugal e os vários agentes regionais “não poderá realizar-se com um número demasiado vasto de interlocutores regionais e locais, sendo que o regime actualmente em vigor deu azo a um desenho territorial em grande parte aleatório” – lê-se no preâmbulo do documento. A missão das novas Áreas Regionais de Turismo passa por aproveitar de forma sustentada os recursos turísticos regionais, tendo em conta os objectivos definidos pela política nacional de turismo. Os municípios apenas poderão fazer parte da área regional de turismo onde estão inseridos

territorialmente. Esta participação é condição necessária para ter acesso a financiamentos públicos na área do turismo. A propósito de financiamento, uma das formas de receita das novas entidades poderá estar inscrita nos orçamentos de Estado. Esta verba será distribuída pelas regiões de acordo com critérios como o número de “camas turísticas” ou o número de dormidas em hotelaria. As actuais zonas de turismo mantêm-se ainda em gestão até à entrada em funcionamento das comissões instaladoras das novas entidades regionais de turismo.

Penha de Guimarães recebe prova de atletismo A Montanha da Penha recebe no próximo dia 11 de Maio a sua primeira prova de atletismo e será uma das quatro provas que contarão para o Campeonato Nacional de Atletismo de Montanha. A prova foi já apadrinhada por alguns atletas de renome nacional como Manuel Machado e Rui Silva.

Paralelamente a este evento desportivo decorrerá também o Grande Prémio de Montanha Jovem e ainda uma caminhada que está aberta ao público. O circuito da Penha servirá ainda para a qualificação dos atletas da Selecção Nacional que participarão no Campeonato Europeu, que se

realiza este ano na Alemanha, no próximo mês de Julho. A prova tem uma organização da Irmandade de nossa Senhora do Carmo da Penha, da Câmara Municipal de Guimarães, turipenha e da Casa do Povo de Fermentões.

ADRAVE assina projecto de cooperação transfronteiriça Foi assinado no passado dia 14 de Abril um protocolo de cooperação entre a ADRAVE – Agência de Desenvolvimento Regional do Vale Do Ave, a Direcção Regional da Cultura e a Junta da Galiza, com vista à execução do projecto “Património Arqueológico – Castros e Arte Rupestre”. Este projecto que terá financiamento de fundos

europeus, surge no seguimento de um outro – o CATRENOR, que foi desenvolvido no quadro comunitário anterior. O protocolo pressupõe que o projecto seja desenvolvido nos próximos dois anos, sendo que o seu objectivo será o reforço da cooperação transfronteiriça para a valorização da oferta cultural arqueológica.

Jovens Criadores recebe trabalhos para a edição de 2008 Numa iniciativa conjunta entre o Clube Português de Artes e Ideias e o Instituto Português da Juventude, realiza-se este ano mais uma edição do concurso Jovens Criadores 2008. As inscrições estão abertas até dias 12 de Maio, podendo os trabalhos ser apresentados em diversas áreas: artes plásticas, banda desenhada, ilustração, ciber arte, fotografia, vídeo, dança, música, entras

disciplinas. Os projectos seleccionados pelos júris especializados do concurso em cada área artística serão apresentados na 12.ª Mostra de Jovens Criadores. As informações estão disponíveis nos sites das entidades organizadores, sendo possível conhecer o regulamento do concurso e fazer download do formulário de inscrição.


CASADE CALDELAS DÊ MAIS SENTIDO À SUA VIDA PARTILHE-A CONNOSCO! A casa de caldelas é uma instituição privada de apoio social e cuidados de saúde com uma unidade para grandes dependentes.

ABERTURA A 2 DE JUNHO DE 2008 ESTE SUPLEMENTO É UMA PUBLIREPORTAGEM, PARTE INTEGRANTE DA EDIÇÃO N.º 143 DO JORNAL REFLEXO E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE. O SEU CONTEÚDO É DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA “CASA DE CALDELAS”


CASADE CALDELAS

Projecto inovador de abrangência nacional

Para nós, a qualidade de vida não compreenderá apenas uma atenção à dimensão do bem-estar físico dos nossos utentes, mas igualmente o cuidado para com o seu bemestar psicológico, emocional e espiritual.” Doutora Rosa Maria Roriz - Directora Geral da CASA DE CALDELAS

“Abraçamos a qualidade de vida” é o lema da Casa de Caldelas, uma instituição que, a vários níveis, se apresenta com objectivos muito determinados e ambiciosos, no que respeita ao apoio social e cuidados de saúde. Com efeito, o nosso principal objectivo é fazer com que a Casa de Caldelas venha a ser identificada como uma referência em matéria de cuidados a idosos e a pessoas que apresentem dependência funcional. Este objectivo tem estado subjacente a todos os momentos e tem norteado todas as fases e aspectos deste projecto, desde a sua concepção à estruturação dos serviços e selecção das pessoas que estão a trabalhar connosco. O que à partida sobressai, desde logo, são as características do edifício, que tem um projecto de raiz, é moderno, funcional e está bem equipado. A sua situação geográfica também não terá sido escolhida por acaso, ao que parece. Na verdade não foi. A sua localização neste ambiente bucólico, a dois passos do centro das Caldas das Taipas, que por sua vez está num sítio muito estratégico, nomeadamente pela proximidade com Guimarães, Braga, Porto e até mesmo com a Galiza, pareceu-nos excelente. Quanto aos aspectos físicos do edifício, eles de facto merecem ser sublinhados. Repare, o ambiente em que o idoso ou dependente vive deve estar adaptado às suas características, para que o seu quotidiano possa ser o mais funcional, agradável e confortável possível. Nesse sentido, consideramos fundamental que não houvesse barreiras, para que pudéssemos privilegiar a segurança e a circulação eficiente e autónoma, bem como fomentar a apropriação harmoniosa dos espaços de excelência de que dispomos por parte dos utentes. A decoração e o mobiliário, para além de funcionais, são muito harmoniosos, confortáveis e distintos. As camas, por exemplo, parecem camas de quarto normal ou de hotel e, na verdade, são camas eléctricas e articuladas. Fazendo uma descrição muito geral dos aspectos relativos aos espaços e a alguns equipamentos, posso dizer-lhe que dispomos de salas de estar e interacção, onde poderemos promover simultaneamente actividades diferenciadas, de acordo com o maior ou menor grau de incapacidade funcional dos grupos; sala de actividades, onde funcionarão ateliers de artes plásticas; jardim interior, que é um espaço de relaxamento e zona de estar composto por espaço de água, especialmente pensado para que as pessoas possam ter contacto com a natureza mesmo quando as condições climáticas forem

adversas, ou quando as condições de saúde não permitirem os passeios pelo jardim exterior e pelo circuito pedonal envolvente; sala de cinema; biblioteca e espaço Internet; ginásio e reabilitação; salas de refeições, também pensadas não apenas de acordo com a maior ou menor funcionalidade dos utentes, mas tomando em consideração a possibilidade dos seus familiares ou amigos poderem almoçar com eles; capela; gabinetes médicos e salas de tratamento – estes também com a última tecnologia em termos de equipamento, preparados para prestar vários tipos de cuidados e de aconselhamento médico e terapêutico; espaço cabeleireiro, podólogo e de prática de medicinas alternativas; salas de estar para familiares – como temos sete salas destinadas a esta função, podemos receber várias famílias em simultâneo mantendo as condições de privacidade de todos; quartos individuais e quartos duplos equipados com gases medicinais, chamada de emergência, som ambiente, sistema de televisão e rádio em plasma, bem como guarda de valores individualizado. Mas estes são todos aspectos referentes às infra-estruturas, à qualidade dos equipamentos e instalações. Apesar de terem uma importância fundamental e de poderem ser visíveis no imediato, queremos distinguir-nos sobretudo pela qualificada e humanizada prestação de cuidados personalizados que ofereceremos. Para nós, a qualidade de vida não compreenderá apenas uma atenção à dimensão do bem-estar físico dos nossos utentes, mas igualmente o cuidado para com o seu bem-estar psicológico, emocional e espiritual. Será desta forma que nos afirmaremos como uma resposta singular à diversidade de necessidades que caracteriza o envelhecimento e as alterações de funcionalidade destas pessoas. Tem vindo a noticiar-se a falta de respostas para os idosos, bem como os problemas vividos no seio de algumas instituições, alguns deles muito graves. É verdade, sabemos que a esse nível, no nosso país, são inúmeras as carências. E basta debruçarmo-nos sobre as previsões demográficas para facilmente concluirmos que a procura de cuidados aos idosos vai continuar a aumentar nas próximas décadas. Agora, na nossa perspectiva, a qualidade de vida que um idoso ou a pessoa com algum grau de dependência possa alcançar continuará a ser o principal factor a ter em consideração. Se pensarmos no futuro – e quando se implementa um projecto desta natureza tem de pensar-se no perfil daqueles que serão os idosos daqui a 10, 20, e mais anos – temos de pensar que, em boa parte,

um número crescente de idosos poderão ser pessoas com um nível de vida e experiências mais estimulantes do que as que tiveram a maior parte dos idosos da actualidade e que tenderão a ser, consequentemente, pessoas mais exigentes. E para respondermos tanto às exigências actuais como às futuras, temos de partir do princípio de que a qualidade e a eficiência não são questão de boa vontade e de entender ainda que o voluntarismo, por si só, não é garantia de êxito. No nosso caso, entendemos que o conhecimento é uma das condições do saber fazer e que este está em relação directa com a formação permanente. Daí que tenhamos apostado no perfil, na experiência e formação inicial dos nossos colaboradores, mas também estaremos atentos às possibilidades de promoção da sua formação permanente. A propósito, estamos neste momento a estabelecer protocolos com a Universidade do Minho e com a Universidade do Porto, no sentido de virmos a ser reconhecidos pela qualidade do nosso funcionamento e serviços e, desse modo, podermos, nomeadamente, receber estagiários de cursos relacionados com os vários domínios em que a nossa acção se desenvolverá. Não se trata apenas de disponibilizar um lugar para viver, ainda que esse seja de bom gosto e de um nível de conforto muito acima do comum. De todo. Mas não subestimamos esse aspecto, naturalmente, que é apenas uma parte. A ONU difundiu nos encontros mundiais sobre envelhecimento, que organizou, o lema: “dar vida aos anos e não só anos à vida”. E, nesse sentido, têm sido referidos alguns princípios: Independência, participação, cuidado, auto-realização e dignidade. Estes são princípios propostos pelas nações unidas suportados, obviamente, pela investigação. Numa casa como a Casa de Caldelas consideramos esses princípios mesmo em relação a pessoas dependentes, porque, como compreenderá, a dependência é uma condição de certas funções humanas mas não de todas, cabendo-nos ter a preocupação em estimular e proteger as funções que ainda existem na pessoa. Ao nível do Centro de Dia, tanto para os utentes desta valência como para os do Lar, desenvolveremos processos no sentido de facilitar e de promover a comunicação, a expressão, a estimulação cognitiva, a interacção, a mobilidade e a participação, para estimular potenciais e desenvolver ou recuperar funções que possam estar afectadas. O objectivo é que as pessoas possam alcançar melhor integração e, consequentemente, uma melhor qualidade de vida. Em


CASADE CALDELAS

todos esses processos e actividades será sempre respeitada a capacidade, vontade e motivação de cada pessoa, naturalmente. A ideia que o idoso tem de si próprio e as possibilidades de interacção que possa ter com os outros são consideradas muito importantes. São determinantes na qualidade de vida que terá. Actualmente, vivemos numa sociedade marcada pelo individualismo e pelo materialismo, onde os idosos não são considerados produtores de riqueza e são muitas vezes associados à decadência, sendo a sua utilidade simplesmente relegada para segundo plano. A sociedade não está estruturada de modo a que o idoso continue a ter um papel válido e a exercer a sua cidadania activa, o que contribui para a diminuição das suas capacidades físicas e mentais. Isto parece acontecer cada vez mais. Menosprezam-se as suas capacidades e necessidades, ignoram-se as suas potencialidades e desejos. O afastamento familiar é cada vez mais uma realidade, principalmente nas cidades, o que contribui para agravar o mal-estar do idoso e, muito provavelmente, o seu estado geral de saúde. Repare, estamos permanentemente a dar conta de que existem cada vez mais idosos a viver sozinhos, alguns praticamente em situação de isolamento do mundo, o que agrava a sua predisposição para a passividade, para a inércia. Para estes, optar por uma solução como a nossa Casa representa a possibilidade de melhorar a sua realização e elevar a sua auto-estima, o seu autoconceito e, consequentemente, o seu bem-estar geral. A propósito do afastamento familiar, em boa parte decorrente das mudanças na estrutura familiar, que, por sua vez, têm como pano de fundo as mudanças sociais e culturais das últimas décadas, não posso deixar de sublinhar que a opção pelas valências e serviços que oferecemos representa uma solução para as ameaças que em termos de segurança são sentidas particularmente pelas pessoas idosas ou que apresentam limitações funcionais. E não me refiro apenas aos perigos decorrentes de actos de violência ou criminalidade, que são efectivamente sentidos como ameaças, mas ainda à insegurança que é sentida ao nível da probabilidade de ocorrência de qualquer problema de saúde e da falta de assistência em caso de emergência. Veja, por exemplo, a frequência com que acontecem os acidentes domésticos com idosos e a gravidade dos mesmos. A nostalgia é um dos sentimentos associados à opção pela institucionalização de um familiar, mas em certos casos não há alternativa, é praticamente uma condição de sobrevivência, como acontece com as pessoas que passam a sofrer de uma doença neurodegenerativa, como a doença de Alzheimer (entre outras) – estas pessoas podem colocar em causa a própria vida e a vida dos outros, pois muitas vezes deixam de ter consciência dos seus actos e dos perigos que deles decorrem. As famílias não têm muitas vezes como resolver os problemas dos seus idosos. E quando recorrem ao Lar, muitas vezes deixam de os acompanhar. É verdade. Mas é muito importante que o idoso continue a desfrutar da presença dos familiares e amigos. Conscientes disso, desenvolveremos várias acções com esse propósito, para que continuem a manter-se esses vínculos fundamentais. Para além de algumas actividades em que os familiares e amigos poderão participar, implementaremos a possibilidade de estes

poderem fazer refeições na Casa de Caldelas. Ou seja, com marcação prévia, qualquer familiar ou amigo de um utente pode fazer a sua refeição com ele, nas nossas instalações. A Casa de Caldelas funciona ainda como unidade de retaguarda hospitalar. Quer precisar do que se trata? Quando há pouco falei da falta de respostas em termos de equipamentos de apoio social e de saúde para idosos, não estava sequer a referir-me especificamente a instituições com condições para receber pessoas com elevados níveis de dependência – aqueles a que normalmente chamamos grandes dependentes. No nosso país, a maioria dos lares não está minimamente preparada para receber estas pessoas, revelando lacunas nomeadamente ao nível das acessibilidades, equipamentos e serviços específicos. A unidade de retaguarda hospitalar que temos baseia-se no que em alguns países se designa por “nursing homes”. Ou seja, lugares para pessoas que precisam de cuidados e de tratamento permanente (24horas), nomeadamente ao nível dos cuidados continuados e paliativos. Estas pessoas não podem ser cuidadas em suas casas – porque nestas não há equipamentos, condições de acessibilidades nem cuidadores especializados – mas não têm propriamente necessidade de internamento hospitalar. Na nossa unidade terão supervisão permanente, cuidados médicos e terapêuticos. Um estado que requeira estes cuidados pode acontecer a qualquer pessoa e em qualquer idade, na sequência de uma doença ou acidente, por exemplo; pode ter carácter temporário, mais ou menos extensivo, ou pode ser permanente. Posso adiantar-lhe que foi por razões familiares que, há já alguns anos, nos apercebemos da falta de locais deste tipo. Por isso, e depois de vários estudos, decidimos desenvolver um projecto com as características do que agora apresentamos. E estamos muito optimistas quanto ao interesse que em termos sociais acreditamos lhe será reconhecido tanto no presente como no futuro. Entrevista concedida pela Directora Geral da CASA DE CALDELAS, Doutora Rosa Maria Roriz

A nostalgia é um dos sentimentos associados à opção pela institucionalização de um familiar, mas em certos casos não há alternativa, é praticamente uma condição de sobrevivência, como acontece com as pessoas que passam a sofrer de uma doença neurodegenerativa, como a doença de Alzheimer (entre outras) – estas pessoas podem colocar em causa a própria vida e a vida dos outros, pois muitas vezes deixam de ter consciência dos seus actos e dos perigos que deles decorrem.”



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reflexo | maio de 2008

escolas

Secundária participa em Mostra de Ofertas Formativas e Educativas Realizada no amplo espaço d o Pa v i l h ã o M u l t i u s o s e m Guimarães, esta Mostra permitiu dar a conhecer as propostas de ofertas formativas e educativas por parte das instituições – públicas e privadas - que trabalham na área da educação e formação de jovens e adultos. Marcaram presença, entre outras, escolas secundárias, agrupamentos de escolas, universidades, institutos, externatos, centros de formação, academias, escolas profissionais e associações. O programa incluiu, para além dos stands onde se podia encontrar informações sobre os cursos, actividades de animação (teatro, jograis, dança, coreografias, intervenções musicais, cantares, pintura mural) levadas a cabo pelos alunos e professores das diferentes escolas presentes, bem como conferências que abordaram temáticas como Bolonha, a Educação de Adultos, os Desafios da Orientação Vocacional e o Progresso Social. A Escola Secundária de Caldas das Taipas (ESCT), para além de marcar presença com um stand, apoiou a Câmara Municipal de Guimarães na organização deste evento, nomeadamente na produção do Logótipo da Mostra -

Dois deputados da Secundária de Caldas das Taipas estiveram presentes na Assembleia da República

O programa Parlamento dos Jovens é uma iniciativa institucional da Assembleia da República que procura incentivar o interesse dos jovens pela participação cívica e política. Participaram no programa Parlamento dos Jovens, ao longo do ano lectivo 2007/2008, 260 Escolas, representando todos os distritos, Regiões Autónomas e o círculo «fora da Europa», através da Escola Portuguesa de Macau. Após uma fase de debate nas Escolas sobre o tema «União Europeia: participação, desafios e oportunidades» e dum processo eleitoral interno que mobilizou cerca de 6360 alunos (número dos que integraram listas eleitorais, votadas nas Escolas por 44896

alunos), foram eleitos 1069 deputados às Sessões Distritais e Regionais que decorreram entre 18 de Fevereiro e 15 de Abril, com a participação de Deputados da Assembleia da República. Nestas Sessões foram aprovados Projectos de Recomendação à AR sobre o tema e foram eleitas 60 Escolas para participar na Sessão Nacional, cada uma com 2 deputados, entre elas, a Escola Secundária de Caldas das Taipas. Estes números mostram que nas nossas escolas se consegue despertar o interesse pela participação cívica e política nos nossos jovens. A Sessão Nacional representou o culminar deste trabalho, realizando-se em dois dias. No

primeiro dia, 28 de Abril, destinado a reuniões de Comissões, para debate na generalidade e na especialidade dos projectos de Recomendação aprovados nos círculos eleitorais, os deputados Alberto José Fernandes e José Miguel Marques da Escola Secundária das Caldas das Taipas, integraram a 4ª Comissão para debate, na generalidade e na especialidade, dos Projectos de Recomendação aprovados nos círculos eleitorais, de Faro, Viana do Castelo, Vila Real, e Açores, sob orientação do Deputado Luís Rodrigues, do PSD, em representação do seu Grupo Parlamentar; no segundo dia, 29 de Abril, dedicado à Sessão Plenária com a participação de 120 jovens deputados, após a abertura solene do Plenário por Jaime Gama, Presidente da Assembleia da República, e um período de perguntas aos Deputados de todos os Grupos Parlamentares, os deputados da Escola Secundária de Caldas das Taipas, representando o Circulo de Braga, participaram no debate e votação final global de uma Recomendação à Assembleia da República sobre o tema, «União Europeia: participação, desafios e oportunidades».

trabalho de Lourenço Nuno Mendes, professor de Educação Visual da escola – e na criação do seu nome identificativo: Orienta-te/Mostra de Ofertas Formativas e Educativas, da autoria da Psicóloga do Serviço de Psicologia e Orientação (SPO), Ana Peixoto. Os alunos do Curso Tecnológico de Acção Social da ESCT dinamizaram um espaço de animação, pondo em prática conceitos e conhecimentos adquiridos na sua formação curricular. Os alunos do Curso de Educação Formação (CEF) de Técnico de Gestão Ambiental expuseram os seus projectos e realizaram actividades experimentais que prenderam o público mais jovem. O stand da ESCT teve grande procura por parte de pais, alunos e professores das escolas do concelho que aí obtiveram informações personalizadas in loco acerca das ofertas da escola, tendo sido alvo de comentários elogiosos dos visitantes. Neste espaço receberam-se inscrições de alunos para os Cursos Profissionais e de adultos para o CNO/Centro Novas Oportunidades da ESCT. O responsável do Pavilhão Multiusos calculou em aproximadamente 10 mil o número de visitantes deste certame.

Centro Social abre período para matrículas Está aberto o período de matrículas para a creche e jardimde-infância do Centro Social Padre Manuel Joaquim de Sousa. A data limite é de 9 de Maio no caso de renovação de matrículas e 23 de Maio para o caso de primeiras matrículas. A préinscrição é condição necessária para se proceder à matrícula das crianças que matriculam pela primeira vez. Para a instrução dos processos de matrícula é necessário um conjunto de documentação

nomeadamente a ficha de inscrição que é fornecida pelos serviços administrativos do centro. O C e n t r o S o c i a l Pa d r e Manuel Joaquim de Sousa tem uma capacidade para trinta e três crianças na creche e cem no jardim-de-infância. Esta instituição possui ainda serviços de ATL (para o qual não estão ainda abertas as matrículas), Centro de Dia e serviço de apoio domiciliário para idosos.

Matrículas CSPMJS - documentos a apresentar Primeira matrícula (data limite 23 de Maio) > Ficha de inscrição (fornecida pelo CSPMJS) > Cédula ou Bilhete de Identidade da criança (fotocopia); > Cartão de Utente da unidade de saúde da criança (fotocopia); > Número de identificação da Segurança Social da criança (NISS) > Três fotografias tipo passe da criança > Boletim Individual de Saúde da criança (Vacinas) > Declaração médica (sobre doenças infecto-contagiosas da criança) > Cédula ou Bilhete de Identidade de irmãos > Bilhete de Identidade de um dos pais > Número de contribuinte de um dos pais > Declaração do IRS de 2007 > Recibos de salários do último mês > Recibo de renda de casa ou comprovativo de crédito à habitação Renovação de matrícula (data limite 9 de Maio) > Ficha de inscrição (fornecida pelo CSPMJS) > Número de identificação da Segurança Social da criança (NISS) > Três fotografias tipo passe da criança > Boletim Individual de Saúde da criança (Vacinas) > Declaração médica (sobre doenças infecto-contagiosas da criança) > Cédula ou Bilhete de Identidade de irmãos > Bilhete de Identidade de um dos pais > Declaração do IRS de 2007 > Recibos de salários do último mês > Recibo de renda de casa ou comprovativo de crédito à habitação


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