Portfolio Renata Laguardia

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Detalhe da obra


Homenagem a Rineke Tamanho: 120x90 Óleo sobre tela Série: O que não é vasto é raso 2012


Detalhe da obra


Homenagem a Rineke (2) Tamanho: 120x90 Óleo sobre tela Série: O que não é vasto é raso 2012


Detalhe da obra


Os três e o mar Tamanho: 160x100 Óleo sobre tela Série: O que não é vasto é raso 2012


Detalhe da obra


Os garotos Tamanho: A3 Aquarela sobre papel Série: O que não é vasto é raso 2012


Detalhe da obra


Estudos de praia Tamanho: A3 Aquarela sobre papel Série: O que não é vasto é raso 2012


Detalhe da obra


Estudo de praia Tamanho: A3 Grafite sobre papel Série: O que não é vasto é raso 2012


Detalhe da obra


Pintura em processo Tamanho: 30x160 e 45x170 Óleo sobre tela Série: O que não é vasto é raso 2012


Detalhe da obra “Os três e o mar”


A série "O que não é vasto é raso" busca inspiração em todos os mestres que já retrataram banhistas, desde Ingres a Corolla passando por Cézanne e Sargent. Mas, acima de tudo, quis homenagear o trabalho atual da fotógrafa holandesa Rineke Dijkstra e sua incrível série de fotografias de jovens recém saídos do mar. As fotografias de Rineke possuem a estranheza que tanto trabalhei em minhas pinturas, através não só da técnica, como também do tema. Por que as figuras estão tão estáticas diante de nós em um cenário de litorais? O comum nas pinturas retratando banhistas não é a alegria, a felicidade diante de um banho de sol ou ondas? O sorriso enquanto os corpos se balançam na ideias de um suposto vento? Tentei trabalhar o mistério das figuras peculiares (na maioria pré-adolescentes cujos corpos estão em transformação) que sérias se estendem diante de nós. Mesmo acompanhadas, sentimos nas figuras uma notável solidão. Algumas se relacionam entre si e se protegem. O importante é que não há respostas e sim perguntas. De uma maneira bem contemporânea, retrato figuras, ora com óleo, ora em aquarela, e tento fazer com que o questionamento bata na porta de quem observa. Junto de uma inspiração vinda de artistas que considero extremamente representativos na pintura contemporânea, como Marlene Dumas, Alice Neel, Antonio Lopez, Lucian Freud, Louise Bourgeois, entre outros. Dei o meu melhor e tentei tirar da pintura o que há de mais belo e potente, sempre focando na minha pesquisa de representação de pele nas imagens pictóricas. Acredito que tenha chegado em uma série consistente onde o papel da arte aparece claro e objetivo: questionar.

2012



Renata Laguardia Xavier Brasileira, Solteira, 16/01/1991 Endereço: Rua Nelson Soares de Faria, 315, Apt. 101 Cidade Nova – Belo Horizonte – MG Telefone: (031) 3482-9582 / (031) 8695-2003 E-mail: renatalaguardia@gmail.com Objetivo: Cargo de Artista Plástica e diversos

FORMAÇÃO Artes Visuais (Habilitação em desenho e pintura). Universidade Federal de Minas Gerais, conclusão no 2° semestre de 2013

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL 2012 – Estagiária do Centro de Arte Popular Cemig 2012 – Exposição coletiva na mostra da oficina de desenho do pintor Alessandro Giusberti no Museu Mineiro 2012 – Aulas Particulares de Desenho e Pintura em atelier próprio


Exposições Coletivas: – Mostra dos alunos de artes visuais da UFMG (2011) – Deriva I e II no Centro cultural da UFMG (2010) 2010 – Exposição individual: Corpos e Objetos. Câmara municipal de Belo Horizonte

QUALIFICAÇÕES E ATIVIDADES PROFISSIONAIS Oficina de desenho com o pintor Alessandro Giusberti Inglês: Fluente (Mai English, conclusão em 2007) Francês (UFMG, conclusão em 2012) Curso de Desenho e pintura na Casa dos Quadrinhos (Conclusão em 2008)


Renata Laguardia abre portas para a criação Artista prepara exposição para os próximos meses, após concluir a faculdade com especialização em desenho Clarissa Carvalhaes - Do Hoje em Dia - 15/04/2012 - 05:23 FREDERICO HAIKAL

A artista plástica com suas telas “Ligia e Renata” (E) e “Homenagem a Rineke” ao fundo


Renata Laguardia tem 21 anos e todos os sonhos do mundo nas mãos. Aliás, bem mais que todos eles juntos. Aluna de artes visuais da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais, ela se prepara para, em alguns meses, concluir a faculdade, especializar-se em desenho e simultaneamente investir na segunda exposição individual — a primeira foi aos 19 anos, na Câmara Municipal de Belo Horizonte. Até lá, a pintora entrega suas horas às tintas e pinceis, estendendo ao mundo obras como “Homenagem a Rineke”, “Duas maçãs” e “Três Mulheres” — peças que compõem uma vasta produção dedicada à registrar o pitoresco cotidiano: pessoas, paisagens, objetos e por certo, sentimentos. Assim, crianças à beira do mar e a alegria de meretrizes recebem o mesmo cuidado que a nudez de mulheres e homens que seduzem com seus corpos ou simplesmente deixam-se retratar sem que haja para isso qualquer pretexto sexual. Ainda que 21 sejam poucos anos para a jornada que pretende percorrer, há que se identificar nas telas da artista a presunção das cores, a precisão das curvas e a opção por contornos muitas vezes geométricos. Dos seus trabalhos, a luz e sombra refletem uma clara influência do austríaco Egon Schiele, mas conta também com outras referências como os

O quadro "Três Mulheres": cores e corpos em evidência


vermelhos de Ticiano, o realismo de Courbet, as mulheres de Renoir, o modernismo de Mondrian e pitadas de travessuras e o cubismo de Pablo Picasso. “Um dia vou expor em grandes galerias, mas sei como as coisas funcionam por aqui. É preciso primeiro passar por pequenos espaços para só depois chegar aonde realmente quero”. Engana-se, no entanto, o caro leitor que pressupõe que coube a Manet ou Van Gogh inspirar a jovem artista a criar seus primeiros desenhos. A verdade é que aos 11 anos de idade coube à tão somente Jack Dawson, o herói bonito do filme “Titanic” – interpretado por Leonardo Dicaprio – dar pulsão a paixão da garota pelas artes plásticas. “Meus amigos sempre dizem ‘não conta essa história’, mas simplesmente não consigo”, diz aos risos. “Fiquei tão fascinada com aquele personagem e a Sem título”:”Um dia vou expor em grandes galerias”, afirmou forma como ele desenhava Renata (Foto Frederico Haikal) que liguei para meu pai logo que assisti o filme e pedi que ele comprasse ‘coisas de pintor’ para mim. Nesse mesmo dia, ele chegou em casa com uma porção de lápis, cadernos e tudo mais. Bem, foi assim que comecei a pintar: graças ao Jack”, brinca. Se a ingratidão para os que desejam viver da própria arte ainda é uma realidade latente no Brasil, Laguardia toma-se por se virar como pode: dedica parte de suas


horas à ensinar desenho para alunos que, bem como ela, têm pela paixão pintura. No ateliê da Alcova Libertina, grupo de artistas do qual faz parte, ela reserva disposição quase que temperamental para atender individualmente cada um dos seus alunos. “Será um sonho se um dia conseguir me sustentar com arte. Imagine só, poder viajar graças às minhas pinturas. Serei realmente grata se evoluir cada vez mais e fazer com que minha arte seja valorizada não só no Brasil, mas no exterior também. Mas essa é outra história. É um longo caminho”. Outras informações sobre quadros e aulas: www.facebook.com/renatalaguardia E-mail: renatalaguardia@gmail.com

“Ligia e Renata”


RENATA LAGUARDIA EXPÕE "CORPOS E OBJETOS"; NA CMBH Domingo, 7 Novembro, 2010 - 22:00

A exposição “Corpos e Objetos”, da artista plástica Renata Laguardia, de 19 anos, fica em cartaz na galeria da Câmara Municipal até o dia 18 de novembro. A mostra apresenta desenhos e pinturas representando naturezas mortas e figuras humanas. A autora, que ainda não se considera uma artista por ser muito nova, afirma que pinta por sentir a necessidade de “pôr pra fora” tudo que está dentro dela e que “grita para sair”. A exposição é dividida em duas partes: a primeira parte, Natureza-Morta, possui pinturas de cenários montados com objetos, sendo parte delas feitas com tinta acrílica e outra com aquarela. A segunda parte é constituída de desenhos feitos com técnica mista (lápis aquarelável, aquarela e guache) representando corpos em diversas posições: sentados, deitados, estirados, com cadeiras, entre outras; visando captar a versatilidade dos movimentos do corpo humano. Renata Laguardia, que estuda Artes Visuais na UFMG, conta que desde muito nova se interessou pelo desenho e pela cor, mas foi com a idade de dez anos que percebeu que sentia pela arte não apenas um fascínio, mas sim uma necessidade. A partir de então, ficava horas desenhando objetos presentes em seu quarto ou copiando alguns desenhos já prontos. Assim, conseguiu um bom domínio do desenho de observação.


“Se me pergutassem o porquê de eu ter de desenhar todos os dias, em grandes quantidades, fazer demorados estudos de pinturas e ter necessidade de me tornar uma verdadeira artista no futuro (ainda não me considero uma artista pelo simples fato de eu ser muito nova), responderia que não é por nada menos do que um verdadeiro amor pela imagem, por uma fome de representações imagéticas”, afirma a artista. Inspiração A jovem estudante de arte cita como suas principais referências “os vermelhos de Ticiano, as questões revolucionárias em termos de técnica e conteúdo nos temas de Manet, o realismo de Coubert, as cores e a sensualidade das mulheres de Renoir, a angústia e a dor tão bem representadas nas pinturas de Frida Kahlo, o ‘inacabamento’ e a força de Alice Neel, a sexualidade definhando e distorcendo os corpos nos desenhos de Schiele, as chocantes pinturas contemporâneas de Jenny Seville, as cores e bohemia de Toulouse Lautrec, as formas de Mondrian, a pintura “tecnológica” de Leonora Weissmann e o universo feminino que Klimt tanto explorava”. Segundo Renata, estes elementos fazem com que “seu olhar agradeça” ao ver o trabalho de um desses pintores. Responsável pela informação: Superintendência de Comunicação de Institucional




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