Revista Manutenção 137

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137 2.o Trimestre de 2018 · 9.50 € · Diretor: Luís Andrade Ferreira

Manutenção ISSN 0870-0702 9

770870

070007


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137 Manutenção

Diretor Luís Andrade Ferreira Diretor-Adjunto Raúl Dória Direção Executiva Coordenador Redatorial: Ricardo Sá e Silva r.silva@revistamanutencao.pt · T. +351 225 899 628 Diretor Comercial: Júlio Almeida j.almeida@revistamanutencao.pt · T. +351 225 899 626 Redação: Helena Paulino e André Manuel Mendes redacao@revistamanutencao.pt · T. +351 220 933 964 Design Luciano Carvalho l.carvalho@publindustria.pt Webdesigner Ana Pereira a.pereira@cie-comunicacao.pt Assinaturas T. +351 220 104 872 assinaturas@engebook.com www.engebook.com Colaboração Redatorial Luís Andrade Ferreira, Raúl Dória, Jefferson Fujarra de Souza, José Sobral, José Casimiro Fernandes, Andreia Coelho, Paulo Peixoto, Alexandre Veríssimo, Ole Kessler, Rita Lourenço, Pedro Maia, Pedro Vieira, Filipe Atouguia, Philipp Theilmann, André Manuel Mendes e Helena Paulino Redação e Edição CIE – Comunicação e Imprensa Especializada, Lda.® Grupo Publindústria Praca da Corujeira, 38 · Apartado 3825 4300-144 Porto Tel.: +351 225 899 626/8 · Fax: +351 225 899 629 geral@cie-comunicacao.pt · www.cie-comunicacao.pt Conselho de Administração Júlio Almeida, António Malheiro, Publindústria – Produção de Comunicação, Lda

SUMÁRIO

2

editorial

artigo científico

4

Gestão da confiabilidade humana na manutenção alinhando a NBR-ISO 5500 (2.ª Parte)

8

A importância da fiabilidade e da manutenção para a Economia Circular

vozes de mercado

14

A importância da identificação física de equipamentos/ativos de manutenção com etiquetas

15

De que forma os Variadores de Velocidade Orientados para os Serviços (SODs) e a IIoT podem melhorar a eficiência das operações industriais

16

espaço de formação

Ficha técnica n.º 14

18

informações APMI

24

notícias da indústria

42

Dossier sobre organização e gestão da manutenção em instalações perigosas

43

Microsoft Excel versus CMMS

44

Porque é que o teste da descarga parcial faz sentido

48

Datacenters otimizados como uma equipa de competição automóvel

50

Proteção de circuitos com conversores de frequência – abordagem prática

54

Inspeção de equipamentos elétricos com ultrassons e infravermelhos

58

Motores para áreas perigosas

62

especial lubrificantes

63

Lubrificantes Eni para a Indústria

64

Os benefícios dos sistemas automáticos centralizados na lubrificação de rolamentos

66

Aumentando a produtividade na indústria dos plásticos

72

Lubrificação de engrenagens

76

Lubrificação correta de rolamentos de bomba

80

Eficiência mecânica de óleos para engrenagens industriais

case study

82

Na Matias Moldes o sistema de panos de limpeza da MEWA faz parte do conceito de qualidade

84

Uma ferramenta inovadora para combater os falsificadores

86

Análise Industrial da Weidmüller

reportagem 88

Feira de engenharia 4.0: EPLAN e Cideon abriram as portas virtuais

90

Rittal apresenta o VX25, um sistema de armários “mais do que perfeito”

94

No mundo da deteção automática com a Steinel

informação técnico-comercial

96

O papel da ABB no transporte marítimo sustentável

98

Bresimar Automação: Iluminação LED multicor da Banner combina duas funções num equipamento

Publicação Periódica Registo n.o 108797 Depósito Legal n.o 22330/88 ISSN 0870 – 0702 Periodicidade: trimestral Tiragem: 3000 exemplares

100

Endress+Hauser Portugal: Segurança funcional – SIL na indústria de processos

102

F.Fonseca apresenta sistema de monitorização em tempo real iNet® Now da Industrial Scientific

104

Geiser On: Uso do handylift hydraulic no rendimento das suas equipas

106

Guiamento de cabos em movimento seguro nos espaços mais confinados com as calhas articuladas

108

INFAIMON Unipessoal: Gocator – smartcamera 3D para inspeções lineares 3D no fabrico aditivo

Representação no Reino Unido EDWARD J. KANIA/ ROBERT G. HORSFIELD International Publishers Representatives Daisy Bank – Chinley High Peak SK23 6OA – England T. (+44) 1 663 750 242 · F. (+44) 1 663 750 973 ekania@btopenworld.com

110

M&M Engenharia Industrial: Ligação: engenharia digital do futuro

112

Palissy Galvani, Electricidade: Cortar cabos à distância por controlo remoto

114

Rittal com novo sistema de armários VX25

116

Schaeffler Iberia: Lubrificação automática dos motores elétricos

118

Novos rolamentos de qualidade premium, SKF Explorer, ajudam a Vattenfall a manter as turbinas

Propriedade APMI – Associação Portuguesa de Manutenção Industrial NIPC: 501654267 Travessa das Pedras Negras, n.o 1, 1.o Dto. 1100-404 Lisboa Tel.: +351 217 163 881 · Fax: +351 217 162 259 www.apmi.pt · apmigeral@apmi.com.pt

Representação Alemanha JAN PEUCKERT Arndtstrasse 48 D – 12489 Berlin T. (+49) 30 671 98 418 – F. (+49) 30 962 03 288 Jan.peuckert@t-online.de Impressão e Acabamento acd print Rua Marquesa d´Alorna, 12 A | Bons Dias 2620-271 Ramada

pequenas da igus

eólicas em rotação 120

TEandM – Tecnologia e Engenharia de Materiais: Tecnologia de produção de revestimentos e fabricação aditiva – Laser Cladding

122

TM2A – SOLUÇÕES E COMPONENTES INDUSTRIAIS: Tecnologia termoplástica

124

Aparelhos de teste e medição de tensão da série Weidmüller VT

126

WEGeuro – Indústria Eléctrica: Mais de 500 motores W60 vendidos

127

bibliografia

128

produtos e tecnologias

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137 MANUTENÇÃO

1


EDITORIAL

Nos últimos anos temos vindo a assistir a uma evolução na sociedade portuguesa que, pelo menos da nossa parte, não nos permite perceber quais são as opções económicas e sociais que desejamos para o nosso futuro coletivo.

S

e, por um lado, temos uma população cada vez com melhor preparação escolar, com maior frequência com êxito de cursos de formação superior, por outro lado assistimos a uma degradação dos serviços de natureza pública quer eles sejam prestados por entidades públicas ou privadas, ou ainda por parcerias público-privadas. São cada vez mais as queixas que ouvimos, as paralisações de trabalho a que assistimos. Situações que na prática resultam numa perda de qualidade de vida da população em geral. Uma questão que está sempre presente tem a ver com os custos que esses serviços públicos acarretam, nomeadamente os relacionados com investimentos em infraestruturas em que ouvimos sempre serem anunciados valores muito elevados para os investimentos iniciais, mas nunca sabemos quanto vão custar ao longo do seu ciclo de vida. E depois ouvimos que o dinheiro não chega para tudo … Por outro lado, depois de uma fase em que assistimos a uma terceirização acentuada e rápida da nossa economia, verificamos que afinal tem que haver um balanço entre os diferentes setores da economia e que a componente industrial, principal responsável pelas exportações, não é de negligenciar, bem pelo contrário!

Outros países (veja-se a nossa vizinha Espanha) resistiram a essa tentação, mantendo uma percentagem importante do PIB ligado aos processos produtivos industriais, suportados pelos novos serviços entretanto criados. Mas e infelizmente verificamos que em Portugal tem-se ao longo do tempo vindo a perder a capacidade de realização de novos produtos nas áreas industriais, o que tem levado muitas empresas a desistir de produzir em Portugal. A mão-de-obra afinal tem cada vez menos preparação técnica e científica nas áreas de interesse industrial e a que tem essa preparação é escassa. Para equilibrarmos as nossas contas como país temos que exportar. Logo se olharmos para países que são grandes exportadores (Alemanha, Japão, Dinamarca, …) e os tomarmos como bons exemplos, vamos deparar-nos com situações diversas das nossas. Apesar destes países se queixarem da falta de Engenheiros, apostam fortemente no desenvolvimento industrial suportado por Universidades e Escolas bem financiadas e com altos níveis de exigência e por sistemas científicos de apoio estruturados de acordo com as necessidades previsíveis para o futuro. E em Portugal? Quando é que vamos seguir esses bons exemplos? M

Luís Andrade Ferreira Diretor

Mas e infelizmente verificamos que em Portugal tem-se ao longo do tempo vindo a perder a capacidade de realização de novos produtos nas áreas industriais, o que tem levado muitas empresas a desistir de produzir em Portugal.

ESTATUTO EDITORIAL TÍTULO “Manutenção” OBJETO Ciências e Tecnologias do âmbito da Manutenção. OBJETIVO Difundir ciência, tecnologia, produtos e serviços, para a comunidade de profissionais que exercem a sua atividade no setor da Manutenção. ENQUADRAMENTO FORMAL A “Manutenção” respeita os princípios deontológicos da imprensa e a ética profissional, de modo a não poder prosseguir apenas fins comerciais, nem abusar da boa fé dos leitores, encobrindo ou deturpando informação. CARACTERIZAÇÃO Publicação periódica especializada. ESTRUTURA REDATORIAL Diretor – Profissional de reconhecido mérito científico, nomeado pela Associação Portuguesa de Manutenção Industrial. Coordenador Editorial – Profissional no ramo de engenharia afim ao objeto da revista.

2

MANUTENÇÃO 137

Colaboradores – Engenheiros e técnicos profissionais que exerçam a sua atividade no âmbito do objeto editorial, instituições de formação e organismos profissionais. SELECÇÃO DE CONTEÚDOS A seleção de conteúdos técnico-científicos é da exclusiva responsabilidade do Diretor. A revista poderá publicar peças noticiosas com caráter de publicidade paga nas seguintes condições: • identificação com a nomeação de Publi-Reportagem; • formato de notícia com a aposição no texto do termo Publicidade. ORGANIZAÇÃO EDITORIAL Sem prejuízo de novas áreas temáticas que venham a ser consideradas, a estrutura de base da organização editorial da revista compreende: • Sumário • Editorial • Artigo Científico • Espaço Qualidade • Vozes de Mercado • Espaço de Formação • Gestão de Resíduos • Tribologia • Informações APMI

• • • • • • • • • • • • •

Informações AAMGA Notícias Dossier Temático Nota Técnica Case-Study Reportagem Publi-Reportagem Entrevista Informação Técnico-Comercial Bibliografia Produtos e Tecnologias Calendário de Eventos Publicidade

ESPAÇO PUBLICITÁRIO A Publicidade organiza-se por espaços de páginas e frações, encartes e Publi-Reportagens. A Tabela de Publicidade é válida para o espaço económico europeu. A percentagem de Espaço Publicitário não poderá exceder 1/3 da paginação. A direção da revista poderá recusar Publicidade cuja mensagem não se coadune com o seu objeto editorial. Não será aceite Publicidade que não esteja em conformidade com a lei-geral do exercício da atividade, e em que o anunciante indicie práticas danosas das regras de concorrência, ou não cumprimento dos normativos ambientais e sociais.


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ARTIGO CIENTÍFICO

Gestão da confiabilidade humana na manutenção alinhando a NBR-ISO 55001 2.ª Parte Jefferson Fujarra de Souza Universidade Camilo Castelo Branco jeffersonfujarra@gmail.com.br

PROPOSTA DE CRIAÇÃO DE UM SUBSISTEMA MONITORADO PARA GESTÃO DA GESTÃO DE ATIVOS Em 2010 uma multinacional americana, situada em São José dos Campos, São Paulo, que atua no segmento de saúde e cosméticos, estava a sofrer com índices baixos nos seus indicadores de manutenção no departamento de utilidades que fornece insumos de Vapor, Eletricidade, ETA, ETE e HVAC industrial e de conforto. Os técnicos de todos os insumos estavam desmotivados e desunidos, causando quebras e custos elevados nos seus processos, bem como comprometendo a disponibilidade das linhas de produção por falta dos insumos. Para tal solução, com foco em aumentar a confiabilidade humana e obter resultados satisfatórios, foi desenvolvido um subsistema para o processo do TPM já implementado há mais de 10 anos. Porém, o sistema estava a perder o ritmo, necessitando de aditivos para obter um sucesso mensurável que nunca conseguiria fornecer a alta direção. Feitos vários brainstorms, nasceu um modelo de indicador máster, consolidando todos os indicadores chave num único indicador com base no método C.H.A. V.E (Comportamento, Habilidade, Atitudes com Valores e Ética). A base do estudo e método utilizado para criar a ferramenta ou subsistema para controle da confiabilidade humana é parte dos estudos de Skinner. Segundo escreveu o cientista Skinner, o condicionamento operante é um mecanismo de aprendizagem de um novo comportamento um processo que Skinner chamou de modelagem. O instrumento fundamental de modelagem é o reforço - a consequência de uma ação quando ela é percebida por aquele que a pratica. Para o behaviorismo em geral, o reforço pode ser positivo (uma recompensa) ou negativo (ação que evita uma conseqüência indesejada). Skinner considerava reforço apenas as contingências de estímulo. “No condicionamento operante, um mecanismo é fortalecido no sentido de tornar uma resposta mais provável, ou melhor, mais frequente”, escreveu o cientista. (Fonte: http://acervo.novaescola.org.br/formacao/skinner-428143.shtml?page=1). Skinner desenvolveu os princípios do condicionamento operante e a sistematização do modelo de seleção por consequências para explicar o comportamento. O condicionamento ocorre se, após a resposta R, se seguir um estímulo reforçador, que pode ser um reforço (positivo ou negativo) que “estimule” o comportamento (aumente a sua probabilidade de ocorrência), ou uma punição (positiva ou negativa) que iniba o comportamento em situações semelhantes posteriores. A base do trabalho desenvolvido na multinacional americana vem do sistema de cercar as falhas humanas ou fraquezas dos sistemas. Para que as pessoas com base em fazer de qualquer forma, ou rápido de mais e mal feito, não procedam desta forma, assim colocamos como meta a qualidade do processo e o resultado requerido através Texto escrito em Português do Brasil.

4

MANUTENÇÃO 137

de indicadores individuais. Mostraremos na sequência a construção do subsistema. Inicia com a coleta de dados extraídos do CMMS Sap-Pm com a transação IW28, IW38 E IW47, utilizando o equipamento chave crítico A, os CT dos técnicos, assim como também a data dos últimos dois anos, como mostra a Tabela 2. Tabela 2. Dados das equipas do 1.º, 2.º e 3.º turno. DADOS DO SAP-PM 2 TURNO CT Onivaldo Ap. CT382235 Pereira Lauro Nascimento CT390043 Carlos Alberto CT343046 Neto Silva PM02 90,000 PM02 300,000 PM02 75,000 PM02 200,000 PM02 120,000 PM02 360,000 PM02 60,000 PM02 160,000 PM02 120,000 PM02 200,000 PM02 300,000 PM02 60,000 PM02 30,000 PM02 60,000 PM02 30,000 PM02 120,000 PM02 30,000 PM02 80,000 PM02 30,000 PM02 150,000 PM02 40,000 PM02 40,000 PM02 70,000 PM02 30,000 PM02 60,000 PM02 30,000 PM02 180,000 PM02 30,000 PM02 300,000 PM02 60,000 PM02 120,000 PM02 60,000 PM02 90,000 PM02 150,000 PM02 120,000 PM02 45,000 PM02 180,000 PM02 90,000 PM02 60,000 PM02 90,000 PM02 30,000 PM02 90,000 PM02 60,000 PM02 120,000 PM02 120,000 PM02 80,000 PM02 320,000 PM02 40,000 PM02 60,000 PM02 60,000 PM02 120,000 PM02 85,000 PM02 120,000 PM02 90,000 PM02 60,000 PM02 40,000 PM02 60,000 PM02 60,000 PM02 60,000 PM02 60,000 31 ITENS 3.115,000 PM02 60,000 MTTR 100,484 PM02 60,000 PM02 60,000 PM02 120,000 PM02 60,000 PM02 60,000 PM02 60,000 PM02 240,000 PM02 60,000 PM02 30,000 PM02 240,000 PM02 90,000 PM02 180,000 PM02 480,000 PM02 180,000 PM02 120,000 46 5.140,000 MTTR 111,739 Fonte: autor. 1 TURNO Evandro Leite

CT CT372939

3 TURNO Valdir Jucinei da Silva Marcelo Matias Broca PM02 PM02 PM02 PM02 PM02 PM02 PM02 PM02 PM02 PM02 PM02 PM02 PM02 PM02 PM02 PM02 PM02 PM02 PM02 PM02 PM02 PM02 PM02 PM02 PM02 PM02 PM02 PM02 PM02 PM02 PM02 PM02 PM02 PM02 PM02 PM02 PM02 PM02 PM02 PM02 40 MTTR

CT CT604381 CT654334 90,000 180,000 120,000 70,000 60,000 60,000 60,000 60,000 60,000 60,000 30,000 120,000 100,000 240,000 60,000 60,000 120,000 180,000 90,000 420,000 180,000 300,000 60,000 -60,000 60,000 90,000 120,000 100,000 80,000 150,000 60,000 90,000 35,000 240,000 60,000 60,000 90,000 70,000 60,000 60,000 4.145,000 103,625

Com dados dos ct´s de cada técnico podemos dividir por cores, onde foram divididos por turno A, B e C.


ARTIGO CIENTÍFICO

CTxxxxx

Pedro Leite

CTxxxxx

António Silva Neto

CTxxxxx

Carlos Matias

CTxxxxx

Jefferson Ap. Pereira

CTxxxxx

Claudinei da Silva

CTxxxxx

Fonte: autor.

Em seguida, com os dados de MTTR, podemos fazer o cálculo de desvio padrão e variância, para assim fazer a soma total e dividir para tirar a percentagem da confiabilidade humana.

A

B

C

DESV. PAD

80,12

92,52

82,55

VARIÂNCIA

64,20

85,60

68,15

MTTR

99,60

88,20

96,40

Confiabilidade humana

81,31

88,8

82,4

RANKING

1

3

2

Fonte: autor.

Com os dados da soma total, podemos dividir 3 e chegar à confiabilidade humana com base na média simples dos três fatores MTTR + Variância + Desv Padrão. A equipa A ficou com 81%, o melhor resultado, no qual, quanto menor, melhor. A equipa B com pior resultado, 88%, e a equipa C com 82%, resultado bom também, sabendo que temos uma meta de 85%. Outra forma de avaliar o desempenho é através do CPK, que nos mostra, por histograma, a distribuição dos dados com base na meta de 100 minutos como média, e pelo histograma podemos verificar para que lado se desloca a distribuição dos dados da população das quebras, ou seja, se se deslocar para direita mostra-nos que a equipa está a demorar mais do que a meta, que é 100 minutos, já se se deslocar mais para esquerda, isso nos mostra que a equipa está a levar menos tempo que a média de 100 minutos, onde podemos ver se estamos com perda ou ganho na disponibilidade. Veremos um exemplo no detalhe no Gráfico 1.

Depois de treinar a equipa nas atividades críticas com todos os detalhes e, se possível, com uso de cronómetro para garantir que a análise de eficácia seja efetiva com a faculdade de produzir um efeito real, deve esperar-se um período de 6 a 12 meses para rodar este processo novamente e mensurar as equipas para garantir a competência para uma máxima confiabilidade humana. Neste artigo estamos a exemplificar apenas um exemplo de uma corretiva num módulo crítico, mas deve fazer-se este processo para todas as corretivas em módulos críticos com base em dados do CMMS que a empresa possuir, seja SAP ou MAXIMO, mas todas as corretivas críticas para o processo ou qualidade rotineiras ou não devem estar no diagrama de habilidade com dados mensurados com esta metodologia que apresentamos como proposta de melhoria para a máxima disponibilidade do ativo. Para uma máxima confiabilidade humana, foi desenvolvido, na sequência deste trabalho, um indicador master com todos os indicadores necessários para o resultado da organização, incluindo o MTTR, que acabamos de calcular, pontuando as pessoas individualmente e mensurando individualmente para cada indicador. Com isso, conseguimos resultados astronómicos em inovação, disponibilidade e em gestão de risco, podendo premiar pessoas de alta performance e trabalhar com as pessoas de baixa performance. Além de resultados ótimos, conseguimos dados mensuráveis para avaliação de desempenho (performance), que na maioria das empresas é feito pelo achismo ou parceria, bem como simpatizantes. No caso deste trabalho, é feito com dados e extração da raiz quadrada do total da equipa. Tabela 3. Multinacional americana. Estudo de caso confiabilidade humana, 2010. Nomes

Jefferson Nilton

Alta performance Premiação

EQUIPA MANUTENÇÃO MECÂNICA Alberto Silva

João Paulo Carlos Marilda Fernanda Bárbara Carla

LSL

USL

Process Data LSL 50 Target * USL 100 Sample Mean 87,3 Sample N 3 StDev (Within) 11,9681 StDev (Overall) 7,93725

A C

Within Overall

B

Potential (Within) Capability Cp 0,70 CPL 1,04 CPU 0,35 Cpk 0,35 Overall Capability Pp 1,05 PPL 1,57 PPU 0,53 Ppk 0,53 Cpm *

60 Observed Performance PPM < 0,00 PPM > 0,00 PPM Total 0,00

72

Exp. Within Performance PPM < LSL 914,68 PPM > USL 144309,61 PPM Total 145224,29

84

96

108

Exp. Overall Performance PPM < LSL 1,30 PPM > USL 54793,79 PPM Total 54795,09

André Santana Paiva Marques Fabiano Luiz

Mauro Silva

Baixa performance Grupo de trabalho

CAPABILIDADE - CONF HUMANA

Média performance ou performance esperada

P.C.

José Roberto José Edmar Joarez Elimario

Gráfico 1. Capabilidade – Confiabilidade humana.

Valor %

#O.M %A. P #Nt.A %DDS

Indicadores de desempenho %P.R %T.E.D #Q.M %Q. M #A/I #E.A %E. P %E.D

0,05

1,00

1,00

0,08

1,00

1,00

0,13

0,00

1,00

0,00

1,00

0,00

#R.5Si #R. QG #R.E.S. QmE 1,00

1,00

1,00

0,34

Total 9,60

Valor absoluto

107

77

17

22

2

1

10

0

0

0

0

0

0

0

0

13

249

Valor %

0,02

1,00

0,12

1,00

1,00

1,00

0,28

0,50

1,00

0,00

1,00

0,10

1,00

1,00

1,00

0,16

10,18

Valor absoluto

36

0

27

22

2

1

21

13

0

0

0

18

0

0

0

6

146

Valor %

0,03

0,99

0,17

1,00

1,00

1,00

0,17

0,27

1,00

0,25

1,00

1,00

1,00

1,00

1,00

0,03

10,91

Valor absoluto

59

107

39

22

2

1

13

7

0

2

0

0

0

0

0

1

253

Valor %

0,08

0,96

0,04

1,00

1,00

1,00

0,01

0,00

1,00

0,00

1,00

0,46

1,00

1,00

1,00

1,00

9,55

Valor absoluto

163

227

10

22

2

1

1

0

0

0

0

83

0

0

0

0

509

Valor %

0,06

1,00

0,01

1,00

1,00

1,00

0,00

0,00

1,00

0,12

1,00

0,27

1,00

1,00

1,00

0,00

9,46

Valor absoluto

138

52

3

22

2

1

0

0

0

1

0

49

0

0

0

0

268 7,99

Valor %

0,05

1,00

0,00

1,00

0,00

1,00

0,00

0,00

1,00

0,00

0,67

0,27

1,00

1,00

1,00

0,00

Valor absoluto

112

65

0

22

0

1

0

0

0

0

1

47

0

0

0

0

248 9,14

Valor %

0,02

1,00

0,00

1,00

1,00

1,00

0,00

0,00

1,00

0,00

1,00

0,09

1,00

1,00

1,00

0,03

Valor absoluto

39

0

1

22

2

1

0

0

0

0

0

17

0

0

0

1

83

Valor %

0,07

0,97

0,01

1,00

1,00

1,00

0,00

0,00

1,00

0,00

1,00

0,34

1,00

1,00

1,00

0,00

9,39

Valor absoluto

140

98

3

22

2

1

0

0

0

0

61

0

0

0

0

327

1,00

0,00

Valor %

0,07

0,95

0,00

1,00

1,00

0,00

1,00

0,00

1,00

0,31

1,00

1,00

1,00

0,03

9,36

Valor absoluto

154

105

0

22

2

1

0

0

0

0

0

53

0

0

0

1

338

Valor %

0,03

0,96

0,04

1,00

1,00

1,00

0,01

0,04

1,00

0,00

1,00

0,00

1,00

1,00

1,00

0,00

9,08

Valor absoluto

56

71

9

22

2

1

1

1

0

0

0

0

0

0

0

0

163

Valor %

0,07

1,00

0,08

1,00

1,00

1,00

0,03

0,00

1,00

0,12

1,00

0,41

1,00

1,00

1,00

0,00

9,71

Valor absoluto

155

243

19

22

2

1

2

0

0

1

0

74

0

0

0

0

519

0,09

0,97

0,04

1,00

1,00

1,00

0,04

0,00

1,00

0,00

1,00

0,09

1,00

1,00

1,00

0,03

9,26

Valor % Valor absoluto

190

140

10

22

2

1

3

0

0

0

0

17

0

0

0

1

386

Valor %

0,04

1,00

0,00

1,00

1,00

1,00

0,00

0,00

1,00

0,12

1,00

0,07

1,00

1,00

1,00

0,00

9,23

Valor absoluto

91

27

0

22

2

1

0

0

0

1

0

12

0

0

0

0

156 9,16

Valor %

0,05

1,00

0,01

1,00

1,00

1,00

0,00

0,00

1,00

0,00

0,67

0,43

1,00

1,00

1,00

0,00

Valor absoluto

101

13

3

22

2

1

0

0

0

0

1

78

0

0

0

0

221 9,02

Valor %

0,00

1,00

0,02

1,00

1,00

1,00

0,00

0,00

1,00

0,00

1,00

0,00

1,00

1,00

1,00

0,00

Valor absoluto

6

34

4

22

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

69

Valor %

0,03

1,00

0,05

1,00

1,00

1,00

0,01

0,00

1,00

0,00

1,00

0,00

1,00

1,00

1,00

0,00

9,09

Valor absoluto

56

45

11

22

2

1

1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

138

0,01

0,98

0,05

1,00

1,00

1,00

0,00

0,00

1,00

0,00

1,00

0,00

1,00

1,00

1,00

0,00

9,04

Valor % Valor absoluto

32

52

11

22

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

120

Valor %

0,04

0,98

0,05

1,00

1,00

1,00

0,01

0,00

1,00

0,12

1,00

1,00

1,00

1,00

1,00

0,03

9,23

Valor absoluto

83

59

11

22

2

1

1

0

0

1

0

0

0

0

0

1

181 9,22

Valor %

0,00

1,00

0,00

1,00

1,00

1,00

0,00

0,00

1,00

0,12

0,67

0,43

1,00

1,00

1,00

0,00

Valor absoluto

0

6

0

22

2

1

0

0

0

1

1

78

0

0

0

0

111 9,40

Valor %

0,01

1,00

0,06

1,00

1,00

1,00

0,24

0,00

1,00

0,00

1,00

0,09

1,00

1,00

1,00

0,00

Valor absoluto

20

0

14

22

2

1

18

0

0

0

0

17

0

0

0

0

94

Valor %

0,04

0,97

0,11

1,00

1,00

1,00

0,04

0,00

1,00

0,12

1,00

0,00

1,00

1,00

1,00

0,05

9,33

Valor absoluto

81

65

25

22

2

1

3

0

0

1

0

0

0

0

0

2

202

0,05

1,00

0,00

1,00

0,00

1,00

0,00

0,00

1,00

0,00

1,00

0,29

1,00

1,00

1,00

0,00

Valor %

8,34

Valor absoluto

99

36

0

22

0

1

0

0

0

0

0

52

0

0

0

0

210

Valor %

0,08

1,00

0,50

1,00

0,50

1,00

0,00

0,00

1,00

0,00

1,00

0,41

1,00

1,00

1,00

0,10

9,59

Valor absoluto

169

0

1

22

1

1

0

0

0

0

0

74

0

0

0

4

272

Valor %

0,03

1,00

0,01

1,00

1,00

1,00

0,00

0,00

1,00

0,00

1,00

0,00

1,00

1,00

1,00

0,21

9,25

Valor absoluto

63

0

2

22

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

8

98

Fonte: autor.

Fonte: autor.

Com isto, o time de capacitação deve incluir a equipa B na atividade de manutenção da esteira crítica para a qualidade do processo no mapa de habilidade, para receber treinos e técnicas para diminuir o tempo de reparo desta atividade chave para processo e altamente crítica para a qualidade.

Após a implementação da gestão de competência baseada na teoria de Skinner, com motivação, recompensa e punição colocamos parâmetros no indicador de onde mais se queria extrair resultados e os resultados foram astronómicos. Esperávamos uma pequena melhoria, mas fomos surpreendidos com números que nunca vimos antes do processo.

137 MANUTENÇÃO

5


ARTIGO CIENTÍFICO GESTÃO DA CONFIABILIDADE HUMANA NA MANUTENÇÃO ALINHANDO A NBR-ISO 55001

Mostramos no Gráfico 2 os resultados comparados de um ano para outro e resultados não mensurados mas que agregam para outros resultados, tais como trabalho em equipa e facilidade na gestão do gestor para avaliação de resultados e performance individual de cada profissional.

RESULTADOS GERAIS

900 800 700 600 500

QM 2010

400

QM 2011

200 100 0 QM 2010

QM 2011

Total Uniformidade Performance 75%

Com a implementação da ferramenta, todos os funcionários passaram a procurar o melhor resultado para o departamento, mantendo uma média uniforme entre os funcionários de 75% da pontuação máxima do formulário.

Administração do Gestor

Com os dados consolidados, formando uma planilha anual de pontuação de todos os indicadores individuais dos funcionários, o gestor pode trabalhar facilmente com os funcionários de baixa produtividade, entendendo as suas dificuldades para desenvolver as suas competências, habilidades e atitudes com foco no resultado para o departamento.

No início do processo de premiar o funcionário do mês, apenas 15% dos Desenvolvimento funcionários abriram o Eureka. No entanto, ao longo de seis meses os de Eurekas valores inverteram com 85 dos funcionários que abriram o Eureka e apenas 600% 15 ainda não o abrem. Em 2010 foram abertos 15 Eurekas, já em 2011 foram abertos 91, um aumento de mais de 600% em relação ao ano anterior.

QM 2012

300

Auto Gestão Operacional

Com implementação da planilha de informações dos indicadores que elegem o funcionário do mês, obtivemos um ganho satisfatório com a auto gestão dos operadores e mantenedores para execução dos serviços de manutenção.

Etiquetas de TPM 191%

O TPM em Utilidades cresceu significativamente, com um alto nível de maturidade quanto ao preenchimento e abertura de etiquetas de TPM. Em 2010 foram abertas 948 etiquetas no geral de cores contra 1912 etiquetas de 2011. Um crescimento de 191% em relação ao ano anterior.

EHS 983%

O projeto “Funcionário do Mês” teve um destaque com o indicador QM. Em 2010 foram abertos 29 QM’s; já em 2011 foram abertos 285, um super crescimento de 983% em relação ao ano anterior.

QM 2012 Trabalho em Equipa

Gráfico 2. Gestão de riscos de segurança (Quase fracassou). Fonte: o autor (MULTINACIONAL AMERICANA. Estudo de caso confiabilidade humana, 2010)

O Gráfico 2 mostra em EHS o quanto conseguimos identificar riscos de segurança com crescimento de 983%. Assim como em gestão de risco de acidentes, outro índice que cresceu astronomicamente 603% foi o da inovação, onde muitos tinham bastante criatividade, mas estavam engavetados com o processo; puxando os resultados, todos os profissionais iniciaram novos projetos de inovação.

100 90 80 70 60 50

Eurekas 2010

40

Eurekas 2011

Satisfação dos Clientes

Antes da implementação da ferramenta, os mantenedores eram individualistas, recebiam as suas ordens de serviços e raramente se ajudavam uns aos outros. Porém, com a implementação, os mantenedores executavam as suas ordens e ajudavam outros para que os seus crachás entrassem noutros serviços, aumentando a sua pontuação final na planilha de pontos em busca do 1.º lugar. Com a qualidade nos serviços, o Departamento de Utilidades ganhou automaticamente maior satisfação com os serviços prestados. Passamos também a monitorizar os chamados “emergenciais” com o disque central 3550, onde registamos os chamados. Com isso, podemos fazer o follow up dos chamdos e o pós-venda dos serviços. Com foco no atendimento aos clientes.

Fonte: autor (MULTINACIONAL AMERICANA. Estudo de caso confiabilidade humana, 2010)

CONCLUSÃO Neste artigo referenciamos um estudo ao detalhe, que mostra o cálculo de MTTR para base de cálculo da confiabilidade humana, solicitada no item 7.2 da ISO 5500, integrando o indicador máster, que contempla mais indicadores, maximizando os resultados organizacionais, como mostramos graficamente os ótimos resultados para a organização. A base do estudo foram dados do Sap e o software Mintab para mensurar estatisticamente resultados para confiabilidade humana para extração de resultados ótimos. Assim com todos os resultados alcançados pelo indicador master, podemos atrelar aos resultados esperados pela mais nova Norma internacional de Gestão de Ativos, a ISO 55000, que pede resultados ótimos para custo, risco e desempenho.

30 20

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

10

[1] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 55000 - Gestão de Ativos – Visão geral, princípios e terminologia.

0 1

2

[2] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 55001 - Gestão de Ativos – Sistemas de gestão – Requisitos.

Gráfico 3. Projetos de inovação.

[3] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 55002 - Gestão de Ativos – Diretrizes para a aplicação da ABNT NBR ISO 55001.

Fonte: autor (MULTINACIONAL AMERICANA. Estudo de caso confiabilidade humana, 2010)

[4] Kardec, Lafraia, Esmeraldo, Nascif . Gestão de Ativos, 2014.

Os projetos de inovação trouxeram retorno financeiro com redução de custos equivalentes aos custos anuais do setor, ou seja, com a redução dos custos equilibraram-se os gastos, mantendo uma manutenção a custo zero, pagando-se com os projetos de melhorias implementadas. Isto, para além de vários indicadores com resultados mensuráveis e de ótimos números para maximizar o desempenho, minimizando os riscos e aumentando os lucros da organização. A Tabela seguinte mostra diversos resultados mensuráveis e não mensuráveis diretamente.

6

MANUTENÇÃO 137

[5] SOUZA, C. V. Organização e Gerencia da Manutenção, 2006. [6] http://acervo.novaescola.org.br/formacao/skinner-428143.shtml?page=1 [7] MULTINACIONAL AMERICANA. Estudo de caso confiabilidade humana, 2010. *

M

Jefferson Fujarra de Souza, Planeador de manutenção na Johnson & Johnson Ind.

Bacharel: Administração de Empresas com ênfase em T.I.

A concluir: MBA em Engenharia de Manutenção com alinhado com PASS55; ISO5000.


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ARTIGO CIENTÍFICO

A importância da fiabilidade e da manutenção para a Economia Circular L.A. Ferreira (1), J. Sobral (2) lferreir@fe.up.pt; jsobral@dem.isel.ipl.pt

RESUMO

1. INTRODUÇÃO

A Economia Circular é hoje apresentada como um fator de extrema importância para as organizações que, inevitavelmente, se encontram inseridas num contexto de competitividade e inovação. É um conceito estratégico que assenta na redução, reutilização, recuperação e reciclagem de materiais e energia, substituindo o conceito de fim de vida normalmente usado numa economia linear. A Economia Circular visa, assim, promover um modelo económico onde os sistemas de produção e o consumo se encontram articulados de uma forma organizada. É um processo dinâmico, onde os aspetos económicos e sociais se conjugam com as exigências técnicas e as atividades de engenharia para se atingirem os objetivos propostos. Este conceito vai mais além das simples ações de gestão de resíduos e da reciclagem, sendo mais amplo e abrangente, e assentando, em grande parte, numa otimização e aproveitamento de todos os recursos disponíveis, tirando a máxima eficiência dos seus ciclos técnicos. A manutenção assume, desta forma, um papel preponderante no alcançar de grande parte dos objetivos de uma Economia Circular, sendo fundamental na fase de exploração dos ativos físicos, mas também tomando parte ativa noutras etapas, como por exemplo na fase de abate ou desmantelamento onde o círculo não se fecha, transformando resíduos em recursos. Palavras-chave usadas na explicação e definição de Economia Circular, como “reparar”, “reutilizar”, “manter” ou “prolongar”, mostram como a função manutenção tem um papel ativo neste conceito estratégico. O presente artigo visa, assim, apresentar o conceito de Economia Circular e a sua relevância atual, e dentro deste contexto mostrar como a fiabilidade dos sistemas e equipamentos, assim como a sua manutenção ao longo do seu ciclo de vida, assumem um papel determinante para o seu êxito. A demonstração passa por mostrar como a fiabilidade inerente dos sistemas e equipamentos, de acordo com os objetivos definidos em projeto, permite a sua utilização de acordo com as suas especificações e com riscos controlados para o utilizador, e como a manutenção correta dos sistemas e equipamentos permite menores consumos de materiais e de energia, assim como permite normalmente prolongar a sua vida útil, a custos (OPEX) controlados. A aplicação de técnicas de manutenção como o da CBM (Condition Based Maintenance), como suporte a políticas de TPM (Total Productive Maintenance) e RCM (Reliability Centred Maintenance), sempre realizada numa perspetiva Lean, têm permitido melhorar o desempenho dos equipamentos e a sua circularidade, através de uma maior disponibilidade, evitando falhas com consequências graves. A sua aplicação permite a utilização de outros recursos, como o Predictive Analytics, enquadrando-se desta forma também em recentes desenvolvimentos no setor industrial, como é o conceito da “Indústria 4.0”. Todos estes conceitos têm levado a novas formas de negócio, com consequências para a Manutenção, sobre as quais se fará uma referência breve na presente comunicação.

O desenvolvimento sustentável é um desenvolvimento da sociedade em que vivemos que responde às necessidades do presente, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atender às suas próprias necessidades. Contém 2 conceitos-chave [1, 2]: • O conceito de “necessidades”, em particular as necessidades essenciais dos mais desprovidos do mundo, a que deve ser dada prioridade primordial; e • A ideia de limitações impostas pelo estado da tecnologia e pela organização social sobre a capacidade do meio ambiente para atender às necessidades atuais e futuras.

8

MANUTENÇÃO 137

Em essência, o desenvolvimento sustentável é um processo de mudança em que a exploração dos recursos, a direção dos investimentos, a orientação do desenvolvimento tecnológico e as mudanças institucionais deverão estar todas em harmonia e melhoram o potencial de desenvolvimento atual e futuro para atender às necessidades e aspirações humanas. Dentro deste conceito de desenvolvimento sustentável, as organizações deverão levar em consideração não só os objetivos económicos, mas também deverão ter objetivos ambientais e sociais na realização das suas atividades, sejam elas de natureza comercial ou não. É no âmbito deste conceito de desenvolvimento sustentável que tem origem o conceito de Economia Circular.

2. O CONCEITO DA ECONOMIA CIRCULAR E A SUA IMPORTÂNCIA ATUAL Segundo a Fundação Ellen MacArthur [1], “Uma Economia Circular é restauradora e regenerativa por projeto e visa manter produtos, componentes e materiais com a maior utilidade e valor em todos os momentos do seu ciclo de vida. O conceito distingue entre ciclos técnicos e biológicos. Conforme previsto pelos seus criadores, uma Economia Circular é um ciclo contínuo de desenvolvimento positivo que preserva e melhora o capital natural, otimiza os rendimentos dos recursos utilizados e minimiza os riscos do sistema através da gestão de stocks finitos e de fluxos renováveis. Funciona de forma eficaz em todas as escalas.” Como se pode observar na Figura 1, tal contrasta com uma economia dita linear que é um modelo de produção de “matérias-primas, produção, distribuição, consumo e eliminação”. Pode-se definir a Economia Circular como um sistema regenerativo no qual a entrada de recursos e a perda de resíduos, emissões e energia são minimizados pelo abrandamento, fecho e redução dos círculos de utilização de matérias-primas e energia. Isso pode ser conseguido através do projeto, manutenção, reparação, reutilização, remanufatura, renovação e reciclagem de longa duração. Essa economia baseia-se em alguns princípios simples [1] (Figura 2). Primeiro, no seu núcleo, uma Economia Circular visa “projetar” o desperdício. Os resíduos “não existem”, os produtos são projetados e


ARTIGO CIENTÍFICO

otimizados para um ciclo de desmontagem e reutilização. Esses ciclos de componentes e produtos aperfeiçoados definem a Economia Circular e diferenciam-se da eliminação e até da reciclagem, onde grandes quantidades de energia incorporada e mão-de-obra são perdidas. Em segundo lugar, a circularidade introduz uma diferenciação rigorosa entre componentes consumíveis e duráveis de um produto. Ao contrário do que hoje acontece, os consumíveis na Economia Circular são em grande parte feitos de ingredientes biológicos ou “nutrientes” que são, pelo menos, não tóxicos e, possivelmente, até benéficos, e podem ser devolvidos com segurança à biosfera, diretamente ou em cascatas de usos consecutivos. Os bens, como motores ou computadores, por outro lado, são feitos de “nutrientes” técnicos inadequados para a biosfera, como metais e a maioria dos plásticos. Numa Economia Circular estes são projetados desde o início para a reutilização. Em terceiro lugar, a energia necessária para alimentar esse ciclo deve ser renovada por natureza, novamente para diminuir a dependência dos recursos e aumentar a resiliência do sistema (por exemplo, para resistir a choques petrolíferos).

Economia Linear Matérias primas

Produção

Distribuição

Consumo

Resíduos

Economia Circular Matérias primas

Conceção

Produção/ Reconfiguração

Recolha/ Reciclagem

Resíduos

Utilização, reutilização, manutenção, reparação

Distribuição

Figura 1. Conceitos genéricos de Economia Linear e Economia Circular.

Ciclo dos materiais biológicos

Ciclo dos materiais técnicos Recursos minerais/ materiais fabricados

Agricultura/ Atividades recoleção (caça e pesca)

pr

im

as

bioq

Reciclar

uímic a s FABRICANTE DE PEÇAS

Reparar/ Refabricar

Ma

ri

as

FABRICANTE DE PRODUTOS

Digestão anaeróbica/ composto

De

Biogás

e to

PRESTADOR DE SERVIÇOS

m c a s c at a

Extração de matérias-primas bioquímicas

Reutilizar/ Redistribuir Manter/ Prolongar

senvolvime

n

Regeneração do solo

CONSUMIDOR

UTILIZADOR

RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA

ATERRO

Figura 2. A Economia Circular – um sistema industrial que é restaurador por projeto (adaptado por [3]).

3. A RELEVÂNCIA DA MANUTENÇÃO NA ECONOMIA CIRCULAR Os princípios da Economia Circular permitem não apenas uma descrição de como a economia deve funcionar como um todo, mas também apresenta um esboço de fontes específicas de potencial de criação de valor económico, Figura 3 [4]. A economia e a proposta comparativa de diferentes configurações circulares (por exemplo, reutilização versus remanufatura versus reciclagem) podem diferir significativamente para diferentes produtos, componentes ou tipos de material, em qualquer segmento específico da cadeia de fornecimento. No entanto, existem alguns princípios simples de criação de valor circular que são fáceis de compreender. Assim, temos o poder do círculo interno: em geral, quanto mais apertados forem os círculos, maior será a economia nos custos em termos de material, mão-de-obra, energia, capital e de outros custos associados, externalidades, como emissões, água, entre outros. Os círculos mais apertados também beneficiarão de um efeito de substituição de material virgem comparativamente maior (menor utilização de materiais novos, considerando as ineficiências do processo ao longo da cadeia linear). Essa possibilidade que se realça quando se compara a configuração linear com a circular é o núcleo do seu potencial relativo de criação de valor. Sempre que os custos de recolha, reprocessamento e devolução do produto, componente ou material para a economia são inferiores aos da alternativa linear (incluindo a prevenção de custos de tratamento de fim de vida), a criação de sistemas circulares passa a ter um sentido económico. Com o aumento dos preços dos recursos e os maiores custos de tratamento de fim de vida, essa opção torna-se mais atraente, especialmente no início, quando as economias de escala e o alcance do ciclo inverso podem beneficiar de maiores ganhos de produtividade (por causa da sua baixa base de partida). Temos também aquilo que é designado pelo poder de circulação por mais tempo: um segundo potencial de criação de valor decorre da manutenção de produtos, componentes e materiais em utilização por períodos mais longos no âmbito da Economia Circular. Isso pode ser feito através de mais ciclos consecutivos (por exemplo, não apenas uma remodelação de um subconjunto do equipamento, mas várias) ou gastando mais tempo dentro de um ciclo (por exemplo, estendendo o tempo de utilização de um equipamento através de um projeto mais robusto). Este prolongamento de utilização irá substituir entradas de materiais virgens para combater as inevitáveis perdas de matéria. Aqui, também o aumento dos preços dos recursos torna essa alavanca de criação de valor mais atrativa. No entanto, um possível aumento dos custos operacionais e de manutenção ou ganhos de eficiência devido à rápida inovação do produto, pode levar a que este poder de circulação mais longo perca as suas vantagens competitivas. Este poder de circulação, com a utilização otimizada de recursos enquadra-se numa perspetiva de “Lean Thinking”, cujos princípios se podem ver na Figura 4, que tem como principal objetivo melhorar os desperdícios nos processos produtivos. As causas mais habituais dos desperdícios nas indústrias de processo podem-se descrever, como sendo [5]:

Estado de condição dos equipamentos

ATIVIDADES RECOLEÇÃO (CAÇA E PESCA)

Fugas a serem minimizadas Fonte: Ellen MacArthur Foundation

Para os nutrientes técnicos, a Economia Circular substitui, em grande parte, o conceito de consumidor com o de utilizador.

Os equipamentos que não estejam na sua condição funcional e adequada apresentam uma baixa disponibilidade, produzem produtos de qualidade insuficiente e em quantidades abaixo do necessário e operam ineficientemente (normalmente com custos energéticos elevados e com um mau aproveitamento das matérias-primas). Para evitar que tal aconteça há a necessidade de aplicação de sistemas de manutenção que provoquem um efeito kaizen (melhoria contínua) a longo prazo, como sejam o RCM e o TPM.

137 MANUTENÇÃO

9


ARTIGO CIENTÍFICO A IMPORTÂNCIA DA FIABILIDADE E DA MANUTENÇÃO PARA A ECONOMIA CIRCULAR

Reciclagem de produtos, transformando-os em matérias-primas.

Processamento de matérias-primas.

Reprocessamento de produtos ou componentes com um menor consumo de materiais e de energia quando comparados com produtos novos.

Fabrico de “produtos”.

Manutenção/reparação/revamping dos “produtos” para aumentar o seu ciclo de vida. Venda de produtos e/ou serviços.

Clientes/utilizadores.

Maiores períodos de utilização por projeto ou por utilização mais eficiente (partilha de recursos).

Abate/alienação.

Figura 3. Potenciais ganhos económicos da Economia Circular.

Operação não otimizada Tipicamente um processo de fabrico envolve uma combinação de parâmetros físicos: temperatura, pressão, densidade, caudal, nível de vapor, concentração química, …, que são programados no equipamento para processar o material. Se estes parâmetros não estiverem otimizados (muitas vezes por falhas nos equipamentos), o processo irá perder eficiência e qualidade.

Projeto e tecnologia Muitas vezes os equipamentos estão obsoletos ou não adaptados tecnologicamente aos produtos pedidos pelos clientes. Por vezes estão degradados e torna-se necessário fazer um revamping da instalação.

Disponibilidade dos equipamentos A disponibilidade pode ser afetada por perdas de fiabilidade dos equipamentos, por um setup complexo para uma mudança do tipo de produto ou por intervenções longas da manutenção. Poderá acontecer ainda que o arranque dos equipamentos seja difícil e longo após intervenções da manutenção. Ações de TPM ou de RCM e a aplicação de técnicas SMED (Single Minute Exchange of Die) podem levar a melhorias importantes.

10

MANUTENÇÃO 137

A filosofia kaizen tem origem japonesa e significa melhoria contínua. A melhoria contínua envolve a participação de todos os colaboradores e tem como principal objetivo melhorar os processos e desempenhos da organização, implementando melhorias que envolvam baixos investimentos. Para obter um efeito kaizen na manutenção com impacto na Economia Circular, a aplicação dos princípios do TPM - Total Productive Maintenance aparece como imediata. É um processo de melhoria contínua, que tem como objetivo maximizar o rendimento dos equipamentos, estabelecer um sistema racional de Manutenção Preventiva ao longo da vida do equipamento, que é implementado por vários setores da empresa (engenharia, produção e manutenção) e envolve todo o pessoal da empresa. É baseado na promoção da Manutenção Preventiva pela motivação e gestão de pequenos grupos autónomos. Tem como indicador o OEE - Overall Equipment Effectiveness, sendo este o produto da disponibilidade, qualidade alcançada e velocidade de produção. Por sua vez, também o RCM aparece como parceiro privilegiado para a implementação da filosofia Lean Thinking e dentro de uma perspetiva de Economia Circular.


ARTIGO CIENTÍFICO

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS Aprendizagem e Melhoria Contínua

PESSOAS E PARCEIROS Respeito, Desafio e Desenvolvimento interrelacional

PROCESSO Eliminar o desperdício

FILOSOFIA Decisões a longo prazo Figura 4. TOYOTA Way – Lean Thinking [5].

A metodologia RCM (Reliability–Centred Maintenance) é uma abordagem estruturada, que tem sido aplicada numa grande variedade de indústrias, sendo de realçar a sua aplicação na indústria petroquímica. O RCM é uma metodologia utilizada para determinar os requisitos de manutenção de um sistema ou equipamento, no seu contexto operacional, para assegurar que continuará a atingir os objetivos de desempenho operacional especificados [6]. O seu objetivo será o de alocar os meios de manutenção onde são realmente necessários, com uma utilização mínima de recursos humanos e materiais, o que se coaduna com os objetivos da Economia Circular. Tanto o TPM como o RCM, aplicados separadamente ou de forma complementar como metodologias de manutenção, têm como consequência uma melhor utilização dos recursos e uma maior longevidade dos equipamentos, permitindo um maior número de “círculos internos” tal como descritos na Figura 2.

4. A ECONOMIA CIRCULAR NUM CONTEXTO DE BIG DATA E INTERNET OF THINGS A combinação de princípios de Economia Circular com o aumento exponencial a que temos assistido de dispositivos ditos “inteligentes” e interligados entre si, pode aumentar drasticamente a eficiência dos recursos e levar a benefícios sociais e económicos importantes [7]. Como já vimos, há uma evolução muito importante no projeto de sistemas e equipamentos, que com a possibilidade de utilizar todo o conhecimento disponível e a sensorização/monitorização dos equipamentos permitiu o desenvolvimento de sistemas no conceito de digital twin [8]. No âmbito deste conceito, o projeto do equipamento ou produto/ máquina é concebido como um sistema mecatrónico que pode ser testado, desenvolvido e validado digitalmente. Isso permite que os conceitos sejam testados e desenvolvidos antes do início da fabricação real. Os dados da “máquina real” são previamente carregados no modelo durante a fase de projeto. Isso dá origem a um gémeo digital ou digital twin que permite a simulação de operações de produção e fluxo de produtos durante todo o ciclo de vida da “máquina”. Assim, a digitalização permite aumentar a eficiência em todas as fases do ciclo de vida da “máquina”. É possível, previamente, validar projetos e testar a configuração do sistema de controlo dos equipamentos e sistemas digitalizados a partir de equipamentos reais, instalados em ambientes também reais. As análises de configuração, processo de fabrico e verificações ocorrem antes de se iniciar o processo real de engenharia, o que reduz o risco de falhas e erros em fases

críticas do ciclo de vida, como durante a instalação e o comissionamento, o que anteriormente só poderia ser eliminado com grande esforço e sob pressão do tempo. Se as informações da máquina estiverem disponíveis numa plataforma de dados integrada, as modificações posteriores podem ser testadas e verificadas exatamente da mesma maneira, acelerando assim a introdução de modificações tecnológicas ou de um novo produto. Além disso, com a ajuda de modelos, os dados operacionais da máquina também podem ser usados para otimizar os parâmetros caraterísticos para o seu reprojeto e a sua produção - desde o consumo de energia até taxas de erro de operação e ciclos de manutenção. A utilização destes sistemas de digital twin também permitem, de forma interativa, testar previamente os ciclos de manutenção, otimizando os processos de CBM – Condition Based Maintenance e dando origem àquilo que hoje se designa por manutenção inteligente ou CBM +, que pode ser definido como [9] a aplicação e integração de processos apropriados, tecnologias e recursos baseados no conhecimento para melhorar a fiabilidade e a eficácia de manutenção dos sistemas e componentes. No seu núcleo, a CBM + é a manutenção realizada a partir da evidência de necessidade fornecida pela análise RCM e outros processos de conhecimento dos equipamentos. O CBM + usa uma abordagem de engenharia de sistemas para recolher dados, permitir análise e apoiar os processos de tomada de decisão para a aquisição, manutenção e operações do sistema. Assim, os dispositivos de sensores de monitorização podem transmitir dados de desempenho ao fabricante, permitindo desenvolver programas de manutenção preditiva e, ao mesmo tempo, atualizações de software digital twin. Como se pode observar, estes conceitos aproveitam todo o conhecimento desenvolvido com a aplicação de metodologias como o RCM, em que os intervalos de manutenção programados regularmente, sempre que possível apoiados no conhecimento do estado de condição do equipamento ou componente, garantiram menos tempo de inatividade de ativos e uma abordagem mais disciplinada para a utilização de recursos humanos e materiais de manutenção. No entanto, continuam a existir ineficiências, uma vez que no processo de controlo da condição tradicional temos a aplicação do conceito de manutenção dita “instantânea”, em que sempre que um parâmetro de avaliação do estado de condição é ultrapassado é desencadeado um processo de intervenção. Hoje, a ampla disponibilidade de sensores e plataformas de monitorização, integrados em sistemas de IoT – Internet of Things e Big Data Analytics, permite evoluir tecnologicamente na manutenção para a manutenção baseada em condição mais (CBM +) ou manutenção proativa. Sob o conceito de CBM +, os dados de manutenção obtidos em tempo real são permanentemente analisados e padronizados para dar origem a indicadores de degradação da condição, permitindo conhecer melhor o desenvolvimento de uma falha incipiente para uma falha que leve à perda de função dum equipamento. Como com o CBM + se melhora o conhecimento do intervalo P – F (P – Ponto inicial de deteção da falha funcional, F – Ponto em que se dá a falha funcional), tal resulta numa utilização mais eficiente dos recursos humanos e materiais e diminui o tempo de inatividade dos ativos, o que permite uma melhor manutenção com uma utilização mais racional dos “produtos” e uma maior longevidade dos mesmos em tempo de serviço efetivamente prestado, permitindo melhorar a sua gestão e a sua circularidade.

5. A EVOLUÇÃO DAS CARATERÍSTICAS DOS NEGÓCIOS NUMA ECONOMIA CIRCULAR Os conceitos de Economia Circular com a aplicação do conceito de utilizador em vez de consumidor, tem levado ao desenvolvimento de

137 MANUTENÇÃO

11


ARTIGO CIENTÍFICO A IMPORTÂNCIA DA FIABILIDADE E DA MANUTENÇÃO PARA A ECONOMIA CIRCULAR

novos conceitos de organização empresarial e de novos tipos de negócio, nomeadamente de novos modelos comerciais. Nesses novos modelos de negócio podemos destacar [10]: • Estabelecimento de redes logísticas ditas “inversas” O potencial valor total da Economia Circular vai muito além da simples reciclagem de materiais usados. Esse valor resulta da reutilização, manutenção, renovação e reprocessamento de componentes e produtos, a partir de materiais considerados pelos utilizadores como estando no final de vida. Por isso é igualmente importante fortalecer as redes logísticas ditas “inversas”, tal como foram desenvolvidas redes de produção e distribuição globais de produtos. • Extensão da vida dos produtos A extensão da vida dos produtos, obtida através de um projeto mais robusto ou por ações durante o seu ciclo de vida de utilização, permite que as empresas ampliem o ciclo de vida de produtos e ativos. Os valores que, de outra forma, seriam perdidos através de materiais desperdiçados são, em vez disso, mantidos ou mesmo melhorados através de ações de manutenção, reparação, atualização, reprocessamento ou remarketing. Com esta prática, uma empresa pode ajudar a garantir que os produtos sejam economicamente úteis durante o maior tempo possível e que as atualizações do produto sejam feitas de forma mais direcionada (por exemplo, um componente desatualizado é substituído em vez de todo o produto). Olhando de um ponto de vista comercial, vender menos pode parecer desvantajoso. Mas ao olhar para o conjunto de negócio a longo prazo, verifica-se que o balanço final é positivo. Assim, pode-se manter e fidelizar uma relação com o cliente dita “circular” através do trabalho de manutenção, que é muito mais sobre uma relação de parceria do que uma transação linear e única. Permite também ao cliente diminuir custos, o que facilmente transforma os clientes existentes em produtos e serviços de marketing e os embaixadores em nome da empresa. Isto ilustra como o projeto circular de sistemas/equipamentos geralmente envolve mudanças no modelo de negócios, além de inovações técnicas de produtos.

ao adotar um modelo de produto como serviço, as empresas são incentivadas a desenvolver produtos de maior duração. E, ao obter os produtos usados de volta, as empresas ficam motivadas para assegurar, através do projeto e seleção de materiais, que eles podem ser reprocessados como matérias-primas para o fabrico de produtos semelhantes novos ou de algo completamente diferente. Todos estes modelos implicam novos relacionamentos com os clientes, relacionamentos de longo prazo, que serão vitais para facilitar os processos de manutenção, atualizações de produtos e outros serviços relacionados com o produto, e levando os clientes a devolverem os produtos no final de cada ciclo de utilização.

6. CONCLUSÕES A Economia Circular, de uma forma mais ou menos evidente, tem-se vindo a desenvolver, sobretudo com a evolução da consciência social da necessidade de preservar matérias-primas, que se sabem finitas e nem sempre fáceis de obter. As suas vantagens, através de exemplos já existentes, são a existência de um crescimento económico mais sustentado, economia substancial de custos de matérias-primas e de energia, criação de oportunidades de emprego e aumento da inovação. O valor potencial e total da Economia Circular vai muito além da simples reciclagem de materiais utilizados. Esse valor é incorporado na reutilização, manutenção, renovação e reprocessamento de componentes e produtos. Com a utilização de novos meios tecnológicos e através de uma manutenção mais eficaz, torna-se possível rentabilizar melhor a utilização de sistemas/componentes. Tal é conseguido através de novos modelos de negócio, com que começamos a ser confrontados atualmente e nos quais a manutenção aparece como fator essencial.

BIBLIOGRAFIA [1] Fundação Ellen MacArthur (2013), Towards the circular economy, Economic and business rationale for an accelerated transition. Retrieved from the inter-

• Plataformas de partilha O modelo de negócios das plataformas de partilha promove a existência duma plataforma de colaboração entre os utilizadores dos produtos, sejam eles indivíduos ou organizações. Isso facilita a partilha de capacidades não utilizadas de recursos, evitando a sua subutilização, aumentando a produtividade e a criação de valor para os utilizadores. Este modelo, que ajuda a maximizar a utilização, pode beneficiar as empresas cujos ativos possuem uma baixa taxa de utilização, partilhando a sua propriedade.

net. [2] World Economic Forum (2014). Towards the Circular Economy: Accelerating the scale-up across global supply chains, Prepared in collaboration with the Ellen MacArthur Foundation and McKinsey & Company. Retrieved from the internet. [3] COTEC, (2016). Economia Circular - Preservar, otimizar e assegurar recursos essenciais para o nosso futuro. Retrieved from the internet. www.cotecportugal.pt/imagem/20161122_EC_Booklet_Exposição.pdf. [4] European Union Publication (2013), Eco-innovation and competitiveness, Enabling the transition to resource-efficient circular economy, Annual Report

• Os produtos como serviços O modelo de negócio do produto como um serviço fornece uma alternativa ao modelo tradicional de “comprar e possuir”. Os produtos são usados por um ou vários clientes através de um contrato de arrendamento ou de pagamento por utilização. Este modelo de negócios incentiva a durabilidade e a atualização ao longo do ciclo de vida dos produtos, alterando a sua conceção de “volume” para “desempenho”. Com um modelo de negócio do produto como um serviço, a longevidade, reutilização e compartilhamento do produto já não são vistos como riscos de canibalização, mas sim drivers de receitas e custos reduzidos. Este modelo é, sobretudo, atraente para as empresas cujo custo de operação dos produtos partilhados são altos e que possuem uma vantagem de qualificação em relação aos seus clientes na gestão de manutenção de produtos (dando-lhes uma vantagem na venda de serviços e recuperação do valor residual no final da vida). Ao priorizar o acesso sobre a propriedade, estes modelos impulsionam a mudança de consumidores para utilizadores. Por outro lado,

12

MANUTENÇÃO 137

2013, Luxembourg, doi: 10.2779/58269. [5] R. Smith, B. Hawkins (2004). Lean Maintenance, Elsevier Butterworth–Heinemann, Londres, ISBN: 0-7506-7779-1. [6] J. Moubray, (1997). Reliability-centered Maintenance, Industrial Press. New York, ISBN 978-0-8311-3146-3. [7] World Economic Forum (2015). Intelligent Assets Unlocking the Circular Economy Potential. Retrieved from the internet. [8] Siemens, (2017). Digitalization in machine building, Twins with potential, The Magazine, Retrieved from the internet. [9] Department of Defense Instruction 4151.22 (2012). Condition Based Maintenance Plus (CBM+) for Materiel Maintenance. DOD, Washington, DC. [10] P. Planing (2017). Business Model Innovation in a Circular Economy Reasons for Non-Acceptance of Circular Business Models. Open Journal of Business Model Innovation. In Press.

M

(1) Universidade do Porto – Faculdade de Engenharia (FEUP) (2) ISEL – Instituto Superior de Engenharia de Lisboa


PUB


VOZES DE MERCADO

A importância da identificação física de equipamentos/ativos de manutenção com etiquetas José Casimiro Fernandes jcasimiro@navaltik.com ManWinWin Software (Navaltik Management, Lda.)

Os sistemas de gestão de manutenção – normalmente designados por CMMS (Computerized Maintenance Management System) – têm como objetivo primordial garantir o bom funcionamento dos equipamentos/ativos, definidos pela gestão como objetos de manutenção, dentro das condições de funcionamento para as quais foram concebidos, ao menor custo possível, prolongando ao máximo a sua vida útil. Para que tal aconteça, todos os processos alcançados pelos sistemas de gestão de manutenção – pedidos de intervenção, manutenções corretivas, manutenções sistemáticas, indisponibilidades, registos de funcionamento ou leituras de parâmetros relevantes – incidem sempre em equipamentos que, em determinadas situações, se podem agrupar em sistemas funcionais (equipamentos que, em conjunto, contribuem para uma determinada função).

A

etiquetagem física de equipamentos é essencial na identificação de equipamentos de manutenção. A existência de uma identificação física nos equipamentos, ou tag, como normalmente é designada, com recurso aos novos sistemas de tags existentes no mercado, pode facilitar diversas tarefas no processo de gestão de manutenção: • Abrir um documento online (por exemplo, Google docs) com todo o detalhe do equipamento; • Reportar uma avaria (pedido de manutenção) pelo cliente final; • Executar tarefas de manutenção preventiva pelos técnicos de manutenção; • Consultar o histórico de manutenção e trabalhos programados ou em curso; • Registar diretamente uma ocorrência passada ou programar uma para o futuro.

E transmite uma imagem de eficiência e organização da própria empresa para os seus colaboradores e para o exterior. Existem inúmeras formas e processos para a identificação física dos equipamentos, sendo as mais conhecidas e aceites pelo mercado como aplicáveis na identificação de objetos de manutenção, as seguintes:

CÓDIGO DE BARRAS Trata-se da forma mais simples e utilizada para a identificação de equipamentos. Existem inúmeras ferramentas gratuitas para a

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MANUTENÇÃO 137

geração destes códigos de barras, uma solução de baixo custo, mas com aplicação limitada a textos simples e curtos.

Tabela 1. Resumo das funcionalidades de cada tipo de etiquetagem.

Funcionalidades/Solução

Os códigos de barras podem ser lidos por qualquer dispositivo móvel ou com recurso a leitores de códigos de barras que existem sob as mais variadas formas e com diferentes preços.

QR CODE (QUICK RESPONSIVE CODE) É um sistema relativamente recente, idêntico ao código de barras, mas que por recorrer a uma tecnologia 2D, pode conter informações mais complexas como textos, páginas da Internet, SMS ou dados completos de identificação de pessoas.

Os QR Code podem ser lidos por qualquer dispositivo móvel com uma aplicação própria para o efeito ou, em alguns smartphones mais recentes, utilizando a própria câmara fotográfica.

NFC (NEAR FIELD COMMUNICATION) São as mais complexas e que requerem um maior investimento, mas também as mais flexíveis e seguras. Têm um vasto leque de aplicações e não são tão fáceis de replicar como

Código QR de Barras Code

NFC/ RFID

Simples e de baixo custo

Permite texto simples

Permite texto completo e longo

Link para endereço web (url)

Seguro contra replicação

Acesso direto à mobile App

os exemplos anteriores. Existem diversos tipos de etiquetas NFC, com menor ou maior grau de complexidade e preço, mas todas permitem a comunicação direta, por proximidade, com smartphones Android.

Qualquer uma das três soluções tem vantagens e desvantagens, dependendo da aplicação que se pretende. Os códigos de barras são ideais para uma etiquetagem simples onde apenas se pretende guardar uma referência e são muito utilizados em artigos de armazém ou na gestão de património. Os QR Code têm uma aplicação mais alargada e a sua utilização tem crescido muito nos últimos anos. Como são lidos diretamente por qualquer smartphone, são muito utilizados para ligação direta a websites ou web applications. Os NFC são os mais complexos porque envolvem alguma tecnologia, no entanto, o custo destas etiquetas está cada vez mais baixo e são cada vez mais simples de configurar e de utilizar. M


VOZES DE MERCADO

De que forma os Variadores de Velocidade Orientados para os Serviços (SODs) e a IIoT podem melhorar a eficiência das operações industriais Andreia Coelho Drives Technology Product Manager Schneider Electric Portugal

De acordo com a Organização de Desenvolvimento Industrial das Nações Unidas, o setor industrial consome um terço da energia total global. Embora a indústria tenha melhorado, significativamente, a sua eficiência energética nos últimos anos, o uso total de energia irá continuar a crescer como resultado dos aumentos nos volumes de produção. Para manter a competitividade entre as indústrias, as empresas terão de reduzir os custos através da implementação de formas inovadoras de reduzir o consumo de energia.

F

elizmente, a tendência emergente da Industrial Internet of Things (IIoT) está a começar a oferecer novas oportunidades para melhorias de eficiência. Num mundo IIoT, os dispositivos industriais conetados produzem grandes quantidades de Big Data. Esta gestão de dados de fluxo livre e estruturada permite que as instalações industriais melhorem a monitorização e análise do consumo de energia em tempo real. Isso, por sua vez, permite uma menor despesa em energia e um melhor controlo de toda uma série de ativos de equipamentos industriais. Um exemplo comum de uma aplicação prática da IIoT é um Variador de Velocidade (VSD). A última geração de VSD, os Variadores de Velocidade Orientados para Serviços (SOD), vêm com inteligência adicional, que possibilita a integração de funcionalidades de serviços de gestão de energia. Os SODs podem medir o consumo de energia de dispositivos conetados (como motores ou bombas), podem monitorizar o desempenho desses dispositivos, podem melhorar o desempenho energético através do ajuste de parâmetros operacionais e gravar os dados para análise. Estas funcionalidades avançadas melhoram as eficiências operacionais em 3 importantes formas: 1) Gestão energética – No setor industrial, os motores elétricos consomem mais de metade do consumo total de eletricidade. Dependendo do tipo de binário da carga, quando os motores estão conetados a VSDs, podem ser alcançados até 30% de economia de energia (comparativamen-

te aos métodos tradicionais de arranque direto). A inteligência adicional dos SODs oferece mais oportunidades de poupança ao monitorizar, com uma alta precisão, a eficiência e desempenho do variador e do motor. Isso permite uma melhor otimização da aplicação industrial. 2) Gestão de ativos – À medida que a IIoT se estabelece como uma das pedras angulares da gestão de ativos na era digital, as práticas de negócio de manutenção estão a começar a evoluir. Os programas

de manutenção de rotina são uma parte importante do processo de gestão de ativos, mas representam um compromisso para os gestores da fábrica. À medida que os SODs são integrados na rede, o desempenho do equipamento pode ser medido remotamente através de um painel de controlo central ou mesmo a partir de um dispositivo móvel, o que ajuda a simplificar o processo de manutenção. Os SODs realizam diagnósticos avançados de ativos que ajudam a alavancar estratégias de manutenção preditivas otimizadas. O desempenho de ativos do variador, a transmissão motora e mecânica são todos monitorizados. A possibilidade de realizar uma verdadeira manutenção preditiva ajuda os operadores a identificar ativos enfraquecidos e substituir, proativamente, o que precisa de ser substituído sem recorrer a um tempo de inatividade, economizando centenas de horas e dezenas de milhares de euros por ano. 3) Otimização de processos – Os SODs controlam o equipamento crucial de processos como bombas, ventilação e compressores ao manter a sua operação no ponto de eficiência ótimo (BEP). No caso dos sistemas de bombagem industrial, os SODs podem melhorar a eficiência do sistema através da gestão de múltiplas bombas no seu ponto de eficiência ótimo, e ao controlar a velocidade da bomba, a pressão e fluxo do sistema, em conjunto com os requisitos dinâmicos de produção e processo. M

137 MANUTENÇÃO

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ESPAÇO DE FORMAÇÃO

Ficha técnica n.o 14 Paulo Peixoto paulo.peixoto@atec.pt ATEC – Academia de Formação

11. ANÁLISE DE CIRCUITOS EM CORRENTE ALTERNADA (PARTE 3)

A Figura 83 apresenta o desfasamento da onda da tensão e da corrente num circuito puramente capacitivo, onde poderemos analisar que a corrente está avançada 90° em relação à tensão.

11.3.4 Circuito capacitivo em corrente alternada Na realidade não existe um circuito capacitivo puro mas sim um circuito série entre a resistência e um condensador, denominado de circuito RC. Iniciaremos a análise por considerar o condensador puro, de forma a perceber o comportamento desta componente na presença de uma corrente alternada. Neste tipo de circuitos, e devido à influência da frequência, teremos de considerar a grandeza reatância, neste caso reatância capacitiva (XC). Consideremos o circuito da Figura 82, composto por uma lâmpada e por um condensador.

u, i Umáx. Imáx.

i

ф= 90º t

u i

C U

Figura 83. Representação vetorial e cartesiana da tensão e respetiva corrente num circuito

~

L

puramente capacitivo.

11.3.5 Circuito capacitivo real – Circuito RC

Figura 82. Circuito capacitivo alimentado por uma corrente alternada.

A lâmpada integrada no circuito irá brilhar de forma constante uma vez que, efetuará o efeito de carga e descarga em cada um dos ciclos, não perdendo totalmente a energia armazenada. A corrente média no circuito dependerá da frequência, que será tanto maior quanto maior for a frequência da tensão aplicada, e da capacidade do condensador, cujo valor médio será tanto maior quanto maior for o valor da capacidade do condensador. Será fundamental definir a grandeza reatância capacitiva (XC) que é a oposição do condensador à passagem da corrente elétrica:

Como referido anteriormente, nos circuitos não encontramos condensadores puros ou ideais, mas sim condensadores reais que são equivalentes à série de um condensador ideal e de uma resistência. Para a análise deste tipo de circuitos consideremos a Figura 84 onde iremos calcular: • A reatância capacitiva; • A frequência da tensão; • A tensão aos terminais da resistência; • A tensão aplicada ao circuito; • A impedância do circuito; • O ângulo de desfasamento entre a tensão e a corrente.

22 µF

XC =

330 Ω

1 2π • f • C

160 mA

R C

onde: f é a frequência do sinal de alimentação em Hertz (Hz) C é a capacidade do condensador em Farad (F) Para desenharmos as curvas da tensão e da corrente iremos analisar o funcionamento do circuito: ao iniciar-se a carga do condensador, a tensão aos seus terminais é nula, tendo, ao contrário, a corrente o seu valor máximo. À medida que a carga vai aumentando, aumenta a tensão nos seus terminais, diminuindo consequentemente a corrente, até se anular, o que sucede quando a tensão aos terminais do condensador atinge o máximo valor. Na descarga, as curvas decrescem simultaneamente. No instante em que se inicia a descarga, a tensão parte do seu máximo positivo e a corrente do seu mínimo valor (nulo). O condensador descarrega-se quando as armaduras têm igual número de eletrões, atingindo nesta altura a corrente o seu máximo negativo.

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MANUTENÇÃO 137

U

~ UR

UC = 32 V

Figura 84. Circuito RC em análise.

A tensão de alimentação é uma onda alternada sinusoidal. Iremos começar por calcular a reatância capacitiva do circuito utilizando a Lei de Ohm generalizada:

XC =

UC I

=

32 160 × 10 -3

= 200 Ω


ESPAÇO DE FORMAÇÃO

A frequência da tensão alternada de alimentação será calculada da seguinte forma: 1

XC =

f=

2π • f • C

1 2π • XC • C

=

1 2π • 200 • 22 × 10 -6

= 36,2 Hz

Para finalizar a análise do circuito iremos calcular o ângulo de desfasamento entre a tensão e a corrente no circuito em análise. Poderemos utilizar o triângulo das impedâncias para este cálculo e utilizar uma das razões trigonométricas: R = 330 Ω

A tensão aplicada à resistência é dada pela aplicação direta da Lei de Ohm: φ

UR = 330 • 160 × 10 -3 = 52,8 V

XC = 200 Ω

Z = 385,9 Ω

Para o cálculo da tensão total iremos utilizar o diagrama vetorial analisado na Figura 85 que é obtido do circuito, considerando os seguintes pressupostos: • A tensão e a corrente na resistência estão em fase (desfasamento de 0°); • A tensão e a corrente apresentam um desfasamento de 90° relativamente ao condensador, estando a tensão em atraso; • A tensão no condensador está, por conseguinte, atrasada 90° em relação à tensão na resistência.

cosφ =

R Z

=

330 385,9

= 0,855

φ = -31,2º

EXERCÍCIO RESOLVIDO

u R, U C

1. Considere um circuito constituído por uma resistência de 40 Ω e um condensador de 100 µF, ligados em série, onde é aplicada uma tensão alternada sinusoidal de 100 V com a frequência de 50 Hz. Calcule: 1.1. A reatância capacitiva; 1.2. A impedância do circuito.

UR máx. UC máx.

i

Figura 88. Cálculo do ângulo de desfasamento entre a tensão e a corrente.

uR t

uC

Resolução: Figura 85. Representação vetorial e cartesiana da tensão na resistência e no condensador.

O diagrama vetorial assume a seguinte configuração, onde pelo teorema de Pitágoras obtemos a equação para a tensão total. Este é também denominado de triângulo das tensões.

I

XC =

1 2π • f • C

f=

1 2π • XC • C

=

1 2π • 50 • 100 × 10 -6

= 31,8 Ω

1.2. Para o cálculo da impedância serão necessários os valores da resistência e da reactância capacitiva do condensador:

UR = 52,8 V

UR

1.1. O cálculo da reatância capacitiva será realizado com a aplicação da fórmula seguinte:

φ UC

UC = 32 V

UT

Z2 = R2 + XC2

UT

R2 + XC2

Z = 402 + 31,82 = 51,1 Ω

Resposta: A reatância capacitiva é de 31,8 Ω e a impedância do circuito assume o valor de 51,1 Ω.

Figura 86. Triângulo das tensões.

UT2 = UR2 + UC2

Z=

UT = UR2 + UC2 = 52,82 + 322 = 61,7 V

EXERCÍCIO PROPOSTO

A impedância do circuito poderá ser calculada através da Lei de ohm generalizada ou do triângulo das impedâncias, que se obtém dividindo cada um dos lados do triângulo das tensões pela corrente que percorre o circuito. R = UR/I

UR φ

1. Um circuito de corrente alternada de frequência 50 Hz, tem uma resistência de 20 Ω ligada em série com um condensador cuja reactância capacitiva é de 40 Ω. Sabendo-se que o valor da intensidade de corrente que o atravessa é 2 A, calcular: 1.1. As quedas de tensão na resistência e no condensador. 1.2. A tensão total aplicada ao circuito.

φ XC = UC/I

UC Z = UT/I

UT

Figura 87. Triângulo das impedâncias.

Solução: 1.1. UR = 40 V, UC = 80 V 1.2. UT = 89,4 V

BIBLIOGRAFIA DO ARTIGO A. Silva Pereira, Mário Águas, Rogério Baldaia, Curso Tecnológico de Eletrotec-

Z2 = R2 + XC2

Z=

R2 + XC2 = 3302 + 2002 = 385,9 Ω

nia/Eletrónica - Eletricidade, Porto Editora, ISBN 972-0-43540-2.

M

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INFORMAÇÕES APMI

Encontros de final de tarde UMA COLABORAÇÃO ENTRE A APMI E O ISEL/ADEM A APMI realizou, em colaboração com o ISEL, 6 edições dos "Encontros de final de tarde". Nestas conferências foram debatidos temas pertinentes nas áreas da Manutenção e da Gestão de Activos. Os "Encontros de final de tarde" tiveram lugar na Sede da APMI em Lisboa e versaram os seguintes temas: “Avaliação Qualitativa de Risco – Uma Abordagem de Especialistas” – 31/01/2018 Oradores: Vítor Manuel Anes e Bruno Sousa Sá

“A implementação do Six Sigma Maintenance Scorecard na Gestão da Manutenção” – 21/03/2018 Orador: António Abreu

“A Manutenção Integrada na Gestão de Activos Industriais” – 30/05/2018 Oradores: Ana Sofia Dias e Joaquim Cabral Martins

“Gestão do Risco através de uma Manutenção por Controlo da Condição” – 28/02/2018 Oradores: José da Silva Sobral e António Afonso Roque

“Modos de falha em Equipamentos Industriais – Corrosão e Desgaste” – 18/04/2018 Oradores: Teresa Moura e Silva e José da Silva Sobral

“Manutenção Aeronáutica – Teoria dos Constrangimentos – CCPM – Porquê?” – 27/06/2018 Orador: Pedro Costa

Secção redigida segundo o Antigo Acordo Ortográfico.

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MANUTENÇÃO 137


INFORMAÇÕES APMI

Seminário no IPT DIA 27 DE ABRIL DE 2018 Novos Desafios da Gestão de Edifícios de Serviços

O Instituto Politécnico de Tomar – IPT, organizou no dia 27 de Abril de 2018 o Seminário "Novos Desafios da Gestão de Edifícios de Serviços" e que resulta de uma parceria e organização conjunta entre o IPT e a empresa Lipronerg-Engineering Consultants, Lda. Simultaneamente, realizou-se uma pequena feira.

PROGRAMA 9.30-10.00

Sessão de Abertura

10.15-11.00

Painel 1 – Gestão da manutenção como ferramenta de eficiência

11.00-11.30

Coffee Break / Networking

11.30-12.45

Painel 2 – Ferramentas de melhoria contínua Machine Learning/ Data Minning LEAN maintenance management Industria 4.0 Economia Circular

www.ndesafiosges.ipt.pt ndesafios@ipt.pt

Recepção dos participantes e convidados

10.00-10.15

12.45-14.15

Almoço

14.15-15.15

Painel 3 – Manutenção na perspectiva dos decisores

15.15-15.45

Coffee Break / Networking

15.45-16.45

Painel 4 – Novas oportunidades e incentivos

16.45-17.00

Sessão de Encerramento

Comissão Organizadora IPT: Ana Carla Vicente Vieira, Flávio Rodrigues Fernandes Chaves, Maria de Lurdes Belgas da Costa Reis Organização em colaboração com a Lipronerg – Engineering Consultants, lda

"MPMM 2018 – Maintenance Performance Measurement and Management" 21 A 23 DE JUNHO DE 2018 – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL, COIMBRA – CO-ORGANIZAÇÃO APMI A Conferência Internacional "MPMM 2018 – Maintenance Performance Measurement and Management" teve mais uma vez lugar em Coimbra, no Departamento de Engenharia Civil, de 21 a 23 de Junho de 2018.

A organização esteve a cabo do CEMMPRE – Centro de Engenharia Mecânica, Materiais e Processos da Universidade de Coimbra, APMI – Associação Portuguesa de Manutenção Industrial e HARIDA-Associação. Integrada no evento, foi feita uma visita técnica à IDEALMED em Coimbra. Participaram profissionais e docentes universitários de Portugal, Espanha, Finlândia, Itália e Suécia.

137 MANUTENÇÃO

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INFORMAÇÕES APMI

1.a Conferência de Gestão, Manutenção e Segurança "EFICIÊNCIA TECNOLÓGICA NUM MUNDO 4.0" 9 de Maio de 2018, Polo Tecnológico de Lisboa – Lispolis A APMI, a APFM, a APSEI e a AAMGA, organizaram a 1.ª Conferência de Gestão, Manutenção e Segurança, sob o lema Eficiência Tecnológica num Mundo 4.0.

Divulgar as técnicas, tecnologias e metodologias relacionadas com a IoT e estabelecer a sua relação com a Gestão, a Manutenção e a Segurança.

Proporcionar o estabelecimento de contactos e a troca de experiências entre os diferentes participantes pertencentes às diversas áreas de actividade.

Esta conferência teve como principais objectivos: • Sensibilizar os participantes para a importância da preparação da resposta adequada aos requisitos da evolução proporcionada pela IoT nos diversos sectores e na sociedade em geral.

Tesoureiro da APMI – Eng.o Joaquim Vieira

Vice-presidente da Direcção – Prof. José Sobral

IncoME III – 2018 – Terceira Conferência Internacional em Engenharia de Manutenção Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de Coimbra, 6 a 8 de Setembro de 2018.

O

IncoME 2018 será realizado na Universidade de Coimbra, Portugal, fruto de uma parceria entre a Universidade de Coimbra e a Universidade de Manchester. A Universidade de Coimbra tem uma história muito longa desde a fundação em 1290. O CEMMPRE (Centro de Engenharia Mecânica, Materiais e Processos) é o Centro de Pesquisa que apoia localmente a conferência IncoME-III. Destina-se a desenvolver pesquisas interdisciplinares nas áreas de Engenharia Mecânica e de Materiais e outras áreas afins. Os seus principais objectivos são a promoção e a inovação, facilitando a disseminação do conhecimento científico e tecnológico em estreita colaboração com a rede empresarial

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MANUTENÇÃO 137

e social, apoiando a criação de start-ups, contribuindo para a formação avançada e colaborando em estratégias de desenvolvimento regional e internacional. A Universidade de Manchester tem uma forte reputação no fornecimento de indústria focada em cursos de desenvolvimento profissional, consultadoria e pesquisa aplicada em manutenção e fiabilidade de instalações

nos últimos 20 anos. O esforço actual visa fornecer uma plataforma comum pela qual profissionais, engenheiros, profissionais e pesquisadores que trabalham no campo de manutenção e fiabilidade possam partilhar as suas experiências apresentando estudos e pesquisas relacionados com a manutenção de instalações industriais. A APMI é co-organizadora deste evento. M


INFORMAÇÕES APMI

Ficha de Sócio A.P.M.I. CUPÕES DE INSCRIÇÃO Para se poder tornar sócio da Associação Portuguesa de Manutenção Industrial, utilize um dos formulários conforme a sua situação. Fotocopie, preencha e envie a:

Associação Portuguesa de Manutenção Industrial Travessa das Pedras Negras, n.o 1, 1.o Dto. 1100­‑404 Lisboa Telf.: +351 217 163 881 · Fax: +351 217 162 259 apmigeral@mail.telepac.pt · www.apmi.pt

1. SÓCIO COLECTIVO 2. SÓCIO INDIVIDUAL 3. SÓCIO ESTUDANTE 1.

SÓCIO COLECTIVO A.P.M.I. – CUPÃO DE INSCRIÇÃO Pretendemos tornar­‑nos Sócio Colectivo da Associação Portuguesa de Manutenção Industrial, de acordo com o Regulamento a seguir indicado: 1.

De acordo com os Estatutos da A.P.M.I. – Capítulo II, Art.º 4º, podem ser membros todas as pessoas colectivas que reconheçam a utilidade da Associação e estejam interessadas no desenvolvimento dos seus objectivos.

2.

As pessoas colectivas que detenham instalações fabris fisicamente distintas da Sede Social serão consideradas como Sócios nas seguintes condições: 2.1

A Sede Social inscrever­‑se­‑á como Sócio Colectivo.

2.2

Se a empresa detiver centros fabris todos fisicamente distintos da Sede Social, só beneficiam da qualidade de Membro Colectivo a Sede Social e uma instalação fabril expressamente designada na proposta de admissão.

2.3

As restantes instalações fabris que estejam interessadas em beneficiar igualmente da qualidade de membro colectivo da APMI deverão inscrever­‑se expressamente uma a uma.

3.

Os membros Colectivos designarão o seu representante através de carta enviada à Direcção da Associação. A representação é válida por um ano.

4.

Os membros Colectivos receberão um exemplar da Revista “Manutenção”. Poderão receber os números de exemplares que pretenderem pelo valor das assinaturas que subscreverem.

5.

O presente Regulamento foi aprovado em Reunião de Direcção de 20.05.1985 e é aplicável a todas as empresas cujas unidades fabris tenham carácter permanente (isto é, mais de três anos). Não é aplicável a instalações do tipo estaleiro com vida provisária inferior a três anos. 5.1

O presente Regulamente é extensivo às Empresas já membros da APMI à data da sua aprovação.

Denominação:

Centro de Exploração ou Fabril:

Endereço:

Localidade:

Cód. Postal:

Conselho:

Distrito:

Telf:

Extensão:

Fax:

E­‑mail: N.º Contribuinte:

Tm:

Web site: N.º Trabalhadores:

CAE:

Representante junto da APMI: E­‑mail:

Cargo na Empresa:

Assinatura:

Data:

RESERVADO AOS SERVIÇOS DA A.P.M.I. Cartão N.º:

Emitido em:

Admitido em:

Assinatura:

Sócio N.º:

Quota anual: € 260,00

137 MANUTENÇÃO

21


INFORMAÇÕES APMI

SÓCIO INDIVIDUAL A.P.M.I. – CUPÃO DE INSCRIÇÃO

2.

Pretendo tornar­‑me Sócio Individual da Associação Portuguesa de Manutenção Industrial, de acordo com o Regulamento a seguir indicado: Regulamentando e definindo as regras e condições de admissão a membro Individual da Associação Portuguesa de Manutenção Industrial e tendo em conta os Estatutos, nomeadamente o N.º 1 do Artigo 5.º, fica esta admissão disciplinada pelo presente regulamento: 1.º

Poderão ser admitidos como membros Individuais da APMI todas as pessoas que: 1.1

Tenham exercido ou exerçam a sua actividade na área da Manutenção ou, não tendo exercido tenham publicado trabalhos neste domínio ou exerçam funções docentes nesta matéria. Exerçam ou tenham exercido actividade profissional em actividades de fronteira com a Manutenção nomeadamente Segurança, Prevenção de Acidentes, Informação e Controlo de Gestão de Manutenção, Produção e Distribuição de Energia e Fluídos.

1.2

Possuam formação académica igual ou superior ao grau de Bacharel.

1.3

Não possuindo a formação exigida no ponto anterior, desempenhem, funções equiparadas às exercidas por Licenciados e Bacharéis devendo, neste caso, essa situação ser atestada por uma empresa ou organismo ou por dois membros na plenitude dos seus direitos.

A admissão de membro Individual far­‑se­‑á por proposta à Direcção, que deliberará pela aceitação ou rejeição da proposta. Os Sócios Individuais recebem 1 número da Revista “Manutenção”.

2.º

Este regulamento foi aprovado em reunião de Direcção da APMI em 2 de Março de 1982. Nome:

B.I. (n.º):

Arquivo:

Endereço Pessoal:

Localidade:

Cód. Postal:

Conselho:

Telf:

Fax:

E­‑mail:

Distrito: Tm:

N.º Contribuinte:

Data de nascimento:

Filiação: Estado Civil:

Formação Académica:

Empresa:

Função na empresa:

Departamento:

Endereço:

Localidade:

Cód. Postal: Telf: Web site:

Concelho: Extensão:

Distrito: Fax:

N.º Contribuinte:

E­‑mail: N.º de Trabalhadores:

Assinatura:

CAE:

Data:

RESERVADO AOS SERVIÇOS DA A.P.M.I. Cartão N.º:

Emitido em:

Admitido em:

Assinatura:

Sócio N.º:

Quota anual: € 50,00

SÓCIO ESTUDANTE A.P.M.I. – CUPÃO DE INSCRIÇÃO Pretendo tornar­‑me Sócio Estudante da Associação Portuguesa de Manutenção Industrial. Nome:

B.I. (n.º):

Arquivo:

Endereço Pessoal:

Localidade:

Cód. Postal:

Conselho:

Distrito:

Telf:

Fax:

Tm:

E­‑mail:

N.º Contribuinte:

Data de nascimento:

Filiação: Formação Académica: Instituto:

Faculdade/Departamento:

Endereço:

Localidade:

Cód. Postal:

Concelho:

Distrito:

Assinatura:

Data:

RESERVADO AOS SERVIÇOS DA A.P.M.I. Cartão N.º:

Emitido em:

Admitido em:

Assinatura:

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MANUTENÇÃO 137

Sócio N.º:

Quota anual: € 25,00

3.


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NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA

Motores WEG para bombagem de água beneficiam mais de 200 mil pessoas WEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A. Tel.: +351 229 477 700 · Fax: +351 299 477 792 info-pt@weg.net · www.weg.net/pt

do Japão, tem capacidade para produzir à volta de 450 pacotes por minuto. O projeto de implementação foi realizado pela PT WinWin Indonésia, o parceiro regional do software no país, completando mais um importante passo na internacionalização da marca ManWinWin no mercado Ásia-Pacífico.

Schaeffler publica o 2.º Relatório de Sustentabilidade Schaeffler Iberia, S.L.U. Tel.: +351 225 320 800 · Fax: +351 225 320 860 marketing.pt@schaeffler.com · www.schaeffler.pt

A WEG forneceu um conjunto de 4 motores elétricos da gama W50 de média tensão utilizados para captação de água na cidade de Brasília, no Brasil, beneficiando uma população de mais de 200 mil pessoas. Em termos de caraterísticas técnicas, o W50 é um motor de média tensão com potência nominal de 800 HP (aproximadamente 600 kW), carcaça 400J/H desenvolvido para aplicações industriais para garantir uma excelente performance e um elevado rendimento em condições extremas de operação. Este motor define-se como um equipamento robusto e compacto, com alta densidade de potência e reduzida carência de manutenção. Além disso, este motor destaca-se pela sua elevada rigidez mecânica, operação de longa duração, baixos níveis de vibração e facilidade de manutenção. Esta solução foi integrada no projeto da CAESB (Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal) de bombagem de água para a Estação de Tratamento de Brasília.

ManWinWin Software ganha novo projeto na Indonésia Navaltik Management – Organização da Manutenção, Lda. Tel.: +351 214 309 100 · Fax: +351 214 309 109 support@manwinwin.com · www.manwinwin.com

A PT.Indosari Sarana Pangan Abadi é o mais recente cliente ManWinWin na Indonésia. A empresa é parte do grupo internacional singapurense Radjawali Distribution Singapore e é responsável pela produção da marca internacional Tip Top noodles, atualmente comercializada em Singapura, Indonésia, Malásia e Brunei. O cliente recorreu à ManWinWin Software para auxiliar na gestão da manutenção da fábrica de produção da Tip Top noodles, localizada em Banten, na ilha de Java. A funcionar desde 2008, a fábrica ocupa 5 hectares, emprega cerca de 180 colaboradores e produz 5 sabores de noodles instantâneos distintos. Com um processo de montagem importado

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MANUTENÇÃO 137

Para a Schaeffler, a atuação responsável sempre formou parte da sua imagem e dos seus princípios de atuação como empresa. No relatório de Sustentabilidade para o exercício 2017, a empresa disponibiliza informação transparente e compreensível de acordo com os standards de informação da Global Reporting Iniciative (GRI, Iniciativa Global de Reporting). Sob o lema “A nossa aspiração”, a Schaeffler utiliza breves relatos no seu Relatório de Sustentabilidade 2017 para demonstrar como os empregados implementam e vivem a sustentabilidade. Este relatório centra-se nos principais aspetos da estratégia de sustentabilidade: responsabilidade na cadeia de fornecimento, produtos ecológicos, compromisso com a proteção ambiental e diversidade. “No que diz respeito ao desenvolvimento sustentável, não queremos apenas cumprir as normas, como também queremos fixá-las”, explica Corinna Schittenhelm, Chief Human Resources Officer e membro responsável pela sustentabilidade no Conselho de Administração. “A sustentabilidade é um aspeto central da nossa estratégia, uma abordagem orientada para os valores e um fator-chave para o sucesso futuro do Grupo Schaeffler”. Tal como no nosso 1.º Relatório de Sustentabilidade, os ambiciosos objetivos e medidas não financeiras são ilustrados no Roteiro de Sustentabilidade, que é o elemento central da estratégia integrada de sustentabilidade da Schaeffler. Nesta base foi desenvolvida uma nova estrutura para o relatório impresso e foi separada a secção de contabilidade e a secção de imagem. A informação que é apresentada no Relatório de Sustentabilidade vai além das obrigações de informação segundo a lei de implementação das diretrizes de

Responsabilidade Social Corporativa (siglas em inglês: CSR) e destaca a aspiração da empresa de realizar um trabalho de sustentabilidade completo, transparente e pioneiro. O Relatório de Sustentabilidade proporciona informação sobre a contribuição da Schaeffler para os objetivos de sustentabilidade da Agenda 2030 das Nações Unidas. No geral, a empresa contribui para o cumprimento de 10 destes 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (siglas em inglês: SDG) através das suas atividades de negócio. Pela primeira vez, o Relatório de Sustentabilidade do Grupo Schaeffler está também disponível na versão online que combina a informação sobre sustentabilidade com elementos interativos claros e compreensíveis. Os leitores que estejam interessados em obter mais informação podem aceder ao mundo da sustentabilidade com apenas um clique.

RS Components na transição para a gama mais recente de botões de pressão e dispositivos de sinalização da Siemens RS Components Tel.: +351 800 102 037 · Fax: +351 800 102 038 marketing.spain@rs-components.com · pt.rs-online.com

A RS Components está a trabalhar em estreita colaboração com a Siemens para ajudar os clientes na descontinuação da gama de botões de pressão SIRIUS 3SB3 de 22 mm do fabricante e na migração para a gama de dispositivos SIRIUS ACT da Siemens. Em outubro de 2017, a Siemens anunciou o início de um período de descontinuação gradual, de 2 anos, para os seus dispositivos de comando e sinalização SIRIUS 3SB3 de 22 mm proporcionando, assim, tempo suficiente aos clientes para migrarem para a gama mais recente de botões de pressão ACT. A partir de outubro de 2019, a Siemens deixará de fornecer os SIRIUS 3SB3. Para ajudar os clientes, como técnicos de quadros e máquinas, na migração para a gama ACT, a RS preparou uma lista de referência cruzada entre dispositivos SB3 e CT. Esta lista disponível no website da RS, inclui os números de referência da RS e os códigos de artigo da Siemens, bem como informações adicionais, para garantir aos clientes uma transição tranquila. Além disso, a RS também


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criou uma página dedicada no seu website DesignSpark – em www.designspark.com – para dar acesso aos clientes a todas as informações importantes e ferramentas disponíveis num só local. A série de botões de pressão SIRIUS ACT apresenta opções de design muito modernas, com 4 linhas diferentes, para se adaptarem às instalações dos clientes, sendo também muito robustos, com grau de proteção IP69K, mesmo sem tampas protetoras. Os dispositivos asseguram também comunicações muito flexíveis por cablagem padrão ou ligação direta aos controladores através de AS-Interface, IO-Link ou PROFINET. Além disso, os botões de pressão são fáceis de implementar, graças à instalação simples e à configuração e encomenda online.

Schneider Electric anuncia vencedores dos prémios Global ALLIANCE Excellence 2018 Schneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 · Fax: +351 217 507 101 pt-atendimento-cliente@schneider-electric.com www.schneider-electric.pt

A Schneider Electric anunciou os vencedores dos prémios Global ALLIANCE Excellence 2018, uma competição anual que reconhece os integradores de sistemas parceiros da Schneider Electric, quer sejam empresas ou indivíduos, pelas inovações, conquistas e serviços excecionais que alavancam os clientes industriais, e de infraestruturas no sentido de transformarem as suas operações industriais em motores de rentabilidade para os seus negócios. Como estes prémios demonstram que os integradores de sistemas, distribuidores de automação industrial, e os parceiros tecnológicos e de inovação têm um papel fundamental ao potenciarem ao máximo todos os benefícios da plataforma EcoStruxure da Schneider Electric para o mercado. Atualmente o ambiente de produção industrial e a Industrial Internet of Things (IIoT) apresentam novas oportunidades para a recolha de dados a partir de dispositivos inteligentes de monitorização e controlo que recolhem, arquivam, e analisam dados críticos. Para ajudar no processo, os SIs podem incorporar algoritmos em controlos de máquinas para conseguir, em tempo real, armazenar dados de produção em arquivos de processos e bases de dados. As ferramentas de software com painéis de controlo integrados por exemplo, podem traduzir dados para análise e para relatórios sobre o desempenho de ativos individuais e conjuntos de ativos, para fornecer uma visão dentro da saúde e rentabilidade de sistemas que impactem todo o processo de produção. Os prémios foram entregues numa cerimónia especial, durante a Conferência anual Global ALLIANCE para parceiros, em Cannes, França. Os vencedores dos prémios de Global ALLIANCE Excellence foram Global Control System Alliance Partner of the Year: Trend Ingeniería (Argentina) pela excelente utilização de uma arquitetura de sistema de controlo que gere tanto a automação como a energia, uma impressionante solução técnica. O Global EcoStruxure Hybrid DCS Alliance Partner of the Year foi para SuperTech Instrumentation Services (Índia) e Master Systèmes (França) pela excelente implementação do EcoStruxure Hybrid DCS e pelo excelente esforço comercial relativo ao EcoStruxure Hybrid DCS. O Global Telemetry Alliance Partner of the Year foi para Bit Control (Itália), pela especialização relativa a ofertas, competências e conhecimentos de Telemetria em diversas aplicações de


NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA

água e águas residuais e pelos vários projetos de Telemetria durante o ano de 2017. A Global Ecostruxure Partner of the Year foi para o Control Software Solutions (África do Sul) pela excecional implementação de um projeto que cobriu as três camadas da arquitetura EcoStruxure, melhor utilização do AVEVA® Historian para o desenvolvimento de dashboards e relatórios, e um projeto que integra os produtos de topo da gama ModiconTM e plataforma de sistema. O Certified Expert of the Year foi para Siraparn Panukonpatsawe, Unity Focus, (Tailândia) para o mais alto nível em todos os módulos do exame de certificação EcoStruxure. O Business Development foi para SAFEgroup (Austrália) para o maior crescimento de negócio no âmbito da indústria.

panos e esteiras ultra-absorventes com um sistema confortável e de baixo custo que se insere de forma harmoniosa no dia-a-dia de cada fábrica ou oficina. A necessidade quantitativa de panos e/ ou esteiras é apurada pela MEWA. Quanto ao ritmo do sistema de reutilização – recolher, lavar e substituir – o cliente também pode contar com o conselho da MEWA. Para assegurar que os panos e esteiras sujos de lubrificantes são guardados de forma segura depois de terem sido usados muitas vezes, a MEWA fornece também o adequado contentor especial: o SaCon que é prático e seguro devido ao fecho hermético. Este contentor de segurança também serve para a recolha e o transporte dos panos e esteiras.

a oportunidade para entender os benefícios dos lubrificantes Mobil 1 e, deste modo, poder fazer uma recomendação mais informada aos seus clientes.

Quem apostar na MEWA ganha um forte parceiro

Lubrigrupo com motor de Realidade Aumentada na Expomecânica 2018

MEWA

Lubrigrupo

Tel.: +351 215 557 518

Tel.: +351 232 470 607 · Tlm.: +351 935 252 575 / 932 255 111

www.mewa.pt

www.lubrigrupo.pt

O transístor AF de silício NPN BC817K da Diotec num pacote SOT-23 é um substituto equivalente para o BC817K obsoleto da Infineon. Com uma dissipação de energia de 500 mW, uma alta corrente de coletor de 500 mA, um pico de corrente de coletor até 1 A, bem como um alto ganho de corrente entre 100 (BC817K-16) e 630 (BC817K-40), medido a 100 mA, o BC817K é indicado para todas as aplicações gerais de AF. O transístor de montagem em superfície tem uma baixa tensão de saturação em coletor-emissor de 0,7 V, medida com pulsos de 300 µs e um ciclo de trabalho abaixo de 2%. A sua caixa de plástico SOT-23 é compatível com RoHS.

A MEWA é uma referência mundial em gestão têxtil, o que impressiona, mas o que quer dizer exatamente? Será que joga numa liga bem mais alta do que a sua empresa? A MEWA Gestão Têxtil significa panos de limpeza ultra-absorventes e esteiras têxteis de retenção de óleo para fábricas e oficinas com um sistema de reutilização, ou seja, fornecimento dos panos e esteiras, recolha, lavagem e devolução. Joga numa liga superior? Nem pensar. O sistema inteligente, económico e ecológico também é vantajoso para microempresas. E sobretudo ali, onde há poucas mãos para trabalhar, o sistema de panos de limpeza da MEWA facilita e aumenta o conforto e a segurança. A notícia já correu o mundo. Há uma empresa alemã que oferece panos de limpeza e esteiras de retenção de óleo da melhor qualidade com serviço completo. Quais as vantagens? A limpeza da fábrica ou da oficina fica a cargo de um especialista – este outsourcing alivia e permite uma previsão exata dos custos. A MEWA é uma empresa alemã de cariz familiar com uma história de sucesso de 110 anos. Ao longo das décadas, a MEWA foi aperfeiçoando a qualidade dos produtos e o sistema de reutilização, e daqui resultaram

Como última novidade para a próxima edição da Expomecânica, a Lubrigrupo irá apresentar uma ferramenta inovadora de Realidade Aumentada, que sobrepõe o conteúdo educacional a um modelo do mundo real, surgindo assim a capacidade de expor conhecimentos através de uma plataforma nova e envolvente. O propósito desta ferramenta é demonstrar as vantagens técnicas do óleo de motor sintético Mobil 1 no motor de um automóvel, explicando como este responde em condições de baixas e altas temperaturas, e como pode proporcionar uma vida útil mais longa do motor, em comparação com outros óleos. No mercado altamente competitivo de hoje, uma equipa de mecânicos bem treinados e informados é crucial para o sucesso de qualquer oficina independente. É por isso que a ExxonMobil desenvolveu uma nova e convincente ferramenta de Realidade Aumentada, para ajudar a aprimorar a experiência de formação dos mecânicos e demonstrar os benefícios de desempenho dos lubrificantes Mobil 1. Nesse contexto de aprendizagem e curiosidade, a Lubrigrupo convida os interessados a visitar o stand da Lubrigrupo na Expomecânica 2018 (Pavilhão 4, Stand C16), e ter

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MANUTENÇÃO 137

NPN transístor BC817K obsoleto da Infineon agora da Diotec RUTRONIK Elektronische Bauelemente GmbH Tel.: +351 252 312 336 · Fax: +351 252 312 338 rutronik_pt@rutronik.com · www.rutronik.com

Stock de Válvulas & Acessórios ALPHA ENGENHARIA - Equipamentos e Soluções Industriais Tel.: +351 220 136 963 · Tlm.: +351 933 694 486 info@alphaengenharia.pt · www.alphaengenharia.pt

A ALPHA ENGENHARIA publicou um novo folheto na área de Válvulas & Acessórios para promover, junto dos técnicos de manutenção e projeto, algumas soluções. Neste folheto divulgam uma seleção de válvulas de diferentes tipos como, por exemplo, válvulas macho esférico, válvulas agulha, válvulas de retenção, válvulas borboleta, válvulas pneumáticas, válvulas redutoras de pressão, purgadores, eletroválvulas e válvulas de sede inclinada. Desde o primeiro dia que a ALPHA ENGENHARIA aposta na procura das melhores soluções, passando por uma seleção de fornecedores de renome mundial,


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um bom prazo de entrega para uma grande variedade de soluções e uma assistência técnica, que procura definir a escolha mais adequada para a sua aplicação industrial. Pode fazer o download, de imediato, do novo folheto – Válvulas & Acessórios em https://goo.gl/TUFrfa ou se preferir visitar o website www.alphaengenharia.pt.

Jean-Pascal Tricoire nomeado membro do Conselho do Pacto Global das Nações Unidas Schneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 · Fax: +351 217 507 101 pt-atendimento-cliente@schneider-electric.com · www.schneider-electric.pt

O Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas, António Guteres, elegeu Jean-Pascal Tricoire, Chairman e CEO da Schneider Electric, para o Conselho do Pacto Global das Nações Unidas. Este conselho desempenha um papel importante na definição estratégica e política da iniciativa, que atua como um estandarte das Nações Unidas para ações empresariais responsáveis. Criado como um corpo composto por múltiplos interessados, o conselho provê aconselhamento estratégico e político para a iniciativa. Os membros do Conselho são considerados responsáveis dispostos e capazes de avançar com a missão do Pacto Global das Nações Unidas, atuando numa capacidade pessoal, honorária e não remunerada. Composto por mais de 13 000 participantes – empresas e organizações (exceto negócios) – de mais de 160 países, o Pacto Global é a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo, com a missão de alinhar as estratégias e operações das empresas com 10 princípios universais sobre os direitos humanos, trabalho, ambiente e combate à corrupção, assim como tomar decisões que facilitem o cumprimento dos objetivos sociais. Com 10% dos participantes, o Pacto Global Francês representa a 2.ª maior rede nacional em todo o mundo. É também a rede com a maior taxa de empresas a cumprir o nível Advanced COP (Communication on Progress). A Schneider Electric assinou o Pacto Global das Nações Unidas em 2002 e tem vindo a mostrar consistentemente o compromisso para com os Dez Princípios. Em 2002, o grupo publicou pela primeira vez o Our Principles of Responsibility, uma parte fundamental do compromisso da Schneider Electric para com os seus stakeholders (colaboradores, parceiros, acionistas...) regularmente atualizados desde então. Como participante no Pacto Global da ONU, a Schneider Electric adotou uma abordagem ativa para envolver os seus fornecedores na sustentabilidade, medindo a proporção de compras feitas com os fornecedores que participam neste Pacto desde 2004 e incentivando os seus fornecedores estratégicos a aplicar a Norma ISO 26000 desde 2012. Graças à Communication on Progress (COP) como parte do seu relatório anual, a Schneider Electric vai ao encontro do nível Advanced COP. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (SDGs) da ONU são uma medida universal para acabar com a pobreza, proteger o planeta e garantir que todas as pessoas tenham paz e prosperidade até 2030. A Schneider Electric compromete-se a cumprir os 17 SDGs através do seu core business e das suas 5 megatendências ao nível da sustentabilidade: Clima, Economia Circular, Ética, Saúde & Equidade e Desenvolvimento. Para apoiar este compromisso, a Schneider Electric desenvolveu um instrumento crítico para o seu caminho sustentável: Schneider Sustainability Impact que reflete as megatendências sustentáveis e orienta os


NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA

esforços de sustentabilidade da Schneider, deixando claras as suas metas. Renovado e atualizado para 2018 até 2020, esta 5.ª iteração reflete, através de 21 indicadores, a sua visão holística da sustentabilidade, como os esforços de sustentabilidade afetam o planeta, as pessoas, o lucro e os clientes. Contém promessas para os parceiros, clientes e o resto do mundo. É um standard pelo qual a Schneider se mede e que os responsabiliza pelas suas ações. Também afirma claramente como é que o grupo contribui não só para o objetivo 8 (Decent Work and Economic Growth), mas também para o objetivo 5 (Gender Equality) e para o objetivo 7 (Affordable and Clean Energy).

Escha já tem disponíveis novos repartidores com funções lógicas integradas

nas mais variadas posições de montagem, através dos vários orifícios de fixação que possuem. As suas etiquetas de identificação em todas as suas ligações de I/Os facilitam a marcação e a alocação. Estes novos repartidores de I/Os existem em versões de 4 vias, 8 vias e 10 vias, com várias combinações de lógica integrada, funções AND e OR. Os repartidores não precisam ser programados por um técnico, devido a uma lógica predefinida existente e, portanto, podem ser imediatamente instalados e colocados em serviço. Uma exibição de LED de status de comutação por canal e uma exibição de LED para a saída lógica fornecem uma visão geral e rápida das funções chave. Todos os repartidores contemplam as proteções IP65 e IP67.

Bresimar Automação, S.A.

Gama SB de martelos hidráulicos da Epiroc com circuito de pulverização de água integrado

Tel.: +351 234 303 320 · Tlm.: +351 939 992 222

Epiroc Portugal

bresimar@bresimar.pt · www.bresimar.pt

Tel.: +351 210 400 300

55 kg para o SB 52, o menor demolidor desta gama, até 1,060 kg para o SB 1102. A tecnologia Energy Recovery da Epiroc absorve a energia de recuo, aumentando o desempenho geral. Como resultado, a frequência de impacto é maior, com a mesma potência hidráulica e menos vibração. O design compacto faz com que o SB seja fácil de manusear com maior visibilidade para o operador. O conceito SolidBody, com design interior patenteado, integra o mecanismo de impacto e o sistema de guia numa única peça, eliminando-se os componentes tradicionalmente mais fracos como os elementos guia, parafusos tensores, entre outros. Os martelos demolidores SB incluem uma válvula de alívio de pressão integrada para proteção contra a sobrecarga, Auto Start, entrada de ar para aplicação subaquáticas, mecanismo de purga de óleo, raspador de poeiras, casquillho e retentor duplo para melhor apoio. Com copcional ContiLube™ II ou ContiLubeTM II micro em toda a gama.

info.portugal@epiroc.com · www.epiroc.com

Jornadas técnicas JUNCOR 2017/2018 JUNCOR – Acessórios Industriais e Agrícolas, S.A. Tel.: +351 226 197 362 · Fax: +351 226 197 361 marketing@juncor.pt · www.juncor.pt

A Bresimar Automação já tem disponíveis novos repartidores de I/Os M8x1 com funções lógicas integradas da Escha. Estes módulos muito compactos possibilitam inteligência perto do chão de fabrico, mesmo em sensores de campo, transportando sinais pré-processados para uma unidade central de controlo. Para facilitar uma ligação segura entre repartidores passivos de I/Os e as unidades de controlo são necessários cabos multipolar. No caso de repartidores ativos, que utilizam redes de campo, são necessários cabos blindados. Em contrapartida, os repartidores de I/Os com funções lógicas da Escha, oferecem a vantagem de usarem cabos normais de sensores de 4 ou 5 pólos comuns, não blindados, que podem também ser instalados de forma muito mais flexível que um cabo rígido comparável. Desta forma, os custos e o tempo de ligação e mão-de-obra são reduzidos, significativamente, evitando erros de ligação por parte do cliente ou instalador. Devido ao seu estilo muito robusto e compacto, os novos repartidores de I/Os M8x1 da Escha, com funções lógicas integradas, são especialmente adaptados para aplicações com condições de espaço reduzido, como ferramentas para manipuladores robóticos, robots ou dispositivos de manipulação automática. Os repartidores podem ser instalados

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MANUTENÇÃO 137

Os martelos hidráulicos da gama SB 202 da Epiroc começando no SB 152, são os únicos no mercado com circuito de pulverização de água integrado incluído de série, uma função desenvolvida para melhorar a qualidade do ar nos estaleiros de construção e demolição em todo o mundo. Com o circuito de pulverização integrado, os operadores podem pulverizar com água o local de origem de poeiras, diminuindo a quantidade de pó do ar. Ajudando à melhoria da qualidade do ar, maior visibilidade e prevenindo que o pó entre no casquilho, os martelos hidráulicos SB são projetados para proteger os operadores e equipamentos, reduzindo os níveis de vibração e ruído. Desenvolvidos para serem utilizados com transportadores de 0,7 a 24 toneladas, os martelos da gama SB são adequados para uma grande variedade de aplicações, incluindo trabalhos de demolição e renovação, projetos de construção e estacas. A gama SB combina eficiência e desempenho maiores com grande durabilidade e num design compacto. Esta gama inclui modelos para mini escavadoras, retroescavadoras, mini carregadoras ou demolidores. Os pesos de serviço variam desde

No ano letivo que agora finda, a JUNCOR deu continuidade às suas “Jornadas Técnicas”, uma iniciativa que teve início na EMAF 2014 e que, desde então, tem levado a diversas empresas e instituições de ensino superior, reputados especialistas em correias e rolamentos Os mais recentes eventos decorreram nos Departamentos de Engenharia Mecânica da Escola de Engenharia da Universidade do Minho e da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, em parceria com a Optibelt e a Schaeffler, sendo intercaladas com ações de formação realizadas nos Departamentos de Manutenção de clientes da JUNCOR. A JUNCOR encara estas jornadas como um importante meio de estabelecer pontes entre o mundo académico e a indústria, entre os futuros profissionais e os atuais profissionais, facilitando a troca de conhecimentos e experiências. É objetivo da empresa continuar com estas ações, nomeadamente nas restantes áreas de negócio em que atua, sempre em parceria com os maiores especialistas a nível nacional e internacional.


NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA

Vulcanizadora 25 de Abril – Arnaldo & Berenguer como distribuidor oficial dos lubrificantes Mobil para a Madeira

da Fundoa, vê uma vez mais reconhecido o trabalho de excelência desenvolvido a nível local ao longo destes anos, com mais esta representação.

Lubrigrupo Tel.: +351 232 470 607 · Tlm.: +351 935 252 575 / 932 255 111 www.lubrigrupo.pt

Weidmüller aumenta vendas para nível histórico Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt

A Lubrigrupo comunica que a empresa Vulcanizadora 25 de Abril – Arnaldo & Berenguer, Lda, foi nomeada pela Lubrigrupo como distribuidor oficial dos lubrificantes Mobil para a Região Autónoma da Madeira. A Lubrigrupo, que é o representante oficial da marca Mobil em Portugal desde 2008, congratula-se com esta escolha, que contribuirá para o reforço das relações comerciais existentes, possibilitando igualmente o alargamento da sua influência e incremento da competitividade a todo o território nacional. Quanto à empresa madeirense, com 44 anos de existência e instalações no Parque Empresarial da Cancela, Parque Empresarial de Zona Oeste (Socorridos), Câmara de Lobos, Entreposto da Cancela e Estrada

O Grupo Weidmüller olha para 2017 como um ano financeiro de sucesso, impulsionado por um ambiente de mercado que permitiu à empresa gerar vendas de 740,3 milhões de euros, correspondendo a um aumento de 8,8%. Na conferência de imprensa realizada durante a feira anual de Hannover Messe,

Jörg Timmermann, Presidente do Conselho Executivo da Weidmüller ditou que “estamos muito satisfeitos com os nossos resultados até porque ultrapassamos a nossa própria previsão para 2017 e alcançamos o maior volume de vendas da história da empresa. Reconhecemos o potencial da digitalização desde o início e os investimentos no nosso novo portefólio de automação e soluções de digitalização estão a começar a valer a pena. Estes resultados mostram que estamos no caminho certo com a nossa estratégia.” Ajustados pelos efeitos cambiais, o crescimento de vendas foi ainda maior. Este resultado positivo foi ainda apoiado pela aquisição das empresas de vendas da Weidmüller nos EUA, Canadá e México em outubro de 2017, e investiu em mercados em crescimento como no sudeste asiático fundando uma empresa na Índia, um escritório de vendas em Taiwan e adquirindo o distribuidor malaio ConnectPlus Technology. Ao restruturar em 2017 as divisões de produto em Cabinet Produts; em Dispositivo e Conetividade de Campo, Armários e Produtos e Soluções em Automação, a empresa respondeu às diferenças entre negócios de componentes e soluções. Os resultados mostram que em 2017 as vendas melhoraram consideravelmente em todas as divisões,

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NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA

com os produtos e as soluções de automação a atingirem um crescimento particularmente forte de quase 24%. “Temos um amplo portefólio para a automação e digitalização, composto por componentes com capacidade de comunicação para fornecer e manipular dados de processos, soluções de automação aberta e independente do kit u-mation, e soluções de digitalização para otimizar o desempenho da produção”, explicou José Carlos Álvarez Tobar, Diretor de Marketing e de Vendas, e acrescentou que a “procura crescente pelo Klippon Connect A-Series da família de bornes como os nossos serviços associados, também superaram as nossas expectativas.” De referir ainda que a Weidmüller investiu 44,6 milhões de euros, quase 5% da sua receita, em Pesquisa e Desenvolvimento, e isto irá continuar no futuro. “A construção do nosso Centro de Clientes e Desenvolvimento em Detmold será concluída no 3.º trimestre deste ano, e foi o maior investimento da história da Weidmüller e é um fator importante no desenvolvimento de novas soluções e serviços”, explicou Elke Eckstein, Diretora de Operações e Diretora de Digitalização. Além disso um local inovador de pesquisa e desenvolvimento está também em construção em Paderborn e no Instituto de Fraunhofer, onde a Weidmüller está a conduzir projetos de pesquisa inseridos na rede de tecnologia “It’s OWL” que exploram importantes áreas como as plataformas digitais, a automatização na produção e parceiros digitais. E a Weidmüller também investiu na expansão e modernização das suas capacidades de produção para estar preparada para um crescimento ainda maior no futuro.

Schaeffler reporta três divisões pela primeira vez e confirma previsões Schaeffler Iberia, S.L.U. Tel.: +351 225 320 800 · Fax: +351 225 320 860

O Grupo Schaeffler gerou um volume de negócios aproximado de 3,6 milhões de euros no 1.º trimestre de 2018. A uma taxa de câmbio constante, o volume de negócios aumentou 3,9% em relação ao mesmo período do exercício anterior. Com exceção da nova Divisão Automotive Aftermarket, cujo volume de negócios caiu ligeiramente durante o 1.º trimestre de 2018 devido ao impacto de negócios pontuais, todas as divisões e regiões contribuíram para o crescimento do volume de negócios. Especialmente notável foi o rápido crescimento da Divisão Industrial, cujo volume de negócios aumentou 10,4% a uma taxa de câmbio constante. Quanto às regiões, a região da Grande China contribuiu mais uma vez com a maior taxa de crescimento, de 18,1% (a uma taxa de câmbio constante). Com base neste desempenho, o Grupo Schaeffler gerou resultados antes de juros e impostos (EBIT) de 391 milhões de euros (exercício anterior: 435 milhões de euros) durante estes 3 primeiros meses, o que representa uma margem de EBIT antes de rubricas extraordinárias de 11% (exercício anterior: 12,2%). A redução da margem EBIT antes de rubricas extraordinárias deve-se ao aumento dos gastos com investigação e desenvolvimento e aos custos adicionais relacionados com a transformação do Grupo Schaeffler. Durante o 1.º trimestre de 2018 não ocorreram rubricas extraordinárias. Embora os investimentos tenham aumentado ligeiramente, o cash flow disponível melhorou em comparação com o 1.º trimestre do exercício anterior, situando-se temporariamente em menos de 71 milhões de euros (exercício anterior: menos 130 milhões de euros). Com base nestes resultados, o resultado líquido foi de 240 milhões de euros (exercício anterior: 279 milhões de euros), o que representa dividendos por ação de 0,36 euros (exercício anterior: 0,42 euros) para o 1.º trimestre de 2018.

Software afirmam que obtiveram uma poupança de 24,29% com custos relacionados com manutenção, desde a implementação do software de manutenção. A ManWinWin Software (Navaltik Management, Lda.) detém um Sistema de Gestão da Qualidade certificado pela Norma ISO 9001:2015, e numa lógica de melhoria contínua, a empresa realiza um inquérito de satisfação dos clientes com uma periodicidade bienal. No último inquérito, enviado no último trimestre de 2017, foram obtidas 104 respostas, que permitem à empresa obter conclusões relativamente ao seu produto e aos serviços prestados ao cliente, em diferentes categorias, como por exemplo contacto com a empresa, apoio na pré-venda, suporte pós-venda, funcionalidades do software, benefícios do software, entre outras. Recorde-se que a empresa tem vindo a desenvolver um conjunto de iniciativas que visam reforçar a excelência do apoio técnico, aquele que é um dos atributos mais valiosos da ManWinWin Software. A melhoria do produto está também bem patente na filosofia da empresa, sendo que os novos updates do software incluem as sugestões que os clientes apresentam e o programa continua a evoluir em função das necessidades deles e na direção do mercado em si.

Vantagens da tecnologia de casquilhos deslizantes isentos de lubrificação e manutenção igus®, Lda. Tel.: +351 226 109 000 · Fax: +351 228 328 321 info@igus.pt · www.igus.pt /company/igus-portugal /IgusPortugal

marketing.pt@schaeffler.com · www.schaeffler.pt

ManWinWin Software divulga as principais conclusões do inquérito de satisfação dos clientes Navaltik Management – Organização da Manutenção, Lda. Tel.: +351 214 309 100 · Fax: +351 214 309 109 support@manwinwin.com · www.manwinwin.com

A Schaeffler, fornecedor global dos setores automóvel e industrial, publicou os resultados dos primeiros 3 meses do exercício de 2018. Como resultado da reorientação organizacional iniciada no ano passado, é a primeira vez que a empresa também reporta os resultados das suas três divisões: Automotive OEM (64,2% do volume de negócios), Automotive Aftermarket (12,5% do volume de negócios) e Industrial (23,3% do volume de negócios).

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MANUTENÇÃO 137

A ManWinWin Software (Navaltik Management, Lda.) realizou um inquérito de satisfação dos clientes no âmbito da certificação na Norma ISO 9001:2015. Entre outros benefícios identificados, os clientes da ManWinWin

Os casquilhos deslizantes fabricados em plástico de alto desempenho, os chamados casquilhos deslizantes em tribopolímero, são cada vez mais usados em diversas aplicações com movimento um pouco por todo o mundo. Isto deve-se ao facto dos engenheiros em todo o mundo considerarem estes casquilhos deslizantes de plástico, isentos de manutenção e lubrificação, como uma alternativa duradoura e mais económica relativamente aos casquilhos metálicos - em bicicletas e


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impressoras assim como em máquinas de enchimento ou máquinas agrícolas e de construção. Um motivo: com os casquilhos em tribopolímero, os custos de aquisição podem ser reduzidos em 40% em comparação com os casquilhos metálicos. Além disso, os utilizadores podem ainda reduzir os custos ao eliminar a lubrificação externa. Tendo isto em mente, evita-se a utilização de outros lubrificantes e o tempo de inatividade das máquinas é significativamente reduzido.

RS Components lança nova gama de abrasivos da 3M para aplicações metalúrgicas e industriais RS Components Tel.: +351 800 102 037 · Fax: +351 800 102 038 marketing.spain@rs-components.com · pt.rs-online.com

A RS Components apresentou o novo portefólio de abrasivos ligados portáteis Silver da 3M, abrasivos concebidos para uma vasta gama de ferramentas de corte e esmerilação em aplicações metalúrgicas. Entre os novos produtos do portefólio Silver da 3M incluem-se discos de esmerilação com centro baixo e discos de corte. Os abrasivos são essenciais no fabrico de produtos em várias aplicações, incluindo no fabrico de estruturas metálicas para edifícios, pontes e infraestruturas de petróleo e gás, bem como para as indústrias ferroviárias e de construção naval, na construção de máquinas e equipamentos para muitas indústrias e numa vasta seleção de aplicações metalúrgicas gerais. Os novos abrasivos Silver da 3M combinam a tecnologia Precision-Shaped Grain da 3M para cortar metal e proporcionar um corte mais rápido e frio com maior duração em comparação com os produtos de grão tradicionais. O material muito duradouro proporciona também um corte consistente durante toda a sua vida útil. A gama Silver concilia a capacidade de corte com o desgaste do produto, permitindo reduzir os gastos com abrasivos para alguns clientes e aplicações que não necessitem ou não consigam tirar o máximo proveito dos ganhos de produtividade proporcionados pelos abrasivos topo de gama da 3M, como é o caso do abrasivo Cubitron II. Os discos de esmerilação com centro baixo (DCGW) Silver da 3M são uma nova classe de abrasivos de ângulo reto. São a opção ideal para a remoção de soldadura, o biselamento e a chanfradura de extremidades, bem como para muitas outras aplicações, e possibilitam um corte mais rápido e uma vida útil mais longa do que as rodas de óxido de alumínio e de zircónio-alumina. Os discos de corte Silver da 3M são ferramentas económicas com um óptimo desempenho para uma utilização diária. Estes produtos proporcionam uma ação de corte rápida e uniforme em todos os tipos de metais ferrosos, aço inoxidável e aço de liga. A RS passa agora também a enviar equipamento de proteção individual (EPI) da 3M para as regiões EMEA e Ásia-Pacífico. Esse equipamento pode ser utilizado com os discos abrasivos Silver da 3M e inclui óculos de proteção, luvas resistentes ao corte, proteção auditiva, proteção facial, proteção respiratória, ferramentas de proteção e outros equipamentos de proteção corporal, tais como aventais e botas.


NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA

Segurança de dados na cloud Endress+Hauser Portugal, Lda. Tel.: +351 214 253 070 · Fax: +351 214 253 079 info@pt.endress.com · www.endress.com

A Endress+Hauser tornou-se na primeira empresa a obter a certificação StarAudit. A oferta de instrumentação de medição Industrial Internet of Things (IIoT) recebeu a certificação de 4 estrelas da EuroCloud. No âmbito da certificação, todas as áreas relevantes para a recolha de dados em aplicativos baseados em cloud foram revistas, e a Endress+Hauser deu prioridade à segurança de dados durante o desenvolvimento de aplicativos baseados na cloud. O certificado StarAudit confirma que os serviços baseados na web são alicerçados em padrões de segurança específicos e foram validados de forma correspondente. O objetivo passa por fortalecer a confiança dos clientes e utilizadores em serviços na cloud. O certificado foi entregue oficialmente em Zurique no mês de abril de 2018. Através de produtos e serviços digitais, a Endress+Hauser ajuda os clientes a otimizar processos e, assim, aumentar a eficiência das suas fábricas. Com a ferramenta web Analytics, todos os dispositivos de uma fábrica, incluindo os de terceiros, podem ser rapidamente catalogados e analisados, reduzindo consideravelmente o tempo necessário para a realização de um inventário. Além disso, o aplicativo também permite o reconhecimento de pontos de medição críticos e indica possibilidades de padronização.

WEG marca presença nas III Jornadas do ISEP WEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A. Tel.: +351 229 477 700 · Fax: +351 299 477 792 info-pt@weg.net · www.weg.net/pt

A WEG participou, mais uma vez, nas Jornadas de Emprego e Engenharia do ISEP que decorreram entre os dias 4 e 6 de junho. Esta foi a 3.ª edição do evento, organizada pela Associação

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de Estudantes da Escola de Engenharia do Politécnico do Porto (aeISEP) e teve como principal objetivo a promoção do emprego dos jovens diplomados, proporcionando, ainda, um contacto direto com o mundo empresarial e a aquisição de novas competências. Durante o evento a WEG teve oportunidade de contactar diretamente com a comunidade estudantil através do seu stand, onde teve oportunidade de promover os seus produtos e serviços, respondendo ainda a diversas questões. Paralelamente, a Eng.ª Susana Moreira apresentou a palestra intitulada “Motors de Grandes de Grandes Dimensões a 300 rpm” perante um auditório atento e motivado. Esta iniciativa contou com uma forte participação por parte de diversas empresas nacionais do mundo da engenharia que apresentaram um total de 600 ofertas de emprego. Durante o evento os participantes tiveram à sua disposição um sistema inovador de cartões que facilitou todo o processo de entrega de currículos às empresas. A WEG faz um balanço muito positivo da sua participação nesta iniciativa da comunidade académica do ISEP, destacando a qualidade dos estudantes e a multiplicidade de áreas que caraterizam os diversos ramos de engenharia e tecnologia.

INFAIMON realiza cursos de formação contínua INFAIMON Unipessoal, Lda. Tel.: +351 234 312 034 · Fax: +351 234 312 035 infaimon.pt@infaimon.com · www.infaimon.com

Presente em 4 países - Portugal, Espanha, México e Brasil - o grupo INFAIMON, especialista em soluções para sistemas de visão artificial, oferece diversos serviços pós-vendas para os seus clientes, como os programas de formação contínua. O objetivo destes programas é fornecer a capacitação técnica dos produtos, realizadas à medida de acordo com as necessidades específicas de cada setor em temas como visão artificial na indústria, software Sherlock para aplicações de visão e Halcon 13, além de exercícios práticos, espaços para dúvidas e discussão de aplicações. O curso de visão artificial na indústria tem como temas de destaque os sistemas de visão, óticas, iluminação, câmaras, câmaras inteligentes, software, dimensionamento de um sistema de visão e demonstração de software GUI, e irá realizar-se nas seguintes datas, das 9.30 às 17 horas: 11 de maio, 22 de junho, 21 de setembro e 19 de outubro. Outro dos cursos é o Sherlock Professional - Aplicações de Visão, com temas como Sherlock Professional, Sherlock Embedded, conhecer o Sherlock Professional, desenvolver um programa e interface gráfico e a realizar-se a 18 de maio e 26 de outubro das 9.30 às 17 horas.

Outro dos cursos é introdução ao Halcon 13, com os seguintes temas principais: porquê o Halcon?, licenciamento do Halcon, ambiente de programação, exemplos de documentação, calibração de um sistema, sistemas 3D no Halcon e integração numa aplicação, a realizar-se a 6 de julho e 9 de novembro das 9 às 18 horas. Todos os cursos serão realizados nas instalações da INFAIMON em Aveiro (Rua de Viseu, número 43, 3800-280 Aveiro).

FUCHS abre nova fábrica de massas lubrificantes na África do Sul FUCHS Lubrificantes Unip. Lda. Tel.: +351 229 479 360 · Fax: +351 229 487 735 fuchs@fuchs.pt · www.fuchs.pt

A FUCHS PETROLUB SE, fabricante mundial independente de lubrificantes de alta performance e produtos relacionados, investiu 8 milhões de euros na expansão da sua fábrica em Isando, Joanesburgo. 16 de maio foi o dia da inauguração oficial da nova fábrica com tecnologia de ponta que vai produzir uma grande variedade de massas lubrificantes especializadas. O objetivo é dar resposta à procura crescente de maior qualidade por parte dos clientes africanos, e além disso aumenta a capacidade de reação da FUCHS no mercado africano. “A nova fábrica de massas lubrificantes é totalmente automatizada e muito moderna. A partir daqui, vamos servir o mercado sul-africano e também exportar massas lubrificantes de alta qualidade para outros países africanos. Faz parte da nossa estratégia de crescimento global investir em fábricas existentes e novas. O nosso foco está no aumento de capacidade e no avanço tecnológico”, sublinha Stefan Fuchs, Presidente do Conselho Executivo da FUCHS PETROLUB SE. Paul Deppe, Diretor Executivo da FUCHS LUBRIFICANTS SOUTH AFRICA, acrescenta que “a FUCHS vê a importância e a procura por massas lubrificantes especializadas a crescer significativamente e quer dar resposta a este aumento de procura por parte dos nossos clientes, sobretudo na indústria mineira. A nova fábrica de massas lubrificantes não foi construída apenas para aumentar a capacidade, mas também para otimizar processos e elevar a qualidade da nossa produção de massas lubrificantes a um nível de excelência.” O projeto e o grau de


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automação da fábrica estão em conformidade com os mais recentes padrões da FUCHS em todo o mundo e asseguram que a qualidade dos lubrificantes produzidos satisfaz as mais elevadas exigências. As futuras expansões de capacidade, bem como novas tecnologias para a produção de massas lubrificantes, que já estão em desenvolvimento nos laboratórios de Investigação & Desenvolvimento do Grupo FUCHS, também foram consideradas na conceção do projeto da fábrica.

Nova série T da Snubberless™ Triacs e 16 A da STMicroelectronics RUTRONIK Elektronische Bauelemente GmbH Tel.: +351 252 312 336 · Fax: +351 252 312 338 rutronik_pt@rutronik.com · www.rutronik.com

Os novos Triacs da série T oferecem mais opções para diferentes tipos de cargas. Partes da nova série T da ST, o Triac T1635T-8I Snubberless™ 16 A, destinam-se a um número crescente de cargas CA em aplicações de controlo de aparelhos. Os Triacs estão disponíveis num pacote TO-220AB isolado em cerâmica, que responde às necessidades de imunidade e alta comutação, uma solução económica com boa compensação da corrente de surto versus imunidade e comutação. O pacote é compatível com RoHS (2002/95/EC). Os Triacs de 3 quadrantes não podem ser ligados no quarto quadrante, o que é favorável em aplicações com cargas indutivas. Todos os componentes são dispositivos sem snubber, portanto, não é necessária uma rede resistiva/capacitiva (se os limites da folha de dados forem respeitados). A série fornece uma guia isolada (classificada em 2500 Vrms) e é certificada pela UL. As suas aplicações incluem comutação de carga de linha CA de uso geral, eletrodomésticos, ventilador, bomba, solenóide, iluminação, aquecedores, circuitos limitadores de corrente de partida e circuitos de proteção de alavanca de sobretensão.

Desenvolva as competências dos seus colaboradores com a SEW-EURODRIVE Portugal SEW-EURODRIVE Portugal Tel.: +351 231 209 670 infosew@sew-eurodrive.pt · www.sew-eurodrive.pt

A SEW-EURODRIVE Portugal é uma empresa formadora acreditada pela DGERT. Na Mealhada irão decorrer as seguintes formações: MOVIDRIVE® B a 19 de setembro, IPOS® Compiler a 26 de setembro, Acionamentos Eletromecânicos a 10 de outubro, Sistemas Descentralizados a 17 de outubro e o MOVITRAC® B a 07 de novembro. Em Lisboa também haverão formações como o MOVIDRIVE® B a 31 de outubro e MOVITRAC® LT a 14 de novembro. Todas as formações decorrem das 10 horas às 17 horas. Os formadores da SEW-EURODRIVE Portugal, Lda., estão todos habilitados com CAP (Certificado de Aptidão Profissional). Como entidade certificada pela Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), a formação técnica ministrada pela SEW-EURODRIVE Portugal


NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA

possibilita aos clientes o acesso aos apoios públicos para desenvolver as competências dos seus colaboradores, nomeadamente no âmbito da medida Cheque-Formação. Esta medida constitui uma modalidade de financiamento direto da formação a atribuir às entidades empregadoras ou aos ativos empregados (Portaria n.º 229/2015, de 3 de agosto). A pré-inscrição de participantes deverá ser enviada até 10 dias antes da data da formação, carecendo a mesma de aprovação, a qual ocorrerá no limite até 5 dias antes da data da sessão. O número de participantes por sessão está limitado a 12 (exceto MOVI-PLC com um máximo de 8 participantes). Outras sessões de formação serão realizadas a pedido.

Rittal apresenta o sistema “perfeito” na feira de Hannover

benefícios. Os estudos afirmam que no que respeita a armários desenhados com tecnologia 4.0, perto de 72% do tempo necessário para instalar um armário é desperdiçado em configurações mecânicas e de cabos. Tendo em conta o valor precioso do tempo na atualidade, foi possível manter todos os recursos importantes do sistema de armários TS 8 e expandi-los, significativamente, com uma infinidade de novas funções e benefícios para o cliente. De entre os novos benefícios, destacam-se a sua estrutura interna perfurada, simétrica a todos os níveis e acessível de todos os lados; o seu sistema de fecho instantâneo e a tecnologia de dobradiça engenhosa que facilita a instalação; de realçar, ainda, uma combinação de sistemas de base, desenvolvida especialmente para simplificar a montagem e fazer melhor uso do espaço.

Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 · Fax: +351 256 780 219

COMPANO 100

info@rittal.pt · www.rittal.pt

OMICRON Technologies España, S.L.

e ao peso leve, os utilizadores do COMPANO 100 podem realizar cablagem conveniente e verificações de polaridade, mesmo sem fonte de alimentação. Como o COMPANO 100 também pode injetar corrente do lado primário para o TC e um sinal de tensão independente para o caminho VT/PT, é possível detetar todos os potenciais erros, falhas indesejadas, cablagem trocada e até mesmo a direção CT na retransmissão. Nas fábricas da indústria, um conjunto de teste portátil e fácil de usar com capacidades excecionais é indispensável. Com o COMPANO 100 os utilizadores podem gerar altas correntes e tensões variáveis para testes, testar facilmente relés de proteção de sobre-corrente e condutores. Os prestadores de serviços beneficiam da elevada versatilidade do COMPANO 100. Os controlos de ligação por injeção primária ou secundária, os ensaios de relé básicos, as verificações de continuidade com correntes elevadas ou mesmo os ensaios MCB são possíveis com um único dispositivo.

Tel.: +34 916 524 280 · Fax: +34 916 536 165 www.omicron.at

SKF faz parceria com a Siemens para melhorar fiabilidade ferroviária SKF Portugal – Rolamentos, Lda. Tel.: +351 214 247 000 · Fax: +351 214 173 650 skf.portugal@skf.com · www.skf.pt

A Rittal Portugal embarcou numa viagem extraordinária ao país da sua casa mãe com 41 dos seus clientes e parceiros de negócios para a apresentação, em primeira mão, do seu novo sistema de armários industriais na feira de Hannover, a feira de referência mundial de tecnologia industrial. A empresa exibiu as suas novas soluções VX25 num recinto de destaque com mais de 2300 m2. Numa época de pura transformação tecnológica, a Rittal Portugal e os seus 41 companheiros de viagem, provenientes de todas as partes do país, puderam usufruir de uma experiência no topo da tecnologia à escala global onde, para além da colaboração e inovação como palavras-chaves, tiveram o prazer de ver de perto os benefícios das novas soluções VX25, considerado como o sistema perfeito. O novo sistema de armários VX25 é o primeiro armário de grandes dimensões capaz de combinar os requisitos técnicos da indústria 4.0 enquanto, em simultâneo, assegura rapidez e eficiência na montagem. Esta inovação da Rittal é o resultado da incansável pesquisa por mais rapidez, mais economia, mais funcionalidades e principalmente mais

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COMPANO 100 é a solução universal e fácil de usar para todos os tipos de tarefas básicas de testes em sistemas de energia elétrica. Fontes eletrónicas controladas permitem que o utilizador obtenha exatamente o valor desejado e a saída de sinais com frequências variáveis e outras formas de sinal, rampas automatizadas e DC puro. As entradas altamente flexíveis são configuráveis, por exemplo, como entradas binárias para testes de relés, entradas de tensão CA ou CC ou entradas de corrente. Devido ao seu peso leve (apenas 10 kg / 22 Ibs), tamanho pequeno e funcionamento exclusivo da bateria, o COMPANO 100 pode ser facilmente movimentado e utilizado para comissionamento, manutenção e solução de problemas em concessionárias, fábricas e prestadores de serviços. Uma grande variedade de tarefas de teste pode ser conveniente e facilmente resolvida utilizando este dispositivo: por exemplo, verificação de polaridade e cablagem, medições de carga, teste de relé de proteção monofásica, verificações de relação CT/VT e testes de resistência de micro-ohm. Na prática, centenas de conexões têm de ser verificadas durante o comissionamento e re-comissionamento. Especialmente em ambientes de Alta Tensão, CTs e VTs são muitas vezes distantes do relé e da sala de controlo. Graças ao desempenho da bateria

A SKF e a Siemens assinaram um acordo de parceria, visando à melhoria da eficiência de gestão de ativos das operadoras ferroviárias. A parceria permitirá a implementação da solução de manutenção baseada na condição, Insight Rail da SKF, em combinação com o Railigent Application Suite da Siemens, que está conetado com o sistema IoT, MindSphere. Esta nova cooperação entre a SKF e a Siemens, que se insere na iniciativa de digitalização da SKF, facilitará a monitorização online de componentes importantes, como rolamentos de rodas, por meio do Railigent Application Suite da Siemens, para operadores de transportes urbanos e infraestruturas. O objetivo deste projeto é ajudar os clientes a antecipar problemas com componentes individuais e permitir que eles planeiem a manutenção apenas quando for necessário, usando um único sistema de monitorização. O SKF Insight Rail é o primeiro sistema wireless de monitorização da condição da SKF para operadores de material circulante


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ferroviário. Fácil de instalar e utilizar, a solução fornece uma medição local, análise de dados e exibição de informações, através de uma aplicação de uso intuitivo. O Railigent é uma aplicação baseada na cloud, da Siemens, que fornece uma interface única para dados recolhidos de diversos componentes de sistemas, de infraestrutura e veículos. Apelidada de “Internet dos Trains”, a Railigent oferece aos operadores as ferramentas necessárias para aumentar a disponibilidade dos veículos, promovendo o desenvolvimento da IoT industrial. Filip Rosengren, Diretor na Indústria Ferroviária da SKF comenta: “Com o Railigent, a Siemens oferece uma plataforma poderosa para uma infinidade de serviços digitais. Em particular, o sistema simplifica o acesso a dados, permitindo que os operadores recolham dados essenciais sobre a condição dos seus componentes de material circulante a partir de um único ponto de acesso.” Johannes Emmelheinz, CEO do Apoio ao Cliente da Divisão de Mobilidade da Siemens, comenta: “Os rolamentos de rodas são componentes críticos para qualquer operador de material circulante. Juntamente com a SKF, pretendemos levar o setor para o objetivo de 100% de disponibilidade com um serviço eficiente e seguro. A SKF é líder mundial no segmento de rolamentos e estamos muito satisfeitos por poder oferecer a inovadora solução Insight Rail da SKF aos clientes por meio do nosso Railigent Application Suite.” A SKF é uma fornecedora de soluções e serviços, incluindo o projeto de rolamentos para sistemas de tração e caixas de eixo, bem como sistemas de monitorização da condição para a indústria ferroviária. A Divisão de Mobilidade da Siemens é uma fornecedora global de soluções ferroviárias, incluindo soluções para veículos, infraestrutura e automação para todos os segmentos de transporte de passageiros. Esta nova parceria entre as 2 empresas foi assinada em março de 2018.

Ano de sucesso para Endress+Hauser Endress+Hauser Portugal, Lda. Tel.: +351 214 253 070 · Fax: +351 214 253 079 info@pt.endress.com · www.endress.com

A Endress+Hauser aumentou as vendas e o lucro em 2017. O grupo beneficiou de um setor fortalecido e introduziu uma ampla gama de inovações de produtos, incluindo a primeira oferta de serviços digitais. Inúmeros novos contratados, investimentos substanciais e grandes avanços na área de sustentabilidade ressaltam o crescimento equilibrado do Grupo. Em 2017, as vendas líquidas aumentaram 4,8%, para 2241 biliões de euros, reforçando assim a posição de referência em tecnologia de medição de processos e laboratórios, soluções e serviços de automação. A Endress+Hauser lançou 57 novos produtos e 571 opções de instrumentos no ano de 2017. As despesas com I&D subiram para 170,7 milhões de euros, o equivalente a 7,6% das vendas. A importância da inovação na Endress+Hauser está refletida em 261 pedidos registados em escritórios de patentes em todo o mundo. A carteira, entretanto, conta com um total de 7479 patentes e direitos de propriedade intelectual. Com os conceitos IIoT ou Industry 4.0, a Endress+Hauser lançou o seu primeiro serviço digital para analisar e gerir dispositivos no chão-de-fábrica. Três aquisições fortaleceram o portefólio do grupo para a medição e análise de parâmetros de qualidade: SensAction, que fabrica sistemas que medem concentrações em líquidos; IMKO Micromodultechnik, que


NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA

produz sensores que detetam a humidade em sólidos; Analytik Jena que dá ênfase ao core business com instrumentos analíticos e sistemas bioanalíticos. A Endress+Hauser investiu 138,7 milhões de euros em todo o mundo e criou 296 novos postos de trabalho. A empresa abriu a sua terceira fábrica na cidade chinesa de Suzhou para fornecer capacidade de produção adicional para instrumentação analítica, de fluxo e temperatura.

Invólucros industriais ALPHA ENGENHARIA - Equipamentos e Soluções Industriais Tel.: +351 220 136 963 · Tlm.: +351 933 694 486 info@alphaengenharia.pt · www.alphaengenharia.pt

Os invólucros industriais do fabricante Bernstein são adequados para encapsular componentes elétricos, eletrónicos, pneumáticos ou pequenas unidades de controlo. Oferecendo uma elevada resistência ao impacto e uma classe de proteção IP66, IP68 ou IP69k. Os invólucros industriais da Bernstein podem ser em alumínio, poliéster reforçado com fibra de vidro, ABS ou policarbonato. Todos os invólucros industriais estão disponíveis com diferentes tipos de vedações; soluções de abertura e montagem ajustadas às suas especificações. Para além disso, com o serviço de customização da Bernstein, todos os invólucros industriais podem ser personalizados na maquinagem, na serigrafia e na pintura, para responder às necessidades da sua aplicação e design.

Techman Robot Day: venha conhecer os robots colaborativos no dia 20 de setembro na F.Fonseca F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com ∙ www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

Sempre atentos às tendências de mercado e às tecnologias de vanguarda, na F.Fonseca reconhecem que é crucial acrescentar o seu portefólio de robots tradicionais com a sua vertente colaborativa, sabendo que uma não iria substituir a outra. Os robots colaborativos

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são adequados a diferentes aplicações, sendo esta a diversidade que pretendem demonstrar e que sentem, técnica e comercialmente, preparados para melhor aconselharem os seus clientes. Após uma avaliação criteriosa das funcionalidades e requisitos de qualidade, que desde sempre regeu a F.Fonseca, selecionaram a Techman Robot - uma marca de robots colaborativos em quem confiam e com provas dadas assentes em três pontos fundamentais: inteligência, simplicidade e segurança. A Techman Robot pensa, cria e produz robots colaborativos equipados com um sistema de visão único sendo os primeiros robots colaborativos do mundo com visão artificial integrada! No dia 20 de setembro venha conhecer as potencialidades e as diferentes aplicações destes robôs colaborativos, os também chamados de cobots. Compreenda melhor quando e como esta nova tecnologia pode ser usada na colaboração homem-máquina, demarcando-se de um ambiente de trabalho confuso, perigoso e stressante, com resultados ao nível da eficiência e produção muito mais competitivos, sempre em colaboração com o seu operador. Inscreva-se até dia 14 de setembro em www.ffonseca.com/tmrobotday.

Martelo hidráulico SB 202 na mineração de ardósia de alta qualidade

anos. O moderno e especialmente desenvolvido martelo hidráulico SB 202 da Epiroc garante uma mineração eficiente. Na mina de Katzenberg, 6 martelos hidráulicos SB 202 são utilizados diariamente desde 2013 - cada um entre 3 e 4 horas por turno. Quatro dos martelos estão montados nas máquinas Bobcat E50, Komatsu PC45 e Schaeff HR18, enquanto os restantes 2 estão disponíveis como reservas. Os martelos hidráulicos soltam a ardósia viável, que foi previamente cortada com uma serra de diamante numa grelha de acordo com as propriedades geológicas, e quebram-na para fora da parede. O trabalho subterrâneo é realizado em condições húmidas e reduzidas. Os pontos fortes do SB 202 destacam-se aqui, com o seu corpo sólido que é particularmente adequado a esta tarefa. Em comparação com os concorrentes anteriormente utilizados pela Rathscheck Schiefer, os martelos hidráulicos da Epiroc provaram ser robustos e fiáveis, com um design que facilita a manutenção. A simplicidade de mudar a ferramenta de trabalho e a boa visibilidade da área de trabalho, em particular, garantem um manuseamento preciso e fácil. Enquanto alguns dos modelos anteriores exigiam manutenção ou reparação a cada semana, o SB 202 impressiona com desempenho consistente e sem falhas.

Epiroc Portugal

Seminário M&M Engenharia Industrial e Festo

Tel.: +351 210 400 300

M&M Engenharia Industrial, Lda.

info.portugal@epiroc.com · www.epiroc.com

Tel.: +351 229 351 336 · Fax: +351 229 351 338 info@mm-engenharia.pt · info@eplan.pt

O martelo hidráulico SB 202 da Epiroc já provou, muitas vezes, que proporciona um ótimo serviço para a Rathscheck Schiefer em Mayen, na Alemanha. Durante a mineração subterrânea de ardósia na mina Bergwerk, a empresa ficou impressionada com a sua fiabilidade, design robustos e baixos requisitos de manutenção. Desde que foi fundada em 1793, a Rathscheck Schiefer é um dos principais produtores de ardósia de qualidade superior. Na Epiroc, a empresa encontrou um parceiro reconhecido e com uma posição de liderança. Com a tecnologia de ponta, a Epiroc desenvolve e produz acessórios inovadores para escavadoras usadas em mineração, demolição e reciclagem de rocha. O Moselschiefer® (ardósia Mosella) extraída na mina de Katzenberg na região de Mayen é o produto de qualidade superior da Rathscheck Schiefer. O veio principal atual começou a ser explorado em 1959 e atinge uma profundidade de 220 metros no 7.º nível. O último nível aberto em 2016, nível 11, atinge profundidades de 400 metros. A produção da ardósia Mosella local foi amplamente modernizada nos últimos 15

www.mm-engenharia.pt · www.eplan.pt

No passado dia 10 de maio a M&M Engenharia Industrial, Lda (EPLAN) e a Festo organizaram um seminário presencial, em São João da Madeira. David Santos, especialista EPLAN e Renato Neto, Business Driver para Electric Automation na Festo, foram os oradores do evento que deu a conhecer a todos os participantes informação relevante sobre a integração pneumática e elétrica numa solução. O seminário iniciou com a apresentação da Festo. A multinacional alemã do mercado de automação industrial abordou o tema do dimensionamento de soluções e seleção de material, dividindo a apresentação em 3 subtemas que se focaram no dimensionamento


NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA

da solução Pick&Place com atuações elétrica e pneumática, na configuração de terminais modulares eletropneumáticos com comunicação Profinet e, por fim, na geração de uma listagem completa de componentes necessários. Por sua vez, David Santos referiu-se à integração de componentes em esquema de sistema e baseou a sua apresentação na importação dos esquemas de componentes para o EPLAN e na criação do circuito do sistema, terminando a exposição com uma útil referência ao catálogo Festo no EPLAN Data Portal. Outros seminários e webinares conjuntos estão previstos ainda este ano.

seguro de energia, dados e fluidos, tais como o ar comprimido ou líquidos em aplicações com movimento. Neste projeto de estudo, o sistema requer muito pouco espaço e protege totalmente os condutores graças ao seu desenho fechado. No seu interior encontra-se uma calha articulada triflex R, que permite movimentos multiaxiais dos condutores em qualquer direção. Graças ao design especial não é necessário nenhum anel rotativo de transmissão de energia para a alimentação.

Equipamento de alinhamento laser: Easy-Laser XT550 DatAnálise – Serviços e Técnicas de Manutenção, Lda.

Novo sistema de alimentação de energia fiável em altura da igus

Tel.: +351 214 413 380 · Fax: +351 214 413 581

e com longas extensões. As unidades de medição são aprovadas de acordo com a mais recente Diretiva ATEX e são classificadas como IP66 e IP67 à prova de água e poeira. O System XT550 vem em duas configurações: com ou sem o monitor ecom Tab-Ex® com aprovação ATEX. A aplicação XT Alignment é compatível com a maioria das unidades iOS e Android, bem como a própria unidade de exibição XT11. Embora estes dispositivos móveis não sejam permitidos em áreas potencialmente explosivas, fazem um complemento adequado para uma utilização noutros locais.

Empack e Transport & Logistics 2018

datanalise@datanalise.pt · www.datanalise.pt

igus®, Lda. Tel.: +351 226 109 000 · Fax: +351 228 328 321 info@igus.pt · www.igus.pt /company/igus-portugal /IgusPortugal

A segurança das pessoas e das máquinas desempenha um papel muito importante quando se fazem trabalhos em altura em pontes rolantes, gruas interiores e plataformas elevatórias. O novo sistema e-drum foi desenvolvido pela igus para o encaminhamento

A SISTRAN apresenta o equipamento de alinhamento laser Easy-Laser XT550. O sistema XT550 é desenvolvido para áreas perigosas e é facilmente operado através da aplicação XT Alignment. É um avançado sistema de medição para o alinhamento de máquinas rotativas, montadas horizontal e verticalmente. Este equipamento conta com a tecnologia de ponto laser da Easy-Laser, permitindo alinhar equipamentos de grandes dimensões

A Empack e Transport & Logistics, feira ibérica profissional de referência nas áreas da embalagem, armazenagem, manutenção e logística, está de regresso a Portugal nos dias 19 e 20 de setembro, e transforma-se numa grande montra de inovação para todos os interessados no setor. Com um crescimento de mais de 60%, desde o primeiro ano da sua realização, é dirigida exclusivamente a profissionais da área que reúne, em apenas dois dias, as principais empresas do setor da embalagem, armazenamento, logística e transportes. O evento está dividido em duas partes – a área expositiva e o congresso e atividades paralelas – e juntará mais de 140 expositores, 40 oradores e cerca de 4000 visitantes profissionais, nacionais e internacionais, que

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NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA

procuram novos produtos e soluções que lhes permitam ter um maior controlo sobre o processo, diminuindo assim os riscos e trazendo grandes vantagens para o seu negócio. Os administradores das marcas e retalhistas terão ainda a oportunidade de explorar os mais recentes avanços tecnológicos nas áreas em questão, bem como ao nível da maquinaria de empacotamento, robótica e automação. Através de apresentações ao vivo por parte dos diversos expositores presentes no local, os visitantes terão a oportunidade de experimentar uma gama de produtos diferenciados e inovadores ligados ao setor.

Elipse APM (Asset Performance Management) que também permitirá a manutenção preventiva e preditiva.

Desenvolvimento de sistemas de acionamento elétricos em tempos de Indústria 4.0. SKF e Romax Technology recebem a primeira conferência eDSIM SKF Portugal – Rolamentos, Lda. Tel.: +351 214 247 000 · Fax: +351 214 173 650 skf.portugal@skf.com · www.skf.pt

ABB apoia iniciativa de smart city na Índia com subestação digital ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 · Fax: +351 214 256 247 comunicacao-corporativa@pt.abb.com · www.abb.pt

A ABB apoiará a Maharashtra State Electricity Transmission Company Limited (MSETCL), a maior empresa estatal de transmissão de energia da Índia, com a tecnologia ABB Ability™ para a sua subestação digital, que será um componente-chave das redes de próxima geração no país. A subestação será fundamental na transmissão de energia limpa de instalações solares próximas para o restante território. A ABB fornecerá equipamentos de proteção e controlo, um sistema MicroSCADA e barramento de processo, que possibilita a comunicação interoperável entre fornecedores através de cabos Ethernet em vez de fios de cobre. Este projeto permitirá que o utilizador monitorize e faça a gestão remota da subestação. À medida que a Índia adiciona mais fontes de energia renovável à rede elétrica, fazer a gestão dessas fontes de energia intermitentes é um desafio para muitas concessionárias. As subestações digitais serão um dos elementos estratégicos centrais para as redes elétricas flexíveis, necessárias para uma integração segura e estável de fontes de energia renováveis ​​intermitentes. Uma subestação digital é mais compacta, fiável, segura e, ao longo do ciclo de vida da subestação, mostra-se mais económica e mais simples de manter e ampliar do que uma convencional. Os cabos de fibra ótica substituem as conexões de cobre tradicionais, permitem a comunicação digital, reduzem o tempo e o custo de instalação e diminuem o impacto ambiental. A subestação digital recolhe dados em tempo real em equipamentos primários e converte-os em inteligência acionável para ajudar a empresa a monitorizar, controlar e manter os ativos, bem como obter eficiências de custo. Esses dados de ativos críticos podem ser enviados para o software ABM

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A abrangente digitalização dos processos de produção tem vindo a progredir tão rapidamente quanto a crescente eletrificação de motores em carros de passageiros e veículos comerciais. Para explorar o potencial de um software poderoso para o desenvolvimento de sistemas de acionamento elétricos altamente eficientes, a SKF e a Romax Technology vão receber a 1.ª conferência Electric Driveline Simulation (eDSIM). Durante décadas, a SKF e a Romax Technology têm vindo a desenvolver e implementar poderosos softwares para o desenvolvimento de produtos e projetos de inovação específicos ao cliente. Tanto a SKF quanto a Romax fornecem aos seus clientes sofisticados programas de simulação que reproduzem o sistema de acionamento - muito para além dos seus componentes individuais - como um sistema completo, levando em consideração todas as interações. A SKF e a Romax sabem há muito tempo que o projeto suportado por simulação é essencial para fornecer sistemas de engenharia que sejam adequados à sua finalidade e económicos. Estes valores partilhados, de inovação, análise das necessidades do mercado e visão sobre otimização de processos e transmissão elétrica estabelecem as bases para o eDSIM. A conferência eDSIM é uma plataforma na qual partes interessadas, como fornecedores de software, OEMs, fornecedores de componentes e universidades envolvidas no tema, podem trocar informações sobre a análise numérica de sistemas motriz elétricos. O objetivo da troca interdisciplinar é responder aos desafios atuais no desenvolvimento de sistemas de acionamento práticos

e económicos, tanto eficientes quanto “integrados”. Estes desafios incluem, por exemplo, diversos parâmetros de várias áreas da física: estrutural, dinâmica, térmica, mecânica dos fluidos, aspetos tribológicos e eletromagnéticos precisam, igualmente, de ser considerados. Estes fatores influenciam o desempenho geral do sistema devido às suas interações. Para permitir que um sistema de acionamento elétrico “supere” a liderança de desenvolvimento, mais que centenária, dos acionamentos baseados em combustão, as novas ferramentas de CAE devem otimizar a coordenação de todas essas variáveis. Afinal, o objetivo final é projetar uma solução aplicável, na qualidade desejada, dentro de um período de tempo adequado, que se mostre tão eficiente em termos energéticos quanto possível na prática. Além da importância para o software de simulação, os dados também desempenham um papel cada vez mais importante na “produção da Indústria 4.0”. À medida que a digitalização avança, os dados de projeto são cada vez mais incorporados nos processos de fabrico automatizados como ponto de partida para a gestão do ciclo de vida do produto. A conferência eDSIM pretende também discutir como os processos de desenvolvimento - especialmente entre parceiros, clientes e fornecedores - podem ser projetados para maximizar a produtividade, reduzir o tempo de desenvolvimento, aumentar o valor acrescentado e impulsionar as inovações tecnológicas. A conferência eDSIM da Romax e da SKF realizar-se-á nos dias 25 e 26 de setembro no Hotel Maritim em Darmstadt, na Alemanha.

Secartys entrega Export Company Award à INFAIMON INFAIMON Unipessoal, Lda. Tel.: +351 234 312 034 · Fax: +351 234 312 035 infaimon.pt@infaimon.com · www.infaimon.com

A INFAIMON recebeu o Prémio de Empresa Exportadora de 2017 no marco do 50.º aniversário do Cluster Secartys. Toni Ruiz, Vice-Presidente e diretor técnico do Grupo INFAIMON recebeu o prémio de Carlos Núñez Romero, chefe do setor internacional Icex em Barcelona.


NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA

Durante o evento houve recordações de meio século de vida da Secartys, a cerimónia teve como principal objetivo a premiação e reconhecimento do mérito, trabalho e esforços das suas empresas afiliadas em inovação, sustentabilidade e internacionalização. Foram entregues prémios para as mulheres Secartys, incentivando assim o valor às mulheres empresárias que se destacam por seu importante papel no setor industrial, prémio para a empresa mais inovadora, empresa exportadora mais sustentável e de maior rendimento. Este último foi entregue à INFAIMON, uma empresa multinacional com 24 anos de experiência no setor industrial, especificamente no mundo da visão artificial e análise de imagens. Possui uma expansão internacional que começou em 2003 com a abertura de escritórios em Portugal, seguido pela abertura de seus escritórios no México em 2007 e no Brasil em 2012, e que também exporta para outros países da América Latina. Nos últimos 15 anos, a INFAIMON impulsionou as exportações para estes países e está a assumir 43% do volume de negócios da empresa no final de 2017. Destaca-se o crescimento significativo destas exportações em comparação a 2016: Portugal (+37%), México (+28%) e Brasil (+44%). Um reconhecimento internacional de sucesso fez com que a INFAIMON seja especialista multinacional em soluções de visão artificial e análise de imagens, e lidera assim o seu setor.

Contentor de segurança SaCon completa o sistema de panos de limpeza da MEWA MEWA Tel.: +351 215 557 518 www.mewa.pt

ecológica e, a seguir, devolvidos limpos ao cliente. A empresa alemã, que este ano celebra 110 anos de existência, aperfeiçoou tanto o sistema de reutilização ao longo das décadas que hoje funciona de forma muito fluida e económica. Mesmo as microempresas aproveitam esta solução de reutilização, não sendo necessário comprar panos novos nem deitá-los fora, estando sempre disponíveis graças à MEWA.

FUCHS reforça presença na América do Sul no Chile FUCHS Lubrificantes Unip. Lda. Tel.: +351 229 479 360 · Fax: +351 229 487 735 fuchs@fuchs.pt · www.fuchs.pt

JUNCOR e BIJUR DELIMON na BIEMH 2018 JUNCOR – Acessórios Industriais e Agrícolas, S.A. Tel.: +351 226 197 362 · Fax: +351 226 197 361

O Grupo FUCHS, que opera a nível mundial na indústria de lubrificantes, comprou em julho de 2018 o negócio de lubrificantes da Comercial Pacific Ltda. no Chile para o integrar numa empresa recém-fundada. A aquisição foca, em primeiro lugar, os clientes e os colaboradores. O Grupo FUCHS vai deter 65% desta empresa e a Comercial Pacific Ltda. os restantes 35%. Como parceiro comercial de longa data da FUCHS, a Comercial Pacific Ltda. estabeleceu-se no Chile nas indústrias mineira e alimentar, assim como na de pasta e papel. A empresa tem 13 colaboradores nas vendas e na tecnologia de aplicação.

Tekon Electronics apresenta as suas novidades em mercados internacionais Tekon Electronics Tel.: +351 234 303 320 · Tlm.: +351 93 30 33 250 sales@tekonelectronics.pt · www.tekonelectronics.pt

Graças ao SaCon, os panos de limpeza da MEWA, depois de usados, têm um lugar fixo na fábrica ou na oficina. Esta solução dá conforto, poupa tempo e aumenta a segurança. A própria MEWA desenvolveu o contentor de segurança – com rodas e design moderno – para aperfeiçoar o sistema integrado de panos de limpeza. O contentor de segurança tanto serve para armazenar como para transportar os panos, de acordo com a lei, do cliente até à MEWA, onde os panos são lavados de forma

presente de 27 a 30 de março de 2018 em Paris, na feira Smart Industries 2018. Neste certame foram apresentadas ao mercado francês as mais recentes soluções wireless para monitorização de aplicações e smart sensors desenvolvidos para a Indústria 4.0 e IoT. Igual sucesso foi a presença da Tekon Electronics na Feira Hannover Messe 2018, que se realizou na Alemanha, entre os dias 23 e 27 de abril de 2018. O conceito de Internet Of Things está cada vez mais presente na indústria, deste modo a Tekon Electronics apresentou além do seu portefólio de soluções de wireless, a Tekon IoT Plataform, uma plataforma desenvolvida com a finalidade de convergir todos os dados recolhidos pelos diversos equipamentos para a monitorização em tempo real. Todos os visitantes tiveram assim a oportunidade de entrar em contacto com soluções inovadoras que irão certamente potenciar os seus negócios.

A Tekon Electronics, marca da Bresimar Automação especializada no desenvolvimento e produção de soluções wireless, esteve

marketing@juncor.pt · www.juncor.pt

Decorreu em Bilbao, de 28 de maio a 1 de junho, a BIEMH 2018 – Bienal Internacional de Máquinas-Ferramenta, evento onde a JUNCOR marcou presença, em parceria com a sua representada Bijur Delimon. Num contexto de grandes desafios, 42 000 profissionais de 61 países, deslocaram-se a Bilbao para conhecer, ao vivo, as chaves dos novos paradigmas da indústria produtiva. Centrado na Indústria 4.0, o certame focou-se em conteúdos como a digitalização de processos, cibersegurança, fabricação aditiva, Big Data, IoT, serviços na cloud, realidade virtual e as suas aplicações na indústria, temas nos quais quer a JUNCOR, quer a Bijur demonstram um interesse crescente. Assumindo-se como uma referência no desenho e fabrico de sistemas de lubrificação centralizada, a gama de produtos da Bijur Delimon abrange uma multiplicidade de setores, como máquinas-ferramenta, siderurgia, cimento, ferroviária, eólicas e Pasta&Papel, contando no nosso país, com a parceria da JUNCOR no desenvolvimento de soluções à medida dos clientes. M

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DOSSIER SOBRE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA MANUTENÇÃO EM INSTALAÇÕES PERIGOSAS

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Microsoft Excel versus CMMS Alexandre Veríssimo, ManWinWin Software (Navaltik Management, Lda.)

Porque é que o teste da descarga parcial faz sentido Ole Kessler, OMICRON Energy Solutions

Datacenters otimizados como uma equipa de competição automóvel Rita Lourenço, Schneider Electric Portugal

Proteção de circuitos com conversores de frequência – abordagem prática SEW-EURODRIVE Portugal

Inspeção de equipamentos elétricos com ultrassons e infravermelhos UE Systems Iberia

Motores para áreas perigosas Pedro Maia, WEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A.

DOSSIER ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA MANUTENÇÃO EM INSTALAÇÕES PERIGOSAS Por Raúl Dória

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ste Dossier aborda um tema que, atualmente, é considerado de grande importância. Um local de trabalho com um ambiente/atmosfera que seja considerado explosivo impõe uma atitude proativa por parte da Manutenção, a quem é pedida uma atenção e organização, para evitar “grandes” problemas e prevenir danos que poderão ser irreversíveis em qualquer empresa. A proteção das pessoas e dos ativos é uma das premissas mais importantes e mais difíceis de executar do capítulo da Segurança, porque estão “em jogo” vidas humanas: • Tratamento médico/hospitalar, • Aparelhos a gás, • Transportes rodoviários, • Entre outros. Sabemos que as operações de manutenção têm por base a prevenção, por forma a evitar a deterioração do estado de um ativo. Com

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“Com uma Atmosfera Explosiva essa prevenção deverá atingir um patamar de organização tal, que evite a união de um combustível com um comburente” uma Atmosfera Explosiva essa prevenção deverá atingir um patamar de organização tal, que evite a união de um combustível com um comburente. A junção desses dois elementos poderá destruir não só o ativo, mas também o local onde se encontra instalado. Para responder às diversas solicitações e evitar a ocorrência dessas “anomalias”, a Manutenção deverá ser dotada de meios humanos, técnicos e tecnológicos capazes de evitar acidentes nefastos. O uso de produtos adequados e a existência de uma manutenção pensada e organizada são pontos que o Responsável da Manutenção deverá ter em atenção (exigências

obrigatórias) para responder às exigências dos mercados e das normas de segurança nacionais e internacionais. Também o empresário (empregador) deverá colaborar com a Manutenção na deteção das possíveis fontes de explosão, facilitar ferramentas e formação técnica aos seus colaboradores para evitar a “criação” e/ou existência de uma Atmosfera Explosiva. O trabalho em tais ambientes deve ser realizado tendo por base um Manual ATEX (de cada empresa), onde são descritas as operações de cada posto de trabalho. Sendo um tema importante, aconselhamos uma leitura atenta aos artigos apresentados a seguir. M


DOSSIER SOBRE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA MANUTENÇÃO EM INSTALAÇÕES PERIGOSAS

Microsoft Excel versus CMMS Alexandre Veríssimo Consulting and Implementation Manager ManWinWin Software (Navaltik Management, Lda.) averissimo@navaltik.com

O presente artigo tem como principal objetivo fazer uma comparação funcional entre a gestão de manutenção via utilização do Microsoft Excel® e a utilização de um CMMS (Computerized Maintenance Management System).

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urante anos foi prática comum em muitas empresas a gestão das suas manutenções via papel-caneta, Microsoft Access®, Microsoft Excel®, ou outro. Imagina nos dias de hoje gerir as suas ordens de trabalho planeadas via papel-caneta? Como seria a sua gestão e controlo? Existirá um documento de suporte onde indique que foi entregue ao técnico “A” a ordem de trabalho “Z” no dia “Y”? O que faz o técnico com a folha? Preenche os seus dados de data de início e fim do trabalho, escreve as peças gastas e em que quantidades? O papel é devolvido ao responsável de manutenção que arquiva o mesmo em dossier? Que tipo de tratamento tem esta informação? O processo é o mesmo para trabalhos de origem não planeada? Se se pretender obter o histórico de avarias de um equipamento terão que ser percorridas todas as folhas arquivadas, e retiradas as que interessam? Serão posteriormente registadas em algum suporte informático mediante o indicador ou análise pretendida? E a gestão do armazém? Existe um suporte em papel onde se registam os vários consumos e compras de material? Quando se sabe “o que” e “quando” encomendar? Qual o melhor fornecedor para cada peça? Consegue-se prever o consumo de material ao longo do ano e definir uma política de aprovisionamento por forma a evitar ruturas de stock? Como é gerido o orçamento da manutenção? Baseado apenas em faturas de aquisição de material? Será que é importante saber qual o peso dos custos de manutenção face aos restantes custos da empresa? Será que é importante saber o rácio custos de manutenção face à faturação? Segundo estudos efetuados, um benchmark para este último rácio situa-se entre os 4% e 6%. Que tipo de indicadores se obtém quando a gestão é feita em papel-caneta? Qual a disponibilidade dos equipamentos? Os cálculos são efetuados pelo Departamento de Manutenção ou pela Produção? Valerá a pena continuar a fazer manutenção a determinado equipamento ou a sua substituição é o melhor caminho? Segundo William Edwards Deming “Não se gere o que não se mede, não se mede o que

não se define, não se define o que não se entende, e não há sucesso no que não se gere”. Num passado recente participei como consultor e coordenador de um projeto de implementação de um CMMS – ManWinWin – com o objetivo de passar de um tradicional sistema de gestão via Excel para um CMMS. O projeto iniciou com um diagnóstico à função manutenção onde pude ter um contacto próximo com os vários agentes de manutenção. No Departamento Técnico a empresa estava dividida em várias áreas. Cada uma com o respetivo responsável. A gestão era feita com recurso ao Excel. Até aqui tudo bem! No entanto, ao tomar conhecimento da forma de trabalhar de cada área cheguei à conclusão que cada uma tinha os seus próprios ficheiros de Excel para a gestão dos seus processos. Logo aqui constatei a dificuldade da empresa em fazer uma análise global ao estado da sua manutenção pois a informação não estava centralizada. Acompanhei a forma de operar de cada departamento e constatei a não-existência de procedimentos enraizados, e assim cada um trabalha à sua maneira. Constatei também que existem folhas de Excel para o registo de pedidos de intervenção por parte dos clientes e outras para o registo das intervenções. Umas não comunicam com as outras. Se se pretender identificar quais as ações de manutenção levadas a cabo para a resolução de um pedido, não se consegue. Prosseguindo com o diagnóstico, foi solicitado que, por ano, indicassem o número de avarias e o custo total de manutenção dos últimos anos. Informação não possível de ser obtida. Por muitos os filtros feitos nos ficheiros Excel, em nenhuma das situações foi possível obter a informação pretendida. Por fim, solicitei que recolhessem a lista de ativos para efetuarmos o carregamento no CMMS. Obtive mais do que um ficheiro Excel. Cada um com uma lista dos ativos de

Investir na manutenção tem um retorno que pode ser muito rápido e induz à sustentabilidade.

manutenção: clientes alvo de contrato e inventário existente no ERP. Garantiram-me não existirem repetições de ativos entre as listas. Tal não se verificou. Qual o grau de confiança na informação existente? Acredito que não fosse muito elevado. Terá sido a adoção por um CMMS a solução ideal encontrada por esta empresa? Pode-se afirmar que sim! Sem pormenorizar as vantagens sentidas, destaco: a informação passou a estar centralizada, os setores comunicam entre si, consegue-se ter um rastreio dos pedidos de manutenção e ações levadas a cabo para a sua resolução, redefiniram-se e uniformizaram-se processos, passou a haver informação sobre o histórico de manutenção dos equipamentos, passaram a existir notificações via email sobre o estado das manutenções. O objetivo da implementação de um CMMS enquanto estratégia na gestão da manutenção é permitir codificar e inventariar os ativos de manutenção, gerir e otimizar os planos de manutenção, prolongar a vida útil dos ativos, correlacionar peças com ativos de manutenção, manter o inventário de peças atualizado, sabendo em qualquer altura o que há em armazém e o que poderá estar em falta, planear e gerir ações de manutenção de qualquer natureza, reportando o realizado com todo o detalhe dos trabalhos. Histórico individualizado de cada ativo de manutenção, trabalhos, esforço, peças e custos. Como consequência efetuar análises técnicas e financeiras: cálculo de indicadores expressivos da gestão da manutenção (como por exemplo, o número de avarias, esforço preventiva versus total, entre outros) e a produção de gráficos evolutivos e o acompanhamento do desempenho da manutenção. O desenvolvimento “dentro de portas” de folhas em Microsoft Excel pode ser útil para organizar, graficamente, informações básicas e listas simples. Tarefas mais complexas de gestão – planeamento e controlo de gestão – tornam-se mais complicadas, até mesmo inadequadas. Investir na manutenção tem um retorno que pode ser muito rápido e induz à sustentabilidade. M

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DOSSIER SOBRE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA MANUTENÇÃO EM INSTALAÇÕES PERIGOSAS

Porque é que o teste da descarga parcial faz sentido Ole Kessler OMICRON Energy Solutions, Alemanha

A medição e a análise da DP provaram ser fiáveis para detetar defeitos no sistema de isolamento de ativos elétricos, antes que ocorram danos consideráveis ou uma avaria.

concentrações locais de tensão elétrica no isolamento ou na superfície do isolamento.” A DP pode ocorrer em meios isolantes gasosos, líquidos e sólidos utilizados em ativos sujeitos a altos campos elétricos. Pode ser iniciado por vazios, rachadelas ou inclusões dentro de um dielétrico sólido, em interfaces dentro de dielétricos sólidos ou líquidos, em bolhas dentro de dielétricos líquidos, ou ao longo do limite de diferentes materiais de isolamento. A DP pode causar danos progressivos e irreversíveis nos sistemas de isolamento líquido e sólido. Com o tempo, a atividade da DP torna-se mais intensa e perigosa. O processo de deterioração pode propagar-se e desenvolver-se até que o isolamento seja incapaz de suportar o stress elétrico, levando a um flashover.

INTRODUÇÃO

PORQUÊ MEDIR A DP?

A disponibilidade constante de ativos elétricos de média e alta tensão utilizados na geração, transmissão e distribuição é importante para um fornecimento de energia fiável, tanto para os concessionários como para as instalações industriais. Esses ativos incluem geradores e motores, transformadores de instrumentos e de potência, painéis e cabos de energia. A quebra de isolamento pode provocar situações perigosas, danos graves e custos económicos gigantescos. Assim, é crucial que as condições de isolamento sejam verificadas ao longo do ciclo de vida de um ativo. A descarga parcial (DP) é considerada uma das principais causas responsáveis para a degradação e falha de sistemas de isolamento em ativos elétricos. Este papel branco visa familiarizá-lo com os fundamentos da descarga parcial, incluindo as suas consequências, como é medida e que critérios são importantes para selecionar um dispositivo de medição da DP. Se mede e analisa atualmente a DP nos seus ativos elétricos, já está familiarizado com a sua importância para garantir a disponibilidade de ativos. Independentemente do seu nível de experiência com o teste de DP, ter o dispositivo de medição da DP correto é essencial para a deteção precisa em todos os tipos de ambientes de teste. Este papel branco fornece 8 razões benéficas pelas quais centenas de fabricantes de equipamentos elétricos, engenheiros de teste em instalações industriais e de utilidades, bem como fornecedores de serviços em todo o mundo escolheram o MPD 600 para as suas necessidades de testes de DP.

A medição da DP é um método fiável e não intrusivo que pode ser usado, a qualquer momento, para diagnosticar a condição de isolamento de um ativo elétrico. Em comparação com outros métodos de diagnóstico dielétrico, a medição DP fornece informações muito sensíveis para o ajudar a detetar, efetivamente, pontos fracos localizados no sistema de isolamento. Como a atividade da DP está frequentemente presente antes da falha de isolamento, os gestores de ativos podem avaliá-la ao longo do tempo e tomar decisões estratégicas informadas sobre o reparo ou a substituição oportuna do equipamento antes que ocorra uma indisponibilidade inesperada. Assim, a deteção da DP é essencial para garantir o funcionamento fiável e a longo prazo do seu equipamento elétrico.

O QUE É A DESCARGA PARCIAL? De acordo com a Norma IEC 60270, as descargas parciais são “descargas elétricas localizadas que apenas ligam, parcialmente, o isolamento entre os condutores e que podem ou não ocorrer adjacentes a um condutor. As descargas parciais são, em geral, uma consequência das

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QUANDO DEVE SER MEDIDA A DP? A integridade do isolamento em equipamentos de média e alta tensão deve ser confirmada com uma medição e análise da DP durante o desenvolvimento, fabrico, comissionamento e, dependendo do tipo de ativo, da vida útil dos equipamentos elétricos, para que permaneça em boas condições e seja seguro para trabalhar. A alta quantidade de trabalho manual no estágio de fabrico de um ativo aumenta a probabilidade de erros de produção que podem levar à sua falha prematura. Há uma percentagem desproporcionalmente alta de falhas de isolamento, sendo observadas nos primeiros um a três anos de serviço em comparação com o resto da vida útil de um ativo. Assim, o teste da DP é inicialmente utilizado para os testes de aceitação de rotina e de fábrica após a produção, para identificar problemas de qualidade. Depois que o ativo sair do fabricante, o manuseamento inadequado durante o transporte e a instalação pode causar danos mecânicos internos. Uma medição DP em linha é, em seguida, utilizada para comissionar o novo equipamento no local como uma verificação de controlo da qualidade final.


DOSSIER SOBRE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA MANUTENÇÃO EM INSTALAÇÕES PERIGOSAS

Quando o ativo estiver em serviço, as decisões estratégicas sobre manutenção devem ser tomadas para garantir a máxima disponibilidade. A medição e a análise periódicas da DP fornecem os dados necessários para desenvolver um plano de teste geral que garanta o foco nos ativos corretos, e minimize interrupções e custos desnecessários de manutenção. A frequência de testes da DP para equipamentos em serviço é determinada pelo tipo e importância do equipamento e pela experiência de serviço anterior.

Ativo em Operação

Fabrico

Comissionamento

Prevenção de Falha Antecipada

Garantia de Operação Fiável

Prolongamento da Vida Útil

Figura 1. A integridade do isolamento deve ser confirmada com medição e análise da DP em todos os estágios da vida útil de um ativo.

“É importante para nós identificar quaisquer defeitos de DP em desenvolvimento desde o início, para que possamos tomar as medidas corretivas necessárias.”

interferência do ruído eletrónico. Essas condições podem dificultar ou até impossibilitar a deteção e localização de sinais da DP. A eliminação dessa interferência, quando possível, é, deste modo, fundamental para a deteção bem sucedida da DP. Além disso, algumas descargas parciais podem ser extremamente perigosas para a saúde do sistema de isolamento, outros tipos de DP podem ter um efeito de degradação mais lento. Em máquinas elétricas rotativas (motores e geradores), por exemplo, várias fontes de DP diferentes estão presentes e ativas no isolamento do enrolamento do estator ao mesmo tempo. Deste modo, uma função importante dos modernos sistemas digitais de teste de DP é separar as fontes de sinal de DP sobrepostas e filtrar o ruído. Esta capacidade é necessária para que o teste de diagnóstico de DP seja capaz de diferenciar qualquer nível de DP prejudicial ou elevado da atividade de DP normal sem interferência. O teste da DP é realizado em ativos elétricos para: • Verificar o estado de isolamento; • Detetar desde os defeitos mais pequenos aos defeitos críticos; • Demonstrar a necessidade de manutenção e reparação de forma atempada; • Avaliar riscos e a necessidade para uma monitorização contínua da DP.

James Hill, Engenheiro Chefe de Testes, Seabank Power Station, Reino Unido

QUE TIPO DE DISPOSITIVO DE TESTE DA DP NECESSITA? DE QUE FORMA A DP É MEDIDA? Os testes e configurações de teste são determinados pelo tipo de ativo que está a ser medido, e pela norma para a qual as medições de DP são realizadas. Por exemplo, a Norma IEC 60270 especifica como realizar uma medição da DP fora de linha em equipamentos elétricos, utilizando uma fonte de tensão separada, o dispositivo de medição de DP, um capacitor de acoplamento e impedâncias de medição. Para ativos trifásicos, as medições da DP podem ser executadas fora de linha, energizando cada fase sucessivamente durante a paragem, ou em linha durante o funcionamento de serviço de carga regular. Pode realizar medições monofásicas com as outras fases com ligação terra ou medições trifásicas para identificar a atividade fase a fase. Os impulsos da DP são de curta duração e possuem tempos de subida na gama dos nanosegundos. Os critérios mais importantes para avaliar a DP são: • Nível de carga expresso em picocoulombs (pC) ou nanocoulombs (nC). Em medições RIV, o nível de carga é expresso em militvolts (mV); • Início de DP e tensão de extinção de DP; • Taxa de repetição de impulso de DP; • Diagramas de Descarga Parcial Resolvida por Fase (PRPD).

O sistema de medição usado para a medição da DP deve ser capaz de fornecer resultados de medição fiáveis, mesmo sob as condições mais difíceis. Os desafios de medição descritos na secção anterior podem ser superados quando o sistema de teste puder medir a DP com uma elevada sensibilidade, identificar fontes externas de interferência e filtrar ou separá-las, quando possível. Por fim, como cada tipo de ativo elétrico possui os seus próprios requisitos de medição da DP, como para o desacoplamento de sinal, o sistema de medição da DP escolhido deve permitir que adicione componentes facilmente adaptados ao ambiente de ativos e testes.

Se algum destes critérios aumentar, o mesmo acontece com o risco de quebra do isolamento. Os valores limite da DP para ativos elétricos são definidos em vários padrões internacionais. Frequentemente, a intensidade da DP é apresentada em relação ao ângulo de fase da tensão de teste aplicada num Diagrama de Descarga Parcial Resolvida por Fase (DPRF). Em ambientes com altos níveis de interferência, as técnicas modernas de supressão de ruído também podem ser usadas para separar a DP do ruído.

QUAIS SÃO OS DESAFIOS DA MEDIÇÃO? Como os sinais emitidos pela atividade da DP podem ser de baixa magnitude, é crucial usar equipamentos de medição da DP altamente sensíveis. Isto, no entanto, resulta numa maior suscetibilidade à

Figura 2. MPD 600 - Design modular e de deteção automática.

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DOSSIER SOBRE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA MANUTENÇÃO EM INSTALAÇÕES PERIGOSAS PORQUE É QUE O TESTE DA DESCARGA PARCIAL FAZ SENTIDO

OITO MOTIVOS PELOS QUAIS O SISTEMA MPD 600 APRIMORA O TESTE DE DP

5. Medição multicanal síncrona para a separação precisa da fonte da DP

Com o seu processamento de dados totalmente digital e as suas ferramentas avançadas de medição e análise, o MPD 600 da OMICRON separa até os impulsos da DP mais pequenos da interferência para a mais alta precisão de medição. Garante medições fiáveis e repetitivas da PD compatíveis com a Norma IEC 60270, tanto em laboratórios de teste como no terreno. O sistema de medição e análise do MPD 600 PD já ser utilizado em todo mundo nas seguintes áreas: • Para testes de tipo e controlo de qualidade em fabricantes conhecidos de cabos, transformadores, geradores e motores, conversores, painéis elétricos e componentes elétricos; • Para a manutenção regular de equipamentos em serviços públicos e unidades industriais; • Para a investigação em laboratórios e universidades.

Ao utilizar três ou mais unidades de aquisição, o MPD 600 garante uma medição da DP multicanal síncrona, totalmente digital. Isto não apenas minimiza o tempo de aplicação da tensão de teste e acelera o tempo de medição, como também permite que tire proveito das nossas ferramentas exclusivas de separação, como o 3PARD (3-Phase Amplitude Relation Diagram), para simplificar a diferenciação das várias fontes de DP e interferências. Os sinais da DP originados de fontes de diferentes tipos e/ou localizações aparecem em diferentes partes do 3PARD e podem ser analisados, separadamente, em tempo real. Isto permite uma eliminação de ruído eficaz, bem como uma fácil separação de sinais da DP sobrepostos no correspondente diagrama de descarga parcial resolvida por fase (PRPD, Phase Resolved Partial Discharge). Se estiver a utilizar apenas um canal de medição, a medição de DP multiespectral, chamada de 3-Center Frequency Relation Diagram (3CFRD), pode ser utilizada para separar diferentes fontes da DP.

São apresentadas em seguida 8 boas razões:

1. Design modular para uma fácil configuração O sistema modular MPD 600 de deteção automática permite a configuração rápida e flexível para uma variedade de aplicações de medição da DP. O sistema é formado por uma unidade de aquisição de dados da DP, um controlador USB e um software de medição e análise. Pode adicionar facilmente uma variedade dos nossos acessórios de medição da DP para suportar diversos testes da DP em vários ativos elétricos, como calibradores de carga específicos para aplicações, impedâncias de medição e sensores da DP de alta frequência (HFCTs). Além disso, uma unidade de aquisição MPD 600 pode ser combinada, sem esforço, com várias outras unidades de aquisição MPD 600 para medições de DP multicanais síncronas. Atualmente, é o único sistema mundial que regista e analisa, simultaneamente, os sinais de todas as unidades de aquisição ligadas.

“O MPD 600 representa a terceira geração da nossa tecnologia de medição de DP comprovada pelo mercado, baseada em anos de experiência do cliente em vários setores.” Ole Kessler, Gestor do Produto MPD 600, OMICRON Alemanha

2. Longa duração da bateria para testes ininterruptos Cada unidade de aquisição do MPD 600 é alimentada por uma bateria recarregável. Devido ao baixo consumo de energia da unidade de aquisição, um funcionamento ininterrupto da bateria é garantido por mais de 20 horas. Isso permite cobrir um dia completo de testes sem ter que recarregar a bateria.

3. Fibra ótica para maior segurança e sensibilidade As ligações de fibra ótica são utilizadas para a comunicação entre cada unidade de aquisição de dados MPD 600 e o controlador de PC ou portátil para fornecer um isolamento galvânico completo. Isto não apenas o protege contra perigos de alta voltagem, como também minimiza loops de terra e, deste modo, interfere para alcançar uma maior sensibilidade do sistema de medição através de uma melhor relação sinal-ruído.

Figura 3. Diagrama PRPD trifásico com sinais de ruído e DP (não separados).

4. Frequências ajustáveis para supressão de ruído O sistema de medição e análise MPD 600 PD oferece vários métodos de supressão de ruído elétrico em condições desafiadoras no local. Com opções de filtragem livremente selecionáveis, a frequência central e a largura de banda podem ser ajustadas para alcançar uma elevada relação sinal-ruído e um baixo nível de ruído de fundo para a medição e análise fiáveis da DP. Vários métodos de bloqueio estão disponíveis para eliminar, efetivamente, o efeito de interferências como, por exemplo: • Supressão da amplitude-fase: são suprimidos sinais com uma certa amplitude e posição de fase fixa; • Supressão da antena: os efeitos da interferência são eliminados pela comparação de eventos medidos entre uma unidade de supressão externa (por exemplo, MPD 600 adicional) e a unidade de medição.

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Figura 4. Diagrama de relação de amplitude trifásica (3PARD).


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ser usado para testes de comissionamento, assim como diagnósticos offline e online, especialmente em transformadores de potência, comutadores isolados a gás (GIS) e cabos de alta tensão.

7. Gravação e análise flexível dos dados de medição

Figura 5: Fonte de DP separada.

PONTE DE MEDIÇÃO MBB1 Para uma maior redução do sinal de ruído em laboratórios de alta tensão com alta interferência, o MPD 600 pode ser utilizado com a ponte balanceada de medição MBB1 da OMICRON. Este acessório pode ser utilizado para realizar medições diferenciais de DP durante o teste monofásico de DP de CA e CD. Este método fornece uma melhor relação sinal-ruído e uma redução significativa de ruído.

HV

O MPD 600 pode captar e armazenar eventos da DP como um fluxo de dados com uma taxa de aquisição da DP muito alta durante o teste. Além disso, as tensões de teste e todas as outras configurações relevantes do sistema são armazenadas, o que pode ser utilizado como referência para a interpretação dos resultados de medições futuras. Os dados medidos são armazenados como dados brutos não processados, para que possam ser trabalhados, novamente, a qualquer momento, durante a análise. O conjunto completo de funções de análise, como 3PARD, pode ser aplicado a estes dados sem ter de repetir a medição. As sequências de dados guardados podem ser cortadas, individualmente, para focar em eventos relevantes de DP. A velocidade de reprodução também pode ser selecionada livremente, permitindo que as secções de dados sejam reproduzidas mais lentamente e analisadas em maior detalhe. Caso surjam dúvidas durante a análise, pode enviar fluxos de dados gravados para especialistas em DP para interpretação e orientação.

8. Relatório integrado Utilizando a função de relatório integrado no software MPD 600, pode criar facilmente relatórios com valores de medição e capturas de ecrã no formato .xml, e guardá-los como ficheiros PDF. Com a interface .COM opcional, os dados da DP também podem ser integrados noutras aplicações.

iInterferência iPD DUT 1

DUT 2 ou Ck t PD1

PD2 CPL 542 t

Dispositivo de acoplamento (CD2)

MBB1 Cabo de fibra ótica

v

MPD 600

CPL 542

Dispositivo de acoplamento (CD2)

t

Área HV Área de segurança

MCU 502

PC com MBB1 e software MPD

Figura 6. A configuração de teste de DP monofásico com impedâncias de medição CPL 542, MBB1 e o sistema de medição MPD 600 PD. Figura 7. Diagrama PRPD monofásico com tensão de teste e valor de carga apresentados, bem como início de DP e tensão da extinção DP (modo básico MPD 600).

“A capacidade de medição síncrona e multicanal do MPD 600 separa, de forma fiável, as fontes PD internas umas das outras e dos sinais externos de ruído comuns em ambientes industriais” Zsolt Gaal, Diretor-Geral, Gaal Umwelttechnik, Alemanha

“A maior vantagem do MPD 600 é que pode gravar um fluxo de dados de descarga parcial e analisá-lo, mais tarde, enquanto estiver a reproduzi-lo.” Michael Jay,Responsável de teste para transformadores de potência, GE Grid Solutions,

6. Mede até à banda UHF

Reino Unido

A banda de medição do MPD 600 pode ser facilmente expandida à faixa de frequência ultra-alta (UHF) em combinação com uma variedade de sensores UHF e um conversor de largura de banda especial. Esse método de medição UHF não convencional garante uma deteção mais sensível da DP em ambientes com altos níveis de interferência. Pode

A formação prática em DP está disponível na OMICRON Academy, onde pode aprender a utilizar o sistema de medição e análise do MPD 600 PD numa diversidade de ativos elétricos. M

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Datacenters otimizados como uma equipa de competição automóvel Rita Lourenço Key Account Manager Schneider Electric Portugal

Depois da visita a vários datacenters da Schneider Electric, continuo impressionada com esta ideia: gerir uma equipa de operações de um datacenter envolve muitos dos mesmos elementos necessários para gerir uma equipa, de alta performance, de competição automóvel.

A

um nível base, ambos os esforços exigem a recolha de muitos dados em tempo real, bem como a análise de dados para determinar potenciais pontos de ação, uma comunicação eficaz com os stakeholders e um ser humano altamente formado para recolher dados e tomar decisões.

NAS LINHAS DA FRENTE: EQUIPA DAS BOXES E EQUIPA DE OPERAÇÕES Vamos primeiro olhar para as pessoas mais visíveis numa competição. Quer falemos da Fórmula 1 ou da NASCAR, o setup é praticamente o mesmo. Uma equipa de sucesso tem um grupo de mecânicos experientes e competentes que afinam o motor e, basicamente, fazem tudo o que for necessário para maximizar a velocidade e a segurança do automóvel. A equipa inclui também um grupo para as boxes especializado em mudar pneus, colocar combustível e fazer outros ajustes, em poucos segundos, para que desta forma o automóvel possa regressar rapidamente à pista. Estas equipas são análogas aos técnicos que mantêm e reparam a energia, a refrigeração e a segurança do equipamento, como parte das operações de uma equipa, numa instalação de um datacenter. E, tal como a equipa das boxes, que têm de fazer o seu trabalho rápido para o automóvel não perder terreno, as equipas de manutenção devem executar os seus trabalhos com pouco ou nenhum tempo de inatividade.

DE QUE FORMA OS DADOS IMPULSIONAM AS COMPETIÇÕES AUTOMÓVEL E OS DATACENTERS As equipas de automóveis de corrida contam também com grandes quantidades de dados para, não só ajudá-los a desenvolver os seus automóveis, como para ajudá-los a acompanhar desafios diários, em tempo real. A equipa de Fórmula 1 da Ferrari, por exemplo, tem dois datacenters que usam para monitorizar, armazenar e analisar os vários componentes

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dos seus automóveis durante os testes de condução e as corridas. Geralmente, as equipas processam esses dados, em tempo real, e fornecem os resultados para um técnico com um computador no local da competição. Com dados sobre a condição dos pneus, consumo de combustível, travões e muito mais, o técnico pode determinar o momento ideal para o automóvel ir à box. Este é um passo à frente, desde a simples ideia de fazer uma paragem na box a cada 50 voltas. Dados precisos podem ajudar as equipas de alta competição a tirar muito mais partido de um depósito de combustível, resultando em mais voltas, ou garantindo que um automóvel chegue à box na volta 47, antes que um pneu falhe. Do mesmo modo, é importante para as equipas, nas instalações de operações, perceber qual a condição e o estado dos equipamentos de todo o datacenter. Dados precisos podem ajudá-los a determinar quando é necessária a manutenção, em vez de simplesmente visualizarem um cronograma. Tais dados podem ajudá-los a detetar condições que possam afetar as operações dos equipamentos (excesso de calor ou humidade, por exemplo). Análises do histórico de dados podem, também, proporcionar melhorias, tal como as equipas de corrida ajustam, continuamente, os seus automóveis para melhorar a performance.

A EXPERIÊNCIA É NECESSÁRIA PARA O SUCESSO DAS OPERAÇÕES NAS CORRIDAS E EM DATACENTERS É necessário mais do que dados para se ser bem-sucedido nas operações de competições e datacenters. Enquanto os dados certamente ajudam na tomada de decisões, nas corridas é o condutor do automóvel que deverá reter toda a informação que a sua equipa recolhe e decidir como vai agir. O condutor tem atenção não só à pista, como também ao painel de bordo, respondendo, continuamente, às condições exteriores e interiores do automóvel, acelerando e travando, tal como as condições o ditam. Todos os componentes, dispositivos,

instrumentos e sensores ajudam na tomada de decisão, mas é o condutor que decide o que fazer quando a borracha vai de encontro à estrada, literalmente. Do mesmo modo, os datacenters precisam de alguém com a experiência necessária para receber todos os dados fornecidos pelos sistemas de suporte e decidir o que fazer com eles. Em alguns casos, pode ser óbvio que um determinado componente precise de uma manutenção imediata. Em outros casos pode haver opções a considerar e é preciso experiência para decidir qual a mais propícia para operações fiáveis de datacenter. Portanto, a pergunta para qualquer organização que trabalhe com datacenters será: tem a experiência ou ferramentas necessárias para fazer um uso efetivo dos dados que recebe da sua plataforma de gestão de infraestrutura de datacenter (DCIM)? Consegue gerir o seu datacenter da forma mais efetiva e eficiente possível? Muitas empresas não estão no negócio dos datacenters, e simplesmente não têm a experiência necessária para gerir um datacenter. Muitas dessas empresas não têm acesso a plataformas devidamente desenvolvidas, capazes de recolher dados de numerosos clientes e depositá-los num local seguro, para serem analisados, a fim de melhorar o desempenho, a disponibilidade e a fiabilidade dos ativos. Análises mais detalhadas permitem garantir que o seu equipamento funcione nos níveis máximos de desempenho, assegurando que fique sempre um passo à frente da competição e, finalmente, ganhe a corrida. M


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Proteção de circuitos com conversores de frequência – abordagem prática SEW-EURODRIVE Portugal

Este artigo tem como objetivo dar apoio aos projetistas, instaladores e técnicos de manutenção com informação relativa à configuração de segurança elétrica em sistemas com conversores de frequência. Para tal, serão fornecidos conselhos e valores empíricos resultantes da experiência. São tidas em consideração as normas aplicáveis na Europa e especificidades aplicáveis à variação eletrónica da velocidade.

1. PROTEÇÃO DE ACIONAMENTOS CONTROLADOS POR CONVERSOR DE FREQUÊNCIA De uma maneira geral, os conversores de frequência são equipados com funções de proteção contra sobrecargas e curto-circuitos, que monitorizam o conversor de frequência, o motor e o cabo entre ambos. Os fusíveis avaliam a corrente do cabo de alimentação do conversor de frequência e da resistência de frenagem. O conversor de frequência autoprotege-se, assim como ao cabo de alimentação do motor e ao próprio motor. O sensor de temperatura da resistência de frenagem monitoriza a carga térmica da resistência de frenagem e desativa o contactor de linha no caso de ocorrer uma temperatura excessiva.

e da capacidade de sobrecarga. Com estes dados é determinada a corrente de interrupção. Uma vez atingido esse valor, a desconexão é tipicamente realizada em 100-200 ms. No que diz respeito à proteção por hardware, é monitorizada a corrente limite dos IGBT. Se esta atingir 5-6 vezes o seu valor nominal, a desconexão é feita em 5-6 ms. As funções acima descritas não estão cobertas por qualquer norma, mas representam o estado da arte na engenharia dos acionamentos. Refira-se também que a monitorização interna do hardware do conversor de frequência fornece uma proteção contra choques elétricos. Os tempos de desconexão associados são consideravelmente inferiores aos especificados pelas normas (Exemplo: DIN EN 60240-1 ou DIN VDE 0100-410).

1.2. Deteção de falha de terra Os conversores de frequência atuais possuem, de série, uma deteção de falhas de terra. Em alguns casos, nomeadamente na gama de conversores simples e de baixas potências, as falhas de terra podem ser sinalizadas como falhas de sobrecorrente.

1.3. Proteção contra sobrecarga A capacidade de sobrecarga é uma caraterística tão importante como a corrente nominal. Normalmente, esta é definida como uma percentagem da corrente nominal e é especificada a sua duração. Por vezes, são definidos vários valores com durações diferentes: • 200% durante 60 segundos, • 125% em contínuo. Figura 1. Exemplo de proteção de um sistema de acionamentos.

O conversor de frequência não tem necessidade de um sistema de proteção, uma vez que se protege a si próprio. Como tal, este pode ser visto como um dispositivo de proteção. Contudo, o cabo de alimentação deve ser protegido com fusíveis, providenciando uma proteção adicional contra curto-circuitos. A medição da impedância à saída do conversor de frequência é dispensada, uma vez que essa área é monitorizada pelo próprio conversor de frequência. Saliente-se que as considerações anteriores não são aplicáveis a configurações elétricas de acordo com a Norma UL.

1.1. Proteção contra curto-circuito Esta proteção pode ser feita por software e hardware. No primeiro caso, recorrendo a transformadores de corrente, é feita a medição do valor da corrente de saída do conversor em função do seu valor absoluto

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Naturalmente a temperatura ambiente, tal como a altitude, condicionam a capacidade de sobrecarga.

1.4. Proteção do cabo do motor Se o cabo do motor for corretamente dimensionado e instalado, em termos percentuais relativamente aos valores nominais, a corrente do motor é superior à corrente que passa pelo cabo. Como tal, a proteção do motor automaticamente protege o cabo. Consequentemente, o conversor de frequência pode ser usado como dispositivo de proteção contra sobrecarga e curto-circuito.

1.5. Uso de disjuntores Do ponto de vista elétrico é irrelevante se são utilizados fusíveis ou disjuntores a montante do conversor de frequência. É importante que os fusíveis ou disjuntores não atuem devido às correntes de fuga associadas à variação eletrónica de velocidade.


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Como tal, devem ter caraterísticas de atuação lenta: • Fusíveis: gL, gG; • Disjuntores: B,C.

3. PROTEÇÃO DO MOTOR CONTRA SOBREAQUECIMENTO

1.5.1 Vantagens da utilização de dispositivos de proteção individual

3.1. Proteção contra sobrecarga

A secção 7.3 da Norma DIN EN 60240-1 estipula a proteção contra sobretemperatura dos motores com uma potência superior a 0,5 kW.

Se os conversores de frequência forem precedidos individualmente de dispositivos de proteção, é eliminada a necessidade de cortar a alimentação a todo o sistema, no caso de ocorrência de uma falha pois é possível isolar apenas o circuito afetado. Consequentemente, o processo de identificação e resolução de irregularidades é simplificado e os restantes componentes do sistema podem continuar em operação. Conforme já foi referido, os conversores de frequência não necessitam de dispositivos de proteção, pois protegem-se a si próprios. Contudo, a existência de dispositivos de proteção dimensionados de acordo com a corrente nominal, oferece uma proteção adicional.

1.5.2. Disjuntores Alguns tipos de indústria (nomeadamente a automóvel) preferem a utilização de disjuntores à utilização de fusíveis. Ao contrário dos fusíveis, os disjuntores possibilitam o rearme imediato após a ocorrência de uma falha, o que resulta em inferiores tempos de paragem. Durante os trabalhos de reparação e manutenção, o disjuntor pode ser desligado e bloqueado com um cadeado, garantindo de forma simples e segura a desconexão de um troço (consignação). Recorrendo a contactos auxiliares, o controlador de nível superior pode avaliar o estado do disjuntor permitindo uma monitorização remota. De seguida, listam-se as vantagens dos disjuntores: • Facilita o processo de arranque; • Simplifica as tarefas de manutenção; • Reportam o estado da linha; • Auxiliam no diagnóstico; • Oferecem uma proteção elétrica adicional.

2. SECÇÃO DO CABO É frequente os construtores de conversores de frequência recomendarem secções mínimas para as cablagens. Contudo, as mesmas devem ser verificadas/ajustadas pelos construtores em função das condições ambientais e em rigorosa observação das diretivas e regulamentos específicos do país de instalação. Após o correto dimensionamento do calibre do dispositivo de proteção, especificado de acordo com a intensidade da corrente, a secção deve ser especificada de acordo com: • Temperatura ambiente; • Queda de tensão; • Roteamento de cabos; • Agrupamento de cabos.

Os conversores de frequência modernos fazem a monitorização I*t 2 e, com isso, protegem o motor contra sobrecargas e sobreaquecimentos. Esta funcionalidade é frequentemente parametrizada, automaticamente, durante o comissionamento e não pode ser desativada. Saliente-se que esta função cumpre os apertados requisitos normativos UL no que respeita à proteção do motor contra o fogo.

3.2. Proteção contra sobretemperatura Alguns conversores de frequência têm uma parametrização que permite, através de um modelo matemático, estimar a temperatura do motor. Para tal, além dos parâmetros habituais de comissionamento (corrente, tensão, velocidade, fator de potência, ...), é necessário informar se o motor é autoventilado ou dotado de uma ventilação forçada. Naturalmente, este procedimento de cálculo tem por base alguns pré-requisitos, nomeadamente a temperatura ambiente (até 40ºC) e a altitude (até 1000 metros). Outro pressuposto é que não existem constrangimentos ao fluxo de ar para arrefecimento, designadamente a obstrução dos acessos de ar ou deficiente volume de ar para captação. Contudo, saliente-se que este método estima a temperatura do motor, não a mede, pelo que não pode garantir uma eficácia total. Existem formas mais eficazes de monitorizar a temperatura a que o motor se encontra. Para o efeito são instalados nos enrolamentos, em posições estratégicas, sondas de temperatura. Fundamentalmente, existem 3 tipos: • Termóstato – 3 interruptores bimetálicos ligados em série; • Termístor – 3 termístores de coeficiente de temperatura positivo (PTC) ligados em série. Providencia uma proteção contra a sobrecarga térmica, mesmo nas situações de arranque de cargas com uma inércia elevada, operações de frenagem e arranques e paragens frequentes. Também é eficaz para as instalações com sistemas de alimentação instáveis; • KTY – Trata-se de sondas de platina com uma elevada precisão. Permitem a medição rigorosa da temperatura. No caso dos acionamentos para aplicações exigentes, os conversores de frequência (ou servo-controladores) possuem um modelo térmico do motor que é utilizado para garantir um dinamismo máximo. Na Figura 2 é feita a comparação dos vários tipos de sondas térmicas relativamente aos custos e à precisão.

KTY Sensores de temperature utilizando resistência de platina

Na Tabela 1 é apresentada a recomendação da secção dos cabos de potência em função da potência/corrente.

TF Termístor

Tabela 1. Secção mínima dos condutores de potência recomendados para uso com Variadores Tecnológicos MOVIDRIVE® B da SEW-EURODRIVE – Extrato da tabela completa. MDX61B…-503

0055 0075

Tamanho Fusíveis F11/F12/F13

IN

Cabo de alimentação do sistema Ligação à terra Cabo do motor U/V/W

0110

0150

0220

0300

2S

2

16 A

25 A

35 A

50 A

63 A

2,5 mm2

4 mm2

6 mm2

10 mm2

16 mm2

2 x 4 mm2 ou 1 x 10 mm2 2,5 mm2

4 mm2

TH Termóstato

3

2x 6 mm2 ou 1 x 10 mm2 1 x 16 mm2 1 x 10 mm2 6 mm2

10 mm2

16 mm2

Precisão, complexidade e custo

Figura 2. Comparação dos vários tipos de sondas térmicas.

137 MANUTENÇÃO

51


DOSSIER SOBRE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA MANUTENÇÃO EM INSTALAÇÕES PERIGOSAS PROTEÇÃO DE CIRCUITOS COM CONVERSORES DE FREQUÊNCIA – ABORDAGEM PRÁTICA

Os sensores de temperatura, por si só, não garantem a proteção do motor. Os mesmos têm de ser avaliados, sendo que os conversores de frequência normalmente são dotados dessa capacidade.

4. GRUPOS DE MOTORES Em grupos de motores, as correntes de fuga são substancialmente superiores, pois a capacidade aumenta consideravelmente com a instalação em paralelo dos cabos. Consequentemente, o resultado é uma carga adicional no andar de saída dos conversores. Esta corrente de fuga ainda é superior no caso de cabos blindados, o que pode causar um aquecimento adicional e uma atuação prematura e descontrolada do dispositivo de proteção. Como tal, em grupos de motores não devem ser usados cabos blindados. Na Figura 3 está esquematizada a instalação de um grupo de motores controlados por um conversor de frequência, tendo sido incorporado um filtro de saída e uma proteção individual dos motores.

4.3. Falsa atuação devido a queda de tensão Nos conversores, indutâncias, filtros e cabos de motor existe uma queda de tensão. Para evitar a sua compensação durante a configuração do sistema, para a mesma potência, a corrente nominal dos conversores é cerca de 10% superior à corrente nominal dos motores. Como resultado, a queda de tensão anteriormente referida pode ser ignorada. Existem contudo exceções: • Configuração para atmosferas potencialmente explosivas (ATEX); • Proteções individuais de motores no caso de grupos; • Proibição de filtros em sistemas de elevação. Dada a queda de tensão adicional no filtro de saída, existe o risco do acionamento não conseguir fornecer o binário necessário e ocorrer uma queda de carga. Em termos de compensação podem-se considerar os seguintes valores para as quedas de tensão: • Conversor de frequência: 7,5%; • Filtro de saída: Máximo 8%.

5. PROTEÇÃO DO RETIFICADOR DE FREIO Caso o motor seja dotado de freio, é obrigatório que a sua alimentação seja independente da saída de potência do conversor de frequência. Os freios atuam devido à força de molas, cujas caraterísticas e quantidade definem o binário de frenagem. A abertura do freio é o resultado da existência de um campo eletromagnético, em que a força consequente é suficiente para vencer a força das molas. Por outras palavras, em caso de ausência de energia, o acionamento é frenado. No processo de abertura do freio podem ser identificadas 2 fases: a abertura propriamente dita e a manutenção da posição. Para cada uma delas existe uma corrente associada. O dispositivo de proteção do freio deve ser dimensionado em função da corrente de manutenção, de acordo com a seguinte expressão: I = 1,1 x Imanutenção

Figura 3. Grupo de motores com proteção individual.

Condutor de proteção (blindagem)

4.1. Proteção dos motores

Filtro de entrada NF … opcional Ligação do circuito intermédio

Em grupos de motores, estes devem ser protegidos individualmente através de sondas térmicas. Alternativamente, podem ser usados relés bimetálicos com capacidade de deteção de sobrecarga. Estes dispositivos não interrompem a ligação do motor. Sinalizam a sobrecarga através de contactos auxiliares (usualmente, um contacto NA e outro NF) que devem ser avaliados no controlador de alto nível. Saliente-se que a desconexão direta do motor provoca sobrecarga no andar de saída do conversor, reduzindo a sua vida útil. Assim sendo, as sondas térmicas são preferíveis, particularmente no caso de operação de motores autoventilados que operem a baixas rotações.

Secção de potência

Secção “Ligação da resistência frenagem BW…/ BW…-T/BW…-P”

M Trifásica

4.2. Proteção do motor e da linha Frequentemente, em grupos com muitos motores, os cabos de ligação do motor ao conversor (instalados em paralelo) possuem uma secção, consideravelmente inferior à secção de um cabo único dimensionado de acordo com a corrente nominal, pelo que o cabo do motor deve ser protegido contra curtos-circuitos. Nestas situações, deve ser instalado um dispositivo de proteção para proteger o motor contra sobrecargas e o cabo contra curto-circuitos. Todos os cabos do motor estão sujeitos a reflexões na linha, as quais oscilam entre o motor e o conversor. Em casos excecionais, estas reflexões podem provocar falsas deteções de irregularidades e fazer atuar os dispositivos de proteção. Este fenómeno pode ser prevenido recorrendo a filtros de saída, que suavizam a Forma de Onda.

52

MANUTENÇÃO 137

Ficha do freio** CT/CV/DT/DV/D: Desconexão dos lados CC e CA

CT/CV/DT/DV/D: Desconexão do lado CA

Figura 4. Ligação do freio, considerando vários tipos de retificadores.

6. CONCLUSÕES Ao longo deste artigo foram dadas informações que pretendem ser um guia prático no que respeita a sistemas de proteção associados a aplicações com conversores de frequência. Deve, contudo, realçar-se que a presente informação não substitui as instruções de operação específicas dos equipamentos e que a sua configuração é da responsabilidade dos construtores/projetistas. M


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DOSSIER SOBRE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA MANUTENÇÃO EM INSTALAÇÕES PERIGOSAS

Inspeção de equipamentos elétricos com ultrassons e infravermelhos UE Systems Iberia

As tecnologias de ultrassons e de infravermelhos são o par perfeito quando se trata de inspecionar equipamento elétrico. Anomalias termais e fontes de ultrassons podem ocorrer a qualquer voltagem, como por exemplo descargas parciais ou arco elétrico. A partir de 1000 Volts, pode também ocorrer o efeito coroa. Qualquer uma destas condições constitui uma ameaça à fiabilidade dos equipamentos elétricos. Com o uso de ultrassons e infravermelhos, é possível detetar estes fenómenos atempadamente.

E

ntre os componentes elétricos que podem ser inspecionados com ultrassons e infravermelhos estão aparelhagens elétricas, interruptores de corte em carga, disjuntores, transformadores, centros de controlo de motores e cabines elétricas, entre outros. Este artigo fornece informação sobre como usar ultrassons e infravermelhos em conjunto, de forma a detetar prematuramente problemas em equipamentos elétricos, e também como podemos melhorar práticas de segurança usando ultrassons para inspecionar equipamentos elétricos encerrados, antes de os abrir para uma posterior inspeção com infravermelhos. Como um complemento adicional aos infravermelhos e de forma a obter um diagóstico mais acertado, mostraremos também exemplos de sons gravados com instrumentos de ultrassons e visualizados num software de análise espetral, tanto nas vistas FFT como Forma de Onda.

ANOMALIAS ELÉTRICAS DETETADAS POR ULTRASSONS Um tipo de anomalia elétrica que um instrumento de ultrassons consegue detetar é o efeito coroa que, embora produza muito pouco ou nenhum calor, produz emissões ultrassónicas. Se o inspetor tem um instrumento de ultrassons com capacidade de gravação de som, estas emissões ultrassónicas do efeito coroa podem ser gravadas num ficheiro de som e, posteriormente analisadas para um correto diagnóstico. Uma nota importante relativa ao efeito coroa é que só ocorre em voltagens acima de 1000 Volts. A este valor ou acima, o ar torna-se um condutor elétrico e, como tal, a ionização do ar à volta de uma conexão pode ocorrer. Quando se leva a cabo uma inspeção em voltagens abaixo dos 1000 Volts e o inspetor ouve emissões de ultrassons, pode eliminar imediatamente o efeito coroa como possível diagnóstico.

O QUE SÃO ULTRASSONS? Instrumentos portáteis de ultrassons são capazes de sentir e captar sons de alta frequência com origem em várias fontes que tenham turbulência (como fugas de ar comprimido) ou fricção (como um rolamento que necessita de lubrificação). Estes sons de alta frequência não podem ser ouvidos naturalmente por seres humanos, pelo que estes instrumentos, através de algo chamado processo heteródino, traduzem os sons de alta frequência em sons audíveis para seres humanos. Desta forma o inspetor consegue ouvir ultrassons através dos auscultadores ligados ao instrumento. Este som é depois medido pelo instrumento em dB (décibeis). A tecnologia de ultrassons é, possivelmente, a mais versátil das tecnologias de manutenção preditiva, podendo ser usado em aplicações como deteção de fugas, inspeção de válvulas e purgadores de vapor, inspeção e lubrificação de rolamentos, entre outros. No que diz respeito a inspeções elétricas, os instrumentos de ultrassons podem ser usados em praticamente todo o tipo de equipamentos e em componentes que estejam em sistemas de baixa, média ou alta voltagem. Tradicionalmente, as inspeções em equipamento elétrico fazem-se com câmaras de infravermelhos. Todavia, nos últimos anos tem-se adicionado também instrumentos de ultrassons a este tipo de inspeções, por várias razões, sendo a principal por motivos de segurança, já que o uso de ultrassons permite uma inspeção sem que haja necessidade de abrir cabines elétricas ou outro equipamento que esteja encerrado.

54

MANUTENÇÃO 137

Figura 1. Estas imagens mostram-nos uma vista de infravermelhos e uma fotografia do que são sinais óbvios de efeito coroa destrutivo. Geralmente, o efeito coroa não mostra delta-T significativos em câmaras de infravermelhos.

Figura 2. Gravação de som de efeito coroa, visualizado na vista espetral FFT.


DOSSIER SOBRE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA MANUTENÇÃO EM INSTALAÇÕES PERIGOSAS

Como um complemento adicional aos infravermelhos e de forma a obter um diagóstico mais acertado, mostraremos também exemplos de sons gravados com instrumentos de ultrassons e visualizados num software de análise espetral, tanto nas vistas FFT como Forma de Onda. Quando visualizamos um som gravado do efeito coroa no software de análise espetral, podem-se notar claramente os harmónicos a 50 Hz (ou 60 Hz nos EUA). Adicionalmente, entre os harmónicos a 50 Hz, pode-se observar aquilo que se pode chamar “conteúdo de frequências”, que é essencialmente uma atividade de harmónicos entre os harmónicos mais dominantes. À medida que esta condição vai piorando, haverá uma perda do domínio dos harmónicos a 50 Hz e a uniformidade na amplitude do som gravado irá diminuir. Quanto a descargas parciais, estas ocorrem quando há um caminho de baixa corrente até à terra, através de um isolador. Esta anomalia é comum quando há uma falha severa no material isolante ou conexões soltas. Descargas parciais podem acontecer em baixa, média e alta voltagem e são caraterizadas por um som constante de “zumbido” com “estalidos” periódicos. Se esta condição não for corrigida, pode rapidamente levar à formação de um arco elétrico. Quando o efeito coroa se transforma em arco elétrico, isto leva à formação de um “caminho” destrutivo através do isolante, e cria uma espécie de rede que causa deterioração da superfície. Quando inspecionado visualmente, pode-se ver perfeitamente um caminho definido nas superfícies circundantes. Além disso, uma nuvem condutora de ar ionizado forma-se à volta das conexões. Nesta situação pode ocorrer um curto-circuito quando um destes caminhos se completa entre fases, ou entre uma fase e terra.

Figura 4. Arco elétrico visualizado na vista de Forma de Onda ao longo do tempo. Podemos notar a falta de harmónicos uniformes e o início/final das descargas súbitas.

EXEMPLOS DO USO DE ULTRASSONS COM INFRAVERMELHOS

Figura 5.

A imagem acima é de um disjuntor de 2000 amp. Foi detetado arco elétrico no lado da fase B. Quando se escutava o arco elétrico, a intensidade sonora aumentava quando também aumentava a carga. O arco elétrico danificou os contactos internos de forma muito severa. Neste caso específico, o custo de substituir este equipamento foi de cerca de 20 000€.

Figura 3. Descarga parcial na vista de Forma de Onda através do tempo.

Finalmente, o arco elétrico ocorre quando há uma descarga para terra através de um isolador. O fenómeno de arco elétrico causa danos severos em equipamentos, operações e também em pessoas. Arcos elétricos podem causar conetores derretidos, dano ou perda de isolamento, e até incêndios. Este é um fenómeno que pode facilmente ser ouvido e identificado com ultrassons. O som caraterístico de um arco elétrico é composto por “rajadas” de descargas erráticas e sons tipo “estalido”.

Figura 6. A Forma de Onda dos ultrassons gravados mostra-nos padrões caraterísticos de arco elétrico – grandes mudanças de amplitude e a perda de harmónicos consistentes a 50 Hz.

137 MANUTENÇÃO

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DOSSIER SOBRE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA MANUTENÇÃO EM INSTALAÇÕES PERIGOSAS INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS COM ULTRASSONS E INFRAVERMELHOS

No exemplo seguinte temos um transformador 2000 kVA 11 kV-415 V. Foi pedida uma inspeção a este equipamento, após o ruído na área circundante ter aumentado significativamente. Durante a inspeção, notou-se que a carga era de aproximadamente 420 Amps por fase. Foram feitas gravações dos ultrassons captados por um instrumento ultrassónico, e posteriormente o espetro sonoro foi analisado no software, mostrando sinais da presença de arco elétrico.

O próximo exemplo é de um contactor. Neste caso foi efetuada uma inspeção de rotina com um instrumento de ultrassons, e foram ouvidos sons distintivos de descarga parcial. Posteriormente, uma inspeção com infravermelhos confirmou o diagnóstico: descarga parcial severa.

Figura 10.

Figura 7. Fotografia e infravermelhos do transformador 2000 kVA.

Figura 11. A Forma de Onda dos ultrassons gravados neste contactor mostra um caso severo de descarga parcial e estágios iniciais de arco elétrico.

CONCLUSÃO Figura 8. A Forma de Onda ao longo do tempo desta gravação de som, mostrando caraterísticas de arco elétrico.

Figura 9. Forma de Onda ao longo do tempo de outro transformador 2000 kVA nas mesmas instalações, este mostrando sinais de operação normal (emissões ultrassónicas uniformes).

56

MANUTENÇÃO 137

Os instrumentos de ultrassons são versáteis e fáceis de usar, e podem melhorar significativamente a inspeção de praticamente qualquer equipamento elétrico, aumentando ainda os níveis de segurança. As inspeções por ultrassons podem ser efetuadas antes de se abrir qualquer equipamento elétrico que esteja em funcionamento, para o inspecionar com infravermelhos. Se ouvimos alguma emissão ultrassónica, podemos então tomar as devidas precauções de segurança antes de abrir uma cabine elétrica para inspecionar com infravermelhos. Além disso, as organizações que dependem de empresas externas para efetuar as inspeções elétricas com infravermelhos podem beneficiar largamente do uso de ultrassons, para rapidamente detetar possíveis problemas entre as inspeções anuais por infravermelhos. Quando os ultrassons e infravermelhos são usados em conjunto, o inspetor tem grandes possibilidades de detetar anomalias que poderiam não ser detetadas usando apenas uma tecnologia. Para melhores resultados, recomenda-se ainda a análise de ultrassons gravados, através de um software de análise espetral, como o método de diagnóstico mais indicado. M


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DOSSIER SOBRE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA MANUTENÇÃO EM INSTALAÇÕES PERIGOSAS

Motores para áreas perigosas Pedro Maia WEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A.

Uma área considerada perigosa pode ser encontrada nos mais variados locais e indústrias, desde a extração e refinação de gás e produtos químicos até ao armazenamento de cereais. Os acionamentos elétricos são essenciais para a grande maioria destas atividades, estando presentes nas mais variadas funções. É assim vital o cumprimento das diretivas e normas em vigor para este tipo de áreas (perigosas), por forma a garantir a segurança de pessoas e equipamentos.

1. ATMOSFERA EXPLOSIVA E DIRETIVA ATEX Uma atmosfera explosiva consiste numa mistura inflamável de gases, vapores ou poeiras com o ar, sob condições atmosféricas. A existência de uma atmosfera potencialmente explosiva pressupõe duas condições em simultâneo: • Presença de comburente (oxigénio); • Presença de combustível numa concentração considerada explosiva.

A fonte de ignição de uma atmosfera explosiva pode consistir numa superfície quente, numa faísca ou até mesmo em eletricidade estática desde que estas fontes forneçam energia suficiente para a ignição da atmosfera. Isso acontece quando um destes limites, Energia Mínima de Ignição (MIE – Minimum Igniting Energy) e Temperatura de autoignição (AIT - Auto Ignition Temperature) da atmosfera, são ultrapassados.

1.1. Classificação da atmosfera As substâncias com potencial para dar origem a uma atmosfera perigosa variam do metano até às poeiras de cereais ou carvão. Na Figura 1 podem ser observados alguns exemplos de substâncias explosivas.

Gases

Vapores

Poeiras

Metano

Bissulfito de carbono

Alumínio

Butano

Etileno

Amido

Propano

Óxido de Etileno

Cereais

Hidrogénio

Acetona

Poeira de carvão

A atmosfera explosiva encontra-se dividida em grupos, de acordo com o seu nível de perigosidade. Esta classificação toma por base a já referida Energia Mínima de Ignição e ainda o Máximo Interstício Seguro Experimental (MESG – Maximum Experimental Safe Gap). Este último decorre do teste efetuado com os diferentes gases numa câmara de testes, para determinar qual o maior interstício possível que ainda impede a passagem da chama entre duas áreas adjacentes (exemplo: o MESG é de 0,37 mm para o Acetileno). A Figura 3 identifica os vários grupos de atmosferas explosivas, evidenciando ainda alguns exemplos.

Figura 1. Exemplos de gases, vapores e poeiras com potencial explosivo.

Os limites da concentração das substâncias potencialmente explosivas no ar são referidos como Limite Inferior de Explosão (LEL – Lower Explosion Limit) e Limite Superior de Explosão (UEL - Upper Explosion Limit). Estes limites variam para cada substância, podendo apresentar limites mais alargados ou mais restritos. O Hidrogénio, por exemplo, apresenta um comportamento explosivo quando os seus valores de concentração estão compreendidos entre os 4% e os 75%. Já o Butano o mesmo acontece para valores compreendidos entre 1,8% e 8,4% de concentração do mesmo. No caso dos líquidos é quando se ultrapassa a temperatura designada por flash point de que se cria uma atmosfera de vapores com a concentração necessária para a ocorrência de uma explosão. A ocorrência de uma explosão torna-se possível quando, para além do referido anteriormente, existe uma fonte de ignição, formando o que é comummente chamado de triângulo do fogo (Figura 2)

Superfície

Atmosfera explosiva

Poeiras

Grupo

Exemplos

Minas

I

Metano

IIA

Metano, Propano

Gases ou vapores

IIB

Etileno

IIC

Hidrogénio, Acetileno

Fibras

IIIA

Fibras de papel

Poeiras não condutivas

IIIB

Pó de cereais

Poeiras condutivas

IIIC

Pó de carvão, pó de alumínio

Classe de temperatura

Máxima temperatura de superfície

T1

450ºC

T2

300ºC

T3

200ºC

T4

135ºC

T5

100ºC

T6

85ºC

Figura 3. Grupos de gases e poeiras e exemplos representativos e classes de temperatura.

Figura 2. Triângulo do fogo.

58

MANUTENÇÃO 137

O nível de proteção dos equipamentos irá então ser influenciado pela perigosidade da atmosfera onde este irá operar. Equipamentos aptos a operar em atmosferas de perigosidade superior podem ser utilizados em atmosferas menos perigosas, e o contrário já não acontece tal como se ilustra na Figura 4.


DOSSIER SOBRE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA MANUTENÇÃO EM INSTALAÇÕES PERIGOSAS

2. O MOTOR ELÉTRICO

Grupo do equipamento

IIA Área classificada gases

IIA

IIB

IIC

IIB

IIC

Grupo do equipamento

IIA Área classificada poeiras

IIA

IIB

IIC

IIB

O motor elétrico tem como principal função a conversão de energia elétrica em energia mecânica. No caso mais comum do motor elétrico de indução, este é constituído por um indutor (englobando estactor, carcaça, tampas do motor, caixa de terminais, entre outros) e um induzido (constituído pelo rotor e veio). O suporte do rotor é realizado através de mancais, que podem ser de rolamentos ou de chumaceiras (a Figura 7 mostra um exemplo de motor elétrico com rolamentos). Proteção ventilador Placa fixação do rolamento

Carçaca* Placa fixação do rolamento* Veio*

IIC

Caixa de terminais*

Figura 4. Equipamento autorizado consoante classificação da área. Ventilador Rolamento

No que respeita a atmosferas explosivas de gases (grupo IIA, IIB e IIC) a temperatura máxima de funcionamento encontram-se classificadas em 6 níveis (de T1 a T6, da maior temperatura admissível para a menor; Figura 3).

1.2. Zonas e EPL (indústria de superfície) A identificação dos locais onde existe potencial para a presença de atmosferas explosivas irá definir que tipos de equipamentos necessitam de ser instalados nessa mesma zona. As zonas encontram-se divididas consoante a probabilidade de ocorrência de atmosferas explosivas e pela tipologia dessa atmosfera (gases ou poeiras). Existindo no total 3 zonas diferentes para atmosferas de gases e três zonas adicionais para poeiras, tal como representado na Figura 5 e Figura 6.

Tampa*

Placa fixação do rolamento*

Rolamento Tampa*

*Componentes do invólucro antideflagrante

Placa fixação do rolamento

Figura 7. Componentes que constituem o motor elétrico com rolamentos.

2.1. Riscos associados ao motor elétrico em áreas explosivas Um motor elétrico nos seus diferentes modos de operação pode ser uma potencial fonte de ignição para uma atmosfera explosiva. Os principais riscos que podem ser apontados a um motor elétrico e aos seus componentes são: • Faíscas de origem elétrica ou mecânica (fricção); • Temperaturas elevadas. Estes riscos têm de ser analisados e têm de ser os tipos de proteção disponíveis na Norma IEC 60079 e nas suas diferentes partes, postos em prática por forma a eliminar os riscos existentes ou, pelo menos, permitir a sua contenção.

3. TIPOS DE PROTEÇÃO PARA MOTORES ELÉTRICOS Considerando os riscos associados ao motor elétrico descritos anteriormente, as tipologias mais comuns de proteção para áreas perigosas aplicadas a motores são: • Ex d – antideflagrante; • Ex p – pressurizado; • Ex e – segurança aumentada; • Ex t – proteção por invólucro.

Figura 5. Zonas para atmosferas de gases ou poeiras.

A aplicação de um determinado equipamento numa zona implica que este possua um Nível de Proteção do Equipamento (EPL – Equipment Protection Level) equivalente à zona. Na Figura 6 encontram-se definidos os Níveis de Proteção para cada zona. De referir que um equipamento apto a operar em Zona 0 também poderá operar em Zona 1 e Zona 2.

Zona

Categoria ATEX

Ambiente

Cada um destes tipos de proteção utiliza diferentes abordagens na eliminação ou contenção dos riscos. A proteção antideflagrante (Ex d) não remove a possibilidade de ocorrência de faíscas, mas garante a contenção de uma potencial explosão no interior do invólucro. A proteção por segurança aumentada (Ex e) mitiga ou elimina o risco de ocorrência de faíscas de origem elétrica.

Nível de proteção do equipamento (EPL)

0

1

G

Ga

1

2

G

Gb

2

3

G

Gc

20

1

D

Ga

21

2

D

Gb

22

3

D

Gc

Figura 6. Correspondência entre zonas, categorias ATEX e EPL para a indústria de superfície.

3.1. Ex d A proteção antideflagrante (IEC 60079-1) assenta no pressuposto de contenção da explosão num invólucro, assim como na não-transmissão da explosão para o exterior deste invólucro. Para tal, os componentes do motor possuem uma elevada espessura e resistência, assim como juntas de dimensão considerável, chamadas de “ juntas antideflagrantes”, que provocam o arrefecimento da chama da explosão antes de esta atingir a atmosfera envolvente, no exterior do componente (Figura 8).

137 MANUTENÇÃO

59


DOSSIER SOBRE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA MANUTENÇÃO EM INSTALAÇÕES PERIGOSAS MOTORES PARA ÁREAS PERIGOSAS

As atmosferas explosivas encontram-se presentes nas mais variadas e inesperadas situações, e assim a correta identificação das zonas e seleção dos equipamentos instalados é essencial para a garantia de segurança de pessoas e bens.

Dentro da proteção por segurança aumentada podem referir-se duas proteções diferentes para motores elétricos: • Ex eb: proteção garantida em funcionamento normal e em situações especiais de funcionamento, aplicável em Zona 1; • Ex ec: proteção garantida em funcionamento normal (anteriormente conhecido como Ex nA), aplicável em Zona 2. Este tipo de proteção tem como principal vantagem o seu baixo peso e fácil manutenção quando comparado com uma proteção antideflagrante (Ex d), estando no entanto limitada no que se refere ao funcionamento do motor e aos equipamentos que podem ser instalados no motor.

3.4. Ex t A proteção por invólucro (IEC 60079-31) consiste no impedimento da entrada de atmosferas de poeiras no interior do invólucro e na limitação da temperatura de superfície do mesmo. Esta proteção é específica para equipamentos aplicados em atmosferas de poeiras, sendo muitas vezes usados como complemento de uma proteção para gases.

3.5. Exemplo de marcação

Figura 8. Ilustração do fenómeno de não-transmissão de chama em invólucro antideflagrante.

Este tipo de proteção tem como vantagem a possibilidade de utilizar componentes no seu interior que não necessitam de certificação específica para a atmosfera em questão.

A marcação correta e a interpretação dessa marcação são essenciais para garantir que os equipamentos instalados numa determinada atmosfera têm o correto nível de proteção. Veja-se o seguinte exemplo de aplicação: a) Atmosfera com gás etileno com concentração explosiva (temperatura de ignição de 450ºC); b) Não existência de poeiras; c) Equipamento instalado numa zona com presença ocasional de atmosfera explosiva. Dos pressupostos definidos acima, retira-se o seguinte: a) Etileno – Grupo de gases IIB e classe de temperatura mínima de T2; b) Sem necessidade de proteção contra poeiras; c) Ocorrência ocasional - Zona 1, equipamento com um EPL mínimo Gb.

3.2. Ex p A proteção por pressurização (IEC 60079-2) consiste na criação de um gradiente de pressão entre o interior do motor e a atmosfera envolvente. Este tipo de proteção usa ar limpo para garantir que não existe combustível no interior do motor. Com esta abordagem é possível remover o combustível no triângulo do fogo, impedindo a ocorrência de uma explosão. Mais uma vez, este tipo de solução permite a utilização de componentes não certificados no seu interior. A principal desvantagem deste tipo de proteção reside na necessidade de uma elevada quantidade de sistemas adicionais para a circulação de ar e proteção, onde uma potencial falha do sistema de pressurização, alheio ao funcionamento da máquina, poderá causar a paragem forçada do motor. Este tipo de proteção é utilizado principalmente em motores de grandes dimensões.

3.3. Ex e A proteção de segurança aumentada (IEC 60079-7) consiste na redução ou eliminação do risco de ocorrência de faíscas. Este tipo de proteção assenta, então, na remoção da ignição do triângulo do fogo. Assim, todos os componentes instalados no motor devem possuir um nível de proteção equivalente. A proteção por segurança aumentada implica modificações ao nível do projeto do estator e do rotor, para se minimizar a possibilidade de ocorrência de faíscas, garantir distâncias de isolamento suficientes entre os terminais de potência, limitar os tempos de arranque, entre outros.

60

MANUTENÇÃO 137

Desta forma observa-se na Figura 9 um exemplo de marcação de um equipamento que poderia ser usado na atmosfera e zona referida, respeitando todos os requisitos identificados.

CE

1000

Cumprimento das Diretivas Europeias

Organismo notificador

Ex Atmosfera explosiva

II Marca de Grupo do conformidade equipamento Ex ATEX

db Antideflagrante com EPL Gb

IIB Grupo de gases

2

G

Categoria ATEX

Ambiente (gás ou poeira)

T4

Gb

Classe de temperatura

Nível de proteção do equipamento (EPL)

Figura 9. Exemplo de marcação de equipamento para atmosferas explosivas ATEX.

4. CONCLUSÕES As atmosferas explosivas encontram-se presentes nas mais variadas e inesperadas situações, e assim a correta identificação das zonas e seleção dos equipamentos instalados é essencial para a garantia de segurança de pessoas e bens. A compreensão dos conceitos ATEX e IECEx permitem uma avaliação mais criteriosa e fundamentada no momento da aquisição e instalação de equipamentos certificados. M


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Lubrificação de engrenagens Eng.º Filipe Atouguia, Macro Distribuidor Shell Spinerg – Soluções para Energia, S.A.

Philipp Theilmann, Timken Europe

Eficiência mecânica de óleos para engrenagens industriais TOTAL Portugal Petróleos, Unipessoal, Lda.

MANUTENÇÃO 137


ESPECIAL › LUBRIFICANTES

Lubrificantes Eni para a Indústria A Eni empenha-se ativamente na investigação, fabrico, transporte, transformação e comercialização de petróleo, gás e eletricidade.

A

Eni é uma empresa integrada que opera em toda a cadeia de energia, empregando mais de 33 000 pessoas em 69 países ao redor do mundo. A forma de promover negócios tem como base a excelência operacional, focalizada na saúde, segurança e meio ambiente, estando inteiramente interligada com a prevenção e minimização dos riscos operacionais. A Eni Refining & Marketing desde sempre se empenhou pela pesquisa e produção de lubrificantes de elevadíssima performance. Opera no mercado industrial de Itália, Europa e outros países. A gama de lubrificantes Eni para a indústria é capaz de satisfazer todas as necessidades de lubrificação de qualquer tipo de instalação industrial, com um nível de qualidade superior. A Eni Refining & Marketing mantém e reforça a sua liderança técnica e comercial nas áreas da tecnologia, qualidade, proteção ambiental e apoio técnico aos seus clientes.

CENTRO DE INVESTIGAÇÃO O Centro de Investigação Eni em San Donato Milanese possui laboratórios de última geração, com equipamentos avançados para o estudo, desenvolvimento e identificação das matérias-primas para lubrificantes de alto desempenho. Simultaneamente, com as estratégias de marketing da empresa, a Eni Research promove a realização de importantes atividades técnicas em colaboração com importantes fabricantes de equipamentos, autoridades reguladoras e prestigiadas universidades italianas. O Eni Research Center cumpre a norma UNI EN ISO 9001 no âmbito das suas atividades de “Investigação aplicada, apoio técnico e análises laboratoriais no setor energético: lubrificantes, aditivos, betumes, produtos especiais para veículos automóveis e para uso industrial” e “ Produção em sistemas piloto de lubrificantes, propulsores e combustíveis” (setor EA 34,35 - certificado n.º 676).

A SATISFAÇÃO DOS CLIENTES É O NOSSO COMPROMISSO A Eni Refining & Marketing oferece todo o apoio aos seus clientes, para atender a qualquer necessidade relacionada com lubrificantes e consolida uma relação confidencial baseada nos serviços de apoio técnico integrados.

ASSISTÊNCIA DE VENDAS A rede de vendas da Eni fornece informações sobre a sua gama de óleos lubrificantes e auxilia os clientes em todas as fases de aquisição dos produtos.

podem fornecer ajuda para organizar guias de lubrificação, acompanhar o transporte e oferecer cursos de formação sobre a lubrificação.

ASSISTÊNCIA DE LABORATÓRIO Os laboratórios Eni prestam todo o apoio aos seus clientes para o controlo do óleo através de análises periódicas, a fim de garantirem a melhor eficiência operacional das máquinas lubrificadas. M

SINTéTICA

ASSISTÊNCIA TÉCNICA Os técnicos Eni estão disponíveis para ajudar a resolver qualquer problema operacional e

Tel.: +351 256 588 188 ∙ Fax: +351 256 582 055 info@sintetica.pt ∙ www.sintetica.enilubes.com /sintetica.enilubes

137 MANUTENÇÃO

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ESPECIAL › LUBRIFICANTES

Os benefícios dos sistemas automáticos centralizados na lubrificação de rolamentos SOLUÇÕES BIJUR DELIMON PARA DIVERSAS APLICAÇÕES.

São vários os estudos que apontam para uma lubrificação inadequada como a principal causa de falhas em rolamentos. As percentagens apontadas variam, mas é sempre esse o fator crítico das avarias deste componente mecânico.

Vantagens

O

s sistemas de lubrificação automática, monoponto ou centralizada, assumem assim um papel importante neste desafio crítico aos Departamentos de Manutenção: como garantir a quantidade de lubrificante certa, e no momento certo. O excesso de lubrificação cria riscos de segurança ou ambientais, enquanto pouca lubrificação causa atrito e desgaste no rolamento. Assim, os técnicos de manutenção buscam sistemas e métodos que permitam manter os equipamentos na “Zona de Lubrificação Ótima”: os sistemas automáticos aplicam pequenas quantidades de lubrificante, frequentemente, enquanto o equipamento funciona. A lubrificação manual, por sua vez, facilita a contaminação do rolamento, causando desgaste e falhas prematuras. O desenho fechado de um sistema automático mantém os contaminantes afastados, permitindo uma maior vida útil do rolamento e um menor tempo de inatividade.

SISTEMAS “SINGLE LINE” Os equipamentos “Single Line” da Bijur Delimon são sistemas de lubrificação a óleo de baixa pressão, projetados para máquinas leves ou médias que exigem até 100 pontos

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de lubrificação. Dois tipos de sistemas (manual e automático) estão disponíveis para atender a praticamente qualquer aplicação industrial: 1. Os sistemas manuais são ideais para máquinas que podem ser lubrificadas ocasionalmente por um sistema de descarga de óleo, operado manualmente e intermitentemente alimentado; 2. Os sistemas automáticos são ideais para máquinas que exigem uma descarga ininterrupta de óleo, seja com um tempo regular ou contínuo. Os sistemas automáticos são acionados por um mecanismo de temporização independente ou por um mecanismo de acionamento mecânico conetado ao equipamento que está a ser lubrificado.

São compactos, económicos e relativamente simples de operar e manter. O sistema é ideal para máquinas ou equipamentos que exibem clusters de rolamentos ou grupos de rolamentos bem configurados. Uma descarga precisamente controlada de óleo é fornecida a cada ponto, enquanto a máquina está em operação. O sistema fornece uma película limpa de óleo entre as superfícies críticas do rolamento para manter o atrito e o desgaste no mínimo. A vida útil das máquinas é estendida e a eficiência da produção é mantida.

SISTEMAS INJETORES DE DESLOCAMENTO POSITIVO Estes são concebidos para sistemas de lubrificação a óleo ou massa de baixa ou média pressão. Os sistemas precisos na entrega do lubrificante, sendo alguns modelos ajustáveis, ou seja, um único coletor de injetor pode ser usado para fornecer diferentes quantidades de óleo ou massa a diferentes pontos de fricção. Os injetores são, alternadamente, ativados e desativados em intervalos regulares. As descargas de óleo e massa ocorrem dos injetores quando o sistema atinge a pressão operacional.


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O excesso de lubrificação cria riscos de segurança ou ambientais, enquanto pouca lubrificação causa atrito e desgaste no rolamento.

SISTEMAS DUALINE Os sistemas de lubrificação Dualine são encontrados em praticamente todos os setores nos quais a operação contínua é necessária. Da produção de aço à celulose e papel, dos equipamentos de mineração às máquinas-ferramenta, a aplicação automática do lubrificante proporciona benefícios significativos ao utilizador do equipamento.

Vantagens dos sistemas Dualine: • • •

• • •

Económicos para um sistema com mais de 20 pontos de rolamento; Podem ser adicionados pontos de lubrificação facilmente, sem reprojetar o sistema total; Um bloqueio entre a linha de alimentação e o rolamento não desligará o sistema; as chumaceiras restantes continuarão a ser lubrificadas; Existem indicadores de lubrificação positivos para cada ponto de rolamento; Capacidade de substituir positivamente uma ampla gama de lubrificantes de óleo leve a massa de grau 2; O volume de descarga de lubrificação em cada rolamento é totalmente ajustável, mesmo após o arranque.

SISTEMAS PROGRESSIVOS Geralmente usados em máquinas e equipamentos de médio porte. Bombas robustas são conetadas a válvulas divisoras, algumas das quais são modulares, permitindo uma fácil instalação, modificação e manutenção, sem a remoção de qualquer tubulação. Blocos divisores de lubrificante de movimento progressivo operam numa sequência pré-definida para uma fácil monitorização da operação do sistema através de um pino indicador móvel. A descarga de um lubrificador força o movimento sequencial dos pistões dentro do bloco divisor, que desloca quantidades volumétricas fixas de lubrificante para cada ponto conetado à rede do sistema.

CONCLUSÃO/SISTEMAS ESPECIAIS Desde sistemas de ar/óleo para a lubrificação de eixos de alta velocidade, aos sistemas patenteados de recuperação de fluidos, a Bijur Delimon possui uma ampla variedade de produtos para a indústria. Sejam quais forem as necessidades de lubrificação, a marca possui um produto que pode ajudar os Departamentos de Manutenção a obterem uma maior eficiência nas suas máquinas e equipamentos. M

JUNCOR – Acessórios Industriais e Agrícolas, S.A. Tel.: +351 226 197 362 · Fax: +351 226 197 361 marketing@juncor.pt · www.juncor.pt


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Aumentando a produtividade na indústria dos plásticos Pedro Vieira Lubrigrupo

Apesar dos recentes alertas acerca da poluição provocada pelos plásticos, eles continuam a desempenhar um papel indispensável nos dias de hoje.

P

ara si, como fabricante de componentes plásticos, a necessidade de ter uma produção de qualidade, unidade após unidade, exige de si e do seu equipamento requisitos rigorosos. Foi por este motivo que, qualquer que seja o perfil de produção da sua empresa, foi necessário desenvolver uma tecnologia de lubrificantes feita à medida das necessidades dos fabricantes, com o objetivo de manter o equipamento a funcionar de forma eficiente para garantir um processo mais competitivo e rentável. Sendo o sistema hidráulico o coração das máquinas de injeção de plástico vamos analisar os problemas relacionados, as suas causas e a sua resolução ou melhoria. CIRCUITO HIDRÁULICO FLUIDO HIDRÁULICO – PRINCIPAIS ATRIBUTOS/NECESSIDADES SERVOVÁLVULAS Manter-se limpo Estabilidade térmica Libertação de ar BOMBA Estabilidade ao corte, alto IV Arranque a frio Durabilidade - sem desgaste Eficiência e produtividade

ATUADOR Manter-se limpo Estabilidade ao corte, alto IV Durabilidade - sem desgaste Libertação de ar Compatibilidade com os vedantes

RESERVATÓRIO Estabilidade térmica Filterabilidade e tolerância à água Espuma e libertação de ar Compatibilidade

FILTRO Manter-se limpo Filterabilidade e água Tolerância

Vamos debruçar-nos sobre os problemas atrás identificados para perceber as suas implicações nos processos de fabrico na indústria dos plásticos e a forma de, através da escolha dos lubrificantes corretos, contribuirmos para a sua resolução. Estabilidade das propriedades viscométricas - A maquinaria em geral e os lubrificantes que as protegem estão, muitas vezes, sujeitos a uma grande variação de temperaturas ambiente e de operação. Como resultado deste facto é exigido aos lubrificantes que mantenham uma boa fluidez a baixas temperaturas e, no extremo oposto, uma correta espessura do filme lubrificante a altas temperaturas. De uma forma geral não é difícil encontrar lubrificantes que satisfaçam estes requisitos, mas existem algumas condicionantes quanto à sua performance pois normalmente assiste-se à perda progressiva destas caraterísticas ao longo do tempo de trabalho. De facto, muitos fluidos hidráulicos são formulados com aditivos melhoradores do índice de viscosidade para melhorar as caraterísticas viscométricas a baixa e a alta temperatura. No entanto, estes aditivos, durante o ciclo de trabalho do lubrificante são sujeitos a forças de corte que vão, progressivamente, diminuindo a sua eficácia ao longo do tempo. Como é sabido, na maioria dos fluidos, a viscosidade varia com a temperatura, quando a temperatura sobe a viscosidade desce e vice-versa. A relação desta variação é descrita por um número (sem unidades) chamado Índice de Viscosidade ou IV. Quanto maior é o IV menor é a variação da viscosidade com a temperatura. Para fluidos hidráulicos minerais normais o IV varia entre 90 e 110. POMPABILIDADE A FRIO MELHORADA!

Figura 1. O sistema hidráulico.

As principais áreas de melhoria identificadas pelos clientes utilizadores de máquinas de injeção foram: • Uma maior vida útil do lubrificante, permitindo diminuir os custos; • Maior eficiência energética porque um dos maiores custos na operação de injeção de plástico é o custo da energia elétrica.

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MANUTENÇÃO 137

MAIOR PROTEÇÃO CONTRA O DESGASTE!

Viscosidade

Os principais problemas identificados pelos fabricantes de equipamento e clientes utilizadores de máquinas de injeção foram: • Uma maior estabilidade da viscosidade do lubrificante com as alterações da temperatura; • A dificuldade de arranque das máquinas no inverno quando a temperatura ambiente está mais baixa; • A degradação do lubrificante, visível através do aumento da oxidação, do aumento do teor de lacas e vernizes e da perda das suas caraterísticas viscométricas. Esta degradação repercute-se diretamente nas bombas hidráulicas e nas servo-válvulas através de avarias sucessivas que levam ao aumento dos custos diretos com a sua reparação ou substituição, e com o aumento direto e indireto do custo de produção devido às perdas de produção pelo aumento dos rejeitados e devido à paragem das máquinas para se efetivarem as reparações necessárias.

Sem melhorador de IV Temperatura °C

40

100

Figura 2. Melhorador do Índice de Viscosidade.

Os aditivos melhoradores do IV são normalmente polímeros de elevado peso molecular que têm como função minimizar o impacto da temperatura na viscosidade dos fluidos. Efetivamente, quando a temperatura aumenta as moléculas do polímero aumentam o seu tamanho causando uma resistência ao fluxo contrariando, deste modo, a diminuição da viscosidade do óleo, no pólo oposto quando a temperatura diminui o tamanho das moléculas diminui, prevalecendo então as caraterísticas viscométricas intrínsecas do óleo.


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Como se pode ver pela Figura abaixo, a resistência à oxidação é muito diferente de óleo para óleo (CINCINNATI LAMB TEST), no caso ilustrado na Figura 5, onde estamos na presença de dois óleos testados em condições iguais. Teste - Extended Cincinnati Lamb Heat Stability Test (Teste de estabilidade ao aquecimento). Baixa temperatura: Moléculas do melhorador de IV Contraem

Alta temperatura: Moléculas do melhorador de IV Distendem

Figura 3. Molécula de melhorador do IV.

Este tipo de aditivos, como referido anteriormente, têm um problema relacionado com as forças de corte a que são sujeitos e que vão fazer com que as cadeias das suas moléculas sejam parcialmente separadas, o que faz com que a sua capacidade para manter a viscosidade diminua. A capacidade de resistência dos óleos ao corte pode ser avaliada através de vários métodos laboratoriais de teste, DIN 51382, ASTM D5621, CEC L45-A-99, sendo que uma avaliação da estabilidade ao corte em condições mais realistas pode ser feita através de um teste numa bomba hidráulica. Para ilustrar a diferença de comportamento de dois fluidos com elevado IV em condições reais foi feito um teste numa bomba hidráulica de palhetas Vickers 25 VQ. RESISTÊNCIA AO CORTE – ALTO IV BASE DE COMPARAÇÃO:

Teste Mobil de resistência ao corte

› • •

Bomba Vickers 25VQ, 138 BAR (2000 psi), 168 Hrs

KRL Shear, CEC L45-A-)) (mod) Índice de Viscosidade >150

Mobil DTE 10 Excel

Fora do grau

% da viscosidade inicial

Teste de resistência ao corte Mobil

Óleo B

Tempo (Dias)

DTE Excel 46 1274 horas

Óleo I 484 horas

Figura 5. Teste Extended Cincinnati Lamb.

amostras de 200 ml a 135°C em contacto com varetas de cobre e aço

VIDA ÚTIL DO ÓLEO / PEGADA ECOLÓGICA A vida útil do óleo está dependente de vários fatores que tem de ser avaliados através de análises laboratoriais. Entre esses fatores está a oxidação, a acidez (TAN), a nitração, viscosidade, limpeza, entre outros. Um dos principais fatores a ter em conta é a limpeza do óleo e a tendência que este tem para gerar lacas e vernizes. Esta tendência pode ser avaliada através do teste MHFD da ExxonMobil. No exemplo abaixo pode verificar-se a diferença que existe entre dois óleos nas mesmas condições de teste e a camada de depósitos superficiais gerados por ambos, ao longo do tempo do ensaio que simula condições reais de utilização, mas de uma forma mais acelerada. Estes depósitos espelham a degradação do óleo e a sua contaminação que, por sua vez, vai ser espalhada por todo o sistema hidráulico, afetando a eficácia dos seus componentes, principalmente os mais sensíveis como as servo-válvulas. Estes contaminantes quando aderem às servo-válvulas fazem com que as suas partes móveis tenham dificuldade em mover-se, o que leva a atrasos e, consequentemente, imprecisões na atuação das máquinas que vão originar defeitos e atrasos na produção.

Figura 4. Teste de resistência ao corte.

Os resultados revelam que, com menos de um dia de operação, o fluido com menor resistência ao corte sofreu um decréscimo de 30% da sua viscosidade, o que o colocou fora das especificações da sua classe ISO. Por outro lado, o fluido mais resistente ao corte manteve a sua viscosidade quase inalterada ao longo do tempo de teste, sofrendo apenas um ligeiro decréscimo. Esta diferenciação tem uma implicação significativa na lubrificação e operação de um sistema hidráulico crítico pois permite uma operação mais precisa, inclusivamente com ganhos na rapidez com que é efetuada. Pelo que atrás se disse, para melhorar o arranque das máquinas em baixas temperaturas ambientes, a solução será utilizar um óleo com um alto índice de viscosidade e um baixo ponto de fluxão (temperatura a que o óleo ainda flui, sem estar congelado). Oxidação do óleo e aparecimento de lacas e vernizes – Com a utilização intensiva das máquinas de injeção, por vezes a temperatura de trabalho do óleo atinge valores bastante altos (superiores a 70°C), o que acelera inexoravelmente a oxidação do óleo. Com o aumento da oxidação do óleo assiste-se, normalmente, ao aumento da acidez (TAN) o que cria problemas de corrosão e de deposição de lacas e vernizes nos componentes do sistema hidráulico. Quando o aumento da oxidação ou do TAN excedem os limites preconizados pelos fabricantes é necessário proceder à substituição do óleo.

Óleo concorrente Líder de mercado 750 horas

MOBIL DTE 10 Excel 2500 horas

Figura 6.

Nas fotografias acima verifica-se que o óleo Mobil DTE 10 Excel está muito melhor com 2500 horas do que um óleo mineral normal com apenas 750 horas. O aumento do valor de um outro parâmetro, a nitração, também nos indica a possibilidade do aparecimento de lacas e vernizes. As lacas e vernizes são potenciados não só pelas altas temperaturas de funcionamento do sistema hidráulico, mas também pela existência no óleo de partículas, resultantes de contaminações internas ou externas ao sistema. Para resistir a estes dois fenómenos é necessário que os óleos hidráulicos: • Sejam formulados com aditivos de última geração; • Sejam formulados com óleos base de grande qualidade e pureza

137 MANUTENÇÃO

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(Grupo III), intrinsecamente mais resistentes à oxidação, com uma maior estabilidade térmica, permitindo uma menor carga de aditivos antioxidantes que têm um tempo de vida limitado em situações de maior exigência (temperatura, aeração do óleo, entre outros); Sejam formulados com bases com boa filterabilidade; Ter um bom sistema de filtragem e filtros adequados.

• •

gama de temperaturas operacionais do sistema. Isto pode ser obtido utilizando um lubrificante de alto índice de viscosidade estável ao corte, porque apresenta uma menor variação da viscosidade com a temperatura, sendo essa caraterística consistente ao longo do tempo. Como podemos verificar na Figura 8, a viscosidade do óleo tem um grande impacto na eficiência hidráulica da bomba.

Eficiência

Só deste modo se pode garantir uma maior vida útil do óleo, sem falhas nos componentes do circuito hidráulico (servo-válvulas, bombas, entre outros), que levam ao aumento dos custos de produção devido às paragens não programadas com as consequentes perdas de produção, peças rejeitadas, custos de reparação, e outros. O aumento da vida útil do óleo também diminui a pegada ecológica de todo o processo produtivo.

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA / PEGADA ECOLÓGICA Viscosidade Fraca eficiência volumétrica Boas propriedades de arranque a frio Fraca espessura de filme

Grandes perdas por fricção Fracas propriedades de arranque a frio Boa espessura de filme

Figura 8.

Um outro fator que afeta a eficiência energética é o coeficiente de tração do óleo. Como se pode verificar na Figura 9, o coeficiente de tração de um óleo normal com um alto índice de viscosidade é superior ao de um óleo com aditivos de última geração como é o caso do Mobil DTE 10 EXCEL.

P = 0.75 GPa (109 kpsi) DTE 10 Excel 46 Coeficiente de tração

Um dos fatores mais importantes, atualmente, pela sua influência direta na competitividade das empresas do setor dos plásticos, a lutarem cada vez mais com menores margens devido à concorrência de países com menores custos de mão-de-obra, é a eficiência energética. Efetivamente ao conseguirmos contribuir para diminuir o consumo energético, estamos a contribuir para aumentar a competitividade das empresas, pois vamos diminuir a sua fatura de energia ao mesmo tempo que indiretamente também estamos a contribuir para diminuir a pegada ecológica dos produtos produzidos ao reduzirmos as emissões de CO2 associadas. Os sistemas hidráulicos basicamente convertem energia mecânica, fornecida por um motor elétrico ou de combustão interna, num fluxo de um fluido com uma determinada pressão que vai fazer uma determinada quantidade de trabalho. A pressão resulta de haver restrições ao fluxo no sistema. Uma bomba hidráulica normal tem uma eficiência de conversão de energia entre 80% a 90%. As perdas desta conversão derivam em perdas mecânicas (energia perdida com a fricção do fluido) e em perdas volumétricas (fugas internas do fluido que ocorrem dentro da bomba). A eficiência hidráulica pode assim ser otimizada, trabalhando as suas duas vertentes, a eficiência mecânica e a eficiência volumétrica. A eficiência volumétrica pode ser melhorada através da otimização da energia consumida para mover o fluido hidráulico pela bomba, pela manutenção da viscosidade ótima e pela utilização de fluidos com menor coeficiente de tração. As viscosidades mais baixas favorecem esta eficiência. A eficiência volumétrica pode ser melhorada eliminando fugas de óleo ou derrames nas bombas (através dos pistons, palhetas ou engrenagens). As viscosidades mais altas favorecem esta eficiência.

Óleo normal do mercado

Temperatura (°C) Figura 9.

Por isso nem todos os óleos com um elevado índice de viscosidade apresentam os mesmos ganhos de rendimento energético, como se demonstra no Gráfico seguinte.

EFICIÊNCIA HIDRÁULICA

% DA MELHORIA DO CONSUMO ENERGÉTICO FACE A UM HVI NORMAL

Eficiência volumétrica: todas as bombas têm fugas internas

Numa bomba de pistons axial o óleo passa no espaço entre o cilindro e o êmbolo

Cilindros

Veio

Eficiência mecânica:

• Portas

Êmbolos

A energia é consumida para rodar a bomba e para ultrapassar as perdas friccionais do fluido Alta velocidade, Carga média

Prato oscilante

Alta velocidade, Baixa carga

Média da melhoria de consumo (%): Média de 6 máquinas, duas séries de testes

Figura 7. Gráfico 1.

Como se pode ver na Figura 7 as curvas das duas eficiências evoluem em sentidos opostos. A ótima eficiência é atingida quando se consegue que a viscosidade para que o sistema foi projetado persista na

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MANUTENÇÃO 137

Depois de somados todos estes fatores pode atingir-se uma diminuição do consumo energético de cerca de 6,4% como se demonstra no Gráfico 2.


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SOLUÇÕES E SERVIÇOS PARA A INDÚSTRIA DOS PLÁSTICOS

EFICIÊNCIA - DEMONSTRAÇÃO MOBIL DTE 10 EXCEL Teste de eficiência hidráulica – Denison T6C bomba de palhetas

• •

Teste controlado para medir a eficiência hidráulica Total de fluidos com alto IV Melhoria da eficiência medida relativamente a um óleo ISO VG 46 e IV 100

% da melhoria da eficiência

Resultados da eficiência total

Mobil DTE 10 Excel proporciona os seguintes benefícios:

Até 6,4% de aumento da eficiência hidráulica face a um fluido normal de referência

Gráfico 2.

Para se ter uma ideia mais visual da diferença que existe entre lubrificantes hidráulicos no que se refere ao seu desempenho energético, apresenta-se o conjunto de imagens térmicas de um mesmo sistema com diferentes lubrificantes. Fluido de referência, ISO VG 46 IV 100

Fluido, ISO VG 46 alto IV

A Mobil pode ajudá-lo, disponibilizando uma gama completa de lubrificantes de excelência para todo o tipo de máquinas com a aprovação da maioria dos principais fabricantes a nível global e um programa de apoio analítico da condição do óleo e da máquina. A linha da Mobil™ Industrial Lubrificants foi concebida para manter cada uma das peças das suas máquinas a funcionar no mais elevado nível de eficiência:

Máquinas de injeção – sistema hidráulico A série de óleos hidráulicos Mobil DTE™ 10 Excel é conhecida e conceituada na indústria pela sua durabilidade e performance limpa, contribuindo para que os nossos clientes obtivessem uma economia significativa em virtude da economia de energia e do prolongamento do tempo de vida útil do óleo. Além dos óleos hidráulicos, a linha Mobil Industrial Lubrificants apresenta óleos tecnologicamente avançados para engrenagens, compressores, entre outros, assim como uma gama completa de massas lubrificantes para o ajudar a aumentar a produtividade do seu negócio de processamento de plásticos.

Mobil DTE 10 Excel 46

Lubrificantes MOBIL para a indústria do plástico Extrusão: Rolamentos, Rolos de Recozimento: •

Moldagem por injeção:

Temperaturas médias no fim do teste 97,4ºC

96,5ºC

Mobil SHC Polyrex™ 462

• 90,3ºC

Mobil DTE 10 Excel Menor temperatura na bomba = melhoria energética Figura 10.

Aqui podem observar-se as diferenças térmicas que são a evidência da energia térmica que é desperdiçada devido à menor eficiência hidráulica do lubrificante. Se o óleo aqueceu mais dentro do sistema então essa energia suplementar teve que ser fornecida por alguma fonte, que neste caso foi através do motor elétrico que faz mover a bomba. Isso implicou um maior gasto de energia.

• • •

Barras de amarração da máquina, guias de movimento linear, guias da prancha › Mobilith SHC™ 222 ou Mobil SHC™ Polyrex 222 Pinos ejetores › Mobilith SHC™ 1500 Rolamentos dos rolos de desbaste › Mobilith SHC™ 220 Sopradores de recolha de poeiras › Mobilith SHC™ 100 ou Mobil Polyrex™ EM Transportadores e articulações › Mobilith SHC™ 220

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Outros produtos utilizados nas unidades de fabrico de plástico: •

Mobilith SHC™ Série: massas sintéticas aprovadas por mais de 370 construtores de equipamentos. Melhor proteção contra o desgaste e excelente desempenho em altas e baixas temperaturas, proporcionando longos intervalos de relubrificação para múltiplas aplicações. Mobil SHC™ 600 Série: óleos de circulação sintéticos, adequados para uma lubrificação de engrenagens e rolamentos, proporcionando uma longa vida útil do óleo e dos filtros, e um ganho na eficiência energética até 3,6% versus os óleos convencionais. Aprovado e endossado por mais de 600 fabricantes de equipamento em mais de 1800 aplicações. Mobil SHC™ Rarus Série: lubrificantes de desempenho supremo destinados principalmente à lubrificação de compressores rotativos de parafuso e palhetas em serviço severo (24 000 horas). Particularmente adequado em aplicações severas sujeitas a uma alta compressão final com temperaturas de descarga elevadas, ou quando se deseje intervalos de troca de óleo prolongados. Mobil SHC™ Gear Series: lubrificantes industriais sintéticos especialmente recomendados para aplicações que podem estar sujeitas a micropitting. Recomendado para caixas de engrenagens de extrusoras de plástico e aplicações de engrenagens onde são encontradas temperaturas extremamente baixas e/ou altas, e aplicações onde a corrosão pode ser severa. Mobil Polyrex™ EM: massa dedicada para motores elétricos. Projetada especificamente para motores elétricos e rolamentos padrão

dos fabricantes para condições de trabalho extremas e ambientes de baixo ruído. Mobil SHC Cibus™ Série: recomendados no fabrico de embalagens para alimentos. São lubrificantes registados NSF H1 e também estão de acordo com o Title21 CFR 178.3570 da Food and Drug Administração (EUA) para lubrificantes com contacto acidental com alimentos.

PROGRAMA DE ANÁLISE DE ÓLEOS SIGNUM Controla as condições do lubrificante e do equipamento para o ajudar a aumentar o tempo de vida e a fiabilidade do equipamento, reduzindo os custos de manutenção. Concebido especificamente à medida da indústria de processamento de plásticos para medir os indicadores críticos no óleo usado, este programa dá-lhe o conhecimento de que necessita para compreender melhor o estado dos seus lubrificantes e do seu equipamento. Com a Mobil é apoiado por técnicos e representantes de vendas especializados, tudo pensado para o ajudar a reduzir os custos totais de operação. M

Lubrigrupo Tel.: +351 232 470 607 · Tlm.: +351 935 252 575 / 932 255 111 www.lubrigrupo.pt

Como podemos manter a sua fábrica de plástico trabalhando mais e durante mais tempo A performance confirmada é a base fundamental dos produtos Mobil, cada um formulado para oferecer uma protecção excepcional do equipamento e uma longa vida do lubrificante. Estes são apenas uma parte dos lubrificantes adequados à sua operação:

1 Handling Equipment • Air Compressors (rotary screw) – Mobil Rarus SHC 1020, Mobil SHC 600. • Handling Equipment • Air Compressors (rotary screw) – Mobil Rarus SHC 1020, Mobil SHC 600. • Dock Lift – Mobil DTE 10 Excel • Conveyors (gear drive) – Mobil SHC 600, Mobilgear 600 XP. • Conveyors (bearings) – Mobilith SHC, Mobilgrease XHP 222. • Gearbox – Mobil SHC 600.

Figura 11.

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MANUTENÇÃO 137

2 Plastic Injection Machine • Hydraulic System - Mobil DTE 10 Excel, Mobil DTE 20. • Electric Motor - Mobil Polyrex EM. • Auto-Lube System (grease) - Mobilith SHC, Mobilgrease XHP 222, Mobil SHC Polyrex 462. • Auto-Lube System (oil) Mobil Vactra Oil Numbered. • Ejector Pins - Mobilith SHC 1500. • Screw Drive - Mobil SHC 600, Mobilgear SHC XMP, Mobilgear 600 XP.

• Air-Powered Machine - Air Line (oil) - Mobil Velocite Oil. 3 Toggle Machine (subset of PIM) • Auto-Lube - Mobilith SHC, Mobilgrease XHP 222. 4 Cooling Tower • Gearbox - Mobil SHC 600, Mobilgear SHC XMP, Mobilgear 600 XP. 5 Regrinding • Motor Drive - Mobil Polyrex EM.

6 Extrusion Molding Machine • Gearbox - Mobil SHC 600, Mobilgear SHC XMP, Mobilgear 600 XP. • Motor Drive - Mobil Polyrex EM. • Bearings - Mobilith SHC, Mobilgrease XHP 222. • Feed Roller Gears - Mobil SHC 600.

7 Dust Collectors • Motor - Mobil Polyrex EM.

9 Mold Making • EDM Machine - Mobil Vacmul EDM

8 Maintenance Area • Machine Shop - Mobilmet 760, Mobilmet 400, Mobilcut, Mobil Vactra Oil Numbered, Vacmul.

10 Blow Molding Machine • Compressor - Mobil Rarus SHC 1020. • Motor - Mobilo Polyrex EM. • Gearbox - Mobil SHC 600, Mobilgear SHC XMP, Mobilgear 600 XP. • Air Line (oil) - Mobil Velocite Oil.

• Consult your Mobil Industrial Lubricants machine shops brochure for details. Note: Schematic and product recommendations are intended as a guide only. Products are typically the product series names. Please refer to equipment builder manual for final lubrification recommendations or consult your Mobil Industrial Lubricants team for additional products. NOT TO SCALE.


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ESPECIAL › LUBRIFICANTES

Lubrificação de engrenagens Eng.º Filipe Atouguia Diretor Técnico da Spinerg Macro Distribuidor Shell

Desde o início do trabalho com máquinas, as engrenagens foram utilizadas para transmitir a potência gerada pelos motores, e convertendo binário em movimento e velocidades controladas.

S

endo sistemas normalmente simples, têm associadas ineficiências que representam grandes desafios. Atualmente, as três principais categorias são: a) Eliminar o ruído, a vibração e a abrasividade entre os elementos; b) Continuar com a procura de maior potência em sistemas cada vez mais pequenos; c) A crescente procura por uma maior eficiência e menores perdas de energia no sistema. Este último ponto tem vindo a ganhar uma importância crescente. As caixas de engrenagens têm vários pontos de partida que podem reduzir emissões de CO2, pelas possibilidades que existem de redução das perdas que ocorrem nas engrenagens, chumaceiras e equipamentos auxiliares. Para ter sucesso neste desafio, é fundamental a interação desde os primeiros passos do projeto entre os projetistas e construtores da caixa de engrenagens e os fabricantes de lubrificantes, ao invés desta interação ser feita mais tarde e condicionar os resultados que se poderiam obter. Uma das estratégias para a procura das melhores soluções para reduzir as perdas de potência nos sistemas de engrenagens é encontrar a fonte exata destas perdas – engrenagens, chumaceiras, vedantes ou fricção do óleo – e resolver cada um dos casos de forma a obter um ganho de economia de energia. Estudos realizados indicam que as perdas de energia numa engrenagem têm como principais fatores a geometria dos dentes, o acabamento superficial dos flancos, o tipo de lubrificante utilizado e a forma como é realizada a lubrificação do sistema. A otimização destes fatores poderá conduzir à redução de perdas na ordem dos 70%. No caso da geometria dos dentes importa considerar se por modificar a configuração dos dentes, tornando-os menos profundos de forma a haver uma menor área de contacto entre os dentes no engrenamento. A tendência dos últimos anos tem vindo a ser nesse sentido, criando engrenagens com uma redução de perdas de potência, entre moderada e alta, em desenho de dentes

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MANUTENÇÃO 137

menos profundos em comparação com engrenagens convencionais. Esta configuração reduz o rácio de contacto transversal da engrenagem e concentra a zona de contacto à volta da circunferência primitiva. Todavia isto implica que, no ponto de contacto, se concentrarão cargas e pressões extremamente elevadas ao contrário dos casos de engrenagens convencionais, onde estas cargas e pressões se distribuem por uma zona maior do dente. Isto tem impacto direto na lubrificação podendo não ser possível, na maioria dos casos, apenas um sistema de chapinhagem, obrigando à introdução de sistemas de lubrificação forçada. Testes realizados indicaram que o óleo tem uma importância crítica na redução de perdas em engrenagens, quer pelo tipo de óleo utilizado (mineral ou sintético), pela sua viscosidade ou pela forma e tempo que tarda em chegar às zonas que requerem uma lubrificação, particularmente aos pontos mais críticos. Comparam-se três tipos de lubrificantes, minerais, sintéticos com base de polialfaolefinas (PAO) e sintéticos com base de polialquilglicóis (PAG), todos com a mesma viscosidade, num teste da FZG, para aferir o efeito da base utilizada na economia de energia. Em relação à utilização de um óleo mineral obteve-se uma redução de energia de 35% quando se usou um lubrificante PAO. A utilização de um lubrificante PAG melhorou ainda este valor em 12%, o que implica um valor muito interessante de 47% de ganho energético em comparação com o lubrificante mineral. O volume de óleo tem, também, uma influência importante. O volume reduzido pode condicionar a quantidade de óleo disponível para a lubrificação, aumentando o stress sobre a carga de óleo, contribuindo para uma oxidação e envelhecimento precoce do lubrificante. O volume acima do recomendado, além de dificultar o arrefecimento do óleo pelo ar existente na caixa de engrenagens, irá aumentar o atrito e reduzir a capacidade de arrefecimento das engrenagens pelo lubrificante.

Assim, deve ser sempre utilizada a quantidade recomendada pelo fabricante, em função da posição e carga a que o sistema de engrenagens estiver sujeito, de forma a garantir um arrefecimento correto das engrenagens. Ao fazê-lo, reduz-se a possibilidade de ocorrência de contactos pontuais metal/metal, devido a uma quantidade insuficiente de óleo, que originam picos localizados de temperatura que contribuem grandemente para uma oxidação do lubrificante nesses pontos, levando-o a um processo de envelhecimento acelerado. A utilização de uma maior quantidade de óleo do que o recomendado irá dificultar o seu arrefecimento (em sistemas sem arrefecedores intermédios) originando, também, uma oxidação mais rápida do lubrificante. É necessário assegurar a total compatibilidade não só com os vedantes e tintas, mas também com tubagens e materiais isolantes nos casos em que exista um sistema de arrefecimento intermédio.

ÓLEOS MINERAIS PARA ENGRENAGENS Pela sua versatilidade, os óleos de base mineral para engrenagens ainda são muito usados. São produtos mais baratos do que os óleos sintéticos utilizados em equipamentos de menor criticidade e menor exigência. Devido às caraterísticas destas bases, normalmente de Grupo I, quando sujeitos a temperaturas mais elevadas, têm tendência para se oxidar com alguma facilidade, condicionando o tempo em serviço. Têm um desempenho limitado na presença de água, podendo sofrer reações de hidrólise que vão catalisar a oxidação do lubrificante.

ÓLEOS SINTÉTICOS PARA ENGRENAGENS Embora o mercado a nível mundial ainda seja dominado pelos óleos de base mineral, a


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tendência atual é na procura de lubrificantes sintéticos – havendo, cada vez mais, a diminuição de bases de Grupo I (minerais menos refinados) – como forma de assegurar intervalos de manutenção mais alargados, tendo em conta as condições de operação mais severas. Uma menor quantidade de óleo em caixas de engrenagens mais compactas sob temperaturas mais altas e com cargas e velocidades mais elevadas. A utilização de lubrificantes sintéticos tem como principal vantagem a maior adequabilidade do óleo à função para a qual foi projetado. Os lubrificantes podem ser projetados como “fatos à medida”, sendo mais eficientes do que os óleos minerais na capacidade de arrefecimento e redução do atrito interno, dado que os coeficientes de atrito dos óleos sintéticos são menores do que os dos óleos minerais.

BASE MPAO As novas bases mPAO, que são as utilizadas na gama Omala S4 GXV lançada recentemente pela Shell, garantem um desempenho superior em todos os parâmetros necessários na lubrificação de uma caixa de engrenagens. Têm como principais vantagens: 1) Maior índice de viscosidade, permitindo uma lubrificação mais eficiente: a) Reduzindo o consumo energético, b) Garantindo uma película protetora mesmo em condições de variações significativas de temperatura, c) Aumentando a temperatura de funcionamento em contínuo até 120°C; 2) Arrefecimento mais eficiente do que no caso de óleos minerais; 3) Reduzida produção de espuma, mesmo na presença de contaminantes; 4) Alta resistência à oxidação, aumentando os períodos de serviço e reduzindo a possibilidade de formação de subprodutos de oxidação, como lamas; 5) Melhor proteção contra fenómenos destrutivos das engrenagens, como o micropitting e o scuffing; 6) Maior proteção contra a corrosão; 7) Funcionamento eficaz, mesmo sob condições de contaminação por agentes externos, como água e poeira; 8) Maior filterabilidade, mesmo em filtros de 3 microns, por via da alteração do tipo de aditivo anti-espuma. Os aditivos convencionais podem ser filtrados com estes valores de micragem. Os Shell Omala S4 GXV, de base mPAO, são também compatíveis com todos vedantes que são os à base de nitrilo e fluoro-elastómeros.

9) COMPATIBILIDADE COM OS VEDANTES 72 NBR 902

75 FKM 585

75 FKM 260466

Ensaio estático

Compatível 95ºC, 1,008 h

Compatível 120ºC, 1,008 h

Compatível 120ºC, 1,008 h

Ensaio dinâmico

Compatível 80ºC, 768 h, 32 repetições, 2,000 rpm, dois retentores radiais

Compatível 110ºC, 1,008 h, 42 repetições, 3,000 rpm, dois retentores radiais

Compatível 110ºC, 1,008 h, 42 repetições, 3,000 rpm, dois retentores radiais

COMPATIBILIDADE COM A PINTURA

Teste de pintura interna

P22 – Mäder

M20 – Mäder

EP 3152 – Rickert

Compatível Método Siemens, Rev 1

Compatível Métodos Siemens, Rev 1

Compatível Métodos Siemens, Rev 1

Estes produtos têm ainda, como vantagem, serem totalmente miscíveis e compatíveis com óleos minerais convencionais e com os anteriores produtos de base PAO. Podem, por isso, ser feitos atestos a sistemas que funcionam com óleos minerais ou PAO perdendo-se nestes casos, no entanto, todas as potencialidades da utilização dos lubrificantes com base mPAO. Os procedimentos de mudança para este tipo de óleo oferecem muito poucos riscos associados, podendo ser feita uma mudança direta, isto é, retirar o produto anteriormente em utilização e colocar o lubrificante com base mPAO. É, porém, sempre uma boa prática fazer os seguintes passos quando se faz uma mudança total a uma caixa de engrenagens que contenha um óleo mineral ou PAO para um lubrificante mPAO: 1) Drenar todo o produto em utilização do sistema; 2) Se possível, em função da acessibilidade e tempo de disponibilidade do equipamento, fazer uma inspeção às engrenagens na procura de possíveis problemas, alguns dos quais estão ilustrados abaixo; a) Micropitting,

c) Scuffing (Arrastamento),

d) Fatigue (Fadiga),

e) Desalinhamento,

f) Spalling (Estilhaçado), b) Pitting (Picado), Fractured Gear Teeth

Pitch Circle

Localized Damage to Flank of Gear Tooth

137 MANUTENÇÃO

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ESPECIAL › LUBRIFICANTES LUBRIFICAÇÃO DE ENGRENAGENS

3) Também nesta fase se devem procurar zonas de contaminação com lamas ou produtos de oxidação de forma a ser feita uma limpeza eficaz das engrenagens; 4) Após este procedimento deve ser feita uma limpeza, com o novo produto que irá ser utilizado, fazendo a caixa de engrenagens funcionar durante 2 a 3 horas de forma a arrastar todos os contaminantes e restos do produto antigo em utilização. Para este procedimento pode ser colocado o óleo no nível mínimo; 5) O fluido de limpeza deve ser retirado e, em função do grau de limpeza e disponibilidade do equipamento, aferir a necessidade de repetir este procedimento; 6) Reatestar o equipamento com o novo produto.

BASE PAG O outro tipo de óleos sintéticos, como os Shell Omala S4 WE, com base em polialquilenoglicois apresenta, como vantagens em relação aos PAO, uma melhor capacidade de funcionamento em condições de contaminação por água, podendo, conforme foi visto anteriormente neste artigo, contribuir com reduções de energia superiores aos dos óleos de base PAO. Estas bases não atacam metais macios ou amarelos que estão presentes em algumas rodas de coroa de sistemas de engrenagens do tipo sem-fim. Este ponto é muito importante quando se selecionam lubrificantes para este tipo de aplicações. Para melhorar o suporte de carga em óleos de base mineral, utilizam-se aditivos de Extrema Pressão (EP) à base de enxofre e fósforo. Estes aditivos protegem as superfícies metálicas em condições de altas cargas que reduzem a película lubrificante, mas são agressivos quimicamente a metais macios, podendo originar uma corrosão química. Os óleos de base PAG têm geralmente, devido à estrutura química destas bases, a capacidade de redução das temperaturas de operação, por uma simples alteração de um produto mineral para outro, de base PAG. Pela sua maior durabilidade e proteção das engrenagens permitem a redução dos custos de operação, conforme referido no exemplo abaixo, de um DVR – Demonstrated Value Recording – feito pela Shell. O teste foi realizado numa empresa portuguesa que trabalha com gruas. Estes equipamentos são vitais para a operação da empresa e durante as operações de manutenção foi notado que as caixas de engrenagens principais das gruas estavam a sofrer demasiado desgaste.

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MANUTENÇÃO 137

A tendência atual é a procura de óleos sintéticos como forma de assegurar intervalos de manutenção mais alargados, mesmo sob condições mais severas de operação. O desafio foi o de encontrar um produto que lubrificasse as caixas de engrenagens que têm metalurgias complexas e, além disso, aumentasse os períodos de mudança de óleo, quando comparado com o produto em utilização (óleo mineral). A escolha de um lubrificante de base PAG, como o Shell Omala S4 WE, permitiu: 1) Menor desgaste nas engrenagens; 2) Maior período de utilização do lubrificante; 3) Menor tempo de paragem da grua para trabalhos relacionados com a lubrificação; 4) Maior proteção contra o micropitting; 5) Redução dos custos com material; 6) Redução de custos de mão-de-obra. Reduzindo, no total, os custos anuais num valor superior a 200 mil euros. Estes produtos têm a caraterística de serem totalmente incompatíveis com óleos minerais ou óleos de base PAO ou mPAO tornando, no processo de alteração, obrigatórios todos os passos de limpeza. No caso do procedimento de mudança é obrigatório seguir os seguintes passos: 1) Aferir a compatibilidade dos produtos PAG com os vedantes e tintas utilizadas; 2) Drenar todo o produto em utilização do sistema; 3) Se possível, em função da acessibilidade e tempo de disponibilidade do equipamento, fazer uma inspeção às engrenagens na procura de possíveis problemas; 4) Também nesta fase se devem procurar zonas de contaminação com lamas ou produtos de oxidação, de forma a ser feita uma limpeza eficaz das engrenagens; 5) Após este procedimento deve ser feita uma limpeza, com o novo produto que irá ser utilizado, fazendo a caixa de engrenagens funcionar idealmente sem carga, ou na carga mínima durante 2 a 3 horas de forma a arrastar todos os contaminantes e restos do produto antigo em utilização. Para este procedimento pode ser colocado o óleo no nível mínimo. O óleo deve ser drenado ainda quente; 6) Repetir o procedimento do ponto 5; 7) O fluido de limpeza deve ser retirado e, em função do grau de limpeza e disponibilidade do equipamento, aferir a necessidade de repetir este procedimento;

8) Idealmente os vedantes em contacto com o óleo mineral deverão ser substituídos; 9) Reatestar o equipamento com o novo produto; 10) Uma semana após a mudança de óleo deverá ser feita uma inspeção ao equipamento, procurando possíveis pontos de fuga de óleo.

ANÁLISES LABORATORIAIS A maior durabilidade dos óleos sintéticos para engrenagens pode ser aferida através de análises laboratoriais ao lubrificante em serviço. Procura-se saber o estado do óleo em serviço em função das suas caraterísticas (viscosidade, oxidação e metais que constituem os aditivos utilizados), da presença de contaminantes (água, silício) e os metais de desgaste que provêm do equipamento. Nos parâmetros referentes ao lubrificante é analisado o TAN que nos indica o grau de acidez do óleo e, consequentemente, se existe uma oxidação importante e a extensão da mesma. A quantidade de metais provenientes dos aditivos também indica qual o grau de utilização do óleo e quão próximo do final do seu tempo em serviço este poderá estar. De entre os vários contaminantes, é extremamente importante ter em atenção a presença de água. A água é um oxidante poderoso, reduz a viscosidade do óleo quando se encontra emulsionada e contribui de uma forma muito importante para o aparecimento de corrosão nos sistemas de engrenagens. Outro contaminante importante é o Silício que provém, normalmente, do ar contaminado com poeira. O Silício é um contaminante muito abrasivo que contribui para o desgaste nos sistemas de engrenagens. Pelos resultados dos metais de desgaste pode ser aferido o grau de degradação do sistema de engrenagens e quais as zonas sujeitas a um maior desgaste. A periodicidade de recolha de amostra e análise deve ser definida em função da criticidade do equipamento e do volume associado ao mesmo. É preferível fazer as primeiras amostras com um controlo mais apertado, de forma a definir uma base sólida de informação e, gradualmente, aumentar esta periodicidade. Geralmente, em óleos sintéticos, as análises de rotina anuais ou bianuais são as mais frequentes. M

Spinerg – Soluções para Energia, S.A. Tel.: +351 214 200 400 ∙ Fax: +351 214 200 401 csc-empresas@spinerg.com ∙ www.spinerg.com


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Lubrificação correta de rolamentos de bomba Philipp Theilmann Engenheiro de aplicações Timken Europe, Colmar

Fabricantes, designers e utilizadores finais em vários setores industriais sabem que quase 50% das falhas relacionadas com rolamentos se devem a lubrificação inadequada, seja ela excessiva ou insuficiente. Grande parte dessas situações deve-se a más práticas de relubrificação. Um bom programa de manutenção é fácil de documentar. No entanto, a implementação e o acompanhamento podem ser negligenciados ou apresentar desconformidade devido a erro do operador.

LUBRIFICAÇÃO AUTOMÁTICA Como solução alternativa, os sistemas automáticos de aplicação de lubrificação ajudam a resolver os problemas associados à lubrificação manual. As alternativas podem ir desde um lubrificador de ponto único, e de custo reduzido, a um avançado sistema centralizado. As vantagens destes sistemas incluem custos menores, facilidade de instalação e aplicação precisa da lubrificação em cada ponto de lubrificação. Além disso, os sistemas de lubrificação centralizados têm capacidade para lubrificar sistemas completos de forma permanente.

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© The Timken Company

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ubrificar adequadamente os rolamentos de bomba pode ser difícil. O sistema de lubrificação de rolamentos é, muitas vezes, concebido de forma inadequada. Por exemplo, em rolamentos lubrificados por óleo, o nível de óleo é normalmente observado através de um visor de nível. A precisão da leitura do nível de óleo obtém-se apenas com a bomba desligada e colocada numa superfície nivelada. O nível de óleo deve ser mantido no ponto intermédio do rolo inferior, para evitar um enchimento excessivo. Os enchimentos excessivos podem gerar um aquecimento extremo e comprometer a integridade da película lubrificante ao longo do tempo. Além disso, a leitura dos visores de nível é, muitas vezes, dificultada pela contaminação do óleo e pela descoloração do visor. Os rolamentos lubrificados com graxa também apresentam problemas. Tal como nos casos em que é utilizado óleo, os rolamentos podem apresentar um enchimento excessivo com graxa lubrificante. As aplicações de bombas comuns necessitam que o nível de enchimento se situe entre um e dois terços do volume livre num rolamento. Uma vez mais, o enchimento excessivo conduz a uma situação de aquecimento elevado que poderá originar uma falha do rolamento.

Figura 1. Os lubrificadores de ponto único aplicam regularmente massa lubrificante ou óleo em rolamentos, correntes e outros componentes de equipamentos industriais.

Um sistema pode, inclusivamente, ser utilizado em toda a fábrica, desde que seja possível usar o mesmo lubrificante em todos os pontos. No entanto, é normalmente necessária uma manutenção para resolver problemas relacionados com água e contaminação em grandes sistemas.

LUBRIFICADORES DE PONTO ÚNICO E MULTIPONTO Os lubrificadores de ponto único podem eliminar a necessidade de lubrificação manual e ajudar a evitar falhas prematuras. As unidades eletromecânicas ou a gás aplicam regularmente massa lubrificante ou óleo em rolamentos, correntes e outros componentes.

Os lubrificadores multiponto podem aplicar massa lubrificante em vários pontos de lubrificação. Os lubrificadores multiponto motorizados menores apenas podem lubrificar um número limitado de pontos de lubrificação, mas apresentam várias vantagens em comparação com os sistemas centralizados. A câmara de lubrificante multiponto proporciona sempre um lubrificante puro, necessita de pouca manutenção e é um sistema autónomo. Uma avaria no sistema não paralisa toda a fábrica. Os sistemas de lubrificação multiponto são também compactos e práticos ao utilizar diferentes lubrificantes. Dependendo do produto e da aplicação, a duração dos sistemas de aplicação


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de lubrificante pode variar de dias a muitos meses. Além disso, embora alguns produtos se destinem apenas a uma única utilização, outros são reutilizáveis.

SISTEMAS DE LUBRIFICAÇÃO CENTRALIZADOS Se for necessário um sistema centralizado é importante compreender os diferentes tipos disponíveis. O sistema de lubrificação centralizado mais comum é o tipo com circulação de óleo (por exemplo, Groeneveld ou Interlube). Neste tipo de sistema, o óleo de um depósito é bombeado para vários pontos de lubrificação. Uma unidade pode lubrificar vários rolamentos. No entanto, ao longo do tempo, pode haver uma acumulação de contaminantes e humidade no sistema, o que requer manutenção. A presença de apenas 0,04% de água no lubrificante pode reduzir em 50% a vida útil do rolamento. Estes sistemas podem também dispor de filtros de contaminação que têm de ser limpos regularmente. A pulverização de óleo é outro tipo de lubrificação centralizada popular para rolamentos de bomba. Nestes sistemas, uma quantidade específica de óleo é pulverizada no rolamento em intervalos regulares. Estes

Os lubrificadores de ponto único podem eliminar a necessidade de lubrificação manual e ajudar a evitar falhas prematuras. As unidades eletromecânicas ou a gás aplicam regularmente massa lubrificante ou óleo em rolamentos, correntes e outros componentes. Os lubrificadores multiponto podem aplicar massa lubrificante em vários pontos de lubrificação. sistemas funcionam bem, mas necessitam de manutenção para manter os bocais de pulverização desobstruídos e livres de contaminação. Apresentam como desvantagens a pulverização excessiva e os elevados custos.

RESUMO Os rolamentos de bomba podem ser lubrificados manualmente, com um sistema centralizado ou através de lubrificadores de ponto único ou multiponto menores. Embora os procedimentos de lubrificação manual possam estar bem documentados, são frequentemente negligenciados. Os sistemas de lubrificação centralizados podem resolver este

problema através da automatização, mas são dispendiosos e necessitam de manutenção para controlar a contaminação. Por último, os lubrificadores multipontos funcionam apenas para um número limitado de pontos de lubrificação, mas têm um custo menor, são compactos e praticamente não necessitam de manutenção. São práticos se forem necessários vários lubrificantes ou se uma avaria num sistema centralizado puder representar a paralisação da fábrica.

NOTA ADICIONAL: LUBRIFICANTES A lubrificação elimina o aquecimento, reduz o desgaste e a fricção, minimiza os problemas

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ESPECIAL › LUBRIFICANTES

Figura 3. Existem vários tipos de sistemas de lubrificação centralizados para a totalidade de uma fábrica. O tipo mais comum é o sistema de circulação de óleo, como este da Interlube.

lubrificação relativamente a um rolamento de rolos cónicos nas mesmas condições. Devido ao seu contacto pontual com as esferas e o anel, o rolamento de esferas requer massa lubrificante que proporcione resistência mínima ao movimento de rotação, para inibir o deslizamento.

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causados por resíduos e protege as superfícies dos rolamentos contra a corrosão. Para obter o melhor desempenho, os lubrificantes e os métodos devem ser cuidadosamente escolhidos (por exemplo, da Groeneveld ou da Interlube). Tal como o óleo, as massas lubrificantes de alta e baixa qualidades possuem limitações quanto às velocidades de funcionamento, à temperatura e às cargas de serviço. Cada combinação específica poderá requerer diferentes qualidades ou composições de massa lubrificante para obter a máxima proteção. O que funciona para uma aplicação poderá não funcionar para outra. A seleção da massa lubrificante adequada requer uma compreensão clara do tipo de rolamento, do ambiente, das exigências da aplicação e das opções de massa lubrificante disponíveis. Por exemplo, uma fábrica de aço poderá necessitar de um produto para utilizar em rolamentos de rolos cilíndricos. Estas condições exigem um produto com a melhor resistência à corrosão e à supressão de água. As massas lubrificantes sintéticas, de longa duração, não são uma boa opção, uma vez que as falhas dos rolamentos nesta aplicação são provocadas pela acumulação de ferrugem e corrosão. Além disso, diferentes tipos de rolamentos poderão exigir diferentes espessadores. Por exemplo, um rolamento de esferas de velocidade média a funcionar com uma carga moderada terá diferentes necessidades de

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LUBRIFICAÇÃO CORRETA DE ROLAMENTOS DE BOMBA

A seleção da massa lubrificante adequada requer a compreensão das opções disponíveis. As massas lubrificantes básicas são ótimas para uma utilização geral. Estes produtos de custo mais baixo são normalmente compostos por sabão de lítio, sabão de cálcio e argila. As massas lubrificantes de tipo sabão têm normalmente limitações de temperatura e nem sempre incluem aditivos de qualidade superior. As massas lubrificantes especializadas têm um custo mais elevado, mas destinam-se a dar resposta a especificações de desempenho exigentes, como um grande volume de entrada de água ou temperaturas superiores ao normal. Normalmente, estas massas lubrificantes contêm um espessador, como o sulfonato de cálcio e a poliureia ou complexos de lítio, alumínio ou cálcio. Utilizam frequentemente aditivos de qualidade superior e óleos de base sintética, criando massas lubrificantes sintéticas. As soluções de lubrificação personalizadas e para aplicações específicas ajudam a garantir o funcionamento eficaz dos rolamentos e de outros componentes em ambientes industriais. Os aditivos para altas temperaturas, contra o desgaste e para a repulsão da água proporcionam uma excelente proteção em condições exigentes, aumentam a vida útil dos rolamentos, melhoram a produtividade e reduzem os períodos de inatividade. M

The Timken Company Figura 2. Bomba de lubrificação multilinha Interlube AC2: a bomba de lubrificação multilinha Interlube AC2 é um sistema

Tel.: +49 (0) 711 949 640 • Fax: +49 (0) 711 949 6410

de lubrificação multiponto que pode aplicar massa lubrificante, no máximo, em 36 pontos de lubrificação.

zentrale@timken.com • www.timken.com

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Eficiência mecânica de óleos para engrenagens industriais TOTAL Portugal Petróleos, Unipessoal, Lda.

Com o objetivo de resolver a questão relativa à eficiência mecânica dos lubrificantes de engrenagens industriais, e em particular analisar o comportamento de diversas soluções de óleos base, efetuou-se um estudo tribológico em laboratório dessas bases e do seu comportamento quando sujeito a solicitações de fricção. Este teste foi efetuado com produtos de igual viscosidade, utilizados nos seguintes testes MTM e CAMERON PLINT. Os testes foram realizados com produtos de igual viscosidade, utilizando 2 testes de bancada, o MTM e o CAMERON PLINT:

MTM (MINI TRACTION MACHINE) A medição do coeficiente de tração na bancada MTM fornece a resistência estimada para o movimento relativo de duas superfícies em contacto EHD (elasto-hidrodinâmico), condições em que ambas as superfícies estão completamente separadas por uma película de lubrificante. Assemelha-se a “um coeficiente de atrito sob condições de laminação pura ou parcial”. Esta medição permite uma boa precisão (com margem de 0,0001) e é similar ao movimento de rolamentos esféricos ou de rolos.

Conclusão: os resultados destas medições mostram um comportamento significativamente melhorado na zona EHD (EHL) da curva Stribeck. Os óleos minerais oferecem um melhor coeficiente de tração. Os óleos PAG (Polialquileno Glicol) #2 e 3 destacam-se pelas suas extraordinárias caraterísticas no que respeita ao desempenho de fricção. Os resultados obtidos demonstram que a natureza do óleo base é um critério fundamental que carateriza um lubrificante no que respeita à sua eficiência energética.

Boundary Lubrication

Ball

Friction coefficient

Lubricant

Disk

Mixed Lubrication

Hydrodynamic Lubrication

Elasto-Hydrodynamic Lubrication (EHL) Dry Friction

Lubrication parameter, ηV/P

Traction Coeff.

CAMERON PLINT (TESTE STANDARD DE MEDIÇÃO DA FRICÇÃO) O coeficiente de atrito carateriza a capacidade de um fluido formar uma película de lubrificante entre um cilindro e uma superfície plana e evitar o contacto metal/metal. A medição pode ser realizada a várias temperaturas (40 a 100°C são usadas mais frequentemente). A precisão da medição no coeficiente de atrito é de 0,005. Este teste pode ser comparado aos efeitos de rolamentos cilíndricos ou cónicos e ao contacto entre os dentes das engrenagens.

0,07 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01 0 20

520

1020

1520

µ.V/P

Condições: 100°C – P= 75 N – SRR 20% (deslizamento) – V = 0,2 a 1 m/s Legenda: azul escuro: Óleo Mineral #1 / vermelho : Óleo Mineral #2 / Verde: Óleo PAG #1 / roxo : Óleo PAO / Azul médio: Óleo Ester / laranja : óleo PAG #2 / azul claro: Óleo PAG #3.

80

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Assemelha-se a “um coeficiente de atrito sob condições de laminação pura ou parcial”. Esta medição permite uma boa precisão (com margem de 0,0001) e é similar ao movimento de rolamentos esféricos ou de rolos.


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Load

Oscillating motion

Sheet steel

100C6 steel cylinder Lubricant

Condição : Freq 30 Hz – 12 m/s – 0,5 Gpa - 40 a 100°C.

Friction Coeff.

0,12 0,11 0,1 0,09 0,08 0,07 0,06 0,05 0,04 40

50

60

70

80

90

100

Legenda: azul escuro: Óleo Mineral #1 / vermelho: Óleo Mineral #2 / verde: Óleo PAG #1 / roxo: Óleo PAO / azul médio: Óleo Éster / laranja: Óleo PAG #2.

Conclusão: diferentes tipos de óleos base mostram diferentes evoluções do coeficiente de atrito com a fricção e com a temperatura. É importante ainda salientar que tendo estas bases diferentes Índices de Viscosidade têm, portanto, evoluções diferentes da viscosidade com a temperatura. Os aditivos também podem desempenhar um papel importante, e melhorar características das diferentes bases. No entanto, é relativamente objectiva a conclusão que o óleo PAG # 2 é o que tem um melhor comportamento em geral. Conclusões obtidas destes dois testes em relação ao comportamento das bases e à sua eficiência mecânica. Como resultado dos testes efetuados, o óleo PAG # 2 pode ser classificado como o que oferece as melhores caraterísticas de antifricção e, consequentemente, o de melhor eficiência mecânica, seguido pelo PAO, Éster, PAG # 1 e, por último, o óleo mineral. Este estudo levou ao desenvolvimento da gama TOTAL CARTER SG de óleos de polialquileno glicol para engrenagens. Devido à sua formulação otimizada e às propriedades de baixa fricção, permitem uma melhor eficiência mecânica e um menor consumo de energia das engrenagens industriais. M

TOTAL Portugal Petróleos, Unipessoal, Lda. Tel.: 800 910 152 atencao.clientes@total.com · www.total.pt


CASE STUDY

Na Matias Moldes o sistema de panos de limpeza da MEWA faz parte do conceito de qualidade Matias Moldes é sinónimo de moldes da mais alta qualidade. Fundada em 1996, a empresa de cariz familiar rapidamente ganhou prestígio, a nível nacional e internacional, entre as fábricas de moldes na Marinha Grande, a norte de Lisboa.

e aparelhos médicos. 70% da produção é exportada, sobretudo para a Alemanha, mas também para a Suíça, Espanha e França. A Matias Moldes desenvolve uma média de 40 novos moldes por ano. “Isto é uma quantidade notável”, explica Lino Matias, “e em cada molde procuramos sempre a mais alta precisão.” Quanto a este objetivo, os panos de limpeza da MEWA revelaram-se fortes aliados. A Matias Moldes seguiu a recomendação do colaborador da MEWA e selecionou, entre as diferentes qualidades de panos, o pano ultra-absorvente MEWATEX ULTRA, com o qual fez as melhores experiências. O MEWATEX ULTRA é de algodão de alta qualidade e fabricado através de um processo de tecelagem especial. É ideal para aplicações sensíveis.

Figura 1. Os panos de limpeza da MEWA são usados non-stop na Matias Moldes – cada colaborador pega mais de 100 vezes por dia no pano (Foto: MEWA).

“Desde sempre que apostamos em qualidade de topo, tanto no que diz respeito às máquinas como à formação dos nossos colaboradores”, sublinha Lino Matias, sócio-gerente da Matias Moldes. Lino Matias tem orgulho de ter aprendido o seu ofício com Aníbal H. Abrantes, o pai da indústria portuguesa de moldes técnicos para injeção de plástico. “A fábrica do Aníbal na Marinha Grande foi uma espécie de universidade para o desenvolvimento e a produção de moldes. Muitos bons profissionais saíram de lá”, conta Lino Matias. Desde o início, o empresário tem apostado em tecnologia de ponta e produtos de nicho. Por isso, o sistema de panos de limpeza da MEWA enquadra-se perfeitamente no conceito. “Quando o colaborador da MEWA nos apresentou o sistema no verão passado, fiquei convencido à primeira”, lembra-se Lino Matias. “Assinámos logo um contrato anual e começámos em setembro de 2017. O primeiro mês foi à experiência, também para ver quantos panos íamos de facto precisar.” Mesmo como microempresa

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com 18 colaboradores, o sistema vale a pena para a Matias Moldes. Depois de usados, os panos são deitados no contentor de segurança com fecho hermético, o SaCon, onde são guardados em segurança sem ocupar muito espaço. À hora combinada, a MEWA vai à Matias Moldes, entrega panos limpos e recolhe o SaCon com os panos de limpeza usados para depois os lavar de forma ecológica.

O SISTEMA DE PANOS DE LIMPEZA DA MEWA TRAZ MUITAS VANTAGENS Segundo Lino Matias o sistema de reutilização da MEWA é económico e facilita o dia-a-dia. “O serviço da MEWA trouxe-nos um grande alívio à empresa. Já não precisamos de tratar de nada e podemos concentrar-nos totalmente no nosso trabalho de precisão. Também aqui os panos são uma mais-valia, uma vez que são de muito boa qualidade.” A Matias Moldes produz moldes para a indústria automóvel e eletrónica, para o fabrico de eletrodomésticos

“PARA MIM, O SISTEMA DE PANOS DE LIMPEZA É UM ALÍVIO” “Para mim, o sistema de panos de limpeza é um alívio”, diz André Fernando, técnico de montagem e acabamento de moldes na Matias Moldes. “Fiquei logo entusiasmado quando a MEWA introduziu o sistema na nossa fábrica. Antes do pano, usávamos o papel e o papel ao usar-se, desfazia-se. Deixava sempre pequenos restos de papel nas máquinas. Assim, tínhamos de limpar duas vezes, primeiro as máquinas em si e depois ainda tínhamos de tirar os restos de papel. Com os panos agora é muito mais confortável. Têm um toque agradável e permitem-nos deixar as máquinas e as ferramentas muito mais limpas em menos tempo. Assim conseguimos, eu e os meus colegas, ficar mais satisfeitos com o nosso trabalho.” Cada pano pode ser reutilizado muitas vezes, garante André Fernando. O técnico estima que precisa de 3 a 4 panos por dia. “Tentamos usar os panos ao máximo. Tenho sempre um pano no bolso da minha bata. Ao longo do dia, pego nele cem vezes ou mais. O pano é preciso em qualquer coisa que fazemos, por exemplo, cortamos e fica limalha, sopramos logo e tiramos o maior, mas o pano com um bocado de solúvel de limpeza é que faz a verdadeira


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Figura 3. O contentor de segurança MEWA SaCon é prático Figura 2. Lino Matias e André Fernando na fábrica da Matias Moldes (Foto: MEWA).

e guarda os panos de limpeza em segurança (Foto: MEWA).

limpeza. Quando notamos que o pano já não limpa bem, pegamos num novo.” Em 2017, a Matias Moldes conseguiu aumentar o volume de negócios em 15%. Para este crescimento, o sistema de panos de limpeza da MEWA deu um contributo, garante

melhorar. Com certeza que vou continuar com a MEWA e recomendar o sistema.” M

Lino Matias, uma vez que levou a uma notável poupança de tempo. Para além disso, o sistema de reutilização permite-lhe proteger ativamente o ambiente. Recomendaria a MEWA? Tem sugestões de melhoria? “O sistema é perfeito, pensaram em tudo. Já não há nada para

MEWA Tel.: +351 215 557 518 www.mewa.pt

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Uma ferramenta inovadora para combater os falsificadores A aplicação OriginCheck da Schaeffler tornou a empresa uma referência destacada na iniciativa “Land of ideas” alemã. A solução da Schaeffler facilita a verificação digital da autenticidade dos produtos e é um passo importante no combate à contrafação. Só em 2017 foram informados mais de 700 casos de suspeita de falsificação de produtos.

embalagens e que permitem identificar o produto em todo o mundo sem duplicações. Após digitalizar o código DCM com a aplicação OriginCheck, o utilizador recebe imediatamente a informação sobre se o código foi ou não encontrado na base de dados gerida pela Schaeffler. Quando surge uma suspeita, a aplicação ajuda o utilizador a criar a documentação fotográfica adequada do produto que deseja verificar e envia-a por correio eletrónico diretamente da aplicação para a Equipa de Proteção de Marcas, o departamento central da Schaeffler responsável por combater a contrafação de produtos e marcas.

RASTREAMENTO CONSTANTE E BASEADO NA REDE Figura 1. A iniciativa de marca nacional “Germany – Land of Ideas”, organizada pelo Governo Federal da Alemanha e pela Federação das Indústrias Alemãs (Bundesverband der Deutschen Industrie, BDI), premiou a aplicação OriginCheck, lançada pela Schaeffler em 2017, com o seu prémio “Referência Destacada” de 2018.

A

iniciativa de marca nacional “Germany – Land of Ideas” (“Alemanha, país das ideias”), organizada pelo Governo Federal da Alemanha e pela Federação das Indústrias Alemãs (Bundesverband der Deutschen Industrie, BDI), distinguiu a Schaeffler com o seu prémio “Referência Destacada” de 2018. A aplicação OriginCheck, lançada pela Schaeffler em 2017, foi uma das 100 ideias selecionadas. Esta aplicação permite aos compradores dos produtos das marcas INA e FAG, realizar algumas verificações iniciais rápidas e simples da autenticidade do produto e, em caso de suspeita, adotar medidas adicionais para esclarecer a situação suspeita sem complicações. Assim, o júri concluiu que a aplicação beneficia o público em geral, já que permite combater a contrafação de produtos e proporciona uma maior proteção contra os produtos falsificados potencialmente perigosos.

FACILITA AS VERIFICAÇÕES FIÁVEIS As verificações são realizadas com base nos códigos de matriz de dados (DMC, pelas suas

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siglas em inglês), de acordo com a Norma GS1, que a Schaeffler utiliza para marcar as

Desde 2004 que a Equipa de Proteção de Marcas gere os casos suspeitos em colaboração com os serviços aduaneiros e autoridades e desenvolve, continuamente, novas medidas de proteção contra a contrafação de produtos e as violações de marcas registadas. Em 2017, a Schaeffler verificou mais de

Figura 2. A aplicação permite aos compradores de produtos INA e FAG, tais como rolamentos, realizar algumas verificações iniciais rápidas e simples da autenticidade do produto e, em caso de suspeita, adotar medidas adicionais para esclarecer a situação sem quaisquer complicações.


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700 casos suspeitos, alguns dos quais foram informados através da aplicação OriginCheck, o que permitiu apreender e destruir, sob supervisão, mercadorias com um valor total de compra a retalho de 5 milhões de euros em todo o mundo. A aplicação permite aos clientes finais e aos retalhistas uma melhor

avaliação das fontes onde adquirem os componentes, os quais em muitos casos são relevantes para a segurança, e proporciona um maior suporte para realizar o rastreamento dos fornecedores de produtos falsificados. Ao nível da UE, os titulares dos direitos, como os fabricantes de produtos de marca,

colaboram continuamente com os serviços aduaneiros e autoridades para simplificar e acelerar a troca de informações. A Schaeffler faz parte do comité de direção para o desenvolvimento da Enforcement Database do Instituto de Propriedade Intelectual da União Europeia (European Union Intellectual Property Office, EUIPO) desde 2013. Os titulares dos direitos de marca utilizam esta base de dados para fornecer às autoridades europeias informações sobre os produtos e respetivos contactos, a fim de facilitar a identificação das contrafações e implementar as medidas adequadas. A aplicação OriginCheck e todas as informações necessárias estão disponíveis aqui para que possam ser utilizadas pelas autoridades. Do mesmo modo, a aplicação está a ser apresentada em diversos eventos conjuntos, como o Enforcement Database Forum que se realizou em Alicante (Espanha) em meados de junho de 2018. A aplicação OriginCheck está disponível, de forma gratuita, para os sistemas operativos iOS e Android em alemão e inglês: www. schaeffler.com/en/apps M

Figura 3. Em 2017, a Schaeffler verificou mais de 700 casos suspeitos, alguns dos quais foram informados através da

Schaeffler Iberia, S.L.U.

aplicação OriginCheck, o que permitiu apreender e destruir, sob supervisão, mercadorias com um valor total de compra a

Tel.: +351 225 320 800 · Fax: +351 225 320 860

retalho de cinco milhões de euros em todo o mundo.

marketing.pt@schaeffler.com · www.schaeffler.pt

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Análise Industrial da Weidmüller A BOGE utiliza a Análise Industrial da Weidmüller nos seus turbocompressores de alta velocidade para a produção de ar comprimido isento de óleo. O software de análise da Weidmüller é um elemento do BOGE Analytics, um pacote de serviço da Indústria 4.0 para a avaliação inteligente de dados operacionais.

O software de manutenção de prevenção deteta atempadamente erros e desvios críticos nos parâmetros tecnológicos, sendo que os resultados operacionais de todas as soluções de ar comprimido da BOGE são utilizados na avaliação de dados.

Figura 1. Os dados do software de análise são processados diretamente no compressor IPC. Os dados são visualizados através de um ecrã do browser para poderem ser observados e avaliados num tablet ou num dispositivo semelhante.

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a Feira de Hannover de 2018, a Weidmüller apresentou uma aplicação de Análise Industrial em direto, onde foram exibidos, diretamente no expositor da feira, os benefícios para as empresas de construção de máquinas e para os utilizadores finais. Apresentaram o HST 220 (High Speed Turbo), um compressor de elevado desempenho do fabricante de compressores BOGE que utiliza o software de Análise Industrial para a manutenção de prevenção da Weidmüller com o objetivo de detetar erros e anomalias operacionais. O software de análise é um elemento do BOGE Analytics, um pacote de serviço da Indústria 4.0 utilizado para a avaliação inteligente de dados operacionais. O destaque da aplicação em direto é a análise dos parâmetros que podem ser diretamente ajustados na máquina. Isso significa que os visitantes podem ajustar o sistema de refrigeração, por exemplo de forma a simularem problemas no motor. O software de análise da Weidmüller deteta rapidamente as

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condições da estrutura alteradas e utiliza um algoritmo de previsão especial para prever a nova probabilidade de falha devido à manipulação e para alertar o utilizador da máquina no caso de uma falha potencial. Os dados do software de análise são processados offline, diretamente no compressor IPC, onde os dados são visualizados através de um ecrã do browser, o que significa que podem ser observados em diferentes dispositivos finais no expositor da feira. Os novos compressores HST da BOGE representam um marco importante no desenvolvimento de produção de ar comprimido, isento de óleo de classe 0. As áreas de aplicação dos compressores HST da BOGE incluem as indústrias farmacêutica e alimentar, oficinas de pintura industrial e produção de semicondutores. Em todas as áreas de aplicação, as consequências da inatividade da máquina podem ser catastróficas. A prevenção de erros é um pré-requisito para a fiabilidade acrescida do processo e para a gestão de energia ideal para os clientes. Por

essa razão, a BOGE continua a impulsionar a sua estratégia Compressed Air 4.0 nas áreas de serviço e manutenção. A BOGE utiliza software de manutenção de prevenção da Weidmüller para a deteção de potenciais erros e anomalias operacionais antes da ocorrência dos mesmos. Esta solução de software inovadora é um elemento do BOGE Analytics, o pacote da Indústria 4.0 para avaliação e utilização de dados inteligentes. O pacote de software também inclui a solução da BOGE para uma monitorização remota do estado do ar, o programa de Melhoria Contínua e a função de recuperação 24 horas. O software de manutenção de prevenção deteta atempadamente erros e desvios críticos nos parâmetros tecnológicos, sendo que os resultados operacionais de todas as soluções de ar comprimido da BOGE são utilizados na avaliação de dados. Desta forma, é possível fazer previsões relativamente aos requisitos de manutenção futura durante o funcionamento contínuo e planear quaisquer intervenções de serviço com a maior eficácia possível. Consequentemente, a BOGE substitui os componentes afetados antes da ocorrência prevista do dano, tornando os longos e dispendiosos períodos de inatividade num problema do passado. Com a manutenção de prevenção, a BOGE beneficia de um importante valor central para o fornecimento competitivo e contínuo de ar comprimido, de acordo com os padrões da Indústria 4.0.


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Desta forma, é possível fazer previsões relativamente aos requisitos de manutenção futura durante o funcionamento contínuo e planear quaisquer intervenções de serviço com a maior eficácia possível. Esta aplicação é o exemplo prático perfeito da colaboração estreita entre clientes e utilizadores no que diz respeito a soluções de digitalização. A BOGE destaca-se da concorrência com o seu inovador pacote de serviço, fornecendo também uma mais-valia para os seus clientes. M Figura 2. A BOGE equipa os seus compressores HST (High Speed Turbo) com um pacote de serviço da Indústria Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A.

4.0 para a avaliação inteligente de dados operacionais. Desta forma, é possível fazer previsões relativamente

Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871

aos requisitos de manutenção durante o funcionamento contínuo e planear quaisquer intervenções de serviço

weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt

com a maior eficácia possível.

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REPORTAGEM

Feira de engenharia 4.0: EPLAN e Cideon abriram as portas virtuais O formato bem-sucedido de uma feira virtual esteve de volta numa versão melhorada.

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o dia 15 de maio, a EPLAN e a sua afiliada Cideon abriram as portas da terceira feira virtual alusiva a tendências da engenharia orientadas para o futuro. As novidades? O stand da feira virtual incluiu uma representação digital da presença conjunta na Feira de Hannover deste ano. Os interessados de todo o mundo puderam fazer uma visita virtual pelas estações individuais. Os elementos bem-sucedidos nas feiras dos últimos 2 anos continuaram presentes: apresentações informativas, demonstrações ao vivo das versões de software mais recentes e ainda a oportunidade de conversar com especialistas de todo o mundo e de estabelecer ligação com outros utilizadores. “Ligação para a sua engenharia digital” foi o slogan da EPLAN para a Feira de Hannover deste ano e foi também o lema para a feira virtual que se realizou no dia 15 de maio. A EPLAN e a Cideon disponibilizaram aos participantes uma plataforma digital para ficarem a par dos mais recentes desenvolvimentos em engenharia e explorarem projetos conjuntos. A EPLAN, a empresa fornecedora de soluções sediada em Monheim, na Alemanha, e a Cideon, sua afiliada em Munique, estão em total harmonia com as tendências do setor e criaram, pela primeira vez, uma réplica digital do seu stand conjunto da Feira de Hannover

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que foi integrada no evento virtual. Clientes e potenciais clientes tiveram a oportunidade de assistir a fascinantes apresentações ao vivo sobre engenharia eficiente, de se familiarizarem com novas funções durante as demonstrações de software e de obter dicas úteis ao conversar com especialistas ou outros utilizadores. A feira virtual teve uma duração total de 11 horas de forma a abranger o máximo de fusos horários e o idioma falado foi o inglês. Estiveram online especialistas da EPLAN e da Cideon de todo o mundo, que puderam prestar um aconselhamento personalizado em muitos idiomas nacionais comuns.

COLABORAÇÃO COM PARCEIROS E COMUNICAÇÃO ENTRE UTILIZADORES De modo a proporcionar aos participantes uma estrutura para os diversos tópicos a abordar, o stand de 420 m2 da EPLAN e da Cideon na Feira de Hannover foi filmado e processado digitalmente. Quem não pôde visitar fisicamente a Feira de Hannover, ou quem pretendeu receber informações mais aprofundadas, pôde explorar muito facilmente a simulação de 360 graus do stand a partir dos seus próprios computadores, tablets ou smartphones. No que diz respeito aos tópicos das demonstrações ao vivo e das palestras, o principal foco da feira deste ano foi a nova versão 2.8 da Plataforma EPLAN, agora mais perto da nuvem com um serviço recentemente desenvolvido. As inovações nos componentes individuais da Plataforma EPLAN e as vantagens de aplicações baseadas em nuvem foram analisadas pormenorizadamente. Os visitantes puderam ainda assistir a interessantes apresentações de produtos com relevância prática, por exemplo sobre soluções orientadas para o futuro como o EPLAN Cogineer, Syngineer e Eplan Data Portal. Juntamente com exemplos de formas inovadoras de utilizar o software EPLAN, a feira virtual também ofereceu aos clientes e parceiros muito espaço para o estabelecimento de ligações e para conversas profissionais. M


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REPORTAGEM

Rittal apresenta o VX25, um sistema de armários “mais do que perfeito” texto e fotos por André Manuel Mendes

Foi no Europarque em Santa Maria da Feira, no dia 7 de junho de 2018, que a Rittal celebrou um “marco na história” da empresa com o “lançamento daquele que é o produto mais emblemático e importante da Rittal”. As palavras de Jorge Mota, Diretor-Geral da Rittal Portugal, deram o mote para o início do evento de apresentação do novo sistema de armários VX25, evento que juntou da parte da manhã os distribuidores e da parte da tarde cerca de 140 pessoas entre instaladores, integradores e clientes finais.

A

o longo da sua história, a Rittal contou com alguns marcos de grande importância. Inicialmente, em 1961, com o lançamento da 1.ª caixa standard do mercado. Mais tarde, o lançamento do 1.º armário standard de grandes dimensões, o PS, depois o lançamento do 1.º ar-condicionado para quadros elétricos e mais tarde o lançamento da família de armários modulares, TS8. O TS8 tornou-se o standard do mercado a nível mundial e, segundo o Diretor-Geral da Rittal, “continua a ser o armário mais vendido no mundo”, tendo a empresa vendido 15 milhões de armários em 20 anos, produzindo atualmente 3300 armários por dia, apenas numa fábrica. “É preciso ter um grande arrojo, uma grande coragem e visão de futuro para, quando se tem um produto que está no pico de vendas, anunciar o seu fim e lançar algo que o substitui. Não é toda a gente nem todas as empresas que podem ter essa coragem”,

afirmou Jorge Mota, sublinhando que neste dia se apresentava “o que será, a partir de agora, o sucessor oficial do sistema de armários TS8, o VX25”.

O VX25 encontra-se já a ser produzido nas fábricas da Rittal e é o resultado de um investimento de 550 milhões de euros em desenvolvimento do produto e construção de fábricas para a sua produção.

NOVIDADES RITTAL Cláudio Maia, Account Manager na Rittal Portugal, tomou a palavra para apresentar as novidades de 2018 e, de entre as várias áreas de negócio da Rittal, centrou-se nos armários, climatização, distribuição de energia, softwares de configuradores e sistemas de maquinação. Para o interface homem-máquina, para as caixas de comando, controlo e processo de máquinas a Rittal desenvolveu o novo braço articulado, um suporte ajustável em altura com capacidade de carga máxima de 60 kg. Na área da climatização a empresa ampliou a oferta e concebeu o novo ar-condicionado Blue e+ de 1600 W, “único no mundo com uma poupança energética na ordem dos 75% comparativamente às unidades standard”,

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bem como os novos ares-condicionados de teto. Paralelamente a Rittal atualizou o software RiDiag, um software de gestão, diagnóstico e parametrização onde é possível sincronizar o novo ar-condicionado com o telemóvel ou localmente através de cabo. Ainda na área da climatização apresentaram os novos chillers Blue e+ com capacidade de refrigeração de 0,8 a 5,3 kW. Uma das grandes novidades neste setor é o novo interface IoT da Rittal que permite ligar todos os ares-condicionados possibilitando a receção de toda a informação e armazenamento de todo o historial dos equipamentos. “Com isto geramos uma cadeia de valor neste tipo de equipamentos de climatização, que vai desde o planeamento, com configurações online, encomenda online, a nível de logística, instalação, interface, manutenção e serviços”, afirmou Cláudio Maia. Na área de distribuição de energia, as grandes novidades são o RiLine Compact, um sistema de barramento compacto até 125 A, o sistema Ri4Power (barramento até 185 A), novos adaptadores de aparelhagem até 1600 A, novos seccionadores da Rittal NH slimline e o novo borne de conexão para barra de terra e neutro. Em softwares de configuradores tiveram destaque o Ritherm 6.5, software de dimensionamento de ares-condicionados e o Power Engeneering, ferramenta de configuração e dimensionamento de quadros elétricos de energia para os sistemas da Rittal que vão até 5500 A. No que respeita aos sistemas de maquinação, a Rittal iniciou há dois anos uma nova área de negócio de ferramentas manuais e automáticas para a indústria de fabricação de quadros elétricos. Com uma evolução para os centros de maquinação, atualmente apresenta novos produtos, novas máquinas móveis ou estáticas para maquinação de cobre.

VX25, O ARMÁRIO “MAIS DO QUE PERFEITO” “A Rittal decidiu lançar este novo sistema de armários quando o atual TS8 está a bater todo os recordes de vendas a nível mundial”, começou por afirmar Ceferino Almeida, Account Manager na Rittal Portugal, dando o mote para a apresentação central da tarde, o novo armário VX25. “O novo sistema de armários VX25 é uma sofisticada peça de engenharia mecânica que tem um grande impacto na qualidade das obras e nos custos finais das mesmas, tornando-as mais económicas”, disse, explicando o significado das siglas, sendo que o V significa versátil, o X representa a variável matemática que representa os diferentes requisitos dos clientes e o 25 que sublinha os 25 mm da furação 100% simétrica quer na estrutura vertical como na horizontal.


REPORTAGEM RITTAL APRESENTA O VX25, UM SISTEMA DE ARMÁRIOS “MAIS DO QUE PERFEITO“

No desenvolvimento e conceção do VX25, a Rittal centrou-se em 5 pontos fundamentais: mais digitalização, mais robustez, mais simples, menos acessórios e menos tempo. Com este novo sistema de armários os instaladores, integradores e clientes finais poderão contar com: maior robustez, facilidade de montagem, com dois níveis de instalação (interno e externo); simetria da estrutura com a furação de 25 mm garantida, quer na horizontal como na vertical; menos tempo de montagem em portas e painéis; um novo sistema de fecho com facilidade de instalação; fácil substituição de portas; dobradiça de 180º plug&play sem furações; união mais simples dos componentes; um novo sistema de fecho de portas duplas; junção compatível entre um VX25 e um TS8. Paralelamente uma das novidades no caminho da digitalização é a monitorização digital através do código QR, bem como a integração desse código no fluxo de trabalho.

Todas as partes planas do armário contam com um código QR que identifica a peça e inclui toda a informação sobre o armário a que pertence e qual o projeto em que está inserido, impedindo que haja troca de elementos na fase de assemblagem do quadro elétrico, isto tudo integrado com o software de projeto elétrico EPLAN. Direcionado aos projetistas, toda a informação CAD estará disponível através do configurador EPLAN, sendo que há a possibilidade de, através do Pro Panel, transformar o projeto que estiver em TS8 automaticamente em VX25. Para concluir a apresentação do novo sistema de armários VX25, José Meireles, Sócio-Gerente da M&M Engenharia Industrial, e David Santos tiveram uma intervenção para falar sobre integração dos equipamentos da Rittal e a plataforma EPlan, através de uma aplicação específica para a construção mecânica e prototipagem virtual do armário,

No final das apresentações das novidades da Rittal, principalmente da nova gama de armários para automação industrial e distribuição de energia VX25, Jorge Mota, Diretor-Geral da Rittal Portugal, em entrevista à revista “o electricista”, fez um balanço do evento e falou sobre as principais novidades da empresa para o mercado nacional e internacional.

onde estiveram cerca de 140 instaladores, integradores, clientes finais, pessoas da indústria, da engenharia, a quem nós queríamos comunicar o que estamos a fazer, e quais as mais-valias para eles e para o seu negócio, e mais importante de tudo, dizer-lhes que estamos a apresentar um sistema para os próximos 25 anos.

Revista “o electricista” (oe): Como analisa o evento de lançamento dos novos armários VX25? Jorge Mota (JM): Estamos a fazer a apresentação em Portugal deste novo sistema de armários. Fizemo-lo de manhã exclusivamente para os nossos distribuidores porque consideramos que estes são uma extensão de nós próprios, fazem parte da nossa família e, portanto, quisemos informá-los antes daquilo que íamos apresentar. Da parte da tarde fizemos a apresentação para o mercado em geral

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oe: A anterior gama, que continua a ser uma referência no mercado, foi substituída pela nova gama VX25. Quais as principais caraterísticas que distinguem estes armários no mercado? JM: Estes armários foram desenvolvidos com o objetivo de melhorar a facilidade de eletrificação e de instalação, melhorar a robustez, a durabilidade da solução e adicionalmente permitir que todas as pessoas que trabalham com eles e vão fazer a sua eletrificação se possam tornar mais competitivas, oferecendo mais aos seus clientes finais. Tudo isto articulado, diria que é uma equação que não é fácil de resolver, e que levou anos para a Rittal resolver. A Rittal encontra-se há 5 anos a investigar para desenvolver esta nova plataforma, mas de facto atingiu aquilo que consideramos, ao dia de hoje, o limite daquilo que era possível fazer para cumprir todos os objetivos com os nossos parceiros e clientes finais. Aquilo que distingue esta nova plataforma da anterior, que nós considerávamos perfeita, e que agora dizemos que esta é mais do que perfeita, são a capacidade de instalar mais equipamentos de forma mais robusta no mesmo espaço, a possibilidade de fazer isso

em particular do novo sistema de armários VX25 onde há capacidade de modularização e preparação dos armários dentro da própria aplicação, o que é uma mais valia na poupança de tempo.

em menor tempo, com menor recurso a ferramentas, aumentar a robustez da solução, porque cada vez mais colocamos dentro dos armários componentes com peso maior. Tudo isto representa uma poupança muito grande para os nossos parceiros. Todas estas diferenças fazem com que, hoje, o sistema esteja mais bem preparado do que era o nosso sistema já perfeito, o TS8. oe: A Rittal Portugal está satisfeita com o evento, com as novas soluções e com a recetividade por parte dos parceiros e público em geral? JM: A Rittal Portugal está muito satisfeita porque temos um conjunto de 25 distribuidores e que são os principais distribuidores de mercado elétrico português, e todos estavam cá e satisfeitos com aquilo que estavam a ver. Da parte da tarde tivemos aqui cerca de 140 pessoas entre instaladores, integradores, clientes finais, e pudemos ver também o grau de satisfação destes com aquilo que apresentamos. Reunir todas estas pessoas, numa quinta feira, para falar de um sistema de armários, não é uma coisa displicente e que se faça facilmente, e isto demonstra o interesse que o mercado tem por aquilo que a Rittal tem para lhes dizer. Sinto-me honrado e orgulhoso com o facto de sermos hoje uma empresa em Portugal que tem um marketshare muito forte no mercado dos armários para automação e distribuição de energia, e ver que o mercado está interessado em escutar-nos. O mercado tem uma grande confiança no que dizemos e fazemos, e essa confiança foi conquistada ao longo dos últimos 15 anos. M


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REPORTAGEM

No mundo da deteção automática com a Steinel por Helena Paulino

A Steinel apresentou ao mercado um mundo novo onde os sentidos tomam a dianteira, sendo guiados pelos inovadores sensores da marca alemã. A sua representante em Portugal, a F.Fonseca, mostrou as últimas inovações no passado dia 5 de junho nas suas instalações, em Aveiro num evento que recebeu distribuidores parceiros da marca.

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arlos Gonçalves, CEO da F.Fonseca, deu o mote para o início da apresentação da empresa, mostrando-se feliz por ser o representante da conceituada marca alemã de sensores e indicou que o mercado está cada vez mais recetivo às novidades da Steinel. Ditou que a Steinel é uma marca de futuro e feita, continuamente, de produtos inovadores destinados ao mercado de controlo automático de iluminação. Explicou que a relação da F.Fonseca com a Steinel está cada vez mais consolidada porque a Steinel é uma marca robusta e que está continuamente a apostar em inovações e soluções que facilitem a nossa vida diária. Com esta parceria com a Steinel, a F.Fonseca ficou mais forte no suporte a projetos que são, sempre e invariavelmente, um sucesso. Poupar energia com a tecnologia de sensores inteligente é um ponto obrigatório, revelou de imediato Sven Liestman, Diretor Comercial da Steinel. Importante lembrar que em maio de 2017, a F.Fonseca divulgava, orgulhosamente que restabeleceu a parceria com a marca alemã Steinel, 12 anos depois.

TECNOLOGIAS INOVADORAS STEINEL João Toito, Gestor de Produto de tecnologias de edifícios, abordou as tecnologias da Steinel, dando um maior destaque às novidades da marca apresentadas na Light & Building 2018, que se realizou de 18 a 23 de março em Frankfurt am Main. Os produtos mais abordados foram os detetores de presença e os detetores de movimento da Steinel, passando pelas tecnologias de deteção Infravermelhos, Alta Frequência, Ultrassons e Sensores Câmara com as caraterísticas subjacentes a cada um. João Toito lembrou que a tecnologia Alta Frequência pode ser utilizada nas casas de banho uma vez que consegue passar por corpos sólidos. Na tecnologia de deteção por Ultrassons existe uma antena emissora, haste ou tipo patch, que permitem enviar e receber os sinais eletromagnéticos, já a tecnologia

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por Alta Frequência consegue detetar o mínimo movimento mesmo sendo integrada nas luminárias ou instalada por cima dos tetos falsos. Com todos os acessórios para este tipo de instalação invisível, a Steinel é a marca favorita dos designers e arquitetos. João Toito deu como exemplo um escritório para apresentar uma das inovações Steinel apresentadas na Light & Building 2018: HDP2 Sensor câmara com deteção por Alta Frequência inteligente. Com a utilização de mais sensores, consegue mapear em 3D a área de deteção e assim conseguimos saber, com exatidão, a localização das pessoas. É importante reter que este detetor não reage a massas pequenas como animais, sendo esta mais uma inovação garantida pelo sensor iHF embutido no detetor. A tecnologia iHF é imune à temperatura, sendo também muito precisa na deteção de movimentos na sua zona de monitorização

TECNOLOGIA DE INFRAVERMELHOS, ULTRASSONS E ALTA FREQUÊNCIA Outra das inovações da Steinel é a deteção por ultrassons, semelhante a um alarme de um carro. Esta tecnologia não é sensível à

temperatura, mas apenas ao movimento, e tomando como exemplo uma sala fechada como um escritório, esta tecnologia permite detetar o mais pequeno movimento. No final, João Toito comparou as 3 tecnologias que

F.FONSECA APRESENTA A MAIOR GAMA DE DETETORES KNX DO MUNDO DA STEINEL A linguagem da gestão técnica de edifícios é o KNX. Existem já milhões e milhões de instalações bem-sucedidas no mundo inteiro. Com a maior gama de detetores do mundo, a Steinel é o mais importante fornecedor da parte sensorial para o sistema KNX. As nossas tecnologias de deteção são usadas em muitas variantes de detetores de elevado desempenho. Encontrará sempre entre as soluções Steinel o produto certo para qualquer aplicação. As tecnologias de deteção são Infravermelhos, Alta Frequência, Ultrassons e sensores da câmara. As variantes de detetores KNX são para interior ou exterior, de montagem embutida ou saliente, para instalação em parede ou teto e de formato redondo ou quadrado.


REPORTAGEM

apresentou – IR (infravermelhos), AF (Alta Frequência) e US (ultrassons). Foi novamente dado grande destaque à tecnologia de deteção por sensores câmara HDP2. Falamos de um sensor ótico que está sempre a analisar e a comparar imagens, tendo necessidade de ter muita memória e capacidade de análise. Este detetor tem funcionalidades que lhe permitem dividir a área de deteção em várias zonas individuais e analisar os espaços de forma individual. O processamento da imagem é feito no sensor que reconhece a fisionomia humana, deteta e conta as pessoas.

NOVIDADES DE DETEÇÃO E ILUMINAÇÃO AUTOMÁTICA Sven Liestman iniciou a sua apresentação explicando que a Steinel quer tornar todas as casas inteligentes – tanto no interior como no exterior e por isso cria produtos que atuam como os nossos sentidos: audição, visão e sempre com inteligência. Um dos produtos inovadores é a CamLight outra das inovações da Steinel apresentada na Light & Building 2018, que é um candeeiro automático que inclui também uma câmara, com luz de presença integrada e altifalante, que deve ser colocada na entrada de uma habitação e que tem olhos e ouvidos a atuar em simultâneo: alguém toca a campainha e a câmara dá-nos (através do telemóvel ou do tablet, onde instalemos a app associada a este produto) a imagem e o som de quem está à porta de nossa casa. E ainda permite que comuniquemos, exatamente como um intercomunicador, com a pessoa que está do outro lado sem que tenhamos de abrir a porta. Tem ainda integrado um cartão SD de 8 GB que está permanentemente a gravar todos os movimentos dentro da sua área de alcance. A armadura DL Vario Quattro PRO deteta precisamente onde é necessário, tendo

sensores infravermelhos invisíveis, lentes integradas no difusor e pode ser aplicado no exterior como no interior. O alcance de deteção é ajustável em 4 direções (de 2 a 8 metros), e pode haver uma interligação entre eles até 10 unidades. Por isso, Sven Liestman ditou que esta era uma ótima solução para um corredor, por exemplo. A gama True Presence permite detetar até mesmo o movimento de respirar. Esta é uma tecnologia de Alta Frequência digital e com um ajuste preciso da zona de deteção. O Diretor Comercial da Steinel ainda apresentou a série P, que se direciona para a iluminação interior e permite interligar várias luminárias. A série RS PRO 5100 LED Connect são armaduras lineares para estacionamentos halls e armazéns, configurável via app, e que permite a ativação de grupos vizinhos e o ajuste da iluminação principal, sendo ideal para aeroportos e para o estacionamento de centros comerciais. Outros dos produtos em destaque e respetivas aplicações são o IS345 que podem ser aplicados em corredores tendo a deteção de movimento por infravermelhos; o Dual US, um detetor de presença por ultrassons que permite contornar objetos e deve ser aplicado nos corredores de hotel.

que permitem detetar quantas pessoas estão presentes e qual a temperatura que está no local. Edwina Leonhard falou ainda do US 360, o detetor de presença por ultrassons, o IR Quattro HD, o detetor de presença, e o IR Quattro HD DALI Plus. Para as escadarias recomenda o detetor HF 360, o HF 180, e o HF 3360, e ainda a armadura RS PRO LED Q1, automática e com um detetor de movimento por Alta Frequência. Para as casas de banho são adequados os detetores de presença HF 360, o detetor de movimento IS D 360 e o RS PRO LED P1. Nos escritórios open space o mais adequado é o IR Quattro HD e o Dual Tech, ao passo que nos escritórios fechados recomenda-se o IR Quattro Slim e o US 360. João Toito falou ainda de muitas outras aplicações e respetivos produtos como quartos de hospital com o True Presence e nos corredores o True Presence Hallway, nas salas de aula o IR Quattro HD, para os armazéns o IS 345 MX Highbay (corredores com alturas elevadas), RS PRO Connect 5100 LED e para o exterior o XLED PRO Wide/Square. Nos pavilhões recomenda-se o IS 3360 MX Highbay, nos balneários o RS PRO LED S1 com o IP65, nos espaços comerciais o HPD2 para as lojas e o NightMatic 5000 para as montras. Depois do almoço foi organizada uma visita à sala de convívio e ginásio da F.Fonseca, onde os participantes num ambiente de muita descontração jogaram matraquilhos, bilhar e jogo de setas. Algum tempo depois os participantes foram conhecer o showroom com as novidades Steinel, onde puderam comprovar in loco e de uma forma mais prática, todos os produtos que tinham sido abordados da parte da manhã no seminário técnico. João Toito mostrou o funcionamento de cada produto, e relembrou algumas das aplicações dos referidos produtos. O dia terminou com uma visita a Aveiro num mini-comboio turístico. M

DETETOR DE PRESENÇA VERSUS DETETOR DE MOVIMENTO Edwina Leonhard, responsável pelo mercado português da Steinel, questionou os presentes sobre as principais diferenças entre os detetores de presença e os detetores de movimento. Indicou alguns produtos e as suas respetivas aplicações: Dual HF para os corredores de um hotel por ser um detetor de presença por Alta Frequência, o RS PRO Connect 5100 LED para os parques de estacionamento tal como o IS 3360; o HPD2 para as salas de eventos e de reuniões que tem sensores

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O papel da ABB no transporte marítimo sustentável As pressões globais relacionadas com alterações climáticas, desenvolvimento económico dos mercados emergentes e a crescente urbanização exigem novas e mais ambientalmente sustentáveis formas de transportar pessoas e bens. A ABB tornou-se um dos principais facilitadores do transporte sustentável, incluindo embarcações marítimas.

Figura 1. A ABB fornecerá a energia e propulsão para a primeira de uma série de embarcações inovadoras que marcam a primeira incursão da Ritz Carlton no setor marítimo. (Imagem: © Ritz Carlton)

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omo parte do papel pioneiro da empresa no transporte elétrico, a ABB fornece sistemas elétricos a bordo de embarcações há mais de 110 anos. Hoje, mais de 1300 navios utilizam o sistema elétrico da ABB. Os navios modernos estão a ser construídos com base na eletricidade, expandido a gama de fontes de energia viáveis para além do combustível tradicional para, por exemplo, baterias e células de combustível. O papel da ABB como pioneira no transporte sustentável é equipar a indústria naval com soluções elétricas, digitais e conetadas que maximizem todo o potencial das embarcações, possibilitando assim uma indústria marítima segura, eficiente e sustentável.

A ABB acredita em gerir o mundo sem consumir a Terra – e está a implementar o seu conhecimento tecnológico para tornar esta crença numa realidade. 96

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Em 1990, a ABB transformou o transporte marítimo implementando a propulsão Azipod®, um sistema de propulsão elétrica para embarcações marítimas. O Azipod, que se

encontra debaixo do casco do navio, pode girar 360 graus para aumentar a manobrabilidade, eficiência e o espaço disponível a bordo. Devido ao nível de ruído e à vibração mínima, a propulsão Azipod também melhora o conforto dos passageiros e da tripulação. Atualmente, uma ampla gama de embarcações depende da propulsão do Azipod, incluindo navios de cruzeiro, quebra-gelo, ferries e mega iates, frotas de abastecimento offshore, navios de investigação, barcos de instalação de turbinas eólicas e plataformas de perfuração. A propulsão do Azipod tornou-se o padrão da indústria no segmento de cruzeiros, garantindo a 100º a encomenda para navios de cruzeiro no início de 2017, com um contrato para fornecer energia ao primeiro quebra-gelo híbrido elétrico do mundo. Economias de energia equivalentes a 700 000 toneladas de combustível foram alcançadas no setor de cruzeiros devido à adoção do Azipod.

Figura 2. Economias de energia equivalentes a 700 000 toneladas de combustível foram conseguidas neste setor devido à seleção do Azipod.


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Figura 5. O táxi aquático será equipado, em breve, com o ABB Ability™ Marine Advisory System – OCTOPUS, uma Figura 3. O navio de cruzeiro de expedição polar de luxo, com entrega prevista à empresa de cruzeiros francesa PONANT

solução de software que ajuda os operadores de navios a

em 2021, contará com duas unidades de propulsão Azipod® VI, adequadas às condições de gelo mais desafiadoras.

coletar e analisar todos os dados relevantes para otimizar

(Imagem: © Ponant-Stirling International)

o deslocamento da água.

A propulsão do Azipod também impulsionará o visionário super iate Tuhura, o mais recente navio do Oceanco inspirado nas canoas polinésias e equipado com a mais avançada tecnologia. Perfeitamente adequado para a forma de canoa, o Azipod da ABB é parte integrante de um iate que combina um casco evolucionário simples com um avançado sistema de propulsão. A ABB também forneceu sistemas completos de energia e propulsão para duas embarcações do grupo HH Ferries, tornando-os nos maiores ferries elétricos sem emissões do mundo. Os dois ferries, Tycho Brahe e Aurora, operarão totalmente a bateria entre Helsingør (Dinamarca) e Helsingborg (Sué-

cia), uma distância de aproximadamente 4 km transportando mais de 7,4 milhões de passageiros e 1,9 milhões de veículos por ano. A nova solução de bateria ajudará a reduzir as emissões totais da frota em mais de 50% em relação às 4 embarcações anteriores operadas a diesel. A potência combinada da bateria de 8320 kWh, para as duas embarcações, é equivalente a 10 700 baterias de carro. A ABB forneceu as primeiras estações de carregamento automatizadas em ambos os portos, usando um robot industrial para otimizar o tempo de conexão e maximizar o período de carregamento. Como a indústria naval está a enfrentar cada vez mais desafios como a regulamen-

tação ambiental e o excesso de oferta global nos navios, há uma necessidade crescente de gerir de forma eficiente as embarcações. Com a ABB Ability™, a oferta digital unificada e de várias indústrias da ABB, a indústria naval possui um pacote abrangente de software de apoio à decisão que oferece às equipas, as ferramentas certas para monitorizar e otimizar a eficiência da embarcação. Também ajuda os proprietários e operadores a otimizar o planeamento de rotas, cumprir as regulamentações ambientais da UE e da OMI e melhorar a segurança da tripulação e da carga. O SeaBubbles, um exemplo de mobilidade elétrica aquática, é um projeto futurista de emissão zero baseado na tecnologia da ABB. A embarcação representa um marco no desenvolvimento de novas formas de transporte que não impactam o meio ambiente nem sobrecarregam a infraestrutura urbana. Concebido como um táxi aquático, a embarcação será equipada com o ABB Ability™ Marine Advisory System – OCTOPUS, uma solução de software que permite à ABB fornecer dados em tempo real ao centro de controlo do SeaBubbles, cobrindo praticamente todos os aspetos operacionais das embarcações. O papel da ABB como líder mundial em transporte sustentável é mais crucial do que nunca. A ABB acredita em gerir o mundo sem consumir a Terra – e está a implementar o seu conhecimento tecnológico para tornar esta crença numa realidade. M

ABB, S.A. Figura 4. O Tuhura foi lançado pelo construtor holandês de super-iates Oceanco no Dubai International Boat Show 2018.

Tel.: +351 214 256 000 · Fax: +351 214 256 247

(Imagem: © Oceanco)

comunicacao-corporativa@pt.abb.com · www.abb.pt

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Iluminação LED multicor da Banner combina duas funções num equipamento A Bresimar Automação já tem disponíveis as novas soluções de iluminação da Banner Engineering, líder de tecnologia para automação industrial.

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Banner Engineering lançou no mercado, recentemente, luminárias LED multicor WLS27 com EZ-STATUSTM, que apresentam funções de iluminação e indicação para máquinas e estações de trabalho através das várias cores LED disponíveis. As últimas alterações efetuadas à família WLS27 conjugam a robustez e compactação da família WLS27 com a presença de várias cores LED, que podem ser configuradas para a iluminação e indicação do estado da máquina. A iluminação extremamente brilhante e uniforme fornecida por LEDs de última geração aumenta a visibilidade em toda a sua área de instalação, melhorando a produtividade, a eficiência e segurança do operador/máquina. Qualquer alteração da cor de

iluminação da máquina é um alerta visual inconfundível para uma mudança de estado, permitindo assim uma indicação visual e uma resposta rápida à resolução de qualquer evento gerado. Os modelos WLS27 com EZ-STATUSTM estão disponíveis em modelos de 3 e 5 cores em combinações de branco, vermelho, amarelo, verde e azul. Possuem 4 comprimentos possíveis, de 285 mm a 1130 mm e têm um design que economiza espaço para uma utilização em áreas reduzidas e espaços apertados. As luminárias WLS27 utilizam um conetor M12 padrão de 4 pinos e possuem múltiplas opções de montagem para simplificar a instalação. Os modelos em cascata podem ser alimentados a partir de uma só fonte de alimentação colocada no início da linha,

Qualquer alteração da cor de iluminação da máquina é um alerta visual inconfundível para uma mudança de estado, permitindo assim uma indicação visual e uma resposta rápida à resolução de qualquer evento gerado. 98

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A iluminação extremamente brilhante e uniforme fornecida por LEDs de última geração aumenta a visibilidade em toda a sua área de instalação, melhorando a produtividade, a eficiência e segurança do operador/máquina. facilitando a implementação rápida da solução e respetiva alimentação. Como em outras luminárias LED na série WLS27, os modelos multicores com EZ-STATUSTM apresentam uma estrutura interna extremamente duradoura, possuem um invólucro de policarbonato bastante robusto, anti-choque, para uma vida operacional longa e sem manutenção. Cada luminária LED na série WLS27 possui uma construção robusta IP66, IP67 e IP69K, adequada para uma utilização em aplicações onde a exposição a água de alta pressão, alta temperatura, solventes, óleos de corte e produtos químicos corrosivos é comum. A versatilidade e robustez oferecida pelas luminárias WLS27 Multicor LED com EZ-STATUSTM facilitam a indicação visual numa ampla gama de equipamentos, áreas de trabalho, entradas e pontos de acesso e em qualquer local onde se beneficie de iluminação e indicação de alta visibilidade. M

Bresimar Automação, S.A. Tel.: +351 234 303 320 · Tlm.: +351 939 992 222 bresimar@bresimar.pt · www.bresimar.pt


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Segurança funcional – SIL na indústria de processos A segurança funcional ficou em destaque desde a publicação das Normas IEC/EN 61508 e IEC/EN 61511. O termo SIL (nível de integridade de segurança) é usado, frequentemente, neste contexto. Mas o que é o SIL?

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stamos constantemente expostos a uma ampla variedade de riscos na nossa vida quotidiana. Uma parte considerável desses riscos inclui grandes desastres, ferimentos graves ou danos que podem afetar a saúde das pessoas, o meio ambiente, os bens e as propriedades. Nem sempre os riscos e perigos associados podem ser eliminados. A sociedade tem de viver, portanto, sob a ameaça inevitável de terramotos, inundações e outros desastres. A proteção contra esses acontecimentos é apenas de âmbito limitado, e as medidas de proteção contra as repercussões prejudiciais desses acontecimentos podem ser considerados de forma pormenorizada. Em muitos lugares, os legisladores criaram leis e outros regulamentos legais que definem os requisitos correspondentes em matéria de segurança. Na Europa, a Comissão Europeia publicou a Diretiva correspondente à proteção da população e do meio ambiente. Na Alemanha, as associações profissionais

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e outras instituições de proteção legal contra acidentes têm ditado regras e regulamentos para monitorizar, constantemente, a sua conformidade. Hoje em dia, as normas e os regulamentos especificam os requisitos que os sistemas e produtos devem cumprir para a proteção da saúde da população e do ambiente. Definem as propriedades que os produtos devem ter para atingir os objetivos de segurança propostos. É, por isso, que para a Endress+Hauser a segurança vem em primeiro lugar em tudo o que desenvolve e produz. Para que melhor se entenda esta questão explica-se um pouco melhor de seguida.

DIRETIVAS E PADRÕES DE SEGURANÇA FUNCIONAL Devem distinguir-se entre produtos seguros em geral e produtos desenvolvidos e desenhados especificamente para funções relacionadas com a segurança. No segundo dos

casos, é indispensável que seja cumprida a Norma IEC/DIN EN 61508, desde que tenha sido definido o estado atual da tecnologia para a segurança funcional. Define quatro níveis de segurança: SIL 1 a SIL4. IEC/DIN EN 61508 é uma norma genérica, isto é, que não depende da aplicação. É uma regra básica que pode ser aplicada, em geral, a todos os tipos de sistemas elétricos, eletrónicos e eletrónicos programáveis (E, E, PES sigla em inglês). É o primeiro conjunto de normas e regulamentos publicados em todo o mundo em funções de segurança, em aplicações onde a segurança é essencial. Quem é afetado pelas Normas IEC/DIN EN 61508 e IEC/DIN EN 61511? Análises de risco e perigo podem ser usadas para detetar todos os riscos relacionados com um sistema e para determinar se são necessários sistemas instrumentados de segurança. A segurança funcional é aplicada na indústria de processo em que foram anteriormente utilizados os sistemas de segurança comparáveis de acordo com as normas correspondentes. Este tipo de produtos pode ser usado em outros sistemas com riscos semelhantes para a segurança. É importante ter presente que deve ser considerado o sistema de segurança na sua totalidade, incluindo todas as componentes. Além disso, a Norma IEC/DIN EN 61511 foi definida a partir da Norma IEC/DIN EN 61508 como padrão básico para a indústria de processo. Também a Norma DIN EN 62061 foi definida a partir da IEC/DIN EN 61508 para estabelecer a Diretiva sobre maquinaria e a Norma DIN EN 50156 para a tecnologia de fornos. Para as mudanças em relação a regulamentos de segurança anteriores, os requisitos que os sistemas devem responder relacionados com a segurança são discriminados na norma da segurança funcional IEC/DIN EN 61508. Os sensores, sistemas de controlo ou atuadores (elementos finais) têm uma classificação SIL como especificado na norma. Enquanto anteriormente se baseava em considerações puramente qualitativas, a


INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL

Instrumentação orientada para a segurança

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nova norma requer a aplicação de considerações quantitativas para todo o sistema e a documentação de um sistema de gestão de segurança funcional. O utilizador e as organizações de controlo devem esclarecer e determinar quais as medidas necessárias e economicamente viáveis. O que se pretende com isto é evitar erros sistemáticos em sistemas relacionados com segurança, o controlo de falhas aleatórias e a redução da probabilidade de falhas perigosas (riscos), e tudo isso de uma forma bem definida.

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CICLO DE VIDA Os utilizadores de sistemas relacionados com a segurança devem tomar medidas para analisar e reduzir os riscos ao longo do ciclo de vida. A Norma DIN EN 61508 refere certas etapas para isso: • Definir e analisar riscos de acordo com a probabilidade de falha para todo o circuito de segurança (loop) do sensor ao sistema de controlo e elemento final (atuador), e durante todo o ciclo de vida; • Determinar e implementar as medidas (gestão da segurança funcional); • Utilizar equipamento adequado e qualificado.

REDUÇÃO DE RISCO Cada aplicação tecnológica também envolve riscos em relação à segurança. Quanto maior o risco para as pessoas, o meio ambiente ou o património, mais medidas são necessárias para minimizar o risco. Nas aplicações industriais existem muitos sistemas e máquinas com diferentes potenciais de perigo. Para atingir o nível de segurança exigido para esses sistemas, os componentes para os sistemas de proteção e segurança têm de funcionar e comportar-se corretamente para que o sistema permaneça seguro ou reaja em conformidade em caso de erro. A finalidade da Norma IEC EN 61508 é prevenir ou controlar, de certa forma, a ocorrência de erros em sistemas relacionados com a segurança e limitar a probabilidade de falhas perigosas. Requer documentar quantitamente qualquer risco residual que exista. A redução necessária do risco é obtida pela combinação de todas as medidas protetoras. O risco residual não deve superar o risco tolerável. O gestor de produção deve assumir e aceitar os riscos residuais que ainda persistirem.

CALCULAR O SIL NECESSÁRIO Diferentes sistemas apresentam riscos diferentes. Como resultado, os requisitos de

segurança também aumentam à medida que o risco aumenta. Os padrões DIN EN 61508 e DIN EN 61511 definem quatro diferentes níveis de segurança que descrevem as medidas de controlo de risco nesses componentes. Estes 4 níveis de segurança são chamados de níveis de integridade de segurança ou SIL. Quanto maior o valor numérico do nível de integridade de segurança (SIL), maior a redução do risco. Isso significa que o SIL é a dimensão da probabilidade de que o sistema de segurança pode cumprir corretamente as funções de segurança exigidas para um determinado período. A probabilidade média de falha (PFD ou PFH) diminui num fator de 10 por nível de segurança.

DOIS MODOS DE OPERAÇÃO SÃO USADOS AO CLASSIFICAR O SIL DO EQUIPAMENTO Baixo Risco e Alto Risco Para o modo de baixo risco pode-se supor que o sistema de segurança não é necessário mais do que uma vez por ano. Nesse caso, o valor SIL é deduzido do Valor de PFD (probability of failure on demand). O risco baixo é o modo padrão nos processos industriais. Para o modo de alto risco, pode-se supor que a função de segurança é necessária, continuamente, ou uma vez por hora em média. O modo de alto risco é típico em sistemas ou máquinas onde a monitorização constante é necessária (indústria de produção). Para obter informações fiáveis sobre sistemas de instrumentos de segurança (IEC 61511), a especificação e a implementação corretas do instrumento são fundamentais. A necessidade deve ser clara, aplicada a uma tecnologia correta do instrumento e o ciclo de vida devidamente administrado.

A segurança funcional é aplicada na indústria de processo em que foram anteriormente utilizados os sistemas de segurança comparáveis de acordo com as normas correspondentes. Este tipo de produtos pode ser usado em outros sistemas com riscos semelhantes para a segurança. Um sistema instrumentado de segurança (SIS) só funciona corretamente quando a especificação, a aplicação e a instalação estiverem corretas. A Endress+Hauser oferece a melhor escolha de instrumentos com classificação SIL para todas as aplicações. Com uma ampla gama de instrumentos com qualificação e certificação SIL desenvolvida de acordo com a IEC 61508, são apresentadas as melhores soluções para cada tarefa de medição incluindo subsistemas de caudal, nível, pressão, temperatura, análise de líquidos. Os testes de prova estão disponíveis sem interromper o processo industrial, e cada instrumento da Endress+Hauser começa com procedimentos seguros de desenho e fabrico, juntando know-how e experiência, garantindo o mais alto nível de integridade mecânica. M

Endress+Hauser Portugal, Lda. Tel.: +351 214 253 070 · Fax: +351 214 253 079 info@pt.endress.com · www.endress.com

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F.Fonseca apresenta sistema de monitorização em tempo real iNet® Now da Industrial Scientific Alertas em tempo real para riscos de exposição de gases, alarmes de pânico ou ativação da função homem morto.

os equipamentos se conetem ao iNet Now; Verifique o estado dos trabalhadores solitários sem interromper o seu trabalho, desviar a sua atenção para procedimentos manuais ou recorrer à deslocação de outros colegas; Aceda aos contactos dos trabalhadores na sua folha de perfil, de modo a facilitar o contacto em caso de emergência.

AMPLIE A VISIBILIDADE DA SUA FROTA DE DETETORES DE GASES •

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sistema de monitorização em tempo real iNet® Now garante o alerta tempo real, através de SMS ou email, de incidentes de segurança tais como a exposição a gases, pânico ou situações de imobilização (homem morto), permitindo-lhe monitorizar e responder a estes eventos no momento em que ocorrem. Um mapa permite-lhe localizar os trabalhadores e os detetores de gases. O iNet Now garante a visibilidade dos trabalhadores, mesmo que eles estejam a quilómetros de distância.

VERIFIQUE O ESTADO E LOCALIZAÇÃO DO TRABALHADOR EM TEMPO REAL •

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Visualize num mapa a localização dos trabalhadores e se estes estão sujeitos a um risco de exposição de gases, pressio-

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naram o botão de pânico ou ativaram a função homem morto; Receba notificações de alarmes de gases, TWA, STEL, pânico ou homem morto e responda imediatamente. Os alertas de gases são totalmente personalizáveis quanto à concentração de alerta; Acompanhe o estado dos equipamentos e trabalhadores, mesmo que esteja fora do escritório, através de mensagens de texto, emails ou da interface web multiplataforma.

ELIMINE O ERRO HUMANO E O TEMPO ENTRE CONFIRMAÇÕES DE ESTADO, MANUAIS, DOS TRABALHADORES SOLITÁRIOS •

Avalie automaticamente o estado e localização de trabalhadores, assim que

Crie grupos de equipamentos para detetores que quer monitorizar em tempo real e defina ou altere as configurações do grupo; Melhore a resposta dos incidentes de segurança fazendo seguimentos em tempo real em vez de dias ou semanas mais tarde;


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Visualize o registo de alertas em tempo real para verificar que riscos ocorreram no terreno e exporte essa informação para uma tabela; Analise os registos de trabalhadores e respetivos detetores de modo a identificar eventos de alarme e duração dos mesmos, estados e leituras em alarme; Monitorize todos os detetores pessoais e de área com tecnologia LENS™ Wireless com um único software e num único mapa.

Gestão simplificada através de interface web.

VANTAGENS • • •

Gestão de alertas de riscos de segurança em tempo real; Solução simples e fácil de implementar; Localização e estado do trabalhador em tempo real.

INDÚSTRIAS •

O QUE É NECESSÁRIO PARA IMPLEMENTAR A SOLUÇÃO INET NOW? • • • •

Um detetor multigás Ventis Pro Series com versão de firmware 2.3 ou posterior; Um gateway compatível (como por exemplo um smartphone Android); Instalar a app iNet Now Sync num smart­ phone Android ou iOS; Uma conta iNet Now ativa.

CARATERÍSTICAS •

Localização dos detetores de gases Ventis Pro e Radius;

• • • •

Monitorização do estado dos detetores de gases em qualquer lugar; Alertas de texto ou email personalizáveis; Operação sobre a rede de dados dos operadores móveis; Alarme imediato em caso de incidente de segurança (exposição a gases, pânico ou imobilização do operador);

Trabalhadores solitários ou equipas móveis em todo o tipo de indústrias: › Química; › Construção; › Gás e eletricidade; › Bombeiros e proteção civil; › Petroquímica; › Siderurgia; › Água de consumo e águas residuais. M

F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com ∙ www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

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Uso do handylift hydraulic no rendimento das suas equipas Já fez as contas do custo que a empresa tem quando um colaborador sofre lesões físicas com o levantamento inapropriado de tampas? Já verificou que esse mesmo trabalhador, após retomar as suas funções, fica limitado no levantamento de carga obrigando, por vezes, a ter um segundo funcionário para as mesmas funções, e no futuro será esse segundo funcionário a ter problemas lombares, aumentando ainda mais os custos na empresa?

“Agências americanas limitam o peso ao máximo de 23 kg num homem adulto, sendo também muito importante não caminhar longas distâncias com essa carga máxima de peso”

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ma pesquisa realizada em 2016, indicou que 28,4% dos portugueses referem que a sua atividade profissional já foi prejudicada ou comprometida de alguma forma pelo facto de terem dores nas costas e mais de 400 mil portugueses, em cada ano, faltam ao trabalho por este motivo. Na maioria dos casos, a dor nas costas é tratada de forma satisfatória com medidas pouco invasivas, ou seja, com o uso de analgésicos e fisioterapia. Porém, alguns pacientes não tem a mesma sorte e evoluem para quadros clínicos a que chamamos de dor lombar crónica, definida assim quando a dor nas costas ocorre em pelo menos 3 meses num mesmo ano, sendo que uma das

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principais causas de dor lombar crónica é o excesso de carga e o facto de levantar peso de forma incorreta. Outras lesões associadas, com frequência, ao levantamento de tampas de pavimento são as efetuadas nos membros superiores, com especial incidência nas mãos e dedos que frequentemente ficam trilhados quando, por descuido, o trabalhador não avaliou bem a situação do levantamento da tampa. Neste seguimento faz sentido prevenir as lesoes nas mãos e limitar não só a quantidade de peso que os seus colaboradores levantam, mas também limitar a frequência com a qual o trabalhador é exposto a essas sobrecargas.

É com esta preocupação que a GEISER ON trouxe para Portugal o Handylift Hydraulic, da Proteus Equipment, um equipamento leve e facil de usar, e que permite a qualquer pessoa levantar de forma segura e sem esforço qualquer tipo de tampa de pavimento até 1,5 toneladas. O equipamento Handylift Hydraulic pode ser facilmente desmontado para transporte, cabendo facilmente na bagageira de qualquer veículo, sendo de novo montado e instalado no local de forma rápida e segura. Sendo um exemplo a seguir no que concerne a condições de trabalho e inovação, que permita uma maior rentabilidade aos seus colaboradores, a equipa de manutenção do Aeroporto do Porto já utiliza o Handylift Hydraulic, com significativas melhorias nos tempos de intervenção de manutenção em pista com todos os ganhos que daí advém, minimizando também os riscos laborais de dores nas costas aos seus colaboradores, e aumentando ainda mais as rentabilidades das equipas em função. Note-se que o Handylift Hydraulic, da Proteus Equipment, apresenta um Certificado de Conformidade, cumprindo com a Diretiva de Máquinas 2006/42/EC definidas pelas normas inglesas em vigor. Este equipamento que é de reconhecida utilidade na melhoria constante das


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“É de notar também que com o Handylift Hydraulic uma única pessoa consegue facilmente levantar várias tampas em simultanêo...” É de notar também que com o Handylift Hydraulic uma única pessoa consegue facilmente levantar várias tampas em simultanêo, poupando a mão-de-obra e custos denecessários, libertando outros colaboradores para outras tarefas, e minimizando o tempo de intervenção global assim como todos os riscos associados. Por todos estes motivos sugerimos que pense nos seus colaboradores e na rentabilidade das suas equipas e não apenas no curto prazo, contactando a GEISER ON – www-geiseron.com para obter mais informações sobre o Handylift Hydraulic, da Proteus Equipment. M condições de trabalho das equipas que diariamente tem de lidar com situações de elevação de tampas de pavimento, vai seguramente aumentar a rentabilidade da sua

equipa, diminuindo o tempo de intervenção e diminuir às ausências de trabalho devido a lesões nos membros superiores e/ou lesões físico lombares.

Geiser On Tel.: +351 224 076 585 · Tlm.: +351 932 815 765 geral@geiseron.com · www.geiseron.com

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Guiamento de cabos em movimento seguro nos espaços mais confinados com as calhas articuladas pequenas da igus As calhas articuladas E2.10 apresentam um design “amigo” dos cabos e permitem uma montagem rápida e fácil, graças ao sistema simples de abertura.

Para que a calha articulada e os cabos formem uma unidade perfeita, a igus desenvolve continuamente cabos chainflex altamente flexíveis, especialmente concebidos para a utilização em calhas articuladas.

Figura 1. Guiamento dos cabos elétricos em movimento seguro e com baixo ruído num espaço reduzido com calhas articuladas de baixo perfil E2.10. O sistema de abertura simples assegura uma montagem muito rápida. (Fonte: igus GmbH)

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conomia de espaço, robustez e fácil montagem – estes são os requisitos impostos a muitos componentes de máquinas. Isto aplica-se a qualquer área, desde a engenharia mecânica em geral aos equipamentos de medicina. Para satisfazer estes requisitos, a igus oferece agora as calhas articuladas E2.10 de baixo perfil, com uma altura interior de 10 milímetros e os menores raios de curvatura, especialmente para espaços de instalação muito pequenos. Os elos desta série são compostos apenas por duas partes: a peça inferior/lateral e uma

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travessa. Apresentam um funcionamento silencioso, um design “amigo” dos cabos e permitem uma montagem fácil, graças ao sistema de abertura destas calhas. Em espaços confinados de máquinas com deslocamento altamente dinâmico dos cabos, é particularmente importante garantir um fornecimento de energia seguro. Para assegurar isso, a igus, empresa especializada em motion plastics, inclui na sua gama de produtos as calhas articuladas de baixo perfil. As calhas articuladas E2.10 da série E2.1 apresentam uma altura interior de apenas

10 milímetros e uma altura exterior de 15 milímetros. É, portanto, ideal para a utilização nos espaços mais reduzidos. Tal como todas as calhas da série E2.1, os elos da calha são compostos apenas por uma peça inferior/lateral e uma travessa. Esta pode ser facilmente aberta a partir de cima e de lado com uma chave de parafusos. Em cada primeira encomenda, é também incluída uma ferramenta para a abertura simples e rápida da calha. Assim é possível abrir a calha em apenas alguns segundos e, após a inserção dos cabos, fechá-la de novo facilmente, à mão. A série E2.1 apresenta um batente robusto que permite até 25% mais de comprimento sem suporte, 100% mais de peso adicional e simultaneamente, pesam menos 10% do que outras calhas articuladas idênticas da igus. O “travão” no batente dos elos garante um funcionamento muito silencioso da calha, o que significa que são ideais para aplicações, por exemplo, em portas automáticas, veículos ou mobiliário médico.


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Todos os cabos chainflex são testados no próprio laboratório de testes, que se estende por uma área de 2750 metros quadrados. Isto permite à igus ser o único fabricante no mercado a oferecer uma garantia de 36 meses para a sua linha de cabos. Com os sistemas completos e prontos a utilizar readychain, compostos pelos cabos e a calha articulada, os clientes podem instalar na sua aplicação de imediato. FÁCIL MONTAGEM E INTERIOR “AMIGO” DOS CONDUTORES Sendo leve, mas ao mesmo tempo resistente e robusta, a série E2.1 é adequada para um vasto leque de aplicações exigentes. Com isto, a igus expandiu agora a gama de produtos E2.1 com 3 novos tamanhos com alturas interiores de 26, 38 e 48 milímetros. Graças aos seus contornos suaves, esta série apresenta um interior muito adequado para os cabos, tendo uma altura interior até 3 milímetros maior com a mesma altura exterior, comparativamente à série anterior. Em conformidade com o desenho interior da calha, a igus fornece separadores com os cantos arredondados para uma longa duração de vida das mangueiras e dos cabos. Uma marcação por entalhes integrada nas travessas assegura uma montagem e colocação precisa dos separadores.

CABOS CHAINFLEX ALTAMENTE FLEXÍVEIS PARA ESPAÇOS DE INSTALAÇÃO RESTRITOS Para que a calha articulada e os cabos formem uma unidade perfeita, a igus desenvolve continuamente cabos chainflex altamente flexíveis, especialmente concebidos para a utilização em calhas articuladas. Por exemplo, com o cabo chainflex Profinet CFBUS.LB.060 é possível transmitir dados nos espaços mais confinados, com um raio de curvatura de apenas 7,5 x d. Todos os cabos chainflex são testados no próprio laboratório de testes, que se estende por uma área de 2750 metros quadrados. Isto permite à igus ser o único fabricante no mercado a oferecer uma garantia de 36 meses para a sua linha de cabos. Com os sistemas completos e prontos a utilizar readychain, compostos pelos cabos e a calha articulada, os clientes podem instalar na sua aplicação de imediato. M

igus®, Lda. Tel.: +351 226 109 000 · Fax: +351 228 328 321 info@igus.pt · www.igus.pt /company/igus-portugal /IgusPortugal


INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL

Gocator – smartcamera 3D para inspeções lineares 3D no fabrico aditivo Os sensores inteligentes 3D Gocator oferecem amplos campos de visão e gamas de medidas, assim como a realização de inspeções de diversas caraterísticas.

extrema precisão, permitindo a visualização dos dados em tempo real. O Gocator é facilmente integrável pelas suas conexões digital, analógica, série RS485 e Ethernet, permitindo também operar com várias saídas simultâneas, funcionando como uma plataforma de ligação. Estas caraterísticas tornam o Gocator na opção perfeita para sistemas de controlo já existente. E para aplicações mais complexas ou objetos muito grandes, o Gocator permite a integração de 2 ou mais sensores, que depois de configurados e calibrados, trabalham sincronizados como se fossem apenas um. Além disso, a família Gocator 2100 está composta por uma grande variedade de sensores de diferentes campos de visão. Existe um Gocator para praticamente todas as aplicações, especialmente no caso do fabrico aditivo.

GENTL DRIVER SUPPORT

série Gocator 2100 oferece grandes vantagens e benefícios, pois são sensores flexíveis, potentes e muito “económicos”, com uma interface web de aplicações integradas muito intuitiva e não necessitam de utilizar nenhum software adicional. O Gocator pode ser conetado

diretamente a uma porta Ethernet no PC, configurado e ficando pronto a trabalhar numa questão de minutos. Funciona perfeitamente como sensor independente, sem a necessidade de um controlador externo e é capaz de medir especificações como largura, espessura, volume e ângulos com

A integração do Gocator nos sistemas que utilizam um processamento adicional de imagem 3D para a deteção de defeitos e modelação é agora muito mais fácil. Com o GenTL Driver Support o utilizador pode controlar o Gocator, os dados do processamento 3D e a intensidade das imagens em escala de cinzas em tempo real. O suporte do GenTL faz com que o Gocator seja ainda melhor na aquisição de dados 3D para sistemas com bibliotecas 3D pré estabelecidas.

Figura 2.

Figura 3.

Figura 4.

Figura 1.

A

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MANUTENÇÃO 137


INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL

AJUSTE DA FERRAMENTA DE MEDIÇÃO O Gocator pode agora medir objetos cilíndricos como tubos, cavilhas e barras com maior facilidade e exatidão, sem que sejam necessárias aplicações de metrologia externas ou medições offline. A ferramenta de círculo calcula o diâmetro e o centro do círculo a partir dos dados de perfil do Gocator. Os utilizadores podem agora medir e fazer o controlo de qualidade em objetos cilíndricos para melhorar a produtividade e a rentabilidade.

MEDIÇÃO DO ERRO DE LINHA A medição sem contacto de superfícies planas nunca foi tão fácil. A nova ferramenta de erro de linha permite ao utilizador do Gocator medir o desnivelamento de um perfil plano, para determinar o quão plano é uma superfície e estabelecer as tolerâncias e as decisões de acordo. Para aplicações de folhas/chapas de metal, bobines de borracha e produção de papel, esta nova ferramenta faz com que seja fácil controlar uma superfície plana sem a necessidade de sistemas externos de medição por contacto bastante mais caros.

Figura 5.

TRACKING Z A reconfiguração constante dos sistemas para controlar as diferenças de altura de objetos similares não é prática e reduz a produção em geral. O Gocator pode agora compensar as variações significativas na altura de um objeto (eixo Z), como as discrepâncias causadas pelo movimento da cinta de transporte. A funcionalidade de Tracking permite

medir objetos similares com diferentes alturas mas com caraterísticas idênticas, sem a necessidade de reconfiguração constante das ferramentas de medição. M

INFAIMON Unipessoal, Lda. Tel.: +351 234 312 034 · Fax: +351 234 312 035 infaimon.pt@infaimon.com · www.infaimon.com

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Ligação: engenharia digital do futuro EPLAN E CIDEON EM HANNOVER.

Com o slogan “Ligação para a sua engenharia digital”, a EPLAN apresentou na feira de Hannover casos inovadores de utilização com as empresas PTC e Lenze que surpreenderam os visitantes. O exemplo demonstrado pela PTC deu a conhecer uma aplicação de realidade aumentada que apresenta aos serviços técnicos, importantes dados MCAD e ECAD via tablet/iPad/computador. Com a Lenze, um novo serviço de nuvem (cloud) foi desenvolvido para futuras utilizações na área da engenharia, mais concretamente na área da gestão de ativos. Por último, mas não menos importante, a EPLAN encontra-se também a dar um passo importante nesta área, transportando o Projeto EPLAN para nuvem. Crimes de cópia não são bem-vindos.

associadas. Clicar sobre outro componente do sistema é tudo aquilo que é necessário realizar para voltar para a vista MCAD. No futuro, o Projeto EPLAN será entregue em bases de dados digitais diretamente da nuvem. As informações sobre os dispositivos podem ser incorporadas através da plataforma EPLAN Data Portal.

A CAMINHO DA NUVEM “A EPLAN já se baseia em várias ferramentas de engenharia baseadas em nuvem”, refere o Diretor-Geral da EPLAN Haluk Menderes. “Com uma solução em casa baseada no Microsoft Azure, estamos a dar um primeiro passo importante para trazer o projeto EPLAN para a nuvem”. Os benefícios de um foco maior em soluções de nuvem são óbvios para Menderes: “Os utilizadores têm sempre

Com um novo design que assentou sobre uma área de 420 metros quadrados e uma central focada na ligação, entreajuda e colaboração, a EPLAN apresentou as últimas novidades na área da engenharia e soluções complementares baseadas em tecnologia de nuvem que são originárias da plataforma EPLAN, na futura versão 2.8. Desta vez, a tecnologia de realidade aumentada foi utilizada no inovador stand localizado em Hannover. Os visitantes tiveram a oportunidade de utilizar tablets na galeria de cima para experimentar uma dimensão virtual adicional. Vários casos de exemplos das últimas tendências destacaram um tema: soluções em rede que trazem vida ao tema da Indústria 4.0. A EPLAN e a CIDEON colaboraram com parceiros da indústria, como a PTC e a Lenze para avançar com as aplicações dos clientes com a ajuda

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de tecnologias de ponta, incluindo a realidade aumentada e a nuvem.

ENGENHARIA MECATRÓNICA 4.0 Utilizando a plataforma de realidade aumentada PTC ThingWorx, os componentes de engenharia provenientes da construção digital de uma máquina baseada em modelos 3D MCAD irão obter a devida correspondência em esquemas ECAD da EPLAN. Tudo aquilo que irá ser necessário é um computador ou um tablet: tocando no respetivo equipamento eletromecânico no ecrã que está ligado com um objeto físico, automaticamente irão abrir as devidas documentações em EPLAN. Estas documentações mostram-nos, por exemplo, um motor em esquemas ECAD, com todas as parametrizações e lógicas cabladas

Haluk Menderes, Diretor-Geral da EPLAN.


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“A EPLAN já se baseia em várias ferramentas de engenharia baseadas em nuvem”, refere o Diretor-Geral da EPLAN Haluk Menderes. “Com uma solução em casa baseada no Microsoft Azure, estamos a dar um primeiro passo importante para trazer o projeto EPLAN para a nuvem” um acesso seguro aos conjuntos de dados mais atualizados na nuvem – a qualquer momento, entre regiões e departamentos, independentemente do dispositivo. Isso resulta em economias de tempo mensuráveis e num notável aumento da eficiência na engenharia.” As novas possibilidades na nuvem abrem, igualmente, inovadoras oportunidades para os especialistas em automação na Lenze para que, automaticamente, completem a sua própria nuvem com aplicações e os respetivos componentes. A API (Application Programm Interface - Interface de Programação de Aplicações) suportada pela EPLAN transfere informação relevante dos equipamentos, desde a nuvem onde estão localizados os Projetos EPLAN de uma forma estruturada para uma versão de gestão de ativos. Ao mesmo tempo, para ocorrer uma determinada poupança de tempo, também elimina associações/designações erradas nos equipamentos.

ANTEVISÃO: EPLAN COGINEER ADVANCED Na Feira de Hannover 2018, a EPLAN também apresentou um primeiro olhar para a próxima fase de expansão para o EPLAN Cogineer - com o Cogineer Advanced, a EPLAN oferecerá um software de automação exclusivamente como uma solução de nuvem (software como um serviço). As duas áreas funcionais, Designer e Project Builder, estarão assim exclusivamente disponíveis como soluções baseadas em nuvem, com licenças separadas.

EPLAN DATA PORTAL: CERCA DE 1 MILHÃO DE DOWNLOADS MENSAIS Desde o SPS IPC Drives, 18 novos fabricantes foram integrados no EPLAN Data Portal – o número total de empresas participantes aumentou, assim, para 224. O número de downloads mensais é ainda mais impressionante, rondando agora o número do milhão. Além disso, o número de utilizadores no portal é bastante notável: mais de 170 000 utilizadores estão registados, e com cerca de 820 000 dispositivo de dados, cada um deles pode rapidamente encontrar o componente adequado para os seus projetos. M

M&M Engenharia Industrial, Lda. Tel.: +351 229 351 336 · Fax: +351 229 351 338 info@mm-engenharia.pt · info@eplan.pt www.mm-engenharia.pt · www.eplan.pt


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Cortar cabos à distância por controlo remoto Na reparação de linhas aéreas a 1.ª prioridade é a segurança dos profissionais.

Figura 1.

Q

uando é preciso cortar cabos existe sempre o risco de contacto da ferramenta ou de um arco elétrico, com um cabo contíguo em tensão. Para contornar esta situação com toda a segurança não se pode idealizar melhor do que poder fazer o corte a partir do chão, a uma distância segura. O sistema desenvolvido pela Klauke com controlo remoto permite, efetivamente, realizar este trabalho, sem qualquer risco para o operador. Através de um simples adaptador (incluído), o alicate, alimentado a bateria, é colocado numa vara de comando

telescópica e controlado a partir do chão com toda a facilidade. Além da segurança, também se poupa em esforço, em tempo despendido e em custo operacional: não é preciso subir ao poste nem deslocar qualquer veículo ou equipamento elevatório, que seria necessário para essa operação.

Figura 2.

Figura 3.

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MANUTENÇÃO 137

Os alicates são o ES32RMC para cortar cabos de cobre ou alumínio, classe 2, com Ø até 32 mm, ou o ES20RMC, para cortar cabos Al/St (ACSR), cabos Al/Cu de condutor sólido (classe 1) ou mesmo barramentos em cobre laminado. As lâminas são substituíveis e as baterias Li-Ion Bosch carregam em 15 minutos. As ferramentas pesam apenas 2 kg e o seu design é o mais adequado mesmo onde o acesso é difícil. O controlo remoto é simples de usar, apenas com uma mão. Os alicates são fornecidos com Bluetooth com um alcance até 20 metros (dependendo do contexto). Estas ferramentas podem igualmente ser usadas como corta-cabos manual, nas operações do dia-a-dia, uma vez retirado o adaptador para colocar na vara telescópica. Cada conjunto é fornecido numa mala com o corta-cabos, a bateria, o carregador, o controlo remoto e o adaptador à vara. Estes equipamentos, lançados industrialmente em abril de 2018 na Feira de Hannover, podem ser consultados na rede de Distribuidores Klauke ou em www.palissygalvani.pt. M

Palissy Galvani, Electricidade, S.A. Tel.: +351 213 223 400 · Fax: +351 213 223 410 info@palissygalvani.pt · www.palissygalvani.pt

Figura 4.


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Rittal com novo sistema de armários VX25 Como transformar o melhor em algo ainda melhor? Esta foi a questão que a Rittal colocou a si mesma quando começou a desenvolver um novo sistema de armários.

“O mercado precisa de um armário que reduza o tempo de engenharia e montagem, reduza a complexidade e encontre um lugar para si mesmo como um módulo completo na megatendência da digitalização”, disse Thomas Steffen, Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Rittal. Acrescentou ainda que “o novo armário de grandes dimensões da Rittal tornou-se agora 100% compatível com a Indústria 4.0. Com a combinação de um armário real e o seu gémeo digital, o novo empreendimento atenderá a todas as necessidades futuras de digitalização - da configuração online e engenharia à montagem, além de automação, logística e manutenção.” O diálogo intensivo com os clientes da Rittal foi crucial no desenvolvimento do novo sistema de armários de grandes dimensões. Durante um estudo de usabilidade de larga escala, com base científica, os pesquisadores usaram palavras, imagens e filmes para documentar a vida quotidiana dos fabricantes

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MANUTENÇÃO 137

de equipamentos de controlo e distribuição, cobrindo 10 empresas na Alemanha, 8 nos EUA e 6 na China, incluindo pequenas, médias e grandes empresas. “Essa análise de utilizadores foi uma grande surpresa. Em alguns casos identificamos problemas que os próprios clientes ainda não identificaram”, afirmou o Thomas Steffen. Como resultado, 150 registos de melhorias específicas para um novo armário surgiram, fornecendo aos developers and product managers um guia robusto para o trabalho e desenvolvimento atual. A Rittal também usou as sugestões e conselhos dos clientes para complementar isto. Mais tarde, durante a fase de desenvolvimento, a Rittal nunca desistiu de nenhum ponto essencial. O desenvolvimento culminou no novo sistema de armários VX25. O VX25 representa a versatilidade das opções, a satisfação dos requisitos do cliente X e a perfeita simetria através de um padrão consistente de inclinação de 25 mm. “A grande novidade é que nenhum

sistema de armários, jamais foi desenvolvido de forma tão consistente e sistemática para garantir o máximo benefício para o cliente. O VX25 combina a maneira como o fabricante de equipamentos de monitorização e distribuição pensa e trabalha – tanto em funções quanto em processos”, acrescentou o Thomas Steffen. O benefício para o cliente ao longo de toda a cadeia de valor de monitorização e distribuição pode ser resumido em 3 pontos principais: máxima qualidade e fornecimento constante de dados, redução de complexidade e economia de tempo, bem como montagem segura. O coração da inovação é a nova moldura interna recentemente desenvolvida. Determina o espaço de instalação, a eficiência em engenharia e montagem, as opções de expansão, a estabilidade e, portanto, a fiabilidade e flexibilidade no espaço de trabalho do cliente. Com o novo sistema de armários de grandes dimensões, foi possível manter todos os recursos importantes e estabelecidos do sistema de armários TS 8 existentes em todo o mundo e expandi-los, significativamente, com uma infinidade de novas funções e benefícios para o cliente. Mais de 25 aplicações e patentes de marca registadas demonstram o alto nível de inovação do VX25. Para a Rittal, o SYSTEM PERFECTION também inclui o fabrico de alta tecnologia. Investiu em novas instalações de produção de última geração para fabricar a nova estrutura interna do VX25. As novas, e totalmente automáticas, linhas de produção de sistemas de perfil, com um total de 31 robots de soldadura, são testemunhas da qualidade máxima combinada com precisão e estabilidade. O resultado é que a nova estrutura interna do VX25, que tem um padrão perfurado consistente de 25 mm, é claramente mais estável que o seu antecessor TS 8, embora o peso seja o mesmo. M

Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 · Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt · www.rittal.pt


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Lubrificação automática dos motores elétricos FAG CONCEPT2 E-Kit: a solução perfeita para passar de uma lubrificação manual a uma lubrificação automática.

podem ser ajustados individualmente em cada bomba. Diferentemente da lubrificação manual, a quantidade fornecida é sempre fiável independentemente da temperatura ambiente e sem risco de uma lubrificação excessiva ou deficiente. Além disso, o dispositivo tem uma medição de contrapressão no ponto de lubrificação, o que permite detetar e eliminar imediatamente qualquer obstrução no sistema.

A MELHOR MASSA LUBRIFICANTE PARA CADA APLICAÇÃO

O

lubrificador automático FAG CONCEPT2 é ideal para a lubrificação individual de dois pontos de apoio em motores elétricos, ventiladores ou compressores. Agora a Schaeffler oferece o conjunto económico E-Kit, especial para motores elétricos, que contém todos os elementos necessários para passar, facilmente, da lubrificação manual para a lubrificação automática.

O E-Kit está disponível para o funcionamento com bateria ou corrente elétrica. Uma vez instalado, o sistema satisfaz devido à baixa necessidade de manutenção e ao fornecimento preciso de massa lubrificante.

RESUMO DAS PRINCIPAIS VANTAGENS: • •

Duas bombas de pistão transportam, automaticamente, a quantidade precisa de massa lubrificante aos rolamentos dos motores elétricos, com intervalos de lubrificação que podem ser ajustados individualmente em cada bomba. 116

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• • • •

Abastecimento de dois pontos de apoio; Ajuste individual dos intervalos de lubrificação; Disponível para funcionamento com bateria ou fonte de alimentação de 24 V; Gama de temperaturas de funcionamento: de -20°C a +70°C; Autodiagnóstico integrado das bombas de dosagem de massa lubrificante; Indicação do nível de enchimento.

Fornecemos 6 cartuchos de massa lubrificante com 6 lubrificantes diferentes para diversas aplicações. A equipa Schaeffler terá o prazer de o ajudar a escolher a massa lubrificante adequada. O nível de enchimento dos cartuchos pode ser verificado através da tampa transparente. Quando o cartucho está vazio, visualiza-se uma mensagem no ecrã do dispositivo e acende-se um piloto LED. Se se optar pela versão do dispositivo com fonte de alimentação elétrica, estas mensagens também podem ser visualizadas num centro de controlo externo.

PRONTO PARA MONTAR COM TODOS OS COMPONENTES O FAG CONCEPT2 E-Kit contém todos os elementos necessários para equipar ou adaptar facilmente os motores elétricos à lubrificação automática: • Lubrificador FAG CONCEPT2 (opcional para funcionamento com bateria ou alimentação elétrica de 24 V); • Peça angular de fixação, incluindo peças pequenas para a fixação rápida e fácil do lubrificador; • Tubo flexível de 3 metros e peças de ligação do tubo para uma substituição dos lubrificadores. M

AUTOMÁTICO, FIÁVEL E PRECISO Duas bombas de pistão transportam, automaticamente, a quantidade precisa de massa lubrificante aos rolamentos dos motores elétricos, com intervalos de lubrificação que

Schaeffler Iberia, S.L.U. Tel.: +351 225 320 800 · Fax: +351 225 320 860 marketing.pt@schaeffler.com · www.schaeffler.pt


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Novos rolamentos de qualidade premium, SKF Explorer, ajudam a Vattenfall a manter as turbinas eólicas em rotação A SKF desenvolveu uma nova linha de rolamentos SKF Explorer, de qualidade premium, para veios principais de turbinas eólicas. Um destes novos rolamentos está em testes num parque eólico de Vattenfall, na Dinamarca, ajudando a empresa a chegar o mais perto possível do funcionamento sem falhas.

A

Vattenfall é um dos maiores comerciantes e produtores de eletricidade da Europa, com vendas líquidas, em 2017, de 13,3 biliões de euros e cerca de 20 000 funcionários. A empresa, que pertence ao estado sueco, opera mais de 1300 turbinas eólicas com uma capacidade total de 2200 MW na Alemanha, Holanda, Reino Unido, Dinamarca, Suécia e Finlândia. Um dos objetivos da empresa é trabalhar para um mundo sem combustíveis fóssil. Na Dinamarca, a Vattenfall é um dos principais intervenientes no setor da energia eólica. “Este é também um negócio em crescimento para a SKF”, afirma Peter Scheibner, Diretor Nacional no setor da Energia Renovável

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MANUTENÇÃO 137

da SKF Denmark. “Os fabricantes de turbinas eólicas e serviços de utilidade pública, como a Vattenfall, querem a mesma coisa - operação sem problemas pelo maior tempo possível, que é de cerca de 25 anos ou mais.” A SKF tem sido tradicionalmente um importante fornecedor de rolamentos, lubrificantes e sistemas para turbinas eólicas onshore. Mas a área de crescimento real é no setor offshore, onde a SKF tem uma presença crescente. “Turbinas, caixas redutoras e geradores maiores, bem como cargas mais elevadas colocam novos desafios nos sistemas de rolamentos e isso é algo com o qual temos muita experiência”, diz Scheibner. “Por este motivo,

estamos colaborando estreitamente com a Vattenfall em vários projetos eólicos offshore importantes.” De acordo com Scheibner, os rolamentos autocompensadores de rolos standard usados ​​nos veios principais das turbinas eólicas têm um bom e comprovado histórico, onde alguns apresentam uma duração de até 20 anos, com intervalos de serviço adequados. Mas existem limites. Em colaboração com os fabricantes de turbinas eólicas, a SKF analisou de perto as características técnicas das aplicações eólicas offshore e desenvolveu uma nova linha de rolamentos autocompensadores de rolos para aplicações eólicas. Um desses novos rolamentos está em funcionamento na Dinamarca desde fevereiro de 2016, numa turbina onshore no parque eólico Tjæreborg Enge, situado a 10 km ao sul de Esbjerg. A SKF e a Vattenfall estão acompanhando de perto o desempenho deste rolamento nos centros de monitorização da SKF e da Vattenfall em Esbjerg. Este último, é o centro de operações da manutenção em Esbjerg. Um conjunto de monitores pode, com um só clique, mostrar a condição de funcionamento dos parques eólicos em detalhe, até uma única turbina. É uma tarefa complexa, em que a previsão antecipada é essencial para agrupar intervenções futuras em componentes principais. Para acompanhar as turbinas onshore e offshore, a Vattenfall in Esbjerg utiliza sistemas online SCADA (Supervisory Control and Data Acquisition) e CMS (Condition Monitoring System) que monitorizam a produção real, velocidade e direção do vento, lubrificação da caixa redutora, temperatura e pressão do óleo e temperatura e pressão da água de arrefecimento do gerador. Estes dados podem indicar mudanças nas condições dos


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“Se quer melhorias a longo prazo, tem que participar a curto prazo nos testes de desempenho dos nossos rolamentos”, diz Scheibner. “Este tipo de cooperação com a Vattenfall é vital para que possamos realizar testes e é igualmente importante para a Vattenfall.” componentes e podem ser usados ​​para prever o tempo até a falha. A solução envolveu uma reformulação e otimização da geometria interna do rolamento de rolos esféricos da SKF. Um novo processo de projeto foi desenvolvido neste trabalho, que modifica iterativamente a geometria interna e simula o desempenho de milhares de geometrias internas viáveis​​ do rolamento, para finalmente encontrar o projeto ideal para o rolamento acomodar melhor as cargas de aplicação. Como consequência, a gaiola também é redesenhada tanto em termos de geometria como de material, assim o bronze foi substituído por ferro fundido, que é mais rígido e mais duro. Vários pontos de contacto internos foram eliminados para reduzir o atrito e o desgaste. Além disso, com as pressões de contato reduzidas, a vida útil calculada do rolamento foi aumentada, em média, em 60%. O peso destes novos rolamentos foi reduzido em 4%, em média, e os recursos de lubrificação foram melhorados. Como é frequentemente o caso, a SKF reforçou os seus recursos para a resolução de problemas, como um investimento nas relações com clientes da Vattenfall. A meta era 100% de disponibilidade durante toda a vida de projeto, de 25 anos, da turbina. “Se quer melhorias a longo prazo, tem que participar a curto prazo nos testes de desempenho dos nossos rolamentos”, diz Scheibner. “Este tipo de cooperação com a Vattenfall é vital para que possamos realizar testes e é igualmente importante para a Vattenfall.” Lars Buhrkall, Diretor de Operações do parque eólico onshore da Vattenfall em Esbjerg, acrescenta: “É uma situação em que todos ganham. A SKF ajuda-nos com os seus recursos, e nós chegamos o mais perto possível de uma operação sem problemas”. O rolamento autocompensador de rolos SKF 240/710 BC, que está sendo desenvolvido para o mercado de turbinas eólicas onshore e offshore, é um novo padrão de excelência, no desempenho de rolamentos e fabrico de precisão. Entre os diversos benefícios estão as baixas velocidades, alta capacidade de impulso e uma geometria interna melhorada, onde o bronze macio da gaiola foi substituído por um ferro fundido tornando-a muito mais dura. Esta importante mudança de projeto provou reduzir o desgaste e resolver problemas anteriores de lubrificação. M

SKF Portugal – Rolamentos, Lda. Tel.: +351 214 247 000 · Fax: +351 214 173 650 skf.portugal@skf.com · www.skf.pt


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Tecnologia de produção de revestimentos e fabricação aditiva – Laser Cladding Após 17 anos de atividade industrial e quase 30 anos de experiência acumulada na área dos tratamentos de superfície de componentes mecânicos e industriais, a TEandM deu um novo passo na implementação e desenvolvimento de soluções tecnológicas de materiais para os seus clientes e parceiros.

Até agora as soluções de revestimentos e materiais da TEandM baseavam-se nas tecnologias de Thermal Spraying, para revestimentos de elevada espessura e Physical Vapor Deposition, para revestimentos micrométricos e nanoestruturados. Dos principais setores industriais alvos das soluções e aplicações da TEandM destacam-se a aeronáutica, petróleo e gás, químico, papel e pasta, alimentar, têxtil, moldes

e ferramentas, farmacêutico e das aplicações médicas. Com a nova área de revestimentos produzidos através de tecnologia laser, conhecida por Laser Cladding, a TEandM oferece agora soluções complementares e otimizadas para os mesmos setores industriais, abrangendo um maior leque de aplicações e soluções tecnológicas. A nova geração de revestimentos por laser representa um salto tecnológico que permite a construção de camadas de revestimento com diluição controlada e substancialmente inferior à obtida por processos de soldadura convencionais, com uma porosidade potencialmente nula e estruturas cristalinas refinadas. Como consequência destacam-se a redução significativa de zonas termicamente afetadas, a obtenção de níveis de dureza para um determinado material logo a partir da primeira camada de revestimento

As aplicações em válvulas e componentes de bombas para os setores do petróleo, gás e químico, são alguns dos exemplos já aplicados pela TEandM. 120

MANUTENÇÃO 137

e melhorada resistência química e à corrosão dos materiais de revestimento. Ligas de base cobalto e níquel, aços inoxidáveis austeníticos ou martensíticos e compósitos de carboneto de tungsténio em matriz de base níquel, são alguns dos revestimentos desenvolvidos e aplicados na TEandM. Os setores da produção de energia, petróleo e gás, produção e transformação do aço, metalúrgico e metalomecânico e das indústrias extrativas são alguns dos setores alvo dos desenvolvimentos e aplicações da TEandM com a nova tecnologia. As aplicações em válvulas e componentes de bombas para os setores do petróleo, gás e químico, são alguns dos exemplos já aplicados pela TEandM. M

TEandM - Tecnologia e Engenharia de Materiais, S. A. Tel.: +351 239 980 430 · Fax: +351 239 980 439 tem@teandm.pt · www.teandm.pt


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INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL

Tecnologia termoplástica TM2A É DISTRIBUIDOR STAGNOLI EM PORTUGAL

A STAGNOLI é especializada na produção de transmissão mecânica termoplástica moldada para o setor industrial.

Graças à constante melhoria das técnicas de moldagem, foi alcançado um produto de alta qualidade através do projeto e realização do molde (sistema de injeção, material do molde, sistema de refrigeração) e através do projeto e a realização do produto acabado (design para necessidades de moldagem). Os produtos stagnoli são feitos em nylon PA 6 + 30% de fibra de vidro e são

fabricados de acordo com as Normas ISO e DIN. Este material foi escolhido considerando as seguintes caraterísticas: dureza, grande resistência ao desgaste, rasgo e torção, resistência a substâncias químicas e dimensões inalteráveis. São utilizados para resolver problemas de ruído, peso, resistência a água e produtos químicos, lubrificação e reduzir custos. M

VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DA TECNOLOGIA TERMOPLÁSTICA (COMPARATIVAMENTE AO AÇO) REDUÇÃO DE CUSTOS ISENTO DE LUBRIFICAÇÃO REDUÇÃO DE PESO REDUÇÃO DE RUÍDO RESISTÊNCIA À ÁGUA REDUÇÃO DO COEFICIENTE DE FRIÇÃO RESISTENTE A AGENTES QUÍMICOS

PRODUTOS TERMOPLÁSTICO CARRETOS DE MÓDULO TERMOPLÁSTICO

PARES CÓNICOS TERMOPLÁSTICO

CARRETOS TENSORES TERMOPLÁSTICO PARA CORRENTE

Carreto de Módulo com cubo lateral, ângulo de

Pares Cónicos com eixos standard, ângulo de pressão 20º

Carretos Tensores em nylon 6 + 30% GF completo com

pressão 20º em nylon 6 + 30% GF.

em nylon 6 + 30% GF.

rolamentos.

Módulos disponíveis: M0.5, M1, M1.5, M2, M2.5, M3, M4

Módulos disponíveis: M1, M1.5, M2, M2.5, M3, M3.5.

Polegadas disponíveis: 8x3, 3/8”x7/32”, 1/2”x5/16”,

Ratios: 1:1, 1:2, 1:3, 1:4 e 1:5

3/8”x3/8”, 3/2”x7/16”, 1”x17.02”

CARRETOS TERMOPLÁSTICO PARA CORRENTE

POLIAS DENTADAS TERMOPLÁSTICA

ACOPLAMENTOS TERMOPLÁSTICO

Carretos em nylon 6 + 30% GF.

Polias Dentadas em nylon 6 + 30% GF.

Acoplamentos oscilantes disponíveis em 3 dimensões

Polegadas disponíveis: 3/8”x7/32”, 1/2”x5/16”,

Perfis disponíveis: MXL, XL, L, HTD, H, T, AT e RPP compatível.

5/8”x3/8”

Correia tensor para polias planas em nylon 6 + 30% GF. Perfis disponíveis: “U”, “V” “FLAT”.

122

MANUTENÇÃO 137


INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL

APLICAÇÕES/PRODUÇÃO ESPECIALIZADA EMBALAGEM

LIMPEZA INDUSTRIAL

INDÚSTRIA ALIMENTAR

Máquinas de embalagem e embalagem de paletes

Máquinas de varrer, de secar, de lavar tapetes e

Máquinas de termoformagem, de embalagem,

aspirador industrial

amassadeiras, moedor de café e máquina de pizza e massas

AUTOMAÇÃO DE PORTÕES

MÁQUINAS PARA PINTURAS

INDÚSTRIA DA CERÂMICA

Motores redutores eletromecânicos para portões de

Misturador de tintas, agitador e dispensador

Máquinas decorativas e de embalamento

correr e de balanço e automação para portas de correr

AGRICULTURA

INDÚSTRIA DO VIDRO E MADEIRA

Este material foi escolhido considerando as seguintes caraterísticas: dureza, grande resistência ao desgaste, rasgo e torção, resistência a substâncias químicas e dimensões inalteráveis.

Máquinas de lavar roupa, máquinas de vidro de sopro,

TM2A – SOLUÇÕES E COMPONENTES INDUSTRIAIS, LDA

Máquinas combinadas, trituradoras, equipamentos

decoração de vidros, impressão de telas, máquinas de

Tel: +351 219 737 330 Fax: +351 219 737 339

para abate e preservação

escova e madeira

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137 MANUTENÇÃO

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INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL

Aparelhos de teste e medição de tensão da série Weidmüller VT Ainda mais compactos e com mais funções: teste de tensão simples e padronizado; intervalo amplo de tensão até 1000 V AC/DC; sinalização ótica e acústica integradas para testes de continuidade e tensão. Quatro versões com alta diversidade funcional e indicador LED ou ecrã.

Figura 1. A Weidmüller renovou a sua gama de dispositivos de teste de tensão. Os novos dispositivos de teste de tensão bipolares são ainda mais compactos e oferecem diversas novas funções.

A Weidmüller renovou a sua gama de dispositivos de teste de tensão. Os novos dispositivos de teste de tensão são ainda mais compactos e oferecem diversas novas funções. Obviamente, cumprem as normas mais recentes: DIN EN 61243-3: 2015-08 e IEC 612433: 2014. Os dispositivos de teste de tensão VT - VT Master, VT Combi Pro e VT Digi Pro - oferecem novas funcionalidades para cada dispositivo, como, por exemplo, um intervalo de medição até 1000 V AC/DC, medição de resistência e, com a CAT IV – 600 V, uma gama de aplicações mais vasta. O dispositivo de teste de tensão faz parte do equipamento normal do eletricista. Cabe em todas as caixas/estojos e está sempre disponível para testes rápidos e fáceis. Mas, como é evidente, um dispositivo de teste de tensão moderno pode fazer muito mais do que isto. Estas ferramentas seguras e fiáveis são particularmente necessárias no setor das instalações industriais, onde as causas das falhas, como contactos soltos ou curtos-circuitos, podem ser detetadas rapidamente numa instalação amplamente ramificada. Os dispositivos de teste de tensão da Weidmüller podem ser utilizados para verificar todas as funções essenciais do quadro como, por exemplo, a ausência de tensão,

124

MANUTENÇÃO 137

a continuidade, os campos rotativos ou a frequência. Isto qualifica estes dispositivos como ferramentas profissionais para todas as aplicações dentro do intervalo de baixa tensão. Possuem certificação em conformidade com as novas Normas DIN EN 61243-3:201508 e IEC 61243-3:2014. Os dispositivos de teste de tensão da Weidmüller oferecem uma ampla variedade de opções de teste. A tensão e a continuidade são sinalizadas a nível visual e acústico. A função de sinal sonoro facilita o manuseamento quando o eletricista precisa de prestar atenção a outra situação, por exemplo, efetuando o controlo de um ponto de contacto numa localização desfavorável. Para a sinalização ótica, os dispositivos estão equipados com LEDs brilhantes ou um ecrã. Também permitem um prático funcionamento com uma mão para o teste rápido de tomadas: as sondas de medição podem ser bloqueadas, magnética ou mecanicamente, com o afastamento correto para o teste de tomadas. Existem também sondas de medição mais grossas com ligação por enroscamento para um contacto preciso com as tomadas. Muitas outras vantagens distinguem estes dispositivos de teste, como, por exemplo, a deteção automática da polaridade, bem como o tipo de tensão, AC ou DC. O intervalo de tensão vai até 1000 V AC/DC. Utilizando a

função de carga ativamente selecionável do VT Combi Pro e do VT Digi Pro, um disjuntor diferencial pode ser acionado (ELCB), um condensador pode ser descarregado ou uma tensão reativa pode ser atenuada, evitando assim disparos inadvertidos do ELCB durante o teste. O VT Digi Pro também permite a medição de resistência. É normal ser colocado um nível de exigência muito elevado sobre a segurança, especialmente em aplicações altamente profissionais como, por exemplo, na construção de quadros e na indústria. Para que o eletricista não caia numa zona cinzenta, os dispositivos de teste de tensão da Weidmüller são certificados para a classe de proteção IP54, sendo que alguns possuem certificação IP 65. A categoria de medição também foi concebida para aplicações profissionais, até CAT III 1000 V/CAT IV 600 V dependendo do dispositivo. Para além da opção para medir circuitos ligados eletricamente a um sistema de baixa tensão, também permite a medição em instalações em edifícios. Uma breve visão geral dos dispositivos:

VT Por vezes, menos é mais: 6 LEDs indicam a tensão entre 12 V e 690 V AC/DC. O VT é um dispositivo de teste de tensão simples, fiável e prático que satisfaz todos os requisitos para uma utilização profissional.

VT MASTER

Figura 2. O Digi Pro é o novo standard da família VT da Weidmüller.

Este dispositivo também se concentra no essencial. A gama de tensão é de 12 V – 690 V AC/DC. Também oferece um teste de continuidade com um indicador ótico e acústico, bem como um teste de polaridade (+/-). O VT Master está certificado segundo a Norma IEC 61243-3:2014 e está em conformidade com a classe de proteção IP 54.


INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL

sob as condições mais adversas. O dispositivo está em conformidade com a Norma IEC 61243-3:2014 e, graças à sua categoria de medição CAT III 690 V/CAT IV 600 V, é altamente versátil. A classe de proteção IP 65 também garante um funcionamento seguro em ambientes extremos.

Figura 3. O dispositivo de teste profissional VT Combi Pro oferece impressionantes funcionalidades na sua classe.

VT COMBI PRO O dispositivo de teste profissional VT Combi Pro oferece impressionantes funcionalidades para a sua classe. A sua gama de tensão começa em 6 V e alarga-se até 690 V AC/DC. Também possui um teste de continuidade com um indicador ótico e acústico, bem como um teste de polaridade (+/-). Além disso, possui um ecrã de campo rotativo. Mas o destaque é uma carga selecionável em que os disjuntores diferenciais podem ser testados. A funcionalidade de bloqueio magnético torna a utilização das sondas de medição especialmente cómoda. Graças à iluminação da sonda de medição, o funcionamento do VT Combi Pro é fácil e seguro mesmo

VT DIGI PRO Este dispositivo de teste é o novo standard da família VT da Weidmüller. Com um intervalo de tensão de 1 V – 1000 V AC/DC, abrange todas as aplicações na faixa da baixa tensão, desde o fornecimento ao controlo. Tal como o VT Combi Pro, este dispositivo de teste oferece um teste de continuidade com um indicador ótico e acústico, um teste de polaridade (+/-), um ecrã de campo rotativo, um teste de disjuntor diferencial com bloqueio magnético e carga selecionável. Além disso, o VT Digi Pro também permite a medição de resistência e frequência. Portanto, oferece a funcionalidade de um multímetro pequeno no robusto invólucro de um dispositivo de teste. Em vez de um indicador LED, está equipado com um ecrã amplo e de fácil leitura. O ecrã é retroiluminado e liga-se automaticamente em locais escuros, o que significa que

os valores medidos podem ser facilmente lidos e sem erros. O dispositivo está em conformidade com a Norma IEC 61243-3:2014 e a classe de proteção IP 65, e a categoria de medição está em conformidade com a CAT III 1000 V/CAT IV 600 V. Com estes 4 dispositivos de teste novos, a Weidmüller abrange todas as aplicações concebíveis para dispositivos de teste de tensão bipolares. M

Figura 4. O dispositivo de teste VT-Master concentra-se no essencial. Cumpre todos os requisitos para utilização profissional.

Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt

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INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL

Mais de 500 motores W60 vendidos OS MOTORES WEG DA LINHA W60 REGISTARAM MAIS DE 500 UNIDADES VENDIDAS DESDE O SEU LANÇAMENTO, EM 2014. Esta linha de motores, uma das mais compactas do mercado, foi projetada para responder às exigências do mercado nas mais diversas aplicações industriais, nomeadamente compressores, ventiladores, bombas. entre outras.

Desde o seu lançamento que esta gama de produtos teve uma excelente aceitação por parte dos clientes, que destacam a sua elevada performance e desempenho, mesmo em condições extremas. No final do 1.º trimestre de 2018, a gama W60 ultrapassou a marca dos 500 motores vendidos, tendo como principais destinos os mercados europeu e norte-americano. Os motores da linha W60 destacam-se pela sua estrutura robusta proprocionando uma elevada performance, mesmo em condições mais exigentes (por exemplo: alta rotação) com baixos níveis de vibração e ruído.

Desde o seu lançamento que esta gama de produtos teve uma excelente aceitação por parte dos clientes, que destacam a sua elevada performance e desempenho, mesmo em condições extremas.

Estes motores são modulares e estão disponíveis em diferentes configurações de refrigeração e, comparando com os motores de indução disponíveis no mercado, os motores W60 podem ser até 50% menores relativamente ao seu tamanho. Graças a esta compactação existe uma redução significativa do espaço necessário para a instalação do motor, melhorando a eficiência da produção.

Caraterísticas técnicas: • • • • •

Potência: 500 a 16 000 kW; Número de pólos: 2 a 12; Carcaça: IEC 450 a 1000; Tensão: 2300 a 13 800 V; Frequência: 50 ou 60 Hz. M

WEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A. Tel.: +351 229 477 700 · Fax: +351 299 477 792 info-pt@weg.net · www.weg.net/pt

WEG ENTRE AS 100 EMPRESAS COM MELHOR REPUTAÇÃO CORPORATIVA A WEG foi destinguida como uma das 100 empresas com melhor reputação corporativa no Brasil, através de um estudo indpendente realizado pela consultora espanhola Merco e auditado pela KPMG. Esta distinção foi atribuída pelo 4.º ano consecutivo, no setor de Bens de Capital, como consequência do desenvolvimento e crescimento sustentado da empresa. Para a realização deste estudo foram ouvidas cerca de 2 mil pessoas divididas em

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MANUTENÇÃO 137

3 grupos: consumidores, executivos e especialistas. Durante a pesquisa foi feita uma avaliação global que integra a perceção e avaliação de 10 stakeholders (analistas financeiros, representantes de ONGS, membros do governo e influenciadores, entre outros). Este estudo apresenta ainda o ranking dos líderes com melhor reputação, as empresas mais responsáveis e com melhor liderança corporativa, em que a WEG foi distinguida como uma das 100 melhores.


BIBLIOGRAFIA

FIABILIDADE E SUA APLICAÇÃO À MANUTENÇÃO EBOOK

PVP: 12,60€

PREÇO BOOKI: 11,34 €

Editora: PUBLINDUSTRIA

Os avanços tecnológicos verificados nos últimos anos e a cadência a que continuam a verificar-se justificam uma reflexão sobre o enquadramento atual da função Manutenção. Esta obra tem como objetivo suprir uma lacuna na edição em Portugal de elementos de estudo e consulta, que de algum modo sistematizem a abordagem dos princípios fundamentais de fiabilidade. Pretende apoiar estudantes de engenharia e técnicos que na sua atividade, nomeadamente em áreas como a manutenção, a qualidade ou a segurança, necessitem de recorrer ao conceito de fiabilidade, em termos qualitativos ou quantitativos.

Número de Páginas: 160

Índice: Introdução e Definição. Evolução das Teorias de Fiabilidade e dos seus Campos de Aplicação. Fia-

Edição: 2012

bilidade de Componentes e Sistemas Não Reparáveis. Fiabilidade de Equipamentos e Sistemas Repará-

Idioma: Português

veis. Casos Particulares relacionados com Equipamentos e Sistemas. Modelos de Markov e Disponibilida-

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Autores: Filipe José Didelet Pereira, Francisco Manuel Vicente Sena ISBN: 9789728953997

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de. Associações de Equipamentos. Fiabilidade Humana.

MANUAL DE MANTENIMIENTO DE INSTALACIONES

Autor: José Roldán Viloria

Manter e conservar instalações é uma tarefa muito importante, para a qual o técnico responsável terá que estar bem formado tecnologicamente. Este é um campo amplo e em permanente evolução, para o qual é preciso está sempre em formação. O profissional e o técnico encontrarão nesta obra princípios tecnológicos de física, mecânica, eletricidade e outros, que ajudarão a calcular e resolver os problemas técnicos, assim como a respeitar as normas e regras de segurança. A apresentação deste livro está feita de modo a que possa ser usada ao nível da formação e da consulta.

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ISBN: 8428323933

Índice: Física Aplicada Mecânica e Eletricidade. Mecânica Geral. Transmissão de Movimento. Eletricidade

Editora: PARANINFO

Geral. Iluminação Elétrica. Motores Elétricos. Arranque de Motores. Pneumática. Hidráulica. Fluídos em

Número de Páginas: 416

Geral. Calefação, Refrigeração, Ventilação. Manutenção de Instalações. Medições e Aparelhos de Medida

Edição: 2008

e Controlo. Materiais e as suas Caraterísticas. Segurança de Pessoas e Instalações.

Idioma: Espanhol Venda online em www.booki.pt

TERCEIRIZAÇÃO EM SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL

Autores: Alexandre Shigunov Neto,

A manutenção tem sido considerada na contemporaneidade como uma área fundamental para o sucesso ou o insucesso das organizações. O impacto da manutenção inadequada e ineficiente pode definir a rentabilidade do negócio e a sobrevivência do empreendimento. Cada vez mais as empresas investem no desenvolvimento de novas tecnologias e novos modelos de gestão, a fim de tornarem-se mais competitivas. Entre esses modelos de gestão encontra-se a terceirização.

João Augusto Scarpim

Índice: O Processo de Transformação da Gestão da Produção. A Manutenção Industrial. O Processo de

PVP: 18,42€

PREÇO BOOKI: 16,58€ POUPA: 1,84€

ISBN: 9788571933255

Terceirização. Proposta para Terceirização dos Serviços de Manutenção.

Editora: INTERCIÊNCIA Número de Páginas: 148 Edição: 2013 Idioma: Português (do Brasil) Venda online em www.booki.pt

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PRODUTOS E TECNOLOGIAS

WIL – Luminária industrial da Weidmüller Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt

As cabines de controlo não possuem, normalmente, uma iluminação suficiente. As lâmpadas de quadro convencionais em cabines são muito incómodas e caras. A nova luminária industrial WIL da Weidmüller é muito compacta e eficiente para tornar o trabalho de manutenção em cabines de controlo mais eficiente e seguro. A WIL é uma lâmpada LED pequena e robusta, especialmente projetada para a instalação em cabines de distribuição standard. Graças ao seu grande feixe de luz, ilumina todo o interior de um painel de controlo. Além disso, conta com proteção contra água e poeira de acordo com a IP67. Portanto, também pode ser usado como iluminação no terreno. A nova WIL está disponível em diferentes comprimentos, bem como com extremidade de cabo aberto ou suporte magnético. Além disso possui interruptores de porta, entre outros acessórios. As principais vantagens da WIL são o grande feixe de luz, graças à disposição dos LEDs; corpo de alumínio muito robusto; orifícios de montagem para instalação na maioria das cabines; conetor M12 que permite uma conexão rápida e fácil à fonte de alimentação. Está disponível em branco, azul e vermelho.

implementado ao longo de todo o seu percurso os mecanismos de melhoria contínua mais atuais que contribuem para a melhoria e notoriedade da organização, através do envolvimento de todos os seus colaboradores. A ISO 9001:2015 é a norma de Sistema de Gestão mais utilizada a nível mundial, constituindo-se como uma referência internacional para a Certificação de Sistemas de Gestão da Qualidade. A nova versão da ISO 9001:2015 foi publicada a 15 de setembro de 2015, e tem um período de transição de 3 anos, a partir do qual apenas estará em vigor a nova norma. A ISO 9001:2015 visa, essencialmente, a satisfação das necessidades e das expectativas dos clientes, contribuindo para a melhoria do desempenho global das organizações. Ao mesmo tempo pretende fidelizar e captar novos clientes através do novo referencial que assenta no tratamento dos riscos e oportunidades identificadas, conferindo uma confiança acrescida aos produtos e serviços prestados pelas organizações. Esta nova diretiva adopta a abordagem por processos, que incorpora o ciclo PDCA (PLAN – DO – CHECK – ACT) de melhoria contínua e integra o pensamento baseado em risco. Esta Norma ISO 9001:2015 alavanca inúmeras oportunidades para as organizações melhorarem a sua performance ao nível dos seus processos, produtos e serviços em sinergia com a sua orientação estratégica, o alcance dos seus objetivos e, sobretudo, as necessidades e expectativas das partes interessadas.

ManWinWin reconhecido pela 3.ª vez consecutiva no FrontRunners Quadrant como um dos melhores CMMS Navaltik Management – Organização da Manutenção, Lda. Tel.: +351 214 309 100 · Fax: +351 214 309 109

WEG Portugal certificada pela Norma ISO 9001:2015

support@manwinwin.com · www.manwinwin.com

WEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A. Tel.: +351 229 477 700 · Fax: +351 299 477 792 info-pt@weg.net · www.weg.net/pt

A WEG Portugal atualizou a maio de 2018, a certificação para o novo referencial 2015 do Sistema de Gestão da Qualidade EN ISO 9001:2015, que atualiza o referencial de 2008. Com a mudança para esta nova norma, a WEG assegura a sua aposta em desenvolver e criar produtos de qualidade e soluções integradas, através de ações de melhoria contínua. Esta certificação evidencia que a WEG tem

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MANUTENÇÃO 137

O ManWinWin foi novamente incluído no FrontRunners Quadrant (metodologia Gartner®), como um dos CMMS com melhor desempenho no seu mercado. O software ManWinWin foi distinguido pela 3.ª vez consecutiva no 2018 FrontRunners Quadrant for CMMS software (relatório de fevereiro 2018) como um dos softwares com melhor desempenho no seu mercado. O FrontRunners é um relatório elaborado com base na metodologia da reputada empresa de pesquisa e consultoria de TI – a

Gartner® – que inclui um estudo completo, baseados em dados reais, dos sistemas mais competentes e mais valorizados para pequenas empresas. A metodologia FrontRunners baseia-se em testemunhos e avaliações reais dos utilizadores dos sistemas e também na informação comprovada/certificada do produto. Há 2 grandes áreas que são avaliadas: capacidade em termos de funcionalidades, facilidade/simplicidade de uso, suporte técnico ao cliente, confiança do negócio (base de clientes, crescimento anual, …); e o valor como a satisfação geral do produto, o valor do produto relativo ao seu preço e a probabilidade de recomendação do produto a outros. Todos os produtos considerados FrontRunners são produtos com excecional desempenho nos seus mercados.

Schneider Electric Portugal apresenta Masterpact MTZ, o disjuntor do futuro Schneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 · Fax: +351 217 507 101 pt-atendimento-cliente@schneider-electric.com www.schneider-electric.pt

A Schneider Electric promoveu durante março de 2018 3 sessões técnicas “Next Generation MasterPact” dedicadas ao MasterPact MTZ, o novo disjuntor conetado e preparado para o futuro. Os encontros em Lisboa, Porto e Coimbra, destinaram-se a engenheiros projetistas e responsáveis técnicos/manutenção de clientes finais e que contaram com a presença de mais de 180 participantes. Além da apresentação do novo disjuntor Masterpact MTZ, as sessões contaram com uma introdução inicial sobre inovação e digitalização e uma componente mais prática sobre integração em Smart Panel. Estes encontros foram conduzidos por Rui Queiroga, Building Vice-President, Carlos Duarte, Engineering Offices Manager e Catarina Sepúlveda, Masterpact Product Manager, todos da Schneider Electric Portugal. O Masterpact MTZ é uma nova e inovadora geração de disjuntores que faz parte integrante da oferta EcoStruxure Power, uma arquitetura aberta e segura que redefine a distribuição de energia e a leva para a era da “Internet das Coisas”. Esta solução torna


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a distribuição elétrica mais eficiente, otimiza a gestão dos ativos e acelera a transformação digital no Novo Mundo da Energia. O EcoStruxure tira o melhor partido da longa experiência com a integração entre IT/OT e torna as operações dos clientes, mais inteligentes, mais eficientes e mais produtivas, a todos os níveis. Este é o primeiro desta nova geração de disjuntores de baixa tensão de alta potência, combinando o desempenho e fiabilidade a que a Schneider Electric já habituou o mercado, com as suas novas capacidades digitais. O Masterpact é considerado o melhor disjuntor elétrico em mais de 100 países e já existem mais de dois milhões de unidades em funcionamento. As vantagens incluem uma nova central de medida de Classe 1 embebida que poupa tempo e espaço no quadro elétrico; um desempenho mecânico e elétrico melhorado, mesmo em ambientes hostis; uma capacidade de monitorizar e controlar o disjuntor em segurança, através de um smartphone assim como na principal Interface de Controlo Humano (Human Machine Interface – HMI) da micrologic, mesmo em situações de corte de energia; permite ser notificado de qualquer evento e prevenir sobrecargas através de capacidades de monitorização remota em tempo real; capacidade de personalizar o disjuntor com módulos digitais para uma flexibilidade superior e uma eficiência operacional sem tempo de inatividade; uma integração fácil do Masterpact em Smart Panels graças à conexão de Ethernet integrada; a nova funcionalidade, a configuração dupla, que inclui dois parâmetros de configurações para proteções LI, LSI e LSIG e a mesma pegada que permite atualizações e substituições mais fáceis, sem necessidade de retificação.

nRF52840 da Nordic na RUTRONIK RUTRONIK Elektronische Bauelemente GmbH Tel.: +351 252 312 336 · Fax: +351 252 312 338 rutronik_pt@rutronik.com www.rutronik24.com · www.rutronik.com

O nRF52840 da Nordic Semiconductor está em produção em massa e disponível em www.rutronik24.com. O SoC multiprotocolo para aplicações sem fios de baixo consumo de energia vem com um transcetor de 2,4 GHz integrado que suporta os protocolos Bluetooth 5, ANT, Zigbee, Thread e 2.4 GHz proprietários. O Core do SoC é um processador ARM Cortex™-M4F de 32 bits a rodar a 64 MHz. A CPU suporta instruções DSP, cálculos de Unidade de Ponto Flutuante (FPU) com aceleração de HW, multiplicação e acumulação de um ciclo único e divisão de hardware para o processamento com eficiência energética. Com uma memória no chip tanto em flash (1 MB) quanto em RAM (256 kB), o nRF52840 oferece capacidades aprimoradas para a utilização de vários protocolos de rádio em simultâneo, bem como aplicativos de clientes mais complexos. É compatível on-air com os produtos das séries nRF24, nRF51 e nRF52 da Nordic Semiconductor, para que os


PRODUTOS E TECNOLOGIAS

produtos finais existentes dos clientes também possam comunicar entre si sem problemas com o novo chip. Para manter o consumo o mais baixo possível, todos os periféricos têm um relógio independente e automatizado e gestão de energia para garantir que sejam desligados quando não forem necessários para a operação da tarefa. A faixa de fornecimento entre 1,7 V e 5,5 V permite a conexão direta de células tipo moeda ou uma fonte de alimentação USB sem reguladores de voltagem externos. Para uma maior segurança, o SoC nRF52840 implementa o ARM® CryptoCell-310, um coprocessador criptográfico on-chip que incorpora um verdadeiro gerador de números aleatórios (TRNG) e suporta uma ampla gama de serviços criptográficos assimétricos, simétricos e de hashing para aplicações seguras. O coprocessador acelera as operações significativamente, economiza tempo de processamento da CPU e reduz o consumo de energia. As possíveis aplicações incluem wearables, sistemas de realidade virtual/ aumentada, redes de sensores inteligentes, controladores HID, redes IoT, redes inteligentes de iluminação, fechaduras inteligentes e produtos brancos conetados.

SEW-EURODRIVE apresenta ECDriveS®: acionamentos para transportadores de rolos SEW-EURODRIVE Portugal Tel.: +351 231 209 670 infosew@sew-eurodrive.pt · www.sew-eurodrive.pt

Esta caraterística resulta num aumento de potência até 25% e até 60% de aumento na capacidade de sobrecarga, algo que não se encontra disponível nas outras soluções disponíveis no mercado. Na fase de elaboração do projeto, a filosofia modular deste acionamento permite poupanças até 50%. Possui um encoder incremental, o que torna a aquisição de sensores adicionais desnecessária em aplicações como cantos de transferência e mesas rotativas. Este é um benefício que reduz os custos de instalação em cerca de 30%. A nova tecnologia ECDriveS® tem 40 W de potência disponível com uma capacidade de sobrecarga superior a 250%. Este sistema combina a robustez dos redutores planetários com a eficiência de um motor de ímanes permanentes (BLDC). A proteção do motor é feita através de termístor, o que significa que o utilizador pode conhecer a qualquer momento a temperatura o motor. A chapa de caraterísticas eletrónicas permite que os acionamentos sejam comissionados automaticamente – não existe outro sistema que seja tão fácil e rápido neste processo. O motor pode ser controlado via PROFINET IO, Ethernet IP, Modbus TCP, EtherCAT® ou por controlo binário. Os módulos I/O podem ser utilizados para expandir o sistema de acionamentos.

RS Components lançou gama de produtos FLIR de imagiologia térmica e de teste e medição para aplicações de manutenção RS Components Tel.: +351 800 102 037 · Fax: +351 800 102 038 marketing.spain@rs-components.com · pt.rs-online.com

O ECDriveS® é a mais recente solução para transportadores de rolos de cargas ligeiras. A SEW-EURODRIVE disponibiliza aos seus parceiros uma solução simples para a realização de um sistema integrado, constituído por mecânica e eletrónica de controlo. O sistema foi otimizado para a movimentação de materiais leves e contempla soluções anticolisão, assim como a possibilidade de posicionamento. O ECDriveS®, acrónimo para Sistema de Acionamento Elétrico com Controlo Comutado, é dotado de um motorredutor de corrente contínua sem escovas que garante uma solução simples, eficiente e de baixo custo para transportadores de rolos. O motorredutor e a eletrónica de controlo estão separados, garantindo o desacoplamento térmico do sistema.

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MANUTENÇÃO 137

A RS Components disponibiliza uma nova série de produtos de imagiologia térmica para teste e medição da FLIR, concebida sobretudo para eletricistas, engenheiros elétricos e técnicos, bem como para os profissionais envolvidos em aplicações de manutenção. Esta seleção de produtos inclui uma câmara termográfica avançada, juntamente com uma vasta seleção de novas ferramentas multifunções portáteis. Com a tecnologia Multi Spectral Dynamic Imaging (MSX) (imagiologia dinâmica multiespectral) da FLIR, a FLIR E53 é o modelo básico da gama profissional de câmaras portáteis da

FLIR e coloca a imagiologia térmica ao alcance do grande número de engenheiros e técnicos de manutenção que têm de conseguir identificar pontos quentes ou outros problemas em edifícios antes que os mesmos resultem em reparações dispendiosas. Combina numa unidade a capacidade de imagiologia térmica avançada para sistemas elétricos e mecânicos e aplicações para edifícios, por exemplo a E53 é fácil de utilizar e ideal para detetar a acumulação de calor em aplicações elétricas/mecânicas, além de proporcionar a resolução necessária para detetar alterações de temperatura indicativas de uma deficiência no edifício como, por exemplo, isolamento inadequado ou infiltração de humidade. Concebida para suportar ambientes rigorosos, a unidade foi criada com um desenho robusto e resistente à água, tendo sido submetida a testes de queda até uma altura de 2 metros. Outras funcionalidades importantes da E53 incluem: conetividade wi-fi, uma câmara de 5 megapixéis, um ecrã tátil vibrante de 4 polegadas com ângulo de visualização de 160 graus; e um detetor com resolução de 240 x 180 que oferece mais de 43 000 pontos de medição de temperatura e uma gama de temperaturas de até +650°C. Além disso, a ágil interface do utilizador do dispositivo proporciona uma operação intuitiva e funcionalidades úteis, tais como nível/alcance com um só toque, permitindo aos utilizadores melhorarem o contraste do seu alvo tocando no ecrã. Outra novidade da FLIR são as 3 unidades portáteis com a tecnologia Infrared Guided Measurement (IGM) (medição guiada por infravermelhos) da empresa. O DM285 é um multímetro e termovisor digital e industrial tudo-em-um True-RMS que permite aos utilizadores localizar pontos quentes ou anomalias térmicas. O dispositivo conta com um termovisor incorporado de 160 x 120 e é ideal para utilizar, quer sobre as bancadas quer no terreno e para inspecionar uma variedade de aplicações e sistemas elétricos, mecânicos e de HVAC. O segundo é o CM275, uma pinça amperimétrica que combina a imagem térmica com medição elétrica, proporcionando uma forma rápida e fiável de identificar pontos quentes e circuitos em sobrecarga a partir de uma distância segura. O terceiro dispositivo é o DM166, um multímetro muito acessível com um visor térmico incorporado de 80 x 60, ideal para localizar anomalias térmicas, juntamente com um multímetro equipado com várias funcionalidades para resolver e diagnosticar problemas em aplicações de alta ou baixa tensão. A última parte deste lançamento é a disponibilização de novos multímetros de valor excecional da FLIR: os multímetros digitais DM62 e DM66 True-RMS destinam-se a engenheiros e técnicos eletricistas e de serviço no terreno. Combinando um amplo


PRODUTOS E TECNOLOGIAS

conjunto de funcionalidades, medições precisas e construção de qualidade, as unidades proporcionam medição de tensão, corrente, frequência, capacitância e temperatura, e impedância como no caso do DM66.

Schaeffler reforça as suas fábricas e simplifica as suas estruturas Schaeffler Iberia, S.L.U. Tel.: +351 225 320 800 · Fax: +351 225 320 860 marketing.pt@schaeffler.com · www.schaeffler.pt

Numa decisão aprovada pelo Comité Executivo do Conselho de Supervisão, o Conselho de Administração da Schaeffler AG decidiu implementar medidas complementares para otimizar e adaptar a estrutura organizacional e de liderança do Grupo Schaeffler. As medidas anteriores envolveram a reorientação da Divisão Industrial a partir de 1 de janeiro de 2017 e a incorporação de uma 3.ª divisão corporativa, a Automotive Aftermarket, a partir de 1 de janeiro de 2018. Com base nestas medidas, o Conselho de Administração decidiu dissolver a unidade Bearing Components & Technologies (BCT), que funciona atualmente como um fornecedor interno, e que todas as fábricas da Schaeffler sem alocação divisional passem a fazer parte da Divisão Automotive OEM ou da Divisão Industrial. A Divisão Automotive Aftermarket continuará a ser fornecida pelas fábricas de Automotive OEM. O objetivo desta reorientação é integrar mais estreitamente as fábricas nos processos comerciais da Schaeffler e dar às divisões do Grupo a responsabilidade completa sobre o desempenho e a rentabilidade das suas áreas de negócio em todo o mundo, o que permitirá à empresa satisfazer ainda melhor as necessidades dos seus clientes. Este passo pretende ainda racionalizar os fluxos de trabalho e os processos, eliminando as estruturas duplicadas e melhorando ainda mais a eficiência. A alçada tecnológica da unidade BCT para o desenvolvimento, o design e o fabrico de rolamentos é um elemento chave da abordagem “One Schaeffler” e será, por isso, melhorada e transferida para as funções de “Operações” e “Tecnologia” ao nível do Conselho de Administração, onde irá beneficiar do know-how existente nas referidas estruturas. A dissolução da unidade BCT significa que todas as fábricas ficam diretamente alocadas

à Divisão Automotive OEM ou à Divisão Industrial, integrando-as de forma mais rigorosa nos processos comerciais. Este passo irá criar fluxos de trabalho e estruturas mais eficientes, tornar os resultados mais transparentes a nível interno e aumentar a responsabilidade das fábricas. Atualmente prevê-se que estas alterações impliquem um ajuste de pessoal de 950 postos de trabalho em todo o mundo, incluindo 450 na Alemanha. A empresa irá recorrer a métodos socialmente responsáveis para realizar estes ajustes de pessoal. Não estão previstos despedimentos coletivos nem um encerramento de fábricas. Estes planos já foram discutidos numa reunião do novo Comité Diretor Conjunto, como previsto pelo Acordo Futuro assinado com o sindicato IG Metall no início de 2018. Quando for o momento de começar a implementar estes planos, a empresa iniciará as consultas com os representantes dos trabalhadores e com os comités pertinentes da empresa. Uma vez terminada a implementação, as medidas previstas aumentarão em cerca de 60 milhões de euros anuais o potencial de lucros do Grupo Schaeffler, um potencial que, segundo prevê a empresa, será plenamente realizado em 2021. Além disso, prevê-se que a implementação das medidas exija a formação de provisões de restruturação pontuais de cerca de 50 milhões de euros. A implementação das medidas de reorientação será iniciada de imediato. O objetivo da Schaeffler é anunciar a nova estrutura organizacional e diretiva em julho e terminar toda a reorientação em finais de 2018.

comparação com os anteriores 8 metros. Tal é possível através da recolha dos dois flutuadores graças a um mecanismo móvel, o que lhe permite facilmente ocupar apenas um cais. Também a grua e o transporte em camião são simplificados. Adicionalmente, tal como na indústria automóvel, as peças individuais podem ser fabricadas em design modular e assim, são poupados custos significativos. No mecanismo móvel do flutuador são usados diversos produtos isentos de manutenção do especialista em motion plastics, igus. Os plásticos de alto desempenho, desenvolvidos para o movimento, demonstram os seus pontos fortes particularmente em ambiente marítimo, graças à ausência de corrosão e lubrificação. Na parte traseira do catamarã, duas calhas articuladas igus série E4 estão instaladas no interior do barco, garantindo um guiamento seguro dos cabos quando o barco executa o movimento de recolha. Além disso, na proa e na popa encontram-se 8 guias lineares drylin, posicionadas transversalmente no barco, sob a cabina. As guias leves permitem uma extensão estável e segura do flutuador, contribuindo assim para o funcionamento suave do mecanismo.

Nova correia: optibelt SUPER XE-POWER PRO M=S JUNCOR – Acessórios Industriais e Agrícolas, S.A. Tel.: +351 226 197 362 · Fax: +351 226 197 361 marketing@juncor.pt · www.juncor.pt

O catamarã do futuro com tecnologia igus a bordo igus®, Lda. Tel.: +351 226 109 000 · Fax: +351 228 328 321 info@igus.pt · www.igus.pt /company/igus-portugal /IgusPortugal

Navegação segura e elevado conforto são as principais vantagens dos barcos de casco duplo. A estabilidade dos barcos é possível graças à distribuição ideal do peso pelos dois flutuadores, mas a largura também representa custos consideráveis. É necessário ocupar dois cais e até mesmo a grua do barco é mais complexa e dispendiosa. Para contornar estas desvantagens e poupar custos, a futura Yacht Systems GmbH desenvolveu o primeiro catamarã marítimo de largura variável. A largura pode ser reduzida para 4,85 metros em

A JUNCOR apresenta em Portugal a nova correia optibelt SUPER XE-POWER PRO M=S, definida pela marca como “a próxima geração” de correias de transmissão. De facto, a SUPER XE-POWER é uma das mais potentes correias de transmissão no mercado. A sua construção inovadora abre novos horizontes no desenvolvimento de transmissões por fricção, mesmo nos mais pequenos diâmetros de polias, em gamas de temperatura extremas e com as máximas rotações. Com uma performance isenta de manutenção e uma vida útil maior comparativamente com as correias de transmissão convencionais, a optibelt SUPER XE-POWER PRO M=S não deixa muito a fazer para a assistência ou manutenção. A nova forma dentada permite diâmetros muito pequenos nas polias de funcionamento interior. Como elemento novo e adicional, a optibelt SUPER XE-POWER PRO

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PRODUTOS E TECNOLOGIAS

M=S é também adequada a polias de funcionamento exterior. Isto é uma condição para a construção de unidades de transmissão mais compactas. É apropriada à utilização em conjuntos e está predestinada à construção de máquinas e máquinas especiais: adequado para compressores, ventiladores, bombas, tornos e furadeiras e todos os outros cenários de utilização que requerem sistemas de transmissões compactos. Graças à sua ótima resistência térmica, proporciona uma positiva transmissão de potência a temperaturas entre –40°C e +120°C – mesmo e precisamente quando as polias têm diâmetros pequenos ou com elevadas rotações do motor. Os elevados valores de potência da optibelt SUPER XE-POWER PRO M=S são obtidos através de cabos particularmente eficazes e de alongamento reduzido, combinados com uma forma dentada otimizada para esforços dinâmicos. O inovador composto almofadado vermelho garante uma ótima aderência e permanente do cabo tensor e proporciona a máxima capacidade de carga e desempenho da correia. A mistura EPDM com reforço de fibra transversalmente orientado possibilita uma ótima capacidade de flexão simultaneamente com uma maior estabilidade transversal.

garantindo operações contínuas e transparentes. A equipa manteve uma grande parte da infraestrutura DCS, incluindo a sua interface Homem-Máquina, cablagem de campo e documentação, o que evitou a necessidade de paragem completa do sistema ou interrupção da produção. Esta abordagem Plug&Play ajudou a Dow Corning a reduzir as suas despesas de investimento em aproximadamente 50%, além de ter sido possível finalizar a atualização em menos de uma semana. A Dow Corning fez a atualização do seu sistema para o EcoStruxure Foxboro DCS para acelerar a execução do projeto e reduzir os custos de engenharia, operação e inventário. Além disso, através da gestão de projetos, design, teste em fábrica, arranque e serviços adicionais de modernização que a Schneider Electric fornece, a Dow Corning espera que a produtividade também aumente.

Nova base/sistema rodapé Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 · Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt · www.rittal.pt

EcoStruxure Foxboro DCS da Schneider Electric permite à Dow Corning acelerar a rentabilidade Schneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 · Fax: +351 217 507 101 pt-atendimento-cliente@schneider-electric.com · www. schneider-electric.pt

A Schneider Electric ajudou a Dow Corning, uma referência global em tecnologia baseada em silício, a atualizar os seus sistemas de controlo distribuído. Com a modernização do Foxboro I/A Series, o sistema de controlo existente, para o novo EcoStruxure™ Foxboro DCS, a Dow Corning’s Carrollton, situada no Kentucky, conseguiu reduzir as suas despesas de capital em 50%. Uma vez que o projeto foi concluído antes do prazo, a Dow Corning ganhou ainda 2 dias extra de produção e de lucro. O EcoStruxure é uma arquitetura da Schneider Electric aberta e interoperável, preparada para a Internet of Things (IoT), que oferece inovação a todos os níveis desde produtos conetados, controlo de proximidade e aplicações, analíticas e serviços. A arquitetura EcoStruxure permite o desenho escalável e a operação de sistemas conetados com a melhor solução de cibersegurança integrada e presente em cada camada. Trabalhando em parceria, os especialistas da Schneider Electric ajudaram de forma faseada na atualização do sistema de controlo Foxboro I/A Series para o EcoStruxure Foxboro DCS,

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A nova base/plinth system VX25 da Rittal foi projetada para o novo sistema de armários de grandes dimensões VX25, mas também para ser o rodapé standard para todas as restantes soluções de armários já existentes TS, TS IT, SE, CM, PC, IW, TP e TE. O novo sistema combina todas as funções e benefícios das bases/rodapés Flex-Block e TS o que levará à substituição destes num futuro próximo. Juntamente com a sua extensa gama de acessórios, e graças à sua compatibilidade com os acessórios do armário, o sistema de base/ plinth system oferece possibilidades quase infinitas em termos de localização, transporte, roteamento de cabos, fixação de cabos e configuração da base. Um padrão perfurado de 25 mm é mantido consistentemente em toda a base, portanto, as peças de montagem do armário, como secções e trilhos perfurados, também podem ser usadas na base. Por exemplo, além de instalar suportes de junção e trilhos de fixação de cabos, os cabos roteados podem ser fixados e segurados de forma fácil e eficiente na base. Este sistema de rodapé é constituído por peças de canto resistentes e painéis de

acabamento na parte dianteira, traseira e nas laterais. Está disponível em alturas de 100 ou 200 mm. As peças de canto, como os painéis de acabamento, são feitos de chapa de aço e – devido a um auxiliar de centralização integrado pré-montado no quadro do VX25 – os utilizadores sentirão facilidade ao posicionar exatamente o armário na base e ao instalar as peças de canto. Outra novidade é a capacidade de fixar a base diretamente ao armário a partir de cima, através da estrutura estável da base e com o auxílio da porca integrada na peça de canto, simplificando assim todo o processo de aparafusamento. Os painéis de acabamento em chapa de aço podem ser facilmente encaixados, e se o armário for levantado, por exemplo, com um empilhador, estes podem também ser removidos novamente. Os painéis de encaixe Clip-in permitem um acesso simples e rápido ao armário para uso individual, por exemplo como um compartimento de cabos. Graças às peças de canto totalmente simétricas, e fazendo uso dos painéis de base equilibrados em largura e profundidade, o sistema permite inúmeras novas aplicações. Por exemplo, os painéis de guarnição ventilados e os painéis de acabamento com tiras de escova, disponíveis como acessórios, podem agora ser opcionalmente fixados nas laterais ou trocados pelos painéis de acabamento dianteiro/ traseiro. Todos os painéis de acabamento podem, opcionalmente, ser presos na peça de canto ou aparafusados de forma segura. As porcas pré-montadas garantem uma união rápida e simples. Dependendo da aplicação, os utilizadores podem dispensar os painéis de acabamento entre conjuntos de armários com compartimentos ou um painel de acabamento de 100 mm de altura pode ser usado para estabilizar as peças de canto da base.

ABB atualiza subestação em Helsínquia ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 · Fax: +351 214 256 247 comunicacao-corporativa@pt.abb.com · www.abb.pt

A ABB irá atualizar uma das maiores subestações de Helsínquia com a sua mais recente tecnologia ABB Ability, para ajudar a responder à crescente procura por energia, melhorar a fiabilidade da mesma e auxiliar a Fingrid com o seu plano de digitalizar os seus ativos.


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A nova subestação Länsisalmi, de 400 kV, alojada num edifício envidraçado, desempenha um papel fundamental na rede de transmissão da Finlândia. Como parte do projeto, a ABB substituiu uma instalação de painéis isolados ao ar (AIS) com a sua tecnologia compacta de comutação isolada a gás (GIS), libertando 70% do espaço ocupado pela instalação antiga e localizando a nova subestação dentro do edifício. Além do fornecimento chave-na-mão, a ABB instalará dispositivos de monitorização de comutadores modulares (MSM) no GIS para ativar a monitorização online da condição dos disjuntores. Para reduzir a cablagem adicional, os sinais serão recolhidos localmente via WLAN usando o protocolo IEC61850 e, em seguida, carregados no APM Ellipse APM (Asset Performance Management). A nova tecnologia de sensores ajudará a Fingrid a digitalizar os seus ativos e a tornar a subestação de Länsisalmi na sua mais moderna subestação de GIS. O Fingrid também testará a utilização do ABM Ability Ellipse APM para executar a análise preditiva que ajuda a evitar falhas críticas e melhorar a fiabilidade dos ativos de transmissão, incluindo transformadores, disjuntores e equipamentos de rede de transmissão.

Bresimar Automação apresenta unidade de carregamento VersiCharge para viaturas elétricas Bresimar Automação, S.A. Tel.: +351 234 303 320 · Tlm.: +351 939 992 222 bresimar@bresimar.pt · www.bresimar.pt

A Bresimar Automação complementou o seu portefólio com as novas unidades de carregamento para viaturas elétricas VersiCharge da Siemens. A unidade de carregamento VersiCharge é compatível com todos os veículos elétricos plug-in. O seu cabo de carga extra longo, até 7 metros, permite o carregamento do veículo elétrico com saída de energia que pode ser ajustada para corresponder à capacidade da instalação. Os diferentes modelos variam de 4,6 kW até 22 kW. O equipamento encontra-se preparado para uma instalação em ambientes internos e externos, com um índice de proteção IP56.

INFAIMON recebe prémio Vision System INFAIMON Unipessoal, Lda. Tel.: +351 234 312 034 · Fax: +351 234 312 035 infaimon.pt@infaimon.com · www.infaimon.com

O Vision System Design Innovators Awards é um programa desenvolvido com o objetivo de reconhecer os melhores produtos e soluções disponíveis no setor da visão artificial, contando com a participação de importantes empresas. Desde há 4 anos que os participantes são avaliados pela originalidade, inovação, se respondem a novas necessidades do mercado, aproveitam novas tecnologias e/ou aumento da produtividade,


PRODUTOS E TECNOLOGIAS

impacto no design, no sistema ou no utilizador. Nesta última edição, as aplicações premiadas demonstraram excelência num produto ou tecnologia, numa aplicação ou em investigação e desenvolvimento. Ainda em 2018 foram agregadas novas categorias para distinguir os homenageados, que incluem sistemas de visão, 4 categorias diferentes de câmaras, sensores, software, visão integrada, uma categoria de investigação e desenvolvimento, startup, entre outras. A INFAIMON apresentou a sua solução InPhoto-4W, com a qual conquistou o prémio de bronze. O InPhoto-4W é uma variante otimizada do Photometric Stereo, técnica utilizada em visão artificial para obter a informação 2D/3D de um objeto através do processamento de diferentes imagens deste mesmo objeto, sob diferentes condições de luz. Enquanto a maioria das soluções atuais requerem um complexo sistema de sincronização, mediante o encoder para poder realizar a reconstrução das imagens, a solução InPhoto-4W utiliza 4 fontes de iluminação com comprimentos de onda distintos, obtendo assim as 4 imagens primárias numa captura. Deste modo pode ser utilizado numa linha de produção, tanto parada como em movimento, sem necessitar de uma sincronização complexa nem necessidade de utilizar encoders online. Além das imagens obtidas através da técnica Photometric Stereo, o sistema InPhoto-4W capta uma imagem a cor e uma imagem NIR do objeto, permitindo múltiplos processamentos do objeto a analisar (Cor, NIR, Albedo, Gradiente e Range Map). O InPhoto-4W vem equipado com um software próprio para realizar as tarefas de calibração do sistema, configuração da câmara, configuração dos parâmetros intrínsecos do Photometric Stereo e visualização das imagens obtidas: Cor (RGB), Monocromática (NIR), Albedo, Gradiente e Range Map. O InPhoto-4W também possibilita a exportação direta destas imagens de saída para diferentes softwares de visão artificial (HALCON, Common Vision Blox…). O InPhoto-4W é apresentado em 3 configurações diferentes de hardware, adequando-se às necessidades concretas de cada aplicação: InPhoto-4W D (iluminação Domo) otimizado para objetos com alta reflexão; InPhoto-4W FD (iluminação Flat Domo) otimizado para objetos com alta absorção de luz e InPhoto-4W SP (iluminação Spot) otimizado para grandes campos de visão. O InPhoto-4W pode ser utilizado em diferentes setores como automóvel, aeroespacial, packaging, inspeção de metal ou cerâmica, mas também em distintas aplicações como a deteção de riscos, deteção de golpes ou saliências, leitura de carateres com relevo, leitura de códigos 2D com relevo ou Part Matching com relevo.

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5G como o próximo padrão na produção industrial Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt

of Things) para este efeito numa área de produção em Detmold. Outro aspeto importante neste caso é o apoio prestado durante a divulgação e os relatórios, juntamente com os parceiros do projeto da Comissão da UE.

F.Fonseca apresenta a plataforma iNet Control da Industrial Scientific F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com ∙ www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

As empresas estão cada vez mais interessadas no novo padrão 5G. As redes 5G estão a dar um contributo importante para a implementação da Indústria 4.0 e são componentes fundamentais na digitalização da produção e de novos sistemas de criação de valor. Quando são recolhidos dados da máquina permanentemente sem fios, ao mesmo tempo, que são utilizados sistemas de assistência digital como óculos de dados, tal exige redes móveis potentes. “É importante criar padrões uniformes”, explicam os peritos em tecnologia. “A 5G está a ser utilizada para desenvolver e testar tecnologias e mecanismos concebidos para permitir a comunicação à prova de futuro – e existem muitos campos de aplicação na rede da indústria.” Existem 2 cenários futuros possíveis nesta área: se uma rede móvel 5G estiver disponível a partir de um operador de serviços móveis, então será possível equipar dispositivos e máquinas com interfaces 5G e estabelecer ligação com a rede 5G. "As tecnologias e mecanismos desenvolvidos com 5G também podem ser transferidos para uma infraestrutura local, tal como a rede interna de máquinas de uma empresa de produção“, explica Michels. Nesse caso, as máquinas são integradas não na rede de um operador de serviços móveis, mas numa rede privada. Esta é a solução atualmente preferida pela ZVEI, pois significa que as empresas não precisam de esperar pela introdução da 5G por operadores de serviços móveis. A Weidmüller está atualmente a participar num projeto internacional com 16 parceiros de projeto adicionais, tal como o operador de serviços móveis Telefónica e os fabricantes de dispositivos Huawei e Nokia. Para a empresa, que está a especializar-se cada vez mais em soluções de digitalização e automatização, a 5GTANGO fornece sinergias no seu papel tanto como utilizador (para produção interna) e como fornecedor de soluções de digitalização. Com o projeto-piloto Smart Manufacturing, a Weidmüller está a abrir um cenário de aplicação industrial, sendo utilizado um banco de ensaios IIoT (Industrial Internet

O iNet™ Control da Industrial Scientific é uma interface de utilizador que permite a gestão operacional e de segurança da sua frota de detetores de gases, a partir de um browser, em qualquer PC ou dispositivo móvel com acesso à Internet, com o mesmo nível de segurança de um acesso de Banca Online. O painel de controlo da interface iNet™ Control agrega todos os dados recolhidos pelas Docking stations DSXi, auxiliando o responsável de segurança na gestão da frota e no conhecimento detalhado do que ocorre no terreno. O iNet agrega e resume a informação disponível para que, mesmo com acessos pontuais e rápidos, seja possível identificar práticas menos adequadas ou perigosas e direcionar ações de melhoria específicas. O iNet™ Control fornece informação como nenhuma outra ferramenta de gestão disponibiliza: manutenção, utilização, alarmes e identificação de locais, são alguns dos dados catalogados e disponibilizados por esta interface de gestão. Neste tutorial online www.indsci.com/services/training/ iNetControl_modules/player.html pode facilmente familiarizar-se com as capacidades, funções e caraterísticas de navegação do iNet™ Control. O tutorial permite consultar cada funcionalidade do painel de controlo desta interface e identificar os pontos-chave onde é possível obter a informação relevante para incrementar a qualidade do nível de gestão da frota de detetores de gases, como os registos da operação dos equipamentos; a eliminação de probabilidade de ocorrência de erros na manutenção manual de registos; a informação do modo de utilização dos


PRODUTOS E TECNOLOGIAS

equipamentos e dos riscos de exposição e a utilização do registo de utilização para corrigir comportamentos de risco. O iNet Control da Industrial Scientific é indicado para diferentes aplicações que envolvam a proteção do colaborador, como a proteção ao trabalhador em espaços confinados e ambientes abertos, a monitorização em locais de trabalho, controlo de concentrações máximas, por exemplo em zonas explosivas, laboratórios, ETARs, zonas com processos de combustão, e indústrias refinarias petroquímicas, indústria química, pasta e papel, tal como a distribuição e inspeção de gás.

Schaeffler Iberia forneceu 140 rótulas especiais para a ampliação da Ponte de Rande Schaeffler Iberia, S.L.U. Tel.: +351 225 320 800 · Fax: +351 225 320 860 marketing.pt@schaeffler.com · www.schaeffler.pt

Esta ponte de tirantes, aberta ao trânsito em 1981, constitui uma obra singular dentro da Autoestrada do Atlântico, atravessando a ria de Vigo pelo estreito de Rande e unindo os municípios de Redondela e Moaña. Com um comprimento de 1604 metros, uma abertura central de 401 metros e dois pilares de 118,6 metros de altura que sustentam a secção suspensa, recebeu em 1979 o Prémio Europeu para a Construção metálica mais destacada. A Ponte de Rande é a primeira ponte de tirantes do mundo a ser ampliada, uma ampliação feita através de duas faixas adjacentes laterais, e que irão aumentar aproximadamente 42% a capacidade do viaduto. A ROEIRASA, distribuidor autorizado da Schaeffler Iberia, foi contactada por uma das empresas de engenharia responsáveis pelo projeto e, depois de compiladas as caraterísticas do projeto, contactou a Schaeffler Iberia para a seleção dos componentes mais adequados para dar resposta aos exigentes requisitos da aplicação. O projeto requeria uma solução que assegurasse uma união perfeita entre as novas faixas e a estrutura da ponte. Tendo em conta o ambiente salino e as caraterísticas de construção da ponte, a Schaeffler desenhou 140 rótulas para cumprir na perfeição com as duras condições ambientais de corrosão, as exigências

da construção e de duração de vida. Estas rótulas especiais, que não requerem manutenção, com um revestimento ELGOGLIDE®, estão vedadas com um lábio triplo e dispõem de revestimentos anticorrosão no anel exterior e de um aro interior em aço inoxidável com um cromado interior. Outro aspeto chave do projeto foi a verificação do design relativamente às capacidades de carga, realizando-se verificações em diferentes premissas considerando as diferentes situações de tráfico (intenso e misto). A estreita colaboração entre a Schaeffler Iberia, a unidade de negócio de rótulas em Steinhagen (Alemanha), o distribuidor Roeirasa e as empresas de engenharia responsáveis pelo projeto foi de suma importância para este projeto. “Além da comprovada qualidade dos nossos produtos, este projeto revela 2 aspetos chave que enfatizamos todos os dias perante os nossos clientes. Por um lado, as vantagens para os nossos clientes de se dirigirem à nossa rede oficial de distribuição. O projeto beneficiou de todo o know-how, não apenas de um grupo líder como ROEIRASA, mas também de uma organização internacional como é a Schaeffler. Isto leva-nos à segunda vantagem; o projeto foi analisado e verificado por especialistas do Schaeffler Technology Center local com especialistas em rótulas de Steinhagen. Mais uma vez, o funcionamento da Global Technology Network da Schaeffler demonstrou ser um sucesso e um valioso benefício para os nossos clientes”, afirma Ferran Pérez, Diretor do Schaeffler Technology Center da Schaeffler Iberia.

ISEG junta-se ao Dia Nacional da Manufatura

este setor em Portugal, como são exemplo as universidades que podem participar através da organização de um evento ou da participação nos Open-days que serão realizados no dia. Para tal, está já online no website da iniciativa (dianacionaldamanufactura.com) um conjunto de informações importantes para quem desejar aderir ao movimento.

Consola de interface da WECON Tectoma – Electrotécnica e Automação, Lda. Tel.: +351 252 331 310 · Fax: +351 252 331 312 info@tectoma.com · www.tectoma.com

A Tectoma apresenta a consola de interface (HMI) mais pequena da série LEVI, da sua representada WECON. Trata-se de uma consola com apenas 3,5” totalmente funcional, a cores, com resolução de 320*240 TFT LCD 65,536 cores, uma interface com suporte para RS-232/485/422. Programação com o LeviStudio (sem custos adicionais, que pode ser descarregado da página www.we-con.com. cn), usando um simples cabo micro-USB. Esta é uma consola tátil completamente funcional, e com um formato muito pequeno. No entanto a WECON fornece consolas HMI até 15” de elevada resolução, a preços muito competitivos. Todas possuem protocolos de comunicação para a maioria dos PLC’s conhecidos.

Prodsmart Tel.: +351 915 605 998 http://prodsmart.com http://dianacionaldamanufactura.com

CD34CNFLF: novo sensor capacitivo para deteção de nível com precisão Carlo Gavazzi Unipessoal Lda

O Instituto Superior de Economia e Gestão é a primeira instituição de ensino superior a aderir ao Dia Nacional da Manufatura, iniciativa que decorre no dia 4 de outubro de 2018 e que visa abrir as portas da indústria à comunidade, promovendo o debate e dando visibilidade ao setor. Para a escola de economia da Universidade de Lisboa, é urgente mudar a perceção existente relativamente à indústria. “No ISEG, ensinamos que a importância da manufatura que não é apenas o valor adicionado que pode gerar para a região onde se localiza, mas sim porque é através da manufatura que é possível fixar na região recursos importantes para a inovação tecnológica e social”, conclui Manuel Laranja, sobre a importância desta data. O Dia Nacional da Manufatura quer contar com empresas da indústria ou outras organizações que pretendam contribuir para impulsionar

Tel.: +351 213 617 060 · Fax: +351 213 621 373 carlogavazzi@carlogavazzi.pt www.gavazziautomation.com/nsc/PT/PT/

A Carlo Gavazzi Automation cuja atividade é o desenvolvimento, fabrico e marketing de equipamento eletrónico, lançou no mercado os novos sensores capacitivos CD34CNFLF para a deteção de líquidos aquosos através de uma superfície não metálica.

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PRODUTOS E TECNOLOGIAS

O novo sensor CD34CNFLF adapta-se automaticamente às diversas espessuras das superfícies de plástico ou vidro e, simultaneamente, compensa qualquer acumulação de espuma, humidade ou película. Estes novos sensores CD34CNFLF estão disponíveis com ligação por cabo ou por ficha M8, saída PNP ou NPN e com graus de proteção IP65, IP66, IP67, IP68 e IP69K e de acordo com Normas cULus e certificação ECOLAB. Os CD34CNFLF aplicam-se principalmente na indústria alimentar, embalagem, na agricultura e tratamento de águas. Com estes novos equipamentos, a Carlo Gavazzi reforça a sua posição de referência como fornecedor de sensores capacitivos.

Macros para a domótica M&M Engenharia Industrial, Lda. Tel.: +351 229 351 336 · Fax: +351 229 351 338 info@mm-engenharia.pt · info@eplan.pt www.mm-engenharia.pt · www.eplan.pt

Para um projeto, os dados globais são como o óleo para um motor. Com estes dados, os processos funcionam de forma mais harmoniosa, e simplesmente melhor. Os utilizadores poupam imenso tempo quando podem utilizar macros completas e não as têm que criar do zero. A partir da versão 2.8, o fornecedor de soluções EPLAN oferece um conjunto de macros agrupadas para o setor da domótica. Estes dados gratuitos aumentam as vantagens para os utilizadores e complementam o enorme conjunto de dados de dispositivos no EPLAN Data Portal. As partes interessadas puderam ver estes conjuntos em primeira mão na feira Light & Building em Frankfurt. A Plataforma EPLAN, Versão 2.8, que será lançada em setembro de 2018, chamará a atenção dos utilizadores nas áreas de controlo climático, de aquecimento e de ventilação. Pela primeira vez, a EPLAN vai oferecer um projeto de macros com diagramas de sistemas para domótica, o que permitirá simplificar consideravelmente os processos de trabalho necessários para desenhar esse tipo de sistemas. As macros são compostas por esquemas ou diagramas de tubagens e instrumentação completos e podem ser utilizadas para uma ampla variedade de aplicações.

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Estas chamadas macros de janela são fornecidas gratuitamente num formato EPLAN, que disponibilizará brevemente um website com especificações. As macros de página, que incluem ciclos de lógica PCT entre outras coisas, respeitam as normas válidas atuais – DIN EN ISO 16484-3 e VDI 3813/3814. Os utilizadores do setor da domótica podem, assim, trabalhar de forma consideravelmente mais rápida com estes dados globais adicionais. Estima-se que são conseguidas poupanças de tempo na ordem dos 50 a 70% na criação de esquemas. Como parte do pré-planeamento, os utilizadores podem iniciar atividades de planeamento na Plataforma EPLAN no que diz respeito aos aspetos técnicos nas primeiras fases dos processos de engenharia. Na fase de pré-planeamento dos projetos são estabelecidos os conceitos para os aspetos técnicos dos sistemas e estimados os números iniciais e as estruturas de quantidade. O objetivo é determinar a solução mais vantajosa do ponto de vista técnico e definir as especificações para o planeamento de detalhes subsequente. A criação de esquemas e o planeamento de detalhes subsequente para os sistemas podem ser efetuados mais tarde com base no pré-planeamento. Com o projeto de macros para a Plataforma EPLAN, Versão 2.8, com o lançamento previsto para setembro de 2018, o fornecedor de soluções EPLAN está a dar o primeiro passo na direção de mais dados globais na área da domótica.

Opção de unidades de diagnóstico DUE SEW-EURODRIVE Portugal Tel.: +351 231 209 670 infosew@sew-eurodrive.pt · www.sew-eurodrive.pt

responsável por duas tarefas apenas com um sistema de medição: a monitorização da função de travagem e a transmissão dos valores de desgaste de disco de ferodo. Ambas as tarefas são possíveis através da monitorização contínua do entreferro do freio. Desta forma é possível também planear individualmente intervalos de manutenção orientados para o desgaste do sistema de freio. Na prática isto significa que a função e desgaste da frenagem estão sempre sob controlo. O sensor encontra-se totalmente integrado no freio e a eletrónica de avaliação está alojada na caixa de terminais, e assim a opção de unidade de diagnóstico DUE pode também ser utilizada, sem problemas, em condições ambientais difíceis até IP66. Além disso, dispõe de série de uma saída digital para a função do freio e de uma saída digital para o desgaste da pastilha de freio, bem como de um sinal de corrente analógico que corresponde ao tamanho do entreferro. O sistema de medição funciona sem contacto, com base no princípio das correntes de Eddy; um campo eletromagnético induz as correntes de Eddy do prato de pressão. Estas correntes, por sua vez, alteram a impedância do sensor. A unidade de avaliação transforma esta alteração da impedância num sinal elétrico (4 – 20 mA) proporcional ao entreferro do freio. A monitorização da função dos freios é realizada através de sinais digitais (contacto normalmente aberto). Quando são alcançados os limites de desgaste, os contactos fecham e enviam um sinal para um sistema externo de supervisão. Além disso, a saída analógica de corrente possibilita a monitorização contínua do desgaste do freio. Adicionalmente às saídas descritas, os LED da unidade de avaliação indicam a função e o desgaste de cada freio.

Rittal VX25 Blue e+ solução integrada Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 · Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt · www.rittal.pt

As unidades de diagnóstico complementam os motores de forma ideal e contribuem para monitorizar o seu funcionamento, realizar diagnósticos ou otimizar os intervalos de manutenção e cumprir o conceito de Monitorização da Condição. Com a nova unidade de diagnóstico DUE para a monitorização da funcionalidade e do desgaste para freios, a sua Monitorização da Condição torna-se mais flexível e mais eficiente. A nova opção de unidade de diagnóstico DUE para os freios BE1 até BE122 e para os novos freios duplos BF/BT11 até BF/BT 30 é

A nova solução integra uma unidade de climatização com uma saída de refrigeração de 1,5 kW e tecnologia Blue e+ num sistema de integração VX25 com dimensões de


PRODUTOS E TECNOLOGIAS

800 x 2200 x 600 mm (L x A x P). A unidade de climatização é instalada na secção superior do armário e pode ser operada, confortavelmente, a partir do exterior por meio de um display sensível ao toque. Esta solução combina todos os benefícios do novo sistema de armários de grandes dimensões VX25 e da eficiência energética da unidade de climatização Blue e+ numa única solução. A Rittal fornece o produto, incluindo os interruptores e os cabos, totalmente configurados num único modelo. Consequentemente, o trabalho desenvolvido na instalação da unidade de refrigeração é eliminado completamente, permitindo que os instaladores comecem a configurar o interior de imediato, o que elimina com eficácia a possibilidade de erros de maquinação e o risco de cortes defeituosos, que geralmente ocorrem quando a unidade de climatização externa é adaptada. Como resultado, a categoria de proteção IP55 do armário é mantida, o que, até agora, nunca foi uma tarefa fácil ao instalar a unidade de controlo climático no armário. No final, os utilizadores podem ter a certeza de que receberão um sistema geral funcional e não precisarão de se preocupar com o controlo climático. Como a unidade de climatização integrada funciona com a nova tecnologia Blue e+, esta

fornece a mesma quantidade de refrigeração necessária em cada momento. A climatização passiva através do tubo de calor pode ser suficiente com uma baixa perda de calor ou em temperaturas ambiente frias. Para fins de manutenção, a unidade de climatização pode ser facilmente retirada (em trilhos) pela frente, para que todos os componentes possam ser facilmente acessíveis. Para garantir um planeamento eficiente, o digital twin da solução de integração Blue e+ está disponível no EPLAN Data Portal. Esta ferramenta EPLAN Pro Panel ajuda os utilizadores a mapear a configuração virtual em 3D. Se tiverem alguma dúvida sobre problemas de controlo climático podem ser auxiliados pela “Thermal Design Integration”, um recurso implementado no EPLAN Pro Panel, ajudando a produzir uma exibição gráfica das zonas de exclusão ditadas pelos requisitos de ventilação, a área com um controlo de temperatura ideal e pontos de acesso. A elevada qualidade de dados com layout 3D profissional, combinada com a “Integração de Design Térmico”, leva a um plano fiável e eficiente. A interface IoT, opcional, permite que a unidade de climatização, seja facilmente incorporada numa grande variedade de aplicações IoT (Industry of Things). Por exemplo, as várias

opções permitirão a otimização futura da manutenção e serviço de soluções de controlo climático, reduzindo os custos operacionais. Uma análise de dados operacionais históricos também pode ser realizada por um sistema de nível superior, graças à capacidade de comunicação da solução integrada, as aplicações típicas da Industria 4.0, como a manutenção inteligente ou preditiva, também serão possíveis no futuro.

Motores WEG refrigerados por manto d’água WEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A. Tel.: +351 229 477 700 · Fax: +351 299 477 792 info-pt@weg.net · www.weg.net/pt

A WEG alargou a sua gama de motores de indução trifásicos arrefecidos por manto d’água com a atualização da linha WGM20. Deste

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modo, os motores WGM20 passaram a ser fabricados de forma mais compacta para possibilitar a instalação em espaços reduzidos. O sistema de refrigeração por manto d’água possui um fluxo de água em circuito do tipo ziguezague ao longo da carcaça, que facilita a manutenção e a limpeza dos canais. Este sistema de refrigeração apresenta um elevado grau de proteção, podendo ser aplicado em ambientes extremos, fechados e com uma elevada temperatura ambiente. Como a troca térmica do motor não depende do ambiente, permite as mais diversas combinações de binário com rotação do motor, sem necessitar de kits de ventilação forçada. Este motor está apto a operar com água industrial tratada, assim como com várias temperaturas de entrada de água e diversos tipos de aditivos, sejam anticongelantes, anticorrosivos ou outros. Esta atualização da linha WGM20 visa reduzir as perdas e maximizar o rendimento, aliando motores mais compactos em altura e cumprimento a um baixo nível de ruído, de modo a garantir um ótimo desempenho. Esta gama de motores pode ser aplicada na indústria naval, cimenteira, minas, papel e celulose, petrolífera e gás, entre outras.

RS Components expande a gama RS Pro com novos equipamentos de teste e medição RS Components

As duas novas câmaras termográficas RS Pro dispõem de controlos de fácil utilização com capacidade de medição rápida, precisa e fiável, sendo também suficientemente robustas para serem utilizadas diariamente numa variedade de ambientes difíceis. As unidades foram concebidas para uma utilização por uma vasta gama de profissionais, incluindo engenheiros civis e técnicos de manutenção das indústrias de processamento ou de serviços públicos. Ambos os dispositivos dispõem de um monitor de 2,8 polegadas, têm bateria com autonomia de cerca de 4 horas e capacidade de armazenamento com cartão MicroSD. O RS700 funciona num intervalo de temperatura entre -20°C e +150°C e tem uma resolução de infravermelhos de 80 x 80 pixéis, além de permitir uma ligação wi-fi. Já o RS730 funciona em intervalos de temperatura entre 0°C e +350°C e tem uma resolução de infravermelhos de 120 x 160 pixéis. O novo multímetro RS Pro HS608 é indicado para serviços públicos, para as indústrias de energia ou de processamento, assim como para uma vasta gama de aplicações de manutenção. Este multímetro digital True-RMS oferece funções de osciloscópio e monitor TFT a cores de 3,5 polegadas. Com 20 MHz de banda larga e uma taxa de amostragem em tempo real de 50 MS/s, este multímetro tem a capacidade integrada de registar dados e captar tendências, que podem ser transferidos por Bluetooth para uma análise mais detalhada.

Tel.: +351 800 102 037 · Fax: +351 800 102 038 marketing.spain@rs-components.com · pt.rs-online.com

Equipamento de ultrassons: UL101 Troubleshooter DatAnálise – Serviços e Técnicas de Manutenção, Lda. Tel.: +351 214 413 380 · Fax: +351 214 413 581 datanalise@datanalise.pt · www.datanalise.pt

A RS Components lançou mais de 100 novos produtos de teste e medição com a etiqueta RS Pro. Estes novos produtos fazem parte de 3 gamas de equipamentos principais: sondas de osciloscópio e câmaras termográficas, que são novas áreas de produto da RS Pro, assim como um novo multímetro digital. As sondas para osciloscópios RS Pro têm um design ergonómico, são leves e compatíveis com todas as principais marcas de osciloscópios. A gama abrange sondas passivas desde 15 MHZ até 300 MHz e sondas ativas que realizam medições até 1,2 GHz. As unidades destinam-se a aplicações eletrónicas gerais, incluindo laboratórios I&D e departamentos de conceção e reparação de instalações.

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A SISTRAN apresenta o equipamento de ultrassons da CTRL Systems: UL101 Troubleshooter. Esta tecnologia permite converter ultrassons numa onda sonora audível, permitindo assim detetar fugas de sistemas de ar comprimido (pressão e vácuo), realizar inspeção elétricas, detetando a ocorrência de arco elétrico e também uma inspeção mecânica a mancais e caixas redutoras. O UL101 da CTRLSystems conta com uma frequência fixa com um circuito não heteródino que resulta num nível extremamente baixo de ruído, tornando-o mais sensível a pequenas fontes de ultrassons. Com um design

pequeno permite ser utilizado apenas com uma mão e conta com uma interface simples para uma utilização expedita. Aliado a este equipamento existe ainda o software InCTRL para dispositivos móveis, armazenando a informação na cloud para que a informação seja acedida em qualquer momento e lugar.

Ensenso X: câmara 3D ultra flexível para distâncias de trabalho até 5 metros com o exclusivo sistema FlexView2 INFAIMON Unipessoal, Lda. Tel.: +351 234 312 034 · Fax: +351 234 312 035 infaimon.pt@infaimon.com · www.infaimon.com

A visão 3D nunca foi tão fácil de usar, precisa e flexível, e nesse seguimento a INFAIMON apresentou o novo Ensenso X, uma série de câmaras 3D ultra flexíveis com um sistema de projeção de padrões LED de alta potência (100 W) e visão estéreo para reconstruir objetos em 3D. O suporte das câmaras é flexível e permite modificar a distância de trabalho e também o ângulo de visão, fazendo com que o sistema se adapte facilmente a diversas situações. Esta flexibilidade facilita a instalação a distâncias até 5 metros, ideal para objetos de grande volume como paletes, ou inclusive, salas inteiras. Com os novos modelos de 5 MP apresentados em 2018 é possível obter as imagens 3D de maior resolução, ideais para aquelas situações em que seja necessária a deteção de pequenos elementos. Além disso é possível adquirir o mesmo com um elevado grau de proteção contra o pó e os líquidos, o que lhe permite chegar a um nível IP67. A tecnologia FlexView aumenta o nível de detalhes do mapa de disparidade em cenas estáticas. A posição da máscara de padrões pode mover-se através da utilização de um atuador piezoelétrico e o resultado é uma variação da textura na superfície do objeto. O Ensenso X faz múltiplas capturas com a textura em diferentes posições. Este processo permite criar uma imagem com maior quantidade de pontos, aumentando assim a resolução. O algoritmo de matching calcula o mapa de disparidade usando as diferentes capturas. A tecnologia FlexView2 usada no Ensenso X foi melhorada em comparação com a sua versão anterior. A precisão no eixo Z foi


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melhorada em 4 vezes e permite a sua utilização em superfícies escuras ou refletivas. Outra vantagem do Ensenso X é um sistema automático de ajuda de focagem e calibração da câmara 3D. As aplicações do Ensenso X são diversas, as principais são reconhecimento, classificação e localização 3D; reconstrução 3D de objetos; automatização em fábricas; captura de objetos até 8 m3; aplicações robóticas; picking; automatização logística (despaletização) e sistema de armazenamento automatizado.

NORDAC LINK: flexível e inteligente NORD Drivesystems PTP, Lda. Tel.: +351 234 727 090 · Fax: +351 234 727 099 info@pt.nord.com · www.nord.com

A série NORDAC LINK foi especialmente desenvolvida para aplicação em sistemas de intralogística modernos e ligados em rede, e constitui uma solução de acionamento prática para uma instalação flexível e descentralizada. Os distribuidores de campo eficientes podem ser configurados em função da aplicação específica e garantem uma colocação em funcionamento rápida e segura.

Adicionalmente, e graças ao PLC integrado, têm capacidade para realizar controlos de processos completos e regular processos de forma autónoma. Este controlo de acionamento para instalação flexível junto ao motor está disponível como variador de frequência (até 7,5 kW) ou motor de arranque (até 3 kW) e tem tudo o que é necessário para uma colocação em funcionamento rápida e um funcionamento e manutenção simples. Todos os módulos, componentes e ligações são interligados através da utilização de simples conetores. Dispõe de elevada capacidade de ligação de componentes, interruptores integrados para a manutenção e interruptores para um funcionamento manual que garantem uma enorme facilidade de utilização. Os distribuidores de campo NORDAC LINK são equipados de série com um CLP de elevado desempenho que reduz a carga no controlador de nível superior e realiza tarefas de controlo autónomas. O CLP, livremente configurável, processa dados de sensores e atuadores e, se necessário, inicia um controlo de sequência e comunica dados de acionamento e aplicação para o centro de controlo e componentes ligados em rede. Os acionamentos NORD podem ser facilmente integrados em sistema I40 utilizando a estrutura BUS existente. Os acionamentos ligados em rede conseguem pré-processar dados de estado com o CLP integrado através do sistema de controlo ou diretamente para a nuvem segura. A NORD DRIVESYSTEMS testou as possibilidades de ligação à nuvem na sua própria área de teste de aplicação. Na nuvem, os dados ficam disponíveis a partir de qualquer

local no mundo para avaliação e análise. A ligação em rede e a recolha inteligentes de dados de acionamento relevantes permite a realização de manutenção preditiva, o registo de dados de desempenho, o dimensionamento otimizado do sistema, bem como a monitorização contínua do estado das unidades de acionamento. Desta forma, a NORD disponibiliza tecnologia de acionamento inteligente e ainda conceitos de manutenção e assistência inovadores para uma produção informatizada no âmbito da Indústria 4.0.

Osciladores multi tamanho e multifrequência da Kyocera na RUTRONIK RUTRONIK Elektronische Bauelemente GmbH Tel.: +351 252 312 336 · Fax: +351 252 312 338 rutronik_pt@rutronik.com www.rutronik24.com · www.rutronik.com

A série Kyocera Z engloba três novos osciladores de relógio do tipo de montagem em superfície, com uma alta estabilidade com um baixo consumo de corrente. Os osciladores estão disponíveis com um tempo de entrega reduzido em www.rutronik24.com.

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O conceito central da série Z é “fácil de usar, fácil de obter”, e assim com três modelos (série Z 1-3) em cinco tamanhos cada, a série Z oferece osciladores de relógio fáceis de usar. Para garantir uma alta produtividade e um curto prazo de entrega, a série Z adota uma nova estrutura de plataforma: cada modelo partilha a mesma unidade principal comum, apenas as bases inferiores variam em tamanho. A série Z 1 cobre uma faixa de frequência de 1,5 MHz a 160 MHz por um IC personalizado com função PLL. Dentro da faixa de temperatura normal de operação de -40°C a +85°C, garante uma estabilidade de frequência de +/- 20 ppm. Em temperaturas mais altas até 125°C, a estabilidade ainda está em +/- 30 ppm. A série Z 2 oferece as mesmas especificações da série 1, mas com uma estabilidade de frequência de +/- 2 ppm. Ao combinar a estreita tolerância de frequência da série 2 com cristais feitos à medida para contornar o PLL para um desempenho com poucos desvios, a série Z 3 é o mais emblemático dos novos osciladores da Kyocera. Possui uma faixa de frequência de 24 MHz a 60 MHz. Cada série trabalha com uma faixa de fornecimento de 1,71 V a 3,63 V e tem um consumo atual de 2,85 mA.

superior ao das tomadas normais, mesmo na presença de água e contaminantes. Toda a construção exterior é também em metal e à prova de corrosão. Quer na versão fêmea, quer macho, podem ser fornecidos com uma caixa de montagem mural, inclinada, ou com punhos para serem usados como prolongadores, diversificando a sua aplicação conforme o processo em causa. Todos os modelos podem ser bloqueados, por questões de segurança, através de pernos de encravamento, que podem levar cadeados em qualquer uma das posições, ligado ou desligado. São muito fáceis e muito seguros de instalar, tal como todos os equipamentos de conexão da Maréchal Electric, paradigma industrial de segurança, fiabilidade e durabilidade.

Precisão e rapidez com os rolos de desvio da igus sem lubrificação igus®, Lda. Tel.: +351 226 109 000 · Fax: +351 228 328 321 info@igus.pt · www.igus.pt /company/igus-portugal /IgusPortugal

Conetores elétricos multi-contacto para ambientes em ATEX da Maréchal Electric Palissy Galvani, Electricidade, S.A.

desvio para a deflexão das telas em transportadores, fabricados no plástico de alto desempenho iglidur H1, especialmente para transportadores de tela com velocidades mais elevadas, expandindo, assim, a sua gama de rolos de desvio para um total de 4 materiais. A principal caraterística dos novos rolos consiste num melhor desempenho a velocidades de transporte superiores e numa duração de vida bastante elevada, mesmo a altas temperaturas. Além disso, o iglidur H1 com elevada resistência química é a melhor escolha na gama de rolos de desvio da igus, quando os rolos estão expostos a produtos de limpeza agressivos. Assim, os rolos são especialmente adequados para as indústrias de embalamento, manuseamento de materiais, automação e alimentar. Para implementar a deflexão exata das telas dos transportadores, a igus desenvolveu uma gama standard de rolos de desvio para as diferentes áreas de aplicação. Além dos novos rolos em iglidur H1 para transportadores muito rápidos, a gama é constituída pelos rolos universais em iglidur P210 e pelos rolos em iglidur A180 para temperaturas até 90º e rolos em iglidur A350 para temperaturas até aos 180º, os últimos dois em conformidade com a FDA para aplicações na indústria alimentar. Independentemente do material, todos os rolos têm um desenho compacto e uma duração de vida prolongada, contribuindo para uma maior eficiência dos transportadores.

Tel.: +351 213 223 400 · Fax: +351 213 223 410 info@palissygalvani.pt · www.palissygalvani.pt

F.Fonseca apresenta o sensor de segurança sem contacto com bloqueio MLP1 da Sick F.Fonseca, S.A.

São 3 os modelos de conetores multi-contacto da Maréchal Electric que permitem ligar até 12, 25 ou 37 contactos, para alimentação elétrica, sinais de baixa intensidade ou dados, até 10 A. Podem ligar-se equipamentos de teste, linhas telefónicas, sinais de controlo de guindastes, avisos para quadros sinópticos, mesmo em ambiente ATEX e mesmo se muito agressivo. Os PXN12C, DXN25C e DXN37C estão classificados para Zona 1&21, 2&22, em segurança aumentada Ex “e”. Oferecem estanquidade IP 66/IP 67 e usam pinos resistentes à corrosão, em prata niquelada, de contacto topo-a-topo, que permitem um número de operações muito

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Quando as telas dos transportadores tiverem de ser desviadas com precisão em espaços reduzidos e com raios pequenos, os rolos de desvio da empresa especializada em motion plastics proporcionam resultados impressionantes. Os rolos não só são económicos e isentos de lubrificação e manutenção, como também permitem ocupar o mínimo espaço de instalação com raios de desvio muito pequenos. A igus desenvolveu os novos rolos de desvio fabricados no material iglidur H1 para aumentar a gama de aplicações, especialmente no que diz respeito aos transportadores de tela com velocidades mais elevadas. O transporte rápido e suave dos produtos em transportadores de tela desempenha uma função especial no manuseamento de materiais e na indústria de embalamento. Acima de tudo, as velocidades nas fábricas estão constantemente a aumentar devido ao aumento crescente da produtividade. Por isso a igus desenvolveu os novos rolos de

Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com ∙ www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

O MLP1 é um fim de curso de segurança baseado em transponder com bloqueio magnético, que assegura a proteção fiável do processo em sistemas de produção parcial ou completamente automático. Funciona com um atuador sem contacto e é usado em proteções físicas móveis. Graças à monitorização fiável da porta (Performance Level e), o MLP1 assegura um elevado nível de segurança das máquinas, prevenindo um acesso não


PRODUTOS E TECNOLOGIAS

autorizado e, deste modo, garante a inexistência de interrupções não planeadas. O fim de curso de segurança com uma função de bloqueio magnético é a solução eficiente para aplicações que requerem proteção do processo em adição à função de segurança. Este fim de curso baseia-se na tecnologia transponder e usa saídas a semicondutor autotestadas que garantem a máxima segurança na monitorização das portas. Por outro lado, um poderoso magneto assegura que a porta se mantem fechada e o processo de produção não é interrompido. A combinação destas duas tecnologias com muito pouco desgaste proporciona uma elevada tolerância nas portas, aumentando a disponibilidade da máquina. O conceito inovador de instalação e o atuador plano de pequena dimensão permitem uma integração na máquina inigualável. Este sensor de segurança sem contacto e com bloqueio MLP1 da Sick é indicado para diversas aplicações, nomeadamente a de embalamento, solar e eletrónica.

Uma solução de reutilização ideal para cada empresa MEWA Tel.: +351 215 557 518 www.mewa.pt

a MEWA presta consultoria em relação ao contentor de segurança, o SaCon, que serve para guardar e transportar os panos usados de forma segura. Quanto aos contentores, a MEWA também recomenda a quantidade certa. Com esta decisão, o pacote individual está definido e o sistema de reutilização pode arrancar. É o início de uma forte parceria, onde o cliente pode confiar a 100% na MEWA quanto ao cumprimento dos prazos combinados e à qualidade superior dos produtos. Após a recolha dos panos de limpeza no cliente, a MEWA lava-os de forma ecológica. A seguir, cada pano é submetido a um rigoroso controlo de qualidade. Apenas panos de limpeza que continuam a cumprir os altos standards de qualidade da MEWA, são devolvidos ao cliente. São, precisamente, os panos que conseguem passar com sucesso pelas várias estações do sistema de controlo: cada pano é controlado visualmente – está limpo, está em forma? A seguir é pesado por um computador e, caso não esteja em condições, é retirado automaticamente. Se o pano for demasiado pesado, provavelmente ainda contém sujidade e volta à lavagem. Se for demasiado leve, provavelmente ficou mais fino com o tempo e já não pode ser utilizado. Na próxima estação de controlo, os detetores analisam os panos para encontrar eventuais restos de metal e retiram os panos afetados. Por fim, também os contentores de segurança são lavados numa linha de lavagem que a MEWA desenvolveu precisamente para este fim. Assim, estão concluídos o serviço e o controlo, o que permite à MEWA garantir aos seus clientes um standard de qualidade constante.

Alemanha, a principal feira do mundo para a indústria de processo. O objetivo é integrar totalmente os instrumentos de campo Endress+Hauser como gémeos digitais na plataforma cloud SAP. Ambas as empresas querem aproveitar os serviços e aplicativos inteligentes do sistema Leonardo da SAP, bem como a oferta IIoT da Endress+Hauser. A ideia é integrar os dados do master e do sensor, bem como os valores de medição, nos processos de negócios, logística e produção do cliente e desenvolver novos serviços digitais focados na manutenção preditiva e na qualidade preditiva. Um conceito de plataforma aberta forma a base para esta abordagem. O papel da Endress+Hauser na parceria envolve a disponibilização de conhecimentos de instrumentação de campo, tão necessários para os operadores da fábrica na forma de serviços digitais, que serão implementados integrando os serviços Endress+Hauser IIoT existentes e a plataforma SAP utilizando uma abordagem padronizada. A SAP disponibiliza os benefícios concretos do sistema Leonardo como uma plataforma de inovação. Na SAP Asset Intelligence Network, os instrumentos de campo são representados como gémeos digitais, que servem como base para a integração nos processos de negócios do cliente. Usando tecnologias SAP Leonardo como Machine Learning, Analytics e Blockchain, os serviços inteligentes podem ser habilitados de forma flexível para o ambiente de produção.

EMEF opta por rolamentos SKF, de baixa manutenção SKF Portugal – Rolamentos, Lda. Tel.: +351 214 247 000 · Fax: +351 214 173 650

SAP e Endress+Hauser trabalham em soluções conjuntas de IIoT

skf.portugal@skf.com · www.skf.pt

Endress+Hauser Portugal, Lda.

Se cada pano de limpeza pode ser usado até 50 vezes, de quantos panos no total precisamos para a nossa empresa? Esta é uma questão complexa. A resposta depende de vários fatores, como o tipo de operação, a dimensão da fábrica ou oficina e o número de colaboradores. Aqui os clientes podem confiar na experiência centenária e multinacional da MEWA. A MEWA apura a necessidade individual de uma fábrica ou oficina e ajuda na decisão a favor do pano de limpeza certo. Há 4 opções disponíveis: desde o pano robusto até ao pano ultrafino para superfícies sensíveis. A seguir é preciso determinar o ritmo do sistema de reutilização: também aqui a MEWA sabe quais os prazos ideais de recolha e devolução dos panos para garantir que a empresa tenha sempre panos lavados ao dispor. Para completar,

Tel.: +351 214 253 070 · Fax: +351 214 253 079 info@pt.endress.com · www.endress.com

A SAP e a Endress+Hauser intensificarão a sua cooperação no desenvolvimento de aplicações da Internet Industrial das Coisas (IIoT) para a indústria de processo. O anúncio foi feito durante a ACHEMA em Frankfurt, na

A EMEF – Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário, S.A, optou pelas unidades de rolamentos de rolos cónicos (TBUs) de baixa manutenção da SKF, pré-lubrificados e vedados, para substituir os rolamentos de rolos cónicos (TRBs) existente nas carruagens de passageiros Corail da CP, equipadas com bogies do tipo Y32. Esta substituição requer apenas uma simples

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PRODUTOS E TECNOLOGIAS

modificação no interior da caixa de eixo e na tampa traseira, que pode ser realizada pela EMEF. A solução da SKF foi escolhida devido ao seu menor custo de ciclo de vida e vantagens de manutenção favoráveis, o que inclui uma extensão do intervalo de manutenção dos atuais 500 000 km para 800 000 km (ou 8 anos, o que ocorrer primeiro). Além disso, a nova solução com TBUs é muito mais simples de montar e desmontar em comparação com o arranjo existente, que utiliza duas unidades TRB individuais separadas por anéis espaçadores, de diferentes fabricantes de rolamentos. Cerca de 16 TBUs instalados em bogies Y32 foram testados pela EMEF desde 2012. Ao percorrer uma distância de 500 000 km, oito desses rolamentos foram removidos para inspeção em 2015, e sua condição foi considerada “muito boa”. Como resultado deste teste, a EMEF decidiu substituir todos os 632 TBRs atualmente em serviço, em 79 carruagens Corail, com a nova solução, sendo que o processo deve ser concluído até 2019. A SKF é um fornecedor global para a indústria ferroviária, concentrando-se na prestação de serviços tanto no mercado de transporte como de passageiros. A empresa fornece aos OEMs e utilizadores finais uma ampla gama de soluções nas plataformas de tecnologia da SKF, abrangendo rolamentos de rodas, chumaceiras, rolamentos do sistema de acionamento, sistemas de lubrificação, soluções de vedação e monitorização de condição. A SKF também oferece serviços pós-venda, como sendo o recondicionamento, serviços de engenharia no local, formação e atualizações de produtos.

Mobil 1 ESP x2 0W-20 cumpre aprovação mais recente Mercedes-Benz MB 229.71 Lubrigrupo Tel.: +351 232 470 607 · Tlm.: +351 935 252 575 / 932 255 111 www.lubrigrupo.pt

Uma vez mais, os lubrificantes Mobil provaram ser um parceiro fiável para os fabricantes de automóveis, após o anúncio da aprovação MB 229.71 no seu lubrificante Mobil 1 ESP x2

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0W-20. Este foi desenvolvido para a mais recente geração dos motores da Mercedes-Benz, mantendo uma operação fiável de alto desempenho, onde se incluem os motores híbridos e sistemas de pós-tratamento avançados. Lançado pela primeira vez no novo modelo Classe E E220 d, na primavera de 2016, este novo motor OM 654 assumirá gradualmente toda a gama da Mercedes-Benz, que terá um aumento de 14 cavalos de potência e 13% menos consumo de combustível e emissões de CO2. Adicionalmente, a aprovação MB 229.71 é também obrigatória em motores a gasolina M256 ou M264 que vêm com sistemas elétricos integrados de 48 V. Como pode ser confirmado no website de especificação da Mercedes-Benz, a Mobil é uma de duas marcas em que é recomendado utilizar exclusivamente os seus produtos em motores que requerem a aprovação MB 229.71, porque apenas estes lubrificantes foram testados e aprovados pela Mercedes-Benz. A nossa resposta é Mobil 1 ESP x2 0W-20.

Massas lubrificantes FAG JUNCOR – Acessórios Industriais e Agrícolas, S.A. Tel.: +351 226 197 362 · Fax: +351 226 197 361 marketing@juncor.pt · www.juncor.pt

Em todo o mundo, mais de 90% de todos os rolamentos de rolos são lubrificados com massa e mais de 40% de todos os danos nos rolamentos são provocados por uma lubrificação inadequada, sendo que a vida útil de um rolamento de rolos depende em grande parte da massa utilizada. Considerando estes fatores críticos de manutenção, as massas especiais para rolamentos Arcanol oferecem as melhores condições para ter rolamentos fiáveis, duráveis e económicos. A gama Arcanol é submetida a rigorosos testes de seleção, fornecendo uma garantia de qualidade e soluções de lubrificação baseadas na prática. Os rolamentos que falham prematuramente porque foram lubrificados com a massa errada, assim como as desagradáveis e dispendiosas consequências associadas, são cada vez mais uma coisa do passado. Em cooperação com renomeados fabricantes de lubrificantes, a

FAG desenvolve, há muitos anos, lubrificantes particularmente adequados para rolamentos, cobrindo praticamente todas as áreas de aplicação. A escolha da massa indicada para a sua aplicação é facilitada pelo catálogo eletrónico INA/FAG.

Amcor Flexibles escolhe o software de manutenção ManWinWin Navaltik Management – Organização da Manutenção, Lda. Tel.: +351 214 309 100 · Fax: +351 214 309 109 support@manwinwin.com · www.manwinwin.com

A Amcor, multinacional com origem na Austrália é uma referência global em soluções de embalagens e conta com 200 instalações distribuídas por 43 países. A fábrica localizada em Vila Nova de Gaia escolheu o software de gestão de manutenção ManWinWin para apoio à organização e gestão da sua manutenção. A implementação do software de gestão de manutenção ManWinWin terá impacto imediato na gestão da manutenção preventiva, gestão de pedidos de manutenção, gestão de armazém, na obtenção de indicadores de manutenção e permitirá também à empresa responder às necessidades de certificação na área de manutenção. O novo projeto na Amcor Flexibles vem reforçar a lista de clientes da ManWinWin Software em setores de atividade que estão relacionados com a transformação de plástico ou cartão e embalagens, onde constam já empresas como a Firmo, KLC, Microplásticos, Petibol, Saica Pack, Viana Plásticos, Vrancart ou Zarrinha.

Amplificação do movimento: Iris M DatAnálise – Serviços e Técnicas de Manutenção, Lda. Tel.: +351 214 413 380 · Fax: +351 214 413 581 datanalise@datanalise.pt · www.datanalise.pt

A DatAnálise apresenta as mais recentes novidades da nova tecnologia de amplificação do movimento. Esta tecnologia, cujo


eficientes na redução secundária e separação de materiais. Com a CC 2300 e a CC 3100, a elevada produtividade é garantida. O corpo do acessório inclui 2 cilindros hidráulicos com válvulas de velocidade integradas para tempos de ciclo reduzidos com um menor consumo de combustível. Totalmente protegidos com guardas do piston, os cilindros têm a força de fecho praticamente constante, que se mantêm elevada mesmo quando as mandíbulas estão quase fechadas. As duas mandíbulas movem-se de forma independente, eliminando forças de deslocação na tesoura/pulverizador e transportador, assegurando uma demolição controlada de paredes de betão instáveis, independentemente de qual mandíbula contacta com o material em primeiro lugar. O acionamento hidráulico proporciona uma rotação infinita de 360º, permitindo um manuseamento preciso e posicionamento ideal. A tesoura/pulverizador agarra o material num ângulo oblíquo e uma válvula de alívio integrada permite um “movimento auto ativado” que orienta a mandíbula na posição ideal. Esta válvula protege efetivamente tanto o equipamento portador, como a tesoura/pulverizador de potenciais danos causados por forças de reação. O design modular e o facto de as lâminas estarem montadas num único pino central permite a troca fácil da lâmina no estaleiro de obra. Graças ao sistema de posicionamento e acoplamento CAPS, as duas lâminas são rapidamente removidas e ajustadas como um elemento único. O sistema CAPS torna o trabalho de desmontar as lâminas muito fácil, pois as duas lâminas continuam interligadas, mesmo após serem desmontadas do transportador. A montagem é simples utilizando o guia especial fornecido.

processo está patenteado sob o nome “Iris M”, é o primeiro método de amplificação cujo resultado pode ser observado pelo utilizador, no formato de vídeo simples. Neste vídeo é possível não só observar os movimentos do equipamento não detetados pelo olho humano, mas também selecionar uma zona de interesse de modo a obter o sinal no tempo e espetros de frequência em duas direções ortogonais. Depois de selecionada a zona de interesse, a tecnologia Iris M permite isolar frequências individuais nos dados recolhidos. Podem ser aplicadas diversas combinações de filtros no sinal para isolar múltiplas frequências de interesse. O filtro é aplicado numa interface gráfica pelo utilizador, e representado através de um espetro codificado por cores. Basta arrastar o cursor que representa a frequência de corte de um filtro no espetro para aplicar os filtros a qualquer frequência. Estão disponíveis filtros passa baixo (low pass), passa alto (high pass), de banda (band pass) e de corta-banda (band-stop). Com esta nova funcionalidade, é possível observar o sistema em análise a vibrar a qualquer frequência (1xRPM, 2xRPM, entre outros).

Dois modelos combinados de tesoura / pulverizador na gama CC da Epiroc Epiroc Portugal Tel.: +351 210 400 300

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info.portugal@epiroc.com · www.epiroc.com

A gama CC (Combi Cutter) da Epiroc tem agora mais dois modelos projetados para transportadores das classes de 20-30 toneladas e 25-40 toneladas, o CC 2300 e CC 3100, respetivamente, que oferecem uma produtividade combinada para o trabalho de ciclo curto, fáceis de manobrar e de manutenção simples. O CC 2300 e o CC 3100 tem todas as caraterísticas que fazem da gama de acessórios hidráulicos Combi Cutter (CC) a escolha correta para trabalhos de demolição exigentes em todo o mundo. Robustas e multifuncionais com níveis de ruído e vibrações reduzidas, são adequadas para quase todos os tipos de demolição primária. As lâminas de corte de todas as versões são substituíveis e reversíveis, e os acessórios podem ser equipados com diferentes tipos de mandíbulas segundo as necessidades de cada aplicação. Tal como os restantes acessórios hidráulicos da gama CC, tanto o CC 2300 como o CC 3100 estão disponíveis em duas versões de mandíbulas, a versão Universal (U) e a versão para corte de aço (S). As versões universais são adequadas para as demolições leves e médias e para as demolições industriais pesadas de betão reforçado. As versões para corte de aço foram especialmente concebidas para o corte de perfis de aço em estruturas de construção geral. Ambas as versões são igualmente


PRODUTOS E TECNOLOGIAS

Certus MULTIFUNCTION: solução compacta em relés de segurança máquina Carlo Gavazzi Unipessoal, Lda. Tel.: +351 213 617 060 · Fax: +351 213 621 373 carlogavazzi@carlogavazzi.pt www.gavazziautomation.com/nsc/PT/PT/

A Carlo Gavazzi Automation lançou no mercado os novos relés de segurança compactos da família Certus. A nova série de relés de segurança multifunção Certus, com 4 saídas OSSD, é composta por vários modelos para aplicações de paragem de emergência, porta de proteção, barreira de segurança (ESPE tipo 4, tipo 2), feixe de segurança (feixe simples), tapete de segurança e nivelamento (elevadores). Existem modelos com com 2 saídas temporizadas e 2 saídas auxiliares. De dimensões compactas – 1 módulo DIN – os relés de segurança compactos Certus possuem as seguintes certificação: Cat. 4 PLe conforme ISO 13849-1, SIL 3 conforme IEC 62061, SILcl 3 de acordo com IEC 61508. Os modelos para elevadores estão conforme a Diretiva “Elevadores” EN 81-20 e EN 81-50. Todos os modelos aprovados por TÜV. Com estes novos equipamentos a Carlo Gavazzi reforça a sua posição de referência como fornecedor de equipamentos para a segurança de máquina.

ABB fornece energia a frota de navios de cruzeiro com maior eficiência energética ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 · Fax: +351 214 256 247 comunicacao-corporativa@pt.abb.com · www.abb.pt

Cada um dos navios com cerca de 110 000 toneladas terá propulsão Azipod® da ABB, um sistema de propulsão orientável sem engrenagem onde o motor de acionamento elétrico está numa cápsula submersa fora do casco do navio. A propulsão Azipod® tornou-se num padrão da indústria no segmento de cruzeiros, com a capacidade de reduzir o consumo de combustível até 15% em comparação com

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MANUTENÇÃO 137

os sistemas tradicionais de propulsão em linha de transmissão. Duas unidades Azipod® XO, com uma potência de propulsão combinada de 32 MW (43 000 HP), impulsionarão cada um dos 3 navios. Além da mais alta eficiência energética, as unidades Azipod® XO, onde “X” significa “próxima geração” e “O” operação em águas abertas, proporcionam alta manobrabilidade e um ruído mínimo para maior conforto dos passageiros. Cada embarcação contará com o conceito completo de central elétrica da ABB, uma solução que engloba geradores de eletricidade, quadros de distribuição, transformadores e um sistema de controlo remoto para manobrar as unidades Azipod® a partir da ponte do navio. A combinação da propulsão Azipod® com o conceito de central elétrica da ABB permite a configuração de todo o equipamento para um desempenho otimizado, resultando numa maior eficiência e menores emissões. Em consonância com a abordagem “Electric. Digital. Connected.” da ABB que concebe o futuro digital e conetado, estas embarcações terão a capacidade de se conetar ao sistema da ABB AbilityTM Collaborative Operations Centers, uma rede que usa a monitorização remota de equipamentos e análise de dados para permitir a manutenção preditiva, intervenções planeadas ou até mesmo suporte técnico remoto. Os motores de 4 tempos que alimentam os geradores de eletricidade – 4 por navio – serão equipados com turbocompressores TPL-C da ABB, projetados para lidar com operações exigentes e consistentemente escolhidos para grandes navios de cruzeiro pela sua fiabilidade e eficiência. Cada um dos navios terá 278 metros de comprimento e 38 metros de largura e acomodará mais de 2700 passageiros e 1150 tripulantes. Todos os 3 navios serão construídos no estaleiro Fincantieri, em Gênova, Itália, com as segundas e terceiras embarcações previstas para 2021 e 2022, respetivamente. Desde a primeira instalação, há mais de 25 anos, que a propulsão Azipod® economizou aproximadamente 700 000 toneladas de combustível, com cerca de 15 milhões de horas de operação e com uma impressionante taxa de disponibilidade de 99,8%. Em março de 2018, a propulsão Azipod® garantiu o seu centésimo contrato para um navio de cruzeiro. Ao ser colocado fora do casco, o sistema de propulsão Azipod® liberta espaço para mais cabines. Devido ao nível de ruído e vibração mínima, a propulsão Azipod® também melhora o conforto dos passageiros e da tripulação. A capacidade das unidades de girar em todas as direções aumenta o acesso dos navios de cruzeiro aos portos sem ajuda do rebocador. Opções para a propulsão Azipod® agora abrangem de 1,5 MW a 22 MW.

Banhos portáteis para calibração de temperatura – Promoções (6.º aniversário) ALPHA ENGENHARIA – Equipamentos e Soluções Industriais Tel.: +351 220 136 963 · Tlm.: +351 933 694 486 info@alphaengenharia.pt · www.alphaengenharia.pt

O banho portátil para calibração da Leyro, com uma profundidade de imersão de 190 mm e um diâmetro de 60 mm, permite uma gama de temperatura = -30ºC … 225°C. O banho para calibração da Leyro Instruments tem um ótimo desempenho, mesmo nas calibrações mais exigentes. Graças ao seu agitador magnético, ajustável com um potenciómetro, pode homogeneizar a sua área de calibração e, por isso, é um dos equipamentos mais fiáveis do mercado graças à sua alta estabilidade de 0,05°C e à sua ótima uniformidade de 0,03ºC. Aproveite as promoções do 6.º aniversário e faça de imediato o download do folheto – https://goo.gl/B3jxTp ou se preferir pode visitar o website, www.alphaengenharia.pt.

Bresimar Automação já tem disponível um novo Built-in Panel PC da Beckhoff Bresimar Automação, S.A. Tel.: +351 234 303 320 · Tlm.: +351 939 992 222 bresimar@bresimar.pt · www.bresimar.pt

A Bresimar Automação já tem disponível o novo Panel PC da Beckhoff, uma solução adequada para a aplicação na construção de máquinas, otimizado para o software de automação TwinCAT 3 em Windows Embedded Compact 7. Das suas caraterísticas destacam-se um processador ARM Cortex™ – A8 a 1 GHz com 1GB DDR3 de RAM, touchscreen de 10,1” (1024 x 600 WSVGA), comunicação EtherCAT, proteção frontal IP54, alimentação 24 V DC e temperatura de funcionamento até 55°C. O Panel PC CP6600 é um equipamento de elevado desempenho que apresenta uma ótima relação qualidade/preço. M


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