Resumo revista Manutenção 133/134

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133/134 2.o e 3.o Trimestres de 2017 · 9.50 € · Diretor: Luís Andrade Ferreira

Manutenção ISSN 0870-0702 9

770870

070007


Direção Executiva Coordenador Redatorial: Ricardo SĂĄ e Silva r.silva@revistamanutencao.pt ¡ T. 225 899 628 Diretor Comercial: JĂşlio Almeida j.almeida@revistamanutencao.pt ¡ T. 225 899 626 Chefe de Redação: Helena Paulino h.paulino@revistamanutencao.pt ¡ T. 220 933 964 Design Luciano Carvalho l.carvalho@publindustria.pt Webdesigner Ana Pereira a.pereira@cie-comunicacao.pt Assinaturas T. 220 104 872 assinaturas@engebook.com www.engebook.com Colaboração Redatorial LuĂ­s Andrade Ferreira, RaĂşl DĂłria, C. Pereira Cabrita, Davide S. Fonseca, JoĂŁo Santos, JosĂŠ Sobral, Fernando Ferreira, Sorin Tudor, Konnerth Octavian, MĂĄrio Barbosa, Rui Monteiro, MartĂ­n Alonso, Paulo Peixoto, Susana C. F. Fernandes, Miguel Malheiro, Carlos Alberto Costa, Susana Valente, Marta Caeiro e AndrĂŠ Mendes Redação, Edição e Administração CIE - Comunicação e Imprensa Especializada, Lda.ÂŽ Grupo PublindĂşstria Praca da Corujeira, 38 ¡ Apartado 3825 4300-144 Porto Tel.: +351 225 899 626/8 ¡ Fax: +351 225 899 629 geral@cie-comunicacao.pt ¡ www.cie-comunicacao.pt Propriedade APMI – Associação Portuguesa de Manutenção Industrial NIPC: 501654267 Travessa das Pedras Negras, n.o 1, 1.o Dto. 1100-404 Lisboa Tel.: +351 217 163 881 ¡ Fax: +351 217 162 259 www.apmi.pt ¡ apmigeral@mail.telepac.pt Publicação PeriĂłdica Registo n.o 108797 DepĂłsito Legal n.o 22330/88 ISSN 0870 – 0702 Periodicidade: trimestral Tiragem: 3000 exemplares Representação no Reino Unido EDWARD J. KANIA/ ROBERT G. HORSFIELD International Publishers Representatives Daisy Bank – Chinley High Peak SK23 6OA – England T. (+44) 1 663 750 242 ¡ F. (+44) 1 663 750 973 ekania@btopenworld.com Representação Alemanha JAN PEUCKERT Arndtstrasse 48 D – 12489 Berlin T. (+49) 30 671 98 418 – F. (+49) 30 962 03 288 Jan.peuckert@t-online.de ImpressĂŁo e Acabamento *UŸƏFD 9LODU GH 3LQKHLUR Rua do Castanhal, 2 4485-842 Vilar do Pinheiro

133 134

Manutenção 2

editorial artigo cientĂ­fico

4 8

Norma IEC 61703 (1.a Parte) Otimização da manutenção baseada num modelo de simulação dinâmica

12

Ficha tĂŠcnica n.Âş 11

16

informaçþes APMI

22

informaçþes AAMGA

24

notĂ­cias da indĂşstria

espaço de formação

42 44 48 50

dossier sobre manutenção na indústria petroquímica

54 56

(VWXGR GH FDVR OXEULĆŹFDĂ‚žR GH XPD WXUELQD D YDSRU SDUD XPD FHQWUDO WĂ„UPLFD $ TXDOLGDGH GRV ĆŽXLGRV KLGUÂźXOLFRV H RV FXVWRV GH SURGXĂ‚žR /XEULĆŹFDĂ‚žR GH FRPSUHVVRUHV IULJRUĂˆĆŹFRV (1.a Parte) O impacto da Industrial Internet of Things ,,R7 QD LQGĂ•VWULD GD UHĆŹQDĂ‚žR &RPR XVDU D WHFQRORJLD GH XOWUDVVRQV SDUD PHOKRUDU R SURFHVVR GH OXEULĆŹFDĂ‚žR

60

Design e inovação com recurso à impressão 3D na indústria automóvel

64 66

O hotel conetado Renovação de laminadores – atualizaçþes dos cilindros de trabalho para velocidades extremas

72 74 78 80

EMO Hannover 2017: “Connecting systems for intelligent production“ M&M celebra 10 anos do EPLAN P8 Siemens Automation Days Jantar de gala no PalĂĄcio Nacional da Ajuda

86 88 90 92 94 98 100 102 104 106 108 110

CISEC na indĂşstria petroquĂ­mica As energias renovĂĄveis precisam de manutenção, a ENRIEL responde LJOLGXU ; FDVTXLOKRV GHVOL]DQWHV GD LJXV GHVDĆŹDP WHPSHUDWXUDV GH ‹ & D ‹ & Juncor: A importância da manutenção Lubrigrupo: Ă“leos para motores a gĂĄs Navaltik: Conceitos bĂĄsicos de manutenção Novo sistema de teste trifĂĄsico Testrano 600, da OMICRON Primavera BSS: Manutenção preventiva reduz o downtime de ativos crĂ­ticos RS Components: A manutenção preventiva muda de periĂłdica para preditiva &½PDUDV WHUPRJUŸƏFDV ,& /9 H ,& /9 GD 6LVWUDQ TecnoVeritas: Manutenção Condicionada na indĂşstria petroquĂ­mica Zeben: Arrancador suave com controlo inteligente de aceleração e desaceleração

nota tĂŠcnica

case study

reportagem

informação tÊcnico-comercial

112 bibliografia 114 produtos e tecnologias 132 links

Os artigos inseridos sĂŁo da exclusiva responsabilidade dos seus autores.

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/revistamanutencao o

sumĂĄrio

Diretor-Adjunto RaĂşl DĂłria

M

133/134

1

Diretor LuĂ­s Andrade Ferreira


M 133 134

No passado dia 25 de maio teve lugar no IPQ a apresentação da versĂŁo portuguesa das Normas ISO 55000/1/2 dedicadas Ă GestĂŁo dos Ativos FĂ­sicos ou, como sĂŁo mais conhecidas, ao Physical Asset Management. Pela importância que se revestiu este evento, transcrevemos nesta edição da revista Manutenção o discurso apresentado pelo Presidente da Direção da APMI, Eng.Âş Lopes dos Santos. O “Physical Asset Managementâ€? ou GestĂŁo de Ativos FĂ­sicos ĂŠ uma disciplina relativamente jovem, mas ĂŠ uma competĂŞncia organizacional cada vez mais importante.

editorial

Mas o que ĂŠ Asset Management" $V 1RUPDV ,62 GHĆŹQHP Asset Management como: “as atividades coordenadas de uma organização para realizar valor com os seus ativosâ€?. A EFNMS (“European Federation of National Maintenance Societiesâ€?) HP SUHIHULX GHĆŹQLU pPhysical Asset Managementâ€? como sendo “a gestĂŁo otimizada do ciclo de vida dos ativos fĂ­sicos para atingir de forma sustentada os objetivos

2

do negĂłcio da organizaçãoq $V GXDV GHĆŹQLĂ‚Ă?HV FRLQFLGHP QR HVVHQFLDO H[WUDLU R mĂĄximo valor dos equipamentos ao longo de todo o seu ciclo de vida, com uma

LuĂ­s Andrade Ferreira

visĂŁo sistĂŠmica dos equipamentos.

Diretor

Pode-se colocar a questĂŁo se o conceito de Asset Management vem substituir o conceito de manutenção nas empresas. É na realidade um conceito muito mais vasto que a manutenção, mas esta faz parte do nĂşcleo central das questĂľes por ele abordadas. É para nĂłs evidente que sem uma manutenção devidamente organizada e competente nĂŁo hĂĄ GestĂŁo de Ativos possĂ­vel. A manutenção ĂŠ por isso uma das componentes fundamentais da atividade de um Gestor de Ativos, para garantir uma capacidade operacional otimizada. Assim, a atividade da manutenção atinge outros patamares de importância dentro das organizaçþes, sendo naturalmente reconhecida a sua necessidade imperiosa para a geração de valor para as organizaçþes e para a sociedade em geral. M


Norma IEC 61703

M 133 134

([SUHVVĂ?HV PDWHPÂźWLFDV FRPSDUDWLYDV GH ĆŹDELOLGDGH disponibilidade e manutibilidade 1.ÂŞ Parte

RESUMO

um estado de indisponibilidade sĂŁo consideradas como falhas do bem.

Com base na norma internacional IEC 61703, apresenta-se neste trabalho um conjunto de expressĂľes normalizadas de

Çž

Todas as transiçþes de um estado de indisponibilidade

ĆŹDELOLGDGH GLVSRQLELOLGDGH H PDQXWLELOLGDGH XWLOL]DGDV QD

para um estado de disponibilidade sĂŁo consideradas

avaliação do desempenho da função manutenção.

como recuperaçþes do bem. Çž

Todos os estados de indisponibilidade correspondem a

C. Pereira Cabrita, Davide S. Fonseca CISE – Electromechatronic Systems Research Centre Universidade da Beira Interior cabrita@ubi.pt, davide@ubi.pt

artigo cientĂ­fico

avarias do bem e, por consequĂŞncia, os tempos de indispo-

1. INTRODUĂ‡ĂƒO Nas referĂŞncias [1,2] expĂľe-se um estudo detalhado dos indi-

nibilidade coincidem com os tempos de avaria respectivos. Çž

fosse novo.

cadores de manutenção – manutibilidade e disponibilidade –, propondo-se a generalização destes conceitos e respectivas

Çž

As grandezas temporais intervenientes (tempos de

expressĂľes de cĂĄlculo. Por sua vez, na Nota TĂŠcnica [3] escla-

funcionamento, tempos de manutenção, e tempos de

recem-se os nossos leitores no que respeita aos estados e

manutibilidade) obedecem a uma lei contĂ­nua de pro-

tempos de manutenção de um bem (ou item). Na sequência

babilidades do tipo exponencial negativa. Considera-

de [1,2,3], e com o objectivo de se complementarem estes

-se esta distribuição na medida em que Ê das mais

trabalhos, apresentam-se agora as expressĂľes matemĂĄticas

utilizadas e usuais para se descrever os indicadores de

GD ĆŹDELOLGDGH GLVSRQLELOLGDGH H PDQXWLELOLGDGH FRP EDVH

manutenção.

nas Normas IEC 60050 [4,5] e IEC 61703 [6], nas seguintes

Çž

Çž

bem) e ¾R (taxa de recuperaçþes do bem).

Aplicam-se a bens nĂŁo reparĂĄveis (ou nĂŁo reparados), bens reparĂĄveis (ou reparados) com tempo de avaria

As distribuiçþes exponenciais negativas tĂŞm como parâPHWURV FRQVWDQWHV UHVSHFWLYDPHQWH Ď€ WD[D GH IDOKDV GR

condiçþes [1,2,3,4,5,6]:

4

Após cada recuperação, o bem Ê considerado como se

Çž

NĂŁo se consideram quaisquer actividades de manuten-

nulo, e bens reparĂĄveis (ou reparados) com tempo de

ção preventiva ou outras acçþes programadas, que sejam

avaria nĂŁo nulo. Note-se que um bem nĂŁo reparĂĄvel ĂŠ um

susceptĂ­veis de originar a inaptidĂŁo do bem para cumprir

bem que, ao sofrer a primeira falha, cessa as suas funçþes

as funçþes requeridas.

para sempre, entrando em estado de indisponibilidade

Çž

permanente, tendo assim que ser substituĂ­do. Por outro

Çž

lado, um bem nĂŁo reparado ĂŠ um bem reparĂĄvel que, ao

NĂŁo se consideram os estados de avaria latente do bem. No instante t = 0 o bem encontra-se em estado de funcionamento, sendo considerado como se fosse novo.

sofrer uma falha de funcionamento, nĂŁo ĂŠ imediatamen-

Manutenção 133-134, 2.o Trimestre de 2017

Çž

WH UHSDUDGR (VWDV GHĆŹQLĂ‚Ă?HV HQFRQWUDP VH QD 1RUPD

Para todas as expressþes apresentadas, as numeraçþes (0),

IEC 60050 [4], ReferĂŞncias 191-01-02 (repaired item, enti-

(1) e (2) referem-se, respectivamente, a bens nĂŁo reparĂĄ-

tĂŠ rĂŠparĂŠe, item reparado) e 191-01-03 (non-repaired item,

veis, bens reparĂĄveis com tempo de avaria nulo, e bens re-

entitĂŠ non rĂŠpairĂŠe, item nĂŁo reparado).

parĂĄveis com tempo de avaria nĂŁo nulo. Note-se que, para

Saliente-se que a Norma 60050 (191) foi entretanto re-

(2), tĂŞm-se as expressĂľes generalizadas, sendo por sua vez

vista e estruturada, tendo a nova versĂŁo sido publicada

as expressĂľes relativas aos restantes bens, isto ĂŠ (0) e (1),

em 26 de Fevereiro de 2015 [5]. As secçþes 191 passaram

obtidas por particularização dessas expressþes genera-

D YHULĆŹFDQGR VH QžR VĂŽ DOJXPDV DOWHUDĂ‚Ă?HV GDV GH-

lizadas. Para melhor compreensĂŁo, sugere-se entĂŁo que

ĆŹQLĂ‚Ă?HV DQWHULRUHV PDV WDPEĂ„P D HOLPLQDĂ‚žR GH RXWUDV

se parta destas expressĂľes, demonstradas em [6], para as

3RU H[HPSOR DV GHĆŹQLĂ‚Ă?HV GH LWHP UHSDUDGR H GH LWHP

respectivas particularizaçþes, com especial atenção para as

nĂŁo reparado foram descontinuadas e, inclusivamente,

estimativas dos diversos tempos de manutenção e respecti-

GHVDFRQVHOKDGDV ƏJXUDQGR DSHQDV QD QRYD YHUVžR DV

YDV GHĆŹQLĂ‚Ă?HV TXH VH HQFRQWUDP H[SRVWDV QD 7DEHOD

GHĆŹQLĂ‚Ă?HV GH LWHP UHSDUÂźYHO repairable item, entitĂŠ rĂŠparable), e de item nĂŁo reparĂĄvel (192-01-12, Çž Çž

non-repairable item, entitĂŠ non rĂŠparable) [5].

2. GLOSSĂ RIO DOS SĂ?MBOLOS PRINCIPAIS

Todos os estados de disponibilidade correspondem a es-

Na Tabela 1 apresenta-se a simbologia utilizada nas expres-

tados de bom funcionamento contĂ­nuo do bem.

sĂľes principais [4,5,6], assim como as respectivas designa-

Todas as transiçþes de um estado de disponibilidade para

çþes nas línguas portuguesa e inglesa. Para melhor compreensão, indicam-se igualmente as respectivas referências,

7H[WR HVFULWR GH DFRUGR FRP D DQWLJD RUWRJUDĆŹD

GHĆŹQLĂ‚Ă?HV H FRQFHLWRV DVVRFLDGRV Âť 1RUPD ,(& > @


3.9. Disponibilidade assimptĂłtica

respectivas designaçþes nas línguas portuguesa e inglesa. Para melhor compreensão, indicam-se igualmente as respec-

A=0

(0)

A=1

(1)

WLYDV UHIHUĂ…QFLDV GHĆŹQLĂ‚Ă?HV H FRQFHLWRV DVVRFLDGRV Âť 1RUPD IEC 60050 [4,5].

A=

ÂľR

(2)

Ď„ + ÂľR

REFERĂŠNCIAS BIBLIOGRĂ FICAS [1] C. Pereira Cabrita, J. Carlos Matias, F. Bigares Santos, C. Antunes Fernandes, “Generalização dos Conceitos de Manutibilidade e Disponibilida-

3.10. Função manutibilidade

de. Parte 1 – Manutibilidadeâ€?. Revista Manutenção nÂş 117, Abril/Junho de 2013, p. 8 - 11.

M (t) = 0

(0)

M (t) = 1

(1)

[2] C. Pereira Cabrita, J. Carlos Matias, F. Bigares Santos, C. Antunes Fernandes, “Generalização dos Conceitos de Manutibilidade e Disponibilidade. Parte 2 – Disponibilidadeâ€?. Idem nÂş 118/119, Julho/Dezembro de 2013, p. 4 - 8.

(2)

M (t) = 1 – exp (– ¾ACM t)

[3] C. Pereira Cabrita, J. Carlos Matias, F. Bigares Santos, C. Antunes Fernandes, “Estados e Tempos de Manutenção de um Bemâ€?. Ibidem nÂş 124, Janeiro/Março de 2015, p. 12 - 14.

3.11. Manutibilidade

[4] Norma Internacional CEI IEC 60050 (191), “Vocabulaire Electrotechnique International, Chapitre 191: SĂťretĂŠ de fonctionnement et qualitĂŠ

M (t1, t2 ) = 0

(0, 1)

de service�. Commission Electrotechnique International, Genebra, Suí-

(2)

[5] Norma Internacional CEI IEC 60050 (192), “Vocabulaire Electrotechni-

ça, 1990.

artigo cientĂ­fico

4. GLOSSĂ RIO DOS SĂ?MBOLOS COMPLEMENTARES

6

M (t1, t2 ) = exp (– ¾ACM t1 ) – exp (– ¾ACM t2 )

Tabela 2. Simbologia utilizada nas expressĂľes complementares.

que International, Chapitre 192: SĂťretĂŠ de fonctionnementâ€?. Idem, Ibidem, Ibidem, 2015. [6] Norma Internacional CEI IEC 61703, “Expressions mathĂŠmatiques pour

Na Tabela 2 apresenta-se a simbologia utilizada nas expres-

OHV WHUPHV GH ĆŹDELOLWĂ„ GH GLVSRQLELOLWĂ„ GH PDLQWHQDELOLWĂ„ HW GH ORJLVWLTXH

sĂľes complementares, de acordo com [4,5,6], assim como as

de maintenance�. Idem, Ibidem, Ibidem, 2001.

M

SĂ­mbolos

Designaçþes

IEC 60050 191 (1990) 192 (2015)

'HĆŹQLĂ‚Ă?HV

R (t)

(VWLPDWLYD SRQWXDO GD IXQĂ‚žR ĆŹDELOLGDGH QR LQVWDQWH t Point estimate of the reliability function at time t

191-12-01 -----

Quociente entre o nĂşmero de bens nĂŁo reparĂĄveis ainda operacionais no instante t, e o nĂşmero total de bens nĂŁo reparĂĄveis, operacionais em t = 0

R (t1, t2 )

(VWLPDWLYD SRQWXDO GD ĆŹDELOLGDGH GXUDQWH R LQWHUYDOR de tempo (t1, t2) Point estimate of the reliability for the time interval (t1, t2)

191-12-01 -----

Quociente entre o nĂşmero de bens reparĂĄveis que nĂŁo falharam no intervalo de tempo (t1, t2), e o nĂşmero total de bens reparĂĄveis, operacionais em t = 0

MACMT

Tempo mÊdio de manutenção correctiva activa Mean active corrective maintenance time

191-13-07 192-07-22

Esperança matemåtica da duração do tempo de manutenção correctiva activa

MACMT

Estimativa pontual do tempo de manutenção correctiva activa Point estimate of the mean active corrective maintenance time

191-13-07 -----

Quociente entre o tempo total de manutenção correctiva activa, e o número total de operaçþes de manutenção correctiva activa, para um dado período de tempo

MRT

Tempo mÊdio de reparação Mean repair time

191-13-05 192-07-21

Esperança matemåtica da duração do tempo de reparação

MRT

Estimativa pontual do tempo mÊdio de reparação Point estimate of the mean repair time

191-13-05 -----

Quociente entre o tempo total de reparação, e o número total de operaçþes de reparação, para um dado período de tempo

MTTF

Estimativa pontual do tempo mĂŠdio de funcionamento atĂŠ Ă falha Point estimate of the mean time to failure

191-12-07 -----

Quociente entre o tempo total de funcionamento atĂŠ Ă falha, e o nĂşmero total de intervalos de tempo de funcionamento atĂŠ Ă falha, para um dado perĂ­odo de tempo

MTTR

Estimativa do tempo mÊdio de recuperação Point estimate of the mean time to restoration

191-13-08 -----

Quociente entre o tempo total de recuperação, e o número total de intervalos de tempo de recuperação, para um dado período de tempo

MAMT

Tempo mÊdio de manutenção activa Mean active maintenance time

191-08-03 -----

Esperança matemåtica da duração do tempo de manutenção activa

MCMT

Tempo mÊdio de manutenção correctiva Mean corrective maintenance time

191-08-05 -----

Esperança matemåtica da duração do tempo de manutenção correctiva

Âľ

Taxa de reparaçþes constante Constant repair rate

191-13-02 -----

Inverso do tempo mÊdio de manutenção correctiva MCMT

ÂľACM

Taxa de manutenção correctiva activa constante Constant active corrective maintenance rate

191-13-02 -----

Inverso do tempo mÊdio de manutenção correctiva activa MACMT

ÂľAM

Taxa de manutenção activa constante Constant active maintenance rate

191-13-02 -----

Inverso do tempo mÊdio de manutenção activa MAMT

ÂľRep

Taxa de reparaçþes Repair rate

191-13-02 -----

Inverso do tempo mÊdio de reparação MRT


Otimização da manutenção baseada num modelo de simulação dinâmica

M 133 134

1. INTRODUĂ‡ĂƒO

Tabela 1. Ă?ndice de severidade.

A manutenção com base no risco, em inglĂŞs Risk Based Main&ODVVLĆŹFDĂ‚žR

tenance (RBM), Ê uma metodologia que tem por objetivo físicos atravÊs da adoção de políticas de manutenção ade-

JoĂŁo Santos1,2 e JosĂŠ Sobral1,3 1 Ă rea Departamental de Engenharia Mecânica - ISEL, Lisboa 2 CINAV – Centro de Investigação Naval, Marinha, Lisboa 3 Centro de Engenharia e Tecnologia Naval (CENTEC) - IST, Lisboa

artigo cientĂ­fico

LGHQWLĆŹFDU TXDQWLĆŹFDU H UHGX]LU R ULVFR GH IDOKD GH DWLYRV &DWDVWUĂŽĆŹFR

Descrição

9 a 10

Muito importante para a operação do sistema. A falha provocarå a paragem do sistema.

7a8

Importante para a boa operação. A falha provocarå degradação do desempenho do sistema e poderå provocar consequências adversas.

5a6

Necessårio para a boa operação. A falha poderå afetar o desempenho do sistema e poderå provocar consequente falha do sistema.

3a4

Opcional para o bom desempenho. A falha nĂŁo afeta o desempenho do sistema imediatamente. Mas a falha prolongada poderĂĄ provocar falha do sistema.

1a2

Opcional para a operação. A falha não deverå afetar o desempenho do sistema.

quadas. Torna-se entĂŁo necessĂĄrio selecionar as tĂŠcnicas GH PDQXWHQĂ‚žR PDLV HĆŹFD]HV QD UHGXĂ‚žR GR ULVFR GH FDGD equipamento. Depois de selecionada a tĂŠcnica e a sua perioGLFLGDGH D GLĆŹFXOGDGH SDVVD SRU SUHYHU HP TXH PHGLGD VHUÂź

CrĂ­tico

reduzido o risco de falha inicialmente calculado. No presente artigo Ê utilizada uma ferramenta de simulação dinâmica onde, atravÊs do conhecimento do risco de falha inicial, se consegue simular o impacto das tÊcnicas de manutenção nesse mesmo risco. Quando o decisor introduz Marginal

as tÊcnicas de manutenção que julgue adequadas e a sua periodicidade, o modelo apresentarå o risco esperado e o custo previsto da sua decisão. Para alcançar o objetivo proposto foi utilizado um

8

software de simulação dinâmica que permite simular o moMenor

delo criado num perĂ­odo de tempo conhecido.

0$187(1¢Âž2 %$6($'$ (0 5,6&2 Ç“5%0Ç” A metodologia RBM utilizada no presente trabalho ĂŠ ba-

da probabilidade de falha acumulada (F(t)) foi adotada a

seada na proposta apresentada por Khan e Haddara [1],

função de distribuição de Weibull biparamÊtrica. Depois

incluindo os seguintes passos:

de caraterizada a distribuição, o valor assumido para o

1. Cålculo do risco 1HVWD IDVH VžR LGHQWLƏFDGRV RV PRGRV

indicador de ocorrĂŞncia serĂĄ o resultado de F(t) para t =

de falha, e ĂŠ estimado o valor do risco para cada modo

365. Por nĂŁo serem considerados eventos com risco nulo

de falha atravĂŠs do produto da probabilidade de ocor-

(ainda que Ă­nfima seja a sua probabilidade de ocorrĂŞncia

rĂŞncia pela severidade;

esta nunca serĂĄ nula), o valor mĂ­nimo de ocorrĂŞncia foi as-

2. Avaliação do risco: Depois de quantificado o risco,

sumido como 0,1.

este Ê avaliado com base num critÊrio de aceitação para que sejam identificados os modos de falha não

2.3. CĂĄlculo do Risco

aceitĂĄveis;

De acordo com o normalmente assumido, o valor do risco de

3. Planeamento da manutenção: Neste passo Ê adotada uma política de manutenção que minimize o risco.

cada modo de falha ĂŠ determinado atravĂŠs do produto do valor da ocorrĂŞncia com o Ă­ndice de severidade. Desta forma, o valor do risco terĂĄ um mĂ­nimo assumido de 0,1 e mĂĄximo

2.1. Avaliação da Severidade

de 10.

Manutenção 133-134, 2.o Trimestre de 2017

$ GHĆŹQLĂ‚žR GR ĂˆQGLFH GH VHYHULGDGH SDVVD SRU DWULEXLU XP valor de severidade ao impacto de cada modo de falha ana-

2.4. Avaliação do Risco

lisando uma matriz de severidade. A matriz utilizada neste

Para avaliar o risco calculado de cada modo de falha foram

trabalho estĂĄ apresentada na Tabela 1.

utilizados os seguintes trĂŞs patamares, baseados na norma ISO 31000:2009 [2]:

2.2. Avaliação da Ocorrência

Çž

A probabilidade de ocorrĂŞncia a considerar no presente trabalho ĂŠ determinada por um mĂŠtodo quantitativo. O

Çž

Risco moderado: Modos de falha com risco maior ou igual a 4 e menor que 7;

valor da ocorrĂŞncia assume o valor da probabilidade de falha num ano para cada modo de falha. Para o cĂĄlculo

Risco intolerĂĄvel: Para modos de falha com Ă­ndice de risco maior ou igual a 7;

Çž

Risco aceitĂĄvel: Modos de falha com risco inferior a 4.


3DUD R F¼OFXOR GHVWD SUREDELOLGDGH GHƬQLUDP VH FRPR YDUL¼-

Tabela 3. Custos de aplicação das técnicas de manutenção.

veis de entrada o período de degradação de falha e a periodicidade das técnicas de manutenção.

3.2.3. Porta Lógica “Deteta?”

Técnica

Preço

Observações

Vibrações

90,00 €/hora

Preço médio de Hxh para medição e análise. O número de Hxh varia com a complexidade da análise.

Parâmetros de funcionamento

7,74 €/hora

Técnicas elaboradas por Hxh próprias da organização.

7HUPRJUDƬD

70,00 €/hora

Preço médio de Hxh para medição e análise. O número de Hxh varia com a complexidade da análise.

Análise de óleos

130,00 €

Análise à qualidade do óleo e partículas em suspensão.

Inspeção visual

7,74 €/hora

Técnicas elaboradas por Hxh próprias da organização.

A porta lógica “Deteta?” simula a aplicação de uma técnica de deteção num equipamento em falha potencial. Na porta lógica “Deteta?” será introduzido o valor de detetabilidade que cada técnica escolhida apresenta para cada modo de falha a analisar. Para atribuir o valor da detetabilidade, é feita uma análise qualitativa utilizando a Tabela 2.

Tabela 2. Índice de detetabilidade das técnicas. Nível relativo

Detetabilidade (%)

Descrição

1

70-100

Deteta assim que ocorre a falha potencial ou muito próximo desta.

artigo científico

2

40-70

3

5-40

3.3. Fase 2 – Simulação

Deteta após alguma degradação do equipamento mas ainda afastado da falha funcional. Deteta com uma degradação do equipamento avançada, muito próximo da falha funcional.

A fase de simulação corre no software Arena, apresentanGR VH QD )LJXUD R ƮX[RJUDPD FRQVWUXÈGR SDUD R PRGHOR desenvolvido. Se a entidade “falhaq Ƭ]HU R FDPLQKR pCoincide = Não”, ou “Deteta = Não”, ao longo dos cinco blocos de técnicas, então WHPRV XPD IDOKD IXQFLRQDO 6H D HQWLGDGH IDOKD Ƭ]HU R FDPLnho “Coincide = Sim” e “Deteta = Sim”, em qualquer um dos cinco blocos de técnicas, então não haverá falha funcional.

4

0-5

Não deteta a falha ou deteta apenas após a falha funcional ocorrer.

Foi também incorporado um contador, que permite quanWLƬFDU R 077) DSÎV D WRPDGD GH GHFLV¾R (VWH YDORU VHUYLU¼ GH

10

comparação com o MTTF antes das técnicas escolhidas.

3.2.4. Custos das Técnicas de Manutenção

3.4. Fase 3 – Resultados

O custo de aplicação de cada técnica permite comparar in-

O resultado do modelo desenvolvido mostra a diferença en-

dividualmente a relação custo versus benefício. A Tabela 3

tre o risco obtido após a simulação e o risco calculado com o

apresenta os custos considerados para as técnicas de ma-

KLVWÎULFR GH IDOKDV 2 ULVFR ƬQDO Ä REWLGR SHOD LQƮXÅQFLD GD

nutenção condicionada. Os valores foram obtidos com base

variação do MTTF no índice de ocorrência, que expetavel-

em preços praticados por empresas prestadoras dos servi-

mente será menor após a aplicação das técnicas de manuten-

ços mencionados. O custo de homem hora foi considerado

ção. A melhor decisão é selecionada através do cálculo de um

tendo em conta um vencimento mensal médio na indústria

LQGLFDGRU GH HƬFLÅQFLD TXH DSUHVHQWD D RS¾R FRP PHOKRU

de 748,34€ [5].

relação custo versus benefício.

Figura 2. Fluxograma de simulação Arena.

M


M

Ficha tĂŠcnica n.Âş 11

133 134

10.2 Teorema de ThĂŠvenin e Teorema de Norton

No que concerne ao equivalente de Norton, o circuito a

Os teoremas de ThĂŠvenin e de Norton aplicam-se para sim-

VLPSOLĆŹFDU Ă„ VXEVWLWXĂˆGR SRU XP gerador de corrente equi-

SOLĆŹFDU SDUWHV GH XP FLUFXLWR OLQHDU VHMD HVWH DWLYR LQWH-

valente, formado por uma fonte de corrente, IN, em pa-

grando fontes de tensĂŁo ou corrente, ou passivo, por um

ralelo por uma resistĂŞncia interna, RN. As caraterĂ­sticas do

equivalente de ThĂŠvenin ou de Norton que apresentam as

gerador de corrente sĂŁo apresentadas de seguida:

mesmas caraterĂ­sticas do circuito inicial. A Figura 69 ilustra

Çž

A sua corrente, IN, assume o valor da corrente nos seus terminais quando estes estĂŁo em curto-circuito (no exemplo

este princĂ­pio:

da Figura 69 quando o ramo AB estĂĄ em curto-circuito); Çž I

apresenta aos seus terminais quando todas as fontes de

A

Parte de um circuito linear (fontes de tensĂŁo, fontes de corrente e resitĂŞncias lineares)

VAB

Restante parte do circuito que poderĂĄ conter elementos lineares e nĂŁo lineares

energia independentes sĂŁo substituĂ­das pelas suas respetivas resistĂŞncias internas. A Figura 70 apresenta um circuito elĂŠtrico utilizado para estudar o efeito da carga num divisor de tensĂŁo. Para cada valor da resistĂŞncia RL serĂĄ necessĂĄrio calcular todas as

a) Paulo Peixoto ATEC – Academia de Formação paulo.peixoto@atec.pt

espaço de formação

B

12

A resistĂŞncia interna, RN, ĂŠ igual Ă resistĂŞncia que o dipolo

grandezas necessĂĄrias para obtermos o valor de URL e IRL. RTh

I

De forma a facilitar os cĂĄlculos, poderemos simplificar o

A

circuito Ă esquerda da resistĂŞncia de carga pelo equivalen+

ETh

-

VAB

Restante parte do circuito

te de ThĂŠvenin, obtendo os resultados de uma forma mais rĂĄpida e eficaz.

B

Equivalente de ThĂŠvenin

I

b) I

IN

R1 NÎľ A

RN

VAB

Restante parte do circuito

U1 = 15 V

+

A

R2 NÎľ

Equivalente de Norton

IRL

RL NÎľ

URL

B

B

c)

Figura 70. Circuito para estudo do efeito da carga num divisor de tensĂŁo. Figura 69. (a) Circuito elĂŠtrico dividido em duas partes onde D GD HVTXHUGD VHUÂź VLPSOLĆŹFDGD E 5HSUHVHQWDĂ‚žR GR HTXLYDOHQWH

,UHPRV FRQVLGHUDU SDUD D VLPSOLĆŹFDĂ‚žR GR FLUFXLWR DSHQDV RV

de ThÊvenin (c) representação do equivalente de Norton.

elementos Ă esquerda dos terminais AB do dipolo, conforme apresentado na Figura 71. Para o cĂĄlculo do gerador equiva-

Concretizando cada um dos teoremas apresentados, e relati-

lente de ThĂŠvenin teremos de calcular a tensĂŁo aos terminais

vamente ao equivalente de ThĂŠvenin, a parte do circuito a

do dipolo, quando este se encontra em circuito aberto, e a

VLPSOLĆŹFDU Ă„ VXEVWLWXĂˆGD SRU XP gerador de tensĂŁo equiva-

resistĂŞncia que o dipolo apresenta aos seus terminais, quan-

lente, formado por uma força eletromotriz, ETh, em sÊrie

do todas as fontes de energia independentes sĂŁo substituĂ­-

com a sua respetiva resistĂŞncia interna, RTh. As caraterĂ­sti-

das pelas suas respetivas resistĂŞncias internas, que neste ca-

cas deste gerador sĂŁo:

so a fonte E1 ĂŠ uma fonte ideal correspondendo a uma ri nula.

Çž

A sua força eletromotriz, ETh, Ê igual à tensão aos terminais

A tensĂŁo aos terminais do dipolo poderĂĄ ser calculada

do dipolo quando este se encontra em circuito aberto, ou

pela aplicação do divisor de tensão, obtendo assim uma ten-

seja, na ausĂŞncia de qualquer carga aplicada (no exemplo

sĂŁo do gerador equivalente de ThĂŠvenin de 7,5 V:

da Figura 69 quando os terminais AB estĂŁo em aberto); Çž

A resistĂŞncia interna, RTh, ĂŠ igual Ă resistĂŞncia que o dipolo apresenta aos seus terminais quando todas as fontes de energia independentes sĂŁo substituĂ­das pelas suas respetivas resistĂŞncias internas.

ETh = UR2 =

R2 R1 + R2

Ă— U1 =

10 10 + 10

Ă— 15 = 7,5 V


M

Encontro Gestão de Ativos: Divulgação das Normas da sÊrie NP ISO 55000

133 134

No passado dia 25 de maio 2017 teve lugar o Encontro GestĂŁo de Ativos, no AuditĂłrio IPQ, na Caparica. A organização coube ao Instituto PortuguĂŞs da Qualidade. A coorganização foi da CT 204 – GestĂŁo de Ativos, com o apoio da ONS/ APMI – Organismo de Normalização Setorial / Associação Portuguesa de Manutenção Industrial.

Para a prossecução dos seus objetivos a APMI: Çž

Fomenta a divulgação da importância da manutenção como fator do aumento da produtividade e competitividade das empresas;

Çž

Promove entre os seus associados açþes de formação tÊcnicas e de gestão;

Çž

Fomenta o conhecimento e a implementação das tecnologias, mÊtodos e tÊcnicas de manutenção que permitam assegurar uma correta operacionalidade dos equipamentos, sistemas e instalaçþes;

Este encontro teve como objetivo a apresentação da nova 6HFĂ‚žR UHGLJLGD VHJXQGR R $QWLJR $FRUGR 2UWRJUŸƏFR ZZZ DSPL SW

informaçþes APMI

comissĂŁo CT204 sobre gestĂŁo de ativos. Foi tambĂŠm feita

Çž

Desenvolve as competências para a obtenção do måximo rendimento do investimento feito nos ativos, ao

a divulgação das Normas da sÊrie NP ISO 55000, tendo sido realizado um debate sobre a sua implementação nas organi-

otimizar a sua vida Ăştil, dando cumprimento a um obje-

zaçþes dos diversos sectores de atividade económica.

tivo estratĂŠgico atual do desenvolvimento da Economia Circular;

Foram destinatĂĄrios desta iniciativa entidades interessadas na gestĂŁo de ativos, legisladores, reguladores, segura-

Çž

Organiza Congressos e Jornadas. A Economia Circular

doras, bancos e investidores, organismos de normalização,

serå o lema do nosso próximo Congresso de Manutenção

DVVRFLDĂ‚Ă?HV SURĆŹVVLRQDLV SUHVWDGRUHV GH VHUYLĂ‚RV DVVLP

em novembro de 2017;

FRPR SURĆŹVVLRQDLV GDV ÂźUHDV GH HQJHQKDULD DUTXLWHWXUD

Çž

Estabelece protocolos com entidades nacionais, empre-

HFRQRPLD JHVWžR ĆŹQDQĂ‚DV H RXWURV LQWHUHVVDGRV QD JHVWžR

sas e academia, para a difusĂŁo das tecnologias e metodo-

de ativos.

logias, no âmbito da Manutenção.

No âmbito deste encontro o Presidente da Direção da APMI, JosÊ Lopes dos Santos fez a seguinte alocução:

Como Organismo de Normalização Setorial desenvolve e

16

promove metodologias e normativos de apoio Ă s atividades da manutenção e gestĂŁo de ativos, que a seguir sintetizarei: “Senhor Vogal do Conselho Diretivo do IPQ, Eng. Ricardo Fernandes Senhora Presidente da CT204, Eng.ÂŞ Helena Alegre Minhas Senhoras e Meus Senhores

CT 94 – Criada em dezembro de 1991 (protocolo provisório)

Em nome do ONS/APMI, agradeço ao IPQ a organização des-

GRUPOS DE TRABALHO DA CT 94

te encontro, dada a importância da normalização e a relevân-

Çž

*7 s 7HUPLQRORJLD TXDOLĆŹFDĂ‚žR H LQGLFDGRUHV

cia da gestĂŁo de ativos.

Çž

*7 s *HVWžR GD PDQXWHQĂ‚žR FRQWUDWRV H FHUWLĆŹFDĂ‚žR

Çž

*7 s 4XDOLĆŹFDĂ‚žR GR 2UJDQLVPR GH 1RUPDOL]DĂ‚žR 6H-

Permitam-me uma breve referĂŞncia Ă APMI. A APMI – Associação Portuguesa de Manutenção Industrial – associação

torial (atividade principal, a preparação documental ne-

VHP ĆŹQV OXFUDWLYRV RĆŹFLDOPHQWH FRQVWLWXĂˆGD D GH MDQHLUR

FHVVÂźULD SDUD D IRUPDOL]DĂ‚žR GR SURWRFROR GHĆŹQLWLYR HP Fevereiro de 2017)

de 1980, tem como principais objetivos, consignados nos seus estatutos: Çž

Çž

GT 5 – Manutenção de edifĂ­cios

Promover e apoiar o intercâmbio entre pessoas singulares ou coletivas no sentido de desenvolver a tecnologia, produção e dos equipamentos;

1250$6 48( )25$0 75$'8=,'$6Ç–&5,$'$6 PELA CT 94

Contribuir para a consciencialização da importância das

Çž

mĂŠtodos e outras ĂĄreas de manutenção dos meios de Çž Çž

Fomentar a divulgação das tÊcnicas da manutenção.

Çž

NP EN 13306: 2007 – Terminologia de Manutenção

Çž

NP EN 13460:2009 – Manutenção – Documentação da Manutenção

A APMI ĂŠ uma entidade que pela sua natureza e objetivos, nĂŁo estĂĄ ligada a interesses corporativos, ou associada a gru-

Çž Çž

dos serviços e da academia.

NP 4483: 2009 – Guia para a implementação do sistema de gestĂŁo da manutenção

sua maior força e credibilidade. Pelos seus corpos gerentes WĂ…P SDVVDGR ĆŹJXUDV UHOHYDQWHV GDV DWLYLGDGHV GD LQGĂ•VWULD

NP EN 15341:2009 – Manutenção – Indicadores de Desempenho da Manutenção (KPIs)

pos de pressão ou de interesses de qualquer outro tipo. É na sua independência face a interesses instalados que reside a

NP EN 13269:2007 Manutenção – Instruçþes para a Preparação de Contratos de Manutenção

funçþes da manutenção;

Çž

NP 4492: 2010 – Requisitos para a Prestação de Serviços de Manutenção


Çž

NORMAS A SEREM TRADUZIDAS PELA CT 94

Çž ReferĂŞncia do documento normativo

CT

EN 15628:2014 Maintenance s 4XDOLĆŹFDWLRQ RI PDLQWHQDQFH SHUVRQQHO 0DQXWHQĂ‚žR s 4XDOLĆŹFDĂ‚žR GH SHVVRDO de manutenção)

94 (GT1)

EN 13306:2010 Maintenance – Maintenance terminology (Manutenção – Terminologia de manutenção)

94 (GT1)

EN 15331:2011 Criteria for design, management and control of maintenance services for buildings (CritÊrios para 94 (GT5) concepção, gestão e controlo de serviços de manutenção de edifícios) NP 4492:2010 Requisitos para a Prestação de Serviços de Manutenção

94 (GT2)

Data de envio prevista setembro de 2017 dezembro de 2017

A Manutenção tem tambĂŠm aqui um papel fundamental nesta visĂŁo integrada e tem de saber posicionar-se como o aproveitamento de uma oportunidade. Çž

SerĂĄ que estamos no caminho certo para o objetivo de PHOKRULD GD HĆŹFLĂ…QFLD GDV RSHUDĂ‚Ă?HV IDWRU UHOHYDQWH QD

julho de 2017

HĆŹFLĂ…QFLD RV DWLYRV" Çž

SerĂĄ que estamos a confundir a redução de custos a curWR SUD]R FRP D PHOKRULD VXVWHQWDGD GD HĆŹFLĂ…QFLD"

junho de 2017

Çž

SerĂĄ que estamos a conseguir compatibilizar: ÇĄ

As diversas formas de conhecimento;

ÇĄ

2 ULJRU FLHQWĂˆĆŹFR GR PXQGR DFDGĂ„PLFR FRP D SUHV-

ÇĄ

O dinamismo exacerbado, com a ponderação;

ropĂŠen de Normalisation);

ÇĄ

A ambição com o respeito pelos valores;

Working Groups DA CEN TC 319 Maintenance (Acompa-

ÇĄ

As visĂľes de curto e longo prazo;

nhamento pela CT94):

ÇĄ

O conservadorismo com o empreendedorismo.

EN 16646:2014 Maintenance – Maintenance within physical asset management – WG 10.

Todos estamos conscientes de que, cada vez mais, o GesWRU GD 0DQXWHQĂ‚žR QžR Ă„ DSHQDV XP WĂ„FQLFR TXDOLĆŹFDGR LVVR Ă„ DSHQDV FRQGLĂ‚žR QHFHVVÂźULD PDV QžR VXĆŹFLHQWH ›V

GESTĂƒO DE ATIVOS

competĂŞncias tĂŠcnicas tem de se associar as competĂŞncias

O ONS/APMI aceitou criar a nova CT para GestĂŁo de Ativos,

de gestão. Assistimos nas empresas, à deslocação dos cen-

o que aconteceu em 8 de fevereiro de 2017, em reuniĂŁo no

tros de decisĂŁo tĂŠcnica para ĂĄreas de competĂŞncia, onde os

IPQ, com a constituição da nova CT–204.

FULWĂ„ULRV VžR SUHGRPLQDQWHPHQWH HFRQRPLFLVWDV ĆŹQDQFHLURV

$V 1RUPDV ,62 MÂź HVWžR QR WHUUHQR D GHVDĆŹDU-nos para uma nova visĂŁo e integração de competĂŞncias na GestĂŁo dos Ativos. Vejamos o que diz a Norma ISO 55000 no ponto 0.4 – BenefĂ­cios das Normas:

e Ă s vezes sĂł de tesouraria. Compete-nos a nĂłs, ‘os tĂŠcnicos’, como por vezes somos designados, ajustar esta situação. Mas isso implica que falemos a linguagem dos atuais decisores, a linguagem dos nĂşmeros. Que sustentemos a nossa argumentação em dados

‘A adoção das Normas ISO 55001, ISO 55002, e da presen-

corretos e informação objetiva, reconhecendo que, como di-

te Norma Internacional habilita uma organização a atingir os

zia um meu professor de Economia e Finanças e meu grande

VHXV REMHWLYRV DWUDYĂ„V GD JHVWžR HĆŹFD] H HĆŹFLHQWH GRV VHXV

amigo, ‘os nĂşmeros devidamente massacrados, confessam tudo

ativos. A aplicação de um sistema de gestão de ativos consti-

aquilo que nós quisermos’.

tui uma garantia de que esses objetivos podem ser alcança-

Temos de ter rigor na informação, pelo tratamento e in-

dos de forma consistente e sustentåvel ao longo do tempo’.

WHUSUHWDĂ‚žR GRV GDGRV SHOR HTXLOĂˆEULR HQWUH D TXDQWLĆŹFDĂ‚žR

$R H[SOLFLWDU R FRQFHLWR GH PD[LPL]DĂ‚žR GD HĆŹFÂźFLD H HĆŹ-

REMHWLYD H D TXDOLĆŹFDĂ‚žR VXEMHWLYD 6HQWLPHQWRV H REMHWLYLGD-

ciĂŞncia dos ativos, as Normas vĂŞm colocar um novo paradig-

de devem coexistir na gestĂŁo e nas tomadas de decisĂŁo. As

ma na forma como a manutenção tem sido gerida e avaliada

folhas de Excel não têm ainda funçþes residentes, nem ma-

pelos decisores, isto ĂŠ: substituir o conceito de ‘custos’ da

cros que considerem os sentimentos.

manutenção por ‘Resultados’ da manutenção.

A pressão sobre a manutenção para reduzir os custos

3HUPLWDP PH XPD EUHYH UHƎH[žR VREUH D UHVSRVWD D GDU

da sua atividade, desligando-os dos ‘custos de oportunida-

DRV GHVDĆŹRV TXH SRU HVWD YLD KRMH VH FRORFDP DRV UHVSRQVÂź-

de’, ou ‘lucros cessantes’, resultantes da produção perdida

veis da manutenção.

e, logo, não vendida, devido a paragens forçadas por avarias

Vivemos uma Êpoca de grandes transformaçþes: A 4.ª Revolução Industrial:

dos equipamentos. Estes custos – normalmente muito superiores ao cus-

Çž

Com a sensorização;

to das intervençþes de manutenção e que devem integrar

Çž

Com as nanotecnologias;

o LCC nĂŁo sĂŁo apurados pela contabilidade de custos. SĂŁo

Çž

Com a recolha de dados relevantes, para gerarem in-

frequente e injustamente ignorados na equação ‘custo-be-

formação para apoio à tomada de decisþes em tem-

nefĂ­cio’ da manutenção. Se os custos de oportunidade fo-

po real;

rem devidamente considerados, o benefício da manutenção

Com a realidade aumentada.

tornar-se-å bem mais evidente ao contribuir para a redução

Çž

A Economia Circular:

VLJQLĆŹFDWLYD GHVVHV FXVWRV 1D UHDOL]DĂ‚žR GH LQYHVWLPHQWRV

Çž

Com a extensĂŁo do ciclo de vida dos ativos, equipamen-

elevados, pretende-se que, em detrimento do custo de aqui-

tos e componentes e com a reciclagem dos monos;

sição, seja privilegiada a visão do custo ao longo do ciclo de

Com as preocupaçþes da preservação ambiental;

vida dos ativos fĂ­sicos.

Çž

informaçþes APMI

Çž

sĂŁo do mundo empresarial;

European Committee for Standardization (CEN – ComitÊ Eu-

17

Çž

(P VXPD RWLPL]DQGR D HĆŹFÂźFLD H HĆŹFLĂ…QFLD GRV DWLYRV e tornando o planeta mais sustentĂĄvel.

NORMAS A ACOMPANHAR Çž

9LVDQGR D PHOKRULD GD HĆŹFLĂ…QFLD HQHUJĂ„WLFD


IDENTIFICAĂ‡ĂƒO DAS NECESSIDADES E REQUISITOS, CONCEĂ‡ĂƒO E PROJETO, INSTALAĂ‡ĂƒO E COMISSIONAMENTO, OPERAĂ‡ĂƒO E MANUTENĂ‡ĂƒO, REINTRODUĂ‡ĂƒO NO PROCESSO, ABATE

ÇĄ

Na segurança de pessoas e bens;

ÇĄ

1D HĆŹFLĂ…QFLD HQHUJĂ„WLFD GRV DWLYRV

,VWR VLJQLĆŹFD FRQVLGHUDU D 0DQXWHQĂ‚žR FRPR XPD DWLYLGDGH estratĂŠgica das organizaçþes, pois proporciona a melhoria:

Neste modelo de anålise, o papel da manutenção, que deve

Çž

Da qualidade tĂŠcnica dos ativos;

intervir em todas as fases do ciclo de vida, ĂŠ relevante pelos

Çž

Da previsibilidade e da rentabilidade do investimento.

contributos a dar para a redução do LCC, aumento do ciclo de YLGD H FRQVHTXHQWH DXPHQWR GD HĆŹFLĂ…QFLD GRV DWLYRV O Mundo estĂĄ em crise, ĂŠ verdade, mas, como traduzem

Sintetizaria dizendo que, nos cabe aqui, a todos nós, defender a manutenção como uma årea estratÊgica na gestão das

os chineses a palavra crise? Traduzem-na por risco e oportu-

empresas, com atuação e competências a dois níveis:

nidade, Risco para quem nada faz, oportunidade para quem

Çž

Do ponto de vista organizacional, integrando: As competĂŞncias horizontais ou de gestĂŁo e administrativa, que

se consegue desenvolver e melhorar. A Manutenção, se bem gerida numa perspetiva de me-

devem existir nos seus recursos internos; com as com-

OKRUDU D HĆŹFLĂ…QFLD GRV DWLYRV H[LVWHQWHV DVVXPH XP SDSHO

petĂŞncias verticais ou tĂŠcnicas, nem sempre existentes

muito importante ao possibilitar a extensĂŁo da sua vida Ăştil.

na sua totalidade na empresa, recorrendo para isso, se necessårio, a subcontrataçþes, a parcerias ou fusþes;

Isto implica: Çž

Çž

Deixarmos de ver a manutenção como um conjunto de

Çž

Do ponto de vista EconĂłmico: Concetualizar e gerir a

atividades instrumentais, resultantes da mera aplicação

manutenção como um centro de resultados que Ê, e não

de tĂŠcnicas, metodologias, procedimentos e tecnologias;

mais, como um centro de custos, como ĂŠ ainda conside-

Termos em consideração que a manutenção jå estå

rado na visĂŁo predominante.

18

informaçþes APMI

presente nos edifĂ­cios, sejam eles administrativos, hote-

Çž

OHLURV RX KRVSLWDODUHV FRP WRGDV DV HVSHFLĆŹFLGDGHV TXH

Venho defendendo hĂĄ muitos anos que o conceito de centro

isso envolve;

de custos ĂŠ uma visĂŁo meramente contabilĂ­stica;

Relevar a importância da Manutenção:

Do ponto de vista da gestĂŁo sĂł hĂĄ lugar a centros de re-

ÇĄ

Na qualidade dos produtos;

sultados, com custos e proveitos, estes desejavelmente su-

ÇĄ

Na preservação do ambiente;

periores àqueles�.

Workshops A.P.M.I. – 2.º Trimestre de 2017

workshop Manutenção integrada em Hospitais A A.P.M.I. organizou no dia 7 de Junho de 2017 o workshop

workshop ÂŤConceito de Facility Management em EdifĂ­ciosÂť

Manutenção integrada em Hospitais, no Hospital de Cascais,

A A.P.M.I. organizou no dia 21 de Junho de 2017 o workshop

Dr. JosĂŠ de Almeida. O workshop foi conduzido pelo Eng.Âş LuĂ­s

ÂŤConceito de Facility Management em EdifĂ­ciosÂť, em Lagoas

Cardoso (TDGI), Eng.Âş Guilherme Martins (TDGI) e Eng.ÂŞ Marta

Park. O workshop foi conduzido pela Eng.ÂŞ Sara Rodrigues

Almeida (TDGI), tendo como objectivo dar a conhecer acçþes

(TDGI) e Eng.Âş Carlos Ferreira (TDGI), tendo como objectivo

desenvolvidas numa unidade hospitalar e como actuar do

dar a conhecer e desenvolver o conceito de Facility Manage-

ponto de vista do prestador de serviços de manutenção.

ment em Edifícios de Serviços.

Participantes: 12

Participantes: 16

Conteúdo Programåtico: Concepção, Construção e Ex-

ConteĂşdo ProgramĂĄtico: Conceito de FM; Vectores de

ploração; Modos de Operação de Manutenção; Objectivos da

Actividade; Concepção de Metodologias de Operação; MÊto-

Manutenção em Hospitais; Valor acrescido para os Serviços

dos de Controlo e SupervisĂŁo; GestĂŁo EconĂłmica; Case study:

ClĂ­nicos; Case study: Hospital de Cascais; Contrato de GestĂŁo;

/DJRDV 3DUN &RQWUDWR GH *HVWžR ,QWHJUDGD s FXVWR ĆŹ[R 1Ăˆ-

Fases de intervenção; Modelo de Gestão; Implementação e

vel de Serviço; Modelo de Operação e Gestão; Organigrama;

Controlo; Equipamentos MĂŠdicos.

Controlo Operacional.

M


Ficha de SĂłcio A.P.M.I. – CupĂľes de Inscrição Para se poder tornar sĂłcio da Associação Portuguesa de Manutenção Industrial,

1. SĂ“CIO COLECTIVO

utilize um dos formulårios conforme a sua situação.

2. SĂ“CIO INDIVIDUAL 3. SĂ“CIO ESTUDANTE

Fotocopie, preencha e envie a:

Associação Portuguesa de Manutenção Industrial Travessa das Pedras Negras, n.o 1, 1.o Dto. 1100-404 Lisboa Telf.: +351 217 163 881 ¡ Fax: +351 217 162 259

SĂ“CIO COLECTIVO A.P.M.I. – CUPĂƒO DE INSCRIĂ‡ĂƒO Pretendemos tornar-nos SĂłcio Colectivo da Associação Portuguesa de Manutenção Industrial, de acordo com o Regulamento a seguir indicado: 1.

De acordo com os Estatutos da A.P.M.I. – CapĂ­tulo II, Art.Âş 4Âş, podem ser membros todas as pessoas colectivas que reconheçam a utilidade da Associação e estejam interessadas no desenvolvimento dos seus objectivos.

2.

$V SHVVRDV FROHFWLYDV TXH GHWHQKDP LQVWDODĂ‚Ă?HV IDEULV ĆŹVLFDPHQWH GLVWLQWDV GD 6HGH 6RFLDO VHUžR FRQVLGHUDGDV FRPR 6ĂŽFLRV QDV VHJXLQWHV condiçþes: 2.1

A Sede Social inscrever-se-ĂĄ como SĂłcio Colectivo.

2.2

6H D HPSUHVD GHWLYHU FHQWURV IDEULV WRGRV ĆŹVLFDPHQWH GLVWLQWRV GD 6HGH 6RFLDO VĂŽ EHQHĆŹFLDP GD TXDOLGDGH GH 0HPEUR &ROHFWLYR D Sede Social e uma instalação fabril expressamente designada na proposta de admissĂŁo.

2.3

$V UHVWDQWHV LQVWDODĂ‚Ă?HV IDEULV TXH HVWHMDP LQWHUHVVDGDV HP EHQHĆŹFLDU LJXDOPHQWH GD TXDOLGDGH GH PHPEUR FROHFWLYR GD $30, GHYHrĂŁo inscrever-se expressamente uma a uma.

3.

Os membros Colectivos designarão o seu representante atravÊs de carta enviada à Direcção da Associação. A representação Ê vålida por um ano.

4.

Os membros Colectivos receberĂŁo um exemplar da Revista “Manutençãoâ€?. PoderĂŁo receber os nĂşmeros de exemplares que pretenderem pelo valor das assinaturas que subscreverem.

5.

O presente Regulamento foi aprovado em Reunião de Direcção de 20.05.1985 e Ê aplicåvel a todas as empresas cujas unidades fabris tenham caråcter permanente (isto Ê, mais de três anos). Não Ê aplicåvel a instalaçþes do tipo estaleiro com vida provisåria inferior a três anos. 5.1

O presente Regulamente Ê extensivo às Empresas jå membros da APMI à data da sua aprovação.

Denominação:

Centro de Exploração ou Fabril:

Endereço:

Localidade:

CĂłd. Postal:

Conselho:

Distrito:

Telf:

ExtensĂŁo:

Fax:

E-mail:

Tm:

Web site:

N.Âş Contribuinte:

N.Âş Trabalhadores:

CAE:

Representante junto da APMI: E-mail:

Cargo na Empresa:

Assinatura:

Data:

RESERVADO AOS SERVIÇOS DA A.P.M.I. Cartão N.º:

Emitido em:

Admitido em:

Assinatura:

SĂłcio N.Âş:

Quota anual: â‚Ź 260,00

19

1.

informaçþes APMI

apmigeral@mail.telepac.pt ¡ www.apmi.pt


2.

SĂ“CIO INDIVIDUAL A.P.M.I. – CUPĂƒO DE INSCRIĂ‡ĂƒO Pretendo tornar-me SĂłcio Individual da Associação Portuguesa de Manutenção Industrial, de acordo com o Regulamento a seguir indicado: 5HJXODPHQWDQGR H GHĆŹQLQGR DV UHJUDV H FRQGLĂ‚Ă?HV GH DGPLVVžR D PHPEUR ,QGLYLGXDO GD $VVRFLDĂ‚žR 3RUWXJXHVD GH 0DQXWHQĂ‚žR ,QGXVWULDO H WHQGR HP FRQWD RV (VWDWXWRV QRPHDGDPHQWH R 1 • GR $UWLJR • ĆŹFD HVWD DGPLVVžR GLVFLSOLQDGD SHOR SUHVHQWH UHJXODPHQWR 1.Âş

2.Âş

PoderĂŁo ser admitidos como membros Individuais da APMI todas as pessoas que:

1.1

Tenham exercido ou exerçam a sua actividade na ĂĄrea da Manutenção ou, nĂŁo tendo exercido tenham publicado trabalhos neste domĂ­nio RX H[HUĂ‚DP IXQĂ‚Ă?HV GRFHQWHV QHVWD PDWĂ„ULD ([HUĂ‚DP RX WHQKDP H[HUFLGR DFWLYLGDGH SURĆŹVVLRQDO HP DFWLYLGDGHV GH IURQWHLUD FRP D Manutenção nomeadamente Segurança, Prevenção de Acidentes, Informação e Controlo de GestĂŁo de Manutenção, Produção e Distribuição de Energia e FluĂ­dos.

1.2

Possuam formação acadÊmica igual ou superior ao grau de Bacharel.

1.3

Não possuindo a formação exigida no ponto anterior, desempenhem, funçþes equiparadas às exercidas por Licenciados e BacharÊis devendo, neste caso, essa situação ser atestada por uma empresa ou organismo ou por dois membros na plenitude dos seus direitos.

A admissĂŁo de membro Individual far-se-ĂĄ por proposta Ă Direcção, que deliberarĂĄ pela aceitação ou rejeição da proposta. Os SĂłcios Individuais recebem 1 nĂşmero da Revista “Manutençãoâ€?.

Este regulamento foi aprovado em reunião de Direcção da APMI em 2 de Março de 1982. Nome:

B.I. (n.Âş):

Arquivo:

Endereço Pessoal:

Localidade:

CĂłd. Postal:

Conselho:

Telf:

Fax:

informaçþes APMI

E-mail:

Tm:

N.Âş Contribuinte:

Data de nascimento:

Filiação: Estado Civil:

Formação AcadÊmica:

Empresa:

Função na empresa:

Departamento:

Endereço:

Localidade:

CĂłd. Postal: Telf:

Concelho:

Distrito:

ExtensĂŁo:

Web site:

20

Distrito:

Fax: N.Âş Contribuinte:

E-mail: N.Âş de Trabalhadores:

Assinatura:

CAE: Data:

RESERVADO AOS SERVIÇOS DA A.P.M.I. Cartão N.º:

Emitido em:

Admitido em:

Assinatura:

Quota anual: â‚Ź 50,00

SĂłcio N.Âş:

3.

SĂ“CIO ESTUDANTE A.P.M.I. – CUPĂƒO DE INSCRIĂ‡ĂƒO Pretendo tornar-me SĂłcio Estudante da Associação Portuguesa de Manutenção Industrial. Nome:

B.I. (n.Âş):

Arquivo:

Endereço Pessoal:

Localidade:

CĂłd. Postal:

Conselho:

Distrito:

Telf:

Fax:

Tm:

E-mail:

N.Âş Contribuinte:

Data de nascimento:

Filiação: Formação AcadÊmica: Instituto:

Faculdade/Departamento:

Endereço:

Localidade:

CĂłd. Postal:

Concelho:

Distrito:

Assinatura:

Data:

RESERVADO AOS SERVIÇOS DA A.P.M.I. Cartão N.º:

Emitido em:

Admitido em:

Assinatura:

SĂłcio N.Âş:

Quota anual: â‚Ź 25,00


M

1RUPDOL]DĂ‚žR H &HUWLĆŹFDĂ‚žR

133 134

Foi celebrado o ÂŤAcordo de Reconhecimento da Associa-

Çž

Organismos de Normalização Setorial, entre o IANORQ

NA ISO 55001:2016 – Gestão de ativos – Sistemas de gestão – Requisitos;

ção Angolana de Manutenção e GestĂŁo de Ativos como Çž

NA ISO 55002:2016 – GestĂŁo de ativos – Sistemas de gestĂŁo – Diretrizes para a aplicação da NA ISO 55001.

e a AAMGA. A ComissĂŁo TĂŠcnica n.Âş 3 – Manutenção e GestĂŁo de Ativos (CT3), que ĂŠ presidida e coordenada pela AAMGA, tem

O Plano de Ação da CT3 para o ano 2017 inclui a preparação

dado sequência à implementação do seu Plano de Ação

de vĂĄrios anteprojetos de Normas Angolanas na ĂĄrea da Ma-

de 2017, tendo sido jĂĄ realizadas 18 reuniĂľes desde a sua

nutenção e Gestão de Ativos:

constituição, que permitiram a elaboração das primeiras

1. APrNA CT3 4-2017 – Terminologia de Manutenção, es-

três Normas Angolanas na årea da Manutenção e Gestão

WDQGR HVWH DQWH SURMHWR GH QRUPD QD VXD IDVH ĆŹQDO GH

de Ativos.

preparação;

Foram publicadas e estão jå disponíveis para aquisição

2. $3U1$ &7 s 4XDOLĆŹFDĂ‚žR GR 3HVVRDO GH 0DQX-

direta ao IANORQ, as normas de GestĂŁo de Ativos que fo-

tenção, estando este anteprojeto de norma na sua fase

ram preparadas pela CT3, estando agora a ser dinamizada

22

www.aamga.co.ao

informaçþes AAMGA

a sua implementação e preparado o respetivo processo de

ĆŹQDO GH SUHSDUDĂ‚žR 3. APrNA CT3 6-2017 – Indicadores de Desempenho de Ma-

FHUWLĆŹFDĂ‚žR

nutenção (KPI), estando a ser preparado o início do traba-

Çž

NA ISO 55000:2016 – Gestão de ativos – Visão geral, prin-

lho nesta Norma atravÊs da obtenção da documentação

cĂ­pios e terminologia;

de referĂŞncia.

M

Participação da AAMGA no 14.Âş Congresso Nacional de Manutenção / 5.Âş Encontro de Manutenção dos PaĂ­ses GH /ĂˆQJXD 2ĆŹFLDO 3RUWXJXHVD A AAMGA estĂĄ a colaborar com a APMI na organização e participação do 5.Âş Encontro de Manutenção dos PaĂ­ses GH /ĂˆQJXD 2ĆŹFLDO 3RUWXJXHVD TXH decorrerĂĄ em simultâneo com o 14.Âş Congresso Nacional de Manutenção, entre 23 e 24 de Novembro de 2017, no Campus da MalĂŞutica (ISMAI/IPMAIA) no CastĂŞlo da Maia.

1. A PARCERIA COM A FACULDADE DE ENGENHARIA TEM COMO: Objetivo: A cooperação entre as entidades signatårias, tendo em vista a colaboração institucional e o progresso do conhecimento no domínio da Manutenção e Gestão de Ativos, numa perspetiva de complementaridade das suas atividades. Compromissos assumidos pelas partes: a) Promover a cooperação e o intercâmbio de informaçþes entre as instituiçþes nomeadamente em åreas como: bi-

ACORDOS DE COOPERAĂ‡ĂƒO ESTABELECIDOS 'DQGR VHTXĂ…QFLD DR SODQR GH DĂ‚žR QR TXH FRQFHUQH DRV ĆŹQV da AAMGA (Associação Angolana de Manutenção e GestĂŁo de Activos), para promoção e apoio do intercâmbio entre

bliotecas (normas tĂŠcnicas, relatĂłrios, catĂĄlogos), mateULDO SHGDJĂŽJLFR PDWHULDO FLHQWĂˆĆŹFR HQWUH RXWURV b) Divulgar o site institucional (o link e o logĂłtipo) da outra parte no seu website;

pessoas individuais e coletivas, no sentido de desenvolver

c) Participação na realização de açþes a desenvolver em

tecnologias, mÊtodos e outras åreas de manutenção e ges-

conjunto e de comum acordo nomeadamente: inquĂŠ-

tão de ativos dos meios de produção e dos equipamentos,

ritos, seminårios, palestras, açþes de formação, exposi-

estabelecendo contactos com organizaçþes congÊneres, fo-

çþes, entre outros.

ram assinados acordos com: 1. A Faculdade de Engenharia da Universidade Agostinho Neto, em 27 de outubro de 2016;

2. RELATIVAMENTE A APFM

2. A APFM – Associação Portuguesa de Facility Management a 17 de novembro de 2016; 3. O IANORQ – Instituto Angolano de Normalização e Qualidade a de junho de 2017.

Objetivos: Estabelecimento de uma pareceria que permita o desenvolvimento de iniciativas comuns de promoção e divulga-


ção da importância da Manutenção e Gestão de Ativos e

f) Atribuição de benefícios cruzados para os associados da APFM e da AAMGA.

do Facility Management como fatores chave para o aumento da produtividade, competitividade das empresas, promovendo, entre os seus associados, a partilha de conheci-

3. IANORQ

mentos e boas práticas. Formas de cooperação: a) Desenvolvimento de esforços comuns para realização e promoção de eventos de organização conjunta;

Objetivos: Reconhecimento da AAMGA (Associação Angolana de Manu-

b) Divulgação de eventos, iniciativas e publicações de cada entidade;

tenção e Gestão de Activos) como Organismo de Normalização Setorial (ONS) para o setor de Manutenção e Gestão de

c) 'HVHQYROYLPHQWR GH XP 3ODQR GH )RUPD¾R 3URƬVVLRQDO

Ativos por parte do IANORQ.

conjunto; d) Criação e divulgação de conteúdos formativos e informativos elaborados conjuntamente;

Em desenvolvimento Atualmente a APFM e AAMGA trabalham em conjunto para a

e) Colaboração na divulgação de normas e outros documentos técnicos;

realização do XIV Congresso de Manutenção e Gestão de Ativos / 5.º Encontro de Manutenção dos países integrantes da CPLP. M

SÓCIO COLETIVO Centro de Exploração ou Fabril:

Endereço:

Bairro:

Município:

Cidade:

Província:

Fax:

Tlm.:

Cód. Postal: Extensão:

Email:

Website:

1 GH ,GHQWLƬFD¾R )LVFDO

N.º de trabalhadores:

CAE:

Representante junto da AAMGA: Cargo na Empresa:

Email: Assinatura:

Nome:

Cargo:

Data:

$ $ $ 0 * $ JDUDQWH D FRQƬGHQFLDOLGDGH GRV GDGRV FRQVWDQWHV GHVWD ƬFKD RESERVADO AOS SERVIÇOS DA A.A.M.G.A. Cartão n.º:

Emitido em:

Sócio n.º:

Admitido em:

Assinatura:

Nome:

Cargo:

DEVOLVER A: A.A.M.G.A., Endereço: Rua Major Kanhangulo n.º 504 (instalações da Infortel junto à estação central dos Caminhos de Ferro de Luanda), Bungo Luanda, Angola Telefones: 941 575 726 (secretariado) / 924 122 871 (Telmo dos Santos – Secretário Geral) geral@aamga.co.ao / www.aamga.co.ao

SÓCIO INDIVIDUAL / SÓCIO ESTUDANTE Nome:

B.I. n.º:

Arquivo:

Cidade:

Província:

Endereço Pessoal:

Bairro:

Município: Cód. Postal: Tel.:

Fax:

Tlm.:

Email:

1 GH ,GHQWLƬFD¾R )LVFDO

Data de Nascimento:

Filiação: Formação Académica: Instituto:

Faculdade/Departamento:

Endereço:

Bairro:

Município:

Cidade:

Província:

Cód. Postal: Assinatura:

Data:

$ $ $ 0 * $ JDUDQWH D FRQƬGHQFLDOLGDGH GRV GDGRV FRQVWDQWHV GHVWD ƬFKD RESERVADO AOS SERVIÇOS DA A.A.M.G.A. Cartão n.º:

Emitido em:

Sócio n.º:

Admitido em:

Assinatura:

Nome:

Cargo:

DEVOLVER A: A.A.M.G.A., Endereço: Rua Major Kanhangulo n.º 504 (instalações da Infortel junto à estação central dos Caminhos de Ferro de Luanda), Bungo Luanda, Angola Telefones: 941 575 726 (secretariado) / 924 122 871 (Telmo dos Santos – Secretário Geral) geral@aamga.co.ao / www.aamga.co.ao

23

Tel.:

informações AAMGA

Denominação:


M

42

dossier sobre manutenção na indústria petroquímica

133 134

DOSSIER MANUTENÇÃO NA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA 44

(VWXGR GH FDVR OXEULƬFD¾R GH XPD WXUELQD D YDSRU SDUD XPD FHQWUDO WÄUPLFD Martín Alonso ENRIEL

48 50

$ TXDOLGDGH GRV ƮXLGRV KLGU¼XOLFRV H RV FXVWRV GH SURGX¾R )8&+6 /XEULƬFDQWHV 8QLS /GD

/XEULƬFD¾R GH FRPSUHVVRUHV IULJRUÈƬFRV a Parte) Pedro Vieira Lubrigrupo

54

O impacto da Industrial Internet of Things ,,R7 QD LQGÕVWULD GD UHƬQD¾R Rui Monteiro Schneider Electric Portugal

56

&RPR XVDU D WHFQRORJLD GH XOWUDVVRQV SDUD PHOKRUDU R SURFHVVR GH OXEULƬFD¾R Juan Carlos de Ascenção UESystems


(VWXGR GH FDVR OXEULĆŹFDĂ‚žR de uma turbina a vapor para uma central tĂŠrmica

M

Martín Alonso Eng.º Químico Industrial – Departamento tÊcnico ENRIEL

dossier sobre manutenção na indústria petroquímica

133 134

A importância dos produtos petroquímicos na atualidade vai muito alÊm do combustível que precisamos para os nossos veículos. Eles tambÊm são uma parte fundamental na geração de eletricidade. Este estudo tÊcnico analisa a situação do combustível em uso numa turbina a vapor para uma central tÊrmica, concluindo que, se o referido combustível não Ê alterado com brevidade, o equipamento poderå danificar-se, causando paragens indesejadas, com o consequente impacto sobre a produção de energia.

Çž

Controlo de pressĂŁo de Ăłleo: 41 kg / cm2;

Çž

/XEULĆŹFDĂ‚žR SRU SUHVVžR GR ĂŽOHR 1,5 kg / cm2;

Çž

Aumento da pressĂŁo do Ăłleo: 800 kg / cm2;

Çž

Refrescos de Ăłleo anual: 8000 kg / ano.

ANĂ LISE E DESENVOLVIMENTO Fase 1: janeiro de 2016 Realiza-se a primeira recolha de amostras em janeiro de 2016. JĂĄ nesta primeira anĂĄlise se detetaram os problemas: a equipa podia encontrar em XP ĂŽOHR GHJUDGDGR FRP EDL[D OXEULĆŹ-

44

cação e livre de aditivos protetores do equipamento. Com estes resultados e com a quantidade de partículas que se encontravam no óleo e que estavam a FDXVDU HQWXSLPHQWRV QRV ƏOWURV IRL O presente estudo tÊcnico analisa e

PONTO DE PARTIDA

realizada outra anĂĄlise mais completa

monitoriza o combustĂ­vel a ser utiliza-

O estudo ĂŠ realizado numa central tĂŠr-

para ver a quantidade de aditivos fe-

do numa central tÊrmica para geração

mica de carvão cujas instalaçþes têm

nĂłlicos e amĂłnicos que permaneciam

de energia elĂŠtrica. O seu objetivo ĂŠ

uma turbina a vapor com as seguintes

QR OXEULĆŹFDQWH DVVLP FRPR DGLWLYRV

descrever as recomendaçþes de lubri-

caraterĂ­sticas:

antiespuma e antidesgaste.

ĆŹFDĂ‚žR RV DVSHWRV UHOHYDQWHV H PHWR-

Çž

0DUFD %%& 0RGHOR {

dologia para a manutenção, controlo e

Çž

PotĂŞncia: 571 MW (100%);

num laboratĂłrio nacional de anĂĄlise

PDQLSXODĂ‚žR GH OXEULĆŹFDQWHV QRV HTXL-

Çž

PressĂŁo de vapor: 174 bar;

de Ăłleos, sem ter conhecimento de

pamentos em uso no interior das ins-

Çž

7HPSHUDWXUD GH YDSRU ‹ &

reabastecimentos, tempo de utiliza-

WDODĂ‚Ă?HV D ĆŹP GH HYLWDU TXDOTXHU PÂź

Çž

7D[D GH ĆŽX[R GH YDSRU NJ VJ

ção do óleo, assim como amostras

utilização e a sua afetação a equipa-

Çž

Ano de construção: 1980.

do Ăłleo original que estava a ser

mento ou pessoas.

Estas anĂĄlises foram realizadas

utilizado.

Com este estudo vamos ser capa-

O Ăłleo em uso na turbina da instala-

Os resultados indicam um valor

zes de observar se o Ăłleo em uso sa-

ção tem uma idade aproximada de

RULER 27% (ver Tabela 1), indicando

tisfaz as necessidades requeridas para

8-10 anos, controlado pelo pessoal

que abaixo de 25% ĂŠ necessĂĄria uma

um Ăłleo da turbina e, portanto, veri-

de laboratório das instalaçþes, com

paragem e substituição obrigatória do

ĆŹFDU VH R VHX HTXLSDPHQWR Ă„ DIHWDGR

uma formulação imutåvel ao longo

óleo devido a uma degradação prati-

ou nĂŁo, direta ou indiretamente, pelo

dos anos.

camente completa.

estado do Ăłleo.

As condiçþes de trabalho do óleo

Com estes resultados, e depois de

HVSHFLĆŹFDGR SDUD D UHIHULGD WXUELQD

ver a quantidade de partĂ­culas que se

pela ENRIEL / CASTROL em colabora-

sĂŁo:

encontravam no Ăłleo e que estavam

ção com o laboratório especializado

Çž

Controlo de temperatura do Ăłleo

D FDXVDU HQWXSLPHQWRV QRV ĆŹOWURV IRL

em anĂĄlise de turbinas BP Condition

GH OXEULĆŹFDĂ‚žR H ‹ & ‹ & YDORU

realizada outra anĂĄlise mais comple-

Monitoring, localizado na BĂŠlgica.

de ponto mĂĄximo);

ta para ver a quantidade de aditivos

Este estudo tĂŠcnico foi realizado


$ TXDOLGDGH GRV ƎXLGRV hidråulicos e os custos de produção

M

&XVWRV H SHULJRV RFXOWRV QR XVR GH ĆŽXLGRV KLGUÂźXOLFRV de baixa qualidade.

A hidråulica Ê parte da nossa vida diåria. Hå poucas måquinas que funcionam sem energia hidråulica, incluindo maquinaria agrícola, de construção, transportadores, måquinas, ferramentas e maquinaria geral na indústria de transformação, como por exemplo: måquinas para processamento de alimentos, aços e papel, incluindo os setores aeroespacial e de aviação.

A prevenção do desgaste e da acumulação de depósitos traduz-se HP ERPEDV H PRWRUHV PDLV HƏFLHQtes, com uma vida útil mais alargada, uma menor carga para o sistema, e, com isto, um menor consumo de

)8&+6 /XEULĆŹFDQWHV 8QLS /GD

HQHUJLD 2V ĆŽXLGRV KLGUÂźXOLFRV GH EDLxa qualidade nĂŁo oferecem esta pro&RQWXGR R ĆŽXLGR KLGUÂźXOLFR GH EDL[R

teção, pelo que aumentam os custos

custo, especialmente os formulados a

do processo.

partir de Ăłleos base de baixa qualidade, ou de Ăłleos reciclados, afetarĂĄ o rendimento do sistema hidrĂĄulico que

CILINDROS HIDRĂ ULICOS

acabarĂĄ aumentando os custos do seu

Os cilindros hidrĂĄulicos transformam

negĂłcio.

a pressĂŁo hidrĂĄulica em movimento li-

48

dossier sobre manutenção na indústria petroquímica

133 134

Os elementos mais importantes

near que depois realiza o trabalho me-

no sistema hidrĂĄulico sĂŁo:

F½QLFR 2 ƎXLGR KLGUŸXOLFR VHUYH SDUD

Çž

Bombas e motores;

VHODU H OXEULƏFDU R SLVWžR H DV JXLDV

Çž

Cilindros hidrĂĄulicos;

evitar vibraçþes, minimizar o desgaste

Çž

VĂĄlvulas;

e evitar a corrosĂŁo.

Çž

Componentes do circuito (depĂłsi-

¤ SRVVĂˆYHO TXH RV ĆŽXLGRV KLGUÂźXOL-

WRV GH OĂˆTXLGRV VLVWHPDV GH ĆŹOWUD-

cos de baixo custo contenham baixos

1HVWH WLSR GH PÂźTXLQDV R ĆŽXLGR KL-

ção, depósitos sob pressão, entre

valores de aditivos antidesgaste, fa-

drĂĄulico de alta pressĂŁo circula por

outros);

zendo com que aumente a tendĂŞncia

Vedantes, juntas e elastĂłmeros.

em surgirem riscos nos cilindros, re-

um circuito atĂŠ distintos motores e

Çž

FLOLQGURV KLGUÂźXOLFRV 2 ĆŽXLGR Ă„ FRQ-

duzindo o seu rendimento e aumen-

trolado diretamente por vĂĄlvulas,

2 ĆŽXLGR KLGUÂźXOLFR HVWÂź IRUPXODGR SD-

tando os requisitos energĂŠticos. A

distribui-se mediante mangueiras e

ra levar a cabo uma função chave em

compatibilidade com os materiais de

WXERV ĆŽXL SHOR FLUFXLWR DWĂ„ SDVVDU SRU

FDGD XP GHVWHV HOHPHQWRV D ĆŹP GH

vedação tambÊm pode causar fugas

XP PHFDQLVPR GH ĆŹOWUDĂ‚žR H YROWDU DR

DVVHJXUDU XPD ĂŽWLPD HĆŹFLĂ…QFLD GDV

que resultarĂŁo em custos elevados: a

WDQTXH SULQFLSDO 2 ĆŽXLGR KLGUÂźXOLFR Ă„

mĂĄquinas em geral.

IDOWD GH OXEULĆŹFDĂ‚žR H HP Ă•OWLPD LQV-

um elemento importante do sistema

tância, a falha do sistema.

hidråulico e a chave para assegurar uma utilização economicamente mais

BOMBAS E MOTORES

HĆŹFLHQWH GHVWHV DWLYRV

Nos motores hidrĂĄulicos, as bombas e

VĂ LVULAS

$SHVDU GD QDWXUH]D FUĂˆWLFD GR ĆŽXL-

os motores têm a função de transfe-

As vĂĄlvulas sĂŁo mecanismos que con-

do hidrĂĄulico, muitas vezes considera-

rir energia e estĂŁo sujeitos a grande

WURODP D GLUHĂ‚žR H R ĆŽX[R GH XP PHLR

-se ser apenas uma matĂŠria-prima com

tensĂŁo hidrĂĄulica que pode chegar

hidrĂĄulico desde uma bomba ou uma

rendimento tĂŠcnico similar, indepen-

DRV EDU &RPR UHVXOWDGR R ĆŽXLGR

vĂĄlvula de pressĂŁo. Nas vĂĄlvulas, o

dentemente do fornecedor que o ofe-

hidrĂĄulico estĂĄ formulado para prote-

ĆŽXLGR KLGUÂźXOLFR Ă„ QHFHVVÂźULR SDUD

rece. Numa Êpoca em que os preços

ger os componentes impulsores e os

dissipar o calor, reduzir o desgaste e

sĂŁo tĂŁo elevados, ĂŠ natural explorar

rolamentos contra o desgaste e a cor-

minimizar o atrito e evitar a corrosĂŁo.

opçþes de baixo custo que são ofe-

rosĂŁo, por forma a reduzir o atrito e as

recidas por diferentes fornecedores.

necessidades energĂŠticas.

› PHGLGD TXH DV HPSUHVDV WHQWDP REWHU QĂˆYHLV GH HĆŹFLĂ…QFLD PDLV


/XEULĆŹFDĂ‚žR GH FRPSUHVVRUHV IULJRUĂˆĆŹFRV

M 133 134

Pedro Vieira Lubrigrupo Tel.: +351 232 470 607 ¡ Tlm.: +351 935 252 575 / 932 255 111 www.lubrigrupo.pt

dossier sobre manutenção na indústria petroquímica

1.a Parte

Este artigo pretende dar uma visĂŁo da importância H GR GHVDĆŹR GD OXEULĆŹFDĂ‚žR GRV FRPSUHVVRUHV IULJRUĂˆĆŹFRV IDFH ÂťV DOWHUDĂ‚Ă?HV UHVXOWDQWHV GD PXGDQĂ‚D GR WLSR GH OXEULĆŹFDQWHV XWLOL]DGRV devido Ă s necessidades de cumprimentos das atuais normas ambientais relativas aos gases refrigerantes.

PXGDQĂ‚D 9HULĆŹFD VH TXH D OXEULĆŹFDĂ‚žR GRV FRPSUHVVRUHV IULJRUĂˆĆŹFRV H D XWLOL]DĂ‚žR GRV OXEULĆŹFDQWHV VH EHP TXH QR centro de todas estas evoluçþes, sĂŁo muitas vezes uma temĂĄtica pouco conhecida e por vezes negligenciada pelos vĂĄrios intervenientes, levando a avarias ou a uma menor HĆŹFLĂ…QFLD HQHUJĂ„WLFD Neste artigo vamos fazer uma pequena resenha sobre os tipos de compressores, os fundamentos da refrigeração

A importância da refrigeração na sociedade atual passa pe-

SRU FRPSUHVVžR D HVSHFLĆŹFLGDGH GDV DSOLFDĂ‚Ă?HV DWUDYĂ„V

OD UHVSRVWD HĆŹFD] SDUD D PDQXWHQĂ‚žR GD FDGHLD DOLPHQWDU

GRV ĆŽXLGRV IULJRUĂˆĆŹFRV PLVFĂˆYHLV RX QžR FRP RV OXEULĆŹFDQ-

para o suprimento de todas as necessidades na ĂĄrea da saĂş-

WHV 'H VHJXLGD IDODUHL VREUH RV YÂźULRV WLSRV GH OXEULĆŹFDQWHV

de e na årea da climatização industrial, automóvel e parti-

presentes no mercado, as suas vantagens e inconvenien-

cular. A par com esta importância, este setor tem estado

tes. Falarei tambĂŠm sobre a forma de se fazerem os “re-

HP IRFR GHYLGR Âť XWLOL]DĂ‚žR GH ĆŽXLGRV IULJRULJĂ„QHRV TXH VH

WURĆŹWVq GH +&)& KLGURFORURĆŽXRUFDERQRV H 5 SDUD +)&

YHLR D YHULĆŹFDU VHUHP SUHMXGLFLDLV SDUD D FDPDGD GH 2]RQR

KLGURĆŽXRUFDUERQRV

promovendo o seu desaparecimento. Este aspeto ambiental negativo foi corrigido pelo protocolo de Montreal (1989)

GRV ĆŽXLGRV GR WLSR &ORURĆŽXRUFDUERQR &)& H GD LQWHUGLĂ‚žR

1. FUNDAMENTOS DA REFRIGERAĂ‡ĂƒO E DA LUBRIFICAĂ‡ĂƒO DOS COMPRESSORES FRIGORĂ?FICOS

SURJUHVVLYD GD XWLOL]DĂ‚žR GRV +LGURĆŽXRUFDUERQRV +&)&

A produção de frio por compressão utiliza o princípio co-

Estas diretivas, entre outras coisas vieram fazer “renascer� o

nhecido da vaporização, mudança do estado líquido para o

LQWHUHVVH SHORV ƎXLGRV GLWRV pnaturais� tais como o Amonía-

HVWDGR JDVRVR GR ĆŽXLGR IULJRULJĂ„QHR QD TXDO XPD TXDQWL-

co (NH3) e o DiĂłxido de Carbono (CO2) e num outro registo

dade considerĂĄvel de calor ĂŠ absorvida, o que leva Ă produ-

os Hidrocarbonetos (HC) como ĂŠ o caso do Propano (C3H8),

ção de “ frioâ€?.

e pelo protocolo de Kioto (1997), resultando daĂ­ a alteração QRV ĆŽXLGRV IULJRULJĂ„QHRV DWUDYĂ„V GD LQWHUGLĂ‚žR LPHGLDWD

50

escolhas corretas num ambiente complexo em permanente

do Isobutano (C4H10/R600a) para as pequenas instalaçþes

Sobre este princĂ­pio base existem muitas variantes

e para a climatização particular. Paralelamente estes pro-

aplicadas nas instalaçþes industriais, tais como: utilização

WRFRORV OHYDUDP DR GHVHQYROYLPHQWR GH GLYHUVRV ĆŽXLGRV

GH XP ĆŽXLGR WĂ„UPLFR VHFXQGÂźULR LQVWDODĂ‚Ă?HV HP FDVFD-

GH XP QRYR WLSR +LGURĆŽXRUROHĆŹQDV +)2 )DFH D WRGDV

ta, evaporador “Secoâ€?, evaporador “HĂşmidoâ€?, diferentes

estas alteraçþes, os projetistas, os instaladores e os donos

WLSRV GH ĆŽXLGR IULJRULJĂ„QHR $PRQĂˆDFR 1+3, R-717 na

GDV LQVWDODĂ‚Ă?HV GHSDUDP VH FRP R GHVDĆŹR GH ID]HUHP DV

FODVVLĆŹFDĂ‚žR $6+5$( 'LĂŽ[LGR GH FDUERQR &22, R-744),

&RPSUHVVRU )ULJRUĂˆĆŹFR 1

110ÂşC

- 12ÂşC

18ÂşC

11 bars 8

30ÂşC

2 bars

5

2 7 4

24ÂşC 6

3 10 9

2

-6ºC dentro da câmara Serpentina do evaporador

3

VĂĄlvula - regulador

1

Figura 1.

4 5

6

Aspiração à gua de refrigeração do compressor Compressor

7 8

9 10

Condensador à gua de refrigeração do condensador Visor Gås liquefeito

"A importância da refrigeração na sociedade atual passa SHOD UHVSRVWD HĆŹFD] SDUD D manutenção da cadeia alimentar, para o suprimento de todas as necessidades na ĂĄrea da saĂşde e na ĂĄrea da climatização industrial, automĂłvel e particular. A par com esta importância, este setor tem estado em foco devido Ă XWLOL]DĂ‚žR GH ĆŽXLGRV IULJRULJĂ„QHRV TXH VH YHLR D YHULĆŹFDU FRPR sendo prejudiciais para a camada de Ozono, promovendo o seu desaparecimento."


O impacto da Industrial Internet of Things (IIoT) na indĂşstria GD UHĆŹQDĂ‚žR

M

54

Rui Monteiro Diretor da Unidade de NegĂłcio IndĂşstria Schneider Electric Portugal.

dossier sobre manutenção na indústria petroquímica

133 134

A Industrial Internet of Things (IIoT), a rede crescente de dispositivos conetados que comunicam e transferem dados entre si, estĂĄ preparada para desempenhar um papel cada vez mais importante QR IXQFLRQDPHQWR H PDQXWHQĂ‚žR GDV UHĆŹQDULDV 'HYLGR Âť TXHGD do custo da conetividade e do armazenamento de dados, os processos em toda a cadeia de valor da indĂşstria do petrĂłleo e gĂĄs sĂŁo agora capazes de recolher mais dados do que nunca a partir de um maior nĂşmero de dispositivos, ativos, operaçþes e processos. 0DV D UHĆŹQDĂ‚žR downstream) em particular, pode ganhar valor rapidamente, tendo em conta que a infraestrutura TI existente ĂŠ mais desenvolvida comparativamente com os processos de extração (upstream) e distribuição (midstream).

Çž

Conetividade – A recolha de dados a nível local e o envio de quantidades muito superiores de dados para a cloud;

Çž

Cloud – Armazenamento acessível – mas seguro – e gestão de dados;

Çž

Analytics – ConversĂŁo dos dados em informação em tempo real que gera decisĂľes de negĂłcio rĂĄpidas mas exatas.

A necessidade de adaptação das empresas aos modelos de negócio atuais Ê cada vez maior, e terão de sustentar

Muitos dos produtos e serviços que

direção estratÊgica das suas empresas

estas mudanças atravÊs da exploração

constituem a arquitetura IIoT tĂŞm jĂĄ

e procurar novas formas de as tornar

de novas tecnologias de IIoT mais eco-

muitos anos de aplicação comprovada

lucrativas atravĂŠs da IIoT.

nĂłmicas, de forma a obter melhorias de desempenho.

e estĂŁo jĂĄ implementados em cente-

A implementação da IIoT nas suas

nas de players desta indĂşstria. Tecnolo-

operaçþes não só lhes permitirå esse

A resposta a essas necessida-

gias como a automação de processos

desenvolvimento, mas tambĂŠm uma

des aparece atravÊs das soluçþes de

(DCS, HMI, SCADA, Historian, entre

maior economia de recursos. Por

Software como Serviço (Software as

outros) que formam o esqueleto de

exemplo, a utilização de drones para

a Service – SaaS) que são o resultado

sistemas de recolha de dados automa-

LQVSHFLRQDU DV LQVWDODĂ‚Ă?HV GH UHĆŹQD-

da convergĂŞncia entre Tecnologias

tizada e simulação de processos (mo-

rias torna-se um processo mais bara-

de Informação (TI) e Tecnologias de

dulagem, agendamento, entre outros)

WR UÂźSLGR H HĆŹFD] GR TXH DV LQVSHĂ‚Ă?HV

Operação (TO). No entanto, o modelo

que ajudam a otimizar as operaçþes,

feitas atravĂŠs de helicĂłpteros e opera-

de negĂłcio SaaS apresenta tanto van-

permanecerĂŁo componentes chave na

dores de câmara.

tagens como desvantagens para os

evolução de arquiteturas IIoT.

A implementação de soluçþes IIoT

stakeholders GD LQGĂ•VWULD GD UHĆŹQDĂ‚žR

Apesar dos processos de downs-

traduz-se no aumento da inteligĂŞncia

tream incluĂ­rem muito mais instru-

QRV SURFHVVRV GH ĆŽX[R GH WUDEDOKR

mentação e conectividade em relação

numa recolha de dados e anĂĄlises mais

AS VANTAGENS:

Ă s suas contrapartes em upstream e

concretas e nĂ­veis mais elevados de

Çž

midstream, a transição para a IIoT no

controlo automatizado e de tomada

luçþes de SaaS podem ser instala-

que diz respeito ao reajuste dos inves-

de decisão. A implementação destas

das no espaço de semanas, em vez

timentos existentes com os avanços

tecnologias pode ser encarada como

tecnolĂłgicos, encontra ainda algumas

disruptiva relativamente Ă s formas

lacunas, tais como a segurança (da

tradicionais de condução de negócios.

– os fornecedores de serviços de

perspetiva do risco, este continua a

No entanto, as abordagens da IIoT irĂŁo

cloud sĂŁo responsĂĄveis por gerir

ser o principal obståculo à adoção da

ajudar as empresas a estabelecer no-

o software, atualizar o hardware e

IIoT), a gestĂŁo do ciclo de vida e con-

YRV SDGUĂ?HV GH HĆŹFLĂ…QFLD LQFOXLQGR

promover melhorias;

trolo – sendo que um sistema de ges-

HĆŹFLĂ…QFLD HQHUJĂ„WLFD H SURGXWLYLGD-

WžR GD LQIRUPDĂ‚žR GH XPD UHĆŹQDULD

de, ao mesmo tempo que promovem

cloud SRGH VHU HVFDOÂźYHO UHĆŽHWLQ-

integra pelo menos 15 ĂĄreas de aplica-

a colaboração.

do rapidamente os requisitos dos

ção (de diversos fornecedores).

Tempo de implementação – as so-

de meses; Çž

Çž

Menos responsabilidade interna

(VFDOÂźYHO H ĆŽH[ĂˆYHO s D WHFQRORJLD

A capacidade de exploração dos

clientes. A estes ĂŠ apenas cobrado

A maioria dos executivos desta

benefĂ­cios de IIoT e os nĂ­veis de inteli-

o que utilizam, sem custos adicio-

indĂşstria consideraram agora agir

gĂŞncia operacional associados depen-

nais de implementação. Por esta

de forma diferente do que faziam no

dem de trĂŞs atributos tecnolĂłgicos

razĂŁo, os custos iniciais sĂŁo meno-

passado ao reavaliar o propĂłsito e a

muito importantes:

res comparativamente com as solu-


Como usar a tecnologia de ultrassons para melhorar o processo GH OXEULĆŹFDĂ‚žR

M

56

0DQWHU R FRQWUROR GD OXEULĆŹFDĂ‚žR GH URODPHQWRV H RXWURV HOHPHQWRV mecânicos, Ă primeira vista, parece ser uma tarefa fĂĄcil: basta DVVHJXUDU VH GH XVDU D PDVVD OXEULĆŹFDQWH FRUUHWD QD TXDQWLGDGH correta e na altura certa. No entanto, a realidade ĂŠ bem diferente GHVWD YLVžR VLPSOLVWD 8VDQGR XOWUDVVRQV Ă„ SRVVĂˆYHO OXEULĆŹFDU FRP precisĂŁo absoluta e prolongar a vida Ăştil dos rolamentos. Juan Carlos de Ascenção ResponsĂĄvel Portugal & Espanha. UESystems juanc@uesystems.com

dossier sobre manutenção na indústria petroquímica

133 134

preditiva), ganhando uma imagem mais clara do que acontece com os equipamentos.

COMO FUNCIONAM OS ULTRASSONS Os instrumentos ultrassĂłnicos dete-

Estima-se que 60% a 90% das falhas

em intervalos regulares, corre-se o ris-

tam os ultrassons por via aĂŠrea ou por

em rolamentos estejam relacionadas

co de que aconteça algo tão ou mais

via estrutural (normalmente inaudĂ­-

FRP PÂźV SUÂźWLFDV GH OXEULĆŹFDĂ‚žR VHQ-

JUDYH GR TXH IDOWD GH OXEULĆŹFDĂ‚žR H

veis para humanos) e eletronicamente

do o problema nĂŁo apenas a falta de

LVVR Ă„ D OXEULĆŹFDĂ‚žR VXSĂ„UĆŽXD 'H IDF-

convertem-nos em sinais sonoros au-

PDVVD OXEULĆŹFDQWH PDV WDPEĂ„P HP

WR R H[FHVVR GH OXEULĆŹFDQWH WHP VLGR

dĂ­veis, o que permite que um tĂŠcnico

PXLWDV VLWXDĂ‚Ă?HV R H[FHVVR GH OXEULĆŹ-

cada vez mais apontado por especia-

possa ouvi-los atravĂŠs dos ausculta-

cação que provoca a falha. Falhas em

listas como a causa primĂĄria de falhas

dores ligados ao instrumento, ou ob-

rolamentos provocam, com frequĂŞn-

prematuras de rolamentos.

servar o nĂ­vel de decibĂŠis num painel.

cia, paragens nĂŁo planeadas, causan-

&RQĆŹDU DSHQDV HP SUÂźWLFDV GH

Alguns instrumentos permitem atĂŠ

do impacto na produção e tambÊm

OXEULĆŹFDĂ‚žR EDVHDGDV HP VHVVĂ?HV SH-

analisar o som detetado num ecrĂŁ com

afetando outros componentes ligados

riĂłdicas e regulares ĂŠ quase como um

anĂĄlise espetral de som. Com esta in-

ao rolamento. Em resumo, perĂ­odos

jogo de adivinhar: acrescentar massa

IRUPDĂ‚žR XP SURĆŹVVLRQDO SRGH GLDJ-

de inatividade custam dinheiro.

OXEULĆŹFDQWH D XP URODPHQWR TXH HVWÂź

nosticar a condição de um rolamento

As falhas mais comuns nos rolamen-

MÂź OXEULĆŹFDGR Ă„ XP ULVFR HQRUPH

e tomar as medidas corretivas que se-

tos estĂŁo relacionadas com mĂĄs prĂĄticas

Usando a tecnologia de ultrassons

GH OXEULĆŹFDĂ‚žR R TXH GHPRQVWUD TXH HV-

( juntamente com prĂĄticas comuns

Esta ĂŠ uma vista de Forma de Onda

ta årea de manutenção deveria ter uma

FRPR UHPRYHU PDVVD OXEULĆŹFDQWH

ao longo do tempo, relativa aos ultras-

atenção e cuidados redobrados. Desde

antiga e substituĂ­-la por nova), os

VRQV JUDYDGRV GXUDQWH D OXEULĆŹFDĂ‚žR

KÂź PXLWR WHPSR TXH D OXEULĆŹFDĂ‚žR GH

SURĆŹVVLRQDLV SRGHP GXPD PDQHLUD

GH XP URODPHQWR 2 ĆŹFKHLUR GH VRP

rolamentos tem sido efetuada de uma

proativa, combinar tĂŠcnicas de manu-

de aproximadamente 1 minuto mos-

forma que Ă primeira vista parece fazer

tenção baseadas no tempo e tÊcnicas

tra o rolamento antes e depois de ser

sentido, mas quando a analisamos a fun-

baseadas na condição (manutenção

OXEULĆŹFDGR

jam necessĂĄrias.

do, notamos que constitui uma prĂĄtica de manutenção inapropriada. 0XLWRV SURĆŹVVLRQDLV GH PDQXWHQĂ‚žR LQGXVWULDO WĂ…P FRQĆŹDGR HP WĂ„FQLcas “preventivasq SDUD D OXEULĆŹFDĂ‚žR baseadas apenas em intervalos de tempo regulares. Ou seja, a cada X meses, simplesmente se aplica massa OXEULĆŹFDQWH D WRGRV RV URODPHQWRV $ĆŹQDO GH FRQWDV D IDOWD GH OXEULĆŹFDção pode ser letal, causando falhas em equipamentos, paralisaçþes, reparaçþes, entre outros. 1R HQWDQWR DR FRQĆŹDU DSHQDV QHVWD WĂ„FQLFD GH DSOLFDU PDVVD OXEULĆŹFDQWH

*UŸƏFR 5RODPHQWR GXUDQWH R SURFHVVR GH OXEULĆŹFDĂ‚žR


Design e inovação com recurso à impressão 3D na indústria automóvel

M

Susana C. F. Fernandes Docente na Licenciatura de Design Industrial no Instituto Politécnico do Cávado e do Ave – IPCA Coordenadora do CTeSP de Design e Inovação Industrial do Instituto Politécnico da Maia – IPMAIA

nota técnica

133 134

A indústria automóvel está entre os maiores utilizadores de impressoras 3D.

Automobiles S.A.S., apresenta um Dashboard obtido com recurso a imSUHVVRUDV ' { &RPR FDGD DXWRPÎYHO é personalizável no design, “feito à medida do cliente”, o Veyron tem um painel exclusivo, obtido através desta tecnologia. Um outro campo de aplicação é o mercado dos automóveis exclusivos ou do segmento de luxo, como a Bentley ou a Ferrari. Estas recorrem à tecnologia de impressão 3D para personalização e individualização dos automóveis. Inclusivamente existem clientes que procuram o desenho dos próprios automóveis junto de empresas como Pininfarina & Guigaro para, em seguida, levá-los para fabricação

60

MXQWR GD )HUUDUL { No mercado dos automóveis clássicos, há vários anos que é comum a replicação de peças únicas por digitaDesde o surgimento das tecnologias

materiais e acabamentos, tornando-

de impressão 3D e respetivos desen-

-se um recurso recorrente e importan-

Muitos construtores automóveis

volvimentos, que a gama de aplica-

te na produção de peças de pequena

(como é exemplo a Ford) estão oti-

ções nesta indústria não tem parado

série. Por exemplo, o superdesportivo

mistas de que a impressão 3D pode

de crescer. A Ford, por exemplo, com-

da Bugatti, o modelo Veryron, dese-

ganhar uma forte posição no mercado

prou a sua primeira impressora 3D em

nhado e desenvolvido na Alemanha

IXWXUR GH UHSRVL¾R GH SHÂDV { 0DV

1988, e em 2015 imprimia a sua peça

pelo Grupo Volkswagen, e fabricado

a impressão 3D não está limitada às

número 500 000, precisamente a tam-

(em Molsheim, na França) pela Bugatti

partes interiores e de acabamento

pa de cobertura do motor do novo Ford Mustang (v. 2017). Em geral, a indústria automóvel começou por utilizar a impressão 3D como ferramenta de prototipagem rápida para validação e teste das diferentes etapas do processo de Design e de Engenharia. Os fabricantes utilizam-nas, sobretudo, na construção de protótipos iniciais, como peças e acessórios do interior e do exterior do automóvel, permitindo discutir e partilhar conhecimentos (sobre forma, função e requisitos de montagem) entre as equipas de projeto e os fornecedores. Porém, as tecnologias de impressão evoluíram sobretudo nos

lização e impressão 3D.


O hotel conetado

M 133 134

Menos 20% de consumo de energia. Menos 25% nas horas de manutenção. Melhor experiência para os hóspedes

funcionários de manutenção no local. Pior ainda, esses ajustes eram quase sempre realizados em reação a queixas de clientes, não sendo o protocolo PDLV HƬFLHQWH QHP DPLJR GR FOLHQWH Bel descreveu o sistema antigo como “um horror para operar”. Através da sua colaboração com a Schneider Electric e o seu parceiro, BARCOL Controls, Bel e Albo esperam aproveitar a tecnologia do hotel para PHOKRUDU D HƬFLÅQFLD RSHUDFLRQDO H reduzir os custos de mão de obra, ao mesmo tempo que evitam qualquer

64

Fernando Ferreira EcoBuildings Manager Schneider Electric

case study

interrupção nos serviços aos hóspedes. Empoleirado à beira de Manitoba – a

de energia era muito elevado, pois o

terra dos ursos polares e das belugas,

isolamento não estava equiparado aos

impressionantes paisagens naturais e

requisitos atuais – foi construído com

TRANSFORMAÇÃO DE UM MONUMENTO

cidades vibrantes que combinam facil-

um sistema de aquecimento a vapor

Como é o caso de qualquer empreen-

mente o passado e o presente – a ele-

e sem ar condicionado, que assentava

dimento complexo, o primeiro passo

gante estrutura do Hotel Fort Garry dá

num sistema de dois tubos para aque-

de transformação do Hotel Fort Garry

as boas-vindas aos hóspedes da capital

cer ou arrefecer os quartos. O Hotel

num “hotel conetado” foi a familiari-

de Winnipeg desde 1913. O hotel trans-

tinha equipamento que ainda funcio-

zação profunda por parte da equipa

porta os visitantes para uma era de ele-

nava, mas cuja operacionalização era

Schneider/BARCOL com o edifício, as

gância, oferece aos viajantes descanso

complexa e difícil de gerir, incluindo

RSHUDÂÐHV H RV GHVDƬRV HVSHFÈƬFRV

da correria e agitação do mundo mo-

14 unidades diferentes de gestão do

enfrentados pela equipa de funcio-

derno, através de encantadores quar-

ar ambiente, algumas das quais já ti-

nários do hotel. Além do problema do

tos, designados salões de baile e um

nham várias décadas.

sistema HVAC com décadas de idade, a

spa de luxo. Mas, mesmo nas acomoda-

3DUD DOÄP GRV GHVDƬRV GH GHVHP-

natureza histórica da estrutura global

ções mais requintadas e convidativas, a

penho inerentes aos sistemas cente-

DSUHVHQWRX RXWUD FDPDGD GH GHVDƬRV

H[SHULÅQFLD GRV KÎVSHGHV SRGH EHQHƬ-

nários de aquecimento e refrigeração

e considerações para o projeto. Assim

ciar da tecnologia inovadora de hotéis

das canalizações, não existia nenhum

que a equipa compreendeu totalmen-

conetados, que ajuda a melhorar o

sistema de monitorização ou controlo

te todas as informações relevantes,

conforto ao mesmo tempo que reduz

centralizado do clima nos muito quar-

desenvolveu uma solução baseada na

FXVWRV H DXPHQWD D HƬFLÅQFLD

tos e espaços públicos do hotel. Todos

plataforma tecnológica EcoStruxu-

os ajustes para regular a temperatura

reTM da Schneider Electric, que então

e outros elementos ambientais tinham

implementou com sucesso, com pou-

de ser feitos manualmente, através de

co ou nenhum tempo de inatividade

UNIR O VELHO MUNDO AO NOVO Enquanto a autenticidade histórica do Hotel Fort Garry é incontestavelmente cativante, a sua arquitetura antiquada e sistemas de energia ultrapassados representavam

alguns

problemas

muito reais, tanto para os hóspedes do hotel como para Richard Bel e Ida Albo, os proprietários / operadores independentes da unidade hoteleira. O Hotel Fort Garry estava a ser pressionado pela subida dos custos energéticos, o aumento de regulamentação e a necessidade de melhoUDU D VXD HƬFLÅQFLD RSHUDFLRQDO 6HQGR um edifício centenário, o seu consumo


Renovação de laminadores – atualizaçþes dos cilindros de trabalho para velocidades extremas

M 133 134

66

Sorin Tudor Engenheiro de Aplicação Konnerth Octavian Gerente de Serviços Suporte TÊcnico de Vendas da Timken Europe

case study

Os proprietĂĄrios de laminadores necessitam frequentemente de suporte para a "renovaçãoâ€? de um cilindro de trabalho em velocidades de funcionamento extremas.

B. CONSIDERAÇÕES TEĂ“RICAS Seleção, design e aspetos dimensionais relacionados com rolamentos da extremidade do cilindro de trabalho Um rolamento da extremidade do cilindro de trabalho nĂŁo ĂŠ,

A. INTRODUĂ‡ĂƒO E VISĂƒO GERAL DO MERCADO

LQLFLDOPHQWH VHOHFLRQDGR SHOD VXD FODVVLĆŹFDĂ‚žR FRPR Ă„ R FDVR

Os proprietĂĄrios de laminadores estĂŁo sob pressĂŁo cons-

da maioria das aplicaçþes de rolamentos. Em vez disso, os prin-

tante para reduzir os seus custos de produção, tendo em

cipais parâmetros de seleção (Figura 2) a considerar para um

conta o contexto de um mercado global variĂĄvel. Uma for-

rolamento sĂŁo impostos pelo fabricante do laminador:

ma comum de conseguir custos competitivos consiste em

Çž

Diâmetro do corpo do cilindro – Ă˜B, (nominal e mĂ­nimo);

aumentar a produtividade dos laminadores. Para tal, pode

Çž

Diâmetro da extremidade – Ă˜N;

DXPHQWDU VH D YHORFLGDGH GD OLQKD GH ODPLQDĂ‚žR GHĆŹQLGD

Çž

Comprimento do corpo – L;

como a velocidade linear (m / min) da faixa que passa pela

Çž

Distância do torque de aperto – X.

caixa de quatro laminadores (4-HI) (Figura 1). No entanto, devido ao risco de desgaste rĂĄpido dos cilindros ou de da-

Estas consideraçþes ditam o espaço mínimo restante (pack)

nos nos rolamentos, nĂŁo se podem aplicar velocidades de

deixado para o calço e rolamento. Os tÊcnicos de aplicação

funcionamento dos laminadores maiores diretamente nos

dos rolamentos começam por procurar rolamentos exis-

laminadores existentes. Podem surgir outras restriçþes de-

tentes que cumpram os critĂŠrios do pack. Posteriormente,

vido Ă velocidade limite do trem de transmissĂŁo (motores,

a partir da lista de rolamentos adequados, o tĂŠcnico sele-

caixas de engrenagens e caixa de pinhĂŁo).

ciona os que reĂşnem os critĂŠrios de resistĂŞncia Ă fadiga L10

A velocidade de rotação do cilindro de trabalho Ê cal-

solicitada pelo cliente. AlĂŠm disso, a geometria interna do

culada com base na velocidade da linha de laminação e Ê

rolamento ĂŠ avaliada segundo a carga mĂĄxima projetada e

uma função do diâmetro do corpo do cilindro. A uma de-

a velocidade de rotação måxima do cilindro de trabalho. A

terminada velocidade da linha de laminação, o cilindro de

geometria interna do rolamento pode ser atualizada ou en-

trabalho possui uma velocidade de rotação superior à do ci-

tĂŁo projetar-se um novo rolamento, se nĂŁo existir nenhuma

lindro de apoio devido ao diâmetro menor do corpo. Conse-

referência que satisfaça as necessidades do cliente.

quentemente, a velocidade de rotação maior do cilindro de trabalho tem de ser cuidadosamente avaliada em relação ao desempenho mĂĄximo projetado do laminador. Os proprietĂĄrios de laminadores necessitam frequentemente de suporte para a “renovaçãoâ€? de um cilindro de trabalho em velocidades de funcionamento extremas.

Figura 2. Parâmetros do cilindro de trabalho (calço superior esquerdo removido para apresentar o diâmetro da extremidade do cilindro Figura 1. Caixa de quatro laminadores.

de trabalho).


M

EMO Hannover 2017: “Connecting systems for intelligent production“

133 134

Sistemas conetados em rede para uma produção inteligente Ê o mote da feira EMO Hannover 2017. Empresårios de todo o mundo estão a dirigir a sua atenção para a digitalização e a interconexão dos seus produtos, da sua produção e das suas cadeias de logística, porque preveem que Ê no desenvolvimento desta årea que poderão obter nos próximos tempos os maiores ganhos de competitividade.

realidade da fĂĄbrica em tempo real, como por exemplo ter o “digital shadow â€? ou “digital twinâ€? dos ativos. TambĂŠm o conhecimento dos processos estĂĄ a tornar-se cada vez mais digital, e por isso mais rapidamente reproduzĂ­vel e otimizĂĄvel, permitindo tempos de entrega cada vez mais curtos e taxas de defeito cada vez mais reduzidas. É no “know-how â€? dos fabricantes de mĂĄquinas-ferramenta, bem

por Miguel Malheiro

dores de produtos interconetados, que assenta o sucesso deste impulso de desenvolvimento.

A INTERCONEXĂƒO DA CADEIA DE VALOR É O PRĂ“XIMO PASSO

72

reportagem

como dos fornecedores e dos utiliza-

Outro progresso ĂŠ a interconexĂŁo perfeita da cadeia de valor. Inclui os SUĂŽSULRV DJHQWHV DV ĆŹOLDLV RV IRUQHcedores e os clientes. O pensamento em rede entre empresas resulta num DFHVVR PDLV HĆŹFD] DRV UHFXUVRV H Âť inteligĂŞncia de todas as partes. Isso requer abertura em termos de siste-

AS EMPRESAS ESTĂƒO A EXIGIR SOLUÇÕES GLOBAIS DE PRODUĂ‡ĂƒO E AUTOMAĂ‡ĂƒO

empresas. Possibilitar o acesso a es-

mas e de pensamento. Atualmente a

tes processos tambĂŠm Ă s PMEs com

indĂşstria das mĂĄquinas-ferramenta

ofertas adequadas e consistentes ĂŠ

exige cada vez mais “know-how� em TI.

Lotes mais pequenos, peças mais

XP GHVDĆŹR SDUD RV IDEULFDQWHV GH

complexas, maior diversidade de pe-

mĂĄquinas-ferramenta.

ças e a combinação de processos, são DSHQDV DOJXQV GRV DWXDLV GHVDƏRV

NO CONHECIMENTO EM REDE A PRESTAĂ‡ĂƒO DE SERVIÇOS GANHA RELEVĂ‚NCIA

apoio tĂŠcnico para utilizarem as capa-

A DIGITALIZAĂ‡ĂƒO ESTĂ A TRANSFORMAR OS PRODUTOS E A PRODUĂ‡ĂƒO

cidades das suas mĂĄquinas de forma

O enfoque estå na digitalização dos

soluçþes e modelos de negócio de

HĆŹFLHQWH SDUD RWLPL]DUHP R ĆŽX[R GH

produtos e dos processos. É um facto

grande utilidade para os clientes, per-

materiais e automatizarem da melhor

que nĂŁo ĂŠ possĂ­vel ter na totalidade

mitindo tambĂŠm a entrada de novos

forma possĂ­vel os tempos de trabalho

uma imagem de todos os processos,

fornecedores no mercado. A presta-

administrativos cada vez mais com-

desde da encomenda online, passan-

ção de serviços e a consultoria por

plexos, que vão desde a elaboração

do pela execução da encomenda,

parte dos fabricantes de mĂĄquinas-

de cotaçþes atÊ à emissão de faturas.

da produção e da expedição. No

-ferramenta ganham uma crescente

Uma vez dominados, grandes gan-

entanto, o objetivo ĂŠ procurar ter

relevância, constituindo um fator de

hos de produtividade existirĂŁo nas

XPD LPDJHP R PDLV ĆŹHO SRVVĂˆYHO GD

vantagem acrescida em termos de

que se colocam à produção industrial. Os clientes precisam de um grande

A partir da digitalização dos produtos e processos podem surgir novas


M&M celebra 10 anos do EPLAN Electric P8

M 133 134

O futuro ĂŠ automĂĄtico e jĂĄ hĂĄ quem prepare as ferramentas para que tal aconteça‌

A M&M Engenharia assinalou 10 anos do software de automação industrial EPLAN Electric P8. O evento teve lugar na ATEC – Academia de Formação, em Palmela, reunindo parceiros de negĂłcio e outros convidados.

EPLAN Electric P8, lançado em 2007. Dez anos depois do lançamento da versĂŁo base, a aplicação EPLAN Electric P8 estĂĄ na versĂŁo 2.6 HF e continua em processo evolutivo. “O

74

texto e fotos por Carlos Alberto Costa

reportagem

EPLAN 21, lançado em 1998, jå fazia Dez anos Ê muito tempo, muitos dias,

comemorativo realizado a 7 de abril

muitas horas, repetia o refrĂŁo do su-

nas instalaçþes da ATEC – Academia

cesso que Paulo de Carvalho gravou

de Formação, em Palmela.

na dĂŠcada de 80. O EPLAN Electric P8

“(VWDPRV DTXL SDUD UHĆŽHWLU VREUH

nĂŁo ĂŠ um poema nem uma partitura

o caminho percorrido pela plataforma

mas, tal como a mĂşsica, tem harmo-

EPLAN e tambĂŠm para pensar nos rumos

QLD HVFDOD ORJDULWPRV HQĆŹP PXLWD

para o futuro�, salientou na ocasião

matemĂĄtica e um CV com 10 anos de

JosĂŠ Meireles, Diretor-Geral da M&M

experiĂŞncia atualizada Ă medida das

Engenharia. O mesmo responsĂĄvel

exigentes solicitaçþes da engenha-

assinalou a importância da presença

ria industrial, impondo-o hoje como

colaborativa da Introsys, “um parceiro

uma potente ferramenta integrada de

e cliente muito importante com quem

planeamento, gestão e operação de

trabalhamos hĂĄ 20 anos, uma empre-

automatismos complexos.

sa moderna e ambiciosa que dĂĄ muito

Foi para assinalar esta jornada de ĂŞxito que a M&M Engenharia,

maravilhas, mas a ideia que esteve na

valor ao software, Ă aprendizagem e Ă formaçãoâ€?.

GLVWULEXLGRUD RĆŹFLDO GR (3/$1 HP

A plataforma EPLAN estĂĄ no mer-

Portugal, reuniu parceiros de negĂł-

cado hĂĄ 35 anos. As versĂľes EPLAN 5

cio e outros convidados num evento

e EPLAN 21 foram as antecessoras do

“O FUTURO ESTĂ PRĂ“XIMO‌â€? a aumentar a sua quota de mercado e a

que isso aconteça. Se pensarmos na

investir na internacionalização, estamos

ĂĄrea da robĂłtica, onde grande parte

presentes e temos acompanhado as suas

do trabalho de montagem de um qua-

necessidades. Este ĂŠ um mercado de tec-

dro ĂŠ manual, jĂĄ vemos as mĂĄquinas a

nologias de vanguarda, crescemos o ano

ID]Ă… OR 2 SUHĂ‚R GR SURGXWR ĆŹQDO RX D

passado e as expetativas em relação a

WHFQRORJLD OÂź DSOLFDGD Ă„ GHĆŹQLGD SHOR

este ano sĂŁo as de continuar esse cres-

departamento de engenharia. A ĂĄrea

cimento, pois jĂĄ temos um background

da produção jå não tem que ter grande

Em declaraçþes Ă revista “Manu-

bastante elevado�, refere o Diretor-

know-how. Eu conheço empresas onde

tençãoâ€?, JosĂŠ Meireles considera

Geral da M&M Engenharia.

o know-how ainda estĂĄ na montagem

que o atual momento de mercado

Sobre a evolução esperada da

e nĂŁo acima, ou seja, se o funcionĂĄrio

transmite algum otimismo face Ă

tecnologia, em particular nas aplica-

faltar, deixa de ser possĂ­vel produzir

tendĂŞncia positiva das empresas pa-

çþes para automação industrial, JosÊ

aquele quadro naquelas condiçþes.

ra se modernizarem e concorrerem

Meireles admite que o “futuro estĂĄ

O que se quer no futuro ĂŠ idealizar

nos mercados internacionais.

sempre mais próximo do que pensamos�:

e conceber um projeto e produzi-lo

“Os nossos melhores clientes estĂŁo

“vejo um futuro automĂĄtico e jĂĄ esta-

exatamente com a qualidade que se

a solicitar-nos serviços de novo, estão

mos a trabalhar nas ferramentas para

idealizou.�


M

Siemens Automation Days

133 134

Moldar a Transformação Digital da Indústria 4.0

“Num mundo cada vez mais digital, a indĂşstria nĂŁo ĂŠ exceção. Todos os GLDV VXUJHP QRYRV GHVDĆŹRV PDV WDPEĂ„P JUDQGHV RSRUWXQLGDGHV H Ă„ fundamental que as empresas percebam qual o caminho a percorrer para nĂŁo perderem o comboio da era digitalâ€?.

Assim, o objetivo do Automation Days, refere Silva Amaral, ĂŠ “todos respirarmos um pouco daquilo que ĂŠ hoje a nossa oferta atual, aquilo que pensamos que vai ser o dia de amanhĂŁ, discutirmos WDPEĂ„P DV GLĆŹFXOGDGHV H VDEHUPRV WRdos como ĂŠ que podemos tirar mais sumo das nossas soluçþesâ€?. Durante a sua intervenção inicial, o engenheiro responsĂĄvel de Automação fez um apanhado da evolução tecnolĂłgica atĂŠ aos dias de hoje, mantendo a ponte sob a Siemens. A 4.ÂŞ Revolução Industrial estĂĄ aĂ­ e, com HOD R GHVDĆŹR GD GLJLWDOL]DĂ‚žR 2 PDLRU â€œĂ„ WRUQDU R GHVDĆŹR XPD RSRUWXQLGDGH

por Marta Caeiro

reportagem

GHVDĆŹR GH WRGRV DĆŹUPD 6LOYD $PDUDO para as empresas e perceber que nĂłs podemos ver isto exactamente pelo uso da tecnologia adequada. Esta ĂŠ uma oportunidade para aumentar a rentabilidade

78

das empresas; o contexto hoje ĂŠ cada vez mais exigente, os nossos consumidores sĂŁo cada vez mais exigentes, querem ci{$ 6LHPHQV UHDOL]RX QRV GLDV GH PDLR

em conjunto e traçar o rumo em direção Ă

clos de vida e ciclos de inovação cada vez

H GH MXQKR PDLV XPD HGLĂ‚žR GRV{6LH-

empresa digital!�, sublinhou.

mais curtos e isso irĂĄ obrigar as empresas

mens Automation Days. Sob o lema

O Automations Days, que marca

a reagirem�. Salientou ainda a impor-

“Set the pace for digitalization! q 'HĆŹQLU

este ano a sua terceira edição, estå

W½QFLD GH YHQFHU R GHVDƏR H D IRUPD

o ritmo da digitalização!), este Ê um

alicerçado em vårios workshops tec-

como a 4.ª Revolução Industrial estå a

evento que pretende dar a conhecer

nolĂłgicos. “SĂŁo demonstraçþes das

alterar o modo como vivemos, tam-

as soluçþes que tornam o mundo di-

capabilidades dos nossos sistemas. Este

bĂŠm no contexto industrial: “Temos

gital numa realidade, permitindo Ă s

Ê um evento que começou verdadeira-

que ter esta ‘mindset’aberta e moderni-

empresas reduzir o tempo de chegada

mente com cariz interno, ou seja, com

zar o processo produtivo. A qualidade na

DR PHUFDGR DPSOLDU D ĆŽH[LELOLGDGH GD

o cariz dos colegas da Siemens, dando a

era digital ainda ĂŠ mais importante do

produção customizada, aumentar a

conhecer melhor as nossas soluçþes, pro-

que antes, porque se algo corre mal, toda

qualidade dos produtos e serem mais

dutos, tendĂŞncias, inovaçþes‌ de forma

D JHQWH ĆŹFD D VDEHU 3RUWDQWR R VRIWZDUH

HĆŹFLHQWHV DR PHVPR WHPSR TXH VH

que nĂłs, perante os clientes, saibamos

e a digitalização podem ajudar-nos a con-

tornam cada vez mais seguras.

responder melhor Ă quilo que sĂŁo as

seguir nĂ­veis de qualidade mais elevados.

1XPD HUD HP TXH H[LVWHP GHVDĆŹRV

propostas de valor que estes novos pro-

‘Ciber-security’ ĂŠ um tema das prĂłximas

sem precedentes e tambĂŠm grandes

dutos aportam. Fizemos tambĂŠm uma

dĂŠcadas. A Siemens tem jĂĄ um departa-

oportunidades, uma pergunta lidera a

versĂŁo direcionada para o exterior, para

mento que cuida destas matÊrias�.

palestra: ‘Qual o caminho para se tornar

os nossos clientes, para poderem conhe-

uma empresa digital? ’.

cer melhor essas mesmas propostas de

A revista “Manutençãoâ€? juntou-se Ă

valor�. O evento destina-se igualmen-

equipa Siemens, seguindo o evento no

te aos ‘end-userso FOLHQWHV ĆŹQDLV TXH

INTEGRATED MOTION ENGINEERING

OXJDU GR )UHL[LHLUR IUHJXHVLD GH 3HUDĆŹ-

sĂŁo tambĂŠm eles conhecedores des-

Francisco Correia e Beatriz Salvador

ta, no dia 1 de junho.

tas novas tendĂŞncias e de “como nĂłs,

conduziram o primeiro workshop da

AntĂłnio Silva Amaral, responsĂĄvel de

enquanto companhia ‘trendsetter’ nesta

manhĂŁ, que versou sob o tema ‘Inte-

Automação da Siemens, começou com

ĂĄrea industrial, estamos a fazer as coi-

grated Motion Engineering’. Fazendo

os devidos agradecimentos, perante

sas e como pensamos fazĂŞ-las no ‘near

um paralelismo com o ciclismo de pis-

uma audiĂŞncia atenta. “Vamos trabalhar

future�.

ta, onde cada equipa tem que estar


Jantar de gala no PalĂĄcio Nacional da Ajuda

M 133 134

Weidmßller Portugal celebra 25 anos A Weidmßller Portugal completou 25 anos de atividade. A data foi assinalada a rigor, na companhia de colaboradores e clientes reunidos para jantar no Palåcio Nacional da Ajuda, em Lisboa. Um evento onde se falou de razão e coração.

SURĆŹVVLRQDLV GD :HLGPĂ—OOHU pa palaYUD D FRQĆŹDQĂ‚D H D DPL]DGH WĂ…P VLGR pontos de honra e os pilares do cresciPHQWR TXH ĆŹ]HPRV FRQYRVFR GXUDQWH estes 25 anos.â€? “Clientes, colaboradores, qualidade e inovação. Estes elementos constituem a nossa fĂłrmula de sucessoâ€?, acrescentou R DQĆŹWULžR DSURYHLWDQGR D RSRUWXQLGDde para agradecer a trĂŞs pessoas que o

80

texto e fotos por Carlos Alberto Costa

reportagem

acompanham desde 1992: JosĂŠ Catarino, Pedro Margarido e Sandra Saldanha. “JĂĄ em 98, seis anos depois de termos começado, conquistĂĄmos a liderança do mercado portuguĂŞs no nosso segmento e defendemos essa posição atĂŠ hoje. Como conseguimos? Inovando sempre. Inovamos a nĂ­vel de produtos e de serviços, tentando antecipar as necessidades Jantar a rigor ao som da harpa num pa-

a aristocracia internacional da Com-

lĂĄcio que alojou a monarquia durante

panhia, JosĂŠ Carlos Ă lvarez Tobar, o

sendo ‘opinion leaders’, e isso tem sido a

trĂŞs dĂŠcadas. JĂĄ nĂŁo tilintam as por-

responsĂĄvel mundial para o marketing e

chave deste percurso�, referiu Deodato

celanas da Companhia das Ă?ndias, nem

vendas e o primeiro nĂŁo alemĂŁo em 160

Tabora Vicente.

ecoam as angĂşstias de D. Manuel I,

anos de histĂłria a ser nomeado para o

O Diretor-Geral da WeidmĂźller

que tinha pavor de terramotos, mas

Board da WeidmĂźller, Rafael Fiestas,

Portugal confessou aos convidados

o espaço permanece aristocråtico, re-

Regional Manager para o sul da Europa,

que o momento mais marcante do

gularmente utilizado para as tomadas

AmĂŠrica do Sul e Central, e a equipa da

seu trajeto de 25 anos ao serviço da

de posse da RepĂşblica e como tal ins-

WeidmĂźller Espanha, incluindo o coun-

empresa ocorreu hĂĄ trĂŞs anos quando

pirador para as bodas de prata de uma

try manager Josep Rovira.

foi convidado para assumir a Direção-

empresa referĂŞncia no setor elĂŠtrico.

Deodato Taborda Vicente, Diretor-

dos nossos clientes, criando tendĂŞncias,

-geral no Brasil e na AmĂŠrica Latina.

O evento realizado a 19 de

-geral da WeidmĂźller Portugal, cargo

“No entanto, ao aceitar esse convite

Maio reuniu dezenas de clientes da

que se estende ao Brasil, AmĂŠrica do

coloquei uma condição, que foi a de con-

WeidmĂźller, colaboradores da empresa

Sul e central, salientou na mensagem

tinuar a ser responsĂĄvel pela WeidmĂźller

e media partners, entre os quais a re-

de boas vindas, os valores comuns no

Portugal e poder voltar para o meu paĂ­s.

vista “Manutençãoâ€?. Presente tambĂŠm

negĂłcio que sempre tĂŞm ligado os

A viagem de regresso estå marcada para Janeiro de 2019�, informou o gestor.

MARCA GLOBAL

Deodato Vicente assinalou, ainda,

Fundada em 1850 como empresa tĂŞxtil, em Chemnitz, na SaxĂłnia, Alemanha,

os locais recentes de celebração dos

a WeidmĂźller dĂĄ um novo rumo Ă sua atividade industrial nos anos 40, produ-

aniversĂĄrios da WeidmĂźller, prepara-

zindo o primeiro bloco elĂŠtrico modular.

dos para surpreender os convidados,

A expansĂŁo internacional ĂŠ iniciada em 1959 com a abertura da primeira

a começar pelo espaço, casos dos

XQLGDGH GH QHJĂŽFLR IRUD GD $OHPDQKD HP ,QJODWHUUD 1R ĆŹQDO GRV DQRV

jardins do PalĂĄcio do MarquĂŞs de Pom-

seguiu-se à ustria, França e Itålia e na dÊcada seguinte a Austrålia e os Esta-

bal, em Oeiras, onde foi celebrado o

dos Unidos. Em 79, Espanha, e em 92 chega a Portugal.

10.o aniversĂĄrio, o PlanetĂĄrio e o Cen-

A WeidmĂźller, cuja casa-mĂŁe estĂĄ atualmente sediada em Detmold,

tro Cultural de BelĂŠm (CCB), em Lisboa,

na Renânia do Norte-Vestfålia, Ê um dos mais importantes fornecedores

na altura da celebração dos 20 anos, e

mundiais de soluçþes de ligação elÊtrica, transmissão, acondicionamento e

desta vez no PalĂĄcio Nacional da Ajuda,

processamento de energia, sinais e dados em ambiente industrial.

em Lisboa, para comemorar os 25 anos.

A Weidmßller tem centros de produção, distribuição e representantes em 80 países e emprega 4500 pessoas.

“VocĂŞs merecemâ€?, concluiu o Diretor-geral da WeidmĂźller Portugal.


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Bombas e Instalaçþes Hidråulicas

20,00â‚Ź

Desde hĂĄ longa data que o homem usa as bombas para fazer o transporte da ĂĄgua, desde os locais de captação aos locais de consumo. Estas mĂĄquinas, atualPHQWH HVWžR SUHVHQWHV HP TXDVH WRGDV DV LQVWDODĂ‚Ă?HV GH WUDQVSRUWH GH ĆŽXLGRV lĂ­quidos, quer nos edifĂ­cios residenciais, como nos de comĂŠrcio e serviços, indĂşsWULD H DJULFXOWXUD 2 FRQKHFLPHQWR GDV EDVHV GD PHF½QLFD GH ĆŽXLGRV UHODFLRQDGRV com o dimensionamento das tubagens, das bombas e instalaçþes para o transporte de lĂ­quidos, bem como o conhecimento dos principais equipamentos asAutor: AntĂłnio Santos

sociados, sĂŁo temas de interesse para os tĂŠcnicos do setor. Direcionado para as

ISBN: 9789897232329

bombas e as suas aplicaçþes no transporte de ågua e de energia, este livro, estru-

Editora: PublindĂşstria

turado em quatro capĂ­tulos, segue temas que abrangem os conteĂşdos progra-

NĂşmero de PĂĄginas: 222

PÂźWLFRV GR HQVLQR SURĆŹVVLRQDO XQLYHUVLWÂźULR H H[LJĂ…QFLDV UHJXODPHQWDUHV SDUD

Edição: 2017

D FHUWLĆŹFDĂ‚žR GRV WĂ„FQLFRV GH PDQXWHQĂ‚žR H LQVWDODĂ‚žR HP HGLIĂˆFLRV 7,0 (VWH

Idioma: PortuguĂŞs

WUDEDOKR GHVWLQD VH D WRGRV RV WĂ„FQLFRV GR VHWRU FHUWLĆŹFDGRV RX QžR H DRV HVWX-

Venda online em www.engebook.pt

GDQWHV GR HQVLQR SURĆŹVVLRQDO H VXSHULRU TXH QHFHVVLWDP GH DSRLR QDV GLVFLSOLQDV relacionadas com esta temĂĄtica. Ă?ndice: &RQFHLWRV EDVH GD PHF½QLFD GH ĆŽXLGRV %RPEDV ,QVWDODĂ‚Ă?HV KLGUÂźXOLFDV 7XEDJHQV H equipamentos para instalaçþes hidrĂĄulicas.

Engenharia de reservatĂłrios de petrĂłleo

79,39

bibliografia

Esta obra reĂşne num Ăşnico volume os conceitos fundamentais para o entendimento das tĂŠcnicas utilizadas na engenharia de reservatĂłrios de petrĂłleo, os principais mĂŠtodos usados na previsĂŁo do comportamento de reservatĂłrios e, consequentemente, na estimativa do potencial produtor e da reserva de jazidas petrolĂ­feras, bem como as tĂŠcnicas empregadas para se incrementar a recupe-

112

ração do petróleo dessas jazidas. O texto inclui ainda trabalhos desenvolvidos Autor: Adalberto JosÊ Rosa, Renato de Souza

SHORV SUĂŽSULRV DXWRUHV GXUDQWH R H[HUFĂˆFLR GDV VXDV DWLYLGDGHV SURĆŹVVLRQDLV QD

Carvalho, JosĂŠ Augusto Daniel Xavier

PETROBRAS e durante a realização dos seus programas de mestrado e de douto-

ISBN: 8571931356

rado em engenharia de petrĂłleo.

Editora: InterciĂŞncia

Ă?ndice: 3URSULHGDGHV GRV ĆŽXLGRV 3URSULHGDGHV GDV URFKDV )OX[R GH OĂˆTXLGRV HP PHLRV SRURVRV

NĂşmero de PĂĄginas: 808

)OX[R GH JDVHV HP PHLRV SRURVRV 0HFDQLVPRV GH SURGXĂ‚žR GH UHVHUYDWĂŽULRV LQĆŽX[R GH ÂźJXD

Edição: 2006

Balanço de materiais em reservatórios de gås. Balanço de materiais em reservatórios de óleo.

Idioma: PortuguĂŞs (do Brasil)

Ajuste de histórico. Previsão de comportamento de reservatórios usando a equação de balanço

Venda online em www.engebook.pt

de materiais. Anålise de curvas de declínio de produção. Simulação numÊrica de reservatórios. Estimativa de reservas. MÊtodos convencionais de recuperação secundåria. MÊtodos especiais de recuperação secundåria. Apêndices. Nomenclatura.

Fundamentos de engenharia de petrĂłleo

40,65â‚Ź

9LYHPRV D HUD GR SHWUĂŽOHR 1D VRFLHGDGH PRGHUQD GLĆŹFLOPHQWH HQFRQWUDPRV XP ambiente, um produto ou um bem que nĂŁo contenha compostos derivados do petrĂłleo ou que nĂŁo seja produzido direta ou indiretamente a partir do petrĂłleo. De origem natural, nĂŁo renovĂĄvel e de ocorrĂŞncia limitada, o petrĂłleo movimenta bilhĂľes de dĂłlares diariamente numa atividade industrial gigantesca, empregando milhares de trabalhadores, tĂŠcnicos e cientistas. Recursos considerĂĄveis sĂŁo alocados para o seu desenvolvimento e pesquisa, fazendo surgir, a cada dia, Autor: JosĂŠ Eduardo Thomas ISBN: 8571930996

WHFQRORJLDV H HTXLSDPHQWRV PDLV VRĆŹVWLFDGRV SDUD D GHVFREHUWD GH QRYDV MD]LGDV H[WUDĂ‚žR H UHĆŹQDĂ‚žR GH SHWUĂŽOHR

Editora: InterciĂŞncia

Ă?ndice: CapĂ­tulo 1 – O petrĂłleo. CapĂ­tulo 2 – Noçþes de geologia de petrĂłleo. CapĂ­tulo 3 –

NĂşmero de PĂĄginas: 272

Prospeção de petrĂłleo. CapĂ­tulo 4 – Perfuração. CapĂ­tulo 5 – Avaliação de formaçþes. CapĂ­tulo 6

Edição: 2004

– Complementação. CapĂ­tulo 7 – ReservatĂłrios. CapĂ­tulo 8 – Elevação. CapĂ­tulo 9 – Processamento

Idioma: PortuguĂŞs (do Brasil) Venda online em www.engebook.pt

SULPÂźULR GH ĆŽXLGRV


Problemas e Trabalhos PrĂĄticos de Juntas

17,00â‚Ź

Adesivas Estruturais Esta obra Ê uma ferramenta didåtica que pretende dar apoio aos estudantes de prÊ e pós-graduação no estudo das juntas adesivas estruturais. Existem na literatura muitos livros que abordam o tema teoricamente. No entanto, Ê importante, para uma mais fåcil aprendizagem do estudante, ter algum suporte pråtico, quer seja atravÊs da resolução de problemas, quer seja atravÊs da rea$XWRU /XFDV )LOLSH 0DUWLQV GD 6LOYD {5LFDUGR

lização de trabalhos laboratoriais que ilustram os conceitos teóricos. Foi nesse

&DUEDV {(GXDUGR 0DUTXHV

intuito que se realizou esta obra, de modo a colmatar a falta de material prĂĄtico

ISBN: 9789897232237

QD ELEOLRJUDĆŹD

Editora: PublindĂşstria

NĂŁo se pretende de modo algum fazer um estudo exaustivo do tema, mas

NĂşmero de PĂĄginas: 182

apenas tratar as matÊrias mais relevantes para engenheiros mecânicos e outros

Edição: 2017

ramos da engenharia que utilizam este tipo de ligaçþes.

Idioma: PortuguĂŞs

O livro estĂĄ dividido em trĂŞs partes. A primeira parte apresenta problemas

Venda online em www.engebook.pt

sob a forma de perguntas de desenvolvimento e perguntas de escolha mĂşltipla. A segunda parte propĂľe 13 demonstraçþes laboratoriais que os estudantes poderĂŁo realizar para melhor compreender alguns aspetos essenciais da tecnologia das juntas adesivas. A terceira parte propĂľe cinco trabalhos prĂĄticos laboratoriais que ilustram de forma concreta vĂĄrios aspetos relacionados com o projeto de juntas adesivas. Os ensaios e tĂŠcnicas laboratoriais mais usadas no estudo de ligaçþes adesivas estruturais estĂŁo presentes nesses trabalhos Ă?ndice: PrefĂĄcio. Parte A – Problemas. Parte B – Demonstraçþes. Parte C – Trabalhos laboratoriais.

LogĂ­stica para a indĂşstria do petrĂłleo,

38,02â‚Ź

113

gĂĄs e biocombustĂ­veis (VWH OLYUR IRL LGHDOL]DGR SDUD VXSULU D FDUĂ…QFLD GH OLWHUDWXUD WĂ„FQLFD HVSHFĂˆĆŹFD para este campo de estudo. Elaborado para servir como ferramenta de apoio para os cursos de Administração, Engenharia do PetrĂłleo, LogĂ­stica e Operador de Processos da IndĂşstria do PetrĂłleo, GĂĄs e BiocombustĂ­veis, fornece conhecimentos teĂłricos bĂĄsicos, assim como indica regras e procedimentos aplicaAutor: VitĂłrio Donato ISBN: 9788536503998

GRV QD ORJĂˆVWLFD D ĆŹP GH RULHQWDU R SURĆŹVVLRQDO QR GHVHQYROYLPHQWR GR VHX trabalho.

Editora: Érica Saraiva

Traz exercícios para fixação da aprendizagem e um glossårio tÊcnico. Cons-

NĂşmero de PĂĄginas: 256

titui uma importante ferramenta de trabalho para os setores do petrĂłleo, gĂĄs e

Edição: 2012

biocombustĂ­veis, jĂĄ que aborda todo o processo logĂ­stico. Apresenta desde su-

Idioma: PortuguĂŞs (do Brasil)

gestĂľes de arranjos em redes logĂ­sticas com as suas diversas cadeias atĂŠ a preo-

Venda online em www.engebook.pt

bibliografia

prĂĄticos.

cupação com os impactos ambientais. Com linguagem simples, o livro apresenta as bases teĂłricas e prĂĄticas para desenvolver as operaçþes logĂ­sticas necessĂĄrias Ă complexa indĂşstria do petrĂłleo, gĂĄs e biocombustĂ­veis. Ă?ndice: Parte 1 – Introdução. Parte 2 – O petrĂłleo, o gĂĄs e os biocombustĂ­veis. Parte 3 – A indĂşstria do P, G & B. Parte 4 – Atividades de apoio logĂ­stico comuns Ă s operaçþes onshore e RĆŞVKRUH. Parte 5 – Infraestrutura logĂ­stica nas operaçþes do petrĂłleo, gĂĄs e biocombustĂ­veis. Parte 6 – Arquitetura das redes logĂ­sticas nas diversas fases das operaçþes onshore e RĆŞVKRUH. Parte 7 – Movimentação de cargas nas operaçþes do petrĂłleo, gĂĄs e biocombustĂ­veis. Parte 8 – GestĂŁo do risco.

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Congresso Nacional de Manutenção A Associação Portuguesa de Manutenção Industrial – A.P.M.I., realiza o 14.Âş Congresso Nacional de Manutenção nos dias 23 e 24 de novembro de 2017, no Campus da MaiĂŞutica (ISMAI/IPMAIA) no CastĂŞlo da Maia. Simultaneamente organiza, em colaboração com a AAMGA – Associação Angolana de Manutenção e GestĂŁo de Activos, o 5.Âş Encontro de Manutenção GRV 3DĂˆVHV GH /ĂˆQJXD 2ĆŹFLDO 3RUWXJXHVD 2V WHPDV DERUGDGRV QHVWD HGLĂ‚žR VžR GestĂŁo e organização da Manutenção, Tecnologias aplicadas Ă 0DQXWHQĂ‚žR )RUPDĂ‚žR HP 0DQXWHQĂ‚žR 1RUPDOL]DĂ‚žR H FHUWLĆŹcação, Segurança na Manutenção, A Internacionalização da Manutenção, A Manutenção inserida numa polĂ­tica de GestĂŁo de Activos e a IndĂşstria 4.0.

www.14cnm.pt

Associação Portuguesa de Manutenção Industrial A Associação Portuguesa de Manutenção Industrial – A.P.M.I. – ĂŠ a reserva tecnolĂłgica e deontolĂłgica da Manutenção. Esta Associação, que soma jĂĄ 37 anos,

links

Ê o fórum de ideias e de discussão esclarecedora, assim como o indutor formativo de um setor que se pretende moderno, dinâmico e competitivo. Para que estas ideias se transformem cada

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vez mais numa realidade, a A.P.M.I. deixa o convite a uma adesão e participação atravÊs da pågina web.

www.apmi.pt

Associação Angolana de Manutenção e GestĂŁo de Activos A Associação Angolana de Manutenção e GestĂŁo de Activos – A.A.M.G.A. – foi formalmente constituĂ­da em julho de 2013. A Associação tem vindo a contribuir para o desenvolvimento de uma consciĂŞncia nacional da função de manutenção e gestĂŁo de activos, promovendo o conhecimento e divulgando as boas prĂĄticas aos decisores, gestores e tĂŠcnicos, valorizando-os como principal ativo para o aumento da competitividade das empresas, do aumento da operacionalidade dos sistemas e da segurança no trabalho, respeitando o meio ambiente. 6HU R RUJDQLVPR FHUWLĆŹFDGRU GD DWLYLGDGH GH PDQXWHQĂ‚žR H gestĂŁo de ativos ĂŠ uma das principais missĂľes desta Associação Angolana.

www.aamga.co.ao

Utilize o seu SmartPhone para aceder automaticamente ao link atravĂŠs dos QR codes.


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