133/134 2.o e 3.o Trimestres de 2017 · 9.50 € · Diretor: Luís Andrade Ferreira
Manutenção ISSN 0870-0702 9
770870
070007
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133 134
Manutenção 2
editorial artigo cientĂfico
4 8
Norma IEC 61703 (1.a Parte) Otimização da manutenção baseada num modelo de simulação dinâmica
12
Ficha tĂŠcnica n.Âş 11
16
informaçþes APMI
22
informaçþes AAMGA
24
notĂcias da indĂşstria
espaço de formação
42 44 48 50
dossier sobre manutenção na indĂşstria petroquĂmica
54 56
(VWXGR GH FDVR OXEULĆŹFDžR GH XPD WXUELQD D YDSRU SDUD XPD FHQWUDO WĂ„UPLFD $ TXDOLGDGH GRV ĆŽXLGRV KLGUÂźXOLFRV H RV FXVWRV GH SURGXžR /XEULĆŹFDžR GH FRPSUHVVRUHV IULJRUĂˆĆŹFRV (1.a Parte) O impacto da Industrial Internet of Things ,,R7 QD LQGĂ•VWULD GD UHĆŹQDžR &RPR XVDU D WHFQRORJLD GH XOWUDVVRQV SDUD PHOKRUDU R SURFHVVR GH OXEULĆŹFDžR
60
Design e inovação com recurso à impressão 3D na indústria automóvel
64 66
O hotel conetado Renovação de laminadores – atualizaçþes dos cilindros de trabalho para velocidades extremas
72 74 78 80
EMO Hannover 2017: “Connecting systems for intelligent production“ M&M celebra 10 anos do EPLAN P8 Siemens Automation Days Jantar de gala no PalĂĄcio Nacional da Ajuda
86 88 90 92 94 98 100 102 104 106 108 110
CISEC na indĂşstria petroquĂmica As energias renovĂĄveis precisam de manutenção, a ENRIEL responde LJOLGXU ; FDVTXLOKRV GHVOL]DQWHV GD LJXV GHVDĆŹDP WHPSHUDWXUDV GH ‹ & D ‹ & Juncor: A importância da manutenção Lubrigrupo: Ă“leos para motores a gĂĄs Navaltik: Conceitos bĂĄsicos de manutenção Novo sistema de teste trifĂĄsico Testrano 600, da OMICRON Primavera BSS: Manutenção preventiva reduz o downtime de ativos crĂticos RS Components: A manutenção preventiva muda de periĂłdica para preditiva &½PDUDV WHUPRJUŸƏFDV ,& /9 H ,& /9 GD 6LVWUDQ TecnoVeritas: Manutenção Condicionada na indĂşstria petroquĂmica Zeben: Arrancador suave com controlo inteligente de aceleração e desaceleração
nota tĂŠcnica
case study
reportagem
informação tÊcnico-comercial
112 bibliografia 114 produtos e tecnologias 132 links
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sumĂĄrio
Diretor-Adjunto RaĂşl DĂłria
M
133/134
1
Diretor LuĂs Andrade Ferreira
M 133 134
No passado dia 25 de maio teve lugar no IPQ a apresentação da versĂŁo portuguesa das Normas ISO 55000/1/2 dedicadas Ă GestĂŁo dos Ativos FĂsicos ou, como sĂŁo mais conhecidas, ao Physical Asset Management. Pela importância que se revestiu este evento, transcrevemos nesta edição da revista Manutenção o discurso apresentado pelo Presidente da Direção da APMI, Eng.Âş Lopes dos Santos. O “Physical Asset Managementâ€? ou GestĂŁo de Ativos FĂsicos ĂŠ uma disciplina relativamente jovem, mas ĂŠ uma competĂŞncia organizacional cada vez mais importante.
editorial
Mas o que ĂŠ Asset Management" $V 1RUPDV ,62 GHĆŹQHP Asset Management como: “as atividades coordenadas de uma organização para realizar valor com os seus ativosâ€?. A EFNMS (“European Federation of National Maintenance Societiesâ€?) HP SUHIHULX GHĆŹQLU pPhysical Asset Managementâ€? como sendo “a gestĂŁo otimizada do ciclo de vida dos ativos fĂsicos para atingir de forma sustentada os objetivos
2
do negócio da organizaçãoq $V GXDV GHƏQLÂ�HV FRLQFLGHP QR HVVHQFLDO H[WUDLU R måximo valor dos equipamentos ao longo de todo o seu ciclo de vida, com uma
LuĂs Andrade Ferreira
visĂŁo sistĂŠmica dos equipamentos.
Diretor
Pode-se colocar a questĂŁo se o conceito de Asset Management vem substituir o conceito de manutenção nas empresas. É na realidade um conceito muito mais vasto que a manutenção, mas esta faz parte do nĂşcleo central das questĂľes por ele abordadas. É para nĂłs evidente que sem uma manutenção devidamente organizada e competente nĂŁo hĂĄ GestĂŁo de Ativos possĂvel. A manutenção ĂŠ por isso uma das componentes fundamentais da atividade de um Gestor de Ativos, para garantir uma capacidade operacional otimizada. Assim, a atividade da manutenção atinge outros patamares de importância dentro das organizaçþes, sendo naturalmente reconhecida a sua necessidade imperiosa para a geração de valor para as organizaçþes e para a sociedade em geral. M
Norma IEC 61703
M 133 134
([SUHVVĂ?HV PDWHPÂźWLFDV FRPSDUDWLYDV GH ĆŹDELOLGDGH disponibilidade e manutibilidade 1.ÂŞ Parte
RESUMO
um estado de indisponibilidade sĂŁo consideradas como falhas do bem.
Com base na norma internacional IEC 61703, apresenta-se neste trabalho um conjunto de expressĂľes normalizadas de
Çž
Todas as transiçþes de um estado de indisponibilidade
ĆŹDELOLGDGH GLVSRQLELOLGDGH H PDQXWLELOLGDGH XWLOL]DGDV QD
para um estado de disponibilidade sĂŁo consideradas
avaliação do desempenho da função manutenção.
como recuperaçþes do bem. Ǟ
Todos os estados de indisponibilidade correspondem a
C. Pereira Cabrita, Davide S. Fonseca CISE – Electromechatronic Systems Research Centre Universidade da Beira Interior cabrita@ubi.pt, davide@ubi.pt
artigo cientĂfico
avarias do bem e, por consequĂŞncia, os tempos de indispo-
1. INTRODUĂ‡ĂƒO Nas referĂŞncias [1,2] expĂľe-se um estudo detalhado dos indi-
nibilidade coincidem com os tempos de avaria respectivos. Çž
fosse novo.
cadores de manutenção – manutibilidade e disponibilidade –, propondo-se a generalização destes conceitos e respectivas
Çž
As grandezas temporais intervenientes (tempos de
expressĂľes de cĂĄlculo. Por sua vez, na Nota TĂŠcnica [3] escla-
funcionamento, tempos de manutenção, e tempos de
recem-se os nossos leitores no que respeita aos estados e
manutibilidade) obedecem a uma lei contĂnua de pro-
tempos de manutenção de um bem (ou item). Na sequência
babilidades do tipo exponencial negativa. Considera-
de [1,2,3], e com o objectivo de se complementarem estes
-se esta distribuição na medida em que Ê das mais
trabalhos, apresentam-se agora as expressĂľes matemĂĄticas
utilizadas e usuais para se descrever os indicadores de
GD ĆŹDELOLGDGH GLVSRQLELOLGDGH H PDQXWLELOLGDGH FRP EDVH
manutenção.
nas Normas IEC 60050 [4,5] e IEC 61703 [6], nas seguintes
Çž
Çž
bem) e ¾R (taxa de recuperaçþes do bem).
Aplicam-se a bens nĂŁo reparĂĄveis (ou nĂŁo reparados), bens reparĂĄveis (ou reparados) com tempo de avaria
As distribuiçþes exponenciais negativas têm como parâPHWURV FRQVWDQWHV UHVSHFWLYDPHQWH π WD[D GH IDOKDV GR
condiçþes [1,2,3,4,5,6]:
4
Após cada recuperação, o bem Ê considerado como se
Çž
NĂŁo se consideram quaisquer actividades de manuten-
nulo, e bens reparĂĄveis (ou reparados) com tempo de
ção preventiva ou outras acçþes programadas, que sejam
avaria nĂŁo nulo. Note-se que um bem nĂŁo reparĂĄvel ĂŠ um
susceptĂveis de originar a inaptidĂŁo do bem para cumprir
bem que, ao sofrer a primeira falha, cessa as suas funçþes
as funçþes requeridas.
para sempre, entrando em estado de indisponibilidade
Çž
permanente, tendo assim que ser substituĂdo. Por outro
Çž
lado, um bem nĂŁo reparado ĂŠ um bem reparĂĄvel que, ao
NĂŁo se consideram os estados de avaria latente do bem. No instante t = 0 o bem encontra-se em estado de funcionamento, sendo considerado como se fosse novo.
sofrer uma falha de funcionamento, nĂŁo ĂŠ imediatamen-
Manutenção 133-134, 2.o Trimestre de 2017
Çž
WH UHSDUDGR (VWDV GHĆŹQLĂ‚Ă?HV HQFRQWUDP VH QD 1RUPD
Para todas as expressþes apresentadas, as numeraçþes (0),
IEC 60050 [4], ReferĂŞncias 191-01-02 (repaired item, enti-
(1) e (2) referem-se, respectivamente, a bens nĂŁo reparĂĄ-
tĂŠ rĂŠparĂŠe, item reparado) e 191-01-03 (non-repaired item,
veis, bens reparĂĄveis com tempo de avaria nulo, e bens re-
entitĂŠ non rĂŠpairĂŠe, item nĂŁo reparado).
parĂĄveis com tempo de avaria nĂŁo nulo. Note-se que, para
Saliente-se que a Norma 60050 (191) foi entretanto re-
(2), tĂŞm-se as expressĂľes generalizadas, sendo por sua vez
vista e estruturada, tendo a nova versĂŁo sido publicada
as expressĂľes relativas aos restantes bens, isto ĂŠ (0) e (1),
em 26 de Fevereiro de 2015 [5]. As secçþes 191 passaram
obtidas por particularização dessas expressþes genera-
D YHULƏFDQGR VH QžR VÎ DOJXPDV DOWHUDÂ�HV GDV GH-
lizadas. Para melhor compreensĂŁo, sugere-se entĂŁo que
ƏQLÂ�HV DQWHULRUHV PDV WDPEÄP D HOLPLQDžR GH RXWUDV
se parta destas expressĂľes, demonstradas em [6], para as
3RU H[HPSOR DV GHĆŹQLĂ‚Ă?HV GH LWHP UHSDUDGR H GH LWHP
respectivas particularizaçþes, com especial atenção para as
nĂŁo reparado foram descontinuadas e, inclusivamente,
estimativas dos diversos tempos de manutenção e respecti-
GHVDFRQVHOKDGDV ƏJXUDQGR DSHQDV QD QRYD YHUVžR DV
YDV GHĆŹQLĂ‚Ă?HV TXH VH HQFRQWUDP H[SRVWDV QD 7DEHOD
GHĆŹQLĂ‚Ă?HV GH LWHP UHSDUÂźYHO repairable item, entitĂŠ rĂŠparable), e de item nĂŁo reparĂĄvel (192-01-12, Çž Çž
non-repairable item, entitĂŠ non rĂŠparable) [5].
2. GLOSSĂ RIO DOS SĂ?MBOLOS PRINCIPAIS
Todos os estados de disponibilidade correspondem a es-
Na Tabela 1 apresenta-se a simbologia utilizada nas expres-
tados de bom funcionamento contĂnuo do bem.
sĂľes principais [4,5,6], assim como as respectivas designa-
Todas as transiçþes de um estado de disponibilidade para
çþes nas lĂnguas portuguesa e inglesa. Para melhor compreensĂŁo, indicam-se igualmente as respectivas referĂŞncias,
7H[WR HVFULWR GH DFRUGR FRP D DQWLJD RUWRJUDĆŹD
GHĆŹQLĂ‚Ă?HV H FRQFHLWRV DVVRFLDGRV Âť 1RUPD ,(& > @
3.9. Disponibilidade assimptĂłtica
respectivas designaçþes nas lĂnguas portuguesa e inglesa. Para melhor compreensĂŁo, indicam-se igualmente as respec-
A=0
(0)
A=1
(1)
WLYDV UHIHUĂ…QFLDV GHĆŹQLĂ‚Ă?HV H FRQFHLWRV DVVRFLDGRV Âť 1RUPD IEC 60050 [4,5].
A=
ÂľR
(2)
Ď„ + ÂľR
REFERĂŠNCIAS BIBLIOGRĂ FICAS [1] C. Pereira Cabrita, J. Carlos Matias, F. Bigares Santos, C. Antunes Fernandes, “Generalização dos Conceitos de Manutibilidade e Disponibilida-
3.10. Função manutibilidade
de. Parte 1 – Manutibilidade�. Revista Manutenção nº 117, Abril/Junho de 2013, p. 8 - 11.
M (t) = 0
(0)
M (t) = 1
(1)
[2] C. Pereira Cabrita, J. Carlos Matias, F. Bigares Santos, C. Antunes Fernandes, “Generalização dos Conceitos de Manutibilidade e Disponibilidade. Parte 2 – Disponibilidadeâ€?. Idem nÂş 118/119, Julho/Dezembro de 2013, p. 4 - 8.
(2)
M (t) = 1 – exp (– ¾ACM t)
[3] C. Pereira Cabrita, J. Carlos Matias, F. Bigares Santos, C. Antunes Fernandes, “Estados e Tempos de Manutenção de um Bemâ€?. Ibidem nÂş 124, Janeiro/Março de 2015, p. 12 - 14.
3.11. Manutibilidade
[4] Norma Internacional CEI IEC 60050 (191), “Vocabulaire Electrotechnique International, Chapitre 191: SĂťretĂŠ de fonctionnement et qualitĂŠ
M (t1, t2 ) = 0
(0, 1)
de serviceâ€?. Commission Electrotechnique International, Genebra, SuĂ-
(2)
[5] Norma Internacional CEI IEC 60050 (192), “Vocabulaire Electrotechni-
ça, 1990.
artigo cientĂfico
4. GLOSSĂ RIO DOS SĂ?MBOLOS COMPLEMENTARES
6
M (t1, t2 ) = exp (– ¾ACM t1 ) – exp (– ¾ACM t2 )
Tabela 2. Simbologia utilizada nas expressĂľes complementares.
que International, Chapitre 192: SĂťretĂŠ de fonctionnementâ€?. Idem, Ibidem, Ibidem, 2015. [6] Norma Internacional CEI IEC 61703, “Expressions mathĂŠmatiques pour
Na Tabela 2 apresenta-se a simbologia utilizada nas expres-
OHV WHUPHV GH ĆŹDELOLWĂ„ GH GLVSRQLELOLWĂ„ GH PDLQWHQDELOLWĂ„ HW GH ORJLVWLTXH
sĂľes complementares, de acordo com [4,5,6], assim como as
de maintenance�. Idem, Ibidem, Ibidem, 2001.
M
SĂmbolos
Designaçþes
IEC 60050 191 (1990) 192 (2015)
'HĆŹQLĂ‚Ă?HV
R (t)
(VWLPDWLYD SRQWXDO GD IXQžR ƏDELOLGDGH QR LQVWDQWH t Point estimate of the reliability function at time t
191-12-01 -----
Quociente entre o nĂşmero de bens nĂŁo reparĂĄveis ainda operacionais no instante t, e o nĂşmero total de bens nĂŁo reparĂĄveis, operacionais em t = 0
R (t1, t2 )
(VWLPDWLYD SRQWXDO GD ĆŹDELOLGDGH GXUDQWH R LQWHUYDOR de tempo (t1, t2) Point estimate of the reliability for the time interval (t1, t2)
191-12-01 -----
Quociente entre o nĂşmero de bens reparĂĄveis que nĂŁo falharam no intervalo de tempo (t1, t2), e o nĂşmero total de bens reparĂĄveis, operacionais em t = 0
MACMT
Tempo mÊdio de manutenção correctiva activa Mean active corrective maintenance time
191-13-07 192-07-22
Esperança matemåtica da duração do tempo de manutenção correctiva activa
MACMT
Estimativa pontual do tempo de manutenção correctiva activa Point estimate of the mean active corrective maintenance time
191-13-07 -----
Quociente entre o tempo total de manutenção correctiva activa, e o nĂşmero total de operaçþes de manutenção correctiva activa, para um dado perĂodo de tempo
MRT
Tempo mÊdio de reparação Mean repair time
191-13-05 192-07-21
Esperança matemåtica da duração do tempo de reparação
MRT
Estimativa pontual do tempo mÊdio de reparação Point estimate of the mean repair time
191-13-05 -----
Quociente entre o tempo total de reparação, e o nĂşmero total de operaçþes de reparação, para um dado perĂodo de tempo
MTTF
Estimativa pontual do tempo mĂŠdio de funcionamento atĂŠ Ă falha Point estimate of the mean time to failure
191-12-07 -----
Quociente entre o tempo total de funcionamento atĂŠ Ă falha, e o nĂşmero total de intervalos de tempo de funcionamento atĂŠ Ă falha, para um dado perĂodo de tempo
MTTR
Estimativa do tempo mÊdio de recuperação Point estimate of the mean time to restoration
191-13-08 -----
Quociente entre o tempo total de recuperação, e o nĂşmero total de intervalos de tempo de recuperação, para um dado perĂodo de tempo
MAMT
Tempo mÊdio de manutenção activa Mean active maintenance time
191-08-03 -----
Esperança matemåtica da duração do tempo de manutenção activa
MCMT
Tempo mÊdio de manutenção correctiva Mean corrective maintenance time
191-08-05 -----
Esperança matemåtica da duração do tempo de manutenção correctiva
Âľ
Taxa de reparaçþes constante Constant repair rate
191-13-02 -----
Inverso do tempo mÊdio de manutenção correctiva MCMT
ÂľACM
Taxa de manutenção correctiva activa constante Constant active corrective maintenance rate
191-13-02 -----
Inverso do tempo mÊdio de manutenção correctiva activa MACMT
ÂľAM
Taxa de manutenção activa constante Constant active maintenance rate
191-13-02 -----
Inverso do tempo mÊdio de manutenção activa MAMT
ÂľRep
Taxa de reparaçþes Repair rate
191-13-02 -----
Inverso do tempo mÊdio de reparação MRT
Otimização da manutenção baseada num modelo de simulação dinâmica
M 133 134
1. INTRODUĂ‡ĂƒO
Tabela 1. Ă?ndice de severidade.
A manutenção com base no risco, em inglês Risk Based Main&ODVVLƏFDžR
tenance (RBM), ĂŠ uma metodologia que tem por objetivo fĂsicos atravĂŠs da adoção de polĂticas de manutenção ade-
João Santos1,2 e JosÊ Sobral1,3 1 à rea Departamental de Engenharia Mecânica - ISEL, Lisboa 2 CINAV – Centro de Investigação Naval, Marinha, Lisboa 3 Centro de Engenharia e Tecnologia Naval (CENTEC) - IST, Lisboa
artigo cientĂfico
LGHQWLĆŹFDU TXDQWLĆŹFDU H UHGX]LU R ULVFR GH IDOKD GH DWLYRV &DWDVWUĂŽĆŹFR
Descrição
9 a 10
Muito importante para a operação do sistema. A falha provocarå a paragem do sistema.
7a8
Importante para a boa operação. A falha provocarå degradação do desempenho do sistema e poderå provocar consequências adversas.
5a6
Necessårio para a boa operação. A falha poderå afetar o desempenho do sistema e poderå provocar consequente falha do sistema.
3a4
Opcional para o bom desempenho. A falha nĂŁo afeta o desempenho do sistema imediatamente. Mas a falha prolongada poderĂĄ provocar falha do sistema.
1a2
Opcional para a operação. A falha não deverå afetar o desempenho do sistema.
quadas. Torna-se então necessårio selecionar as tÊcnicas GH PDQXWHQžR PDLV HƏFD]HV QD UHGXžR GR ULVFR GH FDGD equipamento. Depois de selecionada a tÊcnica e a sua perioGLFLGDGH D GLƏFXOGDGH SDVVD SRU SUHYHU HP TXH PHGLGD VHUŸ
CrĂtico
reduzido o risco de falha inicialmente calculado. No presente artigo Ê utilizada uma ferramenta de simulação dinâmica onde, atravÊs do conhecimento do risco de falha inicial, se consegue simular o impacto das tÊcnicas de manutenção nesse mesmo risco. Quando o decisor introduz Marginal
as tÊcnicas de manutenção que julgue adequadas e a sua periodicidade, o modelo apresentarå o risco esperado e o custo previsto da sua decisão. Para alcançar o objetivo proposto foi utilizado um
8
software de simulação dinâmica que permite simular o moMenor
delo criado num perĂodo de tempo conhecido.
0$187(1¢ž2 %$6($'$ (0 5,6&2 Ǔ5%0ǔ A metodologia RBM utilizada no presente trabalho Ê ba-
da probabilidade de falha acumulada (F(t)) foi adotada a
seada na proposta apresentada por Khan e Haddara [1],
função de distribuição de Weibull biparamÊtrica. Depois
incluindo os seguintes passos:
de caraterizada a distribuição, o valor assumido para o
1. Cålculo do risco 1HVWD IDVH VžR LGHQWLƏFDGRV RV PRGRV
indicador de ocorrĂŞncia serĂĄ o resultado de F(t) para t =
de falha, e ĂŠ estimado o valor do risco para cada modo
365. Por nĂŁo serem considerados eventos com risco nulo
de falha atravĂŠs do produto da probabilidade de ocor-
(ainda que Ănfima seja a sua probabilidade de ocorrĂŞncia
rĂŞncia pela severidade;
esta nunca serĂĄ nula), o valor mĂnimo de ocorrĂŞncia foi as-
2. Avaliação do risco: Depois de quantificado o risco,
sumido como 0,1.
este Ê avaliado com base num critÊrio de aceitação para que sejam identificados os modos de falha não
2.3. CĂĄlculo do Risco
aceitĂĄveis;
De acordo com o normalmente assumido, o valor do risco de
3. Planeamento da manutenção: Neste passo ĂŠ adotada uma polĂtica de manutenção que minimize o risco.
cada modo de falha ĂŠ determinado atravĂŠs do produto do valor da ocorrĂŞncia com o Ăndice de severidade. Desta forma, o valor do risco terĂĄ um mĂnimo assumido de 0,1 e mĂĄximo
2.1. Avaliação da Severidade
de 10.
Manutenção 133-134, 2.o Trimestre de 2017
$ GHĆŹQLžR GR ĂˆQGLFH GH VHYHULGDGH SDVVD SRU DWULEXLU XP valor de severidade ao impacto de cada modo de falha ana-
2.4. Avaliação do Risco
lisando uma matriz de severidade. A matriz utilizada neste
Para avaliar o risco calculado de cada modo de falha foram
trabalho estĂĄ apresentada na Tabela 1.
utilizados os seguintes trĂŞs patamares, baseados na norma ISO 31000:2009 [2]:
2.2. Avaliação da Ocorrência
Çž
A probabilidade de ocorrĂŞncia a considerar no presente trabalho ĂŠ determinada por um mĂŠtodo quantitativo. O
Çž
Risco moderado: Modos de falha com risco maior ou igual a 4 e menor que 7;
valor da ocorrĂŞncia assume o valor da probabilidade de falha num ano para cada modo de falha. Para o cĂĄlculo
Risco intolerĂĄvel: Para modos de falha com Ăndice de risco maior ou igual a 7;
Çž
Risco aceitĂĄvel: Modos de falha com risco inferior a 4.
3DUD R F¼OFXOR GHVWD SUREDELOLGDGH GHƬQLUDP VH FRPR YDUL¼-
Tabela 3. Custos de aplicação das técnicas de manutenção.
veis de entrada o período de degradação de falha e a periodicidade das técnicas de manutenção.
3.2.3. Porta Lógica “Deteta?”
Técnica
Preço
Observações
Vibrações
90,00 €/hora
Preço médio de Hxh para medição e análise. O número de Hxh varia com a complexidade da análise.
Parâmetros de funcionamento
7,74 €/hora
Técnicas elaboradas por Hxh próprias da organização.
7HUPRJUDƬD
70,00 €/hora
Preço médio de Hxh para medição e análise. O número de Hxh varia com a complexidade da análise.
Análise de óleos
130,00 €
Análise à qualidade do óleo e partículas em suspensão.
Inspeção visual
7,74 €/hora
Técnicas elaboradas por Hxh próprias da organização.
A porta lógica “Deteta?” simula a aplicação de uma técnica de deteção num equipamento em falha potencial. Na porta lógica “Deteta?” será introduzido o valor de detetabilidade que cada técnica escolhida apresenta para cada modo de falha a analisar. Para atribuir o valor da detetabilidade, é feita uma análise qualitativa utilizando a Tabela 2.
Tabela 2. Índice de detetabilidade das técnicas. Nível relativo
Detetabilidade (%)
Descrição
1
70-100
Deteta assim que ocorre a falha potencial ou muito próximo desta.
artigo científico
2
40-70
3
5-40
3.3. Fase 2 – Simulação
Deteta após alguma degradação do equipamento mas ainda afastado da falha funcional. Deteta com uma degradação do equipamento avançada, muito próximo da falha funcional.
A fase de simulação corre no software Arena, apresentanGR VH QD )LJXUD R ƮX[RJUDPD FRQVWUXÈGR SDUD R PRGHOR desenvolvido. Se a entidade “falhaq Ƭ]HU R FDPLQKR pCoincide = Não”, ou “Deteta = Não”, ao longo dos cinco blocos de técnicas, então WHPRV XPD IDOKD IXQFLRQDO 6H D HQWLGDGH IDOKD Ƭ]HU R FDPLnho “Coincide = Sim” e “Deteta = Sim”, em qualquer um dos cinco blocos de técnicas, então não haverá falha funcional.
4
0-5
Não deteta a falha ou deteta apenas após a falha funcional ocorrer.
Foi também incorporado um contador, que permite quanWLƬFDU R 077) DSÎV D WRPDGD GH GHFLV¾R (VWH YDORU VHUYLU¼ GH
10
comparação com o MTTF antes das técnicas escolhidas.
3.2.4. Custos das Técnicas de Manutenção
3.4. Fase 3 – Resultados
O custo de aplicação de cada técnica permite comparar in-
O resultado do modelo desenvolvido mostra a diferença en-
dividualmente a relação custo versus benefício. A Tabela 3
tre o risco obtido após a simulação e o risco calculado com o
apresenta os custos considerados para as técnicas de ma-
KLVWÎULFR GH IDOKDV 2 ULVFR ƬQDO Ä REWLGR SHOD LQƮXÅQFLD GD
nutenção condicionada. Os valores foram obtidos com base
variação do MTTF no índice de ocorrência, que expetavel-
em preços praticados por empresas prestadoras dos servi-
mente será menor após a aplicação das técnicas de manuten-
ços mencionados. O custo de homem hora foi considerado
ção. A melhor decisão é selecionada através do cálculo de um
tendo em conta um vencimento mensal médio na indústria
LQGLFDGRU GH HƬFLÅQFLD TXH DSUHVHQWD D RS¾R FRP PHOKRU
de 748,34€ [5].
relação custo versus benefício.
Figura 2. Fluxograma de simulação Arena.
M
M
Ficha tĂŠcnica n.Âş 11
133 134
10.2 Teorema de ThĂŠvenin e Teorema de Norton
No que concerne ao equivalente de Norton, o circuito a
Os teoremas de ThĂŠvenin e de Norton aplicam-se para sim-
VLPSOLĆŹFDU Ă„ VXEVWLWXĂˆGR SRU XP gerador de corrente equi-
SOLĆŹFDU SDUWHV GH XP FLUFXLWR OLQHDU VHMD HVWH DWLYR LQWH-
valente, formado por uma fonte de corrente, IN, em pa-
grando fontes de tensĂŁo ou corrente, ou passivo, por um
ralelo por uma resistĂŞncia interna, RN. As caraterĂsticas do
equivalente de ThĂŠvenin ou de Norton que apresentam as
gerador de corrente sĂŁo apresentadas de seguida:
mesmas caraterĂsticas do circuito inicial. A Figura 69 ilustra
Çž
A sua corrente, IN, assume o valor da corrente nos seus terminais quando estes estĂŁo em curto-circuito (no exemplo
este princĂpio:
da Figura 69 quando o ramo AB estĂĄ em curto-circuito); Çž I
apresenta aos seus terminais quando todas as fontes de
A
Parte de um circuito linear (fontes de tensĂŁo, fontes de corrente e resitĂŞncias lineares)
VAB
Restante parte do circuito que poderĂĄ conter elementos lineares e nĂŁo lineares
energia independentes sĂŁo substituĂdas pelas suas respetivas resistĂŞncias internas. A Figura 70 apresenta um circuito elĂŠtrico utilizado para estudar o efeito da carga num divisor de tensĂŁo. Para cada valor da resistĂŞncia RL serĂĄ necessĂĄrio calcular todas as
a) Paulo Peixoto ATEC – Academia de Formação paulo.peixoto@atec.pt
espaço de formação
B
12
A resistĂŞncia interna, RN, ĂŠ igual Ă resistĂŞncia que o dipolo
grandezas necessĂĄrias para obtermos o valor de URL e IRL. RTh
I
De forma a facilitar os cĂĄlculos, poderemos simplificar o
A
circuito Ă esquerda da resistĂŞncia de carga pelo equivalen+
ETh
-
VAB
Restante parte do circuito
te de ThĂŠvenin, obtendo os resultados de uma forma mais rĂĄpida e eficaz.
B
Equivalente de ThĂŠvenin
I
b) I
IN
R1 NÎľ A
RN
VAB
Restante parte do circuito
U1 = 15 V
+
A
R2 NÎľ
Equivalente de Norton
IRL
RL NÎľ
URL
B
B
c)
Figura 70. Circuito para estudo do efeito da carga num divisor de tensão. Figura 69. (a) Circuito elÊtrico dividido em duas partes onde D GD HVTXHUGD VHUŸ VLPSOLƏFDGD E 5HSUHVHQWDžR GR HTXLYDOHQWH
,UHPRV FRQVLGHUDU SDUD D VLPSOLƏFDžR GR FLUFXLWR DSHQDV RV
de ThÊvenin (c) representação do equivalente de Norton.
elementos Ă esquerda dos terminais AB do dipolo, conforme apresentado na Figura 71. Para o cĂĄlculo do gerador equiva-
Concretizando cada um dos teoremas apresentados, e relati-
lente de ThĂŠvenin teremos de calcular a tensĂŁo aos terminais
vamente ao equivalente de ThĂŠvenin, a parte do circuito a
do dipolo, quando este se encontra em circuito aberto, e a
VLPSOLĆŹFDU Ă„ VXEVWLWXĂˆGD SRU XP gerador de tensĂŁo equiva-
resistĂŞncia que o dipolo apresenta aos seus terminais, quan-
lente, formado por uma força eletromotriz, ETh, em sÊrie
do todas as fontes de energia independentes sĂŁo substituĂ-
com a sua respetiva resistĂŞncia interna, RTh. As caraterĂsti-
das pelas suas respetivas resistĂŞncias internas, que neste ca-
cas deste gerador sĂŁo:
so a fonte E1 ĂŠ uma fonte ideal correspondendo a uma ri nula.
Çž
A sua força eletromotriz, ETh, Ê igual à tensão aos terminais
A tensĂŁo aos terminais do dipolo poderĂĄ ser calculada
do dipolo quando este se encontra em circuito aberto, ou
pela aplicação do divisor de tensão, obtendo assim uma ten-
seja, na ausĂŞncia de qualquer carga aplicada (no exemplo
sĂŁo do gerador equivalente de ThĂŠvenin de 7,5 V:
da Figura 69 quando os terminais AB estĂŁo em aberto); Çž
A resistĂŞncia interna, RTh, ĂŠ igual Ă resistĂŞncia que o dipolo apresenta aos seus terminais quando todas as fontes de energia independentes sĂŁo substituĂdas pelas suas respetivas resistĂŞncias internas.
ETh = UR2 =
R2 R1 + R2
Ă— U1 =
10 10 + 10
Ă— 15 = 7,5 V
M
Encontro Gestão de Ativos: Divulgação das Normas da sÊrie NP ISO 55000
133 134
No passado dia 25 de maio 2017 teve lugar o Encontro Gestão de Ativos, no Auditório IPQ, na Caparica. A organização coube ao Instituto Português da Qualidade. A coorganização foi da CT 204 – Gestão de Ativos, com o apoio da ONS/ APMI – Organismo de Normalização Setorial / Associação Portuguesa de Manutenção Industrial.
Para a prossecução dos seus objetivos a APMI: Ǟ
Fomenta a divulgação da importância da manutenção como fator do aumento da produtividade e competitividade das empresas;
Çž
Promove entre os seus associados açþes de formação tÊcnicas e de gestão;
Çž
Fomenta o conhecimento e a implementação das tecnologias, mÊtodos e tÊcnicas de manutenção que permitam assegurar uma correta operacionalidade dos equipamentos, sistemas e instalaçþes;
Este encontro teve como objetivo a apresentação da nova 6HFžR UHGLJLGD VHJXQGR R $QWLJR $FRUGR 2UWRJUŸƏFR ZZZ DSPL SW
informaçþes APMI
comissĂŁo CT204 sobre gestĂŁo de ativos. Foi tambĂŠm feita
Çž
Desenvolve as competências para a obtenção do måximo rendimento do investimento feito nos ativos, ao
a divulgação das Normas da sÊrie NP ISO 55000, tendo sido realizado um debate sobre a sua implementação nas organi-
otimizar a sua vida Ăştil, dando cumprimento a um obje-
zaçþes dos diversos sectores de atividade económica.
tivo estratĂŠgico atual do desenvolvimento da Economia Circular;
Foram destinatĂĄrios desta iniciativa entidades interessadas na gestĂŁo de ativos, legisladores, reguladores, segura-
Çž
Organiza Congressos e Jornadas. A Economia Circular
doras, bancos e investidores, organismos de normalização,
serå o lema do nosso próximo Congresso de Manutenção
DVVRFLDĂ‚Ă?HV SURĆŹVVLRQDLV SUHVWDGRUHV GH VHUYLĂ‚RV DVVLP
em novembro de 2017;
FRPR SURĆŹVVLRQDLV GDV ÂźUHDV GH HQJHQKDULD DUTXLWHWXUD
Çž
Estabelece protocolos com entidades nacionais, empre-
HFRQRPLD JHVWžR ƏQDQÂDV H RXWURV LQWHUHVVDGRV QD JHVWžR
sas e academia, para a difusĂŁo das tecnologias e metodo-
de ativos.
logias, no âmbito da Manutenção.
No âmbito deste encontro o Presidente da Direção da APMI, JosÊ Lopes dos Santos fez a seguinte alocução:
Como Organismo de Normalização Setorial desenvolve e
16
promove metodologias e normativos de apoio Ă s atividades da manutenção e gestĂŁo de ativos, que a seguir sintetizarei: “Senhor Vogal do Conselho Diretivo do IPQ, Eng. Ricardo Fernandes Senhora Presidente da CT204, Eng.ÂŞ Helena Alegre Minhas Senhoras e Meus Senhores
CT 94 – Criada em dezembro de 1991 (protocolo provisório)
Em nome do ONS/APMI, agradeço ao IPQ a organização des-
GRUPOS DE TRABALHO DA CT 94
te encontro, dada a importância da normalização e a relevân-
Çž
*7 s 7HUPLQRORJLD TXDOLƏFDžR H LQGLFDGRUHV
cia da gestĂŁo de ativos.
Çž
*7 s *HVWžR GD PDQXWHQžR FRQWUDWRV H FHUWLƏFDžR
Çž
*7 s 4XDOLƏFDžR GR 2UJDQLVPR GH 1RUPDOL]DžR 6H-
Permitam-me uma breve referência à APMI. A APMI – Associação Portuguesa de Manutenção Industrial – associação
torial (atividade principal, a preparação documental ne-
VHP ĆŹQV OXFUDWLYRV RĆŹFLDOPHQWH FRQVWLWXĂˆGD D GH MDQHLUR
FHVVŸULD SDUD D IRUPDOL]DžR GR SURWRFROR GHƏQLWLYR HP Fevereiro de 2017)
de 1980, tem como principais objetivos, consignados nos seus estatutos: Çž
Çž
GT 5 – Manutenção de edifĂcios
Promover e apoiar o intercâmbio entre pessoas singulares ou coletivas no sentido de desenvolver a tecnologia, produção e dos equipamentos;
1250$6 48( )25$0 75$'8=,'$6Ç–&5,$'$6 PELA CT 94
Contribuir para a consciencialização da importância das
Çž
mÊtodos e outras åreas de manutenção dos meios de Ǟ Ǟ
Fomentar a divulgação das tÊcnicas da manutenção.
Çž
NP EN 13306: 2007 – Terminologia de Manutenção
Çž
NP EN 13460:2009 – Manutenção – Documentação da Manutenção
A APMI ĂŠ uma entidade que pela sua natureza e objetivos, nĂŁo estĂĄ ligada a interesses corporativos, ou associada a gru-
Çž Çž
dos serviços e da academia.
NP 4483: 2009 – Guia para a implementação do sistema de gestão da manutenção
sua maior força e credibilidade. Pelos seus corpos gerentes WÅP SDVVDGR ƏJXUDV UHOHYDQWHV GDV DWLYLGDGHV GD LQGÕVWULD
NP EN 15341:2009 – Manutenção – Indicadores de Desempenho da Manutenção (KPIs)
pos de pressão ou de interesses de qualquer outro tipo. É na sua independência face a interesses instalados que reside a
NP EN 13269:2007 Manutenção – Instruçþes para a Preparação de Contratos de Manutenção
funçþes da manutenção;
Çž
NP 4492: 2010 – Requisitos para a Prestação de Serviços de Manutenção
Çž
NORMAS A SEREM TRADUZIDAS PELA CT 94
Çž ReferĂŞncia do documento normativo
CT
EN 15628:2014 Maintenance s 4XDOLƏFDWLRQ RI PDLQWHQDQFH SHUVRQQHO 0DQXWHQžR s 4XDOLƏFDžR GH SHVVRDO de manutenção)
94 (GT1)
EN 13306:2010 Maintenance – Maintenance terminology (Manutenção – Terminologia de manutenção)
94 (GT1)
EN 15331:2011 Criteria for design, management and control of maintenance services for buildings (CritĂŠrios para 94 (GT5) concepção, gestĂŁo e controlo de serviços de manutenção de edifĂcios) NP 4492:2010 Requisitos para a Prestação de Serviços de Manutenção
94 (GT2)
Data de envio prevista setembro de 2017 dezembro de 2017
A Manutenção tem tambÊm aqui um papel fundamental nesta visão integrada e tem de saber posicionar-se como o aproveitamento de uma oportunidade. Ǟ
SerĂĄ que estamos no caminho certo para o objetivo de PHOKRULD GD HĆŹFLĂ…QFLD GDV RSHUDĂ‚Ă?HV IDWRU UHOHYDQWH QD
julho de 2017
HĆŹFLĂ…QFLD RV DWLYRV" Çž
Serå que estamos a confundir a redução de custos a curWR SUD]R FRP D PHOKRULD VXVWHQWDGD GD HƏFLÅQFLD"
junho de 2017
Çž
SerĂĄ que estamos a conseguir compatibilizar: ÇĄ
As diversas formas de conhecimento;
ÇĄ
2 ULJRU FLHQWĂˆĆŹFR GR PXQGR DFDGĂ„PLFR FRP D SUHV-
ÇĄ
O dinamismo exacerbado, com a ponderação;
ropĂŠen de Normalisation);
ÇĄ
A ambição com o respeito pelos valores;
Working Groups DA CEN TC 319 Maintenance (Acompa-
ÇĄ
As visĂľes de curto e longo prazo;
nhamento pela CT94):
ÇĄ
O conservadorismo com o empreendedorismo.
EN 16646:2014 Maintenance – Maintenance within physical asset management – WG 10.
Todos estamos conscientes de que, cada vez mais, o GesWRU GD 0DQXWHQžR QžR Ä DSHQDV XP WÄFQLFR TXDOLƏFDGR LVVR Ä DSHQDV FRQGLžR QHFHVVŸULD PDV QžR VXƏFLHQWH ›V
GESTĂƒO DE ATIVOS
competĂŞncias tĂŠcnicas tem de se associar as competĂŞncias
O ONS/APMI aceitou criar a nova CT para GestĂŁo de Ativos,
de gestão. Assistimos nas empresas, à deslocação dos cen-
o que aconteceu em 8 de fevereiro de 2017, em reuniĂŁo no
tros de decisĂŁo tĂŠcnica para ĂĄreas de competĂŞncia, onde os
IPQ, com a constituição da nova CT–204.
FULWÄULRV VžR SUHGRPLQDQWHPHQWH HFRQRPLFLVWDV ƏQDQFHLURV
$V 1RUPDV ,62 MÂź HVWžR QR WHUUHQR D GHVDĆŹDU-nos para uma nova visĂŁo e integração de competĂŞncias na GestĂŁo dos Ativos. Vejamos o que diz a Norma ISO 55000 no ponto 0.4 – BenefĂcios das Normas:
e Ă s vezes sĂł de tesouraria. Compete-nos a nĂłs, ‘os tĂŠcnicos’, como por vezes somos designados, ajustar esta situação. Mas isso implica que falemos a linguagem dos atuais decisores, a linguagem dos nĂşmeros. Que sustentemos a nossa argumentação em dados
‘A adoção das Normas ISO 55001, ISO 55002, e da presen-
corretos e informação objetiva, reconhecendo que, como di-
te Norma Internacional habilita uma organização a atingir os
zia um meu professor de Economia e Finanças e meu grande
VHXV REMHWLYRV DWUDYÄV GD JHVWžR HƏFD] H HƏFLHQWH GRV VHXV
amigo, ‘os nĂşmeros devidamente massacrados, confessam tudo
ativos. A aplicação de um sistema de gestão de ativos consti-
aquilo que nós quisermos’.
tui uma garantia de que esses objetivos podem ser alcança-
Temos de ter rigor na informação, pelo tratamento e in-
dos de forma consistente e sustentåvel ao longo do tempo’.
WHUSUHWDžR GRV GDGRV SHOR HTXLOĂˆEULR HQWUH D TXDQWLĆŹFDžR
$R H[SOLFLWDU R FRQFHLWR GH PD[LPL]DžR GD HƏFŸFLD H HƏ-
REMHWLYD H D TXDOLƏFDžR VXEMHWLYD 6HQWLPHQWRV H REMHWLYLGD-
ciĂŞncia dos ativos, as Normas vĂŞm colocar um novo paradig-
de devem coexistir na gestĂŁo e nas tomadas de decisĂŁo. As
ma na forma como a manutenção tem sido gerida e avaliada
folhas de Excel não têm ainda funçþes residentes, nem ma-
pelos decisores, isto ĂŠ: substituir o conceito de ‘custos’ da
cros que considerem os sentimentos.
manutenção por ‘Resultados’ da manutenção.
A pressão sobre a manutenção para reduzir os custos
3HUPLWDP PH XPD EUHYH UHƎH[žR VREUH D UHVSRVWD D GDU
da sua atividade, desligando-os dos ‘custos de oportunida-
DRV GHVDĆŹRV TXH SRU HVWD YLD KRMH VH FRORFDP DRV UHVSRQVÂź-
de’, ou ‘lucros cessantes’, resultantes da produção perdida
veis da manutenção.
e, logo, não vendida, devido a paragens forçadas por avarias
Vivemos uma Êpoca de grandes transformaçþes: A 4.ª Revolução Industrial:
dos equipamentos. Estes custos – normalmente muito superiores ao cus-
Çž
Com a sensorização;
to das intervençþes de manutenção e que devem integrar
Çž
Com as nanotecnologias;
o LCC nĂŁo sĂŁo apurados pela contabilidade de custos. SĂŁo
Çž
Com a recolha de dados relevantes, para gerarem in-
frequente e injustamente ignorados na equação ‘custo-be-
formação para apoio à tomada de decisþes em tem-
nefĂcio’ da manutenção. Se os custos de oportunidade fo-
po real;
rem devidamente considerados, o benefĂcio da manutenção
Com a realidade aumentada.
tornar-se-å bem mais evidente ao contribuir para a redução
Çž
A Economia Circular:
VLJQLƏFDWLYD GHVVHV FXVWRV 1D UHDOL]DžR GH LQYHVWLPHQWRV
Çž
Com a extensĂŁo do ciclo de vida dos ativos, equipamen-
elevados, pretende-se que, em detrimento do custo de aqui-
tos e componentes e com a reciclagem dos monos;
sição, seja privilegiada a visão do custo ao longo do ciclo de
Com as preocupaçþes da preservação ambiental;
vida dos ativos fĂsicos.
Çž
informaçþes APMI
Çž
sĂŁo do mundo empresarial;
European Committee for Standardization (CEN – ComitÊ Eu-
17
Çž
(P VXPD RWLPL]DQGR D HĆŹFÂźFLD H HĆŹFLĂ…QFLD GRV DWLYRV e tornando o planeta mais sustentĂĄvel.
NORMAS A ACOMPANHAR Çž
9LVDQGR D PHOKRULD GD HĆŹFLĂ…QFLD HQHUJĂ„WLFD
IDENTIFICAĂ‡ĂƒO DAS NECESSIDADES E REQUISITOS, CONCEĂ‡ĂƒO E PROJETO, INSTALAĂ‡ĂƒO E COMISSIONAMENTO, OPERAĂ‡ĂƒO E MANUTENĂ‡ĂƒO, REINTRODUĂ‡ĂƒO NO PROCESSO, ABATE
ÇĄ
Na segurança de pessoas e bens;
ÇĄ
1D HĆŹFLĂ…QFLD HQHUJĂ„WLFD GRV DWLYRV
,VWR VLJQLƏFD FRQVLGHUDU D 0DQXWHQžR FRPR XPD DWLYLGDGH estratÊgica das organizaçþes, pois proporciona a melhoria:
Neste modelo de anålise, o papel da manutenção, que deve
Çž
Da qualidade tĂŠcnica dos ativos;
intervir em todas as fases do ciclo de vida, ĂŠ relevante pelos
Çž
Da previsibilidade e da rentabilidade do investimento.
contributos a dar para a redução do LCC, aumento do ciclo de YLGD H FRQVHTXHQWH DXPHQWR GD HƏFLÅQFLD GRV DWLYRV O Mundo estå em crise, Ê verdade, mas, como traduzem
Sintetizaria dizendo que, nos cabe aqui, a todos nós, defender a manutenção como uma årea estratÊgica na gestão das
os chineses a palavra crise? Traduzem-na por risco e oportu-
empresas, com atuação e competĂŞncias a dois nĂveis:
nidade, Risco para quem nada faz, oportunidade para quem
Çž
Do ponto de vista organizacional, integrando: As competĂŞncias horizontais ou de gestĂŁo e administrativa, que
se consegue desenvolver e melhorar. A Manutenção, se bem gerida numa perspetiva de me-
devem existir nos seus recursos internos; com as com-
OKRUDU D HĆŹFLĂ…QFLD GRV DWLYRV H[LVWHQWHV DVVXPH XP SDSHO
petĂŞncias verticais ou tĂŠcnicas, nem sempre existentes
muito importante ao possibilitar a extensĂŁo da sua vida Ăştil.
na sua totalidade na empresa, recorrendo para isso, se necessårio, a subcontrataçþes, a parcerias ou fusþes;
Isto implica: Çž
Çž
Deixarmos de ver a manutenção como um conjunto de
Çž
Do ponto de vista EconĂłmico: Concetualizar e gerir a
atividades instrumentais, resultantes da mera aplicação
manutenção como um centro de resultados que Ê, e não
de tĂŠcnicas, metodologias, procedimentos e tecnologias;
mais, como um centro de custos, como ĂŠ ainda conside-
Termos em consideração que a manutenção jå estå
rado na visĂŁo predominante.
18
informaçþes APMI
presente nos edifĂcios, sejam eles administrativos, hote-
Çž
OHLURV RX KRVSLWDODUHV FRP WRGDV DV HVSHFLĆŹFLGDGHV TXH
Venho defendendo hĂĄ muitos anos que o conceito de centro
isso envolve;
de custos ĂŠ uma visĂŁo meramente contabilĂstica;
Relevar a importância da Manutenção:
Do ponto de vista da gestĂŁo sĂł hĂĄ lugar a centros de re-
ÇĄ
Na qualidade dos produtos;
sultados, com custos e proveitos, estes desejavelmente su-
ÇĄ
Na preservação do ambiente;
periores àqueles�.
Workshops A.P.M.I. – 2.º Trimestre de 2017
workshop Manutenção integrada em Hospitais A A.P.M.I. organizou no dia 7 de Junho de 2017 o workshop
workshop ÂŤConceito de Facility Management em EdifĂciosÂť
Manutenção integrada em Hospitais, no Hospital de Cascais,
A A.P.M.I. organizou no dia 21 de Junho de 2017 o workshop
Dr. JosĂŠ de Almeida. O workshop foi conduzido pelo Eng.Âş LuĂs
ÂŤConceito de Facility Management em EdifĂciosÂť, em Lagoas
Cardoso (TDGI), Eng.Âş Guilherme Martins (TDGI) e Eng.ÂŞ Marta
Park. O workshop foi conduzido pela Eng.ÂŞ Sara Rodrigues
Almeida (TDGI), tendo como objectivo dar a conhecer acçþes
(TDGI) e Eng.Âş Carlos Ferreira (TDGI), tendo como objectivo
desenvolvidas numa unidade hospitalar e como actuar do
dar a conhecer e desenvolver o conceito de Facility Manage-
ponto de vista do prestador de serviços de manutenção.
ment em EdifĂcios de Serviços.
Participantes: 12
Participantes: 16
Conteúdo Programåtico: Concepção, Construção e Ex-
ConteĂşdo ProgramĂĄtico: Conceito de FM; Vectores de
ploração; Modos de Operação de Manutenção; Objectivos da
Actividade; Concepção de Metodologias de Operação; MÊto-
Manutenção em Hospitais; Valor acrescido para os Serviços
dos de Controlo e SupervisĂŁo; GestĂŁo EconĂłmica; Case study:
ClĂnicos; Case study: Hospital de Cascais; Contrato de GestĂŁo;
/DJRDV 3DUN &RQWUDWR GH *HVWžR ,QWHJUDGD s FXVWR ĆŹ[R 1Ăˆ-
Fases de intervenção; Modelo de Gestão; Implementação e
vel de Serviço; Modelo de Operação e Gestão; Organigrama;
Controlo; Equipamentos MĂŠdicos.
Controlo Operacional.
M
Ficha de Sócio A.P.M.I. – Cupþes de Inscrição Para se poder tornar sócio da Associação Portuguesa de Manutenção Industrial,
1. SĂ“CIO COLECTIVO
utilize um dos formulårios conforme a sua situação.
2. SĂ“CIO INDIVIDUAL 3. SĂ“CIO ESTUDANTE
Fotocopie, preencha e envie a:
Associação Portuguesa de Manutenção Industrial Travessa das Pedras Negras, n.o 1, 1.o Dto. 1100-404 Lisboa Telf.: +351 217 163 881 ¡ Fax: +351 217 162 259
SĂ“CIO COLECTIVO A.P.M.I. – CUPĂƒO DE INSCRIĂ‡ĂƒO Pretendemos tornar-nos SĂłcio Colectivo da Associação Portuguesa de Manutenção Industrial, de acordo com o Regulamento a seguir indicado: 1.
De acordo com os Estatutos da A.P.M.I. – CapĂtulo II, Art.Âş 4Âş, podem ser membros todas as pessoas colectivas que reconheçam a utilidade da Associação e estejam interessadas no desenvolvimento dos seus objectivos.
2.
$V SHVVRDV FROHFWLYDV TXH GHWHQKDP LQVWDODÂ�HV IDEULV ƏVLFDPHQWH GLVWLQWDV GD 6HGH 6RFLDO VHUžR FRQVLGHUDGDV FRPR 6ÎFLRV QDV VHJXLQWHV condiçþes: 2.1
A Sede Social inscrever-se-ĂĄ como SĂłcio Colectivo.
2.2
6H D HPSUHVD GHWLYHU FHQWURV IDEULV WRGRV ƏVLFDPHQWH GLVWLQWRV GD 6HGH 6RFLDO VÎ EHQHƏFLDP GD TXDOLGDGH GH 0HPEUR &ROHFWLYR D Sede Social e uma instalação fabril expressamente designada na proposta de admissão.
2.3
$V UHVWDQWHV LQVWDODĂ‚Ă?HV IDEULV TXH HVWHMDP LQWHUHVVDGDV HP EHQHĆŹFLDU LJXDOPHQWH GD TXDOLGDGH GH PHPEUR FROHFWLYR GD $30, GHYHrĂŁo inscrever-se expressamente uma a uma.
3.
Os membros Colectivos designarão o seu representante atravÊs de carta enviada à Direcção da Associação. A representação Ê vålida por um ano.
4.
Os membros Colectivos receberĂŁo um exemplar da Revista “Manutençãoâ€?. PoderĂŁo receber os nĂşmeros de exemplares que pretenderem pelo valor das assinaturas que subscreverem.
5.
O presente Regulamento foi aprovado em Reunião de Direcção de 20.05.1985 e Ê aplicåvel a todas as empresas cujas unidades fabris tenham caråcter permanente (isto Ê, mais de três anos). Não Ê aplicåvel a instalaçþes do tipo estaleiro com vida provisåria inferior a três anos. 5.1
O presente Regulamente Ê extensivo às Empresas jå membros da APMI à data da sua aprovação.
Denominação:
Centro de Exploração ou Fabril:
Endereço:
Localidade:
CĂłd. Postal:
Conselho:
Distrito:
Telf:
ExtensĂŁo:
Fax:
E-mail:
Tm:
Web site:
N.Âş Contribuinte:
N.Âş Trabalhadores:
CAE:
Representante junto da APMI: E-mail:
Cargo na Empresa:
Assinatura:
Data:
RESERVADO AOS SERVIÇOS DA A.P.M.I. Cartão N.º:
Emitido em:
Admitido em:
Assinatura:
SĂłcio N.Âş:
Quota anual: â‚Ź 260,00
19
1.
informaçþes APMI
apmigeral@mail.telepac.pt ¡ www.apmi.pt
2.
SĂ“CIO INDIVIDUAL A.P.M.I. – CUPĂƒO DE INSCRIĂ‡ĂƒO Pretendo tornar-me SĂłcio Individual da Associação Portuguesa de Manutenção Industrial, de acordo com o Regulamento a seguir indicado: 5HJXODPHQWDQGR H GHĆŹQLQGR DV UHJUDV H FRQGLĂ‚Ă?HV GH DGPLVVžR D PHPEUR ,QGLYLGXDO GD $VVRFLDžR 3RUWXJXHVD GH 0DQXWHQžR ,QGXVWULDO H WHQGR HP FRQWD RV (VWDWXWRV QRPHDGDPHQWH R 1 • GR $UWLJR • ĆŹFD HVWD DGPLVVžR GLVFLSOLQDGD SHOR SUHVHQWH UHJXODPHQWR 1.Âş
2.Âş
PoderĂŁo ser admitidos como membros Individuais da APMI todas as pessoas que:
1.1
Tenham exercido ou exerçam a sua actividade na ĂĄrea da Manutenção ou, nĂŁo tendo exercido tenham publicado trabalhos neste domĂnio RX H[HUĂ‚DP IXQĂ‚Ă?HV GRFHQWHV QHVWD PDWĂ„ULD ([HUĂ‚DP RX WHQKDP H[HUFLGR DFWLYLGDGH SURĆŹVVLRQDO HP DFWLYLGDGHV GH IURQWHLUD FRP D Manutenção nomeadamente Segurança, Prevenção de Acidentes, Informação e Controlo de GestĂŁo de Manutenção, Produção e Distribuição de Energia e FluĂdos.
1.2
Possuam formação acadÊmica igual ou superior ao grau de Bacharel.
1.3
Não possuindo a formação exigida no ponto anterior, desempenhem, funçþes equiparadas às exercidas por Licenciados e BacharÊis devendo, neste caso, essa situação ser atestada por uma empresa ou organismo ou por dois membros na plenitude dos seus direitos.
A admissĂŁo de membro Individual far-se-ĂĄ por proposta Ă Direcção, que deliberarĂĄ pela aceitação ou rejeição da proposta. Os SĂłcios Individuais recebem 1 nĂşmero da Revista “Manutençãoâ€?.
Este regulamento foi aprovado em reunião de Direcção da APMI em 2 de Março de 1982. Nome:
B.I. (n.Âş):
Arquivo:
Endereço Pessoal:
Localidade:
CĂłd. Postal:
Conselho:
Telf:
Fax:
informaçþes APMI
E-mail:
Tm:
N.Âş Contribuinte:
Data de nascimento:
Filiação: Estado Civil:
Formação AcadÊmica:
Empresa:
Função na empresa:
Departamento:
Endereço:
Localidade:
CĂłd. Postal: Telf:
Concelho:
Distrito:
ExtensĂŁo:
Web site:
20
Distrito:
Fax: N.Âş Contribuinte:
E-mail: N.Âş de Trabalhadores:
Assinatura:
CAE: Data:
RESERVADO AOS SERVIÇOS DA A.P.M.I. Cartão N.º:
Emitido em:
Admitido em:
Assinatura:
Quota anual: â‚Ź 50,00
SĂłcio N.Âş:
3.
SĂ“CIO ESTUDANTE A.P.M.I. – CUPĂƒO DE INSCRIĂ‡ĂƒO Pretendo tornar-me SĂłcio Estudante da Associação Portuguesa de Manutenção Industrial. Nome:
B.I. (n.Âş):
Arquivo:
Endereço Pessoal:
Localidade:
CĂłd. Postal:
Conselho:
Distrito:
Telf:
Fax:
Tm:
E-mail:
N.Âş Contribuinte:
Data de nascimento:
Filiação: Formação AcadÊmica: Instituto:
Faculdade/Departamento:
Endereço:
Localidade:
CĂłd. Postal:
Concelho:
Distrito:
Assinatura:
Data:
RESERVADO AOS SERVIÇOS DA A.P.M.I. Cartão N.º:
Emitido em:
Admitido em:
Assinatura:
SĂłcio N.Âş:
Quota anual: â‚Ź 25,00
M
1RUPDOL]DžR H &HUWLƏFDžR
133 134
Foi celebrado o ÂŤAcordo de Reconhecimento da Associa-
Çž
Organismos de Normalização Setorial, entre o IANORQ
NA ISO 55001:2016 – Gestão de ativos – Sistemas de gestão – Requisitos;
ção Angolana de Manutenção e Gestão de Ativos como Ǟ
NA ISO 55002:2016 – Gestão de ativos – Sistemas de gestão – Diretrizes para a aplicação da NA ISO 55001.
e a AAMGA. A Comissão TÊcnica n.º 3 – Manutenção e Gestão de Ativos (CT3), que Ê presidida e coordenada pela AAMGA, tem
O Plano de Ação da CT3 para o ano 2017 inclui a preparação
dado sequência à implementação do seu Plano de Ação
de vĂĄrios anteprojetos de Normas Angolanas na ĂĄrea da Ma-
de 2017, tendo sido jĂĄ realizadas 18 reuniĂľes desde a sua
nutenção e Gestão de Ativos:
constituição, que permitiram a elaboração das primeiras
1. APrNA CT3 4-2017 – Terminologia de Manutenção, es-
três Normas Angolanas na årea da Manutenção e Gestão
WDQGR HVWH DQWH SURMHWR GH QRUPD QD VXD IDVH ĆŹQDO GH
de Ativos.
preparação;
Foram publicadas e estĂŁo jĂĄ disponĂveis para aquisição
2. $3U1$ &7 s 4XDOLƏFDžR GR 3HVVRDO GH 0DQX-
direta ao IANORQ, as normas de GestĂŁo de Ativos que fo-
tenção, estando este anteprojeto de norma na sua fase
ram preparadas pela CT3, estando agora a ser dinamizada
22
www.aamga.co.ao
informaçþes AAMGA
a sua implementação e preparado o respetivo processo de
ƏQDO GH SUHSDUDžR 3. APrNA CT3 6-2017 – Indicadores de Desempenho de Ma-
FHUWLƏFDžR
nutenção (KPI), estando a ser preparado o inĂcio do traba-
Çž
NA ISO 55000:2016 – Gestão de ativos – Visão geral, prin-
lho nesta Norma atravÊs da obtenção da documentação
cĂpios e terminologia;
de referĂŞncia.
M
Participação da AAMGA no 14.Âş Congresso Nacional de Manutenção / 5.Âş Encontro de Manutenção dos PaĂses GH /ĂˆQJXD 2ĆŹFLDO 3RUWXJXHVD A AAMGA estĂĄ a colaborar com a APMI na organização e participação do 5.Âş Encontro de Manutenção dos PaĂses GH /ĂˆQJXD 2ĆŹFLDO 3RUWXJXHVD TXH decorrerĂĄ em simultâneo com o 14.Âş Congresso Nacional de Manutenção, entre 23 e 24 de Novembro de 2017, no Campus da MalĂŞutica (ISMAI/IPMAIA) no CastĂŞlo da Maia.
1. A PARCERIA COM A FACULDADE DE ENGENHARIA TEM COMO: Objetivo: A cooperação entre as entidades signatĂĄrias, tendo em vista a colaboração institucional e o progresso do conhecimento no domĂnio da Manutenção e GestĂŁo de Ativos, numa perspetiva de complementaridade das suas atividades. Compromissos assumidos pelas partes: a) Promover a cooperação e o intercâmbio de informaçþes entre as instituiçþes nomeadamente em ĂĄreas como: bi-
ACORDOS DE COOPERAĂ‡ĂƒO ESTABELECIDOS 'DQGR VHTXĂ…QFLD DR SODQR GH DžR QR TXH FRQFHUQH DRV ĆŹQV da AAMGA (Associação Angolana de Manutenção e GestĂŁo de Activos), para promoção e apoio do intercâmbio entre
bliotecas (normas tĂŠcnicas, relatĂłrios, catĂĄlogos), mateULDO SHGDJĂŽJLFR PDWHULDO FLHQWĂˆĆŹFR HQWUH RXWURV b) Divulgar o site institucional (o link e o logĂłtipo) da outra parte no seu website;
pessoas individuais e coletivas, no sentido de desenvolver
c) Participação na realização de açþes a desenvolver em
tecnologias, mÊtodos e outras åreas de manutenção e ges-
conjunto e de comum acordo nomeadamente: inquĂŠ-
tão de ativos dos meios de produção e dos equipamentos,
ritos, seminårios, palestras, açþes de formação, exposi-
estabelecendo contactos com organizaçþes congÊneres, fo-
çþes, entre outros.
ram assinados acordos com: 1. A Faculdade de Engenharia da Universidade Agostinho Neto, em 27 de outubro de 2016;
2. RELATIVAMENTE A APFM
2. A APFM – Associação Portuguesa de Facility Management a 17 de novembro de 2016; 3. O IANORQ – Instituto Angolano de Normalização e Qualidade a de junho de 2017.
Objetivos: Estabelecimento de uma pareceria que permita o desenvolvimento de iniciativas comuns de promoção e divulga-
ção da importância da Manutenção e Gestão de Ativos e
f) Atribuição de benefícios cruzados para os associados da APFM e da AAMGA.
do Facility Management como fatores chave para o aumento da produtividade, competitividade das empresas, promovendo, entre os seus associados, a partilha de conheci-
3. IANORQ
mentos e boas práticas. Formas de cooperação: a) Desenvolvimento de esforços comuns para realização e promoção de eventos de organização conjunta;
Objetivos: Reconhecimento da AAMGA (Associação Angolana de Manu-
b) Divulgação de eventos, iniciativas e publicações de cada entidade;
tenção e Gestão de Activos) como Organismo de Normalização Setorial (ONS) para o setor de Manutenção e Gestão de
c) 'HVHQYROYLPHQWR GH XP 3ODQR GH )RUPD¾R 3URƬVVLRQDO
Ativos por parte do IANORQ.
conjunto; d) Criação e divulgação de conteúdos formativos e informativos elaborados conjuntamente;
Em desenvolvimento Atualmente a APFM e AAMGA trabalham em conjunto para a
e) Colaboração na divulgação de normas e outros documentos técnicos;
realização do XIV Congresso de Manutenção e Gestão de Ativos / 5.º Encontro de Manutenção dos países integrantes da CPLP. M
SÓCIO COLETIVO Centro de Exploração ou Fabril:
Endereço:
Bairro:
Município:
Cidade:
Província:
Fax:
Tlm.:
Cód. Postal: Extensão:
Email:
Website:
1 GH ,GHQWLƬFD¾R )LVFDO
N.º de trabalhadores:
CAE:
Representante junto da AAMGA: Cargo na Empresa:
Email: Assinatura:
Nome:
Cargo:
Data:
$ $ $ 0 * $ JDUDQWH D FRQƬGHQFLDOLGDGH GRV GDGRV FRQVWDQWHV GHVWD ƬFKD RESERVADO AOS SERVIÇOS DA A.A.M.G.A. Cartão n.º:
Emitido em:
Sócio n.º:
Admitido em:
Assinatura:
Nome:
Cargo:
DEVOLVER A: A.A.M.G.A., Endereço: Rua Major Kanhangulo n.º 504 (instalações da Infortel junto à estação central dos Caminhos de Ferro de Luanda), Bungo Luanda, Angola Telefones: 941 575 726 (secretariado) / 924 122 871 (Telmo dos Santos – Secretário Geral) geral@aamga.co.ao / www.aamga.co.ao
SÓCIO INDIVIDUAL / SÓCIO ESTUDANTE Nome:
B.I. n.º:
Arquivo:
Cidade:
Província:
Endereço Pessoal:
Bairro:
Município: Cód. Postal: Tel.:
Fax:
Tlm.:
Email:
1 GH ,GHQWLƬFD¾R )LVFDO
Data de Nascimento:
Filiação: Formação Académica: Instituto:
Faculdade/Departamento:
Endereço:
Bairro:
Município:
Cidade:
Província:
Cód. Postal: Assinatura:
Data:
$ $ $ 0 * $ JDUDQWH D FRQƬGHQFLDOLGDGH GRV GDGRV FRQVWDQWHV GHVWD ƬFKD RESERVADO AOS SERVIÇOS DA A.A.M.G.A. Cartão n.º:
Emitido em:
Sócio n.º:
Admitido em:
Assinatura:
Nome:
Cargo:
DEVOLVER A: A.A.M.G.A., Endereço: Rua Major Kanhangulo n.º 504 (instalações da Infortel junto à estação central dos Caminhos de Ferro de Luanda), Bungo Luanda, Angola Telefones: 941 575 726 (secretariado) / 924 122 871 (Telmo dos Santos – Secretário Geral) geral@aamga.co.ao / www.aamga.co.ao
23
Tel.:
informações AAMGA
Denominação:
M
42
dossier sobre manutenção na indústria petroquímica
133 134
DOSSIER MANUTENÇÃO NA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA 44
(VWXGR GH FDVR OXEULƬFD¾R GH XPD WXUELQD D YDSRU SDUD XPD FHQWUDO WÄUPLFD Martín Alonso ENRIEL
48 50
$ TXDOLGDGH GRV ƮXLGRV KLGU¼XOLFRV H RV FXVWRV GH SURGX¾R )8&+6 /XEULƬFDQWHV 8QLS /GD
/XEULƬFD¾R GH FRPSUHVVRUHV IULJRUÈƬFRV a Parte) Pedro Vieira Lubrigrupo
54
O impacto da Industrial Internet of Things ,,R7 QD LQGÕVWULD GD UHƬQD¾R Rui Monteiro Schneider Electric Portugal
56
&RPR XVDU D WHFQRORJLD GH XOWUDVVRQV SDUD PHOKRUDU R SURFHVVR GH OXEULƬFD¾R Juan Carlos de Ascenção UESystems
(VWXGR GH FDVR OXEULƏFDžR de uma turbina a vapor para uma central tÊrmica
M
MartĂn Alonso Eng.Âş QuĂmico Industrial – Departamento tĂŠcnico ENRIEL
dossier sobre manutenção na indĂşstria petroquĂmica
133 134
A importância dos produtos petroquĂmicos na atualidade vai muito alĂŠm do combustĂvel que precisamos para os nossos veĂculos. Eles tambĂŠm sĂŁo uma parte fundamental na geração de eletricidade. Este estudo tĂŠcnico analisa a situação do combustĂvel em uso numa turbina a vapor para uma central tĂŠrmica, concluindo que, se o referido combustĂvel nĂŁo ĂŠ alterado com brevidade, o equipamento poderĂĄ danificar-se, causando paragens indesejadas, com o consequente impacto sobre a produção de energia.
Çž
Controlo de pressĂŁo de Ăłleo: 41 kg / cm2;
Çž
/XEULƏFDžR SRU SUHVVžR GR ÎOHR 1,5 kg / cm2;
Çž
Aumento da pressĂŁo do Ăłleo: 800 kg / cm2;
Çž
Refrescos de Ăłleo anual: 8000 kg / ano.
ANĂ LISE E DESENVOLVIMENTO Fase 1: janeiro de 2016 Realiza-se a primeira recolha de amostras em janeiro de 2016. JĂĄ nesta primeira anĂĄlise se detetaram os problemas: a equipa podia encontrar em XP ĂŽOHR GHJUDGDGR FRP EDL[D OXEULĆŹ-
44
cação e livre de aditivos protetores do equipamento. Com estes resultados e com a quantidade de partĂculas que se encontravam no Ăłleo e que estavam a FDXVDU HQWXSLPHQWRV QRV ĆŹOWURV IRL O presente estudo tĂŠcnico analisa e
PONTO DE PARTIDA
realizada outra anĂĄlise mais completa
monitoriza o combustĂvel a ser utiliza-
O estudo ĂŠ realizado numa central tĂŠr-
para ver a quantidade de aditivos fe-
do numa central tÊrmica para geração
mica de carvão cujas instalaçþes têm
nĂłlicos e amĂłnicos que permaneciam
de energia elĂŠtrica. O seu objetivo ĂŠ
uma turbina a vapor com as seguintes
QR OXEULĆŹFDQWH DVVLP FRPR DGLWLYRV
descrever as recomendaçþes de lubri-
caraterĂsticas:
antiespuma e antidesgaste.
ƏFDžR RV DVSHWRV UHOHYDQWHV H PHWR-
Çž
0DUFD %%& 0RGHOR {
dologia para a manutenção, controlo e
Çž
PotĂŞncia: 571 MW (100%);
num laboratĂłrio nacional de anĂĄlise
PDQLSXODžR GH OXEULƏFDQWHV QRV HTXL-
Çž
PressĂŁo de vapor: 174 bar;
de Ăłleos, sem ter conhecimento de
pamentos em uso no interior das ins-
Çž
7HPSHUDWXUD GH YDSRU ‹ &
reabastecimentos, tempo de utiliza-
WDODĂ‚Ă?HV D ĆŹP GH HYLWDU TXDOTXHU PÂź
Çž
7D[D GH ĆŽX[R GH YDSRU NJ VJ
ção do óleo, assim como amostras
utilização e a sua afetação a equipa-
Çž
Ano de construção: 1980.
do Ăłleo original que estava a ser
mento ou pessoas.
Estas anĂĄlises foram realizadas
utilizado.
Com este estudo vamos ser capa-
O Ăłleo em uso na turbina da instala-
Os resultados indicam um valor
zes de observar se o Ăłleo em uso sa-
ção tem uma idade aproximada de
RULER 27% (ver Tabela 1), indicando
tisfaz as necessidades requeridas para
8-10 anos, controlado pelo pessoal
que abaixo de 25% ĂŠ necessĂĄria uma
um Ăłleo da turbina e, portanto, veri-
de laboratório das instalaçþes, com
paragem e substituição obrigatória do
ĆŹFDU VH R VHX HTXLSDPHQWR Ă„ DIHWDGR
uma formulação imutåvel ao longo
óleo devido a uma degradação prati-
ou nĂŁo, direta ou indiretamente, pelo
dos anos.
camente completa.
estado do Ăłleo.
As condiçþes de trabalho do óleo
Com estes resultados, e depois de
HVSHFLĆŹFDGR SDUD D UHIHULGD WXUELQD
ver a quantidade de partĂculas que se
pela ENRIEL / CASTROL em colabora-
sĂŁo:
encontravam no Ăłleo e que estavam
ção com o laboratório especializado
Çž
Controlo de temperatura do Ăłleo
D FDXVDU HQWXSLPHQWRV QRV ĆŹOWURV IRL
em anĂĄlise de turbinas BP Condition
GH OXEULƏFDžR H ‹ & ‹ & YDORU
realizada outra anĂĄlise mais comple-
Monitoring, localizado na BĂŠlgica.
de ponto mĂĄximo);
ta para ver a quantidade de aditivos
Este estudo tĂŠcnico foi realizado
$ TXDOLGDGH GRV ƎXLGRV hidråulicos e os custos de produção
M
&XVWRV H SHULJRV RFXOWRV QR XVR GH ĆŽXLGRV KLGUÂźXOLFRV de baixa qualidade.
A hidrĂĄulica ĂŠ parte da nossa vida diĂĄria. HĂĄ poucas mĂĄquinas que funcionam sem energia hidrĂĄulica, incluindo maquinaria agrĂcola, de construção, transportadores, mĂĄquinas, ferramentas e maquinaria geral na indĂşstria de transformação, como por exemplo: mĂĄquinas para processamento de alimentos, aços e papel, incluindo os setores aeroespacial e de aviação.
A prevenção do desgaste e da acumulação de depósitos traduz-se HP ERPEDV H PRWRUHV PDLV HƏFLHQtes, com uma vida útil mais alargada, uma menor carga para o sistema, e, com isto, um menor consumo de
)8&+6 /XEULĆŹFDQWHV 8QLS /GD
HQHUJLD 2V ĆŽXLGRV KLGUÂźXOLFRV GH EDLxa qualidade nĂŁo oferecem esta pro&RQWXGR R ĆŽXLGR KLGUÂźXOLFR GH EDL[R
teção, pelo que aumentam os custos
custo, especialmente os formulados a
do processo.
partir de Ăłleos base de baixa qualidade, ou de Ăłleos reciclados, afetarĂĄ o rendimento do sistema hidrĂĄulico que
CILINDROS HIDRĂ ULICOS
acabarĂĄ aumentando os custos do seu
Os cilindros hidrĂĄulicos transformam
negĂłcio.
a pressĂŁo hidrĂĄulica em movimento li-
48
dossier sobre manutenção na indĂşstria petroquĂmica
133 134
Os elementos mais importantes
near que depois realiza o trabalho me-
no sistema hidrĂĄulico sĂŁo:
F½QLFR 2 ƎXLGR KLGUŸXOLFR VHUYH SDUD
Çž
Bombas e motores;
VHODU H OXEULƏFDU R SLVWžR H DV JXLDV
Çž
Cilindros hidrĂĄulicos;
evitar vibraçþes, minimizar o desgaste
Çž
VĂĄlvulas;
e evitar a corrosĂŁo.
Çž
Componentes do circuito (depĂłsi-
¤ SRVVĂˆYHO TXH RV ĆŽXLGRV KLGUÂźXOL-
WRV GH OĂˆTXLGRV VLVWHPDV GH ĆŹOWUD-
cos de baixo custo contenham baixos
1HVWH WLSR GH PÂźTXLQDV R ĆŽXLGR KL-
ção, depósitos sob pressão, entre
valores de aditivos antidesgaste, fa-
drĂĄulico de alta pressĂŁo circula por
outros);
zendo com que aumente a tendĂŞncia
Vedantes, juntas e elastĂłmeros.
em surgirem riscos nos cilindros, re-
um circuito atĂŠ distintos motores e
Çž
FLOLQGURV KLGUÂźXOLFRV 2 ĆŽXLGR Ă„ FRQ-
duzindo o seu rendimento e aumen-
trolado diretamente por vĂĄlvulas,
2 ĆŽXLGR KLGUÂźXOLFR HVWÂź IRUPXODGR SD-
tando os requisitos energĂŠticos. A
distribui-se mediante mangueiras e
ra levar a cabo uma função chave em
compatibilidade com os materiais de
WXERV ĆŽXL SHOR FLUFXLWR DWĂ„ SDVVDU SRU
FDGD XP GHVWHV HOHPHQWRV D ĆŹP GH
vedação tambÊm pode causar fugas
XP PHFDQLVPR GH ƏOWUDžR H YROWDU DR
DVVHJXUDU XPD ĂŽWLPD HĆŹFLĂ…QFLD GDV
que resultarĂŁo em custos elevados: a
WDQTXH SULQFLSDO 2 ĆŽXLGR KLGUÂźXOLFR Ă„
mĂĄquinas em geral.
IDOWD GH OXEULƏFDžR H HP ÕOWLPD LQV-
um elemento importante do sistema
tância, a falha do sistema.
hidråulico e a chave para assegurar uma utilização economicamente mais
BOMBAS E MOTORES
HĆŹFLHQWH GHVWHV DWLYRV
Nos motores hidrĂĄulicos, as bombas e
VĂ LVULAS
$SHVDU GD QDWXUH]D FUĂˆWLFD GR ĆŽXL-
os motores têm a função de transfe-
As vĂĄlvulas sĂŁo mecanismos que con-
do hidrĂĄulico, muitas vezes considera-
rir energia e estĂŁo sujeitos a grande
WURODP D GLUHžR H R ƎX[R GH XP PHLR
-se ser apenas uma matĂŠria-prima com
tensĂŁo hidrĂĄulica que pode chegar
hidrĂĄulico desde uma bomba ou uma
rendimento tĂŠcnico similar, indepen-
DRV EDU &RPR UHVXOWDGR R ĆŽXLGR
vĂĄlvula de pressĂŁo. Nas vĂĄlvulas, o
dentemente do fornecedor que o ofe-
hidrĂĄulico estĂĄ formulado para prote-
ĆŽXLGR KLGUÂźXOLFR Ă„ QHFHVVÂźULR SDUD
rece. Numa Êpoca em que os preços
ger os componentes impulsores e os
dissipar o calor, reduzir o desgaste e
sĂŁo tĂŁo elevados, ĂŠ natural explorar
rolamentos contra o desgaste e a cor-
minimizar o atrito e evitar a corrosĂŁo.
opçþes de baixo custo que são ofe-
rosĂŁo, por forma a reduzir o atrito e as
recidas por diferentes fornecedores.
necessidades energĂŠticas.
› PHGLGD TXH DV HPSUHVDV WHQWDP REWHU QĂˆYHLV GH HĆŹFLĂ…QFLD PDLV
/XEULĆŹFDžR GH FRPSUHVVRUHV IULJRUĂˆĆŹFRV
M 133 134
Pedro Vieira Lubrigrupo Tel.: +351 232 470 607 ¡ Tlm.: +351 935 252 575 / 932 255 111 www.lubrigrupo.pt
dossier sobre manutenção na indĂşstria petroquĂmica
1.a Parte
Este artigo pretende dar uma visĂŁo da importância H GR GHVDĆŹR GD OXEULĆŹFDžR GRV FRPSUHVVRUHV IULJRUĂˆĆŹFRV IDFH ÂťV DOWHUDĂ‚Ă?HV UHVXOWDQWHV GD PXGDQĂ‚D GR WLSR GH OXEULĆŹFDQWHV XWLOL]DGRV devido Ă s necessidades de cumprimentos das atuais normas ambientais relativas aos gases refrigerantes.
PXGDQĂ‚D 9HULĆŹFD VH TXH D OXEULĆŹFDžR GRV FRPSUHVVRUHV IULJRUĂˆĆŹFRV H D XWLOL]DžR GRV OXEULĆŹFDQWHV VH EHP TXH QR centro de todas estas evoluçþes, sĂŁo muitas vezes uma temĂĄtica pouco conhecida e por vezes negligenciada pelos vĂĄrios intervenientes, levando a avarias ou a uma menor HĆŹFLĂ…QFLD HQHUJĂ„WLFD Neste artigo vamos fazer uma pequena resenha sobre os tipos de compressores, os fundamentos da refrigeração
A importância da refrigeração na sociedade atual passa pe-
SRU FRPSUHVVžR D HVSHFLƏFLGDGH GDV DSOLFDÂ�HV DWUDYÄV
OD UHVSRVWD HƏFD] SDUD D PDQXWHQžR GD FDGHLD DOLPHQWDU
GRV ĆŽXLGRV IULJRUĂˆĆŹFRV PLVFĂˆYHLV RX QžR FRP RV OXEULĆŹFDQ-
para o suprimento de todas as necessidades na ĂĄrea da saĂş-
WHV 'H VHJXLGD IDODUHL VREUH RV YÂźULRV WLSRV GH OXEULĆŹFDQWHV
de e na årea da climatização industrial, automóvel e parti-
presentes no mercado, as suas vantagens e inconvenien-
cular. A par com esta importância, este setor tem estado
tes. Falarei tambĂŠm sobre a forma de se fazerem os “re-
HP IRFR GHYLGR  XWLOL]DžR GH ƎXLGRV IULJRULJÄQHRV TXH VH
WURĆŹWVq GH +&)& KLGURFORURĆŽXRUFDERQRV H 5 SDUD +)&
YHLR D YHULĆŹFDU VHUHP SUHMXGLFLDLV SDUD D FDPDGD GH 2]RQR
KLGURĆŽXRUFDUERQRV
promovendo o seu desaparecimento. Este aspeto ambiental negativo foi corrigido pelo protocolo de Montreal (1989)
GRV ƎXLGRV GR WLSR &ORURƎXRUFDUERQR &)& H GD LQWHUGLžR
1. FUNDAMENTOS DA REFRIGERAĂ‡ĂƒO E DA LUBRIFICAĂ‡ĂƒO DOS COMPRESSORES FRIGORĂ?FICOS
SURJUHVVLYD GD XWLOL]DžR GRV +LGURƎXRUFDUERQRV +&)&
A produção de frio por compressĂŁo utiliza o princĂpio co-
Estas diretivas, entre outras coisas vieram fazer “renascer� o
nhecido da vaporização, mudança do estado lĂquido para o
LQWHUHVVH SHORV ĆŽXLGRV GLWRV pnaturaisâ€? tais como o AmonĂa-
HVWDGR JDVRVR GR ĆŽXLGR IULJRULJĂ„QHR QD TXDO XPD TXDQWL-
co (NH3) e o DiĂłxido de Carbono (CO2) e num outro registo
dade considerĂĄvel de calor ĂŠ absorvida, o que leva Ă produ-
os Hidrocarbonetos (HC) como ĂŠ o caso do Propano (C3H8),
ção de “ frioâ€?.
e pelo protocolo de Kioto (1997), resultando daà a alteração QRV ƎXLGRV IULJRULJÄQHRV DWUDYÄV GD LQWHUGLžR LPHGLDWD
50
escolhas corretas num ambiente complexo em permanente
do Isobutano (C4H10/R600a) para as pequenas instalaçþes
Sobre este princĂpio base existem muitas variantes
e para a climatização particular. Paralelamente estes pro-
aplicadas nas instalaçþes industriais, tais como: utilização
WRFRORV OHYDUDP DR GHVHQYROYLPHQWR GH GLYHUVRV ĆŽXLGRV
GH XP ĆŽXLGR WĂ„UPLFR VHFXQGÂźULR LQVWDODĂ‚Ă?HV HP FDVFD-
GH XP QRYR WLSR +LGURĆŽXRUROHĆŹQDV +)2 )DFH D WRGDV
ta, evaporador “Secoâ€?, evaporador “HĂşmidoâ€?, diferentes
estas alteraçþes, os projetistas, os instaladores e os donos
WLSRV GH ĆŽXLGR IULJRULJĂ„QHR $PRQĂˆDFR 1+3, R-717 na
GDV LQVWDODĂ‚Ă?HV GHSDUDP VH FRP R GHVDĆŹR GH ID]HUHP DV
FODVVLƏFDžR $6+5$( 'LÎ[LGR GH FDUERQR &22, R-744),
&RPSUHVVRU )ULJRUĂˆĆŹFR 1
110ÂşC
- 12ÂşC
18ÂşC
11 bars 8
30ÂşC
2 bars
5
2 7 4
24ÂşC 6
3 10 9
2
-6ºC dentro da câmara Serpentina do evaporador
3
VĂĄlvula - regulador
1
Figura 1.
4 5
6
Aspiração à gua de refrigeração do compressor Compressor
7 8
9 10
Condensador à gua de refrigeração do condensador Visor Gås liquefeito
"A importância da refrigeração na sociedade atual passa SHOD UHVSRVWD HƏFD] SDUD D manutenção da cadeia alimentar, para o suprimento de todas as necessidades na årea da saúde e na årea da climatização industrial, automóvel e particular. A par com esta importância, este setor tem estado em foco devido à XWLOL]DžR GH ƎXLGRV IULJRULJÄQHRV TXH VH YHLR D YHULƏFDU FRPR sendo prejudiciais para a camada de Ozono, promovendo o seu desaparecimento."
O impacto da Industrial Internet of Things (IIoT) na indústria GD UHƏQDžR
M
54
Rui Monteiro Diretor da Unidade de NegĂłcio IndĂşstria Schneider Electric Portugal.
dossier sobre manutenção na indĂşstria petroquĂmica
133 134
A Industrial Internet of Things (IIoT), a rede crescente de dispositivos conetados que comunicam e transferem dados entre si, estå preparada para desempenhar um papel cada vez mais importante QR IXQFLRQDPHQWR H PDQXWHQžR GDV UHƏQDULDV 'HYLGR  TXHGD do custo da conetividade e do armazenamento de dados, os processos em toda a cadeia de valor da indústria do petróleo e gås são agora capazes de recolher mais dados do que nunca a partir de um maior número de dispositivos, ativos, operaçþes e processos. 0DV D UHƏQDžR downstream) em particular, pode ganhar valor rapidamente, tendo em conta que a infraestrutura TI existente Ê mais desenvolvida comparativamente com os processos de extração (upstream) e distribuição (midstream).
Çž
Conetividade – A recolha de dados a nĂvel local e o envio de quantidades muito superiores de dados para a cloud;
Çž
Cloud – Armazenamento acessĂvel – mas seguro – e gestĂŁo de dados;
Çž
Analytics – Conversão dos dados em informação em tempo real que gera decisþes de negócio råpidas mas exatas.
A necessidade de adaptação das empresas aos modelos de negócio atuais Ê cada vez maior, e terão de sustentar
Muitos dos produtos e serviços que
direção estratÊgica das suas empresas
estas mudanças atravÊs da exploração
constituem a arquitetura IIoT tĂŞm jĂĄ
e procurar novas formas de as tornar
de novas tecnologias de IIoT mais eco-
muitos anos de aplicação comprovada
lucrativas atravĂŠs da IIoT.
nĂłmicas, de forma a obter melhorias de desempenho.
e estĂŁo jĂĄ implementados em cente-
A implementação da IIoT nas suas
nas de players desta indĂşstria. Tecnolo-
operaçþes não só lhes permitirå esse
A resposta a essas necessida-
gias como a automação de processos
desenvolvimento, mas tambĂŠm uma
des aparece atravÊs das soluçþes de
(DCS, HMI, SCADA, Historian, entre
maior economia de recursos. Por
Software como Serviço (Software as
outros) que formam o esqueleto de
exemplo, a utilização de drones para
a Service – SaaS) que são o resultado
sistemas de recolha de dados automa-
LQVSHFLRQDU DV LQVWDODĂ‚Ă?HV GH UHĆŹQD-
da convergĂŞncia entre Tecnologias
tizada e simulação de processos (mo-
rias torna-se um processo mais bara-
de Informação (TI) e Tecnologias de
dulagem, agendamento, entre outros)
WR UÂźSLGR H HĆŹFD] GR TXH DV LQVSHĂ‚Ă?HV
Operação (TO). No entanto, o modelo
que ajudam a otimizar as operaçþes,
feitas atravĂŠs de helicĂłpteros e opera-
de negĂłcio SaaS apresenta tanto van-
permanecerĂŁo componentes chave na
dores de câmara.
tagens como desvantagens para os
evolução de arquiteturas IIoT.
A implementação de soluçþes IIoT
stakeholders GD LQGÕVWULD GD UHƏQDžR
Apesar dos processos de downs-
traduz-se no aumento da inteligĂŞncia
tream incluĂrem muito mais instru-
QRV SURFHVVRV GH ĆŽX[R GH WUDEDOKR
mentação e conectividade em relação
numa recolha de dados e anĂĄlises mais
AS VANTAGENS:
Ă s suas contrapartes em upstream e
concretas e nĂveis mais elevados de
Çž
midstream, a transição para a IIoT no
controlo automatizado e de tomada
luçþes de SaaS podem ser instala-
que diz respeito ao reajuste dos inves-
de decisão. A implementação destas
das no espaço de semanas, em vez
timentos existentes com os avanços
tecnologias pode ser encarada como
tecnolĂłgicos, encontra ainda algumas
disruptiva relativamente Ă s formas
lacunas, tais como a segurança (da
tradicionais de condução de negócios.
– os fornecedores de serviços de
perspetiva do risco, este continua a
No entanto, as abordagens da IIoT irĂŁo
cloud sĂŁo responsĂĄveis por gerir
ser o principal obståculo à adoção da
ajudar as empresas a estabelecer no-
o software, atualizar o hardware e
IIoT), a gestĂŁo do ciclo de vida e con-
YRV SDGUĂ?HV GH HĆŹFLĂ…QFLD LQFOXLQGR
promover melhorias;
trolo – sendo que um sistema de ges-
HĆŹFLĂ…QFLD HQHUJĂ„WLFD H SURGXWLYLGD-
WžR GD LQIRUPDžR GH XPD UHƏQDULD
de, ao mesmo tempo que promovem
cloud SRGH VHU HVFDOÂźYHO UHĆŽHWLQ-
integra pelo menos 15 ĂĄreas de aplica-
a colaboração.
do rapidamente os requisitos dos
ção (de diversos fornecedores).
Tempo de implementação – as so-
de meses; Çž
Çž
Menos responsabilidade interna
(VFDOÂźYHO H ĆŽH[ĂˆYHO s D WHFQRORJLD
A capacidade de exploração dos
clientes. A estes ĂŠ apenas cobrado
A maioria dos executivos desta
benefĂcios de IIoT e os nĂveis de inteli-
o que utilizam, sem custos adicio-
indĂşstria consideraram agora agir
gĂŞncia operacional associados depen-
nais de implementação. Por esta
de forma diferente do que faziam no
dem de trĂŞs atributos tecnolĂłgicos
razĂŁo, os custos iniciais sĂŁo meno-
passado ao reavaliar o propĂłsito e a
muito importantes:
res comparativamente com as solu-
Como usar a tecnologia de ultrassons para melhorar o processo GH OXEULƏFDžR
M
56
0DQWHU R FRQWUROR GD OXEULĆŹFDžR GH URODPHQWRV H RXWURV HOHPHQWRV mecânicos, Ă primeira vista, parece ser uma tarefa fĂĄcil: basta DVVHJXUDU VH GH XVDU D PDVVD OXEULĆŹFDQWH FRUUHWD QD TXDQWLGDGH correta e na altura certa. No entanto, a realidade ĂŠ bem diferente GHVWD YLVžR VLPSOLVWD 8VDQGR XOWUDVVRQV Ă„ SRVVĂˆYHO OXEULĆŹFDU FRP precisĂŁo absoluta e prolongar a vida Ăştil dos rolamentos. Juan Carlos de Ascenção ResponsĂĄvel Portugal & Espanha. UESystems juanc@uesystems.com
dossier sobre manutenção na indĂşstria petroquĂmica
133 134
preditiva), ganhando uma imagem mais clara do que acontece com os equipamentos.
COMO FUNCIONAM OS ULTRASSONS Os instrumentos ultrassĂłnicos dete-
Estima-se que 60% a 90% das falhas
em intervalos regulares, corre-se o ris-
tam os ultrassons por via aĂŠrea ou por
em rolamentos estejam relacionadas
co de que aconteça algo tão ou mais
via estrutural (normalmente inaudĂ-
FRP PŸV SUŸWLFDV GH OXEULƏFDžR VHQ-
JUDYH GR TXH IDOWD GH OXEULƏFDžR H
veis para humanos) e eletronicamente
do o problema nĂŁo apenas a falta de
LVVR Ä D OXEULƏFDžR VXSÄUƎXD 'H IDF-
convertem-nos em sinais sonoros au-
PDVVD OXEULĆŹFDQWH PDV WDPEĂ„P HP
WR R H[FHVVR GH OXEULĆŹFDQWH WHP VLGR
dĂveis, o que permite que um tĂŠcnico
PXLWDV VLWXDĂ‚Ă?HV R H[FHVVR GH OXEULĆŹ-
cada vez mais apontado por especia-
possa ouvi-los atravĂŠs dos ausculta-
cação que provoca a falha. Falhas em
listas como a causa primĂĄria de falhas
dores ligados ao instrumento, ou ob-
rolamentos provocam, com frequĂŞn-
prematuras de rolamentos.
servar o nĂvel de decibĂŠis num painel.
cia, paragens nĂŁo planeadas, causan-
&RQĆŹDU DSHQDV HP SUÂźWLFDV GH
Alguns instrumentos permitem atĂŠ
do impacto na produção e tambÊm
OXEULƏFDžR EDVHDGDV HP VHVV�HV SH-
analisar o som detetado num ecrĂŁ com
afetando outros componentes ligados
riĂłdicas e regulares ĂŠ quase como um
anĂĄlise espetral de som. Com esta in-
ao rolamento. Em resumo, perĂodos
jogo de adivinhar: acrescentar massa
IRUPDžR XP SURƏVVLRQDO SRGH GLDJ-
de inatividade custam dinheiro.
OXEULĆŹFDQWH D XP URODPHQWR TXH HVWÂź
nosticar a condição de um rolamento
As falhas mais comuns nos rolamen-
MÂź OXEULĆŹFDGR Ă„ XP ULVFR HQRUPH
e tomar as medidas corretivas que se-
tos estĂŁo relacionadas com mĂĄs prĂĄticas
Usando a tecnologia de ultrassons
GH OXEULƏFDžR R TXH GHPRQVWUD TXH HV-
( juntamente com prĂĄticas comuns
Esta ĂŠ uma vista de Forma de Onda
ta årea de manutenção deveria ter uma
FRPR UHPRYHU PDVVD OXEULĆŹFDQWH
ao longo do tempo, relativa aos ultras-
atenção e cuidados redobrados. Desde
antiga e substituĂ-la por nova), os
VRQV JUDYDGRV GXUDQWH D OXEULƏFDžR
KŸ PXLWR WHPSR TXH D OXEULƏFDžR GH
SURĆŹVVLRQDLV SRGHP GXPD PDQHLUD
GH XP URODPHQWR 2 ĆŹFKHLUR GH VRP
rolamentos tem sido efetuada de uma
proativa, combinar tĂŠcnicas de manu-
de aproximadamente 1 minuto mos-
forma que Ă primeira vista parece fazer
tenção baseadas no tempo e tÊcnicas
tra o rolamento antes e depois de ser
sentido, mas quando a analisamos a fun-
baseadas na condição (manutenção
OXEULĆŹFDGR
jam necessĂĄrias.
do, notamos que constitui uma prĂĄtica de manutenção inapropriada. 0XLWRV SURĆŹVVLRQDLV GH PDQXWHQžR LQGXVWULDO WĂ…P FRQĆŹDGR HP WĂ„FQLcas “preventivasq SDUD D OXEULĆŹFDžR baseadas apenas em intervalos de tempo regulares. Ou seja, a cada X meses, simplesmente se aplica massa OXEULĆŹFDQWH D WRGRV RV URODPHQWRV $ĆŹQDO GH FRQWDV D IDOWD GH OXEULĆŹFDção pode ser letal, causando falhas em equipamentos, paralisaçþes, reparaçþes, entre outros. 1R HQWDQWR DR FRQĆŹDU DSHQDV QHVWD WĂ„FQLFD GH DSOLFDU PDVVD OXEULĆŹFDQWH
*UŸƏFR 5RODPHQWR GXUDQWH R SURFHVVR GH OXEULƏFDžR
Design e inovação com recurso à impressão 3D na indústria automóvel
M
Susana C. F. Fernandes Docente na Licenciatura de Design Industrial no Instituto Politécnico do Cávado e do Ave – IPCA Coordenadora do CTeSP de Design e Inovação Industrial do Instituto Politécnico da Maia – IPMAIA
nota técnica
133 134
A indústria automóvel está entre os maiores utilizadores de impressoras 3D.
Automobiles S.A.S., apresenta um Dashboard obtido com recurso a imSUHVVRUDV ' { &RPR FDGD DXWRPÎYHO é personalizável no design, “feito à medida do cliente”, o Veyron tem um painel exclusivo, obtido através desta tecnologia. Um outro campo de aplicação é o mercado dos automóveis exclusivos ou do segmento de luxo, como a Bentley ou a Ferrari. Estas recorrem à tecnologia de impressão 3D para personalização e individualização dos automóveis. Inclusivamente existem clientes que procuram o desenho dos próprios automóveis junto de empresas como Pininfarina & Guigaro para, em seguida, levá-los para fabricação
60
MXQWR GD )HUUDUL { No mercado dos automóveis clássicos, há vários anos que é comum a replicação de peças únicas por digitaDesde o surgimento das tecnologias
materiais e acabamentos, tornando-
de impressão 3D e respetivos desen-
-se um recurso recorrente e importan-
Muitos construtores automóveis
volvimentos, que a gama de aplica-
te na produção de peças de pequena
(como é exemplo a Ford) estão oti-
ções nesta indústria não tem parado
série. Por exemplo, o superdesportivo
mistas de que a impressão 3D pode
de crescer. A Ford, por exemplo, com-
da Bugatti, o modelo Veryron, dese-
ganhar uma forte posição no mercado
prou a sua primeira impressora 3D em
nhado e desenvolvido na Alemanha
IXWXUR GH UHSRVL¾R GH SHÂDV { 0DV
1988, e em 2015 imprimia a sua peça
pelo Grupo Volkswagen, e fabricado
a impressão 3D não está limitada às
número 500 000, precisamente a tam-
(em Molsheim, na França) pela Bugatti
partes interiores e de acabamento
pa de cobertura do motor do novo Ford Mustang (v. 2017). Em geral, a indústria automóvel começou por utilizar a impressão 3D como ferramenta de prototipagem rápida para validação e teste das diferentes etapas do processo de Design e de Engenharia. Os fabricantes utilizam-nas, sobretudo, na construção de protótipos iniciais, como peças e acessórios do interior e do exterior do automóvel, permitindo discutir e partilhar conhecimentos (sobre forma, função e requisitos de montagem) entre as equipas de projeto e os fornecedores. Porém, as tecnologias de impressão evoluíram sobretudo nos
lização e impressão 3D.
O hotel conetado
M 133 134
Menos 20% de consumo de energia. Menos 25% nas horas de manutenção. Melhor experiência para os hóspedes
funcionários de manutenção no local. Pior ainda, esses ajustes eram quase sempre realizados em reação a queixas de clientes, não sendo o protocolo PDLV HƬFLHQWH QHP DPLJR GR FOLHQWH Bel descreveu o sistema antigo como “um horror para operar”. Através da sua colaboração com a Schneider Electric e o seu parceiro, BARCOL Controls, Bel e Albo esperam aproveitar a tecnologia do hotel para PHOKRUDU D HƬFLÅQFLD RSHUDFLRQDO H reduzir os custos de mão de obra, ao mesmo tempo que evitam qualquer
64
Fernando Ferreira EcoBuildings Manager Schneider Electric
case study
interrupção nos serviços aos hóspedes. Empoleirado à beira de Manitoba – a
de energia era muito elevado, pois o
terra dos ursos polares e das belugas,
isolamento não estava equiparado aos
impressionantes paisagens naturais e
requisitos atuais – foi construído com
TRANSFORMAÇÃO DE UM MONUMENTO
cidades vibrantes que combinam facil-
um sistema de aquecimento a vapor
Como é o caso de qualquer empreen-
mente o passado e o presente – a ele-
e sem ar condicionado, que assentava
dimento complexo, o primeiro passo
gante estrutura do Hotel Fort Garry dá
num sistema de dois tubos para aque-
de transformação do Hotel Fort Garry
as boas-vindas aos hóspedes da capital
cer ou arrefecer os quartos. O Hotel
num “hotel conetado” foi a familiari-
de Winnipeg desde 1913. O hotel trans-
tinha equipamento que ainda funcio-
zação profunda por parte da equipa
porta os visitantes para uma era de ele-
nava, mas cuja operacionalização era
Schneider/BARCOL com o edifício, as
gância, oferece aos viajantes descanso
complexa e difícil de gerir, incluindo
RSHUDÂÐHV H RV GHVDƬRV HVSHFÈƬFRV
da correria e agitação do mundo mo-
14 unidades diferentes de gestão do
enfrentados pela equipa de funcio-
derno, através de encantadores quar-
ar ambiente, algumas das quais já ti-
nários do hotel. Além do problema do
tos, designados salões de baile e um
nham várias décadas.
sistema HVAC com décadas de idade, a
spa de luxo. Mas, mesmo nas acomoda-
3DUD DOÄP GRV GHVDƬRV GH GHVHP-
natureza histórica da estrutura global
ções mais requintadas e convidativas, a
penho inerentes aos sistemas cente-
DSUHVHQWRX RXWUD FDPDGD GH GHVDƬRV
H[SHULÅQFLD GRV KÎVSHGHV SRGH EHQHƬ-
nários de aquecimento e refrigeração
e considerações para o projeto. Assim
ciar da tecnologia inovadora de hotéis
das canalizações, não existia nenhum
que a equipa compreendeu totalmen-
conetados, que ajuda a melhorar o
sistema de monitorização ou controlo
te todas as informações relevantes,
conforto ao mesmo tempo que reduz
centralizado do clima nos muito quar-
desenvolveu uma solução baseada na
FXVWRV H DXPHQWD D HƬFLÅQFLD
tos e espaços públicos do hotel. Todos
plataforma tecnológica EcoStruxu-
os ajustes para regular a temperatura
reTM da Schneider Electric, que então
e outros elementos ambientais tinham
implementou com sucesso, com pou-
de ser feitos manualmente, através de
co ou nenhum tempo de inatividade
UNIR O VELHO MUNDO AO NOVO Enquanto a autenticidade histórica do Hotel Fort Garry é incontestavelmente cativante, a sua arquitetura antiquada e sistemas de energia ultrapassados representavam
alguns
problemas
muito reais, tanto para os hóspedes do hotel como para Richard Bel e Ida Albo, os proprietários / operadores independentes da unidade hoteleira. O Hotel Fort Garry estava a ser pressionado pela subida dos custos energéticos, o aumento de regulamentação e a necessidade de melhoUDU D VXD HƬFLÅQFLD RSHUDFLRQDO 6HQGR um edifício centenário, o seu consumo
Renovação de laminadores – atualizaçþes dos cilindros de trabalho para velocidades extremas
M 133 134
66
Sorin Tudor Engenheiro de Aplicação Konnerth Octavian Gerente de Serviços Suporte TÊcnico de Vendas da Timken Europe
case study
Os proprietårios de laminadores necessitam frequentemente de suporte para a "renovação� de um cilindro de trabalho em velocidades de funcionamento extremas.
B. CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS Seleção, design e aspetos dimensionais relacionados com rolamentos da extremidade do cilindro de trabalho Um rolamento da extremidade do cilindro de trabalho não Ê,
A. INTRODUĂ‡ĂƒO E VISĂƒO GERAL DO MERCADO
LQLFLDOPHQWH VHOHFLRQDGR SHOD VXD FODVVLƏFDžR FRPR Ä R FDVR
Os proprietĂĄrios de laminadores estĂŁo sob pressĂŁo cons-
da maioria das aplicaçþes de rolamentos. Em vez disso, os prin-
tante para reduzir os seus custos de produção, tendo em
cipais parâmetros de seleção (Figura 2) a considerar para um
conta o contexto de um mercado global variĂĄvel. Uma for-
rolamento sĂŁo impostos pelo fabricante do laminador:
ma comum de conseguir custos competitivos consiste em
Çž
Diâmetro do corpo do cilindro – Ă˜B, (nominal e mĂnimo);
aumentar a produtividade dos laminadores. Para tal, pode
Çž
Diâmetro da extremidade – Ă˜N;
DXPHQWDU VH D YHORFLGDGH GD OLQKD GH ODPLQDžR GHƏQLGD
Çž
Comprimento do corpo – L;
como a velocidade linear (m / min) da faixa que passa pela
Çž
Distância do torque de aperto – X.
caixa de quatro laminadores (4-HI) (Figura 1). No entanto, devido ao risco de desgaste rĂĄpido dos cilindros ou de da-
Estas consideraçþes ditam o espaço mĂnimo restante (pack)
nos nos rolamentos, nĂŁo se podem aplicar velocidades de
deixado para o calço e rolamento. Os tÊcnicos de aplicação
funcionamento dos laminadores maiores diretamente nos
dos rolamentos começam por procurar rolamentos exis-
laminadores existentes. Podem surgir outras restriçþes de-
tentes que cumpram os critĂŠrios do pack. Posteriormente,
vido Ă velocidade limite do trem de transmissĂŁo (motores,
a partir da lista de rolamentos adequados, o tĂŠcnico sele-
caixas de engrenagens e caixa de pinhĂŁo).
ciona os que reĂşnem os critĂŠrios de resistĂŞncia Ă fadiga L10
A velocidade de rotação do cilindro de trabalho Ê cal-
solicitada pelo cliente. AlĂŠm disso, a geometria interna do
culada com base na velocidade da linha de laminação e Ê
rolamento ĂŠ avaliada segundo a carga mĂĄxima projetada e
uma função do diâmetro do corpo do cilindro. A uma de-
a velocidade de rotação måxima do cilindro de trabalho. A
terminada velocidade da linha de laminação, o cilindro de
geometria interna do rolamento pode ser atualizada ou en-
trabalho possui uma velocidade de rotação superior à do ci-
tĂŁo projetar-se um novo rolamento, se nĂŁo existir nenhuma
lindro de apoio devido ao diâmetro menor do corpo. Conse-
referência que satisfaça as necessidades do cliente.
quentemente, a velocidade de rotação maior do cilindro de trabalho tem de ser cuidadosamente avaliada em relação ao desempenho mĂĄximo projetado do laminador. Os proprietĂĄrios de laminadores necessitam frequentemente de suporte para a “renovaçãoâ€? de um cilindro de trabalho em velocidades de funcionamento extremas.
Figura 2. Parâmetros do cilindro de trabalho (calço superior esquerdo removido para apresentar o diâmetro da extremidade do cilindro Figura 1. Caixa de quatro laminadores.
de trabalho).
M
EMO Hannover 2017: “Connecting systems for intelligent production“
133 134
Sistemas conetados em rede para uma produção inteligente ĂŠ o mote da feira EMO Hannover 2017. EmpresĂĄrios de todo o mundo estĂŁo a dirigir a sua atenção para a digitalização e a interconexĂŁo dos seus produtos, da sua produção e das suas cadeias de logĂstica, porque preveem que ĂŠ no desenvolvimento desta ĂĄrea que poderĂŁo obter nos prĂłximos tempos os maiores ganhos de competitividade.
realidade da fĂĄbrica em tempo real, como por exemplo ter o “digital shadow â€? ou “digital twinâ€? dos ativos. TambĂŠm o conhecimento dos processos estĂĄ a tornar-se cada vez mais digital, e por isso mais rapidamente reproduzĂvel e otimizĂĄvel, permitindo tempos de entrega cada vez mais curtos e taxas de defeito cada vez mais reduzidas. É no “know-how â€? dos fabricantes de mĂĄquinas-ferramenta, bem
por Miguel Malheiro
dores de produtos interconetados, que assenta o sucesso deste impulso de desenvolvimento.
A INTERCONEXĂƒO DA CADEIA DE VALOR É O PRĂ“XIMO PASSO
72
reportagem
como dos fornecedores e dos utiliza-
Outro progresso ĂŠ a interconexĂŁo perfeita da cadeia de valor. Inclui os SUĂŽSULRV DJHQWHV DV ĆŹOLDLV RV IRUQHcedores e os clientes. O pensamento em rede entre empresas resulta num DFHVVR PDLV HĆŹFD] DRV UHFXUVRV H Âť inteligĂŞncia de todas as partes. Isso requer abertura em termos de siste-
AS EMPRESAS ESTĂƒO A EXIGIR SOLUÇÕES GLOBAIS DE PRODUĂ‡ĂƒO E AUTOMAĂ‡ĂƒO
empresas. Possibilitar o acesso a es-
mas e de pensamento. Atualmente a
tes processos tambĂŠm Ă s PMEs com
indĂşstria das mĂĄquinas-ferramenta
ofertas adequadas e consistentes ĂŠ
exige cada vez mais “know-how� em TI.
Lotes mais pequenos, peças mais
XP GHVDĆŹR SDUD RV IDEULFDQWHV GH
complexas, maior diversidade de pe-
mĂĄquinas-ferramenta.
ças e a combinação de processos, são DSHQDV DOJXQV GRV DWXDLV GHVDƏRV
NO CONHECIMENTO EM REDE A PRESTAĂ‡ĂƒO DE SERVIÇOS GANHA RELEVĂ‚NCIA
apoio tĂŠcnico para utilizarem as capa-
A DIGITALIZAĂ‡ĂƒO ESTĂ A TRANSFORMAR OS PRODUTOS E A PRODUĂ‡ĂƒO
cidades das suas mĂĄquinas de forma
O enfoque estå na digitalização dos
soluçþes e modelos de negócio de
HĆŹFLHQWH SDUD RWLPL]DUHP R ĆŽX[R GH
produtos e dos processos. É um facto
grande utilidade para os clientes, per-
materiais e automatizarem da melhor
que nĂŁo ĂŠ possĂvel ter na totalidade
mitindo tambĂŠm a entrada de novos
forma possĂvel os tempos de trabalho
uma imagem de todos os processos,
fornecedores no mercado. A presta-
administrativos cada vez mais com-
desde da encomenda online, passan-
ção de serviços e a consultoria por
plexos, que vão desde a elaboração
do pela execução da encomenda,
parte dos fabricantes de mĂĄquinas-
de cotaçþes atÊ à emissão de faturas.
da produção e da expedição. No
-ferramenta ganham uma crescente
Uma vez dominados, grandes gan-
entanto, o objetivo ĂŠ procurar ter
relevância, constituindo um fator de
hos de produtividade existirĂŁo nas
XPD LPDJHP R PDLV ĆŹHO SRVVĂˆYHO GD
vantagem acrescida em termos de
que se colocam à produção industrial. Os clientes precisam de um grande
A partir da digitalização dos produtos e processos podem surgir novas
M&M celebra 10 anos do EPLAN Electric P8
M 133 134
O futuro Ê automåtico e jå hå quem prepare as ferramentas para que tal aconteça‌
A M&M Engenharia assinalou 10 anos do software de automação industrial EPLAN Electric P8. O evento teve lugar na ATEC – Academia de Formação, em Palmela, reunindo parceiros de negócio e outros convidados.
EPLAN Electric P8, lançado em 2007. Dez anos depois do lançamento da versĂŁo base, a aplicação EPLAN Electric P8 estĂĄ na versĂŁo 2.6 HF e continua em processo evolutivo. “O
74
texto e fotos por Carlos Alberto Costa
reportagem
EPLAN 21, lançado em 1998, jå fazia Dez anos Ê muito tempo, muitos dias,
comemorativo realizado a 7 de abril
muitas horas, repetia o refrĂŁo do su-
nas instalaçþes da ATEC – Academia
cesso que Paulo de Carvalho gravou
de Formação, em Palmela.
na dĂŠcada de 80. O EPLAN Electric P8
“(VWDPRV DTXL SDUD UHĆŽHWLU VREUH
nĂŁo ĂŠ um poema nem uma partitura
o caminho percorrido pela plataforma
mas, tal como a mĂşsica, tem harmo-
EPLAN e tambĂŠm para pensar nos rumos
QLD HVFDOD ORJDULWPRV HQĆŹP PXLWD
para o futuro�, salientou na ocasião
matemĂĄtica e um CV com 10 anos de
JosĂŠ Meireles, Diretor-Geral da M&M
experiĂŞncia atualizada Ă medida das
Engenharia. O mesmo responsĂĄvel
exigentes solicitaçþes da engenha-
assinalou a importância da presença
ria industrial, impondo-o hoje como
colaborativa da Introsys, “um parceiro
uma potente ferramenta integrada de
e cliente muito importante com quem
planeamento, gestão e operação de
trabalhamos hĂĄ 20 anos, uma empre-
automatismos complexos.
sa moderna e ambiciosa que dĂĄ muito
Foi para assinalar esta jornada de ĂŞxito que a M&M Engenharia,
maravilhas, mas a ideia que esteve na
valor ao software, à aprendizagem e à formação�.
GLVWULEXLGRUD RĆŹFLDO GR (3/$1 HP
A plataforma EPLAN estĂĄ no mer-
Portugal, reuniu parceiros de negĂł-
cado hĂĄ 35 anos. As versĂľes EPLAN 5
cio e outros convidados num evento
e EPLAN 21 foram as antecessoras do
“O FUTURO ESTĂ PRĂ“XIMO‌â€? a aumentar a sua quota de mercado e a
que isso aconteça. Se pensarmos na
investir na internacionalização, estamos
ĂĄrea da robĂłtica, onde grande parte
presentes e temos acompanhado as suas
do trabalho de montagem de um qua-
necessidades. Este ĂŠ um mercado de tec-
dro ĂŠ manual, jĂĄ vemos as mĂĄquinas a
nologias de vanguarda, crescemos o ano
ID]Ă… OR 2 SUHĂ‚R GR SURGXWR ĆŹQDO RX D
passado e as expetativas em relação a
WHFQRORJLD OÂź DSOLFDGD Ă„ GHĆŹQLGD SHOR
este ano sĂŁo as de continuar esse cres-
departamento de engenharia. A ĂĄrea
cimento, pois jĂĄ temos um background
da produção jå não tem que ter grande
Em declaraçþes Ă revista “Manu-
bastante elevado�, refere o Diretor-
know-how. Eu conheço empresas onde
tenção�, JosÊ Meireles considera
Geral da M&M Engenharia.
o know-how ainda estĂĄ na montagem
que o atual momento de mercado
Sobre a evolução esperada da
e nĂŁo acima, ou seja, se o funcionĂĄrio
transmite algum otimismo face Ă
tecnologia, em particular nas aplica-
faltar, deixa de ser possĂvel produzir
tendĂŞncia positiva das empresas pa-
çþes para automação industrial, JosÊ
aquele quadro naquelas condiçþes.
ra se modernizarem e concorrerem
Meireles admite que o “futuro estĂĄ
O que se quer no futuro ĂŠ idealizar
nos mercados internacionais.
sempre mais próximo do que pensamos�:
e conceber um projeto e produzi-lo
“Os nossos melhores clientes estĂŁo
“vejo um futuro automĂĄtico e jĂĄ esta-
exatamente com a qualidade que se
a solicitar-nos serviços de novo, estão
mos a trabalhar nas ferramentas para
idealizou.�
M
Siemens Automation Days
133 134
Moldar a Transformação Digital da Indústria 4.0
“Num mundo cada vez mais digital, a indĂşstria nĂŁo ĂŠ exceção. Todos os GLDV VXUJHP QRYRV GHVDĆŹRV PDV WDPEĂ„P JUDQGHV RSRUWXQLGDGHV H Ă„ fundamental que as empresas percebam qual o caminho a percorrer para nĂŁo perderem o comboio da era digitalâ€?.
Assim, o objetivo do Automation Days, refere Silva Amaral, ĂŠ “todos respirarmos um pouco daquilo que ĂŠ hoje a nossa oferta atual, aquilo que pensamos que vai ser o dia de amanhĂŁ, discutirmos WDPEĂ„P DV GLĆŹFXOGDGHV H VDEHUPRV WRdos como ĂŠ que podemos tirar mais sumo das nossas soluçþesâ€?. Durante a sua intervenção inicial, o engenheiro responsĂĄvel de Automação fez um apanhado da evolução tecnolĂłgica atĂŠ aos dias de hoje, mantendo a ponte sob a Siemens. A 4.ÂŞ Revolução Industrial estĂĄ aĂ e, com HOD R GHVDĆŹR GD GLJLWDOL]DžR 2 PDLRU â€œĂ„ WRUQDU R GHVDĆŹR XPD RSRUWXQLGDGH
por Marta Caeiro
reportagem
GHVDĆŹR GH WRGRV DĆŹUPD 6LOYD $PDUDO para as empresas e perceber que nĂłs podemos ver isto exactamente pelo uso da tecnologia adequada. Esta ĂŠ uma oportunidade para aumentar a rentabilidade
78
das empresas; o contexto hoje ĂŠ cada vez mais exigente, os nossos consumidores sĂŁo cada vez mais exigentes, querem ci{$ 6LHPHQV UHDOL]RX QRV GLDV GH PDLR
em conjunto e traçar o rumo em direção Ă
clos de vida e ciclos de inovação cada vez
H GH MXQKR PDLV XPD HGLžR GRV{6LH-
empresa digital!�, sublinhou.
mais curtos e isso irĂĄ obrigar as empresas
mens Automation Days. Sob o lema
O Automations Days, que marca
a reagirem�. Salientou ainda a impor-
“Set the pace for digitalization! q 'HĆŹQLU
este ano a sua terceira edição, estå
W½QFLD GH YHQFHU R GHVDƏR H D IRUPD
o ritmo da digitalização!), este Ê um
alicerçado em vårios workshops tec-
como a 4.ª Revolução Industrial estå a
evento que pretende dar a conhecer
nolĂłgicos. “SĂŁo demonstraçþes das
alterar o modo como vivemos, tam-
as soluçþes que tornam o mundo di-
capabilidades dos nossos sistemas. Este
bĂŠm no contexto industrial: “Temos
gital numa realidade, permitindo Ă s
Ê um evento que começou verdadeira-
que ter esta ‘mindset’aberta e moderni-
empresas reduzir o tempo de chegada
mente com cariz interno, ou seja, com
zar o processo produtivo. A qualidade na
DR PHUFDGR DPSOLDU D ĆŽH[LELOLGDGH GD
o cariz dos colegas da Siemens, dando a
era digital ainda ĂŠ mais importante do
produção customizada, aumentar a
conhecer melhor as nossas soluçþes, pro-
que antes, porque se algo corre mal, toda
qualidade dos produtos e serem mais
dutos, tendências, inovaçþes‌ de forma
D JHQWH ĆŹFD D VDEHU 3RUWDQWR R VRIWZDUH
HĆŹFLHQWHV DR PHVPR WHPSR TXH VH
que nĂłs, perante os clientes, saibamos
e a digitalização podem ajudar-nos a con-
tornam cada vez mais seguras.
responder melhor Ă quilo que sĂŁo as
seguir nĂveis de qualidade mais elevados.
1XPD HUD HP TXH H[LVWHP GHVDĆŹRV
propostas de valor que estes novos pro-
‘Ciber-security’ ĂŠ um tema das prĂłximas
sem precedentes e tambĂŠm grandes
dutos aportam. Fizemos tambĂŠm uma
dĂŠcadas. A Siemens tem jĂĄ um departa-
oportunidades, uma pergunta lidera a
versĂŁo direcionada para o exterior, para
mento que cuida destas matÊrias�.
palestra: ‘Qual o caminho para se tornar
os nossos clientes, para poderem conhe-
uma empresa digital? ’.
cer melhor essas mesmas propostas de
A revista “Manutençãoâ€? juntou-se Ă
valor�. O evento destina-se igualmen-
equipa Siemens, seguindo o evento no
te aos ‘end-userso FOLHQWHV ĆŹQDLV TXH
INTEGRATED MOTION ENGINEERING
OXJDU GR )UHL[LHLUR IUHJXHVLD GH 3HUDĆŹ-
sĂŁo tambĂŠm eles conhecedores des-
Francisco Correia e Beatriz Salvador
ta, no dia 1 de junho.
tas novas tendĂŞncias e de “como nĂłs,
conduziram o primeiro workshop da
AntĂłnio Silva Amaral, responsĂĄvel de
enquanto companhia ‘trendsetter’ nesta
manhĂŁ, que versou sob o tema ‘Inte-
Automação da Siemens, começou com
ĂĄrea industrial, estamos a fazer as coi-
grated Motion Engineering’. Fazendo
os devidos agradecimentos, perante
sas e como pensamos fazĂŞ-las no ‘near
um paralelismo com o ciclismo de pis-
uma audiĂŞncia atenta. “Vamos trabalhar
future�.
ta, onde cada equipa tem que estar
Jantar de gala no PalĂĄcio Nacional da Ajuda
M 133 134
Weidmßller Portugal celebra 25 anos A Weidmßller Portugal completou 25 anos de atividade. A data foi assinalada a rigor, na companhia de colaboradores e clientes reunidos para jantar no Palåcio Nacional da Ajuda, em Lisboa. Um evento onde se falou de razão e coração.
SURĆŹVVLRQDLV GD :HLGPĂ—OOHU pa palaYUD D FRQĆŹDQĂ‚D H D DPL]DGH WĂ…P VLGR pontos de honra e os pilares do cresciPHQWR TXH ĆŹ]HPRV FRQYRVFR GXUDQWH estes 25 anos.â€? “Clientes, colaboradores, qualidade e inovação. Estes elementos constituem a nossa fĂłrmula de sucessoâ€?, acrescentou R DQĆŹWULžR DSURYHLWDQGR D RSRUWXQLGDde para agradecer a trĂŞs pessoas que o
80
texto e fotos por Carlos Alberto Costa
reportagem
acompanham desde 1992: JosĂŠ Catarino, Pedro Margarido e Sandra Saldanha. “JĂĄ em 98, seis anos depois de termos começado, conquistĂĄmos a liderança do mercado portuguĂŞs no nosso segmento e defendemos essa posição atĂŠ hoje. Como conseguimos? Inovando sempre. Inovamos a nĂvel de produtos e de serviços, tentando antecipar as necessidades Jantar a rigor ao som da harpa num pa-
a aristocracia internacional da Com-
lĂĄcio que alojou a monarquia durante
panhia, JosĂŠ Carlos Ă lvarez Tobar, o
sendo ‘opinion leaders’, e isso tem sido a
trĂŞs dĂŠcadas. JĂĄ nĂŁo tilintam as por-
responsĂĄvel mundial para o marketing e
chave deste percurso�, referiu Deodato
celanas da Companhia das Ă?ndias, nem
vendas e o primeiro nĂŁo alemĂŁo em 160
Tabora Vicente.
ecoam as angĂşstias de D. Manuel I,
anos de histĂłria a ser nomeado para o
O Diretor-Geral da WeidmĂźller
que tinha pavor de terramotos, mas
Board da WeidmĂźller, Rafael Fiestas,
Portugal confessou aos convidados
o espaço permanece aristocråtico, re-
Regional Manager para o sul da Europa,
que o momento mais marcante do
gularmente utilizado para as tomadas
AmĂŠrica do Sul e Central, e a equipa da
seu trajeto de 25 anos ao serviço da
de posse da RepĂşblica e como tal ins-
WeidmĂźller Espanha, incluindo o coun-
empresa ocorreu hĂĄ trĂŞs anos quando
pirador para as bodas de prata de uma
try manager Josep Rovira.
foi convidado para assumir a Direção-
empresa referĂŞncia no setor elĂŠtrico.
Deodato Taborda Vicente, Diretor-
dos nossos clientes, criando tendĂŞncias,
-geral no Brasil e na AmĂŠrica Latina.
O evento realizado a 19 de
-geral da WeidmĂźller Portugal, cargo
“No entanto, ao aceitar esse convite
Maio reuniu dezenas de clientes da
que se estende ao Brasil, AmĂŠrica do
coloquei uma condição, que foi a de con-
WeidmĂźller, colaboradores da empresa
Sul e central, salientou na mensagem
tinuar a ser responsĂĄvel pela WeidmĂźller
e media partners, entre os quais a re-
de boas vindas, os valores comuns no
Portugal e poder voltar para o meu paĂs.
vista “Manutençãoâ€?. Presente tambĂŠm
negĂłcio que sempre tĂŞm ligado os
A viagem de regresso estå marcada para Janeiro de 2019�, informou o gestor.
MARCA GLOBAL
Deodato Vicente assinalou, ainda,
Fundada em 1850 como empresa tĂŞxtil, em Chemnitz, na SaxĂłnia, Alemanha,
os locais recentes de celebração dos
a WeidmĂźller dĂĄ um novo rumo Ă sua atividade industrial nos anos 40, produ-
aniversĂĄrios da WeidmĂźller, prepara-
zindo o primeiro bloco elĂŠtrico modular.
dos para surpreender os convidados,
A expansĂŁo internacional ĂŠ iniciada em 1959 com a abertura da primeira
a começar pelo espaço, casos dos
XQLGDGH GH QHJĂŽFLR IRUD GD $OHPDQKD HP ,QJODWHUUD 1R ĆŹQDO GRV DQRV
jardins do PalĂĄcio do MarquĂŞs de Pom-
seguiu-se à ustria, França e Itålia e na dÊcada seguinte a Austrålia e os Esta-
bal, em Oeiras, onde foi celebrado o
dos Unidos. Em 79, Espanha, e em 92 chega a Portugal.
10.o aniversĂĄrio, o PlanetĂĄrio e o Cen-
A WeidmĂźller, cuja casa-mĂŁe estĂĄ atualmente sediada em Detmold,
tro Cultural de BelĂŠm (CCB), em Lisboa,
na Renânia do Norte-Vestfålia, Ê um dos mais importantes fornecedores
na altura da celebração dos 20 anos, e
mundiais de soluçþes de ligação elÊtrica, transmissão, acondicionamento e
desta vez no PalĂĄcio Nacional da Ajuda,
processamento de energia, sinais e dados em ambiente industrial.
em Lisboa, para comemorar os 25 anos.
A WeidmĂźller tem centros de produção, distribuição e representantes em 80 paĂses e emprega 4500 pessoas.
“VocĂŞs merecemâ€?, concluiu o Diretor-geral da WeidmĂźller Portugal.
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Bombas e Instalaçþes Hidråulicas
20,00â‚Ź
Desde hĂĄ longa data que o homem usa as bombas para fazer o transporte da ĂĄgua, desde os locais de captação aos locais de consumo. Estas mĂĄquinas, atualPHQWH HVWžR SUHVHQWHV HP TXDVH WRGDV DV LQVWDODĂ‚Ă?HV GH WUDQVSRUWH GH ĆŽXLGRV lĂquidos, quer nos edifĂcios residenciais, como nos de comĂŠrcio e serviços, indĂşsWULD H DJULFXOWXUD 2 FRQKHFLPHQWR GDV EDVHV GD PHF½QLFD GH ĆŽXLGRV UHODFLRQDGRV com o dimensionamento das tubagens, das bombas e instalaçþes para o transporte de lĂquidos, bem como o conhecimento dos principais equipamentos asAutor: AntĂłnio Santos
sociados, sĂŁo temas de interesse para os tĂŠcnicos do setor. Direcionado para as
ISBN: 9789897232329
bombas e as suas aplicaçþes no transporte de ågua e de energia, este livro, estru-
Editora: PublindĂşstria
turado em quatro capĂtulos, segue temas que abrangem os conteĂşdos progra-
NĂşmero de PĂĄginas: 222
PÂźWLFRV GR HQVLQR SURĆŹVVLRQDO XQLYHUVLWÂźULR H H[LJĂ…QFLDV UHJXODPHQWDUHV SDUD
Edição: 2017
D FHUWLĆŹFDžR GRV WĂ„FQLFRV GH PDQXWHQžR H LQVWDODžR HP HGLIĂˆFLRV 7,0 (VWH
Idioma: PortuguĂŞs
WUDEDOKR GHVWLQD VH D WRGRV RV WÄFQLFRV GR VHWRU FHUWLƏFDGRV RX QžR H DRV HVWX-
Venda online em www.engebook.pt
GDQWHV GR HQVLQR SURƏVVLRQDO H VXSHULRU TXH QHFHVVLWDP GH DSRLR QDV GLVFLSOLQDV relacionadas com esta temåtica. �ndice: &RQFHLWRV EDVH GD PHF½QLFD GH ƎXLGRV %RPEDV ,QVWDODÂ�HV KLGUŸXOLFDV 7XEDJHQV H equipamentos para instalaçþes hidråulicas.
Engenharia de reservatĂłrios de petrĂłleo
79,39
bibliografia
Esta obra reĂşne num Ăşnico volume os conceitos fundamentais para o entendimento das tĂŠcnicas utilizadas na engenharia de reservatĂłrios de petrĂłleo, os principais mĂŠtodos usados na previsĂŁo do comportamento de reservatĂłrios e, consequentemente, na estimativa do potencial produtor e da reserva de jazidas petrolĂferas, bem como as tĂŠcnicas empregadas para se incrementar a recupe-
112
ração do petróleo dessas jazidas. O texto inclui ainda trabalhos desenvolvidos Autor: Adalberto JosÊ Rosa, Renato de Souza
SHORV SUĂŽSULRV DXWRUHV GXUDQWH R H[HUFĂˆFLR GDV VXDV DWLYLGDGHV SURĆŹVVLRQDLV QD
Carvalho, JosĂŠ Augusto Daniel Xavier
PETROBRAS e durante a realização dos seus programas de mestrado e de douto-
ISBN: 8571931356
rado em engenharia de petrĂłleo.
Editora: InterciĂŞncia
Ă?ndice: 3URSULHGDGHV GRV ĆŽXLGRV 3URSULHGDGHV GDV URFKDV )OX[R GH OĂˆTXLGRV HP PHLRV SRURVRV
NĂşmero de PĂĄginas: 808
)OX[R GH JDVHV HP PHLRV SRURVRV 0HFDQLVPRV GH SURGXžR GH UHVHUYDWÎULRV LQƎX[R GH ŸJXD
Edição: 2006
Balanço de materiais em reservatórios de gås. Balanço de materiais em reservatórios de óleo.
Idioma: PortuguĂŞs (do Brasil)
Ajuste de histórico. Previsão de comportamento de reservatórios usando a equação de balanço
Venda online em www.engebook.pt
de materiais. AnĂĄlise de curvas de declĂnio de produção. Simulação numĂŠrica de reservatĂłrios. Estimativa de reservas. MĂŠtodos convencionais de recuperação secundĂĄria. MĂŠtodos especiais de recuperação secundĂĄria. ApĂŞndices. Nomenclatura.
Fundamentos de engenharia de petrĂłleo
40,65â‚Ź
9LYHPRV D HUD GR SHWUĂŽOHR 1D VRFLHGDGH PRGHUQD GLĆŹFLOPHQWH HQFRQWUDPRV XP ambiente, um produto ou um bem que nĂŁo contenha compostos derivados do petrĂłleo ou que nĂŁo seja produzido direta ou indiretamente a partir do petrĂłleo. De origem natural, nĂŁo renovĂĄvel e de ocorrĂŞncia limitada, o petrĂłleo movimenta bilhĂľes de dĂłlares diariamente numa atividade industrial gigantesca, empregando milhares de trabalhadores, tĂŠcnicos e cientistas. Recursos considerĂĄveis sĂŁo alocados para o seu desenvolvimento e pesquisa, fazendo surgir, a cada dia, Autor: JosĂŠ Eduardo Thomas ISBN: 8571930996
WHFQRORJLDV H HTXLSDPHQWRV PDLV VRƏVWLFDGRV SDUD D GHVFREHUWD GH QRYDV MD]LGDV H[WUDžR H UHƏQDžR GH SHWUÎOHR
Editora: InterciĂŞncia
Ă?ndice: CapĂtulo 1 – O petrĂłleo. CapĂtulo 2 – Noçþes de geologia de petrĂłleo. CapĂtulo 3 –
NĂşmero de PĂĄginas: 272
Prospeção de petrĂłleo. CapĂtulo 4 – Perfuração. CapĂtulo 5 – Avaliação de formaçþes. CapĂtulo 6
Edição: 2004
– Complementação. CapĂtulo 7 – ReservatĂłrios. CapĂtulo 8 – Elevação. CapĂtulo 9 – Processamento
Idioma: PortuguĂŞs (do Brasil) Venda online em www.engebook.pt
SULPÂźULR GH ĆŽXLGRV
Problemas e Trabalhos PrĂĄticos de Juntas
17,00â‚Ź
Adesivas Estruturais Esta obra Ê uma ferramenta didåtica que pretende dar apoio aos estudantes de prÊ e pós-graduação no estudo das juntas adesivas estruturais. Existem na literatura muitos livros que abordam o tema teoricamente. No entanto, Ê importante, para uma mais fåcil aprendizagem do estudante, ter algum suporte pråtico, quer seja atravÊs da resolução de problemas, quer seja atravÊs da rea$XWRU /XFDV )LOLSH 0DUWLQV GD 6LOYD {5LFDUGR
lização de trabalhos laboratoriais que ilustram os conceitos teóricos. Foi nesse
&DUEDV {(GXDUGR 0DUTXHV
intuito que se realizou esta obra, de modo a colmatar a falta de material prĂĄtico
ISBN: 9789897232237
QD ELEOLRJUDĆŹD
Editora: PublindĂşstria
NĂŁo se pretende de modo algum fazer um estudo exaustivo do tema, mas
NĂşmero de PĂĄginas: 182
apenas tratar as matÊrias mais relevantes para engenheiros mecânicos e outros
Edição: 2017
ramos da engenharia que utilizam este tipo de ligaçþes.
Idioma: PortuguĂŞs
O livro estĂĄ dividido em trĂŞs partes. A primeira parte apresenta problemas
Venda online em www.engebook.pt
sob a forma de perguntas de desenvolvimento e perguntas de escolha múltipla. A segunda parte propþe 13 demonstraçþes laboratoriais que os estudantes poderão realizar para melhor compreender alguns aspetos essenciais da tecnologia das juntas adesivas. A terceira parte propþe cinco trabalhos pråticos laboratoriais que ilustram de forma concreta vårios aspetos relacionados com o projeto de juntas adesivas. Os ensaios e tÊcnicas laboratoriais mais usadas no estudo de ligaçþes adesivas estruturais estão presentes nesses trabalhos �ndice: Prefåcio. Parte A – Problemas. Parte B – Demonstraçþes. Parte C – Trabalhos laboratoriais.
LogĂstica para a indĂşstria do petrĂłleo,
38,02â‚Ź
113
gĂĄs e biocombustĂveis (VWH OLYUR IRL LGHDOL]DGR SDUD VXSULU D FDUĂ…QFLD GH OLWHUDWXUD WĂ„FQLFD HVSHFĂˆĆŹFD para este campo de estudo. Elaborado para servir como ferramenta de apoio para os cursos de Administração, Engenharia do PetrĂłleo, LogĂstica e Operador de Processos da IndĂşstria do PetrĂłleo, GĂĄs e BiocombustĂveis, fornece conhecimentos teĂłricos bĂĄsicos, assim como indica regras e procedimentos aplicaAutor: VitĂłrio Donato ISBN: 9788536503998
GRV QD ORJĂˆVWLFD D ĆŹP GH RULHQWDU R SURĆŹVVLRQDO QR GHVHQYROYLPHQWR GR VHX trabalho.
Editora: Érica Saraiva
Traz exercĂcios para fixação da aprendizagem e um glossĂĄrio tĂŠcnico. Cons-
NĂşmero de PĂĄginas: 256
titui uma importante ferramenta de trabalho para os setores do petrĂłleo, gĂĄs e
Edição: 2012
biocombustĂveis, jĂĄ que aborda todo o processo logĂstico. Apresenta desde su-
Idioma: PortuguĂŞs (do Brasil)
gestĂľes de arranjos em redes logĂsticas com as suas diversas cadeias atĂŠ a preo-
Venda online em www.engebook.pt
bibliografia
prĂĄticos.
cupação com os impactos ambientais. Com linguagem simples, o livro apresenta as bases teĂłricas e prĂĄticas para desenvolver as operaçþes logĂsticas necessĂĄrias Ă complexa indĂşstria do petrĂłleo, gĂĄs e biocombustĂveis. Ă?ndice: Parte 1 – Introdução. Parte 2 – O petrĂłleo, o gĂĄs e os biocombustĂveis. Parte 3 – A indĂşstria do P, G & B. Parte 4 – Atividades de apoio logĂstico comuns Ă s operaçþes onshore e RĆŞVKRUH. Parte 5 – Infraestrutura logĂstica nas operaçþes do petrĂłleo, gĂĄs e biocombustĂveis. Parte 6 – Arquitetura das redes logĂsticas nas diversas fases das operaçþes onshore e RĆŞVKRUH. Parte 7 – Movimentação de cargas nas operaçþes do petrĂłleo, gĂĄs e biocombustĂveis. Parte 8 – GestĂŁo do risco.
WWW.ENGEBOOK.COM A SUA LIVRARIA TÉCNICA!
M 133 134
Congresso Nacional de Manutenção A Associação Portuguesa de Manutenção Industrial – A.P.M.I., realiza o 14.Âş Congresso Nacional de Manutenção nos dias 23 e 24 de novembro de 2017, no Campus da MaiĂŞutica (ISMAI/IPMAIA) no CastĂŞlo da Maia. Simultaneamente organiza, em colaboração com a AAMGA – Associação Angolana de Manutenção e GestĂŁo de Activos, o 5.Âş Encontro de Manutenção GRV 3DĂˆVHV GH /ĂˆQJXD 2ĆŹFLDO 3RUWXJXHVD 2V WHPDV DERUGDGRV QHVWD HGLžR VžR GestĂŁo e organização da Manutenção, Tecnologias aplicadas Ă 0DQXWHQžR )RUPDžR HP 0DQXWHQžR 1RUPDOL]DžR H FHUWLĆŹcação, Segurança na Manutenção, A Internacionalização da Manutenção, A Manutenção inserida numa polĂtica de GestĂŁo de Activos e a IndĂşstria 4.0.
www.14cnm.pt
Associação Portuguesa de Manutenção Industrial A Associação Portuguesa de Manutenção Industrial – A.P.M.I. – Ê a reserva tecnológica e deontológica da Manutenção. Esta Associação, que soma jå 37 anos,
links
Ê o fórum de ideias e de discussão esclarecedora, assim como o indutor formativo de um setor que se pretende moderno, dinâmico e competitivo. Para que estas ideias se transformem cada
132
vez mais numa realidade, a A.P.M.I. deixa o convite a uma adesão e participação atravÊs da pågina web.
www.apmi.pt
Associação Angolana de Manutenção e GestĂŁo de Activos A Associação Angolana de Manutenção e GestĂŁo de Activos – A.A.M.G.A. – foi formalmente constituĂda em julho de 2013. A Associação tem vindo a contribuir para o desenvolvimento de uma consciĂŞncia nacional da função de manutenção e gestĂŁo de activos, promovendo o conhecimento e divulgando as boas prĂĄticas aos decisores, gestores e tĂŠcnicos, valorizando-os como principal ativo para o aumento da competitividade das empresas, do aumento da operacionalidade dos sistemas e da segurança no trabalho, respeitando o meio ambiente. 6HU R RUJDQLVPR FHUWLĆŹFDGRU GD DWLYLGDGH GH PDQXWHQžR H gestĂŁo de ativos ĂŠ uma das principais missĂľes desta Associação Angolana.
www.aamga.co.ao
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