Resumo revista Manutenção 135

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Diretor-Adjunto Raúl Dória Direção Executiva Coordenador Redatorial: Ricardo Så e Silva r.silva@revistamanutencao.pt ¡ T. 225 899 628 Diretor Comercial: Júlio Almeida j.almeida@revistamanutencao.pt ¡ T. 225 899 626 Chefe de Redação: Helena Paulino h.paulino@revistamanutencao.pt ¡ T. 220 933 964 Design Luciano Carvalho l.carvalho@publindustria.pt

135

M

Manutenção 2

editorial

4

Norma IEC 61703 ([SUHVVĂ?HV PDWHPÂźWLFDV FRPSDUDWLYDV GH ĆŹDELOLGDGH GLVSRQLELOLGDGH H PDQXWLELOLGDGH Â… 3DUWH

5HGHV GH VHQVRUHV VHP ĆŹRV DSOLFDĂ‚Ă?HV SDUD VXSHUYLVžR H PRQLWRUL]DĂ‚žR GH LQIUDHVWUXWXUDV

artigo cientĂ­ďŹ co

8

vozes de mercado 12

&RPR RV VLVWHPDV GH DXWRPDĂ‚žR GH IÂźEULFDV GR IXWXUR YžR FDSDFLWDU RV XWLOL]DGRUHV H VLPSOLĆŹFDU tarefas

Assinaturas T. 220 104 872 assinaturas@engebook.com www.engebook.com

14

Ficha tĂŠcnica n.Âş 12

18

Avarias em rolamentos de turbinas eĂłlicas

Colaboração Redatorial Luís Andrade Ferreira, Raúl Dória, C. Pereira Cabrita, Davide S. Fonseca, Luís Pires, Rita Araújo, Eric Olson, Adriano A. Santos, João Gonçalves, Alcides Gonçalves, Rui Assis, António Varandas, Luís Reis Neves, Jaime Cabrera Martínez, Paulo Peixoto, RogÊrio Vale, Carlos Manuel Braga, Harald Nehring, Hugo Cardoso, João Nunes Marques, Ricardo Rodrigues, Lucas Emanuel Klein, Heike Sengstschmid, Hubert KÜttritsch, Karin Wagner, António Alcântara Gonçalves, Nigel Pickford, Beatriz Graça, Ramiro Martins, Jorge Seabra, Rui Monteiro, Marta Caeiro e AndrÊ Mendes

22

informaçþes APMI

26

informaçþes AAMGA

28

notĂ­cias da indĂşstria

46 48 52 56 60 64 66

(ODERUDĂ‚žR GH XP GLDJUDPD GH PDQXWHQĂ‚žR DSOLFDGR Âť 0LQL )ÂźEULFD H Âť PRDJHP GH PDOWH Â… 3DUWH

Caso Grupos HomogÊneos (GH) Principais aspetos sobre manutenção para sistemas industriais Controlo do movimento e variação de velocidade Acrescentar tecnologias inteligentes às linhas de produção na nova economia digital Manutenção na Indústria 4.0: ativos inteligentes, conexþes cloud e manutenção preditiva

70 74 78

3URMHFWR H IDEULFR DVVLVWLGR SRU FRPSXWDGRU HYROXĂ‚žR GHVDĆŹRV H RSRUWXQLGDGHV a Parte) /XEULĆŹFDĂ‚žR GH FRPSUHVVRUHV IULJRUĂˆĆŹFRV a Parte) Selecção de um Ăłleo para transformadores

82 84 86

Mobilidade na Manutenção )LWDV 0v 9+%v s HOHPHQWRV GH ĆŹ[DĂ‚žR UHVLVWHQWHV VLPSOLĆŹFDĂ‚žR GDV ĆŹWDV Melhores prĂĄticas para monitorização da condição usando ultrassons

88 92 96

Mitsubishi Solutions na IndĂşstria 4.0 SeminĂĄrios Push-in TIME – tecnologia original designed by Phoenix Contact PLC 2017: uma viagem pelo mundo da Automação Industrial

98 100 102 104

A. RamalhĂŁo: 3URGXĂ‚žR H GLVWULEXLĂ‚žR GH DU FRPSULPLGR FRPR UHGX]LU RV FXVWRV GH XPD IRUPD HĆŹFD] Bolas: Novas rebarbadoras Rat Tail 6HJXUDQĂ‚D H HĆŹFLĂ…QFLD QD PDTXLQDJHP JUDĂ‚DV Âť (15,(/ H Âť WHFQRORJLD ;%% GD &DVWURO Equinotec/Bosch Rexroth – linhas de produção otimizadas com VarioFlow plus, TS 2plus, TS 5, postos de trabalho e software MTpro CAD F.Fonseca: DUS60 encoder incremental programĂĄvel FUCHS: Gama RENOLIN ZAF B HT igus: Quando as calhas articuladas incluem sensores INOVASENSE: 10 aplicaçþes industriais para RFID JUNCOR: Prolongar o ciclo de vida dos rolamentos M&M Engenharia: Plataforma EPLAN 2.7 jĂĄ disponĂ­vel Navaltik Management: Principais fatores considerados por empresas que implementam um CMMS Omicron: Poderoso, pesado e volumoso? 6ROXĂ‚Ă?HV SHZDJ QR PHUFDGR SRUWXJXĂ…V RS Components: Poupe dinheiro, aumente o ROI e a OEE graças Ă manutenção preditiva 6ROXĂ‚Ă?HV H VHUYLĂ‚RV 5HWURĆŹW GD 5803 7UDQTXLOLGDGH DR FRPSUDU URODPHQWRV FRP D DSOLFDĂ‚žR 2ULJLQ&KHFN GD 6FKDHĆ°HU 6FKQHLGHU (OHFWULF 3ULPHLUDV VROXĂ‚Ă?HV GR PHUFDGR TXH PHGHP ĆŹDELOLGDGH H UHQWDELOLGDGH dos ativos e operaçþes SKF: Os benefĂ­cios de recondicionar rolamentos TEandM: HVOF vs CrĂłmio Duro – substituição do CrĂłmio Duro Tecnoveritas: Metodologia de Monitoring & Targeting Acoplamentos Quick-FlexÂŽ da Timken TM2A: Redutores de execução especial STM 2 &RQYHUVRU GH )UHTXĂ…QFLD :(* IRUQHFH XPD VROXĂ‚žR FRPSOHWD SDUD DSOLFDĂ‚Ă?HV GH PĂ„GLD WHQVžR WeidmĂźller: O borne do futuro Zeben: Deteção de problemas em mĂĄquinas de forma rĂĄpida e precisa

Redação, Edição e Administração CIE - Comunicação e Imprensa Especializada, Lda.ÂŽ Grupo PublindĂşstria Praca da Corujeira, 38 ¡ Apartado 3825 4300-144 Porto Tel.: +351 225 899 626/8 ¡ Fax: +351 225 899 629 geral@cie-comunicacao.pt ¡ www.cie-comunicacao.pt Propriedade APMI – Associação Portuguesa de Manutenção Industrial NIPC: 501654267 Travessa das Pedras Negras, n.o 1, 1.o Dto. 1100-404 Lisboa Tel.: +351 217 163 881 ¡ Fax: +351 217 162 259 www.apmi.pt ¡ apmigeral@mail.telepac.pt Publicação PeriĂłdica Registo n.o 108797 DepĂłsito Legal n.o 22330/88 ISSN 0870 – 0702 Periodicidade: trimestral Tiragem: 3000 exemplares Representação no Reino Unido EDWARD J. KANIA/ ROBERT G. HORSFIELD International Publishers Representatives Daisy Bank – Chinley High Peak SK23 6OA – England T. (+44) 1 663 750 242 ¡ F. (+44) 1 663 750 973 ekania@btopenworld.com Representação Alemanha JAN PEUCKERT Arndtstrasse 48 D – 12489 Berlin T. (+49) 30 671 98 418 – F. (+49) 30 962 03 288 Jan.peuckert@t-online.de ImpressĂŁo e Acabamento acd print Rua Marquesa d´Alorna, 12 A | Bons Dias 2620-271 Ramada

Os artigos inseridos sĂŁo da exclusiva responsabilidade dos seus autores.

espaço de formação coluna de tribologia

dossier sobre linhas de produção e a sua manutenção

nota tĂŠcnica

case study

reportagem

informação tÊcnico-comercial

108 110 112 116 118 120 122 126 130 132 134 136 138 140 144 146 148 150 152 154 156

158 bibliograďŹ a 160 produtos e tecnologias

Estatuto editorial disponĂ­vel em www.revistamanutencao.pt

1

Webdesigner Ana Pereira a.pereira@cie-comunicacao.pt

135

sumĂĄrio

Diretor LuĂ­s Andrade Ferreira

180 Ă­ndice remissivo

www.revistamanutencao.pt Aceda ao link atravĂŠs deste QR code.

/revistamanutencao o


M 135

Estando jĂĄ em preparação adiantada o prĂłximo Congresso Nacional de Manutenção RUJDQL]DGR SHOD $ 3 0 , WRUQD VH LPSRUWDQWH UHĆŽHWLU VREUH RV JUDQGHV WHPDV GD atualidade e que afetam a atividade da Manutenção. A economia europeia, e nomeadamente a economia nacional, dĂŁo sinais de FRPHĂ‚DU D GHVSHUWDU GH XPD ORQJD OHWDUJLD HP TXH Âť FULVH ĆŹQDQFHLUD VH DVVRFLDUDP muitas hesitaçþes quanto ao nosso futuro coletivo enquanto europeus. Algumas GHVWDV TXHVWĂ?HV TXH QRV IRUDP FRORFDGDV FRQWLQXDP D UHSUHVHQWDU GHVDĆŹRV SDUD um futuro prĂłximo e que podem abalar o otimismo atual. NĂŁo sabemos como vĂŁo acabar as negociaçþes para o Brexit, a inserção de muitos imigrantes e refugiados SDUD D (XURSD FRQWLQXD GHPRQVWUDGDPHQWH D VHU PXLWR GLIĂˆFLO D FULVH GRV GĂ„ĆŹFHV dos estados do Sul da Europa nĂŁo dĂĄ sinais de melhorar, o problema emergente da PenĂ­nsula da Coreia que poderĂĄ abalar todo o mundo, e poderĂ­amos a continuar

editorial

a enumerar uma sĂŠrie de situaçþes polĂ­ticas ou econĂłmicas que nos podem vir a afetar direta ou indiretamente. Por outro lado, estĂĄ a emergir aos olhos de todos uma evolução das tecnologias de apoio Ă s nossas atividades com a aplicação de novos conceitos de produção TXH WĂ…P QDWXUDOPHQWH LPSOLFDĂ‚Ă?HV QD 0DQXWHQĂ‚žR $ GLJLWDOL]DĂ‚žR GRV PHLRV GH

2

produção, e sobretudo do seu controlo, implicam a adaptação de novas formas de atuação da Manutenção num contexto organizacional mais alargado. Indústria 4.0,

LuĂ­s Andrade Ferreira

Machine learning, Cyber-physical systems, Suply-chains 4.0, entre outros, obrigam

Diretor

a uma intervenção diferente sobre os equipamentos, com a aplicação de novos conhecimento e prĂĄticas. Num cenĂĄrio destes sĂł organizaçþes, empresas ou organismos estatais EHP HVWUXWXUDGRV VžR FDSD]HV D UHVLVWLU FRP XPD UHVLOLĂ…QFLD HOHYDGD D WRGDV DV alteraçþes possĂ­veis deste mundo em que vivemos. Naturalmente, a Manutenção aparece como uma atividade estruturante das organizaçþes e deve ser encarada seriamente como tal. Como sabemos, nem sempre, para nĂŁo dizer quase sempre, nĂŁo ĂŠ essa a abordagem dos nossos gestores de topo, que apesar de terem jĂĄ evoluĂ­do na abordagem que fazem da Manutenção, continuam a considerĂĄ-la como mera atividade de suporte Ă s organizaçþes. &DEH QRV UHĆŽHWLU VREUH HVWHV WHPDV H DSUHVHQWDU DV QRVVDV SURSRVWDV GH intervenção. Naturalmente o local ideal para o fazer serĂĄ o prĂłximo Congresso Nacional de Manutenção, onde esperĂĄmos por vĂłs e pela vossa participação ativa na discussĂŁo destes e doutros temas de relevo para a Manutenção!

M


Norma IEC 61703

M 135

([SUHVVĂ?HV PDWHPÂźWLFDV FRPSDUDWLYDV GH ĆŹDELOLGDGH disponibilidade e manutibilidade Â… 3DUWH

RESUMO Com base na norma internacional IEC 61703, apresenta-se

5.5. Estimativa pontual do tempo de manutenção correctiva activa

neste trabalho um conjunto de expressĂľes normalizadas de ĆŹDELOLGDGH GLVSRQLELOLGDGH H PDQXWLELOLGDGH XWLOL]DGDV QD

0$ĂŁ07 ĆŁ

(0)

0$ĂŁ07

(1)

C. Pereira Cabrita, Davide S. Fonseca CISE – Electromechatronic Systems Research Centre Universidade da Beira Interior cabrita@ubi.pt, davide@ubi.pt

tempo total de manutenção correctiva activa

5. EXPRESSĂ•ES MATEMĂ TICAS COMPLEMENTARES

0$ĂŁ07

5.1. Tempo mÊdio de manutenção correctiva e taxa de reparaçþes

O tempo total de manutenção correctiva activa Ê o soma-

(2)

kACM

tório de todos os tempos de manutenção correctiva activa, durante um dado período de tempo, e kACM Ê o número total

0&07 ĆŁ Îź = 0

(0)

ĆŁ

(1)

de acçþes de manutenção correctiva activa relativas a esse período de tempo.

MCMT = 0

Îź

5.6. Estimativa pontual do tempo mÊdio de reparação

4

artigo cientĂ­ďŹ co

avaliação do desempenho da função manutenção.

0&07 ĆŁ ĆŁ ! Îź !

(2)

5.2. Tempo mÊdio e taxa de manutenção correctiva activa

0$&07 ĆŁ ÎźACM = 0

(0)

ĆŁ

(1)

MACMT = 0

ÎźACM

MĘťRT =

MĘťR7 ĆŁ

(0)

MĘťRT = 0

(1)

tempo total de reparação

(2)

kRep O tempo total de reparação Ê o somatório de todos os tem-

0$&07 ĆŁ ĆŁ ! ÎźACM !

(2)

pos de reparação, durante um dado período de tempo, e kRep Ê o número total de acçþes de reparação relativas a esse pe-

5.3. Tempo mÊdio e taxa de manutenção activa

rĂ­odo de tempo.

5.7. Estimativa pontual do tempo mĂŠdio de funcionamento atĂŠ Ă falha

0$07 0$&07 ĆŁ ÎźAM = ÎźACM = 0

(0)

ĆŁ

(1)

MTĘťT F = tempo total de funcionamento atĂŠ Ă falha

(2)

MTĘťT F =

ÎźAM = ÎźACM

MAMT = MACMT = 0

0$07 0$&07 ĆŁ ĆŁ ! ÎźAM = ÎźACM !

tempo total de funcionamento atĂŠ Ă falha

(0) (1,2)

kO

5.4. Tempo mÊdio e taxa de reparaçþes O tempo total de funcionamento atÊ à falha Ê o somatório Manutenção 135, 4.o Trimestre de 2017

057 ĆŁ ÎźRep = 0

(0)

de todos os tempos de funcionamento, durante um dado perĂ­odo de tempo, e kO ĂŠ o nĂşmero total de tempos de

MRT = 0

ÎźRep

ĆŁ

057 ĆŁ ĆŁ ! ÎźRep !

7H[WR HVFULWR GH DFRUGR FRP D DQWLJD RUWRJUDĆŹD

(1)

funcionamento relativos a esse perĂ­odo de tempo.

(2)

5.8. Estimativa do tempo mÊdio de recuperação MTʝT 5 ƣ

(0)

MTĘťT R = 0

(1)


� ainda

Esta revisĂŁo, estĂĄvel previsivelmente atĂŠ 2022 segundo

nĂŁo reposto no seu estado normal.

D &(, FRQIHUH VHP GĂ•YLGD XP FDUÂźFWHU GH H[FHOĂ…QFLD Âť ,(&

Generalização dos conceitos de dependabilidade para

61703, tornando esta Norma ainda mais imprescindĂ­vel para

sistemas constituĂ­dos por vĂĄrios componentes.

todos os que trabalham em manutenção industrial, indepen-

ÇĄ

introdução do termo “intensidade condicional de

GHQWHPHQWH GD VXD ÂźUHD GH VHUYLĂ‚R $ ĆŹQDOL]DU DSUHVHQWD VH

falhas�;

QD 7DEHOD $ R URO GH WRGRV RV WHUPRV FXMDV H[SUHVVĂ?HV ĆŹJX-

introdução de modelos de transição de estado e de

UDP QD ,(& H D VXD FRQMXQĂ‚žR FRP DV UHIHUĂ…QFLDV

modelos de Markov;

da Norma IEC 60050-192:2015. Este quadro inclui ainda as

generalização do termo “disponibilidadeâ€? para um

respectivas traduçþes daqueles termos para a língua portu-

novo termo “disponibilidade de produçãoâ€?.

guesa, constantes desta Ăşltima norma, nĂŁo tendo em consi-

“ Ǟ

ÇĄ ÇĄ Çž

� ou como um “

Introdução de curvas representativas dos diferentes

deração as observaçþes e propostas que se apresentam em

conceitos.

6 no texto principal do artigo.

M

Tabela A1. 7HUPRV GDV H[SUHVVĂ?HV PDWHPÂźWLFDV GD 1RUPD ,(& H UHVSHFWLYDV UHIHUĂ…QFLDV GD 1RUPD ,(&

Obs.

Norma IEC 60050-192:2015

Mean operating time between failures, and mean time between failures

Moyenne des temps de bon fonctionnement, et temps moyen entre dĂŠfaillances

1, 3, 4

192-05-13

Tempo mĂŠdio de bom funcionamento ou mĂŠdia de tempos de bom funcionamento, MTBF (abreviatura), e tempo mĂŠdio entre falhas

Instantaneous failure rate, and conditional failure intensity

Taux instantanĂŠ de dĂŠfaillance, et intensitĂŠ conditionnelle de dĂŠfaillance

1, 2

192-05-06

Taxa instantânea de falhas, e intensidade condicional de falhas

Failure density, and unconditional failure intensity

DensitĂŠ de dĂŠfaillance, et intensitĂŠ inconditionnelle de dĂŠfaillance

1, 2, 3

192-05-08

Intensidade instantânea de falhas, e intensidade incondicional de falhas

DisponibilitĂŠ instantanĂŠe

2, 3, 4

192-08-01

Disponibilidade instantânea

Reliability

FiabilitĂŠ

2, 3, 4

192-05-05

)LDELOLGDGH RX FRQĆŹDELOLGDGH

Instantaneous failure rate

Taux instantanĂŠ de dĂŠfaillance

1, 2

192-05-06

Taxa instantânea de falhas

Mean failure rate

Taux moyen de dĂŠfaillance

2

192-05-07

Taxa mĂŠdia de falhas

Mean operating time to failure

DurĂŠe moyenne de fonctionnement

2, 3, 4

192-05-11

Instantaneous failure intensity

IntensitĂŠ instantanĂŠe de dĂŠfaillance

3, 4

192-05-08

Intensidade instantânea de falhas

Asymptotic failure intensity

IntensitĂŠ asymptotique de dĂŠfaillance

3, 4

192-05-10

Intensidade assimptĂłtica de falhas

Mean failure intensity

IntensitĂŠ moyenne de dĂŠfaillance

3, 4

192-05-09

Intensidade mĂŠdia de falhas

Mean operating time between failures

Moyenne des temps de bon fonctionnement

1, 3, 4

192-05-13

Tempo mĂŠdio de bom funcionamento ou mĂŠdia de tempos de bom funcionamento, MTBF (abreviatura)

DisponibilitĂŠ moyenne

3, 4

192-08-05

Disponibilidade mĂŠdia

3, 4

192-08-07

Disponibilidade em estado estacionĂĄrio, ou disponibilidade assimptĂłtica

Temps moyen de disponibilitĂŠ

3, 4

192-08-09

Tempo mĂŠdio de disponibilidade

IndisponibilitĂŠ instantanĂŠe

4

192-08-04

Indisponibilidade instantânea

IndisponibilitĂŠ moyenne

4

192-08-06

Indisponibilidade mĂŠdia

4

192-08-08

Disponibilidade em estado estacionĂĄrio, ou disponibilidade assimptĂłtica

artigo cientĂ­ďŹ co

Norma IEC 61703:2016

7

Tempo mĂŠdio de funcionamento antes da falha

DisponibilitĂŠ asymptotique

Mean up time

IndisponibilitĂŠ asymptotique

Mean down time

Temps moyen d’indisponibilitÊ

4

192-08-10

Tempo mĂŠdio de indisponibilidade

Maintainability

MaintenabilitĂŠ

4

192-07-01

Manutibilidade

Instantaneous repair rate

Taux de rĂŠparation instantanĂŠ

4

192-07-20

Taxa de reparação instantânea

Mean repair time

DurĂŠe moyenne de rĂŠparation

4

192-07-21

Tempo mÊdio de reparação

4

192-07-22

DurĂŠe moyenne de panne

4

192-07-23

MÊdia dos tempos de recuperação

DĂŠlai administratif moyen

4

192-07-26

Atraso administrativo mĂŠdio

DĂŠlai logistique moyen

4

192-07-27

Atraso logĂ­stico mĂŠdio

DurĂŠe moyenne de maintenance maintenance time Mean time to restoration

Mean logistic delay

Tempo mÊdio de manutenção corretiva ativa

Obs.: Expressþes matemåticas: 1 – Sistemas; 2 – Itens não reparåveis; 3 – Itens reparåveis com tempo de avaria nulo; 4 – Itens reparåveis com tempo de avaria não nulo.


5HGHV GH VHQVRUHV VHP ƏRV aplicaçþes para supervisão e monitorização de infraestruturas

M

LuĂ­s Pires INETE – Instituto de Educação TĂŠcnica lpires@inete.net

8

artigo cientĂ­ďŹ co

135

1. INTRODUĂ‡ĂƒO

de rede), em suma, serem nĂłs inte-

XPD PDVVLĆŹFDĂ‚žR GR PHUFDGR LPSXO-

As Wireless Sensors Network (WSN), ou

ligentes (Wireless Smart Sensors Net-

sionando bastante as redes WSN, co-

UHGHV GH VHQVRUV VHP ĆŹRV SRGHP VHU

work, WSSN). Durante o processo

mo ĂŠ exemplo a Internet das Coisas

descritas como nĂłs de rede que detec-

de transmissĂŁo de dados, estes sĂŁo

(Internet of Things, IoT ou a Internet of

tam e controlam cooperativamente

encaminhados por cada nĂł (tal como

o ambiente envolvente, permitindo a

nas redes LAN ou Internet), sendo

interação entre pessoas ou måquinas

que cada nĂł pode acrescentar ou nĂŁo

(computadores, sistemas com capaci-

informação, dependendo da relevân-

dade de processamento de dados) e o

cia dos dados. Os dados sĂŁo recolhi-

2. ARQUITETURA DAS REDES DE SENSORES SEM FIOS

ambiente circundante.

dos pela unidade central (gateway),

Os nĂłs de rede, neste caso os nĂłs sen-

As redes WSN constituem uma

sendo depois enviados pela Internet

sores (sensor node), sĂŁo os elementos

tecnologia emergente, em que pe-

para os diversos sistemas de supervi-

principais de uma rede de sensores

quenos

denominados

são / monitorização (sistemas SCADA

VHP ĆŹRV :61 2 hardware desse nĂł

nĂłs, com sensores, sĂŁo utilizados

ou CPS) dependendo da necessidade

sensor, geralmente ĂŠ constituĂ­do por

com intuito de monitorizar ĂĄreas de

dos sistemas, ver Figura 1.

quatro partes: sistema de alimenta-

dispositivos,

difĂ­cil acesso ou inĂłspitas, tais como

$ JUDQGH PDVVLĆŹFDĂ‚žR GDV WHFQR-

Ă‚žR SRWĂ…QFLD H JHVWžR GR VLVWHPD GH

RFHDQRV GHVHUWRV YXOFĂ?HV ĆŽRUHVWDV

logias, nomeadamente dos sistemas e

DOLPHQWDĂ‚žR SRWĂ…QFLD HOHPHQWR RX

ĂĄreas industriais, infraestruturas, en-

microsistemas microcontrolados, dos

elementos sensores, microcontrola-

tre outros. As redes WSN sĂŁo cada vez

sensores, dos atuadores e da prĂłpria

GRU H RX PLFURSURFHVVDGRU H SRU ĆŹP

mais um tĂłpico de enorme atividade

FRQVLVWĂ…QFLD GD WHFQRORJLD SHUPLWLX

um transrecetor (

de investigação, principalmente de-

uma redução consideråvel dos custos

IUHTXĂ…QFLD 5) YHU )LJXUD

vido aos avanços nas tecnologias de

deste hardware; assim, o custo de uma

2 PĂŽGXOR GH SRWĂ…QFLD GHYH WHU D

microchips. Apontadas como uma das

rede WSN reduziu drasticamente. Por

capacidade para disponibilizar toda

SULQFLSDLV WHFQRORJLDV GR VĂ„FXOR ;;,

outro lado, os padrĂľes / protocolos de

D SRWĂ…QFLD QHFHVVÂźULD SDUD RV RXWURV

estĂŁo a emergir em ĂĄreas de investi-

FRPXQLFDĂ‚žR VHP ĆŹRV TXH VXSRUWDP

mĂłdulos que constituem o nĂł sensor,

gação tão distintas como a saúde, a

D UHGH :61 WĂ…P GDGR PDLV JDUDQWLDV

tendo para isso baterias, super-con-

psicologia, a prevenção de fogos, a

GH ĆŹDELOLGDGH H LQWHURSHUDELOLGDGH

densadores

segurança, qualquer tipo de infraes-

exemplo as redes: Zigbee, Wi-Fi, Wire-

podendo este mĂłdulo ainda fazer

trutura e as ĂĄreas militares. Este tipo

less Hart, Wi-Fi para a indĂşstria (WIA-

“colheita� (

de redes permite acompanhar, moni-

-PA), ANT, entre outras. AlĂŠm disso,

ambiente, solar, vibração, temperatu-

torizar, estudar, compreender e atuar

com novas aplicaçþes emergentes

ra ou vento. O mĂłdulo de sensor ĂŠ o

sobre um determinado fenĂłmeno ou

para as redes WSN para ambientes

elemento que permite interpretar a

acontecimento.

industriais e domĂŠsticos, provocarĂĄ

ou as grandezas fĂ­sicas do ambiente

As WSN atualmente incluem, para alÊm de sensores, atuadores, gateways (entidade central com interface para Internet, para supervisão/monitorização, para manutenção, entre RXWURV H FOLHQWH ƏQDO XWLOL]DGRUHV do sistema). Os nós de redes devem Manutenção 135, 4.o Trimestre de 2017

, IoE).

ter capacidade de processamento de dados. Para alÊm da aquisição e tratamento dos mesmos, devem ainda possuir capacidade para cooperação com outros nós de rede no sentido de partilha de tarefas e aferição de resultados (dependendo dos algoritmos implementados em cada nós

Figura 1. Exemplo de um WSN.

para

) rĂĄdio-

armazenamento, ) de energia do


Çž

Aplicaçþes em Infraestruturas

mento sĂŁo muito complexos,

primordial importância. Apesar de

ElĂŠtricas: A rede elĂŠtrica nĂŁo ĂŠ

o que requer mais monitoriza-

fazerem parte do grupo de redes ad

apenas uma parte importante da

çþes automåticas, mais equipa-

hoc, as WSN diferem das outras re-

indĂşstria de energia elĂŠtrica, mas

mentos de controlo e proteção

des, principalmente devido Ă etapa

tambĂŠm uma parte importante da

para enviar alarmes automĂĄti-

de instalação de todos os elementos

sustentabilidade de um paĂ­s. Com a

cos quando ocorrem pequenos

pertencentes a este tipo de rede no

GHSHQGĂ…QFLD FUHVFHQWH GD HQHUJLD

acidentes, as redes de sensores

ambiente onde se pretende estudar

HOĂ„WULFD D FRQĆŹDELOLGDGH H TXDOLGD-

VHP ĆŹRV SRGHP VHU XP H[FH-

o fenĂłmeno. Por via das caraterĂ­sticas

de da rede elĂŠtrica estĂĄ a aumen-

singulares de cada nĂł e da rede como

tar no mundo inteiro. Uma rede

um todo, esta operação torna-se es-

elĂŠctrica inteligente abre a porta a

ção industrial, as WSNs podem ser

sencial e, por vezes, condicionante do

novas aplicaçþes com impactos de

utilizadas para controlar mĂŠtricas

SURMHFWR GD DUTXLWHFWXUD GD VROXĂ‚žR ĆŹ-

longo alcance: proporcionar a capa-

LPSRUWDQWHV WDLV FRPR ĆŽX[R SUHV-

nal. Nos parĂĄgrafos seguintes descre-

cidade de integrar com segurança

sĂŁo, temperatura, humidade, nĂ­vel,

vem-se possíveis aplicaçþes.

mais fontes de energia renovĂĄveis,

SRVVLELOLWDQGR D LGHQWLĆŹFDĂ‚žR GH

Çž

Aplicaçþes Militares: A facilidade

veĂ­culos elĂŠctricos e geradores dis-

vazamento, aquecimento e outros.

com que as redes de sensores po-

tribuĂ­dos para a rede.

Essas mĂŠtricas sĂŁo essencialmen-

dem ser constituĂ­das, adicionada Ă s

ÇĄ

Fornecendo energia de forma

te Ăşteis para fornecedores e dis-

caraterísticas de auto-organização,

PDLV HĆŹFLHQWH H FRQĆŹÂźYHO DWUD-

tribuĂ­dores de ĂĄgua, gĂĄs, energia

coordenação e tolerância a falhas

vĂŠs da resposta as necessida-

elĂŠtrica ou smart grids, por exem-

tornam as redes de sensores apro-

des e capacidades abrangentes

plo. As soluçþes inteligentes de

priadas para uso militar. Os senso-

de controlo e monitorização;

gestĂŁo de trĂĄfego baseiam-se na

8VDQGR D UHFRQĆŹJXUDĂ‚žR DXWR-

medição precisa e previsão numa

aeronaves em campos de batalha,

mĂĄtica de rede para prevenir

cidade. Isso inclui nĂŁo apenas uma

SRVVLELOLWDQGR D LGHQWLĆŹFDĂ‚žR H RX

ou restaurar interrupçþes, e

estimativa da densidade de carros

o monitorização de açþes de tropas

ainda possibilitar aos consumi-

numa determinada rua, avenida ou

amigas ou inimigas. Como tipica-

dores ter maior controlo sobre

o nĂşmero de passageiros dentro

mente as redes de sensores sĂŁo

o seu consumo de eletricidade;

de um determinado autocarro ou

A condição das linhas de trans-

comboio, mas tambĂŠm a anĂĄlise

ção de alguns sensores por açþes

missĂŁo elĂŠtricas ĂŠ diretamen-

das origens e destinos dos veĂ­culos

inimigas, por perda de energia e

te afetada pelo vento, chuva,

e passageiros. As instalaçþes para

outros, possivelmente nĂŁo implica-

neve, nevoeiro, gelo, e outras

HVVH ĆŹP SRGHP VHU IHLWDV DWUDYĂ„V

rĂĄ perda de conetividade.

forças naturais. Ao mesmo

GH VHQVRUHV WUDGLFLRQDLV FRP ĆŹR

Aplicaçþes Ambientais: A monito-

tempo, a poluição industrial e

como câmeras, mas as WSNs po-

rização do processo migratório de

agrĂ­cola constitui tambĂŠm uma

dem ser uma alternativa, pois exis-

pĂĄssaros, insetos ou de pequenos

ameaça na operação segura de

te uma enorme redução de custos

animais pode ser realizado atravĂŠs

linhas de transmissĂŁo. O am-

de instalação e mão de obra, assim

de redes de sensores. AlĂŠm dis-

biente de operação das linhas

como uma maior mobilidade na lo-

so, milhĂľes de sensores dispostos

de transmissĂŁo e o funciona-

calização de cada sensor.

de vida da prĂłpria rede um aspeto de

artigo cientĂ­ďŹ co

res podem ser lançados atravÊs de

10

densamente povoadas, a destrui-

Çž

ÇĄ

ÇĄ

lente contributo. Çž

Aplicaçþes Diversas: Na produ-

QXPD ĆŽRUHVWD SRVVLELOLWDP D LGHQWLĆŹFDĂ‚žR GH LQXQGDĂ‚Ă?HV H D LGHQWLĆŹFDĂ‚žR H[DWD GD RULJHP GH LQFĂ…QGLRV (naturais ou criminosos) e de queiPDGDV DQWHV TXH R IRJR SRVVD ĆŹFDU descontrolado, eventos estes que podem causar inĂşmeros prejuĂ­zos Ă população e Ă natureza. O uso de pesticidas acima do limite, permitido a presença de insetos nocivos Ă cultura de uma determinada lavoura, sĂŁo eventos passĂ­veis de serem supervisionados atravĂŠs das WSNs. Çž

Aplicaçþes MĂŠdicas: Ă“rgĂŁos vitais dos seres vivos podem ser monitorizados atravĂŠs da introdução de VHQVRUHV QRV RUJDQLVPRV LGHQWLĆŹcando a presença de alguma subsW½QFLD HVSHFĂˆĆŹFD RX R VXUJLPHQWR

Figura 4. Arquitetura geral de um sistema de monitorização em tempo real para linhas

de algum problema biolĂłgico.

de transmissĂŁo elĂŠtricas baseada nas redes WSN.

M


Como os sistemas de automação de fåbricas do futuro vão capacitar os utilizadores H VLPSOLƏFDU WDUHIDV

M 135

Association), que apresentam uma representação mais precisa de controladores

proporcionais

integrais

GHULYDWLYRV 3,' H ƎX[RV GH GDGRV 2V utilizadores indicam que a modelação intuitiva e o dinamismo SAMA podem reduzir as cargas de trabalho de enge-

Rui Monteiro Diretor da Unidade de NegĂłcio IndĂşstria Schneider Electric Portugal

vozes do mercado

Os sistemas de automação industrial ajudaram as fåbricas a aumentar o valor de produção, reduzir custos, melhorar a segurança, cumprir as regulamentaçþes ambientais, entre outros. No entanto, do aumento de tamanho e complexidade, advÊm uma potencial sobrecarga de informação gerada pelos inúmeros componentes que passaram a ter essa capacidade.

nharia atĂŠ 60%. Os engenheiros de projeto precisam de estar sempre a par dos requisitos e dos custos de forma a conseguirem

apresentar

atualizaçþes

atempadamente. Um sistema de automação que separa a camada de conĆŹJXUDĂ‚žR GDV FDPDGDV GH H[HFXĂ‚žR

12

permite que partes de um sistema seMDP FRQƏJXUDGDV H WHVWDGDV QD cloud, acelerando a entrega do projeto. AlÊm disso, ferramentas de gestão de projetos e de engenharia baseadas na cloud possibilitam uma colaboração global e em tempo real. Novos sistemas de automação irão

ajudar a reduzir o tempo de resposta.

Os tÊcnicos de manutenção estão

permitir que os operadores, engenhei-

*XLDV SUĂ„ FRQĆŹJXUDGRV LUžR PHOKRUDU

agora a lidar com uma quantidade

ros, tÊcnicos de manutenção, equipas

D HĆŹFÂźFLD GR RSHUDGRU UHGX]LU D IDGLJD

sem precedentes de alarmes e siste-

de segurança e de gestão extraiam, a

H HUURV H JDUDQWLU D FRHUĂ…QFLD FRP RV

mas de diferentes fornecedores com

partir dos dados gerados, informação

procedimentos da empresa. A infor-

vårios protocolos de comunicação,

contextualizada, que os vai ajudar a

mação crítica serå acessível atravÊs

ferramentas e manuais. Um centro de

obter novos nĂ­veis de visĂŁo operacio-

de dispositivos mĂłveis, dependendo

resposta de manutenção – semelhan-

QDO H D VLPSOLĆŹFDU WDUHIDV

do processo e das consideraçþes de

te a um sistema de gestĂŁo de alarmes

segurança.

de operaçþes – irĂĄ apresentar painĂŠis

Os engenheiros de sistemas pre-

EQUIPAS PREPARADAS PARA O FUTURO

cisam

Os operadores enfrentam novos de-

de

solucionar

de controlo e outras informaçþes

rapidamente

para ajudar os tĂŠcnicos a detalhar

qualquer problema de produção. O

procedimentos, bem como ajudar

seu ambiente comporta um grande

a sincronizar o trabalho com outras

VDĆŹRV FRP PDLV LQVWUXPHQWDĂ‚žR PDLV

nĂşmero de sistemas, normalmente

equipas.

dados para serem processados, mais

de fornecedores diferentes, cada

Os membros da equipa de segu-

etapas necessĂĄrias para avaliar e resol-

um sujeito a evoluçþes tecnológicas

rança são responsåveis por proteger

ver problemas e, consequentemente,

prĂłprias. Sem tempo para lidar com

a fåbrica de falhas de segurança e de

potencial aumento de erro humano.

ĆŽX[RJUDPDV FRPSOH[RV GLDJUDPDV

ataques informĂĄticos. Para manter a

Os novos sistemas de automação irão

ladder, entre outros, o necessĂĄrio sĂŁo

integridade operacional, um sistema

preencher a lacuna entre a complexi-

interfaces intuitivas e fĂĄceis de utili-

moderno de automação de processo

dade e a capacidade humana. As SAL

zar. Uma abordagem Ê a utilização das

deve integrar a segurança. Esse aspe-

(Situational Awareness Library) basea-

IHUUDPHQWDV GH FRQĆŹJXUDĂ‚žR 6$0$

to darå à equipa de operaçþes infor-

das em ferramentas de simulação irão

(

mação detalhada sobre o local onde


M

Ficha técnica n.º 12

135

11. ANÁLISE DE CIRCUITOS EM CORRENTE $/7(51$'$ Ǔ3$57( ǔ

e bidirecionais, onde está integrada a Corrente Alternada Sinusoidal e onde o movimento dos eletrões se dá nos dois sentidos. 2 HVTXHPD VHJXLQWH DSUHVHQWD D FODVVLƬFD¾R HP IXQ¾R

11.1. Grandezas variáveis no tempo 1DV ƬFKDV WÄFQLFDV DQWHULRUHV RV FLUFXLWRV IRUDP DQDOLVDGRV

do tempo das grandezas bidirecionais:

considerando que a fonte de tensão apresenta caraterísticas contínuas, originando uma Corrente Contínua conforme a Figura 69. Existem, no entanto, outras formas de corrente elétrica, como por exemplo a disponibilizada pela Rede

Não periódicas

(OÄWULFD 1DFLRQDO DR FRQVXPLGRU ƬQDO TXH DSUHVHQWD DV FDUDterísticas de uma corrente alternada sinusoidal. A Figura 70 representa esta forma de onda.

Ondulatórias ou pulsatórias

Grandezas variáveis

Sinusoidais

Paulo Peixoto ATEC – Academia de Formação paulo.peixoto@atec.pt

espaço de formação

Periódicas

Alternadas puras

Triangulares Quadradas

Corrente Contínua: O valor da corrente elétrica é sempre constante ao longo do tempo. I

É usual utilizar a abreviadamente DC para designar esta corrente.

As ondas alternadas puras distinguem-se das ondas ondulatórias porque possuem um valor médio algébrico nulo. Nestas ondas o conjunto dos valores assumidos em cada sentido designam-se por alternâncias, teremos assim uma alternância positiva e uma alternância negativa. O conjunto de

14

duas alternâncias consecutivas designa-se por ciclo. O valor assumido, em cada instante, por uma corrente (i) ou tensão t

(u) é chamado valor instantâneo, que se representa por uma letra minúscula. A Figura 71 representa dois sinais ondulatórios, à

Figura 69. *U¼ƬFR GH XPD &RUUHQWH &RQWÈQXD

HVTXHUGD XP VLQDO REWLGR » VDÈGD GH XP UHWLƬFDGRU GH RQGD completa e à direita um sinal em dente de serra. Na Figura 72 Corrente Alternada Sinusoidal: O valor da

são representadas os sinais triangulares e quadrados.

corrente elétrica apresenta valores positivos e negativos (bidirecional). I

É usual utilizar a abreviadamente AC para I

designar esta corrente.

t t

I

Figura 70. *U¼ƬFR GH XPD &RUUHQWH $OWHUQDGD VLQXVRLGDO

Em termos gerais podemos dividir as correntes elétricas em

t

unidirecionais, onde está incluída a Corrente Contínua e onde os eletrões se movimentam sempre na mesma direção,

Figura 71. Sinais periódicos ondulatórios ou pulsatórios.


PUB

EXERCÍCIO RESOLVIDO 1. Considere uma onda alternada sinusoidal com uma IUHTXÅQFLD GH N+] 4XDO R SHUÈRGR FRUUHVSRQGHQWH do sinal?

Resolução: O período de uma onda corresponde à realização de um semi-ciclo positivo e um semi-ciclo negativo. O sinal em análise descreve 1000 ciclos por segundo, correspondendo cada ciclo a:

f=

1 T

=

1 1 × 103

= 1 × 10–3 s = 1 ms

A Figura 76 representa o período do sinal em análise:

t (ms)

T = 1 ms

Figura 76. 2QGD VLQXVRLGDO FRP IUHTXÅQFLD GH N+]

Resposta: 2 SHUÈRGR GH XP VLQDO VLQXVRLGDO GH N+] GH IUHTXÅQFLD corresponde a 1 ms.

EXERCÍCIO PROPOSTO 1. &RQVLGHUH XP FLUFXLWR FRQVWLWXÈGR SRU XPD UHVLVWÅQFLD GH ƬOPH PHW¼OLFR GH ƞ H : GH SRWÅQFLD Determine: 1.1. 2 YDORU HƬFD] GD P¼[LPD LQWHQVLGDGH GH FRUUHQte que a pode percorrer. 1.2. A amplitude da máxima tensão a que pode ser submetida. Solução: 1.1) I = 38,9 mA, 2) Umáx. = 18,1 V

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Ǟ

ério Baldaia, Curso Tecnológico de Eletrotecnia/Eletrónica - Eletricidade, Porto Editora, ISBN 972-0-43540-2.

M


Avarias em rolamentos de turbinas eĂłlicas

M 135

SDUWĂˆFXODV GH GHVJDVWH RX RXWUDV DVVLP FRPR OXEULĆŹFD H SUHHQFKH YHGDQWHV WLSR ODELULQWR 4XDQGR R OXEULĆŹFDQWH falha numa destas funçþes, inicia-se um processo de avaria, que num estado avançado resulta em danos crĂ­ticos

18

Beatriz Graça1, Ramiro Martins2 e Jorge Seabra3 1,2 INEGI – Instituto Engenharia Mecânica e GestĂŁo Industrial, Porto, Portugal 3 FEUP – Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Porto, Portugal

coluna de tribologia

que levam a reparaçþes e tempos de inatividade dispendiosos para um parque eĂłlico. Existem inĂşmeras causas SDUD D IDOKD GH XP OXEULĆŹFDQWH LQFOXLQGR Çž

TXDQWLGDGH GH OXEULĆŹFDQWH H[FHVVR RX GĂ„ĆŹFH

Çž

viscosidade inadequada;

Çž

aditivação inadequada;

Çž

GHJUDGDĂ‚žR GR OXEULĆŹFDQWH GHYLGR D VHUYLĂ‚R SURORQJDGR

Çž

temperaturas excessivas;

Çž

contaminação;

Çž

uso de massa quando as condiçþes exigem o uso de um óleo;

INTRODUĂ‡ĂƒO

Çž

OXEULĆŹFDQWH LQFRUUHWR SDUD D DSOLFDĂ‚žR HVSHFĂˆĆŹFD

Dados estatĂ­sticos mostram que os maiores tempos de paragem por problemas em turbinas eĂłlicas estĂŁo relacio-

Quando o desgaste excessivo nos elementos rolantes,

nados com avarias nos rolamentos. AnĂĄlises recentes reali-

anĂŠis e gaiolas ocorre, resulta um sobreaquecimento e sub-

zadas pelo National Renewable Energy Laboratory (NREL),

VHTXHQWH IDOKD FDWDVWUĂŽĆŹFD $OĂ„P GLVVR VH XP URODPHQWR

nos Estados Unidos, chegam ĂĄ conclusĂŁo que a maior par-

HVWLYHU VXMHLWR D XPD OXEULĆŹFDĂ‚žR LQVXĆŹFLHQWH RX VH R OXEUL-

WH GDV DYDULDV GH FDL[DV PXOWLSOLFDGRUDV WĂ…P LQĂˆFLR

ƏFDQWH WLYHU SHUGLGR VXDV SURSULHGDGHV OXEULƏFDQWHV QžR

QRV URODPHQWRV > @ 'HVWD IRUPD RV URODPHQWRV DVVXPHP-

serĂĄ possĂ­vel gerar uma pelĂ­cula de Ăłleo com capacidade

-se como componentes crĂ­ticos e vitais no funcionamento

GH FDUJD VXĆŹFLHQWH 2 UHVXOWDGR Ă„ R FRQWDFWR PHWDO PHWDO

de uma turbina eĂłlica.

entre elementos rolantes e pistas de rolamento, levando a

O seu funcionamento contínuo e em condiçþes de carga

GDQRV QD VXSHUIĂˆFLH &LQFR GRV PRGRV GH GDQRV VXSHUĆŹFLDLV

severas e muito variĂĄveis fazem com que frequentemente

mais frequentes em rolamentos de turbinas eĂłlicas estĂŁo

RSHUHP FRP XPD OXEULĆŹFDĂ‚žR LQWHUPLWHQWH 7RGDV DV IRU-

resumidos nos parĂĄgrafos seguintes.

Ă‚DV JHUDGDV SHOR YHQWR LQĆŽXHQFLDP GLUHWDPHQWH D RSHUDção dos rolamentos. Elevadas forças dinâmicas com picos

1.1. CorrosĂŁo por contacto e falso “Brinellingâ€?

extremos e cargas mínimas, mudanças bruscas de carga e

&RPR UHIHUHQFLDGR SRU DOJXQV DXWRUHV > @ D FRUURVžR SRU

elevadas variaçþes de temperatura, impþem importantes

contacto (fretting) ĂŠ um problema comum em sistemas de

VROLFLWDĂ‚Ă?HV DR OXEULĆŹFDQWH QR LQWHULRU GH XP URODPHQWR 2V

coroa quando os rolamentos e engrenagens nĂŁo rodam e

efeitos causados nas pistas dos rolamentos em resultado

ĆŹFDP VXMHLWRV D YLEUDĂ‚Ă?HV WUDQVPLWLGDV SHOD HVWUXWXUD HP

de uma exposição prolongada a vibraçþes, assim como, o

resultado de cargas de vento e/ou pequenos movimentos

risco de passagem de corrente elĂŠtrica atravĂŠs deles, repre-

do sistema de controlo, denominado “dither“. Nestas con-

VHQWDP XP RXWUR JUDQGH GHVDĆŹR QR HVWXGR WULEROĂŽJLFR GH

GLĂ‚Ă?HV R OXEULĆŹFDQWH Ă„ HVSUHPLGR HQWUH RV FRQWDFWRV H R

rolamentos, para a resolução destes incidentes.

movimento relativo das superfĂ­cies ĂŠ demasiado pequeno SDUD R OXEULĆŹFDQWH HQWUDU QRYDPHQWH QR FRQWDFWR $V SHOĂˆculas de Ăłxidos que normalmente protegem as superfĂ­cies

1. DESGASTE DE ROLAMENTOS

de aço são removidas, permitindo o contacto metal-metal

Sabe-se que pelo menos 60% das avarias prematuras em

H FDXVDQGR DGHVžR QDV UXJRVLGDGHV VXSHUƏFLDLV $ FRUUR-

URODPHQWRV RFRUUHP QD VHTXĂ…QFLD GH XPD OXEULĆŹFDĂ‚žR

são por contacto começa com um período de incubação

LQDGHTXDGD > @ $VVLP DWULEXL VH DR OXEULĆŹFDQWH XPD IXQ-

durante o qual o mecanismo de desgaste ĂŠ uma suave ade-

ção vital no desempenho e vida útil dos rolamentos. Um

sĂŁo e as partĂ­culas geradas sĂŁo essencialmente magnetite

OXEULĆŹFDQWH FRUUHWDPHQWH VHOHFLRQDGR SDUD UHVSRQGHU D

(Fe3O4). Designa-se por falso brinelling R GDQR VXSHUĆŹFLDO

FRQGLĂ‚Ă?HV GH RSHUDĂ‚žR HVSHFĂˆĆŹFDV IRUPDUÂź XPD SHOĂˆFXOD

que ocorre durante este período de incubação. Se as partí-

separando as superfĂ­cies que estĂŁo em carga e sujeitas a

FXODV GH GHVJDVWH VH DFXPXODP HP TXDQWLGDGHV VXĆŹFLHQWHV

atrito, protegendo-as contra o desgaste. AlĂŠm disso, o lu-

SDUD LPSHGLU TXH R OXEULƏFDQWH FKHJXH DR FRQWDFWR HQWžR

EULĆŹFDQWH DWXD WDPEĂ„P FRPR GLVVLSDGRU GH FDORU UHWLUD H

o mecanismo de desgaste passa a uma adesĂŁo severa que

transporta do contacto todas as partĂ­culas contaminantes

rompe a camada de Ăłxidos naturais, formando-se adesĂŁo


FRQWDPLQDQWHV H D UHDOL]DĂ‚žR GRV LQWHUYDORV GH OXEULĆŹFDĂ‚žR HVSHFLĆŹFDGRV FRQWULEXHP SDUD GHĆŹQLU D ĆŹDELOLGDGH JOREDO do rolamento. É fundamental que as principais funçþes do OXEULĆŹFDQWH QXP URODPHQWR VH PDQWHQKDP H GHVVD IRUPD poder garantir: Çž

separação das superfícies de contacto, evitando atrito e desgaste devido ao contacto metal-metal;

Çž

acomodação de velocidades de deslizamento da

Çž

transmissão de vibraçþes de amortecimento normais e

superfĂ­cie;

Figura 4. Micropitting.

os picos de pressĂŁo transitĂłrios;

1.5. Alteraçþes da microestrutura

Çž

dissipação e evacuação do calor gerado por atrito para

Çž

remoção de contaminantes e partículas de desgaste do

fora do contacto;

As “White Etching Cracksâ€? (WEC) sĂŁo consideradas alteraĂ‚Ă?HV PLFURHVWUXWXUDLV TXH SRGHP OHYDU Âť ĆŹVVXUDĂ‚žR D[LDO e picagem em rolamentos relativamente novos. Este ĂŠ um

contacto.

coluna de tribologia

dos modos de avaria em rolamentos de turbinas eĂłlicas mais crĂ­tico e o menos compreendido. Embora nĂŁo seja ex-

Encontrar o equilĂ­brio entre um ou vĂĄrios Ăłleos base que

clusivo Ă indĂşstria eĂłlica, constata-se ser muito mais pre-

ID]HP SDUWH GD IRUPXODĂ‚žR GR OXEULĆŹFDQWH H R SDFRWH GH

dominante do que em outras aplicaçþes. Existem vårias

aditivos mais adequado ĂŠ muito complexo, considerando

WHRULDV VREUH D FDXVD GDV ĆŹVVXUDV :(& LQFOXLQGR D IUDJLOL]D-

as diferentes condiçþes tribológicas que podem surgir num

ção induzida pelo hidrogÊnio a partir da decomposição do

contacto e as interaçþes triboquímicas potenciais entre os

OXEULĆŹFDQWH > @ LQGX]LGD PHFDQLFDPHQWH SRU FRQGLĂ‚Ă?HV GH

prĂłprios aditivos, com o Ăłleo de base e com os materiais de

HOHYDGDV WHQV�HV H HVFRUUHJDPHQWR > @ FDUJD PHF½QLFD GH

todos os elementos de suporte.

LPSDFWR > @ RX PĂ•OWLSORV IDWRUHV LQĆŽXHQFLDGRUHV VHP FDXVD UDL] LGHQWLĆŹFDGD > @

A anĂĄlise de avarias de rolamentos ĂŠ tambĂŠm complexa devido ao fato de coexistirem vĂĄrios modos de falha e de um modo de falha poder iniciar outro. Assim, o primeiro passo para minimizar danos em rolamentos começa por evitar uma montagem incorreta (por exemplo, com desaliQKDPHQWRV FRQWDPLQDĂ‚žR OXEULĆŹFDĂ‚žR LQDGHTXDGD R WLSR

20

H RX TXDQWLGDGH HUUDGD GH OXEULĆŹFDQWH EHP FRPR R PDX manuseamento do rolamento. Caso nĂŁo aconteça a substituição atempada de um roODPHQWR GDQLĆŹFDGR LQFRUUH VH QXP ULVFR HOHYDGR GH GDQRV graves em outros componentes mecânicos e que darĂŁo OXJDU D DYDULDV FDWDVWUĂŽĆŹFDV H EDVWDQWH GLVSHQGLRVDV QXP Figura 5. WEC observado num corte seccional de um anel interno

parque eĂłlico.

atacado com ĂĄcido Nital.

REFERĂŠNCIAS BIBLIOGRĂ FICAS Outra preocupação relacionada com danos na superfĂ­cie

> @ 0DJDWV 6KDOLQL

-

de um rolamento ĂŠ a fadiga causada por partĂ­culas no OXEULĆŹFDQWH > @ $V SDUWĂˆFXODV GH GHVJDVWH HP VXVSHQVžR QXP OXEULĆŹFDQWH H TXH HQWUDP QR FRQWDFWR FDXVDP GHIRU-

Lubricants. Chevron Texaco, USA, 2007. > @ The Wind Energy Update, The Wind Energy Operations & Maintenance

maçþes plåsticas nas suas superfícies. Sendo a dureza das

Report, London, UK, 2011.

partĂ­culas de desgaste, igual ou superior Ă s das superfĂ­cies

> @ .RW]DODV 0 1 DQG 'ROO * /

com que entram em contacto, podem causar abrasĂŁo, in-

. R. Soc. A 368, 4829–4850, 2010.

dentação e, por vezes, impregnação - especialmente em

> @ 8\DPD + DQG <DPDGD + White Structure Flaking in Rolling Bearings

metais mais macios como as gaiolas de bronze. A presença

for Wind Turbine Gearboxes, American Gear Manufacturers Association,

de partĂ­culas de desgastes, quer soltas, quer impregnaGDV FRQGX]HP VHPSUH D LQWHUIHUĂ…QFLDV FRP D IRUPDĂ‚žR

ISBN: 978-1-61481-072-8, USA, September 2013. > @ (YDQV 0 +

-

GR ƏOPH OXEULƏFDQWH HQWUH RV HOHPHQWRV URODQWHV $V SDUtículas dúcteis causam indentaçþes arredondadas e relativamente pouco profundas, enquanto as partículas frågeis,

Science and Technology, pp. 3-22, 2012. > @ /X\FN[ - +DPPHULQJ :HDU Impact fatigue Hypothesis WEC/irWEA

causam indentaçþes profundas e inclinadas. Conclui-se assim que a vida Ăştil de um rolamento ĂŠ IRUWHPHQWH LQĆŽXHQFLDGD SHOD OXEULĆŹFDĂ‚žR 8P OXEULĆŹFDQte adequadamente selecionado, ou seja, que apresente FDSDFLGDGH GH IRUPDU XP ĆŹOPH OXEULĆŹFDQWH DGHTXDGR com um pacote equilibrado de aditivos, que seja limpo de

, USA, 2011. > @ +ROZHJHU : , USA, 2014. > @ 'Z\HU -R\FH 5 6 7he life cycle of a debris particle. Tribology and Interface Engineering Series, 48, 681-690, 2005.

M


M

DOSSIER 48 52 56 60 64 66

Elaboração de um diagrama de manutenção aplicado Ă Mini-FĂĄbrica e Ă moagem de malte (1.ÂŞ Parte) Adriano A. Santos, JoĂŁo Gonçalves, Alcides Gonçalves Caso Grupos HomogĂŠneos (GH) Rui Assis Principais aspetos sobre manutenção para sistemas industriais LuĂ­s Pires, INETE – Instituto de Educação TĂŠcnica Controlo do movimento e variação de velocidade LuĂ­s Reis Neves, SEW-EURODRIVE Portugal Acrescentar tecnologias inteligentes Ă s linhas de produção na nova economia digital AntĂłnio Varandas, Schneider Electric Manutenção na IndĂşstria 4.0: ativos inteligentes, conexĂľes cloud e manutenção preditiva Jaime Cabrera MartĂ­nez, WeidmĂźller S.A.

Por: RaĂşl DĂłria

LINHAS DE PRODUĂ‡ĂƒO E A SUA MANUTENĂ‡ĂƒO

46

dossier sobre linhas de produção e a sua manutenção

135

A leitura do presente Dossier remete-nos para algumas questþes que devem ser enumeradas e priorizadas, para que o Responsåvel da Manutenção possa ter sucesso no seu trabalho diårio. Algumas ideias serão abordadas nas påginas seguintes.

Um das açþes a ter em atenção Ă„ D H[LVWĂ…QFLD GH XP SURJUDPD GH Manutenção,

que

permitirĂĄ

con-

trolar (diminuir ou mesmo evitar) as paragens/indisponibilidades dos equipamentos de uma Linha, com os consequentes atrasos nas respostas

o

No caso concreto de uma unidade

aos pedidos dos clientes (com a respe-

aumento da competitividade e as

industrial, sabemos que uma linha

tiva perda de uma quota de mercado),

mais variadas solicitaçþes, fazem

de Produção Ê desenvolvida para dar

para alĂŠm de um controlo efetivo dos

com que os mercados sejam cada vez

resposta a uma estratĂŠgia industrial

custos (anĂĄlise do ciclo de vida de cada

mais agressivos nos mais variados

que foi, previamente, pensada para a

ativo).

pedidos.

REWHQĂ‚žR GH XP SURGXWR ĆŹQDO RQGH

A informação recolhida e anali-

deverĂŁo ser incorporadas as “mais-

sada permitirĂĄ ao ResponsĂĄvel da

A

globalização

da

economia,

Ao Responsåvel da Manutenção de uma empresa Ê exigido um comportamento e trabalho em equipa;

� para que o projeto possa ser rentåvel.

Manutenção

tomar

decisĂľes

em

tempo útil, para que a Produção possa

não deve pensar que a Produção só

3DUD TXH DV PHWDV H RV GHVDĆŹRV

cumprir a sua tarefa e responder Ă s

diz respeito ao “seuâ€? ResponsĂĄvel. O

sejam atingidos, a Manutenção deverå

solicitaçþes que lhe chegam dos vårios

sucesso de uma empresa ĂŠ o resul-

desenvolver e aplicar açþes (tÊcnicas,

mercados.

tado do somatório do esforço e açþes

administrativas e de gestĂŁo) que pro-

Uma boa estratĂŠgia de manuten-

de todas as suas ĂĄreas e pessoas que

movam a disponibilidade dos ativos Ă

Ă‚žR WHUÂź FRPR FRQVHTXĂ…QFLD XPD

a compĂľem.

sua responsabilidade.

excelente resposta da Produção.

M


Elaboração de um diagrama de manutenção aplicado à Mini-Fábrica e à moagem de malte

M

3DUWH

Adriano A. Santos1, João Gonçalves2, Alcides Gonçalves3 1,2 Departamento Engenharia Mecânica, Politécnico do Porto 1 ads@isep.ipp.pt, 21140551@isep.ipp.pt, 3 Unicer Bebidas S.A., 3alcides.goncalves@unicer.pt

dossier sobre linhas de produção e a sua manutenção

135

RESUMO

este esteja nas condições desejadas para prosseguir para a

Este projeto tem como principais objetivos a criação de

fermentação.

uma lista técnica dos equipamentos presentes na Área D

Por outro lado, e dado que não existia qualquer informa-

da UNICER-Bebidas S.A. (área de moagem), e a criação de

ção sobre o referido setor, quer em suporte digital, quer em

planos de manutenção, no formato

, para

papel, da maior parte dos equipamentos, houve a necessida-

cada um dos equipamentos listados. A área referida situa-

de, numa fase inicial do processo de catalogação, de fazer o le-

-se no setor de produção da Mini-Fábrica (setor destinado à

vantamento dos equipamentos, um a um, do seguinte modo:

produção de cerveja artesanal) e tem como função a rece-

1. Procura e análise das chapas de caraterísticas dos equipa-

ção de malte, limpeza e sua trituração de modo a que este

mentos seguido da pesquisa de informação técnica com

se encontre nas condições desejadas para prosseguir para

recurso à Internet (site dos fabricantes do equipamento,

a fermentação.

datasheets, entre outros);

Palavras-chave: Manutenção Preventiva, Diagramas de Manutenção,

, Moagem.

2. Elaboração de um documento em formato Excel com toda a informação necessária para ser carregado para a

48

plataforma de gestão da manutenção SAP-PM (Systems, ;

1. INTRODUÇÃO

3. Elaboração de um diagrama funcional de modo a serem

No competitivo e complexo ambiente tecnológico em que vivemos, os computadores assumem um papel importante

percetíveis todas as inter-relações dos equipamentos e respetiva disposição;

no tratamento, distribuição e no controlo da informação,

4. Elaboração do um esquema detalhado, por máquina,

permitindo um acesso rápido e fácil à informação e possi-

com representação de todos os subequipamentos, con-

bilitando, ainda, a execução de outras funcionalidades mais

juntos e materiais.

complexas de entre as quais se poderá citar, por exemplo, a gestão da manutenção. Neste sentido, a qualidade da

Após conclusão dos passos anteriores, segunda fase do pro-

decisão dependerá das informações que estão disponíveis

cesso, realizaram-se os planos de manutenção com vista a

no momento em que ela é tomada. Para Herbert Simon (Si-

evitar/reduzir as paragens não planeadas do processo de

mon, 1963), a tomada de decisão é o processo de análise

fabrico e diminuir os custos associados aos maus funciona-

e escolha, entre várias alternativas disponíveis no curso de

mentos dos equipamentos. Os

ação, que a pessoa deverá seguir. Dessa forma, informa-

borados com recurso à informação contida em documentos

ções imprecisas e desatualizadas afetaram o processo de

de manutenção semelhantes e com base no conhecimento

decisão. Por isso, e com a necessidade de se obter a sin-

prático adquirido ao longo dos anos por todos os interve-

tetização das informações, é necessário implementar os

nientes no processo de manutenção, dando origem aos

sistemas para que se possam otimizar os processos produ-

planos de manutenção preventiva para área de moagem

tivos. Assim sendo, o presente trabalho tem como objetivo,

(Figura 1) destinada à produção de cerveja artesanal.

foram ela-

utilizando as Tecnologias da Informação (TI), a criação de

O presente artigo encontra-se organizado do seguinte

listagens técnicas dos equipamentos adstritos à moagem,

modo: Na presente secção faz-se a introdução e traçam-

local onde decorreu o estágio (parte integral da formação

-se alguns objetivos e metodologias relevantes para a rea-

da Licenciatura em Engenharia Mecânica, LEM do Instituto

lização deste trabalho, enquanto na segunda secção se

Superior de Engenharia do Porto, ISEP), e a criação de pla-

procede ao enquadramento do mesmo. Na terceira secção

nos de manutenção, no formato

(OPL),

referem-se sucintamente alguns tipos de manutenção, en-

para cada um dos equipamentos listados. A área referida

quanto na quarta secção se apresenta a metodologia uti-

situa-se no setor de produção da Mini-Fábrica (setor desti-

lizada e se descreve a criação das OPLs. Na quinta secção

nado à produção de cerveja artesanal) e tem como função a

apresentam-se as conclusões e propostas para ações de

receção de malte, a sua limpeza e trituração, de modo a que

melhoria e implementação dos planos desenvolvidos.


os equipamentos suscetĂ­veis de manutenção assim como os respetivos planos de manutenção e as datas previstas para a sua realização subdividindo-se em objetos tĂŠcnicos, tarefas de manutenção, histĂłrico de manutenção, recursos e anĂĄlises. Por outro lado, e dado que o sistema SAP tem por base a integração de todas as atividades da empresa, SAP PM inter-relaciona-se mais diretamente com os mĂłdulos SAP MM, SAP HR, SAP CO e SAP AM. Na mĂłdulo SAP PM, esquema fundamental para o processo GH FRGLĆŹFDĂ‚žR

Figura 4. (VWUXWXUD GH FRGLĆŹFDĂ‚žR GH HTXLSDPHQWRV (SAP PM, 2017).

Paralelamente, e com o intuito de se visualizar todas estas LQIRUPDĂ‚Ă?HV Ă„ DVVRFLDGD D HVWD FRGLĆŹFDĂ‚žR XP FĂŽGLJR GH cores, parcialmente apresentado no esquema anterior, que se torna visĂ­vel aquando do acesso Ă plataforma (Figura 5).

Figura 2. Hierarquia dos objetos tĂŠcnicos (SAP PM, 2017).

50

dossier sobre linhas de produção e a sua manutenção

Figura 2 apresentam-se os objetos tĂŠcnicos associados ao

6LVWHPD GH FRGLĆŹFDĂ‚žR $ FRGLĆŹFDĂ‚žR GHVWH VHWRU SURGXWLYR QžR SRGHULD GLYHUJLU GR

Figura 5. (VWUXWXUD GH FRGLĆŹFDĂ‚žR 6$3 GH HTXLSDPHQWR

que jĂĄ era praticado na empresa. Assim, houve a necessi-

(SAP PM, 2017).

GDGH GH FRGLĆŹFDU WRGRV RV FRPSRQHQWHV VHJXQGR D PHWRdologia adotada nos diversos setores da empresa, conjunto de letras e nĂşmeros separado por hĂ­fenes. Na Figura 3, e a

$ FRGLĆŹFDĂ‚žR ORFDO ÂźUHD GH LPSODQWDĂ‚žR GR HTXLSDPHQWR

WĂˆWXOR GH H[HPSOR DSUHVHQWD VH XPD FRGLĆŹFDĂ‚žR DOIDQXPĂ„-

Ă„ WDPEĂ„P XPD FRGLĆŹFDĂ‚žR DOIDQXPĂ„ULFD H[LVWHQWH DTXDQ-

rica, correspondente Ă ĂĄrea em anĂĄlise.

GR GR HVWXGR GD ÂźUHD HP DQÂźOLVH TXH GHĆŹQH FODUDPHQWH R equipamento ou subconjuntos como se pode constatar na Tabela 1.

M

Tabela 1. &RGLĆŹFDĂ‚žR ORFDO GH ÂźUHD GD LQVWDODĂ‚žR

Figura 3. 6LVWHPD GH FRGLĆŹFDĂ‚žR 6$3 30

Letra

Designação

M

Motor ElĂŠtrico/Motoredutor (ex: M301)

B

Sensor de Posição (ex: B-314)

BL

Sensor de nĂ­vel (ex: BL-307)

BR

Sensor de rotação (ex: BR-305)

BW

Sensor de Peso (ex: BW-301)

BP

Sensor de PressĂŁo (ex: BP-300)

LSH

Sensor de limite (ex: LSH-282)

1HVWD )LJXUD SRGHP LGHQWLĆŹFDU VH D ORFDOL]DĂ‚žR JHRJUŸƏ-

V

VĂĄlvula Seletora (ex: V283)

ca da fåbrica (Leça do Balio), o setor (Mini-fåbrica) e a årea

GS

Cilindro PneumĂĄtico (ex: GS283)

(à rea D – Moagem).

SS

Sensor do Sem-Fim (ex: SS281)

F

Controlador do sistema pneumĂĄtico (ex: F-304)

HSZ

Interruptor de segurança (ex: HSZ301)

;

&DL[D GH WHUPLQDLV H[ ;

$ FRGLĆŹFDĂ‚žR GH HTXLSDPHQWRV H VXEHTXLSDPHQWRV H PDWHULDLV SUDWLFDGRV SHOH HPSUHVD Ă„ UHVXOWDGR GD FRGLĆŹFDção numĂŠrica gerada pelo prĂłprio software (Figura 4).


Caso Grupos HomogĂŠneos (GH)

M 135

O histórico de intervençþes nestes equipamentos para substituição correctiva e de oportunidade do componente REFAB2015 existe desde 17 de Fevereiro de 2004.

Rui Assis rassis@rassis.com ¡ www.rassis.com

Figura 1. Arranjo de cinco equipamentos e localização de 12 unidades do componente REFAB2015.

INTRODUĂ‡ĂƒO

Tendo em conta a semelhança

'HVFUHYH VH XP FDVR ĆŹFWĂˆFLR GH DQÂźOL-

nas condiçþes de carga e de ambien-

se do comportamento em falha de um

WH LGHQWLĆŹFDP VH TXDWUR *UXSRV +R-

componente comum em vĂĄrios equi-

mogĂŠneos (GH): GH-1, GH-2, GH-3 e

pamentos, os quais poderĂŁo pertencer

*+ (VWHV DJUXSDPHQWRV WĂ…P LQWH-

a uma mesma linha de produção, para

resse para efeitos de tratamento es-

selecção das políticas de manutenção

tatĂ­stico conjunto. Cada componente

com base nos princĂ­pios do RCM (Relia-

UHFHEH XP FĂŽGLJR HVSHFĂˆĆŹFR TXH SHU-

bility Centered Maintenance).

PLWH LGHQWLĆŹFDU R VHX ORFDO GH IXQFLR-

52

dossier sobre linhas de produção e a sua manutenção

Todas estas informaçþes encontram-se descritas nas colunas 1, 2, 3, 4 e 6 no Quadro 1. A coluna 5 resulta do produto das colunas 3 e 4.

namento. A composição de cada GH encontra-se descrita na coluna 2 do

1. DESCRIĂ‡ĂƒO DO CASO

Quadro 1.

Um componente nĂŁo reparĂĄvel cuja

Os regimes de funcionamento (diĂĄrios e anuais) dos cinco equipamentos sĂŁo diferentes. O tempo de funcionamento de cada componente ĂŠ uma fracção do tempo de funcionamento do equipamento em que se encontra montado. Esta fracĂ‚žR GH WHPSR GHVLJQD VH SRU FRHĆŹciente de simultaneidade.

UHIHUĂ…QFLD GH IDEULFDQWH Ă„ 5()$% existe na quantidade de 12 unidades e encontra-se montado e em funcionamento em cinco equipamentos: Um equipamento do tipo EK, dois do tipo (: H GRLV GR WLSR (< $ )LJXUD HVTXHmatiza estes equipamentos e a distribuição do componente.

A tĂ­tulo de exemplo, ilustra-se o histĂłrico do GH-1 no Quadro 2, no qual podemos ver que o GH-1 ĂŠ constituĂ­do por dois componentes com os cĂłdigos de localização K1 e K2. Para cada um dos dois componentes, a primeira coluna mostra as datas das intervençþes; a segunda coluna mostra as vidas Ăşteis (ou TTF) calculadas pelas diferenças sucessivas entre as datas da primeira coluna (as duraçþes de intervenção sĂŁo consideradas desprezĂĄveis face aos TTF) ajustadas dos regimes de funcionamento diĂĄrio e anual de cada componente; e a terceira coluna mostra a natureza das vĂĄrias intervençþes – a maioria foram de MC FRUUHFWLYDV H DSHQDV WUĂ…V IRUDP GH MPO (preventivas de oportunidade), uma no caso do K1 e duas no caso do K2 (realçadas com cor amarela).

Quadro 1. *UXSRV +RPRJĂ„QHRV *+ H UHIHUĂ…QFLDV ORFDLV GR FRPSRQHQWH 5()$%

7H[WR HVFULWR GH DFRUGR FRP D DQWLJD RUWRJUDĆŹD

Quadro 2. Dados histĂłricos do GH-1.


entrega em caixas de 10 unidades, que hoje existem duas unidades em stock e que estĂĄ prevista uma entrega de 10

Nestas circunstâncias, as quantidades necessĂĄrias para encomendar em cada semana ao fornecedor dentro do princĂ­pio “o mais tarde possĂ­â€? ( just-in-time) sĂŁo as descritas na Ăşltima linha do Quadro 5. Os cĂĄlculos foram realizados com o apoio da DSOLFDĂ‚žR (;&(/ p â€?.

5. POLĂ?TICA DE MANUTENĂ‡ĂƒO PREVENTIVA &21',&,21$'$ Ç“03&Ç” Suponhamos que os componentes do GH-1 passam a ser substituĂ­dos condicionalmente em função do seu estado de condição e que nĂŁo ĂŠ possĂ­vel (ou SUÂźWLFR RX QžR VH MXVWLĆŹFD HFRQRPLcamente) a sua monitorização contĂ­nua. Nestas condiçþes, pretendemos determinar o calendĂĄrio das prĂłximas inspecçþes. Quadro 4. 3RQWR GH (QFRPHQGD H SUHYLVĂ?HV GD SURFXUD HP 0& H 03 QRV SUĂŽ[LPRV WUĂ…V DQRV

Conhecendo o perĂ­odo P-F igual a 150 horas e admitindo um risco GH RFRUUĂ…QFLD GH XPD IDOKD QžR noticiada a tempo) em cada 10 inspecçþes e apĂłs alguns cĂĄlculos com R DSRLR GD DSOLFDĂ‚žR (;&(/ pCalendĂĄrio de Inspecçþesâ€?, o calendĂĄrio a partir de novo deverĂĄ ser o descrito no Quadro 6.

Quadro 5. Plano de encomendas a colocar ao fornecedor nas prĂłximas nove semanas.

prevista para as 2080 horas, fosse

54

dossier sobre linhas de produção e a sua manutenção

unidades na semana 3.

Se, por exemplo, a inspecção realizada mais tarde Ă s 2190 horas, o novo calendĂĄrio seria o descrito no Quadro 7. Notar que, por exemplo, a segunda inspecção que deveria ter lugar Ă s 268 horas apĂłs a primeira Ă s 2080 horas, serĂĄ antecipada para 159 horas DSĂŽV DV KRUDV 9HULĆŹFD VH SRUWDQto a necessidade de uma correcção do calendĂĄrio sempre que uma data nĂŁo Quadro 6. CalendĂĄrio de inspecçþes do GH-1 a partir de novo.

ĂŠ cumprida.

REFERĂŠNCIAS BIBLIOGRĂ FICAS RECOMENDADAS Çž

ASSIS, Rui, “Apoio Ă DecisĂŁo em Manutenção FĂ­sicosâ€?, Lisboa, LIDEL, Â… HGLĂ‚žR

Çž

EBELING, Charles E., “Reliability and Maintainability Engineering�, Boston, Massachu-

Quadro 7. Calendårio de inspecçþes do GH-1 a partir das 2190 horas.

setts, McGraw-Hill, 1997.

M


Principais aspetos sobre manutenção para sistemas industriais

M

56

LuĂ­s Pires lpires@inete.net INETE – Instituto de Educação TĂŠcnica

dossier sobre linhas de produção e a sua manutenção

135

A globalização dos mercados, a gestão dos custos e o aumento da capacidade de resposta levam a manutenção a adotar um melhor desempenho, qualidade e serviços. Assim, o departamento de manutenção tem uma importância vital no funcionamento da empresa, do ponto de vista da conservação dos bens físicos, atravÊs de um contínuo serviço de monitorização dos bens, sabendo que sem manutenção adequada não hå ganhos de produtividade.

estratÊgicos de manutenção. Os vårios

favorecer a produção com a redução

tipos de manutenção, como a preven-

de custos. A combinação das vårias

tiva, corretiva, condicionada, sistemĂĄ-

dimensĂľes traduzir-se-ĂĄ em polĂ­ticas

tica, diferida, sĂŁo determinantes ao

de manutenção mais adaptadas à s

nĂ­vel estratĂŠgico na empresa, sendo

diferentes situaçþes. As políticas de

TXH RV SDU½PHWURV TXH LQƎXHQFLDP

zero avarias ou de funcionamento atĂŠ

de uma forma direta, a manutenção

Ă avaria sĂŁo dois exemplos a aplicar

e a produção, são o cumprimento dos

na política de manutenção. As políti-

prazos, o estado do equipamento e a

cas de zero avarias estĂŁo diretamen-

avaria total e parcial.

te relacionadas com a manutenção, com base na qualidade, sendo que a minimização dos defeitos dos equipa-

2. ESTRATÉGIA DA MANUTENĂ‡ĂƒO PARA SISTEMAS INDUSTRIAIS

mentos ĂŠ obtido com o processo de melhoria contĂ­nua, atravĂŠs da anĂĄlise

A manutenção deverå ser gerida,

GRV SDU½PHWURV GH ƏDELOLGDGH H PD-

RULHQWDGD H GHĆŹQLGD QXP SODQR HVWUD-

nutibilidade. O objetivo de reduzir os

tĂŠgico, sendo que a estratĂŠgia refere-

custos, com as paragens das linhas de

-se aos planos para alcançar objetivos.

produção devido a avarias, Ê consegui-

'HĆŹQLU D HVWUDWĂ„JLD Ă„ XPD RSĂ‚žR TXH

GR DWUDYĂ„V GD ĆŹDELOLGDGH PDQXWLELOL-

1. IMPORTĂ‚NCIA DA MANUTENĂ‡ĂƒO

resulta num conjunto de orientaçþes

dade e disponibilidade das peças em

pråticas para as vårias açþes que se

serviço e em stock.

A manutenção oferece uma contri-

devem realizar.

buição indireta na adição de valor aos

2 SURFHVVR GH PDQXWHQĂ‚žR Ă„ HĆŹ-

produtos e serviços que uma empresa

ciente, quando se consegue comparar

disponibiliza no mercado. O aumento

os desempenhos reais com os desem-

3. OBJETIVOS DA MANUTENĂ‡ĂƒO PARA SISTEMAS INDUSTRIAIS

das tecnologias emergentes nos equi-

penhos esperados. Esta estratĂŠgia

Os objetivos da manutenção de-

pamentos, eletrĂłnica, informĂĄtica e

de manutenção tem como objetivo

YHP VHU GHĆŹQLGRV WHQGR HP FRQWD D

DXWRPDĂ‚žR OHYDP D PDLRUHV H[LJĂ…QFLDV H GHVDĆŹRV SDUD RV WĂ„FQLFRV GH manutenção. A competitividade entre as empresas tem levado a que sejam

Objetivos da Manutenção

tomadas medidas estratÊgicas de manutenção. A performance nos processos de manutenção contribui para

Necessidade de Produção

Novos Produtos

melhorar a segurança, interação com o ambiente, os índices de qualidade, a redução de custos operacionais e o atendimento. As atividades de gestão são fator determinante na estratÊgia

Tipos de Equipamento

EstratĂŠgia

Idade dos Equipamentos

Recursos Humanos

Condiçþes dos Equipamentos

Recursos Materiais

e, consequentemente, nas responsabilidades de manutenção onde são Políticas

implementadas, atravĂŠs de conceitos

Çž Manutenção equipamentos Çž Subcontratação Çž Recursos Humanos Çž Formação de ativos Çž Investimento em manutenção Çž Novos projetos Çž Stock

rigorosos, do planeamento, auditorias, do controlo, supervisĂŁo da manutenção, dos mĂŠtodos de organização. Assim como a inspeção, a manutenção de rotina, reparação, localização da IDOKD PRGLĆŹFDĂ‚žR VžR SDU½PHWURV

Figura 1.

Novos Equipamentos


=(

)/(tempo total de funcionamento) MTBF = 1/

(3) (4)

F = FA ĆĄ FB ĆĄ RC ĆĄ f FN

(5)

$ ĆŹDELOLGDGH GR VLVWHPD HP SDUDOHOR Ă„ calcula atravĂŠs da expressĂŁo (6).

Uma das estratÊgias da manutenção Ê garantir a substituição de componentes à medida que estes se avariam enquanto estiverem dentro do período

R =1-F

(6)

dossier sobre linhas de produção e a sua manutenção

de vida útil. A fiabilidade possibilita a redução de custos de manutenção por base com a priorização das funçþes mais importantes do sistema, integrando

$ EDVH GH XP SURJUDPD GH ĆŹDELOLGD-

atividades estritamente necessĂĄrias para continuidade das mesmas e evitan-

de são as funçþes e padrþes de de-

do o desperdício de tempo em açþes de manutenção desnecessårias. A fiabi-

sempenho dos equipamentos, com

lidade pode ser direcionada por uma Failure Modes and Effect Analysis (FMEA),

a descrição das possíveis falhas, bem

dado que esta faz parte da base de trabalho onde se encontram definidas as

FRPR GDV VXDV FDXVDV FRQVHTXĂ…QFLDV

funçþes, os padrþes de desempenho dos equipamentos, com os seus modos

e açþes que protejam ou mitiguem

de falha, determinam se as origens, as causas e consequentemente a critici-

HVWDV RFRUUĂ…QFLDV VXJHULQGR VH D Fai-

dade de falha nas linhas de produção, ajudando o programa de manutenção

-

mais adequado a adotar.

sis (FMECA) para reconhecimento dos

A determinação de intervalos ótimos entre as manutençþes não Ê fåcil de

PRGRV GH IDOKD H GHĆŹQLĂ‚žR GD VXD

GHĆŹQLU SRUTXH GHYHUÂź VHU FRP EDVH QR KLVWĂŽULFR WD[D GH DYDULDV H FXVWRV GH PD-

criticidade. Para melhor compreen-

nutenção preventiva. Na mesma linha da manutenção preventiva, a abordagem

VžR GD ƏDELOLGDGH H[LVWHP DOJXPDV

qualitativa tem sido preferida Ă s abordagens quantitativas quando hĂĄ falta de

falhas que sĂŁo ocultas e mĂşltiplas, as

dados histĂłricos das bases de dados e de mĂŠtodos estatĂ­sticos para interpretar

primeiras ocorrem quando a falha nĂŁo

HVVHV GDGRV 2V DVSHWRV TXDOLWDWLYRV WĂ…P SRU DOLFHUFH D EDVH GH GDGRV H H[SH-

ĂŠ evidente para o operador, sendo que

ULĂ…QFLD SURĆŹVVLRQDO SURFXUDQGR LGHQWLĆŹFDU R VXSRUWH TXDQWLWDWLYR QHFHVVÂźULR D

o sistema permanece em funciona-

JDUDQWLU ĆŹDELOLGDGH Ă„ IXQGDPHQWDO TXH VHMDP GHVHQYROYLGRV SURFHGLPHQWRV TXH

mento atĂŠ ao surgimento de uma se-

incluam abordagem prĂŠvia Ă estratĂŠgia de planeamento com inclusĂŁo da progra-

gunda falha em outro componente. As

mação de manutenção, considerando que este procedimento pode contribuir

IDOKDV PĂ•OWLSODV RFRUUHP QD VHTXĂ…QFLD

para a redução de custos de manutenção e aumentar a disponibilidade, manuti-

de uma falha silenciosa, em que nĂŁo

ELOLGDGH HĆŹFLĂ…QFLD GH UHFXUVRV H ĆŹDELOLGDGH GRV HTXLSDPHQWRV

se manifestam no sistema. Quando a

Um sistema mecânico Ê constituído por diversos componentes, os quais po-

58

RFRUUĂ…QFLD GH XPD IDOKD HVWÂź RFXOWD GLPLQXL D ĆŹDELOLGDGH GR VLVWHPD SR-

dem funcionar em sĂŠrie ou em paralelo. O sistema em sĂŠrie sĂł falha caso um dos seus componentes eventualmente

dendo o equipamento perder a sua

DYDULH $ ĆŹDELOLGDGH GH XP VLVWHPD FRP FRPSRQHQWHV HP VĂ„ULH Ă„ R SURGXWR GD

funcionalidade a qualquer momento

ƏDELOLGDGH GH WRGRV RV FRPSRQHQWHV FRQIRUPH H[SUHVVžR HP TXH R ERP

devido ao aparecimento de uma se-

funcionamento de todo o subsistema ĂŠ fundamental para o sistema nĂŁo avariar.

gunda falha. A utilização de mĂŠtodos qualitatiYRV SDUD GHĆŹQLĂ‚žR GR WLSR H SHUĂˆRGR

Componente A

Componente B

de manutenção mais adequado, os

Componente C

diagramas de decisĂŁo sĂŁo utilizados QD LGHQWLĆŹFDĂ‚žR HP IXQĂ‚žR GR WLSR

Figura 3.

de manutenção recomendada face RS = R A ƥ RB ƥ RC ƥ f RN

(5)

Ă informação recolhida atravĂŠs da IDOKD FRP DV FRQVHTXĂ…QFLDV H DSOL-

No sistema de componentes em paralelo a redundância Ê fator importante para

cabilidade das atividades de manu-

PHOKRUDU D ĆŹDELOLGDGH GH XP VLVWHPD QR HQWDQWR DGLFLRQD DOJXPDV GHVYDQWD-

tenção. AtravÊs da anålise de falhas

gens como o peso adicional, o espaço acrescido, o maior consumo de energia, o

pode-se determinar qual o compor-

aumento da complexidade e o custo elevado.

tamento das falhas desse equipa-

As redundâncias nos sistemas em paralelo podem-se diferenciar como re-

mento ao longo do tempo podendo

dundantes ativos e passivos. Nos ativos os componentes do sistema funcionam

DVVLP GHĆŹQLU R WLSR GH PDQXWHQĂ‚žR

simultaneamente entre si, podendo repartir a funcionalidade por ambos os sub-

mais adequado.

sistemas. Os redundantes passivos ou de reserva funcionam quando por qualquer motivo o sistema que estĂĄ em funcionamento entra em avaria, passando o sistema a ser socorrido por outro subsistema apĂłs a falha.

REFERĂŠNCIAS BIBLIOGRĂ GICAS > @ $EGXOURKLP 6 $ HW $O RCM Concepts and Application: A Case Study. Interna-

Componente A Componente B

tional Journal of Industrial Engineering, v. 7, n. 2: pp.123-132. > @ 'L[H\ 0

Componente C Figura 4.

neering, Vol. 6, n.6, pp. 23-25.

M


Controlo do movimento e variação de velocidade

M 135

de forma mecânica, recorrendo a sistemas que permitem

SRQGHU DRV UHTXLVLWRV DWXDLV GH ĆŽH[LELOLGDGH SURGXWLYLGDGH

a alteração da relação de transmissão de forma contínua.

H HĆŹFLĂ…QFLD DWLQJLGRV HP ULJRURVR FXPSULPHQWR OHJDO

Contudo, o estado da arte da eletrĂłnica estĂĄ a levar ao desaparecimento gradual destes sistemas.

movimentos, atuando sobre sistemas inanimados. SĂŁo auWĂ…QWLFRV WUDQVGXWRUHV GH HQHUJLD HOĂ„WULFD HP PRYLPHQWR H verdadeiros motores do desenvolvimento.

2. O CONVERSOR DE FREQUĂŠNCIA

Se, em tempos, motor e redutor se confundiam com

$ QHFHVVLGDGH GH ĆŽH[LELOL]DĂ‚žR GRV SURFHVVRV H GDV PÂźTXLQDV

acionamentos e eram os principais (senĂŁo os Ăşnicos) respon-

motivada pela diversidade da procura e pela necessidade de

sĂĄveis pelo movimento, atualmente essa abordagem ĂŠ bas-

HQFXUWDPHQWR GRV SUD]RV GH HQWUHJD ODQĂ‚RX QRYRV GHVDĆŹRV

tante delimitativa. O acionamento deixou de ser o mĂşsculo

Ă engenharia dos acionamentos. Passou a ser imperativo

GHVSURYLGR GH LQWHOLJĂ…QFLD TXH DJH FHJDPHQWH ÂťV RUGHQV GH

adaptar as rotaçþes em amplas gamas, fazendo-o de forma

um controlador de nĂ­vel superior, tendo emergido para um

VLPSOHV UÂźSLGD ĆŹÂźYHO H VHJXUD $ UHVSRVWD D HVWDV H[LJĂ…QFLDV

QĂˆYHO VXSHULRU LPSXOVLRQDGR SHODV H[LJĂ…QFLDV GD HQJHQKDULD

Ă„ GDGD SHORV FRQYHUVRUHV GH IUHTXĂ…QFLD D VXD FRPELQDĂ‚žR

moderna. Os componentes anteriormente mencionados

com motores assĂ­ncronos trifĂĄsicos praticamente erradicou

sĂŁo complementados com poderosos, compactos e versĂĄ-

os acionamentos de corrente contĂ­nua do tecido empresarial.

WHLV FRQYHUVRUHV GH IUHTXĂ…QFLD WDPEĂ„P GHVLJQDGRV SRU variadores eletrĂłnicos de velocidade), controladores, monitores de segurança e amigĂĄveis interfaces homem mĂĄquina. Por outras palavras, os acionamentos sĂŁo a combinação harmoniosa da mecânica, eletricidade, eletrĂłnica, informĂĄ-

60

Nota: tambÊm Ê possível fazer a variação da velocidade

O controlo de movimento no seio das indĂşstrias tem de res-

Os acionamentos sĂŁo responsĂĄveis por mais de 90% dos

LuĂ­s Reis Neves Departamento de Engenharia SEW-EURODRIVE Portugal

dossier sobre linhas de produção e a sua manutenção

1. INTRODUĂ‡ĂƒO

2.1. PrincĂ­pio de funcionamento do conversor de frequĂŞncia 1D ĆŹJXUD DSUHVHQWD VH VRE D IRUPD GH EORFRV R SULQFĂˆSLR GH IXQFLRQDPHQWR GR FRQYHUVRU GH IUHTXĂ…QFLD

tica e automação: mecatrónica.

Comunicação Entradas/Saídas Valores setpoint

Eletrónica de Controlo Monitorização & Controlo B

A

C

1 2 3 PE

4 5 6

5HWLĆŹFDGRU

Inversor

B

A V

DC link

V Alimentação

Motor assĂ­ncrono C

1,35 * V Alimentação VZ

Figura 1. 0RWRUUHGXWRU FRP FRQYHUVRU GH IUHTXĂ…QFLD LQWHJUDGR

M 3~

+VZ

Figura 2. PrincĂ­pio de funcionamento.

MOVIMOTÂŽ da SEW.

$ WHQVžR GD DOLPHQWDĂ‚žR $ Ă„ UHWLĆŹFDGD H HVWDELOL]DGD DWUDOs controladores de alto nĂ­vel (normalmente PLC ou PCi)

vĂŠs do DC Link (B). Posteriormente o inversor converte esta

FRQĆŹDP FDGD YH] PDLV R FRQWUROR GR PRYLPHQWR H DĂ‚Ă?HV GH

tensĂŁo num sinal modulado por largura de pulso (PWM). A

DXWRPDĂ‚žR DRV DFLRQDPHQWRV YHULĆŹFDQGR VH XPD PLJUD-

IRUPD GD VDĂˆGD SXOVDGD Ă„ IXQĂ‚žR GD IUHTXĂ…QFLD GH VDĂˆGD VR-

Ă‚žR GD LQWHOLJĂ…QFLD RX VHMD GHVFHQWUDOL]DĂ‚žR &DGD YH] PDLV

licitada (C). A anĂĄlise de Fourier mostra que esta saĂ­da em

os acionamentos são independentes na geração, controlo e

tensĂŁo pulsada tem o mesmo efeito num motor assĂ­ncrono

monitorização do movimento, analisando sinais perifÊricos,

trifĂĄsico que uma tensĂŁo sinusoidal da mesma amplitude e

dialogando entre si e com os operadores de forma direta.

GD PHVPD IUHTXĂ…QFLD

Ao tradicional controlador de nível superior Ê dado o papel de supervisor. A variação da velocidade Ê feita recorrendo a converso-

A regulação de todo o sistema ĂŠ concretizada pela secĂ‚žR GH FRQWUROR 1RV FRQYHUVRUHV GH IUHTXĂ…QFLD DWXDLV R campo magnĂŠtico, comunicação, processamento de sinais

UHV GH IUHTXĂ…QFLD H Ă„ LPSRVVĂˆYHO GHVYLQFXODU D VXD DĂ‚žR GR

GH UHIHUĂ…QFLD H GH VLQDLV 3:0 VžR SURFHVVDGRV GH IRUPD

controlo de movimento.

totalmente digital.


5. TIPOS DE CARGA

O virtual ĂŠ cada vez mais real e a fronteira entre ambos

7RGDV DV DSOLFDĂ‚Ă?HV VžR GRWDGDV GH HVSHFLĆŹFLGDGHV H RV

WRUQD VH FDGD YH] PDLV GĂ„ELO $ LQWHOLJĂ…QFLD SUĂŽSULD Ă„ FDGD

UHVSHWLYRV DFLRQDPHQWRV WĂ…P TXH SRVVXLU GHVHPSHQKR GL-

vez menos um privilĂŠgio apenas dos humanos. Cabe ao ho-

ferenciado e que colmate as necessidades diagnosticadas.

mem a tarefa de se adaptar a esta nova realidade, em que

No projeto e na seleção Ê imperativo o conhecimento do

mĂĄquinas autĂłnomas se encarregam de processos parciais.

SHUĆŹO GD FDUJD HP TXHVWžR $ UHODĂ‚žR HQWUH R ELQÂźULR 0 H D algumas cargas tĂ­picas, ĂŠ apresentada a relação entre estas

7. CONCLUSĂƒO

duas grandezas e a rotação (n).

Onde existe movimento, existem acionamentos. Os aciona-

Facilmente se conclui que a gama de rotaçþes tem um

mentos eletromecânicos e, mais recentemente, mecatró-

SHVR FRQVLGHUÂźYHO QD GHWHUPLQDĂ‚žR GD SRWĂ…QFLD H GR ELQÂź-

nicos, apresentam-se como a solução ótima para a maior

rio e Ê imprescindível que a aplicação real seja coincidente

parte das situaçþes. Os acionamentos mecatrónicos podem

com os dados de seleção, sob pena do acionamento se re-

VHU GHĆŹQLGRV FRPR VLVWHPDV LQGLYLVRV FRQVWLWXĂˆGRV SRU PR-

velar inadequado. O sistema de variação da velocidade tem

WRU UHGXWRU FRQYHUVRU GH IUHTXĂ…QFLD H HOHWUĂŽQLFD GH FRQ-

de garantir o controlo adequado do movimento em toda a

trolo. De facto, o acionamento hĂĄ muito que deixou de ser

gama, nĂŁo menosprezando os consumos e em estrito ali-

apenas mĂşsculo. Depois dos circuitos integrados se junta-

nhamento com a nova realidade energĂŠtica no que respeita

rem Ă s engrenagens, foi a vez dos bits e dos bytes tambĂŠm

D HĆŹFLĂ…QFLD

o fazerem e de coabitarem harmoniosamente no mesmo habitat. Controla-se o movimento que se gera, de forma HĆŹFLHQWHPHQWH HĆŹFD] H LQWHJUDQGR IXQĂ‚Ă?HV H VHJXUDQĂ‚D

6. A INTERNET DAS COISAS

Por outros termos, os acionamentos assumem um papel fulcral na geração e controlo do movimento.

Industria 4.0, Internet das Coisas ou Integrated Industry sĂŁo

Flexibilização da produção impþe adaptabilidade. O

termos para designar a revolução industrial que estamos a

mesmo Ê dizer variação da velocidade. Controlo do movi-

viver.

mento e variação de velocidade caminham de mãos dadas

YDSRU GD Â… UHYROXĂ‚žR FRP R PRWRU GH FRPEXVWžR H GD Â…

rumo ao desenvolvimento. TĂŁo importante como a gama

revolução com a Internet e a robótica, chegou a vez da auto-

de variação necessåria ao cumprimento dos requisitos Ê a

mação completa com måquinas autónomas comunicantes

forma (mĂŠtodo) de controlo utilizado para o fazer. A ade-

entre si no que concerne aos dados de estado e de coman-

quada seleção (incluindo o mÊtodo de controlo) Ê uma tÊc-

GR D Â… UHYROXĂ‚žR

nica e uma arte multidisciplinar, onde se assume uma lĂłgica

63

'HSRLV GD Â… UHYROXĂ‚žR LQGXVWULDO FRP D PÂźTXLQD D

de aplicação.

Os acionamentos sĂŁo um dos impulsionadores do desenvolvimento, assumindo cada vez mais o controlo do

Não existem soluçþes ímpares e apenas uma aborda-

movimento e interagindo diretamente com as tecnologias

gem inovadora, com constante confrontação entre alter-

de gestão da produção. Falam entre si e com outros dispo-

QDWLYDV H HP FODUD FRQVFLĂ…QFLD GR ULVFR FRQGX] Âť PHOKRU

VLWLYRV VHQGR HOHPHQWRV FKDYH GH XPD DXWĂ…QWLFD WHLD GH

solução tĂŠcnico/econĂłmica ao longo da vida Ăştil do sistema. 6žR HVWDV DV H[LJĂ…QFLDV GH XP PXQGR PRGHUQR PDLV

comunicação. A produção tem que reagir rapidamente (para não dizer

HƏFLHQWH H DPLJR GR DPELHQWH RQGH RV FOLHQWHV QžR H[LJHP

imediatamente) a acontecimentos e partilhar os mesmos

a produção de produtos, mas sim do seu produto, disponibi-

com outros setores diretos ou indiretos.

lizado onde e quando quiserem.

M

Tabela 1. Diferentes tipos de carga.

Tipo de aplicação

Enroladores, cortadoras rotativas, fusos

Elevadores, transportadores, laminadores, plainas

Freios de corrente de eddy, calandras com fricção viscosa

Bombas, ventiladores, centrifugadores

BinĂĄrio

M ~ 1/n

M = constante

M~n

M ~ n²

3RWĂ…QFLD

P = constante

P~n

P ~ n²

P ~ nÂł

P

Md P

Diagrama

Md

dossier sobre linhas de produção e a sua manutenção

SRWĂ…QFLD 3 GHSHQGH GR WLSR GH DSOLFDĂ‚žR 1D WDEHOD SDUD

Md P P

Md


Acrescentar tecnologias inteligentes às linhas de produção na nova economia digital

M

64

Schneider Electric

AntĂłnio Varandas

dossier sobre linhas de produção e a sua manutenção

135

Paragens constantes numa fĂĄbrica levam Ă perda de produtividade, entregas atrasadas e clientes insatisfeitos. Os perĂ­odos de inatividade nas fĂĄbricas custam em mĂŠdia 500 euros por hora, por mĂĄquina individual. De maquinaria pesada utilizada no setor metalĂşrgico a sistemas de corte de vidro de precisĂŁo, os sistemas de manuseamento de materiais fazem parte do novo empreendimento de fabricantes de mĂĄquinas digitais. Para aumentar a satisfação do cliente, ĂŠ necessĂĄrio fornecer mĂĄquinas VHJXUDV HĆŹFLHQWHV H ĆŹÂźYHLV D um custo reduzido e com prazos de entrega mais curtos. Com as soluçþes de controlo corretas, consegue-se aproveitar ao mĂĄximo a “produção inteligenteâ€? e GLVWLQJXLU VH GD FRQFRUUĂ…QFLD

TRĂŠS GRANDES BENEFĂ?CIOS DE MĂ QUINAS MAIS SEGURAS E EFICIENTES

2.Âş benefĂ­cio: sobrecarga de produtividade

LGHQWLĆŹFDĂ‚žR SRU UDGLRIUHTXĂ…QFLD

As ferramentas de mobilidade – tam-

das linhas de produção e de localização

bĂŠm apelidadas de “operador aumenta-

em tempo real, permitindo detetar

do� – oferecem aos operadores mais

problemas mais rapidamente. O siste-

informaçþes para uma maior produ-

PD DMXGRX D IÂźEULFD D PHOKRUDU D HĆŹ-

WLYLGDGH 2V VHQVRUHV DĆŹ[DGRV HP

FLĂ…QFLD GDV OLQKDV HP D DXPHQWDU

equipamentos ou materiais podem

o rendimento em 10% e reduzir os cus-

fornecer informação crítica sobre o

tos de inventĂĄrio de material em 10%.

para oferecer aos funcionĂĄrios o status

uso de energia, velocidade das måquinas, manutenção ou inventårio para os

3.Âş benefĂ­cio: melhorar a qualidade

1.Âş benefĂ­cio: eliminar o tempo de inatividade

dispositivos mĂłveis dos funcionĂĄrios. A

As tecnologias inteligentes podem

fĂĄbrica DeWalt Power Tools, da Stanley

DMXGDU RV IDEULFDQWHV D LGHQWLĆŹFDU H

As tecnologias de produção inteli-

Black & Decker, em Reynosa, no MĂŠxi-

solucionar rapidamente problemas

gente, como softwares de anĂĄlise

co, por exemplo, utiliza etiquetas RFID

de qualidade do produto durante a

preditiva, permitem reduzir falhas LQHVSHUDGDV DR LGHQWLƏFDU GHVYLRV subtis no comportamento operacional, que são geralmente sinais precoces de problemas em equipamentos. Estes softwares podem ser integrados em sensores e sistemas existentes para maior acesso a dados e facilidade de implementação. Ao usar um programa de produção inteligente, a norte-americana Toyota Motor poupou 40 mil minutos em tempo de inatividade numa fåbrica, com uma economia total de seis milhþes de dólares.


Manutenção na Indústria 4.0: ativos inteligentes, conexþes cloud e manutenção preditiva

M

66

INTRODUĂ‡ĂƒO As paragens nĂŁo planeadas devido a falhas nos sistemas de produção causam altas perdas econĂłmicas. A importância dos sistemas e planos de manutenção ĂŠ fundamental para reduzir esse impacto.

ATIVOS INTELIGENTES

As novas tecnologias que surgiram com a chamada Quarta Revolução Industrial ou Indústria 4.0 permitem-nos melhorar processos de manutenção para que sejam

Programas de Manutenção preditiva

PXLWR PDLV HĆŹFLHQWHV 1HVWH DUWLJR YDPRV YHU FRPR HVVHV Jaime Cabrera MartĂ­nez ResponsĂĄvel de Mercado Maquinaria Iberia WeidmĂźller S.A.

dossier sobre linhas de produção e a sua manutenção

135

novos avanços nos permitem reduzir os tempos de paragem e atÊ mesmo antecipar-nos, antes que aconteçam.

Figura 1. Ativos inteligentes.

Ou seja, como estas novas tecnologias permitem melhorar a manutenção corretiva e como abrimos as portas para a manutenção preditiva.

35272&2/2 12 1¨9(/ '( &$032 )'7Ç–'70 ,2Ç•/,1. +70/ O protocolo FDT/DTM (

OS ATIVOS INTELIGENTES

Manager) ĂŠ um protocolo de troca de dados que permite

O nível de campo Ê o mais baixo da pirâmide de automa-

a comunicação com dispositivos, independentemente da

ção e compreende todos os dispositivos e funçþes que vão

ferramenta de engenharia utilizada e do bus de comunica-

desde a captura ou atuação dos sinais de campo atÊ ao

ção, desde que sejam compatíveis com FDT. Para enten-

Controlador ou PLC. O principal equipamento a nĂ­vel de

der o seu funcionamento, o mais simples ĂŠ pensar num

FDPSR SRGH KRMH VHU GHĆŹQLGR HP WUĂ…V JUXSRV SULQFLSDLV

equivalente no ambiente de escritĂłrio, como por exem-

sensores e atuadores, condicionadores de sinal, e sistemas

plo uma impressora. Quando instalado o

de E/S distribuĂ­dos.

computador, podemos usĂĄ-la a partir de qualquer progra-

desta num

A evolução no nível de campo passa pelo conceito de

PD RX DSOLFDWLYR TXH HVWHMDPRV D XWLOL]DU 2ĆŻFH e-mail,

GHVFHQWUDOL]DĂ‚žR H LQWHOLJĂ…QFLD GLVWULEXĂˆGD (OHPHQWRV GH

navegadores da web, entre outros). Nesse caso, o DTM,

campo devem oferecer novos recursos para aumentar a

que Ê o arquivo de descrição do dispositivo fornecido

ĆŽH[LELOLGDGH H D GLVSRQLELOLGDGH 3RU H[HPSOR XP VHQVRU

pelo fabricante, seria o equivalente ao

que anteriormente apenas nos dava um sinal digital agora

sora, de modo que qualquer programa baseado ou pre-

GHYH SRGHU DFHLWDU GLIHUHQWHV FRQĆŹJXUDĂ‚Ă?HV LQWHJUDU IXQ-

parado para o FDT poderĂĄ entender e pode comunicar-se

çþes de diagnóstico, ser plug-and-play, entre outros. Essas

com o dispositivo.

da impres-

funçþes devem ser usadas para o desenvolvimento de no-

$OĂ„P GLVVR D HVSHFLĆŹFDĂ‚žR )'7 '70 H[LJH TXH WRGRV

vas aplicaçþes mais complexas, como por exemplo para

os computadores compatĂ­veis tenham uma interface grĂĄ-

UHDOL]DU D PDQXWHQĂ‚žR SUHYHQWLYD JUDĂ‚DV D DGYHUWĂ…QFLDV

ĆŹFD GH XWLOL]DGRU *8, TXH VLPSOLĆŹTXH WDQWR D DTXLVLĂ‚žR

sobre o tempo de ciclo de vida dos diferentes componen-

GH GDGRV GR SURFHVVR FRPR R GLDJQĂŽVWLFR H D FRQĆŹJXUD-

WHV LQWHOLJHQWHV SDUD DOWHUDU D FRQĆŹJXUDĂ‚žR GRV VHQVRUHV

ção do equipamento de forma råpida e conveniente. AtÊ

dependendo do tipo de produto para realizar, quase ime-

ao momento, a maioria dos fabricantes suporta este

diatamente, substituição de dispositivos com download au-

protocolo, evitando a necessidade de vĂĄrios softwares e

WRPÂźWLFR GD FRQĆŹJXUDĂ‚žR SDUD UHGX]LU KRUDV GH SDUDJHP

VLPSOLĆŹFDQGR D LQWHJUDĂ‚žR GH GLIHUHQWHV GLVSRVLWLYRV GH

incluem deteção de anomalias para antecipar possíveis pro-

campo na instalação.

blemas, entre outros. Encontramo-nos diante de novos dispositivos de

O IO LINK foi projetado e desenvolvido para fornecer uma solução económica para a integração de sensores in-

campo ou recursos inteligentes que devem incorporar

teligentes dentro da rede

funcionalidades como a tomada de decisĂľes individual,

5HTXHU D H[LVWĂ…QFLD GH XP HTXLSDPHQWR PHVWUH ,2 /,1.

(protocolo de campo).

VHU FRQĆŹJXUÂźYHLV SDUDPHWUL]ÂźYHLV H FRP DXWRGLDJQĂŽV-

ao qual os diferentes dispositivos

tico e funçþes de comunicação para permitir o envio de

res e atuadores) estĂŁo conetados. Este master pode, por

dados usando protocolos padronizados para camadas

sua vez, ser integrado numa rede com um protocolo de

superiores e na cloud.

campo determinista.

IO LINK (senso-


dossier sobre linhas de produção e a sua manutenção 68

eles, podemos analisar em detalhes o status de cada um de-

ao aceder de qualquer dispositivo, o utilizador tem acesso

les e permitirĂĄ detetar facilmente qual o seu estado e onde

imediato sem necessidade de software adicional. O siste-

ĂŠ que a falha estĂĄ a causar uma paragem nĂŁo planeada. Ou

ma tambÊm permite a conexão remota a essas instalaçþes

seja, eles permitem-nos monitorizar e detetar erros num es-

atravĂŠs de canais VPN seguros e protegidos para os mais

paço de tempo muito menor.

altos padrĂľes.

Por exemplo, ao conetar-se ao servidor web disponĂ­-

Com esta solução podemos minimizar o tempo de ma-

vel num perifĂŠrico usando um navegador, podemos ver

nutenção corretiva, pois podemos aceder remotamente

o status de cada um dos sinais de entrada e saĂ­da, aceder

ÂťV LQVWDODĂ‚Ă?HV ĆŹQDLV VHP D QHFHVVLGDGH GH PRYLPHQWDĂ‚žR

aos dados de diagnĂłstico e encontrar o sinal que estĂĄ a

dispendiosa e lenta para a linha de produção. Se combinar-

causar a falha rapidamente. Da mesma forma, se possuir-

mos este sistema de acesso remoto com o uso de recursos

mos um dispositivo IO-link, isso poderĂĄ enviar-nos infor-

inteligentes, poderemos aceder a informaçþes detalhadas

maçþes de diagnóstico. Se tivesse que ser substituído (por

de todos os dispositivos de campo, minimizando ainda

exemplo uma fotocĂŠlula defeituosa), simplesmente mu-

PDLV R WHPSR QHFHVVÂźULR SDUD D LGHQWLĆŹFDĂ‚žR GH HUURV H VXD

GDULD R GLVSRVLWLYR H JUDĂ‚DV Âť VXD FRQĆŹJXUDĂ‚žR JXDUGDGD

SRVVĂˆYHO UHWLĆŹFDĂ‚žR

no programa, a calibração do novo equipamento poderia ser realizada automaticamente. O mesmo pode ser aplicado a um dispositivo com software FDT/DTM, pois pode-

A MANUTENĂ‡ĂƒO PREDITIVA

mos obter dados de diagnĂłstico em tempo real e detetar

AtÊ agora, falamos sobre avanços que nos permitem tra-

situaçþes anormais.

balhar em manutenção corretiva, mas graças a essas novas tecnologias, agora Ê possível realizar outros tipos de manutenção muito mais complexos, como Ê o caso da preditiva.

CONEXĂƒO COM A CLOUD

Uma manutenção preditiva Ê aquela que Ê capaz de an-

Outro fator no conceito de IndĂşstria 4.0 ĂŠ o envio de

tecipar os problemas antes de acontecer, ou seja, informa

dados para outros níveis da pirâmide de automação e

que num futuro prĂłximo haverĂĄ uma falha que com certeza

tambĂŠm para a cloud (IIoT) para desenvolver novas apli-

irå parar a linha de produção.

caçþes e funcionalidades. Normalmente, os dispositivos

AtÊ recentemente, os avanços nesta årea foram centra-

GH FDPSR QžR WĂ…P DFHVVR LQGHSHQGHQWH Âť cloud, pois is-

dos na incorporação de novos sensores para realizar um sis-

so aumentaria significativamente o custo desses ativos,

tema paralelo que detetou possĂ­veis anomalias (como por

mas estes podem usar funcionalidades dos routers para

anålise de vibração). O conceito de Machine learning, que

ID]Ă… OR 3RU HVWDV UD]Ă?HV RV routers industriais sĂŁo cada

consiste em aprender o funcionamento de uma mĂĄquina ou

vez mais utilizados em ambientes industriais, pois sĂŁo ca-

linha de produção, permite detetar anomalias por meio de

pazes de interligar redes e dispositivos, fornecendo tam-

diferenças entre o modo de operação padrão e o que estå

bĂŠm soluçþes de segurança cibernĂŠtica e acesso seguro Ă

a ser produzido.

cloud de tecnologias VPN.

AtravÊs de um estudo individualizado de cada måquina ou aplicação Ê possível determinar quais os dados dos jå existentes e usados no processo (sensores, atuadores) que

APLICATIVOS NA CLOUD PARA MANUTENĂ‡ĂƒO: ACESSO REMOTO SEGURO

SRGHP VHU Ă•WHLV SDUD GHĆŹQLU XPD GHWHĂ‚žR DQRUPDO GD RSH-

Uma vez que temos acesso Ă cloud para todos os ativos inte-

entre si, quais são as suas operaçþes normais e o que acon-

ligentes, podemos começar a desenvolver aplicativos úteis

tece quando ocorrem erros ou falhas. Esta anĂĄlise estatĂ­sti-

para tarefas de manutenção. Aqui hå muitas possibilidades

ca gera um modelo de operação da måquina e pode detetar

diferentes de fabricantes ou desenvolvidas individualmen-

essas anomalias. Ao detetar estes durante a operação, Ê

te, porque graças ao referido acima, podemos obter dados

SRVVĂˆYHO LGHQWLĆŹFDU H FRPXQLFDU TXDO D SDUWH GR SURFHVVR

LQĆŹQLWRV GR SURFHVVR GH IDEULFDĂ‚žR

iniciada para nĂŁo atuar corretamente. Assim, ĂŠ possĂ­vel agir

As ferramentas de gestão de acesso remoto para tarefas de manutenção são baseadas num serviço da web (SaaS),

ração. Analisam-se quais os sinais que mostram correlaçþes

preventivamente nessa parte da mĂĄquina o mais rĂĄpido possĂ­vel antes da falha ocorrer.

onde os clientes podem criar uma conta de utilizador gratuitamente. Esta conta permite o acesso a uma interface web para a gestão de instalaçþes remotas. Aí pode criar di-

CONCLUSĂ•ES

ferentes utilizadores com diferentes nĂ­veis de permissĂŁo de

Graças às novas tecnologias que estão a surgir nesta

acesso e informaçþes sobre as diferentes instalaçþes remo-

Quarta Revolução Industrial (recursos inteligentes, inter-

tas. Cada instalação adicionada ao sistema consistirå num

conetividade de rede, comunicaçþes, soluçþes em cloud,

router de acesso e em todos os dispositivos que fazem parte

software avançado), podem ser obtidas vantagens muito

GD UHGH ĆŹQDO 3/&V F½PDUDV GLVSRVLWLYRV SHULIĂ„ULFRV 3&V

importantes para melhorar os processos de manutenção.

entre outros). É possível gerar uma årvore topológica com

Neste artigo, mostramos como esses avanços podem re-

informaçþes detalhadas de cada um dos dispositivos, incluir

duzir o tempo gasto no diagnĂłstico e desempenho na ma-

documentação (arquivos) na instalação e manter um registo

nutenção corretiva e como a manutenção preditiva nos

com as diferentes açþes executadas em cada intervenção.

permite aumentar a disponibilidade de mĂĄquinas e linhas

Tudo isso ĂŠ armazenado num banco de dados na cloud e,

de produção.

M


Projecto e fabrico assistido por computador: evolução, GHVDƏRV H RSRUWXQLGDGHV

M 135

1.a Parte

INTRODUĂ‡ĂƒO

partido destas ferramentas de CAD/CAE ĂŠ necessĂĄrio domi-

Este artigo tem como objectivo fazer um pequeno resu-

nar outras vertentes, para alÊm da simples interação mecâ-

mo histórico da evolução das ferramentas informåticas

nica e funcionalidade dos componentes. É premente que as

associadas ao Desenho e Projecto Mecânico Assistido por

instituiçþes de ensino façam uma aposta sÊria nestas novas

Computador, vulgarmente designadas por ferramentas

ferramentas de CAD/CAE para que a nossa indĂşstria pos-

de CAD (Computer Aided Design) e de CAE (Computer Aided

sa vir, o mais rapidamente possĂ­vel, a ser servida dispor de

Engineering), e sobretudo despertar-nos para uma realida-

SURĆŹVVLRQDLV DOWDPHQWH TXDOLĆŹFDGRV TXH UHWLUHP R PÂź[LPR

de complexa, no que diz respeito aos requisitos tĂŠcnicos e

partido destas ferramentas e tecnologias.

TXDOLĆŹFDĂ‚Ă?HV SURĆŹVVLRQDLV TXH RV VHXV XWLOL]DGRUHV WĂ…P TXH

70

AmĂŠrico Costa (EngÂş) CENFIM

nota tĂŠcnica

possuir para desempenhar as suas tarefas de forma cabal e produtiva. Se recuarmos duas dĂŠcadas, inĂ­cio dos anos 90, o nosso

OS SOFTWARES DE MODELAĂ‡ĂƒO 3D Os softwares de modelação 3D estĂŁo organizados basica-

VHFWRU 0HWDORPHF½QLFR GLVSXQKD GH H[FHOHQWHV SURƏVVLR-

PHQWH HP WUĂ…V PĂŽGXORV GHVHQKR GH 3HĂ‚D

nais na årea do Desenho e do Projecto Mecânico, talvez do

(Assembly H GHĆŹQLĂ‚žR GH 'HVHQKRV GH )DEULFR Drawing).

), Montagens

PHOKRU TXH KDYLD QD (XURSD (VWHV SURĆŹVVLRQDLV TXH QD VXD

Em ambiente

JUDQGH PDLRULD SRVVXĂˆDP TXDOLĆŹFDĂ‚Ă?HV DR QĂˆYHO GH HQVLQR LQ-

modelos 3D, começa-se por esboçar uma geometria 2D re-

termĂŠdio e desempenhavam funçþes tĂŠcnicas associadas Ă

presentativa da forma do modelo que pretendemos obter.

H SDUD D GHĆŹQLĂ‚žR GD JHQHUDOLGDGH GRV

VXD SURĆŹVVžR GH IRUPD FDEDO 2 VXFHVVR GH TXDOTXHU SURMHWR de entĂŁo era repartido, de forma igualitĂĄria, entre o engenho e capacidade inovadora do projetista e as capacidades manuais dos diferentes operadores de mĂĄquinas, serralheiURV WRUQHLURV IUHVDGRUHV UHFWLĆŹFDGRUHV HQWUH RXWURV No inĂ­cio estas ferramentas de CAD eram um pouco inVĂˆSLGDV D H[LJĂ…QFLD QR VHX WUDEDOKR QžR LD PXLWR SDUD DOĂ„P do que jĂĄ era exigido em estirador. As primeiras ferramentas de CAD permitiam sobretudo fazer mais depressa e QžR H[LJLDP TXH RV VHXV SURĆŹVVLRQDLV WLYHVVHP PXLWD phabilidadeâ€? para o desenho manual para garantir um desenho FRP ERD TXDOLGDGH JUŸƏFD $VVLP D TXDOLĆŹFDĂ‚žR GRV VHXV operadores passava exclusivamente por uma adaptação Ă s IHUUDPHQWDV LQIRUPÂźWLFDV H QžR D XPD PXGDQĂ‚D GH ĆŹORVRĆŹD de trabalho. No entanto, nos Ăşltimos anos assistiu-se a uma forte evolução na ĂĄrea do Desenho e Projecto Mecânico, especialmente apĂłs o aparecimento das ferramentas de CAD/ CAE vocacionadas para a modelação e projeto 3D. Esta forte evolução tem sido suportada pela extraordinĂĄria capacidade de adaptação da nossa indĂşstria. Contudo, esta nossa reconhecida capacidade de adaptação D QRYDV IHUUDPHQWDV H PĂ„WRGRV QžR HVWÂź D VHU VXĆŹFLHQWH-

$SĂŽV D GHĆŹQLĂ‚žR GRV HVERĂ‚RV HVWHV softwares dispĂľem de

mente rĂĄpida e prevejo que muito menos o serĂĄ no futu-

um grupo alargado de ferramentas que permitem modelar

ro. As novas ferramentas de CAD/CAE alargaram, e de que

qualquer corpo sĂłlido a partir de geometrias 2D ou atuando

maneira, as åreas de intervenção de um desenhador ou de

directamente sobre o modelo. Esse conjunto de ferramen-

um projectista mecânico. Atualmente para se tirar o devido

tas, designadas por Features, permite atravÊs de operaçþes booleanas comuns, adição, subtracção e intersecção construir qualquer modelo 3D pretendido. Apesar de es-

7H[WR HVFULWR GH DFRUGR FRP D DQWLJD RUWRJUDĆŹD

tar sempre presente na nossa mente executar qualquer


nota tĂŠcnica 72

nossos materiais pedagĂłgicos, mas ĂŠ tambĂŠm da mĂĄxima

caminho, o direito de escolher e de optar. O aumento das

importância que os nossos alunos saiam cada vez melhor

FRPSHWĂ…QFLDV WĂ„FQLFDV SDVVD PXLWDV YH]HV SRU SUHVWDU PDLV

SUHSDUDGRV H DMXVWDGRV ÂťV QRYDV H[LJĂ…QFLD GH PHUFDGR GH

atenção aos detalhes, ser mais rigoroso na sua acção, não

trabalho. NĂŁo basta considerarmos que estamos no bom ca-

HPSXUUDU SDUD VRUWH RX D]DU D QRVVR VXFHVVR SURĆŹVVLRQDO 2

minho, ĂŠ urgente interpretar as necessidades do mercado

azar ocorre normalmente quando nĂŁo dominamos todos os

e adaptar o nosso ensino a esta realidade. Genericamente

SDU½PHWURV GR QRVVR WUDEDOKR *RVWDU GH QRYRV GHVDĆŹRV Ă„

FRQFRUGDPRV TXH R QRVVR SDĂˆV WHP SURĆŹVVLRQDLV SRXFR TXD-

uma característica importante para a promoção de uma me-

OLĆŹFDGRV RX PHOKRU GL]HQGR QžR WHPRV XP HOHYDGR ĂˆQGLFH

lhoria contĂ­nua, correr riscos, nĂŁo ter um medo excessivo de

GH SURĆŹVVLRQDLV TXDOLĆŹFDGRV H DOWDPHQWH TXDOLĆŹFDGRV GRQ-

perder e sobretudo ter capacidade de automotivação, não

de advÊm uma baixa produtividade. É imperativo resolver-

esperar dos outros a responsabilidade da nossa motivação.

mos este crĂłnico problema. Devemos questionar-nos se o

&RPR SURĆŹVVLRQDLV DVVXPLPRV QRUPDOPHQWH GH IRU-

que estamos a ensinar ĂŠ o mais adequado, se os mĂŠtodos

ma plena, as responsabilidades inerentes à nossa função e

e as tĂŠcnicas que estamos a utilizar serĂŁo as mais corretas,

VRPRV VHPSUH PXLWR FLRVRV H QžR JRVWDPRV GH LQJHUĂ…QFLD

SDUD TXDOLĆŹFDUPRV RV QRVVRV SURĆŹVVLRQDLV SDUD DV QHFHVVL-

no nosso espaço de trabalho e logo aí se encontra talvez

dades da indĂşstria e do sector. SerĂĄ que nĂŁo serĂĄ tempo de

uma das fortes razĂľes da nossa baixa produtividade. Qual-

olharmos e percebermos que o mundo mudou e que ĂŠ ne-

quer trabalho que tenhamos que executar se contarmos

cessårio tambÊm procedermos a alteraçþes de mÊtodos e

somente com o nosso esforço, com o nosso conhecimento

conteĂşdos? Provavelmente o que muito hoje ĂŠ ministrado

R UHVXOWDGR ĆŹQDO QXQFD VHUÂź PXLWR UHOHYDQWH VRPRV WRGRV

(não discuto a sua importância convencional) não se adequa

humanos, nĂŁo temos uma capacidade sobrenatural, nem

ÂťV QRYDV H[LJĂ…QFLDV GR PHUFDGR 2V SURIHVVRUHV GR IXWXUR

um conhecimento olĂ­mpico, por isso o nosso trabalho, por

deverão ter um forte sentido de investigação e de prepara-

muito que nos esforcemos, serĂĄ sempre um trabalho de um

ção das suas aulas. O tempo de preparação tem que suplan-

mero ser humano, ou seja reduzido. O que pode ser atual-

tar vĂĄrias vezes as horas efetivas de ensino, por muito que

mente trabalhar muito e produzir ainda mais? É dispor de

isso exija em termos de preparação e de esforço.

um conjunto de pessoas, que podem nĂŁo estar ligadas a nĂłs pela mesma entidade empregadora, mas que nos podem auxiliar pontualmente em picos de trabalho que nos acon-

MERCADO DE TRABALHO

tecem. Produzir muito hoje ĂŠ, pontualmente, socorrer-nos

A necessidade que o homem tem de visualizar da forma

GH XP FRQMXQWR GH FRQWDFWRV GH SHVVRDV SURĆŹVVLRQDOPHQ-

mais consentânea com a realidade algo que vai ser fabrica-

te muito competentes, que me podem ajudar a desenvolver

do, ou construĂ­do leva a que todos os mĂŠtodos de represen-

uma determinada tarefa. E como podemos fazer com que

WDĂ‚žR JUŸƏFD VHMDP FDGD YH] PDLV VRĆŹVWLFDGRV H FRPSOH[RV

isso aconteça?

dado que se tudo o que vemos ĂŠ em 3D entĂŁo nĂŁo vemos

Primeiro passa por uma mudança de atitude da nossa

outra forma de desenhar. Nos primĂłrdios, estes softwares

parte, tornarmo-nos mais abertos, dispostos ajudar os ou-

foram vendidos na perspectiva de produzirem desenhos

tros, partilhar tudo aquilo que sabemos, nĂŁo esconder o

tĂŠcnicos, de forma mais rĂĄpida e assim reduzir postos de

nosso conhecimento. Isso permite-nos criar uma rede de

trabalho. Esta ideia foi vendida juntamente com os softwa-

pessoas gratas que terĂŁo todo o gosto em nos ajudar numa

res, e claro, bem aceite. No entanto a realidade demonstrou

prĂłxima oportunidade. Se pelo contrĂĄrio optarmos por nos

ser completamente diferente, nĂŁo tenho conhecimento de

fecharmos, usar subterfĂşgios para nĂŁo partilhar, dizer sĂł

uma Ăşnica empresa em que os postos de trabalho ligados

SHOD PHWDGH DTXLOR TXH VDEHPRV LVVR QžR QRV LUŸ EHQHƏFLDU

ao desenho tenham sido reduzidos, por aquisição destas

HP QDGD ĆŹFDUHPRV VRPHQWH UHLV GD QRVVD SHTXHQD TXLQWD

novas ferramentas de CAD; pelo contrĂĄrio aumentaram.

e perdemos a força de trabalho de um conjunto de pessoas

Com estas ferramentas podemos ter acesso a muito mais

e isso chama-se ingenuidade.

informação, que se pode tornar decisiva para outros sec-

Por vezes queixamo-nos da falta de motivação e que

tores funcionais de uma empresa, como sejam o caso das

essa falha se deve a alguÊm. Nada tão errado, a motivação

åreas de orçamentação, planeamento e gestão da produ-

tem que ser algo intrĂ­nseco, muito nosso mesmo, ĂŠ algo de-

Ă‚žR PDUNHWLQJ DVVLVWĂ…QFLD SĂŽV YHQGD HQWUH RXWUDV H FODUR

masiado importante nas nossas vidas para a entregarmos

TXH WXGR LVWR YDL H[LJLU PDLV WUDEDOKR H PDLV TXDOLĆŹFDĂ‚Ă?HV

na mĂŁo ou na responsabilidade de alguĂŠm. As pessoas mo-

por parte de quem trabalha nesta ĂĄrea.

tivadas estão sempre sedentas por novos conhecimentos e acreditam que qualquer frustração proveniente do trabalho serå recompensada pelas novas aprendizagens. Arriscar

CONCLUSĂ•ES

deve fazer parte do nosso ADN, procurar situaçþes de des-

&RPR QRV SRGHPRV FRQYHUWHU HP SURĆŹVVLRQDLV PDLV FRP-

conforto, daquelas que nos fazem estar de novo em alerta.

petentes para esta ĂĄrea vital da indĂşstria? Conhecendo

Sabemos que todos nĂłs tendemos a nĂŁo fugir da nossa zo-

PHOKRU PXLWR PHOKRU WXGR DTXLOR TXH ID]HPRV QžR ƏFDU

na de conforto, mas isso normalmente nĂŁo nos traz nada de

satisfeito com o nosso rendimento, procurar sempre mais

novo, tudo se torna demasiado previsĂ­vel e aĂ­ deixamos de

e melhor, não balizarmos a nossa produtividade em função

evoluir, deixamos de crescer e estagnamos. Tem momentos

daquilo que nĂłs achamos que vale o nosso vencimento,

na vida que mudar ĂŠ preciso, fazer novas travessias e, se nĂŁo

SURFXUDU PDLV 8P SURĆŹVVLRQDO TXDOLĆŹFDGR SRVVXL DOJR Ă•QL-

RXVDUPRV ID]Ă… OD WHUHPRV ĆŹFDGR SDUD VHPSUH Âť PDUJHP

co, com um valor inestimĂĄvel, a liberdade de escolher o seu

de nĂłs mesmos.

M


/XEULĆŹFDĂ‚žR GH FRPSUHVVRUHV IULJRUĂˆĆŹFRV

M 135

2.a Parte 7LSRV GH OXEULĆŹFDQWHV ([LVWHP QR PHUFDGR GLYHUVRV ĂŽOHRV OXEULĆŹFDQWHV SDUD DSOLFDĂ‚žR HP FRPSUHVVRUHV IULJRUĂˆĆŹFRV VHQGR TXH JOREDOPHQWH VH SRGHP GLYLGLU HP GRLV JUDQGHV JUXSRV RV OXEULĆŹFDQWHV PLQHUDLV H RV OXEULĆŹFDQWHV VLQWĂ„WLFRV

Pedro Vieira Lubrigrupo Tel.: +351 232 470 607 ¡ Tlm.: +351 935 252 575 / 932 255 111 www.lubrigrupo.pt

nota tĂŠcnica

Vantagens e inconvenientes: Os Ăłleos naftĂŠnicos foram uti-

/XEULĆŹFDQWHV PLQHUDLV

lizados historicamente sobretudo em instalaçþes com amo-

(VWH WLSR GH OXEULĆŹFDQWHV GHULYD GLUHWDPHQWH GD UHĆŹQDĂ‚žR

níaco, devido ao seu baixo ponto de congelação e ao seu

do crude e ĂŠ uma mistura de hidrocarbonetos que pode ser

EDL[R FXVWR (VWžR OLPLWDGRV SHOD VXD PRGHUDGD UHVLVWĂ…QFLD

“parafĂ­nicaâ€?, “naftĂŠnicaâ€? ou “aromĂĄticaâ€?, consoante o tipo de

ao stress tĂŠrmico e pela sua elevada viscosidade ÂŤ

molĂŠculas predominantes.

Âť

D IULR R TXH ID] FRP TXH DWXDOPHQWH QžR VHMDP RV OXEULƏcantes ideais nas modernas instalaçþes de frio, especial-

1.2.1.1. Ă“leos minerais parafĂ­nicos hidrotratados SĂŁo essencialmente cadeias carbĂłnicas lineares e / ou rami-

mente se estivermos a falar de amoníaco. Aplicaçþes : HCFC, Amoníaco (NH3).

ĆŹFDGDV FXMD GHVLJQDĂ‚žR TXĂˆPLFD Ă„ pAlcanosâ€?.

1.2.1.3. Ă“leos minerais aromĂĄticos 6žR KLGURFDUERQHWRV GH FDGHLD FĂˆFOLFD LQVDWXUDGD WĂ…P OLJDçþes Carbono-Carbono duplas). Devido ao seu reconhecido potencial carcinogĂŠnico nĂŁo sĂŁo utilizados atualmente.

74

A sua produção faz-se atravĂŠs de uma destilação a baixa pressĂŁo, seguida da desaromatização (eliminação dos comSRVWRV DURPÂźWLFRV H GH XPD GHVSDUDĆŹQDĂ‚žR SDUD UHWLUDU RV FRPSRVWRV SDUDIĂˆQLFRV TXH VROLGLĆŹFDP ÂťV EDL[DV WHPSH-

1.2.2. Ă“leos sintĂŠticos

raturas dos evaporadores). Em seguida sĂŁo sujeitos a uma

SĂŁo Ăłleos que, tal como o prĂłprio nome indica, sĂŁo prove-

hidrogenação para substituir os åtomos de OxigÊnio, Azoto

nientes da sĂ­ntese quĂ­mica. Existem uma multiplicidade de

e Enxofre por ĂĄtomos de HidrogĂŠnio para tornar as molĂŠcu-

molĂŠculas diferentes que servem de base aos Ăłleos sintĂŠti-

las mais resistentes ao stress tĂŠrmico que leva normalmente

cos usados em refrigeração e não só, sendo que nos vamos

à oxidação das molÊculas caso tenham estes åtomos na sua

IRFDU DSHQDV QRV WLSRV GH OXEULĆŹFDQWHV PDLV XWLOL]DGRV HP

composição.

FRPSUHVVRUHV IULJRUĂˆĆŹFRV DV SROLDOIDROHĆŹQDV 3$2 RV SR-

Vantagens e inconvenientes: Os óleos parafínicos são utilizåveis numa maior amplitude tÊrmica em relação aos

liolÊsteres (POE), os alquilbenzenos (AB), os polialquilenoglicois (PAG), e os Éteres polivinílicos (PVE).

ĂŽOHRV QDIWĂ„QLFRV 2 VHX FRPSRUWDPHQWR FRP RV ĆŽXLGRV IULgorigĂŠneos ĂŠ bastante satisfatĂłrio, estando no entanto limitados na sua capacidade de lidarem com o stress tĂŠrmico

SĂŁo Ăłleos sintĂŠticos compostos por cadeias carbĂłnicas linea-

pelo facto de serem Ăłleos derivados diretamente do petrĂł-

res, que ao contrĂĄrio dos Ăłleos minerais sĂŁo feitos a partir de

OHR DR FRQWUÂźULR GRV ĂŽOHRV VLQWĂ„WLFRV FXMD UHVLVWĂ…QFLD WĂ„UPLFD

sĂ­ntese quĂ­mica, partindo da molĂŠcula de etileno (C2H2) para

ĂŠ bastante superior, tendo os Ăłleos parafĂ­nicos a viscosidade

produzir compostos como o Octeno o Deceno ou o Dodece-

ÂŤ

Âť a frio mais elevada (algum arrastamento para o

no, molĂŠculas com ĂĄtomos de Carbono em linha (8, 10 e 12)

HYDSRUDGRU H R FRHĆŹFLHQWH GH WUDĂ‚žR PDLV HOHYDGR QžR SHU-

e com uma dupla ligação Carbono-Carbono na posição alfa

mitindo economia de energia com a sua utilização.

(posição que corresponde ao 1.º Carbono da cadeia), que de-

Aplicaçþes : HCFC, Amoníaco (NH3).

pois sofre uma polimerização seguida de uma hidrogenação, GDQGR RULJHP D XPD 3ROLDOIDROHƏQD 3$2

1.2.1.2. Ă“leos minerais naftĂŠnicos SĂŁo hidrocarbonetos cĂ­clicos saturados designados quimicamente por cicloalcanos (na Figura a vermelho), que poGHP WHU UDPLĆŹFDĂ‚Ă?HV OLQHDUHV SDUDIĂˆQLFDV $ VXD SURGXĂ‚žR ĂŠ feita com base num tipo de crude dito “naftĂŠnicoâ€?, rico precisamente em compostos naftĂŠnicos, proveniente maioritariamente da Venezuela.


3DUD RV SURĆŹVVLRQDLV GD OXEULĆŹFDĂ‚žR GH VLVWHPDV GH UHIULJHUDĂ‚žR

Çž

R-417A para sistemas de ar condicionado com expansĂŁo direta. Esta

RV IDEULFDQWHV GH OXEULĆŹFDQWHV IRUQHFHP RV GDGRV WĂ„FQLFRV FXUYDV

VXEVWLWXLĂ‚žR GH ĆŽXLGRV JHUDOPHQWH QžR UHTXHU PRGLĆŹFDĂ‚žR GD LQVWD-

937 OXEULĆŹFDQWH FXUYDV GH PLVFLELOLGDGH JXLDV GH VHOHĂ‚žR DVVLP FR-

lação, mas Ê necessårio estar atento às alteraçþes de temperatura.

PR DSURYDĂ‚Ă?HV GRV FRQVWUXWRUHV ĆŹFKDV GH GDGRV GH VHJXUDQĂ‚D GRV OXEULĆŹFDQWHV H ID]HP UHFRPHQGDĂ‚Ă?HV FRP EDVH QDV LQVWDODĂ‚Ă?HV HV-

4XH OXEULĆŹFDQWH XWLOL]DU"

SHFĂˆĆŹFDV GRV FOLHQWHV

1.6.1. ConversĂŁo para R-404A / R-407C e R-507 1.5. Casos particulares de passagem de HCFC para HFC (UHWURĆŹWV)

¤ QHFHVVÂźULD D XWLOL]DĂ‚žR GH OXEULĆŹFDQWHV 32( SROLROĂ„VWHU $ H[SH-

A transição para HFC’s como substitutos dos HCFC ĂŠ um compromisso

ULĂ…QFLD PRVWUD TXH R ĂŽOHR UHVLGXDO QR VLVWHPD QžR GHYH H[FHGHU

aceitåvel de acordo com as restriçþes devidas aos atuais requisitos de

para aplicaçþes a baixas temperaturas (congelamento) ou 3-4% para

baixo potencial de aquecimento global. A transição de HCFC para HFC’s,

aplicaçþes em temperaturas mais elevadas (ar condicionado), para se

HVSHFLĆŹFDPHQWH GHVHQYROYLGRV SDUD HVWDV DSOLFDĂ‚Ă?HV Ă„ SRVVĂˆYHO GHVGH

JDUDQWLU XPD PLVFLELOLGDGH VXĆŹFLHQWH FRP R UHIULJHUDQWH +)&

que se siga o procedimento de mudança correto, que compreende geUDOPHQWH XPD DOWHUDĂ‚žR GR WLSR GH OXEULĆŹFDQWH XWLOL]DGR 1R HQWDQWR

1.6.2. ConversĂŁo para R-417A / 422A-R / R-422D / R-427

GHSHQGHQGR GRV FDVRV D HĆŹFLĂ…QFLD GD LQVWDODĂ‚žR SRGH ĆŹFDU DOWHUDGD

(PERUD HP DOJXQV FDVRV R WLSR GH OXEULĆŹFDQWH RULJLQDO SRVVD VHU

com a mudança. A maioria dos

mantido, a recomendação preferencial ExxonMobil Ê a utilização

sĂŁo relativos ao R-22 (HCFC).

GH OXEULĆŹFDQWHV GR WLSR 32( SROLROĂ„VWHU SDUD DVVHJXUDU R ĂŽWLPR

1.5.1. Mudança de R-22 para HFC:

UHWRUQR GR ĂŽOHR SDUD R FRPSUHVVRU H PLQLPL]DU SHUGDV GH HĆŹFLĂ…Q-

Os HFC habitualmente usados como substitutos do R-22 sĂŁo

cia no evaporador. Note-se que os refrigerantes R-417A / 422A-R /

essencialmente:

5 ' 5 FRQWĂ…P XPD SHUFHQWDJHP GH +& KLGURFDUERQHWRV

Çž

R-404A / R-507: para aplicaçþes industriais de baixa temperatura

tais como o R-600a-Isobutano) melhorando a sua miscibilidade com

FRQJHODPHQWR 3RVVLELOLGDGH GH OLJHLUDV PRGLĆŹFDĂ‚Ă?HV GD LQVWDOD-

R OXEULĆŹFDQWH

ção (substituição da vĂĄlvula de expansĂŁo); Çž

Çž

R-407C para aplicaçþes de ar condicionado atÊ 400 kW. Possibilida-

1.6.3. Procedimento de mudança (“Switch Overâ€?)

GH GH OLJHLUDV PRGLĆŹFDĂ‚Ă?HV GD LQVWDODĂ‚žR VXEVWLWXLĂ‚žR GD YÂźOYXOD

'HSHQGHQGR GR IRUQHFHGRU GR ĆŽXLGR UHIULJHUDQWH Ă„ QHFHVVÂźULR XP

de expansĂŁo);

SURFHGLPHQWR HVSHFĂˆĆŹFR SDUD D PXGDQĂ‚D (VWH SURFHGLPHQWR HQYROYH

R-427 para as instalaçþes de expansão direta com baixas e mÊdias

Çž

Avaliar a instalação / analisar os parâmetros de funcionamento;

temperaturas, para arrefecimento industrial, refrigeração de ågua

Çž

Retirar o óleo e fazer funcionar a instalação com uma nova

H DU FRQGLFLRQDGR (VWH ĆŽXLGR GH VXEVWLWXLĂ‚žR JHUDOPHQWH QžR UHÇž

carga de POE com o R-22 por um curto perĂ­odo;

TXHU TXDOTXHU PRGLĆŹFDĂ‚žR GD LQVWDODĂ‚žR

Çž

Retirar o Ăłleo novamente e recuperar o R-22;

R-422A para sistemas de expansĂŁo direta com baixas e mĂŠdias

Çž

Coloque uma nova carga de POE e reabastecer o sistema com o

WHPSHUDWXUDV (VWH ĆŽXLGR GH VXEVWLWXLĂ‚žR JHUDOPHQWH QžR UHTXHU Çž

HFC escolhido;

TXDOTXHU PRGLĆŹFDĂ‚žR GD LQVWDODĂ‚žR

Çž

Retomar as regulaçþes anteriores;

R-422D para sistemas de expansĂŁo direta para o arrefecimento de

Çž

Avaliar os parâmetros de funcionamento e desempenho da insta-

ÂźJXD (VWH ĆŽXLGR GH VXEVWLWXLĂ‚žR JHUDOPHQWH QžR UHTXHU TXDOTXHU

lação em resultado da mudança feita. Regular o sistema em função

PRGLĆŹFDĂ‚žR GD LQVWDODĂ‚žR

dos novos parâmetros de funcionamento obtidos.

M

PUB


Selecção de um óleo para transformadores

M 135

78

Spinerg – Soluçþes para Energia, S.A. 7HO ĆĄ )D[ FVF HPSUHVDV#VSLQHUJ FRP ĆĄ ZZZ VSLQHUJ FRP

nota tĂŠcnica

Um óleo para transformadores tem como funçþes garantir o isolamento elÊctrico, proteger componentes críticos e transferir o calor gerado no núcleo do transformador para os permutadores de calor externos de forma a manter o equipamento refrigerado.

Tabela 1. Designaçþes de óleos minerais. Letra

Tipo de Ă“leo

P

ParafĂ­nico

N

NaftĂŠnico

A

AromĂĄtico

$OĂ„P GLVVR RV IDEULFDQWHV GRV HTXLSDPHQWRV WĂ…P DLQGD

Como indicação, os óleos para transformadores podem ser

outras necessidades em relação ao óleo para transforma-

FODVVLĆŹFDGRV FRQIRUPH VH LQGLFD QD 7DEHOD

dores como, por exemplo, ser compatĂ­vel com os materiais usados no transformador, ter uma muito alta estabilidade Ă

Tabela 2. &ODVVLĆŹFDĂ‚žR GH ĂŽOHRV PLQHUDLV

oxidação o que se traduz num envelhecimento muito lento do óleo e ser possível obter informaçþes sobre o estado do óleo e do transformador atravÊs das anålises de controlo de

&ODVVLĆŹFDĂ‚žR NaftĂŠnico

Teor ParafĂ­nico Mais parafĂ­nico

condição do óleo e da anålise dos gases dissolvidos. Parafínico

Teor parafĂ­nico inferior a 50% Teor parafĂ­nico superior a 56%

1. TIPOS DE Ă“LEOS PARA TRANSFORMADORES 2V ĂŽOHRV SDUD WUDQVIRUPDGRUHV VžR FODVVLĆŹFDGRV GH DFRUGR com os materiais que compĂľem as suas bases.

Normalmente a composição de um óleo para transforma-

Vamos falar, neste artigo, de Ăłleos base minerais que

dores ĂŠ medida atravĂŠs de uma tĂŠcnica denominada FTIR

sĂŁo produzidos a partir de hidrocarbonetos. Outros tipos

– Espectroscopia de Infravermelho por Transformada de

de Ăłleos, feitos a partir de ĂŠsteres, silicone e componentes

Fourier, conforme descrito na Norma ASTM D2140. O resul-

aromĂĄticos sintĂŠticos, serĂŁo abordados em outros artigos.

tado ĂŠ uma percentagem aproximada das quantidades de

Um óleo para transformador consiste num óleo base com, em alguns casos, aditivos. Tipicamente os aditivos usados são antioxidantes (inibidores de oxidação), passivaGRUHV GH PHWDLV H GLPLQXLGRUHV GR SRQWR GH ƎX[žR

componentes parafĂ­nicos e naftĂŠnicos no Ăłleo. 8P H[HPSOR GH XP ĂŽOHR FODVVLĆŹFDGR FRPR SDUDIĂˆQLFR atravĂŠs do mĂŠtodo FTIR seria CP = 67%; CN = 32%; CA = 1%. 8P H[HPSOR GH XP ĂŽOHR FODVVLĆŹFDGR FRPR QDIWĂ„QLFR atravĂŠs do mĂŠtodo FTIR seria CP = 47%; CN = 49%; CA = 4%. Ă“leos base minerais sĂŁo, na sua maioria, produzidos a

Ă“leo base Aditivos

SDUWLU GD UHĆŹQDĂ‚žR WUDGLFLRQDO GDV UDPDV GH SHWUĂŽOHR (VWH processo baseia-se na qualidade e composição das ramas GH SHWUĂŽOHR UDPDV GH GLIHUHQWHV SDUWHV GR PXQGR WĂ…P diferentes nĂ­veis de impurezas, como enxofre, oxigĂŠnio e azoto. Estas variaçþes podem afectar a qualidade e consisWĂ…QFLD GR IDEULFR GRV ĂŽOHRV SDUD WUDQVIRUPDGRUHV TXH VžR produzidos atravĂŠs destas ramas de petrĂłleo. HĂĄ, porĂŠm, novos mĂŠtodos que permitem o fabrico de

Ă“leos base minerais

produtos baseados em hidrocarbonetos minerais como a

Os Ăłleos base minerais sĂŁo normalmente diferenciados em

tecnologia gas-to-liquids (GtL) – de gås a líquido – na qual os

naftÊnicos e parafínicos. Esta diferenciação tem por base a

Ăłleos minerais sĂŁo produzidos a partir de gĂĄs natural usan-

proporção dos diferentes tipos de molÊculas de hidrocar-

do o metano como a molÊcula base na produção do óleo.

bonetos no Ăłleo (Tabela 1). A maioria dos Ăłleos convencionais contĂŠm todo o tipo de molĂŠculas e, por isso, sĂŁo misturas.

Os Ăłleos para transformadores com base GtL sĂŁo classificados como isoparafĂ­nicos; as molĂŠculas de hidrocarbonetos sĂŁo semelhantes Ă s encontradas nos Ăłleos SDUDIĂˆQLFRV WUDGLFLRQDLV PDV WĂ…P PDLV UDPLĆŹFDĂ‚Ă?HV R TXH melhora as suas propriedades de funcionamento a baixas

7H[WR HVFULWR GH DFRUGR FRP D DQWLJD RUWRJUDĆŹD

temperaturas.


circulação do óleo que pode causar sobreaquecimento nos

de metal e o papel isolante. As lamas depositam-se nos enro-

SRQWRV TXHQWHV GR WUDQVIRUPDGRU 2 SRQWR GH ƎX[žR GR

ODPHQWRV H LQWHUIHUH FRP D FDSDFLGDGH GH WUDQVIHUĂ…QFLD GH

ĂŽOHR LQGLFD D WHPSHUDWXUD D TXH HVWH GHL[D GH ĆŽXLU

FDORU DR UHVWULQJLU R ĆŽX[R GH ĂŽOHR H GH FDORU

Tabela 5 9LVFRVLGDGHV HVSHFLĆŹFDGDV D FHUWDV WHPSHUDWXUDV

baixo possĂ­vel para o desempenho do Ăłleo e para a protec-

É crĂ­tico manter a produção de ĂĄcidos e lamas o mais Ă‚žR GR WUDQVIRUPDGRU 3RU LVVR Ă„ YLWDO XVDU ĂŽOHRV UHĆŹQDGRV Propriedade

ASTM D3487

IEC 60296

Viscosidade @ 100ÂşC, cSt

Ƨ

–

Viscosidade @ 40ÂşC, cSt

Ƨ

Ƨ

Viscosidade @ 0ÂşC, cSt

Ƨ

–

2V WUDQVIRUPDGRUHV WĂ…P GHVHQKRV FRPSOH[RV H FRQWĂ…P PXL-

Viscosidade @ - 30ÂşC, cSt

–

Ƨ

tos materiais diferentes, incluindo papel, cartĂŁo, vedantes e

que oferecem uma alta estabilidade à oxidação.

Compatibilidade com materiais

protectivos, como a tinta, por isso Ê importante que o óleo não reaja nem tenha qualquer acção adversa com estes materiais.

Isolamento elĂŠctrico

Na maioria dos transformadores Ê a degradação do papel

Para que um transformador funcione, os enrolamentos

isolante que determina quando ĂŠ que o transformador tem que

SULQFLSDLV WĂ…P TXH HVWDU HOHFWULFDPHQWH EHP LVRODGRV HQWUH

VHU PXGDGR $ H[SHULĂ…QFLD PRVWUD TXH GXSOLFDQGR R WHRU GH

si. Este isolamento ĂŠ conseguido com papel de celulose que

ĂĄgua no Ăłleo, faz com que a vida Ăştil do papel caia para metade.

estĂĄ colocado Ă volta dos enrolamentos e impregnado com o Ăłleo para transformadores. A capacidade de isolamento

Do mesmo modo, um aumento na temperatura mÊdia de apenas de 8°C tem exactamente o mesmo efeito.

do Ăłleo para transformadores ĂŠ afectada pelas suas carac-

Por isso as propriedades de arrefecimento e de protec-

terĂ­sticas fĂ­sicas inerentes, teor em ĂĄgua e grau de limpeza

ção do óleo são fundamentais para alargar o período de vi-

em termos da contaminação por partículas.

da Ăştil de um transformador.

80

nota tĂŠcnica

$ HĆŹFÂźFLD GR LVRODPHQWR GR ĂŽOHR Ă„ DYDOLDGD DWUDYĂ„V GH parâmetros como:

Saúde, segurança e ambiente

Çž

Rigidez DielĂŠctrica

Do ponto de vista da segurança, Ê importante utilizar um

Çž

Factor de Dissipação ElÊctrica

ĂŽOHR FRP XP DOWR SRQWR GH LQĆŽDPDĂ‚žR 2 SRQWR GH LQĆŽD-

Çž

Rigidez DielÊctrica sob Condiçþes de Impulso

mação Ê a temperatura mínima a que os vapores do óleo

Çž

Resistividade

sofrem ignição por acção de uma chama. 3RU UD]Ă?HV GH VHJXUDQĂ‚D D ,(& HVSHFLĆŹFD R YDORU

Durante o tempo de vida de um transformador, o Ăłleo vai

GH ‹& FRPR R PĂˆQLPR GR SRQWR GH LQĆŽDPDĂ‚žR FRPR SUH-

degradar-se atravÊs de processos normais de oxidação, que

YHQĂ‚žR GR ULVFR GH LQFĂ…QGLR H LJQLĂ‚žR DFLGHQWDO

podem originar o aumento no teor em ågua, a formação de lamas (ou depósitos) e åcidos. Estes podem reduzir as propriedades de isolamen-

2V ĂŽOHRV SDUD WUDQVIRUPDGRUHV WĂ…P TXH VHU LVHQWRV de produtos tĂłxicos para o ambiente como os bifenilos policlorinados (PCB) e os alcanos policlorinados (PCA).

to do óleo e aumentar a velocidade de degradação do material isolante. Consequentemente, um sistema de

TensĂŁo interfacial e densidade

controlo de condição do óleo, aplicado de uma forma sis-

A tensĂŁo interfacial ĂŠ medida na superfĂ­cie da interface en-

temĂĄtica e estruturada, ĂŠ sempre recomendado para Ăłleos

tre o Ăłleo e ĂĄgua. Os Ăłleos para transformadores devem ter

para transformadores.

alguma tensĂŁo interfacial o que prova a sua alta qualidade e que estĂĄ limpo e livre de contaminantes. Uma alta tensĂŁo

PerĂ­odo de vida Ăştil

interfacial indica que o nível de contaminação Ê baixo mas

2 SHUĂˆRGR GH YLGD Ă•WLO GH XP WUDQVIRUPDGRU Ă„ GHĆŹQLGR SHOD

a tensĂŁo interfacial diminui com o tempo o que ĂŠ um bom

vida Ăştil do Ăłleo e do papel isolante.

indicador da condição do óleo (Tabela 6).

A ĂĄgua, o oxigĂŠnio e os subprodutos resultantes do envelhecimento do Ăłleo, incluindo ĂĄcidos e lamas, podem reduzir

Tabela 6. TensĂŁo Interfacial de Ăłleos para transformadores.

a vida Ăştil do papel, do Ăłleo e, em Ăşltima anĂĄlise, do transformador. Os ĂĄcidos podem atacar alguns dos materiais utiliza-

TensĂŁo Interfacial

dos na construção do transformador, incluindo componentes

Valor tĂ­pico de Ăłleo novo, mN/m

!

Valor de alterta, mN/m

< 25

A diminuição na tensĂŁo interfacial pode tambĂŠm indicar problemas de compatibilidade entre o Ăłleo e algum material do transformador ou uma contaminação no enchimento do transformador. A densidade do Ăłleo para transformadores ĂŠ determinada pelo tipo de Ăłleo. Normalmente os Ăłleos isoparafĂ­nicos WĂ…P GHQVLGDGHV PHQRUHV TXH RV QDIWĂ„QLFRV R TXH GLPLQXL R peso total do transformador com a carga de Ăłleo.

M


Mobilidade na Manutenção

M 135

Do papel ao tablet

A mobilidade tem-se tornado cada vez mais relevante no contexto da manutenção, não só pela cada vez maior consciencialização do uso do papel, mas fundamentalmente pelo facto da manutenção ser um trabalho mais de terreno e não tanto de escritório.

Sendo a Prio a Ăşnica gasolineira ibĂŠrica com a tripla cerWLĆŹFDĂ‚žR 46$ 4XDOLGDGH 6HJXUDQĂ‚D H $PELHQWH H VHPSUH atenta a oportunidades de melhoria nos seus processos, percebeu que os seus trabalhos de manutenção sofriam de XPD HOHYDGD GHSHQGĂ…QFLD GR SDSHO H GH WHPSRV DGPLQLVWUDWLYRV HOHYDGRV GHYLGR DR ĆŽX[R GD GRFXPHQWDĂ‚žR UHODcionada com a manutenção. A Prio Parque Tanques perce-

Quando falamos da mobilidade na manutenção, Ê pretendi-

beu que o futuro da manutenção estava na mobilidade. A Prio Parque Tanques decidiu recorrer a tablets em

82

Rita AraĂşjo support@manwinwin.com Navaltik Management

case study

da uma ferramenta de apoio à manutenção que permita ter de forma råpida e pråtica:

substituição do papel. Para a utilização de tablets na ma-

Çž

Acesso ao histĂłrico dos equipamentos;

nutenção Ê necessårio ter um CMMS ou uma aplicação pe-

Çž

Pequenos registos – Pressão, temperatura, quilómetros,

rifĂŠrica do CMMS, simples, user friendly e onde os tĂŠcnicos

entre outros;

consigam rapidamente consultar os trabalhos a realizar e

Çž

Informação em tempo real, leia-se, pedidos à manuten-

informaçþes båsicas dos equipamentos. A Prio Parque Tan-

ção e indisponibilidades;

ques optou por uma solução web perifÊrica ao CMMS que

Çž

Registo de pequenas intervençþes;

jĂĄ possuĂ­am.

Çž

Toda a alocação de recursos inerente a um trabalho de manutenção.

Uma aplicação web complementar a um software de Gestão de Manutenção, não precisa nem pode ter o mesmo nível de complexidade e funcionalidades da aplicação

Para que esta ferramenta elimine simultaneamente o pa-

principal. É uma aplicação que se destina ao dia a dia do

pel, Ê necessårio que toda a informação dos trabalhos se

tÊcnico de manutenção, para este registar trabalhos corre-

encontre disponĂ­vel em formato digital (tarefas e recursos)

tivos, executar trabalhos planeados, consultar informação

DVVLP FRPR D H[LVWĂ…QFLD GH XP SURFHVVR GH YDOLGDĂ‚žR LQIRU-

relativa aos ativos de manutenção, fazer pequenos registos

mĂĄtico que dispense as assinaturas em formato fĂ­sico.

(parâmetros de operacionalidade e unidades de funciona-

Neste artigo serĂĄ analisado o que ĂŠ esperado por parte

mento), consultar a disponibilidade de artigos em armazĂŠm

de um CMMS para que este seja a ferramenta que permita a

e aplicå-los aos trabalhos de manutenção. Pode tambÊm,

mobilidade na manutenção e o processo para implementa-

no caso dos prestadores de serviços, ser um veículo de co-

ção dessa ferramenta e as vantagens da mesma, atravÊs da

municação com os seus clientes, uma vez que os clientes po-

anålise de um caso real – Prio Parque Tanques.

dem ter acesso em tempo real aos trabalhos que vĂŁo sendo

A Prio Parque de Tanques S.A., situada no Terminal de

realizados aprovando os mesmos. Esta ferramenta deve

GranĂŠis LĂ­quidos do Porto de Aveiro, ĂŠ responsĂĄvel pela lo-

DLQGD SHUPLWLU TXH R JHVWRU GD PDQXWHQĂ‚žR GHĆŹQD R QĂˆYHO

gística de receção, armazenamento, enchimento (no caso

de acesso de cada interveniente à informação disponível.

do GPL) e expedição de combustíveis líquidos e GPL. Ocupa

Em linhas gerais uma aplicação web para a gestão da manu-

uma ĂĄrea de quatro hectares, tem uma capacidade total de

tenção deve conter as seguintes caraterísticas:

75 890 m3 H HQFRQWUD VH FHUWLĆŹFDGD DR QĂˆYHO GRV VLVWHPDV GH

Çž

'HYLGR D HVSHFLĆŹFLGDGHV GDV VXDV IXQĂ‚Ă?HV D PDQXWHQção desempenha um papel crucial na Prio Parque Tanques,

AcessĂ­vel – Tratando-se de uma aplicação web, esta pode ser acedida de qualquer lugar e dispensa instalação

gestão integrado (Ambiente, Qualidade e Segurança).

local; Çž

Simples – Não implicando um processo de implementa-

uma vez que permite o funcionamento contĂ­nuo da instala-

ção e formação e não deve conter todas as funcionalida-

ção e garante que os equipamentos correspondem às con-

des de

diçþes de segurança, ambiente e qualidade exigidas. Ciente

Çž

Restritivo – 'HYH VHU SRVVĂˆYHO GHĆŹQLU RV QĂˆYHLV GH DFHVVR

Çž

Paper Free – Todos os envolvidos nos processos de ma-

de cada utilizador;

deste cenårio, a Prio Parque Tanques adquiriu em 2013 um CMMS, com objetivo de centralizar a informação, diminuir

QXWHQĂ‚žR WĂ…P DFHVVR Âť DSOLFDĂ‚žR GLVSHQVDQGR D LPSUHV-

indisponibilidades dos equipamentos, registar os trabalhos

são de informação;

de manutenção controlando a sua execução e podendo de futuro retirar indicadores chave da manutenção – *MTBF1, TIA 2, Disponibilidade, MTTR3, entre outros.

;

Çž

,QFOXLU ĆŽX[RV GH DSURYDĂ‚Ă?HV s a aplicação deve incluir estĂĄgios do trabalho (emitido, executado, aprovado e terminado por exemplo) permitindo a cada utilizador, dependendo do acesso que tem, executar essa mudança de

1

*MTBF – tempo mÊdio entre avarias

HVWDGR OHYDQGR D XP ĆŽX[R GH DSURYDĂ‚Ă?HV VHP UHFXUVR D

2

TIA – Tempo Indisponibilidade por Avaria

assinaturas. Na Figura 1 pode encontrar-se um exemplo

3

MTTR – Tempo mĂŠdio de Reparação

GHVVH ĆŽX[R


Fitas 3M™ VHB™ – elementos GH ĆŹ[DĂ‚žR UHVLVWHQWHV VLPSOLĆŹFDĂ‚žR GDV ĆŹWDV

M

Eric Olson RS Components Tel.: +351 800 102 037 ¡ Fax: +351 800 102 038 marketing.spain@rs-components.com ¡ pt.rs-online.com

O exterior do Disney Concert Hall tem 6500 painĂŠis de aço inoxidĂĄvel, cada um deles de mais de 65 quilogramas. (VWHV SDLQĂ„LV QžR IRUDP DĆŹ[DGRV FRP RV tradicionais parafusos, o arquiteto Frank *HKU\ HVFROKHX D ĆŹWD 0v 9+%v SHOD VXD DOWD UHVLVWĂ…QFLD H SRUTXH SHUPLWH DĆŹ[DU RV SDLQĂ„LV GH IRUPD TXDVH LQYLVĂˆYHO &RPSDUDQGR FRP RV HOHPHQWRV GH ĆŹ[DĂ‚žR tradicionais, como os parafusos, rebites e VROGDV DV ĆŹWDV 0v 9+%v RIHUHFHP XPD UHVLVWĂ…QFLD VXSHULRU $OĂ„P GD VXD HVWĂ„WLFD tambĂŠm oferecem uma grande durabilidade ambiental, simplicidade de utilização e design ĆŽH[ĂˆYHO DVVLP VžR XWLOL]DGDV HP diferentes aplicaçþes, desde o setor do transporte, metal, construção atĂŠ eletrĂłnica e sinalização.

84

case study

135

aqueles com fita tinham atĂŠ 41% menos de ruĂ­do e 30% menos de vibração. 2V ĆŹ[DGRUHV IHLWRV FRP ĆŹWDV 9+% WĂ…P DOWD UHVLVWĂ…QFLD Ă maioria dos solventes, humidade, mudanças de temperatura e luz UV. Com base na estrutura molecular altamente UHWLFXODGD GD HVSXPD DFUĂˆOLFD D ĆŹWD PDQWĂ„P D VXD HOHYDGD UHVLVWĂ…QFLD GH XQLžR QDV DGYHUVLGDGHV DPELHQWDLV 2XWURV SROĂˆPHURV RIHUHFHP PHQRU GXUDELOLGDGH H UHVLVWĂ…QFLD HQfraquecendo a adesĂŁo geral. 5HVXOWD PXLWR IÂźFLO LQFOXLU ĆŹWDV 9+% HP TXDOTXHU SURMHto. As adesĂľes formam-se rapidamente, reduzindo o temSR GH HQWUHJD GR SURGXWR ĆŹQDO $OĂ„P HVWDV ĆŹWDV VžR PXLWR flexĂ­veis e oferecem um sistema de fixação capaz de evitar a penetração da humidade que pode acontecer utilizando paUDIXVRV H UHELWHV $V ĆŹWDV RIHUHFHP XPDV OLQKDV GH DGHVžR limpas que sĂŁo difĂ­ceis de detetar em distâncias prĂłximas e distantes, criando uma atraente estĂŠtica.

APLICAÇÕES VANTAGENS

Um exemplo da gama VHB ĂŠ a sĂŠrie 5952 que pode ser

Em comparação com os parafusos tradicionais, as fitas

utilizada numa extensa gama de aplicaçþes dentro de

VHB oferecem inumeras vantagens. Uma das principais

qualquer indĂşstria. Podemos encontrar exemplos em

vantagens ĂŠ a viscoelasticidade. O material de espuma

ĆŹ[DĂ‚Ă?HV GH DSOLFDĂ‚Ă?HV GH YLGUR SOÂźVWLFR H FDL[DV GH SURWHĂ‚žR

acrílica da fita absorve as forças de flexão e de choque ao

HOĂ„WULFD WDPEĂ„P QRV SDLQĂ„LV DĆŹ[DGRV ÂťV DUPDĂ‚Ă?HV H QRV

repartir as tensĂľes em todo o comprimento da adesĂŁo.

VXSRUWHV GH 79 1R VHWRU GRV WUDQVSRUWHV DV ĆŹWDV SRGHP

,VWR IRUWDOHFH R DFDEDPHQWR GR SURGXWR FRP UHVLOLĂ…Q-

ser utilizadas no interior dos vagĂľes e para incluir aberturas

cia contra a expansão tÊrmica, vibração e outras forças

no teto das viaturas comerciais. Podemos encontrar

ambientais. Um estudo encomendado pela 3M, que com-

mais exemplos nas indústrias da metalurgia, aplicaçþes

parava atrelados para cavalos feitos com elementos de

de sinalização, eletrodomÊsticos, MRO e dispositivos

fixação de tipo mecânico e com fita VHB, descobriu que

eletrĂłnicos.

Figura 1. &RPSDUDQGR FRP RV HOHPHQWRV GH ĆŹ[DĂ‚žR WUDGLFLRQDLV

Figura 2. 2 PDWHULDO GH HVSXPD DFUĂˆOLFD GD ĆŹWD DEVRUYH DV IRUĂ‚DV

FRPR SDUDIXVRV UHELWHV H VROGDV DV ĆŹWDV 0v 9+%v RIHUHFHP XPD

GH ƎH[žR H GH FKRTXH DR UHSDUWLU DV WHQV�HV HP WRGR R FRPSULPHQWR

resistĂŞncia superior (Fonte: 3M).

da adesĂŁo (Fonte: 3M).


Melhores pråticas para monitorização da condição usando ultrassons

M

86

UE Systems Europe Tel.: +31-546 725 125 info@uesystems.eu ¡ www.uesystems.eu

case study

135

Os ultrassons, tanto aerotransportados como por via estrutural, tornaram-se um elemento fundamental no que diz respeito Ă monitorização da condição dos rolamentos. Considerados hĂĄ tempos como sendo Ăşteis apenas na deteção GH IXJDV FDGD YH] PDLV RV SURĆŹVVLRQDLV GH PDQXWHQĂ‚žR H ĆŹDELOLGDGH VH DSHUFHEHP GRV benefĂ­cios associados ao uso de ultrassons aplicados Ă monitorização da condição. $ FXUYD 3 ) )LJXUD UHĆŽHWH LVVR PHVPR

&202 &20(¢$5" +Âź GXDV TXHVWĂ?HV PXLWR FRPXQV TXH VHPSUH WĂ…P RV XWLOL]Ddores de ultrassons pela primeira vez. A primeira ĂŠ: “como estabeleço as linhas base de dB para analisar os rolamentos? â€?. A segunda ĂŠ: “

O MÉTODO COMPARATIVO Uma forma de ter uma ideia råpida acerca do que Ê bom e do que Ê mau, Ê usar uma abordagem comparativa. Com este mÊtodo, o inspetor simplesmente compara as leituras

Estima-se que pelo menos 60% das falhas prematuras em

GH G% GH SRQWRV LGĂ…QWLFRV HP PDTXLQDULD LGĂ…QWLFD $WUDYĂ„V

URODPHQWRV HVWžR UHODFLRQDGDV FRP D OXEULĆŹFDĂ‚žR GRV PHV-

deste mĂŠtodo, o inspetor pode tambĂŠm começar a “trei-

PRV VHMD SRU OXEULĆŹFDĂ‚žR VXSĂ„UĆŽXD IDOWD GH OXEULĆŹFDĂ‚žR

nar� o ouvido para o som próprio de equipamento rotati-

XVDU D PDVVD OXEULĆŹFDQWH HUUDGD RX FRQWDPLQDGD 2V LQVWUX-

vo. Eventualmente, ser-lhe-ĂĄ Ăłbvio que um rolamento com

mentos por ultrassons podem ser usados para prevenir que

XPD IDOKD HVSHFĂˆĆŹFD FRPR SRU H[HPSOR XP GHIHLWR QR DQHO

RV URODPHQWRV VRIUDP IDOWD RX H[FHVVR GH OXEULĆŹFDĂ‚žR 6HQ-

interior ou exterior, vai soar muito diferente do que um ro-

do que a fonte do ruído ultrassónico Ê a fricção, quando um

lamento que esteja em bom estado.

URODPHQWR QHFHVVLWD GH OXEULĆŹFDĂ‚žR KDYHUÂź XP DXPHQWR GH

$ OLQKD EDVH SRGH VHU HQWžR GHĆŹQLGD FRP EDVH QD PĂ„GLD

fricção – logo um aumento no ruĂ­do ou nĂ­vel de decibĂŠis.

GRV QĂˆYHLV GH G% GRV SRQWRV LGĂ…QWLFRV HP FRPSDUDĂ‚žR $ OL-

(QTXDQWR VH RXYH R URODPHQWR TXH QHFHVVLWD OXEULĆŹFDĂ‚žR H

QKD EDVH SRGHUÂź GHSRLV VHU DOWHUDGD Âť PHGLGD TXH VH REWĂ…P

se visualiza o nĂ­vel de dB no ecrĂŁ do instrumento ultrassĂł-

mais mediçþes.

nico, ĂŠ possĂ­vel notar uma redução gradual do nĂ­vel de dB Ă PHGLGD TXH VH DSOLFD PDVVD OXEULĆŹFDQWH DWĂ„ DWLQJLU XP QĂˆYHO normal. Se o rolamento estiver jĂĄ no domĂ­nio do excesso de

O MÉTODO HISTÓRICO

OXEULĆŹFDĂ‚žR R LQVSHWRU QRWDUÂź XP DXPHQWR JUDGXDO QR QĂˆ-

O mĂŠtodo histĂłrico ĂŠ o preferido para estabelecer linhas

vel de dB, ficando assim informado que o rolamento jĂĄ tem

base e níveis de alarme em rotas de monitorização da con-

massa lubrificante suficiente.

dição dos rolamentos. AtravÊs deste mÊtodo, o inspetor

Figura 1. A curva I-P-F mostra-nos como os ultrassons são a primeira tecnologia a detetar uma falha de natureza mecânica, como por exemplo o desgaste de um rolamento no seu estado inicial, ou a fadiga de um rolamento sob a sua superfície.


Mitsubishi Solutions na IndĂşstria 4.0

M 135

! Hå mais de 90 anos que a Mitsubishi Electric contribui para este processo com tecnologia de ponta, inovação e produtos de alta qualidade. Assim, a F.Fonseca, em parceria com a Mitsubishi, organizou a 12 de outubro o Mitsubishi Solutions na Indústria 4.0, onde foram demonstradas diversas aplicaçþes, das mais simples às mais complexas, explicando como rentabilizar os processos e otimizar os recursos para uma produtividade måxima na indústria.

acontecer. Uma coisa que me preocupa ta IndĂşstria tem um impacto social muito grandeâ€?. O professor fez um breve enquadramento histĂłrico da IndĂşstria 4.0 GHVGH D Â… 5HYROXĂ‚žR ,QGXVWULDO DQtes de perspetivar o futuro. "A fonte de energia mais comum era a ĂĄgua corIndustrial e, com ela, o conceito de transportar a produção para uma organização Ăşnica. Aparece o conceito de fĂĄbrica, muda-se da produção manual para a

por Marta Caeiro

reportagem

Surge depois o conceito de mĂĄquinas-ferramenta e, PDLV WDUGH R GD HOHWULĆŹFDĂ‚žR

-

88

to da eletrĂłnica. Com os computadores, começam a aparecer os auxiliares de produção: sensores eletrĂłnicos, software e inteligĂŞncia associada aos sensores. A globalização chega na dĂŠcada de 90, ‘A IndĂşstria 4.0 na RobĂłtica', 'Zero

“Nos Ăşltimos tempos apareceu esta

tornando estes conceitos um bocadinho

', 'Manutenção

ideia da IndĂşstria 4.0 e, desde logo, fabri-

mais genĂŠricos, para que respondessem

cantes de mĂĄquinas tentaram que fosse

Ă s necessidades do mercado global de ho-

',

'

para Otimização de Custos', ' ', 'Soluçþes

�, in-

F.Fonseca|Mitsubishi'. Os temas es-

troduziu Norberto Pires, antes de uma

que permite que quando os sistemas em-

tavam lançados para um dia que se

apresentação de conceitos, de desa-

bebidos, isto ĂŠ, computadores associados

revelaria de uma enorme partilha de

ĆŹRV H WDPEĂ„P GH DOJXPD MXVWLĆŹFDĂ‚žR

à produção, têm informação sobre o que

H[SHULĂ…QFLDV H FRQKHFLPHQWR 8P GLD

económica. "As transformaçþes seguem

se estĂĄ a fazer, comuniquem uns com os

onde se ouviram conceitos e soluçþes

o dinheiro, portanto hĂĄ sempre uma

outros e troquem informação de produção

integradas na IndĂşstria 4.0, com o

sem a necessidade de assistĂŞncia explĂ­cita

objetivo de “

de um operador, e portanto nĂłs podemos

enorme potencialidade da marca, lĂ­der

dar-lhes alguma autonomia para toma-

mundial em diferentes segmentos�, conforme referiu Solange Silva, Diretora de marketing da F.Fonseca.

O que Ê então expectåvel que aconteça no futuro?

As instalaçþes da F.Fonseca, em

“Espera-se que estes sistemas sejam

Aveiro, foram ainda palco de um

capazes de comunicar entre si e sejam ca-

showroom que exibiu as diferentes tec-

pazes de sugerir a um sistema completo

nologias e novidades apresentadas.

uma alteração de produção, que permita

$ DEHUWXUD GR HYHQWR ĆŹFRX D cargo de Norberto Pires, professor as-

que no futuro possa ser retomada�. “Se forem aos programas europeus

sociado e Diretor do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Coimbra e da revista “robĂłticaâ€?.

se fala na capacidade de a Europa ga-


", começou por declarar Bruno Silva, tĂŠcnico de automação industrial e formador nos segmentos de controlo e acionamentos da F.Fonseca, esclarecendo ainda alguns conceitos. “ do 'pĂĄra-arranja', a manutenção dos operadores ou administradores. Manutenção equipamentos, seguindo um plano de tende suprimir falhas, maximizando o falhas no equipamento deixarĂĄ tempo suFocado na IndĂşstria 4.0, perspetivou

e Ambiente; Tecnologias de EdifĂ­cios;

A redução dos custos com pe-

a monitorização avançada dentro das

)RUPDĂ‚žR 3URĆŹVVLRQDO

ças de stock e com mão-de-obra estå

empresas. “O que se pretende ĂŠ con-

�.

reportagem

das por Bruno Silva para este tipo de

processo industrial�. Estudos de caso

seus produtos, a F.Fonseca criou o

Manutenção.

apresentados indicam que em qual-

6HUYLĂ‚R GH $VVLVWĂ…QFLD 7Ă„FQLFD s 6$7

O orador frisou que os variadores

quer processo industrial temos 53%

O cliente usufrui, assim, de um servi-

Mitsubishi estĂŁo entre os melhores do

de tempo de produção com as måqui-

ço completo e de grande qualidade

mundo, sustentando-se no exemplo

nas a trabalhar. Uma possĂ­vel melhoria

no acompanhamento das reparaçþes,

do variador SĂŠrie FR-A800, que pode

seria a utilização de måquinas mui-

controlo e na segurança de utilização

ir atĂŠ aos 500 kW e trabalhar como

WR PDLV HĆŹFLHQWHV SRU H[HPSOR

do material adquirido.

servomotor.

introduzindo-lhes sistemas robĂłticos,

A parceria com a Mitsubishi soma jĂĄ

automĂĄticos, aumentando a disponibi-

25 anos, sendo a marca um dos princi-

lidade das mĂĄquinas.

pais fabricantes mundiais de produtos

“HĂĄ muitas razĂľes para escolher Mitsubishi, mas a principal ĂŠ que quando -

90

3DUD SURĆŹVVLRQDOL]DU D JHVWžR GD PDQXWHQĂ‚žR H DVVLVWĂ…QFLD WĂ„FQLFD GRV

entre as principais vantagens aponta-

rem para Mitsubishi�, concluiu.

Uma fĂĄbrica de servomotores

e soluçþes baseadas na engenharia

em Nagoia, no JapĂŁo, foi digitaliza-

elĂŠtrica e eletrĂłnica e atuando em

GD 2V UHVXOWDGRV UHĆŽHWLUDP VH QXPD

mais de 120 paĂ­ses. “A F.Fonseca e a

PHOKRULD GH TXDOLGDGH GH HĆŹFLĂ…QFLD

Mitsubishi estĂŁo presentes, temos as

energĂŠtica, de produtividade, de qua-

pessoas, temos o know-how e estamos

“ESTAMOS CĂ PARA RECEBER QUALQUER DESAFIO‌â€?

lidade e de valor energĂŠtico. Nuno Dias encerrou a sessĂŁo

assumiu Nuno Dias.

Jordi Solaz, atual responsĂĄvel de

de palestras que compuseram o

O evento prosseguiu com um bu-

marketing da Mitsubishi Electric, foi

‘Mitsubishi Solutions na IndĂşstria 4.0’. O

siness lunch, seguido da apresentação

ainda responsĂĄvel durante 13 anos

gestor de produto da F.Fonseca e res-

do showroom pelos especialistas da

pela equipa de suporte tĂŠcnico da

ponsĂĄvel pelo segmento de controlo e

F. Fonseca e da Mitsubishi Electric.

ÂźUHD GH DXWRPDĂ‚žR LQGXVWULDO H DĆŹU-

acionamentos apresentou a sua equi-

ma que a sua especialidade sĂŁo os

pa, “

robots. As suas intervençþes incidiram

breves traços históricos da empresa.

sobre a '

-

ra Otimização de Custos' e a ' ’.

â€?, traçando

O objetivo da viagem Ă Alemanha HP HVWDYD EHP GHĆŹQLGR

Fundada em 1978, a F.Fonseca atua

conseguir a representação ex-

em quatro åreas e negócio: Automação

clusiva da Mitsubishi Electric em

Industrial; Processo, Instrumentação

Portugal. Alcançado o objetivo, a promoção da marca começou de imediato em feiras da especialidade. Passados 25 anos, a F.Fonseca acredita, como no primeiro dia, na qualidade e inovação da alargada gama de produtos da Mitsubishi para a indĂşstria. Este evento ĂŠ UHVXOWDGR GD FRQĆŹDQĂ‚D H GHWHUPLnação em demonstrar ao mercado SRUWXJXĂ…V WRGD D SRWHQFLDOLGDGH da Mitsubishi para responder aos GHVDĆŹRV GD ,QGĂ•VWULD TXH DWXDOmente se colocam.

M


Seminårios – tecnologia original designed by Phoenix Contact

M 135

Cerca de 140 participantes de vĂĄrios ramos, tais como integradores, fabricantes de mĂĄquinas, quadristas e projetistas estiveram presentes nos seminĂĄrios , organizados pela Phoenix Contact, que decorreram nos passados dias 26 e 28 de setembro e 2 de outubro no Porto, Leiria e Lisboa, respetivamente.

empresa sĂŁo capitais prĂłprios. O facto de -

Contact ĂŠ sinĂłnimo de uma empresa de q DĆŹUPRX DLQGD R 'LUHWRU TXH ricos do ADN da Phoenix Contact. por Marta Caeiro

reportagem

foi dando brevemente os traços históA história da empresa tem início então pelas mãos de Hugo Knßmann, seu fundador, em 1923, em Essen, numa representação comercial para produtos

92

elĂŠtricos que comercializava bornes GH ĆŹRV GH FRQWDFWR SDUD HOĂ„WULFRV (P 1966 a empresa estabeleceu-se onde se encontra atualmente, na cidade de

“JUNTOS CONSEGUIMOS MOLDAR O FUTURO!â€? SeminĂĄrio

: tecnologia,

agradecimentos, frisando com espe-

Blomberg, Alemanha. É no início dos

FLDO Ă…QIDVH RV RUDGRUHV FRQYLGDGRV

anos 80 que dĂĄ os primeiros grandes

“

-

passos na sua internacionalização, abrindo

ensaios, testes, produtos e aplica-

sucursais

alĂŠm-fronteiras.

çþes. Estava assim lançado o mote

aplicaçþes que atÊ nós desconhecemos,

Em 1987, o sistema de bus de campo

para a palestra que se faria ouvir no

mas que jĂĄ nos acompanham hĂĄ algum

revoluciona a automação: permite

arranque do seminĂĄrio. Michel Batista,

tempo�, introduziu Michel Batista.

uma abertura de todo o sistema, des-

Diretor Geral da Phoenix Contact, co-

“Somos um lĂ­der mundial das tecnologias

de o sensor atĂŠ ao controlador. Corria

meçou por dar as boas-vindas a uma

de comunicação e de automação. Somos

jĂĄ o ano de 2005 quando a empresa

plateia que se mostrou entusiasta e

entrou na årea do safety – måquinas

atenta às intervençþes que se segui-

seguras, segurança intrĂ­nseca – a ĂĄrea

ram. NĂŁo deixou de parte os devidos

da segurança para as mĂĄquinas. Hoje, conforme referiu Michel Batista, “possuĂ­mos uma extensa gama de produtos, mais de 60 000 artigos, desde um simples borne ao mais complexo autĂłmatoâ€?. Com cerca de 15 mil colaboradores a nĂ­vel mundial, a empresa apresentou em 2016 uma faturação de 1970 milhĂľes de euros, sendo que 25% foi realizada na Alemanha. Inserida numa vasta diversidade de mercados – produção e distribuição de energia, indĂşstria de processo, indĂşstria automĂłvel, energias renovĂĄveis, telecomunicaçþes, ferrovia, fabricantes


como shunts e etiquetas. Desde entĂŁo, segundo os gestores de produto, a tecnologia foi aplicada a outras famĂ­lias de produtos, entre as quais as ĆŹFKDV GH VHQVRUHV DWXDGRUHV UHOĂ„V GH interface e autĂłmatos. Outro exemplo, destacado por Francisco Mendes, foi o lançamento este ano da famĂ­lia de bloFRV GH GLVWULEXLĂ‚žR GH SRWHQFLDO 37),; Assim, os benefĂ­cios da Tecnologia evidenciam-se nĂŁo apenas nos bornes, mas em muitos dos produtos que podem existir num quadro elĂŠtrico de comando. Trata-se, segundo -

exaustivo e vĂĄrios testes. Belarmino

declarou Francisco Mendes no

Jorge contou como analisaram, de

Carlos Coutinho, mais do que uma HYROXĂ‚žR GDV WHFQRORJLDV GH ĆŹ[DĂ‚žR GH ĆŹRV HOĂ„WULFRV p

inĂ­cio das entrevistas.

construção de quadros de comandoâ€?.

forma dinâmica, a nova tecnologia:

Tanto as empresas MAJO como a EST conheceram a tecnologia

“Começamos por fazer um ensaio com os colaboradores de forma a comparar os

94

reportagem

HP HYHQWRV RUJDQL]DGRV SHOD 3+2(1,;

“LEVAR AO CLIENTE UMA TECNOLOGIA MELHOR É UM ELEMENTO DE DIFERENCIAĂ‡ĂƒOâ€?

CONTACT, nomeadamente na feira in-

in com a solução anteriormente usada,

ternacional SPS em Nuremberga e no

concluĂ­mos que conseguĂ­amos reduzir

uma expo-

�.

showroom mĂłvel “

Desde 2009 que a Tecnologia

sição dentro de um veículo que permite

Para alĂŠm disso, “realizamos tambĂŠm

estĂĄ acessĂ­vel Ă s empresas portugue-

apresentar os produtos e soluçþes per-

-

sas, pelo que jĂĄ existe um historial

to das instalaçþes de cada cliente. Por

GH H[SHULĂ…QFLDV GRV SURGXWRV TXH

sua vez, a tecnologia

entrou na

FRQWĂ…P HVWD WHFQRORJLD 3RU HVWH PR-

HPSUHVD 9,6,21 %2; FRPR XPD VROX-

WLYR D 3KRHQL[ &RQWDFW FRQYLGRX WUĂ…V

Ă‚žR HVSHFĂˆĆŹFD DSUHVHQWDGD SHOD HTXLSD

empresas para testemunhar a sua ex-

da Phoenix Contact.

SHULĂ…QFLD $V HPSUHVDV IRUDP D 0$-2

habitualmente instalĂĄmosâ€?. A transição das tecnologias con-

Para HĂŠlder Lopes, “a importância

D (67 H D 9,6,21%2;

vencionais (mola, parafuso) para a tecnologia

ocorreu de forma

importante� na decisão de mudar para

VXDYH QD 9,6,21 %2; pEsta tecnologia

ram HĂŠlder Lopes da MAJO, Belarmino

os produtos

. O entrevistado

foi facilmente integrada pela nossa

-RUJH GD (67 H 1XQR 6LOYD GD 9,6,21 %2;

referiu que “na MAJO temos uma forte

-

Os gestores de produto entrevista-

e solicitaram que partilhassem a sua exSHULĂ…QFLD FRP D XWLOL]DĂ‚žR GRV SURGXWRV com Tecnologia

. Foram discuti-

â€?, Temos muitos pontos onde a adoção da

estĂĄ presente com uma gama muito com-

das as mais-valias ao nível da produção e como esta tecnologia pode ser um

sua solução, por exemplo, em tempos de â€?.

fator de diferenciação na apresentação das soluçþes aos seus clientes. As em-

explicou Nuno Silva. “

Para analisar o impacto na tran-

presas convidadas “

sição de produtos com tecnologias

de estarem presentes e de partilhar a sua

convencionais

para

a

fase de integração nas nossas soluçþesâ€?, DFUHVFHQWRX SRU ĆŹP O

ĂŠ uma realidade!

tecnologia

, a EST realizou um estudo

CONCLUSĂƒO +Âź DWXDOPHQWH XPD WHQGĂ…QFLD FODUD QD PDVVLĆŹFDĂ‚žR GD 7HFQRORJLD in. HĂĄ cada vez mais produtos com Tecnologia

, nĂŁo apenas da

Phoenix Contact mas de outras empresas do mesmo setor elĂŠtrico. Ao inovar esta tecnologia desde 1978 e face ao contĂ­nuo desenvolvimento desde entĂŁo, a Phoenix Contact demonstrou nestes seminĂĄrios, segundo os gestores de produto, que detĂŠm a melhor WHFQRORJLD GH ĆŹ[DĂ‚žR GH ĆŹRV HOĂ„WULFRV existente atualmente no mercado.

M


PLC 2017: uma viagem pelo mundo da Automação Industrial

M 135

$ Â… HGLĂ‚žR GR 3/& MXQWRX FHUFD GH SHVVRDV QD )LJXHLUD GD )R] a 19 de outubro.

JosĂŠ

Meireles,

Diretor

da

M&M

Engenharia, sublinhou: “VocĂŞs sĂŁo o tambĂŠm nĂŁo estamos aqui a fazer nadaâ€?. Em representação da Phoenix Contact, Michel Batista deixou um voto de gratidĂŁo aos presentes e Ă sua equipa de trabalho, que “trabalha dia-a-dia Contact pretende, que ĂŠ ser a marca de

96

por Marta Caeiro

reportagem

�.

APLICAÇÕES INDUSTRIAIS 4.0: SOLUÇÕES INTEGRADAS DA PHOENIX CONTACT Michel Batista, Diretor-Geral, fez-nos Ă€ semelhança das ediçþes anteriores,

Um dia onde se pĂ´de respirar um

voltar atrĂĄs no tempo, com um breve

as empresas Rittal, Phoenix Contact e

pouco das evoluçþes que ocorrem na

HQTXDGUDPHQWR KLVWĂŽULFR GD Â… DWĂ„ Âť

M&M Engenharia, em representação

IndĂşstria e nas Tecnologias e como

Â… 5HYROXĂ‚žR ,QGXVWULDO 7XGR FRPH-

da EPLAN, juntaram-se na organização

estas poderĂŁo ajudar as empresas a

çou em Inglaterra, por volta de 1750.

do evento anual PLC – Produtividade,

VXSHUDU RV GHVDĆŹRV QD LPSOHPHQWDĂ‚žR

(QWUÂźYDPRV HQWžR QD Â… 5HYROXĂ‚žR

Liderança e Competitividade, elegen-

da IndĂşstria 4.0.

industrial, associada ao vapor. As mĂĄ-

do a IndĂşstria como denominador

Jorge Mota, JosĂŠ Meireles e Michel

comum e a qualidade de serviço como

%DWLVWD ĆŹ]HUDP DV KRQUDV GR DXGLWĂŽ-

fator indispensĂĄvel.

rio, dando as boas-vindas e os devidos

A descoberta e o aproveitamento de

agradecimentos aos presentes. “Mais

novas fontes de energia revolucionaram

O Hotel Eurostars OĂĄsis Plaza, foi palco das vĂĄrias palestras onde se

quinas de produção mecanizaram o trabalho.

ainda mais a produção industrial, que

apresentaram as mais recentes no-

de família�, referiu Jorge Mota, Diretor-

VH PDVVLĆŹFRX DWUDYĂ„V GDV OLQKDV GH SUR-

vidades, com espaço ainda para uma

Geral da Rittal, evidenciando os dois

GXĂ‚žR HVWÂźYDPRV MÂź QD Â… 5HYROXĂ‚žR

elaborada exposição de produtos e

grandes objetivos que, ao longo destes

Industrial. A linha de montagem de car-

aplicaçþes relacionados com o te-

DQRV WĂ…P VLGR DWLQJLGRV SHOR 3/&

ros de Henry Ford tornou-se o sĂ­mbolo

ma da edição: "Automação Industrial

“

do período, pois possibilitou a produção

– Soluçþes do Futuroâ€?.

estas trĂŞs empresas e fazer networking“.

em larga escala de produtos, de uma forma rĂĄpida e econĂłmica. $ Â… FDUDWHUL]D VH HVVHQFLDOPHQWH pela incorporação da robĂłtica nas linhas de produção industrial. $ WUDQVLĂ‚žR SDUD D Â… 5HYROXĂ‚žR aconteceu mais recentemente. O termo IndĂşstria 4.0 foi usado pela primeira vez na Hannover Messe, em 2012. Para Michel Batista, ĂŠ a "conjugação das linhas de produção associadas Ă comunicação Ă distância; ĂŠ pĂ´r as mĂĄquinas a comunicar entre elas; e ĂŠ criar uma rede de comunicação global entre as pessoas e as mĂĄquinasâ€?.


Produção e distribuição de ar comprimido: como reduzir RV FXVWRV GH XPD IRUPD HƏFD]

M 135

Deste modo, um olhar atento sobre o SAC ĂŠ essencial para

energia necessårio para suprir as fugas representam, em mÊdia, cerca de 20% a 40% do consumo necessårio para a produção de ar comprimido.

evitar custos energÊticos desnecessårios, quer devido a consumos de energia excessivos, quer devido a possíveis gastos resultantes de manutençþes que possam levar à paragem da produção ou substituição dos equipamentos.

preventiva. De entre as vĂĄrias possibilidades de otimização Isabel Novais e Ricardo Santos A.RamalhĂŁo 7HO { Â’ )D[ geral@aramalhao.com ¡ www.aramalhao.com

informação tÊcnico-comercial

Assim, a otimização do funcionamento da central de ar comprimido Ê possível, atuando-se de forma contínua e destacam-se as fugas de ar comprimido, a gestão da central, otimização da pressão, dimensionamento das redes de Os sistemas de produção de ar comprimido (SAC) consti-

GLVWULEXLĂ‚žR GĂ„ĆŹFH GH PDQXWHQĂ‚žR ĆŹOWURV SULQFLSDOPHQ-

tuem uma das principais utilidades da grande maioria das

te), temperatura de admissão do ar, recuperação da energia

unidades fabris, existindo com maior ou menor represen-

tĂŠrmica, entre outros.

tação, dependendo do tipo de atividade. De uma forma ge-

Das vårias possibilidades enumeradas, a reparação das

ral, pode-se referir que o consumo associado Ă central de

fugas de ar comprimido constitui uma das formas mais

ar comprimido poderĂĄ representar cerca de 2% a 30% do

IÂźFHLV H HĆŹFD]HV GH RWLPL]DU RV FRQVXPRV GH HQHUJLD QD FHQ-

consumo total de uma instalação (dependendo do tipo de

tral de ar comprimido, na grande maioria dos casos. Na indĂşstria tem-se verificado que o consumo de

atividade).

98

energia necessĂĄrio para suprir as fugas representam, em mĂŠdia, cerca de 20% a 40% do consumo necessĂĄrio para a produção de ar comprimido. Valores demasiado elevados, aos quais correspondem desperdĂ­cios considerĂĄveis. É certo que ĂŠ impossĂ­vel de eliminar as fugas de ar comprimido, pelo que o valor de 5% pode-se considerar aceitĂĄvel. A tĂ­tulo de exemplo, um compressor com um consumo HVSHFĂˆĆŹFR GH N:K P3, com uma fuga de 4 mm a 7 barg, RX VHMD {P3/min, irĂĄ exigir ao compressor um consumo Figura 1. (VTXHPD VLPSOLĆŹFDGR GH XPD FHQWUDO GH SURGXĂ‚žR GH DU

DGLFLRQDO GH { N:K 3DUD XP UHJLPH GH IXQFLRQDPHQWR

comprimido.

GH K GLD {GLDV DQR H XP FXVWR GH HQHUJLD HOĂ„WULFD GH 0,1â‚Ź/kWh, esta fuga representa 5370â‚Ź por ano.

Para alÊm disso, analisando a estrutura de custos de exploração de uma central de ar comprimido, ao longo do ciclo de YLGD YHULƏFD VH TXH FHUFD GH FRUUHVSRQGH DR FRQVXPR de energia necessårio para a produção de ar comprimido, 20% corresponde ao custo com a aquisição e 10% corresponde aos custos com a manutenção.

Figura 3. Fugas de ar comprimido.

Aquisição 20,0%

Consumo de Energia 70,0%

Assim, torna-se urgente a implementação de um plano de Manutenção 10,0%

atuação no que diz respeito Ă eliminação das fugas de ar comprimido. Neste sentido, a A.RamalhĂŁo tem vindo a desenvolver MXQWR GRV FOLHQWHV URWLQDV GH LGHQWLĆŹFDĂ‚žR H UHSDUDĂ‚žR GH fugas de comprimido. Este mĂŠtodo consiste em aproveitar

Figura 2. Repartição dos custos de exploração de uma central de ar

as paragens da produção das instalaçþes para proceder Ă

comprimido.

anålise das fugas de ar comprimido, no entanto, a inspeção


Novas rebarbadoras Rat Tail

M 135

Metade do peso, produtividade måxima e segurança extrema: as novas rebarbadoras angulares Rat Tail para trabalhos pesados em metal, da Metabo.

ideal para o processamento de juntas de soldadura, particularmente em trabalhos industriais de longa duração. O reduzido esforço do operador diminui os perĂ­odos de descanso necessĂĄrios devido a fadiga. Graças ao sistema de refrigeração melhorado, o motor Metabo Marathon fornece 1900 watts de SRWĂ…QFLD $GLFLRQDOPHQWH XP VLVWHPD especial melhorado de escovas de car-

BOLAS – MĂĄquinas e Ferramentas de Qualidade, S.A. Tel.: +351 266 749 300 ¡ Fax: +351 266 749 309 geral@bolas.pt ¡ www.bolas.pt ¡ www.metabo.com/pt

informação tÊcnico-comercial

vĂŁo duplica a vida Ăştil da ferramenta.

SEGURANÇA EXTREMA DO UTILIZADOR $ 0HWDER DMXGD RV SURƏVVLRQDLV D WUDbalhar de forma segura 365 dias por ano. De acordo com as estatísticas de acidentes divulgadas pela entidade Deutsche Ge-setzliche Unfallversiche$ HTXLSD PDLV HƏFLHQWH QR SURFHVVDPHQWR GH PHWDO LQR[LGŸYHO HP DPELHQWH LQGXVWULDO

rung, quase 20% dos acidentes com

D :(9 4XLFN ,QR[ 57 HP FRPELQDĂ‚žR FRP RV QRYRV GLVFRV 0HWDER HP ĆŹEUD

rebarbadoras angulares resultam da

(P FRPSDUDĂ‚žR FRP R PRGHOR DQWHFHVVRU RV QRYRV GLVFRV GH SROLU HP ĆŹEUD UHPRYHP

perda de controlo. Por isso a Metabo

mais material em menos tempo, alĂŠm de apresentarem uma maior vida Ăştil.

incorpora vårias funçþes preventivas

100

de segurança nas suas rebarbadoras. Durante trabalhos longos e exigentes As novas rebarbadoras angulares Rat

Metabo posicionam-se numa classe Ă

o sistema autobalancer integrado e o

Tail da Metabo combinam baixo peso,

parte, com menos de 3 kg. Com o seu

punho lateral Metabo VibraTech redu-

facilidade de utilização, excelente ní-

punho estreito, as rebarbadoras Rat

zem a vibração e asseguram um traba-

vel de segurança para o utilizador e

Tail sĂŁo particularmente ergonĂłmicas

lho sem esforço e um manuseamento

longa vida Ăştil para processamento de

– ideais para um trabalho equilibrado,

seguro. A embraiagem de segurança

juntas soldadas sem esforço.

mesmo em tarefas acima do nĂ­vel da

Metabo S-automatic isola automati-

A Metabo expande a sua linha de

FDEHĂ‚D GR XWLOL]DGRU 2V SURĆŹVVLRQDLV

camente o motor em caso de bloqueio

rebarbadoras com uma sĂŠrie de po-

particularmente os que se dedicam a

do disco durante o corte, protegendo

tentes mĂĄquinas com design Rat Tail.

trabalhos pesados na ĂĄrea da metalo-

o utilizador de eventuais retrocessos.

Em aplicaçþes onde, atÊ hoje, apenas

mecânica, na construção de veículos

A mĂĄquina estĂĄ equipada com um dis-

grandes rebarbadoras (atĂŠ 6 kg) eram

especiais, na construção naval ou de

positivo de arranque eletrĂłnico suave,

utilizadas, as novas ferramentas da

viadutos, conseguem trabalhar de

que minimiza o risco de perda de con-

IRUPD HĆŹFD] H VHJXUD FRP DV UHEDUED-

trolo ao ligar a rebarbadora. A Metabo

doras Rat Tail. Com um peso de ape-

disponibiliza um punho multiposiçþes

nas 2,9 kg, o modelo WEPBA 19-180

que permite trabalhar com ambas as

Quick RT ĂŠ uma das rebarbadoras de 180 mm mais leves do mercado, sendo

Segurança extrema do utilizador tambÊm na categoria de 1700 watt: as vantagens das novas rebarbadoras para o utilizador incluem dispositivo eletrónico de segurança Processamento perfeito de aço inoxidåvel

para desligar, interruptor tipo “homem-morto�,

na categoria de 1700 watt: a velocidade

travão do disco e dispositivo auto-balancer integrado para extrema segurança

Com um peso inferior a 3 kg, a WEPBA 19-180

ajustĂĄvel e o elevado binĂĄrio atĂŠ 5 NM

e um trabalho sem esforço.

Quick RT ĂŠ a mais leve e segura rebarbadora

da WEV 17-125 Quick Inox RT previnem

Modelo WEPBA 17-150 Quick RT.

angular de 180 mm no mercado.

o sobreaquecimento e a descoloração do aço.


6HJXUDQĂ‚D H HĆŹFLĂ…QFLD na maquinagem graças Ă ENRIEL H Âť WHFQRORJLD ;%% GD &DVWURO

M

102

ENRIEL, S.L. Tel.: +351 227 137 500 ¡ Fax: +351 227 137 701 vendas@enriel.com ¡ www.enriel.com

informação tÊcnico-comercial

135

$ (15,(/ HPSUHVD GH UHIHUĂ…QFLD HP VXSULPHQWRV industriais e embaixadora Castrol para Portugal H (VSDQKD RIHUHFH D QRYD JDPD GH ĆŽXLGRV GH FRUWH &DVWURO ;%% SDUD HQJHQKHLURV SURMHWDGRV para melhorar e durar mais do que alternativas convencionais numa ampla gama de ambientes. Os seus resultados foram demonstrados em vĂĄrios WHVWHV ODERUDWRULDLV H YHULĆŹFDGRV HP FRQGLĂ‚Ă?HV reais de produção.

&DVWURO $OXVRO ;%% H &DVWURO +\VRO ;%% XWLOL]DP XP WDPpĂŁo quĂ­mico de dupla ação resistente Ă s mudanças no pH, alcançando condiçþes de fabricação estĂĄveis e resultados constantes por muito mais tempo, evitando despesas como a manutenção. Isso resulta em desempenho de maquinaJHP VXSHULRU H PDLV ORQJR GR TXH FRP ĆŽXLGRV GH FRUWH convencionais. AlĂŠm disso, porque nĂŁo sĂŁo baseados em agentes de libertação de boro ou formaldeĂ­do, eles cumprem as noYDV PXGDQĂ‚DV OHJLVODWLYDV HXURSHLDV ( D Â… DGDSWDĂ‚žR HXURSHLD DR SURJUHVVR WĂ„FQLFR H FLHQWĂˆĆŹFR $73 FODVVLĆŹ-

$V VROXĂ‚Ă?HV &DVWURO ;%% UHGX]HP RV FXVWRV VHP VDFULĆŹFDU

cou alguns dos agentes libertadores de formaldeĂ­do como

R GHVHPSHQKR DR PHVPR WHPSR TXH VLPSOLƏFDP D JHVWžR

DJHQWHV FDQFHUĂˆJHQRV GH QĂˆYHO E R TXH VLJQLĆŹFD TXH DV

GH ĆŽXLGRV HP WRGRV RV DVSHWRV $ JDPD ;%% Ă„ XPD IRUPD

formulaçþes contendo mais de 1000 ppm de formaldeído

GH IRUPXODU RV ĆŽXLGRV GH FRUWH TXH SURORQJDP VHX GHVHP-

devem ser rotuladas como cancerĂ­genas.

penho, sem boro ou biocidas. A grande vantagem de pro-

2XWUD YDQWDJHP GD WHFQRORJLD &DVWURO ;%% Ă„ D EDL[D

ORQJDU D YLGD Ă•WLO GR ĆŽXLGR UHVLGH QD UHGXĂ‚žR GRV SHUĂˆRGRV

formação de espuma em condiçþes de ågua macia. Quando

de inatividade e no número de intervençþes.

XP ĆŽXLGR GH FRUWH JHUD HVSXPD GXUDQWH R XVR LVVR VLJQLĆŹFD

&DVWURO $OXVRO H &DVWURO +\VRO FRP WHFQRORJLD ;%% QHX-

TXH QžR HVWŸ D OXEULƏFDU DGHTXDGDPHQWH 2V VLVWHPDV SR-

WUDOL]DP DWĂ„ PDLV ÂźFLGRV GR TXH ĆŽXLGRV FRQYHQFLRQDLV

dem ser transbordados, forçando a produção, que em åreas

GH DFRUGR FRP WHVWHV H HQVDLRV ODERUDWRULDLV H YHULĆŹFDGRV

de ĂĄgua macia ĂŠ um problema comum.

em condiçþes reais de produção). Desta forma, evita a pro-

7DQWR R &DVWURO $OXVRO 6/ ;%% FRPR R &DVWURO +\VRO

OLIHUDĂ‚žR GH EDFWĂ„ULDV H IXQJRV TXH FRQWDPLQDP R ĆŽXLGR GH

6/ ;%% IRUDP RULJLQDOPHQWH IRUPXODGRV SDUD UHJLĂ?HV

corte, bem como os micrĂłbios que produzem derivados de

com ĂĄgua macia, como a EscandinĂĄvia, o JapĂŁo e o sul pro-

åcido e o consequente diminuição do pH, instabilidade na

fundo dos EUA. Graças à sua fórmula antiespumante, eles

emulsĂŁo e problemas de desempenho.

sĂŁo especialmente Ăşteis em ĂĄreas onde hĂĄ ĂĄgua com baixo FRQWHĂ•GR PLQHUDO 2V QRYRV &DVWURO +\VRO 6/ ;%% H &DVWURO $OXVRO 6/ ;%% HVWHQGHP HVVDV PHVPDV YDQWDJHQV ÂťV

PRINCIPAIS VANTAGENS: VIDA ĂšTIL PROLONGADA DO SISTEMA, MAIOR CAPACIDADE DE LUBRIFICAĂ‡ĂƒO E COMPATIBILIDADE COM Ă GUA MACIA 2V HQJHQKHLURV PHF½QLFRV XVDP ĆŽXLGRV ;%% SDUD HFRQRmizar na adição de aditivos e eliminar riscos inerentes Ă SURGXWLYLGDGH VHJXUDQĂ‚D H FXVWR $ PDLRULD GRV ĆŽXLGRV GH corte requer cuidados especiais para manter boas condiçþes operacionais, tradicionalmente por tratamento com aditivos de manutenção. Exigem um nĂ­vel de pH constante superior a 8,9; um excesso de acidez, devido Ă degradação, contaminação ou virus, pode reduzir o desempenho e corroer componentes e ferramentas, com consequente perda de produtividade e resultados. A Ăşnica maneira de evitar esses contratempos ĂŠ monitorizar continuamente os nĂ­veis de pH, juntamente com a concentração e a FRPSRVLĂ‚žR PLFURELROĂŽJLFD GR ĆŽXLGR SDUD HIHWXDU DMXVWHV subsequentes. Esse processo pode ser lento e dispendioso e pode cauVDU SUREOHPDV GH VDĂ•GH H VHJXUDQĂ‚D 1R HQWDQWR RV ĆŽXLGRV

instalaçþes que trabalham com ligas de aço, alumínio baixo em silício e condiçþes de ågua macia.


Equinotec/Bosch Rexroth – linhas de produção otimizadas com VarioFlow plus, TS 2plus, TS 5, postos de trabalho e software MTpro CAD

M

104

Equinotec – Soluçþes de Engenharia, Lda. 7HO { { Â’ )D[ { comercialnorte@equinotec.com ¡ comercialsul@equinotec.com www.equinotec.com ¡ www.brp.pt /Equinotec

informação tÊcnico-comercial

135

A Equinotec, como representante da Bosch Rexroth em Portugal, apresenta-se no mercado como o parceiro ideal no fornecimento de transportadores e postos de trabalho HP SHUĆŹO GH DOXPĂˆQLR %RVFK D LQWHJUDU HP OLQKDV GH produção.

VarioFlow plus apresenta-se disponĂ­vel com estrutura em alumĂ­nio e tambĂŠm em aço inox dando cumprimento ÂťV H[LJĂ…QFLDV GD LQGĂ•VWULD DOLPHQWDU Com o VarioFlow plus a Equinotec resolve muitos dos pontos crĂ­ticos do transporte para os quais nenhum

AtravĂŠs do sistema VarioFlow plus

Com a superfĂ­cie da corrente prati-

SDUD R WUDQVSRUWH GH SURGXWR ĆŹQDO HQ-

camente fechada e grande estabilida-

tre linhas de produção, embalagem e

de, o VarioFlow plus atinge uma velo-

logĂ­stica, do sistema transfer TS 2plus

cidade de transporte atĂŠ 100 m/min e

para o transporte otimizado de peças

força de tração atÊ 1250 N.

de trabalho em linhas de montagem

'H FRQĆŹJXUDĂ‚žR VLPSOHV IÂźFLO

atĂŠ 240 kg, do sistema TS5 para trans-

montagem e reduzida manutenção,

porte de peças com cargas elevadas

todos os componentes se conjugam

atĂŠ 400 kg e de postos de trabalho

de forma modular possibilitando di-

ergonómicos com iluminação LED,

versas alternativas na busca da solu-

possibilidade de regulação em altura

ção ideal para diferentes tarefas de

e proteção ESD, a Equinotec reúne

transporte a realizar.

outro sistema transportador tinha solução.

VROXĂ‚Ă?HV HĆŹFLHQWHV H LQRYDGRUDV TXH acrescentam valor aos mais diversos setores da indĂşstria. Graças Ă combinação do programa MTpro CAD com o design inteligente dos componentes, as linhas de produção podem ser facilmente personalizadas de acordo com as necessidades do cliente.

VARIOFLOW PLUS Ç&#x; 6,67(0$ 75$163257$'25 '( &255(17(6 Ç&#x; ,'($/ 3$5$ TRANSPORTE EM LINHAS DE PRODUĂ‡ĂƒO, EMBALAGEM E LOGĂ?STICA

As sete tipologias de correntes (correntes planas, de arrastamento e de atrito, roletes de acomodação, entre outros) e as larguras de 65, 90, 120, 160, 240 e 320 mm permitem que o

76 3/86 Ç&#x; 6,67(0$ DE TRANSFER Ç&#x; 75$163257( OTIMIZADO DE PEÇAS EM LINHAS DE PRODUĂ‡ĂƒO ATÉ 240 KG

O VarioFlow plus, sistema transpor-

VarioFlow plus se adapte facilmente

O sistema transfer TS 2plus da Bos-

tador de correntes da Bosch Rexroth,

ao tamanho e ao tipo de material a ser

ch Rexroth, composto por unidades

DSUHVHQWD VH QR PHUFDGR DOLDQGR HĆŹ-

transportado.

funcionais padronizadas e livremente

FLĂ…QFLD D XP EDL[R FXVWR TXDQGR FRP-

Dando resposta aos mais variados

parado com os convencionais sistemas

setores da indústria, e como reforço

VROXĂ‚žR UREXVWD ĆŽH[ĂˆYHO H YDULDGD TXH

de transporte de correntes.

GR FRQFHLWR GH HQRUPH ĆŽH[LELOLGDGH R

permite o transporte otimizado de

combinĂĄveis entre si, constitui uma


POSTOS DE TRABALHO E ESTRUTURAS EM PERFIL DE ALUMĂ?NIO

Com este sistema podem ser movimentadas cargas atĂŠ 400 kg com segurança, precisĂŁo e controlo num VLVWHPD ĆŽH[ĂˆYHO Âť SURYD GR IXWXUR

2V SRVWRV GH WUDEDOKR HP SHUĆŹO

O TS 5 ĂŠ um transportador de ro-

BOSCH sĂŁo ergonomicamente adap-

ORV SDUWLFXODUPHQWH UREXVWR FRQĆŹÂź-

tados e concebidos ao mais pequeno

vel e de elevada disponibilidade que

GHWDOKH {

agora se apresenta na sua melhor

Perfeitamente ajustĂĄveis Ă s neces-

performance. Nesta última geração do

VLGDGHV HVSHFĂˆĆŹFDV GH FDGD WDUHID H ID-

nosso sistema de rolos assiste-se Ă oti-

cilmente integrĂĄveis em linhas de pro-

mização dos componentes existentes

dução, os postos de trabalho BOSCH

e lançamento de novos módulos que

5(;527+ DVVHJXUDP DV FRQGLĂ‚Ă?HV

potenciam maior aplicabilidade em

ideais nos processos de montagem.

diferentes setores da indústria, bem como implementação de soluçþes de transmissão de dados RFID que permitem conexão a soluçþes da In-

106

informação tÊcnico-comercial

dĂşstria 4.0 tais como a plataforma de comunicação ActiveCockpit ou o sistema de posto de trabalho auxiliado ActiveAssist. Entre as variadĂ­ssimas vantagens do TS 5 destacam-se as seguintes: Çž

novos mĂłdulos e expansĂľes (desYLDGRUHV GH WUĂ…V YLDV XQLGDGHV GH

Çž

Çž

rotação, unidades frontais e cilin-

A Equinotec fornece diversas soluçþes

dros de paragem compacto) po-

neste âmbito desde postos regulå-

dem ser combinados entre si para

veis em altura a postos com proteção

DWHQGHU ÂťV QHFHVVLGDGHV HVSHFĂˆĆŹ-

(6' { VLVWHPDV GH LOXPLQDĂ‚žR /(' FD-

cas de cada aplicação;

deiras ergonĂłmicas, sistemas

,

nova palete em tandem permite

carrinhos x-lean VLVWHPDV{

,

suportar peças particularmente vo-

material shuttles H HVWDĂ‚Ă?HV )L)R {HOH-

lumosas e compridas sem transtor-

vadores de caixas elĂŠtricos e estru-

no na linha de produção;

turas em alumĂ­nio adaptadas Ă s mais

alteraçþes ao “layoutâ€? poderĂŁo fa-

diversas necessidades.

cilmente ser implementadas adicionando novos mĂłdulos ou retirando outros. O investimento a longo

SOFTWARE MTPRO CAD

prazo estĂĄ garantido pela disponi-

O MTpro ĂŠ um software para o planea-

Çž

Çž

paletes porta-peças standard com

PHQWR H FRQĆŹJXUDĂ‚žR Âť PHGLGD GH

Rexroth;

diferentes dimensĂľes: 455Ă—455 mm

linhas de produção facilmente instala-

acionamento de rolos atravĂŠs de

a 1040Ă—845 mm;

do a partir de um DVD.

bilidade mundial da marca Bosch

Çž

cargas totais atĂŠ 400 kg ou 50 kg por rolo;

CAD com interfaces diretas a todos os

Çž

velocidades de transporte de 2 a 18

sistemas CAD comuns, com atualiza-

m/min;

çþes gratuitas, e possui muitos outros

grande variedade de mĂłdulos es-

recursos tais como acesso ao catĂĄlogo

dos tempos de inatividade;

SHFĂˆĆŹFRV QR VHWRU GH FXUYDV WUDQV-

de produtos, biblioteca CAD e infor-

sistema modular que permite uma

porte transversal, unidades de po-

maçþes sobre peças de reposição.

instalação råpida e sem surpresas,

sicionamento e de acionamento;

veios com binĂĄrio ajustĂĄvel e engrenagens praticamente sem manutenção ou desgaste asseguram PDLRU HĆŹFLĂ…QFLD HQHUJĂ„WLFD PHQRU custo total da instalação e reduziÇž

bem como um arranque rĂĄpido da

Çž

Çž

produção; Çž

ou oleosos, ambientes ESD e salas

soluçþes de transmissão de dados RFID que permitem a conexão a soluçþes da Indústria 4.0 tais

adequação a ambientes abrasivos limpas;

Çž

grande aplicabilidade na montagem de eixos, motores, caixas

como a plataforma de comunica-

de velocidades, packs de baterias

ção ActiveCockpit ou o sistema

para soluçþes de electro mobi-

de posto de trabalho auxiliado

lidade e montagem de grandes

ActiveAssist.

eletrodomĂŠsticos.

O MTpro permite gerar modelos

M


DUS60 encoder incremental programĂĄvel

M 135

Com base nos requisitos dos clientes, a Sick desenvolveu um encoder VLPSOHV GH FRQĆŹJXUDU sem a necessidade de existirem softwares ou programadores adicionais. O DUS60 da Sick ĂŠ um encoder incremental rotativo, com interruptores DIP ( ) embutidos que permitem a FRQĆŹJXUDĂ‚žR GD UHVROXĂ‚žR tensĂŁo de saĂ­da e sentido de contagem de forma extremamente fĂĄcil e simples.

RogÊrio Vale Gestor de Produto Deteção F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 ¡ Fax: +351 234 303 910 ƪRQVHFD#ƪRQVHFD FRP ƥ ZZZ ƪRQVHFD FRP /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

informação tÊcnico-comercial

Versåtil, de fåcil programação e operação intuitiva.

LQVWDODĂ‚žR PHF½QLFD UÂźSLGD H ĆŽH[ĂˆYHO Com resoluçþes atĂŠ 2400 impulsos, o DUS60 ĂŠ ideal para aplicaçþes de automação industrial e de logĂ­stica.

CARATERĂ?STICAS Çž

VersĂľes de veio sĂłlido e veio oco;

Çž

Interruptores DIP (

EXWLGRV SHUPLWLQGR D FRQĆŹJXUDĂ‚žR da resolução, tensĂŁo de saĂ­da e sentido de contagem; Çž

Alimentação universal de 4 VDC a

Çž

Ficha

30 VDC; rotativa

M12

ou

cabo

universal.

VANTAGENS Çž

108

) em-

Çž

$OLPHQWDĂ‚žR XQLYHUVDO H ĆŹFKD PD-

5ÂźSLGD FRQĆŹJXUDĂ‚žR GR encoder

cho M12 rotativa com quatro ou

rapidamente

atravĂŠs de interruptores DIP embu-

RLWR SLQRV SURSRUFLRQDP PDLRU ĆŽH-

perceber o estado do encoder, mini-

tidos, sem necessidade de software

xibilidade de instalação.

mizando o tempo necessĂĄrio para a

ou programadores adicionais;

Os

LEDs

permitem

instalação e o tempo de resolução de

Çž

LEDs que indicam de forma simples

problemas. Existem versĂľes de veio

e intuitiva se o encoder estĂĄ devida-

INDĂšSTRIAS

VDOLHQWH H YHLR RFR FRP ĆŹFKD URWDWLYD

mente conetado, funcional ou se

Çž

Automação industrial;

ou cabo universal, que permitem uma

precisa ser substituĂ­do;

Çž

LogĂ­stica.

M


Gama RENOLIN ZAF B HT

M 135

Tecnologia de última geração para a proteção do circuito hidråulico. Com aditivação antidesgaste, sem cinzas e isento de zinco.

MAIS HORAS DO LUBRIFICANTE EM SERVIÇO $ GXUDĂ‚žR GD YLGD GR ĆŽXLGR ĂŽOHR KLGUÂźXOLFR Ă„ XP SDU½PHtro fundamental na redução dos custos de manutenção dos equipamentos: menos paragens para manutenção, com o consequente aumento de produtividade. $ HVWDELOLGDGH WĂ„UPLFD H D UHVLVWĂ…QFLD Âť R[LGDĂ‚žR VžR RV

PRINCIPAIS CARATERĂ?STICAS Çž

Ă“tima proteção contra o atrito, o desgaste da bomba e

OLFRV H WĂ…P XP LPSDFWR GLUHWR QD YLGD Ă•WLO GRV IOXLGRV $ QRYD

dos rolamentos;

tecnologia sem cinzas dos fluidos da gama RENOLIN ZAF B

Çž

Ă“tima estabilidade Ă hidrĂłlise;

HT permite uma maior estabilidade tĂŠrmica e uma menor

Çž

Ă“tima compatibilidade com os diferentes materiais vedantes;

formação de lamas provenientes de reaçþes oxidativas.

Çž

ÂŽWLPD UHVLVWĂ…QFLD DR HQYHOKHFLPHQWR FRP HOHYDGD HV-

Tudo isto garante um maior nĂşmero de horas de trabalho

tabilidade oxidativa e tÊrmica, incluindo em presença de

do fluido e em ótimas condiçþes.

Çž

humidade e de ågua; Carlos Manuel Braga Gestor de Produto )8&+6 /XEULƏFDQWHV 8QLS /GD Tel.: +351 229 479 360 ¡ Fax: +351 229 487 735 fuchs@fuchs.pt ¡ www.fuchs.pt

informação tÊcnico-comercial

Fluidos formulados com aditivos de Ăşltima tecnologia;

FULWĂ„ULRV FKDYH SDUD YDORUL]DU D TXDOLGDGH GRV ĆŽXLGRV KLGUÂźX-

Çž

Boa separação do ar, com baixa formação de espuma.

3500

3500 3000

Quanto menor o valor, melhor o resultado.

2500

APLICAÇÕES

2000

Çž

1500

Todo o tipo de sistemas industriais hidrĂĄulicos, independentemente do tipo de bomba usada (palhetas, engrenaJHQV H SLVWĂ?HV LQFOXLQGR DV TXH FRQWĂ…P HOHPHQWRV HP

1000

1000

9LGD Ă•WLO GR ĆŽXLGR K

500 0%

bronze e nas condiçþes de serviço mais severas; Çž

3,5 vezes mais de vida Ăştil do ĆŽXLGR FRP D JDPD 5(12/,1 ZAF B HT.

PadrĂŁo Industrial

Componentes hidrĂĄulicos, prensas, mĂĄquinas-ferramen-

Gama RENOLIN ZAF B HT

WD WDQWR FRPR OXEULĆŹFDQWH FRPR ĆŽXLGR KLGUÂźXOLFR

110

*UŸƏFR Ensaio TOST 1000h ASTM D 4310.

Ă“TIMA PROTEĂ‡ĂƒO CONTRA DESGASTE 70% das falhas de um circuito hidrĂĄulico sĂŁo devidas ao desgaste dos seus elementos. A formulação dos aditivos da gama RENOLIN ZAF B HT permite garantir a proteção das bombas, vĂĄlvulas e atuadores, alargando inclusivamente a vida Ăştil dos equipamentos para alĂŠm da previsĂŁo pelos

ELEVADA ESTABILIDADE TÉRMICA

fabricantes.

$ QRYD WHFQRORJLD VHP FLQ]DV GRV ĆŽXLGRV GD JDPD 5(12/,1 ZAF B HT permite uma maior estabilidade tĂŠrmica, o que

100%

implica uma menor formação de lodos provenientes de rea-

100%

çþes oxidativas e do desgaste de elementos do circuito de-

80%

Percentagem de desgaste permitido na bomba hidrĂĄulica.

vido Ă perda das propriedades do mesmo, tudo isto resulta

60%

Menor desgaste atĂŠ 93%, com a gama RENOLIN ZAF B HT.

elementos do circuito hidrĂĄulico.

40% 20%

36%

Quanto menor o valor, melhor o resultado. 10%

Tecnologia ClĂĄssica Semana 1

0% PadrĂŁo Industrial

QXPD PDLRU GXUDĂ‚žR GD YLGD Ă•WLO WDQWR GR ĆŽXLGR FRPR GRV

Tecnologia ClĂĄssica ZAF

Semana 2

Semana 3

Semana 4

Semana 3

Semana 4

Gama RENOLIN ZAF B HT

*UŸƏFR Ensaio VICKERS – DIN 51839. Ăšltima Tecnologia Semana 1

Semana 2

Figura 1. Teste de estabilidade tĂŠrmica a 120ÂşC durante quatro semanas. Ensaio “Roller Testâ€?.


Quando as calhas articuladas incluem sensores

M 135

Reduza a manutenção e os custos com as previsþes feitas

112

Harald Nehring Responsåvel dos sistemas de calhas articuladas, igus GmbH igusŽ, Lda. Tel.: +351 226 109 000 ¡ Fax: +351 228 328 321 info@igus.pt ¡ www.igus.pt /IgusPortugal

informação tÊcnico-comercial

pelos smart plastics

As calhas articuladas e os cabos FKDLQƎH[ LQWHOLJHQWHV DYLVDP no quando Ê necessåria a sua substituição. A sÊrie isense da igus combina sensores com módulos de monitorização, oferecendo uma manutenção preditiva à produção. As avarias imprevistas das måquinas e os tempos de inatividade iminentes são detetados e a manutenção adequada pode ser antecipada para evitar perdas dispendiosas na produção.

O sistema de rede digital nas mĂĄqui-

iniciada numa fase bastante prÊvia. Isto reduz os dispendiosos tempos de inatividade exigidos nas manutençþes periódicas. Por isso, a manutenção preditiva Ê um importante elemento da Indústria 4.0. Em particular, os fabricantes da indústria automóvel, jå estão a pedir componentes para a Produção 4.0. Só faltam mesmo os produtos.

isense CF.Q isense EC.W

Figura 2. Os smart plastics da igus: sensores e módulos de monitorização no interior ou

EVITAR PARAGENS DAS MĂ QUINAS: O PRINCĂ?PIO DO ISENSE

sobre os componentes de plĂĄstico enviam

Na Feira de Hannover a igus apresen-

antecipadamente (Fonte: igus GmbH).

informação sobre o desgaste. Isto permite que a manutenção seja planeada e iniciada

tou, pela primeira vez, os smart plastics

nas e nos produtos permite a recolha

sob o nome “isense� – componentes

contĂ­nua de dados sobre o estado dos

inteligentes para as fĂĄbricas do futu-

envia-o depois para a unidade central

componentes da mĂĄquina e integra-os

ro. A sĂŠrie isense inclui diversos sen-

de comunicação designada por icom.

noutros sistemas. Com a manutenção

sores e módulos de monitorização

O mĂłdulo icom prepara os dados e

preditiva, os processos de produção

no interior ou sobre os componentes

envia-os para o sistema de informação

tornam-se mais simples e seguros,

de plĂĄstico das calhas articuladas. As

da fĂĄbrica. Deste modo, o operador

uma vez que a monitorização constan-

calhas articuladas e os cabos chain-

do sistema, sem detetar a avaria na

te de todas as mĂĄquinas e componen-

ĆŽH[ IRUQHFHP HQHUJLD H GDGRV ÂťV

måquina, pode incluir a substituição

WHV VLJQLĆŹFD TXH DV DYDULDV H R GHV-

måquinas e às instalaçþes. Se estes

da peça com desgaste no processo de

gaste sĂŁo detetados e previstos antes

componentes

avaria-

manutenção, fazendo-o no momento

de ocorrerem as paragens. Como tal,

rem, os sistemas param. Uma linha de

certo. O facto de jĂĄ nĂŁo existirem tem-

as medidas para a manutenção e re-

produção interrompida representa

pos de paragens imprevistos aumenta

paração de peças afetadas pode ser

custos elevadĂ­ssimos para uma fĂĄbri-

a disponibilidade dos sistemas.

subitamente

ca. É compreensível que os gestores das fåbricas queiram evitar possíveis

um sensor com um chip incorporado

PRODUTOS PARA MONITORIZAĂ‡ĂƒO DE CONDIĂ‡ĂƒO PARA MAIOR SEGURANÇA DAS INSTALAÇÕES

nas travessas de abertura das calhas

HĂĄ alguns anos, a igus introduziu pro-

articuladas que mede continuamente

dutos para manutenção preditiva: o

o estado da calha deslizante durante o

sistema de deteção de forças de tra-

deslocamento. Se o desgaste chegar a

ção-compressão (PPDS) e a ferramen-

avarias. Evitar estas falhas Ê possível atravÊs do isense EC.W(ear) para monitorização do desgaste: atravÊs de

um determinado ponto avançado em

WD GH GLDJQĂŽVWLFR (0$ SDUD LGHQWLĆŹFDU

Figura 1. Graças aos smart plastics da igus, as

que a duração de vida da calha esteja

uma eventual rutura num elo de uma

avarias imprevistas nas mĂĄquinas e os tempos

TXDVH D FKHJDU DR ĆŹP R VHQVRU HQYLD

calha. Desde entĂŁo, esses componen-

de inatividade iminentes sĂŁo atempadamente

um sinal. Uma unidade prĂłxima com

WHV WĂ…P VLGR JUDGXDOPHQWH GHVHQ-

detetados para que possa ser efetuada a

uma antena recebe os dados via rĂĄdio

volvidos e integrados na nova famĂ­lia

manutenção adequada e evitar dispendiosas

e transmite-os a um mĂłdulo de leitu-

isense. Agora, a unidade de monito-

perdas de produção (Fonte: igus GmbH).

ra. Este processa o sinal recebido e

rização do desgaste (EC.W) pode ser


informação tÊcnico-comercial 114

estarem todos disponĂ­veis em stock,

entanto, a utilização dos sensores e

a igus ainda oferece uma garantia

a anĂĄlise de dados baseada em TI de-

CENĂ RIO DO FUTURO: UM LABORATĂ“RIO A NĂ?VEL MUNDIAL

de 36 meses. No entanto, dentro da

senvolveu ainda mais as estratĂŠgias

O icom ĂŠ o mĂłdulo central da sĂŠrie

gama isense, a igus foi mais alĂŠm com

de manutenção existentes. Ao me-

isense. Agora, a unidade de comuni-

RV FDERV FKDLQĆŽH[ H GHVHQYROYHX XP

dir o estado real da calha articulada

cação liga os dados de todos os mó-

módulo de monitorização de avarias

durante o funcionamento, os smart

dulos de monitorização isense entre

para cabos elĂŠtricos em movimento

plastics podem detetar o desgaste ao

si e transmite-os para os sistemas de

constante: o isense CF.Q. Os sensores

longo do tempo, podendo assim pla-

produção locais. Se o isense estiver

inteligentes dos condutores elĂŠtricos

near a manutenção antecipadamen-

ligado ao centro de dados da igus, cru-

monitorizam de forma contĂ­nua os

te. O objetivo principal nĂŁo ĂŠ reagir Ă s

zando a informação transmitida pelo

valores medidos nos cabos e indicam

DYDULDV PDV SUHYĂ… ODV H ID]HU XP SOD-

sistema com os milhĂľes de registos

quando sĂŁo excedidos os limites com

neamento. Por isso, os smart plastics

na base de dados do laboratĂłrio da

base nos valores empĂ­ricos resultan-

sĂŁo utilizados como meio estratĂŠgico

igus, a duração de vida poderå ser cal-

tes de milhĂľes de resultados no labo-

para poupar custos na produção

culada de forma individual para cada

UDWĂŽULR GH WHVWHV ,VWR VLJQLĆŹFD TXH RV

atravÊs da otimização dos recursos

aplicação. Como tal, o operador da

FDERV FKDLQĆŽH[ LQWHOLJHQWHV WDPEĂ„P

da manutenção e na logística de

instalação poderå usufruir de serviços

indicam ao utilizador qual a duração

peças sobresselentes ou atravÊs de

GH DVVLVWĂ…QFLD H RWLPL]DU RV VHXV SUR-

de vida restante antes de ocorrer uma

velocidades de resposta mais rĂĄpidas

cessos de gestĂŁo, como por exemplo,

avaria.

nos processos de produção. Para

a encomenda automåtica de peças de

alÊm disso, evitam-se interrupçþes

substituição para os sistemas em que

dispendiosas na produção com os

o isense esteja aplicado. Deste modo,

tempos de inatividade das mĂĄquinas.

os custos de manutenção e serviço di-

O ISENSE COMO UM MEIO ESTRATÉGICO DE MANUTENĂ‡ĂƒO

minuem e a qualidade da produção au-

HĂĄ mais de quatro dĂŠcadas que as

menta. O objetivo ĂŠ poder prever, de forma mais precisa, a durabilidade das

Cada vez mais resistentes, mais leves

OS SENSORES ISENSE EM UTILIZADORES BETA

e mais silenciosas, resultado da inves-

As primeiras aplicaçþes com os senso-

res em vĂĄrios componentes. Durante o

tigação e desenvolvimento contínuo

res isense destinaram-se Ă s fĂĄbricas

processo, a recolha e a anĂĄlise dos da-

de novos materiais e designs. Este

de produção da indústria automóvel

dos na mĂĄquina ĂŠ essencial para uma

facto possibilitou a realização de apli-

de diversos fabricantes alemĂŁes. No

PDLRU ĆŹDELOLGDGH QR SODQHDPHQWR H

caçþes complexas com movimento li-

entanto, podem ser utilizados onde

PDLRU HĆŹFLĂ…QFLD QD PDQXWHQĂ‚žR GDV

near, circular, torção e tridimensional.

quer que a manutenção preditiva seja

fĂĄbricas do futuro. Comparavelmente

Agora, as calhas articuladas sĂŁo inte-

necessĂĄria, por motivos de custos ou

com um laboratĂłrio de testes a nĂ­vel

ligentes: com a ajuda de sensores,

SDUD DXPHQWDU D HĆŹFLĂ…QFLD GD IÂźEULFD

mundial, a anålise e avaliação de dados

efetuam uma monitorização contínua

e reduzir o consumo de energia – por

concretos a partir de uma vasta gama

e informam antecipadamente sobre

exemplo, em cursos longos de calhas

GH DSOLFDĂ‚Ă?HV SHUPLWH D LGHQWLĆŹFDĂ‚žR

qualquer avaria. Milhares de testes

articuladas, em instalaçþes portuårias

de diversos valores estatĂ­sticos os

forneceram um grande volume de da-

ou em sistemas de gruas e pĂłrticos.

quais, por um lado, aumentam a pre-

dos, com base nos quais ĂŠ calculada a

Todos os componentes isense podem

cisĂŁo das previsĂľes e, por outro lado,

duração de vida exata das calhas arti-

ser instalados numa vasta gama de

podem tambĂŠm integrar a pesquisa e

culadas. Estes dados estĂŁo integrados

produtos. Alguns dos produtos isense

desenvolvimento de novos produtos.

nas diversas aplicaçþes e ferramentas

podem mesmo ser colocados nas ins-

online disponĂ­veis no site da igus. No

talaçþes jå existentes.

calhas articuladas da igus evoluem.

calhas articuladas atravĂŠs dos senso-

SOLUĂ‡ĂƒO NA APLICAĂ‡ĂƒO OU NA NUVEM Os sinais digitais de I/O sĂŁo enviados quando ĂŠ excedido um valor limite, e o mĂłdulo icom transmite o pedido de manutenção para uma aplicação num dispositivo mĂłvel do utilizador e guarda a informação na nuvem. Adicionalmente, os dados recolhidos em diferentes aplicaçþes pelo mundo fora Figura 4. 3URGXWRV LQWHOLJHQWHV GD LJXV VHQVRU GH IRUĂ‚D QD H[WUHPLGDGH PĂŽYHO ĆŽXWXDQWH SDUD

permitirĂŁo efetuar anĂĄlises mais preci-

controlar a calha articulada durante o funcionamento. Se um corpo estranho bloquear a calha

VDV H SUHYLVĂ?HV PDLV ĆŹÂźYHLV 8PD VROX-

DUWLFXODGD D IRUĂ‚D GH GHVORFDĂ‚žR LUÂź DXPHQWDU $ SDUWLU GH XP YDORU OLPLWH GHĆŹQLGR R VHQVRU HQYLD

ção concebida para o futuro não teria

um sinal que Ê registado por um módulo de avaliação e Ê transmitido ao módulo de comunicação

em consideração apenas os dados de

icom. Se forem excedidas as forças admissíveis, o sistema para o equipamento antes que possa

uma aplicação local, mas sim de vårias

provocar danos de maior dimensĂŁo (Fonte: igus GmbH).

aplicaçþes a nível global.

M


10 aplicaçþes industriais para RFID

M

,129$6(16( s $XWRPDĂ‚žR (QHUJLD H 9LVžR $UWLĆŹFLDO /GD Tel.: +351 234 247 550 ¡ Fax: +351 234 247 559 geral@inovasense.pt ¡ www.inovasense.pt

informação tÊcnico-comercial

135

Existem poucas tecnologias em automação industrial que sejam tão versåteis como RFID. Se conseguirmos enumerar todos os diferentes tipos de indústrias atuais, a tecnologia RFID estå presente em todas elas. Compilåmos 10 tipos de aplicaçþes distintas para lhe dar a conhecer quais os benefícios que poderå esperar atravÊs da utilização de soluçþes RFID.

armazenamento e a recolha. Aqui poderemos encontrar etiquetas montadas em caixas de transporte e de armazenamento de componentes.

4. SISTEMAS RFID COMO CHAVE DE ACESSO AO CONTROLO DE MĂ QUINAS Existem mĂĄquinas de elevada complexidade, custo e ainda outras potencialmente perigosas que devem ser operadas por pessoas devidamente treinadas e com DXWRUL]DĂ‚žR H[SUHVVD 5),' Ă„ D VROXĂ‚žR SDUD R UHJLVWR HOHWUĂŽQLFR GD LGHQWLĆŹFDĂ‚žR da pessoa que executou alteraçþes relativas Ă parametrização na mĂĄquina.

5. SISTEMAS RFID EM LINHAS DE MONTAGEM FINAL NA INDĂšSTRIA AUTOMĂ“VEL 2 HOHYDGR QĂ•PHUR GH RSĂ‚Ă?HV GLVSRQĂˆYHLV QRV YHĂˆFXORV DWXDLV Ă„ XP GHVDĆŹR SDUD a indĂşstria automĂłvel que ĂŠ facilmente solucionado atravĂŠs da tecnologia RFID.

1. RFID MELHORA OS SISTEMAS KANBAN

Tornam-se acessíveis a outros processos e podem ser integrados na cadeia logística dados pertinentes provenientes de fornecedores e da linha de produção.

Os mais recentes conceitos de produção “

� baseados em sistemas Kan-

EDQ VLPSOLƏFDP D SUHYLVžR GH IXWXUDV

116

necessidades de produção, assim como sĂŁo automaticamente reabastecidos todos os componentes necessĂĄrios originando pequenas unidades de PRQWDJHP ĆŽH[ĂˆYHLV 8WLOL]DQGR XPD etiqueta RFID, as caixas com compoQHQWHV VžR LGHQWLĆŹFDGDV DXWRPDWLFDPHQWH H GH IRUPD ĆŹÂźYHO

2. GESTĂƒO DO CONTROLO DE ACESSOS POR RFID As permissĂľes de acessos a fĂĄbricas,

Figura 1. 5),' ,GHQWLĆŹFDĂ‚žR H UDVWUHDELOLGDGH QD LQGĂ•VWULD DXWRPĂŽYHO

laboratórios, entradas de empresas, edifícios públicos e outras åreas tecnologia RFID Ê a solução ideal para

6. OTIMIZAĂ‡ĂƒO DO PROCESSO DE PICKING DE ENCOMENDAS ATRAVÉS DE RFID

autorizar pessoas a ĂĄreas restritas.

Num armazĂŠm, a tecnologia de RFID ĂŠ uma Ăłtima ajuda na rastreabilidade auto-

crĂ­ticas devem ser controlados. A

mĂĄtica de cada encomenda no decorrer do processo de picking. Os envios podem ser otimizados combinando mĂşltiplas encomendas para o mesmo cliente, mes-

3. REFRIGERAĂ‡ĂƒO DE PRODUTOS ALIMENTARES CONTROLADA POR RFID

mo quando uma nova encomenda ĂŠ colocada no Ăşltimo instante.

As instalaçþes modernas de arma-

7. A TECNOLOGIA RFID PERMITE A RASTREABILIDADE INTERNA EM FĂ BRICAS DE PROCESSAMENTO ALIMENTAR

zenamento

de

produtos

alimen-

tares e refrigeração fazem uso de

A segurança e a rastreabilidade dos alimentos Ê um assunto de extrema impor-

grandes instalaçþes com armazena-

tância para fornecedores, produtores assim como para os clientes. Em fåbri-

mento vertical. Tipicamente estas

cas de processamento de alimentos, os sistemas RFID permitem a recolha e a

instalaçþes possuem sistemas auto-

FRQĆŹUPDĂ‚žR GH GDGRV UHODFLRQDGRV FRP RV DOLPHQWRV HP TXDOTXHU SRQWR GH

PÂźWLFRV GH HOHYDGDV FDGĂ…QFLDV SDUD R

processamento, tais como, o peso, o tamanho ou a origem dos mesmos.


Prolongar o ciclo de vida dos rolamentos

M 135

Soluçþes e ferramentas para montagem/desmontagem, OXEULĆŹFDĂ‚žR H PRQLWRUL]DĂ‚žR

INTRODUĂ‡ĂƒO Cada rolamento tem uma determinada vida Ăştil potencial que pode ser prolongada, ou reduzida, consoante o modo

JUNCOR – AcessĂłrios Industriais e AgrĂ­colas, S.A. Tel.: +351 226 197 362 ¡ Fax: +351 226 197 361 vendasporto@juncor.pt ¡ www.juncor.pt

informação tÊcnico-comercial

como a manutenção do mesmo, ou do equipamento em que se insere, Ê desenvolvida, nos vårios estågios do seu ciclo. Estando ainda muitas unidades industriais sob o signo da manutenção reativa, urge implementar novos e avançados sistemas de manutenção preventiva, assentes em novas tecnologias e no modelo Indústria 4.0. Estågios importantes, com grande impacto sobre a vida útil do rolamento, podem ser reconhecidos durante o seu

Figura 1.

FLFOR GH YLGD PRQWDJHP OXEULĆŹFDĂ‚žR

118

alinhamento, monitoramento bĂĄsico Çž

da condição e desmontagem. Para um

rolamento substituto nĂŁo seja com-

tÊcnico de manutenção que lide diaria-

prometida.

mente com estes componentes, com-

Assim, ĂŠ de todo recomendĂĄvel o uso

preender o nĂ­vel de criticidade de cada

de mĂŠtodos e ferramentas de desmon-

estĂĄgio ĂŠ extremamente importante

tagem corretos, de modo a prevenir

para se obter o mĂĄximo da sua vida Ăştil.

tambĂŠm danos a outros componentes

Para alĂŠm da ajuda online, cada vez mais

da mĂĄquina, como o eixo e o mancal,

LPSRUWDQWH QRV QRVVRV GLDV D 6FKDHĆ°HU

que frequentemente sĂŁo reutilizados.

atravĂŠs da sua marca FAG, dispĂľe de um

MONTAGEM E DESMONTAGEM

Aplicando as pråticas de manutenção

conjunto de soluçþes para montagem

A montagem, como primeiro desses

corretas e utilizando as ferramentas

e desmontagem mecânica de rolamen-

estĂĄgios, interfere com todos os de-

certas, para alĂŠm de prolongarmos

tos, desde kits completos para diver-

mais. Se o rolamento nĂŁo ĂŠ montado

consideravelmente a vida Ăştil do rola-

sos diâmetros, FITTING-TOOL-ALU-50, a

adequadamente com o mĂŠtodo e as

mento, obtemos ganhos de produtivi-

gama

ferramentas corretas, a sua vida Ăştil

GDGH H GH HĆŹFLĂ…QFLD GD DSOLFDĂ‚žR

GRLV H WUĂ…V EUDĂ‚RV H D PHVPD JDPD HP

Uma das ferramentas disponĂ­veis

potencial serĂĄ reduzida.

Fornecimento de sugestĂľes Ăşteis de montagem;

Çž

Elaboração de uma lista com os acessórios e ferramentas necessårios.

de extração mecânica de

extratores hidrĂĄulicos.

Calcula-se que aproximadamente

aos departamentos de manutenção

Para a montagem e desmontagem

15% de todas as falhas prematuras

industrial, e nĂŁo sĂł, ĂŠ o programa de

hidrĂĄulica, temos a gama PUMP com

em rolamentos sĂŁo resultado de mĂĄ

cĂĄlculo FAG Mounting Manager. Trata-se

as bombas manuais e de alta pressĂŁo.

aplicação ou utilização de tÊcnicas de

de uma ferramenta online e uma ajuda

Para rolamentos de grande diâmetro

PRQWDJHP LQFRUUHWDV {(P DOJXP SRQ-

confortĂĄvel na escolha do mĂŠtodo de

apresenta um grupo mĂłvel, TOOL-RAI-

to, antes do que seria esperado, o rola-

montagem correto do rolamento, ofe-

PHQWR DWLQJLUÂź R ĆŹQDO GH VXD YLGD Ă•WLO H

recendo as seguintes possibilidades:

terĂĄ de ser substituĂ­do.

Çž

Para a montagem e desmontagem

Apresentação de diversos mÊ-

por aquecimento, a FAG apresenta a

todos de montagem mecânica e

gama de aquecedores HEATER, com

hidrĂĄulica;

um leque de artigos que respondem

CĂĄlculo de dados de montagem

Ă s vĂĄrias necessidades do operador de

utilizado novamente, ĂŠ fundamental

necessårios para a redução da fol-

manutenção, desde pequenos diâme-

que o mesmo seja desmontado de

ga radial, deslocamento e pressĂŁo

tros – HEATER 10 – a grandes diâme-

forma correta, para que a vida Ăştil do

inicial;

tros – HEATER 1200 – que permitem

Do mesmo modo, a desmontagem ĂŠ um momento importante. Embora o rolamento substituĂ­do nĂŁo vĂĄ ser

Çž


Plataforma EPLAN 2.7 jĂĄ disponĂ­vel

M 135

A Indústria 4.0 e a IoT (Internet of Things) oferecem possibilidades fascinantes na construção de måquinas e instalaçþes. No entanto, o requisito principal Ê a digitalização consistente de todos os processos e dados de engenharia, desde o fabrico atÊ ao funcionamento e manutenção. Só assim Ê que as palavras-chave ganham vida.

DV ŸUHDV HVTXHPŸWLFDV VHMDP GHƏQLGDV como macros mais rapidamente e dimensionadas de forma mais correta. Isto elimina a necessidade posterior de atribuição de objetos. A partir desta versão, o sistema de ajuda do EPLAN jå não Ê insta-

120

M&M Engenharia Industrial, Lda. Tel.: +351 229 351 336 ¡ Fax: +351 229 351 338 info@mm-engenharia.pt ¡ info@eplan.pt www.mm-engenharia.pt ¡ www.eplan.pt

informação tÊcnico-comercial

lado num meio de armazenamento É precisamente esta abordagem de

local, mas sim disponibilizado num

digitalização consistente que a EPLAN

servidor EPLAN da Web e pode ser

procura hĂĄ muito tempo e, em particu-

sempre aberto online atravĂŠs de uma

lar a versão 2.7, com as suas inovaçþes.

ligação à Internet. Assim, Ê possível

A plataforma EPLAN 2.7 consegue

manter o sistema de ajuda sempre

oferecer recursos inovadores para

DWXDO $WUDYĂ„V GH ĆŹOWURV GH SURFXUD H

todas as ĂĄreas funcionais e etapas do

GH VXJHVWĂ?HV{ DXWRPÂźWLFDV GH WHUPRV

processo.

de pesquisa, poderĂĄ restringir ainda mais os resultados da pesquisa e en-

NĂŁo menos importante ĂŠ a ergonomia, que facilita o trabalho diĂĄrio

AlĂŠm das placas de registo Ă rvore,

contrar precisamente a informação

FRP R (3/$1 $JRUD SRGHUÂź FRQĆŹJX-

Lista e Combinação, tem agora à dis-

que pretende. A seleção da língua per-

rar, por exemplo, as vistas nos navega-

posição a nova placa de registo Infor-

mite mudar de cada pĂĄgina da ajuda,

dores com propriedades individuais,

mação no diålogo da gestão de peças,

para o equivalente em todas as lĂ­nguas

de forma ainda mais nĂ­tida e, assim,

QR QDYHJDGRU GRV GDGRV PHVWUHV{ GDV

disponĂ­veis. Com a nova barra de nave-

orientar-se mais fĂĄcil e rapidamente,

peças e na seleção de peças. Nesta

gação, poderå saber rapidamente em

mesmo em projetos grandes.

placa de registo, sĂŁo mostradas infor-

que ponto do sistema de ajuda se en-

2 GLÂźORJR &RQĆŽLWR TXH Ă„ DSUHVHQ-

maçþes como nome e versão da base

contra no momento.

tado por defeito, quando diferenças

de dados das peças atualmente em

A troca de dados interdisciplinar ĂŠ o

entre os dados da função e os dados

utilização, o número das peças incluí-

foco da nova interface entre a platafor-

do artigo selecionado sĂŁo detetadas

das, o nĂşmero de fabricantes/forne-

ma EPLAN e o Portal TIA da Siemens:

durante uma seleção de peças, foi

cedores, modelos de furação, listas de

concebido de forma segura para o fu-

revisto por completo para esta ver-

acessórios, entre outras informaçþes.

turo, no formato AutomationML, cada

são. Com a ajuda da conceção clara do

As påginas e åreas de colocação

vez mais procurado na IndĂşstria 4.0.

GLÂźORJR GH FRQĆŽLWR SRGH DJRUD GHWH-

sem nomes de macros podem agora

É possível entrar mais rapidamen-

tar imediatamente as diferenças que

ser facilmente encontradas por esta-

te na padronização e reutilização na

existem entre os dados na função e na

UHP LQFOXĂˆGDV QD H[LELĂ‚žR HP{ ÂźUYRUH

FRQVWUXĂ‚žR HOĂ„WULFD H GH ĆŽXLGRV DV-

peça, e que resultado deve ser espe-

mesmo sem terem nome. É tambÊm

sinalando nos projetos existentes as

rado. É eliminada a morosa navegação

agora possĂ­vel desenhar caixas de ma-

ĂĄreas do esquema por linha mĂşltipla

entre as diferentes placas de registo.

cro como polĂ­gonos. Isso permite que

e transferindo-as para a biblioteca de modelos central. Esta biblioteca tambÊm pode servir de modelo para entrar no EPLAN Cogineer, a nova solução de engenharia para a criação automåtica de esquemas. O EPLAN

com as novas

possibilidades de criação de diagramas P&I, novas possibilidades de projeção e interfaces de produção no EPLAN e, “last but not leastâ€?, uma nova versĂŁo do EPLAN Smart Wiring com a nova tecnologia

sĂŁo o ex-

poente måximo da inovação da nova Plataforma EPLAN.

M


Principais fatores considerados por empresas que implementam um CMMS

M 135

AnĂĄlise a partir dos resultados de um conjunto de auditorias

Hugo Cardoso JoĂŁo Nunes Marques Navaltik Management – Organização da Manutenção, Lda. Tel.: +351 214 309 100 ¡ Fax: +351 214 309 109 support@manwinwin.com ¡ www.manwinwin.com

informação tÊcnico-comercial

à função manutenção

INTRODUĂ‡ĂƒO

a ser encarada como uma função es-

plano de ação para a sua resolução.

A Gestão da Manutenção pode de-

tratĂŠgica. De facto, esta ideia tem sus-

Para tanto, ĂŠ essencial uma auditoria Ă

sempenhar um papel de relevo na

WHQWDĂ‚žR QXP HVWXGR GD 36( > @ R TXDO

IXQĂ‚žR PDQXWHQĂ‚žR D ĆŹP GH LGHQWLĆŹ-

competitividade de uma organização

refere que “70% das organizaçþes acre-

car os pontos fortes e fracos, por meio

-

de uma anĂĄlise isenta e construtiva.

atravÊs, nomeadamente, da implementação de um sistema informåtico

ApĂłs o diagnĂłstico, sugere-se um con-

para a Gestão da Manutenção, conhe-

Este princĂ­pio deve ser a pedra de

junto de recomendaçþes destinadas a

cido por Computerized Maintenance

WRTXH GH XPD JHVWžR HƏFD] GD PDQX-

melhorar o sistema de GestĂŁo da Ma-

Management System (CMMS), facili-

tenção de qualquer organização.

nutenção, atravÊs quer da otimização

tando a gestĂŁo dos ativos e respetivos

Atingido este estĂĄgio, estĂĄ-se

trabalhos, bem ainda como gerando

numa posição privilegiada para tomar

anĂĄlises e indicadores de desempe-

decisĂľes operacionais e de gestĂŁo sus-

As auditorias que servem de base

nho – KPI’s.

tentadas, nĂŁo em opiniĂľes destituĂ­das

a este estudo consistem numa ava-

O presente artigo surge com o objetivo de analisar e apresentar os

122

mentadas em dados e informaçãoâ€?.

de procedimentos existentes, quer da incorporação de novos.

de fundamentação, mas, tão-só, em

liação in loco a um conjunto de parâ-

dados e anĂĄlises.

metros, conforme se apresenta na Figura 1, que se subdividem em cerca

principais fatores que conduzem em-

de 100 critÊrios de avaliação. Reali-

presas de variados setores e dimen-

zadas pelo Departamento de Consul-

CMMS, constituindo um importante

AUDITORIA Ă€ FUNĂ‡ĂƒO MANUTENĂ‡ĂƒO

contributo para um retrato neste

Para a resolução dos problemas da

lugar quer aquando do inĂ­cio de um

domĂ­nio.

sĂľes distintas Ă decisĂŁo de adotar um

toria e Implementaçþes, podem ter

manutenção de uma qualquer orga-

projeto de implementação, quer em

Para tal, evidencia-se um padrĂŁo

nização, dever-se-ão diagnosticar as

qualquer outro momento subsequen-

entre os principais fatores decisĂłrios

causas das falhas, delineando-se um

te considerado oportuno.

H HIHWXD VH XPD UHƎH[žR VREUH RV tópicos passíveis de serem potenciados por via da implementação de um software de Gestão da Manutenção. São apresentados os resultados obtidos de um universo de 25 auditorias,

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

realizadas pela Navaltik Management, consultora na årea da Organização e

APOIO Ă€ GESTĂƒO

EQUIPAMENTOS

Gestão da Manutenção.

ORGANIZAĂ‡ĂƒO E GESTĂƒO DA MANUTENĂ‡ĂƒO

RECURSOS HUMANOS

PLANO TRABALHOS

Responder a questĂľes fundamentais como saber o custo da indisponibilida-

CONTROLO CUSTOS

GESTĂƒO TRABALHOS

de ou o råcio da manutenção não planeada deve ser primordial para qualquer organização. Tirando partido da

GESTĂƒO ARMAZÉM

PEDIDOS TRABALHO

informação, caminhar-se-å num sentido que conduzirå as empresas a um estådio em que a manutenção passarå

Figura 1. Parâmetros de avaliação da auditoria à função manutenção da Navaltik Management.


informação tÊcnico-comercial

Assim, apresentam-se na Figura 2

Outras vantagens poderĂŁo ser

a possibilidade de ver esta temĂĄtica

os cinco principais fatores decisĂłrios

apontadas, nomeadamente: registar

aprofundada, apresentando pontos

escolhidos.

as solicitaçþes à manutenção (Quem?

de vista distintos e/ou analisando um

De seguida, para cada um dos pon-

2 TXĂ…" 3RUTXĂ…" 3DUD TXDQGR" GRFX-

universo diferente do considerado no

tos, explanam-se os principais funda-

mentar o seguimento dado e, ainda,

presente artigo.

mentos para a sua seleção.

proporcionar a ancoragem para o cĂĄl-

O largo nĂşmero de implementa-

Para o primeiro ponto, relativo ao

culo do tempo mĂŠdio de atendimento,

çþes realizadas pela Navaltik Mana-

parque de equipamentos, constata-se a

aferindo a capacidade de resposta do

JHPHQW FRQĆŹUPD TXH RV FLQFR SRQWRV

QHFHVVLGDGH TXH PXLWDV HPSUHVDV WĂ…P

departamento face às solicitaçþes.

selecionados serĂŁo dos mais decisivos

em dispor da informação das caraterísti-

Como aludido, um dos aspetos

para a escolha de um CMMS, dado que

cas tĂŠcnicas de uma forma centralizada,

mais importantes passa pela necessi-

WĂ…P VLGR QD ODUJD PDLRULD GRV FDVRV

bem como um acesso rĂĄpido Ă lista dos

dade de as organizaçþes tomarem de-

parâmetros que os gestores preten-

equipamentos do seu parque, poupan-

cisĂľes com base no histĂłrico dos equi-

dem ver otimizados.

do desta forma tempo em pesquisas

pamentos. Assegurada que esteja a

1žR REVWDQWH YHULƏFD VH FRP IUH-

UHODFLRQDGDV FRP ĆŹFKDV WĂ„FQLFDV GR-

alimentação do software de manuten-

TXĂ…QFLD TXH R FRQWUROR H GHĆŹQLĂ‚žR

cumentação, histórico de manutenção,

ção, Ê gerado um histórico completo,

dos indicadores ĂŠ dos Ăşltimos pontos

peças aplicadas, entre outros.

o que permitirĂĄ ter os dados necessĂĄ-

a serem potenciados, visto que, para

rios para tomar as melhores decisĂľes

JHUDU LQGLFDGRUHV FRQĆŹÂźYHLV Ă„ LQGLV-

ao nĂ­vel tĂŠcnico e econĂłmico.

pensĂĄvel que o sistema funcione de

A não realização de previsþes de recursos pode ter um peso bastante VLJQLƏFDWLYR QD IDOWD GH SURGXWLYLGD-

3RU ĆŹP RV LQGLFDGRUHV GH PDQX-

uma forma “oleada�, o que, por vezes,

de. Um CMMS poderĂĄ potenciar so-

tenção revestem-se de uma grande

nĂŁo acontece. Adicionalmente, para

bremaneira este ponto, permitindo o

importância, uma vez que possibilitam

produzir bons indicadores, ĂŠ indis-

planeamento de todas as atividades

TXDQWLĆŹFDU REMHWLYRV (VWD IXQFLRQDOL-

pensĂĄvel que seja feito o registo da

ou tarefas de manutenção e o seu

dade num CMMS permite traduzi-los

informação referente às atividades de

agendamento de acordo com a dispo-

em nĂşmeros, jĂĄ que viabilizam a avalia-

manutenção, sendo bons exemplos:

nibilidade do equipamento e dos re-

ção da evolução ao longo do tempo e

tempos de manutenção, custos com

cursos, aumentando a produtividade

DSRQWDP GRPĂˆQLRV SDUD D PHOKRULD > @

recursos utilizados, indisponibilidade Tal sĂł se consegue com uma utili-

nibilidade dos equipamentos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

zação ativa da aplicação, pois Ê impor-

grande maioria das empresas de uma

Ainda que com base em informação

tante entender que o simples facto de

forma “artesanalâ€?, os pedidos Ă manu-

TXDQWLĆŹFDGD D RSĂ‚žR SHORV FLQFR SRQ-

implementar um CMMS nĂŁo conduzirĂĄ

tenção tornam-se num dos aspetos

tos apresentados assentou, para alĂŠm

necessariamente a melhores resulta-

mais evidentes em termos de fator

das duas premissas referidas, na opi-

dos e à resolução de problemas exis-

decisĂłrio na escolha de um CMMS,

niĂŁo dos autores, pelo que os tĂłpicos

tentes no seio da organização. A prin-

sendo, de resto, um dos que mais po-

escolhidos apresentam um natural

cipal função de um software de Gestão

derĂĄ ser potenciado com um software

grau de subjetividade, o que nĂŁo in-

da Manutenção Ê auxiliar o gestor nas

ao nĂ­vel da melhoria da produtividade

valida, portanto, que outros possam

suas tarefas diĂĄrias, sendo necessĂĄrio,

e da burocracia.

ser considerados. Assim, sugere-se

para isso, uma mudança ao nível da

Em razĂŁo de estarem presentes na

124

dos equipamentos, entre outros.

das equipas de manutenção e a dispo-

cultura organizacional e da mentalidade no que aos procedimentos da manutenção diz respeito. Sem isto garantido, pouco ou nada se alterarĂĄ com a implementação de um CMMS. No entanto, assegurada essa mudança, estĂĄ ultrapassada a primeira barreira, pelo ,GHQWLĆŹFDĂ‚žR FRPSOHWD H FHQWUDOL]DGD GDV caraterĂ­sticas tĂŠcnicas, com uma agilização da pesquisa dos equipamentos do parque

Realizar previsão de mão de obra, artigos ou serviços nos trabalhos efetuados

que o resto acontecerĂĄ naturalmente.

6. REFERĂŠNCIAS BIBLIOGRĂ FICAS > @ 36( 0DQXWHQĂ‚žR ,QWHOLJHQWH PrĂĄticas de anĂĄlise de dados na manutenção em Portugal. RelatĂłrio do estudo Possuir um sistema informĂĄtico para o registo dos pedidos de manutenção

Tomar decisĂľes com base em histĂłrico dos equipamentos

Ter indicadores de PDQXWHQĂ‚žR GHĆŹQLGRV H proceder ao seu controlo

de 2016. Lisboa: Produtos e Serviços de Estatística. > @ &DEUDO - 3 6 *HVWžR GD PDQXtenção de equipamentos, instalaçþes e

Figura 2. Cinco principais fatores decisórios para a adoção de um CMMS por parte de uma organização.

edifĂ­cios. Lisboa: Lidel.

M


Poderoso, pesado e volumoso?

M 135

O CMC 430 ĂŠ a alternativa mais convincente em muitos casos

IUHTXĂ…QFLD H HQHUJLD TXH SHUPLWLD

Quando os relÊs de proteção binåria foram introduzidos na dÊcada de

TXH R GLVSRVLWLYR IRVVH XVDGR SDUD ĆŹQV

1980, o equipamento de teste basea-

de calibração, especialmente para me-

do em variac usado atĂŠ entĂŁo era mui-

dir transdutores e medidores. O CMC

to pouco preciso e, muitas vezes, nĂŁo

56 foi o primeiro conjunto de teste do

era multi-fase. O equipamento teve

seu tipo a fornecer entradas precisas de medição de pulso e CC com a mes-

Reinhard Kuntner OMICRON Technologies Espaùa, S.L. Tel.: +34 916 524 280 ¡ Fax: +34 916 536 165 www.omicron.at

informação tÊcnico-comercial

entĂŁo que ser substituĂ­do. Os primeiros conjuntos de teste controlados

Figura 2. O CMC 56 foi o primeiro conjunto

ma precisĂŁo. Cinco anos depois, a OMI-

por microprocessador portĂĄtil e multi-

de teste multi-fase da OMICRON e foi lançado

CRON apresentou a versĂŁo compacta,

-fase para equipamentos secundĂĄrios

em 1991.

o CMC 156, que atĂŠ entĂŁo pesava

em sistemas de energia elĂŠtrica apare-

menos de 10 kg. O dispositivo estava

ceram hĂĄ cerca de 30 anos. Mais tarde,

disponĂ­vel atĂŠ 2012 e continua a ser

no inĂ­cio da dĂŠcada de 1990, os primei-

XVDGR SDUD ĆŹQV JHQHUDOLVWDV No entanto, os desenvolvimen-

ros computadores notebook apareceram, executando na ĂŠpoca o MS-DOS.

WRV

Estes eram o prĂŠ-requisito essencial

muito desde o inĂ­cio dos anos 2000.

tanto para comunicação com sistemas

Os desenvolvimentos da comunica-

WĂ…P

DFHOHUDGR

ção baseada na rede, na proteção e

de proteção binåria como para controlo de equipamentos de teste para

Figura 3. A versĂŁo compacta, o CMC 156,

tecnologia de controlo de processo

calcular as variĂĄveis de teste neces-

criou a sua marca em 1996, com cerca de 10 kg

(IEC 61850), em particular, ultrapassa-

VÂźULDV FRQWURODU VHTXĂ…QFLDV GH WHVWH

de peso.

ram esses conjuntos de teste binårios precoces e exigiram a sua substituição

complicadas e resumir os resultados

por modelos mais recentes com inter-

sob a forma de um relatĂłrio de teste

126

WHFQROĂŽJLFRV

frequentemente muito extenso.

exatamente ao mesmo tempo que

faces de rede apropriadas, incluindo

Os transformadores de entrada

essa mudança tecnológica, na for-

suporte para protocolos e ferramen-

de corrente e de tensĂŁo dos relĂŠs de

PD GR &0& H UHĆŽHWLX HVVHV GH-

tas de software especiais para proto-

proteção binåria, geralmente alimen-

senvolvimentos. Este dispositivo era

colo e anålises de tempo de execução.

tados por bateria, precisariam de mui-

VLJQLĆŹFDWLYDPHQWH PDLV OHYH GR TXH

Os conjuntos de teste de proteção

to menos energia do que a proteção

os conjuntos de teste convencionais

modernos tambĂŠm devem suportar

eletromecânica. Consequentemente,

da altura, por causa das entradas e

acessĂłrios capazes de rede, como con-

estes foram equipados com um gran-

saĂ­das binĂĄrias necessĂĄrias e, acima

versores GOOSE ou relĂłgios mestres

de nĂşmero de disparadores binĂĄrios e

de tudo, poderia ser controlado com

baseados em PTP.

contactos de alarme, bem como saĂ­das

software operado pelo utilizador num

Os mais recentes conjuntos de

binårias para funçþes lógicas.

PC sem exigir nenhum conhecimento

teste e proteção foram equipados

O primeiro equipamento de tes-

de programação. Outra caraterística

com o Ethernet e outras interfaces

te multi-fase da OMICRON apareceu

ĂŠ a alta precisĂŁo da amplitude, fase,

como padrĂŁo hĂĄ muito tempo. VĂĄrios

Figura 1. Como os conjuntos de testes baseados

Figura 4. A nova classe de conjuntos de teste de proteção Ê representada pelo CMC 430,

em

introduzido em 2017.

eram em meados da dĂŠcada de 1980.


FRQĆŹJXUDĂ‚žR DXWRPÂźWLFD FRP D IHUUD-

MEDIÇÕES COM O INSTRUMENTO

menta TU ISIO Connect).

O CMC 430 ĂŠ compatĂ­vel com os paco-

atravĂŠs de uma conexĂŁo Ethernet

Os shunts de medição C-shunt 1 ou

tes de software conhecidos e legados

C-shunt 10 ou uma sonda de corrente

da OMICRON. O software Test Univer-

(por exemplo, CP 30) sĂŁo necessĂĄrios

se 3.20 ĂŠ usado para testes e calibra-

para registrar correntes.

ção baseados em parâmetros. Tarefas mais complexas, como testar sistemas

128

informação tÊcnico-comercial

de proteção distribuídos, são facili-

TENSĂƒO AUXILIAR DE CC COM ALTA POTĂŠNCIA DE SAĂ?DA DE CURTO PRAZO

tadas consideravelmente por testes

Para objetos de teste com altas cor-

manece disponĂ­vel para testes simples

UHQWHV GH HPHUJĂ…QFLD GH FXUWR SUD]R

e semi-automĂĄticos, executados num

Figura 7. O trolley ĂŠ o meio de transporte ideal

na fonte de CC, a saĂ­da de tensĂŁo au-

notebook Windows ou num tablet An-

para viagens råpidas; tem a função de mochila,

[LOLDU IRUQHFH XPD SRWĂ…QFLD GH DSUR-

droid.

tornando mais fĂĄcil o transporte.

ximadamente 120 W por um perĂ­odo

baseados em simulação com RelaySimTest. A aplicação CMControl P per-

GH FHUFD GH GRLV VHJXQGRV D ĆŹJXUD (6 Ă— 150 V), com todas as saĂ­das com o

: ,VVR Ă„ VXĆŹFLHQWH SDUD IRUQHFHU

OPĂ‡ĂƒO DE MEDIĂ‡ĂƒO ENERLYZER LIVE

disponĂ­vel permanentemente ĂŠ de mesmo “N â€?. Isto nĂŁo sĂł permite que a

qualquer dispositivo de proteção se o

A ferramenta de medição EnerLyzer

sobretensĂŁo neutra da conexĂŁo delta

fornecimento da estação não estiver

Live melhora o CMC 430 adicionando

DEHUWD VHMD VLPXODGD FRPR XPD Â… YRO-

disponĂ­vel.

poderosas funçþes híbridas de medi-

tagem, mas tambĂŠm os dois sistemas

ção, avaliação e gravação. O software

de voltagem completos. Os dispositi-

integra os dados de medição das en-

vos Synchro-Check, os sincronizadores

LIVRE ESCOLHA DE CONEXĂƒO

tradas analĂłgicas e binĂĄrias e as en-

e os sistemas integrados de proteção

O controlador CMC 430 pode ser

tradas virtuais (GOOSEs) e atĂŠ dois

e controlo (por exemplo, SEL 421) com

FRQHFWDGR SRU ĆŹR XVDQGR XP FDER

ĆŽX[RV GH GDGRV YDORUHV GH DPRVWUD

seis entradas de voltagem podem en-

Ethernet, ou atravĂŠs de Wi-Fi, embo-

de acordo com IEC 61850-9-2). Os

WžR VHU WHVWDGRV VHP DPSOLƏFDGRUHV

UD XPD FRQH[žR VHP ƏRV UHTXHLUD XP

valores de dados sĂŁo gravados conti-

de tensĂŁo adicionais.

adaptador Wi-Fi especial Mini-USB.

nuamente num

Este mĂŠtodo de controlo oferece

permite gravaçþes de atÊ cinco mi-

circular, o que

muitas vantagens quando o conjunto

nutos de duração. Os sinais podem

SEIS ENTRADAS ADICIONAIS $1$/Ž*,&$6ǖ%,1œ5,$6 DESENVOLVIDAS

de teste estå numa posição exposta

ser analisados mesmo quando a gra-

RX TXDQGR VH YHULƏFDP RV FDERV ¤

vação estå em andamento e peças

necessĂĄria uma conexĂŁo direta para

interessantes podem ser salvas como

Seis entradas de medição isoladas en-

uma ligação Wi-Fi FRQƏŸYHO GH ORQJD

arquivos

tre si (CAT II-600 V) com uma faixa de

distância.

IEEE C 37.111-1999).

transitĂłrios

(COMTRADE

M

medida adicional de 10 mV, uma precisĂŁo de medição aprimorada e maiores taxas de amostragem (10 e 40 kHz) sĂŁo outras caraterĂ­sticas do CMC 430. Os valores de amostragem dos canais analĂłgicos estĂŁo ligados aos dados dos canais binĂĄrios (elĂŠtricos ou GOO6( H DWĂ„ GRLV ĆŽX[RV 69 H FRQWLQXDmente enviados para o computador de controlo. Os cĂĄlculos e a visualização do sinal sĂŁo executados usando o software EnerLyzer Live. As poderosas funçþes de medição hĂ­brida (analĂłgico, binĂĄrio, GOOSE e SV) tornam desnecessĂĄrio outro instrumento, o que tambĂŠm reduz os custos. Para aplicaçþes que requerem mais de seis entradas analĂłgicas/binĂĄrias, o ISIO 200 (mĂłdulo de entrada/ saĂ­da binĂĄria com interface IEC 61850)

Figura 8. A opção de software EnerLyzer Live aprimora o CMC 430, adicionando poderosas funçþes

pode ser conetado ao dispositivo

híbridas de medição, avaliação e gravação.


Soluçþes pewag no mercado SRUWXJXĂ…V

M 135

pewag Portugal 7HO { Â’ )D[ { ricardo.rodrigues@pewag.pt ¡ www.pewag.pt

Ricardo Rodrigues

informação tÊcnico-comercial

A pewag Portugal dedica-se Ă fabricação e comercialização de soluçþes na ĂĄrea da elevação e amarração de cargas, com especial LQFLGĂ…QFLD QD ÂźUHD GR VHUYLĂ‚R H GD VROXĂ‚žR HVSHFLDO IHLWD Âť PHGLGD como por exemplo nas cintas de elevação e amarração, nas lingas de corrente, de cabo de aço e de cinta, nos magnĂŠticos, nas JDUUDV ROKDLV GH HOHYDĂ‚žR GH DOWD UHVLVWĂ…QFLD H QRYRV SURGXWRV TXH vĂŁo enriquecendo o nosso portefĂłlio, especialmente fortes em qualquer solução que implique correntes tĂŠcnicas onde a relação qualidade/preço seja importante.

minas e pedreiras; na ĂĄrea da elevação de cargas, temos as correntes em grau 120 (Winner Pro), com mais 25% de capacidade que a mais completa gama de soluçþes existente a nĂ­vel mundial em grau 100 (Winner) e nas FRUUHQWHV GH LQR[ GH DOWD UHVLVWĂ…QFLD GH grau 60 (Winner Inox), proporcionando excelentes soluçþes de elevação

130

e manuseamento de cargas na indĂşstria quĂ­mica, alimentar e da ĂĄgua com especial destaque para a nossa gama especial para as bombas de ĂĄgua; e tambĂŠm a mais recente inovação da 2 TXH QRV GLVWLQJXH GD FRQFRUUĂ…QFLD Ă„

valores e princĂ­pios, com 12 fĂĄbricas

pewag, a “Hero chainq D … FRUUHQWH QR

a enorme variedade de produtos e so-

e seis diferentes segmentos abran-

mundo que se funde por fricção que irå

luçþes bem como o foco na resolução

gendo praticamente soluçþes para

revolucionar o mundo das correntes

do problema do cliente. NĂŁo somos um

todos os setores da atividade econĂł-

(deixando de haver pontos frĂĄgeis e

mero fabricante e vendedor de produ-

mica, na vanguarda da inovação nas

sensĂ­veis provocados pela soldadura).

tos mas apoiamos o cliente no aconse-

ĂĄreas em que opera: desde os gan-

lhamento da solução, na resolução do

chos automĂĄticos de enorme alcance

seu problema e inclusive fazemos ins-

que permitem manusear cargas e sem

SHĂ‚Ă?HV H UHFHUWLĆŹFDĂ‚žR GRV SURGXWRV

necessidade do homem para abrirem

usados. Distingue-nos tambĂŠm o fac-

e largarem a carga, proporcionando

to de pertencermos ao grupo pewag,

total segurança ao utilizador em locais

um grupo com mais de 500 anos de

de risco; as correntes de proteção de

H[SHULĂ…QFLD VHPSUH ĆŹHO DRV VHXV

pneus nas mĂĄquinas que operam nas

Esta conta com grandes vantagens nas utilizaçþes de maior desgaste e de alto custo de manutenção, como por exemplo nas correntes de transporte nas termoelÊtricas, cimenteiras, reciclagem de resíduos, entre outros, soEUH DV TXDLV SDVVDPRV XP FHUWLƏFDGR garantindo uma vida útil nunca inferior a 30%, ao mesmo preço, proporcionando enorme economia ao nível dos custos de manutenção sem necessidade de qualquer alteração nos acessórios ou sistema de transporte.

M


Poupe dinheiro, aumente o ROI e a OEE graças à manutenção preditiva

M 135

sensores de temperatura simples e econĂłmicos. Um exemplo ĂŠ o PN151, sensor de temperatura por infravermelhos NFC da Calex. Ao montar um sensor deste tipo perto de potenciais pontos de desgaste, os operadores

RS Components Tel.: +351 800 102 037 ¡ Fax: +351 800 102 038 marketing.spain@rs-components.com ¡ pt.rs-online.com Artigo cedido pelo departamento de Marketing Industrial

informação tÊcnico-comercial

Para poupar dinheiro ĂŠ preciso gastar dinheiro, especialmente quando VH WUDWD GH ĆŹQDQFLDU VROXĂ‚Ă?HV GH PDQXWHQĂ‚žR SUHGLWLYD H SUHYHQWLYD para ativos de elevado valor. Neste caso, atĂŠ um investimento relativamente modesto pode eliminar potenciais custos de reparação ou de perda de produção que podem atingir os milhĂľes.

podem ser rapidamente alertados para qualquer problema. Outra possĂ­vel abordagem sĂŁo soluçþes de visuaOL]DĂ‚žR WHUPRJUŸƏFD FRPR RV TXH VžR oferecidos pela FLIR, que sĂŁo concebidos para realçar os pontos quentes. No equipamento rotativo, o desgaste tambĂŠm pode ser acompanhado por vibração. Neste caso, sensores de vibração especializados, como os fabricados pela SKF, podem medir vĂĄrios padrĂľes de vibração e em seguida

132

diferenciar entre sinais normais e anĂłmalos. Podem atĂŠ alertar para modos GH IDOKD HVSHFĂˆĆŹFRV DWUDYĂ„V GH XPD DQÂźOLVH GH IUHTXĂ…QFLD DYDQĂ‚DGD (VWHV Contudo, os benefĂ­cios dos gastos em

e pode provocar uma redução das to-

produtos de manutenção preditiva

manutenção são, compreensivelmen-

lerâncias, níveis de calor elevados, mo-

sĂŁo parte integrante da gama de solu-

WH PXLWR GLIĂˆFHLV GH TXDQWLĆŹFDU HVSH-

vimento nĂŁo uniforme e ruĂ­dos, como

çþes RS para os clientes que querem

cialmente quando nĂŁo existem falhas

“chiados� e “rangidos�, muito altos, o

FULDU XP SURJUDPD GH PDQXWHQĂ‚žR HĆŹ-

e ainda mais quando existe competição

que podem ser indĂ­cios de um proble-

caz para a sua fĂĄbrica.

pelo orçamento com outras disciplinas.

ma grave. A boa notĂ­cia ĂŠ que com uma

Se continuarmos a avançar na es-

Em muitos casos, um sistema in-

manutenção correta e observação re-

cala tecnolĂłgica, tambĂŠm observa-

formåtico de Gestão de Manutenção

gular, os sistemas mecânicos podem

mos o novo advento de abordagens

&006 SRGH DMXGDU D GHĆŹQLU XPD

facilmente igualar ou atĂŠ mesmo exce-

com base em software, em que algu-

estratĂŠgia e um calendĂĄrio, eliminan-

der a vida Ăştil prevista para a mĂĄquina.

mas empresas fornecem soluçþes

do muita da incerteza e da carga de

O calor gerado pode atĂŠ funcionar

analĂ­ticas com base em software para

trabalho ao determinar exatamente o

a seu favor pois pode ser medido com

as operaçþes de manutenção – au-

trabalho que ĂŠ preciso realizar em mĂĄ-

mentando ainda mais as capacidades

quinas e ativos individuais.

de resolução de problemas em tempo

Esta abordagem proativa ĂŠ muitas vezes suportada por produtos es-

real e de forma profunda numa função que Ê vital.

pecializados que apresentam dados

As despesas com manutenção de-

sobre a saĂşde da mĂĄquina em tempo

YHP DXPHQWDU VHPSUH D HĆŹFÂźFLD JOR-

real. Estas soluçþes vão desde simples

bal do equipamento (OEE) e o retorno

sensores de temperatura e sondas de

do investimento (ROI) e baixar os cus-

vibração a software de monitorização

tos com reparaçþes, reduzir os danos

do estado (CMS) personalizado e com

e contribuir para aumentar ou manter

grande nĂşmero de funcionalidades e

a qualidade da produção. E esses be-

VROXĂ‚Ă?HV GH ,QWHOLJĂ…QFLD $UWLĆŹFLDO ,$

nefĂ­cios tangĂ­veis devem ser os primei-

O desgaste ĂŠ muitas vezes o princi-

URV DR VH DSUHVHQWDU XPD MXVWLĆŹFDĂ‚žR

pal problema dos sistemas mecânicos

para as despesas.

M


6ROXĂ‚Ă?HV H VHUYLĂ‚RV 5HWURĆŹW da RUMP

M 135

Em agosto de 2017, um separador magnÊtico foi colocado em funcionamento numa måquina de jateamento para a remoção de areia da granalha na empresa espanhola Aceros Moldeados de Lacunza (AML), como parte da campanha de RETROFIT da RUMP.

No entanto, não Ê tão simples instalar tal estrutura numa instalação de outro fabricante e com espaço vertical limitado. Apenas a estreita concertação entre os engenheiros e especiaOLVWDV GH 5HWURƏW GD 5803 FRP D $0/

COMEÇO DA RELAĂ‡ĂƒO COMERCIAL E SITUAĂ‡ĂƒO INICIAL

possibilitou desenhar e produzir um separador magnĂŠtico feito Ă medida.

134

ser desenhado e construído em julho, RUMP STRAHLANLAGEN GmbH & Co. KG Tel.: +49 5258 508 0 ¡ Fax: +49 5258 508 101 info@rump.de ¡ www.rump.de

ĆŹFRX GLVSRQĂˆYHO D WHPSR QD IÂźEULFD HP

Lucas Emanuel Klein

informação tÊcnico-comercial

Enquanto o dispositivo ainda estava a

Espanha antes da pausa de produção de verão em agosto.

Figura 1.

Figura 2.

Para Portugal e Espanha, a RUMP

a areia. O aumento dos custos resul-

lançou a campanha de RETROFIT

tantes para o processo de jateamen-

em janeiro de 2017. Para isso, nĂŁo sĂł

to, resultante do aumento das peças

criou um novo catĂĄlogo, mas tam-

de desgaste e trabalhos de manuten-

bĂŠm enviaram o seu Sales Director

ção, era cada vez mais visível.

Figura 4.

a PenĂ­nsula IbĂŠrica. AĂ­, os dois visita-

SOLUĂ‡ĂƒO

ram vĂĄrias empresas e examinaram as

Depois de reportar o caso da AML

MONTAGEM E COMISSIONAMENTO

instalaçþes de jateamento no terre-

ao departamento de construção da

Para a instalação do separador magnÊ-

no. No caso da AML, uma fundição no

RUMP, os seus engenheiros concorda-

tico, a RUMP enviou novamente Alexis

1RUWH GD (VSDQKD YHULĆŹFRX VH TXH D

ram que uma nova mĂĄquina de jatea-

e Markus para o Norte de Espanha,

mĂĄquina de jateamento com gancho

mento não seria a solução ideal para o

depois de uma estreita consulta com

apresentava fenĂłmenos de desgaste

cliente, mas havia necessidade de re-

a AML para esclarecer a disponibilida-

acima da mĂŠdia nas turbinas, compo-

mover a areia com um separador mag-

de local das ferramentas necessĂĄrias.

nentes do circuito e do revestimento

nĂŠtico adaptado ao rendimento de

Em poucos dias instalaram o separa-

interior. Isto poderia ser atribuĂ­do Ă

granalha e à fração de areia na mesma.

dor magnĂŠtico com os funcionĂĄrios da

Alexis VĂĄzquez, e o especialista em 5HWURĆŹW 0DUNXV +HLQULFKVPHLHU SDUD

percentagem elevada de areia na granalha, que foi trazida para a mĂĄquina SHOD DGHUĂ…QFLD GD DUHLD QDV SHĂ‚DV GH trabalho e que nĂŁo foi separada na separação de ar. A areia na granalha tem o mesmo efeito que o grĂŁo na engrenagem, devido Ă sua propriedade extremamente abrasiva numa mĂĄquina de jateamento: apesar do uso de granalha redonda utilizada, as palhetas VžR XVDGDV GXUDQWH WUĂ…V VHPDQDV H hĂĄ decomposição de todos os componentes que entram em contacto com

Figura 3. Desgaste nas palhetas e nas peças da turbina em pouco tempo.


Tranquilidade ao comprar rolamentos com a aplicação 2ULJLQ&KHFN GD 6FKDHưHU

M

2ULJLQDO RX IDOVLĆŹFDĂ‚žR" /RQJH YžR RV WHPSRV HP TXH HVWD questĂŁo apenas se aplicava a relĂłgios e a carteiras – agora tambĂŠm ĂŠ necessĂĄrio questionar quando se compram componentes para mĂĄquinas, como rolamentos. A aplicação 2ULJLQ&KHFN DMXGD RV FRPSUDGRUHV D YHULĆŹFDU D DXWHQWLFLGDGH GRV SURGXWRV QR ORFDO H GLVSRQLELOL]D XP PĂ„WRGR IÂźFLO GH FODULĆŹFDĂ‚žR quando surge alguma suspeita.

com a aplicação OriginCheck, o utili]DGRU Ă„ LPHGLDWDPHQWH QRWLĆŹFDGR VREUH D H[LVWĂ…QFLD GR FĂŽGLJR QD EDVH GH GDGRV TXH Ă„ PDQWLGD SHOD 6FKDHĆ°HU 6H XP GHVWHV FĂŽGLJRV 6FKDHĆ°HU IRU DXWĂ…QWLFR PDV MÂź WLYHU VLGR GLJLWDOL]Ddo diversas vezes, o utilizador recebe

6FKDHĆ°HU ,EHULD 6 / 8 Tel.: +351 225 320 800 ¡ Fax: +351 225 320 860 PDUNHWLQJ SW#VFKDHĆ°HU FRP Â’ ZZZ VFKDHĆ°HU SW

um aviso baseado num conjunto deĆŹQLGR GH FULWĂ„ULRV 1HVWH FDVR RX QR caso da autenticidade do cĂłdigo nĂŁo SRGHU VHU FODUDPHQWH FRQĆŹUPDGD D aplicação pode ser utilizada para criar GRFXPHQWDĂ‚žR IRWRJUŸƏFD DGHTXDGD GR SURGXWR TXH HVWÂź D VHU YHULĆŹFDGR e enviar esta documentação para a 6FKDHĆ°HU

INVESTIGAĂ‡ĂƒO ADICIONAL QUANDO SURGE UMA SUSPEITA

136

informação tÊcnico-comercial

135

As fotos do produto, a sua embalagem e as suas marcas desempenham um papel decisivo para ajudar a clariƏFDU FRP WRGD D FHUWH]D VH XP SURA nova aplicação OriginCheck da

R SURGXWR VHMD LGHQWLĆŹFDGR VHP

duto Ê original ou uma contrafação.

6FKDHĆ°HU GLVSRQLELOL]D DRV FOLHQWHV

qualquer problema, em todo o mun-

A aplicação OriginCheck proporciona

ĆŹQDLV GLVWULEXLGRUHV H DXWRULGDGHV

do. Atualmente, 90% dos produtos

ao utilizador uma explicação ilustrada

as ferramentas que necessitam para

TXH VžR IRUQHFLGRV SHOD 6FKDHưHU MŸ

SDVVR D SDVVR VREUH TXH IRWRJUDĆŹDV

UHDOL]DU UÂźSLGD H IDFLOPHQWH DV YHULĆŹ-

possuem um DMC na embalagem, e o

sĂŁo mais relevantes, apresentando al-

caçþes iniciais aos produtos INA e FAG.

SURFHVVR GH WUDQVLĂ‚žR PXQGLDO ĆŹFDUÂź

guns exemplos. A documentação fo-

6H XPD GHVVDV YHULĆŹFDĂ‚Ă?HV OHYDU R

SUDWLFDPHQWH FRQFOXĂˆGR DWĂ„ R ĆŹQDO

WRJUŸƏFD FRPSOHWD SRGH VHU HQYLDGD

utilizador a suspeitar que um produto

de 2017. Ao digitalizar o cĂłdigo DMC

por e-mail diretamente da aplicação

SRGH VHU IDOVLĆŹFDGR Ă„ SRVVĂˆYHO XVDU D aplicação para tomar medidas adicioQDLV GH IRUPD D REWHU DV FODULĆŹFDĂ‚Ă?HV DGHTXDGDV $V YHULĆŹFDĂ‚Ă?HV VžR UHDOLzadas com base nos cĂłdigos Data MaWUL[ LGHQWLĆŹFÂźYHLV TXH VžR FRORFDGRV QDV HPEDODJHQV GD 6FKDHĆ°HU

PROTEĂ‡ĂƒO REFORÇADA CONTRA FALSIFICAÇÕES $ 6FKDHĆ°HU XVD FĂŽGLJRV 'DWD 0DWUL[ (DMC) de acordo com a norma GS1. Estes cĂłdigos bidimensionais conWĂ…P YÂźULRV WLSRV GH LQIRUPDĂ‚Ă?HV HP formato encriptado e permitem que


Primeiras soluçþes do mercado que medem ƏDELOLGDGH H UHQWDELOLGDGH dos ativos e operaçþes

M

Schneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 ¡ Fax: +351 217 507 101 pt-atendimento-cliente@schneider-electric.com www.schneider-electric.pt

informação tÊcnico-comercial

135

A Schneider Electric, especialista global em gestão de energia e automação, apresentou as suas novas soluçþes de software EcoStruxure, trazendo pela primeira vez para o mercado industrial uma rentabilidade mensuråvel de ativos H ƏDELOLGDGH RSHUDFLRQDO

incluindo EcoStruxure Foxboro DCS, EcoStruxure Hybrid DCS, dispositivos de campo inteligentes, variadores e outros ativos abrangentes de automação. Ao fornecer dados antecipados e acionåveis, informaçþes sobre condiçþes invulgares de operação e ativos, as soluçþes capacitam a força de trabalho a tomar decisþes operacionais e de manutenção mais inteligentes, mais direcionadas e mais proativas, TXH PHOKRUHP D ƏDELOLGDGH RSHUDFLRnal e rentabilidade. Com dispositivos de capacidade móvel e opçþes de ƎX[R GH WUDEDOKR LQFRUSRUDGR SHU-

138

mite que os trabalhadores da fĂĄbrica respondam rapidamente a situaçþes emergentes a partir de qualquer lugar na fĂĄbrica. “O ritmo crescente dos negĂłcios

a pressĂŁo sobre os fabricantes para obOs trabalhadores das fĂĄbricas, tra-

a todos os nĂ­veis atravĂŠs de: produtos

operaçþesq GLVVH 0DWW /LWWOHƏHOG

dicionalmente, concentraram-se em

conetados; controlo de ponta; e apli-

Presidente e Analista Principal da

PHOKRUDU D HĆŹFLĂ…QFLD GDV RSHUDĂ‚Ă?HV

caçþes, analytics e serviços. A arqui-

LNS Research. “A transformação digi-

industriais que controlavam, o que le-

tetura EcoStruxure permite o desen-

vou os ativos das fĂĄbricas ao seu limite

volvimento escalĂĄvel e operacional

GH ĆŹDELOLGDGH DXPHQWDQGR R WHPSR

de sistemas conetados com seguran-

de inatividade e os riscos de seguran-

ça cibernÊtica integrada em todas as

ça ao longo do caminho. No entanto,

camadas.

a LNS Research a estimar que 60% das

ferramentas mais inteligentes, analytics

com tecnologia IIoT (Industrial Internet

-

of Things) mais robusta e disponĂ­vel,

equipada do que nunca para controlar

FORTALECIMENTO DA FORÇA DE TRABALHO PARA IMPULSIONAR A FIABILIDADE RENTà VEL, COM SEGURANÇA

tecnologia IIoT, como a plataforma e

H PHOKRUDU D ĆŹDELOLGDGH D UHQWDELOL-

O novo software EcoStruxure Mainte-

ferramentas EcoStruxure da Schneider

dade dos seus ativos e operaçþes em

nance Advisor da empresa, com o EcoS-

-

tempo real.

truxure Condition Advisor embutido,

go dos processos de produção. O Main-

incluindo a arquitetura e plataforma EcoStruxure da Schneider Electric, a força de trabalho industrial estå mais

com segurançaâ€?. “As

plataformas

emergentes de

A EcoStruxure ĂŠ a arquitetura e

preenche a lacuna entre operaçþes e

plataforma de sistemas aberta, inte-

manutenção, fornecendo manuten-

roperĂĄvel e habilitada para a IoT da

ção preditiva e apoio na tomada de

e outras ofertas da Schneider Electric

Schneider Electric. Fornece inovação

decisĂŁo para ativos de toda a fĂĄbrica,

representam a próxima geração em


Os benefĂ­cios de recondicionar rolamentos

M

140

Heike Sengstschmid1, Hubert KĂśttritsch2, Karin Wagner3 1 Solution Factory Director, Gothenburg, Sweden 2 Development Cluster Ball Bearings, Manager, Steyr, Austria 3 Development Cluster Ball Bearings, Technology Development, Steyr, Austria

informação tÊcnico-comercial

135

Durante dĂŠcadas, tem sido prĂĄtica, em

recondicionar rolamentos – dependen-

o resultado das tensĂľes de corte que

aplicaçþes comerciais/industriais e de

do do tamanho do rolamento, comple-

surgem ciclicamente imediatamente

aeronĂĄutica, que os rolamentos removi-

xidade, condição do rolamento, preço,

abaixo da superfĂ­cie de carga do (s)

dos durante as açþes de manutenção e

entre outros. AlĂŠm disso, o recondicio-

DQHO HLV H HOHPHQWRV URODQWHV ĆŹJXUD

revisĂŁo sĂŁo recondicionados e recoloca-

namento dos rolamentos usados pode

3 e equação 1).

dos ao serviço. O efeito do recondicio-

reduzir as emissĂľes de CO2. O recondi-

namento de componentes e elementos

cionamento de 100 kg de rolamentos

pode ser avaliado. O recondicionamen-

usados leva a uma redução de cerca de

to de rolamentos oferece muitos bene-

350 kg nas emissĂľes de CO2.

fĂ­cios de custo. As economias podem ser

Na indĂşstria aeronĂĄutica, entre

de 50 a 80% dependendo da condição

outras, ĂŠ uma prĂĄtica comum remover

do rolamento, tamanho, entre outros.

rolamentos, nas açþes de manutenção

AlĂŠm disso, o recondicionamento tem

ou revisĂŁo, para recondicionar. Os ro-

um forte impacto na sustentabilidade:

lamentos sĂŁo posteriormente recolo-

100 kg de rolamentos recondicionados

FDGRV DR VHUYLĂ‚R > D @

ln

1 S

ĆĽ

Ne

c

c 0

al

z 0h – 1

1–

u

Equação 1

0

6 N ω0 ωu z0

s 3UREDELOLGDGH GH VREUHYLYĂ…QFLD > @ – NĂşmero de ciclos de carga s 7HQVžR GH FRUWH RUWRJRQDO PÂź[LPD >3D@ s 7HQVžR GH FRUWH OLPLWH Âť IDGLJD >3D@ – Profundidade da tensĂŁo de corte ortogonal PÂź[LPD >P@ D s 6HPLHL[R GH FRQWDWR QD GLUHĂ‚žR WUDQVYHUVD >P@ O s &RPSULPHQWR GD SLVWD GH FRQWDWR >P@ e – Expoente de Weibull c, h – Expoentes na equação de tensĂŁo de vida

irĂŁo economizar aproximadamente 350

A necessidade de uma norma inter-

kg de emissão de CO2. Uma relação algÊ-

nacional (ISO) ĂŠ vista como garantia de

brica pode ser estabelecida para deter-

que existam procedimentos e termos

VDP ĆŹVVXUDV DEDL[R GD VXSHUIĂˆFLH TXH

minar a vida L10 das pistas de rolamento

GH UHIHUĂ…QFLD GHĆŹQLGRV $WXDOPHQWH

se estendem gradualmente para a su-

sujeitas à remoção parcial do volume

apenas uma norma nacional austrĂ­aca

perfície. À medida que os elementos

fatigado em função da profundidade

> @ IRL DFRUGDGD H IRL SXEOLFDGD HP

URODQWHV SDVVDP VREUH DV ĆŹVVXUDV IUDJ-

z no recondicionamento e restauro.

Para o recondicionamento dos ro-

mentos de material libertam-se. Isto ĂŠ

Dependendo da extensĂŁo do recondi-

lamentos usados, foram estabelecidas

cionamento, o fator de vida LF para um

cinco classes.

ApĂłs algum tempo, essas tensĂľes cau-

conhecido como descascamento.

rolamento recondicionado pode va-

É possível descrever a vida útil do

riar de 0,87 a 0,99 da vida de um novo

rolamento para rolamentos recondi-

OUTROS MODOS DE FALHA

rolamento.

cionados considerando a geometria

Muitos outros modos de falha sĂŁo co-

alterada e a tensĂŁo de corte

( 0, u )

nhecidos, resultantes do uso em con-

essenciais dos ativos de uma fĂĄbrica,

devido à remoção do volume fatigado

diçþes ou instalaçþes imperfeitas. A

e sĂŁo bastante “castigadosâ€?. Normal-

e ao efeito de substituir os elementos

,62 > @ IRUQHFH XPD ERD YLVžR

mente, os rolamentos sĂŁo substituĂ­dos

rolantes por um novo conjunto.

geral desses modos de falha, embora,

Os rolamentos sĂŁo componentes

GDGD D H[SHULĂ…QFLD PDLV UHFHQWH H[LV-

durante a manutenção programada, TXDQGR VH DSUR[LPDP GR ƏQDO GD VXD

ta uma necessidade de revisĂŁo desta

programadas. Dependendo do tipo de

VIDA E FIABILIDADE DO ROLAMENTO

rolamento, a substituição pode ser dis-

Geralmente, um rolamento nĂŁo pode

Em meados da dĂŠcada de 1950,

pendiosa e pode envolver longos pra-

ser usado e nem rolar para sempre, a

Arvid Palmgren, um teĂłrico lĂ­der

zos de entrega. AlĂŠm disso, desfazer-se

menos que as condiçþes de operação

em rolamentos, sugeriu o conceito

GH URODPHQWRV HP pĆŹP GH YLGDq SRGH

sejam ideais e o limite de carga Ă fadiga

de reparação de rolamentos em vez

WHU XP LPSDFWR QHJDWLYR QR SHUĆŹO GH

não seja alcançado; mais cedo ou mais

de substituição ativa do rolamento,

sustentabilidade da empresa – um as-

WDUGH D IDGLJD PDWHULDO RFRUUH > @

quando disse: “

diminuir o tempo de paragem, reduzir

FADIGA INICIADA NA SUBSUPERFĂ?CIE

nas de reparaçþes pela substituição da

custos e reduzir a sucata? O recondicio-

A vida de um rolamento ĂŠ considerada

namento ĂŠ a chave (Figuras 1 e 2).

como o perĂ­odo atĂŠ o primeiro sinal de

Isto ĂŠ para nĂŁo dizer que um ro-

vida operacional, ou apĂłs paragens nĂŁo

norma ISO sobre danos e falhas dos rolamentos.

peto cada vez mais importante para investidores e clientes. Como aumentar a vida Ăştil dos rolamentos de forma a

�.

A anĂĄlise custo-benefĂ­cio mostra

fadiga aparecer. A vida do rolamento ĂŠ

lamento nĂŁo possa ser usado apĂłs

que possĂ­veis economias de custos, de

uma função do número de revoluçþes

danos (figura 4). A presença de dano

entre 50 a 80% do custo de um novo

realizadas

da

Ă„ LGHQWLĆŹFDGD SHOR DXPHQWR GRV QĂˆ-

rolamento, podem ser alcançadas ao

PDJQLWXGH GD FDUJD > D @ $ IDGLJD Ă„

veis de ruído e vibração. Ao longo de

pelo

rolamento

e


0HOKRUDULD GD ĆŹDELOLGDGH JHUDO GRV DWLYRV ,QIRUPDĂ‚žR SDUD PHOKRULDV GD ĆŹDbilidade de aplicaçþes. Os benefĂ­cios completos da adoção do programa de recondicionamento podem ser alcançados quando os clienWHV XVDP WDPEĂ„P DV FRPSHWĂ…QFLDV GH 21. Alterar ou substituir componentes para

manutenção preditiva da SKF.

criar uma identidade de montagem diferente

Figura 6. Fator de vida de rolamentos,

DMXVWH PRGLĆŹFDĂ‚žR SDUD PHOKRUDU

representação esquemåtica.

o desempenho ou as propriedades).

&/$66( ,9 Ç&#x; 5(&216758¢Âž2 DE NĂ?VEL 2 A reconstrução de nĂ­vel 2 para rola-

Figura 1. Rolamento antes do

mentos envolve as classes de recondi-

recondicionamento.

informação tÊcnico-comercial

cionamento de rolamentos de I a III, e abrange uma operação adicional.

Figura 2. Rolamento depois do recondicionamento.

Figura 7. Fluxograma, classes de

22. Instalação de um novo anel.

{

recondicionamento de rolamentos.

REFERĂŠNCIAS BIBLIOGRĂ FICAS

A SKF possui uma rede global de cen-

> @

tros de serviços de última geração,

=DUHWVN\ ( 9 %UDQ]DL ( 9 1$6$ 70 “Effect of rolling bearing refurbishment and restoration on

dando aos clientes acesso aos recursos

(2005)

de recondicionamento de rolamentos

Figura 3. Volume fatigado num anel interior de

de classe mundial da SKF. A SKF ĂŠ um

um rolamento

> @

=DUHWVN\ ( 9 %UDQ]DL ( 9 1$6$ 73 transmission, and accessory/auxillary ball and roller bear(2007)

dos principais fornecedores mundiais

> @

“Optimize your assets with SKF Remanufacturing Ser-

> @

Âą1250 0 “Rolling bearings – Reworking of

de rolamentos, e os SKF Remanufactu-

SKF Publication 6697 EN, July 2008

ring Services sĂŁo apoiados por mais de

used rolling bearings (Wälzlager – Ăœberarbeitung gebr-

DQRV GH FRQKHFLPHQWR H H[SHULĂ…Qcia com equipamentos rotativos. A SKF usa os mesmos materiais,

> @

,62 “Rolling bearings – Damage and fail-

> @

/XQGEHUJ * 3DOPJUHQ $ “Dynamic capacity of rolling Acta Politecnica. Mechanical Engineering Se-

mĂŠtodos e mĂĄquinas de alta qualida-

ries. Royal Swedish Academy of Engineering Sciences,

de para recondicionar os rolamentos

Figura 4. Inspeção dos anÊis de um rolamento

que sĂŁo utilizados no fabrico original,

autocompensador de rolos grande

Vol.1, No.3, 7, (1947) > @

/XQGEHUJ * 3DOPJUHQ $ “Dynamic capacity of roller Acta Politecnica. Mechanical Engineering Se-

dando aos clientes a segurança que

ries. Royal Swedish Academy of Engineering Sciences, Vol.2, No.4, 96, (1952

os seus rolamentos e equipamentos

> @

relacionados (chumaceiras, por exem-

,RDQQLGHV ( %HUJOLQJ * *DEHOOL $ “An analytical Acta Polytechnica Scandinavica. Mechanical Engineering Series

plo) estĂŁo sendo tratados com o mes-

No. 137. Espoo 1999

mo nĂ­vel de qualidade, processos de

> @

trabalho e conhecimento, indepen-

,62 “Rolling bearings – Dynamic load ratings

> @ 9RVNDPS $ 3 “Material response to rolling contact

dentemente de onde o cliente esteja

Trans. Am. Soc. Mech. Engineers, J.Tribology

localizado no mundo. Os benefĂ­cios

107 (1985) 359 > @ =LND 7 6FKLPSHOVEHUJHU % .HUQ $ “Barkhausen-

potenciais do uso dos SKF Remanufacturing Services incluem: ExtensĂŁo do

Figura 5. 3HUƏO GH SURIXQGLGDGH GH WHQVžR

ciclo de vida Ăştil dos rolamentos; Redu-

UHVLGXDO ;5' XP DQHO FRP GDQR VHYHUR

ção dos custos do ciclo de vida; Redu-

de fadiga iniciado na subsuperfĂ­cie (linhas

ção do impacto ambiental atravÊs da

vermelhas sĂłlidas) e um anel nĂŁo utilizado com

reciclagem de rolamentos; Manuten-

SURFHVVR GH IDEULFR HVSHFĂˆĆŹFR OLQKDV D]XLV

ção da condição dos bens de reposição;

tracejadas).

Science Report 6.) ÂąVWHUUHLFK $* $7 (1

> @ $QGHUVVRQ % ( *ULĆŞD 0 /H %DV 3 < 8OULFK 7 - Johnson, P.A. : M

SKF Portugal – Rolamentos, Lda. Tel.: +351 214 247 000 ¡ Fax: +351 214 173 650 skf.portugal@skf.com ¡ www.skf.pt

143

ACESSO GLOBAL


HVOF vs CrĂłmio Duro – substituição do CrĂłmio Duro

M 135

HVOF alternativa vantajosa ao CrĂłmio Duro

Com as limitaçþes impostas pela regulamentação Europeia e Americana a compostos e processos que libertem Crómio Hexavalente, os revestimentos HVOF revelam-se como soluçþes e materiais vantajosas na substituição do Crómio Duro.

económica destes processos. Ponderados a performance e os custos dos revestimentos HVOF em comparação com o Crómio Duros em sistemas hidråulicos, são apontados ganhos económicos da ordem de 40%.

HVOF nos trens de aterragem dos Antonio Alcântara Gonçalves Diretor Geral agoncalves@teadm.pt TEandM 7HO { { Â’ )D[ { { tem@teandm.pt ¡ www.teandm.pt

informação tÊcnico-comercial

Atualmente estĂŁo perfeitamente implementados os revestimentos principais fabricantes. Na TEandM o desenvolvimento e produção de revestimentos HVOF baseados em Carbonetos em componentes e equipamentos industriais, incluindo os sistemas e hastes de hiGUÂźXOLFRV WĂ…P YLQGR GH IRUPD FUHVcente a merecer a melhor atenção do mercado. A terceira linha de produção de revestimentos entrarĂĄ em funcio-

144

QDPHQWR EUHYHPHQWH H XPD Â… OLQKD no segundo semestre de 2017. A TEandM tambĂŠm aumentou a VXD FDSDFLGDGH GH UHWLĆŹFDĂ‚žR FLOĂˆQGULca atĂŠ 6 m de comprimentos 900 mm de diâmetro e 10 toneladas de peso. Em condiçþes excepcionais e sujeita a

Figura 1. HVOF Thermal Spraying.

DQÂźOLVH HVSHFĂˆĆŹFD D FDSDFLGDGH SRGHrĂĄ chegar Ă s 20 toneladas. A companhia aĂŠrea alemĂŁ Lufthansa,

GHVDĆŹR UHVLGLD QD SURFXUD GH VROXĂ‚Ă?HV

Com a entrada em setembro de

pioneira na procura de alternativas

que permitissem reduzir o tempo de

2017 da diretiva Europeia que res-

ao CrĂłmio Duro, cedo concluiu que

fabricação e sobretudo de reparação

tringe processos que libertem CrĂł-

os revestimentos baseados em car-

dos hidrĂĄulicos dos trens de aterra-

mio Hexavalente, os revestimentos

bonetos obtidos por processos HVOF

gem. TambĂŠm rapidamente concluĂ­-

HVOF afiguram-se como a melhor

são a solução ideal. Se numa primeira

ram da vantagem na durabilidade e

alternativa na substituição do Cró-

fase a Lufthansa procurava soluçþes

tempo de vida destes revestimentos

mio Duro em muitas das aplicaçþes

tecnicamente vantajosas, o grande

e soluçþes tÊcnicas e na vantagem

industriais.

Figura 2. Exemplos da substituição de Crómio Duro por revestimento HVOF.

M


Metodologia de Monitoring & Targeting

M 135

A metodologia de M&T (Monitoring & Targeting) ĂŠ uma ferramenta de gestĂŁo da norma ISO 50001, baseada no axioma “NinguĂŠm .

A monitorização baseia-se na aquisição regular de dados da instalação (utilização da energia) com o objetivo de estabelecer uma base de

146

TecnoVeritas – Serviços de Engenharia e Sistemas TecnolĂłgicos, Lda. Tel.: +351 261 819 819 ¡ Fax: +351 261 819 820 info@tecnoveritas.net ¡ www.tecnoveritas.net

informação tÊcnico-comercial

UHIHUĂ…QFLD H HQWHQGHU RV GHVYLRV GR Çž

Desenvolver e aplicar metas de

consumo de base estabelecido. O seu

desempenho;

objetivo primĂĄrio ĂŠ manter sob ob-

Gerir e controlar o consumo de

servação o “padrĂŁo de consumosâ€? de

energia;

energia analisando variĂĄveis de pro-

Implementar alarmes acima ou

FHVVR LGHQWLĆŹFDGDV GXUDQWH R HVWDEH-

da pela TecnoVeritas) que integra o

abaixo dos quais certas variĂĄveis

lecimento do processo de M&T.

mĂłdulo M&T.

ou

A tĂŠcnica foi desenvolvida em Inglaterra em 1980 e ĂŠ possĂ­vel encontrĂĄ-la em vĂĄrios sistemas de gestĂŁo, sendo

Çž

um deles o BOEM-S (plataforma cloud para gestĂŁo industrial, desenvolvi-

Çž

sĂŁo inaceitĂĄveis para a

organização.

Este módulo fornece aos gestores a informação necessåria para realizarem a gestão com base nos consumos

Outros objetivos sĂŁo necessariamente

de energia atuais e esperados, e tam-

atingidos por estarem associados ao

bÊm a informação respeitante a pro-

consumo de energia, como sejam as

EOHPDV WĂ„FQLFRV H D REVROHVFĂ…QFLD GRV

emissþes de CO2, manutenção e ges-

equipamentos, prevenindo repara-

tĂŁo de ativos, sendo possĂ­vel observar

çþes graves e antevendo a necessida-

os seguintes benefĂ­cios:

de de substituição de equipamentos

Çž

Poupanças no valor da energia, ge-

H[LVWHQWHV SRU RXWURV PDLV HĆŹFLHQ-

ralmente entre de 5-15% do mon-

tes e adequados Ă s necessidades da

tante original;

Figura 1. Sistema de anĂĄlise de consumos de

Redução da emissão de gases de

energia instalado numa Central de Trigeração.

Çž

organização.

efeito de estufa; Çž

Redução do consumo de energia

OBJETIVOS E BENEFĂ?CIOS

SHUPLWLQGR REWHU ĆŹQDQFLDPHQWR

O estabelecimento de objetivos

O principal objetivo do programa

para a implementação de novos

FRQVLVWH QD GHĆŹQLĂ‚žR GRV YDORUHV GR

BOEM-S e do seu mĂłdulo de M&T ĂŠ

projetos, tornando a organização

consumo de energia desejĂĄveis pela

reduzir os custos da energia atra-

DLQGD PDLV HĆŹFLHQWH

gestĂŁo, e podem ser chamados de

Contabilização mais rigorosa da in-

Benchmark interno.

vĂŠs da procura do maior rendimen-

Çž

to energÊtico das instalaçþes e de

corporação da energia nos custos

um consumo de energia otimizado.

dos produtos;

nhecimento prĂŠvio adquirido durante

Çž

Orçamentação mais rigorosa, per-

a fase de monitorização bem como do

Ajudar os gestores a tomar deci-

mitindo a projeção das despesas de

conhecimento profundo do processo

sĂľes de gestĂŁo sobre a energia que

energia em caso de alteraçþes de

– Targeting. Estes objetivos deverão

a organização e as unidades de pro-

mercado;

constituir metas a atingir, pelo que de-

5HGXĂ‚žR GH GHVSHUGĂˆFLRV LGHQWLĆŹ-

YHP VHU GHVDĆŹRV WDQJĂˆYHLV

Estes objetivos passam por: Çž

Çž

dução consomem; Çž

,GHQWLĆŹFDU H H[SOLFDU D XWLOL]DĂ‚žR

cando e diagnosticando o desper-

de energia com indicadores de de-

dĂ­cio nos subprocessos.

sempenho da instalação

mita o controlo continuado do consuH D YHULĆŹFDĂ‚žR GDV SRXSDQĂ‚DV

de energia, condiçþes ambientais,

PRINC�PIOS FUNDAMENTAIS DA TÉCNICA

camente (sem intervenção humana)

matĂŠrias-primas, entre outros;

$ 0 7 EDVHLD VH HP WUĂ…V SULQFĂˆ-

pelo BOEM-S sĂŁo utilizados para in-

'HĆŹQLU DV WHQGĂ…QFLDV GRV FRQVX-

pios principais, que formam o ciclo

formar os gestores de energia, per-

mos de energia (semanal, sazonal,

de realimentação resultando no

mitindo a tomada de decisþes e açþes

operacional), projetando consumos

controlo da utilização da energia,

corretivas a serem levadas a cabo para

e custos futuros;

sendo eles: a monitorização, o es-

atingir os objetivos e metas, atravĂŠs

'LDJQRVWLFDU ÂźUHDV HVSHFĂˆĆŹFDV GH

tabelecimento de objetivos e os

GD FRQĆŹUPDĂ‚žR RX QžR GH TXH RV RE-

desperdĂ­cio de energia;

relatĂłrios.

jetivos foram atingidos.

do a produção com os consumos

Çž

2 REMHWLYR ĆŹQDO GR 0 7 Ă„ TXH SHUmo da energia, a obtenção das metas,

(Key

), relacionan-

Çž

Os objetivos sĂŁo baseados no co-

Os relatĂłrios emitidos automati-


Acoplamentos Quick-FlexÂŽ da Timken

M 135

O acoplamento Quick-FlexÂŽ da Timken fornece uma solução FRQĆŹÂźYHO GH EDL[D PDQXWHQĂ‚žR SDUD OLJDĂ‚Ă?HV GH HL[RV 2 4XLFN )OH[ÂŽ foi criado segundo os princĂ­pios da instalação fĂĄcil e da manutenção simples – alcançados com poucos componentes e um novo design.

O design bĂĄsico do acoplamento

Nigel Pickford Engenheiro-chefe de aplicaçþes The Timken Company Tel.: +49 (0) 711 949 640 • Fax: +49 (0) 711 949 6410 zentrale@timken.com • www.timken.com

radial. Esta caraterĂ­stica facilita o po-

da Timken consiste em

sicionamento e a remoção da inserção

dois cubos ligados por uma inserção

sem mover ou desmontar o equipa-

removĂ­vel e rodeados por uma co-

mento – permitindo assim poupar

bertura. Os dentes integrais do cubo

VLJQLƏFDWLYDPHQWH HP PžR GH REUD

fornecem o espaço para o elemento

e tempo e tambĂŠm evitar a perturba-

HODVWRPĂ„ULFR ĆŽH[ĂˆYHO

ção, de outro modo necessåria, dos HL[RV GD PŸTXLQD 3DUD PDLRU ƎH[LELOL-

148

informação tÊcnico-comercial

Quick-Flex

ÂŽ

Figura 1. Acoplamento Quick-FlexÂŽ com cobertura para alta velocidade.

dade de aplicação, as inserçþes estão

Cada tamanho de acoplamento estĂĄ

disponĂ­veis com diferentes durezas,

GLVSRQĂˆYHO FRP LQVHUĂ‚Ă?HV GH WUĂ…V JUDXV

sendo que uma maior dureza equivale

de dureza. Cada grau de dureza, com

a uma maior capacidade de binĂĄrio.

o respetivo nĂ­vel de binĂĄrio pertinen-

Em redor da inserção existe uma

te, fornece ao designer uma escolha de

FREHUWXUD TXH SRU VXD YH] HVWÂź ĆŹ[D

rigidez. Existe tambÊm uma inserção

ao cubo. A cobertura estĂĄ disponĂ­-

de alta temperatura para aplicaçþes

vel em aço ou alumínio; em uma só

DWĂ„ ĹŁ&

peça ou dividida em duas. O design e

Os espaçadores com extremida-

o tamanho do acoplamento ditam a

de simples sĂŁo particularmente Ăşteis

velocidade mĂĄxima e os nĂ­veis de bi-

para a instalação em bombas centrífu-

nĂĄrio. Por exemplo, o tamanho mais

gas. A remoção do espaçador facilita

pequeno ĂŠ adequado para velocidades

a remoção do impulsor da bomba e a

DWĂ„ { { USP HQTXDQWR R WDPDQKR

manutenção necessåria associada. O

maior consegue transmitir binĂĄrios atĂŠ

design com extremidade dupla permi-

{ {1P (P VREUHFDUJD R DFRSOD-

te que o espaçador seja um tubo ou

O design do acoplamento Quick-FlexÂŽ

mento Quick-Flex consegue fornecer

um eixo e ĂŠ adequado para grandes

dispĂľe tambĂŠm de duas variantes op-

o dobro da velocidade nominal. Esta

YžRV DWĂ„ { PP SRU H[HPSOR RV

cionais – as versĂľes de espaçador com

capacidade de alta velocidade ĂŠ conse-

que podemos encontrar no equipa-

extremidade simples e dupla. Estas

guida graças à maquinação integral.

mento de fabricação de papel.

opçþes permitem que grandes vãos sejam ligados entre extremidades do eixo horizontais ou verticais. O acoplamento Quick-FlexŽ da Timken funciona e fornece binårio ao mesmo tempo que acomoda desalinhamentos angulares, radiais e axiais. Estes acoplamentos são adequados para utilização em posiçþes de alta velocidade entre o motor principal e a entrada de transmissão e em posiçþes de baixa velocidade e binårio elevado entre o eixo de saída da transmissão e a måquina acionada. As inserçþes são construídas num componente elastomÊrico de molde único com uma linha de separação

Figura 2. Design de espaçador com extremidade simples.


Redutores de execução especial STM

M

150

TM2A – SOLUÇÕES E COMPONENTES INDUSTRIAIS, LDA Tel: +351 219 737 330 Fax: +351 219 737 339 info@tm2a.pt ¡ www.tm2a.pt

informação tÊcnico-comercial

135

A STM spa, grupo industrial Italiano composto pela STM e GSM, Ê um fabricante de redutores desde 1976 e exporta para mais de 78 países em todo o mundo. A equipa STM fabrica a mais ampla gama de caixas redutoras disponíveis no mercado e fornece soluçþes tÊcnicas de vanguarda em todos os campos da mecânica leve e mais pesada. A gama completa de SURGXWRV URGD GH FRURD H VHP ƏP OLQKD FRD[LDO ortogonal, pendulares, planetårios e execução especial) fornece uma resposta adequada às mais recentes necessidades de aplicaçþes no setor da energia eólica.

Esquema Size 828

330000

826

235000

824

172000

822

116000

820

84200

818

61400

816

41500

814

29000

812

21000

810

14100

808

10400

806

7200

804

4800

802

3300 0

50000

100000

150000

200000

250000

300000

350000

Torque (Nm)

$ 70 $ Ă„ R GLVWULEXLGRU RĆŹFLDO 670 HP 3RUWXJDO

5('8725 3$5$ (/(9$¢Âž2 670 Ç&#x; 6¤5,( 5;3Ç–( REDUTOR PARA ELEVADORES '( %$/'( 670 Ç&#x; 6¤5,( 5;2Ç•2 Çž

$ VĂ„ULH 5;3 ( SDUD HOHYDĂ‚žR LQGXVWULDO WHP D VXD RULJHP D SDUWLU GR 5; standard ao qual foi acrescentado uma redu-

$ VĂ„ULH GH UHGXWRUHV 5;2 2 SDUD HOHYDGRUHV GH EDOGH WHP D VXD RULJHP D SDUWLU GR 5; standard ao qual ĂŠ adicio-

Çž

Çž

tora secundĂĄria diferencial. Çž

(VWHV UHGXWRUHV WĂ…P HL[RV GH HQWUDGD H VDĂˆGD FRP GLPHQ-

QDGR XP UHGXWRU VHFXQGÂźULR SDUD PRGLĆŹFDU D YHORFLGDGH

VĂ?HV YDULDGDV D ĆŹP GH VDWLVID]HU DV H[SHFWDWLYDV GRV ID-

de transmissĂŁo.

bricantes de maquinarias pesadas dos sistemas de eleva-

Como resultado, o redutor vai trabalhar a uma velocida-

ção, com uma relação ideal entre performances e peso.

de primåria para as operaçþes normais e a uma velocida-

Çž

O redutor planetĂĄrio diferencial tem uma entrada dupla que pode ser encontrado entre o motor principal e a caixa

de secundĂĄrio (muito mais lento) para o posicionamento.

GH YHORFLGDGHV GR HOHYDGRU FRP D ĆŹQDOLGDGH GH REWHU GXDV velocidades diferentes para a baixa velocidade de saĂ­da. Çž

Enquanto um motor estĂĄ a funcionar o outro estĂĄ constantemente em frenagem.

Çž

$ DOWHUDĂ‚žR GD UHODĂ‚žR GH VHP ĆŹP QR LQWHULRU GD FDL[D GH engrenagens diferencial permite obter diferentes velocidades de saĂ­da, e assim variar a relação entre as velocidades primĂĄrias e secundĂĄrias.

Dados TĂŠcnicos Redutor Principal: Redução: Min 1/26,6 – Max 1/68,1 BinĂĄrio (Nm): Min 3300 – Max 334000

Dados TĂŠcnicos

3RWĂ…QFLD .Z 0LQ s 0D[

Redução: Min 1/31,2 – Max 1/568 BinĂĄrio (Nm): Min 2700 – Max 177000

Redutor SecundĂĄrio:

3RWĂ…QFLD .Z 0LQ s 0D[

Redução: Min 1/464,1 – Max 1/545.4

Medidas entre centro de veios de entrada

3RWĂ…QFLD .Z 0LQ s 0D[

e saída input/output (mm): Min 305 – Max 1090


2 &RQYHUVRU GH )UHTXĂ…QFLD :(* fornece uma solução completa para aplicaçþes de mĂŠdia tensĂŁo

M 135

2 &RQYHUVRU GH )UHTXĂ…QFLD 09: GH 0Ă„GLD 7HQVžR TXH apresenta Ăłtima performance ao nĂ­vel do rendimento, gama de SRWĂ…QFLDV H ĆŹDELOLGDGH Ă„ YHQGLGR FRPR XP VLVWHPD FRPSOHWR integrado num armĂĄrio de distribuição.

2 WUDQVIRUPDGRU GH SRWĂ…QFLD SHUmite a adaptação da tensĂŁo de rede Ă tensĂŁo de saĂ­da do motor, assim como a redução da tensĂŁo de modo comum nas bobines do motor. TambĂŠm reduz

152

WEGeuro – IndĂşstria ElĂŠctrica, S.A. Tel.: +351 229 477 700 ¡ Fax: +351 299 477 792 info-pt@weg.net ¡ www.weg.net/pt

informação tÊcnico-comercial

as correntes que circulam atravĂŠs dos A WEG apresenta a nova linha de con-

rolamentos do motor para maximi-

YHUVRUHV GH IUHTXĂ…QFLD 09: SDUD

zar a sua vida Ăştil. As interfaces entre

tensĂľes entre os 2.3 V e os 8 kV e para

D &38 GR LQYHUVRU GH IUHTXĂ…QFLD H R

QĂˆYHLV GH SRWĂ…QFLDV HQWUH RV N: H RV

HVWÂźJLR GH SRWĂ…QFLD SDUD R FRQWUROH

2,400 kW. Esta famĂ­lia de equipamentos

dos IGBT’s , a monitorização da tem-

ĂŠ construĂ­da com tecnologia multinĂ­vel

peratura, tensĂľes e correntes sĂŁo im-

e pontes H em cascata (CHB). A tipolo-

SOHPHQWDGDV XVDQGR ĆŹEUD ĂŽWLFD SDUD

gia multinĂ­vel ĂŠ baseada na conexĂŁo em

aumentar a imunidade ao ruĂ­do e for-

VĂ„ULH GH WUĂ…V D PĂŽGXORV GH SRWĂ…QFLD

necer isolamento efetivo entre as eta-

de baixa tensão (690 V), com IGBT’s de

HQWUDGD H VDĂˆGD HĆŹFLĂ…QFLD HQHUJĂ„WLFD H

SDV GH FRQWUROR H SRWĂ…QFLD

VDĂˆGD FRQĆŹJXUDGRV HP SRQWH + GH-

alÊm da fåcil manutenção, modularida-

2V HVWÂźJLRV GH SRWĂ…QFLD VžR FRQVWUXĂˆ-

SHQGHQGR GD SRWĂ…QFLD GH VDĂˆGD 'HVWD

de, permite um funcionamento suave

GRV FRP FRQGHQVDGRUHV VHFRV GH ĆŹOPH

forma, Ê possível alcançar níveis de po-

do motor. Tudo isto torna este inversor

plĂĄstico, fusĂ­veis para semicondutores

WĂ…QFLD HP PĂ„GLD WHQVžR XVDQGR FRPSR-

GH IUHTXĂ…QFLD XPD ERD RSĂ‚žR GLVSRQĂˆ-

e uma função de bypass automåtica do

nentes standard de Baixa TensĂŁo.

vel no mercado para motores de MĂŠdia

inversor, para proporcionar uma maior

Tensão, assim como a melhor opção

disponibilidade do sistema em caso de

MVW3000 ĂŠ fornecido como um sis-

para projetos de

falha. A tensĂŁo e a corrente de saĂ­da,

tema completo integrado dentro de

sĂŁo de saĂ­da virtualmente sinusoidal.

Como caraterĂ­stica especial, o

, graças à ten-

virtualmente sinusoidais, reduzem a dis-

um armårio de distribuição, incluindo

2 LQYHUVRU GH IUHTXĂ…QFLD 09:

isoladores de mĂŠdia tensĂŁo, fusĂ­veis,

oferece um elevado desempenho, o

transformador de alimentação multi-

IDWRU GH SRWĂ…QFLD Ă„ VXSHULRU D HP

3DUD XPD PDLRU ĆŹDELOLGDGH H GLV-

QĂˆYHO H XP LQYHUVRU GH IUHTXĂ…QFLD

toda a gama de velocidade do motor,

ponibilidade do sistema, o MVW3000

VHP QHQKXP ĆŹOWUR KDUPĂŽQLFR DGLFLRQDO

estĂĄ equipado com dispositivos de pro-

ou reatâncias. A arquitetura integrada

teção do motor contra sobrecargas,

do dispositivo oferece excelentes valo-

sobreaquecimento e eventual rotor

-

res de distorção harmónica da rede para

do motor bloqueado. As temperaturas

“ atualmente constituem o primeiro estĂĄ-

sipação de energia, as vibraçþes e as variaçþes bruscas de binårio do motor.

“, diz Johan-

corrente e tensĂŁo (THD I / V e TDD) de acor-

GRV HVWÂźJLRV GH SRWĂ…QFLD H GR WUDQVIRU-

nes Schwenger, Chefe de Sistemas de

do com as normas IEEE 519, IEC 61800-3 e

mador tambĂŠm sĂŁo constantemente

de baixa voltagem e de MĂŠdia

G5 / 4-1. O equipamento cumpre os limites

monitorizadas. Como sistema inte-

TensĂŁo da WEG. O MVW3000 ĂŠ uma

estabelecidos nestes padrĂľes, mesmo tes-

JUDGR R 09: VLPSOLĆŹFD D LQVWD-

solução total de alto desempenho que

WDGR QD FRQĆŹJXUDĂ‚žR EÂźVLFD

lação e o comissionamento. Módulos

elimina a necessidade de adicionar ou-

O rendimento do conversor, in-

GH SRWĂ…QFLD H[WUDĂˆYHLV IDFLOLWDP D PD-

tros equipamentos de mĂŠdia tensĂŁo.

cluindo o transformador, excede os

nutenção e råpida substituição. Com

(VWH &RQYHUVRU GH )UHTXĂ…QFLD GHVWDFD-

95% em toda a gama de velocidade e

dimensĂľes de 3900 x 2210 x 1100 mm

-se pelos excelentes parâmetros de

mais de 96% em nĂ­veis de carga supe-

(W x H x D), o sistema completo do con-

riores a 40%. O circuito de carga para

versor de velocidade tambĂŠm possui

R WUDQVIRUPDGRU GH SRWĂ…QFLD PXOWLQĂˆ-

uma reduzida pegada ecolĂłgica. AlĂŠm

vel assegura a magnetização do nú-

disso, este pode ser opcionalmente

cleo do transformador sem picos de

equipado com todos os protocolos de

corrente e o carregamento suave dos

comunicação industrial de uso comum,

condensadores do barramento DC

LQFOXLQGR 0RGEXV 3URĆŹEXV 'HYLFHQHW

para o estĂĄgio inversor.

e Ethernet.

M


O borne do futuro

M 135

2V ERUQHV HVSHFĂˆĆŹFRV GD DSOLFDĂ‚žR .OLSSRQÂŽ Connect permitem que a WeidmĂźller ofereça soluçþes que sejam muito atrativas para o fabricante de quadros Controller e para o fabricante das mĂĄquinas WemhĂśner.

Produto. “Antes, este era um problema por si mesmos; agora, no entanto, re-

aplicaçþesâ€?.

ECONOMIZANDO ESPAÇO E CLAREZA Os bornes de distribuição de potencial KlipponÂŽ Connect sĂŁo precisamente o

154

WeidmĂźller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 ¡ Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt ¡ www.weidmuller.pt

informação tÊcnico-comercial

tipo de produto de aplicação que estå a ser utilizada nas prensas de ciclo curto WemhÜner. Especialmente desenvolvidos para espaços pequenos, estes bornes inovadores permitem As grandes prensas de ciclo curto

O fabricante de quadros Controller

XPD FRQĆŹJXUDĂ‚žR FODUD H FRPSDFWD

da WemhĂśner Surface Technologies

6WHXHUXQJVWHFKQLN SODQLĆŹFD H LQVWDOD

de toda a distribuição de tensão de

pesam atĂŠ vĂĄrias centenas de tone-

sistemas de controlo complexos para

controlo. “

ladas. Trabalhando com pressĂľes atĂŠ

as prensas de ciclo curto WemhĂśner.

numa distribuição de potencial centralizada que inclui a opção de cablagem

1000 N/cm², estas prensas processam materiais à base de madeira, como revestimento direto de melamina em

PRODUTOS PARA APLICAÇÕES COM MAIOR EFICIÊNCIA

ca Alexander Wiersbowsky, tĂŠcnico de

ciclos de apenas um segundo. A We-

“Os sistemas dos nossos clientes sĂŁo cada

vendas da WeidmĂźller. “Estes bornes,

PKĂ‘QHU Ă„ XPD UHIHUĂ…QFLD QR VHX VHWRU

-

-

e as suas mĂĄquinas estĂŁo presentes

lo mais complexas. No entanto, essa ten-

tĂľes de cores diferentes, permitem reali-

piso laminado e mĂłveis dianteiros com

�, expli-

zar o trabalho de cablagem de maneira

em todo o mundo. 3DUD JDUDQWLU R GHVHPSHQKR ĆŹÂźYHO de prensas de ciclo curto, ĂŠ necessĂĄrio

mais råpida e fåcil do que qualquer outro mais reduzido. É por isso que os compo-

produto�.

alcançar um desempenho muito alto tambÊm na fabricação de quadros.

potência e um design muito compacto�,

Para a operação desses sistemas Ê ne-

diz Michael Franke, engenheiro elĂŠtri-

cessĂĄrio planear e instalar conjuntos

co da Controller, explicando os desa-

PREPARADOS PARA DESAFIOS FUTUROS

de quadros de grande duração. Para

ĆŹRV TXH HQIUHQWD GLDULDPHQWH

$ WHQGĂ…QFLD SDUD VLVWHPDV GH FDGD

isso a WemhĂśner baseia-se na expe-

A WeidmĂźller tem vindo a traba-

vez maiores dimensĂľes continuarĂĄ no

ULĂ…QFLD GRV VHXV GRLV SDUFHLURV QHVWH

lhar em estreita colaboração com

futuro, como Julian Oldenburg, enge-

campo. A implementação das soluçþes

a Controller nos Ăşltimos oito anos,

QKHLUR HOĂ„WULFR GD :HPKĂ‘QHU FRQĆŹU-

complexas de atuação das prensas foi

quando iniciaram as soluçþes para

ma: “

realizada pelo fabricante de quadros

DXPHQWDU D HĆŹFLĂ…QFLD GHVGH D IDVH

exige a continuação da integração dos

Controller Steuerungstechnik e pela

de planeamento atĂŠ Ă gestĂŁo. Para

WeidmĂźller.

isso, os processos e o uso das tabeODV QDV LQVWDODĂ‚Ă?HV GRV FOLHQWHV ĆŹQDLV

requer requisitos mais exigentes em ter-

foram analisados e documentados;

mos de componentes de controlo. Os

os resultados mostraram que havia potencial para criar valor em todas �.

as etapas do processo de fabricação do quadro. “Um dos problemas dos

Os inovadores bornes KlipponÂŽ &RQQHFW VXSHUDUDP FRP Ă…[LWR RV WHV-

que trabalhamos arduamente ĂŠ conse-

tes iniciais e, como resultado deste pri-

guir um Ăłtimo fornecimento de energia

meiro projeto, WemhĂśner e Controller

para consumidores nas caixas�, explica

deram sua aprovação para continua-

Wolfgang Weltermann, Gestor de

rem a ser utilizados.

M


Deteção de problemas em måquinas de forma råpida e precisa

M 135

Os dataloggers MSR gravam qualquer tipo de vibraçþes – anĂĄlise detalhada no PC

Hoje em dia todos os tipos de mĂĄquinas de produção, mĂĄquinas de ferramentas e mĂĄquinas de transporte utilizam PRYLPHQWRV OLQHDUHV HP WUĂ…V HL[RV RX PRYLPHQWRV GH URZeben – Sistemas ElectrĂłnicos, Lda. Tel.: +351 253 818 850 ¡ Fax: +351 253 818 851 info@zeben.pt ¡ www.zeben.pt

informação tÊcnico-comercial

XPD WHFQRORJLD FRPSOH[D D ĆŹP GH JHUDU FRP SUHFLVžR RV WDĂ‚žR FRP DOWD HĆŹFLĂ…QFLD 2V SDGUĂ?HV FDUDWHUĂˆVWLFRV GD RVcilação ou vibração, que ocorrem em todos os movimentos PHF½QLFRV SRGHP VHU XVDGRV QHVWH FRQWH[WR D ĆŹP GH PRnitorizar e otimizar toda a tecnologia de acionamento em relação aos seus parâmetros mecânicos/elĂŠtricos. No processo produtivo, os dataloggers podem proporcionar um VXSRUWH VLJQLĆŹFDWLYR HP SDUWLFXODU QR WHPSR H HFRQRPLD de custos. Durante muitos anos tentou-se gravar, armazenar e analisar os parâmetros caraterĂ­sticos de oscilação, choque e

156

vibração em mĂĄquinas, tendo em conta uma perspetiva de economia de tempo, de modo rentĂĄvel e fĂĄcil de usar. Isto DX[LOLD QD RWLPL]DĂ‚žR GD HĆŹFLĂ…QFLD GRV

trains de impul-

VR PHF½QLFR H QD HVSHFLĆŹFDĂ‚žR GH YDORUHV PĂ„GLRV GHVWHV parâmetros. Por um lado, pode ser usado para documentar

qualquer corrupção dos parâmetros de vibração gravados

a qualidade e para apresentar os parâmetros de desempe-

(os chamados produtos manufaturados). No entanto, um

nho, por outro lado, no caso de desvios padrþes de vibração

software de anĂĄlise adequado ĂŠ tĂŁo importante, pois deverĂĄ

e de oscilação estabelecidos como “bomâ€?, facilita a deteção

fornecer rĂĄpida e claramente os especialistas com os diag-

precoce de dano emergente.

nĂłsticos de falhas desejadas e, portanto, constitui a base SDUD D UHWLĆŹFDĂ‚žR SUHFLVD H RSRUWXQD GH TXHVWĂ?HV

PROTEGENDO AS “IMPRESSĂ•ES DIGITAIS DE VIBRAĂ‡ĂƒOâ€? Uma “

� Ê o valor de

MINI DATALOGGER COMO UM LABORATĂ“RIO DE MEDIĂ‡ĂƒO A LONGO PRAZO

UHIHUĂ…QFLD LGHDO QR FDVR GH XP HUUR TXH HPHUJH SRU H[HP-

Dentro deste contexto, o MSR165 da empresa de tecnologia

plo, se um rolamento de esferas, numa unidade de engre-

MSR Electronics GmbH provou ser um sucesso em muitos

nagem estĂĄ defeituoso, resulta num desvio das amplitudes

campos de aplicação do setor de automação e construção

GH YLEUDĂ‚žR QRUPDLV RX IUHTXĂ…QFLDV 'H TXDOTXHU IRUPD R

de mĂĄquinas, bem como nas indĂşstrias de engenharia elĂŠtri-

registo de falhas mecânicas por meio de padrþes de vibra-

ca, transporte, automobilĂ­stico e aeroespacial. Em particu-

ção típico - se realizadas numa fase precoce - contribui para

lar, o registador de dados MSR165, que ĂŠ apenas o tamanho

a prevenção dos tempos de interrupção dispendiosos “no

de um polegar, Ê especializado em aplicaçþes de gravação

campoâ€? ou paragens de produção. Em Ăşltima anĂĄlise, a gra-

de oscilaçþes, choques e vibraçþes. A sua tecnologia de

vação de parâmetros de vibração caraterística em todos os

sensor de elemento central ĂŠ um acelerĂłmetro digital de

elementos de mĂĄquinas em movimento e sistemas de acio-

alta resolução de 3 eixos. Isso, juntamente com o sistema

namento ĂŠ uma necessidade absoluta hoje em dia.

eletrónico de avaliação conetado, permite que o robusto

Os parâmetros de oscilação, vibração ou choque ca-

datalogger grave 1600 mediçþes de choque e vibração por

raterĂ­sticos sĂŁo idealmente gravados sem qualquer carga

VHJXQGR HP WRGRV RV WUĂ…V HL[RV [ \ ] GXUDQWH FLQFR DQRV

PHF½QLFD DGLFLRQDO UHOHYDQWH ,VWR VLJQLƏFD TXH R VHQVRU RX

AlÊm disso, parâmetros como a temperatura, a humidade, a

o elemento de gravação e armazenamento dos parâmetros

pressĂŁo e a intensidade da luz tambĂŠm podem ser medidos

PHF½QLFRV GHYHUŸ VHU PXLWR SHTXHQR H OHYH D ƏP GH HYLWDU

e registados.


Se equipado com um cartĂŁo de memĂłria apropriado, a memĂłria deste pequeno datalogger ĂŠ capaz de armazenar mais de 1 bilhĂŁo de valores medidos. A avaliação ĂŠ realizada no PC por meio de um software TXH Ă„ IÂźFLO GH XVDU H DLQGD RIHUHFH DQÂźOLVHV GHWDOKDGDV $ ĆŹP de ser capaz de assegurar a utilização Ăłtima das mĂĄquinas de produção dispendiosas, o MSR165 pode, por exemplo, ser utilizado para monitorizar as vibraçþes de servo-eixos ou para medir vibraçþes na torre de uma mĂĄquina de produção. Essas gravaçþes habilitam o utilizador para tirar conclusĂľes no que diz respeito a saber se uma ferramenta

energia extremamente baixos, devido ao seu acelerĂłmetro digital

estiver com defeito, uma mĂĄquina estĂĄ sobrecarregada, a unidade nĂŁo

de 3 eixos de alta performance (150 microamperes de consumo de

estå a funcionar da melhor maneira, um serviço Ê necessårio ou se as

energia, a resolução do valor medido 13-bit). Graças à sua bateria

vibraçþes são transferidas para outros elementos da måquina. O últi-

de polĂ­mero de lĂ­tio recarregĂĄvel de 800 mAh, a unidade jĂĄ pode

mo, por exemplo, ĂŠ altamente relevante para ferramentas industriais,

monitorizar choques durante um perĂ­odo de atĂŠ seis meses por pa-

como o aumento de vida útil atravÊs da eliminação de todos os tipos

GUžR $ ĆŹP GH VDWLVID]HU D SURFXUD GH XP SHUĂˆRGR DLQGD PDLV ORQJR

de vibraçþes.

de gravação, a MSR Electronics GmbH oferece duas opçþes adicio-

Equipado com os seus elementos de tecnologia de sensor, o da-

nais para fornecimento de energia a longo prazo para o regista-

talogger Ê capaz de cargas de choque de gravação e vibraçþes de

dor de dados: para um período de gravação mais longo, o MSR165

ÂŒ J QRV WUĂ…V HL[RV 1R HQWDQWR XPD JDPD GH WUDEDOKR GH ÂŒ J

pode ser equipado com baterias substituĂ­veis (3,6 V, 2 x 7700 mAh,

(g = aceleração da gravidade 9,81 m/s2) tambÊm estå disponível. A úl-

Li-SOCl2). As baterias sĂŁo armazenadas numa caixa de alumĂ­nio Ă

tima faixa de trabalho ĂŠ Ăştil se as tensĂľes estĂŁo a ser gravadas, onde

prova de ĂĄgua; Outra possibilidade de aumentar o perĂ­odo de gra-

forças muito grandes poderão ocorrer de repente. Naturalmente, os

vação do MSR165 por atĂŠ seis vezes ĂŠ atravĂŠs do “

padrĂľes de vibração “bonsâ€? tambĂŠm podem ser gravados e usados

É uma estação de carregamento autĂłnomo com uma capacidade

como base de comparação em caso de falha.

de 5000 mAh que pode ser utilizada para recarregar a bateria inter-

�.

O sensor de aceleração de 3 eixos digitais inicia a gravação de da-

na do registador de dados durante o funcionamento. O intervalo

GRV FDVR XP OLPLWH GH DFHOHUDĂ‚žR VHMD H[FHGLGR RX QXP KRUÂźULR GHĆŹ-

de carga da unidade pode ser ajustado individualmente: 24 horas,

nido pelo utilizador. 32 conjuntos de dados medidos sĂŁo registados

sete dias ou 30 dias.

PHVPR DQWHV GR HYHQWR GH FKRTXH DFRQWHFHU D ĆŹP GH DVVHJXUDU TXH

ConclusĂŁo: os mini dataloggers MSR podem ser usados proposi-

o histĂłrico do choque possa ser examinado durante uma g-anĂĄlise.

tadamente em todas as åreas do setor da construção da måquina

Como resultado, o utilizador nĂŁo sĂł sabe que um choque ocorreu,

para detetar e gravar todos os tipos de padrþes de oscilação, vi-

PDV WDPEĂ„P LGHQWLĆŹFD R GHVHQYROYLPHQWR H[DWR H D FDXVD GHVVH LP-

braçþes ou cargas de choque. A avaliação dos parâmetros grava-

pacto mecânico prejudicial.

dos facilita a otimização mecânica ou eletromecânica e o råpido diagnóstico de falhas de baixo custo e subsequente. Em última anålise, significativas vantagens de tempo e custo e não menos

A GRAVAĂ‡ĂƒO DE DADOS DURANTE MESES

importante, vantagens no que diz respeito Ă qualidade e confia-

O registador de dados MSR165, que funciona de forma au-

bilidade de todos os tipos de mĂĄquinas e unidades, podem ser

WRVVXĆŹFLHQWH HP RSHUDĂ‚žR GH ORQJR SUD]R WHP UHTXLVLWRV GH

alcançadas.

M

PUB


M

Engenharia + Design: da ideia ao produto

40,00â‚Ź

135

Neste livro, apresentam-se diversos conteĂşdos referentes ao processo de desenvolvimento de produto. No seu inĂ­cio, descrevem-se generalidades do processo e as suas mĂşltiplas ferramentas. Os materiais sĂŁo descritos numa lĂłgica da sua relevância para o processo de seleção, tendo em consideração as suas caraterĂ­sticas estĂŠticas, estruturais e as suas aplicaçþes mais comuns. No desenho assistido por Autores: AntĂłnio Manuel Ramos, Carlos Moura Relvas, JosĂŠ AntĂłnio SimĂľes, LuĂ­s Miguel Mota ISBN:{ Editora:{3XEOLQGĂ•VWULD NĂşmero de PĂĄginas:{ Edição:{ Idioma:{3RUWXJXĂ…V

FRPSXWDGRU LGHQWLĆŹFDP VH DV GLIHUHQWHV IRUPDV H IHUUDPHQWDV GH PRGHODĂ‚žR tipologias de software ĆŹFKHLURV H IRUPDWRV SDUD D DGHTXDGD LQWHUPXWDELOLGDGH entre sistemas de trabalho virtual diferentes. A modelação por processo inverso ĂŠ parte integrante do livro por assumir-se, hoje, como um meio extremamente importante para o desenvolvimento de determinadas geometrias de produto. Finalmente, o livro nĂŁo poderia deixar de conter as temĂĄticas dos desenhos, dos modelos, dos protĂłtipos, das tecnologias de prototipagem e do fabrico rĂĄpido. Ă?ndice: O processo de desenvolvimento de produto. Materiais: CaraterĂ­sticas e aplicaçþes. Processos de fabrico. Desenho assistido por computador. Modelação por processo inverso. Modelos e

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protĂłtipos. Tecnologias de prototipagem. Fabrico rĂĄpido.

33,00â‚Ź

Problemas e Trabalhos Pråticos de Materiais de Construção

bibliograďŹ a

Livro de suporte ao livro previamente publicado pela PublindĂşstria â€?Materiais de Construçãoâ€?. Esta obra ĂŠ uma ferramenta didĂĄtica que pretende dar apoio aos estudantes de prĂŠ-graduação no estudo dos materiais de construção. Existem na literatura muitos livros que abordam o tema teoricamente. No entanto, ĂŠ impor-

158

Autor: Lucas da Silva; Fernando Alves; AntĂłnio Torres Marques; Teresa Duarte; Viriato Antunes; Paulo NĂłvoa ISBN:{ Editora:{3XEOLQGĂ•VWULD NĂşmero de PĂĄginas:{ Edição:{ Idioma:{3RUWXJXĂ…V

tante, para uma mais fĂĄcil aprendizagem do estudante, ter algum suporte prĂĄtico, quer seja atravĂŠs da resolução de problemas quer seja atravĂŠs da realização de trabalhos laboratoriais que ilustram os conceitos teĂłricos. Foi nesse intuito que se realizou esta obra, de modo a colmatar a falta de material prĂĄtico na biEOLRJUDĆŹD 1žR VH SUHWHQGH GH PRGR DOJXP ID]HU XP HVWXGR H[DXVWLYR GR YDVWR tema dos materiais mas apenas tratar as matĂŠrias mais relevantes para engenheiros mecânicos e outros ramos da engenharia que utilizam os materiais metĂĄlicos. Ă?ndice: 3UHIÂźFLR 0HWDLV &HU½PLFRV 3ROĂˆPHURV &RPSĂŽVLWRV %LEOLRJUDĆŹD 7UDEDOKRV SUÂźWLFRV RelatĂłrios metais. RelatĂłrios cerâmicos. RelatĂłrios polĂ­meros. RelatĂłrios compĂłsitos.

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Turbomåquinas – Uma abordagem moderna

20,00â‚Ź

Nesta obra apresentam-se as matÊrias relevantes para um curso avançado de turbomåquinas, incluindo aspetos importantes para o projeto e a anålise do seu funcionamento. A informação Ê exposta de forma sistematizada e analiticamente rigorosa, sendo profusamente ilustrada, facilitando assim a assimilação dos aspetos mais complexos. Utiliza-se uma abordagem pedagógica atual que permite tornar o conhecimento mais acessível a estudantes do ensino Autor: JosÊ C. Påscoa

XQLYHUVLWÂźULR H SROLWĂ„FQLFR DVVLP FRPR DRV SURĆŹVVLRQDLV GD HQJHQKDULD QD VXD

ISBN:{

atividade diåria, nas empresas, para autoformação, atualização e consulta.

Editora:{3XEOLQGĂ•VWULD

O livro compreende sete capĂ­tulos. Inclui uma visĂŁo histĂłrica, apresenta capĂ­tu-

NĂşmero de PĂĄginas:{

los inteiros dedicados aos ventiladores, bombas, compressores, turbinas a gĂĄs

Edição:{

centrĂ­fugas e axiais, e ainda Ă s turbinas hidrĂĄulicas e anĂĄlise dimensional. O Ăşl-

Idioma:{3RUWXJXĂ…V

timo capítulo trata do projeto computacional avançado de turbomåquinas. Em

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cada capĂ­tulo sĂŁo apresentados exemplos de exercĂ­cios resolvidos. Ă?ndice: $V WXUERPÂźTXLQDV 'LQ½PLFD GH ĆŽXLGRV HP WXUJERPÂźTXLQDV 7XUERPÂźTXLQDV FHQWUĂˆIXJDV AnĂĄlise dimensional. TurbomĂĄquinas axiais. TurbomĂĄquinas hidrĂĄulicas. AnĂĄlise e projeto computacional de turbomĂĄquinas.


Mantenimiento Total de la ProducciĂłn (TPM)

36,37â‚Ź

Na Ăşltima dĂŠcada, as empresas mais avançadas tentaram desenvolver e aplicar nas suas organizaçþes diferentes ferramentas de progresso sem uma mudança cultural anterior nelas. Neste livro, tentaremos mostrar que o TPM como GestĂŁo ou GestĂŁo de Produção Total pode ser um projeto global ou total de empresa, construĂ­do em torno da função “

â€? e com o envolvimento e participação

de toda a estrutura da empresa. Neste ambiente de gerenciamento de produção total, uma metodologia de trabalho e uma forma de “comportamentoâ€? sĂŁo proAutor: Francisco Rey SacristĂĄn

postas para todos, especialmente para aqueles envolvidos com o sistema de pro-

ISBN:{

GXĂ‚žR D ĆŹP GH JDUDQWLU D PDQXWHQĂ‚žR GH TXDOLGDGH GRV SURFHVVRV H GR HVWDGR

Editora:{)& (GLWRULDO

GH UHIHUĂ…QFLD GRV HTXLSDPHQWRV PÂźTXLQDV TXH R FRPSĂ?HP 2 REMHWLYR FHQWUDO

NĂşmero de PĂĄginas:{

deste manual ĂŠ encontrar um processo que nos ajude a melhorar o desempenho

Edição:{ Idioma:{(VSDQKRO Venda online em www.engebook.pt

RSHUDFLRQDO GRV VLVWHPDV GH SURGXĂ‚žR H D HQFRQWUDU D H[FHOĂ…QFLD QD PDQXWHQĂ‚žR do mesmo e no gerenciamento da produção. Ă?ndice: IntroducciĂłn. Generalidades. Cinco puntos clave de la productividad. Conceptos BĂĄsicos del TPM en un Entorno de GestiĂłn Total de la ProducciĂłn. Nuevas organizaciones facilitadoras del desarrollo TPM. El TPM (Mantenimiento Productivo Total) como herramienta prĂĄctica en un proyecto de mantenimiento industrial hacia la excelencia. Fase I / Proceso de Desarrollo de un Proyecto TPM (Management de la ProducciĂłn Total). CĂłmo construir el proyecto de empresa, su estrategia y despliegue. Fase II / AplicaciĂłn del Programa Realizado. AnĂĄlisis de problemas y disfuncionamientos. /D DQLPDFLĂŽQ GH ORV JUXSRV GH ĆŹDELOL]DFLĂŽQ )DVH ,,, 2SWLPL]DFLĂŽQ \ 0HMRUD &RQWLQXD GH ODV 3UÂźFWLFDV

Mantenimiento de Material Rodante

66,00â‚Ź

Ferroviario As condiçþes de serviço às vezes são tão diferentes que impþem a particulariza-

bibliograďŹ a

TPM. El binomio hombre-mĂĄquina. TerotecnologĂ­a. Anexos.

YH] TXH R PDWHULDO FLUFXODQWH LGĂ…QWLFR HP FRQGLĂ‚Ă?HV GH VHUYLĂ‚R PXLWR GLIHUHQWHV pode apresentar resultados de operação totalmente diferentes e exigir um nĂ­vel Autor: JosĂŠ Irueste Lobo

de manutenção particular.

ISBN:{

1D DXVĂ…QFLD GH GRFXPHQWDĂ‚žR WĂ„FQLFD VREUH PDWHULDO FLUFXODQWH HP FDVWHOKD-

Editora:{&,( '266$7

QR QžR KÂź UHIHUĂ…QFLDV WĂ„FQLFDV HVSHFLDOPHQWH DGDSWDGDV Âť IHUURYLD (VWH PDQXDO

Número de Påginas:{ Data de Edição:{ Idioma:{(VSDQKRO

Ê uma coleção de conceitos que podem ser úteis aos tÊcnicos envolvidos na manutenção do material circulante ferroviårio. �ndice: Electricidad y electrónica. Casos reales. Reglas pråcticas. Magnitudes, unidades, símbolos y

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FRHĆŹFLHQWHV

38,16â‚Ź

9HULĆŹFDFLĂŽQ GH 3URGXFWRV Nesta obra sĂŁo descritas as tĂŠcnicas, instrumentos, procedimentos e mĂĄquinas SDUD D YHULĆŹFDĂ‚žR H HQVDLR (QFRQWUD VH GLYLGLGR HP WUĂ…V SDUWHV GLVWLQWDV PHtrologia, ensaio e controlo de processo, sendo em cada uma delas expostos os FRQFHLWRV WHĂŽULFRV DFRPSDQKDGRV SRU YÂźULDV LOXVWUDĂ‚Ă?HV WDEHODV JUŸƏFRV IRWRJUDĆŹDV HQWUH RXWURV Ă?ndice: 0HWURORJĂˆD GLPHQVLRQDO 9HULĆŹFDFLĂŽQ GH IRUPDV 9HULĆŹFDFLĂŽQ GH URVFDV 9HULĆŹFDFLĂŽQ GH Autor: Sergio GĂłmez ISBN:{ Editora:{&H\VD NĂşmero de PĂĄginas:{

HQJUDQDMHV 7ROHUDQFLD \ DMXVWHV (VWDGR VXSHUĆŹFLDO (UURUHV FDOLEUDFLĂŽQ \ WUD]DELOLGDG (QVD\RV mecânicos. Ensayos no destructivos. MetalografĂ­a. Herramientas bĂĄsicas de gestiĂłn de calidad. Fundamentos de estadĂ­stica. Fundamentos de probabilidad. DistribuciĂłn normal. Diagrama de GLVSHUVLĂŽQ UHJUHVLĂŽQ \ FRUUHODFLĂŽQ *UŸƏFRV GH FRQWURO SRU YDULDEOHV \ DWULEXWRV 7Ă„FQLFDV HVWDGĂˆVWLFDV de muestreo.

Edição:{ Idioma:{(VSDQKRO Venda online em www.engebook.pt

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159

ção das diretrizes que regem a organização de um centro de manutenção, uma


M 135

N.Âş 132

N.Âş 133/134 2.Âş e 3.Âş Trimestres de 2017

4.Âş Trimestre de 2017

ARTIGOS CIENTĂ?FICOS

ARTIGOS CIENTĂ?FICOS

ARTIGO CIENTĂ?FICO

Gestão de ativos físicos: anålise de custos de exploração de equipamentos com base na sua ƏDELOLGDGH &DUORV &DEULWD

1250$ ,(& Â… SDUWH s ([SUHVVĂ?HV PDWHPÂźWLFDV FRPSDUDWLYDV GH ĆŹDELOLGDGH disponibilidade e manutibilidade, Carlos Cabrita, Davide S. Fonseca

1250$ ,(& Â… SDUWH s ([SUHVVĂ?HV PDWHPÂźWLFDV FRPSDUDWLYDV GH ĆŹDELOLGDGH disponibilidade e manutibilidade, Carlos Cabrita, Davide S. Fonseca

Balanceamento de uma linha de produção, Rui Assis

Otimização da manutenção baseada num modelo de simulação dinâmica, João Santos e JosÊ Sobral

5HGHV GH VHQVRUHV VHP ƏRV aplicaçþes para supervisão e monitorização de infraestruturas, Luís Pires

VOZES DE MERCADO

ESPAÇO DE FORMAĂ‡ĂƒO

VOZES DE MERCADO

Ficha tĂŠcnica n.Âş 11, Paulo Peixoto, ATEC

Como os sistemas de automação de fåbricas do IXWXUR YžR FDSDFLWDU RV XWLOL]DGRUHV H VLPSOLƏFDU tarefas, Rui Monteiro, Schneider Electric

Ferramentas “3UHGLWLYDVâ€? de gestĂŁo de ativos: vale a pena o investimento para as Utilities, Schneider Electric ESPAÇO DE FORMAĂ‡ĂƒO Ficha tĂŠcnica n.Âş 10, Paulo Peixoto, ATEC INFORMAÇÕES APMI INFORMAÇÕES AAMGA NOTĂ?CIAS DA INDĂšSTRIA DOSSIER SOBRE MANUTENĂ‡ĂƒO EM INFRAESTRUTURAS

INFORMAÇÕES APMI INFORMAÇÕES AAMGA NOT�CIAS DA INDÚSTRIA

Ă­ndice remissivo

8OWUD /RZ 3RZHU ,R7 6ROXWLRQ EDVHG RQ :661 for Monitoring Infrastructures, LuĂ­s Pires

Estudo Manutenção Inteligente 2016 – PrĂĄticas de anĂĄlise de dados da manutenção em Portugal, PSE – Produtos e Serviços de EstatĂ­stica, Lda.

Manutenção de redes de ågua, Pedro Santos, SÊrgio Gonçalves, F.Fonseca S.A.

Ficha tĂŠcnica n.Âş 12, Paulo Peixoto, ATEC

(VWXGR GH FDVR OXEULĆŹFDĂ‚žR GH XPD WXUELQD a vapor para uma central tĂŠrmica, MartĂ­n Alonso, ENRIEL

Avarias em rolamentos de turbinas eólicas, Beatriz Graça

$ TXDOLGDGH GRV ƎXLGRV KLGUŸXOLFRV H RV FXVWRV de produção, FUCHS

/XEULĆŹFDĂ‚žR GH FRPSUHVVRUHV IULJRUĂˆĆŹFRV Â… SDUWH 3HGUR 9LHLUD /XEULJUXSR

Como usar a tecnologia de ultrassons SDUD PHOKRUDU R SURFHVVR GH OXEULĆŹFDĂ‚žR Juan Carlos de Ascenção, UESystems

Design e inovação com recusto à impressão 3D na indústria automóvel, Susana C. F. Fernandes

NOTA TÉCNICA O hotel conetado, Fernando Ferreira, Schneider Electric Portugal

Recomendaçþes para vedaçþes de rolamentos, Timken

Renovação de laminadores – atualizaçþes dos cilindros de trabalho para velocidades extremas, Sorin Tudor, Konnerth Octavian, Timken

&$6( 678'<

REPORTAGEM

Deteção de falha num rolamento com recurso a tĂŠcnica de envelope em um alternador GH IUDJDWD 153 9DVFR GD *DPD Â… 3DUWH JoĂŁo F. D. dos Santos, Rui P. C. Sampaio, HĂŠlder F. S. Ferreira

INFORMAÇÕES APMI INFORMAÇÕES AAMGA NOTĂ?CIAS DA INDĂšSTRIA DOSSIER SOBRE LINHAS DE PRODUĂ‡ĂƒO E A SUA MANUTENĂ‡ĂƒO Elaboração de um diagrama de manutenção aplicado Ă Mini-FĂĄbrica e Ă moagem de malte, Adriano Santos

Principais aspetos sobre manutenção para sistemas industriais, LuĂ­s Pires, INETE – Instituto de Educação TĂŠcnica Controlo do movimento e variação de velocidade, LuĂ­s Reis Neves, SEW EURODRIVE Acrescentar tecnologias inteligentes Ă s linhas de produção na nova economia digital, AntĂłnio Varandas, Schneider Manutenção na IndĂşstria 4.0: ativos inteligentes, conexĂľes cloud e manutenção preditiva, WeidmĂźller NOTA TÉCNICA

&$6( 678'<

Especialização na årea do Projeto e Fabrico $VVLVWLGR &HQƏP

COLUNA DE TRIBOLOGIA

Caso Grupos HomogĂŠneos (GH), Rui Assis O impacto da Industrial Internet of Things ,,R7 QD LQGĂ•VWULD GD UHĆŹQDĂ‚žR 5XL 0RQWHLUR Schneider Electric Portugal

NOTA TÉCNICA Como evoluir do paradigma “DYDULD DUUDQMRâ€? nos ciclos de manutenção dos sistemas elĂŠtricos, JoĂŁo Cruz, Schneider Electric Portugal

ESPAÇO DE FORMAĂ‡ĂƒO

DOSSIER SOBRE MANUTENĂ‡ĂƒO NA INDĂšSTRIA PETROQUĂ?MICA

Guia pråtico de gestão da manutenção de edifícios, JosÊ Saraiva Cabral

180

N.Âş 135

1.Âş Trimestre de 2017

EMO Hannover 2017: “Connecting systems for intelligent production�, Miguel Malheiro

Projecto e fabrico assistido por computador, AmĂŠrico Costa /XEULĆŹFDĂ‚žR GH FRPSUHVVRUHV IULJRUĂˆĆŹFRV Lubrigrupo Selecção de um Ăłleo para transformadores, Spinerg &$6( 678'< Mobilidade na Manutenção, Rita AraĂşjo, Navaltik Management )LWDV 0v 9+%v s HOHPHQWRV GH ĆŹ[DĂ‚žR UHVLVWHQWHV VLPSOLĆŹFDĂ‚žR GDV ĆŹWDV (ULF 2OVRQ RS Components Melhores prĂĄticas para monitorização da condição usando ultrassons, UE Systems

M&M celebra 10 anos do EPLAN P8, Carlos Alberto Costa

REPORTAGEM

Siemens Automation Days, Marta Caeiro

Seminårios Push-in TIME – tecnologia original designed by Phoenix Contact, Marta Caeiro

Mitsubishi Solutions na IndĂşstria 4.0, Marta Caeiro

Implementação de um CMMS para organização e gestão de manutenção num Campus Universitårio, Claudia Cornicius, Alexandre Veríssimo

Jantar de gala no PalĂĄcio Nacional da Ajuda, Carlos Alberto Costa

INFORMAĂ‡ĂƒO TÉCNICO-COMERCIAL

INFORMAĂ‡ĂƒO TÉCNICO-COMERCIAL

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA

PRODUTOS E TECNOLOGIAS

PRODUTOS E TECNOLOGIAS

PRODUTOS E TECNOLOGIAS

CALENDĂ RIO DE EVENTOS

CALENDĂ RIO DE EVENTOS

LINKS

Ă?NDICE REMISSIVO

PLC 2017: uma viagem pelo mundo da Automação Industrial, Marta Caeiro INFORMAĂ‡ĂƒO TÉCNICO-COMERCIAL


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