Resumo revista Manutenção 121/122

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121 122

Manutenção 2

EDITORIAL

4

ARTIGO CIENTÍFICO 4 Metodologia Facility Management aplicada ao Estádio do Dragão (1.ª Parte) 8 Importância da manutenção numa empresa de abastecimento de águas públicas (1.ª Parte)

14 ESPAÇO FORMAÇÃO Ficha técnica n.º 2 16 INFORMAÇÕES APMI 20 ESPAÇO AAMGA 22 NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA 42

DOSSIER de Sistema de Controlo na Manutenção Industrial 44 Manutenção dos sistemas técnicos dos edifícios de comércio e serviços 50 NP 4492 – Certificação da Prestação de Serviços de Manutenção 52 O guia para a ligação de dispositivos de automação a redes industriais 56 Plataformas tecnológicas: Glose EAM, Inergy e Controlo 24 58 Compensação do Fator de Potência para a redução do consumo supérfluo de energia na indústria

60

ESPECIAL ANGOLA 60 Implementação e Evolução da AAMGA em Angola e Objetivos para o Futuro 64 Necessidade de Aconselhamento Jurídico para Investir em Angola 66 TDGI em Angola: marca presente em Angola há mais de 10 anos 68 Óleos e combustíveis para equipamentos móveis

74

CASE STUDY 74 Experiência prática com a localização acústica das Descargas Parciais (DP) em transformadores 78 Fiabilidade Centrada no Operador (ODR) na Indústria de Pasta e Papel 82 Novos blocos autónomos de segurança LED Legrand 86 Weidmüller Indústria 4.0

88 NOTA TÉCNICA Análise de Vibrações em Caixas Redutoras – Uma aproximação didática (2.ª Parte) 94

REPORTAGEM 94 Workshop sobre aplicações SEW-EURODRIVE no setor da Pasta & Papel e Cartão 96 WEG: dia aberto sobre acionamentos elétricos 98 RS organiza conferência de imprensa Ibérica em Madrid

100 ENTREVISTA Ana Belda, Country Manager da RS Components para Espanha e Portugal: “RS e o seu conjunto de recursos de desenho online aceleram o caminho entre a conceção e a produção” 104 INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL 104 WEG: o desafio de ser Global – desenvolvimento de novos alternadores é marcado pela inovação 106 Schaeffler Iberia: Monitorização completa dos rolamentos 108 Atlas Copco lança perfurador portátil subterrâneo hidráulico para grandes profundidades 110 SEW-EURODRIVE PORTUGAL: DriveBenefits – Serviços de valor acrescentado 112 SUCH: Gestão Integrada de Instalações e Equipamentos 114 BIBLIOGRAFIA 116 PRODUTOS E TECNOLOGIAS 136 CALENDÁRIO DE EVENTOS www.revistamanutencao.pt Aceda ao link através deste QR code.

Imagem da capa gentilmente cedida pela TDGI, S.A.

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SUMÁRIO

Diretor-Adjunto Raúl Dória

M

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1

Diretor Luís Andrade Ferreira


M 121 122

Nesta revista apresentam-se as Jornadas de Manutenção 2014, que vão ter lugar em novembro próximo na EXPONOR, em Matosinhos. Pelo interesse das apresentações e porque estas jornadas estão inseridas num certame industrial de grande dimensão, parece-nos ser do maior interesse a participação dos profissionais deste setor de atividade, numa reflexão conjunta sobre as expetativas para o futuro da manutenção. O momento político e económico do país continua muito longe de ser o mais propício a uma reflexão profunda sobre as estratégias a adotar para que seja possível sairmos do marasmo em que nos encontramos. Antes era o défice, agora é o

EDITORIAL

sistema bancário, todos contribuem para um sentimento de insegurança, que tem levado muitos portugueses, entre os mais capazes, a abandonarem o país, procurando o seu futuro em países que parecem oferecer melhores perspetivas de vida. Mas se as condições de vida em geral dos portugueses não têm melhorado, em alguns casos têm mesmo piorado, a verdade é que o povo português no seu conjunto tem demonstrado uma grande capacidade de resiliência. Tal também acon-

2

tece na manutenção, em que o setor tem demonstrado capacidade de responder aos sucessivos desafios que lhe são impostos. Todos sabemos que a manutenção é, cada vez mais, uma atividade que tem que ser pensada ao longo de todo o ciclo de vida dos equipamentos e, essencialmente, na fase de conceção/aquisição, para ser possível conhecer de forma racional a relação entre CAPEX e OPEX. Mas como fazê-lo de forma racional se a capacidade de previsão, mesmo para um futuro próximo, está sempre a ser posta em causa por fatores que nada têm a ver com a atividade económica e são fruto de incompetências políticas e financeiras? Apesar deste contexto operacional pouco favorável, parece-nos cada vez mais importante fazer evoluir a gestão dos ativos físicos das organizações, de acordo com as novas referências internacionais (por exemplo: ISO 55000,1 e 2), para que o país possa evoluir e conseguir gerir de forma racional os seus investimentos. De tudo isto falaremos nas próximas Jornadas de Manutenção da APMI. Contamos com a vossa presença!

M

Luís Andrade Ferreira Diretor


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Metodologia Facility Management aplicada ao Estádio do Dragão

M

A gestão de instalações assume atualmente uma importância significativa para as organizações. Devido aos custos associados à exploração e manutenção dos edifícios, a gestão das instalações não pode ser realizada de modo improvisado e casual. Apresenta-se neste artigo uma metodologia para a análise do desempenho do sistema de gestão de manutenção aplicada ao Estádio do Dragão, Porto, em Portugal.

1

Nuno Ribeiro1, Ricardo Carvalho2 e José Pinto-Faria3 Departamento de Engenharia Civil, ISEP - IPP, Mestre em Engenharia Civil 2011/12, nunoribeiro86@gmail.com 2 PortoEstádio, SA, Departamento de Engenharia e Manutenção, ricardo.carvalho@fcporto.pt 3 Departamento de Engenharia Civil, ISEP - IPP, jpf@isep.ipp.pt

(1.a Parte)

4

ARTIGO CIENTÍFICO

121 122

1. INTRODUÇÃO

2. O FACILITY MANAGEMENT (FM) 2.1. Aspetos Gerais O FM pode ser definido como a integração dos processos dentro de uma organização para manter e desenvolver os serviços acordados que apoiam e melhoram a eficácia das atividades primárias de cada organização. De acordo com os resultados de alguns estudos internacionais, a distribuição de custos ao longo do ciclo de vida dos edifícios mostra, em média, os seguintes valores: 5% em estudos e projetos, 20% na fase de construção e 75% na fase de exploração e manutenção [1]. Por isso, é de extrema importância abordar e monitorizar indicadores aplicados aos processos de gestão e manutenção.

Relvado 001%

Suportes de comunicação 001% Controlo de acesso 002%

Material desportivo 000%

Águas e esgotos 011%

Comunicações e som 002% Segurança 002%

Construção Civil 050%

Instalações Mecânicas 013%

Das principais vantagens do modelo desenvolvido destacam-se a redu-

Instalações elétricas 011%

ção de custos, o aumento da eficiência energética e o planeamento a longo prazo da manutenção sendo que as

Bancada 007%

principais desvantagens advém da, ain-

Parques 000%

da pouca informação nesta matéria e pelo facto de não haver indicadores

Gráfico 1. Distribuição dos custos de construção.

desenvolvidos apenas para estádios de futebol. Material desportivo 000%

O levantamento dos dados utilizados no presente artigo foi realizado durante um estágio na PortoEs-

Relvado 014%

tádio1, que faz parte dos requisitos

Bancada 001%

Construção Civil 010%

Parques 002%

da unidade curricular DIPRE2, para a obtenção do grau de Mestre em Engenharia Civil.

1

gestora do Estádio do Dragão.

Instalações Mecânicas 015%

Porto Estádio, Gestão e Exploração de Equipamentos Desportivos, S.A., entidade

2

Instalações elétricas 010%

Suportes de comunicação 018%

DIPRE – Dissertação, Projeto, Relatório de Estágio do Mestrado em Engenharia Civil do ISEP - IPP.

Águas e esgotos 006%

Comunicações e som 011%

Controlo de acesso 005%

Gráfico 2. Distribuição dos custos de manutenção – 25 anos.

Segurança 007%


PUB

2.2. Matriz dos Subsistemas da Edificação, para a Gestão da Manutenção Estabeleceu-se uma divisão sistémica do edifício (Quadro A1), com a divisão do Estádio do Dragão em três grandes grupos (subsistema do 1.º nível): Edificação; Instalações e Equipamentos e Zonas Desportivas. Estes três grupos dão origem a 12 subsistemas de 2.º nível designados por: construção civil, bancada e parques referente à edificação, instalações elétricas, instalações mecânicas, segurança, comunicações e som, controlo de acesso, águas e esgotos e suportes de comunicação referente a instalações e equipamentos, relvado e material desportivo referente às zonas desportivas.

2.3. Indicadores de Desempenho Com vista a medir o índice de desempenho em termos de manutenção que é desenvolvida pela PortoEstádio, adotou-se um conjunto de 11 indicadores divididos em 4 categorias: i) Parâmetros de Caraterização têm como principal função caraterizar o património edificado. Quadro I. Parâmetros de Caraterização. S1

Área do Estádio N.º utentes diários * 1000 Área

S2.1

Taxa de Ocupação Diária =

S2.2

Taxa de Ocupação Ocasional =

S3

N.º utentes ocasionais * 1000 Área

FAC(y) = Coeficiente da Instalação

ii) Indicadores de Desempenho da Organização têm como principal função estudar a importância e o modo como é implementada a gestão da manutenção pela PortoEstádio, através da avaliação do desempenho das ações de manutenção. Quadro II. Indicadores de Desempenho da Organização. S4

Recursos Humanos de Manutenção * 1000 Área

S5.11

Recursos Humanos Internos de Manutenção * 1000 Recursos Humanos de Manutenção

S5.2

Recursos Humanos Externos de Manutenção * 1000 Recursos Humanos de Manutenção

S6 S7

Equipa de Gestão Equipa de Terreno Classificação da Organização [gestão tradicional ou inovadora]

O indicador S7 refere-se ao estudo do nível de desenvolvimento da estrutura da PortoEstádio. A sua avaliação é efetuada através de: Análise do tamanho da organização e tipo de estrutura; Nível de utilização de atributos de aprendizagem; Nível de aplicação de tecnologias de informação; Existência e grau de implementação de uma política de manutenção e Utilização de técnicas de análise do ciclo de vida. iii) Indicador de desempenho do edifício determina-se seguindo a fórmula desenvolvida por Shohet dada pela expressão: BPI = ∑Wn * Pn. O BPI é uma escala de 100 pontos que classifica o estado físico e aptidão para o uso do edifício e dos seus vários sistemas, com base em critérios quantitativos.


Material desportivo 002%

Suportes de comunicação 004%

Relvado 007%

Controlo de acesso 003%

Bancada 018%

Instalações elétricas 011%

Controlo de acesso 003%

ARTIGO CIENTÍFICO

Instalações Mecânicas 009%

Segurança 002%

Construção Civil 042% Instalações Mecânicas 013%

Parques 001%

Instalações elétricas 015%

Águas e esgotos 010%

Comunicações e som 004% Segurança 003%

Águas e esgotos 009%

6

Material desportivo 000%

Construção Civil 010%

Suportes de comunicação 018%

Comunicações e som 005%

Relvado 003%

Parques 001%

Bancada 006%

Gráfico 3. Distribuição dos custos de substituição ou grande intervenção – 25 anos.

Gráfico 4. Análise de custo da vida útil.

iv) Indicadores de eficiência da manutenção têm como principal função perceber

Nos gráficos 1 a 4 apresentam-se a dis-

qual a eficiência da gestão da manutenção realizada pela organização.

tribuição dos custos de construção, custos de manutenção, custos de substituição ou grande intervenção e por

Quadro III. Indicadores de Eficiência da Manutenção. S9

Despesa Anual em Manutenção Área

S10.1

Despesa Anual em Manutenção Utentes Diários

S10.2

Despesa Anual em Manutenção Utentes Ocasionais

S11

último a distribuição da análise de custo da vida útil. Como se verifica no gráfico 5, o plano de investimento nos primeiros anos é quase constante, resultado de AME – Custos Anuais de Manutenção; BPI – índice de Desempenho de Manutenção; FAC(y) – Coeficiente da Instalação.

AME MEI = BPI * FAC(y)

a grande maioria dos elementos estar ainda dentro do período de garantia da edificação. Através deste plano de investimen-

2.4. Plano de Investimento em Manutenção para 25 Anos

to obtemos os valores do Wn (Quadro

Com base nos subsistemas, foi criado um plano de investimento para um perío-

A2) referente ao peso do elemento no

do de 25 anos, calculando-se o valor previsto em milhares de euros gastos anual-

edifício. Estes valores são determinados

mente em manutenção, classificado como custo na fase de manutenção e também

pela percentagem de cada elemento na

para as grandes intervenções, classificado como custos de substituição. Somando-

análise de custo da vida útil que nos in-

lhe a cada elemento o custo na fase de construção obtêm-se a análise de custo da

dica o somatório dos custos de constru-

vida útil.

ção, manutenção e substituição.

€ 900 000,000 € 800 000,000 € 700 000,000 € 600 000,000 € 500 000,000 € 400 000,000 € 300 000,000 € 200 000,000 € 100 000,000 €1

2

3

4

5

6

7

8

8

10 11 12

13 14 15

Manutenção por ano Gráfico 5. Plano de Investimento em Manutenção para o Estádio do Dragão – 25 anos.

16

17 18 19 20 21 22 23 24 25

M


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Importância da manutenção numa empresa de abastecimento de águas públicas

M 121 122

8

João F. Calais1; João C.O. Matias2; João P. S. Catalão3 Universidade da Beira Interior – Departamento de Engenharia Eletromecânica 1 joaoflgcalais@gmail.com 2 matias@ubi.pt 3 catalao@ubi.pt

ARTIGO CIENTÍFICO

(1.ª Parte)

RESUMO O presente artigo pretende demons-

e executada [1]. Perante este cenário fica demonstrada a inequívoca necessidade de

trar a influência do setor e atividade

desenvolver uma atividade de manutenção eficiente e estratégica, de forma a criar

de manutenção numa empresa que

uma estrutura que permita a conservação dos equipamentos e instalações, manten-

dedica a sua atividade ao tratamen-

do os processos em ótimas condições de segurança e produção ao mais baixo cus-

to e abastecimento de águas públicas,

to. De um modo geral, a estratégia para o setor da manutenção deve basear-se na

por forma a que esta consiga atingir os

formulação de um plano, capaz de otimizar o ciclo de vida dos recursos disponíveis,

seus objetivos, e em particular, aquele

concebendo um programa ótimo de manutenção em coordenação com a produção

que fundamenta a sua existência, ou

e demais setores de atividade em cada organização [2]. Sem uma manutenção ade-

seja, garantir o abastecimento de água

quada aos equipamentos instalados, qualquer setor industrial vai perder competi-

em quantidade e qualidade à popula-

tividade nos mercados atuais, onde se exigem produtos de baixo custo, com alta

ção. Desta forma, através da análise ao

qualidade, e prazos de entrega reduzidos [3]. Segundo os autores [4], a relação e in-

setor de manutenção da empresa em

teração entre o setor da produção e o setor da manutenção deve ser otimizado, vis-

foco, pretende-se demonstrar a impor-

to que o custo com a manutenção numa instalação industrial representa 15% a 40%

tância da implementação e execução

do total dos custos produtivos. Ainda segundo o autor [5], o relacionamento entre o

de práticas de manutenção adequadas,

setor de produção e o setor de manutenção deve ser descrito como um modelo de

como forma de promover as sinergias

entradas e saídas, onde a manutenção representa um processo de transformação

organizativas, a sustentabilidade em-

dentro de uma instalação industrial, não diretamente dependente, mas inevitavel-

presarial e o sucesso na execução do

mente ligado ao setor de produção. Na Figura seguinte podemos observar o mode-

plano de investimento atualmente em

lo de transformação proposto, com incidência sobre os resultados esperados, resul-

vigor para este setor de atividade.

tante dos meios disponíveis para o setor da manutenção [5].

1. INTRODUÇÃO Nas últimas décadas, muitos investiga-

Recursos Humanos

dores têm-se debruçado sobre a área de

Materiais

manutenção com vista a garantir a segurança e confiabilidade dos equipamen-

Peças e reserva

tos e instalações, tentando diminuir

Ferramentas

a frequência e gravidade das avarias,

Informação

bem como, os próprios custos ineren-

Recursos financeiros

tes à manutenção [1]. Face à crise eco-

Serviços externos

EMPRESA SISTEMA DE PRODUÇÃO

SETOR DA MANUTENÇÃO

Disponibilidade Produtividade Manutibilidade Segurança Lucro

nómica global verifica-se uma crescente necessidade por parte das empresas em adotarem métodos e políticas adequadas de manutenção que lhes permitam

Figura 1. Recursos e resultados esperados do setor de manutenção.

eliminar custos indesejáveis no setor produtivo, e desta forma, tornarem-se mais competitivas com a necessária re-

Segundos os autores [6], os objetivos da manutenção podem ser resumidos em

dução de custos de processo. Contudo,

cinco itens, sendo estes: garantir a funcionalidade da instalação, assegurando a

cerca de um terço total dos custos de

disponibilidade, confiabilidade e qualidade ao produto; assegurar o ciclo de vida

manutenção têm sido desperdiçados

útil, para o qual a instalação foi projetada e concebida; garantir a segurança da ins-

devido à forma inadequada, e em al-

talação, no que respeita a operações e ambiente; promover a rentabilidade e re-

guns casos desnecessária, como a ativi-

dução de custos na atividade; garantir o uso eficaz dos recursos energéticos e das

dade da manutenção tem sido planeada

matérias-primas.


2. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA EM ESTUDO

jetivo de proporcionar à população abran-

3.1. Planeamento da manutenção

gida, níveis de proteção ambiental e de

O sucesso de qualquer intervenção de-

A empresa que serve de objeto de estu-

qualidade de vida equivalentes à dos par-

pende de uma coordenação, planea-

do para o presente artigo, denominada

ceiros europeus. Este objetivo tem condu-

mento e programação eficaz, onde os

aqui por Empresa Águas, pertencente

zido a uma qualificação das infraestrutu-

custos, qualidade e prazos devem ser ti-

ao tecido empresarial do Estado, foi cria-

ras existentes, como forma de promover

dos em conta nessa coordenação [2,6].

da para satisfazer as carências da popula-

uma exploração tecnicamente qualifica-

Segundo os autores [6], as funções

ção na região onde atua, no que respeita

da, em condições de gerar receitas ne-

de gestão, planeamento e programação,

à regularidade de tratamento, abasteci-

cessárias à cobertura de todos os encar-

devem englobar as seguintes atividades:

mento e à qualidade da água. Esta empre-

gos de funcionamento e manutenção das

–– Definir uma escala de trabalho de

sa foi dimensionada para fornecer anual-

instalações e respetivos equipamentos,

manutenção preventiva temporal;

mente 41 milhões de m de água a cerca

em condições apropriadas. Perante o ex-

–– Atender aos pedidos de alteração

de 438 mil habitantes, distribuídos por

posto verifica-se qual o setor e atividade

e melhoria dos equipamentos pro-

uma área geográfica que representa 15%

da manutenção da empresa tem um pa-

do território nacional continental. O ser-

pel de extrema importância para que pos-

–– Responder às paralisações e servi-

viço de tratamento e abastecimento de

sam ser alcançados os objetivos propos-

ços de emergência, com a interven-

água, prestado pela Empresa Águas, diz

tos com este plano, que se resumem, na

ção corretiva necessária.

respeito a um serviço em “alta”, ou seja,

sustentabilidade do setor, na eficiência

a sua responsabilidade de atuação envol-

das instalações, no atendimento à saú-

Na Empresa Águas denota-se que a res-

ve, a captação de água, o seu tratamento,

de pública, na preservação ambiental, no

ponsabilidade

e a entrega da mesma nos reservatórios

alargamento dos serviços à população, na

programação da atividade de manu-

municipais. Sendo o serviço em “baixa”,

redução de tarifas ao consumidor, na oti-

tenção recai sobre o Responsável de ma-

ou seja, a distribuição ao consumidor fi-

mização da gestão operacional, na redu-

nutenção. Este planeamento é orien-

nal, da responsabilidade dos municípios

ção ou extinção de custos de ineficiência,

tado segundo a tipologia das ações a

locais. Neste âmbito, a globalidade do

na garantia da preservação do meio am-

desencadear, ou seja, segundo ações de

sistema em causa, responsável por pres-

biente e no aumento da produtividade e

manutenção preventiva corretiva ou de

tar este serviço a cerca de 30 municípios,

competitividade.

melhoria. Considerando as ações de ma-

dutivos;

planeamento

e

nutenção preventiva, denota-se que o

é composto por 36 captações de água,

planeamento é realizado segundo pla-

em barragens ou albufeiras, 25 estações

nos de manutenção pré-definidos, em

1350 quilómetros de condutas adutoras,

3. ORGANIZAÇÃO DO SETOR DE MANUTENÇÃO

92 estações elevatórias e 93 reservató-

O setor de manutenção da Empresa

todas as informações e recursos huma-

rios, que se encontram distribuídos pela

Águas encontra-se estruturalmente for-

nos e materiais necessários à execução

sua área geográfica de atuação. Para ga-

mado pela Direção de Infraestruturas,

da intervenção em causa. Considerando

rantir este serviço, a Empresa Águas é res-

apoiada por dois Coordenadores de ma-

o planeamento das ações de manuten-

ponsável pela adjudicação de contratos

nutenção, cinco Responsáveis de ma-

ção corretiva, verifica-se que após rece-

que promovam a construção de infraes-

nutenção e dez equipas de Técnicos de

ção do Pedido de Trabalho (PT), formu-

truturas e instalação de equipamentos,

manutenção, constituída cada uma por

lado pelo Responsável de Operação, o

bem como, por realizar a exploração, re-

dois técnicos especializados na verten-

Responsável de Manutenção inicia o pla-

paração, renovação e manutenção das

te eletromecânica. Em virtude da vasta

neamento da ação, mediante a afetação

suas instalações e equipamentos associa-

área geográfica abrangida pela empre-

dos recursos humanos e materiais para a

dos. Atualmente, a empresa conta na sua

sa e dispersão das suas instalações pro-

intervenção, ficando a sua execução con-

estrutura com um ativo de 224 colabora-

dutivas, verifica-se que os Responsáveis

dicionada pela disponibilidade de mão-de-

dores, sendo o setor da manutenção com-

e Técnicos de Manutenção estão unifor-

-obra e materiais necessários para a mes-

posto por 27 colaboradores. A Empresa

memente distribuídos pela vasta região

ma. Considerando as ações de melhoria

Águas pauta a sua conduta através de um

de abrangência da empresa. Esta dis-

verifica-se que o seu planeamento e pro-

Sistema de Gestão Integrado (SGI), para a

tribuição descentralizada dos recursos

gramação são desenvolvidos em coorde-

qualidade, ambiente e segurança, tendo

humanos tem como objetivo promo-

nação com os meios humanos e materiais

obtido o respetivo certificado em outu-

ver uma maior proximidade das equipas

internos da empresa, assim como, pelo

bro de 2009, segundo os referenciais nor-

técnicas e Responsáveis de manutenção

recurso a empresas externas que pres-

mativos ISO 9001:2008, para a Qualidade,

às instalações produtivas, permitindo

tam serviços especializados na área em

ISO 14001:2004, para Ambiente e OHSAS

uma resposta mais célere por parte des-

questão. Habitualmente, resultante da re-

18001:2007 para a Segurança e Saúde no

tes, quer às solicitações de emergência,

duzida criticidade que este tipo de ações

Trabalho. Na atualidade, a Empresa Águas

bem como para a execução das ações

representa para o funcionamento das ins-

promove o desenvolvimento de um plano

de manutenção preventiva e de melho-

talações produtivas da empresa, denota-

estratégico de investimentos como for-

ria promovendo, desta forma, a eficá-

se que o seu planeamento é realizado de

ma de aumentar o nível de atendimento

cia da gestão e planeamento local das

uma forma meticulosa, envolvendo lon-

do serviço prestado na região, como o ob-

ações de manutenção.

gos períodos de tempo.

de tratamento de água (ETA), cerca de

uso na empresa, nos quais se encontram

ARTIGO CIENTÍFICO

pelo

9

3


3.2. Organização e estrutura das políticas de manutenção

gere o enquadramento e tipologia das ações de manutenção em cinco níveis, como

Segundo os autores [3,7], as polí-

no processo da manutenção, considerando o grau de complexidade técnica das ações,

ticas de manutenção adotadas por

a qualificação requerida dos executantes e os meios técnicos envolvidos nas respe-

qualquer empresa, devem corres-

tivas intervenções. Retomaremos ao desenvolvido deste assunto mais à frente nes-

ponder à solução mais adequada ao

te artigo.

forma de subdividir e atribuir responsabilidades de atuação aos seus colaboradores

equipamento ou à instalação que esteja a ser considerada, combinando

3.2.1. Organização da manutenção preventiva

as diversas opções, de forma a otimi-

Os planos de manutenção preventiva na empresa foram desenvolvidos atra-

zar os custos da sua execução. Ainda

vés de indicações e sugestões de manutenção e conservação expressa nos

segundo os autores [3,7], na adoção

manuais dos equipamentos, tendo sido ajustados a cada instalação com base

da(s) política(s) de manutenção de-

no histórico de manutenção existente, e na experiência dos Responsáveis

vem ser considerados os seguintes

de Manutenção, Responsáveis de Operação, Técnicos de Manutenção e

aspetos:

Operadores das Instalações da Empresa. Dentro da informação que consta nos

––

Fiabilidade do equipamento e a

planos de manutenção preventiva destaca-se: a instalação visada, a descrição

sua taxa previsível de avarias;

das ações de manutenção, a periodicidade de execução, os materiais utilizados

Manutibilidade do equipamento,

e a responsabilidade de execução das ações. Estes planos de manutenção en-

respeitante à acessibilidade e fa-

contram-se inseridos na aplicação informática de gestão do setor da manuten-

cilidade de execução de ações de

ção, que permite a emissão de alertas temporais para a execução das tarefas

manutenção;

de manutenção sob a responsabilidade do setor de manutenção, bem como do

Tipo de avarias, em função do tem-

setor de produção/operação.

––

ARTIGO CIENTÍFICO

––

po decorrente para a sua resolução; ––

––

10

––

––

Criticidade do equipamento, em

3.2.1.1. Responsabilidade da Operação

relação à sua influência nos custos

Os operadores produtivos da Empresa Águas assumem um papel de extre-

indiretos resultantes da atividade

ma importância e de responsabilidade na atividade da manutenção da em-

de manutenção;

presa garantindo, em primeira linha, a operacionalidade e fiabilidade dos

Consequência das avarias, em ter-

equipamentos que operam. No que respeita à manutenção, eles são res-

mos de segurança humana, mate-

ponsáveis por executar um conjunto de ações diárias, que permitem manter

rial e ambiente;

as instalações operacionais e antecipar paragens indesejáveis. Nesta medi-

Viabilidade técnica e económi-

da, a Empresa Águas promove uma cultura de manutenção autónoma, dis-

ca, referente à deteção ante-

pondo de planos sistemáticos de manutenção de 1.º nível, constituídos por

cipada de possíveis avarias por

um conjunto de tarefas de manutenção, cuja responsabilidade de execução

controlo de variáveis de funcio-

está a cargo dos Operadores produtivos. Dentro dessas tarefas de manuten-

namento;

ção, destacam-se: lubrificações, verificações, inspeções de bom funcionamen-

Viabilidade técnica e económica

to deteção de comportamentos estranhos e limpezas. Com vista a dotar os

das alternativas de substituição ou reparação, no local ou em oficina; ––

Aspetos legais, referentes a inspe-

Equipamento

Bombas Centrífugas

ções aos equipamentos; ––

Avaliação económica comparativa

Objetivo: Definição das tarefas associadas às Rotinas de Manutenção de 1.º Nível para

do benefício resultante das diver-

equipamento.

sas opções possíveis de manuten-

Âmbito: Aplica-se a todas as Bombas Centrífugas, de Eixo Horizontal ou Eixo Vertical do Parque de

ção a adotar.

Equipamentos da Empresa Águas.

Na Empresa Águas, a execução de ações

Tarefa

Modo de Proceder – Descrição

de manutenção corretiva e de melhoria, –– Verificar o bom funcionamento do motor e da bomba;

encontra-se exclusivamente sob a res-

–– Proceder à limpeza de sondas ou bóias de nível (quando aplicável);

ponsabilidade do setor de manutenção,

–– Lubrificar os grasser's sempre que aplicável e de acordo com as

enquanto a responsabilidade na execu-

instruções dadas pela Manutenção;

ção das ações de manutenção preventiva é repartida entre o setor de manutenção e o setor de produção/operação.

–– Verificar lubrificação do cordão de empanque (gota-a-gota, se aplicável); Operação/ Manutenção

–– Proceder à limpeza geral do equipamento;

sa adotou na sua organização, a Norma

–– Verificar o funcionamento do comando dado pelas bóias e/ou sondas de

NFX60-010 criada pela AFNOR1, que su

–– Verificar sensorialmente o nível de ruídos, vibrações ou aquecimentos anormais;

Para este efeito, denota-se que a empre-

1

–– Verificar anomalias nas válvulas, tubagens e outros acessórios;

nível, procedendo à limpeza das mesmas (quando aplicável).

AFNOR – Associação Francesa de Normalização.

.

Figura 2 IT associada aos planos de manutenção de 1.º nível.


Operação

Manutenção

Assig. RM/CM

pedido de trabalho

AG-APROV e-mail RM-CM

sim

aceitação

ordem trabalho

aceite

CANCELADO e-mail

não

AG-PREP

Assig. RM/CM

preparação Aprov RO/RM sim

não

sim

não APROV

aprovação OT

assignação preparação

assignação execução

e-mail RO APROV

preparação

e-mail RM-RO

APROV-OP

e-mail RM

AG-PREP

AG-PREP

Assig. RM/CM

retificação

realização reclamação

não

valid. CO

conclusão rel. técnico

COMP

validação

e-mail RO-RM FECHO - OP

sim

e-mail RM-RO

FECHADA

Fecho OT

arquivo

ARTIGO CIENTÍFICO

e-mail CM-RM-RO não

execução trabalhos

Figura 3. Diagrama funcional da atividade de manutenção corretiva.

Operadores produtivos de formação

gundo a complexidade ou exigência

boradores do setor de manutenção,

e informação suficiente e pormeno-

da ação em concreto. Esta estratégia

a preocupação sobre as consequên-

rizada sobre as ações de manuten-

tem como fundamento sistematizar as

cias negativas que a manutenção

ção da sua responsabilidade, estes

ações realizadas pelos técnicos de ma-

corretiva representa para o setor e

planos de manutenção são acom-

nutenção, promovendo a formação das

consequentemente para a organiza-

panhados de instruções de traba-

equipas mais jovens, e acima de tudo,

ção. No entanto, conscientes da ine-

lho, que orientam detalhadamente

disponibilizar as equipas que realizam

vitável necessidade de executar este

o Operador nas suas rotinas de ma-

as ações associadas ao 3.º nível para

tipo de ações de manutenção, ten-

nutenção. Na Figura 2 é apresenta-

responderem às solicitações de manu-

tam minimizar, com a implementação

da uma instrução de trabalho (IT) em

tenção corretiva de uma forma mais

e controlo das ações de manutenção

uso na Empresa Águas.

célere. Considerando as ações de ma-

preventiva, assim como, através da

nutenção de 4.º e 5.º nível, verifica-se

promoção de ações de melhoria que

3.2.1.2. Responsabilidade da Manutenção

que atualmente estas são executadas

permitam a confiabilidade nos pro-

em “outsourcing”, ou seja, a empre-

cessos produtivos e a eficiência dos

Ao nível da manutenção preventiva,

sa desenvolve parcerias externas com

equipamentos, com o menor número

o setor da manutenção é responsável

empresas especializadas em áreas téc-

de avarias. Na Figura 3 é apresentado

pela execução de ações de 2.º e 3.º ní-

nicas específicas, o que lhe permite as-

a matriz de fluxo de informação, im-

vel. Considerando que as tarefas de

segurar a execução das ações de manu-

plementado no software de manuten-

manutenção de 2.º nível se enquadram

tenção associadas a esta classificação,

ção em uso na empresa, com o qual,

nas ações de reparação simples ou as-

tais como, calibração de equipamentos

os Responsáveis de Manutenção,

sociadas a lubrificações e controlo de

de monitorização dos processos produ-

os Técnicos de Manutenção e os

bom funcionamento, e as ações de

tivos, reparação de bombas hidráulicas,

Responsáveis de Operação, regem a

3.º nível se enquadram em ações mais

rebobinagem de motores elétricos, en-

sua participação na atividade da ma-

complexas, tais como o diagnóstico e a

tre outras.

nutenção corretiva. da como se desenrola este processo

ção que exigem maior conhecimento

3.2.2. Organização da manutenção corretiva

técnico, a empresa subdivide a atuação

Denota-se, de um modo geral, na em-

das suas equipas de manutenção se-

presa, mas em particular nos cola-

Vejamos de uma forma resumi-

reparação de avarias por substituição de componentes e ações de lubrifica-

(Figura 3). Após

receção

do

pedido

de

trabalho (PT), o Responsável de

11

REJEITA

sim


Manutenção pode aceitar, ou não,

etapas da matriz funcional, ante-

–– Prioridade urgência 3 – Uma semana;

o pedido de manutenção, emitindo

riormente descrita para as ações de

–– Prioridade urgência 4 – 48 horas;

caso não o faça uma informação jus-

manutenção corretiva.

–– Prioridade urgência 5 – Imediato.

tificativa da sua decisão. Caso o (PT) seja aceite, é gerada automatica-

ARTIGO CIENTÍFICO 12

Com esta medidas verifica-se que a empresa tenta instruir e orientar os

passando esta de seguida para a fase

3.3. Prioridades na atividade da manutenção

de planeamento. Nesta fase, caso a

A execução das (OT) é desenvolvi-

atuação, demarcando como priori-

intervenção necessite de preparação,

da segundo uma ordem prioritária

tários todos os serviços de manu-

é desencadeado o processo para or-

para a sua realização, ou seja, em

tenção que possam, a curto prazo,

ganizar todos os meios necessários

função da gravidade da avaria, ou

comprometer os objetivos da sua

à realização da intervenção. Caso a

consequência que advenha da mes-

atividade.

intervenção não careça de prepa-

ma, para o processo, instalação, ou

ração, esta é enviada ao requeren-

ainda, para a integridade física dos

te para que aprove a sua execução.

seus colaboradores, a empresa im-

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Após aprovação, a (OT) segue para

põe cinco níveis prioritários de in-

[1] Tangbin Xia, Lifeng Xi, Xiaojun Zhou,

realização, sendo nesta fase, previa-

tervenção e atuação ao setor da ma-

Jay Lee, Dynamic maintenance deci-

mente avaliada qualquer necessidade

nutenção, conforme se apresenta

sion-making for series–parallel manu-

de retificação ao planeamento, que

de seguida:

facturing system based on MAM–MTW

conduza ao sucesso da intervenção.

–– Prioridade de urgência 1 – todos

methodology. European Journal of Op-

Ultrapassada a retificação da (OT),

os trabalhos que podem ser reali-

erational Research n.º 221, p.231–240,

esta é entregue à equipa técnica que

zados no decurso da próxima para-

ficará encarregue da sua execução,

gem programada;

mente uma Ordem de Trabalho (OT),

seus colaboradores com regras de

2012; [2] Geert Waeyenbergh Liliane Pintelon,

com a consequente emissão do rela-

–– Prioridade de urgência 2 - todos

Maintenance concept development: A

tório técnico, para que conste no his-

os trabalhos programáveis que

case study. International Journal of Pro-

tórico do equipamento. Terminada a

não afetam o sistema de abaste-

duction Economics n.º 89, p. 395–405,

execução da ação, esta será objeto

cimento de água, nem o normal

2004;

de análise por parte do requerente,

funcionamento dos serviços da

ou seja, o Responsável de Operação,

empresa;

[3] Imad Alsyouf, Maintenance practices in Swedish industries: Survey results. Interna-

que poderá validar ou não, a eficá-

–– Prioridade de urgência 3 - corres-

cia da intervenção. Caso seja aceite, a

ponde a avarias que podem afetar

(OT) é encerrada, com o consequente

parcialmente o sistema de abas-

[4] F. Chan, H. Laub, R.Ip, H. Chan, S. Kong, Im-

arquivo. Caso contrário, é elaborada

tecimento de água, sem influên-

plementation of total productive mainte-

uma reclamação, sendo esta enviada

cia a curto prazo, na redução da

nance: A case study. International Journal

ao Responsável de Manutenção para

atividade;

of Production Economics n.º 95, p. 71–94,

tional Journal of Productin Economics n.º 121, p. 212-223, 2009;

análise das causas, por forma a proce-

–– Prioridade de urgência 4 - cor-

der a uma nova preparação ou plane-

responde a avarias que podem

[5] Tsang, Albert H.C., Strategic dimension

amento da nova intervenção.

afetar parcialmente o sistema de

of maintenance management. Journal of

abastecimento de água com in-

Quality in Maintenance Engineering, n.º 8,

3.2.3. Organização da manutenção de melhoria Habitualmente, este tipo de inter-

fluência na redução da atividade produtiva ou na segurança dos equipamentos;

2005;

p. 7-39, 2002; [6] Peter Muchiri, Liliane Pintelon, Ludo Gelders, Harry Martin, Development of

venções resulta em opiniões e suges-

–– Prioridade de urgência 5 - corres-

maintenance function performance mea-

tões propostas pelos intervenientes

ponde a avarias que requerem a

surement framework and indicators. Inter-

diretos dos processos produtivos,

intervenção imediata, por coloca-

national Journal of Productin Economics

com base na experiência prática das

rem gravemente em risco o siste-

funções que desempenham. Com

ma de abastecimento de água, a

[7] Imad Alsyouf, The role of maintenance

esta atitude, verifica-se que os

segurança humana e/ou das insta-

in improving companies productivity and

Operadores

lações.

profitability. International Journal of

Produtivos,

Técnicos

de Manutenção, Responsáveis de

n.º 131, p. 295-302, 2011;

Production Economics, n.º 105, p. 70-78,

de

Associado aos níveis de priorida-

Operação, tentam contribuir de

des, a Empresa Águas estipula ainda

[8] João F. Calais, Importância do correto

uma forma ativa para a otimização

como objetivo um prazo de interven-

funcionamento de equipamentos eletro-

da atividade da empresa, como for-

ção/resposta às (OT), corresponden-

mecânicos numa empresa de tratamento

ma de rentabilizar e otimizar os re-

te a cada nível de urgência, sendo

e abastecimento de águas. Dissertação de

cursos disponíveis. Verifica-se que a

estes:

mestrado em Engenharia Eletromecânica,

estrutura funcional para este tipo

–– Prioridade urgência 1 – Um mês;

Universidade da Beira Interior, Covilhã,

de ações de manutenção segue as

–– Prioridade urgência 2 – Quinze dias;

abril de 2013.

Manutenção

e

Responsáveis

2007;

M


PUB


Ficha técnica n.o 2

M 121 122

Existem quatro grandezas fundamentais a descrever no estudo da eletricidade: a diferença de potencial, a intensidade de corrente elétrica, a resistência elétrica e a potência elétrica. A diferença de potencial está associada à capacidade de um corpo se carregar eletricamente e será abordada na presente ficha técnica. A unidade desta grandeza é o Volt (V) e o aparelho utilizado para a sua medição é o voltímetro, que deve ser ligado em paralelo com o elemento a medir.

Número Atómico BE - Berílio Constituído por 4 protões e 4 eletrões Massa atómica

Figura 5. Extrato da Tabela Periódica.

Paulo Peixoto ATEC – Academia de Formação

ESPAÇO DE FORMAÇÃO

À medida que nos afastamos do núcleo os eletrões ficam cada

2.1. O átomo

vez menos atraídos por ele. Os eletrões situados na camada

Todos os efeitos da eletricidade podem ser explicados e pre-

mais externa são denominados de eletrões de valência. Quan-

vistos a partir da hipótese da existência de uma partícula in-

do se aplica a certos materiais, a energia externa como luz, ca-

finitamente pequena, chamada “eletrão”. O estudo da eletri-

lor ou energia elétrica, os eletrões adquirem energia, podendo

cidade começa, assim, pela análise da constituição do átomo

originar com que estes se desloquem para um nível de energia

onde se encontra esta partícula.

mais alto ou que saiam do próprio átomo. Os eletrões que even-

O átomo é constituído por um núcleo, onde se encontram

tualmente saiam do átomo chamam-se eletrões livres. Será

duas espécies de partículas: os protões cuja carga é positiva

analisado posteriormente que é o movimento dos eletrões li-

e os neutrões que não apresentam carga elétrica. Gravitan-

vres que produz a corrente elétrica num condutor metálico.

do à volta desse núcleo, em órbitas definidas, existem partícu-

Se um átomo perde eletrões ficará carregado positivamente pois o número de protões é superior ao número

las cuja carga elétrica é negativa, chamadas eletrões.

de eletrões. De igual forma, se um átomo recebe eletrões Eletrões

-

ficará carregado negativamente já que, na sua constituição

14

+

o número de protões é menor do que o número de eletrões. A este processo de receber e ceder eletrões dá-se o nome

Neutrões

de ionização. Um átomo nestas condições transforma-se num ião

Protões

positivo (se ceder eletrões) ou ião negativo (se receber eletrões).

-

Apresentam-se dois exemplos considerando um elemento com número atómico 3, que irá ceder eletrões, e um elemento com número atómico 9, que irá receber eletrões:

Figura 4. Constituição do átomo.

-

No estado normal ou fundamental, o átomo é constituído pelo mesmo número de protões e eletrões, como a carga

+

elétrica do protão é igual à do eletrão (embora uma seja positiva e a outra negativa) o átomo não apresenta carga elétrica sendo, desta forma, considerado eletricamente neutro. A indicação do número de protões é dada pelo número atómico do elemento. A massa do átomo é dada pela soma do nú-

Transforma-se num ião positivo. Estado ionizado: - N.º protões - 3 - N.º eletrões - 2

O átomo perde de 1 eletrão. Estado fundamental: - N.º protões - 3 - N.º eletrões - 3

Figura 6. Processo de ionização – Transformação em ião positivo.

mero de protões e do número de neutrões. +

Um átomo em equilíbrio possui uma certa quantidade de energia, que é igual à soma das energias dos seus eletrões. Os

-

eletrões, por sua vez, possuem energias diferentes chamadas de níveis de energia. Estes podem ser equiparados a degraus, desigualmente distanciados, sendo dois degraus consecutivos

Transforma-se num ião positivo. Estado ionizado: - N.º protões - 9 - N.º eletrões - 10

cada vez mais próximos à medida que aumenta o nível de ener-

O átomo recebe de 1 eletrão. Estado fundamental: - N.º protões - 9 - N.º eletrões - 9

gia e, consequentemente, a energia que lhes corresponde.

Figura 7. Processo de ionização – Transformação em ião negativo.

Tabela 3. Definição da grandeza diferença de potencial ou tensão. GRANDEZA

SÍMBOLO

UNIDADE

APARELHO MEDIDA

SIMBOLOGIA

MODO DE LIGAÇÃO

DIFERENÇA DE POTENCIAL OU TENSÃO

U

Volt (V)

Voltímetro

V

Paralelo


PUB

2.2. Potencial elétrico e diferença de potencial Entre dois corpos carregadas eletricamente existe sempre uma força elétrica que será atrativa ou repulsiva. Dois corpos de sinais iguais repelem-se, enquanto dois corpos com sinais opostos atraem-se. A região do espaço onde este efeito se faz sentir chama-se campo elétrico. A unidade que define a carga elétrica é o Coulomb (C) e representa-se por Q. Quando um corpo se encontra carregado eletricamente diz-se que possui um determinado potencial elétrico. Este potencial será tanto mais elevado quanto maior for o número de cargas elétricas e maior for a quantidade de cargas por unidade de volume (densidade de carga). A unidade que define o potencial elétrico é o Volt (V) e representa­ ‑se por V. Se considerarmos dois corpos A e B a que correspondem os potenciais VA e VB, apresentando o corpo A uma carga positiva e o corpo B uma carga negativa, teremos entre os pontos A e B uma diferença de potencial definida como VAB e que será dada por: VA - VB. A unidade que define a diferença de potencial ou tensão é o Volt (V) e representa-se por U. O aparelho de medida utilizado para medir a diferença de potencial (d.d.p.) entre dois pontos é o voltímetro e liga-se em paralelo. Como exemplo da diferença de potencial pode-se analisar uma bateria utilizada nos telemóveis (modelo BL-4B A) com a ajuda do voltímetro. Esta diferença de potencial poderá ser positiva ou negativa dependendo se o potencial final é maior ou menor do que o potencial inicial. Concretizando: – A tensão VAB será dada por VAB = VA - VB = 3,7 – 0 = 3,7 V – A tensão VBA será dada por VBA = VB – VA = 0 – 3,7 = - 3,7 V

Figura 8. Análise da diferença de potencial entre os pontos A e B.

Na realização da medição com o voltímetro dever-se-á ter em atenção o terminal positivo (terminal no qual a ponta de prova deverá ser vermelha) e o terminal negativo (cuja ponta de prova deverá ser preta) que deverão ser ligados ao terminal positivo da bateria (potencial mais elevado) e ao terminal negativo, respetivamente.

M

Figura 9. Medição da diferença de potencial numa bateria. a) Bateria modelo BL-4BA. b) Multímetro que está a ser utilizado na função de voltímetro. c) Medição em paralelo.


M

20 e 21 de Novembro 2014 Jornadas de Manutenção 2014

Secção redigida segundo o Antigo Acordo Ortográfico www.apmi.pt

16

INFORMAÇÕES APMI

121 122

Formação Profissional 1.º Semestre de 2014 – Cursos reali-

preensão das implicações práticas,

zados

oportunidades e expectativas da nova

25 de Março de 2014

metodologia»; Formador: Abílio Cabral

«Resolução de Problemas – Equipa de

da Cunha

Manutenção»

7 de Outubro

Local: Hotel Mundial, Lisboa

Formador: Abílio Cabral da Cunha

Formador: Ricardo Birrento

17 de Outubro de 2014

Formandos: 13

«Six Sigma – Sensibilização»; Formador:

21 de Abril de 2014

Bruno Inácio

A APMI organiza nos dias 20 e 21 de

«Gestão de Equipas de Manutenção»

27, 28, 29 e 30 de Outubro

Novembro de 2014 as Jornadas de

Local: Hotel Mundial, Lisboa

«Especialista em Engenharia de Fiabili-

Manutenção 2014 na EXPONOR. Es-

Bruno Inácio

dade e RCM» – 1.ª SEMANA; Formador:

te evento integra-se na EMAF’2014.

Formandos: 21

Abílio Cabral da Cunha (Pós-laboral)

28 de Abril de 2014

10, 11, 12 e 13 de Novembro

Serão apresentados os Temas:

«Lean Management – Sensibilização»

«Especialista em Engenharia de Fiabili-

Evolução do Outsourcing

Local: Hotel Mundial, Lisboa

dade e RCM» – 2.ª SEMANA; Formador:

Segurança em Manutenção

Formador: Álvaro Leite

Abílio Cabral da Cunha (Pós-laboral)

Eficiência energética

Formandos: 8

14 de Novembro de 2014

Automação na gestão de activos

14 e 15 de Maio de 2014

«ISO 31000:2009 – Gestão de Risco»;

«Introdução para Gestores sobre Relia-

Formador: Bruno Inácio

Cada tema é apresentado sob 3

bility Centered Maintenance»

24, 25, 26 e 27 de Novembro

perspectivas:

Local: Hotel Mundial, Lisboa

«Especialista em Engenharia de Fiabili-

– Prestador de Serviço

Abílio Cabral da Cunha

dade e RCM» – 3.ª SEMANA; Formador:

– Cliente

Formandos: 12

Abílio Cabral da Cunha (Pós-laboral)

– Envolvência com o Ensino Superior

26 de Maio de 2014

1, 2, 3 e 4 de Dezembro

«Técnicas avançadas de diagnóstico em

«Especialista em Engenharia de Fiabili-

As apresentações serão feitas por

Manutenção Condicionada/Preditiva»

dade e RCM» – 4.ª SEMANA; Formador:

especialistas das várias matérias, li-

Local: Hotel Mundial, Lisboa

Abílio Cabral da Cunha (Pós-laboral)

gados à Indústria, Gestão e Ensino

Formador: António Roque

DATA A DEFINIR:

Superior. Entre outros, contar-se-á

Formandos: 12

«Avaliação de Riscos – Implantação,

com a presença da APCER – Asso-

Formação INTRA-EMPRESAS – TDGI

impacto e benefícios»; Formadora: Ana

ciação Portuguesa de Certificação,

6 de Junho

Pinto

APFM – Associação Portuguesa de

«Resolução de Problemas – Equipa de

«Conceito de FM em edifícios de servi-

Facility

Manutenção»

ços»; Formadores: Paulo Baio e André

FACILITY MANAGEMENT, CEMUC –

Local: TDGI, Lagoas Park

Esteves

Centro de Engenharia Mecânica da

Formador: Bruno Inácio

«Manutenção Integrada em Hospitais»

Management,

ATLANTIC

«Estratégias de manutenção»; Forma-

Universidade de Coimbra, EDP, ISEL, ISQ, MIIT, PRODUTEC, REPSOL, SEW-

2.º Semestre de 2014 – Agendados

dor: Joaquim Santos Silva

EURODRIVE, SONAE SIERRA, SOUSA

19 de Setembro

«Contratação de manutenção»; Forma-

PEDRO e TDGI.

«Métodos e Tempos»; Formador: Bru-

dor: Joaquim Santos Silva

no Inácio

Formação INTRA-EMPRESAS – REFER

23, 24, 25 e 26 de Setembro – «Pre-

29 e 30 de Setembro – «RBM»; Forma-

paração para facilitador RCM – a com-

dores: Manuel Carrasqueira e Rui Assis

Protocolos de Cooperação no âmbito da Formação Profissional No 1.º semestre de 2014 foram estabelecidos Protocolos de Cooperação, no âmbito da Formação Profissional, com as seguintes entidades: ATEC – Academia de Formação e APQ – Associação Portuguesa para a Qualidade

Bolsa de Procura/Oferta de Emprego e Estágios A A.P.M.I. disponibiliza a todos os utilizadores do seu website uma Bolsa de Procura/Oferta de Emprego e Estágios. As empresas que pretendam seleccionar um profissional para uma determinada função, com um perfil específico na Área da Manutenção, ou os profissionais que pretendam divulgar os seus CV, podem fazê-lo em: www.apmi.pt/bolsa-de-procura-oferta-de-emprego-estagios/


Ferramentas da manutenção e inovação

– Joaquim Norberto Pires, CEMUC, Portugal;

Medida de desempenho

Tendências de manutenção:

– Jorge da Silva André, FCTUC, Portugal;

Novas Tecnologias Reengenharia dos processos de manu-

– José António Lopes dos Santos, APMI, Portugal

O Centro de Engenharia Mecânica da

tenção

Universidade de Coimbra – CEMUC,

Logística da Manutenção

– José Sobral, ISEL, Portugal;

com a colaboração da APMI, organizou

Manutenção no mundo

– José Torres Farinha, CEMUC, Por-

rement and Management Conference

Comité Científico:

– JP Liyanage, Stavanger University,

2014, nos dias 4 e 5 de Setembro de

– Aditya Parida, Luleå University of

tugal;

o Maintenance Performance Measu-

estado da arte da manutenção nas suas múltiplas vertentes, designadamente as referentes aos tópicos constantes dos temas da Conferência. Este evento acolheu académicos e profissionais de todo o mundo, dos diversos sectores de actividade

– Altino Loureiro, CEMUC, Portugal; – Andrew Jardine, University of To– Benoit Iung, University Henri Poin-

– Luís Andrade Ferreira, Oporto Engineering Faculty, Portugal;

NOTE SPEAKER) – Carlos Guedes Soares, Technical University of Lisbon, Portugal;

relevante, visando ser um marco na

an Maintenance Assessment Com-

afirmação definitiva da manutenção

mittee, Sweden;

– Luis Berges, Director of Manufacturing Engineering department, Zaragoza, Spain; – Marco Garetti, Politecnico di Milano, Italy;

enquanto área científica estratégica

– Cristóvão Silva, CEMUC, Portugal;

e sector de actividade incontornável

– David Baglee, University of Sunder-

para uma economia mais competitiva

land, UK; (KEY NOTE SPEAKER) – Diego Galar, Luleå University of Technology, Sweden; (KEY NOTE

guintes:

mericana de Asociaciones de Ingenieros;

caré-Nancy, France; – Carlos Cabrita, UBI, Portugal; (KEY

– Christer Olsson, Chairman, Europe-

Os temas da conferência foram os se-

Technology, Finland; – Lourival Tavares, Unión Pana-

ronto, Canada;

onde a manutenção tem um papel

e sustentável.

vation, Lappeenranta University of

– P-O Larsson Kråik, Trafikverket, Luleå University of Technology, Sweden; – Raj BKN Rao, Editor-in-Chief, COMADEM International, UK; – Salih O. Duffuaa, King Fahd Uni-

SPEAKER) – Fernando Pimentel Lopes, ISEC,

versity of Petroleum and Minerals,

Desempenho e Medida da Manutenção:

– Filipe Didelet Pereira, IPS, Portugal;

– Timo Kärri, Industrial Engineering

Eficiência, eficácia, produtividade

– Gopinath Chattopadhyay, Central

and Management, Lappeenranta

Optimização do custo do ciclo de vida

INFORMAÇÕES APMI

O MPMM2014 é um evento internacional para partilha e discussão do

Norway; – Juhani Ukko, Lahti School of Inno-

Technology, Sweden;

Saudi Arabia;

Portugal;

Queensland University, Australia;

Qualidade, Risco e Serviços de manu-

– Inácio Fonseca, CEMUC, Portugal;

tenção

– Jan Frånlund, Chairman of the

Normas Internacionais e Certificação

Swedish

Maintenance

Society,

Tecnologia e gestão da manutenção:

UTEK, Sweden; – Jay Lee, University of Cincinnati, USA;

Sistemas de gestão de manutenção

University of Technology, Finland; – Tuomo Kässi, Industrial Engineering and Management, Lappeenranta University of Technology, Finland; – Uday Kumar, Luleå University of Technology, Sweden;

– Jero Ahola, LUT Energy, Lappeen-

– Ville Ojanen, Industrial Engineering

Monitorização da condição e predição

ranta University of Technology,

and Management, Lappeenranta

e-Manutenção

Finland;

University of Technology, Finland.

Normalização – CT 94 A Comissão Técnica de Normalização CT 94 – Manutenção, estabeleceu o seu programa de actividades para 2014. Foram criados quatro Grupos de Trabalho que irão traduzir e rever projectos de Normas: CT 94_GT01_Terminologia – Tradução das normas EN 13306:2010 – Maintenance terminology e EN 15331:2011 – Criteria for desing, management and control of Maintenance services for buildings; CT 94_GT02_Sistemas de Gestão da Manutenção – Revisão dos documentos NP 4483:2009 – Guia para a implementação do sistema de gestão da manutenção e NP 4492:2010 – Requisitos para a prestação de serviços de manutenção; CT 94_GT03_Gestão de Activos – Tradução das Normas ISO 55000:2014 – Asset management – Overview, principles and terminology; ISO 55001:2014 – Asset management – Management systems – Requirements; ISO 55002:2014 – Asset management – Management systems – Guidelines for the application of ISO 55001; CT 94_GT04_Revisão do Regulamento de Funcionamento da CT 94 - Revisão do Regulamento.

17

2014 em Coimbra, Portugal.


Ficha de Sócio A.P.M.I. - Cupões de Inscrição Para se poder tornar sócio da Associação Portuguesa de Manutenção Industrial,

1. Sócio Colectivo

utilize um dos formulários conforme a sua situação.

2. Sócio Individual 3. Sócio Estudante

Fotocopie, preencha e envie a:

Associação Portuguesa de Manutenção Industrial Rua dos Sapateiros, 207, 2.º Esq. 1100-578 Lisboa Telf.: +351 217 163 881 · Fax: +351 217 162 259

1.

SÓCIO COLECTIVO A.P.M.I. - CUPÃO DE INSCRIÇÃO Pretendemos tornar-nos Sócio Colectivo da Associação Portuguesa de Manutenção Industrial, de acordo com o Regulamento a seguir indicado: 1.

De acordo com os Estatutos da A.P.M.I. - Capítulo II, Art.º 4º, podem ser membros todas as pessoas colectivas que reconheçam a utilidade da Associação e estejam interessadas no desenvolvimento dos seus objectivos.

2.

As pessoas colectivas que detenham instalações fabris fisicamente distintas da Sede Social serão consideradas como Sócios nas seguintes condições:

18

INFORMAÇÕES APMI

apmigeral@mail.telepac.pt ·www.apmi.pt

2.1

A Sede Social inscrever-se-á como Sócio Colectivo.

2.2

Se a empresa detiver centros fabris todos fisicamente distintos da Sede Social, só beneficiam da qualidade de Membro Colectivo a Sede Social e uma instalação fabril expressamente designada na proposta de admissão.

2.3

As restantes instalações fabris que estejam interessadas em beneficiar igualmente da qualidade de membro colectivo da APMI deverão inscrever-se expressamente uma a uma.

3.

Os membros Colectivos designarão o seu representante através de carta enviada à Direcção da Associação. A representação é válida por um ano.

4.

Os membros Colectivos receberão um exemplar da Revista “Manutenção”. Poderão receber os números de exemplares que pretenderem pelo valor das assinaturas que subscreverem.

5.

O presente Regulamento foi aprovado em Reunião de Direcção de 20.05.1985 e é aplicável a todas as empresas cujas unidades fabris tenham carácter permanente (isto é, mais de três anos). Não é aplicável a instalações do tipo estaleiro com vida provisária inferior a três anos. 5.1

O presente Regulamente é extensivo às Empresas já membros da APMI à data da sua aprovação.

Denominação:

Centro de Exploração ou Fabril:

Endereço:

Localidade:

Cód. Postal:

Conselho:

Distrito:

Telf:

Extensão:

Fax:

E-mail:

Tm:

Web site:

N.º Contribuinte:

N.º Trabalhadores:

CAE:

Representante junto da APMI: E-mail:

Cargo na Empresa:

Assinatura:

Data:

RESERVADO AOS SERVIÇOS DA A.P.M.I. Cartão N.º:

Emitido em:

Admitido em:

Assinatura:

Sócio N.º:

Quota anual: € 260,00


2.

SÓCIO INDIVIDUAL A.P.M.I. - CUPÃO DE INSCRIÇÃO Pretendo tornar-me Sócio Individual da Associação Portuguesa de Manutenção Industrial, de acordo com o Regulamento a seguir indicado: Regulamentando e definindo as regras e condições de admissão a membro Individual da Associação Portuguesa de Manutenção Industrial e tendo em conta os Estatutos, nomeadamente o N.º 1 do Artigo 5.º, fica esta admissão disciplinada pelo presente regulamento: 1.º

2.º

Poderão ser admitidos como membros Individuais da APMI todas as pessoas que:

1.1

Tenham exercido ou exerçam a sua actividade na área da Manutenção ou, não tendo exercido tenham publicado trabalhos neste domínio ou exerçam funções docentes nesta matéria. Exerçam ou tenham exercido actividade profissional em actividades de fronteira com a Manutenção nomeadamente Segurança, Prevenção de Acidentes, Informação e Controlo de Gestão de Manutenção, Produção e Distribuição de Energia e Fluídos.

1.2

Possuam formação académica igual ou superior ao grau de Bacharel.

1.3

Não possuindo a formação exigida no ponto anterior, desempenhem, funções equiparadas às exercidas por Licenciados e Bacharéis devendo, neste caso, essa situação ser atestada por uma empresa ou organismo ou por dois membros na plenitude dos seus direitos.

A admissão de membro Individual far-se-á por proposta à Direcção, que deliberará pela aceitação ou rejeição da proposta. Os Sócios Individuais recebem 1 número da Revista “Manutenção”.

Este regulamento foi aprovado em reunião de Direcção da APMI em 2 de Março de 1982. Nome:

B.I. (n.º):

Arquivo:

Endereço Pessoal:

Localidade: Conselho:

Telf:

Fax:

E-mail:

Distrito: Tm:

N.º Contribuinte:

INFORMAÇÕES APMI

Cód. Postal:

Data de nascimento:

Filiação: Estado Civil:

Formação Académica:

Empresa:

Função na empresa:

Departamento:

Endereço:

Localidade:

Telf:

Concelho:

Distrito:

Extensão:

Web site:

Fax: N.º Contribuinte:

E-mail: N.º de Trabalhadores:

Assinatura:

CAE:

19

Cód. Postal:

Data:

RESERVADO AOS SERVIÇOS DA A.P.M.I. Cartão N.º:

Emitido em:

Admitido em:

Assinatura:

Quota anual: € 50,00

Sócio N.º:

3.

SÓCIO ESTUDANTE A.P.M.I. - CUPÃO DE INSCRIÇÃO Pretendo tornar-me Sócio Estudante da Associação Portuguesa de Manutenção Industrial. Nome:

B.I. (n.º):

Arquivo:

Endereço Pessoal:

Localidade:

Cód. Postal:

Conselho:

Distrito:

Telf:

Fax:

Tm:

E-mail:

N.º Contribuinte:

Data de nascimento:

Filiação: Formação Académica: Instituto:

Faculdade/Departamento:

Endereço:

Localidade:

Cód. Postal:

Concelho:

Distrito:

Assinatura:

Data:

RESERVADO AOS SERVIÇOS DA A.P.M.I. Cartão N.º:

Emitido em:

Admitido em:

Assinatura:

Sócio N.º:

Quota anual: € 25,00


M 121 122

1.º Congresso Nacional de Manutenção e Gestão de Activos 2.º Encontro de Manutenção dos Países Integrantes da CPLP 16, 17 e 18 de outubro de 2014, Luanda, Angola A Associação Angolana de Manutenção e Gestão de Activos – A.A.M.G.A. realiza o 1.º Congresso Nacional de Manutenção e Gestão de Activos em simultâneo com o 2.º Encontro de Manutenção dos Países Integrantes da CPLP nos dias 16 e 17 de outubro de 2014, na ENAD – Escola Nacional de Administração, Luanda, Angola. Os temas abordados nesta edição são: – Manutenção e Gestão de Ativos (M&GA); – Sistemas de Informação; – Certificação e Normalização; – Segurança, Saúde e Ambiente; – Trabalho, Formação e Recursos Humanos; – Tecnologias de Manutenção. A abordagem dos temas será enquadrada nos diferentes setores de actividade:

ESPAÇO AAMGA

– Indústria; – Urbanismo e Construção; – Transportes; – Telecomunicações; – Energia e Águas; – Agricultura e Pescas; – Petróleos; – Saúde;

20

– Administração Pública, Trabalho e Segurança Social; – Geral. Eventos paralelos:

COMUNICAÇÕES AO CONGRESSO

Dias 16 e 17 – Exposição/Feira Técnica;

Os resumos de trabalhos a apresentar

Dia 17 – Apresentações Comerciais;

em Língua Portuguesa ou Espanhola,

Dia 18 de Outubro – Visita Técnica.

não deverão exceder as 250 palavras nem ultrapassar uma Página A4 dacti-

Inscrições:

lografada a dois espaços, tipo de letra

Não Sócios Empresas: 40 000,00 AOA 400,00 USD

Arial, tamanho 10. O template é envia-

Sócios AAMGA/APMI Empresas: 30 000,00 AOA 300,00 USD

do em anexo e está também disponível

Não Sócios Individuais: 20 000,00 AOA 200,00 USD

em: www.aamga.co.ao

Sócios AAMGA/APMI Individuais: 15 000,00 AOA 150,00 USD Não Sócios Estudantes: 15 000,00 AOA 150,00 USD Sócios AAMGA/APMI Estudantes: 10 000,00 AOA 100,00 USD

CORRESPONDÊNCIA E INFORMAÇÕES

Desconto para inscrições até 7 de setembro de 2014: 10% Elementos de Grupos de 10 ou mais Estudantes: 9000 AOA 90,00 USD

Comissão Organizadora

Este preço não abrange o Jantar do Congresso.

1.º Congresso Nacional de Manutenção e Gestão de Activos

Desconto para Empresas para 3 ou mais inscritos: 10% O custo de Inscrição compreende: – Participação no Congresso (16 e 17 de outubro de 2014);

2.º Encontro de Manutenção dos Países Integrantes da CPLP

– Documentação/Atas do Congresso; – Almoços;

Rua Major Kanhangulo, n.º 504, Luanda,

– Pausas para café;

Angola, Caixa Postal 3468

– Certificado de Presença;

Telefones: +244 941575726 / +244 924122871

– Participação na Visita Técnica (18 de outubro de 2014).

/ +244 929249366 Email: geral@aamga.co.ao;

O custo da inscrição no Congresso não abrange o Jantar do Congresso.

Website: www.aamga.ao


1.º Congresso Nacional de Manutenção e Gestão de Activos 2.º Encontro de Manutenção dos Países Integrantes da CPLP 16, 17 e 18 de outubro de 2014, Luanda, Angola APRESENTAÇÕES COMERCIAIS A Associação Angolana de Manutenção e Gestão de Activos – A.A.M.G.A. disponibiliza, durante o 1.º Congresso Nacional de Manutenção e Gestão de Activos na tarde do dia 17 de outubro de 2014, na ENAD – Escola Nacional de Administração, Luanda, Angola, um período para as empresas poderem efetuar apresentações comerciais, que se realizam em simultâneo no Auditório 1 e no Auditório 2.

APRESENTAÇÃO COMERCIAL: Apresentação Comercial de 30 minutos 37 000,00 AOA 370,00 USD.

APRESENTAÇÃO COMERCIAL – Procedimento: – Enviar mensagem com intenção de efetuar apresentação comercial, para o endereço: geral@aamga.co.ao; – Aguardar informação e fatura da AAMGA (contém: valor, forma de pagamento, NIB e IBAN); – A AAMGA disponibiliza um dos Auditórios, com o equipamento de projeção, sendo a forma e o conteúdo da apresentação comercial, do qual deve ser dado conhecimento prévio à Organização do Congresso, da responsabilidade da empresa que

SÓCIO COLECTIVO Denominação:

Centro de Exploração ou Fabril:

Endereço:

Bairro:

Município:

Cidade:

Província:

Fax:

Tlm:

Telf:

Extensão:

E-mail:

Website:

N.º de Identificação Fiscal:

N.º de trabalhadores:

21

Cód. Postal:

CAE:

Representante junto da AAMGA: E-mail:

Cargo na Empresa:

Assinatura:

Nome:

Cargo:

Data:

A A.A.M.G.A. garante a confidencialidade dos dados constantes desta ficha. RESERVADO AOS SERVIÇOS DA A.A.M.G.A. Cartão N.º:

Emitido em:

Sócio N.º:

Admitido em:

Assinatura:

Nome:

Cargo:

DEVOLVER A: A.A.M.G.A., Endereço: Rua Major Kanhangulo nº504 (instalações da Infortel junto à estação central dos Caminhos de Ferro de Luanda), Bungo Luanda, Angola Telefones: 941 575 726 (secretariado) / 924 122 871 (Telmo dos Santos-Secretário Geral) E-mail: geral@aamga.co.ao / Webite: www.aamga.co.ao

SÓCIO INDIVIDUAL / SÓCIO ESTUDANTE Nome:

B.I. N.º:

Arquivo:

Endereço Pessoal:

Bairro:

Município:

Cidade:

Província:

Telf:

Fax:

Tlm:

E-mail:

N.º de Identificação Fiscal:

Data de Nascimento:

Cód. Postal:

Filiação: Formação Académica: Instituto:

Faculdade/Departamento:

Endereço:

Bairro:

Município:

Cidade:

Província:

Cód. Postal: Assinatura:

Data:

A A.A.M.G.A. garante a confidencialidade dos dados constantes desta ficha. RESERVADO AOS SERVIÇOS DA A.A.M.G.A. Cartão N.º:

Emitido em:

Sócio N.º:

Admitido em:

Assinatura:

Nome:

Cargo:

DEVOLVER A: A.A.M.G.A., Endereço: Rua Major Kanhangulo nº504 (instalações da Infortel junto à estação central dos Caminhos de Ferro de Luanda), Bungo Luanda, Angola Telefones: 941 575 726 (secretariado) / 924 122 871 (Telmo dos Santos-Secretário Geral) E-mail: geral@aamga.co.ao / Webite: www.aamga.co.ao

ESPAÇO AAMGA

efetua a apresentação; – O número de apresentações é limitado.


M 121 122

ABB ganha o primeiro contrato de serviços de diagnóstico remoto no Peru

tórios complementam as atividades de

Copco estava presente entre os parti-

manutenção programadas anteriores a

cipantes e, durante os anos seguintes,

uma paragem programada do sistema

contribuiu com equipamento e assis-

ABB, S.A.

GMD. Duas equipas da ABB, uma no

tência de peritos ao projeto.

Tel.: +351 214 256 000 · Fax: +351 214 256 247

Peru e outra na Suíça, irão ficar respon-

Os fósseis estavam embutidos em

comunicacao-corporativa@pt.abb.com

sáveis por este contrato de serviços.

camadas de areia, lama e argila que, du-

www.abb.pt

Como observou Remy Lanoue, Global

rante um período superior a um milhão

Service Manager for Mining da ABB,

de anos foram comprimidos em rocha

“este contrato de serviços de diagnós-

dura. Para libertar um quilo de ossos

tico remoto demonstra a confiança que

de dinossauro era necessário remover

o nosso cliente tem na ABB como sendo

cerca de 30 kg de rocha dura. Os cien-

um parceiro fiável de serviços e realça a

tistas trabalharam frequentemente em

excelente cooperação de há longa data

túneis escuros e estreitos, por vezes

entre a ABB e a Minera Yanacocha.”

lamacentos e escorregadios. Os trabalhos foram complicados por o local de escavação estar próximo de uma

Atlascopcosaurus celebra o seu 30.º aniversário

ravina inclinada em direção ao mar.

um contrato de serviços de diagnóstico remoto com duração de três anos para

Atlas Copco de Portugal

do grupo de pesquisa incluiu martelos

a manutenção e suporte de um sistema

Tel.: +351 214 168 500 · Fax: +351 214 170 942

de perfuração de rochas da Atlas Cop-

de acionamento direto (GMD: Gearless

info.portugal@pt.atlascopco.com

co de vários tamanhos, ferramentas

Mill Drive) da ABB instalado na Minera

www.atlascopco.pt

pneumáticas e compressores. Thomas

22

NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA

O grupo ABB celebrou recentemente

Durante as escavações, o equipamento

H. Rich afirmou estar grato pelo apoio

Yanacocha, o maior produtor de ouro da América do Sul. A mina é proprieda-

Nem todas as empresas têm uma es-

que a Atlas Copco disponibilizou e im-

de da Newmont Mining Corporation e

pécie de dinossauro com o seu nome

pressionado com a fiabilidade do equi-

está localizada a uma elevada altitude

oficialmente atribuído. Há 30 anos foi

pamento. “Foi devido a esta fiabilidade

na cordilheira dos Andes na proximi-

concedido esse privilégio à Atlas Copco

que, quando mais tarde em 2007 escavei

dade da cidade de Cajamarca, no Peru.

quando uma nova espécie de dinossau-

um túnel experimental para recuperar di-

Desde a sua abertura em 1993, a mi-

ro herbívoro foi descoberta e batizada

nossauros de pergelissolo em North Slope

na já produziu mais de 26 milhões de

com o nome Atlascopcosaurus. O ges-

no Alasca, insisti em ter equipamento da

onças, e para este nível de produção

to honrou a empresa pelo seu apoio

Atlas Copco para conduzir os trabalhos.”

é essencial contar com equipamento

à pesquisa arqueológica efetuada du-

fiável e de elevado desempenho. As

rante alguns anos pelo paleontologista

soluções “estado-de-arte” de serviço da

Thomas H. Rich em Dinosaur Cove, Vi-

ABB satisfazem estes requisitos. O con-

tória, Austrália. Com um comprimento

Novo sensor RFID Q120 da Turck

trato de serviços de diagnóstico remo-

de cerca de 2-4 metros e um peso de

Bresimar Automação, S.A.

to para o sistema GMD, cuja operação

cerca de 125 kg, o Atlascopcosaurus

Tel.: +351 234 303 320 · Fax: +351 234 303 328/9

se iniciou em 2008, inclui o serviço de

loadsi pertencia à família dos Hipsilofo-

Tlm: +351 939 992 222

suporte técnico SupportLine da ABB

dontes e viveu durante o início do Pe-

bresimar@bresimar.pt · www.bresimar.com

e serviços de identificação de avarias

ríodo Cetáceo, há 100-120 milhões de

(troubleshooting) e de relatórios de ma-

anos. O nome específico loadsi refere­

nutenção periódica.

‑se a Bill Loads, o Diretor da Atlas Cop-

Em caso de paragem não progra-

co em Vitória, que tomou a decisão de

mada do sistema, os serviços de diag-

apoiar o projeto. Dinosaur Cove, uma

nóstico remoto permitirão às equipas

área rica em achados fósseis, encontra­

de serviço da ABB, em qualquer parte

‑se na costa sudoeste da Austrália, per-

do mundo, fornecerem rapidamente

to de Vitória, onde Thomas H. Rich do

um suporte através de uma ligação

Museu de Vitória e Patricia Vickers-Rich

A Turck adicionou ao seu portefólio de

remota segura. Com estes serviços,

da Universidade Monash lideraram pro-

produtos o RFID BL ident, novo sensor

a ABB irá ajudar o sistema a operar

jetos de pesquisa nesta área durante

compacto TN865-Q120 UHF para o seu

continuadamente, sem problemas, e a

um período de 10 anos. Durante a sua

sistema RFID BL ident. Com dimensões

maximizar a sua vida produtiva global.

primeira visita à área em 1980, Thomas

reduzidas, corpo metálico e grau de

Os relatórios de manutenção periódica

Rich e dois colegas descobriram frag-

proteção IP67, o novo Q120 combina

permitem prevenir qualquer potencial

mentos de ossos em rochas. Quatro

uma antena circular polarizada e toda

problema de equipamento antes de

anos mais tarde, um grupo constituído

a eletrónica para uma ótima performan-

ocorrerem problemas de produção.

por centenas de estudantes voluntá-

ce. As suas dimensões surpreenden-

Com uma deteção antecipada de pos-

rios, cientistas paleontólogos e minei-

temente pequenas tornam-no numa

síveis problemas operacionais, os rela-

ros iniciaram as escavações. A Atlas

ótima solução para montagens em es-


PUB

paços diminutos, como em sistemas de transporte e manuseamento de materiais. O novo Q120 pode ser utilizado para curto e médio alcance na banda UHF. A sua introdução na família BL ident torna ainda mais atrativa as soluções possíveis em UHF nas mais diversas categorias e, não menos importante, devido à ótima relação preço/desempenho, a opção Q120 é uma ótima escolha. Tal como os outros sensores RFID da Turck, o novo Q120 pode ser utilizado em todos os módulos RFID da Turck e, se necessário, também pode ser utilizado em paralelo com componentes HF. O sensor UHF Q120 mede 130 x 120 x 60 mm e suporta os padrões ISO 18000-6C e EPCglobal Gen2.

Seminários Técnicos Especializados: Aços de Alta Resistência F.Ramada – Aços e Indústrias, S.A. Tel.: +351 256 580 400 · Fax: +351 256 580 410 acos.ovar@ramada.pt · www.ramada.pt

Realizaram-se de 27 a 29 de maio um ciclo de Seminários Técnicos Especializados promovidos pela F. Ramada e pela Ruukki no Porto, Coimbra e Lisboa, com a presença de cerca de 160 pessoas e clientes de várias áreas de negócio. Estas ações promoveram a proximidade entre a divisão de aços de alto limite elástico da F. Ramada e as empresas, sendo simultaneamente uma plataforma de esclarecimento técnico. Face à importância de acrescentar valor aos produtos, a F. Ramada com a Ruukki desenvolveu o conceito Premium onde assenta toda a sua atuação, aliando aos produtos a inovação, os serviços, a qualidade do desempenho e o apoio constante ao cliente, e também onde se enquadra o aconselhamento técnico, a colaboração e a proximidade ao cliente que definem o conceito Premium dos Aços Especiais. As sessões abordaram temas centrados nos Aços de Alta Resistência e Alto Limite Elástico, nomeadamente a gama RAEX e OPTIM, os produtos tubulares, centrando-se nas aplicações ao nível das máquinas agrícolas, transportes pesados, movimentação e elevação de cargas e outros, os oradores sublinharam ainda os benefícios e caraterísticas destes produtos na sua utilização para a redução de peso, e teceram considerações sobre design, soldadura e conformação do material para a rentabilização do mesmo. O seminário foi conduzido por Joaquim Monteiro da F. Ramada, e Pasi Leiviska e Juha Ikkala da Ruukki. Estiveram ainda presentes Pedro Rodríguez e Asier Inchaurbe, Diretor Geral e Diretor de Vendas da Ruukki Iberia, respetivamente. As sessões no Porto e em Coimbra foram realizadas com o apoio da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, do Centro de Engenharia Mecânica da Universidade de Coimbra, e do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de Coimbra. Estas


sessões tiveram ainda a participação do

perfis Minitec no website da Fluido-

outros) a gama de descofrantes desta-

Prof. Paulo Nobre Balbis com um tema

tronica, em www.fluidotronica.pt.

ca-se pela sua diversidade. Atualmente, os moldes utilizados são cada vez

inovador e cada vez mais aplicado na in-

mais técnicos, exigem descofrantes de

dústria: as juntas coladas, especialmen-

película cada vez mais fina e em menor

Compósitos e aplicações na Indústria

Blocos de bornes para Marshalling PRV 4 - PRV 8 - PRV 16

Automóvel. A Prof.ª Teresa Vieira fez

Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A.

destes moldes sendo que, por vezes,

uma apresentação sobre nanotecnolo-

Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871

estes são aquecidos.

gia e metalurgia dos pós, subordinada

weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt

te na indústria automóvel e aeronáutica, com uma apresentação sobre Aços/

quantidade. Paralelamente são utilizados novos materiais no revestimento

Finalmente, uma vez que as preo-

ao tema “aplicação de aços em processos

cupações ambientais estão cada vez

não convencionais.” A F. Ramada espera

mais presentes nas escolhas de produ-

que estas e outras ações promovam a

tos, existem diferentes necessidades

proximidade com os clientes e sejam

de produtos biodegradáveis. A exten-

indicadores da sua recetividade em

sa gama de descofrantes RENOCAST

procurar respostas e soluções para as

apresenta as seguintes caraterísticas:

necessidades do mercado e o sucesso

gama completa para todo o tipo de re-

dos clientes.

vestimentos dos moldes (madeira, meOs blocos de bornes para distribuição

pandidos); para moldes aquecidos ou

5 exemplos que comprovam a flexibilidade dos perfis MiniTec

de potência PPV 4 - PPV 8 permitem li-

não; produtos biodegradáveis amigos

gações multi-nível com tecnologia de li-

do ambiente; emulsões pré-elaboradas

gação PUSH IN, economizando espaço.

para acabamentos ótimos; produtos à

FLUIDOTRONICA – Equipamentos

A linha de produtos inclui quatro, oito e

base de ceras; descofrantes tradicio-

Industriais, Lda.

dezasseis níveis de ligações. Os blocos

nais à base de óleo para descofragens

Tel.: +351 256 681 955 ∙ Fax: +351 256 681 957

de quatro e oito níveis, também estão

de grande porte e/ou superiores a

fluidotronica@fluidotronica.com

disponíveis como blocos para distribui-

24 horas. A gama RENOCAST apresen-

www.fluidotronica.com

ção de potência.

ta também as seguintes vantagens: óti-

24

NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA

tálicos, borracha, plástico, materiais ex-

Estes blocos de bornes são ade-

mo acabamento, betão sem manchas,

quados para o encaminhamento de

superfícies facilmente tratáveis e ho-

sinais em sistemas de controlo, e para

mogéneas, fácil limpeza dos moldes e

uma distribuição muito compacta dos

ótimo rendimento.

potenciais é possível utilizar os blocos de quatro e oito níveis. Permitem mais de 1700 sinais por metro quadrado e

WEG ganha Prémio FINEP 2013

podem ser distribuídos com o bloco de

WEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A.

16 níveis. A somar a isso, os elementos

Tel.: +351 229 477 700/8 · Fax: +351 299 477 792

A gama MiniTec é usada numa varieda-

de operação a vermelho e branco sim-

info-pt@weg.net · www.weg.net/pt

de de indústrias para as mais diversas

plifica a alocação do condutor no exato

aplicações. Ao combinar a estrutura

ponto de ligação, não esquecendo que

leve e durabilidade do alumínio, junta-

a tecnologia PUSH IN permite uma liga-

mente com as opções flexíveis que o

ção rápida e fiável.

sistema de perfil MiniTec proporciona, as suas utilizações são infinitas. nentes estruturais disponíveis, bem

RENOCAST: descofrantes para a construção

como a cada um dos componentes es-

FUCHS Lubrificantes Unip. Lda.

Harry Schmelzer Jr., Presidente Exe-

pecíficos, a MiniTec permite às empre-

Tel.: +351 229 479 360 · Fax: +351 229 487 735

cutivo da WEG, recebeu das mãos da

sas criar de forma rápida e simples as

fuchs@fuchs.pt · www.fuchs.pt

Presidente do Brasil Dilma Rousseff, o

Com uma ampla gama de compo-

mais variadas soluções. Poderá contar

Prémio FINEP de Inovação 2013, na ca-

com a Fluidotronica para todas as

tegoria Grande Empresa.

fases do processo: estudo do proble-

O projeto organizado pela Finan-

ma, apresentação de propostas, elabo-

ciadora de Estudos e Projectos (FINEP)

ração de desenhos, montagem, proje-

ligada ao Ministério da Ciência, Tec-

to elétrico, instalação, programação,

nologia e Inovação Brasileiro (MCTI),

instalação no local e até formação dos

Dentro da extensa gama de produtos

foi criado para reconhecer e divulgar

seus colaboradores. Poderão ver os ví-

para a construção (aditivos, tratamen-

esforços inovadores realizados por

deos que confirmam a flexibilidade dos

tos de superfície, pré-esforçados, entre

empresas, instituições científicas e tec-


nológicas, desenvolvidos no Brasil e já

chainflex da igus receberam uma apro-

confiram certificados que satisfaçam

aplicados no País ou no Exterior.

vação tipo para cabos em movimento

as Normas a nível internacional. Estas

A entrega decorreu no dia 4 de de-

contínuo em calhas articuladas. Estes

referem-se, em muitos casos, particu-

zembro de 2013, no Palácio do Planal-

são, por assim dizer, os primeiros ca-

larmente no caso dos materiais utiliza-

to, em Brasília.

bos a nível mundial especialmente para

dos, às caraterísticas em matéria de re-

aplicações em calhas articuladas que

ação ao fogo ou outras exigências. Na

receberam este certificado. Em virtude

maioria dos casos esses materiais não

Cabos chainflex com certificado da German Lloyd

do grau de automação que, nos últi-

são, ou somente são, de uma maneira

mos anos, sofreu um forte crescimento

restrita, para o movimento contínuo.

em navios e aplicações offshore, tam-

Mesmo as Normas genéricas para a

igus®, Lda.

bém aumentou a procura de sistemas

estrutura dos cabos revelam-se como

Tel.: +351 226 109 000 · Fax: +351 228 328 321

de calhas porta-cabos articuladas nesse

totalmente inadequadas para serem

info@igus.pt · www.igus.pt

setor. Para fornecer produtos seguros

referidas a movimentos contínuos.

e adequados para esse setor específico

Como não existem procedimentos de

de aplicação, a igus com a empresa de

teste para cabos em movimento que

certificação German Lloyd desenvolveu

sejam uniformes a nível internacional,

um novo procedimento de ensaio e

tiveram de ser encontradas novas so-

certificou os seus cabos elétricos chain-

luções. O know-how da igus, que há

flex. O know-how de ambas as empre-

mais de 20 anos se preocupa com ca-

sas durante a longa duração da certi-

bos dinâmicos em calhas articuladas e

Para que os cabos possam ser utiliza-

ficação, superior a três anos, com as

possui o maior laboratório para cabos

dos em navios e em aplicações offshore

mais diversas áreas de análise levou à

com movimento contínuo em todo o

com movimento sem aprovações es-

primeira certificação de cabos elétricos

mundo, com 1750 m2, também contri-

peciais e de elevado custo, a igus e a

para a aplicação em calhas articuladas

buiu para que fosse desenvolvido um

empresa de certificação German Lloyd

em navios e aplicações offshore.

procedimento de teste para garantir

desenvolveram em comum um novo

É normal que as empresas de certi-

a segurança dos cabos chainflex em

padrão de testes: no total, 328 cabos

ficação, por exemplo, a German Lloyd,

navios e em aplicações offshore. Neste

PUB


EPLAN APRESENTA UM forte Crescimento

te o Diretor do Loh Group Friedhelm e

naram as Normas internas como base para poder ser garantida a vida útil

M&M Engenharia Industrial, Lda.

mento à sua cadeia de valor: “os nossos

dos cabos em aplicações com movi-

Tel.: +351 229 351 336 · Fax: +351 229 351 338

clientes esperam potenciais melhorias

mento. Acrescentaram-se os testes de

info@mm-engenharia.pt · info@eplan.pt

e economia de tempo, e isso é algo que

amostras da produção habituais esta-

www.mm-engenharia.pt · www.eplan.pt

podemos alcançar com a Indústria 4.0.

contexto os dois parceiros determi-

Neste contexto, a forte rede da EPLAN,

belecidos pela empresa certificadora German Lloyd, baseadas por Normas e

Com três novas subsidiarias (Japão,

Cideon, Rittal e Kiesling fornecem um

testes internacionais. Agora os clientes

África do Sul e Turquia), tudo apon-

serviço de excelência para aumentar o

podem comprar os cabos de comando,

ta para uma expansão das soluções

valor agregado dos nossos clientes.”

bus, medição, dados e potência espe-

EPLAN, uma empresa que celebra o

O que começou em 1984, subs-

cialmente para aplicações dinâmicas,

trigésimo aniversário em 2014 na Feira

tituindo papel e tinta por um PC e

diretamente a partir de stock, que sa-

de Hanôver. Mais de 40 000 clientes,

software, continuou a crescer: EPLAN

tisfazem as exigências de homologa-

acima das 100 000 licenças em mais de

foi e continua a ser sinónimo da oti-

ção das autoridades reguladoras de

50 países, e mais de 700 colaboradores

mização de processos de engenharia

transportes marítimos. A igus aumen-

são sinais de sucesso para a empresa

contínua. Com o EPLAN Engineering

tou o seu leque como fabricante de ca-

que começou com três pessoas numa

Center da configuração automática de

bos para calhas porta-cabos articuladas

pequena empresa de garagem em

documentação da máquina com base

com o maior número de homologações

1984. “O nosso mercado de soluções CAE

no design modular, os especialistas

é o mundo”, afirma Maximiliano Brandl,

da EPLAN lançaram uma tecnologia

Presidente da EPLAN. Ele acrescenta:

pioneira. E com a plataforma EPLAN e

“a EPLAN está muito bem posicionada

sem recorte de aplicações, os clientes

F.Fonseca distinguida como Empresa Aplauso 2014

como uma empresa global e vejo grandes

na área das máquinas, instalações de

oportunidades como mercados em cres-

engenharia, nos setores automóvel e

F.Fonseca, S.A.

cimento em todo o mundo.” Uma maior

de transporte, mecânica e automação

Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910

expansão está prevista para mercados

e até mesmo em áreas tecnológicas

ffonseca@ffonseca.com ∙ www.ffonseca.com

em crescimento nos EUA, China, Índia

como a médica e energética, benefi-

e Japão e investimentos oportunos na

ciam de um aumento de eficiência nos

área de consultoria têm garantido o

processos e desenvolvimento dos seus

crescimento contínuo do negócio de

produtos, permitindo-lhes uma padro-

soluções, não esquecendo os serviços

nização e automação na virtualização

profissionais como consultoria, imple-

dos seus produtos, automatizando

mentação e suporte, que compõem

continuamente o seu trabalho.

e certificados.

/FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

26

NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA

responsável pelo grupo, dando segui-

uma parte substancial das receitas da EPLAN. E a barra de crescimento tem A F.Fonseca foi distinguida com o Pré-

a EPLAN registado um crescimento de

DNC Técnica presente na EMAF 2014

mio da Empresa Aplauso 2014, uma

dois dígitos em 2014, bem como a cria-

DNC Técnica, Lda.

distinção concedida pela visão empre-

ção de mais de 100 postos de trabalho

Tel.: +351 244 820 530 · Fax: +351 244 820 533

endedora e contributo para o desen-

adicionais.

geral@dnctecnica.com · www.dnctecnica.com

sido definida bastante elevada, tendo

volvimento da economia e do país.

O Friedhelm Loh Group é um grupo

A F.Fonseca como agente nos mer-

de empresas a que pertence a EPLAN,

cados nas áreas de automação, proces-

que também faz grandes investimen-

so, instrumentação e ambiente há mais

tos em software e engenharia. A Cide-

de 35 anos, encara mais esta distinção

on, um integrador de sistemas SAP e

como o cimentar da sua reputação, que

revendedor de soluções Autodesk com

confere o estímulo necessário nos mer-

cerca de 500 funcionários juntou-se ao

cados e segmentos onde atua, esta-

grupo em setembro de 2013. “A enge-

belecendo a confiança imprescindível

nharia mecânica e elétrica estão a trans-

A DNC Técnica marca novamente pre-

para com os seus clientes, colaborado-

formar-se em mecatrónica”, ditou Frie-

sença na 15.ª edição da EMAF (de 19

res e fornecedores. A F.Fonseca man-

dhelm Loh da Loh Group Friedhelm.

a 22 de novembro, na EXPONOR, no

tém a aposta na inovação das soluções

“Regra geral, um cenário 4.0 exige muitos

Porto). Este ano a DNC Técnica irá mos-

de vanguarda que comercializa, e espe-

elementos: de software para a interface

trar múltiplas novidades em produtos e

ra que esta consolidação e outros mé-

na automação.” Friedhelm Loh investiu

inovações de tecnologia de produção,

ritos no futuro, contribuam de forma

na EPLAN em 1986, quando ainda era

automação e controlo industrial. Com

sustentável para a criação de riqueza e

conhecido como Wiechers & Partner,

18 anos de experiência no mercado,

bem-estar social de todos os parceiros

porque reconheceu uma oportunidade

a DNC Técnica estará na EMAF com

envolvidos.

de negócio. Hoje, ele é especificamen-

know-how e tecnologia inovadora, e


apresentará soluções competitivas e

pretendida e evita erros na seleção dos

Mobil Delvac Performance

de elevada eficiência.

produtos.

Lubrigrupo

Nesta edição da EMAF a DNC Téc-

Inicialmente, selecione a opção

nica irá destacar as novas parcerias na

apresentada na página inicial como

área dos equipamentos industriais,

Hinge Calculator. Depois, selecione o

com marcas de referência internacio-

número de dobradiças que a porta

nal como a Kellenberger (retificação

terá, discrimine se as dobradiças são

cilíndrica de alta precisão), a Hwacheon

simétricas, qual o sistema de dobradiça

(tornos e centros de maquinação CNC)

(PR01 ao PR05) e a altura e largura da

e a Kondia (centros de maquinação

porta. Ao pressionar Calculate, surgem

CNC) entre outras novidades que pro-

os primeiros dez resultados adequados

metem ser de grande interesse para a

para a aplicação. Pode encontrar os

área metalomecânica, moldes e chapa.

produtos DIRAK na REIMAN, distribui-

No stand da DNC Técnica os visitantes

dor oficial em Portugal.

vão encontrar um grande foco na tec-

Tel.: +351 232 470 607 www.lubrigrupo.pt

Durante o ano de 2014 a Lubrigrupo levará a cabo um programa de divul-

nologia e maquinação para o arranque

gação dos mais recentes lubrificantes da gama Mobil Delvac para elucidar as

haverá demonstrações ao vivo das

Atlântico Line escolhe ManWinWin para a gestão da manutenção de 2 navios

máquinas CNC pelas marcas represen-

Navaltik Management – Organização da

com principal incidência em empresas

tadas: Ficep, Heller, Zayer, Hwacheon,

Manutenção, Lda.

com frotas automóveis.

Kondia, Zayer, Tsugami e Kellenberger.

Tel.: +351 214 309 100 · Fax: +351 214 309 109

Este programa teve início a 2 de

A DNC Técnica convida todos a visitar

support@manwinwin.com · www.manwinwin.com

abril quando a Lubrigrupo juntou em

vantagens da sua aplicação (onde entre outros, a economia de combustível)

o seu stand onde encontrará um local

Viseu todos os seus colaboradores para

de oportunidades comerciais, garantin-

adquirirem a formação necessária para

do novidades tecnológicas e soluções

poderem ser um dos principais meios

diferenciadas para cada exigência e po-

de propagação da mensagem pretendi-

tencializando o crescimento dos seus

da. O ponto mais elevado deste progra-

clientes com a garantia do fornecimen-

ma será o seminário que está previsto

to de tecnologia de vanguarda.

realizar-se no início de 2015, onde se pretende reunir os principais “frotisA Atlantico Line adquiriu recentemen-

tas” do mercado. Até lá, continuarão a

DIRAK: dimensionamento de dobradiças online

te dois navios para o transporte de

desenvolver-se algumas POP’s (Proof

passageiros e viaturas entre as ilhas do

Of Performance), atestando a eficiência

REIMAN – Comércio de Equipamentos

Faial e do Pico. Estas novas e modernas

deste tipo de lubrificantes.

Industriais, Lda.

embarcações substituem o Cruzeiro

Tel.: +351 229 618 090 · Fax: +351 229 618 001

das Ilhas e Cruzeiro do Canal, que há

comercial@reiman.pt · www.reiman.pt

diversos anos asseguravam este importante serviço para a população daquelas ilhas. O projeto de implementação da

Sertequi apresenta registadores gráficos da TERMAF Sertequi - Comércio de Equipamentos

aplicação informática ManWinWin para

Industriais, Lda

a Organização e Gestão da Manuten-

Tel.: +351 228 305 348/422 · Fax: +351 228 305 425

ção dos Navios Mestre Simão e Gilber-

geral@sertequi.pt · www.sertequi.pt

to Mariano da Atlântico Line tem as seguintes caraterísticas: disponibilização do ManWinWin em ambiente remoto para o desenvolvimento do projeto; inclui o levantamento de campo, a idenA DIRAK disponibiliza no seu website

tificação de todos os equipamentos

uma ferramenta simples e rápida para

dos dois navios no Faial e o cadastro no

selecionar dobradiças. Este simulador

software dos dados recolhidos nesse

permite variar os parâmetros da aplica-

trabalho de campo: parque de equipa-

ção para obter produto mais adequada

mentos e respetivos planos de manu-

A TERMAF Company é uma empresa

à mesma. Disponível em três idiomas

tenção preventiva dos dois navios. In-

que trabalha no campo da instrumen-

(Inglês, Espanhol e Alemão), esta fer-

clui ainda a formação dos utilizadores

tação para as áreas de pressão e tem-

ramenta reduz o tempo de pesquisa

no cliente e a entrega de um relatório

peratura, estando apta para desen-

de uma solução viável para a aplicação

final do projeto à Atlantico Line.

volver instrumentos para aplicações

NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA

CNC para construções metálicas, onde

27

de apara e máquinas de corte e furação


NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA 28

especiais. Com especial destaque nos

sistema de controlo de fácil utilização,

primeira vez em inglês. Em cerca de

campos do gás, aquecimento, instala-

que responde a uma variedade de re-

700 páginas, a Technical Pocket Guide

ções industriais, petroquímicas e indús-

quisitos para acomodar em segurança

trata de aspetos matemáticos, físicos

tria alimentar, em particular na instru-

todo o equipamento informático: des-

e estatísticas técnicas, bem como de

mentação com gás inerte. A TERMAF

de o monitor até ao computador, bem

tópicos relacionados com a mecânica e

também desenvolve e produz instru-

como a impressora, teclado e rato. Por

acústica, hidráulica e pneumática, além

mentos de alta qualidade no campo da

exemplo, o teclado pode estar numa

de materiais e elementos de constru-

meteorologia, sendo estes de reconhe-

mesa ou gaveta com chave ou até

ção. E inclui pela primeira vez o âmbito

cido mérito no mercado português e

numa bandeja desdobrável, útil para

da engenharia mecatrónica.

estrangeiro.

espaços limitados. Isto significa que o

A Technical Pocket Guide da Scha-

A empresa TERMAF juntamente

teclado pode ser montado a uma altu-

effler, com um formato compacto e

com a SERTEQUI apresenta no merca-

ra de 70 cm, sendo a parte superior do

uma apresentação estruturada dos da-

do português os novos registadores

armário PC usada para instalar o moni-

dos, foi concebida para ser o mais prá-

gráficos para registo e controlo de lí-

tor. A alta proteção de acesso é asse-

tica possível como obra de referência e

quidos, gases e vapores em sistemas

gurada por uma porta com um vidro

consulta. Conta com inúmeras tabelas,

industriais. Estes registadores têm vin-

de segurança e um sistema de fecho

fórmulas, imagens e planos ilustrativos,

do a ser utilizados na indústria petrolí-

montado internamente. A parte infe-

o que a torna uma ferramenta muito ex-

fera, química, alimentar, têxtil, naval e

rior do armário oferece espaço para

plicativa, útil tanto para a consulta como

hospitalar. Também os fabricantes de

uma impressora e a porta no painel tra-

para o autoestudo. Do mesmo modo, a

máquinas aplicam os registadores grá-

seiro permite o fácil acesso para a ma-

estrutura diferenciada por temas em 14

ficos em equipamentos de gás, fornos

nutenção. Há claras vantagens quando

capítulos permite otimizar a pesquisa

industriais, máquinas agrícolas, navios,

os responsáveis pela construção de

de informação. Graças às suas caraterís-

frigoríficos para hospitais, permutado-

fábricas escolhem as soluções standard

ticas didáticas é uma ótima ferramen-

res de calor, entre outros.

de armários PC da Rittal com uma pla-

ta para estudantes universitários e de

taforma de sistema uniforme. Assim, o

centros técnicos especializados em en-

armário PC com base no SE 8 não é só

genharia mecânica, sendo também um

Novo armário PC da Rittal com base no SE8

compatível com os acessórios do siste-

livro de consulta imprescindível para de-

ma TS8 usados em todo o mundo em

signers experientes nas áreas da enge-

Rittal Portugal

aplicações industriais e de TI, mas pro-

nharia automóvel, mecânica e de instru-

Tel.: +351 256 780 210 · Fax: +351 256 780 219

porciona uma melhoria na utilização do

mentação. A aplicação correspondente

info@rittal.pt · www.rittal.pt

espaço pela abordagem de dois níveis

está disponível para Apple e Android,

e baixos custos de montagem, bem

foi também desenvolvida em simultâ-

como o acesso a um extenso portefólio

neo. Esta nova versão está disponível

de soluções de refrigeração.

em alemão e inglês, de forma gratuita, em http://apps.schaeffler.com.

Já disponível em inglês a Technical Pocket Guide da Schaeffler A Rittal mostra o quanto versátil e

Schaeffler Iberia, s.l.u.

adaptável é a linha de armários SE 8

Tel.: +351 225 320 800 · Fax: +351 225 320 860

através do desenvolvimento do novo

marketing.pt@schaeffler.com

Câmara de inspeção compacta com diagnóstico eficaz de incidências e precisão em locais de difícil acesso

armário PC. Esta estação de trabalho,

www.schaeffler.pt

RS Components

robusta e de fácil utilização para TI,

Tel.: +351 800 102 037 · Fax: +351 800 102 038

oferece muito mais segurança em am-

marketing.spain@rs-components.com

bientes industriais agressivos, ao ma-

pt.rs-online.com

terial de hardware sensível como computadores, monitores e impressoras, do que as soluções disponíveis antes. O novo armário PC da Rittal oferece uma maior proteção contra o acesso

A Technical Pocket Guide da Schaeffler

não autorizado, a acumulação de poei-

tem sido uma obra padrão em diver-

ras e jatos de água, também disponível

sas disciplinas técnicas durante mais

em aço inoxidável, garante a classe de

de 25 anos, tendo já sido distribuídas

A RS Components (RS) disponibiliza a

proteção IP 55 segundo a EN 60529 e

750 mil cópias desde a primeira publi-

nova câmara digital de qualidade pro-

NEMA 12.

cação deste clássico de referência. A

fissional da marca RS que permite aos

O armário PC da Rittal é muito fle-

Schaeffler coloca à sua disposição uma

eletricistas e profissionais de manuten-

xível, tendo sido projetado para um

nova edição revista, disponível pela

ção realizar inspeções de alta precisão


em locais de difícil acesso, para verifi-

a sonda da câmara. Entre os acessórios

apresenta o novo Coletor/Analisador

car equipamentos e detetar corrosão

adicionais encontram-se um espelho,

de vibrações CSI 2140 Machinery He-

de cabos, fugas, danos, bloqueios e

um gancho e um íman. Completamen-

alth Analyzer. Este equipamento da

muito mais. Esta câmara robusta e fiá-

te portátil e desenhada para o seu uso

representada Emerson Process Mana-

vel da marca RS permite captar vídeos

remoto, esta câmara pode funcionar

gement é a mais recente novidade na

e imagens fixas, e possui um ecrã LED

com 3 pilhas alcalinas AA de 1,5 V ou

geração de Analisadores de Vibração

com 320 x 240 píxeis de resolução, um

3 pilhas recarregáveis AA de 1,2 V. A

Portáteis.

ângulo de visão de 45°, 5,5 mm de di-

câmara de inspeção digital da marca RS

Pensado e adequado às necessi-

âmetro com uma distância mínima de

está disponível na RS Online com o có-

dades do utilizador, apresenta como

focagem de 10 mm e uma extensão

digo RS: 790-3381.

principais caraterísticas: um coletor de dados de 4 canais simultâneos permi-

flexível de 1,5 metros.

tindo realizar uma análise mais fácil ao

Além da entrada de cartão SD, a câ-

estado de condição de rolamentos, um

e imagens sem cartão de memória já

Novo coletor/analisador de vibrações CSI 2140

que conta com uma memória interna

SISTRAN – Engenharia e Sistemas

com a mais elevada velocidade de aqui-

com capacidade para cerca de 200 fo-

Industriais, Lda.

sição de dados do mercado, um ecrã

tografias e gravação de vídeo de mais

Tel.: +351 214 413 380 · Fax: +351 214 413 581

de grandes dimensões e tátil mesmo

de 60 segundos. Inclui ainda uma saída

sistran@sistran.pt · www.sistran.pt

utilizando luvas de proteção, é ergonó-

mara também pode armazenar vídeos

analisador de vibrações mais versátil

de áudio/vídeo e uma porta USB para

mico adequado às necessidades para

transferir facilmente fotos e gravações

uma fácil utilização em campo, e atra-

para outros dispositivos. Além de um

vés da comunicação bluethooth wireless

desenho ergonómico, esta câmara é

é possível o envio imediato dos dados

fácil de usar e conta com um botão de

recolhidos para email, a partir do local

ativação e disparo fácil de controlar.

de recolha. A somar a isso, incorpora as ferramentas avançadas de análise em

Está pensada para ser utilizada com apenas uma mão (esquerda ou direita),

A SISTRAN, na vanguarda das solu-

campo, como o Cross Channel e Análi-

deixando a outra mão livre para guiar

ções para a manutenção condicionada,

se Transiente.

PUB


NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA 30

Siemens apresenta novo variador de velocidade SINAMICS G120P

podem também ser ligadas e desli-

racha, HMS5 e HMSA10, foram desen-

gadas através da função Motores em

volvidos segundo as Normas ISO 6194

cascata, sendo uma vantagem para sis-

e DIN 3760. Disponíveis em borracha

Siemens, S.A.

temas de bombagem com controlo do

nitrílica (NBR) ou fluorada (FKM) ga-

Tel.: +351 214 178 000 · Fax: +351 214 178 044

caudal em malha fechada. Assim, será

rantem uma performance otimizada em

www.siemens.pt

evitada a ressonância mecânica e da-

qualquer aplicação, aumentando o de-

nos no sistema de tubagem, suprimin-

sempenho da vedação e a vida útil do

do determinadas frequências. O novo

sistema.

variador em armário é fácil de instalar

Tendo como aplicações mais co-

e comissionar. O utilizador é suportado

muns as caixas redutoras, bombas e

por ferramentas de configuração Sizer

veios, as suas principais caraterísticas

e de comissionamento Starter onde

são o material de elevada resistência ao

poderão encontrar assistentes e ma-

desgaste e envelhecimento compatível

cros específicos para bombas, ventila-

com óleos sintéticos, o diâmetro ex-

A Divisão Drive Technologies da Siemens

dores e compressores. Estão também

terno frisado que permite compensar

apresentou o novo SINAMICS G120P

incluídas funções para uma rápida iden-

pequenas imperfeições na superfície

que fornecerá um variador em armário

tificação do motor. No interior do ar-

da chumaceira, o lábio de vedação com

adaptado para bombas, ventiladores

mário há ainda espaço para um design

mola que garante um contacto perma-

e compressores, tendo a atual gama

flexível. A possibilidade de utilização

nente e efetivo entre o lábio e o veio

de potência dos SINAMICS G120P sido

de cabos longos e ligações otimizadas

e a existência de um lábio auxiliar para

alargada até aos 200 kW. Com a estra-

garantem a flexibilidade da instalação.

uma proteção adicional, apenas para

tégia do sistema integrado de acio-

Com um design resistente, o SINAMICS

os HMSA10. Os retentores disponíveis

namentos, a unidade está adaptada

G120P em armário permite uma opera-

abrangem não só as dimensões ISO e

para um correto funcionamento com

ção fiável em ambientes difíceis e a má-

DIN para veios até 250 mm, como tam-

motores da gama SIMOTICS SD e FD.

xima disponibilidade em operações de

bém uma vasta gama de dimensões

Uma das alterações foi a adaptação da

manutenção. Com os SINAMICS G120P,

utilizadas no mercado. Fornecidos em

corrente de saída dos variadores para

a Divisão Drive Technologies da Siemens

embalagens transparentes individuais

a corrente nominal dos motores e a

pode agora fornecer um variador em

que previnem a contaminação, garanti-

adaptação dos motores à frequência

armário para potências até aos 200 kW,

do o seu estado de conservação, con-

de comutação dos variadores. Como

adaptado para bombas, ventiladores e

têm uma descrição clara do produto e

os componentes interagem como uma

compressores.

um código de barras para uma rápida e simples identificação e registo.

unidade integrada, a tensão é otimizada e o nível de ruído do motor reduzido em 98%. Foram integradas algumas

Retentores Radiais para veios: HMS5 e HMSA10

funções específicas de bombagem

SKF Portugal – Rolamentos, Lda.

que permitem uma operação mais

Tel.: +351 214 247 000 · Fax: +351 214 173 650

Indústrias STAHL S.A. presentes na EXPOQUIMIA 2014

económica das bombas integradas. As

geral.pt@skf.com · www.skf.pt

Indústrias STAHL, S.A.

em 4 dB, tornando o sistema eficiente

funções de poupança de energia con-

Sucursal em Portugal

tribuem para uma elevada eficiência

Tel.: +351 214 145 315 · Fax: +351 214 145 317

do variador, como o modo eco permi-

stahl@stahl.pt · www.stahl.pt

tir que a corrente do motor possa ser reduzida para uma operação com cargas parciais. O interface Profienergy permite que as cargas não utilizadas sejam desligadas, reduzindo os picos de carga. Em funcionalidades com car-

O desempenho dos rolamentos depen-

gas quadráticas como bombas, ventila-

de maioritariamente da capacidade do

dores e compressores, a poupança de

sistema de vedação em reter o lubrifi-

A EXPOQUIMIA – The International Che-

energia pode chegar aos 70%.

cante e impedir a entrada de contami-

mistry Event realiza-se em 2014 de 30

Para um controlo otimizado, os

nantes. Os vedantes devem cumprir

de setembro a 3 de outubro, na Gran

SINAMICS G120P em armário têm fun-

estes requisitos mesmo em condições

Via Avenue na Fira de Barcelona, e a

ções específicas, como controlador PID

severas de funcionamento como quan-

R.STAHL GmbH estará presente através

que controla a velocidade do variador

do ocorrem expansões térmicas consi-

da sua filial Ibérica, as Indústrias STAHL,

segundo as variáveis de processo, a

deráveis, elevados valores de excentri-

S.A. Este evento já vai na sua 17.ª edi-

temperatura, pressão, caudal e qua-

cidade e desalinhamentos entre o veio

ção, com uma periodicidade trianual,

lidade do ar. Quando solicitado pelo

e a chumaceira. Os retentores radiais

incluindo vários setores em exposição,

controlador PID, as bombas adicionais

da SKF com diâmetro externo em bor-

desde a indústria química básica e fina,


Para oferecer o sensor adequado

pela Corporação Municipal Pimpri Chin-

para cada aplicação apenas com peque-

no Pavilhão 2, stand F233. Os setores

chwad com um custo de 103,51 dez

nas variantes de sensores, a Turck con-

em exposição estão devidamente di-

milhões de rupias (cerca de 17 milhões

seguiu assim aumentar a versatilidade

vididos na feira, havendo um pavilhão

de USD) e tem sido descrita por alguns

dos seus modelos individuais: graças

com bombas e válvulas, bens de equi-

como uma “maravilha da arquitetura”.

à versão simples e compacta dos mó-

pamento, instrumentos de analítica,

O empreiteiro escolhido foi a empresa

dulos RU40 e RU100 o utilizador pode

medida e controlo. Em destaque neste

especialista em infraestruturas de Pune

configurar o modo de funcionamento

evento, a R.STAHL terá os vários pro-

B G Shirke Construction Technology

(difuso ou emissor-recetor) bem como

dutos e soluções de iluminação, wi-fi,

Pvt. Ltd. No local, próximo da sede da

outras caraterísticas relacionadas com

automação (com soluções wireless e

Atlas Copco na Índia em Dapodi, Pune,

a saída elétrica através de uma entra-

ponto-a-ponto), automação (com pro-

a B G Shirke utilizou muitos produtos

da digital remota. A versão standard do

dutos fieldbus, módulos remote I/O,

da gama de equipamentos de vibração

sensor também permite a configura-

hazardous area remote I/O). SYSTEM

e compactação leve da Atlas Copco

ção de janelas a alternar e dois pontos

SOLUTIONS, equipamentos sonoros e

no processo de cofragem, incluindo

de comutação distintos, através de um

de sinalização luminosa C&S e todos

agulhas vibradoras de motor Vibrastar

botão de “teach” local ou através de

os restantes equipamentos destinados

na cabeça, conversores de frequência,

uma entrada digital remota. As versões

a responder às necessidades dos mais

vibradores elétricos externos de eleva-

mais avançadas podem ser operadas

variados clientes. A R.STAHL também

da velocidade ER407B e cilindro duplo

tanto como sensores com saída digital

terá em exposição soluções de HMI’s e

apeado LP6500. Nilesh Bhavsar, Dire-

como com saídas analógicas. Diferen-

câmeras.

tor Sénior da Área Mecânica da B G Shi-

tes modos de operação, compensação

rke, confirma a adequação e eficiência

de temperatura ou a função de saída

do equipamento da Atlas Copco para

podem ser configurados via IO-Link.

Equipamento da Atlas em prestigiado projeto de viaduto indiano

este projeto: “utilizamos regularmen-

No caso de vários sensores serem ins-

te equipamento de compactação leve e

talados lado a lado, o utilizador pode

equipamento de vibração da Atlas Copco.

ajustar os parâmetros dos sensores em

Atlas Copco de Portugal

A Atlas Copco é a nossa primeira escolha

modo de sincronização multiplex para

Tel.: +351 214 168 500 · Fax: +351 214 170 942

por oferecer equipamento fiável e sem

evitar a interferência dos sensores.

info.portugal@pt.atlascopco.com

problemas, assim como um bom suporte

www.atlascopco.pt

de assistência.”

Nova série de sensores ultrassónicos da Turck

Máquinas e tecnologias Hwacheon distribuídos na DNC Técnica DNC Técnica, Lda.

Bresimar Automação, S.A.

Tel.: +351 244 820 530 · Fax: +351 244 820 533

Tel.: +351 234 303 320 · Fax: +351 234 303 328/9

geral@dnctecnica.com · www.dnctecnica.com

Tlm: +351 939 992 222

Se lhes fosse pedida uma lista de de-

bresimar@bresimar.pt · www.bresimar.com

sejos, a maioria dos cidadãos de Pune, Índia, escolheria um fluxo de tráfego sem problemas como uma das suas principais prioridades. Em julho de 2010 foram iniciados os trabalhos no viaduto de dois andares Bharatratna

A DNC Técnica é o distribuidor oficial

JRD Tata, uma construção impressio-

A nova série de sensores ultrassónicos

em Portugal das máquinas e tecnolo-

nante que dará um contributo subs-

RU-U da Turck permite ao utilizador

gia Hwacheon, o fabricante coreano de

tancial para a redução da congestão

cobrir um vasto alcance de sensoriza-

tornos e centros de maquinação CNC, e

de tráfego na área de Pune. Durante a

ções menos comuns em sensores. Os

que abrange uma extensa gama de pro-

fase de cofragem do projeto foi utiliza-

sensores ultrassónicos da Turck com

dutos direcionados para vários setores

do equipamento da Atlas Copco para

formato M18 e M30 reduziram, assim,

de atividade: automação, aeroespacial,

um acabamento regular à superfície e

eficazmente o número de variantes ne-

energia, indústria elétrica, moldes e

a resistência pretendida à fundição. O

cessárias para stock. Tal é possível gra-

matrizes. Com 60 anos de existência

viaduto foi inaugurado em fevereiro de

ças às zonas mortas particularmente

e uma referência no desenvolvimento

2014 pelo Vice-Primeiro Ministro India-

curtas dos sensores que oferecem uma

de tecnologia de produção industrial, a

no, Ajit Pawar.

vasta gama de deteção ao mesmo tem-

Hwacheon fabrica equipamentos tec-

O aqueduto Bharatratna JRD Tata,

po. Por exemplo, para 40 cm de zona

nologicamente avançados, de alta pre-

em Kasarwadi na junção crítica entre a

de inspeção, a zona morta é de apenas

cisão e velocidade e com padrões que

autoestrada Pune-Nashik e a autoes-

2,5 cm.

qualidade elevados. Com a integração

NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA

trada Mumbai-Pune, foi comissionado

e Oil & Gas. As Indústrias STAHL estarão

31

a alimentação, a cosmética, a farmácia


de múltiplos processos e uma estrutu-

tos oferecem uma resistência conside-

Para além da sua criação e/ou reno-

ra robusta são consideradas máquinas

rável contra líquidos agressivos e per-

vação foi implementada a sua gestão e

muito estáveis e máquinas de longa

mitem sobrepressões até 10 vezes o

atualização frequente através da ado-

duração com elevados desempenhos

seu calibre. A proteção elétrica da son-

ção de novas metodologias de partilha

tornando-se, assim, a marca Hwache-

da é garantida pelo descarregador de

de conteúdos, disponíveis sempre que

on, como uma das mais competitivas

sobretensões incorporado e a gama de

possível numa versão em inglês que

do mercado.

temperatura de funcionamento stan-

contribuem para uma posição global da empresa, ambicionando a expansão

possível a sua aplicação em qualquer

do seu alcance comercial bem como

duzidas na fábrica mãe na Coreia con-

situação mesmo nas mais exigentes. As

transmitir uma imagem de excelência

seguindo, assim, ser autossuficiente

sondas hidrostáticas estão disponíveis

aos seus clientes, público em geral e ao

sobre tecnologias chave como spin-

numa grande variedade de modelos e

restante mercado, mostrando não estar

dles e software CNC, portanto, capaz

versões desenvolvidos especificamen-

alheada das interações que ocorrem no

de fornecer produtos com requisitos

te para águas residuais, líquidos vis-

tecido empresarial e no mundo atual.

específicos. A Hwacheon é uma mar-

cosos e densos, para depósitos espe-

ca mundial, sendo representada no

cialmente pequenos ou pressurizados,

mercado português pela DNC Técnica,

depósitos de combustível, aplicações

uma parceria recente, que conquistou

standard e algumas versões estão ain-

o mercado e já conta com máquinas

da disponíveis com protocolo de comunicação HART, Modbus RTU. As sondas

ABB ganha conceção e construção dos maiores sistemas de elevação para minas

diferentes setores da metalomecânica.

hidrostáticas podem ser aplicadas em

ABB, S.A.

tanques, caldeiras, furos, águas residu-

Tel.: +351 214 256 000 · Fax: +351 214 256 247

ais, estações elevatórias, líquidos vis-

comunicacao-corporativa@pt.abb.com

Monitorização de nível, simplicidade e precisão by Zeben

cosos (azeite, óleos, químicos) ou com

www.abb.pt

Zeben Sistemas Electrónicos, Lda.

refrigeração, sistemas de calibração, al-

Tel.: +351 253 818 850 · Fax: +351 253 818 851

tas temperaturas, e muito mais. A Apli-

info@zeben.pt · www.zeben.pt

sens está presente no mercado desde

NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA

dard varia entre -40º C e 120º C, sendo

instaladas e a produzir em Portugal nos

32

Todas as máquinas, ferramentas e tecnologia são desenvolvidas e pro-

A Zeben apresenta a sua variada gama

de distribuidores em todo o mundo,

de sondas hidrostáticas da Aplisens,

tem vindo a destacar-se no mercado

que facilitam o controlo da medição

graças à sua dedicação plena e exclu-

de nível em inúmeras aplicações e in-

siva ao desenvolvimento de soluções

O grupo ABB foi selecionado pela BHP

dústrias. O princípio de funcionamento

generalizadas e especializadas para ins-

Billiton para o fornecimento de siste-

das sondas hidrostáticas dá-se através

trumentação. Em Portugal, a Aplisens

mas de elevação para as minas do Jan-

da aplicação da lei da hidrostática que

é representada pela Zeben – Sistemas

sen Potash Project, localizado a 130 km

diz que a pressão do fundo do reserva-

Electrónicos.

a leste de Saskatoon, na província ca-

partículas suspensas, camiões cisterna, depósitos pressurizados, sistemas de

1992, com sede na Polónia e dezenas

tório é proporcional ao nível de líquido,

nadiana de Saskatchewan. O contrato

ou seja, a pressão depende do líquido

inclui a conceção, manufatura, fornecimento e instalação de quatro sistemas

ra a pressão do fundo do reservatório

Lubrigrupo reforça presença nas redes sociais

com a pressão atmosférica (medida

Lubrigrupo

abrangendo componentes mecânicos

através de um tubo capilar no interior

Tel.: +351 232 470 607

e também os sistemas elétricos, in-

do cabo até à superfície) para determi-

www.lubrigrupo.pt

cluindo os sistemas de acionamento

em cima. A sonda hidrostática compa-

nar o nível. Por conseguinte, a eletróni-

completos de elevação para as minas,

CA ACS6000 e motores síncronos de

ca interna da sonda processa a pressão

A Lubrigrupo, consciente das exi-

alta potência e baixa velocidade. A en-

e cria um sinal analógico proporcional

gências atuais e futuras do mercado,

trega destes sistemas terá lugar entre

ao nível.

apostou num novo posicionamen-

2015 e 2018. Globalmente, a ABB será

As novas sondas hidrostáticas Apli-

to nas redes sociais com a criação

o único fornecedor de sistemas inte-

sens destacam-se pela sua alta precisão

das suas páginas oficiais no LinkedIn

grados completos de elevação para as

e estabilidade, uma vez que o elemen-

(www.linkedin.com/company/lubrigrupo)

minas, incluindo todos os subsistemas

to sensor é de silício, sendo mais pre-

e

mecânicos e elétricos.

ciso e estável que os usuais sensores

grupo) e renovação das páginas no

Os imponentes guinchos de fricção

cerâmicos. Com versões mais precisas

Facebook (www.facebook.com/mobil-

a serem fornecidos para os poços de

do que os medidores ultrassónicos e

1portugal/app_349313058487732) e

produção, com seis metros de diâme-

construção standard em aço inoxidável

YouTube (www.youtube.com/channel/

tro cada e uma potência motriz total

e hastelloy e Teflon, estes equipamen-

UCDseOKBkirJ_6Q1p_TlhrCQ).

acoplada de cerca de 14 MW, serão os

Twitter

(https://twitter.com/lubri-


PUB


maiores até agora projetados e cons-

chave para se adiantar a possíveis inci-

cies permite uma ótima distribuição da

truídos a nível mundial. Igualmente im-

dências negativas, solucionando assim

carga. Graças a uma disposição lateral

pressionantes são os guinchos dos po-

essas situações e alargando a duração

do fuso ao lado da guia linear, é possí-

ços de serviço, eletricamente idênticos

dos lubrificantes e dos equipamentos.

vel atingir uma altura mínima da mesa

aos de produção mas dimensionados

E a FUCHS ainda organiza seminários e

linear de apenas 20 mm e uma largura

para cargas menores. A complexidade

sessões formativas sobre lubrificantes,

de 45 mm, a sua construção compacta

e os elevados requisitos de desempe-

organizadas com os clientes da FUCHS,

permite um peso de 0,15 kg. O aciona-

nho dos sistemas de travagem destes

o que permite a partilha do know-how e

mento é possível à mão ou por motor.

sistemas obrigaram ao desenvolvimen-

de experiências.

binário

máximo

de

gem para sistemas de elevação por

1,5 m/min é possível realizar um movimento rápido, mas suave e silencioso.

uma impressionante base instalada de

Prémios iF design: igus novamente premiada pelo seu design inovador de produtos

onze sistemas de elevação por fricção

igus , Lda.

disposição em stock com vários passos

na província de Saskatchewan. A ABB

Tel.: +351 226 109 000 · Fax: +351 228 328 321

de rosca. Graças à elevada capacidade,

já forneceu globalmente para o setor

info@igus.pt · www.igus.pt

ao pequeno tamanho e a um funciona-

dos quatro sistemas de elevação na mina Jansen da BHP Billiton, a ABB terá

NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA

um

1000 rpm e uma velocidade máxima de

fricção. Após a conclusão da instalação

34

Com

to de uma nova tecnologia de trava-

®

O fuso apoiado em rolamentos de esferas pode ser fornecido com rosca trapezoidal ou de passo rápido estando à

da mineração subterrânea mais de 700

mento isento de lubrificação, a mesa

projetos de automação e elevação para

linear drylin é adequada para tarefas

minas e mais de 100 projetos autóno-

de automatização em máquinas de

mos de sistemas de travagem, instala-

bebidas, de bens alimentares, assim

dos em mais de 30 países em todo o

como máquinas de venda automática.

mundo.

Há 20 anos que a igus fornece sistemas de calhas porta-cabos confecionados Com um grande número de prémios

readychain, reduzindo os custos de

RENOLIN: fluidos hidráulicos de altas prestações

nos últimos anos, a igus demonstra a

processo na indústria, e para os poder

importância em combinar simultane-

instalar no cliente, mais rápida e sim-

FUCHS Lubrificantes Unip. Lda.

amente o design avançado das suas

plesmente, foi desenvolvida a estrutu-

Tel.: +351 229 479 360 · Fax: +351 229 487 735

novidades e a funcionalidade orien-

ra readychain rack: um suporte de mon-

fuchs@fuchs.pt · www.fuchs.pt

tada para os clientes. A empresa foi

tagem e de transporte em construção

novamente premiada três vezes com

modular com suportes modulares e

o prémio iF product design. Para além

réguas transversais que se adaptam

do tubo porta-cabos articulado R4.1

entre si. Diversos mecanismos de en-

light e da estrutura de montagem

caixe garantem que os componentes

readychainrack, a igus também ganhou

também possam ser montados poste-

o prémio iF product design com a mesa

riormente, e assim, pode ser monta-

linear drylin SLT. Desde 1987, 31 produ-

do num único dia, o sistema de calhas

tos desta empresa já receberam este

mais adequado. Se, devido a alterações

O catálogo RENOLIN – Óleos Hidráu-

prémio que distingue o grau inovador,

na máquina, se tornarem necessárias

licos oferece uma visão completa,

a qualidade do design, o material, a er-

quaisquer modificações, é possível re-

prática e detalhada dos lubrificantes

gonomia, a funcionalidade e a compa-

alizar as mesmas graças à flexibilidade

mais avançados e inovadores do setor,

tibilidade ambiental dos produtos. As

do sistema.

o que permitirá escolher o fluido mais

tampas do tubo porta cabos articulado

adequado para cada caso e aumenta-

R4.1 light fechadas podem abrir de

rá a eficiência dos seus equipamentos

ambos os lados, e ao mesmo tempo,

hidráulicos, obtendo-se o pleno rendi-

são construídas para não deixar entrar

WEG marca presença na EMAF 2014

mento durante mais tempo.

praticamente limalhas para o seu inte-

WEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A.

A FUCHS elabora um plano de lu-

rior. Durante o teste de estanqueidade,

Tel.: +351 229 477 700/8 · Fax: +351 299 477 792

brificação personalizado e que condu-

após mais de 250 000 ciclos, apenas se

info-pt@weg.net · www.weg.net/pt

zirá a uma otimização da aplicação do

encontraram 2,7 gramas de limalhas

lubrificante, redução de consumos,

no interior do tubo articulado. O pe-

A WEG vai marcar presença na 15.ª edi-

poupança energética e proteção dos

so é 25% inferior em relação a outros

ção da EMAF, de 19 a 22 de novembro

circuitos hidráulicos. Também apresen-

tipos de tubos comparáveis e este tu-

na EXPONOR. Sendo a WEG o único

ta o Serviço GPP – Gestão de Produto

bo apresenta igualmente por elevada

fabricante nacional de motores elé-

em Processo que assegura um total

estabilidade permitindo um preenchi-

tricos industriais, a sua presença na

controlo dos produtos e equipamentos

mento até 26 kg por metro. O sistema

EMAF 2014, destacar-se-á através da

em serviço. Esta gestão é a ferramenta

de duplo batente com grandes superfí-

apresentação e demonstração do seu


produção, triagem, acondicionamen-

lógica e consistente dos componen-

to, recolha, transporte e eliminação

produtos de automação, soluções in-

tes de um edifício, qualquer que seja

de resíduos hospitalares. Salienta-se

tegradas na área dos motores, auto-

o seu tipo, envergadura e finalidade,

que dão particular enfoque à triagem

mação e energia, produtos de elevado

e também de instalações portuárias

e ao acondicionamento dos Resíduos

rendimento e a política de eficiência

e similares (parques de combustíveis,

Hospitalares Perigosos (RHP), para que

energética, reflexo da crescente ten-

terminais, entre outros), tendo uma

o encaminhamento para o seu destino

dência eco-industrial.

utilização livre onde qualquer gestor

final seja o mais adequado, garantindo

Da identidade corporativa da em-

de ativos poderá simular o seu caso. A

a eliminação de 99,2% da perigosidade

presa faz parte o espírito permanente

utilização da Norma pela comunidade

destes resíduos.

de inovação e aposta constante na área

de gestores de ativos permitirá a pro-

O SUCH é detentor do know-how

de Investigação & Desenvolvimento,

dução de indicadores históricos, utili-

das principais tecnologias de trata-

que culmina no constante surgimento

záveis como referências para análises

mento dos RHP, tendo unidades de

de novos produtos e soluções integra-

e benchmarking. O FSys, acessível em

tratamento por desinfeção através de

das, que respondem às necessidades

www.manwinwin.com/bfo.htm, deriva

processos de Autoclavagem e utiliza-

do mercado. A WEG destacará ainda

de um método desenvolvido, testado e

ção de Microondas para os resíduos

a capacidade de engenharia nacional,

consolidado pelo Instituto Norueguês

de risco biológico. Dispõem ainda da

com foco na sua gama de motores à

de Construção Naval.

única unidade existente em Portugal

prova de explosão, fabricados em Por-

com recuperação da energia térmica

tugal, na unidade fabril da Maia e que

de resíduos de risco específico, ou seja, de incineração obrigatória. O SUCH é

da WEG em Portugal. A EMAF conta,

Inovação e Gestão Integrada de Resíduos Hospitalares – desde 1993

habitualmente, com a presença dos

SUCH

senvolvimento de processos e serviços

maiores fornecedores e fabricantes de

Serviço de Utilização Comum dos Hospitais

tecnologicamente inovadores, de ele-

equipamento para a Indústria Nacional,

Tel.: +351 217 923 400 · Fax: +351 217 958 526

vada qualidade e potencial. Este reco-

das áreas da Eletricidade, Eletrónica,

www.such.pt

nhecimento é assente no conceito de

representam a fatia mais significativa no desenvolvimento e crescimento

uma entidade licenciada que detêm o reconhecimento internacional do de-

Automação, Robótica-Máquinas, Me-

ecologia industrial que promove ciclos

talúrgica, Manutenção e Acessórios,

fechados de recursos, potenciando o

entre outros. Sendo das maiores em-

respeito pelo ambiente e, consequente-

presas do setor a operar, e com presen-

mente, pela Saúde Pública. Associado à

ça industrial em Portugal, a WEG não

experiência que detém na área, o SUCH

podia deixar de, uma vez mais, marcar

é o parceiro adequado para a gestão in-

presença no certame no Pavilhão 5.

tegrada dos resíduos hospitalares.

Normalizar a organização técnica em instalações: Facilities Systematization (FSys)

O SUCH presta serviços integrados com enfoque no setor da Saúde des-

INVERTEK: exposição marítima Ásia-Pacífico

de 1965. Através da área de Ambiente

REIMAN – Comércio de Equipamentos

Navaltik Management – Organização da

prestam serviço de gestão integrada

Industriais, Lda.

de resíduos hospitalares, no que se re-

Tel.: +351 229 618 090 · Fax: +351 229 618 001

Manutenção, Lda.

fere ao serviço de recolha interna, for-

comercial@reiman.pt · www.reiman.pt

Tel.: +351 214 309 100 · Fax: +351 214 309 109

necimento de contentores, pesagem,

support@manwinwin.com · www.manwinwin.com

controlo, transporte e tratamento e/ou valorização dos resíduos hospitalares perigosos e não perigosos. Na atuação do SUCH são privilegiadas as melhores práticas, com especial incidência na triagem dos resíduos na origem para otimizar a reciclagem, valoriza-

No passado mês de abril, a INVERTEK

ção energética e, no caso dos resíduos

participou

A Navaltik Management lançou, em

perigosos, a desinfeção, a eliminação

Ásia – Pacífico em Singapura. A capa-

novembro de 2013 no decorrer do

térmica e/ou encaminhamento para

cidade de controlo de motores com

17.º Congresso Ibero-Americano de

um destino final adequado. Para o su-

elevado desempenho do Optidrive P2

Manutenção, promovido pela APMI,

cesso deste processo desenvolveram

e HVAC podem ser utilizados em várias

uma Norma para a organização técnica

juntamente com os clientes, consulto-

aplicações na indústria naval, como pa-

de ativos de manutenção em Edifícios e

ria e ações de formação para todos os

ra o controlo de propulsores, guinchos,

Infraestruturas – FSys.

profissionais com responsabilidade na

bombas e ventoinhas. A INVERTEK é

na

Exposição

Marítima

NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA

O FSys permitirá a coordenação

mercado. Em destaque estarão novos

35

know-how e de novas soluções para o


certificada pela DNV, garantindo a qua-

vadores, como martelos com cabos

res, e não só. A sua aplicação é possível

lidade e adequação dos seus produtos

indestrutíveis, ferramentas multiusos

em bombas, ventiladores, elevadores,

a este setor de atividade.

de aço inoxidável de grande durabili-

gruas, guindastes, cintas transportado-

Nesta exposição, a INVERTEK con-

dade para uma utilização intensiva e

ras, trituradores, compressores e mui-

tou com a presença de Kes Beech, o

canivetes com lâmina de bloqueio que

to mais.

seu Diretor Técnico que declarou que

contam com um mecanismo patente-

“a exposição constituiu uma excelente

ado, seguro e rápido de mudança de

oportunidade para aumentar a cons-

lâmina. A gama de ferramentas de mão

ciencialização sobre a importância dos

da marca RS complementa-se com apa-

OMICRON participa na 45th CIGRÉ 2014 em Paris

acionamentos de velocidade variáveis na

rafusadoras, serras, facas, ferramentas

OMICRON Technologies España, S.L.

construção de navios.” O Diretor Regio-

de lubrificação, estojos, caixas e cintos

Tel.: +34 916 524 280 · Fax: +34 916 536 165

nal, Henry Beh, afirma que “a indústria

de ferramentas. A nova gama de ferra-

www.omicron.at

marítima oferece múltiplas oportunida-

mentas da marca RS para eletricistas e

des para a INVERTEK, principalmente

engenheiros de manutenção está dis-

em Singapura, uma vez que este setor é

ponível em pt.rs-online.com, com en-

muito importante na economia do país.

trega em 24 horas.

Já trabalhamos com um número considerável de construtores navais e estamos

Protetores de motor DSP: eficazes e económicos

expansão e existe cada vez mais a neces-

Zeben Sistemas Electrónicos, Lda.

De 25 a 29 de agosto, a OMICRON apre-

sidade de reduzir os consumos de ener-

Tel.: +351 253 818 850 · Fax: +351 253 818 851

sentou as suas inovadoras soluções de

gia.” A exposição teve a duração de três

info@zeben.pt · www.zeben.pt

teste e diagnóstico para a indústria de

NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA

ainda mais, uma vez que o setor está em

36

ansiosos para que este número cresça

Ferramentas de mão RS para eletricistas e profissionais de manutenção

Os novos protetores de motor DSP são

vantes, como por exemplo, “IEC 61850

relés de proteção eletrónica que moni-

com base em sistemas de subestações

torizam e analisam o comportamento

em automação e as expetativas das par-

RS Components

do motor com base na medição preci-

tes interessadas e da interação dos utili-

Tel.: +351 800 102 037 · Fax: +351 800 102 038

sa do seu consumo. Fazem a proteção

zadores” ou a “Aplicação da tecnologia

marketing.spain@rs-components.com

do motor com base temporal do seu

UHF para detetar e localizar Descargas

pt.rs-online.com

consumo e são insensíveis a fatores ex-

Parciais imersas em transformadores de

ternos como temperatura, permitindo

líquidos”. Inúmeros participantes passa-

o ajuste dos limites de corrente e res-

ram os dias a debater a ampla gama de

petivos tempos de disparo, com uma

novos produtos e serviços da empresa

proteção mais precisa, eficaz e fiável e

apresentados no stand da Exposição.

dias e acolheu quase 15 000 visitantes

energia elétrica na Exposição Técnica

de 64 países diferentes. Pode adquirir a

CIGRÉ no Palais des Congrès de Paris,

gama de produtos da INVERTEK aravés

em França. Durante o evento, os profis-

da REIMAN, o seu representante exclu-

sionais da CIGRÉ partilharam o seu co-

sivo em Portugal.

nhecimento com muitos especialistas de todo o mundo: apoiaram as apresentações técnicas sobre temas rele-

a preços competitivos quando comparados com os vulgares térmicos.

Os visitantes puderam aprender mais sobre as mais recentes soluções

Destaca-se a gama ES com uma

para sistemas de testes de proteção e

A RS Components (RS) expandiu a ga-

proteção simples e eficaz, de fácil insta-

medição: RelaySimTest, por exemplo,

ma de produtos da marca RS com uma

lação e configuração, e com indicação

é uma nova ferramenta de software

seleção de ferramentas de mão conce-

de estado por LEDs. A gama ES tem dis-

para a simulação e proteção distribu-

bidas especificamente para os eletri-

poníveis proteções contra sobrecarga,

ídos. Outro novo produto e o DANEO

cistas e profissionais de manutenção.

falta de fase, inversão de fase, rotor

400, um analisador versátil de sinal hí-

Muitas destas ferramentas, robustas e

bloqueado e fuga à terra. Esta gama

brido para automação da rede elétrica.

resistentes, oferecem um preço muito

destaca-se pela simplicidade que ofe-

Além disso esteve exposto o ADMO,

competitivo, chegando a ser até 30%

rece para a substituição de qualquer

uma solução fácil de utilizar na gestão

mais económicas do que os produtos

térmico do mercado. A sua elevada

da manutenção para sistemas de pro-

equivalentes das marcas de referência.

versatilidade e as caraterísticas e fun-

teção. Além disso, a OMICRON apre-

Todos os produtos são fabricados com

cionalidades dos protetores de motor

sentou as suas últimas soluções de

materiais de alta qualidade.

DSP permitem a sua utilização sobre

teste, diagnóstico e monitorização, tal

A nova gama de ferramentas de

um elevado espetro de aplicações para

como o MONTRANO, um sistema de

mão da marca RS inclui produtos ino-

a proteção de todos os tipos de moto-

monitorização da condição online para


PUB


buchas e transformadores de energia.

trolo de custos e material. Enquanto

dard, que em muitos tipos de indústria

O VOTANO 100, o preciso sistema de

gestor especializado na área da roupa,

constituem a única solução possível,

calibração e teste do transformador de

o SUCH Ambiente aposta na segurança

para dar resposta às necessidades pro-

potência móvel. E foi ainda exposto o

e na eliminação dos focos de contágio,

dutivas. Este tipo de alimentação per-

CIBANO 500, o sistema de teste 3-em-1

estando todas as Lavandarias (próprias

mite atingir cadências muito elevadas,

para o circuito de disjuntores de Alta e

ou entregues à exploração do SUCH

com um ruído mínimo e proteção má-

Média Tensão.

Ambiente) dotadas de circuitos especí-

xima das peças. Sendo extremamente

ficos e barreiras sanitárias que evitam

versáteis permitem com facilidade a

o contágio e a propagação de agentes

adaptação para diferentes geometrias

Gestão e Tratamento de Roupa – desde 1989

biológicos e garantem uma total segu-

de peças. As velocidades podem ser

rança aos operadores, à roupa e aos

ajustadas por patamares e dependen-

SUCH

seus posteriores utilizadores. Na área

do das especificidades da aplicação,

Serviço de Utilização Comum dos Hospitais

da Gestão e Tratamento de Roupa, a

poderão ser usadas saídas mecânicas,

Tel.: +351 217 923 400 · Fax: +351 217 958 526

Qualidade SUCH é reconhecida pela

pneumáticas e/ou sensoriais. Para peças

www.such.pt

APCER desde abril de 2002 pelo Siste-

extremamente sensíveis e de geometria

ma de Gestão da Qualidade segundo a

simples é possível optar por uma solu-

Norma NP EN ISO 9001:2008.

ção de orientação linear, uma solução composta por uma unidade de acumu-

NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA

lação por vibração e um tapete linear

FLUIDOTRONICA tem solução em sistemas de alimentação vibratória

com guias que orientam as peças. É um

FLUIDOTRONICA – Equipamentos

compacto. Os sistemas de singulariza-

A Unidade de Prestação – Gestão e

Industriais, Lda.

ção são ainda um complemento para

Tratamento de Roupa, integrada no

Tel.: +351 256 681 955 ∙ Fax: +351 256 681 957

qualquer uma das soluções de alimen-

SUCH Ambiente, oferece uma gama

fluidotronica@fluidotronica.com

tação utilizadas. São elementos que

completa de serviços especializados,

www.fluidotronica.com

permitem a separação das peças uma

sistema muito silencioso, que não danifica as peças e pode ser extremamente

que compreende a Gestão Global do

a uma para que possam ser manipula-

Processo, isto é, um serviço completo

das/utilizadas pelo processo a jusante.

38

de gestão de roupa, fardamentos e roupa cirúrgica assegurando, em ins-

lavandaria; exploração da lavandaria;

Além da gama mais comum de ele-

F.Fonseca promove formação de Automação para técnicos de manutenção

lavagem, tratamento e acabamento;

mentos/soluções de alimentação, a

F.Fonseca, S.A.

transporte da roupa limpa até ao clien-

FLUIDOTRONICA dispõe ainda de ou-

Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910

te; gestão das rouparias do cliente. Dis-

tras soluções/opções no que respeita a

ffonseca@ffonseca.com ∙ www.ffonseca.com

ponibilizam também serviços de Con-

Alimentadores Vibratórios. A começar

sultoria, Formação e Apoio Técnico.

pelos acessórios, que podem ir desde

talações próprias ou instalações do cliente, em todas as fases do processo: recolha, transporte da roupa suja até à

/FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

A atividade do SUCH na área de

as estruturas para aplicação numa ba-

Gestão e Tratamento de Roupa abran-

se única de todos os elementos, até às

ge um Serviço de Gestão de informa-

cubas de insonorização, passando pe-

ção que permite o controlo e a medi-

los discos de interface cuba/unidade de

ção dos consumos e stocks de roupa

vibração ou pelos revestimentos para

através da disponibilização de um siste-

proteção das peças, a FLUIDOTRONICA

ma apoiado por PDA - Personal Digital

garante a solução mais adequada para

A generalização da automação é cada

Assistants, fundamental para assegurar

aquilo que necessita. A FLUIDOTRONI-

vez maior na indústria atual, sendo es-

a sua reposição atempada e evitar ru-

CA disponibiliza ainda soluções espe-

sencial que os técnicos de produção

turas desnecessárias. Dispõem de um

cíficas para a indústria farmacêutica,

compreendam e dominem uma série

sistema de locação de roupa com di-

estando familiarizada com todos os

de termos, conceitos, realidades e

versas vantagens para o cliente, uma

seus requisitos e especificidades, como

equipamentos associados a esta temá-

vez que facilita o controlo de entradas

a fixação dos elementos por vácuo, eli-

tica. A F.Fonseca promove nos dias 7,

e saídas de roupa, dispensa a roupa

minando a necessidade de utilizar fer-

8, 14 e 15 de novembro em Aveiro, a

imobilizada, simplifica as operações

ramentas para a troca dos elementos,

formação de automação para técnicos

diárias e permite uma melhor definição

de produção para produção.

de manutenção.

das quantidades que se refletem em

Os alimentadores centrífugos cons-

No final desta ação os forman-

ganho, bem como em eficiência e con-

tituem outra variante às soluções stan-

dos deverão ser capazes de escolher


PUB


distribuidores portugueses com um

grande capacidade de aquisição e fácil

devem usar na sua aplicação; elabo-

convite especial para visitarem a sede

manuseamento, no que diz respeito à

rar programas usando a Norma IEC e

da empresa em Herborn (região de

troca/adição de módulos, aliado ao seu

interligar

programáveis

Siegen), bem como as três principais

aspeto apelativo e moderno. O SysPro-

com outros equipamentos. Esta ação

fábricas na Alemanha, sendo estas es-

Log foi desenvolvido com a capacidade

destina-se a colaboradores pertencen-

pecificamente Rittershausen, a fábrica

de aquisição de sinais físicos e através

tes aos Departamentos de Produção

responsável pela produção dos armá-

de protocolos de comunicação, alian-

e Manutenção e todos os profissionais

rios de grandes dimensões TS/8 e SE/8,

do às competências de tratamento,

que queiram/necessitem de aprofundar

Herborn que é a fábrica responsável

visualização, diagnóstico e validação

conhecimentos em automação indus-

pela produção das caixas pequenas e

da informação. A sua aplicabilidade é

trial. Para mais informações consulte o

compactas, PK; KL; AE e CM, e Rene-

diversa pela capacidade de personaliza-

website em www.ffonseca.com, menu

rod a fábrica responsável pela produ-

ção do sistema, não ficando reservado

inter-empresas ou diretamente através

ção dos ar-condicionados TopTherm.

apenas para sistemas ambientais mas

de email para formacao@ffonseca.com.

Assim, os Distribuidores Rittal pude-

também para sistemas de gestão de re-

ram melhor conhecer a estrutura da

cursos energéticos e todos os que ne-

empresa que representam bem como

cessitem de garantir que os dados não

Distribuidores RITTAL visitam a sede da empresa e as três principais fábricas na Alemanha

puderam constatar os elevados níveis

se perdem em falhas nas redes de co-

de qualidade que a Rittal põe em tudo

municação internas às organizações e/

o que faz, desde a organização das uni-

ou dependam de operadores de comu-

dades fabris, ao nível de automatização

nicações. A existência de um sistema

Rittal Portugal

das mesmas e ao rigoroso controlo de

central de gestão/controlo, também

Tel.: +351 256 780 210 · Fax: +351 256 780 219

qualidade, começando pela seleção

desenvolvido pela SPIMAC, garante a

info@rittal.pt · www.rittal.pt

de matérias-primas até ao produto

sincronização de dados após uma inter-

acabado, sendo aqui de realçar a im-

rupção de comunicações.

autómatos

portância que a Rittal atribui aos seus

A SPIMAC desenvolve atualmente

laboratórios de qualidade, os quais são

soluções específicas, do tipo “chave na

certificados pelos mais exigentes orga-

mão” e à medida do cliente nas áreas

nismos certificadores ao nível mundial

da gestão, automação e controlo, para

e para onde alguns concorrentes da

a indústria, terciário e doméstico. De-

Rittal enviam os seus produtos para se-

vido às suas origens, a empresa está

rem testados antes de serem enviados

dotada de uma forte componente de

Nos últimos 3 anos, a estratégia defi-

aos laboratórios certificadores. Foi pois

engenharia e de I&D, permitindo ideali-

nida pela Rittal Portugal para o canal

uma viagem de grande interesse para

zar e implementar soluções específicas

de distribuição não só foi bem acolhida

todos tendo resultado num maior en-

a cada cliente para resolução dos seus

como resultou num grande crescimen-

volvimento entre todas as pessoas que

problemas em particular. A SPIMAC

to das vendas indiretas. Esta estratégia

nela participaram.

já desenvolveu alguns casos práticos

40

NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA

conveniente qual o automatismo que

como os sistemas de Gestão Ambien-

alicerçou-se fundamentalmente em 3

tal, SIAC, com monitorização de emis-

pilares: Ser clara e transparente; acres-

sões atmosféricas, efluentes, qualida-

princípio poderia parecer difícil. Com

SysProLog, um sistema de aquisição, processamento e gravação de dados

estes 3 vetores a funcionar sincroniza-

Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A.

domótica; gestão técnica de edifícios,

damente, os distribuidores cedo per-

Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871

fábricas e grandes superfícies comer-

ceberam que ao trabalhar com a Rittal

weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt

ciais; gestão de recursos energéticos

centar valor ao negócio dos distribuidores, e tornar fácil mesmo o que em

de do ar e resíduos, entre outros, para cumprimentos das legislações locais;

poderiam tirar facilmente partido de

com controlo de consumos e custos,

uma estrutura altamente profissional,

SIGRE; controlo de ETARs, ETAs, ITAs e

localizada em todas as regiões do glo-

ITELs; projeto, desenvolvimento e im-

bo e que dessa forma poderiam fazer

plementação de sistemas completos

crescer o seu negócio quer em Portu-

de Automação (dos sensores de campo passando pelos autómatos à supervi-

gal quer no estrangeiro. Assim, o negócio indireto da Rittal Portugal tem

A SPIMAC, especialista em sistemas de

são, com os respetivos quadros elétri-

vindo a registar crescimentos anuais

autocontrolo ambiental, desenvolve

cos) e aplicações informáticas comple-

acima dos 26%, tendo mesmo ultrapas-

sistema de aquisição, processamento

xas, para todos os ramos da indústria

sado os 30% no ano passado.

e gravação de dados, denominado Sys-

e do setor terciário. Já se encontra em

Naturalmente que tão significativo

ProLog. A aquisição de sinais físicos foi

vários países representados pelas so-

crescimento não passou despercebido

implementada com módulos de aqui-

luções da Weidmüller sejam Espanha,

aos gestores da Rittal Internacional,

sição da Weidmüller u-remote, que se

Marrocos, Egito, Tunísia, Costa do Mar-

que em 2014 decidiram premiar os

revelou de enorme flexibilidade, com

fim, Moçambique, entre outros.

M


PUB


M

DOSSIER 44 50 52 56 58

Manutenção dos sistemas técnicos dos edifícios de comércio e serviços Vitor Lapa, CENFIM NP 4492 – Certificação da Prestação de Serviços de Manutenção Marlene Nunes Filipe, SGS Portugal O guia para a ligação de dispositivos de automação a redes industriais Nuno Dias, F.Fonseca Plataformas tecnológicas: Glose EAM, Inergy e Controlo 24 TDGI – Tecnologia de Gestão de Imóveis Compensação do Fator de Potência para a redução do consumo supérfluo de energia na indústria Ana Paula Santos, Schneider Electric Portugal

Por: Raúl Dória

sistema de controlo na manutenção industrial

42

DOSSIER › sistema de controlo na manutenção industrial

121 122

Na sequência do tema do número anterior, a revista “Manutenção” sugere, nesta edição, que seja analisado um aspeto importante no desempenho de um responsável da área de manutenção – como controlar e acompanhar as suas decisões.

panhamento constante das mesmas,

e tomada de decisões em tempo útil) e

tendo em consideração as opções:

não funcionar como “uma produção de

– Estratégicas da empresa, em liga-

documentos que ninguém lê”.

ção com a Administração;

Em resumo, uma Manutenção in-

– Operacionais;

formatizada tem como vantagens:

– Humanas;

– Controlo e Acompanhamento do

– Financeiras.

Plano Estratégico da empresa; – Planeamento e Coordenação das

Dada a grande quantidade de informa-

várias atividades da Manutenção,

ções que a Manutenção “manipula”, é

em resposta às solicitações das di-

indispensável possuir um sistema que

versas áreas da empresa;

as permita obter (sempre atualizadas)

– Disponibilização de dados para to-

Como sabemos, a Manutenção é uma

para avaliação das decisões tomadas,

madas de decisão (dos vários seto-

área importante (e indispensável) na

atendendo às relações com as restan-

garantia da produtividade e da qualida-

tes estruturas da empresa (Administra-

– Trocas de informações técnicas;

de do produto final de uma empresa,

ção, Produção, Qualidade, I&D, Recur-

– Ser um “consultor” dentro da em-

pontos essenciais na competitividade

sos Humanos, entre outros).

e permanência num mercado cada vez mais global.

res);

presa.

Tal sistema deverá ser dinâmico para permitir alterações às premissas

Aconselhamos uma leitura mais por-

O dia-a-dia de um responsável de

da estratégia anteriormente delineada

menorizada das páginas seguintes para

manutenção é constituído por toma-

(reformulação dos objetivos), consoan-

um melhor conhecimento sobre este

das de decisões de naturezas bastante

te as solicitações do mercado determi-

importante aspeto da Gestão da Manu-

diversificadas, que obrigam a um acom-

nar (sistema direcionado para a “ação”

tenção.

M


PUB


Manutenção dos sistemas técnicos dos edifícios de comércio e serviços

M

44

Vitor Lapa Engenheiro Técnico Mecânico ISEP Técnico de Formação no Núcleo do CENFIM das Caldas da Rainha CENFIM – Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica Tel.: +351 218 610 150 · Fax: +351 218 684 979 dir@cenfim.pt · www.cenfim.pt

DOSSIER › Sistema de controlo na manutenção industrial

121 122

Que formação para os Técnicos de Instalação e Manutenção (TIM)?

Nota introdutória

n.º 2002/91/CE, clarificando alguns

Pretende-se com este artigo fazer uma

dos princípios do texto inicial e intro-

abordagem às competências técnicas

duzindo novas disposições que visam

exigidas aos Técnicos de Instalação e

o reforço do quadro de promoção do

Manutenção (TIM) dos sistemas técni-

desempenho energético nos edifícios,

cos instalados nos edifícios de comércio

tendo em conta os desafios acordados

e serviços, ao abrigo do novo quadro

pelos Estados-Membros para 2020.

2. Alterações mais relevantes introduzidas pela nova legislação ao nível da instalação, condução e manutenção das instalações e qualificação dos técnicos intervenientes no SCE

legislativo do Sistema de Certificação

A transposição para o direito nacio-

Energética dos Edifícios (SCE), compa-

nal da Diretiva n.º 2010/31/UE, através

rando-as com os Perfis Profissionais de-

do Decreto-Lei n.º 118/2013 de 20 de

Qualidade do Ar interior (QAI)

finidos para o Técnico de Refrigeração

agosto, gerou a oportunidade de me-

Deixam de ser obrigatórias as audito-

e Climatização e Eletromecânico/a de

lhorar a sistematização e o âmbito de

rias periódicas da QAI:

Refrigeração e Climatização - Sistemas

aplicação do sistema de certificação

– em edifícios ou locais que funcio-

Domésticos e Comerciais, cursos do Ca-

energética e respetivos regulamentos,

nem como estabelecimentos de en-

tálogo Nacional de Qualificações (CNQ)

bem como de alinhar os requisitos na-

sino ou de qualquer tipo de forma-

de nível 4 e nível 2, respetivamente,

cionais às imposições explicitamente

ção, desportivos e centros de lazer,

evidenciando as insuficiências existen-

decorrentes da mesma. Assim, o De-

creches, infantários ou instituições

tes entre as competências adquiridas

creto-Lei n.º 118/2013 de 20 de agosto

e estabelecimentos para permanên-

na formação relativamente às requeri-

assegura a transposição da Diretiva em

cia de crianças, centros de idosos, la-

das para o exercício da profissão.

referência, mas também uma revisão da

res e equiparados, hospitais, clínicas

legislação nacional, ao incluir, num úni-

e similares (2 em 2 anos);

co diploma, o Sistema de Certificação

– edifícios ou locais que alberguem

1. Enquadramento legal

Energética dos Edifícios (SCE), o Regula-

atividades comerciais, de serviços,

O Decreto-Lei n.º 78/2006, de 4 de abril,

mento de Desempenho Energético dos

de turismo, de transportes, de ati-

que aprovou o Sistema Nacional de

Edifícios de Habitação (REH) e o Regula-

vidades culturais, escritórios e simi-

Certificação Energética e da Qualidade

mento de Desempenho Energético dos

lares (3 em 3 anos);

do Ar Interior nos Edifícios, o Decreto-

Edifícios de Comércio e Serviços (RECS).

– restantes edifícios, quando abran-

-Lei n.º 79/2006, de 4 de abril, que apro-

Com entrada em vigor a 1 de de-

gidos pelo anterior Regulamento

vou o Regulamento dos Sistemas Ener-

zembro de 2013 dos novos regulamen-

dos Sistemas Energéticos de Clima-

géticos de Climatização em Edifícios,

tos, a definição de requisitos e a ava-

tização em Edifício (6 em 6 anos).

e o Decreto-Lei n.º 80/2006, de 4 de

liação de desempenho energético dos

abril, que aprovou o Regulamento das

edifícios passa a basear-se nos seguin-

Os edifícios ficam sujeitos ao cumpri-

Caraterísticas de Comportamento Tér-

tes pilares, comportamento térmico e

mento de valores mínimos de caudal

mico dos Edifícios, transpuseram para

a eficiência dos sistemas, no caso de

de ar novo por espaço, bem como os

o quadro legislativo nacional a Diretiva

edifícios de habitação, aos quais acres-

limiares de proteção e condições de

n.º 2002/91/CE, do Parlamento Europeu

cem, no caso dos edifícios de comércio

referência para os poluentes do ar

e do Conselho, de 16 de dezembro de

e serviços, a instalação, a condução e a

interior dos edifícios de comércio e

2002, relativa ao desempenho energé-

manutenção de sistemas técnicos.

serviços novos, sujeitos a grande in-

Pois é relativamente a estes últi-

tervenção e existentes, e à respetiva

Diretiva

mos, instalação, condução e manu-

metodologia de avaliação, conforme

n.º 2010/31/UE, do Parlamento Euro-

tenção de sistemas técnicos, nomea-

definido na Portaria n.º 353-A/2013 de

peu e do Conselho, de 19 de maio de

damente, aos requisitos de acesso e

4 de dezembro.

2010, relativa ao desempenho ener-

exercício da atividade de Técnico de

Compete à Direção-Geral da Saúde e

gético dos edifícios, veio reformular

Instalação e Manutenção (TIM), que irá

à Agência Portuguesa do Ambiente, I.P.,

o regime estabelecido pela Diretiva

incidir a reflexão feita neste artigo.

acompanhar a aplicação do presente Di-

tico dos edifícios. A

publicação

da


ploma no âmbito das suas competências

to no Curso de Especialização em

Domésticos e Comerciais (ERC), Ní-

em matéria de Qualidade do Ar Interior.

QAI aprovado pelo SCE, comple-

vel 2 do CNQ, e Técnico de Refrige-

mentar ao Curso de Nível 3 de Re-

ração e Climatização (TRC), Nível 4

frigeração e Climatização.

do CNQ, permitem o acesso direto à

As tarefas de manutenção que vi-

qualificação profissional de Técnico

sam o cumprimento dos valores míni-

No novo quadro legislativo, nomeada-

de Instalação e Manutenção, TIM II

mos de caudal de ar novo e a qualidade

mente na Lei n.º 58/2013 de 20 de agos-

e TIM III, respetivamente, título pro-

do ar interior ficam a cargo dos TIM;

to, o Artigo 3.º define as qualificações

fissional de técnico de instalação e

profissionais dos Técnicos de Instalação

manutenção de edifícios e sistemas,

Manutenção dos equipamentos e

e Manutenção de edifícios e sistemas,

nos termos da Lei n.º 58/2013, de 20

sistemas existentes nos edifícios

de acordo com o âmbito de atuação:

de agosto.

Extinguem-se os Técnicos Responsá-

a) O TIM qualificado para atuar em edi-

A Portaria n.º 66/2014 de 12 de

veis de Funcionamento dos Sistemas

fícios com sistemas técnicos instala-

março estabelece o modelo de avalia-

de Climatização e Refrigeração (TRF).

dos ou a instalar limitados a 100 kW

ção dos técnicos que intervém no SCE,

As funções inerentes aos TRF pas-

de potência térmica nominal, en-

nomeadamente os TIM, e define os

sam a ser atribuídas aos TIM, que assu-

quanto profissional de categoria

conteúdos programáticos que estarão

mem a coordenação ou execução das

TIM II, deve possuir qualificação de

na base dos exames teóricos e práti-

atividades de planeamento, verifica-

Nível 2 do Quadro Nacional de Qua-

cos obrigatórios para os profissionais

ção, gestão da utilização de energia,

lificações em eletromecânico de re-

que não têm a qualificação profissio-

instalação e manutenção relativas a

frigeração e climatização do Catálo-

nal obtida pela via da formação e pre-

edifícios e sistemas técnicos.

go Nacional de Qualificações (CNQ);

tendem obtê-la através da realização

Deixam de estar abrangidos apenas

b) O TIM qualificado para atuar em

os sistemas de climatização, passando

edifícios com sistemas técnicos

Nota: De acordo com o Artigo 13.º

a considerar-se os sistemas técnicos

instalados ou a instalar com mais

da Lei 58/2013 de 20 de agosto, a ob-

existentes nos edifícios.

de 100 kW de potência térmica no-

tenção da qualificação de TIM pela via

No âmbito da aplicação do Decreto-

minal, enquanto o profissional de

da experiência/exame só é permitida

-Lei n.º 118/2013, considera-se Sistema

categoria TIM III, deve possuir quali-

por um período de cinco anos, a contar

Técnico, o conjunto dos equipamentos

ficação de Nível 4 do Quadro Nacio-

da data de entrada em vigor da referi-

associados ao processo de climatização,

nal de Qualificações, em técnico de

da Lei (1 de dezembro de 2013).

incluindo o aquecimento, arrefecimen-

refrigeração e climatização do CNQ.

de exame.

São exigidos aos candidatos os seguintes requisitos, de acordo com o

to e ventilação natural, mecânica ou híbrida, a preparação de águas quen-

Mantém-se a possibilidade de acesso à

âmbito de aplicação:

tes sanitárias e a produção de energia

qualificação de TIM a profissionais com

renovável, bem como, nos edifícios de

experiência comprovada na área que não

– Experiência profissional mínima de

comércio e serviços, os sistemas de ilu-

tendo a habilitação dos cursos de Nível 2

dois anos na área da eletromecâni-

minação e de gestão de energia, os ele-

ou Nível 4 do CNQ, realizem um exame

ca de refrigeração e climatização;

vadores e as escadas rolantes.

conforme definido no Artigo 13.º - Nor-

O Despacho (extrato) n.º 15793-

TIM II:

– Escolaridade obrigatória em fun-

ma transitória da Lei n.º 58/2013.

ção da idade.

G/2013 procede à publicação dos

Esta via de acesso, válida durante

elementos mínimos a incluir no proce-

um período de 5 anos, será abordada

– Experiência profissional mínima de

dimento de ensaio e receção das ins-

detalhadamente quando analisarmos

três anos na área da eletromecâni-

talações e dos elementos mínimos a

a Portaria n.º 66/2014 de 12 de março,

incluir no Plano de Manutenção (PM) e

onde se define o sistema de avaliação

respetiva terminologia.

dos técnicos do SCE, e com particular

TIM III:

ca de refrigeração e climatização; – Escolaridade obrigatória em função da idade.

interesse para o nosso estudo os conQualificações profissionais dos Téc-

teúdos programáticos dos exames teó-

nicos de Instalação e Manutenção de

ricos e práticos para os TIM.

edifícios e sistemas A experiência profissional deixa de ser

3.1. Perfil de Saída Profissional e Plano Curricular da componente tecnológica dos cursos do Catálogo Nacional de Qualificações

de experiência profissional na área;

3. Comparação entre as competências exigidas aos Técnicos de Instalação e Manutenção (TIM) e as competências visadas pelos cursos do Catálogo Nacional de Qualificações (CNQ)

– Para o TIM III cinco anos de experi-

Os cursos Eletromecânico/a de Re-

Executar a instalação e a manutenção

ência, obtidos após aproveitamen-

frigeração e Climatização - Sistemas

de sistemas comerciais de refrigeração

um requisito obrigatório e complementar à habilitação obtida com os cursos de Refrigeração e Climatização (Nível 2 e Nível 3) do IEFP, ou outro equivalente aprovado pelo SCE: – Para o TIM II eram exigidos 2 anos

DOSSIER › Sistema de controlo na manutenção industrial

dade do Ar Interior;

– Eletromecânico/a de Refrigeração e Climatização Sistemas Domésticos e Comerciais

(Nível 2)

Descrição Geral

45

Extinguem-se os Técnicos de Quali-


ou de sistemas domésticos e comer-

- Registar informações de caráter

ciais de climatização, de acordo com

técnico, relativas à sua atividade.

-

nutenção preventiva de sistemas comerciais e industriais de refrige-

as Normas de higiene, segurança e am-

ração;

Técnico/a de Refrigeração e Climati-

biente.

-

zação

mésticos, comerciais e industriais

DOSSIER › Sistema de controlo na manutenção industrial

- Preparar e organizar o trabalho a

de climatização;

fim de executar a instalação e/ou

Descrição Geral

a manutenção de sistemas comer-

Programar, organizar e coordenar a

ciais de refrigeração ou de sistemas

execução da instalação e da manuten-

nutenção corretiva de sistemas

domésticos e comerciais de climati-

ção de sistemas comerciais e industriais

comerciais e industriais de refrige-

zação;

de refrigeração ou de sistemas domés-

ração;

-

-

Coordenar e supervisionar a ma-

Coordenar e supervisionar a manu-

- Executar a instalação de unidades,

ticos, comerciais e industriais de clima-

equipamentos e outros componen-

tização, de acordo com as Normas de

tenção corretiva de sistemas do-

tes de sistemas comerciais de refri-

higiene, segurança e ambiente.

mésticos, comerciais e industriais de climatização;

geração; - Executar a instalação de uni-

-

Atividades Principais

Prestar esclarecimentos e efetu-

Programar e organizar a instalação

ar recomendações aos clientes no

componentes de sistemas do-

e/ou a manutenção de sistemas

sentido da utilização correta e oti-

mésticos e comerciais de clima-

comerciais e industriais de refrige-

mizada dos sistemas comerciais e

tização;

ração ou de sistemas domésticos,

industriais de refrigeração ou de

comerciais e industriais de climati-

sistemas domésticos, comerciais e

dades, equipamentos e outros

-

- Executar a manutenção preventiva -

ração;

industriais de climatização;

zação;

de sistemas comerciais de refrige-

-

Coordenar e supervisionar a insta-

Executar ou colaborar na execução

- Executar a manutenção preventiva

lação de unidades, equipamentos

de orçamentos relativos à instala-

de sistemas domésticos e comer-

e outros componentes de sistemas

ção e/ou à manutenção de sistemas

ciais de climatização;

comerciais e industriais de refrige-

comerciais e industriais de refrige-

ração;

ração ou de sistemas domésticos,

Coordenar e supervisionar a insta-

comerciais e industriais de climati-

- Executar a manutenção corretiva de sistemas comerciais de refrige-

-

zação;

lação de unidades, equipamentos

ração;

46

Coordenar e supervisionar a manutenção preventiva de sistemas do-

(Nível 4)

Atividades Principais

Coordenar e supervisionar a ma-

-

Elaborar relatórios e documen-

- Executar a manutenção corretiva

e outros componentes de sistemas

de sistemas domésticos e comer-

domésticos, comerciais e indus-

tos de controlo relativos à sua

ciais de climatização;

triais de climatização;

atividade.

3.2. Quadro comparativo entre conteúdos programáticos dos exames teóricos e práticos para TIM e conteúdos programáticos dos cursos do CNQ.

Conteúdos programáticos (exames)

TIM II Teórico Prático

Curso de TIM III Curso de Nível 2 Nível 4 Teórico Prático CNQ CNQ

Circuito frigorífico — fundamentos Parâmetros de um circuito frigorífico, representação em diagrama de p/h, respetiva dependência de temperaturas de evaporação e condensação e fluidos frigoríficos

X

Sim

X

Sim

Diferenças fundamentais entre o ciclo teórico e o ciclo real e sua representação no diagrama p/h em função das aplicações concretas

----

X

Sim

Sistemas com múltiplos estágios de evaporação e respetivo comportamento

----

X

Sim

Modo de funcionamento e de instalação dos principais componentes de um sistema frigorífico

X

X

Sim

X

X

Sim

Identificação num circuito frigorífico as linhas de descarga, líquido e aspiração, ensaio das respetivas caraterísticas e fundamentos do dimensionamento e traçado

X

X

Sim

X

X

Sim

Circuito frigorífico — dispositivos de proteção, comando e controlo Funções e funcionamento de dispositivos de proteção e controlo num circuito frigorífico, nomeadamente termóstatos, pressóstatos, válvulas, higróstatos e outros dispositivos em circuitos frigoríficos

X

Sim

X

Sim

Funcionamento e modo de instalação dos principais dispositivos de laminagem num circuito frigorífico, tendo em conta a sua ação sobre o comportamento termodinâmico do fluido frigorífico

X

Sim

X

Sim

Caraterísticas de instalação e funcionamento dos principais tipos de válvulas expansoras termostáticas com ou sem igualização externa e eletrónicas

X

Sim

X

X

X

Sim

Instalação de termóstatos e respetiva regulação

X

X

Sim

X

X

Sim

Instalação de pressóstatos e respetiva regulação

X

X

Sim

X

X

Sim

Funcionamento e instalação de válvulas não modulantes, de segurança, de retenção e eletromagnéticas

X

X

Sim

X

X

Sim


TIM II

Curso de TIM III Curso de Nível 2 Nível 4 Teórico Prático Teórico Prático CNQ CNQ

Funcionamento, função e regulação dos principais tipos de válvulas modulantes

X

Sim

X

Sim

Instalação dos higróstatos de ambiente e respetiva regulação

X

Sim

X

Sim

Regulação das válvulas num sistema frigorífico de forma a satisfazer exigências propostas

X

X

Sim

X

X

Sim

Identificação do estado de colmatação de um filtro de partículas ou de um filtro secador através da observação de parâmetros recolhidos no circuito frigorífico

X

X

Sim

X

X

Sim

Verificação do estado de carga de fluido numa instalação frigorífica e correspondente relação com os valores de alta e baixa pressão

X

X

Sim

X

X

Sim

Sim

X

Condições de funcionamento de um compressor e atuação sobre os modos de controlo de capacidade dos vários tipos de compressores de forma a otimizar o seu desempenho

----

X

X

Sim

Funcionamento de um condensador, atuação sobre os modos de controlo de capacidade dos vários tipos de condensadores de forma a otimizar o seu desempenho

----

X

X

Sim

Funcionamento de um evaporador na perspetiva da adequação da respetiva capacidade de forma a otimizar o seu desempenho

----

X

X

Sim

Circuito Frigorífico — controlo de capacidade Modo de funcionamento dos dispositivos de controlo de capacidade de compressores e condensadores bem como a sua interdependência e com o funcionamento dos evaporadores

X

Sim

Bombas Principais tipos de bombas e circuladores

X

Não

X

Não

Parâmetros a que deve obedecer o bom funcionamento de uma bomba

X

Não

X

Não

Deteção e correção de avarias

----

X

----

X

X

Não

Perdas de carga dos circuitos hidráulicos

----

X

X

Não

Comportamento de sistemas de associação de bombas em serie, em paralelo e respetivas montagens

----

X

X

Não

Não

X

Seleção de bombas a partir das suas curvas caraterísticas e procedimentos de instalação

X

X

Não

Caldeiras Funcionamento dos principais tipos de caldeiras para aquecimento e AQS

X

Sim

X

Não

X

X

X

Não

X

X

Sim

Sim

Instalação e rotinas de manutenção de caldeiras previstas pelos fabricantes, nomeadamente certificações de segurança, parâmetros físico-químicos da água, regulações, fugas no tubular

X

X

Não

X

X

Parcial

X

X

Parcial

X

X

Sim

Instalação de sistemas solares térmicos, leitura do projeto, seleção dos materiais necessários para a instalação, preparação e execução no terreno, incluindo normas de segurança aplicáveis

X

X

Não

X

X

Não

Execução de ensaios solares térmicos, medições, verificações de estanquicidade, fixação e isolamento

X

X

Não

X

X

Não

Rotinas de manutenção, reparação de sistemas solares térmicos de acordo com metodologias dos fabricantes e ou outras sejam adequadas às situações concretas observadas, incluindo elaboração de relatórios

X

X

Não

X

X

Não

Sim

X

Parcial

X

Sim

X

47

Principais tipos de dispositivos de difusão, caraterísticas de funcionamento e modo de instalação Medições e determinação rendimentos a partir de parâmetros recolhidos ou fornecidos, relativos às caldeiras

Bombas de calor Funcionamento, instalação e intervenções de manutenção em bombas de calor para aquecimento central e AQS Solar térmico

Climatização — condicionamento de ar Parâmetros associados aos processos de climatização dos espaços interiores, respetivas relações e interações

X

Fatores associados ao conceito de “zona de conforto”, modos de condicionar esses fatores e equipamentos associados a esse controlo. Diagramas Psicométrico

X

Principais sistemas de AVAC, mono e multisplits, VRF e pequenos “Chillers” e grandes “Chillers”

X

Instalação e procedimentos inerentes às boas práticas de interligação dos componentes, verificação e arranque dos principais sistemas AVAC, desde os mono e multisplits, aos VRF e pequenos “Chillers” e grandes “Chilers”

X

X

Sim

X

X

Sim

Execução de rotinas de manutenção dos sistemas e identificação dos efeitos das intervenções efetuadas. Elaboração de relatórios das intervenções efetuadas

X

X

Sim

X

X

Sim

Recuperadores de energia em ar condicionado e métodos de intervenção sobre estes sistemas

X

Sim

X

X

Sim

----

X

X

Não

Sistemas free-cooling em climatização

X

Sim X

Sim Sim

Climatização — ventilação Verificação de projetos de instalação de sistema de ventilação, seleção adequada dos materiais correspondentes e de acordo com boas práticas para este tipo de instalações

X

Parcial

X

Parcial

Importância e fatores associados a uma ventilação eficiente, e parâmetros da instalação de forma a otimizar fatores seu funcionamento

X

Não

X

Não

X

Não

X

Isolamento térmico de sistemas de transporte e acumulação de energia

X

Sim

X

Sim

Manutenção do isolamento térmico deteção de eventuais problemas e atuação e tendo em conta boas práticas de higiene e de Segurança — teórico

X

Sim

X

Não

Climatização — medição e rendimentos Medições e determinação dos respetivos valores de COP e EER, de acordo com as determinações legais aplicáveis

DOSSIER › Sistema de controlo na manutenção industrial

Conteúdos programáticos (exames)

X

Sim

Isolamentos


Conteúdos programáticos (exames)

TIM II

Curso de TIM III Curso de Nível 2 Nível 4 Teórico Prático Teórico Prático CNQ CNQ

Eletricidade

DOSSIER › Sistema de controlo na manutenção industrial

Conceitos básicos de eletricidade ao nível das respetivas definições operacionais, unidades e utilização de instrumentos de medida

X

X

Sim

X

X

Sim

Diagramas de circuitos elétricos e transposição para circuitos reais, diferenciados pelo tipo dos equipamentos

X

X

Sim

X

X

Sim

Funcionamento e instalação de motores elétricos, incluindo motores monofásicos e trifásicos

X

X

Sim

X

X

Sim

Seleção, descrição e instalação de instalação de dispositivos de comando e proteção em circuitos elétricos associados a sistemas de AVAC

X

X

X

X

Sim

Sim

Iluminação Conceitos de luminotecnia aplicáveis à gestão energética de edifícios

X

Não

X

Não

Caraterização dos principais tipos de lâmpadas e de luminárias

X

Não

X

Não

Quadros elétricos básicos adequados à iluminação dispositivos, contadores e disjuntores, outros dispositivos de comando e proteção elétrica comuns

X

Sim

X

Equipamentos de controlo em iluminação

X

Sim

X

Sim

Conceito de rendimento aplicado a instalações de iluminação em edifícios

X

Não

X

Não

X

X

Sim

Introdução ao controlo de consumos em edifícios Identificação dos principais consumidores energia num edifício

X

Não

X

Não

Estratégias para a redução dos consumos nos edifícios

X

Não

X

Não

Conceitos básicos, protocolos de comunicação KNX, BACNET e ou outros e respetivas aplicações

X

Não

X

Não

Introdução à gestão técnica centralizada

Caraterísticas das entradas e saídas analógicas e digitais

X

Sim

X

Sim

Componentes fundamentais do equipamento técnico associado aos processos de comunicação e comando em domótica, funções, aplicações e modos de instalação

X

Não

X

Não

Diagramas, cablagem de sistemas de comunicação e comando para domótica

X

Não

X

Não

X

Não

Manutenção de sistemas Planos de manutenção de sistemas (PM)

X

Parcial

X

Não

48

Elaboração de relatórios de intervenções efetuadas

Não

– As competências adquiridas pelo

Agência Portuguesa do Ambiente,

– Da análise do quadro comparativo

Técnico/a de Refrigeração e Clima-

I.P. e outras, entre as quais o CENFIM,

podemos verificar que existem vá-

tização (TRC) e Eletromecânico/a de

que estão diretamente envolvidas

rios conteúdos programáticos exi-

Refrigeração e Climatização Siste-

na

gidos nos exames de acesso a TIM

mas Domésticos e Comerciais (ERC),

de referenciais de formação e legis-

(II e III) que não são abordados nos

de uma forma geral, habilita-os a

lação, no sentido de adequar a for-

cursos profissionais de refrigeração

atuar em equipamentos associados

mação dos técnicos às competências

e climatização do CNQ;

4. Conclusões

definição/produção/fiscalização

ao processo de climatização, incluin-

necessárias para assegurar a manu-

– A nova legislação atribui aos TIM

do o aquecimento, arrefecimento e

tenção dos sistemas técnicos dos

(logo, também aos TRC e ERC re-

ventilação natural, mecânica ou hí-

edifícios, garantindo o bom desem-

conhecidos pelo SCE) a responsa-

brida. Os restantes sistemas não são

penho energético e a saúde pública

bilidade de "atuar em edifícios com

abordados, existindo inclusivamen-

sistemas técnicos instalados ou a

te saídas profissionais e legislação

dos seus utilizadores; – A criação de um curso próprio para

instalar…" e define como “ ‘Sistema

específica aplicadas aos mesmos;

Técnicos de Manutenção dos Sis-

técnico’, o conjunto dos equipamen-

– Concentraram-se muitas compe-

temas Técnicos dos Edifícios, que

tos associados ao processo de clima-

tências num só técnico (TIM), o que

reúna os requisitos para obter a ho-

tização, incluindo o aquecimento,

dificultará um desempenho eficaz

mologação pela DGEG para acesso

arrefecimento e ventilação natural,

de todas as tarefas que lhe são in-

à licença de Técnico Responsável

mecânica ou híbrida, a preparação de

cumbidas pela legislação;

pelas Instalações Elétricas de Servi-

águas quentes sanitárias e a produ-

– Será necessária uma intervenção

ço Particular, complementado por

ção de energia renovável, bem como,

das entidades competentes, Agên-

ciclos de módulos/UFCD dirigidos

nos edifícios de comércio e serviços,

cia Nacional para a Qualificação e o

para as especificidades dos siste-

os sistemas de iluminação e de ges-

Ensino Profissional (ANQEP), Direção

mas técnicos normalmente insta-

tão de energia, os elevadores e as

Geral de Energia e Geologia (DGEG),

lados nos edifícios, poderá ser um

escadas rolantes”;

ADENE, Direção-Geral da Saúde e à

caminho a seguir.

M


PUB


NP 4492 – Certificação da Prestação de Serviços de Manutenção

M

50

A manutenção, na sua essência, remonta às primeiras Civilizações, onde já se podem encontrar vestígios de que o Homem dava os primeiros passos nesse sentido.

Prestação de Serviços de Manutenção, elaborada pela Comissão Técnica CT 94 “Manutenção” Subcomissão SC 1 “Sistemas de gestão da manutenção” sob a coordenação da APMI (Associação Por-

Marlene Nunes Filipe Gestora de Produto SGS Portugal, S.A. Tel.: +351 217 104 200 • Fax: +351 217 157 520 www.sgs.pt

DOSSIER › Sistema de controlo na manutenção industrial

121 122

Existem testemunhos, ao longo do

produto final, assenta em máquinas,

tempo sobre este tipo de serviços,

equipamentos, parâmetros e contro-

e exemplo disso são as referên-

los, designados por ”processo”. As eta-

para os seguintes objetivos:

cias encontradas sobre a Recons-

pas de planeamento e realização de

– Definir os requisitos para que os

trução das muralhas de Jerusalém

processo são a base para assegurar que

prestadores de serviços de manu-

(Figura 1), passando pelos Planos de

o mesmo vai cumprir os requisitos, ga-

tenção ofereçam aos seus clientes

Manutenção dos Aquedutos e distri-

rantindo assim a satisfação do cliente.

soluções que se alinhem com as

tuguesa de Manutenção Industrial). Trata-se de uma Norma orientada

buição de água a Roma (Figura 2), até

A manutenção, realizada por meios

suas necessidades e objetivos, atra-

à Revolução Industrial (Figura 3), onde

internos da organização ou através de

vés de uma garantia de desempe-

o conceito de manutenção começou a

prestação de serviço por fornecedores

nho mantendo o ativo operacional

assemelhar-se mais com o conhecido

externos especializados, tem um pa-

e fiável, reduzindo assim o tempo

nos dias de hoje.

pel fulcral no sucesso da organização,

ocioso do mesmo;

Com a evolução dos tempos e a

capacitando os equipamentos do pro-

– Constituir um referencial com vis-

automatização industrial, as ativida-

cesso para o desempenho ao nível que

ta à certificação de prestadores

des ligadas à manutenção começaram

lhes é exigido.

de serviços de manutenção e seu

a ter cada vez mais impacto nas orga-

Por outro lado, a falta do domínio

controlo periódico por auditorias

nizações, o que consequentemente

do estado da arte de alguns comprado-

efetuadas por uma entidade cre-

aumentou os custos de operação asso-

res de serviços de manutenção e a falta

ciados.

de qualidade de alguns prestadores de

– Apoiar os prestadores de serviços

A globalização e a competitividade

serviços de manutenção contribuem

de manutenção, fornecendo-lhes

emergente nos mercados atuais lan-

para o insucesso das intervenções e

um meio que permita reconhecer

çam um desafio cada vez mais exigente

agravam o risco da atividade de manu-

os seus esforços, distinguindo-os

e real para as organizações. A entrega

tenção.

denciada;

dos seus concorrentes;

do produto ou serviços ao cliente com

Para fazer face a isto, e com base

– Fazer da qualidade dos serviços

qualidade garantida e no prazo acorda-

na perceção do impacto que esta ativi-

de manutenção um critério per-

do é cada vez mais uma questão de so-

dade tem no desempenho global das

manente e transparente para o

brevivência, e cada vez menos um fator

empresas, surgiu em Portugal, a neces-

comprador, incentivando a imple-

de diferenciação

sidade da certificação de prestadores

mentação do conceito de Custo do

A realização de toda a cadeia de

de serviços de manutenção, através

Ciclo de Vida em substituição do

valor, desde a matéria-prima até ao

da Norma NP 4492 - Requisitos para a

Custo de Aquisição, e um vetor de

Figura 1. Muralhas de Jerusalém.

Figura 2. Aqueduto Romano.

Figura 3. Fábrica durante a Revolução Industrial.


Figura 5. Modelo de um sistema de gestão de manutenção orientado por processos.

promoção comercial e de competi-

Assim, a SGS como líder em Serviços

da manutenção, assim como a pres-

tividade para a empresa prestadora

de Certificação de acordo com diversas

tadores de serviços de manutenção

de serviços;

Normas, tornou-se num dos primeiros

independentes.

– Fomentar o estabelecimento de

organismos em Portugal a certificar a

Para além da garantia de uma

um mecanismo de autorregulação

prestação de serviços de manutenção

maior transparência perante os seus

do próprio mercado, proporcionan-

pela Norma Portuguesa 4492, apresen-

clientes, alguns outros benefícios da

do o incremento da competência e

tando respostas ao mercado e acompa-

certificação da atividade de manuten-

inovação.

nhando as suas necessidades na maté-

ção através da SGS são os custos redu-

ria de serviços de manutenção.

zidos de implementação e controlo, a

Para além dos objetivos referidos, a

Esta certificação pode ser conce-

dinamização das equipas e melhoria do

aplicação deste referencial depreende

dida para qualquer tipo de empresa

seu desempenho, aumento da precisão

a implementação de um sistema de

prestadora de serviços de manuten-

e detalhe do serviço, aumento da com-

gestão da manutenção que segue uma

ção, independentemente da sua di-

petitividade, aumento na qualidade

abordagem PDCA (Planear – Executar –

mensão (micro, pequena, média ou

do produto final, maior rigor no cum-

– Verificar – Atuar), orientando-se para

grande empresa) ou da sua área de es-

primento de prazos e diferenciação no

a melhoria contínua.

pecialização dentro do largo espetro

mercado face à concorrência.

DOSSIER › Sistema de controlo na manutenção industrial

Figura 4. Norma NP 4492.

Outputs

51

Inputs

M

PUB


O guia para a ligação de dispositivos de automação a redes industriais

M

52

Eng.º Nuno Dias Gestor de produto na F.Fonseca S.A. Fonte: The guide to connecting automation devices to industrial networks - HMS F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com · www.ffonseca.com

DOSSIER › Sistema de controlo na manutenção industrial

121 122

Figura 1. O mundo das redes

A desvantagem é que irá necessi-

em que existe a possibilidade de usar

tar de muito tempo para desenvolver o

o mesmo chip para redes diferentes. Só

projeto, com recursos alocados a partir

é necessário reprogramar o chip com o

do seu corpo de competências internas

software da respetiva rede Ethernet e

(que não vão estar a trabalhar na melhor

a sua máquina fica pronta a comunicar

máquina de todos os tempos). Deverá

com essa rede.

ainda acompanhar as evoluções de to-

Um chip é uma boa solução para

das as redes, e sempre que receber uma

quem fabrica uma série elevada de pro-

solicitação para uma nova rede deverá

dutos e quer minimizar os custos, pois

começar este processo novamente.

consegue escolher exatamente quais os

Se necessitar apenas de se ligar

componentes que precisa para colocar

Vamos assumir que constrói a melhor

a uma rede industrial esta poderá ser

em redor do chip. No entanto, requer

máquina de automação industrial até

uma opção viável, mas assim que come-

trabalho de engenharia e design de pro-

hoje fabricada. O mercado de automa-

çarem a aparecer novos pedidos, para

jeto na fase inicial, com a necessidade

ção fica interessado na sua nova inven-

redes diferentes, a maioria das empre-

de usar recursos com conhecimento

ção e recebe pedidos dessa máquina, de

sas acham que esta opção exige muito

de comunicações em redes para o de-

fábricas de todos os cantos do mundo…

tempo e recursos. E mais importante,

senvolvimento de todas as conceções e

Portugal, Suécia, Japão Alemanha, China,

esta opção retira recursos do seu corpo

hardware para ligação ao chip.

Brasil (para citar apenas alguns). O pro-

de competências.

Resumindo: a solução com chip é

blema é que todas estas fábricas usam

Resumindo: construir um dispositi-

diferentes controladores e diferentes

vo de raiz dá um controlo total da solu-

redes industriais e a sua máquina terá de

ção mas exige muitos recursos e tempo.

mais flexível mas exige muitos recursos na fase de projeto.

comunicar com todas estas redes. Como é que pode conseguir uma conetividade multi-rede de uma forma que seja adaptável ao seu próprio sistema? Aqui está um guia para as cincos

2. Personalizar a solução a partir de um chip de comunicação

3. Incorporar uma placa integrada já pronta Uma placa integrada é basicamente uma solução de comunicação completa

principais formas de ligação de disposi-

Um chip de comunicação é composto

com todo o hardware e software incluí-

tivos ou máquinas a redes industriais…

por um processador de rede em que

do, em que só é necessário adicionar co-

Cinco formas de se ligar a uma

é descarregado o respetivo processo

netores de ligação próprios. Esta solu-

de tarefas de comunicação, além de

ção é muitas vezes preferível se existem

todas as aplicações necessárias à liga-

restrições mecânicas ou classes de IP a

ção das várias redes industriais. Com

considerar, visto que pode ser incorpo-

1. Construir o dispositivo de ligação de raiz

uma solução baseada em chip existe

rada de uma forma muito flexível.

a necessidade de se projetar todo o

Tal como na solução do chip, esta já

Esta é a escolha se quisermos ter o

hardware em redor do chip. Do ponto

vem com todos os softwares necessá-

controlo total da solução. Terá que ser

de vista do software terá uma solução

rios para a ligação entre a sua máquina

executado todo o design do hardware,

completa, em que não existe a necessi-

e as várias redes. Depois de desenhada

construção e assemblagem de todas

dade de se preocupar com atualizações

a solução, para ter a rede que pretende

as peças necessárias. Terá que desen-

nem manutenção depois de escolhido

basta trocar a placa integrada para al-

volver todo o software necessário que

e instalado o chip. Em geral, os melho-

terar a rede, ou fazer download do res-

permita a comunicação entre o seu sis-

res fornecedores de chips fornecem

petivo software (no caso da Ethernet).

tema e a rede. Se optar por esta solu-

atualizações de software sempre que

Algumas destas placas já são pré-

ção deverá adquirir e construir conhe-

as redes são redefinidas ou novas fun-

-certificadas para as várias redes redu-

cimento das redes definidas nos seu

cionalidades

zindo, assim, os custos da certificação.

equipamentos bem como das redes

Por exemplo, para redes de Ethernet

No entanto, esta solução requer al-

industriais onde vai ter de se ligar.

industriais existem soluções de chip

gum trabalho de engenharia de proje-

rede. Prós e contras:

estiverem

disponíveis.


to na fase inicial para o desenvolvimento de todas as ligações à placa. Esta solução é uma opção viável para aplicações com grandes volumes de equipamentos. Resumindo: software e hardware

4. Módulo de comunicação completo Um módulo com multi-conetividade pronto a instalar é a solução mais popular para integrar produtos de automação numa rede industrial. Assim as empresas podem concentrar-se apenas na construção dos seus produtos ou das suas máquinas, libertando-se do tem-

Desenvolver uma solução

po despendido e alocação de recursos

Figura 2. Fazer versus Comprar.

Comprar solução externa

para o desenvolvimento da conetividade dos seus equipamentos.

software específico para as várias redes

de máquinas é se desenvolve uma solu-

Com um módulo de comunicação

industriais do mercado. Não importa se

ção própria (escolha 1), se usa uma so-

completo só há necessidade de definir

os seus equipamentos ou máquinas co-

lução mista (2, 3 e 4) ou um fornecedor

o modo de ligação com o módulo e pre-

muniquem em Profibus, CAN, RS232/

externo (escolha 5).

parar o seu produto ou máquina para

RS485, Modbus RTU, DF1, Ethernet

Um produto de conetividade pró-

comunicar com o mesmo. Muitos fa-

(certamente reparou que misturei

prio pode resultar na solução exata

bricantes oferecem conetividade para

meios de comunicação com protoco-

que se pretende (pelo menos em teo-

a maior parte das redes do mercado,

los) ou qualquer outro protocolo, o

ria), mas irá gastar tempo e recursos na

sendo apenas necessário mudar o mó-

Gateway atua como tradutor entre os

sua concepção, verificação e certifica-

dulo para mudar a rede.

dispositivos ou máquinas e as diferen-

ção da solução e ainda tem que prestar

Os melhores módulos de comu-

tes redes industriais. Existem também

manutenção dessa parte do sistema.

nicação são pré-certificados para as

Gateways com capacidade de “traduzir”

Se existir necessidade de se ligar a uma

diferentes redes reduzindo, assim, os

informação entre diferentes redes in-

nova rede terá de começar de novo a

custos de certificação.

dustriais numa fábrica.

partir do zero. Terá ainda que criar no-

Resumindo:

completa

Os Gateways são a maneira mais rá-

vos hardware e software para a nova

para incorporar conetividade multi-

solução

pida e mais fácil de obter um dispositivo

rede. Este processo poderá tornar-se

-rede no dispositivo.

ou uma máquina conetados a uma rede

muito complexo, especialmente se ti-

industrial. Os Gateways são equipamen-

ver muitas redes para se ligar.

tos user-friendly que oferecem um soft-

Com uma solução externa total ou

5. Conversor de protocolo externo (Gateway)

ware de configuração baseado em PC

um mix entre compra externa e desen-

para configurar a ligação entre a máqui-

volvimento interno (Gateway ou Chip,

Todos os exemplos anteriormente

na e a rede industrial. Não é necessário

Placa integrada, Módulo) , terá uma so-

referidos exigem que existam alte-

programação, as configurações podem

lução unificada que abrange todas as ca-

rações de hardware ou software nos

ser gravadas e reutilizadas noutros sis-

madas necessárias para a ligação a uma

equipamentos onde vão ser instala-

temas diminuindo, assim, o tempo de

rede. Não há necessidade de se preo-

dos. Os exemplos descritos servem

desenvolvimento e integração.

cupar com atualizações de software e

para situações em que estamos a fa-

Resumindo:

completa

certificações de rede uma vez que está

lar de um dispositivo ou um produto

mais rápida e fácil de integrar numa

solução

incluído em alguma dessas soluções.

(variador, controlador, autómato) que

máquina.

Mais importante, se existir a necessida-

necessita de comunicar com uma rede

de de alterar o seu produto ou máqui-

industrial. Quando falamos numa má-

na para outra rede, não precisa de criar tudo de novo, bastando alterar o mó-

sor de protocolo, um Gateway. Com um

Aspetos a considerar na escolha de uma solução de comunicações Fazer ou Comprar?

Gateway não há necessidade de design

A escolha que terá de fazer como fabri-

uma rede pode ser uma solução viável

de hardware nem desenvolvimento de

cante de equipamentos ou fabricante

desenvolver o sistema de comunicação

quina em que podem existir até varias formas de comunicação num mesmo sistema, devemos utilizar um conver-

dulo ou o software da solução de rede ou utilizar um novo Gateway. Se precisar apenas de se ligar a

53

conetores e componentes periféricos.

DOSSIER › Sistema de controlo na manutenção industrial

incluídos, apenas necessário adicionar


internamente. Mas assim que necessitar de se ligar a duas ou mais redes, a

Gateways

maioria dos fabricantes de dispositivos

Módulo comunicação

Placa integrada

Chip

Desenvolvimento interno

ou máquinas percebe a complexidade Controlo

dessa tarefa, os custos de desenvolvimento e a necessidade de recursos

Figura 4. Controlo sobre a solução de conetividade.

to elevados. Todo o desenvolvimento tem de começar do zero, um novo software e hardware e um novo projeto

Controlo

suporte e em que seja possivel efetuar

de desenvolvimento está em causa.

Outro aspecto a considerar é a capaci-

atualizações.

Muitas empresas já perceberam que

dade de controlo que se quer sobre a

quando a conetividade multi-rede é

solução. Se projetar a sua própria so-

necessária, uma solução de comunica-

lução maximiza o controlo e não tem

Segurança

ção ready-made pode reduzir os custos

de confiar em fornecedores externos,

A segurança está a tornar-se cada vez

de desenvolvimento até 70%.

mas isso aumenta os custos e os recur-

mais importante desde que as fábricas

sos exigidos à sua equipa de desenvol-

se tornaram mais e mais ligadas à Inter-

vimento.

net. Inevitavelmente abrem-se as portas

Custos versus Tempo

a ataques cibernéticos. Para uma prote-

Antes de escolher uma solução de co-

ção contra este tipo de ataques é ne-

para diferentes redes e, adicionalmen-

Velocidade de transferência de dados entre a máquina e a rede industrial

te, quanto dinheiro se está disposto a

Alguns dispositivos industriais neces-

gastar numa solução final. Se se esco-

sitam apenas de comandos de início e

lher mais desenvolvimento interno,

fim a partir da rede, não sendo depen-

podem reduzir-se os custos de compra,

dentes da rápida transferência de da-

Então, qual é a melhor solução?

mas irá ter consideráveis recursos alo-

dos entre a máquina e a rede. Outros

Como se pode ver, existem vários tipos

cados ao ​​Departamento de Desenvolvi-

dispositivos, no entanto, como unida-

de soluções por onde escolher e mui-

mento (e isso significa custos internos).

des sincronizadas e máquinas de mo-

tos aspetos a considerar na escolha de

Ao analizar-se os custos versus tem-

vimento, exigem uma transferência de

uma solução de comunicação. A esco-

po nas cinco soluções anteriormente

dados quase instantânea com o míni-

lha dessa solução depende das suas

descritas, não há uma que seja rápida

mo de atraso possível. Existem hoje so-

necessidades de flexibilidade, veloci-

e barata ao mesmo tempo. Deve ser

luções de comunicação que oferecem

dade de comunicação, e claro, quanto

considerado o custo na compra de uma

muito baixa latência entre a rede e a

tempo, recursos e esforço vai quer in-

solução já desenvolvida e do tempo ne-

máquina a que estão ligadas. Algumas

vestir. Além disso, as suas necessidades

cessário ao desenvolvimento de uma

soluções high-end oferecem transfe-

podem mudar à medida que o mercado

solução de raiz.

rência de dados de até 1500 bytes em

evolui ou novas tecnologias surgem,

cada sentido e uma latência até 15 ms.

assim estará sempre em vantagem

municação é necessário considerar quanto tempo se quer dedicar para desenvolver um sistema de comunicação

cessária uma solução de comunicação com funcionalidades de firewall, como assinaturas de software, impedindo as ligações não autorizadas à máquina.

quando tem uma solução que é flexível e facilmente atualizada.

Desenvolvimento Interno

Custos

54

DOSSIER › Sistema de controlo na manutenção industrial

internos que, nestes casos, são mui-

Gateways

Suporte a recursos específicos da rede

colhe, pode ter certeza que o seu inves-

As redes industriais variam muito em

timento vai valer a pena. A conetividade

complexidade e desempenho, desde

em redes industriais é, cada vez mais,

sistemas de I/Os, de sistemas de acio-

importante e o mundo da automação

namentos até às redes Ethernet indus-

torna-se cada vez mais interligado.

Não importa qual a solução que es-

triais avançadas. Funcionalidades das redes, como perfis de acionamentos, perfis de energia, segurança, motion e

Módulo comunicação Placa integrada Chip

relógio de sincronização, estão constantemente a ser desenvolvidos e atualizados pelas organizações dos standards das respetivas redes. Se existir a

Tempo

Figura 3. Custos versus Tempo.

necessidade de se cumprir com esses recursos na aplicação é necessário ter

Figura 5. Chip, Placa, Módulo, e Gateway

uma solução de comunicação que os

(exemplos da HMS Industrial Networks).

M


PUB


Plataformas tecnológicas: Glose EAM, Inergy e Controlo 24

M

56

O Glose EAM é um Software de Gestão Integrada de Serviços assistido por computador.

sos dos Serviços de Hard e Soft Services através de módulos próprios, interdependentes, incluindo o planeamento, a programação/calendarização, as Autorizações de Trabalho e a gestão global dos recursos humanos e dos meios técnicos disponíveis, afetos a estas tarefas, permitindo a sua total otimização. Estamos, assim, perante um instrumento de trabalho que permite aumentar a disponibilidade dos equi-

TDGI – Tecnologia de Gestão de Imóveis, S.A. Tel.: +351 210 050 920 · Fax: +351 210 000 009 tdgi@tdgi.com · www.tdgiworld.com

DOSSIER › Sistema de controlo na manutenção industrial

121 122

pamentos de produção ou da exploração e de otimizar os custos de manutenção e ainda aumentar a fiabilidade de toda a produção. Trata-se de uma ferramenta que possibilita ao gestor a tomada de decisões sustentadas com base nas informações técnicas, nos procedimentos de trabalho e de segurança, nos históricos e nas análises estatísticas de custos, tempos, avarias, entre outros.

Este software foi desenvolvido pela

tão dos seus equipamentos e dos

Glose em parceria com a TDGI para a

restantes serviços, em particular

gestão e controlo das atividades de

obter estatísticas relativamente ao

Hard e Soft Services das Instalações e

número de pedidos de trabalho,

Inergy

equipamentos. Através da utilização do

tipo de intervenções, serviços com

O Inergy é um sistema de monitoriza-

Glose EAM é possível:

mais requisições, tempos de res-

ção e gestão de energia, desenvolvido

– Controlar a execução da manu-

posta entre outras.

integralmente pela equipa de I&D da

tenção preventiva e corretiva dos

– Gerir e controlar custos de mate-

TDGI, que disponibiliza informação que

ativos, quer esta seja realizada por

riais e mão-de-obra associados às

permite aos seus utilizadores a elabo-

meios internos quer seja subcon-

diversas atividades de manutenção

ração de estratégias e a execução de

tratada;

ou serviços.

medidas de redução de consumos e a diminuição dos custos associados.

– Automatizar os pedidos de trabalho e controlar a sua execução;

De uma forma geral, o Glose EAM per-

Este sistema mede e regista em

– Gerir os contratos de manutenção

mite a integração de todos os proces-

tempo real o consumo elétrico global

dos equipamentos e de serviços; – Gerir e controlar o inventário e a garantia dos equipamentos; – Registar o controlo de consumíveis e peças de reserva e efetuar a gestão de stocks; – Registar informaticamente todos os pedidos de trabalho/ordens de trabalho associadas a cada equipamento ou serviço; – Gerir históricos de atividades, intervenções e anomalias associadas a cada equipamento ou serviço; – Elaborar relatórios periódicos de atividade no que diz respeito à ges-


ma de Gestão Técnica Centralizada que

utilizadores da instalação e visitantes,

possa existir na instalação.

motivando que todos contribuam para

Os alertas podem ser enviados di-

a redução do consumo energético.

retamente para os utilizadores deste

Desta forma, poderão ser distribuí-

serviço, via email ou SMS, ou para a

dos monitores por toda a instalação,

uma Central de Monitorização da TDGI

demonstrando os esforços e medidas

garantindo, desta forma, a resposta

implementadas e os seus resultados e

necessária para a rápida resolução de

da instalação ou grupos específicos

poupanças num formato de simples e

problemas.

de cargas, e vários parâmetros da QAI

de fácil compreensão. Nestes monito-

O Controlo 24 pode também ser

– Qualidade do Ar Interior, nomeada-

res poderão também estar disponíveis

interligado com o software Glose EAM,

mente a Temperatura, a Humidade

medidas e pequenos gestos que incen-

possibilitando a criação de históricos

Relativa e a concentração de CO2. Esta

tivem à poupança de energia.

dos parâmetros monitorizados na ins-

informação fica instantaneamente dis-

talação. Por outro lado, em caso de

ponível no sistema, permitindo que

alerta, o Controlo 24, permite a abertu-

os utilizadores possam aceder à infor-

Controlo 24

ra automática de Pedidos de Trabalho

mação recolhida em qualquer hora ou

O Controlo 24 é uma plataforma que

e o envio destes para o técnico de Ma-

lugar, por intermédio de um qualquer

disponibiliza várias soluções para a mo-

nutenção 24h, da TDGI.

computador, telemóvel ou tablet.

nitorização remota de instalações. Ga-

O utilizador pode verificar em

Assim, de uma forma intuitiva e rá-

rantindo a visualização em tempo real

tempo real o estado de resolução dos

pida o utilizador do Inergy pode gerir

de vários parâmetros dos diversos sis-

Pedidos de Trabalho através de uma

informação da eficiência energética da

temas da instalação (tais como os siste-

aplicação web, para além de consultar

sua instalação, monitorizar a redução

mas de AVAC, de Instalações elétricas,

históricos e informação sobre custos,

de consumos decorrentes das estra-

de Segurança Eletrónica, entre outros),

tempos de resposta e tempos de inati-

tégias implementadas e planear com

permite a configuração de alertas e a

vidade associados. Desta forma, o Con-

rigor novas medidas e projetos, garan-

transmissão remota destes.

trolo 24 é uma forte ferramenta que

tindo que o conforto e a produtividade

Sendo uma plataforma flexível, o

permite aos gestores de manutenção

dos utilizadores da instalação se man-

Controlo 24 vai de encontro com as ne-

monitorizarem e efetuarem a gestão

tém ou aumenta.

cessidades do utilizador, possibilitando

dos seus ativos, providenciando as res-

Além de garantir a eficiência ener-

a monitorização dos diversos sistemas

postas adequadas a todas as situações

gética da instalação, o Inergy permite

e parâmetros da instalação através da

e em algumas situações destituindo a

que a informação recolhida possa ser

colocação de controladores específicos

necessidade de existir uma equipa téc-

utilizada para mostrar esta eficiência

ou através da interligação com o Siste-

nica residente nas instalações.

M

DOSSIER › Sistema de controlo na manutenção industrial

e os respetivos consumos a todos os

57

“Este serviço irá permitir um acompanhamento à distância da instalação, com acessos remotos à Gestão Técnica do Cliente, com receção dos alarmes e deslocação ao local caso necessário.”


Compensação do Fator de Potência para a redução do consumo supérfluo de energia na indústria

M

Ana Paula Santos Product Manager da Schneider Electric Schneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 · Fax: +351 217 507 101 pt-comunicacao@schneider-electric.com · www.schneiderelectric.com/pt

DOSSIER › Sistema de controlo na manutenção industrial

121 122

Os Sistemas de Compensação do Fator de Potência desempenham um papel primordial para a redução do consumo energético supérfluo no setor da indústria, contribuindo a compensação de energia reativa para o crescimento da produtividade industrial. Uma das soluções possíveis consiste na instalação de baterias de condensadores.

energia ou a sua totalidade circule pela rede. Em consequência, verifica-se a redução da corrente elétrica total circulante. Ou seja, essa energia passa a estar disponível para ser alocada à verdadeira produção, contribuindo para o aumento da produtividade. O fator de potência é a relação entre potência ativa e potência aparente, indicando a eficiência da utilização de energia. Ou seja, o fator de potência traduz o grau de eficiência ou o rendimento da utilização dos sistemas elétricos. Por exemplo, uma máquina que forneça 200 kW mas que apresente uma energia consumida de 250 kVA

58

traduz um fator de potência de 80%. Neste caso, a máquina em questão está a aproveitar apenas 80% da potência com que está a ser alimentada. Existe, portanto, um desperdício de 20% da energia utilizada. Os valores elevados de fator de potência (próximos da unidade) indicam o uso eficiente da energia elétrica. Por sua vez, os valores mais baixos indiciam Com o objetivo de reduzir o consumo

de campos magnéticos (motores, os

o seu mau aproveitamento, além de

de energia reativa presente desde o

“balastros” das lâmpadas fluorescen-

representarem uma sobrecarga para

arranque das máquinas do processo

tes, as fontes de alimentação de todos

todo o sistema elétrico.

de produção industrial, favorecendo

os recetores eletrónicos, entre vários

o ponto de equilibro entre consumo e

outros).

Para o cálculo da energia reativa a faturar é utilizado o fator tg φ, que se

produção, os sistemas de compensa-

Além de apresentar custos de pro-

define como o quociente entre a ener-

ção do fator de potência entregam o

dução, a energia reativa sobredimen-

gia reativa e a energia ativa, medidas

nível de energia reativa necessária.

siona o sistema do pedido de energia

no mesmo período. Quanto maior for

Enquanto a energia ativa é neces-

que poderia ser utilizado para realizar

tg φ menor será o fator de potência e

sária para a efetiva produção do pro-

mais energia ativa. Consequentemen-

maior será a energia reativa a transitar

duto industrial, tornando possível por

te é provocada a perda de energia nos

nas redes.

exemplo a rotação do eixo dos moto-

transformadores e nas redes de trans-

A compensação de energia reativa,

res, a energia reativa é necessária para

porte e distribuição, conduzindo ao au-

através da implementação de Sistemas

produzir o fluxo magnético, indispen-

mento do pedido de energia, pelo que

de Compensação do Fator de Potên-

sável ao seu funcionamento. Assim, a

o seu consumo tem de ser controlado.

cia, permite o aumento da capacidade

energia reativa é consumida por todos

A compensação de energia reativa

elétrica das instalações industriais; a

os equipamentos que, pelo seu prin-

permite a redução de perdas no processo

poupança na fatura de eletricidade -

cípio de funcionamento, necessitam

produtivo, evitando que parte desta

através da supressão da penalidade na


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faturação de consumos excessivos de energia reativa; a melhoria da tensão da rede – com a redução da queda de tensão e aumento da tensão disponível; e a diminuição da emissão de gases com efeito de estufa. A implementação de um Sistema de Compensação do Fator de Potência adequado resulta na redução de despesas de capital até 30%, na melhoria da fiabilidade de equipamentos até 18%, na redução de perdas de energia até 30% e das despesas de funcionamento até 10%. A queda de tensão, provocada pela excessiva demanda de corrente, causa sobreaquecimento e, ao longo do tempo, o enfraquecimento dos motores e a consequente diminuição do seu tempo de vida. Com a diminuição do fator de potência, a corrente da linha aumenta agravando a queda de tensão. Adicionando condensadores aos sistemas industriais, e obtendo melhores níveis de tensão, é possível aumentar a eficiência, a performance e a vida útil dos motores. Através da instalação de Sistemas de Compensação do Fator de Potência, como baterias de condensadores, é realizada a correção inteligente do fator de potência para a eficiência energética com redução imediata dos custos. Condensadores especialmente desenvolvidos para aplicações de correção do fator de potência, como a gama VarPlus Can e EasyCan da Schneider Electric, abrangem todo o campo de aplicações da compensação do fator de potência e da qualidade de energia, em vários segmentos. Os condensadores EasyCan são otimizados para necessidades de aplicações normalizadas e são totalmente testados de acordo com as Normas IEC. Disponíveis desde 1 kvar até 30 kvar, são projetados e testados para uma segurança e fiabilidade máximas. As resistências de descarga, numa tampa estanque, combinadas com o interruptor sensível à pressão tornam este produto seguro na instalação, operação e na manutenção. As etiquetas de aviso e de perigo são as primeiras na indústria e fornecem dicas de segurança e de instalação na utilização do produto. O sistema único de terminação Clamptite mantém a pressão e reduz o risco de ligações soltas. Já os condensadores VarplusCan, destinados a um elevado desempenho em redes poluídas com harmónicas e em aplicações criticas, são aplicáveis em redes com tensão entre os 220 V e os 690 V e apresentam uma potência nominal de capacidade de 2,5 a 30 kvar. Estes condensadores são utilizados para construir baterias de condensadores para a correção do fator de potência em redes de Baixa Tensão. Através de diferentes combinações de montagem permitem abranger todas as potências nominais, dependendo da tensão, frequência e nível de poluição de harmónicas da rede. De fácil instalação, devido ao seu tamanho compacto e baixo peso, de manutenção simples, devido aos terminais que garantem o aperto e o binário de aperto, a gama de condensadores da Schneider Electric permite a correção do fator de potência em Baixa Tensão. Com um interruptor sensível à pressão nas 3 fases, uma resistência de descarga incorporada permitem um funcionamento seguro com uma expetativa de vida útil até 100 000 horas. Os condensadores VarplusCan permitem a associação a reatâncias dessintonizadas para redes poluídas em harmónicas.

M


Implementação e Evolução da AAMGA em Angola e Objetivos para o Futuro

M 121 122

A Associação Angolana de Manutenção e Gestão de Ativos (AAMGA) surgiu na sequência do interesse que um conjunto de Profissionais e Empresas de Manutenção, Empresas Clientes e Instituições, partilhava em torno da necessidade de sensibilizar a sociedade para a importância da manutenção, da procura de mais e melhor conhecimento técnico-científico e de trocar experiências e conhecimentos com todos os outros interessados neste mesmo tema.

uma apresentação. Dada a necessidade de ser garantida uma grande mobilização foi, desde o primeiro momento, considerada a comunicação como uma atividade fulcral na ação da AAMGA, pelo que desde agosto de 2011 foi disponibilizado o website da AAMGA na

Internet

(www.aamga.co.ao)

e

60

Joaquim Jorge Vieira Vice-Presidente e Tesoureiro da AAMGA

ESPECIAL › Angola

foi iniciada a utilização do seu email (geral@aamga.co.ao), tendo sido tamDurante 2010 e até ao dia 23 de maio

(AFM), Telmo dos Santos (BP), Augusto

de 2011 o grupo de interessados na

Dongua (Fac. Eng. UAN), Sérgio Lopes

Sendo nessa ocasião a constitui-

criação foi crescendo e fortalecendo os

(Primavera) e Gervásio Simão (Intelser).

ção da AAMGA a principal prioridade

seus contactos, até que foi realizada no

Desde essa primeira reunião foram

da Comissão Instaladora, após várias

dia 24 de maio de 2011, na Faculdade

realizadas algumas dezenas de reuni-

revisões resultantes das discussões in-

de Engenharia da Universidade Agosti-

ões da Comissão Instaladora, tendo

ternas e da adequação à nova Lei das

nho Neto, a primeira reunião do Grupo

sido definido um plano de ação que

Associações publicada entretanto, os

de Interessados na Criação da AAMGA,

estabelecia as diretivas principais da

Estatutos foram finalmente elabora-

na qual foi eleita a Comissão Instala-

AAMGA até ao início da sua atividade

dos e foi requerida a admissibilidade

dora, composta por Joaquim Vieira

formal e legalmente reconhecida.

da AAMGA. O Certificado de Admissibi-

bém criada uma página no Facebook.

Paralelamente às atividades de

lidade foi emitido no dia 19 de março

constituição, a AAMGA foi sempre di-

de 2013 o que permitiu que no dia 18

namizando as atividades de sensibiliza-

de junho de 2013 tenha sido outorgada

ção para a importância da Manutenção

a Escritura de Constituição, que veio a

e Gestão de Ativos, de divulgação das

ser publicada no Diário da República de

técnicas, tecnologias e metodologias

Angola no dia 24 de julho de 2013. A

de Manutenção e Gestão de Ativos e de

inscrição dos Membros Fundadores foi

promoção do intercâmbio entre pesso-

iniciada no dia 1 de outubro de 2013

as singulares e coletivas.

e concluída no dia 13 fevereiro 2014,

Para tal foi realizado o 1.º workshop da AAMGA no dia 20 de outubro de 2011, no Cinfotec, com 80 participantes. A AAMGA efetuou apresentações em várias ocasiões em resposta a convites recebidos como o evento da Primavera, as 1.as Jornadas Tecnológicas do Cinfotec, a 2.ª Feira EducaAngola, realizadas em 2011. Em 2012 a AAMGA efetuou uma apresentação aos finalistas de Engenharia na Faculdade de Engenharia da UAN. Em 2013 participou no 4.º Encontro de Manutenção da Sonangol Logística onde fez uma apresentação, efetuou uma apresentação no evento da Glintt e participou também nas 1.as Jornadas Científicas na Universidade Piaget, onde efetuou


com 60 Membros. No dia 23 de janei-

Assembleia Geral:

ro de 2014 realizou-se a Assembleia

Presidente - Filomeno Fialho

Geral/Eleição Órgãos Sociais, na qual

Vice-Presidente - Caetano Maria

participaram 39 dos 58 membros da

Secretário - Novinvest - Amarildo

AAMGA, o que equivaleu a uma partici-

Van-Dunem

pação de 67% dos seus membros.

Secretário - Jorge Sousa

Os

Orgãos

Sociais

Eleitos

da

AAMGA tomaram posse no dia 13 de

Conselho Fiscal:

fevereiro de 2014.

Presidente - Emanuel Brito Secretário - Thermoclima - Luis Presa Secretário - Primavera - Sérgio Lopes Direção: Presidente - INFORTEL - Eugénio Mil-Homens Vice-Presidente - AFM - Joaquim Jorge Vieira Secretário - Telmo dos Santos Tesoureiro - Joaquim Jorge Vieira Vogal - Sandra Frazão Vogal - CINFOTEC - José Lourenço Vogal - TDGI - Carlos Pimentel Vogal substituto - Paulo da Cruz Vogal substituto - NOVA SOTECMA Moura dos Santos

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titividade das empresas promovendo,

cional de Manutenção que se realizará

entre os seus associados, a partilha de

em paralelo com o 2.º Encontro de Ma-

conhecimento e de boas práticas.

nutenção dos Países de Língua Oficial

62

ESPECIAL › Angola

O plano de ação da AAMGA para

Portuguesa.

2014 e 2015 é ambicioso, procurando

A Associação Angolana de Manu-

ir de encontro às necessidades e expe-

tenção e Gestão de Ativos – AAMGA re-

tativas dos Membros da AAMGA, das

aliza o seu 1.º Congresso, com o apoio

Instituições, das Empresas, dos Profis-

da Escola Nacional de Administração –

sionais e da Sociedade em Geral, priori-

– ENAD, em simultâneo com o 2.º En-

zando as ações de acordo com critérios

contro de Manutenção dos Países In-

objetivos e realistas.

tegrantes da CPLP, o qual é organizado

No que respeita à formação ire-

em parceria com a Associação Portu-

mos promover a realização de Ações

guesa de Manutenção Industrial – APMI,

de Formação em Manutenção e Gestão

nos dias 16 e 17 de outubro de 2014,

de Ativos, sendo esta atividade dinami-

em Luanda, sob o lema: Passado, Pre-

Em novembro de 2013, a AAMGA

zada já durante 2014. Será em paralelo

sente e Que Futuro para a Manutenção

organizou em parceria com a APMI

dado apoio à realização de ações de

e Gestão de Ativos em Angola.

o 1.º Encontro de Manutenção dos

formação em Instituições de Ensino e

PALOPs, que decorreu em paralelo

Empresas.

Durante os dias 16 e 17 decorrerá, em paralelo com as apresentações,

com o 12.º Congresso de Nacional

No que respeita à documentação

uma Feira Técnica onde as instituições

de Manutenção e o 17.º Congresso

será dinamizada a Criação da revista da

e empresas poderão apresentar os

Ibero-Americano de Manutenção, em

Associação.

seus Sistemas, Equipamentos, Mate-

Cascais, Portugal. Participaram 255

Será assegurada a distribuição da

Congressistas de Portugal, Angola,

Revista Especializada em Manutenção

Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Es-

da APMI a todos os associados.

panha e Peru. Foi celebrado durante o evento um

Será assegurada a criação do Centro de Documentação da AAMGA.

riais e Serviços de Manutenção e Gestão de Ativos. No dia 18 de outubro de 2014 decorrerá, de forma complementar, uma visita técnica.

acordo de cooperação que tem por ob-

Será preparado o processo de Nor-

jeto o estabelecimento de uma parceria

malização e a Certificação em Manu-

so serão:

entre a APMI e a AAMGA que permita o

tenção de Empresas em Angola.

– Manutenção e Gestão de Ativos

O temas abordados neste Congres-

desenvolvimento de iniciativas comuns

Dinamizar a Normalização e a Cer-

de promoção e divulgação da impor-

tificação de Técnicos em Manutenção

– Sistemas de Informação;

tância da Manutenção como fator do

em Angola.

– Certificação e Normalização;

aumento da produtividade e compe-

Dinamizar o estabelecimento de parcerias com entidades institucionais

(M&GA);

– Segurança, Saúde e Ambiente; – Trabalho, Formação e Recursos Hu-

e socioprofissionais nacionais. Aprofundar a parceria com a APMI

manos; – Tecnologias de Manutenção.

e dinamizar o estabelecimento de ou-

tras parcerias com entidades interna-

A abordagem dos temas será en-

cionais.

quadrada nos diferentes setores de

Assegurar a realização do primeiro inquérito da Manutenção e Gestão de

atividade: – Administração Pública, Trabalho e

Ativos em Angola, para a carateriza-

Segurança Social;

ção da Manutenção e Gestão de Ati-

– Indústria;

vos no país.

– Urbanismo e Construção;

Realizar palestras para a promoção

– Transportes;

e divulgação da AAMGA, potenciando a

– Telecomunicações ;

angariação de associados.

– Energia e Águas;

Distribuir informação promocional através dos canais mais adequados. Instalar a AAMGA em instalações

– Agricultura e Pescas; – Petróleos; – Saúde;

próprias para possibilitar a otimização

– Geral.

do funcionamento interno.

Contratar

um(a)

colaborador(a)

como Assistente da Direção.

Sendo este um evento internacional, as apresentações poderão abranger os di-

No âmbito dos Congressos, a

ferentes temas e setores com referên-

AAMGA planeia realizar durante o 2.º

cia a Angola ou a qualquer outro país

semestre de 2014 o 1.º Congresso Na-

ou grupo de países.

M


PUB


Necessidade de Aconselhamento Jurídico para Investir em Angola

M 121 122

A necessidade de um bom aconselhamento jurídico para implementar um investimento em Angola importa por várias razões. Desde logo, este aconselhamento é absolutamente necessário para o empresário ser capaz de estruturar o seu negócio de forma capaz e garantida. O investidor estrangeiro tem de saber como e em que condições pode investir em Angola (aos estrangeiros não é permitido o mesmo do que aos nacionais); tem de conhecer o enquadramento fiscal dado ao investimento estrangeiro; identificar as garantias dadas ao seu investimento pelo Estado Angolano e o modo e tempo em que pode repatriar os seus lucros ou a quota de liquidação do seu negócio, entre outros.

Lei. Há um grande conjunto de variáveis a considerar que constituem em si um enorme desafio que o empresário terá de superar. Para além deste desafio muitos outros poderíamos enumerar que se prendem com as dificuldades próprias de estar a investir num país que esteve cerca de 3 (três) décadas em guerra civil e, só neste momento, se encontra a desenvolver de forma mais consistente as suas infraestruturas e todo o tipo de

64

implementação de um negócio.

zar o seu objetivo de forma minimamente segura e estruturada. Todavia, há que ter cuidado com o aconselhamento jurídico oferecido em Porconsultoria aparecem muitas entidades não capacitadas a dar informações total-

Investimento via ANIP e fora da ANIP

mente erradas sobre o investimento em Angola.

Em 2011 foi publicada uma Nova Lei

tugal e, também, em Angola sobre estas matérias porque sob a designação de Teresa Boino

ESPECIAL › Angola

serviços e fornecimentos necessários à É inimaginável que sem este tipo de conhecimento o investidor consiga concreti-

Os investidores têm de ter consciência de que Angola tem uma Ordem de Ad-

de Investimento Privado em Angola

vogados que credencia e legítima os seus membros e que ao fazê-lo está a indicar

(Lei n.º 20/11 de 20/05). Ficou conhe-

aos investidor que devem procurar alguém legalmente habilitado e com capacida-

cida como a Lei de USD 1M. A razão

de técnica para os auxiliar. Basta consultar o website da OAA e procurar um advo-

da designação é evidente. O investidor

gado verificando se esse profissional aí se encontra devidamente registado.

externo que pretenda fazer um investi-

Iniciar um investimento em Angola sem um bom aconselhamento jurídico reve-

mento qualificado em Angola, isto é, in-

la-se por regra um exercício de imprudência que não raramente acarreta prejuízos

vestimento que permita o repatriamen-

avultados aos empresários. O investidor externo/estrangeiro tem de conhecer bem

to de lucros e dividendos para o exterior

o mercado angolano, quer em termos práticos e operacionais, quer ao nível do en-

de Angola e, também, pretenda usufruir

quadramento jurídico para perceber o que pode fazer e em que tempo o pode fazer.

de incentivos fiscais e aduaneiros para o seu investimento terá de investir USD 1 M. A exigência deste requisito míni-

Enquadramento Jurídico a tomar em consideração

mo para fazer um investimento por via

O enquadramento legal que o investidor tem de tomar em consideração em Angola

oficial tem sido muito penalizante para

é variadíssimo e até complexo. Assim, o investidor tem de começar por perceber que

muitos empresários que estão em seto-

tipo de estrutura jurídica pode legalmente adotar para desenvolver o seu negócio.

res de atividade em que não é de todo

Constituir uma vulgar sociedade comercial? Por quotas? Anónima? Ou utilizar um

necessário investir o referido montante

contrato de cooperação ou distribuição comercial tipificado na lei, por exemplo um

para desenvolver o seu negócio. O setor

contrato de agência ou de concessão comercial? E porque não quando as caraterísti-

da formação profissional ou do ensino

cas do negócio o permitam fazer franchisar a sua marca e atividade?

são exemplos emblemáticos do que se

O investidor tem de entender que há requisitos e condicionantes ao investimen-

acabou de referir.

to estrangeiro em Angola que tem de cumprir para ter acesso a esse mercado; tem

Este montante mínimo de investi-

de estar alerta para a ”fatura fiscal” que o seu investimento terá de suportar; tem

mento tem feito frustrar muitas inten-

de ter em consideração que Angola tem uma lei cambial própria e que não se pode

ções de investimento para Angola. E os

levar e trazer dinheiro livremente para o mercado angolano; tem de contar com a lei

empresários que têm prosseguido têm

laboral que é bastante diferente da portuguesa para conseguir fazer a gestão dos

utilizado parceiros de nacionalidade

seus recursos humanos; tem de conhecer os incentivos fiscais e aduaneiros ao inves-

angolana que colocam como titulares

timento estrangeiro, nomeadamente, os aplicados às micros, pequenas ou médias

formais das suas quotas nas socieda-

empresas de direito angolano que, de forma indireta, pode utilizar em seu benefício,

des comerciais já que um estrangeiro

e outros e, para além de todos os aspetos legais, há que tomar em consideração a

se não investir o referido montante de

prática das instituições que nem sempre resultam diretamente do disposto na

USD 1 M não pode ser titular de uma


Incentivos previstos na lei angolana ao investimento

atribui uma quota de negócio para es-

status quo cria uma grande insegurança ao investidor porque não fica titular

Só o investimento estrangeiro que

sos públicos; observa prazos estritos

do seu negócio. Têm-se utilizado ins-

for realizado por via oficial (via

de pagamento a estes empresários

trumentos jurídicos para garantir um

ANIP) de valor igual ou superior a

(45 dias a partir da receção da fatura);

pouco mais a posição destes investido-

USD 1M pode ter incentivos fiscais

estas empresas tem processos cons-

res externos como as procurações irre-

mas os referidos incentivos têm de

titutivos mais rápidos e desburocra-

vogáveis por morte que permitem ao

ser contratualizados com a ANIP.

tizados do que as demais; tem tam-

investidor estrangeiro também dispor

Já ao nível das micro, pequenas e mé-

bém incentivos a nível fiscal que não

da quota que está na titularidade do

dias empresas os incentivos são mui-

são despiciendos, entre outros. Estes

parceiro angolano, cumuladas muitas

to mais significativos mas, neste caso,

incentivos são de tal índole, embora

vezes com procurações que outorgam

para se ter acesso a taxas de juros bo-

nem todos estejam ainda aplicados

determinados poderes de gerência ao

nificadas tem de se constituir uma so-

na prática, que começa realmente a

investidor externo; contratos de man-

ciedade de direito angolano e esta tem

merecer a pena constituir ou partici-

dato sem representação, entre outros.

de ser detida em 75% por angolanos.

par na constituição de uma empresa

Mas é importante ser claro e referir

Angola tem uma Lei e um Diploma

em Angola.

que estes instrumentos não conferem

Regulamentar das micro, pequenas e

ao investidor externo nenhuma garan-

médias empresas angolanas onde se

tia a 100% para o seu investimento.

prevê uma grande panóplia de incen-

Mensagem Final

quota numa sociedade comercial. Este

tes empresários em todos os concur-

Está em discussão a alteração da

tivos como a possibilidade de acesso

Não constituindo Angola um mercado

Lei de Investimento Privado. Teme-se

a juros bonificados na concessão de

de internacionalização fácil é um mer-

que as futuras alterações ainda não se-

crédito como já referido (Programa

cado em que vale a pena investir por-

jam suficientes para incentivar de for-

Angola Investe) ou seja o Estado sub-

que ainda vai ser um mercado de futu-

ma clara o médio investimento direto

venciona a banca comercial para que

ro para as próximas décadas.

português em território angolano.

esta crie linhas de crédito muito fa-

Tem de se passar de Luanda ao

voráveis para estes empresários (atu-

investimento consistente nas demais

almente até 6% no máximo de taxa);

províncias angolanas.

Há que aguardar a publicação das alterações.

M

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TDGI em Angola Marca presente em Angola há mais de 10 anos

M 121 122

Nuno Costa Country Manager, TDGI ANGOLA TDGI – Tecnologia de Gestão de Imóveis, S.A. Tel.: +351 210 050 920 · Fax: +351 210 000 009 tdgi@tdgi.com · www.tdgiworld.com

ESPECIAL › Angola

Remonta a 2004 o contrato de prestação de serviços mais antigo da TDGI – no caso concreto a Gestão da Manutenção do Edifício TTA1 da Petrolífera TOTAL EP Angola. Acompanhando o ritmo de mudança e crescimento em Angola, a TDGI tem-se procurado posicionar de forma consolidada nos diversos segmentos de mercado, determinada em criar valor para os seus clientes.

A TDGI é ainda pioneira na introdução de tecnologias de apoio à gestão das operações e manutenção como, por exemplo, a introdução do software de gestão GLOSE e a solução de monitorização remota de instalações CONTROLO24. Contamos com uma equipa de cerca de 30 engenheiros,

66

apostando na oferta de estágios e integração de jovens recém-licenciados e na formação de base, suportada pelo Centro de Desenvolvimento Profissional da Teixeira Duarte. Este último é um investimento superior a 1,4 milhões USD que nos enche de orgulho e que nos transporta para outra dimensão na oferta formativa. Podem orguOs desafios são naturalmente signi-

nacional. Orgulhamo-nos de contar

lhosamente afirmar que a atividade da

ficativos – a formação dos técnicos e

com a confiança de clientes nacionais

TDGI tem um impacto positivo na qua-

quadros em quantidade e qualidade

e internacionais de renome, da indús-

lidade de vida de muitas pessoas – de

suficiente à cabeça de todos eles. De-

tria petrolífera, da área da saúde, das

todas as que diariamente utilizam as

monstrativo da dimensão desse desa-

telecomunicações e da banca e servi-

instalações onde trabalham e daquelas

fio é o facto de em 2013 a empresa ter

ços, com relações continuadas.

que connosco colaboram.

encerrado o ano com cerca de 300 colaboradores, projetando-se para 2014 chegar aos 400 colaboradores. É igualmente um desafio a forte presença da TDGI nos diferentes pontos do país, com bases em Cabinda, Soyo, Sumbe, Malanje, Huambo, Benguela e Lubango, com atividade contínua em todas as províncias de Angola. Respondemos também aos desafios dos nossos clientes com mais e melhor estrutura, com mais e melhores recursos humanos, e com uma cada vez maior cobertura do território

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Óleos e combustíveis para equipamentos móveis

M 121 122

Pedro Vieira Responsável Técnico da Lubrigrupo Lubrigrupo Tel.: +351 232 470 607 · Tlm.: +351 935 252 575 / 932 255 111 www.mobilindustrial.com · www.lubrigrupo.pt

ESPECIAL › Angola

A importância da observância por parte do lubrificante das Normas e especificações preconizadas pelos fabricantes é, cada vez maior, devido à maior especificidade dos equipamentos. Para ilustrar este importante aspeto do panorama atual vamos debruçarnos sobre as atuais Normas e especificações para os veículos ligeiros e para os veículos pesados.

ramo automóvel para além dos construtores são: – ACEA (Associação dos Construtores Europeus de Automóveis); – API (American Petroleum Institute); – JASO (Japanese Automotive Standards Organization); A Comunidade Europeia começou por estabelecer com a Norma Euro I em

A enorme evolução das Normas para os veículos ligeiros e pesados tem tido

1992 os limites de emissões de poluen-

uma grande repercussão nas gamas de lubrificantes propostas pelos fabrican-

tes (NOx, CO, HC e Partículas). Daí até

tes de óleos. De facto houve uma evolução dos lubrificantes ao longo do tem-

ao presente a evolução tem sido muito

po juntamente com a adaptação dos combustíveis utilizados para se atingirem

acentuada como se pode ver nos gráfi-

os objetivos que levaram à alteração das Normas e especificações ao longo dos

cos das Figuras 1 e 2, referentes a veí-

últimos anos.

culos com motores Diesel (PM e NOx) e

Com a necessidade imposta para o controlo das emissões por parte das instituições internacionais aos fabricantes automóveis, as Normas e especificações

com motores a gasolina, respetivamente (PM e NOx).

sofreram uma grande evolução, principalmente a partir do ano de 1992. Os prin-

De notar que os combustíveis tive-

cipais organismos que estabelecem as Normas e especificações para os óleos do

ram também uma grande evolução nas suas especificações para se adaptarem

68

às exigências de emissões dos moto-

PM (g/km)

Limites de emissão de NOx e de Partículas (PM) para veículos Diesel

res, nomeadamente: Gasolina – foi feita a substituição

0,16

do tetraetil chumbo (TEC) como anti-

0,14

detonante por compostos oxigenados

0,12

para poder ser usada nos catalisado-

0,10

res e foi reduzida simultaneamente a

0,08

quantidade de enxofre;

0,06 0,04

Gasóleo – redução da quantidade

0,02

de água e enxofre para se poderem uti-

0,00 0,0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,3

NOx (g/km)

lizar sistemas de injeção mais eficientes e os filtros para a redução da emissão de partículas (DPF). Como se pode observar, em África

Figura 1. Limites de emissão de NOx para veículos a gasóleo (Diesel).

aplicam-se maioritariamente as Normas Euro.

PM (g/km)

Limites de emissão de NOx e de Partículas (PM) para veículos a Gasolina

Em relação a África em geral e, neste caso mais especificamente, em

0,16

Angola verifica-se uma necessidade

0,14

de melhorar o teor de enxofre nos

0,12

combustíveis de modo a ser possível

0,10

aproveitar todas as potencialidades

0,08

dos novos motores e dos novos lubrifi-

0,06 0,04

cantes, o que permitiria uma melhoria

0,02

significativa ao nível da fiabilidade e

0,00 0,0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

NOx (g/km)

0,7

0,8

0,3

da economia de operação de todos os equipamentos recentes (veículos ligeiros, pesados e máquinas) que estão a

Figura 2. Limites de emissão de NOx para veículos a gasolina.

operar no mercado angolano.


de influência no bom desempenho dos equipamentos, nomeadamente permite evitar avarias no sistema de injeção (bomba e injetores) e bloqueio dos filtros de combustível pelos depósitos e lamas criados pela existência de água. Relativamente aos óleos, a ACEA, organismo representativo dos principais construtores europeus de automóveis, define os padrões e coordena as especificações do lubrificante de motor europeu a que todos os fabricantes de lubrificantes têm de aderir para poder reivindicar o cumprimenFigura 3. A impressionante diminuição da quantidade permitida para a emissão de partículas pelos

to destas mesmas especificações por

motores Diesel até à Norma Euro 5.

parte dos seus lubrificantes. Devido a uma série de exigentes testes de motor, as sequências ACEA foram atualizadas várias vezes desde que o organismo foi criado em 1996, mas as as mais significativas e desafiadoras, até à data. As últimas mudanças às especificações do óleo europeu ACEA entraram em vigor a 22 de dezembro de 2010 e foram atualizadas para acompanhar as evoluções na conceção e no fabrico de motores, a políti-

Figura 4. Distribuição relativa às Normas aplicadas em cada continente/país.

ca ambiental europeia em matéria de

ESPECIAL › Angola

alterações mais recentes são de longe

de óleo mais prolongados. Estas últimas Normas tiveram como objetivo a Evolução das Emissões

adaptação dos óleos à proteção das unidades pós-tratamento de escape,

NOx [g/HP-hr]

como os catalisadoras de 3 vias (CAT) 5,0

e os filtros de partículas diesel (DPF),

4,0

fatores críticos que permitiram aos fabricantes cumprir a legislação da UE em matéria de controlo das emissões

2,5

de veículos novos.

1,2

As principais melhorias ACEA

0,2 0,01

0,015

0,075

0,10 0,11

PM [g/HP-hr]

Nas últimas alterações ACEA, as seguintes áreas foram significativamente melhoradas:

Figura 5. Correlação entre a evolução das Normas Euro e EPA (USA) e a redução da quantidade de enxofre no gasóleo essencial para se atingirem os objetivos de cada Norma.

– Maior proteção contra o desgaste, principalmente do veio de excêntricos, "touches” e cilindros; – Eficiência na dispersão de lamas e

Com a construção prevista das novas refinarias do Soyo e de Lobito provavelmente será possível atingir níveis de qualidade superiores no que diz respeito

resíduos carbonosos; – Limpeza do êmbolo.

aos níveis de enxofre do gasóleo e do índice de octano da gasolina. Isto permitirá um melhor aproveitamento das capacidades de todos os veículos e equipamen-

Para melhor ilustrar estas melhorias

tos existentes.

podemos verificar nos gráficos seguin-

Outro fator importante dos combustíveis para o bom funcionamento dos moto-

tes (Figura 6, 7 e 8) as diferenças entre

res e dos lubrificantes é o seu baixo teor de água. Importa, por isso, manter um bom

as anteriores Normas ACEA e as atuais

controlo da armazenagem em toda a rede de distribuição pois pode ter uma gran-

(2010).

69

emissões e os intervalos de mudança


Nota: Cores claras: representam a A3 / B4 (Gráfico 1)

proteção da sequência ACEA, antes das Novo Proteção Contra o Desgaste

Antigo

revisões mais recentes. Cores escuras: representam a proteção da sequência ACEA, após as revi-

Baixo SAPS

sões mais recentes.

Tratamento de lamas

Nestas Normas atuais uma das diferenças é que as sequências A (gasolina) e B (Ligeiros Diesel) agora foram agruEconomia de Combustível

padas e não podem ser reclamadas em

Depósitos de Pistão

separado. Por outro lado as restrições técnicas ao nível da composição química dos aditivos impedem quase em

Tratamento de Fuligem

Oxidação

absoluto que um óleo possa reivindicar em simultâneo cumprir, por exemplo, a ACEA A3B4 e a ACEA C3 respeitante

Figura 6.

aos óleos de baixo teor de cinzas (Low Com esta nova atualização foram Novo Proteção Contra o Desgaste

Antigo

suprimidas as sequências A2, B2 E2, E3 e E5, pelo que para os veículos pesados a sequência mais baixa passou a ser a ACEA E7, surgindo simulta-

Dispersância das lamas

Baixo Teor de Cinzas (SAPS)

neamente uma nova Norma, a nova ACEA E9. Pelas razões atrás apontadas é cada vez mais importante fazer a aplicação correta dos óleos com as especifica-

Economia de Combustível

70

ESPECIAL › Angola

SAPS). ACEA C3 (Gráfico 2)

Depósitos no êmbolo

ções recomendadas pelos fabricantes e sempre que possível aplicar óleos de marcas de qualidade reconhecida, de preferência que façam parte da ATIEL

Oxidação

Dispersância dos resíduos carbonosos

(Associação dos Fabricantes Europeus de Lubrificantes), pois estes garantem

Aumento da capacidade de proteção contra o desgaste, de evitar o depósito de lamas e de depósitos nos êmbolos.

de forma eficaz a proteção do seu motor e do seu sistema de tratamento de

Figura 7.

gases de escape. Tendo em consideração que o período de mudança do óleo de mo-

ACEA E7 vs E2 (Gráfico 3)

tor varia atualmente em média entre Proteção Contra o Desgaste

E7

20 000 Km a 30 000 Km, o acréscimo

E2

de custo ao longo da vida do seu veículo é negligenciável ao utilizar um óleo de melhor qualidade. Como exemplo

Baixo SAPS

Polimento do Furo

podemos estimar que em 200 000 Km teria um acréscimo no custo do óleo entre 300€ e 500€. Tendo em consideração que dependendo dos mercados e dos países

Oxidação

Depósitos de Pistão

o custo das reparações/substituições poderá ser: – O custo de reparação de uma avaria grave do motor será entre 2000€ e

Corrosão

Tratamento de Fuligem

10 000€; – O custo de substituir um turbo será

Figura 8.

entre 1000€ e 2000€;


– O custo de substituir um filtro de partículas será entre 600€ e 1500€. Movimento Camião: 35%

Verifica-se pelos valores atrás referidos

Calor: ~50%

que o risco de se utilizarem lubrificantes de menor qualidade ou de qualidade não garantida ou reconhecida não compensa. O pretenso benefício económico acarreta, assim, um risco não negligenciável de se poderem vir a ter custos muito superiores na reparação de danos futuros.

Fricção: 15%

O significado destas alterações para os clientes e técnicos de oficina revela, mais uma vez, a importân-

Figura 9. Utilização da energia num veículo pesado de mercadorias.

cia vital de um sistema de consulta de informações precisas e de dados de aplicação atualizados, uma área onde a Mobil através da Lubrigrupo disponibiliza através do seu website, www.lubrigrupo.pt, uma base de dados onde se pode consultar os lubrifiFricção

cantes corretos para cada aplicação. Com vista a permitir aos nossos clientes cumprir com os objetivos de

Atrito Contacto

diminuir de emissões e de aumentar

Atrito Viscoso

os intervalos de mudança dos óleos de motor, a Mobil disponibiliza

Viscosidade Óleo

uma gama completa de lubrificantes Figura 10. Dois tipos de fricção: viscosa e de contacto.

71

adaptados às atuais necessidades do mercado. Um dos objetivos de diferenciação atual da Mobil face aos seus concorren-

energia perdida através do bombea-

dições operacionais. Se a viscosidade

tes é o desenvolvimento de lubrifican-

mento do óleo e do movimento das pe-

é controlada, há um potencial de pou-

tes que permitam promover a econo-

ças móveis do motor no óleo. A fricção

pança de combustível ao longo de cada

mia de combustível ao mesmo tempo

de contacto é o resultado do contacto

intervalo de mudança.

que cumprem toda uma panóplia de

metal-metal que pode ser devido a

O óleo desenvolvido pela Mobil

especificações internacionais e dos fa-

uma lubrificação insuficiente que pro-

para atingir estes objetivos foi o Mobil

bricantes.

voca um elevado grau de fricção po-

Delvac 1 LE 5W30, que além de ser o

Atualmente o combustível lidera as

dendo conduzir ao desgaste prematu-

lubrificante mais avançado da gama de

despesas dos operadores de frotas de

ro do motor e ao aumento do consumo

pesados da marca Mobil em termos de

camiões de transporte de passageiros

de combustível.

especificações e de aprovações, foi de-

e de mercadorias sendo, por isso, um

No que diz respeito à forma como

senvolvido com o intuito de contribuir

fator a otimizar para se reduzir os cus-

o lubrificante pode influenciar a econo-

para uma efetiva poupança de combus-

tos operacionais.

mia de combustível, o parâmetro mais

tível.

na

importante é o controlo da viscosida-

Para se comprovar esta característi-

Figura 9, do total da energia gasta por

de. Ter uma viscosidade ótima em cada

ca foram realizados testes independen-

um veículo pesado de transporte de

condição de operação irá minimizar a

tes que atestaram a influência real de

mercadorias 50% é transformada em

fricção global do motor e aumentar a

um lubrificante na economia de com-

calor, 35% é aproveitada para o movi-

economia de combustível.

bustível.

Como

ESPECIAL › Angola

Viscosidade Óptima, Fricção Mínima

podemos

observar

mento do veículo e 15% são perdas por

O desafio é formular um lubrifican-

fricção. Apesar da fricção não poder ser

te capaz de manter uma viscosidade

completamente eliminada, há formas

ótima num amplo intervalo de tempe-

de a reduzir e de aumentar a economia

ratura e durante o tempo de utilização

de combustível através da otimização

do óleo. A retenção da viscosidade

do lubrificante a utilizar.

pode ter a maior influência na econo-

1. Teste de economia de combustível(1) em condições controladas com Mobil Delvac 1 LE 5W30

A fricção viscosa está relacionada

mia total de combustível porque de-

Foram feitos testes em ambiente con-

com a viscosidade do óleo e inclui a

sempenha um papel em todas as con-

trolado na empresa independente Mill-


brook Proving Ground, Ltd. no Reino

Estes veículos foram submetidos a uma

Unido.

série de testes sob condições de condu-

3. Teste de campo - Economia de Combustível(1)

Os testes foram realizados em

ção em estrada em ambiente controla-

Com o objetivo de realizar um teste de

estrada no campo de provas da Mill-

do (mesmo percurso, mesmo condu-

economia de combustível, engenheiros

brook que é um dos centros de tec-

tor, mesmas condições atmosféricas).

de campo da ExxonMobil desenvolve-

nologia líder na Europa na conceção,

Estatisticamente foram observa-

ram um protocolo para implementar

engenharia, testes e desenvolvimento

dos benefícios significativos de econo-

uma abordagem estruturada para pro-

de sistemas automóveis e de propul-

mia de combustível quando compara-

porcionar uma Prova de Desempenho

são. O local de ensaio fornece acesso

dos produtos sintéticos com minerais:

(POP) do lubrificante escolhido. Esta

a instalações de classe mundial, que

1. ganhos médios de 2,0% nos mo-

abordagem especifica a metodologia

tores Volvo;

estão entre as melhores disponíveis no mercado em toda a Europa, com

acompanhamento das mudanças de

cerca de 70 km para testes nos mais

tores Iveco em condições de con-

óleo de forma a atestar que o relatório

variados tipos de estrada, incluindo

dução citadinas e 2,9% em auto-

final pode ser emitido como resultado

autoestrada (para alta velocidade),

estrada2;

final do teste.

montanha e fora de estrada. Millbrook

O Mobil Delvac 1 LE 5W-30 al-

Este processo foi implementado

tem uma reputação mundial de confi-

cançou assim uma média de eco-

junto de dois clientes com o lubrifican-

dencialidade, serviço e competência e

nomia de combustível com um

te Mobil Delvac 1 LE 5W30.

trabalha em parceria com os principais

ganho médio de 1,8% mudando

construtores, fornecedores, governos

apenas o óleo de motor1.

ESPECIAL › Angola

e instituições académicas há mais de 40 anos. As instalações para desenvol-

2.1 - Desempenho comprovado2 com a tecnologia 5W30: 2,1% de economia

Melhorias de EC dependem do tipo

de combustível em 8 camiões MAN

vimento e teste de veículos automó-

de veículo/equipamento, tempera-

substituindo um produto concorrente

veis fornecem praticamente todos os

tura exterior, condições de condu-

FE 5W303.

(1)

testes, validação e homologação de serviço para todas as atuais exigên-

ção e viscosidade do óleo. Foram aplicadas correções quando

2.2 - Desempenho comprovado2 com

cias. É, assim, possível simular uma

mudanças no ambiente do teste ti-

a tecnologia 5W30: 2,5% de econo-

grande variedade de tipos de estrada,

veram um impacto significativo na

mia de combustível em 3 camiões DAF

incluindo os terrenos mais difíceis do

economia do combustível.

substituindo um produto concorrente

(2)

mundo, proporcionando valiosos tes-

72

da recolha de dados, do registo e do

2. ganhos médios de 1,7% nos mo-

FE 5W304.

tes apenas com recurso a um único local, em total segurança e com um

2. Teste OM501FE

excelente apoio. Os testes de estrada

A administração Francesa da ExxonMo-

bustível estão dependentes do

estão divididos em três áreas: pista,

bil decidiu efetuar um teste para vali-

tipo de veículo/equipamento, da

técnicas e fora de estrada. Os testes

dar a capacidade de Economia de Com-

temperatura exterior, das condi-

de estrada agora incluem PEMS (Siste-

bustível de um lubrificante de forma

ções de condução e da viscosidade

ma de Medição de Emissões Portátil)

a obter o Certificado Francês de Eco-

que quantificam e reproduzem dados

nomia de Combustível. O lubrificante

(2) Desempenho com a formulação an-

de ajuda aos OEMs (fabricantes), for-

testado foi o Mobil Delvac 1 LE 5 W-30.

terior do Mobil Delvac 1 LE 5W30 ;

necedores, empresas de combustível

O teste escolhido foi o OM501FE,

Testes em curso com os mais recen-

e agências governamentais com solu-

testando o benefício de economia de

ções reais de emissões.

combustível apenas em relação aos

(3) A medição das distâncias mensais

Foram realizados dois testes de

(1) Melhorias de economia de com-

do óleo;

tes;

lubrificantes de motor, mantendo os

percorridas e combustível con-

economia de combustível em:

lubrificantes da transmissão e do eixo

sumido nos 8 MAN TGS testados

1. dois camiões Volvo FM440 Euro V,

traseiro inalterados. Este teste foi reali-

mostram uma poupança de 2,1%

carregados a 75% (aproximadamen-

zado por um laboratório independente

versus o consumo do ano anterior

te 32 000 kg) - foi usado o Mobil

de acordo com as imposições legais.

(período testado de 7 meses). As

Delvac 1™ LE 5 W-30 no motor, o

Neste teste para satisfazer os requi-

condições de operação e condições

Mobilube 1™ SHC 75 W-90 no eixo e

sitos de Economia de Combustível do

atmosféricas foram estatisticamen-

o Mobil Delvac™ Synthetic Transmis-

Certificado Francês de EC (TRA-EQ-13)

sion Oil V30 na transmissão.

e para se obter o respetivo certifica-

(4) A medição das distâncias mensais

2. dois camiões Iveco Eurocargo

do, o lubrificante é comparado com

percorridas e combustível consu-

75E16 EEV Euro V, carregados a

um óleo de motor 15 W-40 ACEA E7,

mido nos 3 DAF mostram uma pou-

50% (cerca de 6,2 toneladas) - foi

devendo a Economia de Combustível

pança de 2.5% versus o consumo do

usado o Mobil Delvac 1™ LE 5W-30

atingida exceder 1%.

ano anterior (período testado de 6

no motor, o Mobilube 1™ SHC 75

te compatíveis;

meses). As condições de operação

W-90 no eixo e o Mobilube 1™ SHC

Mobil Delvac 1TM LE 5W-30 excedeu

e condições atmosféricas foram es-

75 W-90 na transmissão.

os requisitos do teste OM501FE.

tatisticamente compatíveis.

M


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Experiência prática com a localização acústica das Descargas Parciais (DP) em transformadores

M 121 122

Um novo sistema de medição torna a localização DP em transformadores de potência de uma forma mais facilitada devido à combinação da técnica de medição elétrica DP e da visualização intuitiva 3D do objeto de teste.

ma considerável, entre os vários materiais (bastidor, madeira, papel, aço, petróleo, entre outros). O sinal de som pode atingir o sensor desde a fonte DP

Stefan Hoek (Pós-Graduação em Engenharia) Gestor de Produto OMICRON Technologies España, S.L. Tel.: +34 916 524 280 · Fax: +34 916 536 165 www.omicron.at

CASE STUDY

ao longo de várias trajetórias – de diferentes velocidades – como o resultado dores de campo. Neste caso, os proce-

de fenómenos de reflexão e refração.

dimentos de deteção e localização DP

Como resultado, um evento DP

são geralmente iniciados como o resul-

pode ser detetado inúmeras vezes pelo

tado das indicações correspondentes na

mesmo sensor. A Figura 2 mostra uma

análise gás-em-óleo. Um procedimento

sobreposição deste tipo com base nos

estabelecido para a localização de de-

trajetos de propagação demonstrados

feitos DP nos transformadores envol-

na Figura 1.

Figura 1. Possíveis trajetórias de propagação

ve a localização acústica dos sinais DP,

do sinal sonoro.

utilizando muitos sensores piezoelétri-

74

cos que operam na gama desde múltiAs descargas parciais são restritas, local-

plos de dez a algumas centenas de kHz

mente, a fenómenos de descarga que

e estão ligados à parede do reservatório

podem ocorrer em locais de falhas nos

através do exterior [1]. A aplicação des-

sistemas de isolamento. Como resulta-

te procedimento é descrita em seguida

do da rotação de energia no local da DP

através da análise de alguns exemplos

pode ocorrer uma degradação do mate-

práticos.

rial de isolamento. Isto pode levar a uma redução do tempo de vida útil de todas

Figura 2. A forma de sinal do sensor como resultado da sobreposição de sinais a partir de

inesperada. Nestas condições, nomea-

Propagação de sinais acústicos nos transformadores

damente nos transformadores, existe

As Descargas Parciais dentro ou na su-

No entanto, uma vez que o percurso

um risco de ignição do óleo isolante que

perfície de um meio de isolamento

definido de propagação de sinais é des-

deve ser evitado a todo o custo. A dete-

emitem parte da energia que eles li-

conhecido, não podem ser tiradas con-

ção precoce de fenómenos DP e a rápi-

bertam como uma onda acústica esfé-

clusões diretas, desde a amplitude e a

da conclusão das reparações é, portan-

rica. Esta é, inicialmente, propagada de

forma de sinais gravados, sobre o tipo

to, deveras importante. Quantificar as

forma uniforme em todas as direções.

e a extensão da falha ou a intensidade

medições de Descarga Parcial segundo

A velocidade de propagação depende

dos eventos de Descarga Parcial no lo-

a IEC 60270 é um procedimento estabe-

do meio de transmissão, da sua tempe-

cal da falha.

lecido em todo o mundo para garantir a

ratura e da frequência do som. A quan-

qualidade dos transformadores e é con-

tidade de energia do sinal acústico

cluída como parte das tarefas de medi-

necessária para atingir a parede do re-

ção de rotina nas fábricas dos respetivos

servatório é determinada, em grande

fabricantes. Se, durante uma medição é

parte, através da trajetória de propa-

Localizações segundo o tempo de execução de fontes de PD

estabelecido que o DP está presente no

gação de que a onda necessita. A con-

Por exemplo, o novo sistema de loca-

transformador, este deve ser localizado

ceção das estruturas dentro do trans-

lização da OMICRON PDL650 mede si-

tão rápido e preciso quanto for possí-

formador atenua o som (passa-baixo).

nais acústicos utilizando vários senso-

vel. O mesmo se aplica aos transforma-

A extensão da atenuação varia, de for-

res espalhados pelo transformador. A

as peças do equipamento, o qual está relacionado com o risco de uma falha

vários trajetos de propagação.


fonte(s) DP é/são localizadas através das diferenças na execução do sinal acústico

A importância dos resultados geral-

entre a localização da falha e os sensores. As possíveis falhas de localização são cal-

mente aumenta com o número de sen-

culadas a partir da execução do sinal de medição, utilizando a velocidade do som e

sores, como o número de possíveis so-

as conhecidas posições geométricas dos sensores sobre a parede do reservatório.

luções é reduzido. Se, por exemplo, as

Estas coordenadas são inseridas num modelo 3D de um transformador no softwa-

duas esferas se sobrepõem, as linhas

re PDL 650, no qual elas são exibidas claramente [2].

circulares podem ser produzidas o que limita a possível posição da fonte DP desde um plano até uma linha (ver Figura 8). O método descrito assume uma trajetória acústica direta com uma velocidade do som definida entre a fonte DP e os sensores. No entanto, o modelo é, muitas vezes, nada mais do

Figura 3. Princípio de localização do DP acústico com sensores externos e configuração da medição

que uma representação muito simpli-

na prática utilizando o PDL 650.

ficada das condições atuais no interior

DP. Tornou-se uma prática estabelecida

sor, deve ser utilizada a uma velocidade média de propagação. Na prática, um va-

para otimizar a posição dos sensores na

lor para as medições na zona de testes tem-se estabelecido em cerca de 1400 m/s,

parede do reservatório de forma itera-

que é baseado na velocidade do som no óleo a 25º C. Dependendo da temperatu-

tiva. O objetivo do reposicionamento

ra de corrente do óleo, um valor mais baixo pode ser utilizado para as medições do

dos sensores é encontrar um ótimo

campo (por exemplo, 1200 m/s a 80º C).

trajeto do som (trajeto direto do óleo

A determinação exata do início do sinal é particularmente importante. O for-

na Figura 1) entre a fonte e o sensor.

mato do sinal detetado deve ser analisado com este fim. A determinação fiável do

Isto será agora demonstrado através

ponto de partida do sinal é, geralmente, apenas possível com uma determinada

de exemplos de medições reais.

qualidade do sinal. O posicionamento dos sensores com bom contacto é, por conseguinte, muito importante na escolha dos locais na parede na qual as medições podem ser feitas com uma boa relação sinal-ruído e uma atenuação de baixo sinal.

Exemplo de medição 1

A familiaridade com a estrutura interna do transformador é uma vantagem e é

Um transformador de 16 MVA cha-

recomendado o envolvimento do fabricante do transformador na localização DP.

mou a atenção devido aos elevados valores DP durante o teste de aceitação da fábrica. Através de uma compa-

Visualização dos resultados da localização

ração de fase, o lado da fase W de alta

O tempo de execução t1 de um sensor eletricamente acionado (ver Figura 4, es-

voltagem foi identificado como a causa

querda) produz uma esfera em torno da posição do sensor. Cada ponto no inte-

das Descargas Parciais.

rior do reservatório, na superfície da esfera, pode representar um teórico local de falha DP. O raio de esfera r é calculado a partir da velocidade do som e da medição do tempo de execução. Deve notar-se que a velocidade do som no óleo é geralmente utilizada. Numa medição meramente acústica, o sinal de um sensor individual tem apenas um valor muito limitado para a localização. Apenas uma ligação pouco fiável pode ser feita entre a amplitude e a proximidade da falha devido ao efeito de atenuação das estruturas internas do transformador. Apenas quando é utilizado um segundo sensor existe uma diferença de tempo Δt1,2 que pode ser utilizada. Neste caso, a fonte de DP pode ser localizada num plano hiperbólico entre os sensores,

Figura 5. Circuito de fase W até 10 kV e 200 Hz

como é demonstrado na secção do lado direito da Figura 4.

de frequência de excitação.

Por conseguinte, os sensores acústicos estão posicionados na área desta bobinagem (Figura 6, esquerda). Uma análise do tempo de execução do sinal acústico mostrou que os sensores amarelo e preto gravam os sinais do som mais cedo do que os sensores vermelho e Figura 4. Posições possíveis de uma fonte DP para um sensor eletricamente acionado (esquerda) e

azul. Os últimos foram, por conseguin-

com uma medição puramente acústica, utilizando dois sensores (direita).

te, redirecionados (Figura 6, direita).

75

em imprecisões na localização da fonte

trutura interna do transformador e pode variar, dependendo da posição do sen-

CASE STUDY

do transformador. Isto pode resultar No entanto, uma vez que a velocidade de propagação depende fortemente da es-


Durante a inspeção visual, um fio descarnado foi encontrado no isolamento principal muito próximo do local DP através do sistema PDL 650 (Figura 9). A falha foi corrigida e o transformador entregue após repetição do teste bem-sucedido.

Figura 6. As posições dos sensores utilizados.

A Figura 7 mostra um exemplo de gravação de uma medição de sinais acústicos. Figura 9. Fonte do DP (marcado com uma seta preta).

Exemplo de medição 2 Foi identificado um aumento significativo nos valores de hidrogéneo e metano em sucessivas análises gás-em-óleo num transformador 500 MVA (Figura 10) alguns meses após a instalação. Na medição da localização DP feita posteriormente com

CASE STUDY

o PDL 650 não podem ser utilizados disparos elétricos.

Figura 7. Sinais acústicos gravados.

O sensor amarelo regista a primeira onda acústica; e além disso, a forma do

Figura 10. Teste do objeto e modelagem no software de localização.

76

sinal apresenta pouca atenuação e nenhuma componente de aço no traje-

Além disso, ao colocar os sensores na parede do tanque não foi possivel registar

to, como é evidente, por exemplo, na

um sinal adequado a ser usado para a localização. Pode-se assumir que este é o re-

Figura 2. É provável que este sensor es-

sultado das placas de blindagem magnéticas localizadas no interior do tanque, que

teja mais próximo da falha. As ligeiras

atenuam significativamente o som. Por conseguinte, os sensores foram montados

respostas ascendentes dos sensores

na tampa. Os resultados obtidos com a primeira configuração dos sensores suge-

azul e vermelho montados na cobertu-

riu uma localização de falhas na fase intermédia junto do comutador ou do isola-

ra resultam das suas maiores distâncias

dor do lado 220 kV (Figura 11, esquerda).

desde a fonte DP e, por conseguinte, uma maior atenuação. O sensor preto mostra uma pequena componente de aço no trajeto no início do sinal. Com esta informação, a credibilidade da localização dos resultados fornecidos pelo sistema de medição podem ser verificados (Figura 8). O transformador foi finalmente aberto.

Figura 11. Resultados da configuração para a primeira configuração de sensores.

Portanto, os sensores foram posicionados próximos a esta área, o que levou a sinais significativamente mais evidentes. A secção do lado direito da Figura 11 mostra os planos de localização decorrentes das suas avaliações. O nível do óleo foi, assim, reduzido e o transformador foi examinado através de uma abertura de inspeção nas proximidades. Foram identificadas e reparadas várias áreas de danos no comutador.

Exemplo de medição 3 Um elevado nível PD foi estabelecido num transportador de 500 MVA de linha anFigura 8. Sistema de medição.

tes do seu teste de aceitação de fábrica.


cionados em primeiro lugar junto do

na posição descrita. A secção danifi-

enrolamento u e v do lado de Baixa

cada do isolamento ocorreu num cru-

Tensão do tanque. O posicionamento

zamento entre as fases de saídas e os

ideal dos sensores foi restrito como re-

correspondentes interruptores, passo

sultado dos radiadores de arrefecimen-

a passo. Isto corresponde aos resulta-

to que já tinham sido instalados. A área

dos da medição elétrica DP. A secção

entre os dois enrolamentos não estava

de isolamento foi substituída através

acessível.

de um processo amplificado de forma

No entanto, todos os quatro sensores utilizados foram capazes de gravar

dielétrica e a falha na DP não decorreu novamente neste ponto.

sinais acústicos nítidos. As indicações iniciais do sistema de localização não indicam uma falha DP entre os enroFigura 12. O transformador na fábrica.

lamentos, mas na área entre as saídas

As fases u e v do lado de 230 kV foram

tão reposicionados para os aproximar

afetadas. A Figura 13 mostra os sinais

para o local suspeito da falha. Nesta

elétricos DP das três fases de Baixa

nova configuração é possível confirmar

Tensão nas ligações de medição das

os resultados da localização inicial e

buchas.

torná-los ainda mais precisos. Para ve-

É notório que as fases u e v mos-

rificar os resultados, os sensores foram

Figura 15. Sinal da DP preto na secção

tram um modelo DP muito semelhante

posicionados mais duas vezes em confi-

danificada do isolamento.

que indica claramente a DP interna, en-

gurações otimizadas. A Figura 14 mostra a otimização de

Todo o processo de localização foi con-

ficado um acoplamento para a terceira

vários estágios de posicionamento do

cluído numa manhã. A precisão da loca-

fase. A representação 3PARD corres-

sensor e as posições de falha DP de-

lização, neste caso, foi menor do que

pondente (Diagrama de Relações de

monstrados no processo. Os sensores

± 0,1 metros. Os sinais de entrada elé-

Amplitude de 3 Fases) também mostra

acústicos do sistema PDL 650 estão

trica utilizados para desencadear o sis-

claramente que a falha DP está clara-

codificados por cores e são exibidos

tema de localização variam entre 60 pC

mente nas fases u e v.

em conformidade no software de lo-

e 2 nC.

77

quanto raramente não pode ser identi-

calização. Os resultados da localização são mostrados como círculos azuis e no final da secção da Figura como um pon-

Resumo

to castanho.

A localização de descargas parciais acústicas pode ser um procedimento eficaz para a localização de falhas no isolamento dos transformadores. O acionamento elétrico é, muitas vezes, uma vantagem quando este procedimento é utilizado. A modelação 3D do transformador realizado pelo software PDL 650 provou ser útil na localização mais facilitada de falhas.

Figura 14. Otimização de múltiplos estágios

Referências

de posicionamento do sensor e as posições de

[1] C57.127 (2007), “IEEE Guide for the Detec-

falha DP apresentadas como um resultado.

CASE STUDY

e o comutador. Os sensores foram en-

tion and Location of Acoustic Emissions from Partial Discharges in Oil-Immersed

As coordenadas da fonte DP foram fi-

Power Transformers and Reactors”, The

Figura 13. Sinais DP gravados das 3 fases

nalmente determinadas como: uma al-

Institute of Electrical and Electronics Engi-

de Baixa Tensão e representação 3PARD

tura de 3,12 metros a partir do fundo

(Diagrama de Relações de Amplitude

do tanque, 6,23 metros a partir do can-

[2] Hoek, S.M.; Kästner, B; Kraetge, A; “Ein-

de 3 Fases).

to esquerdo do tanque e 0,27 atrás da

führung in die akustische Teilentladun-

parede.

gsmessung und –ortung mit dem PDL

neers, Inc. New York, USA, 2007;

Com base nesta informação, os sen-

O transformador foi aberto e uma

650”, OMICRON electronics, Application

sores acústicos utilizados numa sub-

placa de isolamento com as marcas DP

Note ANP_12005_DEU, www.omicron.at

sequente localização DP foram posi-

mostrados na Figura 15 foi encontrado

(2013).

M


Fiabilidade Centrada no Operador (ODR) na Indústria de Pasta e Papel

M

78

Eng.º Gilberto Serrano SKF Portugal – Rolamentos, Lda. Tel.: +351 214 247 000 · Fax: +351 214 173 650 geral.pt@skf.com · www.skf.pt

CASE STUDY

121 122

Com a crescente competitividade na indústria de pasta e papel, as empresas deste setor têm vindo a procurar novas formas de aumentar os níveis de produtividade, garantindo viabilidade económica. Em linha com esta crescente preocupação, a fiabilidade dos ativos de produção tem-se revelado um aspeto chave, e atendendo a que os operadores são os que mais próximos estão dos equipamentos, são os primeiros a identificar alterações no seu funcionamento que podem levar a falhas inesperadas. O presente artigo apresenta o Programa ODR (Operator Driven Reliability) e os passos para uma implementação com sucesso.

res devem assumir a responsabilidade de manter os equipamentos em condições ótimas de funcionamento, dentro das suas áreas de atuação.

1. Os Operadores. Fundamentais para a fiabilidade dos ativos de produção Ao estar tão perto dos equipamentos, 24 horas por dia, 7 dias por semana, os ope-

O aumento da concorrência interna-

única do Departamento de Manuten-

radores são muitas vezes os primeiros a

cional e a estagnação da economia na-

ção. Mesmo estando totalmente qua-

identificar pequenas alterações no seu

cional contribuíram para grandes alte-

lificado para realizar esta tarefa, serão

funcionamento. Complementar a infor-

rações na indústria de pasta e papel

estes os intervenientes indicados para

mação existente com estes dados resul-

portuguesa. Sendo que não podem

manter a responsabilidade de identifi-

ta na diferença entre uma falha prema-

controlar os valores de mercado, nem

car os primeiros sintomas de falha nos

tura do equipamento ou a prevenção da

custos de matéria-prima, as empre-

equipamentos? O seu mecânico é o

ocorrência da mesma. O Programa ODR

sas viram-se forçadas a procurar solu-

responsável por identificar potenciais

oferece um processo que converte a de-

ções internas que levem à redução de

falhas no seu automóvel?

teção antecipada de possíveis falhas em

custos.

Existem algumas metodologias de

ações corretivas.

Ao focar-se nas variáveis internas

manutenção que prevêem que os ope-

que estão sob o seu controlo, a maio-

radores observem os indicadores e me-

ria das empresas identificou a fiabilida-

didores por forma a otimizar os parâme-

de dos seus ativos de produção como

tros do processo, mas por norma não se

um aspeto chave na redução de custo

encontram enquadradas nos sistemas

2. Partilha de responsabilidade sobre os ativos de produção

e melhoria de produtividade. Ao longo

de controlo de fiabilidade. Isto leva-nos

Na maioria das fábricas de pasta e pa-

dos últimos anos, a procura de redução

a concluir que a única forma de manter

pel, é solicitado à Gestão que produza

de custos através de soluções tecnoló-

a competitividade no mercado é ter

mais com menos recursos. O Programa

gicas alterou completamente a função

operadores que não só mantenham os

ODR estabelece uma responsabilidade

de um operador em ambiente fabril.

equipamentos em funcionamento, mas

partilhada que leva a uma maior par-

Atendendo a que o operador de-

que atuem como seus "proprietários"

ticipação e nível de satisfação profis-

pende da maioria do seu tempo “jun-

identificando possíveis indícios de falha

sional dos operadores. Por norma, a

to do equipamento", isto permite um

prematura. Da mesma forma que temos

responsabilidade da fiabilidade do pro-

grande conhecimento prático sobre as

de assumir responsabilidade pela manu-

cesso recai sobre o Departamento de

suas condições de funcionamento e a

tenção dos nossos veículos, os operado-

Operações, e a fiabilidade dos ativos

deteção atempada de sinais de falha.

de produção sobre o Departamento

Atualmente, a maioria dos operadores

de Manutenção. Juntos, estes departa-

trabalha com Sistemas de Controlo Cen-

mentos podem aumentar a disponibili-

tralizados (DCS) que, embora tenham

dade do processo (Figura 1).

levado a uma redução dos custos de produção e, em alguns casos, ao au-

3. Fiabilidade centrada no Operador

mento da qualidade do produto, não incluem uma estratégia para a fiabilidade dos ativos de produção. Na maioria

Figura 1. Operações e Manutenção juntos

Os operadores, ao longo das suas ativi-

dos casos, esta é uma responsabilidade

podem melhorar a disponibilidade do processo.

dades diárias, realizam tarefas que in-


cluem a inspeção dos parâmetros do

vincular as atividades diárias de manu-

processo, pequenos ajustes e a ob-

tenção com a estratégia global.

servação global do funcionamento do equipamento. Ao implementar o Programa ODR, os operadores conver-

4. Um sistema para ODR

tem-se num recurso ativo para o au-

Reconhecendo uma crescente tendên-

mento da fiabilidade.

cia para a implementação de programas ODR, em meados dos anos 90, a

Automatiza a recolha de dados

SKF desenvolveu uma solução tecno-

A recolha de dados manual em papel

lógica que suporta totalmente este

por parte dos operadores pode ser ine-

conceito. O sistema SKF consiste num

ficaz e/ou levar à ocorrência de erros. A

PDA personalizado e uma aplicação de

existência de dispositivos informáticos de recolha de dados na zona de traba-

software específica (Figura 3) que perFigura 2. Partilhar informação.

lho permite automatizar a maioria das

mite ao operador recolher facilmente três tipos de dados:

atividades de recolha de dados, sendo o

ta a consciência multifuncional com be-

resultado uma maior eficácia, precisão

nefícios diretos para ambos.

de informação e satisfação profissional.

1. Dados do processo (pressão, fluxo, temperatura, entre outros); 2. Dados de inspeção do equipamen-

Cumpre os planos de trabalho da Promove o trabalho em equipa

estratégia de manutenção

Os recentes avanços tecnológicos em

Um dos resultados chave da estratégia

IT não solucionam os problemas por

de manutenção são os planos de tra-

si só, sendo que existem diversas fon-

balhos recomendados e uma lista de

tes de informação dentro de uma ins-

tarefas para cada ativo de produção.

talação fabril (Figura 2). Ao unir os

Desenvolver um programa de fiabili-

dois

e

dade centrada no operador em torno

Manutenção, o Programa ODR aumen-

destes requisitos tem a vantagem de

Departamentos,

Produção

Figura 3. Imagem do software do Sistema.

PUB


to (observação visual do estado do

5.1. Rotas de inspeção

5.2. Sustentabilidade

equipamento);

O êxito deste programa baseia-se no

O Programa ODR deve tornar-se parte

correto planeamento das rotas de ins-

da cultura da empresa de forma a ser

peção (Figura 6). Existem diversas meto-

sustentável. Um feedback constante

dologias para o planeamento das rotas

é fundamental para apoiar os envolvi-

Ao realizar o seu percurso, os operado-

de inspeção, que podem incluir apenas

dos a saber que trabalhos vão realizar,

res vão recolhendo os dados, e o siste-

os equipamentos críticos, ou todos os

quando e porquê (Figura 7).

ma realiza recomendações concretas

ativos de uma linha de produção.

3. Condição do equipamento (níveis de vibração e temperatura).

quando são identificadas certas condições incorretas de funcionamento do equipamento (Figura 4). As recomendações realizadas são definidas previamente pelos responsáveis de manutenção e permitem que o operador efetue ações corretivas/ajustes imediatos.

Figura 6. Rotas de inspeção.

Figura 7. Um seguimento constante para manter a sustentabilidade.

80

CASE STUDY

Na realidade, são os responsáveis pela implementação deste programa que

O reconhecimento é um aspeto chave

terão de definir a periodicidade com

para a sustentabilidade. Uma pequena

Figura 4. Equipamentos para recolha de dados

que os operadores realizam a inspe-

lembrança, ou incentivo, por mês, aos

pelo operador.

ção à condição do equipamento e pla-

funcionários de cada Departamento

near as respetivas rotas tendo em con-

envolvidos no ODR ajudará a manter a

A recolha e análise de cada dado de um

ta a otimização do tempo disponível.

visibilidade do programa e reforçar os

modo preciso, repetido e objetivo, tra-

Apenas o tempo necessário para ins-

esforços feitos na sua implementação,

zem vantagens diretas. E a combina-

pecionar um novo componente do

assim como incutir a responsabilidade

ção dos dados de funcionamento reco-

mesmo equipamento pode ser ignora-

do programa aos operadores.

lhidos pelo operador com os dados de

do. Isto é fundamental, especialmente

monitorização da condição do equipa-

para zonas remotas onde o tempo de

mento recolhidos pelos responsáveis

deslocação entre equipamentos pode

6. Conclusão

de manutenção que permite uma visão

ser superior ao tempo planificado para

As pressões do mercado não mostram

mais completa do estado dos ativos de

completar a rota. Em última instância,

sinais de retrocesso, e há que explo-

produção (Figura 5).

cada rota deverá ser planeada de for-

rar todas as oportunidades de oferecer

ma a assegurar que os operadores pos-

um produto da melhor qualidade ao

sam completar as rotas assignadas,

menor custo possível. A fiabilidade dos

5. Implementação do ODR

mantendo as suas funções atuais. Deve

ativos de produção já se encontra iden-

A SKF desenvolveu um completo pro-

também ser contabilizado o tempo ne-

tificada como uma componente chave

grama de implementação que facili-

cessário para a utilização das ferramen-

quando estamos a equacionar custos

ta a utilização eficaz e eficiente desta

tas de análise. De início, a utilização das

e é simples compreender que a fiabili-

tecnologia. A implementação do ODR

novas ferramentas pode significar a

dade centrada no operador deve ser in-

é orientada para as diversas mudanças

alocação de um período de tempo sig-

cluída na estratégia global de manuten-

culturais e processos que são neces-

nificativo, mas este diminuirá à medida

ção da instalação fabril. Com foco num

sários ou convenientes para o sucesso

que o operador se familiarize com os

planeamento de manutenção, onde

deste programa.

equipamentos e ferramentas.

participem as diversas áreas da instalação fabril, a fiabilidade dos ativos de produção terá um impacto direto e positivo sobre o balanço final da empresa e os seus objetivos estratégicos.

Referências [1] SKF – La guía AEO para la rentabilidad de los equipos; [2] SKF – El ODR en la Industria Papelera; [3] www.skf.com – Reliability Plant ManageFigura 5. Adaptar a manutenção aos problemas detetados.

ment.

M


PUB


Novos blocos autónomos de segurança LED Legrand

M 121 122

A Legrand, especialista mundial em infraestruturas elétricas e tecnologias de informação para edifícios, reformula toda a sua oferta de iluminação de segurança baseada nas soluções de tecnologia LED.

– Iluminação de Circulação, também designada por evacuação, tem por objetivo identificar e iluminar todos os obstáculos inseridos nos camiLegrand Eléctrica, S.A. – Portugal Tel.: +351 214 548 800 · Fax: +351 214 548 886 contacto@legrand.pt · www.legrand.pt

CASE STUDY

nhos de evacuação do edifício (escadas, mudanças de direção, e outros), portas de saída, postos de primeiros socorros e meios de sinalização e

A evolução da oferta

combate a incêndios. A distância en-

Inovação, eficiência energética, fiabilidade e integração constituíram os principais

tre os blocos de circulação não deve

eixos de desenvolvimento do projeto de renovação total da gama de blocos au-

ser superior a 4 vezes a altura a que

tónomos de iluminação de segurança. Este projeto, baseado na tecnologia LED,

estão instalados.

permitiu a criação de produtos mais eficientes, fiáveis e com diferentes estéticas adaptadas a cada espaço arquitetónico. Esta nova gama é extremamente eficiente na redução dos consumos de ener-

82

gia elétrica e nos custos de manutenção, o que constitui um estímulo à renovação das instalações de iluminação de segurança de tecnologia antiga (fluo), por via da redução dos custos de exploração. Esta é igualmente uma oferta ecológica. Na sua conceção foram garantidas as melhores práticas ambientais em todas as fases do ciclo de vida dos produtos, des-

1.1. Dimensionamento

de a escolha criteriosa das matérias-primas, passando pela utilização que garante a

Para fazer o correto dimensionamen-

redução do consumo de energia e da emissão de gases nocivos ao meio ambiente,

to das soluções de iluminação de segu-

até à facilidade de reciclagem no final de vida.

rança é necessário conhecer previamen-

Desta forma, esta gama constitui a solução ideal para tornar os seus projetos mais amigos do ambiente.

te as caraterísticas do local. Desde logo, se são edifícios do tipo Residencial, Industrial ou Terciário. Onde se colocam as maiores exigências são nos edifícios

Princípios orientadores para uma boa conceção de soluções de iluminação de segurança

e estabelecimentos terciários, onde o público não tem um conhecimento profundo da estrutura dos edifícios no que

1. Aspetos normativos e regulamentares

respeita aos caminhos de evacuação.

Todos os blocos autónomos LED foram concebidos, fabricados e ensaiados em es-

Tomando como exemplo os esta-

trita conformidade com as Normas Europeias EN 60598-1, EN 60598-2-22 e com o

belecimentos que recebem público é

Decreto-Lei n.º 226/2005 de 28 de dezembro que estabelece as Regras Técnicas

necessário saber o tipo de utilização,

das Instalações Elétricas de Baixa Tensão.

zona e a área (m2) desse local. Após

As regras técnicas das instalações elétricas de Baixa Tensão, Parte 8 na Secção

este diagnóstico conseguimos calcular

801, definem um conjunto de regras de segurança e instalação para a iluminação

a lotação desse espaço e definir que

de segurança nos diferentes tipos de estabelecimentos.

tipo de iluminação de segurança se

Em caso de falha da iluminação normal, e para garantir a evacuação dos edifícios em condições de segurança, existem dois tipos de iluminação:

deve instalar (A, B, C ou D). Estes tipos de iluminação estão hie-

– Iluminação Ambiente, também designada por antipânico, uma vez que o seu

rarquizados pela criticidade dos espa-

objetivo é garantir o nível de iluminação mínimo para que seja reduzida a hipóte-

ços onde estas soluções vão ser imple-

se de se gerar situações de pânico. Para o dimensionamento deste tipo de ilumi-

mentadas. Sendo a “A” a mais exigente

nação, as regras técnicas definem o mínimo de 5 lm por m2.

e a “D” a menos exigente:


– Soluções do tipo A: devem ser

cerca de 75%1 comparativamente com

Uma primeira fase de fixação da

constituídas por fonte central;

uma instalação com blocos de lâmpadas

platine no teto ou parede e a ligação da

– Soluções do tipo B: devem ser

fluorescentes. Por exemplo, ao substi-

alimentação e do telecomando à mes-

constituídas por blocos autónomos

tuir 100 blocos com lâmpadas fluores-

ma através de um conetor com bornes

em modo permanente (lâmpadas

centes podemos reduzir o consumo em

automáticos.

acesas);

cerca de 7884 kWh e 1004 euros por

Uma segunda fase que pode ser

– Soluções do tipo C: devem ser

ano. Para além de ser mais eficiente e

feita logo após as ligações da platine

constituídas por blocos autónomos

reduzir o consumo energético, tem um

ou apenas no termino da obra, para evi-

em modo permanente ou não per-

tempo de vida superior a 10 anos, o que

tar que se danifiquem ou evitar furtos.

manente;

vai diminuir muito a manutenção das

Este sistema permite também uma

– Soluções do tipo D: devem ser

lâmpadas, visto que, as lâmpadas fluo-

fácil manutenção do bloco, pois não

constituídas por lanternas portáteis.

rescentes têm um tempo médio de vida

tem de intervir na alimentação do cir-

útil de 1 ano em modo de funcionamen-

cuito de iluminação. Outras vantagens

to permanente.

na fase de instalação:

Para, de uma forma simples e rá-

– base translúcida para uma melhor vi-

pida, fazer uma estimativa do tipo

sualização da furação da superfície;

e número de blocos que deve uti-

– base com pré-furação para fixação

lizar, a Legrand criou um website

direta em caixas de aparelhagem;

ESPECIALIZADO em iluminação de segurança, www.baieslegrand.pt. Este

– encaixe direto do bloco na platine;

novo website permite-lhe saber que ca-

– identificação dos bornes de ligação.

raterísticas devem ter os seus blocos

Base de bloco URA ONELED

autónomos em função do seu projeto, estimar o número de blocos a utilizar,

CASE STUDY

que regras deve seguir, tudo segundo as RTIEBT. Neste website também encontra todas as informações sobre os novos blocos autónomos de segurança LED, as referências, imagens, caraterísticas técnicas, instruções de montaA preocupação com o meio ambiente

4. Manutenção

Também pode fazer o seu projeto

é uma constante, por isso começámos

Os blocos autónomos LED Legrand fo-

luminotécnico através do conhecido

a utilizar baterias de Ni-MH amigas do

ram desenvolvidos e ensaiados para que

software DIALUX, uma vez que a Le-

ambiente, isentas de Cádmio e conso-

a combinação entre a nova placa eletró-

grand disponibiliza um Plug-in que con-

mem menos energia.

nica do bloco e os LED tenham um tem-

preços, entre outros.

tém todos os dados e caraterísticas dos

po de vida útil superior a 10 anos, redu-

blocos, assim como as curvas fotométricas de cada um.

zindo muito os custos de manutenção

3. Instalação e colocação em serviço

comparando com os blocos equipados

3.1. Montagem em duas fases

4.1. Regras

De forma a minimizar a hipótese de da-

A manutenção é obrigatória e muito

nos ou furtos durante a fase de obra e

importante para garantir o bom fun-

para garantir um acabamento perfeito,

cionamento da iluminação de segu-

os blocos Legrand permitem uma insta-

rança. Nas RTIEBT, Parte 8 na Secção

lação em duas fases.

801.2.1.5.3.5, são estabelecidas regras

com lâmpadas fluorescentes.

para os dois tipos de manutenção nas instalações com blocos autónomos: 1. Uma verificação do estado de funcionamento da iluminação de segurança todos os dias em que o

2. Eficiência energética

estabelecimento esteja franqueado ao público. Esta verificação con-

2.1. Tecnologia LED versus Fluorescente

siste em verificar se a lâmpada de 1

Com base num bloco LED consumo em

testemunho ou a própria lâmpada (consoante o bloco) está acesa.

A tecnologia LED nos blocos autóno-

modo permanente 3 W comparado com

mos de iluminação de segurança per-

um bloco fluorescente com um consumo

2. Ensaios e verificações periódicas:

mite reduzir o consumo energético em

de 12 W ambos de 100 lm.

– Verificação semanal ensaia a pas-

83

gem, impacto energético e ambiental,


sagem do bloco para o estado de

saio semanal que verifica o modo de

Resumo da gama

funcionamento. Este ensaio deve

emergência e o estado dos LEDs e um

A Legrand dispõe de uma oferta com-

limitar-se ao tempo necessário de

ensaio trimestral que verifica a autono-

pleta de blocos de iluminação de segu-

controlo visual. Neste ensaio tam-

mia da bateria. Caso seja detetada al-

rança LED.

bém se deve verificar a eficácia do

guma anomalia, pode-se verificar pelo

telecomando.

estado dos LEDs de sinalização:

– Verificação trimestral tem como

– Luz verde fixa ou intermitente: blo-

objetivo testar a autonomia da ba-

co em estado correto de funciona-

teria do bloco. No final do tempo

– Luz amarela intermitente: falha

deve ser verificado se este mantém

no teste dos LEDs ou outra falha

o fluxo luminoso previsto.

mento ou a carregar;

de autonomia anunciado no bloco

maior;

Todos estes ensaios devem ser anotados em registos próprios.

– Luz amarela fixa: falha no teste de autonomia da bateria.

4.2. Soluções Legrand para facilitar os ensaios e verificações periódicas

3 - Endereçáveis

Oferta Alto Desempenho LED

O sistema endereçável em modo cen-

Para projetos mais exigentes de inte-

tralizado é ideal para os estabelecimen-

rior ou exterior.

1 - Ferramentas de teste Magnética e

tos que queiram garantir o perfeito

Todos os blocos estão equipados

IV (infravermelhos).

funcionamento da iluminação de segu-

com baterias de Ni-MH, amigas do am-

rança. Flexível e seguro, capaz de con-

biente, por não conterem Cádmio e

trolar todo o tipo de edifícios (hotéis, es-

consumirem menos energia.

84

CASE STUDY

paços comerciais, escritórios, e outros).

Os LEDs de alto rendimento vêm

Através do software de controlo

equipados com lentes, concebidos

centralizado consegue-se verificar o es-

para otimizar a distribuição da ilumina-

tado de todos os blocos em tempo real,

ção ao nível do chão.

agendar o dia e hora para os testes sePara facilitar o ensaio semanal dos blo-

manais e trimestrais, imprimir relatório

Oferta Design LED

cos, a Legrand desenvolveu um mé-

de ensaios ou relatório para a manuten-

Uma opção extra plana e discreta para

todo simples para efetuar o teste da

ção com as anomalias detetadas.

uma instalação quase invisível, e outra

lâmpada com uma ferramenta de tes-

para ambientes com assinatura.

te magnética telescópica. Basta aproximar a cabeça magnética ao bloco para

Oferta Funcionalidade LED

que efetue o teste visual da lâmpada

Uma gama que responde à maioria das

sem qualquer intervenção física no blo-

necessidades das instalações.

co ou na instalação. Para os blocos endereçáveis, este teste é efetuado através de um coman-

Conclusão

do de infravermelhos, selecionando

A nova gama Legrand de Blocos

a opção de teste e apontando para o

Autónomos de Segurança de tecno-

bloco. Este comando tem um alcance de 10 metros. 2 - Autoteste

logia LED torna os seus projetos mais A comunicação entre os blocos e o

ecológicos, fiáveis, estéticos e com me-

computador é feita através de uma li-

nores custos de exploração.

nha de bus, ligada a um interface IP.

Os blocos com o sistema de autoteste automático integrado realizam um en-

Assim, podemos diminuir o tempo e custos de manutenção.

possibilidadeS de testeS

Manual URA34LED URA ONELED URA21LED B66LED B65LED INOXLED ATEXLED

Standard Endereçável Standard Endereçável Standard Endereçável Standard Endereçável Standard Endereçável Endereçável Endereçável

Magnético Comando IV Autoteste

Centralizado

M


PUB


Weidmüller Indústria 4.0

M 121 122

Desafios no caminho para um novo mundo de produção. Tecnologia de informação e comunicação como o principal motor de desenvolvimento no futuro. Integração dos produtos existentes e dos novos no mundo da Indústria 4.0 ou torná-los adequados para a Indústria 4.0.

Um desafio particular será a proteção da rede da Indústria 4.0 contra qualquer tipo de intervenção não autorizada. Afinal, os novos conceitos de automação serão caraterizados por um número significativamente maior de interações e também, de longe, por um maior controlo autónomo de equipamentos de fabrico e de troca de dados. De um modo geral, a Indústria 4.0 só entra em ação uma vez que o próprio componente sabe quais os dados de

86

Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt

CASE STUDY

que necessita. O objetivo é desenvolver esses, até então indisponíveis, métodos e mecanismos. O software e tecnologia de comunicação assumem um papel fundamental no mundo da Indústria 4.0: o hardware, mais tarde, apenas uma interface de processo, será atualizado com softwaFigura 1. Os sistemas de produção de amanhã serão caraterizados pela sua máxima flexibilidade. A

re em constante evolução e assumirá

configuração dessas máquinas e dos sistemas tem de ser altamente versátil.

tarefas completamente diferentes. A comunicação entre todos os disposi-

As TIC são a principal força motriz

dústria 4.0, no entanto, abre o caminho

tivos, sistemas e soluções de software

por trás do desenvolvimentos como

para soluções atraentes: a pirâmide de

envolvidos ocorre através da “Internet

parte da tendência dirigida para a

automação clássica é substituída por

of things”. São necessárias Normas a

Indústria 4.0. O objetivo de desenvolvi-

uma rede constituída por vários com-

este respeito, segundo as quais os sis-

mento da Weidmüller é ligar essas tec-

ponentes inteligentes que interagem e

temas terão de provar ser adaptáveis e

nologias de forma sensata com com-

comunicam entre si dentro desta rede.

capazes de aprender. O mesmo se apli-

ponentes e aplicativos dos clientes, de

Enquanto as instalações de produ-

ca à segurança, manutenção e acesso

modo a criar soluções. A Indústria 4.0

ção modernas fabricam tantas partes

remoto aos sistemas.

ainda está na sua infância, com diversas

iguais quanto possível e tão eficiente-

Essencialmente, trata-se de produ-

empresas e instituições de pesquisa a

mente quanto possível, as necessida-

ção flexível – por outras palavras, mo-

trabalhar numa série de conceitos e em

des individuais de cada cliente cada vez

delos mais variados e mais personaliza-

busca de diferentes ambições. O obje-

mais estão no centro do palco. Como

dos em menos tempo. Os sistemas de

tivo de longo prazo é criar uma estrutu-

parte da produção automóvel, cada

automação de amanhã, portanto, não

ra de automação que - com instalações

carro está agora a ser feito sob medi-

vão simplesmente aumentar a sua pro-

de produção extremamente versáteis

da – de acordo com os requisitos dos

dução ou tornar-se ainda mais eficien-

– responda de forma rápida, simples e

diferentes clientes. Esta configuração

tes (cerca de 150 em vez de 100 má-

competitiva às necessidades do clien-

será também possível, no futuro, para

quinas de café por unidade de tempo,

te. Para este fim, todos os componen-

muitos outros produtos.

por exemplo), mas as máquinas de café

tes estão ligados através de uma rede

As exigências colocadas acerca da

também serão fabricadas com especifi-

na qual comunicam uns com os outros -

flexibilidade do sistema de produção

cações mais personalizadas numa única

isto aplica-se especialmente a todos os

estão a aumentar exponencialmente,

fábrica. Outro exemplo possível é uma

componentes eletrónicos envolvidos

dando origem à necessidade de con-

oficina de pintura, que envia cerca de

no processo de automação.

figurações mais versáteis. No futuro,

doze diferentes tipos de tinta através

Se uma unidade de produção, no

o controlo não será mais de cima para

das instalações. Se isso fosse possível,

futuro, estará no futuro a fabricar pe-

baixo, mas as matérias-primas rece-

traduzir-se-ia numa vantagem competi-

ças em série, em pequena escala, até

berão desde logo informações sobre

tiva formidável como parte da orienta-

mesmo para um tamanho de lote de

quais as diferentes etapas de produção

ção mais flexível para o cliente.

uma peça, de acordo com as exigências

que vão passar até que, no final, um

A Weidmüller está a trabalhar na

específicas do cliente, não é ainda claro

produto personalizado esteja pronto

questão de como integrar produtos

no presente. O conceito básico da In-

para entrega.

novos ou já existentes no mundo da In-


PUB

Figura 2. A fábrica do futuro organiza-se a si própria. Ela baseia-se numa rede de componentes de comunicação com capacidade e várias tecnologias-chave. 1: Sistemas em rede para o processamento de informação local descentralizada; 2: Miniaturização progressiva permite sensores e atuadores pequenos, de baixo custo e de alto desempenho; 3: Auto-ID para fabrico de produtos personalizados - identificação única e ligação com o mundo virtual; 4: Dispositivos de campo inteligentes - o software permite a distribuição dinâmica global de funcionalidades e é uma parte integrante do sistema de integração; 5: Mobile Device Management (MDM) - interface Homem-Máquina para a operação intuitiva de sistemas complexos, mesmo sem treino especial.

dústria 4.0. O objetivo, nesse sentido, é tornar os produtos Weidmüller compatíveis com as tecnologias de informação e comunicação, caso contrário, estes não seriam adequados para a Indústria 4.0. Tomemos, por exemplo, o Gigabit Security Router da Weidmüller, propositadamente construído para redes industriais: o router IPv6 suporta comunicações seguras e fiáveis entre máquinas e sistemas baseados em Ethernet, bem como redes de nível superior. Além de uma ampla gama de recursos de segurança para proteger contra acesso não autorizado, o Gigabit Security Router suporta funções integradas VPN de manutenção remota. Também fornece um acesso remoto seguro aos componentes e sistemas na rede LAN - quer através de um cabo ou de uma conexão de Internet sem fios.

M

Figura 3. Gigabit Security Router da Weidmüller: a comunicação segura entre redes Ethernet com funções integradas de manutenção remota VPN em redes industriais. Detalhe 1: Uma ligaçao VPN pré-configurada pode ser ativada ou desativada e as ligações com a porta WAN desligadas utilizando uma entrada digital no router ou através do servidor TCP Modbus integrado, com recurso a software. Detalhe 2: A tecnologia Gigabit em ambas as portas Ethernet suporta uma máxima transferência de dados, mesmo com transmissões VPN encriptadas.


Análise de Vibrações em Caixas Redutoras (Uma aproximação didática)

M 121 122

88

A. A. Roque1; J. M. F. Calado2, J.M.Ruiz3, R. Coelho4 DatAnálise Portugal - Diretor Geral · aroque@datanalise.pt 2 IDMEC/ISEL – Instituto Superior de Engenharia de Lisboa Lisboa, Portugal · jcalado@dem.isel.ipl.pt 3 DatAnálise España - Diretor Técnico · jruiz@datanalise.es 4 DatAnálise Angola(DANG) – Diretor Geral · rcoelho@datanalise.com

4. Ensaios Práticos

do pela célula representa um impulso por rotação e pode-se

No âmbito deste trabalho foram realizados os seguintes en-

também observar na Figura 12.

saios práticos: – Engrenagens excêntricas;

4.1.1. Engrenagem com um dente com defeito superficial

– Estudo da frequência de Hunting.

O ensaio de uma engrenagem com um dente com defeito

– Engrenagem com defeitos superficiais nos dentes;

superficial no carreto foi realizado utilizando-se um par de

4.1. Engrenagens com defeitos superficiais nos dentes

engrenagens metálicas. As condições operacionais estabele-

Os defeitos superficiais nos dentes foram introduzidos como

bem como o espetro de frequências em g´s. Este espetro

mostra a Figura 11. Os defeitos superficiais considerados

não mostra, de forma clara, qual o problema introduzido na

neste trabalho serão referidos nos itens seguintes.

engrenagem.

cidas para este ensaio encontram-se expressas na Figura 13

1

DatAnálise - Serviços e Técnicas de Manutenção, Lda. Tel.: +351 214 413 380 · Fax: +351 214 413 581 datanalise@datanalise.pt · www.datanalise.pt

NOTA TÉCNICA

2.a Parte

Figura 11. Introdução de um defeito superficial num dente.

Durante os ensaios foi necessário adquirir sinais sincroni-

Figura 13. Espetro de frequências em g´s engrenagem com um dente

zados no tempo – médias sincronizadas no tempo. Para fa-

com defeito superficial.

zer essa recolha foi utilizada uma célula fotoelétrica montada como mostra a Figura 12. Para sinais sincronizados com o

O sinal no tempo não sincronizado permite ver, de forma

veio de entrada – velocidade de rotação do carreto - será po-

clara, a ocorrência de um impacto por rotação do carreto

sicionada a célula para detetar a fita refletora montada no

(Figura 14).

veio de entrada. De foram análoga para sincronizar a aquisição de sinais com a velocidade da roda foi posicionada a célula para detetar a fita montada no veio de saída. O sinal emiti-

Figura 14. Forma de onda não sincronizada com impactos.

De igual forma a aquisição do sinal no tempo, sincronizado com a velocidade de rotação do carreto, Figura 15, revela Figura 12. Trigger – Aquisição de sinais sincronizados no tempo.

também impactos a 1xRpm do carreto.


4.1.2. Engrenagem com dois dentes com defeito superficial (localizados a 108º um do outro) O ensaio seguinte envolveu a introdução de dois defeitos no carreto localizados a 108 º um do outro (Figura 19).

Figura 15. Forma de onda sincronizada com impactos.

Se utilizarmos a representação polar deste sinal sincronizado o problema introduzido no dente do carreto é muito mais evidente e visível conforme se pode observar na Figura 16. A posição angular do dente com defeito pode ser determi-

Figura 19. Engrenagem com dois defeitos a 108º.

nada dado que a posição de referência 0º é conhecida e corNo sinal no tempo sincronizado com a velocidade de rotação

confirmar a localização do defeito foi colocada uma nova fita

do carreto – Figura 20 – são bem visíveis os dois impactos que

no enfiamento do dente com defeito – Figura 17. A forma de

ocorrem quando os dentes com defeito engrenam. É possí-

onda circular identifica o dente com defeito na posição angu-

vel definir a posição angular dos dois dentes pela análise do

lar de referência – 0º – Figura 18.

período em que ocorrem os impactos:

89

NOTA TÉCNICA

responde à localização física da fita refletora. No sentido de

Figura 16. Forma de onda circular – evidência de um dente partido.

Figura 20. Sinal sincronizado carreto com dois defeitos a 108º.

Mais uma vez se confirma a localização dos dois dentes com defeito através do sinal no tempo representado sob a forma circular, Figura 21. Esta representação é, sem dúvida, muito mais evidente para localizar angularmente os defeitos introduzidos.

Figura 17. Fita colocada no enfiamento do dente com defeito – 0º.

Figura 21. Forma de onda circular com dois dentes com defeito.

Para determinarmos a frequência de impacto dos dois dentes defeituosos foi também recolhido o espetro de frequências em PeakVue, Figura 22. É visível neste espetro a ocorrência de impactos à frequência de rotação do carreto bem como harmónicas dessa frequência. Estes resultados são expetáveis pois embora existam dois eventos – dois dentes com defeito – Figura 18. Evidência de um dente partido na posição de referência 0º graus.

ambos geram um impacto sempre que o carreto dá uma volta.


Figura 22. Impactos à frequência de rotação do carreto e harmónicas.

Figura 25. Forma de onda circular dois defeitos a 180º.

4.1.3. Engrenagem com dois dentes com defeito superficial (localizados a 180º um do outro)

No entanto no espetro de frequências em PeakVue,

Neste ensaio foi introduzido, em dois dentes diametralmen-

tação do carreto como eventualmente seria de esperar. Na

te opostos, um defeito superficial idêntico aos já referidos

realidade, como já foi mencionado, existem dois eventos que

nos ensaios anteriores. Na Figura 23 estão referenciados os

ocorrem cada vez que o carreto executa uma rotação. No en-

dois dentes defeituosos.

tanto dado que os impactos ocorrem exatamente a metade

Figura 26, não é visível qualquer impacto à frequência de ro-

do ciclo, a transformada de Fourier considera que o sinal contém uma frequência dupla (2xRpm do carreto), isto é, considera que existe um único evento que ocorre duas vezes sempre que o carreto dá uma volta e não dois eventos que

90

NOTA TÉCNICA

ocorrem a 1xRpm do carreto.

Figura 23. Dois dentes diametralmente opostos com defeito. Figura 26. Impactos a 2x frequência de rotação do carreto e harmónicas.

O sinal no tempo sincronizado mostra, mais uma vez, os impactos resultantes dos dois defeitos introduzidos no carre-

Neste caso o espetro de frequências não consegue distinguir

to. O tempo entre dois impactos consecutivos é exatamente

os dois eventos e a informação que veicula, embora matema-

metade do período de rotação do carreto, Figura 24.

ticamente correta, não representa na realidade os eventos que estão presentes nas engrenagens em estudo.

4.2. Engrenagens excêntricas Na continuação deste trabalho foram executados ensaios com engrenagens excêntricas. Iniciou-se o estudo com engrenagens sem excentricidade.

Figura 24. Sinal no tempo sincronizado.

A forma de onda circular revela que os dois defeitos estão localizados a 180º um do outro como seria previsível, Figura 25.

Figura 27. Espetro de frequências 2x FE e bandas laterais.


O espetro de frequências, neste caso, revela 2x a frequência

Se se continuar a aumentar a excentricidade (1,5 mm) as ban-

de engrenamento com algumas bandas laterais de amplitu-

das laterais continuam a aumentar de intensidade embora

de reduzida, Figura 27. Uma das razões pelas quais são ge-

mantendo-se a tendência já verificada para as bandas late-

radas bandas laterais está relacionada com a modulação em

rais superiores serem mais predominantes, Figura 30. Neste

amplitude que ocorre quando as engrenagens se encontram

caso, a excentricidade introduzida no carreto é tão elevada

excêntricas.

que a amplitude da 1.ª banda lateral superior é superior à amplitude da 2 x frequência de engrenamento.

Com o carreto excêntrico (0,5 mm), Figura 28, as bandas la-

4.2.2. Roda excêntrica

terais à frequência de rotação do carreto excêntrico aumen-

Na sequência do estudo da excentricidade em engrenagens

tam de amplitude. Nota-se que as bandas laterais superio-

foi realizado um ensaio em que se introduziu a excentricida-

res apresentam amplitudes relativamente maiores do que as

de na roda (1,0 mm) mas agora com o carreto concêntrico,

correspondentes bandas laterais inferiores.

Figura 31.

Figura 28. Espetro de frequências 2x FE e bandas laterais superiores do

Figura 31. Espetro de frequências 2x FE e bandas laterais superiores

carreto bem visíveis.

da roda.

Neste caso aparecem as bandas laterais, a frequência de ro-

NOTA TÉCNICA

4.2.1. Carreto excêntrico

da para o caso do carreto excêntrico, Figura 31.

4.2.3. Roda e Carreto excêntricos Por último foi introduzida a excentricidade de 0,75 mm nas duas engrenagens. O correspondente espetro de frequências revela bandas laterais a frequência de rotação da roda e do carreto, Figura 32.

Figura 29. Espetro de frequências 2x FE e bandas laterais superiores do carreto bem visíveis.

Se a excentricidade do carreto for aumentada para 1,0 mm, Figura 29, as bandas laterais superiores à frequência de rotação do carreto excêntrico aumentam significativamente.

Figura 32. Espetro de frequências 2x FE e bandas laterais do carreto e da roda.

Neste caso em estudo foi ainda adquirido o sinal no tempo sincronizado com a velocidade de rotação do carreto. As bandas laterais da roda foram eliminadas e no espetro de freFigura 30. Espetro de frequências 2x FE e bandas laterais superiores do

quências só são visíveis as bandas laterais correspondentes

carreto bem visíveis.

à frequência de sincronismo – 1xRpm do carreto, Figura 33.

91

tação da roda excêntrica com distribuição idêntica à já referi-


Figura 33. Espetro sincronizado 2x FE e bandas laterais do carreto.

Figura 36. Sinal no tempo com evidência da HTF.

Este fenómeno só ocorre quando o mesmo par de dentes defeituosos voltar a engrenar. A frequência com que este fenómeno se manifesta é denominada frequência de Hunting Tooth. O espetro de frequências correspondente ao sinal no tempo adquirido revela bandas laterais que junto à frequência de engrenamento conforme se mostra na Figura 37 e Figura 38. Essas bandas laterais estão relacionadas com a frequência de Hunting Tooth.

O sinal no tempo sincronizado, Figura 34, indica modelação em amplitude e a representação em forma circular mostra a excentricidade do carreto, Figura 35.

92

NOTA TÉCNICA

Figura 34. Sinal no tempo sincronizado.

Figura 37. Espetro de frequências com bandas laterais junto a FE.

Figura 35. Forma de onda circular sincronizado à velocidade de rotação do carreto.

Confirma-se que as engrenagens excêntricas devido à presença da modulação em amplitude geram 2xFE com bandas laterais à rotação da engrenagem que está excêntrica. Pode­ ‑se, no entanto, acrescentar e os ensaios revelaram que a ex-

Figura 38. Zoom do espetro de frequências com bandas laterais HTF.

centricidade manifesta-se no espetro de frequências pelo aparecimento de bandas laterais superiores maiores do que as bandas laterais inferiores.

4.3. Frequência Hunting Tooth O último ensaio deste trabalho teve por objetivo reproduzir a frequência de Hunting Tooth utilizando um par de engrenagens de plástico no qual foi introduzido um defeito num dente. O sinal no tempo, Figura 36, mostra que depois de nove impactos gerados pelo defeito no carreto ocorre um impacto com maior intensidade. Esse impacto, com maior amplitude, resulta da interação de um dente com um defeito eventualmente residual da roda com o dente com defeito do carreto.

Figura 39. Espetro de frequências em PeakVue com impactos a HTF.


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No sentido de determinar a frequência dos impactos, a recolha do espetro em PeakVue confirma a existência da frequência Hunting Tooth conforme se evidencia na Figura 39.

5. Conclusões Os ensaios realizados neste trabalho poderão contribuir para retirar algumas conclusões acerca do complexo comportamento dinâmico das engrenagens. O estudo de engrenagens deve, desde logo, partir da análise detalhada do seu período de engrenamento e da atuação das forças dinâmicas presentes nas várias fases do ciclo de engrenamento. Durante este período manifestam-se as imprecisões geométricas dos dentes engrenados, os quais serão responsáveis pela resposta dinâmica caraterística destes equipamentos. A operação em sequência da atuação das forças dinâmicas de engrenamentos também induzem respostas dinâmicas complexas que devem ser também tidas em consideração. Para o controlo de condição eficaz das caixas redutoras/ engrenagens é obrigatório, para além da recolha clássica do nível global de vibrações, do espetro de frequências e a aquisição do sinal no tempo correspondente. A otimização desse controlo implica a aquisição adicional de sinais sincronizados no tempo – médias sincronizadas no tempo. Esta aquisição adicional permite, ao isolar o comportamento de cada engrenagem, reduzir a complexidade na identificação das inúmeras frequências contidas nos espetros. Por outro lado, a representação da forma de onda sincronizado no tempo através de gráfico polar - forma de onda circular – facilita, de forma muito evidente, a deteção dos defeitos presentes na engrenagem, como sejam os casos de dentes com defeito superficial ou engrenagens excêntricas.

6. Trabalhos Futuros Na continuação dos estudos contemplados e referidos no presente trabalho serão realizados num futuro próximo, os seguintes estudos complementares e adicionais: – Influência da carga no comportamento dinâmico de uma engrenagem; – Engrenagens desalinhadas; – Engrenagens com “backlash” em excesso provocado por folgas nos dentes ou por variação do entre eixo; – Repetição dos ensaios efetuados com utilização de outro tipo de engrenagens – Exemplo: engrenagens de dentes helicoidais; – Repetição dos ensaios utilizando o modelo didático em toda a sua plenitude com a montagem de um veio intermédio. Nesta configuração do modelo pretende-se simular as caixas redutoras de três eixos, porventura as mais utilizadas na indústria.

Referências bibliográficas [1] James L. Taylor, The Vibration Analysis Handbook Second Edition, 2003 ISBN 0-9640517-2-9; [2] Gitin M Maitra, Handbook of Gear Design Second Edition reprint 2012 ISBN 0-07- 460237-3.

M


Workshop sobre aplicações SEW-EURODRIVE no sector da Pasta & Papel e Cartão

M 121 122

As aplicações SEW-EURODRIVE PORTUGAL para o setor da pasta & papel e cartão foi o mote do seminário técnico, a 16 de maio, com a presença de cerca de 50 profissionais desta área.

Casos de poupança energética Nuno Moleiro das Fábricas de Papel do Almonda, a RENOVA, apresentou o caso prático aplicado nesta mesma fábrica nos desenroladores e enroladores de papel. A solução encontrada pela SEW-EURODRIVE PORTUGAL passava pelos acionamentos de Corrente Alternada e motores de indução com melhor rendimento, otimização e moos vários eixos com bus interno da SEW (SBUS), e implementação de automa-

por Helena Paulino

REPORTAGEM

dernização da HMI, comunicação entre

ção (Programação IPOS) diretamente nos conversores de frequência. O enrolador, como explicou Nuno Moleiro, funciona em controlo de velocidade e o desenrolador controla o binário apli-

94

cado ao papel mediante um setpoint e o feedback de uma célula de carga instalada num dos rolos. Algumas funcioJoão Guerreiro da SEW-EURODRIVE

riadores Eletrónicos de Velocidade, o

nalidades da função standard da SEW

PORTUGAL deu as boas vindas a todos

sistema mecatrónico, os servomoto-

foram aproveitadas: monitorização do

os presentes e apresentou, de forma

res, o sistema de controlo multi-eixos

desenrolamento, implementação de

resumida, os oradores e os assuntos

e o módulo regenerativo. No final

um conta metros, medição de velocida-

que cada um abordaria. Este seminário,

elencou alguns casos práticos com so-

de de um dos rolos do enrolador.

moderado pelo Diretor-Geral da SEW­

luções de eficiência energética onde

Ainda dentro dos casos de estu-

‑EURODRIVE

começou

se comprovou que com a aplicação

do com soluções SEW, Amorim Alves

com Rui Costa que abordou as várias

dos acionamentos SEW há uma nítida

e Luís Amaral da i.m.v. metalomecâ-

soluções SEW de eficiência energética

poupança energética.

nica explicaram a forma como estas

PORTUGAL,

explicando que “para reduzir o consumo energético não são necessários produtos mas soluções”. Enumerou os 6 passos necessários e fulcrais existentes numa consultadoria energética otimizada (consulta básica, análise do potencial, análise detalhada, financiamento, implementação e verificação), as importantes classes de eficiência energética nos motores e o sistema modular de poupança de energia da SEW-EURODRIVE, effiDrive®. Entre as soluções de eficiência energética apontou os motores elétricos, os redutores, os motorredutores, os Va-


PUB

soluções lhes proporcionaram um arranque e paragem igualmente suave. Os variadores MCLTEB são normalmente aplicados nas mesas de esteira de forma externa e com seccionador, permitindo o controlo e corte para separação individual de cada mesa. Os variadores Movitrac, integrados nos carros transfer e elevadores, permitem um controlo mais eficiente dos motorredutores SEW não sendo necessário aumentar a potência dos mesmos. Esta eficiência refletiu-se numa poupança energética. E ainda dentro das aplicações SEW, Amorim Alves e Luís Amaral explicaram de que forma os servo redutores SEW foram utilizados para os acionamentos de um stacker de caixas com variadores e o controlo de um PLC. A EFACEC necessitava de soluções de transporte interno e armazenamento nas suas instalações, e segundo Jorge Couto a palavra fulcral era a automatização. A SEW foi um parceiro, segundo as palavras de Jorge Couto, aconselhando a medidas eficientes como a utilização de variadores de frequência e acionamentos, regulação automática da velocidade, utilização de unidades de regeneração, sistemas de gestão de armazéns inteligentes, entre outros. O último caso de estudo apresentado surgiu por parte da JOCAR, uma empresa equipada com motorredutores e variadores de velocidade SEW, linhas de trituração de resíduos e ainda descascador de rolos. Os transportadores foram equipados com redutores planetários de engrenagens cónicas e outras soluções que permitiram à JOCAR poupar em energia consumida. David Braga foi o último orador, abordando um dos aspetos mais importantes para a empresa onde trabalha, a SEW-EURODRIVE: os serviços especializados para a indústria da pasta e papel, concluindo que “o serviço é para nós tão ou mais importante do que o produto.” Enumerou vários: CDS® – Complete Drive Service, serviços especializados em redutores industriais no local ou em locais específicos, para o setor da Pasta & Papel; os serviços de Pré e Pós-Venda com profissionais especializados em cada produto. Dentro do CDS® ainda existem os Serviços de Reparação; os Serviços de Emergência 24H/7dias por semana; os Serviços de Inspeção, Manutenção e Lubrificação; Serviços de Inspeção e Manutenção/on-site; Serviço de Redutores Industriais; Serviços de Monitorização de Condição.

M


WEG: dia aberto sobre acionamentos elétricos

M 121 122

Com o objetivo de partilhar conhecimento e como único fabricante de motores elétricos em Portugal, a WEG organizou um Dia Aberto no Auditório do TECMAIA, a 9 de maio, onde os acionamentos elétricos foram o assunto em destaque.

ídas para resistir à instalação em condições extremas, de pipelines de gás nas condições severas do Polar Ártico até a plataformas de petróleo nos pontos mais quentes do deserto, minas de carvão subterrâneo nas profundidades da bacia do Mar Negro ou poços de petróleo nas elevadas altitudes da Cordilheira dos Andes. As máquinas elétricas rotativas são construídas tendo em vista a redução do seu consumo energético e aumento dos níveis de rendimento, e têm como principais caraterísticas os níveis redue redução da manutenção, aumentando a vida útil, a modularidade e flexibi-

por Helena Paulino

REPORTAGEM

zidos de ruído e vibração, simplificação

lidade. Foram apresentados casos reais, com diferenças nas aplicações e potências dos motores, com uma análise elé-

96

trica e eletromagnética, sempre com o objetivo de otimizar a manutenção e os Criar e manter um espaço de partilha

100 participantes, constituído por pro-

de conhecimento, fortalecendo a in-

fessores e estudantes.

custos.

dústria nacional tal como as institui-

Luís Araújo da WEG deu o mote de

ções de ensino foi o mote deste primei-

início do evento, abordando os proje-

ro Dia Aberto, dirigido às Instituições

tos de aplicação de engenharia em Por-

Evitar avarias, aumentar o rendimento

de Ensino, promovido pela WEG. O

tugal no que diz respeito às máquinas

Uma das grandes preocupações dos

evento começou com Armindo Teixeira

elétricas rotativas, um produto com

profissionais de acionamentos elétri-

a agradecer a presença de todos e a

desenvolvimento nacional, na Fábrica

cos são as avarias e a tolerância a falhas

apresentar os oradores e os temas pre-

da Maia, centro de Excelência WEG de

e como diagnosticar e prevenir o pro-

mentes neste Dia Aberto, e terminou

motores para áreas potencialmente

blema, um tema abordado por Sérgio

com a interação por parte dos cerca de

perigosas. Estas máquinas são constru-

Cruz e André Mendes da Universidade de Coimbra (UC). Sérgio Cruz começou por explicar como se constituia um motor de indução trifásico (enrolamentos estatóricos, rolamentos, rotor, circuito magnético estatórico) e onde há uma maior probabilidade de ocorrerem avarias: falhas nos rolamentos, curtocircuitos entre espiras nos enrolamentos do estator, excentricidade estática/dinâmica/mista, barras fraturadas no rotor e quais as suas causas. O objetivo: detetar as avarias na fase inicial e sem perturbar o normal funcionamento do motor, ao que Sérgio Cruz denominou de manutenção


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preditiva enumerando, de seguida, os seus procedimentos mais adequados. Existem inúmeros métodos de diagnóstico em serviço que previnem diversas avarias como: análise das vibrações da carcaça do motor, análise de ultrassons, análise espetral da corrente elétrica, vetor de Park da corrente elétrica, EPVA (Extended Parks Vector Approach), análise das potências elétricas do motor, método PQ, descargas parciais, e a importante termografia. Foram apresentados alguns casos práticos por este Professor da UC em locais de referência nacional como a Cimpor em Souselas. Sérgio Cruz concluiu ditando que “não há uma técnica de diagnóstico verdadeiramente universal, que seja eficaz na deteção de todos os tipos de avaria” mas que atualmente se opta por estratégias de diagnóstico em tempo real adequadas a sistemas de telemanutenção. André Mendes também focou a sua apresentação no diagnóstico de avarias, tendo por base quatro pontos fulcrais neste processo: quantificar, localizar, detetar e identificar... explicou quais os métodos aconselhados para um adequado diagnóstico em conversores trifásicos, como funciona o Vetor de Park da Corrente no diagnóstico de avarias. Chegando ao ponto de deteção da avaria há três procedimentos: atuar, observar e analisar de forma a melhorar a tolerância a falhas. Como conclusão explicou que um acionamento elétrico com tolerância a falhas necessita de um método de diagnóstico de avarias robusto; os sinais de diagnóstico devem utilizar os sinais já utilizados no controlo do acionamento e deve ser utilizada a tolerância a falhas sem recorrer à redundância. Fernando Estevão Ferreira do Instituto Politécnico de Coimbra destacou as tecnologias e normas internacionais referentes aos motores elétricos industriais. A importância da eficiência energética e dos motores e acionamentos elétricos, tal como a otimizaçao dos mesmos, e as normas relativas ao rendimento dos motores e ainda a função e as vantagens dos variadores de velocidades prevaleceram na apresentação de Fernando Estevão Ferreira. Abordou ainda a transformação ocorrida no mercado dos motores elétricos industriais com a rotulagem no mercado europeu e quais as normas internacionais relacionadas com o rendimento que entretanto foram implementadas.

M


RS organiza conferência de imprensa Ibérica em Madrid

M 121 122

No passado dia 26 de junho, a RS levou a cabo em Madrid a apresentação das suas novidades para o mercado ibérico.

de mercado e estão direcionados para a manutenção industrial, a instalação elétrica e o laboratório de eletrónica. A RS Essentials (amarela) está mais vocacionada para as aplicações profissionais básicas, oferecendo ao mercado produtos direcionados para ergonomias especiais, aplicações de precisão das quais as ferramentas deverão ser cómodas para um uso intensivo mas básico. Estes produtos poderão permitir uma poupança de cerca de 60% relativamente às outras marcas de referência do mercado.

por Ricardo Sá e Silva

REPORTAGEM

A outra marca da RS, ISO-TECH (verde), destina-se a aplicações de gama média, aplicações mais genéricas, mais standard, como por exemplo a gama de instrumentos de medição profissional. Em termos económicos relativamente aos líderes de mercado estes produtos poderão oferecer uma poupança de

98

60%, e estão direcionados para a medição elétrica, eletrónica e ambiental. Este encontro teve como objetivo co-

Com este pensamento a RS acha

As três marcas assentam em apli-

municar à imprensa os vários produtos

importante, e extremamente neces-

cações profissionais mas com posicio-

e soluções técnicas que a RS tem à dis-

sário, criar a soma de dois binómios

namentos diferentes mediantes as

posição: “a marca RS supera as 38 000

importantes: Lealdade da Marca +

necessidades do cliente. Lucía López

referências: uma completa gama que

Qualidade/Preço e Funcionalidade =

sublinhou que “todos os produtos RS, à

combina qualidade e funcionalidade.”

Objetivo do Cliente. Este binómio está

saída dos laboratórios, passam por um

Lucía López, Product Manager para

adjacente a várias áreas nomeadamen-

controlo de qualidade para que todos os

Iberia e Itália de Tools and Consumibles,

te, o Laboratório de Eletrónica para os

produtos alcancem o objetivo pretendido

começou a sua apresentação fazen-

engenheiros de desenho eletrónico, a

pelo cliente”.

do referência à RS que, desde os seus

Instalação Elétrica destinada aos fabri-

Carlos Marrodan, Marketing Opera-

primórdios em 1937 até à atualidade,

cantes de painéis e de máquinas e a

tions Manager, da parte Ibérica, referiu

fabrica produtos com marca própria

Manutenção Industrial para os técnicos

que com o desenvolvimento da nova

e a preços muito competitivos com-

de manutenção.

marca ISO-TECH todos os laboratórios

parativamente com as marcas líderes.

A responsável local da gama de

foram equipados com novos equipa-

Atualmente a RS tem potenciado a sua

produto fez referência às três marcas

mentos para conseguirem responder

oferta de produtos de marca própria

da RS, produtos certificados, as quais

ao controlo de qualidade necessários.

com mais de 38 000 referências de for-

são: marca RS (Professionally Approved

As grandes novidades nesta gama

ma a conseguir responder à crescente

Products), a RS Essentials e a ISO-TECH.

de produtos são o cabo de martelo in-

A marca RS (vermelha) está mais di-

destrutível, a funcional faca de lâmina

Afirmou que “o objetivo da RS para

recionada para aplicações profissionais

fina, a câmara digital, a câmara digi-

com os nossos clientes, engenheiros ele-

intensivas que estejam em constante

tal de inspeção, o multímetro digital

trotécnicos, fabricantes de máquinas,

utilização por parte do cliente, por exem-

IDM505 e muito mais. É muito simples

técnicos de manutenção, é satisfazer as

plo, a manutenção de instalações e ma-

consultar a gama completa de produ-

suas necessidades do dia-a-dia através da

quinaria pesada. Os produtos desta mar-

tos da marca RS com entrega em 24 ho-

qualidade profissional, preços competiti-

ca poderão alcançar uma economia de

ras, basta entrar em pt.rs-online.com e

vos, e uma oferta única.”

30% comparativamente com os líderes

pesquisar por “Marca RS”.

procura dos clientes.


Para a RS o futuro é prometedor! O objetivo perante a nova marca ISO-TECH é incrementar outros produtos, e para isso terão de analisar as novas necessidades do cliente, mas sempre na área da manutenção industrial. Lucía López referiu que “o próprio mercado mudou, os clientes estão mais exigentes e as suas necessidades são diferentes. A estratégia da RS é trabalhar com os líderes de mercado e assim abranger um maior espetro das necessidades do cliente.” Este futuro prometedor que a RS está a construir, assenta em três pilares: 1. A renovação e expansão da sua gama de produtos; 2. Proporcionar um rigoroso controlo

mas sim com a qualidade/preço, res-

quinas, técnicos de manutenção e os

pondendo às necessidades do cliente

compradores dos mais variados seto-

3. A busca de novas oportunidades de

e garantindo uma maior escolha em

res. O mercado de marca própria está

negócio a nível global (Global Sour-

termos de variedade de equipamen-

a sofrer um crescimento vertiginoso e

cing).

tos, tendo alcançado este ano os 38

a RS combina produtos profissionais de

000 produtos de elevada qualidade e

qualidade com o melhor valor para os

a preços competitivos.

clientes, oferecendo a oportunidade

de qualidade;

Ambos sublinharam que o sucesso da RS depende do cliente e por isso, a RS

Os clientes da RS são os engenhei-

não compete com as marcas líderes

ros eletrotécnicos, fabricantes de má-

de reduzir os custos sem comprometer o rendimento.

M

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“RS e o seu conjunto de recursos de desenho online aceleram o caminho entre a conceção e a produção”

M

RS Components Tel.: +351 800 102 037 · Fax: +351 800 102 038 marketing.spain@rs-components.com · rsportugal.com

Por: Helena Paulino

ENTREVISTA

121 122

Ana Belda, Country Manager da RS Components para Espanha e Portugal, explicou à revista "Manutenção" o segredo do enorme sucesso do software DesignSparK Mechanical. Ainda abordou a estratégia global da empresa, não esquecendo o crescimento contínuo do eCommerce, e os clientes, pontos fundamentais para a RS Components.

RM: Sentiram da parte do mercado a necessidade de existir um produto com estas caraterísticas? AB: A nossa base de clientes engenheiros necessita de ter o melhor produto no menor espaço de tempo e ao menor custo possível. Assim, procuram investir o seu tempo e dinheiro a inovar e diferenciar os seus produtos, em vez de perder tempo com ferramentas muito complicadas ou de baixa qualidade, ou na pesquisa e compra de componentes. A RS e o seu conjunto de recursos de desenho online aceleram o caminho entre a conceção e a produção, o que significa que

100

os nossos clientes podem criar produtos ainda melhores e mais rapidamente.

RM: Qual é o feedback que obtém dos engenheiros que utilizam este produto? Ficam satisfeitos e aconselham o software? AB: A resposta tem sido muito positiva. Oferecemos a possibilidade de desenhar em 3D a milhares de engenheiros em todo o mundo a custo zero. Isto leRevista “Manutenção” (RM): A RS de-

possível. Por exemplo, o sucesso na

vou à adoção genérica do DesignSpark

senvolveu um software que tem ti-

adoção do DesignSpark Mechanical

Mechanical em diversas aplicações de

do um enorme sucesso mundial, o

foi o resultado dos comentários dos

eletrónica e desenho industrial, parti-

DesignSpark Mechanical. Delimitaram

utilizadores

necessi-

cularmente na área da prototipagem

alguma estratégia de marketing para

dade de uma maior integração en-

com impressoras 3D. A RS lançou re-

este produto em 2014?

tre o DesignSpark Mechanical e o

centemente o kit de impressora em

Ana Belda (AB): Os clientes podem

DesignSpark PCB. Como resposta, a

3D Ormerod da RepRapPro a baixo cus-

esperar uma versão atualizada em

versão 6.0 de DesignSpark PCB, lança-

to que, combinado com o DesignSpark

2014 mas os pormenores deste pro-

da recentemente, permite a exporta-

jeto não podem ainda ser revelados.

ção IDF simplificada para DesignSpark

indicando

a

Como é habitual nas ferramentas e

Mechanical. Este novo interface torna

recursos que desenvolvemos, pri-

a transferência de projetos mais sim-

meiro ouvimos o feedback dos utili-

ples e, graças a diversos parâmetros

zadores e, posteriormente, imple-

pré-configurados, permite a exporta-

mentamos

funcionalidades

ção de desenhos mais rapidamente,

que ajudem os engenheiros a criar

minimizando o risco de erro por par-

os seus produtos o mais facilmente

te dos utilizadores.

novas


Mechanical, torna os benefícios da im-

co necessárias para aproveitar estas

pressão 3D mais acessível do que nun-

tendências. À medida que globaliza-

ca a todos os engenheiros do mundo.

mos a nossa oferta podemos oferecer mais produtos a mais clientes em todo o mundo, entregues de forma fiável e

RM: Há algum caso específico de

com um serviço de excelência. No en-

um cliente que tenha alterado a sua

tanto, reconhecemos a importância vi-

forma de trabalhar ao incorporar o

tal das equipas locais de vendas e de

DesignSpark Mechanical?

atendimento ao cliente, que estão em

AB: Sim, já vimos vários exemplos de

contacto contínuo com os clientes pa-

clientes que mudaram o seu fluxo de tra-

ra identificar as suas necessidades e

balho graças à adoção do DesignSpark

oferecer soluções que acrescentem va-

fatores chave da estratégia de co-

Mechanical – variando desde grandes

lor aos seus negócios ganhando, assim,

mércio eletrónico? Esta é uma abor-

empresas de engenharia onde o dese-

uma vantagem diferenciadora. Essa é

dagem que vai continuar no futuro?

nho mecânico era um obstáculo até pe-

a razão pela qual desenvolvemos uma

AB: Nos últimos anos, o comportamen-

quenas organizações onde os custos e

estratégia global com presença local.

to dos nossos clientes mudou. A Internet

tempo de aprendizagem eram as prin-

permite o acesso rápido e fácil à nossa

cipais barreiras à utilização do desenho

como as reputadas ferramentas de de-

de estudo específicos que irão comple-

que delimitaram para 2014 passa

senho e a nossa comunidade online

mentar o excelente feedback recebi-

por

posicionamen-

DesignSpark.com, aos nossos softwa-

do pelos utilizadores e já partilhado em

to do DesignSpark Mechanical no

res DesignSpark PCB e DesignSpark

www.designspark.com.

mercado?

Mechanical e à nossa biblioteca de mo-

AB: Vamos continuar a desenvolver o

delos 3D CAD. O eCommerce é o gran-

nosso centro de recursos de desenho

de motor deste comportamento e que-

“estratégia global com presença local”

com ferramentas avançadas que aju-

remos aumentar o tráfego do nosso

dam a economizar tempo e dinheiro aos

website. Em relação ao ‘toque huma-

RM: Como distribuidor mundial, a

engenheiros durante todo o ciclo do

no’ queremos que os nossos clientes

RS Components implementou uma

produto, desde a conceção à produção.

sintam que por detrás de todas es-

estratégia de globalização na indús-

Muitos dos nossos utilizadores e forne-

tas tecnologias inovadoras há pessoas

tria ao construir um modelo global

cedores estão desejosos de colaborar e

dispostas a ajudar e a superar as suas

de operações. Quais os benefícios

ajudar a levar o DesignSpark Mechanical

expetativas. Por isso, vamos continu-

para os mercados a nível local com

a todo o mundo. Por isso, fiquem à es-

ar a melhorar a nossa oferta online pa-

esta estratégia?

pera de novas parcerias, colaborações e

ra um acesso seguro, rápido e fácil aos

AB: Os benefícios de ser um grande

histórias de sucesso em 2014.

nossos produtos e informação técnica

melhorar

o

para facilitar ao máximo o dia a dia dos

concorrente no mercado de distribui-

nossos clientes.

ção a nível global são evidentes: as ne-

e a Internet permite um marketing glo-

“alcançamos a excelência de eCommerce ao revolucionar a forma como interagimos com os nossos clientes”

bal. Temos uma presença global tal co-

RM: O eCommerce da RS é um fator

patamar diferente. Pensam ainda em

mo relações com os fornecedores e

de diferenciação graças ao ‘toque hu-

inovar e melhorar o canal de comuni-

as capacidades de comércio eletróni-

mano’ que lhe imprime. Quais são os

cação com o mercado?

cessidades dos clientes são similares em todo o mundo, os principais fornecedores da nossa indústria são globais

RM: Tudo isto distingue a RS de outros distribuidores e coloca-a num

AB: Alcançamos a excelência do eCommerce ao revolucionar a forma como interagimos com os nossos clientes. Essa é a razão pela qual é importante conhecer e entender as suas necessidades. Temos utilizado com sucesso as técnicas de Search Engine Marketing (SEM), Search Engine Optimisation (SEO), redes sociais, segmentação comportamental e campanhas de email automatizadas para gerar biliões de impressões, incentivar relacionamentos com clientes mais longos, aumentar as vendas e melho-

101

RM: A estratégia de marketing

ENTREVISTA

gama de produtos e a outros recursos,

3D CAD. Estamos a trabalhar em casos


do Grupo, e continua a ser o centro do

distinguindo-se dos seus concorren-

nosso negócio hoje em dia. Esta experi-

tes. Em 2014, e nos anos vindouros,

ência é parte da história da RS. A chave

pretendem continuar a defender es-

para tal é fornecer uma extensa gama

ta reputação?

de produtos dos principais fornecedo-

AB: A nossa presença a nível global aju-

res, juntamente com um serviço fiável

da-nos a garantir a entrega de cada vez

de entrega em 24 horas. Os nossos pro-

mais produtos a mais clientes. O mais

dutos são embalados para responder

importante é ser capaz de fornecer

às necessidades dos nossos clientes e

o produto que o cliente necessita. O

rar o reconhecimento da marca. Os

estão disponíveis em formato de pro-

nosso objetivo é disponibilizar 75-85%

nossos recursos de desenho estão em

dução. Oferecer aos clientes liberdade

da nossa gama de produtos a todos os

constante evolução para apoiar a ino-

de escolha é vital. A nossa abordagem

clientes a nível global, sem comprome-

vação no mundo da engenharia.

multicanal atende a cada uma das su-

ter a entrega rápida e fiável e o alto ní-

as necessidades: online, catálogo e pre-

vel do nosso serviço. Fornecemos pro-

sencial, por telefone, LiveChat, fax ou

dutos líderes do mercado em termos

email.

de inovação e desenho.

RM: Aumentar o tráfego e as vendas online é um dos objetivos de eCommerce. Qual será a estratégia

RM: Os clientes acreditam que a RS

RM: O ‘toque humano’ (não só em

estes fatores?

nunca os vai dececionar e que pro-

eCommerce) estará presente no

AB: Continuamos a investir na melho-

cura sempre soluções. Pode explicar

seu dia a dia. Como afetará o seu

ria da nossa funcionalidade de eCom-

o que significa e como garante essa

relacionamento com os clientes?

merce, marketing digital e técnico para

realidade?

Com o desenvolvimento do canal

tornar a nossa oferta mais atrativa pa-

AB: Estamos dedicados à excelência

eCommerce haverá alguma mu-

ra os nossos clientes. Vamos otimizar

do atendimento e a satisfazer todas

dança no relacionamento com os

a experiência online dos nossos clien-

as necessidades dos nossos clientes.

clientes?

tes tornando mais fácil a forma de tra-

Concentramo-nos em três elementos

AB: Os clientes estão no centro de

balharem connosco, o que aumentará

chave: cumprir com a nossa promessa,

tudo o que fazemos. O eCommerce

a conversão de visitantes em clientes e

conseguir uma interação fluída em todos

é um grande impulsionador do com-

de tráfego de pesquisa em vendas.

os canais que utilizamos e comunicar de

portamento dos nossos clientes e, é

forma proativa com os nossos clientes.

por isso, que o queremos converter

102

ENTREVISTA

em 2014 para aumentar ainda mais

Aperfeiçoamos continuamente a

no ponto de partida de um relaciona-

“fornecer o produto que o cliente necessita”

nossa oferta ao cliente melhorando

mento de longa duração. Procuramos

o nosso serviço para tornar mais fá-

melhorar continuamente a experiên-

RM: O mercado, e em concreto, os

cil a forma dos clientes trabalharem

cia online dos nossos clientes com a in-

clientes são a vossa prioridade.

connosco. Além disso, identificamos

teração humana relevante. Um gran-

Como garantem a satisfação dos

continuamente oportunidades e pro-

de exemplo disso é o nosso serviço de

vossos clientes ao longo do tempo?

porcionamos soluções relevantes que

Live Chat, que poupa tempo e dinhei-

AB: Estamos comprometidos em pres-

acrescentam valor aos nossos clientes.

ro aos clientes, oferecendo-lhes ajuda ao navegar, pesquisar e comprar no

tar um serviço de excelência em todos

nosso website. Este serviço melhorou

os lugares onde a RS está presente. Este lema está presente desde o pri-

RM: A RS é conhecida por oferecer a

a satisfação dos clientes e, ao mesmo

meiro dia, há mais de 75 anos ao nível

gama mais abrangente de produtos,

tempo, aumentou o valor médio de encomendas e a taxa de conversão de visitas em vendas. As nossas equipas locais de vendas e o atendimento ao cliente trabalham de perto com os clientes para identificar oportunidades e oferecer soluções relevantes que acrescentem valor aos seus negócios. Esta é uma importante vantagem competitiva. Esta estratégia global, impulsionada por eCommerce e complementada com o ‘toque humano’ está a ser bem-sucedida e a trazer muitos benefícios. Portugal é um excelente exemplo, onde em apenas um ano, a RS cresceu 17%.

M


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WEG: o desafio de ser Global Desenvolvimento de novos alternadores é marcado pela inovação

M

WEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A. Tel.: +351 229 477 700/8 · Fax: +351 299 477 792 info-pt@weg.net · www.weg.net/pt

Um produto único para responder a diferentes mercados de geração de energia elétrica. Nos últimos dois anos, Engenheiros da WEG dedicaram-se à pesquisa e desenvolvimento de uma nova linha de alternadores para grupos geradores, com uma plataforma voltada para o mercado global.

Interação com clientes “O desenvolvimento de um produto global é fundamental, porque é justamente onde procuramos competir. A nossa preocupação é manter a liderança no Brasil mas para crescer é preciso atuar internacionalmente”, afirma Luciano Garcia,

cional ISO 8528 que rege a aplicação dos componentes e do grupo gerador como um todo.

Gestor de Engenharia da Stemac. Cliente da WEG, a Stemac participou de todo o processo de desenvolvimento do novo equipamento. “A WEG procurou-nos porque conhecemos bem

104

INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL

121 122

Maior High Power Density

o mercado de grupos geradores e os re-

Uma das diferenças da linha é a alta

quisitos dos clientes finais. A interação

densidade de potência por tamanho

foi sobretudo na indicação dos melhores

de carcaça. Os alternadores possuem

caminhos em relação às caraterísticas

a maior High Power Density entre os fa-

técnicas e targets de preço. Ajudamos a

bricantes globais. O aumento da potên-

projetar um produto com qualidade supe-

cia com o mesmo tamanho de carcaça

rior e, ao mesmo tempo, com um preço

A conceção teve como objetivo não

é resultado de inovações implementa-

competitivo”, explica.

apenas atender às exigências globais,

das no projeto eletromagnético, en-

A SDMO Maquigeral também coo-

mas superá-las com inovações que ga-

tre elas, o novo desenho das lâminas

perou com a WEG no desenvolvimento

rantissem diferenciais competitivos.

do estator e o redimensionamento das

deste produto, com feedback da perfor-

O aumento na automatização de sis-

ranhuras.

mance do equipamento, montagem de

temas é uma das mudanças que deve-

“A empresa já fez o pedido de paten-

protótipos e realização de testes em la-

rá ter um impacto significativo no au-

te para o novo desenho de carcaça. A

boratório. “O lançamento era imprescin-

mento da produtividade. “Projetamos

inovação permitiu criar um produto com

dível para termos um parceiro tradicional

um produto 100% novo, cujo objetivo era

alta densidade de potência com incre-

como a WEG com produtos compatíveis

atingir competitividade técnica e comer-

mento de performance em reatâncias,

com o mercado global. Teremos, assim,

cial. A performance técnica teria que es-

rendimentos e distorção harmónica, fa-

um produto para responder à procura

tar no mesmo nível, ou num nível superior

tores que, à primeira vista, são opostos”,

dos nossos clientes, cada vez mais exi-

do dos principais players mundiais e com

explica Paulo Sinoti.

gentes”, afirma Sandra Battistella, Dire-

preços adequados ao mercado”, explica

Melhores rendimentos e menores

Paulo Sinoti, Gestor do Departamento

reatâncias significam, respetivamente,

de Alternadores Genset da WEG.

economia de combustível e menores

tora Geral da SDMO.

Utilizados em grupos geradores, os

quedas de tensão na entrada e de so-

O AG10

alternadores são acionados por moto-

bretensões na saída de carga. “A nova

Modelos 250, 280, 315. Caraterísticas:

res de combustão interna para supri-

carcaça propiciou uma estrutura mecâ-

– Potências: 208 a 1200 kVA

mir a necessidade de energia de forma

nica com maior resistência que elevou

– Carcaças: 250, 280 e 315 (IEC)

confiável nas mais variadas aplicações,

a performance em relação às vibrações,

– Tensão: 220 a 690 V

nos regimes de serviço de emergência,

o que garante o prolongamento da vida

– Frequência: 50 e 60 Hz

horário de ponta ou operação contí-

útil do equipamento”, complementa

– Grau de Proteção: IP21 a IP23W

nua. Todas as caraterísticas técnicas

Walmor Von Eggert, Gestor de Desen-

– Classe de Isolamento: 180 (H)

estão de acordo com a Norma Interna-

volvimento na WEG.

– Número de pólos: 4.

M


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Monitorização completa dos rolamentos

M 121 122

teração inteligente de monitorização e lubrificação garante uma disponibilidade segura dos equipamentos e poupa recursos. Quando um rolamento tem um baixo consumo de massa lubrificante, o seu tempo de vida útil aumenta e os custos relacionados com os trabalhos de manutenção in situ reduzem-se drasticamente.

Schaeffler Iberia, s.l.u. Tel.: +351 225 320 800 · Fax: +351 225 320 860 marketing.pt@schaeffler.com · www.schaeffler.pt

INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL

Através da interligação inteligente dos seus produtos, a Schaeffler Industrial Aftermarket oferecerá no futuro a possibilidade de integrar a monitorização e a lubrificação com base no estado dos rolamentos num sistema inovador que combina o diagnóstico da massa lubrificante e das vibrações com um lubrificador que é ativado a partir dos dispositivos de monitorização.

Monitorização e lubrificação em perfeita harmonia Até agora não era possível analisar com fiabilidade a massa lubrificante dos rolamentos durante o funcionamento. Com o sistema FAG GreaseCheck, a Schaeffler estabelece um novo padrão. O sensor deteta com fiabilidade se o estado e a quan-

106

tidade de lubrificante são suficientes, ativando um alarme quando ocorrem alterações. Para além de passar de Figura 1. Os lubrificantes Arcanol desenvolvidos pela Schaeffler para os rolamentos FAG

uma lubrificação controlada pelo tem-

apresentam caraterísticas superiores às dos lubrificantes normais em todas as áreas e estão

po a uma lubrificação controlada con-

disponíveis para uma vasta gama de aplicações.

soante as necessidades, este sistema também permite adotar as medidas adequadas para prevenir os danos no

E assim, qualquer alteração crítica durante o funcionamento pode ser detetada

rolamento causados por uma lubrifica-

e corrigida a tempo, antes que ocorram danos no rolamento. Com este sistema,

ção insuficiente. Quando este sistema

proporciona-se uma monitorização completa e uma alimentação constante e ade-

é combinado com o FAG SmartCheck

quada de massa lubrificante sem a necessidade da presença de um operário, es-

- um sistema compacto para medir as

pecialmente em máquinas de difícil acesso ou suscetíveis de sofrer avarias. A in-

vibrações e outros parâmetros -, o rolamento fica completamente sob controlo. A última peça para completar a monitorização global é a integração do novo lubrificador FAG CONCEPT 8. Este dispositivo tem oito saídas que podem ser ativadas a partir dos aparelhos de monitorização, fornecendo ao rolamento, consoante as suas necessidades, os lubrificantes Arcanol especialmente

desenvolvidos

pela

Schaeffler. Os especialistas em monitorização da Schaeffler prestarão assistência durante a instalação do novo sistema completo, que já está disponíFigura 2. O FAG GreaseCheck permite, pela primeira vez, analisar a massa lubrificante do

vel no mercado desde o 2.º semestre

rolamento durante o funcionamento.

de 2013.


Mesmo separadamente, cada sistema oferece por si só muitas vantagens para o cliente Devido às suas caraterísticas e funções inovadoras, os componentes oferecem muitas vantagens para o cliente, mesmo quando utilizados em separado. Por exemplo, o design compacto e o preço atraente do FAG SmartCheck, permitem pela primeira vez uma monitorização rentável de equipamentos de menor tamanho, que são menos críticos em relação ao aparecimento de falhas. Outra novidade desenvolvida pela Schaeffler é o FAG CONCEPT 8, um lu-

Figura 3. O FAG SmartCheck é uma solução inovadora para monitorizar as vibrações e outros

brificador capaz de fornecer diferentes

parâmetros.

quantidades de lubrificante, oferecendo assim uma solução única para motores elétricos, máquinas-ferramenta,

ficantes Arcanol para os rolamentos FAG, concebidas e testadas para uma vasta

máquinas de impressão, turbinas eó-

gama de aplicações, apresentam caraterísticas superiores às das massas normais

licas e equipamentos da indústria ali-

em todas as áreas. O sensor FAG GreaseCheck foi especialmente desenvolvido

mentar, que pode substituir o sistema

para a gama de lubrificantes Arcanol. Utilizando o método de reflexão de infra-

de lubrificação centralizada. As pro-

vermelhos é possível detetar quatro parâmetros: teor em água, turbidez, desgaste

priedades do lubrificante também são

térmico ou mecânico e temperatura. A partir dos valores obtidos, a unidade eletró-

decisivas para que o rolamento tenha

nica de avaliação inteligente gera um sinal analógico que mantém o operador per-

uma longa vida útil. As massas lubri-

manentemente informado sobre o estado da massa lubrificante.

M

PUB


Atlas Copco lança perfurador portátil subterrâneo hidráulico para grandes profundidades

M

O novo sistema de perfuração subterrâneo hidráulico (HRD100) é um dos perfuradores portáteis subterrâneos mais poderosos do mercado. A unidade hidráulica inteligente monitoriza todas as funções vitais e pode compensar automaticamente mudanças de pressão. Atlas Copco de Portugal Tel.: +351 214 168 500 · Fax: +351 214 170 942 info.portugal@pt.atlascopco.com · www.atlascopco.pt

INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL

121 122

temperatura do óleo. O arrefecimento da água e a proteção automática contra sobreaquecimento indicam que a segurança e a fiabilidade estão no seu núcleo. O sistema também monitoriza o volume de óleo e compensa as diferenças de temperatura. Isto permite-lhe trabalhar com o PP100 num ângulo de 45°, sem perda de potência. Ferramentas simples facilitam o reabastecimen-

108

to de óleo hidráulico na mina. Para minimizar os desperdícios, a A vantagem crucial do HRD100 reside

capacidade de forçar a água a descar-

água utilizada para o arrefecimento

na excelente velocidade de perfuração

regar rocha em caso de encravamento.

da água e descarga também alimenta

e na considerável eficiência energética

“Fizemos realmente um esforço para

as colunas telescópicas. As colunas são

em comparação com os perfuradores

oferecer velocidades de impacto eleva-

indicadas para minas estreitas e são fa-

elétricos ou pneumáticos convencio-

das a um custo operacional baixo. Mas é

bricadas para uma utilização exigente.

nais. Além de ser uma das ferramentas

igualmente importante criar um sistema

Os dentes são fabricados em aço de

mais poderosas do mercado, o perfura-

que economize a energia dos operadores

carboneto de tungsténio, muito mais

dor HRD100 é silencioso. O ruído me-

através da leveza e fiabilidade”, afirma

resistente e rígido que o aço.

dido é aproximadamente 50% inferior

Oleg Korobotchkine, gestor da linha de

ao de um perfurador pneumático. A co-

produção.

bertura de poliuretano encapsula o ruído e confere à unidade amortecimento contra impactos. A unidade pode suportar uma queda de dois metros. O sistema HRD é constituído pelo

A conceção centrada no utilizador é o núcleo do sistema HRD

perfurador (RD100), a unidade hidráu-

Um exemplo é a função de arranque su-

lica (PP100) e uma seleção de colunas

ave que torna a fixação especialmente

telescópicas de água. Todas as man-

fácil. Outro exemplo é o mandril rotati-

gueiras e cabos estão incluídos.

vo substituível, que economiza tempo

Uma perfuração de rochas de qua-

de serviço. Os trabalhos subterrâneos

lidade utiliza apenas a água suficiente

são trabalhos exigentes, mas graças ao

para descarga. O HRD100 inclui um

funcionamento com uma mão e às pe-

ajuste de água de cinco fases para aju-

gas de transporte, o sistema HRD facili-

dar o operador a utilizar a quantidade

ta este tipo de trabalhos.

adequada de cada fase. E quando a per-

A unidade hidráulica PP100 empi-

furação é interrompida, o fluxo pára

lhável é de gestão automática. Funções

automaticamente. Continua a existir a

inteligentes monitorizam o fluxo e a

M


PUB


DriveBenefits Serviços de valor acrescentado

M 121 122

O pacote de serviços DriveBenefits concebido pela SEW-EURODRIVE cria valor para os seus clientes.

A ferramenta SEW-Workbench permite configurar e planear a solução baseada em produtos SEW-EURODRIVE, com a vantagem da verificação automática de todo o sistema e da utilização de uma

110

ção dos vários componentes. Estão também disponíveis macros EPLAN®, para EPLAN electric P8, tornando o projeto elétrico ainda mais eficiente. SEW-EURODRIVE PORTUGAL Tel.: +351 231 209 670 · Fax: +351 231 203 685 infosew@sew-eurodrive.pt · www.sew-eurodrive.pt

INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL

área de trabalho gráfica para a organiza-

2. Encomendas e logística A comunicação eletrónica é o modo mais rápido e eficiente de transmitir encomendas e dados para faturação. O recurso à EDI (Electronic Data As funções inovadoras contribuem

semelhanças e diferenças de funciona-

Interchange), à customização da logísti-

para otimizar a standardização, a co-

lidades. Deste modo, é possível respon-

ca associada às encomendas e à fatura-

meçar pela seleção da tecnologia de

der rapidamente à questão: é possível

ção eletrónica, reduz a quantidade de

acionamentos: o cliente pode gerir a

reutilizar o mesmo produto ou é neces-

documentos e a complexidade dos pro-

informação essencial logo a partir das

sário fazer uma nova seleção?

cedimentos, tornando-os mais eficien-

etapas iniciais.

O portefólio DriveBenefits oferece

tes, rápidos e claros.

O desenvolvimento contínuo dos

numerosas opções para simplificar e

produtos traz consigo a necessidade de

acelerar os processos, desde a enge-

lidar com a maior qualidade de informa-

nharia e seleção à operação e gestão

ção adicional. Como a mesma informa-

de peças sobressalentes. Esta nova

3. Fluxo de materiais e comissionamento

ção é utilizada várias vezes na empresa,

funcionalidade permite identificar si-

Neste capítulo, o pacote de serviços

a sua atualização representa normal-

nergias e reduzir o número de varian-

DriveBenefits inclui módulos como o

mente maior complexidade, mais cus-

tes instaladas. As vantagens do Drive-

rastreio de encomendas, as etique-

tos e efeitos negativos na competitivi-

Benefits incluem um melhor controlo

tas DriveTag que permitem ao cliente

dade. Daí o potencial da standardização

da fiabilidade e segurança do processo,

automatizar o processo de receção e

no desenvolvimento e seleção de uma

bem como uma eficiência acrescida, da

encaminhamento de materiais, e ain-

solução de acionamento.

qual resulta uma redução de custos.

da os processos expeditos de gestão da documentação específica da enco-

A SEW-EURODRIVE apoia os clien-

menda, que pode ser disponibilizada

tes neste processo com a funcionali-

em 30 idiomas e descarregada em fi-

dade da ferramenta de seleção Drive-

1. Engenharia e seleção

Configurator. O cliente dispõe de uma

As

série de filtros e opções de comparação

DriveConfigurator da SEW-EURODRIVE

usando, por exemplo, dados técnicos

apoiam o cliente antes mesmo de co-

do produto ou referências para encon-

locar a encomenda, basta escolher as

trar rapidamente o resultado desejado.

ferramentas adequadas à aplicação.

4. Operação e gestão de sobressalentes

A equipa de projeto pode identificar os

As componentes de acionamento po-

A plataforma online DriveGate também

acionamentos pretendidos a partir dos

dem ser escolhidas na DriveGate , be-

permite gerir de forma expedita as en-

produtos SEW previamente utilizados.

neficiando da ajuda online para configu-

comendas de peças e componentes,

Pode também adicionar as suas

ração da solução, com acesso a toda a

beneficiando do acesso rápido à infor-

próprias caraterísticas e classificações,

informação sobre os diferentes produ-

mação sobre disponibilidade para en-

tais como o nome de projeto ou instru-

tos e ainda com a possibilidade conferi-

trega imediata e da possibilidade de,

ções de utilização. Produtos similares

da pelo DRIVECAD: transferir modelos

por exemplo, encomendar online equi-

podem ser comparados para identificar

CAD para o ambiente CAD do utilizador.

pamentos de substituição.

ferramentas

de

projeto

e

o

®

cheiro .zip.


podem acrescentar comentários. Gra-

suráveis para os seus parceiros de

vas funções ao portefólio de servi-

ças a níveis de autorização diferencia-

negócio, não se limitando a fornecer

ços DriveBenefits para uma gestão

dos, todos os Departamentos da em-

apenas os produtos. O novo módulo

mais eficiente da informação dos

presa podem selecionar os produtos

DriveTag, outra novidade no portefó-

seus clientes e para otimizar todo o

aprovados. Deste modo, os produtos

lio DriveBenefits, apoia os clientes da

potencial de standardização, no mo-

que vão ser utilizados na empresa po-

SEW-EURODRIVE na gestão dos fluxos

mento da escolha dos componentes

dem ser controlados facilmente e o

de materiais e nas tarefas de instala-

da tecnologia de acionamentos.

número de variantes limitado ao neces-

ção. DriveTags são etiquetas funcio-

Diferentes fatores influenciam a

sário. Além disso, os produtos podem

nais com códigos de barras que são

complexidade das aplicações e solu-

ser agrupados e listados por projeto,

colocadas nos acionamentos ou nas

ções, o que se traduz num aumento

Departamento ou local. As listas in-

embalagens. Contêm dados importan-

da variedade de componentes utili-

cluem um subconjunto de toda a base

tes para identificação do acionamen-

zados. Por isso são necessárias solu-

de dados de produtos.

to, como o número de encomenda ou o número de material do cliente.

ções inovadoras para evitar os custos

Os níveis diferenciados de autori-

administrativos inerentes ao proces-

zação permitem também aprovar listas

Esta identificação permite ao

samento e atualização dos dados re-

de produtos válidas para várias empre-

cliente identificar, de forma mais fá-

lativos aos componentes utilizados.

sas. Por exemplo, os utilizadores finais

cil e rápida, todo o material no mo-

A SEW-EURODRIVE apresenta

podem gerar listas com os produtos

mento da entrega, usando leitores

novas funções avançadas para uma

SEW preferidos e enviá-las para os seus

de códigos de barras/scanners. Para

gestão eficiente das variantes do

construtores de máquinas. Isto permi-

além da poupança de tempo, reduz-

cliente. As empresas podem ainda

te aos construtores de máquinas sele-

se o risco de erros de receção, me-

beneficiar de uma função opcional

cionar o produto e encomendá-lo com

lhorando o fluxo de materiais.

no DriveConfigurator (ferramenta

o seu próprio código de artigo à SEW-

para seleção online de componentes

-EURODRIVE mais próxima.

Os clientes podem escolher entre várias etiquetas individuais ou

SEW). Uma base de dados de produ-

Os construtores de máquinas tam-

uma etiqueta de conjunto, com uma

tos que proporciona uma panorâmi-

bém podem ver os números de produ-

vantagem adicional: os clientes po-

ca de todos os produtos SEW enco-

to dos clientes finais, para que esses

dem especificar a sua designação de

mendados e fornecidos à empresa,

números possam ser automaticamen-

material ou número de componente

em que os produtos tecnicamente

te impressos nas etiquetas/chapas de

na ferramenta de seleção DriveCon-

idênticos são agrupados automatica-

caraterísticas SEW quando o equipa-

figurator logo no processo de enge-

mente. Os responsáveis da empresa

mento é encomendado. Estas novas

nharia. Os dados serão assumidos

podem aprovar uma determinada

funções já estão disponíveis.

automaticamente nas etapas subse-

seleção de produtos, podem aceder

Com o portefólio DriveBenefits, a

à informação detalhada sobre eles e

SEW-EURODRIVE gera vantagens men-

111

A SEW-EURODRIVE adicionou no-

INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL

DriveBenefits: novas funções para gestão de variantes

quentes ao processamento eletrónico de encomendas.

M

PUB


Gestão Integrada de Instalações e Equipamentos

M

Desde a sua criação que o SUCH tem acompanhado a evolução tecnológica e funcional dos equipamentos e instalações de modo a conseguir dar resposta às necessidades dos seus clientes, não apenas no âmbito da manutenção dos equipamentos e instalações, mas também na área da segurança e controlo técnico, projeto de infraestruturas, como ainda no apoio técnico, consultoria e formação nas áreas que constituem, no presente, a unidade prestadora do SUCH-Engenharia.

Qualidade Reconhecida Pela APCER Certificação do Sistema de Gestão da Qualidade, de acordo com a Norma NP EN ISO 9001:2008, em Manutenção de

Instalações

e

Equipamentos

Hospitalares desde 2002, Projetos de Obras (Engenharia e Arquitetura) desde 2002, e em Segurança e Controlo Técnico desde 2009.

SUCH - Serviço de Utilização Comum dos Hospitais Tel.: +351 217 923 400 · Fax: +351 217 958 526 www.such.pt

INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL

121 122

Manutenção de Instalações e Equipamento – Desde 1966 A Unidade de Prestação – Manutenção de Instalações e Equipamentos detém um extenso know-how e está preparada para todo o tipo de intervenção, preventiva ou curativa, ao nível dos equipamentos e instalações com enfoque no setor específico da Saúde.

112

Assegura a Gestão da Manutenção de Instalações e Equipamentos e a respetiva assistência técnica, disponibilizando equipas técnicas fixas e/ou móveis. O conhecimento profundo dos circuitos e necessidades específicas do mercado permitem oferecer um portefólio alargado de serviços de manutenO SUCH Engenharia agrupa quatro

dutivos essenciais à qualidade e segu-

ção que garantem:

Unidades de Prestação, garantindo

rança da prestação de serviços.

– Manutenção de Instalações e Equipamentos;

uma oferta de serviços multidiscipli-

Asseguram que as instalações e

nares, integradora de diversas áreas

equipamentos estejam sempre dispo-

de competência e com conhecimento

níveis e em perfeitas condições de fun-

aprofundado em especial no mercado

cionamento e segurança, prestando

– Intervenção alargada em termos

da saúde, oferecendo serviços especia-

também assessoria técnica na aquisi-

de instalações, desde as redes

lizados e qualificados, visando a efici-

ção e montagem de equipamentos.

elétricas e de gases até aos divertérmicas;

vos essenciais à qualidade de prestação

Consultoria, Formação e Apoio Técnico

instalações;

sos sistemas de AVAC e centrais

ência e otimização dos meios produtinas seguintes Áreas.

– Remodelação e beneficiação em

Principais Benefícios da Nossa Atividade

– Assessoria técnica na aquisição e

– Promover boas práticas no manu-

– Acionamento das garantias;

seamento dos equipamentos e instalações;

montagem de equipamentos; – Gestão dos contratos de manutenção de outros prestadores de

Disponibilizam serviços altamente quali-

– Intervir de forma rápida e segura;

serviços: controlo de trabalhos

ficados na manutenção de instalações e

– Assegurar um serviço pautado pela

efetuados e controlo da fatura-

equipamentos, gestão de energia e con-

eficiência, disponibilizando uma

trolo da segurança e higiene, visando a

gama de serviços personalizados e

eficiência e otimização dos meios pro-

soluções à medida.

ção; – Avaliação funcional de equipamentos e gestão do inventário.


ta uma maior poupança de recursos e consequente eficiência energética, nomeadamente: – Gestão de Centrais Térmicas - Exploração, manutenção e gestão de Energia Térmica e Controlo Energético; – Implementação de Sistemas de Cogeração e Microgeração - Conceção, projeto, execução, montagem, gestão e manutenção do sistema; – Consultoria

em

Cogeração

e

Trigeração - Planos de racionaresultados e identificação de desvios; estudos de viabilidade económica e financeira, auditorias energéticas a edifícios, incluindo soluções alternativas de Simulação Dinâmica.

Aposta na Formação e Qualificação Equipas especializadas, com reconhecida experiência e conhecimento. Promoção de ações de formação regulares que abrangem os domínios da me-

Projetos e Obras – Desde 1966

cânica, eletrotecnia, automação e das boas práticas de manuseamento de equipa-

A Unidade de Prestação – Projetos e

mentos e instalações, que garantem o cumprimento das normas de segurança e o

Obras disponibiliza soluções que satis-

respeito pela qualidade assética dos mesmos.

fazem as reais necessidades dos seus

Complementarmente, existe um plano de formação intenso que permite atuar

Associados e Clientes, otimizando pro-

sobre os equipamentos das principais marcas do mercado, assegurando um servi-

cessos e recorrendo a um profundo

ço multimarca.

know-how dos seus quadros, necessá-

INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL

lização de energia, avaliação de

turas edificáveis e de equipamentos à

Segurança e Controlo Técnico – Desde 1985

construção de Unidade Hospitalares

O serviço prestado é um serviço de intervenção global, abordando todas as verten-

e de Unidades de Saúde de primeira

tes inerentes à segurança do ambiente, especificamente:

linha.

– Controlo da Poluição Química Gasosa;

As intervenções, que poderão ou

– Avaliação de Sistemas AVAC;

não compreender a modalidade “chave

– Avaliação das condições ambientais e de assepsia;

na mão”, corporizam-se em:

– Controlo da qualidade da Água;

– Consultoria em Planeamento;

– Avaliação das condições de segurança elétrica de instalações;

– Projeto;

– Avaliação do nível de ruído;

– Fiscalização;

– Exploração das Instalações Elétricas;

– Gestão de Obra;

– Serviços de controlo e segurança de Equipamentos Biomédicos.

– Programação Funcional; – Planos Diretores e Segurança; – Projeto de identidade visual, sinalé-

Gestão de Energia – Desde 1997 A Unidade de Prestação – Gestão de Energia coloca ao dispor do seu cliente inúmeras soluções de racionalização e avaliação de gastos, de modo a que se garan-

tica; – Projeto de viabilidade económicofinanceira.

M

113

rio ao estabelecimento das infraestru-


M 121 122

Manual de Manutenção de Edifícios

29,90€

Conteúdo: A manutenção de edifícios é uma atividade complexa que tem ganho cada vez mais importância nos dias que correm. O constante aumento do custo da eletricidade, assim como das matérias-primas em geral, torna fundamental aplicarem-se metodologias corretas e adequadas na manutenção de edifícios para otimizar o rendimento do funcionamento do imóvel. A complexidade dos conhecimentos necessários para uma correta manutenção dos edifícios vai desde conhecer os materiais básicos até ao conhecimento geral das diversas especialidaAutor: Hugo Daniel Ramos Prata

des existentes nas instalações. Esta ação passa por conhecer os parafusos básicos

ISBN: 9781300851547

até às regras de jardinagem ou funcionamento de máquinas de frio. As exigências

Número de Páginas: 458

operacionais das instalações de dimensão considerável, como o conhecimento téc-

Edição: 2014

nico do edifício e do equipamento existente, requerem a concretização de uma

(Obra em Português)

manutenção adequada e sóbria. Pela utilização dos edifícios assim como o tempo,

Venda online em www.engebook.com e

surgem diversas variáveis que causam degradação e danos quase irreversíveis nos

www.engebook.com.br

imóveis, pelo que a (adequada) manutenção de edifícios deve ser uma preocupação constante dos responsáveis de manutenção. Só através de um conhecimento profundo do edifício poderá adaptar técnicas e estratégias eficazes para garantir um prolongamento eficaz da vida útil das instalações. Os principais fundamentos a ter em conta na manutenção de edifícios são a Gestão Técnica Centralizada e a gestão orçamental. Um edifício deve ser seguro e manter um bom estado para evitar riscos desnecessários. A boa manutenção de edifícios prevê e elimina perigos

BIBLIOGRAFIA

e, consequentemente, aumenta a sua segurança. Índice: Introdução à gestão de Manutenção de edifícios. Manutenção Preditiva. Tratamento de Águas. Separador de ar e partículas. Chillers. Torres de Arrefecimento. Unidades de Tratamento de Ar. Postos de Transformação. Transformadores de Isolamento. Geradores. Iluminação. Instalação e manutenção de bombas e sistemas de bombeamento. Central de Bombagem para serviços de incêndio. Atmosferas Explosivas ATEX. Ascensores, monta-cargas, escadas mecânicas e tapetes

114

rolantes. Inspeção a redes de gás, avaliação acústica e licenciamento de equipamentos sob pressão. Extintores. Registos de segurança. Manutenção de espaços verdes.

Introdução à Tecnologia da Refrigeração e da Climatização – 2.ª edição

22,50€ 25,00€

Conteúdo: Este livro é dirigido aos profissionais da área que precisam de ampliar e reciclar os seus conhecimentos e também para aqueles que estão a iniciar os seus estudos nesse campo. O texto desta obra está numa linguagem simples e direta, sendo enriquecido com inúmeras ilustrações e exercícios resolvidos, facilitando o entendimento de cada assunto. Introdução à Tecnologia da Refrigeração e da Climatização apresenta os fundamentos dos sistemas de refrigeração e de climaAutor: Jesué Graciliano da Silva

tização; como funcionam os ciclos de refrigeração; quais os principais sistemas da

ISBN: 9788588098176

atualidade; como avaliar a eficiência energética; quais os componentes dos equi-

Editora: ARTLIBER.

pamentos; como estimar a carga térmica de um ambiente e dimensionar uma rede

Número de Páginas: 264

de dutos; e ainda como reduzir ruídos em sistemas de ar-condicionado.

Edição: 2010 (Obra em Português do Brasil)

Índice: Introdução. Fundamentos. Sistemas de refrigeração. Sistemas de climatização.

Venda online em www.engebook.com e

Condicionamento do Ar. Desempenho dos Sistemas. Componentes. Acessórios. Noções de projeto

www.engebook.com.br

de climatização. Projeto de câmaras frigoríficas. Projeto de climatização. Projeto de rede de dutos. Qualidade do ar interior. Controle de ruído. Instalação de splits. Diagramas elétricos. Referências. Anexos.

w w w . engeboo k . com a s ua li v raria t é cnica !


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M 121 122

Zeben apresenta Nemos LP: unidade de telecontrolo e datalogger GSM/GPRS

telemóvel. Nemos LP permite ainda o

duzidos de forma segura e conetados

envio de alarmes via SMS e email para

através de cabos de fibras óticas com

vários utilizadores e integração em

velocidades de gigabits. O processo de

Zeben Sistemas Electrónicos, Lda.

qualquer sistema SCADA do mercado.

conexão é realizado em cerca de um

Tel.: +351 253 818 850 · Fax: +351 253 818 851

O Nemos LP em sintomia com o siste-

minuto e nas velocidades de transla-

info@zeben.pt · www.zeben.pt

ma de monitorização web permite a

ção do RTG praticamente não existem

gestão automática dos resíduos atra-

limites. Logo que o RTG se encontrar

vés das suas diversas caraterísticas em

“conetado” no sistema de calha porta­

que é possível configurar e adaptar a

‑cabos é interrompido o abastecimen-

aplicação deste equipamento a cada

to de energia pelo acionamento a gasó-

aplicação em específico.

leo. Atualmente podem ser utilizados cabos com uma secção até 180 mm² por cada fase. O sistema funciona atra-

O Nemos LP da Microcom é um sistema

vés de um braço telescópico no RTG ca-

difícil acesso onde não exista energia.

Alimentar RTG automaticamente com energia e dados: e-rover da igus

Nemos LP pode ser um ótimo aliado

igus®, Lda.

calha porta-cabos articulada, na qual

ao controlo e gestão remota dos pon-

Tel.: +351 226 109 000 · Fax: +351 228 328 321

se podem transportar todos os tipos

tos de recolha de resíduos e respetivas

info@igus.pt · www.igus.pt

de cabos, é puxada pelo próprio RTG.

de telemetria e aquisição de dados com comunicação GSM/GPRS e alimentação

116

PRODUTOS E TECNOLOGIAS

a pilhas, para instalação em locais de

paz de encolher e de esticar, e isto tem logo vantagens: por um lado, é possível fazer uma conexão automática e a

frotas, traduzindo-se na otimização e

E assim a alimentação de energia e da-

redução dos gastos financeiros para a

dos fica garantida, e, por outro lado,

empresa gestora. Com o Nemos, as in-

podem-se compensar irregularidades

cidências em instalações remotas (pon-

horizontais e verticais assim como

tos de recolha de resíduos, estações

desvios de curso. O sistema é propício

de bombagem, sistemas de rega, cau-

para cursos longos o que, em função

dalímetros, contadores, autómatos,

dos requisitos dos clientes no porto de

alarmes, e outros), são facilmente mo-

contentores, permite cursos com distâncias de 800 metros e mais.

nitorizadas e controladas à distância, através de SMS em telemóveis, softwa-

Com a e-rover, a igus aperfeiçoou um

re de gestão e exploração em computa-

sistema que permite conetar em pou-

dores, tablets e smartphones. Graças ao

co tempo pórticos de grua de pneus

seu índice de proteção elevado (IP67), o

automaticamente com um sistema de

Nemos LP pode ser instalado em locais

calhas porta-cabos articuladas. Um bra-

com alto grau de humidade ou risco de

ço telescópico faz a ligação entre a ca-

Siemens oferece serviço web baseado em Cloud para “Centros de Produção de Energia Virtuais”

inundação e através do seu consumo

lha porta-cabos, conduzida numa guia,

Siemens, S.A.

reduzido obtém-se uma autonomia até

com o RTG, e assim, garante-se que o

Tel.: +351 214 178 000 · Fax: +351 214 178 044

10 anos em funcionamento. O equipa-

transporte da energia e a transmissão

www.siemens.pt

mento conta de série com 8 entradas

dos dados sejam seguras, incluindo ca-

digitais totalmente configuráveis (sen-

bos de fibras óticas. Os pórticos de grua

sores, contadores, caudalímetros, e

com pneus em borracha, os chamados

outros), 4 entradas analógicas também

RTGs (Rubber Tyred Gantry Cranes), são

totalmente configuráveis e 4 saídas de

pórticos de contentores móveis sendo­

tensão a 12 ou 24 V para alimentar sen-

‑lhe possível mudar no parque entre os

sores e dispositivos. Está desenvolvido

diversos corredores de contentores.

para trabalhar em locais onde não há

Geralmente estes RTG são operados

A Siemens, através da sua Divisão

alimentação elétrica.

a gasóleo. Para economizar custos de

Smart Grid, disponibiliza a partir do

standard

energia e poupar o meio-ambiente, o

início do verão de 2014 o sistema de

alimenta-se com 4 pilhas alcalinas,

desenvolvimento nos últimos anos foi

gestão de energia DEMS Compact, um

que dependendo da configuração, lhe

orientado para os veículos de aciona-

serviço web, baseado numa Cloud, para

conferem uma autonomia de 2 a 5

mento elétrico conetados com uma ca-

centros virtuais de produção de ener-

anos. Na versão com pilhas de lítio, a

lha porta-cabos articulada, logo que se

gia desenvolvido para dar resposta às

autonomia chega aos 10 anos. Nemos

encontrarem numa das faixas.

necessidades das Utilities, para que

Na

sua

configuração

LP é um equipamento de fácil confi-

A igus desenvolveu o seu e-rover,

estas possam gerir a nova realidade de

guração, utilização e exploração, e os

um sistema que permite uma ligação

produção descentralizada. Este novo

utilizadores podem aceder e controlar

e separação automática do sistema

serviço, que será testado em conjunto

toda a informação a partir de qualquer

de calha porta-cabos articulada. Assim

com a RWE, entidade que opera uma

computador, tablet, smartphone ou

a energia e os dados podem ser con-

das maiores redes de energia virtuais,


permite às Utilities interligar pequenos

centrais elétricas virtuais constituem

agregação, um portal web através do

recursos energéticos descentralizados

um recurso importante. Um sistema de

qual os proprietários das centrais de

e oferecer a potência agregada aos

gestão de energia controla e otimiza

geração distribuída podem comerciali-

grandes operadores de energia para a

as centrais de geração distribuída mas

zar a sua produção de energia na rede

sua comercialização. Entre as principais

os custos necessários para criar e ope-

de centrais elétricas virtuais.

vantagens do sistema de gestão de

rar pequenas centrais elétricas virtuais

energia DEMS da Siemens estão as suas

que possam participar nos mercados

funções standard suficientes para criar

de energia excedem muitas vezes os

uma pequena central elétrica virtual.

benefícios económicos. É por isso que

Os custos mínimos de licenciamento

sobretudo os distribuidores municipais

do software e o facto deste serviço

de pequena e média dimensão têm fre-

web, baseado numa Cloud, permitir eli-

quentemente de prescindir desta tec-

Rolamentos Auto-Compensadores de Rolos Vedados SKF Explorer reduzem custos de manutenção

minar os custos do hardware necessá-

nologia, o que os impede de oferecer

SKF Portugal – Rolamentos, Lda.

rio para estas operações são outros dos

produtos adequados aos seus clientes

Tel.: +351 214 247 000 · Fax: +351 214 173 650

benefícios deste serviço.

que operam centrais de geração distri-

geral.pt@skf.com · www.skf.pt

As empresas de distribuição de

buída. Com o novo serviço web baseado

energia municipais desempenham um

numa Cloud para centros de produção

importante papel no fornecimento

de energia virtuais, a Siemens vai dispo-

de energia sustentável na Alemanha.

nibilizar a solução para esse dilema. Ba-

Devido à sua base regional estão per-

seada no sistema de gestão de energia

feitamente posicionadas para coorde-

DEMS, que já funciona num grande nú-

nar a crescente descentralização da

mero de centrais elétricas virtuais, esta

produção de energia para que todos

nova versão assegura a gestão apenas

os parceiros de mercado possam ob-

com as funções básicas. Ou seja, inclui

ter o maior benefício de fontes de

interfaces de comunicação para as cen-

energia renovável ou da cogeração de

trais de produção de energia distribuí-

Os rolamentos auto-compensadores

energia elétrica e térmica. Assim, as

da, previsões de geração e funções de

de rolos vedados, SKF Explorer permi-

PUB


tem aumentar os intervalos de manu-

com um novo processo de tratamento

fixo ou valor de diferença, bem como

tenção, reduzir o uso de lubrificante e

térmico patenteado, aumentando ain-

através de um micro controlador.

diminuir o impacto ambiental. A SKF

da mais a sua vida útil em ambientes

A nova lógica do controlador re-

alargou a sua gama de rolamentos

contaminados ou condições de lubrifi-

duz os ciclos de On/Off dos principais

auto-compensadores de rolos veda-

cação pobres.

componentes, como do compressor,

dos, aumentando significativamente

do ventilador do condensador e da

o número de aplicações onde podem

bomba de refrigeração, aumentando drasticamente a eficiência energética.

vedada, estes rolamentos reduzem a

Nova geração de Top Therm Chiller da Rittal

necessidade de manutenção, enquan-

Rittal Portugal

ponibilidade do sistema, uma função

to oferecem, consistentemente, um

Tel.: +351 256 780 210 · Fax: +351 256 780 219

de monitorização foi integrada para

elevado desempenho sob as condições

info@rittal.pt · www.rittal.pt

prevenir formação de gelo na placa

118

PRODUTOS E TECNOLOGIAS

ser utilizados. Devido à sua construção

Para aumentar a segurança e a dis-

mais exigentes. Na maioria dos casos,

do permutador de calor e uma tela de

a opção vedada é intermutável com

proteção de contacto na entrada de ar.

rolamentos abertos permitindo que

Com os packs de opções extensíveis,

os equipamentos sejam atualizados de

as necessidades dos clientes podem

forma simples e económica.

ser satisfeitas, de forma mais flexível.

Durante a instalação, manutenção

Por exemplo, uma tensão de controlo

e funcionamento, os rolamentos aber-

de 24 V DC responde às exigências da

tos podem ser expostos a contami-

indústria e automação. O uso de um

nantes, o que reduz significativamen-

condensador refrigerado a água com um regulador da velocidade do fluxo

te a sua vida útil. Com os rolamentos auto-compensadores de rolos vedados

A Rittal para responder às necessi-

de água melhora a eficiência energé-

da SKF garante-se um elevado grau de

dades de cada setor industrial, onde

tica do sistema de refrigeração e evita

limpeza o que aumenta significativa-

os perfis de exigência para o uso de

a carga térmica do ar ambiente. Caso

mente a sua vida útil. Em ambientes

sistemas de refrigeração (chillers) são

a temperatura do líquido refrigerante

contaminados, estes podem durar até

variados, desenvolveu uma nova gera-

tiver de ser controlada com precisão

quatro vezes mais, quando comparados

ção de Top Therm Chillers dentro das

junto do sistema máquina-ferramenta,

com rolamentos abertos. Sob determi-

categorias de 8 a 40 kW. Com a termo-

a Rittal oferece um controlo por deri-

nadas condições de funcionamento,

dinâmica otimizada e packs de opções

vação de gás quente como um pacote

os rolamentos auto-compensadores

extensíveis, as exigências dos clientes

opcional suplementar. A seleção pode

de rolos vedados, SKF Explorer, po-

podem ser satisfeitas de forma mais

ser feita entre bombas com 4 e 6 bar,

dem não necessitar de relubrificação.

flexível. Com o Top Therm Chiller a

monitor de fluxo, monitorização de

Atendendo a que estes rolamentos

Rittal oferece uma solução de refri-

nível de água, tubagem resistente à

não necessitam de vedantes externos,

geração standard, baseada no sistema

oxidação, controlo de temperatura am-

a sua instalação pode ser simplificada

de armários TS8. A série é composta

biente, base pré-montada e o RAL para

levando a uma redução dos custos de

por algumas unidades modulares co-

o exterior do armário e peças. Outras

manutenção. Adicionalmente, a sua

mo módulos de água e refrigeração, e

opções incluem os sistemas para a tem-

vedação elimina o risco de fuga de lu-

módulos de controlos elétricos, sendo

peratura ambiente de -5º C ou -20º C,

brificante, frequentemente associada

suficientemente flexível para permitir

com ventiladores de condensação de

com a utilização de rolamentos abertos

que as saídas de refrigeração habituais

velocidade variável e componentes

convencionais e vedações externas,

de 8 a 40 kW sejam cobertas por sete

elétricos nas versões UL.

minimizando o impacto ambiental. Os

tamanhos. Para integrar os chillers nos

SKF Explorer vedados apresentam uma

armários, a Rittal apresenta a sua nova

vedação de lábio duplo, em borracha

geração na indústria para uma profun-

NBR e massa lubrificante SKF de alta

didade 600 mm, em vez dos 800 mm

qualidade. A SKF oferece também uma

usados antes. Os engenheiros da Rittal

Pinças amperimétricas ISO-TECH da RS para medições de corrente

versão para altas temperaturas, com

obtiveram sucesso na otimização da

RS Components

vedantes em HNBR e massa lubrifican-

termodinâmica, colocando o ventilador

Tel.: +351 800 102 037 · Fax: +351 800 102 038

te SKF específica para estas condições

do condensador no teto do armário em

marketing.spain@rs-components.com

extremas de funcionamento. Tal como

vez do instalar dentro do mesmo, co-

pt.rs-online.com

sucede em todos os rolamentos auto-

mo tem sido hábito até agora. Como

compensadores de rolos SKF Explorer,

resultado, o calor pode ser dissipado

a opção vedada tem uma série de cara-

para o exterior, e assim uma carga de

terísticas que a torna ótima para apli-

calor no módulo eletrónico dentro do

cações muito exigentes. Toda a gama

armário pode ser evitada. Outras cara-

de rolamentos auto-compensadores

terísticas standards incluem o controlo

A RS Components (RS) disponibiliza

de rolos SKF Explorer foi atualizada

de temperatura através de um valor

duas novas pinças amperimétricas de


alta fiabilidade, concebidas para rea-

tivo portátil e compacto de 210 x 62

lizar medições de corrente de forma

x 35,6 mm, com um interruptor gira-

segura e não intrusiva em aplicações

tório para realizar medições com uma

elétricas, painéis e manutenção de

só mão e apresenta um amplo ecrã

F.Fonseca apresenta servidor de equipamentos série para WLAN modelo EKI-1361 da Advantech

equipamentos. As pinças amperimétri-

LCD de 3,75 dígitos com um gráfico

F.Fonseca, S.A.

cas são ferramentas para realizar con-

de barras analógico, permitindo a sua

Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910

trolos sobre o terreno e verificar as

fácil utilização e leitura em qualquer

ffonseca@ffonseca.com ∙ www.ffonseca.com

condições do sistema, antes de utilizar

lugar. A pinça amperimétrica ICM30R

ferramentas mais especializadas e in-

integra um sensor Hall duplo para me-

correr em custos adicionais. As pinças

dições de corrente fiáveis e precisas

amperimétricas ILCM03A e ICM30R

e um valor de corrente AC true-RMS,

compactas e de desenho ergonómico

tanto para formas de ondas puras co-

são até 30% mais económicas do que

mo distorcidas. É um dispositivo por-

as marcas de referência e são indis-

tátil, fácil de usar e ler e conta com

pensáveis na caixa de ferramentas de

um desenho especial que proporciona

qualquer profissional eletricista ou de

uma proteção adicional do utilizador,

manutenção. O modelo ILCM03A é es-

evitando o contacto direto com con-

pecialmente indicado para a deteção

dutores elétricos. Ambas as pinças

O EKI-1361 funciona como gateway

de fugas de corrente, enquanto a ca-

amperimétricas da ISO-TECH são fa-

entre equipamentos com interface

raterística diferenciadora do modelo

bricadas e testadas segundo as Nor-

RS-232/422/485 e uma rede Wireless

ICM30R é a sua capacidade para fazer

mas Internacionais, classificadas em

LAN IEEE 802.11b/g/n. Este equipa-

leituras de corrente True-RMS. Ambos

CAT II 600 V e CAT III 300 V, segundo

mento é utilizado sempre que exista

os modelos oferecem medições de

a Norma IEC 6010 e têm uma garantia

dificuldade em passar cablagem, quan-

tensão e resistência fiáveis e precisas,

de três anos. Estão disponíveis na RS

do é necessário uma monitorização re-

tal como a prova de continuidade para

Online com entrega em 24 horas. Pa-

mota e acesso a dados de vários equi-

a deteção de curto-circuitos. A pinça

ra obter mais informação, visite www.

pamentos que não têm interface para

amperimétrica ILCM03A é um disposi-

iso-techonline.com.

se ligar diretamente a uma rede LAN

/FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

PUB


ou WLAN. Assim é ainda possível a co-

quinas-ferramentas das empresas mais

ação, são: até 70% de maior força de

municação, ponto a ponto, entre vários

exigentes.

fixação se comparado com os concor-

equipamentos sem qualquer compu-

A gama RENEP CGLP apresen-

rentes (pneumáticos); estrutura de

tador intermédio ou programação de

ta-se nas viscosidades ISO VG 68 e

alumínio resistente e compacta, ana-

software.

ISO VG 220. As principais vantagens

nonizada e vermelha; anéis de fricção

que

apresentam

NBR com grande resistência ao desgas-

se as seguintes: gateway de equipamen-

passam por uma lubrificação de ele-

te e fáceis de substituir (dureza de 70º

to série para rede IEEE 802.11b/g/n;

vada untuosidade e aderência, ótimas

Shore) para evitar riscos, resultantes

suporta 802.11n MIMO 2T2R; taxa de

propriedades anti-desgaste EP, evitam

do contacto direto com o produto; fá-

transmissão WLAN até 300 Mbps; per-

os fenómenos indesejáveis de “stick-

cil integração em sistemas de garras/

mite um redirecionamento de porta

slip” mesmo sob fortes cargas e veloci-

mãos­‑presas FIPA (ou da concorrência)

COM, TCP, UDP e um modo de comuni-

dades lentas, sendo lubrificantes espe-

graças a componentes de conexão to-

cação emparelhada. Montagem em ca-

cialmente compatíveis com fluidos de

talmente compatíveis e anéis de fric-

lha DIN e permissão até um máximo de

corte solúveis e são especialmente re-

ção que podem ser substituídos rapi-

5 clientes a aceder a uma porta série. O

comendados para bancadas com guias

damente e representam uma solução

novo EKI-1361 apresenta inúmeras van-

de materiais plásticos.

muito importante de custo-benefício

Ao nível das caraterísticas destacam-

estes

produtos

em termos de peças de reposição.

tagens como o suporte de acesso se-

PRODUTOS E TECNOLOGIAS

guro com WEP, WPA/WPA2-Personal,

dos. Permite uma configuração via web

10 caraterísticas de pinças para metais: as pinças magnéticas FIPA

ou através de utilitário no Windows

FLUIDOTRONICA – Equipamentos

Atlas Copco lança três martelos demolidores elétricos

podendo usufruir, assim, de uma confi-

Industriais, Lda.

Atlas Copco de Portugal

guração remota a partir do escritório.

Tel.: +351 256 681 955 ∙ Fax: +351 256 681 957

Tel.: +351 214 168 500 · Fax: +351 214 170 942

Suporta diversos sistemas operativos

fluidotronica@fluidotronica.com

info.portugal@pt.atlascopco.com

como 32-bit/64-bit Windows 2000/XP/

www.fluidotronica.com

www.atlascopco.pt

WPA/WPA2-Enterprise para garantir maior segurança e privacidade dos da-

Vista/7, Windows Server 2003/2008, Windows CE 5.0 e Linux, para que possa ser integrado em qualquer computa-

120

dor que já tenha instalado. O EKI-1361 é um equipamento para ser utilizado em sistemas de monitorização remota de sistemas de segurança, automação industrial, sistemas SCADA, indústria

Pinças magnéticas FIPA: duplas tecno-

do transporte, entre outras.

logias, a mesma qualidade na manipulação de metal, duas abordagens e dois produtos diferentes para a manipula-

Uma maior potência em relação ao

Lubrificantes para guias e barramento: RENEP CGLP

ção de peças de chapa ou ferromagné-

peso e um baixo custo de operação

ticas com ou sem buracos/rasgos. As

fazem dos demolidores elétricos uma

FUCHS Lubrificantes Unip. Lda.

cinco caraterísticas das pinças magné-

ferramenta do futuro. A nova gama B

Tel.: +351 229 479 360 · Fax: +351 229 487 735

ticas MG, controladas eletricamente de

inclui três modelos: B22, B25 e B30. Os

fuchs@fuchs.pt · www.fuchs.pt

ímanes permanentes e elétricos são:

demolidores elétricos têm uma grande

manipulação segura de chapa ou peças

energia num único impacto, elevada

ferromagnéticas com ou sem furos ou

taxa de percussão e peso reduzido. O

recortes, fixação segura mesmo se a

B22 com 20 kg e 50 joules de energia

energia falhar (devido aos ímanes per-

de impacto. O B25 tem a maior força

manentes), força de fixação quase du-

de percussão da sua categoria, com

as vezes maior em comparação com a

75 joules por impacto e uma taxa de

As máquinas-ferramentas são equipa-

solução pneumática, sem necessidade

percussão de 1,300/minuto. O B30 pe-

mentos onde a inovação é permanen-

de mangueiras (apenas um cabo elétri-

sa somente 32 kg, é dos mais podero-

te. A introdução de novos materiais

co) e consumo de energia muito baixo

sos demolidores elétricos no mercado,

plásticos para as guias das bancadas

já que a força é necessária apenas para

com 100 joules de energia por impacto.

criou a necessidade de novos lubrifi-

frações de segundo enquanto posicio-

Para a Atlas Copco, segurança e ergo-

cantes compatíveis com estes elemen-

na a peça (ativação do íman elétrico

nomia do operador estão sempre em

tos. A gama de produtos RENEP CGLP

para neutralizar o campo magnético e

primeiro lugar, segundo Jan Byrresen,

foi especialmente desenvolvida para

repelir o componente).

Gestor da Linha de Produção.

este tipo de guias, podendo ser utili-

As cinco caraterísticas magnéti-

Graças à montagem da mola em

zada de modo generalizado nas má-

cas PMG, operação pneumática, dupla

toda a cobertura, o operador pode


lheiros EURES, para informações sobre

como, por exemplo, rolamentos de es-

procura de emprego, condições de vida

As menores vibrações mão/braço per-

feras neste caso não existem pelo que

e trabalho nos países da rede EURES.

mitem a sua utilização em até oito ho-

o produto final é mais robusto e efi-

Num auditório lotado, com mais de

ras por dia, de acordo com as Diretivas

ciente e, mais importante, evita assim

100 alunos, decorreu no dia 20 de maio

de Segurança da UE. Tanto o B25 como

paragens repentinas de manutenção

a palestra WEG que versou o tema “So-

o B30 utilizam motores assíncronos

e reparação uma vez que não possui

luções WEG com motores e acionamen-

com acionamento de carbono sem es-

as peças que habitualmente sofrem

tos”, que contou com as intervenções

covas. O inversor integrado compen-

o desgaste mais rápido. O RI360P -

de António Amaral e Filipe Pinto.

sa automaticamente as variações de

QR24 apresenta a vantagem da codi-

tensão e ajudam na proteção do equi-

ficação ótica e do seu comportamento

pamento contra alta e baixa corrente.

magnético-indutivo para fazer face às

Estas caraterísticas resultam em baixos

aplicações mais complexas. Graças ao

custos de manutenção com um maior

seu conceito de montagem inteligente

tempo de serviço. Acionar o demolidor

usando anéis adaptados, os atuadores

Gama SKF deteta e soluciona problemas de passagem de corrente elétrica nos motores

com um gerador ao invés de um com-

codificados IP69K selados podem ser

SKF Portugal – Rolamentos, Lda.

pressor resultam numa redução dos

instalados em todos os eixos padrão,

Tel.: +351 214 247 000 · Fax: +351 214 173 650

custos devido à poupança em energia

com diâmetros até 20 mm. Assim como

geral.pt@skf.com · www.skf.pt

e manutenção. O consumo de energia

nas novas variantes, a Turck também

pode ser reduzido em até 50% graças

oferece o encoder na opção uni-volta,

ao motor elétrico e ausência de man-

multi-volta e uma versão com uma sa-

gueiras pneumáticas. Para o utilizador

ída digital SSI.

isto significa um menor custo e para o mundo, uma menor pegada de carbono.

Turck lança encoder indutivo QR24 com saída analógica em tensão e corrente

WEG partilha conhecimento técnico na FENGE - Feira de Engenharia ISEC WEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A.

Sabe-se que existem problemas para

Tel.: +351 229 477 700/8 · Fax: +351 299 477 792

os motores elétricos, geradores e equi-

info-pt@weg.net · www.weg.net/pt

pamentos associados quando uma cor-

Bresimar Automação, S.A.

rente elétrica passa por um rolamento,

Tel.: +351 234 303 320 · Fax: +351 234 303 328/9

danificando as superfícies de contacto

Tlm: +351 939 992 222

dos corpos rolantes e pistas no ro-

bresimar@bresimar.pt · www.bresimar.com

lamento (erosão elétrica) e degrada rapidamente o lubrificante. Um risco adicional para os motores e geradores elétricos advém das correntes de alta­ ‑frequência, devido à capacitância paA WEGeuro associou-se ao Instituto Su-

A Turck adicionou dois tipos de saída

rasita inerente.

perior de Engenharia de Coimbra (ISEC),

Para o ajudar na deteção e solução

marcando presença na FENGE – Feira

deste problema, a SKF desenvolveu ro-

de Engenharia, que decorreu de 19 a

lamentos específicos com isolamento

22 de maio.

elétrico e também equipamentos de

ao seu encoder indutivo RI360P - QR24:

Esta que é a maior Feira de Enge-

deteção de passagem de corrente elé-

uma versão com uma saída incremental

nharia promovida em Portugal por estu-

trica e proteção contra a mesma. As-

sem contacto e outra com o convencio-

dantes, foi organizada pela Associação

sim, com as soluções SKF pode poupar

nal 0...10 V ou 4...20 mA. Com modelos

de Estudantes do ISEC – AE ISEC – em

até centenas de euros por ano, aumen-

de alta resolução e resistentes a cam-

parceria com o ISEC, tendo como obje-

tando a disponibilidade dos seus ativos

pos magnéticos a Turck disponibiliza,

tivo principal proporcionar uma maior

e reduzindo os custos energéticos e

assim, um leque alargado de opções

fusão entre o know-how do tecido em-

de manutenção. A Caneta Detetora de

para diversas aplicações. Tal como com

presarial e a comunidade académica,

Descargas Elétricas SKF TKED 1 é um

outros modelos QR24, o sensor e o

com as suas ideias e projetos.

instrumento portátil e simples de usar

elemento de posicionamento do en-

Este ano à FENGE juntou-se nos

que deteta as descargas elétricas que

coder são encapsulados e desenhados

dois últimos dias, a EURES, com o

ocorrem nos rolamentos instalados em

como duas unidades independentes e

evento “Dias Europeus da Engenharia

motores elétricos. Quando incorpora-

completamente selados para suporta-

- Engineers Mobility Days”, que juntou

da no seu programa de manutenção

rem vibrações ou choques no seu eixo.

empresas, realização de entrevistas de

preditiva, a SKF TKED 1 pode ajudar a

Componentes mecânicos de transmis-

recrutamento e contacto com conse-

identificar os rolamentos mais suscetí-

PRODUTOS E TECNOLOGIAS

são e componentes sujeitos a desgaste

seu corpo sem absorver as vibrações.

121

estabilizar o martelo demolidor com o


veis à falha e evitar, de modo significa-

silício com qualidade especial para ro-

sem cabos. A precisão cabe num único

tivo, as interrupções não planeadas de

lamentos (Si3N4). Como o nitreto de

equipamento capaz de responder às

funcionamento dos seus ativos de pro-

silício é um ótimo isolante elétrico, os

aplicações mais exigentes.

dução. Permitindo a sua operação sem

rolamentos híbridos podem ser usados

contacto físico com os motores, esta

para isolar efetivamente a chumaceira

protege o utilizador contra acidentes

de apoio do veio em motores AC e CC,

envolvendo partes móveis. Equipada

assim como em geradores. Além de

HIWIN: novas mesas rotativas de precisão TMN

com uma tela com iluminação por LED

serem ótimos isolantes, os rolamentos

REIMAN – Comércio de Equipamentos

permite o uso do instrumento em am-

híbridos têm capacidades de velocida-

Industriais, Lda.

bientes escuros e classificada com IP 55

de mais elevadas e proporcionam uma

Tel.: +351 229 618 090 · Fax: +351 229 618 001

pode ser utilizada na maioria dos am-

vida útil prolongada do rolamento, sob

comercial@reiman.pt · www.reiman.pt

bientes industriais. Sem necessidade

as mesmas condições operacionais dos

de formação específica para manusea-

rolamentos totalmente em aço com

mento, permite detetar descargas elé-

as mesmas dimensões. Os rolamentos

tricas em intervalos de tempo de 10, 30

híbridos também têm um bom desem-

segundos ou indefinidos.

penho sob condições de vibração ou

122

PRODUTOS E TECNOLOGIAS

Os anéis de proteção de descargas

oscilação.

elétricas SKF TKGR foram desenvol-

A HIWIN expandiu a sua gama de mesas

vidos como uma solução para ajudar

rotativas de precisão com a série TMN.

Alinhamento laser para medições geométricas

Esta série tem uma espessura ultra fina

a correntes de descarga elétrica, que pode ocorrer quando os acionamentos

SISTRAN – Engenharia e Sistemas

pecialmente concebido para aplicações

de frequência variável são usados para

Industriais, Lda.

que exijam elevada rigidez e precisão,

controlar motores AC. Desenvolvidos

Tel.: +351 214 413 380 · Fax: +351 214 413 581

tais como na produção de células sola-

especificamente para motores elétri-

sistran@sistran.pt · www.sistran.pt

res, semicondutores ou LED, que exi-

a evitar falhas em rolamentos devido

cos industriais com tamanho IEC dimi-

e é um modelo extremamente leve, es-

gem dimensões reduzidas.

nuem a necessidade de perder tempo,

Estas mesas rotativas não precisam

esforço e dinheiro com a substituição

de manutenção, pois utilizam rolamen-

de rolamentos existentes. Os SKF TKGR

tos de precisão e codificadores óticos

podem ser utilizados para proteger

com uma precisão de ± 10 arcsec e com

todo o equipamento de problemas na

uma repetibilidade de ± 2.5 arcsec. A

corrente elétrica, para além da prote-

sua velocidade máxima é de 700 rota-

ção do rolamento. Com um processo

ções por minuto e está disponível com

de montagem flexível (3 ou 4 encaixes)

Todas as medições respeitam os resul-

diâmetros de 118, 179 e 230 mm, com

estes ajustam-se praticamente a qual-

tados com a ISO 10791-1/2, a Norma

espessuras de 45, 50 e 55 mm. Pode en-

quer motor IEC, não sendo apropriados

utilizada para a medição de máquinas­

contrar estes produtos na REIMAN, dis-

para uso em atmosferas explosivas. Os

‑ferramentas. A SISTRAN apresenta o

tribuidor oficial da HIWIN em Portugal.

rolamentos SKF INSOCOAT foram de-

Easy-Laser E940 Machine Tool, um sis-

senvolvidos para impedir que a corren-

tema de medição completo para veri-

te passe pelo rolamento, sendo uma

ficação e alinhamento de ferramentas

solução mais económica, quando com-

de máquinas, que permite a verificação

SafeRing Air, uma solução compacta

parados com outros métodos de isola-

da geometria da máquina, retilineari-

ABB, S.A.

mento. O rolamento SKF INSOCOAT é

dade, sentido do eixo motor, planicida-

Tel.: +351 214 256 000 · Fax: +351 214 256 247

um rolamento padrão com as superfí-

de, direção e esquadria ou direção e fu-

comunicacao-corporativa@pt.abb.com

cies externas dos seus anéis interno

so, porque nem mesmo um movimento

www.abb.pt

ou externo pulverizadas com plasma

linear calibrado pode compensar uma

de óxido de alumínio para a formação

superfície irregular.

do revestimento. O revestimento é

O Sistema E940 da Easy Laser utili-

vedado com uma resina que protege

za a tecnologia HyperPSD que permite

contra os efeitos condutivos da água e

a visualização de dados com uma reso-

humidade. A linha padrão de rolamen-

lução de 0,0001 mm. Além de todos

tos INSOCOAT contempla os tamanhos

os programas de medição geométrica,

A ABB desenvolveu uma unidade prin-

mais usados de rolamentos rígidos de

importa referir que este sistema está

cipal de anel (RMU - Ring Main Unit)

uma carreira de esferas e rolamentos

preparado para a verificação e medição

com isolamento a ar seco, tão com-

de uma carreira de rolos cilíndricos.

de alinhamentos de veios em máquinas

pacta como as RMU com o tradicional

Os rolamentos híbridos SKF possuem

horizontais e verticais. Esta é uma solu-

isolamento a SF6, mas utilizando al-

anéis feitos de aço para rolamentos

ção completa na medição geométrica

ternativamente um gás de isolamento

e corpos rolantes feitos de nitreto de

e de veios, através de tecnologia laser

amigo do ambiente, evitando assim a


utilização intensiva de materiais epoxy.

ta uma idêntica interface de utilizador,

necem praticamente todos os testes,

A solução SafeRing Air utiliza um iso-

área de implementação e operação,

validação e homologação de serviço

lamento gasoso constituído por com-

vantajosas para instalações objeto de

para as exigências atualmente. Tem

ponentes atmosféricos, sem aumento

retromodificação.

também uma reputação mundial de confidencialidade, serviço e competên-

das dimensões físicas do produto re-

cia. Millbrook tem estado a trabalhar

lativamente ao isolamento tradicional.

em parceria com os principais constru-

com disjuntores ou com seccionadores

Mobil Delvac 1 LE 5W30: economia de combustível comprovada em Millbrook

de corte em carga, para aplicações de

Lubrigrupo

Em testes realizados, ficou comprova-

RMU que exigem soluções alternativas.

Tel.: +351 232 470 607

do que aplicando o Mobil Delvac 1 LE

www.lubrigrupo.pt

5W-30 no motor de veículos pesados,

O SafeRing Air está disponível para tensões até 12 kV em configurações

A conceção desta aparelhagem é

tores, fornecedores, governos e instituições académicas há mais de 40 anos.

baseada num sistema hermético com

a economia de combustível poderá

um invólucro em aço inoxidável com

atingir os 2,9%. Foram conduzidos dois

todos os elementos em carga e as fun-

testes de economia de combustível em

ções de conexão. SafeRing Air é ade-

O campo de testes Millbrook é um dos

dois camiões Volvo FM440 Euro V, car-

quado para aplicações em postos de

centros de referência de tecnologia na

regados a 75% (cerca 32 000 kg), e dois

transformação compactos, indústria

Europa em termos de conceção, enge-

Iveco Eurocargo 75E16 EEV Euro V,

ligeira, construção e infraestruturas.

nharia, testes e desenvolvimento de

carregados a 50% (cerca de 6,2 tone-

O SafeRing Air tem uma funcionalida-

sistemas automóveis e de propulsão.

ladas) que se submeteram a uma série

de tripla completa, possui os mesmo

O local de ensaio fornece acesso a ins-

de testes sob condições de condução

requisitos de área que o presente sis-

talações de classe mundial, com cerca

em estrada. Nos dois casos foi usado

tema SafeRing com isolamento a SF6 e

de 70 km, para testes nos mais varia-

o Mobil Delvac 1™ LE 5W-30 no motor.

é uma solução ótima para instalações

dos tipos de estrada, incluindo os de

Foi alcançado em média um ganho de

novas ou retromodificadas. A conceção

alta velocidade, montanha e off-road.

1,8% na economia de combustível,

desta aparelhagem tem por base a li-

As instalações para desenvolvimento

conseguido apenas com a mudança do

nha atual SafeRing/SafePlus e apresen-

e teste do automóvel construído, for-

óleo de motor.

PUB


PRODUTOS E TECNOLOGIAS 124

Com o Mobil Delvac 1 LE 5W-30

inteligente, estes motores inovadores

namento com conversores, e otimiza-

criaram um avançado óleo de motor

apresentam as ranhuras de arrefeci-

dos para conversores de Baixa Tensão

diesel para pesados que responde aos

mento internas que permitem múlti-

SINAMICS. A Siemens tem a possibilida-

requisitos técnicos dos atuais e futuros

plas configurações de arrefecimento

de de oferecer um sistema económico

motores, proporcionando simultane-

e posições de montagem, e uma maior

completo, de elevada densidade de po-

amente uma reforçada economia de

flexibilidade no planeamento de ins-

tência, de baixo ruído e compacto por-

combustível. Estatisticamente, bene-

talações e aplicação dos motores em

que as correntes nominais dos motores

fícios significativos de economia de

bombas, ventiladores, compressores e

foram otimizados para as correntes de

combustível foram observados quando

sistemas transportadores e de eleva-

saída dos conversores, estando o mo-

comparados produtos sintéticos com

ção. Como os conversores de frequên-

tor dimensionado para a frequência

minerais: ganhos de 2,0% nos moto-

cia SINAMICS estão otimizados para

nominal dos conversores, prevenindo

res Volvo e 1,7% nos motores Iveco

motores de Baixa Tensão, a Siemens

eventuais

em condições de condução citadinas

está em condições de oferecer, através

dos conversores e permitindo o apro-

e 2,9% em autoestrada. O custo do

dos sistemas de acionamento integra-

veitamento otimizado da tensão.

combustível no atual estado da econo-

do, um sistema completo e eficiente,

mia continua a ser o maior problema

com elevada densidade de potência e

enfrentado pela indústria de veículos

de baixo ruído. Aos modernos motores

comerciais europeus. Os principais

de Baixa Tensão de elevada potência

Rittal – Armário SE8 mais versátil que nunca

fornecedores de lubrificantes, como

exige-se, atualmente, um vasto leque

Rittal Portugal

a ExxonMobil, continuam a investir na

de possibilidades de aplicação flexível,

Tel.: +351 256 780 210 · Fax: +351 256 780 219

investigação e desenvolvimento, cola-

eficiência energética e baixo ruído. A

info@rittal.pt · www.rittal.pt

borando de perto com os mais impor-

nova série de motores Simotics FD res-

tantes Fabricantes de Equipamentos

ponde na íntegra a todos estes requisi-

Originais (OEMs) para desenvolver

tos, e através do seu sistema modular é

óleos de motor que ajudem a otimizar

possível configurar o motor mediante

o desempenho do motor, proporcio-

as necessidades. Composto por múlti-

nando longos intervalos de mudança e,

plos métodos de arrefecimento – de

ao mesmo tempo, importantes econo-

sistema aberto ou fechado, com venti-

mias de combustível. Além da alta qua-

lação natural ou forçada – o portefólio

lidade dos óleos de motor totalmente

inclui arrefecimento a água através de

O sistema de armários SE8 da Rittal é

sintéticos, do elevado desempenho

camisas de arrefecimento ou permuta-

versátil e adequado a uma variedade

dos lubrificantes para transmissão e di-

dores de calor ar-água.

de cenários: como armário industrial

sobredimensionamentos

ferenciais, as massas e especialidades

Os novos motores de Baixa Tensão

para tecnologia de construção e apli-

podem oferecer mais vantagens aos

destacam-se pelo seu design compac-

cações de engenharia mecânica, como

operadores de frotas, incluindo benefí-

to e ausência de ranhuras de arrefeci-

versão NEMA 4/4X para a indústria pe-

cios de economia de combustível.

mento externas, eficiente e perto da

troquímica, ou como armário para PC

fonte de calor (superfície do núcleo

de fácil manuseamento. Graças a uma

de chapas laminadas), os motores Si-

plataforma de sistema único com uma

Siemens apresenta nova gama de motores Simotics FD

motics FD permitem diversos tipos de

linha de acessórios standard pode-se

arrefecimento a ar ou água. O concei-

atender a vários requerimentos de ins-

Siemens, S.A.

to modular facilita diferentes posições

talação interior, como o sistema TS8

Tel.: +351 214 178 000 · Fax: +351 214 178 044

de montagem das caixas de terminais,

da Rittal, mundialmente conhecido. O

www.siemens.pt

unidades de ventilação forçada e siste-

sistema de armários SE8 proporciona

mas de monitorização. Esta facilidade

benefícios significantes quando são

agiliza o planeamento das instalações

necessários sistemas autónomos e

como as possibilidades de aplicação em

compactos. Mas até agora, a escolha

bombas, ventiladores, compressores,

destas soluções significava abrir mão

extrusoras, sistemas transportadores e

dos benefícios da versatilidade da ins-

gruas. A caixa de terminal com dimen-

talação dos sistemas modulares como

sões 230% maior do que o normal, e a

o sistema TS8. A Rittal já eliminou este

divisão oblíqua faz com que os novos

aspeto. Os armários SE8 são totalmen-

motores sejam de fácil utilização. A es-

te compatíveis com o sistema TS8 – Rit-

A Divisão Drive Technologies da Siemens

trutura de ferro fundido torna os mo-

tal Best-seller, garantindo assim uma

apresentou os motores Simotics FD:

tores robustos e resistentes, mesmo

maior flexibilidade de instalação e eco-

um novo conceito de motor, com uma

em ambientes de trabalho agressivos.

nomia de custos. “Não ter que encomen-

gama de potência dos 200 a mais de

No âmbito da estratégia de sistemas

dar, armazenar e instalar num armário

1600 kW na sua configuração máxima.

de acionamento integrados, os moto-

um painel lateral corta significativamen-

Tendo por base um sistema modular

res foram concebidos para um funcio-

te os custos”, explica Matthias Müller,


Chefe do Departamento de Gestão de

mentos do mercado norte-americano,

Produto Armários Modulares da Rittal.

em particular para setores como do

Acrescentando, “Nós não precisamos

petróleo e gás, farmacêutico e quími-

manutenção preventiva de acionamentos – Unidade de diagnóstico DUV e DUB

de produzir painéis laterais para o SE8

co. Enquanto o armário SE8 standard

SEW-EURODRIVE PORTUGAL

separadamente, porque o armário é pro-

cumpre a NEMA 12, a versão opcional

Tel.: +351 231 209 670 · Fax: +351 231 203 685

duzido a partir de uma única folha de

NEMA 4/4X oferece mais proteção. Isto

infosew@sew-eurodrive.pt

aço em forma de rolo. Isto permite-nos

assegura que o equipamento elétrico

www.sew-eurodrive.pt

oferecer este armário a um preço inferior

e eletrónico continue seguro, mesmo

ao do armário TS8 com painéis laterais

nas condições mais extremas. A alta

amovíveis.”

versatilidade e flexibilidade do sistema

O SE8 da Rittal abre novas portas

de armários SE8 também são evidentes

para aplicações onde são necessárias

na base do novo armário para PC. Esta

larguras até 1800 mm, como é fre-

solução TI, robusta e de fácil utilização,

quentemente o caso das máquinas

fornece melhor proteção para o har-

de ferramentas. Enquanto, anterior-

dware como computadores, monito-

mente nos armários compactos, os

res e impressoras, do que as soluções

A manutenção preventiva tem-se tor-

instaladores e quadristas tinham que

convencionais disponíveis atualmente.

nado uma caraterística fundamental,

distribuir equipamento entre duas

E como o armário é produzido através

em termos económicos, para muitos

placas de montagem, por exemplo co-

de uma folha de aço, é ainda mais efi-

sistemas. A unidade de diagnóstico

locar fiação entre elas, agora pode ser

caz na prevenção do acesso não auto-

DUV da SEW-EURODRIVE tem um sim-

totalmente montado em apenas um

rizado. A Rittal está a expandir a sua

ples e fiável sensor, adequado para

armário, em uma única placa de mon-

linha de armários para PC baseado no

monitorizar rolamentos. A DUV me-

tagem. A NEMA 4/4X é a nova versão

SE8, incluindo uma versão de 800 mm

de o ruído produzido e usa esse valor

especialmente projetada para melho-

de largura. Assim, oferecerá espaço su-

para calcular o espetro de frequência

rar a suportar condições ambientais

ficiente para um monitor TFT de 24” e

que depois é utilizado para monitori-

adversas. Ela foi primariamente de-

pode ser usado em novas aplicações de

zar constantemente a condição dos

senvolvida em resposta aos requeri-

visualização.

rolamentos. O sensor de ruído e a ele-

PUB


trónica de avaliação estão completa-

podem ser planeados individualmente,

rápida dos dados, mesmo em ambien-

mente integrados na unidade de diag-

de acordo com o desgaste.

tes de total escuridão e através de

nóstico. As vantagens da Unidade de

qualquer ângulo de visão. O display

Diagnóstico DUV são: monitorização

liga-se e desliga-se manualmente, e os dados são configurados através do

rolamentos; opções de monitorização

Zeben com mini datalogger MSR145 com dispositivo wireless de bluetooth de baixa energia e display gráfico a cores OLED

(permite a leitura dos valores direta-

Zeben Sistemas Electrónicos, Lda.

utilizador a visualização, impressão

mente no sensor ou externamente

Tel.: +351 253 818 850 · Fax: +351 253 818 851

e download dos dados de diferentes

através de conetores e a DUV pode ser

info@zeben.pt · www.zeben.pt

dataloggers para um PC para análises

permanente de rolamentos e engrenagens; deteta facilmente a condição dos rolamentos: as cores amarelo, ver-

126

PRODUTOS E TECNOLOGIAS

de e vermelho, indicam a condição dos

software para PC MSR. O novo serviço MSR SmartCloud facilita o armazenamento dos dados registados num servidor via Internet, permitindo ao

ligada a bus), monitorização do espe-

detalhadas, independentemente da

tro global de vibração, monitorização

localização. Para utilizações específi-

permanente de 5 rolamentos ou de 20

cas também é possível criar logins para

frequências individuais (como frequên-

diferentes utilizadores acederem aos

cia de engrenamento, balanceamento)

seus dados, facilitando a cooperação

com um sensor, configuração através

e aumentando a eficiência de todos os

da interface RS-232. Além disso, os da-

processos. O serviço MSR SmartCloud

dos são gravados, processados e ava-

pode também enviar notificações via

liados de forma descentralizada, uma

O MSR145 da MSR Electronics GmbH

SMS e email para os utilizadores. Em

análise da vibração segundo a DIN ISO

foi inicialmente lançado no mercado

Portugal, a MSR é representada pela

10816-1, permite a monitorização em

há 5 anos como um mini datalogger.

Zeben, que vem assim reforçar a sua já

zona ATEX 1/21 (execução especial) e

Este ano a MSR relança o já inovador

existente gama de soluções tecnológi-

os intervalos de manutenção podem

MSR145 com novas funcionalidades e

cas para o setor de dataloggers e o seu

ser planeados separadamente.

tecnologias: monitorização wireless e

sério compromisso em oferecer as me-

A Unidade de Diagnóstico DUB

a rápida leitura dos dados registados

lhores soluções mundiais ao mercado.

permite uma monitorização da funcio-

são as suas novas caraterísticas com

nalidade e do desgaste dos freios para

opção de dispositivo de Bluetooth de

uma manutenção preventiva, evitando

baixa energia e display gráfico a cores.

paragens e aumentando a fiabilidade

A tecnologia radio de curto alcance BLE

Kit de sensores de visão disponível na RS

dos sistemas. A manutenção preven-

é vantajosa para aplicações que reque-

RS Components

tiva tem-se tornado uma ferramenta

rem o registo e monitorização de da-

Tel.: +351 800 102 037 · Fax: +351 800 102 038

fundamental do ponto de vista eco-

dos em locais de difícil acesso. Além de

marketing.spain@rs-components.com

nómico. A Unidade de Diagnóstico

ser um equipamento muito compacto,

pt.rs-online.com

DUB da SEW-EURODRIVE é o sensor

e de ter uma ampla gama de medições

adequado para a monitorização do

(temperatura, luminosidade, humida-

desgaste e funcionalidade do freio. O

de, pressão, aceleração, impacto) e

sinal variável em tensão pode ser ava-

uma extensa capacidade de memória,

liado por um conversor de frequência

a última versão do datalogger MSR145

SEW­‑EURODRIVE ou por um controla-

também está equipada com comunica-

dor de alto nível. A utilização de 2 sen-

ção wireless via Bluetooth de Baixa Ener-

sores permite a monitorização simul-

gia (BLE). O dispositivo BLE permite a

tânea da funcionalidade do freio e do

visualização dos dados independente-

seu desgaste efetivo. As vantagens da

mente da localização do utilizador. A

A RS Components (RS) disponibiliza

Unidade de Diagnóstico DUB são: dete-

visualização dos dados registados po-

o novo kit de sensores de visão para

ção do desgaste dos discos dos freios;

de ser feita através da aplicação grátis

inspeção que permite ao utilizador

monitorização fiável da funcionalidade

MSR para smartphones, e a transmissão

realizar a inspeção de peças de alta

do freio; sinal de saída tanto pode ser

através de smartphone, PC ou uma cai-

velocidade e o controlo de qualidade

implementado num contacto normal-

xa recetora de Bluetooth, havendo o ar-

em diversas aplicações, como sistemas

mente aberto ou normalmente fecha-

mazenamento da informação através

de classificação, verificação de mon-

do; o sinal de saída (variável em tensão)

do serviço MSR SmartCloud.

tagem, comprovação de alinhamen-

pode ser processado facilmente; ava-

O novo mini datalogger MSR145

to e rotação e inspeção do tamanho

liação direta por conversor de frequên-

pode ser equipado com um display

e forma. O kit de inspeção Inspector

cia SEW-EURODRIVE com o corres-

gráfico a cores facilitando uma re-

I20 tem um sensor de visão Sick Ins-

pondente protocolo de erro, Índice de

presentação rápida e compacta dos

pector I20, um cabo Ethernet de 5

Proteção até IP55, contactos com auto-

dados e gráficos. A alta resolução do

metros para configuração do sistema,

limpeza e os intervalos de manutenção

display permite ao utilizador a leitura

um cabo de alimentação de 5 metros,


um cabo de E/S e um suporte de fácil

localização de objetos independente-

eXLhoist que combina mobilidade,

montagem para a linha de produção. O

mente da posição, rotação ou escala;

possível pela funcionalidade wireless e

Inspector I20 é um sensor de visão 2D

além do ensino de multirreferências

longevidade de bateria, comodidade,

com iluminação integrada, compacto,

no objeto e múltiplas inspeções deta-

graças ao seu design ergonómico, e se-

preciso e fácil de usar, sendo capaz de

lhadas, uma configuração simplificada

gurança com o botão stop de emergên-

verificar objetos em qualquer orienta-

a partir do PC, e ainda um emulador,

cia SIL3. O sistema wireless Harmony

ção e posição e determinar, em tempo

registo, estatísticas e gravação para

eXLhoist facilita o controlo remoto de

real e com fiabilidade, se os objetos es-

controlo da produção; uma Ethernet

gruas e outras máquinas elevatórias

tão corretos ou falham. O seu desenho

industrial integrada e um encapsula-

utilizadas no setor industrial e uma

robusto é indicado para aplicações difí-

mento metálico com classificação IP

gestão mais segura para homem e má-

ceis e os seus algoritmos de avaliação,

67. O kit de inspeção de sensores de

quina, permitida pelo controlo à distân-

inteligentes e rápidos, permitem ao

visão Inspetor I20, disponível em pt.rs-

cia. O design ergonómico e a disposição

Inspector obter velocidades de proces-

online.com, não requer conhecimentos

inteligente dos botões de comando do

samento elevadas.

prévios sobre sistemas de inspeção de

Harmony eXLhoist maximizam o con-

visão e é fácil de utilizar e integrar na

forto para o utilizador, permitindo o

maquinaria existente.

controlo das sequências de manobras

Há opções lógicas de saída no Inspector I20: de forma simples e/ou

mais complexas com apenas uma mão.

lógica podem-se combinar múltiplas

O botão stop de emergência SIL3,

inspeções para proporcionar ao utiliza-

funcional através de wireless, encontra-

Estes resultados da inspeção podem

Schneider Electric lança Harmony™ eXLhoist

ser utilizados para uma classificação

Schneider Electric Portugal

do sistema para um alcance rápido e

por defeitos ou para um controlo deta-

Tel.: +351 217 507 100 · Fax: +351 217 507 101

confortável, necessitando apenas do

lhado das fases do processo da cadeia

pt-comunicacao@schneider-electric.com ·

polegar do utilizador. O sistema inte-

de produção. As principais caraterísti-

www.schneiderelectric.com/pt

gra ainda a funcionalidade SIL1, que

dor final um relatório mais detalhado.

se posicionado no centro do manípulo

impede a sua utilização indevida ou

cas de Inspector I20 são a inspeção de objetos a elevada velocidade, o reco-

A Schneider Electric lançou o controlo

não intencional. O Harmony eXLhoist

nhecimento de padrões robusto para

remoto para gruas industriais Harmony

encontra-se também alinhado com as

PUB


É simplesmente encaixar: a nova readychain speed

Por motivos de qualidade e seguran-

dard de segurança para sistemas de controlo remoto via wireless. O tempo

igus®, Lda.

máquinas nas suas instalações para de-

de recarga total da bateria do Harmony

Tel.: +351 226 109 000 · Fax: +351 228 328 321

pois, antes da entrega ao cliente voltar

eXLhoist é de apenas 15 minutos, uma

info@igus.pt · www.igus.pt

a desmontá-las e tornar a montá-las no

mais recentes funcionalidades stan-

inovação comparada com a média de 3

local de destino final. Este processo é

horas para equipamentos similares. A

moroso e pode danificar a construção.

bateria dura até 30 horas, com um car-

Com um simples princípio de encai-

regamento, e atinge uma longevidade

xe da readychain speed consegue-se

até 5 anos, o dobro da longevidade dos

montar e desmontar de uma maneira

equipamentos

disponíveis

mais rápida e segura. As fichas tornam

no mercado. O Harmony eXLhoist é o

a montagem particularmente fácil:

primeiro controlo remoto wireless para

cabos de fibra ótica, de comando, de

máquinas

similares

elevatórias

servomotor, de dados e tubos pneu-

globalmente,

através dos habituais distribuidores de

O sistema de encaixe de calhas articu-

máticos já não se deslocam durante o

automação. Ao operar com a frequên-

ladas readychain speed da igus liga os

transporte. E a instalação do sistema

cia internacional de 2,4 GHz é universal-

sistemas confecionados em segundos

de encaixe readychain speed não re-

mente compatível e resistente a inter-

e sem qualquer ferramenta, reduzin-

quer uma formação específica porque

ferências. O novo sistema de controlo

do assim ao mínimo a duração do pro-

o módulo compacto pode ser instalado

de máquinas elevatórias da Schneider

cesso de montagem e os tempos de

sem qualquer ferramenta.

Electric permite operar até 50 equipa-

paragem da máquina. O objetivo de

mentos wireless em simultâneo.

cada readychain da igus é o de tornar a montagem o mais modular e sim-

ROLLON: Atuador R-SMART

ples possível. O novo sistema da igus

REIMAN – Comércio de Equipamentos

WIPRO: sistema de teste para proteção em subestações de Média e Alta Tensão

readychain speed revoluciona as calhas

Industriais, Lda.

confecionadas, uma vez que os enge-

Tel.: +351 229 618 090 · Fax: +351 229 618 001

nheiros criaram uma união entre as fi-

comercial@reiman.pt · www.reiman.pt

Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A.

chas e os terminais de fixação com uma

Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871

só unidade, podendo ser encaixada di-

weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt

retamente no armário de distribuição.

128

PRODUTOS E TECNOLOGIAS

ça, os fabricantes montam primeiro as

Os módulos pré-confecionados são elementos 100% testados em todos os componentes compatíveis entre si. Este processo sem quaisquer problemas é muito importante em montagens sin-

A ROLLON lançou no mercado uma

cronizadas ou em linhas de montagem.

nova linha de produtos: os atuadores

Os módulos readychain, quando com-

R-SMART. Este atuadores conjugam

parados com componentes individu-

elevados níveis de eficiência com uma

ais, só requerem uma pequena fração

construção e montagem simplificada,

A WIPRO é uma forma segura de verifi-

do tempo de montagem. Graças à re-

tendo uma ótima relação entre valor e

car e testar relés de proteção, equipa-

adychain speed da igus, os tempos de

benefício. São adequados para aplica-

mentos de medição e medidores. Os

processo são drasticamente reduzidos,

ções industriais que exijam longos cur-

operadores de rede têm de satisfazer

ou seja, no mesmo período de tempo,

sos e cargas pesadas, nomeadamente

requisitos de tecnologia de proteção

com a mesma área de produção e a

em linhas de montagem e em sistemas

muito rigorosa em subestações de Alta

mesma capacidade de pessoal é possí-

de automação industrial.

e Média Tensão.

vel construir um número consideravel-

As funções de proteção das subes-

mente maior de máquinas.

Os atuadores R-SMART são constituídos por uma correia dentada em

tações devem ser verificadas numa

Também nas linhas de produção

poliuretano reforçada com aço, por um

base regular, não apenas antes de en-

onde sejam fabricadas quantidades

perfil de alumínio anodizado extrudido

trarem em funcionamento mas tam-

médias de alto valor ou componentes

(liga 6060) e por guias de esferas que

bém durante o funcionamento. O WI-

económicos em grandes quantidades e

otimizam o seu tamanho compacto e a

PRO, Interface de relé para proteção

com elevada velocidade, a readychain

sua elevada capacidade de carga linear.

Weidmüller, é um sistema de teste de

speed é bem-vinda: durante o processo

Esta configuração permite uma capaci-

ligação universal, indicado para uma

de produção, as calhas articuladas po-

dade de carga estática máxima nos três

ampla gama de situações de medição.

dem ser substituídas rapidamente e de

eixos correspondente a 9191 N (Fx),

O sistema inovador de interface inclui

forma conveniente pela calha articu-

237000 N (Fy), 237000 N (Fz). A tecno-

funções como desligar secções indivi-

lada encaixável, reduzindo os tempos

logia de guiamento de esferas conjuga

duais e curto-circuito automático.

de paragem das máquinas ao mínimo.

uma elevada capacidade de carga com


movimentos suaves e silenciosos, com

mas de logger, suporte para software

mento dietético no internamento e

velocidades de até 4 m/s e acelerações

SCADA, sistemas de visão artificial, ges-

Prescrição clínica nutricional, Fichas

de até 50 m/s2. A sua aplicação é sim-

tão de tráfego, gestão de parques de

Técnicas, Ementas, Controlo). E ain-

ples e rápida, uma vez que as guias são

estacionamento, entre outros.

da, na Gestão de refeitórios e cafetarias, na Gestão e organização de

posicionadas externamente no perfil

eventos e no Apoio na organização

de alumínio extrudido e a sua manu-

e gestão de serviços de Restauração

desempenho e tempo de vida útil. Este

Nutrição Especializada – – desde 1995

novo atuador da ROLLON está disponí-

SUCH

de Contrato que se traduz na supervi-

vel através da REIMAN, o seu represen-

Serviço de Utilização Comum dos Hospitais

são dos contratos que os seus Clientes

tante oficial em Portugal.

Tel.: +351 217 923 400 · Fax: +351 217 958 526

possuem com as Empresas a quem con-

www.such.pt

cessionaram o Serviço de Alimentação,

tenção reduzida, sem prejuízo do seu

Coletiva e Hoteleira, além da Gestão

e na Elaboração dos cadernos de en-

F.Fonseca apresenta computador industrial lowcost UNO-2362 da Advantech

cargos para concurso público de aqui-

F.Fonseca, S.A.

estabelecida com clientes ao longo dos

Compensadores telescópicos para cargas pesadas com precisão de posicionamento

anos faz com que atualmente o SUCH

FLUIDOTRONICA – Equipamentos

Nutrição esteja presente em 31 uni-

Industriais, Lda.

dades espalhadas pelo país, produzin-

Tel.: +351 256 681 955 ∙ Fax: +351 256 681 957

do em média 35 000 refeições/ dia. A

fluidotronica@fluidotronica.com

missão do SUCH Nutrição é assegurar a

www.fluidotronica.com

Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com ∙ www.ffonseca.com FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

A relação de parceria e proximidade

gestão e controlo de todo o processo nhas hospitalares, garantindo a produ-

de performance devido ao seu CPU Dual

ção e adequação de dietas enquanto

Core a 1,0 GHz e à sua memória RAM

complemento terapêutico que promo-

de 2GB. Disponibiliza ainda 2 interfaces

vam a satisfação das necessidades nu-

Ethernet, porta HDMI, porta RS-232 e

tricionais e a obtenção de ganhos em

RS-485. É uma máquina fanless (sem

saúde.

129

de Alimentação e Nutrição nas coziTrata-se de um computador com gran-

PRODUTOS E TECNOLOGIAS

sição de matérias-primas.

partes móveis) que permite um funcio-

Atualmente as solicitações surgem

namento em temperaturas desde os

de diversos setores, inclusivamente de

A nova série de compensadores teles-

-20º C aos 60º C e uma proteção con-

outros países, sendo que a atividade

cópicos SZ-NIV-HD da FIPA é um com-

tra vibração até aos 5 Grms e contra o

do SUCH Nutrição não está consigna-

ponente de vácuo inovador para uma

choque até aos 50 G. Por outro lado

da apenas à área da alimentação hos-

manipulação dinâmica e tempos de

este computador possui uma placa de

pitalar especializada mas também na

ciclo curtos, mesmo em ambientes de

vídeo AMD Radeon DirectX 11 com ace-

restauração coletiva, oferecendo uma

produção adversos. A alta qualidade

lerador 2D/3D para responder às apli-

série de serviços ajustados às necessi-

dos materiais dos rolamentos e as me-

cações gráficas mais exigentes.

dades do cliente, com especial enfoque

lhorias no design asseguram um tempo

Uma das grandes vantagens deste

na Consultoria e Formação especia-

de vida longo mesmo sob as condições

computador, considerando as suas pe-

lizada para a área da alimentação:

mais difíceis. Compensadores telescó-

quenas dimensões, é possuir uma iDoor

Higiene e Segurança Alimentar: (Diag-

picos, também chamados de “dedos de

que consiste em dois slots Full-size

nóstico, Avaliação, Recomendações,

sucção com mola” garantem que as ven-

mPCIe 2.0 que podem suportar, opcio-

Formação e Auditorias); Elaboração e

tosas que lhes estão anexadas, manipu-

nalmente, várias opções como mSATA,

Implementação de um sistema preven-

lem os produtos sensíveis suavemente

SIM card para comunicação 3G/GPS/

tivo de segurança alimentar; Auditorias

e também protegem a pinça de danos

WiFi, carta FieldBus/ProfiBus/CANOpen,

de qualidade a Fornecedores; Análise

proporcionados pela colisão. O efeito

portas adicionais RS 232/422/485 em

de circuitos/Layout para a remodelação

do amortecimento é conseguido por

DB9 ou DB37 e carta de aquisição com

e conceção de Instalações (Cozinhas,

uma mola em espiral ligada à haste de

16DI e 8DO. O computador industrial

refeitórios e cafetarias); Aconselha-

pressão, o que compensa a diferença

compacto UNO-2362 da Advantech

mento na aquisição de equipamentos;

de altura durante a manipulação do

tem aplicabilidade para fabricantes

Colaboração nos processos de licencia-

produto.

de máquinas de bilhética, controlo de

mento de cozinhas; Nutrição e Gestão

Os novos compensadores telescó-

acessos, reconhecimento facial, siste-

(Formulários dietéticos, Acompanha-

picos são conhecidos pelo seu longo


PRODUTOS E TECNOLOGIAS 130

tempo de vida útil, mesmo em am-

micas dos clientes de hoje e amanhã. A

A sua caraterística sintética permite

bientes de produção com poeira, e isto

Kellenberger é a referência de merca-

uma maior duração em serviço e ausên-

porque o casquilho linear de alta qua-

do onde é exigida a retificação cilíndri-

cia de odor, e por outro lado, o seu alto

lidade oferece uma elevada resistência

ca de alta precisão.

ponto de inflamação determina uma baixa taxa de evaporação e uma maior

à abrasão e ótimas propriedades de

Altamente especializada na retifi-

deslizamento com uma folga mínima.

cação cilíndrica de alta precisão exte-

A estreita abertura permite que apenas

rior e interior, incorporando sistemas

O ECOCUT FEL SYNTH é recomen-

uma pequena quantidade de pó entre

hidrostáticos nas suas “soluções” e evo-

dado para utilização nos equipamentos

no casquilho. Mesmo quando entram

luindo para eixos opcionais (Eixo-B) as-

dos principais fabricantes de máquinas

partículas de pó, o lubrificante incorpo-

segura a exatidão de posicionamento,

de eletroerosão. Uma das principais

rado no material do casquilho assegura

uma maior fiabilidade, precisão e qua-

vantagens é a baixa viscosidade e ele-

um funcionamento suave e, portanto,

lidade de superfície. Este conceito per-

vado ponto de inflamação, o que evi-

livre de manutenção ao longo de toda

mite que pequenas correções possam

ta os graves riscos de incêndio. A sua

a vida útil. Outros atributos dos com-

ser efetuadas com incrementos muito

grande resistência dieléctrica e baixa

pensadores telescópicos para cargas

pequenos, conseguindo trabalhos mais

volatilidade evitam os problemas relati-

pesadas são as suas hastes em aço inox

minuciosos com acabamentos adequa-

vos à inalação de produtos de alta vola-

e a proteção de rotação opcional, que

dos. Considerada como um Estado da

tilidade como o petróleo. Pela mesma

foi significativamente melhorada na

Arte em Engenharia de retificação cilín-

razão, o seu consumo é muito menor,

precisão e durabilidade. Os novos com-

drica, fornece ao cliente várias vanta-

e como tal, reduzem-se os custos. Além

pensadores telescópicos para cargas

gens competitivas e uma produção de

disso, tem uma ótima capacidade de

pesadas caraterizam-se por: compen-

maior rigor e confiança.

desbaste, produzindo acabamentos

segurança em serviço.

sação de diferentes alturas (escolha

com muito baixa rugosidade e mínimo

até três alturas por rosca de conexão),

desgaste do eléctrodo. O facto de o ECOCUT FEL SYNTH ser um produto de

(ajuste de altura automático via com-

Fluido de eletroerosão, 100% sintético: ECOCUT FEL SYNTH

pensador telescópico), posicionamen-

FUCHS Lubrificantes Unip. Lda.

destes equipamentos. Este produto

to suave (protege os materiais sensí-

Tel.: +351 229 479 360 · Fax: +351 229 487 735

tem ainda uma grande capacidade de

veis graças à ação da mola) e proteção

fuchs@fuchs.pt · www.fuchs.pt

dispersão de partículas, sendo comple-

ótima precisão de posicionamento, longo tempo de vida útil, menos reajustes

natureza sintética minimiza os problemas dermatológicos dos operadores

de rotação opcional: precisão e durabi-

tamente transparente e incolor, o que

lidade melhoradas.

permite ver a peça trabalhada. A sua base sintética é completamente isenta de compostos aromáticos, e por isso

Kellenberger, uma parceira DNC Técnica

O ECOCUT FEL SYNTH é o mais recen-

DNC Técnica, Lda.

te desenvolvimento da FUCHS no que

Tel.: +351 244 820 530 · Fax: +351 244 820 533

se refere a fluidos dieléctricos, sendo

geral@dnctecnica.com · www.dnctecnica.com

um produto universal para todo o tipo

Fluke 700P: Módulos de Pressão

de sistemas de eletroerosão, desde

AresAgante, Lda.

processos de acabamentos, até aos

Tel.: +351 228 329 400 · Fax: +351 228 329 399

mais complexos processos de desbas-

geral@aresagante.pt · www.aresagante.pt

não produz odores desagradáveis.

te, apresentando assim a mais elevada performance ao mais baixo custo. O ECOCUT FEL SYNTH tem uma base 100% sintética e substitui com enormes vantagens fluidos minerais similares. Apresenta uma grande resistência Uma das mais recentes parcerias da

ao desgaste do elétrodo, melhorando a

DNC Técnica, a Kellenberger, é uma

qualidade do acabamento, permitindo

empresa especializada no desenvol-

superfícies brilhantes, com rugosida-

vimento e produção de máquinas re-

des muito baixas e num tempo muito

A série Fluke 700P constitui uma famí-

tificadoras cilíndricas de alta precisão

curto de operação. Tem uma ótima

lia completa de módulos de pressão. A

controladas por CNC. Utilizando os

capacidade de bombagem e de dis-

família é composta por 48 módulos de

meios tecnológicos de fabrico mais

persão das partículas, evitando pontos

pressão, que abrangem a calibração de

modernos e apostando sempre no de-

de queimaduras. A elevada resistência

pressão de 0 a 1 in H20 até 10 000 psi

senvolvimento tecnológico contínuo, a

dielétrica e baixo fator de potência per-

(2,5 mBar a 690 bar). Os módulos de

Kellenberger coloca-se na vanguarda e

mitem combinar a ótima capacidade de

pressão Fluke da série 750P são ideais

cumpre as exigências técnicas e econó-

corte com as perdas elétricas mínimas.

para a medição da pressão manométri-


PUB


PRODUTOS E TECNOLOGIAS 132

ca, diferencial e absoluta com os cali-

originar que alguns solos apresentem

volvidos para responder de forma mais

bradores multifunção Fluke das séries

fendas numa pressão maior. O indica-

eficiente às especificidades das motori-

750, 740, 725 e 726.

dor de compactação na placa reversível

zações de última geração das principais

Os módulos de pressão mano-

LG500 mede os padrões de vibração na

marcas de automóveis, aumentar a co-

métrica têm uma entrada de pressão

placa e apresenta a qualidade de com-

modidade de condução, a poupança de

e medem a pressão relativamente à

pactação do solo abaixo da superfície.

combustível e a proteção ambiental.

pressão atmosférica. Os módulos de

O indicador de compactação está

São soluções sintéticas de alta gama

pressão diferencial têm duas entradas

montado no centro da pega e o siste-

para veículos a gasolina e diesel, equi-

de pressão e medem a diferença entre

ma comunica através de um sistema

pados com injetor-bomba e filtros de

as pressões aplicadas na entrada supe-

claro de luzes indicadoras. As três lu-

partículas.

rior e na entrada inferior. Cada módulo

zes, amarela, verde e vermelha, assina-

O XTAR 5W20 HYBRID foi espe-

está identificado de forma clara relati-

la as diferentes fases de compactação.

cialmente concebido para maximizar

vamente à gama, sobrepressão e subs-

Quando a luz vermelha fica intermi-

a poupança em combustível em todo

tâncias compatíveis. Todos os módulos

tente o tipo particular de solo atingiu

o tipo de veículos e proporcionar uma

incluem adaptadores NPT, métricos

a compactação máxima e é tempo de

proteção e limpeza extraordinárias

(BSP) e M20. De entre as caraterísti-

parar. Através da combinação da tec-

do motor de veículos com sistema

cas principais temos uma incerteza de

nologia de indicação de compactação

START/STOP, veículos híbridos e ou-

referência de 0,025%, especificações a

e dos conhecimentos do operador, o

tros. O XTAR 5W30 C1 DPF foi pen-

6 meses e a 1 ano, uma compensação

risco de excesso ou falta de compac-

sado para prolongar a vida dos atuais

de temperatura de 0° C a 50° C, uma

tação é muito reduzido. A combina-

sistemas de redução de emissões nos

comunicação digital com os calibrado-

ção economiza o tempo do operador

veículos a gasolina e diesel, sendo com-

res sem perdas ou erros analógicos,

e aumenta o período de atividade das

patível com filtros de partículas diesel

além de uma ampla seleção de gamas

placas reversíveis, através de uma me-

e conversores catalíticos a gasolina.

e modelos de medição de pressão ma-

nor assistência devido ao desgaste da

Para proporcionar uma poupança em

nométrica, diferencial, de gama dupla,

máquina. Para obter uma experiência

combustível, o XTAR 5W30 C2 DPF tem

absoluta e de vácuo.

de compactação ainda mais segura, a

um reduzido teor de cinzas e é compa-

CompBase da Atlas Copco disponibiliza

tível com motores de altas prestações

dados detalhados sobre a compacta-

para veículos equipados com filtro de

Indicador de compactação indica quando está concluído o trabalho

ção e informações sobre a capacidade,

partículas. O XTAR 5W30 C3 D2 DPF

com base em testes de escala comple-

apresenta um alto nível de detergên-

ta. A seleção da máquina e do método

cia compatível com as exigências dos

Atlas Copco de Portugal

é baseada no material a ser compacta-

mais modernos veículos, com e sem

Tel.: +351 214 168 500 · Fax: +351 214 170 942

do e disponibiliza informações sobre o

filtros de partículas, e com conversores

info.portugal@pt.atlascopco.com

efeito de profundidade e do grau de

catalíticos dos motores a gasolina, e é

www.atlascopco.pt

compactação esperados após um de-

recomendado para veículos com sis-

terminado número de passagens.

temas de pós­‑tratamento de gases de escape e períodos alargados de muda. Já o XTAR 5W30 C4 DPF está conce-

CEPSA lança nova gama de lubrificantes XTAR

bido para prolongar a vida dos atuais

CEPSA Portuguesa Petróleos, S.A.

XTAR 5W30 504 507 evita a formação

Tel.: +351 217 217 600 · Fax: +351 217 230 801

de depósitos e aumenta a poupança

www.cepsa.pt

de combustível em qualquer veículo,

sistemas de redução de emissões. O

pois cumpre com as atuais exigências O novo indicador de compactação da

dos sistemas pós tratamento de ga-

placa reversível LG500 da Atlas Copco

ses. Especialmente indicado para ve-

economiza tempo e dinheiro através

ículos movidos a GPL, o XTAR 5W40

de uma tecnologia que ajuda a reduzir

505.01 possui um aditivo específico

o desgaste da máquina e o excesso de

para motores equipados com injetorbomba ou injeção direta, com ou sem

compactação. A complexidade de diferentes tipos de solo torna a compacta-

A CEPSA Portuguesa lançou uma no-

turboalimentação. O XTAR 10W40

ção de qualidade num desafio. Pouca

va gama de lubrificantes para veícu-

Synthetic é um lubrificante universal

compactação significa que o solo pode

los ligeiros a gasolina e a gasóleo, a

de máxima qualidade para motores

assentar, causando falha da estrutu-

gama XTAR que alia as mais elevadas

de última geração, com elevados ní-

ra. Demasiada compactação conduz a

exigências tecnológicas dos principais

veis de limpeza e proteção do motor

um desgaste excessivo da máquina e

construtores automóveis à poupança

superior à maioria dos produtos com

a paragens de funcionamento. O ex-

de combustível e proteção ambiental.

a mesma viscosidade. A sua utilização

cesso de compactação também pode

Os novos lubrificantes foram desen-

está indicada para veículos ligeiros de


alta prestação e gama, nomeadamen-

permutadores de alhetas), adaptou as

cumprimento de todos os requisitos

te berlindas e desportivos, ou topos

fundações existentes e o acoplamento

legais, e outros normativos associados

de gama em utilização desportiva. Os

da embraiagem de ar para os novos

para alcançar as necessidades das uni-

lubrificantes XTAR estarão em breve

motores, e implementou uma varie-

dades hospitalares.

disponíveis para venda nas lojas dos

dade de aplicações para moinhos SAG

postos de abastecimento CEPSA e nos

que facilitam a sua operação e ma-

revendedores habituais.

nutenção. A ABB construiu também ao moinho para alojamento de todo

Embedded PC série CX8000 da Beckhoff com funcionalidades master

ABB completa projeto de requalificação do moinho de Clarabelle para o grupo Vale no Canadá

o novo equipamento e a sua integra-

Bresimar Automação, S.A.

ção com o moinho. Os trabalhos de

Tel.: +351 234 303 320 · Fax: +351 234 303 328/9

engenharia e construção desta estru-

Tlm: +351 939 992 222

tura incluíram escavações, fundações,

bresimar@bresimar.pt · www.bresimar.com

ABB, S.A.

estruturas de aço e construção civil,

Tel.: +351 214 256 000 · Fax: +351 214 256 247

trabalhos de arquitetura, e também

comunicacao-corporativa@pt.abb.com

isolamento, proteção contra incêndios,

www.abb.pt

iluminação, aquecimento, ventilação e

uma estrutura adicional adjacente

é utilizado para fragmentação do miné-

Gestão e Reprocessamento de Dispositivos Médicos desde 2013

Com os Embedded PCs CX8030 e

rio nas minas de níquel e cobre na área

SUCH

CX8050, a Beckhoff ampliou a sua série

de Sudbury, no Ontário, Canadá. O pro-

Serviço de Utilização Comum dos Hospitais

CX8000 de controladores ultra com-

jeto foi terminado dentro do prazo e

Tel.: +351 217 923 400 · Fax: +351 217 958 526

pactos baseados em PC com PROFIBUS

do orçamento previstos, e com um óti-

www.such.pt

e CANopen masters. Estes dispositivos

no (SAG) de pinhão duplo do grupo Vale em Clarabelle, no Canadá. O moinho

mo registo de segurança. Localizada no

flexíveis representam soluções de eco-

Ontário a cerca de 400 km a norte de

nomia de espaço e de baixo custo pa-

Toronto, a exploração da Vale em Sud-

ra um uso universal em aplicações de

bury consiste principalmente em minas

controlo que exigem funcionalidade

subterrâneas de sulfito de níquel com

master em redes de campo industrial.

operações integradas de mineração,

Já era possível implementar a funcio-

moagem, fundição e refinação. Uma

nalidade master de uma rede de cam-

das especificidades do moinho de Cla-

po com a série Embedded C CX8000 e

rabelle é aceitar minério de níquel-co-

módulos de comunicação master. Com

bre de várias explorações e empresas e

os CX8030 e CX8050 esta função está

produzir concentrados de níquel-cobre

No final de 2013 o SUCH passou a dis-

agora disponível para PROFIBUS ou

e de cobre para processamento poste-

ponibilizar aos seus Associados e Clien-

CANopen, já integrado diretamente

rior. A fragmentação do minério é efe-

tes uma nova Unidade de Prestação in-

nos Embedded PCs. Os Embedded PCs

tuada por moinhos semi-autógenos, de

tegrada no SUCH Ambiente – Gestão

CX8030 e CX8050 são adequados para

barras e de bolas, onde toda a moagem

e Reprocessamento de Dispositivos

ligar qualquer slave de uma rede, desde

é realizada em húmido.

Médicos.

terminais de válvulas a variadores de

Contratado em 2010, este é o

O seu Portefólio de serviços in-

velocidade ou servodrivers, em peque-

maior de vários projetos chave-na-mão

clui Consultoria, Formação e Apoio

nas/ médias aplicações para máquinas.

completados pela ABB para a Vale no

Técnico; Otimização Estrutural e Fun-

E podem ser utilizados como gateways

Canadá. Este complexo projeto envol-

cional de Centrais de Esterilização já

entre dispositivos EtherCAT slave, ou

veu a requalificação de um moinho

existentes; Gestão de Unidades de

para fazer a interligação dos sistemas

SAG de 10 m de diâmetro e 11,2 rpm

Esterilização Centralizada; Transporte

de controlo de máquinas às infraestru-

de velocidade, em fim de vida, dando

Inter-Hospitalar de dispositivos médi-

turas de Ethernet de nível superior.

origem a um sistema mais moderno e

cos reprocessados e por reprocessar.

Além da troca de dados conven-

robusto. A ABB substituiu todo o equi-

Dotado de profissionais com formação

cional, o PROFIBUS master também

pamento elétrico, incluindo os moto-

adequada, esta nova Unidade de Pres-

suporta comunicação DPV1. Como ca-

res de 5500 kW, conversor, transforma-

tação visa contribuir para a conceção,

raterística adicional, a interface master

dor, centros de controlo dos motores,

exploração e gestão de Serviços Cen-

também pode ser configurada como

disjuntor e equipamento mecânico

trais de Esterilização (SCE) e intervir

uma interface slave caso seja necessário.

auxiliar tal como o sistema de arrefeci-

proativamente no reprocessamento

Um monitor PROFIBUS para o CX8030

mento (plataforma da bomba, chiller e

de dispositivos médicos, garantindo o

está também disponível no TwinCAT

133

requalificação do moinho semi-autóge-

PRODUTOS E TECNOLOGIAS

climatização. O grupo ABB completou um projeto de


System Manager para diagnóstico da

da empresa, consolidadas no Programa

toques em botões. Com um desenho

rede. O CX8050 pode funcionar como

de Desenvolvimento Tecnológico e no

simples, resistente e fácil de usar, o

CANopen master e também como uma

Programa de Melhoria Contínua e dos

termómetro IR de altas temperaturas

“simples” CANopen master. Neste caso

Círculos de Controlo da Qualidade. O

Fluke 575-2 é indicado para ambientes

são suportados CAN 2.0A e CAN 2.0B,

prémio Interno de Inovação para co-

industriais exigentes em aplicações

por exemplo, identificador 11-bit ou

laboradores e o Prémio de Inovação

elétricas e mecânicas.

29-bit. Isto significa que todas as apli-

Tecnológica para alunos de graduação

As caraterísticas principais a des-

cações CAN e dispositivos CAN, geral-

e pós-graduação incentivam à criação

tacar são: medição de -30º C a 900° C

mente utilizados, podem ser ligados em

de novas ideias. Através de um progra-

(de -22º F a 1652° F), uma resolução

rede com o CX8050. Um monitor CAN

ma de auxílio escolar, a WEG oferece

ótica de 60:1 com mira por duplo laser

simples está disponível no TwinCAT

bolsas de 50% para cursos de línguas,

para apontar ao objetivo com rapidez

System Manager para diagnóstico da

graduação e pós-graduação e 70% para

e exatidão, interface em vários idio-

rede. Os Embedded PCs têm apenas

cursos técnicos. De acordo com o Dire-

mas (seleção pelo utilizador), mostra a

65 x 100 x 80 mm e possuem o siste-

tor, a WEG aposta na tendência do mer-

temperatura atual mais MAX, MIN, DIF,

ma operativo Windows CE 6.0, um pro-

cado voltada para a adoção de medidas

MED, e ainda é compatível com termo-

cessador ARM9 400 MHz, 64 MB de

sustentáveis e lançou diversas linhas

pares tipo K standard com mini-conetor

RAM e um cartão MicroSD de 256 MB

de motores, como as linhas de motores

(inclui termopar universal). A emissivi-

que pode ser expandido até 4 GB.

com ímanes permanentes Wmagnet e

dade é ajustável e tem uma tabela de

PRODUTOS E TECNOLOGIAS

Há também uma interface Ether-

Wquattro e a plataforma de motores

emissividades típicas pré-definidas, há

net 10/100 Mbit/s, bem como um

de indução W22 que reduzem o consu-

uma leitura simultânea de tempera-

interface USB (por trás da tampa fron-

mo de energia elétrica e a emissão de

tura por IR e por termopar no display

tal). O interface PROFIBUS CX8030 é

carbono.

(retroiluminado), uma retenção da úl-

134

WEG Inovação que faz a diferença

uma ficha de 9-pin D-Sub com malha;

tima leitura (20 segundos), um alarme

o interface CANopen bus no CX8050 é

de temperatura alta e baixa e memória de 99 conjuntos de dados para aná-

galvânica. A Beckhoff é representada

Fluke 572-2: termómetros de infravermelhos (IR) para elevadas temperaturas

em Portugal pela Bresimar Automação.

AresAgante, Lda.

um software de documentação Fluke-

Tel.: +351 228 329 400 · Fax: +351 228 329 399

View®, uma mala de transporte rígida e

geral@aresagante.pt · www.aresagante.pt

uma garantia de 2 anos.

uma ficha D-sub de 9-pin segundo a especificação CANopen com separação

lise posterior. A somar a isso possui um cabo de ligação a PC por USB 2.0,

Fonte de alimentação para sistemas fotovoltaicos: Transclinic BKE 1k0.4

WEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A. Tel.: +351 229 477 700/8 · Fax: +351 299 477 792 info-pt@weg.net · www.weg.net/pt

Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A.

Na WEG, inovação é sinónimo de com-

Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871

petitividade e produtividade. Anual-

weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt

mente a empresa investe em inovação

O Fluke 572-2 é um termómetro de

cerca de 2,5% da sua faturação. Cerca

infravermelhos (IR) para altas tempe-

de 70% da faturação total da empre-

raturas e é uma ótima opção quando

sa é relativa a produtos lançados nos

as coisas se tornam quentes. Foi con-

últimos cinco anos. “Temos consciência

cebido para a utilização em ambientes

que a sobrevivência dos nossos negó-

exigentes com altas temperaturas, em

cios depende de produtos e processos

todo o mundo. O termómetro IR Fluke

inovadores. Por isso, trabalhamos para

572-2 é indicado para um grande con-

A Transclinic 1000 Vdc/24 Vdc é a nova

desenvolver soluções que surpreendam

junto de aplicações, como instalações

fonte de alimentação de alta tensão de

o mercado e sejam sucessos de vendas”,

de eletricidade, de refinaria, fundição

entrada DC/DC da Weidmüller, concebi-

afirma Siegfried Kreutzfeld, Diretor su-

de metal, tratamento de vidro, cimen-

da para dispositivos de monitorização

perintendente da WEG Motores.

to ou produtos petroquímicos. Com

de energia diretamente para as Caixas

O processo de inovação é realizado

uma intuitiva interface de utilizador

Combinadoras. Tudo isto para acom-

com a participação de clientes, forne-

e diferentes teclas programáveis, o

panhar o desempenho de strings foto-

cedores, consultores e parcerias com

termómetro IR Fluke 572-2 torna sim-

voltaicos. O conversor tem um baixo

institutos de pesquisa e universidades.

ples até as medições mais complexas.

consumo de energia interna. Há uma

As ideias podem ainda surgir de qual-

Navegue rapidamente para ajustar a

separação segura do circuito primário

quer colaborador através de página na

emissividade, iniciar o registo de da-

e secundário e os circuitos secundários

intranet da empresa, do Comité Cien-

dos ou para ativar/desativar os alar-

tipo-SELV. Está indicada para operações

tífico e Tecnológico, de todas as áreas

mes, tudo isto apenas com poucos

por LED e montagem em trilho DIN.

M


PUB


M 121 122

feiras DESIGNAÇÃO

TEMÁTICA

MATELEC

EMAF

LOCAL

DATA

CONTACTO

Exposição Internacional de Soluções Madrid,

28 a 31

IFEMA

para a Indústria Elétrica e Eletrónica Espanha

outubro

matelec@ifema.es

2014

www.ifema.es/matelec_01

Feira Internacional de Máquinas,

Matosinhos, 19 a 22

EXPONOR - Feira Internacional do Porto

Equipamentos e Serviços para a

Portugal

novembro

info@exponor.pt

2014

www.emaf.exponor.pt

Indústria

JORNADAS DE

Temas a Tratar na Área da Evolução

Matosinhos, 20 e 21

APMI - Associação Portuguesa de Manutenção

MANUTENÇÃO

do Outsourcing, Segurança em

Portugal

novembro

Industrial

2014

apmigeral@mail.telepac.pt

Manutenção, Eficiência Energética e

www.apmi.pt

Automação na Gestão de Ativos

TECH INDUSTRY

Feira de Materiais e Tecnologias para Riga, a Produção Industrial, Automação e

Lituânia

136

CALENDÁRIO DE EVENTOS

Eletrónica

04 a 05

International Exhibition Company BT 1

dezembro

kardijs.broks@bt1.lv

2014

www.bt1.lv

IA INDUSTRIAL

Feira Internacional de Processos

Nova Delhi,

10 a 13

Hannover Milano Fairs India Pvt. Ltd.

AUTOMATION INDIA

e Automação de Produção e

Índia

dezembro

info@hmf-india.com

2014

www.hmf-india.com

Bangalore,

12 a 14

Hannover Milano Fairs India Pvt. Ltd.

Índia

dezembro

mls@hmf-india.com

2014

www.cebit-india.com

CONTACTO

Automação Predial Industrial

CEBIT INDIA

Novas Perspetivas no IT Business

seminários e conferências DESIGNAÇÃO

TEMÁTICA

LOCAL

DATA

EXECUÇÃO DE PEÇAS COM

Formação na Área

Lisboa,

21 outubro CENFIM – Centro de Formação da Industria

FRESADORAS

de Máquinas-Ferramenta

Portugal

a 21

Metalúrgica e Metalomecânica

novembro

lisboa@cenfim.pt

2014

www.cenfim.pt

ELETRICIDADE E

Formação na Área da Eletricidade

Oeiras,

04

ISQ

MECATRÓNICA

e Mecatrónica

Portugal

novembro

aphenriques@isq.pt

a 16

www.isq.pt

dezembro 2014

MANUSEAMENTO DE

Refrigeração e Climatização

GASES FLUORADOS

Lisboa,

28

Ixus, Formação e Consultadoria, Lda.

Portugal

novembro

forma@ixus.pt

2014

www.ixus.pt

Porto,

27 a 28

ATEC – Academia de Formação

Portugal

novembro

infoporto@atec.pt

2014

www.atec.pt

EM EQUIPAMENTOS DE REFRIGERAÇÃO

VSM – VALUE STREAM

Formação na Área de Gestão

MAPPING

ELECTRICIDADE/

Formação na Área da Tecnologia

Porto,

01

CENFIM – Centro de Formação da Industria

ELECTRÓNICA

Mecatrónica

Portugal

dezembro

Metalúrgica e Metalomecânica

2014 a 27

porto@cenfim.pt

maio 2016

www.cenfim.pt

Palmela,

03 e 04

ATEC – Academia de Formação

Portugal

dezembro

infopalmela@atec.pt

2014

www.atec.pt

GESTÃO TÉCNICA:

Formação na Área de Software de

MÓDULO DE SOFTWARE DE Supervisão SUPERVISÃO




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