Direção Executiva Coordenador Redatorial: Ricardo Sá e Silva r.silva@revistamanutencao.pt · T. 225 899 628 Diretor Comercial: Júlio Almeida j.almeida@revistamanutencao.pt · T. 225 899 626 Chefe de Redação: Helena Paulino h.paulino@revistamanutencao.pt · T. 220 933 964 Design Luciano Carvalho l.carvalho@publindustria.pt Webdesigner Ana Pereira Editor CIE – Comunicação e Imprensa Especializada, Lda.® Assinaturas T. 220 104 872 assinaturas@engebook.com www.engebook.com Colaboração Redatorial Luís Andrade Ferreira,Nuno Ribeiro, Ricardo Carvalho, José Pinto-Faria,João F. Calais, João C.O. Matias, João P. S. Catalão, Paulo Peixoto, Raúl Dória,Vitor Lapa, Marlene Nunes Filipe, Nuno Dias, Ana Paula Santos, Joaquim Jorge Vieira, Teresa Boino, Nuno Costa, Pedro Vieira, Stefan Hoek, Gilberto Serrano, A. A. Roque, J. M. F. Calado, J.M.Ruiz, R. Coelho, Ricardo Sá e Silva e Helena Paulino Propriedade APMI – Associação Portuguesa de Manutenção Industrial Rua dos Sapateiros, 207, 2.o Esq. 1100-578 Lisboa Tel.: +351 217 163 881 · Fax: +351 217 162 259 www.apmi.pt apmigeral@mail.telepac.pt Contribuinte n.o 501654267 Redação e Administração CIE - Comunicação e Imprensa Especializada, Lda.® Grupo Publindústria Tel.: +351 225 899 626/8 · Fax: +351 225 899 629 geral@cie-comunicacao.pt · www.cie-comunicacao.pt Representação no Reino Unido EDWARD J. KANIA/ ROBERT G. HORSFIELD International Publishers Representatives Daisy Bank – Chinley High Peak SK23 6OA – England T. (+44) 1 663 750 242 · F. (+44) 1 663 750 973 ekania@btopenworld.com Representação Alemanha JAN PEUCKERT Arndtstrasse 48 D – 12489 Berlin T. (+49) 30 671 98 418 – F. (+49) 30 962 03 288 Jan.peuckert@t-online.de Publicação Periódica Registo no ICS n.o 108797 Tiragem 3000 exemplares Periodicidade Trimestral Depósito Legal N.o 22330/88 ISSN 0870 – 0702 Os artigos inseridos são da exclusiva responsabilidade dos seus autores.
121 122
Manutenção 2
EDITORIAL
4
ARTIGO CIENTÍFICO 4 Metodologia Facility Management aplicada ao Estádio do Dragão (1.ª Parte) 8 Importância da manutenção numa empresa de abastecimento de águas públicas (1.ª Parte)
14 ESPAÇO FORMAÇÃO Ficha técnica n.º 2 16 INFORMAÇÕES APMI 20 ESPAÇO AAMGA 22 NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA 42
DOSSIER de Sistema de Controlo na Manutenção Industrial 44 Manutenção dos sistemas técnicos dos edifícios de comércio e serviços 50 NP 4492 – Certificação da Prestação de Serviços de Manutenção 52 O guia para a ligação de dispositivos de automação a redes industriais 56 Plataformas tecnológicas: Glose EAM, Inergy e Controlo 24 58 Compensação do Fator de Potência para a redução do consumo supérfluo de energia na indústria
60
ESPECIAL ANGOLA 60 Implementação e Evolução da AAMGA em Angola e Objetivos para o Futuro 64 Necessidade de Aconselhamento Jurídico para Investir em Angola 66 TDGI em Angola: marca presente em Angola há mais de 10 anos 68 Óleos e combustíveis para equipamentos móveis
74
CASE STUDY 74 Experiência prática com a localização acústica das Descargas Parciais (DP) em transformadores 78 Fiabilidade Centrada no Operador (ODR) na Indústria de Pasta e Papel 82 Novos blocos autónomos de segurança LED Legrand 86 Weidmüller Indústria 4.0
88 NOTA TÉCNICA Análise de Vibrações em Caixas Redutoras – Uma aproximação didática (2.ª Parte) 94
REPORTAGEM 94 Workshop sobre aplicações SEW-EURODRIVE no setor da Pasta & Papel e Cartão 96 WEG: dia aberto sobre acionamentos elétricos 98 RS organiza conferência de imprensa Ibérica em Madrid
100 ENTREVISTA Ana Belda, Country Manager da RS Components para Espanha e Portugal: “RS e o seu conjunto de recursos de desenho online aceleram o caminho entre a conceção e a produção” 104 INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL 104 WEG: o desafio de ser Global – desenvolvimento de novos alternadores é marcado pela inovação 106 Schaeffler Iberia: Monitorização completa dos rolamentos 108 Atlas Copco lança perfurador portátil subterrâneo hidráulico para grandes profundidades 110 SEW-EURODRIVE PORTUGAL: DriveBenefits – Serviços de valor acrescentado 112 SUCH: Gestão Integrada de Instalações e Equipamentos 114 BIBLIOGRAFIA 116 PRODUTOS E TECNOLOGIAS 136 CALENDÁRIO DE EVENTOS www.revistamanutencao.pt Aceda ao link através deste QR code.
Imagem da capa gentilmente cedida pela TDGI, S.A.
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SUMÁRIO
Diretor-Adjunto Raúl Dória
M
121/122
1
Diretor Luís Andrade Ferreira
M 121 122
Nesta revista apresentam-se as Jornadas de Manutenção 2014, que vão ter lugar em novembro próximo na EXPONOR, em Matosinhos. Pelo interesse das apresentações e porque estas jornadas estão inseridas num certame industrial de grande dimensão, parece-nos ser do maior interesse a participação dos profissionais deste setor de atividade, numa reflexão conjunta sobre as expetativas para o futuro da manutenção. O momento político e económico do país continua muito longe de ser o mais propício a uma reflexão profunda sobre as estratégias a adotar para que seja possível sairmos do marasmo em que nos encontramos. Antes era o défice, agora é o
EDITORIAL
sistema bancário, todos contribuem para um sentimento de insegurança, que tem levado muitos portugueses, entre os mais capazes, a abandonarem o país, procurando o seu futuro em países que parecem oferecer melhores perspetivas de vida. Mas se as condições de vida em geral dos portugueses não têm melhorado, em alguns casos têm mesmo piorado, a verdade é que o povo português no seu conjunto tem demonstrado uma grande capacidade de resiliência. Tal também acon-
2
tece na manutenção, em que o setor tem demonstrado capacidade de responder aos sucessivos desafios que lhe são impostos. Todos sabemos que a manutenção é, cada vez mais, uma atividade que tem que ser pensada ao longo de todo o ciclo de vida dos equipamentos e, essencialmente, na fase de conceção/aquisição, para ser possível conhecer de forma racional a relação entre CAPEX e OPEX. Mas como fazê-lo de forma racional se a capacidade de previsão, mesmo para um futuro próximo, está sempre a ser posta em causa por fatores que nada têm a ver com a atividade económica e são fruto de incompetências políticas e financeiras? Apesar deste contexto operacional pouco favorável, parece-nos cada vez mais importante fazer evoluir a gestão dos ativos físicos das organizações, de acordo com as novas referências internacionais (por exemplo: ISO 55000,1 e 2), para que o país possa evoluir e conseguir gerir de forma racional os seus investimentos. De tudo isto falaremos nas próximas Jornadas de Manutenção da APMI. Contamos com a vossa presença!
M
Luís Andrade Ferreira Diretor
PUB
Metodologia Facility Management aplicada ao Estádio do Dragão
M
A gestão de instalações assume atualmente uma importância significativa para as organizações. Devido aos custos associados à exploração e manutenção dos edifícios, a gestão das instalações não pode ser realizada de modo improvisado e casual. Apresenta-se neste artigo uma metodologia para a análise do desempenho do sistema de gestão de manutenção aplicada ao Estádio do Dragão, Porto, em Portugal.
1
Nuno Ribeiro1, Ricardo Carvalho2 e José Pinto-Faria3 Departamento de Engenharia Civil, ISEP - IPP, Mestre em Engenharia Civil 2011/12, nunoribeiro86@gmail.com 2 PortoEstádio, SA, Departamento de Engenharia e Manutenção, ricardo.carvalho@fcporto.pt 3 Departamento de Engenharia Civil, ISEP - IPP, jpf@isep.ipp.pt
(1.a Parte)
4
ARTIGO CIENTÍFICO
121 122
1. INTRODUÇÃO
2. O FACILITY MANAGEMENT (FM) 2.1. Aspetos Gerais O FM pode ser definido como a integração dos processos dentro de uma organização para manter e desenvolver os serviços acordados que apoiam e melhoram a eficácia das atividades primárias de cada organização. De acordo com os resultados de alguns estudos internacionais, a distribuição de custos ao longo do ciclo de vida dos edifícios mostra, em média, os seguintes valores: 5% em estudos e projetos, 20% na fase de construção e 75% na fase de exploração e manutenção [1]. Por isso, é de extrema importância abordar e monitorizar indicadores aplicados aos processos de gestão e manutenção.
Relvado 001%
Suportes de comunicação 001% Controlo de acesso 002%
Material desportivo 000%
Águas e esgotos 011%
Comunicações e som 002% Segurança 002%
Construção Civil 050%
Instalações Mecânicas 013%
Das principais vantagens do modelo desenvolvido destacam-se a redu-
Instalações elétricas 011%
ção de custos, o aumento da eficiência energética e o planeamento a longo prazo da manutenção sendo que as
Bancada 007%
principais desvantagens advém da, ain-
Parques 000%
da pouca informação nesta matéria e pelo facto de não haver indicadores
Gráfico 1. Distribuição dos custos de construção.
desenvolvidos apenas para estádios de futebol. Material desportivo 000%
O levantamento dos dados utilizados no presente artigo foi realizado durante um estágio na PortoEs-
Relvado 014%
tádio1, que faz parte dos requisitos
Bancada 001%
Construção Civil 010%
Parques 002%
da unidade curricular DIPRE2, para a obtenção do grau de Mestre em Engenharia Civil.
1
gestora do Estádio do Dragão.
Instalações Mecânicas 015%
Porto Estádio, Gestão e Exploração de Equipamentos Desportivos, S.A., entidade
2
Instalações elétricas 010%
Suportes de comunicação 018%
DIPRE – Dissertação, Projeto, Relatório de Estágio do Mestrado em Engenharia Civil do ISEP - IPP.
Águas e esgotos 006%
Comunicações e som 011%
Controlo de acesso 005%
Gráfico 2. Distribuição dos custos de manutenção – 25 anos.
Segurança 007%
PUB
2.2. Matriz dos Subsistemas da Edificação, para a Gestão da Manutenção Estabeleceu-se uma divisão sistémica do edifício (Quadro A1), com a divisão do Estádio do Dragão em três grandes grupos (subsistema do 1.º nível): Edificação; Instalações e Equipamentos e Zonas Desportivas. Estes três grupos dão origem a 12 subsistemas de 2.º nível designados por: construção civil, bancada e parques referente à edificação, instalações elétricas, instalações mecânicas, segurança, comunicações e som, controlo de acesso, águas e esgotos e suportes de comunicação referente a instalações e equipamentos, relvado e material desportivo referente às zonas desportivas.
2.3. Indicadores de Desempenho Com vista a medir o índice de desempenho em termos de manutenção que é desenvolvida pela PortoEstádio, adotou-se um conjunto de 11 indicadores divididos em 4 categorias: i) Parâmetros de Caraterização têm como principal função caraterizar o património edificado. Quadro I. Parâmetros de Caraterização. S1
Área do Estádio N.º utentes diários * 1000 Área
S2.1
Taxa de Ocupação Diária =
S2.2
Taxa de Ocupação Ocasional =
S3
N.º utentes ocasionais * 1000 Área
FAC(y) = Coeficiente da Instalação
ii) Indicadores de Desempenho da Organização têm como principal função estudar a importância e o modo como é implementada a gestão da manutenção pela PortoEstádio, através da avaliação do desempenho das ações de manutenção. Quadro II. Indicadores de Desempenho da Organização. S4
Recursos Humanos de Manutenção * 1000 Área
S5.11
Recursos Humanos Internos de Manutenção * 1000 Recursos Humanos de Manutenção
S5.2
Recursos Humanos Externos de Manutenção * 1000 Recursos Humanos de Manutenção
S6 S7
Equipa de Gestão Equipa de Terreno Classificação da Organização [gestão tradicional ou inovadora]
O indicador S7 refere-se ao estudo do nível de desenvolvimento da estrutura da PortoEstádio. A sua avaliação é efetuada através de: Análise do tamanho da organização e tipo de estrutura; Nível de utilização de atributos de aprendizagem; Nível de aplicação de tecnologias de informação; Existência e grau de implementação de uma política de manutenção e Utilização de técnicas de análise do ciclo de vida. iii) Indicador de desempenho do edifício determina-se seguindo a fórmula desenvolvida por Shohet dada pela expressão: BPI = ∑Wn * Pn. O BPI é uma escala de 100 pontos que classifica o estado físico e aptidão para o uso do edifício e dos seus vários sistemas, com base em critérios quantitativos.
Material desportivo 002%
Suportes de comunicação 004%
Relvado 007%
Controlo de acesso 003%
Bancada 018%
Instalações elétricas 011%
Controlo de acesso 003%
ARTIGO CIENTÍFICO
Instalações Mecânicas 009%
Segurança 002%
Construção Civil 042% Instalações Mecânicas 013%
Parques 001%
Instalações elétricas 015%
Águas e esgotos 010%
Comunicações e som 004% Segurança 003%
Águas e esgotos 009%
6
Material desportivo 000%
Construção Civil 010%
Suportes de comunicação 018%
Comunicações e som 005%
Relvado 003%
Parques 001%
Bancada 006%
Gráfico 3. Distribuição dos custos de substituição ou grande intervenção – 25 anos.
Gráfico 4. Análise de custo da vida útil.
iv) Indicadores de eficiência da manutenção têm como principal função perceber
Nos gráficos 1 a 4 apresentam-se a dis-
qual a eficiência da gestão da manutenção realizada pela organização.
tribuição dos custos de construção, custos de manutenção, custos de substituição ou grande intervenção e por
Quadro III. Indicadores de Eficiência da Manutenção. S9
Despesa Anual em Manutenção Área
S10.1
Despesa Anual em Manutenção Utentes Diários
S10.2
Despesa Anual em Manutenção Utentes Ocasionais
S11
último a distribuição da análise de custo da vida útil. Como se verifica no gráfico 5, o plano de investimento nos primeiros anos é quase constante, resultado de AME – Custos Anuais de Manutenção; BPI – índice de Desempenho de Manutenção; FAC(y) – Coeficiente da Instalação.
AME MEI = BPI * FAC(y)
a grande maioria dos elementos estar ainda dentro do período de garantia da edificação. Através deste plano de investimen-
2.4. Plano de Investimento em Manutenção para 25 Anos
to obtemos os valores do Wn (Quadro
Com base nos subsistemas, foi criado um plano de investimento para um perío-
A2) referente ao peso do elemento no
do de 25 anos, calculando-se o valor previsto em milhares de euros gastos anual-
edifício. Estes valores são determinados
mente em manutenção, classificado como custo na fase de manutenção e também
pela percentagem de cada elemento na
para as grandes intervenções, classificado como custos de substituição. Somando-
análise de custo da vida útil que nos in-
lhe a cada elemento o custo na fase de construção obtêm-se a análise de custo da
dica o somatório dos custos de constru-
vida útil.
ção, manutenção e substituição.
€ 900 000,000 € 800 000,000 € 700 000,000 € 600 000,000 € 500 000,000 € 400 000,000 € 300 000,000 € 200 000,000 € 100 000,000 €1
2
3
4
5
6
7
8
8
10 11 12
13 14 15
Manutenção por ano Gráfico 5. Plano de Investimento em Manutenção para o Estádio do Dragão – 25 anos.
16
17 18 19 20 21 22 23 24 25
M
PUB
Importância da manutenção numa empresa de abastecimento de águas públicas
M 121 122
8
João F. Calais1; João C.O. Matias2; João P. S. Catalão3 Universidade da Beira Interior – Departamento de Engenharia Eletromecânica 1 joaoflgcalais@gmail.com 2 matias@ubi.pt 3 catalao@ubi.pt
ARTIGO CIENTÍFICO
(1.ª Parte)
RESUMO O presente artigo pretende demons-
e executada [1]. Perante este cenário fica demonstrada a inequívoca necessidade de
trar a influência do setor e atividade
desenvolver uma atividade de manutenção eficiente e estratégica, de forma a criar
de manutenção numa empresa que
uma estrutura que permita a conservação dos equipamentos e instalações, manten-
dedica a sua atividade ao tratamen-
do os processos em ótimas condições de segurança e produção ao mais baixo cus-
to e abastecimento de águas públicas,
to. De um modo geral, a estratégia para o setor da manutenção deve basear-se na
por forma a que esta consiga atingir os
formulação de um plano, capaz de otimizar o ciclo de vida dos recursos disponíveis,
seus objetivos, e em particular, aquele
concebendo um programa ótimo de manutenção em coordenação com a produção
que fundamenta a sua existência, ou
e demais setores de atividade em cada organização [2]. Sem uma manutenção ade-
seja, garantir o abastecimento de água
quada aos equipamentos instalados, qualquer setor industrial vai perder competi-
em quantidade e qualidade à popula-
tividade nos mercados atuais, onde se exigem produtos de baixo custo, com alta
ção. Desta forma, através da análise ao
qualidade, e prazos de entrega reduzidos [3]. Segundo os autores [4], a relação e in-
setor de manutenção da empresa em
teração entre o setor da produção e o setor da manutenção deve ser otimizado, vis-
foco, pretende-se demonstrar a impor-
to que o custo com a manutenção numa instalação industrial representa 15% a 40%
tância da implementação e execução
do total dos custos produtivos. Ainda segundo o autor [5], o relacionamento entre o
de práticas de manutenção adequadas,
setor de produção e o setor de manutenção deve ser descrito como um modelo de
como forma de promover as sinergias
entradas e saídas, onde a manutenção representa um processo de transformação
organizativas, a sustentabilidade em-
dentro de uma instalação industrial, não diretamente dependente, mas inevitavel-
presarial e o sucesso na execução do
mente ligado ao setor de produção. Na Figura seguinte podemos observar o mode-
plano de investimento atualmente em
lo de transformação proposto, com incidência sobre os resultados esperados, resul-
vigor para este setor de atividade.
tante dos meios disponíveis para o setor da manutenção [5].
1. INTRODUÇÃO Nas últimas décadas, muitos investiga-
Recursos Humanos
dores têm-se debruçado sobre a área de
Materiais
manutenção com vista a garantir a segurança e confiabilidade dos equipamen-
Peças e reserva
tos e instalações, tentando diminuir
Ferramentas
a frequência e gravidade das avarias,
Informação
bem como, os próprios custos ineren-
Recursos financeiros
tes à manutenção [1]. Face à crise eco-
Serviços externos
EMPRESA SISTEMA DE PRODUÇÃO
SETOR DA MANUTENÇÃO
Disponibilidade Produtividade Manutibilidade Segurança Lucro
nómica global verifica-se uma crescente necessidade por parte das empresas em adotarem métodos e políticas adequadas de manutenção que lhes permitam
Figura 1. Recursos e resultados esperados do setor de manutenção.
eliminar custos indesejáveis no setor produtivo, e desta forma, tornarem-se mais competitivas com a necessária re-
Segundos os autores [6], os objetivos da manutenção podem ser resumidos em
dução de custos de processo. Contudo,
cinco itens, sendo estes: garantir a funcionalidade da instalação, assegurando a
cerca de um terço total dos custos de
disponibilidade, confiabilidade e qualidade ao produto; assegurar o ciclo de vida
manutenção têm sido desperdiçados
útil, para o qual a instalação foi projetada e concebida; garantir a segurança da ins-
devido à forma inadequada, e em al-
talação, no que respeita a operações e ambiente; promover a rentabilidade e re-
guns casos desnecessária, como a ativi-
dução de custos na atividade; garantir o uso eficaz dos recursos energéticos e das
dade da manutenção tem sido planeada
matérias-primas.
2. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA EM ESTUDO
jetivo de proporcionar à população abran-
3.1. Planeamento da manutenção
gida, níveis de proteção ambiental e de
O sucesso de qualquer intervenção de-
A empresa que serve de objeto de estu-
qualidade de vida equivalentes à dos par-
pende de uma coordenação, planea-
do para o presente artigo, denominada
ceiros europeus. Este objetivo tem condu-
mento e programação eficaz, onde os
aqui por Empresa Águas, pertencente
zido a uma qualificação das infraestrutu-
custos, qualidade e prazos devem ser ti-
ao tecido empresarial do Estado, foi cria-
ras existentes, como forma de promover
dos em conta nessa coordenação [2,6].
da para satisfazer as carências da popula-
uma exploração tecnicamente qualifica-
Segundo os autores [6], as funções
ção na região onde atua, no que respeita
da, em condições de gerar receitas ne-
de gestão, planeamento e programação,
à regularidade de tratamento, abasteci-
cessárias à cobertura de todos os encar-
devem englobar as seguintes atividades:
mento e à qualidade da água. Esta empre-
gos de funcionamento e manutenção das
–– Definir uma escala de trabalho de
sa foi dimensionada para fornecer anual-
instalações e respetivos equipamentos,
manutenção preventiva temporal;
mente 41 milhões de m de água a cerca
em condições apropriadas. Perante o ex-
–– Atender aos pedidos de alteração
de 438 mil habitantes, distribuídos por
posto verifica-se qual o setor e atividade
e melhoria dos equipamentos pro-
uma área geográfica que representa 15%
da manutenção da empresa tem um pa-
do território nacional continental. O ser-
pel de extrema importância para que pos-
–– Responder às paralisações e servi-
viço de tratamento e abastecimento de
sam ser alcançados os objetivos propos-
ços de emergência, com a interven-
água, prestado pela Empresa Águas, diz
tos com este plano, que se resumem, na
ção corretiva necessária.
respeito a um serviço em “alta”, ou seja,
sustentabilidade do setor, na eficiência
a sua responsabilidade de atuação envol-
das instalações, no atendimento à saú-
Na Empresa Águas denota-se que a res-
ve, a captação de água, o seu tratamento,
de pública, na preservação ambiental, no
ponsabilidade
e a entrega da mesma nos reservatórios
alargamento dos serviços à população, na
programação da atividade de manu-
municipais. Sendo o serviço em “baixa”,
redução de tarifas ao consumidor, na oti-
tenção recai sobre o Responsável de ma-
ou seja, a distribuição ao consumidor fi-
mização da gestão operacional, na redu-
nutenção. Este planeamento é orien-
nal, da responsabilidade dos municípios
ção ou extinção de custos de ineficiência,
tado segundo a tipologia das ações a
locais. Neste âmbito, a globalidade do
na garantia da preservação do meio am-
desencadear, ou seja, segundo ações de
sistema em causa, responsável por pres-
biente e no aumento da produtividade e
manutenção preventiva corretiva ou de
tar este serviço a cerca de 30 municípios,
competitividade.
melhoria. Considerando as ações de ma-
dutivos;
planeamento
e
nutenção preventiva, denota-se que o
é composto por 36 captações de água,
planeamento é realizado segundo pla-
em barragens ou albufeiras, 25 estações
nos de manutenção pré-definidos, em
1350 quilómetros de condutas adutoras,
3. ORGANIZAÇÃO DO SETOR DE MANUTENÇÃO
92 estações elevatórias e 93 reservató-
O setor de manutenção da Empresa
todas as informações e recursos huma-
rios, que se encontram distribuídos pela
Águas encontra-se estruturalmente for-
nos e materiais necessários à execução
sua área geográfica de atuação. Para ga-
mado pela Direção de Infraestruturas,
da intervenção em causa. Considerando
rantir este serviço, a Empresa Águas é res-
apoiada por dois Coordenadores de ma-
o planeamento das ações de manuten-
ponsável pela adjudicação de contratos
nutenção, cinco Responsáveis de ma-
ção corretiva, verifica-se que após rece-
que promovam a construção de infraes-
nutenção e dez equipas de Técnicos de
ção do Pedido de Trabalho (PT), formu-
truturas e instalação de equipamentos,
manutenção, constituída cada uma por
lado pelo Responsável de Operação, o
bem como, por realizar a exploração, re-
dois técnicos especializados na verten-
Responsável de Manutenção inicia o pla-
paração, renovação e manutenção das
te eletromecânica. Em virtude da vasta
neamento da ação, mediante a afetação
suas instalações e equipamentos associa-
área geográfica abrangida pela empre-
dos recursos humanos e materiais para a
dos. Atualmente, a empresa conta na sua
sa e dispersão das suas instalações pro-
intervenção, ficando a sua execução con-
estrutura com um ativo de 224 colabora-
dutivas, verifica-se que os Responsáveis
dicionada pela disponibilidade de mão-de-
dores, sendo o setor da manutenção com-
e Técnicos de Manutenção estão unifor-
-obra e materiais necessários para a mes-
posto por 27 colaboradores. A Empresa
memente distribuídos pela vasta região
ma. Considerando as ações de melhoria
Águas pauta a sua conduta através de um
de abrangência da empresa. Esta dis-
verifica-se que o seu planeamento e pro-
Sistema de Gestão Integrado (SGI), para a
tribuição descentralizada dos recursos
gramação são desenvolvidos em coorde-
qualidade, ambiente e segurança, tendo
humanos tem como objetivo promo-
nação com os meios humanos e materiais
obtido o respetivo certificado em outu-
ver uma maior proximidade das equipas
internos da empresa, assim como, pelo
bro de 2009, segundo os referenciais nor-
técnicas e Responsáveis de manutenção
recurso a empresas externas que pres-
mativos ISO 9001:2008, para a Qualidade,
às instalações produtivas, permitindo
tam serviços especializados na área em
ISO 14001:2004, para Ambiente e OHSAS
uma resposta mais célere por parte des-
questão. Habitualmente, resultante da re-
18001:2007 para a Segurança e Saúde no
tes, quer às solicitações de emergência,
duzida criticidade que este tipo de ações
Trabalho. Na atualidade, a Empresa Águas
bem como para a execução das ações
representa para o funcionamento das ins-
promove o desenvolvimento de um plano
de manutenção preventiva e de melho-
talações produtivas da empresa, denota-
estratégico de investimentos como for-
ria promovendo, desta forma, a eficá-
se que o seu planeamento é realizado de
ma de aumentar o nível de atendimento
cia da gestão e planeamento local das
uma forma meticulosa, envolvendo lon-
do serviço prestado na região, como o ob-
ações de manutenção.
gos períodos de tempo.
de tratamento de água (ETA), cerca de
uso na empresa, nos quais se encontram
ARTIGO CIENTÍFICO
pelo
9
3
3.2. Organização e estrutura das políticas de manutenção
gere o enquadramento e tipologia das ações de manutenção em cinco níveis, como
Segundo os autores [3,7], as polí-
no processo da manutenção, considerando o grau de complexidade técnica das ações,
ticas de manutenção adotadas por
a qualificação requerida dos executantes e os meios técnicos envolvidos nas respe-
qualquer empresa, devem corres-
tivas intervenções. Retomaremos ao desenvolvido deste assunto mais à frente nes-
ponder à solução mais adequada ao
te artigo.
forma de subdividir e atribuir responsabilidades de atuação aos seus colaboradores
equipamento ou à instalação que esteja a ser considerada, combinando
3.2.1. Organização da manutenção preventiva
as diversas opções, de forma a otimi-
Os planos de manutenção preventiva na empresa foram desenvolvidos atra-
zar os custos da sua execução. Ainda
vés de indicações e sugestões de manutenção e conservação expressa nos
segundo os autores [3,7], na adoção
manuais dos equipamentos, tendo sido ajustados a cada instalação com base
da(s) política(s) de manutenção de-
no histórico de manutenção existente, e na experiência dos Responsáveis
vem ser considerados os seguintes
de Manutenção, Responsáveis de Operação, Técnicos de Manutenção e
aspetos:
Operadores das Instalações da Empresa. Dentro da informação que consta nos
––
Fiabilidade do equipamento e a
planos de manutenção preventiva destaca-se: a instalação visada, a descrição
sua taxa previsível de avarias;
das ações de manutenção, a periodicidade de execução, os materiais utilizados
Manutibilidade do equipamento,
e a responsabilidade de execução das ações. Estes planos de manutenção en-
respeitante à acessibilidade e fa-
contram-se inseridos na aplicação informática de gestão do setor da manuten-
cilidade de execução de ações de
ção, que permite a emissão de alertas temporais para a execução das tarefas
manutenção;
de manutenção sob a responsabilidade do setor de manutenção, bem como do
Tipo de avarias, em função do tem-
setor de produção/operação.
––
ARTIGO CIENTÍFICO
––
po decorrente para a sua resolução; ––
––
10
––
––
Criticidade do equipamento, em
3.2.1.1. Responsabilidade da Operação
relação à sua influência nos custos
Os operadores produtivos da Empresa Águas assumem um papel de extre-
indiretos resultantes da atividade
ma importância e de responsabilidade na atividade da manutenção da em-
de manutenção;
presa garantindo, em primeira linha, a operacionalidade e fiabilidade dos
Consequência das avarias, em ter-
equipamentos que operam. No que respeita à manutenção, eles são res-
mos de segurança humana, mate-
ponsáveis por executar um conjunto de ações diárias, que permitem manter
rial e ambiente;
as instalações operacionais e antecipar paragens indesejáveis. Nesta medi-
Viabilidade técnica e económi-
da, a Empresa Águas promove uma cultura de manutenção autónoma, dis-
ca, referente à deteção ante-
pondo de planos sistemáticos de manutenção de 1.º nível, constituídos por
cipada de possíveis avarias por
um conjunto de tarefas de manutenção, cuja responsabilidade de execução
controlo de variáveis de funcio-
está a cargo dos Operadores produtivos. Dentro dessas tarefas de manuten-
namento;
ção, destacam-se: lubrificações, verificações, inspeções de bom funcionamen-
Viabilidade técnica e económica
to deteção de comportamentos estranhos e limpezas. Com vista a dotar os
das alternativas de substituição ou reparação, no local ou em oficina; ––
Aspetos legais, referentes a inspe-
Equipamento
Bombas Centrífugas
ções aos equipamentos; ––
Avaliação económica comparativa
Objetivo: Definição das tarefas associadas às Rotinas de Manutenção de 1.º Nível para
do benefício resultante das diver-
equipamento.
sas opções possíveis de manuten-
Âmbito: Aplica-se a todas as Bombas Centrífugas, de Eixo Horizontal ou Eixo Vertical do Parque de
ção a adotar.
Equipamentos da Empresa Águas.
Na Empresa Águas, a execução de ações
Tarefa
Modo de Proceder – Descrição
de manutenção corretiva e de melhoria, –– Verificar o bom funcionamento do motor e da bomba;
encontra-se exclusivamente sob a res-
–– Proceder à limpeza de sondas ou bóias de nível (quando aplicável);
ponsabilidade do setor de manutenção,
–– Lubrificar os grasser's sempre que aplicável e de acordo com as
enquanto a responsabilidade na execu-
instruções dadas pela Manutenção;
ção das ações de manutenção preventiva é repartida entre o setor de manutenção e o setor de produção/operação.
–– Verificar lubrificação do cordão de empanque (gota-a-gota, se aplicável); Operação/ Manutenção
–– Proceder à limpeza geral do equipamento;
sa adotou na sua organização, a Norma
–– Verificar o funcionamento do comando dado pelas bóias e/ou sondas de
NFX60-010 criada pela AFNOR1, que su
–– Verificar sensorialmente o nível de ruídos, vibrações ou aquecimentos anormais;
Para este efeito, denota-se que a empre-
1
–– Verificar anomalias nas válvulas, tubagens e outros acessórios;
nível, procedendo à limpeza das mesmas (quando aplicável).
AFNOR – Associação Francesa de Normalização.
.
Figura 2 IT associada aos planos de manutenção de 1.º nível.
Operação
Manutenção
Assig. RM/CM
pedido de trabalho
AG-APROV e-mail RM-CM
sim
aceitação
ordem trabalho
aceite
CANCELADO e-mail
não
AG-PREP
Assig. RM/CM
preparação Aprov RO/RM sim
não
sim
não APROV
aprovação OT
assignação preparação
assignação execução
e-mail RO APROV
preparação
e-mail RM-RO
APROV-OP
e-mail RM
AG-PREP
AG-PREP
Assig. RM/CM
retificação
realização reclamação
não
valid. CO
conclusão rel. técnico
COMP
validação
e-mail RO-RM FECHO - OP
sim
e-mail RM-RO
FECHADA
Fecho OT
arquivo
ARTIGO CIENTÍFICO
e-mail CM-RM-RO não
execução trabalhos
Figura 3. Diagrama funcional da atividade de manutenção corretiva.
Operadores produtivos de formação
gundo a complexidade ou exigência
boradores do setor de manutenção,
e informação suficiente e pormeno-
da ação em concreto. Esta estratégia
a preocupação sobre as consequên-
rizada sobre as ações de manuten-
tem como fundamento sistematizar as
cias negativas que a manutenção
ção da sua responsabilidade, estes
ações realizadas pelos técnicos de ma-
corretiva representa para o setor e
planos de manutenção são acom-
nutenção, promovendo a formação das
consequentemente para a organiza-
panhados de instruções de traba-
equipas mais jovens, e acima de tudo,
ção. No entanto, conscientes da ine-
lho, que orientam detalhadamente
disponibilizar as equipas que realizam
vitável necessidade de executar este
o Operador nas suas rotinas de ma-
as ações associadas ao 3.º nível para
tipo de ações de manutenção, ten-
nutenção. Na Figura 2 é apresenta-
responderem às solicitações de manu-
tam minimizar, com a implementação
da uma instrução de trabalho (IT) em
tenção corretiva de uma forma mais
e controlo das ações de manutenção
uso na Empresa Águas.
célere. Considerando as ações de ma-
preventiva, assim como, através da
nutenção de 4.º e 5.º nível, verifica-se
promoção de ações de melhoria que
3.2.1.2. Responsabilidade da Manutenção
que atualmente estas são executadas
permitam a confiabilidade nos pro-
em “outsourcing”, ou seja, a empre-
cessos produtivos e a eficiência dos
Ao nível da manutenção preventiva,
sa desenvolve parcerias externas com
equipamentos, com o menor número
o setor da manutenção é responsável
empresas especializadas em áreas téc-
de avarias. Na Figura 3 é apresentado
pela execução de ações de 2.º e 3.º ní-
nicas específicas, o que lhe permite as-
a matriz de fluxo de informação, im-
vel. Considerando que as tarefas de
segurar a execução das ações de manu-
plementado no software de manuten-
manutenção de 2.º nível se enquadram
tenção associadas a esta classificação,
ção em uso na empresa, com o qual,
nas ações de reparação simples ou as-
tais como, calibração de equipamentos
os Responsáveis de Manutenção,
sociadas a lubrificações e controlo de
de monitorização dos processos produ-
os Técnicos de Manutenção e os
bom funcionamento, e as ações de
tivos, reparação de bombas hidráulicas,
Responsáveis de Operação, regem a
3.º nível se enquadram em ações mais
rebobinagem de motores elétricos, en-
sua participação na atividade da ma-
complexas, tais como o diagnóstico e a
tre outras.
nutenção corretiva. da como se desenrola este processo
ção que exigem maior conhecimento
3.2.2. Organização da manutenção corretiva
técnico, a empresa subdivide a atuação
Denota-se, de um modo geral, na em-
das suas equipas de manutenção se-
presa, mas em particular nos cola-
Vejamos de uma forma resumi-
reparação de avarias por substituição de componentes e ações de lubrifica-
(Figura 3). Após
receção
do
pedido
de
trabalho (PT), o Responsável de
11
REJEITA
sim
Manutenção pode aceitar, ou não,
etapas da matriz funcional, ante-
–– Prioridade urgência 3 – Uma semana;
o pedido de manutenção, emitindo
riormente descrita para as ações de
–– Prioridade urgência 4 – 48 horas;
caso não o faça uma informação jus-
manutenção corretiva.
–– Prioridade urgência 5 – Imediato.
tificativa da sua decisão. Caso o (PT) seja aceite, é gerada automatica-
ARTIGO CIENTÍFICO 12
Com esta medidas verifica-se que a empresa tenta instruir e orientar os
passando esta de seguida para a fase
3.3. Prioridades na atividade da manutenção
de planeamento. Nesta fase, caso a
A execução das (OT) é desenvolvi-
atuação, demarcando como priori-
intervenção necessite de preparação,
da segundo uma ordem prioritária
tários todos os serviços de manu-
é desencadeado o processo para or-
para a sua realização, ou seja, em
tenção que possam, a curto prazo,
ganizar todos os meios necessários
função da gravidade da avaria, ou
comprometer os objetivos da sua
à realização da intervenção. Caso a
consequência que advenha da mes-
atividade.
intervenção não careça de prepa-
ma, para o processo, instalação, ou
ração, esta é enviada ao requeren-
ainda, para a integridade física dos
te para que aprove a sua execução.
seus colaboradores, a empresa im-
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Após aprovação, a (OT) segue para
põe cinco níveis prioritários de in-
[1] Tangbin Xia, Lifeng Xi, Xiaojun Zhou,
realização, sendo nesta fase, previa-
tervenção e atuação ao setor da ma-
Jay Lee, Dynamic maintenance deci-
mente avaliada qualquer necessidade
nutenção, conforme se apresenta
sion-making for series–parallel manu-
de retificação ao planeamento, que
de seguida:
facturing system based on MAM–MTW
conduza ao sucesso da intervenção.
–– Prioridade de urgência 1 – todos
methodology. European Journal of Op-
Ultrapassada a retificação da (OT),
os trabalhos que podem ser reali-
erational Research n.º 221, p.231–240,
esta é entregue à equipa técnica que
zados no decurso da próxima para-
ficará encarregue da sua execução,
gem programada;
mente uma Ordem de Trabalho (OT),
seus colaboradores com regras de
2012; [2] Geert Waeyenbergh Liliane Pintelon,
com a consequente emissão do rela-
–– Prioridade de urgência 2 - todos
Maintenance concept development: A
tório técnico, para que conste no his-
os trabalhos programáveis que
case study. International Journal of Pro-
tórico do equipamento. Terminada a
não afetam o sistema de abaste-
duction Economics n.º 89, p. 395–405,
execução da ação, esta será objeto
cimento de água, nem o normal
2004;
de análise por parte do requerente,
funcionamento dos serviços da
ou seja, o Responsável de Operação,
empresa;
[3] Imad Alsyouf, Maintenance practices in Swedish industries: Survey results. Interna-
que poderá validar ou não, a eficá-
–– Prioridade de urgência 3 - corres-
cia da intervenção. Caso seja aceite, a
ponde a avarias que podem afetar
(OT) é encerrada, com o consequente
parcialmente o sistema de abas-
[4] F. Chan, H. Laub, R.Ip, H. Chan, S. Kong, Im-
arquivo. Caso contrário, é elaborada
tecimento de água, sem influên-
plementation of total productive mainte-
uma reclamação, sendo esta enviada
cia a curto prazo, na redução da
nance: A case study. International Journal
ao Responsável de Manutenção para
atividade;
of Production Economics n.º 95, p. 71–94,
tional Journal of Productin Economics n.º 121, p. 212-223, 2009;
análise das causas, por forma a proce-
–– Prioridade de urgência 4 - cor-
der a uma nova preparação ou plane-
responde a avarias que podem
[5] Tsang, Albert H.C., Strategic dimension
amento da nova intervenção.
afetar parcialmente o sistema de
of maintenance management. Journal of
abastecimento de água com in-
Quality in Maintenance Engineering, n.º 8,
3.2.3. Organização da manutenção de melhoria Habitualmente, este tipo de inter-
fluência na redução da atividade produtiva ou na segurança dos equipamentos;
2005;
p. 7-39, 2002; [6] Peter Muchiri, Liliane Pintelon, Ludo Gelders, Harry Martin, Development of
venções resulta em opiniões e suges-
–– Prioridade de urgência 5 - corres-
maintenance function performance mea-
tões propostas pelos intervenientes
ponde a avarias que requerem a
surement framework and indicators. Inter-
diretos dos processos produtivos,
intervenção imediata, por coloca-
national Journal of Productin Economics
com base na experiência prática das
rem gravemente em risco o siste-
funções que desempenham. Com
ma de abastecimento de água, a
[7] Imad Alsyouf, The role of maintenance
esta atitude, verifica-se que os
segurança humana e/ou das insta-
in improving companies productivity and
Operadores
lações.
profitability. International Journal of
Produtivos,
Técnicos
de Manutenção, Responsáveis de
n.º 131, p. 295-302, 2011;
Production Economics, n.º 105, p. 70-78,
de
Associado aos níveis de priorida-
Operação, tentam contribuir de
des, a Empresa Águas estipula ainda
[8] João F. Calais, Importância do correto
uma forma ativa para a otimização
como objetivo um prazo de interven-
funcionamento de equipamentos eletro-
da atividade da empresa, como for-
ção/resposta às (OT), corresponden-
mecânicos numa empresa de tratamento
ma de rentabilizar e otimizar os re-
te a cada nível de urgência, sendo
e abastecimento de águas. Dissertação de
cursos disponíveis. Verifica-se que a
estes:
mestrado em Engenharia Eletromecânica,
estrutura funcional para este tipo
–– Prioridade urgência 1 – Um mês;
Universidade da Beira Interior, Covilhã,
de ações de manutenção segue as
–– Prioridade urgência 2 – Quinze dias;
abril de 2013.
Manutenção
e
Responsáveis
2007;
M
PUB
Ficha técnica n.o 2
M 121 122
Existem quatro grandezas fundamentais a descrever no estudo da eletricidade: a diferença de potencial, a intensidade de corrente elétrica, a resistência elétrica e a potência elétrica. A diferença de potencial está associada à capacidade de um corpo se carregar eletricamente e será abordada na presente ficha técnica. A unidade desta grandeza é o Volt (V) e o aparelho utilizado para a sua medição é o voltímetro, que deve ser ligado em paralelo com o elemento a medir.
Número Atómico BE - Berílio Constituído por 4 protões e 4 eletrões Massa atómica
Figura 5. Extrato da Tabela Periódica.
Paulo Peixoto ATEC – Academia de Formação
ESPAÇO DE FORMAÇÃO
À medida que nos afastamos do núcleo os eletrões ficam cada
2.1. O átomo
vez menos atraídos por ele. Os eletrões situados na camada
Todos os efeitos da eletricidade podem ser explicados e pre-
mais externa são denominados de eletrões de valência. Quan-
vistos a partir da hipótese da existência de uma partícula in-
do se aplica a certos materiais, a energia externa como luz, ca-
finitamente pequena, chamada “eletrão”. O estudo da eletri-
lor ou energia elétrica, os eletrões adquirem energia, podendo
cidade começa, assim, pela análise da constituição do átomo
originar com que estes se desloquem para um nível de energia
onde se encontra esta partícula.
mais alto ou que saiam do próprio átomo. Os eletrões que even-
O átomo é constituído por um núcleo, onde se encontram
tualmente saiam do átomo chamam-se eletrões livres. Será
duas espécies de partículas: os protões cuja carga é positiva
analisado posteriormente que é o movimento dos eletrões li-
e os neutrões que não apresentam carga elétrica. Gravitan-
vres que produz a corrente elétrica num condutor metálico.
do à volta desse núcleo, em órbitas definidas, existem partícu-
Se um átomo perde eletrões ficará carregado positivamente pois o número de protões é superior ao número
las cuja carga elétrica é negativa, chamadas eletrões.
de eletrões. De igual forma, se um átomo recebe eletrões Eletrões
-
ficará carregado negativamente já que, na sua constituição
14
+
o número de protões é menor do que o número de eletrões. A este processo de receber e ceder eletrões dá-se o nome
Neutrões
de ionização. Um átomo nestas condições transforma-se num ião
Protões
positivo (se ceder eletrões) ou ião negativo (se receber eletrões).
-
Apresentam-se dois exemplos considerando um elemento com número atómico 3, que irá ceder eletrões, e um elemento com número atómico 9, que irá receber eletrões:
Figura 4. Constituição do átomo.
-
No estado normal ou fundamental, o átomo é constituído pelo mesmo número de protões e eletrões, como a carga
+
elétrica do protão é igual à do eletrão (embora uma seja positiva e a outra negativa) o átomo não apresenta carga elétrica sendo, desta forma, considerado eletricamente neutro. A indicação do número de protões é dada pelo número atómico do elemento. A massa do átomo é dada pela soma do nú-
Transforma-se num ião positivo. Estado ionizado: - N.º protões - 3 - N.º eletrões - 2
O átomo perde de 1 eletrão. Estado fundamental: - N.º protões - 3 - N.º eletrões - 3
Figura 6. Processo de ionização – Transformação em ião positivo.
mero de protões e do número de neutrões. +
Um átomo em equilíbrio possui uma certa quantidade de energia, que é igual à soma das energias dos seus eletrões. Os
-
eletrões, por sua vez, possuem energias diferentes chamadas de níveis de energia. Estes podem ser equiparados a degraus, desigualmente distanciados, sendo dois degraus consecutivos
Transforma-se num ião positivo. Estado ionizado: - N.º protões - 9 - N.º eletrões - 10
cada vez mais próximos à medida que aumenta o nível de ener-
O átomo recebe de 1 eletrão. Estado fundamental: - N.º protões - 9 - N.º eletrões - 9
gia e, consequentemente, a energia que lhes corresponde.
Figura 7. Processo de ionização – Transformação em ião negativo.
Tabela 3. Definição da grandeza diferença de potencial ou tensão. GRANDEZA
SÍMBOLO
UNIDADE
APARELHO MEDIDA
SIMBOLOGIA
MODO DE LIGAÇÃO
DIFERENÇA DE POTENCIAL OU TENSÃO
U
Volt (V)
Voltímetro
V
Paralelo
PUB
2.2. Potencial elétrico e diferença de potencial Entre dois corpos carregadas eletricamente existe sempre uma força elétrica que será atrativa ou repulsiva. Dois corpos de sinais iguais repelem-se, enquanto dois corpos com sinais opostos atraem-se. A região do espaço onde este efeito se faz sentir chama-se campo elétrico. A unidade que define a carga elétrica é o Coulomb (C) e representa-se por Q. Quando um corpo se encontra carregado eletricamente diz-se que possui um determinado potencial elétrico. Este potencial será tanto mais elevado quanto maior for o número de cargas elétricas e maior for a quantidade de cargas por unidade de volume (densidade de carga). A unidade que define o potencial elétrico é o Volt (V) e representa ‑se por V. Se considerarmos dois corpos A e B a que correspondem os potenciais VA e VB, apresentando o corpo A uma carga positiva e o corpo B uma carga negativa, teremos entre os pontos A e B uma diferença de potencial definida como VAB e que será dada por: VA - VB. A unidade que define a diferença de potencial ou tensão é o Volt (V) e representa-se por U. O aparelho de medida utilizado para medir a diferença de potencial (d.d.p.) entre dois pontos é o voltímetro e liga-se em paralelo. Como exemplo da diferença de potencial pode-se analisar uma bateria utilizada nos telemóveis (modelo BL-4B A) com a ajuda do voltímetro. Esta diferença de potencial poderá ser positiva ou negativa dependendo se o potencial final é maior ou menor do que o potencial inicial. Concretizando: – A tensão VAB será dada por VAB = VA - VB = 3,7 – 0 = 3,7 V – A tensão VBA será dada por VBA = VB – VA = 0 – 3,7 = - 3,7 V
Figura 8. Análise da diferença de potencial entre os pontos A e B.
Na realização da medição com o voltímetro dever-se-á ter em atenção o terminal positivo (terminal no qual a ponta de prova deverá ser vermelha) e o terminal negativo (cuja ponta de prova deverá ser preta) que deverão ser ligados ao terminal positivo da bateria (potencial mais elevado) e ao terminal negativo, respetivamente.
M
Figura 9. Medição da diferença de potencial numa bateria. a) Bateria modelo BL-4BA. b) Multímetro que está a ser utilizado na função de voltímetro. c) Medição em paralelo.
M
20 e 21 de Novembro 2014 Jornadas de Manutenção 2014
Secção redigida segundo o Antigo Acordo Ortográfico www.apmi.pt
16
INFORMAÇÕES APMI
121 122
Formação Profissional 1.º Semestre de 2014 – Cursos reali-
preensão das implicações práticas,
zados
oportunidades e expectativas da nova
25 de Março de 2014
metodologia»; Formador: Abílio Cabral
«Resolução de Problemas – Equipa de
da Cunha
Manutenção»
7 de Outubro
Local: Hotel Mundial, Lisboa
Formador: Abílio Cabral da Cunha
Formador: Ricardo Birrento
17 de Outubro de 2014
Formandos: 13
«Six Sigma – Sensibilização»; Formador:
21 de Abril de 2014
Bruno Inácio
A APMI organiza nos dias 20 e 21 de
«Gestão de Equipas de Manutenção»
27, 28, 29 e 30 de Outubro
Novembro de 2014 as Jornadas de
Local: Hotel Mundial, Lisboa
«Especialista em Engenharia de Fiabili-
Manutenção 2014 na EXPONOR. Es-
Bruno Inácio
dade e RCM» – 1.ª SEMANA; Formador:
te evento integra-se na EMAF’2014.
Formandos: 21
Abílio Cabral da Cunha (Pós-laboral)
28 de Abril de 2014
10, 11, 12 e 13 de Novembro
Serão apresentados os Temas:
«Lean Management – Sensibilização»
«Especialista em Engenharia de Fiabili-
Evolução do Outsourcing
Local: Hotel Mundial, Lisboa
dade e RCM» – 2.ª SEMANA; Formador:
Segurança em Manutenção
Formador: Álvaro Leite
Abílio Cabral da Cunha (Pós-laboral)
Eficiência energética
Formandos: 8
14 de Novembro de 2014
Automação na gestão de activos
14 e 15 de Maio de 2014
«ISO 31000:2009 – Gestão de Risco»;
«Introdução para Gestores sobre Relia-
Formador: Bruno Inácio
Cada tema é apresentado sob 3
bility Centered Maintenance»
24, 25, 26 e 27 de Novembro
perspectivas:
Local: Hotel Mundial, Lisboa
«Especialista em Engenharia de Fiabili-
– Prestador de Serviço
Abílio Cabral da Cunha
dade e RCM» – 3.ª SEMANA; Formador:
– Cliente
Formandos: 12
Abílio Cabral da Cunha (Pós-laboral)
– Envolvência com o Ensino Superior
26 de Maio de 2014
1, 2, 3 e 4 de Dezembro
«Técnicas avançadas de diagnóstico em
«Especialista em Engenharia de Fiabili-
As apresentações serão feitas por
Manutenção Condicionada/Preditiva»
dade e RCM» – 4.ª SEMANA; Formador:
especialistas das várias matérias, li-
Local: Hotel Mundial, Lisboa
Abílio Cabral da Cunha (Pós-laboral)
gados à Indústria, Gestão e Ensino
Formador: António Roque
DATA A DEFINIR:
Superior. Entre outros, contar-se-á
Formandos: 12
«Avaliação de Riscos – Implantação,
com a presença da APCER – Asso-
Formação INTRA-EMPRESAS – TDGI
impacto e benefícios»; Formadora: Ana
ciação Portuguesa de Certificação,
6 de Junho
Pinto
APFM – Associação Portuguesa de
«Resolução de Problemas – Equipa de
«Conceito de FM em edifícios de servi-
Facility
Manutenção»
ços»; Formadores: Paulo Baio e André
FACILITY MANAGEMENT, CEMUC –
Local: TDGI, Lagoas Park
Esteves
Centro de Engenharia Mecânica da
Formador: Bruno Inácio
«Manutenção Integrada em Hospitais»
Management,
ATLANTIC
«Estratégias de manutenção»; Forma-
Universidade de Coimbra, EDP, ISEL, ISQ, MIIT, PRODUTEC, REPSOL, SEW-
2.º Semestre de 2014 – Agendados
dor: Joaquim Santos Silva
EURODRIVE, SONAE SIERRA, SOUSA
19 de Setembro
«Contratação de manutenção»; Forma-
PEDRO e TDGI.
«Métodos e Tempos»; Formador: Bru-
dor: Joaquim Santos Silva
no Inácio
Formação INTRA-EMPRESAS – REFER
23, 24, 25 e 26 de Setembro – «Pre-
29 e 30 de Setembro – «RBM»; Forma-
paração para facilitador RCM – a com-
dores: Manuel Carrasqueira e Rui Assis
Protocolos de Cooperação no âmbito da Formação Profissional No 1.º semestre de 2014 foram estabelecidos Protocolos de Cooperação, no âmbito da Formação Profissional, com as seguintes entidades: ATEC – Academia de Formação e APQ – Associação Portuguesa para a Qualidade
Bolsa de Procura/Oferta de Emprego e Estágios A A.P.M.I. disponibiliza a todos os utilizadores do seu website uma Bolsa de Procura/Oferta de Emprego e Estágios. As empresas que pretendam seleccionar um profissional para uma determinada função, com um perfil específico na Área da Manutenção, ou os profissionais que pretendam divulgar os seus CV, podem fazê-lo em: www.apmi.pt/bolsa-de-procura-oferta-de-emprego-estagios/
Ferramentas da manutenção e inovação
– Joaquim Norberto Pires, CEMUC, Portugal;
Medida de desempenho
Tendências de manutenção:
– Jorge da Silva André, FCTUC, Portugal;
Novas Tecnologias Reengenharia dos processos de manu-
– José António Lopes dos Santos, APMI, Portugal
O Centro de Engenharia Mecânica da
tenção
Universidade de Coimbra – CEMUC,
Logística da Manutenção
– José Sobral, ISEL, Portugal;
com a colaboração da APMI, organizou
Manutenção no mundo
– José Torres Farinha, CEMUC, Por-
rement and Management Conference
Comité Científico:
– JP Liyanage, Stavanger University,
2014, nos dias 4 e 5 de Setembro de
– Aditya Parida, Luleå University of
tugal;
o Maintenance Performance Measu-
estado da arte da manutenção nas suas múltiplas vertentes, designadamente as referentes aos tópicos constantes dos temas da Conferência. Este evento acolheu académicos e profissionais de todo o mundo, dos diversos sectores de actividade
– Altino Loureiro, CEMUC, Portugal; – Andrew Jardine, University of To– Benoit Iung, University Henri Poin-
– Luís Andrade Ferreira, Oporto Engineering Faculty, Portugal;
NOTE SPEAKER) – Carlos Guedes Soares, Technical University of Lisbon, Portugal;
relevante, visando ser um marco na
an Maintenance Assessment Com-
afirmação definitiva da manutenção
mittee, Sweden;
– Luis Berges, Director of Manufacturing Engineering department, Zaragoza, Spain; – Marco Garetti, Politecnico di Milano, Italy;
enquanto área científica estratégica
– Cristóvão Silva, CEMUC, Portugal;
e sector de actividade incontornável
– David Baglee, University of Sunder-
para uma economia mais competitiva
land, UK; (KEY NOTE SPEAKER) – Diego Galar, Luleå University of Technology, Sweden; (KEY NOTE
guintes:
mericana de Asociaciones de Ingenieros;
caré-Nancy, France; – Carlos Cabrita, UBI, Portugal; (KEY
– Christer Olsson, Chairman, Europe-
Os temas da conferência foram os se-
Technology, Finland; – Lourival Tavares, Unión Pana-
ronto, Canada;
onde a manutenção tem um papel
e sustentável.
vation, Lappeenranta University of
– P-O Larsson Kråik, Trafikverket, Luleå University of Technology, Sweden; – Raj BKN Rao, Editor-in-Chief, COMADEM International, UK; – Salih O. Duffuaa, King Fahd Uni-
SPEAKER) – Fernando Pimentel Lopes, ISEC,
versity of Petroleum and Minerals,
Desempenho e Medida da Manutenção:
– Filipe Didelet Pereira, IPS, Portugal;
– Timo Kärri, Industrial Engineering
Eficiência, eficácia, produtividade
– Gopinath Chattopadhyay, Central
and Management, Lappeenranta
Optimização do custo do ciclo de vida
INFORMAÇÕES APMI
O MPMM2014 é um evento internacional para partilha e discussão do
Norway; – Juhani Ukko, Lahti School of Inno-
Technology, Sweden;
Saudi Arabia;
Portugal;
Queensland University, Australia;
Qualidade, Risco e Serviços de manu-
– Inácio Fonseca, CEMUC, Portugal;
tenção
– Jan Frånlund, Chairman of the
Normas Internacionais e Certificação
Swedish
Maintenance
Society,
Tecnologia e gestão da manutenção:
UTEK, Sweden; – Jay Lee, University of Cincinnati, USA;
Sistemas de gestão de manutenção
University of Technology, Finland; – Tuomo Kässi, Industrial Engineering and Management, Lappeenranta University of Technology, Finland; – Uday Kumar, Luleå University of Technology, Sweden;
– Jero Ahola, LUT Energy, Lappeen-
– Ville Ojanen, Industrial Engineering
Monitorização da condição e predição
ranta University of Technology,
and Management, Lappeenranta
e-Manutenção
Finland;
University of Technology, Finland.
Normalização – CT 94 A Comissão Técnica de Normalização CT 94 – Manutenção, estabeleceu o seu programa de actividades para 2014. Foram criados quatro Grupos de Trabalho que irão traduzir e rever projectos de Normas: CT 94_GT01_Terminologia – Tradução das normas EN 13306:2010 – Maintenance terminology e EN 15331:2011 – Criteria for desing, management and control of Maintenance services for buildings; CT 94_GT02_Sistemas de Gestão da Manutenção – Revisão dos documentos NP 4483:2009 – Guia para a implementação do sistema de gestão da manutenção e NP 4492:2010 – Requisitos para a prestação de serviços de manutenção; CT 94_GT03_Gestão de Activos – Tradução das Normas ISO 55000:2014 – Asset management – Overview, principles and terminology; ISO 55001:2014 – Asset management – Management systems – Requirements; ISO 55002:2014 – Asset management – Management systems – Guidelines for the application of ISO 55001; CT 94_GT04_Revisão do Regulamento de Funcionamento da CT 94 - Revisão do Regulamento.
17
2014 em Coimbra, Portugal.
Ficha de Sócio A.P.M.I. - Cupões de Inscrição Para se poder tornar sócio da Associação Portuguesa de Manutenção Industrial,
1. Sócio Colectivo
utilize um dos formulários conforme a sua situação.
2. Sócio Individual 3. Sócio Estudante
Fotocopie, preencha e envie a:
Associação Portuguesa de Manutenção Industrial Rua dos Sapateiros, 207, 2.º Esq. 1100-578 Lisboa Telf.: +351 217 163 881 · Fax: +351 217 162 259
1.
SÓCIO COLECTIVO A.P.M.I. - CUPÃO DE INSCRIÇÃO Pretendemos tornar-nos Sócio Colectivo da Associação Portuguesa de Manutenção Industrial, de acordo com o Regulamento a seguir indicado: 1.
De acordo com os Estatutos da A.P.M.I. - Capítulo II, Art.º 4º, podem ser membros todas as pessoas colectivas que reconheçam a utilidade da Associação e estejam interessadas no desenvolvimento dos seus objectivos.
2.
As pessoas colectivas que detenham instalações fabris fisicamente distintas da Sede Social serão consideradas como Sócios nas seguintes condições:
18
INFORMAÇÕES APMI
apmigeral@mail.telepac.pt ·www.apmi.pt
2.1
A Sede Social inscrever-se-á como Sócio Colectivo.
2.2
Se a empresa detiver centros fabris todos fisicamente distintos da Sede Social, só beneficiam da qualidade de Membro Colectivo a Sede Social e uma instalação fabril expressamente designada na proposta de admissão.
2.3
As restantes instalações fabris que estejam interessadas em beneficiar igualmente da qualidade de membro colectivo da APMI deverão inscrever-se expressamente uma a uma.
3.
Os membros Colectivos designarão o seu representante através de carta enviada à Direcção da Associação. A representação é válida por um ano.
4.
Os membros Colectivos receberão um exemplar da Revista “Manutenção”. Poderão receber os números de exemplares que pretenderem pelo valor das assinaturas que subscreverem.
5.
O presente Regulamento foi aprovado em Reunião de Direcção de 20.05.1985 e é aplicável a todas as empresas cujas unidades fabris tenham carácter permanente (isto é, mais de três anos). Não é aplicável a instalações do tipo estaleiro com vida provisária inferior a três anos. 5.1
O presente Regulamente é extensivo às Empresas já membros da APMI à data da sua aprovação.
Denominação:
Centro de Exploração ou Fabril:
Endereço:
Localidade:
Cód. Postal:
Conselho:
Distrito:
Telf:
Extensão:
Fax:
E-mail:
Tm:
Web site:
N.º Contribuinte:
N.º Trabalhadores:
CAE:
Representante junto da APMI: E-mail:
Cargo na Empresa:
Assinatura:
Data:
RESERVADO AOS SERVIÇOS DA A.P.M.I. Cartão N.º:
Emitido em:
Admitido em:
Assinatura:
Sócio N.º:
Quota anual: € 260,00
2.
SÓCIO INDIVIDUAL A.P.M.I. - CUPÃO DE INSCRIÇÃO Pretendo tornar-me Sócio Individual da Associação Portuguesa de Manutenção Industrial, de acordo com o Regulamento a seguir indicado: Regulamentando e definindo as regras e condições de admissão a membro Individual da Associação Portuguesa de Manutenção Industrial e tendo em conta os Estatutos, nomeadamente o N.º 1 do Artigo 5.º, fica esta admissão disciplinada pelo presente regulamento: 1.º
2.º
Poderão ser admitidos como membros Individuais da APMI todas as pessoas que:
1.1
Tenham exercido ou exerçam a sua actividade na área da Manutenção ou, não tendo exercido tenham publicado trabalhos neste domínio ou exerçam funções docentes nesta matéria. Exerçam ou tenham exercido actividade profissional em actividades de fronteira com a Manutenção nomeadamente Segurança, Prevenção de Acidentes, Informação e Controlo de Gestão de Manutenção, Produção e Distribuição de Energia e Fluídos.
1.2
Possuam formação académica igual ou superior ao grau de Bacharel.
1.3
Não possuindo a formação exigida no ponto anterior, desempenhem, funções equiparadas às exercidas por Licenciados e Bacharéis devendo, neste caso, essa situação ser atestada por uma empresa ou organismo ou por dois membros na plenitude dos seus direitos.
A admissão de membro Individual far-se-á por proposta à Direcção, que deliberará pela aceitação ou rejeição da proposta. Os Sócios Individuais recebem 1 número da Revista “Manutenção”.
Este regulamento foi aprovado em reunião de Direcção da APMI em 2 de Março de 1982. Nome:
B.I. (n.º):
Arquivo:
Endereço Pessoal:
Localidade: Conselho:
Telf:
Fax:
E-mail:
Distrito: Tm:
N.º Contribuinte:
INFORMAÇÕES APMI
Cód. Postal:
Data de nascimento:
Filiação: Estado Civil:
Formação Académica:
Empresa:
Função na empresa:
Departamento:
Endereço:
Localidade:
Telf:
Concelho:
Distrito:
Extensão:
Web site:
Fax: N.º Contribuinte:
E-mail: N.º de Trabalhadores:
Assinatura:
CAE:
19
Cód. Postal:
Data:
RESERVADO AOS SERVIÇOS DA A.P.M.I. Cartão N.º:
Emitido em:
Admitido em:
Assinatura:
Quota anual: € 50,00
Sócio N.º:
3.
SÓCIO ESTUDANTE A.P.M.I. - CUPÃO DE INSCRIÇÃO Pretendo tornar-me Sócio Estudante da Associação Portuguesa de Manutenção Industrial. Nome:
B.I. (n.º):
Arquivo:
Endereço Pessoal:
Localidade:
Cód. Postal:
Conselho:
Distrito:
Telf:
Fax:
Tm:
E-mail:
N.º Contribuinte:
Data de nascimento:
Filiação: Formação Académica: Instituto:
Faculdade/Departamento:
Endereço:
Localidade:
Cód. Postal:
Concelho:
Distrito:
Assinatura:
Data:
RESERVADO AOS SERVIÇOS DA A.P.M.I. Cartão N.º:
Emitido em:
Admitido em:
Assinatura:
Sócio N.º:
Quota anual: € 25,00
M 121 122
1.º Congresso Nacional de Manutenção e Gestão de Activos 2.º Encontro de Manutenção dos Países Integrantes da CPLP 16, 17 e 18 de outubro de 2014, Luanda, Angola A Associação Angolana de Manutenção e Gestão de Activos – A.A.M.G.A. realiza o 1.º Congresso Nacional de Manutenção e Gestão de Activos em simultâneo com o 2.º Encontro de Manutenção dos Países Integrantes da CPLP nos dias 16 e 17 de outubro de 2014, na ENAD – Escola Nacional de Administração, Luanda, Angola. Os temas abordados nesta edição são: – Manutenção e Gestão de Ativos (M&GA); – Sistemas de Informação; – Certificação e Normalização; – Segurança, Saúde e Ambiente; – Trabalho, Formação e Recursos Humanos; – Tecnologias de Manutenção. A abordagem dos temas será enquadrada nos diferentes setores de actividade:
ESPAÇO AAMGA
– Indústria; – Urbanismo e Construção; – Transportes; – Telecomunicações; – Energia e Águas; – Agricultura e Pescas; – Petróleos; – Saúde;
20
– Administração Pública, Trabalho e Segurança Social; – Geral. Eventos paralelos:
COMUNICAÇÕES AO CONGRESSO
Dias 16 e 17 – Exposição/Feira Técnica;
Os resumos de trabalhos a apresentar
Dia 17 – Apresentações Comerciais;
em Língua Portuguesa ou Espanhola,
Dia 18 de Outubro – Visita Técnica.
não deverão exceder as 250 palavras nem ultrapassar uma Página A4 dacti-
Inscrições:
lografada a dois espaços, tipo de letra
Não Sócios Empresas: 40 000,00 AOA 400,00 USD
Arial, tamanho 10. O template é envia-
Sócios AAMGA/APMI Empresas: 30 000,00 AOA 300,00 USD
do em anexo e está também disponível
Não Sócios Individuais: 20 000,00 AOA 200,00 USD
em: www.aamga.co.ao
Sócios AAMGA/APMI Individuais: 15 000,00 AOA 150,00 USD Não Sócios Estudantes: 15 000,00 AOA 150,00 USD Sócios AAMGA/APMI Estudantes: 10 000,00 AOA 100,00 USD
CORRESPONDÊNCIA E INFORMAÇÕES
Desconto para inscrições até 7 de setembro de 2014: 10% Elementos de Grupos de 10 ou mais Estudantes: 9000 AOA 90,00 USD
Comissão Organizadora
Este preço não abrange o Jantar do Congresso.
1.º Congresso Nacional de Manutenção e Gestão de Activos
Desconto para Empresas para 3 ou mais inscritos: 10% O custo de Inscrição compreende: – Participação no Congresso (16 e 17 de outubro de 2014);
2.º Encontro de Manutenção dos Países Integrantes da CPLP
– Documentação/Atas do Congresso; – Almoços;
Rua Major Kanhangulo, n.º 504, Luanda,
– Pausas para café;
Angola, Caixa Postal 3468
– Certificado de Presença;
Telefones: +244 941575726 / +244 924122871
– Participação na Visita Técnica (18 de outubro de 2014).
/ +244 929249366 Email: geral@aamga.co.ao;
O custo da inscrição no Congresso não abrange o Jantar do Congresso.
Website: www.aamga.ao
1.º Congresso Nacional de Manutenção e Gestão de Activos 2.º Encontro de Manutenção dos Países Integrantes da CPLP 16, 17 e 18 de outubro de 2014, Luanda, Angola APRESENTAÇÕES COMERCIAIS A Associação Angolana de Manutenção e Gestão de Activos – A.A.M.G.A. disponibiliza, durante o 1.º Congresso Nacional de Manutenção e Gestão de Activos na tarde do dia 17 de outubro de 2014, na ENAD – Escola Nacional de Administração, Luanda, Angola, um período para as empresas poderem efetuar apresentações comerciais, que se realizam em simultâneo no Auditório 1 e no Auditório 2.
APRESENTAÇÃO COMERCIAL: Apresentação Comercial de 30 minutos 37 000,00 AOA 370,00 USD.
APRESENTAÇÃO COMERCIAL – Procedimento: – Enviar mensagem com intenção de efetuar apresentação comercial, para o endereço: geral@aamga.co.ao; – Aguardar informação e fatura da AAMGA (contém: valor, forma de pagamento, NIB e IBAN); – A AAMGA disponibiliza um dos Auditórios, com o equipamento de projeção, sendo a forma e o conteúdo da apresentação comercial, do qual deve ser dado conhecimento prévio à Organização do Congresso, da responsabilidade da empresa que
SÓCIO COLECTIVO Denominação:
Centro de Exploração ou Fabril:
Endereço:
Bairro:
Município:
Cidade:
Província:
Fax:
Tlm:
Telf:
Extensão:
E-mail:
Website:
N.º de Identificação Fiscal:
N.º de trabalhadores:
21
Cód. Postal:
CAE:
Representante junto da AAMGA: E-mail:
Cargo na Empresa:
Assinatura:
Nome:
Cargo:
Data:
A A.A.M.G.A. garante a confidencialidade dos dados constantes desta ficha. RESERVADO AOS SERVIÇOS DA A.A.M.G.A. Cartão N.º:
Emitido em:
Sócio N.º:
Admitido em:
Assinatura:
Nome:
Cargo:
DEVOLVER A: A.A.M.G.A., Endereço: Rua Major Kanhangulo nº504 (instalações da Infortel junto à estação central dos Caminhos de Ferro de Luanda), Bungo Luanda, Angola Telefones: 941 575 726 (secretariado) / 924 122 871 (Telmo dos Santos-Secretário Geral) E-mail: geral@aamga.co.ao / Webite: www.aamga.co.ao
SÓCIO INDIVIDUAL / SÓCIO ESTUDANTE Nome:
B.I. N.º:
Arquivo:
Endereço Pessoal:
Bairro:
Município:
Cidade:
Província:
Telf:
Fax:
Tlm:
E-mail:
N.º de Identificação Fiscal:
Data de Nascimento:
Cód. Postal:
Filiação: Formação Académica: Instituto:
Faculdade/Departamento:
Endereço:
Bairro:
Município:
Cidade:
Província:
Cód. Postal: Assinatura:
Data:
A A.A.M.G.A. garante a confidencialidade dos dados constantes desta ficha. RESERVADO AOS SERVIÇOS DA A.A.M.G.A. Cartão N.º:
Emitido em:
Sócio N.º:
Admitido em:
Assinatura:
Nome:
Cargo:
DEVOLVER A: A.A.M.G.A., Endereço: Rua Major Kanhangulo nº504 (instalações da Infortel junto à estação central dos Caminhos de Ferro de Luanda), Bungo Luanda, Angola Telefones: 941 575 726 (secretariado) / 924 122 871 (Telmo dos Santos-Secretário Geral) E-mail: geral@aamga.co.ao / Webite: www.aamga.co.ao
ESPAÇO AAMGA
efetua a apresentação; – O número de apresentações é limitado.
M 121 122
ABB ganha o primeiro contrato de serviços de diagnóstico remoto no Peru
tórios complementam as atividades de
Copco estava presente entre os parti-
manutenção programadas anteriores a
cipantes e, durante os anos seguintes,
uma paragem programada do sistema
contribuiu com equipamento e assis-
ABB, S.A.
GMD. Duas equipas da ABB, uma no
tência de peritos ao projeto.
Tel.: +351 214 256 000 · Fax: +351 214 256 247
Peru e outra na Suíça, irão ficar respon-
Os fósseis estavam embutidos em
comunicacao-corporativa@pt.abb.com
sáveis por este contrato de serviços.
camadas de areia, lama e argila que, du-
www.abb.pt
Como observou Remy Lanoue, Global
rante um período superior a um milhão
Service Manager for Mining da ABB,
de anos foram comprimidos em rocha
“este contrato de serviços de diagnós-
dura. Para libertar um quilo de ossos
tico remoto demonstra a confiança que
de dinossauro era necessário remover
o nosso cliente tem na ABB como sendo
cerca de 30 kg de rocha dura. Os cien-
um parceiro fiável de serviços e realça a
tistas trabalharam frequentemente em
excelente cooperação de há longa data
túneis escuros e estreitos, por vezes
entre a ABB e a Minera Yanacocha.”
lamacentos e escorregadios. Os trabalhos foram complicados por o local de escavação estar próximo de uma
Atlascopcosaurus celebra o seu 30.º aniversário
ravina inclinada em direção ao mar.
um contrato de serviços de diagnóstico remoto com duração de três anos para
Atlas Copco de Portugal
do grupo de pesquisa incluiu martelos
a manutenção e suporte de um sistema
Tel.: +351 214 168 500 · Fax: +351 214 170 942
de perfuração de rochas da Atlas Cop-
de acionamento direto (GMD: Gearless
info.portugal@pt.atlascopco.com
co de vários tamanhos, ferramentas
Mill Drive) da ABB instalado na Minera
www.atlascopco.pt
pneumáticas e compressores. Thomas
22
NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA
O grupo ABB celebrou recentemente
Durante as escavações, o equipamento
H. Rich afirmou estar grato pelo apoio
Yanacocha, o maior produtor de ouro da América do Sul. A mina é proprieda-
Nem todas as empresas têm uma es-
que a Atlas Copco disponibilizou e im-
de da Newmont Mining Corporation e
pécie de dinossauro com o seu nome
pressionado com a fiabilidade do equi-
está localizada a uma elevada altitude
oficialmente atribuído. Há 30 anos foi
pamento. “Foi devido a esta fiabilidade
na cordilheira dos Andes na proximi-
concedido esse privilégio à Atlas Copco
que, quando mais tarde em 2007 escavei
dade da cidade de Cajamarca, no Peru.
quando uma nova espécie de dinossau-
um túnel experimental para recuperar di-
Desde a sua abertura em 1993, a mi-
ro herbívoro foi descoberta e batizada
nossauros de pergelissolo em North Slope
na já produziu mais de 26 milhões de
com o nome Atlascopcosaurus. O ges-
no Alasca, insisti em ter equipamento da
onças, e para este nível de produção
to honrou a empresa pelo seu apoio
Atlas Copco para conduzir os trabalhos.”
é essencial contar com equipamento
à pesquisa arqueológica efetuada du-
fiável e de elevado desempenho. As
rante alguns anos pelo paleontologista
soluções “estado-de-arte” de serviço da
Thomas H. Rich em Dinosaur Cove, Vi-
ABB satisfazem estes requisitos. O con-
tória, Austrália. Com um comprimento
Novo sensor RFID Q120 da Turck
trato de serviços de diagnóstico remo-
de cerca de 2-4 metros e um peso de
Bresimar Automação, S.A.
to para o sistema GMD, cuja operação
cerca de 125 kg, o Atlascopcosaurus
Tel.: +351 234 303 320 · Fax: +351 234 303 328/9
se iniciou em 2008, inclui o serviço de
loadsi pertencia à família dos Hipsilofo-
Tlm: +351 939 992 222
suporte técnico SupportLine da ABB
dontes e viveu durante o início do Pe-
bresimar@bresimar.pt · www.bresimar.com
e serviços de identificação de avarias
ríodo Cetáceo, há 100-120 milhões de
(troubleshooting) e de relatórios de ma-
anos. O nome específico loadsi refere
nutenção periódica.
‑se a Bill Loads, o Diretor da Atlas Cop-
Em caso de paragem não progra-
co em Vitória, que tomou a decisão de
mada do sistema, os serviços de diag-
apoiar o projeto. Dinosaur Cove, uma
nóstico remoto permitirão às equipas
área rica em achados fósseis, encontra
de serviço da ABB, em qualquer parte
‑se na costa sudoeste da Austrália, per-
do mundo, fornecerem rapidamente
to de Vitória, onde Thomas H. Rich do
um suporte através de uma ligação
Museu de Vitória e Patricia Vickers-Rich
A Turck adicionou ao seu portefólio de
remota segura. Com estes serviços,
da Universidade Monash lideraram pro-
produtos o RFID BL ident, novo sensor
a ABB irá ajudar o sistema a operar
jetos de pesquisa nesta área durante
compacto TN865-Q120 UHF para o seu
continuadamente, sem problemas, e a
um período de 10 anos. Durante a sua
sistema RFID BL ident. Com dimensões
maximizar a sua vida produtiva global.
primeira visita à área em 1980, Thomas
reduzidas, corpo metálico e grau de
Os relatórios de manutenção periódica
Rich e dois colegas descobriram frag-
proteção IP67, o novo Q120 combina
permitem prevenir qualquer potencial
mentos de ossos em rochas. Quatro
uma antena circular polarizada e toda
problema de equipamento antes de
anos mais tarde, um grupo constituído
a eletrónica para uma ótima performan-
ocorrerem problemas de produção.
por centenas de estudantes voluntá-
ce. As suas dimensões surpreenden-
Com uma deteção antecipada de pos-
rios, cientistas paleontólogos e minei-
temente pequenas tornam-no numa
síveis problemas operacionais, os rela-
ros iniciaram as escavações. A Atlas
ótima solução para montagens em es-
PUB
paços diminutos, como em sistemas de transporte e manuseamento de materiais. O novo Q120 pode ser utilizado para curto e médio alcance na banda UHF. A sua introdução na família BL ident torna ainda mais atrativa as soluções possíveis em UHF nas mais diversas categorias e, não menos importante, devido à ótima relação preço/desempenho, a opção Q120 é uma ótima escolha. Tal como os outros sensores RFID da Turck, o novo Q120 pode ser utilizado em todos os módulos RFID da Turck e, se necessário, também pode ser utilizado em paralelo com componentes HF. O sensor UHF Q120 mede 130 x 120 x 60 mm e suporta os padrões ISO 18000-6C e EPCglobal Gen2.
Seminários Técnicos Especializados: Aços de Alta Resistência F.Ramada – Aços e Indústrias, S.A. Tel.: +351 256 580 400 · Fax: +351 256 580 410 acos.ovar@ramada.pt · www.ramada.pt
Realizaram-se de 27 a 29 de maio um ciclo de Seminários Técnicos Especializados promovidos pela F. Ramada e pela Ruukki no Porto, Coimbra e Lisboa, com a presença de cerca de 160 pessoas e clientes de várias áreas de negócio. Estas ações promoveram a proximidade entre a divisão de aços de alto limite elástico da F. Ramada e as empresas, sendo simultaneamente uma plataforma de esclarecimento técnico. Face à importância de acrescentar valor aos produtos, a F. Ramada com a Ruukki desenvolveu o conceito Premium onde assenta toda a sua atuação, aliando aos produtos a inovação, os serviços, a qualidade do desempenho e o apoio constante ao cliente, e também onde se enquadra o aconselhamento técnico, a colaboração e a proximidade ao cliente que definem o conceito Premium dos Aços Especiais. As sessões abordaram temas centrados nos Aços de Alta Resistência e Alto Limite Elástico, nomeadamente a gama RAEX e OPTIM, os produtos tubulares, centrando-se nas aplicações ao nível das máquinas agrícolas, transportes pesados, movimentação e elevação de cargas e outros, os oradores sublinharam ainda os benefícios e caraterísticas destes produtos na sua utilização para a redução de peso, e teceram considerações sobre design, soldadura e conformação do material para a rentabilização do mesmo. O seminário foi conduzido por Joaquim Monteiro da F. Ramada, e Pasi Leiviska e Juha Ikkala da Ruukki. Estiveram ainda presentes Pedro Rodríguez e Asier Inchaurbe, Diretor Geral e Diretor de Vendas da Ruukki Iberia, respetivamente. As sessões no Porto e em Coimbra foram realizadas com o apoio da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, do Centro de Engenharia Mecânica da Universidade de Coimbra, e do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de Coimbra. Estas
sessões tiveram ainda a participação do
perfis Minitec no website da Fluido-
outros) a gama de descofrantes desta-
Prof. Paulo Nobre Balbis com um tema
tronica, em www.fluidotronica.pt.
ca-se pela sua diversidade. Atualmente, os moldes utilizados são cada vez
inovador e cada vez mais aplicado na in-
mais técnicos, exigem descofrantes de
dústria: as juntas coladas, especialmen-
película cada vez mais fina e em menor
Compósitos e aplicações na Indústria
Blocos de bornes para Marshalling PRV 4 - PRV 8 - PRV 16
Automóvel. A Prof.ª Teresa Vieira fez
Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A.
destes moldes sendo que, por vezes,
uma apresentação sobre nanotecnolo-
Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871
estes são aquecidos.
gia e metalurgia dos pós, subordinada
weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt
te na indústria automóvel e aeronáutica, com uma apresentação sobre Aços/
quantidade. Paralelamente são utilizados novos materiais no revestimento
Finalmente, uma vez que as preo-
ao tema “aplicação de aços em processos
cupações ambientais estão cada vez
não convencionais.” A F. Ramada espera
mais presentes nas escolhas de produ-
que estas e outras ações promovam a
tos, existem diferentes necessidades
proximidade com os clientes e sejam
de produtos biodegradáveis. A exten-
indicadores da sua recetividade em
sa gama de descofrantes RENOCAST
procurar respostas e soluções para as
apresenta as seguintes caraterísticas:
necessidades do mercado e o sucesso
gama completa para todo o tipo de re-
dos clientes.
vestimentos dos moldes (madeira, meOs blocos de bornes para distribuição
pandidos); para moldes aquecidos ou
5 exemplos que comprovam a flexibilidade dos perfis MiniTec
de potência PPV 4 - PPV 8 permitem li-
não; produtos biodegradáveis amigos
gações multi-nível com tecnologia de li-
do ambiente; emulsões pré-elaboradas
gação PUSH IN, economizando espaço.
para acabamentos ótimos; produtos à
FLUIDOTRONICA – Equipamentos
A linha de produtos inclui quatro, oito e
base de ceras; descofrantes tradicio-
Industriais, Lda.
dezasseis níveis de ligações. Os blocos
nais à base de óleo para descofragens
Tel.: +351 256 681 955 ∙ Fax: +351 256 681 957
de quatro e oito níveis, também estão
de grande porte e/ou superiores a
fluidotronica@fluidotronica.com
disponíveis como blocos para distribui-
24 horas. A gama RENOCAST apresen-
www.fluidotronica.com
ção de potência.
ta também as seguintes vantagens: óti-
24
NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA
tálicos, borracha, plástico, materiais ex-
Estes blocos de bornes são ade-
mo acabamento, betão sem manchas,
quados para o encaminhamento de
superfícies facilmente tratáveis e ho-
sinais em sistemas de controlo, e para
mogéneas, fácil limpeza dos moldes e
uma distribuição muito compacta dos
ótimo rendimento.
potenciais é possível utilizar os blocos de quatro e oito níveis. Permitem mais de 1700 sinais por metro quadrado e
WEG ganha Prémio FINEP 2013
podem ser distribuídos com o bloco de
WEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A.
16 níveis. A somar a isso, os elementos
Tel.: +351 229 477 700/8 · Fax: +351 299 477 792
A gama MiniTec é usada numa varieda-
de operação a vermelho e branco sim-
info-pt@weg.net · www.weg.net/pt
de de indústrias para as mais diversas
plifica a alocação do condutor no exato
aplicações. Ao combinar a estrutura
ponto de ligação, não esquecendo que
leve e durabilidade do alumínio, junta-
a tecnologia PUSH IN permite uma liga-
mente com as opções flexíveis que o
ção rápida e fiável.
sistema de perfil MiniTec proporciona, as suas utilizações são infinitas. nentes estruturais disponíveis, bem
RENOCAST: descofrantes para a construção
como a cada um dos componentes es-
FUCHS Lubrificantes Unip. Lda.
Harry Schmelzer Jr., Presidente Exe-
pecíficos, a MiniTec permite às empre-
Tel.: +351 229 479 360 · Fax: +351 229 487 735
cutivo da WEG, recebeu das mãos da
sas criar de forma rápida e simples as
fuchs@fuchs.pt · www.fuchs.pt
Presidente do Brasil Dilma Rousseff, o
Com uma ampla gama de compo-
mais variadas soluções. Poderá contar
Prémio FINEP de Inovação 2013, na ca-
com a Fluidotronica para todas as
tegoria Grande Empresa.
fases do processo: estudo do proble-
O projeto organizado pela Finan-
ma, apresentação de propostas, elabo-
ciadora de Estudos e Projectos (FINEP)
ração de desenhos, montagem, proje-
ligada ao Ministério da Ciência, Tec-
to elétrico, instalação, programação,
nologia e Inovação Brasileiro (MCTI),
instalação no local e até formação dos
Dentro da extensa gama de produtos
foi criado para reconhecer e divulgar
seus colaboradores. Poderão ver os ví-
para a construção (aditivos, tratamen-
esforços inovadores realizados por
deos que confirmam a flexibilidade dos
tos de superfície, pré-esforçados, entre
empresas, instituições científicas e tec-
nológicas, desenvolvidos no Brasil e já
chainflex da igus receberam uma apro-
confiram certificados que satisfaçam
aplicados no País ou no Exterior.
vação tipo para cabos em movimento
as Normas a nível internacional. Estas
A entrega decorreu no dia 4 de de-
contínuo em calhas articuladas. Estes
referem-se, em muitos casos, particu-
zembro de 2013, no Palácio do Planal-
são, por assim dizer, os primeiros ca-
larmente no caso dos materiais utiliza-
to, em Brasília.
bos a nível mundial especialmente para
dos, às caraterísticas em matéria de re-
aplicações em calhas articuladas que
ação ao fogo ou outras exigências. Na
receberam este certificado. Em virtude
maioria dos casos esses materiais não
Cabos chainflex com certificado da German Lloyd
do grau de automação que, nos últi-
são, ou somente são, de uma maneira
mos anos, sofreu um forte crescimento
restrita, para o movimento contínuo.
em navios e aplicações offshore, tam-
Mesmo as Normas genéricas para a
igus®, Lda.
bém aumentou a procura de sistemas
estrutura dos cabos revelam-se como
Tel.: +351 226 109 000 · Fax: +351 228 328 321
de calhas porta-cabos articuladas nesse
totalmente inadequadas para serem
info@igus.pt · www.igus.pt
setor. Para fornecer produtos seguros
referidas a movimentos contínuos.
e adequados para esse setor específico
Como não existem procedimentos de
de aplicação, a igus com a empresa de
teste para cabos em movimento que
certificação German Lloyd desenvolveu
sejam uniformes a nível internacional,
um novo procedimento de ensaio e
tiveram de ser encontradas novas so-
certificou os seus cabos elétricos chain-
luções. O know-how da igus, que há
flex. O know-how de ambas as empre-
mais de 20 anos se preocupa com ca-
sas durante a longa duração da certi-
bos dinâmicos em calhas articuladas e
Para que os cabos possam ser utiliza-
ficação, superior a três anos, com as
possui o maior laboratório para cabos
dos em navios e em aplicações offshore
mais diversas áreas de análise levou à
com movimento contínuo em todo o
com movimento sem aprovações es-
primeira certificação de cabos elétricos
mundo, com 1750 m2, também contri-
peciais e de elevado custo, a igus e a
para a aplicação em calhas articuladas
buiu para que fosse desenvolvido um
empresa de certificação German Lloyd
em navios e aplicações offshore.
procedimento de teste para garantir
desenvolveram em comum um novo
É normal que as empresas de certi-
a segurança dos cabos chainflex em
padrão de testes: no total, 328 cabos
ficação, por exemplo, a German Lloyd,
navios e em aplicações offshore. Neste
PUB
EPLAN APRESENTA UM forte Crescimento
te o Diretor do Loh Group Friedhelm e
naram as Normas internas como base para poder ser garantida a vida útil
M&M Engenharia Industrial, Lda.
mento à sua cadeia de valor: “os nossos
dos cabos em aplicações com movi-
Tel.: +351 229 351 336 · Fax: +351 229 351 338
clientes esperam potenciais melhorias
mento. Acrescentaram-se os testes de
info@mm-engenharia.pt · info@eplan.pt
e economia de tempo, e isso é algo que
amostras da produção habituais esta-
www.mm-engenharia.pt · www.eplan.pt
podemos alcançar com a Indústria 4.0.
contexto os dois parceiros determi-
Neste contexto, a forte rede da EPLAN,
belecidos pela empresa certificadora German Lloyd, baseadas por Normas e
Com três novas subsidiarias (Japão,
Cideon, Rittal e Kiesling fornecem um
testes internacionais. Agora os clientes
África do Sul e Turquia), tudo apon-
serviço de excelência para aumentar o
podem comprar os cabos de comando,
ta para uma expansão das soluções
valor agregado dos nossos clientes.”
bus, medição, dados e potência espe-
EPLAN, uma empresa que celebra o
O que começou em 1984, subs-
cialmente para aplicações dinâmicas,
trigésimo aniversário em 2014 na Feira
tituindo papel e tinta por um PC e
diretamente a partir de stock, que sa-
de Hanôver. Mais de 40 000 clientes,
software, continuou a crescer: EPLAN
tisfazem as exigências de homologa-
acima das 100 000 licenças em mais de
foi e continua a ser sinónimo da oti-
ção das autoridades reguladoras de
50 países, e mais de 700 colaboradores
mização de processos de engenharia
transportes marítimos. A igus aumen-
são sinais de sucesso para a empresa
contínua. Com o EPLAN Engineering
tou o seu leque como fabricante de ca-
que começou com três pessoas numa
Center da configuração automática de
bos para calhas porta-cabos articuladas
pequena empresa de garagem em
documentação da máquina com base
com o maior número de homologações
1984. “O nosso mercado de soluções CAE
no design modular, os especialistas
é o mundo”, afirma Maximiliano Brandl,
da EPLAN lançaram uma tecnologia
Presidente da EPLAN. Ele acrescenta:
pioneira. E com a plataforma EPLAN e
“a EPLAN está muito bem posicionada
sem recorte de aplicações, os clientes
F.Fonseca distinguida como Empresa Aplauso 2014
como uma empresa global e vejo grandes
na área das máquinas, instalações de
oportunidades como mercados em cres-
engenharia, nos setores automóvel e
F.Fonseca, S.A.
cimento em todo o mundo.” Uma maior
de transporte, mecânica e automação
Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910
expansão está prevista para mercados
e até mesmo em áreas tecnológicas
ffonseca@ffonseca.com ∙ www.ffonseca.com
em crescimento nos EUA, China, Índia
como a médica e energética, benefi-
e Japão e investimentos oportunos na
ciam de um aumento de eficiência nos
área de consultoria têm garantido o
processos e desenvolvimento dos seus
crescimento contínuo do negócio de
produtos, permitindo-lhes uma padro-
soluções, não esquecendo os serviços
nização e automação na virtualização
profissionais como consultoria, imple-
dos seus produtos, automatizando
mentação e suporte, que compõem
continuamente o seu trabalho.
e certificados.
/FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda
26
NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA
responsável pelo grupo, dando segui-
uma parte substancial das receitas da EPLAN. E a barra de crescimento tem A F.Fonseca foi distinguida com o Pré-
a EPLAN registado um crescimento de
DNC Técnica presente na EMAF 2014
mio da Empresa Aplauso 2014, uma
dois dígitos em 2014, bem como a cria-
DNC Técnica, Lda.
distinção concedida pela visão empre-
ção de mais de 100 postos de trabalho
Tel.: +351 244 820 530 · Fax: +351 244 820 533
endedora e contributo para o desen-
adicionais.
geral@dnctecnica.com · www.dnctecnica.com
sido definida bastante elevada, tendo
volvimento da economia e do país.
O Friedhelm Loh Group é um grupo
A F.Fonseca como agente nos mer-
de empresas a que pertence a EPLAN,
cados nas áreas de automação, proces-
que também faz grandes investimen-
so, instrumentação e ambiente há mais
tos em software e engenharia. A Cide-
de 35 anos, encara mais esta distinção
on, um integrador de sistemas SAP e
como o cimentar da sua reputação, que
revendedor de soluções Autodesk com
confere o estímulo necessário nos mer-
cerca de 500 funcionários juntou-se ao
cados e segmentos onde atua, esta-
grupo em setembro de 2013. “A enge-
belecendo a confiança imprescindível
nharia mecânica e elétrica estão a trans-
A DNC Técnica marca novamente pre-
para com os seus clientes, colaborado-
formar-se em mecatrónica”, ditou Frie-
sença na 15.ª edição da EMAF (de 19
res e fornecedores. A F.Fonseca man-
dhelm Loh da Loh Group Friedhelm.
a 22 de novembro, na EXPONOR, no
tém a aposta na inovação das soluções
“Regra geral, um cenário 4.0 exige muitos
Porto). Este ano a DNC Técnica irá mos-
de vanguarda que comercializa, e espe-
elementos: de software para a interface
trar múltiplas novidades em produtos e
ra que esta consolidação e outros mé-
na automação.” Friedhelm Loh investiu
inovações de tecnologia de produção,
ritos no futuro, contribuam de forma
na EPLAN em 1986, quando ainda era
automação e controlo industrial. Com
sustentável para a criação de riqueza e
conhecido como Wiechers & Partner,
18 anos de experiência no mercado,
bem-estar social de todos os parceiros
porque reconheceu uma oportunidade
a DNC Técnica estará na EMAF com
envolvidos.
de negócio. Hoje, ele é especificamen-
know-how e tecnologia inovadora, e
apresentará soluções competitivas e
pretendida e evita erros na seleção dos
Mobil Delvac Performance
de elevada eficiência.
produtos.
Lubrigrupo
Nesta edição da EMAF a DNC Téc-
Inicialmente, selecione a opção
nica irá destacar as novas parcerias na
apresentada na página inicial como
área dos equipamentos industriais,
Hinge Calculator. Depois, selecione o
com marcas de referência internacio-
número de dobradiças que a porta
nal como a Kellenberger (retificação
terá, discrimine se as dobradiças são
cilíndrica de alta precisão), a Hwacheon
simétricas, qual o sistema de dobradiça
(tornos e centros de maquinação CNC)
(PR01 ao PR05) e a altura e largura da
e a Kondia (centros de maquinação
porta. Ao pressionar Calculate, surgem
CNC) entre outras novidades que pro-
os primeiros dez resultados adequados
metem ser de grande interesse para a
para a aplicação. Pode encontrar os
área metalomecânica, moldes e chapa.
produtos DIRAK na REIMAN, distribui-
No stand da DNC Técnica os visitantes
dor oficial em Portugal.
vão encontrar um grande foco na tec-
Tel.: +351 232 470 607 www.lubrigrupo.pt
Durante o ano de 2014 a Lubrigrupo levará a cabo um programa de divul-
nologia e maquinação para o arranque
gação dos mais recentes lubrificantes da gama Mobil Delvac para elucidar as
haverá demonstrações ao vivo das
Atlântico Line escolhe ManWinWin para a gestão da manutenção de 2 navios
máquinas CNC pelas marcas represen-
Navaltik Management – Organização da
com principal incidência em empresas
tadas: Ficep, Heller, Zayer, Hwacheon,
Manutenção, Lda.
com frotas automóveis.
Kondia, Zayer, Tsugami e Kellenberger.
Tel.: +351 214 309 100 · Fax: +351 214 309 109
Este programa teve início a 2 de
A DNC Técnica convida todos a visitar
support@manwinwin.com · www.manwinwin.com
abril quando a Lubrigrupo juntou em
vantagens da sua aplicação (onde entre outros, a economia de combustível)
o seu stand onde encontrará um local
Viseu todos os seus colaboradores para
de oportunidades comerciais, garantin-
adquirirem a formação necessária para
do novidades tecnológicas e soluções
poderem ser um dos principais meios
diferenciadas para cada exigência e po-
de propagação da mensagem pretendi-
tencializando o crescimento dos seus
da. O ponto mais elevado deste progra-
clientes com a garantia do fornecimen-
ma será o seminário que está previsto
to de tecnologia de vanguarda.
realizar-se no início de 2015, onde se pretende reunir os principais “frotisA Atlantico Line adquiriu recentemen-
tas” do mercado. Até lá, continuarão a
DIRAK: dimensionamento de dobradiças online
te dois navios para o transporte de
desenvolver-se algumas POP’s (Proof
passageiros e viaturas entre as ilhas do
Of Performance), atestando a eficiência
REIMAN – Comércio de Equipamentos
Faial e do Pico. Estas novas e modernas
deste tipo de lubrificantes.
Industriais, Lda.
embarcações substituem o Cruzeiro
Tel.: +351 229 618 090 · Fax: +351 229 618 001
das Ilhas e Cruzeiro do Canal, que há
comercial@reiman.pt · www.reiman.pt
diversos anos asseguravam este importante serviço para a população daquelas ilhas. O projeto de implementação da
Sertequi apresenta registadores gráficos da TERMAF Sertequi - Comércio de Equipamentos
aplicação informática ManWinWin para
Industriais, Lda
a Organização e Gestão da Manuten-
Tel.: +351 228 305 348/422 · Fax: +351 228 305 425
ção dos Navios Mestre Simão e Gilber-
geral@sertequi.pt · www.sertequi.pt
to Mariano da Atlântico Line tem as seguintes caraterísticas: disponibilização do ManWinWin em ambiente remoto para o desenvolvimento do projeto; inclui o levantamento de campo, a idenA DIRAK disponibiliza no seu website
tificação de todos os equipamentos
uma ferramenta simples e rápida para
dos dois navios no Faial e o cadastro no
selecionar dobradiças. Este simulador
software dos dados recolhidos nesse
permite variar os parâmetros da aplica-
trabalho de campo: parque de equipa-
ção para obter produto mais adequada
mentos e respetivos planos de manu-
A TERMAF Company é uma empresa
à mesma. Disponível em três idiomas
tenção preventiva dos dois navios. In-
que trabalha no campo da instrumen-
(Inglês, Espanhol e Alemão), esta fer-
clui ainda a formação dos utilizadores
tação para as áreas de pressão e tem-
ramenta reduz o tempo de pesquisa
no cliente e a entrega de um relatório
peratura, estando apta para desen-
de uma solução viável para a aplicação
final do projeto à Atlantico Line.
volver instrumentos para aplicações
NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA
CNC para construções metálicas, onde
27
de apara e máquinas de corte e furação
NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA 28
especiais. Com especial destaque nos
sistema de controlo de fácil utilização,
primeira vez em inglês. Em cerca de
campos do gás, aquecimento, instala-
que responde a uma variedade de re-
700 páginas, a Technical Pocket Guide
ções industriais, petroquímicas e indús-
quisitos para acomodar em segurança
trata de aspetos matemáticos, físicos
tria alimentar, em particular na instru-
todo o equipamento informático: des-
e estatísticas técnicas, bem como de
mentação com gás inerte. A TERMAF
de o monitor até ao computador, bem
tópicos relacionados com a mecânica e
também desenvolve e produz instru-
como a impressora, teclado e rato. Por
acústica, hidráulica e pneumática, além
mentos de alta qualidade no campo da
exemplo, o teclado pode estar numa
de materiais e elementos de constru-
meteorologia, sendo estes de reconhe-
mesa ou gaveta com chave ou até
ção. E inclui pela primeira vez o âmbito
cido mérito no mercado português e
numa bandeja desdobrável, útil para
da engenharia mecatrónica.
estrangeiro.
espaços limitados. Isto significa que o
A Technical Pocket Guide da Scha-
A empresa TERMAF juntamente
teclado pode ser montado a uma altu-
effler, com um formato compacto e
com a SERTEQUI apresenta no merca-
ra de 70 cm, sendo a parte superior do
uma apresentação estruturada dos da-
do português os novos registadores
armário PC usada para instalar o moni-
dos, foi concebida para ser o mais prá-
gráficos para registo e controlo de lí-
tor. A alta proteção de acesso é asse-
tica possível como obra de referência e
quidos, gases e vapores em sistemas
gurada por uma porta com um vidro
consulta. Conta com inúmeras tabelas,
industriais. Estes registadores têm vin-
de segurança e um sistema de fecho
fórmulas, imagens e planos ilustrativos,
do a ser utilizados na indústria petrolí-
montado internamente. A parte infe-
o que a torna uma ferramenta muito ex-
fera, química, alimentar, têxtil, naval e
rior do armário oferece espaço para
plicativa, útil tanto para a consulta como
hospitalar. Também os fabricantes de
uma impressora e a porta no painel tra-
para o autoestudo. Do mesmo modo, a
máquinas aplicam os registadores grá-
seiro permite o fácil acesso para a ma-
estrutura diferenciada por temas em 14
ficos em equipamentos de gás, fornos
nutenção. Há claras vantagens quando
capítulos permite otimizar a pesquisa
industriais, máquinas agrícolas, navios,
os responsáveis pela construção de
de informação. Graças às suas caraterís-
frigoríficos para hospitais, permutado-
fábricas escolhem as soluções standard
ticas didáticas é uma ótima ferramen-
res de calor, entre outros.
de armários PC da Rittal com uma pla-
ta para estudantes universitários e de
taforma de sistema uniforme. Assim, o
centros técnicos especializados em en-
armário PC com base no SE 8 não é só
genharia mecânica, sendo também um
Novo armário PC da Rittal com base no SE8
compatível com os acessórios do siste-
livro de consulta imprescindível para de-
ma TS8 usados em todo o mundo em
signers experientes nas áreas da enge-
Rittal Portugal
aplicações industriais e de TI, mas pro-
nharia automóvel, mecânica e de instru-
Tel.: +351 256 780 210 · Fax: +351 256 780 219
porciona uma melhoria na utilização do
mentação. A aplicação correspondente
info@rittal.pt · www.rittal.pt
espaço pela abordagem de dois níveis
está disponível para Apple e Android,
e baixos custos de montagem, bem
foi também desenvolvida em simultâ-
como o acesso a um extenso portefólio
neo. Esta nova versão está disponível
de soluções de refrigeração.
em alemão e inglês, de forma gratuita, em http://apps.schaeffler.com.
Já disponível em inglês a Technical Pocket Guide da Schaeffler A Rittal mostra o quanto versátil e
Schaeffler Iberia, s.l.u.
adaptável é a linha de armários SE 8
Tel.: +351 225 320 800 · Fax: +351 225 320 860
através do desenvolvimento do novo
marketing.pt@schaeffler.com
Câmara de inspeção compacta com diagnóstico eficaz de incidências e precisão em locais de difícil acesso
armário PC. Esta estação de trabalho,
www.schaeffler.pt
RS Components
robusta e de fácil utilização para TI,
Tel.: +351 800 102 037 · Fax: +351 800 102 038
oferece muito mais segurança em am-
marketing.spain@rs-components.com
bientes industriais agressivos, ao ma-
pt.rs-online.com
terial de hardware sensível como computadores, monitores e impressoras, do que as soluções disponíveis antes. O novo armário PC da Rittal oferece uma maior proteção contra o acesso
A Technical Pocket Guide da Schaeffler
não autorizado, a acumulação de poei-
tem sido uma obra padrão em diver-
ras e jatos de água, também disponível
sas disciplinas técnicas durante mais
em aço inoxidável, garante a classe de
de 25 anos, tendo já sido distribuídas
A RS Components (RS) disponibiliza a
proteção IP 55 segundo a EN 60529 e
750 mil cópias desde a primeira publi-
nova câmara digital de qualidade pro-
NEMA 12.
cação deste clássico de referência. A
fissional da marca RS que permite aos
O armário PC da Rittal é muito fle-
Schaeffler coloca à sua disposição uma
eletricistas e profissionais de manuten-
xível, tendo sido projetado para um
nova edição revista, disponível pela
ção realizar inspeções de alta precisão
em locais de difícil acesso, para verifi-
a sonda da câmara. Entre os acessórios
apresenta o novo Coletor/Analisador
car equipamentos e detetar corrosão
adicionais encontram-se um espelho,
de vibrações CSI 2140 Machinery He-
de cabos, fugas, danos, bloqueios e
um gancho e um íman. Completamen-
alth Analyzer. Este equipamento da
muito mais. Esta câmara robusta e fiá-
te portátil e desenhada para o seu uso
representada Emerson Process Mana-
vel da marca RS permite captar vídeos
remoto, esta câmara pode funcionar
gement é a mais recente novidade na
e imagens fixas, e possui um ecrã LED
com 3 pilhas alcalinas AA de 1,5 V ou
geração de Analisadores de Vibração
com 320 x 240 píxeis de resolução, um
3 pilhas recarregáveis AA de 1,2 V. A
Portáteis.
ângulo de visão de 45°, 5,5 mm de di-
câmara de inspeção digital da marca RS
Pensado e adequado às necessi-
âmetro com uma distância mínima de
está disponível na RS Online com o có-
dades do utilizador, apresenta como
focagem de 10 mm e uma extensão
digo RS: 790-3381.
principais caraterísticas: um coletor de dados de 4 canais simultâneos permi-
flexível de 1,5 metros.
tindo realizar uma análise mais fácil ao
Além da entrada de cartão SD, a câ-
estado de condição de rolamentos, um
e imagens sem cartão de memória já
Novo coletor/analisador de vibrações CSI 2140
que conta com uma memória interna
SISTRAN – Engenharia e Sistemas
com a mais elevada velocidade de aqui-
com capacidade para cerca de 200 fo-
Industriais, Lda.
sição de dados do mercado, um ecrã
tografias e gravação de vídeo de mais
Tel.: +351 214 413 380 · Fax: +351 214 413 581
de grandes dimensões e tátil mesmo
de 60 segundos. Inclui ainda uma saída
sistran@sistran.pt · www.sistran.pt
utilizando luvas de proteção, é ergonó-
mara também pode armazenar vídeos
analisador de vibrações mais versátil
de áudio/vídeo e uma porta USB para
mico adequado às necessidades para
transferir facilmente fotos e gravações
uma fácil utilização em campo, e atra-
para outros dispositivos. Além de um
vés da comunicação bluethooth wireless
desenho ergonómico, esta câmara é
é possível o envio imediato dos dados
fácil de usar e conta com um botão de
recolhidos para email, a partir do local
ativação e disparo fácil de controlar.
de recolha. A somar a isso, incorpora as ferramentas avançadas de análise em
Está pensada para ser utilizada com apenas uma mão (esquerda ou direita),
A SISTRAN, na vanguarda das solu-
campo, como o Cross Channel e Análi-
deixando a outra mão livre para guiar
ções para a manutenção condicionada,
se Transiente.
PUB
NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA 30
Siemens apresenta novo variador de velocidade SINAMICS G120P
podem também ser ligadas e desli-
racha, HMS5 e HMSA10, foram desen-
gadas através da função Motores em
volvidos segundo as Normas ISO 6194
cascata, sendo uma vantagem para sis-
e DIN 3760. Disponíveis em borracha
Siemens, S.A.
temas de bombagem com controlo do
nitrílica (NBR) ou fluorada (FKM) ga-
Tel.: +351 214 178 000 · Fax: +351 214 178 044
caudal em malha fechada. Assim, será
rantem uma performance otimizada em
www.siemens.pt
evitada a ressonância mecânica e da-
qualquer aplicação, aumentando o de-
nos no sistema de tubagem, suprimin-
sempenho da vedação e a vida útil do
do determinadas frequências. O novo
sistema.
variador em armário é fácil de instalar
Tendo como aplicações mais co-
e comissionar. O utilizador é suportado
muns as caixas redutoras, bombas e
por ferramentas de configuração Sizer
veios, as suas principais caraterísticas
e de comissionamento Starter onde
são o material de elevada resistência ao
poderão encontrar assistentes e ma-
desgaste e envelhecimento compatível
cros específicos para bombas, ventila-
com óleos sintéticos, o diâmetro ex-
A Divisão Drive Technologies da Siemens
dores e compressores. Estão também
terno frisado que permite compensar
apresentou o novo SINAMICS G120P
incluídas funções para uma rápida iden-
pequenas imperfeições na superfície
que fornecerá um variador em armário
tificação do motor. No interior do ar-
da chumaceira, o lábio de vedação com
adaptado para bombas, ventiladores
mário há ainda espaço para um design
mola que garante um contacto perma-
e compressores, tendo a atual gama
flexível. A possibilidade de utilização
nente e efetivo entre o lábio e o veio
de potência dos SINAMICS G120P sido
de cabos longos e ligações otimizadas
e a existência de um lábio auxiliar para
alargada até aos 200 kW. Com a estra-
garantem a flexibilidade da instalação.
uma proteção adicional, apenas para
tégia do sistema integrado de acio-
Com um design resistente, o SINAMICS
os HMSA10. Os retentores disponíveis
namentos, a unidade está adaptada
G120P em armário permite uma opera-
abrangem não só as dimensões ISO e
para um correto funcionamento com
ção fiável em ambientes difíceis e a má-
DIN para veios até 250 mm, como tam-
motores da gama SIMOTICS SD e FD.
xima disponibilidade em operações de
bém uma vasta gama de dimensões
Uma das alterações foi a adaptação da
manutenção. Com os SINAMICS G120P,
utilizadas no mercado. Fornecidos em
corrente de saída dos variadores para
a Divisão Drive Technologies da Siemens
embalagens transparentes individuais
a corrente nominal dos motores e a
pode agora fornecer um variador em
que previnem a contaminação, garanti-
adaptação dos motores à frequência
armário para potências até aos 200 kW,
do o seu estado de conservação, con-
de comutação dos variadores. Como
adaptado para bombas, ventiladores e
têm uma descrição clara do produto e
os componentes interagem como uma
compressores.
um código de barras para uma rápida e simples identificação e registo.
unidade integrada, a tensão é otimizada e o nível de ruído do motor reduzido em 98%. Foram integradas algumas
Retentores Radiais para veios: HMS5 e HMSA10
funções específicas de bombagem
SKF Portugal – Rolamentos, Lda.
que permitem uma operação mais
Tel.: +351 214 247 000 · Fax: +351 214 173 650
Indústrias STAHL S.A. presentes na EXPOQUIMIA 2014
económica das bombas integradas. As
geral.pt@skf.com · www.skf.pt
Indústrias STAHL, S.A.
em 4 dB, tornando o sistema eficiente
funções de poupança de energia con-
Sucursal em Portugal
tribuem para uma elevada eficiência
Tel.: +351 214 145 315 · Fax: +351 214 145 317
do variador, como o modo eco permi-
stahl@stahl.pt · www.stahl.pt
tir que a corrente do motor possa ser reduzida para uma operação com cargas parciais. O interface Profienergy permite que as cargas não utilizadas sejam desligadas, reduzindo os picos de carga. Em funcionalidades com car-
O desempenho dos rolamentos depen-
gas quadráticas como bombas, ventila-
de maioritariamente da capacidade do
dores e compressores, a poupança de
sistema de vedação em reter o lubrifi-
A EXPOQUIMIA – The International Che-
energia pode chegar aos 70%.
cante e impedir a entrada de contami-
mistry Event realiza-se em 2014 de 30
Para um controlo otimizado, os
nantes. Os vedantes devem cumprir
de setembro a 3 de outubro, na Gran
SINAMICS G120P em armário têm fun-
estes requisitos mesmo em condições
Via Avenue na Fira de Barcelona, e a
ções específicas, como controlador PID
severas de funcionamento como quan-
R.STAHL GmbH estará presente através
que controla a velocidade do variador
do ocorrem expansões térmicas consi-
da sua filial Ibérica, as Indústrias STAHL,
segundo as variáveis de processo, a
deráveis, elevados valores de excentri-
S.A. Este evento já vai na sua 17.ª edi-
temperatura, pressão, caudal e qua-
cidade e desalinhamentos entre o veio
ção, com uma periodicidade trianual,
lidade do ar. Quando solicitado pelo
e a chumaceira. Os retentores radiais
incluindo vários setores em exposição,
controlador PID, as bombas adicionais
da SKF com diâmetro externo em bor-
desde a indústria química básica e fina,
Para oferecer o sensor adequado
pela Corporação Municipal Pimpri Chin-
para cada aplicação apenas com peque-
no Pavilhão 2, stand F233. Os setores
chwad com um custo de 103,51 dez
nas variantes de sensores, a Turck con-
em exposição estão devidamente di-
milhões de rupias (cerca de 17 milhões
seguiu assim aumentar a versatilidade
vididos na feira, havendo um pavilhão
de USD) e tem sido descrita por alguns
dos seus modelos individuais: graças
com bombas e válvulas, bens de equi-
como uma “maravilha da arquitetura”.
à versão simples e compacta dos mó-
pamento, instrumentos de analítica,
O empreiteiro escolhido foi a empresa
dulos RU40 e RU100 o utilizador pode
medida e controlo. Em destaque neste
especialista em infraestruturas de Pune
configurar o modo de funcionamento
evento, a R.STAHL terá os vários pro-
B G Shirke Construction Technology
(difuso ou emissor-recetor) bem como
dutos e soluções de iluminação, wi-fi,
Pvt. Ltd. No local, próximo da sede da
outras caraterísticas relacionadas com
automação (com soluções wireless e
Atlas Copco na Índia em Dapodi, Pune,
a saída elétrica através de uma entra-
ponto-a-ponto), automação (com pro-
a B G Shirke utilizou muitos produtos
da digital remota. A versão standard do
dutos fieldbus, módulos remote I/O,
da gama de equipamentos de vibração
sensor também permite a configura-
hazardous area remote I/O). SYSTEM
e compactação leve da Atlas Copco
ção de janelas a alternar e dois pontos
SOLUTIONS, equipamentos sonoros e
no processo de cofragem, incluindo
de comutação distintos, através de um
de sinalização luminosa C&S e todos
agulhas vibradoras de motor Vibrastar
botão de “teach” local ou através de
os restantes equipamentos destinados
na cabeça, conversores de frequência,
uma entrada digital remota. As versões
a responder às necessidades dos mais
vibradores elétricos externos de eleva-
mais avançadas podem ser operadas
variados clientes. A R.STAHL também
da velocidade ER407B e cilindro duplo
tanto como sensores com saída digital
terá em exposição soluções de HMI’s e
apeado LP6500. Nilesh Bhavsar, Dire-
como com saídas analógicas. Diferen-
câmeras.
tor Sénior da Área Mecânica da B G Shi-
tes modos de operação, compensação
rke, confirma a adequação e eficiência
de temperatura ou a função de saída
do equipamento da Atlas Copco para
podem ser configurados via IO-Link.
Equipamento da Atlas em prestigiado projeto de viaduto indiano
este projeto: “utilizamos regularmen-
No caso de vários sensores serem ins-
te equipamento de compactação leve e
talados lado a lado, o utilizador pode
equipamento de vibração da Atlas Copco.
ajustar os parâmetros dos sensores em
Atlas Copco de Portugal
A Atlas Copco é a nossa primeira escolha
modo de sincronização multiplex para
Tel.: +351 214 168 500 · Fax: +351 214 170 942
por oferecer equipamento fiável e sem
evitar a interferência dos sensores.
info.portugal@pt.atlascopco.com
problemas, assim como um bom suporte
www.atlascopco.pt
de assistência.”
Nova série de sensores ultrassónicos da Turck
Máquinas e tecnologias Hwacheon distribuídos na DNC Técnica DNC Técnica, Lda.
Bresimar Automação, S.A.
Tel.: +351 244 820 530 · Fax: +351 244 820 533
Tel.: +351 234 303 320 · Fax: +351 234 303 328/9
geral@dnctecnica.com · www.dnctecnica.com
Tlm: +351 939 992 222
Se lhes fosse pedida uma lista de de-
bresimar@bresimar.pt · www.bresimar.com
sejos, a maioria dos cidadãos de Pune, Índia, escolheria um fluxo de tráfego sem problemas como uma das suas principais prioridades. Em julho de 2010 foram iniciados os trabalhos no viaduto de dois andares Bharatratna
A DNC Técnica é o distribuidor oficial
JRD Tata, uma construção impressio-
A nova série de sensores ultrassónicos
em Portugal das máquinas e tecnolo-
nante que dará um contributo subs-
RU-U da Turck permite ao utilizador
gia Hwacheon, o fabricante coreano de
tancial para a redução da congestão
cobrir um vasto alcance de sensoriza-
tornos e centros de maquinação CNC, e
de tráfego na área de Pune. Durante a
ções menos comuns em sensores. Os
que abrange uma extensa gama de pro-
fase de cofragem do projeto foi utiliza-
sensores ultrassónicos da Turck com
dutos direcionados para vários setores
do equipamento da Atlas Copco para
formato M18 e M30 reduziram, assim,
de atividade: automação, aeroespacial,
um acabamento regular à superfície e
eficazmente o número de variantes ne-
energia, indústria elétrica, moldes e
a resistência pretendida à fundição. O
cessárias para stock. Tal é possível gra-
matrizes. Com 60 anos de existência
viaduto foi inaugurado em fevereiro de
ças às zonas mortas particularmente
e uma referência no desenvolvimento
2014 pelo Vice-Primeiro Ministro India-
curtas dos sensores que oferecem uma
de tecnologia de produção industrial, a
no, Ajit Pawar.
vasta gama de deteção ao mesmo tem-
Hwacheon fabrica equipamentos tec-
O aqueduto Bharatratna JRD Tata,
po. Por exemplo, para 40 cm de zona
nologicamente avançados, de alta pre-
em Kasarwadi na junção crítica entre a
de inspeção, a zona morta é de apenas
cisão e velocidade e com padrões que
autoestrada Pune-Nashik e a autoes-
2,5 cm.
qualidade elevados. Com a integração
NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA
trada Mumbai-Pune, foi comissionado
e Oil & Gas. As Indústrias STAHL estarão
31
a alimentação, a cosmética, a farmácia
de múltiplos processos e uma estrutu-
tos oferecem uma resistência conside-
Para além da sua criação e/ou reno-
ra robusta são consideradas máquinas
rável contra líquidos agressivos e per-
vação foi implementada a sua gestão e
muito estáveis e máquinas de longa
mitem sobrepressões até 10 vezes o
atualização frequente através da ado-
duração com elevados desempenhos
seu calibre. A proteção elétrica da son-
ção de novas metodologias de partilha
tornando-se, assim, a marca Hwache-
da é garantida pelo descarregador de
de conteúdos, disponíveis sempre que
on, como uma das mais competitivas
sobretensões incorporado e a gama de
possível numa versão em inglês que
do mercado.
temperatura de funcionamento stan-
contribuem para uma posição global da empresa, ambicionando a expansão
possível a sua aplicação em qualquer
do seu alcance comercial bem como
duzidas na fábrica mãe na Coreia con-
situação mesmo nas mais exigentes. As
transmitir uma imagem de excelência
seguindo, assim, ser autossuficiente
sondas hidrostáticas estão disponíveis
aos seus clientes, público em geral e ao
sobre tecnologias chave como spin-
numa grande variedade de modelos e
restante mercado, mostrando não estar
dles e software CNC, portanto, capaz
versões desenvolvidos especificamen-
alheada das interações que ocorrem no
de fornecer produtos com requisitos
te para águas residuais, líquidos vis-
tecido empresarial e no mundo atual.
específicos. A Hwacheon é uma mar-
cosos e densos, para depósitos espe-
ca mundial, sendo representada no
cialmente pequenos ou pressurizados,
mercado português pela DNC Técnica,
depósitos de combustível, aplicações
uma parceria recente, que conquistou
standard e algumas versões estão ain-
o mercado e já conta com máquinas
da disponíveis com protocolo de comunicação HART, Modbus RTU. As sondas
ABB ganha conceção e construção dos maiores sistemas de elevação para minas
diferentes setores da metalomecânica.
hidrostáticas podem ser aplicadas em
ABB, S.A.
tanques, caldeiras, furos, águas residu-
Tel.: +351 214 256 000 · Fax: +351 214 256 247
ais, estações elevatórias, líquidos vis-
comunicacao-corporativa@pt.abb.com
Monitorização de nível, simplicidade e precisão by Zeben
cosos (azeite, óleos, químicos) ou com
www.abb.pt
Zeben Sistemas Electrónicos, Lda.
refrigeração, sistemas de calibração, al-
Tel.: +351 253 818 850 · Fax: +351 253 818 851
tas temperaturas, e muito mais. A Apli-
info@zeben.pt · www.zeben.pt
sens está presente no mercado desde
NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA
dard varia entre -40º C e 120º C, sendo
instaladas e a produzir em Portugal nos
32
Todas as máquinas, ferramentas e tecnologia são desenvolvidas e pro-
A Zeben apresenta a sua variada gama
de distribuidores em todo o mundo,
de sondas hidrostáticas da Aplisens,
tem vindo a destacar-se no mercado
que facilitam o controlo da medição
graças à sua dedicação plena e exclu-
de nível em inúmeras aplicações e in-
siva ao desenvolvimento de soluções
O grupo ABB foi selecionado pela BHP
dústrias. O princípio de funcionamento
generalizadas e especializadas para ins-
Billiton para o fornecimento de siste-
das sondas hidrostáticas dá-se através
trumentação. Em Portugal, a Aplisens
mas de elevação para as minas do Jan-
da aplicação da lei da hidrostática que
é representada pela Zeben – Sistemas
sen Potash Project, localizado a 130 km
diz que a pressão do fundo do reserva-
Electrónicos.
a leste de Saskatoon, na província ca-
partículas suspensas, camiões cisterna, depósitos pressurizados, sistemas de
1992, com sede na Polónia e dezenas
tório é proporcional ao nível de líquido,
nadiana de Saskatchewan. O contrato
ou seja, a pressão depende do líquido
inclui a conceção, manufatura, fornecimento e instalação de quatro sistemas
ra a pressão do fundo do reservatório
Lubrigrupo reforça presença nas redes sociais
com a pressão atmosférica (medida
Lubrigrupo
abrangendo componentes mecânicos
através de um tubo capilar no interior
Tel.: +351 232 470 607
e também os sistemas elétricos, in-
do cabo até à superfície) para determi-
www.lubrigrupo.pt
cluindo os sistemas de acionamento
em cima. A sonda hidrostática compa-
nar o nível. Por conseguinte, a eletróni-
completos de elevação para as minas,
CA ACS6000 e motores síncronos de
ca interna da sonda processa a pressão
A Lubrigrupo, consciente das exi-
alta potência e baixa velocidade. A en-
e cria um sinal analógico proporcional
gências atuais e futuras do mercado,
trega destes sistemas terá lugar entre
ao nível.
apostou num novo posicionamen-
2015 e 2018. Globalmente, a ABB será
As novas sondas hidrostáticas Apli-
to nas redes sociais com a criação
o único fornecedor de sistemas inte-
sens destacam-se pela sua alta precisão
das suas páginas oficiais no LinkedIn
grados completos de elevação para as
e estabilidade, uma vez que o elemen-
(www.linkedin.com/company/lubrigrupo)
minas, incluindo todos os subsistemas
to sensor é de silício, sendo mais pre-
e
mecânicos e elétricos.
ciso e estável que os usuais sensores
grupo) e renovação das páginas no
Os imponentes guinchos de fricção
cerâmicos. Com versões mais precisas
Facebook (www.facebook.com/mobil-
a serem fornecidos para os poços de
do que os medidores ultrassónicos e
1portugal/app_349313058487732) e
produção, com seis metros de diâme-
construção standard em aço inoxidável
YouTube (www.youtube.com/channel/
tro cada e uma potência motriz total
e hastelloy e Teflon, estes equipamen-
UCDseOKBkirJ_6Q1p_TlhrCQ).
acoplada de cerca de 14 MW, serão os
(https://twitter.com/lubri-
PUB
maiores até agora projetados e cons-
chave para se adiantar a possíveis inci-
cies permite uma ótima distribuição da
truídos a nível mundial. Igualmente im-
dências negativas, solucionando assim
carga. Graças a uma disposição lateral
pressionantes são os guinchos dos po-
essas situações e alargando a duração
do fuso ao lado da guia linear, é possí-
ços de serviço, eletricamente idênticos
dos lubrificantes e dos equipamentos.
vel atingir uma altura mínima da mesa
aos de produção mas dimensionados
E a FUCHS ainda organiza seminários e
linear de apenas 20 mm e uma largura
para cargas menores. A complexidade
sessões formativas sobre lubrificantes,
de 45 mm, a sua construção compacta
e os elevados requisitos de desempe-
organizadas com os clientes da FUCHS,
permite um peso de 0,15 kg. O aciona-
nho dos sistemas de travagem destes
o que permite a partilha do know-how e
mento é possível à mão ou por motor.
sistemas obrigaram ao desenvolvimen-
de experiências.
binário
máximo
de
gem para sistemas de elevação por
1,5 m/min é possível realizar um movimento rápido, mas suave e silencioso.
uma impressionante base instalada de
Prémios iF design: igus novamente premiada pelo seu design inovador de produtos
onze sistemas de elevação por fricção
igus , Lda.
disposição em stock com vários passos
na província de Saskatchewan. A ABB
Tel.: +351 226 109 000 · Fax: +351 228 328 321
de rosca. Graças à elevada capacidade,
já forneceu globalmente para o setor
info@igus.pt · www.igus.pt
ao pequeno tamanho e a um funciona-
dos quatro sistemas de elevação na mina Jansen da BHP Billiton, a ABB terá
NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA
um
1000 rpm e uma velocidade máxima de
fricção. Após a conclusão da instalação
34
Com
to de uma nova tecnologia de trava-
®
O fuso apoiado em rolamentos de esferas pode ser fornecido com rosca trapezoidal ou de passo rápido estando à
da mineração subterrânea mais de 700
mento isento de lubrificação, a mesa
projetos de automação e elevação para
linear drylin é adequada para tarefas
minas e mais de 100 projetos autóno-
de automatização em máquinas de
mos de sistemas de travagem, instala-
bebidas, de bens alimentares, assim
dos em mais de 30 países em todo o
como máquinas de venda automática.
mundo.
Há 20 anos que a igus fornece sistemas de calhas porta-cabos confecionados Com um grande número de prémios
readychain, reduzindo os custos de
RENOLIN: fluidos hidráulicos de altas prestações
nos últimos anos, a igus demonstra a
processo na indústria, e para os poder
importância em combinar simultane-
instalar no cliente, mais rápida e sim-
FUCHS Lubrificantes Unip. Lda.
amente o design avançado das suas
plesmente, foi desenvolvida a estrutu-
Tel.: +351 229 479 360 · Fax: +351 229 487 735
novidades e a funcionalidade orien-
ra readychain rack: um suporte de mon-
fuchs@fuchs.pt · www.fuchs.pt
tada para os clientes. A empresa foi
tagem e de transporte em construção
novamente premiada três vezes com
modular com suportes modulares e
o prémio iF product design. Para além
réguas transversais que se adaptam
do tubo porta-cabos articulado R4.1
entre si. Diversos mecanismos de en-
light e da estrutura de montagem
caixe garantem que os componentes
readychainrack, a igus também ganhou
também possam ser montados poste-
o prémio iF product design com a mesa
riormente, e assim, pode ser monta-
linear drylin SLT. Desde 1987, 31 produ-
do num único dia, o sistema de calhas
tos desta empresa já receberam este
mais adequado. Se, devido a alterações
O catálogo RENOLIN – Óleos Hidráu-
prémio que distingue o grau inovador,
na máquina, se tornarem necessárias
licos oferece uma visão completa,
a qualidade do design, o material, a er-
quaisquer modificações, é possível re-
prática e detalhada dos lubrificantes
gonomia, a funcionalidade e a compa-
alizar as mesmas graças à flexibilidade
mais avançados e inovadores do setor,
tibilidade ambiental dos produtos. As
do sistema.
o que permitirá escolher o fluido mais
tampas do tubo porta cabos articulado
adequado para cada caso e aumenta-
R4.1 light fechadas podem abrir de
rá a eficiência dos seus equipamentos
ambos os lados, e ao mesmo tempo,
hidráulicos, obtendo-se o pleno rendi-
são construídas para não deixar entrar
WEG marca presença na EMAF 2014
mento durante mais tempo.
praticamente limalhas para o seu inte-
WEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A.
A FUCHS elabora um plano de lu-
rior. Durante o teste de estanqueidade,
Tel.: +351 229 477 700/8 · Fax: +351 299 477 792
brificação personalizado e que condu-
após mais de 250 000 ciclos, apenas se
info-pt@weg.net · www.weg.net/pt
zirá a uma otimização da aplicação do
encontraram 2,7 gramas de limalhas
lubrificante, redução de consumos,
no interior do tubo articulado. O pe-
A WEG vai marcar presença na 15.ª edi-
poupança energética e proteção dos
so é 25% inferior em relação a outros
ção da EMAF, de 19 a 22 de novembro
circuitos hidráulicos. Também apresen-
tipos de tubos comparáveis e este tu-
na EXPONOR. Sendo a WEG o único
ta o Serviço GPP – Gestão de Produto
bo apresenta igualmente por elevada
fabricante nacional de motores elé-
em Processo que assegura um total
estabilidade permitindo um preenchi-
tricos industriais, a sua presença na
controlo dos produtos e equipamentos
mento até 26 kg por metro. O sistema
EMAF 2014, destacar-se-á através da
em serviço. Esta gestão é a ferramenta
de duplo batente com grandes superfí-
apresentação e demonstração do seu
produção, triagem, acondicionamen-
lógica e consistente dos componen-
to, recolha, transporte e eliminação
produtos de automação, soluções in-
tes de um edifício, qualquer que seja
de resíduos hospitalares. Salienta-se
tegradas na área dos motores, auto-
o seu tipo, envergadura e finalidade,
que dão particular enfoque à triagem
mação e energia, produtos de elevado
e também de instalações portuárias
e ao acondicionamento dos Resíduos
rendimento e a política de eficiência
e similares (parques de combustíveis,
Hospitalares Perigosos (RHP), para que
energética, reflexo da crescente ten-
terminais, entre outros), tendo uma
o encaminhamento para o seu destino
dência eco-industrial.
utilização livre onde qualquer gestor
final seja o mais adequado, garantindo
Da identidade corporativa da em-
de ativos poderá simular o seu caso. A
a eliminação de 99,2% da perigosidade
presa faz parte o espírito permanente
utilização da Norma pela comunidade
destes resíduos.
de inovação e aposta constante na área
de gestores de ativos permitirá a pro-
O SUCH é detentor do know-how
de Investigação & Desenvolvimento,
dução de indicadores históricos, utili-
das principais tecnologias de trata-
que culmina no constante surgimento
záveis como referências para análises
mento dos RHP, tendo unidades de
de novos produtos e soluções integra-
e benchmarking. O FSys, acessível em
tratamento por desinfeção através de
das, que respondem às necessidades
www.manwinwin.com/bfo.htm, deriva
processos de Autoclavagem e utiliza-
do mercado. A WEG destacará ainda
de um método desenvolvido, testado e
ção de Microondas para os resíduos
a capacidade de engenharia nacional,
consolidado pelo Instituto Norueguês
de risco biológico. Dispõem ainda da
com foco na sua gama de motores à
de Construção Naval.
única unidade existente em Portugal
prova de explosão, fabricados em Por-
com recuperação da energia térmica
tugal, na unidade fabril da Maia e que
de resíduos de risco específico, ou seja, de incineração obrigatória. O SUCH é
da WEG em Portugal. A EMAF conta,
Inovação e Gestão Integrada de Resíduos Hospitalares – desde 1993
habitualmente, com a presença dos
SUCH
senvolvimento de processos e serviços
maiores fornecedores e fabricantes de
Serviço de Utilização Comum dos Hospitais
tecnologicamente inovadores, de ele-
equipamento para a Indústria Nacional,
Tel.: +351 217 923 400 · Fax: +351 217 958 526
vada qualidade e potencial. Este reco-
das áreas da Eletricidade, Eletrónica,
www.such.pt
nhecimento é assente no conceito de
representam a fatia mais significativa no desenvolvimento e crescimento
uma entidade licenciada que detêm o reconhecimento internacional do de-
Automação, Robótica-Máquinas, Me-
ecologia industrial que promove ciclos
talúrgica, Manutenção e Acessórios,
fechados de recursos, potenciando o
entre outros. Sendo das maiores em-
respeito pelo ambiente e, consequente-
presas do setor a operar, e com presen-
mente, pela Saúde Pública. Associado à
ça industrial em Portugal, a WEG não
experiência que detém na área, o SUCH
podia deixar de, uma vez mais, marcar
é o parceiro adequado para a gestão in-
presença no certame no Pavilhão 5.
tegrada dos resíduos hospitalares.
Normalizar a organização técnica em instalações: Facilities Systematization (FSys)
O SUCH presta serviços integrados com enfoque no setor da Saúde des-
INVERTEK: exposição marítima Ásia-Pacífico
de 1965. Através da área de Ambiente
REIMAN – Comércio de Equipamentos
Navaltik Management – Organização da
prestam serviço de gestão integrada
Industriais, Lda.
de resíduos hospitalares, no que se re-
Tel.: +351 229 618 090 · Fax: +351 229 618 001
Manutenção, Lda.
fere ao serviço de recolha interna, for-
comercial@reiman.pt · www.reiman.pt
Tel.: +351 214 309 100 · Fax: +351 214 309 109
necimento de contentores, pesagem,
support@manwinwin.com · www.manwinwin.com
controlo, transporte e tratamento e/ou valorização dos resíduos hospitalares perigosos e não perigosos. Na atuação do SUCH são privilegiadas as melhores práticas, com especial incidência na triagem dos resíduos na origem para otimizar a reciclagem, valoriza-
No passado mês de abril, a INVERTEK
ção energética e, no caso dos resíduos
participou
A Navaltik Management lançou, em
perigosos, a desinfeção, a eliminação
Ásia – Pacífico em Singapura. A capa-
novembro de 2013 no decorrer do
térmica e/ou encaminhamento para
cidade de controlo de motores com
17.º Congresso Ibero-Americano de
um destino final adequado. Para o su-
elevado desempenho do Optidrive P2
Manutenção, promovido pela APMI,
cesso deste processo desenvolveram
e HVAC podem ser utilizados em várias
uma Norma para a organização técnica
juntamente com os clientes, consulto-
aplicações na indústria naval, como pa-
de ativos de manutenção em Edifícios e
ria e ações de formação para todos os
ra o controlo de propulsores, guinchos,
Infraestruturas – FSys.
profissionais com responsabilidade na
bombas e ventoinhas. A INVERTEK é
na
Exposição
Marítima
NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA
O FSys permitirá a coordenação
mercado. Em destaque estarão novos
35
know-how e de novas soluções para o
certificada pela DNV, garantindo a qua-
vadores, como martelos com cabos
res, e não só. A sua aplicação é possível
lidade e adequação dos seus produtos
indestrutíveis, ferramentas multiusos
em bombas, ventiladores, elevadores,
a este setor de atividade.
de aço inoxidável de grande durabili-
gruas, guindastes, cintas transportado-
Nesta exposição, a INVERTEK con-
dade para uma utilização intensiva e
ras, trituradores, compressores e mui-
tou com a presença de Kes Beech, o
canivetes com lâmina de bloqueio que
to mais.
seu Diretor Técnico que declarou que
contam com um mecanismo patente-
“a exposição constituiu uma excelente
ado, seguro e rápido de mudança de
oportunidade para aumentar a cons-
lâmina. A gama de ferramentas de mão
ciencialização sobre a importância dos
da marca RS complementa-se com apa-
OMICRON participa na 45th CIGRÉ 2014 em Paris
acionamentos de velocidade variáveis na
rafusadoras, serras, facas, ferramentas
OMICRON Technologies España, S.L.
construção de navios.” O Diretor Regio-
de lubrificação, estojos, caixas e cintos
Tel.: +34 916 524 280 · Fax: +34 916 536 165
nal, Henry Beh, afirma que “a indústria
de ferramentas. A nova gama de ferra-
www.omicron.at
marítima oferece múltiplas oportunida-
mentas da marca RS para eletricistas e
des para a INVERTEK, principalmente
engenheiros de manutenção está dis-
em Singapura, uma vez que este setor é
ponível em pt.rs-online.com, com en-
muito importante na economia do país.
trega em 24 horas.
Já trabalhamos com um número considerável de construtores navais e estamos
Protetores de motor DSP: eficazes e económicos
expansão e existe cada vez mais a neces-
Zeben Sistemas Electrónicos, Lda.
De 25 a 29 de agosto, a OMICRON apre-
sidade de reduzir os consumos de ener-
Tel.: +351 253 818 850 · Fax: +351 253 818 851
sentou as suas inovadoras soluções de
gia.” A exposição teve a duração de três
info@zeben.pt · www.zeben.pt
teste e diagnóstico para a indústria de
NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA
ainda mais, uma vez que o setor está em
36
ansiosos para que este número cresça
Ferramentas de mão RS para eletricistas e profissionais de manutenção
Os novos protetores de motor DSP são
vantes, como por exemplo, “IEC 61850
relés de proteção eletrónica que moni-
com base em sistemas de subestações
torizam e analisam o comportamento
em automação e as expetativas das par-
RS Components
do motor com base na medição preci-
tes interessadas e da interação dos utili-
Tel.: +351 800 102 037 · Fax: +351 800 102 038
sa do seu consumo. Fazem a proteção
zadores” ou a “Aplicação da tecnologia
marketing.spain@rs-components.com
do motor com base temporal do seu
UHF para detetar e localizar Descargas
pt.rs-online.com
consumo e são insensíveis a fatores ex-
Parciais imersas em transformadores de
ternos como temperatura, permitindo
líquidos”. Inúmeros participantes passa-
o ajuste dos limites de corrente e res-
ram os dias a debater a ampla gama de
petivos tempos de disparo, com uma
novos produtos e serviços da empresa
proteção mais precisa, eficaz e fiável e
apresentados no stand da Exposição.
dias e acolheu quase 15 000 visitantes
energia elétrica na Exposição Técnica
de 64 países diferentes. Pode adquirir a
CIGRÉ no Palais des Congrès de Paris,
gama de produtos da INVERTEK aravés
em França. Durante o evento, os profis-
da REIMAN, o seu representante exclu-
sionais da CIGRÉ partilharam o seu co-
sivo em Portugal.
nhecimento com muitos especialistas de todo o mundo: apoiaram as apresentações técnicas sobre temas rele-
a preços competitivos quando comparados com os vulgares térmicos.
Os visitantes puderam aprender mais sobre as mais recentes soluções
Destaca-se a gama ES com uma
para sistemas de testes de proteção e
A RS Components (RS) expandiu a ga-
proteção simples e eficaz, de fácil insta-
medição: RelaySimTest, por exemplo,
ma de produtos da marca RS com uma
lação e configuração, e com indicação
é uma nova ferramenta de software
seleção de ferramentas de mão conce-
de estado por LEDs. A gama ES tem dis-
para a simulação e proteção distribu-
bidas especificamente para os eletri-
poníveis proteções contra sobrecarga,
ídos. Outro novo produto e o DANEO
cistas e profissionais de manutenção.
falta de fase, inversão de fase, rotor
400, um analisador versátil de sinal hí-
Muitas destas ferramentas, robustas e
bloqueado e fuga à terra. Esta gama
brido para automação da rede elétrica.
resistentes, oferecem um preço muito
destaca-se pela simplicidade que ofe-
Além disso esteve exposto o ADMO,
competitivo, chegando a ser até 30%
rece para a substituição de qualquer
uma solução fácil de utilizar na gestão
mais económicas do que os produtos
térmico do mercado. A sua elevada
da manutenção para sistemas de pro-
equivalentes das marcas de referência.
versatilidade e as caraterísticas e fun-
teção. Além disso, a OMICRON apre-
Todos os produtos são fabricados com
cionalidades dos protetores de motor
sentou as suas últimas soluções de
materiais de alta qualidade.
DSP permitem a sua utilização sobre
teste, diagnóstico e monitorização, tal
A nova gama de ferramentas de
um elevado espetro de aplicações para
como o MONTRANO, um sistema de
mão da marca RS inclui produtos ino-
a proteção de todos os tipos de moto-
monitorização da condição online para
PUB
buchas e transformadores de energia.
trolo de custos e material. Enquanto
dard, que em muitos tipos de indústria
O VOTANO 100, o preciso sistema de
gestor especializado na área da roupa,
constituem a única solução possível,
calibração e teste do transformador de
o SUCH Ambiente aposta na segurança
para dar resposta às necessidades pro-
potência móvel. E foi ainda exposto o
e na eliminação dos focos de contágio,
dutivas. Este tipo de alimentação per-
CIBANO 500, o sistema de teste 3-em-1
estando todas as Lavandarias (próprias
mite atingir cadências muito elevadas,
para o circuito de disjuntores de Alta e
ou entregues à exploração do SUCH
com um ruído mínimo e proteção má-
Média Tensão.
Ambiente) dotadas de circuitos especí-
xima das peças. Sendo extremamente
ficos e barreiras sanitárias que evitam
versáteis permitem com facilidade a
o contágio e a propagação de agentes
adaptação para diferentes geometrias
Gestão e Tratamento de Roupa – desde 1989
biológicos e garantem uma total segu-
de peças. As velocidades podem ser
rança aos operadores, à roupa e aos
ajustadas por patamares e dependen-
SUCH
seus posteriores utilizadores. Na área
do das especificidades da aplicação,
Serviço de Utilização Comum dos Hospitais
da Gestão e Tratamento de Roupa, a
poderão ser usadas saídas mecânicas,
Tel.: +351 217 923 400 · Fax: +351 217 958 526
Qualidade SUCH é reconhecida pela
pneumáticas e/ou sensoriais. Para peças
www.such.pt
APCER desde abril de 2002 pelo Siste-
extremamente sensíveis e de geometria
ma de Gestão da Qualidade segundo a
simples é possível optar por uma solu-
Norma NP EN ISO 9001:2008.
ção de orientação linear, uma solução composta por uma unidade de acumu-
NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA
lação por vibração e um tapete linear
FLUIDOTRONICA tem solução em sistemas de alimentação vibratória
com guias que orientam as peças. É um
FLUIDOTRONICA – Equipamentos
compacto. Os sistemas de singulariza-
A Unidade de Prestação – Gestão e
Industriais, Lda.
ção são ainda um complemento para
Tratamento de Roupa, integrada no
Tel.: +351 256 681 955 ∙ Fax: +351 256 681 957
qualquer uma das soluções de alimen-
SUCH Ambiente, oferece uma gama
fluidotronica@fluidotronica.com
tação utilizadas. São elementos que
completa de serviços especializados,
www.fluidotronica.com
permitem a separação das peças uma
sistema muito silencioso, que não danifica as peças e pode ser extremamente
que compreende a Gestão Global do
a uma para que possam ser manipula-
Processo, isto é, um serviço completo
das/utilizadas pelo processo a jusante.
38
de gestão de roupa, fardamentos e roupa cirúrgica assegurando, em ins-
lavandaria; exploração da lavandaria;
Além da gama mais comum de ele-
F.Fonseca promove formação de Automação para técnicos de manutenção
lavagem, tratamento e acabamento;
mentos/soluções de alimentação, a
F.Fonseca, S.A.
transporte da roupa limpa até ao clien-
FLUIDOTRONICA dispõe ainda de ou-
Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910
te; gestão das rouparias do cliente. Dis-
tras soluções/opções no que respeita a
ffonseca@ffonseca.com ∙ www.ffonseca.com
ponibilizam também serviços de Con-
Alimentadores Vibratórios. A começar
sultoria, Formação e Apoio Técnico.
pelos acessórios, que podem ir desde
talações próprias ou instalações do cliente, em todas as fases do processo: recolha, transporte da roupa suja até à
/FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda
A atividade do SUCH na área de
as estruturas para aplicação numa ba-
Gestão e Tratamento de Roupa abran-
se única de todos os elementos, até às
ge um Serviço de Gestão de informa-
cubas de insonorização, passando pe-
ção que permite o controlo e a medi-
los discos de interface cuba/unidade de
ção dos consumos e stocks de roupa
vibração ou pelos revestimentos para
através da disponibilização de um siste-
proteção das peças, a FLUIDOTRONICA
ma apoiado por PDA - Personal Digital
garante a solução mais adequada para
A generalização da automação é cada
Assistants, fundamental para assegurar
aquilo que necessita. A FLUIDOTRONI-
vez maior na indústria atual, sendo es-
a sua reposição atempada e evitar ru-
CA disponibiliza ainda soluções espe-
sencial que os técnicos de produção
turas desnecessárias. Dispõem de um
cíficas para a indústria farmacêutica,
compreendam e dominem uma série
sistema de locação de roupa com di-
estando familiarizada com todos os
de termos, conceitos, realidades e
versas vantagens para o cliente, uma
seus requisitos e especificidades, como
equipamentos associados a esta temá-
vez que facilita o controlo de entradas
a fixação dos elementos por vácuo, eli-
tica. A F.Fonseca promove nos dias 7,
e saídas de roupa, dispensa a roupa
minando a necessidade de utilizar fer-
8, 14 e 15 de novembro em Aveiro, a
imobilizada, simplifica as operações
ramentas para a troca dos elementos,
formação de automação para técnicos
diárias e permite uma melhor definição
de produção para produção.
de manutenção.
das quantidades que se refletem em
Os alimentadores centrífugos cons-
No final desta ação os forman-
ganho, bem como em eficiência e con-
tituem outra variante às soluções stan-
dos deverão ser capazes de escolher
PUB
distribuidores portugueses com um
grande capacidade de aquisição e fácil
devem usar na sua aplicação; elabo-
convite especial para visitarem a sede
manuseamento, no que diz respeito à
rar programas usando a Norma IEC e
da empresa em Herborn (região de
troca/adição de módulos, aliado ao seu
interligar
programáveis
Siegen), bem como as três principais
aspeto apelativo e moderno. O SysPro-
com outros equipamentos. Esta ação
fábricas na Alemanha, sendo estas es-
Log foi desenvolvido com a capacidade
destina-se a colaboradores pertencen-
pecificamente Rittershausen, a fábrica
de aquisição de sinais físicos e através
tes aos Departamentos de Produção
responsável pela produção dos armá-
de protocolos de comunicação, alian-
e Manutenção e todos os profissionais
rios de grandes dimensões TS/8 e SE/8,
do às competências de tratamento,
que queiram/necessitem de aprofundar
Herborn que é a fábrica responsável
visualização, diagnóstico e validação
conhecimentos em automação indus-
pela produção das caixas pequenas e
da informação. A sua aplicabilidade é
trial. Para mais informações consulte o
compactas, PK; KL; AE e CM, e Rene-
diversa pela capacidade de personaliza-
website em www.ffonseca.com, menu
rod a fábrica responsável pela produ-
ção do sistema, não ficando reservado
inter-empresas ou diretamente através
ção dos ar-condicionados TopTherm.
apenas para sistemas ambientais mas
de email para formacao@ffonseca.com.
Assim, os Distribuidores Rittal pude-
também para sistemas de gestão de re-
ram melhor conhecer a estrutura da
cursos energéticos e todos os que ne-
empresa que representam bem como
cessitem de garantir que os dados não
Distribuidores RITTAL visitam a sede da empresa e as três principais fábricas na Alemanha
puderam constatar os elevados níveis
se perdem em falhas nas redes de co-
de qualidade que a Rittal põe em tudo
municação internas às organizações e/
o que faz, desde a organização das uni-
ou dependam de operadores de comu-
dades fabris, ao nível de automatização
nicações. A existência de um sistema
Rittal Portugal
das mesmas e ao rigoroso controlo de
central de gestão/controlo, também
Tel.: +351 256 780 210 · Fax: +351 256 780 219
qualidade, começando pela seleção
desenvolvido pela SPIMAC, garante a
info@rittal.pt · www.rittal.pt
de matérias-primas até ao produto
sincronização de dados após uma inter-
acabado, sendo aqui de realçar a im-
rupção de comunicações.
autómatos
portância que a Rittal atribui aos seus
A SPIMAC desenvolve atualmente
laboratórios de qualidade, os quais são
soluções específicas, do tipo “chave na
certificados pelos mais exigentes orga-
mão” e à medida do cliente nas áreas
nismos certificadores ao nível mundial
da gestão, automação e controlo, para
e para onde alguns concorrentes da
a indústria, terciário e doméstico. De-
Rittal enviam os seus produtos para se-
vido às suas origens, a empresa está
rem testados antes de serem enviados
dotada de uma forte componente de
Nos últimos 3 anos, a estratégia defi-
aos laboratórios certificadores. Foi pois
engenharia e de I&D, permitindo ideali-
nida pela Rittal Portugal para o canal
uma viagem de grande interesse para
zar e implementar soluções específicas
de distribuição não só foi bem acolhida
todos tendo resultado num maior en-
a cada cliente para resolução dos seus
como resultou num grande crescimen-
volvimento entre todas as pessoas que
problemas em particular. A SPIMAC
to das vendas indiretas. Esta estratégia
nela participaram.
já desenvolveu alguns casos práticos
40
NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA
conveniente qual o automatismo que
como os sistemas de Gestão Ambien-
alicerçou-se fundamentalmente em 3
tal, SIAC, com monitorização de emis-
pilares: Ser clara e transparente; acres-
sões atmosféricas, efluentes, qualida-
princípio poderia parecer difícil. Com
SysProLog, um sistema de aquisição, processamento e gravação de dados
estes 3 vetores a funcionar sincroniza-
Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A.
domótica; gestão técnica de edifícios,
damente, os distribuidores cedo per-
Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871
fábricas e grandes superfícies comer-
ceberam que ao trabalhar com a Rittal
weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt
ciais; gestão de recursos energéticos
centar valor ao negócio dos distribuidores, e tornar fácil mesmo o que em
de do ar e resíduos, entre outros, para cumprimentos das legislações locais;
poderiam tirar facilmente partido de
com controlo de consumos e custos,
uma estrutura altamente profissional,
SIGRE; controlo de ETARs, ETAs, ITAs e
localizada em todas as regiões do glo-
ITELs; projeto, desenvolvimento e im-
bo e que dessa forma poderiam fazer
plementação de sistemas completos
crescer o seu negócio quer em Portu-
de Automação (dos sensores de campo passando pelos autómatos à supervi-
gal quer no estrangeiro. Assim, o negócio indireto da Rittal Portugal tem
A SPIMAC, especialista em sistemas de
são, com os respetivos quadros elétri-
vindo a registar crescimentos anuais
autocontrolo ambiental, desenvolve
cos) e aplicações informáticas comple-
acima dos 26%, tendo mesmo ultrapas-
sistema de aquisição, processamento
xas, para todos os ramos da indústria
sado os 30% no ano passado.
e gravação de dados, denominado Sys-
e do setor terciário. Já se encontra em
Naturalmente que tão significativo
ProLog. A aquisição de sinais físicos foi
vários países representados pelas so-
crescimento não passou despercebido
implementada com módulos de aqui-
luções da Weidmüller sejam Espanha,
aos gestores da Rittal Internacional,
sição da Weidmüller u-remote, que se
Marrocos, Egito, Tunísia, Costa do Mar-
que em 2014 decidiram premiar os
revelou de enorme flexibilidade, com
fim, Moçambique, entre outros.
M
PUB
M
DOSSIER 44 50 52 56 58
Manutenção dos sistemas técnicos dos edifícios de comércio e serviços Vitor Lapa, CENFIM NP 4492 – Certificação da Prestação de Serviços de Manutenção Marlene Nunes Filipe, SGS Portugal O guia para a ligação de dispositivos de automação a redes industriais Nuno Dias, F.Fonseca Plataformas tecnológicas: Glose EAM, Inergy e Controlo 24 TDGI – Tecnologia de Gestão de Imóveis Compensação do Fator de Potência para a redução do consumo supérfluo de energia na indústria Ana Paula Santos, Schneider Electric Portugal
Por: Raúl Dória
sistema de controlo na manutenção industrial
42
DOSSIER › sistema de controlo na manutenção industrial
121 122
Na sequência do tema do número anterior, a revista “Manutenção” sugere, nesta edição, que seja analisado um aspeto importante no desempenho de um responsável da área de manutenção – como controlar e acompanhar as suas decisões.
panhamento constante das mesmas,
e tomada de decisões em tempo útil) e
tendo em consideração as opções:
não funcionar como “uma produção de
– Estratégicas da empresa, em liga-
documentos que ninguém lê”.
ção com a Administração;
Em resumo, uma Manutenção in-
– Operacionais;
formatizada tem como vantagens:
– Humanas;
– Controlo e Acompanhamento do
– Financeiras.
Plano Estratégico da empresa; – Planeamento e Coordenação das
Dada a grande quantidade de informa-
várias atividades da Manutenção,
ções que a Manutenção “manipula”, é
em resposta às solicitações das di-
indispensável possuir um sistema que
versas áreas da empresa;
as permita obter (sempre atualizadas)
– Disponibilização de dados para to-
Como sabemos, a Manutenção é uma
para avaliação das decisões tomadas,
madas de decisão (dos vários seto-
área importante (e indispensável) na
atendendo às relações com as restan-
garantia da produtividade e da qualida-
tes estruturas da empresa (Administra-
– Trocas de informações técnicas;
de do produto final de uma empresa,
ção, Produção, Qualidade, I&D, Recur-
– Ser um “consultor” dentro da em-
pontos essenciais na competitividade
sos Humanos, entre outros).
e permanência num mercado cada vez mais global.
res);
presa.
Tal sistema deverá ser dinâmico para permitir alterações às premissas
Aconselhamos uma leitura mais por-
O dia-a-dia de um responsável de
da estratégia anteriormente delineada
menorizada das páginas seguintes para
manutenção é constituído por toma-
(reformulação dos objetivos), consoan-
um melhor conhecimento sobre este
das de decisões de naturezas bastante
te as solicitações do mercado determi-
importante aspeto da Gestão da Manu-
diversificadas, que obrigam a um acom-
nar (sistema direcionado para a “ação”
tenção.
M
PUB
Manutenção dos sistemas técnicos dos edifícios de comércio e serviços
M
44
Vitor Lapa Engenheiro Técnico Mecânico ISEP Técnico de Formação no Núcleo do CENFIM das Caldas da Rainha CENFIM – Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica Tel.: +351 218 610 150 · Fax: +351 218 684 979 dir@cenfim.pt · www.cenfim.pt
DOSSIER › Sistema de controlo na manutenção industrial
121 122
Que formação para os Técnicos de Instalação e Manutenção (TIM)?
Nota introdutória
n.º 2002/91/CE, clarificando alguns
Pretende-se com este artigo fazer uma
dos princípios do texto inicial e intro-
abordagem às competências técnicas
duzindo novas disposições que visam
exigidas aos Técnicos de Instalação e
o reforço do quadro de promoção do
Manutenção (TIM) dos sistemas técni-
desempenho energético nos edifícios,
cos instalados nos edifícios de comércio
tendo em conta os desafios acordados
e serviços, ao abrigo do novo quadro
pelos Estados-Membros para 2020.
2. Alterações mais relevantes introduzidas pela nova legislação ao nível da instalação, condução e manutenção das instalações e qualificação dos técnicos intervenientes no SCE
legislativo do Sistema de Certificação
A transposição para o direito nacio-
Energética dos Edifícios (SCE), compa-
nal da Diretiva n.º 2010/31/UE, através
rando-as com os Perfis Profissionais de-
do Decreto-Lei n.º 118/2013 de 20 de
Qualidade do Ar interior (QAI)
finidos para o Técnico de Refrigeração
agosto, gerou a oportunidade de me-
Deixam de ser obrigatórias as audito-
e Climatização e Eletromecânico/a de
lhorar a sistematização e o âmbito de
rias periódicas da QAI:
Refrigeração e Climatização - Sistemas
aplicação do sistema de certificação
– em edifícios ou locais que funcio-
Domésticos e Comerciais, cursos do Ca-
energética e respetivos regulamentos,
nem como estabelecimentos de en-
tálogo Nacional de Qualificações (CNQ)
bem como de alinhar os requisitos na-
sino ou de qualquer tipo de forma-
de nível 4 e nível 2, respetivamente,
cionais às imposições explicitamente
ção, desportivos e centros de lazer,
evidenciando as insuficiências existen-
decorrentes da mesma. Assim, o De-
creches, infantários ou instituições
tes entre as competências adquiridas
creto-Lei n.º 118/2013 de 20 de agosto
e estabelecimentos para permanên-
na formação relativamente às requeri-
assegura a transposição da Diretiva em
cia de crianças, centros de idosos, la-
das para o exercício da profissão.
referência, mas também uma revisão da
res e equiparados, hospitais, clínicas
legislação nacional, ao incluir, num úni-
e similares (2 em 2 anos);
co diploma, o Sistema de Certificação
– edifícios ou locais que alberguem
1. Enquadramento legal
Energética dos Edifícios (SCE), o Regula-
atividades comerciais, de serviços,
O Decreto-Lei n.º 78/2006, de 4 de abril,
mento de Desempenho Energético dos
de turismo, de transportes, de ati-
que aprovou o Sistema Nacional de
Edifícios de Habitação (REH) e o Regula-
vidades culturais, escritórios e simi-
Certificação Energética e da Qualidade
mento de Desempenho Energético dos
lares (3 em 3 anos);
do Ar Interior nos Edifícios, o Decreto-
Edifícios de Comércio e Serviços (RECS).
– restantes edifícios, quando abran-
-Lei n.º 79/2006, de 4 de abril, que apro-
Com entrada em vigor a 1 de de-
gidos pelo anterior Regulamento
vou o Regulamento dos Sistemas Ener-
zembro de 2013 dos novos regulamen-
dos Sistemas Energéticos de Clima-
géticos de Climatização em Edifícios,
tos, a definição de requisitos e a ava-
tização em Edifício (6 em 6 anos).
e o Decreto-Lei n.º 80/2006, de 4 de
liação de desempenho energético dos
abril, que aprovou o Regulamento das
edifícios passa a basear-se nos seguin-
Os edifícios ficam sujeitos ao cumpri-
Caraterísticas de Comportamento Tér-
tes pilares, comportamento térmico e
mento de valores mínimos de caudal
mico dos Edifícios, transpuseram para
a eficiência dos sistemas, no caso de
de ar novo por espaço, bem como os
o quadro legislativo nacional a Diretiva
edifícios de habitação, aos quais acres-
limiares de proteção e condições de
n.º 2002/91/CE, do Parlamento Europeu
cem, no caso dos edifícios de comércio
referência para os poluentes do ar
e do Conselho, de 16 de dezembro de
e serviços, a instalação, a condução e a
interior dos edifícios de comércio e
2002, relativa ao desempenho energé-
manutenção de sistemas técnicos.
serviços novos, sujeitos a grande in-
Pois é relativamente a estes últi-
tervenção e existentes, e à respetiva
Diretiva
mos, instalação, condução e manu-
metodologia de avaliação, conforme
n.º 2010/31/UE, do Parlamento Euro-
tenção de sistemas técnicos, nomea-
definido na Portaria n.º 353-A/2013 de
peu e do Conselho, de 19 de maio de
damente, aos requisitos de acesso e
4 de dezembro.
2010, relativa ao desempenho ener-
exercício da atividade de Técnico de
Compete à Direção-Geral da Saúde e
gético dos edifícios, veio reformular
Instalação e Manutenção (TIM), que irá
à Agência Portuguesa do Ambiente, I.P.,
o regime estabelecido pela Diretiva
incidir a reflexão feita neste artigo.
acompanhar a aplicação do presente Di-
tico dos edifícios. A
publicação
da
ploma no âmbito das suas competências
to no Curso de Especialização em
Domésticos e Comerciais (ERC), Ní-
em matéria de Qualidade do Ar Interior.
QAI aprovado pelo SCE, comple-
vel 2 do CNQ, e Técnico de Refrige-
mentar ao Curso de Nível 3 de Re-
ração e Climatização (TRC), Nível 4
frigeração e Climatização.
do CNQ, permitem o acesso direto à
As tarefas de manutenção que vi-
qualificação profissional de Técnico
sam o cumprimento dos valores míni-
No novo quadro legislativo, nomeada-
de Instalação e Manutenção, TIM II
mos de caudal de ar novo e a qualidade
mente na Lei n.º 58/2013 de 20 de agos-
e TIM III, respetivamente, título pro-
do ar interior ficam a cargo dos TIM;
to, o Artigo 3.º define as qualificações
fissional de técnico de instalação e
profissionais dos Técnicos de Instalação
manutenção de edifícios e sistemas,
Manutenção dos equipamentos e
e Manutenção de edifícios e sistemas,
nos termos da Lei n.º 58/2013, de 20
sistemas existentes nos edifícios
de acordo com o âmbito de atuação:
de agosto.
Extinguem-se os Técnicos Responsá-
a) O TIM qualificado para atuar em edi-
A Portaria n.º 66/2014 de 12 de
veis de Funcionamento dos Sistemas
fícios com sistemas técnicos instala-
março estabelece o modelo de avalia-
de Climatização e Refrigeração (TRF).
dos ou a instalar limitados a 100 kW
ção dos técnicos que intervém no SCE,
As funções inerentes aos TRF pas-
de potência térmica nominal, en-
nomeadamente os TIM, e define os
sam a ser atribuídas aos TIM, que assu-
quanto profissional de categoria
conteúdos programáticos que estarão
mem a coordenação ou execução das
TIM II, deve possuir qualificação de
na base dos exames teóricos e práti-
atividades de planeamento, verifica-
Nível 2 do Quadro Nacional de Qua-
cos obrigatórios para os profissionais
ção, gestão da utilização de energia,
lificações em eletromecânico de re-
que não têm a qualificação profissio-
instalação e manutenção relativas a
frigeração e climatização do Catálo-
nal obtida pela via da formação e pre-
edifícios e sistemas técnicos.
go Nacional de Qualificações (CNQ);
tendem obtê-la através da realização
Deixam de estar abrangidos apenas
b) O TIM qualificado para atuar em
os sistemas de climatização, passando
edifícios com sistemas técnicos
Nota: De acordo com o Artigo 13.º
a considerar-se os sistemas técnicos
instalados ou a instalar com mais
da Lei 58/2013 de 20 de agosto, a ob-
existentes nos edifícios.
de 100 kW de potência térmica no-
tenção da qualificação de TIM pela via
No âmbito da aplicação do Decreto-
minal, enquanto o profissional de
da experiência/exame só é permitida
-Lei n.º 118/2013, considera-se Sistema
categoria TIM III, deve possuir quali-
por um período de cinco anos, a contar
Técnico, o conjunto dos equipamentos
ficação de Nível 4 do Quadro Nacio-
da data de entrada em vigor da referi-
associados ao processo de climatização,
nal de Qualificações, em técnico de
da Lei (1 de dezembro de 2013).
incluindo o aquecimento, arrefecimen-
refrigeração e climatização do CNQ.
de exame.
São exigidos aos candidatos os seguintes requisitos, de acordo com o
to e ventilação natural, mecânica ou híbrida, a preparação de águas quen-
Mantém-se a possibilidade de acesso à
âmbito de aplicação:
tes sanitárias e a produção de energia
qualificação de TIM a profissionais com
renovável, bem como, nos edifícios de
experiência comprovada na área que não
– Experiência profissional mínima de
comércio e serviços, os sistemas de ilu-
tendo a habilitação dos cursos de Nível 2
dois anos na área da eletromecâni-
minação e de gestão de energia, os ele-
ou Nível 4 do CNQ, realizem um exame
ca de refrigeração e climatização;
vadores e as escadas rolantes.
conforme definido no Artigo 13.º - Nor-
O Despacho (extrato) n.º 15793-
TIM II:
– Escolaridade obrigatória em fun-
ma transitória da Lei n.º 58/2013.
ção da idade.
G/2013 procede à publicação dos
Esta via de acesso, válida durante
elementos mínimos a incluir no proce-
um período de 5 anos, será abordada
– Experiência profissional mínima de
dimento de ensaio e receção das ins-
detalhadamente quando analisarmos
três anos na área da eletromecâni-
talações e dos elementos mínimos a
a Portaria n.º 66/2014 de 12 de março,
incluir no Plano de Manutenção (PM) e
onde se define o sistema de avaliação
respetiva terminologia.
dos técnicos do SCE, e com particular
TIM III:
ca de refrigeração e climatização; – Escolaridade obrigatória em função da idade.
interesse para o nosso estudo os conQualificações profissionais dos Téc-
teúdos programáticos dos exames teó-
nicos de Instalação e Manutenção de
ricos e práticos para os TIM.
edifícios e sistemas A experiência profissional deixa de ser
3.1. Perfil de Saída Profissional e Plano Curricular da componente tecnológica dos cursos do Catálogo Nacional de Qualificações
de experiência profissional na área;
3. Comparação entre as competências exigidas aos Técnicos de Instalação e Manutenção (TIM) e as competências visadas pelos cursos do Catálogo Nacional de Qualificações (CNQ)
– Para o TIM III cinco anos de experi-
Os cursos Eletromecânico/a de Re-
Executar a instalação e a manutenção
ência, obtidos após aproveitamen-
frigeração e Climatização - Sistemas
de sistemas comerciais de refrigeração
um requisito obrigatório e complementar à habilitação obtida com os cursos de Refrigeração e Climatização (Nível 2 e Nível 3) do IEFP, ou outro equivalente aprovado pelo SCE: – Para o TIM II eram exigidos 2 anos
DOSSIER › Sistema de controlo na manutenção industrial
dade do Ar Interior;
– Eletromecânico/a de Refrigeração e Climatização Sistemas Domésticos e Comerciais
(Nível 2)
Descrição Geral
45
Extinguem-se os Técnicos de Quali-
ou de sistemas domésticos e comer-
- Registar informações de caráter
ciais de climatização, de acordo com
técnico, relativas à sua atividade.
-
nutenção preventiva de sistemas comerciais e industriais de refrige-
as Normas de higiene, segurança e am-
ração;
Técnico/a de Refrigeração e Climati-
biente.
-
zação
mésticos, comerciais e industriais
DOSSIER › Sistema de controlo na manutenção industrial
- Preparar e organizar o trabalho a
de climatização;
fim de executar a instalação e/ou
Descrição Geral
a manutenção de sistemas comer-
Programar, organizar e coordenar a
ciais de refrigeração ou de sistemas
execução da instalação e da manuten-
nutenção corretiva de sistemas
domésticos e comerciais de climati-
ção de sistemas comerciais e industriais
comerciais e industriais de refrige-
zação;
de refrigeração ou de sistemas domés-
ração;
-
-
Coordenar e supervisionar a ma-
Coordenar e supervisionar a manu-
- Executar a instalação de unidades,
ticos, comerciais e industriais de clima-
equipamentos e outros componen-
tização, de acordo com as Normas de
tenção corretiva de sistemas do-
tes de sistemas comerciais de refri-
higiene, segurança e ambiente.
mésticos, comerciais e industriais de climatização;
geração; - Executar a instalação de uni-
-
Atividades Principais
Prestar esclarecimentos e efetu-
Programar e organizar a instalação
ar recomendações aos clientes no
componentes de sistemas do-
e/ou a manutenção de sistemas
sentido da utilização correta e oti-
mésticos e comerciais de clima-
comerciais e industriais de refrige-
mizada dos sistemas comerciais e
tização;
ração ou de sistemas domésticos,
industriais de refrigeração ou de
comerciais e industriais de climati-
sistemas domésticos, comerciais e
dades, equipamentos e outros
-
- Executar a manutenção preventiva -
ração;
industriais de climatização;
zação;
de sistemas comerciais de refrige-
-
Coordenar e supervisionar a insta-
Executar ou colaborar na execução
- Executar a manutenção preventiva
lação de unidades, equipamentos
de orçamentos relativos à instala-
de sistemas domésticos e comer-
e outros componentes de sistemas
ção e/ou à manutenção de sistemas
ciais de climatização;
comerciais e industriais de refrige-
comerciais e industriais de refrige-
ração;
ração ou de sistemas domésticos,
Coordenar e supervisionar a insta-
comerciais e industriais de climati-
- Executar a manutenção corretiva de sistemas comerciais de refrige-
-
zação;
lação de unidades, equipamentos
ração;
46
Coordenar e supervisionar a manutenção preventiva de sistemas do-
(Nível 4)
Atividades Principais
Coordenar e supervisionar a ma-
-
Elaborar relatórios e documen-
- Executar a manutenção corretiva
e outros componentes de sistemas
de sistemas domésticos e comer-
domésticos, comerciais e indus-
tos de controlo relativos à sua
ciais de climatização;
triais de climatização;
atividade.
3.2. Quadro comparativo entre conteúdos programáticos dos exames teóricos e práticos para TIM e conteúdos programáticos dos cursos do CNQ.
Conteúdos programáticos (exames)
TIM II Teórico Prático
Curso de TIM III Curso de Nível 2 Nível 4 Teórico Prático CNQ CNQ
Circuito frigorífico — fundamentos Parâmetros de um circuito frigorífico, representação em diagrama de p/h, respetiva dependência de temperaturas de evaporação e condensação e fluidos frigoríficos
X
Sim
X
Sim
Diferenças fundamentais entre o ciclo teórico e o ciclo real e sua representação no diagrama p/h em função das aplicações concretas
----
X
Sim
Sistemas com múltiplos estágios de evaporação e respetivo comportamento
----
X
Sim
Modo de funcionamento e de instalação dos principais componentes de um sistema frigorífico
X
X
Sim
X
X
Sim
Identificação num circuito frigorífico as linhas de descarga, líquido e aspiração, ensaio das respetivas caraterísticas e fundamentos do dimensionamento e traçado
X
X
Sim
X
X
Sim
Circuito frigorífico — dispositivos de proteção, comando e controlo Funções e funcionamento de dispositivos de proteção e controlo num circuito frigorífico, nomeadamente termóstatos, pressóstatos, válvulas, higróstatos e outros dispositivos em circuitos frigoríficos
X
Sim
X
Sim
Funcionamento e modo de instalação dos principais dispositivos de laminagem num circuito frigorífico, tendo em conta a sua ação sobre o comportamento termodinâmico do fluido frigorífico
X
Sim
X
Sim
Caraterísticas de instalação e funcionamento dos principais tipos de válvulas expansoras termostáticas com ou sem igualização externa e eletrónicas
X
Sim
X
X
X
Sim
Instalação de termóstatos e respetiva regulação
X
X
Sim
X
X
Sim
Instalação de pressóstatos e respetiva regulação
X
X
Sim
X
X
Sim
Funcionamento e instalação de válvulas não modulantes, de segurança, de retenção e eletromagnéticas
X
X
Sim
X
X
Sim
TIM II
Curso de TIM III Curso de Nível 2 Nível 4 Teórico Prático Teórico Prático CNQ CNQ
Funcionamento, função e regulação dos principais tipos de válvulas modulantes
X
Sim
X
Sim
Instalação dos higróstatos de ambiente e respetiva regulação
X
Sim
X
Sim
Regulação das válvulas num sistema frigorífico de forma a satisfazer exigências propostas
X
X
Sim
X
X
Sim
Identificação do estado de colmatação de um filtro de partículas ou de um filtro secador através da observação de parâmetros recolhidos no circuito frigorífico
X
X
Sim
X
X
Sim
Verificação do estado de carga de fluido numa instalação frigorífica e correspondente relação com os valores de alta e baixa pressão
X
X
Sim
X
X
Sim
Sim
X
Condições de funcionamento de um compressor e atuação sobre os modos de controlo de capacidade dos vários tipos de compressores de forma a otimizar o seu desempenho
----
X
X
Sim
Funcionamento de um condensador, atuação sobre os modos de controlo de capacidade dos vários tipos de condensadores de forma a otimizar o seu desempenho
----
X
X
Sim
Funcionamento de um evaporador na perspetiva da adequação da respetiva capacidade de forma a otimizar o seu desempenho
----
X
X
Sim
Circuito Frigorífico — controlo de capacidade Modo de funcionamento dos dispositivos de controlo de capacidade de compressores e condensadores bem como a sua interdependência e com o funcionamento dos evaporadores
X
Sim
Bombas Principais tipos de bombas e circuladores
X
Não
X
Não
Parâmetros a que deve obedecer o bom funcionamento de uma bomba
X
Não
X
Não
Deteção e correção de avarias
----
X
----
X
X
Não
Perdas de carga dos circuitos hidráulicos
----
X
X
Não
Comportamento de sistemas de associação de bombas em serie, em paralelo e respetivas montagens
----
X
X
Não
Não
X
Seleção de bombas a partir das suas curvas caraterísticas e procedimentos de instalação
X
X
Não
Caldeiras Funcionamento dos principais tipos de caldeiras para aquecimento e AQS
X
Sim
X
Não
X
X
X
Não
X
X
Sim
Sim
Instalação e rotinas de manutenção de caldeiras previstas pelos fabricantes, nomeadamente certificações de segurança, parâmetros físico-químicos da água, regulações, fugas no tubular
X
X
Não
X
X
Parcial
X
X
Parcial
X
X
Sim
Instalação de sistemas solares térmicos, leitura do projeto, seleção dos materiais necessários para a instalação, preparação e execução no terreno, incluindo normas de segurança aplicáveis
X
X
Não
X
X
Não
Execução de ensaios solares térmicos, medições, verificações de estanquicidade, fixação e isolamento
X
X
Não
X
X
Não
Rotinas de manutenção, reparação de sistemas solares térmicos de acordo com metodologias dos fabricantes e ou outras sejam adequadas às situações concretas observadas, incluindo elaboração de relatórios
X
X
Não
X
X
Não
Sim
X
Parcial
X
Sim
X
47
Principais tipos de dispositivos de difusão, caraterísticas de funcionamento e modo de instalação Medições e determinação rendimentos a partir de parâmetros recolhidos ou fornecidos, relativos às caldeiras
Bombas de calor Funcionamento, instalação e intervenções de manutenção em bombas de calor para aquecimento central e AQS Solar térmico
Climatização — condicionamento de ar Parâmetros associados aos processos de climatização dos espaços interiores, respetivas relações e interações
X
Fatores associados ao conceito de “zona de conforto”, modos de condicionar esses fatores e equipamentos associados a esse controlo. Diagramas Psicométrico
X
Principais sistemas de AVAC, mono e multisplits, VRF e pequenos “Chillers” e grandes “Chillers”
X
Instalação e procedimentos inerentes às boas práticas de interligação dos componentes, verificação e arranque dos principais sistemas AVAC, desde os mono e multisplits, aos VRF e pequenos “Chillers” e grandes “Chilers”
X
X
Sim
X
X
Sim
Execução de rotinas de manutenção dos sistemas e identificação dos efeitos das intervenções efetuadas. Elaboração de relatórios das intervenções efetuadas
X
X
Sim
X
X
Sim
Recuperadores de energia em ar condicionado e métodos de intervenção sobre estes sistemas
X
Sim
X
X
Sim
----
X
X
Não
Sistemas free-cooling em climatização
X
Sim X
Sim Sim
Climatização — ventilação Verificação de projetos de instalação de sistema de ventilação, seleção adequada dos materiais correspondentes e de acordo com boas práticas para este tipo de instalações
X
Parcial
X
Parcial
Importância e fatores associados a uma ventilação eficiente, e parâmetros da instalação de forma a otimizar fatores seu funcionamento
X
Não
X
Não
X
Não
X
Isolamento térmico de sistemas de transporte e acumulação de energia
X
Sim
X
Sim
Manutenção do isolamento térmico deteção de eventuais problemas e atuação e tendo em conta boas práticas de higiene e de Segurança — teórico
X
Sim
X
Não
Climatização — medição e rendimentos Medições e determinação dos respetivos valores de COP e EER, de acordo com as determinações legais aplicáveis
DOSSIER › Sistema de controlo na manutenção industrial
Conteúdos programáticos (exames)
X
Sim
Isolamentos
Conteúdos programáticos (exames)
TIM II
Curso de TIM III Curso de Nível 2 Nível 4 Teórico Prático Teórico Prático CNQ CNQ
Eletricidade
DOSSIER › Sistema de controlo na manutenção industrial
Conceitos básicos de eletricidade ao nível das respetivas definições operacionais, unidades e utilização de instrumentos de medida
X
X
Sim
X
X
Sim
Diagramas de circuitos elétricos e transposição para circuitos reais, diferenciados pelo tipo dos equipamentos
X
X
Sim
X
X
Sim
Funcionamento e instalação de motores elétricos, incluindo motores monofásicos e trifásicos
X
X
Sim
X
X
Sim
Seleção, descrição e instalação de instalação de dispositivos de comando e proteção em circuitos elétricos associados a sistemas de AVAC
X
X
X
X
Sim
Sim
Iluminação Conceitos de luminotecnia aplicáveis à gestão energética de edifícios
X
Não
X
Não
Caraterização dos principais tipos de lâmpadas e de luminárias
X
Não
X
Não
Quadros elétricos básicos adequados à iluminação dispositivos, contadores e disjuntores, outros dispositivos de comando e proteção elétrica comuns
X
Sim
X
Equipamentos de controlo em iluminação
X
Sim
X
Sim
Conceito de rendimento aplicado a instalações de iluminação em edifícios
X
Não
X
Não
X
X
Sim
Introdução ao controlo de consumos em edifícios Identificação dos principais consumidores energia num edifício
X
Não
X
Não
Estratégias para a redução dos consumos nos edifícios
X
Não
X
Não
Conceitos básicos, protocolos de comunicação KNX, BACNET e ou outros e respetivas aplicações
X
Não
X
Não
Introdução à gestão técnica centralizada
Caraterísticas das entradas e saídas analógicas e digitais
X
Sim
X
Sim
Componentes fundamentais do equipamento técnico associado aos processos de comunicação e comando em domótica, funções, aplicações e modos de instalação
X
Não
X
Não
Diagramas, cablagem de sistemas de comunicação e comando para domótica
X
Não
X
Não
X
Não
Manutenção de sistemas Planos de manutenção de sistemas (PM)
X
Parcial
X
Não
48
Elaboração de relatórios de intervenções efetuadas
Não
– As competências adquiridas pelo
Agência Portuguesa do Ambiente,
– Da análise do quadro comparativo
Técnico/a de Refrigeração e Clima-
I.P. e outras, entre as quais o CENFIM,
podemos verificar que existem vá-
tização (TRC) e Eletromecânico/a de
que estão diretamente envolvidas
rios conteúdos programáticos exi-
Refrigeração e Climatização Siste-
na
gidos nos exames de acesso a TIM
mas Domésticos e Comerciais (ERC),
de referenciais de formação e legis-
(II e III) que não são abordados nos
de uma forma geral, habilita-os a
lação, no sentido de adequar a for-
cursos profissionais de refrigeração
atuar em equipamentos associados
mação dos técnicos às competências
e climatização do CNQ;
4. Conclusões
definição/produção/fiscalização
ao processo de climatização, incluin-
necessárias para assegurar a manu-
– A nova legislação atribui aos TIM
do o aquecimento, arrefecimento e
tenção dos sistemas técnicos dos
(logo, também aos TRC e ERC re-
ventilação natural, mecânica ou hí-
edifícios, garantindo o bom desem-
conhecidos pelo SCE) a responsa-
brida. Os restantes sistemas não são
penho energético e a saúde pública
bilidade de "atuar em edifícios com
abordados, existindo inclusivamen-
sistemas técnicos instalados ou a
te saídas profissionais e legislação
dos seus utilizadores; – A criação de um curso próprio para
instalar…" e define como “ ‘Sistema
específica aplicadas aos mesmos;
Técnicos de Manutenção dos Sis-
técnico’, o conjunto dos equipamen-
– Concentraram-se muitas compe-
temas Técnicos dos Edifícios, que
tos associados ao processo de clima-
tências num só técnico (TIM), o que
reúna os requisitos para obter a ho-
tização, incluindo o aquecimento,
dificultará um desempenho eficaz
mologação pela DGEG para acesso
arrefecimento e ventilação natural,
de todas as tarefas que lhe são in-
à licença de Técnico Responsável
mecânica ou híbrida, a preparação de
cumbidas pela legislação;
pelas Instalações Elétricas de Servi-
águas quentes sanitárias e a produ-
– Será necessária uma intervenção
ço Particular, complementado por
ção de energia renovável, bem como,
das entidades competentes, Agên-
ciclos de módulos/UFCD dirigidos
nos edifícios de comércio e serviços,
cia Nacional para a Qualificação e o
para as especificidades dos siste-
os sistemas de iluminação e de ges-
Ensino Profissional (ANQEP), Direção
mas técnicos normalmente insta-
tão de energia, os elevadores e as
Geral de Energia e Geologia (DGEG),
lados nos edifícios, poderá ser um
escadas rolantes”;
ADENE, Direção-Geral da Saúde e à
caminho a seguir.
M
PUB
NP 4492 – Certificação da Prestação de Serviços de Manutenção
M
50
A manutenção, na sua essência, remonta às primeiras Civilizações, onde já se podem encontrar vestígios de que o Homem dava os primeiros passos nesse sentido.
Prestação de Serviços de Manutenção, elaborada pela Comissão Técnica CT 94 “Manutenção” Subcomissão SC 1 “Sistemas de gestão da manutenção” sob a coordenação da APMI (Associação Por-
Marlene Nunes Filipe Gestora de Produto SGS Portugal, S.A. Tel.: +351 217 104 200 • Fax: +351 217 157 520 www.sgs.pt
DOSSIER › Sistema de controlo na manutenção industrial
121 122
Existem testemunhos, ao longo do
produto final, assenta em máquinas,
tempo sobre este tipo de serviços,
equipamentos, parâmetros e contro-
e exemplo disso são as referên-
los, designados por ”processo”. As eta-
para os seguintes objetivos:
cias encontradas sobre a Recons-
pas de planeamento e realização de
– Definir os requisitos para que os
trução das muralhas de Jerusalém
processo são a base para assegurar que
prestadores de serviços de manu-
(Figura 1), passando pelos Planos de
o mesmo vai cumprir os requisitos, ga-
tenção ofereçam aos seus clientes
Manutenção dos Aquedutos e distri-
rantindo assim a satisfação do cliente.
soluções que se alinhem com as
tuguesa de Manutenção Industrial). Trata-se de uma Norma orientada
buição de água a Roma (Figura 2), até
A manutenção, realizada por meios
suas necessidades e objetivos, atra-
à Revolução Industrial (Figura 3), onde
internos da organização ou através de
vés de uma garantia de desempe-
o conceito de manutenção começou a
prestação de serviço por fornecedores
nho mantendo o ativo operacional
assemelhar-se mais com o conhecido
externos especializados, tem um pa-
e fiável, reduzindo assim o tempo
nos dias de hoje.
pel fulcral no sucesso da organização,
ocioso do mesmo;
Com a evolução dos tempos e a
capacitando os equipamentos do pro-
– Constituir um referencial com vis-
automatização industrial, as ativida-
cesso para o desempenho ao nível que
ta à certificação de prestadores
des ligadas à manutenção começaram
lhes é exigido.
de serviços de manutenção e seu
a ter cada vez mais impacto nas orga-
Por outro lado, a falta do domínio
controlo periódico por auditorias
nizações, o que consequentemente
do estado da arte de alguns comprado-
efetuadas por uma entidade cre-
aumentou os custos de operação asso-
res de serviços de manutenção e a falta
ciados.
de qualidade de alguns prestadores de
– Apoiar os prestadores de serviços
A globalização e a competitividade
serviços de manutenção contribuem
de manutenção, fornecendo-lhes
emergente nos mercados atuais lan-
para o insucesso das intervenções e
um meio que permita reconhecer
çam um desafio cada vez mais exigente
agravam o risco da atividade de manu-
os seus esforços, distinguindo-os
e real para as organizações. A entrega
tenção.
denciada;
dos seus concorrentes;
do produto ou serviços ao cliente com
Para fazer face a isto, e com base
– Fazer da qualidade dos serviços
qualidade garantida e no prazo acorda-
na perceção do impacto que esta ativi-
de manutenção um critério per-
do é cada vez mais uma questão de so-
dade tem no desempenho global das
manente e transparente para o
brevivência, e cada vez menos um fator
empresas, surgiu em Portugal, a neces-
comprador, incentivando a imple-
de diferenciação
sidade da certificação de prestadores
mentação do conceito de Custo do
A realização de toda a cadeia de
de serviços de manutenção, através
Ciclo de Vida em substituição do
valor, desde a matéria-prima até ao
da Norma NP 4492 - Requisitos para a
Custo de Aquisição, e um vetor de
Figura 1. Muralhas de Jerusalém.
Figura 2. Aqueduto Romano.
Figura 3. Fábrica durante a Revolução Industrial.
Figura 5. Modelo de um sistema de gestão de manutenção orientado por processos.
promoção comercial e de competi-
Assim, a SGS como líder em Serviços
da manutenção, assim como a pres-
tividade para a empresa prestadora
de Certificação de acordo com diversas
tadores de serviços de manutenção
de serviços;
Normas, tornou-se num dos primeiros
independentes.
– Fomentar o estabelecimento de
organismos em Portugal a certificar a
Para além da garantia de uma
um mecanismo de autorregulação
prestação de serviços de manutenção
maior transparência perante os seus
do próprio mercado, proporcionan-
pela Norma Portuguesa 4492, apresen-
clientes, alguns outros benefícios da
do o incremento da competência e
tando respostas ao mercado e acompa-
certificação da atividade de manuten-
inovação.
nhando as suas necessidades na maté-
ção através da SGS são os custos redu-
ria de serviços de manutenção.
zidos de implementação e controlo, a
Para além dos objetivos referidos, a
Esta certificação pode ser conce-
dinamização das equipas e melhoria do
aplicação deste referencial depreende
dida para qualquer tipo de empresa
seu desempenho, aumento da precisão
a implementação de um sistema de
prestadora de serviços de manuten-
e detalhe do serviço, aumento da com-
gestão da manutenção que segue uma
ção, independentemente da sua di-
petitividade, aumento na qualidade
abordagem PDCA (Planear – Executar –
mensão (micro, pequena, média ou
do produto final, maior rigor no cum-
– Verificar – Atuar), orientando-se para
grande empresa) ou da sua área de es-
primento de prazos e diferenciação no
a melhoria contínua.
pecialização dentro do largo espetro
mercado face à concorrência.
DOSSIER › Sistema de controlo na manutenção industrial
Figura 4. Norma NP 4492.
Outputs
51
Inputs
M
PUB
O guia para a ligação de dispositivos de automação a redes industriais
M
52
Eng.º Nuno Dias Gestor de produto na F.Fonseca S.A. Fonte: The guide to connecting automation devices to industrial networks - HMS F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com · www.ffonseca.com
DOSSIER › Sistema de controlo na manutenção industrial
121 122
Figura 1. O mundo das redes
A desvantagem é que irá necessi-
em que existe a possibilidade de usar
tar de muito tempo para desenvolver o
o mesmo chip para redes diferentes. Só
projeto, com recursos alocados a partir
é necessário reprogramar o chip com o
do seu corpo de competências internas
software da respetiva rede Ethernet e
(que não vão estar a trabalhar na melhor
a sua máquina fica pronta a comunicar
máquina de todos os tempos). Deverá
com essa rede.
ainda acompanhar as evoluções de to-
Um chip é uma boa solução para
das as redes, e sempre que receber uma
quem fabrica uma série elevada de pro-
solicitação para uma nova rede deverá
dutos e quer minimizar os custos, pois
começar este processo novamente.
consegue escolher exatamente quais os
Se necessitar apenas de se ligar
componentes que precisa para colocar
Vamos assumir que constrói a melhor
a uma rede industrial esta poderá ser
em redor do chip. No entanto, requer
máquina de automação industrial até
uma opção viável, mas assim que come-
trabalho de engenharia e design de pro-
hoje fabricada. O mercado de automa-
çarem a aparecer novos pedidos, para
jeto na fase inicial, com a necessidade
ção fica interessado na sua nova inven-
redes diferentes, a maioria das empre-
de usar recursos com conhecimento
ção e recebe pedidos dessa máquina, de
sas acham que esta opção exige muito
de comunicações em redes para o de-
fábricas de todos os cantos do mundo…
tempo e recursos. E mais importante,
senvolvimento de todas as conceções e
Portugal, Suécia, Japão Alemanha, China,
esta opção retira recursos do seu corpo
hardware para ligação ao chip.
Brasil (para citar apenas alguns). O pro-
de competências.
Resumindo: a solução com chip é
blema é que todas estas fábricas usam
Resumindo: construir um dispositi-
diferentes controladores e diferentes
vo de raiz dá um controlo total da solu-
redes industriais e a sua máquina terá de
ção mas exige muitos recursos e tempo.
mais flexível mas exige muitos recursos na fase de projeto.
comunicar com todas estas redes. Como é que pode conseguir uma conetividade multi-rede de uma forma que seja adaptável ao seu próprio sistema? Aqui está um guia para as cincos
2. Personalizar a solução a partir de um chip de comunicação
3. Incorporar uma placa integrada já pronta Uma placa integrada é basicamente uma solução de comunicação completa
principais formas de ligação de disposi-
Um chip de comunicação é composto
com todo o hardware e software incluí-
tivos ou máquinas a redes industriais…
por um processador de rede em que
do, em que só é necessário adicionar co-
Cinco formas de se ligar a uma
é descarregado o respetivo processo
netores de ligação próprios. Esta solu-
de tarefas de comunicação, além de
ção é muitas vezes preferível se existem
todas as aplicações necessárias à liga-
restrições mecânicas ou classes de IP a
ção das várias redes industriais. Com
considerar, visto que pode ser incorpo-
1. Construir o dispositivo de ligação de raiz
uma solução baseada em chip existe
rada de uma forma muito flexível.
a necessidade de se projetar todo o
Tal como na solução do chip, esta já
Esta é a escolha se quisermos ter o
hardware em redor do chip. Do ponto
vem com todos os softwares necessá-
controlo total da solução. Terá que ser
de vista do software terá uma solução
rios para a ligação entre a sua máquina
executado todo o design do hardware,
completa, em que não existe a necessi-
e as várias redes. Depois de desenhada
construção e assemblagem de todas
dade de se preocupar com atualizações
a solução, para ter a rede que pretende
as peças necessárias. Terá que desen-
nem manutenção depois de escolhido
basta trocar a placa integrada para al-
volver todo o software necessário que
e instalado o chip. Em geral, os melho-
terar a rede, ou fazer download do res-
permita a comunicação entre o seu sis-
res fornecedores de chips fornecem
petivo software (no caso da Ethernet).
tema e a rede. Se optar por esta solu-
atualizações de software sempre que
Algumas destas placas já são pré-
ção deverá adquirir e construir conhe-
as redes são redefinidas ou novas fun-
-certificadas para as várias redes redu-
cimento das redes definidas nos seu
cionalidades
zindo, assim, os custos da certificação.
equipamentos bem como das redes
Por exemplo, para redes de Ethernet
No entanto, esta solução requer al-
industriais onde vai ter de se ligar.
industriais existem soluções de chip
gum trabalho de engenharia de proje-
rede. Prós e contras:
estiverem
disponíveis.
to na fase inicial para o desenvolvimento de todas as ligações à placa. Esta solução é uma opção viável para aplicações com grandes volumes de equipamentos. Resumindo: software e hardware
4. Módulo de comunicação completo Um módulo com multi-conetividade pronto a instalar é a solução mais popular para integrar produtos de automação numa rede industrial. Assim as empresas podem concentrar-se apenas na construção dos seus produtos ou das suas máquinas, libertando-se do tem-
Desenvolver uma solução
po despendido e alocação de recursos
Figura 2. Fazer versus Comprar.
Comprar solução externa
para o desenvolvimento da conetividade dos seus equipamentos.
software específico para as várias redes
de máquinas é se desenvolve uma solu-
Com um módulo de comunicação
industriais do mercado. Não importa se
ção própria (escolha 1), se usa uma so-
completo só há necessidade de definir
os seus equipamentos ou máquinas co-
lução mista (2, 3 e 4) ou um fornecedor
o modo de ligação com o módulo e pre-
muniquem em Profibus, CAN, RS232/
externo (escolha 5).
parar o seu produto ou máquina para
RS485, Modbus RTU, DF1, Ethernet
Um produto de conetividade pró-
comunicar com o mesmo. Muitos fa-
(certamente reparou que misturei
prio pode resultar na solução exata
bricantes oferecem conetividade para
meios de comunicação com protoco-
que se pretende (pelo menos em teo-
a maior parte das redes do mercado,
los) ou qualquer outro protocolo, o
ria), mas irá gastar tempo e recursos na
sendo apenas necessário mudar o mó-
Gateway atua como tradutor entre os
sua concepção, verificação e certifica-
dulo para mudar a rede.
dispositivos ou máquinas e as diferen-
ção da solução e ainda tem que prestar
Os melhores módulos de comu-
tes redes industriais. Existem também
manutenção dessa parte do sistema.
nicação são pré-certificados para as
Gateways com capacidade de “traduzir”
Se existir necessidade de se ligar a uma
diferentes redes reduzindo, assim, os
informação entre diferentes redes in-
nova rede terá de começar de novo a
custos de certificação.
dustriais numa fábrica.
partir do zero. Terá ainda que criar no-
Resumindo:
completa
Os Gateways são a maneira mais rá-
vos hardware e software para a nova
para incorporar conetividade multi-
solução
pida e mais fácil de obter um dispositivo
rede. Este processo poderá tornar-se
-rede no dispositivo.
ou uma máquina conetados a uma rede
muito complexo, especialmente se ti-
industrial. Os Gateways são equipamen-
ver muitas redes para se ligar.
tos user-friendly que oferecem um soft-
Com uma solução externa total ou
5. Conversor de protocolo externo (Gateway)
ware de configuração baseado em PC
um mix entre compra externa e desen-
para configurar a ligação entre a máqui-
volvimento interno (Gateway ou Chip,
Todos os exemplos anteriormente
na e a rede industrial. Não é necessário
Placa integrada, Módulo) , terá uma so-
referidos exigem que existam alte-
programação, as configurações podem
lução unificada que abrange todas as ca-
rações de hardware ou software nos
ser gravadas e reutilizadas noutros sis-
madas necessárias para a ligação a uma
equipamentos onde vão ser instala-
temas diminuindo, assim, o tempo de
rede. Não há necessidade de se preo-
dos. Os exemplos descritos servem
desenvolvimento e integração.
cupar com atualizações de software e
para situações em que estamos a fa-
Resumindo:
completa
certificações de rede uma vez que está
lar de um dispositivo ou um produto
mais rápida e fácil de integrar numa
solução
incluído em alguma dessas soluções.
(variador, controlador, autómato) que
máquina.
Mais importante, se existir a necessida-
necessita de comunicar com uma rede
de de alterar o seu produto ou máqui-
industrial. Quando falamos numa má-
na para outra rede, não precisa de criar tudo de novo, bastando alterar o mó-
sor de protocolo, um Gateway. Com um
Aspetos a considerar na escolha de uma solução de comunicações Fazer ou Comprar?
Gateway não há necessidade de design
A escolha que terá de fazer como fabri-
uma rede pode ser uma solução viável
de hardware nem desenvolvimento de
cante de equipamentos ou fabricante
desenvolver o sistema de comunicação
quina em que podem existir até varias formas de comunicação num mesmo sistema, devemos utilizar um conver-
dulo ou o software da solução de rede ou utilizar um novo Gateway. Se precisar apenas de se ligar a
53
conetores e componentes periféricos.
DOSSIER › Sistema de controlo na manutenção industrial
incluídos, apenas necessário adicionar
internamente. Mas assim que necessitar de se ligar a duas ou mais redes, a
Gateways
maioria dos fabricantes de dispositivos
Módulo comunicação
Placa integrada
Chip
Desenvolvimento interno
ou máquinas percebe a complexidade Controlo
dessa tarefa, os custos de desenvolvimento e a necessidade de recursos
Figura 4. Controlo sobre a solução de conetividade.
to elevados. Todo o desenvolvimento tem de começar do zero, um novo software e hardware e um novo projeto
Controlo
suporte e em que seja possivel efetuar
de desenvolvimento está em causa.
Outro aspecto a considerar é a capaci-
atualizações.
Muitas empresas já perceberam que
dade de controlo que se quer sobre a
quando a conetividade multi-rede é
solução. Se projetar a sua própria so-
necessária, uma solução de comunica-
lução maximiza o controlo e não tem
Segurança
ção ready-made pode reduzir os custos
de confiar em fornecedores externos,
A segurança está a tornar-se cada vez
de desenvolvimento até 70%.
mas isso aumenta os custos e os recur-
mais importante desde que as fábricas
sos exigidos à sua equipa de desenvol-
se tornaram mais e mais ligadas à Inter-
vimento.
net. Inevitavelmente abrem-se as portas
Custos versus Tempo
a ataques cibernéticos. Para uma prote-
Antes de escolher uma solução de co-
ção contra este tipo de ataques é ne-
para diferentes redes e, adicionalmen-
Velocidade de transferência de dados entre a máquina e a rede industrial
te, quanto dinheiro se está disposto a
Alguns dispositivos industriais neces-
gastar numa solução final. Se se esco-
sitam apenas de comandos de início e
lher mais desenvolvimento interno,
fim a partir da rede, não sendo depen-
podem reduzir-se os custos de compra,
dentes da rápida transferência de da-
Então, qual é a melhor solução?
mas irá ter consideráveis recursos alo-
dos entre a máquina e a rede. Outros
Como se pode ver, existem vários tipos
cados ao Departamento de Desenvolvi-
dispositivos, no entanto, como unida-
de soluções por onde escolher e mui-
mento (e isso significa custos internos).
des sincronizadas e máquinas de mo-
tos aspetos a considerar na escolha de
Ao analizar-se os custos versus tem-
vimento, exigem uma transferência de
uma solução de comunicação. A esco-
po nas cinco soluções anteriormente
dados quase instantânea com o míni-
lha dessa solução depende das suas
descritas, não há uma que seja rápida
mo de atraso possível. Existem hoje so-
necessidades de flexibilidade, veloci-
e barata ao mesmo tempo. Deve ser
luções de comunicação que oferecem
dade de comunicação, e claro, quanto
considerado o custo na compra de uma
muito baixa latência entre a rede e a
tempo, recursos e esforço vai quer in-
solução já desenvolvida e do tempo ne-
máquina a que estão ligadas. Algumas
vestir. Além disso, as suas necessidades
cessário ao desenvolvimento de uma
soluções high-end oferecem transfe-
podem mudar à medida que o mercado
solução de raiz.
rência de dados de até 1500 bytes em
evolui ou novas tecnologias surgem,
cada sentido e uma latência até 15 ms.
assim estará sempre em vantagem
municação é necessário considerar quanto tempo se quer dedicar para desenvolver um sistema de comunicação
cessária uma solução de comunicação com funcionalidades de firewall, como assinaturas de software, impedindo as ligações não autorizadas à máquina.
quando tem uma solução que é flexível e facilmente atualizada.
Desenvolvimento Interno
Custos
54
DOSSIER › Sistema de controlo na manutenção industrial
internos que, nestes casos, são mui-
Gateways
Suporte a recursos específicos da rede
colhe, pode ter certeza que o seu inves-
As redes industriais variam muito em
timento vai valer a pena. A conetividade
complexidade e desempenho, desde
em redes industriais é, cada vez mais,
sistemas de I/Os, de sistemas de acio-
importante e o mundo da automação
namentos até às redes Ethernet indus-
torna-se cada vez mais interligado.
Não importa qual a solução que es-
triais avançadas. Funcionalidades das redes, como perfis de acionamentos, perfis de energia, segurança, motion e
Módulo comunicação Placa integrada Chip
relógio de sincronização, estão constantemente a ser desenvolvidos e atualizados pelas organizações dos standards das respetivas redes. Se existir a
Tempo
Figura 3. Custos versus Tempo.
necessidade de se cumprir com esses recursos na aplicação é necessário ter
Figura 5. Chip, Placa, Módulo, e Gateway
uma solução de comunicação que os
(exemplos da HMS Industrial Networks).
M
PUB
Plataformas tecnológicas: Glose EAM, Inergy e Controlo 24
M
56
O Glose EAM é um Software de Gestão Integrada de Serviços assistido por computador.
sos dos Serviços de Hard e Soft Services através de módulos próprios, interdependentes, incluindo o planeamento, a programação/calendarização, as Autorizações de Trabalho e a gestão global dos recursos humanos e dos meios técnicos disponíveis, afetos a estas tarefas, permitindo a sua total otimização. Estamos, assim, perante um instrumento de trabalho que permite aumentar a disponibilidade dos equi-
TDGI – Tecnologia de Gestão de Imóveis, S.A. Tel.: +351 210 050 920 · Fax: +351 210 000 009 tdgi@tdgi.com · www.tdgiworld.com
DOSSIER › Sistema de controlo na manutenção industrial
121 122
pamentos de produção ou da exploração e de otimizar os custos de manutenção e ainda aumentar a fiabilidade de toda a produção. Trata-se de uma ferramenta que possibilita ao gestor a tomada de decisões sustentadas com base nas informações técnicas, nos procedimentos de trabalho e de segurança, nos históricos e nas análises estatísticas de custos, tempos, avarias, entre outros.
Este software foi desenvolvido pela
tão dos seus equipamentos e dos
Glose em parceria com a TDGI para a
restantes serviços, em particular
gestão e controlo das atividades de
obter estatísticas relativamente ao
Hard e Soft Services das Instalações e
número de pedidos de trabalho,
Inergy
equipamentos. Através da utilização do
tipo de intervenções, serviços com
O Inergy é um sistema de monitoriza-
Glose EAM é possível:
mais requisições, tempos de res-
ção e gestão de energia, desenvolvido
– Controlar a execução da manu-
posta entre outras.
integralmente pela equipa de I&D da
tenção preventiva e corretiva dos
– Gerir e controlar custos de mate-
TDGI, que disponibiliza informação que
ativos, quer esta seja realizada por
riais e mão-de-obra associados às
permite aos seus utilizadores a elabo-
meios internos quer seja subcon-
diversas atividades de manutenção
ração de estratégias e a execução de
tratada;
ou serviços.
medidas de redução de consumos e a diminuição dos custos associados.
– Automatizar os pedidos de trabalho e controlar a sua execução;
De uma forma geral, o Glose EAM per-
Este sistema mede e regista em
– Gerir os contratos de manutenção
mite a integração de todos os proces-
tempo real o consumo elétrico global
dos equipamentos e de serviços; – Gerir e controlar o inventário e a garantia dos equipamentos; – Registar o controlo de consumíveis e peças de reserva e efetuar a gestão de stocks; – Registar informaticamente todos os pedidos de trabalho/ordens de trabalho associadas a cada equipamento ou serviço; – Gerir históricos de atividades, intervenções e anomalias associadas a cada equipamento ou serviço; – Elaborar relatórios periódicos de atividade no que diz respeito à ges-
ma de Gestão Técnica Centralizada que
utilizadores da instalação e visitantes,
possa existir na instalação.
motivando que todos contribuam para
Os alertas podem ser enviados di-
a redução do consumo energético.
retamente para os utilizadores deste
Desta forma, poderão ser distribuí-
serviço, via email ou SMS, ou para a
dos monitores por toda a instalação,
uma Central de Monitorização da TDGI
demonstrando os esforços e medidas
garantindo, desta forma, a resposta
implementadas e os seus resultados e
necessária para a rápida resolução de
da instalação ou grupos específicos
poupanças num formato de simples e
problemas.
de cargas, e vários parâmetros da QAI
de fácil compreensão. Nestes monito-
O Controlo 24 pode também ser
– Qualidade do Ar Interior, nomeada-
res poderão também estar disponíveis
interligado com o software Glose EAM,
mente a Temperatura, a Humidade
medidas e pequenos gestos que incen-
possibilitando a criação de históricos
Relativa e a concentração de CO2. Esta
tivem à poupança de energia.
dos parâmetros monitorizados na ins-
informação fica instantaneamente dis-
talação. Por outro lado, em caso de
ponível no sistema, permitindo que
alerta, o Controlo 24, permite a abertu-
os utilizadores possam aceder à infor-
Controlo 24
ra automática de Pedidos de Trabalho
mação recolhida em qualquer hora ou
O Controlo 24 é uma plataforma que
e o envio destes para o técnico de Ma-
lugar, por intermédio de um qualquer
disponibiliza várias soluções para a mo-
nutenção 24h, da TDGI.
computador, telemóvel ou tablet.
nitorização remota de instalações. Ga-
O utilizador pode verificar em
Assim, de uma forma intuitiva e rá-
rantindo a visualização em tempo real
tempo real o estado de resolução dos
pida o utilizador do Inergy pode gerir
de vários parâmetros dos diversos sis-
Pedidos de Trabalho através de uma
informação da eficiência energética da
temas da instalação (tais como os siste-
aplicação web, para além de consultar
sua instalação, monitorizar a redução
mas de AVAC, de Instalações elétricas,
históricos e informação sobre custos,
de consumos decorrentes das estra-
de Segurança Eletrónica, entre outros),
tempos de resposta e tempos de inati-
tégias implementadas e planear com
permite a configuração de alertas e a
vidade associados. Desta forma, o Con-
rigor novas medidas e projetos, garan-
transmissão remota destes.
trolo 24 é uma forte ferramenta que
tindo que o conforto e a produtividade
Sendo uma plataforma flexível, o
permite aos gestores de manutenção
dos utilizadores da instalação se man-
Controlo 24 vai de encontro com as ne-
monitorizarem e efetuarem a gestão
tém ou aumenta.
cessidades do utilizador, possibilitando
dos seus ativos, providenciando as res-
Além de garantir a eficiência ener-
a monitorização dos diversos sistemas
postas adequadas a todas as situações
gética da instalação, o Inergy permite
e parâmetros da instalação através da
e em algumas situações destituindo a
que a informação recolhida possa ser
colocação de controladores específicos
necessidade de existir uma equipa téc-
utilizada para mostrar esta eficiência
ou através da interligação com o Siste-
nica residente nas instalações.
M
DOSSIER › Sistema de controlo na manutenção industrial
e os respetivos consumos a todos os
57
“Este serviço irá permitir um acompanhamento à distância da instalação, com acessos remotos à Gestão Técnica do Cliente, com receção dos alarmes e deslocação ao local caso necessário.”
Compensação do Fator de Potência para a redução do consumo supérfluo de energia na indústria
M
Ana Paula Santos Product Manager da Schneider Electric Schneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 · Fax: +351 217 507 101 pt-comunicacao@schneider-electric.com · www.schneiderelectric.com/pt
DOSSIER › Sistema de controlo na manutenção industrial
121 122
Os Sistemas de Compensação do Fator de Potência desempenham um papel primordial para a redução do consumo energético supérfluo no setor da indústria, contribuindo a compensação de energia reativa para o crescimento da produtividade industrial. Uma das soluções possíveis consiste na instalação de baterias de condensadores.
energia ou a sua totalidade circule pela rede. Em consequência, verifica-se a redução da corrente elétrica total circulante. Ou seja, essa energia passa a estar disponível para ser alocada à verdadeira produção, contribuindo para o aumento da produtividade. O fator de potência é a relação entre potência ativa e potência aparente, indicando a eficiência da utilização de energia. Ou seja, o fator de potência traduz o grau de eficiência ou o rendimento da utilização dos sistemas elétricos. Por exemplo, uma máquina que forneça 200 kW mas que apresente uma energia consumida de 250 kVA
58
traduz um fator de potência de 80%. Neste caso, a máquina em questão está a aproveitar apenas 80% da potência com que está a ser alimentada. Existe, portanto, um desperdício de 20% da energia utilizada. Os valores elevados de fator de potência (próximos da unidade) indicam o uso eficiente da energia elétrica. Por sua vez, os valores mais baixos indiciam Com o objetivo de reduzir o consumo
de campos magnéticos (motores, os
o seu mau aproveitamento, além de
de energia reativa presente desde o
“balastros” das lâmpadas fluorescen-
representarem uma sobrecarga para
arranque das máquinas do processo
tes, as fontes de alimentação de todos
todo o sistema elétrico.
de produção industrial, favorecendo
os recetores eletrónicos, entre vários
o ponto de equilibro entre consumo e
outros).
Para o cálculo da energia reativa a faturar é utilizado o fator tg φ, que se
produção, os sistemas de compensa-
Além de apresentar custos de pro-
define como o quociente entre a ener-
ção do fator de potência entregam o
dução, a energia reativa sobredimen-
gia reativa e a energia ativa, medidas
nível de energia reativa necessária.
siona o sistema do pedido de energia
no mesmo período. Quanto maior for
Enquanto a energia ativa é neces-
que poderia ser utilizado para realizar
tg φ menor será o fator de potência e
sária para a efetiva produção do pro-
mais energia ativa. Consequentemen-
maior será a energia reativa a transitar
duto industrial, tornando possível por
te é provocada a perda de energia nos
nas redes.
exemplo a rotação do eixo dos moto-
transformadores e nas redes de trans-
A compensação de energia reativa,
res, a energia reativa é necessária para
porte e distribuição, conduzindo ao au-
através da implementação de Sistemas
produzir o fluxo magnético, indispen-
mento do pedido de energia, pelo que
de Compensação do Fator de Potên-
sável ao seu funcionamento. Assim, a
o seu consumo tem de ser controlado.
cia, permite o aumento da capacidade
energia reativa é consumida por todos
A compensação de energia reativa
elétrica das instalações industriais; a
os equipamentos que, pelo seu prin-
permite a redução de perdas no processo
poupança na fatura de eletricidade -
cípio de funcionamento, necessitam
produtivo, evitando que parte desta
através da supressão da penalidade na
PUB
faturação de consumos excessivos de energia reativa; a melhoria da tensão da rede – com a redução da queda de tensão e aumento da tensão disponível; e a diminuição da emissão de gases com efeito de estufa. A implementação de um Sistema de Compensação do Fator de Potência adequado resulta na redução de despesas de capital até 30%, na melhoria da fiabilidade de equipamentos até 18%, na redução de perdas de energia até 30% e das despesas de funcionamento até 10%. A queda de tensão, provocada pela excessiva demanda de corrente, causa sobreaquecimento e, ao longo do tempo, o enfraquecimento dos motores e a consequente diminuição do seu tempo de vida. Com a diminuição do fator de potência, a corrente da linha aumenta agravando a queda de tensão. Adicionando condensadores aos sistemas industriais, e obtendo melhores níveis de tensão, é possível aumentar a eficiência, a performance e a vida útil dos motores. Através da instalação de Sistemas de Compensação do Fator de Potência, como baterias de condensadores, é realizada a correção inteligente do fator de potência para a eficiência energética com redução imediata dos custos. Condensadores especialmente desenvolvidos para aplicações de correção do fator de potência, como a gama VarPlus Can e EasyCan da Schneider Electric, abrangem todo o campo de aplicações da compensação do fator de potência e da qualidade de energia, em vários segmentos. Os condensadores EasyCan são otimizados para necessidades de aplicações normalizadas e são totalmente testados de acordo com as Normas IEC. Disponíveis desde 1 kvar até 30 kvar, são projetados e testados para uma segurança e fiabilidade máximas. As resistências de descarga, numa tampa estanque, combinadas com o interruptor sensível à pressão tornam este produto seguro na instalação, operação e na manutenção. As etiquetas de aviso e de perigo são as primeiras na indústria e fornecem dicas de segurança e de instalação na utilização do produto. O sistema único de terminação Clamptite mantém a pressão e reduz o risco de ligações soltas. Já os condensadores VarplusCan, destinados a um elevado desempenho em redes poluídas com harmónicas e em aplicações criticas, são aplicáveis em redes com tensão entre os 220 V e os 690 V e apresentam uma potência nominal de capacidade de 2,5 a 30 kvar. Estes condensadores são utilizados para construir baterias de condensadores para a correção do fator de potência em redes de Baixa Tensão. Através de diferentes combinações de montagem permitem abranger todas as potências nominais, dependendo da tensão, frequência e nível de poluição de harmónicas da rede. De fácil instalação, devido ao seu tamanho compacto e baixo peso, de manutenção simples, devido aos terminais que garantem o aperto e o binário de aperto, a gama de condensadores da Schneider Electric permite a correção do fator de potência em Baixa Tensão. Com um interruptor sensível à pressão nas 3 fases, uma resistência de descarga incorporada permitem um funcionamento seguro com uma expetativa de vida útil até 100 000 horas. Os condensadores VarplusCan permitem a associação a reatâncias dessintonizadas para redes poluídas em harmónicas.
M
Implementação e Evolução da AAMGA em Angola e Objetivos para o Futuro
M 121 122
A Associação Angolana de Manutenção e Gestão de Ativos (AAMGA) surgiu na sequência do interesse que um conjunto de Profissionais e Empresas de Manutenção, Empresas Clientes e Instituições, partilhava em torno da necessidade de sensibilizar a sociedade para a importância da manutenção, da procura de mais e melhor conhecimento técnico-científico e de trocar experiências e conhecimentos com todos os outros interessados neste mesmo tema.
uma apresentação. Dada a necessidade de ser garantida uma grande mobilização foi, desde o primeiro momento, considerada a comunicação como uma atividade fulcral na ação da AAMGA, pelo que desde agosto de 2011 foi disponibilizado o website da AAMGA na
Internet
(www.aamga.co.ao)
e
60
Joaquim Jorge Vieira Vice-Presidente e Tesoureiro da AAMGA
ESPECIAL › Angola
foi iniciada a utilização do seu email (geral@aamga.co.ao), tendo sido tamDurante 2010 e até ao dia 23 de maio
(AFM), Telmo dos Santos (BP), Augusto
de 2011 o grupo de interessados na
Dongua (Fac. Eng. UAN), Sérgio Lopes
Sendo nessa ocasião a constitui-
criação foi crescendo e fortalecendo os
(Primavera) e Gervásio Simão (Intelser).
ção da AAMGA a principal prioridade
seus contactos, até que foi realizada no
Desde essa primeira reunião foram
da Comissão Instaladora, após várias
dia 24 de maio de 2011, na Faculdade
realizadas algumas dezenas de reuni-
revisões resultantes das discussões in-
de Engenharia da Universidade Agosti-
ões da Comissão Instaladora, tendo
ternas e da adequação à nova Lei das
nho Neto, a primeira reunião do Grupo
sido definido um plano de ação que
Associações publicada entretanto, os
de Interessados na Criação da AAMGA,
estabelecia as diretivas principais da
Estatutos foram finalmente elabora-
na qual foi eleita a Comissão Instala-
AAMGA até ao início da sua atividade
dos e foi requerida a admissibilidade
dora, composta por Joaquim Vieira
formal e legalmente reconhecida.
da AAMGA. O Certificado de Admissibi-
bém criada uma página no Facebook.
Paralelamente às atividades de
lidade foi emitido no dia 19 de março
constituição, a AAMGA foi sempre di-
de 2013 o que permitiu que no dia 18
namizando as atividades de sensibiliza-
de junho de 2013 tenha sido outorgada
ção para a importância da Manutenção
a Escritura de Constituição, que veio a
e Gestão de Ativos, de divulgação das
ser publicada no Diário da República de
técnicas, tecnologias e metodologias
Angola no dia 24 de julho de 2013. A
de Manutenção e Gestão de Ativos e de
inscrição dos Membros Fundadores foi
promoção do intercâmbio entre pesso-
iniciada no dia 1 de outubro de 2013
as singulares e coletivas.
e concluída no dia 13 fevereiro 2014,
Para tal foi realizado o 1.º workshop da AAMGA no dia 20 de outubro de 2011, no Cinfotec, com 80 participantes. A AAMGA efetuou apresentações em várias ocasiões em resposta a convites recebidos como o evento da Primavera, as 1.as Jornadas Tecnológicas do Cinfotec, a 2.ª Feira EducaAngola, realizadas em 2011. Em 2012 a AAMGA efetuou uma apresentação aos finalistas de Engenharia na Faculdade de Engenharia da UAN. Em 2013 participou no 4.º Encontro de Manutenção da Sonangol Logística onde fez uma apresentação, efetuou uma apresentação no evento da Glintt e participou também nas 1.as Jornadas Científicas na Universidade Piaget, onde efetuou
com 60 Membros. No dia 23 de janei-
Assembleia Geral:
ro de 2014 realizou-se a Assembleia
Presidente - Filomeno Fialho
Geral/Eleição Órgãos Sociais, na qual
Vice-Presidente - Caetano Maria
participaram 39 dos 58 membros da
Secretário - Novinvest - Amarildo
AAMGA, o que equivaleu a uma partici-
Van-Dunem
pação de 67% dos seus membros.
Secretário - Jorge Sousa
Os
Orgãos
Sociais
Eleitos
da
AAMGA tomaram posse no dia 13 de
Conselho Fiscal:
fevereiro de 2014.
Presidente - Emanuel Brito Secretário - Thermoclima - Luis Presa Secretário - Primavera - Sérgio Lopes Direção: Presidente - INFORTEL - Eugénio Mil-Homens Vice-Presidente - AFM - Joaquim Jorge Vieira Secretário - Telmo dos Santos Tesoureiro - Joaquim Jorge Vieira Vogal - Sandra Frazão Vogal - CINFOTEC - José Lourenço Vogal - TDGI - Carlos Pimentel Vogal substituto - Paulo da Cruz Vogal substituto - NOVA SOTECMA Moura dos Santos
PUB
titividade das empresas promovendo,
cional de Manutenção que se realizará
entre os seus associados, a partilha de
em paralelo com o 2.º Encontro de Ma-
conhecimento e de boas práticas.
nutenção dos Países de Língua Oficial
62
ESPECIAL › Angola
O plano de ação da AAMGA para
Portuguesa.
2014 e 2015 é ambicioso, procurando
A Associação Angolana de Manu-
ir de encontro às necessidades e expe-
tenção e Gestão de Ativos – AAMGA re-
tativas dos Membros da AAMGA, das
aliza o seu 1.º Congresso, com o apoio
Instituições, das Empresas, dos Profis-
da Escola Nacional de Administração –
sionais e da Sociedade em Geral, priori-
– ENAD, em simultâneo com o 2.º En-
zando as ações de acordo com critérios
contro de Manutenção dos Países In-
objetivos e realistas.
tegrantes da CPLP, o qual é organizado
No que respeita à formação ire-
em parceria com a Associação Portu-
mos promover a realização de Ações
guesa de Manutenção Industrial – APMI,
de Formação em Manutenção e Gestão
nos dias 16 e 17 de outubro de 2014,
de Ativos, sendo esta atividade dinami-
em Luanda, sob o lema: Passado, Pre-
Em novembro de 2013, a AAMGA
zada já durante 2014. Será em paralelo
sente e Que Futuro para a Manutenção
organizou em parceria com a APMI
dado apoio à realização de ações de
e Gestão de Ativos em Angola.
o 1.º Encontro de Manutenção dos
formação em Instituições de Ensino e
PALOPs, que decorreu em paralelo
Empresas.
Durante os dias 16 e 17 decorrerá, em paralelo com as apresentações,
com o 12.º Congresso de Nacional
No que respeita à documentação
uma Feira Técnica onde as instituições
de Manutenção e o 17.º Congresso
será dinamizada a Criação da revista da
e empresas poderão apresentar os
Ibero-Americano de Manutenção, em
Associação.
seus Sistemas, Equipamentos, Mate-
Cascais, Portugal. Participaram 255
Será assegurada a distribuição da
Congressistas de Portugal, Angola,
Revista Especializada em Manutenção
Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Es-
da APMI a todos os associados.
panha e Peru. Foi celebrado durante o evento um
Será assegurada a criação do Centro de Documentação da AAMGA.
riais e Serviços de Manutenção e Gestão de Ativos. No dia 18 de outubro de 2014 decorrerá, de forma complementar, uma visita técnica.
acordo de cooperação que tem por ob-
Será preparado o processo de Nor-
jeto o estabelecimento de uma parceria
malização e a Certificação em Manu-
so serão:
entre a APMI e a AAMGA que permita o
tenção de Empresas em Angola.
– Manutenção e Gestão de Ativos
O temas abordados neste Congres-
desenvolvimento de iniciativas comuns
Dinamizar a Normalização e a Cer-
de promoção e divulgação da impor-
tificação de Técnicos em Manutenção
– Sistemas de Informação;
tância da Manutenção como fator do
em Angola.
– Certificação e Normalização;
aumento da produtividade e compe-
Dinamizar o estabelecimento de parcerias com entidades institucionais
(M&GA);
– Segurança, Saúde e Ambiente; – Trabalho, Formação e Recursos Hu-
e socioprofissionais nacionais. Aprofundar a parceria com a APMI
manos; – Tecnologias de Manutenção.
e dinamizar o estabelecimento de ou-
tras parcerias com entidades interna-
A abordagem dos temas será en-
cionais.
quadrada nos diferentes setores de
Assegurar a realização do primeiro inquérito da Manutenção e Gestão de
atividade: – Administração Pública, Trabalho e
Ativos em Angola, para a carateriza-
Segurança Social;
ção da Manutenção e Gestão de Ati-
– Indústria;
vos no país.
– Urbanismo e Construção;
Realizar palestras para a promoção
– Transportes;
e divulgação da AAMGA, potenciando a
– Telecomunicações ;
angariação de associados.
– Energia e Águas;
Distribuir informação promocional através dos canais mais adequados. Instalar a AAMGA em instalações
– Agricultura e Pescas; – Petróleos; – Saúde;
próprias para possibilitar a otimização
– Geral.
do funcionamento interno.
Contratar
um(a)
colaborador(a)
como Assistente da Direção.
Sendo este um evento internacional, as apresentações poderão abranger os di-
No âmbito dos Congressos, a
ferentes temas e setores com referên-
AAMGA planeia realizar durante o 2.º
cia a Angola ou a qualquer outro país
semestre de 2014 o 1.º Congresso Na-
ou grupo de países.
M
PUB
Necessidade de Aconselhamento Jurídico para Investir em Angola
M 121 122
A necessidade de um bom aconselhamento jurídico para implementar um investimento em Angola importa por várias razões. Desde logo, este aconselhamento é absolutamente necessário para o empresário ser capaz de estruturar o seu negócio de forma capaz e garantida. O investidor estrangeiro tem de saber como e em que condições pode investir em Angola (aos estrangeiros não é permitido o mesmo do que aos nacionais); tem de conhecer o enquadramento fiscal dado ao investimento estrangeiro; identificar as garantias dadas ao seu investimento pelo Estado Angolano e o modo e tempo em que pode repatriar os seus lucros ou a quota de liquidação do seu negócio, entre outros.
Lei. Há um grande conjunto de variáveis a considerar que constituem em si um enorme desafio que o empresário terá de superar. Para além deste desafio muitos outros poderíamos enumerar que se prendem com as dificuldades próprias de estar a investir num país que esteve cerca de 3 (três) décadas em guerra civil e, só neste momento, se encontra a desenvolver de forma mais consistente as suas infraestruturas e todo o tipo de
64
implementação de um negócio.
zar o seu objetivo de forma minimamente segura e estruturada. Todavia, há que ter cuidado com o aconselhamento jurídico oferecido em Porconsultoria aparecem muitas entidades não capacitadas a dar informações total-
Investimento via ANIP e fora da ANIP
mente erradas sobre o investimento em Angola.
Em 2011 foi publicada uma Nova Lei
tugal e, também, em Angola sobre estas matérias porque sob a designação de Teresa Boino
ESPECIAL › Angola
serviços e fornecimentos necessários à É inimaginável que sem este tipo de conhecimento o investidor consiga concreti-
Os investidores têm de ter consciência de que Angola tem uma Ordem de Ad-
de Investimento Privado em Angola
vogados que credencia e legítima os seus membros e que ao fazê-lo está a indicar
(Lei n.º 20/11 de 20/05). Ficou conhe-
aos investidor que devem procurar alguém legalmente habilitado e com capacida-
cida como a Lei de USD 1M. A razão
de técnica para os auxiliar. Basta consultar o website da OAA e procurar um advo-
da designação é evidente. O investidor
gado verificando se esse profissional aí se encontra devidamente registado.
externo que pretenda fazer um investi-
Iniciar um investimento em Angola sem um bom aconselhamento jurídico reve-
mento qualificado em Angola, isto é, in-
la-se por regra um exercício de imprudência que não raramente acarreta prejuízos
vestimento que permita o repatriamen-
avultados aos empresários. O investidor externo/estrangeiro tem de conhecer bem
to de lucros e dividendos para o exterior
o mercado angolano, quer em termos práticos e operacionais, quer ao nível do en-
de Angola e, também, pretenda usufruir
quadramento jurídico para perceber o que pode fazer e em que tempo o pode fazer.
de incentivos fiscais e aduaneiros para o seu investimento terá de investir USD 1 M. A exigência deste requisito míni-
Enquadramento Jurídico a tomar em consideração
mo para fazer um investimento por via
O enquadramento legal que o investidor tem de tomar em consideração em Angola
oficial tem sido muito penalizante para
é variadíssimo e até complexo. Assim, o investidor tem de começar por perceber que
muitos empresários que estão em seto-
tipo de estrutura jurídica pode legalmente adotar para desenvolver o seu negócio.
res de atividade em que não é de todo
Constituir uma vulgar sociedade comercial? Por quotas? Anónima? Ou utilizar um
necessário investir o referido montante
contrato de cooperação ou distribuição comercial tipificado na lei, por exemplo um
para desenvolver o seu negócio. O setor
contrato de agência ou de concessão comercial? E porque não quando as caraterísti-
da formação profissional ou do ensino
cas do negócio o permitam fazer franchisar a sua marca e atividade?
são exemplos emblemáticos do que se
O investidor tem de entender que há requisitos e condicionantes ao investimen-
acabou de referir.
to estrangeiro em Angola que tem de cumprir para ter acesso a esse mercado; tem
Este montante mínimo de investi-
de estar alerta para a ”fatura fiscal” que o seu investimento terá de suportar; tem
mento tem feito frustrar muitas inten-
de ter em consideração que Angola tem uma lei cambial própria e que não se pode
ções de investimento para Angola. E os
levar e trazer dinheiro livremente para o mercado angolano; tem de contar com a lei
empresários que têm prosseguido têm
laboral que é bastante diferente da portuguesa para conseguir fazer a gestão dos
utilizado parceiros de nacionalidade
seus recursos humanos; tem de conhecer os incentivos fiscais e aduaneiros ao inves-
angolana que colocam como titulares
timento estrangeiro, nomeadamente, os aplicados às micros, pequenas ou médias
formais das suas quotas nas socieda-
empresas de direito angolano que, de forma indireta, pode utilizar em seu benefício,
des comerciais já que um estrangeiro
e outros e, para além de todos os aspetos legais, há que tomar em consideração a
se não investir o referido montante de
prática das instituições que nem sempre resultam diretamente do disposto na
USD 1 M não pode ser titular de uma
Incentivos previstos na lei angolana ao investimento
atribui uma quota de negócio para es-
status quo cria uma grande insegurança ao investidor porque não fica titular
Só o investimento estrangeiro que
sos públicos; observa prazos estritos
do seu negócio. Têm-se utilizado ins-
for realizado por via oficial (via
de pagamento a estes empresários
trumentos jurídicos para garantir um
ANIP) de valor igual ou superior a
(45 dias a partir da receção da fatura);
pouco mais a posição destes investido-
USD 1M pode ter incentivos fiscais
estas empresas tem processos cons-
res externos como as procurações irre-
mas os referidos incentivos têm de
titutivos mais rápidos e desburocra-
vogáveis por morte que permitem ao
ser contratualizados com a ANIP.
tizados do que as demais; tem tam-
investidor estrangeiro também dispor
Já ao nível das micro, pequenas e mé-
bém incentivos a nível fiscal que não
da quota que está na titularidade do
dias empresas os incentivos são mui-
são despiciendos, entre outros. Estes
parceiro angolano, cumuladas muitas
to mais significativos mas, neste caso,
incentivos são de tal índole, embora
vezes com procurações que outorgam
para se ter acesso a taxas de juros bo-
nem todos estejam ainda aplicados
determinados poderes de gerência ao
nificadas tem de se constituir uma so-
na prática, que começa realmente a
investidor externo; contratos de man-
ciedade de direito angolano e esta tem
merecer a pena constituir ou partici-
dato sem representação, entre outros.
de ser detida em 75% por angolanos.
par na constituição de uma empresa
Mas é importante ser claro e referir
Angola tem uma Lei e um Diploma
em Angola.
que estes instrumentos não conferem
Regulamentar das micro, pequenas e
ao investidor externo nenhuma garan-
médias empresas angolanas onde se
tia a 100% para o seu investimento.
prevê uma grande panóplia de incen-
Mensagem Final
quota numa sociedade comercial. Este
tes empresários em todos os concur-
Está em discussão a alteração da
tivos como a possibilidade de acesso
Não constituindo Angola um mercado
Lei de Investimento Privado. Teme-se
a juros bonificados na concessão de
de internacionalização fácil é um mer-
que as futuras alterações ainda não se-
crédito como já referido (Programa
cado em que vale a pena investir por-
jam suficientes para incentivar de for-
Angola Investe) ou seja o Estado sub-
que ainda vai ser um mercado de futu-
ma clara o médio investimento direto
venciona a banca comercial para que
ro para as próximas décadas.
português em território angolano.
esta crie linhas de crédito muito fa-
Tem de se passar de Luanda ao
voráveis para estes empresários (atu-
investimento consistente nas demais
almente até 6% no máximo de taxa);
províncias angolanas.
Há que aguardar a publicação das alterações.
M
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TDGI em Angola Marca presente em Angola há mais de 10 anos
M 121 122
Nuno Costa Country Manager, TDGI ANGOLA TDGI – Tecnologia de Gestão de Imóveis, S.A. Tel.: +351 210 050 920 · Fax: +351 210 000 009 tdgi@tdgi.com · www.tdgiworld.com
ESPECIAL › Angola
Remonta a 2004 o contrato de prestação de serviços mais antigo da TDGI – no caso concreto a Gestão da Manutenção do Edifício TTA1 da Petrolífera TOTAL EP Angola. Acompanhando o ritmo de mudança e crescimento em Angola, a TDGI tem-se procurado posicionar de forma consolidada nos diversos segmentos de mercado, determinada em criar valor para os seus clientes.
A TDGI é ainda pioneira na introdução de tecnologias de apoio à gestão das operações e manutenção como, por exemplo, a introdução do software de gestão GLOSE e a solução de monitorização remota de instalações CONTROLO24. Contamos com uma equipa de cerca de 30 engenheiros,
66
apostando na oferta de estágios e integração de jovens recém-licenciados e na formação de base, suportada pelo Centro de Desenvolvimento Profissional da Teixeira Duarte. Este último é um investimento superior a 1,4 milhões USD que nos enche de orgulho e que nos transporta para outra dimensão na oferta formativa. Podem orguOs desafios são naturalmente signi-
nacional. Orgulhamo-nos de contar
lhosamente afirmar que a atividade da
ficativos – a formação dos técnicos e
com a confiança de clientes nacionais
TDGI tem um impacto positivo na qua-
quadros em quantidade e qualidade
e internacionais de renome, da indús-
lidade de vida de muitas pessoas – de
suficiente à cabeça de todos eles. De-
tria petrolífera, da área da saúde, das
todas as que diariamente utilizam as
monstrativo da dimensão desse desa-
telecomunicações e da banca e servi-
instalações onde trabalham e daquelas
fio é o facto de em 2013 a empresa ter
ços, com relações continuadas.
que connosco colaboram.
encerrado o ano com cerca de 300 colaboradores, projetando-se para 2014 chegar aos 400 colaboradores. É igualmente um desafio a forte presença da TDGI nos diferentes pontos do país, com bases em Cabinda, Soyo, Sumbe, Malanje, Huambo, Benguela e Lubango, com atividade contínua em todas as províncias de Angola. Respondemos também aos desafios dos nossos clientes com mais e melhor estrutura, com mais e melhores recursos humanos, e com uma cada vez maior cobertura do território
M
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Óleos e combustíveis para equipamentos móveis
M 121 122
Pedro Vieira Responsável Técnico da Lubrigrupo Lubrigrupo Tel.: +351 232 470 607 · Tlm.: +351 935 252 575 / 932 255 111 www.mobilindustrial.com · www.lubrigrupo.pt
ESPECIAL › Angola
A importância da observância por parte do lubrificante das Normas e especificações preconizadas pelos fabricantes é, cada vez maior, devido à maior especificidade dos equipamentos. Para ilustrar este importante aspeto do panorama atual vamos debruçarnos sobre as atuais Normas e especificações para os veículos ligeiros e para os veículos pesados.
ramo automóvel para além dos construtores são: – ACEA (Associação dos Construtores Europeus de Automóveis); – API (American Petroleum Institute); – JASO (Japanese Automotive Standards Organization); A Comunidade Europeia começou por estabelecer com a Norma Euro I em
A enorme evolução das Normas para os veículos ligeiros e pesados tem tido
1992 os limites de emissões de poluen-
uma grande repercussão nas gamas de lubrificantes propostas pelos fabrican-
tes (NOx, CO, HC e Partículas). Daí até
tes de óleos. De facto houve uma evolução dos lubrificantes ao longo do tem-
ao presente a evolução tem sido muito
po juntamente com a adaptação dos combustíveis utilizados para se atingirem
acentuada como se pode ver nos gráfi-
os objetivos que levaram à alteração das Normas e especificações ao longo dos
cos das Figuras 1 e 2, referentes a veí-
últimos anos.
culos com motores Diesel (PM e NOx) e
Com a necessidade imposta para o controlo das emissões por parte das instituições internacionais aos fabricantes automóveis, as Normas e especificações
com motores a gasolina, respetivamente (PM e NOx).
sofreram uma grande evolução, principalmente a partir do ano de 1992. Os prin-
De notar que os combustíveis tive-
cipais organismos que estabelecem as Normas e especificações para os óleos do
ram também uma grande evolução nas suas especificações para se adaptarem
68
às exigências de emissões dos moto-
PM (g/km)
Limites de emissão de NOx e de Partículas (PM) para veículos Diesel
res, nomeadamente: Gasolina – foi feita a substituição
0,16
do tetraetil chumbo (TEC) como anti-
0,14
detonante por compostos oxigenados
0,12
para poder ser usada nos catalisado-
0,10
res e foi reduzida simultaneamente a
0,08
quantidade de enxofre;
0,06 0,04
Gasóleo – redução da quantidade
0,02
de água e enxofre para se poderem uti-
0,00 0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,3
NOx (g/km)
lizar sistemas de injeção mais eficientes e os filtros para a redução da emissão de partículas (DPF). Como se pode observar, em África
Figura 1. Limites de emissão de NOx para veículos a gasóleo (Diesel).
aplicam-se maioritariamente as Normas Euro.
PM (g/km)
Limites de emissão de NOx e de Partículas (PM) para veículos a Gasolina
Em relação a África em geral e, neste caso mais especificamente, em
0,16
Angola verifica-se uma necessidade
0,14
de melhorar o teor de enxofre nos
0,12
combustíveis de modo a ser possível
0,10
aproveitar todas as potencialidades
0,08
dos novos motores e dos novos lubrifi-
0,06 0,04
cantes, o que permitiria uma melhoria
0,02
significativa ao nível da fiabilidade e
0,00 0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
NOx (g/km)
0,7
0,8
0,3
da economia de operação de todos os equipamentos recentes (veículos ligeiros, pesados e máquinas) que estão a
Figura 2. Limites de emissão de NOx para veículos a gasolina.
operar no mercado angolano.
de influência no bom desempenho dos equipamentos, nomeadamente permite evitar avarias no sistema de injeção (bomba e injetores) e bloqueio dos filtros de combustível pelos depósitos e lamas criados pela existência de água. Relativamente aos óleos, a ACEA, organismo representativo dos principais construtores europeus de automóveis, define os padrões e coordena as especificações do lubrificante de motor europeu a que todos os fabricantes de lubrificantes têm de aderir para poder reivindicar o cumprimenFigura 3. A impressionante diminuição da quantidade permitida para a emissão de partículas pelos
to destas mesmas especificações por
motores Diesel até à Norma Euro 5.
parte dos seus lubrificantes. Devido a uma série de exigentes testes de motor, as sequências ACEA foram atualizadas várias vezes desde que o organismo foi criado em 1996, mas as as mais significativas e desafiadoras, até à data. As últimas mudanças às especificações do óleo europeu ACEA entraram em vigor a 22 de dezembro de 2010 e foram atualizadas para acompanhar as evoluções na conceção e no fabrico de motores, a políti-
Figura 4. Distribuição relativa às Normas aplicadas em cada continente/país.
ca ambiental europeia em matéria de
ESPECIAL › Angola
alterações mais recentes são de longe
de óleo mais prolongados. Estas últimas Normas tiveram como objetivo a Evolução das Emissões
adaptação dos óleos à proteção das unidades pós-tratamento de escape,
NOx [g/HP-hr]
como os catalisadoras de 3 vias (CAT) 5,0
e os filtros de partículas diesel (DPF),
4,0
fatores críticos que permitiram aos fabricantes cumprir a legislação da UE em matéria de controlo das emissões
2,5
de veículos novos.
1,2
As principais melhorias ACEA
0,2 0,01
0,015
0,075
0,10 0,11
PM [g/HP-hr]
Nas últimas alterações ACEA, as seguintes áreas foram significativamente melhoradas:
Figura 5. Correlação entre a evolução das Normas Euro e EPA (USA) e a redução da quantidade de enxofre no gasóleo essencial para se atingirem os objetivos de cada Norma.
– Maior proteção contra o desgaste, principalmente do veio de excêntricos, "touches” e cilindros; – Eficiência na dispersão de lamas e
Com a construção prevista das novas refinarias do Soyo e de Lobito provavelmente será possível atingir níveis de qualidade superiores no que diz respeito
resíduos carbonosos; – Limpeza do êmbolo.
aos níveis de enxofre do gasóleo e do índice de octano da gasolina. Isto permitirá um melhor aproveitamento das capacidades de todos os veículos e equipamen-
Para melhor ilustrar estas melhorias
tos existentes.
podemos verificar nos gráficos seguin-
Outro fator importante dos combustíveis para o bom funcionamento dos moto-
tes (Figura 6, 7 e 8) as diferenças entre
res e dos lubrificantes é o seu baixo teor de água. Importa, por isso, manter um bom
as anteriores Normas ACEA e as atuais
controlo da armazenagem em toda a rede de distribuição pois pode ter uma gran-
(2010).
69
emissões e os intervalos de mudança
Nota: Cores claras: representam a A3 / B4 (Gráfico 1)
proteção da sequência ACEA, antes das Novo Proteção Contra o Desgaste
Antigo
revisões mais recentes. Cores escuras: representam a proteção da sequência ACEA, após as revi-
Baixo SAPS
sões mais recentes.
Tratamento de lamas
Nestas Normas atuais uma das diferenças é que as sequências A (gasolina) e B (Ligeiros Diesel) agora foram agruEconomia de Combustível
padas e não podem ser reclamadas em
Depósitos de Pistão
separado. Por outro lado as restrições técnicas ao nível da composição química dos aditivos impedem quase em
Tratamento de Fuligem
Oxidação
absoluto que um óleo possa reivindicar em simultâneo cumprir, por exemplo, a ACEA A3B4 e a ACEA C3 respeitante
Figura 6.
aos óleos de baixo teor de cinzas (Low Com esta nova atualização foram Novo Proteção Contra o Desgaste
Antigo
suprimidas as sequências A2, B2 E2, E3 e E5, pelo que para os veículos pesados a sequência mais baixa passou a ser a ACEA E7, surgindo simulta-
Dispersância das lamas
Baixo Teor de Cinzas (SAPS)
neamente uma nova Norma, a nova ACEA E9. Pelas razões atrás apontadas é cada vez mais importante fazer a aplicação correta dos óleos com as especifica-
Economia de Combustível
70
ESPECIAL › Angola
SAPS). ACEA C3 (Gráfico 2)
Depósitos no êmbolo
ções recomendadas pelos fabricantes e sempre que possível aplicar óleos de marcas de qualidade reconhecida, de preferência que façam parte da ATIEL
Oxidação
Dispersância dos resíduos carbonosos
(Associação dos Fabricantes Europeus de Lubrificantes), pois estes garantem
Aumento da capacidade de proteção contra o desgaste, de evitar o depósito de lamas e de depósitos nos êmbolos.
de forma eficaz a proteção do seu motor e do seu sistema de tratamento de
Figura 7.
gases de escape. Tendo em consideração que o período de mudança do óleo de mo-
ACEA E7 vs E2 (Gráfico 3)
tor varia atualmente em média entre Proteção Contra o Desgaste
E7
20 000 Km a 30 000 Km, o acréscimo
E2
de custo ao longo da vida do seu veículo é negligenciável ao utilizar um óleo de melhor qualidade. Como exemplo
Baixo SAPS
Polimento do Furo
podemos estimar que em 200 000 Km teria um acréscimo no custo do óleo entre 300€ e 500€. Tendo em consideração que dependendo dos mercados e dos países
Oxidação
Depósitos de Pistão
o custo das reparações/substituições poderá ser: – O custo de reparação de uma avaria grave do motor será entre 2000€ e
Corrosão
Tratamento de Fuligem
10 000€; – O custo de substituir um turbo será
Figura 8.
entre 1000€ e 2000€;
– O custo de substituir um filtro de partículas será entre 600€ e 1500€. Movimento Camião: 35%
Verifica-se pelos valores atrás referidos
Calor: ~50%
que o risco de se utilizarem lubrificantes de menor qualidade ou de qualidade não garantida ou reconhecida não compensa. O pretenso benefício económico acarreta, assim, um risco não negligenciável de se poderem vir a ter custos muito superiores na reparação de danos futuros.
Fricção: 15%
O significado destas alterações para os clientes e técnicos de oficina revela, mais uma vez, a importân-
Figura 9. Utilização da energia num veículo pesado de mercadorias.
cia vital de um sistema de consulta de informações precisas e de dados de aplicação atualizados, uma área onde a Mobil através da Lubrigrupo disponibiliza através do seu website, www.lubrigrupo.pt, uma base de dados onde se pode consultar os lubrifiFricção
cantes corretos para cada aplicação. Com vista a permitir aos nossos clientes cumprir com os objetivos de
Atrito Contacto
diminuir de emissões e de aumentar
Atrito Viscoso
os intervalos de mudança dos óleos de motor, a Mobil disponibiliza
Viscosidade Óleo
uma gama completa de lubrificantes Figura 10. Dois tipos de fricção: viscosa e de contacto.
71
adaptados às atuais necessidades do mercado. Um dos objetivos de diferenciação atual da Mobil face aos seus concorren-
energia perdida através do bombea-
dições operacionais. Se a viscosidade
tes é o desenvolvimento de lubrifican-
mento do óleo e do movimento das pe-
é controlada, há um potencial de pou-
tes que permitam promover a econo-
ças móveis do motor no óleo. A fricção
pança de combustível ao longo de cada
mia de combustível ao mesmo tempo
de contacto é o resultado do contacto
intervalo de mudança.
que cumprem toda uma panóplia de
metal-metal que pode ser devido a
O óleo desenvolvido pela Mobil
especificações internacionais e dos fa-
uma lubrificação insuficiente que pro-
para atingir estes objetivos foi o Mobil
bricantes.
voca um elevado grau de fricção po-
Delvac 1 LE 5W30, que além de ser o
Atualmente o combustível lidera as
dendo conduzir ao desgaste prematu-
lubrificante mais avançado da gama de
despesas dos operadores de frotas de
ro do motor e ao aumento do consumo
pesados da marca Mobil em termos de
camiões de transporte de passageiros
de combustível.
especificações e de aprovações, foi de-
e de mercadorias sendo, por isso, um
No que diz respeito à forma como
senvolvido com o intuito de contribuir
fator a otimizar para se reduzir os cus-
o lubrificante pode influenciar a econo-
para uma efetiva poupança de combus-
tos operacionais.
mia de combustível, o parâmetro mais
tível.
na
importante é o controlo da viscosida-
Para se comprovar esta característi-
Figura 9, do total da energia gasta por
de. Ter uma viscosidade ótima em cada
ca foram realizados testes independen-
um veículo pesado de transporte de
condição de operação irá minimizar a
tes que atestaram a influência real de
mercadorias 50% é transformada em
fricção global do motor e aumentar a
um lubrificante na economia de com-
calor, 35% é aproveitada para o movi-
economia de combustível.
bustível.
Como
ESPECIAL › Angola
Viscosidade Óptima, Fricção Mínima
podemos
observar
mento do veículo e 15% são perdas por
O desafio é formular um lubrifican-
fricção. Apesar da fricção não poder ser
te capaz de manter uma viscosidade
completamente eliminada, há formas
ótima num amplo intervalo de tempe-
de a reduzir e de aumentar a economia
ratura e durante o tempo de utilização
de combustível através da otimização
do óleo. A retenção da viscosidade
do lubrificante a utilizar.
pode ter a maior influência na econo-
1. Teste de economia de combustível(1) em condições controladas com Mobil Delvac 1 LE 5W30
A fricção viscosa está relacionada
mia total de combustível porque de-
Foram feitos testes em ambiente con-
com a viscosidade do óleo e inclui a
sempenha um papel em todas as con-
trolado na empresa independente Mill-
brook Proving Ground, Ltd. no Reino
Estes veículos foram submetidos a uma
Unido.
série de testes sob condições de condu-
3. Teste de campo - Economia de Combustível(1)
Os testes foram realizados em
ção em estrada em ambiente controla-
Com o objetivo de realizar um teste de
estrada no campo de provas da Mill-
do (mesmo percurso, mesmo condu-
economia de combustível, engenheiros
brook que é um dos centros de tec-
tor, mesmas condições atmosféricas).
de campo da ExxonMobil desenvolve-
nologia líder na Europa na conceção,
Estatisticamente foram observa-
ram um protocolo para implementar
engenharia, testes e desenvolvimento
dos benefícios significativos de econo-
uma abordagem estruturada para pro-
de sistemas automóveis e de propul-
mia de combustível quando compara-
porcionar uma Prova de Desempenho
são. O local de ensaio fornece acesso
dos produtos sintéticos com minerais:
(POP) do lubrificante escolhido. Esta
a instalações de classe mundial, que
1. ganhos médios de 2,0% nos mo-
abordagem especifica a metodologia
tores Volvo;
estão entre as melhores disponíveis no mercado em toda a Europa, com
acompanhamento das mudanças de
cerca de 70 km para testes nos mais
tores Iveco em condições de con-
óleo de forma a atestar que o relatório
variados tipos de estrada, incluindo
dução citadinas e 2,9% em auto-
final pode ser emitido como resultado
autoestrada (para alta velocidade),
estrada2;
final do teste.
montanha e fora de estrada. Millbrook
O Mobil Delvac 1 LE 5W-30 al-
Este processo foi implementado
tem uma reputação mundial de confi-
cançou assim uma média de eco-
junto de dois clientes com o lubrifican-
dencialidade, serviço e competência e
nomia de combustível com um
te Mobil Delvac 1 LE 5W30.
trabalha em parceria com os principais
ganho médio de 1,8% mudando
construtores, fornecedores, governos
apenas o óleo de motor1.
ESPECIAL › Angola
e instituições académicas há mais de 40 anos. As instalações para desenvol-
2.1 - Desempenho comprovado2 com a tecnologia 5W30: 2,1% de economia
Melhorias de EC dependem do tipo
de combustível em 8 camiões MAN
vimento e teste de veículos automó-
de veículo/equipamento, tempera-
substituindo um produto concorrente
veis fornecem praticamente todos os
tura exterior, condições de condu-
FE 5W303.
(1)
testes, validação e homologação de serviço para todas as atuais exigên-
ção e viscosidade do óleo. Foram aplicadas correções quando
2.2 - Desempenho comprovado2 com
cias. É, assim, possível simular uma
mudanças no ambiente do teste ti-
a tecnologia 5W30: 2,5% de econo-
grande variedade de tipos de estrada,
veram um impacto significativo na
mia de combustível em 3 camiões DAF
incluindo os terrenos mais difíceis do
economia do combustível.
substituindo um produto concorrente
(2)
mundo, proporcionando valiosos tes-
72
da recolha de dados, do registo e do
2. ganhos médios de 1,7% nos mo-
FE 5W304.
tes apenas com recurso a um único local, em total segurança e com um
2. Teste OM501FE
excelente apoio. Os testes de estrada
A administração Francesa da ExxonMo-
bustível estão dependentes do
estão divididos em três áreas: pista,
bil decidiu efetuar um teste para vali-
tipo de veículo/equipamento, da
técnicas e fora de estrada. Os testes
dar a capacidade de Economia de Com-
temperatura exterior, das condi-
de estrada agora incluem PEMS (Siste-
bustível de um lubrificante de forma
ções de condução e da viscosidade
ma de Medição de Emissões Portátil)
a obter o Certificado Francês de Eco-
que quantificam e reproduzem dados
nomia de Combustível. O lubrificante
(2) Desempenho com a formulação an-
de ajuda aos OEMs (fabricantes), for-
testado foi o Mobil Delvac 1 LE 5 W-30.
terior do Mobil Delvac 1 LE 5W30 ;
necedores, empresas de combustível
O teste escolhido foi o OM501FE,
Testes em curso com os mais recen-
e agências governamentais com solu-
testando o benefício de economia de
ções reais de emissões.
combustível apenas em relação aos
(3) A medição das distâncias mensais
Foram realizados dois testes de
(1) Melhorias de economia de com-
do óleo;
tes;
lubrificantes de motor, mantendo os
percorridas e combustível con-
economia de combustível em:
lubrificantes da transmissão e do eixo
sumido nos 8 MAN TGS testados
1. dois camiões Volvo FM440 Euro V,
traseiro inalterados. Este teste foi reali-
mostram uma poupança de 2,1%
carregados a 75% (aproximadamen-
zado por um laboratório independente
versus o consumo do ano anterior
te 32 000 kg) - foi usado o Mobil
de acordo com as imposições legais.
(período testado de 7 meses). As
Delvac 1™ LE 5 W-30 no motor, o
Neste teste para satisfazer os requi-
condições de operação e condições
Mobilube 1™ SHC 75 W-90 no eixo e
sitos de Economia de Combustível do
atmosféricas foram estatisticamen-
o Mobil Delvac™ Synthetic Transmis-
Certificado Francês de EC (TRA-EQ-13)
sion Oil V30 na transmissão.
e para se obter o respetivo certifica-
(4) A medição das distâncias mensais
2. dois camiões Iveco Eurocargo
do, o lubrificante é comparado com
percorridas e combustível consu-
75E16 EEV Euro V, carregados a
um óleo de motor 15 W-40 ACEA E7,
mido nos 3 DAF mostram uma pou-
50% (cerca de 6,2 toneladas) - foi
devendo a Economia de Combustível
pança de 2.5% versus o consumo do
usado o Mobil Delvac 1™ LE 5W-30
atingida exceder 1%.
ano anterior (período testado de 6
no motor, o Mobilube 1™ SHC 75
te compatíveis;
meses). As condições de operação
W-90 no eixo e o Mobilube 1™ SHC
Mobil Delvac 1TM LE 5W-30 excedeu
e condições atmosféricas foram es-
75 W-90 na transmissão.
os requisitos do teste OM501FE.
tatisticamente compatíveis.
M
PUB
Experiência prática com a localização acústica das Descargas Parciais (DP) em transformadores
M 121 122
Um novo sistema de medição torna a localização DP em transformadores de potência de uma forma mais facilitada devido à combinação da técnica de medição elétrica DP e da visualização intuitiva 3D do objeto de teste.
ma considerável, entre os vários materiais (bastidor, madeira, papel, aço, petróleo, entre outros). O sinal de som pode atingir o sensor desde a fonte DP
Stefan Hoek (Pós-Graduação em Engenharia) Gestor de Produto OMICRON Technologies España, S.L. Tel.: +34 916 524 280 · Fax: +34 916 536 165 www.omicron.at
CASE STUDY
ao longo de várias trajetórias – de diferentes velocidades – como o resultado dores de campo. Neste caso, os proce-
de fenómenos de reflexão e refração.
dimentos de deteção e localização DP
Como resultado, um evento DP
são geralmente iniciados como o resul-
pode ser detetado inúmeras vezes pelo
tado das indicações correspondentes na
mesmo sensor. A Figura 2 mostra uma
análise gás-em-óleo. Um procedimento
sobreposição deste tipo com base nos
estabelecido para a localização de de-
trajetos de propagação demonstrados
feitos DP nos transformadores envol-
na Figura 1.
Figura 1. Possíveis trajetórias de propagação
ve a localização acústica dos sinais DP,
do sinal sonoro.
utilizando muitos sensores piezoelétri-
74
cos que operam na gama desde múltiAs descargas parciais são restritas, local-
plos de dez a algumas centenas de kHz
mente, a fenómenos de descarga que
e estão ligados à parede do reservatório
podem ocorrer em locais de falhas nos
através do exterior [1]. A aplicação des-
sistemas de isolamento. Como resulta-
te procedimento é descrita em seguida
do da rotação de energia no local da DP
através da análise de alguns exemplos
pode ocorrer uma degradação do mate-
práticos.
rial de isolamento. Isto pode levar a uma redução do tempo de vida útil de todas
Figura 2. A forma de sinal do sensor como resultado da sobreposição de sinais a partir de
inesperada. Nestas condições, nomea-
Propagação de sinais acústicos nos transformadores
damente nos transformadores, existe
As Descargas Parciais dentro ou na su-
No entanto, uma vez que o percurso
um risco de ignição do óleo isolante que
perfície de um meio de isolamento
definido de propagação de sinais é des-
deve ser evitado a todo o custo. A dete-
emitem parte da energia que eles li-
conhecido, não podem ser tiradas con-
ção precoce de fenómenos DP e a rápi-
bertam como uma onda acústica esfé-
clusões diretas, desde a amplitude e a
da conclusão das reparações é, portan-
rica. Esta é, inicialmente, propagada de
forma de sinais gravados, sobre o tipo
to, deveras importante. Quantificar as
forma uniforme em todas as direções.
e a extensão da falha ou a intensidade
medições de Descarga Parcial segundo
A velocidade de propagação depende
dos eventos de Descarga Parcial no lo-
a IEC 60270 é um procedimento estabe-
do meio de transmissão, da sua tempe-
cal da falha.
lecido em todo o mundo para garantir a
ratura e da frequência do som. A quan-
qualidade dos transformadores e é con-
tidade de energia do sinal acústico
cluída como parte das tarefas de medi-
necessária para atingir a parede do re-
ção de rotina nas fábricas dos respetivos
servatório é determinada, em grande
fabricantes. Se, durante uma medição é
parte, através da trajetória de propa-
Localizações segundo o tempo de execução de fontes de PD
estabelecido que o DP está presente no
gação de que a onda necessita. A con-
Por exemplo, o novo sistema de loca-
transformador, este deve ser localizado
ceção das estruturas dentro do trans-
lização da OMICRON PDL650 mede si-
tão rápido e preciso quanto for possí-
formador atenua o som (passa-baixo).
nais acústicos utilizando vários senso-
vel. O mesmo se aplica aos transforma-
A extensão da atenuação varia, de for-
res espalhados pelo transformador. A
as peças do equipamento, o qual está relacionado com o risco de uma falha
vários trajetos de propagação.
fonte(s) DP é/são localizadas através das diferenças na execução do sinal acústico
A importância dos resultados geral-
entre a localização da falha e os sensores. As possíveis falhas de localização são cal-
mente aumenta com o número de sen-
culadas a partir da execução do sinal de medição, utilizando a velocidade do som e
sores, como o número de possíveis so-
as conhecidas posições geométricas dos sensores sobre a parede do reservatório.
luções é reduzido. Se, por exemplo, as
Estas coordenadas são inseridas num modelo 3D de um transformador no softwa-
duas esferas se sobrepõem, as linhas
re PDL 650, no qual elas são exibidas claramente [2].
circulares podem ser produzidas o que limita a possível posição da fonte DP desde um plano até uma linha (ver Figura 8). O método descrito assume uma trajetória acústica direta com uma velocidade do som definida entre a fonte DP e os sensores. No entanto, o modelo é, muitas vezes, nada mais do
Figura 3. Princípio de localização do DP acústico com sensores externos e configuração da medição
que uma representação muito simpli-
na prática utilizando o PDL 650.
ficada das condições atuais no interior
DP. Tornou-se uma prática estabelecida
sor, deve ser utilizada a uma velocidade média de propagação. Na prática, um va-
para otimizar a posição dos sensores na
lor para as medições na zona de testes tem-se estabelecido em cerca de 1400 m/s,
parede do reservatório de forma itera-
que é baseado na velocidade do som no óleo a 25º C. Dependendo da temperatu-
tiva. O objetivo do reposicionamento
ra de corrente do óleo, um valor mais baixo pode ser utilizado para as medições do
dos sensores é encontrar um ótimo
campo (por exemplo, 1200 m/s a 80º C).
trajeto do som (trajeto direto do óleo
A determinação exata do início do sinal é particularmente importante. O for-
na Figura 1) entre a fonte e o sensor.
mato do sinal detetado deve ser analisado com este fim. A determinação fiável do
Isto será agora demonstrado através
ponto de partida do sinal é, geralmente, apenas possível com uma determinada
de exemplos de medições reais.
qualidade do sinal. O posicionamento dos sensores com bom contacto é, por conseguinte, muito importante na escolha dos locais na parede na qual as medições podem ser feitas com uma boa relação sinal-ruído e uma atenuação de baixo sinal.
Exemplo de medição 1
A familiaridade com a estrutura interna do transformador é uma vantagem e é
Um transformador de 16 MVA cha-
recomendado o envolvimento do fabricante do transformador na localização DP.
mou a atenção devido aos elevados valores DP durante o teste de aceitação da fábrica. Através de uma compa-
Visualização dos resultados da localização
ração de fase, o lado da fase W de alta
O tempo de execução t1 de um sensor eletricamente acionado (ver Figura 4, es-
voltagem foi identificado como a causa
querda) produz uma esfera em torno da posição do sensor. Cada ponto no inte-
das Descargas Parciais.
rior do reservatório, na superfície da esfera, pode representar um teórico local de falha DP. O raio de esfera r é calculado a partir da velocidade do som e da medição do tempo de execução. Deve notar-se que a velocidade do som no óleo é geralmente utilizada. Numa medição meramente acústica, o sinal de um sensor individual tem apenas um valor muito limitado para a localização. Apenas uma ligação pouco fiável pode ser feita entre a amplitude e a proximidade da falha devido ao efeito de atenuação das estruturas internas do transformador. Apenas quando é utilizado um segundo sensor existe uma diferença de tempo Δt1,2 que pode ser utilizada. Neste caso, a fonte de DP pode ser localizada num plano hiperbólico entre os sensores,
Figura 5. Circuito de fase W até 10 kV e 200 Hz
como é demonstrado na secção do lado direito da Figura 4.
de frequência de excitação.
Por conseguinte, os sensores acústicos estão posicionados na área desta bobinagem (Figura 6, esquerda). Uma análise do tempo de execução do sinal acústico mostrou que os sensores amarelo e preto gravam os sinais do som mais cedo do que os sensores vermelho e Figura 4. Posições possíveis de uma fonte DP para um sensor eletricamente acionado (esquerda) e
azul. Os últimos foram, por conseguin-
com uma medição puramente acústica, utilizando dois sensores (direita).
te, redirecionados (Figura 6, direita).
75
em imprecisões na localização da fonte
trutura interna do transformador e pode variar, dependendo da posição do sen-
CASE STUDY
do transformador. Isto pode resultar No entanto, uma vez que a velocidade de propagação depende fortemente da es-
Durante a inspeção visual, um fio descarnado foi encontrado no isolamento principal muito próximo do local DP através do sistema PDL 650 (Figura 9). A falha foi corrigida e o transformador entregue após repetição do teste bem-sucedido.
Figura 6. As posições dos sensores utilizados.
A Figura 7 mostra um exemplo de gravação de uma medição de sinais acústicos. Figura 9. Fonte do DP (marcado com uma seta preta).
Exemplo de medição 2 Foi identificado um aumento significativo nos valores de hidrogéneo e metano em sucessivas análises gás-em-óleo num transformador 500 MVA (Figura 10) alguns meses após a instalação. Na medição da localização DP feita posteriormente com
CASE STUDY
o PDL 650 não podem ser utilizados disparos elétricos.
Figura 7. Sinais acústicos gravados.
O sensor amarelo regista a primeira onda acústica; e além disso, a forma do
Figura 10. Teste do objeto e modelagem no software de localização.
76
sinal apresenta pouca atenuação e nenhuma componente de aço no traje-
Além disso, ao colocar os sensores na parede do tanque não foi possivel registar
to, como é evidente, por exemplo, na
um sinal adequado a ser usado para a localização. Pode-se assumir que este é o re-
Figura 2. É provável que este sensor es-
sultado das placas de blindagem magnéticas localizadas no interior do tanque, que
teja mais próximo da falha. As ligeiras
atenuam significativamente o som. Por conseguinte, os sensores foram montados
respostas ascendentes dos sensores
na tampa. Os resultados obtidos com a primeira configuração dos sensores suge-
azul e vermelho montados na cobertu-
riu uma localização de falhas na fase intermédia junto do comutador ou do isola-
ra resultam das suas maiores distâncias
dor do lado 220 kV (Figura 11, esquerda).
desde a fonte DP e, por conseguinte, uma maior atenuação. O sensor preto mostra uma pequena componente de aço no trajeto no início do sinal. Com esta informação, a credibilidade da localização dos resultados fornecidos pelo sistema de medição podem ser verificados (Figura 8). O transformador foi finalmente aberto.
Figura 11. Resultados da configuração para a primeira configuração de sensores.
Portanto, os sensores foram posicionados próximos a esta área, o que levou a sinais significativamente mais evidentes. A secção do lado direito da Figura 11 mostra os planos de localização decorrentes das suas avaliações. O nível do óleo foi, assim, reduzido e o transformador foi examinado através de uma abertura de inspeção nas proximidades. Foram identificadas e reparadas várias áreas de danos no comutador.
Exemplo de medição 3 Um elevado nível PD foi estabelecido num transportador de 500 MVA de linha anFigura 8. Sistema de medição.
tes do seu teste de aceitação de fábrica.
cionados em primeiro lugar junto do
na posição descrita. A secção danifi-
enrolamento u e v do lado de Baixa
cada do isolamento ocorreu num cru-
Tensão do tanque. O posicionamento
zamento entre as fases de saídas e os
ideal dos sensores foi restrito como re-
correspondentes interruptores, passo
sultado dos radiadores de arrefecimen-
a passo. Isto corresponde aos resulta-
to que já tinham sido instalados. A área
dos da medição elétrica DP. A secção
entre os dois enrolamentos não estava
de isolamento foi substituída através
acessível.
de um processo amplificado de forma
No entanto, todos os quatro sensores utilizados foram capazes de gravar
dielétrica e a falha na DP não decorreu novamente neste ponto.
sinais acústicos nítidos. As indicações iniciais do sistema de localização não indicam uma falha DP entre os enroFigura 12. O transformador na fábrica.
lamentos, mas na área entre as saídas
As fases u e v do lado de 230 kV foram
tão reposicionados para os aproximar
afetadas. A Figura 13 mostra os sinais
para o local suspeito da falha. Nesta
elétricos DP das três fases de Baixa
nova configuração é possível confirmar
Tensão nas ligações de medição das
os resultados da localização inicial e
buchas.
torná-los ainda mais precisos. Para ve-
É notório que as fases u e v mos-
rificar os resultados, os sensores foram
Figura 15. Sinal da DP preto na secção
tram um modelo DP muito semelhante
posicionados mais duas vezes em confi-
danificada do isolamento.
que indica claramente a DP interna, en-
gurações otimizadas. A Figura 14 mostra a otimização de
Todo o processo de localização foi con-
ficado um acoplamento para a terceira
vários estágios de posicionamento do
cluído numa manhã. A precisão da loca-
fase. A representação 3PARD corres-
sensor e as posições de falha DP de-
lização, neste caso, foi menor do que
pondente (Diagrama de Relações de
monstrados no processo. Os sensores
± 0,1 metros. Os sinais de entrada elé-
Amplitude de 3 Fases) também mostra
acústicos do sistema PDL 650 estão
trica utilizados para desencadear o sis-
claramente que a falha DP está clara-
codificados por cores e são exibidos
tema de localização variam entre 60 pC
mente nas fases u e v.
em conformidade no software de lo-
e 2 nC.
77
quanto raramente não pode ser identi-
calização. Os resultados da localização são mostrados como círculos azuis e no final da secção da Figura como um pon-
Resumo
to castanho.
A localização de descargas parciais acústicas pode ser um procedimento eficaz para a localização de falhas no isolamento dos transformadores. O acionamento elétrico é, muitas vezes, uma vantagem quando este procedimento é utilizado. A modelação 3D do transformador realizado pelo software PDL 650 provou ser útil na localização mais facilitada de falhas.
Figura 14. Otimização de múltiplos estágios
Referências
de posicionamento do sensor e as posições de
[1] C57.127 (2007), “IEEE Guide for the Detec-
falha DP apresentadas como um resultado.
CASE STUDY
e o comutador. Os sensores foram en-
tion and Location of Acoustic Emissions from Partial Discharges in Oil-Immersed
As coordenadas da fonte DP foram fi-
Power Transformers and Reactors”, The
Figura 13. Sinais DP gravados das 3 fases
nalmente determinadas como: uma al-
Institute of Electrical and Electronics Engi-
de Baixa Tensão e representação 3PARD
tura de 3,12 metros a partir do fundo
(Diagrama de Relações de Amplitude
do tanque, 6,23 metros a partir do can-
[2] Hoek, S.M.; Kästner, B; Kraetge, A; “Ein-
de 3 Fases).
to esquerdo do tanque e 0,27 atrás da
führung in die akustische Teilentladun-
parede.
gsmessung und –ortung mit dem PDL
neers, Inc. New York, USA, 2007;
Com base nesta informação, os sen-
O transformador foi aberto e uma
650”, OMICRON electronics, Application
sores acústicos utilizados numa sub-
placa de isolamento com as marcas DP
Note ANP_12005_DEU, www.omicron.at
sequente localização DP foram posi-
mostrados na Figura 15 foi encontrado
(2013).
M
Fiabilidade Centrada no Operador (ODR) na Indústria de Pasta e Papel
M
78
Eng.º Gilberto Serrano SKF Portugal – Rolamentos, Lda. Tel.: +351 214 247 000 · Fax: +351 214 173 650 geral.pt@skf.com · www.skf.pt
CASE STUDY
121 122
Com a crescente competitividade na indústria de pasta e papel, as empresas deste setor têm vindo a procurar novas formas de aumentar os níveis de produtividade, garantindo viabilidade económica. Em linha com esta crescente preocupação, a fiabilidade dos ativos de produção tem-se revelado um aspeto chave, e atendendo a que os operadores são os que mais próximos estão dos equipamentos, são os primeiros a identificar alterações no seu funcionamento que podem levar a falhas inesperadas. O presente artigo apresenta o Programa ODR (Operator Driven Reliability) e os passos para uma implementação com sucesso.
res devem assumir a responsabilidade de manter os equipamentos em condições ótimas de funcionamento, dentro das suas áreas de atuação.
1. Os Operadores. Fundamentais para a fiabilidade dos ativos de produção Ao estar tão perto dos equipamentos, 24 horas por dia, 7 dias por semana, os ope-
O aumento da concorrência interna-
única do Departamento de Manuten-
radores são muitas vezes os primeiros a
cional e a estagnação da economia na-
ção. Mesmo estando totalmente qua-
identificar pequenas alterações no seu
cional contribuíram para grandes alte-
lificado para realizar esta tarefa, serão
funcionamento. Complementar a infor-
rações na indústria de pasta e papel
estes os intervenientes indicados para
mação existente com estes dados resul-
portuguesa. Sendo que não podem
manter a responsabilidade de identifi-
ta na diferença entre uma falha prema-
controlar os valores de mercado, nem
car os primeiros sintomas de falha nos
tura do equipamento ou a prevenção da
custos de matéria-prima, as empre-
equipamentos? O seu mecânico é o
ocorrência da mesma. O Programa ODR
sas viram-se forçadas a procurar solu-
responsável por identificar potenciais
oferece um processo que converte a de-
ções internas que levem à redução de
falhas no seu automóvel?
teção antecipada de possíveis falhas em
custos.
Existem algumas metodologias de
ações corretivas.
Ao focar-se nas variáveis internas
manutenção que prevêem que os ope-
que estão sob o seu controlo, a maio-
radores observem os indicadores e me-
ria das empresas identificou a fiabilida-
didores por forma a otimizar os parâme-
de dos seus ativos de produção como
tros do processo, mas por norma não se
um aspeto chave na redução de custo
encontram enquadradas nos sistemas
2. Partilha de responsabilidade sobre os ativos de produção
e melhoria de produtividade. Ao longo
de controlo de fiabilidade. Isto leva-nos
Na maioria das fábricas de pasta e pa-
dos últimos anos, a procura de redução
a concluir que a única forma de manter
pel, é solicitado à Gestão que produza
de custos através de soluções tecnoló-
a competitividade no mercado é ter
mais com menos recursos. O Programa
gicas alterou completamente a função
operadores que não só mantenham os
ODR estabelece uma responsabilidade
de um operador em ambiente fabril.
equipamentos em funcionamento, mas
partilhada que leva a uma maior par-
Atendendo a que o operador de-
que atuem como seus "proprietários"
ticipação e nível de satisfação profis-
pende da maioria do seu tempo “jun-
identificando possíveis indícios de falha
sional dos operadores. Por norma, a
to do equipamento", isto permite um
prematura. Da mesma forma que temos
responsabilidade da fiabilidade do pro-
grande conhecimento prático sobre as
de assumir responsabilidade pela manu-
cesso recai sobre o Departamento de
suas condições de funcionamento e a
tenção dos nossos veículos, os operado-
Operações, e a fiabilidade dos ativos
deteção atempada de sinais de falha.
de produção sobre o Departamento
Atualmente, a maioria dos operadores
de Manutenção. Juntos, estes departa-
trabalha com Sistemas de Controlo Cen-
mentos podem aumentar a disponibili-
tralizados (DCS) que, embora tenham
dade do processo (Figura 1).
levado a uma redução dos custos de produção e, em alguns casos, ao au-
3. Fiabilidade centrada no Operador
mento da qualidade do produto, não incluem uma estratégia para a fiabilidade dos ativos de produção. Na maioria
Figura 1. Operações e Manutenção juntos
Os operadores, ao longo das suas ativi-
dos casos, esta é uma responsabilidade
podem melhorar a disponibilidade do processo.
dades diárias, realizam tarefas que in-
cluem a inspeção dos parâmetros do
vincular as atividades diárias de manu-
processo, pequenos ajustes e a ob-
tenção com a estratégia global.
servação global do funcionamento do equipamento. Ao implementar o Programa ODR, os operadores conver-
4. Um sistema para ODR
tem-se num recurso ativo para o au-
Reconhecendo uma crescente tendên-
mento da fiabilidade.
cia para a implementação de programas ODR, em meados dos anos 90, a
Automatiza a recolha de dados
SKF desenvolveu uma solução tecno-
A recolha de dados manual em papel
lógica que suporta totalmente este
por parte dos operadores pode ser ine-
conceito. O sistema SKF consiste num
ficaz e/ou levar à ocorrência de erros. A
PDA personalizado e uma aplicação de
existência de dispositivos informáticos de recolha de dados na zona de traba-
software específica (Figura 3) que perFigura 2. Partilhar informação.
lho permite automatizar a maioria das
mite ao operador recolher facilmente três tipos de dados:
atividades de recolha de dados, sendo o
ta a consciência multifuncional com be-
resultado uma maior eficácia, precisão
nefícios diretos para ambos.
de informação e satisfação profissional.
1. Dados do processo (pressão, fluxo, temperatura, entre outros); 2. Dados de inspeção do equipamen-
Cumpre os planos de trabalho da Promove o trabalho em equipa
estratégia de manutenção
Os recentes avanços tecnológicos em
Um dos resultados chave da estratégia
IT não solucionam os problemas por
de manutenção são os planos de tra-
si só, sendo que existem diversas fon-
balhos recomendados e uma lista de
tes de informação dentro de uma ins-
tarefas para cada ativo de produção.
talação fabril (Figura 2). Ao unir os
Desenvolver um programa de fiabili-
dois
e
dade centrada no operador em torno
Manutenção, o Programa ODR aumen-
destes requisitos tem a vantagem de
Departamentos,
Produção
Figura 3. Imagem do software do Sistema.
PUB
to (observação visual do estado do
5.1. Rotas de inspeção
5.2. Sustentabilidade
equipamento);
O êxito deste programa baseia-se no
O Programa ODR deve tornar-se parte
correto planeamento das rotas de ins-
da cultura da empresa de forma a ser
peção (Figura 6). Existem diversas meto-
sustentável. Um feedback constante
dologias para o planeamento das rotas
é fundamental para apoiar os envolvi-
Ao realizar o seu percurso, os operado-
de inspeção, que podem incluir apenas
dos a saber que trabalhos vão realizar,
res vão recolhendo os dados, e o siste-
os equipamentos críticos, ou todos os
quando e porquê (Figura 7).
ma realiza recomendações concretas
ativos de uma linha de produção.
3. Condição do equipamento (níveis de vibração e temperatura).
quando são identificadas certas condições incorretas de funcionamento do equipamento (Figura 4). As recomendações realizadas são definidas previamente pelos responsáveis de manutenção e permitem que o operador efetue ações corretivas/ajustes imediatos.
Figura 6. Rotas de inspeção.
Figura 7. Um seguimento constante para manter a sustentabilidade.
80
CASE STUDY
Na realidade, são os responsáveis pela implementação deste programa que
O reconhecimento é um aspeto chave
terão de definir a periodicidade com
para a sustentabilidade. Uma pequena
Figura 4. Equipamentos para recolha de dados
que os operadores realizam a inspe-
lembrança, ou incentivo, por mês, aos
pelo operador.
ção à condição do equipamento e pla-
funcionários de cada Departamento
near as respetivas rotas tendo em con-
envolvidos no ODR ajudará a manter a
A recolha e análise de cada dado de um
ta a otimização do tempo disponível.
visibilidade do programa e reforçar os
modo preciso, repetido e objetivo, tra-
Apenas o tempo necessário para ins-
esforços feitos na sua implementação,
zem vantagens diretas. E a combina-
pecionar um novo componente do
assim como incutir a responsabilidade
ção dos dados de funcionamento reco-
mesmo equipamento pode ser ignora-
do programa aos operadores.
lhidos pelo operador com os dados de
do. Isto é fundamental, especialmente
monitorização da condição do equipa-
para zonas remotas onde o tempo de
mento recolhidos pelos responsáveis
deslocação entre equipamentos pode
6. Conclusão
de manutenção que permite uma visão
ser superior ao tempo planificado para
As pressões do mercado não mostram
mais completa do estado dos ativos de
completar a rota. Em última instância,
sinais de retrocesso, e há que explo-
produção (Figura 5).
cada rota deverá ser planeada de for-
rar todas as oportunidades de oferecer
ma a assegurar que os operadores pos-
um produto da melhor qualidade ao
sam completar as rotas assignadas,
menor custo possível. A fiabilidade dos
5. Implementação do ODR
mantendo as suas funções atuais. Deve
ativos de produção já se encontra iden-
A SKF desenvolveu um completo pro-
também ser contabilizado o tempo ne-
tificada como uma componente chave
grama de implementação que facili-
cessário para a utilização das ferramen-
quando estamos a equacionar custos
ta a utilização eficaz e eficiente desta
tas de análise. De início, a utilização das
e é simples compreender que a fiabili-
tecnologia. A implementação do ODR
novas ferramentas pode significar a
dade centrada no operador deve ser in-
é orientada para as diversas mudanças
alocação de um período de tempo sig-
cluída na estratégia global de manuten-
culturais e processos que são neces-
nificativo, mas este diminuirá à medida
ção da instalação fabril. Com foco num
sários ou convenientes para o sucesso
que o operador se familiarize com os
planeamento de manutenção, onde
deste programa.
equipamentos e ferramentas.
participem as diversas áreas da instalação fabril, a fiabilidade dos ativos de produção terá um impacto direto e positivo sobre o balanço final da empresa e os seus objetivos estratégicos.
Referências [1] SKF – La guía AEO para la rentabilidad de los equipos; [2] SKF – El ODR en la Industria Papelera; [3] www.skf.com – Reliability Plant ManageFigura 5. Adaptar a manutenção aos problemas detetados.
ment.
M
PUB
Novos blocos autónomos de segurança LED Legrand
M 121 122
A Legrand, especialista mundial em infraestruturas elétricas e tecnologias de informação para edifícios, reformula toda a sua oferta de iluminação de segurança baseada nas soluções de tecnologia LED.
– Iluminação de Circulação, também designada por evacuação, tem por objetivo identificar e iluminar todos os obstáculos inseridos nos camiLegrand Eléctrica, S.A. – Portugal Tel.: +351 214 548 800 · Fax: +351 214 548 886 contacto@legrand.pt · www.legrand.pt
CASE STUDY
nhos de evacuação do edifício (escadas, mudanças de direção, e outros), portas de saída, postos de primeiros socorros e meios de sinalização e
A evolução da oferta
combate a incêndios. A distância en-
Inovação, eficiência energética, fiabilidade e integração constituíram os principais
tre os blocos de circulação não deve
eixos de desenvolvimento do projeto de renovação total da gama de blocos au-
ser superior a 4 vezes a altura a que
tónomos de iluminação de segurança. Este projeto, baseado na tecnologia LED,
estão instalados.
permitiu a criação de produtos mais eficientes, fiáveis e com diferentes estéticas adaptadas a cada espaço arquitetónico. Esta nova gama é extremamente eficiente na redução dos consumos de ener-
82
gia elétrica e nos custos de manutenção, o que constitui um estímulo à renovação das instalações de iluminação de segurança de tecnologia antiga (fluo), por via da redução dos custos de exploração. Esta é igualmente uma oferta ecológica. Na sua conceção foram garantidas as melhores práticas ambientais em todas as fases do ciclo de vida dos produtos, des-
1.1. Dimensionamento
de a escolha criteriosa das matérias-primas, passando pela utilização que garante a
Para fazer o correto dimensionamen-
redução do consumo de energia e da emissão de gases nocivos ao meio ambiente,
to das soluções de iluminação de segu-
até à facilidade de reciclagem no final de vida.
rança é necessário conhecer previamen-
Desta forma, esta gama constitui a solução ideal para tornar os seus projetos mais amigos do ambiente.
te as caraterísticas do local. Desde logo, se são edifícios do tipo Residencial, Industrial ou Terciário. Onde se colocam as maiores exigências são nos edifícios
Princípios orientadores para uma boa conceção de soluções de iluminação de segurança
e estabelecimentos terciários, onde o público não tem um conhecimento profundo da estrutura dos edifícios no que
1. Aspetos normativos e regulamentares
respeita aos caminhos de evacuação.
Todos os blocos autónomos LED foram concebidos, fabricados e ensaiados em es-
Tomando como exemplo os esta-
trita conformidade com as Normas Europeias EN 60598-1, EN 60598-2-22 e com o
belecimentos que recebem público é
Decreto-Lei n.º 226/2005 de 28 de dezembro que estabelece as Regras Técnicas
necessário saber o tipo de utilização,
das Instalações Elétricas de Baixa Tensão.
zona e a área (m2) desse local. Após
As regras técnicas das instalações elétricas de Baixa Tensão, Parte 8 na Secção
este diagnóstico conseguimos calcular
801, definem um conjunto de regras de segurança e instalação para a iluminação
a lotação desse espaço e definir que
de segurança nos diferentes tipos de estabelecimentos.
tipo de iluminação de segurança se
Em caso de falha da iluminação normal, e para garantir a evacuação dos edifícios em condições de segurança, existem dois tipos de iluminação:
deve instalar (A, B, C ou D). Estes tipos de iluminação estão hie-
– Iluminação Ambiente, também designada por antipânico, uma vez que o seu
rarquizados pela criticidade dos espa-
objetivo é garantir o nível de iluminação mínimo para que seja reduzida a hipóte-
ços onde estas soluções vão ser imple-
se de se gerar situações de pânico. Para o dimensionamento deste tipo de ilumi-
mentadas. Sendo a “A” a mais exigente
nação, as regras técnicas definem o mínimo de 5 lm por m2.
e a “D” a menos exigente:
– Soluções do tipo A: devem ser
cerca de 75%1 comparativamente com
Uma primeira fase de fixação da
constituídas por fonte central;
uma instalação com blocos de lâmpadas
platine no teto ou parede e a ligação da
– Soluções do tipo B: devem ser
fluorescentes. Por exemplo, ao substi-
alimentação e do telecomando à mes-
constituídas por blocos autónomos
tuir 100 blocos com lâmpadas fluores-
ma através de um conetor com bornes
em modo permanente (lâmpadas
centes podemos reduzir o consumo em
automáticos.
acesas);
cerca de 7884 kWh e 1004 euros por
Uma segunda fase que pode ser
– Soluções do tipo C: devem ser
ano. Para além de ser mais eficiente e
feita logo após as ligações da platine
constituídas por blocos autónomos
reduzir o consumo energético, tem um
ou apenas no termino da obra, para evi-
em modo permanente ou não per-
tempo de vida superior a 10 anos, o que
tar que se danifiquem ou evitar furtos.
manente;
vai diminuir muito a manutenção das
Este sistema permite também uma
– Soluções do tipo D: devem ser
lâmpadas, visto que, as lâmpadas fluo-
fácil manutenção do bloco, pois não
constituídas por lanternas portáteis.
rescentes têm um tempo médio de vida
tem de intervir na alimentação do cir-
útil de 1 ano em modo de funcionamen-
cuito de iluminação. Outras vantagens
to permanente.
na fase de instalação:
Para, de uma forma simples e rá-
– base translúcida para uma melhor vi-
pida, fazer uma estimativa do tipo
sualização da furação da superfície;
e número de blocos que deve uti-
– base com pré-furação para fixação
lizar, a Legrand criou um website
direta em caixas de aparelhagem;
ESPECIALIZADO em iluminação de segurança, www.baieslegrand.pt. Este
– encaixe direto do bloco na platine;
novo website permite-lhe saber que ca-
– identificação dos bornes de ligação.
raterísticas devem ter os seus blocos
Base de bloco URA ONELED
autónomos em função do seu projeto, estimar o número de blocos a utilizar,
CASE STUDY
que regras deve seguir, tudo segundo as RTIEBT. Neste website também encontra todas as informações sobre os novos blocos autónomos de segurança LED, as referências, imagens, caraterísticas técnicas, instruções de montaA preocupação com o meio ambiente
4. Manutenção
Também pode fazer o seu projeto
é uma constante, por isso começámos
Os blocos autónomos LED Legrand fo-
luminotécnico através do conhecido
a utilizar baterias de Ni-MH amigas do
ram desenvolvidos e ensaiados para que
software DIALUX, uma vez que a Le-
ambiente, isentas de Cádmio e conso-
a combinação entre a nova placa eletró-
grand disponibiliza um Plug-in que con-
mem menos energia.
nica do bloco e os LED tenham um tem-
preços, entre outros.
tém todos os dados e caraterísticas dos
po de vida útil superior a 10 anos, redu-
blocos, assim como as curvas fotométricas de cada um.
zindo muito os custos de manutenção
3. Instalação e colocação em serviço
comparando com os blocos equipados
3.1. Montagem em duas fases
4.1. Regras
De forma a minimizar a hipótese de da-
A manutenção é obrigatória e muito
nos ou furtos durante a fase de obra e
importante para garantir o bom fun-
para garantir um acabamento perfeito,
cionamento da iluminação de segu-
os blocos Legrand permitem uma insta-
rança. Nas RTIEBT, Parte 8 na Secção
lação em duas fases.
801.2.1.5.3.5, são estabelecidas regras
com lâmpadas fluorescentes.
para os dois tipos de manutenção nas instalações com blocos autónomos: 1. Uma verificação do estado de funcionamento da iluminação de segurança todos os dias em que o
2. Eficiência energética
estabelecimento esteja franqueado ao público. Esta verificação con-
2.1. Tecnologia LED versus Fluorescente
siste em verificar se a lâmpada de 1
Com base num bloco LED consumo em
testemunho ou a própria lâmpada (consoante o bloco) está acesa.
A tecnologia LED nos blocos autóno-
modo permanente 3 W comparado com
mos de iluminação de segurança per-
um bloco fluorescente com um consumo
2. Ensaios e verificações periódicas:
mite reduzir o consumo energético em
de 12 W ambos de 100 lm.
– Verificação semanal ensaia a pas-
83
gem, impacto energético e ambiental,
sagem do bloco para o estado de
saio semanal que verifica o modo de
Resumo da gama
funcionamento. Este ensaio deve
emergência e o estado dos LEDs e um
A Legrand dispõe de uma oferta com-
limitar-se ao tempo necessário de
ensaio trimestral que verifica a autono-
pleta de blocos de iluminação de segu-
controlo visual. Neste ensaio tam-
mia da bateria. Caso seja detetada al-
rança LED.
bém se deve verificar a eficácia do
guma anomalia, pode-se verificar pelo
telecomando.
estado dos LEDs de sinalização:
– Verificação trimestral tem como
– Luz verde fixa ou intermitente: blo-
objetivo testar a autonomia da ba-
co em estado correto de funciona-
teria do bloco. No final do tempo
– Luz amarela intermitente: falha
deve ser verificado se este mantém
no teste dos LEDs ou outra falha
o fluxo luminoso previsto.
mento ou a carregar;
de autonomia anunciado no bloco
maior;
Todos estes ensaios devem ser anotados em registos próprios.
– Luz amarela fixa: falha no teste de autonomia da bateria.
4.2. Soluções Legrand para facilitar os ensaios e verificações periódicas
3 - Endereçáveis
Oferta Alto Desempenho LED
O sistema endereçável em modo cen-
Para projetos mais exigentes de inte-
tralizado é ideal para os estabelecimen-
rior ou exterior.
1 - Ferramentas de teste Magnética e
tos que queiram garantir o perfeito
Todos os blocos estão equipados
IV (infravermelhos).
funcionamento da iluminação de segu-
com baterias de Ni-MH, amigas do am-
rança. Flexível e seguro, capaz de con-
biente, por não conterem Cádmio e
trolar todo o tipo de edifícios (hotéis, es-
consumirem menos energia.
84
CASE STUDY
paços comerciais, escritórios, e outros).
Os LEDs de alto rendimento vêm
Através do software de controlo
equipados com lentes, concebidos
centralizado consegue-se verificar o es-
para otimizar a distribuição da ilumina-
tado de todos os blocos em tempo real,
ção ao nível do chão.
agendar o dia e hora para os testes sePara facilitar o ensaio semanal dos blo-
manais e trimestrais, imprimir relatório
Oferta Design LED
cos, a Legrand desenvolveu um mé-
de ensaios ou relatório para a manuten-
Uma opção extra plana e discreta para
todo simples para efetuar o teste da
ção com as anomalias detetadas.
uma instalação quase invisível, e outra
lâmpada com uma ferramenta de tes-
para ambientes com assinatura.
te magnética telescópica. Basta aproximar a cabeça magnética ao bloco para
Oferta Funcionalidade LED
que efetue o teste visual da lâmpada
Uma gama que responde à maioria das
sem qualquer intervenção física no blo-
necessidades das instalações.
co ou na instalação. Para os blocos endereçáveis, este teste é efetuado através de um coman-
Conclusão
do de infravermelhos, selecionando
A nova gama Legrand de Blocos
a opção de teste e apontando para o
Autónomos de Segurança de tecno-
bloco. Este comando tem um alcance de 10 metros. 2 - Autoteste
logia LED torna os seus projetos mais A comunicação entre os blocos e o
ecológicos, fiáveis, estéticos e com me-
computador é feita através de uma li-
nores custos de exploração.
nha de bus, ligada a um interface IP.
Os blocos com o sistema de autoteste automático integrado realizam um en-
Assim, podemos diminuir o tempo e custos de manutenção.
possibilidadeS de testeS
Manual URA34LED URA ONELED URA21LED B66LED B65LED INOXLED ATEXLED
Standard Endereçável Standard Endereçável Standard Endereçável Standard Endereçável Standard Endereçável Endereçável Endereçável
Magnético Comando IV Autoteste
Centralizado
M
PUB
Weidmüller Indústria 4.0
M 121 122
Desafios no caminho para um novo mundo de produção. Tecnologia de informação e comunicação como o principal motor de desenvolvimento no futuro. Integração dos produtos existentes e dos novos no mundo da Indústria 4.0 ou torná-los adequados para a Indústria 4.0.
Um desafio particular será a proteção da rede da Indústria 4.0 contra qualquer tipo de intervenção não autorizada. Afinal, os novos conceitos de automação serão caraterizados por um número significativamente maior de interações e também, de longe, por um maior controlo autónomo de equipamentos de fabrico e de troca de dados. De um modo geral, a Indústria 4.0 só entra em ação uma vez que o próprio componente sabe quais os dados de
86
Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt
CASE STUDY
que necessita. O objetivo é desenvolver esses, até então indisponíveis, métodos e mecanismos. O software e tecnologia de comunicação assumem um papel fundamental no mundo da Indústria 4.0: o hardware, mais tarde, apenas uma interface de processo, será atualizado com softwaFigura 1. Os sistemas de produção de amanhã serão caraterizados pela sua máxima flexibilidade. A
re em constante evolução e assumirá
configuração dessas máquinas e dos sistemas tem de ser altamente versátil.
tarefas completamente diferentes. A comunicação entre todos os disposi-
As TIC são a principal força motriz
dústria 4.0, no entanto, abre o caminho
tivos, sistemas e soluções de software
por trás do desenvolvimentos como
para soluções atraentes: a pirâmide de
envolvidos ocorre através da “Internet
parte da tendência dirigida para a
automação clássica é substituída por
of things”. São necessárias Normas a
Indústria 4.0. O objetivo de desenvolvi-
uma rede constituída por vários com-
este respeito, segundo as quais os sis-
mento da Weidmüller é ligar essas tec-
ponentes inteligentes que interagem e
temas terão de provar ser adaptáveis e
nologias de forma sensata com com-
comunicam entre si dentro desta rede.
capazes de aprender. O mesmo se apli-
ponentes e aplicativos dos clientes, de
Enquanto as instalações de produ-
ca à segurança, manutenção e acesso
modo a criar soluções. A Indústria 4.0
ção modernas fabricam tantas partes
remoto aos sistemas.
ainda está na sua infância, com diversas
iguais quanto possível e tão eficiente-
Essencialmente, trata-se de produ-
empresas e instituições de pesquisa a
mente quanto possível, as necessida-
ção flexível – por outras palavras, mo-
trabalhar numa série de conceitos e em
des individuais de cada cliente cada vez
delos mais variados e mais personaliza-
busca de diferentes ambições. O obje-
mais estão no centro do palco. Como
dos em menos tempo. Os sistemas de
tivo de longo prazo é criar uma estrutu-
parte da produção automóvel, cada
automação de amanhã, portanto, não
ra de automação que - com instalações
carro está agora a ser feito sob medi-
vão simplesmente aumentar a sua pro-
de produção extremamente versáteis
da – de acordo com os requisitos dos
dução ou tornar-se ainda mais eficien-
– responda de forma rápida, simples e
diferentes clientes. Esta configuração
tes (cerca de 150 em vez de 100 má-
competitiva às necessidades do clien-
será também possível, no futuro, para
quinas de café por unidade de tempo,
te. Para este fim, todos os componen-
muitos outros produtos.
por exemplo), mas as máquinas de café
tes estão ligados através de uma rede
As exigências colocadas acerca da
também serão fabricadas com especifi-
na qual comunicam uns com os outros -
flexibilidade do sistema de produção
cações mais personalizadas numa única
isto aplica-se especialmente a todos os
estão a aumentar exponencialmente,
fábrica. Outro exemplo possível é uma
componentes eletrónicos envolvidos
dando origem à necessidade de con-
oficina de pintura, que envia cerca de
no processo de automação.
figurações mais versáteis. No futuro,
doze diferentes tipos de tinta através
Se uma unidade de produção, no
o controlo não será mais de cima para
das instalações. Se isso fosse possível,
futuro, estará no futuro a fabricar pe-
baixo, mas as matérias-primas rece-
traduzir-se-ia numa vantagem competi-
ças em série, em pequena escala, até
berão desde logo informações sobre
tiva formidável como parte da orienta-
mesmo para um tamanho de lote de
quais as diferentes etapas de produção
ção mais flexível para o cliente.
uma peça, de acordo com as exigências
que vão passar até que, no final, um
A Weidmüller está a trabalhar na
específicas do cliente, não é ainda claro
produto personalizado esteja pronto
questão de como integrar produtos
no presente. O conceito básico da In-
para entrega.
novos ou já existentes no mundo da In-
PUB
Figura 2. A fábrica do futuro organiza-se a si própria. Ela baseia-se numa rede de componentes de comunicação com capacidade e várias tecnologias-chave. 1: Sistemas em rede para o processamento de informação local descentralizada; 2: Miniaturização progressiva permite sensores e atuadores pequenos, de baixo custo e de alto desempenho; 3: Auto-ID para fabrico de produtos personalizados - identificação única e ligação com o mundo virtual; 4: Dispositivos de campo inteligentes - o software permite a distribuição dinâmica global de funcionalidades e é uma parte integrante do sistema de integração; 5: Mobile Device Management (MDM) - interface Homem-Máquina para a operação intuitiva de sistemas complexos, mesmo sem treino especial.
dústria 4.0. O objetivo, nesse sentido, é tornar os produtos Weidmüller compatíveis com as tecnologias de informação e comunicação, caso contrário, estes não seriam adequados para a Indústria 4.0. Tomemos, por exemplo, o Gigabit Security Router da Weidmüller, propositadamente construído para redes industriais: o router IPv6 suporta comunicações seguras e fiáveis entre máquinas e sistemas baseados em Ethernet, bem como redes de nível superior. Além de uma ampla gama de recursos de segurança para proteger contra acesso não autorizado, o Gigabit Security Router suporta funções integradas VPN de manutenção remota. Também fornece um acesso remoto seguro aos componentes e sistemas na rede LAN - quer através de um cabo ou de uma conexão de Internet sem fios.
M
Figura 3. Gigabit Security Router da Weidmüller: a comunicação segura entre redes Ethernet com funções integradas de manutenção remota VPN em redes industriais. Detalhe 1: Uma ligaçao VPN pré-configurada pode ser ativada ou desativada e as ligações com a porta WAN desligadas utilizando uma entrada digital no router ou através do servidor TCP Modbus integrado, com recurso a software. Detalhe 2: A tecnologia Gigabit em ambas as portas Ethernet suporta uma máxima transferência de dados, mesmo com transmissões VPN encriptadas.
Análise de Vibrações em Caixas Redutoras (Uma aproximação didática)
M 121 122
88
A. A. Roque1; J. M. F. Calado2, J.M.Ruiz3, R. Coelho4 DatAnálise Portugal - Diretor Geral · aroque@datanalise.pt 2 IDMEC/ISEL – Instituto Superior de Engenharia de Lisboa Lisboa, Portugal · jcalado@dem.isel.ipl.pt 3 DatAnálise España - Diretor Técnico · jruiz@datanalise.es 4 DatAnálise Angola(DANG) – Diretor Geral · rcoelho@datanalise.com
4. Ensaios Práticos
do pela célula representa um impulso por rotação e pode-se
No âmbito deste trabalho foram realizados os seguintes en-
também observar na Figura 12.
saios práticos: – Engrenagens excêntricas;
4.1.1. Engrenagem com um dente com defeito superficial
– Estudo da frequência de Hunting.
O ensaio de uma engrenagem com um dente com defeito
– Engrenagem com defeitos superficiais nos dentes;
superficial no carreto foi realizado utilizando-se um par de
4.1. Engrenagens com defeitos superficiais nos dentes
engrenagens metálicas. As condições operacionais estabele-
Os defeitos superficiais nos dentes foram introduzidos como
bem como o espetro de frequências em g´s. Este espetro
mostra a Figura 11. Os defeitos superficiais considerados
não mostra, de forma clara, qual o problema introduzido na
neste trabalho serão referidos nos itens seguintes.
engrenagem.
cidas para este ensaio encontram-se expressas na Figura 13
1
DatAnálise - Serviços e Técnicas de Manutenção, Lda. Tel.: +351 214 413 380 · Fax: +351 214 413 581 datanalise@datanalise.pt · www.datanalise.pt
NOTA TÉCNICA
2.a Parte
Figura 11. Introdução de um defeito superficial num dente.
Durante os ensaios foi necessário adquirir sinais sincroni-
Figura 13. Espetro de frequências em g´s engrenagem com um dente
zados no tempo – médias sincronizadas no tempo. Para fa-
com defeito superficial.
zer essa recolha foi utilizada uma célula fotoelétrica montada como mostra a Figura 12. Para sinais sincronizados com o
O sinal no tempo não sincronizado permite ver, de forma
veio de entrada – velocidade de rotação do carreto - será po-
clara, a ocorrência de um impacto por rotação do carreto
sicionada a célula para detetar a fita refletora montada no
(Figura 14).
veio de entrada. De foram análoga para sincronizar a aquisição de sinais com a velocidade da roda foi posicionada a célula para detetar a fita montada no veio de saída. O sinal emiti-
Figura 14. Forma de onda não sincronizada com impactos.
De igual forma a aquisição do sinal no tempo, sincronizado com a velocidade de rotação do carreto, Figura 15, revela Figura 12. Trigger – Aquisição de sinais sincronizados no tempo.
também impactos a 1xRpm do carreto.
4.1.2. Engrenagem com dois dentes com defeito superficial (localizados a 108º um do outro) O ensaio seguinte envolveu a introdução de dois defeitos no carreto localizados a 108 º um do outro (Figura 19).
Figura 15. Forma de onda sincronizada com impactos.
Se utilizarmos a representação polar deste sinal sincronizado o problema introduzido no dente do carreto é muito mais evidente e visível conforme se pode observar na Figura 16. A posição angular do dente com defeito pode ser determi-
Figura 19. Engrenagem com dois defeitos a 108º.
nada dado que a posição de referência 0º é conhecida e corNo sinal no tempo sincronizado com a velocidade de rotação
confirmar a localização do defeito foi colocada uma nova fita
do carreto – Figura 20 – são bem visíveis os dois impactos que
no enfiamento do dente com defeito – Figura 17. A forma de
ocorrem quando os dentes com defeito engrenam. É possí-
onda circular identifica o dente com defeito na posição angu-
vel definir a posição angular dos dois dentes pela análise do
lar de referência – 0º – Figura 18.
período em que ocorrem os impactos:
89
NOTA TÉCNICA
responde à localização física da fita refletora. No sentido de
Figura 16. Forma de onda circular – evidência de um dente partido.
Figura 20. Sinal sincronizado carreto com dois defeitos a 108º.
Mais uma vez se confirma a localização dos dois dentes com defeito através do sinal no tempo representado sob a forma circular, Figura 21. Esta representação é, sem dúvida, muito mais evidente para localizar angularmente os defeitos introduzidos.
Figura 17. Fita colocada no enfiamento do dente com defeito – 0º.
Figura 21. Forma de onda circular com dois dentes com defeito.
Para determinarmos a frequência de impacto dos dois dentes defeituosos foi também recolhido o espetro de frequências em PeakVue, Figura 22. É visível neste espetro a ocorrência de impactos à frequência de rotação do carreto bem como harmónicas dessa frequência. Estes resultados são expetáveis pois embora existam dois eventos – dois dentes com defeito – Figura 18. Evidência de um dente partido na posição de referência 0º graus.
ambos geram um impacto sempre que o carreto dá uma volta.
Figura 22. Impactos à frequência de rotação do carreto e harmónicas.
Figura 25. Forma de onda circular dois defeitos a 180º.
4.1.3. Engrenagem com dois dentes com defeito superficial (localizados a 180º um do outro)
No entanto no espetro de frequências em PeakVue,
Neste ensaio foi introduzido, em dois dentes diametralmen-
tação do carreto como eventualmente seria de esperar. Na
te opostos, um defeito superficial idêntico aos já referidos
realidade, como já foi mencionado, existem dois eventos que
nos ensaios anteriores. Na Figura 23 estão referenciados os
ocorrem cada vez que o carreto executa uma rotação. No en-
dois dentes defeituosos.
tanto dado que os impactos ocorrem exatamente a metade
Figura 26, não é visível qualquer impacto à frequência de ro-
do ciclo, a transformada de Fourier considera que o sinal contém uma frequência dupla (2xRpm do carreto), isto é, considera que existe um único evento que ocorre duas vezes sempre que o carreto dá uma volta e não dois eventos que
90
NOTA TÉCNICA
ocorrem a 1xRpm do carreto.
Figura 23. Dois dentes diametralmente opostos com defeito. Figura 26. Impactos a 2x frequência de rotação do carreto e harmónicas.
O sinal no tempo sincronizado mostra, mais uma vez, os impactos resultantes dos dois defeitos introduzidos no carre-
Neste caso o espetro de frequências não consegue distinguir
to. O tempo entre dois impactos consecutivos é exatamente
os dois eventos e a informação que veicula, embora matema-
metade do período de rotação do carreto, Figura 24.
ticamente correta, não representa na realidade os eventos que estão presentes nas engrenagens em estudo.
4.2. Engrenagens excêntricas Na continuação deste trabalho foram executados ensaios com engrenagens excêntricas. Iniciou-se o estudo com engrenagens sem excentricidade.
Figura 24. Sinal no tempo sincronizado.
A forma de onda circular revela que os dois defeitos estão localizados a 180º um do outro como seria previsível, Figura 25.
Figura 27. Espetro de frequências 2x FE e bandas laterais.
O espetro de frequências, neste caso, revela 2x a frequência
Se se continuar a aumentar a excentricidade (1,5 mm) as ban-
de engrenamento com algumas bandas laterais de amplitu-
das laterais continuam a aumentar de intensidade embora
de reduzida, Figura 27. Uma das razões pelas quais são ge-
mantendo-se a tendência já verificada para as bandas late-
radas bandas laterais está relacionada com a modulação em
rais superiores serem mais predominantes, Figura 30. Neste
amplitude que ocorre quando as engrenagens se encontram
caso, a excentricidade introduzida no carreto é tão elevada
excêntricas.
que a amplitude da 1.ª banda lateral superior é superior à amplitude da 2 x frequência de engrenamento.
Com o carreto excêntrico (0,5 mm), Figura 28, as bandas la-
4.2.2. Roda excêntrica
terais à frequência de rotação do carreto excêntrico aumen-
Na sequência do estudo da excentricidade em engrenagens
tam de amplitude. Nota-se que as bandas laterais superio-
foi realizado um ensaio em que se introduziu a excentricida-
res apresentam amplitudes relativamente maiores do que as
de na roda (1,0 mm) mas agora com o carreto concêntrico,
correspondentes bandas laterais inferiores.
Figura 31.
Figura 28. Espetro de frequências 2x FE e bandas laterais superiores do
Figura 31. Espetro de frequências 2x FE e bandas laterais superiores
carreto bem visíveis.
da roda.
Neste caso aparecem as bandas laterais, a frequência de ro-
NOTA TÉCNICA
4.2.1. Carreto excêntrico
da para o caso do carreto excêntrico, Figura 31.
4.2.3. Roda e Carreto excêntricos Por último foi introduzida a excentricidade de 0,75 mm nas duas engrenagens. O correspondente espetro de frequências revela bandas laterais a frequência de rotação da roda e do carreto, Figura 32.
Figura 29. Espetro de frequências 2x FE e bandas laterais superiores do carreto bem visíveis.
Se a excentricidade do carreto for aumentada para 1,0 mm, Figura 29, as bandas laterais superiores à frequência de rotação do carreto excêntrico aumentam significativamente.
Figura 32. Espetro de frequências 2x FE e bandas laterais do carreto e da roda.
Neste caso em estudo foi ainda adquirido o sinal no tempo sincronizado com a velocidade de rotação do carreto. As bandas laterais da roda foram eliminadas e no espetro de freFigura 30. Espetro de frequências 2x FE e bandas laterais superiores do
quências só são visíveis as bandas laterais correspondentes
carreto bem visíveis.
à frequência de sincronismo – 1xRpm do carreto, Figura 33.
91
tação da roda excêntrica com distribuição idêntica à já referi-
Figura 33. Espetro sincronizado 2x FE e bandas laterais do carreto.
Figura 36. Sinal no tempo com evidência da HTF.
Este fenómeno só ocorre quando o mesmo par de dentes defeituosos voltar a engrenar. A frequência com que este fenómeno se manifesta é denominada frequência de Hunting Tooth. O espetro de frequências correspondente ao sinal no tempo adquirido revela bandas laterais que junto à frequência de engrenamento conforme se mostra na Figura 37 e Figura 38. Essas bandas laterais estão relacionadas com a frequência de Hunting Tooth.
O sinal no tempo sincronizado, Figura 34, indica modelação em amplitude e a representação em forma circular mostra a excentricidade do carreto, Figura 35.
92
NOTA TÉCNICA
Figura 34. Sinal no tempo sincronizado.
Figura 37. Espetro de frequências com bandas laterais junto a FE.
Figura 35. Forma de onda circular sincronizado à velocidade de rotação do carreto.
Confirma-se que as engrenagens excêntricas devido à presença da modulação em amplitude geram 2xFE com bandas laterais à rotação da engrenagem que está excêntrica. Pode ‑se, no entanto, acrescentar e os ensaios revelaram que a ex-
Figura 38. Zoom do espetro de frequências com bandas laterais HTF.
centricidade manifesta-se no espetro de frequências pelo aparecimento de bandas laterais superiores maiores do que as bandas laterais inferiores.
4.3. Frequência Hunting Tooth O último ensaio deste trabalho teve por objetivo reproduzir a frequência de Hunting Tooth utilizando um par de engrenagens de plástico no qual foi introduzido um defeito num dente. O sinal no tempo, Figura 36, mostra que depois de nove impactos gerados pelo defeito no carreto ocorre um impacto com maior intensidade. Esse impacto, com maior amplitude, resulta da interação de um dente com um defeito eventualmente residual da roda com o dente com defeito do carreto.
Figura 39. Espetro de frequências em PeakVue com impactos a HTF.
PUB
No sentido de determinar a frequência dos impactos, a recolha do espetro em PeakVue confirma a existência da frequência Hunting Tooth conforme se evidencia na Figura 39.
5. Conclusões Os ensaios realizados neste trabalho poderão contribuir para retirar algumas conclusões acerca do complexo comportamento dinâmico das engrenagens. O estudo de engrenagens deve, desde logo, partir da análise detalhada do seu período de engrenamento e da atuação das forças dinâmicas presentes nas várias fases do ciclo de engrenamento. Durante este período manifestam-se as imprecisões geométricas dos dentes engrenados, os quais serão responsáveis pela resposta dinâmica caraterística destes equipamentos. A operação em sequência da atuação das forças dinâmicas de engrenamentos também induzem respostas dinâmicas complexas que devem ser também tidas em consideração. Para o controlo de condição eficaz das caixas redutoras/ engrenagens é obrigatório, para além da recolha clássica do nível global de vibrações, do espetro de frequências e a aquisição do sinal no tempo correspondente. A otimização desse controlo implica a aquisição adicional de sinais sincronizados no tempo – médias sincronizadas no tempo. Esta aquisição adicional permite, ao isolar o comportamento de cada engrenagem, reduzir a complexidade na identificação das inúmeras frequências contidas nos espetros. Por outro lado, a representação da forma de onda sincronizado no tempo através de gráfico polar - forma de onda circular – facilita, de forma muito evidente, a deteção dos defeitos presentes na engrenagem, como sejam os casos de dentes com defeito superficial ou engrenagens excêntricas.
6. Trabalhos Futuros Na continuação dos estudos contemplados e referidos no presente trabalho serão realizados num futuro próximo, os seguintes estudos complementares e adicionais: – Influência da carga no comportamento dinâmico de uma engrenagem; – Engrenagens desalinhadas; – Engrenagens com “backlash” em excesso provocado por folgas nos dentes ou por variação do entre eixo; – Repetição dos ensaios efetuados com utilização de outro tipo de engrenagens – Exemplo: engrenagens de dentes helicoidais; – Repetição dos ensaios utilizando o modelo didático em toda a sua plenitude com a montagem de um veio intermédio. Nesta configuração do modelo pretende-se simular as caixas redutoras de três eixos, porventura as mais utilizadas na indústria.
Referências bibliográficas [1] James L. Taylor, The Vibration Analysis Handbook Second Edition, 2003 ISBN 0-9640517-2-9; [2] Gitin M Maitra, Handbook of Gear Design Second Edition reprint 2012 ISBN 0-07- 460237-3.
M
Workshop sobre aplicações SEW-EURODRIVE no sector da Pasta & Papel e Cartão
M 121 122
As aplicações SEW-EURODRIVE PORTUGAL para o setor da pasta & papel e cartão foi o mote do seminário técnico, a 16 de maio, com a presença de cerca de 50 profissionais desta área.
Casos de poupança energética Nuno Moleiro das Fábricas de Papel do Almonda, a RENOVA, apresentou o caso prático aplicado nesta mesma fábrica nos desenroladores e enroladores de papel. A solução encontrada pela SEW-EURODRIVE PORTUGAL passava pelos acionamentos de Corrente Alternada e motores de indução com melhor rendimento, otimização e moos vários eixos com bus interno da SEW (SBUS), e implementação de automa-
por Helena Paulino
REPORTAGEM
dernização da HMI, comunicação entre
ção (Programação IPOS) diretamente nos conversores de frequência. O enrolador, como explicou Nuno Moleiro, funciona em controlo de velocidade e o desenrolador controla o binário apli-
94
cado ao papel mediante um setpoint e o feedback de uma célula de carga instalada num dos rolos. Algumas funcioJoão Guerreiro da SEW-EURODRIVE
riadores Eletrónicos de Velocidade, o
nalidades da função standard da SEW
PORTUGAL deu as boas vindas a todos
sistema mecatrónico, os servomoto-
foram aproveitadas: monitorização do
os presentes e apresentou, de forma
res, o sistema de controlo multi-eixos
desenrolamento, implementação de
resumida, os oradores e os assuntos
e o módulo regenerativo. No final
um conta metros, medição de velocida-
que cada um abordaria. Este seminário,
elencou alguns casos práticos com so-
de de um dos rolos do enrolador.
moderado pelo Diretor-Geral da SEW
luções de eficiência energética onde
Ainda dentro dos casos de estu-
‑EURODRIVE
começou
se comprovou que com a aplicação
do com soluções SEW, Amorim Alves
com Rui Costa que abordou as várias
dos acionamentos SEW há uma nítida
e Luís Amaral da i.m.v. metalomecâ-
soluções SEW de eficiência energética
poupança energética.
nica explicaram a forma como estas
PORTUGAL,
explicando que “para reduzir o consumo energético não são necessários produtos mas soluções”. Enumerou os 6 passos necessários e fulcrais existentes numa consultadoria energética otimizada (consulta básica, análise do potencial, análise detalhada, financiamento, implementação e verificação), as importantes classes de eficiência energética nos motores e o sistema modular de poupança de energia da SEW-EURODRIVE, effiDrive®. Entre as soluções de eficiência energética apontou os motores elétricos, os redutores, os motorredutores, os Va-
PUB
soluções lhes proporcionaram um arranque e paragem igualmente suave. Os variadores MCLTEB são normalmente aplicados nas mesas de esteira de forma externa e com seccionador, permitindo o controlo e corte para separação individual de cada mesa. Os variadores Movitrac, integrados nos carros transfer e elevadores, permitem um controlo mais eficiente dos motorredutores SEW não sendo necessário aumentar a potência dos mesmos. Esta eficiência refletiu-se numa poupança energética. E ainda dentro das aplicações SEW, Amorim Alves e Luís Amaral explicaram de que forma os servo redutores SEW foram utilizados para os acionamentos de um stacker de caixas com variadores e o controlo de um PLC. A EFACEC necessitava de soluções de transporte interno e armazenamento nas suas instalações, e segundo Jorge Couto a palavra fulcral era a automatização. A SEW foi um parceiro, segundo as palavras de Jorge Couto, aconselhando a medidas eficientes como a utilização de variadores de frequência e acionamentos, regulação automática da velocidade, utilização de unidades de regeneração, sistemas de gestão de armazéns inteligentes, entre outros. O último caso de estudo apresentado surgiu por parte da JOCAR, uma empresa equipada com motorredutores e variadores de velocidade SEW, linhas de trituração de resíduos e ainda descascador de rolos. Os transportadores foram equipados com redutores planetários de engrenagens cónicas e outras soluções que permitiram à JOCAR poupar em energia consumida. David Braga foi o último orador, abordando um dos aspetos mais importantes para a empresa onde trabalha, a SEW-EURODRIVE: os serviços especializados para a indústria da pasta e papel, concluindo que “o serviço é para nós tão ou mais importante do que o produto.” Enumerou vários: CDS® – Complete Drive Service, serviços especializados em redutores industriais no local ou em locais específicos, para o setor da Pasta & Papel; os serviços de Pré e Pós-Venda com profissionais especializados em cada produto. Dentro do CDS® ainda existem os Serviços de Reparação; os Serviços de Emergência 24H/7dias por semana; os Serviços de Inspeção, Manutenção e Lubrificação; Serviços de Inspeção e Manutenção/on-site; Serviço de Redutores Industriais; Serviços de Monitorização de Condição.
M
WEG: dia aberto sobre acionamentos elétricos
M 121 122
Com o objetivo de partilhar conhecimento e como único fabricante de motores elétricos em Portugal, a WEG organizou um Dia Aberto no Auditório do TECMAIA, a 9 de maio, onde os acionamentos elétricos foram o assunto em destaque.
ídas para resistir à instalação em condições extremas, de pipelines de gás nas condições severas do Polar Ártico até a plataformas de petróleo nos pontos mais quentes do deserto, minas de carvão subterrâneo nas profundidades da bacia do Mar Negro ou poços de petróleo nas elevadas altitudes da Cordilheira dos Andes. As máquinas elétricas rotativas são construídas tendo em vista a redução do seu consumo energético e aumento dos níveis de rendimento, e têm como principais caraterísticas os níveis redue redução da manutenção, aumentando a vida útil, a modularidade e flexibi-
por Helena Paulino
REPORTAGEM
zidos de ruído e vibração, simplificação
lidade. Foram apresentados casos reais, com diferenças nas aplicações e potências dos motores, com uma análise elé-
96
trica e eletromagnética, sempre com o objetivo de otimizar a manutenção e os Criar e manter um espaço de partilha
100 participantes, constituído por pro-
de conhecimento, fortalecendo a in-
fessores e estudantes.
custos.
dústria nacional tal como as institui-
Luís Araújo da WEG deu o mote de
ções de ensino foi o mote deste primei-
início do evento, abordando os proje-
ro Dia Aberto, dirigido às Instituições
tos de aplicação de engenharia em Por-
Evitar avarias, aumentar o rendimento
de Ensino, promovido pela WEG. O
tugal no que diz respeito às máquinas
Uma das grandes preocupações dos
evento começou com Armindo Teixeira
elétricas rotativas, um produto com
profissionais de acionamentos elétri-
a agradecer a presença de todos e a
desenvolvimento nacional, na Fábrica
cos são as avarias e a tolerância a falhas
apresentar os oradores e os temas pre-
da Maia, centro de Excelência WEG de
e como diagnosticar e prevenir o pro-
mentes neste Dia Aberto, e terminou
motores para áreas potencialmente
blema, um tema abordado por Sérgio
com a interação por parte dos cerca de
perigosas. Estas máquinas são constru-
Cruz e André Mendes da Universidade de Coimbra (UC). Sérgio Cruz começou por explicar como se constituia um motor de indução trifásico (enrolamentos estatóricos, rolamentos, rotor, circuito magnético estatórico) e onde há uma maior probabilidade de ocorrerem avarias: falhas nos rolamentos, curtocircuitos entre espiras nos enrolamentos do estator, excentricidade estática/dinâmica/mista, barras fraturadas no rotor e quais as suas causas. O objetivo: detetar as avarias na fase inicial e sem perturbar o normal funcionamento do motor, ao que Sérgio Cruz denominou de manutenção
PUB
preditiva enumerando, de seguida, os seus procedimentos mais adequados. Existem inúmeros métodos de diagnóstico em serviço que previnem diversas avarias como: análise das vibrações da carcaça do motor, análise de ultrassons, análise espetral da corrente elétrica, vetor de Park da corrente elétrica, EPVA (Extended Parks Vector Approach), análise das potências elétricas do motor, método PQ, descargas parciais, e a importante termografia. Foram apresentados alguns casos práticos por este Professor da UC em locais de referência nacional como a Cimpor em Souselas. Sérgio Cruz concluiu ditando que “não há uma técnica de diagnóstico verdadeiramente universal, que seja eficaz na deteção de todos os tipos de avaria” mas que atualmente se opta por estratégias de diagnóstico em tempo real adequadas a sistemas de telemanutenção. André Mendes também focou a sua apresentação no diagnóstico de avarias, tendo por base quatro pontos fulcrais neste processo: quantificar, localizar, detetar e identificar... explicou quais os métodos aconselhados para um adequado diagnóstico em conversores trifásicos, como funciona o Vetor de Park da Corrente no diagnóstico de avarias. Chegando ao ponto de deteção da avaria há três procedimentos: atuar, observar e analisar de forma a melhorar a tolerância a falhas. Como conclusão explicou que um acionamento elétrico com tolerância a falhas necessita de um método de diagnóstico de avarias robusto; os sinais de diagnóstico devem utilizar os sinais já utilizados no controlo do acionamento e deve ser utilizada a tolerância a falhas sem recorrer à redundância. Fernando Estevão Ferreira do Instituto Politécnico de Coimbra destacou as tecnologias e normas internacionais referentes aos motores elétricos industriais. A importância da eficiência energética e dos motores e acionamentos elétricos, tal como a otimizaçao dos mesmos, e as normas relativas ao rendimento dos motores e ainda a função e as vantagens dos variadores de velocidades prevaleceram na apresentação de Fernando Estevão Ferreira. Abordou ainda a transformação ocorrida no mercado dos motores elétricos industriais com a rotulagem no mercado europeu e quais as normas internacionais relacionadas com o rendimento que entretanto foram implementadas.
M
RS organiza conferência de imprensa Ibérica em Madrid
M 121 122
No passado dia 26 de junho, a RS levou a cabo em Madrid a apresentação das suas novidades para o mercado ibérico.
de mercado e estão direcionados para a manutenção industrial, a instalação elétrica e o laboratório de eletrónica. A RS Essentials (amarela) está mais vocacionada para as aplicações profissionais básicas, oferecendo ao mercado produtos direcionados para ergonomias especiais, aplicações de precisão das quais as ferramentas deverão ser cómodas para um uso intensivo mas básico. Estes produtos poderão permitir uma poupança de cerca de 60% relativamente às outras marcas de referência do mercado.
por Ricardo Sá e Silva
REPORTAGEM
A outra marca da RS, ISO-TECH (verde), destina-se a aplicações de gama média, aplicações mais genéricas, mais standard, como por exemplo a gama de instrumentos de medição profissional. Em termos económicos relativamente aos líderes de mercado estes produtos poderão oferecer uma poupança de
98
60%, e estão direcionados para a medição elétrica, eletrónica e ambiental. Este encontro teve como objetivo co-
Com este pensamento a RS acha
As três marcas assentam em apli-
municar à imprensa os vários produtos
importante, e extremamente neces-
cações profissionais mas com posicio-
e soluções técnicas que a RS tem à dis-
sário, criar a soma de dois binómios
namentos diferentes mediantes as
posição: “a marca RS supera as 38 000
importantes: Lealdade da Marca +
necessidades do cliente. Lucía López
referências: uma completa gama que
Qualidade/Preço e Funcionalidade =
sublinhou que “todos os produtos RS, à
combina qualidade e funcionalidade.”
Objetivo do Cliente. Este binómio está
saída dos laboratórios, passam por um
Lucía López, Product Manager para
adjacente a várias áreas nomeadamen-
controlo de qualidade para que todos os
Iberia e Itália de Tools and Consumibles,
te, o Laboratório de Eletrónica para os
produtos alcancem o objetivo pretendido
começou a sua apresentação fazen-
engenheiros de desenho eletrónico, a
pelo cliente”.
do referência à RS que, desde os seus
Instalação Elétrica destinada aos fabri-
Carlos Marrodan, Marketing Opera-
primórdios em 1937 até à atualidade,
cantes de painéis e de máquinas e a
tions Manager, da parte Ibérica, referiu
fabrica produtos com marca própria
Manutenção Industrial para os técnicos
que com o desenvolvimento da nova
e a preços muito competitivos com-
de manutenção.
marca ISO-TECH todos os laboratórios
parativamente com as marcas líderes.
A responsável local da gama de
foram equipados com novos equipa-
Atualmente a RS tem potenciado a sua
produto fez referência às três marcas
mentos para conseguirem responder
oferta de produtos de marca própria
da RS, produtos certificados, as quais
ao controlo de qualidade necessários.
com mais de 38 000 referências de for-
são: marca RS (Professionally Approved
As grandes novidades nesta gama
ma a conseguir responder à crescente
Products), a RS Essentials e a ISO-TECH.
de produtos são o cabo de martelo in-
A marca RS (vermelha) está mais di-
destrutível, a funcional faca de lâmina
Afirmou que “o objetivo da RS para
recionada para aplicações profissionais
fina, a câmara digital, a câmara digi-
com os nossos clientes, engenheiros ele-
intensivas que estejam em constante
tal de inspeção, o multímetro digital
trotécnicos, fabricantes de máquinas,
utilização por parte do cliente, por exem-
IDM505 e muito mais. É muito simples
técnicos de manutenção, é satisfazer as
plo, a manutenção de instalações e ma-
consultar a gama completa de produ-
suas necessidades do dia-a-dia através da
quinaria pesada. Os produtos desta mar-
tos da marca RS com entrega em 24 ho-
qualidade profissional, preços competiti-
ca poderão alcançar uma economia de
ras, basta entrar em pt.rs-online.com e
vos, e uma oferta única.”
30% comparativamente com os líderes
pesquisar por “Marca RS”.
procura dos clientes.
Para a RS o futuro é prometedor! O objetivo perante a nova marca ISO-TECH é incrementar outros produtos, e para isso terão de analisar as novas necessidades do cliente, mas sempre na área da manutenção industrial. Lucía López referiu que “o próprio mercado mudou, os clientes estão mais exigentes e as suas necessidades são diferentes. A estratégia da RS é trabalhar com os líderes de mercado e assim abranger um maior espetro das necessidades do cliente.” Este futuro prometedor que a RS está a construir, assenta em três pilares: 1. A renovação e expansão da sua gama de produtos; 2. Proporcionar um rigoroso controlo
mas sim com a qualidade/preço, res-
quinas, técnicos de manutenção e os
pondendo às necessidades do cliente
compradores dos mais variados seto-
3. A busca de novas oportunidades de
e garantindo uma maior escolha em
res. O mercado de marca própria está
negócio a nível global (Global Sour-
termos de variedade de equipamen-
a sofrer um crescimento vertiginoso e
cing).
tos, tendo alcançado este ano os 38
a RS combina produtos profissionais de
000 produtos de elevada qualidade e
qualidade com o melhor valor para os
a preços competitivos.
clientes, oferecendo a oportunidade
de qualidade;
Ambos sublinharam que o sucesso da RS depende do cliente e por isso, a RS
Os clientes da RS são os engenhei-
não compete com as marcas líderes
ros eletrotécnicos, fabricantes de má-
de reduzir os custos sem comprometer o rendimento.
M
PUB
“RS e o seu conjunto de recursos de desenho online aceleram o caminho entre a conceção e a produção”
M
RS Components Tel.: +351 800 102 037 · Fax: +351 800 102 038 marketing.spain@rs-components.com · rsportugal.com
Por: Helena Paulino
ENTREVISTA
121 122
Ana Belda, Country Manager da RS Components para Espanha e Portugal, explicou à revista "Manutenção" o segredo do enorme sucesso do software DesignSparK Mechanical. Ainda abordou a estratégia global da empresa, não esquecendo o crescimento contínuo do eCommerce, e os clientes, pontos fundamentais para a RS Components.
RM: Sentiram da parte do mercado a necessidade de existir um produto com estas caraterísticas? AB: A nossa base de clientes engenheiros necessita de ter o melhor produto no menor espaço de tempo e ao menor custo possível. Assim, procuram investir o seu tempo e dinheiro a inovar e diferenciar os seus produtos, em vez de perder tempo com ferramentas muito complicadas ou de baixa qualidade, ou na pesquisa e compra de componentes. A RS e o seu conjunto de recursos de desenho online aceleram o caminho entre a conceção e a produção, o que significa que
100
os nossos clientes podem criar produtos ainda melhores e mais rapidamente.
RM: Qual é o feedback que obtém dos engenheiros que utilizam este produto? Ficam satisfeitos e aconselham o software? AB: A resposta tem sido muito positiva. Oferecemos a possibilidade de desenhar em 3D a milhares de engenheiros em todo o mundo a custo zero. Isto leRevista “Manutenção” (RM): A RS de-
possível. Por exemplo, o sucesso na
vou à adoção genérica do DesignSpark
senvolveu um software que tem ti-
adoção do DesignSpark Mechanical
Mechanical em diversas aplicações de
do um enorme sucesso mundial, o
foi o resultado dos comentários dos
eletrónica e desenho industrial, parti-
DesignSpark Mechanical. Delimitaram
utilizadores
necessi-
cularmente na área da prototipagem
alguma estratégia de marketing para
dade de uma maior integração en-
com impressoras 3D. A RS lançou re-
este produto em 2014?
tre o DesignSpark Mechanical e o
centemente o kit de impressora em
Ana Belda (AB): Os clientes podem
DesignSpark PCB. Como resposta, a
3D Ormerod da RepRapPro a baixo cus-
esperar uma versão atualizada em
versão 6.0 de DesignSpark PCB, lança-
to que, combinado com o DesignSpark
2014 mas os pormenores deste pro-
da recentemente, permite a exporta-
jeto não podem ainda ser revelados.
ção IDF simplificada para DesignSpark
indicando
a
Como é habitual nas ferramentas e
Mechanical. Este novo interface torna
recursos que desenvolvemos, pri-
a transferência de projetos mais sim-
meiro ouvimos o feedback dos utili-
ples e, graças a diversos parâmetros
zadores e, posteriormente, imple-
pré-configurados, permite a exporta-
mentamos
funcionalidades
ção de desenhos mais rapidamente,
que ajudem os engenheiros a criar
minimizando o risco de erro por par-
os seus produtos o mais facilmente
te dos utilizadores.
novas
Mechanical, torna os benefícios da im-
co necessárias para aproveitar estas
pressão 3D mais acessível do que nun-
tendências. À medida que globaliza-
ca a todos os engenheiros do mundo.
mos a nossa oferta podemos oferecer mais produtos a mais clientes em todo o mundo, entregues de forma fiável e
RM: Há algum caso específico de
com um serviço de excelência. No en-
um cliente que tenha alterado a sua
tanto, reconhecemos a importância vi-
forma de trabalhar ao incorporar o
tal das equipas locais de vendas e de
DesignSpark Mechanical?
atendimento ao cliente, que estão em
AB: Sim, já vimos vários exemplos de
contacto contínuo com os clientes pa-
clientes que mudaram o seu fluxo de tra-
ra identificar as suas necessidades e
balho graças à adoção do DesignSpark
oferecer soluções que acrescentem va-
fatores chave da estratégia de co-
Mechanical – variando desde grandes
lor aos seus negócios ganhando, assim,
mércio eletrónico? Esta é uma abor-
empresas de engenharia onde o dese-
uma vantagem diferenciadora. Essa é
dagem que vai continuar no futuro?
nho mecânico era um obstáculo até pe-
a razão pela qual desenvolvemos uma
AB: Nos últimos anos, o comportamen-
quenas organizações onde os custos e
estratégia global com presença local.
to dos nossos clientes mudou. A Internet
tempo de aprendizagem eram as prin-
permite o acesso rápido e fácil à nossa
cipais barreiras à utilização do desenho
como as reputadas ferramentas de de-
de estudo específicos que irão comple-
que delimitaram para 2014 passa
senho e a nossa comunidade online
mentar o excelente feedback recebi-
por
posicionamen-
DesignSpark.com, aos nossos softwa-
do pelos utilizadores e já partilhado em
to do DesignSpark Mechanical no
res DesignSpark PCB e DesignSpark
www.designspark.com.
mercado?
Mechanical e à nossa biblioteca de mo-
AB: Vamos continuar a desenvolver o
delos 3D CAD. O eCommerce é o gran-
nosso centro de recursos de desenho
de motor deste comportamento e que-
“estratégia global com presença local”
com ferramentas avançadas que aju-
remos aumentar o tráfego do nosso
dam a economizar tempo e dinheiro aos
website. Em relação ao ‘toque huma-
RM: Como distribuidor mundial, a
engenheiros durante todo o ciclo do
no’ queremos que os nossos clientes
RS Components implementou uma
produto, desde a conceção à produção.
sintam que por detrás de todas es-
estratégia de globalização na indús-
Muitos dos nossos utilizadores e forne-
tas tecnologias inovadoras há pessoas
tria ao construir um modelo global
cedores estão desejosos de colaborar e
dispostas a ajudar e a superar as suas
de operações. Quais os benefícios
ajudar a levar o DesignSpark Mechanical
expetativas. Por isso, vamos continu-
para os mercados a nível local com
a todo o mundo. Por isso, fiquem à es-
ar a melhorar a nossa oferta online pa-
esta estratégia?
pera de novas parcerias, colaborações e
ra um acesso seguro, rápido e fácil aos
AB: Os benefícios de ser um grande
histórias de sucesso em 2014.
nossos produtos e informação técnica
melhorar
o
para facilitar ao máximo o dia a dia dos
concorrente no mercado de distribui-
nossos clientes.
ção a nível global são evidentes: as ne-
e a Internet permite um marketing glo-
“alcançamos a excelência de eCommerce ao revolucionar a forma como interagimos com os nossos clientes”
bal. Temos uma presença global tal co-
RM: O eCommerce da RS é um fator
patamar diferente. Pensam ainda em
mo relações com os fornecedores e
de diferenciação graças ao ‘toque hu-
inovar e melhorar o canal de comuni-
as capacidades de comércio eletróni-
mano’ que lhe imprime. Quais são os
cação com o mercado?
cessidades dos clientes são similares em todo o mundo, os principais fornecedores da nossa indústria são globais
RM: Tudo isto distingue a RS de outros distribuidores e coloca-a num
AB: Alcançamos a excelência do eCommerce ao revolucionar a forma como interagimos com os nossos clientes. Essa é a razão pela qual é importante conhecer e entender as suas necessidades. Temos utilizado com sucesso as técnicas de Search Engine Marketing (SEM), Search Engine Optimisation (SEO), redes sociais, segmentação comportamental e campanhas de email automatizadas para gerar biliões de impressões, incentivar relacionamentos com clientes mais longos, aumentar as vendas e melho-
101
RM: A estratégia de marketing
ENTREVISTA
gama de produtos e a outros recursos,
3D CAD. Estamos a trabalhar em casos
do Grupo, e continua a ser o centro do
distinguindo-se dos seus concorren-
nosso negócio hoje em dia. Esta experi-
tes. Em 2014, e nos anos vindouros,
ência é parte da história da RS. A chave
pretendem continuar a defender es-
para tal é fornecer uma extensa gama
ta reputação?
de produtos dos principais fornecedo-
AB: A nossa presença a nível global aju-
res, juntamente com um serviço fiável
da-nos a garantir a entrega de cada vez
de entrega em 24 horas. Os nossos pro-
mais produtos a mais clientes. O mais
dutos são embalados para responder
importante é ser capaz de fornecer
às necessidades dos nossos clientes e
o produto que o cliente necessita. O
rar o reconhecimento da marca. Os
estão disponíveis em formato de pro-
nosso objetivo é disponibilizar 75-85%
nossos recursos de desenho estão em
dução. Oferecer aos clientes liberdade
da nossa gama de produtos a todos os
constante evolução para apoiar a ino-
de escolha é vital. A nossa abordagem
clientes a nível global, sem comprome-
vação no mundo da engenharia.
multicanal atende a cada uma das su-
ter a entrega rápida e fiável e o alto ní-
as necessidades: online, catálogo e pre-
vel do nosso serviço. Fornecemos pro-
sencial, por telefone, LiveChat, fax ou
dutos líderes do mercado em termos
email.
de inovação e desenho.
RM: Aumentar o tráfego e as vendas online é um dos objetivos de eCommerce. Qual será a estratégia
RM: Os clientes acreditam que a RS
RM: O ‘toque humano’ (não só em
estes fatores?
nunca os vai dececionar e que pro-
eCommerce) estará presente no
AB: Continuamos a investir na melho-
cura sempre soluções. Pode explicar
seu dia a dia. Como afetará o seu
ria da nossa funcionalidade de eCom-
o que significa e como garante essa
relacionamento com os clientes?
merce, marketing digital e técnico para
realidade?
Com o desenvolvimento do canal
tornar a nossa oferta mais atrativa pa-
AB: Estamos dedicados à excelência
eCommerce haverá alguma mu-
ra os nossos clientes. Vamos otimizar
do atendimento e a satisfazer todas
dança no relacionamento com os
a experiência online dos nossos clien-
as necessidades dos nossos clientes.
clientes?
tes tornando mais fácil a forma de tra-
Concentramo-nos em três elementos
AB: Os clientes estão no centro de
balharem connosco, o que aumentará
chave: cumprir com a nossa promessa,
tudo o que fazemos. O eCommerce
a conversão de visitantes em clientes e
conseguir uma interação fluída em todos
é um grande impulsionador do com-
de tráfego de pesquisa em vendas.
os canais que utilizamos e comunicar de
portamento dos nossos clientes e, é
forma proativa com os nossos clientes.
por isso, que o queremos converter
102
ENTREVISTA
em 2014 para aumentar ainda mais
Aperfeiçoamos continuamente a
no ponto de partida de um relaciona-
“fornecer o produto que o cliente necessita”
nossa oferta ao cliente melhorando
mento de longa duração. Procuramos
o nosso serviço para tornar mais fá-
melhorar continuamente a experiên-
RM: O mercado, e em concreto, os
cil a forma dos clientes trabalharem
cia online dos nossos clientes com a in-
clientes são a vossa prioridade.
connosco. Além disso, identificamos
teração humana relevante. Um gran-
Como garantem a satisfação dos
continuamente oportunidades e pro-
de exemplo disso é o nosso serviço de
vossos clientes ao longo do tempo?
porcionamos soluções relevantes que
Live Chat, que poupa tempo e dinhei-
AB: Estamos comprometidos em pres-
acrescentam valor aos nossos clientes.
ro aos clientes, oferecendo-lhes ajuda ao navegar, pesquisar e comprar no
tar um serviço de excelência em todos
nosso website. Este serviço melhorou
os lugares onde a RS está presente. Este lema está presente desde o pri-
RM: A RS é conhecida por oferecer a
a satisfação dos clientes e, ao mesmo
meiro dia, há mais de 75 anos ao nível
gama mais abrangente de produtos,
tempo, aumentou o valor médio de encomendas e a taxa de conversão de visitas em vendas. As nossas equipas locais de vendas e o atendimento ao cliente trabalham de perto com os clientes para identificar oportunidades e oferecer soluções relevantes que acrescentem valor aos seus negócios. Esta é uma importante vantagem competitiva. Esta estratégia global, impulsionada por eCommerce e complementada com o ‘toque humano’ está a ser bem-sucedida e a trazer muitos benefícios. Portugal é um excelente exemplo, onde em apenas um ano, a RS cresceu 17%.
M
PUB
WEG: o desafio de ser Global Desenvolvimento de novos alternadores é marcado pela inovação
M
WEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A. Tel.: +351 229 477 700/8 · Fax: +351 299 477 792 info-pt@weg.net · www.weg.net/pt
Um produto único para responder a diferentes mercados de geração de energia elétrica. Nos últimos dois anos, Engenheiros da WEG dedicaram-se à pesquisa e desenvolvimento de uma nova linha de alternadores para grupos geradores, com uma plataforma voltada para o mercado global.
Interação com clientes “O desenvolvimento de um produto global é fundamental, porque é justamente onde procuramos competir. A nossa preocupação é manter a liderança no Brasil mas para crescer é preciso atuar internacionalmente”, afirma Luciano Garcia,
cional ISO 8528 que rege a aplicação dos componentes e do grupo gerador como um todo.
Gestor de Engenharia da Stemac. Cliente da WEG, a Stemac participou de todo o processo de desenvolvimento do novo equipamento. “A WEG procurou-nos porque conhecemos bem
104
INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL
121 122
Maior High Power Density
o mercado de grupos geradores e os re-
Uma das diferenças da linha é a alta
quisitos dos clientes finais. A interação
densidade de potência por tamanho
foi sobretudo na indicação dos melhores
de carcaça. Os alternadores possuem
caminhos em relação às caraterísticas
a maior High Power Density entre os fa-
técnicas e targets de preço. Ajudamos a
bricantes globais. O aumento da potên-
projetar um produto com qualidade supe-
cia com o mesmo tamanho de carcaça
rior e, ao mesmo tempo, com um preço
A conceção teve como objetivo não
é resultado de inovações implementa-
competitivo”, explica.
apenas atender às exigências globais,
das no projeto eletromagnético, en-
A SDMO Maquigeral também coo-
mas superá-las com inovações que ga-
tre elas, o novo desenho das lâminas
perou com a WEG no desenvolvimento
rantissem diferenciais competitivos.
do estator e o redimensionamento das
deste produto, com feedback da perfor-
O aumento na automatização de sis-
ranhuras.
mance do equipamento, montagem de
temas é uma das mudanças que deve-
“A empresa já fez o pedido de paten-
protótipos e realização de testes em la-
rá ter um impacto significativo no au-
te para o novo desenho de carcaça. A
boratório. “O lançamento era imprescin-
mento da produtividade. “Projetamos
inovação permitiu criar um produto com
dível para termos um parceiro tradicional
um produto 100% novo, cujo objetivo era
alta densidade de potência com incre-
como a WEG com produtos compatíveis
atingir competitividade técnica e comer-
mento de performance em reatâncias,
com o mercado global. Teremos, assim,
cial. A performance técnica teria que es-
rendimentos e distorção harmónica, fa-
um produto para responder à procura
tar no mesmo nível, ou num nível superior
tores que, à primeira vista, são opostos”,
dos nossos clientes, cada vez mais exi-
do dos principais players mundiais e com
explica Paulo Sinoti.
gentes”, afirma Sandra Battistella, Dire-
preços adequados ao mercado”, explica
Melhores rendimentos e menores
Paulo Sinoti, Gestor do Departamento
reatâncias significam, respetivamente,
de Alternadores Genset da WEG.
economia de combustível e menores
tora Geral da SDMO.
Utilizados em grupos geradores, os
quedas de tensão na entrada e de so-
O AG10
alternadores são acionados por moto-
bretensões na saída de carga. “A nova
Modelos 250, 280, 315. Caraterísticas:
res de combustão interna para supri-
carcaça propiciou uma estrutura mecâ-
– Potências: 208 a 1200 kVA
mir a necessidade de energia de forma
nica com maior resistência que elevou
– Carcaças: 250, 280 e 315 (IEC)
confiável nas mais variadas aplicações,
a performance em relação às vibrações,
– Tensão: 220 a 690 V
nos regimes de serviço de emergência,
o que garante o prolongamento da vida
– Frequência: 50 e 60 Hz
horário de ponta ou operação contí-
útil do equipamento”, complementa
– Grau de Proteção: IP21 a IP23W
nua. Todas as caraterísticas técnicas
Walmor Von Eggert, Gestor de Desen-
– Classe de Isolamento: 180 (H)
estão de acordo com a Norma Interna-
volvimento na WEG.
– Número de pólos: 4.
M
PUB
Monitorização completa dos rolamentos
M 121 122
teração inteligente de monitorização e lubrificação garante uma disponibilidade segura dos equipamentos e poupa recursos. Quando um rolamento tem um baixo consumo de massa lubrificante, o seu tempo de vida útil aumenta e os custos relacionados com os trabalhos de manutenção in situ reduzem-se drasticamente.
Schaeffler Iberia, s.l.u. Tel.: +351 225 320 800 · Fax: +351 225 320 860 marketing.pt@schaeffler.com · www.schaeffler.pt
INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL
Através da interligação inteligente dos seus produtos, a Schaeffler Industrial Aftermarket oferecerá no futuro a possibilidade de integrar a monitorização e a lubrificação com base no estado dos rolamentos num sistema inovador que combina o diagnóstico da massa lubrificante e das vibrações com um lubrificador que é ativado a partir dos dispositivos de monitorização.
Monitorização e lubrificação em perfeita harmonia Até agora não era possível analisar com fiabilidade a massa lubrificante dos rolamentos durante o funcionamento. Com o sistema FAG GreaseCheck, a Schaeffler estabelece um novo padrão. O sensor deteta com fiabilidade se o estado e a quan-
106
tidade de lubrificante são suficientes, ativando um alarme quando ocorrem alterações. Para além de passar de Figura 1. Os lubrificantes Arcanol desenvolvidos pela Schaeffler para os rolamentos FAG
uma lubrificação controlada pelo tem-
apresentam caraterísticas superiores às dos lubrificantes normais em todas as áreas e estão
po a uma lubrificação controlada con-
disponíveis para uma vasta gama de aplicações.
soante as necessidades, este sistema também permite adotar as medidas adequadas para prevenir os danos no
E assim, qualquer alteração crítica durante o funcionamento pode ser detetada
rolamento causados por uma lubrifica-
e corrigida a tempo, antes que ocorram danos no rolamento. Com este sistema,
ção insuficiente. Quando este sistema
proporciona-se uma monitorização completa e uma alimentação constante e ade-
é combinado com o FAG SmartCheck
quada de massa lubrificante sem a necessidade da presença de um operário, es-
- um sistema compacto para medir as
pecialmente em máquinas de difícil acesso ou suscetíveis de sofrer avarias. A in-
vibrações e outros parâmetros -, o rolamento fica completamente sob controlo. A última peça para completar a monitorização global é a integração do novo lubrificador FAG CONCEPT 8. Este dispositivo tem oito saídas que podem ser ativadas a partir dos aparelhos de monitorização, fornecendo ao rolamento, consoante as suas necessidades, os lubrificantes Arcanol especialmente
desenvolvidos
pela
Schaeffler. Os especialistas em monitorização da Schaeffler prestarão assistência durante a instalação do novo sistema completo, que já está disponíFigura 2. O FAG GreaseCheck permite, pela primeira vez, analisar a massa lubrificante do
vel no mercado desde o 2.º semestre
rolamento durante o funcionamento.
de 2013.
Mesmo separadamente, cada sistema oferece por si só muitas vantagens para o cliente Devido às suas caraterísticas e funções inovadoras, os componentes oferecem muitas vantagens para o cliente, mesmo quando utilizados em separado. Por exemplo, o design compacto e o preço atraente do FAG SmartCheck, permitem pela primeira vez uma monitorização rentável de equipamentos de menor tamanho, que são menos críticos em relação ao aparecimento de falhas. Outra novidade desenvolvida pela Schaeffler é o FAG CONCEPT 8, um lu-
Figura 3. O FAG SmartCheck é uma solução inovadora para monitorizar as vibrações e outros
brificador capaz de fornecer diferentes
parâmetros.
quantidades de lubrificante, oferecendo assim uma solução única para motores elétricos, máquinas-ferramenta,
ficantes Arcanol para os rolamentos FAG, concebidas e testadas para uma vasta
máquinas de impressão, turbinas eó-
gama de aplicações, apresentam caraterísticas superiores às das massas normais
licas e equipamentos da indústria ali-
em todas as áreas. O sensor FAG GreaseCheck foi especialmente desenvolvido
mentar, que pode substituir o sistema
para a gama de lubrificantes Arcanol. Utilizando o método de reflexão de infra-
de lubrificação centralizada. As pro-
vermelhos é possível detetar quatro parâmetros: teor em água, turbidez, desgaste
priedades do lubrificante também são
térmico ou mecânico e temperatura. A partir dos valores obtidos, a unidade eletró-
decisivas para que o rolamento tenha
nica de avaliação inteligente gera um sinal analógico que mantém o operador per-
uma longa vida útil. As massas lubri-
manentemente informado sobre o estado da massa lubrificante.
M
PUB
Atlas Copco lança perfurador portátil subterrâneo hidráulico para grandes profundidades
M
O novo sistema de perfuração subterrâneo hidráulico (HRD100) é um dos perfuradores portáteis subterrâneos mais poderosos do mercado. A unidade hidráulica inteligente monitoriza todas as funções vitais e pode compensar automaticamente mudanças de pressão. Atlas Copco de Portugal Tel.: +351 214 168 500 · Fax: +351 214 170 942 info.portugal@pt.atlascopco.com · www.atlascopco.pt
INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL
121 122
temperatura do óleo. O arrefecimento da água e a proteção automática contra sobreaquecimento indicam que a segurança e a fiabilidade estão no seu núcleo. O sistema também monitoriza o volume de óleo e compensa as diferenças de temperatura. Isto permite-lhe trabalhar com o PP100 num ângulo de 45°, sem perda de potência. Ferramentas simples facilitam o reabastecimen-
108
to de óleo hidráulico na mina. Para minimizar os desperdícios, a A vantagem crucial do HRD100 reside
capacidade de forçar a água a descar-
água utilizada para o arrefecimento
na excelente velocidade de perfuração
regar rocha em caso de encravamento.
da água e descarga também alimenta
e na considerável eficiência energética
“Fizemos realmente um esforço para
as colunas telescópicas. As colunas são
em comparação com os perfuradores
oferecer velocidades de impacto eleva-
indicadas para minas estreitas e são fa-
elétricos ou pneumáticos convencio-
das a um custo operacional baixo. Mas é
bricadas para uma utilização exigente.
nais. Além de ser uma das ferramentas
igualmente importante criar um sistema
Os dentes são fabricados em aço de
mais poderosas do mercado, o perfura-
que economize a energia dos operadores
carboneto de tungsténio, muito mais
dor HRD100 é silencioso. O ruído me-
através da leveza e fiabilidade”, afirma
resistente e rígido que o aço.
dido é aproximadamente 50% inferior
Oleg Korobotchkine, gestor da linha de
ao de um perfurador pneumático. A co-
produção.
bertura de poliuretano encapsula o ruído e confere à unidade amortecimento contra impactos. A unidade pode suportar uma queda de dois metros. O sistema HRD é constituído pelo
A conceção centrada no utilizador é o núcleo do sistema HRD
perfurador (RD100), a unidade hidráu-
Um exemplo é a função de arranque su-
lica (PP100) e uma seleção de colunas
ave que torna a fixação especialmente
telescópicas de água. Todas as man-
fácil. Outro exemplo é o mandril rotati-
gueiras e cabos estão incluídos.
vo substituível, que economiza tempo
Uma perfuração de rochas de qua-
de serviço. Os trabalhos subterrâneos
lidade utiliza apenas a água suficiente
são trabalhos exigentes, mas graças ao
para descarga. O HRD100 inclui um
funcionamento com uma mão e às pe-
ajuste de água de cinco fases para aju-
gas de transporte, o sistema HRD facili-
dar o operador a utilizar a quantidade
ta este tipo de trabalhos.
adequada de cada fase. E quando a per-
A unidade hidráulica PP100 empi-
furação é interrompida, o fluxo pára
lhável é de gestão automática. Funções
automaticamente. Continua a existir a
inteligentes monitorizam o fluxo e a
M
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DriveBenefits Serviços de valor acrescentado
M 121 122
O pacote de serviços DriveBenefits concebido pela SEW-EURODRIVE cria valor para os seus clientes.
A ferramenta SEW-Workbench permite configurar e planear a solução baseada em produtos SEW-EURODRIVE, com a vantagem da verificação automática de todo o sistema e da utilização de uma
110
ção dos vários componentes. Estão também disponíveis macros EPLAN®, para EPLAN electric P8, tornando o projeto elétrico ainda mais eficiente. SEW-EURODRIVE PORTUGAL Tel.: +351 231 209 670 · Fax: +351 231 203 685 infosew@sew-eurodrive.pt · www.sew-eurodrive.pt
INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL
área de trabalho gráfica para a organiza-
2. Encomendas e logística A comunicação eletrónica é o modo mais rápido e eficiente de transmitir encomendas e dados para faturação. O recurso à EDI (Electronic Data As funções inovadoras contribuem
semelhanças e diferenças de funciona-
Interchange), à customização da logísti-
para otimizar a standardização, a co-
lidades. Deste modo, é possível respon-
ca associada às encomendas e à fatura-
meçar pela seleção da tecnologia de
der rapidamente à questão: é possível
ção eletrónica, reduz a quantidade de
acionamentos: o cliente pode gerir a
reutilizar o mesmo produto ou é neces-
documentos e a complexidade dos pro-
informação essencial logo a partir das
sário fazer uma nova seleção?
cedimentos, tornando-os mais eficien-
etapas iniciais.
O portefólio DriveBenefits oferece
tes, rápidos e claros.
O desenvolvimento contínuo dos
numerosas opções para simplificar e
produtos traz consigo a necessidade de
acelerar os processos, desde a enge-
lidar com a maior qualidade de informa-
nharia e seleção à operação e gestão
ção adicional. Como a mesma informa-
de peças sobressalentes. Esta nova
3. Fluxo de materiais e comissionamento
ção é utilizada várias vezes na empresa,
funcionalidade permite identificar si-
Neste capítulo, o pacote de serviços
a sua atualização representa normal-
nergias e reduzir o número de varian-
DriveBenefits inclui módulos como o
mente maior complexidade, mais cus-
tes instaladas. As vantagens do Drive-
rastreio de encomendas, as etique-
tos e efeitos negativos na competitivi-
Benefits incluem um melhor controlo
tas DriveTag que permitem ao cliente
dade. Daí o potencial da standardização
da fiabilidade e segurança do processo,
automatizar o processo de receção e
no desenvolvimento e seleção de uma
bem como uma eficiência acrescida, da
encaminhamento de materiais, e ain-
solução de acionamento.
qual resulta uma redução de custos.
da os processos expeditos de gestão da documentação específica da enco-
A SEW-EURODRIVE apoia os clien-
menda, que pode ser disponibilizada
tes neste processo com a funcionali-
em 30 idiomas e descarregada em fi-
dade da ferramenta de seleção Drive-
1. Engenharia e seleção
Configurator. O cliente dispõe de uma
As
série de filtros e opções de comparação
DriveConfigurator da SEW-EURODRIVE
usando, por exemplo, dados técnicos
apoiam o cliente antes mesmo de co-
do produto ou referências para encon-
locar a encomenda, basta escolher as
trar rapidamente o resultado desejado.
ferramentas adequadas à aplicação.
4. Operação e gestão de sobressalentes
A equipa de projeto pode identificar os
As componentes de acionamento po-
A plataforma online DriveGate também
acionamentos pretendidos a partir dos
dem ser escolhidas na DriveGate , be-
permite gerir de forma expedita as en-
produtos SEW previamente utilizados.
neficiando da ajuda online para configu-
comendas de peças e componentes,
Pode também adicionar as suas
ração da solução, com acesso a toda a
beneficiando do acesso rápido à infor-
próprias caraterísticas e classificações,
informação sobre os diferentes produ-
mação sobre disponibilidade para en-
tais como o nome de projeto ou instru-
tos e ainda com a possibilidade conferi-
trega imediata e da possibilidade de,
ções de utilização. Produtos similares
da pelo DRIVECAD: transferir modelos
por exemplo, encomendar online equi-
podem ser comparados para identificar
CAD para o ambiente CAD do utilizador.
pamentos de substituição.
ferramentas
de
projeto
e
o
®
cheiro .zip.
podem acrescentar comentários. Gra-
suráveis para os seus parceiros de
vas funções ao portefólio de servi-
ças a níveis de autorização diferencia-
negócio, não se limitando a fornecer
ços DriveBenefits para uma gestão
dos, todos os Departamentos da em-
apenas os produtos. O novo módulo
mais eficiente da informação dos
presa podem selecionar os produtos
DriveTag, outra novidade no portefó-
seus clientes e para otimizar todo o
aprovados. Deste modo, os produtos
lio DriveBenefits, apoia os clientes da
potencial de standardização, no mo-
que vão ser utilizados na empresa po-
SEW-EURODRIVE na gestão dos fluxos
mento da escolha dos componentes
dem ser controlados facilmente e o
de materiais e nas tarefas de instala-
da tecnologia de acionamentos.
número de variantes limitado ao neces-
ção. DriveTags são etiquetas funcio-
Diferentes fatores influenciam a
sário. Além disso, os produtos podem
nais com códigos de barras que são
complexidade das aplicações e solu-
ser agrupados e listados por projeto,
colocadas nos acionamentos ou nas
ções, o que se traduz num aumento
Departamento ou local. As listas in-
embalagens. Contêm dados importan-
da variedade de componentes utili-
cluem um subconjunto de toda a base
tes para identificação do acionamen-
zados. Por isso são necessárias solu-
de dados de produtos.
to, como o número de encomenda ou o número de material do cliente.
ções inovadoras para evitar os custos
Os níveis diferenciados de autori-
administrativos inerentes ao proces-
zação permitem também aprovar listas
Esta identificação permite ao
samento e atualização dos dados re-
de produtos válidas para várias empre-
cliente identificar, de forma mais fá-
lativos aos componentes utilizados.
sas. Por exemplo, os utilizadores finais
cil e rápida, todo o material no mo-
A SEW-EURODRIVE apresenta
podem gerar listas com os produtos
mento da entrega, usando leitores
novas funções avançadas para uma
SEW preferidos e enviá-las para os seus
de códigos de barras/scanners. Para
gestão eficiente das variantes do
construtores de máquinas. Isto permi-
além da poupança de tempo, reduz-
cliente. As empresas podem ainda
te aos construtores de máquinas sele-
se o risco de erros de receção, me-
beneficiar de uma função opcional
cionar o produto e encomendá-lo com
lhorando o fluxo de materiais.
no DriveConfigurator (ferramenta
o seu próprio código de artigo à SEW-
para seleção online de componentes
-EURODRIVE mais próxima.
Os clientes podem escolher entre várias etiquetas individuais ou
SEW). Uma base de dados de produ-
Os construtores de máquinas tam-
uma etiqueta de conjunto, com uma
tos que proporciona uma panorâmi-
bém podem ver os números de produ-
vantagem adicional: os clientes po-
ca de todos os produtos SEW enco-
to dos clientes finais, para que esses
dem especificar a sua designação de
mendados e fornecidos à empresa,
números possam ser automaticamen-
material ou número de componente
em que os produtos tecnicamente
te impressos nas etiquetas/chapas de
na ferramenta de seleção DriveCon-
idênticos são agrupados automatica-
caraterísticas SEW quando o equipa-
figurator logo no processo de enge-
mente. Os responsáveis da empresa
mento é encomendado. Estas novas
nharia. Os dados serão assumidos
podem aprovar uma determinada
funções já estão disponíveis.
automaticamente nas etapas subse-
seleção de produtos, podem aceder
Com o portefólio DriveBenefits, a
à informação detalhada sobre eles e
SEW-EURODRIVE gera vantagens men-
111
A SEW-EURODRIVE adicionou no-
INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL
DriveBenefits: novas funções para gestão de variantes
quentes ao processamento eletrónico de encomendas.
M
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Gestão Integrada de Instalações e Equipamentos
M
Desde a sua criação que o SUCH tem acompanhado a evolução tecnológica e funcional dos equipamentos e instalações de modo a conseguir dar resposta às necessidades dos seus clientes, não apenas no âmbito da manutenção dos equipamentos e instalações, mas também na área da segurança e controlo técnico, projeto de infraestruturas, como ainda no apoio técnico, consultoria e formação nas áreas que constituem, no presente, a unidade prestadora do SUCH-Engenharia.
Qualidade Reconhecida Pela APCER Certificação do Sistema de Gestão da Qualidade, de acordo com a Norma NP EN ISO 9001:2008, em Manutenção de
Instalações
e
Equipamentos
Hospitalares desde 2002, Projetos de Obras (Engenharia e Arquitetura) desde 2002, e em Segurança e Controlo Técnico desde 2009.
SUCH - Serviço de Utilização Comum dos Hospitais Tel.: +351 217 923 400 · Fax: +351 217 958 526 www.such.pt
INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL
121 122
Manutenção de Instalações e Equipamento – Desde 1966 A Unidade de Prestação – Manutenção de Instalações e Equipamentos detém um extenso know-how e está preparada para todo o tipo de intervenção, preventiva ou curativa, ao nível dos equipamentos e instalações com enfoque no setor específico da Saúde.
112
Assegura a Gestão da Manutenção de Instalações e Equipamentos e a respetiva assistência técnica, disponibilizando equipas técnicas fixas e/ou móveis. O conhecimento profundo dos circuitos e necessidades específicas do mercado permitem oferecer um portefólio alargado de serviços de manutenO SUCH Engenharia agrupa quatro
dutivos essenciais à qualidade e segu-
ção que garantem:
Unidades de Prestação, garantindo
rança da prestação de serviços.
– Manutenção de Instalações e Equipamentos;
uma oferta de serviços multidiscipli-
Asseguram que as instalações e
nares, integradora de diversas áreas
equipamentos estejam sempre dispo-
de competência e com conhecimento
níveis e em perfeitas condições de fun-
aprofundado em especial no mercado
cionamento e segurança, prestando
– Intervenção alargada em termos
da saúde, oferecendo serviços especia-
também assessoria técnica na aquisi-
de instalações, desde as redes
lizados e qualificados, visando a efici-
ção e montagem de equipamentos.
elétricas e de gases até aos divertérmicas;
vos essenciais à qualidade de prestação
Consultoria, Formação e Apoio Técnico
instalações;
sos sistemas de AVAC e centrais
ência e otimização dos meios produtinas seguintes Áreas.
– Remodelação e beneficiação em
Principais Benefícios da Nossa Atividade
– Assessoria técnica na aquisição e
– Promover boas práticas no manu-
– Acionamento das garantias;
seamento dos equipamentos e instalações;
montagem de equipamentos; – Gestão dos contratos de manutenção de outros prestadores de
Disponibilizam serviços altamente quali-
– Intervir de forma rápida e segura;
serviços: controlo de trabalhos
ficados na manutenção de instalações e
– Assegurar um serviço pautado pela
efetuados e controlo da fatura-
equipamentos, gestão de energia e con-
eficiência, disponibilizando uma
trolo da segurança e higiene, visando a
gama de serviços personalizados e
eficiência e otimização dos meios pro-
soluções à medida.
ção; – Avaliação funcional de equipamentos e gestão do inventário.
ta uma maior poupança de recursos e consequente eficiência energética, nomeadamente: – Gestão de Centrais Térmicas - Exploração, manutenção e gestão de Energia Térmica e Controlo Energético; – Implementação de Sistemas de Cogeração e Microgeração - Conceção, projeto, execução, montagem, gestão e manutenção do sistema; – Consultoria
em
Cogeração
e
Trigeração - Planos de racionaresultados e identificação de desvios; estudos de viabilidade económica e financeira, auditorias energéticas a edifícios, incluindo soluções alternativas de Simulação Dinâmica.
Aposta na Formação e Qualificação Equipas especializadas, com reconhecida experiência e conhecimento. Promoção de ações de formação regulares que abrangem os domínios da me-
Projetos e Obras – Desde 1966
cânica, eletrotecnia, automação e das boas práticas de manuseamento de equipa-
A Unidade de Prestação – Projetos e
mentos e instalações, que garantem o cumprimento das normas de segurança e o
Obras disponibiliza soluções que satis-
respeito pela qualidade assética dos mesmos.
fazem as reais necessidades dos seus
Complementarmente, existe um plano de formação intenso que permite atuar
Associados e Clientes, otimizando pro-
sobre os equipamentos das principais marcas do mercado, assegurando um servi-
cessos e recorrendo a um profundo
ço multimarca.
know-how dos seus quadros, necessá-
INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL
lização de energia, avaliação de
turas edificáveis e de equipamentos à
Segurança e Controlo Técnico – Desde 1985
construção de Unidade Hospitalares
O serviço prestado é um serviço de intervenção global, abordando todas as verten-
e de Unidades de Saúde de primeira
tes inerentes à segurança do ambiente, especificamente:
linha.
– Controlo da Poluição Química Gasosa;
As intervenções, que poderão ou
– Avaliação de Sistemas AVAC;
não compreender a modalidade “chave
– Avaliação das condições ambientais e de assepsia;
na mão”, corporizam-se em:
– Controlo da qualidade da Água;
– Consultoria em Planeamento;
– Avaliação das condições de segurança elétrica de instalações;
– Projeto;
– Avaliação do nível de ruído;
– Fiscalização;
– Exploração das Instalações Elétricas;
– Gestão de Obra;
– Serviços de controlo e segurança de Equipamentos Biomédicos.
– Programação Funcional; – Planos Diretores e Segurança; – Projeto de identidade visual, sinalé-
Gestão de Energia – Desde 1997 A Unidade de Prestação – Gestão de Energia coloca ao dispor do seu cliente inúmeras soluções de racionalização e avaliação de gastos, de modo a que se garan-
tica; – Projeto de viabilidade económicofinanceira.
M
113
rio ao estabelecimento das infraestru-
M 121 122
Manual de Manutenção de Edifícios
29,90€
Conteúdo: A manutenção de edifícios é uma atividade complexa que tem ganho cada vez mais importância nos dias que correm. O constante aumento do custo da eletricidade, assim como das matérias-primas em geral, torna fundamental aplicarem-se metodologias corretas e adequadas na manutenção de edifícios para otimizar o rendimento do funcionamento do imóvel. A complexidade dos conhecimentos necessários para uma correta manutenção dos edifícios vai desde conhecer os materiais básicos até ao conhecimento geral das diversas especialidaAutor: Hugo Daniel Ramos Prata
des existentes nas instalações. Esta ação passa por conhecer os parafusos básicos
ISBN: 9781300851547
até às regras de jardinagem ou funcionamento de máquinas de frio. As exigências
Número de Páginas: 458
operacionais das instalações de dimensão considerável, como o conhecimento téc-
Edição: 2014
nico do edifício e do equipamento existente, requerem a concretização de uma
(Obra em Português)
manutenção adequada e sóbria. Pela utilização dos edifícios assim como o tempo,
Venda online em www.engebook.com e
surgem diversas variáveis que causam degradação e danos quase irreversíveis nos
www.engebook.com.br
imóveis, pelo que a (adequada) manutenção de edifícios deve ser uma preocupação constante dos responsáveis de manutenção. Só através de um conhecimento profundo do edifício poderá adaptar técnicas e estratégias eficazes para garantir um prolongamento eficaz da vida útil das instalações. Os principais fundamentos a ter em conta na manutenção de edifícios são a Gestão Técnica Centralizada e a gestão orçamental. Um edifício deve ser seguro e manter um bom estado para evitar riscos desnecessários. A boa manutenção de edifícios prevê e elimina perigos
BIBLIOGRAFIA
e, consequentemente, aumenta a sua segurança. Índice: Introdução à gestão de Manutenção de edifícios. Manutenção Preditiva. Tratamento de Águas. Separador de ar e partículas. Chillers. Torres de Arrefecimento. Unidades de Tratamento de Ar. Postos de Transformação. Transformadores de Isolamento. Geradores. Iluminação. Instalação e manutenção de bombas e sistemas de bombeamento. Central de Bombagem para serviços de incêndio. Atmosferas Explosivas ATEX. Ascensores, monta-cargas, escadas mecânicas e tapetes
114
rolantes. Inspeção a redes de gás, avaliação acústica e licenciamento de equipamentos sob pressão. Extintores. Registos de segurança. Manutenção de espaços verdes.
Introdução à Tecnologia da Refrigeração e da Climatização – 2.ª edição
22,50€ 25,00€
Conteúdo: Este livro é dirigido aos profissionais da área que precisam de ampliar e reciclar os seus conhecimentos e também para aqueles que estão a iniciar os seus estudos nesse campo. O texto desta obra está numa linguagem simples e direta, sendo enriquecido com inúmeras ilustrações e exercícios resolvidos, facilitando o entendimento de cada assunto. Introdução à Tecnologia da Refrigeração e da Climatização apresenta os fundamentos dos sistemas de refrigeração e de climaAutor: Jesué Graciliano da Silva
tização; como funcionam os ciclos de refrigeração; quais os principais sistemas da
ISBN: 9788588098176
atualidade; como avaliar a eficiência energética; quais os componentes dos equi-
Editora: ARTLIBER.
pamentos; como estimar a carga térmica de um ambiente e dimensionar uma rede
Número de Páginas: 264
de dutos; e ainda como reduzir ruídos em sistemas de ar-condicionado.
Edição: 2010 (Obra em Português do Brasil)
Índice: Introdução. Fundamentos. Sistemas de refrigeração. Sistemas de climatização.
Venda online em www.engebook.com e
Condicionamento do Ar. Desempenho dos Sistemas. Componentes. Acessórios. Noções de projeto
www.engebook.com.br
de climatização. Projeto de câmaras frigoríficas. Projeto de climatização. Projeto de rede de dutos. Qualidade do ar interior. Controle de ruído. Instalação de splits. Diagramas elétricos. Referências. Anexos.
w w w . engeboo k . com a s ua li v raria t é cnica !
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M 121 122
Zeben apresenta Nemos LP: unidade de telecontrolo e datalogger GSM/GPRS
telemóvel. Nemos LP permite ainda o
duzidos de forma segura e conetados
envio de alarmes via SMS e email para
através de cabos de fibras óticas com
vários utilizadores e integração em
velocidades de gigabits. O processo de
Zeben Sistemas Electrónicos, Lda.
qualquer sistema SCADA do mercado.
conexão é realizado em cerca de um
Tel.: +351 253 818 850 · Fax: +351 253 818 851
O Nemos LP em sintomia com o siste-
minuto e nas velocidades de transla-
info@zeben.pt · www.zeben.pt
ma de monitorização web permite a
ção do RTG praticamente não existem
gestão automática dos resíduos atra-
limites. Logo que o RTG se encontrar
vés das suas diversas caraterísticas em
“conetado” no sistema de calha porta
que é possível configurar e adaptar a
‑cabos é interrompido o abastecimen-
aplicação deste equipamento a cada
to de energia pelo acionamento a gasó-
aplicação em específico.
leo. Atualmente podem ser utilizados cabos com uma secção até 180 mm² por cada fase. O sistema funciona atra-
O Nemos LP da Microcom é um sistema
vés de um braço telescópico no RTG ca-
difícil acesso onde não exista energia.
Alimentar RTG automaticamente com energia e dados: e-rover da igus
Nemos LP pode ser um ótimo aliado
igus®, Lda.
calha porta-cabos articulada, na qual
ao controlo e gestão remota dos pon-
Tel.: +351 226 109 000 · Fax: +351 228 328 321
se podem transportar todos os tipos
tos de recolha de resíduos e respetivas
info@igus.pt · www.igus.pt
de cabos, é puxada pelo próprio RTG.
de telemetria e aquisição de dados com comunicação GSM/GPRS e alimentação
116
PRODUTOS E TECNOLOGIAS
a pilhas, para instalação em locais de
paz de encolher e de esticar, e isto tem logo vantagens: por um lado, é possível fazer uma conexão automática e a
frotas, traduzindo-se na otimização e
E assim a alimentação de energia e da-
redução dos gastos financeiros para a
dos fica garantida, e, por outro lado,
empresa gestora. Com o Nemos, as in-
podem-se compensar irregularidades
cidências em instalações remotas (pon-
horizontais e verticais assim como
tos de recolha de resíduos, estações
desvios de curso. O sistema é propício
de bombagem, sistemas de rega, cau-
para cursos longos o que, em função
dalímetros, contadores, autómatos,
dos requisitos dos clientes no porto de
alarmes, e outros), são facilmente mo-
contentores, permite cursos com distâncias de 800 metros e mais.
nitorizadas e controladas à distância, através de SMS em telemóveis, softwa-
Com a e-rover, a igus aperfeiçoou um
re de gestão e exploração em computa-
sistema que permite conetar em pou-
dores, tablets e smartphones. Graças ao
co tempo pórticos de grua de pneus
seu índice de proteção elevado (IP67), o
automaticamente com um sistema de
Nemos LP pode ser instalado em locais
calhas porta-cabos articuladas. Um bra-
com alto grau de humidade ou risco de
ço telescópico faz a ligação entre a ca-
Siemens oferece serviço web baseado em Cloud para “Centros de Produção de Energia Virtuais”
inundação e através do seu consumo
lha porta-cabos, conduzida numa guia,
Siemens, S.A.
reduzido obtém-se uma autonomia até
com o RTG, e assim, garante-se que o
Tel.: +351 214 178 000 · Fax: +351 214 178 044
10 anos em funcionamento. O equipa-
transporte da energia e a transmissão
www.siemens.pt
mento conta de série com 8 entradas
dos dados sejam seguras, incluindo ca-
digitais totalmente configuráveis (sen-
bos de fibras óticas. Os pórticos de grua
sores, contadores, caudalímetros, e
com pneus em borracha, os chamados
outros), 4 entradas analógicas também
RTGs (Rubber Tyred Gantry Cranes), são
totalmente configuráveis e 4 saídas de
pórticos de contentores móveis sendo
tensão a 12 ou 24 V para alimentar sen-
‑lhe possível mudar no parque entre os
sores e dispositivos. Está desenvolvido
diversos corredores de contentores.
para trabalhar em locais onde não há
Geralmente estes RTG são operados
A Siemens, através da sua Divisão
alimentação elétrica.
a gasóleo. Para economizar custos de
Smart Grid, disponibiliza a partir do
standard
energia e poupar o meio-ambiente, o
início do verão de 2014 o sistema de
alimenta-se com 4 pilhas alcalinas,
desenvolvimento nos últimos anos foi
gestão de energia DEMS Compact, um
que dependendo da configuração, lhe
orientado para os veículos de aciona-
serviço web, baseado numa Cloud, para
conferem uma autonomia de 2 a 5
mento elétrico conetados com uma ca-
centros virtuais de produção de ener-
anos. Na versão com pilhas de lítio, a
lha porta-cabos articulada, logo que se
gia desenvolvido para dar resposta às
autonomia chega aos 10 anos. Nemos
encontrarem numa das faixas.
necessidades das Utilities, para que
Na
sua
configuração
LP é um equipamento de fácil confi-
A igus desenvolveu o seu e-rover,
estas possam gerir a nova realidade de
guração, utilização e exploração, e os
um sistema que permite uma ligação
produção descentralizada. Este novo
utilizadores podem aceder e controlar
e separação automática do sistema
serviço, que será testado em conjunto
toda a informação a partir de qualquer
de calha porta-cabos articulada. Assim
com a RWE, entidade que opera uma
computador, tablet, smartphone ou
a energia e os dados podem ser con-
das maiores redes de energia virtuais,
permite às Utilities interligar pequenos
centrais elétricas virtuais constituem
agregação, um portal web através do
recursos energéticos descentralizados
um recurso importante. Um sistema de
qual os proprietários das centrais de
e oferecer a potência agregada aos
gestão de energia controla e otimiza
geração distribuída podem comerciali-
grandes operadores de energia para a
as centrais de geração distribuída mas
zar a sua produção de energia na rede
sua comercialização. Entre as principais
os custos necessários para criar e ope-
de centrais elétricas virtuais.
vantagens do sistema de gestão de
rar pequenas centrais elétricas virtuais
energia DEMS da Siemens estão as suas
que possam participar nos mercados
funções standard suficientes para criar
de energia excedem muitas vezes os
uma pequena central elétrica virtual.
benefícios económicos. É por isso que
Os custos mínimos de licenciamento
sobretudo os distribuidores municipais
do software e o facto deste serviço
de pequena e média dimensão têm fre-
web, baseado numa Cloud, permitir eli-
quentemente de prescindir desta tec-
Rolamentos Auto-Compensadores de Rolos Vedados SKF Explorer reduzem custos de manutenção
minar os custos do hardware necessá-
nologia, o que os impede de oferecer
SKF Portugal – Rolamentos, Lda.
rio para estas operações são outros dos
produtos adequados aos seus clientes
Tel.: +351 214 247 000 · Fax: +351 214 173 650
benefícios deste serviço.
que operam centrais de geração distri-
geral.pt@skf.com · www.skf.pt
As empresas de distribuição de
buída. Com o novo serviço web baseado
energia municipais desempenham um
numa Cloud para centros de produção
importante papel no fornecimento
de energia virtuais, a Siemens vai dispo-
de energia sustentável na Alemanha.
nibilizar a solução para esse dilema. Ba-
Devido à sua base regional estão per-
seada no sistema de gestão de energia
feitamente posicionadas para coorde-
DEMS, que já funciona num grande nú-
nar a crescente descentralização da
mero de centrais elétricas virtuais, esta
produção de energia para que todos
nova versão assegura a gestão apenas
os parceiros de mercado possam ob-
com as funções básicas. Ou seja, inclui
ter o maior benefício de fontes de
interfaces de comunicação para as cen-
energia renovável ou da cogeração de
trais de produção de energia distribuí-
Os rolamentos auto-compensadores
energia elétrica e térmica. Assim, as
da, previsões de geração e funções de
de rolos vedados, SKF Explorer permi-
PUB
tem aumentar os intervalos de manu-
com um novo processo de tratamento
fixo ou valor de diferença, bem como
tenção, reduzir o uso de lubrificante e
térmico patenteado, aumentando ain-
através de um micro controlador.
diminuir o impacto ambiental. A SKF
da mais a sua vida útil em ambientes
A nova lógica do controlador re-
alargou a sua gama de rolamentos
contaminados ou condições de lubrifi-
duz os ciclos de On/Off dos principais
auto-compensadores de rolos veda-
cação pobres.
componentes, como do compressor,
dos, aumentando significativamente
do ventilador do condensador e da
o número de aplicações onde podem
bomba de refrigeração, aumentando drasticamente a eficiência energética.
vedada, estes rolamentos reduzem a
Nova geração de Top Therm Chiller da Rittal
necessidade de manutenção, enquan-
Rittal Portugal
ponibilidade do sistema, uma função
to oferecem, consistentemente, um
Tel.: +351 256 780 210 · Fax: +351 256 780 219
de monitorização foi integrada para
elevado desempenho sob as condições
info@rittal.pt · www.rittal.pt
prevenir formação de gelo na placa
118
PRODUTOS E TECNOLOGIAS
ser utilizados. Devido à sua construção
Para aumentar a segurança e a dis-
mais exigentes. Na maioria dos casos,
do permutador de calor e uma tela de
a opção vedada é intermutável com
proteção de contacto na entrada de ar.
rolamentos abertos permitindo que
Com os packs de opções extensíveis,
os equipamentos sejam atualizados de
as necessidades dos clientes podem
forma simples e económica.
ser satisfeitas, de forma mais flexível.
Durante a instalação, manutenção
Por exemplo, uma tensão de controlo
e funcionamento, os rolamentos aber-
de 24 V DC responde às exigências da
tos podem ser expostos a contami-
indústria e automação. O uso de um
nantes, o que reduz significativamen-
condensador refrigerado a água com um regulador da velocidade do fluxo
te a sua vida útil. Com os rolamentos auto-compensadores de rolos vedados
A Rittal para responder às necessi-
de água melhora a eficiência energé-
da SKF garante-se um elevado grau de
dades de cada setor industrial, onde
tica do sistema de refrigeração e evita
limpeza o que aumenta significativa-
os perfis de exigência para o uso de
a carga térmica do ar ambiente. Caso
mente a sua vida útil. Em ambientes
sistemas de refrigeração (chillers) são
a temperatura do líquido refrigerante
contaminados, estes podem durar até
variados, desenvolveu uma nova gera-
tiver de ser controlada com precisão
quatro vezes mais, quando comparados
ção de Top Therm Chillers dentro das
junto do sistema máquina-ferramenta,
com rolamentos abertos. Sob determi-
categorias de 8 a 40 kW. Com a termo-
a Rittal oferece um controlo por deri-
nadas condições de funcionamento,
dinâmica otimizada e packs de opções
vação de gás quente como um pacote
os rolamentos auto-compensadores
extensíveis, as exigências dos clientes
opcional suplementar. A seleção pode
de rolos vedados, SKF Explorer, po-
podem ser satisfeitas de forma mais
ser feita entre bombas com 4 e 6 bar,
dem não necessitar de relubrificação.
flexível. Com o Top Therm Chiller a
monitor de fluxo, monitorização de
Atendendo a que estes rolamentos
Rittal oferece uma solução de refri-
nível de água, tubagem resistente à
não necessitam de vedantes externos,
geração standard, baseada no sistema
oxidação, controlo de temperatura am-
a sua instalação pode ser simplificada
de armários TS8. A série é composta
biente, base pré-montada e o RAL para
levando a uma redução dos custos de
por algumas unidades modulares co-
o exterior do armário e peças. Outras
manutenção. Adicionalmente, a sua
mo módulos de água e refrigeração, e
opções incluem os sistemas para a tem-
vedação elimina o risco de fuga de lu-
módulos de controlos elétricos, sendo
peratura ambiente de -5º C ou -20º C,
brificante, frequentemente associada
suficientemente flexível para permitir
com ventiladores de condensação de
com a utilização de rolamentos abertos
que as saídas de refrigeração habituais
velocidade variável e componentes
convencionais e vedações externas,
de 8 a 40 kW sejam cobertas por sete
elétricos nas versões UL.
minimizando o impacto ambiental. Os
tamanhos. Para integrar os chillers nos
SKF Explorer vedados apresentam uma
armários, a Rittal apresenta a sua nova
vedação de lábio duplo, em borracha
geração na indústria para uma profun-
NBR e massa lubrificante SKF de alta
didade 600 mm, em vez dos 800 mm
qualidade. A SKF oferece também uma
usados antes. Os engenheiros da Rittal
Pinças amperimétricas ISO-TECH da RS para medições de corrente
versão para altas temperaturas, com
obtiveram sucesso na otimização da
RS Components
vedantes em HNBR e massa lubrifican-
termodinâmica, colocando o ventilador
Tel.: +351 800 102 037 · Fax: +351 800 102 038
te SKF específica para estas condições
do condensador no teto do armário em
marketing.spain@rs-components.com
extremas de funcionamento. Tal como
vez do instalar dentro do mesmo, co-
pt.rs-online.com
sucede em todos os rolamentos auto-
mo tem sido hábito até agora. Como
compensadores de rolos SKF Explorer,
resultado, o calor pode ser dissipado
a opção vedada tem uma série de cara-
para o exterior, e assim uma carga de
terísticas que a torna ótima para apli-
calor no módulo eletrónico dentro do
cações muito exigentes. Toda a gama
armário pode ser evitada. Outras cara-
de rolamentos auto-compensadores
terísticas standards incluem o controlo
A RS Components (RS) disponibiliza
de rolos SKF Explorer foi atualizada
de temperatura através de um valor
duas novas pinças amperimétricas de
alta fiabilidade, concebidas para rea-
tivo portátil e compacto de 210 x 62
lizar medições de corrente de forma
x 35,6 mm, com um interruptor gira-
segura e não intrusiva em aplicações
tório para realizar medições com uma
elétricas, painéis e manutenção de
só mão e apresenta um amplo ecrã
F.Fonseca apresenta servidor de equipamentos série para WLAN modelo EKI-1361 da Advantech
equipamentos. As pinças amperimétri-
LCD de 3,75 dígitos com um gráfico
F.Fonseca, S.A.
cas são ferramentas para realizar con-
de barras analógico, permitindo a sua
Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910
trolos sobre o terreno e verificar as
fácil utilização e leitura em qualquer
ffonseca@ffonseca.com ∙ www.ffonseca.com
condições do sistema, antes de utilizar
lugar. A pinça amperimétrica ICM30R
ferramentas mais especializadas e in-
integra um sensor Hall duplo para me-
correr em custos adicionais. As pinças
dições de corrente fiáveis e precisas
amperimétricas ILCM03A e ICM30R
e um valor de corrente AC true-RMS,
compactas e de desenho ergonómico
tanto para formas de ondas puras co-
são até 30% mais económicas do que
mo distorcidas. É um dispositivo por-
as marcas de referência e são indis-
tátil, fácil de usar e ler e conta com
pensáveis na caixa de ferramentas de
um desenho especial que proporciona
qualquer profissional eletricista ou de
uma proteção adicional do utilizador,
manutenção. O modelo ILCM03A é es-
evitando o contacto direto com con-
pecialmente indicado para a deteção
dutores elétricos. Ambas as pinças
O EKI-1361 funciona como gateway
de fugas de corrente, enquanto a ca-
amperimétricas da ISO-TECH são fa-
entre equipamentos com interface
raterística diferenciadora do modelo
bricadas e testadas segundo as Nor-
RS-232/422/485 e uma rede Wireless
ICM30R é a sua capacidade para fazer
mas Internacionais, classificadas em
LAN IEEE 802.11b/g/n. Este equipa-
leituras de corrente True-RMS. Ambos
CAT II 600 V e CAT III 300 V, segundo
mento é utilizado sempre que exista
os modelos oferecem medições de
a Norma IEC 6010 e têm uma garantia
dificuldade em passar cablagem, quan-
tensão e resistência fiáveis e precisas,
de três anos. Estão disponíveis na RS
do é necessário uma monitorização re-
tal como a prova de continuidade para
Online com entrega em 24 horas. Pa-
mota e acesso a dados de vários equi-
a deteção de curto-circuitos. A pinça
ra obter mais informação, visite www.
pamentos que não têm interface para
amperimétrica ILCM03A é um disposi-
iso-techonline.com.
se ligar diretamente a uma rede LAN
/FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda
PUB
ou WLAN. Assim é ainda possível a co-
quinas-ferramentas das empresas mais
ação, são: até 70% de maior força de
municação, ponto a ponto, entre vários
exigentes.
fixação se comparado com os concor-
equipamentos sem qualquer compu-
A gama RENEP CGLP apresen-
rentes (pneumáticos); estrutura de
tador intermédio ou programação de
ta-se nas viscosidades ISO VG 68 e
alumínio resistente e compacta, ana-
software.
ISO VG 220. As principais vantagens
nonizada e vermelha; anéis de fricção
que
apresentam
NBR com grande resistência ao desgas-
se as seguintes: gateway de equipamen-
passam por uma lubrificação de ele-
te e fáceis de substituir (dureza de 70º
to série para rede IEEE 802.11b/g/n;
vada untuosidade e aderência, ótimas
Shore) para evitar riscos, resultantes
suporta 802.11n MIMO 2T2R; taxa de
propriedades anti-desgaste EP, evitam
do contacto direto com o produto; fá-
transmissão WLAN até 300 Mbps; per-
os fenómenos indesejáveis de “stick-
cil integração em sistemas de garras/
mite um redirecionamento de porta
slip” mesmo sob fortes cargas e veloci-
mãos‑presas FIPA (ou da concorrência)
COM, TCP, UDP e um modo de comuni-
dades lentas, sendo lubrificantes espe-
graças a componentes de conexão to-
cação emparelhada. Montagem em ca-
cialmente compatíveis com fluidos de
talmente compatíveis e anéis de fric-
lha DIN e permissão até um máximo de
corte solúveis e são especialmente re-
ção que podem ser substituídos rapi-
5 clientes a aceder a uma porta série. O
comendados para bancadas com guias
damente e representam uma solução
novo EKI-1361 apresenta inúmeras van-
de materiais plásticos.
muito importante de custo-benefício
Ao nível das caraterísticas destacam-
estes
produtos
em termos de peças de reposição.
tagens como o suporte de acesso se-
PRODUTOS E TECNOLOGIAS
guro com WEP, WPA/WPA2-Personal,
dos. Permite uma configuração via web
10 caraterísticas de pinças para metais: as pinças magnéticas FIPA
ou através de utilitário no Windows
FLUIDOTRONICA – Equipamentos
Atlas Copco lança três martelos demolidores elétricos
podendo usufruir, assim, de uma confi-
Industriais, Lda.
Atlas Copco de Portugal
guração remota a partir do escritório.
Tel.: +351 256 681 955 ∙ Fax: +351 256 681 957
Tel.: +351 214 168 500 · Fax: +351 214 170 942
Suporta diversos sistemas operativos
fluidotronica@fluidotronica.com
info.portugal@pt.atlascopco.com
como 32-bit/64-bit Windows 2000/XP/
www.fluidotronica.com
www.atlascopco.pt
WPA/WPA2-Enterprise para garantir maior segurança e privacidade dos da-
Vista/7, Windows Server 2003/2008, Windows CE 5.0 e Linux, para que possa ser integrado em qualquer computa-
120
dor que já tenha instalado. O EKI-1361 é um equipamento para ser utilizado em sistemas de monitorização remota de sistemas de segurança, automação industrial, sistemas SCADA, indústria
Pinças magnéticas FIPA: duplas tecno-
do transporte, entre outras.
logias, a mesma qualidade na manipulação de metal, duas abordagens e dois produtos diferentes para a manipula-
Uma maior potência em relação ao
Lubrificantes para guias e barramento: RENEP CGLP
ção de peças de chapa ou ferromagné-
peso e um baixo custo de operação
ticas com ou sem buracos/rasgos. As
fazem dos demolidores elétricos uma
FUCHS Lubrificantes Unip. Lda.
cinco caraterísticas das pinças magné-
ferramenta do futuro. A nova gama B
Tel.: +351 229 479 360 · Fax: +351 229 487 735
ticas MG, controladas eletricamente de
inclui três modelos: B22, B25 e B30. Os
fuchs@fuchs.pt · www.fuchs.pt
ímanes permanentes e elétricos são:
demolidores elétricos têm uma grande
manipulação segura de chapa ou peças
energia num único impacto, elevada
ferromagnéticas com ou sem furos ou
taxa de percussão e peso reduzido. O
recortes, fixação segura mesmo se a
B22 com 20 kg e 50 joules de energia
energia falhar (devido aos ímanes per-
de impacto. O B25 tem a maior força
manentes), força de fixação quase du-
de percussão da sua categoria, com
as vezes maior em comparação com a
75 joules por impacto e uma taxa de
As máquinas-ferramentas são equipa-
solução pneumática, sem necessidade
percussão de 1,300/minuto. O B30 pe-
mentos onde a inovação é permanen-
de mangueiras (apenas um cabo elétri-
sa somente 32 kg, é dos mais podero-
te. A introdução de novos materiais
co) e consumo de energia muito baixo
sos demolidores elétricos no mercado,
plásticos para as guias das bancadas
já que a força é necessária apenas para
com 100 joules de energia por impacto.
criou a necessidade de novos lubrifi-
frações de segundo enquanto posicio-
Para a Atlas Copco, segurança e ergo-
cantes compatíveis com estes elemen-
na a peça (ativação do íman elétrico
nomia do operador estão sempre em
tos. A gama de produtos RENEP CGLP
para neutralizar o campo magnético e
primeiro lugar, segundo Jan Byrresen,
foi especialmente desenvolvida para
repelir o componente).
Gestor da Linha de Produção.
este tipo de guias, podendo ser utili-
As cinco caraterísticas magnéti-
Graças à montagem da mola em
zada de modo generalizado nas má-
cas PMG, operação pneumática, dupla
toda a cobertura, o operador pode
lheiros EURES, para informações sobre
como, por exemplo, rolamentos de es-
procura de emprego, condições de vida
As menores vibrações mão/braço per-
feras neste caso não existem pelo que
e trabalho nos países da rede EURES.
mitem a sua utilização em até oito ho-
o produto final é mais robusto e efi-
Num auditório lotado, com mais de
ras por dia, de acordo com as Diretivas
ciente e, mais importante, evita assim
100 alunos, decorreu no dia 20 de maio
de Segurança da UE. Tanto o B25 como
paragens repentinas de manutenção
a palestra WEG que versou o tema “So-
o B30 utilizam motores assíncronos
e reparação uma vez que não possui
luções WEG com motores e acionamen-
com acionamento de carbono sem es-
as peças que habitualmente sofrem
tos”, que contou com as intervenções
covas. O inversor integrado compen-
o desgaste mais rápido. O RI360P -
de António Amaral e Filipe Pinto.
sa automaticamente as variações de
QR24 apresenta a vantagem da codi-
tensão e ajudam na proteção do equi-
ficação ótica e do seu comportamento
pamento contra alta e baixa corrente.
magnético-indutivo para fazer face às
Estas caraterísticas resultam em baixos
aplicações mais complexas. Graças ao
custos de manutenção com um maior
seu conceito de montagem inteligente
tempo de serviço. Acionar o demolidor
usando anéis adaptados, os atuadores
Gama SKF deteta e soluciona problemas de passagem de corrente elétrica nos motores
com um gerador ao invés de um com-
codificados IP69K selados podem ser
SKF Portugal – Rolamentos, Lda.
pressor resultam numa redução dos
instalados em todos os eixos padrão,
Tel.: +351 214 247 000 · Fax: +351 214 173 650
custos devido à poupança em energia
com diâmetros até 20 mm. Assim como
geral.pt@skf.com · www.skf.pt
e manutenção. O consumo de energia
nas novas variantes, a Turck também
pode ser reduzido em até 50% graças
oferece o encoder na opção uni-volta,
ao motor elétrico e ausência de man-
multi-volta e uma versão com uma sa-
gueiras pneumáticas. Para o utilizador
ída digital SSI.
isto significa um menor custo e para o mundo, uma menor pegada de carbono.
Turck lança encoder indutivo QR24 com saída analógica em tensão e corrente
WEG partilha conhecimento técnico na FENGE - Feira de Engenharia ISEC WEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A.
Sabe-se que existem problemas para
Tel.: +351 229 477 700/8 · Fax: +351 299 477 792
os motores elétricos, geradores e equi-
info-pt@weg.net · www.weg.net/pt
pamentos associados quando uma cor-
Bresimar Automação, S.A.
rente elétrica passa por um rolamento,
Tel.: +351 234 303 320 · Fax: +351 234 303 328/9
danificando as superfícies de contacto
Tlm: +351 939 992 222
dos corpos rolantes e pistas no ro-
bresimar@bresimar.pt · www.bresimar.com
lamento (erosão elétrica) e degrada rapidamente o lubrificante. Um risco adicional para os motores e geradores elétricos advém das correntes de alta ‑frequência, devido à capacitância paA WEGeuro associou-se ao Instituto Su-
A Turck adicionou dois tipos de saída
rasita inerente.
perior de Engenharia de Coimbra (ISEC),
Para o ajudar na deteção e solução
marcando presença na FENGE – Feira
deste problema, a SKF desenvolveu ro-
de Engenharia, que decorreu de 19 a
lamentos específicos com isolamento
22 de maio.
elétrico e também equipamentos de
ao seu encoder indutivo RI360P - QR24:
Esta que é a maior Feira de Enge-
deteção de passagem de corrente elé-
uma versão com uma saída incremental
nharia promovida em Portugal por estu-
trica e proteção contra a mesma. As-
sem contacto e outra com o convencio-
dantes, foi organizada pela Associação
sim, com as soluções SKF pode poupar
nal 0...10 V ou 4...20 mA. Com modelos
de Estudantes do ISEC – AE ISEC – em
até centenas de euros por ano, aumen-
de alta resolução e resistentes a cam-
parceria com o ISEC, tendo como obje-
tando a disponibilidade dos seus ativos
pos magnéticos a Turck disponibiliza,
tivo principal proporcionar uma maior
e reduzindo os custos energéticos e
assim, um leque alargado de opções
fusão entre o know-how do tecido em-
de manutenção. A Caneta Detetora de
para diversas aplicações. Tal como com
presarial e a comunidade académica,
Descargas Elétricas SKF TKED 1 é um
outros modelos QR24, o sensor e o
com as suas ideias e projetos.
instrumento portátil e simples de usar
elemento de posicionamento do en-
Este ano à FENGE juntou-se nos
que deteta as descargas elétricas que
coder são encapsulados e desenhados
dois últimos dias, a EURES, com o
ocorrem nos rolamentos instalados em
como duas unidades independentes e
evento “Dias Europeus da Engenharia
motores elétricos. Quando incorpora-
completamente selados para suporta-
- Engineers Mobility Days”, que juntou
da no seu programa de manutenção
rem vibrações ou choques no seu eixo.
empresas, realização de entrevistas de
preditiva, a SKF TKED 1 pode ajudar a
Componentes mecânicos de transmis-
recrutamento e contacto com conse-
identificar os rolamentos mais suscetí-
PRODUTOS E TECNOLOGIAS
são e componentes sujeitos a desgaste
seu corpo sem absorver as vibrações.
121
estabilizar o martelo demolidor com o
veis à falha e evitar, de modo significa-
silício com qualidade especial para ro-
sem cabos. A precisão cabe num único
tivo, as interrupções não planeadas de
lamentos (Si3N4). Como o nitreto de
equipamento capaz de responder às
funcionamento dos seus ativos de pro-
silício é um ótimo isolante elétrico, os
aplicações mais exigentes.
dução. Permitindo a sua operação sem
rolamentos híbridos podem ser usados
contacto físico com os motores, esta
para isolar efetivamente a chumaceira
protege o utilizador contra acidentes
de apoio do veio em motores AC e CC,
envolvendo partes móveis. Equipada
assim como em geradores. Além de
HIWIN: novas mesas rotativas de precisão TMN
com uma tela com iluminação por LED
serem ótimos isolantes, os rolamentos
REIMAN – Comércio de Equipamentos
permite o uso do instrumento em am-
híbridos têm capacidades de velocida-
Industriais, Lda.
bientes escuros e classificada com IP 55
de mais elevadas e proporcionam uma
Tel.: +351 229 618 090 · Fax: +351 229 618 001
pode ser utilizada na maioria dos am-
vida útil prolongada do rolamento, sob
comercial@reiman.pt · www.reiman.pt
bientes industriais. Sem necessidade
as mesmas condições operacionais dos
de formação específica para manusea-
rolamentos totalmente em aço com
mento, permite detetar descargas elé-
as mesmas dimensões. Os rolamentos
tricas em intervalos de tempo de 10, 30
híbridos também têm um bom desem-
segundos ou indefinidos.
penho sob condições de vibração ou
122
PRODUTOS E TECNOLOGIAS
Os anéis de proteção de descargas
oscilação.
elétricas SKF TKGR foram desenvol-
A HIWIN expandiu a sua gama de mesas
vidos como uma solução para ajudar
rotativas de precisão com a série TMN.
Alinhamento laser para medições geométricas
Esta série tem uma espessura ultra fina
a correntes de descarga elétrica, que pode ocorrer quando os acionamentos
SISTRAN – Engenharia e Sistemas
pecialmente concebido para aplicações
de frequência variável são usados para
Industriais, Lda.
que exijam elevada rigidez e precisão,
controlar motores AC. Desenvolvidos
Tel.: +351 214 413 380 · Fax: +351 214 413 581
tais como na produção de células sola-
especificamente para motores elétri-
sistran@sistran.pt · www.sistran.pt
res, semicondutores ou LED, que exi-
a evitar falhas em rolamentos devido
cos industriais com tamanho IEC dimi-
e é um modelo extremamente leve, es-
gem dimensões reduzidas.
nuem a necessidade de perder tempo,
Estas mesas rotativas não precisam
esforço e dinheiro com a substituição
de manutenção, pois utilizam rolamen-
de rolamentos existentes. Os SKF TKGR
tos de precisão e codificadores óticos
podem ser utilizados para proteger
com uma precisão de ± 10 arcsec e com
todo o equipamento de problemas na
uma repetibilidade de ± 2.5 arcsec. A
corrente elétrica, para além da prote-
sua velocidade máxima é de 700 rota-
ção do rolamento. Com um processo
ções por minuto e está disponível com
de montagem flexível (3 ou 4 encaixes)
Todas as medições respeitam os resul-
diâmetros de 118, 179 e 230 mm, com
estes ajustam-se praticamente a qual-
tados com a ISO 10791-1/2, a Norma
espessuras de 45, 50 e 55 mm. Pode en-
quer motor IEC, não sendo apropriados
utilizada para a medição de máquinas
contrar estes produtos na REIMAN, dis-
para uso em atmosferas explosivas. Os
‑ferramentas. A SISTRAN apresenta o
tribuidor oficial da HIWIN em Portugal.
rolamentos SKF INSOCOAT foram de-
Easy-Laser E940 Machine Tool, um sis-
senvolvidos para impedir que a corren-
tema de medição completo para veri-
te passe pelo rolamento, sendo uma
ficação e alinhamento de ferramentas
solução mais económica, quando com-
de máquinas, que permite a verificação
SafeRing Air, uma solução compacta
parados com outros métodos de isola-
da geometria da máquina, retilineari-
ABB, S.A.
mento. O rolamento SKF INSOCOAT é
dade, sentido do eixo motor, planicida-
Tel.: +351 214 256 000 · Fax: +351 214 256 247
um rolamento padrão com as superfí-
de, direção e esquadria ou direção e fu-
comunicacao-corporativa@pt.abb.com
cies externas dos seus anéis interno
so, porque nem mesmo um movimento
www.abb.pt
ou externo pulverizadas com plasma
linear calibrado pode compensar uma
de óxido de alumínio para a formação
superfície irregular.
do revestimento. O revestimento é
O Sistema E940 da Easy Laser utili-
vedado com uma resina que protege
za a tecnologia HyperPSD que permite
contra os efeitos condutivos da água e
a visualização de dados com uma reso-
humidade. A linha padrão de rolamen-
lução de 0,0001 mm. Além de todos
tos INSOCOAT contempla os tamanhos
os programas de medição geométrica,
A ABB desenvolveu uma unidade prin-
mais usados de rolamentos rígidos de
importa referir que este sistema está
cipal de anel (RMU - Ring Main Unit)
uma carreira de esferas e rolamentos
preparado para a verificação e medição
com isolamento a ar seco, tão com-
de uma carreira de rolos cilíndricos.
de alinhamentos de veios em máquinas
pacta como as RMU com o tradicional
Os rolamentos híbridos SKF possuem
horizontais e verticais. Esta é uma solu-
isolamento a SF6, mas utilizando al-
anéis feitos de aço para rolamentos
ção completa na medição geométrica
ternativamente um gás de isolamento
e corpos rolantes feitos de nitreto de
e de veios, através de tecnologia laser
amigo do ambiente, evitando assim a
utilização intensiva de materiais epoxy.
ta uma idêntica interface de utilizador,
necem praticamente todos os testes,
A solução SafeRing Air utiliza um iso-
área de implementação e operação,
validação e homologação de serviço
lamento gasoso constituído por com-
vantajosas para instalações objeto de
para as exigências atualmente. Tem
ponentes atmosféricos, sem aumento
retromodificação.
também uma reputação mundial de confidencialidade, serviço e competên-
das dimensões físicas do produto re-
cia. Millbrook tem estado a trabalhar
lativamente ao isolamento tradicional.
em parceria com os principais constru-
com disjuntores ou com seccionadores
Mobil Delvac 1 LE 5W30: economia de combustível comprovada em Millbrook
de corte em carga, para aplicações de
Lubrigrupo
Em testes realizados, ficou comprova-
RMU que exigem soluções alternativas.
Tel.: +351 232 470 607
do que aplicando o Mobil Delvac 1 LE
www.lubrigrupo.pt
5W-30 no motor de veículos pesados,
O SafeRing Air está disponível para tensões até 12 kV em configurações
A conceção desta aparelhagem é
tores, fornecedores, governos e instituições académicas há mais de 40 anos.
baseada num sistema hermético com
a economia de combustível poderá
um invólucro em aço inoxidável com
atingir os 2,9%. Foram conduzidos dois
todos os elementos em carga e as fun-
testes de economia de combustível em
ções de conexão. SafeRing Air é ade-
O campo de testes Millbrook é um dos
dois camiões Volvo FM440 Euro V, car-
quado para aplicações em postos de
centros de referência de tecnologia na
regados a 75% (cerca 32 000 kg), e dois
transformação compactos, indústria
Europa em termos de conceção, enge-
Iveco Eurocargo 75E16 EEV Euro V,
ligeira, construção e infraestruturas.
nharia, testes e desenvolvimento de
carregados a 50% (cerca de 6,2 tone-
O SafeRing Air tem uma funcionalida-
sistemas automóveis e de propulsão.
ladas) que se submeteram a uma série
de tripla completa, possui os mesmo
O local de ensaio fornece acesso a ins-
de testes sob condições de condução
requisitos de área que o presente sis-
talações de classe mundial, com cerca
em estrada. Nos dois casos foi usado
tema SafeRing com isolamento a SF6 e
de 70 km, para testes nos mais varia-
o Mobil Delvac 1™ LE 5W-30 no motor.
é uma solução ótima para instalações
dos tipos de estrada, incluindo os de
Foi alcançado em média um ganho de
novas ou retromodificadas. A conceção
alta velocidade, montanha e off-road.
1,8% na economia de combustível,
desta aparelhagem tem por base a li-
As instalações para desenvolvimento
conseguido apenas com a mudança do
nha atual SafeRing/SafePlus e apresen-
e teste do automóvel construído, for-
óleo de motor.
PUB
PRODUTOS E TECNOLOGIAS 124
Com o Mobil Delvac 1 LE 5W-30
inteligente, estes motores inovadores
namento com conversores, e otimiza-
criaram um avançado óleo de motor
apresentam as ranhuras de arrefeci-
dos para conversores de Baixa Tensão
diesel para pesados que responde aos
mento internas que permitem múlti-
SINAMICS. A Siemens tem a possibilida-
requisitos técnicos dos atuais e futuros
plas configurações de arrefecimento
de de oferecer um sistema económico
motores, proporcionando simultane-
e posições de montagem, e uma maior
completo, de elevada densidade de po-
amente uma reforçada economia de
flexibilidade no planeamento de ins-
tência, de baixo ruído e compacto por-
combustível. Estatisticamente, bene-
talações e aplicação dos motores em
que as correntes nominais dos motores
fícios significativos de economia de
bombas, ventiladores, compressores e
foram otimizados para as correntes de
combustível foram observados quando
sistemas transportadores e de eleva-
saída dos conversores, estando o mo-
comparados produtos sintéticos com
ção. Como os conversores de frequên-
tor dimensionado para a frequência
minerais: ganhos de 2,0% nos moto-
cia SINAMICS estão otimizados para
nominal dos conversores, prevenindo
res Volvo e 1,7% nos motores Iveco
motores de Baixa Tensão, a Siemens
eventuais
em condições de condução citadinas
está em condições de oferecer, através
dos conversores e permitindo o apro-
e 2,9% em autoestrada. O custo do
dos sistemas de acionamento integra-
veitamento otimizado da tensão.
combustível no atual estado da econo-
do, um sistema completo e eficiente,
mia continua a ser o maior problema
com elevada densidade de potência e
enfrentado pela indústria de veículos
de baixo ruído. Aos modernos motores
comerciais europeus. Os principais
de Baixa Tensão de elevada potência
Rittal – Armário SE8 mais versátil que nunca
fornecedores de lubrificantes, como
exige-se, atualmente, um vasto leque
Rittal Portugal
a ExxonMobil, continuam a investir na
de possibilidades de aplicação flexível,
Tel.: +351 256 780 210 · Fax: +351 256 780 219
investigação e desenvolvimento, cola-
eficiência energética e baixo ruído. A
info@rittal.pt · www.rittal.pt
borando de perto com os mais impor-
nova série de motores Simotics FD res-
tantes Fabricantes de Equipamentos
ponde na íntegra a todos estes requisi-
Originais (OEMs) para desenvolver
tos, e através do seu sistema modular é
óleos de motor que ajudem a otimizar
possível configurar o motor mediante
o desempenho do motor, proporcio-
as necessidades. Composto por múlti-
nando longos intervalos de mudança e,
plos métodos de arrefecimento – de
ao mesmo tempo, importantes econo-
sistema aberto ou fechado, com venti-
mias de combustível. Além da alta qua-
lação natural ou forçada – o portefólio
lidade dos óleos de motor totalmente
inclui arrefecimento a água através de
O sistema de armários SE8 da Rittal é
sintéticos, do elevado desempenho
camisas de arrefecimento ou permuta-
versátil e adequado a uma variedade
dos lubrificantes para transmissão e di-
dores de calor ar-água.
de cenários: como armário industrial
sobredimensionamentos
ferenciais, as massas e especialidades
Os novos motores de Baixa Tensão
para tecnologia de construção e apli-
podem oferecer mais vantagens aos
destacam-se pelo seu design compac-
cações de engenharia mecânica, como
operadores de frotas, incluindo benefí-
to e ausência de ranhuras de arrefeci-
versão NEMA 4/4X para a indústria pe-
cios de economia de combustível.
mento externas, eficiente e perto da
troquímica, ou como armário para PC
fonte de calor (superfície do núcleo
de fácil manuseamento. Graças a uma
de chapas laminadas), os motores Si-
plataforma de sistema único com uma
Siemens apresenta nova gama de motores Simotics FD
motics FD permitem diversos tipos de
linha de acessórios standard pode-se
arrefecimento a ar ou água. O concei-
atender a vários requerimentos de ins-
Siemens, S.A.
to modular facilita diferentes posições
talação interior, como o sistema TS8
Tel.: +351 214 178 000 · Fax: +351 214 178 044
de montagem das caixas de terminais,
da Rittal, mundialmente conhecido. O
www.siemens.pt
unidades de ventilação forçada e siste-
sistema de armários SE8 proporciona
mas de monitorização. Esta facilidade
benefícios significantes quando são
agiliza o planeamento das instalações
necessários sistemas autónomos e
como as possibilidades de aplicação em
compactos. Mas até agora, a escolha
bombas, ventiladores, compressores,
destas soluções significava abrir mão
extrusoras, sistemas transportadores e
dos benefícios da versatilidade da ins-
gruas. A caixa de terminal com dimen-
talação dos sistemas modulares como
sões 230% maior do que o normal, e a
o sistema TS8. A Rittal já eliminou este
divisão oblíqua faz com que os novos
aspeto. Os armários SE8 são totalmen-
motores sejam de fácil utilização. A es-
te compatíveis com o sistema TS8 – Rit-
A Divisão Drive Technologies da Siemens
trutura de ferro fundido torna os mo-
tal Best-seller, garantindo assim uma
apresentou os motores Simotics FD:
tores robustos e resistentes, mesmo
maior flexibilidade de instalação e eco-
um novo conceito de motor, com uma
em ambientes de trabalho agressivos.
nomia de custos. “Não ter que encomen-
gama de potência dos 200 a mais de
No âmbito da estratégia de sistemas
dar, armazenar e instalar num armário
1600 kW na sua configuração máxima.
de acionamento integrados, os moto-
um painel lateral corta significativamen-
Tendo por base um sistema modular
res foram concebidos para um funcio-
te os custos”, explica Matthias Müller,
Chefe do Departamento de Gestão de
mentos do mercado norte-americano,
Produto Armários Modulares da Rittal.
em particular para setores como do
Acrescentando, “Nós não precisamos
petróleo e gás, farmacêutico e quími-
manutenção preventiva de acionamentos – Unidade de diagnóstico DUV e DUB
de produzir painéis laterais para o SE8
co. Enquanto o armário SE8 standard
SEW-EURODRIVE PORTUGAL
separadamente, porque o armário é pro-
cumpre a NEMA 12, a versão opcional
Tel.: +351 231 209 670 · Fax: +351 231 203 685
duzido a partir de uma única folha de
NEMA 4/4X oferece mais proteção. Isto
infosew@sew-eurodrive.pt
aço em forma de rolo. Isto permite-nos
assegura que o equipamento elétrico
www.sew-eurodrive.pt
oferecer este armário a um preço inferior
e eletrónico continue seguro, mesmo
ao do armário TS8 com painéis laterais
nas condições mais extremas. A alta
amovíveis.”
versatilidade e flexibilidade do sistema
O SE8 da Rittal abre novas portas
de armários SE8 também são evidentes
para aplicações onde são necessárias
na base do novo armário para PC. Esta
larguras até 1800 mm, como é fre-
solução TI, robusta e de fácil utilização,
quentemente o caso das máquinas
fornece melhor proteção para o har-
de ferramentas. Enquanto, anterior-
dware como computadores, monito-
mente nos armários compactos, os
res e impressoras, do que as soluções
A manutenção preventiva tem-se tor-
instaladores e quadristas tinham que
convencionais disponíveis atualmente.
nado uma caraterística fundamental,
distribuir equipamento entre duas
E como o armário é produzido através
em termos económicos, para muitos
placas de montagem, por exemplo co-
de uma folha de aço, é ainda mais efi-
sistemas. A unidade de diagnóstico
locar fiação entre elas, agora pode ser
caz na prevenção do acesso não auto-
DUV da SEW-EURODRIVE tem um sim-
totalmente montado em apenas um
rizado. A Rittal está a expandir a sua
ples e fiável sensor, adequado para
armário, em uma única placa de mon-
linha de armários para PC baseado no
monitorizar rolamentos. A DUV me-
tagem. A NEMA 4/4X é a nova versão
SE8, incluindo uma versão de 800 mm
de o ruído produzido e usa esse valor
especialmente projetada para melho-
de largura. Assim, oferecerá espaço su-
para calcular o espetro de frequência
rar a suportar condições ambientais
ficiente para um monitor TFT de 24” e
que depois é utilizado para monitori-
adversas. Ela foi primariamente de-
pode ser usado em novas aplicações de
zar constantemente a condição dos
senvolvida em resposta aos requeri-
visualização.
rolamentos. O sensor de ruído e a ele-
PUB
trónica de avaliação estão completa-
podem ser planeados individualmente,
rápida dos dados, mesmo em ambien-
mente integrados na unidade de diag-
de acordo com o desgaste.
tes de total escuridão e através de
nóstico. As vantagens da Unidade de
qualquer ângulo de visão. O display
Diagnóstico DUV são: monitorização
liga-se e desliga-se manualmente, e os dados são configurados através do
rolamentos; opções de monitorização
Zeben com mini datalogger MSR145 com dispositivo wireless de bluetooth de baixa energia e display gráfico a cores OLED
(permite a leitura dos valores direta-
Zeben Sistemas Electrónicos, Lda.
utilizador a visualização, impressão
mente no sensor ou externamente
Tel.: +351 253 818 850 · Fax: +351 253 818 851
e download dos dados de diferentes
através de conetores e a DUV pode ser
info@zeben.pt · www.zeben.pt
dataloggers para um PC para análises
permanente de rolamentos e engrenagens; deteta facilmente a condição dos rolamentos: as cores amarelo, ver-
126
PRODUTOS E TECNOLOGIAS
de e vermelho, indicam a condição dos
software para PC MSR. O novo serviço MSR SmartCloud facilita o armazenamento dos dados registados num servidor via Internet, permitindo ao
ligada a bus), monitorização do espe-
detalhadas, independentemente da
tro global de vibração, monitorização
localização. Para utilizações específi-
permanente de 5 rolamentos ou de 20
cas também é possível criar logins para
frequências individuais (como frequên-
diferentes utilizadores acederem aos
cia de engrenamento, balanceamento)
seus dados, facilitando a cooperação
com um sensor, configuração através
e aumentando a eficiência de todos os
da interface RS-232. Além disso, os da-
processos. O serviço MSR SmartCloud
dos são gravados, processados e ava-
pode também enviar notificações via
liados de forma descentralizada, uma
O MSR145 da MSR Electronics GmbH
SMS e email para os utilizadores. Em
análise da vibração segundo a DIN ISO
foi inicialmente lançado no mercado
Portugal, a MSR é representada pela
10816-1, permite a monitorização em
há 5 anos como um mini datalogger.
Zeben, que vem assim reforçar a sua já
zona ATEX 1/21 (execução especial) e
Este ano a MSR relança o já inovador
existente gama de soluções tecnológi-
os intervalos de manutenção podem
MSR145 com novas funcionalidades e
cas para o setor de dataloggers e o seu
ser planeados separadamente.
tecnologias: monitorização wireless e
sério compromisso em oferecer as me-
A Unidade de Diagnóstico DUB
a rápida leitura dos dados registados
lhores soluções mundiais ao mercado.
permite uma monitorização da funcio-
são as suas novas caraterísticas com
nalidade e do desgaste dos freios para
opção de dispositivo de Bluetooth de
uma manutenção preventiva, evitando
baixa energia e display gráfico a cores.
paragens e aumentando a fiabilidade
A tecnologia radio de curto alcance BLE
Kit de sensores de visão disponível na RS
dos sistemas. A manutenção preven-
é vantajosa para aplicações que reque-
RS Components
tiva tem-se tornado uma ferramenta
rem o registo e monitorização de da-
Tel.: +351 800 102 037 · Fax: +351 800 102 038
fundamental do ponto de vista eco-
dos em locais de difícil acesso. Além de
marketing.spain@rs-components.com
nómico. A Unidade de Diagnóstico
ser um equipamento muito compacto,
pt.rs-online.com
DUB da SEW-EURODRIVE é o sensor
e de ter uma ampla gama de medições
adequado para a monitorização do
(temperatura, luminosidade, humida-
desgaste e funcionalidade do freio. O
de, pressão, aceleração, impacto) e
sinal variável em tensão pode ser ava-
uma extensa capacidade de memória,
liado por um conversor de frequência
a última versão do datalogger MSR145
SEW‑EURODRIVE ou por um controla-
também está equipada com comunica-
dor de alto nível. A utilização de 2 sen-
ção wireless via Bluetooth de Baixa Ener-
sores permite a monitorização simul-
gia (BLE). O dispositivo BLE permite a
tânea da funcionalidade do freio e do
visualização dos dados independente-
seu desgaste efetivo. As vantagens da
mente da localização do utilizador. A
A RS Components (RS) disponibiliza
Unidade de Diagnóstico DUB são: dete-
visualização dos dados registados po-
o novo kit de sensores de visão para
ção do desgaste dos discos dos freios;
de ser feita através da aplicação grátis
inspeção que permite ao utilizador
monitorização fiável da funcionalidade
MSR para smartphones, e a transmissão
realizar a inspeção de peças de alta
do freio; sinal de saída tanto pode ser
através de smartphone, PC ou uma cai-
velocidade e o controlo de qualidade
implementado num contacto normal-
xa recetora de Bluetooth, havendo o ar-
em diversas aplicações, como sistemas
mente aberto ou normalmente fecha-
mazenamento da informação através
de classificação, verificação de mon-
do; o sinal de saída (variável em tensão)
do serviço MSR SmartCloud.
tagem, comprovação de alinhamen-
pode ser processado facilmente; ava-
O novo mini datalogger MSR145
to e rotação e inspeção do tamanho
liação direta por conversor de frequên-
pode ser equipado com um display
e forma. O kit de inspeção Inspector
cia SEW-EURODRIVE com o corres-
gráfico a cores facilitando uma re-
I20 tem um sensor de visão Sick Ins-
pondente protocolo de erro, Índice de
presentação rápida e compacta dos
pector I20, um cabo Ethernet de 5
Proteção até IP55, contactos com auto-
dados e gráficos. A alta resolução do
metros para configuração do sistema,
limpeza e os intervalos de manutenção
display permite ao utilizador a leitura
um cabo de alimentação de 5 metros,
um cabo de E/S e um suporte de fácil
localização de objetos independente-
eXLhoist que combina mobilidade,
montagem para a linha de produção. O
mente da posição, rotação ou escala;
possível pela funcionalidade wireless e
Inspector I20 é um sensor de visão 2D
além do ensino de multirreferências
longevidade de bateria, comodidade,
com iluminação integrada, compacto,
no objeto e múltiplas inspeções deta-
graças ao seu design ergonómico, e se-
preciso e fácil de usar, sendo capaz de
lhadas, uma configuração simplificada
gurança com o botão stop de emergên-
verificar objetos em qualquer orienta-
a partir do PC, e ainda um emulador,
cia SIL3. O sistema wireless Harmony
ção e posição e determinar, em tempo
registo, estatísticas e gravação para
eXLhoist facilita o controlo remoto de
real e com fiabilidade, se os objetos es-
controlo da produção; uma Ethernet
gruas e outras máquinas elevatórias
tão corretos ou falham. O seu desenho
industrial integrada e um encapsula-
utilizadas no setor industrial e uma
robusto é indicado para aplicações difí-
mento metálico com classificação IP
gestão mais segura para homem e má-
ceis e os seus algoritmos de avaliação,
67. O kit de inspeção de sensores de
quina, permitida pelo controlo à distân-
inteligentes e rápidos, permitem ao
visão Inspetor I20, disponível em pt.rs-
cia. O design ergonómico e a disposição
Inspector obter velocidades de proces-
online.com, não requer conhecimentos
inteligente dos botões de comando do
samento elevadas.
prévios sobre sistemas de inspeção de
Harmony eXLhoist maximizam o con-
visão e é fácil de utilizar e integrar na
forto para o utilizador, permitindo o
maquinaria existente.
controlo das sequências de manobras
Há opções lógicas de saída no Inspector I20: de forma simples e/ou
mais complexas com apenas uma mão.
lógica podem-se combinar múltiplas
O botão stop de emergência SIL3,
inspeções para proporcionar ao utiliza-
funcional através de wireless, encontra-
Estes resultados da inspeção podem
Schneider Electric lança Harmony™ eXLhoist
ser utilizados para uma classificação
Schneider Electric Portugal
do sistema para um alcance rápido e
por defeitos ou para um controlo deta-
Tel.: +351 217 507 100 · Fax: +351 217 507 101
confortável, necessitando apenas do
lhado das fases do processo da cadeia
pt-comunicacao@schneider-electric.com ·
polegar do utilizador. O sistema inte-
de produção. As principais caraterísti-
www.schneiderelectric.com/pt
gra ainda a funcionalidade SIL1, que
dor final um relatório mais detalhado.
se posicionado no centro do manípulo
impede a sua utilização indevida ou
cas de Inspector I20 são a inspeção de objetos a elevada velocidade, o reco-
A Schneider Electric lançou o controlo
não intencional. O Harmony eXLhoist
nhecimento de padrões robusto para
remoto para gruas industriais Harmony
encontra-se também alinhado com as
PUB
É simplesmente encaixar: a nova readychain speed
Por motivos de qualidade e seguran-
dard de segurança para sistemas de controlo remoto via wireless. O tempo
igus®, Lda.
máquinas nas suas instalações para de-
de recarga total da bateria do Harmony
Tel.: +351 226 109 000 · Fax: +351 228 328 321
pois, antes da entrega ao cliente voltar
eXLhoist é de apenas 15 minutos, uma
info@igus.pt · www.igus.pt
a desmontá-las e tornar a montá-las no
mais recentes funcionalidades stan-
inovação comparada com a média de 3
local de destino final. Este processo é
horas para equipamentos similares. A
moroso e pode danificar a construção.
bateria dura até 30 horas, com um car-
Com um simples princípio de encai-
regamento, e atinge uma longevidade
xe da readychain speed consegue-se
até 5 anos, o dobro da longevidade dos
montar e desmontar de uma maneira
equipamentos
disponíveis
mais rápida e segura. As fichas tornam
no mercado. O Harmony eXLhoist é o
a montagem particularmente fácil:
primeiro controlo remoto wireless para
cabos de fibra ótica, de comando, de
máquinas
similares
elevatórias
servomotor, de dados e tubos pneu-
globalmente,
através dos habituais distribuidores de
O sistema de encaixe de calhas articu-
máticos já não se deslocam durante o
automação. Ao operar com a frequên-
ladas readychain speed da igus liga os
transporte. E a instalação do sistema
cia internacional de 2,4 GHz é universal-
sistemas confecionados em segundos
de encaixe readychain speed não re-
mente compatível e resistente a inter-
e sem qualquer ferramenta, reduzin-
quer uma formação específica porque
ferências. O novo sistema de controlo
do assim ao mínimo a duração do pro-
o módulo compacto pode ser instalado
de máquinas elevatórias da Schneider
cesso de montagem e os tempos de
sem qualquer ferramenta.
Electric permite operar até 50 equipa-
paragem da máquina. O objetivo de
mentos wireless em simultâneo.
cada readychain da igus é o de tornar a montagem o mais modular e sim-
ROLLON: Atuador R-SMART
ples possível. O novo sistema da igus
REIMAN – Comércio de Equipamentos
WIPRO: sistema de teste para proteção em subestações de Média e Alta Tensão
readychain speed revoluciona as calhas
Industriais, Lda.
confecionadas, uma vez que os enge-
Tel.: +351 229 618 090 · Fax: +351 229 618 001
nheiros criaram uma união entre as fi-
comercial@reiman.pt · www.reiman.pt
Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A.
chas e os terminais de fixação com uma
Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871
só unidade, podendo ser encaixada di-
weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt
retamente no armário de distribuição.
128
PRODUTOS E TECNOLOGIAS
ça, os fabricantes montam primeiro as
Os módulos pré-confecionados são elementos 100% testados em todos os componentes compatíveis entre si. Este processo sem quaisquer problemas é muito importante em montagens sin-
A ROLLON lançou no mercado uma
cronizadas ou em linhas de montagem.
nova linha de produtos: os atuadores
Os módulos readychain, quando com-
R-SMART. Este atuadores conjugam
parados com componentes individu-
elevados níveis de eficiência com uma
ais, só requerem uma pequena fração
construção e montagem simplificada,
A WIPRO é uma forma segura de verifi-
do tempo de montagem. Graças à re-
tendo uma ótima relação entre valor e
car e testar relés de proteção, equipa-
adychain speed da igus, os tempos de
benefício. São adequados para aplica-
mentos de medição e medidores. Os
processo são drasticamente reduzidos,
ções industriais que exijam longos cur-
operadores de rede têm de satisfazer
ou seja, no mesmo período de tempo,
sos e cargas pesadas, nomeadamente
requisitos de tecnologia de proteção
com a mesma área de produção e a
em linhas de montagem e em sistemas
muito rigorosa em subestações de Alta
mesma capacidade de pessoal é possí-
de automação industrial.
e Média Tensão.
vel construir um número consideravel-
As funções de proteção das subes-
mente maior de máquinas.
Os atuadores R-SMART são constituídos por uma correia dentada em
tações devem ser verificadas numa
Também nas linhas de produção
poliuretano reforçada com aço, por um
base regular, não apenas antes de en-
onde sejam fabricadas quantidades
perfil de alumínio anodizado extrudido
trarem em funcionamento mas tam-
médias de alto valor ou componentes
(liga 6060) e por guias de esferas que
bém durante o funcionamento. O WI-
económicos em grandes quantidades e
otimizam o seu tamanho compacto e a
PRO, Interface de relé para proteção
com elevada velocidade, a readychain
sua elevada capacidade de carga linear.
Weidmüller, é um sistema de teste de
speed é bem-vinda: durante o processo
Esta configuração permite uma capaci-
ligação universal, indicado para uma
de produção, as calhas articuladas po-
dade de carga estática máxima nos três
ampla gama de situações de medição.
dem ser substituídas rapidamente e de
eixos correspondente a 9191 N (Fx),
O sistema inovador de interface inclui
forma conveniente pela calha articu-
237000 N (Fy), 237000 N (Fz). A tecno-
funções como desligar secções indivi-
lada encaixável, reduzindo os tempos
logia de guiamento de esferas conjuga
duais e curto-circuito automático.
de paragem das máquinas ao mínimo.
uma elevada capacidade de carga com
movimentos suaves e silenciosos, com
mas de logger, suporte para software
mento dietético no internamento e
velocidades de até 4 m/s e acelerações
SCADA, sistemas de visão artificial, ges-
Prescrição clínica nutricional, Fichas
de até 50 m/s2. A sua aplicação é sim-
tão de tráfego, gestão de parques de
Técnicas, Ementas, Controlo). E ain-
ples e rápida, uma vez que as guias são
estacionamento, entre outros.
da, na Gestão de refeitórios e cafetarias, na Gestão e organização de
posicionadas externamente no perfil
eventos e no Apoio na organização
de alumínio extrudido e a sua manu-
e gestão de serviços de Restauração
desempenho e tempo de vida útil. Este
Nutrição Especializada – – desde 1995
novo atuador da ROLLON está disponí-
SUCH
de Contrato que se traduz na supervi-
vel através da REIMAN, o seu represen-
Serviço de Utilização Comum dos Hospitais
são dos contratos que os seus Clientes
tante oficial em Portugal.
Tel.: +351 217 923 400 · Fax: +351 217 958 526
possuem com as Empresas a quem con-
www.such.pt
cessionaram o Serviço de Alimentação,
tenção reduzida, sem prejuízo do seu
Coletiva e Hoteleira, além da Gestão
e na Elaboração dos cadernos de en-
F.Fonseca apresenta computador industrial lowcost UNO-2362 da Advantech
cargos para concurso público de aqui-
F.Fonseca, S.A.
estabelecida com clientes ao longo dos
Compensadores telescópicos para cargas pesadas com precisão de posicionamento
anos faz com que atualmente o SUCH
FLUIDOTRONICA – Equipamentos
Nutrição esteja presente em 31 uni-
Industriais, Lda.
dades espalhadas pelo país, produzin-
Tel.: +351 256 681 955 ∙ Fax: +351 256 681 957
do em média 35 000 refeições/ dia. A
fluidotronica@fluidotronica.com
missão do SUCH Nutrição é assegurar a
www.fluidotronica.com
Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com ∙ www.ffonseca.com FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda
A relação de parceria e proximidade
gestão e controlo de todo o processo nhas hospitalares, garantindo a produ-
de performance devido ao seu CPU Dual
ção e adequação de dietas enquanto
Core a 1,0 GHz e à sua memória RAM
complemento terapêutico que promo-
de 2GB. Disponibiliza ainda 2 interfaces
vam a satisfação das necessidades nu-
Ethernet, porta HDMI, porta RS-232 e
tricionais e a obtenção de ganhos em
RS-485. É uma máquina fanless (sem
saúde.
129
de Alimentação e Nutrição nas coziTrata-se de um computador com gran-
PRODUTOS E TECNOLOGIAS
sição de matérias-primas.
partes móveis) que permite um funcio-
Atualmente as solicitações surgem
namento em temperaturas desde os
de diversos setores, inclusivamente de
A nova série de compensadores teles-
-20º C aos 60º C e uma proteção con-
outros países, sendo que a atividade
cópicos SZ-NIV-HD da FIPA é um com-
tra vibração até aos 5 Grms e contra o
do SUCH Nutrição não está consigna-
ponente de vácuo inovador para uma
choque até aos 50 G. Por outro lado
da apenas à área da alimentação hos-
manipulação dinâmica e tempos de
este computador possui uma placa de
pitalar especializada mas também na
ciclo curtos, mesmo em ambientes de
vídeo AMD Radeon DirectX 11 com ace-
restauração coletiva, oferecendo uma
produção adversos. A alta qualidade
lerador 2D/3D para responder às apli-
série de serviços ajustados às necessi-
dos materiais dos rolamentos e as me-
cações gráficas mais exigentes.
dades do cliente, com especial enfoque
lhorias no design asseguram um tempo
Uma das grandes vantagens deste
na Consultoria e Formação especia-
de vida longo mesmo sob as condições
computador, considerando as suas pe-
lizada para a área da alimentação:
mais difíceis. Compensadores telescó-
quenas dimensões, é possuir uma iDoor
Higiene e Segurança Alimentar: (Diag-
picos, também chamados de “dedos de
que consiste em dois slots Full-size
nóstico, Avaliação, Recomendações,
sucção com mola” garantem que as ven-
mPCIe 2.0 que podem suportar, opcio-
Formação e Auditorias); Elaboração e
tosas que lhes estão anexadas, manipu-
nalmente, várias opções como mSATA,
Implementação de um sistema preven-
lem os produtos sensíveis suavemente
SIM card para comunicação 3G/GPS/
tivo de segurança alimentar; Auditorias
e também protegem a pinça de danos
WiFi, carta FieldBus/ProfiBus/CANOpen,
de qualidade a Fornecedores; Análise
proporcionados pela colisão. O efeito
portas adicionais RS 232/422/485 em
de circuitos/Layout para a remodelação
do amortecimento é conseguido por
DB9 ou DB37 e carta de aquisição com
e conceção de Instalações (Cozinhas,
uma mola em espiral ligada à haste de
16DI e 8DO. O computador industrial
refeitórios e cafetarias); Aconselha-
pressão, o que compensa a diferença
compacto UNO-2362 da Advantech
mento na aquisição de equipamentos;
de altura durante a manipulação do
tem aplicabilidade para fabricantes
Colaboração nos processos de licencia-
produto.
de máquinas de bilhética, controlo de
mento de cozinhas; Nutrição e Gestão
Os novos compensadores telescó-
acessos, reconhecimento facial, siste-
(Formulários dietéticos, Acompanha-
picos são conhecidos pelo seu longo
PRODUTOS E TECNOLOGIAS 130
tempo de vida útil, mesmo em am-
micas dos clientes de hoje e amanhã. A
A sua caraterística sintética permite
bientes de produção com poeira, e isto
Kellenberger é a referência de merca-
uma maior duração em serviço e ausên-
porque o casquilho linear de alta qua-
do onde é exigida a retificação cilíndri-
cia de odor, e por outro lado, o seu alto
lidade oferece uma elevada resistência
ca de alta precisão.
ponto de inflamação determina uma baixa taxa de evaporação e uma maior
à abrasão e ótimas propriedades de
Altamente especializada na retifi-
deslizamento com uma folga mínima.
cação cilíndrica de alta precisão exte-
A estreita abertura permite que apenas
rior e interior, incorporando sistemas
O ECOCUT FEL SYNTH é recomen-
uma pequena quantidade de pó entre
hidrostáticos nas suas “soluções” e evo-
dado para utilização nos equipamentos
no casquilho. Mesmo quando entram
luindo para eixos opcionais (Eixo-B) as-
dos principais fabricantes de máquinas
partículas de pó, o lubrificante incorpo-
segura a exatidão de posicionamento,
de eletroerosão. Uma das principais
rado no material do casquilho assegura
uma maior fiabilidade, precisão e qua-
vantagens é a baixa viscosidade e ele-
um funcionamento suave e, portanto,
lidade de superfície. Este conceito per-
vado ponto de inflamação, o que evi-
livre de manutenção ao longo de toda
mite que pequenas correções possam
ta os graves riscos de incêndio. A sua
a vida útil. Outros atributos dos com-
ser efetuadas com incrementos muito
grande resistência dieléctrica e baixa
pensadores telescópicos para cargas
pequenos, conseguindo trabalhos mais
volatilidade evitam os problemas relati-
pesadas são as suas hastes em aço inox
minuciosos com acabamentos adequa-
vos à inalação de produtos de alta vola-
e a proteção de rotação opcional, que
dos. Considerada como um Estado da
tilidade como o petróleo. Pela mesma
foi significativamente melhorada na
Arte em Engenharia de retificação cilín-
razão, o seu consumo é muito menor,
precisão e durabilidade. Os novos com-
drica, fornece ao cliente várias vanta-
e como tal, reduzem-se os custos. Além
pensadores telescópicos para cargas
gens competitivas e uma produção de
disso, tem uma ótima capacidade de
pesadas caraterizam-se por: compen-
maior rigor e confiança.
desbaste, produzindo acabamentos
segurança em serviço.
sação de diferentes alturas (escolha
com muito baixa rugosidade e mínimo
até três alturas por rosca de conexão),
desgaste do eléctrodo. O facto de o ECOCUT FEL SYNTH ser um produto de
(ajuste de altura automático via com-
Fluido de eletroerosão, 100% sintético: ECOCUT FEL SYNTH
pensador telescópico), posicionamen-
FUCHS Lubrificantes Unip. Lda.
destes equipamentos. Este produto
to suave (protege os materiais sensí-
Tel.: +351 229 479 360 · Fax: +351 229 487 735
tem ainda uma grande capacidade de
veis graças à ação da mola) e proteção
fuchs@fuchs.pt · www.fuchs.pt
dispersão de partículas, sendo comple-
ótima precisão de posicionamento, longo tempo de vida útil, menos reajustes
natureza sintética minimiza os problemas dermatológicos dos operadores
de rotação opcional: precisão e durabi-
tamente transparente e incolor, o que
lidade melhoradas.
permite ver a peça trabalhada. A sua base sintética é completamente isenta de compostos aromáticos, e por isso
Kellenberger, uma parceira DNC Técnica
O ECOCUT FEL SYNTH é o mais recen-
DNC Técnica, Lda.
te desenvolvimento da FUCHS no que
Tel.: +351 244 820 530 · Fax: +351 244 820 533
se refere a fluidos dieléctricos, sendo
geral@dnctecnica.com · www.dnctecnica.com
um produto universal para todo o tipo
Fluke 700P: Módulos de Pressão
de sistemas de eletroerosão, desde
AresAgante, Lda.
processos de acabamentos, até aos
Tel.: +351 228 329 400 · Fax: +351 228 329 399
mais complexos processos de desbas-
geral@aresagante.pt · www.aresagante.pt
não produz odores desagradáveis.
te, apresentando assim a mais elevada performance ao mais baixo custo. O ECOCUT FEL SYNTH tem uma base 100% sintética e substitui com enormes vantagens fluidos minerais similares. Apresenta uma grande resistência Uma das mais recentes parcerias da
ao desgaste do elétrodo, melhorando a
DNC Técnica, a Kellenberger, é uma
qualidade do acabamento, permitindo
empresa especializada no desenvol-
superfícies brilhantes, com rugosida-
vimento e produção de máquinas re-
des muito baixas e num tempo muito
A série Fluke 700P constitui uma famí-
tificadoras cilíndricas de alta precisão
curto de operação. Tem uma ótima
lia completa de módulos de pressão. A
controladas por CNC. Utilizando os
capacidade de bombagem e de dis-
família é composta por 48 módulos de
meios tecnológicos de fabrico mais
persão das partículas, evitando pontos
pressão, que abrangem a calibração de
modernos e apostando sempre no de-
de queimaduras. A elevada resistência
pressão de 0 a 1 in H20 até 10 000 psi
senvolvimento tecnológico contínuo, a
dielétrica e baixo fator de potência per-
(2,5 mBar a 690 bar). Os módulos de
Kellenberger coloca-se na vanguarda e
mitem combinar a ótima capacidade de
pressão Fluke da série 750P são ideais
cumpre as exigências técnicas e econó-
corte com as perdas elétricas mínimas.
para a medição da pressão manométri-
PUB
PRODUTOS E TECNOLOGIAS 132
ca, diferencial e absoluta com os cali-
originar que alguns solos apresentem
volvidos para responder de forma mais
bradores multifunção Fluke das séries
fendas numa pressão maior. O indica-
eficiente às especificidades das motori-
750, 740, 725 e 726.
dor de compactação na placa reversível
zações de última geração das principais
Os módulos de pressão mano-
LG500 mede os padrões de vibração na
marcas de automóveis, aumentar a co-
métrica têm uma entrada de pressão
placa e apresenta a qualidade de com-
modidade de condução, a poupança de
e medem a pressão relativamente à
pactação do solo abaixo da superfície.
combustível e a proteção ambiental.
pressão atmosférica. Os módulos de
O indicador de compactação está
São soluções sintéticas de alta gama
pressão diferencial têm duas entradas
montado no centro da pega e o siste-
para veículos a gasolina e diesel, equi-
de pressão e medem a diferença entre
ma comunica através de um sistema
pados com injetor-bomba e filtros de
as pressões aplicadas na entrada supe-
claro de luzes indicadoras. As três lu-
partículas.
rior e na entrada inferior. Cada módulo
zes, amarela, verde e vermelha, assina-
O XTAR 5W20 HYBRID foi espe-
está identificado de forma clara relati-
la as diferentes fases de compactação.
cialmente concebido para maximizar
vamente à gama, sobrepressão e subs-
Quando a luz vermelha fica intermi-
a poupança em combustível em todo
tâncias compatíveis. Todos os módulos
tente o tipo particular de solo atingiu
o tipo de veículos e proporcionar uma
incluem adaptadores NPT, métricos
a compactação máxima e é tempo de
proteção e limpeza extraordinárias
(BSP) e M20. De entre as caraterísti-
parar. Através da combinação da tec-
do motor de veículos com sistema
cas principais temos uma incerteza de
nologia de indicação de compactação
START/STOP, veículos híbridos e ou-
referência de 0,025%, especificações a
e dos conhecimentos do operador, o
tros. O XTAR 5W30 C1 DPF foi pen-
6 meses e a 1 ano, uma compensação
risco de excesso ou falta de compac-
sado para prolongar a vida dos atuais
de temperatura de 0° C a 50° C, uma
tação é muito reduzido. A combina-
sistemas de redução de emissões nos
comunicação digital com os calibrado-
ção economiza o tempo do operador
veículos a gasolina e diesel, sendo com-
res sem perdas ou erros analógicos,
e aumenta o período de atividade das
patível com filtros de partículas diesel
além de uma ampla seleção de gamas
placas reversíveis, através de uma me-
e conversores catalíticos a gasolina.
e modelos de medição de pressão ma-
nor assistência devido ao desgaste da
Para proporcionar uma poupança em
nométrica, diferencial, de gama dupla,
máquina. Para obter uma experiência
combustível, o XTAR 5W30 C2 DPF tem
absoluta e de vácuo.
de compactação ainda mais segura, a
um reduzido teor de cinzas e é compa-
CompBase da Atlas Copco disponibiliza
tível com motores de altas prestações
dados detalhados sobre a compacta-
para veículos equipados com filtro de
Indicador de compactação indica quando está concluído o trabalho
ção e informações sobre a capacidade,
partículas. O XTAR 5W30 C3 D2 DPF
com base em testes de escala comple-
apresenta um alto nível de detergên-
ta. A seleção da máquina e do método
cia compatível com as exigências dos
Atlas Copco de Portugal
é baseada no material a ser compacta-
mais modernos veículos, com e sem
Tel.: +351 214 168 500 · Fax: +351 214 170 942
do e disponibiliza informações sobre o
filtros de partículas, e com conversores
info.portugal@pt.atlascopco.com
efeito de profundidade e do grau de
catalíticos dos motores a gasolina, e é
www.atlascopco.pt
compactação esperados após um de-
recomendado para veículos com sis-
terminado número de passagens.
temas de pós‑tratamento de gases de escape e períodos alargados de muda. Já o XTAR 5W30 C4 DPF está conce-
CEPSA lança nova gama de lubrificantes XTAR
bido para prolongar a vida dos atuais
CEPSA Portuguesa Petróleos, S.A.
XTAR 5W30 504 507 evita a formação
Tel.: +351 217 217 600 · Fax: +351 217 230 801
de depósitos e aumenta a poupança
www.cepsa.pt
de combustível em qualquer veículo,
sistemas de redução de emissões. O
pois cumpre com as atuais exigências O novo indicador de compactação da
dos sistemas pós tratamento de ga-
placa reversível LG500 da Atlas Copco
ses. Especialmente indicado para ve-
economiza tempo e dinheiro através
ículos movidos a GPL, o XTAR 5W40
de uma tecnologia que ajuda a reduzir
505.01 possui um aditivo específico
o desgaste da máquina e o excesso de
para motores equipados com injetorbomba ou injeção direta, com ou sem
compactação. A complexidade de diferentes tipos de solo torna a compacta-
A CEPSA Portuguesa lançou uma no-
turboalimentação. O XTAR 10W40
ção de qualidade num desafio. Pouca
va gama de lubrificantes para veícu-
Synthetic é um lubrificante universal
compactação significa que o solo pode
los ligeiros a gasolina e a gasóleo, a
de máxima qualidade para motores
assentar, causando falha da estrutu-
gama XTAR que alia as mais elevadas
de última geração, com elevados ní-
ra. Demasiada compactação conduz a
exigências tecnológicas dos principais
veis de limpeza e proteção do motor
um desgaste excessivo da máquina e
construtores automóveis à poupança
superior à maioria dos produtos com
a paragens de funcionamento. O ex-
de combustível e proteção ambiental.
a mesma viscosidade. A sua utilização
cesso de compactação também pode
Os novos lubrificantes foram desen-
está indicada para veículos ligeiros de
alta prestação e gama, nomeadamen-
permutadores de alhetas), adaptou as
cumprimento de todos os requisitos
te berlindas e desportivos, ou topos
fundações existentes e o acoplamento
legais, e outros normativos associados
de gama em utilização desportiva. Os
da embraiagem de ar para os novos
para alcançar as necessidades das uni-
lubrificantes XTAR estarão em breve
motores, e implementou uma varie-
dades hospitalares.
disponíveis para venda nas lojas dos
dade de aplicações para moinhos SAG
postos de abastecimento CEPSA e nos
que facilitam a sua operação e ma-
revendedores habituais.
nutenção. A ABB construiu também ao moinho para alojamento de todo
Embedded PC série CX8000 da Beckhoff com funcionalidades master
ABB completa projeto de requalificação do moinho de Clarabelle para o grupo Vale no Canadá
o novo equipamento e a sua integra-
Bresimar Automação, S.A.
ção com o moinho. Os trabalhos de
Tel.: +351 234 303 320 · Fax: +351 234 303 328/9
engenharia e construção desta estru-
Tlm: +351 939 992 222
tura incluíram escavações, fundações,
bresimar@bresimar.pt · www.bresimar.com
ABB, S.A.
estruturas de aço e construção civil,
Tel.: +351 214 256 000 · Fax: +351 214 256 247
trabalhos de arquitetura, e também
comunicacao-corporativa@pt.abb.com
isolamento, proteção contra incêndios,
www.abb.pt
iluminação, aquecimento, ventilação e
uma estrutura adicional adjacente
é utilizado para fragmentação do miné-
Gestão e Reprocessamento de Dispositivos Médicos desde 2013
Com os Embedded PCs CX8030 e
rio nas minas de níquel e cobre na área
SUCH
CX8050, a Beckhoff ampliou a sua série
de Sudbury, no Ontário, Canadá. O pro-
Serviço de Utilização Comum dos Hospitais
CX8000 de controladores ultra com-
jeto foi terminado dentro do prazo e
Tel.: +351 217 923 400 · Fax: +351 217 958 526
pactos baseados em PC com PROFIBUS
do orçamento previstos, e com um óti-
www.such.pt
e CANopen masters. Estes dispositivos
no (SAG) de pinhão duplo do grupo Vale em Clarabelle, no Canadá. O moinho
mo registo de segurança. Localizada no
flexíveis representam soluções de eco-
Ontário a cerca de 400 km a norte de
nomia de espaço e de baixo custo pa-
Toronto, a exploração da Vale em Sud-
ra um uso universal em aplicações de
bury consiste principalmente em minas
controlo que exigem funcionalidade
subterrâneas de sulfito de níquel com
master em redes de campo industrial.
operações integradas de mineração,
Já era possível implementar a funcio-
moagem, fundição e refinação. Uma
nalidade master de uma rede de cam-
das especificidades do moinho de Cla-
po com a série Embedded C CX8000 e
rabelle é aceitar minério de níquel-co-
módulos de comunicação master. Com
bre de várias explorações e empresas e
os CX8030 e CX8050 esta função está
produzir concentrados de níquel-cobre
No final de 2013 o SUCH passou a dis-
agora disponível para PROFIBUS ou
e de cobre para processamento poste-
ponibilizar aos seus Associados e Clien-
CANopen, já integrado diretamente
rior. A fragmentação do minério é efe-
tes uma nova Unidade de Prestação in-
nos Embedded PCs. Os Embedded PCs
tuada por moinhos semi-autógenos, de
tegrada no SUCH Ambiente – Gestão
CX8030 e CX8050 são adequados para
barras e de bolas, onde toda a moagem
e Reprocessamento de Dispositivos
ligar qualquer slave de uma rede, desde
é realizada em húmido.
Médicos.
terminais de válvulas a variadores de
Contratado em 2010, este é o
O seu Portefólio de serviços in-
velocidade ou servodrivers, em peque-
maior de vários projetos chave-na-mão
clui Consultoria, Formação e Apoio
nas/ médias aplicações para máquinas.
completados pela ABB para a Vale no
Técnico; Otimização Estrutural e Fun-
E podem ser utilizados como gateways
Canadá. Este complexo projeto envol-
cional de Centrais de Esterilização já
entre dispositivos EtherCAT slave, ou
veu a requalificação de um moinho
existentes; Gestão de Unidades de
para fazer a interligação dos sistemas
SAG de 10 m de diâmetro e 11,2 rpm
Esterilização Centralizada; Transporte
de controlo de máquinas às infraestru-
de velocidade, em fim de vida, dando
Inter-Hospitalar de dispositivos médi-
turas de Ethernet de nível superior.
origem a um sistema mais moderno e
cos reprocessados e por reprocessar.
Além da troca de dados conven-
robusto. A ABB substituiu todo o equi-
Dotado de profissionais com formação
cional, o PROFIBUS master também
pamento elétrico, incluindo os moto-
adequada, esta nova Unidade de Pres-
suporta comunicação DPV1. Como ca-
res de 5500 kW, conversor, transforma-
tação visa contribuir para a conceção,
raterística adicional, a interface master
dor, centros de controlo dos motores,
exploração e gestão de Serviços Cen-
também pode ser configurada como
disjuntor e equipamento mecânico
trais de Esterilização (SCE) e intervir
uma interface slave caso seja necessário.
auxiliar tal como o sistema de arrefeci-
proativamente no reprocessamento
Um monitor PROFIBUS para o CX8030
mento (plataforma da bomba, chiller e
de dispositivos médicos, garantindo o
está também disponível no TwinCAT
133
requalificação do moinho semi-autóge-
PRODUTOS E TECNOLOGIAS
climatização. O grupo ABB completou um projeto de
System Manager para diagnóstico da
da empresa, consolidadas no Programa
toques em botões. Com um desenho
rede. O CX8050 pode funcionar como
de Desenvolvimento Tecnológico e no
simples, resistente e fácil de usar, o
CANopen master e também como uma
Programa de Melhoria Contínua e dos
termómetro IR de altas temperaturas
“simples” CANopen master. Neste caso
Círculos de Controlo da Qualidade. O
Fluke 575-2 é indicado para ambientes
são suportados CAN 2.0A e CAN 2.0B,
prémio Interno de Inovação para co-
industriais exigentes em aplicações
por exemplo, identificador 11-bit ou
laboradores e o Prémio de Inovação
elétricas e mecânicas.
29-bit. Isto significa que todas as apli-
Tecnológica para alunos de graduação
As caraterísticas principais a des-
cações CAN e dispositivos CAN, geral-
e pós-graduação incentivam à criação
tacar são: medição de -30º C a 900° C
mente utilizados, podem ser ligados em
de novas ideias. Através de um progra-
(de -22º F a 1652° F), uma resolução
rede com o CX8050. Um monitor CAN
ma de auxílio escolar, a WEG oferece
ótica de 60:1 com mira por duplo laser
simples está disponível no TwinCAT
bolsas de 50% para cursos de línguas,
para apontar ao objetivo com rapidez
System Manager para diagnóstico da
graduação e pós-graduação e 70% para
e exatidão, interface em vários idio-
rede. Os Embedded PCs têm apenas
cursos técnicos. De acordo com o Dire-
mas (seleção pelo utilizador), mostra a
65 x 100 x 80 mm e possuem o siste-
tor, a WEG aposta na tendência do mer-
temperatura atual mais MAX, MIN, DIF,
ma operativo Windows CE 6.0, um pro-
cado voltada para a adoção de medidas
MED, e ainda é compatível com termo-
cessador ARM9 400 MHz, 64 MB de
sustentáveis e lançou diversas linhas
pares tipo K standard com mini-conetor
RAM e um cartão MicroSD de 256 MB
de motores, como as linhas de motores
(inclui termopar universal). A emissivi-
que pode ser expandido até 4 GB.
com ímanes permanentes Wmagnet e
dade é ajustável e tem uma tabela de
PRODUTOS E TECNOLOGIAS
Há também uma interface Ether-
Wquattro e a plataforma de motores
emissividades típicas pré-definidas, há
net 10/100 Mbit/s, bem como um
de indução W22 que reduzem o consu-
uma leitura simultânea de tempera-
interface USB (por trás da tampa fron-
mo de energia elétrica e a emissão de
tura por IR e por termopar no display
tal). O interface PROFIBUS CX8030 é
carbono.
(retroiluminado), uma retenção da úl-
134
WEG Inovação que faz a diferença
uma ficha de 9-pin D-Sub com malha;
tima leitura (20 segundos), um alarme
o interface CANopen bus no CX8050 é
de temperatura alta e baixa e memória de 99 conjuntos de dados para aná-
galvânica. A Beckhoff é representada
Fluke 572-2: termómetros de infravermelhos (IR) para elevadas temperaturas
em Portugal pela Bresimar Automação.
AresAgante, Lda.
um software de documentação Fluke-
Tel.: +351 228 329 400 · Fax: +351 228 329 399
View®, uma mala de transporte rígida e
geral@aresagante.pt · www.aresagante.pt
uma garantia de 2 anos.
uma ficha D-sub de 9-pin segundo a especificação CANopen com separação
lise posterior. A somar a isso possui um cabo de ligação a PC por USB 2.0,
Fonte de alimentação para sistemas fotovoltaicos: Transclinic BKE 1k0.4
WEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A. Tel.: +351 229 477 700/8 · Fax: +351 299 477 792 info-pt@weg.net · www.weg.net/pt
Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A.
Na WEG, inovação é sinónimo de com-
Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871
petitividade e produtividade. Anual-
weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt
mente a empresa investe em inovação
O Fluke 572-2 é um termómetro de
cerca de 2,5% da sua faturação. Cerca
infravermelhos (IR) para altas tempe-
de 70% da faturação total da empre-
raturas e é uma ótima opção quando
sa é relativa a produtos lançados nos
as coisas se tornam quentes. Foi con-
últimos cinco anos. “Temos consciência
cebido para a utilização em ambientes
que a sobrevivência dos nossos negó-
exigentes com altas temperaturas, em
cios depende de produtos e processos
todo o mundo. O termómetro IR Fluke
inovadores. Por isso, trabalhamos para
572-2 é indicado para um grande con-
A Transclinic 1000 Vdc/24 Vdc é a nova
desenvolver soluções que surpreendam
junto de aplicações, como instalações
fonte de alimentação de alta tensão de
o mercado e sejam sucessos de vendas”,
de eletricidade, de refinaria, fundição
entrada DC/DC da Weidmüller, concebi-
afirma Siegfried Kreutzfeld, Diretor su-
de metal, tratamento de vidro, cimen-
da para dispositivos de monitorização
perintendente da WEG Motores.
to ou produtos petroquímicos. Com
de energia diretamente para as Caixas
O processo de inovação é realizado
uma intuitiva interface de utilizador
Combinadoras. Tudo isto para acom-
com a participação de clientes, forne-
e diferentes teclas programáveis, o
panhar o desempenho de strings foto-
cedores, consultores e parcerias com
termómetro IR Fluke 572-2 torna sim-
voltaicos. O conversor tem um baixo
institutos de pesquisa e universidades.
ples até as medições mais complexas.
consumo de energia interna. Há uma
As ideias podem ainda surgir de qual-
Navegue rapidamente para ajustar a
separação segura do circuito primário
quer colaborador através de página na
emissividade, iniciar o registo de da-
e secundário e os circuitos secundários
intranet da empresa, do Comité Cien-
dos ou para ativar/desativar os alar-
tipo-SELV. Está indicada para operações
tífico e Tecnológico, de todas as áreas
mes, tudo isto apenas com poucos
por LED e montagem em trilho DIN.
M
PUB
M 121 122
feiras DESIGNAÇÃO
TEMÁTICA
MATELEC
EMAF
LOCAL
DATA
CONTACTO
Exposição Internacional de Soluções Madrid,
28 a 31
IFEMA
para a Indústria Elétrica e Eletrónica Espanha
outubro
matelec@ifema.es
2014
www.ifema.es/matelec_01
Feira Internacional de Máquinas,
Matosinhos, 19 a 22
EXPONOR - Feira Internacional do Porto
Equipamentos e Serviços para a
Portugal
novembro
info@exponor.pt
2014
www.emaf.exponor.pt
Indústria
JORNADAS DE
Temas a Tratar na Área da Evolução
Matosinhos, 20 e 21
APMI - Associação Portuguesa de Manutenção
MANUTENÇÃO
do Outsourcing, Segurança em
Portugal
novembro
Industrial
2014
apmigeral@mail.telepac.pt
Manutenção, Eficiência Energética e
www.apmi.pt
Automação na Gestão de Ativos
TECH INDUSTRY
Feira de Materiais e Tecnologias para Riga, a Produção Industrial, Automação e
Lituânia
136
CALENDÁRIO DE EVENTOS
Eletrónica
04 a 05
International Exhibition Company BT 1
dezembro
kardijs.broks@bt1.lv
2014
www.bt1.lv
IA INDUSTRIAL
Feira Internacional de Processos
Nova Delhi,
10 a 13
Hannover Milano Fairs India Pvt. Ltd.
AUTOMATION INDIA
e Automação de Produção e
Índia
dezembro
info@hmf-india.com
2014
www.hmf-india.com
Bangalore,
12 a 14
Hannover Milano Fairs India Pvt. Ltd.
Índia
dezembro
mls@hmf-india.com
2014
www.cebit-india.com
CONTACTO
Automação Predial Industrial
CEBIT INDIA
Novas Perspetivas no IT Business
seminários e conferências DESIGNAÇÃO
TEMÁTICA
LOCAL
DATA
EXECUÇÃO DE PEÇAS COM
Formação na Área
Lisboa,
21 outubro CENFIM – Centro de Formação da Industria
FRESADORAS
de Máquinas-Ferramenta
Portugal
a 21
Metalúrgica e Metalomecânica
novembro
lisboa@cenfim.pt
2014
www.cenfim.pt
ELETRICIDADE E
Formação na Área da Eletricidade
Oeiras,
04
ISQ
MECATRÓNICA
e Mecatrónica
Portugal
novembro
aphenriques@isq.pt
a 16
www.isq.pt
dezembro 2014
MANUSEAMENTO DE
Refrigeração e Climatização
GASES FLUORADOS
Lisboa,
28
Ixus, Formação e Consultadoria, Lda.
Portugal
novembro
forma@ixus.pt
2014
www.ixus.pt
Porto,
27 a 28
ATEC – Academia de Formação
Portugal
novembro
infoporto@atec.pt
2014
www.atec.pt
EM EQUIPAMENTOS DE REFRIGERAÇÃO
VSM – VALUE STREAM
Formação na Área de Gestão
MAPPING
ELECTRICIDADE/
Formação na Área da Tecnologia
Porto,
01
CENFIM – Centro de Formação da Industria
ELECTRÓNICA
Mecatrónica
Portugal
dezembro
Metalúrgica e Metalomecânica
2014 a 27
porto@cenfim.pt
maio 2016
www.cenfim.pt
Palmela,
03 e 04
ATEC – Academia de Formação
Portugal
dezembro
infopalmela@atec.pt
2014
www.atec.pt
GESTÃO TÉCNICA:
Formação na Área de Software de
MÓDULO DE SOFTWARE DE Supervisão SUPERVISÃO