Resumo revista Manutenção 126-127

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Direção Executiva Coordenador Redatorial: Ricardo Så e Silva r.silva@revistamanutencao.pt ¡ T. 225 899 628 Diretor Comercial: Júlio Almeida j.almeida@revistamanutencao.pt ¡ T. 225 899 626 Chefe de Redação: Helena Paulino h.paulino@revistamanutencao.pt ¡ T. 220 933 964

Manutenção 2 4 10

Webdesigner Ana Pereira a.pereira@cie-comunicacao.pt

14

Colaboração Redatorial LuĂ­s Andrade Ferreira, FlĂĄvio Antunes Ferreira, Roberson Polimeni Goes, Fernando J.T.E. Ferreira, Dinis Carvalho, AntĂłnio Varandas, Paulo Peixoto, RaĂşl DĂłria, Manuel Carvalho, Carlos Fagundes, Paulo FalcĂŁo, Rui Pona da Costa, Ralf Hickl, Ileana Keges, Martin Motz, Adelino Santos, Carlos Teixeira Photography, Gonçalo Domingues, Ricardo SĂĄ e Silva, RosĂĄrio Machado e Helena Paulino Redação, Edição e Administração CIE - Comunicação e Imprensa Especializada, Lda.ÂŽ Grupo PublindĂşstria Tel.: +351 225 899 626/8 ¡ Fax: +351 225 899 629 geral@cie-comunicacao.pt ¡ www.cie-comunicacao.pt Propriedade APMI – Associação Portuguesa de Manutenção Industrial NIPC: 501654267 Travessa das Pedras Negras, n.o 1, 1.o Dto. 1100-404 Lisboa Tel.: +351 217 163 881 ¡ Fax: +351 217 162 259 www.apmi.pt ¡ apmigeral@mail.telepac.pt Publicação PeriĂłdica Registo n.o 108797 DepĂłsito Legal n.o 22330/88 ISSN 0870 – 0702 Periodicidade: trimestral Tiragem: 3000 exemplares Representação no Reino Unido EDWARD J. KANIA/ ROBERT G. HORSFIELD International Publishers Representatives Daisy Bank – Chinley High Peak SK23 6OA – England T. (+44) 1 663 750 242 ¡ F. (+44) 1 663 750 973 ekania@btopenworld.com Representação Alemanha JAN PEUCKERT Arndtstrasse 48 D – 12489 Berlin T. (+49) 30 671 98 418 – F. (+49) 30 962 03 288 Jan.peuckert@t-online.de ImpressĂŁo e Acabamento *UŸƏFDV $QGXULĂŒD Avda. de San XoĂĄn, 32 36995 POIO (Pontevedra)

editorial artigo cientĂ­fico

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126 127

'HVDĆŹRV QD LPSODQWDĂ‚žR GD JHVWžR GD PDQXWHQĂ‚žR Oportunidades para melhorar o desempenho dos motores de indução trifĂĄsicos durante a a sua reparação/rebobinagem (2.ÂŞ Parte) Introdução aos sistemas de produção (2.ÂŞ Parte)

vozes do mercado 20

A relação intrínseca entre Sustentabilidade e Manutenção

espaço de formação 22

Ficha tĂŠcnica n.Âş 6

26

informaçþes APMI

34

informaçþes AAMGA

36

notĂ­cias da indĂşstria

57 58 62 68 70 74

dossier sobre segurança na manutenção 2 FRQWULEXWR GD ĆŹDELOLGDGH SDUD D JDUDQWLD GRV UHTXLVLWRV GH VHJXUDQĂ‚D H DPELHQWH Segurança, a perspetiva dos utilizadores Segurança na manutenção $SOLFDĂ‚žR GD WHUPRJUDĆŹD FRPR WĂ„FQLFD GH DSRLR Âť LQVSHĂ‚žR H PDQXWHQĂ‚žR LQGXVWULDO Microcontroladores: segurança funcional para aparelhos com comando eletrĂłnico

sumĂĄrio

Diretor-Adjunto RaĂşl DĂłria

M

126/127

nota tĂŠcnica 78

Diagnóstico de avarias em motores de indução

86 88

Integrar o Lean Manufacturing desde o desenvolvimento Soluçþes energÊticas com sistemas de ar comprimido

case study

1

Diretor LuĂ­s Andrade Ferreira

entrevista pD QRVVD UHFHQWH &HUWLĆŹFDĂ‚žR $PELHQWDO Ă„ XP IDWRU LPSRUWDQWH SDUD D QRVVD FRPSHWLWLYLGDGH QR PHUFDGRq SĂłnia Silva, WEGeuro 92 p3HUVLVWĂ…QFLD H RIHUWD GH SURSRVWDV LQRYDGRUDVq Pedro Vieira, Lubrigrupo 94 (PSUHVD GH SUHVWĂˆJLR DVVLQDOD DQRV *XLOKHUPH %RODV %RODV s 0ÂźTXLQDV H )HUUDPHQWDV GH 4XDOLGDGH 98 p8QLžR H HPSHQKR GH WRGD D HTXLSDq Teresa Martins, ENERMETER 100 pR PHUFDGR GHYLGR Âť FULVH ĆŹFRX PXLWR PDLV H[LJHQWHq JosĂŠ Meireles, M&M Engenhraia

90

reportagem 102 1.ÂŞ edição F.Fonseca Day: sucesso garantido 106 RS Components lança novo software de GHVLJQ HOĂ„WULFR SDUD SURĆŹVVLRQDLV GH HQJHQKDULD publi-reportagem 108 5HGH (OHFWUžR s D VROXĂ‚žR SDUD RV VHXV UHVĂˆGXRV GH HTXLSDPHQWRV HOĂ„FWULFRV 110 9L*,( 6ROXWLRQV R SDUFHLUR LGHDO QD *HVWžR GH ,QVWDODĂ‚Ă?HV H (TXLSDPHQWRV informação tĂŠcnico-comercial 112 114 116 118 120 122 124 126 128 130

6FKDHĆ°HU ,EHULD ,QGĂ•VWULD GH DOLPHQWDĂ‚žR H EHELGDV PÂźTXLQDV GH HQFKLPHQWR H HPEDODJHP Schneider Electric: REFLEX IC60: disjuntor Tudo-Em-Um Rittal apresenta nova geração de ar-condicionados Blue e+ Gama de motores WEG W22 Super Premium reduz perdas em 40% Interface de migração de PLC da WeidmĂźller Navaltik Management: ManWinWin 60$57ÂŽ Renascimento: O peso dos custos de manutenção no setor da gestĂŁo de resĂ­duos Amb3E: Rede ElectrĂŁo – uma ideia a reter 6.) (Q&RPSDVV )LHOG 3HUIRUPDQFH 3URJUDPPH OMICRON lança a prĂłxima geração de unidades de teste SFRA

132 bibliografia 134 produtos e tecnologias 158 calendĂĄrio de eventos 160 Ă­ndice remissivo www.revistamanutencao.pt Os artigos inseridos sĂŁo da exclusiva responsabilidade dos seus autores.

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M 126 127

A APMI – Associação Portuguesa de Manutenção Industrial estĂĄ, como sabem, a organizar mais um Congresso Nacional de Manutenção. Simultaneamente organiza, em colaboração com a AAMGA – Associação Angolana de Manutenção e GestĂŁo de $FWLYRV R • (QFRQWUR GH 0DQXWHQĂ‚žR GRV 3DĂˆVHV GH /ĂˆQJXD 2ĆŹFLDO 3RUWXJXHVD Neste congresso, e como ĂŠ habitual nestas reuniĂľes, vĂŁo ser discutidos temas da maior relevância e cuja importância extravasa largamente o âmbito da Manutenção Industrial. 2 DSDUHFLPHQWR GH QRYDV WHFQRORJLDV DSOLFDGDV DRV HTXLSDPHQWRV OHYD D XPD DOWHUDĂ‚žR GRV SDUDGLJPDV GH 0DQXWHQĂ‚žR D TXH HVWÂźYDPRV KDELWXDGRV $SDUHFHP novos conceitos, como a ,QWHUQHW RI 7KLQJV ou os &\EHU 3K\VLFDO 6\VWHPV TXH WUD]HP FRQVLJR SUÂźWLFDV GH 0DQXWHQĂ‚žR DVVRFLDGDV GLIHUHQWHV GDTXHODV SUDWLFDGDV QRV HTXLSDPHQWRV PDLV pWUDGLFLRQDLVâ€?. A Manutenção aparece por essa via associada a novos conceitos de GestĂŁo de $FWLYRV HP TXH D VXD LQWHJUDĂ‚žR Ă„ IXQGDPHQWDO SDUD TXH R UHWRUQR GRV LQYHVWLmentos seja possĂ­vel com taxas atraentes para os investidores, com a aplicação de QRYDV WHFQRORJLDV TXH SHUPLWHP WRUQDU DV RUJDQL]DĂ‚Ă?HV PDLV FRPSHWLWLYDV QXP mundo cada vez mais globalizado. 7DO OHYD Âť QHFHVVLGDGH GRV SURĆŹVVLRQDLV GD 0DQXWHQĂ‚žR DGTXLULUHP QRYRV FRnhecimentos e competĂŞncias para exercerem plenamente a sua atividade. ApareFHP DVVLP QRYRV GHVDĆŹRV 7RGDV HVWDV TXHVWĂ?HV WĂ…P GH VHU GHEDWLGDV GH XPD IRUPD DEHUWD H FRQVWUXWL-

editorial

YD SRLV QžR YDOH GL]HU TXH SRGHUHPRV VREUHYLYHU SDVVDQGR DR ODGR GDTXLOR D TXH PXLWRV MÂź FKDPDP GH QRYD UHYROXĂ‚žR LQGXVWULDO ( QžR KÂź ÂźUHDV GD HFRQRPLD TXH VH SRVVDP FRQVLGHUDU pD VDOYRq GH WRGDV HVWDV HYROXĂ‚Ă?HV FLHQWĂˆĆŹFDV H WĂ„FQLFDV 'HVGH D FRQVWUXĂ‚žR FLYLO Âť DJULFXOWXUD GDV LQGĂ•VWULDV GH SURFHVVR ÂťV GH pPDQXIDWXUDâ€?, atĂŠ ÂťV HPSUHVDV GH VHUYLĂ‚RV WRGDV HVWžR HQYROYLGDV 7RGRV HVWDPRV HQYROYLGRV

2

7RUQD VH SRU LVVR PDLV SUHPHQWH GLVFXWLU HVWDV TXHVWĂ?HV H DV VXDV FRQVHTXĂ…QFLDV E o local ideal para o fazer serĂĄ no 13.Âş Congresso Nacional de Manutenção. LĂĄ HVWDUHPRV H FRQWDPRV FRP D YRVVD DPSOD SDUWLFLSDĂ‚žR

M

LuĂ­s Andrade Ferreira Diretor


'HVDĆŹRV QD LPSODQWDĂ‚žR da gestĂŁo da manutenção

M 126 127

FlĂĄvio Antunes Ferreira1, Robersom Polimeni Goes2 (VSHFLDOLVWD HP (QJHQKDULD GD 0DQXWHQĂ‚žR ĆŽDYLRORJR#\DKRR FRP EU 2 Mestre em Engenharia Mecânica, roberson.goes@pr.senai.br 1

4

artigo cientĂ­fico

&KDOOHQJHV WR LPSOHPHQWDWLRQ RI PDLQWHQDQFH PDQDJHPHQW

RESUMO

TXDOLĆŹFDWLRQ EHFDPH PDQGDWRU\ HVSH-

HOHWUÎQLFRV GD ,QWHUQHW FRPR pGoogle�

A gestão da manutenção Ê, atualmen-

cially in a scenario of open and compe-

XWLOL]DQGR R HQIRTXH p*HVWžR GD 0D

te, um elemento presente num gran-

titive markets. Its implementation, ho-

QXWHQĂ‚žRâ€? bem como todos os sub-

de número de organizaçþes. A busca

wever, often ends up frustrated when

tĂłpicos apresentados neste artigo.

GD TXDOLILFDĂ‚žR VH WRUQRX REULJDWĂŽULD

time and money are wasted on these

$ SDUWLU GHVWH HQIRTXH FRQVLGHUD VH

principalmente num cenĂĄrio de mer-

improvement projects. Most compa-

TXH D LQWHUSUHWDĂ‚žR GRV GDGRV WRUQD

cados abertos e competitivos. Sua im-

nies do not have a structured mainte-

possível a obtenção de subsídios ade-

plantação, no entanto, não raras ve-

nance sector which leads to establish-

TXDGRV SDUD R SODQHMDPHQWR H DĂ‚Ă?HV

]HV DFDED IUXVWUDGD TXDQGR WHPSR

PHQW RI PDQDJHPHQW PRUH GLĆŻFXOW

futuras.

e dinheiro são desperdiçados nesses

since no previous data to answer the

A adoção da gestão da manuten-

projetos de melhoria. A maioria das

expectations of the internal customer,

Ă‚žR WHP DXPHQWDGR VLJQLĆŹFDWLYDPHQWH

empresas nĂŁo possui um setor de ma-

takes longer causing higher expenses

MXQWR ÂťV HPSUHVDV %XVFDP HODV HP HV-

QXWHQĂ‚žR HVWUXWXUDGD R TXH OHYD D LP-

and delay in implementation result.

SHFLDO XPD TXDOLĆŹFDĂ‚žR PDLRU TXH SRV-

plantação da gestão mais difícil, pois

This paper examines the challenges in

sa trazer um diferencial competitivo,

VHP GDGRV DQWHULRUHV D UHVSRVWD ÂťV

the implementation of maintenance

peça fundamental no mercado vigente

expetativas do cliente interno ĂŠ mais

management. This work will be pre-

(SCHMIDT, 2005).

demorada, ocasionando maiores gas-

sented to the importance and chal-

(VWH WUDEDOKR EXVFD LGHQWLĆŹFDU RV

tos com implantação e a demora no

lenges of maintenance management,

PDLRUHV GHVDĆŹRV H DV PHOKRUHV VROX-

resultado esperado. Este artigo anali-

as well as some procedures used to

çþes para implantação da gestão da

sa os desafios na implantação da ges-

implement and control the same, and

PDQXWHQĂ‚žR 6HPSUH TXH VH IDOD HP

tão da manutenção. Neste trabalho

the failures that we can identify sa-

PDQXWHQĂ‚žR WHP VH D LPSUHVVžR TXH

serå apresentada a importância e os

tisfactory to the company wanting to

GHYH H[LVWLU PXLWD GLĆŹFXOGDGH QD LP-

desafios da gestão da manutenção,

remain in the market increasingly com-

plantação de um processo de Gestão

bem como alguns procedimentos

petitive, because as one can see this

da Manutenção. Na atual conjuntura

usados para a implantação e contro-

working maintenance management is

FRPSHWLWLYD TXDQGR VH EXVFD D LQVHU-

OH GD PHVPD H DV IDOKDV TXH SRGH-

D YHU\ HĆŞHFWLYH WRRO LQ WKH PDLQWDLQD-

ção, no mundo globalizado, das em-

mos identificar, satisfatĂłrios para a

bility of the operation of enterprises.

SUHVDV D TXHVWžR PDQXWHQĂ‚žR WHP XP

HPSUHVD TXH GHVHMDP SHUPDQHFHU

7KXV WKLV DUWLFOH DLPV WR ĆŹQG HOHPHQWV

fator preponderante na redução de

presentes no mercado cada vez mais

indicative of how maintenance mana-

custos. Esse sistema deveria ser trata-

competitivo, pois como se pode ver

gement is directly linked to all sectors

do como um investimento e nĂŁo como

neste trabalho a gestĂŁo da manuten-

of business, not only in production

uma despesa, pois, alĂŠm de manter

ção Ê uma ferramenta muito eficaz

where there are some challenges in

determinado bem em funcionamento,

na manutenção da operação das em-

the process of implementing a mainte-

mantĂŠm tambĂŠm o processo produ-

presas. Assim, este artigo se propĂľe

nance management system.

tivo, razão de existir da organização

a buscar elementos indicativos de como a gestão da manutenção estå

Keywords: Maintenance Management System. Implementation. Challenges.

2004). AlĂŠm do benefĂ­cio da gestĂŁo, a im-

diretamente ligada a todos os seto-

plantação de um Sistema de Gestão da

res das empresas e nĂŁo somente na 0DQXWHQĂ‚žR o H o 7ULPHVWUHV GH

(CHIOCHETTA; HATAKEYAM; MARÇAL,

produção onde hå alguns desafios no

1. INTRODUĂ‡ĂƒO

PDQXWHQĂ‚žR Ă„ XPD TXHVWžR GH VREUHYL-

processo de implantação do Sistema

O presente artigo trata-se de uma revi-

vĂŞncia empresarial, pois o cenĂĄrio atual

de Gestão da manutenção.

VžR ELEOLRJUŸƏFD VREUH R WHPD *HVWžR

H[LJH TXH DV RUJDQL]DĂ‚Ă?HV EXVTXHP

Palavras-chave: Sistema de gestĂŁo da

GD 0DQXWHQĂ‚žR IRFDQGR RV GHVDĆŹRV

uma redução de custos e otimização

PDQXWHQĂ‚žR ,PSOHPHQWDĂ‚žR 'HVDĆŹRV

encontrados em sua implementação.

de todos os setores da empresa para

$SUHVHQWD VH DSHQDV XP HQIRTXH VR-

fazer frente ao mercado altamente

bre o tema proposto. Aborda uma re-

competitivo.

ABSTRACT

visĂŁo de literatura, onde foi efetuada

Existem diversas ferramentas dis-

The Management System is curren-

UHYLVžR ELEOLRJUŸƏFD DWUDYĂ„V GH SHV-

poníveis para a implantação de um

tly maintaining element present in

TXLVD HP OLYURV UHYLVWDV WĂ„FQLFDV DUWL-

Sistema de Gestão da Manutenção,

PDQ\ RUJDQL]DWLRQV 7KH TXHVW IRU

gos; normas e resoluçþes; endereços

YLVWR TXH DV OLWHUDWXUDV VžR LQRYDGRUDV


todas as atividades projetadas e ela-

3.6. GestĂľes facilitadoras

DOĂ„P GH VHU GH H[WUHPD LPSRUW½QFLD

boradas tendem a obedecer a uma se-

A gestão da manutenção Ê um pro-

SDUD VH REWHU ERQV UHVXOWDGRV FRP R XVR

TXĂ…QFLD GH WUDEDOKR FRPR SRU H[HP-

FHVVR UHDOL]DGR SRU SURĆŹVVLRQDLV FDSD-

GR VLVWHPD GH JHVWžR 1HVWD SULPHLUD

plo, no diagrama abaixo:

citados e consiste em reunir, agrupar

HWDSD Ă„ SUHFLVR UHJLVWDU QR software

e avaliar evidĂŞncias para determinar

WRGRV RV DWLYRV GD HPSUHVD GHVGH PÂź

DGHTXDGDPHQWH XP PHLR D VH UHDOL-

TXLQDV DWĂ„ SHTXHQDV IHUUDPHQWDV H PD

]DU D PDQXWHQĂ‚žR XWLOL]DQGR HĆŹFLHQ-

QXDLV RX VHMD WXGR R TXH ID] SDUWH GD

temente os recursos e cumprindo as

SODQWD LQGXVWULDO 8PD YH] TXH D OLVWD

metas determinadas acaba facilitando

HVWHMD FRPSOHWD YRFĂ… SRGH LQLFLDU D FDS

todos os setores da empresa a atingir

WXUD GH LQIRUPDĂ‚Ă?HV WDLV FRPR KLVWĂŽULFR

as metas traçadas anteriormente (SLA-

GDV WDUHIDV MÂź UHDOL]DGDV R WHPSR PĂ„GLR

CK, 1999).

HQWUH IDOKDV 07%) WHPSR GH LQDWLYL

Formular Teorias

Desenvolver Plano de Trabalho

Fazer Observaçþes

9HULĆŹFDU Teorias

Figura 1. Etapas de Desenvolvimento

artigo cientĂ­fico

GDGH GDV PÂźTXLQDV PDQXWHQĂ‚žR HQWUH

RV HTXLSDPHQWRV QR SURFHVVR GH JHV-

RXWUDV FRLVDV 5HJLVWR GH SHVVRDO WĂ„F

WžR H VLP GDGRV HVSHFĂˆĆŹFRV VXDV HQWUD-

QLFR 1HVWD HWDSD Ă„ HVVHQFLDO LQVHULU QR

GDV SURFHVVRV FRQWUROHV DUTXLYRV VH-

VLVWHPD WRGRV RV QRPHV GH SHVVRDV TXH

gurança, alÊm disso, deve avaliar todo

ID]HP SDUWH GD HTXLSH VHMD R SHVVRDO GH

R DPELHQWH HQYROYLGR HTXLSDPHQWRV

PDQXWHQĂ‚žR EHP FRPR VXSHUYLVRUHV

PÂźTXLQDV softwares, entre outros.

WĂ„FQLFRV H DWĂ„ PHVPR JHVWRUHV &RP

A manutenção precisa propiciar

HVWD OLVWD FRPSOHWD RV JHVWRUHV GH FDGD

condiçþes de evitar todas as falhas não

SODQWD SRGHP LQLFLDU RV UHJLVWRV GH KRUDV

3.4. Complicadores

previstas, ou seja, a atividade de ma-

GH WUDEDOKR 5HJLVWR GRV SHUĂˆRGRV GH

Existe um GHĆŹFLW muito grande de in-

QXWHQĂ‚žR GHYH VHU R VXSRUWH SDUD TXH

PDQXWHQĂ‚žR SUHYHQWLYD 03 ,QWURGX

(Fonte: criado pelo autor/2013.)

8

Deve compreender nĂŁo somente

YHVWLPHQWR WHFQROĂŽJLFR QR SDUTXH LQ-

não haja necessidade de manutenção

]LU GDWDV H KRUÂźULRV HP TXH DFRQWHFHP

dustrial apesar do aumento industrial

emergencial. Gestão da manutenção

DV DĂ‚Ă?HV GH PDQXWHQĂ‚žR SUHYHQWLYD

do Brasil e existem ainda muitos pro-

consiste principalmente em mecanis-

DMXGD D DXWRPDWL]DU D PDLRU SDUWH GRV

blemas dentro das prĂłprias empresas

mos de controlo e gerenciamento de

SURFHVVRV GH SODQHMDPHQWR ,VVR SHUPL

na integração da tecnologia e a gestão

todas as ĂĄreas envolvidas na empresa

WH FRQVWUXLU XP TXDGUR PDLV HĆŹFD] GH

da manutenção, onde as empresas

ou organização, determinando se os

WRGDV DV DWLYLGDGHV GH PDQXWHQĂ‚žR TXH

PDQGDP XP JHUHQWH ĆŹQDQFHLUR RX DWĂ„

PHVPRV VžR DGHTXDGRV H FXPSUHP

HVWžR VHQGR UHDOL]DGDV DX[LOLDQGR WDP

outros colaboradores sem o conheci-

com os seus determinados objetivos

EĂ„P QDV LGHQWLĆŹFDĂ‚Ă?HV GH TXDLV WLSRV GH

mento necessĂĄrio na ĂĄrea para visitar

ou estratĂŠgias, estabelecendo as mu-

DĂ‚Ă?HV QžR HVWžR VHQGR IHLWDV DGHTXDGD

uma nova tecnologia, prejudicando as-

danças necessårias para a obtenção de

PHQWH VH RV SHUĂˆRGRV HVWžR LUUHJXODUHV

VLP R VHWRU GH PDQXWHQĂ‚žR R TXDO DFD-

melhores resultados.

RX VH Ă„ KRUD GH PXGDU R WLSR GH PDQX

ba nĂŁo participando deste processo.

Segundo Oliveira (2007) a gestĂŁo

WHQĂ‚žR UHDOL]DGD QR FKžR GH IÂźEULFD

Quando esta nova tecnologia ou novo

da manutenção contribui para a me-

,QFOXVžR GH SHĂ‚DV QR VLVWHPD $ LQVHUĂ‚žR

HTXLSDPHQWR FKHJD GHQWUR GR VHWRU

lhoria constante na empresa, nos se-

GH WRGDV DV SHĂ‚DV XWLOL]DGDV QR VHWRU GH

fabril, acaba sendo desconhecido dos

JXLQWHV DVSHWRV 'HVHPSHQKR &RQĆŹD-

PDQXWHQĂ‚žR DMXGD QD HODERUDĂ‚žR SUHFL

propensos utilizadores deste, e sem

bilidade; Integridade; Disponibilidade;

VD GH XP LQYHQWÂźULR LQFOXVLYH SDUD TXH

o domínio da manutenção e tambÊm

Segurança.

RV SURĆŹVVLRQDLV VDLDP FRP FHUWH]D TXDLV SHĂ‚DV QžR VžR XWLOL]DGDV FRP IUHTXĂ…QFLD

não hå um intercâmbio dentro da fåbri-

3.7. Roteiros de implantação da gestão da manutenção

2 UHVXOWDGR GLVVR Ă„ XPD PHOKRU YLVžR GR

A implantação de um sistema de ges-

WDPEĂ„P KÂź FRPR UHGX]LU RV FXVWRV FRP

3.5. Inserção

tão da manutenção, ou um software,

FRPSUD GH SHĂ‚DV H VREUHVVDOHQWHV R TXH

A manutenção Ê considerada estratÊ-

pode variar em extensĂŁo e comple-

SRGHULD DXPHQWDU DLQGD PDLV R HVWRTXH

gica para as organizaçþes, pois garante

[LGDGH PDV KÂź EDVLFDPHQWH TXDWUR

GH SHĂ‚DV VHP XVR QR LQYHQWÂźULR $OĂ„P GR

D GLVSRQLELOLGDGH GRV HTXLSDPHQWRV H

HWDSDV EŸVLFDV TXH VžR FRPXQV D TXDVH

UHJLVWR GH SHĂ‚DV R VLVWHPD &006 SHU

LQVWDODĂ‚Ă?HV FRP FRQĆŹDELOLGDGH VHJX-

todas as implantaçþes. Ao seguir este

PLWH TXH RV JHVWRUHV SRVVDP LGHQWLĆŹFDU

UDQĂ‚D H GHQWUR GH FXVWRV DGHTXDGRV

HVTXHPD VLPSOHV YRFĂ… WHUÂź XPD ERD

QR VLVWHPD RV QRPHV GH IDEULFDQWHV GH

'H DFRUGR FRP D WHQGĂ…QFLD TXH YHP

base para seguir as ordens de trabalho,

FDGD SHĂ‚D H R ULWPR GH FRPSUD GH FDGD

crescendo entender o tipo de manu-

realizando

VREUHVVDOHQWH SHUPLWLQGR PHOKRU YLVžR

WHQĂ‚žR DGHTXDGD SDUD FDGD RUJDQL]D-

rastreamento de ativos e, dessa forma,

ção Ê um fator de sucesso, garantia de

FRQTXLVWDU XP PHOKRU FRQWUROR GR LQ-

otimização nos processos e, por con-

ventĂĄrio de sua empresa.

FD SDUD TXH SRVVD EDL[DU RV FXVWRV GD manutenção.

manutenção

preventiva,

FXVWR WRWDO GH SURSULHGDGH 'HVVD IRUPD

GH TXDQGR UHSXVHU R HVWRTXH GH SHĂ‚DV." Depois de tudo registado, o usuĂĄrio jĂĄ pode começar a utilizar o sistema

VHJXLQWH Âť DWLYLGDGH DXIHULU OXFURV RX

6HJXQGR 'DYLV $TXLODQR &KDVH

&006 SDUD DMXGDU QD JHVWžR HƏFD] GR

seja, nĂŁo apenas garantir a sobrevivĂŞn-

(2001, pĂĄg. 22-37) ĂŠ necessĂĄrio: " 5H

chĂŁo de fĂĄbrica, evitando desperdĂ­cios

cia das organizaçþes, mas possibilitar-

JLVWR GRV SULQFLSDLV DWLYRV (VWH SDVVR Ă„

e organizando os trabalhos de maneira

-lhes crescimento e expansĂŁo.

EDVWDQWH VLPSOHV PDV PXLWR WUDEDOKRVR

global.


Oportunidades para melhorar o desempenho dos motores de indução trifåsicos durante a sua reparação/rebobinagem

M 126 127

Fernando J. T. E. Ferreira Departamento de Engenharia EletrotĂŠcnica e de Computadores Instituto de Sistemas e RobĂłtica Universidade de Coimbra ferreira@deec.uc.pt

RESUMO 1HVWH DUWLJR WHFHP VH DOJXPDV FRQVLGHUDĂ‚Ă?HV UHODWLYDV Âť UHparação/rebobinagem de motores de indução trifĂĄsicos, tendo em conta a atual transformação do mercado dos motores elĂŠtricos por força das novas Normas e Diretivas Europeias. SĂŁo tambĂŠm indicadas vĂĄrias formas de melhoramento do desempenho dos motores durante a sua reparação/rebobinaJHP DWUDYĂ„V GD DOWHUDĂ‚žR GD FRQĆŹJXUDĂ‚žR H GH DOJXQV DVSHWRV construtivos dos enrolamentos estatĂłricos originais. É ainda descrito um programa informĂĄtico para o projeto de enrolaPHQWRV WULIÂźVLFRV GH JUDQGH XWLOLGDGH SDUD RV SURĆŹVVLRQDLV OLJDGRV Âť UHSDUDĂ‚žR UHERELQDJHP GH PRWRUHV HOĂ„WULFRV

Figura 17. -DQHOD GH HQWUDGD GR SURJUDPD %REL6RIW TXH SHUPLWH DR utilizador optar pelo idioma portuguĂŞs ou inglĂŞs.

FERRAMENTA INFORMĂ TICA PARA REPROJETAR ENROLAMENTOS ESTATĂ“RICOS TRIFĂ SICOS

10

artigo cientĂ­fico

2.a Parte

Com vista a facilitar e agilizar o processo de reprojeto dos enrolamentos estatĂłricos de MIs, foi criado um programa informĂĄtico BobiSoftvii (Figuras 17-20 e 24). Este programa permite ao utilizador projetar um enrolamento em menos de PLQXWRV H YHULĆŹFDU R LPSDFWR GD RWLPL]DĂ‚žR HP WHUPRV de perdas por efeito de Joule, distorção harmĂłnica da FMM QR HQWUHIHUUR YDORU GR ĆŽX[R PDJQĂ„WLFR QR HQWUHIHUUR H IDtor de enchimento das ranhuras. O BobiSoft pode ser usado WDQWR SHORV XWLOL]DGRUHV GRV PRWRUHV SDUD HVSHFLĆŹFDU R WLSR de rebobinagem pretendida como pelos rebobinadores para reprojetarem novos enrolamentos. Com base nos parâmetros elĂŠtricos e mecânicos/dimen-

Figura 18. Janela para introdução dos parâmetros originais do motor.

VLRQDLV GR PRWRU LQFOXLQGR DV HVSHFLĆŹFDĂ‚Ă?HV GR HQURODmento original nesses valores, o programa calcula algumas JUDQGH]DV FKDYH TXH FRQVWLWXHP RV UHVSHWLYRV OLPLWHV PDJnĂŠticos, elĂŠtricos/tĂŠrmicos e mecânicos, nomeadamente a GHQVLGDGH GH ĆŽX[R PDJQĂ„WLFR PÂź[LPD D GHQVLGDGH GH FRU0DQXWHQĂ‚žR o H o 7ULPHVWUHV GH

rente nos condutores e o fator de enchimento das ranhuras. Tendo esses valores como referência ou limite, o utilizador SRGHUŸ PRGLƏFDU R SURMHWR RULJLQDO GH IRUPD VLVWHPŸWLFD introduzindo diversas alteraçþes no tipo de enrolamento, passo das bobinas, número de espiras por fase, número de grupos em paralelo, entre outros, e observar o impacto vii

Este programa foi desenvolvido em parceria com o Instituto de Sistemas e Robótica – Universidade de Coimbra, sendo atualmente comercializado pela empresa OptiSigma – Energia & Ambiente, Lda.

Figura 19. Janela para visualização da distribuição das bobinas, da força

(www.optisigma.pt | geral.optisigma@gmail.com).

magnetomotriz no entreferro e dos principais resultados numĂŠricos.


diferentes de enrolamentos (Figura 21). Na Figura 22 mos-

Para alĂŠm disso, o programa permite gerar automaticamen-

tra-se uma comparação de dois tipos de enrolamentos dife-

WH HVTXHPDV JUŸƏFRV H QXPĂ„ULFRV SDUD D LPSOHPHQWDĂ‚žR

rentes em termos de distorção harmónica espacial da FMM

das bobinas.

no entreferro. Na Figura 23 apresenta-se um exemplo de

Na maioria dos casos, os rebobinadores nĂŁo entregam

otimização de um enrolamento tendo em conta a distorção

XP UHODWĂŽULR WĂ„FQLFR GR VHUYLĂ‚R SURMHWR RX ĆŹFKD GH UHSDUD-

harmĂłnica espacial da FMM e as perdas por efeito de Joule

ção) aos clientes, podendo com o BobiSoft fazê-lo de uma

nos enrolamentos.

forma rĂĄpida, rigorosa e bem organizada, com toda a infor-

1RWH VH TXH FRPR MÂź IRL UHIHULGR DQWHULRUPHQWH D RWLPL-

mação tÊcnica relevante (Figura 25). Como a cada projeto/

zação do enrolamento estatórico tem um impacto muito sig-

VHUYLĂ‚R GH UHSDUDĂ‚žR UHERELQDJHP FRUUHVSRQGH XP ĆŹFKHLUR

QLĆŹFDWLYR QR UHQGLPHQWR GRV 0,V KDYHQGR XP HOHYDGR SRWHQ-

(*.bob), torna-se tambÊm fåcil o envio/receção (por exemplo,

cial de melhoramento do mesmo devido ao facto do processo

HPDLO) de projetos de enrolamentos em formato eletrĂłnico

de inserção das bobinas ser manual, não estando por isso su-

editåvel, bem como a criação de uma base de dados.

MHLWR ÂťV UHVWULĂ‚Ă?HV GRV SURFHVVRV GH IDEULFR HP VĂ„ULH

TambĂŠm nĂŁo ĂŠ habitual os rebobinadores avaliarem o estado do nĂşcleo ferromagnĂŠtico apĂłs a etapa de extraĂ‚žR GRV HQURODPHQWRV GDQLĆŹFDGRV &RQWXGR HVWD DYDOLD-

artigo cientĂ­fico

Ă‚žR Ă„ LPSRUWDQWH XPD YH] TXH VH R QĂ•FOHR HVWLYHU PXLWR

Figura 22. Componentes harmĂłnicas da FMM de dois enrolamentos tetrapolares diferentes para um estator com 36 ranhuras: (original) enrolamento concĂŞntrico de 3 camadas, alojamento simples e passo completo (9 ranhuras); (novo) enrolamento excĂŞntrico/imbricado, alojamento duplo e passo encurtado

12

(7 ranhuras; 78% do passo polar). Figura 24. Ensaio/teste das perdas no nĂşcleo ferromagnĂŠtico estatĂłrico.

Figura 23. Exemplo de um projeto otimizado.

Figura 25. Exemplos de relatĂłrios gerados automaticamente pelo BobiSoft.


Introdução aos sistemas de produção

M 126 127

(2.a Parte) Por uns momentos imagine como seria a vida onde, para alÊm das famílias, não existisse mais nenhum tipo de grupos organizados de pessoas SDUD IRUQHFHU RV SURGXWRV GH TXH SUHFLVDPRV no dia -a -dia. Esta suposição apresentada por Dilworth (1992) pretende mostrar a importância das organizaçþes nas nossas vidas.

a sua duração e a sua complexidade. Um posto de trabalho pode ser apenas um bancada ou uma mesa onde um opeUÂźULR OHYD D FDER RSHUDĂ‚Ă?HV PDQXDLV VHP XVR GH TXDOTXHU PÂźTXLQD 1R FDVR GD )LJXUD XWLOL]DPRV D UHSUHVHQWDĂ‚žR GH XPD PÂźTXLQD SDUD LGHQWLĆŹFDUPRV XP SRVWR GH WUDEDOKR A taxa de produção ou cadĂŞncia de produção diz respeito Âť YHORFLGDGH GH SURFHVVDPHQWR FRP TXH D PÂźTXLQD RX SRVWR de trabalho processa as peças. O PT1 processa 30 peças numa YHORFLGDGH GH SURFHVVDPHQWR GR 37 Ă„ PDLRU GR TXH D YHOR-

$ GLQ½PLFD GD SURGXĂ‚žR GL] UHVSHLWR Âť IRUPD FRPR RV GLYHU-

cidade de processamento dos outros dois postos de trabalho.

Dinis Carvalho Departamento de Produção e Sistemas Universidade do Minho

VRV DUWLJRV ĆŽXHP QR VLVWHPD SURGXWLYR $OJXQV GRV DVSHFWRV

14

artigo cientĂ­fico

KRUD HQTXDQWR R 37 SURFHVVD DSHQDV SHĂ‚DV QXPD KRUD $

3. DINĂ‚MICA DA PRODUĂ‡ĂƒO

dessa dinâmica podem ser mais facilmente entendidos se

3.2. Tempo de processamento

REVHUYDUPRV R TXH DFRQWHFH QXP VLVWHPD GH SURGXĂ‚žR VHP

Vamos introduzir um novo conceito: o conceito de tempo de

JUDQGH FRPSOH[LGDGH 2 VLVWHPD GH SURGXĂ‚žR TXH YDPRV

processamento. O tempo de processamento estĂĄ diretamen-

usar como base de estudo estĂĄ representado na Figura 8.

te relacionado com a velocidade de processamento ou taxa

7HPRV SRVWRV GH WUDEDOKR VHTXHQFLDLV FXMDV WD[DV GH SUR-

GH SURGXĂ‚žR 2 WHPSR GH SURFHVVDPHQWR Ă„ R WHPSR TXH D

dução são respetivamente de 30, 20 e 24 unidades do artigo

PÂźTXLQD RX SRVWR GH WUDEDOKR QHFHVVLWD SDUD OHYDU D FDER

por hora. AlĂŠm dos postos de trabalho consideramos tam-

uma operação ou um conjunto de operaçþes numa peça ou

bÊm espaços de armazenamento local antes de cada posto

QXP ORWH GH SHĂ‚DV $VVLP WHPRV TXH R WHPSR GH SURFHVVD-

GH WUDEDOKR H QR ĆŹQDO GR VLVWHPD )LQDOPHQWH FRQVLGHUDPRV

mento do PT1 Ê de 2 minutos/unidade (ou 2 minutos/peça),

TXH HVWH SHTXHQR VLVWHPD SURGXWLYR HP OLQKD SURFHVVD XP

HQTXDQWR R WHPSR GH SURFHVVDPHQWR GH 37 H GH 37 Ă„ GH

único tipo de peça, (produto ou artigo).

minutos/peça e de 2,5 minutos/peça, respetivamente.

3.3. Tempo de Percurso O tempo de percurso2 de uma peça diz respeito ao tempo TXH HVVD SHĂ‚D GHPRUD D DWUDYHVVDU R VLVWHPD SURGXWLYR HP causa. Para este caso particular, representado na Figura 8, o WHPSR GH SHUFXUVR GH XPD SHĂ‚D Ă„ R WHPSR TXH OHYD HVVD SHĂ‚D GHVGH TXH LQLFLD R VHX SURFHVVDPHQWR QR 37 DWĂ„ TXH Figura 8. Representação de um sistema produtivo simples.

WHUPLQD R VHX SURFHVVDPHQWR HP 37 &RPR LUHPRV YHULĆŹFDU a seguir, este tempo de percurso depende de vĂĄrios fatores. 9DPRV FRPHĂ‚DU SRU FRQVLGHUDU TXH R VLVWHPD LQLFLDOPHQ-

3.1. Terminologia ,PSRUWD QRWDU TXH D WHUPLQRORJLD XVDGD QHVWHV WH[WRV QžR

WH HVWÂź YD]LR H TXH XPD SHĂ‚D FRPHĂ‚D D VHU SURFHVVDGD QR

Ê nem pretende ser o padrão. É apenas um conjunto de ter-

PT1 no instante zero. Essa peça demorarå 2 minutos a ser

PRV TXH QD RSLQLžR GR DXWRU VžR RV PDLV DGHTXDGRV PDV

SURFHVVDGD QR 37 GHSRLV GHPRUDUÂź PLQXWRV QR 37 H ĆŹ-

TXH QHP VHPSUH UHĂ•QHP FRQVHQVR HQWUH D PDLRULD GRV DFD-

nalmente mais 2,5 minutos no PT3, resultando num tempo

GĂ„PLFRV H GRV SURĆŹVVLRQDLV GRV GLYHUVRV UDPRV GD LQGĂ•VWULD

GH SHUFXUVR GH PLQXWRV YHU *UŸƏFR GD )LJXUD

A terminologia usada na indĂşstria varia muito com o tipo de 0DQXWHQĂ‚žR o H o 7ULPHVWUHV GH

indĂşstria, com o seu passado, com as experiĂŞncias passadas GRV VHXV SURĆŹVVLRQDLV H FRP D LQĆŽXĂ…QFLD GRV VHXV IRUQHFHGRUHV H FOLHQWHV TXH HP PXLWRV FDVRV VžR HVWUDQJHLURV 'H TXDOTXHU PRGR Ă„ LPSRUWDQWH FRQKHFHU EHP DOJXQV FRQFHLtos base por forma a interpretar os termos usados por difeUHQWHV SURĆŹVVLRQDLV O termo Posto de Trabalho diz respeito a um passo do SURFHVVDPHQWR QXP VLVWHPD SURGXWLYR H TXH SRGH HVWDU UH-

Figura 9. Percurso de uma peça no sistema produtivo da Figura 8.

ODFLRQDGR FRP XPD RX PDLV PŸTXLQDV PDV TXH QRUPDOPHQte estå relacionado apenas com um operårio. Num posto de trabalho pode haver uma ou vårias operaçþes de acordo com

2

1D OLWHUDWXUD HP LQJOĂ…V Ă„ XVDGR IUHTXHQWHPHQWH R WHUPR )ORZ 7LPH ou 7KURXJKSXW 7LPH


HĆŹFLHQWHPHQWH ÂťV H[LJĂ…QFLDV GR PHUFDGR H TXH WHQKD D KDEL-

desempenho do sistema (como sĂŁo efetuadas as ordens de

OLGDGH GH UHVSRQGHU UDSLGDPHQWH H D EDL[R FXVWR ÂťV PXGDQ-

produção e de compra de materiais, como Ê feita a gestão

ças desse mesmo mercado.

do inventĂĄrio, como sĂŁo preparados os planos de processo,

A Ăşltima dĂŠcada tem sido marcada por um mercado

FRPR VH GHĆŹQHP DV GDWDV GH HQWUHJD FRPR Ă„ OHYDGR D FDER

FDGD YH] PDLV H[LJHQWH HP WHUPRV GH SUHĂ‚RV TXDOLGDGH H

o controlo da produção, entre outros). Estes textos focam a

SUD]RV $ DEHUWXUD GH PXLWRV SDĂˆVHV Âť FRQFRUUĂ…QFLD HVWUDQ-

sua maior atenção neste importante fator de produção.

geira seguindo a tendência para a globalização veio criar noYDV UHJUDV H GHVDƏRV DRV VLVWHPDV SURGXWLYRV 2V VLVWHPDV

Tabela 4. Fatores de produção e exemplos de produtos.

produtivos têm de ser repensados para se poderem adaptar ao cada vez mais exigente e dinâmico mercado. Cada vez hå

Fatores de Produção

mais necessidade de se produzir em prazos curtos, uma me-

Materiais

AutomĂłveis

QRU TXDQWLGDGH H XPD PDLRU YDULHGDGH GH SURGXWRV $VVLP

MĂŁo-de-obra

Roupa

Ă„ H[WUHPDPHQWH LPSRUWDQWH TXH R QRVVR VLVWHPD SURGXWLYR

Meios diretos:

Aparelhos de televisĂŁo

Exemplos de produtos

ÇĄ PÂźTXLQDV

Curso de InglĂŞs

tenha facilidade em mudar de um produto para outro a baixo

ÇĄ ferramentas

Pacotes de fĂŠrias

custo e rapidamente.

ÇĄ transportadores

Seguro de vida

ÇĄ entre outros

4.1 Fatores de produção

Meios indiretos:

Consultas hospitalares Serviço de assistência

ÇĄ terrenos

Programa de televisĂŁo

ÇĄ ruas

Impressora

podem ser divididos em (Tabela 4): materiais, mĂŁo-de-obra,

ÇĄ edifĂ­cios

Encadernaçþes

PHLRV GLUHWRV PÂźTXLQDV IHUUDPHQWDV WUDQVSRUWDGRUHV f

ÇĄ armazĂŠns

Os fatores de produção, entradas do sistema produtivo

Linha telefĂłnica

PHLRV LQGLUHWRV WHUUHQRV UXDV HGLIĂˆFLRV DUPD]Ă„QV f LQ-

Informação

Conta bancĂĄria

IRUPDĂ‚žR H HQHUJLD $ Ă…QIDVH TXH Ă„ GDGD D FDGD XP GHVWHV

Energia

Entre outros

Apesar da grande diferença entre uma fåbrica de motores

Âť LQIRUPDĂ‚žR RXWURV DRV PHLRV GLUHWRV H RXWURV

e uma seguradora, poderĂĄ haver muito em comum entre as

2V PDWHULDLV VžR DV HQWLGDGHV VREUH DV TXDLV VžR OHYDGDV

GXDV QR TXH GL] UHVSHLWR DR VLVWHPD GH SODQHDPHQWR H FRQ-

a cabo as atividades de produção (processamento, inspeção,

trolo da produção, ao sistema de planeamento de processo e

movimentação, entre outros). Estes fatores de produção po-

outros sistemas. As empresas de serviços irão evoluir no sen-

dem ser divididos em dois tipos: materiais primĂĄrios e ma-

WLGR GH XVDU PĂ„WRGRV WĂ„FQLFDV H FRQFHLWRV TXH DWĂ„ DJRUD

WHULDLV DX[LOLDUHV 2V PDWHULDLV SULPŸULRV VžR DTXHOHV TXH

apenas tĂŞm feito parte das empresas de bens. Isto parece ser

atravÊs dos processos de produção, são transformados em

XP SRQWR LPSRUWDQWH YLVWR TXH D PDLRU SDUWH GD SRSXODĂ‚žR

SURGXWRV ĆŹQDLV FRPR Ă„ R FDVR GDV PDWĂ„ULDV SULPDV GRV VXE-

ativa das sociedades desenvolvidas estĂŁo afetas a empresas

conjuntos comprados para montagem, dos componentes, e

de serviços.

outros. Todos os materiais primĂĄrios estĂŁo presentes na lisWD GH PDWHULDLV GR SURGXWR ĆŹQDO HVWH DVVXQWR VHUÂź FREHUWR

4.2 Produto

mais tarde nestes mesmos textos). Os materiais auxiliares

O produto resultante de um sistema produtivo pode ser um

VžR RV PDWHULDLV TXH HPERUD QžR ID]HQGR SDUWH GD OLVWD GH

bem, um serviço ou uma combinação dos dois. Alguns au-

materiais são necessårios para a sua produção (óleos lubri-

WRUHV FRQVLGHUDP TXH XP EHP Ă„ XP SURGXWR WDQJĂˆYHO FRP

ĆŹFDQWHV JÂźV SDUD DTXHFLPHQWR OĂˆTXLGRV GH DUUHIHFLPHQWR

caraterĂ­sticas fĂ­sicas (por exemplo, um carro, uma televisĂŁo

entre outros). Alguns tipos de materiais podem ser conside-

RX XQV VDSDWRV HQTXDQWR XP VHUYLĂ‚R Ă„ XP SURGXWR LQWDQ-

rados auxiliares num determinado sistema produtivo e pri-

JĂˆYHO (VWD GHĆŹQLĂ‚žR QžR Ă„ FRPSOHWDPHQWH FRUUHWD SRLV XP

mĂĄrios noutro. Um exemplo tĂ­pico desse tipo de materiais ĂŠ

produto de software Ă„ XP H[HPSOR GH XP EHP TXH QžR Ă„

a tinta usada para pintar um produto. Embora alguns autores

WDQJĂˆYHO 8PD IRUPD LQWHUHVVDQWH GH GHĆŹQLU XP VHUYLĂ‚R Ă„

FRQVLGHUHP TXH D WLQWD Ă„ XP PDWHULDO DX[LOLDU HOD SRGH VHU

GDGD SRU +LWRPL RQGH HOH FRQVLGHUD TXH XP VHUYLĂ‚R Ă„

FRQVLGHUDGD FRPR XP FRPSRQHQWH GR SURGXWR ĆŹQDO H ID]HU

XP SURGXWR TXH GHVDSDUHFH QR DWR GD VXD FULDĂ‚žR $ QRĂ‚žR

parte da lista de materiais. Trata-se de um problema de ges-

GH SURSULHGDGH SDUHFH DFUHVFHQWDU YDORU Âť GLVWLQĂ‚žR HQWUH

WžR GH PDWHULDLV SRUTXH SDUD XP VLVWHPD SURGXWLYR D WLQWD

bem e serviço. Um bem Ê propriedade duma pessoa ou de

pode ser gerida como um componente e noutro sistema

XPD HQWLGDGH HQTXDQWR XP VHUYLĂ‚R QžR Ă„ SURSULHGDGH GH

pode ser gerida como um material auxiliar.

ninguÊm, apenas existe durante a ligação entre o cliente e

A informação Ê todo o conhecimento/dados necessårios

o fornecedor na prestação do serviço. Mas nem sempre um

para transformar os fatores de produção em produtos e Ê

bem ĂŠ propriedade de alguĂŠm, ĂŠ o caso do ar, da luz do sol,

certamente o fator de produção mais crítico para o suces-

HQWUH RXWURV 3RGHU VH Âź GL]HU TXH XP EHP pH[LVWHq HQTXDQ-

so do sistema produtivo. Podemos considerar dois tipos de

WR XP VHUYLĂ‚R paconteceâ€? durante um determinado espaço

informação: dados e mÊtodos de processamento de dados.

de tempo. Alguns produtos são uma combinação de um bem

Os dados incluem a informação corrente do sistema produ-

com um serviço, como por exemplo uma refeição servida

tivo (encomendas existentes, clientes, estado da produção,

num restaurante ou um eletrodomĂŠstico com garantia.

recursos disponĂ­veis, e outros) e os mĂŠtodos de processa-

0XLWDV YH]HV R FOLHQWH SHVVRD RX HQWLGDGH TXH FRPSUD

mento de dados representam o conhecimento necessĂĄrio

R SURGXWR DGTXLUH XP EHP DWUDYĂ„V GH XP VLVWHPD GH SUR-

para tratar todos os dados por forma a conseguir um bom

dução de serviços, como Ê o caso do comÊrcio. Os sistemas

17

VLVWHPDV SURGXWLYRV GžR PDLRU Ă…QIDVH Âť PžR GH REUD RXWURV

artigo cientĂ­fico

fatores de produção depende do sistema produtivo. Alguns


M 126 127

A relação intrĂ­nseca entre Sustentabilidade e Manutenção $ SURFXUD FUHVFHQWH GH SURGXWRV H VHUYLĂ‚RV TXH FRQWULEXDP SDUD um planeta mais verde revela uma tendĂŞncia e uma preocupação D QĂˆYHO JOREDO $VVLP DV HPSUHVDV TXH LQWHJUDP D YHUWHQWH GD Sustentabilidade no desenvolvimento dos seus produtos e serviços e nas suas operaçþes acabam por ter a seu favor um dos fatores de peso cada vez mais imponente no processo de decisĂŁo do consumidor atual.

AntĂłnio Varandas *OREDO 2SHUDWLRQV 0DUNHWLQJ %XVLQHVV 'HYHORSPHQW ,QGXVWU\ 0DQDJHU Schneider Electric Portugal

Planet

20

vozes do mercado

(QYLURQPHQW 3HUIRUPDQFH

motivação para a Sustentabilidade os benefícios atingidos atravÊs dos três círculos da 7ULSOH %RWWRP /LQH, sobre RV TXDLV R IRUWH LPSDFWR GD FRQVHUYDção da energia os torna críticos para a

6XVWDLQDELOLW\

Sustentabilidade. PorĂŠm, muitos tĂŠc3HRSOH

3URĆŹW

6RFLDO 3HUIRUPDQFH

(FRQRPLF 3HUIRUPDQFH

nicos externos a funçþes no campo da Manutenção nĂŁo conseguem recoQKHFHU TXH D 0DQXWHQĂ‚žR 3UHYHQWLYD (PM) e a Manutenção Preditiva (PdM) SHUPLWHP DOFDQĂ‚DU PXLWR PDLV GR TXH D ĆŹDELOLGDGH GRV HTXLSDPHQWRV PDV

Triple Bottom Line

tambĂŠm poupar energia, aumentar R WHPSR GH YLGD GRV HTXLSDPHQWRV reduzir o tempo de inatividade do sistema e aumentar de forma geral a

,QGHSHQGHQWHPHQWH GH TXžR VXVWHQ-

e assumir pråticas de Manutenção

tĂĄvel um conjunto de recursos possa

tambĂŠm de nĂ­vel mundial.

segurança. Existem muitas caraterísticas ine-

VHU DTXDQGR GR SURFHVVR GH GHVLJQ e

$V HPSUHVDV TXH LPSOHPHQWDUDP

UHQWHV ÂťV SUÂźWLFDV GH 0DQXWHQĂ‚žR GH

construção devem ser operados, de

programas de Manutenção Preventiva

nĂ­vel mundial (:RUOG &ODVV 0DLQWHQDQFH

forma responsĂĄvel, e devem ter uma

e Preditiva observaram uma redução

Practices), no entanto, o planeamento

manutenção apropriada de forma a

de mais de 40% nos seus custos com

HĆŹFLHQWH Ă„ VHP GĂ•YLGD D PDLV LQĆŽXHQ-

TXH VHMD SRVVĂˆYHO FRQWLQXDUHP D GH-

Manutenção, bem como a redução em

WH $ KLHUDUTXL]DĂ‚žR EHP GHĆŹQLGD

VHPSHQKDU DV IXQĂ‚Ă?HV TXH OKHV IRUDP

mais de 10% do consumo de energia.

GRV HTXLSDPHQWRV Ă„ R SRQWR GH SDU-

destinadas. Para tal, a ideologia da

(TXLSDPHQWRV FRP 0DQXWHQĂ‚žR DSUR-

WLGD VHJXLGR SHOD GHĆŹQLĂ‚žR GH OLVWDV

Sustentabilidade estĂĄ intrinsecamen-

priada e regular tambĂŠm produzem

de tarefas consistentes e desenvol-

WH OLJDGD Âť GD 0DQXWHQĂ‚žR

menos resĂ­duos e desperdĂ­cios, resul-

vidas com base no LQSXW e sugestĂľes

7HQGR HP FRQWD TXH psuster� e

tando num menor impacto ambiental.

GH WĂ„FQLFRV SURĆŹVVLRQDLV (VWDV DĂ‚Ă?HV

pPDQWHU� são dois conceitos com uma

TambÊm a segurança Ê impressionan-

sĂŁo essenciais para um planeamento

GHĆŹQLĂ‚žR H[WUHPDPHQWH VHPHOKDQWH

WHPHQWH DXPHQWDGD MÂź TXH D 0DQX-

HĆŹFLHQWH VHQGR HVWH R SRQWR GH PDLRU

ID] DSHQDV VHQWLGR TXH H[LVWD XPD

WHQĂ‚žR DGHTXDGD GRV HTXLSDPHQWRV

evidência da importância de uma Ma-

íntima ligação e relação entre Susten-

FRQWULEXL SDUD D FRQĆŹDQĂ‚D H LPDJHP

nutenção baseada em condiçþes prÊ-

WDELOLGDGH H 0DQXWHQĂ‚žR 4XDOTXHU

positiva da empresa por parte dos

-estabelecidas (&RQGLWLRQ %DVHG 0DLQ

HPSUHVD TXH WHP SRU REMHWLYR DWLQJLU

seus colaboradores.

tenance – CBM SDUD D HƏFLÅQFLD

um nĂ­vel de Sustentabilidade mundial

As empresas ambientalmente res-

A Manutenção Condicionada (CBM)

deve, imperativamente, ter tecnologia

ponsĂĄveis assumem como principal

QžR WHP FRPR ƏQDOLGDGH DFHOHUDU D


Ficha tĂŠcnica n.Âş 6

M 126 127

5. LEI DE OHM

Tabela 13. Medição da tensão e corrente elÊtrica no circuito.

ApĂłs a anĂĄlise individual de cada grandeza fundamental no

U (V)

I (A)

estudo da eletricidade, nomeadamente, da diferença de po-

0

0

0

tencial ou tensĂŁo, da intensidade da corrente elĂŠtrica e da

5

0,01

Îľ

10

0,02

Îľ

15

0,03

Îľ

20

0,04

Îľ

25

0,05

Îľ

30

0,06

Îľ

resistência elÊtrica, Ê agora importante estabelecer a relação existente entre elas atravÊs de uma simples relação matemåtica designada por Lei de Ohm.

R=U/I

5.1 Estudo da Lei de Ohm )RL DQDOLVDGR QRV SRQWRV DQWHULRUHV TXH XP FLUFXLWR HOĂ„WULFR Ă„ FRQVWLWXĂˆGR IXQGDPHQWDOPHQWH SRU XP JHUDGRU SRU ĆŹRV FRQ-

35

dutores, por aparelhos de corte e comando (exemplo: interrup-

30

tor) e por um ou mais recetores (exemplo: lâmpada ou motor).

25

DR ORQJR GDV ĆŹFKDV WĂ„FQLFDV H[LVWHP PDLV HOHPHQWRV TXH

Paulo Peixoto ATEC – Academia de Formação paulo.peixoto@atec.pt

IXQĂ‚Ă?HV HVSHFĂˆĆŹFDV 1HVWD IDVH HVWHV FRPSRQHQWHV VžR

20 15 10

VXĆŹFLHQWHV

5

9DPRV FRQVLGHUDU R FLUFXLWR HVTXHPDWL]DGR QD )LJXUD

0

seguinte onde o gerador Ê uma fonte de alimentação vari-

0

0,01

0,02

0,03

0,04

ÂźYHO IRQWH GH WHQVžR YDULÂźYHO (VWH HTXLSDPHQWR HOHWUĂŽnico cria uma diferença de potencial entre os seus termi-

0,05

0,06

0,07

0,08

I (A) Figura 37. *UŸƏFR GD UHODĂ‚žR HQWUH D WHQVžR H D UHVLVWĂ…QFLD QR FLUFXLWR

nais podendo, assim, substituir uma pilha ou uma bateria. A JUDQGH YDQWDJHP Ă„ TXH HQTXDQWR QRV JHUDGRUHV HOHWURTXĂˆ-

O resultado obtido foi estabelecido por George Simon Ohm1

micos (pilhas ou baterias) a diferença de potencial Ê criada

H ĆŹFRX FRQKHFLGD SHOD /HL GH 2KP H SRGH VHU HQXQFLDGD GR

GHYLGR Âť WUDQVIRUPDĂ‚žR GH HQHUJLD TXĂˆPLFD HP HQHUJLD

seguinte modo:

HOĂ„WULFD TXH Ă„ XP SURFHVVR HVJRWÂźYHO QR FDVR GDV IRQWHV

HĂĄ condutores (ou recetores resistivos e lineares como

GH DOLPHQWDĂ‚žR HVWDV VžR OLJDGDV Âť WRPDGD GD UHGH HOĂ„WULFD

R FDVR GD UHVLVWĂ…QFLD XWLOL]DGD HP TXH D GLIHUHQĂ‚D GH SRWHQ-

nacional (230 V em Corrente Alternada) e o circuito eletrĂł-

cial aplicada nos seus terminais ĂŠ, a uma dada temperatura,

nico interno transforma-a em Corrente ContĂ­nua de valores

GLUHWDPHQWH SURSRUFLRQDO Âť LQWHQVLGDGH GH FRUUHQWH HOĂ„WULFD

Ə[RV RX YDULŸYHLV $ IRQWH GH WHQVžR TXH LUHPRV XWLOL]DU YDULD

TXH RV SHUFRUUH

HQWUH 9 H 9 1R VĂˆPEROR GR JHUDGRU ĆŹ[R Ă„ DFUHVFHQWDGD XPD VHWD GLDJRQDO VLJQLĆŹFDGR GH YDULÂźYHO

A resistĂŞncia elĂŠtrica ĂŠ, como analisado, um componente RQGH VH YHULĆŹFD D /HL GH 2KP GL] VH SRUWDQWR TXH Ă„ XP HOHPHQWR ĂŽKPLFR 2 JUŸƏFR GD )LJXUD PRVWUD R FRPSRUWDmento nĂŁo Ăłhmico de um semicondutor (dĂ­odo) utilizado no circuito eletrĂłnico das fontes de alimentação.

A

V

I (A)

22

espaço de formação

VH SRGHP LQWHUOLJDU QRV FLUFXLWRV HOĂ„WULFRV H TXH DSUHVHQWDP

U (V)

Efetivamente, como teremos oportunidade de analisar

Figura 36. &LUFXLWR SDUD YHULĆŹFDĂ‚žR GD /HL GH 2KP

U (V)

Efetuou-se a variação da tensão da fonte e para cada valor registou-se a intensidade de corrente elÊtrica e a tensão aos

Figura 38. *UŸƏFR GH XP FRPSRQHQWH QžR ĂŽKPLFR $VSHWR GH XP GĂˆRGR

terminais da resistĂŞncia. Pela anĂĄlise da Tabela 13 podemos

e sĂ­mbolo.

YHULĆŹFDU TXH R TXRFLHQWH HQWUH D WHQVžR H D FRUUHQWH Ă„ FRQVWDQWH RX VHMD VHPSUH TXH VH DXPHQWD D WHQVžR DSOLFDGD D

1

George Simon Ohm (1787–1854). Físico e matemåtico alemão, publi-

corrente elĂŠtrica aumenta proporcionalmente. A Figura 37

FRX REUDV VREUH JHRPHWULD DQWHV GH VH GHGLFDU Âť HOHWULFLGDGH ÂźUHD D

UHSUHVHQWD JUDĆŹFDPHQWH HVWD FRUUHODĂ‚žR

TXH GHX XP HQRUPH FRQWULEXWR


13Âş

M

3Âş

Encontro de Manutenção dos 3DĂˆVHV GH /ĂˆQJXD 2ĆŹFLDO 3RUWXJXHVD

Manutenção: factor determinante para a competitividade H SURGXWLYLGDGH s HĆŹFÂźFLD H HĆŹFLĂ…QFLD A APMI, uma associação com 35 anos, destaca -se pelo seu papel IRUPDWLYR H DFWLYR QDV TXHVWĂ?HV PDLV SUHPHQWHV GD 0DQXWHQĂ‚žR Industrial em Portugal, sector onde actua. O Eng.Âş JosĂŠ Lopes dos 6DQWRV HP HQWUHYLVWD Âť 5HYLVWD 0DQXWHQĂ‚žR", caracterizou de forma SRUPHQRUL]DGD D DVVRFLDĂ‚žR D TXH SUHVLGH H GHVWDFRX DV YDQWDJHQV de ser sĂłcio da APMI e como se desenvolveu a APMI ao longo dos anos de forma a destacar a importância da Manutenção Industrial para uma melhor produtividade.

Mesa da Assembleia-Geral Presidente: AntĂłnio JoĂŁo Bila Gromicho; Vice-Presidente: Sousa Pedro – Representada por Eunice de Vasconcelos Braga; 6HFUHWÂźULR 3URĆŹWDELOLW\ (QJLQHHUV s 5Hpresentada por LuĂ­s Fernandes; 6HFUHWÂźULR 'DQLHO 0DUTXHV *DVSDU Direcção

cimento e a implementação de novas

Presidente: JosĂŠ Lopes dos Santos;

tecnologias e de mĂŠtodos de manuten-

Vice-Presidente: JosĂŠ Carlos Coutinho;

ção dos meios produtivos.

Secretårio: Grupo Portucel Soporcel –

Sedeada em Lisboa, no 1.Âş Direito

26

6HFĂ‚žR UHGLJLGD VHJXQGR R $QWLJR $FRUGR 2UWRJUŸƏFR www.apmi.pt

126 127

informaçþes APMI

Congresso NACIONAL DE MANUTENĂ‡ĂƒO

Representado por Pedro Coelho;

do nĂşmero 1 da Travessa das Pedras

Tesoureiro: Armando Ferreira Augusto;

Negras, congrega cerca de 300 SĂłcios

Vogal: LuĂ­s Andrade Ferreira;

Individuais – Quadros Superiores e

Vogal: SIEMENS – Representada por

TĂŠcnicos directamente envolvidos na

Evirardo Santos Martins;

Gestão e Administração de Empresas; e

Vogal: ISQ – Representado por António

cerca de 100 Sócios Colectivos – Em-

Ferreira;

SUHVDV TXH UHSUHVHQWDP RV PDLV LPSRU-

Vogal Substituto: EDP – Representada

tantes sectores do panorama econĂłmi-

SRU -RDTXLP 6DQWRV 6LOYD

co nacional.

Vogal Substituto: TDGI – Representada por Paulo Baio.

RM: Em 2015, a APMI comemora 35

Conselho Fiscal

anos de existĂŞncia. De que forma

3UHVLGHQWH -RDTXLP -RUJH 9LHLUD

Revista Manutenção (RM): Como

esta ĂŠ uma data marcante para a

SecretĂĄrio: JosĂŠ Gomes Ferreira;

apresenta a APMI – Associação Por-

Associação e os seus membros?

SecretĂĄrio: LuĂ­s Franco Correia.

tuguesa de Manutenção Industrial?

JLS: Esta ĂŠ uma data muito importan-

JosĂŠ Lopes dos Santos (JLS): A

te sobretudo para lembrar os SĂłcios

$30, Ă„ XPD LQVWLWXLĂ‚žR VHP ĆŹQV OX-

TXH SDUWLFLSDUDP QD IXQGDĂ‚žR GHVWD

RM: Denota alguma evolução na

crativos, fundada em Janeiro de

instituição, destacando os nomes do

importância que se tem dado à Ma-

1980 TXH FRQJUHJD SHVVRDV VLQJXOD-

Eng.Âş Adriano Monteiro Leite, Eng.Âş

nutenção em Portugal nos últimos

UHV TXH GH TXDOTXHU PRGR HVWHMDP

9ĂˆWRU 6HTXHLUD 5ROGžR H (QJ • &DUORV

anos?

OLJDGDV Âť 0DQXWHQĂ‚žR HPSUHVDV LQ-

Varela Pinto. Um agradecimento es-

JLS: A forma como se encara a função

GXVWULDLV H GH VHUYLĂ‚RV TXH QHFHVVL-

SHFLDO QžR SRGH IDOWDU D WRGRV DTXH-

0DQXWHQĂ‚žR HP 3RUWXJDO H Âť VHPH-

WHP GH VHUYLĂ‚RV GH PDQXWHQĂ‚žR TXH

OHV TXH LQWHJUDUDP RV ŽUJžRV 6RFLDLV

OKDQĂ‚D GR TXH DFRQWHFH QRXWURV SDĂˆVHV

lhes permitam assegurar os nĂ­veis

DRV TXH DR ORQJR GHVWDV WUĂ…V GĂ„FD-

tem vindo a alterar-se, progressivamen-

de desempenho compatĂ­veis com os

GDV VH DVVRFLDUDP Âť $30, H ÂťV VXDV

WH DR ORQJR GRV DQRV DLQGD TXH QžR

seus objectivos empresariais e, ainda,

Colaboradoras.

FRP D UDSLGH] H SURIXQGLGDGH TXH VHULD GHVHMŸYHO IDFH  FUHVFHQWH LPSRUW½QFLD

empresas prestadoras de serviços de

TXH YHP DVVXPLQGR QD SURGXWLYLGDGH H

manutenção. A APMI Ê uma entidade indepenGHQWH TXH QžR HVWŸ QHP SRGHUŸ YLU D

RM: Quem faz parte dos Corpos So-

competitividade das empresas. Passando de uma simples activi-

ciais da APMI?

HVWDU OLJDGD D TXDLVTXHU LQWHUHVVHV H

JLS:

mandato

GDGH GH DSRLR Âť 3URGXĂ‚žR FRQVLGHUD-

cuja Ăşnica missĂŁo ĂŠ fomentar e promo-

2014/2016, os Corpos Sociais da APMI

GD FRPR XP FXVWR TXH DV HPSUHVDV

ver entre os seus associados o conhe-

sĂŁo compostos por:

tinham a contragosto de suportar,

Actualmente,

no


acabou por se tornar num dos factores chave para o aumento da sua competitividade, atravĂŠs do papel crucial TXH GHVHPSHQKD QD SUHVHUYDĂ‚žR GRV activos das empresas e na rentabilização dos investimentos neles feitos, ao prolongar a sua vida Ăştil e ao mantĂŞ-los a operar em boas condiçþes, o mĂĄximo de tempo possĂ­vel, bem como assegurando, atravĂŠs de acçþes de natureza SUHYHQWLYD H FRUUHFWLYD VREUH RV HTXLpamento e instalaçþes, o cumprimento GH ULJRURVRV UHTXLVLWRV OHJDLV UHODWLYRV Âť SURWHFĂ‚žR DPELHQWDO H Âť VDĂ•GH KLJLHcapacidade nominal de produção

todos os VWDNHKROGHUV locais (traba-

A função Manutenção surge, assim,

RX R TXH Ă„ R PHVPR PD[LPL]DU D

lhadores e residentes nas comuni-

como um dos factores determinantes

disponibilidade operacional e mini-

para a competitividade e produtividade

mizar a probabilidade de ocorrĂŞncia

das empresas, não só pela importância

de desvios entre as datas reais de

relevância nas Êpocas de crise eco-

TXH DVVXPH QD IRUPDĂ‚žR GRV FXVWRV GH

entrega a clientes (internos e exter-

QĂŽPLFD HP TXH D VXEVWLWXLĂ‚žR GRV

produção como, tambÊm, no papel fun-

nos) e as datas planeadas (prometi-

activos ĂŠ adiada, obrigando ao pro-

GDPHQWDO TXH WHP QR ERP GHVHPSH-

das a clientes), contribuindo para a

longamento do seu ciclo de vida.

nho de todas as operaçþes produtivas.

ĆŹGHOL]DĂ‚žR H FRPSHWLWLYLGDGH

A manutenção assume especial

Garantir a prontidĂŁo dos activos TXH DFWXDP HP VLWXDĂ‚Ă?HV GH HPHU-

RM: Para que tudo isto seja uma re-

RM: Assim sendo, ĂŠ um fator deter-

gĂŞncia, nomeadamente, armas ou

alidade hĂĄ custos a ter em conta?

minante para a melhoria da rentabi-

GH HTXLSDPHQWRV GH VRFRUUR

JLS: Isto leva -nos a considerar total-

Garantir a constância das carac-

PHQWH GHVDGHTXDGR R FRQFHLWR YLJHQ-

lidade das empresas?

Çž

JLS: Sim, claro. E esta capacidade da

terĂ­sticas fĂ­sicas dos processos de

WH QDV RUJDQL]DĂ‚Ă?HV TXH YĂ…P QD PDQX-

função Manutenção de contribuir para

produção, de forma a minimizar as

tenção um centro de custo e como tal

a melhoria da rentabilidade e geração

rejeiçþes (VFUDS) e as recirculaçþes

ĂŠ avaliado.

de valor confere -lhe um carĂĄcter es-

(rework RX R TXH Ă„ R PHVPR PL-

$ 0DQXWHQĂ‚žR WDO FRPR TXDOTXHU

tratĂŠgico ao nĂ­vel das empresas e do

QLPL]DU RV FXVWRV GH QžR TXDOLGDGH

actividade das Operaçþes, Ê um Cen-

SUĂŽSULR 3DĂˆV TXH WHP GH VHU FRPSUH-

RV TXDLV LQFOXHP RV FXVWRV GH RSRU-

WUR GH 5HVXOWDGRV FRP FXVWRV TXH VžR

endido, interiorizado e posto em prĂĄ-

WXQLGDGH H FRQVHTXHQWHPHQWH

os mais fĂĄceis de apurar, mas tambĂŠm

tica pelos gestores, a todos os nĂ­veis.

PDQWHU D HĆŹFLĂ…QFLD RSHUDFLRQDO HOH-

FRP SURYHLWRV TXH PHVPR VHQGR PDLV

A sua importância para os processos

vada, melhorando a imagem junto

difĂ­ceis de apurar, tĂŞm de fazer parte

produtivos ĂŠ essencial e determinante

do cliente;

da anĂĄlise dos gestores.

0HOKRUDU D HĆŹFLĂ…QFLD HQHUJĂ„WLFD GR

5HĆŹUR D SURSĂŽVLWR TXH GR SRQWR

pela sua omissão ou må aplicação hå

activo, com a correspondente redu-

de vista da gestĂŁo, nĂŁo considero ha-

DTXHOHV TXH SHUGHP D VXD FRPSHWLWL-

Ă‚žR GH FXVWRV R TXH VH WUDGX] QXP

ver lugar ao conceito de Centros de

aumento directo dos resultados;

&XVWR 4XDOTXHU DFWLYLGDGH TXH DSH-

Proteger o meio ambiente, pela

nas gere custos nĂŁo tem lugar numa

transversal de grande importância e

UHGXĂ‚žR GH HĆŽXHQWHV SROXHQWHV

organização.

para disso nos apercebermos, basta to-

resultantes do mau estado de fun-

PDU FRQVFLĂ…QFLD GH TXH DV YHUEDV JDVWDV

cionamento dos activos. Nesta ĂĄrea

anualmente, na sua execução, atingirão

Ê de relevar a importância do cor-

RM: Divulgar a manutenção e a sua

valores de cerca de 5% a 6% do PIB.

recto funcionamento dos activos

importância Ê um dos objectivos

para a garantia da Qualidade do

mais importantes da APMI. De que

$U ,QWHULRU QRV HVSDĂ‚RV FRQĆŹQDGRV

forma o fazem?

H R TXH PXLWDV YH]HV DFRQWHFH Ă„ TXH

Çž

vidade ou se tornam obsoletos. A Manutenção Ê uma actividade

Çž

RM: Ou seja, a Manutenção garante

em geral, nos edifĂ­cios em parti-

JLS: É objectivo da APMI fomentar

inĂşmeras vantagens na cadeia de

cular e, muito especialmente, nas

a divulgação da importância da Ma-

produção no global. Poderå enume-

unidades hospitalares. Os ganhos

nutenção como factor do aumento

rar algumas?

de produtividade resultantes duma

da produtividade e competitividade

JLS: A Manutenção Ê uma actividade

boa condição da QAI são resultados

das empresas promovendo, entre os

relevante da subcadeia de Adição de

GLUHFWDPHQWH LPSXWÂźYHLV Âť FRUUHF-

seus associados, o conhecimento e

9DORU DR FRQWULEXLU SDUD TXH VH FRQVLJD

ta manutenção dos activos;

a implementação das tecnologias,

Garantir a prevalência de condiçþes

mÊtodos e tÊcnicas de manutenção

de salubridade e de segurança a

TXH SHUPLWDP DVVHJXUDU D FRUUHFWD

Çž

Fiabilizar os processos de produção H HP FRQVHTXĂ…QFLD PD[LPL]DU D

Çž

informaçþes APMI

Çž

dades locais); Çž

27

ne e segurança dos trabalhadores.


RSHUDFLRQDOLGDGH GRV HTXLSDPHQWRV

HTXLSDPHQWRV VRE SUHVVžRâ€?, p,QWURGXĂ‚žR

RM: A APMI tem ainda organizado

sistemas, instalaçþes e edifícios, com

DRV FXVWRV GD 4XDOLGDGH�, p&RQVLJQD�HV

ao longo dos anos, congressos e

vista a obter o mĂĄximo rendimento

/2 72 (/RFN RXW DQG 7DJ RXW q p(VSDĂ‚RV

seminĂĄrios.

GR LQYHVWLPHQWR IHLWR QDTXHOHV DFWL-

FRQĆŹQDGRVq p0DQXWHQĂ‚žR %DVHDGD QR

JLS: Sim, a cada 2 anos, a APMI orga-

vos, ao prolongar a sua vida Ăştil e ao

5LVFR (5%0). *HVWžR GRV DFWLYRV PHGLDQWH

niza o Congresso Nacional de Manu-

mantê -los em operação o måximo de

D LQWHJUDĂ‚žR GH 5&0 5%, H 6,/ q p7Ă„FQLFDV

tenção: Congresso Nacional de Manu-

tempo possĂ­vel.

DYDQĂ‚DGDV GH GLDJQĂŽVWLFR HP 0DQXWHQ

tenção em 1985, I Congresso Nacional

Ă‚žR &RQGLFLRQDGD 3UHGLWLYDq p/HDQ PD

de Manutenção em 1987, III Congresso

tivos a APMI, a nĂ­vel nacional, promove

QDJHPHQW – 6HQVLELOL]DĂ‚žRâ€?, p,QWURGXĂ‚žR

Nacional de Manutenção em 1989, IV

Acçþes de Formação e de Actualização

SDUD JHVWRUHV VREUH 5HOLDELOLW\ &HQWHUHG

Congresso Nacional de Manutenção

&LHQWĂˆĆŹFD H 7HFQROĂŽJLFD QR ½PELWR GD

0DLQWHQDQFH s 5&0â€?, p*HVWžR GH $FWLYRV

em 1994, V Congresso Nacional de

Manutenção, organiza Congressos, es-

s 1RUPDV 55000/1/2�, p(VSHFLDOLVWD HP

Manutenção em 1996, VI Congresso

tabelece protocolos com entidades na-

(QJHQKDULD GH )LDELOLGDGH H 5&0�.

Nacional de Manutenção em 1998, VII

Para a prossecução dos seus objec-

Congresso Nacional de Manutenção

cionais para a difusĂŁo das tecnologias e

em 2002, VIII Congresso Nacional de

28

informaçþes APMI

metodologias, no âmbito da Manutenção possui uma Biblioteca especializa-

RM: A formação e consultoria tam-

Manutenção em 2005, IX Congresso

da, edita publicaçþes para a divulgação

bĂŠm sĂŁo actividades desenvolvidas

Nacional de Manutenção em 2007, X

de estudos e trabalhos tĂŠcnicos e cien-

na APMI. Qual a sua importância?

Congresso Nacional de Manutenção

WĂˆĆŹFRV VREUH 0DQXWHQĂ‚žR H HQTXDQWR

JLS: É uma importante actividade de-

em 2009, XI Congresso Nacional de

Organismo de Normalização Sectorial

VHQYROYLGD SHOD $30, QD TXDO Ă„ IHLWR

Manutenção em 2011, o XII Congresso

desenvolve e promove metodologias

um forte investimento em termos de

Nacional de Manutenção em 2013 e

H QRUPDWLYRV GH DSRLR Âť DFWLYLGDGH

TXDOLGDGH H RQGH VH SULYLOHJLD D FRP-

este ano irĂĄ decorrer o XIII Congresso

da Manutenção. AlÊm disso, a APMI

ponente tecnolĂłgica, procurando dar

Nacional de Manutenção – 2015.

ĂŠ sĂłcia da CIP – Confederação das In-

UHVSRVWD ÂťV UHDLV QHFHVVLGDGHV H[SUHV-

Inseridas na EMAF – Exposição de

dĂşstrias Portuguesas onde participa

sas pelos seus associados e pelo Sec-

0ÂźTXLQDV )HUUDPHQWD RUJDQL]D GH

no Conselho Consultivo ao integrar os

tor da Manutenção, em geral. A APMI

HP DQRV DV p-RUQDGDV GH 0DQXWHQ

grupos de trabalho sobre a internacio-

estabelece parcerias com Associaçþes

Ă‚žRâ€? na EXPONOR.

nalização das PMEs e a reindustrializa-

Empresariais e com Associaçþes Sec-

2UJDQL]RX WDPEĂ„P QD TXDOLGD-

ção e política industrial. A nível interna-

toriais no sentido de dar o seu melhor

de de Presidente da Federação Euro-

FLRQDO D $30, SHUWHQFH ÂťV )HGHUDĂ‚Ă?HV

contributo na difusĂŁo do conhecimen-

peia das Associaçþes de Manutenção

Europeia e Ibero-Americana de Manu-

to das tecnologias e metodologias no

– EFNMS, o 11.º Congresso Europeu

tenção, participa em Congressos Eu-

âmbito da Manutenção como, aliås, lhe

GH 0DQXWHQĂ‚žR pEuromaintenan-

ropeus, Ibero-Americanos e Mundiais,

compete. A escolha dos seus Forma-

ce’92�, em Lisboa, em 1992 (QTXDQWR

colabora em Projectos Europeus, coo-

dores/Consultores ĂŠ criteriosa, sendo

Presidente da FIM – Federação Ibero-

pera com Universidades e participa em

a anĂĄlise do &XUULFXOXP 9LWDH feita com

-americana de Manutenção, organi-

campanhas internacionais.

base nas competĂŞncias teĂłricas e na

zou o 11.Âş e o 17.Âş Congresso Ibero-

A somar a isso, a APMI ainda organi-

YDORUL]DĂ‚žR GD H[SHULĂ…QFLD SURĆŹVVLRQDO

-Americano de Manutenção em 1998

za acçþes de formação, tendo organiza-

critĂŠrio muito importante neste tipo de

e em 2013.

do nos Ăşltimos 5 anos os seguintes cur-

formação.

VRV p,QWURGXĂ‚žR ÂťV 7Ă„FQLFDV GH &RQWUROR

$ $30, Ă„ &HUWLĆŹFDGD SHOD DGERT

GH &RQGLĂ‚žRâ€?, p6LVWHPD GH *HVWžR GD 4XD

– Direcção Geral do Emprego e das

RM: Para o crescimento da Asso-

OLGDGH QD 0DQXWHQĂ‚žR ,QGXVWULDOq pSensi

Relaçþes de Trabalho (Ex-IQF), como

ciação tambÊm são importantes os

ELOL]DĂ‚žR DPELHQWDO QD ÂźUHD GD 0DQXWHQ

Entidade Formadora, desde o dia 19 de

protocolos e parcerias que tĂŞm sido

Ă‚žRq p7HQVžR HP &RUUHLDV H $OLQKDPHQWR

'H]HPEUR GH $ &HUWLĆŹFDĂ‚žR IRL

assinados ao longo dos anos. Pode

GH 3ROLDVq p0DQXWHQĂ‚žR &RQGLFLRQDGD

concedida nos domínios da concepção

destacar alguns?

GH 0RWRUHV 'LHVHO EDVHDGD QRV HĆŽXHQWHV

de intervençþes, programas, instru-

JLS: A APMI estabelece Protocolos

gasososq p,QWURGXĂ‚žR Âť 0DQXWHQĂ‚žR &RQ

mentos e suportes formativos; orga-

de Cooperação com entidades como:

GLFLRQDGDq p*HVWžR GH $FWLYRVq p6HUYLĂ‚RV

nização e promoção das intervençþes

ACC – Consultores; AEP; ATEC – Acade-

HQHUJĂ„WLFRV EDVHDGRV HP FRQWUDWRV GH

ou actividades formativas; e desenvol-

mia de Formação; BMA – Advogados;

SHUIRUPDQFHq p,QWURGXĂ‚žR DRV 6LVWHPDV

vimento/execução de intervençþes ou

ENGEBOOK Editora; AAMGA – Asso-

GH *HVWžR GH (QHUJLD VHJXQGR D 1RUPD

actividades formativas.

ciação Angolana de Manutenção e

,62 (1 q p*HVWžR GH (TXL

$ $30, RUJDQL]D DLQGD FXUVRV Âť

GestĂŁo de Activos; APQ – Associação

SDV GH 0DQXWHQĂ‚žRâ€?, p,QWURGXĂ‚žR DRV

medida das instituiçþes e acçþes de

Portuguesa para a Qualidade; ISQ –

6LVWHPDV GH *HVWžR GH HQHUJLD VHJXQGR

Consultadoria, tendo em conta a for-

Instituto de Soldadura e Qualidade;

D 1RUPD ,62 â€?, p5HVROXĂ‚žR

mação e as necessidades dos desti-

IPS – Instituto PolitÊcnico de Setú-

GH 3UREOHPDV s (TXLSDV GH 0DQXWHQĂ‚žRâ€?,

natĂĄrios. Nos Ăşltimos anos organizou

bal; ULHT – Universidade Lusófona

p)HUUDPHQWDV EÂźVLFDV GD 4XDOLGDGHq p,62

Cursos nas seguintes entidades: CELBI;

de Humanidades e Tecnologias. Ce-

31000:2009 – *HVWžR GH 5LVFRâ€?, p$XGLWR

DIMETRONIC; LOGOPLAST; REFER; SE-

lebradas com instituiçþes e empre-

ULDV GH 0DQXWHQĂ‚žRâ€?, p/LFHQFLDPHQWR GH

CIL; SIEMENS E TDGI, ACE; TDGI.

sas, estas parcerias, alĂŠm do natural


reforço da notoriedade da associação, visam essencialmente o incremento da oferta de serviços aos nossos asVRFLDGRV $ IRUPDĂ‚žR SURĆŹVVLRQDO D co -organização de eventos de divulJDĂ‚žR FLHQWĂˆĆŹFD D WURFD GH DUWLJRV WĂ„Fnicos e a oferta cruzada de serviços e UHJDOLDV VžR DV ÂźUHDV TXH JOREDOPHQWH ou individualmente sĂŁo trabalhadas nestas parcerias. 0HUHFH HVSHFLDO GHVWDTXH D SDUFHria com a AAMGA – Associação Angolana de Manutenção e GestĂŁo de Activos. Com o apoio da APMI e como resultado IDĂ‚DP SXEOLFLGDGH QD UHYLVWD TXH HVWD

H GDV 3DUFHULDV TXH WHP FRP RXWUDV

Empresas Clientes e Instituiçþes, parti-

revista seja tambĂŠm distribuĂ­da em An-

Associaçþes Industriais.

lhava em torno da necessidade de sen-

gola a todos os Associados da AAMGA

A CT94 ĂŠ a ComissĂŁo TĂŠcnica coor-

sibilizar a sociedade para a importância

H TXH D $$0*$ UHFHED OLYURV WĂ„FQLFRV

denada pelo ONS APMI e ĂŠ responsĂĄvel

da manutenção, da procura de mais e

para a sua Biblioteca.

pela elaboração e tradução de Normas

PHOKRU FRQKHFLPHQWR WĂ„FQLFR FLHQWĂˆĆŹFR

Têm existido tambÊm esforços co-

GD DFWLYLGDGH p0DQXWHQĂ‚žR ,QGXVWULDOâ€?

e de trocar experiĂŞncias e conhecimen-

muns na promoção de eventos orga-

e acompanha o desenvolvimento dos

tos com todos os outros interessados

nizados por cada uma das associaçþes,

trabalhos da CEN/TC 319 Maintenance

neste mesmo tema foi criada em 2013

tendo os seus membros jå começado a

Standardization. Actualmente a CT94

a AAMGA – Associação Angolana de Ma-

usufruir da atribuição cruzada das res-

tem 4 Grupos de trabalho: GT1 – Termi-

nutenção e Gestão de Activos.

pectivas regalias.

nologia – Ă rea de intervenção: tradu-

A AAMGA colaborou com a APMI na

EstĂĄ a ser desenvolvido pela AAMGA

organização do 1.º Encontro de Manu-

XP 3ODQR GH )RUPDĂ‚žR 3URĆŹVVLRQDO TXH

WHQDQFH WHUPLQRORJ\ e EN 15331:2011

WHQĂ‚žR GRV 3DĂˆVHV GH /ĂˆQJXD 2ĆŹFLDO 3RUWX-

estå a ter a colaboração activa da APMI

– &ULWÄULD IRU GHVLJQ PDQDJHPHQW DQG

guesa, evento paralelo ao 17.Âş Congresso

e de alguns dos seus associados.

FRQWURO RI PDLQWHQDQFH VHUYLFHV IRU EXLO

ção das Normas EN 13306:2010 – Main

$OĂ„P GDV DFWLYLGDGHV HP FXUVR TXH

GLQJV GT2 – GestĂŁo da Manutenção

continuarĂŁo a ser dinamizadas, serĂĄ

– Ă rea de intervenção: revisĂŁo da Nor-

Durante este evento foi assinado

futuramente promovida a realização

PD 13 TXH SDVVDUÂź D *XLD

um Acordo de Cooperação entre a

de programas de partilha de conheci-

H DFRPSDQKDPHQWR GD FHUWLĆŹFDĂ‚žR GD

$30, H D $$0*$ TXH WHP SRU REMHFWR

PHQWR FLHQWĂˆĆŹFR LQFOXLQGR D UHDOL]DĂ‚žR

Norma 4492:2010, assim como da sua

o estabelecimento de uma parceria en-

GH HVWÂźJLRV SURĆŹVVLRQDLV HP HPSUHVDV

revisão; GT3 – Gestão de Activos –

WUH D $30, H D $$0*$ TXH SHUPLWD R

dos dois paĂ­ses e serĂŁo organizadas

à rea de intervenção: tradução das Nor-

desenvolvimento de iniciativas comuns

0LVVĂ?HV (PSUHVDULDLV TXH SHUPLWDP

mas ISO 5500 (ISO 55000:2014 – $VVHW

de promoção e divulgação da impor-

a promoção de negócios, a captação

PDQDJHPHQW 2YHUYLHZ SULQFLSOHV DQG

tância da Manutenção como factor do

de investimento e a formação de MRLQW

WHUPLQRORJ\, ISO 55001:2014 – $VVHW

aumento da produtividade e compe-

YHQWXUHV.

PDQDJHPHQW s 0DQDJHPHQW V\VWHPV

,EHUR DPHULFDQR GH 0DQXWHQĂ‚žR TXH decorreu em 2013 em Cascais.

titividade das empresas, promovendo

s 5HTXLUHPHQWV, ISO 55002:2014 – $V

entre os seus associados a partilha de

VHW PDQDJHPHQW s 0DQDJHPHQW V\VWH RM: A normalização Ê crucial num

PV s *XLGHOLQHV IRU WKH DSSOLFDWLRQ RI

No âmbito da implementação des-

processo de Manutenção. De que

ISO 55001); GT4 – Regulamento de

ta parceria foi jĂĄ possĂ­vel organizar em

forma tem a APMI se desenvolvido

)XQFLRQDPHQWR GD &7 H TXDOLĆŹFD-

FRQMXQWR QR ƏQDO GH R • (Q-

nesta ĂĄrea ao longo dos anos?

ção do ONS APMI – Ă rea de interven-

contro de Manutenção dos Países In-

JLS: A APMI Ê o ONS – Organismo de

ção para a revisão do Regulamento de

tegrantes da CPLP, evento paralelo ao

Manutenção Sectorial nos domínios

)XQFLRQDPHQWR GD &7 H D 4XDOLĆŹFD-

1.º Congresso Nacional de Manutenção

GD DFWLYLGDGH p0DQXWHQĂ‚žR ,QGXVWULDOâ€?

ção do Organismo de Normalização

de Angola.

desde Dezembro de 1991, sob a orien-

Sectorial (ONS) APMI pelo Organismo

Fruto desta colaboração entre

tação do IPQ – Organismo de Norma-

Nacional de Normalização (ONN).

DV GXDV $VVRFLDĂ‚Ă?HV IRL MÂź SRVVĂˆYHO Âť

lização Nacional. Divulga a Normaliza-

AAMGA celebrar um acordo de parce-

ção na Manutenção junto de todos os

ULD FRP D &,( 3XEOLQGĂ•VWULD TXH SHUPL-

sectores da actividade da Manutenção

RM: A APMI tambĂŠm possui uma bi-

WH TXH D 5HYLVWD 0DQXWHQĂ‚žR" inclua

atravÊs da informação prestada aos

blioteca. O que podemos aĂ­ encontrar?

R p(VSDÂR $$0*$�, onde são inseridas

seus associados, da revista �Manuten

JLS: A APMI disponibiliza aos seus SĂł-

informaçþes e artigos enviados pela

Ă‚žRâ€?, de Congressos e Jornadas de

cios uma Biblioteca e CDteca onde po-

$$0*$ TXH DV HPSUHVDV $QJRODQDV

Manutenção, de Acçþes de Formação

dem ser consultadas publicaçþes sobre:

conhecimento e de boas prĂĄticas.

29

ĆŹVVLRQDLV H (PSUHVDV GH 0DQXWHQĂ‚žR

informaçþes APMI

GR LQWHUHVVH TXH XP FRQMXQWR GH 3UR-


-americano, organizando bianualmenWH R &RQJUHVVR p,EHUR DPHULFDQR GH 0DQXWHQĂ‚žRâ€?. A APMI, membro desde a sua criação, assumiu a PresidĂŞncia da FIM no biĂŠnio 1996/98 e organizou os Congressos Ibero-Americanos de 1998 e 2013. A APMI participa e organiza, ainda, Congressos Europeus e Ibero $PHULFDQRV QD VXD TXDOLGDGH GH PHPbro das Federaçþes Internacionais, EFNMS e FIM. TambĂŠm tem colaborado em diversos projectos europeus como o Projecto SEM XXI – Sistema Integrado de Exploração e Manutenção

informaçþes APMI

de VeĂ­culos FerroviĂĄrios; o Programa Aprovisionamento; Ar Comprimido;

SRU XPD &RPLVVžR &LHQWĂˆĆŹFD R PrĂŠ-

Leonardo da Vinci – Programa edu-

Ambiente; Auditoria; %HQFKPDUNLQJ

mio Eng.Âş Monteiro Leite, em ho-

FDWLYR QD YHUWHQWH UHIHUHQWH Âť FULDĂ‚žR

DicionĂĄrios TĂŠcnicos; Economia; Elec-

menagem ao primeiro Presidente da

GH XP QRYR QĂˆYHO GH TXDOLĆŹFDĂ‚žR SDUD

tromecânica; Energia; Ergonomia; Ges-

APMI. O 3HUĆŹO GR 3Ă•EOLFR /HLWRU sĂŁo

pessoal tÊcnico da Manutenção Indus-

tão; Gestão da Manutenção; Higiene e

os SURĆŹVVLRQDLV HVSHFLDOL]DGRV WHQGR

trial – mecânicos e electricistas; o Pro-

Segurança no Trabalho; Instrumenta-

na sua maioria formação acadÊmica

jecto EUREKA s 3URMHFW 6LJPD

ção; Materiais; Monitorização; Norma-

superior, e ocupando posiçþes de co-

(852(19,521 0$,17(19,5 %8,/',1*

lização; Qualidade; R.C.M.; Segurança;

mando e decisĂŁo. A revista tem uma

s ( s ( 0$,17(1$1&( TXH WLQKD

Subcontratação; T.P.M.; Tribologia; Ac-

tiragem de 3000 exemplares e ĂŠ dis-

como objectivo adicionar os aspectos

tas de Congressos Nacionais e Estran-

tribuĂ­da pelos associados da APMI,

ecolĂłgicos e econĂłmicos ao processo

geiros; Teses de Mestrado.

entidades congĂŠneres nacionais e in-

de Manutenção de edifícios, para pro-

ternacionais, Institutos Superiores e

teger o ambiente e optimizar os custos

Bibliotecas.

de operação. Para isso foi necessårio

Ainda podemos encontrar na nossa

30

biblioteca, revistas tĂŠcnicas nacionais: p0DQXWHQĂ‚žRq s (GLĂ‚žR $30, pCiĂŞncia e

DYDOLDU R pHVWDGR GD DUWH� neste campo

7HFQRORJLD GRV 0DWHULDLVq s 630 p.Ă„UD

HVSHFĂˆĆŹFR GD 0DQXWHQĂ‚žR H R Projec-

PLFDq s $3,&(5 p2 3URSXOVRU� – CCOEM

RM: A APMI, ao longo do tem-

to LRUCM – /RQJ 5DQJH 8OWUDVRQLF &RQ

0DULQKD 0HUFDQWH p,QGÕVWULD� – CIP. E

po, tem vindo a criar parcerias e a

GLWLRQ 0RQLWRULQJ, desenvolveu tĂŠcnicas

tambĂŠm revistas tĂŠcnicas estrangeiras

tornar-se membro de importantes

avançadas para a tecnologia LRUCM,

FRPR p0DQXWHQĂ‚žRq s %UDVLO pMainte

associaçþes.

atravĂŠs do aumento da capacidade de

QDQFH $VVHW 0DQDJHPHQW� – Reino

JLS: Sim, a APMI Ê sócia da EFNMS –

GHWHFĂ‚žR GH GHIHLWRV H GD TXDQWLĆŹFD-

8QLGR p0DLQWHQDQFH (QWUHSULVH� –

(XURSHDQ )HGHUDWLRQ RI 1DWLRQDO 0DLQ

ção dos mesmos permitindo, desta for-

)UDQÂD p0DQWHQLPLHQWR� – Espanha. E

tenance Societies, criada em 1970 e

ma, o incremento do nĂşmero de aplica-

CDs TĂŠcnicos.

TXH VH GHGLFD Âť GLYXOJDĂ‚žR H DSHUIHL-

çþes industriais.

çoamento das actividades de Manu-

De igual forma, a APMI participa em

tenção a nível europeu, organizando

iniciativas e acçþes de Institutos Portu-

RM: E a revista "Manutenção". Como e

bianualmente o Congresso p(XURPDLQ

gueses como Universidade de Coimbra,

porque surgiu no mercado editorial?

tenance�. A APMI, membro desde

Instituto Superior TĂŠcnico, Institutos

JLS: A revista "0DQXWHQĂ‚žR", criada

SUHVLGLX Âť ()106 GXUDQWH R EL-

PolitĂŠcnicos de Coimbra, Lisboa, Porto,

em 1982 e de edição trimestral, Ê um

ĂŠnio 1991/93 e tem participado activa-

SetĂşbal e Tomar, entre outros.

veĂ­culo privilegiado para a divulga-

mente na Assembleia Geral da EFNMS,

A somar a tudo isso, a APMI tem

Ă‚žR GH PDWĂ„ULDV TXH DERUGDP FRP

TXHU FRPR PHPEUR SOHQR TXHU FRPR

participado activamente nas Campa-

profundidade e rigor as tendĂŞncias e

observador.

nhas Europeias de Segurança levadas

temas relacionados com a ĂĄrea espeFĂˆĆŹFD GD 0DQXWHQĂ‚žR 1HOD VžR SXEOLFDGRV DUWLJRV WĂ„FQLFRV H FLHQWĂˆĆŹFRV H

Organizou

o

Euromaintence’92

a cabo pela European Agency for

em 1992 e participa activamente em

Safety and Health at Work. Estas

Grupos de Trabalho, como ĂŠ o caso

campanhas sensibilizam para a im-

QRWĂˆFLDV VREUH SURGXWRV HTXLSDPHQ-

mais recente do ($0& s (XURSHDQ $V

portância de executar as acçþes de

tos, serviços, aplicaçþes e recursos

VHW 0DQDJHPHQW &RPPLWWHH e no (0$&

manutenção de uma forma correcta,

KXPDQRV SRVVLELOLWDQGR ÂťV HPSUH-

s (XURSHDQ 0DLQWHQDQFH $VVHVVPHQW

WHQGR HP FRQVLGHUDĂ‚žR TXH RV WUDED-

VDV H SURĆŹVVLRQDLV GR VHFWRU DFHGHU

&RPPLWWHH.

lhadores da manutenção estão expos-

a uma enorme gama de informaçþes

&ULDGD HP D ),0 GHGLFD VH Âť

tos a uma grande variedade de riscos,

de grande utilidade. Bianualmente ĂŠ

divulgação e aperfeiçoamento das ac-

TXHU GH DFLGHQWHV TXHU GH GRHQĂ‚DV

atribuĂ­do ao melhor artigo, avaliado

tividades de Manutenção a nível ibero-

SURĆŹVVLRQDLV M


13.Âş Congresso Nacional de Manutenção CENTRO CULTURAL E DE CONGRESSOS DE AVEIRO 19 e 20 de Novembro de 2015 3.Âş ENCONTRO DE MANUTENĂ‡ĂƒO DOS PAĂ?SES DE LĂ?NGUA OFICIAL PORTUGUESA DSUHVHQWD QRYH FROHFĂ‚Ă?HV SHUPDQHQWHV TXH YHUVDP

18 DE NOVEMBRO DE 2015 Eventos paralelos: &XUVRV GH )RUPDĂ‚žR 3URĆŹVVLRQDO 09:00-18:00

ŸUHDV FRPR D DUTXHRORJLD HWQRJUDƏD PLQHUDORJLD SDOHRQtologia, azulejaria, cerâmica, estanhos e cultura indiana.

ÂŤ7HFQRORJLDV OLJDGDV Âť 0DQXWHQĂ‚žRÂť ÂŤ1RYDV )LORVRĆŹDV GH 0DQXWHQĂ‚žRÂť 09:00-10:30

Comunicaçþes ao Congresso

19 DE NOVEMBRO DE 2015

10:30-11:00

Pausa para CafĂŠ

08:30-09:30

Recepção e entrega de documentação

11:30-12:30

Comunicaçþes ao Congresso

09:30-10:30

Comunicaçþes ao Congresso

13:00-14:30

Almoço

10:30-11:00

Pausa para CafĂŠ

14:30-17:00

Comunicaçþes ao Congresso

11:30-12:30

Comunicaçþes ao Congresso

17:00-17:30

SessĂŁo de Encerramento

12:30-13:00

6HVVžR 2ƏFLDO

13:00-14:30

Almoço

14:30-16:00

Comunicaçþes ao Congresso

21 DE NOVEMBRO DE 2015

16:00-16:30

Pausa para CafĂŠ

09:00-13:00

16:30-18:30

Comunicaçþes ao Congresso

Eventos paralelos: Visita TĂŠcnica

HOTEL OFICIAL DO CONGRESSO MeliĂĄ Ria Hotel & SPA

6HQGR p$UWH 9LQKR H 3DL[žRâ€? a assinatura do Grupo, a Aliança SURFXURX DVVRFLDU XPD FRPSRQHQWH FXOWXUDO TXH SHUPLWH uma ligação emocional do visitante com a empresa e com os

www.meliaria.com http://www.13cnm.pt/informacoes-uteis

31

JANTAR DO CONGRESSO 0XVHX GDV &DYHV $OLDQĂ‚D s 6DQJDOKRV

CONTACTOS E INFORMAÇÕES ComissĂŁo Organizadora do 13.Âş Congresso Nacional de Manutenção

seus vinhos. Neste contexto, surge a criação de um espaço

Travessa das Pedras Negras, N.º 1, 1.º Dto – 1100-404 LISBOA

museológico, singular e diferenciador, o ALIANÇA UNDER-

Telefone: ++ 351 21 716 38 81 / Fax: ++ 351 21 716 22 59

GROUND MUSEUM, desenvolvido ao longo das tradicionais

E-mail: apmigeral@mail.telepac.pt / Web site: www.apmi.pt

galerias subterrâneas da empresa. Inaugurado a 24 Abril de

O 13.Âş CNM na Web: http://www.13cnm.pt

M

1.Âş TRIMESTRE DE 2015 CURSO/SEMINĂ RIO

H

FORMADOR

LOCAL

DATA

ISO 31000:2009 – Gestão de Risco

7H

Bruno InĂĄcio

Lisboa

9 de Janeiro

Lean Management

7H

Ă lvaro Leite

Coimbra

22 de Janeiro

5HVROXĂ‚žR GH 3UREOHPDV s (TXLSDV GH 0DQXWHQĂ‚žR

7H

LuĂ­s Fernandes

Lisboa

26 de Fevereiro

5S & GestĂŁo Visual

7H

LuĂ­s Fernandes

Lisboa

19 de Março

2.Âş TRIMESTRE DE 2015 RCM e os mĂŠtodos necessĂĄrios de cĂĄlculo

21 H

Rui Assis

Lisboa

10, 17 e 24 de Abril

*HVWžR GH (TXLSDV GH 0DQXWHQĂ‚žR

7H

LuĂ­s Fernandes

Lisboa

23 de Abril

Anålise de investimentos em Gestão da Manutenção

28 H

Rui Assis

Lisboa

18, 22 de Maio; 2 e 5 de Junho

SetĂşbal

14, 15 e 16 de Julho

Lisboa

17 de Setembro

Lisboa

2 de Outubro

3.Âş Trimestre – JULHO DecisĂľes em Manutenção com base na Fiabilidade INTRA – EDP

21 H

Rui Assis

SETEMBRO Lean Management

7H

Ă lvaro Leite

4.Âş Trimestre – OUTUBRO *HVWžR GH (TXLSDV GH 0DQXWHQĂ‚žR INTRA – SUCH

7H

LuĂ­s Fernandes

informaçþes APMI

20 DE NOVEMBRO DE 2015

ÂŤ13 (1 ,62 Âť


Ficha de Sócio A.P.M.I. - Cupþes de Inscrição Para se poder tornar sócio da Associação Portuguesa de Manutenção Industrial,

1. SĂ“CIO COLECTIVO

utilize um dos formulårios conforme a sua situação.

2. SĂ“CIO INDIVIDUAL 3. SĂ“CIO ESTUDANTE

Fotocopie, preencha e envie a:

Associação Portuguesa de Manutenção Industrial Travessa das Pedras Negras, n.o 1, 1.o Dto. 1100-404 Lisboa Telf.: +351 217 163 881 ¡ Fax: +351 217 162 259

32

informaçþes APMI

apmigeral@mail.telepac.pt ¡www.apmi.pt

1.

6ÂŽ&,2 &2/(&7,92 $ 3 0 , &83ž2 '( ,16&5,¢Âž2 Pretendemos tornar-nos SĂłcio Colectivo da Associação Portuguesa de Manutenção Industrial, de acordo com o Regulamento a seguir indicado: 1.

'H DFRUGR FRP RV (VWDWXWRV GD $ 3 0 , &DSĂˆWXOR ,, $UW • • SRGHP VHU PHPEURV WRGDV DV SHVVRDV FROHFWLYDV TXH UHFRQKHĂ‚DP D XWLOLGDGH GD Associação e estejam interessadas no desenvolvimento dos seus objectivos.

2.

$V SHVVRDV FROHFWLYDV TXH GHWHQKDP LQVWDODĂ‚Ă?HV IDEULV ĆŹVLFDPHQWH GLVWLQWDV GD 6HGH 6RFLDO VHUžR FRQVLGHUDGDV FRPR 6ĂŽFLRV QDV VHJXLQWHV condiçþes: 2.1

A Sede Social inscrever-se-ĂĄ como SĂłcio Colectivo.

2.2

6H D HPSUHVD GHWLYHU FHQWURV IDEULV WRGRV ĆŹVLFDPHQWH GLVWLQWRV GD 6HGH 6RFLDO VĂŽ EHQHĆŹFLDP GD TXDOLGDGH GH 0HPEUR &ROHFWLYR D Sede Social e uma instalação fabril expressamente designada na proposta de admissĂŁo.

2.3

$V UHVWDQWHV LQVWDODĂ‚Ă?HV IDEULV TXH HVWHMDP LQWHUHVVDGDV HP EHQHĆŹFLDU LJXDOPHQWH GD TXDOLGDGH GH PHPEUR FROHFWLYR GD $30, GHYHrĂŁo inscrever-se expressamente uma a uma.

3.

2V PHPEURV &ROHFWLYRV GHVLJQDUžR R VHX UHSUHVHQWDQWH DWUDYĂ„V GH FDUWD HQYLDGD Âť 'LUHFĂ‚žR GD $VVRFLDĂ‚žR $ UHSUHVHQWDĂ‚žR Ă„ YÂźOLGD SRU XP ano.

4.

2V PHPEURV &ROHFWLYRV UHFHEHUžR XP H[HPSODU GD 5HYLVWD p0DQXWHQĂ‚žRq 3RGHUžR UHFHEHU RV QĂ•PHURV GH H[HPSODUHV TXH SUHWHQGHUHP SHOR YDORU GDV DVVLQDWXUDV TXH VXEVFUHYHUHP

5.

O presente Regulamento foi aprovado em Reunião de Direcção de 20.05.1985 e Ê aplicåvel a todas as empresas cujas unidades fabris tenham caråcter permanente (isto Ê, mais de três anos). Não Ê aplicåvel a instalaçþes do tipo estaleiro com vida provisåria inferior a três anos. 5.1

2 SUHVHQWH 5HJXODPHQWH Ă„ H[WHQVLYR ÂťV (PSUHVDV MÂź PHPEURV GD $30, Âť GDWD GD VXD DSURYDĂ‚žR

Denominação:

Centro de Exploração ou Fabril:

Endereço:

Localidade:

CĂłd. Postal:

Conselho:

Distrito:

Telf:

ExtensĂŁo:

Fax:

E-mail:

Tm:

Web site:

N.Âş Contribuinte:

N.Âş Trabalhadores:

CAE:

Representante junto da APMI: E-mail:

Cargo na Empresa:

Assinatura:

Data:

RESERVADO AOS SERVIÇOS DA A.P.M.I. Cartão N.º:

Emitido em:

Admitido em:

Assinatura:

SĂłcio N.Âş:

Quota anual: â‚Ź 260,00


2.

6ÂŽ&,2 ,1',9,'8$/ $ 3 0 , &83ž2 '( ,16&5,¢Âž2 Pretendo tornar-me SĂłcio Individual da Associação Portuguesa de Manutenção Industrial, de acordo com o Regulamento a seguir indicado: 5HJXODPHQWDQGR H GHĆŹQLQGR DV UHJUDV H FRQGLĂ‚Ă?HV GH DGPLVVžR D PHPEUR ,QGLYLGXDO GD $VVRFLDĂ‚žR 3RUWXJXHVD GH 0DQXWHQĂ‚žR ,QGXVWULDO H WHQGR HP FRQWD RV (VWDWXWRV QRPHDGDPHQWH R 1 • GR $UWLJR • ĆŹFD HVWD DGPLVVžR GLVFLSOLQDGD SHOR SUHVHQWH UHJXODPHQWR 1.Âş

2.Âş

3RGHUžR VHU DGPLWLGRV FRPR PHPEURV ,QGLYLGXDLV GD $30, WRGDV DV SHVVRDV TXH

1.1

Tenham exercido ou exerçam a sua actividade na ĂĄrea da Manutenção ou, nĂŁo tendo exercido tenham publicado trabalhos neste domĂ­nio RX H[HUĂ‚DP IXQĂ‚Ă?HV GRFHQWHV QHVWD PDWĂ„ULD ([HUĂ‚DP RX WHQKDP H[HUFLGR DFWLYLGDGH SURĆŹVVLRQDO HP DFWLYLGDGHV GH IURQWHLUD FRP D Manutenção nomeadamente Segurança, Prevenção de Acidentes, Informação e Controlo de GestĂŁo de Manutenção, Produção e Distribuição de Energia e FluĂ­dos.

1.2

Possuam formação acadÊmica igual ou superior ao grau de Bacharel.

1.3

1žR SRVVXLQGR D IRUPDĂ‚žR H[LJLGD QR SRQWR DQWHULRU GHVHPSHQKHP IXQĂ‚Ă?HV HTXLSDUDGDV ÂťV H[HUFLGDV SRU /LFHQFLDGRV H %DFKDUĂ„LV devendo, neste caso, essa situação ser atestada por uma empresa ou organismo ou por dois membros na plenitude dos seus direitos.

$ DGPLVVžR GH PHPEUR ,QGLYLGXDO IDU VH Âź SRU SURSRVWD Âť 'LUHFĂ‚žR TXH GHOLEHUDUÂź SHOD DFHLWDĂ‚žR RX UHMHLĂ‚žR GD SURSRVWD 2V 6ĂŽFLRV ,QGLYLGXDLV UHFHEHP QĂ•PHUR GD 5HYLVWD p0DQXWHQĂ‚žRq

Este regulamento foi aprovado em reunião de Direcção da APMI em 2 de Março de 1982. Nome:

$UTXLYR

B.I. (n.Âş):

Endereço Pessoal:

Localidade: Conselho:

Telf:

Distrito:

Fax:

E-mail:

Tm:

N.Âş Contribuinte:

Data de nascimento:

informaçþes APMI

CĂłd. Postal:

Filiação: Estado Civil:

Formação AcadÊmica:

Empresa:

Função na empresa:

Departamento:

Endereço:

Localidade:

Telf:

Concelho:

Distrito:

ExtensĂŁo:

Web site:

Fax: N.Âş Contribuinte:

E-mail: N.Âş de Trabalhadores:

Assinatura:

CAE:

33

CĂłd. Postal:

Data:

RESERVADO AOS SERVIÇOS DA A.P.M.I. Cartão N.º:

Emitido em:

Admitido em:

Assinatura:

Quota anual: â‚Ź 50,00

SĂłcio N.Âş:

3.

6ÂŽ&,2 (678'$17( $ 3 0 , &83ž2 '( ,16&5,¢Âž2 Pretendo tornar-me SĂłcio Estudante da Associação Portuguesa de Manutenção Industrial. Nome:

$UTXLYR

B.I. (n.Âş):

Endereço Pessoal:

Localidade:

CĂłd. Postal:

Conselho:

Distrito:

Telf:

Fax:

Tm:

E-mail:

N.Âş Contribuinte:

Data de nascimento:

Filiação: Formação AcadÊmica: Instituto:

Faculdade/Departamento:

Endereço:

Localidade:

CĂłd. Postal:

Concelho:

Distrito:

Assinatura:

Data:

RESERVADO AOS SERVIÇOS DA A.P.M.I. Cartão N.º:

Emitido em:

Admitido em:

Assinatura:

SĂłcio N.Âş:

Quota anual: â‚Ź 25,00


13Âş

M 126 127

Congresso NACIONAL DE MANUTENĂ‡ĂƒO

3Âş

Encontro de Manutenção dos 3DĂˆVHV GH /ĂˆQJXD 2ĆŹFLDO 3RUWXJXHVD

Plano de Ação para 2015

)RL UHDOL]DGD D 3DOHVWUD VREUH D p,GHQWL

$ $$0*$ WHP GDGR VHTXĂ…QFLD Âť H[HFXĂ‚žR GR 3ODQR GH $Ă‚žR SDUD TXH DEUDQJH GLYHUVDV ÂźUHDV 'HVWDFDPRV D JUDQGH DWLYLGDGH na ĂĄrea da formação com a realização e a preparação de diversas iniciativas.

Foi ainda realizada a Palestra sobre

ĆŹFDĂ‚žR GH SHULJRV H DYDOLDĂ‚žR GH ULVFRâ€?.

p3HULJRV IĂˆVLFRV H HUJRQĂŽPLFRV QD PDQX WHQĂ‚žR{GH HTXLSDPHQWRV HOĂ„WULFRV H PH cânicosâ€?. (VWÂź MÂź FRQĆŹUPDGD D H[HFXĂ‚žR GR

34

www.aamga.co.ao

informaçþes AAMGA

Plano de Açþes de Formação para a Na ĂĄrea da 1RUPDOL]DĂ‚žR H &HUWLĆŹFD-

7HP VLGR GDGD FRQWLQXLGDGH Âť GLV-

Empresa – UNITEL, resultante de uma

ção a relação com o IANORQ tem vin-

tribuição da revista Manutenção H 

parceria entre a AAMGA e o CINFOTEC,

do a ser dinamizada estando a ser cria-

divulgação pelos sócios da possibilida-

R TXDO VHUÂź LQLFLDGR GHQWUR HP EUHYH

da a Comissão TÊcnica de Manutenção

de e condiçþes para inserção de publi-

A AAMGA estĂĄ a organizar o “3Âş

H *HVWžR GH $WLYRV &7 GH 0 *$ TXH

cidade e de inserção de artigos tÊcni-

Encontro de Manutenção dos Países

deverĂĄ ser constituĂ­da nos prĂłximos

FRV QD UHYLVWD p0DQXWHQĂ‚žRq

Integrantes da CPLP" TXH VH UHDOL-

meses. Nesta fase ainda estĂŁo a ser

A Biblioteca da AAMGA ĂŠ jĂĄ uma

zarĂĄ em simultâneo com o “13Âş Con-

criadas as condiçþes para a produção

realidade, com o espaço para consul-

gresso Nacional de Manutenção da

de Normas de M&GA em Angola, o

ta disponĂ­vel e as regras de funciona-

APMI�, numa parceira entre a AAMGA

TXH HVWÂź D VHU GLYXOJDGR GH GLYHUVDV

mento criadas, embora o nĂşmero de

H D $30, TXH GHFRUUHUÂź QRV GLDV H

formas, tendo permitido atrair uma

exemplares seja ainda limitado. Para

20 de novembro de 2015, em Aveiro,

grande atenção de todos os interessa-

aumentar o nĂşmero e a variedade

Portugal.

dos em M&GA. O interesse pela Nor-

dos livros disponĂ­veis tĂŞm sido con-

Paralelamente a AAMGA estĂĄ tam-

malização tem despertado tambÊm o

tactadas outras editoras para fazer

bĂŠm a organizar as p3ULPHLUDV -RUQDGDV

LQWHUHVVH SHOD &HUWLĆŹFDĂ‚žR TXH WHP

protocolos e tĂŞm sido contactados

GH 0DQXWHQĂ‚žR H *HVWžR GH $WLYRV GD

sido uma atividade alvo de uma aten-

autores solicitando exemplares dos

$$0*$q TXH GHFRUUHUžR QR GLD GH

ção especial por parte da AAMGA, de-

livros publicados. Foi criado o link no

novembro de 2015, nas instalaçþes do

YHQGR R SURFHVVR GH &HUWLĆŹFDĂ‚žR VHU

ZHEVLWH da AAMGA para o ZHEVLWH da

Cinfotec, em Talatona.

FDSD] GH GDU VHTXĂ…QFLD ÂťV SUHWHQVĂ?HV

Engebook.

Estå ainda a ser preparada a ação de

GDV GLIHUHQWHV HQWLGDGHV ORJR TXH FR-

No capítulo da Formação foi re-

formação intitulada 0DQXWHQĂ‚žR H *HV

mecem a ser publicadas pelo IANORQ

alizada no Cinfotec a Palestra sobre

WžR GH $WLYRV HP ,QVWDODĂ‚Ă?HV ,QGXVWULDLV H

as Normas de M&GA produzidas pela

DV p3ULQFLSDLV 5HJUDV GH 6HJXUDQĂ‚D HP

(GLIĂˆFLRVq TXH GHYHUÂź GHFRUUHU QRV GLDV

CT de M&GA.

0 *$�.

2 e 3 de dezembro de 2015, nas instalaçþes do Cinfotec, em Talatona. A AAMGA estĂĄ a dinamizar o processo de criação de um Centro de )RUPDĂ‚žR 3URĆŹVVLRQDO devidamente credenciado pelas entidades estatais competentes, para a Formação em Manutenção e GestĂŁo de Ativos, cuja denominação deverĂĄ ser Academia AAMGA. 1R TXH UHVSHLWD DR Marketing e Imagem estĂĄ a ser utilizado o )DFHERRN para divulgação das atividades e informaçþes atualizadas da AAMGA, tendo VLGR LQWHQVLĆŹFDGD D XWLOL]DĂ‚žR GR Linke GLQ. A atual pĂĄgina ZHE foi tambĂŠm atualizada e melhorada. A AAMGA estĂĄ a ser publicitada em diversos meios de comunicação, estan-


do tambĂŠm a ser aproveitadas as oportunidades de divulgação e publicidade criadas atravĂŠs da realização de feiras como a FILDA e a Projekta. O "3Âş Encontro de Manutenção dos PaĂ­ses Integrantes da CPLP" serĂĄ aproveitado para divulgar e promover a AAMGA. EstĂŁo tambĂŠm a ser dinamizados os contactos com agentes decisores para a divulgação da AAMGA. As parcerias existentes com a APMI e a AIA (Associação Industrial de Angola) estĂŁo a ser dinamizadas e alvo de uma atenção especial. TĂŞm sido adicionalmente promovidos contacWRV TXH HVWžR D FULDU FRQGLĂ‚Ă?HV SDUD R estabelecimento de novas parcerias institucionais a nĂ­vel nacional e internaFLRQDO R TXH VH PDWHULDOL]RX MÂź QD SDUHAAMGA e o Cinfotec (Centro Integrado de Formação TecnolĂłgica).

M

6Ž&,2 &2/(7,92 Denominação:

Centro de Exploração ou Fabril:

Endereço:

Bairro:

MunicĂ­pio:

Cidade:

ProvĂ­ncia:

Fax:

Tlm.:

informaçþes AAMGA

ceria recentemente outorgada entre a

Tel.:

ExtensĂŁo:

(PDLO:

:HEVLWH:

1 • GH ,GHQWLĆŹFDĂ‚žR )LVFDO

N.Âş de trabalhadores:

35

CĂłd. Postal:

CAE:

Representante junto da AAMGA: (PDLO:

Cargo na Empresa:

Assinatura:

Nome:

Cargo:

Data:

$ $ $ 0 * $ JDUDQWH D FRQƏGHQFLDOLGDGH GRV GDGRV FRQVWDQWHV GHVWD ƏFKD RESERVADO AOS SERVIÇOS DA A.A.M.G.A. Cartão n.º:

Emitido em:

SĂłcio n.Âş:

Admitido em:

Assinatura:

Nome:

Cargo:

'(92/9(5 $ $ $ 0 * $ (QGHUHĂ‚R 5XD 0DMRU .DQKDQJXOR Q • LQVWDODĂ‚Ă?HV GD ,QIRUWHO MXQWR Âť HVWDĂ‚žR FHQWUDO GRV &DPLQKRV GH )HUUR GH /XDQGD %XQJR /XDQGD $QJROD Telefones: 941 575 726 (secretariado) / 924 122 871 (Telmo dos Santos – SecretĂĄrio Geral) geral@aamga.co.ao / www.aamga.co.ao

6ÂŽ&,2 ,1',9,'8$/ 6ÂŽ&,2 (678'$17( Nome:

$UTXLYR

B.I. n.Âş:

Endereço Pessoal:

Bairro:

MunicĂ­pio:

Cidade:

ProvĂ­ncia:

Tel.:

Fax:

Tlm.:

(PDLO:

1 • GH ,GHQWLĆŹFDĂ‚žR )LVFDO

Data de Nascimento:

CĂłd. Postal:

Filiação: Formação AcadÊmica: Instituto:

Faculdade/Departamento:

Endereço:

Bairro:

MunicĂ­pio:

Cidade:

ProvĂ­ncia:

CĂłd. Postal: Assinatura:

Data:

$ $ $ 0 * $ JDUDQWH D FRQƏGHQFLDOLGDGH GRV GDGRV FRQVWDQWHV GHVWD ƏFKD RESERVADO AOS SERVIÇOS DA A.A.M.G.A. Cartão n.º:

Emitido em:

SĂłcio n.Âş:

Admitido em:

Assinatura:

Nome:

Cargo:

'(92/9(5 $ $ $ 0 * $ (QGHUHĂ‚R 5XD 0DMRU .DQKDQJXOR Q • LQVWDODĂ‚Ă?HV GD ,QIRUWHO MXQWR Âť HVWDĂ‚žR FHQWUDO GRV &DPLQKRV GH )HUUR GH /XDQGD %XQJR /XDQGD $QJROD Telefones: 941 575 726 (secretariado) / 924 122 871 (Telmo dos Santos – SecretĂĄrio Geral) geral@aamga.co.ao / www.aamga.co.ao


M

DOSSIER 58

2 FRQWULEXWR GD ĆŹDELOLGDGH SDUD D JDUDQWLD GRV UHTXLVLWRV GH VHJXUDQĂ‚D H DPELHQWH Manuel Carvalho, Carlos Fagundes *DOS (QHUJLD 6 $

62

Segurança, a perspetiva dos utilizadores Paulo Falcão *DOS (QHUJLD 6 $

68 70

Segurança na manutenção 7'*, 6 $

74

Microcontroladores: segurança funcional para aparelhos com comando eletrónico Ralf Hickl, Ileana Keges, Martin Motz 587521,. (OHNWURQLVFKH %DXHOHPHQWH *PE+

$SOLFDĂ‚žR GD WHUPRJUDĆŹD FRPR WĂ„FQLFD GH DSRLR Âť LQVSHĂ‚žR H PDQXWHQĂ‚žR LQGXVWULDO Rui Pona da Costa $ 5DPDOKžR s &RQVXOWRULD *HVWžR H 6HUYLĂ‚RV /GD

Por: RaĂşl DĂłria

A SEGURANÇA NA MANUTENĂ‡ĂƒO deve ter bastante atenção no princĂ­pio

3. FRQVHTXĂ…QFLD SDUD D HQYROYĂ…Q-

da segurança das pessoas e bens; os

cia do local da intervenção (pes-

seus elementos devem ter formação tÊcnica em segurança para evitar aciGHQWHV TXH FRPR VDEHPRV SRGHP ser evitados (com exceção dos provo-

VRDV HVSDĂ‚R H HTXLSDPHQWRV b) acessos e disponibilização de meios de evacuação do local; c) TXDOLĆŹFDĂ‚Ă?HV IRUPDĂ‚žR GRV WĂ„FQLFRV TXH LUžR LQWHUYLU

cados pela natureza). 2V WUDEDOKDGRUHV TXH GHVHP-

d) HTXLSDPHQWRV H IHUUDPHQWDV QHFHVVÂźULDV

$WXDOPHQWH RV GLYHUVRV WLSRV GH HTXL-

penham atividades de manutenção

e) PĂ„WRGRV H HTXLSDPHQWRV GH VHJX-

pamentos e as instalaçþes (“ facilitiesâ€?)

estĂŁo sujeitos a trabalhos:

onde sĂŁo colocados, apresentam um

a) HP TXH SRGHUžR FRQWDFWDU FRP D

grau de desenvolvimento tecnolĂłgico H FRPSOH[LGDGH TXH H[LJH XP ROKDU mais cuidado e pormenorizado sobre o modo de utilização e rentabilização GRV LQYHVWLPHQWRV HIHWXDGRV R TXH ID] FRP TXH VHMDP LPSRVWDV UHJUDV GH utilização e de segurança. 1R TXH GL] UHVSHLWR Âť 0DQXWHQĂ‚žR a sua principal função ĂŠ garantir a

rança necessårios.

legionela (por exemplo); b) HP ORFDLV FRP UXĂˆGRV TXH SRGHUžR provocar lesĂľes na audição; c) em condiçþes climatĂŠricas adversas (frio, calor, ventos);

com

realizados em ambiente seguro (se as prĂĄticas previstas estavam b) YHULĆŹFDU VH R HTXLSDPHQWR XWLOL]DGR IRL R DGHTXDGR

blemas respiratĂłrios; contacto

a) YHULĆŹFDU VH RV WUDEDOKRV IRUDP

corretas);

d) HP ORFDLV TXH SRGHP FDXVDU SURe) em

1R ĆŹQDO GD LQWHUYHQĂ‚žR Ă„ LPSRUWDQWH

substâncias

perigosas;

c) YHULĆŹFDU VH R WUDEDOKR H[HFXWDGR WHYH R UHVXOWDGR TXH VH SUHYLD

WRWDO GLVSRQLELOLGDGH ĆŹDELOLGDGH GRV

f) em espaços bastante reduzidos;

d) se o local da intervenção foi limpo;

HTXLSDPHQWRV H UHVSHWLYDV LQVWDOD-

g) onde poderão cair peças ou ferra-

e) elaborar um relatĂłrio com as con-

Ă‚Ă?HV SDUD TXH R ĆŽX[R SURGXWLYR SRVVD

mentas sobre o local da intervenção;

clusĂľes e sugestĂľes para a inter-

UHVSRQGHU ÂťV GLYHUVDV VROLFLWDĂ‚Ă?HV GR mercado onde a empresa estĂĄ inse-

venção seguinte. Uma atividade da Manutenção deve

rida. Algumas vezes a segurança Ê

ter inĂ­cio com:

É uma ĂĄrea em constante evolução, pelo

negligenciada (e substituĂ­da pela rapi-

a) D DYDOLDĂ‚žR H LGHQWLĆŹFDĂ‚žR GRV ULVFRV

TXH RV WĂ„FQLFRV GD PDQXWHQĂ‚žR GHYHP

dez de resposta – QR ƏQDO IDODPRV f)

existentes em cada intervenção:

WHU IRUPDĂ‚žR SDUD TXH SRVVDP HIH-

SDUD TXH RV SUD]RV GH HQWUHJD VHMDP

1. tempo necessĂĄrio para a execu-

tuar os trabalhos em ótimas condiçþes

cumpridos. Dada a sua diversidade, as atividades e os locais de trabalho, a Manutenção

ção da mesma, 2. número de tÊcnicos envolvidos na intervenção,

H VHP UHJLVWR GH TXDOTXHU DFLGHQWH Aconselho uma visita ao ZHEVLWH KWWS RVKD HXURSD HX HQ WRSLFV PDLQWHQDQFH

M

57

Em todas as atividades (comercial, transporte, formação, e outras) estå sempre presente o tema segurança, apesar de não ser muito referido nem debatido. A årea da Manutenção não Ê exceção.

dossier › manutenção elĂŠtrica na indĂşstria

126 127


2 FRQWULEXWR GD ƏDELOLGDGH SDUD D JDUDQWLD GRV UHTXLVLWRV de segurança e ambiente

M

Manuel Carvalho Responsåvel pela Direção de Integridade e Conservação de Ativos Carlos Fagundes Responsåvel da à rea da Fiabilidade Galp Energia, S.A. 5HƏQDULD GH 0DWRVLQKRV

$V GHFLVĂ?HV WRPDGDV SHODV HTXLSDV GH PDQXWHQĂ‚žR H ĆŹDELOLGDGH tendem a ser orientadas para assegurar a mĂĄxima disponibilidade dos complexos industriais. No entanto, estas mesmas decisĂľes nĂŁo VH GHYHP VREUHSRU D UHTXLVLWRV GH 6HJXUDQĂ‚D H $PELHQWH VRE SHQD de ser colocada em causa a sua aplicação.

PRGR D LGHQWLĆŹFDU RV PRGRV GH IDOKD IXQFLRQDLV FUĂˆWLFRV DV VXDV FRQVHTXĂ…Qcias para os objetivos operacionais traçados e as tarefas de manutenção (ou de outro tipo) cuja implementação ĂŠ relevante. Para alĂŠm da descrição funcional

$ UHĆŹQDULD GH 0DWRVLQKRV GD *DOS

ĆŹDELOLGDGH LQWUĂˆQVHFD DWUDYĂ„V GD DSOL-

de cada item, seja um sistema, um

Energia, consciente das suas respon-

cação criteriosa de tarefas de manu-

VXEVLVWHPD XP HTXLSDPHQWR RX XP

sabilidades perante os vĂĄrios VWDNHKRO

tenção, mantendo tambÊm a tomada

FRPSRQHQWH Ă„ IXQGDPHQWDO GHĆŹQLU

GHUV, tem em curso um programa de

GH GHFLVžR VHPSUH IRFDGD QDV TXHV-

o nĂ­vel de desempenho operacional

aplicação da metodologia RCM (5H

tþes de segurança e ambiente.

UHTXHULGR YXOJDUPHQWH GHQRPLQDGR

OLDELOLW\ &HQWUHG 0DLQWHQDQFH TXH YLVD

A atribuição de tarefas de manu-

SRU UHTXLVLWR RSHUDFLRQDO TXH SHU-

atingir elevados padrĂľes de disponi-

tenção, sobretudo de manutenção

mite determinar se o sistema estĂĄ a

bilidade operacional, em segurança e

preventiva, deve ser orientada para

funcionar satisfatoriamente ou nĂŁo,

obtendo um desempenho ambiental

onde sĂŁo de facto necessĂĄrias, poden-

UHFRQKHFHQGR TXH D PDQXWHQĂ‚žR DSH-

de excelência, e em simultâneo man-

do inclusivamente ser dispensadas se

nas tem capacidade de restaurar a ca-

tendo uma disciplina de apertado con-

economicamente nĂŁo forem viĂĄveis

pacidade inicial do item nĂŁo podendo,

trolo de custos.

e/ou se nĂŁo acrescentarem valor do

sem recurso a intervençþes de repro-

SRQWR GH YLVWD GD ĆŹDELOL]DĂ‚žR GRV HTXL-

jeto, alterar essa mesma capacidade.

58

dossier sobre segurança na manutenção

126 127

pamentos. Trata-se, muitas vezes, de

O processo teve inĂ­cio no ano de

INTRODUĂ‡ĂƒO

uma avaliação custo-benefício da rea-

2012 com aplicação da metodologia

Para a maioria das indĂşstrias, mas para

lização dessas tarefas de manutenção,

na unidade de Dessulfuração de ga-

D SHWURTXĂˆPLFD HP HVSHFLDO RV HOHYD-

VDEHQGR VH TXH RV UHFXUVRV GLVSRQĂˆ-

sóleo, avançando em 2013 para as uni-

dos padrþes de segurança e ambiente

veis sĂŁo sempre limitados.

dades responsåveis pela produção e

Esta abordagem recorre a um

tratamento de hidrogĂŠnio. No ano de

PĂ„WRGR GH DQÂźOLVH IXQFLRQDO TXH SH-

2014 iniciaram-se as anĂĄlises das uni-

$ PHWRGRORJLD 5&0 Ă„ SRU GHĆŹ-

las suas caraterĂ­sticas sistemĂĄticas

GDGHV GH 'HVSDUDĆŹQDĂ‚žR H )UDFLRQD-

nição, uma abordagem estruturada

e exaustivas, representa a garantia

PHQWR GH 3DUDĆŹQDV H GH 3URGXĂ‚žR GH

TXH SHUPLWH DSUR[LPDU RV YDORUHV GH

formal para a decomposição de um

Ar Comprimido, perfazendo um total

ĆŹDELOLGDGH RSHUDFLRQDO GRV YDORUHV GH

sistema industrial em operação, de

de 8 unidades em 3 fĂĄbricas.

nas operaçþes são condiçþes fundamentais para a sua sobrevivência.

Figura 1. (VTXHPD SURFHVVXDO GH XPD XQLGDGH


Segurança, a perspetiva dos utilizadores

M 126 127

DV PHGLGDV GH YHULĆŹFDĂ‚žR GH VHJXrança devem ser implementadas e YHULĆŹFDGDV QR PRPHQWR HP TXH R HTXLSDPHQWR Ă„ FRQVLGHUDGR DSWR SDUD ser alvo de manutenção.

PREPARAĂ‡ĂƒO PROCESSUAL PELO UTILIZADOR $ SUHSDUDĂ‚žR SURFHVVXDO GR HTXL pamento ĂŠ coordenada pela Ope UD Ă‚žR 3URGXĂ‚žR TXH GHYH VHJXLU RV SURFHGLPHQWRV QHFHVVÂźULRV SDUD TXH RV HTXLSDPHQWRV RX LQVWDODĂ‚Ă?HV VHMDP colocados nas condiçþes de segurança UHTXHULGDV SDUD D UHDOL]DĂ‚žR GDV LQWHU-

Paulo FalcĂŁo Galp Energia, S.A. 5HĆŹQDULD GH 0DWRVLQKRV

dossier sobre segurança na manutenção

$ SUHSDUDĂ‚žR GRV HTXLSDPHQWRV SDUD PDQXWHQĂ‚žR Ă„ XP GRV pontos fulcrais da segurança num ambiente industrial. Estas tarefas sĂŁo crĂ­ticas durante a sua realização e tambĂŠm pelo LPSDFWR TXH WĂ…P QD SRVWHULRU UHDOL]DĂ‚žR GDV LQWHUYHQĂ‚Ă?HV HP VHJXUDQĂ‚D H GH IRUPD HĆŹFLHQWH

vençþes de manutenção. Embora seja uma fase do trabalho cuja responsabilidade Ê claramente da Produção, o planeamento tem de incluir uma anålise prÊvia do âmbi-

62

to da intervenção com a ManutenĂ‚žR 6ĂŽ DVVLP VH JDUDQWH TXH VHMDP HIHWXDGDV GH IRUPD HĆŹFD] WRGDV DV DWLYLGDGHV TXH SHUPLWHP R GHVFRPLVsionamento da instalação de forma segura e efetiva. A existĂŞncia de procedimentos escritos, detalhados e acompanhados de OLVWDV GH YHULĆŹFDĂ‚žR Ă„ XPD GDV IRUPDV Nas indĂşstrias de referĂŞncia, os procedimentos a observar sĂŁo rigorosos e comple-

PDLV HĆŹFD]HV GH DVVHJXUDU D HĆŹFÂźFLD GR

[RV HQYROYHQGR HTXLSDV PXOWLGLVFLSOLQDUHV FRP HOHPHQWRV GDV RSHUDĂ‚Ă?HV VHJX-

processo e, simultaneamente, tornar a

rança, ambiente e vårias especialidades de manutenção. De acordo com a natureza

sua realização uniforme independente-

GR WUDEDOKR SRGHUžR DLQGD VHU HQYROYLGDV RXWUDV ÂźUHDV HVSHFĂˆĆŹFDV GD HPSUHVD

PHQWH GR RSHUDGRU TXH D H[HFXWD

Pretende-se neste artigo detalhar algumas fases do processo de entrega de

Seja para a realização de reparaçþes

HTXLSDPHQWR SDUD DĂ‚Ă?HV GH PDQXWHQĂ‚žR QRPHDGDPHQWH D SUHSDUDĂ‚žR SURFHV-

SRQWXDLV HP HTXLSDPHQWRV GH SHTXHQD

sual, o controlo de energias perigosas e a obtenção de autorização de execução

dimensão, seja para intervençþes de

do trabalho.

maior dimensĂŁo em unidades ou setores produtivos, elaborar estes proceGLPHQWRV Ă„ XPD DWLYLGDGH TXH UHIRUĂ‚D

INTRODUĂ‡ĂƒO

a segurança, melhora a rentabilidade

(P WRGR R SURFHVVR SUĂ„YLR GH HQWUHJD GH HTXLSDPHQWRV RX LQVWDODĂ‚Ă?HV SHORV

do trabalho e, nĂŁo menos importante,

XWLOL]DGRUHV RSHUDFLRQDLV ÂťV HTXLSDV GH PDQXWHQĂ‚žR WHP GH VHU VHJXLGRV SDVVRV

permite uma divulgação sistemåtica e

GRFXPHQWDGRV H FRP UHVSRQVDELOLGDGHV DWULEXĂˆGDV TXH SRVVDP PLQLPL]DU RV ULV-

transversal de conhecimentos a todos

cos decorrentes da intervenção a realizar.

os setores da empresa envolvidos.

Mesmo sendo atividades maioritariamente processuais, tem de existir desde

O procedimento deve ser claro e

R LQĂˆFLR GR SODQHDPHQWR GR WUDEDOKR D SDUWLFLSDĂ‚žR GDV YÂźULDV HQWLGDGHV TXH LUžR

conciso, evitando a informação desne-

desempenhar um papel ativo na intervenção.

cessĂĄria ou redundante. Geralmente

O planeamento temporal tem de ser acordado entre as operaçþes e a ma-

assentam em trĂŞs pontos-chave: Ob-

QXWHQĂ‚žR R ½PELWR GR WUDEDOKR GHYH VHU FODUDPHQWH GHĆŹQLGR SHOD PDQXWHQĂ‚žR

jetivo e Ă‚mbito, Responsabilidades e

SDUD TXH D RSHUDĂ‚žR FRORTXH R HTXLSDPHQWR QDV FRQGLĂ‚Ă?HV UHTXHULGDV H WRGDV

Procedimentos.


13Âş

3Âş

Encontro de Manutenção dos 3DĂˆVHV GH /ĂˆQJXD 2ĆŹFLDO 3RUWXJXHVD

Segurança na manutenção

M 126 127

A otimização de recursos e meios tem sido uma FRQVWDQWH TXH WRGDV DV RUJDQL]DĂ‚Ă?HV H HQWLGDGHV tĂŞm vindo a procurar desenvolver nas Ăşltimas dĂŠcadas. A evolução do espetro de atividades DVVRFLDGDV Âť 0DQXWHQĂ‚žR H R DSDUHFLPHQWR GH conceitos relacionados com o )DFLOLW\ 0DQDJHPHQW VžR VLQDLV FODURV GH TXH R PHUFDGR VH WHP YLQGR D PRGLĆŹFDU QR TXH UHVSHLWD Âť FRQVHUYDĂ‚žR GDV instalaçþes e dos ativos das empresas.

$V WDUHIDV LQHUHQWHV Âť 0DQXWHQĂ‚žR FRPSOHWDP GLYHUVRV WLpos de perigos, com diferentes nĂ­veis de gravidade. A meOKRU IRUPD GH JDUDQWLU TXH R GHVHQYROYLPHQWR GDV GLYHUVDV atividades de Manutenção decorre da forma mais segura ĂŠ proceder a uma avaliação intensiva de todos os aspetos UHODFLRQDGRV FRP FDGD WUDEDOKR TXH VH SRVVD UHDOL]DU $V FRQVHTXĂ…QFLDV GH XP DFLGHQWH GH WUDEDOKR VžR FDGD YH]

TDGI, S.A.

dossier sobre segurança na manutenção

Congresso NACIONAL DE MANUTENĂ‡ĂƒO

PDLV SUHMXGLFLDLV ÂťV HQWLGDGHV SDWURQDLV H DRV SUĂŽSULRV colaboradores.

68

7RUQD VH DVVLP IXQGDPHQWDO TXH HP FDGD DWLYLGDGH GD Manutenção – Preventiva, Corretiva, Preditiva, se proceda A par do desenvolvimento do respetivo negĂłcio, hoje em

D XPD $YDOLDĂ‚žR GH 5LVFRV (VWD DYDOLDĂ‚žR SHUPLWLUÂź GHĆŹQLU

dia, as empresas preocupam-se em garantir aos respetivos

RV PHLRV GH SURWHĂ‚žR H RV SURFHGLPHQWRV TXH PLWLJDP D

colaboradores as melhores condiçþes de trabalho. Adicio-

ocorrĂŞncia de incidentes.

QDOPHQWH D OHJLVODĂ‚žR ODERUDO Ă„ FDGD YH] PDLV UĂˆJLGD QR TXH

(VWH Ă„ XP FRQFHLWR TXH DWXDOPHQWH VH UHYHVWH GH HQRU-

VH UHIHUH D HVWD WHPÂźWLFD SURSLFLDQGR D TXH DV HQWLGDGHV

PH WUDQVYHUVDOLGDGH QR PHUFDGR YLVWR TXH XPD SHUFHQWD-

patronais olhem para o meio de trabalho dos colaboradores

JHP VLJQLĆŹFDWLYD GDV 2UJDQL]DĂ‚Ă?HV H[LJHP DRV 2SHUDGRUHV

com uma perspetiva diferente e mais apurada.

D $YDOLDĂ‚žR GH 5LVFRV DQWHV GD H[HFXĂ‚žR GH TXDOTXHU WUDED-

Cumulativamente, tem-se assistido a uma promoção

lho nas respetivas instalaçþes.

contĂ­nua da sustentabilidade ambiental e energĂŠtica,

Cumulativamente, as entidades reguladoras procedem,

IDWRUHV TXH LQFUHPHQWDP D SUHRFXSDĂ‚žR FRP RV DVSH-

FRP XPD FDGĂ…QFLD FDGD YH] PDLRU D YLVWRULDV H Âť ĆŹVFDOL]D-

tos relacionados com a conservação de infraestruturas e

ção, contribuindo para o fomento da consciencialização dos

HTXLSDPHQWRV

Operadores relativamente aos aspetos da Segurança.

1DWXUDOPHQWH FRQVHTXĂ…QFLD GH XPD UHGHĆŹQLĂ‚žR GR

O alargamento do espetro de atividades relacionado

próprio mercado, o conceito de Manutenção tem sofri-

FRP D 0DQXWHQĂ‚žR WHP OHYDGR D XPD GLYHUVLĆŹFDĂ‚žR GRV

do mutaçþes constantes. O alargamento das atividades consideradas como Manutenção e o desenvolvimento de diferentes vetores de atuação dentro do conceito de MaQXWHQĂ‚žR REULJDP D TXH DV HQWLGDGHV TXH RSHUDP QHVWD ÂźUHD IDĂ‚DP XPD DYDOLDĂ‚žR GLIHUHQFLDGD QR TXH VH UHIHUH D procedimentos e formas de atuação. 2 SDFRWH GH OHLV DVVRFLDGR ÂťV FRQGLĂ‚Ă?HV GRV WUDEDOKDdores, o maior rigor no controlo efetuado pelas entidades reguladoras e a globalização tĂŞm fomentado a implemenWDĂ‚žR GH PHGLGDV H SURFHGLPHQWRV FDGD YH] PDLV GLYHUVLĆŹFDGRV H DEUDQJHQWHV TXH YLVDP SURPRYHU D 6HJXUDQĂ‚D GRV intervenientes das diversas ĂĄreas. Nesse sentido, a Segurança na Manutenção ĂŠ um vetor TXH VH WHP GHVHQYROYLGR GH IRUPD H[SRQHQFLDO


$SOLFDĂ‚žR GD WHUPRJUDĆŹD FRPR WĂ„FQLFD GH DSRLR Âť LQVSHĂ‚žR e manutenção industrial

M

Rui Pona da Costa Consultor de Energia A. RamalhĂŁo – Consultoria, GestĂŁo e Serviços, Lda.

dossier sobre segurança na manutenção

126 127

$WXDOPHQWH D EXVFD SHOD H[FHOĂ…QFLD TXDOLGDGH H UHGXĂ‚žR GH FXVWRV ID] FRP TXH DV HPSUHVDV DSOLTXHP QRYDV WĂ„FQLFDV TXH SRVVLELOLWHP LGHQWLĆŹFDU H FRUULJLU DQRPDOLDV GH IRUPD FDGD YH] PDLV HĆŹFLHQWH 'HVWD IRUPD XPDV GDV WĂ„FQLFDV TXH WHP YLQGR D UHYROXFLRQDU D PDQXWHQĂ‚žR Ă„ D WHUPRJUDĆŹD SRU VHU EDUDWD HĆŹFD] e apresentar um vasto campo de aplicação, nĂŁo interferindo diretamente com o processo produtivo.

espetro eletromagnĂŠtico, onde sĂŁo GLVWLQJXLGDV SHODV IUHTXĂ…QFLDV H FRPSULPHQWRV GH RQGD TXH DV FRQVWLWXHP Tipicamente a radiação infravermelha ĂŠ sentida atravĂŠs da sensação de calor, GDGR TXH XPD GDV VXDV FDUDWHUĂˆVWLFDV Ă„ a transmissĂŁo de calor. Ao contrĂĄrio da OX] YLVĂˆYHO pQR PXQGR LQIUDYHUPHOKRq {WRGRV RV PDWHULDLV{FRP WHPSHUDWXUD DFLma do zero absoluto (-273, 15Âş C/0K) emitem calor, ou seja, mesmo os objetos muito frios, como cubos de gelo,

Tobj Îş

Deste modo, e de acordo com a

sκ ω :UHƎ

sκ :UHƎ ω 7atm

WUHĆŽ

emitem radiação infravermelha.

κ ω :obj

Îş :obj

/HL GH 6WHIDQ %ROW]PDQ : Ďˆ ² Îş ² 74,

sω :atm

TXDQWR{PDLV DOWD IRU D WHPSHUDWXUD GR objeto, maior serĂĄ a energia transmitida por unidade de ĂĄrea na unidade de

TUHĆŽ

tempo (W/m2).

70

ÎşUHĆŽ = 1

7HQGR HP FRQVLGHUDĂ‚žR D HTXDĂ‚žR DSUHVHQWDGD D HPLVVLYLGDGH Îş

Figura 1. /HLWXUD LQIUDYHUPHOKD HIHWXDGD SRU XPD F½PDUD WHUPRJUŸƏFD

apresenta -se como um parâmetro crítico na medição da radiação infra-

O QUE É A TERMOGRAFIA?

uma determinada temperatura super-

vermelha, estando associado a um

$ WHUPRJUDĆŹD Ă„ XPD WĂ„FQLFD TXH SHU-

ĆŹFLDO UHDOL]DGD DWUDYĂ„V GD GHWHĂ‚žR

IDWRU GH HUUR VH QžR IRU EHP GHƏQLGD

PLWH YLVXDOL]DU XP SHUĆŹO WĂ„UPLFR GH

da radiação tÊrmica emitida por esse

É, assim, necessårio ter em considera-

um componente, processo ou estru-

mesmo objeto, permitindo deste mo-

Ă‚žR TXH D HPLVVLYLGDGH GH XP REMHWR

tura, tendo como objetivo distinguir

do, estender a visĂŁo humana atĂŠ ao

LQĆŽXHQFLD RV YDORUHV GH WHPSHUDWX-

ĂĄreas com diferentes padrĂľes de

nĂ­vel do infravermelho.

ra obtidos, devendo tambĂŠm ter em

temperatura. Com a informação ad-

$WXDOPHQWH D WHUPRJUDĆŹD Ă„ XPD

TXLULGD Ă„ SRVVĂˆYHO UHWLUDU FRQFOXVĂ?HV

tĂŠcnica bastante explorada em di-

UHODWLYDPHQWH Âť FRQGLĂ‚žR GH RSHUD-

versas ĂĄreas, mas apresenta especial

FLRQDOLGDGH HP TXH XP GHWHUPLQDGR

incidência no campo da manutenção,

HTXLSDPHQWR VH HQFRQWUD D ODERUDU

tornando -se numa das tĂŠcnicas de

3DUD YHULĆŹFDU DV WHPSHUDWXUDV VXSHUĆŹFLDLV GH XP HTXLSDPHQWR

HOHLĂ‚žR QR TXH VH UHIHUH D LQVSHĂ‚Ă?HV elĂŠtricas, mecânicas e tĂŠrmicas.

atenção o ângulo, geometria e atual condição da sua superfície.

ASPETOS A TER EM CONSIDERAĂ‡ĂƒO NUMA INSPEĂ‡ĂƒO TERMOGRĂ FICA 6HPSUH TXH VH XWLOL]D XPD F½PDUD

são utilizadas tipicamente câmaras

WHUPRJUŸƏFD GHYH VH WHU HP FRQWD

WHUPRJUŸƏFDV SUÂźWLFD WDPEĂ„P UHFRQKHFLGD FRPR WHUPRJUDĆŹD SRU LQ-

RADIAĂ‡ĂƒO INFRAVERMELHA

TXH D F½PDUD QžR UHJLVWD DSHQDV D

fravermelhos. Esta tĂŠcnica consiste

3RGHP VH HQFRQWUDU PXLWDV GHĆŹQL-

UDGLDĂ‚žR HPLWLGD GR HTXLSDPHQWR RX

em obter uma radiação tÊrmica de

çþes para descrever a radiação in-

processo, como tambĂŠm regista a ra-

um determinado objeto, permitindo

IUDYHUPHOKD

DĆŹUPDU

GLDĂ‚žR DPELHQWH UHĆŽHWLGD DWUDYĂ„V GD

medir a temperatura de um ponto

TXH Ă„ XPD IRQWH GH pOX] QžR YLVĂˆYHOâ€?,

superfĂ­cie do mesmo. Ambas as radia-

em tempo real, resultando a sua ava-

GDGR TXH R VHX FRPSULPHQWR GH RQ-

Ă‚Ă?HV VžR WUDQVPLWLGDV YHULĆŹFDQGR VH

liação num conjunto de termogramas

da ĂŠ demasiado longo (entre 1 mm

tambÊm o registo de uma radiação

(imagens tĂŠrmicas).

D QP SDUD TXH SRVVD VHU GHWH-

atmosfĂŠrica.

SRGHQGR VH

Na pråtica, uma inspeção termo-

tado pelo olho humano. Este tipo

Tendo em conta o referido ante-

JUŸƏFD FRQVLVWH HP PHGLU H TXDQWLƏFDU

de radiação faz parte integrante do

riormente, e de forma a serem obtidos


Microcontroladores: segurança funcional para aparelhos com comando eletrónico

M

Ralf Hickl, Ileana Keges, Martin Motz 3URGXFW 6DOHV 0DQDJHU 0LFURFRQWUROOHU RUTRONIK Elektronische Bauelemente GmbH

dossier sobre segurança na manutenção

126 127

Os comandos eletrĂłnicos estĂŁo cada vez PDLV QD YDQJXDUGD TXHU QRV DXWRPĂŽYHLV QD SURGXĂ‚žR QRV ODUHV TXHU DWĂ„ PHVPR QR FRUSR KXPDQR 2 TXH DWĂ„ DJRUD era ligado atravĂŠs de um acoplamento mecânico ĂŠ hoje concretizado por sensores, controladores, barramentos de sinais ou por uma comunicação sem fio e atuadores elĂŠtricos. Outrora, a segurança funcional era garantida atravĂŠs do GHVLJQ mecânico e do dimensionamento. E hoje?

primeiro lugar, implementar uma função de segurança TXH GHWHUPLQH RV HUURV GH IRUPD ILÂźYHO H HP VHJXQGR OXJDU XPD HVWUDWĂ„JLD TXH HP FDVR GH HUUR UHSRQKD R HVWDdo seguro do sistema no tempo prescrito. Paralelamente, ĂŠ necessĂĄrio criar tambĂŠm um modelo matemĂĄtico de fiaELOLGDGH TXH SHUPLWD R FÂźOFXOR GD SUREDELOLGDGH GH IDOKD total do sistema e da fiabilidade da função de segurança. $V 1RUPDV SHUWLQHQWHV FRPR SRU H[HPSOR D &(,{ ou as respetivas derivaçþes especĂ­ficas do setor, como D ,62 UHTXHUHP GHWHUPLQDGRV YDORUHV PĂˆQLPRV SDUD TXH D IXQĂ‚žR GH VHJXUDQĂ‚D VHMD FRQVLGHUDGD ILÂźYHO 2{FXPSULPHQWR GHVWHV YDORUHV GHYHUÂź VHU LJXDOPHQWH GHmonstrado junto de um organismo de certificação, por exemplo a TĂœV. Para os modelos matemĂĄticos de fiabilidade, os valores para as taxas de falha dos componentes de sistema (FIT – )DLOXUH LQ 7LPH), bem como a cobertura de testes GR DXWRGLDJQĂŽVWLFR VžR QHFHVVÂźULRV SDUD TXH DV IDOKDV

74

possam vir a ser efetivamente detetadas. Os valores empĂ­ricos para as taxas de falha sĂŁo especificados, por exemplo, na Norma SN 29500 da Siemens e sĂŁo disponibilizados por fabricantes de componentes. Com base nestes valores, o modelo matemĂĄtico de fiabilidade do VLVWHPD IRUQHFH RV GDGRV TXH SRGHP VHU XVDGRV SHOR organismo de certificação para documentar a segurança exigida pelas Normas. 2V WĂ„FQLFRV GH GHVHQYROYLPHQWR HQIUHQWDP R GHVDĆŹR de conseguir chegar a dados estatĂ­sticos sĂłlidos para as taxas FIT e ao nĂ­vel de cobertura de diagnĂłstico. A tĂ­tulo GH H[HPSOR KÂź PXLWRV WHVWHV GH PHPĂŽULDV PDV TXDO Ă„ D SHUFHQWDJHP GH HUURV GH PHPĂŽULD GH WRGR R WLSR TXH Ă„ GHtetada? E como pode isto ser demonstrado? No Ă­nterim, alguns fabricantes de microcontroladores jĂĄ abordaram estas 3DUD SURWHJHU D VDĂ•GH H D YLGD KXPDQD Ă„ QHFHVVÂźULR TXH

exigĂŞncias e fornecem ajuda na matĂŠria.

a engenharia eletrónica controlada por programas detete falhas, em tempo real, de forma comprovada e segura e, na eventualidade de uma falha, forneça um estado seguro

6$)(7< Ç•(&26<67(0 DA RENESAS

GHQWUR GH XP SHUĂˆRGR SUĂ„ GHĆŹQLGR (VWH Ă„ R SUHVVXSRV-

A Renesas desenvolveu uma biblioteca de auto-teste

to exigido pelas Normas relacionadas com a CEI 61508.

FHUWLƏFDGD SHOD 7¡9 5KHLQODQG HP FRQIRUPLGDGH FRP D

Aplicaçþes típicas relacionadas com a segurança incluem,

CEI 61508, para a sĂŠrie de microcontroladores de 32 ELWV

SRU H[HPSOR HOHYDGRUHV FRPDQGRV GR TXHLPDGRU GH DTXH-

RX631/N. Esta função de autodiagnóstico cobre erros

cimentos, DLUEDJV, ; E\ ZLUH, entre outros. Em função da

permanentes e aleatĂłrios no nĂşcleo da CPU, incluindo

1RUPD UHOHYDQWH VžR FODVVLƏFDGDV HP YŸULDV FODVVHV GH ULV-

XQLGDGHV GH SRQWR ƎXWXDQWH H H[WHQVžR '63 QD 5$0

co consoante o seu potencial para causar danos em caso de

utilizĂĄvel e na memĂłria ĆŽDVK. O nĂ­vel de cobertura de

falha, sendo conhecidas como, por exemplo, Safety Integrity

diagnĂłstico fornecido por estas unidades funcionais ĂŠ

/HYHO (SIL) ou 3HUIRUPDQFH /HYHO.

superior a 90%. Os testes podem ser realizados de forma

2 TXH WRGDV DV 1RUPDV WĂ…P HP FRPXP SDUD VDWLV-

cĂ­clica em bloco ou em segmentos temporais durante o pe-

fazer as exigĂŞncias de cada Norma ĂŠ necessĂĄrio, em

ríodo de funcionamento. O SIL2 Ê alcançado com apenas


M

Diagnóstico de avarias em motores de indução

126 127

O motor de indução Ê um dos tipos de motores mais utilizados nos diversos tipos de acionamento /movimentação de cargas em todo o tipo de indústria do setor primårio e secundårio.

A Figura 1 mostra-nos as partes integrantes de um motor de indução. É basicamente constituĂ­do por uma carcaça, estator (onde estĂŁo alojadas as bobinas), caixa de bornes de ligação, o rotor e R YHLR TXH VHUÂź DFRSODGR Âť PÂźTXLQD UHFHWRU TXH VHUÂź DFLRQDGR O estator, constituĂ­do por chapas ferromagnĂŠticas, pos-

Adelino Santos Mestre em Engenharia EletrotĂŠcnica, Automação e Sistemas ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto TĂŠcnico de Formação do CENFIM – NĂşcleo da Trofa

nota tĂŠcnica

sui um conjunto de cavas onde serão alojadas as bobinas. As O seu tipo de construção e princípio de funcionamento faz

ERELQDV WLSLFDPHQWH VžR GH FREUH TXH SRVVXL XPD FDPDGD GH

FRP TXH HVWH VHMD XP PRWRU UREXVWR ĆŹÂźYHO H FRP UHGX]LGDV

YHUQL] TXH JDUDQWH R LVRODPHQWR HOĂ„WULFR HQWUH HVSLUDV H HQ-

necessidades de manutenção. O comando de um motor de

tre a bobina e o estator. Entre o estator e o rotor existe uma

LQGXĂ‚žR Ă„ VLPSOHV SRGHQGR UHFRUUHU VH D HTXLSDPHQWRV HOH-

zona preenchida por ar chamada entreferro. Pelo entreferro

tromecânicos ou eletrónicos.

circulam as forças de campo magnÊtico resultantes da inte-

Durante dÊcadas, o motor de indução era apenas utiliza-

ração magnÊtica das bobinas do estator e do circuito elÊtrico

GR SDUD DFLRQDPHQWRV HP TXH R PRWRU URGDYD D YHORFLGDGHV

do rotor. Entre as bobinas do estator e o circuito elĂŠtrico do

constantes (desprezando o escorregamento), sendo a regu-

rotor nĂŁo existe contacto fĂ­sico nem continuidade elĂŠtrica.

lação de velocidade realizada por sistemas mecânicos. Em VLVWHPDV RX PÂźTXLQDV FRP QHFHVVLGDGH GH UHJXODĂ‚žR GH YHlocidade era muito utilizado o motor de Corrente ContĂ­nua, dado ser mais fĂĄcil de controlar a sua velocidade, mas estes possuem uma manutenção muito dispendiosa comparativamente com o motor de indução.

78

Com o avançar da tecnologia e o aparecimento dos VariaGRUHV GH 9HORFLGDGH LQYHUVRUHV GH IUHTXĂ…QFLD SDUD PRWRUHV de indução foi permitido utilizar em grande escala estes moWRUHV HP VLVWHPDV H PÂźTXLQDV FRP QHFHVVLGDGH GH UHJXODĂ‚žR de velocidade substituindo os motores de Corrente ContĂ­nua.

Figura 2. Constituição de um motor de indução (em corte).

Neste artigo pretende-se abordar mÊtodos de diagnóstico de avarias em motores de indução, assim como tarefas de

O rotor dos motores de indução Ê, geralmente, constituído

manutenção preventiva.

por uma "JDLROD GH HVTXLOR" ou entĂŁo bobinado.

3DUD GLDJQRVWLFDU DYDULDV WRUQD VH LPSUHVFLQGĂˆYHO TXH R

2 URWRU HP JDLROD GH HVTXLOR )LJXUD Ă„ EDVLFDPHQWH

tÊcnico de manutenção conheça a constituição e princípio de

constituĂ­do por dois anĂŠis nos topos e um conjunto de barras

funcionamento do motor de indução. Neste artigo pretende-

a unir os anÊis. A interligação das barras com os anÊis cria

-se relembrar alguns conceitos.

XP FLUFXLWR HOĂ„WULFR TXH TXDQGR VXEPHWLGR DR FDPSR PDJ-

2V PRWRUHV GH LQGXĂ‚žR TXDQWR DR WLSR GH WHQVžR GH DOL-

nĂŠtico induzido produzido pelas bobinas do estator, cria uma

mentação dividem-se em motores monofåsicos e motores

FRUUHQWH HOĂ„WULFD QR URWRU TXH SURGX] XP FDPSR PDJQĂ„WLFR

trifĂĄsicos. O motor trifĂĄsico possui melhores rendimentos e

LQGX]LGR TXH LUÂź LQWHUDJLU FRP R GDV ERELQDV GR HVWDWRU ID-

HĆŹFLĂ…QFLD GR TXH R PRWRU PRQRIÂźVLFR GHYLGR Âť VXD FRQVWUX-

]HQGR FRP TXH R URWRU HQWUH HP URWDĂ‚žR 3DUD PD[LPL]DU R

ção física e ao sistema trifåsico das tensþes de alimentação

rendimento e minimizar as perdas magnĂŠticas, as barras do

TXH ID] FRP TXH R PRWRU HQWUH HP IXQFLRQDPHQWR VHP QH-

FLUFXLWR HOĂ„WULFR GR URWRU ĆŹFDP DORMDGDV GHQWUR GH FKDSDV

cessidade de componentes externos.

HOHWURPDJQĂ„WLFDV TXH FRPSĂ?HP R URWRU

Figura 3. 5RWRU HP JDLROD GH HVTXLOR UHSUHVHQWDĂ‚žR JUŸƏFD

O motor de indução com rotor bobinado possui um princípio Figura 1. Constituição de um motor de indução.

de funcionamento idĂŞntico, mas o seu rotor possui alojadas


Integrar o Lean Manufacturing desde o desenvolvimento

M 126 127

86

A adoção de uma abordagem de racionalização e de gestĂŁo otimizadas, na sua globalidade, representa mais uma via D VHJXLU GR TXH XP REMHWLYR HP VL (VWD H[LJH XP FRQWUROR permanente e uma melhoria constante dos processos de SURGXĂ‚žR GH TXDOLGDGH GRV SURGXWRV H GH VDWLVIDĂ‚žR JOREDO do cliente. A abordagem Lean Manufacturing ultrapassa o âmbito

EUROTECNOLOGIA – MĂĄquinas e Equipamentos Industriais, Lda. Tel.: +351 229 377 785 ¡ Fax: +351 229 377 786 info@eurotecnologia.pt ¡ www.eurotecnologia.pt

case study

A adoção do /HDQ 7KLQNLQJ permite melhorar o desempenho e evitar desperdícios sob condição de aplicar estes princípios a montante do processo de fabrico. Este mÊtodo apenas SRGH VHU HƏFD] VH RV SURƏVVLRQDLV GD HPSUHVD estiverem implicados.

GD RƏFLQD GD HPSUHVD HQJOREDQGR RV SURFHVVRV GRV IRUnecedores, clientes, prestadores de serviços logísticos e outros parceiros. Adaptåvel a todos os setores económicos, o Lean Ê atual e principalmente implantado na indústria.

OS 5 PRINCĂ?PIOS DO LEAN THINKING Çž

(VSHFLĆŹFDU R TXH ID] RX FULD YDORU SDUD R FOLHQWH

Çž

,GHQWLĆŹFDU R ĆŽX[R GH YDORU

Çž

)DYRUHFHU R HVFRDPHQWR GR ĆŽX[R

Çž

,PSXOVLRQDU RV ĆŽX[RV

Çž

Visar a perfeição.

Figura 1. Posto de montagem Lean.

UMA MELHOR PRODUTIVIDADE $V YDQWDJHQV TXH SRGHPRV WLUDU GR Lean são, simultanea6REUHFDUUHJDGD SRU SUREOHPDV GH WRGRV RV WLSRV TXHU se trate de relocalizaçþes, mercados saturados, aumento do preço das matÊrias-primas ou inovaçþes tecnológicas,

mente, internas e externas. Corretamente implementado pode gerar ganhos de 20 a 60% em diferentes pontos.

a maioria dos responsåveis procuram soluçþes de tipo

Trata -se, resumidamente, de um modelo de organiza-

pFKDYH QD PžRâ€? para responderem aos seus problemas

Ă‚žR TXH PHOKRUD D ĆŽH[LELOLGDGH H D UHDWLYLGDGH GD HPSUHVD

mais prementes. Ora um dos mais delicados ĂŠ a competi-

SDUD TXH HVWD VH WRUQH PDLV FRPSHWLWLYD GDQGR UHVSRVWD

tividade operacional das empresas. Em perĂ­odo de crise,

aos decisores mais atentos a estes dois aspetos.

para continuar a apresentar um bom desempenho, uma

2 DXPHQWR GR QĂˆYHO GH TXDOLGDGH GR SURFHVVR GH WUDED-

empresa deve adaptar a sua atividade rapidamente a um

OKR WUDGX] VH QD GLPLQXLĂ‚žR GR QĂ•PHUR GH HUURV UHWRTXHV

ambiente tenso, sem ter de recorrer sistematicamente a

e rejeiçþes. Daí resulta uma menor utilização dos recursos

investimentos.

da empresa e, portanto, uma redução do custo total das

O Lean Manufacturing pode trazer-lhes uma solução.

operaçþes. $ SURGXWLYLGDGH DXPHQWD TXDQGR UHFXUVRV LGĂ…QWLFRV Âť HQWUDGD JHUDP PDLV SURGXWRV DFDEDGRV Âť VDĂˆGD RX TXDQGR

O LEAN: DEFINIĂ‡ĂƒO

com um volume de produtos acabados idĂŞntico, os fatores

Inicialmente desenvolvido pela Toyota, o Lean – literalmen-

de entrada diminuem.

WH pƏQRq RX pPDJUR� – liga o desempenho em termos de SURGXWLYLGDGH H TXDOLGDGH  ƎH[LELOLGDGH GH XPD HPSUHVD (VWD GHYH VHU FDSD] GH UHFRQƏJXUDU SHUPDQHQWHPHQWH R

REDUZIR O TEMPO DE EXECUĂ‡ĂƒO

conjunto dos seus processos e demonstrar reatividade in-

2 SUD]R GH H[HFXĂ‚žR GHĆŹQH VH SHOR LQWHUYDOR GH WHPSR HQ-

dustrial. O Lean consiste em procurar o desempenho atra-

tre a receção de matÊrias-primas e a receção pela empresa

vÊs da melhoria contínua e atravÊs da eliminação de desper-

do pagamento dos produtos vendidos.

dĂ­cios. A prĂĄtica do Lean permite, portanto, concentrar-se

$ UHGXĂ‚žR GHVWH LQWHUYDOR VLJQLĆŹFD PDLV SURGXWRV ID-

QD SURGXĂ‚žR GH YDORU $R PHOKRUDU LQFHVVDQWHPHQWH RV ĆŽX-

bricados no mesmo espaço de tempo, uma melhor rotação

xos e baseando -se nos recursos humanos, esta fornece os

GRV UHFXUVRV H XPD PDLRU UHDWLYLGDGH H ĆŽH[LELOLGDGH QD VD-

meios para reduzir os custos.

tisfação da necessidade dos clientes.


Soluçþes energÊticas com sistemas de ar comprimido

M 126 127

Endress+Hauser Portugal, Lda. Tel.: +351 214 253 070 ¡ Fax: +351 214 253 079 info@pt.endress.com ¡ www.endress.com

case study

Redução de custos aumentando o desempenho de sistema

Os sistemas de ar comprimido sĂŁo sistemas complexos e normalmente os pontos de entrega aumentam com o passar do tempo. Com sistemas de monitorização GH FRQVXPR LQVWDQW½QHR H GHĆŹQLQGR RV UHVSHWLYRV LQGLFDGRUHV FKDYH VLJQLĆŹFDWLYRV os operadores, supervisores e gestores estĂŁo sempre informados, sendo possĂ­vel assim GHĆŹQLU HVWUDWĂ„JLDV GH JHVWžR HQHUJĂ„WLFD construtiva. Cerca de 85% dos custos totais de um sistema de ar comprimido sĂŁo custos energĂŠticos, o investimento em HTXLSDPHQWRV GH PRQLWRUL]DĂ‚žR WHP XP UHWRUQR TXDVH LPHGLDWR

É a base para: Ǟ

Referenciar compressores e otimizar a sua utilização;

Çž

0HOKRUDU R VLVWHPD GH FRQWUROR H SHUĆŹO GH FDUJD

Çž

Avaliar o sistema e adotar melhorias de desempenho.

3DUD DOĂ„P GR FÂźOFXOR GH HĆŹFLĂ…QFLD R FRQVXPR GH SRWĂ…QFLD dos compressores indicam os tempos de carga/inatividade TXH WĂ…P XPD LQĆŽXĂ…QFLD VLJQLĆŹFDWLYD QRV FXVWRV HQHUJĂ„WLcos. Outro parâmetro de grande importância relativo ao compressor e o desempenho do sistema ĂŠ a pressĂŁo. Nota: ao reduzir a pressĂŁo em apenas um bar, pode sigQLĆŹFDU XPD SRXSDQĂ‚D HQHUJĂ„WLFD GH Os valores de pressĂŁo medidos em diferentes pontos num sistema de ar comprimido sĂŁo usados para: Çž

'HWHWDU R WHPSR FHUWR GH PXGDQĂ‚D GR ĆŹOWUR RX SHUGD de carga em demasia no mesmo (evitando perdas de pressĂŁo/energia);

Çž

Supervisionar o compressor, secador, entre outros e atiYDU R DODUPH TXDQGR Ă„ QHFHVVÂźULR PDQXWHQĂ‚žR $QDOLVDU D GLVWULEXLĂ‚žR GR VLVWHPD QR TXH UHVSHLWD Âť HĆŹFL-

88

Çž

ĂŞncia (atual ou apĂłs extensĂŁo/ajuste); Çž

Indicar anomalias e condiçþes gerais do sistema.

2. Balanço e fugas do sistema As instalaçþes típicas têm uma taxa de fuga na ordem dos 20 a 30% da capacidade total de produção de ar comprimido. Nos sistemas com uma boa manutenção esta perda pode ser reduzida para menos de 10%.

O DESAFIO

Ao medir caudal em diferentes pontos de entrega do

Melhorar o desempenho do sistema de ar comprimido atra-

sistema de ar pode avaliar o balanço dos circuitos e calcular

YĂ„V GH XPD DQÂźOLVH FODUD GHVWDFDQGR R TXH VH SURGX] YHUVXV

as perdas em tempo real e assim:

R TXH VH FRQVRPH 0HGLU Ă„ R SULPHLUR SDVVR SDUD LQLFLDU XPD

Çž

Detetar e reparar anomalias ou fugas;

estratĂŠgia de gestĂŁo energĂŠtica.

Çž

(YLWDU D SHUGD GH IXQFLRQDPHQWR D TXHGD GH SUHVVžR WRUQD R IXQFLRQDPHQWR GH DOJXQV HTXLSDPHQWRV D DU FRPSULPLGR PHQRV HĆŹFLHQWHV DIHWDQGR D SURGXĂ‚žR

A SOLUĂ‡ĂƒO 'HĆŹQLU RV LQGLFDGRUHV FKDYH .3,V UHOHYDQWHV TXH OKH SHUmitam analisar: $ HĆŹFLĂ…QFLD GR FRPSUHVVRU

BENEFĂ?CIOS

2. As fugas e o balanço dos circuitos;

Çž

2 FRQVXPR GH HQHUJLD HVSHFĂˆĆŹFR

Avaliar o desempenho do seu sistema de ar comprimido da forma correta usando indicadores de GHVHPSHQKR FKDYH HVSHFĂˆĆŹFRV GD DSOLFDĂ‚žR

São estas as prÊ -condiçþes para a gestão energÊtica e a re-

Çž

dução de custos. O RSG40 recolhe, armazena e apresenta

ÇĄ

todos os dados necessĂĄrios.

$ HĆŹFLĂ…QFLD GR FRPSUHVVRU A forma de avaliar a SHUIRUPDQFH do compressor ĂŠ atravĂŠs GD VXD SRWĂ…QFLD HVSHFĂˆĆŹFD RX FRQVXPR GH DU N:K 1PÂŽ

Çž

Poupança atÊ 30% de energia na: Monitorização do desempenho do sistema, ǥ

(TXLOĂˆEULR GR VLVWHPD GH DU FRPSULPLGR

ÇĄ

Deteção precoce de fugas,

ÇĄ

Manutenção na altura certa;

4XDQWLĆŹFDĂ‚žR H UHXWLOL]DĂ‚žR GH FDORU GHVSHUGLĂ‚DGR


13Âş

Congresso NACIONAL DE MANUTENĂ‡ĂƒO

3Âş

Encontro de Manutenção dos 3DĂˆVHV GH /ĂˆQJXD 2ĆŹFLDO 3RUWXJXHVD

pD QRVVD UHFHQWH &HUWLĆŹFDĂ‚žR $PELHQWDO Ă„ XP IDWRU LPSRUWDQWH SDUD D QRVVD FRPSHWLWLYLGDGH QR PHUFDGRq

M 126 127

$ FHUWLĆŹFDĂ‚žR DPELHQWDO H HQHUJĂ„WLFD Ă„ XP GRV EDOXDUWHV GD :(*HXUR H GRV PRWRUHV TXH IDEULFDP $ UHYLVWD p0DQXWHQĂ‚žRq IDORX FRP SĂłnia Silva, ResponsĂĄvel pela Implementação GD &HUWLĆŹFDĂ‚žR $PELHQWDO TXH QRV UHODWRX FRPR VH SURFHGH DRV SHGLGRV GH FHUWLĆŹFDĂ‚žR H TXDO D LPSRUW½QFLD GRV PHVPRV

RM: Ao serem o único fabricante nacional de motores elÊtricos isso då -vos uma responsabilidade ainda maior no desenvolvimento de motores sustentåveis? SS: 0DLV GR TXH SHQVDUPRV TXH VRmos o único fabricante nacional de motores elÊtricos, Ê nossa preocupação o desenvolvimento sustentåvel. recurso a matÊrias-primas menos no-

por Helena Paulino

entrevista

Quando produzimos um produto com civas e com um funcionamento mais HƏFLHQWH PLQLPL]DPRV RV LPSDFWHV ambientais, tanto nas instalaçþes dos nossos clientes como na reciclagem

90

GR SURGXWR HP ĆŹP GH YLGD (VWLPDPRV KRMH TXH GR QRVVR PRWRU Ă„ UHFLclĂĄvel, minimizando assim o impacto do consumo das matĂŠrias-primas.

pPXGDQĂ‚DV QD FRQFHĂ‚žR GR SURGXWR SDUD WRUQÂź OR PDLV HĆŹFLHQWHq Revista

A

7DPEĂ„P RV SDĂˆVHV SDUD RV TXDLV H[-

WEGeuro comemorou em 2015, o

“Manutençãoâ€?

(RM):

portamos sĂŁo, hoje, substancialmente

50 $V &HUWLĆŹFDĂ‚Ă?HV H DV 'LUHWLYDV

seu 13.Âş aniversĂĄrio em Portugal. O

mais. Em 2002 exportĂĄvamos para 17

tĂŞm sido uma prioridade ao longo

que mudou nestes 13 anos em ter-

paĂ­ses e atualmente jĂĄ exportamos

destes 13 anos?

mos de desenvolvimento da produ-

SDUD PDLV GH &ODUR TXH HVWH FUHV-

SS: 0DLV GR TXH R FXPSULPHQWR DV

ção e inovação da mesma?

cimento ĂŠ sustentado em desenvolvi-

Normas e Diretivas constituem desa-

SĂłnia Silva (SS): A WEGeuro ĂŠ, hoje,

mento e inovação tecnológica e a par

ĆŹRV TXH VHPSUH FRQVHJXLPRV UHVSHL-

uma empresa diferente. A nossa capa-

com o desenvolvimento da empresa,

tar e mesmo superar. A WEG possui

cidade produtiva aumentou mais de 6

cresceu tambĂŠm o nĂşmero de colabo-

XP FRQMXQWR GH SURGXWRV TXH DOĂ„P

vezes. AtĂŠ hoje produzimos cerca de

radores. Hoje a WEGeuro conta com

de cumprirem todas as Diretivas apli-

60 000 motores na nossa fĂĄbrica em

FHUFD GH FRODERUDGRUHV TXDQGR

cĂĄveis, respeitam integralmente todas

Portugal, com uma potĂŞncia acumula-

hĂĄ 13 anos, contava com 156.

as Normas Internacionais colocando-

GD GH N: ,VWR Ă„ HTXLYDOHQWH

Fruto desta inovação e da necessi-

Âť SRWĂ…QFLD GH FHUFD GH DXWR-

GDGH GH XP FRQWUROR ULJRURVR QD TXDOL-

mĂłveis citadinos. HĂĄ 13 anos o maior

dade dos nossos produtos, a WEG tem

1R TXH GL] UHVSHLWR HP SDUWLFXODU

PRWRU TXH SURGX]ĂˆDPRV HUD GH FDU-

KRMH HP 3RUWXJDO R PDLV EHP HTXLSDGR

Âť HĆŹFLĂ…QFLD HQHUJĂ„WLFD D :(* GLVSRQL-

caça de tamanho 500, com potência

laboratĂłrio da PenĂ­nsula IbĂŠrica para a

biliza produtos para todas as classes

mĂĄxima de 1500 kW. Hoje produzimos

realização de ensaios e I&D, com capa-

de rendimentos, tendo sido um dos

MÂź PRWRUHV DWĂ„ Âť FDUFDĂ‚D FRP SR-

cidade de carga efetiva atĂŠ 3,5 MW e

primeiros fabricantes a fazĂŞ -lo para

tĂŞncia de 6,5 MW.

com recuperação de energia atÊ 80%.

produtos VWDQGDUG.

VH DR QĂˆYHO GR PHOKRU TXH H[LVWH QHVWD tipologia de produto.


"PersistĂŞncia e oferta GH SURSRVWDV LQRYDGRUDV

M 126 127

(P VXUJLD QR PHUFDGR GRV OXEULĆŹFDQWHV D /XEULJUXSR FRPR distribuidora da Mobil, criando uma maior competitividade e destacando -se neste mercado. Pedro Vieira da Lubrigrupo explica, HP HQWUHYLVWD Âť 5HYLVWD 0DQXWHQĂ‚žR TXDLV RV SDVVRV GDGRV SDUD XPD FRPSOHWD LPSOHPHQWDĂ‚žR GRV OXEULĆŹFDQWHV 0RELO QR PHUFDGR SRUWXJXĂ…V H GH FRPR D LQRYDĂ‚žR GRV OXEULĆŹFDQWHV QHVWH VHWRU HVSHFĂˆĆŹFR VžR IXQGDPHQWDLV

necessidades do mercado industrial e do apoio tĂŠcnico prĂłprio da Lubrigrupo e externo da ExxonMobil, temos YLQGR SDXODWLQDPHQWH D FRQTXLVWDU GH QRYR XP OXJDU GH GHVWDTXH QHVWH GLIĂˆFLO PHUFDGR TXHU QD LQGĂ•VWULD HP JHUDO TXHU QRV PHUFDGRV HVSHFĂˆĆŹFRV GD Energia e do Papel. Esta abordagem WHP VLGR PXLWR SRVLWLYD GHYLGR Âť RIHUta inovadora e diferenciada da Mobil face aos principais concorrentes. A Mobil, como sempre, estĂĄ na linha da frente no campo dos Ăłleos sintĂŠticos

RM: Que desenvolvimentos decorre-

por Helena Paulino

entrevista

e no seu desenvolvimento.

ram no setor da Energia? E no Papel? PV: 2 VHWRU DR TXDO IRL GDGD PDLRU DWHQção foi o setor da energia, nas suas múltiplas vertentes, por estarmos face a um

92

setor sempre muito ativo pese embora a crise instalada nos últimos anos. A Mobil ao estar na linha da frente no deRevista Manutenção (RM): Em que

RM: ApĂłs o inĂ­cio da atividade da

senvolvimento de produtos inovadores

estado/situação a Lubrigrupo encon-

Lubrigrupo em 2011, qual foi a es-

permite duas abordagens a este merca-

WURX D ÂźUHD GH OXEULĆŹFDQWHV GD LQGĂ•V-

tratÊgia e a atuação que teve no

GR XPD FRP SURGXWRV GH DOWD TXDOLGDGH

tria em 2011 quando começou a ope-

mercado e os resultados obtidos?

jĂĄ amplamente testados com um balan-

rar no mercado como a representante

PV: A Lubrigrupo empenhou-se, desde

ço muito positivo entre a durabilidade e

HP 3RUWXJDO GRV OXEULĆŹFDQWHV 0RELO"

o inĂ­cio, em transmitir ao mercado uma

o seu preço e outra com produtos inova-

Pedro Vieira (PV): Basicamente a Mo-

LPDJHP GH TXH D 0RELO HVWDYD GH QRYR

GRUHV HP TXH D GXUDELOLGDGH D SURWHĂ‚žR

bil tinha perdido grande parte dos seus

DWLYD QR VHWRU LQGXVWULDO FRP D TXDOLGD-

GR HTXLSDPHQWR H D HFRQRPLD GH HQHU-

clientes industriais depois da sua saĂ­da

de de sempre, com o apoio prĂłprio es-

gia ĂŠ levada a um nĂ­vel muito superior ao

do mercado portuguĂŞs em 2008. Neste

SHFLDOL]DGR TXH R PHUFDGR H[LJH H FRP

normalmente encontrado no mercado.

mesmo ano foi criada a Lubrigrupo, en-

o apoio total, direto e permanente da

O nosso trabalho neste campo

WLGDGH TXH GHVGH HVVD DOWXUD DVVXPLX

([[RQ0RELO 2V UHVXOWDGRV TXH VH WĂ…P

tem sido amplamente suportado pela

R QHJĂŽFLR GRV /XEULĆŹFDQWHV 0RELO HP

vindo a obter tĂŞm sido sustentados

ExxonMobil atravĂŠs do apoio direto

Portugal atravÊs da sua importação. Fi-

SHOD HVSHFLĆŹFLGDGH GR PHUFDGR LQGXV-

no terreno dos seus especialistas nos

nalmente em 2011 a Lubrigrupo recebe

WULDO RQGH D FRQTXLVWD GH QRYRV FOLHQWHV

YÂźULRV VHWRUHV DERUGDGRV R TXH WHP

da ExxonMobil a responsabilidade de

ĂŠ muito lenta, fruto da compreensiva

vindo a dar frutos muito positivos,

UHSUHVHQWDU RĆŹFLDOPHQWH D PDUFD 0R-

atitude conservadora da indĂşstria (ĂŠ

TXHU SDUD D /XEULJUXSR TXHU PHVPR

bil em Portugal e avança com a criação

SUHIHUĂˆYHO QžR PH[HU HP SURFHVVRV TXH

para a ExxonMobil.

de uma estrutura prĂłpria, uma nova

estĂŁo a funcionar relativamente bem e

A ĂĄrea do papel tem sido abordada

HQWLGDGH FRPHUFLDO TXH FRP WRGRV RV

de forma estĂĄvel). Muitas vezes o su-

GHVGH WHQGR VH YHULĆŹFDGR XPD

meios necessårios para a realização de

cesso ĂŠ obtido atravĂŠs da persistĂŞncia

evolução positiva em alguns projetos

um bom trabalho, começa a desenvol-

e da oferta de propostas inovadoras

trabalhados por nós. Esta evolução

ver as relaçþes com as grandes contas

SDUD D VROXĂ‚žR GH SUREOHPDV TXH PXL-

tem muito a ver com o apoio dos espe-

industriais, com as redes de distribui-

tas vezes, nĂŁo estĂŁo completamente

FLDOLVWDV GD 0RELO TXH WĂ…P YLVLWDGR DV

ção automóveis e com um nicho de

diagnosticados e contabilizados.

empresas abordadas, assim como dos

FOLHQWHV TXH SUHFLVDP GH VROXĂ‚Ă?HV GH OXEULĆŹFDĂ‚žR PXLWR HVSHFĂˆĆŹFDV

AtravĂŠs da nossa oferta de produ-

SURGXWRV GH Ă•OWLPD JHUDĂ‚žR TXH D 0R-

WRV TXH FREUHP D TXDVH WRWDOLGDGH GDV

bil nos tem disponibilizado para testar.


Empresa de prestĂ­gio assinala 50 anos

M 126 127

9LVžR HPSUHHQGHGRUD HVSĂˆULWR DEHUWR D GHVDĆŹRV H YRQWDGH GH YHQFHU SUHVWDQGR VHUYLĂ‚RV GH TXDOLGDGH IRUDP VHPSUH IDWRUHV GHFLVLYRV SDUD TXH D %RODV s 0ÂźTXLQDV H )HUUDPHQWDV GH 4XDOLGDGH HVWHMD D FRPSOHWDU DQRV GH H[LVWĂ…QFLD 8P VRQKR TXH FRPHĂ‚RX FRP XP HPSUHHQGHGRU QDWR 6HEDVWLžR 0HQGHV %RODV TXH VRXEH LQWHUSUHWDU R SUHVHQWH H SURMHWÂź OR QR IXWXUR 2 ĆŹOKR *XLOKHUPH %RODV DQRV GH LGDGH GRV TXDLV GHGLFDGRV Âť HPSUHVD VRXEH SDVVDU HVWD ĆŹORVRĆŹD HPSUHVDULDO Âť JHUDĂ‚žR VHJXLQWH

5 de Outubro, com cerca de 40 m2, onde se comercializavam acessĂłrios SDUD PÂźTXLQDV DJUĂˆFRODV IHUUDPHQWDV manuais e elĂŠtricas, compressores e HTXLSDPHQWRV GH VROGDGXUD $V YHQdas circunscreviam -se ao Alto e Baixo Alentejo e Algarve, tendo como principais clientes os GrĂŠmios da Lavoura, WUDWRUHV H RXWUDV PÂźTXLQDV DJUĂˆFRODV H

Entrevista elaborada e publicada no DiĂĄrio do Sul.

entrevista

DV RĆŹFLQDV GH UHSDUDĂ‚žR GH YHĂˆFXORV o pĂşblico em geral (utilizadores). Para se ter uma ideia da dimensĂŁo da emSUHVD EDVWD UHIHULU TXH FRQVWDYDP GR VHX TXDGUR GH SHVVRDO FRODERUDGRres efetivos e um sĂłcio -gerente com funçþes na ĂĄrea comercial. As vendas no primeiro ano de atividade (1965) totalizaram os 1 706 000 escudos.

DS: Qual considera ter sido o fator

94

determinante para a implantação no mercado? GB: O rĂĄpido crescimento e implantação da empresa no mercado – em JUDQGH SDUWH IUXWR GDV UHODĂ‚Ă?HV TXH foi estabelecendo em feiras internacionais com fabricantes e marcas de UHFRQKHFLGD TXDOLGDGH H SUHVWĂˆJLR Rui Bolas – Diretor-Geral e Elizabete Bolas – Diretora de Marketing/Comunicação.

– foram determinantes para o futuro deste projeto familiar. Em 1970, a atividade da empresa jå se estendia

DiĂĄrio do Sul (DS): Como surgiu a

TXH FHOHEURX R VHX VHSWXDJĂ„VLPR DQL-

praticamente a todo o paĂ­s e nos anos

ideia de constituir a empresa que

versĂĄrio no passado mĂŞs de outubro,

VHJXLQWHV DODUJRX VH ÂťV UHJLĂ?HV DX-

agora assinala meio -sĂŠculo de exis-

e a Amarais, Bolas & CÂŞ, na Amadora,

tónomas dos Açores e da Madeira. O

tĂŞncia?

armazenista e distribuidora de azeite,

nĂşmero de colaboradores foi aumen-

Guilherme Bolas (GB): A empresa

fundada no inĂ­cio da dĂŠcada de 1950.

WDQGR Âť PHGLGD GDV QHFHVVLGDGHV (P

foi constituĂ­da pelo meu pai no mĂŞs

Apaixonado pela atividade comercial,

MDQHLUR GH QD VHTXĂ…QFLD GD FR-

de dezembro de 1964 e iniciou a sua

aposentou -se como funcionĂĄrio pĂşbli-

laboração com a RogÊrio Fernandes

atividade a 2 de janeiro de 1965, sob

co (CTT) e, acompanhado pela minha

)HUUHLUD $VVRFLDGRV QD TXDOLGDGH GH

a denominação social de Sebastião

PžH 0DULD GDV 1HYHV D p0LQLVWUD GDV

consultores de gestĂŁo, teve inĂ­cio a 1.ÂŞ

Mendes Bolas & Filhos, Lda., com o

)LQDQĂ‚DVâ€?, abraçaram o projeto de de-

fase de informatização dos serviços.

capital de 50 000 escudos. Teve como

senvolvimento das empresas para al-

É justo salientar a importância dos

sĂłcios o meu pai, eu e o meu irmĂŁo

cançar uma vida melhor para o casal e

VHUYLĂ‚RV TXH QRV IRUDP SUHVWDGRV DR

-RDTXLP H XPD TXDUWD TXRWD SHUWHQ-

SDUD RV VHXV WUĂ…V ĆŹOKRV

longo de dĂŠcadas por esta empresa de

FHQWH D XP VĂŽFLR QžR IDPLOLDU TXH QRV

consultoria. O Prof. RogĂŠrio Fernandes Ferreira e o Dr. OctĂĄvio Nunes Martins,

cedeu a mesma em 1971. DS: Qual foi a primeira localização

ambos jĂĄ falecidos, transmitiram -nos

QDWR TXH MÂź KDYLD FRQVWLWXĂˆGR RXWUDV

da empresa?

valiosos conhecimentos e conselhos

empresas, nomeadamente a Havane-

GB: A primeira sede situava -se num

para dotar a empresa dos meios ne-

]D (ERUHQVH KRMH ÂŽSWLFD +DYDQH]D

SHTXHQR HVWDEHOHFLPHQWR QD 5XD

cessĂĄrios para responder com rigor,

O meu pai era um empreendedor


p8QLžR H HPSHQKR GH WRGD D HTXLSDq

M 126 127

Braga passou a ser conhecida como uma cidade mais empreendedora com o crescimento da ENERMETER, uma empresa de desenvolvimento de automatismos reconhecida pela sua competĂŞncia tĂŠcnica e rigor no trabalho.

A ENERMETER apresentou-se ao mercado como uma empresa com capacidade de desenvolvimento de soOXĂ‚Ă?HV QD ÂźUHD GD YLVžR DUWLĆŹFLDO PDV sem nenhum produto pronto para YHQGHU )RPRV Âť SURFXUD GH FOLHQWHV com necessidades de automatização de tarefas e com coragem para acreditar numa jovem empresa portuguesa. O nosso primeiro cliente foi no setor dos plĂĄsticos. Estou convencida, atĂŠ KRMH TXH JDQKDPRV R WUDEDOKR SRUTXH D QRVVD SURSRVWD HUD VLJQLĆŹFDWLYDPHQWH PDLV FRPSHWLWLYD H SRUTXH estĂĄvamos muito mais prĂłximos do FLOLGDGH GH FRPXQLFDĂ‚žR GR TXH R

por Helena Paulino

entrevista

FOLHQWH TXHU QD GLVW½QFLD TXHU QD IDnosso concorrente (fornecedor alemão). Depois do nosso segundo trabalho, um calibrador de fruta, tudo ƏFRX PDLV IŸFLO SRLV SDVVDPRV D WHU

98

trabalhos para referenciar. Tal como jĂĄ disse, orientamos sempre a nossa estratĂŠgia na procura de novos clientes e mercados, respeitando sempre muito RV FOLHQWHV FRQTXLVWDGRV A venda, em 2007, de um sistema automĂĄtico de inspeção para um cliente do setor automĂłvel alemĂŁo veio FRQĆŹUPDU D DVVHUWLYLGDGH GD QRVVD HVtratĂŠgia e foi um prĂŠmio para a nossa dedicação. Felizmente fomos obtendo resultados semelhantes a este ao longo dos anos. Os momentos mais Revista “Manutençãoâ€? (RM): Em novembro de 2014 receberam da Câmara

GLIĂˆFHLV VžR XOWUDSDVVDGRV DSHODQGR Âť

Municipal de Braga o tĂ­tulo de embaixadora empresarial de Braga. O que

XQLžR H HPSHQKR GH WRGD D HTXLSD

VLJQLĆŹFRX HVWH SUĂ„PLR SDUD D (1(50(7(5" Teresa Martins (TM): O tĂ­tulo de embaixadora empresarial de Braga representa para a ENERMETER o reconhecimento do seu valor no tecido empresarial

RM: Que feedback tem recebido dos

GD FLGDGH H D UHVSRQVDELOLGDGH GH FRQWLQXDU D DSUHVHQWDU %UDJD SRU RQGH TXHU

clientes – do setor dos transportes,

TXH D (1(50(7(5 SDVVH FRPR XPD FLGDGH MRYHP GLQ½PLFD H SURGXWRUD GH

distribuição de energia elÊtrica,

ULTXH]D

ågua, gås, energia tÊrmica, indústria, saúde, agroalimentar e serviços - a nível nacional mas tambÊm a

RM: A ENERMETER com quase 15 anos cresceu de uma forma sustentĂĄvel,

nĂ­vel internacional?

contabilizando atualmente 27 trabalhadores. Como descrevem todo este

TM: O IHHGEDFN ĂŠ muito positivo. A

percurso, as vitĂłrias e os momentos menos bons?

ENERMETER ĂŠ reconhecida pela sua

TM: 2 SHUFXUVR GD (1(50(57(5 WHP VLGR IHLWR Âť FXVWD GH PXLWR WUDEDOKR H GHGL-

competĂŞncia tĂŠcnica e pelo rigor do

FDĂ‚žR QR GHVHQYROYLPHQWR GRV QRVVRV SURMHWRV 7HQWDPRV DR ORQJR GHVWHV TXD-

seu trabalho. Os nossos clientes reco-

VH DQRV TXH R FUHVFLPHQWR IRVVH VXSRUWDGR SHOD DQJDULDĂ‚žR GH QRYRV FOLHQWHV

mendam os nossos sistemas e serviços

e novos mercados.

aos seus parceiros.


pR PHUFDGR GHYLGR Âť FULVH ĆŹFRX PXLWR PDLV H[LJHQWHq

M 126 127

A M&M Engenharia ĂŠ uma marca reconhecida a nĂ­vel nacional TXH MÂź FRQWDELOL]D DQRV GH H[LVWĂ…QFLD HP 3RUWXJDO H PXGRX recentemente de instalaçþes para a Zona Industrial da Maia. JosĂŠ Meireles, Diretor-Geral da empresa explicou, em entrevista, como GHFRUUHX R FUHVFLPHQWR GD HPSUHVD DR ORQJR GRV DQRV H TXDO a valorização do software (3/$1 TXH DSUHVHQWDP DR PHUFDGR

no local, a proximidade de vĂĄrios pĂłlos industriais e a proximidade com muitos clientes.

RM: Qual a polĂ­tica seguida pela empresa no que diz respeito aos clientes? JM: É, e sempre foi, a de dar ao utilizador EPLAN o melhor apoio possĂ­vel no desenvolvimento dos seus projetos, por isso orgulhamo -nos de ser das poucas HPSUHVDV PXQGLDLV TXH GžR VROXĂ‚žR DRV problemas em menos de 24 horas, danGR LQFOXVLYH DVVLVWĂ…QFLD Âť (3/$1 (VSDnha e aos seus clientes. Primeiro ĂŠ pre-

100

XPD HPSUHVD H GHĆŹQLU TXDO D VROXĂ‚žR

por Helena Paulino

entrevista

ciso saber avaliar as necessidades de (3/$1 TXH PDLV VH DGHTXD ÂťV VXDV QHcessidades, depois ĂŠ necessĂĄrio apoiar a introdução da nova ferramenta dando formação, integrando soluçþes ERP Revista “Manutençãoâ€? (RM): A M&M

RM: A M&M Engenharia mudou re-

e criando automatismos com VFULSWV

Engenharia comemora no prĂłximo

centemente de instalaçþes. Quais

para uma normalização de produtos.

ano 15 anos de existĂŞncia em Por-

as razĂľes que os levaram a toma-

tugal. Como tem sido o percurso da

rem essa decisĂŁo?

empresa e da marca que represen-

JM: 2 PHUFDGR GHYLGR Âť FULVH ĆŹFRX

RM: HĂĄ um acompanhamento mais

tam durante este tempo e no merca-

muito mais exigente e os nossos clien-

prĂłximo devido Ă s dĂşvidas que po-

do portuguĂŞs em concreto?

tes necessitam cada vez mais de apoio

dem surgir na utilização das solu-

JosĂŠ Meireles (JM): Em 2001 o nome

SDUD D VXD LQWHUQDFLRQDOL]DĂ‚žR R TXH

çþes de software que oferecem?

EPLAN e a existĂŞncia de um software com

nos fez procurar um escritĂłrio com

JM: Sim, o facto do software ter mais

DV FDUDWHUĂˆVWLFDV HVSHFĂˆĆŹFDV GR (3/$1

mais espaço. AlÊm disso temos de as-

GH DQRV ID] FRP TXH WRGR R NQRZ

era apenas reconhecido por um grupo

segurar a possibilidade de aumentar a

KRZ DGTXLULGR WRUQH D IHUUDPHQWD

PXLWR SHTXHQR GH (QJHQKHLURV 3URMH-

QRVVD HTXLSD H DR PHVPR WHPSR WHU

PXLWR FRPSOHWD R TXH QRV OHYD D GDU

tistas em Portugal, maioritariamente a

um espaço nosso próprio para forma-

assistĂŞncia tĂŠcnica presencial ou onli

trabalhar para empresas alemĂŁs.

çþes, e por isso agora temos uma sala

ne. Aliado a isso, o facto de existir um

GH IRUPDĂ‚žR WRWDOPHQWH HTXLSDGD

espaço de formação nas nossas insta-

2 QRVVR PDLRU GHVDĆŹR LQLFLDO IRL nĂŁo sĂł dar a conhecer o EPLAN como

com capacidade para 6 formandos.

laçþes permite -nos realizar mais açþes GH IRUPDĂ‚žR HVSHFĂˆĆŹFD H GHGLFDGD

produto mas tambĂŠm a existĂŞncia de

V TXHVW�HV H QHFHVVLGDGHV TXH YžR

uma solução completa para a engenharia. Com o tempo e o passar dos

RM: A nova localização tem van-

surgindo por parte dos utilizadores,

anos, o EPLAN passou a ser uma mar-

tagens. Quais nos pode enumerar

auxiliando -os dia -a -dia.

ca de referĂŞncia no mercado nacional.

como sendo as mais relevantes?

Nos Ăşltimos anos, o desenvolvimento

JM: A M&M trabalha a nĂ­vel ibĂŠrico. As-

por parte da EPLAN S&S de produ-

sim sendo, a mudança para a Zona In-

RM: Quais as vantagens que os

tos complementares na plataforma

dustrial da Maia prendeu -se essencial-

clientes sentem ao escolher as vos-

EPLAN veio completar as vĂĄrias enge-

mente com as condiçþes encontradas

sas soluçþes de software?

nharias e aumentar as ĂĄreas de traba-

JM: &UHLR TXH DQRV D GHVHQYROYHU

lho da M&M passando, neste momen-

um software H R FRQKHFLPHQWR DGTXLUL-

to, por ĂĄreas de processos, hidrĂĄulica, pneumĂĄtica, AVAC, entre muitas outras incluindo a ĂĄrea 3D.

pGDU DR XWLOL]DGRU (3/$1 R PHOKRU DSRLR SRVVĂˆYHO QR GHVHQYROYLPHQWR GRV VHXV SURMHWRVq

do são jå por si fatores de respeito. No HQWDQWR DVVRFLDGR D LVVR WHPRV D TXDlidade dos nossos produtos e serviços.


1.ª edição F.Fonseca Day: sucesso garantido

M 126 127

A F.Fonseca realizou no passado dia 08 de outubro de 2015 a 1.ÂŞ edição do F.Fonseca Day, no Hotel MeliĂĄ Ria em Aveiro, onde DSUHVHQWRX QRYDV WHQGĂ…QFLDV H QRYDV WHFQRORJLDV $ LQLFLDWLYD TXH decorreu de forma descontraĂ­da num ambiente informal com cerca GH SURĆŹVVLRQDLV SUHWHQGHX HVWDU SUĂŽ[LPR GDTXHOHV TXH VžR mais importantes: os clientes.

recurso a sistemas avançados de deteção de movimento, a segurança nos edifícios deverå ser realizada de forma a assegurar uma proteção de bens e HTXLSDPHQWRV (QTXDQWR JUDQGHV PRtores da economia, tambÊm os portos devem integrar sistemas de prevenção e proteção de colisþes entre gruas e barcos ou materiais. Por sua vez, a segurança dos aeroportos deve ser

por RosĂĄrio Machado e Helena Paulino IRWRJUDĆŹDV SRU Carlos Teixeira Photography

reportagem

assegurada atravÊs de um sistema de manuseamento e encaminhamento de bagagens e deteção de direção.

pVHJXUDQĂ‚D Ă„ DOJR TXH DFRQWHFH HQWUH DV VXDV RUHOKDV 1žR Ă„ DOJR TXH SRVVD WUDQVSRUWDU FRQVLJR q

Posteriormente, Pedro Santos abor-

102

GRX R WHPD p6HJXUDQĂ‚D H 'HWHĂ‚žR GH Gasesâ€?, evidenciando a importância GD XWLOL]DĂ‚žR GH HTXLSDPHQWRV SRUWÂźteis de proteção individual em locais Contando com uma participação total

deverĂĄ integrar um rigoroso processo

de trabalho perigosos, com gases

de 176 participantes, entre clientes e

interativo, onde o fabricante deverĂĄ

tóxicos. Hå muitas situaçþes perigo-

fornecedores, o programa do even-

realizar uma anĂĄlise de riscos, um de-

VDV TXH SRGHP DFRQWHFHU GHYLGR DR

to visou a realização de seminårios

senho seguro, estipular medidas de

nĂŁo cumprimento de determinadas

WHFQROĂŽJLFRV TXH SUHWHQGHP PRV-

SURWHĂ‚žR WĂ„FQLFD GHĆŹQLU IXQĂ‚Ă?HV GH

1RUPDV UHODWLYDV Âť VHJXUDQĂ‚D H GHWH-

trar a visĂŁo atual do setor industrial e

segurança, selecionar os dispositivos

Ă‚žR GH JDVHV p)XJD GH JÂźV QD UHGH GH

terciĂĄrio.

de segurança, calcular as dimensþes

HVJRWRV SRGH FDXVDU XPD H[SORVžRq p

Tiago Carvalho iniciou o evento

e as distâncias de segurança, bem co-

SHVVRDV QR KRVSLWDO GHYLGR D IXJD GH

FRP R VHPLQÂźULR WĂ„FQLFR TXH DERUGRX

mo a altura do elemento de proteção

DPRQĂˆDFRq p'RLV LUPžRV PRUUHP GHQWUR

D VHJXUDQĂ‚D WDQWR HP PÂźTXLQDV HGL-

Ăłtica e informar sobre a existĂŞncia de

GH XPD F½PDUD IULJRUĂˆĆŹFD GH IUXWD HP

fĂ­cios, como em portos e aeroportos.

riscos residuais. A colocação no mer-

$UPDPDUq H p7UDEDOKDGRUHV LQWR[LFDGRV

No tema da segurança, o mais im-

cado implica uma declaração CE, uma

HP IÂźEULFDV GH FDOĂ‚DGR FRPHĂ‚DP D WHU

portante sĂŁo os operadores seguros

chapa de caraterĂ­sticas, documenta-

DOWD KRVSLWDODU�. Recai sobre o fabrican-

H D SURGXĂ‚žR GH PÂźTXLQDV VHJXUDV

Ă‚žR WĂ„FQLFD GD PÂźTXLQD H D LQWHJUDĂ‚žR

WH DVVHJXUDU TXH D SURGXĂ‚žR FXPSUD

(QTXDQWR PHFDQLVPRV DVVRFLDGRV D

de um manual de instrução na língua

D &HUWLĆŹFDĂ‚žR $7(; H D 6,/ GH IRUPD D

uma determinada aplicação com um

do país sobre a colocação em serviço.

evitar situaçþes como as anteriormen-

sistema de acionamento nĂŁo huma-

Em contrapartida, o utilizador deverĂĄ

te referidas.

no ou animal, realçou as obrigaçþes

levar a cabo uma inspeção inicial da

O utilizador deverĂĄ proceder a um

legais inerentes a fabricantes e uti-

PÂźTXLQD SRU SHVVRDV FRPSHWHQWHV

controlo metrolĂłgico de acordo com

lizadores,

Decreto-Lei

assim como efetuar inspeçþes periódi-

a Norma EN/IEC 60079-29, atravĂŠs de

103/2008, onde o fabricante tem o de-

FDV QD PÂźTXLQD GH IRUPD D DYHULJXDU

uma seleção, instalação, utilização e

YHU GH SURGX]LU PÂźTXLQDV VHJXUDV H R

o correto funcionamento dos elemen-

manutenção de detetores de gases e

Decreto-Lei 50/2005, onde o utilizador

tos de segurança.

DWUDYĂ„V GH PĂ„WRGRV GH HQVDLR TXH VH

atravĂŠs

do

deve zelar pelo bom funcionamento,

De igual modo, Tiago Carvalho

DSOLFDP D HTXLSDPHQWRV SRUWÂźWHLV

PDQXWHQĂ‚žR H VHJXUDQĂ‚D GDV PÂźTXL-

referiu a segurança em edifícios, nos

WUDQVSRUWÂźYHLV H ĆŹ[RV SDUD D GHWHĂ‚žR H

QDV $VVLP D SURGXĂ‚žR GH PDTXLQDULD

portos e nos aeroportos. AtravĂŠs do

mediçþes de concentraçþes de gases


RS Components lança novo software de GHVLJQ elÊtrico SDUD SURƏVVLRQDLV GH HQJHQKDULD

M 125

No passado dia 24 de setembro de 2015 a RS Components anunciou, na sua sede em Madrid, o lançamento de DesignSpark Electrical, o novo software de GHVLJQ HOĂ„WULFR TXH RIHUHFH WRGRV RV EHQHIĂˆFLRV ÂťTXHOHV TXH DLQGD QžR XWLOL]DP IHUUDPHQWDV &$' HOĂ„WULFDV

uma grande aceitação, contabilizando 1 milhĂŁo de descargas desde o seu lançamento atĂŠ hoje. Dirigido a engenheiros elĂŠtricos H RXWURV SURĆŹVVLRQDLV GR VHWRU R intuitivo novo software, desenvolvido em parceria com Trace Software International, permite poupar tempo e dinheiro, ao reduzir o nĂşmero de HUURV QR PRPHQWR GH GHVHQKDU TXDGURV HOĂ„WULFRV PDTXLQDULD H VLVWHPDV elĂŠtricos. p8P GRV FULWĂ„ULRV PDLV LPSRU

por RosĂĄrio Machado

reportagem

WDQWHV QD KRUD GH VHOHFLRQDU XP &$' HOĂ„WULFR Ă„ R WHPSR GH TXH VH QHFHVVLWD SDUD REWHU R PÂź[LPR UHQGLPHQWR GR VRIWZDUH $ ÂźJLO H LQWXLWLYD LQWHUIDFH GH 'HVLJQ6SDUN (OHFWULFDO SHUPLWH D TXDO TXHU SURĆŹVVLRQDO TXH GHVHQKH SURMHWRV HOĂ„WULFRV IDPLOLDUL]DU VH FRP R VRIWZDUH

106

QXP EUHYH SHUĂˆRGR GH WHPSRq, explica Glenn Jarett, *OREDO +HDG 3URGXFW Marketing Manager na RS. ,JQDFLR <DĂŒH] *OREDO &DWHJRU\ 0DUNHWLQJ 0DQDJHU da RS Components, deu as

Esta nova ferramenta permite

boas-vindas aos convidados, agradecendo a sua presença. Prosseguiu com uma

ÂťV HPSUHVDV DFHGHU D IXQĂ‚Ă?HV &$'

breve apresentação do novo software DesignSpark Electrical, uma inovação ao

para sistemas elĂŠtricos de forma gra-

DOFDQFH GH FDGD HQJHQKHLUR H[SOLFDQGR HP TXH Ă„ TXH FRQVLVWH RV PRWLYRV TXH

tuita, ao contrĂĄrio do custo elevado do

conduziram ao seu desenvolvimento e o balanço da aceitação da solução no

software CAD tradicional. DesignSpark

mercado.

Electrical otimiza, consideravelmente,

2 IDFWR GH PXLWRV HQJHQKHLURV DLQGD XWLOL]DUHP VROXĂ‚Ă?HV LQDGHTXDGDV LP-

os mĂŠtodos de GHVLJQ de sistemas elĂŠtri-

SOLFDQGR XPD OHQWLGžR H SRXFD SUHFLVžR QR GHVHQKR LPSXOVLRQRX R GHVDƏR GH

cos e de automação e ajuda a melhorar

desenvolver um inovador software GH &$' (OĂ„WULFR TXH SHUPLWLVVH GHVHQKDU

a capacidade de GHVLJQ dos clientes RS,

com elevada velocidade e precisĂŁo implicando, no entanto, um elevado custo

permitindo-lhes competir no mercado

e complexidade, os principais obstĂĄculos para o CAD. Seguindo os preceitos

GH PDQHLUD EHP PDLV HĆŹFD]

das ferramentas de desenho, a implementação do novo sistema tem registado

Miguel Ă ngel LujĂĄn, Diretor da Trace Software, explicou na prĂĄtica o software, incluindo as suas caraterĂ­sticas e funcionalidades, indicando cinco importantes razĂľes para utilizar o DesignSpark Electrical, tornando-a, assim, uma ferramenta de GHVLJQ elĂŠtrica inteligente e especializada.

FUNCIONALIDADES DE DESENHO ELÉTRICO AUTOMATIZADO O 'HVLJQ6SDUN (OHFWULFDO permite ter em conta o número de cabos e comSRQHQWHV TXH VH SURGX]HP GH IRUPD


M 126 127

Qualidade na Energia ElĂŠtrica – 2.ÂŞ edição

36,30â‚Ź

1HVWH OLYUR R DXWRU SDUWH GR SULQFĂˆSLR TXH TXDOTXHU SUREOHPD GH HQHUJLD PDQLIHVWDGR SRU GHVYLRV GH WHQVžR FRUUHQWH RX IUHTXĂ…QFLD TXH UHVXOWH HP IDOKDV RX QD RSHUDĂ‚žR LQFRUUHWD GH HTXLSDPHQWRV Ă„ FDSD] GH DIHWDU D TXDOLGDGH GD HQHUJLD HOĂ„WULFD $V FRQVHTXĂ…QFLDV GLVVR VžR DV PDLV YDULDGDV H EHP FRQKHFLGDV GH WRdos, indo de perdas de dados, desligamentos indevidos de computadores, falhas em processos automatizados, interferĂŞncia em rĂĄdios e sistemas de imagem, atĂŠ lâmpadas com luminosidade oscilante. A apresentação destes problemas, as Autor: Ricardo AldabĂł Lopez

suas causas e efeitos para o utilizador estĂŁo entre os temas abordados neste li-

ISBN: 9788588098770

YUR DOĂ„P GDV VROXĂ‚Ă?HV SDUD R UHVWDEHOHFLPHQWR GD TXDOLGDGH GD HQHUJLD HOĂ„WULFD

Editora: Artliber

Esta ĂŠ uma obra direcionada para estudantes dos nĂ­veis mĂŠdio e superior e pro-

NĂşmero de PĂĄginas: 527

ĆŹVVLRQDLV GDV ÂźUHDV GH WHFQRORJLD H HQHUJLD HOĂ„WULFD SRU VHU XPD IHUUDPHQWD GH

Edição: 2013

DX[ĂˆOLR SDUD D LGHQWLĆŹFDĂ‚žR FRPSUHHQVžR H VROXĂ‚žR GHVWHV SUREOHPDV

(Obra em PortuguĂŞs do Brasil) Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br

�ndice: Sistemas de energia elÊtrica. Distúrbios na energia elÊtrica. Efeitos dos distúrbios de energia. Soluçþes para os distúrbios de energia. Diagnóstico dos distúrbios de energia. Tópicos de eletrônica de potência. Controle de motor industrial, Sistemas de armazenamento de energia. Ruído em sinais analógicos. Ruído em sinais digitais. Conceitos e procedimentos.

Aspectos TribolĂłgicos da Usinagem dos Materiais

43,87â‚Ź

2 SURĆŹVVLRQDO GH XVLQDJHP FRQYLYH FRP QRYLGDGHV TXH VXUJHP FDGD YH] FRP

bibliografia

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132

TXH RV SURĆŹVVLRQDLV WHQKDP XP IRUWH FRQKHFLPHQWR QRV SULQFĂˆSLRV GH XVLQDJHP Autor: Sandro Cardoso Santos,

5HFHQWHPHQWH WHP VH REVHUYDGR FRP PDLV IUHTXĂ…QFLD HP HPSUHVDV TXH DWXDP

Wisley Falco Sales

QR UDPR PHWDORPHF½QLFR VREUHWXGR DV TXH WĂ…P D XVLQDJHP FRPR UHOHYDQWH QD

ISBN: 9788588098381

IDEULFDĂ‚žR TXH RV FRQFRUUHQWHV LQWHUQDFLRQDLV HVWžR PDLV SHUWR H FRP SUHĂ‚RV H

Editora: Artliber

SUD]RV TXDVH LQLPDJLQÂźYHLV &DEH QRV DSHUIHLĂ‚RDU RV QRVVRV SURFHVVRV stocks, lo-

NĂşmero de PĂĄginas: 248

gĂ­stica e outros, para nos tornarmos competitivos frente a essa nova realidade, ou

Edição: 2007

seja, conhecer os aspetos teĂłricos relacionados com a usinagem dos materiais ĂŠ de

(Obra em PortuguĂŞs do Brasil)

JUDQGH LPSRUW½QFLD H LQWHUHVVH SDUD RV SURƏVVLRQDLV TXH DWXDP QD ŸUHD

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WULERORJLD s FLĂ…QFLD TXH HVWXGD D LQWHUDĂ‚žR HQWUH VXSHUIĂˆFLHV DWULWR GHVJDVWH H OXEULĆŹFDĂ‚žR s VHQGR DVVLP GLULJLGD D SURĆŹVVLRQDLV H HVWXGDQWHV H RIHUHFHQGR OKHV o conhecimento na ĂĄrea, essencial para a resolução de problemas e estruturação dos conhecimentos em usinagem. Para isso sĂŁo apresentados os fundamentos GD XVLQDJHP LOXVWUDGRV SRU PHLR GH FDVRV SUÂźWLFRV REWLGRV HP SHVTXLVDV GHVHQvolvidas no ambiente de indĂşstria ou por elas apoiadas. O trabalho ĂŠ resultado GH XP SURMHWR LQLFLDGR HP FRP D UHGDĂ‚žR GH XPD DSRVWLOD H GHVGH DĂˆ TXH o seu conteĂşdo tem sido revisto e complementado, muitas vezes contando com sugestĂľes de alunos e professores. O diferencial apresentado nesta obra, ĂŠ a usinagem vista como uma ciĂŞncia inserida numa mais abrangente, a tribologia e, VRE HVWH HQIRTXH HOD VHUÂź PLQXFLRVDPHQWH LQYHVWLJDGD Ă?ndice: Introdução. Grandezas fĂ­sicas e parâmetros de corte. Geometria da cunha cortante. Formação do cavaco e interface cavaco-ferramenta. Força e potĂŞncia de corte. Temperatura de usinagem. Materiais para ferramentas de corte. Revestimentos para ferramentas de corte. Avarias, desgaste e vida das ferramentas. Fluidos de corte: fundamentos, aplicaçþes e tendĂŞncias. ,QWHJULGDGH VXSHUĆŹFLDO HP XVLQDJHP 8VLQDELOLGDGH GRV PHWDLV

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M 126 127

N.Âş 124

N.Âş 125 2.Âş Trimestre de 2015

3.Âş e 4.Âş Trimestres de 2015

ARTIGOS CIENTĂ?FICOS

ARTIGOS CIENTĂ?FICOS

ARTIGOS CIENTĂ?FICOS

Qualidade de energia elÊtrica�, Júlio S. Martins, Carlos Couto, João Luiz Afonso

p&RQFHLWRV H GHĆŹQLĂ‚Ă?HV GH IDOKD H DYDULD nas normas portuguesas de manutenção NP EN 13306:2007 e NP EN 15341:2009â€?, & 3HUUHLUD &DEULWD $ - 0DUTXHV &DUGRVR

p'HVDĆŹRV D LPSODQWDĂ‚žR GD JHVWžR da manutençãoâ€?, FlĂĄvio Antunes Ferreira, Robersom Polimeni Goes

(63$¢2 '( )250$¢Âž2 p(VWDGRV H WHPSRV GH PDQXWHQĂ‚žR de um bemâ€?, C. Pereira Cabrita, J. Carlos Matias, F. Bigares Santos, C. Antunes Fernandes (63$¢2 '( )250$¢Âž2

Ficha tÊcnica n.º 5 INFORMAÇÕES APMI INFORMAÇÕES AAMGA

INFORMAÇÕES APMI INFORMAÇÕES AAMGA NOTĂ?CIAS DA INDĂšSTRIA '266,(5 62%5( /,1+$ '( 352'8¢Âž2 INDUSTRIAL

Ă?NDICE REMISSIVO

p$ OLQKD GH SURGXĂ‚žR LQGXVWULDOq RaĂşl DĂłria

p,PSDFWR GDV SDUDJHQV SDUD PDQXWHQĂ‚žR de uma linha de produçãoâ€?, RaĂşl Assis

VOZES DE MERCADO p$ UHODĂ‚žR LQWUĂˆQVHFD HQWUH VXVWHQWDELOLGDGH e manutençãoâ€?, AntĂłnio Varandas, Schneider Electric

p2SRUWXQLGDGHV SDUD PHOKRUDU R GHVHPSHQKR dos motores de indução trifĂĄsicos durante a sua reparação/rebobinagem (1.ÂŞ Parte)â€?, Fernando J. T. E. Ferreira p,QWHUSUHWDQGR RV UHVXOWDGRV GD DQÂźOLVH do disjuntor?â€?, Andreas Nenning, OMICRON p6HJXUDQĂ‚D FLEHUQĂ„WLFD HP VXEHVWDĂ‚Ă?HV elĂŠtricasâ€?, Adam Gauci, P. Eng., Didier Giarratano, Sandeep Pathania, Schneider Electric p3UHSDUDĂ‚žR GH XP 3ODQR GH 0DQXWHQĂ‚žRq AndrĂŠ Pina Almeida, Navaltik Management, Lda.

p/XEULĆŹFDĂ‚žR GH PRWRUHV GH FRJHUDĂ‚žR a gĂĄsâ€?, VĂ­tor Fernandes, Cepsa Portuguesa PetrĂłleos, S.A. p&RPR QDVFH XP OXEULĆŹFDQWHq 6,17Ă„7,&$

p,QWURGXĂ‚žR DRV VLVWHPDV GH SURGXĂ‚žR (1.ÂŞ Parte)â€?, Dinis Carvalho

pŽOHRV SDUD PRWRUHV D JŸVq 3HGUR 9LHLUD Lubrigrupo NOTA TÉCNICA

p&RQWUROR GR PRYLPHQWR HP OLQKDV de produçãoâ€?, LuĂ­s Reis Neves, SEW-EURODRIVE Portugal

p)OXLGRV IULJRULJĂ„QHRV SDUD TXDQGR XPD VROXĂ‚žR GHĆŹQLWLYD"q 5 6DPXHO $ 7HL[HLUD &(1),0

&$6( 678'<

p2 IXWXUR GR DOLQKDPHQWR GH PÂźTXLQDV IHUUDPHQWD FRP VHQVRUHV de precisĂŁo de inclinaçãoâ€?, Eurotecnologia – 0ÂźTXLQDV H (TXLSDPHQWRV ,QGXVWULDLV /GD

p'DVKERDUG 'LJLWDO &OÂźVVLFR ''& q LuĂ­s Miguel Pires NOTA TÉCNICA 0DQXWHQĂ‚žR LQWHOLJHQWHq -RžR 3HTXLWR

p,QWURGXĂ‚žR DRV VLVWHPDV GH SURGXĂ‚žR (2.ÂŞ Parte)â€?, Dinis Carvalho

'266,(5 62%5( 0$187(1¢Âž2 (/¤75,&$ NA INDĂšSTRIA

ESPECIAL LUBRIFICANTES p)LORVRĆŹD /HDQ QD /LQKD q Alexandre Silva, Teresa Morgado, Helena Navas

p2SRUWXQLGDGHV SDUD PHOKRUDU R GHVHPSHQKR dos motores de indução trifĂĄsicos durante a sua reparação/rebobinagem (2.ÂŞ Parte)â€?, Fernando J. T. E. Ferreira

NOTĂ?CIAS DA INDĂšSTRIA

Ficha tĂŠcnica n.Âş 4

160

N.Âş 126/127

1.Âş Trimestre de 2015

&$6( 678'<

p,QGĂ•VWULD VROXĂ‚Ă?HV LQWHOLJHQWHV de rolamentos – do produto ao serviçoâ€?, 6FKDHĆ°HU ,EHULD 6 / 8 ENTREVISTA

(63$¢2 '( )250$¢Âž2 Ficha tĂŠcnica n.Âş 6 INFORMAÇÕES APMI INFORMAÇÕES AAMGA NOTĂ?CIAS DA INDĂšSTRIA '266,(5 62%5( 6(*85$1¢$ 1$ 0$187(1¢Âž2 p$ 6HJXUDQĂ‚D QD PDQXWHQĂ‚žRq 5DĂ•O 'ĂŽULD p2 FRQWULEXWR GD ĆŹDELOLGDGH SDUD D JDUDQWLD GRV UHTXLVLWRV GH VHJXUDQĂ‚D H DPELHQWHq 0DQXHO Carvalho, Carlos Fagundes, Galp Energia, S.A. p6HJXUDQĂ‚D D SHUVSHWLYD GRV XWLOL]DGRUHVq Paulo FalcĂŁo, Galp Energia p6HJXUDQĂ‚D QD PDQXWHQĂ‚žRq 7'*, p$SOLFDĂ‚žR GD WHUPRJUDĆŹD FRPR WĂ„FQLFD GH DSRLR Âť LQVSHĂ‚žR H PDQXWHQĂ‚žR LQGXVWULDOq Rui Pona da Costa, A. RamalhĂŁo p0LFURFRQWURODGRUHV VHJXUDQĂ‚D IXQFLRQDO para aparelhos com comando eletrĂłnicoâ€?, Ralf Hickl e Martin Motz, Rutronik NOTA TÉCNICA p'LDJQĂŽVWLFR GH DYDULDV HP PRWRUHV GH LQGXĂ‚žRq Adelino Santos, CENFIM &$6( 678'< p,QWHJUDU R Lean Manufacturing desde R GHVHQYROYLPHQWR (XURWHFQRORJLD s 0ÂźTXLQDV H (TXLSDPHQWRV ,QGXVWULDLV /GD p6ROXĂ‚Ă?HV HQHUJĂ„WLFDV FRP VLVWHPDV GH DU comprimidoâ€?, Endress+Hauser Portugal, Lda. ENTREVISTA p$ QRVVD &HUWLĆŹFDĂ‚žR $PELHQWDO Ă„ XP IDWRU importante para a nossa competitividade no mercadoâ€?, SĂłnia Silva, WEGeuro p3HUVLVWĂ…QFLD H RIHUWD GH SURSRVWDV LQRYDGRUDVq Pedro Vieira, Lubrigrupo

p5RDGVKRZ GD (QGUHVV +DXVHU HP 3RUWXJDOq AntĂłnio Malveiro, Endress+Hauser

p(PSUHVD GH SUHVWĂˆJLR DVVLQDOD DQRVq *XLOKHUPH %RODV %RODV s 0ÂźTXLQDV H )HUUDPHQWDV de Qualidade

p56 &20321(176 XP GLVWULEXLGRU LGHDO SDUD o setor da manutençãoâ€?, Ana Belda, Country Manager da RS COMPONENTS Iberia

p8QLžR H HPSHQKR GH WRGD D HTXLSDq Teresa Martins, ENERMETER

REPORTAGEM

p2 PHUFDGR GHYLGR  FULVH ƏFRX PXLWR PDLV exigente�, JosÊ Meireles, M&M Engenharia

p6HPLQŸULR 1RUPD ,(& QRYR VWDQGDUG nova oportunidade�

REPORTAGEM

"SEW-EURODRIVE Portugal comemora 25 anos�

p56 &RPSRQHQWV ODQĂ‚D QRYR software de GHVLJQ HOĂ„WULFR SDUD SURĆŹVVLRQDLV GH HQJHQKDULDq

p)RUPDĂ‚žR GD :HLGPĂ—OOHU DSRVWD QD UHVROXĂ‚žR de problemas dos clientesâ€?

PUBLI-REPORTAGEM

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CALENDĂ RIO DE EVENTOS

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Ă?NDICE REMISSIVO

p(VFROKD FRUUHWD GR PDQFDO FRP rolamento de rolos – instrução passo a passoâ€?, Brian Berg, Karen Cunningham, Mark Flaherty, The Timken Company REPORTAGEM â€?7.ÂŞ edição 'Rittal on Tour': VXFHVVR DVVHJXUDGR q

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