Revista Nexialistas Ed 01

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REVISTA

EDIÇÃO 1 • ANO 1 • NOV – DEZ/2016

COFFEE BREAK

Acerte na escolha dos alimentos para potencializar a aprendizagem

TECNOLOGIAS INOVADORAS

As mais recentes metodologias em treinamento

CULTURA DA APRENDIZAGEM

Sua organização está de olho nessa tendência?

INFOGRÁFICOS

A metodologia que torna a informação mais leve

INVESTIR EM CONHECIMENTO ESSA É A PEGADA PARA 2017


vamos PLANEJAR

juntos a sua proxima convencao? A Nexialistas tem ideias INCRíVEIS para dinamizar a sua próxima convenção. Descubra mais em www. nexialistas.com Ou ligue: (11) 3068-0054 (11) 3061-2545

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EDITORIAL

COMPARTILHAR CONHECIMENTO

É A NOSSA MISSÃO

F

omos criados em uma época em que ouvimos a história que o Imperador do Japão se curvava somente para um professor. Nossos pais diziam isso. Ouvir uma história como essa fazia com que imaginássemos a importância que a profissão de educador transmitia aos demais. E por que não, virar um professor? Com o passar do tempo, vimos que existiam outras formas de educar, e assim nasceram diversas profissões voltadas à disseminação do conhecimento. Essa expansão trouxe consigo uma nobreza e um problema. A nobreza reside no fato de não ser necessário possuir diploma ou formais autorizações para ensinar. Logo, qualquer um, com o conhecimento adequado, poderia se tornar um educador. O problema, (ah! sim, esse dos grandes), é o contrassenso daqueles que resolvem ensinar, mas que guardam para si o conhecimento em vez de disseminá-lo por completo. Foi com essa ambição que nasceu a Nexialistas. Uma consultoria voltada a disseminar conhecimento sem limites! Se existe um determinado saber, iremos atrás dele, e o compartilharemos com todos! Se existe uma metodologia nova, iremos atrás dela, e a compartilharemos com todos! Não existem limites para isso. E o que nos motiva a fazer isso é a mesma vontade que faz o Imperador do Japão se curvar ao educador: Formar grandes homens e mulheres para a construção de uma sociedade mais justa e próspera. Esperamos que vocês gostem desta primeira edição da Revista Nexialistas. Aqui, você encontrará, de uma maneira muito sincera e objetiva, informações relevantes sobre o mundo do Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. Além disso, ao ler a Revista Nexialistas, você terá a certeza de que estará antenado com as tendências do mercado e as principais novidades da Educação Corporativa. Seja também um Nexialista e bem vindo ao nosso mundo!

Vamo que Vamo! Alberto Roitman Amanda Costa Anderson Bars

EXPEDIENTE Revista Nexialistas Publicação trimestral da Nexialistas Consultoria em Treinamento e Desenvolvimento

Jornalista Responsável Amanda Costa – MTB 26554 Textos Luciana Alves – MTB 26276

Projeto gráfico Rodrigo Terra Capa Pand P Studio

Tiragem 2000 exemplares Distribuição Gratuita

NEXIALISTAS CONSULTORIA EM TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO Fones: +55(11) 3068-0054/ 3061-2545 Avenida Doutor Gastão Vidigal, 1132 – 70 andar – Bloco B – Vila Leopoldina • São Paulo/ SP • www.nexialistas.com

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EMPRESAS DEVEM INVESTIR NA

CULTURA DA APRENDIZAGEM

Em um mundo totalmente conectado, com informação em real time, o conhecimento se torna o grande diferencial competitivo das empresas

P

ara se manterem competitivas, as empresas devem se aprimorar constantemente. Se essa afirmação já fazia sentido há décadas, na era da informação ela é primordial e ponto de partida para as corporações que desejam ter futuro. Mas investir em conhecimento não é algo simples, fácil e nem barato e as lideranças sabem disso. “Atualmente no mundo todo discute-se muito sobre a cultura de aprendizagem. Temos um cenário em que a velocidade dos acontecimentos é muito grande e os modelos de negócios se modificam rapidamente. Do dia para noite novos aplicativos mudam o mercado - como por exemplo do Uber - e o modo de vida das pessoas”, explica Anderson Bars, Chief Revolution Officer na Nexialistas Consultores. Ele ressalta que esse ritmo alucinante de mudança atinge fortemente o mundo corporativo, que cada dia tem menos tempo para aprender e se readaptar às novas exigências. “Para que as empresas se mantenham competitivas elas precisam garantir que seus colaboradores aprendam rápido para que estejam aptos a lidar com esse novo momento do mundo. Neste contexto a aprendizagem se

torna estratégica”, explica Anderson, que é especialista em Educação Corporativa e Estratégia de Aprendizagem. Por muitas décadas acreditou-se que o conhecimento estava no ensino formal, nas salas de aula, mas novos estudos mostram que a aprendizagem formal precisa ser combinada com outras estratégias de aprendizagem, para uma transformação significativa. Prova disso é o resultado das pesquisas conduzidas pelos professores Morgan McCall, Robert Eichinger e Michael Lombardo, do Centre for Creative Leadership, sediado na Carolina do Norte

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(EUA), que sistematizou o modelo de aprendizagem 70/20/10, um dos mais reconhecidos mundialmente nos dias atuais. Os estudos mostraram que 70% do aprendizado de um funcionário vêm dos desafios profissionais que a pessoa enfrenta em sua própria rotina de trabalho. Os 20% dizem respeito ao aprendizado que se constrói interagindo com outras pessoas no ambiente corporativo, principalmente líderes e profissionais mais experientes. E os últimos 10% dizem respeito à educação formal, incluindo os treinamentos em sala de aula.


CONHECIMENTO

MODELO 70:20:10

70%

APRENDIZAGEM PRÁTICA

FAZER

APRENDIZAGEM SOCIAL

APRENDIZAGEM FORMAL

20%

COMPARTILHAR

10% SABER

Anderson explica que a sistematização deste modelo ajuda a organizar o aprendizado dentro das empresas e, dessa forma, potencializar os resultados. “Se tenho um modelo de aprendizagem de forma organizada eu ganho em competitividade. O colaborador deve conhecer cada uma das partes e saber o que significam os 70%, os 20% e os 10% para que ele tenha oportunidade de desenvolver todo seu potencial”, explica. Mesmo a educação formal fazendo parte dos 10%, em alguns projetos, quando bem implementados, ela consegue potencializar o aprendizado dos 70% e dos 20%. Isso porque a aquisição de conhecimento acontece de fato no dia a dia profissional e por isso quando os líderes realmente se comprometem com o processo de aprendizado proposto pela empresa e acreditam na estratégia, eles disseminarão este conhecimento aos seus liderados para que estes consigam empreender profissionalmente dentro da estratégia da organização. Um problema muito comum nas empresas, de acordo com Anderson, é que elas investem em treinamento para resolver algum problema atual e não para

EXPERIÊNCIA PRÁTICA EX: ON THE JOB TROCA COM OUTRAS PESSOAS EX: FEEDBACK, COACHING

TREINAMENTOS, PALESTRAS, LIVROS

garantir que a estratégia da empresa seja alcançada ao longo do tempo. O aprendizado deve ser um propulsor para que a estratégia seja colocada em prática. Os empresários têm que olhar para o futuro e saber para onde o negócio está indo e preparar os colaboradores para os desafios do percurso. “Tradicionalmente os RHs fazem o Levantamento de Necessidade de Treinamento (LNT), onde são identificados os pontos de desenvolvimento de cada área da Organização. Muitas vezes treinamos a equipe para fazer aquilo que já deveria estar sendo feito, quando na verdade as pessoas devem ser treinadas para a executar a estratégia determinada pela empresa e é aqui que entra o modelo 70/20/10. É assim que a Nexialistas pensa seus projetos. Muitos clientes que nos contratam para auxiliá-los a estruturar o modelo de aprendizagem dentro deste conceito. Esse é um processo que necessita de um diagnóstico profundo que inclui estruturar a estratégia de aprendizado da organização, formar grupos de estudos, realizar workshops e treinamentos. É um projeto de consultoria, que tem impacto nos processos do cliente porque fará a organização repensar o jeito de aprender”, explica. 3


CRI SE?

O QUE ESPERAR DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO PARA 2017

N

o segundo trimestre de 2016, a economia brasileira continuou em queda. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro recuou 0,6% em relação ao trimestre anterior. É o sexto trimestre seguido de queda. Em valores correntes, o PIB chegou a R$ 1,5 trilhão. A expectativa para 2017 já é um pouco melhor, mas está longe de ser otimista. Com isso, é natural que as empresas estejam se organizan-

do constantemente para preservar sua existência - já que muitas abriram mão do lucro - neste período difícil. Mas o que esperar de um 2017 que ainda desenha cenários críticos na produção, no consumo e na prestação de serviços? Como ficam as práticas de desenvolvimento de pessoas em um momento tão crucial? Alessandra Neves, gerente sênior de recrutamento e seleção, comunicação interna e cultura da Universidade Corporativa da Kroton Educacional é um bom 4

exemplo da Executiva “Se vira nos 30” e sabe da importância de investir em treinamento e desenvolvimento profissional em qualquer época. Para ela, o grande desafio é continuar reforçando que eles são uma, mas não a única, das fontes para que a empresa continue progredindo, tornando-se sustentável no longo prazo. “Ainda não é muito consolidado na liderança das empresas, a importância do treinamento e do desenvolvimento. Isso ainda continua mais presente na área de RH. O desa-


CAPA

MEIO VAZIO

fio é fazer a liderança das organizações entenderem que, além da capacitação que fornecemos ao colaborador, tornando-o mais eficiente, as ferramentas de treinamento e desenvolvimento também têm como objetivo o engajamento e alinhamento dos colaboradores na estratégia e na missão da empresa”, explica. Alessandra ressalta que em momentos de crise estas ferramentas da educação corporativa tornam-se ainda mais necessárias, isso porque na crise os profissionais passam a focar

MEIO CHEIO

“Reforçar o treinamento e desenvolvimento funciona não só como disseminação do conhecimento, mas também como atração e retenção de talentos” ALESSANDRA NEVES

Gerente sênior de recrutamento e seleção, comunicação interna e cultura da Universidade Corporativa da Kroton Educacional

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“Cada vez mais o ambiente se torna complexo, imprevisível e ambíguo. Para conseguir engajar as pessoas no mesmo propósito e alcançar os resultados desejados, é necessária a capacidade de ser líder” ALESSANDRA NEVES

em ações imediatistas e perdem o foco. “Por isso, o treinamento e desenvolvimento vem como uma ferramenta para manter as pessoas alinhadas ao que a empresa precisa e, ao mesmo tempo, engajadas, sentindo-se desafiadas, cuidadas e com propósitos claros. Ou seja, reforçar o treinamento e desenvolvimento funciona não só como disseminação do conhecimento, mas também como atração e retenção de talentos”, ressalta. Aliás, a retenção de talentos é uma das principais preocupações dos gestores. Dados coletados em abril deste ano

pela empresa de recrutamento Robert Half, publicada na Revista Você RH, mostram quais são, segundo o RH, as tendências que irão impactar em cheio o ambiente de trabalho no futuro. Realizada com 100 diretores de RH de todo o Brasil, concluiu que existem três grandes questões que darão muito trabalho ao setor dentro de alguns anos: a “guerra” por talentos foi citada por 49% dos entrevistados, enquanto 35% optaram pela gestão de talentos e 32% pela demanda por flexibilidade no mercado de trabalho. 6

Reter talentos e engajar a equipe na estratégia da empresa são alguns dos fatores trabalhados constantemente nos treinamentos através do desenvolvimento da capacidade de motivar pessoas, ajudar na busca de soluções criativas, favorecer o autoconhecimento e melhorar a empatia entre a equipe. Alessandra destaca que essas competências são fundamentais para o futuro das organizações. “Cada vez mais o ambiente se torna complexo, imprevisível e ambíguo. Para conseguir engajar as pessoas no mesmo propósito e alcan-


ILUSTRAÇÕES: KMLMTZ66 / SHUTTERSTOCK

CAPA

2017 çar os resultados desejados, é necessária a capacidade de ser líder, mesmo quando não o é funcionalmente”, garante. As empresas brasileiras já perceberam que não é preciso esperar a crise chegar para se mexerem. Diferentemente do que aconteceu na crise de 2008 nos Estados Unidos e Europa, no Brasil as empresas já demonstram maturidade ao prever os problemas e buscar alternativas para rever o planejamento estratégico e se adaptar às exigências das novas realidades. Que venha 2017! 7


TABELA DE COMPETÊNCIAS

NEXIALISTAS COMPETÊNCIAS PESSOAIS

COMPETÊNCIAS SOCIAIS

COMPETÊNCIAS COMERCIAIS

COMPETÊN TÉCNICAS

Forte apelo atitudinal, contendo atributos necessários para a aceitação coletiva e o bom convívio. Se faltantes, inviabilizam a vivencia corporativa.

Contribuem para o melhor clima de trabalho, potencializam as características da equipe e harmonizam as relações corporativas em todos os níveis.

Necessárias para a eficiencia comercial, alinhando o respeito à necessidade do cliente e as metas de crescimento da empresa. Trabalham todas as Fases da Venda.

São aquelas através de ed formal, que p profissional a determinada ou potenciali sua execução

1

X

Nexialismo

Pr

2

Proatividade

Sp

3

4

5

Criatividade

Ac

10

Et

6

Ri

11

Ep

Empreendedorismo

O

12

13

Q

15

Marketing Pessoal

Ag

16

Re

19

20

Redação empresarial 17

M

Motivação

In

22

Influência

Auto gerenciamento

Qualidade

Mp

Gt

18

Gestão de tempo

Organização

Relacionamento interpessoal 7

Ow

14

Ownership

Ética

Comunicação

Cr

9

Acabativa

Humildade

C

It

Nome comp

Nexialismo

Iniciativa

Persuasão

H

X

Código

Integridade corajosa

Solução de problemas

P

Ic

8

Núme

1

Co

Flexibilidade 23

Colaboração

A

Fn

Formação de networking

Bc

24

25

Sc

27

Integração funcionários

Ie

28

As

31

Or

Orientação ao resultado

Pc

32

Ng

35

Nv

Negociação avançada

Ea

36

Pv

Bancos

Fi

Financeiras

Se

Seguros

Te

Telecom

En

Energia

8

Cn

Consumo

Au

Automotivo

In

Indústria

40

Performance improvement 37

Tv

Técnicas de vendas

Segmentos de atuação e especialização Bc

39

Escuta ativa

Negociação 33

Pp

38

Prospecção de clientes

Plano de contas

Assertividade 29

Ci

34

Customer impact

Inteligência emocional

Solução de conflitos

If

Te

30

Trabalho em equipe

Business Culture

Accountability 21

Fx

26

Fr

Farma

41


COMPETÊNCIAS

As competências abaixo estão divididas por afinidade e podem ser desenvolvidas isoladamente ou em conjunto. Em todas elas as ações formativas serão estruturadas sob medida diante da realidade do cliente. As dinâmicas e metodologias que as compõem serão criadas levando em conta a necessidade de desenvolvimento e alinhadas entre o contratante e a Nexialistas

NCIAS

obtidas ducação preparam o a executar tarefa izam a o.

COMPETÊNCIAS GERENCIAIS

COMPETÊNCIAS LIDERANÇA

Estão focadas na gestão e no controle. Permitem o alcance dos objetivos por meio do gerenciamento eficiente dos mais diversos aspectos do trabalho.

Direcionadas para a gestão de pessoas e construção de equipes de alta performance. Podem ser voltadas para aspectos técnicos ou comportamentais.

COMPETÊNCIA X É a Nexialista, também chamada de 7ª. Competência. Trabalha com a sobreposição de duas ou mais competências potencializando diversos aspectos humanos.

E

ero

Empatia 58

Gh

Gestão de contas chave

e da petência

59

Gi

42

Pi

Bd

Ciclo de vida cliente/produto 43

Bigdata

Ga

Ta

44

Gj

45

Gq

Gestão da qualidade

Ad

Ht

Hotelaria

Eo

50

Excelência operacional

Gr

48

Dt

51

I

Inovação

Cn

Construtoras

On

55

52

W

Web 2.0 53

Id

Inteligência digital

Pq PMEs

60

Gc

61

4p

Preço/Produto Promo/PV 56

62

Rl

Raciocínio lógico 57

Gk Ca

65

66

67

Ix

Execução impecável

Bp

Business Plan

Pu

Setor público

9

Sf

Gn

68

Pe

72

Gl

Global mindset

77

Td

73

Gd

78

Ge

79

80

Gestão de incompetentes

75

Gm

Gestão da mudança

Rs

85

Resiliência

Gestão de equipes à distância 74

Li

84

Liderança inspiradora

Tomada de decisões

Pensamento estratégico 69

F

Fs

83

Formação de sucessores

Fascinação

Gestão do negócio

Leadership strategy 63

71

Sustainable focus

Market insight

Ls

Pl

Gp

76

Gestão de pessoas

Planejamento

Capacidade analítica

Mi

Mu

70

Manage Up

Gestão do caos

Gestão do Conhecimento

Orientação ao negócio

Design Thinking 49

Oc

54

Orientação ao cliente

Gestão de recursos

Gestão de projetos

Vendas consultivas

Advocacia

47

Técnicas de Apresentação

Gestão de carteiras

Vc

Cv

46

Gs

64

Gestão de stakeholders

Gestão da informação

π

82

81

Dt

86

Desenvolvimento de talentos

Tb

87

Team Building

En

Entropia

88


INFOGRAFIA

UMA IMPORTANTE ALIADA DA INFORMAÇÃO O papel do infográfico é apresentar grande volume de dados de forma dinâmica e visualmente agradável por meio de gráficos e ilustrações

V

ocê sabia que 90% de informação transmitida ao cérebro é visual e que ele processa a imagem 60.000 vezes mais rápido do que o texto? Esses números deixam claro a importância do uso de imagens para potencializar os resultados em cursos e treinamentos. Neste cenário, o recurso da infografia é um importante aliado. O infográfico é a junção das palavras info (informação) e gráfico (desenho, imagem, representação visual), ou seja, um infográfico é um desenho ou imagem que, com o auxílio de um texto, explica ou informa sobre um assunto de forma criativa. O objetivo de um bom infográfico é apre-

sentar grande volume de dados, ou o passo a passo de uma história, de forma dinâmica e visualmente agradável. Com as redes sociais, eles ganharam ainda mais importância e são utilizados para disseminar os mais diversos tipos de assuntos de maneira criativa e fácil de entender. Para a Engenheira de Produção Claudia Afonso do Valle, responsável pela capacitação de todas as equipes de Contact Center do Banco Itaú, a infografia é muito importante no processo de transmissão do conhecimento. “No mundo atual em que as pessoas têm muita informação e menos tempo, a infografia tem a importância de resumir os mais

INFOGRÁFICOS NEXIALISTAS

10

CURIOSIDADE A ORIGEM DA INFOGRAFIA data da pré-história. Na Turquia foram encontrados mapas pintados em uma parede em 6200 a.C. Em 1626 foi publicado “Rosa Ursina sive Sol” por Christoph Scheiner, onde ele utilizava diversas imagens que serviam de explicação para a rotação do sol. A evolução da infografia foi constante até chegar ao que pode ser visto atualmente.


METODOLOGIAS

A IMPORTÂNCIA DO CONTEÚDO VISUAL X

Claudia Afonso do Valle, Banco Itaú: "Infografia é resumo que não perde a essência"

variados assuntos, sem perder a essência da informação”, explica. Com pós-graduação em Marketing e especialização em Coaching, Claudia ressalta que em treinamentos, os infográficos têm alguns objetivos específicos, como por exemplo: “apresentar um overview do conteúdo que será ministrado, detalhar um assunto de forma gráfica complementando a explicação aos educandos que sejam visuais, principalmente; ou também ela pode apresentar o fechamento dos assuntos tratados, ao final de um processo de aprendizado.” A infografia é um recurso bastante utilizado pela Nexialistas Consultores em seus cursos e treinamentos realizados por todo o Brasil, inclusive em alguns realizados em parceria com Claudia no Banco Itaú. “A Nexialistas realizou uma infografia resumindo as atividades da nossa área para um evento interno que ficou muito boa. Além disso, todos os infográficos divulgados pela Nexialistas periodicamente sobre assuntos relacionados a treinamento e ao mundo corporativo são muito bons em todos os aspectos: criativos, objetivos e esclarecedores”, ressalta.

90% de informação transmitida ao cérebro é visual

46% das pessoas dizem que o design de um site é o critério número 1 para diferenciar uma empresa de credibilidade

O cérebro processa informação visual

60.000 vezes mais rápido do que texto

Posts com infográfico aumentam o tráfego na média em

12%

mais do que outros sem Consumidores que assistem um vídeo de produto têm

85%

mais chances de comprar

Posts que incluem vídeo atraem

3

VEZES MAIS

apontamento de links do que textos simples Fonte: Kwiktum Media

11


COFFEE BREAK

PARADA ESTRATÉGICA Além de ser um excelente momento para reforçar o networking, a pausa para o café é fundamental e oferece um descanso produtivo à mente

E

les não podem faltar em cursos, workshops, palestras e treinamentos. Para muitos o coffee break é o momento mais aguardado. Para outros não passa de um simples intervalo para se alimentar. Mas na verdade ele tem uma importância que vai além da pausa e do simples ato de comer. A nutricionista funcional e esportiva Karelin Cavallari explica que a interrupção após algumas horas de atenção é fundamental para oferecer uma pausa à mente. Mas os alimentos que serão servidos e a quantidade devem ser escolhidos cuidadosamente e variam de acordo com o objetivo, horário, local do evento e perfil dos participantes. Karelin explica que de manhã as pessoas consomem mais do que no período da tarde, por exemplo. Um bom coffee break apresenta variedades entre doces e salgados, não oferece frituras e tem opções de frutas, água, café e leite. A nutricionista funcional explica

que não podem faltar bebidas estimulantes como café, chá preto e chá mate, pois eles estimulam o foco e a atenção, essenciais em cursos e palestras. “Opte sempre por alimentos de fácil digestão, como frutas. A dica é adicionar granola para diminuir a absorção do açúcar pelo organismo. A fritura deve ser evitada porque exige muito esforço do organismo para digerir o alimento, isso demanda energia e prejudica a atenção”, explica. Pães, torradas com patê e bolos simples devem fazer parte do cardápio. “Tome cuidado com os doces escolhidos, pois eles sobem a glicemia rapidamente e esse processo gera sono nas pessoas. Os integrais ou que levem aveia na composição, sempre são boas opções.” Além da questão nutricional, o coffee break também influencia na imagem que os participantes levarão do evento. Ele nunca passa despercebido, e quando 12

algo se sobressai positiva ou negativamente, isso aparece até nos questionários aplicados ao final do encontro. Especialistas em eventos corporativos explicam que o cuidado na preparação também demonstra que a empresa valoriza seus funcionários e convidados. Um dos maiores erros é servir o coffee perto das refeições principais, por isso 10 horas e 16 horas são os horários aconselháveis. A duração depende do número de convidados. Para até 20 pessoas, um intervalo de 15 minutos é o suficiente. Já um evento grande, para mais de 500 participantes, necessita de um intervalo maior para que todos consigam se servir. Para um público deste tamanho, uma boa duração seria de 45 minutos. Dica Nexialistas: capriche também na apresentação, no visual do Coffee Break, as pessoas vão se sentir valorizadas e o bem estar faz com que fiquem mais propícias para absorver informações!


SEU EVENTO

DICAS PARA ORGANIZAR UM COFFEE BREAK FUNCIONAL AROMATIZE o ambiente com fragrância de alecrim, pois esta erva ajuda na concentração.

Conheça de onde são os convidados, pois dependendo da região e do perfil do profissional, você pode incluir algumas OPÇÕES REGIONAIS.

As ÁGUAS AROMATIZADAS com canela e gengibre são boas opções pois ajudam a despertar os participantes. Pode ser com frutas e hortelã que são frescas. Nos dias mais frios a água pode ser aromatizada com gengibre e canela.

Os SUCOS NATURAIS não podem faltar, mas cuidado com os de uva e de maçã que oxidam rapidamente. O suco verde com abacaxi e gengibre é uma boa opção. Já o de laranja pode ser servido até duas horas após o preparo, mas sobe rápido a glicemia.

ALIMENTOS MAIS LEVES encaixam-se melhor neste tipo de lanche. Não se esqueça da água, chá, café e leite. 13

Para facilitar a CIRCULAÇÃO, cada mesa deve atender a no máximo 50 pessoas. Elas devem estar dispostas de maneira que possibilite fácil acesso.

CALCULE A QUANTIDADE considerando seis unidades de salgados, três de doces e uma de fruta por participante. Ofereça pelo menos três opções de SALGADOS E DOCES. Invista mais nos salgados porque seu consumo é maior. O ideal é que o Coffee seja realizado em uma SALA ANEXA ao local onde está acontecendo o encontro, para que não haja dispersão e não se perca o foco.


AVALIAÇÃO DE KIRKPATRICK

É POSSÍVEL MENSURAR RESULTADOS

Modelo criado por professor norte-americano é considerado atualmente como um padrão da indústria de RH e treinamento

A

s ideias do PhD Donald L Kirkpatrick, professor emérito da Universidade de Wisconsin não são novas. Elas foram publicadas originalmente em 1959, em uma série de artigos no US Training and Development Journal. Mas foi em 1994, quando publicou o livro “Evaluating Training Programs” (Avaliando Programas de Treinamento), que ele consolidou tais teorias que se transformaram no modelo mais popular e amplamente utilizado para avaliar ações de treinamento e aprendizado em todo o mundo, que leva seu nome: o modelo Kirkpatrick. Atualmente, este

modelo é considerado por muitos como um padrão da indústria de RH e treinamento. O professor, falecido em 2014, desenvolveu quatro níveis para a realização de uma avaliação completa do aprendizado no ambiente corporativo. O primeiro nível avalia a reação de quem aprende, o que eles pensam e como se sentem quanto ao treinamento. No segundo é mensurado o aprendizado através do resultado em termos de novos conhecimentos e capacidades. No terceiro avalia-se a mudança de comportamento e evolução de capacidades. No quarto são ava14

liados os resultados, os efeitos alcançados no negócio em função dos conhecimentos e capacidades adquiridos pelo participante. Organizações como Caterpillar, Microsoft, IBM, Toyota, Nextel, Grupo Regence, Universidade Denison e Pollack Aprendizagem Alliance são citados nas edições atualizadas do livro como algumas das empresas que utilizaram um ou mais dos quatro níveis do modelo Kirkpatrick. Alberto Roitman, Chief Creative Officer na Nexialistas Consultores, explica que atualmente já existem alguns estudiosos que mencionam um desdobramento


GESTÃO

OS 4 NÍVEIS DE AVALIAÇÃO DE KIRKPATRICK

1.

A reação de quem aprende o que eles pensam e como se sentem quanto ao treinamento.

2.

O aprendizado o resultado em termos de novos conhecimentos e/ou capacidades.

PhD Donald L Kirkpatrick, professor emérito da Universidade de Wisconsin: criador do Modelo Kirkpatrick de avaliação de treinamentos

3.

O comportamento mudança de comportamento e evolução de capacidades.

4.

Os resultados os efeitos alcançados em termos de negócios ou meio-ambiente devido aos conhecimentos e capacidades adquiridos pelo participante.

do 4º nível, conhecido como ROI (Retorno sobre o Investimento). Para alguns especialistas, o ROI pode ser incluído como uma parte do 4º nível de Kirkpatrick, pois também trata de resultados. “A avaliação do aprendizado é uma área de pesquisa vasta e importante devido à relevância da educação corporativa e do nível de competitividade entre organizações principalmente na cultura empresarial pós-moderna”, diz Roitman. Apesar do modelo de Kirkpatrick não ser o único, para boa parte da indústria de treinamento, ele é suficiente, mesmo que ainda não seja aplicado na maio15

ria das organizações pela falta de conhecimento ou recursos. Até porque, na medida em que se avança através dos níveis, os custos se elevam. Alberto Rotiman explica que no segundo nível, por exemplo, recomenda-se um teste seis meses depois da primeira avaliação. Para o terceiro nível são outros seis meses, ou seja, é um processo longo, que requer dedicação e comprometimento das lideranças e suas equipes. Para chegar ao nível ROI, a empresa necessariamente deve ter passado pelos 4 níveis do modelo Kirkpatrick para garantir a efetividade dos investimentos realizados.


TENDÊNCIAS

METODOLOGIAS INOVADORAS

PARA EDUCAÇÃO CORPORATIVA Conheça algumas tendências de impacto que estão sendo utilizadas nos processos de treinamento

A

TEASER

Muito utilizado em diversos meios de comunicação, impresso, TV e internet, o teaser cria expectativa e vem sendo utilizado em treinamentos corporativos. O objetivo é despertar a curiosidade sobre a mensagem que será passada. Posteriormente, durante o treinamento, o assunto é esclarecido. O teaser pode ser utilizado de diversas maneiras, o limite é a criatividade!

WHITEBOARD ANIMATION

Whiteboard animation, é um estilo de vídeo em que um artista gráfico vai desenhando em um quadro branco, de forma a ilustrar as informações de um texto narrado. É uma forma original de transmitir até os conteúdos mais complexos, difíceis de explicar através de narrativas de vídeos com imagens convencionais.

REALIDADE VIRTUAL

Muito utilizada nos games e em pesquisas no meio acadêmico, a realidade virtual é criada através do uso de óculos especiais. O usuário consegue uma visão 360 graus do cenário virtual, podendo inclusive interagir com objetos e pessoas. O custo do equipamento ainda é alto e o mercado brasileiro vem recebendo novidades, como o óculos da Sony o PlayStation VR. Facebook e Google também já têm seus modelos. Um estudo da consultoria britânica KZero Worldswide aponta que, em três anos, existirão 39 milhões de óculos de realidade virtual no mundo. 16

FOTO ÓCULOS: DIVULGAÇÃO / SONY

s empresas estão sempre em busca de novas alternativas para investir no treinamento de suas equipes. As novidades atraem principalmente as grandes corporações, que costumam dar o primeiro passo para adotar novos métodos. A operadora Vivo, o Banco do Brasil e a concessionária de energia CPFL, por exemplo, já começaram a usar em seus treinamentos a realidade virtual. Veja como funciona esta e outras duas tendências:


Em apenas 1 ano de atuação, a NEXIALISTAS está presente nos maiores estados do Brasil e já expande suas atividades na América Latina, com atuação no Peru, México e Panamá. Isso mostra que nosso propósito de disseminar conhecimento e melhorar a vida das pessoas e os resultados das empresas é tão forte que nos leva longe. VAMOS COM A GENTE?

www.nexialistas.com 17


A Consultoria que mais cresce no País.

Simplicidade

Inovação e Efeito Uau! São Paulo Minas Gerais Rio de Janeiro Espírito Santo Santa Catarina Goiás México Panamá Peru

www.nexialistas.com +55(11) 3068-0054 +55(11) 3061-2545 18


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