Revista Nexialistas Ed. 09

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REVISTA

Edição 9 • Ano 2 • Abr - Mai / 2018

CHATBOTS

A revolução dos robôs no comando do relacionamento com o cliente

VALE DO SILÍCIO

As impressões de um Nexialista que encontrou muito mais que tecnologia na terra da inovação

O LÍDER ANTIFRÁGIL 5 dicas práticas para transformar as adversidades em aprendizado

ESTRELANDO:

O PROTAGONISMO! Você é um protagonista no seu trabalho? Na sua vida? Quais são, afinal, as atitudes que se espera de um profissional protagonista?

INVESTIMENTOS EM T&D

Confira na entrevista de Alfredo Lalia, diretor da Zurich Santander

GRUPOS DE RH Compartilhamento e

troca de experiências fortalecem os profissionais no Brasil

IN I C I ATI VA • T EC N OLOG IA N O RH • CURSO CONSULTOR DE TRE INAME NTO



PROCRASTINAÇÃO E PROTAGONISMO

Alberto Roitman Amanda Costa Anderson Bars Daniel Motta

Todo mundo gosta de falar em mudança, descobrir novidades, discutir sobre novas tecnologias e inovação, aqui na Nexialistas, a gente não faz outra coisa. Mas quando essas palavras passam a fazer parte do dia a dia no trabalho, muita gente recua – sim! Isto também acontece conosco! Somos a empresa mais disruptiva de educação corporativa, uma jovem de pouco mais de dois anos, mas somos de carne e osso! E é bacana admitir, não é? Porém somos incansáveis na luta, porque é fácil falar, difícil agir. Reside, justamente, no vácuo entre o falar e o agir o que chamamos de protagonismo. Esta é uma das características de um Nexialista: é protagonista onde quer que esteja, não importa a atividade que desempenha ou a senioridade que tem. É aquele que não pensa no problema, mas sim na solução. Em sua atividade profissional, um protagonista encara o problema como uma oportunidade de crescimento e, a cada resposta alcançada, sobe de patamar. Ser protagonista é não se deixar conter pela praga da procrastinação. A palavra é longa e chata de pronunciar, por isso, nos acostumamos a chamar o “ato de deixar para depois” de “empurrar com a barriga”. Quem nunca? Pois é, mas esta é daquelas

pequenas sabotagens que – diferente dos quilinhos a mais que um chocolate fora de hora pode provocar – te prejudicam muito. A procrastinação vira hábito e quem deixa para depois não é protagonista. O mundo dos negócios vive a mudança, vive a transformação, com novos paradigmas de negócios, relações de trabalho mais modernas, concorrência e cliente diferentes. O profissional que adiar sua entrada neste universo novo como protagonista, vai ficar para trás. Não dá mais para procrastinar, não dá mais para não protagonizar a mudança. A oportunidade está aí, mas não será dada a ninguém. A única forma de ter sucesso neste momento é agarrando a oportunidade, o seu lugar, no centro do palco, no centro da sua vida. Dizem que a melhor forma de saber como será o futuro é planejando. Portanto, esqueça as cartomantes e o papo regado a cerveja com colegas falastrões. Olhe no espelho e pergunte: como vai ser meu futuro? Só depende de você, só depende do seu protagonismo, da sua vontade, da sua força, da sua persistência. Se precisar de ajuda, estamos aqui! Mas a missão é sua, de mais ninguém. Que tal começar mergulhando nos conteúdos da 9ª edição da Revista Nexialistas? Vamos em Frente!


EXPEDIENTE

SUMÁRIO

A Revista Nexialistas é uma publicação bimestral com distribuição gratuita, da Nexialistas Consultoria em Desenvolvimento e Treinamento.

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Conselho Editorial Amanda Costa, Anderson Bars e Alberto Roitman Editora-chefe e Jornalista Responsável Amanda Costa MTB 26554 Textos Luciana Alves MTB 26276 Coordenador de Criação Felipe Bragatto Designer Mariana Barbosa Tiragem 2.000 exemplares Distribuição Gratuita

É permitida a reprodução parcial ou total do conteúdo publicado nesta revista desde que seja citada a fonte.

Caso tenha alguma sugestão de tema, dúvida sobre algum assunto ou quer saber como receber a revista, envie e-mail para revista@nexialistas.com.

NEXIALISTAS CONSULTORIA EM DESENVOLVIMENTO E TREINAMENTO Av. Doutor Gastão Vidigal, 1132 - 5º andar - Bloco A Vila Leopoldina São Paulo / SP Fones: +55 11 3068-0054 +55 11 3061-2545

/nexialistas www.nexialistas.com contato@nexialistas.com

CHATB OTS NO COM A NDO Robôs no comando do relacionamento com o cliente. Essa revolução no atendimento funciona?


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O LÍDE R ANTIFRÁGIL

Comportamento. 5 dicas práticas para criar um time antifrágil. Transformando as adversidades em aprendizado.

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CANTINHO DOS 70

Dicas para se desenvolver enquanto se diverte

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NEXIALIZANDO POR AÍ

Os principais treinamentos e eventos da Nexialistas pelo Brasil

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PESQUISA TRANSPARÊNCIA

A opinião de líderes de grandes empresas sobre a comunicação.

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INVE STIME NTOS E M T&D

Desenvolvimento. Alfredo Lalia Neto, CEO Insurance na Zurich Santander Seguros Brasil, fala sobre investimentos inteligentes na área.

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GRUP OS DE RH

A importância da troca. Conheça os Grupos de RH mais atuantes do Brasil.

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E STRE LANDO: O PROTAGONISMO

A hora e a vez do protagonismo profissional. As habilidades que podem proporcionar um diferencial significativo na carreira.

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TECNOLOGIA NO RH

Inovadoras e disruptivas, como é aplicado as HRTECHS.

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EVENTO RH-RIO

RH-RIO vai debater o futuro das organizações no país

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VIDA DE CONSULTOR

O dia a dia da profissão com a consultora Juliana Zanolli

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MERCADO DE ADQUIRÊNCIA

Crédito ou débito? Conheça o mercado por traz desta pergunta

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ATD 2018 SAN DIEGO

Maior evento da área de RH do mundo receberá Barack Obama

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N OVO FORMATO

Curso de Formação de Consultores 2018

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É HORA DE PARTIR

A difícil hora de sair da empresa. Como avaliar e agir no momento para manter as portas abertas.

VALE DO SILÍCIO

Anderson Bars conta sobre sua visita a região e empresas

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RAIO X NEXIALISTAS

Cristiane Costa fala sobre a nova fase da Nexialistas


É tanta correria no dia a dia, que muitas vezes não sobra tempo para o lazer. Mas saiba que momentos de descontração e descanso são fundamentais, inclusive para memorizar melhor os conhecimentos. E que tal se divertir aprendendo? Esse é o objetivo desta coluna, oferecer dicas para potencializar seu autodesenvolvimento de forma divertida. São livros, filmes, séries, teatro, cursos, exposições... e outras ferramentas que ajudam a desenvolver alguma competência. Confira as dicas, compartilhe com os amigos e familiares e divirta-se aprendendo.

THE POST O filme The Post não levou o Oscar 2018 de Melhor filme e nem o de Melhor Atriz para Meryl Streep, mas com certeza vale muito a pena ser assistido. Ele conta a história dos editores Katharine Graham e Ben Bradlee, do Washington Post, que, em 1971, arriscam suas carreiras e liberdade para expor segredos de três décadas dos bastidores do governo norte-americano. Kat Graham (Meryl Streep) é a dona do The Washington Post, um jornal local que está prestes a lançar suas ações na Bolsa de Valores de forma a se capitalizar e, consequentemente, ganhar fôlego financeiro. Ben Bradlee (Tom Hanks) é o editor-chefe do jornal, ávido por alguma grande notícia que possa fazer com que o jornal suba de patamar no acirrado mercado jornalístico. Bradlee recebe uma documentação bombástica sobre a Guerra do Vietnã e precisa convencer Kat e os demais responsáveis pelo The Post sobre a importância da publicação, de forma a defender a liberdade de imprensa.

LA CASA DE PAPEL

A série espanhola La Casa de Papel foi ganhando destaque até se tornar um verdadeiro fenômeno no streaming no início deste ano. Os 15 episódios veiculados inicialmente na Espanha foram transformados em 13 no Brasil, sendo que nove já foram disponibilizados. Os demais chegarão às telinhas no dia 6 de abril. A trama gira em torno de um grupo de assaltantes que decide invadir a Casa da Moeda da Espanha e imprimir seu próprio dinheiro antes de deixar o local. Eles tomam dezenas de reféns e antecipam boa parte dos planos dos órgãos de polícia local.

Mesmo com tudo muito bem pensado, os criminosos não conseguem prever tudo o que acontece lá dentro. Ao mesmo tempo, do lado de fora, o líder do grupo, chamado de Professor (Álvaro Morte), começa a desenvolver uma inusitada relação com a detetive responsável pela negociação de liberação dos reféns, Raquel (Itziar Ituño). La Casa de Papel apresenta alguns pontos muito interessantes sobre estratégia e que podem ser um importante aprendizado a ser colocado em prática. Vale a pena a reflexão. 6


A U T O D E S E N V O LVA - S E

CULTURA P OP!! A Virada Cultural 2018 em São Paulo, que reúne uma infinidade de atrações gratuitas como shows, teatro, exposição, dança, este ano será realizada nos dias 19 e 20 de maio.

MÚSICA ERUDITA O tenor Andrea Bocelli celebrará 60 anos de vida com seus fãs brasileiros. O artista incluiu o Brasil em sua turnê de 2018 e fará shows em São Paulo (Allianz Parque, 29/09), Porto Alegre (Arena Beira Rio, 26/09) e Brasília (Estádio Nacional, 20/09). Nas apresentações em terras brasileiras, Bocelli incluiu no programa uma primeira peça clássica em que realizará todas as arias de ópera mais conhecidas, e uma segunda parte dos hits mais populares de Bocelli. O astro será acompanhado por uma orquestra, soprano e uma artista convidada.

O evento chega este ano à sua 14ª edição e é considerado um dos maiores e mais importantes acontecimentos do calendário cultural da cidade. Todas as atividades são gratuitas e a programação inclui performances de todas as áreas da cultura espalhadas p ela cidade.

CURSO GRATUITO

CULTURA BRASILEIRA O MASP inaugurou no início de março seu ciclo de 2018, dedicado às histórias afro-atlânticas, com a exposição “Imagens do Aleijadinho”, que evidencia a obra de Antônio Francisco Lisboa (1738-1814), uma das principais referências da arte sacra, do barroco e do rococó no Brasil. A exposição apresenta cerca de 50 obras, que incluem esculturas devocionais de Aleijadinho, além de mapas, gravuras, fotografias, pinturas e esculturas de viajantes e outros artistas, que contribuem para a compreensão do contexto e da influência do artífice mineiro na história da arte brasileira. A mostra permanece no MASP até 10 de junho, com visitação de terça a domingo, das 10h às 18h (quinta até às 20h). Ingressos de R$ 17 a R$ 35, grátis às terças. 7

Aprender é sempre bom, de graça então nem se fala. O site Veduca traz ótimos cursos gratuitos para fazer no conforto do seu lar. Nossa dica para começar o ano focado é o curso de Gestão de Projetos, ferramenta essencial para garantir eficácia, orçamento, prazo e implementação com êxito de novos processos em grandes e pequenas empresas. No Veduca o curso de 45 horas tem como instrutores os professores doutores da USP, Marly Monteiro e Daniel Amaral. Um bom gerenciamento de projetos envolve cuidado do início ao fim da sua gestão, se tornando um método muito valioso no mercado de trabalho. Neste curso online, você aprenderá tudo o que precisa para administrar com sucesso um projeto, por meio de duas formas diferentes de gerenciamento: Project Management Body of Knowledge (PMBoK) e Gestão Ágil de Projetos. Acesse o: http://veduca.org/p / gestao-de-projetos


O Chief Creative Officer da Nexialistas, Alberto Roitman levou informações sobre carreira e gestão de pessoas para o PROGRAMA TODO SEU apresentado por Ronnie Von!

NA TV - T ODO SEU

O A, AÇÃ

ÂMER LUZ, C

O mês de março começou agitado! Além das muitas entregas presenciais e digitais, a equipe de produção da Nexialistas esteve em SÃO CARLOS para mais uma gravação de Decision Making Learning – vídeo interativo, no qual quem está assistindo pode escolher o desfecho entre opções apresentadas. O set foi uma fábrica que produz lavadoras e fogões para uma gigante do setor de eletrodomésticos!

O Consultor Nexialista Henrique Gomes levou técnicas de negociação e de autoconhecimento aos colaboradores de uma gigante do setor alimentício no município de NERÓPOLIS.

APRENDIZAGEM

EM GOIÁS

NOVO TEMPO Na CAPITAL PAULISTA, o Chief Creative Officer e sócio da Nexialistas, Alberto Roitman, abordou o tema “Novos Líderes para um Novo Tempo”. A palestra para uma empresa líder no mercado de cimentos reuniu cerca de 300 líderes, sendo 100 presenciais e outros 200 por videoconferência. Energia e inovação na veia!

NA TV - MULHERES 8

No mês delas, Amanda Costa, Chief Relationship Officer da Nexialistas levou dicas sobre posturas, clima e comportamento no ambiente de trabalho para o PROGRAMA MULHERES.


NEXIALIZANDO

Em apenas uma semana a equipe da Nexialistas rodou várias unidades de uma grande empresa do setor automobilístico para treinar seus líderes. Foram oito turmas em NOVA LIMA, CURITIBA, SETE LAGOAS E SOROCABA, que aprenderam com a utilização de diferentes metodologias. Os temas foram trabalhados com e-books, pré-works e encontros presenciais chamados “Laboratórios de Práticas” onde houve grande troca de experiências e oportunidade de aplicação dos conceitos ensinados. Usando modelo do Design Thinking, os participantes atuaram na solução de um problema da organização previamente selecionado, desde a discussão até a prototipação da nova solução. Nossa equipe tinha a missão de transmitir aos líderes a importância de assumir o protagonismo, de inovar e influenciar a busca de melhores soluções para os problemas. Missão dada é missão cumprida. Foi um sucesso!

ADA MISSÃO D

É MISSÃO CUMPRIDA

O time da Nexialistas esteve na ILHA DE COMANDATUBA para realizar a convenção de vendas de uma grande empresa do setor de Higiene Pessoal. A missão era potencializar e inspirar a equipe comercial, composta por 100 colaboradores. Alberto Roitman comandou os trabalhos ao lado da brilhante equipe Nexialistas!

NA BAHIA A Chief Relationship Officer e sócia da Nexialistas, Amanda Costa e o Consultor Kléber Donady ministraram palestra para um dos grupos de RH mais antigos do País. Realizado no ABC PAULISTA, o encontro reuniu diretores e gerentes de RH de grandes empresas, que puderam ter contato com as maiores tendências em Treinamento e Desenvolvimento e, ao final, participaram de um Business Game totalmente digital. Foi muito bacana conhecer estes feras do RH!

O nosso Chief Revolution Officer e sócio da Nexialistas, Anderson Bars, reuniu animado grupo de uma grande empresa da área de seguros para falar sobre eficácia pessoal. O desafio era ensinar como fazer tudo caber na agenda e ainda ser um profissional produtivo. Pela energia do pessoal, o recado foi bem dado!

IVIDADE

RH NO FOCO

PRODUT 9


TODO MUNDO QUER, MAS A MAIORIA NÃO TEM!

NAS EMPRESAS Pesquisa revela que ela é muito reivindicada e pouco praticada nas organizações

O tema Transparência inaugura a série de pesquisas Outlook & Perspective da Nexialistas. O objetivo é provocar a reflexão sobre temas pertinentes ao nosso universo, relacionados à liderança e às rotinas das organizações, a partir da opinião de líderes de grandes empresas. As pesquisas são estruturadas a partir de consultas regulares entre os diferentes níveis das organizações. São enviadas enquetes periódicas, que são respondidas anonimamente. As informações são tratadas quantitativa e qualitativamente e organizadas no documento que você lê agora. Os resultados de cada Outlook & Perspective são compartilhados como forma de contribuirmos com informações relevantes que possam levantar a discussão sobre os temas propostos. O projeto é liderado por Cristina Panella, Associada Sênior BMI Blue Management Institute, Doutora em Sociologia com ênfase em Comunicação pela Ecole des Hautes Etudes em Sciences Sociales, Mestre em Formação à Pesquisa (E.H.E.S.S.) e Mestre em Antropologia Social (Université René Descartes Sorbonne). Entre os dias 8 e 20 de dezembro de 2017, 350 líderes foram contatados. Tivemos a participação de 20% das respostas (71 líderes).

Todos responderam a um rápido questionário on-line sobre o tema TRANSPARÊNCIA e quase todos contribuíram ainda com a expressão de sua visão sobre o tema, respondendo a uma questão aberta, o que trouxe ainda mais qualificação para a investigação. Use estas informações para refletir sobre como tema é tratado na sua empresa e que ações podem ser tomadas no sentido de tornar o dia a dia mais transparente! Boa leitura.

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O DIREITO DE SER INFORMADO E DE TER ACESSO À INFORMAÇÃO.


PESQUISA

Outlook & Perspective

A OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS EM RELAÇÃO A CULTURA DE TRANSPARÊNCIA NAS EMPRESAS

95 , 8 % 53 , 5 % 87 , 3 % 57 , 7 % 45,0%

EM UMA EMPRESA MAIS TRANSPARENTE, TODOS OS COLABORADORES SÃO MAIS ENGAJADOS.

A TRANSPARÊNCIA NAS EMPRESAS CONTRIBUI DECISIVAMENTE PARA O EXERCÍCIO DA CIDADANIA DOS COLABORADORES.

A MODELAGEM DOS PROCESSOS INTERNOS CONTRIBUI MUITO PARA A TRANSPARÊNCIA DA EMPRESA, PORQUE DARIA MAIOR CLAREZA AOS COLABORADORES.

CONSIDERA TRABALHAR EM UMA EMPRESA TOTALMENTE TRANSPARENTE. A TRANSPARÊNCIA NA EMPRESA OBEDECE A NÍVEIS DE ACESSO DISTINTOS.

DEVE HAVER ÊNFASE NA COMUNICAÇÃO COM COLABORADORES, CANAIS DE COMUNICAÇÃO DIRETA COM TODOS OS EMPREGADOS, CANAIS PARA DIRECIONAMENTO, CONTRIBUIÇÕES E/OU DÚVIDAS.

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5 D I C A S P R ÁT I C A S PA R A C R I A R U M T I M E

ANTIFRÁGIL O conceito criado por Nassim Nicholas Taleb descreve a personalidade de pessoas que conseguem transformar as adversidades em aprendizado. E você, é um antifrágil?

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ARTIGO

É melhor ser um ignorante antifrágil do que um inteligente frágil”.

Cada pessoa tem um estilo bem particular de lidar com as situações. O que para alguns é um problema enorme, que causa sofrimento e dor, para outros pode ser o impulso que faltava para mudar algo que incomodava. Já para outras pessoas, o mesmo fato se transforma em aprendizado e crescimento. Este é o chamado perfil antifrágil. No que diz respeito à capacidade de lidar com adversidades, as pessoas podem ser divididas em três grupos: os frágeis, que, quando expostos ao caos e à desordem, perdem o rumo. Os resilientes, que, quando submetidos a essas pressões, conseguem permanecer equilibrados, e há um terceiro grupo que, nas mesmas situações, consegue prosperar e crescer. Estes são os chamados antifrágeis. Pessoas que, quando expostas à volatilidade e à incerteza, ficam melhores. O criador do conceito de antifragilidade é o economista Nassim Nicholas Taleb. Depois de passar quase duas décadas ganhando dinheiro na Bolsa de Valores, ele acumulou o suficiente para direcionar seu interesse ao que mais aprecia: escrever! Seu primeiro livro e o mais famoso é “A lógica do Cisne Negro”. O Cisne Negro

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pode ser definido como um outlier ou um “ponto fora da curva”, um acontecimento de extrema raridade, que provoca um impacto violento e que é praticamente imprevisível, como os atentados de 11 de Setembro ou a ascensão do Google, ou mesmo a criação da internet. Em seu terceiro livro, “Antifrágil”, Taleb não só apresenta exemplos de pessoas que possuem a habilidade de tirar proveito dos Cisnes Negros, mas também dá a “receita” de como lidar com eles. O consultor da Nexialistas Victor Bacchi ressalta que é necessário ter cuidado com o estilo de liderança, pois ele pode causar o efeito oposto ao desejado quando executado da forma incorreta. “Os planejadores estilo “top down”, ao tentarem diminuir a fragilidade das suas empresas, na maior parte das vezes, acabam gerando o oposto do que desejavam”, revela Bacchi. Para que isso não ocorra, separamos cinco dicas práticas para os profissionais e, principalmente os líderes, que desejam aumentar sua antifragilidade e da sua equipe, ou seja, não apenas superar adversidades, mas também beneficiar-se delas.


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TRATAR O ERRO COMO APRENDIZAGEM

Um dos maiores ofensores para formação de um time antifrágil relaciona-se a forma como os erros são tratados. De forma geral, existem três maneiras de tratá-los. Um deles é a simples punição, exacerbando as consequências do ato. Outra alternativa é relevar a situação, considerando que as pessoas são imaturas e não possuem condições de arcar com suas decisões e uma terceira forma é tratar o erro como aprendizado e utilizando as novas informações para criar e revisar as ações e os planos da empresa.

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PODER DA AÇÃO

O ser humano é muito melhor agindo do que pensando. Taleb resume bem essa ideia quando diz que “é melhor ser um ignorante antifrágil do que um inteligente frágil”.

UTILIZAR O PLANEJAMENTO DE CENÁRIOS

Trazendo isso para o dia a dia do profissional ou do líder, é possível afirmar que a baixa capacidade de ação está intimamente ligada à baixa disposição em correr riscos. Muitos líderes acreditam que conseguem se perpetuar em seus cargos somente evitando tomar decisões. Num cenário de incerteza, essa postura, além de levar à perda de oportunidades, enfraquece a equipe, pois não desenvolve a habilidade de resolver problemas nas pessoas.

Imagina-se erroneamente que planejar através de cenários significa elaborar três cenários distintos e, destes, escolher o mais plausível. Kess Van der Heijen, um dos maiores especialistas nesse assunto, responsável durante anos pelo planejamento por cenários na Shell, líder mundial nessa prática, entende que a melhor forma de elaborar uma estratégia é assumir a imprevisibilidade do ambiente e entender que a solução única e perfeita não existe! 14


ARTIGO

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EVITAR A ILUSÃO DA RESPOSTA CERTA Num ambiente de incerteza, a ilusão da resposta certa faz com que a empresa perca sua capacidade de se adaptar às situações adversas. E essa é a principal causa da fragilidade. Por um simples motivo: a aleatoriedade.

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RESTRINGIR ESTRATÉGIAS E PROGRAMAS TOP DOWN Taleb diz que tudo o que vem de cima para baixo fragiliza e bloqueia a antifragilidade. Um exemplo disso são os pais que atuam de forma neurótica e superprotetoras na educação de seus filhos, imaginando que estão ajudando, quando em realidade os estão prejudicando e tornando-os superdependentes. Líderes que recorrem apenas ao sistema top down (de cima para baixo) na tomada de decisão ou na elaboração de estratégias, além de correrem mais riscos em suas decisões, pelo conhecimento estar cada vez mais disperso, também acabam criando times pouco comprometidos. Existe uma relação muito óbvia que ilustra essa questão: quanto maior a participação, maior o comprometimento.

Utilizando uma metáfora de Taleb, insistir num plano que utiliza acontecimentos passados para projetar o futuro é como um peru que, por ser alimentado e bem tratado por dois mil dias seguidos, imagina que seu futuro está garantido, quando na verdade ele está às vésperas de ser servido na ceia de natal. É por essa questão que Steve Jobs desconfiava das pesquisas de mercado e grupos focais, onde se pergunta o que as pessoas desejam. Ele acreditava que as pessoas não sabem o que querem até mostrarmos a elas.

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DICA DE LEITURA

A LÓGICA DO CISNE NEGRO, por Nassim Nicholas Taleb O que o sucesso do Google e o 11 de setembro têm em comum? Para Nassim Nicholas Taleb, ambos são exemplos claros de Cisnes Negros: eventos imprevisíveis e impactantes cuja natureza extraordinária está na base de quase tudo o que acontece no mundo, da ascensão das religiões à nossa vida pessoal. Em A lógica do Cisne Negro, um dos maiores especialistas de risco da atualidade propõe o mapeamento e a gestão do desconhecido, do pouco provável, do extremo. Para o autor, a fragilidade do conhecimento e a limitação do aprendizado baseado na observação e na experiência levam o ser humano a se defrontar com situações totalmente inesperadas. Nesta obra, o leitor aprenderá, com idéia simples, a tirar proveito de Cisnes Negros e ter outra visão de mundo.


ROBÔS NO COMANDO DO RELACIONAMENTO COM O C L I E N T E . I SS O F U N C I O N A?

CHAT

Conhecidos como robôs que conversam com as pessoas, os chatbots já representam uma revolução no atendimento ao cliente

Durante a ATD TK no início deste ano, os sócios da Nexialistas Alberto Roitman e Anderson Bars ouviram falar muito sobre os chatbots. Os “robôs que conversam com as pessoas” têm revolucionado o atendimento ao cliente, mas na verdade seu alcance é muito maior do que apenas o atendimento. Os chatbots representam uma grande evolução na relação entre pessoas, mar16

cas e tecnologia. De acordo com a Gartner, consultoria americana focada em pesquisas tecnológicas, estima-se que, até 2020, cerca de 85% dos serviços de atendimento ao cliente sejam feitos virtualmente. Ou seja, os chatbots já influenciam e vão influenciar ainda mais o relacionamento entre as marcas e seus consumidores. Hoje já é possível utilizar os chatbots em transações financeiras, solicitar reembolsos médicos, obter informações sobre


TECNOLOGIA

produtos ou pedidos de compras, na aprendizagem corporativa, entre outras muitas aplicações. O Chief Revolution Officer da Nexialistas, Anderson Bars, explica que, quando olhamos o futuro da educação corporativa, precisamos garantir nas nossas organizações que a aprendizagem seja caracterizada por três fatores principais: ela deve ser individual, mobile e inteligente. “Precisa ser individual, porque atualmente cada pessoa precisa consumir o conteúdo que deseja na hora que tem disponível. Mobile para garantir que o conteúdo esteja acessível onde quiserem, na palma da mão. E inteligente para garantir um nível de interação do usuário com a solução on-line que acelere o processo de aprendizagem e é para isso que serve o chatbot. Ele vai fazer um processo de tutoria para ajudar a encontrar mais rapidamente respostas para as dúvidas, fazer perguntas ao usuário interagindo com o processo de aprendizagem e tudo isso faz com que a aprendizagem ocorra de maneira mais rápida”, explica. Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, resumiu bem o que significa a utilização destes robôs na comunicação entre empresa e cliente. “Você deveria enviar uma mensagem para uma empresa do mesmo jeito que envia para um amigo. Você deve ter uma resposta rápida e isso não deve exigir sua atenção total, como uma ligação telefônica exige. E você não deveria ter que instalar um novo aplicativo.”

Aprendizado, como por exemplo conteúdo de aulas, sobre assuntos específicos. Os mais avançados possuem inteligência artificial e aprendem com o usuário através de técnicas de machine learning. Alguns profissionais estimam que chatbots baseados em machine learning podem chegar a atender sozinhos até 80% dos chamados de clientes. Além da praticidade, a utilização dos robôs traz várias vantagens, como redução de custos, a diminuição de mão de obra, maior segurança na definição de linguagem e interface, escalabilidade, esclarecimento rápido de dúvidas, a possibilidade de chegar muito próximo a um atendimento humano, além de eliminar algumas questões comportamentais, como engajamento e motivação, que são tão discutidas na área de RH e não precisam ser levadas quando quem atua é um robô. Eles também facilitaram a integração através das mídias sociais, como a possibilidade de falar com as pessoas via Messenger, Skype e outros aplicativos de troca de mensagens que permitem essa integração. A tendência é que os chatbots possam oferecer experiências mais personalizadas de atendimento, inclusive permitindo inovações também no conteúdo. Com mais tempo de relacionamento, o chatbot pode ser programado para aprender quais conteúdos mais interessam e até como falar com determi-

Ou seja, para o consumidor, os chatbots devem chegar o mais perto possível de uma conversa real, como se realmente quem tivesse respondendo fosse uma pessoa. Além do texto, as ações podem envolver o uso de fotos, vídeos, áudios ou ainda um conjunto de ações que envolve a consulta aos sistemas corporativos da empresa. Eles podem ser simples e complexos e são utilizados desde a geração de leads para as equipes comerciais até para a realização de pesquisas, marketing, e-commerce, atendimento ao cliente e Ensino e 17

nado perfil de cliente. Para criar um chatbot de sucesso, o primeiro passo é definir o motivo da sua utilização. Comece identificando oportunidades de marketing, vendas ou automação de processos em seu negócio. Avalie seu processo de atendimento ao cliente. Depois de escolher o que seu chatbot vai fazer, é hora de desenhar o fluxo de mensagens. Você precisa pensar se irá utilizar uma primeira mensagem, quais serão as interações e como o chatbot pode guiar o usuário até a solução do problema. Em alguns casos, pode ser que o fluxo termine com o contato com um profissional “de verdade”, pois nem sempre ele consegue resolver tudo sozinho – ainda bem! (sic) Selecionar o tom de voz é muito importante. Ele precisa se adaptar ao meio por onde a conversa está acontecendo, ou seja, deve seguir a identidade da empresa. Para quem não domina programação, existem diversas formas de criar seu chatbot. Plataformas como blip.ai, chatfuel.com, api.ai e o chatclub.me são boas opções e podem ajudar nessa hora. Mas o ideal mesmo é apostar em empresas especializadas no desenvolvimento de chatbots e que desenvolvem algo personalizado, de acordo com as necessidades da empresa.


E N T R E V I S TA

INVESTIMENTO EM T&D NÃO SOFRE COM A CRISE Em entrevista exclusiva para a Revista Nexialistas, Alfredo Lalia Neto, CEO Insurance na Zurich Santander Seguros Brasil, fala sobre investimentos inteligentes na área de T&D e a decisão de implementar uma UC

Mesmo em momentos de crise, as empresas continuam investindo em treinamento e desenvolvimento profissional, porque entendem a relação entre desempenho e desenvolvimento. Os investimentos em T&D dentro das médias e grandes corporações são uma realidade com retorno garantido e comprovado em inúmeras pesquisas. Uma delas, realizada pela ABTD, Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento, afirma que os investimentos nesta área cresceram 21% em 2017. Mas a grande questão é como investir de forma inteligente a verba destinada a treinamento? As empresas costumam levar em conta diferentes variáveis para tomar esta decisão, por exemplo, o nível hierárquico. Segundo a pesquisa, quando a decisão é tomada levando esta variável em conta, 49% do valor destinado vão para os não líderes, 31% para gerência e supervisão e 30% para a alta liderança. O levantamento revela ainda que 87% das empresas trabalham com orçamento para T&D e 28% já possuem uma Universidade Corporativa. Esse é o caso da Zurich/Santander, que lançou recentemente sua ZS College, com a consultoria da Nexialistas.

REVISTA NEXIALISTAS: Onde e como aplicar a verba de T&D de forma inteligente? ALFREDO LALIA: Alinhando de forma efetiva os desafios estratégicos do negócio e um propósito muito bem definido. Faremos sempre algumas escolhas de Sofia, mas com os dois pontos anteriores bem alinhados, o caminho torna-se mais claro. Este alinhamento deve ser um dos processo da liderança sênior da Companhia. Com este engajamento as necessidades de desenvolvimento se tornam claras, seja no que toca em processos de transformação e alavancagem de competências cruciais do presente ou que garantirá o futuro do negócio. RN: Como avaliar se os investimentos feitos nesta área na organização estão gerando resultados? AL: Na dimensão técnica, temos ensaiado alguns indicadores que nos ajudam a avaliar a efetividade de alguns treinamentos e esse tem sido um processo de revisão conjunto entre colaboradores, gestores e meu time de RH. Mas o mais importante é começar a observar movimentos de transformação dentro da companhia, aderência aos valores e 18


D E S E N V O LV I M E N T O

ao nosso jeito de trabalhar, qualidade dos projetos entregues, a mudança de mindset e da forma de se fazer as coisas. Isso interfere na melhoria de indicadores do nosso negócio e em como trabalhamos nossa relação com os clientes. RN: Porque a Zurich/Santander optou em ter uma Universidade Corporativa? AL: A ZS College para nós é o fio condutor das mudanças, é onde se debatem os temas do momento e as tendências. É onde formamos a nossa liderança e oferecemos inspiração e ferramentas para desenvolver equipes de alta performance. É um organismo vivo que se adapta e alavanca nossa estratégia e a torna viva no dia a dia dos colaboradores. Estamos passando por um processo de transformação, e para que sejamos bem-sucedidos em nossas aspirações, precisamos ter um time bem formado e coeso. Nós acreditamos que o conhecimento empodera e que o empoderamento gera protagonismo. Protagonistas transformam as organizações. RN: Como os executivos direcionam a verba de T&D, pensando em valores, áreas, temas? O que é levado em consideração para a escolha dos treinamentos?

AL: Nossa Universidade Corporativa tem um modelo organizado em três dimensões: Nosso Negócio, Nossa Performance e Nosso Protagonismo. Cada uma delas reúne várias áreas do conhecimento que conectam as pessoas à nossa companhia e derivam em soluções de aprendizagem alinhadas ao que precisamos para ser uma companhia UAU para nossos clientes e colaboradores. Também temos algum espaço para personalização e, a depender do contexto e necessidade os gestores, em conjunto com RH, podem trabalhar propostas específicas para essas necessidades. RN: Na sua opinião, qual o papel da Educação Corporativa para o desenvolvimento das empresas em um cenário de mudanças tão rápidas e disruptivas? AL: Uma universidade viva desenvolve em nossos colaboradores o poder de adaptação às mudanças do ecossistema de negócios, empoderando-os a participar desta mudança de forma proativa, levando a ZS a ser protagonista neste novo mercado. As organizações têm um papel-chave no desenvolvimento dos mercados e das comunidades dos quais fazem parte. 19

Nós acreditamos que o conhecimento empodera e que o empoderamento gera protagonismo. Protagonistas transformam as organizações.

Por exemplo, faço questão de ter representantes da Zurich Santander em comissões e grupos externos que discutem e contribuem para evoluções em nosso setor. Isso reforça o desenvolvimento e o networking dos nossos profissionais na mesma medida em que eles também aportam conhecimento e geram valor para a indústria. RN: Você acredita que investir em educação pode melhorar a retenção de talentos e também a reputação da empresa com seus clientes e o mercado? AL: Não tenho a menor dúvida; sendo parte da estratégia, alavancamos nossa relação com os clientes e potencializamos nossos talentos para uma execução impecável. Potencializamos a Meritocracia, a Inovação, a Colaboração e o Empoderamento que são o cerne de nossa forma ZS de trabalhar.


GRUPOS RH A I M P O R TÂ N C I A DA T R O C A . CONHEÇA OS GRUPOS DE RH M A I S AT U A N T E S D O B R A S I L A convivência é fundamental para o desenvolvimento e o fortalecimento do setor dentro das empresas. A Nexialistas conversou com diretores e coordenadores dos principais grupos de RH do Brasil e traz um panorama geral da atuação destes grupos. Alguns possuem décadas de trabalho, outros acabaram de surgir. A maioria mantém encontros presenciais, mas alguns usam as redes sociais. Seja como for, o objetivo principal é o networking e a troca de conhecimento neste mundo de constantes transformações. Conheça um pouco sobre a história e a atuação de alguns grupos sediados nas capitais: São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro e também no interior.

20


NETWORKING

GRUCA – CAMPINAS O Gruca é um dos mais antigos Grupo de RH do Brasil. Em 2018, comemora 60 anos. Nasceu no dia 28 de outubro de 1958, numa sala da empresa Merck Sharp & Dohme, no distrito de Sousas, em Campinas, onde seis amigos se reuniram para conversar sobre assuntos que estavam preocupando os administradores de pessoal. De lá para cá construíram uma bela história reunindo empresas importantes e contribuindo decisivamente para o desenvolvimento da área de RH em Campinas e região. “O grupo surgiu numa época em que não tínhamos internet, Google, WhatsApp, conference call. A região de Campinas era um imenso canteiro de obras! A troca de experiência era fundamental”, relembra Miriam Patini, coordenadora de Eventos do GRUCA desde 1999 e sócia diretora da Conexão Comunicação Organizacional, desde 1995. Aliás, esta troca continua muito atual. Entre os

objetivos do grupo, estão a promoção de trocas de informações e experiências em todos os assuntos relacionados à gestão de Recursos Humanos, respeitando sempre os limites de compliance de cada empresa ou entidade participante e a busca pela permanente atualização e desenvolvimento de seus participantes em assuntos técnicos de Recursos Humanos e seus afins. Participam do GRUCA profissionais de RH de empresas como 3M, Merck, Wabco, Eaton, Westrock, ZF, Singer, Sensata, DHL, entre outras. “Não fazemos distinção por segmento, pois fazemos bom uso da diversidade! Os profissionais se apresentam ao Gruca com descrições da empresa e de seu repertório profissional, e são aceitos por um conselho formado por ex-coordenadores. Há regras de participação e presença, assim como o pagamento de 21

uma taxa mensal, que lastreia nossas reuniões mensais e eventos abertos à comunidade empresarial a cada semestre”, explica a diretora geral, Silvia Zwi, que ocupa o cargo de diretora de Recursos Humanos da Eaton para o Setor Industrial na América do Sul. Para ela, a grande vantagem está no network e nos relacionamentos construídos ao longo do tempo. “O ambiente de compartilhamento de experiências é riquíssimo e, não raro, soluções aplicadas em uma empresa tornam-se práticas em outras. A participação também traz o benefício da disciplina e do engajamento, uma vez que o tempo é concorrido para todos – colocar o Gruca como prioridade é difícil frente a tantas demandas desses executivos, e somos bastante orgulhosos das nossas reuniões com casa cheia”, ressalta.


G R U B A S E – A B C PA U L I S TA

Com 47 anos de atuação, o Grubase Grupo Bandeirante de Profissionais de Recursos Humanos - surgiu a partir de uma necessidade de discussão sobre o momento que as empresas estavam enfrentando naquela época, como por exemplo a profissionalização da mão de obra, busca de profissionais qualificados e as formas de contratação. Atualmente a missão é proporcionar. por meio do conhecimento e dos relacionamentos dos integrantes do grupo, oportunidades de aprendizado e atualização profissional contínua à comunidade de Recursos Humanos e à sociedade. Integrante desde 2006, a atual presidente é Cintia de Cássia Sant’Ana, que tem o apoio da vice-presidente Christine Vidal e demais diretores. Isso porque o Grubase é registrado como uma Sociedade Técnico

Científica, Profissional e Jurídica e elege anualmente sua diretoria. Dentre os objetivos, estão: reunir profissionais que atuam na área de Recursos Humanos; proporcionar o intercâmbio de experiências profissionais e facilitar o relacionamento, convívio e a colaboração entre os participantes. Atualmente são cerca de 30 integrantes e as reuniões ocorrem mensalmente. Para participar do Grubase, é necessário atuar na área de Recursos Humanos ou ser estudioso e pesquisador da área. “É uma experiência muito enriquecedora, pois além do networking entre diversas empresas, profissionais e consultores, conseguimos agregar valor para a empresa em que atuamos, por meio do compartilhamento de boas práticas e cases de sucesso. Quem participa do grupo anseia por atualização 22

e inovação. Sou muito grata por várias oportunidades que tive sendo integrante do Grubase”, conta Cíntia.

Cintia de Cássia Sant’Ana, atual presidente da GRUBASE


NETWORKING

GDP – BELO HORIZONTE O GDP - Grupo de Desenvolvimento de Pessoas - foi criado na década de 70 em Belo Horizonte, a partir da visão de alguns gerentes de RH de empresas com grande influência no mercado. Eles perceberam a oportunidade de criar um espaço de desenvolvimento profissional e pessoal que agregasse valor para os profissionais de RH e para suas Empresas. No total são 40 empresas com dois representantes cada e uma conselheira. Esse ano o GDP completa 40 anos de existência. Os encontros acontecem mensalmente com reuniões que duram aproximadamente 5 horas.

O objetivo é promover um ambiente de troca de conhecimentos e experiências, boas práticas e debates disruptivos, fortalecendo o desenvolvimento de pessoas nas organizações. “A vantagem ser participante do GDP é a oportunidade de estar atualizado com as melhores práticas de desenvolvimento de pessoas”, explica a business partner e coordenadora do GDP, Lucia Cristina G S Carlos, que tem como vice coordenadora, Sarah Rúbia Ferreira, BP na CSN Mineração.

RHELP – RIO DE JANEIRO O Grupo RHelp nasceu em 2015 e é voltado para profissionais da área de Recursos Humanos do Rio de Janeiro. Ele surgiu da iniciativa do especialista em remuneração, Bruno Martins. Ele conta que a ideia de fazer o grupo nasceu da necessidade de realizar uma rápida pesquisa salarial. “Nenhum dos meus contatos de RH estavam em algum grupo na época e então juntei aproximadamente 40 pessoas e criei o primeiro grupo no Whatsapp. As pessoas só entram indicadas por alguém do grupo. Hoje já somos mais de 500 profissionais,

de estagiários a gerentes e consultores de RH”, explica Bruno. O principal objetivo é a ajuda e a troca de informações. “Seja relatando experiências, seja indicando fornecedores, compartilhando dúvidas ou divulgando vagas, são permutas profissionais de uma forma geral. Essas trocas são muito ricas para que você tenha a informação de forma ágil e consiga fazer conexões com empresas similares. A grande vantagem é estar se conectando com outros profissionais da área para se 23

Atualmente participam do grupo profissionais de grandes companhias como: Vale, CSN Mineração, AngloGold Ashanti, Localiza, FIEMG, TEKSID, HOTMART entre outras. “Acreditamos que os profissionais que estão no GDP são importantes catalizadores de boas práticas e os mesmos possuem a responsabilidade de disseminar esse aprendizado em suas respectivas empresas. Valorizamos cada profissional que está no GDP, pois sabemos que cada um faz e propõe o melhor em Recursos Humanos”, afirma Sarah Ferreira.

atualizar do que está sendo feito de programas e projetos de RH nas empresas”, diz o criador do grupo. Ele destaca que por meio da iniciativa, alguns profissionais se recolocaram no mercado de trabalho, outros fizeram negócios ou ainda benchmarking, buscando boas práticas e boas ideias para aplicarem em suas empresas. “Hoje a velocidade da informação é essencial para as tomadas de decisões. É fundamental que os profissionais façam parte de grupos da sua área de atuação, para agilizar esse primeiro contato, fortalecer as permutas e firmar relações de parcerias no futuro”, garante Bruno. Atualmente o RHelp reúne profissionais de mais de 300 empresas. Dentre elas Coca Cola, SC Jhonson, NET, Riachuelo, OLX, Wilson Sons, Senac, BTG Pactual, Metro Rio, Roche, Globosat, TV Globo, Vivo, B2W, BRMalls, Reserva, Ipiranga, dentre outras.


Alexander Rodrigues Esteves, Gerente de Operações de Pessoal, Porto do Açu Operações S.A. (“PRUMO”)

PRUMO SÃO JOÃO DA BARRA Para tratar de assuntos relacionados ao Complexo Portuário do Açu, em São João da Barra no Rio de Janeiro, foram criados dois grupos sob a coordenação de Alexander Rodrigues Esteves, Gerente de Operações de Pessoal, Porto do Açu Operações S.A. (“PRUMO”). O Comitê de RH surgiu 2015 e tem como objetivo reunir as empresas instaladas no complexo Portuário do Açu (São João da Barra/RJ). Atualmente participam cerca de 15 pessoas. Já o grupo Comitê de Relações Trabalhistas surgiu em 2013 com o objetivo de reunir as empresas do complexo Portuário do Açu e, em especial, as empresas subcontratadas. Atualmente participam cerca de 20 pessoas. Os dois grupos promovem reuniões a cada dois meses. O objetivo do Comitê de Relações Trabalhistas é monitorar o clima nas áreas, fomentar a negociação coletiva, fortalecer o relacionamento entre empregador e sindicato, atuar como media-

dor nos conflitos Capital x Trabalho. “As vantagens estão relacionadas às trocas e experiências entre os membros” explica Alexander. Já o Comitê de RH compartilha boas práticas, divulga vagas, necessidades em comum, trata sobre unificação de fornecedores, entre outros temas. “Dentre as vantagens destaco as trocas, experiências entre os membros, integração entre as empresas além do aumento do poder de barganha frente a fornecedores”, explica. Nos dois casos a única regra para participar é ser profissional de uma empresa instalada dentro do complexo. Responsável pelos grupos desde julho de 2017, Alexander explica que é uma experiência muito gratificante. “O complexo está em franca expansão e é o principal investimento privado na região norte fluminense, o que gera grande expectativa e mexe com toda a região, portanto vários são os desafios e o grupo auxilia na superação deles”, explica.

24


NETWORKING

REDE DE EDUCAÇÃO C O L A B O R AT I VA REGIÃO SUL FLUMINENSE Rafael, Organizador Rede de Educação Colaborativa

Marina Faria, Saint-Gobain Canalização, Organizadora Rede de Educação Colaborativa

Ainda bem jovem, o grupo Rede de Educação Colaborativa surgiu em 2017 e é formado por aproximadamente 20 pessoas de 20 empresas da Região Sul Fluminense do Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é a troca de informações, conceitos, programas realizados pelas empresas, bem como contribuir para o desenvolvimento dos profissionais que atuam nas áreas de RH da Região. A formação do grupo surgiu a partir da iniciativa de algumas empresas já participantes de outros fóruns, como a ABRH por exemplo, e que perceberam a necessidade de adotar o modelo colaborativo em relação aos temas citados. Os encontros são realizados mensalmente e possuem uma estrutura definida para a sua condução, bem como um modelo de governança a fim de garantir a continuidade das atividades. Participam profissionais de empresas como Pernod Ricard, Saint-Gobain Canalização, CSN, INB, Jaguar Land Rover, Michelin, Unimed, entre outras. As regras para a participação são: ser um profissional que atua na área e ter a vontade e necessidade de compartilhar.

Aline Moreira, Pernod Ricard, Organizadora Rede de Educação Colaborativa

“Estabelecemos uma governança para que 3 empresas sejam as administradoras do grupo e possuam a responsabilidade de conduzir as ações, organizar os

25

encontros, mobilizar os agentes participantes, promover a colaboração, buscar parceiros e recursos para a realização das atividades. Assim, temos atualmente na organização, além da minha participação (Rafael), a Marina Faria (Saint-Gobain Canalização) e Aline Moreira (Pernod Ricard). Assumimos a responsabilidade em 2017 e a previsão de permanência é de 2 anos”, explica Rafael de Paiva Lima, Coordenador de RH Negócio Siderurgia – Atração & Educação na CSN Companhia Suderúrgica Nacional. Para Rafael, a grande vantagem de participar de um grupo é conseguir acompanhar as transformações constantes. “Esse mundo com transformações e mudanças constantes, exige dos profissionais a capacidade de tomar decisões rapidamente e ajustar programas e serviços com assertividade e agilidade. Desta forma, imaginar que uma atuação isolada é capaz de dar conta deste cenário é um grande engano, especialmente em função da velocidade e complexidade das mudanças. Assim, a participação em um grupo colaborativo se torna um caminho vital para a sobrevivência neste contexto. A troca de experiências e conhecimento permite encurtar caminhos e abrir possibilidades a partir de outras referências e outros modelos”, ressalta.


@nexialistas

/nexialistas

/nexialistas


INICIATIVA

9

O elemento número 9 da Tabela de Competências Nexialistas é fundamental não só no trabalho, mas na vida! Quem tem iniciativa é o primeiro a se prontificar para fazer algo. Empreende, toma decisões, tem ânimo não apenas para criar, mas para executar tarefas primeiro que os outros. Soluciona problemas assim que eles aparecem e ainda cresce com eles. Se este não é seu perfil, saiba que é possível desenvolver este traço de comportamento que, não por acaso, é muito frequente nas pessoas de sucesso!

DISPOSIÇÃO OTIMISTA

It Iniciativa

JÁ TOMOU A SUA HOJE?

FALAR O QUE PENSA sem rodeios

para encarar a vida e lidar com problemas A Nexialistas adverte: só tome se quiser ter sucesso!

TIRAR OS PLANOS DO PAPEL

ACEITAR A DIFERENÇA DOS OUTROS atitude e disposição

e colocar em prática

principalmente daqueles com os quais não temos intimidade

Contém 8 cápsulas

FAÇA ACONTECER

SER DECIDIDO

não dá para procrastinar!

priorizar a solução sem improviso

NÃO DEIXE PARA DEPOIS

FAÇA MAIS

e nem se arrependa do que fez, apenas do que deixou de fazer!

do que o combinado, sempre.

WWW.NEXIALISTAS.COM


TABELA DE COMPETÊNCIAS

NEXIALISTAS COMPETÊNCIAS PESSOAIS

COMPETÊNCIAS SOCIAIS

COMPETÊNCIAS COMERCIAIS

COMPETÊN TÉCNICAS

Forte apelo atitudinal, contendo atributos necessários para a aceitação coletiva e o bom convívio. Se faltantes, inviabilizam a vivência corporativa.

Contribuem para o melhor clima de trabalho, potencializam as características da equipe e harmonizam as relações corporativas em todos os níveis.

Necessárias para a eficiência comercial, alinhando o respeito à necessidade do cliente e as metas de crescimento da empresa. Trabalham todas as Fases da Venda.

São aquelas através de ed formal, que p profissional a determinada potencializam a sua execuç

1

X

Nexialismo 2

Pr

Ic

Proatividade

Sp

3

4

5

Criatividade

Ac

10

Et

6

Ri

11

Ep

Empreendedorismo

O

12

13

Q

15

Marketing Pessoal

Ag

16

Re

19

20

Redação empresarial 17

M

Motivação

In

22

Influência

Auto gerenciamento

Qualidade

Mp

Gt

18

Gestão de tempo

Organização

Relacionamento interpessoal 7

Ow

14

Ownership

Ética

Comunicação

Cr

9

Acabativa

Humildade

C

It

Nome da competência

Nexialismo

Iniciativa

Persuasão

H

X

Código

Integridade corajosa

Solução de problemas

P

8

Número

1

Co

Flexibilidade 23

Colaboração

A

Fn

Formação de networking

Bc

24

25

Sc

27

Integração funcionários

Ie

28

As

31

Or

Orientação ao resultado

Pc

32

Ng

35

Nv

Negociação avançada

Ea

36

Pv

Bancos

Fi

Financeiras

Se

Seguros

Te

Telecom

En

Energia

28

Cn

Consumo

Au

Automotivo

In

Indústria

40

Performance improvement 37

Tv

Técnicas de vendas

Segmentos de atuação e especialização Bc

39

Escuta ativa

Negociação 33

Pp

38

Prospecção de clientes

Plano de contas

Assertividade 29

Ci

34

Customer impact

Inteligência emocional

Solução de conflitos

If

Te

30

Trabalho em equipe

Business Culture

Accountability 21

Fx

26

Fr

Farma

41


NETWORKING

As competências abaixo estão divididas por afinidade e podem ser desenvolvidas isoladamente ou em conjunto. Em todas elas as ações formativas serão estruturadas sob medida diante da realidade do cliente. As dinâmicas e metodologias que as compõem serão criadas levando em conta a necessidade de desenvolvimento e alinhadas entre o contratante e a Nexialistas.

NCIAS

obtidas ducação preparam o a executar tarefa ou m ção.

COMPETÊNCIAS GERENCIAIS

COMPETÊNCIAS LIDERANÇA

Estão focadas na gestão e no controle. Permitem o alcance dos objetivos por meio do gerenciamento eficiente dos mais diversos aspectos do trabalho.

Direcionadas para a gestão de pessoas e construção de equipes de alta performance. Podem ser voltadas para aspectos técnicos ou comportamentais.

COMPETÊNCIA X É a Nexialista, também chamada de 7ª. Competência. Trabalha com a sobreposição de duas ou mais competências potencializando diversos aspectos humanos.

E

82

Empatia 58

Gh

Gestão de contas chave

Gestão de stakeholders 59

Gi

Gestão da informação

π

42

Pi

Bd

Ciclo de vida cliente/produto 43

Bigdata

Ga

Ta

44

Gj

45

Gq

Gestão da qualidade

Ad

Ht

Hotelaria

Eo

50

Excelência operacional

Gr

48

Dt

51

I

Inovação

Cn

Construtoras

On

52

W

55

Id

Inteligência digital

Pq PMEs

61

4p

Preço/Produto Promo/PV 56

Web 2.0 53

60

Gc

62

Rl

Raciocínio lógico 57

Gk Ca

65

66

67

Ix

Execução impecável

Bp

Business Plan

Pu

Setor público

29

Sf

Gn

68

Pe

72

Gl

Global mindset

77

Td

73

Gd

78

Ge

79

80

Gestão de incompetentes

75

Gm

Gestão da mudança

Rs

85

Resiliência

Gestão de equipes à distância 74

Li

84

Liderança inspiradora

Tomada de decisões

Pensamento estratégico 69

F

Fs

83

Formação de sucessores

Fascinação

Gestão do negócio

Leadership strategy 63

71

Sustainable focus

Market insight

Ls

Pl

Gp

76

Gestão de pessoas

Planejamento

Capacidade analítica

Mi

Mu

70

Manage Up

Gestão do caos

Gestão do Conhecimento

Orientação ao negócio

Design Thinking 49

Oc

54

Orientação ao cliente

Gestão de recursos

Gestão de projetos

Vendas consultivas

Advocacia

47

Técnicas de Apresentação

Gestão de carteiras

Vc

Cv

46

Gs

64

81

Dt

86

Desenvolvimento de talentos

Tb

87

Team Building

En

Entropia

88


Nunca se falou tanto sobre protagonismo nas empresas como nos últimos anos. Não é à toa que este foi o tema escolhido para o Conarh 2018, o maior Congresso de Recursos Humanos da América Latina. E você, é um protagonista no seu trabalho? Na sua vida? Quais são, afinal, as atitudes que se espera de um profissional protagonista?

ESTRELANDO:

O PROTAGONI 30


TENDÊNCIA

Não importa o setor, o tamanho, a cultura ou a estratégia. Todas as empresas estão focadas em estimular o protagonismo em suas equipes. Isso significa despertar no profissional o desejo de aprender, desenvolver-se, desafiar-se, ir além do que é esperado dele dentro e fora da empresa. É preciso que ele queira ser protagonista. No dicionário, a definição de protagonista é: “personagem mais importante do teatro grego clássico, em torno do qual se constrói a trama; é o papel de maior destaque”. E na vida profissional, quem é o protagonista? Uma das primeiras características do protagonista é a proatividade. No mercado de trabalho, ele é o profissional que não tem medo de tomar a iniciativa, contribui com boas ideias, é independente, ou seja, ele não espera acontecer, ele faz acontecer. Esse mix de habilidades pode proporcionar um diferencial significativo na carreira. A Presidente da ABRH-Brasil, Associação Brasileira de Recursos Humanos, Elaine Saad, acredita que os profissionais protagonistas têm mais oportunidade de subir na carreira. “Entendo que é uma combinação de atitude x oportunidade x contexto. Caso a pessoa consiga ter uma atitude e ter iniciativa e protagonismo no

momento correto, desenhando as ações corretas e influenciando corretamente, ela com certeza pode ter mais chances de se desenvolver em sua carreira”, explica. Além da proatividade, um profissional protagonista tem que ter atitude, paixão pelo que faz, encontrar significado em suas ações, repensar com frequência suas ideias e ter coragem de defendê-las – ou de voltar atrás se for o caso! O assunto é tão importante que o CONARH 2018 escolheu como tema: “Protagonista da Transformação”. O objetivo é mostrar que todos são responsáveis por serem protagonistas e influenciar as pessoas de forma positiva para colocar em prática ações que façam a diferença nas empresas. A presidente da ABRH-Brasil, que promove o evento, é considerada uma das maiores especialistas em recursos humanos do país e explica o motivo da escolha deste tema. “O mote da nossa Gestão 2016 – 2018 é influência e ação. Temos trabalhado essa questão durante os últimos dois anos de maneira bastante enfática, junto com a comunidade de Recursos Humanos, em relação ao quanto é importante o profissional de Recursos

ISMO! 31

Humanos ser influente e agir dentro da sua organização para ocupar um espaço importante e conseguir colocar o tema de pessoas na mesa de decisão da liderança mais alta da empresa. Este ano, dando continuidade a esse trabalho, decidimos escolher o tema do Protagonismo para reforçarmos a ideia da importância de que cada um é responsável pela sua própria transformação. Ou seja, a transformação que acontece no mundo se inicia dentro de cada indivíduo. Dessa forma é importante que cada pessoa reflita, entenda e trace o seu caminho e suas ações de influência”, explica. O protagonista é uma pessoa que faz a diferença tanto na vida pessoal como na profissional, é um agente de mudanças, independentemente do cargo que ocupa na empresa ou da sua função na sociedade. “O protagonismo é a compreensão do que eu quero mudar no mundo, o desenho das pequenas ações que farão com que essa mudança aconteça e a compreensão dos meus próprios comportamentos de influência para fazer a mudança acontecer. Caso a mudança seja pessoal ou profissional, o caminho para chegar a ela é o mesmo. A única diferença serão os stakeholders diferentes que terão de ser influenciados”, explica.


CONARH 2018 Elaine avisa que os participantes do Conarh deste ano terão uma experiência de nível elevado e uma Expo com um número maior de participantes, com suas novidades para o mercado de Recursos Humanos. “O Congressista pode esperar um combinado de conteúdo, com encontro de colegas da área, troca de experiências e aprendizado”, garante. Promovido pela ABRH-Brasil, com copromoção da ABRH-SP, o Conarh 2018 – 44º Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas será realizado pelo segundo ano consecutivo no São Paulo Expo, na capital paulista. Considerado um dos maiores e mais importantes em sua área, o evento acontecerá no período de 14 a 16 de agosto. No congresso, especialistas nacionais e internacionais se apresentam para compartilhar conhecimento e provocar reflexões sobre os temas mais atuais em gestão de pessoas e desenvolvimento humano.

A programação conta com palestras magnas e simultâneas, estas realizadas no mesmo espaço, sem isolamento acústico e com fones de ouvido, divididas em Trilhas do Conhecimento, de acordo com o interesse dos congressistas. Já estão confirmadas as participações da jornalista Marcia Neder, de Janete Vaz, fundadora e presidente do Conselho de Administração do Laboratórios Sabin, do compositor e cantor Leo Chaves, estudioso da gestão da emoção, do empreendedor social Thomaz Srougi, fundador do Dr. Consulta, dentre outros. Durante três dias, mais de 100 empresas apresentarão seus produtos e serviços na feira de negócios, muitos deles reservados para serem lançados especialmente na ocasião. No ano passado, o evento contou com a participação de mais de 2,7 mil congressistas e 16.509 visitantes.

32


TENDÊNCIA

10 DICAS PA R A S E R U M

PROTAGONISTA PROFISSIONAL

O protagonista entende que a atitude é o combustível da proatitividade e esta, por sua vez, provê todas as necessidades, desperta nossa paixão, produz significado e obriga-nos a repensar em como podemos nos transformar em seres humanos cada vez melhores. Confira as dicas:

Aprenda cada dia mais sobre a sua função e BUSQUE IR ALÉM. Conheça e cumpra todas as suas RESPONSABILIDADES.

NÃO SE ABATA COM OS RESULTADOS, busque se superar sempre.

TENHA FOCO NA SOLUÇÃO e não no problema.

Atenda com maestria as EXPECTATIVAS DO CLIENTE – externo ou interno.

POTENCIALIZE seus pontos fortes.

SEJA PARCEIRO das pessoas da equipe e um agente de mudança. SURPREENDA AS PESSOAS com momentos mágicos sempre!

SAIBA ONDE É PRECISO MELHORAR e trabalhe para isso.

equipe astronautas

ENTREGUE SEMPRE MAIS do que o combinado, nem que seja um detalhe. nao sei

energia glow 33


Destaque aqui e leve essas dicas com você!

COMO ESTÁ O SEU GRAU DE PROATIVIDADE? Se a proatividade é o combustível do protagonismo, logo a existência ou falta dela determina se você é ou não um protagonista. Por este motivo, pesquisas sobre proatividade dentro das empresas ganharam força nos últimos anos, em função do aumento da competitividade e complexidade da economia global. A proatividade pode ser entendida como um conjunto de comportamentos em que o profissional busca espontaneamente por mudanças no seu ambiente de trabalho, solucionando e antecipando-se aos problemas, visando resultados que beneficiam a organização. Com o objetivo de desenvolver e validar um instrumento de medida de Comportamento Proativo nas Organizações (ECPO), duas pesquisadoras brasileiras criaram uma escala para medir o comportamento proativo nas empresas. Para isso, entrevistaram 346 funcionários de diversas organizações. Elas desenvolveram 20 perguntas para uma análise completa, mas nós vamos usar apenas 5 para incentivar a sua reflexão. Neste caso, não se trata de uma pesquisa científica ou um teste complexo, mas apenas de um estímulo para que você reflita sobre o seu grau de proatividade profissional. Responda às cinco perguntas abaixo utilizando como respostas: Nunca

Raramente

Frequentemente

Sempre

Quer saber quem mais é protagonista na sua empresa? Baixe o teste e compartilhe com sua equipe! https://bit.ly/2GStBJW

Fonte de referência: Pesquisa academia realizada por: Meiry Kamia - Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo e Juliana B. Porto1 - Universidade de Brasília, Brasília, Brasil

Ao implementar minhas ideias de melhoria, não desisto caso encontre resistências dos colegas de trabalho ou chefia.

Busco aprender novos conhecimentos que trarão benefícios futuros para a organização.

Partindo da afirmação que nunca vale 0 (zero), raramente 1 (um), frequentemente 2 (dois) e sempre 3 (três), faça a soma das suas respostas. Se o resultado for até 5 pontos, seu grau de proatividade é baixo. Para resultados entre 6 e 10, é considerado médio e acima de 10, parabéns, seu nível de proatividade é alto e você pode se considerar um protagonista.

Observo a rotina do meu setor de trabalho e penso em como poderia melhorá-la.

Dou suporte às pessoas em relação às mudanças.

Não espero respostas prontas, busco ativamente por alternativas.

34


TENDÊNCIA

CONTE SUA HISTÓRIA

# S O U P R OTA G O N I S TA “Inteligência é a capacidade de se adaptar à mudança”. Esse pensamento, de Stephen Hawking, mostra bem porque ele próprio conseguiu superar tantos obstáculos e se tornar um dos maiores nomes da ciência da nossa era. Mais que se adaptar às mudanças, muitas pessoas têm a capacidade de fazer a diferença, se reinventar, de mudar o rumo das coisas. Essas são as protagonistas da própria história: no trabalho, na vida pessoal ou na comunidade em que vivem. Foi dessa crença em comum que surgiu a parceria entre a Nexialistas e a ABRH-Brasil. E que começa a render bons frutos. O projeto “Protagonistas Conarh 2018” vai contar a história dessas pessoas transformadoras. De abril a julho, elas podem abrir seus corações e contar suas histórias, por meio de um link na internet. Os relatos vão passar por uma seleção feita por profissionais experientes em gestão de pessoas. As melhores histórias serão gravadas em vídeo e divulgadas nas redes sociais da ABRH-Brasil e, as mais incríveis, vão ser inspiração para os participantes do Conarh 2018. Se você conhece uma boa história de protagonismo, sua ou de algum conhecido, conte pra nós. Você pode inspirar outras pessoas e ajudar a transformar a vida de muita gente!!! http://bit.ly/conarh2018. #SOUPROTAGONISTA

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cabeça de

HyPERLINK 2018

_O encontro de quem vive, respira e age inovação.

O primeiro Cabeça de 2018 foi no dia 5 de abril em São Paulo, no Maksoud Plaza. Até o cenário foi pensado para representar as conexões propostas pelo evento. Os profissionais mais antenados em aprendizagem e educação corporativa participaram das atividades cheias de provocações para repensar o treinamento e desenvolvimento de pessoas nas organizações. Anderson Bars e Alberto Roitman instigaram os participantes a mudar o “mindset” sobre como capacitar as pessoas para desempenharem suas funções de forma mais assertiva, criativa e engajada. Anderson abriu sua fala com uma provocação e tanto para quem é do setor: o futuro da

aprendizagem não é o treinamento. Ousado para uma empresa que trabalha exatamente com isso, não? “Foi um dia muito importante. Reunimos pessoas que lidam com desenvolvimento e performance das principais organizações nacionais para discutir as necessidades de aprendizagem em um mundo 4.0. Nossa intenção é provocar conversas como essa de maneira cada vez mais frequente em todo o mercado, pois só assim construiremos organizações que implementam culturas de aprendizagem e times que realmente saem da média.”, disse Bars, o Chief Revolution Officer da Nexialistas.

“Hoje é um dia que posso dizer ter atingido a realização profissional. A satisfação indescritível de ver tantos amigos queridos juntos, discutindo como fazer um mundo corporativo melhor. Tantos olhares, comentários, debates. Tenho a certeza de que estamos nexializando fortemente as companhias, fazendo um país melhor. Agradeço aos mais de 200 profissionais que dedicaram seu tempo, investiram em uma manhã intensa. Desenvolver pessoas é algo muito sério, mas pode ser muito divertido.” Alberto Roitman, Chief Creative Officer da Nexialistas

Mais de duzentos profissionais participaram do Cabeça SP 2018. Executivos de Recursos Humanos, diretores, gerentes, analistas, consultores e coachs, fornecedores de serviços para RH, profissionais em busca de recolocação ou de um novo sentido para a carreira. Estavam representadas empresas como Totvs, Nubank, Editora Abril, Pfizer, NeoBPO, Porto Seguro, Telefônica, Via Varejo, Grupo Baumgart, Unilever, Toyota, Honda, Cerveja Proibida, Cristália, Brookfield Incorporações, Janssen, Johnson’s, IDE, Santander, KPMG, Vivara, Três Corações, Oracle e Mapfre Seguros.

“O desenvolvimento começa com a autenticidade, a pergunta sincera, a dúvida que leva ao conhecimento. Quanto mais verdadeiros somos, quanto mais próximos do nosso “eu verdadeiro” estamos, sem máscaras, sem dissimulações e ironias, mais capazes somos de produzir, ajudar às pessoas e às empresas onde estamos. O Cabeça poderia se chamar Coração de Hyperlink, porque nasce de um sentimento muito sincero de fazer pessoas e organizações melhores e mais felizes!, disse Amanda Costa, Chief Relationship Officer da Nexialistas. 36


CURSOS

“Meus parabéns pelo excelente evento! Manhã muito produtiva, valeu muito a pena ter ido. Ficou claro que vocês amam o que fazem, por isso a atmosfera foi tão empolgante e inspiradora! Como não conhecia vocês antes?” Lígia Brancani Moita de Andrade, Gerente de Treinamento Toyota do Brasil

“Gratidão pela sensacional experiência! Nexialistas, parabéns pelo cuidado em cada detalhe em nos receber! Parabéns por genuinamente acreditar no poder transformador da aprendizagem corporativa! Inspiradora a postura da equipe, show!” Shirley A. Carvalho, pedagoga

_Confira as próximas datas:

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“A Nexialistas encanta, uma grandeza com tempero de simplicidade, pessoas altamente competentes e altamente motivadas, isso mostra senso de propósito. Vocês são demais.” Fábio Sérgio Costa Batista, Consultor de T&D


Agronegócio, finanças, direito... As startups de tecnologia estão revolucionando as mais diversas áreas com soluções inovadoras e disruptivas, e por que o RH ficaria de fora dessa onda? Você já deve ter ouvido falar em Fintechs, AgTechs, Insurtechs, LawTechs e HRTechs… Todas elas têm algo em comum: são startups que oferecem soluções tecnológicas para vários segmentos. Estas empresas têm a missão de criar respostas inovadoras, disruptivas, tecnológicas e escaláveis para problemas que vão do agronegócio à área de Recursos Humanos. Para acompanhar a evolução das novas gerações de profissionais, cada vez mais digitais, até mesmo a área de RH, com processos mais burocráticos, vem se

A TECNOLOGIA APLICADA EM RECURSOS HUMANOS

rendendo à constatação de que é preciso aplicar mudanças trazidas por essas startups. Por esse motivo, as HRTechs (human resources technology) vêm ganhando o mercado de forma acelerada. “Elas chegam para acelerar o processo de aprendizagem individual. Têm o objetivo de fazer com que a aprendizagem seja rápida, prática e fácil; você pode usar onde quiser. As empresas que valorizam essas mudanças neste ambiente líquido estão crescendo, aproveitando esta oportunidade”, explica Alberto Roitman, Chief Creative Officer da Nexialistas.

HRTECHS 38


TECNOLOGIA

Um dos papéis das HRTechs é utilizar a tecnologia para conectar os profissionais às empresas, ou seja, colocar a pessoa certa no lugar certo. Mas como fazer isso? Com o uso da tecnologia e as soluções desenvolvidas por estas startups, que ainda são pouco difundidas no Brasil. Segundo dados da Associação Brasileira de Startups, são apenas 17 HRTechs em todo o Brasil. Apenas na área de RH, existem startups focadas em encontrar o melhor candidato técnico para as vagas, outras em divulgar as vagas para um maior número de candidatos, outras em organizar o processo de seleção. Ou seja, muito além de receber e avaliar currículos, as HRTechs podem ajudar em muitas áreas e revolucionar este mercado, assim como já vem fazendo fortemente na área financeira, por exemplo. Algumas grandes empresas aplicam o uso de chatbots (ver matéria nesta edição), gamificação, testes interativos para processos de trainees e estágio. Essas novas tecnologias, na maioria das vezes bem conhecidas pelos jovens, ajudam a transformar processos antes demorados e desgastantes, em uma experiência diferenciada, mais atrativa e interativa. É possível, por exemplo, criar e personalizar as vagas como o RH desejar, desde o

recrutamento, passando pela divulgação, até aprovação do candidato, em um único lugar. Imagine a facilidade de conseguir reunir em um clique todos os candidatos ranqueados de acordo com a aderência deles à vaga, tudo isso com a ajuda da Inteligência Artificial e um Dashboard focado em Analytics. Tudo isso pode parecer muito caro, não é mesmo? Mas nem sempre. Acredite, essas tecnologias conseguem baratear o custo de processos caros relacionados à contratação e manutenção de talentos de uma empresa. Investir na área de tecnologia certamente é um excelente negócio. Segundo o Estudo do Mercado Brasileiro de Softwares e Serviços de 2017, realizado pela Associação Brasileira das Empresas de Softwares (ABES), esse mercado movimentou 39,6 bilhões de dólares em 2016, um montante que corresponde a 2,1% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro. A pesquisa abrange investimentos em hardware, software, serviços de TI e também as exportações nesse ramo. São números expressivos e que não podem ser ignorados. Isso sem falar que o Brasil está na primeira posição no ranking da América Latina de investimentos em TI, ficando à frente do México, Colômbia e muitos outros.

ENTENDA OS TERMOS Startups - Nome dado a um tipo de empresa, geralmente com pouco tempo de existência, que cria e explora ideias criativas para oferecer serviços e produtos inovadores. HRTech (human resources technology) - Startup responsável por uma revolução nos processos dos recursos humanos das empresas de todo o País, principalmente nas contratações. AgTech – Empresa de tecnologia aplicada ao agronegócio. Fintechs – Combinação entre as palavras em inglês financial (finanças) e technology (tecnologia). É toda empresa que oferece serviços financeiros que se diferenciam pelas facilidades proporcionadas pela tecnologia e, com efeito, pela internet. Insurtech – Tem como objetivo revolucionar o setor de seguros, por meio de tecnologias inovadoras que mudam a forma como os consumidores contratam planos de seguro de vida, imóvel, viagem, automóvel, entre outros. Lawtechs – Nome utilizado para nomear startups que criam produtos e serviços de base tecnológica para melhorar o setor jurídico, facilitando a rotina dos advogados e conectar cidadãos ao direito.

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É HORA DE PARTIR. E AGORA? Independentemente do motivo, tomar a decisão de sair de uma empresa após anos de dedicação nunca é algo fácil. O momento pede reflexão, transparência e respeito para que as portas continuem abertas

Os motivos podem ser os mais variados possíveis. Uma proposta profissional, um novo momento de vida, seguir o cônjuge que foi transferido, busca de novos desafios, viagens, necessidade de se retirar para um ano sabático... Independentemente da motivação, desligar-se da empresa é sempre difícil. Em época de crise financeira então, a decisão deve ser minuciosamente avaliada. É natural surgirem dúvidas, medos e incertezas, pois por melhor que seja a expectativa, é algo novo e as pessoas, normalmente, sentem medo do desconhecido. Como assim acordar de manhã e não ir para a empresa? A pessoa fica sem chão. É normal. Afinal, foram anos de dedicação, você já conhece as pessoas, sabe como as coisas funcionam, mas... chegou a hora de tomar a decisão. Neste momento é importante ter certeza que esta é a melhor alternativa e o momento ideal – certeza mesmo, você nunca vai ter. Mas é preciso pesar o quanto você necessita viver o novo! E estas dúvidas rondam todos os níveis de profissionais; mesmo os mais seniores, com vasto know how na área de desen-

volvimento de pessoas, sabem da importância de se preparar para a decisão. Tomar atitudes precipitadas, intempestivamente potencializa o risco da nova fase não dar certo ou do arrependimento bater mais para a frente. A ex-gerente geral de T&D na Siemens, Lena Ikejiri de Medeiros, amadureceu por mais de um ano, junto com seu marido, a decisão de deixar a empresa, onde entrou como estagiária e desenvolveu uma brilhante carreira em 21 anos de trabalho. Ela conta que a motivação para a saída foi a transferência do marido, que trabalha em uma multinacional, para a cidade de Guadalajara, no México. Ela conta que esse era um momento muito importante para a carreira dele e por isso tomaram a decisão juntos. “Eu considerei que, neste momento, a carreira do meu marido passava por uma perspectiva especial e por isso trabalhamos essa ideia juntos. Foi um processo que amadureci com tranquilidade”, explica Lena. Ela conta que os colegas e a liderança receberam a notícia da sua saída com surpresa. Lena trabalhou a transição de forma transparente e tudo ocorreu tran40

quilamente. “Tivemos tempo para preparar toda a equipe, inclusive a global, tudo feito com muito respeito e confiança. Eu me surpreendi com o tamanho do carinho e reconhecimento que recebi no último mês de trabalho e guardo no meu coração. Foi incrível”, relembra. Todo esse cuidado preserva a reputação que o profissional construiu durante sua trajetória profissional. “Desvincular-se de uma companhia nunca é tarefa fácil, uma vez que existem pessoas contando com você no dia a dia daquela organização. A melhor forma de lidar com essa situação é esclarecer para seus líderes e equipe que seu ciclo na empresa se encerrou e, principalmente, sair com suas atribuições e responsabilidades devidamente endereçadas para um sucessor. Por isso, sempre será positivo negociar com seu novo empregador um prazo para o início


APRENDIZAGEM

Cinco atitudes para fechar o ciclo de forma positiva

1 na nova posição, dessa forma a mesma imagem profissional que foi construída em sua estadia na empresa será mantida ao final do vínculo”, garante Anderson Bars, Chief Revolution Officer da Nexialistas Consultores. Como uma desenvolvedora de pessoas, Lena destaca que o profissional tem que saber avaliar os ciclos e entender quando um se fecha. “Se o profissional está sentindo que o ciclo se fechou, ele precisa tomar a decisão de maneira consciente, responsável, trabalhando de uma forma que todos ao seu redor estejam alinhados com esta decisão. Se não tomar este cuidado, o profissional pode fechar a porta de maneira inadequada”, explica. Depois da decisão tomada, a dica é ter coragem para seguir em frente, afinal vivemos em um mundo de incertezas e o futuro é uma incógnita. Lena conta que está feliz e em paz com sua decisão de fazer uma pausa para acompanhar seu marido e manter a família unida. “Vou poder me dedicar 100% para a minha família, afinal esse é um momento de muitas adaptações, como o idioma, estilo de vida, escola, e posso me dedicar completamente a eles”, explica ela, que garante ter planos para retornar ao mercado de trabalho. Estar em paz com a decisão é outro fator muito importante. Se você ainda não tem certeza se sair da empresa é a melhor opção, então pode ser que o ciclo ainda não tenha se fechado e você precise de mais um tempo de reflexão, ou apenas conversar com seu gestor e resolver aquilo que está te incomodando. Seja como for, o importante é não abrir mão dos seus valores e ter coragem de assumir os desafios que virão.

REFLITA BEM ANTES DE TOMAR A DECISÃO O primeiro passo é refletir sobre os prós e contras da decisão. Avaliar suas prioridades naquele momento e sentir se faz sentido para sua vida. Nunca tome a decisão por impulso, em um momento de raiva, ou devido a insatisfações pontuais, como por exemplo, algo que causou descontentamento ou problemas com uma pessoa da equipe ou o chefe.

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O CHEFE DEVE SER O PRIMEIRO A SABER NA EMPRESA Decisão tomada, nada de ficar falando em conversas paralelas pelos corredores. Avalie um momento ideal e agende ou vá direto para a sala do seu líder. Explique sua decisão e motivos de maneira clara e respeitosa. Faça com que ele entenda suas razões para que seja um aliado.

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ESTEJA ABERTO A UMA CONTRAPROPOSTA Muitas vezes, o pedido de demissão é seguido de uma contraproposta. Para evitar sua saída, o chefe pode oferecer aumento de salário, promoção, novos projetos. Ouça o que ele tem a oferecer e não se apresse em dar a resposta. Peça um tempo para avaliar.

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VERIFIQUE O TEMPO NECESSÁRIO ATÉ A SUA SAÍDA Este é um ponto crucial. É necessário fechar o ciclo e passar a sua rotina para quem ocupará seu lugar. Sair deixando todos os projetos em aberto pode pegar mal. Pergunte qual o tempo que a empresa precisa para não ficar na mão. Negocie o melhor prazo para ambos os lados.

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AGRADEÇA E MANTENHA CONTATO COM SEUS COLEGAS Adotando estas dicas, você diminui consideravelmente o risco de se “queimar” com a empresa ou com a chefia. Peça para que o RH seja informado da sua saída e veja também como será o anúncio formal do seu pedido de demissão para o restante da empresa. Agradeça e se despeça de todos com quem teve contato.

Depois da saída, procure manter o contato com seus colegas de trabalho. Eles podem abrir portas futuramente. Afinal, como diz o ditado: “o mundo dá muitas voltas” e não é possível prever o futuro. Talvez você queira voltar para a empresa em outro momento ou precise de uma indicação destes colegas no futuro. 41


RH-RIO

VAI DEBATER O FUTURO DAS ORGANIZAÇÕES NO PAÍS

A Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-RJ) realiza nos dias 15 e 16 de maio o RH-RIO 2018, no Centro de Convenções do Windsor Oceânico, na Barra da Tijuca.

O mais importante Congresso de Gestão de Pessoas do Rio de Janeiro vai reunir diretores e profissionais das principais empresas do país para avaliar tendências do setor corporativo, realizar networking e proporcionar uma oportunidade de benchmarking com as práticas mais atuais do RH. Com o tema “O Futuro em Nossas Mãos”, o RH-RIO trará para o centro do debate o que as organizações e os profissionais podem fazer para que as mudanças tão almejadas pela sociedade sejam alcançadas. Sustentabilidade, diversidade e ética estão entre as questões que vão aprofundar esse debate. “Mais do que nunca, visto o que o país tem enfrentado nos últimos anos, é preciso que as organizações assumam a responsabilidade de serem protagonistas nas mudanças que o Brasil tanto precisa. Então, a ABRH-RJ quer propor esse debate e convocar os profissionais de RH para que sejam os líderes desse processo”, explica o presidente da ABRH-RJ, Paulo Sardinha.

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Com base no sucesso da edição do ano passado, a ABRH-RJ organizará, pelo segundo ano seguido, as palestras divididas em cinco trilhas. Em “Transformação Digital”, serão abordadas as formas como as novas tecnologias e o ambiente digital podem ser vistos como potenciais ferramentas para o mundo do trabalho. Quem optar pelas palestras sobre “Inovação em Educação” vai acompanhar mesas sobre educação continuada e cases de sucesso corporativo. A trilha “Marca Empregadora e Novas Organizações” vai propor reflexões sobre a importância da marca e seus valores. Diversidade e inclusão no mundo do trabalho, o conceito de RH Social e de cidadania corporativa serão algumas das questões abordadas no grupo de palestras inseridas em “Cidadania Corporativa, Diversidade e Inclusão”. Já o impacto das mudanças da legislação trabalhista será o foco da trilha “Relações Trabalhistas”.


EVENTO

TOME NOTA DOS PRÓXIMOS EVENTOS ABRH 2018 MAIO

D E SA FI OS D O M U N D O CONT E MPO RÂ N EO As tradicionais Magnas, as mesas que abrem e encerram os dois dias do Congresso, vão debater os desafios que o mundo contemporâneo estabelece para as organizações. Um dos enredos será a necessidade das empresas de investirem em novas formas de negócios e buscarem as oportunidades latentes do Rio, que vão além da indústria do petróleo e dos investimentos públicos. Nesse contexto, o congresso vai propor uma discussão sobre o papel do RH em fomentar uma cultura inovadora, empreendedora e cooperativista nas organizações.

15/05 RH Rio 2018 – Congresso de Gestão de Pessoas - O futuro em nossas mãos - Inovação, conhecimento, inspiração, atitude

F EIRA DE R H No mesmo momento do congresso, a Expo RH-RIO, feira de Recursos Humanos e gestão, reunirá empresas que apresentarão em seus estandes o que há de mais atual em serviços e produtos para RH. Será uma excelente oportunidade para gestores pesquisarem e avaliarem as opções que o mercado oferece em relação a produtos como planos de saúde corporativos, seguros, consultorias, sistemas de gerenciamento e programas de benefícios. As inscrições para o RH-RIO estão abertas.

17/05 17º Congresso de Gente e Gestão da ABRH-AM - Gestão 4.0 - Humanização, revolução digital e reinvenção do trabalho

24/05 CONALIFE 2018 – 3º Congresso Nacional de Liderança Feminina

JUNHO

07/06 CONGREGARH – Conexão 2018 – Congresso de Gestão de Pessoas ABRH-RS - Liderança: Desconstruir para construir

12/06 CEARH 2018 – 29º Congresso Estadual de Gestão de Pessoas. Errar, aprender e transformar

17/06 SHRM18 – Annual Conference & Exposition e WFPMA World Congress 2018 -SHRM18 & WFPMA 2018

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Mário Sergio Cortella cita em seu livro Por que fazemos o que fazemos? que: “Nós fazemos o trabalho, mas, em certo sentido, ele também nos faz. Isso acontece na medida em que o trabalho ajuda a moldar as nossas habilidades e competências. As atividades que realizamos contribuem para formar a nossa identidade profissional.”. Sempre gostei de desafios novos! Uma das coisas que mais me motiva é poder aprender algo novo sempre. Isso explica eu já ter me aventurado, até hoje, em tantas experiências diferentes.

JULIANA ZANOLLI,

Consultora Nexialistas

AS ATIVIDADES QUE R EALIZAMOS CONTRIBUEM PARA FORMAR A NOSSA I DENTIDADE PROFISSIONAL 44


DIA A DIA

Ainda adolescente, com 11 anos, fui assistente de sala de uma instituição de caridade que dava aulas de reforço para menores da periferia. Aos 13, comecei a dar as primeiras aulas particulares de matemática. Eu estava inclinada a seguir a carreira do magistério, mas diante dos prognósticos pouco animadores que ouvia constantemente sobre a escolha e também da minha grande afinidade com as Ciências Exatas, acabei optando pela Engenharia. Enquanto estava na faculdade (me formei em Engenharia de Produção Elétrica pela FEI), ainda “sobrava” tempo para dar aulas particulares. Após a formatura, decidi aceitar o desafio de me mudar para Manaus e trabalhar como Engenheira de Desenvolvimento de TV. Trabalhei por quatro anos em indústrias eletroeletrônicas, e tive a oportunidade de participar de projetos de desenvolvimento de hardwares, softwares. Também tive a oportunidade de ministrar aulas em uma universidade local neste período. Logo após essa experiência, fiquei quase seis anos trabalhando com pessoas fora da curva e um time de excelência em um instituto de inovação tecnológica. E apesar de ter iniciado o desafio na área técnica, tive grandes oportunidades de me desenvolver em outras áreas. Na Engenharia temos uma formação extremamente técnica e, muitas vezes, negligenciamos o cuidado com o ser humano. E apesar de gostar de resolver problemas complexos, sabia que não queria apenas lidar com números e máquinas. Eu queria lidar com gente! Em busca de novas oportunidades dentro da própria empresa, fui convidada a participar do projeto de implantação do sistema de gestão, e isto me rendeu o financiamento do mestrado em Engenharia

de Produção. Este projeto, além de ampliar meu conhecimento sobre modelos de gestão, me ajudou a entender mais sobre as pessoas. O desafio de implantar processos em um time de excelência, onde muitas vezes o ego toma conta, me trouxe uma grande capacidade de resiliência. Também tive a oportunidade de ministrar treinamentos para implantação dos processos. Ainda no instituto, fui transferida para SP, para apoiar na implantação de um escritório de projetos, e ganhei a oportunidade de aprender sobre gestão de projetos e fazer a Certificação PMP, trabalhando na gestão de portfólio do instituto. Este novo papel (PMO) me trouxe muita bagagem na gestão de projetos simples e até mesmo complexos. Apesar do aprendizado, com o tempo, percebi que aquela busca de crescer rápido e aprender muito a cada dia estava um pouco longe do que eu imaginava. A consultoria estratégica era a solução para o que buscava no momento! Foi então que decidi partir de um emprego “formal”, com rotina, hábitos, segurança e hierarquias, para uma carreira de consultora. Neste momento, Ana Maria Moreira Monteiro foi uma grande mentora. Ela me ajudou a fazer a transição na carreira. Ela enxergou em mim grande potencial para ser consultora. Deu-me a oportunidade de atuar em projetos de implantação e melhoria de processos de Contact Centers, algo totalmente novo para mim. Cada novo projeto, novos clientes e novos desafios! Neste período, tive que exercitar muito a visão sistêmica e aumentar a capacidade de resolução de problemas, para o que a minha formação em engenharia contribuiu muito. Mas ainda assim eu queria mais. Eu queria, além de melhorar os processos, poder desenvolver as pessoas. Foi isso que me motivou a fazer outras especializações,

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desta vez na área de desenvolvimento humano. Aceitei novos desafios e até me aventurei como empreendedora, até chegar à Nexialistas, uma consultoria com uma proposta inovadora que me encantou por unir a educação corporativa com a tecnologia. Aqui tenho aprendido muito no desenvolvimento de estratégias educacionais, EAD, vídeos, e também posso contribuir com minha visão analítica, minha experiência em gestão de projetos e processos. Como Cortella mesmo diz, “O meu curso de vida, meu curriculum vitae, fez com que eu construísse a mim mesmo. Uma parte foi planejada, outra foi circunstancial.” E esse circunstancial foi porque sempre tive a “sorte” de encontrar profissionais incríveis e ter mentores que me ajudaram a desenvolver habilidades e competências que vêm moldando a minha carreira. E neste curso da vida, percebi que o nosso propósito sempre está caminhando conosco, não importa as escolhas que fazemos.

E neste curso da vida, percebi que o nosso propósito sempre está caminhando conosco.


E N T R E V I S TA

CRÉDITO OU DÉBITO? SILVIO SANTANA, 46 anos. Possui mais de 25 anos de experiência em grandes empresas do mercado financeiro. Atualmente é vicepresidente de Negócios & Marketing da Getnet, empresa de tecnologia do grupo Santander.

Crédito ou débito? Quantas vezes você escuta esta pergunta por dia? Este é o mercado de ADQUIRÊNCIA. Talvez você não o conheça por este nome. Mas ele faz parte do seu dia a dia e está se transformando para evoluir em um cenário cada vez mais competitivo. O dinheiro de plástico tomou conta da nossa vida. Você mesmo, certamente, tem vários cartões de crédito e débito na sua carteira e poucas ou nenhuma cédula de dinheiro, não é verdade? É muito comum ver as pessoas utilizando o cartão de crédito para pequenos pagamentos como gastos na padaria, feira e até em compras nas banquinhas de rua. Os dados comprovam essa observação. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito (Abecs), o volume de transações cresceu cerca de 7,5% em 2017 e a quantidade de saques em 2016 caiu de 3,6 bilhões para 3,4 bi. “Isso mostra que, cada vez mais, existe uma cultura sendo criada em torno do dinheiro digital. Sabemos que a competição ficará cada vez mais acirrada, com o surgimento de novas soluções de pagamento e competidores, mas quem ganha com isso é o consumidor, que tem o poder de escolha nas mãos”, explica o VP de Negócios & Marketing da Getnet, um dos maiores players deste mercado, Silvio Santana.

Essa competição começou há cerca de 8 anos, quando o mercado brasileiro de adquirência, que era dominado por dois players principais, Cielo e Rede, sofreu uma verdadeira transformação com a entrada de outros adquirentes no mercado, inclusive internacionais. Com a abertura do mercado e novas empresas de cartão, o serviço se expandiu e hoje alcança os mais diversos tipos de estabelecimentos. É possível afirmar que existe uma maquininha de cartão para cada necessidade, inclusive para os profissionais liberais. A Getnet, do grupo Santander, oferece soluções inovadoras para a indústria de pagamentos em múltiplos meios de captura, no físico e no digital (mobile e e-commerce) para pessoas físicas e empresas e está entre as três maiores empresas de pagamentos eletrônicos no Brasil. Na América Latina possui dois reconhecimentos: 4ª maior adquirente na América Latina e 2ª maior empresa em número de transações pela internet (2016), segundo dados do The Nilson Report, uma das mais respeitadas publicações de análises globais sobre o mercado de cartões e indústria de meios de pagamento. Atualmente são 2.200 funcionários que atendem 800 mil clientes em todo o Brasil; com 12% de Market share e 2,3 bilhões de transações processadas anualmente nas maquininhas da Getnet.

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E N T R E V I S TA

Em entrevista exclusiva à Revista Nexialistas, o VP de Negócios & Marketing da Getnet, Silvio Santana, executivo com mais de 25 anos de experiência em grandes empresas e sólida carreira focada nas áreas comercial, marketing, serviços financeiros e telecomunicações, fala sobre o atual momento e os desafios deste mercado. REVISTA NEXIALISTAS: Você tem uma vasta experiência no mercado de adquirência. Como vê o atual momento com a concorrência crescendo e a chegada de novas empresas, muitas vezes, competindo por centavos? SILVIO SANTANA: O mercado de meios de pagamento ainda tem um grande potencial de crescimento, e isso está atrelado à transformação digital no mundo e no consumo. Além disso, este é um segmento que foi fortemente impulsionado pela popularização dos cartões. Com tanta tecnologia disponível e consumidores conectados, novos players surgiram. Os resultados disso já começam a aparecer. RN: Explique como tem sido a trajetória bem-sucedida e acelerada da Getnet em adquirir participação de mercado, com todos os desafios de formação de equipe comercial? SS: A Getnet já nasceu com uma proposta disruptiva. Em 2003, a empresa foi pioneira em lançar a recarga eletrônica de celulares; em 2010, passou a atuar no modelo de adquirência (aceitação de cartões de crédito, débito e benefícios); e, em 2014, foi adquirida pelo Banco Santander. Hoje está entre as líderes no Brasil, na América Latina é considerada a segunda empresa

que mais realiza transações pela internet (e-commerce), e também foi considerada uma das melhores empresas para se trabalhar em TI no Brasil (Great Place To Work). Ao longo do tempo, investiu para adequar sistemas e aceitar todas as bandeiras (atualmente aceita Mastercard, Visa, Elo, American Express, Hiper, Hipercard, Alelo, Ticket, Sodexo, Goodcard e mais de 15 bandeiras regionais). Estruturou um novo modelo de comercialização das maquininhas - com compra ou aluguel, para microempreendedor individual, entre outras estratégias. Tudo isso possibilitou à empresa um crescimento acima de dois dígitos por ano, desde 2014. Sabemos que para continuar crescendo e evoluindo num cenário tão competitivo será preciso investir, cada vez mais, em inovação e em serviços que tragam excelência no atendimento. RN: Como preparar a equipe comercial para que ela saiba negociar em uma relação ganha/ganha? SS: A equipe comercial tem um papel fundamental no crescimento da empresa e também para levar a imagem da Getnet ao mercado. Capacitação e desenvolvimento são importantes neste processo, alinhamentos deixam todos os profissionais na mesma página. Queremos ser percebidos pela qualidade dos nossos produtos e serviços, atendimento prestado, não entramos na briga de preço. Investimos pesado em tecnologia e inovação, temos equipe própria de TI, data center próprio – único Tier IV Facilities da América Latina – laboratório de inovação (Lab Getnet), tudo para entregar ao cliente a melhor experiência no balcão ou no e-commerce.

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(...) com tanta inovação e tecnologia disponível para comunicação e desenvolvimento de produtos e serviços, as empresas devem ser rápidas em entender esse contexto e oferecer ao cliente as melhores soluções.

RN: Como construir um relacionamento duradouro, quando o cliente está recebendo propostas competitivas a todo momento? SS: Acreditamos no bom relacionamento, produtos estruturados, pós-atendimento bem estruturado com back office e equipes comerciais, serviços que entregam a facilidade que o cliente busca e que resolvam as burocracias no dia a dia. Aqui na Getnet, usamos muito o termo barriga no balcão porque, independentemente da área, a dor de dono deve aparecer sempre no que tange à resolução dos problemas ou à solução de dúvidas do cliente. O cliente é o nosso maior ativo, então prestar o melhor serviço e atendimento é a nossa prioridade.


RN: Os clientes estão cada dia mais rigorosos com a relação custo/benefício dos serviços. Como a Getnet enxerga esse momento e o que tem feito para deixar clara a proposta de valor da empresa? SS: A abertura do mercado possibilita uma comparação maior entre os clientes sobre os produtos e serviços; isso é saudável para o cliente e entre as empresas estimula um cenário competitivo. Hoje nós temos um portfólio de produtos bem amplo, que contempla todos os tipos de clientes, desde um grande varejista até um microempreendedor individual, no meio físico e no digital. Isso implica entender necessidades e entregar soluções. Pensando no cliente que busca um valor mais acessível, lançamos uma maquininha de bolso com condições diferenciadas, a Vermelhinha, que permite ao cliente decidir se quer comprar ou alugar o equipamento.

RN: Acompanhar as novas tecnologias que mudam a todo momento é o grande desafio de todas as empresas que querem se manter lucrativas. Atualmente já se fala em pagamento de conta através da íris, o uso da digital já é uma realidade nas transações bancárias e, deve se aperfeiçoar mais ainda; além disso, estão surgindo outras possibilidades tecnológicas de transações através do celular. Qual o futuro das empresas de adquirência neste cenário? SS: Haverá uma consolidação da tecnologia contactless e de wearables em geral (relógios, pulseiras etc.), com maior investimento das empresas em segurança da informação contra fraudes em função da internet. O POS (máquina de cartão) ficará cada vez mais conectado e entregará aos clientes novos serviços para complementar a gestão dos negócios e, claro, adotaremos novos meios de captura e venda, como o mobile (celular).

RN: Na sua opinião, qual é o principal combustível para a geração de bons negócios? SS: Estarmos próximos dos nossos clientes e entendermos o que querem e precisam, enxergar as oportunidades e ocupar espaço. Existem bons negócios em todos os lugares, e com tanta inovação e tecnologia disponível para comunicação e desenvolvimento de produtos e serviços, as empresas devem ser rápidas em entender esse contexto e oferecer ao cliente as melhores soluções.

O QUE É MERCADO DE ADQUIRÊNCIA? O mercado de adquirência atua no credenciamento dos lojistas e empresas de diversos portes para a captura de transações feitas com cartões de crédito e débito. O setor é responsável por movimentar bilhões de reais por mês e é importante fonte de receita para as instituições financeiras.

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EVENTO

O staff da Nexialistas estará em mais uma edição da ATD, que será realizada de 6 a 9 de maio, em San Diego. A palestra de abertura será do ex-presidente dos EUA, BARACK OBAMA

N OV I DA D E S N O S E TO R D E T& D CO M E X- P R E S I D E N T E D OS E UA COMO INSPIRAÇÃO NA ABERTURA

ATD 2018 Considerada o maior evento da área de RH do mundo, a ATD comemora 75 anos em 2018. Serão quatro dias de imersão no universo das novidades na área de Treinamento e Desenvolvimento profissional. Cerca de 10 mil profissionais de mais de 70 países irão se reunir entre os dias 6 e 9 de maio na ATD (Association for Talent Development) em San Diego, na Califórnia. Na pauta, estratégias e soluções necessárias para atrair, desenvolver e reter os melhores talentos. Quando você alcança seu potencial máximo, você pode e deve desenvolver o talento ao seu redor, oferecendo às organizações uma vantagem competitiva e é por isso que o staff da Nexialistas estará em mais uma edição da ATD. O objetivo é buscar muita informação para ajudar os profissionais a se prepararem para enfrentar as demandas do ambiente de negócios em constante mudança. Um dos grandes destaques será a palestra de abertura com o ex-presidente americano Barack Obama. Em tempos de grandes desafios e mudanças, o presidente Obama liderou uma economia mais forte, uma sociedade mais igualitária, uma nação mais segura em casa e mais

respeitada em todo o mundo. Os anos de Obama foram aqueles em que mais pessoas começaram a ver novamente a América como o lugar na Terra onde todas as histórias são possíveis, como a do próprio Obama. Esta edição terá também as participações de Marcus Buckingham, pesquisador e líder de pensamento focado em desbloquear pontos fortes, aumentar o desempenho e apresentar o futuro do trabalho. Com base em quase duas décadas de experiência como pesquisador sênior da Organização Gallup, ele atualmente orienta a visão do ADP Research Institute como co-chefe e especialista em talentos. Para finalizar, no dia 9, Connie Podesta, autora, educadora, conselheira profissional licenciada e ex-diretora de desenvolvimento de pessoal e assistência aos funcionários, ela não se dirige apenas a seu público – Connie os cativa, inspira e motiva a novos níveis de realização pessoal e profissional. Oferecendo conselhos práticos que podem ser aplicados no trabalho e no lar, ela lembra ao público que a qualidade de sua vida pessoal afeta diretamente seu sucesso profissional. Mais informações no: atdconference.td.org/ 49

ALGUNS TEMAS QUE SERÃO TRATADOS NA ATD 2018 Desenvolvimento de Carreira Desenvolvimento Global de Recursos Humanos Gestão de Talentos Design Instrucional Desenvolvimento de Liderança Tecnologias de Aprendizado Medição de Aprendizagem e Análise Gestão Entrega de Treinamento Ciência da Aprendizagem


CURSO DE FORMAÇÃO DE CONSULTORES 2018

Curso ganha mais flexibilidade em novo formato, com módulos não sequenciais e desconto para grupos da mesma empresa

DE CARA E CONTEÚDO NOVOS! 50


CURSOS

Em 2016 e 2017, o Curso de Formação de Consultores da Nexialistas foi um sucesso e reuniu centenas de profissionais nas principais cidades do Brasil. Para 2018 o curso está totalmente reformulado. A nova estrutura vai facilitar ainda mais a participação dos profissionais e colaborar com a aceleração do processo de aprendizagem. Este ano o curso será dividido em dois módulos: Estratégico e Tático.

MÓDULO ESTRATÉGICO

MÓDULO TÁTICO

Você com certeza deve até estar cansado de ouvir que o mundo está em plena evolução. E é a mais pura verdade, a era exponencial está fazendo com que todos os negócios se reinventem, e certamente sua empresa não está imune a isso, diz aí?! O “X” da questão é que somente uma organização com pessoas que aprendem o novo rapidamente, será capaz de manter sua competitividade. Mas como sua organização trata o tema aprendizagem?

Com certeza você já teve muitos professores e instrutores na vida, não é mesmo? Mas será que você já parou para se perguntar por que se recorda de alguns poucos e de muitos outros você nem se lembra? Pois é, a Nexialistas quer ajudar você, que trabalha com aprendizagem no dia a dia, a fazer parte deste pequeno e seleto grupo dos profissionais de aprendizagem que definitivamente são “Os Lembrados”. E olha que isso não é tarefa fácil, afinal, esse trabalho começa muito “antes”, precisa de muito cuidado no “durante” e sem o “depois” não será nada...

Reflita: •

A pessoa poderá escolher de qual deles deseja participar. Quem faz o primeiro não se compromete a fazer o segundo, assim como não é pré-requisito fazer o primeiro módulo para participar do segundo. “É claro que fazer os dois módulos garante uma visão ampla e a experimentação de como implementar com excelência os mais inovadores conceitos de Educação Corporativa. E a gente vai dar um desconto especial para quem fechar os primeiros lotes de inscrições para o Combo ME + MT e também para os módulos em separado”, explica Amanda Costa, Chief Relationship Officer da Nexialistas Consultores. Saiba mais sobre o novo Curso de Formação de Consultores da Nexialistas

Aprendizagem e desenvolvimento estão (de verdade) conectados com a estratégia do negócio?

Você seria capaz de ser o condutor de um processo de mudança em aprendizagem organizacional?

Você sabe desenhar soluções de aprendizagem realmente vinculadas com o negócio?

Você está por dentro das ferramentas e modelos que pode utilizar em um projeto como esse?

Você tem clareza sobre como se desenvolve conteúdo para aprendizagem dos marmanjos?

Na hora “H”, você consegue deixar o nervosismo não o atrapalhar?

Você se vira bem sem seu velho amigo PPT?

Se você respondeu não (ou mais ou menos) para alguma dessas questões, chegou a sua hora! A Nexialistas vai ajudar você a repensar os modelos tradicionais de aprendizagem organizacional e lhe dar ferramentas para “causar” e gerar muita evolução no contexto de qualquer organização. No Módulo Estratégico você vai aprender sobre: Aprendizagem e Estratégia, Sistemas de Educação Corporativa, Metodologias, Modelos, Medição e muito mais.

Se você respondeu “não” (ou mais ou menos) para alguma dessas questões, chegou a sua hora! A Nexialistas vai ajudá-lo na estruturação e aplicação de soluções de aprendizagem. No Módulo Tático você aprenderá por onde tudo começa quando o assunto é aprendizagem de adultos, terá a oportunidade de colocar a mão na massa e desenhar uma solução de ponta a ponta, entender como atua um facilitador nota 10 etc... Informações sobre custos e datas você encontra no link: http://conteudo.nexialistas.com/curso-de-formacao-de-consultores-interesse-2018. Desconto especial de 20% para grupos de três ou mais pessoas da mesma empresa!

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VALE DO SILÍCIO É LUGAR DE TECNOLOGIA Aprendizagem

Trabalhar por um propósito em comum é o que une todos os profissionais que atuam no Vale e faz com que a região seja o expoente que é...

Começamos 2018, Alberto Roitman e eu, imersos em uma experiência no Vale do Silício, como muitos de vocês puderam acompanhar em nossas mídias sociais e publicações. Todos os anos costumamos ir a um congresso chamado ATD Techknowledge, promovido pela ATD, Association for Talent Development, o principal organismo global para temas relacionados à aprendizagem. Esse congresso tem como proposta debater e expor assuntos referentes à tecnologia sendo utilizada no processo de aprendizagem nas organizações. Habitualmente é um evento utilizado por nós para mapear tendências tecnológicas que guiam nosso processo de pesquisa e desenvolvimento. Este evento, ultimamente, vinha sendo realizado em Las Vegas, no entanto, nesta última edição, foi transferido para San José, na Califórnia, epicentro do Vale do Silício.

Aproveitando essa oportunidade, nos provocamos a ampliar nossas agendas, colocando na nossa pauta visitas aos principais expoentes da tecnologia global. Nossa agenda foi bem-sucedida, conseguimos visitar empresas como LinkedIn, Sales Force e Google, além de aceleradoras de startups como a Plug And Play Tech Center, local no qual Google e Pay Pal foram aceleradas. Além disso, tivemos a oportunidade de bater papo com muitos brasileiros desbravadores do Vale, o que foi bem legal também. Essa missão tinha uma particularidade para nós, uma pergunta a ser respondida: O que há nessa região, além do óbvio, para que tenha se tornado um dos principais motores da inovação no mundo? Nós nos preocupamos em fazer essas visitas desconsiderando tudo aquilo que já lemos a respeito, querendo, por meio de nossas vivências e curiosidade, formar nossa própria visão sobre o tema. 52

O VALE DO SILÍCIO Durante as visitas, todas as organizações sempre estavam preocupadas em mostrar suas melhores práticas de gestão, seu cuidado com os colaboradores, seus ambientes “diferentes” e cheios de gente “descolada”. Claro, ver e viver tudo isso era bem legal, mas queríamos ir além nessa história, entender “o que faz o Vale ser o Vale?” Quando paramos para avaliar as características dessa região, deparamo-nos com uma atmosfera bem diferente de todas as outras que temos nos Estados Unidos, talvez por sua formação histórica, ao ter sido um local tomado de pessoas com espírito empreendedor e alta capacidade de lidar com o risco, das épocas de corrida do ouro e histórias de Velho Oeste, ou pelas investidas tecnológicas da Marinha Norte Americana, que escolheu a região em meados de 1900 para iniciar a


CURSOS

produção tecnológica, atraindo para lá diversas empresas que queriam conquistar contratos com o governo. Em um capítulo mais recente dessa história, iremos nos deparar com uma região na qual o espírito empreendedor faz parte do ar que se respira, não existe contraindicação para uma boa ideia, tanto que as primeiras gigantes de tecnologia da região nasceram do estímulo de professores de Stanford, que provocavam os alunos que tinham boas ideias a, de fato, investirem na construção de seus negócios, os priorizando em relação aos seus cursos universitários. Certamente o espírito empreendedor e estímulo ao novo fizeram parte dos ideais de construção do Vale do Silício, mas existem outros locais no mundo que também estimulam o empreendedorismo e a inovação, assim como Israel, por exemplo. Quando conversamos com um jovem fundador de startup no Brasil, perguntamos: “Qual é o seu sonho?”. E a resposta: “Ir para o Vale do Silício, não para outra região”. Assim continuava a nossa dúvida: o que faz o Vale ser o Vale? Na busca por essa resposta, em cada uma das conversas que tínhamos, sempre perguntávamos: “Como é o jeito de se trabalhar aqui? O que faz sua empresa realmente ser competitiva? Qual a diferença de trabalhar aqui e de se trabalhar em qualquer outra região?” Foi do cruzamento das respostas para todas essas questões que chegamos à conclusão que inspira o título deste artigo: Vale do Silício é lugar de Aprendizagem. Ao se reparar no “modus operandi” das empresas do Vale, é muito comum se observar algo que não vemos com tanta frequência em outros locais. Quando

se tem alguma dúvida, dificuldade ou desafio, as pessoas não se cansam até encontrarem respostas. Seja buscando “experts” em sua própria empresa, em empresas vizinhas, em universidades ou até mesmo em concorrentes. A vocação para a aprendizagem e a descoberta de soluções para problemas é o que une todos os profissionais que atuam no Vale, é o propósito em comum que faz com que a região seja o expoente que é. Sempre que perguntávamos em nossas conversas sobre como os desafios eram superados, constantemente nos eram dadas respostas que traziam no contexto mentoria com executivos, grupos acadêmicos de discussão, coaching com colegas do setor e muitas outras ferramentas com as quais trabalhamos no contexto de desenvolvimento de uma organização. Além disso, foi frequente ouvirmos em nossas conversas a necessidade de se abrir mão de mentalidades fixas, que podemos traduzir em nossa capacidade de “desaprender”. Quando acreditamos que apenas uma solução nos serve, fechamos os olhos para toda e qualquer nova possibilidade. Outro ponto que nos chamou a atenção foi o interesse genuíno pelo outro e a 53

disposição para uma conversa inteligente. É muito comum nos depararmos com professores ou executivos inacessíveis no contexto de outras regiões. Pois no Vale isso é diferente, quem tem uma boa ideia sempre terá espaço para uma boa conversa. Certamente essa postura proativa e acesso são fatores cruciais na aceleração do processo de aprendizagem na região do Vale. Somando todos esses fatores, o resultado não poderia ser outro: criamos organizações que aprendem, que sabem lidar com o erro como parte do processo de aprendizagem, que engajam seus times em um único propósito, que tratam a todos com autonomia, sabendo que a resposta para os problemas pode vir de qualquer lugar. Com tudo isso, a inovação e a tecnologia são meros resultados da união de habilidades tipicamente humanas. Toda essa experiência só nos levou a uma conclusão: O Vale do Silício não é um lugar, mas sim um estado de espírito. Vamos trazer mais do Vale para nossas empresas?

Por ANDERSON BARS Chief Revolution Officer da Nexialistas


R A I O X N E X I A L I S TA S

“SEREMOS A MAIOR CONSULTORIA DO MUNDO EM EDUCAÇÃO CORPORATIVA” A associada Cristiane Costa está empolgada com a nova fase da Nexialistas e diz que tem muito orgulho de fazer parte do ideal de ser a maior. Graduada em Comunicação Social, a Nexialista associada Cristiane Costa começou sua carreira na área de treinamento como estagiária em uma grande rede de postos de combustíveis. Nestes mais de 15 anos atuou em grandes empresas de diversos segmentos na área de Recursos Humanos e Treinamento. Depois de trabalhar como Business Partner para as regionais de uma grande organização da área de bebidas em Minas, Rio e Espírito Santo, Cristiane entrou no mundo de Consultoria. “Atuei por sete anos em uma Consultoria de Educação Corporativa, com foco em desenvolvimento de lideranças, num modelo de educação a distância. Quando saí, conheci a Nexialistas e foi ‘afinidade à primeira vista”, conta.

Sempre ouço dizer aqui que não somos vendedores, e sim, consultores para nossos clientes. É como me sinto todos os dias. Os clientes nos contratam pelo valor que percebem na parceria, que começa no primeiro contato.

Ela continua ressaltando que a forma de trabalhar da Nexialistas chamou a sua atenção. “O fato de ter vivenciado muito anos de Educação Corporativa e também RH, em empresas de ramos e portes diversos, faz com que eu tenha um repertório vasto e conheça a realidade do cliente, podendo assim sugerir as melhores soluções para os desafios apresentados”, explica. O sucesso da Nexialistas em Minas Gerais, área de atuação de Cristiane, tem chamado a atenção. A rápida aceitação do estilo Nexialistas surpreendeu até Cristiane, uma vez que o povo mineiro é considerado mais tradicional. “Mineiro é conhecido por valorizar aquilo que tem referência e histórico. O sucesso que a Nexialistas fez na região em tão pouco tempo é impressionante. As pessoas percebem que nossas entregas são fortes e impactantes. Esse sucesso não era uma coisa óbvia de acontecer. Acredito que o trabalho cuidadoso feito desde o início das atividades em Minas, pela Núbia Rezende (diretora de vendas), passou credibilidade para o mercado. O histórico que ela trouxe de atuação aqui, a trajetória pessoal dela

que se juntou à dos sócios Alberto e Anderson numa parceria longínqua, tudo isso demonstra solidez.”, explica. Cristiane ressalta que hoje as empresas buscam soluções ‘fora da caixa’, consultorias que façam propostas inovadoras e ajudem os RHs nesta construção de programas realmente aderentes à realidade atual dos colaboradores. “Diariamente sou surpreendida por este modo de trabalhar da Nexialistas. É a disponibilidade das pessoas para compartilhar seu conhecimento, o acesso fácil e gentil aos sócios, contribuindo para as relações com o mercado, a equipe de suporte sempre disponível e solícita e uma equipe de projetos engajada com a causa do cliente, focada em fazer a melhor entrega, a mais disruptiva, criativa e com profundidade técnica possível”, destaca enumerando as qualidades que ela observa na Nexialistas. Casada há 10 anos e mãe de João Daniel de 5, os planos de Cristiane para o futuro são: “Consolidar minha carreira na área de Educação Corporativa, tornando-me uma referência do tema aqui em Minas, onde ainda há muito espaço a ser explorado”.

Nome completo:

Local de atuação:

Por que estou na Nexialistas:

CRISTIANE NUNES MARTINS DA COSTA

Minas Gerais

Porque tenho muita afinidade com os valores da empresa, com a proposta de trabalho, com o compromisso de entregas de efeito UAU, de levar para o mercado aquilo que há de mais moderno e eficaz para Educação Corporativa.

Formação: Graduada em Comunicação Social – Relações Públicas e pós-graduada em Pedagogia Empresarial. 54


Conte-nos a sua história!

Você sabe o que é ser protagonista? É sair da sua zona de conforto. É usar suas inquietações para se reinventar. É seguir seu coração e fazer acontecer! Se você é um protagonista, ou conhece alguém que faz a vida acontecer, escreva prá gente!!! Essa história pode ser transformada em vídeo que vai servir de inspiração para muitas outras pessoas. Para acessar é só clicar AQUI ou acessar http://bit.ly/conarh2018 e contar como foi essa transformação.

PARCERIA

Se você já é um protagonista da sua história, seja agora um progagonista do CONARH 2018!!! www.conarh.org.br

REALIZAÇÃO


SÃO PAULO - SP Av. Dr. Gastão Vidigal, 1132 Bloco A - 5º andar Vila Leopoldina CEP: 05314-000 Telefones: 11 3068-0054 11 3061-2545

CAMPINAS - SP Rua Rute Ferraz de Angelis, 886 Sala 30 - Bairro Vila Bella CEP: 13087-729 Telefone: 19 4141-3532

RIO DE JANEIRO - RJ Ladeira da Glória, 26 Nex Coworking, Bloco 3 Bairro da Glória CEP: 22211-120

ITAJAÍ - SC Rua José Paulo da Silva, 69 Centro CEP: 88302-110 Telefone: 47 2125-3698

BELO HORIZONTE - MG Av. Afonso Pena, 2881 Bairro Funcionários CEP: 30130-011 Telefone: 31 3235-9195

VITÓRIA - ES Rua Afonso Claudio, 32 20 andar - Praia do Canto CEP 29055-570 Telefone: 27 3029-5500

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