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Sumário
Destaques 32
Ponte da Katembe vai encurtar caminhos
Vai ser a maior ponte suspensa de África e as suas estradas de ligação já estão a ser construídas em moçambique num projecto de grande envergadura assinado pelos governos de moçambique e da China. a ponte, que irá atravessar a baía de maputo promete poupar três horas de viagem aos condutores desde a fronteira com KwaZulu-Natal até maputo.
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Tema de Fundo
Há pouco mais de seis meses, a Zoona começou a operar no mercado nacional. Uma plataforma vocacionada para o envio e recebimento de dinheiro. Denise Keyzer, directora-geral da empresa, conta a história e fala das ambições da companhia em moçambique.
Uma lança no mapa doOil&Gas
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Ponte da katembe vai encurtar caminhos
14 Uma lança no mapa Do Oil&Gas
ACTUAL
Casa do jardineiro vira balcão de informação turística
propriedade e Edição: mozmedia, Lda., av. 25 de Setembro nº 1462 - Edificio dos Correios de moçambique (Túnel) - Telefone: +258 21 416186 - Fax: +258 21 416187 – revista.capital@mozmedia.co.mz – Director Geral: andré Dauane – andre.dauane@ mozmedia.co.mz Emília Gomes - emiliagomes@mozmedia.co.mz – Directora Editorial:HelgaNeida Nunes – helga. nunes@mozmedia. Redacção: Belizário Cumbe - belizariocumbe@yahoo.com.br, Gildo mugabe - gildomugabi@gmail. com – Secretariado administrativo: Yolanda machado - yolandamachado97@gmail.com; Cooperação: CTa; Ernst &Young; Ferreira rocha e associados; PriceWaterHouseCoopers, ISCIm, INaTUr, INTErCamPUS – Colunistas: antónio Batel anjo, E. Vasques; Elias matsinhe; Federico Vignati; Fernando Ferreira; Hermes Sueia; Joca Estêvão; José V. Claro; Leonardo Júnior; Levi muthemba; maria Uamba; mário Henriques; Nadim Cassamo (ISCIm/IPCI); Paulo Deves; ragendra de Sousa, rita Neves, rolando Wane; rui Batista; Sara L. Grosso, Vanessa Lourenço; Fotografia: Ismail Essak / ºChairman; Gettyimages. pt, Google.com; – ilustrações: marta Batista; Pinto Zulu; raimundo macaringue; rui Batista; Vasco B. - tradução: Helena manhenje; paginação: ricardo Timbe – 29timbe@gmail.com – Design e Grafismo: mozmedia – Departamento Comercial: Neusa Simbine – neusa.simbine@mozmedia.co.mz, Distribuição:Ímpia– info@impia.co.mz; mozmedia, Lda.; mabuko, Lda. – Registo: N.º 046/GaBINFo-DEC/2007 - tiragem: 7.500 exemplares. os artigos assinados reflectem a opinião dos autores e não necessariamente da revista. Toda a transcrição ou reprodução, parcial ou total, é autorizada desde que citada a fonte.
Uma lança no mapa do Oil & Gas
a airSwift é uma multinacional com soluções de mão-de-obra sobretudo para o sector do Petróleo e Gás. Possui 50 escritórios e 800 colaboradores no mundo e o seu portfólio inclui alguns países africanos, como angola. agora, vai investir o seu expertise em moçambique ao aliar-se à moçambicana Embrace Consult. richard Clay, business developer para África, explica como funciona a estratégia do grupo.
DOSSIER
Capa
Queremos estar nos corredores de dinheiro
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A governação corporativa das empresas estatais em análise
‘Governação Corporativa das Empresas do Estado em moçambique’ foi o tema escolhido por Iolanda macamo, PCa da empresa EmTPm (Empresa municipal de Transportes Públicos de maputo) para apresentar um livro, no âmbito do lançamento do Instituto de Governação, Paz e Liderança, criado mediante a orientação do ex-presidente Joaquim Chissano.
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Editorial
Bem-vindo recursos para o desenvolvimento
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T
BANCA
rabalho, emprego, ocupação, formação. Estas são algumas das palavras que vigoram um pouco por toda a parte nos discursos e que revelam a preocupação dos dirigentes em manter uma nação activa e produtiva.
Queremos estar nos corredores de dinheiro
Os novos tempos trazem consigo novas oportunidades, por um lado, e novos desafios, por outro. E mais do que nunca torna-se necessário adequar o ritmo dos recursos humanos às exigências em termos de performance. Certas dessa noção, eis que surgem empresas no mercado para suprir algumas lacunas em termos de profissões com um alto teor de especialização.
68 COACHING Learning & Development
68
A economia moçambicana aposta forte nas infraestruturas e sabe que precisa com urgência de pontes que a liguem ao resto do mundo.
Caju: Qualidade na zona norte do país
O Bando Africano de Desenvolvimento, com o intuito de promover o comércio transfronteiriço e o reforço da integração regional, vai desembolsar um valor superior a 80 milhões de dólares para a construção de uma estrada que irá ligar Moçambique à Tanzânia. O projecto contempla ainda o desenvolvimento de um plano director de infraestruturas que abrange as províncias de Niassa, Cabo Delgado e Nampula, nas áreas do transporte marítimo, ferroviário, rodoviário e pontes.
77 ESTILOS DE vIDA Barclays lança serviço que reduz pegada ambiental
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Trata-se de um grupo com provas dadas no mundo, tendo recebido um prémio mundial em 2016. E a companhia é considerada mais do que uma provedora de soluções de mão-de-obra para Petróleo e Gás, uma vez que também presta serviços para os sectores de energia, processos e infraestrutura, e possui especialistas do sector em diversas indústrias como as Renováveis; Química e Mineração e Metais. A sua presença em África inclui escritórios em Angola, Gana, Senegal e Tanzânia, e em breve estará também a abrir no Quénia, Uganda e Guiné Equatorial.
ESTUDO
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A multinacional Airswift - com mais de 30 anos de experiência, 50 escritórios e 800 funcionários - é uma delas. Fez uma joint venture com a moçambicana Embrace Consult e arregaçou as mangas no sentido de dotar o mercado com os especialistas que precisa, sobretudo na área do Oil & Gas.
Por outro lado, a Ponte da Katembe promete encurtar caminhos. Vai ser a maior ponte suspensa de África e as suas estradas de ligação já estão a ser construídas em Moçambique num projecto de grande envergadura. A ponte, que irá atravessar a baía de Maputo, vai poupar três horas de viagem desde a fronteira com KwaZulu-Natal até Maputo. De um lado, os recursos humanos. Do outro, os recursos materiais. Moçambique avança.
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Contents
Highlights 34
It will be the biggest suspension bridge of africa and its connection roads are already being built in mozambique in a large project between the governments of mozambique and China. The bridge, which will cross the maputo bay promises to save three hours of travelling to drivers from the KwaZulu-Natal bridge until maputo.
50 Background Theme
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A spear in the mapofOil&Gas
katembe Bridge will shorten paths
18 Current A spear in the mapofOil&Gas
House of gardener becomes tourism information bureau
property and Edition: mozmedia, Lda. 25 de Setembro n- 1462 - Edificio dos Correios de moçambique (Túnel) – Telephone: +258 84 3015641 | +258 82 6567710 – revista.capital@mozmedia.co.mz – Managing Director: andré Dauane – andre.dauane@ mozmedia.co.mz – Emília Gomes - emiliagomes@mozmedia.co.mz - Editorial Director: Helga Neida Nunes – helga. nunes@mozmedia. – Editorial Staff: Belizário Cumbe - belizariocumbe@yahoo.com.br, Gildo mugabe - gildomugabi@ gmail.com – administrative Secretariat: Yolanda machado - yolandamachado97@gmail.com; Cooperation: CTa; Ernst &Young; Ferreira rocha e associados; PriceWaterHouseCoopers, ISCIm, INaTUr, INTErCamPUS – Columnists: antónio Batel anjo, E. Vasques; Elias matsinhe; Federico Vignati; Fernando Ferreira; Hermes Sueia; Joca Estêvão; José V. Claro; Leonardo Júnior; Levi muthemba; maria Uamba; mário Henriques; NadimCassamo (ISCIm/IPCI); Paulo Deves; ragendra de Sousa, rita Neves, rolando Wane; rui Batista; Sara L. Grosso, Vanessa Lourenço; photography: Ismail Essak / Chairman; Gettyimages. pt, Google.com; – illustrations: marta Batista; Pinto Zulu; raimundo macaringue; rui Batista; Vasco B.- translation: Frans Hovens;page make-up: ricardo Timbe –29timbe@gmail.com – Design and Graphics: mozmedia –Commercial Department: Neusa Simbine – neusa.simbine@mozmedia.co.mz, Distribution: Ímpia – info@impia.co.mz; mozmedia, Lda.; mabuko, Lda. – Registration: N.º 046/GaBINFo-DEC/2007 - printing: 7.500 copies. The articles reflect the authors’ opinion, and not necessarily the magazine’s opinion. all transcript or reproduction, partial or total, is authorised provided that the source is quoted.
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A spear in the map of Oil & Gas airSwift is a multinational with workforce solutions especially for the sector of oil and Gas. It has 50 offices and 800 employees worldwide and its portfolio includes some african countries such as angola. Now, it is going to invest its expertise in mozambique by allying itself with the mozambican Embrace Consult. richard Clay, business developer for africa, explains how the group strategy works.
DOSSIER
Capa
We want to be in the money corridors
Little more than six months ago, Zoona began operating on the national market. a platform dedicated to sending and receiving money. Denise Keyser , the company’s managing director, tells the story and talks about the ambitions of the company in mozambique.
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Katembe Bridge will shorten paths
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Corporate governance of state enterprises in analysis
‘Corporate Governance of State Enterprises in mozambique’ was the theme chosen by Iolanda macamo, CEo of company EmTPm (Empresa municipal de Transportes Públicos de maputo- maputo Public Transport municipal Company) to present a book, in the context of the launch of the Institute for Governance, Peace and Leadership created under guidance of former President Chissano.
Editorial
Welcome
resources for Development
42 BANKING
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We want to be in the money corridors
ork, employment, occupation, training. These are some of the words that prevail a little all over in the speeches and that show a concern of statesmen in keeping a nation productive and active.
These new times bring with them new opportunities, on the one hand, and new challenges on the other. And more than ever it becomes necessary to match the rhythm of human resources to demands in terms of performance. Aware of this notion, companies with high levels of expertise are emerging in the market to supplement some gaps.
62 COACHING Learning & Development
The multinational Airswift – with more than 30 years’ experience, 50 offices and 800 employees – is one of them. It did a joint venture with the Mozambican Embrace Consult and it set to work in the sense of providing the market with the experts it needs, especially in the area of Oil and Gas. It is a group that has been recognized worldwide, having received a global award in 2016. And the company is considered more than a provider of labor solutions for Oil and Gas, since it also provides services for the sectors of energy, processes and infrastructure, and has experts of the sector in various industries such as Renewable; Chemical and Mining and Metals. Its presence in Africa includes offices in Angola, Ghana, Senegal and Tanzania, and soon it will also be in Kenya, Uganda and Equatorial Guinea.
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The Mozambican economy bets strong on infrastructures and knows that it urgently needs bridges that connect it to the rest of the world.
STUDY Cashew nut: Quality in the north zone of the country
The African Development Bank, with the aim of promoting cross border trade and strengthen regional integration, will disburse an amount above 80 million dollars to build a road that will connect Mozambique to Tanzania. The project also comprises the development of a directive plan of infrastructures which includes the provinces of Niassa, Cabo Delgado and Nampula, in the areas of maritime transport, railway, road and bridges.
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LIFE STYLE Barclays launches service which reduces environmental footprint
On the other hand, the Katembe Bridge promises to shorten paths. It will be the biggest suspension bridge of Africa and its connection roads are already being built in Mozambique in a large scale project. The bridge which will cross the Maputo Bay, will save three hours of travelling from the KwaZulu-Natal border until Maputo. On the one hand, human resources. On the other hand, material resources. Mozambique is moving forward.
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Capitoon
EM BaiXa EDM REGISTA PREJUÍZO DE 600 MILHÕES DE METICAIS
Ligações clandestinas e vandalização de infraestruturas eléctricas causaram, no ano passado, um prejuízo de cerca de 600 milhões de meticais à empresa Electricidade de Moçambique (EDM), Área Operacional de Maputo.c
MOÇAMBIQUE E ANGOLA vÃO ENFRENTAR PROBLEMAS DE LIQUIDEZ
A agência de notação financeira Moody’s considerou, que Moçambique e Angola estão entre os países africanos que vão enfrentar os maiores problemas de liquidez, este ano, devido à queda dos preços das matérias-primas.c
EM alta PRODUÇÃO PESQUEIRA CRESCE 6.4% A produção pesqueira no país deve registar um crescimento de 6,4% este ano, como resultado do desempenho positivo da pesca comercial, com a maior contribuição do camarão e peixe, reflectindo a motorização de embarcações da pesca artesanal.c
CIMENTOS DE MOÇAMBIQUE APOSTA NA MELHORIA DE QUALIDADE A empresa Cimentos de Moçambique conta com nove auditores internos na sequência de uma acção de treinamento externo sobre Certificação de Auditores Internos Norma ISO 9001”. O treinamento tem como objectivo principal dotar os participantes que são pontos focais de diversas áreas na empresa de conhecimentos sobre o sistema de gestão da qualidade, de competências pessoais e técnicas de actuação como auditor de processos.c
COISAS QUE SE DIZEM
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EM MOÇAMBIQUE É IMPOSSÍvEL vIvER DA ARTE “É quase impossível viver só de teatro. Por isso, nós pedimos a alguém que tenha uma ideia de fazer publicidade para escolher-te. Também penso que não é possível viver só de música. A arte é complicada por isto, porque não tens balizas para te poderes sustentar, para saber que o golo vai entrar por aqui. A arte é uma coisa que é espontânea. Não é possível viver só de arte”c
SUPLICA PELA PAZ “Suplicamos ao presidente da RENAMO que nos dê Paz, desarme os seus homens, instale-se na sua residência na Julius Nyerere, assuma as suas funções e tarefas no Conselho de Estado e dirija efectivamente na legalidade o seu partido, oriente as suas bancadas nas mais diversas assembleias. Se o fizer, todos vamos agradecer e elogiar”.c
Adelino Branquinho, actor, in jornal O País .
Sérgio Vieira, antigo combatente, in jornal O País .
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Capitoon
ON tHE BOttOM EDM REGISTERS 600 MILLION METICAIS LOSS
Illegal connections and vandalizing of electrical infrastructures have caused, last year, a loss of about 600 million meticais to the company Electricidade de Moçambique (EDM), Maputo Operational Area.c
Of course! The problem is at the end.
I don't undelstand! In the beginning everything was collect.
MOZAMBIQUE AND ANGOLA WILL FACE LIQUIDITY PROBLEMS
The Financial Rating Agency Moody’s considered, that Mozambique and Angola are amongst the African countries that will face the biggest problems of liquidity, this year, due to the drop in raw material prices. c
ON tOp FISHING PRODUCTION GROWS 6.4% Fishing production in the country shall register a growth of 6,4% this year, as a result of the positive performance of commercial fishing, with the biggest contribution of prawns and fish, reflecting the motorization of smallscale fishing boats. c
CIMENTOS DE MOÇAMBIQUE BETS ON QUALITY IMPROvEMENT
The company Cimentos de Moçambique has nine internal auditors following an external training action on the “Certification of Internal Auditors Norm ISO 9001”. The training has as its main aim to equip participants – who are the focal points of many areas of the company – with knowledge about the quality management system, personal competencies and acting techniques as a processes auditor. c
THINGS BEING SAID “It is almost IT IS IMPOSSIBLE TO LIvE OFF OF ART IN MOZAMBIQUE impossible to live off theater alone. That is why, we ask someone who has an idea to make an advertisement to choose you. I also think that it is not possible to live off of music alone. Art is complicated because of this, because you have no marks to sustain you, to know that the goal will come from here. Art is something spontaneous. It is not possible to just live off of art”.c Adelino Branquinho, actor, in O País newspaper.
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“We beg RENAPLEA FOR PEACE MO’s president to give us peace, disarm his men, settle into his residence in Julius Nyerere, take on his roles and tasks at the State’s Council and effectively run his party within the limits of legality, guide his benches in the various assemblies. If he does this, we will all be thankful and give praise”.c Sérgio Vieira, former fighter, in jornal O País .
ACTUAL
Casa do jardineiro vira balcão de informação turística Cerca de 200 a 300 turistas nacionais e estrangeiros visitam mensalmente o Balcão de Informação Turística da Cidade de maputo, que se encontra localizado na Baixa da capital do país, mais concretamente no recém reabilitado Jardim Tunduro. Gildo Mulgabe (texto)
O
que antes era conhecido como casa do jardineiro hoje é chamado Balcão de Informação Turística da Cidade de Maputo. Numa iniciativa do Ministério do Turismo, o Instituto Nacional do Turismo (INATUR) solicitou aquele espaço ao Conselho Municipal da Cidade de Maputo. Organismo que, tendo em conta a pertinência do projecto, concordou em entregá-lo para
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a instalação do Balcão de Informação Turística da capital. Jamal Arão Nhamushua, representante do INATUR naquele estabelecimento, explica os contornos que ditaram a sua criação. “Quando reabilitaram o jardim, o Instituto Nacional do Turismo fez um memorando com o Conselho Municipal a pedir este espaço para reabilitar com o propósito de divulgar o turismo a nível nacional”, disse.
Os utentes deste local, de acordo com Jamal Nhamushua, encontram toda a informação ligada ao turismo, havendo disponíveis livros e brochuras. E mais... o Balcão de Informação Turística da Cidade de Maputo dispõe ainda de uma página no facebook e as páginas do INATUR e do Ministério do Turismo possuem também toda a informação ligada ao turismo a nível nacional. “Nós damos informação turística das potencialidades que cada província oferece. Por exemplo, na cidade de Maputo as pessoas podem ser orientadas no sentido de visitar locais onde são expostas obras de arte, a nossa cultura, bem como sítios onde a gastronomia moçambicana é exposta”. Caso o interessado queira fazer um passeio pela cidade, ou seja, um City Tour, o balcão em causa dispõe de uma base de dados com os nomes das empresas que prestam esse tipo de serviço. E, segundo Jamal Nhamushua, o mesmo acontece se o visitante precisa de um hotel para descansar ou passar alguns dias com a família. “Alguns turistas perguntam onde podem comer frutos do mar e nós indicamos que o mercado do peixe é o melhor sítio para tal”, frisou Nhamushua.c
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CURRENT
House of gardener becomes tourism information bureau about 200 to 300 local and international tourists visit the maputo City Tourism Information Bureau on a monthly basis, which is located in downtown maputo, more specifically at the recently renovated Tunduro Garden.
W
Gildo Mulgabe (text)
hat was previously known as gardener’s house is today called Maputo City Tourism Information Bureau. In an initiative of the Ministry of Tourism, the National Institute of Tourism (INATUR), requested that space from the Maputo City Municipality. Body, which taking into
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account the relevance of the project, agreed to give it away for the Installation of the capital’s Tourism Information Bureau. Jamal Arão Nhamushua, INATUR’s representative in that body, explains the contours which dictated its creation. “When the garden was revamped, the National Institute of Tourism drafted a memorandum with the Municipal
Council requesting for this space to renovate it with the aim of disseminating tourism at local level”, he stated. Users of this place, according to Jamal Nhamushua, find all the information related to tourism, and there are books and brochures available. Furthermore.... the Maputo City Tourism Information Bureau also has a facebook page and the pages of INATUR and the Ministry of Tourism also have all the information related to tourism at national level. “We give tourism information of the potential that each province offers. For example, in the Maputo city people can be guided in the sense of visiting places where works of art are exposed, our culture, as well as places where the Mozambican cuisine is exposed”. In case the interested party wants to take a stroll around town, that is, a City Tour, the bureau in question has a data base with names of companies that provide this type of service. And, according to Jamal Nhamushua, the same happens if the visitor needs a hotel to rest or spend a few days with the family. “Some tourists ask where they can eat sea food and we indicate that the fish market is the best place for it”, stressed Nhamushua.c
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MUNDO
Lagarde aponta crescimento sustentável para este ano
A DIRECTORA DO FUNDO Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, diz, em artigo publicado no jornal de negócios alemão Handelsblatt, que 2017 poderá contar com crescimento mais forte e sustentável a nível global. Segundo Lagarde, a Alemanha presidirá o G20 (grupo formado pelas 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia) e empenhar-se-á em medidas e em reformas estruturais, aumentando a capacidade de resistência das economias maiores. Já a China, segundo a mesma, continuará a mudar o modelo económico de exportação para a demanda interna e vários países asiáticos e sul-americanos ajudarão num aumento da dinâmica jovem”. A directora do FMI também fez as suas previsões para o governo do presidente eleito dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump. Para a Lagarde, “a nova administração dos EUA terá foco na reforma fiscal das empresas e nos investimentos de infraestrutura”. Lagarde ressaltou, no entanto, que haverá desafios este ano, que foram criados pelos factores políticos que influenciaram 2016, e que uma distribuição da renda mais igualitária é de extrema importância. O FMI acredita que uma distribuição
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da renda mais igualitária representa não apenas uma boa política social, mas também uma boa política económica, escreveu a directora na publicação alemã, acrescentando que nos últimos 20 anos, a renda dos 10% mais ricos da população cresceu 40%, enquanto os mais pobres quase não ganham. Já as estimativas compiladas pela Bloomberg indicam que o Produto Interno Bruto (PIB) mundial cresce 3,2% em 2017, contra 2,9% em 2016. O Instituto para Finanças Internacionais prevê uma alta de 2,9%, tendo em atenção que os estímulos fiscais prometidos por Donald Trump, o presidente dos EUA, impulsionem o PIB do país mais rico do mundo, embora tornem menos favoráveis as expectativas para os emergentes.c
Oito homens concentram fortuna de metade da população Há OITO HOMENS
no mundo que concentram nas suas mãos uma fortuna equivalente à que se concentra na metade mais pobre da população mundial. As contas são da Oxfam, a organização britânica de luta contra a pobreza. Segundo os dados avançados pela Reuters, a distância entre ricos e pobres alargou-se para níveis nunca vistos, estimando-se agora que a metade mais pobre do mundo tenha uma riqueza abaixo da que tinha sido inicialmente contabilizada, nomeadamente depois de apurados dados da China e da Índia. Enquanto em 2010 era preciso combinar a fortuna de 43 das pessoas mais ricas do mundo para equivaler à metade mais pobre do globo, no ano passado bastava juntar nove pessoas para obter a riqueza acumulada pe-
los 3.600 milhões de habitantes mais pobres. Os oito milionários referidos pela Oxfam no relatório de 2017 são Bill Gates, o fundador da Microsoft; Amâncio Ortega, dono da Inditex/ Zara; o investidor Warren Buffett; o empresário mexicano Carlos Slim; Jeff Bezos, dono da Amazon e do Washington Post; o fundador da Facebook, Mark Zuckerberg; Larry Ellison, da tecnológica Oracle; e o antigo mayor de Nova Iorque, Michael Bloomberg.c
BREvES
Brasil vai crescer 0.5% este ano O BANCO MUNDIAL prevê um crescimento de 0,5% para o Brasil, em 2017. O país só está na frente do Haiti (-0,6%), do Equador (-2,9%) e da Venezuela (-4,3%) nas previsões da instituição para a América Latina. Para o mundo, a projecção é de alta de 2,7%.c
Pringles lança b atata frita sem batata AS TRADICIONAIS EMBALAGENS
cilíndricas das batatas agora trazem também chips sem batata na composição. A marca acaba de lançar salgadinhos feitos com milho e outros grãos. A linha se chama Loud e é oferecida em cinco sabores: Fiery Chili Lime, Mighty Margherita Pizza, Salsa Fiesta, Soicy Queso e Super Cheesy Italian. Para a tranquilidade dos consumidores, os chips tradicionais, feitos de batata, serão mantidos.c
MINERVA
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WORLD
Lagarde indicates sustainable growth for this year
THE DIRECTOR OF THE INTERNATIONAL
Monetary Fund (IMF), Christine Lagarde, says, in an article published in the German business journal Handelsblatt that 2017 may count with “stronger and sustainable growth at global level”. According to Lagarde, “Germany will chair the G20 (group formed by the 19 greatest economies of the world plus the European Union) and engage in measures and structural reforms, increasing the capacity of resistance of the larger economies”. Now China, according to her, “will continue to change the economic model of export to internal demand” and many Asian and South American countries “will assist in an increase of the young dynamic”. The director of the IMF also made her predictions to the government of president elect of the United States of America (USA), Donald Trump. For Lagarde, “The new US administration will focus on companies’ tax reforms and on infrastructure investments”. Lagarde stressed, however, that there will be “challenges” this year, which were created by “political factors which influenced 2016”, and that “a more equal distribution of revenue” is extremely important.
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“The IMF believes that equitable revenue distribution represents not only good social politics, but also good economic policy”, wrote the director in the German publication, adding that “in the last 20 years, revenue of the 10% of the wealthiest population grew 40%, while the poorer almost do not win”. Now the estimates compiled by Bloomberg indicate that the world’s Gross Domestic Product (GDP) will grow 3,2% in 2017, against 2,9% in 2016. The Institute for International Finances predicts a rise of 2,9%, taking into account that fiscal stimulus promised by Donald Trump, the president of the USA, will boost the GDP of the world’s wealthiest country, though they make expectations for emerging less favorable.c
Eight men concentrate fortune of half of the population THERE ARE EIGHT MEN in the world that concentrate in their hands a fortune equivalent to that concentrated in the poorest half of the world’s population. The calculations are from Oxfam, the British organization for the fight against poverty. According to data put forward by Reuters, the gap between the rich and the poor has extended itself to never before seen levels, and it is now estimated that the poorest half of the world has wealth below what had been initially accounted for after weighing data from China and India. While in 2010 it was necessary to combine the fortunes of 43 of the wealthiest people in the world to amount to the poorest half of the globe, last year it sufficed to put together nine people to obtain
the wealth accumulated by the 3.600 million poorest inhabitants. The eight millionaires mentioned by Oxfam in the 2017 report are Bill Gates, founder of Microsoft; Amâncio Ortega, owner of Inditex/Zara; the investor Warren Buffett; the Mexican businessman Carlos Slim; Jeff Bezos, owner of Amazon and of the Washington Post; the founder of Facebook, Mark Zuckerberg; Larry Ellison, of the technological Oracle; and the former mayor of New York, Michael Bloomberg.c
SHORTS
Brazil will grow 0.5% this year THE WORLD BANK foresees a growth of 0,5% for Brazil in 2017. The country is only ahead of Haiti (-0,6%), Ecuador (-2,9%) and Venezuela (-4,3%) in the predictions of the institution for Latin America. To the world, the projection is of a rise
of 2,7%.c
Pringles launches “fries” without potato THE TRADITIONAL CYLINDRICAL
packages of the fries now also bring chips without potato in its composition. The brand has just launched crisps made of maize and other grains. The line is called “Loud” and is offered in five flavors: Fiery Chili Lime, Mighty Margherita Pizza, Salsa Fiesta, Soicy Queso and Super Cheesy Italian. For peace of mind of consumers, traditional chips, made of potatoes, will be maintained.c
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ÁFRICA
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investimento externo”.c
Ethiopian Airlines lança em junho voos para Singapura
sextas-feira e domingo, com destino ao aeroporto de Changi, em Singapura. O presidente da Ethiopian Airlines, Tewolde Gebremariam, indicou que os seus voos directos permitirão gerir o tráfego crescente entre África e Singapura, oferecendo as melhores opções de conectividade possível aos passageiros, em parceria com a transportadora Singapore Airlines. “Os voos da Ethiopian Airlines para a Singapura contribuirão muito para o reforço dos laços comerciais, de investimentos e de turismo entre a África florescente e a Singapura altamente desenvolvida, inovadora e um clima mais favorável aos negócios”, acrescentou. A Ethiopian Airlines cobre mais de 95 destinos internacionais e 20 destinos internos nos cinco continentes, efectuando mais de 200 voos diários.c
A COMPANHIA AÉREA ETÍOPE,
2017
2018
2,2% 2017
1,5% 2018
2017
2018
São Tomé e Príncipe
0,6%
2,8% 1.8% angola
1,6%
Guiné Equatorial
Crescimento económico em 2017 e 2018
Portugal
Ethiopian Airlines, iniciará, a partir de 2 de junho de 2017, voos directos com destino a Singapura. A Ethiopian Airlines garantirá, com um Boeing 787 Dreamliner, cinco voos semanais, à segunda, quarta,
1,4%
1,3%
2017
2018
5,5%
5,5%
2017
2018
6,2%
2017
Source: UN
2018
2017
2018
5,1%
5,5%
2017
2018
Timor-Leste
3,5%
4,0%
4,1% moçambique
3,8%
Guiné-Bissau
“Situação Económica Mundial e Perspectivas 2017” divulgado pela Divisão de Análise e Política de Desenvolvimento do Departamento de Assuntos Económicos e Sociais da ONU, a Guiné Equatorial terá uma recessão de 2,2%, este ano, conseguindo depois crescer 1,5% no próximo ano. No outro extremo, o Estado-membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) que deverá registar o maior crescimento é Moçambique e São Tomé e Príncipe, com a ONU a prever que ambos tenham uma expansão económica de 5,5%. No que diz respeito a África, onde está a maior parte dos países que falam português, a ONU espera uma “recuperação económica moderada em 2017 e 2018”, prevendo 3,2% e 3,8% em 2018, acima dos 2,7% e 2,9% esperados para a economia mundial. O relatório também salienta as marcadas diferenças na inflação em África, além dos diferentes níveis de crescimento económico consoante haja uma maior ou menor exposição e dependência aos preços das matérias-primas, nomeadamente do
Brazil
SEGUNDO O RELATóRIO
Cabo Verde
Guiné Equatorial é a única recessão da CPLP em 2017
petróleo. As previsões, diz a ONU, devem ser encaradas com cautela devido ao “elevado grau de incerteza sobre o ambiente político internacional”, chamando também a atenção para o risco que significa o facto de haver “níveis elevados de dívida em moeda estrangeira”, nomeadamente em Moçambique e Angola. O abrandamento do crescimento da economia da China e uma recaída dos preços do petróleo são outros dos riscos para o crescimento em África, que enfrenta também a possibilidade de “uma escalada das preocupações de segurança e de instabilidade política, que pode refrear o
2017
5,6%
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março 2017 · Capital Magazine Ed.103
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AFRICA
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março 2017 · Capital Magazine Ed.103
Ethiopian Airlines launches flights to Singapore in June
agement of a growing traffic between Africa and Singapore, offering the best possible options of connectivity to passengers, in partnership with carrier Singapore Airlines. “Flights from Ethiopian Airlines to Singapore will contribute a lot to strengthen the commercial bonds, of investment and tourism between flourishing Africa and the highly developed Singapore, innovative and a more favorable climate to businesses”, he added. Ethiopian Airlines covers more than 95 international destinations and 20 internal destinations in the five continents, making more than 200 daily flights.c
THE ETHIOPIAN CARRIER,
Ethiopian Airlines, will begin, from the 2 of June 2017 direct flights to Singapore. Ethiopian Airlines will ensure, with a Boeing 787 Dreamliner, five weekly flights, Mondays, Wednesdays, Fridays and Sundays to Changi airport in Singapore. The Chairman of Ethiopian Airlines, Tewolde Gebremariam, indicated that their direct flights will allow the man-
2017
2018
2,2% 2017
1,5% 2018
2017
Portugal 2018
São Tomé and Príncipe
0,6%
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1,6%
Guiné Equatorial
Economic growth in 2017 and 2018
Brazil
1,4%
1,3%
2017
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5,5%
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Source: UN
2018
2017
2018
5,1%
5,5%
2017
2018
East- Timor
3,5%
4,0%
4,1% mozambique
3,8%
Guiné-Bissau
ACCORDING TO THE REPORT “World Economic Situation and Perspectives 2017” published by the Division of Analysis and Development Politics of the UN’s Department of Economic Affairs, Equatorial Guinea will have a recession of 2,2%, this year, and will manage to grow 1,5% next year. On the other extreme, the memberEstate of the Community of Portuguese Speaking Countries which shall register the biggest growth is Mozambique and Sao Tome and Principe, with the UN predicting that both have an economic expansion of 5,5%. With regards to Africa, where the biggest number of Portuguese speaking countries is, the UN, expects a “moderate economic recovery in 2017 and 2018”, predicting 3,2% and 3,8% in 2018, above the 2,7% and 2,9% expected for the world economy. The report also points out the much stressed differences in inflation in Africa, besides the different levels of economic growth according to the more or less exposure and dependency on raw material prices, namely petroleum.
The forecasts, states the UN, must be faced with caution due to the “high degree of uncertainty about the international political environment”, also bringing attention to the risk that means having “high levels of debt in foreign currency”, namely in Mozambique and Angola. The slowdown of China’s economy and a relapse of oil prices are other risks for growth in Africa, which also faces the possibility “of an escalation of security concerns and political instability, which may curb external investment”.c
Cabo Verde
Equatorial Guinea is the only recession of the CPLP in 2017
2017
5,6%
2018
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MOçAMBIQUE
Construção da plataforma de gás arranca este trimestre
O PROJECTO DE GáS NO ROvUMA,
tão esperado para ajudar a recuperação da economia, vai mesmo ganhar forma ainda neste trimestre. Os três parceiros do projecto da área quatro aprovaram os seus planos de investimento, faltando apenas uma empresa que deverá anunciar o seu sim em breve. Feitas as contas, a construção da plataforma de gás inicia nos próximos meses. Mas antes será preciso um financiamento de até 10 mil milhões de dólares para a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH), o que para Omar Mithá, PCA da instituição, não será difícil, visto que já há garantias de que o gás será comprado nos próximos 20 anos. A Empresa Nacional de Hidrocarbonetos detém 10% da área quatro da Bacia do Rovuma, num projecto conjunto com a portuguesa Galp, a sul-coreana Kogas e a italiana ENI.c
Inflação atinge níveis históricos em 2016 O NÍvEL GERAL DE PREÇOS (inflação) fixou-se nos 25.26% em termos homólogos (em Dezembro do ano passado em comparação com o mesmo mês de 2015), o que representa um dos mais elevados índices de subida do custo de vida dos últimos tempos, segundo o
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Instituto Nacional de Estatística (INE). Assim, apesar de o ano passado ter fechado com um nível de inflação abaixo das previsões iniciais do Banco de Moçambique que equacionava, primeiro uma média de 30%, e depois 27% , 25.27% não deixa de espelhar o quanto o ano foi difícil para a economia nacional, tendo imposto grandes dificuldades a famílias, empresas de todos os sectores de actividade e ao Governo. Para se ter uma ideia da rápida deterioração do poder de compra das pessoas em função da elevação de preços de bens e serviços, basta dizer que o país saiu de uma estabilidade histórica em 2014, quando a inflação de Dezembro (homóloga) foi de 1.93% e passou para dois dígitos no ano passado (10.55%), um salto de 8.62 pontos percentuais. Mais 12 meses, mais um grande salto no nível de preços (14.72pp) para 25.27%. A inflação acumulada (de Janeiro a Dezembro) ilustra da melhor forma o comportamento de preços no ano passado: do início até ao fim do ano, os preços não pararam de subir e atingiram níveis muito superiores aos de 2015. Em todos os meses de 2016 os preços foram, de longe, mais altos que em todos os meses correspondentes do ano anterior. Com efeito, o ano passado foi marcado pela subida de preços de bens que constituem importantes factores de produção, e que induzem a uma subida generalizada do custo de bens e serviços finais. Destaque vai para os combustíveis, electricidade e água.c
DESTAQUE
Preço do carvão mineral reanima mineradoras DEPOIS DA DESCIDA
acentuada do preço do carvão no mercado internacional desanimar os investimentos em curso na província de Tete, a meio do ano passado, o jogo mudou: o preço do carvão começou a valorizar e revitalizou o interesse pelas minas de Tete. Para este ano, o Banco Mundial está a elevar a previsão de aumento de preços da energia, abrangendo o petróleo, o gás natural e o carvão, que devem dar um salto de quase 25%, um aumento acima do anunciado em Julho do ano passado. A previsão revista consta da mais recente versão do relatório Commodity Markets Outlook (Perspectivas dos Mercados de Produtos Básicos). Assim, abrem-se boas perspectivas de que a economia retome a captação de divisas, que conheceram uma redução significativa nos últimos tempos.c
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MOZAMBIQUE
Construction of the gas platform takes off this quarter THE ROvUMA GAS PROJECT, so anticipated to assist with the recovery of the economy, will definitely take shape this quarter. The three partners of the area four project have approved their investment plans, and there is only one company who shall announce its yes soon. At the end of the day, construction of the gas platform will begin in the next few months. But before, a funding of up to 10 thousand million dollars will be necessary to Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH), which for Omar Mithá, the companys CEO, will not be difficult, since there are certainties that the gas will be bought in the next 20 years. The Empresa Nacional de Hidrocarbonetos owns 10% of the area four of the Rovuma Basin, in a joint project with the Portuguese Galp, the South Korean
Kogas and the Italian ENI.c
Inflation reaches historical levels in 2016 THE GENERAL PRICE LEvEL (inflation) has fixed itself at 25.26% in homologous terms (in December last year in comparison with the same month of 2015), which represents one of the highest rise indexes of the living expenses of recent times, according to
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the National Statistics Institute (INE). Therefore, despite the fact that last year closed with a level of inflation below the Central Bank’s initial predictions – which equated, first an average of 30%, and then 27% , 25.27% does not stop reflecting how the year was difficult for national economy, having imposed great difficulties to families, companies from all sectors of activity and to the Government. To have an idea of the quick deterioration of the purchasing power of people with regards to the rise of prices of goods and services, it suffices to say that the country came out of an historical stability in 2014, when the December inflation (homologous) was of 1.93% and went to two digits last year (10.55%), a jump of 8.62 percentage points. Another 12 months, another big jump in the level of prices (14.72pp) to 25.27%. Accumulated inflation (from January to December) illustrates in the best way the behavior of prices last year: from the beginning to the end of the year, prices did not stop rising and reached much higher levels than those from 2015. In all months of 2016 prices were from afar , higher than in all corresponding months of the previous year. With effect, last year was marked by the rise of prices of goods which constitute important production factors, and induce a generalized rise of the final cost of goods and services. The highlight goes to fuel, electricity and water.c
HIGHLIGHT
Price of mineral coal revives mining industry AFTER THE SIGNIFICANT DROP
of the price of coal in the international market discouraged investments taking place in the Tete province, halfway last year, the game changed: the price of coal began appreciating and revitalized the interest for the Tete mines. For this year, the World Bank is elevating the prediction of increase of energy prices, comprising oil, natural gas and coal, which might take a jump of almost 25%, an increase above the one announced in July last year. The reviewed forecast is part of the most recent version of the Commodity Markets Outlook report. In this manner, good perspectives are opened for the economy to go back to capturing foreign exchange, which recently reduced significantly.c
DOSSIER
Ponte da Katembe vai encurtar caminhos Vai ser a maior ponte suspensa de África e as suas estradas de ligação já estão a ser construídas em moçambique num projecto de grande envergadura assinado pelos governos de moçambique e da China. a ponte, que irá atravessar a baía de maputo promete poupar três horas de viagem aos condutores desde a fronteira com KwaZulu-Natal até maputo.
B
asilio Nzunga, um engenheiro civil e de estruturas que trabalha no âmbito do projecto da ponte da Katembe, citado pela imprensa internacional, refere que a ponte irá ter um tabuleiro suspenso com o comprimento de 680 metros que irá estar 60 metros acima do nível do mar. Com duas vias nas duas direcções, a infraestrutura irá ligar Maputo à Katembe através da Baía de Maputo e ligar às estradas que conduzem à localidade fronteiriça da Ponta de Ouro. Nzunga afirma que o projecto vai criar 1.500 postos de emprego na maior parte para moçambicanos, nos próximos dois anos. A construção
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começou em Junho do ano passado e espera-se que a mesma venha a estar finalizada em Dezembro de 2017. Os batelões existentes transportam pessoas e bens na baía com a alternative de optar por conduzir via Boane, percurso que demora mais algum tempo. As estradas para a África do Sul apartir da Katembe para a África do Sul eram - até há bem pouco tempo - apenas acessíveis usando automóveis 4×4, mas essa realidade irá ser alterada com a construção da ponte e estradas afins. Nzunga fez a apresentação do projecto orçado em 9.8 biliões de rands na cidade de Maputo para a East3Route, uma expedição de comércio e
turismo entre Moçambique, KwaZuluNatal, Suazilândia e Seychelles, o que evidencia a importância da ponte no panorama de desenvolvimento económico e social do país e seus parceiros. O titular da pasta do desenvolvimento económico e de turismo em KwaZuluNatal, Mike Mabuyakhulu, diz que ficou agradavelmente surpreso com o projecto e que a má condição das estradas que ligam Kosi Bay à Ponta do Ouro em Moçambique foi um assunto levantado há cinco anos na primeira edição da expedição East3Route. Com centenas de pessoas a viajar entre os dois países através da fronteira em KwaZulu-Natal, todos os meses, a ponte e as estradas anexas irão reproduzir um grande impacto no turismo, segundo o chefe executivo do Turismo em KwaZulu-Natal, Ndabo Khoza. Existem planos igualmente para actualziar as infraestruturas dos serviços de fronteira. Mabuyakhulu afirma que se encontra agradecido ao governo moçambicano com o gesto de boa vontade manifestado. Garante que a ponte e as estradas que a ligam são o exemplo perfeito do trabalho em conjunto levado a cabo pelos dois países vizinhos.c
De acordo com o mesmo responsável este é “um dos legados tangíveis dos projectos do East3Route. Tornará possível a alguém tomar o pequeno amoço em Durban, almoçar em Mbabane (Suazilândia) e jantar em Maputo.” Mabuyakhulu confirma que o projecto faz parte da concretização da integração da região sudeste africana, transformando a Lubombo Spatial Development Initiative da ideia à prática. A iniciativa pressupõe um projecto de travessia transfronteiriça no sentido de desenvolver a área partilhada entre a África do Sul, Moçambique e Suazilândia.
Ponte pronta em Dezembro deste ano Os trabalhos de construção da ponte que irá ligar Maputo à Katembe e estradas associadas devem ser concluídas em Dezembro deste ano (2017). A empresa responsável pela construção das infraestruturas em causa, Empresa de Desenvolvimento de Maputo Sul, deu garantias de que o projecto tem vindo a progredir de acordo com o plano, e que mais de metade dos pilares previstos para a zona norte (do lado de Maputo) já foram construídos e quase 90 por cento na zona sul south (lado da Katembe), todos em terra. A ponte, que está a ser construída pela China Road and Bridge Corporation (CRBC), inicia na extenção da Estrada Nacional 1 (EN1) até à Praça 16 de Junho, junto do Instituto National das Comunicações, onde um viaduto de 1.09 kilómetros começa e dirige-se para o Porto de Maputo. Haverá um tabuleiro suspenso com 680 metros comprimento a uma altura de 60 metros em relação ao mar, como forma de permitir a navegabilidade do porto de Maputo e na zona sul estará um viaduto com 1.2 kilómetros de comprimento. A construção da ponte Maputo/Katembe faz parte de um projecto que inclui estradas de conexão com a zona sul da província de Maputo, com o custo estimado de 785 milhões de dólares financiados através de um empréstimo solicitado pelo governo de Moçambique ao Export Import Bank of China. Com a conclusão da ponte e respectivas estradas, será possível viajar em conforto e segurança entre o norte e o sul do país, “do Rovuma até à Ponta do Ouro” e ter acesso à rede de estradas da região de Durban, na África do Sul.c
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DOSSIER
Katembe Bridge will shorten paths It will be the biggest suspension bridge of africa and its connection roads are already being built in mozambique in a large project between the governments of mozambique and China. The bridge, which will cross the maputo bay promises to save three hours of travelling to drivers from the KwaZulu-Natal bridge until maputo.
B
asilio Nzunga, a civil and structures engineer who works in the context of the Katembe bridge project, quoted by the international press, mentions that the bridge will have a
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suspended board with a length of 680 meters which will be 60 meters above sea level. With two lanes in the two directions, the infrastructure will connect Maputo to Katembe through the Maputo Bay and connect
the roads that lead to the Ponta de Ouro border. Nzunga states that the project will create 1.500 job posts mostly for Mozambicans, in the next two years. Construction began in June last year and it is expected that it will
be finalized in December 2017. Existing barges transport people and goods in the bay with the alternative of choosing to drive via Boane, route which takes a while longer. Roads to South Africa from Katembe were – until recently- only accessible using 4x4 vehicles, but that reality will be changed with the construction of the bridge and suchlike roads. Nzunga presented the project budgeted at 9.8 million rands in the city of Maputo to the East3Route, an expedition of commerce and tourism between Mozambique, KwaZulu-Natal, Swaziland and Seychelles, which highlights the importance of the bridge in the country’s and its partners economic and social environment. The head of the economic development and tourism portfolio in KwaZulu-Natal, Mike Mabuyakhulu, says that he was pleasantly surprised with the project and that the bad condition of the roads that connect Kosi Bay to Ponta do Ouro in Mozambique was a subject raised five years ago in the first edition of the East3Route expedition. With hundreds of people travelling between the two countries through the KwaZulu-Natal border, every month, the bridge and annex roads will reproduce a great impact on tourism, according to the KwaZulu-Natal chief executive of Tourism, Ndabo
Khoza. There are also plans to update the infrastructures of border services. Mabuyakhulu states that he is thankful to the Mozambican Government with the good will gesture manifested. He assures that the bridge and roads that connect it are a perfect example of team work carried out by the neighboring countries. According to him “this is one of the tangible legacies of the East3Route projects. It will enable someone to have breakfast in Durban, lunch in Mbabane (Swaziland) and dinner in Maputo.” Mabuyakhulu confirms that the project is part of an achievement of the integration of the Southeast African region, transforming the Lubombo Spatial Development Initiative from idea to practice. The initiative presupposes a project of cross border journey in the sense of developing the shared area between South Africa, Mozambique and Swaziland.
Bridge ready in December of this year Construction works of the bridge that will connect Maputo to Katembe and associated roads shall be concluded in December of this year (2017). The company responsible for the construction of the infrastructures in question, Empresa de Desenvolvimento de Maputo Sul, assured that
the project has been progressing according to the plan, and that half of the zone (on the Maputo side) have already been built and almost 90 per cent in the south zone (Katembe side), all in land. The bridge, which is being built by China Road and Bridge Corporation (CRBC), begins at the extension of the Estrada Nacional 1 (EN1) up to Praça 16 de Junho, close to the Instituto National das Comunicações, where a flyover of 1.09 kilometers begins and heads to the Maputo Port. There will be a suspended board of 680 meters of length, 60 meters above sea level, in order to allow the navigability of the Maputo port and in the south zone there will be a flyover with 1.2 kilometers of length. Building of the Maputo/Katembe bridge is part of a project that includes connection roads with the south zone of the Maputo province, with an estimated cost of 785 million dollars funded through a loan requested by the Mozambican government to Export Import Bank of China. With the conclusion of the bridge and respective roads, it will be possible to travel in comfort and safety between the north and south of the country, “from the Rovuma to Ponta do Ouro” and have access to the network of roads of the Durban region, in South Africa.c
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ECONOMIA
BAD liga Moçambique à Tanzânia Com o intuito de promover o comércio transfronteiriço e o reforço da integração regional, o Bando africano de Desenvolvimento (BaD) vai desembolsar um valor superior a 80 milhões de dólares para a construção de uma estrada que liga moçambique à Tanzânia.
A
Gildo Mugabe (texto)
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Transporte - 300 milhões
multissectorial - 629 milhões
Água - 145 milhões
Saneamento - 128 milhões
Social, 111 milhões
Comunicações - 55 milhões
Indústria/mineração - 47 milhões
Finanças - 22 milhões
mento económico e a erradicação da pobreza nos dois povos. A aprovação do financiamento pelo grupo de directores do BAD, diz respeito a um financiamento de 79 milhões de dólares e a um empréstimo de 3,1 milhões de dólares ao Governo moçambicano, na primeira
agricultura - 568 milhões
estrada que irá ligar Moçambique à Tanzânia trata-se de uma obra estimada em mais de 70 quilómetros e irá abrir a parte isolada do norte de Moçambique com a sua ligação àquele país, contribuindo assim para a promoção do cresci-
APOIO SECTORIAL DO BAD A MOCAMBIQUE (EM USD) DESDE 1977 ATE 2015
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fase de uma secção de estrada entre Moma e Negomano, descrita como uma ligação perdida no corredor de transportes entre Moçambique e Tanzânia. O projecto contempla ainda o desenvolvimento de um plano director de infra-estruturas no norte de Moçambique, abrangendo as províncias de Niassa, Cabo Delgado e Nampula, nas áreas do transporte marítimo, ferroviário, rodoviário e pontes. É importante realçar que a bacia do Rovuma, na província de Cabo Delgado, possui uma das maiores reservas de gás natural do mundo, que deverá entrar na fase de exploração na próxima década. Aliás, de acordo com o último relatório do Banco Mundial, intitulado “Perspectivas Económicas Globais”, publicado em Washington, os maiores recursos de gás natural entre os países do “continente negro” são detidos precisamente por Moçambique. Entretanto, e de acordo com outro estudo realizado por especialistas da empresa internacional de consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC), Moçambique tem potencial para se tornar no terceiro maior produtor de gás natural liquefeito (GNL), após o Qatar e a Austrália, e no “maior agente” no mercado africano de petróleo e gás.
ECONOMIA/ ECONOMy
Mais apoios na calha O corredor de Nacala, também no norte de Moçambique, já se encontra por sua vez em desenvolvimento, com a construção de uma linha ferroviária entre o centro de produção de carvão em Moatize, e o porto de Nacala, na província de Nampula. Recorde-se que o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) pretende aumentar, entre o presente e o próximo ano, o seu nível de apoio a Moçambique na ordem de 1,7 biliões
? SABIA QUE
de dólares americanos para vários sectores de investimento, com destaque para o da agricultura. Lembre-se que, desde 1977, altura em que começou a cooperação entre o BAD e o Governo de Moçambique, o BAD já financiou mais de 200 projectos totalizando cerca de 2,3 biliões de dólares. Este apoio do BAD, que cobriu diferentes áreas, teve especial enfoque para os sectores vitais da economia, particularmente a agricultura e os transportes, cabendo a cada um a fatia de 25 por cento. Os sectores financeiro, das comu-
nicações, da energia, do desenvolvimento de sistemas de águas e saneamento e apoio ao desenvolvimento dos sectores sociais também receberam apoio. O BAD é também um parceiro de longa data no apoio orçamental do país, tendo representado cerca de um quarto dos recursos investidos. O Banco apoiou ainda o despontar do sector das indústrias extractivas em Moçambique, em particular no financiamento e apoio à implementação dos primeiros mega-projectos de gás natural e da mineração no país.c
No continente africano o Banco tinha feito 112 bilhões de dólares em empréstimos e subsídios desde 1967 a vários países do contiNO FINAL DE 2015,
nente africano, através de cerca de 4370 operações? Só em 2015, desembolsou cerca de 8,8 bilhões de dólares em 240 operações.
BAD connects Mozambique to Tanzania With the aim of promoting cross border commerce and strengthening of regional integration, the african Development Bank (aDB) will disburse an amount above 80 million dollars for the construction of a road that connects mozambique to Tanzania. Gildo Mugabe (text)
T
he road that will connect Mozambique to Tanzania is a project estimated in more than 70 kilometers and will open the isolated part of the north of Mozambique with its
connection to that country, contributing in this manner for the promotion of economic growth and eradication of poverty in the two countries. Approval of funding by the ADB group of directors, concerns funding
of 79 million dollars and a loan of 3,1 million dollars to the Mozambican government, in the first phase of the section of the road between Moma and Negomano, described as a lost connection in the transport corridor
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ECONOMy
between Mozambique and Tanzania. The project also comprises the development of a master plan of infrastructures in the north of Mozambique, comprising the provinces of Niassa, Cabo Delgado and Nampula, in the areas of maritime transport, railway, road and bridges. It is important to point out that the Rovuma basin, in the Cabo Delgado province, has one of the biggest gas reserves of the world, which may go into the exploitation phase in the next decade. Indeed, according to the last report from the World Bank, entitled “Global Economic Perspective”, published in Washington, the biggest natural gas resources between the countries of the “black continent” are owned precisely by Mozambique. However, and according to a study carried out by experts of the international consultancy company PricewaterhouseCoopers (PwC), Mozambique
28%
15%
31%
7%
has potential to become the third biggest producer of natural liquefied gas (GNL), after Qatar and Australia, and the “biggest agent” in the African market of oil and gas.
More support in the pipe The Nacala corridor, also in the North of Mozambique, is already being developed, with the construction of a railway between the coal production center of Mozatize, and the Nacala port, in the Nampula province. Remember that the African Development Bank (ADB) intends to increase, between this year and next year, its level of support to Mozambique in the order of 1,7 billion American dollars to various sectors of investment, with highlight to the sector of agriculture. Remember that since 1977, time when the cooperation between the ADB and the Mozambican Govern-
6%
5%
2%
2%
ment began, the ADB had already funded more than 200 projects totaling about 2,3 billion dollars. This support from the ADB, which covered different areas, had a special focus to the vital sectors of the economy, especially agriculture and transports, and each was entitled to 25 per cent of the slice. The sectors of finance, communication, energy, development of water and sanitation systems and support to development of social sectors also received support. The ADB is also a long time partner in the budget support of the country, having represented about one quarter of the resources invested. The Bank also supported the launch of the mining industry sector in Mozambique, especially in funding and support to implementation of the first mega-projects of natural gas and mining in the country.c
1%
ADB SECTORAL SUPPORT TO MOZAMBIQUE (IN USD) SINCE 1977 UNTIL
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DID YOU KNOW THAT
in the african Continent Finances - 22 million
Industry/mining - 47 million
Communications - 55 million
Social, 111 million
Sanitation - 128 million
Water - 145 million
multisectoral - 629 million
Transport - 300 million
agriculture - 568 million
?
AT THE END OF 2015, the Bank had given 112 billion dollars in loans and subsidies since 1967 and various countries of the African continent, through close to 4370 operations? In 2015 alone, it disbursed about 8,8 billion dollars in 240 operations.c
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BANCA
Zoona Moçambique
Queremos estar nos corredores de dinheiro Há pouco mais de seis meses, a Zoona começou a operar no mercado nacional. Uma plataforma vocacionada para o envio e recebimento de dinheiro. Denise Keyser, directora-geral da empresa, conta a história e fala das ambições da companhia em moçambique. Helga Nunes e Belizário Cumbe (texto)
A
Zoona já existe na Zâmbia e no Malawi. Em 2014, foi registada em Moçambique, mas só começou a operar no ano passado. Denise Keyser conta que a aposta teve em
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conta o facto da população adulta no país ser superior à do Malawi e da Zâmbia juntas. Mais... Moçambique é considerado um corredor de escoamento de produtos diversos para estes dois países
e outros do Interland. Outro elemento, e talvez o mais importante, é que cerca de 80% da população não está bancarizada, o que leva a crer que há muito dinheiro que circula fora do sistema financeiro formal.
Mas este não é o único objectivo da Zoona em Moçambique. Denise Keyser revela que a empresa também pretende promover o empreendedorismo no seio da juventude, camada mais afectada pelo desemprego. É por isso que dados estatísticos apontam que, para resolver os problemas do emprego, o país precisa de criar pelo menos 300 mil postos de trabalho por ano. Porém, com a Zoona os jovens terão oportunidade de apostar em gerir os seus próprios negócios, assim como empregar outras pessoas. Denise Keyser revela que só na Zâmbia a Zoona já movimentou pouco mais de 1.5 biliões de dólares desde que lá chegou, em 2009. Já no Malawi a empresa conseguiu pagar cerca de 10 milhões de dólares em comissões aos seus agentes.
A mulher na Zoona A Zoona está vocacionada para a juventude, mas a mulher é um elemento altamente privilegiado. Em Moçambique, cerca de 85% dos agentes são mulheres. Na Zâmbia e no Malawi as mulheres são a maioria, ao representar 80% do total. A Zoona foi distinguida pela Fundação Bill e Melinda Gates como umas das 10 instituições no mundo capazes de tirar a rapariga da pobreza. É por isso que o melhor agente da Zoona em Moçambique é uma mulher. Trata-se da Noémia, cuja história Denise Keyser decidiu contar. Noémia vem de uma família humilde e problemática, chegou na Zoona muito retraída. Ela começou no quiosque que está no mercado Mandela, na cidade de Maputo, mas depois passou para os Correios de Moçambique, onde funciona a sede. Nos correios, ela trabalha das 7h30 às 15h30, mas depois do encerra-
mento da loja ela ainda fica com outros revendedores a transaccionar em outros pontos. Aos sábados e domingos, a agência dos Correios na Baixa não abre, mas ela não deixa de trabalhar, procura outros pontos com colegas onde pode continuar a transaccionar. Ela só tem 20 anos, mas é um caso de sucesso e é a nossa melhor agente.”
Estratégia para Moçambique Em Moçambique, a Zoona já tem pouco mais de 90 balcões e mais de 500 agentes treinados em todo Pais. A estratégia é estar nos corredores do dinheiro. Nos próximos cinco anos, o número de agentes poderá subir para cinco mil e 90% devem ser mulheres. Mas… como é feito o recrutamento? Denise Keyser conta que a Zoona, quando entrou no mercado, contactou o Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional (INEFP) que forneceu uma base de dados que foi de extrema utilidade para o recrutamento. Apesar da Zoona estar vocacionada para o envio e o recebimento de dinheiro, Denise Keyser diz que a instituição pretende agregar o maior número de serviços possível. Na Zâmbia e no Malawi, por exemplo, já existem serviços de poupança e poderão ser introduzidos os serviços de crédito, seguro e investimento.
os agentes têm conta no Ecobank e beneficiam de todas as facilidades fornecidas pelo banco. O objectivo da Zoona é garantir que os agentes nunca tenham problemas de liquidez. Em zonas onde o Ecobank não tem agência, a Zoona firmou contrato com empresas como os Correios de Moçambique e a Cogef. Importa referir que a Zoona possui uma equipa de 150 técnicos, baseados na cidade do Cabo, na África do Sul, que trabalham dia e noite para que o sistema não tenha falhas. No final das contas, os usuários da Zoona precisam dos serviços a cada minuto. Na Zâmbia, por exemplo, o sistema regista transacções minuto a minuto.c
Zoona enquanto parceiro do Ecobank O parceiro bancário da Zoona é o Ecobank. Denise diz que a empresa abordou vários bancos quando entrou no mercado e o Ecobank foi o primeiro a manifestar interesse de firmar a parceria. Como tal, todos
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BANKING
Zoona Mozambique
We want to be in the money corridors Little more than six months ago, Zoona began operating on the national market. a platform dedicated to sending and receiving money. Denise Keyser , the company’s managing director, tells the story and talks about the ambitions of the company in mozambique. Helga Nunes and Belizário Cumbe (text)
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oona already exists in Zambia and Malawi. In 2014, it was registered in Mozambique, but only began operating last year. Denise Keyser says that the bet took into account the fact that
the adult population in the country is above that of Malawi and Zambia together. Futhermore... Mozambique is considered an outlet corridor of various products for these two countries and
others of the Interland. Another element, and maybe the most important, is that close to 80% of the population is not banked, which makes one believe that there is a lot of money which circulates outside of the formal financial system. But this is not the only goal of Zoona in Mozambique. Denise Keyser revealed that the company also intends to promote entrepreneurship within the youth, layer which is most affected by unemployment. That is why statistical data points that, to solve employment issues, the country needs to create at least 300 thousand job posts per year. However, with Zoona young people will have a chance to bet in managing their own businesses, as well as employ other people. Denise Keyser reveals that in Zambia alone Zoona has already transacted a little more than 1.5 billion dollars since it got there, in 2009. In Malawi the company managed to pay close to 10 million dollars in commissions to its agents.
The woman in Zoona Zoona is devoted to the youth, but the woman is a highly privileged element. In Mozambique, about 85% of agents are women. In Zambia and Malawi women are the majority, representing 80% of the total. Zoona was distinguished by the Bill and Melinda Gates Foundation as one of the 10 institutions in the world capable of taking girls out of poverty. That is why the best Zoona agent in Mozambique is a woman. It is Noémia, whose story Denise Keyser decided to tell. Noémia comes from a humble and problematic family, she came to Zoona very retracted. She started off at the kiosk which is in the Mandela market, in the Maputo city, but afterwards
she went to Correios de Moçambique, where the head office is located. At the post office, she works from 7h30 to 15h30, but after the shop closes she still stays with the other dealers transacting in other points. On Saturdays and Sundays, the Downtown Post Office branch does not open, but she does not stop working, she looks for other points with colleagues where she can continue transacting. She is only 20 years old, but she is a success case and our best agent.”
Strategy for Mozambique In Mozambique, Zoona has little more than 90 branches and more than 500 trained agents all over the country. The strategy is to be in the money corridors. In the next five years, the number of agents may increase to five thousand and 90% may be women. But… how is the recruitment done? Denise Keyser says that when Zoona came into the market, it contacted the National Institute of Employment and Professional Training (INEFP) which supplied a data base which was very useful for the recruitment. Despite the fact that Zoona is dedicated to sending and receiving money, Denise Keyser says that the institution
intends to gather the biggest number of services possible. In Zâmbia and in Malawi, for example, savings services already exist and the services of credit, insurance and investment may be introduced.
Zoona while an Ecobank partner Ecobank is Zoona’s banking partner. Denise says that the company approached various banks when it came into the market and Ecobank was the first one to show interest in establishing a partnership. As such, all agents have an account in Ecobank and benefit from all the facilities offered by the bank. The goal of Zoona is to ensure that agents never have liquidity problems. In areas where Ecobank does not have a branch, Zoona established contracts with companies’ such as Correios de Moçambique and Cogef. It is important to mention that Zoona has a team of 150 technicians, based in Cape Town, South Africa, which works day and night in order for the system not to have any failures. After all, Zoona users need the services at every minute. In Zambia, for example, the system registers transactions on the minute.c
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TEMA DE FUNDO
Uma lança no mapa do Oil & Gas a airSwift é uma multinacional com soluções de mão-de-obra sobretudo para o sector do Petróleo e Gás. Possui 50 escritórios e 800 colaboradores no mundo e o seu portfólio inclui alguns países africanos, como angola. agora, vai investir o seu expertise em moçambique ao aliar-se à moçambicana Embrace Consult. richard Clay, business developer para África, explica como funciona a estratégia do grupo. Helga Nunes (entrevista)
A AirSwift é uma empresa de soluções de mão-de-obra principalmente para o sector de Petróleo e Gás. Para que outras indústrias trabalha? Porque é que o Petróleo e Gás é o seu core business? A Airswift possui mais de 30 anos de experiência no sector do Petróleo e Gás, o que significa que somos líderes de mercado com um grande historial no que concerne a apoiar os clientes que confiam em nós para providenciarmos serviços excelentes e consistentes, em termos mundiais. No entanto, somos mais do que um provedor de soluções de mão-de-obra de Petróleo e Gás. Também podemos auxiliar os sectores de energia, processos e infraestrutura e ter especialistas do sector em várias indústrias, incluindo: Energia e Serviços; Engenharia Civil, Comercial e Industrial; Serviços; Renováveis; Química; e Mineração e Metais. A nossa força advém da nossa perícia no Petróleo e Gás, da nossa experiência e pegada global que são replicadas para as indústrias da energia, processos e infraestrutura num sentido mais alargado. A vossa companhia possui mais de
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50 escritórios em todo o mundo e 800 colaboradores. Que tipo de elementos contribuiram para a sua decisão de investir em Moçambique? Que experiência é que possui em relação à sua experiência em Angola e outros mercados africanos? Consideramos vários factores quando decidimos estabelecer-nos num novo local, incluindo o potencial de receitas, as condições de mercado, estabilidade económica e política, regulamentos locais, instalação e custos operacionais. A riqueza de Moçambique em termos de energia e recursos, especialmente no que diz respeito ao gás natural liquefeito, torna-o um local estratégico para a empresa. Não se trata de um projecto imediato mas de um investimento a longo prazo numa zona cada vez mais importante. A Airswift tem negócios em África há muito tempo. Temos a experiência e perícia necessárias para operar com sucesso em ambientes novos e muitas vezes desafiadores. Angola é um bom exemplo. Estamos em Angola há muitos anos e percebemos as complexidades do mercado. Foi um óptimo negócio para a Airswift e continuará a ser por muitos mais anos. Possuímos também escritórios no Gana, Senegal e Tanzânia, e estamos prestes a abrir no Quénia, Uganda e Guiné Equatorial.
depois dos anúncios da descoberta e o benefício total destes investimentos ainda não foi reconhecido. É importante lembrar que estes projectos são muito grandes e complexos, e visto que a Indústria de Petróleo e Gás é nova em Moçambique haverá sempre desafios em garantir que os acordos sejam devidamente estruturados de modo a beneficiar todos as partes envolvidas. Com os níveis actuais de taxas de juro e inflação, a expansão de negócios locais é difícil. Contudo, esperamos que à medida que os grandes projectos de gás evoluam haja um aumento significativo no investimento internacional e à medida que os lucros da venda de gás se materializem, a economia estabilize e evolua para um período de crescimento sustentado.
Dados recentes sobre o comportamento económico de Moçambique não são encorajadores para os empreendedores. Existe falta de confiança no país a nível internacional e ainda há algumas dificuldades em fazer negócios. Qual é a sua opinião sobre esta realidade? Os últimos anos foram difíceis para Moçambique. A expectativa dos projectos de gás natural era muito alta
Quais são os seus principais objectivos para Moçambique, a curto, médio e longo prazos? Tem em vista mais alguma parceria ou joint ventures com empresas locais? Em conjunto com a Embrace Consult,
uma empresa moçambicana de consultoria de RH, formamos uma JV constituída localmente: a Airswift-Embrace. Esta JV 50/50 faz parte da estratégia global de crescimento da Airswift para aumentar o seu alcance, melhorar o âmbito dos serviços e fornecer flexibilidade e redimensionabilidade aos seus clientes. Moçambique é uma localização estratégica a longo prazo para a Airswift. Actualmente, temos um escritório em Maputo mas esperamos expandir as nossas operações para incluir escritórios em Palma e Pemba à medida que os projectos forem avançando. Existe uma dose de cepticismo em relação aos recursos humanos no sector de Petróleo e Gás em Moçambique. O que pensa a respeito disto e o que espera do futuro? Num país que nunca teve experiência com projectos desta dimensão e onde as expectativas têm sido tão altas sem se ver muito até agora, é díficil compreender as mudanças que ainda estão por vir. O tamanho dos projectos envolvidos, o número de
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empresas e a extensão da mão-de-obra que será necessária irá mudar todo o mercado. Devido à natureza complexa dos projectos haverá uma necessidade inevitável de trazer pessoas com a experiência certa, qualificações e habilidades adequadas. Este é o caso em todo o mundo e particularmente em projectos de gás natural desta dimensão que são relativamente novos para a indústria de Petróleo e Gás. No entanto, não existem dúvidas que milhares de empregos serão criados no mercado local a todos os níveis e numa grande variedade de disciplinas. Trabalhamos muito próximo dos nossos clientes para apoiar e encorajar o conteúdo local e todas as empresas internacionais envolvidas estarão desejosas em oferecer formação e desenvolvimento de modo a alcançar o máximo de nacionalização das posições, apenas possível à medida que o projecto vai avançando. Que retorno sobre o investimento espera alcançar em Moçambique?
Moçambique é um investimento a longo prazo para a Airswift, e à medida que os projectos de gás avançam e a economia melhora esperamos também ver um investimento em outras indústrias onde prestamos serviços, incluindo Infraestrutura,
Mineração, Telecomunicações e TICs. Continuaremos a investir nas nossas operações, formação e desenvolvimento de colaboradores e nos recursos necessários para garantir que estamos na vanguarda da nossa indústria.c
DESTAQUE
a melhor agência de recrutamento do ano Em 2016, a AirSwift foi considerada a agência de recrutamento do ano no sector de Petróleo e Gás, no Texas (EUA). Tal apenas foi possível porque foram reconhecidos por uma série de aspectos relacionados com o seu serviço.
· Consultor de confiança para 100% das multinacionais do mundo A Airswift trabalha com 100% das multinacionais do mundo e está posicionada para ser líder global de soluções de força de trabalho para as Indústrias de Energia, Processos e Infraestrutura.
· Maior pegada geográfica A Airswift possui um total de 57 locais de operação. Com a maior pegada geográfica na indústria. A Airswift oferece um conjunto de soluções de mão-de-obra a nível mundial, incluindo recrutamento para trabalhadores a tempo parcial e contratações permanentes, consultoria de recursos, mobilidade global e gestão de soluções.
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· 96% de taxa de satisfação dos contratantes Resultados de pesquisas mensais de satisfação excedem o objectivo de 95% de classificação em todos os oito métricos-chave: Cortesia, Simpatia, Orientação para a Solução, Entusiasmo, Profissionalismo, Capacidade de Resposta, Competência e Conhecimento.c
Solution Overviews Vehicle Tracking Fleet & Mobile Resource Management Vehicle Security and Recovery system Assets and Personal Tracking Fuel Logging Solutions
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BACKGROUND ThEME
A spear in the map of Oil & Gas airSwift is a multinational with workforce solutions especially for the sector of oil and Gas. It has 50 offices and 800 employees worldwide and its portfolio includes some african countries such as angola. Now, it is going to invest its expertise in mozambique by allying itself with the mozambican Embrace Consult. richard Clay, business developer for africa, explains how the group strategy works. Helga Nunes (interview)
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an increasingly important area. Airswift has been doing business in Africa for a long time, we have the experience and expertise required to operate successfully in new and often challenging environments. Angola is a good example; we have been in Angola for many years and understand the intricacies of the market, it has been a very successful business for Airswift and will continue to be so for many years to come. We also have offices in Ghana, Senegal and Tanzania, and are in the process of opening up in Kenya, Uganda and Equatorial Guinea.
AirSwift is a workforce solutions company mainly for Oil and Gas sector. Which other industries do you work for? Why is Oil and Gas your core business? Airswift has more than 30 years of experience in oil and gas, meaning we are market leaders with a long track record of supporting clients across the sector who trust us to provide excellent and consistent service across the world. However, we are more than just an oil and gas workforce solutions provider. We can also support the wider energy, process and infrastructure sectors and have sector specialists in a range of industries, including: Power and Utilities; Civil, Commercial and Industrial Engineering; Utilities; Renewables; Chemicals; and Mining and Metals. Our strength comes from bringing our oil and gas expertise, experience and global footprint to the wider energy, process and infrastructure industries.
Recent data about Mozambican economic behavior are not encouraging to entrepreneurs. There is a lack of confidence in the country at international level and still some difficulties in doing business. What do you think about that reality? The past couple of years has been challenging for Mozambique, the expectation of the natural gas projects was very high following the discovery announcements and the full benefit of these investments has yet to be realized. It is important to remember that these projects are very large and complex, and as the Oil & Gas industry is new to Mozambique there will always be challenges in making sure agreements are properly structured to benefit everyone involved. With interest rates and inflation at their current levels it is difficult for local business to expand, however we expect that as the major gas projects progress there will be a significant increase in international investment and as revenues from the sale of gas are realized the economy will stabilize and move into a period of sustained growth.
AirSwift has more than 50 offices all around the world and 800 employees. What kind of elements contributed to your decision of investing in Mozambique? What experiences do you have regarding your investment in Angola and other African markets? We consider many different factors when deciding to establish a presence in a new location, including; potential revenue, market conditions, economic and political stability, local regulations, establishment and operating costs. Mozambique’s wealth of energy resources, particularly in liquefied natural gas, makes it an obvious strategic location for the company. This isn’t about one immediate project but a long-term investment in
What are your main objectives for Mozambique, at short, medium and long term? Do you envisage any more partnerships or joint ventures with local companies? Together with Embrace Consult, a Mozambican HR Consultancy, we have formed a locally incorporated JV: Airswift-Embrace. This 50/50 JV forms part of Airswift’s ongoing global growth strategy to increase its international reach, enhance its scope of services and provide additional flexibility and scalability to its clients.
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Mozambique is a strategic long term location for Airswift. We currently have an office in Maputo but we expect to be expanding our operations to include offices in Palma and Pemba in the near future as the projects move forward.
in the world, and especially in natural gas projects of this size which are still relatively new to the Oil & Gas industry. However there is no doubt that thousands of jobs created in the local market at all levels and in a huge variety of disciplines. We work closely with our clients to support and encourage local content and all the international companies involved will be keen to provide training and development to achieve as much nationalization of positions as possible as the projects move forward.
There is a dose of skepticism regarding the human labour on Oil&Gas sector in Mozambique. What do you think about that and what do you expect for the future? In a country which has not experienced projects of this scale before, and where expectations have been so high without seeing many yet, it can be difficult to grasp the changes which are to come. The sheer size of the projects involved, the number of companies and scale of the workforce which will be required to deliver them will change the entire marketplace. Due to the complex nature of the projects there will be an unavoidable need to bring in people with the right experience, qualifications and skillset. This is the case everywhere
HIGHLIGHT
the best recruitment agency of the year
In 2016, AirSwifts was considered the recruitment agency of the year on Oil & Gas sector, in Texas (EUA). That was only possible because they were recognized for several aspects of their service.
What return on investment do you expect to reach in Mozambique? Mozambique is a long term investment for Airswift, and as the gas projects move forward and the economy improves we expect to also see increased investment in the other industries we supply including; Infrastructure, Mining, Telecoms and ICT. We will continue to invest in our operations, training & development of staff and the resources required to ensure we stay at the forefront of our industry.c
· Largest Geographic Footprint Airswift has a total of 57 operating locations. With the largest geographic footprint in the industry, Airswift offers a suite of workforce solutions on a worldwide basis, including recruitment for contract staff and permanent hires, resource consultancy, global mobility and managed solutions. · Trusted Advisor to 100% of World’s Super majors Airswift works with 100% of the world’s super majors and ideally placed to be the global leader of workforce solutions to the Energy, Process, and Infrastructure industries. · 96% Contractor Satisfaction Rating Monthly Satisfaction Surveys results exceed our goal of 95% rating in all eight key metrics: Courtesy, Friendliness, Solution Orientated, Enthusiasm, Professionalism, Responsiveness, Competency, and Knowledge.c
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GESTÃO
A governação corporativa das empresas estatais em análise ‘Governação Corporativa das Empresas do Estado em moçambique’ foi o tema escolhido por Iolanda macamo, PCa da empresa EmTPm (Empresa municipal de Transportes Públicos de maputo) para apresentar um livro, no âmbito do lançamento do Instituto de Governação, Paz e Liderança, criado mediante a orientação do ex-presidente Joaquim Chissano. Helga Nunes (texto)
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O
livro ‘Governação Corporativa das Empresas do Estado em Moçambique’ de Iolanda Macamo foi apresentado por Daniel Tembe, PCA da empresa Prime Consulting, e o seu prefácio foi elaborado por Luísa Diogo. Nele a ex-Primeira Ministra destaca a “ousadia” da autora em abordar um
tema tão delicado, particularmente nas empresas com participação do Estado. Realça ainda a coragem de Iolanda Macamo para empreender uma abordagem científica no estudo deste tema e a sua aplicação nas empresas em Moçambique. Em termos latos, a necessidade de alinhamento dos interesses dos accion-
que regem uma governação corporativa, como transparência, responsabilização, ética e outras, devem-se manter inquestionáveis, de modo a permitir o crescimento de níveis de investimentos. A gestora diz ainda que a reputação de um País para atrair investimentos assenta nas boas práticas de governação corporativa e no bom desempenho das empresas. A autora parte destes princípios ou pressupostos para se debruçar sobre a situação em Moçambique no que diz respeito à implementação de boas práticas de governação corporativa, particularmente nas empresas do Estado, tendo para o efeito decidido construir um Índice de Governação Corporativa (IGOV) para poder medir a relação deste índice e o desempenho das empresas.
O enquadramento e a legislação
istas/investidores e os gestores das empresas está no cerne do debate sobre as boas práticas de governação corporativa, a nível mundial. Nesse sentido, o Capítulo I do livro trata do contexto do surgimento da Governação Corporativa. Como a menciona a autora, tendo como referência Cadbury, “a governação corporativa é caracterizada como um elemento de gestão preocupado em manter o equilíbrio entre os objectivos económicos e sociais e objectivos comuns ou individuais. E que o quadro de governação existe para garantir um uso eficiente de recursos e salvaguardar a responsabilização no uso dos mesmos recursos, de modo a conciliar os interesses de vários actores como empresariais, individuais e os da sociedade”. Segundo Iolanda Macamo, as práticas
O Capítulo II do livro debruça-se sobre o “Universo do Estudo sobre Governação Corporativa”. Para tal, a escritora recorreu à carteira das empresas do Estado que, em 2008, eram 147, entre Públicas, Estatais e Participadas pelo Estado. Assim sendo, e para efeitos deste estudo, selecionou 48 empresas, das quais, 34 são empresas com participação do Estado, 12 são empresas públicas sendo 2 estatais e seleccionou o período de 2002 a 2009. Por outro lado, e no Capitulo III, Iolanda analisa o enquadramento histórico e político do País e o quadro macroeconómico em que se desenvolve a actividade das empresas. A Autora refere, a dado passo do seu estudo, que “o desempenho das empresas no Pais é profundamente influenciado por quatro aspectos principais: (1) a herança colonial; (2) a economia centralmente planificada, adoptada após a proclamação da
independência; (3) a economia de mercado adoptada no final da década dos anos 1980; (4) e pela legislação aprovada nesse percurso”. Diversa legislação é aprovada entre 1987 e 1991 para dar corpo às mudanças estruturais então decididas, abrangendo a alienação a título oneroso de empresas do Estado, a privatização de Empresas Estatais e a sua transformação em sociedades anónimas, a normas de reestruturação, transformação e redimensionamento do sector empresarial do Estado. Iniciou-se nessa altura um vasto programa de privatizações. O programa de privatizações de forma alguma significou a saída total do Estado do sector empresarial, pois foram definidos sectores estratégicos ou essenciais, onde o Estado devia permanecer.
As empresas estatais na perspectiva da governação corporativa O Capítulo IV do livro remete-nos para a análise da gestão nas empresas do Estado, na perspectiva da governação corporativa. O capítulo começa com uma abordagem geral sobre as práticas de governação corporativa, indicando que “o debate político nas décadas dos anos 80 e 90 foi marcado pelas preocupações com a eficiência do aparelho do Estado, devido aos elevados níveis de défices público e externo e falta de competitividade de indústrias e empresas à escala mundial”. Como resultado desse debate, as instituições públicas passaram a preocupar-se com aspectos de boa governação, para a melhoria da gestão, no que se refere ao uso eficiente dos recursos, e a questões de transparência e prestação de contas para a sociedade. Ao abordar especificamente o caso
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de Moçambique, a autora realça que a gestão nas empresas do Estado passou por diferentes etapas, em função das várias transformações que foram sofrendo; empresas estatais, empresas públicas, sociedades detidas maioritariamente pelo Estado e aquelas em que a participação do Estado é minoritária. O estudo entra depois numa análise detalhada da governação corporativa nas empresas do Estado, à luz das directrizes, conhecidas por “The Guidelines” enunciadas pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico). A importância dos códigos Já no Capitulo V do livro, Iolanda Macamo conduz-nos para uma análise histórica começando por referir que a problemática da gov-
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ernação corporativa está associada à trajectória da história das empresas e respectiva evolução da teoria da administração, desde a Revolução Industrial em 1776, altura em que foram introduzidas novas formas de organizar o trabalho, devido à separação entre a propriedade e a gestão. Ao longo do tempo, foram surgindo várias teorias de administração que correspondiam aos problemas específicos de cada época e que foram ditando a necessidade de adopção de boas práticas de governação. Como tal, vários países adoptaram os seus próprios códigos que serviram (e servem) de orientação à actuação das empresas, tanto as cotadas em bolsas de valor, como não. São exemplos disso a Lei Sarbanes-Oxley (também conhecida por Lei SOX), nos EUA, as Guidelines da OCDE, a que já
me referi, o Código de Boas Praticas de Governança Corporativa do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa), The BRT (Business Roundtble, USA) Statement on Corporate Governance, as Directrizes da Commonwealth, etc,. Em Africa, uma referência importante é o King Report on Corporate Governance for South Africa, que já vai na sua 4 versão. Todos estes códigos procuram ser um guião para actuação das empresas e seus órgãos de gestão, incorporando os seguintes princípios de base: Transparência, Independência, Prestação de Contas, Responsabilidade, Equidade e Responsabilidade Social. Outra dimensão que hoje em dia é fortemente recomendada o seu tratamento é a gestão do risco, indicando que as empresas devem realizar anualmente uma auditoria sobre o
risco e dar a conhecer aos accionistas os resultados de tal auditoria. Os códigos e guiões de boas práticas em Moçambique No nosso País, a criação do IGEPE (Instituto de Gestão das Participações do Estado) e a sua entrada em funcionamento em 2002 veio criar condições para uma actuação mais focada do accionista Estado. Passaram a ter tratamento mais orientado questões como: (1) As Relações e Comunicação entre o Accionista (Estado) e os Conselhos de Administração das participadas; (2) Os critérios a observar na selecção dos Executivos, gestores da empresa; (3) A composição e dinâmica dos respectivos Conselhos de Administração; (4) Os direitos especiais do Accionista Estado, nas empresas com Participação Minoritária e (5) O Controlo e Saneamento da Carteira de Participações do Estado. Um dos trabalhos mencionados neste livro, foi a produção, pelo IGEPE, em 2009, de um Guião de Boas Práticas de Governação Corporativa nas Empresas Participadas pelo Estado, para ser um instrumento de orientação para a aplicação dos valores fundamentais de governação corporativa. Merece ainda destacar que o Instituto de Directores de Moçambique (IoD) publicou, em 2011, o Código de Governação Corporativa de Moçambique e, em 2012, foi aprovado um Código de Ética para o sector privado. Já no Capitulo VI, a autora trata da matéria relacionada com o desempenho operacional das empresas do Estado, através da construção de um modelo que possa medir tal desempenho. Principais conclusões A última parte do livro, que é o
Capitulo VII, apresenta Conclusões e Desafios da Governação Corporativa nas Empresas do Estado. Através da análise dos resultados, em particular aqueles evidenciados na interpretação das estatísticas descritivas das variáveis (dependente e independentes) e dos resultados do modelo de regressão, Iolanda Macamo afirma que a observância das práticas de governação corporativa nas empresas detidas maioritariamente pelo Estado, no período do estudo, encontra-se ainda num estado embrionário e que “as dificuldades de evolução são intrínsecas com a sua natureza e pela forma como o seu dono (Estado) exerce o seu papel de proprietário.” Os principais desafios que emergem dos resultados do presente estudo, de acordo com a Autora, são: A necessidade de modernizar os modelos de gestão das empresas do Estado; O papel do proprietário das empresas e separação de funções; A forma de selecção dos Gestores Públicos e Representantes do Accionista Estado nas empresas; A composição e diversidade dos conselhos de administração das empresas do Estado; Responsabilidade Social e Ambiental e a questão da Sustentabilidade. Sobre o papel do proprietário um dos
? SABIA QUE
pontos que Iolanda Macamo enfatiza é que “cabe ao órgão governamental que representa o accionista Estado formular políticas claras e consistentes sobre mecanismos de exercício dos direitos de proprietário nas empresas”, o que passa, necessariamente, pela separação clara entre as funções do Estado como proprietário e do Estado como regulador. O presente estudo conclui que a profissionalização da gestão das empresas afigura-se como uma prioridade. Esta profissionalização, naquilo que diz respeito a administração e governação corporativa das empresas, exige a identificação de candidatos com competências e experiencia profissional adequadas ao desempenho de funções nos conselhos de administração. Portanto, é importante a questão do perfil e da formação para a qualificação técnica dos candidatos a gestores e representantes do Estado a qual devia culminar com uma certificação. Actualmente, esta prática da certificação é observada a nível global, pois ela tem o mérito de assegurar que aqueles que são selecionados reúnem requisitos condizentes com os propósitos da função a desempenhar. Em suma, este livro contém reflexões profundas que antes nunca foram abordadas de forma tão sistematizada e de forma científica.c
a missão do instituto de Governação, paz e liderança é... PROMOvER BOA GOvERNAÇÃO das instituições públicas, privadas e comunitárias, em Moçambique e na região da SADC, baseada nos valores da paz e justiça social, com vista ao alcance do desenvolvimento humano e harmonia social sustentáveis, através da formação e desenvolvimento de lideranças competentes.c
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MANAGEMENT
Corporate governance of state enterprises in analysis ‘Corporate Governance of State Enterprises in mozambique’ was the theme chosen by Iolanda macamo, CEo of company EmTPm (Empresa municipal de Transportes Públicos de maputomaputo Public Transport municipal Company) to present a book, in the context of the launch of the Institute for Governance, Peace and Leadership created under guidance of former President Chissano. Helga Nunes (text)
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he book ‘Corporate Governance of State Enterprises in Mozambique’ by Iolanda Macamo was presented by Daniel Tembe, CEO of Prime Consulting, and its preface was written by Luísa Diogo. In it the former Prime Minister highlights the “audacity” of the author in addressing such a delicate issue, especially in companies with State shares. She also highlights Iolanda Macamo’s courage to undertake a scientific approach in the study of this theme and its application in companies in Mozambique.
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In broad terms, the need to align interests of shareholders/investors and company managers is at the center of the debate about good practices of corporate governance, at global level. In this sense, Chapter I of the book addresses the context of emergence of Corporate Governance. As the author mentions, having Cadbury as a reference, “corporate governance is characterized as a management element concerned with maintaining the balance between economic and social objectives and common or individual objectives.
And that the governance framework exists to ensure efficient usage of resources and safeguard the accountability in the usage of the same resources, in order to conciliate the interests of various players such as business, individual and those from society”. According to Iolanda Macamo, practices that rule corporate governance, such as transparency, accountability, ethic and others, must be kept unquestionable, in order to allow growth of investment levels. The manager says that a country’s reputation to attract good investments is based on good practices of corporate governance and on good performance of companies. The author assumes these principles or suppositions to elaborate on the Mozambican situation with regards to the implementation of good practices of corporate governance, especially in State enterprises, having for the effect decided to draw an index of Corporate Governance (IGOV) in order to be able to measure the relationship between this index and the performance of companies. Context and legislation Chapter II of the book elaborates on the “Universe of the Study on Corporate Governance”. To that end, the
author consulted the portfolio of State Companies, in 2008, they were 147, between Public, State Owned and with State Shares. Therefore, and for the purposes of this study, she selected 48 companies out of which 34 are companies with State shares, 12 are public companies and 2 are State owned and she selected the period between 2002 a 2009. On the other hand, and in Chapter III, Iolanda analyses the Country’s historical and political framework in which the company’s activity is developed. The author mentions, at some point in her study, that “performance of companies in the Country is deeply influenced by four main aspects : (1) colonial heritage; (2) centrally planned economy, adopted after the independence;(3) market economy adopted at the end of the 80’s decade; (4) and by legislation approved during this time”. A lot of legislation was approved between 1987 and 1991 to give substance to structural changes decided then, comprising the expensive alienation of State Companies, privatization of State Companies and its transformation into public limited companies, restructuring norms, transformation and resizing of the State’s business sector. At the time a vast program of privatizations began. The privatizations’ program did not mean the complete exit of the State from the business sector, since strategic or essential sectors where the State should remain were defined. State companies in the perspective of corporate governance Chapter IV of the book remits us to the analysis of management in State companies, in the perspective of corporate governance. The chapter begins with a general approach about corporate governance practices, indicating that “the political debate in the 80’s and 90’s decade was
marked by concerns with the efficiency of the State, due to high levels of state and external deficits and lack of competition of industries and companies at world scale”. As a result of this debate, public institutions are concerned with good governance aspects, for improvement of management, with regards to efficient usage of resources, and issues of transparency and accountability to society. When discussing the case of Mozambique in particular, the author highlights that management of State enterprises went through different stages, according to the various transformations they suffered along the way; state enterprises, public enterprises, companies predominantly owned by the State and those where State participation is minor. The study then goes into a detailed analysis of corporate governance in State enterprises, in light of the directives, known as “The Guidelines” enunciated by the OECD (Organization for Economic Cooperation and Economic Development). The importance of Codes In Chapter V of the book, Iolanda
Macamo guides us through a historical analysis starting by mentioning that the problem of corporate governance is associated with the historical path of companies and respective evolution of the administration theory, since the Industrial Revolution in 1776, time when new ways of organizing work were introduced, due to the separation between ownership and management. Over time, many administration theories emerged which corresponded to the specific problems of each time and that dictated the need for adoption of good governance practices. As such, many countries adopted their own codes which served (and serve) as guidelines to the performance of companies, both the ones listed on the stock exchange and the ones not listed. As examples we can look at the Sarbanes-Oxley Law (also known as SOX Law), in the USA, the OECD Guidelines , which I have mentioned, the Good Corporate Governance Code from IBGC (Brazilian Institute of Corporate Governance), The BRT (Business Round table, USA) Statement on Corporate Governance, the Commonwealth Guidelines, etc,. In Africa, an important reference is
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the King Report on Corporate Governance for South Africa, which is on its 4th version. All these codes seek to be guidelines to the performance of companies and their management bodies, incorporating the following base principles: Transparency, Independence, Accountability, Responsibility, Equity and Social Responsibility. Another dimension whose treatment is strongly recommended now a days is risk management, indicating that companies must annually undertake an audit on risk and inform shareholders about the results of such audit. Codes and good practice guidelines in Mozambique In our Country, the creation of IGEPE (Institute for Management of State Shares) and the beginning of its operations in 2002 created conditions for a more focused performance of the State’s shareholder. Some issues started having a more oriented type of treatment: (1) The Relationship and Communication between the Shareholder (State) and the Boards of the participated; (2) The criteria to observe in the selection of Executives, company managers; (3) The composition and dynamics of the respective Boards of Directors; (4) The special rights of State Shareholders, in companies with Small Participation and (5) The Control and Restructuring of State Participations Portfolio. One of the works mentioned in this book, was the production, by IGEPE, in 2009, of the Guideline of Good Practices of Corporate Governance, to be an instrument to guide the application of fundamental values of corporate governance. It is also worth highlighting that the Institute of Directors of Mozambique (IoD) published, in 2011, the code of Corporate Governance of Mozambique and, in 2012, an Ethical code for the private sector was approved.
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In Chapter VI, the author addresses the issue related to operational performance of State Enterprises, through the construction of a model that can measure such performance. Main conclusions The last part of the book, which is Chapter VII, presents Conclusions and Challenges of Corporate Governance in State Enterprises. Through the analysis of results, especially those that appear in the interpretation of descriptive statistics of variables (dependent and independent) and of results of the regression model, Iolanda Macamo states that observance of corporate governance practices in companies owned mostly by the State, in the period under study, are still in an embryonic state and that “the challenges of evolution are inherent to its nature and in the way its owner (State) exercises its role of owner.” The main challenges that emerge from the results of this study, according to the Author, are: The need to modernize State enterprises management models; The role of the enterprise owner and the separation of duties; The form of selection of Public Managers and Representatives of State Shareholders in companies; The composition and diversity of boards of directors of State Enter-
? DID YOU KNOW THAT
prises; Social and Environmental Responsibility and the issue of Sustainability. With regards to the role of the owner one of the points that Iolanda Macamo emphasizes is that “it is up to the government body who represents the State shareholder to draft clear and consistent policies about the mechanism of exercise of the owners’ rights in companies”, which necessarily passes by clear separation between State functions as owner and State as regulator. This study concludes that the professionalization of company management appears as a priority. This professionalization, with regards to administration and corporate governance of companies, demands the identification of candidates with skills and professional experience which are adequate to work in boards of directors. Therefore, the issue of profile and training for technical qualification of candidates and State representatives which should culminate with a certification is important. Currently, this certification practice is observed at global level, because it has the merit of ensuring that those who are selected have the requirements compatible with the purposes of the role to be assumed. In short, this book has profound reflections which have never been addressed in such a systematized and scientific manner.c
the mission of the institute of Governance, Peace and Leadership is...… PROMOTE GOOD GOvERNANCE of public, private and community institutions, in Mozambique and in the SADC region, based on the values of peace and social justice, in order to reach human development and sustainable social harmony, through training and development of competent leaderships.c
COAChING Cristina azinhal, Executive & Business Coach pD Moz – parcerias em Desenvolvimento
Learning & Development “Enviei a equipa toda para formação em Gestão de projectos, mas não serviu de nada. Continuam a fazer da mesma forma e a não usar as ferramentas que aprenderam. a formação não serve para nada!”
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uando recorremos à formação ou sugerimos um colaborador para formação? O que dizem as pesquisas é que a formação é normalmente encarada ou como um castigo, ou como a consequência de algo que correu menos bem, e esta é encarada como uma chatice e não como uma oportunidade. Ouço cada vez mais falar e recebo pedidos sobre o desenvolvimento de programas de formação com menor custo e maior impacto, ou seja, estão a reinventar os formatos de aprendi-
zagem e pedagógicos. Novo conceito que precisamos de partilhar: Modelo 70/20/10 O que é isto? É fácil é um modelo que nos apresenta novos dados e que a mim me fazem sentido. Ora vejamos... este modelo diz que: . 70% da nossa aprendizagem é feita através da experiência . 20% através da relação com outras pessoas que nos alimentam o cérebro e a alma . 10% em formação de sala de aula A mim fez-me pensar muito, principalmente no nosso desenvolvimento
histórico nos quais para muitos não houve sala de aula. Aprendemos verdadeiramente através da experiência de ver os outros a fazer, de ver os outros a trabalhar e repetimos os seus comportamentos e procedimentos. Em contextos organizacionais chama-se a isso on job training! Depois, pensemos quantas vezes uma conversa com alguém não nos fez pensar num assunto, sobre o qual aprendemos através da conversa com essa pessoa? Aqui podemos referir o mentoring e o coaching e a troca de experiências. Por último, o mais clássico: a sala de aula. Realmente, este é o modelo mais tradicional e que todos conhecemos, quanto mais não seja porque fomos à escola, fizemos um curso, uma licenciatura, etc.. Então a inovação desta abordagem é que aprendemos muito mais dentro do nosso local de trabalho do que fora! E o desafio é criar e desenvolver culturas organizacionais que desenvolvam e implementem esta prática de uma forma organizada e estruturada para que produza resultados. Tarefa: No meu percurso profissional de que forma este modelo faz sentido? Onde é que eu desenvolvi as minhas competências de saberfazer? Sugestão: é um processo de reflexão que pode optimizar os seus investimentos actuais em formação! O desenvolvimento de competências é uma causa e não uma consequência de algo que fizemos mal.c
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COAChING Cristina azinhal, Executive & Business Coach pD Moz – partnerships in development
Learning & Development “I sent the whole team for training in project management, but it was worthless. They are still doing things the same way and are still not using the tools they learnt. Training is worthless!”
W
hen do we resort to training or suggest an employee to training? Research states that training is usually looked at as punishment, or as a consequence of something that did not go well, and it is looked at as a nuisance and not as an opportunity. I often hear and receive requests about the development of training programs that cost less and have greater impact, that is, learning and pedagogic formats are being reinvented. A new concept we need to share: Model 70/20/10 What is this? It is easy it is a model that presents new data and that makes sense to me. Lets see... this model states that: . 70% of our learning is done
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through experience . 20% through the relationship with other people that feed our brain and soul . 10% in training in the classroom It made me think a lot, especially about our historical development which for many did not imply a classroom. We truly learn through the experience of seeing others doing, of seeing others working and we repeat their behaviors and procedures. In organizational contexts it is called on job training! Then, let’s think about how many times a conversation with someone made us think about an issue, which we learnt through a conversation with that person? Here we can mention mentoring and coaching and the exchange of experiences. Lastly, the most classic: the classroom. Truthfully, this is the tradi-
tional model and that we all know, nonetheless because we went to school, we took a course, a degree, etc.. So the innovation of this approach is that we learn much more inside our place of work then outside of it! And the challenge is to create and develop organizational cultures that develop and implement this practice in an organized and structured manner in order for it to produce results. Task: In my professional journey in what way does this model make sense?
Where did I develop my know how competencies? Suggestion: it is a process of reflection that can optimize your current investments in training! The development of competencies is a cause and not a consequence of something we did wrong.c
ADICIONE UM NOVO COMPROMISSO À SUA AGENDA O jornal de economia da TV Miramar informa o telespectador sobre as notícias mais relevantes do panorama económico e empresarial nacional e internacional. Trazendo novidades, debates, opniões, análises e conselhos de entidades inspiradoras e influentes do meio.
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PUBLIREPORTAGEM
FDA premeia melhor agricultora nacional Trata-se de um tractor de 80 cavalos, com tração nas quatros rodas, um atrelado de 4 toneladas e uma alfaia, entregues pelo Fundo de Desenvolvimento agrário à melhor produtora nacional, Fátima Jalane Tivane do distrito da moamba, província de maputo.
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ara além do tractor e das respectivas alfaias, Fátima Tivane ganhou também 10 cabeças de gado bovino para completar a cadeia de valor produtiva, diploma de honra, formação e assistência técnica grátis do equipamento por um ano pela SOTEMA e o direito a participar em todos os Conselhos Coordenadores do Ministério da Agricultura e Segurança Alimentar (MASA). A produtora Fátima Jalane Tivane
possui uma área de 100 hectares e no momento explora apenas 30 hectares onde produz hortícolas como tomate, repolho, pepino, cenoura, alho, cebola, couve e alface, que são comercializados no mercado grossista do Zimpeto e em alguns mercados da cidade de Maputo e Matola. A cerimónia decorreu no dia 12 de janeiro do ano em curso no posto administrativo de Sábie, no distrito da Moamba, e enquadra-se no âmbito do programa de distinção do “Melhor Agricultor”, promovido pelo Ministério da Agricultura e Segurança Alimentar. A premiação do melhor agricultor é realizada no início da campanha agrícola e visa reconhecer os esforços empreendidos pelos agricultores na campanha anterior e incentivar o aumento da produção por meio da alocação de meios de produção. Na ocasião, Feniosse Cumbe, director provincial da Justiça e Assuntos Constitucionais, em representação do governador da província de Maputo, disse que a premiação constitui um estímulo para os agricultores e que o governo da província irá prosseguir com as acções visando melhorar o sector agrário, desde a produção local, acesso ao crédito e a ligação dos produtores com os agentes de comercialização. Por sua vez, Carlos de Almeida, técnico agro-pecuário do FDA, em representação do presidente do Conselho de Administração do FDA, disse que o equipamento vai permitir que a produtora Fátima Tivane aumente as áreas de lavoura por meio da mecanização e assegurou que o equipamento é de altíssima qualidade e tem peças sobressalentes e assistência técnica garantida pela SOTEMA. Fátima Tivane agradeceu o gesto pelo reconhecimento do seu traba-
lho, afirmando que o equipamento vai permitir aumentar as áreas de produção e melhorar a sua produtividade, uma vez que anteriormente usava tractor alugado, que por vezes não tinha acesso devido à grande procura de tractores na época da lavoura. O equipamento entregue à Melhor Produtora Mulher faz parte do lote de 513 tractores e mais de 2.000 alfaias importados pelo FDA no âmbito do Programa Nacional de Mecanização, que visa promover a agricultura sustentável garantindo a funcionalidade de todos os elementos da cadeia de valor agrícola através da instalação dos centros de serviços agrários em todo o país. Por meio da mecanização agrária, prevê-se para a presente campanha agrícola 2016-2017 lavrar-se uma área de 420.000 hectares caso a eficiência do equipamento seja de 70 por cento..c
Fátima Tivane
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PUBLIREPORT
FDA awards best national female farmer It is a tractor of 80 horse power, with four wheel traction, 4 ton trailer and an implement, delivered by the agrarian Development Fund to the Best National Farmerr, Fátima Jalane Tivane from the moamba district, maputo Province.
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esides the tractor and the respective implements, Fátima Tivane also won 10 heads of cattle to complete the productive value chain, honors diploma, free training and technical assistance of the equipment for one year by SOTEMA and the right to participate in all Coordinating Councils of the Ministry of Agriculture and Food Security (MASA). Farmer Fátima Jalane Tivane has
an area of 100 hectares and at the moment she only exploits 30 where she produces vegetables such as tomato, cabbage, cucumber, carrot, garlic, onion, kale and lettuce, which are traded at the Zimpeto wholesaler market and in some markets of the cities of Maputo and Matola. The ceremony took place on the 12 January of this year at the Sábie administrative post, in the Moamba district, and fits into the context of the program of distinction of the “Best Farmer”, promoted by the Ministry of Agriculture and Food Security. The award of the best farmer is attributed at the beginning of the agricultural campaign and aims at recognizing the efforts made by farmers in the previous campaign and encourages the increase of production through allocation of production means. At the occasion, Feniosse Cumbe, provincial director of Justice and Constitutional matters, in representation of the Maputo Province Governor, stated that the award constitutes a stimulus for farmers and that the province’s government will proceed with actions aiming at improving the agrarian sector, from local production, access to credit and connection between farmers and trade agents. On its turn, Carlos de Almeida, agricultural technician from FDA, in representation of FDA’s Chairman of the Board, stated that the equipment will allow farmer Fátima Tivane to increase farming areas through mechanization and ensured that the equipment is of very high quality and
has spare parts and technical assistance guaranteed by SOTEMA. Fátima Tivane thanked the gesture for appreciation of her work, stating that the equipment will allow the increase of production area and improve its productivity, since before she used a rented tractor, which sometimes she did not have due access because of the big demand for tractors during farming season. The equipment delivered to the Best Female Farmer is part of the batch of 513 tractors and more than 2.000 implements imported by the FDA in the context of the National Mechanization program, which aims at promoting sustainable agriculture ensuring the functionality of all elements of the agricultural value chain through installation of agrarian service centers all over the country. Through agrarian mechanization, for the current agricultural campaign 2016-2017 the plan is to plough an area of 420.000 hectares in case efficiency of the equipment is of 70 per cent.c
Fátima Tivane
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ESTUDO
Desmistificando a castanha de caju moçambicana:
Qualidade na zona norte do país Por muitos anos, desta era pós-independência, a exportação da castanha de caju, jogou um papel muito importante na economia moçambicana. De facto, moçambique foi pioneiro na implantação de fábricas de processamento de castanha de caju em África, na longínqua década de 60 do século passado. por Dino Foi*
H
á pouco mais de vinte anos, a nossa indústria da castanha de caju entrou em colapso (vide “A Sopa da Madrugada” de Luísa Diogo)”, por um lado, porque tínhamos de cumprir com as
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directrizes do Banco Mundial, afinal , estávamos no Programa de Reabilitação Económica, portanto saindo da economia centralizada para a economia de mercado, a mesma que em 1987 já proibia a saída do país da castanha em bruto, para prote-
rentemente, não tínhamos as terras que eram necessárias.
O mercado moçambicano face a outros mercados
ger a indústria nacional. Por outro lado, por políticas mal implementadas e sequelas da guerra de desestabilização, levaram-nos a aceitar a exportação da castanha em bruto, a troco de uma sobretaxa, actualmente fixada em 18%. Dados estatísticos dizem-nos que nos anos 70/80 tínhamos uma das melhores castanhas do mundo, como também tínhamos um dos melhores palmares do mundo. É muito comum neste país vivermos do passado e dificilmente vislumbrarmos um futuro risonho e no caso da indústria de castanha de caju não fugimos à regra. Os da teoria da conspiração dizem que o Banco Mundial favoreceu a Índia e o Vietname neste negócio. A explicação sobre a teoria em causa, ignoramos propositadamente, mas, quando em 2010 o autor esteve no Vietname, (era Aires Ali Primeiro Ministro de Moçambique) um grande grupo vietnamita tinha um sonho: ter grandes extensões de terra para fazer duas coisas: repovoação de cajueiros e também produzir borracha. Na verdade, não avançou porque, apa-
Sendo um dos países onde é mais difícil fazer negócio no mundo (vide índices do “Doing Business” dos últimos 10 anos) nunca fomos necessariamente um destino para o investimento directo estrangeiro nesta área da castanha de caju. As indústrias foram fechando, obviamente há que realçar o aparecimento de novas fábricas, que processam apenas 44,000 toneladas do total da castanha moçambicana. Nunca fomos de empreendedorismo per si, como se ensina nas escolas superiores de gestão. Na verdade, não somos empreendedores mas sempre vimos a preocupação do Vietnamita. Ninguém sai do seu país onde numa única fábrica, de muitas, se processam 25,000 toneladas de castanhas de caju, para um país onde a produção interna bruta daquela cultura específica se cifra em cerca de 30,000 toneladas pelo país todo, rectificamos hoje para 44,000 toneladas, tendo para além disso que enfrentar uma burocracia exacerbada! Países como Tanzânia, Benin, Guiné Bissau, Costa do Marfim, Nigéria e muitos outros jogam um papel muito preponderante em matéria da castanha. Por um lado, porque facilmente conseguem chegar a 50 Libras ou mais num saco de 80 quilos, e entre 180 a 200 unidades de castanha por quilo, mas também porque não precisam de pagar uma bizarra sobretaxa como a moçambicana e tão pouco ir ao mato. É que em Dar es salaam ou Bissau se se é operador de comércio internacional, apenas precisa de se registar e abrir um armazém para onde os produtores locais simplesmente trazem o produto. E faz sentido, afinal o operador é o impulsionador não só do comércio externo, mas também das mas-
sas na cadeia do valor, desde o produtor até ao comerciante que tem de entregar ao exportador. No caso de Moçambique, um comerciante não pode comprar antes de ser autorizado pelas autoridades, mesmo que tenha um alvará que lhe permita isso, não pode exportar antes de provar que já vendeu para as fábricas nacionais, mesmo sabendo que quando se leva 20 toneladas para as tais fábricas não se consegue vender porque das cerca de 120,000 toneladas produzidas a capacidade de absorção local é apenas de 44,000, portanto menos de 35%.
A problemática do preço do caju No país, não se pode exportar , porque enquanto que em Bajone na Zambézia a castanha está a 35, a mesma castanha está a 90 meticais em Nangade e o binómio Alfândegas-INCAJU vai obrigá-lo a aceitar um preço FOB, que não é necessariamente aquele que o operador de comércio externo está a cotar ao seu cliente porque o Estado tem ainda que tirar mais de si, os referidos 18% da sobretaxa, num preço que o próprio Estado nem sequer controlou, acaba asfixiando quem está a tentar trazer divisas para o país exportando. E francamente, se as fábricas vão pagar algo acima do comprado a 90 meticais o quilo, então às tantas nem precisamos de exportar, pois quem está no mercado sabe que a castanha moçambicana é a pior da África, embora fontes oficiais digam outra coisa, algo a ser debatido mais adiante. Isto até pode ter sido induzido em erro, pelas próprias Alândegas de Moçambique, pois olhemos para a Ordem de Serviço número 05/DGA/2016, datada de Fevereiro de 2016 sobre o “Preço FOB de Referência para Exportação de Castanha de Caju”, emitida pelo respectivo director geral, na altura Guilherme Mambo:
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ESTUDO
Out-turn
Preço de Referência
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USD 1,480
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USD 1,460
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USD 1,440
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USD 1,420
44
USD 1,400
É que pelos vistos, enquanto o preço dos “commodities” no mundo está a cair, algo que é uma forte justificativa para o fraco desempenho macroeconómico do país no seu todo, as nossas alfândegas devem ter encontrado alguma mina de ouro, onde podemos vender a nossa castanha a preços astronómicos, pois vejamos a Ordem de Serviço número 34/DGA/2016 sobre o mesmo assunto, desta feita assinada pelo diretor geral Aly Dauto Mallá, e que traz uma novidade : os exportadores foram estratificados em “Contribuinte” e “Não Contribuinte”, termos que explicaremos um pouco mais abaixo. Outturn
Contribuinte
Não Contribuinte
48
USD 1,684
USD 1,758
47
USD 1,664
USD 1,738
46
USD 1,644
USD 1,718
45
USD 1,624
USD 1,698
44
USD 1,600
USD 1,674
Aqui, as alfândegas de Moçambique estão no fundo a dizer que a pior da nossa castanha está a USD 1,600, algures no mundo, enquanto que, na verdade, a segunda melhor (a 47) está a USD 1,150! A pergunta que não quer calar é: mas então o que move aquela instituição a extrapolar os preços de referência?! Falta de conhecimento das dinâmicas dos mercados internacionais de commodities, aliada à apetência voraz pelos impostos?! No caso em apreço,
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as alfândegas estão a olhar para nada menos que 290 dólares americanos por tonelada para os cofres, e justificar um aumento da receita acima do programado, às expensas do pacato exportador. Para um comerciante normal , a primordial opção seria a compra e venda localmente, principalmente porque não se expõe aos choques externos e muito menos tem de pagar esta sobretaxa. Mas o que acontece é que sendo a nossa indústria de processamento incipiente, mesmo que queira estar no grupo dos “Contribuintes”, portanto aqueles que vendem para a indústria nacional e depois exportam, ou então têm a sua fábrica e o remanescente é exportado para daí ganhar um rebate. Assim, o grosso acaba, querendo ou não, sendo rotulado de “Não Contribuinte”, tal foi o caso da Foi Strategic, que mesmo tentando vender 20 toneladas à Condor, esta não tinha capacidade de absorção. Resumindo, vamo-nos mentindo como nos mentimos na Ematum, Proindicus, e MAM. A questão não é económica, mas sim política. Numa sociedade onde as coisas estão à altura, o Incaju não deve ser polícia mas sim um órgão facilitador. Para todos os efeitos, os 18% da taxa são na verdade um custo adicional para qualquer operador que queira estar em Moçambique. Não é mais fácil fazer este negócio na Guiné Bissau ou na Tanzânia?!!
Metodologia Para aferir algumas conclusões, principalmente quando se é para negar uma teoria, mais do que usar dados secundários, é preciso ir ao terreno e buscar dados primários. No presente estudo não fugimos à regra. Montamos postos de compra em Nangade (Cabo Delgado), Larde, Mossuril e Morrupula
(Nampula), Bajone, Manganja da Costa e Mugeba ( Zambézia) de onde adquirimos 600 toneladas de castanha de caju. Numa primeira fase, fomos separando as amostras por distritos , muito bem identificadas e enviamos para o Vietname para testes. Na verdade, só se precisava de 1 quilo por distrito, mas por uma questão de precaução, usamos 5 quilos de cada distrito. Depois de receber os testes de uma reputada fábrica de processamento naquele país asiático, usamos exactamente o remanescente da amostra em Moçambique e os resultados foram iguais, dentro daquilo que são os parâmetros estatísticos.
Instrumentos -M áquina para testar a humidade da castanha - Cortadores especiais para castanha - Balanças de precisão - Pinças especiais
Procedimentos A castanha era primeiramente pesada, a quilo. Depois testada a humidade, para mais tarde se contarem as unidades de castanha por quilo. De seguida procedia-se ao corte da castanha para a remoção da amêndoa, reprovação da castanha podre atacada por doença e também as que simplesmente estavam vazias. A partir daí, faz-se a pesagem da amêndoa aprovada e se transforma em Libras (medida de peso) para estatisticamente fazer uma asserção do que pode se esperar de um saco de 80 quilos de castanha de caju bruta. Aqui importa frisar que 1 Libra está para 0.4536 quilos, então o resto é matemática. Digamos que, de um quilo tiramos 273 gramas de amêndoa boa. Então seria (0.273/0.4536) X 80 = 48.14, portanto
as famosas 48 Libras que as alfândegas dizem que valem USD 1,758!
Resultados - Zambézia: 43~45 Libras (160 a 200 unidades) e humidade abaixo da média (<10%) - Nampula: 44~46 Libras (185 a 200 unidades) e humidade abaixo da média (<10%) - Cabo Delgado: 45~47 Libras (187 a 205 unidades) e humidade acima da média (>10%). O que as nossas autoridades parecem ignorar é que sendo a humidade um factor preponderante nos contratos de venda no exterior, mas não levada em conta quando se compra o produto à população, tem sido um dos grandes factores para que o consignatário corte no preço de compra pois cada unidade fora dos parâmetros é automaticamente reduzido o preço final e, todos sabemos que estaríamos a pedir muito às populações neste sector. De modo que é um risco que o exportador carrega na sua totalidade, mesmo porque a população não tem tido o cuidado de ter esta variável em conta. Um dado importante aqui e que interessa realçar, é que embora estivessem fora do escopo do presente estudo, trouxemos as províncias de Inhambane (46 Libras e 190 a 230 unidades) e estranhamente Gaza com 47 Libras e 180 a 300 unidades, portanto conseguem ser mais importantes que as regulares Zambézia e Nampula.
acima de Libras na sua lista, pois tendo sido verificada no terreno, esta qualidade é ínfima. Esta constatação vai ao encontro de um estudo recente (vide Siddhant T. Mishra Whitney I. Martin, 2016. “Mozambican Cashew Industry Analysis”). Estes pesquisadores concluem que o “out-turn” da castanha de Moçambique cifra-se na ordem de 45 Libras, portanto a pior da África. As razões são várias: a idade da planta, a falta de pulverização, falta de acompanhamento, tempo de espera no chão depois do caju ter amadurecido e caído, a conservação em sacos de mica, não exposição suficiente ao sol, dentre outras. Estando Moçambique numa situação precária no que tange à moeda estrangeira, entende-se que instituições como Incaju devem fazer o seu máximo para angariarem receitas, mas, nenhum operador quer um fiscal do Incaju sentado no seu armazém para “assistir” ao empacotamento do contentor, para além dos fiscais das alfândegas, terminal especial de exportação (no caso de Nacala) e
Kundumba e, depois estar à mercê do tal fiscal. Relatos dão conta que quando estes fiscais querem fazer uma refeição, as operações de empacotamento devem parar, e o mesmo acontece quando é fim de semana ou feriado, para além da pesagem do contentor vazio e depois cheio na báscula, uma imposição do Incaju, em que o exportador tem de arcar com os 3,000 Meticais, algo que será minuciosamente explorado na vertente de custos de transação, no segundo artigo. A castanha moçambicana, nos moldes actuais, vale não mais que USD 1,150 nos mercados mundiais, portanto, não faz sentido que algum operador possa comprar um quilo de castanha a 90 Meticais, portanto USD 1,200 no produtor, se adicionarmos isso aos custos de transporte, despesas de manuseamento e os 18% da sobretaxa, está claramente identificada uma das fontes de branqueamento de capitais neste país. As Alfândegas estão a precisar de trazer métodos científicos para aferirem a
Conclusões e recomendações Diferentemente do que se tem propalado, a castanha da zona norte do país não é assim tão boa, portanto não faz sentido que as alfândegas incluam a qualidade
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qualidade da castanha moçambicana e só a partir daí fixarem o real valor a pagar para a sobretaxa, sob pena de operadores moçambicanos se posicionarem em outros países, onde as coisas são feitas baseando-se nas melhores práticas internacionais. De contrário, o Estado representado pelas alfândegas não só deve trazer os preços FOB de referência mas também deve trazer os respectivos mercados onde os operadores de comércio externo podem vender nos níveis de preços propostos. A sobretaxa deve ser paga depois do exportador repatriar as divisas, desone-
rando assim as empresas envolvidas e pondo estas numa posição de adquirir mais castanha. O Incaju deve deixar o papel de polícia, passando ao papel de agente facilitador, portanto não tentando estrangular o exportador, mas sim controlando também os preços nos campos. É que é inconcebível que os comerciantes estejam à mercê dos produtores e em contrapartida quem decide o preço FOB da castanha é o Estado, o mesmo Estado que nada tem a dizer sobre o preço de compra no produtor. Urge substituir os cajueiros por híbridos
que não só produzem em quantidade, mas também em qualidade.c * Doutorado em Administração e Gestão de Empresas em Hong Kong e pesquisador associado da International School of Management em Paris, Dino Foi é presentemente presidente da Foi Strategic Group Limited (Hong Kong & Seychelles) e administrador-delegado da Foi Strategic Internacional (Mozambique), S.A. O presente artigo faz parte de reflexões do grupo em relação às oportunidades de investimento em diferentes países africanos.c
Demystifying the Mozambican cashew nut:
Quality in the north zone of the country Por muitos anos, desta era pós-independência, a exportação da castanha de caju, jogou um papel muito importante na economia moçambicana. De facto, moçambique foi pioneiro na implantação de fábricas de processamento de castanha de caju em África, na longínqua década de 60 do século passado. By Dino Foi*
F
or many years, since the postindependence era, export of the cashew nut, played an important role in the Mozambican economy. In fact, Mozambique was a pioneer in the implantation of cashew nut processing factories in Africa, in the long gone 60’s decade of last century. Little more than twenty years ago,
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our cashew nut industry collapsed (see “Early Morning Soup” by Luísa Diogo)”, on the one hand, because we had to comply with the World Bank’s guidelines, after all, we were in the Economic Rehabilitation Program, therefore leaving centralized economy and passing to market economy, the same that in 1987 already banned the exit of raw cashew nut
from the country, to protect the local industry. On the other hand, badly implemented policies and destabilization war consequences, have lead us to accept the export of raw cashew nut, in exchange for a surcharge, currently fixed at 18%. Statistical data tells us that in the 70/80 we had one of the best cashew nuts in the world, as well as one of
STUDy
the best palms of the world. It is very common in this country to leave off of the past and we hardly ever look at a bright future and in the case of the cashew nut industry we are not the exception. Those of the conspiracy theory say that the World Bank favored India and Vietnam in this business. The explanation about this theory, we ignore completely, but, when in 2010 the author was in Vietnam, (Aires Ali Prime Minister of Mozambique) a big Vietnamese group had a dream: to have big extensions of land to do two things: repopulation of cashew tree and also produce rubber. Truthfully, it did not advance because, appar-
ently, we did not have the lands that were needed.
The Mozambican market before other markets Being one of the countries where it is more difficult to do business in the world (see indexes of “Doing Business” of the last 10 years) we were never necessarily a destination for foreign direct investment in this cashew nut area. Industries closed, obviously one must highlight the emergence of new factories that only process 44,000 tons of the total Mozambican cashew nut. We never liked entrepreneurship per
se, as is taught in Superior Management Schools. In fact, we are not entrepreneurs but we have always looked at the Vietnamese concern. Nobody leaves their country, where in one single factory, out of many, 25,000 tons of cashew nuts are processed, for a country where the gross domestic product specific of that culture amounts to close to 30,000 tons throughout the country, today we rectify to 44,000 tons, having above all to face excessive bureaucracy! Countries such as Tanzania, Benin, Guinea Bissau, Ivory Coast, Nigeria and many others play an important role with regards to the issue of cashew nut. On the other hand,
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because they can easily get to 50 Pounds or more in a bag of 80 kilos, and between 180 to 200 units of cashew nut per kilo, but also because they do not need to pay a bizarre surcharge as a Mozambican and nor go to the bush. The issue is that if in Dar es Salaam or Bissau you are an international trade operator, you only need to register and open a warehouse where local producers simply bring the product. And it makes sense, after all the operator is the trigger not only of external trade, but also of the masses of the value chain, from the producer to the trader who has to deliver to the exporter. In the case of Mozambique, a trader cannot buy before being authorized
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by authorities, even if he/she has a license that allows that, he/she cannot export before proving that he/she has sold to national factories, even knowing that you take 20 tons to such factories you cannot sell because of the close to 120,000 tons produced, local absorption capacity is only 44,000, therefore less than 35%.
The problem of the cashew nut price In the country, one cannot export, because meanwhile in Bajone in Zambézia the cashew nut sells for 35, the same cashew nut costs 90 meticais in Nangade and the binomial CustomsINCAJU will make him/her accept a
FOB price, which is not necessarily that which the external trade operator is quoting to its client, because the State still has to remove more from itself, the said 18% surcharge, in a price that the State itself did not even control, it ends up suffocating those who are trying to bring currency to the country by exporting. And frankly, if factories are to pay for anything above what was bought at 90 meticais the kilo, maybe we do not even need to export, because those who are in the market know that the Mozambican cashew nut is the worst in Africa, even though official sources say something else, something to be debated ahead. This may even have been induced
as an error, by the Alfândegas de Moçambique themselves, therefore let’s look at Service Order number 05/DGA/2016, dated February 2016 about the “Reference FOB Price for Export of Cashew Nut”, issued by the respective managing director, at the time Guilherme Mambo: Out-turn
Reference Price
48
USD 1,480
47
USD 1,460
46
USD 1,440
45
USD 1,420
44
USD 1,400
It seems like, while the price of “commodities” is falling in the world, something that is a strong justification for the week macroeconomic performance of the country as a whole, our customs must have found a golden mine, where we can sell our cashew nut at absurd prices, let’s take a look at Service Order number 34/ DGA/2016 on the same subject, this time signed by the managing director Aly Dauto Mallá, and which brings something new: exporters were stratified by “Contributor” and “Non Contributor”, terms which we will explain below. Outturn
Contributor
Non Contributor
48
USD 1,684
USD 1,758
47
USD 1,664
USD 1,738
46
USD 1,644
USD 1,718
45
USD 1,624
USD 1,698
44
USD 1,600
USD 1,674
Here, Alfândegas de Moçambique are actually saying that the worst of our cashew nut costs USD 1,600, somewhere
in the world, whereas, actually, the second best (the 47) costs USD 1,150! The million dollar question is: what makes that institution extrapolate reference prices?! Lack of knowledge of international market commodities dynamics, allied to the voracious appetite for taxes?! In the case in analysis, customs are looking at nothing less than 290 American dollars per ton for the coffers, and justify an increase in revenue above what had been scheduled, at the expense of the exporter. For a regular trader, the fundamental option would be local purchase and sale, especially because they are not exposed to external shocks nor have to pay the surcharge. But what happens is that our processing industry being incipient, even if it wants to be in the “Contributors” group, thus those who sell to the national industry and then export, or have their own factory and the remainder is exported to gain a rebate from there. Therefore, the bulk ends, willingly or not, being labelled “Non Contributor”, and this was the case of Foi Strategic, that despite trying to sell 20 tons to Condor, it did not have absorption capacity. In short, we keep on lying to ourselves like we lied to ourselves at Ematum, Proindicus, and MAM. The issue is not economic, but political. In a society where things match, Incaju should not be the police but instead a facilitating body. For all intents, the 18% of the rate is actually an additional cost for any operator that wants to be in Mozambique. Is it not easier to do this business in Guinea Bissau or Tanzania?!!
Methodology To assess some conclusions, especially when it is time to deny a theory, more than using secondary data, it is necessary to go to the field
and get primary data. In this study we do not deviate from the rule. We have set purchase posts in Nangade (Cabo Delgado), Larde, Mossuril and Morrupula (Nampula), Bajone, Manganja da Costa and Mugeba (Zambézia) where we acquired 600 tons of cashew nut. In an initial phase, we separated samples per districts, very well identified and we sent to Vietnam for tests. In fact, we only needed 1 kilo per district, but as a precaution, we used 5 kilos from each district. After receiving tests from a reputed factory in that Asian country, we used exactly the remainder of the sample in Mozambique and the results were the same, within the bounds of the statistical parameters.
Instruments - Machine to test the humidity of the cashew nut - Special cutters for the cashew nut - Precision balance - Special clamps
Procedures The cashew nut was weighed first, per kilo. Afterwards its humidity was tested, and later cashew nut units were counted per kilo. Next the cashew nut was cut to remove the nut, reproach of rotten cashew nut attacked by disease and also those that were simply empty. From then on, the approved nut is weighed and is transformed in Pounds (weight measurement) to statistically assert what can be expected from an 80 kilos bag of raw cashew nut. Here it is important to stress that 1 Pound corresponds to 0.4536 kilos, so the rest is mathematics. Let us say that, from one kilo we get 273 grams of good nut. Therefore it would be (0.273/0.4536) X 80 =
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48.14, thus the famous 48 Pounds that customs say are worth USD 1,758!
Results - Zambézia: 43~45 Pounds (160 to 200 units) and humidity below average (<10%) - Nampula: 44~46 Pounds (185 to 200 units) and humidity below average (<10%) - Cabo Delgado: 45~47 Pounds (187 to 205 units) and humidity above average (>10%). What our authorities seem to be ignoring is that humidity being a crucial factor in external sale contracts, but not taken into account when purchasing the product from the population, has been one of the big factors for the agent to cut in the purchase price since each unit outside the parameters has automatically reduced the final price and, we all know that this would be asking a lot from the populations in this sector. In this manner it is a risk that the exporter carries in its entirety, because the population has not been cautious to take this variable into consideration. An important issue here and that is important to highlight, is that despite the fact that it was outside the scope of this study, we brought the provinces of Inhambane (46 Pounds and 190 to 230 units) and strangely Gaza with 47 Pounds and 180 to 300 units, thus they managed to be more important than the regular Zambézia and Nampula.
Conclusions and recommendations Differently from what has been communicated, cashew nut from the north of the country is not that good, thus it does not make sense that customs include the quality above
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the Pounds on their list, because having been verified on the ground, this quality is minimal. This finding is part of a recent study (see Siddhant T. Mishra Whitney I. Martin, 2016. “Mozambican Cashew Industry Analysis”). These researchers conclude that the “out-turn” of the Mozambique cashew nut amounts to close to 45 Pounds, thus the worst in Africa. The reasons are many: the age of the plant, lack of pulverizing, lack of follow up, waiting time on the ground after the cashew nut has matured and fallen, conservation in mica bags, lack of enough exposure in the sun, amongst others. Mozambique being in a bad situation with regards to foreign currency, it is understandable that institutions such as Incaju must do their best to gather revenue, but, no operator wants an Incaju inspector sitting at his warehouse to “watch” the packaging of the container, besides customs inspectors, export special terminal (in the case of Nacala) and Kudumba and afterwards be at the mercy of the said inspector. Reports inform that when these inspectors want to have a meal, packaging operations must stop, and the same happens when it is the weekend or holiday, besides weighing of the empty container and then full in the weighbridge, an imposition from Incaju, where the exporter has to bear the 3,000 Meticais, something which will be carefully exploited in the component of transaction costs, in the second article. The Mozambican cashew nut, in the current molds, is worth more than USD 1,150 in world markets, thus, it does not make sense that an operator may buy one kilo of cashew nut at 90 Meticais, thus USD 1,200 at the producer, if we add that to the costs of transport, handling expenses and
the 18% of the surcharge, it is clearly identified as one of the sources of money laundering in this country. Customs need to bring scientific methods to assess the quality of the Mozambican cashew nut and only from there fix the real value to pay for the surcharge, under penalty of Mozambican operators position themselves in other countries, where things are done based on international best practices. On the contrary, the State represented by customs must not only bring reference FOB prices but must also bring the respective markets where external trade operators may sell at the levels of proposed prices. The surcharge must be paid after the exporter repatriates the currency, discharging companies involved and putting them in a position to acquire more cashew nut. Incaju must leave the role of police, passing to the role of facilitating agent, thus not trying to suffocate the exporter, but also controlling prices on the field. It is unthinkable that traders are at the mercy of producers and in return who decides the FOB price of the cashew nut is the State, the same State that has nothing to say about the producer’s purchase price. It is pressing to replace cashew trees for hybrids that not only produce in quantity, but also in quality.c * Doctorate in Business Management and Administration in Hong Kong and associated researcher of the International School of Management in Paris, Dino Foi is currently chairman of the Foi Strategic Group Limited (Hong Kong & Seychelles) and managing director at Foi Strategic Internacional (Mozambique), S.A. This article is part of group reflections regarding investment opportunities in different African countries.c
ESTILOS DE VIDA
Barclays lança serviço que reduz pegada ambiental “a partir agora, os clientes do Barclays Bank moçambique irão deixar de usar papel, nas operações de depósitos e levantamentos“ segundo José ribeiro, director da Banca de retalho e Negócios do Barclays Bank moçambique, no lançamento piloto do projecto “menos Papel. menos Tempo”, na agência do alto maé, no final de 2016.
“É
com enorme satisfação que o Barclays dá mais um passo em direcção ao futuro, de forma a evoluir no modo como serve os seus clientes”, reforça Sérgio Inglês, director de Marketing e Relações Corporativas do Banco. De acordo com a Comissão Executiva do Banco, durante os primeiros dois meses deste ano, o Barclays Bank Moçambique irá introduzir uma nova metodologia de trabalho, novas ferramentas, novos processos e uma nova mentalidade na forma como encara a utilização de papel no dia-a-dia, sobretudo ao nível dos balcões deste Banco.
Menos papel, menos tempo O Projecto “Menos Papel. Menos Tempo” é uma iniciativa que visa transformar a experiência dos clientes do Banco, ao nível dos Balcões e melhorar ainda mais a qualidade de serviço, reduzindo a utilização de papel e diminuindo de forma incisiva o tempo despendido pelos clientes nos balcões do Banco. Na prática, os actuais recibos que os clientes tinham de preencher são substituí-
dos por ecrãs tácteis que permitem uma assinatura de forma digital. Esta é uma nova experiência tanto para os colaboradores como para os clientes do Banco.
Serviço inovador O Barclays já deu início ao plano de implementação tendo, desde já, cerca de metade das suas agências abrangidas por este novo processo, planeando-se que todos os seus balcões possam prestar este serviço até ao final do próximo mês. O cariz de inovação faz parte do modelo de negócios do Barclays, que
para além de ser um dos Bancos mais sólidos em Moçambique, tem sido um dos mais inovadores ao longo dos anos, sempre focado na melhoria do serviço ao cliente, sobretudo a nível de facilidade de acesso à Banca por parte dos seus clientes. Possuindo uma plataforma de Internet banking de auto-registo, em 2014, o Barclays foi pioneiro ao disponibilizar a ATM depósito. Em 2015 lançou um Cartão de Crédito com um programa de fidelidade exclusivo, que permite aos seus Clientes viajar para qualquer parte do Mundo, tendo também aberto o 1o Balcão do Futuro, no final do ano passado.c
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LIFE STyLE
Barclays launches service which reduces environmental footprint “From now on, Barclays Bank moçambique clients will stop using paper, in deposit and withdrawal operations” according to José ribeiro, Head of retail Banking and Business at Barclays Bank moçambique, at the launch of the pilot project “Less Paper. Less Time”, at the alto maé Branch, in the end of 2016. current slips that clients had to complete are replaced by touch screens which allow digital signatures. This is a new experience both for employees and Bank clients.
Innovative service
“I
t is with great satisfaction that Barclays takes one more step into the future, in order to evolve in the way it serves its clients”, stresses Sérgio Inglês, Head of Marketing and Corporate Relations at the Bank. According to the Bank’s Executive Commission, during the first two months of this year, Barclays Bank Moçambique will introduce a new work methodology, new tools, new processes and a new mentality in the way it looks at
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the usage of paper on a daily basis, especially at the level of this Bank’s branches.
Less paper, less time The Project “Less Paper. Less Time” is an initiative that aims at transforming the experience of Bank clients, at the level of Branches and improve the quality of service even more, reducing the usage of paper and reducing significantly the time spent by clients at the Banks branches. In practice, the
Barclays has already initiated the implementation plan, having, as of now, half of its branches comprised by this new process, and it is planned that all its branches may be able to provide this service until the end of next month. The innovative nature is part of Barclays business model, besides being one of the most solid banks in Mozambique, it has been one of the most innovative along the years, always focusing on the improvement of client service, especially at the level of facilitating access to Banking for its clients. Possessing an auto-registration Internet banking platform, in 2014, Barclays was a pioneer in making available ATM for deposits. In 2015 it launched a Credit Card with an exclusive fidelity program, which allows clients to travel anywhere in the World, having opened its 1st Branch of the Future, at the end of last year.c
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