CAPITAL

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TARIFAS À SUA MEDIDA NOS VOOS NACIONAIS

NOVAS TARIFAS LAM. ESCOLHA COMO DESEJA VOAR. Passageiros diferentes têm necessidades diferentes. Por isso, a LAM criou 4 tipos de tarifas nos voos nacionais que se ajustam às exigências de cada passageiro. São soluções que oferecem vantagens e serviços distintos, mas com o mesmo objectivo: garantir a melhor experiência no ar e em terra. PARA QUEM DESEJA UM LUGAR COM O PREÇO MAIS CONFORTÁVEL.

RESUMO DE SERVIÇOS E VANTAGENS

PROMO

PARA VOAR COM TODA A SIMPLICIDADE E COMODIDADE. SEMI FLEX

PARA TER MAIS FLEXIBILIDADE E VANTAGENS NO AR E EM TERRA. FLEX

PARA VIAJAR COM TODOS OS PRIVILÉGIOS. MAX

BUSINESS

ACUMULAÇÃO DE MILHAS

25%

75%

100%

150%

REEMBOLSO/CANCELAMENTO

Não reembolsável

Reembolso de 50%

Reembolso de 90%

Reembolso de 90%

FRANQUIA DE BAGAGEM - DOM

20 kg

20 kg

20 kg

30 kg

ALTERAÇÕES/PENALIZAÇÕES

-

Taxa da remarcação de 1000,00 MZN

Flexível

Flexível

(em caso de reemissão mantendo na mesma classe).

Permite upgrade

(paga a diferença para a tarifa disponível + taxa de remarcação)

FLAMINGO LOUNGE

-

UPGRADE COM MILHAS

Não permite

35 USD ou 35 USD ou equivalente em MZN equivalente em MZN Não permite

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+258 21468800 | 82147 | 84147

/voelamm

Permite

Grátis Não aplicável


Sumário

Destaques 30

43 Tema de Fundo

Turismo balança com a crise

30

34

Sufoco é anterior à EMATUM

43

Turismo balança com a crise

NEGÓCIOS

Propriedade e Edição: Mozmedia, Lda., Av. 25 de Setembro nº 1462 - Edificio dos Correios de Moçambique (Túnel) Telefone: +258 21 416186 - Fax: +258 21 416187 – revista.capital@mozmedia.co.mz – Director Geral: André Dauane – andre. dauane@mozmedia.co.mz Emília Gomes - emiliagomes@mozmedia.co.mz – Directora Editorial:HelgaNeida Nunes – helga.nunes@mozmedia. Redacção: Belizário Cumbe - belizariocumbe@yahoo.com.br, Gildo Mugabe - gildomugabi@ gmail.com – Secretariado Administrativo: Yolanda Machado - yolandamachado97@gmail.com; Cooperação: CTA; Ernst &Young; Ferreira Rocha e Associados; PriceWaterHouseCoopers, ISCIM, INATUR, INTERCAMPUS – Colunistas: António Batel Anjo, E. Vasques; Elias Matsinhe; Federico Vignati; Fernando Ferreira; Hermes Sueia; Joca Estêvão; José V. Claro; Leonardo Júnior; Levi Muthemba; Maria Uamba; Mário Henriques; Nadim Cassamo (ISCIM/IPCI); Paulo Deves; Ragendra de Sousa, Rita Neves, Rolando Wane; Rui Batista; Sara L. Grosso, Vanessa Lourenço; Fotografia: Amor Amor; Gettyimages.pt, Google. com; – Ilustrações: Marta Batista; Pinto Zulu; Raimundo Macaringue; Rui Batista; Vasco B. - Tradução: Helena Manhenje; Paginação: Ricardo Timbe – 29timbe@gmail.com – Design e Grafismo: Mozmedia – Departamento Comercial: Neusa Simbine – neusa.simbine@mozmedia.co.mz, Distribuição:Ímpia– info@impia.co.mz; Mozmedia, Lda.; Mabuko, Lda. – Registo: N.º 046/GABINFO-DEC/2007 - Tiragem: 7.500 exemplares. Os artigos assinados reflectem a opinião dos autores e não necessariamente da revista. Toda a transcrição ou reprodução, parcial ou total, é autorizada desde que citada a fonte.

IPEX: A alavanca das vendas além-fronteiras

Longe de ser uma instituição mediatizada, o IPEX é um organismo de elevada importância na economia do país. Incentiva o produtor a exportar e faz lobby no sentido de garantir um lugar privilegiado para os produtos nacionais no mercado internacional. Mesmo assim, porém, há desafios. Um deles é colocar mais produtos na pauta, o que em momentos de crise pode ser determinante.

Investimento luso atinge 1.71 milhões de dólares

Turismo balança com a crise

Coca-Cola dá passo de gigante

14 Capa

O IESE conclui que o problema do endividamento do país não é recente, nem atípico ou, apenas limitado às dívidas ilegais através de uma série de análises. Este dilema tem características sistémicas e estruturais e impactos socioeconómicos que excedem a capacidade fiscal de pagar a dívida.

A Coca-Cola tem um novo endereço. O objectivo é alargar o espaço de actuação e garantir mais refrigerantes, a tempo e horas, aos moçambicanos. A inauguração das novas instalações foi feita com pompa e circunstância, à imagem e dimensão da multinacional, e contou a presença ilustre do Presidente e CEO da Coca-Cola, Muhtar Kent, e coube ao Presidente da República, Filipe Nyusi, descerrar a placa e cortar a fita.

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Dossier

Sufoco é anterior à EMATUM

Os agentes de viagens e operadores de turismo não aguentam mais. Querem um “chega para lá” na crise que o sector atravessa. Noor Momade, presidente da AVITUM (Associação de Agentes de Viagens e Operadores Turísticos de Moçambique), alerta para o facto de que se o turismo constitui o quarto pilar da actual governação então chegou o momento de agir e tirar o sector do sufoco.

Capital Magazine Ed.97 · agosto 2016

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Editorial

Bem-vindo Crisis Horribilis

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S

erá que a crise veio para ficar? Os preços dos bens dispararam em flecha e fazer compras tornou-se um autêntico suplício, em Moçambique. Alguns preços de venda ao público triplicaram e quadruplicaram, e os consumidores deitam agora mãos à cabeça. Casos reportados fazem menção ao valor do cimento, açúcar, arroz, mas o que é certo é que a desvalorização do metical está a afectar todos os bens de consumo bem como a Cadeia de Valor.

Economia Seguradoras contribuem com 1.74% para o PIB

55 MERCADO Empresários acusam Governo de traição

Como é possível que por apenas quatro bens alimentares (um pacote de farinha, um chouriço, uma caixa de caldo de galinha e um pacote de manteiga) se pague na mercearia a módica quantia de 900 meticais? Onde irá a economia parar se o comum dos mortais não tiver dinheiro para comprar tomates, cebola, batata, e outros produtos básicos que fazem parte da sua dieta alimentar? E até quando o País será incapaz de suprir as necessidades básicas da sua população? Quase tudo é importado. A indústria é um sector adormecido e a produção local é insípida, apesar de alguns casos de sucesso. Entretanto, o Dólar e o Euro ganham musculatura e valorizam em relação ao Metical, de tal modo que provocam confusão na sala de mercados. Ou seja, fazer negócio - nos dias que correm - torna-se uma tarefa hercúlea. A tal ponto que muitas empresas estão a fechar portas e os seus investidores a desistir. Aliás, a maior parte dos empresários estrangeiros está mesmo a retornar à sua terra de origem. Uma das consequências inevitáveis é a redução do preço da venda e do arrendamento dos imóveis. Tem sido dramático para o sector imobiliário, sendo que o cenário atinge igualmente o sector de viagens e turismo. A manifesta falta de capital prejudica igualmente os operadores e suas agências. Ou seja, nem o quarto pilar da Governação (o Turismo) se queda imune.

62 EMPrEEnDEr SkyDDO, um corretor de Seguros entre os maiores

A esse propósito, a AVITUM refere que o Governo deve-se esforçar de forma aberta e interessada para tornar o ambiente de negócios mais favorável. As razões do mau estar no sector passam sobretudo pelo conflito político-militar; a dívida pública; a escassez de divisas no mercado; a inflação e a desvalorização consecutiva do metical.

68 Estilos de Vida O bem-vindo apoio à Educação Financeira

4

agosto 2016 · Capital Magazine Ed.98

Urge solucionar este estado de crise e a AVITUM propõe ao Governo, entre outras soluções, a promoção de programas que estimulem o turismo doméstico. Mas será que iremos estar capacitados financeiramente para fazer turismo? Enquanto a indústria não for estimulada, não houver produção massiva e a agricultura não estiver suficientemente dinamizada, como poderemos competir com outros países e atingirmos a tão almejada estabilidade económica? Hoje, mais do que nunca, o sector privado deve unir esforços com o Governo na procura de soluções práticas.



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Contents

Highlights 32

46 Background Theme Tourism swings with the crisis

36

32

Dossier

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The stifle is prior to EMATUM

16

Current Capa

Portuguese investment reaches 1.71 million dollars

Tourism swings with the crisis

Property and Edition: Mozmedia, Lda. 25 de Setembro n- 1462 - Edificio dos Correios de Moçambique (Túnel) – Telephone: +258 84 3015641 | +258 82 6567710 – revista.capital@mozmedia.co.mz – Managing Director: André Dauane – andre.dauane@ mozmedia.co.mz – Emília Gomes - emiliagomes@mozmedia.co.mz - Editorial Director: Helga Neida Nunes – helga. nunes@mozmedia. – Editorial Staff: Belizário Cumbe - belizariocumbe@yahoo.com.br, Gildo Mugabe - gildomugabi@ gmail.com – Administrative Secretariat: Yolanda Machado - yolandamachado97@gmail.com; Cooperation: CTA; Ernst &Young; Ferreira Rocha e Associados; PriceWaterHouseCoopers, ISCIM, INATUR, INTERCAMPUS – Columnists: António Batel Anjo, E. Vasques; Elias Matsinhe; Federico Vignati; Fernando Ferreira; Hermes Sueia; Joca Estêvão; José V. Claro; Leonardo Júnior; Levi Muthemba; Maria Uamba; Mário Henriques; NadimCassamo (ISCIM/IPCI); Paulo Deves; Ragendra de Sousa, Rita Neves, Rolando Wane; Rui Batista; Sara L. Grosso, Vanessa Lourenço; Photography: Amor Amor; Gettyimages. pt, Google.com; – Illustrations: Marta Batista; Pinto Zulu; Raimundo Macaringue; Rui Batista; Vasco B.- Translation: Frans Hovens;Page make-up: Ricardo Timbe –29timbe@gmail.com – Design and Graphics: Mozmedia –Commercial Department: Neusa Simbine – neusa.simbine@mozmedia.co.mz, Distribution: Ímpia – info@impia.co.mz; Mozmedia, Lda.; Mabuko, Lda. – Registration: N.º 046/GABINFO-DEC/2007 - Printing: 7.500 copies. The articles reflect the authors’ opinion, and not necessarily the magazine’s opinion. All transcript or reproduction, partial or total, is authorised provided that the source is quoted.

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The stifle is prior to EMATUM

IESE concluded that the country’s debt problem is not recent, nor abnormal or, just limited to illegal debts through a series of analysis. This dilemma has systemic characteristics and structural and social-economic impacts which exceed the fiscal capacity to pay the debt.

Coca-Cola takes a giant leap The Coca-Cola has a new address. The objective is to expand the field of activity and ensure more soft drinks, on time, to Mozambicans. The inauguration of the new facilities was done with pomp and circumstance, at the image and size of the multinational, and counted with thehonorablepresenceoftheChairmanandCEOof Coca-Cola,MuhtarKent,anditwasinthe hands of the President of the Republic, Filipe Nyusi, to unveil the plaque and cut the ribbon.

IPEX: The leverage of cross border sales

Far from being a mediated company, IPEX is a body of high importance in the country’s economy. It encourages the producer to export and lobbies in the sense of ensuring a privileged spot for national products in international market. Still, however, there are challenges. One of which is to place more products in the schedule, which in times of crisis can be decisive.

Tourism swings with the crisis

Travel Agents and tourism operators have had enough. They want to “push” the crisis which is affecting the sector. Noor Momade, president of AVITUM (Mozambican Association of Travel Agents and Tourism Operators), alerts to the fact that if tourism constitutes the fourth pillar of the current governance then it’s time to act and get the sector out of the jam.


Editorial

Welcome

Crisis Horribilis

39

H

as the crisis come to stay? Prices of goods have skyrocketed and going shopping has become a true nightmare in Mozambique. Some prices of public sales have tripled and quadrupled, and consumers are now putting their hands on their heads. Reported cases mention the price of cement, sugar, rice but what is certain is that metical depreciation is affecting all consumer goods as well as the Value Chain.

Economy Insurance companies contribute with 1.74% for the GDP

57 MARKET Businessmen accuse the Government of treason

How is it possible that for only four foodstuffs (a pack of flour, one chorizo, a box of chicken stock and a pack of butter) one will pay at the store 900 meticais? Where will the economy go if a mere mortal does not have money to buy tomatoes, onion, potato, and other basic products that are part of his/her diet? And until when will the Country be able to supply basic things for the Population? Almost everything is imported. The industry is a dormant sector and local production is dull, despite some success cases. Nonetheless, the Dollar and Euro have been gaining strength against the Metical, to such an extent that they have been causing chaos in Treasury. That is, now a days doing business is a herculean task. To such an extent that many companies are closing their doors and their investors are giving up. Indeed, the greatest parts of foreign investors are even going back to their countries of origin. One of inevitable consequences is the reduction of the sale price and rental of properties. It has been dramatic for the real estate sector, and the scenario also affects the sector of travel and tourism. Lack of capital also undermines operators and their agencies. That is, not even the fourth pillar of Governance (Tourism) is immune.

63 EntrEPrEnEurSHIP

To this end, AVITUM states that the Government must make an effort in an open and interested manner to make the business environment more favorable. Reasons for the ill-will in the sector pass by the political-military conflict; public debt; lack of currency in the market; inflation and consecutive depreciation of the metical.

SkyDDO, an insurance Broker among the greatest

70

LIFE STyLES

It is pressing to resolve this state of crisis and AVITUM proposes to the Government, amongst other solutions, the promotion of programs that encourage domestic tourism. But will we be financially able to do tourism? As long as the industry is not boosted, as long as there is no massive production and the country’s agriculture is not sufficiently stimulated, how can we compete with other countries and reach the so desired economic stability? Today more than ever, the private sector must join forces with the Government and look for practical solutions.

The so welcomed support to Financial Education

Capital Magazine Ed.98 ¡ AGOSTO 2016

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Capitoon

EM BAIXA Bancos não pagam impostos Os bancos comerciais não pagaram dois biliões de meticais de impostos ao Estado em 2015. A presidente da Autoridade Tributária, Amélia Nakhare, diz que os bancos já foram notificados e deverão pagar os valores.c

S&P revê em baixa cotação de Moçambique

A agência Standard & Poors (S&P) reviu em baixa em dois níveis de B- para CCC a notação de risco de Moçambique, devido à crescente dificuldade do país em honrar os seus compromissos financeiros. O Governo reconheceu no final de Abril ter concedido o aval do Estado a empréstimos no valor de 1,4 biliões de dólares contraídos por empresas públicas, o que levou o FMI a suspender o desembolso da segunda parcela de um empréstimo e a deslocação de uma missão a Maputo .c

EM ALTA Bons exemplos vêem de cima A Presidente da Autoridade Tributária, Amélia Nakhare, reduziu para metade o número de directores gerais e adjuntos da instituição para aliviar as contas do Estado. Nakhare também eliminou os cargos de delegados onde há directores regionais, tudo por causa da crise económica. A instituição funcionava com 16 directores gerais e adjuntos, mas com os cortes ficou só com nove e está a caminho de reduzir mais um. A medida é acompanhada por redução dos salários.c

HCB soma e segue A Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) encerrou o exercício de 2015 com um resultado líquido positivo de 4.154 milhões de meticais, o que representa uma evolução positiva de cerca de 73% face ao ano anterior, de acordo com o Relatório de Gestão do Conselho de Administração e com o Balanço e a Demonstração de Resultados.c

COISAS QUE SE DIZEM Sobre a dívida pública “O Estado deu garantias mas o Estado também deve vir explicar à nação em que condições é que foram dadas essas garantias e o que significa e quais são as implicações. As implicações disso signi­ficam que se há uma dívida mal parada e que beneficiou pessoas, evidentemente o facto de que o Estado deu garantias significa que o Estado responde perante os credores internacionais mas não sig­nifica desresponsabilização”c

Austeridade não declarada? “Austeridade não é uma coisa de­clarada, isso se reflecte. Nós ain­da não discutimos orçamentos, os cortes nas despesas públicas, etc. mas vamos lutar para ter. Austeridade, nós vemos quando, por exemplo, vamos ao Hospital Central de Maputo e as janelas não têm vidros, os médicos es­tão desmotivados, os doentes não têm lençóis, medicamentos. Vamos às escolas, a qualidade de educação é baixa, não há carteiras, etc.”c

Teodato Hungua­na, antigo Ministro da Justiça, in jonal O País

Carlos Nuno Castel-Branco, economista, in jornal O País

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In today’s session we will sort out the problem of the public debt.

Capitoon

Which one of you Ministers has the solution?

ON THE BOTTOM

Me, Excellency!

Banks do not pay taxes Commercial Banks did not pay two billion meticais in taxes to the State in 2015. The President of the Tax Authority, Amélia Nakhare, says that Banks have already been notified and must pay the amounts.c

If the debt is public, let the public pay for it!

S&P reviews low rating of Mozambique

The agency Standard & Poor’s (S&P) lowered the rating in two levels from “B-“ to “CCC” Mozambique’s risk rating, due to the growing incapacity of the country to fulfill its financial commitments. The government recognized at the end of April that it granted the States assent for loans in the amount of 1.4 billion dollars incurred by public companies, which lead the IMF to suspend the disbursement of the second installment of a loan and the displacement of a mission to Maputo.c

ON TOP Good examples come from the top The President of the Tax Authority, Amélia Nakhare, reduced to half the number of managing directors and deputy directors of the institution to relieve State accounts. Nakhare also eliminated the roles of delegates where there are regional directors, all because of the economic crisis. The institution was working with 16 managing directors and deputy directors, but with the cuts it remained with nine and is on route to reduce another one. The measure is accompanied by salary reduction.c

HCB moves onwards and upwards The Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) closed its 2015 financial year with a positive net result of 4.154 million Meticais, which represents a positive evolution of about 73% against the previous year, according to the Board Report, Balance Sheet and Financial Statement.c

THINGS BEING SAID “The State gave About the public debt guarantees but the State must also explain to the nation in which conditions those guarantees were given and what they mean and what are the implications. The implications mean that if there is a bad loan which benefitted people, obviously the fact that the State gave guarantees means that the State responds before all international creditors but it does not mean unaccountability”.c

“Austerity is not a declared Undeclared austerity? thing that is obvious. We have not discusssed budgets, cuts in public expenses, etc. But we will fight to have it. Austerity, we see it when for instance, we go to Hospital Central de Maputo and the windows do not have glass, doctors are not motivated. We go to schools and the quality of education is low, there are no desks, etc.”c

Teodato Hungua­na, former Minister of Justice, in jornal O País

Carlos Nuno Castel-Branco, economist, in jornal O País

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ACTUAL

Investimento luso atinge 1,71 milhões de dólares Nos últimos 10 anos, o investimento português em Moçambique foi de 1,71 milhões de dólares, tendo gerado 44 mil postos de trabalho. Nos últimos cinco anos, mais de metade desse valor foi aplicado por um grupo de 12 empresas em diversos sectores. Gildo Mugabe (texto)

A

situação macroeconómica do país está tão mal que algumas empresas já começaram a abandonar o país. Enquanto por um lado são as empresas que abandonam os seus investimentos no país, por outro lado são os doadores que em massa congelam os seus fundos na expectativa de que o Governo traga mais esclarecimento sobre a dívida. Contudo, Portugal - um dos parceiros estratégicos do Governo moçambicano - continua a acreditar na viravolta da nossa economia. Aliás, o terceiro maior investidor de Moçambique, depois da Espanha e da China, implementou no país cerca de 22 projectos só no primeiro trimestre do ano passado. E

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mais, Portugal é o principal criador externo de emprego, com 28 postos de trabalho por cada milhão de dólares investidos contra uma média de 13 de todos os restantes países investidores. Na última década, o investimento português em Moçambique foi de

1,71 milhões de dólares, e gerou 44 mil postos de trabalho, segundo a Embaixada de Portugal em Maputo, e, só nos últimos cinco, mais de metade desse valor foi aplicado por um grupo de 12 empresas, representantes dos sectores da banca, construção, agricultura, energia e serviços.c

Estatística económica Portugal-Moçambique (últimos 5 anos/milhões de dólares) Exportações

Importações

2011 – 247.22

2011 – 47.87

2012- 327.23

2012 – 18.69

2013 – 373.62

2013 – 71.46

2014 – 363.02

2014 – 39.78

2015 – 405.30

2015 – 43.08

Fonte: Embaixada de Portugal em Moçambique



CURRENT

Portuguese investment reaches 1,71 million dollars In the last 10 years, Portuguese investment in Mozambique was 1.71 million dollars, having generated 44 thousand jobs. In the last five years, more than half of this amount was applied by a group of 12 companies in various sectors. Gildo Mugabe (text)

T

he macroeconomic situation of the country is so bad that some companies began abandoning the country. While on the one hand it is the companies that abandon their investments in the country,

on the other hand it is the donors that in mass freeze their funds in the expectation that the Government brings more clarification to the debt. However, Portugal – one of the Mozambican Government’s strategic partners – continues to believe in the

Economic statistics Portugal-Mozambique (last 5 years/millions of dollars) Exports

Imports

2011 – 247.22

2011 – 47.87

2012- 327.23

2012 – 18.69

2013 – 373.62

2013 – 71.46

2014 – 363.02

2014 – 39.78

2015 – 405.30

2015 – 43.08

Source: Portuguese Embassy in Mozambique

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turning of our economy. As a matter of fact, the third biggest investor of Mozambique, after Spain and China, implemented in the country about 22 projects in the first semester of last year alone. Moreover, Portugal is the main creator of external employment, with 28 job posts for each of the million dollars invested against an average of 13 of all other investing countries. In the last decade, Portuguese investment in Mozambique was 1.71 million dollars, and generated 44 thousand jobs, according to the Portuguese Embassy in Maputo, and, in the last five years alone, more than half of that amount was applied by a group of 12 companies, representing the banking sector, construction, agriculture, energy and services.c


“In 2003, we introduced the modality of bilingual training in 23 schools. Currently there are more than 500 schools teaching in the modality.” JORGE FERRÃO Minister of Education and Human Development In an exclusive interview with The Business Year

Find out more in The Business Year: Mozambique 2016

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MUNDO

-se no ano passado em 15% do PIB. De resto, até 2020, a Arábia Saudita espera aumentar os rendimentos que não provêm do petróleo para cerca de 160 biliões de dólares, um valor que deverá continuar a crescer até atingir cerca de 276 biliões em 2030.c

Mota-Engil em terreno positivo Arábia Saudita projecta saída da “ditadura” do petróleo A Arábia Saudita quer

reduzir a dependência do petróleo. Para o efeito, o país apresentou um projecto ambicioso que tem em vista transformar o reino numa potência do investimento à escala global, com a criação do maior fundo soberano do planeta. O reino da Arábia Saudita pretende vender 5% da petrolífera estatal Aramco a um valor que varia entre os dois e os três biliões de dólares, segundo o plano Vision 2030, uma visão do regime saudita para os objectivos a alcançar ao longo dos próximos 14 anos. O Fundo Monetário Internacional (FMI) já tinha avisado que as monarquias do Golfo têm de se adaptar à queda dos preços do barril, projectando para a Arábia Saudita um agravamento do défice das contas correntes para 10,2% este ano antes de recuar no próximo para 6,1% do Produto Interno Bruto (PIB). Segundo os números publicados por Riade, o défice da Arábia Saudita fixou-

A construtora portuguesa Mota-Engil fechou o primeiro trimestre deste ano com um resultado líquido de 101 milhões de euros, um crescimento significante quando comparado com os três milhões de euros registados no mesmo período de 2015. A estimativa é do CaixaBI e este forte crescimento é todo explicado pelo ganho que a empresa conseguiu com a venda da unidade de Portos e Logística. A estimativa surge em linha com as estimativas do Haitong, que sem contar com o impacto da referida venda, aponta para que a Mota-Engil tenha fechado o primeiro trimestre com um resultado líquido de 1,4 milhões de euros.c

AGENDA Evento: Alumínio China Local: Shanghai, China Data: 12-14 de Julho Evento: 8º Congresso Internacional sobre Modelagem e Software Ambiental Local: TOULOUSE, França Data: 10-14 de Julho

Números do “Vision 2030”

2015

2030

Desemprego

11.6%

7%

IDE/PIB

3.8%

5.7%

Emprego para mulheres

22%

30%

Peso do sector privado no PIB

40%

65%

Fonte: Vision 2030

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Nokia vai despedir até 15 mil funcionários A fabricante A fabricante finlandesa de telemóveis Nokia poderá despedir entre 10 mil a 15 mil funcionários à escala global, segundo a agência noticiosa Reuters com base em informações veículadas pelo sindicato, como medida integrada no programa de redução de custos até 2018 na sequência da aquisição por parte da franco-americana Alcatel-Lucent. A agência refere que a Nokia iniciou, no passado mês de Abril, um programa destinado a reduzir custos operacionais até um montante de 900 milhões de euros, tendo uma porta-voz da empresa rejeitado tecer qualquer comentário sobre o tema. Em termos globais, a Nokia emprega 104 mil pessoas, tendo já revelado que, na Finlândia, perto de mil pessoas vão ser despedidas, um número que fica abaixo dos 1.300 inicialmente apontados. Na Alemanha, a redução deverá chegar a 1.400 postos de trabalho, enquanto em França estão em causa perto de 400, embora em contrapartida sejam criados 500 ligados à área de pesquisa e desenvolvimento. Neste momento, a empresa realiza negociações com representantes dos trabalhadores em quase 30 países.c


MUNDO/ WORLD

KFC quer abrir novas unidades em Portugal e Angola De acordo com o relatório e contas trimestral da empresa que gere marcas de restauração como a Pizza Hut ou a Kentucky Fried Chicken (KFC), o plano de expansão da empresa prevê que duas ou três dessas novas unidades sejam inauguradas em Angola. A empresa não esclarece quais serão as marcas de restauração que terão novas unidades ao longo deste ano. No entanto, a empresa liderada por António Teixeira e António Pinto de Sousa está consciente das dificuldades do mercado angolano. Em Angola, as receitas inerentes à exportação de petróleo não atingirão ainda o montante necessário para, apesar da significativa redução das importações, assegurar a respectiva cobertura, pelo que é provável que se mantenha o ritmo

de desvalorização durante 2016. Assim, mantendo-se as actuais dificuldades de pagamentos ao exterior, daremos especial atenção à cobertura do risco de câmbio, assegura o referido comunicado. Quanto a outras perspectivas para o presente exercício, os responsáveis da Ibersol garantem que mantemos, também, o propósito de continuar o plano de modernização e remodelação das actuais unidades, principalmente Pizza Hut, revela o relatório e contas referente ao primeiro trimestre deste ano. No final de Março, a Ibersol operava 372 restaurantes próprios, destacando 92 Pizza Hut, 55 Burger King, 47 Pans+Roulotte, 18 KFC e 10 Pasta Caffé, entre outras marcas e conceitos de restauração. No primeiro trimestre deste ano, a Ibersol

obteve um volume de vendas de 52,4 milhões de euros e lucros ajustados de 2,7 milhões de euros.c

Saudi Arabia projects exit from the petroleum “dictatorship”

Saudi Arabia wants to reduce dependence on petroleum. For the effect, the country presented an ambitious project which aims at transforming the kingdom into an investment power at global scale,

with the creation of the planet’s largest sovereign fund. The Kingdom of Saudi Arabia intends to sell 5% of the state oil company Aramco in an amount that varies between two and three billion dollars,

according to the “Vision 2030” plan, a vision of the Saudi regime for the goals to be reached during the next 14 years. The International Monetary Fund (IMF) had already warned that Golf monarchies have to adapt to the barrel price drop, projecting for Saudi Arabia a rise in the current accounts deficit to 10, 2% this year before retreating next year to 6, 1% of the Gross Domestic Product (GDP). According to the numbers published by Riyadh, Saudi Arabia’s deficit fixed itself last year in 15% of the GDP. Besides, until 2020, Saudi Arabia expects to increase revenue that does not originate from oil to about 160 billion dollars, an amount that shall continue to rise until it reaches about 276 billion in 2030.c

Capital Magazine Ed.97 · agosto 2016

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WORLD

Mota-Engil in positive terrain The Portuguese

Construction company Mota-Engil closed the first quarter of this year with a net result of 101 million euros, a significant growth when compared with the three million euros registered in the same period of 2015. The estimate is from CaixaBI and this strong growth is explained by the gain the company managed to obtain with the sale of the Ports and Logistics unit. The estimate comes in line with estimates from Haitong, which without counting with the impact from the said sale, point to the fact that MotaEngil has closed the first quarter with a net result of 1,4 million euros.c

AGENDA Event: Aluminium China Place: Shanghai, China Date: 12-14 July Event: 8th International Congress on Environmental Software and Modeling Place: Toulouse, France Date: 10-14 July

Numbers from “Vision 2030”

2015

Unemployment

11.6%

7%

FDI/GDP

3.8%

5.7%

Employment for Women

22%

30%

Weight of the Private Sector in the GDP

40%

65%

Source: Vision 2030

comments regarding the issue. In global terms, Nokia employs 104 thousand people, having already revealed that, in Finland, close to one thousand people will be fired, a number that is below the 1.300 pointed initially. In Germany, the reduction may reach 1.400 jobs, while in France close to 400 are on the line, despite the fact that 500 will be created in connection with the field of research and development. At the moment, the company is in negotiations with employee representatives in almost 30 countries.c

KFC owner wants to open new units in Portugal and Angola According to the report

Nokia will fire up to 15 thousand employees The Finnish mobile

phones manufacturer Nokia may fire between 10 thousand to 15 thousand employees at global scale, according to the news agency Reuters based on information disseminated by the syndicate, as an integrated measure in the cost reduction program until 2018 following the acquisition from the FrancoAmerican Alcatel-Lucent. The agency refers that Nokia initiated, last April, a program aimed at reducing operational costs up to 900 million euros, and a spokesperson for the company denied to make any

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2030

According to the report and quarterly accounts from the company that manages hospitality brands such as Pizza Hut or Kentucky Fried Chicken (KFC), the company’s expansion plan foresees that two or three of these new units will be opened in Angola. The company does not clarify which hospitality brands will have new units during this year. However, the company managed by António Teixeira and António Pinto de Sousa is aware of the challenges of the Angolan market. “In Angola, revenue resulting from oil export will not yet reach the necessary amount to, despite the significant reduction of imports, ensure the respective coverage, so it is probable that the

rhythm of depreciation will continue steady during 2016. Therefore, with the current challenges to make payments abroad prevailing, we will give special attention to the coverage of exchange risk”, ensures the said statement. With regards to other perspectives for the current exercise, Ibersol managers assure that “we also maintain, the compromise of continuing the plan to modernize and renovate the current units, especially Pizza Hut”, reveals the report and accounts regarding this year’s first quarter. At the end of March, Ibersol was operating 372 own restaurants, namely 92 Pizza Hut, 55 Burger King, 47 Pans+Roulotte, 18 KFC and 10 Pasta Caffé, amongst other brands and hospitality concepts. In the first quarter of this year, Ibersol obtained a sales volume of 52, 4 million euros and adjusted profit of 2, 7 million euros.c


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ÁFRICA

países signatários fazem cerca de dois terços das exportações mundiais e 90% dos investimentos directos estrangeiros.c

África do Sul tem o maior centro comercial em África Corrupção ameaça desenvolvimento em África O director executivo do Instituto de Estudos de Segurança (IES), Anton du Plessis, considera que a maior ameaça à paz e ao desenvolvimento em África é a corrupção. O perito, que falava no Fórum Económico Mundial sobre África, apelou aos Governos e às empresas para envidarem mais esforços a fim de conterem a corrupção. “A maior ameaça à paz e ao desenvolvimento em África é a corrupção e não a seca, nem o HIV/Sida muito menos o paludismo. A corrupção é também o maior factor de risco em África e o maior obstáculo ao desenvolvimento. É indiscutivelmente um dos grandes assassinos de África, martelou. A seu ver, África não deve competir na Primeira Liga Mundial da corrupção onde os seus efeitos são muitas vezes mais devastadores devido à fraqueza institucional e à fragilidade dos Estados e das Cidades. Acrescentou ainda que a ajuda dos países desenvolvidos deve fazer com que as suas empresas invistam de maneira responsável e não acentuem a corrupção em África. No mesmo Fórum, Anton du Plessis revelou que a convenção anticorrupção da Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económico (OCDE) deve ser aplicada de maneira mais rigorosa, porque, frisou, os

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O maior centro comercial de África abriu, recentemente, em Midrand, entre as cidades sul-africanas de Joanesburgo e Pretória. A infraestrutura conta com cerca 300 lojas e 130 mil metros quadrados de espaço de venda. O centro foi avaliado pela empresa de gestão, Attacq, em 322 milhões de dólares americanos de obras de construção, devendo engendrar a criação de 14 mil empregos permanentes. A África do Sul dispõe de mais de 23 milhões de metros quadrados de espaços dedicados ao shopping, ou seja, sétima na classificação mundial. Apesar deste projecto de vários milhões de dólares americanos, a economia sul-africana apenas deverá crescer 0,6% em 2016, devido à fraqueza das exportações e á incerteza política. Os investidores exprimiram os seus receios de ver a África do Sul, a segunda economia do continente atrás da Nigéria, afectada pela incerteza política, particularmente depois que o Presidente Jacob Zuma demitiu o respeitado ministro das Finanças, Nhlanla Nene, em Dezembro passado.c

Europa desembolsa 320 M€ para o Egipto O Banco Europeu

para a Construção e Desenvolvimento comprometeu-se a desembolsar 320 milhões de euros para a reconstrução do Egipto. Considerado um dos países mais desenvolvidos do continente antes da primavera árabe, hoje o Egipto possui uma economia a meio gás e com sérias fragilidades nas infraestruturas. Deste modo, o país dos faraós pretende, numa primeira fase, renovar o comboio eléctrico que liga Ramsés a Almadha, no Cairo, num financiamento total de 220 milhões de euros, sendo o custo total do projecto de 440 milhões de euros. Com 100 milhões de euros o Egipto vai melhorar a eficiência do investimento no sector da irrigação.c

AGENDA Evento: Power-Gen Africa Data: 19-21 de Julho Local: Cidade do Cabo, África do Sul

DESTAQUE

Angola proíbe a venda de marfim A Comissão Multissectorial

contra Crimes Ambientais (CMCA) apresentou recentemente, em Luanda, um decreto que proíbe a venda de marfim e seus derivados no território angolano. O documento tem como objectivo reforçar o combate à caça furtiva, uma das principais agendas dos países da África Subsaariana.c


AFRICA

Corruption threatens development in Africa The executive director of the Security Studies Institute (IES), Anton du Plessis, considers that the biggest threat to peace and development in Africa is corruption. The expert, who spoke at the World Economic Forum on Africa, begged Governments and companies to strive to contain corruption. “The biggest threat to peace and development is corruption and not drought, nor HIV/AIDS and much less malaria. Corruption is also the biggest risk factor in Africa and the biggest obstacle for development. It is without a doubt one of Africa’s biggest assassins”, he stressed. In his point of view, Africa must not compete in the First World League of corruption where its effects are often more devastating due to institutional weakness and the vulnerability of States and cities. He added that aid from developed countries must be in such a way that their companies invest in a responsible manner and do not accentuate corruption in Africa. In the same Forum, Anton du Plessis revealed that the anticorruption Organization of Economic Development (OCDE) must be applied in the strictest manner, because, he stressed, signatory countries make two thirds of the world’s exports and 90% of

South Africa has the biggest mall in Africa

Europe disburses 320 M€ for Egypt

The biggest mall in Africa has opened recently in Midrand, between the South African cities of Johannesburg and Pretoria. The infrastructure has about 300 shops and 130 thousand square meters of sales space. The mall assessed by the management company, Attacq, in 322 million American dollars in construction work, and shall contribute to the creation of 14 thousand permanent jobs. South Africa has more than 23 million square meters of space dedicated to shopping, that is, the seventh in the world ranking. Despite this project of millions of American dollars, South African economy shall only grow 0,6% in 2016, due to the weakness of its exports and political uncertainty. Investors expressed their concerns of seeing South Africa, the continent’s second economy behind Nigeria, affected by political uncertainty, especially after President Jacob Zuma fired the respected ministry of Finance Nhlanla Nene, last December.c

The European Bank for Construction and Development has committed to disburse 320 million euros to rebuild Egypt. Considered one of the most developed countries of the continent before the Arab Spring, today Egypt has a slow economy with serious gaps in infrastructures. In this manner, the country of the “pharaohs” intends, in an initial phase, to renew the electrical train that connects Ramses to Almadha, in Cairo, in a funding totaling 220 million euros, and the total cost of the project being 440 million euros. With 100 million euros Egypt will improve the effectiveness of the investment in the irrigation sector.c

AGENDA Event: Power-Gen Africa Date: 19-21 July Place: Cape Town, South Africa

DESTAQUE

Angola prohibits the sale of ivory The Multisectoral

Commission against Environmental Crimes (CMCA) recently presented, in Luanda, a decree that forbids the sale of ivory and its derivatives in Angolan territory. The document aims at strengthening the fight against poaching, one of the main agendas of subSaharan countries.c

the foreign direct investment.c

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MOÇAMBIQUE

Crise da dívida

Mosca aponta o caminho de escape

o país nem moçambicanos. Estes aspectos têm dos ser revistos e o Estado deve permitir o controlo e a aplicação da lei em Moçambique, que hoje está faltando em muitos sectores da actividade económica”.c

Dívida pública não vai afectar o gás A Empresa Nacional de Hidrocarbon­etos

Numa altura

em que os doadores estão a congelar a ajuda a Moçambique, a gestão da crise da dívida é um grande desafio para o governo liderado por Filipe Nyusi. Em entrevista à DW África, o economista moçambicano João Mosca diz que para recuperar a confiança dos credores estrangeiros, Moçambique deve, em primeiro lugar, promover a transparência e responsabilizar aqueles que cometeram as supostas irregularidades na contratação da dívida. Em segundo lugar, é necessário renegociar a dívida de Moçambique com os doadores, especialmente com o Fundo Monetário Internacional. Para o economista esta é uma oportunidade para o Estado moçambicano iniciar mudanças fundamentais de política económica, levando a uma grande reestruturação em profundidade do modelo económico actual. Segundo Mosca “Este é um Estado muito pesado e ineficiente. É necessário modernizar o sector público para torná-lo mais eficiente e mais leve e com maior capacidade de fiscalização sobre a actividade económica e social, garantindo que as leis actuais são respeitadas, particularmente na questão de terra, a exploração dos recursos naturais e certo tipo de exportações. Há um certo desenvolvimento do mercado selvagem que não beneficia nem

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(ENH), braço comercial do Estado nos projectos de hidrocarbonetos, asse­ gura que os contractos de venda do gás a explorar na Área 4 da Bacia do Rovuma, liderada pela americana Anadarko, já foram assinados, sendo que os operadores aguardam pela decisão dos financiadores para começarem a investir a partir de 2016. “Posso dizer com segurança que já foram assinados os acordos de venda, estão a terminar as negociações com os financiadores. Estamos a tratar de algu­mas condições precedentes é portanto, o calendário aponta para que o in­vestimento final seja feito este ano”, referiu o presidente do Conselho de Administração da ENH, Omar Mithá. No que diz respeito a produção de navios flutuantes, Omar Mithá informa que já foram adjudicados os contratos e serão feitos na Coreia do Sul. “No modelo de barco flutuante da ENI, o comprador do gás é único, que é a British Petroleum e depois colocará aos clientes finais”, disse. De acordo com o presidente do Conselho de Administração da ENH, o recente disp­aro do volume da dívida pública nacional não vai colocar em causa os projectos de exploração do gás natural localizados na Bacia do Rovuma, no norte do país. Quanto à participação do Estado nos projectos, Mithá afirmou que ainda

está à espera da resposta dos bancos ao pedido de crédito para assegu­rar a participação.c

Construtoras lusas acreditam no mercado nacional As construtoras portuguesas que operam no mercado moçambicano continuam a acreditar nas potencialidades do país. Paulo Pereira, director financeiro da Mota-Engil, reconhece que o país está a viver dias difíceis, mas acredita tratar-se de um cenário de curta duração. Pereira disse que Portugal saiu, recentemente, de uma crise muito mais contundente, que foi superada, sobretudo, pelo aumento do investimento. Para o responsável, Moçambique poderá superar os desafios económicos se continuar a afirmar-se como um mercado promissor a nível regional. Por seu turno, João Lopes, CEO da Mercury, da Visabeira, reconheceu que a crise em Moçambique está a afectar empresas do sector da construção, principalmente devido à depreciação do metical que afecta os preços de matérias-primas importadas, contudo está optimista, acredita que o país vai superar as adversidades. “Os preços tendem a subir no mercado interno e isso obriga as empresas a optarem por restringir o consumo”, explicou, para depois acrescentar que “a situação é complexa, mas o mercado da construção em Moçambique é promissor.” A economia moçambicana tem sido abalada, desde finais do ano passado, por uma forte desvalorização do metical em relação ao dólar, o aumento da inflação, dívida pública e os efeitos das catástrofes naturais e a agitação política e militar.c


MOÇAMBIQUE

DESTAQUE

Porto de Nacala “turbina” capacidade O porto de Nacala

recebeu dois novos rebocadores de apoio portuário modernos de alta tecnologia com objectivo de potenciar as operações marítimas, para além de permitir a manobra de navios com a capacidade de transportar mais de 210 mil toneladas. Este material é resultante do acordo rubricado entre o Corredor de Desenvolvimento do Norte e uma empresa holandesa que opera na área portuária a nível daquele país europeu.c

Debt Crisis

Mosca points to the exit route At a time when donors are freezing their help to Mozambique, debt management crisis is a great challenge for the government lead by Filipe Nyusi. In an interview to DW Africa, the Mozambican economist João Mosca states that in order to regain the trust of foreign creditors, Mozambique must, first, promote transparency and hold responsible those who committed the said irregularities in contract-

ing the debt. Secondly, it is necessary to renegotiate the Mozambican debt with the donors, especially with the International Monetary Fund. For the economist this is an opportunity for the Mozambican State to initiate fundamental changes of economic policy, leading to great restructuring in depth of the current economic model. According to Mosca “This is a very heavy and inefficient state. It is necessary to modernize the public sector to make it more efficient and lighter and with greater monitoring capacity over the economic and social activity, ensuring that current laws are respected, especially with regards to land, exploitation of natural resources and certain types of exports. There is a certain development of the savage market that does neither benefit the country nor the Mozambicans. These aspects need to be reviewed and the State must allow control and enforcement of the law in Mozambique that is lacking today in many sectors of economic

Public debt will not affect gas The National Hydrocarbons Company (ENH), commercial wing of the State in the hydrocarbons projects, ensures that gas sale contracts to explore in Area 4 in the Rovuma Basin, lead by the American Anadarko, were already signed, being that operators await for the decision by sponsors to begin investing from 2016. “I can say with certainty that sale agreements have already been signed, negotiations are being finalized with sponsors. We are taking

activity”.c

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care of some preceding conditions and therefore, the calendar points that the final investment be made this year”, mentioned ENH’s Chairman of the Board, Omar Mithá. With regards to the production of floating ships, Omar Mithá informs that contracts have been adjudicated

and these will be built in South Korea. “In ENI’s model of floating boat, the gas buyer is unique, which is British Petroleum who will then present it to the final client”, he stated. According to ENH’s Chairman of the Board, the recent shot of the national public debt volume will not jeopard-

ize the projects of natural gas exploitation located in the Rovuma Basin, in the north of the country. With regards to State’s participation in the projects, Mithá stated that he is still waiting for a response from banks to the credit request to ensure participation.c

Portuguese building companies believe in the national market

Portuguese building companies which operate in the Mozambican market still believe in the capabilities of the country. Paulo Pereira, Mota-Engil’s financial director, recognizes that the country is going through a difficult period, but believes that it is a scenario that will not last long.

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Pereira stated that recently Portugal overcame, an even more striking crisis, which was overcome above all, by an increase in investment. For the director, Mozambique may overcome the economic challenges if it continues to assert itself as a promising market at regional level. On its turn, João Lopes, CEO of Mercury, Visabei-

ra, recognized that the crisis in Mozambique is affecting companies of the construction sector, mainly due to the depreciation of the metical which affects the prices of imported raw materials, however he is positive, and believes that the country will overcome the adversities. “Prices are rising in the internal market and that makes companies choose to limit consumption “, he explains, and then added that “the situation is complicated, but the construction market in Mozambique is promising.” The Mozambican economy has been disrupted, since the end of last year, by a strong depreciation of the metical against the dollar, increase of inflation, public debt and the effects of the natural disasters and public and political unrest.c

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2016/03/16 2:12 PM


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DOSSIER

País endividado

Sufoco é anterior à EMATUM O IESE conclui que o problema do endividamento do país não é recente, nem atípico ou, apenas limitado às dívidas ilegais através de uma série de análises. Este dilema tem características sistémicas e estruturais e impactos socioeconómicos que excedem a capacidade fiscal de pagar a dívida. Belizário Cumbe (texto)

C

onsumir hoje o que se vai produzir amanhã. É desta forma que se pode resumir e caracterizar a corrida às dívidas do Governo moçambicano, principalmente nos últimos três anos. É verdade que a dívida pública moçambicana já caminhava a passos largos rumo à insustentabilidade, de acordo com o Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE), mas os empréstimos que o Governo decidiu avalizar (cerca de dois biliões de dólares), à revelia de todos, até das instituições de soberania, foram o empurrãozinho final para o abismo. Hoje, o país está de rastos. Endividado e mal-afamado na arena internacional, o Executivo procura, cá dentro, disfarçar a crise e fazer acreditar que o

buraco não é tão fundo quanto muitos imaginam. Mas lá fora, os doadores, porém, decidiram agir e suspenderam o financiamento ao Orçamento do Estado (OE) 2016. Primeiro, foi o Fundo Monetário Internacional (FMI), que justificou a decisão afirmando a existência de sinais claros de corrupção escondida por parte das autoridades moçambicanas. Mais tarde, foi a vez do Banco Mundial (BM), instituição gémea do FMI, e do G-14 - que já foi G-19 (Banco Africano de Desenvolvimento, União Europeia, Áustria, Canadá, Espanha, Finlândia, Franca, Irlanda, Itália, Portugal, Reino Unido, Suécia, Suíça), grupo dos países que financiam directamente o OE, tomarem a mesma medida. Estes países e instituições exigem o

esclarecimento dos contornos desta dívida. Querem a responsabilização criminal das pessoas que estiveram directamente ligadas à contratação destes empréstimos. O Governo, por sua vez, tem dado sinais de arrependimento e já foi ao parlamento prestar esclarecimentos. A Procuradoria-Geral da República também abriu processos para averiguar a legalidade da dívida externa ligada às empresas EMATUM, PROINDICUS e Mozambique Asset Management (MAM).

Sinais de insustentabilidade Segundo o IESE, a dívida pública moçambicana já dava sinais de insustentabilidade mesmo antes da revelação dos empréstimos secretos onde o Estado entrou como avalista.

Evolução da dependência externa (donativos e créditos externos) 2012

Donativos

2013

Créditos Externos

18.10% 9.10%

Donativos

2014

Créditos Externos

11.70% 16.40%

Fonte: Conta Geral do Estado 2012-2013 e Orçamento do Estado 2015

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2015

Donativos

Créditos Externos

Donativos

Créditos Externos

9.80%

13.50%

9.00%

15.90%


É que, mesmo sem contar com a dívida secreta, entre 2006 e 2015, a dívida pública triplicou, passando de 3.5 biliões para 10 biliões de dólares. O motor do crescimento foi a dívida comercial, com taxas de juro equivalentes às praticadas no mercado, que cresceu oito vezes, de 300 milhões de dólares para 2.4 biliões de dólares. Mais... A dívida comercial, de 2006 a 2015, cresceu 13 vezes mais depressa que o PIB e chegou a 34% da dívida pública total. No ano passado, a dívida, sem contar com a secreta já estava a 67% do PIB,

muito além dos limites da sustentabilidade macroeconómica. Em outras palavras, o país já estava à beira do sufoco. A revelação da dívida pública apenas agravou a situação, uma vez que foi por isso que os doadores decidiram congelar os desembolsos ao Orçamento do Estado.

Estrutura da dívida Dados do Governo apontam que a dívida pública total é de cerca de 12 biliões de dólares, o que representa aproximadamente 80% do PIB. Deste valor, cerca de dois biliões de dólares

são da dívida pública doméstica. Os restantes 10 biliões foram mobilizados fora de portas e metade do valor é dívida comercial, a outra metade representa empréstimos concessionais. Há que destacar que, entre 2006 e 2015, o stock da dívida quadruplicou, crescendo a uma taxa média anual de 15% (duas vezes maior que a do PIB). É importante destacar que a dívida pública doméstica, que representa apenas um sexto do total e um oitavo do PIB, cresceu seis vezes mais nos últimos dez anos, expandindo a uma média anual de 20%, três vezes mais do que o PIB.c

Indicadores macroeconómicos 2010-2014 (milhões USD) Ano

2010

2011

2012

2013

2014

Dívida Externa

3.318.8

4.388.6

4.829.2

5.798.3

7.065.2

Ano

2010

2011

2012

2013

2014

Dívida Pública Total

3.890.5

5.156.8

5.636.4

6.794.5

8.170.7

Fonte: Fundo de Monitoria do Orçamento

Composição do crédito não concessional Peso da Dívida Pública sobre o PIB (em %)

2005

76

2006

49

2007

45

Crédito não concessional

País ou instituição credora

Data da assinatura do acordo

Aeroporto Internacional de Nacala

Brasil

Julho de 2013

144,00

Barragem de Moamba Major

Brasil

Julho de 2014

320,00

Ponte Maputo-KaTembe

China

Janeiro de 2012

750,00

Central Térmica de Ressano Garcia

França

Maio de 2014

52,00

Estrada Circular de Maputo

China

Janeiro de 2012

300,00

Montante (em milhões USD)

2008

39

2009

44

2010

46

2011

37

Terminal de Carga do Porto da Beira

India

Dezembro de 2013

2012

46

EMATUM

Crédit Suisse/VTB Capital Bank

Maio de 2013

850,00

ProIndicus

Crédit Suisse/VTB Capital Bank

Maio de 2013

787,00

Base Logística de Pemba

Crédit Suisse/VTB Capital Bank

Maio de 2013

550,00

2013

65

2014

67

2015

77

Fonte: Boletim ‘Ideias’, IESE

Total

31,00

3.784.00

Fonte: Ministério da Economia e Finanças, 2015; IESE, FMI, The Wall Street Journal e Financial Times

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DOSSIER

Country in debt

The stifle is prior to EMATUM IESE concluded that the country’s debt problem is not recent, nor abnormal or, just limited to illegal debts through a series of analysis. This dilemma has systemic characteristics and structural and social-economic impacts which exceed the fiscal capacity to pay the debt. Belizário Cumbe (text)

C

onsume today what will be produced tomorrow. It is in this manner that one can summarize and characterize the race to the Mozambican’s government debt, especially in the last three years. It is true that the Mozambican public debt was already on its way to being non-sustainable, according to the Institute of Social and Economic Studies (IESE), but the loans that the Government decided to approve (about two billion dollars), over everybody’s heads, even from sovereign institutions, were the final “push” to the abyss. Today, the country is on its knees. Indebted and with a bad reputation at international level, the Executive is seeking, to mask the crisis from the

inside and make believe that the hole is not as deep as many believe. But abroad, donors, however, decided to act and suspended funding to the State’s Budget (OE) 2016. First, it was the International Monetary Fund (IMF), who justified the decision stating that there is existence of clear signs of hidden corruption from Mozambican authorities. Later, it was the World Bank’s turn (WB), IMF’s twin institution, and G-14 – which was G-19 – (African Development Bank, European Union, Austria, Canada, Spain, Finland, France, Ireland, Italy, Portugal, United Kingdom, Sweden, Switzerland), group of countries who directly fund the SB, to take this measure. These countries and institutions demand clear clarification of the

contours of this debt. They want the criminal liability of people who were directly connected to the contracting of the debt. The Government, on its turn, has been giving signs of regret and has been to the parliament to provide clarification. The Office of the Attorney General also initiated procedures to investigate the legality of the external debt connected to EMATUM, PROINDICUS and Mozambique Asset Management (MAM).

Signs of non-sustainability According to IESE, the Mozambican public debt was already giving signs of non-sustainability even before the unveiling of secret loans were the State participated as guarantor. The fact is that, even without counting with the secret debt, between 2006

Evolution of external dependence (donations and external loans) 2012

2013

2014

Donations

External loans

Donations

18.10%

9.10%

11.70% 16.40%

External loans

Source: General State Account 2012-2013 and State Budget 2015

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2015

Donations

External loans

Donations

External loans

9.80%

13.50%

9.00%

15.90%


and 2015, the public debt tripled, and went from 3.5 billion to billion dollars. The growth motor was the commercial debt, with interest rates equivalent to the ones practiced in the market, which increased eight fold, from 300 million dollars to 2.4 billion dollars. More... the commercial debt, from 2006 to 2015, increased 13 fold quicker than the GDP and reached 34% of the total public debt. Last year, the debt, without counting with the secret was already 67% of the GDP, far beyond the limits of macroeconomic sustainability. In other words. The country was al-

ready on the verge of a stifle. The unveiling of the public debt only aggravated the situation, since it was for this reason that the donors decided to freeze the disbursements to the State Budget.

Debt structure Government data point that the total public debt is about 12 billion dollars, which represents approximately 80% of the GDP. From this amount, about two billion dollars is from the domestic public debt.

The remaining 10 billion were mobilized abroad and half of the amount is commercial debt, the other half represents concessional loans. It is important to highlight, that between 2006 and 2015, the debt stock quadrupled, growing at an annual average rate of 15% (two times bigger than the GDP). It is important to highlight that the domestic public debt, which represents only one sixth of the total and one eighth of the GDP, grew six times more in the last ten years, expanding to an annual average of 20%, three times more than the GDP.c

Macroeconomic Indicators 2010-2014 (million USD) Year

2010

2011

2012

2013

2014

External Debt

3.318.8

4.388.6

4.829.2

5.798.3

7.065.2

Year

2010

2011

2012

2013

2014

Public Debt Total

3.890.5

5.156.8

5.636.4

6.794.5

8.170.7

Source: Budget Monitoring Fund

Composition of non-concessional credit Weight of the Public Debt on the GDP (in %)

2005

76

2006

49

Non-Concessional Credit

Country or Creditor Institution

Date of signature of Amount (in the deal millions of USD)

Nacala International Airport

Brasil

July 2013

144,00

Moamba Major Dam

Brasil

July 2014

320,00

2007

45

Maputo-KaTembe Bridge

China

January 2012

750,00

2008

39

Ressano Garcia Thermal Station

France

May 2014

52,00

2009

44

Maputo Circular Road

China

January 2012

300,00

2010

46

Beira Port Cargo Terminal

India

December 2013

31,00

2011

37

2012

46

EMATUM

Crédit Suisse/VTB Capital Bank

May 2013

850,00

2013

65

ProIndicus

Crédit Suisse/VTB Capital Bank

May 2013

787,00

2014

67

Pemba Logistics Base

Crédit Suisse/VTB Capital Bank

May 2013

550,00

2015

77

Source: ‘Ideias’ Bulletin, IESE

Total

3.784.00

Source: Ministry of Economy and Finance, 2015; IESE, FMI, The Wall Street Journal and Financial Times

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Empresa

Coca-Cola dá passo de gigante A Coca-Cola tem um novo endereço. O objectivo é alargar o espaço de actuação e garantir mais refrigerantes, a tempo e horas, aos moçambicanos. A inauguração das novas instalações foi feita com pompa e circunstância, à imagem e dimensão da multinacional, e contou, com a presença ilustre do Presidente e CEO da Coca-Cola, Muhtar Kent, cabendo ao Presidente da República, Filipe Nyusi, descerrar a placa e cortar a fita. Belizário Cumbe (texto)

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multinacional Coca-Cola procedeu, recentemente, à inauguração da sua nova fábrica, no município da Matola. A unidade, uma das maiores construções da multinacional em África custou 130 milhões de dólares e vai produzir, numa primeira fase, operando com apenas duas linhas de produção, pouco mais de 50 milhões de caixas de refrigerantes. Mais tarde, o número de linhas de produção poderá subir para sete. Nessa altura, a companhia espera triplicar a capacidade de 50 para 150 milhões de caixas por ano. A mega-infraestrutura, que ocupa uma área de 21 hectares, é uma das poucas fábricas da Coca-Cola, em África, que usa tecnologia de ponta,

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segundo o presidente do Conselho de Administração da companhia, em Moçambique, Benjamim Alfredo. Alfredo acrescentou que a construção da fábrica, que durou dois anos e empregou 1.200 funcionários, representa o contributo da Coca-Cola para tirar o país da crise em que se encontra mergulhado. Porém, o responsável destacou, igualmente, as dificuldades que a empresa enfrentou durante a fase da construção, nomeadamente, problemas relacionados com a energia eléctrica, água e vias de acesso. Segundo Benjamim Alfredo, a Coca-Cola foi obrigada a comportar custos relacionados com estes desafios, algo que, em princípio, devia fazer parte da infra-estruturação básica do

terreno. Por seu turno, o presidente da Coca-Cola a nível mundial, Muhtar Kent, disse, na ocasião, que a empresa que dirige está em África há 90 anos e emprega 70 mil funcionários em 145 instalações distribuídas por todos os países do continente. Kent acrescentou: “Continuamos a aumentar o nosso investimento em África e estamos orgulhosos de ser um dos maiores empregadores no continente e em Moçambique. É importante destacar que a fábrica, que emprega pouco mais de 400 funcionários, está equipada com um sistema informatizado na gestão de vários compartimentos do edifício e energia, para além da reciclagem e das águas residuais.c


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Company

Coca-Cola takes a giant leap The Coca-Cola has a new address. The objective is to expand the field of activity and ensure more soft drinks, on time, to Mozambicans. The inauguration of the new facilities was done with pomp and circumstance, at the image and size of the multinational, and counted with the honorable presence of the Chairman and CEO of Coca-Cola, Muhtar Kent, and it was in the hands of the President of the Republic, Filipe Nyusi, to unveil the plaque and cut the ribbon. Belizário Cumbe (text)

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he multinational Coca-Cola proceeded, recently, with the inauguration of its new factory, in the Municipality of Matola. The unit, one of the biggest constructions of the multinational in Africa priced at 130 million dollars and will produce, in a first stage, operating with just two production lines, a little more than 50 million boxes of soft drinks. Later, the number of production lines may increase to seven. Then the company, expects to triplicate the capacity of 50 million to 150 million boxes per year. The mega-infrastructure, which occupies an area of 21 hectares, is one of the few Coca-Cola factories in Africa which uses high

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technology, according to the company’s Chairman of the Board, in Mozambique, Benjamim Alfredo. Alfredo added that the construction of the factory, which lasted two years and employed 1.200 workers, represents the contribution of Coca-Cola to get the country out of the crisis it is immersed in. However, the Chairman equally highlighted, the challenges that the company faced during the construction phase, namely, problems related to electrical energy, water and access roads. According to Benjamim Alfredo, CocaCola was obliged to entail the costs related with these challenges, something that, in principle, should be part of the terrains basic infrastructure.

On its turn, the Chairman of Coca-Cola at global level, Muhtar Kent, stated, on the occasion, that the company he runs has been in Africa for 90 years and employs 70 thousand workers in 145 facilities distributed by all countries of the continent. Kent added: “We are still increasing our investment in Africa and we are proud of being one of the biggest employers of the continent and in Mozambique”. It is important to highlight that the factory, which employs a little more than 400 workers, is equipped with a computerized system in the management of various compartments of the building and electricity, besides recycling and waste water.c


DESENVOLVIMENTO

É CRESCIMENTO Crescer significa ser maior, andar para a frente, construir as pontes, os caminhos e as ligações para o futuro. O BNI faz Moçambique crescer. Este é um Banco diferente de todos os outros. 100% moçambicano, é o Banco que faz desenvolver o país, apoiando e investindo em projectos – IInfra-estrutura,Recursos RecursosNaturais, Naturais,Energia, Energia,Agricultura, Agricultura, Infra-estrutura, Indústria e Comércio – que desenvolvem Moçambique

.

BNI. Juntos desenvolvemos Banco de Desenvolvimento Moçambique.

37sobre nós Saiba mais Saiba mais sobre nós www.bni.co.mz

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ECONOMIA

Seguradoras contribuem com 1.74% para o PIB O Sector das Seguradoras contribui com cerca de 1.74% para o Produto Interno Bruto (PIB) em Moçambique, tal como revelou a presidente do Conselho de Administração do Instituto de Supervisão de Seguros de Moçambique (ISSM), Maria Otília Santos. Gildo Mugabe (texto)

Otília Santos, PCA do ISSM

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e acordo com Otília Santos, a produção deste sector em 2015, em termos de Prémios Brutos Emitidos (PBE’s), foi de 10.239,1 milhões de meticais. Os ramos Não Vida totalizaram 8,582.2 milhões de meticais, cerca de 84% da produção total, contra 1,656.8 milhões

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de meticais do ramo Vida, representando um peso de 16%. Esta contribuição de 1,74% para o PIB, segundo Otília Santos, tem estado a crescer em média anual de 20%, de 2011 a 2015. Debruçando-se sobre o ambiente de seguros em Moçambique, Otília Santos reconheceu que o mesmo é bastante jovem e a sua composição actual reflecte uma evolução cujo marco histórico foi a independência nacional. “No período pós-independência do País foi criada, em Janeiro de 1977, a única empresa estatal de seguros. A entrada de novos operadores iniciou na década de 90, com o surgimento de mais duas seguradoras, após a abertura do mercado para a livre concorrência em 1991”, disse Maria Otília Santos. Entre 2000 e 2010, o mercado passou a contar com 9 seguradoras, 1 resseguradora e 39 mediadores de seguros. E mais, a partir de 2011, no quadro da reforma legislativa operada no sector segurador, surgiram igualmente entidades gestoras de fundos de pensões complementares num total de 5, de uma que já existia, para além do registo de mais 3 seguradoras. Presentemente, de acordo com a PCA do ISSM, o mercado segurador conta com 18 seguradoras, sendo 10 dos ramos Não-Vida, 4 do ramo Vida e 4 que exploram cumulativamente os ramos Vida

e Não-Vida, 1 resseguradora, 1 micro-seguradora, 6 sociedades gestoras de fundos de pensões complementares, 67 corretoras de seguros, 11 agentes de seguros sob forma de sociedade comercial, 79 agentes de seguros pessoa singular e 325 promotores de seguros. “É importante manter o sector de seguros forte e dinâmico. Para tal, o ISSM apostou na educação do consumidor como um aspecto importante para o desenvolvimento desta área de actividade”, frisou Maria Otília Santos. Neste sentido, o ISSM adoptou a Estratégia de Educação Financeira em Seguros (EFISE), visando educar a população em matéria de seguros. O objectivo passa por divulgar a sua existência e os serviços que esta entidade presta, dando a conhecer aos tomadores de seguros, e ao público em geral, a importância do seguro. Contudo, constituem desafios da entidade de supervisão modernizar os instrumentos de supervisão e de gestão como forma de melhor exercer o objecto da sua actividade - que é a de monitorar o sector em prol duma indústria de seguros sólida, eficiente e eficaz. Outros objectivos estipulados são produzir a informação que o mercado necessita dentro do prazo legalmente estabelecido e continuar a desenvolver acções no âmbito da Estratégia de Educação Financeira em Seguros (EFISE) do ISSM e a capacitação institucional.c


ECONOMY

Insurance companies

contribute with 1.74% for the GDP The Insurance Sector contributes with about 1.74% for the Gross Domestic Product (GDP) in Mozambique, as revealed by the Chairman of the Board of the Instituto de Supervisão de Seguros de Moçambique (ISSM), Maria Otília Santos.

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Gildo Mugabe (text)

ccording to Otília Santos, production of this sector in 2015, in terms of Gross Written Premium (GWP’s), was 10.239,1 million meticais. The branches Non-life totaled 8,582.2 million meticais, about 84% of the total of production, against 1,656.8 million meticais of the Life Branch representing a weight of 16%. This contribution of 1, 74% to the GDP, according to Otília Santos, has been growing at an annual average of 20%, from 2011 to 2015. Looking at the insurance environment in Mozambique, Otília Santos recognized that it is still very young and its current composition reflects an evolution whose historical landmark was the national independence. “In the countries post-independence period, the countries only state insurance company was created, in January 1977. Entrance of new operators began in the 90’s decade, with the emergence of two more insurance companies, after the opening of the market for free trade in 1991”, stated Otília Santos. Between 2000 and 2010, the market had 9 insurance companies, 1 reinsurer and 39 insurance brokers. Furthermore, from 2011, in the cadre of legislative reform operated in the insurance sector, entities that manage complementary pension funds in

a total of 5 emerged, out of one that already existed, besides the registration of 3 more insurance companies. Currently, according to ISSM CEO, the insurance market has 18 insurance companies, being 10 from the NonLife branch, 4 from the Life Branch and 4 who jointly explore the Life and Non-Life branches, 1 reinsurance, 1 micro-insurer, 6 complementary pension funds management companies, 67 insurance brokers, 11 insurance agents in the form of commercial companies, 79 insurance agents natural person and 325 insurance promoters. “It is important to keep the insurance sector strong and dynamic. And for that end, the ISSM has betted in consumer education as an important aspect for the development of this activity area”, stressed Otília Santos. “In this sense, the ISSM adopted the Strategy of Financial Education in Insurance (EFISE), aiming at educating the population with regards to insurance.” The objective is to disseminate its existence and the services rendered by the entity, making known to insurance holders, and to the general public, the importance of insurance. However, the supervision entity has some challenges such as modernize supervision and management instruments as a

way to better exercise the object of their activity – which is to monitor the sector for a solid, effective and efficient insurance industry. Other stipulated objectives is to produce information that the market needs within the legally established term and continue to develop actions in the context of the Strategy for Financial Education in Insurance (EFISE) from ISSM and institutional training.c

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NEGÓCIOS

CTA reclama da escassez de dinheiro Em tempos de crise, o Governo diz que é preciso produzir mais, no sentido de reduzir a dependência das importações. O sector privado, diz que o Governo absorve parte importante da liquidez do mercado. Por isso, os empresários estão de mãos atadas, sem dinheiro, não há como produzir. Belizário Cumbe (texto)

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problema da dívida pública em Moçambique está a afectar o sector privado moçambicano. A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) diz que o Executivo deve encontrar melhores soluções para livrar o país da crise, mas destaca que o sector privado tem também o seu papel. Afinal de contas, Moçambique está mergulhado num problema estrutu-

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ral e crónico. O país gasta mais do que produz a nível interno, aliado à queda acentuada dos principais produtos de exportação e à redução da ajuda externa. Outro factor, não menos importante, é a queda do Investimento Directo Estrangeiro (IDE). Segundo o Centro de Promoção de Investimento (CPI), liderado por Lourenço Sambo, o IDE caiu de 7 mil milhões de dólares, em 2014, para 1.3 mil milhões, em 2015,

por razões que incluem a tensão política e a queda do preço dos produtos de exportação. Neste contexto, o Governo apela ao aumento da produção. Mas os empresários dizem que para o efeito, são necessários recursos financeiros, os quais são cada vez mais escassos e caros no mercado. É que o cenário actual, por um lado, é caracterizado pela subida das taxas de referência que atingiram actualmente 17%, em média, segundo o Banco de Moçambique, significando o encarecimento do dinheiro e por via disso menos crédito à produção. Por outro lado, o Governo está a absorver a liquidez do mercado, segundo a CTA. O saldo do crédito líquido do Executivo - em Dezembro de 2015 - situava-se em 23.3 biliões de meticais e, em Fevereiro do ano em curso, em 29.4 biliões de meticais, o que significa um crescimento na ordem de 26.2%. Em contrapartida, o crédito ao sector privado reduziu em 0.2%. Este quadro, não incentiva a produção. Muito pelo contrário, desvia a liquidez dos empresários para o Estado, o que, no entender da CTA, provoca um efeito de expulsão do investimento privado.c


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BUSINESS

CTA complains about money scarcity In times of crisis, the Government says that it is necessary to produce more, in the sense of reducing dependence on importations. The private sector, says that the Government absorbs an important part of the market’s liquidity. That is why, businessmen have their hands tied, and they do not have means to produce. Belizário Cumbe (text)

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he problem of the public debt in Mozambique is affecting the Mozambican private sector. The Confederation of Mozambican Economic Associations (CTA) says that the Executive must find the best solutions to rid the country of the crisis, but highlights that the private sector has its role. After all, Mozambique is immersed in

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a structural and chronic problem. The country spends more than it produces internally, allied to the considerable drop of the main export products and reduction of foreign aid. Another factor, not least important, is the fall of Foreign Direct Investment (IDE). According to the Investment Promotion Center (CPI), lead by Lourenço Sambo, the IDE fell 7 thousand

million dollars, in 2014, to 1.3 thousand million, in 2015, for reasons that include political tension and the drop of prices of export products. In this context, the Government requests the increase of production. But businessmen claim that, financial resources are needed, which are increasingly more scarce and expensive in the market. The issue is that the current scenario, on the one hand, is characterized by the rise of reference rates which reached 17%, on average, according to the Central Bank, meaning the rising value of money and because of that less credit for production. On the other hand, the Government is absorbing the market’s liquidity, according to CTA. The balance of Executive’s net credit – In December 2015 – was about 23.3 billion meticais and in February of this year, it was 29.4 billion meticais, which means a growth of around 26.2%. On the other hand, credit to the private sector reduced 0.2% This scenario does not motivate production. On the contrary, it diverts businessmen liquidity to the State, which, according to CTA, causes an “expelling of private investment” effect.c


Tema de fundo

Turismo balança com a crise Os agentes de viagens e operadores de turismo não aguentam mais. Querem um “chega para lá” na crise que o sector atravessa. Noor Momade, presidente da AVITUM (Associação de Agentes de Viagens e Operadores Turísticos de Moçambique), alerta para o facto de que se o turismo constitui o quarto pilar da actual governação então chegou o momento de agir e tirar o sector do sufoco. Belizário Cumbe (texto) . Ismail Essak (fotos)

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oçambique vive momentos de crise ditados por diversos factores, uns de maior, outros de menor impacto. A verdade dos factos, porém, é que todos os sectores da economia moçambicana estão a ressentir-se com a crise, incluindo o sector das viagens e turismo. Mas quais são os males que atormen-

tam o País? Há um conflito político-militar sem fim à vista. A dívida pública é insustentável acima de 80% do PIB. No mercado, escasseiam divisas, a inflação está nos dois dígitos e o metical desvaloriza-se, dia após dia. Como consequência directa do conflito militar, o País está a receber cada vez menos turistas, um cenário que só inspira desespero e arrasta, progressi-

vamente, os negócios das agências de viagens e turismo para o abismo. A propósito deste cenário, Noor-Momade, presidente da Associação de Agentes de Viagens e Operadores Turísticos de Moçambique (AVITUM), diz que os membros da agremiação estão desesperados e lançam um ‘grito de socorro’. Momade, mesmo reconhecendo a

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Tema de fundo

importância do papel dos agentes económicos para se dar a volta por cima, diz que o Governo deve-se esforçar de forma aberta e interessada para tornar o ambiente de negócios mais favorável ao sector.

Contornos de uma crise que pode vir a ser pior Noor Momade revela que os actores económicos estão a conviver com restrições na venda de passagens aéreas das companhias internacionais. Mas este é apenas o princípio das dores. As companhias em causa não estão a conseguir repatriar fundos das suas vendas no país, para as respectivas sedes, devido às restrições impostas pelo Banco de Moçambique (BM) na movimentação de divisas.

O presidente da AVITUM explica que quando um passageiro, ou uma família, procura uma agência para comprar um pacote turístico, esta deve garantir os serviços, pagando antecipadamente aos hotéis e às empresas de rent-a-car. Estes pagamentos vinham sendo efectuados maioritariamente por meio de cartões de crédito, por ser o meio mais rápido, eficaz, e exigido pelos hotéis e rent-a-car em todo o mundo. Neste momento, as agências de viagens deixaram de vender reservas de hotéis ou pacotes turísticos uma vez que os pagamentos por transferências bancárias são extremamente ineficazes e os limites impostos nos cartões de crédito impedem o seu uso para este fim.

A acção das companhias áreas Face a este cenário, a primeira medida

tomada pelas multinacionais, caso da Ethiopian Airlines, foi suspender as vendas de passagens de voos que não tenham partida em Maputo. Outras companhias já lançaram o aviso. Se este cenário prevalecer poderão seguir o mesmo caminho. Como se não bastasse, a Associação Internacional de Transportadores Aéreos (IATA), entidade que habilita a emissão de bilhetes electrónicos também alertou que, caso a situação prevaleça, poderá suspender os seus serviços no país, o que impossibilitará as agências de viagens de emitir passagens aéreas internacionais pelos mecanismos habituais. Para abrandar a escalada da crise, Noor Momade entende que há uma necessidade urgente do Banco de Moçambique harmonizar a sua política de contenção com as agências de viagens e com as companhias internacionais que operam no país.

Medidas para conter a crise O homem forte da AVITUM diz que o Governo elegeu o turismo como o quarto pilar da sua governação. Assim sendo, chegou a hora de sair da teoria e passar para acções concretas, aprovando medidas para minimizar os efeitos da crise que abala o sector. “Este não é um momento para medidas a médio e longo prazos, mas sim de medidas de impacto imediato, destacou. Entre outras medidas, a AVITUM propõe o restabelecimento do visto de fronteira, a um preço único de 50 dólares; o estabelecimento de parcerias estratégicas com países de onde provém parte importante dos turistas que visitam o País, incluindo a China, e a promoção, através do Instituto Nacional do Turismo (INATUR) de programas que estimulem o turismo doméstico.c

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BACKGROUND THEME

Tourism swings with the crisis Travel Agents and tourism operators have had enough. They want to “push” the crisis which is affecting the sector. Noor Momade, president of AVITUM (Mozambican Association of Travel Agents and Tourism Operators), alerts to the fact that if tourism constitutes the fourth pillar of the current governance then it’s time to act and get the sector out of the jam. Belizário Cumbe (text) . Ismail Essak (photos)

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ozambique is going through moments of crisis dictated by various factors, some with more or less impact. The truth of the matter however,

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is that all sectors of the Mozambican economy are suffering because of the crisis, including the sector of travel and tourism. But what are the evils tormenting the Country? There is a political-military


conflict without any end in sight. Public debt is unbearable – above 80% of the GDP. In the market, currency is short, inflation is at two digits and the metical is depreciating day after day. As a direct consequence of the military conflict, the Country is receiving less tourists, a scenario that only inspires desperation and progressively drags, travel and tourism agencies’’ business to the pit. Regarding this scenario, Noor-Momade, president of the Mozambican Association of Travel Agents and Tourism Operators (AVITUM), says that members of the body are desperate and are screaming for ‘help’. Momade, despite recognizing the role of economic agents to turn things around, states that the Government must openly and interestingly make an effort to make the business environment more favorable to the sector.

Outline of a crisis that may get worst

Action of airline companies Before this scenario, the first measure taken by multinationals, for example Ethiopian Airlines, was to suspend the sale of tickets of flights that did not originate from Maputo. Other companies have already sent the warning. If this scenario prevails they may follow the same path. As if all of this was not enough, the International Air Transport Association (IATA), entity that enables the issue of electronic tickets also warned that, in case the situation prevails, it may suspend services in the country, which may hinder travel agencies from issuing international air tickets through the usual channels. In order to slow down the escalation of the crisis, Noor Momade, understands that there is an urgent need from the Central Bank to harmonize its restraint policy with travel agencies and international airlines that

operate in the country.

Measures to contain the crisis AVITUM’s strong man says that Government elected tourism as the fourth pillar of its governance. Therefore, it is time to leave theory and pass to concrete actions, approving measures to minimize the effects of the crisis which is affecting the sector. “This is not the time for medium and long term measures, but of measures of immediate impact”, he highlighted. Amongst other measures, AVITUM proposes the reestablishment of the border visa, at a unique price of 50 dollars; establishment of strategic partnerships with countries where the greatest part of tourists who visit the country come from, including China, and the promotion, through the National Institute of Tourism (INATUR) of program that stimulate domestic tourism. c

Noor Momade reveals that economic sectors are living with restrictions in the sale of flight tickets from international airlines. But this is only the beginning of the pain. The said airlines are not able to repatriate funds from their sales in the country, to their respective head offices, due to restrictions imposed by Central Bank on currency movement. AVITUM’s president explains that when a passenger, or a family, looks for an agency to purchase a tourism package, it must ensure the services, paying hotels and rent-a-car companies in advance all over the world. At the moment, travel agencies have stopped selling hotel bookings or tourism packages since payments by bank transfers are extremely innefective and limits imposed on credit cards prevent their usage for this.

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BACKGROUND THEME

Em busca de soluções viáveis Enquanto o sector de viagens enfrenta enormes desafios, a Mozambique Adviser, um importante operador turistico moçambicano, procura as oportunidades que a crise oferece.

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énis Cajada, director-geral da empresa, conta que neste momento há cada vez menos turistas estrangeiros que procuram os serviços da companhia. Porém, e como forma de dar a volta por cima, a Mozambique Adviser decidiu voltar as suas atenções para outras soluções. Neste âmbito, a agência pretende dinamizar o turismo doméstico, primeiro, para alavancar os seus negócios, e, segundo, com o objectivo de dar mais oportunidades aos moçambicanos de desfrutarem das potencialidades turísticas do País. Como é que isso será feito? Cajada revela que o plano passa por garantir que cerca de 5% dos 600 mil passageiros que as Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) movimentam por ano (cerca de 30 mil) façam turismo dentro de Moçambique ao invés de viajarem para fora, e muito em particular para a África do Sul. A actual Estratégia Nacional do Turismo, recentemente aprovada pelo Ministério da Cultura e Turismo, elege cinco destinos como os pólos de desenvolvimento prioritários, nomeadamente: 1. Maputo, Reserva dos Elefantes e Ponta de Ouro, 2. Arquipélago das Quirimbas e Ilha de Mocambique, 3. Vilanculos e Arquipélago do Bazaruto, 4. Gorongosa,

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Dénis Cajada, Director-geral


Tema de fundo /BACKGROUND THEME

Chimanimani, Cabeça do Velho e Praias do Savana, 5. Lago e Reserva do Niassa. A oportunidade, segundo Dénis Cajada, passa pela criação de pacotes promocionais para estes diferentes pontos de desenvolvimento prioritário, principalmente nos momentos de baixa procura nos estabelecimentos hoteleiros. Pacotes que, ao mesmo tempo, permitam oferecer preços atractivos para o mercado moçambicano, e em condições extremamente acessiveis. A iniciativa, que na fase piloto vai durar três anos, será gerida por meio de uma plataforma online com forte suporte das redes sociais e da distribuição, com o envolvimento de todas as agencias de viagens. No fundo, um dispositivo digital que juntará ainda várias estâncias turísticas e provedores de serviços, coordenado pela Mozambique Adviser.

O soar do alarme Por seu turno, Rosa Manicusse, directora comercial da Safe Travel, mostra um total desalento pela fase que o sector atravessa. A responsável conta que está difícil prever o futuro. Neste momento, os clientes corporate, as empresas, é que estão a manter o negócio. Os individuais, esses, quase que desapareceram do mapa. As agências sem o certificado da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) que usavam a Safe Travel para emitir bilhetes também já não solicitam os serviços da empresa. Por isso, as operações da Safe Travel caíram cerca de 70%. Ou seja, o cenário é de facto dramático. Para além da crise em si, há medidas das autoridades nacionais que visam minimizar os efeitos da crise que estão a criar problemas ao sector empresarial. Para o sector de viagens e

turismo é a limitação dos movimentos de cartões de crédito e de débito no exterior para 700 mil meticais por ano. De acordo com Rosa Manicusse, uma solicitação de dois ou três clientes de passagem aérea e acomodação por um período de um mês já é suficiente para esgotar o limite anual do cartão de crédito. É que, segundo a responsável, as pessoas querem viajar com tudo e as agências estão a ficar com pouca margem de manobra. Para sair da situação, Manicusse propõe que o limite do cartão de crédito seja revisto, no mínimo para o dobro do valor. Para agravar o estado da situação, outro factor apontado é do custo das passagens aéreas que disparou nos últimos meses. A directora comercial da Safe Travel revela que para os voos domésticos, a Agência chega a vender as passagens sem incluir a comissão apenas para manter os clientes.c

In search of viable solutions Enquanto o sector de viagens enfrenta enormes desafios, a Mozambique Adviser, um importante operador turistico moçambicano, procura as oportunidades que a crise oferece. Belizário Cumbe (text) . Ismael Essak (photos)

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hile the travel sector faces great challenges, Mozambique Adviser, an important Mozambican tourism operator, is looking for opportunities the crisis has to offer. Dénis Cajada, the company’s Managing Director, says that at the moment there are ever less foreign tourists who look for the company’s services. However, and as a way of turning

things around, Mozambique Adviser has decided to look for other solutions. In this context, the agency intends to boost domestic tourism, first, to leverage its businesses, and, secondly, with the objective of giving more opportunities to Mozambicans of enjoying the country’s tourism potential. How will this be done? Cajada reveals that the plan passes by ensuring that about 5% of the 600

thousand passengers that the Mozambican Airlines (LAM) transports per year (about 30 thousand) do tourism in Mozambique instead of travelling abroad, especially to South Africa. The current national Tourism Strategy, recently approved by the Ministry of Culture and Tourism, elects five destinations as the main development poles, namely: 1. Maputo, Elephant Reserve and Ponta de

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BACKGROUND THEME

Ouro, 2. Quirimbas Archipelago and Mozambique Island, 3. Vilanculos and Bazaruto Archipelago, 4. Gorongosa, Chimanimani, Cabeça do Velho and Savana Beaches, 5. Lake and Niassa Reserve. The opportunity, according to Dénis Cajada, passes by the creation of packages, mainly in moments of low demand in hotel facilities. Packages

which allow for offer of attractive prices for the Mozambican market at extremely accessible conditions. The initiatives, which in the pilot phase will last three years, will be managed by an online platform with strong support from social networks and distribution, with the involvement of all travel agencies. Indeed, a digital device that will put together

Rosa Manicusse Directora comercial da Safe Travel

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various tourism resorts and service providers, coordinated by Mozambique Adviser.

Sounding of the Alarm On the other hand, Rosa Manicusse, Sage Travel’s commercial director, shows total disappointment for the phase the sector is going through. Corporate clients, companies, are the ones maintaining the business. Individuals have almost disappeared from the map. Agencies without the certificate of the International Air Transport Association (IATA) which used to use Safe Travel to issue tickets no longer request services from the company. Therefore, Safe Travel operations have dropped about 70%. That is,the scenario is indeed dramatic. Besides the crisis itself, there are measures from national authorities which aim at minimizing the effects of the crisis that are creating problems to the business sector. For the sector of travel and tourism it’s the limitation of credit and debit cards movement abroad to 700 thousand meticais per year. According to Rosa Manicusse, a request from two or three clients for flight tickets and accommodation for a period of one month is enough to exhaust the credit card’s annual limit. The fact is that, people want to travel with everything and agencies have little room for maneuver. In order to escape the situation, Manicusse proposes that the credit card limit be reviewed, at leats to double the amount. To make matters worse, another factor that was pointed out, was the cost of flight tickets, which shot up in the last few months. Safe Travel’s commercial director sells tickets without including the commission only to keep clients.c


PUBLIREPORTAGEM

Eusébio Maurício Tumuitikile, PCA do Fundo de Desenvolvimento Agrário (FDA)

Fundo de Desenvolvimento Agrário

Novo elenco assume funções Trata-se de Eusébio Maurício Tumuitikile que assume o cargo de Presidente do Conselho de Administração; Neide Fernando Xerinda, Directora e Abdul César Mussuale, Director Adjunto.

O

recém-empossado Presidente do Conselho de Administração do Fundo de Desenvolvimento Agrário (FDA), Eusébio Maurício Tumuitikile, substitui Setina Titosse, que passa a dirigir o Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutricional. Eusébio Maurício Tumuitikile nasceu em Cabo Delgado, mas cresceu na Província de Manica. É licenciado em História e Geografia pela Universidade Pedagógica e é mestre em Gestão e Desenvolvimento pela Universidade Católica de Moçambique.

Em 2009, assumiu o cargo de Chefe do Departamento de Cadastro na Direcção Nacional de Terras e Florestas do Ministério de Agricultura e, em 2010, foi nomeado Director Provincial de Agricultura da Província de Niassa. Como Director Provincial de Agricultura do Niassa liderou o processo de capacitação de recursos humanos, tendo contribuído para o aumento do número de extensionistas, de 31, em 2004, para 204, em 2016. Nesse período, Tumuitikile conduziu várias acções de coordenação das actividades de silvicultura que culminaram no aumento de uma área de

2.000 ha para 36.000 ha de plantações de pinho e eucalipto. No que concerne à produção agrícola, enquanto DPA do Niassa, Tumuitikile contribuiu para a reactivação do Complexo Agrícola de Matamo, que produz milho, soja, e batata-reno, numa área de 3.500 ha. Ao nível da província, promoveu o aumento do nível de produção de culturas alimentares de 600 toneladas, em 2011, para 1.600 toneladas, em 2016. Em Fevereiro de 2016, Eusébio Tumuitikile foi nomeado PCA do FDA, tendo colocado como prioridade do seu mandato impulsionar a mecanização agrícola no país.

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Programa de mecanização é o nosso maior desafio Eusébio Tumuitikile, PCA De acordo com o PCA do Fundo de Desenvolvimento Agrário, a priorização da mecanização agrícola tem em vista incrementar a produção de alimentos no país rumo à autosuficiência na produção de cereais, leguminosas, hortícolas e proteína animal. Com efeito, o FDA está a liderar o processo de instalação dos Centros de Prestação de Serviços Agrários em 47 distritos ao longo dos corredores de desenvolvimento agrícola, nomeadamente, nos corredores de Maputo, Limpopo, Beira, Zambeze, Nacala e Pemba- Lichinga. Os Centros de Prestação de Serviços foram criados pelo Ministério da Agricultura e Segurança Alimentar com o objectivo de prover insumos agrícolas e serviços de preparação de solos, sementeira, irrigação e colheita para os agricultores do sector familiar. Pretende-se que estas unidades sejam o suporte da cadeia de valor agrícola ao nível do distrito, agregando os serviços de extensão agrária, processamento, armazenamento e comercialização. Cada Centro de Prestação de Serviços Agrários está equipado com 6 a 8 tractores em média, com potência de 80 HP, tracção nas quatro rodas e alfaias destinadas à lavoura, gradagem, adubação, sementeira e colheita. Até Dezembro de 2015, todo o equipamento já tinha sido alocado às respectivas províncias e 70% das máquinas já estão nas mãos dos beneficiários, tendo lavrado, na primeira época da campanha 2015/2016, uma área de cerca de 5.200 ha, beneficiando 1.614 agricultores. Para a próxima campanha, o PCA do FDA apela que os agricultores se organizem em blocos e iniciem o processo de destronca das suas áreas para facilitar o acesso às maquinas e tornar os custos de operação mais reduzidos, de forma a alcançar o potencial de área lavrada que é de 41.000 ha por ano.

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Reforçar a capacidade administrativa Neide Xerinda, Directora Neida Fernando Xerinda é natural da Manhiça, província de Maputo. É formada em Gestão de Empresas pelo Instituto Superior Politécnico Universitário e especialista em Administração Pública pelo Instituto Superior de Administração Pública. Iniciou a sua vida profissional no Ministério da Agricultura em 1991, como técnica hidráulica nas estações de bombagem dos regadios da Massaca e Mafuiane, na província de Maputo. Em 1999, ingressou no Fundo do Fomento Agrário onde trabalhou como técnica de planificação até 2006, altura em que foi nomeada Directora Adjunta. Este ano, assume o cargo de Directora do FDA e porta-voz do Ministério da Agricultura e Segurança Alimentar. Neide Xerinda foca-se no reforço da capacidade administrativa da FDA como um dos principais desafios para que a instituição seja mais eficiente e esteja mais próxima dos agricultores. Com efeito, considera fundamental consolidar a missão das Delegações Regionais Centro (Beira) e Norte (Nampula) e o papel dos pontos focais do FDA nas Direcções Provinciais de Agricultura e Segurança Alimentar (DPASA) a nível nacional. O objectivo deste investimento é melhorar o processo de monitoria dos projectos financiados pelo FDA, a assistência técnica aos agricultores, optimizar o fluxo de informação entre as DPASA e o FDA assim como maximizar o processo de arrecadação de receitas ao nível da província. Internamente, o FDA tem feito um esforço de capacitação técnica dos nossos quadros e dos pontos focais, assim como investe fortemente em sistemas informáticos de gestão integrada de recursos financeiros e materiais.

Mobilizar recursos para apoiar o agricultor Abdul César, Director Adjunto Abdul César Mussuale é natural do distrito costeiro de Pebane, na Província da Zambézia. É bacharel em Economia Financeira pelo Instituto Superior Willy Rumph da Alemanha, licenciado em Gestão de Empresas no Brasil e mestre em Economia Agrária, pela Universidade de Aberdeen, na Inglaterra. Abdul César chefiou o Departamento de Administração e Finanças no Ministério da Agricultura e foi Inspector Chefe da Direcção Provincial de Agricultura na Zambézia. Em 2007, abraçou o sector privado, desempenhando a função de Administrador na Companhia Florestal de Massangulo, durante 4 anos. Em 2012, foi nomeado Director-geral do CEPAGRI, para este ano ser conduzido ao cargo de Director Adjunto do FDA. Para Abdul César, a mobilização de recursos financeiros e técnicos para apoiar os agricultores constitui uma das prioridades neste mandato que iniciou em Fevereiro último. Com efeito, a instituição tem encetado esforços para angariar fundos internamente assim como com parceiros internacionais para a concessão de crédito para os agricultores, aquisição de equipamento e construção de infraestruturas agrícolas, pecuárias e florestais. Este ano, a instituição colhe alguns resultados deste exercício. De destacar, a entrega de 513 tractores, no âmbito da operacionalização do Programa de Mecanização Agrária, financiado em 90 milhões de dólares pelo governo brasileiro e a inauguração do Regadio de Chimunda, construído ao abrigo do Projecto de Irrigação do Vale do Save, com financiamento do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) em 20 milhões de dólares americanos.c


PUBLIREPORT

Agrarian Development Fund

New cast takes on new roles Eusébio Maurício Tumuitikile who takes on the role of Chief Executive Officer; Neide Fernando Xerinda, Director and Abdul César Mussuale, Deputy Director.

T

he recently appointed Chief Executive Officer of the Agrarian Development Fund (FDA), Eusébio Maurício Tumuitikile, replaces Setina Titosse, who is now responsible for the Technical Secretariat of Food Security and Nutrition. Eusébio Maurício Tumuitikile was born in Cabo Delgado, but grew up in the Province of Manica. He has an Honors Degree in History and Geography from Universidade Pedagógica and has a masters in Management and Development from Universidade Católica de Moçambique. In 2009, he took on the role of Head of the Department of Registration at the National Directorate of Land and Forests of the Ministry of Agriculture and, in 2010, he was elected Niassa’s Province Provincial Director of Agriculture. As Niassa’s Province Provincial Director of Agriculture he lead the process of training of human resources, having contributed to the increase of the number of extensionists, from 31 in 2014 to 204 in 2016. In this period, Tumuitikile lead various actions of coordination of forestry which lead to the increase of an area of 2.000 ha to 36.000 ha of pine and eucalyptus plantations. With regards to agricultural production, whilst Niassa’s PDA, Tumuitikile contributed to the reactivation of Matamo’s Agricultural Complex, which produces corn, soy and potatoes, in an area of 3.500 ha. At provincial level, she promoted the increase of the level of production of food cultures of 600 tons, in 2011, to 1.600 tons, in 2016.

Neide Fernando Xerinda, Directora do FDA

In February 2016, Eusébio Tumuitikile was appointed CEO of FDA, having as his term’s priority to boost the mechanization of agriculture in the country.

Mechanization process is our biggest challenge Eusébio Tumuitikile, CEO According to the CEO of the Agrarian Development Fund, prioritization of agricultural mechanization aims at increasing the

production of food stuffs in the country with the final goal of being autonomous in the production of cereals, legumes, vegetables and animal protein. With effect, the FDA is leading the process of installation of Agrarian Service Delivery Centers in 47 districts along the agricultural development corridors, namely, in the corridors of Maputo, Limpopo, Beira, Zambeze, Nacala and Pemba- Lichinga.

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Service Delivery Centers were created by the Ministry of Agriculture and Food Security with the aim of providing agricultural inputs and soil preparation services, seeding, irrigation and harvest for small scale farmers. It is intended that these units be the support of the agricultural value chain at district level, comprising the services of agrarian extension, processing, storage and trading. Each Agrarian Service Provision Center is equipped with 6 to 8 tractors on average, with a capacity of 80 HP, four wheel traction and tools for farming, harrowing, fertilizing, sowing and harvest. Until December 2015, all equipment had already been allocated to the respective provinces and 70% of the machines are already in the hands of beneficiaries, having harvested in the first season of the 2015/2016 campaign, an area of about 5.200 ha, benefitting 1.614 farmers. For the next campaign, FDA’s CEO requests farmers to organize themselves in blocks and initiate the process of unlocking of these areas to facilitate access to machines and reduce operational costs, in order to reach the potential of the harvested area which is 41.000 ha per year.

Strengthen administrative capacity Neide Xerinda, Director Neida Fernando Xerinda was born in Manhiça, Maputo province. She is trained

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in Business Management by the Instituto Superior Politécnico Universitário and is an expert in Public Administration by the Instituto Superior de Administração Pública. She began her professional life at the Ministry of Agriculture in 1991, as a hydraulics technician at the pumping irrigation stations of Massaca and Mafuiane irrigation in the Maputo province. In 1999, she joined the Fundo do Fomento Agrário were she worked as a planning technician until 2006, time when she was appointed Deputy Director. This year, she takes on the role of Head of FDA and spokesperson for the Ministry of Agriculture and Food Security. Neide Xerinda focuses on the strengthening of FDA’s administrative capacity as one of the main challenges for the institution to be more effective and is closer to farmers. Therefore, she considers it fundamental to consolidate the mission of Regional Delegations Center (Beira) and North (Nampula) and the role of FDA’s focal points in the Provincial Directorates of Agriculture and Food Security (DPASA) at national level. The aim of this investment is to improve the process of monitoring of projects funded by FDA, technical assistance to farmers, optimize the flow of information between the DPASA and FDA as well as maximize the process of collection of revenue at provincial level.

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Abdul César Mussuale, Director Adjunto do FDA

Internally, FDA has been engaged in giving technical training to our cadres and those of the focal points, as well as investing strongly in computer systems of integrated management of financial and material resources.

Mobilize resources to support the farmer Abdul César, Deputy Director Abdul César Mussuale was born in the costal district of Pebane, in the Province of Zambézia. He has a Bachelor’s degree in Financial Economy from Willy Rumph High Institute of Germany, has an Honors Degree in Business Management from Brazil and a Masters in Agrarian Economy from the University of Aberdeen, in England. Abdul César headed the Department of Administration and Finance at the Ministry of Agriculture and was Chief Inspector of the Agriculture Provincial Directorate in Zambézia. In 2007, embraced the private sector, working as an Administrator in Massangulo’s Forest Campaign, for 4 years. In 2012, he was appointed CEPAGRI’s Managing Director, and this year he was appointed to the role of FDA’s Deputy Director. For Abdul César, the mobilization of financial and technical resources to support farmers constitutes one of the priorities in this term that initiated last February. Thus, the institution has been engaged to gather funds internally as well as with international partners for the granting of credit to farmers, purchase of equipment and construction of agricultural infrastructures, livestock and forestry. This year, the institution reaps some results of this exercise. For instance, the delivery of 513 tractors, in the context of operationalization of the Agrarian Mechanization Program, funded in 90 million dollars by the Brazilian government and the inauguration of the Chimunda Irrigation, built under the Save Vale Irrigation Project, with funding from the African Development Bank (BAD) in 20 million American dollars.c


Mercado

Empresários acusam Governo de traição Rama Sithanen, antigo ministro de Economia e Finanças das Ilhas Maurícias, disse, na XIV CASP, que o seu país conseguiu sair da pobreza extrema com a diversificação da economia, pragmatismo e tomada de medidas realísticas para a economia. Sithanen falou também da vontade política que, por vezes, é o combustível do desenvolvimento. Belizário Cumbe (texto)

Rogério Manuel, Presidente Da CTA

O

que Rama Sithanen são sabia é que estava prestes a assistir a um confronto entre o Sector Privado e o Governo moçambicano, precisamente por problemas relacionados com

a diversificação da economia, o pragmatismo e a vontade política. A XIV Conferência Anual do Sector Privado (CASP) foi tensa. Os empresários não mediram palavras para manifestar a sua insatisfação perante a actual

situação das empresas que dirigem. Dizem que a falta dinheiro e a política monetária estão a agravar o endividamento e, por via disso, algumas poderão mesmo fechar as portas. Os patrões acusam o Governo de

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importações. Uma análise da despesa pública do Executivo feita pela CTA conclui que, de 2010 a 2015, o Governo gastou em média 500 milhões de dólares em bens e serviços. Este valor, “indirectamente induziu às importações para o fornecimento ao Estado, colocando-o como agente indutor das importações”. Como resultado, uma parte do crescimento das importações provém daquela despesa que não contribuiu para o estabelecimento de uma indústria interna de bens e serviços. A CTA lança um alerta. A continuar, esta situação não vai alavancar a produção interna, mas vai agravar o défice estrutural da balança de pagamentos, criando pressão para a depreciação cambial.

PR desafia empresários

Filipe Nyusi, Presidente da República

entreter o Sector privado. Falando na abertura do evento, Rogério Manuel, presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), disse que em Agosto de 2015 foi inaugurado um novo modelo de diálogo público-privado. Na altura, o Governo comprometeu-se a implementar, num espaço de um ano, 22 reformas, mas, até hoje, apenas 10 foram aprovadas. Tendo em conta, porém, que algumas delas carecem de aprovação na Assembleia da República e outras requerem regulamentação, vale dizer que os resultados deste esforço ainda estão por vir. Os empresários dizem, igualmente, que o Executivo manda passear as suas propostas. É que, de acordo com Rogério Manuel, tende a haver falta de harmonização das propostas do Governo em diversos instrumentos em discussão com as contribuições do sector privado. “Ou seja, é-nos apresentada uma proposta, discutimo-

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-la ao detalhe, argumentamos com evidências e, por fim, a proposta é submetida para a aprovação tal e qual como nos foi inicialmente apresentada”. Os empresários vão mais longe e afirmam que alguns Pontos Focais do Governo não mostram disponibilidade para realizar reuniões mensais com os Pelouros da CTA. Mais, os ministros que devem encontrar-se bimestralmente com o Sector Privado, também “não têm tempo e nalguns casos falta-lhes o interesse”.

Indutor de importações Uma das fragilidades da economia moçambicana é o desequilíbrio da balança de pagamentos. As importações superam e de longe as exportações e contribuem para a desvalorização do metical face às principais moedas transaccionadas no País. O Sector Privado diz que é precisamente o Governo que estimula as

O Presidente da República, Filipe Nyusi, que procedeu a abertura da XIV CASP reconheceu a existência de alguns dos problemas arrolados pelo Sector Privado, mas lamentou o facto de não ter tido acesso ao discurso com antecedência para responder à altura. Mesmo assim, Nyusi desafiou os homens de negócios a se esforçarem para substituírem as importações pela produção nacional. Para Filipe Nyusi não faz sentido o país continuar a importar arroz, em detrimento das terras aráveis de Chókwe, Mopeia e Chipembe. Importamos batata-reno, sacrificando o potencial de Moamba, Tsangano ou Unango. Compramos fora do país tomate, cebola e alface, recusando que as zonas baixas de Matutuine, Tica e de Malema alimentem os seus filhos. As carnes vermelhas, frangos e até ovos que trazemos, em algum momento com desgaste, retiram a oportunidade da capacidade de Magude, Tete, Sussundenga, nutrirem os moçambicanos”.c


MARKET

Businessmen accuse the Government of treason Rama Sithanen, former Minister of Economy and Finances of Mauritius, stated, at XIV CASP, that his country managed to get out of extreme poverty with economic diversification, pragmatism and implementation of realistic measures for the economy. Sithanen also spoke about the political willingness which, sometimes, is the fuel of development. What Rama Sithanen did not know is that he was about to watch a confrontation between the Private Sector and the Mozambican Government, precisely due to problems related to economy diversification, pragmatism and political willingness. Belizário Cumbe (text)

T

he XIV Private Sector Annual Conference (CASP) was tense. Businessmen were not careful with words to manifest their dissatisfaction with the current situation of companies they

run. They state that lack of money and the monetary policy are aggravating the debt, and as a consequence, some may even close their doors. Bosses are accusing the Government of entertaining the Private Sector.

Speaking at the opening of the event, Rogério Manuel, president of the Confederation of Economic Associations of Mozambique (CTA) , stated that in August 2015 a new model of public-private dialogue was inaugurated.

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At the time, the Government compromised to implement, within a year, 22 reforms, but until today, only 10 were approved. Taking into account, however, that some of them need approval from the National Assembly and other require regulation, it is important to say that results from this effort are yet to come. Businessmen also say that the Government does not pay attention to their proposals. And that according, Rogério Manuel, there is lack of harmony of proposals from the Government in various instruments in discussion with contributions from the private sector. “That is, a proposal is presented to us, we discuss it in detail, support it with evidence and, finally the proposal is submitted for approval as it was initially presented to us”. Businessmen go further and say that some of the Government’s Focal Points do not show availability to carry out monthly meetings with CTA’s departments. Indeed, the ministers that should meet bimonthly with the Private Sector also “do not have time

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and in some cases are not interested”.

Inductor of imports One of the weaknesses of the Mozambican economy is the unbalance of the balance of payments. Imports are far greater than exports and contribute to the depreciation of the metical against the main currencies used in the Country. The Private Sector states that it is precisely the Government that encourages imports. An analysis of the Governments public expense done by CTA concludes that, from 2010 to 2015, the Government spent on average 500 million dollars in goods and services. This amount, “indirectly induced imports to supply the State, placing it as import’s inductor agent”. As a result, part of the increase in imports comes from that expense which did not contribute for the establishment of an internal industry of goods and services. CTA launches an alert. If things remain the way they are, the situation will not boost internal production, but will

aggravate the structural deficit of the balance of payments, creating pressure for exchange depreciation.

PR challenges businessmen The President of the Republic, Filipe Nyusi, who proceeded with the opening of the XIV CASP, recognized the existence of some problems described by the Private Sector, but lamented the fact of not having had access to the speech in advance to respond accordingly. Even so, Nyusi challenged businessmen to strive to replace imports for national production. For Filipe Nyusi it does not make sense for the country to continue to “import rice, in detriment of the arable land of Chókwe, Mopeia and Chipembe. We import potato, sacrificing the potential of Moamba, Tsangano or Unango. We buy tomato, lettuce and onion abroad, refusing that the low areas of Matutuine, Tica and Malema feed our children. Red meat, chicken and even eggs that we bring, at some point with distress, strip the opportunity of the capacity of Magude, Tete, Sussundenga, to feed Mozambicans”.c


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Marketing

A 2.ª Conferência Superbrands – Marketeers em acção

Superbrands 2016: A caminho da Gala A quarta edição da Superbrands Moçambique deu o seu primeiro passo ainda no final do 2015. O evento decorreu na Loja das Meias em Maputo, com uma apresentação e cocktail para um grupo exclusivo de parceiros e algumas marcas que acompanham o projecto em Moçambique desde 2010. Esse seria o primeiro passo de um longo caminho repleto de iniciativas que a Superbrands desenvolveu e irá desenvolver, nesta edição, para a promoção das Marcas Moçambicanas de Excelência. criativos das empresas GROW, Maningue Nice Branding e Ipsos Moçambique. Debateram-se temas ligados aos desafios presentes e tendências actuais de comunicação e de marketing no mercado moçambicano. Como forma de conclusão da cerimónia, Moreira Chonguiça, eleito Superbrands 2015, falou do seu percurso e experiência como Marca.

C

omo segundo evento do ano, realizamos a conferência sob o tema Marketeers em acção. O evento foi um momento de aproximação, diálogo e partilha de saberes entre os profissionais de Marketing, Marcas de Excelência, bem como de interacção com estudantes universitários das áreas de Comunicação e Marketing. A conferência decorreu no Salão Nobre do Polana Serena Hotel e teve a apresentação de marcas como CDN, Banco Único, BCI, e momentos de discussão e desafio de Thiago Fonseca da GOLO e

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A Superbrands Solidária: Sarau na Residência Oficial de Sua Excelência o Embaixador do Brasil O momento seguinte, neste caminho que levará à Gala, foi a organização do Sarau Beneficiente em prol do Projecto Xiquitsi, uma associação que tem como objectivos ensinar música clássica a jovens moçambicanos. O Sarau musical, com a produção e coordenação da Superbrands Moçambique, teve como objectivo principal o de angariar fundos para a Orquestra e Coro da Xiquitsi e decorreu na residência do Embaixador. O evento contou com a presença do ministro da Educação e Desenvolvimento Humano, Jorge Ferrão, o embaixador do Brasil em Moçambique e sua esposa, dignitários nacionais e estrangeiros bem como administradores e representantes

de várias empresas e Marcas de Excelência. Durante a apresentação houve alguns momentos de muita emoção e partilha onde se puderam ouvir temas interpretados e até compostos pelos próprios alunos do projecto. A Xiquitsi, parceira da Superbrands Moçambique é um projecto da Associação Kulungwana e conta já com cerca de 200 músicos distribuídos por coro e orquestra. A Superbrands multiplataforma – Programa Marcas e Mercados na TV Miramar Mas a Superbrands, a partir deste ano, vai estender-se para outras plataformas. Para além do Website, Newsletters e Facebook, irá arrancar em Setembro o Programa de TV – Marcas e Mercados. ‘Marcas e Mercados’ arrancará já em Setembro na TV Miramar e irá falar das tendências e inovação e estratégias para vencer no mercado moçambicano. O programa contará com entrevistas aos representantes das marcas e novidades sobre o Marketing e os Mercados em Moçambique e África. Para saber tudo sobre as iniciativas Superbrands, fique atento às diferentes plataformas (Redes Sociais, TV, Imprensa etc.) e saiba em breve quais são as Superbrands eleitas em 2016.c


Marketing

The 2nd Superbrands Conference – Marketeers in action

Superbrands 2016: On the way to the Gala The fourth edition of Superbrands Moçambique took its first step still at the end of 2015. The event took place at Loja das Meias in Maputo, with a presentation and cocktail to an exclusive group of partners and some brands that have been following the project in Mozambique since 2010. This would be the first step of a long path full of initiatives that Superbrands developed and will develop, in this edition, for the promotion of Premium Mozambican Brands.

A

s the second year of the event, we carried out the conference under the theme Marketeers in action. The event was a time of connection, dialogue and sharing of knowledge amongst Marketing professionals, Premium Brands, as well as interaction with university students from the areas of Communication and Marketing. The conference was held at the Noble Room of the Polana Serena Hotel and counted with the presentation of brands such as CDN, Banco Único, BCI, and moments of discussion and challenge from Thiago Fonseca from GOLO and the creatives from companies such as GROW, Maningue Nice Branding and Ipsos Moçambique. Themes related to current challenges and current communication trends and marketing in the Mozambican market were debated. As a way to end the ceremony, Moreira Chonguiça, elected Superbrands 2015, spoke about his journey and experience as a Brand. Supportive Superbrands: Soirée at the Official Residency of His Excellence Ambassador of Brazil The following moment, in this journey that will lead to the Gala, was the organization of the Charitable Soirée for Projecto Xiquitsi, an association that aims at teaching classical music to young Mozambicans. The musical Soirée, with

production and coordination from Superbrands Moçambique, had as its main goal to raise funds for the Xiquitsi’s Orchestra and Choir and took place at the Ambassador’s residency. At the event were the Ministry of Education and Human Development, Jorge Ferrão, the Ambassador of Brazil in Mozambique and wife, national and foreign dignitaries as well as administrators and representatives of various companies and Premium Brands. During the presentation there were some moments of a lot of emotion and exchange were one was able to listen to themes interpreted and even composed by the project’s students themselves. Xiquitsi, partner of Superbrands Moçambique is a project from Associação Kulungwana and counts already with about 200 musicians

distributed by choir and orchestra. Multiplatform Superbrands – Brands and Markets Program at TV Miramar But Superbrands, as of this year, will extend to other platforms. Besides the Website, Newsletters and Facebook, will have a TV show in September – Brands and Markets. ‘Brands and Markets’ will start airing in September at TV Miramar and will discuss the trends and innovation and strategies to win in the Mozambican market. The program will be composed of interviews with brand representatives and news about Marketing and Markets in Mozambique and Africa. To know everything about the Superbrands initiative, stay tuned to the different platforms (Social Media, TV, and Press etc.) and find out soon which Superbrands are elected in 2016.c

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Empreender

SKYDDO, um corretor de Seguros entre os maiores A SKYDDO Seguros é uma empresa de corretagem e consultoria na área dos Seguros, que se tem vindo a notabilizar no mercado graças ao seu rápido crescimento e afirmação. Para tal, contam a sua inovação, pro-actividade, rapidez e nível de serviço. A SKYDDO tem como ambição manter-se sempre entre os três maiores corretores de Seguros em Moçambique, apresentando soluções inovadoras, preços competitivos e seguros mais abrangentes. Gildo Mugabe (texto e fotos)

N

esta era da globalização, onde o mercado está cada vez mais liberal, a assessoria na gestão de riscos, no estudo, na implementação, na negociação e na gestão de um programa de seguros é imprescindível. É importante contar com profissionais qualificados, que consigam intermediar junto a uma seguradora de forma

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eficaz, estruturando uma carteira de seguros de acordo com as necessidades do cliente e regularizando eventuais sinistros da forma mais breve possível. É justamente para isso que existem os corretores de Seguros. Constituída em Julho de 2009, a SKYDDO Seguros é uma empresa de corretagem e consultoria de Seguros, 100% moçambicana. Com 16 colaboradores, a SKYDDO Seguros, está entre as cinco maiores corretoras de Seguros no país. “Comparativamente com corretores de Seguros 100% moçambicanos, tendo em mente que existem no país corretores que não são 100% nacionais, devemos estar entre os três primeiros”, disse Henrique Almeida, CEO daquela empresa. De acordo com Henrique Almeida, a SKYDDO Seguros representa os seus clientes junto das companhias de seguros na negociação de melhores coberturas, melhores preços, regularização de sinistros, entre outros.

Vendendo serviços Como lema “nós não vendemos seguros, vendemos serviço”, a SKYDDO Seguros opta em trabalhar de pre-

ferência com todas as seguradoras nacionais e somente no caso de não obter um seguro específico localmente é que usa o seu “network” internacional, daí que tenha parcerias com outras corretoras internacionais e posteriormente contacta uma seguradora local específica para fazer um “fronting” ou seja, assumir uma parte do risco e emitir a apólice de seguro. Na SKYDDO oferece-se serviços de corretagem e consultoria de Seguros, nas áreas de assessoria de riscos que afectam o património, responsabilidades perante terceiros, seguros obrigatórios, seguros de engenharia, seguros de caução (para substituição de Garantias Bancárias), seguros de transporte, seguros de vida e acidentes pessoais, seguros de saúde e pensão, entre outros. “Saber de onde viemos e para onde vamos, sendo muito proactivos, ouvindo as necessidades dos clientes são factores que fazem da SKYDDO diferente de outras corretoras”, garante Almeida. Refira-se que a empresa iniciou as suas actividades com um capital inicial de 250 mil meticais e que hoje o seu volume de negócios atinge os 250 milhões de meticais.c


SKYDDO, an insurance Broker among the greatest SKYDDO Seguros is a brokerage and Consultancy Company in the field of Insurance that has been distinguishing itself in the market thanks to its fast growth and assertion. For this end, contribute its innovation, pro-activity, fast pace and level of service. SKYDDO has as its ambition to always remain in the top three Insurance brokers in Mozambique, presenting innovative solutions, competitive prices and broader insurance. Gildo Mugabe (text and photos)

I

n this era of globalization, where the market is ever more liberal, consulting in risk management, in the study, in implementation, in negotiation and management of an insurance program is indispensable. It is important to count with qualified professionals that are able to mediate with an insurance company in an effective manner, structuring an insurance portfolio according to the client’s needs and regulating possible claims as fast as possible. This is why there are Insurance brokers. Constituted in July 2009, SKYDDO Seguros is a brokerage and consultancy company, 100% Mozambican. With 16 employees, SKYDDO Seguros, is amongst the 5 biggest Insurance Brokers in the country. “In comparison with insurance brokers that are 100% Mozambican, and having in mind that in the country there are insurance brokers that are not 100% Mozambican, we should be in the top three”, stated Henrique Almeida, CEO of the company. According to Henrique Almeida, SKYDDO Seguros represents its clients at insurance companies in the negotiation of the best coverage, best prices, and regularization of claims, amongst others.

Product Sales As a motto “we do not sell insurance, we sell service”, SKYDDO Seguros chooses to work preferably with all national insurance companies and only when it does not get a specific insurance locally it uses its international “network”, and that is why it has partnerships with other international brokers and afterwards it contacts a local insurer to do the “fronting” that is, undertake part of the risk and issue an insurance policy. At SKYDDO insurance brokerage and consultancy services are offered, in the fields of consultancy of risks that affect assets, third party insurance, compul-

sory insurance, engineering insurance, bond insurance, (to replace Bank Sureties), transport insurance, life insurance and personal accidents, health insurance and pension amongst others. “To know where we came from and where we are going, being proactive, and listening to client’s needs are factors that make SKYDDO different from other brokers”, ensures Almeida. It is important to mention that the company began its activities with an initial capital of 250 thousand meticais and that today business has a business volume of 250 million meticais.c

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COACHING Cristina Azinhal, Executive & Business Coach PD Moz – Parcerias em Desenvolvimento

A MINHA EQUIPA Trabalhamos diariamente rodeados de pessoas à nossa volta. Algumas dependem de nós. De outras dependemos nós e algumas não têm qualquer influência na nossa missão. E piora, quando perante uma crise, pomos cada membro a trabalhar sozinho à espera de ganhar tempo, comprometendo o resultado que conseguimos alcançar e apresentando trabalho de menor qualidade.

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ntão o que é uma equipa? É um grupo de pessoas com skills (habilidades) que se complementam e que estão comprometidas e interligadas por uma causa, objectivos e abordagem comum para cuja realização contam uns com os outros (Katzenbach and Smith). É simples a definição de uma equipa. E eu estarei, enquanto líder, a desenvolver uma equipa ou um grupo de pessoas que trabalham na mesma organização/projecto? Vamos analisar a nossa situação respondendo à seguintes questões. 1. Qual é a causa comum da minha equipa?

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2.

Quais os objectivos da minha equipa? 3. Qual a abordagem/critério da minha equipa (como trabalham)? Partilham métodos e ideias? Ajudam-se a ultrapassar os obstáculos? Ou cada um faz como sabe e pode? O maior desafio enquanto líder é conseguir os melhores resultados possíveis através das pessoas, das nossas equipas. E como? A resposta imediata é contrate um coach, na impossibilidade imediata da satisfação ou necessidade, a sugestão é pare e pense nas questões acima e invista na implementação de processos e critérios, conhe-

cidos e partilhados por todos, de forma a promover alinhamento. O segredo é: A PARTILHA e a CONFIANÇA. Se não confiamos, não partilhamos e se não partilhamos temos sempre a desculpa do “não tenho tempo” e se não temos o tempo, então os nossos resultados estarão sempre comprometidos e tudo será alcançado a um custo pessoal muito elevado, diminuindo a nossa qualidade de vida e saúde. Tarefa: analise as práticas da sua equipa; estabeleça a norma de ter tempo para a equipa; e mais importante, antes de tudo isto, defina o propósito e os objectivos a alcançar, quer individuais quer em grupo. Sugestão: Aplique a seguinte técnica na sua equipa. Pegue em 3 folhas de papel e faça 3 grupos (dependendo da dimensão da equipa, podem ser mínimo 1 pessoa por grupo). Na 1ª folha escreva no título: O QUE DEVEMOS DEIXAR DE FAZER JÁ. Na 2ª folha escreva: O QUE FAZEMOS BEM e na 3ª folha escreva: O QUE DEVEMOS COMEÇAR A FAZER JÁ. Entregue uma folha a cada equipa e elas devem rodar pelas 3 equipas. Todas as equipas devem contribuir para cada uma das folhas. No final, coloque tudo num quadro e reflictam em conjunto sobre a informação. De seguida, definam um plano de acção para mudar as 3 áreas prioritárias de melhoria. Se deixar este quadro visível, todos poderão lembrar diariamente do trabalho que foi feito.c


COACHING Cristina Azinhal, Executive & Business Coach PD Moz – Partnerships in Development

MY TEAM Trabalhamos diariamente rodeados de pessoas à nossa volta. Algumas dependem de nós. De outras dependemos nós e algumas não têm qualquer influência na nossa missão. E piora, quando perante uma crise, pomos cada membro a trabalhar sozinho à espera de ganhar tempo, comprometendo o resultado que conseguimos alcançar e apresentando trabalho de menor qualidade.

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e work surrounded by people daily. Some depend on us. We depend on others and some do not have any influence in our mission. And it gets worse, when before a crisis, we leave each member to work alone waiting to save time, compromising the result that we managed to conquer and presenting work with poor quality. So what is a team? Is a group of people with skills (abilities) who complement each other and that are committed and interconnected for a cause, objectives and common approach for whose realization count with one another (Katzenbach and Smith). The definition of a team is simple. And i will be, as long as i am a leader, developing a team or group of people who work in the same organization/project? Let’s analyze our situation by responding to some questions. 1. What is my team’s common cause? 2. What are my team’s objectives? 3. What is my team’s approach/criteria (how do they work)? Do they share methods and ideas? Do they help each other surpass obstacles? Or does each person do what they know and can? The biggest challenge while a leader is to get the best possible results through people, from our teams. And how? The immediate answer is hire a coach, in the immediate impossibility of satisfaction or need,

the suggestion is for you to stop and think aout the questions above and invest in the implementation of processes and criteria, known and shared by all, in order to promote alignment. The secret is: SHARING and TRUST. If we do not trust, we do share and if we do not share we always have the excuse of “i do not have time” and if we do not have time, then our results will always be compromised and will be reached at a high personal cost, diminishing our quality of life and health. Task: analyze your team’s practices; establish the norm of making time for the team; and most importantly, before all this, define the purpose and goals to reach, be it individual or group.

Suggestion: Apply the following technique in your team. Grab 3 sheets of paper and make 3 groups (depending on the size of your team, it can be minimum 1 person per team). In the 1st sheet write in the title: WHAT WE SHOULD STOP DOING NOW. In the 2nd sheet write: WHAT WE DO WELL and in the 3rd sheet write: WHAT WE SHOULD START DOING NOW. Give one sheet to each team and they should go around the 3 teams. All teams must contribute for each one of the sheets. At the end, put everything in a board and think about the information together. Next, define an action plan to change the 3 priority areas for improvement. If you leave this board visible, everybody will be able to remember daily the work that was done.c

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PROFILE

IPEX: A alavanca das vendas além-fronteiras Longe de ser uma instituição mediatizada, o IPEX é um organismo de elevada importância na economia do país. Incentiva o produtor a exportar e faz lobby no sentido de garantir um lugar privilegiado para os produtos nacionais no mercado internacional. Mesmo assim, porém, há desafios. Um deles é colocar mais produtos na pauta, o que em momentos de crise pode ser determinante. Belizário Cumbe (texto)

comercial ao sector privado e prestar apoio aos exportadores em geral e às Pequenas e Médias Empresas em particular. Com delegações nas zonas Centro (Beira) e Norte (Nampula), esta instituição procura garantir espaço para produtos e serviços nacionais, na Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), onde existem cerca de 250 milhões de consumidores, para além de mercados preferenciais como os dos Estados Unidos da América, União Europeia, China, Índia, entre outros.

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Instituto para a Promoção das Exportações (IPEX) é uma das instituições mais discretas do mercado. Porém, a pouca mediatização do IPEX contrasta com a importância do papel que esta instituição desempenha na economia do país. É que o IPEX, agora liderado por João Macarringue, joga um papel fundamental da promoção das exportações, onde produtos como o açúcar, algodão, copra, castanha de caju, chá, madeira, camarão, tabaco, gás natural, electricidade, alumínio e o carvão mineral ocupam lugares de destaque.

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Criado há 26 anos, o IPEX procura impulsionar e coordenar a execução de medidas em função de políticas que visem o desenvolvimento das exportações nacionais. Ou seja, cabe a João Macarringue e ao seu elenco garantir um lugar privilegiado aos produtos nacionais no mercado internacional, onde as exigências são cada vez mais rigorosas. É igualmente da responsabilidade do IPEX estimular os produtores a privilegiarem, para além do abastecimento do mercado nacional, a exportação dos seus produtos. Outras atribuições passam por providenciar informação

Desafios da organização O IPEX, que se destaca por organizar a Feira Internacional de Maputo (FACIM), a maior montra de produtos e serviços em Moçambique, tem o desafio de garantir a entrada de mais produtos na pauta das exportações nacionais. O sal e o mel são apenas exemplos de uma longa lista de produção de bens com potencial para serem comercializados além-fronteiras. É que num contexto de crise, onde as matérias primas estão em “bear market”, novos produtos no mercado podem servir de escape ou, pelo menos, minimizar os efeitos do momento devastador que o país vive.c


PERFIL

IPEX: The leverage of cross border sales Far from being a mediated company, IPEX is a body of high importance in the country’s economy. It encourages the producer to export and lobbies in the sense of ensuring a privileged spot for national products in international market. Still, however, there are challenges. One of which is to place more products in the schedule, which in times of crisis can be decisive. Belizário Cumbe (text)

T

he Instituto para a Promoção das Exportações (IPEX) is one of the most discrete institutions in the market. However, the little mediation of IPEX contrasts with the importance of the role this institution plays in the country’s economy. IPEX, now lead by João Macarringue, plays a fundamental role in the promotion of exports, where products such as sugar, cotton, copper, cashew nuts, tea, wood, shrimp, tobacco, natural gas, electricity, aluminum and mineral coal occupy a special place. Founded 26 years ago, IPEX seeks to boost and coordinate the execution of measures according to policies that aim at developing national exports in the international market,

where demands are ever more thorough. It is equally the responsibility of IPEX to encourage producers to privilege, besides stocking of the national market, the export of their products. Other attributions include the supply of commercial information to the private sector and supply support to exporters in general and to Small and Medium Enterprises in particular. With representations in the Center (Beira) and North (Nampula), this institution seeks to ensure a space for national products and services, in the Southern Africa Development Community (SADC), where there are about 250 million consumers, besides preferential markets such as the ones in the United States of America,

European Union, China, India amongst others.

Challenges of the Organization IPEX, who stands out for Organizing the Maputo International Fair (FACIM), the biggest showroom of products and services in Mozambique, has the challenge of ensuring entrance of new products in the schedule of national exports. Salt and honey are only examples of a long list of production of goods with potential to be traded across the borders. The thing is that in a context of crisis, where raw materials are in “bear market”, new products in the market may work as an outlet, at least, to minimize the effects of the devastating moment the country is in.c

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LIFE STYLES

O bem-vindo apoio à Educação Financeira Tendo em vista incutir uma melhor literacia financeira sobretudo no seio da população jovem moçambicana, o BancABC parte do Atlas Maras apoiou a criação de um livro de bolso intitulado “Manual de Literacia Financeira para Adultos e Graúdos”, escrito pela escritora Magda Sousa e com a chancela da Alcance Editores. Gildo Mugabe (texto)

E

nquadrado no seu programa de Educação Financeira orientada para as comunidades, a obra visa promover o conhecimento sobre os meandros financeiros, disponibilizando um manual de apoio destinado a jovens e adultos. A ideia era criar uma publicação que pudesse estar acessível a todos, de forma prática e usando uma linguagem simples.

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O pequeno livro foi lançado sob a chancela da Alcance Editores e as suas páginas espelham matérias ligadas ao uso eficaz do dinheiro; sobre como materializar sonhos e projectos; detalhes acerca do orçamento pessoal e familiar; dicas sobre o uso de crédito e administração das dívidas, planeamento equilibrado, poupança e investimento, prevenção e protecção. Um outro dado não menos impor-

tante é que a obra inclui a introdução de matérias sobre educação financeira nas escolas e dicas no sentido de cuidar da saúde financeira. “Criámos um projecto gráfico de “bolso” que facilite a circulação entre o público em geral, facilitando o seu transporte e manuseamento em qualquer lugar - numa reunião, num café, em qualquer local”, afirmou Sérgio Pereira, director comercial da Alcance Editores. Por seu turno, Orlando Chongo, administrador delegado do BancABC parte do Atlas Mara, acrescentou que “este é um projecto transversal à estratégia de criação de uma sociedade mais informada e com uma melhor literacia financeira, criando responsabilidade e conhecimento nesta área tão importante para a vida das pessoas e das empresas.” “Esta foi uma excelente oportunidade para aumentar o nosso portfólio de publicações, continuando o nosso já longo caminho da alfabetização e do desenvolvimento sócio-cultural do País”, reiterou Sérgio Pereira. O livro já está disponível para venda em livrarias, quiosques e parceiros institucionais de todo o país, pretendendo-se que chegue ao maior número possível de destinatários.c


LIFE STYLES

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LIFE STYLES

The so welcomed support to Financial Education With the aim of instilling better financial literacy specially among the young population of Mozambique, BancABC part of Atlas Maras supported the creation of a pocket book with the title “Manual de Literacia Financeira para Adultos e Graúdos”, written by Magda Sousa and with the seal of Alcance Editores. Gildo Mugabe (text)

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ccommodated in its Financial Education program destined at the communities, the work aims at promoting knowledge about the financial environment, making available a support manual destined to young people and adults. The idea was to create a publication that could be accessible to all, in a practical manner and using simple language. The small book was launched under the seal of Alcance Editores and its pages are the reflection of issues related to the effective use of money; about how to materialize dreams and projects; details about personal and family budget; tips on the use of credit and debt administration, balanced planning, savings and investment, prevention and protection. Another not less important aspect is that the work includes the introduction of subjects about financial education in schools and tips in the sense of taking care of financial health.

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“We created a “pocket” graphic project which facilitates circulation among the public in general, facilitating its transport and handling anywhere – in a meeting, coffee shop, in any place ”, stated Sérgio Pereira, commercial director of Alcance Editores. On the other hand, Orlando Chongo, Chief Executive Officer of BancABC part of Atlas Mara, added that “this is a cross-sectional project to the strategy to create a more informed society and with better financial literacy, creating responsibility and knowledge in this very important area for the life of people and companies.” “This was an excellent opportunity to increase our publications portfolio, continuing our already long journey of literacy and socio-cultural development of the Country”, stressed Sérgio Pereira. The book is already available for sale in bookshops, kiosks and institutional partners all over the country, and the goal is that it reaches the biggest number of recipients possible.c


Polana Serena Hotel, Av. Julius Nyerere 1380 . P.O Box 1151, Maputo . Moçambique Tel.: +258 21 241700 / 800 . Cel.: +258 82 3201450 / +258 84 2417000 . Fax.: +258 21 Magazine 491480 .Ed.97 Email.: Reservations@serena.co.mz ¡ agosto 2016 Capital 71 Johannesburg Reservations . Grayston Ridge Office Park, Block C, Ground Floor, 144 Katherine Street, Sandown . South Africa Tel.: +27 (011) 021 2607/ 2608/ 2609 . Email: reservations@serenahotels.co.za . www.serenahotels.com


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