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AGOSTO 2013 路 Capital Magazine
Capital Magazine 路 AGOSTO 2013
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Sumário
Destaques
38 Foco Empresa Uma oportunidade ímpar de arranjar emprego
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PACDE promete dias contados à desordem na contabilidade das PME’s
As pequenas e médias empresas vão dispor de apoio para tornar as suas contas auditáveis. A recém-eleita Ordem dos Contabilistas e Auditores de Moçambique já está a criar um programa para dotar os contabilistas nacionais das técnicas usadas internacionalmente. Eis a varinha mágica que faltava às PMEs para ganharem a confiança das instituições financeiras.
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Instabilidade espanta investimentos?
A circulação de pessoas e bens está comprometida no centro do País. Os recentes confrontos entre as forças policiais e os homens armados, alegadamente da Renamo, transformaram Muxúnguè, na província de Sofala, numa região insegura, com prejuízos a levar em conta para o desempenho da economia.
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Tete, a “galinha” que não dá ovos para todos
Em Tete, o tecido empresarial vive sobretudo do pequeno comércio. Lá, o modelo de negócios inclusivos e desenvolvimento sustentável teima em não pegar sobretudo por falta de financiamento e de know how dos empreendedores. Face a essa realidade, Governo e sector privado são chamados a acelerar o passo na definição de estratégias de apoio aos nacionais.
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Carvão cede perante energias limpas
A nova era energética inspirou um estudo conjunto da Organização Holandesa de Desenvolvimento, FUNAE e do Conselho Municipal de Maputo sobre o consumo doméstico. As conclusões apuradas dão quase como certa a substituição do carvão por outras opções de energia como o etanol. E essa mudança já começa a dar frutos.
Tema de Vida Capa
Tete, o eldorado que não dá o suficiente aos nativos
TETE: Uma galinha sem ovos para todos
Propriedade e Edição: Mozmedia, Lda., Av. MaoTséTung, 1245 – Telefone/Fax: (+258) 21 303188 – revista.capital@ mozmedia.co.mz – Director Geral: André Dauane – andre.dauane@mozmedia.co.mz – Directora Editorial:HelgaNeida Nunes – helga.nunes@mozmedia. Directora Executiva: VanizeManjate - vanize.manjate@mozmedia.co.mz co.mz – Redacção: ArséniaSithoye - arsenia.sithoye@mozmedia.co.mz;Sérgio Mabombo – sergio.mabombo@mozmedia. co.mz – Secretariado Administrativo: Indira Mussá – indira.mussa@mozmedia.co.mz; Cooperação: CTA; Ernst &Young; Ferreira Rocha e Associados; PriceWaterHouseCoopers, ISCIM, INATUR, INTERCAMPUS – Colunistas: António Batel Anjo, E. Vasques; Elias Matsinhe; Federico Vignati; Fernando Ferreira; Hermes Sueia; Joca Estêvão; José V. Claro; Leonardo Júnior; Levi Muthemba; Maria Uamba; Mário Henriques; NadimCassamo (ISCIM/IPCI); Paulo Deves; Ragendra de Sousa, Rita Neves, Rolando Wane; Rui Batista; Sara L. Grosso, Vanessa Lourenço; Fotografia: Luís Muianga, Amândio Vilanculo; Gettyimages.pt, Google.com; – Ilustrações: Marta Batista; Pinto Zulu; Raimundo Macaringue; Rui Batista; Vasco B. Capa: Evolution Studio– Paginação: Arlindo Magaia – Design e Grafismo: Mozmedia – Tradução: Nuno Santos – Departamento Comercial: Neusa Simbine – neusa.simbine@mozmedia.co.mz, LoniMachava – loni.machava@mozmedia.co.mz ; – Distribuição:Ímpia– info@impia.co.mz; Mozmedia, Lda.; Mabuko, Lda. – Registo: N.º 046/GABINFO-DEC/2007 - Tiragem: 7.500 exemplares. Os artigos assinados reflectem a opinião dos autores e não necessariamente da revista. Toda a transcrição ou reprodução, parcial ou total, é autorizada desde que citada a fonte.
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Editorial
Bem-vindo Tete - Crónica de uma sinfonia anunciada
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s que trabalham ou estabelecem negócios em Tete buscam todos um lugar ao sol. Há os naturais, os originários de outras paragens de Moçambique e ainda os estrangeiros. Mas, no fundo, todos procuram o mesmo: alcançar o seu filão num El Dorado, que além das propaladas reservas de carvão, possui ouro, ferro, fluorite, urânio, grafites, pedras preciosas, de ornamentação e semi-preciosas, entre outros recursos naturais dignos de menção.
54 UP-GRADE Ponte de Boane à espera de solução
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A indústria mineira, com os investimentos a ela associados, está a fermentar um crescimento económico sem precendentes. Quem viu e quem vê Tete poderá certamente testemunhar que a população cresce a olhos vistos, assim como o leque de serviços prestados e a comercialização de bens no mercado. Mas, infelizmente, o desenvolvimento ainda se projecta no plano macroeconómico. Os empreendedores locais ainda não descobriram a melhor forma de tirar partido da actividade dos megraprojectos na área mineira. E poder-se-ia pensar que a cadeia de valor em torno das multinacionais já estivesse a energizar o sector privado local, contudo os únicos sectores que já participam da sinfonia anunciada para Tete, de forma mais activa, são o Comércio e o Turismo.
Perspectiva Energia Carvão cede perante energias limpas
O grande desnível entre a actividade dos grandes empreendimentos e a desempenhada pelos cidadãos é uma tónica comum. E a discrepância entre as partes afecta, de facto, a melodia tocada por uma economia que ao invés de galopar, anda a trote.
Empreender
Grande parte da força laboral depende do pequeno comércio, e as manifestações a esse nível crescem de dia para dia. No que diz respeito ao turismo, o potencial é enorme e a taxa de ocupação média nos hotéis já atinge os 80%. Ao que tudo indica, a motivação dos visitantes que convergem para Tete decorre, sobretudo, do mundo dos negócios e do trabalho. E o caso não é para menos!
Jovens empreendedores inovam na acomodação turística
Em Tete já bafejam os ventos de progresso. Os projectos de exploração dos recursos minerais são os que mais abundam na região e com eles toda a sorte de oportunidades que podem e devem dinamizar a produção agrícola, ainda muito associada à subsistência familiar.
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A sensação que se tem é que a sinfonia escrita para Tete anuncia uma melodia sem desafinos, ou fífias, mas que os instrumentos que a compõem ainda não tocam em plena sintonia.
77 Estilo de Vida
Os moçambicanos, já para não falar dos locais de Tete, vivem perante um espectáculo audível, que não conseguem acompanhar em termos de execução. Falta-lhes o financiamento, a formação e especialização, tal como a orientação certa para um negócio melhor gerido. O que falta é proporcionar-lhes os instrumentos certos para que possam ‘tocar o progresso’ com mestria.
Mamanas em Show para ninguém esquecer
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Contents
Highlights
39 Focus Company
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AABM Affirms that Disarray within the SMEs Accountancy, Have Numbered Days
Small and Medium Enterprises may have the necessary support to ensure their accountancy is auditable. The recently elected Accountants and Auditors Bar of Mozambique (AABM) is already developing a programme to equip national accountants with techniques used internationally. It is the missing “magic stick” to ensure SMEs gain trust from financial institutions.
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Instability Retrains Investment?
The circulation of goods and services has been compromised in the centre of the country. The recent clashes between the military police and gunmen, allegedly from Renamo, have transformed Muxúnguè into an insecure area within the Province of Sofala in detriment of the economy’s performance.
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TETE, the “Chicken” Which Does Not Give Eggs to All
A Unique Opportunity to Find Employment
In Tete, the business layer survives mainly from small trade. Here, the model of inclusive businesses and sustainable development defies its kick-start, particularly due to the lack of financing and entrepreneurs’ know-how. Given this reality, the Government and the Private Sector are summoned to expedite the pace on the definition of strategies to support nationals.
43 Background Theme Cover
Tete, the “chicken” which does not give eggs to all
TETE: A “Chicken” with No Eggs for All
Property and Edition: Mozmedia, Lda., 1245 MaoTséTung Av., – Telephone/Fax: (+258) 21 303188 – revista.capital@ mozmedia.co.mz – Managing Director: André Dauane – andre.dauane@mozmedia.co.mz – Editorial Director: Helga Neida Nunes – helga.nunes@mozmedia. Executive Director:VanizeManjate - vanize.manjate@mozmedia.co.mz co.mz – Editorial Staff: ArséniaSithoye - arsenia.sithoye@mozmedia.co.mz; Sérgio Mabombo – sergio.mabombo@mozmedia. co.mz – Administrative Secretariat: Indira Mussá – indira.mussa@mozmedia.co.mz; Cooperation: CTA; Ernst &Young; Ferreira Rocha e Associados; PriceWaterHouseCoopers, ISCIM, INATUR, INTERCAMPUS – Columnists: António Batel Anjo, E. Vasques; Elias Matsinhe; Federico Vignati; Fernando Ferreira; Hermes Sueia; Joca Estêvão; José V. Claro; Leonardo Júnior; Levi Muthemba; Maria Uamba; Mário Henriques; NadimCassamo (ISCIM/IPCI); Paulo Deves; Ragendra de Sousa, Rita Neves, Rolando Wane; Rui Batista; Sara L. Grosso, Vanessa Lourenço; Photography: Luís Muianga, Amândio Vilanculo; Gettyimages. pt, Google.com; – Illustrations: Marta Batista; Pinto Zulu; Raimundo Macaringue; Rui Batista; Vasco B. Cover: Evolution Studio– Page make-up: Arlindo Magaia – Design and Graphics: Mozmedia – Translation: Nuno Santos –Commercial Department: Neusa Simbine – neusa.simbine@mozmedia.co.mz, Loni Machava – loni.machava@mozmedia.co.mz ; – Distribution: Ímpia – info@impia.co.mz; Mozmedia, Lda.; Mabuko, Lda. – Registration: N.º 046/GABINFO-DEC/2007 Printing: 7.500 copies. The articles reflect the authors’ opinion, and not necessarily the magazine’s opinion. All transcript or reproduction, partial or total, is authorised provided that the source is quoted.
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Charcoal Buckles before Clean Energy Sources
The new energy era inspired a joint research by SNV (Dutch Organization for Development), FUNAE and the Maputo City Council, on domestic consumption. The findings reveal to some degree of certainty, that the communities are replacing the use of charcoal for other energy source options such as Ethanol. This change is already starting to give fruits.
Editorial
Welcome TETE – The Chronicle of an Announced Symphony
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hose working or establishing businesses in Tete, all search for a place in the sun. There are the natives, the new comers from other counties of Mozambique, and also the foreigners. However, in the end, they all look for the same: acquire their bullion in an El Dorado, which besides its renowned coal reserves, also possesses gold, iron, fluorite, uranium, graphite, gemstones, semi-precious and ornamentation stones, among other natural resources worth mentioning.
56 UP-GRADE Boane Bridge waiting for a solution
The mining industry, along with the inherent investments, is fomenting an unprecedented economic growth. Those who saw Tete before and after may certainly testify that the population is visibly growing as well as the variety of services and the goods traded in the market. However, unfortunately, the development is only projected in the macroeconomic plan. The local entrepreneurs have not yet ascertained the best formula to take advantage of the activity of megaprojects in the mining sector. It could be perceived as if the chain of value around the multinationals were already galvanizing the local private sector; whilst the only sectors that have partaken in the announced symphony for Tete, in a rather active form, are the Commerce and Tourism.
63 Perspective Energy Charcoal Buckles Before Clean Energy Sources
The major unevenness between the activity of large enterprises and that of citizens is common emphasis. The discrepancy among the parties affects, indeed, the melody played by an economy which instead of galloping it still trotting.
68 Entrepreneurship Entrepreneurial Youths Innovate in Touristic Accommodation
A good portion of the labour force depends on small businesses, and the indicator of that grows by the day. With regards to tourism, potential is enormous and the hotels occupancy rate hits the 80% mark. So it seems, that the reason visitors converge in Tete unfurl from, by and large, the business world and work. Not any less would be expected in such case. In Tete, the winds of progress are already wafting. Projects around the exploration of mineral resources are abundant in the region, and alongside them, all the luck and opportunity which could serve to impel the agricultural production, which is still associated to household subsistence. The drawn impression is that the symphony printed for Tete announced a melody with no tunelessness or feedback, yet the instruments that compose it still do not play in plain synchrony.
79 Life Style
The Mozambicans, not to mention the Tete natives, live before an audible concert yet they cannot follow, in terms of execution. They lack financing, training and specialisation, as well as applicable orientation for proper business management. What is left is to enable them with tools with which they may touch the “progress” with sway.c
Mamanas in Unforgettable Show
Magazine· ·AGOSTO Março 2013 Capital CapitalMagazine
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14 - 15 August 2013 | 9am - 6pm Riverside Mall | Nelspruit | FREE ENTRY
Mark'it is back for a BIGGER & BETTER second year! After a very successful introduction to the Lowveld & Mozambique business community in 2012, Mark’it Showcase 2013, an advertising and marketing exhibition, will take place on the 14th & 15th of August at Riverside Mall (lower covered parking at Entrance 2). This is a professional two day exhibition of Lowveld based service providers in the advertising and marketing industry. This unique platform offers Lowveld and Mozambican based businesses an opportunity to explore the advertising and marketing solutions available to them in the Lowveld of Mpumalanga.
Wednesday 14th August 2013 (18h30) R150 per ticket What’s your Story? Master the ultimate form of influence PRESENTED BY JUSTIN COHEN International Speaker & Author www.justinpresents.com Sponsored by Riverside Park In "What’s your Story" participants will learn to: • Use stories to inspire action • Define and enhance the story their brand tells • Turn a dull story into a riveting one • Lead change with a new story • Transform dead corporate values into living behaviours • Think, speak and act out better stories
Thursday 15th August 11h30 Seminars: 1. How creativity makes a difference to your marketing message 2. The role traditional advertising mediums still play in a marketing mix for print & radio
For more information visit www.tworedpens.co.za
Banca/ BCI
BCI e LAM premeiam vencedores da campanha “Cartão Crediviagem LAM”
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eve lugar nas instalações da Direcção de Marketing do BCI, em Maputo, a cerimónia de atribuição de prémios aos vencedores da Campanha Cartão Crediviagem LAM, que decorreu de Dezembro de 2012 a 31 de Maio do ano em curso, no âmbito de uma parceria entre o BCI e LAM. O apuramento dos vencedores foi feito por sorteio, através do recurso a um programa informático validado pela Inspecção Geral de Jogos que, no dia 5 de Junho, fez-se representar no acto que ditou a seguinte ordem de contemplados:
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• 1º Prémio - Armando Blaitone - uma viagem aérea para Inhambane e estadia no Hotel Casa do Capitão para 2 pessoas; • 2º Prémio - Empresa Estradas do Zambeze - uma viagem regional/ doméstica para 2 pessoas; • 3º Prémio – Maria Mondlane - uma viagem doméstica para 2 pessoas. Recorde-se que a Campanha Cartão Crediviagem LAM foi desenvolvida com o intuito de melhorar o nível de prestação de um conjunto de serviços associados ao referido produto, no qual foram incorporadas novas
funcionalidades como a adesão automática ao Programa de Passageiro Frequente da LAM - Flamingo Club; a oferta imediata de 1000 milhas; a disponibilização de um serviço de Check-in especial, no Balcão Crediviagem LAM (de momento, apenas em Maputo), a possibilidade do portador do referido cartão beneficiar de bagagem adicional de 5 a 15 kgs, em voos domésticos e internacionais e a inclusão de uma modalidade de pagamento fixo do saldo em dívida a partir de apenas MZN 500,00, possibilitando a escolha de um pagamento mais cómodo e parcelado.c
Capitoon
EM BAIXA Mineiros moçambicanos P a s sam cinco anos que a mina Pamodzi Gold 5, em Orkney, na República da África do Sul (RAS), fechou as portas. Milhares de mineiros foram para o desemprego, 500 entre os quais moçambicanos e muitos deles afectos à fome. A esperança dos mineiros moçambicanos, que persistem em continuar na ‘terra do rand’ em condições adversas, está centrada num consórcio chinês que adquiriu a mina Pamodzi Gold 5, em Dezembro de 2012. Contudo, os trabalhos de exploração ainda não começaram.
EM ALTA Licenciamento electrónico O Ministério da Indústria e Comércio lançou uma Plataforma Electrónica Integrada de Prestação de Serviços ao Cidadão (e-BAU) que deverá reduzir o tempo de espera no processo de obtenção de licenças de actividades económicas. O novo mecanismo irá facilitar o ambiente de interacção entre as várias entidades públicas e privadas que intervêm nas áreas de interesse económico e empresarial. O e-BAU, orçado em 5.3 milhões de dólares, é financiado pelo Governo em parceria com a The Investiment Climate Facity Trust for Africa (ICF).
ENH A Empresa Nacional de Hidrocarbonetos descarta a possibilidade de venda das suas participações nos projectos de pesquisa e exploração de gás natural. Admite contudo que a empresa tem vindo a ser pressionada por entidades interessadas na compra das suas participações nas áreas 1 e 4 da bacia do Rovuma, zona onde estão a ser anunciadas grandes descobertas de gás natural. O PCA da ENH diz que não é pretensão fazer cedências, mas sim valorizar as participações e transformar a empresa numa operadora petrolífera.
Fuga ao fisco A não facturação das vendas, aliada ao baixo custo das mercadorias transaccionadas, influenciou negativamente a cobrança do IVA nos primeiros três meses de 2013, conforme indica o correspondente relatório de execução do Orçamento do Estado. A situação afectou os Impostos sobre Bens e Serviços, que acabou ficando abaixo das estimativas inicialmente apontadas.
COISAS QUE SE DIZEM “O crescimento que temos tem insufiCrescimento com fome ciência de produção alimentar, ele é mais influenciado pelas actividades que têm que ver com infra-estruturas, mas não se pode negar que a economia esteja a crescer”. Ministro das Finanças de Moçambique, Manuel Chang, in “O País”.
“É uma ilusão pensar que o reDemocracia e ilusões à parte gime angolano é democrático. Ele só o é por proclamação. Alguns jovens usam as redes sociais e insultam-me dizendo que sou um cobarde, mas o problema não é este, mas sim que as pessoas falam, mas com quase tudo cercado”. Primeiro-Ministro de Angola, Marcolino Moco.
“Do nosso ponto de vista, é importante Sugestões não faltam... investir as receitas oriundas da exportação de matérias-primas de maneira estratégica em prol do desenvolvimento sustentável do país. Toda a população deveria beneficiar do potencial oferecido pelas descobertas das novas reservas naturais. As pessoas têm direito à transparência”. Ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Guido Westerwelle, in “O País”.
Fundo Monetário sim, mas era melhor que fosse europeu “Depois da experiência de uma ‘troika’ com o Fundo Monetário Internacional, a minha opinião pessoal é que seria melhor pensar em representantes das instituições europeias. No fundo, era imaginar um Fundo Monetário Europeu para desenhar e acompanhar as políticas de ajustamento dos Estados-membros em dificuldades, tendo em linha de conta aqueles que são os valores, os princípios e os objectivos da União a que pertencemos”. Presidente da República de Portugal, Cavaco Silva, in “SIC”.
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Capitoon
In Low Mozambican Miners It is now five years since the mine Pamodzi Gold 5 situated in Orkney, South Africa (RSA) has closed down. Thousands of miners were left jobless and 500 among these are Mozambican nationals, where many of them are now experiencing starvation. The hope for the Mozambican miners, who persistently remained in the “Rand Country” while facing adverse conditions, gravitates on a Chinese Consortium which has acquired the mine Pamodzi Gold 5 in December 2012. However, the exploration proceedings have not yet commenced.
In High Electronic Licensing The Ministry of Industry and Commerce has launched and Integrated Electronic Platform for service delivery to citizens (e-BAU), which shall reduce the waiting period following application for economic activities’ licenses. The new mechanism will facilitate the interaction environment between different public and private entities, which act on areas of economic and entrepreneurial interest.
ENH The National Enterprise for Hydrocarbons discards the possibility of selling its shares in the projects for research and exploration of natural gas. It however admits that the enterprise has enduring pressure from entities interested on the purchase of its shares on the areas 1 and 4 within the Rovuma basin, these being the areas where large discoveries of natural gas are being announced. The Chairman of the Board of Directors reports that there is no room for cessions, and instead, value the shares and transform the enterprise in an oil operator.
Tax Evasion Non-invoicing of sales, associated to low cost merchandise exchange, has negatively impacted the taxation of VAT (IVA) for the first three months in 20013, as established by the corresponding report on the execution of the State’s Budget. The situation distressed the taxes over Goods and Services and therefore these falling short to their initial projections.
Things Said “The growth we have has insufficiency Growth with hunger of food production, as it is greatly impacted by infrastructure-based activities. However, there is no doubt that the economy is indeed growing”. Mozambique’s Minister of Finance, Manuel Chang, in “O Pais”.
“It is an illusion to rate the Democracy and Illusions Dissected Angolan regime as Democratic. It is only so by proclamation. Some youth use the social networks to dirty talk and call me names such as coward. However, the truth of the matter is that people talk, yet everything remains flanked. Angola’s Prime-Minister, Marcolino Moco
“From our point of view, it is important to Plenty Suggestions... invest on revenue generated from the export of raw materials in a strategic manner, in order to secure a sustainable development of the country. The whole population should benefit from the potential deriving from the unveiling of new natural reserves. The people have the right for transparency”. Germany’s Minister of Foreign Affairs, Guido Westerwelle, in “O País”.
Yes to Monetary fund, but an European one Would Suit Better “After a “Troika” experience with the International Monetary Fund, my personal opinion is that it would be better to have representatives from European institutions. Ultimately, would be to conceive an European Monetary Fund that would design and assist the adjusting policies from member states that are facing difficulty, taking into account that they are the values, the principles and the objectives of the Union we belong to. President of the Republic of Portugal, Cavaco Silva, in “SIC”.
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BES reforça posição no Moza Banco
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Banco Espírito Santo (BES) reforçou a sua posição no Moza Banco de Moçambique, através da filial BES África, passando a deter 49% do capital social daquele banco.
Uma acção de charme do Hotel Park Inn Tete
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desenvolvimento acelerado da província de Tete continua a atrair investidores nacionais e estrangeiros, sendo notável o desenvolvimento alcançado em termos sociais e turísticos. De forma a aumentar o conhecimento e a informação, o Hotel Park Inn Tete levou a Tete uma comitiva que incluía operadores turísticos e media. O objectivo proposto era o de acrescentar um maior conhecimento sobre a realidade da região, a sua dinâmica empresarial e os pontos turísticos existentes. A iniciativa, com a duração de três dias, incluiu a visita à Mina da Vale, ao Bairro Social da Cateme, à nova Ponte sobre o Zambeze, à Barragem e passeios turísticos de barco pela Albufeira. c
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Trata-se da conclusão de uma operação de compra de 18,9% do capital social do Moza Banco, detida pela Geocapital - Gestão de Participações. Esta nova estrutura surge na sequência da recente operação de aquisição, por parte do BES África do capital anteriormente detido pela Geocapital, passando desta forma o Moza Banco a ter dois accionistas de referência, nomeadamente a Moçambique Capitais, que permanece maioritário, com 51% do capital, e o BES África com 49%. Esta formalização coincide com a inauguração de mais duas agências por parte do Moza Banco nas cidades da Maxixe e de Tete. Na mesma senda de expansão, a instituição financeira promete a abertura de mais agências ainda para este ano. c
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Actual
BES Strengthens Position in Moza Bank
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he Bank Espirito Santo (BES) reinforced its position in Mozambique’s Moza Bank, through its BES Africa branch and thus amassing 49% of the bank’s social capital. It so reflects the conclusion of an acquisition operation for 18.9% from the bank’ social capital then held by Geocapital – Shares Management. This new structure unfolds from BES Africa’s recent acquisition process for the capital previously owned by
Geocapital and thus Moza Bank now having two key shareholders, namely, Moçambique Capitais (continues holding a 55% shares majority) and BES Africa with 49% of the capital. This formalization coincides with the inauguration of two new Moza Bank branches in the cities of Maxixe and Tete. In its trail for expansion, this financial institution has announced that will be opening more branches in the course of the current year. c
An Act of Charm from Park Inn Hotel in Tete In order to expand publicity and information, the Park Inn Hotel has arranged a visit to Tete by a mission which entailed tourism operators as well as the media. The visit aimed at enhancing knowledge of the regional reality, its entrepreneurial dynamics as well as the available tourism destinations. This initiative, which lasted three days, included visits to Vale’s Mine in Cateme area, the new bridge over the Zambezi River, the Dam, as well as boat rides through the reservoir.c
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he fast paced development of Tete Province continues to attract national and foreign investors, and the growth in social and tourism spheres is unequivocally perceptible.
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Briefing MUNDO
até ao final do ano, começando a reduzi-los no próximo. Porém, a entidade dirigida por Christine Lagarde adverte que os EUA devem gerir “cautelosamente” a redução dos estímulos económicos, de maneira a não perturbar os mercados financeiros.c
FMI corta crescimento dos EUA
Singapura repreende 20 bancos por tentarem manipular taxas de referência Monetário Internacional (FMI) prevê que a economia norte-americana cresça 1.9% em 2013, mantendo a projecção divulgada em Abril. Contudo, a expansão económica do próximo ano foi revista em baixa, com o FMI a apontar para um crescimento de 2,7% face aos 3% inicialmente previstos. No relatório conhecido como Artigo IV, a entidade sediada em Washington antevê que a economia dos Estados Unidos registe uma redução de três décimas percentuais na sua expansão do que tinha inicialmente previsto. Isto porque os EUA estão a registar um “ritmo excessivamente rápido da redução do défice orçamental”. Em Março deste ano, o Governo de Obama implementou cortes automáticos na despesa do Estado, que ficaram conhecidos como “sequestro orçamental”, no valor de 63 biliões de euros. Quanto ao desemprego, o FMI aponta para uma taxa 7,5%. Porém, o número de pessoas sem emprego deverá começar a diminuir no final do ano e a alcançar uma taxa de 7,2% em 2014. O FMI revela também que a Reserva Federal norte-americana (Fed) deverá manter os estímulos monetários O Fundo
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A Autoridade Monetária de Singapura (AMS) identificou tentativas de manipulação das taxas de referência no mercado interbancário, envolvendo 20 bancos e 133 operadores do Mercado. A AMS ordenou aos bancos envolvidos que criem provisões no valor 7.1 mil milhões de euros, para melhorarem os sistemas de controlo interno. Além disso, a autoridade vai assumir a responsabilidade de supervisionar o mercado interbancário e vai transformar a prática de manipulação das taxas em ofensa criminal. Entre os bancos que tentaram manipular as taxas interbancárias, as taxas “swap” e taxas de câmbio de referência estão o ING, RBS e o UBS. O valor combinado destes mercados é de 4.7 biliões de dólares norte-americanos, por dia. Dos 20 bancos envolvidos, 19 terão de constituir reservas avaliadas em mais de um bilião de euros, numa provisão que ficará aplicada à taxa de juro de 0% durante um ano. O Commerzbank não terá de constituir a provisão. As taxas interbancárias de Singapura, equivalentes às Euribor e às Libor, com a denominação Sibor, são calculadas diariamente pela Associação de Bancos de Singapura.
Putin atribui crise na UE a excessos O presidente russo, Vladimir Putin defendeu que a actual crise na União Europeia se deve a benefícios sociais excessivos em alguns países europeus, que “vivem acima das possibilidades”. Numa entrevista publicada pela agência RIA Novosti, Putin referiuse às causas da crise económica na UE, dizendo que “muitos países europeus se têm desenvolvido do apoio social” e que “muitas vezes estar desempregado é mais rentável do que trabalhar”, situação que “ameaça não só a economia, mas também os fundamentos morais da sociedade”. Putin disse que não é segredo que muitos cidadãos de outros países menos desenvolvidos vão para a Europa para usufruir dos benefícios sociais. “Ineficácia é a palavra-chave”, acrescentando que as consequências que atingiram a Europa se devem ao facto dos países “viverem acima das possibilidades, perderem controlo sobre a saúde da economia e dos desvios estruturais.”c
Briefing WORLD
IMF Hinders USA’s Growth
American Federal Reserve (Fed) will uphold the monetary incentives until the end of the year, and then after, reduce them in the coming year. Nonetheless, the entity headed by Christine Lagarde warns that the USA should “cautiously” manage the trimming down of economic incentives as means of not disturbing the financial markets. c
Putin ascribes EU crisis to immoderation
The International Monetary Fund (IMF) anticipates that the American economy will register a 1.9% growth rate in 2013, and thus sustaining the projections made earlier-on in April. However, the economic expansion for the following year is estimated low as the IMF indicates a future growth of 2.7% against 3% initially foreseen. On the report known as Article IV, the Washington based entity reckons that the United States Economy will register an expansion fall of three percentage points in contrary to its initial estimates. This is because the USA is registering an “excessively rapid rhythm of budget deficit reduction”. In March this year, the Obama Administration introduced automatic cut-offs on the state expenditure, which were known as “budgetary abduction” and amounted to €63 billion. With regards to unemployment, the IMF hints a 7.5% rate. However, the number of jobless people should start declining towards the end of the year and settle on a 7.2% rate in 2014. The IMF also reveals that the
The Russian President, Vladimir Putin, argues that the current crisis in the European Union is caused by excessive social benefits in some European countries that “live above their possibilities”. During an interview publicised by the RIA Novosti Agency, Putin made reference to the causes of the economic crisis in the EU with the following remarks: “many European countries have been developing themselves through social support”, and “in many cases, being unemployed is way more profitable that having a job”, and such scenario “threatens not only the economy but also the moral fundaments of the society”. Puttin said that it is no secret that many citizens from less developed
countries move to Europe in order to take advantage of social benefits. “Inefficiency” is the key word, adding that the consequences that affected Europe result from the fact that the countries “live above their possibilities; lose control over the state of the economy as much as structural diversions.”c
Singapore Reprimands 20 Banks for Attempted Manipulation of Reference Rates The Singapore Monetary Authority (SMA) detected attempts to manipulate reference rates on the inter-bank market, which involved 20 banks and 133 market operators. The SMA ordered that the concerned banks established provisions on the amount of €7.1 thousand billions in order to improve internal control systems. Additionally, the authority will take on the responsibility to supervise the inter-bank market and will sanction any attempts to manipulate reference rates as a criminal offense. Among the banks that attempted to manipulate the inter-bank rates, the “Swap” rates and the stock exchange reference rates are ING, RBS, and UBS. The agreed amount from these markets is that of $4.7 billion, per day. From the 20 banks involved in the plot, 19 will have to constitute reserves calculated over a billion Euros, in a provision that will be charged a 0% interest rate through the year. The Commerzbank does not have to constitute the provision. The inter-bank rates in Singapore, analogous to the Euribor and the Libor, with Sibor denomination, are calculated daily by the Singapore Banks Association. c
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Briefing ÁFRICA
Moçambique e África do Sul cooperam na área de portos
de comunicações por satélite. Esse aumento de capital vai permitir o desenvolvimento de uma plataforma de entrega de multi-serviço de baixo custo para o benefício de grandes e de pequenas e médias empresas africanas, em particular os bancos. A SatADS oferece acesso à Internet, via satélite, na África desde 2010. Centenas de empresas africanas usam, neste momento, os serviços da companhia, em mais de 15 países. Algumas empresas de transferência de dinheiro estão a conectar os seus escritórios, em vários países, graças a SatADSL.c
Prova de vinhos alentejanos delicia Luanda A Transnet National Ports Authority da África do Sul (TNPA) e Maputo Port Development Company (MPDC) assinaram, em Joanesburgo, um memorando de entendimento para cooperação nas áreas de infraestruturas e treinamento portuário. O acordo representou para os dois lados uma parte de um objectivo mais amplo para integrar o comércio regional, bem como a revitalizeção de documentos assinados entre o MPDC e outros portos da África do Sul. O presidente da TNPA, Tau Morwe, esclareceu, na altura, que o
acordo não se destinava a proteger os portos de Moçambique e África do Sul da competição internacional, mais que visava melhorar a coordenação e o planeamento entre os portos da Comunidade do Desenvolvimento da África Austral (SADC). Por sua vez, o presidente-executivo do MPDC, Osório Lucas, referiu que a instituição que dirige já compartilhaou o seu plano director de 20 anos com a TNPA e Transnet Freight Rail (o sistema ferroviário da África do Sul) a fim de desenvolver uma abordagem regional para melhorar as redes de logística.c
SatADSL com estratégia de crescimento anunciada SatADSL, uma empresa belga que fornece o acesso à Internet via satélite de baixo custo e o serviço de comunicações na África Subsaariana, anunciou a conclusão de um aumento de capital com o objectivo de financiar o seu desenvolvimento, nos
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próximos cinco anos. O capital reforçado, na ordem de um milhão de euros, será usado para apoiar a estratégia de crescimento da SatADSL, visando conectar milhares de filiais de empresas africanas na África Subsaariana com sistemas
A capital angolana acolheu, recentemente, uma nova prova de vinhos portugueses, da região do Alentejo. Foram apresentados aos convidados mais de 150 diferentes rótulos, de 24 marcas de vinhos alentejanos. Participaram do evento, entre ou-
Briefing ÁFRICA/AFRICA
tros, enólogos, jornalistas, representantes de empresas distribuidoras e, em geral, apreciadores de vinhos. Angola, segundo os promotores da prova, é o maior mercado para vinhos portugueses fora da União Europeia, sendo que os vinhos provenientes da região do Alentejo, no sul de Portugal, representam mais de metade do que é consumido no país. Globalmente, a Inglaterra é o 2.º consumidor de vinhos portugueses, os EUA o 3.º, e o Brasil o 4.º. Torna-se curioso como em Maputo começam também a surgir os primeiros Wine Bars. Uma tendência que vem reforçar o gosto pelo néctar de Baco. c
OPORTUNIDADE DE FINANCIAMENTO
BAD tem 100 milhões para o comércio O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) disponibilizou 100 milhões de dólares ao Commerzbank AG para o financiamento de Contratos de Participação de Risco (RPA, na inglesa) no comércio em África, após um acordo entre as duas instituições financeiras. A iniciativa vai ajudar a resolver a demanda do mercado crítico para o financiamento do comércio em África, fornecendo suporte para o comércio no sector de agronegócios. Vão inclusive promover o desenvolvimento do sector financeiro, a integração regional e aumentar a geração de receita dos governos, além de melhorar o crescimento económico sustentável de África. Este acordo irá resultar na prestação de um apoio significativo aos bancos africanos e de PME’s, esperando-se que se gere cerca de 1,2 biliões de dólares no comércio de equipamentos, matérias-primas, bens intermediários e acabados, ao longo de três anos. Commerzbank AG, com sede em Frankfurt, na Alemanha, é um banco líder no financiamento do comércio em África, com uma carteira comercial de aproximadamente de seis biliões e uma rede activa de mais de 500 bancos no continente.c
Mozambique and South Africa Cooperate in the Port Area
The South African Transnet Port Authority and the Maputo Port Development Company (MPDC) have signed, in Johannesburg, a memoran-
dum of understanding for cooperation in the areas of infrastructure and port operations training. For both sides, the agreement repre-
sented a fraction of an ampler objective to integrate the regional commerce as well as the revitalization of protocols endorsed between the MPDC and other South African ports. TNPA’s President, Tau Morwe, clarified then, that the agreement was not aimed at protecting the ports of Mozambique and South Africa against international competition; instead, it aimed at improving the coordination and planning amongst the Southern African Development Community (SADC). In turn, the Executive President for MPDC, Osório Lucas, referred that the enterprise under his management has already shared its 20 year master plan with TNPA and Transnet Freight Rail (South African Rail System), towards undertaking a regional approach to improve the logistics networks. c
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Briefing AFRICA
Exhibition of Alentejo Wines Marvels Luanda Recently, the Angolan capital hosted a new exhibition event for Portuguese wines from the Alentejo region. The guests were presented with over 150 different labels from 24 brands of Alentejo wines. Among many who attended the event, there were winemakers, journalists, retail representatives and wine fanciers. According to the event promoters, Angola is the
largest market for Portuguese wines outside the European Union, and the ones from Alentejo represent more than half of the country’s consumption. Globally, England is the second consumer of Portuguese wines, the USA on 3rd and Brazil 4th. It is interesting to note that Maputo is already registering the emerging of the first wine bars. A tendency that reiterates the relish for bacchus’ nectar.c
SatADSL Announced Growth Strategy The SatADSL, a Belgium entity that provides low cost satellite-based internet services as well as communication services in the sub-Sahara region, announced the conclusion of a capital increase which aims at financing its own development through the next five years. The reinforcement capital, adding to €1 million, will be used to support a strategy for SatADSL’s development towards connecting millions of African enterprise branches operating in the sub-Sahara region, with satellitebased communication systems. This capital boost will enable the development of a platform for low cost multi-service delivery for the benefit of large, small and medium African enterprises; and banks in particular. In Africa, the SatADSL offers internet access via satellite since 2010. At the moment, hundreds of African companies adhered to the services, in more than 15 countries. Some money transfer entities are now connecting to their offices in various countries, thanks to SatADSL.c
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Funding Opportunity
ADB has 100 Millions for Commerce Following an agreement between the two entities, the African Development Bank (BAD) has made available $100 million through Commerzbank AG towards financing Risk Participation Contracts (RPA) in African commerce. The initiative will help addressing the market demand which is critical for financing trade in Africa, and thus providing support for commerce within the agro-business sector. It will further promote the development of the financial sector, regional integration and augmented profit generation by governments, while also bettering the sustainable economic development in Africa. This agreement will result on the provision of substantial support to African banks as well as small and medium scale companies. It is expected that $12 billion will be generated through the commercialisation of equipments, raw materials, intermediate and final good, for a period of three years. Commerzbank AG, based in Frankfurt, in Germany, is a leading bank in financing commerce in Africa, with a commercial purse of approximately six billions across an active network of over 500 banks in the continent.c
Briefing MOÇAMBIQUE
Maputo conta com plano director para mobilidade e transporte Municipal da Cidade de Maputo lançou o plano director de mobilidade e transporte para a área metropolitana de Maputo. Trata-se de um plano que prevê três projectos estruturantes como possíveis soluções para a resolução dos problemas de tráfego e transporte de passageiros que caracterizam as cidades de Maputo, Matola, Boane e Marracuene. No global, o plano está orçado em cerca de 5,5 biliões de dólares e prevê-se que seja implementado de forma faseada. Ou seja, terá uma duração de 22 anos a contar a partir do presente ano, sendo que só estará completo em 2035. Assim, o primeiro projecto, orçado em 57 milhões, consistirá na realização de um estudo de viabilidade O Conselho
para a gestão de trânsito e tornar a cidade mais conveniente, segura, livre de congestionamento e com uma infraestrutura rodoviária sustentável. O segundo projecto, avaliado em 180 milhões de dólares, almeja a construção de um corredor exclusivo para o transporte público urbano, com extensão de 30 km de estrada. Este inclui a aquisição de autocarros apropriados, com o sistema de bilheteira electrónica acoplada aos autocarros e estações de paragens e terminais. O terceiro projecto preconiza a construção duma linha de metro de superfície entre as cidades de Maputo e Matola, com linhas alimentadoras nas zonas de Machava, Matola-gare e Boane, numa extensão de 35 Km. c
Moçambique já possui estratégia para o sector financeiro
O governo moçambicano acaba de aprovar uma estratégia que visa promover o desenvolvimento do sector financeiro, tornando-o sólido, diversificado, competitivo e inclusivo. A Estratégia para o Desenvolvimento do Sector Financeiro em Moçambique (EDSFM) cobre o período 2013/2022 e tem como horizonte o aumento da oferta aos cidadãos e empresas, particularmente as PMEs (Pequenas e Médias Empresas), do crédito e diversificados produtos financeiros, a preços acessíveis. Segundo o ministro das Finanças, Manuel Chang, a estratégia consolida as recomendações de diversos estudos de diagnóstico com vista ao melhoramento, fortalecimento, ampliação e aprofundamento do sector financeiro, nos próximos 10 anos. Neste momento, apenas 20% da população tem acesso aos serviços fianceiros em Moçambique. Durante a implementação da EDSFM, o Governo irá continuar a intervir no apoio à expansão do acesso aos serviços de apoio, alargamento e aprofundamento do sector privado na prestação de serviços financeiros, promovendo um clima que facilite investimentos privados no sector financeiro, estimule instrumentos “joint venture” e de prestação de serviços financeiros auxiliares às zonas rurais e camadas da população sem acesso a estes serviços.c
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Briefing MOÇAMBIQUE/MOZAMBIQUE
DESTAQUE
Formação por um “Moçambique Hospitaleiro” “Moçambique Hospitaleiro” que possui como objectivo apoiar a qualificação de micro-pólos turísticos das cidades de Maputo e Inhambane a partir da formação de 800 trabalhadores informais do sector turístico, aumentando as suas habilidades profissionais e gerando emprego, tem vindo a dar os seus primeiros passos. A formação de formadores já decorreu no primeiro trimestre e visou assegurar a existência de formadores capacitados e qualificados para a realização das acções de formação dos beneficiários finais em Artesanato (artesãos e vendedores de artesanato); Alimentos e bebidas e Táxis e moto-táxis (Xopelas). Numa primeira etapa, a formação de formadores decorreu nas instalações do INEFP (Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional), tendo participado O Programa
cinco instituições de formação seleccionadas para a implementação da formação aos beneficiários finais e mais quatro elementos do INEFP, instituição parceira e supervisora do programa. Numa segunda fase, a formação de formadores decorreu na sede da SNV (Organização Holandesa de Desenvolvimento), sendo que o curso se dividiu em formação psico-pedagógica e formação no âmbito da hospitalidade e gestão de negócios. O Programa “Moçambique Hospitaleiro” é implementado em Moçambique pela SNV, INEFP, Conselho Municipal da Cidade de Maputo e Ministério do Turismo, com o apoio financeiro da União Europeia. Trata-se de uma ferramenta que pretende contribuir para o desenvolvimento sustentável do sector de turismo informal.c
Maputo Launches Master Plan for Mobility and Transport
City Council launched a Master Plan for Mobility and Transport for Maputo’s metropolitan area. The Maputo
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The plan entails three structural projects as possible solutions to solve the constraints faced with passenger
transportation as well as traffic, particularly in the cities of Maputo, Matola, Boane and Marracuene. In general, the plan has a budget estimate of $5.5 billion and it is expected to be gradually implemented. In short, it will have a duration of 22 years as from the current year and expected completion by 2035. Hence, the initial project is estimated at 57 million and comprises the undertaking of an assessment study for traffic management and turn the city into a safer, convenient and congestion free environment, while also securing a sustainable road infrastructure. The second project is calculated at $180 million and is aimed at the construction of an exclusive cor-
Briefing MOZAMBIQUE
ridor for the urban public transport, with a road extension of 30km. This includes the acquisition of adequate buses, with built-in electronic ticket issuance on the buses, bus stations or terminals. The third project is seeks the construction of a surface railway between the cities of Maputo and Matola with feeding lines to Machava, Matola-Gare and Boane, for an extension of 35km.c
moting an environment conducive for private investments on the financial sector, stimulate “joint-venture” tools,
as well as ancillary financial services to rural areas and communities with no access to these services.c
Highlights
Training for a “Hospitable Mozambique”
Mozambique Now With a Strategy for the Financial Sector
The Mozambican Government has just passed a strategy that aims at promoting the development of the financial sector, and thus making it solid, diversified and exclusive. The Strategy for the Development of the Financial Sector in Mozambique (SDFSM) covers the period of 2013/2022 and aspires to provide increased offers to citizens and companies, particularly the PMEs (Small and Medium Scale Companies), credit and diversified financial products at reasonable prices. During the implementation of the SDFSM, the Government will continue to intervene in supporting the expansion of support services, involving the private sector deeper on the provision of financial services, pro-
The thriving “Hospitable Mozambique” programme, intends to support the qualification of tourism micro-poles in the cities of Maputo and Inhambane through training of 800 informal workers in the tourism industry and thus increasing their professional abilities and generating employment. The training of trainers has already taken place in the first quarter and aimed at securing the availability of trainers enabled and qualified for the implementation of training activities for the final beneficiaries in craftsmanship (artisans and sellers of handicraft); food and drinks, cab services as well and motorbike cabs (Xopelas). On a first phase, the training of trainers took place in the premises of INEFP (National Institute for Employment and Professional Training), where five selected training institutions were invited to take part for the implementation of the training of final beneficiaries as well as four members from INEFP, as the partner institution, and supervisor of the programme. On a second phase, the training of trainers was held at the headquarters of SNV (Dutch Organisation for Development) and the training was divided in psycho-pedagogic training in view of hospitality and business management. In Mozambique, the “Hospitable Mozambique” programme is implemented by SNV, INEFP, the City Council of Maputo and the Ministry of Tourism, with financial support from the European Union. This is a tool with the objective of contributing for the sustainable development of the informal tourism sector. c
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PACDE promete dias contados à desordem na contabilidade das PME’s Por estes dias, as pequenas e médias empresas moçambicanas poderão dispor do apoio necessário para tornar as suas contas auditáveis, a “varinha mágica” que estava a faltar para remover as grandes barreiras ao crescimento deste grupo de empresas.
“Actualmente, todas as pessoas colectivas em Moçambique, incluindo os investimentos com participação estrangeira, são afectadas por uma séria falta de contabilistas qualificados e de técnicos de contabilidade devidamente treinados. “
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A
recém eleita Ordem dos Contabilistas e Auditores de Moçambique (OCAM) já está a desenvolver um programa para dotar os contabilistas nacionais de técnicas usadas internacionalmente, e que vão actuar ao nível das pequenas e médias empresas (PME’s) tornando-as mais organizadas e credíveis, assegurou à Capital o coordenador do Projecto de Apoio à Competitividade e Desenvolvimento Empresarial (PACDE), Sérgio Macamo. A viragem deve acontecer já e vai
consistir na formação de formadores em matéria de Normas Internacionais de Relato Financeiro (NIRF). Será o início de uma longa caminhada, a avaliar pelo facto das PME’s representarem 99% do tecido empresarial do país. Além disso, a própria OCAM tem outros desafios, como o de captar mais membros e afiliar-se à Federação Internacional de Contabilistas e Auditores. Objectivo que, a concretizar-se, vai ampliar a capacidade de intervenção nas PME’s. Este feito será, sem dúvidas, uma importante conquista para o desenvolvimento do País. O primeiro grande ganho será a confiança junto de instituições financeiras. Actualmente, os bancos não financiam actividades das PME’s por alegado alto risco. O facto é que o denominador comum naquele grupo de empresas é a ausência de uma contabilidade organizada e graves insuficiências de gestão. Aliás, o próprio PACDE constata que “actualmente, todas as pessoas colectivas em Moçambique, incluindo os investimentos com participação estrangeira, são afectadas por uma séria falta de contabilistas qualificados e de técnicos de contabilidade devidamente treinados. As PME’s são especialmente afectadas”. Só para ter uma ideia, a África do Sul tem perto
DOSSIER
de 25 mil contabilistas e auditores certificados, Moçambique tem menos de mil. Resolvidos os problemas de acesso ao crédito, as PME’s estarão em melhores condições de fazer face aos desafios subsequentes: aceder a meios tecnológicos, elevar o Standard de produção para se ligarem às grandes empresas, empregarem mais pessoas e participarem activamente da cadeia de valor produtiva e do desenvolvimento sócio-económico de Moçambique.
Gestão, o “tira-sono” Um estudo recente, levado a cabo pela Avril Consulting e Southern Africa Trust com o apoio da Building Markets, concluiu que “a maioria das empresas, especialmente as informais são criadas como uma resposta à falta de emprego formal bem remunerado ou como fonte de renda adicional”. O estudo sugere que estas unidades empresariais não são mais do que o resultado de um acaso proporcionado pelas “oportunidades de mercado”. Consequência disso é que “esses empresários não têm conhecimento prévio sobre a gestão de empresas ou empreendedorismo, e evitam investimentos arriscados de longo prazo em aspectos como a melhoria da qualidade de produtos e serviços, sociedades de construção e estruturação de negócios”. Assim, fica fácil perceber a razão da morte da maior parte das PME’s moçambicanas pouco tempo após a sua constituição. É perceptível o paradoxo de representarem 99% e empregarem 46% da força de trabalho, enquanto 54% do emprego formal é absorvido por 1% das grandes empresas. O estudo pretendia analisar os factores que inibem o crescimento de
pequenas empresas em Moçambique e foi a debate em diálogo político sobre negócios inclusivos, num encontro que juntou diversos actores da arena económica e empresarial e que participaram entidades como a Confederação das Associações Económicas (CTA), o Instituto para a Promoção das Pequenas e Médias Empresas (IPEME), a SNV (Organização Holandesa de Desenvolvimento), o Centro de Promoção de Investimentos (CPI), agências de desenvolvimento, PME’s e grandes empresas. Baseada em 32 entrevistas realizadas
em Março deste ano com 20 PME’s, oito grandes empresas e quatro representantes do Governo, uma das principais constatações da investigação é que as PME’s não estão informadas sobre as oportunidades e demandas do mercado, factor que torna ainda mais difícil o seu enquadramento e crescimento. Conclusão: Em 2012, o peso das empresas do sul do país foi muito maior ao do Centro e Norte no que respeita o licenciamento simplificado. Em 2011, a região Centro liderou o processo. c
Estrutura das Micro, Pequenas e Médias Empresas moçambicanas em 2009
Oportunidades de financiamento
Total: 26.213 Sector comercial: 55% Sector de serviços: 32% Ind. transformadora: 10% Emprego: 89% das PME’s têm menos de 10 trabalhadores
PACDE-MESE: 4,5 milhões USD para associações comerciais e PME’s (20112014) para melhorar a competitividade e reforçar as associações. Building Markets 3 FP Programme: Melhoria do acesso ao financiamento
Algumas políticas e regulamentações governamentais para auxiliar no desenvolvimento de PME’s Estratégia para a Melhoria do Ambiente de Negócios I (EMAN I 2008-2012)
Reformas legais: registo de empresa, nova lei do trabalho; reformas fiscais: simplificação, melhoria das infraestruturas, boa governação, protecção ao investidor, registo de propriedade. Estratégia para a Melhoria do Ambiente de Negócios II (EMAN II 2013-2017)
Simplificação de procedimentos e melhoria da competitividade Estratégia para o Desenvolvimento das PME (2008-2012)
Trabalha em sinergia com EMAN I: implementação do quadro institucional, criação do Instituto para a Promoção das PME’s (IPEME) Lei das Aquisições Públicas15/2010:
Regime excepcional reservado às PME’s e individuais registados para obras de menos de 120 mil USD e serviços de menos de 60 mil USD; regime de pequena escala, procedimentos simplificados para pequenos contratos. Criação do IPEME, em 2009, para promover o desenvolvimento das PME’s, no que toca ao acesso à informação e conselho às empresas.
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“currently, all legal persons in Mozambique, including investment with foreign capital, are affected by serious shortage of qualified accountants and accounting technicians properly trained.
In the coming days, Small and Medium Enterprises may have the necessary support to ensure their accountancy is auditable; it is the missing “magic stick” to help removing major obstacles deterring the development of this group of enterprises.
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he recently elected Accountants and Auditors Bar of Mozambique (AABM) is already developing a programme to equip national accountants with techniques
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used internationally, which will act on the Small and Medium Enterprises towards ensuring they are better organised and credible; stated the Coordinator for the Project of Support to Competitiveness and Busi-
ness Development (PSCBD), Sergio Macamo. The switch shall happen soon and will consist in the training of trainers in the field of International Norms for Financial Reporting (INFR). It will mark the beginning of a long journey, considering that SMEs represent 99% of the business echelon in the country. Moreover, AABM itself has other aspirations such as inveigling new members and secure its affiliation to the International Federation of Accountants and Auditors. Such undertaking will also ensure wider capacity to intervene within the SMEs. This achievement will indubitably and important conquest for the country’s development. The first important notch up is trustworthiness across financial institutions. At the moment, banks do not finance SMEs’ activities, allegedly due to high risk. The fact is that a common denominator in that group of firms is the absence of organized accountancy and serious management shortfalls. As a matter of fact, AABM indicated that “currently, all legal persons in Mozambique, including investment
DOSSIER
with foreign capital, are affected by serious shortage of qualified accountants and accounting technicians properly trained. The SMEs are particularly affected by this”. For argument sakes, South Africa has roughly 25 thousand certified accountants and auditors and Mozambique has less than one thousand. With the credit access dilemma taken out of the way, the SMEs will be in better position to face the subsequent challenges: access to technological tools; elevate the standard of production in order to link with larger firms; employ more people; actively participate in the chain of productive value and socio economic development of Mozambique.
Management, the “nightmare” A recent study carried out by Avril Consulting and the Southern Africa Trust, with the support from Building Markets, concluded that “most of the companies, especially the informal ones, are established as an upshot of lack of well remunerated formal employment or as source of additional income”. The study suggests that these business units are not more than a result of good fortune deriving from the “market opportunities”. As a consequence, is that, “these businessmen have no foregoing acquaintance of business management or entrepreneurship, and therefore refrain from long term risky investments in aspects such improving the quality of products and services; business structuring and construction societies”. Thus, it becomes easy to understand the demise of most Mozambican SMEs shortly after they are established. It is equally explicable the paradox as in they represent 99% and employ 46% of the labour force, while 54% of formal employment is
absorbed by 1% of large firms. The study aimed at analysing the factors inhibiting the growth of small enterprises in Mozambique and took on to debate in political dialogue on inclusive businesses, in an event that gathered various actors in the economic and business arena such as the Confederation of Economic Associations (CEA), the Institute for the Promotion of Small and Medium Enterprises (IPSME), the SNV (Dutch Organisation for Development), the Centre for Investment Promotion (CIP), Development Agencies, SMEs and large firms.
Based on 32 interviews carried out in March this year with 20 SMEs, eight large firms and four Government representatives, one of the main findings of the inquest is that the SMEs are not informed about the market opportunities and demand, factor which makes it harder for their alignment and growth. Conclusion: In 2012, the influence of firms in the South of the country was much higher than in the Centre and North, as far as the simplified licensing is concerned. In 2011, the Centre region led the process. c
Structure of Micro, Small and Medium Mozambican Enterprises in 2009
Financing Opportunities
Total: Commercial Sector: Services’ Sector: Tran. Industry: Employment:
26.213 55% 32% 10% 89% of SMEs have less than 10 workers.
PACDE-MESE: $4.5 million for commercial associations and SMEs (2011-2014) to enhance competitiveness and reinforce associations. Building Markets 3 FP Programme: Improvement of Access to Financing
Some Policies and Government Regulations to Assist the Development of SMEs Strategy for the Improvement of Business Environment I (SIBE I 2008 – 2012):
Legal Reforms: Company registration, new labour law, taxing reforms, simplification, refurbishment of infrastructures, good governance, investor protection, registration of ownership. Strategy for the Improvement of Business Environment II (SIBE II 2013 – 2017):
Simplification of procedures and improvement of competitiveness. Strategy for the Development of SMEs (2008 - 2012):
Works in synergy with SIBE I: Implementation of the Institutional Framework, creation of the Institute for the Promotion of SMEs (IPSME) Public Acquisitions’ Law 15/2010:
Exceptional Regime: Reserved to SMEs and individuals registered for works under $120 thousand and services below $60 thousand; Small Scale Regime: Simplified Procedures for minor contracts. Creation of IPSME in 2009, to promote the development of SMEs with regards to access to information and counselling to firms.
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Foco ECONOMIA
Instabilidade espanta investimentos? A circulação de pessoas e bens está comprometida no centro do País. Os recentes confrontos entre as forças policiais e os homens armados, alegadamente da Renamo, transformaram Muxúnguè numa região insegura da província de Sofala, com prejuízos a levar em conta para o desempenho da economia.
reduz a prática do comércio naquela região; interrompe a ligação entre pontos de produção e de consumo de bens agrícolas; quebra a cadeia de valor que está a ser instalada para o desenvolvimento sócio-económico da Região e do País; agudizando assim a pobreza. Se as previsões do desempenho do comércio foram estabelecidas em 5.9%, as limitações da circulação de pessoas e bens no Centro vão contribuir certamente para baixar este número, e, uma vez mais, o PIB poderá não avançar conforme se esperava.
O risco de espantar investimentos
Fonte: Banco de Moçambique
N
a rota dos ataques, a já por si insuficiente linha férrea de Sena - principal via de transporte do carvão de Tete para o Porto da Beira - ficou menos funcional. A Rio Tinto viu-se forçada a suspender a sua exportação carbonífera após o descarrilamento decorrido na sequência da sabotagem na ferrovia, e já circulam notícias de que a mineradora australiana irá desfazer-se de parte ou da totalidade da sua concessão em Tete. Apesar da gigante brasileira Vale continuar com as suas operações na Linha de Sena, prevê-se que o impacto dos confrontos na
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Evolução do Investimento Directo Estrangeiro em Moçambique (Milhões USD)
economia venha a ser inevitável pelo peso que o sector mineiro representa. Se as projecções apontam para um desempenho global da indústria extractiva em 18.6%, sendo o maior de todos os sectores, este crescimento – que já tinha sido inviabilizado pela ocorrência das cheias no início do ano será ainda menor devido à instabilidade vivenciada, e deverá empurrar o valor do PIB mais para baixo, depois de duas revisões pessimistas. Mais… A ocorrência de cerca de uma dezena de óbitos de civis na EN1, estrada que liga todo o território nacional de Norte a Sul,
Nos últimos anos, o País vem consolidando a sua posição como um apetecível mercado para investir, posição conquistada graças à estabilidade política. Em movimento crescente, o Investimento Directo Estrangeiro (IDE) bate o recorde a cada ano que passa. Contudo, e porque todo o investidor pretende retornos para o seu investimento, à cautela ninguém investe em ambiente político tenso. Existe assim um risco real de regredirmos também neste aspecto. Entretanto, a Capital foi ao encontro de alguns economistas para entender melhor o fenómeno. Para o economista e docente universitário Constantino Marregula, os investidores podem optar por esperar até ao fim do conflito, ou, na pior das hipóteses, desviarem os investimentos para países que não ofereçam riscos”. Ragendra de Sousa, pesquisador e também docente universitário, é mais optimista e defende que esses riscos não têm a dimensão que parecem ter. Moçambique de hoje já não é Moçambique da luta armada. A posição macroeconómica do País é suficientemente estável para que incidentes como o de Muxúnguè não criem alvoroço ao nível do investimentos”.c
Focus on ECONOMY
Does Instability Drive Away Investment? The circulation of goods and services has been compromised in the centre of the country. The recent clashes between the military police and gunmen, allegedly from Renamo, have transformed Muxúnguè into an insecure area within the Province of Sofala in detriment of the economy’s performance.
I
n the pathway of the attacks, the already insufficient Sena Railway – the main route for the transportation of coal from Tete to Beira Port – has become less functional. The enterprise Rio Tinto was forced to call off its carboniferous exportations given the derailment occurred as a result of acts of sabotage to the railway, while there are also rumors that the Australian mining company will let go of part or the total of its concession in Tete. Despite the fact that the Brazilian giant Vale, continues to operate along the Sena corridor, it is foreseen that the impact for the economy is inevitable given the magnitude the mining sector represents. If the projections indicate an overall performance of 18.6% for the extractive industry, being the largest of all sectors, this growth – which was already impacted negatively by the floods early in the year – will be even less due to the instability that has been witnessed, which will in turn push the GDP even lower following two pessimistic reviews. Furthermore … the casualties adding to roughly a dozen people on the EN1, the road which connects the whole country from the North down to South, reduces the commercial transactions in that region; interrupts the connection between production areas and the consumer markets for
agricultural goods; breaks the chain of values being established towards the socio-economic development of the region and the country at large; hence worsening poverty levels. Given that the projections for commerce development were stipulated at 5.9%, the limitations in the centre, for the circulation of goods and services will certainly contribute to reduce these projections and again with direct impact on the GDP, against initial estimates.
The Risk of Shoo Away Investment In the past years, the country has
Evolution of the Direct Foreign Investment in Mozambique (million dollars)
been consolidating its attractive position for the investment market, which was only attained based on the political stability. The Direct Foreign Investment (DFI), currently in a growing trend, has been exceeding its own mark each year. However, and because every investor expects profits from the investment, as a precaution measure, no one invests in a tense political environment. There is therefore a real risk of regression in this area as well. In the mean time, the Capital went ahead to meet a few economists so to better understand the phenomenon. For the Economist and University Lectured, Constantino Marrengula, “The investor may opt to wait until the end of the conflict, or, in worst case scenario, divert their investment to other countries with no risks”. Ragendra de Sousa, researcher and University Lecturer as well, is more optimistic and argues that the risks do not have the dimension they seemingly have. “Mozambique nowadays is not the same Mozambique from the struggle days. The macroeconomic position of the country is sufficiently stable to accommodate incidents like Muxúnguè without distressing investments.c
Source: Bank of Mozambique
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Foco NEGÓCIO
Como gerar empregos, rendimentos e prosperidade? «Economia do Turismo», do autor Federico Vignati, é uma obra que foca uma das mais importantes questões a ser enfrentadas no país: «Como gerar empregos, rendimentos e prosperidade em Moçambique».
A
o longo de 375 páginas, o livro, com a chancela da Editora Ndjira e com o apoio da SNV, Fundação Ford e Inatur, expõe “como dinamizar o desenvolvimento da actividade turística em Moçambique, tendo em mente os grandes desafios da mobilidade das pessoas, da valorização da diversidade ambiental e cultural, assim como da descentralização da gestão pública e da colaboração intersetorial”. Em «Economia do Turismo» traçamse caminhos e oferecem-se reflexões relevantes para que, na prática, o turismo passe a ocupar uma posição de destaque na economia nacional, ideia que na óptica do autor só poderá acontecer quando a mobilidade das pessoas for impulsionada pela via da facilidade do transporte terrestre e aéreo; pelo repensar da política dos vistos; e pela priorização de zonas a serem qualificadas como destinos turísticos prioritários. É sobre este marco que a obra oferece estratégias e instrumentos básicos para que gestores, formadores de opinião, e demais envolvidos na economia do turismo, possam promover o desenvolvimento do sector de forma descentralizada, planeando e definindo prioridades, a nível local. Os seus capítulos contam com relatos vivos da experiência da SNV (Organização Holandesa de Desenvolvimento), que possui mais de 15 anos de
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experiência em projectos de turismo desenvolvidos em mais de 20 países, e contam ainda com os subsídios de profissionais do sector do turismo em Moçambique.
Um autêntico manual Federico Vignati aponta referências sobre como planear o desenvolvimento da actividade no turismo de forma a capitalizar a capacidade que o sector tem de gerar empregos, rendimentos e prosperidade, procurando minimar os efeitos negativos que o turismo, quando mal gerido, também pode vir a desencadear. E é aqui que se encontra o grande diferencial deste manual. Aliás, o livro foi organizado como um curso completo para a gestão e planeamento económico do turismo, com foco para o desenvolvimento local. Todos os capítulos contêm uma estrutura didáctica rigorosa, estando ilustrados com conceitos, reflexões, exercícios, leituras recomendadas e estudos de casos referentes ao continente africano. Ao todo, o leitor poderá encontrar 26 casos sobre 9 países da nossa região. «Economia do Turismo» encerra em si mesmo um importante subsídio e oferece uma base para reconhecer as boas práticas na gestão das actividades turísticas inclusivas e ambiental-
mente sustentáveis e catalisadoras da recuperação da nossa diversidade, tal como vem acontecendo no Parque Nacional da Gorongosa. Ao mesmo tempo, o livro reforça que enquanto Moçambique não tiver um mercado doméstico, e enquanto os moçambicanos tiverem como destino de eleição o estrangeiro, a indústria nacional do turismo não irá ser capaz de demonstrar a sua verdadeira força como motor para o desenvolvimento. De acordo com o livro, é fundamental que os moçambicanos tenham facilidades para realizar viagens dentro do país, e que as agências, hotéis e empresas de transporte, dialoguem e realizem parcerias para o desenvolvimento de produtos turísticos.c
Ministro do Turismo, Carvalho Muária e o autor da obra, Federico Vignati, aquando do seu lançamento
Focus on BUSINESS
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hrough 375 pages, the book with the seal from the Njira Publisher and support from SNV, Ford Foundation and INATUR, exposes “how to spur the development of the tourism activity in Mozambique, having in mind the enormous challenges of peoples mobility, valorization of the environmental and cultural diversity, as well as decentralization of public management and inter-sectoral collaboration”. In «Tourism Economy» paths are traced and relevant reflections offered, so that, in practice, tourism takes on a position of import in the national economy, idea which in the author’s opinion, can only happen when the mobility of people is impelled through facilitated air and land transportation; through reconsideration of visa policies; and prioritization of areas established as priority tourism destinations. It is based on this mark that the work offers strategies and basic instruments for managers, opinion setters, as well as others involved in the tourism economy so that they may promote the sector’s development in a decentralized manner, while planning and defining priorities at local level. Its chapter account vivid narrations from SNV (Dutch Agency for Development) experience, which catalogues more than 15 years of experience in tourism projects implemented in over 20 countries and also register contributions from professionals in the tourism sector in Mozambique.
An Authentic Manual Federico Vignati, indicates references on how to plan the development of the tourism activity in a way to capitalize the sector’s capacity to generate jobs, profit and prosperity, while minimizing the negative effects that tourism may also trigger, if wrongfully managed.
How to Generate Employment, Profit and Prosperity «Tourism Economy», from the author Federico Vignati, it is a masterpiece that focuses in one of the most important concerns facing the country: «how to generate employment, profit and prosperity in Mozambique». This is where this manual makes a big difference. In fact, the book was structured as a complete training in management and economic planning of tourism, as axle for local development. All chapters contain a rigid didactic structure, with concept illustrations, reflections, exercises, recommended readings and case studies with reference to the African continent. The «Tourism Economy» exhausts in itself an important contribution and offers a basis to acknowledge good practices in the management of inclusive tourism activities environmentally sustainable and catalyzing the reclamation of our diversity, such as it is the case in the Gorongosa National Park. Simultaneously, the book paraphrases that as long as Mozambique does not have a domestic market, and as long as Mozambicans continue having foreign
destinations as elect, the national tourism industry will be unable to lay bare its true strength as an engine for development. According to the book, it is fundamental that Mozambicans have means to travel within the country, and that the agencies, hotels and transporters dialogue and embark on partnerships towards the development of touristic produce. Picture 1: The Minister of Tourism, Carvalho Muária and the author of the masterpiece, Federico Vignati, during its launch. Picture 2: Rik Overmars, National Director of SNV, Noor Momade, AVITUM’s President, José Psico, INATUR Chairman of the Board of the Directors,Federico Vignati, author of the book and Quessanias Matsombe, from FEMOTUR. c
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Foco EMPRESA
Uma oportunidade ímpar de arranjar emprego Finalmente, as empresas moçambicanas terão uma boa oportunidade para colocar os mais talentosos profissionais do mercado no seu quadro de pessoal. Ao mesmo tempo, os profissionais terão uma janela aberta para mostrar o que valem. A empresa Elite vai realizar o I Fórum de Formação Contínua e Desenvolvimento de Carreira, em Outubro, na cidade de Maputo.
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sonho será realizado graças à Elite, uma firma com grande tradição no recrutamento e formação de pessoal. Presente em Angola desde 2008, a Elite entra para o nosso mercado a partir deste ano, com a realização do seu primeiro Fórum de Formação Contínua e Desenvolvimento de Carreira para Moçambique, que terá lugar em Maputo, entre 11 a 13 de Outubro. A acção da Elite vai incluir fóruns de recrutamento; dias de recrutamento; procura e selecção; formação e desenvolvimento e outsourcing do processo de recrutamento; onde vão candidatar-se moçambicanos com grau de licenciatura ou mestrado (concluído ou por concluir em 2013), bem como profis-
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sionais com experiência comprovada. A iniciativa promete ser o maior evento de recrutamento jamais visto no País, e será marcada por reuniões e por interacções diversas, entre empresas líderes de sector que operam em Moçambique e os melhores candidatos moçambicanos. Durante três dias, esperam-se apresentações de temas como Importância da mão-de-obra nacional, pelo Ministério do Trabalho; Encontrar os líderes de amanhã, hoje! pela Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA); Economia forte com candidatos locais”, pelo Banco de Moçambique; e Cerimónias de Networking e corporativas.
Concurso promete muita adesão A Capital foi ao encontro de pelo menos dez estudantes de algumas Universidades em Maputo e os entrevistados já mostram uma certa ansiedade em poderem realizar-se a nível profissional. “É a grande oportunidade de que disponho para aperfeiçoar conhecimentos na área em que me formei…vou candidatar-me”, disse Gildo Fernando, da Faculdade de Economia da Universidade Eduardo Mondlane. “Estou à procura de emprego há anos e esta será, de certeza, uma janela importante para conseguir esse objectivo”, revelou Ana Costa, da Univesidade Pedagógica. De facto, é fácil perceber a dimensão da entrada da Elite no mercado moçambicano. As empresas têm dificuldades em encontrar recursos humanos com conhecimentos ajustados à sua estratégia de actuação. E o sector privado já veio várias vezes a público queixar-se deste facto. Por outro lado, os profissionais de quase todas as áreas de actividade senão todas têm dificuldade em arranjar emprego. É dos problemas de que mais se queixam os cidadãos, sobretudo os jovens, e, segundo dados actuais do Instituto Nacional de Formação Profissional, a taxa de desemprego chega aos 22,5%.c
Focus on COMPANY
A Unique Opportunity to Find Employment At last, Mozambican firms will have a great opportunity to recruit among the market’s most talented professionals, into their lineup. Conversely, professionals will have an open window to show their worth. In October, the firm Elite will carry out the 1st Forum for Continuous Training and Career Development, in Maputo City.
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he dream will come to be thanks to Elite, a company of reputable tradition in recruitment and training of professionals. Present in Angola since 2008, Elite enters our market in the course of the current year, premiering with its 1st Forum for Continuous Training and Career Development in Mozambique, to be held in Maputo, from 11 to 13 October. Elite’s action will include recruitment
forums; recruitment days; search and selection; training, development and outsourcing of the recruitment process; where Mozambicans with Honors or Masters Degrees (concluded or to be conclude in 2013) may apply, as much as professionals with demonstrated experience. The initiative pledges to be the greatest recruitment event ever in the country, and will be topped with meetings and copious interactions between leading companies in the
sector and the best Mozambican candidates. For three days, the schedule comprises theme presentations such as “The importance of national manpower”, by the Ministry of Labor; “Find tomorrow’s leaders, today!” by the Mozambique Confederation of Economic Associations (CEA); “Strong Economy with Local Candidates”, By the Bank of Mozambique; as well as Networking and Cooperative Protocols.
The Event Warrants Massive Adherence The Capital went to meet with at least ten students from some Universities in Maputo and ascertained that the interviewees are keyed up about being able to succeed at professional level. “It is the chance I have available to surpass my expertise in my field of study … I will apply”, said Gildo Fernando, from the College of Economics at the Eduardo Mondlane University. “I am looking for a job for years now, and this will surely be an important breakthrough to that end”, revealed Ana Costa from The Pedagogic University. It is indeed easy to grasp the impact of Elite’s entry to the Mozambican Market. Firms have hindrances in identifying human resources with skillfulness aligned to their working strategy. The private sector has repeatedly demurred about this fact, publicly. Then again, professionals from almost every domain of activity – if not all – have difficulties finding a job. It is among the problems citizens grieve about the most, particularly the youth, and according to current data from the National Institute of Professional Training, the unemployment rate reaches 22.5%.c
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Tete Mas as oportinidades criadas pelos recursos e pela dinâmica da actividade produtiva, ainda estão, infelismente, longe dos cidadãos locais.
Tete, uma ”galinha” que não dá ovos para todos Ao circular pela capital de Tete, salta à vista o desnível entre as actividades dos grandes empreendimentos e as dos cidadãos. A maior parte das pessoas depende do pequeno comércio, o que denuncia a fraca ligação entre as partes. Tudo porque falta dinheiro e sobretudo know how para dar o pontapé de saída. Face a essa discrepância, o Governo e o sector privado são chamados a acelerar o passo na definição de estratégias de apoio aos nacionais.
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actividade económica na província de Tete está ao rubro. O roncar das máquinas ouve-se um pouco por toda a parte, desde as pedreiras às minas de carvão e da exploração de outros recursos naturais. A cidade capital começa a responder à demanda de
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pessoas vindas de vários destinos com a construção de novos condomínios e residências, de vias de comunicação e demais infraestruturas de expansão dos serviços de água, electricidade e telecomunicações - tudo para galvanizar o crescimento daquele que é considerado o celeiro do país.
TEMA DE FUNDO
Por lá, tudo parece bem, a avaliar pela presença de uma das maiores reservas de carvão do mundo; de vários outros minérios que incluem o ouro, ferro e fluorite; da barragem Hidroeléctrica de Cahora Bassa – um empreendimento cujo destaque em África e no Mundo é inegável – e do potencial turístico que se vaticina. Mas as oportunidades, criadas pelos recursos e pela dinâmica da actividade produtiva, ainda estão, infelizmente, longe do acesso dos cidadãos locais. O desenvolvimento ainda é um assunto notoriamente de alcance macroeconómico. Ao circular pela cidade de Tete, que também ostenta o nome da província, salta à vista um cenário de grande desnível entre a actividade dos grandes empreendimentos e a desempenhada pelos cidadãos, denunciando desde logo uma fraca ligação entre as partes. Uma percentagem considerável das
pessoas ainda depende do pequeno comércio, sendo que as bancas de reduzida dimensão sustentam diversos agregados familiares. Sobressai a noção de que ali não se padece da falta da noção de riqueza, uma vez que a mesma lateja mesmo debaixo dos pés daquela gente. O problema é que os locais vivem diariamente de mãos atadas por não saberem como chegar até ela. Aliás, as comunidades revelam-se incapazes de desenvolver iniciativas empreendedoras rentáveis. Nos campos agrícolas, a situação é a mesma. A produção serve, quase exclusivamente, para assegurar a subsistência familiar. Em geral, os grandes projectos ainda não se assumem como um mercado para a produção local, exceptuando o caso particular da Rio Tinto, mineradora que apoia a comercialização agrícola. A capital esteve recentemente lá e questionou aos residentes da cidade de Tete sobre a possibilidade de aproveitar o pulsar da economia e abraçar alguma actividade mais rentável. A resposta foi óbvia: Todos, absolutamente todos, querem produzir ou prestar serviços aos grandes projectos em curso naquela parte do país, mas falta-lhes dinheiro para dar o pontapé de saída.
Problema é estrutrural
As ligações entre as empresas nacionais e os megaprojectos que operam no país estão entre as maiores preocupações da iniciativa privada e do Governo. As dificuldades existentes incluem a ausência de garantias para aceder ao financiamento, as altas taxas de juro do mercado financeiro e, principalmente, a necessidade de obter standards que possibilitem o fornecimento de bens e serviços com o nível desejável de qualidade, e de consciencializar e formar as pessoas para a gestão dos seus negócios. Vontade existe, não existe é suporte financeiro e know how suficientes. “Se pudesse, começava um negócio de venda de comida e de lavandaria para a Vale ou Rio Tinto. Creio que mudaria de vida, teria muito dinheiro. Com o que faço actualmente, ganho entre 80 e 150 meticais diários, muito aquém das minhas necessidades”, revelou Gonçalves Madeira, proprietário de uma pequena banca de produtos de baixo custo. Sérgio Silva, gerente de um restaurante, também gostaria de ajustar o leque dos seus serviços ao nível dos grandes projectos, e de adicionar aos mesmos os serviços de limpeza, mas ao mesmo tempo se queixa que o investimento
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inicial exige vários milhões de meticais. “Dinheiro que não é possível suportar, como garantia, com os bens que temos”, explica. Em comum, os tetenses mantêm o sonho do Governo de criar condições para que um dia aqueles recursos os beneficiem. Mas, o percurso afigura-se longo e complexo, uma vez que a exploração já começou e há quem já se tenha antecipado. Uma empresa francesa ganhou, recentemente, um contrato de 50 milhões de dólares para prestar serviços de catering e de lavandaria à brasileira Vale. Um rude golpe nas expectativas dos empreendedores nacionais. Entretanto, Governo e sector privado ainda andam à procura de fórmulas eficazes para colocar os megaprojectos ao alcance dos moçambicanos, mas Tete assemelha-se cada vez mais à Galinha que não dá ovos de ouro aos nacionais. As multinacionais já manifestaram abertura para dar mercado aos projectos nacionais mas, ao mesmo tempo, “chutaram a bola” para o nosso campo.
Tete, o Eldorado
O potencial de Tete transforma a província num Eldorado, não só de cidadãos nacionais vindos das restantes
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províncias do país, sobretudo de Maputo, mas também de países vizinhos e de outras paragens do mundo. Em Tete vê-se, principalmente, zimbabweanos, zambianos, malawianos, portugueses e brasileiros. A Capital constatou que nem todos chegaram a Tete com uma visão perfeitamente clara sobre o que pretendiam fazer. Avançaram movidos pela esperança de conseguir “um bom emprego”, como
nos foi revelado por Júlio Mavota, um jovem maputense de 30 anos. E pouco mais… A força laboral prestada pela maior parte destes jovens, nacionais e estrangeiros, é sobretudo absorvida pelas obras de construção em curso, ao longo da província. Já nas minas, trabalham profissionais com formação no sector, entre moçambicanos, brasileiros, portugueses, e trabalhadores de outras nacionalidades. Distante das minas e da actividade produtiva do dia-a-dia, eis que surge uma magnífica paisagem no Zambeze, mais concretamente na albufeira de Cahora Bassa. Trata-se de uma atracção turística a ter em conta para efeitos de rentabilidade (quanto mais não seja destinada aos turistas motivados pelas missões de serviço ou pelos negócios), numa região que alberga também um dos maiores empreendimentos do continente e do mundo: a Hidroeléctrica de Cahora Bassa. O relevo, a fauna e a vegetação de Tete – com o incontornável embondeiro, são de tirar a respiração a qualquer um, mas o desejo pelos quais os empreendedores mais suspiram é conseguir produzir, comercializar ou prestar serviços aos megaprojectos e ‘ganhar o seu lugar ao sol’.c
BACKGROUND THEME
Tete, the “chicken” which does not give eggs to all When moving around Tete, the unevenness between the activities of large enterprises and the citizens is noticeable. The majority of the people rely on small trade, which denounces the weak linkage among the parties. All due to the lack of monies and know-how in particular, to kick-start. Given this reality, the Government and the Private Sector are summoned to expedite the pace on the definition of strategies to support nationals.
tete However, the opportunities created by the resources and the dynamics of the productive activity, are still, unfortunately, far from the access of local citizens.
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he economic activity in Tete is Judas-colored. The roaring of machines is heard throughout, from the quarries to the mines exploring coal and other mineral resources. The capital city starts to respond to the demand impelled by people coming from various destinations, with the construction of new residential complexes, communication channels and more expansion infrastructure for water services, electricity and telecommunications – all to galvanize the growth of that which is considered the barn of the country.
Around there, all sounds well, considering the presence of one of the largest coal reserves in the world; among other minerals it include gold, iron fluorite; the hydroelectric dam of
Cahora Bassa – an undertaking which have incontestable prominence in Africa and worldwide – and the tourism potential foreseen. However, the opportunities created
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by the resources and the dynamics of the productive activity, are still, unfortunately, far from the access of local citizens. The development is still a subject of notoriously macroeconomic realm. When wandering around the City of Tete, which also carries the name of the Province, a scenario of high imbalance protrudes, between the activities of large firms and those carried out by citizens, and thus deprecating the poor connection between the two parties. A considerable percentage of people still depend on small trade, thus the minuscule trade-stands provide for various households. It juts out the insight that they do not lack notion of wealth, considering that it swaggers right under the feet of those people. The problem is that locals live daily with their hands tied for not knowing how to get to it. In point of fact, the communities are proving unable of developing profitable entrepreneurial initiatives. In the farming sites, the situation is the same. The production serves, almost exclusively, to secure the household subsistence. In general, the large projects still do perceive themselves as market for the local produce, except for Rio Tinto, a mining company which supports the agricultural commercialization. The Capital was recently there and inquired Tete’s residents about the responsibility of seizing the economy’s pulse and embrace a more lucrative activity. The answer was obvious: all, absolutely all, want to produce or provide services the large projects established in that part of the country, but they lack money to commence.
The Problem is Structural The connection between the local
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firms and the megaprojects operating in the country are among the major concerns for the private initiative as well as the Government. The existing difficulties include the absence
guarantees to access financing, high interest rates from the financial market, and particularly, the need to secure standards which will enable the supply of goods and services at
to these, yet also complained that an initial investment of that templet would require millions of Meticais. “It is an amount impossible to bear, as guarantee, with the assets we have”, explains. Commonly, the Tete people maintain the dream that the Government will create the conditions so that one day those resources have benefit to them as well. However, the path reveals long and complex, given that the exploration has started and some may have gotten ahead. Recently, a French firm was awarded a $50 million to provide catering and laundry services to the Brazilian Vale. An insolent punch on the expectations of local entrepreneurs. Meanwhile, the Government and the Private Sector continue searching for effective formulas to ensure the megaprojects are accessible to the Mozambicans, yet Tete is increasingly akin to the golden eggs chicken which does not give eggs to nationals. The multinationals have shown receptiveness to provide a market for national project, but simultaneously, have passed the ball to our court.
Tete, the Eldorado The potential in Tete transforms the province into an Eldorado, not only for national citizens coming from other provinces, particularly Maputo, but also from neighboring countries and other parts of the world. In Tete, are noticeable, predominantly, Zimbabweans, Zambians, Malawians, Portuguese and Brazilians.c
the desired quality levels, as well as sensitize and train the people towards good management of their businesses. The will is there, what lacks is the sufficing financial support and knowhow. “If I could, I would start a business for the sale of food and laundry to Vale and Rio Tinto. I believe it would change my life, and would have lots of money. With what I do currently, I earn 80 to 150 Meticais per day, which is way below my needs”, revealed Gonçalves Madeira, owner of small stand of low cost products. Sérgio Silva, restaurant manager, would also like to adjust the array of his services to the level of the large projects and add cleaning services
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Mercados/Markets STANDARD BANK
Informação Económica Mensal
Economia Moçambicana / Mozambican Economy
Fáusio Mussá Economista do Standard Bank Inflação Em Junho o IPC Moçambique registou uma descida mensal de preços de 0.38%m/m (mês a mês), o que permitiu uma desaceleração marginal da inflação anual em 0.04pp (pontos percentuais) para 4.86% a/a (ano a ano) e um aumento modesto da média anual em 0.22pp para 3.07%. A redução do preço de alguns alimentos, sobretudo os vegetais, liderou a queda mensal de preços.
Alcoholic bev erages and tobacco Vestuario e calcado Clothing and footw ear Habit., agua, electric., gas e out. combustiv eis Housing, w ater, electricity , gas and other fuels Mobiliario, artigos de decoracao, equipamento Furniture, decoration and domestic equipment Saude Health Transportes Transport Comunicacoes Communication Lazer, recreacao e cultura Leasure, recreation and culture Educacao Education Restaurantes, hoteis, cafes e similares Restaurants, hotels, coffe shops and others Bens e serv icos div ersos Other goods and serv ices Total (variacao anual %/ % annual change)
6,33
2,95
7,31
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8,86
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4,67
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1,70
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11,87
2,70
3,53
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3,78
3,03
10,32
3,03
2,83
0,44
5,45
4,86
5,20
2,12
5,63
Fonte(Source): Instituto Nacional de Estatistica (Nat. Statistics Institute)
As cidades de Maputo e Beira apresentaram uma deflação de 0.45% m/m e 1.16% m/m, contrastando com o ligeiro au-
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An ual (Year o n Year) Méd ia (Average)
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Bebidas alcoolicas e tabaco
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Inflação - Moçambique (Moz Inflation)
Food prices decline, specially the vegetables was the main contributor to the ease in inflation. Maputo and Beira recorded monthly deflations of 0.45%m/m and 1.16% m/m, contrasting with the 0.08% m/m price increase in Nampula. 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0
Inflacao - Maputo (Maputo Inflation) Anual (Year on Year) Media (Average)
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Food and non-alcoholic bev erages
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%
Alimentos e bebidas nao alcoolicas
Moc. Maputo Beira Nam p.
%
Inflação anual (Annual inflation) y/y %
Inflation Mozambique’s Consumer Price Index (CPI) recorded a monthly deflation in June of -0.38%m/m (month on month) which helped annual inflation to decelerate 0.04pp (percentage points) to 4.86%y/y (year on year) with the average growing by a modest 022pp to 3.07%.
The relative stability of local currency to the US Dollar and the
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mento de preços em Nampula de 0.08% m/m. A relativa estabilidade do Metical face ao Dólar, associada aos ganhos do Metical contra o Rand e a recuperação da produção agrícola têm contribuído para estabilizar a inflação local, perspectivando-se que se mantenha a um dígito este ano, em torno dos 7%. Mercado Monetário Num contexto de melhoria das perspectivas de inflação, o Banco de Moçambique (BM) cortou em 50pb (pontos base) as suas taxas de juro de referência no final do primeiro semestre do ano em curso, após tê-las mantido inalteradas desde Novembro de 2012, fixando em 9% a taxa de juro dos empréstimos overnight aos bancos comerciais, FPC, e em 1.75% a taxa de juro da facilidade de depósito, FPD. Taxas de Juro (mercado primário) (Primary market interest rates)
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gains to the SA Rand together with the recovery of agricultural output helped to contain inflation, which is expected to close the year around 7%. Money Market After being kept on hold since Nov/2013, Central Bank decided to cut by 50bp (basis points) their reference interest rates at the end of the first half of 2013, in a context of improved inflation outlook, with FPC - overnight lending facility interest rate down to 9%, and FPD, deposit facility interest rate down to 1.75%. The market average prime lending rate on commercial banks lending remained relatively stable at 15.35%, with prospects of continuing to decline, following recent ease on policy interest rates.
Agregados Monetários & Prime Rate Monetary Agregates & Prime Rate
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15
20 15
%
10
10
5
5
BT 91d (TB)
FPD
A taxa de juro prime dos empréstimos dos bancos comerciais média do sistema bancário manteve-se relativamente estável, em torno dos 15.35%, prevendo-se que continue a baixar seguindo o comportamento das taxas directoras do mercado. Relativamente aos Bilhetes do Tesouro, assistiu-se em Junho à manutenção da tendência ascendente, com aumentos de 122pb a 91 dias para 4.81% e 72pb a 364 dias para 6.92%, reflectindo uma correcção dos níveis recentes, “artificialmente” baixos. O mercado monetário continuou a caracterizar-se por níveis confortáveis de liquidez, tanto em moeda nacional como em moeda externa. Dados referentes a Maio indicam uma desaceleração da expansão da massa monetária, M3 de 27.8% para 19.2% a/a e uma aceleração do crescimento do crédito à economia, de 27.3% para 28.1% a/a. A tendência ascendente da inflação, muito provavelmente irá limitar o espaço para um corte adicional das taxas de juro de referência no segundo semestre deste ano. Mercado Cambial Em Junho e pela primeira vez no ano, o saldo de Reservas Internacionais Líquidas (RIL) registou um aumento, passando de $2198.8 milhões para U$2338.6 milhões, devido essencialmente à entrada de divisas para projectos do Estado ($51.9 milhões) e a desembolsos da ajuda externa para apoio ao Orçamento Geral do Estado ($49.3 milhões), permitindo uma cobertura de importações de bens e serviços não factoriais de 5.09 meses pelas reservas brutas.
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Crédito a Economia (Credit to Economy) y/y% M3 y/y% Prime rate %
Treasury Bills interest rates continued the upward trend in June, up 122bps at 91 day tenure to 4.81% and 72bps at 364 days to 6.92%, reflecting a correction from the recent “artificially” low levels. The money market remained at comfortable liquidity levels, in both local and foreign currency basis. May data indicates a deceleration in money supply growth, M3 from 27.8% to 19.2% y/y and an acceleration of private sector credit expansion from 27.3% to 28.1% y/y. The upward trend in inflation is likely to prevent further cuts of policy interest rates this year. Foreign Exchange Market During June, for the first time in the year, Net International Reserves (NIR) balance increased, closing at U$2338.6 million from U$2.198.8 million. This was mainly attributed to inflow of foreign currency (fx) to Government projects ($51.9 million) and disbursement of donor support to Government Budget amounting (U$49.3 million). This allowed import cover of 5.09 months by gross reserves. Local currency benefited from more stability on fx supply, appreciating 0.2% m/m to the US Dollar, closing at MZN/ USD29.85 but lost to the Rand and Euro 1% m/m and 0.5% m/m, respectively to closing levels of MZN/ZAR2.98 and MZN/ EUR39.05.
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Mercados/Markets STANDARD BANK
Taxas de Cambio (variação % anual) Foreign Exchange Rates (y/y %change)
Beneficiando de uma maior estabilidade na oferta de divisas, o Metical registou ganhos de 0.2% m/m face ao Dólar, fechando ao nível de MZN/USD29.85, mas perdeu 1% m/m e 0.5% m/m contra o Rand e Euro, para níveis de MZN/ZAR2.98 e MZN/EUR39.05. Em termos anuais, o Metical registou em Junho, perdas de 7% a/a e 10.4% a/a face ao USD e EUR e ganhos de 12.6% a/a contra o Rand. Desde o início do ano, as intervenções do Banco Central por via da oferta de divisas ao mercado cambial têm permitido estabilizar o Metical, perspectivando-se que esta postura se mantenha. Actividade Económica O INE (Instituto Nacional de Estatística) reviu em baixa as suas estimativas iniciais de crescimento do PIB real de 2012 de 7.4% de 7.2% para um valor nominal de MT407.9 mil milhões ($13.8 biliões), devido essencialmente a uma expansão mais lenta nos sectores da agricultura, indústria e comércio. Simultaneamente divulgou as suas estimativas preliminares de crescimento para o primeiro trimestre do ano em curso, indicando uma expansão anualizada de 4.8%y/y, representando cerca de metade do crescimento do trimestre anterior. A actividade terciária liderou a expansão do PIB, com um peso de 48% cresceu 9.7% impulsionada pelos sectores dos transportes e comunicações (+12.3% a/a) e comércio (+11.3% a/a). O sector primário, que representa 26% do PIB cresceu apenas 0.1%, devido essencialmente à contracção da agricultura em 2.6% a/a na sequência do efeito das cheias do início do ano, contrastando com a expansão do sector mineiro de 39.1%. O sector secundário, com um peso de 19% no PIB contraiu 1.1%t/t (trimestre a trimestre), devido essencialmente a um crescimento negativo na manufactura e nos sectores de electricidade e água, de 4.2% e 1.5%, respectivamente, contrastando com a expansão da construção em 8.4%. Tomando em conta dados sazonalmente ajustados, observou-se no primeiro trimestre deste ano, uma contracção do PIB de 1.4%, quando comparado com o trimestre anterior. Mantemos a nossa previsão de um crescimento mais lento da economia moçambicana este ano, em torno dos 6%, abaixo do objectivo inicial do Governo de 8.4% e da recente estimativa do FMI de 7%.
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Jun-13
Abr-13
Mai-13
At an annual basis, the Metical lost in June 7%y/y and 10.04%y/y to the USD and EUR but gained 12.6% to the Rand. Since the beginning of the year, Central Bank interventions trough fx supply helped to stabilize the Metical, a stance that is expected to continue. Economic Activity INE (National Statistics Institute) has recently reviewed downwards its initial estimates for 2012 GDP real growth from 7.4% y/y to 7.2% corresponding to a nominal value of MZN407.9 billion (U$13.8billion), mainly due to a lower expansion in the sectors of agriculture, manufacturing and trade. Simultaneously, INE disclosed its estimates for the Q1 2013 GDP growth, showing an annualized expansion of 4.8% representing nearly half of the growth recorded in the previous quarter. Tertiary activity, accounting with 48% of the GDP led the way, growing 9.7% boosted transport and communications sector (+12.3%) and trade (+11.3%) expansions. Variacao% PIB real trimestral a/a 2009-2013 (Change% Quarterly real GDP y/y) 2009 -2013) 10 9 8 7 6 5
9,5
9,0
8,9 8,2
6,3
7,3 6,0 5,9
7,1
7,6
7,0
6,6
6,1 6,2
5,9 4,9
4,8
4 09 Q1 09 Q2 09 Q3 09 Q4 10 Q1 10 Q2 10 Q3 10 Q4 11 Q1 11 Q2 11 Q3 11 Q4 12 Q1 12 Q2 12 Q3 12 Q4 13 Q1
Meses Cob.Import.(Import Cover Months)
Fev-13
RIL (NIR) USD
Mar-13
0
Jan-13
1
0
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2
500
2011
3
1.000
MT/EUR
2010
4
1.500
2009
2.000
MT/ZAR
2008
5
MT/USD
50 40 30 20 10 0 -10 -20 -30 -40 2007
6
2006
7
2.500
Meses (Months)
3.000
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Jan-13 Fev-13 Mar-13 Abr-13 Mai-13 Jun-13
mio USD (USD millions)
Reservas Internacionais vs Cobertura Imp. (Net International Reserves vs Import Cover)
The primary sector, accounting with 26% of the GDP grew marginally at 0.1%, mainly due to the negative effect of the floods on agriculture, a sector that contracted -2.6%, contrasting with the expansion in mining of 39.1%. The secondary sector, accounting with 19% of GDP contracted by 1.1%, mainly due to a decline in manufacturing and water & electricity of respectively 4.2% and 1.5%, contrasting with the
Mercados/Markets STANDARD BANK
A par do efeito negativo das cheias e do gap de infra-estruturas para o escoamento do carvão, acresce o impacto negativo do agravamento da instabilidade política, apesar de mantermo-nos optimistas em relação a um provável acordo entre a Frelimo e a Renamo para a manutenção da paz.
expansion in construction of 8.4%. Taking into account seasonally adjusted data, the Q1 2013 GDP declined by 1.4%q/q (quarter on quarter) when compared with the previous quarter. We maintain our forecast of a lower growth this year, in the region of 6% y/y, lower than the Government initial projections of 8.4% and recent IMF forecast of 7%. The slower growth forecast is mainly attributed to the negative impact of the floods and the coal infra-structure gap. More recently the political instability started to factor in, despite being optimistic that an agreement between Frelimo and Renamo for keeping the peace is likely to be achieved.
Nota Este documento foi preparado com base em informação de fontes que o Grupo Standard Bank acredita e são confiáveis. Apesar de todo o cuidado ter sido tomado na elaboração deste documento, nenhum analista ou membro do Grupo Standard Bank fornece qualquer garantia ou aceita qualquer responsabilidade sobre a informação contida neste documento. Todas as opiniões, previsões e estimativas contidas neste documento podem ser alteradas após a sua publicação e a qualquer momento, sem aviso prévio. O desempenho histórico não é indicativo de resultados futuros. Os investimentos e estratégias discutidos aqui podem não ser adequados para todos os investidores ou qualquer grupo particular de investidores. Este documento foi elaborado para efeitos informativos, apenas para clientes do Standard Bank ou potenciais clientes e não deve ser reproduzido ou distribuído a qualquer outra pessoa sem o consentimento prévio de um membro do Grupo Standard Bank. O uso não autorizado deste documento é estritamente proibido. Ao aceitar este documento, concorda ser guiado pelas limitações que existem ou que venham a existir. Copyright 2013 Standard Bank Group. Todos os direitos reservados.
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FISCALIDADE
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João Martins, Senior Partner da
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PricewaterhouseCoopers Pestana Rovuma Hotel, Centro de Escritórios, 5.º andar, Caixa Postal 796, Maputo, Moçambique T: (+258) 21 350400, (+258) 21 307615/20, F: (+258) 21 307621/320299, E-mail: maputo@mz.pwc.com www.pwc.com
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Moçambique, alguns de
N
a senda das descobertas anunciadas nos sectores minerais e de hidrocarbonetos, vislumbra-se uma evidente e constante afirmação de Moçambique como destino prioritário dos interesses de investidores dos mais variados quadrantes geográficos. Na realidade, Moçambique beneficia do facto de ter iniciado um longo e árduo processo de reforma legal e institucional, ao mesmo tempo que, em parceria com os doadores, procedia à reabilitação e reconstrução físicas de um país dilacerado em consequência da guerra civil. As reformas foram encetadas com o início dos processos de privatização e com a adopção de legislação sobre investimentos e incentivos fiscais, podendo enunciar-se, entre outras: • Reformas extensivas do seu quadro legal, revogando legislação bastante antiga, proveniente do tempo colonial, incluindo a reforma do Código Comercial, licenciamento de actividades, de legislação fiscal e aduaneira; • Reforma das normas contabilísticas e de relato financeiro; • Reforma da legislação do sector financeiro e reforma sustentada de todo o sistema bancário e de seguros;
• •
Reforma do Sector Público; Criação de instituições altamente profissionalizadas e apetrechadas com recursos humanos como por exemplo a AT - Autoridade Tributária de Moçambique, INP - Instituto Nacional de Petróleos, etc.; Particular ênfase assume a reforma legal do quadro regulador de actividades extractivas, nomeadamente na área dos Hidrocarbonetos e da Mineração, a qual foi decisiva na atracção de projectos de capital intensivo e permitiu, afinal, descobrir as imensas potencialidades de gás natural e de carvão e de outros minerais. De modo a garantir, em termos de Lei, a participação dos seus cidadãos, foi aprovada legislação específica e atinente aos Mega projectos e Parcerias Público Privadas, constante da Lei nº 15/2011 de 10 de Agosto e demais Decretos regulamentares. Pretende-se com este quadro legal, assegurar reais ganhos para a economia moçambicana, mormente no que tange à inclusão de nacionais nos projectos, à recolha de tributos, à distribuição da riqueza, à satisfação das necessidades das populações locais. Pois bem, é perante este cenário que se devem questionar então os reais desafios e constrangimentos a um harmonioso desenvolvimento de Moçambique, dos seus cidadãos e das suas empresas.
FISCALIDADE
esafios e sugestões Principais constrangimentos 1. O insuficiente desenvolvimento de infraestruturas essenciais ao desenvolvimento rápido do país, assente quer na exploração dos recursos minerais, mas igualmente nos sectores primordiais da economia moçambicana, como a agricultura e os que acrescentam valor, como o turismo; 2. A insuficiência de capital humano especializado, com a consequente necessidade de contratação de mão de obra estrangeira especializada com custos elevados; 3. Os níveis das taxas de juro comercial são frequentemente apontadas, pelo empresariado, como uma das razões para a falta de investimentos e modernização, ditando igualmente o recurso aos suprimentos de capital ou prestações suplementares de capital pelos investidores, reduzindo a percentagem de participação dos parceiros locais; 4. A inexperiência dos empresários, quer sobre os aspectos fundamentais do seu próprio negócio, quer sobre o quadro legal em vigor e as possíveis vantagens de que podem usufruir; 5. A fraca adesão pelos empresários a princípios fundamentais da moderna gestão empresarial, como por exemplo a adopção de políticas claras de governação corporativa, de relato financeiro e transparência, o
que aumenta o risco de percepção por parte de parceiros e investidores estrangeiros e pode induzir à retracção de parcerias; 6. Complexidade do sistema tributário e substancial nível de tributação, quer dos impostos directos, quer dos impostos indirectos, sendo que os atrasos nos reembolsos do IVA causam um substancial impacto no fluxo de caixa das empresas; 7. A subsídiomania vs Empreendedorismo elevadas expectativas de que seja o Estado ou o Governo a providenciar soluções imediatas e de curto prazo; Algumas sugestões 1. É crucial acelerar a implementação dos projectos de investimento estratégico na área de infra-estruturas; 2. Deve assegurar-se um desenvolvimento inclusivo e sustentado do País, devendo os benefícios ser distribuídos e por todos os Moçambicanos, de modo a evitar a formação de uma minúscula burguesia nacional detentora da vasta maioria dos benefícios; 3. Recomenda-se adoptar um programa acelerado de formação de quadros nacionais, a que pode mesmo designar de plano de emergência na formação de quadros. 4. É preciso ter presente e exercer com cautela a correcta e eficaz gestão
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das expectativas geradas em torno do “boom” de recursos; 5. Efectiva e rápida implementação das reformas uma vez adoptadas pelo Estado 6. Respeitar os direitos adquiridos: Já ditava o velho brocardo latim “pacta sunt servanda”. Ou seja: os contratos devem ser escrupulosamente cumpridos pelas partes, como consagrado no ordenamento jurídico de Moçambique. 7. Os empresários nacionais devem aprofundar os conhecimentos sobre gestão empresarial e acentuar a aposta na formação dos quadros da empresa 8. As empresas moçambicanas devem adoptar políticas de governação corporativa e devem aderir às melhores práticas de relato financeiro e transparência de gestação dos negócios da empresa. Nota Final Em conclusão, Moçambique é sem dúvida um País com um enorme potencial de desenvolvimento económico e social num futuro muito próximo. Contudo, é preciso que haja consciência dos enormes desafios que devem ser enfrentados de ora em diante e que os mesmos sejam convertidos em tempo útil em oportunidades de desenvolvimento rápido e salutar do país, em benefício do seu maravilhoso povo, um povo acolhedor, que sabe receber, que sabe conviver com tudo e com todos.c (*) João Martins, PWC Senior Partner
PricewaterhouseCoopers Legal PwC Este artigo é de natureza geral e meramente informativa, não se destinando a qualquer entidade ou situação particular, e não substitui aconselhamento profissional adequado para um caso concreto. A PricewaterhouseCoopers Legal não se responsabilizará por qualquer dano ou prejuízo emergente de uma decisão tomada (ou deixada de tomar) com base na informação aqui descrita.
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João Martins, Senior Partner da
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Mozambique, some chall
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n corollary of the discoveries announced in the mineral and hydrocarbons sectors, an evident and constant affirmation of Mozambique as a priority destination for the interest of investors from all walks of the planet is envisaged. In fact, Mozambique is benefitting from having started a long and arduous process of legal and institutional reform, whilst also, in partnership with the donor community, proceeded with the physical rehabilitation and reconstruction of a country torn apart by the consequences of a civil war. The reforms commenced with the introduction of privatization processes and adoption of investment and tax incentives legislation, where the following can be named, among others: • Extensive reforms in the legal framework and thus revoking very old legislation dating back to the colonial era, including reforming the Commercial Code; licensing of activities, tax and customs legislation; • Reforms on the accounting norms and financial reporting; • Reform of the financial sector legislation and sustained reform of the whole banking
and insurance system; Public sector reforms; Creation of highly skilled institutions equipped with human resources, such as the Mozambique Revenue Authority (MRA), NOI – National Oil Institute etc; Particular emphasis goes to the legal reform of the extractive activities regulation framework, namely in the field of hydrocarbons and Mining, which have been the cornerstone for the attraction of capital intensive projects which ultimately enabled the discovery of enormous potential for natural gas, coal and other minerals. In order to secure legal provisions for the citizens’ participation, specific legislation pertaining Mega Projects and Public Private Partnerships has been passed. These are intrinsic to the Law nº 15/2011 dated 10th August, as well as inherent regulation decrees. With this legal framework, it is aspired that real gains are secured for the Mozambican economy, in as far as the partaking of nationals in the projects is concerned, tax collection, redeployment of wealth and the fulfilment of the needs of the local communities. Given that, it is before this scenario that the real challenges and constraints • •
FISCALITY
lenges and suggestions need to be ascertained from, towards an amicable development for Mozambique, its citizens and enterprises Main Constraints 1. The insufficient development of infrastructure, essential to the country’s swift development, based either on the exploration of mineral resources, or other elemental sectors of the Mozambican economy such as agriculture and tourism, which add value. 2. The insufficiency of qualified Human Capital, which coerces the need to hire specialized foreign labour at high cost; 3. The interest rates are frequently singled out by the business community as one of the reasons impeding investment and modernization, and therefore impelling investors to recourse to capital restraints or other provisions supplementing capital, which in turn impacts the quotient of local partners’ participation; 4. The inexperience of business men with regards to the fundamental aspects of their own business, the current legal framework and the potential advantages that may derive; 5. The poor adherence by
business men to modern business management practises such as the adoption of clear policies of corporate governance, financial reporting and transparency, which increases the perception of risk by partners and investors and thus inducing retraction from partnerships; 6. Complexity of the revenue system as well as substantial tax burden, both for direct and indirect taxing, given that the delays in tax refund claims cause a sizeable setback to the companies’ cash flow; 7. The “subsidy-mania” Vs entrepreneurship – high expectations that the state or the Government will provide immediate solution and within short term;
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personnel is adopted, to which may be fit the appellation of emergency plan for staff qualification; 4. It is important bear in mind and handle with the due caution and efficacy, the expectations generated by the resources “booming”; 5. Effective and rapid implementation of the reforms once embraced by the State; 6. Respect acquired rights: like in the aphorism “pacta sunt servanda”, in other words, contracts require bothsided in-depth compliance, as it is also consecrated in the Mozambican Juridical Order; 7. Local entrepreneurs ought to augment acquaintance in business management as well as accentuate their commitment to train internal workforce 8. Mozambican companies have to adopt corporate governance policies and hold fast to best practices of financial reporting and transparent business management; Final Note In conclusion, Mozambique is indubitably a country with gargantuan potential for economic and social development, in the near future. Conversely, there has to be awareness of the assorted challenges that need to be faced from now on, and that these are converted into salutary time towards rapid development opportunities; aver the country, in the best interest of its amazing and appreciative people who are able to coexist with everything and everyone.c (*) João Martins, PWC Senior Partner
Some Suggestions 1. It is crucial to accelerate the implementation of strategic investment projects in the field of infrastructure; 2. Secure a sustainable and inclusive development for the country, where all rewards are distributed among all Mozambicans in order to prevent the rise of a infinitesimal national bourgeoisie seizing the vast majority of benefits; 3. It is recommended that an accelerated programme to train national
PricewaterhouseCoopers Legal PwC This article is of a general nature and purely informative, and not intended for any particular situation or entity, and it does not replace professional advice for a particular case. Cool PricewaterhouseCoopers shall not be liable for any damages or loss arising from a decision made (or lack of) based on the information herein.
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Ponte de Boane à espera de solução
A
ponte de Boane, sobre o rio Umbeluzi, desabou em Janeiro do ano passado na sequência das enchurradas, agravando as condições de vida das populações do distrito de Boane. Desde então, os moradores dos bairros de Xideanine, Combatentes e Massaca, que tinham naquela
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infraestrutura a via mais rápida para aceder à vila-sede de Boane, viram o seu dia-a-dia transformar-se num autêntico embróglio, sobretudo devido às dificuldades de acesso. Com a queda da ponte, o custo dos transporte a partir desses bairros à vila – onde as pessoas compram os seus bens de primeira necessidade – aumentou na altura de seis para 10
meticais. A dita cuja ponte estabelece também a ligação entre o distrito de Boane e demais locais com notório potencial agrícola, nomeadamente, os Pequenos Libombos e os distritos de Goba e Matutuíne. Em Massaca, onde habitualmente impera a falta de água potável, as populações vêm-se na contingência de efectuar longas caminhadas até à barragem dos Pequenos Limbombos para adquirir o precioso líquido. Em Outubro do ano passado, o ministro das Obras Públicas e Habitação visitou o local e avançou que a solução definitiva do problema passaria pela construção de uma ponte, que se encontra contemplada no projecto da estrada Boane-Ponta D’Ouro. Um projecto que surge, por sua vez, no âmbito da construção da Ponte Maputo-Katembe. Na ocasião, Cadmiel Muthemba assegurou ainda que a Administração Nacional de Estradas (ANE) estava a avançar com uma solução provisória, que passaria pela reparação da ponte a partir de finais de Novembro de 2012. Contudo, tal ainda não aconteceu. Actualmente, se o condutor mais aventureiro quiser transitar naquele local ‘sem dar outras voltas’, terá necessariamente de arriscar e atravessar as águas do rio Umbeluzi dentro da sua própria viatura. Fica, entretanto, uma questão no ar: Para quando uma solução viável? c
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Boane Bridge waiting for a solution
B
oane bridge, over the Umbeluzi River, collapsed in January last year as a result of the floods, thus worsening the living conditions of the people of that district. Since then, residents of the municipal areas of Xideanine, Combatentes and Massaca that relied on that infrastructure as the quickest way to access the village-headquarters of Boane, saw their day-to-day life become a real imbroglio, mainly due to access problems. With the collapse of the bridge, the cost of transport from these municipal areas to the village - where people buy their basic necessities – has
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increased from six to 10 meticals. The said bridge also connects the district with other places with notorious agricultural potential, particularly the Pequenos Libombos and the districts of Goba and Matutuíne. In Massaca, for instance, where there is usually lack of potable water, people are obliged to walk long distances up to the Pequenos Limbombos dam in order to get the precious liquid. In October last year, the Minister of Public Works and Housing visited the site and said that the construction of a bridge would be the final solution for the problem and it is part of the Boane-Ponta D’Ouro road project.
Note that this project appears as part of the project for the construction of Maputo-Katembe Bridge. On that occasion, Cadmiel Muthemba also assured that the National Roads Administration (ANE) was moving forward with an interim solution, which would involve the repair of the bridge from late November 2012. However, this has not happened. Currently, if the most adventurous driver wants to drive in that place ‘without using other paths’ will inevitably have to take chances and cross the Umbeluzi River inside his/ her own car. Nonetheless, a question remains in the air: When will a viable solution come up? c
GESTÃO ESTRATÉGICA Ana Cristina Silva, Managing Director da Accenture, responsável pela área de Talent & Organization em Moçambique
Organizações de talento, a chave do alto desempenho
O
s desafios e imposições do mercado actual criam oportunidades estratégicas para a gestão do Capital Humano numa organização. Novos vectores de crescimento, a volatilidade contínua do mercado, a mudança de expectativas dos colaboradores e ainda a mudança do cenário a nível tecnológico, ditam a forma como as organizações devem repensar a sua estratégia de gestão do Capital Humano. A crescente aposta na internacionalização e no alargamento do negócio a outros mercados, nomeadamente para mercados emergentes, cria uma competitividade acrescida na procura pelo talento, fruto de uma força de trabalho que é cada vez mais global e em que a mobilidade do talento surge de forma natural. Actualmente, as fronteiras não condicionam as oportunidades de evolução profissional, vindo as necessidades de quadros qualificados em países em franco desenvolvimento a criar um desafio à retenção dos mesmos nas organizações. Os colaboradores têm expectativa de ter experiências multifuncionais, holísticas no seu local de trabalho. Cada vez mais, as novas gerações procuram e exigem formas inovadoras de aprendizagem. E as organizações devem conseguir acompanhar estas exigências procurando cada
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vez mais atingir uma Gestão Integrada do seu Talento, que inclua um pensamento estratégico sobre como atingir níveis superiores de compromisso, capacidades e criatividade. De acordo com a nossa experiência, isto pode ser conseguido pondo em marcha 5 linhas de actuação: considerar o Talento um activo estratégico, capitalizar no factor Diversidade (gestão de uma força de trabalho etnicamente diversificada e multi-geracional), potenciar os conhecimentos e a aprendizagem da força de trabalho, incrementar o compromisso para melhorar o desempenho e a retenção, e fazer com que a gestão do talento seja responsabilidade de toda a organização. Todas estas acções concorrem, directa ou indirectamente, para manter os colaboradores mais motivados e comprometidos com a empresa. As Organizações de Talento aplicam políticas inovadoras como alavancas de gestão das forças de trabalho cada vez mais diversificadas (flexibilidade das propostas de valor, programas de recompensa, opções de carreira, etc.), procurando, inclusive, importar os conceitos que estão na base do chamado “marketing personalizado” para o processo de identificação, de forma clara e direccionada, das prioridades e necessidades individuais e, assim, se ajustarem às mesmas. Da mesma forma, a capacidade de
Liderança das chefias directas do colaborador assume um papel chave neste domínio da retenção. Se a pessoa que maior influência tem sobre o trabalho diário de um colaborador e na sua orientação profissional não tem capacidade de preparar, aconselhar, fornecer feedback e de o motivar, serão poucas as possibilidades de esse colaborador se comprometer seriamente com a Organização. Este novo mundo do trabalho irá igualmente exigir um tipo de organização de Recursos Humanos diferente, que o suporte. A função Recursos Humanos vai evoluir de uma função stand-alone, que administra os processos de RH, para uma função que assume cada vez mais o papel de parceiro do negócio e que ajuda a gerir, de forma integrada, os processos de talento, razão pela qual deve ser reorganizada e dotada de todos os conhecimentos e capacidades para abordar, com credibilidade e êxito, os desafios mencionados. O actual contexto económico acarreta consigo a necessidade de alterar a forma de trabalhar e de estar no mercado, desafia toda e qualquer organização a repensar a forma como estrutura e conduz o negócio. Tal como qualquer grande processo de mudança, gera reflexões, debates, receios e ansiedades, mas também oportunidades de fortalecer estratégias de posicionamento.c
MANAGEMENT STRATEGIC Ana Cristina Silva, Managing Director of Accenture, responsible for area of Talent & Organization in Mozambique.
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Talent Organizations, the Key to High Performance
he current market challenges and impositions create strategic opportunities for the management of Human Capital in a given organization. New growth vectors, the continuous volatility of the market, the change of expectations from the collaborators as well as the changed scenario at technological level, dictate how organisations have to reassess their strategy for Human Capital management. The growing concern for the internationalization and spreading out of the business to other markets, specifically, the emerging markets, sets off a higher demand for talent as a result of a workforce increasingly global, where the mobility of talent comes to be in a natural form. Currently, the homeland does not acclimatize the opportunities for professional fruition, thus bringing the need for qualified professionals from rapidly developing countries, which further pose a challenge to retain these within the organisations. Collaborators have the expectation of acquiring multifunctional and holistic experience in their work stations. The new generations, increasingly search and demand for innovative ways of learning. Organizations need to manage to keep abreast with these de-
mands, and continuously endeavour to attain an Integrated Management of their talent, which comprises a strategic approach on how to impart elevated levels of commitment, aptitude and creativity. Based on our experience, this can be achieved through five action steps: consider the talent as a strategic asset; capitalize the diversity factor (management of a workforce ethnically diverse and multi-generational); empower the knowledge and leanings of the employees; increment the commitment to improve performance and retention as well as ensuring that the responsibility of talent management lies with the whole organization. All these actions contend directly or indirectly to keep employees better motivated and committed with the company. The Talent Organisations apply innovative policies as stepping stones for the management of workforce more and more diversified (flexibility on the package proposals, reward programmes, career options, etc), while also consider importing the underlying concepts sustaining the so called “personalized marketing� for the process of identification, in a clear and directed manner, the individual priorities and adjusting to those. Likewise, the leadership skills of direct
supervisors of general workers also play an important role in the retention aspect. Should the person who has more influence on the daily activities of an employee fail to prepare, counsel, provide feedback and motivate the staff member, it is less likely that the worker will seriously commit to the organization. This new working environment will also require a new structure of Human Resources organization to scaffold it. The function of Human Resources will evolve from a stand-alone one, which manages HR processes, for a function that takes on more of a business partnership approach, helps manage talent processes in an integrated manner and thus being the reason why it has to be reorganized and acquainted with the skills and aptitudes to address the afore mentioned challenges with credibility and success. The current economic context entails the need to change the working approach and positioning in the market, while also challenging all organizations to re-evaluate the modus in which businesses are handled. As much as any large process of change, it generates rumination, debate, vacillation and anxiety, as much as opportunities to reaffirm strategies undertaken.c
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Carvão cede perante energias limpas
A nova era energética inspirou um estudo conjunto da SNV (Organização Holandesa de Desenvolvimento), FUNAE e do Conselho Municipal de Maputo sobre o consumo doméstico. As conclusões apuradas dão quase como certa a substituição do carvão no dia-a-dia das populações por outras opções de energia, como o etanol. Entretanto, os fogões que usam biocombustíveis já começaram a ocupar o seu lugar no mercado por serem mais baratos, menos poluentes e fáceis de usar.
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m pouco por todos os mercados municipais do país, sobretudo no meio urbano, a venda de comida está a tornar-se num dos negócios de eleição das famílias. Ao mesmo tempo, ao carvão não tem
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faltado uso, independentemente do seu preço de venda. Mas a introdução de energias limpas nos últimos tempos vai, de certeza, extinguir o carvão vegetal da matriz energética de consumo doméstico e comercial das populações. Uma pesquisa recente sobre a introdução de energias limpas nos mercados municipais de Maputo concluiu que, na capital do país, mais de 70% da população ainda usa carvão para cozinhar. O número é justificado apenas pela falta de alternativas para substituir o carvão, uma vez que a entrada de outras opções energéticas seria suficiente para colocar fim à sua utilização.
Cobrindo 32 dos 40 mercados municipais, bem como 430 comerciantes de alimentos, a pesquisa tinha por objectivo analisar a receptividade dos vendedores de alimentos às alternativas ao uso de carvão, e foi conduzida pela SNV (Organização Holandesa de Desenvolvimento), o Conselho Municipal de Maputo e o Fundo Nacional de Energia (FUNAE), com a participação da empresa Clean Star, que comercializa o fogão Ndzilo. No mesmo estudo, um projecto-piloto realizado em 18 estabelecimentos que vendem refeições quentes nos mercados de Museu, Xipamanine e Malhazine, comparou a viabilidade do uso do carvão com a do fogão Ndzilo
Perspectiva CARVÃO
espera-se que novos modelos de fogões eficientes sejam produzidos em Moçambique e comercializados para atender à demanda nacional”, anseiam os autores da pesquisa. “Nesse sentido, está-se a trabalhar na promoção de fontes alternativas de energia, tais como o próprio etanol e os briquetes”.
impactos negativos na saúde. Uma fatia de 85% da amostra cozinha em espaços fechados com pouca ventilação; 49% das pessoas sofrem de irritações persistentes nos olhos (muitas vezes relacionadas com o uso de fogões que emitem muita fumaça como o carvão); 49% tem ocorrências frequentes de dores de cabeça (podem ser associadas às emissões de carbono de monóxido no uso de carvão); 35% sofrem de problemas respiratórios; e muitos ainda não sabem que estes sintomas são criados devido ao uso extensivo do carvão. Poucos têm noção dos problemas ambientais associados à produção e ao uso do carvão. Além disso, entre 2008 e 2013, os preços do carvão atingiram mais de 250% de aumento, chegando, recentemente em época de chuvas, aos 1.000 meticais por saco. Apesar disso, foram consumidos, em 2011, três milhões de sacos de carvão na cidade de Maputo, e mais de 15 milhões no País. Por outro lado, ao usar etanol, cada vendedor consome uma média entre dois a três litros por dia a um custo
de cerca de 100 meticais ou a 2.600 meticais mensais, considerando seis dias semanais de trabalho. Mas os vendedores já não precisam de manter os fogões de carvão acesos durante oito horas consecutivas, uma vez que podem rapidamente ligar os fogões de etanol para aquecer a comida. No fundo, e com esta alternativa, os vendedores acabam economizando 400 meticais todos os meses quando comparado com as despesas feitas na aquisição de carvão. Ou seja, “no fim é mais económico, mais rápido, mais limpo e melhor para a saúde e o ambiente comparado com o carvão”, sentencia o estudo.
Disponibilidade de energias renováveis Entretanto, o país está em fase inicial de produção de biocombustíveis, e o etanol é produzido apenas em Dondo, na província de Sofala, através da mandioca fornecida por pequenos agricultores que beneficiam de um novo mercado para a sua cultura
que usa etanol sob o ponto de vista dos custos, entre demais factores, e os resultados são interessantes.
Carvão vs. etanol Nos mercados municipais, estima-se que haja dois mil estabelecimentos de preparação de refeições. Quem usa o carvão vegetal gasta em média 3 mil meticais por mês e 96% usam carvão para preparar as refeições. Por outro lado, cada comerciante consome em média 10.5 kg de carvão por dia e muitos deixam os fogões de carvão acesos, diariamente, durante 8 horas para poderem aquecer a comida. A estes aspectos sobrepõem-se os
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em excesso. O combustível é 100% energia renovável, e já se encontra à venda em Maputo, estando acessível em vários bairros da cidade. O fogão Ndzilo (que usa aquela energia alternativa) é comercializado no mercado por 1.100 meticais, enquanto o preço do combustível é de 195 meticais por 5 litros, que dura mais ou menos uma semana. Outras soluções de energia poderiam ser integradas, mas as empresas que detêm o mercado do gás, por exemplo, ainda não facilitam a compra às famílias de baixa renda. O exemplo são as garrafas menores de 5kg, uma prática comum em alguns países como a Tanzânia, Quénia, Zimbabwe, Nigéria, entre outros.
Área energética e oportunidade de negócios E porque as deficiências geram oportunidades, tudo o que o mercado anseia é o interesse que o sector energético possa despertar aos investidores, no sentido de trazerem opções de uso doméstico mais viáveis. Assim, “espera-se que novos modelos de fogões eficientes sejam produzidos em Moçambique e comercializados para atender à demanda nacional”, anseiam os autores da pesquisa. “Nesse sentido, está-se a trabalhar na
promoção de fontes alternativas de energia, tais como o próprio etanol e os briquetes”. De acordo com o chefe do Programa de Energia da SNV, o economista sénior Federico Vignati, “nunca houve melhores condições para o sucesso dos empreendedores moçambicanos com interesse pela área da energia”. Enquanto o mercado se habitua ao programa de fogões de carvão eficientes em Maputo, levado a cabo pela SNV, o FUNAE e o Conselho Municipal de Maputo, já está prevista uma visita da equipa do Conselho Municipal de Maputo a unidades de produção dos novos fogões Mbaula em Zavala, na província de Inhambane.c
Dados Utilização do carvão na cidade de Maputo:
240 mil famílias (85%)
Gasto médio mensal de energia por famíla: 700 mil Mt Consumo do carvão em 2011:
3 milhões de sacos em Maputo e mais de 15 milhões no país
Subida do preço do carvão entre 2011 e 2012: 200% para mais de 1000 Mt Fogões eficientes a carvão: 40% Fogões eficientes a gás: 25%
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Fogões eléctricos eficientes:
20%
Preço do etanol:
195 Mt/5litros
Perspective COAL
Charcoal Buckles Before Clean Energy Sources
“is is expected that new models of effective stoves are produced in Mozambique and marketed across to meet the national demand”, so is the wishful thinking of the authors of the research. “Hence, much is ongoing towards promoting alternative energy sources such as ethanol itself as well as briquettes”
The new energy era inspired a joint research by SNV (Dutch Organization for Development), FUNAE and the Maputo City Council, on domestic consumption. The findings reveal to some degree of certainty, that the communities are replacing the use of charcoal on their day-to-day cookery for other energy alternatives such as ethanol. Meanwhile, the stoves that use bio-fuel are already taking their place in the market for the fact that they are cheaper, pollute less and are easier to handle.
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lmost in every municipal market across the country, particularly in the urban areas, the sale of food is becoming a preferred business activity among households. Simultaneously, charcoal continues
having high demand, regardless of its cost. However, the introduction of clean energy sources in the recent past, will certainly eradicate the use of charcoal from the energetic matrix for domestic and commercial consumption among the population.
A recent research on the introduction of clean energy sources in the Municipal Markets in Maputo concluded that in the capital city, more than 70% of the population still uses charcoal for cooking purposes. This high percentage is justified by
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the lack of alternatives to replace charcoal, noting that the availability of substitute energy sources would suffice to have the use of charcoal discontinued. Covering 32 of the 40 Municipal Markets, as well as 430 sellers of food, the research intended to analyze the receptivity of food sellers towards alternatives for charcoal usage, and it was carried out by SNV (Dutch Organization for Development), Maputo City Council and the National Fund for Energy (NFE), with the participation of Clean Star who are the suppliers of the Ndzilo stove. In the same study, a pilot project implemented in 18 stores that sell hot meals in the markets of Museu, Xipamanine and Malhazine, compared the viability of the use of charcoal against the Ndzilo stove which uses ethanol, in terms of costs and other factors. The results are interesting.
Charcoal Vs Ethanol It is estimated that in the Municipal Markets, there are two thousand stores handling preparation of meals. Those using charcoal spend three thousand meticais per month and 96% use charcoal to prepare their meals. On the other hand, each seller consumes in average 10.5kg of charcoal per day and many leave the charcoal stoves burning, daily, for 8 hours in order to heat up food. To these aspects, the negative impacts to health accrue. 85% of the sampled subjects cook in enclosed areas with low ventilation; 49% of the people suffer from persisting irritations in the eyes (mostly related to the use of stoves that release much smoke off the charcoal); 49% have recurring headaches (can be associated to the emission of carbon monoxide during the use of charcoal); 35% endure respiratory problems;
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and many are oblivious to the fact that these symptoms are caused by the extensive use of charcoal. A few have a vague idea of the environmental problems associated with the production and use of charcoal. Additionally, between 2008 and 2013, the prices of charcoal hit 250% increase and during the re-
cent rainy season, it skyrocketed to 1,000MTn/bag. Despite these, in 2011 three million bags of charcoal were used in the city of Maputo and 15 million more across the country. On the other hand, when using ethanol, each seller uses in average, between two to three liters per day and the cost is 100 meticais, or 2,600
its inception period with the regards to the production of bio-fuels. Ethanol is now produced in Dondo, in the province of Sofala, based on cassava supplied by small farmers who benefit from a new market for their surplus produce. The fuel is 100% renewable energy and is already being sold in Maputo, and accessible in various areas within the city. The Ndzilo stove (which uses above alternative energy source), is sold in the market for 1,100 meticais, while the price of fuel is 195 meticais per 5 liters, and lasts for about a week. Other solutions for energy sources could be integrated, but the companies in the gas industry, for example, still do not make it easy for low income households. An example are the 5Kg bottles which are a common practice in other countries such as Tanzania, Kenya, Zimbabwe, Nigeria, to name a few.
meticais monthly, given the basis of six working days per week. Sellers are also not required to keep the stoves burning for 8 hours as they can promptly put them off and ignite when needed to warm up food. In fact, with this alternative, sellers save 400 meticais every month when compared with the expenses associated with the use of charcoal. In short, “in the end, it is more economic, faster, cleaner and friendly to health and the environment, when compared with charcoal”, the research so ascertains.
Energy Industry and Business Opportunities
is the interest that the energy sector may spark on investors, in terms of bringing viable options for domestic use. In this light, “is is expected that new models of effective stoves are produced in Mozambique and marketed across to meet the national demand”, so is the wishful thinking of the authors of the research. “Hence, much is ongoing towards promoting alternative energy sources such as ethanol itself as well as briquettes”. According to the Head of the Energy Programme at SNV, senior economist Federico Vignati, “there has never been better environment for the success of Mozambican entrepreneurs with interest in the energy industry”. While the market gets habituated to the programme of effective charcoal stoves in Maputo, carried out by SNV, FUNAE and the Maputo City Council, there are already orchestrations in place towards a visit by a team from the Maputo City Council, to the production plants of the new Mbaula stoves, in Zavala – Inhambane Province.c
Because deficiencies generate opportunities, all that the market needs
Data Use of charcoal in the city of Maputo:
240 thousand households (85%);
Average cost of energy per family:
700 meticais;
Charcoal consumption in 2011:
3 million bags in Maputo and 15 million more across the country;
Charcoal price soaring between 2011 and 2012: 200% and hit over 1,000MTn;
Availability of Renewable Energy Sources
Effective charcoal stoves:
40%
Effective gas stoves:
25%
Effective electric stoves:
20%
In the meantime, the country is under
Ethanol price:
195Mtn/ 5 liters
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EMPREENDER
Jovens empreendedores inovam na acomodação turística
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urgiu há cerca de dois anos e hoje é uma ideia de sucesso. A “Capital” descobriu a FCV Consultoria, uma empresa que possui um projecto de apartamentos turísticos, uma empresa vocacionada para o arrendamento de casas prontas-a-habitar mesmo na cidade de Maputo. A ideia envolve a oferta de apartamentos reabilitados e mobiliados com
vista a oferecer conforto e comodidade aos turistas, nacionais e estrangeiros, que vêm à capital do país, e que, ao mesmo tempo, gostem de ficar alojados num lugar em tudo semelhante às suas residências. A FCV Consultoria, empresa levada a cabo por três jovens empreendedores moçambicanos que decidiram inovar na forma de fazer turismo no país, legalizou um projecto de arrendamento de casas para visitantes. “Eu diria que somos, pelo menos, os primeiros a legalizar a iniciativa, na medida em que pode haver outros moçambicanos neste negócio, mas que aindam não se profissionalizaram. Na Europa, o arrendamento de apartamentos para turistas é bastante comum, sendo que nós achamos por bem importar este conceito para Moçambique, explicou Cláudia Matsombe, uma das jovens responsáveis pela sociedade, a qual é partilhada com Vânia Matsombe e Firmino Macuiane. Os jovens empreendedores envolvidos no negócio dos apartamentos turísticos oferecem ao seu público-alvo além duma decoração moderna e atraente, um espaço totalmente mobilado, seguro, central, com serviço de limpeza diária, Internet, parque de estacionamento, entre outros serviços estruturados para dar ao ‘residente’ um nível de conforto acima da média.
Apartamentos atraem sobretudo consultores O conceito é novo e surge como uma opção diferente para turistas que, estando na cidade de Maputo e desejem ficar alojados entre um dia a seis semanas, não pretendem instalar-se em hotéis, residenciais e guest houses. Neste momento, FCV Consultoria possui sob a sua gestão duas casas, prevendo, com o nível sucesso que a iniciativa está a registar, aumentar o número de apartamentos para quatro até ao final deste ano. A nossa ideia é adquirir apartamentos na zona nobre de Maputo, porque preferimos que as condições de acomodação ofereçam não apenas conforto, mas também tranquilidade aos turistas que procuram os nossos serviços, acrescentou Cláudia Matsombe. Cláudia revelou ainda que os níveis de ocupação têm sido de 70%, e que, em abono da verdade, os clientes surgem de diversos destinos. Os apartamentos são ocupados por turistas internacionais que vêm a Maputo de férias e por turistas nacionais que vêm sobretudo para visitar os familiares. Actualmente, o projecto tem registado uma alta demanda por parte dos consultores de diversas empresas que vêm a Maputo para trabalhar por períodos que vão de uma semana a três ou quatro meses e que encontram nos apartamentos turísticos o mesmo conforto, privacidade e comodidade das suas casas.c
ENTREPRENEURSHIP
Entrepreneurial Youths Innovate in Touristic Accommodation beyond a modern and attractive decoration; a completely furnished space, safe, central, with daily room service, internet, parking lot, among other services structured to provide the “tenant” with a level of comfort above average.
Apartments Attract Consultants in Particular
I
t emerged around two years ago and it’s now a successful idea. The “Capital” discovered FCV Consulting, a firm with a project on touristic apartments and oriented to letting houses ready for occupation, including in Maputo City. The idea involves the offering of refurbished and furnished apartments aimed at providing comfort and convenience to the national and foreigner tourists coming to the country’s Capital, who also enjoy lodging in a setup resembling their homes. The FCV Consulting, company ran by three Mozambican entrepreneurial youngsters who have ventured to innovate in the
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way of doing tourism in the country, and formalized a project of houses rental for visitors. “I would say that we are, at least, the first ones formalizing the initiative, noting that there may be other Mozambicans in the business but have not professionalized themselves as yet. In Europe, the renting of houses for tourist is very common and we found it befitting to also import the concept to Mozambique”, explained Cláudia Matsombe, one of the youths responsible for the society, which is shared with Vânia Matsombe and Firmino Macuiane. The entrepreneurial youngsters involved in the business, offer their target group
It is a new concept that comes as an option for tourists who once in Maputo town, wanting to stay between one day and six weeks, are not willing to check into hotels, residentials and guest house. At the moment, FCV Consulting has two houses under their management and they foresee that with the initiative’s success rate so far, increase the number of apartments to four, until the year. “Our idea is to acquire apartments in Maputo’s prime area because we prefer that the accommodation environment offers not only comfort, but also tranquillity to the tourists that seek our services”, added Cláudia Matsombe. Cláudia also revealed that the occupation levels have 70% and that bluntly, clients emerge from all walks of life. The apartments are occupied by international tourists that come to Maputo on holiday as well as national tourists who mainly come to visit relatives. Currently, the project has registered high demand from consultants from different companies, coming to Maputo for periods stretching from a week to three or four months, and find in the apartments the same comfort, privacy and cosiness as their homes.c
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PANORAMA TEXTo Por: Antonio Poncioni Mérian *
A dor dos outros – a África e o fenómeno guerreiro
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ace aos conflitos, o nosso fracasso costuma resultar, para S. Sontag, da nossa incapacidade para dominar a nossa empatia. Como afirma em Regarding the Pain of Others: “[…] we have failed to hold this reality in mind”. Quando se pensa em África, em particular a subsaariana, nas dinâmicas que têm animado o seu desenvolvimento, nas fracturas que têm marcado a sua história recente e nas acções que nela têm conduzido actores políticos, económicos ou sociais, locais e estrangeiros, em que medida tem cabimento tal afirmação? Existe uma excepcionalidade africana? Ao longo da primeira década do século XXI, cerca de 70% das decisões das Nações Unidas e de metade das sessões do Conselho de Segurança foram dedicadas ao continente africano. Na sequência da famosa lei quadro Defferre (1956), a primeira fase da progressiva e inevitável descolonização da África negra francesa conduziu à independência de muitos territórios, num processo cuja dinâmica alastrar-se-ia por todo o continente. Nesse período, a África entrou numa fase da sua história dominada por conflitos que causaram milhões de mortes e de deslocados. Salvo raras excepções, as independências não acarretaram directamente conflitos armados de grande intensidade entre a antiga potência colonizadora e os povos que aspiravam exercer o
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seu direito à auto-determinação e o poder soberano. Após a Ásia, deslocam-se ao continente africano, a partir dos anos 1960, as grandes articulações que viriam a impô-lo como uma das interfaces nevrálgicas da Guerra Fria, à qual a formação de novos Estados (ainda que frágeis), a autoridade de grandes líderes (geralmente carismáticos e visionários) e formas experimentais de governo deram enorme visibilidade. Ao analisar regressivamente os logros dos “Founding fathers” africanos, uma hipótese que podemos emitir é que talvez o que esteja verdadeiramente em causa seja mais o governo como modo de exercício do poder soberano do que o governo como tipo de instituição. E quiçá, retomando uma das conclusões de
Swift, no que tange à teoria da soberania, que a conduta do Estado não supõe necessariamente o domínio de um ars peculiar e que a política requer, às vezes, mais pragmatismo do que sofisticação. Durante muito tempo, a legitimidade política pareceu forjar-se historicamente pelas armas; embora este processo de legitimação tenha atingido certos limites, a estricta legitimação pelas urnas ainda não prevalece em todo o continente. Ao invés de procurar orientar a acção pública na África através da alavanca APD (Ajuda Pública ao Desenvolvimento), talvez fosse útil promover uma dinâmica que viabilize uma resposta legal e constitucional a esta questão: como evitar que o processo eleitoral se limite à perpetuação da lógica numérica, sem que a obrigação de prestar contas leve naturalmente a alternâncias políticas? Até que tomem cacções resolutamente voltadas para uma evolução do seu modelo democrático, os Estados africanos continuarão a ser vistos como actores ansiogénicos para muitos países. E a dor dos outros, que neles vivem, continuará sendo para parte da opinião pública internacional uma fonte de interesses sempre renovada sem que seja considerada necessariamente como um motivo fundamental de preocupação. (*) Antonio Poncioni Mérian obteve um Master em Administração Pública pela Sciences-Po (Paris) e um PhD pela Université Sorbonne Nouvelle - Paris III..c
PANORAMA TEXT By: Antonio Poncioni Mérian *
The Pain of Others – Africa and the Belligerent Phenomenon
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hen facing conflicts, our failure often results, according to Susan Sontag, from our incapacity to dominate our empathy. As Sontag states in Regarding the Pain of Others: “[…] we have failed to hold this reality in mind”. When we think about Africa, particularly its Sub-Saharan region, when we envisage the dynamics that have driven its development, the fractures that have marked its recent history and the actions led locally by political, social or economic players, both local or foreign, to what extend does such statement make sense? Is there an African exceptionality? Through the first decade of the 21st century, nearly 70% of all United Nations decisions and roughly half of the sessions of the Security Council were devoted to the African continent. Following the famous “loi-cadre Deferre” (1956), the first phase of the progressive and inevitable decolonization of the so-called French black Africa led to the independence of many territories, in a process whose dynamics would spread throughout the whole continent. In that period, Africa entered a phase of its history, which was dominated by conflicts and which caused millions of deaths and displaced people. Save for some rare exceptions, those independences did not directly induce high intensity conflicts between the former colonial power and the people who
aspired to use their right to self-determination and to their sovereignty. After Asia, as of the 1960s, the great international political moves started to focus on Africa and established the continent as one of the pivotal interfaces of the Cold War, to which the creation of new states (however fragile), the authority of great leaders (usually charismatic and visionary) and experimental forms of government gave enormous visibility. When regressively analyzing the achievements of the African “founding fathers”, one hypothesis that can be put forward is that what is actually at stake is rather the Government as a means to use the sovereign power than the Government as an institution. And maybe, going back to one of the conclusions drawn by Swift, regarding the theory of sovereignty,
that the conduct of the State does not necessarily imply the knowledge of a peculiar ars and that politics sometimes require more pragmatism than sophistication. For a long time, political legitimacy seemed to historically be gained through combat; even if this legitimization process has reached certain limits, the strict legitimization through the ballot does not yet prevail across the continent. Instead of seeking to guide public agendas in Africa through the Official Development Assistance lever, it would perhaps be useful to foster a dynamic capable of formulating a legal and constitutional response to the following question: how can we prevent electoral processes from being limited to the perpetuation of the numerical logic whilst securing that the obligation for accountability could lead to political alternation? Until the African states take on measures resolutely aimed at the evolution of their own democratic model, they will be seen by many countries as fretful players. And the pain of others, who live there, will be, for the international public opinion, a source of renewed interest although not necessarily a source of fundamental concern. (*) Antonio Poncioni Mérian, holds a Master of Public Administration from Sciences-Po (Paris), a PhD from the Université Sorbonne Nouvelle (Paris III) and is an École Normale Supérieure and an University of California (Berkeley) alumnus.c
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PLATAFORMA EMPRESARIAL
Plataforma de aquisições vai aumentar produção local e reduzir importações
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ACIS – Associação de Comércio e Indústria – em parceria com a Pandora Box e a ITMZ-Serviços e Soluções – desenvolveu uma nova plataforma de aquisições em Moçambique, o portal INBID, cujo objectivo é promover a produção local e reduzir as importações no país. Com o programa, a organização quer ainda fomentar a industrialização nas empresas e a criação de postos de trabalho. Acessível no sítio da Internet www. inbid.net, a plataforma quer aproximar compradores e fornecedores de bens e serviços, através de um sistema que agrega informações sobre as necessidades dos primeiros e as ofertas dos segundos, procurando-se reforçar o tecido empresarial nacional. “Com esta plataforma de aquisições, a ACIS pretende criar uma ferramenta eficiente, eficaz e transparente que seja uma base para o desenvolvimento económico local em Moçambique”, explicou Carlos Henriques, presidente da ACIS. Em termos gerais, o INBID vai disponibilizar aos seus utilizadores informações sobre fornecedores e as suas qualificações e capacidades, as tipologias de produtos que estão a ser procurados pelas empresas, e as regras e requisitos para o fornecimento de bens e serviços a grandes compradores. O portal contará ainda com uma área destinada à publicação de concursos
públicos e privados. “Para além de conectar compradores e fornecedores, a plataforma irá produzir informação sobre toda a cadeia de fornecimento, contribuindo para o aprofundamento da industrialização, a criação de postos de trabalho, a estabilidade social e o desenvolvimento económico em Moçambique”, sublinhou Henriques. Outro aspecto que se pretende potenciar com o portal são os Serviços de Desenvolvimento Empresarial (SDE), que permitirão aos fornecedores atingir os padrões exigidos pelos grandes compradores, através da oferta de serviços orientados e de qualidade. Para o efeito, a ACIS vai identificar, formar e
desenvolver os provedores de SDE, que serão, posteriormente, apresentados aos fornecedores, através de dados disponibilizados no portal. Na origem da criação do INBID esteve a máxima “informação é poder”. Baseandose numa abordagem interempresarial, a ACIS quer estimular os fornecedores locais, levando-os a avançar na cadeia de fornecimento dos contratos de baixo valor para os de alto valor, e, por conseguinte, mais complexos. Com o fornecimento de informações sobre a procura e oferta do mercado, o INBID vai garantir às empresas as ferramentas necessárias para que estas se possam desenvolver ou estabelecer em Moçambique.c
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ENTREPRENEURIAL PLATFORM
Procurement Platform will increase local procurement and reduce imports
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CIS – Associação de Comércio e Indústria – in partnership with Pandora Box and ITMZ - Serviços e Soluções – has developed a procurement platform for Mozambique - INBID, the objective of which is to promote local production and reduce imports. Through this platform ACIS and partners aim to promote industrialization and job-creation. The platform is available at www. inbid.net It aims to bring together buyers and suppliers of goods and services in a system which provides information about the needs of buyers and what is available in the market, thus strengthening local business. “With this procurement platform ACIS
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aims to create and efficient, effective and transparent tool as a basis for development of the local economy”, explains Carlos Henriques, ACIS President. In general terms INBID will provide its users with information about suppliers, their qualifications and capacity, and about the types of products being sought by companies, and the rules and requirements for supply of goods and services to large buyers. The site also includes an area for the publication of public and private tenders. “As well as connecting buyers and suppliers, the platform will produce information about the supply-chain, thus contributing to increased industrialization, job-creation, social stability and economic development in Mozambique” Henriques explained.
Another important component of the platform is Business Development Services (BDS) which will enable suppliers to fulfill the criteria required by major buyers, by developing qualityoriented products and services. To achieve this ACIS plans to identify and train BDS providers who will then be available to INBID platform users. The basis for creating the platform was the concept of “information is power”. Using a business-to-business approach ACIS hopes to stimulate local suppliers, enabling them to move along the supply chain from low-value to high-value and thus more complex, contracts. By providing information about supply and demand in the market INBID will give business the tools it needs to develop or set-up in Mozambique.c
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ESTILO DE VIDA
Foto: Rui Baptista
Mamanas em Show para ninguém esquecer
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DDB Moçambique tem feito ao longo de mais de 12 anos projectos que hoje em dia são um marco sólido da cultura Moçambicana, como o MFW, MMA, MMM ou mesmo o FACES. Mas nunca fez um projecto para as massas centralizado na mulher, símbolo de uma cultura forte e cheia de tradição. Desta feita, a DDB pretende proporcionar uma experiência única, e aspiracional com a realização do Show das Mamanas. Todo o projecto vai centralizarse nos mercados tradicionais de Maputo dando a conhecer as vidas, as histórias e as personalidades mais carismáticas das Mamanas de Maputo. A ideia é que este projecto cresça progressivamente pelo país. «Queremos para o ano atingir outras províncias alargando ao longo
dos anos o projecto a uma escala nacional», garante Vasco Rocha, o timoneiro da agência. O projecto é apoiado pelo Conselho Municipal de Maputo que tem dado uma ajuda importantíssima em toda a logística com os mercados e com os seus responsáveis. «Do Município queremos salientar e agradecer o trabalho do Vereador António Tovela (Vereador de Mercados e Feiras), Simão Mucavele (Vereador da Educação, Cultura e Desporto), Susana Laice (Secretária Municipal), Manuel Monteiro Júnior (Director de Mercados e Feiras) e Francisco Manso (Director de Educação, Cultura e Desporto). Sem eles este projecto não era possível de concretizar», garante Vasco Rocha. A DDB não quer fazer apenas um projecto de entretenimento para o público, pretende ir mais longe
e oferecer às Mamanas o que elas de facto gostam e precisam. A esse propósito, os prémios vão ser variados e existe uma lista imensa de parcerias nesse sentido - da qual a revista Capital faz parte - que poderão passar pela reabilitação dos mercados das Mamanas vencedoras, cursos de formação profissional, bolsas de estudo, terrenos, carros, etc.. Tudo isto ainda está a ser avaliado com os patrocinadores. Uma das marcas patrocinadora é a Vodacom, que acreditou neste projecto e promete animar as Mamanas com o seu serviço M-Pesa. «Neste projecto, a responsabilidade social é uma preocupação. Queremos conhecer as necessidades reais dos mercados e das Mamanas de forma a promover a angariação de fundos para a melhoria nas infraestruturas dos Mercados. Outra ideia que temos é a abertura de contas e disponibilização de verbas para as Mamanas finalistas. Ainda estamos negociar esta questão com alguns bancos». Em relação ao programa de Televisão o Show das Mamanas irá contar com a apresentação de Gabriel Júnior. «Vamos abdicar do estúdio e vamos gravar nos mercados, onde o cenário é rico e genuíno. Queremos mostrar o movimento, as cores e as pessoas que fazem parte dos Mercados de Maputo», adiciona como condimento Vasco Rocha, que abre um leque de opções que incluem ainda muitos outros conteúdos e novidades digitais associadas ao projecto. O Show das Mamanas promete bons momentos e sobretudo muita animação, pois a DDB Moçambique almeja acima de tudo que elas gostem, que se divirtam e que passem momentos inesquecíveis.c
Capital Magazine · JULHO 2013
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LIFE STYLE
F
Mamanas in Unforgettable Show Foto: Rui Baptista
or over 12 years, the DDB has been carrying out projects that nowadays are a solid reflection of the Mozambican culture, such as MFW, MMA or FACES for that matter. However, it had never done a grass root project centered on women, a symbol of strong culture and overflowing tradition. This time around, the DDB seeks to offer a unique and inspiring experience with the implementation of the Mamanas’ Show. The whole project will be based on the traditional markets in Maputo and disclosing the lives, stories and most charismatic personalities among the Mamanas from Maputo. The idea is that the project evolves progressively through the country. «Next year, we want to cover other provinces and expand the project through the years, to a national scale», promised Vasco Rocha, the helmsman of the agency. The project is supported by the Maputo City Council, which has been providing instrumental logistics assistance in the markets as well as with its leaders. «From the Municipality we ought to single out and thank the work from the Alderman António Tovela (Alderman for Markets and Trade Fairs), Simão Mucavele (Alderman for Education, Culture and Sports), Susana Laice (Municipal Secretary), Manuel Monteiro Junior (Director of Markets and Trade Fairs), Francisco Manso (Director for Education, Culture and Sports). Without their support, it would have been impossible to carry out the initiative», affirms Vasco Rocha. The DDB, does not only want to conduct a public entertainment project but move further and offer the Mamanas what they truly like and need. To that purpose, the rewards will be diversified and there is already a list of partnerships for that end – of which the Capital Magazine if part of – which may encompass the rehabilitation of the Markets of the winning Mamanas, professional training, scholarships, land, cars etc … all currently under scrutiny by the sponsors. One of the sponsor brands is Vod-
acom, which believed in the project from the onset and promised to entertain the Mamanas with their M-Pesa service. «In this project, social responsibility is the subject matter. We want to get familiarized with the real needs of the Mamanas’ Markets in order to promote fundraising towards improving the markets’ infrastructures. One other idea that came up is to open bank accounts for the finalist Mamanas. We are still liaising with some banks on this one». With regards to television broadcast, the Mamanas show will be hosted by the journalist Gabriel Junior. «We shall refrain from the studios and do the shootings in the markets where the scenario is richer and genuine. We want to bring on the movements, the colors and the people that are
part of the markets in Maputo», Vasco Rocha added with confidence, and unfolds a myriad of options which include many other contents and digital innovations associated to the project. The Mamanas Show promises good moments and above all lots of fun, as DDB Mozambique aims at pleasing them, provide them with delight and experience remarkable moments.c
Capital Magazine · AGOSTO 2013
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FACIM 2013
O frente-a-frente dos homens de negócios Já foram introduzidas inovações para permitir maior organização do evento, na expectativa de que o número de expositores e de visitantes batam novos recordes no evento, que vai decorrer de 26 de Agosto a 1 de Setembro. Até ao início de Julho, as inscrições chegavam aos 90% da ocupação da Feira.
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em números a avançar, a certeza é de que a 49ª edição da Feira Internacional de Maputo (FACIM), que arranca já este mês, terá mais expositores nacionais e estrangeiros do que nas edições de 2011 e 2012, as primeiras a realizarem-se fora da cidade de Maputo. “A dinâmica ditou a expansão e ampliação do espaço e haverá mais pavilhões e tendas este ano”, assegurou à Capital uma fonte do Instituto para a Promoção de Exportações (IPEX), entidade responsável pela organização do certame. Com efeito, o maior evento, que coloca frente-a-frente homens de negócios nacionais e estrangeiros, terá três novas tendas gigantes, ampliando o total para oito. Além de um pavilhão com mais de 500 metros quadrados exclusivo para conferências e outro de cerca de 100 metros quadrados reservado para a exposição de produtos agrícolas, as inovações vão introduzir uma nova forma de estar nos pavilhões e expositores, com a organização dos stands de acordo com a área de actividade, nomeadamente agro-pecuária, banca e seguros, comércio a grosso e a retalho, hotelaria e restauração, e construção. Assim, no pavilhão de Moçambique estarão representadas as 11 províncias e empresas nacionais. No pavilhão Chai estarão representadas empresas nacionais e o sector agro-pecuário para
produtos e equipamento do sector; o pavilhão Kongwa será reservado aos ministérios e instituições públicas. Os países e empresas estrangeiras, habitualmente marcadas pela assiduidade de Portugal (maioria), do Brasil e dos países da África Austral, estarão nos pavilhões Ricatla, Nachingweia, Gwaza Muthine e Matchedje. Ainda em Julho passado, altura em que já decorriam obras de manutenção de infraestruturas, as inscrições estavam em 90%, sendo que faltavam alguns retoques e a reconfirmação de algumas empresas para que tudo estivesse a postos. Esta será a terceira edição fora de Maputo, concretamente em Ricatla, no distrito de Marracuene, a cerca de 30 quilómetros da capital. A transferência do evento para Marracuene gerou, no início, alguma desconfiança no seio dos expositores e visitantes, que temiam a interferência negativa das deficiências na rede de transportes, mas os números mostram que as edições de Marracuene, em 2011 e 2012, tiveram maior adesão do que as anteriores. Aliás, foi no ano passado que o evento registou o recorde de visitantes ao chegar a 93 mil pessoas, mais 23 mil em relação ao previsto. E o caso não é para menos. As instalações passaram a um total de 94 mil metros quadrados de espaço contra os 13 mil anteriores.c
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