Nº 31 | Junho 2011 | Distribuição Gratuita aos Sócios
FORMAR
Associação Nacional de Professores de Educação Visual e Tecnológica
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ficha técnica Director Directora Adjunta
Projecto Gráfico Colaboração Gráfica Ilustrações Paginação Execução e Produção Digital
José Alberto Rodrigues jarodrigues@gmail.com Sónia Paula Santos soniapmsantos@gmail.com Gil Maia Sara Bento Botelho Capa, Ficha técnica e Sumário: Martin Jarrie Paulo Fernandes (Colaboração Marta Freitas) nts
Administração
APEVT - Associação Nacional de Professores de Educação Visual e Tecnológica Largo de Noeda - EB 1 nº. 14 u 4300-352 Porto u % + Fax 225102547 e-mail: apevt@esoterica.pt u website: www.apevt.pt
Depósito Legal
103793/96
ISSN Tiragem
156322-65878 1500 exemplares
editorial Colegas, Coleg@s! Eis que chega o tão esperado número 31 da revista inFORMAR da APEVT. Como sabem, um número especial dedicado à LUTA que a APEVT e os colegas de EVT travaram para que a docência da disciplina se mantivesse em par pedagógico. Conseguimos mas, naturalmente, continuamos atentos ao desenrolar político e das políticas educativas. Como bem se lembram, solicitámos aos colegas que nos enviassem as suas práticas educativas para as podermos publicar nesta edição especial. Contas feitas, esperávamos muito mais contribuições. Acreditamos que como decorreu perto do final do ano letivo, tenham acontecido alguns constrangimentos. Assim sendo, numa decisão editorial da inFORMAR e da direção da APEVT, optámos por publicar todos os trabalhos que nos chegaram. Salientamos que não fizemos qualquer tipo de corte, censura ou mesmo eliminação de atividades. Elas são fruto do trabalho dos docentes de EVT, dos vários pares pedagógicos e são também reflexo do contributo que mais uma vez quiseram prestar para com a APEVT. A eles, bem-haja e esperamos que continuem a participar na nossa revista. Incluímos também neste número uma breve resenha escrita sobre a cronologia dos acontecimentos da LUTA pela manutenção do par pedagógico a lecionar a disciplina de EVT. Seria impossível referir cada passo, o nosso dia-a-dia nesta luta que acabou por ser ganha. Isso daria para escrever um livro. Com histórias verdadeiramente interessantes para que pudessem analisar. Ficam apenas duas páginas com o resumo e muitas imagens e recortes de imprensa. Para que não se esqueçam e para que se for necessário, um dia nos motivem para nova luta se assim for necessário. Pela APEVT, já sabem, lá estaremos se for caso disso.
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Entretanto, aproveito estas breves linhas para me despedir. Não, não me despeço da APEVT, despeço-me (em parte) da inFORMAR. A partir do número 32 da revista inFORMAR, continuarei a ser o diretor da revista mas em parceria com o meu colega e amigo Paulo Fernandes, um novo e precioso elemento na direção da APEVT. Aliás, para ele, o público reconhecimento pois ainda antes de entrar para a direção da associação colaborou na paginação de algumas revistas que estavam em atraso. Passaremos os dois a ser os diretores mas, no meu caso, para uma passagem de testemunho. Será o Paulo a paginar e a assumir esta tarefa com a minha colaboração. Colaboração essa que também será enriquecida pela Sónia Santos e a Marta Freitas que são as nossas diretoras adjuntas. Haverá uma reformulação da paginação e um novo visual. Mas as mudanças não se ficarão por aqui: temos já um novo ISSN e a revista passará a ter uma comissão científica e editorial. Termino este editorial agradecendo a todos pelas leituras atentas e pelos contributos que ao longo destes anos sempre deram à inFORMAR. Reformulo, como sempre o fiz, os votos de um excelente ano letivo para aqueles que já iniciaram as atividades letivas e, para os que ainda não conseguiram colocação, que a mesma aconteça em breve pois sabemos que estão desejosos por reiniciar o trabalho em EVT com todos os alunos. Como sempre, a inFORMAR está aberta aos vossos contributos e não se esqueçam que estas publicações são úteis para construírem o vosso currículo. A tod@s, um forte abraço e, até já!... José Alberto Rodrigues
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A disciplina de EVT no currículo do 2º CEB
Maria João Torres mjttorre@gmail.com
1 A disciplina de Educação Visual e Tecnológica 1.1 Origem da disciplina de Educação Visual e Tecnológica (EVT) A disciplina de Educação Visual e Tecnológica (EVT) surgiu em 1989 com a Reforma da Reorganização Curricular (Morais, 2006; Silva, 2007) e generalizou-se a todas as escolas do país, no ano lectivo de 1992/93, depois da aprovação definitiva do programa da disciplina (Silva, 2007). Antes da criação da disciplina de EVT, e desde o ano lectivo de 1974/75, fizeram parte da estrutura básica do Currículo do Ciclo Preparatório as disciplinas de Educação Visual e Trabalhos Manuais (Ferreira, 2003). Estas duas disciplinas deixariam de existir nas propostas de Reforma Curricular de 1988 (a da Comissão de Reforma do Sistema Educativo e a do grupo liderado por Faústo da Silva), passando a haver uma disciplina designada de Educação Visual e Manual (Ferreira, 2003). Dessas propostas resultou a versão final (em 1989) do plano curricular do 2º Ciclo do Ensino Básico, e no qual consta, não a disciplina de Educação Visual e Manual, mas sim a disciplina de Educação Visual e Tecnológica (Ferreira, 2003). Na realidade, poder-se-á dizer que a EVT veio ocupar o espaço curricular das disciplinas de Educação Visual e de Trabalhos Manuais do ciclo (Ciclo Preparatório) de estudos anterior (Silva, 2007). Isto não significa, contudo, que sob o ponto de vista conceptual, a EVT seja considerada como uma disciplina resultante de uma mera adição das disciplinas de Educação Visual e de trabalhos Manuais (Rosmaninho, 2001; Morais, 2006; Alves, 2007; Martins, 2009). Pelo contrário, a EVT é uma disciplina inteiramente nova que resulta de uma construção curricular integradora de duas componentes disciplinares: a componente de Educação Visual e a componente de Educação Tecnológica (Morais, 2006; Martins, 2009). No próprio programa da disciplina pode ler-se, por um lado, que a Educação Visual e Tecnológica é “uma disciplina inteiramente nova, que parte da realidade prática para o conhecimento teórico” (DGEBS, 1991a, p.196), e por outro, que o seu carácter integrador está relacionado com o facto de ter sido “concebida como ponte entre as explorações plásticas e técnicas difusas através das experiências globalizantes do 1º ciclo, e uma Educação Visual com preocupações marcadamente estéticas ou uma Educação tecnológica com preocupações marcadamente científicas e técnicas no 3º ciclo” (DGEBS, 1991b, p.5). Cabe, assim, “à Educação Visual e Tecnológica promover a exploração integrada de problemas estéticos, científicos e técnicos com vista ao desenvolvimento de competências para a fruição, a criação e a intervenção nos aspectos visuais e tecnológicos do envolvimento” (DGEBS, 1991a, p.195). Para além do mencionado, o programa da disciplina refere, ainda, o contributo que a EVT, conjuntamente com as outras disciplinas e áreas curriculares, pode dar para: (i) no plano da formação pessoal, a integração da sensibilidade, do pensamento e da acção numa mesma atitude criadora e crítica como base de verdadeira autonomia e (ii) no plano da formação social, a estruturação dos valores, dos interesses, dos comportamentos individuais, em função: de uma atitude de abertura critica, compreensiva e interveniente, e de uma sociedade que democraticamente constrói o futuro, prezando, simultaneamente, as expressões do seu passado e as dos outros povos, como manifestações do poder criador da humanidade (DGEBS, 1991a). Pena é que, sendo a Educação Visual e Tecnológica, “uma das disciplinas mais completas e atractivas para os alunos, não só, pelo tipo de trabalhos que permite desenvolver – o intelectual a par do manual –, mas também pela diversidade de resultados que daí advêm” (Cabrita in Martins, 2009, p.11), se tenha diminuído a carga horária semanal de 5 tempos lectivos (em cada um dos dois anos do 2º Ciclo do Ensino Básico) por semana em 1991, para apenas 4 tempos lectivos em 2001. Espera-se, no entanto, que o futuro, não traga mais nenhuma medida avulsa e que o governo tenha a “consciência de que a educação artística é parte integrante e imprescindível da formação global e equilibrada da pessoa, independentemente do destino profissional que venha a ter” (Decreto Lei nº 334/90 de 2 de Novembro). 1.2 Documentos inerentes à disciplina de EVT Desde o início da década de 90 foram publicados vários documentos de apoio à disciplina de EVT: (i) o Programa da disciplina (volume I e II), em 1991, (ii) o Currículo Nacional do Ensino Básico – Competências Essenciais, em 2001 e (iii) as Metas de Aprendizagem, em 2010. 4
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Todos estes documentos estão, actualmente, em vigor. É com base neles que os professores da disciplina elaboram as suas planificações e desenvolvem todo o seu trabalho. 1.2.1 Programa da disciplina de EVT Através da Figura 1.1 pode-se observar que no programa da disciplina de EVT se encontram enunciados, entre outros aspectos, as finalidades, os campos, as áreas de exploração, os conteúdos e a avaliação. De referir, no entanto, que a sequencialidade apresentada, no que diz respeito aos campos, às áreas de exploração e aos conteúdos, não representa uma hierarquização, isto é, o professor tem toda a autonomia para “estabelecer uma infinidade de relações que se operam entre os Campos, os Conteúdos e as Áreas de Exploração (…)” (Silva, 2007, p.29). A título de exemplo, e como forma de clarificar estas relações, Silva (2007) apresenta a seguinte situação: imagine-se que os alunos se encontram a desenvolver uma unidade de trabalho na qual irão modelar uma peça de barro. Neste caso, a área de exploração utilizada será claramente a Modelação. Contudo, para executarem essa peça os alunos necessitam de mobilizar conhecimentos relacionados com alguns conteúdos como a forma, o material e o trabalho, e se esta peça servir, por exemplo, para colocar num espaço da escola pode-se integrá-la no campo Equipamento. Na realidade, os três grandes campos referidos na Figura 1.1, assim como as áreas de exploração e os conteúdos, servem, não só de “enquadramento para uma planificação que pretende ser o mais aberta possível, mas também para promover a diversificação da experiência do mundo vivido pelos alunos” (DGEBS, 1991b, p.17). Nesse sentido, a planificação de unidades de trabalho não pode constituir um quadro rígido, definido à partida, para toda a acção a desenvolver, mas sim uma estrutura a revestir de forma gradual, à medida que o trabalho se vai desenvolvendo (DGEBS, 1991a). Ainda no que diz respeito ao programa da disciplina, importa referir as orientações metodológicas que nele se encontram consagradas. Assim, e considerando que o que está em causa é
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a formação de cidadãos actuantes no seu envolvimento, a base de trabalho adequada à EVT será a prospecção do meio (DGEBS, 1991a). A prospecção do meio presta-se sobretudo ao desenvolvimento de unidades de trabalho centradas em assuntos e problemas que para além de estarem bem definidos (DGEBS, 1991a), devem ter significado para os alunos. Deste modo, considera-se ser importante que seja o aluno a identificar o problema, o que não significa, como refere Alves (2007), que o professor não assuma uma postura activa nessa identificação, pois este deve: (i) proporcionar situações de observação, de análise, de discussão, (ii) dar sugestões, (iii) estudar com os alunos possibilidades de exploração, não esquecendo contudo, que um problema para ele pode não o ser para os alunos. A metodologia de trabalho em EVT assenta, assim, no desenvolvimento de unidades de trabalho que têm como base o método de resolução de problemas e os interesses dos alunos. De acordo com o programa da disciplina, o método de resolução de problemas encontra-se, subdividido em seis fases fundamentais (DGEBS, 1991b): (i) situação – fase de detecção de problemas através da análise de uma situação identificada na prospecção do envolvimento; (ii) enunciado – nesta fase, os alunos deverão enunciar claramente os problemas que detectaram e que pensam poder resolver ou estudar em ordem à proposta de soluções; (iii) investigação – esta fase para além de estar orientada para a autonomia dos alunos e a criação de hábitos de pesquisa, é também uma fase de organização de ideias para escolher a resposta mais adequada, ou combinar partes de diferentes respostas numa síntese, ou, ainda, seleccionar várias respostas possíveis, tendo em vista a função, os materiais, a execução, o aspecto estético, o tempo de execução, etc; (iv) projecto(s) – fase de desenvolvimento da ou das soluções escolhidas; (v) realização – é uma fase de execução, de construção daquilo que se projectou; (vi) avaliação – a avaliação deve ser entendida como um processo a desenvolver continuadamente ao longo de toda(s) a(s) unidade(s) de trabalho. Sobre o método de resolução de problemas, importa ainda acrescentar que “a preocupação do professor deverá centrar-se, não no percorrer obri-
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gatório das fases deste processo, mas na criação de condições que permitam que o aluno construa e consciencialize progressivamente o seu método de trabalho pessoal” (DGEBS, 1991b, p.16). 1.2.2 Currículo Nacional do Ensino Básico – Competências Essenciais O Currículo Nacional do Ensino Básico (CNEB) – Competências Essenciais é um documento que surge após o processo de reorganização curricular do ensino básico (Figura 1.2). Este documento, para além de enunciar as competências consideradas essenciais, distinguindo, entre as que são “gerais” e correspondem a um perfil à saída do ensino básico e as que são “específicas” de cada área disciplinar ou disciplina, explicita os tipos de experiências de aprendizagem que devem ser proporcionados a todos os alunos (DEB, 2001). O termo “competência”, como é mencionado no CNEB, pode assumir diferentes significados. Contudo, e para que não se verificasse divergências quanto ao “verdadeiro” significado de competência, isto é, em que sentido é usado no CNEB, o DEB (2001) considerou que deveria apresentar uma noção ampla de competência, que integra conhecimentos, capacidades e atitudes e que pode ser entendida como um “saber em acção” ou “em uso”. É importante clarificar, no entanto, que o significado que é atribuído ao termo “competência”, não está associado ao treino para, num dado momento produzir respostas ou executar actividades previamente definidas, mas sim ao processo de activar recursos nas mais diversificadas situações, nomeadamente situações problemáticas (DEB, 2001). Quanto à estrutura do CNEB, e em jeito de síntese pode-se dizer que, este encontra-se subdividido pelas diferentes áreas disciplinares ou disciplinas e que, em cada uma delas: (i) é feita uma introdução ou um enquadramento do papel da disciplina no currículo do ensino básico; (ii) são definidas as competências específicas que os alunos devem adquirir ao longo do ensino básico e em cada um
dos três ciclos e (iii) são apresentadas experiências de aprendizagem. É importante referir, no entanto, que a disciplina de Educação Visual e Tecnológica “não consta” do elenco das disciplinas que surgem no CNEB. A razão pela qual se diz que “não consta” prende-se, por um lado, com o facto de neste documento, a dimensão tecnológica estar dissociada da dimensão da Educação Visual, deixando assim de fazer parte do corpo da Educação Artística e a constituir uma área independente (Silva, 2007) e, por outro, de se verificar no próprio CNEB uma ressalva relativamente a esta dissociação pois a dada altura é especificado que no 2º ciclo se verifica um aprofundamento na área da Educação Visual e que esta se associa à área Tecnológica, dando origem à disciplina de Educação Visual e Tecnológica (DEB, 2001). Assim sendo e, para uma melhor compreensão de como se encontra estruturada a informação relativa à Educação Visual e à Educação Tecnológica, elaborou-se a Figura 1.3. Através desta Figura pode-se verificar que em cada uma das áreas existem três eixos estruturantes. No caso da Educação Visual e para operacionalização e articulação dos três eixos, são enumerados dois domínios: o domínio da comunicação visual e dos elementos da forma. Em cada um destes domínios encontram-se definidas as competências que os alunos devem desenvolver ao longo dos três ciclos do ensino básico e em cada um desses ciclos. Na Educação Tecnológica, cada um dos três eixos subdivide-se em vários domínios e, tal como acontece na Educação Visual, em cada um dos domínios encontram-se expressas as competências que os alunos devem desenvolver ao longo dos três ciclos do ensino básico e em cada um desses ciclos. Em ambas as áreas, e após a clarificação dos diferentes domínios e respectivas competências específicas, são apresentadas experiências de aprendizagem. Perante esta estrutura, e de acordo com Rosma-
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ninho (2001, p.101) compete aos professores “fazer a integração destas duas áreas, definindo neste cruzamento, as competências específicas e as experiências educativas para a disciplina de Educação Visual e Tecnológica”. Por último, parece ser relevante fazer referência ao facto de ser usado, pela primeira vez em Portugal, numa publicação do Ministério da Educação, o conceito “literacia em artes” (Silva, 2007). Este conceito surge, assim, no CNEB e é definido do seguinte modo: “Literacia em artes pressupõe a capacidade de comunicar e interpretar significados usando as linguagens das disciplinas artísticas. Implica a aquisição de competências e o uso de sinais e símbolos particulares, distintos em cada arte, para percepcionar e converter mensagens e significados. Requer ainda o entendimento de uma obra de arte no contexto social e cultural que a envolve e o reconhecimento das suas funções nele” (DEB, 2001, p.151). O CNEB determina, ainda, que a literacia em artes implica o desenvolvimento das competências consideradas comuns a todas as disciplinas artísticas e que se sintetizam em quatro eixos interdependentes: (i) Apropriação das linguagens elementares das artes, (ii) Desenvolvimento da capacidade de expressão e comunicação, (iii) Desenvolvimento da criatividade e (iv) Compreensão das artes no contexto (DEB, 2001). A acrescentar, importa referir que a inserção deste conceito veio reforçar o discurso, adoptado no CNEB, de que as artes desenvolvem competências nos alunos que serão impossíveis de desenvolver de outro modo (Silva, 2007). “As artes são elementos indispensáveis no desenvolvimento da expressão pessoal, social e cultural do aluno. São formas de saber que articulam imaginação, razão e emoção. Elas perpassam as vidas das pessoas, trazendo novas perspectivas, formas e densidades ao ambiente e à sociedade em que se vive. A vivência artística influencia o modo como se aprende, como se comunica e como se interpretam os significados do quotidiano. Desta forma, contribui para o desenvolvimento de diferentes
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competências e reflecte-se no modo como se pensa, no que se pensa e no que se produz com o pensamento. As artes permitem participar em desafios colectivos e pessoais que contribuem para a construção da identidade pessoal e social, exprimem e enformam a identidade nacional, permitem o entendimento das tradições de outras culturas e são uma área de eleição no âmbito da aprendizagem ao longo da vida” (DEB, 2001, p.149). Para Silva (2007) é com base numa educação apropriada em artes que, os alunos não só poderão encontrar sentido, interpretar e responder às diferentes formas de comunicação, como também desenvolver a capacidade de pensar em diferentes modos e ter uma maior amplitude de ideias e sentimentos através de múltiplas literacias. 1.2.3 Metas de aprendizagem O Projecto “Metas de Aprendizagem” encontrase integrado na estratégia, delineada pelo Ministério da Educação, para o desenvolvimento de um Currículo Nacional do Ensino Básico e Secundário (ME/DGIDC, 2010a). Segundo o ME/DGIDC (2010a), este projecto irá desenrolar-se em quatro fases, até 2013, envolvendo não só a elaboração de metas mas também o acompanhamento da sua utilização por equipas de consultores curriculares. A primeira fase do Projecto teve início em Janeiro de 2010 e focalizou-se na elaboração das Metas de Aprendizagem para a Educação Pré-Escolar e para o Ensino Básico (ME/DGIDC, 2010a). Esta fase ficou concluída no princípio deste ano lectivo (2010/2011) aquando da divulgação pública, sob a forma de um documento digital, das Metas de Aprendizagem para o Pré-Escolar e para o Ensino Básico. Na sequência desta disponibilização pública e de acordo com o ME/DGIDC (2010a), as Metas de Aprendizagem, enquanto instrumentos de apoio à gestão do currículo, poderão ser utilizadas voluntária e livremente pelos professores, em todas as escolas, no seu trabalho quotidiano de gestão curricular e de preparação das suas actividades de ensino (ME/DGIDC, 2010a). De referir que a elaboração das Metas de Apren-
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dizagem, recentemente publicadas, tiveram como ponto de partida cinco pressupostos (ME/DGIDC, 2010a): “As metas de aprendizagem são entendidas como evidências de desempenho das competências que deverão ser manifestadas pelos alunos, sustentadas na aquisição dos conhecimentos e capacidades inscritos no currículo formal, constituindo por isso resultados de aprendizagem esperados. As metas de aprendizagem serão sempre expressas em termos do desempenho esperado por parte do aluno. As metas de aprendizagem integram e mobilizam os conteúdos nas suas diferentes dimensões, os processos de construção e uso do conhecimento, e as atitudes e valores implicados quando for o caso. Para cada área ou disciplina, as metas de aprendizagem são estabelecidas para o final de cada ciclo, sendo indicados níveis referenciais do seu desenvolvimento, para cada um dos anos que o constituem, excepto na Educação Pré-Escolar, em que apenas se elaboraram metas finais. As metas são susceptíveis de gestão diversificada por cada escola”. No que diz respeito às Metas de Aprendizagem para a disciplina de Educação Visual e Tecnológica importa, antes de mais, ressaltar o facto de ter havido a preocupação de considerar a disciplina como um todo e não separadamente como ocorreu no CNEB. Deste modo, as Metas de Aprendizagem: (i) tiveram como base, como refere o ME/DGIDC (2010b) o cruzamento das competências definidas para as áreas de Educação Visual e Educação Tecnológica, tendo em vista uma efectiva integração em contexto escolar, uma vez que a disciplina é leccionada por dois docentes em simultâneo, (ii) assentam nos quatro eixos interdependentes, que se conjugam para o desenvolvimento de competências em Literacia das Artes, considerados no
CNEB e que se designam (como já foi referido no ponto referente ao CNEB): Apropriação das linguagens elementares das artes, Desenvolvimento da capacidade de expressão e comunicação, Desenvolvimento da criatividade e Compreensão das artes no contexto (ME/DGIDC, 2010b). Ao observar-se a Figura 1.4 pode-se verificar que os eixos supra citados são agora designados de domínios e que estes se encontram subdivididos num ou mais subdomínios. A cada subdomínio, com excepção do designado de “Comunicação Visual & Processo Tecnológico”, corresponde uma Meta Final e as Metas Intermédias até ao 6º Ano. No total, encontram-se definidas para a disciplina de Educação Visual e Tecnológica 10 Metas Finais. A título de exemplo, e considerando o domínio “Apropriação das Linguagens Elementares das Artes e como subdomínio “Comunicação Visual & Conceitos, Princípios e Operadores Tecnológicos, temos como (ME/DGIDC, 2010a): Meta Final - O aluno adquire uma linguagem específica através da observação e análise de formas visuais em diversos contextos (natureza, artes plásticas, objectos gráficos, televisão/vídeo, cinema, meios digitais, utensílios, edifícios, etc.) Metas Intermédias até ao 6º Ano – O aluno identifica, utilizando vocabulário adequado, os elementos definidores da forma (ponto, linha, plano, volume, luz/cor, textura, estrutura e volume) na leitura de formas naturais e construídas; o aluno analisa em elementos naturais e construídos a relação entre forma e função; o aluno relaciona a forma das imagens / objectos com os materiais e técnicas utilizados na sua construção. Ainda com base na Figura 1.4, é possível constatar, que a designação dada aos subdomínios resulta do cruzamento dos domínios consagrados no CNEB para a Educação Visual e dos eixos estruturantes da Educação Tecnológica (Figura 1.3). Por último, importa referir que, na elaboração
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das Metas de Aprendizagem para disciplina de EVT, foram tidos em consideração, para além do já mencionado CNEB, os seguintes documentos: (i) “Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar”, sobretudo as referências relativas à Expressão plástica, (ii) “Organização Curricular e Programas: Programa 1º Ciclo Ensino Básico”, em particular o definido para a Expressão plástica, (iii) o ”Programa de Educação Visual e Tecnológica Plano de Organização do Ensino-Aprendizagem” e (iv) o Ajustamento ao Programa de EV: Comunicação; Papel da Imagem na Comunicação”. O recurso a estes documentos teve como principal objectivo articular verticalmente as metas definidas para cada um dos níveis/ciclos (ME/ DGIDC, 2010a). 1.3 Metodologia de trabalho em EVT No decorrer do desenvolvimento do ponto (1.2.1) referente ao programa da disciplina de EVT, foram abordados aspectos que se prendem, essencialmente, com a metodologia de trabalho em EVT. Contudo, considerou-se ser pertinente abrir um ponto específico de forma a aprofundar essa informação através, sobretudo, da apresentação de um exemplo de desenvolvimento de uma unidade de trabalho em EVT. Assim sendo, elaborou-se a Figura 1.5, na qual se pode observar, como já foi referido no ponto 1.2.1, que a metodologia de trabalho em EVT assenta no desenvolvimento de unidades de trabalho que têm como base o método de resolução de problemas e os interesses dos alunos. Nessa mesma Figura, e com o objectivo de mostrar a interligação que existe entre os procedimentos adoptados no desenvolvimento da unidade de trabalho e o
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método de resolução de problemas, encontram-se descritas as diferentes etapas do método e exemplifica-se o desenvolvimento de uma unidade de trabalho. Através da explanação, efectuada na Figura 1.5, dos procedimentos que se podem adoptar no desenvolvimento de uma unidade de trabalho, pode-se verificar que a introdução a uma unidade de trabalho deve realizar-se a partir de situaçõesproblema. Aqui, o papel dos professores é crucial pois, como refere Perrenoud (in Seco, 2006), cabelhe a responsabilidade de criar situações interessantes e oportunas de acordo com a faixa etária e o nível escolar dos alunos, o tempo que se dispõe e as competências a serem desenvolvidas. De realçar, no entanto, que a tarefa de definir situaçõesproblema não pode ser unívoca, isto é, não pode partir exclusivamente dos professores, mas estes, também não podem atender a toda e qualquer exigência dos alunos, pelo que, a negociação parece ser a forma ideal de envolvimento dos alunos quer na procura de respostas às situações-problema levantadas quer no desenvolvimento das soluções encontradas (Seco, 2006). Após ter-se introduzido a unidade de trabalho, inicia-se o período (que se encontra identificado na Figura 1.5 como “desenvolvimento da unidade de trabalho”) em que os alunos terão de recolher informações, apresentar propostas, “discutir” qual será a melhor solução, elaborar o projecto e executá-lo e proceder à auto e hetero-avaliação. Neste período, constitui tarefa dos professores a regulação do processo pelo que devem ter sempre em mente, entre outros aspectos, o seguinte: (i) Mais do que um acumular de conhecimentos, interessa que o aluno compreenda a forma de chegar
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a eles (DGEBS, 1991a); (ii) A planificação da unidade de trabalho não pode constituir um quadro rígido (DGEBS, 1992a), e como tal, poderão ser introduzidas as alterações que se considerarem ser necessárias para que o desenvolvimento de todo o trabalho decorra da melhor forma possível; (iii) O mesmo problema pode ser explorado de diversas formas pelos vários grupos de uma turma (DGEBS, 1992a). Sobre a metodologia de trabalho em EVT, e para terminar, reforça-se a ideia de que deverá ser a partir das situações-problema detectadas pelos
alunos, ou por eles sentida relevante, que se desenvolverão as unidades de trabalho (e todas as fases subsequentes do método de resolução de problemas). A razão prende-se, essencialmente, com: (i) a motivação - Segundo Silva et al. (in Rodrigues, 2005), resolver problemas, sentidos como seus, é, para o aluno, um desafio, logo uma motivação para entrar em acção; (ii) a formação de novos conhecimentos e ampliação dos que já se possuem, através das investigações para especificar o problema e desenvolver a solução; 10
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(iii) o desenvolvimento de competências. A inserção deste último aspecto deve-se, sobretudo, ao relevo que é dado às situações-problema, no desenvolvimento de competências. Isso mesmo verifica-se: (i) no CNEB, quando refere que a “competência diz respeito ao processo de activar recursos (conhecimentos, capacidades estratégias) em diversos tipos de situações, nomeadamente situações problemáticas” (DEB, 2001, p.9), (ii) quando se diz que “trabalhar regularmente por problemas” é uma das condições para a construção de verdadeiras competências (Perrenoud, in Seco, 2006). Bibliografia ABRANTES, P. – Reorganização Curricular do Ensino Básico – Princípios, Medidas e Implicações. Lisboa: Departamento da Educação Básica, 2001. ALVES, Vitor – O Ensino da Educação Visual e Tecnológica para alunos com Necessidades Educativas Especiais. Porto: Faculdade de Engenharia da universidade do porto, Dissertação de Mestrado em Tecnologia Multimédia, 2007. DEB – Currículo Nacional do Ensino Básico – Competências Essenciais. Lisboa: Ministério da Educação, 2001. DECRETO-LEI nº 334/90. D.R. I Série. 253 (2-11-1990) 4522-4528 DGEBS – Organização Curricular e Programas do 2º Ciclo do Ensino Básico. Vol. I. Lisboa: Ministério da Educação, 1991a. DGEBS – Programa de Educação Visual e Tecnológica: Plano de organização do Ensino-Aprendizagem. Vol. II. Lisboa: Ministério da Educação, 1991b. FERREIRA, Henrique. – A evolução da escola preparatória – o conceito e componentes curriculares. Bragança: Instituto Politécnico de Bragança, Série Estudos, 2003.
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MARTINS, José – Metacognição, Criatividade e Emoção na Educação Visual e Tecnológica: Contributos e orientações para a formação de alunos com sucesso. Braga: Universidade do Minho, Dissertação de Doutoramento em Estudos da Criança, 2009. ME/DGIDC – Metas de Aprendizagem. 2010a. Disponível em: < http://www.metasdeaprendizagem.min-edu.pt/ensino-basico/metas-de-aprendizagem/metas/?area=28&level=4>. Acesso em: 05 de Abril. 2011. ME/DGIDC – Metas de Aprendizagem – 2º Ciclo – Educação Visual e Tecnológica. 2010b. Disponível em: < http://www.metasdeaprend iz a ge m. mi n -e du . pt / wp -c o nt en t/ u p lo a d s / introducoes/2_oCiclo_EVT.pdf>. Acesso em: 05 de Abril. 2011. MORAIS, Paulo – A disciplina de Educação Visual e Tecnológica face às tecnologias na escola: dinâmicas e contextos da utilização das TIC. Braga: Universidade do Minho, Dissertação de Mestrado em Educação, 2006. SECO, Alberto – A Prática na Área Curricular não Disciplinar de Estudo Acompanhado - estudo de caso. Lisboa: Universidade Aberta, Dissertação de Mestrado em Administração e Gestão Educacional, 2006. SILVA, Ricardo – Arte Pública como Recurso Educativo, contributos para a abordagem pedagógica de obras de Arte Pública. Lisboa: Faculdade de Belas-Artes, Dissertação de Mestrado em Educação Artística, 2007. RODRIGUES, José Alberto – Brinquedos Ópticos e Animatrope em Contexto de EVT. Aveiro: Universidade de Aveiro, Dissertação de Mestrado em Multimédia em Educação, 2005. ROSMANINHO, Maria – A “Educação Visual e Tecnológica” no Currículo do 2º Ciclo do Ensino Básico. Braga: Universidade do Minho, Dissertação de Mestrado em Educação, 2001.
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Banda Desenhada Escola Básica 2,3 Roque Gameiro- Amadora
Natacha Nogueira; Nuno Costa 2010/2011 - 6º Ano
Com este trabalho pretendemos incutir nos alunos o gosto pela banda desenhada bem como dotá-los de técnicas de desenho, quer em suporte de papel quer em suporte informático. Como motivação foi apresentado um powerpoint com a história da banda desenhada e com informações essenciais para a construção das mesmas. Pedimos que os alunos criássem histórias de sua autoria e que depois as transportassem para o universo da banda desenhada. Ao início foi complicado, pois os guiões eram nalguns casos extensos, mas com muita perserverança quase todos conseguiram ser adaptadas com sucesso. Passámos então para a fase dos esboços e só quando tudo estava perfeitamente definido iniciámos o desenho em papel cavalinho. Entretanto os professores deram uma aula sobre o programa paint. As aulas começaram então a ser leccionadas na biblioteca da escola. Metade da turma continuava o desenho das bd enquanto a outra metade iniciava o desenho das vinhetas no paint. À medida que avançavam no papel seguiam para o paint, construindo assim a mesma banda desenhada de duas maneiras: em papel e no computador. Sempre que acabavam uma vinheta no paint enviavam para o mail dos professores. No fim os professores montaram as pranchas no corel draw e houve uma sessão final de visionamento das mesmas. Os alunos aderiram muito bem a este trabalho, podendo dizer-se que o resultado final foi excelente, superando mesmo as nossas melhores expectativas. Os trabalhos que recentemente acabaram de ser feitos irão ser expostos no espaço da Be/Cre e foram tão bem recebidos pela comunidade escolar que já estamos em conversações com a Associação de Pais no sentido de nos apoiarem na edição de um livro.
Áreas de Exploração: Desenho e Pintura. Finalidades: Desenvolver: A Sensibilidade Estética A Criatividade A capacidade de Comunicação Aptidões Técnicas e Manuais O Sentido do Mundo Tecnológico Conteúdos: Comunicação: Imagem na comunicação; meios de comunicação. Espaço: Composição, equilíbrio e organização do espaço; representação do espaço. Forma: Valor estético da forma. Geometria: Paralelas e perpendiculares. Luz/cor: A cor no envolvimento ; relação figura/ fundo; gradações e contrastes. Medida: Instrumentos de medição. Movimento: Representação do movimento. Trabalho: Planeamento e fases de produção. Recursos: Powerpoint, Be/Cre, computadores, programa paint, papel cavalinho, lápis de cor, canetas pretas de ponta fina, etc,etc.
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Auto-Retrato Reciclado Escola Básica de Paços de Ferreira
Ricardo Braga; Nuno Campos 2009/2010 - 5º Ano
Esta Unidade de Trabalho foi desenvolvida com duas turmas do 5º ano de escolaridade na disciplina de EVT. Numa primeira fase os alunos realizaram o auto-retrato recorrendo ao desenho com lápis de Grafite e procurando representar o rosto de forma realista, numa abordagem aos conteúdos da Forma e da Estrutura. Na segunda fase, e dando continuidade ao tema, os alunos, inspirados pela obra dos artistas plásticos Erika Simmons e Jane Perkins, aplicaram diferentes materiais reaproveitados para definir os elementos do rosto, conferindo-lhes forma, textura, cor e tridimensionalidade. O grupo de alunos demonstrou grande interesse e entrega pelo trabalho, revelando solicitude na recolha de materiais, destreza no seu manuseamento e aplicação, e claro, muita criatividade.
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Máscaras Indígenas do Hawaii - Carnaval Escola Básica 2, 3 de Ancede – Agrupamento de Escolas de Eiriz
António Rodrigues; Mónica Coutinho 2010/2011 - 6º Ano
A criação de Máscaras insere-se na actividade Desfile de Carnaval que se realiza todos os anos no Agrupamento, sendo uma proposta do Grupo de EVT para o Plano Anual de Actividades. A Comunidade Educativa aguarda ansiosamente o dia do Desfile enchendo as ruas de cor e alegria. A turma 6ºC escolheu o Hawaii como tema para este ano lectivo, tendo sido utilizada a Metodologia de Projecto nas suas várias fases. A articulação realizou-se com Formação Cívica na fase de Investigação e Área Projecto nas restantes. O trabalho da turma centrou-se no desenvolvimento de trajes e elementos decorativos típicos do Hawaii para o Desfile, destacando as máscaras. A Área de Exploração foi Vestuário e os conteúdos abordados nesta Unidade de Trabalho foram os seguintes: Forma; Estrutura; Luz/Cor; Material; Trabalho Depois da Investigação e realização de Projectos pelos alunos procedeu-se à escolha das técnicas e materiais a utilizar para se criarem formas tridimensionais. Numa estrutura em cartão prensado fez-se o revestimento com jornal e cola branca com água. As formas tridimensionais foram realizadas com pasta de enchimento com o mesmo revestimento. Depois da secagem foram pintadas com tintas acrílicas.
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Animação Escola Básica nº2 de Cacia - Aveiro
Ana Grave; Cecília Domingues 2008/2009 - 5º Ano
Tendo por base os oito princípios da “Pequena Carta da Terra” , a turma dividida em grupos de trabalho planifica e desenvolve um projecto de animação com bonecos de plasticina, sobre cada um deles. Exploração da metodologia básica da técnica de animação de volumes: - Diálogo com os alunos sobre o trabalho a desenvolver; - Divisão dos alunos, em grupos, pelos 8 princípios da Pequena Carta da Terra ( Vida, Paz, Amor, Famíla, Terra, Interligação, Passado e Futuro); - Elaboração de pequenas histórias; - Visualização e exploração de um Power-point sobre cinema de animação; - Elaboração do guião do trabalho de cada grupo, de acordo com as histórias já elaboradas; - Exploração dos diversos conteúdos necessários ao desenvolvimento do trabalho, de acordo com as necessidades que forem sendo sentidas pelos diversos grupos; - Realização de estudos e esboços para os cenários, cenas da história e caracterização das personagens; - Elaboração do storyboard para o projecto de animação ( estudo das diversas sequências, planos de acção e cenários ); - Construção dos diversos cenários, à escala, relativos às várias cenas das histórias; - Realização da estrutura, em arame, que será suporte à construção das personagens em plasticina; - Colocação dos adereços necessários às personagens, de acordo com a caracterização feita; - Preparação do material para a filmagem; - Manipulação directa do objecto a animar, colocação em cena e captação dos fotogramas, fotograma a fotograma ou double fotograma. - Sonorização e captação de vozes; - Utilização do software necessário à edição e montagem dos vários filmes e da banda sonora de apoio. - Apresentação dos filmes à turma. - Diálogo final com os alunos para discussão e avaliação final da unidade de trabalho e o que consideraram mais importante, as maiores dificuldades que encontraram e sugestões para desenvolvimento em trabalhos futuros. Conteúdos abordados: - Comunicação: - Forma - Espaço - Medida - Material - Luz/Cor: - Movimento - Estrutura - Trabalho Os vídeos realizados podem ser visualizados online através do you tube, sob os títulos: Amor; Família; Futuro; Interligação; e Terra.
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Ilustração Escola Básica nº2 de Cacia - Aveiro
Ana Grave; Ana Marcos 2010/2011 - 6º Ano
Trabalho realizado em colaboração com Língua Portuguesa. Como ilustrar uma história infantil? LPO: -Exploração do conto “Rapaz de Bronze” de Sophia de Mello Breyner Andreson; -“ Leitura na pista do pormenor”- questionários de compreensão escrita da história lida. - Elaboração do resumo do conto. EVT: - Diálogo com os alunos sobre o trabalho a desenvolver: Ilustração e adaptação do conto referido - Pesquisa na net de várias formas de ilustração; -Visionamento de várias técnicas de ilustração de livros infantis; - Diálogo com os alunos sobre as várias técnicas de ilustração pesquisadas e visualizadas; - Selecção de uma técnica de ilustração para aplicar; Neste caso foi seleccionada a técnica de colagens com impressão em papel de fotografia. - Início do trabalho de ilustração: - Partindo do resumo elaborado em LPO, divisão do conto em várias cenas; -Divisão de tarefas pelos alunos da turma, de forma a que cada um trabalhe uma cena da história e ainda a capa do livro; - Elaboração do projecto de trabalho: registo gráfico de cada uma das cena e da capa. Pintura, usando lápis de cor, dos registos efectuados; - Registo da lista de possíveis materiais a utilizar, de acordo com o projecto de cada aluno; - Selecção de vários tipos de papeis, imagens, desenhos e outros materiais a utilizar em colagens para
a ilustração; - Com base no projecto de cada cena, aplicação de colagens, numa folha de papel cavalinho dimensionada de acordo com o pretendido, de forma a ilustrar a respectiva cena. -Decalque e contorno das figuras, usando folhas de acetato; - Registo do texto, correspondente a cada cena, na folha de acetato; - Fotocópia em papel de fotografia, das várias cenas e da capa, sobrepondo as folhas de acetato com os respectivos contornos e textos. • Montagem do livro, com capa e contra- capa, usando uma espiral para unir. • Debate em turma, com levantamento de questões adequadas ao trabalho apresentado. • Registos de avaliação final do trabalho realizado. • Apresentação do trabalho, na Biblioteca da escola. Conteúdos abordados: Comunicação; Espaço; Forma; Luz-Cor; Material; Trabalho.
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Projecto de Decoração de Espaço Interior Agrupamento de Escolas de Freixo
Ana Lagoa; Pedro Correia 2009/2010 - 6º Ano
Por opção dos docentes e como forma de testar o desenvolvimento da competência “Aplica os conhecimentos a novas situações” a unidade de trabalho não se iniciou com a apresentação do “problema” mas com a leccionação de conteúdos e aprendizagem de técnicas. Assim a unidade de trabalho desenvolveu-se segundo as etapas: - Revisão e consolidação dos conceitos de: Quadrado e triângulo; - Construção geométrica do quadrado/ Construção do quadrado através de dobragens; - Apresentação das dobragens em papel como forma de exploração de conceitos geométricos e matemáticos em três dimensões e no dia a dia; - Traçagem das diagonais e medianas como forma de divisão geométrica do quadrado/ divisão do quadrado através de dobragens; - Analise dos diversos tipos de triângulos: quanto aos lados e quanto aos ângulos; - Construção geométrica de triângulos/ construção de triângulos através de dobragens; - Apresentação da noção de estrutura como forma de organização; - Apresentação da noção de modulo e de padrão; - Relacionar os três conceitos: estrutura, módulo e padrão; - Criação de módulos e padrões bidimensionais, partindo de estruturas de malha quadrangular e triangular; - Identificação da técnica das dobragens em papel como “origami” arte de origem oriental, assim como a sua evolução; - Analise da simbologia utilizada nas instruções de dobragens; - Aprendizagem da realização de módulos tridimensionais com dobragens que permitem a criação de padrões e de sólidos geométricos; - Exploração do modulo sonobe. Apresentação do “Problema”: Criação de um projecto de design para decoração de um espaço físico da escola com utilização dos conceitos e técnicas exploradas na unidade anterior; - Escolha e analise do local em termos de localização, dimensões, luz, utilização, etc; - Realização de esboços e estudos; - Analise dos estudos; - Concretização do estudo seleccionado. Foram abordados os conteúdos: GEOMETRIA ESTRUTURA FORMA MATERIAL TRABALHO ESPAÇO A unidade de trabalho fez parte do plano anual de actividades como “Decoração Natalícia do Espaço Escolar”.
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Rali Solar/mecanismos, energia e movimento Agrupamento de Escolas de Freixo
Ana Lagoa; Pedro Correia 2009/2010 - 6º Ano
Trabalho desenvolvido nas aulas de EVT e de Área de Projecto, inserido no projecto RaliSolar promovido pelo Ciência Viva/Fundação EDP. O ponto de partida e elemento motivador do trabalho foi o desafio da participação no RaliSolar, nas modalidades de Supersol e Criasol .O trabalho desenvolveu-se segundos as seguintes etapas: - Leitura e análise em grupos do regulamento e especificações do projecto Rali Solar - Ciência Viva; - Visionamento de imagens de modelos de carros solares, brinquedos solares e mecanismos de aproveitamento térmico solar; - Análise e discussão em grande grupo sobre as soluções observadas nas imagens visionadas; -Investigação sobre a temática: energia solar foto voltaica e térmica; - Debate em grupos sobre soluções para os problemas colocados; - Elaboração de esboços com propostas de soluções/modelos; - Visionamento e comentário de apresentações em power point sobre mecanismos; - Observação e análise de modelos de operadores mecânicos; - Construção de mecanismos simples; - Visionamento de demonstração on-line das características das estruturas resistentes básicas; - Construção das estruturas dos protótipos, Revisão e consolidação dos conceitos de: energia, fontes de energia, energias renováveis; - Montagem de circuitos eléctricos simples; -Construção de modelos de micro-carros movidos a energia solar; - Construção de brinquedos com aproveitamento da energia solar foto voltaica; - Construção de modelo de artefacto para aproveitamento da energia solar térmica; - Experimentação e teste dos modelos construídos; - Análise dos resultados alcançados pelos modelos construídos e afinação das suas estruturas e mecanismos; - Análise individual dos projectos dos colegas da turma; -Apresentação descritiva à turma do projecto e protótipo construído; - Elaboração em grupo de poster em Power Point; (modelo oficial); -Participação no RaliSolar, Museu da Electricidade, Lisboa, com deslocação realizada em comboio com a colaboração da Associação de Pais. Foram abordados, quer em termos teóricos, quer práticos e experimentais os conteúdos: - Produção de movimento; - Movimento circular; - Movimento rectilíneo, -Transformação e transmissão de movimento; - Operadores mecânicos: roda (diferentes tipos de rodas); - Estrutura fixa e móvel; Estruturas resistentes básicas: rectângulo, triângulo e arco; - Energia; - Circuitos eléctricos; - Células fotovoltaicas; - Mecanismos; - Características dos materiais; -Técnicas básicas de fabrico; - Medição/ metrologia; - Sistemas mecânicos; - Sistemas electro-mecânicos; - Lettering; -Tecnologia da imagem: fotografia digital. Através do desenvolvimento do projecto foram trabalhadas e desenvolvidas as competências de educação tecnológica: Planeamento e desenvolvimento de produtos e sistemas técnicos; Movimento e mecanismos; Estruturas resistentes; Acumulação e transformação de energia; Regulação e controlo; Materiais; Fabricação-construção; Sistemas tecnológicos; Objecto Técnico. E também competências de Educação Visual:Comunicação visual.
Dos trabalhos elaborados, dois participaram no Evento RaliSolar (14 e 15 de Maio de 2010) realizado no Museu da Electricidade em Lisboa (Micro Carro Solar e Brinquedo com aproveitamento solar fotovoltaico). A participação no evento constou de exposição dos trabalhos, aberta ao público, corrida de carros solares e avaliação através de entrevista (aos alunos) por um júri. O Brinquedo Solar (Carrossel) obteve o 1º prémio na sua categoria.
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Ceia de Natal Agrupamento de Escolas Eugénio de Andrade
Ana Salgado; Cristina Madureira; Fernanda Lima 2010/2011 - 5º Ano
Esta actividade integrou o PAA por se tratar de uma proposta do grupo disciplinar de EVT. Diferentes pares pedagógicos envolveram-se na decoração dos espaços escolares, por ocasião do Natal. O projecto em evidência consistiu na construção tridimensional de pratos típicos de Natal. Os alunos realizaram pesquisas, seleccionaram, elaboraram projectos para a modelação dos trabalhos e, por último, procederam à aplicação da cor. A dinamização desta actividade favoreceu a abordagem sistemática de conteúdos programáticos (elementos da forma; cor) e promoveu o trabalho com materiais (riscadores; plasticina) e técnicas diversificadas (pintura a lápis de cor; papel maché). O produto final foi apreciado e amplamente elogiado pelos alunos envolvidos e outros elementos da comunidade educativa.
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Construções tridimensionais Agrupamento de Escolas Eugénio de Andrade
Ana Salgado; Fernanda Lima; Noémia Póvoa 2010/2011 - 5º e 6º Ano
Na sequência da participação no concurso promovido pela Associação Empresarial de Portugal – “Portugal. A minha primeira escolha”, os alunos construíram mascotes, na disciplina de EVT. As estratégias implementadas não só promoveram a adopção de atitudes de persistência e criatividade, como também favoreceram a abordagem de diferentes conteúdos programáticos: comunicação visual; elementos da forma; tecnologia e consumo. Numa lógica de projecto, os alunos realizaram esboços, procederam ao estudo da cor, estudaram a relação forma-função e definiram os materiais. A utilização da pasta de modelar e a técnica do papel maché favoreceram o envolvimento dos alunos. A actividade contou com a colaboração dos encarregados de educação na cedência de alguns materiais. Esta actividade integrou o PAA e é de salientar que os objectivos propostos foram alcançados, nomeadamente no que se refere à adopção de atitudes de valorização e primazia de produtos nacionais.
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Chapéus e Máscaras de Carnaval Agrupamento de Escolas Eugénio de Andrade
Ana Salgado; Fernanda Lima 2010/2011 - 5º Ano
Por ocasião do Carnaval, os alunos decoraram máscaras e construíram chapéus, na disciplina de EVT. Este projecto visava a mobilização de saberes científicos, artísticos e tecnológicos. As estratégias implementadas favoreceram o desenvolvimento do trabalho cooperativo e colaborativo. A actividade possibilitou a reutilização de materiais, cuja selecção atendeu a aspectos estéticos, económicos e ambientais. As actividades favoreceram a consolidação de conhecimentos no que respeita à comunicação visual e elementos da forma. A exposição dos trabalhos na biblioteca da escola envolveu os alunos numa situação de intervenção colectiva.
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Concurso de pintura Agrupamento de Escolas Eugénio de Andrade
Ana Salgado; Fernanda Lima 2010/2011 - 5º Ano
No âmbito do concurso “À descoberta da colecção Millennium bcp”, promovido pela Fundação Dr António Cupertino de Miranda, Fundação Millenium bcp e Câmara Municipal do Porto, os alunos visitaram a exposição “Arte Partilhada Millennium bcp – Exposição 100 Anos de Arte Portuguesa”. Os alunos analisaram uma selecção de quarenta e um quadros de autores portugueses, abarcando os movimentos naturalista, modernista, surrealista e de arte contemporânea. Receberam um livro com as obras expostas e na sala de aula, de uma forma lúdica e formativa partiram à descoberta do processo criativo e da linguagem pictórica que caracteriza cada autor. Individualmente, os alunos seleccionaram um quadro e partindo de um pormenor realizaram os projectos para as suas composições em tela. Experimentaram a técnica mista, recorrendo à pintura com tintas acrílicas, colagem e reutilização de materiais. Os alunos demonstraram bastante interesse e aderiram às tarefas propostas com entusiasmo, empenho, organização e respeito pelas normas estabelecidas. A actividade integrou o PAA e contribuiu para a divulgação do património nacional artístico.
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Concurso de pintura Agrupamento de Escolas Eugénio de Andrade
Ana Stingl; Cristina Madureira 2010/2011 - 5º Ano
No âmbito do concurso “À descoberta da colecção Millennium bcp”, actividade do PAA, os alunos debruçaram-se sobre a obra de arte “Jovem Fumador com Cachimbo” de Columbano Bordalo Pinheiro. Esta escolha, surge na sequência da visita à exposição “Arte Patilhada Millennium bcp” e da análise a todas as obras com o auxílio da brochura oferecida. Na aula, foi abordado como fazer a leitura de uma pintura, focando os Elementos e os Princípios da Artes Visuais. Foi apresentado um PowerPoint sobre a representação do
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cachimbo na Obra de Arte e estudada a teoria da cor. Os alunos foram convidados a fazer uma pesquisa escrita sobre o artista em questão. Fizeram o estudo do rosto em folha A3 utilizando as linhas auxiliares, passaram o desenho original para outra folha A4, como suporte de estudo passando de seguida para desconstrução e construção do desenho. Pintaram o rosto com a técnica de lápis de cor e aplicaram diversos materiais no fundo e na gola do fato da figura, tais como, pele, tecidos, papéis, botões, esponja e tela industrial.
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Concurso de pintura Agrupamento de Escolas Eugénio de Andrade
Ana Salgado; Cristina Madureira 2010/2011 - 5º Ano
A Fundação Dr António Cupertino de Miranda, Fundação Millennium bcp e a Câmara Municipal do Porto promoveram o concurso de pintura “À descoberta da colecção Millennium bcp”. Os alunos visitaram a exposição “Arte Partilhada Millenium bcp”, cujo objectivo visava a partilha e divulgação de obras de pintura naturalista, modernista, surrealista e contemporânea de autores portugueses. Os alunos receberam um livro, que possibilitou a análise pormenorizada das obras patentes na exposição em contexto sala de aula. Relativamente às estratégias, foi proposto aos alunos um trabalho de recriação de um dos quadros, tendo sido seleccionado “Mort de Rembrandt”, de Eduardo Luís. De seguida, os alunos realizaram um trabalho de pesquisa, incidindo nos auto-retratos de Rembrandt. O estudo da letra, da cor e da textura contribuíram para a ampliação de conhecimentos sobre os elementos da linguagem visual. Destaque ainda para a reutilização de materiais e experimentação da técnica mista (pintura, colagem e decalque). Por último, foram seleccionados sete trabalhos para participarem no concurso.
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Cartaz de divulgação Agrupamento de Escolas Eugénio de Andrade
Ana Salgado; Fernanda Lima 2010/2011 - 5º Ano
A participação no Concurso “XVI Olimpíadas do Ambiente” (modalidade Ambiente e Arte); permitiu despertar nos alunos o interesse pela temática ambiental. Os alunos participaram no concurso, em representação da escola, tendo um apresentado uma proposta para o cartaz de divulgação da próxima edição das Olimpíadas do Ambiente. Numa primeira fase, envolvemos os alunos num trabalho de pesquisa de cartazes, procurando sensibilizálos para os aspectos da comunicação visual. Em contexto de sala de aula, foram analisados alguns cartazes, evidenciando a importância do estudo prévio das imagens, tipo e tamanho de letra, em
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função da mensagem que se pretende transmitir. Os alunos estudaram as orientações descritas no manual da disciplina sobre a construção de cartazes. Individualmente, realizaram projectos para o cartaz, integrando os conhecimentos transmitidos. Procurando desenvolver a capacidade de auto e hetero-avaliação, os alunos analisaram e apreciaram criticamente os projectos individuais. De seguida, os alunos seleccionaram um projecto e, em pequenos grupos, construíram o cartaz, recorrendo ao desenho, pintura e colagem, respeitando as medidas indicadas no regulamento. Os alunos evidenciaram um empenho muito satisfatório, favorecendo a qualidade do produto final.
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Concurso “Um postal vale mil ideias” Agrupamento de Escolas Eugénio de Andrade
Ana Salgado; Fernanda Lima 2010/2011 - 5º Ano
No âmbito Plano Nacional de Leitura, os alunos participaram no concurso “Um postal vale mil ideias”, tendo realizado os trabalhos na disciplina de EVT. Inspirados num livro que tivessem lido, começaram por escrever a mensagem dirigida ao autor, ou personagem ou ao ilustrador do livro. Considerando as características de uma mensagem escrita num postal, as professoras explicaram que o texto teria de ser curto, ou seja, incluir o máximo de informação no mínimo de palavras. Tratando-se de um postal ilustrado, os alunos experimentaram diversas técnicas (desenho, colagem, pintura) e utilizaram materiais diversificados. A interpretação e representação da mensagem escrita atendeu à mobilização de elementos da comunicação visual. Por último, apreciaram criticamente os trabalhos realizados e seleccionaram um postal para o concurso.
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O Retrato e a Caricatura Agrupamento de Escolas Eugénio de Andrade
Ana Salgado; Cristina Madureira; Fernanda Lima 2010/2011 - 5º Ano
Na disciplina de EVT, o mês de Março foi dedicado ao desenho do rosto. Numa primeira fase, foi dada particular ênfase ao estudo anatómico dos vários elementos do rosto. Procurando envolver os alunos na construção do conhecimento, começou por solicitar-se aos alunos o desenho de cada elemento do rosto (olho, nariz, boca, orelha, cabelo), de seguida procedeu-se ao estudo detalhado do elemento, seguido de um novo desenho. Tal estratégia, o “antes” e o “depois” despertou o interesse dos alunos, desenvolvendo a sua capacidade de observação. Por outro lado, o recurso ao eixo de simetria e linhas auxiliares facilitou o rigor e a noção de proporcionalidade. Os alunos realizaram ainda várias pesquisas, seleccionando e compilando diferentes imagens dos vários elementos do rosto em estudo. Seguiu-se a apresentação e análise de caricaturas de várias personalidades, dirigindo a atenção dos alunos para o exagero de traços físicos e captura de características psicológicas. Foi dada aos alunos a oportunidade de escolher entre auto-caricatura ou caricatura de uma figura pública. Por último, procurando fomentar a auto e hetero-avaliação, os produtos finais foram publicados nos blogues das respectivas turmas e foi solicitado aos alunos que seleccionassem o melhor retrato e a melhor caricatura.
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Os Cabeçudos de Olhão Escola Básica 2,3 Professor Paula Nogueira
André Mantas; Sofia Camarada 2009/2010 - 5º Ano
Este projecto, desenvolvido em EVT e previamente integrado no Plano Anual de Actividades, pretendeu explorar o património local de Olhão através da construção de Cabeçudos que representassem figuras populares ou ligadas à cidade. Inserido numa Unidade de Trabalho alusiva ao Carnaval, o projecto iniciou-se com uma recolha de personagens típicas ou representativas da cidade. Optou-se pela figura de um pescador, uma moura encantada, um jogador do clube de futebol Olhanense, o presidente da Câmara, e um figura popular conhecida na cidade, que todos reconhecem. A recolha teve o apoio dos professores de Área de Projecto. Estudar o rosto para transformá-lo numa base para um cabeçudo foi a primeira actividade. Já com os conhecimentos do desenho do rosto humano adquiridos no ano lectivo anterior, os alunos iniciaram-se no estudo da caricatura através do desenho. Definido um rosto que identificasse facilmente a pessoa representada, modelaram-no de seguida em escultura para uma melhor noção dos volumes. Os cabeçudos foram construídos a partir de uma estrutura em gaiola com tiras de cartolina duplex, posteriormente revestidas com a técnica do papel maché. Os volumes foram modelados com jornal amarrotado. Com todo o rosto modelado, procedeu-se a uma camada final com papel higiénico para alisar a textura e assim facilitar a pintura. Após a conclusão das cabeças, os alunos pintaram o tecido que daria o corpo ao cabeçudo, procurando representar de algum modo a figura que suportavam. Os cabeçudos desfilaram na escola no Arraial no fim do ano para toda a comunidade escolar. Permanecerão como património da escola, aptos a representá-la nas restantes escolas do Agrupamento e mesmo na comunidade. Os Cabeçudos, pela sua escala e carácter lúdico, motivam as crianças na construção e na sua utilização. A sua alegria quando transportam a cabeça gigante sobre os ombros é um sinal explícito dos objectivos que a disciplina se propõe. Experiências semelhantes foram feitas em outras duas escolas do concelho de Faro e Lagoa. Nesses anos, o tema foram os pintores de Arte Moderna. Cada grupo construiu um cabeçudo de um pintor, ao mesmo tempo que estudavam a sua obra e recriavam-na no tecido que envolve o corpo da construção. Os cabeçudos, seja qual for o tema, oferece possibilidades íntimas na sua exploração, seja no património local, como neste exemplo, ou na história da Arte.
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Brincando com Georges Méliès…na Escultura e no Cinema Escola Básica 2, 3 Professor Paula Nogueira
André Mantas; Sofia Camarada 2009/ 2010 e 2010/2011 - 5º Ano
Esta Unidade de Trabalho foi desenvolvida em EVT e em Área de Projecto, além de ter apoio do Programa JCE (Juventude, Cinema e Escola), no qual a turma está inserida. Segundo os objectivos deste Programa e das próprias Metas de Aprendizagem recentemente definidas para a disciplina, procurou-se desenvolver nos alunos uma literacia dos Media, mais especificamente através do cinema. Conhecer e explorar a história e técnicas do cinema, e mais importante que isso, produzir objectos audiovisuais através das ferramentas tecnológicas, foi o que se procurou desenvolver com a turma. O projecto partiu da História do Cinema, quando os alunos estudaram o cinema de Georges Méliès. Este realizador dos finais do século XIX e inícios do séc. XX foi o grande responsável pela transformação do cinematógrafo em cinema. Distanciando-se do cinema puramente documental dos Lumière, Méliès levou a magia e a fantasia para o cinema, adaptando histórias de encantar e reproduzindo histórias que faziam os espectadores sonhar. A sua temática, assim como a própria componente plástica dos filmes, fascinaram os alunos da turma. A identificação dos filmes de Méliès com a linguagem plástica infantil e o imaginário das crianças foi o mote para o desenvolvimento da Unidade. Na componente plástica, os alunos exploraram a temática dos filmes do realizador através do desenho. Surgiram assim imagens de seres de encantar, astros, monstros e seres de outros mundos, bruxas ou estranhos animais. O objectivo era transformá-las em esculturas através da técnica do papel maché. Como interpretariam os alunos as imagens antigas e a preto e branco de Méliès, e as traduziriam em esculturas coloridas? O resultado foi um conjunto de peças extremamente coloridas e originais, provando que o imaginário da turma colide de certa forma com os filmes de Méliès. A cor foi um dos conteúdos mais explorados, através da sua utilização e da mistura para obter certos tons. Na componente audiovisual, os alunos tinham como desafio recriar um filme “à maneira” de Méliès, ou seja, um filme mudo, com um plano fixo, e a preto e branco. Nele, teriam de explorar e utilizar os efeitos especiais (que Méliès inventou) e um mundo de fantasia. O resultado foi um argumento escrito por toda a turma e uma história fantasiosa, passada no contexto dos alunos: uma sala de aula. A turma transformou-se numa verdadeira equipa de produção, com tarefas distribuídas. As filmagens foram feitas com uma simples câmara digital Sony e a edição no Windows Movie Maker. Ou seja, com recursos facilmente acessíveis e fáceis para os alunos. Enquanto que em EVT os alunos ocuparam-se da construção de adereços e vestuário, as filmagens foram realizadas em Área de Projecto. Um projecto que, com o fim desta área curricular não disciplinar e o fim do par pedagógico, tornarse-ia impossível de ser realizado. E nas novas Metas de Aprendizagem, o desenvolvimento de projectos de carácter tecnológico e uma educação através dos Média surge ainda mais previligiado… página
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“Instalação” Escola Salesiana de Artes e Ofícios do Funchal
André Silva; Carmo Afonso 2010/2011 - 6º Ano
A dinâmica deste projecto teve como ponto de partida, as obras de arte analisadas nas visitas ao Museu de Arte Sacra do Funchal, nomeadamente o elemento “anjo”, que serviu para desenvolver o projecto final a “Instalação” na Capela da escola. Conteúdos: Comunicação, Forma Áreas de Exploração: Desenho, Exploração plástica bi e tridimensionais. Metodologia: - Utilizando a técnica brainstorming foi lançada a questão: “O que é para ti o Museu?”, - Jogo didáctico “Caça Museu’s” (percorreram em grupo pelo: Museu Frederico de Freitas; Museu Henrique e Francisco Franco; Museu Arte Contemporânea e o Museu de Arte Sacra) (algumas imagens no blog do MAS - http://www. visitasmasf.blogspot.com/ ) - 1ª Visita ao Museu Arte Sacra (MAS) – análise do painel em talha dourada: “ Camarim da Sé do Funchal” e duas obras de Arte Portuguesa séc. XVI - Articulação com: Educação Moral Religiosa e Católica
Exercício plástico: “Cria o teu anjo”. O Serviço Educativo forneceu fotocópias que continham a parte superior de vários anjos, onde cada aluno, de forma livre, completou o seu anjo, realizando assim uma produção plástica. - Noções de Instalação e Técnica mista, através da técnica do brainstorming e visualização de exemplos. - Exercício plástico utilizando técnica mista, tema livre - Presença do artista plástico madeirense (Marco Fagundes): análise de uma das suas obras e conjuntamente com ele a realização de uma produção plástica - Execução de uma produção plástica para a Instalação: Suporte: k-line, formato losango, dimensões: 70x70 Técnica: mista (colagem, desenho, pintura a guache) Elemento obrigatório: imagem de um dos anjos das obras de arte do MAS
O professor abordou cada uma das cenas presentes no painel “Camarim da Sé do Funchal”, revelando assim as histórias nele implícitas. - Método comparativo de duas obras de arte: Arca da Aliança, presente no painel “Camarim da Sé do Funchal” e a pintura contemporânea com o mesmo título de Ilda David - 2ª Visita ao MAS - foram abordadas algumas obras da arte da Pintura Flamenga e da Pintura Portuguesa
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“Intervenção artística na paisagem, Land Art” Escola Salesiana de Artes e Ofícios do Funchal
Isabel Lucas ; Carmo Afonso; Sónia Abreu 2010/2011 - 6º ano
A dinâmica deste projecto teve como questão de partida, A Land Art como recurso pedagógico para que os alunos adquiram competências a nível da gramática visual, fase a esta problemática definimos os objectivos de investigação e de intervenção, respectivamente aos objectivos de investigação pretendemos (i)Saber se os alunos adquirem conhecimentos a nível da gramática visual através de uma prática artística. (Land Art); (ii) Saber se os alunos adquirem o conceito Land art .(iii)Verificar se os alunos desenvolvem o respeito pela natureza; aproveitando os recursos naturais, de forma sustentável. (iv) Aplicar os conhecimentos da gramática visual nas intervenções de Land Art, com autonomia e sustentabilidade. No que diz respeito aos objectivos de intervenção para esta actividade de intervenção artística na paisagem, temos (i)Desenvolvem o projecto artístico de Land art (arte efémera) estabelecendo relações com a paisagem urbana e a paisagem rural através da gramática visual; (ii) Utilizem a resolução de problemas no reaproveitamento dos materiais naturais na intervenção da paisagem (parque/jardim da escola). Estes objectivos serviram para levar acabo a unidade de trabalho, de forma a desenvolver o projecto final de “Intervenção artística na paisagem - Land Art”. Conteúdos: Forma (elementos definidores da forma: ponto, linha, ritmo, movimento) Áreas de Exploração: Desenho e a Ambiente, de modo a, levar os alunos a reflectir e estarem atentos ás questões ambientais, que exigem uma intervenção directa no espaço que nos rodeia. Metodologia: - Utilização da técnica Scampar, foi lançada a palavra Natureza, a qual os alunos iam intervindo
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com palavras chave, relacionadas com o ambiente e os conteúdos de EVT, como exemplo A, de Arte, ambiente, etc. - Sensibilização para o conceito da Land Art, e visionamento de artistas nacionais e internacionais, através do recurso ao PowerPoint. - Realização de uma visita de estudo ao Parque Natural dos Dragoeiros, com uma intervenção espontânea na paisagem- Land Art.(podendo facultar imagens),utilizando os recursos naturais, ou seja, pedras, paus, folhas secas para elaboração das suas intervenções. - Preparação dos alunos para os elementos da gramática visual, através do ritmo, a metodologia utilizada foi a visualização de um PowerPoint, como o objectivo de analisar as obras dos artistas nacionais, como Alberto Carneiro e internacionais, Richard Long e Andy Goldswordy, e deste modo, fazer um paralelos entre elas com as paisagens rurais e urbanas, com a finalidade de a identificar os vários ritmos existentes. - Exercício plástico, individualizado utilizando a técnica de recolha de elementos visuais nas paisagens rurais e urbanas, de modo, a criar composições livres para a intervenção artística na paisagem, a aplicar no jardim da escola. - Estudo da cor, utilizando as cores provenientes da natureza. - Trabalho de grupo de 4 elementos: Realização de uma composição visual em grupo, a aplicar no jardim da escola. - Realização de uma composição realizada pela turma: a professora percorre os grupos com uma folha A3, deste modo, cada grupo coloca a sua intervenção na folha A3, de forma a realizar uma composição global da turma a ser aplicada no jardim da escola, com o objectivo de usar os recursos naturais.
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Idealização e construção de objectos escultóricos, a partir do tema “… À maneira de Miró”, tendo em vista a valorização estética dos espaços da escola. Escola Básica 2,3 Francisco de Arruda – Lisboa
Carlos Charrua; Carlos Gomes 2009/2010 - 5º Ano
A partir da identificação da obra de Joan Miró os alunos realizaram objectos escultóricos, através da sua própria recriação de situações sociais, de pessoas, de animais, etc, tendo em vista a valorização estética dos espaços escolares. Tiveram por base quatro processos para conseguirem um desenho ingénuo e expressivo “… À maneira de Miró”: - desenharam sem levantar o lápis da folha de papel; - desenharam sem olhar para o papel; - desenharam só a sentir as formas não tendo tido prévio conhecimento das mesmas, despertando o sentido do tacto; - executando apenas contornos que traduzissem as situações que lhes fossem propostas (temas, frase e palavras). Escolheram então elementos dos registos, que copiaram com papel vegetal e por sua vez repetiram por decalque usando a transparência, sobreposição, rotação…, de modo a criar composições simples. Numa segunda fase foram feitos estudos de cor dos registos realizados, utilizando quase esclusivamente as cores primárias. Seguindo o processo criativo, com o recurso a dois L criaram molduras e isolaram a melhor parte das composições iniciais. Essas partes foram ampliadas e novamente coloridas consoante os resultados obtidos nos estudos de cor anteriores e mantendo a quase exclusividade das cores primárias. Em pequeno grupo (4 alunos), seleccionaram as melhores ideias de forma a serem transpostas para construções tridimensionais. Utilizando cola, fita-cola e materiais reutilizados como embalagens de detergentes, iogurtes, tampas, garrafas de água, de sumos,… iniciaram a construção das estruturas dos objectos escultóricos, sendo que na maioria dos casos, e pela escolha das embalagens, a estrutura acabava por ser a própria forma. Após as estruturas estarem realizadas foram revestidas com camadas de tiras de papel e cola de modo a dar um acabamento homogéneo, e resistente. Procedeu-se então à pintura respeitando os projectos iniciais e separando/contornando as cores com finas linhas pretas. Os trabalhos resultantes encontram-se distribuidos/expostos por diversos espaços escolares, cumprindo com o seu papel de valorização estética dos mesmos. Conteúdos abordados: Comunicação; Espaço; Estrutura; Forma; Luz/ Cor; Material; Medida; Trabalho. Área de Exploração: Desenho; Construções; Modelação; Pintura.
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Construção de objetos escultóricos, (animais), a partir da recriação de personagens de fábulas de La Fontain e Esopo Escola Básica 2,3 Francisco de Arruda – Lisboa
Carlos Charrua; Carlos Gomes 2010/2011 - 6º Ano
Projecto interdisciplinar desenvolvido na disciplina de EVT, em articulação com Língua Portuguesa e Área de Projecto. Foi iniciado na Disciplina de Língua Portuguesa com o estudo da narrativa “fábula”. Seguiu-se a leitura, interpretação e selecção de textos, tendo em conta a diversidade de temas, personagens e “morais da história”, para proceder à sua atribuição aos seis grupos de trabalho de quatro elementos cada. O objectivo era que cada grupo recriasse os personagens das suas fábulas (animais), desenhando, construindo com o recurso a materiais reutilizados e pintando, para posteriormente serem expostos pela escola com as respectivas placas identificativas da fábula e da sua moral. O processo utilizado foi o da metodologia de trabalho de projecto, iniciado pelos registos gráficos dos personagens, estudo da cor e selecção em grupo das melhores ideias. Para a construção das estruturas foram executadas maquetas com palhinhas de plástico, isto porque os materiais a serem utilizados seriam tubos de cartão, unidos com fita adesiva, revestidos com cartão, papéis de jornal e cola. Finalmente a pintura foi feita com tintas acrílicas, respeitando os projectos, que na sua maioria eram constituídos por elementos figurativos que se repetiam, (módulo-padrão). No revestimento final, dado que seriam colocados ao ar livre, aplicaram-se várias camadas de cola V7. Em paralelo foram criadas placas identificativas, com a descrição da fábula, desenhos ilustrativos e sua moral. Estes produtos foram colocados nos espaços verdes da escola. Alguns dos trabalhos resultantes participaram no concurso “Construções Ecológicas”, dinamizado pelo DHRS da Câmara Municipal de Lisboa, tendo sido premiados e posteriormente expostos à comunidade local na Romaria de Santo Amaro.
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Conteúdos abordados: Comunicação Espaço Estrutura Forma Luz/Cor Material Medida Trabalho
Área de Exploração: Desenho Construções Pintura
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Modelação Cerâmica – Decoração da árvore de Natal Escola E.B.I. de Manique do Intendente
Ana Rosário; Elisabete Marques; Teresa Lopes 2010/2011 - 6º Ano
A fonte de inspiração para esta Unidade de trabalho foram as ilustrações de Octavia Monaco do livro “Apresento-vos Klimt” de Bérénice Capatti inserida no Plano Nacional de Leitura. Escolhemos este livro com a intenção de aproximar e incentivar os alunos e jovens leitores a deslumbrarem-se com as obras de um dos pintores mais originais da transição do século XIX para o século XX. Esta história, narrada a partir da perspectiva de um gato, é uma biografia do singular pintor austríaco Gustav Klimt nascido em meados do século XIX, dando conta da sua obra e das suas principais características temáticas e estilísticas, assim como de alguns detalhes da sua personalidade. As ilustrações de Octavia Monaco recuperam alguns dos elementos chave da linguagem estética de Klimt. Na sequência do estudo da geometria iniciado no 5º ano e a partir da observação e análise das ilustrações do livro e imagens de algumas das obras do pintor, os alunos realizaram individualmente os seus estudos - desenho criativo inscrito num polígono estrelado. Seguidamente observaram um PowerPoint com imagens elucidativas sobre: - a origem e características do barro; - os materiais e utensílios/ferramentas a usar; - as fases de trabalho: - as técnicas de modelação a aplicar (placa e baixo-relevo); - a técnica de decoração cerâmica (corda - seca); - as regras de higiene e segurança no trabalho. Os alunos prepararam as lastras, decalcaram (técnica do picotado) os desenhos para o barro, modelaram os elementos cerâmicos e pintaram os elementos decorativos com esmaltes cerâmicos de acordo com os estudos previamente realizados. As estrelas em cerâmica foram usadas na decoração da árvore de Natal da escola – actividade integrada no Plano Anual de Actividades. Na Planificação desta Unidade de trabalho constam as seguintes Áreas de Exploração e Conteúdos: Áreas de Exploração – Desenho, Construção, Modelação e Pintura Conteúdos – Comunicação; Espaço; Estrutura; Forma; Trabalho; Geometria; Luz/Cor e Material.
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Máscaras do Mundo Escola E.B.I. de Manique do Intendente
Ana Rosário; Elisabete Marques; Teresa Lopes 2010/2011 - 5º e 6º anos
Embora o tema da Unidade fosse comum, os alunos do 5º e 6ºanos fizeram um percurso diferente. Todas as turmas observaram um PowerPoint sobre o Estudo da Luz/Cor onde constava informação sobre A importância da Luz/Cor; Cor/pigmento; Cores primárias e cores secundárias; Cores neutras; Gradação das cores e a Simbologia das cores. Depois da explicação da técnica de pintura a guache, da utilização dos vários pincéis e das regras de higiene e segurança no trabalho, os alunos do 5ºano realizaram exercícios aplicando as cores primárias, as cores secundárias e a gradação de uma cor primária. Seguidamente, os alunos (5º e 6ºanos) observaram de um pequeno filme sobre o Desenho do rosto humano. Os alunos do 5º ano recolheram em revistas imagens de rostos humanos vistos de frente. Explicado o processo de desenho de metade de um rosto (indicação da posição das linhas auxiliares e respectiva posição dos vários elementos constituintes do rosto) os alunos desenharam a metade do rosto com o lápis de grafite e pintaram com a técnica dos lápis de cor. Os alunos do 6º ano aprenderam a traçar um óvulo e posteriormente foram revistas as indicações e respectivas linhas auxiliares para o desenho do auto-retrato e fizeram uma revisão do Estudo da Luz/Cor, aplicando a técnica de pintura com os guaches no auto-retrato em três fases distintas cores quentes; cores frias e cores neutras. Depois foi apresentado o tema “Máscaras do Mundo”, os alunos do 5º e 6ºanos foram convidados
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a fazer uma pesquisa de informação e imagens relativa ao assunto (dividiram-se os subtemas pelas turmas – Máscaras Africanas; Máscaras Ibéricas; Máscaras Indianas…) de acordo com os gostos e interesses dos alunos. Os alunos elaboraram individualmente o seu projecto e por fim realizaram a sua máscara recorrendo a várias técnicas (pintura e colagem) e diversos materiais (sobras de tecidos, feltros, fitas, cartões, arame, madeira...). As fotografias da exposição inserida no Plano Anual de Actividades não conseguem captar os pormenores, os relevos, as texturas dos materiais aplicados... mas fica a intenção! Na Planificação desta Unidade de trabalho constam as seguintes Áreas de Exploração e Conteúdos: Áreas de Exploração – Construção; Desenho e Pintura. Conteúdos – Comunicação; Espaço; Estrutura; Forma; Luz/Cor; Material; Medida e Trabalho.
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O Natal – Construção de Presépios Escola Básica 2, 3 Dr. José Pereira Tavares
Gonçalo Gonçalves; Marta Teixeira; Cidália Paiva 2010/2011 - 6º Ano
Este projecto teve como objectivo sensibilizar/ motivar e envolver os alunos na comemoração da época Natalícia. Para dar continuidade a este projecto foram colocadas várias hipóteses/sugestões pelo que, foi decidido trabalhar com materiais reciclados. Isto com o intuito de alertar os alunos que através de diversos materiais que parcialmente são “ inúteis” conseguimos executar trabalhos com criatividade. No desenvolvimento deste projecto a disciplina de EVT articulou com EMRC. O “Natal” é uma das actividades integradas no Plano Anual de Actividades da nossa escola. No desenvolvimento deste projecto – execução de presépios de Natal tivemos a colaboração da Comunidade Educativa. Este projecto desenvolveuse com as turmas do 6º ano de escolaridade que integram esta escola. Uma das turmas recorreu ao uso de garrafões e garrafas de plástico, a segunda utilizou caixas de cartão e a terceira aproveitou cartão e recortes de papéis de revista para a execução das figuras do presépio. Os conteúdos abordados foram a comunicação, espaço, estrutura/forma, geometria, luz/cor, material, medida, trabalho. As áreas que foram exploradas neste trabalho foram as construções, desenho, modelação e pintura.
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Máscaras de Carnaval Escola Básica 2, 3 Dr. José Pereira Tavares
Gonçalo Gonçalves; Marta Teixeira; Cidália Paiva 2010/2011 - 6º Ano
No sentido de dar continuidade à tradição carnavalesca lançamos o desafio às turmas do 6º ano a construção de uma máscara decorativa. Desafio que foi bem aceite pelas turmas, tendo sido realizado estas máscaras utilizando jornal, cola de parede e branca, fita-cola e tintas acrílicas. A liberdade criativa do projecto, permitiu aos alunos realizarem trabalhos com alguma diferenciação, criando assim máscaras bastantes distintas, obtendo-se assim uma exposição variada. No total foram criados e expostos 64 trabalhos no período do Carnaval tendo enriquecido visualmente os espaços escolares mais frequentados pelos alunos. Os conteúdos abordados foram a estrutura/forma, luz/cor, material, trabalho. As áreas que foram exploradas neste trabalho foram as construções, desenho, modelação e pintura.
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Concepção e construção de um objecto que demonstre a mistura óptica das cores Escola Básica 2, 3 Dr. Horácio Bento de Gouveia João Baptista; Mário Carvalho 2008/2009 - 5º Ano
O projecto para concepção e construção de um objecto que demonstrasse a mistura óptica das cores foi desenvolvido na disciplina de EVT em parceria com a Agência Regional da Energia e Ambiente da Região Autónoma da Madeira (AREAM), com o apoio da Secretaria Regional da Educação e Cultura. A AREAM promoveu um Concurso escolar intitulado “Energia Sustentável” com o objectivo de fomentar nas escolas, de forma lúdica e didáctica, processos e tecnologias de conversão de fontes de energia renováveis em energia térmica, eléctrica ou motriz. No âmbito desta iniciativa desenvolveu-se um modelo didáctico, que explicasse a mistura óptica das cores, através da conversão da energia solar em energia eléctrica, da energia eólica e muscular em energia motriz. A Unidade de Trabalho foi desenvolvida pelo grupo turma, sendo que o produto final foi apresentado por um grupo de quatro alunos, conforme regulamento do concurso, num espaço público a um júri composto por engenheiros da AREAM, elementos da Direcção Regional da Educação e da Direcção Regional do Comércio, Indústria e Energia. O projecto foi desenvolvido e depois avaliado em três parâmetros: i) enquadramento curricular, onde foram abordados conteúdos como o Movimento, a Energia, o Material, o Trabalho e os Ele-
mentos da Gramática Visual; ii) vertente estética e de inovação, pautada sobretudo pela originalidade do produto, pela adequação da forma – função e pela capacidade racional de utilização das cores; iii) capacidade de empreendedorismo, com destaque para a reutilização de materiais que pelas suas características responderam às funções previstas e à capacidade de adaptar uma célula fotovoltaica, retirada de um objecto utilitário, que permitiu desenvolver a Unidade de Trabalho a custo zero. O projecto obteve o primeiro lugar, no escalão 3, Tema Livre, e foi objecto de exposição na Câmara Municipal do Funchal. Descrição técnica do objecto O objecto é composto por: Discos cromáticos criados em cartão reutilizado; motor de 3V, retirado de um brinquedo em final de vida; fios eléctricos, reaproveitados de um cabo multifilar, varetas e manivelas em madeira, célula fotovoltaica, estrutura em cartão canelado, catavento em plástico, interruptor construído com atachos e clip, manual de instruções em cartão. O princípio de funcionamento do objecto consiste em rodar os círculos cromáticos através da energia solar convertida em energia eléctrica, da energia eólica e muscular convertida em energia motriz e verificar, através da velocidade de rotação, a mistura óptica das cores.
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Construção de uma ribeira para o presépio Escola Básica 2, 3 Dr. Horácio Bento de Gouveia
Elisabete Coelho; João Baptista 2008/2009 - 5º ano
Com o intuito de conceber e executar uma ribeira para a lapinha tradicional madeirense, no âmbito das festividades natalícias, os alunos desenvolveram uma Unidade de Trabalho tendo por base a construção tradicional dos presépios madeirenses nos quais são colocados troços de água a imitar a morfologia da Ilha. O projecto iniciou-se com uma visita de estudo ao ribeiro seco, perto da escola, para registar os elementos que compõem a ribeira, através do desenho de observação. Dada a complexidade das actividades a realizar, formaram-se grupos de trabalho e definiu-se o percurso da ribeira a representar por cada grupo. Para construir cada troço, os alunos recolheram vários materiais reutilizáveis, nomeadamente embalagens industriais de produtos alimentares, tubos metálicos e manga plástica. A selecção destes materiais fez-se através de vários ensaios com especial incidência para a capacidade de resistência, impermeabilidade e maleabilidade. Devido à morfologia da ribeira, alguns materiais tinham de ser trabalhados para poderem transmitir essas características sendo que na representação da rocha se amarfanhou papel cenário, previamente pintado, para transmitir essa plasticidade. A espuma de poliuretano também foi um recurso material muito utilizado devido à capacidade de unir o papel ao plástico, impermeabilizar essa união, e de proporcionar formas que se assemelham a formações rochosas. Com o intuito de aplicar uma patine que se aproximasse à cores naturais da ribeira observada, os alunos misturaram algumas cores primárias para obter os tons desejados. Este processo implicou algum rigor sendo que a mistura se fazia em pequenas quantidades que eram testadas e avaliadas. Depois de concluída a pintura realizou-se o teste final introduzindo água na ribeira que era movimentada através de um motor eléctrico, recuperado de uma máquina de lavar roupa. A água como circulava num circuito fechado foi necessário calcular a quantidade permitida no recipiente denominado lagoa grande. Após a testagem e correcção de pequenas anomalias colocou-se a ribeira na lapinha tradicional madeirense.
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Construção de um Stabile movido a energia solar Escola Básica 2, 3 Dr. Horácio Bento de Gouveia
João Baptista; Maria João Ferreira 2009/2010 - 6º Ano
Tendo em conta a intempérie que assolou a Região Autónoma da Madeira no dia 20 de Fevereiro de 2010 e às sucessivas alterações climáticas do nosso planeta, surgiu a ideia de criar um objecto tridimensional, tipo Stabile, com o objectivo de enaltecer a beleza da Ilha sob o tema “Madeira Pérola do Atlântico”. Com base na fauna e flora da floresta da Madeira, criou-se uma narrativa com elementos visuais simbólicos. Para a construção do projecto, recorreu-se a materiais reutilizáveis nomeadamente garrafas de plástico, cartão, embalagens, cápsulas de café, entre outros, que pelas suas características e propriedades permitiram a concepção dos elementos tridimensionais adequados ao funcionamento do objecto. O movimento foi um requisito fundamental ao projecto, sendo que este se proporcionou através da utilização de um motor eléctrico de 6 voltes. A energia utilizada no motor proveio do Sol com recurso a células fotovoltaicas. A introdução do conceito de energia renovável era um requisito fundamental na medida em que o projecto foi apresentado num concurso de energias renováveis promovido pela Agência Regional da Energia e Ambiente da Região Autónoma da Madeira e pela Secretaria Regional de Educação e Cultura, no âmbito do projecto EEQAI-Escolas. Na construção do projecto conceberam-se mecanismos simples que permitiam a transmissão de movimento circular. Foi necessário estudar alguns cálculos matemáticos para construir a estrutura adequada ao objecto bem como conhecer algumas regras básicas de geometria para proporcionar a funcionalidade concertada entre a fonte de alimentação, o motor e as peças articuladas.
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“Património portátil/móvel” Escola Básica 2, 3 Dr. Horácio Bento de Gouveia
Catarina Melo; Isaque Franco; Margarida Barros; Mª João Silva 2010/2011 - 5º Ano
No contexto da formação “Encadernação Artística” propusemos a seguinte unidade de trabalho, imaginando ser desenvolvida no âmbito de um concurso promovido pela Câmara Municipal do Funchal, para divulgação do património cultural da cidade. E atendendo ao conceito de interdisciplinaridade, que torna o conhecimento mais abrangente, neste trabalho, seria desenvolvida uma investigação em Área de Projecto com intervenção das disciplinas de História e Geografia de Portugal, Língua Portuguesa, Ciências da Natureza, e Formação Cívica. Após a investigação dos alunos em Área de Projecto, a intervenção da disciplina de Educação Visual e Tecnológica, seria aglutinar todas as investigações, desenvolvendo uma unidade de trabalho, que promoveria o conhecimento artístico/tecnológico, na construção de um objecto tridimensional de carácter móvel para exposição do tema à comunidade escolar. Esta unidade de trabalho, Património portátil/ móvel, estaria inserida no campo do Ambiente e iria explorar as áreas do desenho, pintura e construções. Deste modo seriam abordados os seguintes conteúdos: comunicação, forma, espaço, luz/ cor, geometria, material, domínio técnico e tecnológico e trabalho. Por uma opção metodológica, o trabalho seria composto por fases distintas: no domínio tecnológico, formação e construção da encadernação; no domínio artístico, realização do projecto e execução da composição visual. Assim, em torno de uma situação concreta, a divulgação/exposição da investigação realizada e através da procura de uma solução, os alunos iriam integrar e interiorizar um conjunto de saberes e procedimentos pertinentes à sua formação como indivíduo, cidadão activo e participativo na sua comunidade.
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A Floresta Reutilizada Agrupamento de Escolas do Sabugal
Ana Castanho; Mª Jesus Pires; Luísa Dâmaso; António Monteiro 2010/2011 - 5º e 6º Anos
Esta Unidade de Trabalho teve por objectivo sensibilizar os alunos para a protecção do meio ambiente. Durante a actividade os alunos despertaram o sentido de observação do meio que os rodeia e que muitas vezes não tem a nossa devida atenção, advindo daí os problemas que a acção do Homem pode causar. Alertados para o problema de excesso de materiais considerados como “lixo”, as crianças desenvolveram a criatividade transformando/reutilizando materiais em coloridos objectos que invadiram a nossa escola. Foram utilizados diferentes tipos de materiais como ráfia, cascas de ovos, paus, vides, garrafas pet, jornais, cápsulas de café, etc.. Este projecto foi desenvolvido durante as aulas de EVT e Clube de Artes da escola “Aprender a Criar”, em parceria com a Biblioteca Escolar durante a “Semana de Poesia Verde”. A actividade desenvolvida no 2ºperíodo com alunos do 5º e 6ºano estava incluída no Plano Anual de Actividades da escola para este ano lectivo.
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Recriação da Boneca de Massa Escola Básica 2, 3 Dr. Alfredo Ferreira de Nóbrega Júnior
João Baptista; Luísa Pinto 2005/2006 - 6º ano
Fruto da necessidade de defender e preservar o valor estético e cultural do património local, os alunos desenvolveram uma Unidade de Trabalho tendo por base a relação escola/meio, cuja pesquisa recaiu nos produtos artesanais que se comercializam nas festividades que se realizam na Camacha, localidade onde se encontra sedeada a Escola Básica do 2º e 3º Ciclos Dr. Alfredo Ferreira de Nóbrega Júnior, e verificaram que pais e avós referiam ser muito comum encontrar bonecas de massa em todas as festas populares. Ao longo da pesquisa os alunos constataram que a boneca de massa deixou de estar presente nas festividades porque a pessoa que a produzia tinha falecido. De modo a reconhecer-se o valor cultural deste artefacto e apresentá-lo à comunidade educativa, os discentes recriaram a boneca de massa utilizando materiais naturais, típicos da sua localidade, bem como outros que pelas suas características valorizavam esteticamente o objecto. A correspondência interescolar foi fundamental ao desenvolvimento da Unidade de Trabalho. A troca de experiências e vivências com a população local permitiu que os alunos desenvolvessem um projecto baseado nos hábitos e costumes que fazem parte do seu quotidiano. A originalidade das bonecas recriadas incidiu na utilização dos materiais como a casca do vime, cozido, (por ser comum a obra de vimes na localidade), a esponja, a madeira, os tecidos, a pasta de papel e de modelar. Para a produção dos vários exemplares foi necessário a utilização de determinadas máquinas e ferramentas para corte, recorte, união e decoração das peças sendo que foram aplicadas metodologias de trabalho conducentes à redução dos perigos de acidente através do posicionamento correcto do corpo fase aos diversos trabalhos realizados.
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CÔRdume Agrupamento de Escolas de Penela
Luis Machado; Rosa Gonçalves 2006/2007 - 6º Ano
O projecto surgiu do estudo da cor na natureza, da recolha de imagens dos alunos os peixes (e outros animais marinhos) destacaram-se. Assim, da ideia de construir um aquário colorido, nasceu o projecto CÔRdume. Os alunos representaram o animal seleccionado, primeiro em papel, depois explorando a técnica de pintura a lápis de cera sobre suporte texturado (lixa de ferro). Seguidamente criaram-se as versões tridimensionais dos animais. Utilizou-se papel de jornal amarrotado, sobre uma estrutura de cartolina com a forma pretendida, revestido por fita de pintor. Tendo por base as figuras criadas os alunos, em pequenos grupos, criaram pequenas histórias que serviram de argumento para a realização de pequenas animações utilizando a técnica de stopmotion. Para o efeito elaboraram os respectivos cenários em duas dimensões com elementos tridimensionais e realizadas as capturas de imagem (com recurso à máquina fotográfica digital) e de som (diálogos). Como resultado final foi montada uma exposição em forma de aquário com os trabalhos realizados na Biblioteca Municipal e as animações exibidas aos alunos da escola no cine-teatro local. Os produtos audiovisuais resultantes deste projecto foram copilados em DVD e alguns estão disponíveis no youtube (basta fazer uma procura pelo nome do projecto).
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“O Carnaval” Escola Básica Integrada Dr. Fernando Peixinho - Oiã
Luís Pessegueiro; Telma Bernardes; Alexandra Águeda; Margarida Barroso; Paula Guerra 2010/2011 - 5º e 6º Anos
Trata-se de um projecto que tem lugar anualmente, uma vez esta unidade de trabalho ser planificada para responder ao repto/convite que as autarquias locais, Câmara Municipal e Junta de Freguesia fazem à escola. A Câmara Municipal de Oliveira do Bairro promove o “Carnaval da Pequenada” no qual participam apenas as escolas e algumas associações do Concelho. A Junta de Freguesia de Oiã (Localidade onde a escola esta inserida) promove, anualmente, dois desfiles de Carnaval (no Domingo Gordo e na 3ª feira de Carnaval). Também com este projecto respondemos ao repto da Junta de Freguesia e de uma associação criada para o efeito da promoção do “Carnaval de Oiã”. Este é já evento com relativo significado na zona. O desenvolvimento deste projecto decorreu em articulação com as disciplinas Educação Musical, Educação Visual e Educação Tecnológica. Embora a dinamização fosse feita pelos professores de EVT/2º ciclo, também com esta articulação se envolveram outros alunos do 3º ciclo que manifestaram o seu interesse em colaborar. Foi um projecto bastante motivador para toda a comunidade escolar, nomeadamente para os alunos mais directamente envolvidos. Os alunos mais “problemáticos”, viram neste projecto um elo de ligação e motivação em relação à escola. O desenvolvimento deste projecto decorreu durante 3 semanas, de muito trabalho, ao qual acresce a participação nos 3 desfiles (3dias) acima referidos. Os custos para desenvolvimento deste projecto são suportados pelas autarquias (Câmara Municipal e Junta de Freguesia) e também, em parte, pelo Agrupamento. A unidade de trabalho foi planificada para o campo “Comunidade”, Áreas de exploração: Construção, Desenho e Pintura. Foram abordados os seguintes conteúdos da disciplina de EVT: Forma (elementos definidores – estrutura das formas e dos materiais), Geometria e Trabalho.
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Arte, Intervenção e Resistência Escola Básica e Secundária Vale do Tamel
Alberto Costa; Victor Diegues 2009/2010 - 6º Ano
O projecto Arte, Intervenção e Resistência, explorou a temática da intervenção social e política da arte (artes visuais, literatura, música e teatro), tendo sido desenvolvido interdisciplinarmente nas áreas de Educação Visual e Tecnológica, Educação Musical, Língua Portuguesa, História e Geografia de Portugal, Inglês e Formação Cívica, no ano lectivo de 2009/2010, pela turma 6º E, da Escola Básica e Secundária Vale do Tamel, Agrupamento de Escolas Vale do Tamel. No âmbito das actividades desenvolvidas, ao longo dos 2º e 3º períodos, foram analisadas pinturas, esculturas, fotografias, instalações, excertos de filmes, livros e textos dramáticos, poemas e canções. Culminado este processo, cada aluno desenvolveu uma intervenção artística, no âmbito da disciplina de Educação Visual e Tecnológica, que se concretizou na criação do projecto para uma instalação - estudos bidimensionais e maqueta. Deste conjunto de trabalhos, um foi seleccionado, inter pares, para execução colectiva num espaço escolar, constituindo, assim, o produto final e a face mais visível/interventiva do projecto.
Este trabalho final, assim como todos os projectos individuais realizados, foram apresentados à comunidade escolar, durante as Jornadas Pedagógicas do agrupamento, inseridas no Plano Anual de Actividades, entre 16 e 18 de Junho de 2010. Na disciplina de EVT, que constitui o “epicentro” de todo o projecto, foram abordados conteúdos como “Valor estético da forma”, “Imagem na comunicação”, “Problemática do sentido”, “Organização do espaço”, “Estrutura dos materiais”, “Materiais: origens e propriedades” ou “Relação técnicas/materiais”, explorando-se áreas como “Desenho”, “Modelação/Moldagem”, “Construções” ou “Pintura”. Foi criado o blog do projecto - http://arteintervencaoeresistencia.blogspot.com/ - de modo a funcionar como “Diário de Bordo” e memória para o futuro. Foram, ainda, estabelecidas parcerias com a Rádio Vale do Tamel: Web Rádio Educativa http://radiovaledotamel.blogspot.com - e com o jornal Escola Activa: Jornal do Agrupamento de Escolas Vale do Tamel, importantes na divulgação pública de todas as actividades desenvolvidas.
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Vida e Obra de um Artista Plástico/Joan Miró Escola Básica e Secundária Vale do Tamel
Alberto Costa; Mónica Alves 2006/2007 - 6º Ano
No âmbito da unidade “Vida e Obra de um Artista Plástico”, integrada na planificação da disciplina de EVT, a turma C, do 6º ano, do ano lectivo 2006/2007, da Escola Básica e Secundária Vale do Tamel, estudou a vida e obra do artista catalão Joan Miró. Após uma primeira fase de estudo e investigação, ao longo da qual se analisaram trabalhos artísticos deste autor, cada aluno seleccionou uma figura/forma bidimensional presente numa pintura de Miró e “insuflou-a” de volume, imaginando-a e reproduzindo-a a três dimensões. O produto final desta unidade de trabalho consistiu num conjunto de 20 esculturas, com dimensões variáveis entre 10 cm x 5 cm x 15 cm e 20 cm x 10 cm x 50 cm (dimensões aproximadas), construídas com materiais diversos – arame, madeira, papel, pasta de papel, cartão ou bolotas. Foram abordados conteúdos como “Comunicação – problemática do sentido”, “Comunicação – codificações”, “Estrutura das formas”, “Estrutura dos materiais”, “Elementos da forma”, “Valor estético da forma”, “Simbologia da cor”, “Material – origem e propriedades”, “Material – transformação de matérias-primas”, “Material – impacte ambiental”, “Trabalho – relação técnicas materiais”, “Trabalho – produção e organização” ou “Trabalho – higiene e segurança”, explorandose áreas como “Desenho”, “Modelação/Moldagem”, “Construções” ou “Pintura”.
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Formas naturais e artificiais Escola Básica e Secundária Vale do Tamel
Alberto Costa; Joana Costa 2000/2001 - 6º Ano
O ponto de partida desta unidade de trabalho foi a análise de formas naturais, nomeadamente cristais/minerais, corais e algumas espécies de flores, implementando uma abordagem interdisciplinar com ligação a conteúdos de outras disciplinas, como as Ciências da Natureza e a Matemática. O produto final consistiu num conjunto de 20 trabalhos individuais de escultura, com dimensões variáveis - desde 20 cm x 10 cm x 10 cm a 50 cm x 50 cm (valores aproximados) – realizados com recursos a várias técnicas e materiais, principalmente materiais reciclados – orgânicos e artificiais - como bolotas, restos de madeira, tubos de electricidade ou desperdícios têxteis, considerando a importância de acções relacionadas com educação ambiental. Foram abordados conteúdos como “Estrutura das formas”, “Estrutura dos materiais”, “Elementos da forma”, “Valor estético da forma”, “Formas e estruturas geométricas no envolvimento”, “Natureza da cor”, “Material – origem e propriedades”, “Material – impacte ambiental”, “Trabalho – relação técnicas/materiais” ou “Material – Higiene e Segurança”, explorando-se áreas como “Desenho”, “Modelação/Moldagem”, “Construções” ou “Pintura”. Os trabalhos estiveram expostos, durante uma semana, na Escola EB 2,3 de Lijó, merecendo a atenção e o interesse de toda a comunidade educativa.
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Exposição Máscaras – Monstros e Fantasias Escola Básica e Secundária Vale do Tamel
Adelino Silva; Manuel Miranda 2010/2011 - 5º Ano
Em articulação com o projeto educativo (Melhoria dos resultados escolares dos alunos e relação com a comunidade educativa) e integrado no plano anual de atividades do Agrupamento, foram elaboradas máscaras carnavalescas, subordinado ao tema Monstros e Fantasias, as quais foram expostas numa mega exposição (turmas 2ºciclo) na escola sede do agrupamento. No decurso do trabalho foram abordados conteúdos como “Cultura e Tradições”, “Gramática da Expressão Visual”, “Meios e Técnicas de Expressão Plástica”, “Estrutura” ou “Fabricação/Construção”, explorando-se áreas como “Desenho”, “Modelação/Moldagem”, “Construções”, “Pintura” e “Geometria: óvulo”. Recorreu-se à utilização de materiais diversos, em especial materiais recicláveis (Jornal, revistas, desperdícios, etc…) Numa primeira fase os alunos investigaram e posteriormente apresentaram um trabalho de investigação sobre as máscaras e tradições carnavalescas em Portugal e no Mundo. De seguida desenvolveram vários projetos subordinado ao tema Monstros e Fantasias que culminou com a seleção de um projeto por aluno. Partiu-se de seguida para a fase da Fabricação/construção: • Aplicação técnica do balão na feitura da estrutura, • Aplicação de elementos formais com a técnica do amasso (Jornais e fita cola) – Modelação, • Pintura das máscaras com tintas aquosas seguindo os projetos anteriormente elaborados, • Aplicação de elementos ornamentais no acabamento das máscaras (desperdícios, lã, purpurinas, cordas, etc…) A unidade de trabalho terminou com montagem da exposição em parceria com as restantes turmas do 2º ciclo do agrupamento.
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Carnaval Escola Básica e Secundária Vale do Tamel
Mónica Alves; Alberto Costa 2010/2011 - 5º Ano
No âmbito da unidade “Carnaval”, integrada na planificação da disciplina de EVT, a turma B, do 5º ano, do ano lectivo 2010/2011, da Escola Básica e Secundária Vale do Tamel, realizou um trabalho de investigação sobre chapéus de várias culturas/zonas do globo assim como de diferentes profissões e actividades económicas. Os exemplos de chapéus de outras culturas, recolhidos pelos alunos, foram criteriosamente analisados, nomeadamente no que diz respeito a um necessário enquadramento em relação a aspectos históricos, sociológicos e antropológicos, fundamental para uma plena compreensão das diferenças culturais e consequente redução de preconceitos e estereótipos em relação a outros povos e seus backgrounds socioculturais. O produto final desta unidade de trabalho consistiu num conjunto de 20 chapéus construídos com recurso à técnica do papier-mache e materiais diversos. Foram abordados conteúdos como “Comunicação – problemática do sentido”, “Comunicação – Imagem na comunicação”, “Estrutura das formas”, “Estrutura dos materiais”, “Elementos da forma”, “Valor estético da forma”, “Simbologia da cor”, “Material – origem e propriedades”, “Material – transformação de matérias-primas”, “Material – impacte ambiental”, “Trabalho – relação técnicas materiais”, “Trabalho – produção e organização” ou “Trabalho – higiene e segurança”, explorandose áreas como “Desenho”, “Modelação/Moldagem”, “Construções” ou “Pintura”.
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Carnaval Escola Básica e Secundária Vale do Tamel
Vítor Diegues; Alberto Costa 2010/2011 - 5º Ano
No âmbito da unidade “Carnaval”, integrada na planificação da disciplina de EVT, a turma D, do 5º ano, do ano lectivo 2010/2011, da Escola Básica e Secundária Vale do Tamel, Barcelos, realizou uma unidade de trabalho, abordando a temática de “Máscaras Africanas” Para o efeito, fez-se um levantamento/pesquisa deste tipo de Máscaras, conheceu-se um pouco a tradição do seu uso e da simbologia desta arte. Na pesquisa documental efectuada pelos alunos, pretendeu-se que estes tivessem conhecimento com este tipo de máscaras, tendo realizado um pequeno dossier com várias imagens. Foi, ainda, apresentado um trabalho em Powerpoint sobre a temática, visando, entre outros objectivos, dar a conhecer aos alunos os usos e costumes das tribos africanas, onde efectivamente as máscaras têm um significado místico e importante na arte africana. O produto final desta unidade traduziu-se num conjunto de 25 máscaras, dando origem a uma exposição que esteve patente a toda a comunidade educativa. Foram abordados conteúdos como “Comunicação – problemática do sentido”, “Comunicação – Imagem na comunicação”, “Comunicação - Codificações”, “Estrutura das formas”, “Estrutura
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dos materiais”, “Elementos da forma”, “Valor estético da forma”, “Simbologia da cor”, “Material – origem e propriedades”, “Material – transformação de matérias-primas”, “Material – impacte ambiental”, “Trabalho – relação técnicas materiais”, “Trabalho – produção e organização” ou “Trabalho – higiene e segurança”, explorando-se áreas como “Desenho”, “Modelação/Moldagem”, “Construções” ou “Pintura”.
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Árvores da Mata – “Vamos dar Cor às Árvores” Agrupamento de Escolas Fernão do Pó - Bombarral
Mafalda Conceição e Silva; Mª de Jesus Rosa; Catarina Fernandes 2009/2010, 2010/2011 - 6º Ano
1ª fase - ÁRVORES DA MATA A partir da observação e representação de algumas espécies de árvores existentes na Mata Municipal do Bombarral, partimos para a realização de árvores tridimensionais: exploração dos conteúdos – forma, estrutura e textura: técnica do papel machê; execução de estruturas com rolos de cartão de grande resistência; cartão de rolos de papel de cozinha, arame, papel de jornal, cola branca e fita cola larga de papel. Realização de uma aula aberta no espaço exterior da escola para divulgação do trabalho e das técnicas desenvolvidas neste projecto – ateliês da manhã de Desporto e Artes. Exposição permanente das ÁRVORES nos espaços da escola. 2ª fase – VAMOS DAR COR ÀS ÁRVORES 1-Fotografia das árvores tridimensionais realizadas no ano lectivo anterior pela turma do 6ºB – escolha das árvores com a textura mais lisa. 2Projecção e contorno das imagens fotografadas, para obtenção dos desenhos das árvores. 3- Atribuição de uma árvore por turma - 6º C, E, F. 4Motivação dos alunos a partir do visionamento da obra da artista Niki de Saint-Phalle e de imagens da CowParede. 5 - Realização dos Projectos – apelo à criatividade: explosão de cor, grafismos e formas. 6 -Transposição dos projectos para as árvores tridimensionais – escolha de elementos e sugestões dadas por vários projectos; pintura a tinta de esmalte aquoso; 7- Dia Mundial da Árvore - exposição dos trabalhos – projectos e árvores tridimensionais
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“Comemoração da Páscoa na Escola” Agrupamento de Escolas Fernão do Pó - Bombarral
Mª de Jesus Rosa; Teresa Frazão; Filipa Cardal 2010/2011 - 5º Ano
Esta unidade de trabalho foi desenvolvida na disciplina de Educação Visual e Tecnológica e integrada no Plano Anual de Actividades. Os alunos com a orientação das Professoras recolheram diversas informações sobre os símbolos utilizados na época da Páscoa e decidido a execução de galinhas elaboradas em tecido para serem posteriormente expostas no espaço escolar. Depois de executados os elementos foram colocados em móbiles para serem suspensos nos varandins no hall da entrada da escola. Conteúdos abordados: -Luz – Cor - Estrutura - Forma - Espaço - Geometria (a partir da construção do círculo, elaboração de flores em tecido) - Geometria (construção de triângulos para a execução dos bicos das galinhas) - Movimento - Material / Trabalho
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Teatro de Fantoches – “A Alimentação Saudável” Escola Básica de Vouzela
Valentina Costa; Manuela Torrinhas 2008/2009 - 5º Ano
A Festa de Natal da Escola foi abrilhantada com uma peça de teatro criada na nossa disciplina, com a colaboração da disciplina de Língua Portuguesa na elaboração do texto da peça e de Formação Cívica nos ensaios. Este trabalho inseriu-se no Plano Anual de Actividades do agrupamento de escolas sendo a peça representada para toda a comunidade educativa no último dia de aulas do primeiro período. Iniciou-se esta unidade de trabalho através de um diálogo com os alunos sobre a importância de ter uma alimentação saudável e de saber como a transmitir aos outros (comunidade educativa). Como forma de motivação para este tema os alunos viram o filme “Ratatui”. Seguidamente os discentes elaboraram diversas pesquisas, sobre alimentos saudáveis e pouco saudáveis e sobre como elaborar fantoches (tendo em conta os materiais a utilizar na sua construção, dando prioridade ao reciclar e ao reutilizar). Os alunos fizeram registos gráficos de diferentes alimentos, seleccionaram-nos e pintaram os projectos escolhidos.
Procedeu-se à execução da pasta de papel, para a elaboração das cabeças dos fantoches através da modelação e tendo em conta o projecto escolhido por cada aluno. Seguidamente, os alunos pintaram os fantoches, executaram o seu vestuário com tecidos e realizaram as mãos dos fantoches com cartão. Por fim, os alunos fizeram projectos para executar um fantocheiro. Através do reaproveitamento de uma caixa de cartão de um frigorífico, os discentes executaram o fantocheiro como cenário da peça de teatro. As Áreas de exploração desenvolvidas nesta unidade de trabalho foram: Alimentação, Animação, Construção, Desenho, Pintura, Recuperação/Reciclagem e Modelação/Moldagem e os conteúdos abordados, foram: Comunicação (Problemática do sentido, Imagem na comunicação); Espaço; Estrutura; Forma; Geometria (operações constantes); Luz/Cor (a cor no envolvimento); Material; Medida (instrumentos de medição); Trabalho.
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Projecto Eco-Escolas – Escultura de um Loendro Escola Básica de Vouzela
Valentina Costa; Francisco Sampaio 2008/2009 - 5º Ano
Esta turma foi escolhida para fazer parte do projecto da Eco-Escolas e, partindo deste princípio decidiu-se participar no concurso RESIDAR’T – 1ª Bienal de Arte Jovem. Tendo em conta o tema apresentado para o concurso “Retratar o Património Natural da minha Região”, os alunos da turma escolheram, para retratar como património natural da sua região, a Reserva Botânica de Cambarinho. Situa-se na encosta norte da Serra do Caramulo, no concelho de Vouzela. É uma área de montanha onde predominam áreas de matos, com uma grande variedade de espécies, sendo de destacar os Loendros (arbustos), um dos raros testemunhos da Era Terciária e que estiveram na origem da Reserva. Foi devido à importância desta Reserva que os alunos optaram por realizar uma escultura de um Loendro e de alguns animais ligados a este local. Na elaboração do trabalho os alunos e professores tiveram em linha de orientação a implementação da regra dos 3 Rs – Reutilizar, Reduzir, Reciclar. Reaproveitando materiais recicláveis os alunos do feio e do supérfluo, tentaram fazer algo bonito e transmitir uma mensagem de beleza do “Nosso” Património Natural. Este projecto pedagógico
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teve como objectivos promover a cooperação e o trabalho de grupo, desenvolver uma participação activa na sociedade, incutir o espírito de responsabilidade, promover actividades de desenvolvimento intelectual e de criatividade e desenvolver atitudes de respeito pelo ambiente e recursos naturais. Este projecto foi executado na disciplina de EVT em articulação com as disciplinas de Ciências da Natureza e Língua Portuguesa e com a área Curricular Não disciplinar de Área de Projecto. Esteve integrado no Plano Anual de Actividades e contou com a participação da Câmara Municipal de Vouzela (nas visitas de estudo aos locais e com o apoio da Srª Engenheira do Ambiente). As Áreas de exploração desenvolvidas nesta unidade de trabalho foram: Construção, Desenho, Pintura, Recuperação/Reciclagem e Mecanismos e os conteúdos abordados, foram: - Comunicação Visual/Gramática visual (composição visual, cor, espaço, estrutura, forma); - Meios e Técnicas de Expressão Plástica (desenho, pintura, escultura, materiais e técnicas); - Conceitos, princípios e operadores técnicos (estruturas resistentes, fabricação-construção e materiais).
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Restauro e decoração de cadeiras/bancos de madeira (antigos) da Escola Escola Básica de Vouzela
Manuela Torrinhas; Valentina Costa 2009/2010 - 5º Ano
Esta unidade de trabalho teve como ponto de partida uma visita ao sótão da escola, onde se encontra mobiliário escolar antigo. Aí, os alunos verificaram que havia muitos bancos e cadeiras que poderiam ser restaurados e decorados a seu gosto. Cada um escolheu o seu, e procedeu-se à limpeza, tratamento e restauro. Foram elaborados projectos de decoração com base em obras de artistas plásticos, como Kandinsky e Amadeo de Sousa Cardozo. Efectuou-se a decoração dos bancos e cadeiras tendo em conta os projectos por eles elaborados. Transformaram-se alguns bancos em cadeiras, com a aplicação do respectivo encosto, dando seguimento/complemento à obra projectada. (anexam-se fotografias com as diferentes fases do trabalho) Como motivação para esta unidade, e na sua fase inicial, foi efectuada uma visita a um ateliê de restauro local, onde os alunos viram que materiais eram usados, e verificaram a transformação de um móvel danificado numa obra restaurada, com os diferentes passos a ser seguidos neste tipo de trabalho. Esta actividade teve o seu desenvolvimento visando, também, a integração no Plano Anual de Actividades, mais concretamente na Feira do Livro, que tem sido organizada e desenvolvida em parceria com a autarquia e restantes escolas do Concelho. Nesta semana, mais concretamente no dia
destinado ao 2.º Ciclo, foi montado um ateliê de restauro, tendo os alunos e as respectivas professoras feito uma demonstração de como se efectua o restauro de mobiliário e a respectiva decoração. Três dos trabalhos, e ainda nesta semana, integraram a exposição “ArtEscola”, que esteve patente no Museu Municipal de Vouzela. Nesta unidade, foram desenvolvidos conteúdos como: a comunicação; a estrutura; a forma; os materiais (origem e propriedades; transformação de matérias primas; impacto ambiental); medida (métodos de medição, unidades de medida e respectivos instrumentos de medição); geometria (formas e relação; operações constantes); trabalho (relação técnicas materiais; produção e organização; higiene e segurança no trabalho). Foram, ainda, abordadas/exploradas as seguintes áreas de exploração: o desenho, a pintura, a construção e a recuperação e manutenção de equipamento. No final do ano lectivo, estes trabalhos estiveram presentes na exposição, realizada no âmbito da “Semana da Família”, inserida no Plano Anual de Actividades, juntamente com todos os outros efectuados pelos alunos, em EVT, no decorrer desse ano, cujas fotografias também se anexam. Neste momento, encontram-se a decorar diferentes espaços na Escola, como Biblioteca, Secretaria, entre outros…
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Carnaval Escola Básica e Secundária de Vila Franca do Campo
Vítor Silva; Pedro Amorim 2010/2011 - 6º Ano
Com o objectivo de realizar um corso de Carnaval com figuras da Idade Média, os alunos realizaram estes fantoches gigantes, como lhes preferimos chamar, embora seja quase imediata a comparação aos cabeçudos e gigantones. Pelas ruas das freguesias de Vila Franca do Campo na ilha de S. Miguel, a ilha verde dos Açores. Estes simpáticos personagens medievais recolheram sorrisos, deram abraços mas também fizeram algumas travessuras, já diz o ditado “No Carnaval ninguém leva a mal”. Antes de chegarmos ao produto final fizemos alguns estudos, fizemos desenhos e recolhemos imagens sobre o tema. A técnica usada foi muito simples, com o tradicional papel de jornal e cola branca, no entanto tivemos o cuidado de escolher materiais de suporte bastante leves. Esperamos que gostem. Um abraço dos Açores!
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Máscaras de profissões Escola Básica de Vilar de Andorinho - V. N. de Gaia
Ana Jorge; Ricardo Reis Pereira 2010/2011 - 5º Ano
Esta unidade de trabalho foi criada tendo como base significativa o Projecto Curricular da Turma alusivo ao tema “Profissões – Uma missão”. A actividade foi alvo de articulação por intermédio de dinâmicas de investigação acerca das profissões, no decorrer da área de projecto. As áreas de exploração em foco foram o desenho, a pintura e a modelação. Ao longo desta unidade de trabalho foram abordados os conteúdos da comunicação (utilização expressiva de vários elementos e códigos visuais), a estrutura (suporte e definição da forma da máscara), forma (proporções e elementos da forma), luz/cor (natureza e expressão da cor), material (origem, propriedades e aplicações) e trabalho (higiene e segurança e relação técnica/ materiais. Após a detecção das ideias prévias dos alunos sobre o carnaval e as formas de nele participar aliando a temática das profissões, os mesmos foram convidados a criar o seu projecto de máscara representativa de uma profissão relacionada com as pesquisas que desenvolveram até aí. Foi utilizado o método de resolução de problemas mediante as seguintes etapas: Definição da situação/ problema: Vem aí o Carnaval; Enunciado: O que vou fazer para comemorar esta época com uma profissão? Investigação: selecção e recolha de diferentes elementos alusivos ao carnaval ou com ele relacionados para servir de base para os trabalhos da máscara; Observação de vários tipos de máscaras com recurso a apresentações e ferramentas WEB; Projecto: Realização de registos gráficos que serviram de ficha diagnóstica acerca do conhecimento do aluno sobre o desenho do rosto; Análise de uma ficha formativa sobre o rosto humano; Exploração da ferramenta WEB: http:// flashface.ctapt.de/; Realização de esboços com lápis de grafite/lápis de cor e selecção do tipo de máscara a realizar; Realização: Execução do trabalho de acordo com o seguinte processo: Montagem da estrutura da máscara com base em jornais dobrados, respeitando o projecto seleccionado de forma a obter um paralelepípedo; Utilização do papel de jornal para fazer apêndices (olhos, nariz, orelhas…); Utilização de fio de sisal para manter os apêndices junto da base. Corte de tiras de papel de jornal; Cobertura da estrutura através das tiras recortadas e embebidas numa mistura de água e cola branca; Colocação de, pelo menos, nove camadas de tiras, alternando a posição horizontal e vertical em cada uma das camadas; Processo de secagem e retirada do miolo utilizando uma tesoura e aperfeiçoando as diferentes arestas; Cobertura com uma mistura de alvaiade e cola branca para servir de base à pintura e fortalecer a máscara; Pintura de acordo com o projecto e recorrendo a tinta plástica aquosa; Decoração com materiais diversos (Tecidos; botões…) Aplicação de verniz. Avaliação: Avaliação da actividade de acordo com os critérios de avaliação definidos pelo departamento de Expressões da escola; Realização de um relatório de auto-avaliação; Discussão acerca do desenvolvimento de todo o processo. Os produtos de expressão que resultaram desta actividade poderão servir de equipamento para uma dramatização acerca do tema explorado e tornar-se-ão “património plástico” da escola. 58
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Santos Populares Escola Básica de Vilar de Andorinho - V. N. de Gaia
Helena Vilela; Rita Fernandes 2009/2010 - 6º Ano
Esta unidade de trabalho, integrada no Plano Anual de Actividades, foi desenvolvida com os alunos do 6º ano, no âmbito dos festejos relacionados com os Santos Populares. A actividade realizada nas aulas de Educação Visual e Tecnológica, foi sendo articulada com outras disciplinas, nomeadamente Língua Portuguesa, contribuindo e enriquecendo os trabalhos apresentados com quadras típicas destas festas populares. No decorrer da unidade de trabalho as áreas de exploração foram essencialmente o desenho, a pintura, a modelação e a construção, tendo sido abordados os seguintes conteúdos: a estrutura (estrutura como suporte e estrutura modular), forma (proporções e elementos da forma), luz/cor (natureza e expressão da cor), material (origem, propriedades e aplicações) e trabalho (higiene e segurança e relação técnica/materiais. Respeitando o Método de Resolução de Problemas e tendo como ponto de partida a Definição da situação/problema: “Aproximam-se as festividades dos Santos Populares, como vamos decorar a Escola”; seguiram-se as seguintes fases: Enunciado: “É necessário elaborar elementos tridimendionais para fazer as decorações”; Investigação: Pesquisa de símbolos alusivos às Festas Populares. Projecto: Registos gráficos de um Arraial Popular trabalhando posteriormente vários registos dos pormenores essenciais ao trabalho final pretendido. Realização: Elaboração e montagem do cenário do Arraial pintado com lápis de cera em papel cenário; montagem da estrutura das duas personagens com enchimento de tecidos para moldar o corpo e elaboração das cabeças partindo da técnica do balão; elaboração dos vários elementos alusivos ao tema, com pasta de papel: sardinhas, chouriço; taças, jarro, copos, etc.; aplicação no papel cenário dos padrões elaborados para a fachada das casas, bem como dos manjericos tridimendionais, elaborados em papel crepe e papel Kraft. Avaliação: Avaliação da actividade de acordo com os critérios de avaliação definidos pelo departamento de Expressões da Escola; Dada a componente prática desta actividade e a necessidade de manuseamento de diversas ferramentas e materiais, confirmou-se essencial a participação conjunta das duas professoras em sala de aula, para coordenar as diferentes tarefas dos alunos.
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Movimentos com mecanismos Escola Básica de Vilar de Andorinho - V. N. de Gaia
Carlos Moreira; Paulo Fernandes 2010/2011 - 6º Ano
A actividade que apresentamos pretendeu num primeiro momento desenvolver noções de proporções e antropometria na representação da figura humana. Para isso recorremos ao Desenho de observação de um modelo real e à construção de um boneco articulado. Em seguida os alunos criaram uma personagem e imaginaram um movimento que essa personagem estaria a fazer, caracterizando-a no fim. Depois pensaram e representaram o movimento através de um esquema e apresentaram-no à turma para posteriormente conceberem um mecanismo que possibilitasse o movimento imaginado. Utilizando a madeira como material, os alunos construíram a sua personagem, pintando-a e montando o mecanismo. Dadas as suas características, de permanente apoio ao projecto de cada aluno, este é um trabalho que dificilmente poderá ser implementado numa turma de 20 ou mais alunos apenas com um professor a Educação Visual e Tecnológica.
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Natal: “O Natal desce à rua” Escola Básica e Secundária Oliveira Júnior
Ricardo Correia; Alexandra Pereira; Isabel Coelho; Sandra Leitão 2010/2011 - 5º e 6º Ano
As actividades de Natal decorreram em duas partes; a decoração dos espaços escolares e a decoração de uma Rotunda no âmbito do projecto da Câmara Municipal de São João da Madeira intitulado “O Natal desce à rua”. Os alunos desde o início dos trabalhos, revelaram interesse e empenho na realização dos projectos. Tiveram a oportunidade de experimentar e trabalhar com materiais e técnicas novas, bem como o de compreenderem que a partir de materiais usados é possível trabalhar e transformar dando origem a novos projectos. Todos estes trabalhos proporcionaram e desenvolveram práticas do saber fazer, nomeadamente a integração de conhecimentos e aptidões manuais. Para a decoração dos espaços escolares, foram realizadas bolas “gigantes” com a técnica do balão, decoradas com cápsulas de café e fundos de garrafas de plástico. Para tal, foram utilizados materiais como: balões, cola branca, água, bacias, jornal, cápsulas de café, cola quente, tintas, pincéis, trinchas e arame. Para a Decoração da rotunda, foram utilizadas latas de refrigerantes, ferro (verguinha), madeira, martelos, pregos, parafusos, chaves de fendas, berbequim eléctrico, brocas, plumante (ou manta acrílica), fio norte, arame, agulhas, rede galinheiro e sacos de café. Ambos os projectos, Decoração dos espaços escolares e a Decoração da Rotunda, estavam inseridos no Plano Anual de Actividades, tendo tido a participação de todas as turmas do 2º ciclo na Disciplina de EVT. Foram desenvolvidos conteúdos como: Espaço; Forma; Estrutura; Medida; Material e Trabalho, bem como as áreas de exploração de desenho, pintura e construção.
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Cadeira Parade Agrupamento Vertical de Escolas de Cristelo
Susana Faustino; Filipa Fonseca 2006/2007, 2007/2008 - 5º ao 9º Ano
Cadeira Parade foi um projecto inspirando no “Cow Parade” do suíço Pascal Knapp. Desenvolvido na Escola EB 2,3 de Cristelo, no Concelho de Paredes, Distrito do Porto. Este projecto foi lançado pelo antigo Departamento de Artes e Tecnologia e envolveu todas as turmas da escola do 2º e 3º Ciclos. Os objectivos principais prenderam-se com a necessidade de sensibilizar os alunos para a fruição/contemplação da arte, fomentar a reflexão/interpretação de objectos artísticos, promover o gosto pela experimentação, produção e criação artística, assim como, promover o contacto destes alunos com o trabalho realizado por diferentes artistas plásticos portugueses e estrangeiros do séc. XIX à actualidade. Pretendeu-se ainda estreitar os laços escola/indústria do mobiliário (a maior empregadora do Concelho) e desenvolver nos alunos uma visão diferente para que no futuro eles alunos possam vir a dar um contributo mais qualificado a estas empresas. Por fim, mas não menos importante, o projecto visou contribuir para a diminuição do abandono escolar nesta escola, que à semelhança de outras, é bastante elevado. Para a concretização deste projecto, foi proposta uma parceria à Câmara Municipal de Paredes, que se prontificou a apoiá-lo, fornecendo alguns materiais necessários à sua realização, bem como, a intervir junto dos industriais do mobiliário do Concelho, no sentido de fornecerem cadeiras em “branco” à escola.
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sumário
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Agrupamento de Escolas do Sabugal ANA CASTANHO; MARIA DE JESUS PIRES, LUÍSA DÂMASO E ANTÓNIO MONTEIRO
A disciplina de EVT no Currículo do 2º CEB MARIA JOÃO TORRES
43
Escola Básica 2,3 Dr. Alfredo Ferreira de Nóbrega Júnior JOÃO BAPTISTA E LUÍSA PINTO
12
Prática Educativas em EVT
44
Agrupamento de Escolas de Penela LUÍS MACHADO E ROSA GONÇALVES
12
Escola Básica 2, 3 Roque Gameiro - Amadora NATACHA NOGUEIRA e NUNO COSTA
45
Escola Básica Integrada Dr. Fernando Peixinho – Oiã LUÍS PESSEGUEIRO; TELMA BERNARDES; ALEXANDRA ÁGUEDA; MARGARIDA BARROSO; PAULA GUERRA
46
Escola Básica e Secundária Vale do Tamel ADELINO SILVA; ALBERTO COSTA; JOANA COSTA; MANUEL MIRANDA; MÓNICA ALVES e VICTOR DIEGUES
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Agrupamento de Escolas Fernão do Pó – Bombarral CATARINA FERNANDES; FILIPA CARDAL; MAFALDA SILVA; MARIA DE JESUS ROSA e TERESA FRAZÃO
2
Ficha Técnica
3
Editorial
4
13
Escola Básica de Paços de Ferreira RICARDO BRAGA e NUNO CAMPOS
14
Agrupamento de Escolas de Eiriz ANTÓNIO RODRIGUES e MÓNICA COUTINHO
15
Escola Básica n.2 de Cacia - Aveiro ANA GRAVE; ANA MARCOS e CECÍLIA DOMINGUES
17
Agrupamento de Escolas de Freixo ANA LAGOA e PEDRO CORREIA
54
Agrupamento de Escolas Eugénio de Andrade ANA SALGADO; ANA STINGL; CRISTINA MADUREIRA; FERNANDA LIMA e NOÉMIA PÓVOA
Escola Básica de Vouzela FRANCISCO SAMPAIO; MANUELA TORRINHAS e VALENTINA COSTA
57
Escola Básica e Secundária de Vila Franca do Campo VÍTOR SILVA E PEDRO AMORIM
Escola Básica 2,3 Professor Paula Nogueira ANDRÉ MANTAS e SOFIA CAMARADA
58
Escola Salesiana de Artes e Ofícios do Funchal ANDRÉ SILVA; CARMO AFONSO; ISABEL LUCAS; e SÓNIA ABREU
Escola Básica de Vilar de Andorinho ANA JORGE; CARLOS MOREIRA; HELENA VILELA; PAULO FERNANDES; RICARDO REIS PEREIRA e RITA FERNANDES
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Escola Básica e Secundária Oliveira Júnior ALEXANDRA PEREIRA; ISABEL COELHO; RICARDO CORREIA e SANDRA LEITÃO
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Agrupamento Vertical de Escolas de Cristelo SUSANA FAUSTINO e FILIPA FONSECA
63
Sumário
19
28 30
32
Escola Básica 2,3 Francisco Arruda - Lisboa CARLOS CHARRUA e CARLOS GOMES
34
Escola E. B. I de Manique do Intendente ANA ROSÁRIO; ELISABETE MARQUES e TERESA LOPES
36
Escola Básica 2,3 Dr. José Pereira Tavares GONÇALO GONÇALVES; MARTA TEIXEIRA e CIDÁLIA PAIVA
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Escola Básica 2, 3 Dr. Horácio Bento de Gouveia CATARINA MELO; ELISABETE COELHO; ISAQUE FRANCO; JOÃO BAPTISTA; MARGARIDA BARROS; MARIA JOÃO FERREIRA; MARIA JOÃO SILVA e MÁRIO CARVALHO
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