Revista INFOTO Nº 10

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Passeio Fotográfico

Fotógrafo Herminio Lopes

INFOTO R E V I S T A B I M E N S A L D E F O T O G R A F I A E V Í D E O M a i o / J u n h o M a i o / J u n h o 2 0 2 3 | N º 1 0 | A N O 3 | R $ 2 0 , 0 0 2 0 2 3 | N º 1 0 | A N O 3 | R $ 2 0 , 0 0
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ANTONIO ALBERTO MELLO SIMÃO

DIRETOR E EDITOR

Crie! Esse é o nosso eterno grito de guerra! Os criativos fazem muito mais do que "trabalhar" e encerrar o dia.

Eles criam. Eles surtam, sonham, imaginam, exploram, ultrapassam os limites do que é possível, mesmo quando ninguém está olhando

Os criativos não estão vinculados às atribulações em expedientes estipulados, por exemplo, de 9 horas às 18 horas Na verdade, eles não estão vinculado a coisa alguma

A criatividade está sempre ativa, está em toda parte Ela pulsa em nossas veias e nos mantém em uma luta constante

Nós criativos somos os realizadores. Os escritores. Os artistas que se fizeram sozinhos. Os sonhadores que acreditam quando ninguém mais acredita. Nós criamos, não importa o quê e por que? Simplesmente, não há outra maneira Então, para vocês, fotógrafos, cineastas, e todos os demais, dizemos: contiuem!

É hora de acelerar, porque o mundo precisa da nossa criatividade mais do que nunca Junte-se a nós, em nosso movimento, onde é melhor você acreditar que estaremos criando, não importa o quê Se você gosta de fotografia, vídeo, áudio, edição, venha conosco.

Neste número contamos com a participação dos fotógrafos especialistas Claudio Lobo, Dalva Couto, Davy Alexandrisky, Fabiano Cantarino, Fernando Talask, Herminio Lopes, Leo Mano, Luiz Ferreira, Margarida Moutinho e Ináh Garrantino, e Renato Nabuco Fontes

Espero que goste!!!

Revista Bimensal de Fotografia e Vídeo

MAIO/JUNHO

2023-Nº10 -ANO 3

CNPJ : 21.030.750/0001-86

Colaboraram nesta edição:

Equipe de Redação

Julle Rayane Lopes Campos

Michelle Silveira Simão Fontes

Designer

A REVISTA INFOTO NÃO SE RESPOSABILIZA PELO CONTEÚDO DOS ANÚNCIOS E CLASSIFICADOS DE TERCEIROS, E NEM POR FOTOGRAFIAS INSERIDAS NOS ARTIGOS DE NOSSOS COLUNISTAS

Marcela de Oliveira Baptista

Secretaria

Aucilandia Azevedo Salviano

Marcia Elizabeth Silveira Simão

Departamento Comercial

Rodolfo Silveira Simão

Departamento de Relações Publicas

Antônio Alberto Mello Simão

Nosso E-mail contato.revistainfoto@gmail.com

Contato:

Celular: (21) 98392-6661

FOTO DA CAPA
A T E N Ç Ã O 03 INFOTO
LagoadeAraçatiba Maricá-RJ-BR FotógrafoHerminioLopes

Sumário

09 - Exposição Individual Fotógrafo Claudio Lobo

14 - Flash de Preenchimento Fotógrafo Leo Mano

19 - Bem que o Einsten avisou Fotógrafo Davy Alexandrisky

13 - História da minha Fotografia Fotógrafa Samille Reis

18 - Desequilíbrio

Fotógrafo Luiz Ferreira

21 - Da travessia fez-se fotografia; darotina,arte

Ensaio Fotográfico

Fotógrafo Fabiano Cantarino

28 - Quando vier a Primavera

Fotógrafas Margarida Moutinho e Ináh Garritano

30 - Passeio Fotográfico

Você conhece a Ilha de Paquetá do RJ?

Fotógrafo Herminio Lopes

37 - Coluna Your Self Renato Nabuco Fontes

40 - Acontecendo Fotógrafo Antonio Alberto Mello Simão

39 - A inteligência Artificial já fotografa

Fotógrafo Fernando Talask

43 - O Leitor Escreve

Praia do Barbudo - Araruama - RJ

Fotógrafo Bebeto Vieira Niterói -

RJ - BR 04 INFOTO 03 - Editorial e Expediente
Galeria dos Leitores
05 -

Galeria dos Leitores

Fotógrafa Ana Fonseca

Torreira - Portugal

Praia das Fontes Ceará

Fotógrafa Tereza Amaral

Niterói - RJ - BR

Tucano - Bio Parque do Rio de Janeiro

Fotógrafa Julle Campos

São Gonçalo - RJ - BR

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Relax

Fotógrafa Marcia Elizabeth Silveira Simão

Niterói - RJ - BR

Cuvas

Fotógrafo Rubens Rebouças

Rio de Janeiro- RJ - BR

Cachoeiras num Fiorde Noruegês

Fotógrafo Alberto Correia Pinto

Rio de Janeiro - RJ - BR

MAC Niterói

Fotógrafa Lais Velame

São Gonçalo- RJ - BR

A casa dos meus sonhos

Fotógrafo Antonio Alberto Mello Simão

Niterói - RJ - BR

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Estação de São João Del Rey

Fotógrafo Paulo Borges Arteiro

Niterói - RJ - BR

Rapel

Fotógrafa Wilma Amarante

Niterói - RJ - BR

Fotógrafa Elisa Cristina Cesar

Niterói - RJ - BR

Luar - Guarapari - Espirito Santo

Fotógrafa Marilaine N. Vinhosa Coelho

Santo Antonio de Pádua - RJ - BR

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Memorial Abraham Lincoln - Washington

Fotógrafo Eneas Quintal

São Paulo - BR

Forte de Copacabana

Fotógrafo Mario Howat

Rio de Janeiro - RJ - BR

Rural Moderno

Fotógrafo Michel Jegu

Maricá - RJ - BR

Luz, mais luz.

Fotógrafo Everaldo Provalero

Guarapari - ES - BR

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Exposição Individual Fotógrafo Claudio

Lobo

Claudio Lobo nasceu na cidade de São Paulo, no Rio de Janeiro viveu e formou-se em engenharia eletrônica. Volta para sua cidade natal atuando profissionalmente como engenheiro e consultor de empresas. Nos últimos treze anos dedica-se a fotografia. Ele define fotografia “... começa no indivíduo que segura a câmera: aquilo que viveu, os livros que leu, as músicas que ouviu, os filmes que viu, os museus que frequentou e frequenta, as culturas que visitou e a relação que estabelece com o sujeito ou objeto a ser fotografado”. Claudio complementa: “fotografia é transformar ou trazer para a superfície o interior do ser humano”. Seu trabalho fotográfico pode ser visto em www.claudiolobo.com.br.

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HISTÓRIA DA MINHA FOTOGRAFIA

Fotógrafa Samille Reis

É ela que me faz planejar e sair de casa às 16:30h para fotografá-la. Quando chego no Mac (Museu de Arte Contemporânea - Niterói - RJ - BR) e vejo o horizonte, está cheio de névoa. Penso que ela não vai aparecer tão cedo. Espero. Faço fotos do pôr do sol enquanto aguardo Volto para onde ela vai nascer, vou pra ponte da Ilha da Boa Viagem e olho na direção certa. Os minutos passam e nada. Me distraio. De repente, ela surge atrás do monte. Me arrepia, filha da mãe, tá linda demais! Faço algumas fotos e corro para onde eu deveria estar, para pegá-la abaixo do museu. Tá tudo perfeito! A única coisa que me falta agora é uma lente tele melhor rs. Mas volto pra casa com sentimento bom, de ter acompanhado a lua cheia de abril, nascendo tão majestosa. Obrigada, LUA!!

Câmera Nikon D5300, lente Sigma 18-250mm, 3.5-6.3, em 250mm ISO 800, f/6.3, 1/100seg.

Envie também a história da sua fotografia. Será um prazer contá-la.

E-mail: contato.revistainfoto@gmail.com

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Flash de Preenchimento

Uma das dúvidas mais recorrentes entre os fotógrafos iniciantes é com relação ao “flash de preenchimento”. Primeiramente, não se trata de um equipamento específico mas sim uma técnica de utilização do flash. Apesar de parecer complicado, na verdade é um recurso simples se for executado com método.

Para que serve o flash de preenchimento?

Basicamente, o flash de preenchimento é utilizado para iluminar o primeiro plano de uma cena e é eficaz em diversas situações corriqueiras. A mais comum e mais simples de resolver é quando tentamos fazer um retrato em condições de contraluz.

Imagine um céu da tarde especialmente belo e você quer fotografar uma pessoa com este céu ao fundo. Você fotometra o céu para captar suas cores e texturas. Infelizmente, pelo céu estar muito iluminado, a pessoa em contraluz acaba ficando escura na foto. Por outro lado, se você fotometra no rosto da pessoa, ela fica perfeita na foto mas o céu fica “estourado” (sem as belas cores e texturas). Temos um dilema, pois eu quero uma foto onde o céu preserve suas cores e, ao mesmo tempo, que o rosto da pessoa fique vibrante e bem iluminado. Uma maneira de conseguir isto é utilizando o flash de preenchimento.

14 INFOTO A u l a c o m L e o M a n o

Como proceder?

Lembre-se de que iremos usar o flash. Isso, de cara, nos impõe algumas limitações. Precisaremos respeitar o limite de velocidade de sincronismo de sua câmera com o flash caso não tenha a função Hi-Speed-Sync disponível (consulte o manual da sua câmera). Por isso, vamos evitar usar velocidades maiores que s250. Outra preocupação é não usar aberturas de diafragma muito pequenas pois, se for assim, você terá dificuldades em captar a luz do flash. Minha sugestão é usar um diafragma f5.6 como ponto de partida. Supondo também que estamos em um dia claro, vamos usar ISO 100. Com essas premissas em mente, o primeiro passo é fotometrar o céu buscando não ultrapassar os limites de velocidade e abertura. Supondo um dia de céu azul ou parcialmente nublado, você deverá chegar em algo próximo a f5.6 e s200 com ISO 100 (dependendo das condições do tempo). Para dias muito claros, um filtro ND ajudará a manter velocidade e abertura dentro de nossos limites.

Uma vez fotometrado o céu, vamos posicionar a pessoa que queremos retratar. Neste exemplo vamos usar um flash montado sobre a câmera. Em seguida, vamos nos posicionar cerca de 2m de distância da pessoa e utilizar o flash em modo manual. Como queremos iluminar apenas o assunto em primeiro plano, podemos usar o flash em 1/4 de sua potência como ponto de partida. Dependendo da potência do flash, isso poderá ser suficiente ou não.

O primeiro clique servirá de referência para os próximos ajustes. Mesmo com o uso do flash, o céu permanecerá inalterado (pois

está fora do alcance do flash) mas a pessoa poderá ainda estar sub-exposta, ou super-exposta ou ainda, no melhor dos casos, perfeita.

Se estiver sub-exposta, você poderá aumentar a potência do flash ou, simplesmente, dar um pequeno passo à frente (ou a combinação dos dois). Caso contrário, se estiver super-exposta, você poderá diminuir a potência do flash ou dar um pequeno passo para trás.

Finalmente, para ajustes finos, você poderá regular a abertura e velocidade ideais. Aqui temos um macete: Sabendo que a velocidade não interfere na captação da luz do flash, devemos aumentar ou diminuir a abertura (para aumentar ou diminuir a captação do flash) sempre compensando com uma igual diminuição ou aumento da velocidade (para não modificar a fotometria do céu). Isso te dá independência entre a captação da luz do flash e da luz do céu. Não sei se este macete tem um nome mas, como terei de me referir a ele mais tarde, vou usar o nome que repito mentalmente, “vem-cáneném”, enquanto trago a fotometria para seu ponto ideal.

Se você usa o flash em um tripé fora da câmera, os mesmos princípios se aplicam. A única diferença é que, neste caso, aproximar ou afastar a câmera do assunto não fará diferença. Será necessário aproximar ou afastar o flash propriamente dito (ou ajustar sua potência).

Esta técnica também se aplica em outra situação muito comum em eventos: o uso de telões e TVs no ambiente. Se usarmos o flash em TTL, a tendência é esmaecer (ou até apagar) as imagens projetadas nos telões ou TVs ao fundo. Para fotografar sem perder as cores das projeções e do ambiente (que, muitas vezes, dão contexto

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à cena) sem perder o brilho dos convidados, será necessário usar o flash de preenchimento.

Em locais fechados teremos uma importante dificuldade adicional: o primeiro plano e o fundo, muitas vezes, estão próximos um do outro. Além disso, freqüentemente o ambiente estará em penumbra (para realçar as projeções).

Levando em conta estes aspectos, será necessário ajustar o ISO no sentido de permitir que a câmera capte parte significativa da luz ambiente (o flash será apenas para preenchimento e não iluminará o ambiente). Use como base uma abertura próxima de f5.6 e uma velocidade relativamente baixa (s60) pois o flash ajudará para que a cena não fique tremida

Uma vez estabelecido o ISO para o ambiente, você poderá fotometrar o telão. Lembrese de que queremos evitar diafragmas muito fechados (f8 ou mais). Se isso acontecer, será necessário aumentar a velocidade. Finalmente, vamos ajustar a potência do flash para o primeiro plano. Repita o procedimento já descrito quando usamos o céu como fundo.

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Com a prática você notará que, quanto menor a distância entre o primeiro plano e o fundo, menor deverá ser a potência do flash. Os limites práticos variam com o ambiente mas arrisco dizer que distâncias menores que 2m se tornam extremamente desafiadoras. O uso do “vem-cá-neném”, se torna cada vez mais necessário e decisivo. Isto significa que a fase de experimentação poderá levar alguns minutos que te manterão fora de ação. Treine em casa. Bem treinado, esse processo não levará mais do que 1 minuto. Se for durante uma palestra, por exemplo, certamente haverá tempo suficiente para todos os ajustes. Siga os 3 passos: 1) Determine o melhor ISO para o ambiente; 2) Fotometre o telão; 3) Ajuste o flash para o primeiro plano em modo manual. Não existe “receita de bolo” na fotografia. Cada situação terá sua própria solução. Este artigo visa lhe dar um plano de ação, um método objetivo para abordar um problema específico e chegar num resultado. As informações EXIF em cada foto servem apenas como referência. Infelizmente, não preservei os dados relativos ao flash em cada foto mas as potências empregadas, de qualquer modo, dependerão de cada equipamento utilizado.

Enfim, é uma técnica que requer prática mas que vale a pena ser dominada pois é muito útil em várias situações. Desde um céu vibrante até delicadas luzes de Natal, todas podem ser realçadas pelo uso correto do flash de preenchimento.

P.S. Enquanto escrevia este artigo, tomei conhecimento do falecimento do fotógrafo multi-premiado Wander Rocha no dia 23 de março de 2023. Amigo e colega, também colaborador desta revista, partiu cedo demais. Haviam ainda muitas fotos por fazer. Registro aqui meu grande pesar.

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Desequilíbrio

FotógrafoLuizFerreira

Andei pensando sobre o desequilíbrio e me senti um tanto quanto inquieto. Se o desequilíbrio é o oposto do equilíbrio, então é ele que nos faz andar. O desequilíbrio entre o que achamos do mundo e o que o mundo nos apresenta a cada dia nos afeta as certezas. Estarmos equilibrados significa imobilidade. Pelo menos foi a conclusão a que cheguei pensando em meio à inquietude. E a minha inquietude vem do desiquilíbrio. Depois, pensando mais ainda, me certifiquei que a fotografia não é mesmo o tempo congelado, porque a fotografia me inquieta. E me inquieta porque um recorte de tempo retirado de seu contexto me desiquilibra, portanto nada tendo a ver com tempo congelado, ou alguma coisa assim.

E continuando a pensar, tem mais do que tempo envolvido, tem sensações que nos remetem de volta, não a um passado que nos espera para ser revivido, mas a um novo passado a ser construído. Porque o passado, no máximo, é para ser relido, não dá para revivê-lo. E essa releitura é como o resgate de seu legado. E comecei a delirar que o passado relido é mais uma das consequências do passado vivido. E insistindo em pensar, comecei a achar que o delírio em que me encontrava era fruto do desequilíbrio em que me metera ao começar a pensar.

Pensei tanto, cá com meus botões, que me deu vontade de sair e fotografar. Adicionar mais recortes dissociados do tempo que eles fingem representar. Criar um quebracabeça de peças quase insuportavelmente embaralhadas para passar o tempo que não tenho mais. Confundo ilusões com delírios e me perco no tempo. Então faço da vontade ação e saio para fotografar, brincando de reter o tempo. Colecionando fotogramas e construindo memórias que já não serão as mesmas quando forem finalmente relidas. Serão fotografias, serão um novo passado a ser construído.

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BEM QUE O EINSTEIN AVISOU!

Fotógrafo Davy Alexandrisky

Todo velho fotógrafo é capaz de falar com propriedade sobre qualquer assunto... por cinco a dez minutos. Depois desse tempo... eu não me responsabilizo.

Atendendo a indústrias das mais variadas, técnicos de múltiplas especialidades, profissionais liberais de toda ordem, veículos de comunicação, agências de publicidade... o nosso repertório é praticamente ilimitado.

No trato com essa diversidade de clientela, com o passar do tempo, quase que por osmose, vamos acumulando um conjunto de saberes que nos permite engrenar qualquer assunto, desde que não sejamos obrigados a aprofundá-los.

Por isso é que eu digo que, como velho fotógrafo, sou capaz de falar, com propriedade, sobre qualquer assunto... por cinco ou dez minutos.

Mas sou obrigado a confessar despudoradamente a minha audácia/cara de pau de puxar assunto aqui sobre a tal da IA – Inteligência Artificial, sobre a qual não estou aparelhado para falar, com propriedade, nem por cinco ou dez segundos.

Mas como não falar de um assunto que todos estão falando?

Os fotógrafos e fotógrafas que me leem aqui agora, com certeza, estão sendo inundados de discussões dessa natureza em suas redes sociais. Não tenho essa pesquisa real, mas apostaria que pelo menos a metade das postagens nos seus grupos de ZAP tratam desse tema, de alguma forma.

Nem que sejam meras postagens de imagens, aparentemente fotográficas, mas que são imagens criadas com fragmentos de fotos de uma infinidade de gente, mundo a fora. Algumas, talvez, nem gerem qualquer comentário. Outras recebam apenas um sinalzinho de dedo, “curtindo”. Mas que todo dia alguém posta uma imagem dessas, isso é certo.

Por isso escolhi essa foto que fiz numa residência artística no Quilombo São José da Serra e invoquei o Einstein;

Além de tudo o que se fala e sabemos sobre Einstein, ele também foi um frasista notável. Em uma dessas, que faz parte de uma campanha do canal Futura, disse Einstein: “Não são as respostas que movem o mundo, mas as perguntas”.

E, até onde eu sei (e sei pouco: já confessei isso), a tal da IA não faz perguntas, apresenta respostas.

E qual seria a “pergunta certa” para que a IA me respondesse com uma imagem igual a essa da minha foto? Ou mesmo, a pergunta para a resposta com uma imagem bem próxima a essa da minha foto.

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Como já escrevi aqui mesmo, mais de uma vez, eu não sou um saudosista. Não gosto nem de ouvir falar de fotografia analógica, muito menos de processos fotoquímicos.

Quando estou numa roda em que o rumo da prosa toma essa direção, disfarço e saio de fininho.

Eu gosto é de digital: fotografar e ver na hora o resultado, sem ter que respirar o gás tóxico das químicas, como fiz por mais de 30 anos. Fotografar e ver o resultado na hora, sabendo que depois vou poder melhorá-lo no computador!

Isso é uma maravilha!

Enfim, os meus comentários sobre a utilização da IA para a “criação” de imagens, não têm qualquer intenção de crítica negativa, mas, tão somente, tentar entender até onde poderemos contar com esse instrumento para incorporar ao nosso fazer profissional cotidiano de fotógrafo.

Porque eu estou ávido para incorporá-lo, sem qualquer preconceito.

Acho, sim, que a novidade exige um debate tão profundo quanto sereno, sobre algumas questões éticas que precisam ser pactuadas, diante da oferta ilimitada de “invenção da cena”.

Debate que não chega a ser novidade na nossa profissão, na medida em que essa discussão, de certa, está presente diante da nossa possibilidade de arbitrar o ângulo e o enquadramento de uma determinada cena, criando uma versão para um fato.

Assim, considerando que ainda se discute se uma imagem criada por IA é ou não uma fotografia, e tantas outras questões controversas, talvez ninguém possa se apresentar como especialista no assunto, ainda que saiba muito mais do que eu sobre os processos tecnológicos para produção desse tipo de imagem. Eu ainda não tenho a menor ideia. Não sei nem aonde “dirigir as perguntas”.

A minha perplexidade diante da velocidade em que o novo fica velho, me encheu de coragem para falar por cinco a dez segundos, com propriedade, sobre o tema, aqui com os leitores da INFOTO!

Retrato Quilombola

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A travessia Niterói-Rio (e vice-versa) é um evento comum para a maioria dos usuários. Para eles, um ritual de passagem, uma necessidade: sair de uma cidade para a outra, seguindo uma rotina, um ato quase automático. Muitos leem (livros e telefones!), jogam e conversam despertos. Outros cochilam depois de uma jornada de trabalho. Os turistas são os que se distinguem pela excitação de estar a bordo e visualizar os morros, os edifícios, a ponte, as ilhas, os navios e os aviões que pousam e decolam do aeroporto Santos Dumont. Crianças turistas então, nem se fala…

Capturar imagens interessantes como um turista, mesmo sendo usuário de longa data, esse foi o desafio. Na verdade, tem sido um desafio, pois as fotos cobrem travessias de alguns meses. Fotografia urbana? Paisagem? Cor ou PB? Cada uma tem uma característica e separá-las em categorias desfiguraria o projeto: transformar um acontecimento de rotina em um evento único. É difícil extrair algo a mais de um evento rotineiro, considerando ainda que alguns figurantes involuntários não estão a passeio. Mas há sempre um “bocadinho” de arte perambulando por aí esperando alguém registrar.

E N S A I O F O T O G R Á F I C O
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Datravessia,fez-se fotografia; Darotina,arte. FotógrafoFabianoCantarino
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Trilhando o Caminho das Estrelas Fotógrafa Dalva Couto

Continuando a trilhar o Caminho das Estrelas, no Mês de Março de 2023 conquistei a minha terceira Estrela da Divisão de Natureza da PHOTOGRAPHIC SOCIETY OF AMERICA (PSA) – USA.

Participar de Concursos e Salões Internacionais de Fotografia é sempre uma oportunidade de dar visibilidade mundial ao seu trabalho, de conquistar reconhecimento no mundo da Fotografia, de conhecer o trabalho de outros Fotógrafos talentosos e de manter um diálogo com eles, ainda que não falem a mesma língua, mas através da linguagem universal da Fotografia.

Cada vez que participo de um Concurso, fico aguardando ansiosamente o “Report Card”, com a avaliação e as notas das minhas fotos, isso funciona como um aprendizado e uma motivação para aprimorar o meu trabalho.

Além disso, você pode conquistar Prêmios e Distinções pelas suas realizações Fotográficas.

As Distinções mais conhecidas são oferecidas pelas seguintes Organizações:

“PHOTOGRAPHIC SOCIETY OF AMERICA” (PSA),

“FÉDÉRATION INTERNATIONALE DE L'ART PHOTOGRAPHIQUE” (FIAP) e "GLOBAL PHOTOGRAPHIC UNION" (GPU).

Existem também Associações Fotográficas de vários Países, que oferecem Distinções para homenagear as realizações individuais no Campo da Fotografia, como a “AGILE PHOTOGRAPHIC SOCIETY” (APS), de BANGLADESH e a “CAMPINA PHOTOGRAPHIC EXHIBITIONS SOCIETY”, da ROMENIA, entre outras, das quais participo desde 2020 e possuo algumas Distinções. Falaremos sobre cada uma delas nos próximos números da Revista INFOTO.

Como escolhi o “Caminho das Estrelas”, meu interesse está quase que totalmente voltado para Salões com reconhecimento da PSA.

MAS O QUE É ESSENCIAL PARA TRILHAR O CAMINHO DA ESTRELAS?

1 - TORNAR-SE MEMBRO DA PHOTOGRAPHIC SOCIETY OF AMERICA (PSA), que é uma organização Mundial para pessoas interessadas em Fotografia, cuja missão é promover a Arte da Fotografia como meio de comunicação, valorização da imagem e intercâmbio Cultural. Que oferece inúmeros benefícios para seus membros (oportunidades de aprendizagem, acesso a diversos programas, competições e

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networking com outros membros em todo o Mundo).

Este ano participei de uma série de Webinars da PSA, que muito contribuíram para aumentar meu conhecimento: “THOUGHTS ON JUDGING – NATURE”, com Rick Cloran e “BIRD PHOTOGRAPHY”, com Jorn Hansen.

2 – PARTICIPAR DE SALÕES CERTIFICADOS PELA PSA, que oferece reconhecimento a seus membros por suas realizações fotográficas, ao conquistar aceitações do seu trabalho para exposição nesses Salões.

Deixo aqui o Link da PSA, para quem quiser conhecê-la melhor:

https://psa-photo.org/

Atualmente, participo de pelo menos um Salão ou Circuito por mês. Geralmente um Circuito é formado por três ou mais Salões e todas as aceitações são elegíveis para o programa de Estrelas da PSA.

Nos meses de Fevereiro e Março de 2023 participei de 1 Salão e 2 Circuitos, conquistei 33 aceitações, uma MEDALHA DE OURO e um APS RIBBON.

SUGESTÕES DE SALÕES

WSP BUDAPEST

HUNGARY

Encerramento: 15/05/2023

https://www.wspexhibition.com

ART STORY

NORTH MACEDONIA

Encerramento: 21/05/2023

https://photoskopje com/artstory/

RISE OF THE EARTH CIRCUIT

BANGLADESH

Encerramento: 22/05/2023

https://agilefoto.com/

SALON DAGUERRE

FRANCE

Encerramento: 28/05/2023

http://www salondaguerre paris

NICOSIA PHOTO AWARDS

CYPRUS

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e

CIRCUITOS

PARA O

BIMESTRE

DE MAIO E JUNHO DE 2023:

Encerramento: 05/06/2023

http://www nicosiafoto com/salamis/

MAGIC DOF

BOSNIA AND HERZEGOVINA

Encerramento: 10/06/2023

https://dof.photomagart.com

SEOUL KOREA

SOUTH KOREA

Ecerramento: 24/06/2023

https://theiaap com/seoulkorea

DHAKA FOTO FEST CIRCUIT

BANGLADESH

Encerramento: 26/06/2023

https://agilefoto.com / LANKI PHOTO AWARDS

SRI LANKA

Encerramento: 27/06/2023

https://lankiphotoawards.com

DICAS DE OURO:

1 - Ver os Catálogos das edições anteriores.

2 – Ler sempre as Regras.

3 - Conhecer o trabalho dos Jurados. Boa sorte a todos e até breve!

JANELA DA FÉ

Medalha de Ouro no "LEGENDS OF FUTURE CIRCUIT 2023" – BANGLADESH, MENÇÃO HONROSA e “PPS RIBBON” no “BOISHAKHI

PHOTO AWARDS CIRCUIT” aceita no “1º Salão Nacional de Fotografia de Boa Vista” –Roraima - Brasil, em 2017, no “54º Salão Jauense Internacional de Arte Fotográfica

2018”, Jau-SP – Brasil e no "7th Onyx 2023" –ROMANIA

SHE LOVES TO READ

- Aceita no "7th ONYX 2023" –ROMANIA e em mais 3 Salões em Bangladesh

CATHEDRAL OF STONE- Aceita no "PSA Central Florida Chapter" do "1ST PSA CHAPTERS ACROSS AMERICA (PCAA) - INTERNATIONAL EXHIBITION OF PHOTOGRAPHY

CIRCUIT 2023" – USA e em mais 2

Salões na ROMANIA

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PRETTY LITTLE HUMMINGBIRD

- Aceita no "PSA Central Florida Chapter and PSA Wisconsin Chapter" do "1ST PSA CHAPTERS ACROSS AMERICA (PCAA) - INTERNATIONAL EXHIBITION OF PHOTOGRAPHY

CIRCUIT 2023" – USA e em mais 13 Salões, em 7 Países.

MUSHROOM

- Medalha de Bronze no “PRILEP -2020”North Macedonia e aceita em mais 3 Salões, em 3 Países

- UM PRA LÁ E TRÊS PRA CÁ –
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CLOUD "7th ONYX 2023" - ROMANIA

Quando Vier a Primavera

Fotógrafas Margarida Moutinho e Ináh Garritano

(Nossas correspondentes em Portugal)

"Quando vier a Primavera, Se eu já estiver morto, As flores florirão da mesma maneira E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada.

A realidade não precisa de mim."

(Alberto Caeiro)

A Primavera, muito mais que uma estação do ano, é um "estado de "espírito"! É a Esperança que nos faz viver o frio e recolhido inverno à espera da luz, do sol, dos aromas que intensa e despretensiosamente nos são oferecidos como presentes, pelas flores.

Desperta a Natureza, despertam os animais, despertamos nós, outros animais que, muitas vezes, nem paramos para sentir essa dádiva divina.

A Primavera batia à porta no Jardim Botânico de Lisboa. E nós fomos ao encontro dela.

Obs.: É primavera em Portugal. Outono no Brasil.

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VocêconheceaIlha dePaquetánoRJ?

FotógrafoHerminioLopes

No Coração do Rio de Janeiro - RJ - BR, e com um lindo passeio de barca pela Baía de Guanabara, Paquetá nos convida a conhecer suas belas praias e parques existentes na ilha. O lugar é de total paz e tranquilidade. A vista é deslumbrante, passeio que não pode estar fora da agenda de lugares para conhecer e fotografar.

Foto: Herminio Lopes - Uma das vistas da barca quando da aproximação da ilha.

Sobre a história da ilha: (Fonte site: www.ilhadepaquetá.com.br)

O primeiro registro da ilha é de 1555. André Thevet, cosmógrafo da expedição de Villegaignon, conheceu Paquetá em sua missão para fundar a França Antártica. Esse fato é anterior à própria fundação da cidade do Rio de Janeiro.

Em 18 de dezembro de 1556, o Rei da França, Henri II, reconheceu a descoberta de Thevet, data em que se comemora o aniversário de Paquetá.

Estácio de Sá vem para o Brasil para expulsar os franceses e colonizar as novas terras. Com a ajuda dos índios Termiminós vencem os inimigos.

Só depois, em 1565 é fundada a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. A Ilha de Paquetá é doada por Estácio de Sá a dois companheiros. A parte norte, a Inácio de Bulhões (hoje conhecido como bairro do Campo pelos comunitários), e a parte sul a Fernão Valdez (bairro da Ponte).

P A S S E I O F O T O G R Á F I C O
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O lado sul da ilha teve a colonização mais rápida e no lado norte a formação da Fazenda São Roque, com extensão para criação de gado e agricultura. Nas terras da Fazenda

São Roque foi erguida em 1697 a Capela de São Roque, o padroeiro da ilha. Paquetá, nessa época era vinculada à Freguesia de Magé.

Em 1763, foi construída a Capela original do Senhor Bom Jesus do Monte da Ilha de Paquetá (no lado sul da ilha), com a condição de que fosse uma paróquia local, desvinculada da Freguesia de Magé.

Fotos: Herminio Lopes e Paulo Lopes

Chegado de Portugal, D. João, cria a Freguesia do Senhor Bom Jesus do Monte. Em 1833 a Ilha de Paquetá fica independente de Magé e passa a pertencer ao município da Corte.

Em 1903, o distrito de Paquetá passa a pertencer ao Distrito das Ilhas, incorporando ilhas e ilhotas ao redor.

Em 1961, o governador do estado da Guanabara cria o Distrito Administrativo de Paquetá e, em 1975, com a fusão da Guanabara e do Rio de Janeiro, a Ilha de Paquetá passa a pertencer à cidade do Rio de Janeiro, constituindo sua XXI Região

Administrativa

RESUMO DO LOCAL:

O bairro Paquetá é completamente atípico em relação aos outros bairros da cidade, sendo a barca seu único meio de transporte público para chegar à ilha

Em Paquetá as ruas não são asfaltadas, são de saibro.

Foto: Paulo Lopes

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COMO CHEGAR:

O embarque para a ilha é feito no terminal das Barcas da Praça XV, no centro da cidade do Rio de Janeiro. Para chegar na Praça XV vocês podem utilizar ônibus, metrô, táxi ou carro.

Foto: Lidia Lopes – Terminal da Pça. XV

AS PRAIAS:

Paquetá possui belas praias, vale a pena passear por todas elas e apreciar lindas paisagens.

A ilha está localizada próxima a APA de Guapimirim, área praticamente despoluída da baía, e no canal profundo de navegação da Baia de Guanabara onde regularmente as aguas são renovadas. Com nova Estação de Tratamento de Esgoto da ilha, construída como parte das obras do Programa de Despoluição da Baía da Guanabara, implicam nos surpreendentes resultados das análises das águas das praias de Paquetá pela Feema: Boas para banho.

Com o seu formato semelhante à de um número 8 no seu maior eixo, que é na direção Norte-Sul, PAQUETÁ possui uma área aproximada de um quilometro quadrado e seis quilômetros de orla onde as mais famosas praias são: Praia dos Tamoios, Praia da Covanca, Praia do Catimbau, Praia do Lameirão, Praia de São Roque, Praia da Moreninha, Praia Dr. Aristão, Praia da Guarda, Praia José Bonifácio, Praia Manoel Luiz, Praia dos Frades, Praia da Imbuca, Praia da Moema, Praia de Iracema, Praia das Gaivotas, Praia da Mesbla e Praia Grossa.

Todas com belas vistas panorâmicas da baía de Guanabara e das montanhas que a circundam.

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Foto: Herminio Lopes – Vista das montanhas

PONTOS TURÍSTICOS

A Pedra da Moreninha é um mirante de fácil acesso, através de escada e ponte de madeira.

Foto: Julio Pereira – Vista da Pedra da Moreninha

Foto: Herminio Lopes - Panorâmica de Paquetá –Vista do alto da Pedra da Moreninha.

O Solar Del Rei também oferece uma bela vista da Baía e da Praia e Pedra da Moreninha.

Foto da Internet – Solar Del Rei – Atual biblioteca pública, em obras.

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Ponte da Saudade - Ponte onde, de acordo com a lenda escrava, João Saudade, da nação Benguella, rezava diariamente para reencontrar sua família que ficara na África.

Foto: Herminio Lopes

O Parque Darke de Mattos tem diversas trilhas em seus dois morros, da Cruz e do Veloso, além de mirantes em vários pontos, sendo o principal o Mirante Boa Vista, no morro da Cruz.

Foto: Herminio Lopes

Caminhadas Ecológicas Como a ilha é um local seguro e arborizado, caminhar pelas ruas, praças e parques é uma ótima pedida, observando a paisagem, o casario de estilos diversos, a fauna e a flora, ouvindo o som dos pássaros e cigarras. É por si só um passeio muito agradável.

INTERESSE FOTOGRÁFICO

A ilha é um verdadeiro atrativo para nós fotógrafos devido aos vastos pontos de interesse fotográficos que vão desde paisagens dos lindos locais da ilha, como praias, ruas, parques e mirantes até ensaios fotográficos outdoor. Para quem curte observação de pássaros (birdwatching) a ilha é perfeita. Paquetá também oferece vastas opções fotográficas para os amantes de macro fotografia e observação de borboletas e outros insetos. Não deixe de pernoitar na ilha, pois por ser um local seguro, Paquetá é ótima para fotografias noturnas com ou sem longa exposição. Não deixe de aproveitar um dia para fotografar o nascer do sol e também o Pôr-do-sol, que são lindos na ilha.

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Mais uma dica valiosa que dou. Na hora de ir embora, o ideal será pegar a barca próximo do horário do Pôr-do-sol, pois é possível se fazer lindas fotos de paisagens da baia de Guanabara na Golden hour.

Abaixo vocês verão mais algumas lindas fotos de Paquetá. Grande abraço e visitem Paquetá!

Foto: Herminio Lopes - Pedalinhos de Paquetá

Foto: Herminio Lopes - Por do sol sobre a ilha de Brocoió

Foto: Paulo Lopes - Praia da Moreninha vista de cima da pedra da Moreninha.

Foto: Paulo Lopes - Farol em Paquetá

Foto: Paulo Lopes - No fundo da foto é possível avistar a casa da Moreninha.

Foto: Paulo Lopes - Noturna na Praia José Bonifácio

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Foto: Paulo Lopes - Paquetá visto através de uma das janela do Mirante no Parque Darke de Matos Foto: Herminio Lopes

Coluna Your Self Renato Nabuco Fontes

Esteja e viva 100% presente!

Você já escutou falar de ESTADO DE PRESENÇA? Com tantas informações que recebemos diariamente, muitas vezes não percebemos que não estamos vivendo o AGORA e isso interfere demais na nossa rotina, tira nosso foco e reduz diretamente a qualidade das nossas atividades… Já percebeu isso? Fazer uma atividade sem estar conectado com o momento e depois se perguntar como você fez?

Quando você não está 100% presente, o nível de concentração cai, seu foco não é o mesmo e consequentemente, suas entregas diárias são impactadas!

Para estar 100% presente no momento, você precisa ter disciplina para reduzir os estímulos externos, minimizar as interferências, criar alternativas, estratégias que te auxiliem, como por exemplo, tirar todas as notificações do celular e dessa forma, alcançar o estado de "estado de presença".

Você só estará 100% presente, quando focar, somente, no que importa, sem pensar em algo que não pode ser resolvido naquela hora, alimentando pensamentos positivos para exercer a atividade proposta naquele momento, acreditando que é perfeitamente possível e sobretudo quando passar a ter clareza de que sua performance só será maximizada, quando colocar tudo isso em prática!

E o melhor: ISSO TUDO É TREINÁVEL, é possível e altamente necessário atualmente para qualquer um que deseja ter resultados positivos, ser mais produtivo, e mais assertivo.

Faz sentido?

Vamos em frente, vamos juntos!

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A Inteligência Artificial já Fotografa

Uma notícia ganhou as manchetes no mundo inteiro e fez história. Pela primeira vez, uma imagem criada com o uso da IA (Inteligência Artificial) ganhou um dos mais importantes prêmios da fotografia mundial – “O Sony World Photography Awards”. Com o título de The Electrician ou o “eletricista” o fotógrafo ou como se auto define, “artista da fotomídia, o alemão Boris Eldagsen, polemizou, apesar de ter faturado o prêmio, ao se negar a recebe-lo, revelando que sua principal intenção foi criar um debate sério sobre o tema, afirmando que competiu para provocar, e para saber se as competições estão prontas para a chegada da IA. Não estão - disse ele. A pedido do artista a organização do concurso retirou a obra da competição.

Tal comportamento irritou os organizadores do Sony World Photography Awards, que em seu comunicado afirmaram, que – “levando em conta as ações e declarações subsequentes, não acreditamos mais que seja possível um diálogo construtivo com ele. enfim, nosso colega Boris conseguiu o que queria, melhor que mais um prêmio da fotografia, levou o mérito de ser o primeiro a levantar a bandeira - competência e validade dos glamorosos concursos de fotografia.

Os mesmos ainda usam critérios de julgamento das fotos à moda antiga, sem conseguir diferenciar uma criação feita por uma "máquina". Toda essa polêmica, chegou bem no momento que questões são levantadas sobre o uso indiscriminado da IA. Por exemplo, a Levis, centenária marca de jeans, resolveu usar modelos e fotos criadas pela Inteligência Artificial. Imagine o efeito devastador no mercado da produção da moda. Isso podemos afirmar, ser apenas o início de um ciclo de avanços tecnológico cada vez mais espetaculares.

Primeira vez na existência humana, o conhecimento da humanidade se duplica anualmente, o que chamávamos de evolução, hoje percebemos saltos imensos visto que são inteligências que aprendem com todo conhecimento que se encontra disponível nas redes e até mesmo quando nada postamos. Apenas comentamos em nossos lares, e microfones e câmeras captam e aprendem nossos sonhos e desejos.

O que parece estranho para os artistas que se veem sendo substituídos pela IA, já acontece na indústria automobilística há décadas, quando os robôs substituíram os trabalhadores metalúrgicos, o que gerou um desemprego enorme no mundo.

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Os defensores da automação aliviavam o problema afirmando que a máquina iria desempenhar funções perigosas e aborrecidas, liberando o ser humano para funções mais produtivas. Grande engano. A arte seria para nós a parte sagrada da criação, afinal como poderia uma máquina criar algo único que emocione e que seja transcendental como a criação artística?

Esse sim é o grande ponto que chegamos em 2023, tocamos em algo sensível. As reações começaram a aparecer Li no jornal “O globo” – RJ, um artigo que criticava o modo que a IA copiava o estilo dos famosos escritores. Dizia que a cópia era terrível, sem o menor talento, coisa infantil. Confesso que fiquei com uma certa pena do autor do texto por enxergar, que aquela indicação revolucionaria com olhos cansados da comparação. Amigos, tudo isso é apenas o começo. Com a velocidade que evoluímos hoje, 5 anos, valem talvez por décadas comparando a velocidade do conhecimento adquiridos no século 20. Vivemos tempos vibrantes.

E a fotografia em todo esse processo, no meu ponto de vista, ficará no seu lugar de sempre, desempenhando o seu papel histórico, seja artístico, jornalístico, ou de memória.

Pensando no processo de aprendizado da IA, que faz uma apropriação de tudo criado pela humanidade, e consegue condensar informações em criações,

imitam aquilo que somos, afinal nós somos a soma de tudo que aprendemos, seja com nossa família e com o mundo, se teremos um competidor super humano terminando com postos de trabalho ,substituindo o homem praticamente, em todos os setores, isso não tenho dúvida, mas tem algo que vai demandar um esforço muito maior para ser alcançado, que talvez, financeiramente, não seja interessante para quem projeta essas máquinas, que é a personalidade. E essa marca que cada um de nós carrega, que deverá nortear o nosso viver e o nosso trabalho, e claro a nossa arte, a maneira que nos relacionamos com o mundo e nossos clientes. Para quem vive a fotografia seja como hobby ou profissão, meu conselho é ser único e imprimir isso no seu trabalho, afinal, a inovação faz parte do nosso ser e as tecnologias podem ser incríveis para copiar algo que por nós foi realizado, mas inventar e ser criativo ainda é nossa prerrogativa.

Muitos concursos virão. Muitos participantes vão se utilizar de ferramentas digitais e vão ganhar prêmios. A minha pergunta é se isso realmente é algo que possa ameaçar um artista?

Afinal, não vamos poder conter os avanços tecnológicos, mas ficarmos alertas às mudanças, e procurar acompanhar todas elas. Isso ocorre desde a época dos nossos ancestrais que usavam pedras para fazer pontas de flechas e ferramentas.

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Reprodução Copiada de Época NEGÓCIOS
Fotógrafo Boris Eldagsen
A Fotografia vencedora do concurso.

ACONTECENDO Fotógrafo

Antonio Alberto Mello Simão

Em evento ocorrido, recentemente, em LisboaPortugal, a Sociedade Fluminense de Fotografia, foi citada na apresentação realizada pela Diretora Executiva, do Instituto Rouanet, Adriana Rouanet, em que falou sobre o Instituto e as pontes que está construindo entre os festivais culturais da cidade de Tiradentes - Minas Gerais - BR e a população local. A Sociedade Fluminense de Fotografia inaugurou a sede do Instituto Rouanet com uma belíssima Exposição de Fotografia. Entre diversas autoridades brasileiras e portuguesas, destacaram-se os portugueses Sra. Dalila Rodrigues, Diretora do Monsteiro dos Gerónimos e da Torre de Belém, e Gonçalo Rebelo de Almeida, CEO do grupo Vila Galé. "O Brasil voltou, sejam bem vindos", foi a saudação calorosa dada aos brasileiros pelos gestores culturais portugueses na abertura do evento "Diálogos luso-brasileiros", organizado pela Casa da América Latina, ocorrido em 21 de abril do ano em curso.

Acontecerá na cidade do Rio de Janeiro - RJ - BR, a nova versão do esperado Congresso de Fotografia Photo in RioConference 2023.

Pelos resultados ocorridos nas versões anteriores a frequência será muito grande, sendo assim, é melhor para os profissionais da área fotográfica se inscreverem o mais rápido possível, porque são vagas limitadas.

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Projeto Janela Mágica

Nos foi comunicado a inauguração de um novo espaço cultural em Poços de Caldas-MG-BR, nesta casa (analógica), estamos unindo dois ateliês: de Sergio Fernandes e Rafael da Mata, com o intuito de resgatar e preservar a prática da criação de imagens, a partir de métodos manuais e históricos a intenção do movimento é despertar o interesse artístico local para novas possibilidades de expressões através do Desenho, da Pintura, da Gravura, e da Fotografia Analógica.

Parabéns pela iniciativa. A INFOTO deseja muito sucesso.

No próximo dia 03 de Maio, quarta - feira, às 16 horas, acontecerá através do YOUTUBE/FESTFOTO Live com Boris Eldagsen, diretamente de Berlim.

Será uma grande oportunidade de sabermos o que verdadeiramente ocorreu com o polêmico assunto de sua vitória no Sony World Photography Awards, com uma fotografia realizada com o processo de Inteligência Artificial.

RevsaNFOTO-Dvugaão
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Fotografia realizada pelo Fotógrafo Ronaldo Muylaert, na qual aparecem o Presidente da SFF Antonio Machado e expositor Evandro Teixeira

Após a exposição da Sociedade Fluminense de Fotografia, inaugurando a Galeria de Artes no Instituto Rouanet em Tiradentes - MG - BR, o Presidente da SFF Antonio Machado, se dirigiu para São Paulo - Capital, para participar da Abertura da Exposição do renomado Fotojornalista Evandro Teixeira, no Instituto Moreira Salles. Uma grandiosa exposição, imperdível.

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O Leitor Escreve

Comunique - se: contato.revistainfoto@gmail.com

Envie a sua fotografia para ser publicada no próximo número da nossa revista(Galeria dos Leitores).

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