Revista Ilhabela #53

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Foto: Guilherme Andrade

Santuário ecológico do Litoral Norte

Foto: Guilherme Andrade

Sumário

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Arquipélago de Alcatrazes


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Foto: Roberto Linsker

Foto: Divulgação

Gastronomia

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Travessia do Atlântico

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Foto: Guilherme Andrade

Foto: Guilherme Andrade

Festa da Padroeira

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Tiribas

Revista Ilhabela é uma publicação da Ilha Editorial, Planejamento, Marketing e Distribuição LTDA. Rua Antenor Custódio da Silva, 197 - Ilhabela - SP Fundador: Horácio Victor Nascimento de Andrade (1945-2003) - Diretor Comercial e Diagramação: Guilherme Andrade - Editora: Andréia Lima - Jornalista Responsável: Marisol Garcia - MTB 38294 - Tratamento de Imagem: Alexandre Lima - Colaboradores: José Augusto Menegatti - Publicidade e assinaturas: (12) 3896-6337 / (11) 2858-4802 / publicidade@revistailhabela.com.br. A Revista Ilhabela é uma publicação dirigida a moradores, veranistas, empresários, turistas e freqüentadores de Ilhabela e região. Os anúncios e ofertas aqui publicados são de inteira responsabilidade dos anunciantes. A reprodução de anúncios e reportagens só poderá ser feita mediante expressa autorização da Ilha Editorial. Contatos Tel: (12) 3896-6337 / (11) 2858-4802 www.revistailhabela.com.br - e-mail: contato@revistailhabela.com.br


Editorial 6 - REVISTA ILHABELA

Foto capa: Guilherme Andrade

Caro leitor,

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os despedimos de mais uma temporada de Verão e depois de receber milhares de turistas que passaram as festas de fim de ano, o Carnaval e as férias por aqui, Ilhabela volta ao seu ritmo normal, com ruas e praias mais tranquilas, hotéis e restaurantes menos lotados, filas da balsa menores e pouco ou nenhum congestionamento nas estradas. É o início da época perfeita para quem quer aproveitar os atrativos da Ilha longe do burburinho da alta estação. O sol e o calor continuam e convidam os visitantes a relaxar nas praias, cachoeiras e trilhas que fazem do arquipélago um dos destinos turísticos mais bem cotados do Brasil. E para mostrar a importância da preservação da região, nossa matéria de capa traz o belíssimo Arquipélago de Alcatrazes, santuário ecológico que constitui um dos maiores paraísos naturais do litoral brasileiro, responsável pela conservação de diversas espécies de aves e animais marinhos em extinção. Nossas páginas trazem ainda os resultados do Carnaval de Ilhabela, que deu o título de tetracampeã à tradicional Unidos do Garrafão e teve bailes, desfiles de blocos, matinês e o tradicional Banho da Dorotéia. Confira também como foi a festa em homenagem a Nossa Senhora D’Ajuda, padroeira de Ilhabela, veja os preparativos para a nova aventura do velejador Beto Pandiani, que atravessará o Atlântico partindo da Cidade do Cabo, na África do Sul, e chegando a Ilhabela, e descubra como lidar com os encantadores Tiribas, pequeno periquito bastante comum em Ilhabela, que muitas vezes se instala em forros e telhados causando danos e prejuízos. Para finalizar, nossa coluna de saúde traz um artigo de José Augusto Menegatti que fala sobre a nova tendência esportiva de correr descalço, explica seus benefícios e dá dicas para quem quer começar a treinar. Até a próxima edição! Andréia Lima Editora



LitoralemRevista

Exposição de Verão na Galeria Ilhabela

Mostra reuniu obras de artistas de São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Paraná.

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ntre os dias 19 de janeiro e 22 de fevereiro, moradores e visitantes de Ilhabela tiveram a oportunidade de conferir obras de importantes artistas brasileiros em uma exposição gratuita e aberta ao público, realizada pela Galeria Ilhabela, espaço voltado à arte que é fruto de uma parceria entre o Espaço Catharina Zarif Yamin e Cia Arte Cultura. Tendo a linguagem moderna como predominante, a mostra contou com a curadoria de Vagner Aniceto e foi composta por trabalhos cuja cor é o ponto alto, típicos de artistas brasileiros, inspirados na estação do verão e muito apropriados para ter como pano de fundo a beleza natural da Ilha. Foram 38 obras de 17 artistas: Deise Mazziotti, Mirtis Moraes, Castro Almeida, Lene Miatto, Margret alfaia, Neiva Passuelo, Nequitz, Simon Abuhab, Stella Perez, Thereza Toscano, Thiago Christo, Vera Pimenta, Vildete Pessuto, Vilson Palaro, Mitiko Ianagui, Hazel de São Francisco, Lily Caporali, e todas as peças expostas estavam à venda.

Galeria Ilhabela - O espaço é resultado de uma parceria entre Espaço Catharina Zarif Yamin e Cia Arte Cultura. A primeira produz esculturas e móveis artísticos com assinatura de Clovis Yamin, ganhador do prêmio Internacional Socio Ambiental Chico Mendes por reaproveitar material na execução de suas obras artísticas e na construção do próprio espaço. A segunda atua no mercado de arte há 7 anos, prestando assessoria a artistas visuais e realizando eventos culturais em espaço conceituados de São Paulo e exterior. A proposta é trazer para a cidade uma nova opção de lazer cultural, expondo trabalhos de artistas renomados e emergentes, locais e convidados, submetidos a uma rigorosa curadoria, com o objetivo de compor um acervo com obras que atendam ao público exigente que frequenta a região. A Galeria Ilhabela fica na Rua José Joaquim da Silva, 272/281 – Itaguassu. Mais informações: (11) 3034-5516.


Orquestra Popular de Ilhabela

lança seu 1º CD

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o final do ano passado, em uma apresentação especial realizada na Vila, a Orquestra Popular de Ilhabela (OPI) fez o lançamento oficial de seu 1º CD, intitulado “O Nosso Abraço”, em mais um show que encantou turistas e moradores da cidade, já acostumados a acompanhar o trabalho dos músicos, que têm participado de diversas programações do calendário artístico e cultural de Ilhabela. Com o apoio da FUNDACI – Fundação Arte e Cultura de Ilhabela foram produzidos mil CDs, que estão à venda na Secretaria de Cultura, na Vila, pelo preço popular de R$ 10. Todo o valor arrecadado será revertido à manutenção da orquestra. Os integrantes da Orquestra trabalharam nas gravações no Studio J. Sonora, em Ilhabela entre 12 de novembro e 5 de dezembro. O resultado do trabalho são 12 faixas, com grande variedade de ritmos e uma visão geral das possibilidades de estilos musicais. Ao produzir o CD, a Fundaci reafirma seu compromisso de participar ativamente da promoção artística e cultural de seus músicos. Segundo o maestro, o título “O Nosso Abraço” surgiu naturalmente, pois o processo de gravação foi árduo e

contou com total dedicação dos músicos que permaneceram no estúdio às vezes até dez horas seguidas. Todo o encarte foi elaborado pelo designer Ivan Misael, do Departamento de Comunicação da Prefeitura de Ilhabela. O CD contou com o talento de Almir Clemente (sax alto, sax tenor, flauta e regência); Beto Di Franco (guitarra, violão e voz); Carlos Mamone (baixo); Ivhon Morais Maida (bateria e percussão); Juliano Teixeira (bateria e percussão); Erick Peres (bateria e percussão); Nélio de Jesus (teclado); Giuliana Nunes (sax tenor); Sulamirtes Aquino (sax alto); Orlando Salinas (sax tenor); Tiago Cavalcanti (sax barítono); Fabio Santana “Black” (trombone); Thiago Elizário (trombone); Victor Hugo (trombone); Wellington Gomes (trombone); Adilson Américo (trompete); Eliabe Garcêz (trompete e trompete Fluguel Horn); Roberto Oliveira (trompete) e Ozéias Garcêz (trompete). Foram convidados para participações especiais Bárbbara Rodrigues (voz); Mônica Bock (voz); Alfredo Eleutério “Lelé” (trompete); Mestre Baggio (pandeiro, congas e cuíca) e Jota Jota (teclado). O CD está à venda na Secretaria de Cultura, na Rua Dr. Carvalho, nº 80, Vila. Mais informações pelo telefone: (12) 3896-1747.

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Prefeitura de Ilhabela alerta população quanto à Dengue

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resultado da Avaliação de Densidade Larvária (ADL) em Ilhabela realizada pela equipe do PIACD (Plano de Intensificação de Ações de Controle da Dengue) apontou estado de risco devido à infestação do mosquito transmissor da Dengue, o Aedes aegypti. A última ADL mostrou que o índice geral do município referente ao mês de janeiro está acima de 6,8 pontos, classificação considerada como de risco pelo Ministério da Saúde. O coordenador do PIACD, Maurício Pires Barbosa, informou que todas as ações de controle continuam sendo intensificadas, principalmente, nas regiões que apresentaram mais casos de dengue, para tentar conter o avanço da doença na cidade. A Secretaria de Saúde alerta a população no combate ao mosquito transmissor e ressalta que é necessário que a comunidade fique atenta, eliminando todos os materiais que possam acumular água e se tornar criadouros do Aedes aegypti, tanto em casa, quanto no local de trabalho.

O que se vê na prática Segundo o supervisor de controle de campo do PIACD, Mário Otávio de Carvalho, embora a mídia – rádios, jornais e televisão – esteja sempre orientando por meio de campanhas quanto à eliminação dos criadouros, muitos moradores ainda mantêm os “pratinhos” com água nos vasos de planta e não têm limpado seus próprios quintais a fim de retirar recipientes inservíveis. Muitas bromélias e caixas d'água destampadas também têm sido encontradas durante as inspeções feitas dia a dia pelos 14 funcionários da equipe que tem a missão de visitar cada um dos 14 mil imóveis do município. O alerta fica por conta da chegada do sorotipo 4 da Dengue no Litoral Norte, que pode aumentar sua circulação. A orientação é eliminar todos os recipientes que possam acumular água, como garrafas, baldes ou latas vazias, não deixar água acumulada sobre a laje e manter calhas e ralos desentupidos. Também é necessário verificar a vedação da caixa d'água. Lixo em terrenos baldios, calçadas, ruas e cachoeiras também contribuem com a proliferação do mosquito. O lixo deve ser colocado em sacos plásticos

e a lixeira deve estar bem fechada. Para quem tem piscina em casa é necessário tratá-la com cloro ou se ela estiver vazia é preciso mantê-la sem poças de água. Quanto às bromélias, o ideal é eliminá-las totalmente. De acordo com os dados da Vigilância Epidemiológica de Ilhabela, entre 1º de janeiro a 14 de fevereiro do ano passado, foram registrados 41 casos de suspeita de dengue, dos quais três foram confirmados e 38 descartados. Neste ano, no mesmo período, já foram registrados 53 casos de suspeita, dos quais cinco já foram confirmados, 12 foram descartados e 36 ainda aguardam o resultado. Sintomas - Os sintomas da dengue são: febre alta com duração de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dor no corpo e nas juntas, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas pelo corpo. Em caso de suspeita de dengue, o munícipe deve procurar o posto de saúde mais próximo da sua casa. Toda a equipe da Secretaria de Saúde de Ilhabela foi devidamente treinada e capacitada quanto às condutas necessárias. O uso de repelente também pode ser uma forma de evitar a picada do mosquito transmissor.


LitoralemRevista Edivando de Souza Cruz é Top 5 na primeira etapa do GP Ravelli 2013 A competição foi realizada na cidade de Itu, no Interior de São Paulo, reuniu mais de mil participantes e contou com os principais atletas de elite do Mountain Bike.

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Primeira Etapa do GP Ravelli é um dos eventos que mais gera expectativa no início da temporada. Neste ano, a competição reuniu a maior parte dos pilotos da Elite nacional, em um circuito de 57 quilômetros muito bem elaborado, repleto de trilhas e estradas, numa competição de altíssimo nível. “Além de dar início à temporada, a prova foi uma grande festa, reunindo mais de 1000 pilotos no fim de semana”, conta Edivando de Souza Cruz, que fez uma prova equilibrada e garantiu um lugar no podium, chegando na 5ª colocação. Sobre a prova - “Fiquei muito feliz com a prova, tenho bastante experiência nesta etapa da abertura do GP Ravelli e sei do alto nível desta competição. A pista é sempre exigente e muitos pilotos já chegam nesta fase do ano com um volume de treinos elevado e com mais ritmo. Gosto de participar desta etapa e ver como estou e avaliar os outros atletas, e esta 5ª colocação foi muito importante pois apesar de estar indo para meu segundo mês de treinos consegui me colocar bem, fui persistente, no início da prova eu já senti a diferença de ritmo, mas fui melhorando e ganhando posições. O que achei mais interessante é que meu avanço na prova foi justamente na parte mais técnica da pista, nos trechos de mata fechada e nas trilhas e isso é um indicativo positivo dentro da minha preparação na temporada. Agora é seguir os treinos e começar uma nova fase com treinos específicos para o XCO

e trabalho de velocidade. Em março vou dar inicio as provas do Ranking Nacional e Internacional, na 1ª etapa da Taça Brasil em Campo Largo-PR e depois na CIMTB em Araxá – MG”, explica Edivando. Equipamentos - “Competi duas provas com minha bike 29 e estou gostando bastante do equipamento, estou me adaptando rápido, o quadro Astro Centurium Carbon é bem ágil, também estou testando uma nova suspensão, a Proshock Onix, com hastes de 32mm que é mais robusta e rígida e as rodas Vzan Everest com cubos MGC que é um sistema com mais “clicks” no cubo,

Foto: Sinara Conessa

nesta etapa eu utilizei uma combinação de pneus da Maxxis, na dianteira o modelo Cross Mark e na traseira o modelo Aspen para ter uma melhor rolagem, e achei que foi uma combinação perfeita. Agora para as próximas provas pretendo usar minha bike 27.5 e estou na expectativa para ver como vai ser competir com este novo modelo”, completa o atleta. Edivando de Souza Cruz é Atleta Olímpico de Mountain Bike e tem patrocínio: Astro/Vzan/Proshock/ Memorial-Santos e apoio: MaxxisCalypso/HETreinamento Esportivo


Marcela Luca de casa nova!

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om vinte anos de experiência no mercado imobiliário de Ilhabela, a corretora Marcela Luca iniciou sua carreira no segmento de compra e venda de imóveis trabalhando na área financeira, cuidando de contratos de administração de condomínios, já que é formada em contabilidade. Em pouco tempo, passou a se envolver também nos contratos de compra e venda da empresa onde trabalhava e logo descobriu seu talento para a corretagem de imóveis. Nos primeiros anos, atendeu seus clientes na Praia Grande, bairro onde morava, mas com o crescimento da demanda sentiu a necessidade de ter um escritório maior e se mudou para o Perequê, em um imóvel na Avenida Princesa Isabel, onde permaneceu por vários anos. Depois de se estabelecer no Perequê, que se tornou o centro comercial de Ilhabela, decidiu que queria construir no bairro sua sede própria e deu início ao projeto de um conjunto comercial na Rua Prefeito Mariano Procópio, bem próximo à prefeitura. “Quando terminei de construir o prédio, como a procura por imóveis na região era grande, acabei alugando todas as salas, o que adiou o projeto de me mudar para a sede própria”, conta Marcela, que em 2010 passou a ocupar parte do piso superior de seu imóvel, dando o primeiro passo para a mudança definitiva. “Em 2013 decidi concluir o projeto! Retomamos parte do piso inferior que estava alugado e finalmente pude fazer a reforma e montar meu novo escritório da maneira que sempre quis”, comemora.


No novo espaço, amplo, funcional e muito bem decorado, Marcela cuidou pessoalmente de cada detalhe e criou ambientes projetados para oferecer conforto e comodidade aos clientes da imobiliária. Recursos tecnológicos para visualização de projetos e imóveis, ambientes climatizados, café com jardim interno, recepção e sala de trabalho para os corretores são alguns dos espaços da nova sede, que também tem estacionamento e fácil acesso. Além das facilidades disponíveis no novo escritório, os clientes da Marcela Luca Imóveis permanecem contando com a experiência e seriedade de uma profissional que prima, antes de tudo, pela qualidade de seus serviços e pela honestidade de suas negociações. “Em um mercado imobiliário complexo como o de Ilhabela, a análise e seleção de imóveis de boa qualidade, com boa documentação e aptos a serem vendidos é fundamental para o sucesso do negócio. Tomamos todos os cuidados necessários para que nossos clientes possam realizar seu sonho de ter uma casa na praia com segurança, investindo seu dinheiro sem ter problemas no futuro”, completa. O novo escritório fica na Rua Prefeito Mariano Procopio de Araújo Carvalho, 72 - Sala 1, no Perequê. Tel. (12) 3896-2113 www.malucaimoveis.com.br

Fotos: Guilherme Andrade

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Limpa Ilha inicia seu terceiro ano de trabalho em Ilhabela Única empresa local especializada em produtos profissionais de limpeza, a loja comemora a consolidação de seus serviços e a conquista de novos clientes.

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naugurada em 2010, a Limpa Ilha surgiu com a proposta de trazer para Ilhabela produtos profissionais de alta qualidade e eficácia comprovada para as mais diversas necessidades de limpeza, em uma loja especializada, com atendimento personalizado e serviços exclusivos, como assessoria para a escolha dos produtos, visita a hotéis, pousadas, restaurantes, condomínios e residências para identificar as necessidades e indicar as melhores soluções, entrega rápida e acompanhamento pós venda. Graças à dedicação e experiência do casal Rita e Luis Azevedo, responsáveis pelo negócio, em pouco tempo a loja conquistou uma clientela fiel que, depois de testar a eficácia dos produtos, passou a usá-los regularmente. “O principal objetivo do nosso trabalho é mostrar aos nossos clientes a eficiência dos produtos que

representamos. Como são concentrados, além de melhores resultados, se usados da forma correta, também proporcionam grande economia em relação aos produtos convencionais”, explicam. Em 2013, a loja inicia seu terceiro ano de trabalho na Ilha e segue em busca de novidades para incrementar sua linha de produtos e aprimorar os seus serviços “Nosso primeiro ano foi dedicado à apresentação da empresa, a mostrar nossa proposta. No segundo ano, passamos a fidelizar os clientes que conquistamos, que não só voltaram como trouxeram novos. Acreditamos que este terceiro ano marca a consolidação da Limpa Ilha como empresa especializada em oferecer soluções de limpeza em Ilhabela”, afirmam Rita e Luis. Entre as novidades para este ano, estão a linha Pet, com neutralizador de odores e

outros produtos específicos para a limpeza de áreas onde há animais, lançamentos nas linha de lavanderia e de utilidades domésticas, entre outras. “Também estamos trabalhando para aprimorar nosso serviço de entrega, que vai ficar mais rápido e eficiente”, completa Luis. A Limpa Ilha oferece ainda o serviço de higienização de colchões e estofados e tem uma linha completa de produtos nacionais e importados para limpeza específica (cozinha, banheiro, vidros, pedras, áreas internas e externas, automóveis, embarcações e outros), conservação de pisos, lavanderia, odorizadores, anti-mofo, artigos descartáveis, equipamentos e acessórios diversos e utilidades domésticas. Rua Benedito dos Anjos Sampaio, 155 – loja 1 (Rua do Fórum) – Barra Velha. Tel. (12) 3895-7266


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APAMLN informa prorrogação da proibição de pesca do peixe Mero por mais três anos Este peixe, pertencente à família dos serranídeos, pode chegar a pesar entre 250 kg a 400 kg e medir até 3 metros.

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Área de Proteção Ambiental Marinha do Litoral Norte (APAMLN), por meio da sua Câmara Temática de Educação Ambiental e Comunicação, informa sobre a prorrogação da Moratória de Pesca do Mero por um período de três anos. A Instrução Normativa Interministerial (INI) nº 13, de 16 de Outubro de 2012 – de autoria dos Ministérios de Pesca e Aquicultura e de Meio Ambiente – determina a proibição, nas águas jurisdicionais brasileiras, a captura da espécie (Epinephelus itajara), conhecida popularmente por mero, canapú, bodete, badejão, merete e merote. A INI veda o transporte, a descaracterização, a comercialização, o beneficiamento e a industrialização da espécie. Os indivíduos capturados de forma incidental devem ser devolvidos inteiros ao mar, vivos ou mortos, no momento do recolhimento do aparelho de pesca. Devendo ser registrados nos Mapas de Bordo, (INI Nº 26/ 2005). A captura só será permitida para fins de pesquisa científica, porém esta deverá ser devidamente autorizada pelo órgão ambiental competente. Os infratores estarão sujeitos à detenção de um a três anos, multa, ou ambas as penas cumulativas (Lei Nº 9.605 de 12/02/98 e Decreto Nº 6.514 de 22/07/08). As embarcações, pescadores profissionais ou amadores, e indústrias de pesca que atuarem em desacordo com as medidas estabelecidas nesta INI, terão cancelados seus cadastros, autorizações, inscrições, licenças, permissões ou registros da atividade pesqueira.

Uma espécie ameaçada Este peixe, pertencente à família dos serranídeos, pode chegar a pesar entre 250 kg a 400 kg e medir até três metros. São alvos fáceis, pois além de ser uma das maiores espécies de peixes marinhos, não temem a presença humana, permitindo um contato próximo. Seu temperamento dócil e sua grandiosidade fazem desse animal o mais susceptível à captura na modalidade de pesca submarina, a qual, covardemente, lhe agrega alto valor comercial e desportivo. APA Marinha do Litoral Norte É uma Unidade de Conservação Estadual administrada pela Fundação Florestal, que engloba o mar territorial das quatro cidades do Litoral Norte: Ubatuba, Caraguá, São Sebastião e Ilhabela. Juntamente com a APA Marinha Litoral Centro e APA Marinha Litoral Sul, formam um mosaico de proteção ambiental marinho que busca ordenar e proteger o uso sustentável dos recursos marinhos em todo o Estado de São Paulo. No Litoral Norte, a APAMLN possui um Conselho Gestor, formado por representantes da sociedade civil e das diversas esferas de governo, de forma paritária. O CTEAC é um grupo formado por representantes do CG, entre outros parceiros. Entre as ações do CTEAC, destacam-se as campanhas de conscientização sobre a importância do defeso de diversas espécies marinhas mais visadas pela pesca na região. Através dos parceiros da APAMLN, essas informações são dissipadas para a comunidade local e visitantes, com o objetivo de chamar a atenção de consumidores, comerciantes e pescadores, já que algumas espécies, como o mero, estão ameaçadas pelo excesso de pesca.

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Arquipélago de

Alcat


Capa

trazes Responsável pela preservação de diversas espécies ameaçadas de extinção, este Santuário Ecológico guarda um dos maiores patrimônios do litoral brasileiro.


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ituado a 45 quilômetros de São Sebastião, o Arquipélago de Alcatrazes é formado por um conjunto de ilhas, ilhotes, lajes e rochedos que constituem um dos mais importantes abrigos para diversas espécies de aves e animais marinhos, muitas delas ameaçadas de extinção, além de espécies endêmicas, só encontradas por ali, como a Jararaca-deAlcatrazes e a Perereca-de-Alcatrazes. Desde 1987, a área é protegida pela criação da Estação Ecológica Tupinambás, uma Unidade de Conservação Federal administrada pelo ICMBio – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, que tem como focos principais o apoio e incentivo à pesquisa científica, preservação da natureza, educação ambiental, apoio ao desenvolvimento sustentável da região e fiscalização. Em toda a área protegida pela Estação Ecológica (ESEC) não é permitida a visitação pública, a navegação com petrechos de pesca ou outras atividades que causem danos ao meio ambiente, a fim de resguardar um dos únicos locais totalmente preservados do nosso litoral, que serve de berçário natural e área de descanso para diversas espécies marinhas, abriga o maior ninhal de Fragatas do Brasil e a maior concentração de tartarugas marinhas juvenis do Estado de São Paulo. De acordo com a Bióloga e Analista Ambiental Kelen Luciana Leite, que há dois anos e meio chefia a ESEC Tupinambás, atualmente há mais de 900 espécies catalogadas que têm sua sobrevivência ligada à preservação da região. Nos últimos anos foram registradas quatro espécies novas e há várias outras ainda em estudo a serem catalogadas. “Quando mais pesquisamos na área mais descobrimos coisas novas e interessantes”, comemora Kelen. Além da conservação direta das espécies que vivem no entorno ou utilizam a região para procriar ou descansar, pesquisas apontam que as áreas com restrição de pesca como o Arquipélago dos Alcatrazes são fundamentais para a manutenção dos estoques pesqueiros das áreas adjacentes, pois mantém populações viáveis de peixes que se reproduzem no local e têm suas larvas levadas pelas correntes colonizando as áreas vizinhas.


A fartura de alimentos e a tranquilidade das águas que cercam o arquipélago também atraem grupos de cetáceos, como golfinhos e baleias de diversas espécies, como as gigantes Baleias de Bryde, que chegam a medir 15 metros e a pesar 25 toneladas. Praticamente extintas na costa brasileira, elas são vistas com certa frequencia na região, que também recebe visitas esporádicas de espécies como a Jubarte, a Franca, a Minke e até a Orca. Entre os golfinhos, são avistados bandos de Pintado-do-Atlântico, Nariz-de-Garrafa, Dentes-Rugosos e Boto Cinza. “O Arquipélago dos Alcatrazes é um local ‘sagrado’ para o Litoral Norte. Desde os períodos pré-coloniais, existem indícios arqueológicos que apontam que o Arquipélago era usado pelos indígenas que aqui viviam nesta época para sepultar seus mortos em rituais sagrados”, lembra Kelen. Hoje, a área é considerada de alta relevância ecológica pelo Ministério do Meio Ambiente e está contemplada no programa de áreas prioritárias para conservação, devido a grande concentração de fauna, tendo algumas espécies exclusivas de Alcatrazes e protegendo cerca de 45 espécies ameaçadas de extinção. Outro ponto importante do Arquipélago dos Alcatrazes é a sua beleza cênica, que encanta a todos que têm a oportunidade de conhecê-lo. O seu pico mais alto possui 316 metros de altura (80 metros menos que o Pão de Açúcar, um dos mais belos cartões postais do país) com enormes paredões de granito no meio do mar, paisagem que sempre impressiona. Tais características transformaram a região em um dos maiores paraísos naturais do nosso litoral, constituindo uma área que requer cuidados e atenção permanentes, além de estratégias de preservação capazes de sensibilizar a comunidade. “A melhor maneira de todos ajudarem na preservação ambiental é gostando da região. A partir do momento que o cidadão gosta e se sente parte do lugar em que vive, ele instintivamente cuida desse lugar”, explica Kelen, que também é uma das responsáveis pelo projeto que pretende transformar o arquipélago em um Parque Nacional Marinho. A criação do Parque permitirá a visitação controlada, um antigo anseio da população do Litoral Norte, que sempre contempla as belezas do Arquipélago de longe, da costa. A visitação, se bem estruturada e regulamentada, pode servir como instrumento para sensibilizar as pessoas para a necessidade de conservação desse patrimônio natural único. “Acredito que não há possibilidade de proteção de um patrimônio natural se as pessoas diretamente envolvidas não o reconhecem como tal. Após a criação do Parque haverá um longo caminho pela frente para evitar que essa visitação seja descontrolada e cause impactos em um ambiente que se mantém bem preservado, apesar de estar em uma das regiões de maior desenvolvimento e densidade demográfica do país”, afirma a gestora da ESEC.


Fotos: Guilherme Andrade

Expedições de Avistagem de Baleias e Golfinhos

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nquanto a criação do Parque Nacional não for concretizada, uma forma de conhecer as belezas do Arquipélago de Alcatrazes é participar de uma das expedições promovidas pela ESEC Tupinambás em parceria com o Instituto Oceanográfico da USP e com os iate clubes de Ilhabela e Barra do Una. Com o objetivo de promover a pesquisa científica e a educação ambiental, as expedições são uma forma de conscientizar os participantes sobre a importância da preservação do local e de ampliar as possibilidades de estudo e pesquisa na região, já que cada embarcação inscrita leva a bordo um monitor treinado, que além de auxiliar na avistagem, também faz a identificação e registro das espécies. Para participar é preciso inscrever a embarcação e todos os tripulantes em um dos iate clubes, que vão informar a data da próxima saída, os detalhes e todas as regras da expedição, que incluem a assinatura de um Termo de Compromisso, onde cada participante assume a obrigação de não retirar nada da área, não deixar absolutamente nenhum lixo, não alimentar os pássaros, não levar nenhuma tralha de pesca e não ancorar em fundo de pedra/cascalho para não danificar os preciosos corais da região. Cada barco participante também deve obedecer a uma rota específica, traçada pelos organizadores. Desta forma, as embarcações percorrem trajetos paralelos garantindo a cobertura de toda a região, permitindo maior área de abrangência às pesquisas e ampliando as possibilidades de avistagem.


Também presentes em grande quantidade, os Atobás estão por toda parte da ilha, cuidando de seus ninhos, alimentando seus filhotes ou buscando alimento no território que dividem com outras espécies, como gaivotas, albatrozes, trinta-réis e diversas aves migratórias.

Foto: Guilherme Andrade

Depois de navegar por dezenas de quilômetros e, com sorte, avistar baleias, grupos de golfinhos e cardumes de diversas espécies de peixes, a chegada à Alcatrazes é anunciada por bandos enormes das cerca de 20 mil Fragatas (também conhecidas como Alcatrazes) que vivem por ali. A quantidade de aves é impressionante e em alguns momentos do dia elas cobrem o céu em revoadas que reúnem centenas delas.


A Estação Ecológica Tupinambás e a importância da criação do Parque Nacional Marinho A Estação Ecológica Tupinambás possui duas áreas, uma em Alcatrazes e outra nas ilhas de Cabras, Palmas e Laje do Forno, em Ubatuba.

Fotos: Guilherme Andrade

A posse do Arquipélago dos Alcatrazes é dividida com a Marinha do Brasil, que tem posse da Ilha principal, Sapata e Farol, sendo que estas áreas militares têm proibição de desembarque. Em toda a área Delta da Marinha, conforme delimitado em carta náutica, também é proibida a pesca e o fundeio. Há interdições temporárias de navegação em época de exercícios de tiro no local e fora desses períodos a navegação é permitida, desde que as embarcações não portem petrechos de pesca ou qualquer outro material que possa causar dano ao meio ambiente.



Foto: Guilherme Andrade

As demais formações do Arquipélago, como os parcéis do Nordeste e Sudoeste, Ilha do Oratório, Laje Negra, Ilha do Paredão, Ilhote do Paredão, Ilha Abapotissanga, Ilha Guaratingaçu, Ilha Carimacuí e Ilha Cunhambebe são de posse da Estação Ecológica Tupinambás. Além disso, a ESEC Tupinambás/ICMBio e o IBAMA são responsáveis pela proteção ambiental de todo o Arquipélago dos Alcatrazes, desenvolvendo ações para minimizar os impactos humanos e garantir condições para a regeneração natural naquele ambiente. O ICMBio possui dois planos de ação para proteção de espécies ameaçadas no Arquipélago dos Alcatrazes: um para a herpetofauna insular (jararacas e pererecas) e outro para proteção das tartarugas marinhas, além de um terceiro plano de proteção da Toninha, uma das espécies de cetáceos mais ameaçadas do mundo, que ocorre nas áreas da ESEC em Ubatuba. O ICMBio também está propondo a criação de um Parque Nacional nas áreas contíguas da ESEC em Alcatrazes, para aumentar a área marinha de proteção do Arquipélago e possibilitar o ecoturismo controlado.



Foto: Guilherme Andrade

Capa “O nosso papel como gestores ambientais da área e do entorno é oferecer informação e oportunidade para que as pessoas saibam das condutas corretas para evitar impactos ao meio ambiente, mas temos também que estimular essas pessoas a perceberem esse ambiente. Nós temos a maior biodiversidade do mundo aqui no Litoral Norte de São Paulo e muitas pessoas vão para fora do país para ver o que temos aqui. Temos que aprender a valorizar o que é nosso, pois sem isso não aprenderemos a cuidar, e não há proteção ambiental sem a participação da população local. O melhor fiscal é o cidadão. Temos tentado envolver as pessoas em alguns projetos que estimulem esse olhar diferente para o ambiente, e um desses projetos é a avistagem de baleias e golfinhos que desenvolvemos com apoio do setor náutico e de voluntários. O objetivo maior desse projeto é permitir que as pessoas se identifiquem com Alcatrazes, vejam sua beleza e vivenciem o ambiente, para que possam perceber a importância de se preservar esse patrimônio, além de contribuir para o conhecimento científico do Arquipélago”, completa a bióloga Kelen Leite. Interessados em participar as Expedições de Avistagem devem entrar em contato com o Iate Clube de Barra do Una e Iate Clube de Ilhabela para inscrições: www.yci.com.br | www.icbu.com.br


Foto: Guilherme Andrade


Hospedagem

Pousada Canto Bravo teve novidades durante a temporada de verão Sempre em busca de surpresas para recepcionar seus hóspedes, a charmosa pousada na Praia do Bonete trouxe estrangeiros de diferentes partes do mundo para integrar seu staff durante esta temporada.

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m chefe austríaco, uma barwoman das Ilhas Canárias e uma uruguaia que já trabalhou como assistente pessoal da rainha da Jordânia! Esta foi a composição do staff estrangeiro que se juntou à equipe local para recepcionar os hóspedes da Pousada Canto Bravo durante esta temporada de verão. A proposta de promover este intercâmbio cultural e profissional entre as pessoas que trabalham na pousada (a maioria caiçaras de famílias tradicionais do Bonete) e convidados de vários cantos do mundo, é uma das iniciativas de André Queiroz, responsável pelo empreendimento, para garantir qualidade e exclusividade no atendimento dispensado aos seus hóspedes. “Passei quase quatro anos na Europa, trabalhando nas diversas áreas da hotelaria e atendendo público de todo o mundo. Esta experiência me mostrou o quanto este intercâmbio de informações é importante para a atividade turística e por isso a cada ano procuramos incrementar nossa equipe trazendo estrangeiros com boas historias e vasta experiência na hotelaria”, explica André. E esta troca de experiências rende bons frutos para todos os envolvidos: os estrangeiros têm a oportunidade de conhecer um lugar incrível, preservado e

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cheio de histórias, na praia que é considerada uma das mais bonitas do Brasil, e de interagir com uma comunidade tradicional, sua cultura e forma de vida tão singular. Os moradores locais, por sua vez, têm contato com outras línguas e outras culturas, aprendem coisas novas e ampliam sua capacidade de adaptação. E a pousada ganha novos ares, com a energia de uma equipe que está a todo o vapor, cheia de ideias e pronta para receber os turistas com toda a atenção e cuidado que eles merecem. Outra área da pousada que tem grandes benefícios com esta troca é a gastronomia. Neste ano, quem passou por lá teve a oportunidade de experimentar diversas especialidades, preparadas pelo chef austríaco Sandro que, em parceria com a já consagrada chef Celina, que comanda a cozinha da Canto Bravo, preparou receitas surpreendentes para os jantares especiais à luz de velas. Mais informações e reservas: www.pousadacantobravo.com.br

Fotos: Guilherme Andrade



Gastronomia

Senhor Boteco

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naugurado no final do ano passado, na Barra Velha, bem próximo a entrada da cidade, o Senhor Boteco traz para Ilhabela o clima descontraído e boêmio dos botecos paulistanos, com mesas ao ar livre, cardápio caprichado de petiscos e tira-gostos e uma diversificada carta de cervejas, com rótulos nacionais e importados, em garrafas de 650 ml, 1 litro ou long neck. Além do amplo bar, que tem diversas marcas de cerveja, destilados, coquetéis e caipirinhas, vodcas e uísques importados, cachaças, vinhos e espumantes, bitters e licores, a casa também conta com restaurante e pizzaria com forno a lenha. No cardápio do restaurante, que serve almoço, jantar, petiscos e lanches, há opções de entrada como as porções de Bolinho de Bacalhau ou Carne Seca, Croquetes, Lulas à Provençal ou à Dorê, Pastéis, Calabresa Acebolada, Polenta ou Mandioca fritas, entre outras. No menu “Monte o seu prato”, é possível escolher entre diversas opções de filé, como Picanha, Mignon, Badejo, Salmão, Frango e Pescada, servidos com três acompanhamentos. Também há pratos à La Carte para duas pessoas, como diversas receitas de Camarões, Caldeirada, Peixada e Escondidinho, além de Pratos do Dia, com preços bastante convidativos. E para as crianças, há pratos kids.

Fotos: Guilherme Andrade

Música de qualidade, boa comida e cerveja gelada no novo bar de Ilhabela!


Para acompanhar a cerveja, a casa oferece ainda especialidades como espetinhos de Moela de Frango, Tábuas de Frios, porções de Costelinha de Porco, Picanha no Rechaud, Linguiça na Frigideira e Tábua de Boteco, entre outras. A partir das 18:30h, a pizzaria serve as tradicionas pizzas na pedra, assadas em forno a lenha, em versões que vão das tradicionais mussarela, margherita e calabresa até especialidades como Peperone, Camarão e Rúcula com Tomate Seco. Abre todos os dias, a partir das 12h. Rua Espírito Santo, 9 Barra Velha. Tel. (12) 3896-1412.


Gastronomia

Feel Good lança Chá Verde com Cranberry Bebida exclusiva no mercado que une saúde, sabor e 0% de caloria

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ioneira no segmento de chá verde pronto para beber no Brasil, a WOW!Nutrition inova mais uma vez trazendo para o consumidor a exclusiva combinação do Chá Verde com a Cranberry, fruta que vem se tornando cada vez mais popular e procurada no País. A cranberry faz parte da família das "superfruits", frutas consideradas especialmente valiosas pelos benefícios que podem oferecer para a saúde, fornecendo vitaminas, minerais e antioxidantes que protegem o corpo. A cranberry, além de ser muito nutritiva, tem a capacidade de ajudar na prevenção e tratamento de infecções urinárias, principalmente em mulheres. Já


o Chá Verde é extraído da planta milenar Camellia Sinensis, muito popular na China e Japão e que vem sendo cada vez mais apreciada pelo público do ocidente. O motivo do aumento no consumo são as propriedades antioxidantes atribuídas a ela. Estudos científicos vêm relacionando o chá verde com a manutenção e redução de peso, já que a presença de cafeína e de antioxidantes pode colaborar com a quebra de gordura e com um aumento no funcionamento do metabolismo. Essa deliciosa combinação do chá verde com a cranberry é leve, refrescante e tem 0% de caloria. Uma forma mais natural e saudável de se hidratar. A bebida é ideal para os consumidores que se preocupam com a alimentação saudável e não tem muito tempo para preparar chá. O produto é rico em Vitamina C, não possui conservadores, açúcar e caloria. Feel Good Chá Verde com Cranberry pode ser consumido a qualquer hora do dia e em qualquer lugar. A dica é consumir o produto gelado, o que deixa o sabor ainda mais refrescante.


Gastronomia

Zé Renato e Renato Braz apresentam o show Papo de Passarim,

do Julião

Foto: Maristela Martins

no restaurante Prainha

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ando início a sua agenda de jantares especiais seguidos de shows com grandes nomes da música popular brasileira, o Restaurante Prainha do Julião, que no ano passado recebeu artistas como Nana Caymmi, Alaíde Costa e o próprio Renato Braz, acompanhado de Nelson Ayres, traz como primeira atração de 2013 o show Papo de Passarim, que acontece no dia 2 de março. Concerto de cordas e vozes Duas vozes, dois violões, um pouco de percussão. O formato limpo e intimista é a base do magistral encontro de Zé Renato e Renato Braz. A dupla coleciona muitas afinidades: cantores afinadíssimos e

sofisticados constroem suas carreiras por caminhos bem próprios, com assinatura. E o novo ponto, interseção entre as duas histórias, acontece no show que virou CD e DVD, e volta para a estrada como show. Papo de passarim, singelo assim. O disco não marca apenas o encontro de dois trabalhos, é efetivamente uma obra de duo. Nesse trabalho os dois dividem vocais, direção musical e se dobram nos violões e nas percussões. A dupla tem o acompanhamento luxuoso do baixo de Sizão Machado, pontuando elegante o ambiente. O senso comum aponta sempre o Brasil como um país de grandes cantoras. Mas o encontro dessas vozes privilegiadas mostra o outro lado. Dois cantores sofisticados e elegantes

em um encontro que pode, sem o medo do exagero, ser classificado como único. Jantar especial Antes do show, que começa às 23h, a chef Ana Luisa Julião servirá um jantar especial, com Tabule ou Lula a Vinagrete de entrada, Filé de Anchova com purê de Banana da Terra ou Risoto de Carne Seca com Abóbora para os pratos principais e Mousse de Iogurte com calda de Frutas Vermelhas ou Sorvete de Chocolate com Farofa de Mascavo de sobremesa. Os lugares são limitados. Faça sua reserva! (12) 3894-1867 | 9119-5410 prainhadojuliao@hotmail.com


Alta Gastronomia no melhor hotel de praia da América Latina Sobre as areias da Praia do Curral, o luxuoso DPNY tem Sushi Bar, Beach Club, Sunday Brunch e o melhor da cozinha contemporânea no premiado Tróia. Tudo aberto ao público, para que os visitantes também possam aproveitar um pouco da exclusividade dispensada aos hóspedes do hotel.

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Para estender os mimos que oferece aos seus hóspedes também a moradores, visitantes e frequentadores de Ilhabela, o DPNY abre ao público as portas de seu estiloso clube de praia, com opções que vão do sofisticado Brunch servido aos domingos à beira da piscina e com vista para o mar, até verdadeiras viagens gastronômicas pelos sabores da cozinha contemporâneamediterrânea do estrelado Tróia, premiado diversas vezes por publicações brasileiras e internacionais. Tróia Restaurante – dedicado a alta gastronomia e aberto ao público diariamente, o Tróia combina criatividade e equilíbrio entre os ingredientes em uma cozinha brasileira com toques da culinária mediterrânea, ingredientes tipicamente brasileiros e algumas receitas tradicionais. Pelo quinto ano consecutivo, foi estrelado

pelo Guia Quatro Rodas, uma das mais importantes publicações do segmento de viagens e gastronomia do país. Para acompanhar pratos como o Gamberi Tróia, um dos mais premiados do cardápio, o restaurante também oferece uma diversificada carta de vinhos franceses, italianos, espanhóis, portugueses, chilenos, argentinos, brasileiros, australianos, sul africanos e neozelandeses. Sushi Bar - Localizado ao lado da piscina, com vista para o mar, o Sushi Bar do DPNY é comandado pelo Sushiman Ricardo Rodrigues e é o único de Ilhabela aberto durante o dia, a partir das 12h, a semana inteira. Entre as especialidades, estão cortes especiais de peixes frescos e selecionados, diversos tipos de sushis, temakis, uramakis, niguiris e outras delícias da culinária japonesa, que graças às suas receitas nutritivas, leves e equilibradas, é considerada uma das mais saudáveis do mundo!

Fotos: Divulgação

lassificado pelo renomado guia britânico Condé Nast, considerado a bíblia do turismo de luxo mundial, como o “Melhor Hotel de Praia da América Latina”, o DPNY Beach Hotel esbanja luxo e sofisticação e atrai todos os anos milhares de turistas brasileiros e estrangeiros que querem aproveitar as belezas de Ilhabela com todo o conforto e exclusividade de um hotel cinco estrelas.

Beach Club – com menu de entradas e aperitivos, sanduíches e pratos rápidos e leves para quem está na praia, o restaurante do Beach Club também é aberto ao público, que pode aproveitar todo o conforto do clube de praia do hotel através do serviço de Day Use, que dá acesso a toda a área de lazer, incluindo um luxuoso Spa com vista para o mar, lounge, jacuzzi de água quente, piscina interna aquecida, banho a vapor com cromoterapia e duas saunas, salão de estética, náutica, bosque particular, serviço de praia com camas e ocas e a enorme piscina externa, aquecida e equipado com sistema de som Bose. Sunday Brunch – mais uma das exclusividades oferecidas aos hóspedes e visitantes, o Sunday Brunch é a opção perfeita para quem se deu ao luxo de dormir até tarde no domingo e pode aproveitar aquele café-da-manhã que se estende e vira almoço! Servido aos domingos após o meio dia, traz um magnífico buffet gourmet com opções de entradas, principais como paejas, mexilhões, camarões, ostras cultivadas e cevices, sobremesas, frutas da época e outras especialidades. Mais informações e reservas: (12) 3894-3000. www.dpnybeach.com.br 35 - REVISTA ILHABELA


Vela

Beto Pandiani finaliza preparativos para nova aventura O velejador fará a travessia do Atlântico da Cidade do Cabo (Africa do Sul) até Ilhabela em 30 dias, direto, num catamarã sem cabine. Esta será a sétima expedição de Betão pelos mais temidos mares do mundo.

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velejador Beto Pandiani finaliza sua preparação para o desafio de cruzar o Atlântico Sul a bordo de um catamarã sem cabine, sem motor e zero de conforto durante 30 dias ininterruptos. A largada para a aventura da Cidade do Cabo, na África do Sul, até Ilhabela, no Brasil, está marcada para 10 de março. Em linha reta são 3.600 milhas náuticas (6.660 quilômetros), mas a viagem se tornará ainda mais longa, já que Betão e seu parceiro Igor Bely precisarão aumentar em 40% o caminho fazendo uma parábola, o que vai dar ao todo 5.000 milhas náuticas (9.260 quilômetros).

usar a natureza a favor. "A nossa saída será bem difícil já que a meteorologia no sul da África é bastante instável. Para amenizar as condições adversas de frio e vento, nós vamos velejar ao norte nos primeiros seis dias. A rota é paralela à costa da África do Sul e da Namíbia. Passaremos na Costa dos Esqueletos que é a porção de terras desérticas desta costa tão inóspita no sul do continente africano", diz Beto Pandiani. O barco passará por diversos esqueletos de navios que naufragaram e foram parar nas areias do litoral. "Não existe um lugar na África tão mórbido e ao mesmo tempo belo como este".

"A viagem será bem complicada. Vamos passar por regiões de ventos fortíssimos, principalmente no Cabo da Boa Esperança, conhecido também como das Tormentas. A média de ventos da expedição será de 25 nós. Além disso, a água é muito fria, com muitos tubarões. Esta será a nossa maior permanência a bordo, já que o recorde era de 18 dias direto na Travessia do Pacífico, no final de 2007", revela Betão Pandiani.

O barco, de carbono - Batizado de Picolé, tem 24 pés (oito metros) e é feito todo em carbono para suportar as condições adversas. O catamarã (veleiro de dois cascos) tem 300 quilos a menos do que o do pacífico. O veleiro foi construído na Alemanha pela Eaglecat. O modelo é híbrido, ou seja, não existe outro igual no mundo. "Dificilmente alguém encomenda um barco deste porte para viajar. Normalmente barcos deste tamanho são usados para competição ou laser em águas abrigadas", conta o velejador.

A ideia da travessia do atlântico é fazer o caminho do vento e da corrente, ou seja,

O barco de Betão Pandiani e Igor Bely foi desenvolvido com base nas experiências das aventuras anteriores. Na prática, o

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velejador tirou tudo que não funcionou ou quebrou e adaptou para a nova realidade, dando mais segurança a bordo. "Hoje em dia as construções navais para barcos de alta performance esbarram no dilema leveza versus resistência. Vamos saber do resultado no nosso projeto durante a viagem entre Cidade do Cabo e Ilhabela". A chegada, que deve ocorrer 30 dias após a largada, será na sede da BL3, na Praia da Armação, em Ilhabela, litoral norte de São Paulo. Duas semanas para patrocinar - A nova aventura está orçada em R$ 500 mil e só o barco custou R$ 150 mil. O velejador adotou uma estratégia pouco usada no mercado esportivo brasileiro para buscar patrocínio: o financiamento coletivo (crowdfunding). A ‘ação entre amigos’ já chegou a 70% e os interessados podem ajudar a expedição fazendo doações. O valor do financiamento coletivo da rota sem escalas em mar aberto será exclusivamente para cobrir despesas com equipamentos, que incluem GPS, telefones via satélite, dessalinizadores de água, alimentos liofilizados e outros mais. Essa viagem, assim como as cinco anteriores de Beto Pandiani pelos mares do mundo, vai virar um livro. O método é muito comum fora do País e financia bandas, espetáculos teatrais, ensaios fotográficos e expedições.


O principal benefício do crowdfunding é a possibilidade de dar o primeiro "empurrão" necessário, criando uma forte rede de apoio para o projeto. Os investidores tendem a se tornar embaixadores da marca e virando clientes no futuro. Além do financiamento coletivo, Beto Pandiani tem como patrocinadores Semp Toshiba, Mitsubishi e a RedBull. Para contribuir e saber mais entre no www.opote.com.br

A partir disso o velejador tem colecionado aventuras incríveis e histórias inesquecíveis, enfrentando marés, tempestades e outras adversidades para chegar ao destino final.

Betão Pandiani e suas aventuras - Desde 1993, velejar deixou de ser um hobby para se tornar profissão na vida de Beto Pandiani.

Em 2004 foi a vez de ir da Flórida à Nova Iorque, na regata Atlantic 1000, a mais longa prova para catamarãs do planeta. O resultado foi acima do esperado, um segundo lugar na competição. Já em 2005, na "Rota Boreal", foram três meses velejando de Nova Iorque até Sisimiut, na Groenlândia, enfrentando as terríveis condições climáticas polares. Entre 2007 e 2008, junto com Igor Bely, Beto Pandiani atravessou o Oceano Pacifico, partindo do Chile e chegando à Austrália. Foram 17 mil quilômetros percorridos, muitas semanas sem ver terra e mais um título: o de primeiros velejadores do mundo a cruzar o Pacífico Sul em um barco sem cabine.

Em 1994 Betão organizou sua primeira expedição, que foi chamada de "Entre Trópicos". Ele zarpou de Miami para a Ilhabela em 289 dias no mar. Em 2000 foi a vez da "Rota Austral", partindo do Chile, cruzando o Cabo Horn - ponto alto da expedição - até a Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, em 170 dias. A "Travessia do Drake", em 2003, saiu de Ushuaia e cruzou a passagem entre a América do Sul e a Antártica. Foram 45 dias que deram a Beto Pandiani e Duncan Ross, seu parceiro de viagem, o título de primeiros velejadores a chegarem à Península Antártica em um barco sem cabine.

Mais informações : www.betopandiani.com.br Facebook : www.facebook.com/betopandiani Fan page : www.facebook.com/Beto Pandiani Exrtreme Expreditions


Lançamento

Kasih Hotel de Charme é a nova opção de hospedagem em Ilhabela Instalado na Praia da Pacuíba, em uma das regiões mais bonitas e preservadas da Ilha, o empreendimento de alto padrão conta com unidades para aquisição de uso exclusivo ou parcial.

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magine viver momentos inesquecíveis na ilha mais charmosa do Brasil, podendo contar com a exclusividade e a conveniência de um hotel. Este é o conceito inovador do Kasih Hotel de Charme, novo lançamento em Ilhabela. O Kasih foi concebido com um projeto ecológico e conceito arquitetônico sustentável e está localizado no norte da ilha, na Praia de Pacuíba, uma das mais bonitas do arquipélago e próximo à Praia de Jabaquara. Com estilo arquitetônico oriental, remete ao estilo “hippie-chique” em suas 36 habitações. Piscina, restaurante, spa, academia, room service, beach service e estacionamento são algumas das principais facilidades oferecidas. Todas as unidades possuem vista 180 graus para o mar, hidromassagem na varanda e decoração, ambientação e amenities diferenciados, entre outras características que tornam o empreendimento um ícone no modelo de hospitalidade em Ilhabela. Aliando exclusividade e conveniência, o Kasih Hotel de Charme oferece 16 unidades para aquisição, já mobiliadas, com todas as instalações prontas para uso. Estas unidades contarão com os serviços de governança, estacionamento, segurança, manutenção e administração do hotel e seus usuários poderão usufruir de todas as opções de lazer, alimentação e demais serviços disponibilizados aos hóspedes do hotel. A administração do empreendimento será feita pela empresa Vert Hotéis, referência mundial em hospitalidade de alto padrão, e haverá a possibilidade de intercâmbio de férias através da Interval, trocando tempo de estadia de sua unidade por outras propriedades ao redor do mundo.

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Opções especiais de aquisição O Kasih Hotel de Charme é inovador tanto no conceito quanto nas possibilidades de aquisição, oferecendo a opção integral ou fracionada das unidades de acordo com o perfil de cada um. A opção de Tempo Integral é ideal para frequentadores assíduos de Ilhabela que buscam um local com conforto, exclusividade e conveniência de serviços. Já a opção de Tempo Fracionado, grande tendência nos Estados Unidos, é ideal para frequentadores esporádicos que desejam adquirir a fração de uma unidade somente pelo tempo que desejam utilizar. Em ambos os casos, nos períodos em que não estiverem utilizando, os proprietários poderão disponibilizar sua unidade para locação, gerando renda, ou trocando tempo de estadia em mais de 2.700 hotéis e resorts ao redor do mundo. Saiba mais sobre o Kasih acessando o site www.kasih.com.br ou pelos telefones (11) 3511-2111 e (12) 3896-3075.


Gatos de madeira e metal e escultura de S達o Francisco de Assis, na Villa Rose Grelle.

Bule de prata com arranjo floral, cachorro esculpido em madeira e tela, na Butterfly.

Novos modelos da cole巽達o de Ver達o 2013, na Alto Asthral.

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Pratos de cerâmica artesanal pintados a mão com paisagens de Ilhabela, no Ateliê Cerãmica com Arte.

BoasCompras

Peixe de metal e esculturas, na Espaço Casual.

Alto Asthral Shopping São Paulo - loja 7 - Vila Tel. (12) 3896-6569 Ateliê Cerâmica com Arte | Silvia Araújo Rua Espírito Santo, 145 - Barra Velha Rua da Padroeira , 12 - loja 6 - Vila Tel.: (12) 3896-5751 Butterfly Av. Almirante Tamandaré, 149 - Itaquanduba Tel. (12) 3896-2736 Consultoria Ótica Tatiane Utiaque Rua Irene Barbosa, 137 - Perequê Tel. (12) 3896-6676

Solares masculino e feminino Evoke, na Consultoria Ótica Tatiane Utiaque.

Espaço Casual Praia Fazenda Barreiros, 2024 Tel. (12) 3896-6605 Villa Rose Grelle Av. Princesa Isabel, 988 - Perequê (em frente ao Bradesco) Tel.: (12) 3896-5788 / 3896-2484


Coleções masculina e feminina Verão 2013, na Estilo Direto.

Óculos HB, acessórios de prata e solar Ray Ban com 3 jogos de lentes, na Ótica e Relojoaria São Sebastião.

Luminária, cabideiro e objetos de decoração, na Lampião Luz e Arte.

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BoasCompras

Toalhas Buddemeyer, na Sr. Cochilo - Casa dos Colchões.

Suportes com rodinhas para vasos, de diversos modelos e tamanhos, na Chácara Pau-Brasil

Chácara Pau-Brasil Av. Princesa Isabel, 1.788 - Perequê Tel. (12) 3896-1617 Organizadores, na Limpa Ilha.

Estilo Direto Rua Dois Coqueiros, 115 - lj. 2 - Perequê Tel. (12) 3896-1374 Lampião Rua Sérgio Rodrigues, 17- Perequê (ao lado do Bradesco) Tel.: (12) 3896-1487

Esculturas decorativas, na Espaço Casual.

Limpa Ilha R. Benedito dos Anjos Sampaio, 155 - loja 1 (Rua do Fórum) - Barra Velha Tel. (12) 3895-7266 Ótica e Relojoaria São Sebastião Av. Princesa Isabel, 1173 - Lj 1 - Perequê Tel.: (12) 3896-2221 Sr. Cochilo Casa dos Colchões Av. Princesa Isabel, 2339 - Barra Velha Tel.: (12) 3895-1101


Carnaval Unidos do Garrafão conquista o tetracampeonato em Ilhabela. No desfile de blocos carnavalescos houve empate e o título foi dividido entre a Banda das Bonitas e o Tim Malha.

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Na disputa entre as escolas de samba, a “Unidos do Garrafão”, do bairro Água Branca, conquistou pela quarta vez consecutiva o título do Carnaval de Ilhabela. Última a entrar na avenida na noite de segunda-feira (11/2), a agremiação trouxe um enredo que exaltou a música brasileira e agitou a “Passarela do Samba” na Rua Dr. Carvalho, na Vila. “O que toca no rádio, toca no seu coração”, de autoria do presidente da escola, Cléber dos Santos, o Clebinho, fez a galera cantar ao longo do desfile. Fantasias luxuosas e alegorias bem produzidas, sua tradicional bateria e a beleza plástica de seu casal de mestre sala e porta bandeira e de sua comissão de frente lhe renderam o tetracampeonato com 78,5 pontos. O vice-campeonato ficou com a Escola de Samba “Leões do Ita”, dos bairros Itaquanduba e Itaguassú, com 78 pontos. Em terceiro veio a “Unidos de Padre Anchieta” (77,25 pontos), da Vila, seguida de Mocidade Independente de Ilhabela (74,5), Água na Boca (74,25) e Mocidade Sul da Ilha (74,25).

Foto: Iraê Bornholdt

Carnaval de Ilhabela teve atrações para todos os gostos: matinês, desfiles de escolas de samba e de blocos carnavalescos, bailes populares e o tradicional Banho da Doroteia.


Foto: Vanessa de Paula

“O Garrafão faz o samba para o povo, do povo para o povo”, exclamou Tutula, um dos intérpretes da escola, na abertura do desfile das campeãs, na noite de terça-feira (12/2). Pouco antes, o diretor de harmonia da escola, o advogado Sidnei Apocalipse, recebeu das mãos do prefeito Toninho Colucci o troféu de campeã do Carnaval 2013. “É o resultado do trabalho de todos, parabéns a toda a família Garrafão”, disse o diretor. O prefeito Toninho Colucci, elogiou a agremiação pelo quarto título consecutivo e salientou a beleza do Carnaval de Ilhabela. “Foram cinco dias de muita festa, em que turistas e moradores puderam aproveitar a qualidade de nosso Carnaval, desde os desfiles até os bailes populares, nosso Banho da Doroteia e as matinês. As escolas de samba mais uma vez mostraram sua força na avenida. Já fui presidente de escola de samba e sei da dedicação de todos para o desfile acontecer. Parabéns a Unidos do Garrafão pelo título e a todos que ajudam a fazer do Carnaval de Ilhabela o melhor da região”, declarou Colucci. A “Unidos do Garrafão” foi fundada há 27 anos em Ilhabela. Na época havia um campeonato de futebol no Campo do Galera, no bairro da Água Branca, e o prêmio para a equipe vencedora sempre era um garrafão de vinho, daí nasceu o “Bloco do Garrafão” e depois a escola. Hoje é uma das agremiações que mais envolvem a comunidade e conta com o voluntariado de famílias de diversos bairros do município que garantiram as vitórias nos anos de 2007, 2010, 2011, 2012 e agora em 2013. Além dos desfiles de escolas de samba, o Carnaval de Ilhabela 2013 contou com desfiles de blocos, matinês nas praias, bailes populares e o tradicional Banho da Doroteia. O evento teve o patrocínio da cervejaria Itaipava. Os blocos Banda das Bonitas e Tim Malha empataram na primeira colocação com 40 pontos, seguidos por Unidos do Pequeá (39,5), Azul e Branco (37), Unidos do Morro (35,9) e Segura o Bagre (35,5).

Foto: Ivan Misael

Foto: Ana Carla


Festa de Nossa Senhora D’Ajuda

Programação em homenagem à padroeira de Ilhabela teve atrações especiais.

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omemorada no dia 2 de fevereiro, a Festa de Nossa Senhora D’Ajuda e Bom Sucesso é uma das mais antigas tradições do calendário cultural e religioso de Ilhabela e atrai todos os anos centenas de pessoas, desde fiéis e devotos que acompanham a missa solene seguida de procissão pelas ruas da Vila, até moradores e visitantes que aproveitam as atrações culturais preparadas pela prefeitura em parceria com a Paróquia. Além da celebração religiosa promovida pela igreja, que no dia 2 teve início na Barra Velha, com a carreata que conduziu a imagem da santa até a Matriz, na Vila, seguida pela missa e procissão, a comemoração contou ainda com a tradicional quermesse, com barracas de comidas e bebidas e sorteios de prêmios. Para completar a programação, a Prefeitura de Ilhabela, através das secretarias de Turismo e Fomento e da Cultura, com apoio do Ministério da Cultura e patrocínio da Redecard, trouxe para a cidade atrações especiais, como o show de Oswaldo Montenegro, na sexta, dia 01 de fevereiro, e a apresentação do “Concerto de Verão”,

com a Camerata Bachiana do SESI, sob a regência do renomado Maestro João Carlos Martins e participação especial da Orquestra Popular de Ilhabela e de ritmistas da escola de samba paulistana Vai-Vai. Padroeira de Ilhabela A devoção a Nossa Senhora D’Ajuda foi trazida para Ilhabela pelos colonizadores portugueses e a primeira capela em sua homenagem foi construída no final do século XVIII, pelo vigário de São Sebastião, o padre Manoel Gomes Pereira Marzagão. Alguns anos depois, a capela foi substituída por uma igreja, inaugurada em 2 de fevereiro de 1803 pelo padre João Rodrigues Coelho.

O estado atual da Igreja Matriz é fruto do trabalho e dedicação do escultor paulista Alfredo Oliani. Por volta de 1950, o artista começou a arrecadar doações para a reforma da fachada e dos altares, pintura do forro e dos quadros e a colocação do novo piso. Ele também contribuiu com a execução de várias obras, dentre as quais se destacam a “Via Sacra” e as quatro grandes estátuas que estão na frente da Igreja.

Em 1805, restaurada e ampliada por Julião de Moura Negrão, a igreja tornou-se Matriz, permitindo a emancipação políticoadministrativa da Capela de Nossa Senhora D’Ajuda e Bonsucesso que, em 3 de setembro daquele ano passou a se chamar Vila Bela da Princesa, denominação mais tarde substituída por Vilabela, Formosa e, finalmente, Ilhabela. Foto: Guilherme Andrade

Oração de Nossa Senhora D’Ajuda Lembrai-vos, ó doce Mãe, Nossa Senhora D’Ajuda, que nos foi dada por Jesus para nosso amparo! Cheios de confiança na Vossa bondade nós vos clamamos em nosso auxílio. Mãe querida Senhora D’Ajuda, acolhei benigna todas as nossas súplicas e dignai-vos atendê-las. Rogai por nós Santa Mãe de Deus, pra que sejamos dignos da promessa de Cristo. Amém! Foto: Guilherme Andrade 46 - REVISTA ILHABELA


Programação artística

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Padroeira

ogo após o show pirotécnico que encerrou a procissão, o “Concerto de Verão”, promovido pela Prefeitura com apoio do Ministério da Cultura e patrocínio da Redecard, reuniu cerca de três mil pessoas na Vila, que tiveram a oportunidade de assistir a Camerata Bachiana do SESI, sob a regência do renomado Maestro João Carlos Martins e participação especial da Orquestra Popular de Ilhabela e de ritmistas da escola de samba paulistana Vai-Vai. O público apreciador da música erudita chegou cedo para garantir o lugar mais próximo do palco montado na Praça das Bandeiras, na Vila, e o espetáculo começou pontualmente às 21h. O maestro já havia conquistado a simpatia dos ilhabelenses ao conhecer e “tocar as pedras do sino” na Praia da Garapocaia, na tarde de sexta-feira (1º/2). “É um momento mágico, corri o mundo inteiro para chegar aqui em Ilhabela e ouvir de uma pedra o som de sinos. Qualquer ser humano pode compreender que Deus existe, pois a última coisa que esperava encontrar na vida era uma pedra que soasse como o sino de uma Igreja”, declarou o Maestro João Carlos Martins. Ele também ministrou uma emocionante palestra para convidados durante a manhã de sábado. Antes do concerto, o maestro e a camerata foram recepcionados por uma brilhante apresentação da Orquestra Popular de Ilhabela, coordenada pelo Maestro Almir Clemente, com a participação especial da cantora Bárbara Rodrigues e do músico Beto Di Franco. Ao final da apresentação, o Maestro João Carlos brindou a Orquestra de Ilhabela, regendo a música “Baião Caiçara” de autoria do Maestro Clemente. Em seguida, a orquestra deu o lugar no palco aos integrantes da Camerata Bachiana, que prosseguiu com a regência do Maestro João Carlos e, dentre diversas peças da música clássica, como Bach e Mozart - apresentou em seu repertório “Trem das Onze”, de Adoniran Barbosa, acompanhada por integrantes da bateria da escola de samba paulistana Vai-Vai e cantada pelo jovem tenor Jean Willian. O tenor ainda fez uma homenagem à Nossa Senhora D’Ajuda, cantando “Ave Maria” emocionando a plateia.

Foto: Vanessa de Paula


MeioAmbiente

ENCANTADORES TIRIBAS PRAGAS URBANAS OU VÍTIMAS DA URBANIZAÇÃO? Pyrrhurra frontalis (Tiriba da testa vermelha)

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*Silvana Davino

ste pequeno periquito, chamado por alguns de maritaca, faz questão de marcar presença em Ilhabela. Não precisamos entrar no mato para vê-la, pois ela voa por toda a cidade e até em locais onde há poucas árvores e muitas construções. Fazem seus ninhos nos telhados das casas e dos comércios e com seus bicos poderosos podem descascar fios elétricos e causar curtos circuitos nas instalações, queimando aparelhos elétricos e causando prejuízos para os proprietários. Estamos lidando com uma praga urbana ou uma espécie vitimada pela retirada de seu habitat natural, que precisa adaptar-se a um novo meio para sobreviver? Em recente levantamento de dados feito pelo grupo de trabalho GESFAUI (Gestão da Fauna Silvestre de Ilhabela), verificou-se que a tiriba é uma das aves mais resgatadas pelos órgãos ambientais e uma das mais atendidas pelos veterinários. Muitas delas aparecem mutiladas, enroscadas em linhas de pipas, chocadas contra vidros e algumas são brutalmente retiradas dos ninhos dos telhados das casas, onde filhotes morrem sem qualquer cuidado.

Podemos minimizar este impacto com algumas medidas simples: - Antes de construir, inclua no projeto a vedação dos vãos nos telhados e a colocação de adesivos nos vidros; - Se as tiribas já estiverem morando no seu telhado, segue uma dica para a vedação: Pegue uma tela de arame flexível (tipo galinheiro) e faça bolas que se moldem aos vãos das telhas. Prepare tantas bolas quantos vãos a serem preenchidos; - Antes de colocá-las, levante várias telhas, olhe e ouça para se certificar de que não tenha nenhuma tiriba dabaixo do telhado; - Preencha todos os vãos, sem deixar pontas de arame para fora.

Caso você descubra que já há um ninho formado, provavelmente estará entre os meses de setembro a março, período reprodutivo da espécie. Tenha um pouco de paciência... Espere que os filhotes cresçam e não deixe de vedar o telhado no final de março ou começo de abril. Após algumas experiências de fechamento dos vãos nos telhados; como massa de cimento, passarinheiras e espuma expandida, cheguei à conclusão que a bola da tela galinheiro é um método mais eficiente que os outros. Outra vantagem de usar a tela é que o ar vai continuar circulando entre as telhas e o forro, mantendo uma temperatura mais agradável na casa. A sua participação é muito importante para a preservação dos animais silvestres da Ilhabela. Ajude a divulgar! Se você tem algo a acrescentar sobre este assunto, dúvida ou comentário entre em contato conosco. *Silvana Davino é membro do GT Animais Silvestres de Ilhabela. silvana.davino@uol.com.br 48 - REVISTA ILHABELA


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É bom correr descalço?

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os últimos anos aconteceu uma verdadeira revolução nas mega empresas fabricantes de calçados ditos especiais para corrida. O motivo é que cada vez mais pessoas estão correndo descalças ou utilizando os calçados chamados de minimalistas. Este tipo de calçado que mais se parece com luvas para serem usadas nos pés já ocupa lugar de destaque nas prateleiras das grandes lojas de calçados esportivos. Será esta tendência um modismo? Bem, se for, é um modismo com dois milhões de anos pelo menos, pois nossos ancestrais não usavam calçados. Tênis com amortecedores de impacto em diversos pontos da sola surgiram por volta de 1980, modelos e mais modelos foram criados desde então, cada vez mais caros e pasmem de acordo com pesquisas iniciadas em 2005 na universidade de Harvard estes tipos de tênis inibem a amplitude e a variação da movimentação natural dos pés quando estamos nos deslocando. A corrida sob o ponto de vista morfofuncional (estrutura/função). Para entender o que a inibição da amplitude e da variação da movimentação natural dos pés causa no organismo vou dar um exemplo. Se você já fraturou algum osso e precisou ficar com esta área imobilizada por tala ou gesso ou se ficou doente e precisou ficar em repouso confinado ao leito sabe que estas situações fizeram com que você atrofiasse na área imobilizada pela tala ou gesso ou fizeram com que você atrofiasse de forma generalizada quando permaneceu confinada ao leito. Atrofia, se você não sabe é quando os tecidos biológicos (ossos, tendões, ligamentos, músculos, cartilagens, pele) diminuem de espessura, se tornam fracos, enrijecidos, secos e a até a pele fica toda enrugada perdendo elasticidade, flexibilidade e força. Lembre-se que quando estamos usando tênis estamos imobilizando os pés, portanto estamos favorecendo a atrofia de tecidos.

Renovação de tecidos Caminhando e correndo descalço impedimos a atrofia e favorecemos outro fenômeno importante que é a constante renovação morfológica. Ossos, tendões, ligamentos, pele etc. estão em constante renovação. Por exemplo, temos um esqueleto praticamente novo a cada seis meses. Esta renovação é constante e muito rápida em bebes, crianças e adolescentes e começa a diminuir em velocidade e eficiência quando nos tornamos adultos e vamos envelhecendo. Para que você tenha uma ideia numérica segundo os anatomistas o pé humano é composto por 26 ossos com designs irregulares, 30 articulações sinoviais, mais de 100 ligamentos e aproximadamente 30 feixes musculares. Usando tênis constantemente para se exercitar você fará com que estes componentes se renovem cada vez mais fracos e em alguns casos os ossos e as articulações chegam a mudar a posição natural ao se ajustarem ao formato do calçado se tornando funcionalmente ineficientes. De uma olhada neste site onde o profissional explica como e porque isto acontece http://www.posecoachblog. com/2010/06/foot-mechanics.html. Aspectos neurológicos na corrida estando descalço. Existem grandes quantidades de sensores (mecanoreceptores) na sola dos pés que são ativados pela pressão que exercemos ao apoiar o pé no chão. De acordo com as áreas apoiadas fazemos os ajustes articulares para amoldar o pé ao tipo de piso onde estamos nos deslocando. Por exemplo, quando corremos na areia que é um piso mais macio e mais irregular precisamos fazer ajustes muito precisos, além de fazer mais força. Quando corremos em um gramado que é mais firme e mais uniforme os ajustes são diferentes. Da mesma forma se corremos em um piso duro e nivelado os tipos de ajustes serão diferentes dos dois exemplos anteriores. Quando usamos tênis

(em qualquer tipo de piso) este processo está inibido, pois as solas dos pés estão amoldadas e em contato com a sola do calçado ao invés de fazerem contato direto com o piso. A sola é sempre igual, diferente do piso natural que muda constantemente. Em consequência os pés ficam cada vez menos eficientes e esta ineficiência é transmitida para cima em direção aos tornozelos, joelhos, quadril, coluna, cabeça, ombros e braços. Este encadeamento ineficiente quando estou calçado é a causa direta de lesões. Minha opinião Correr estando descalço é excelente por todos os motivos que citei acima. Importante, no entanto é considerar que atualmente as crianças mal nascem e já estão calçadas. Este procedimento cultural imobilizou os pés da maioria das pessoas tornando-os fracos e ineficientes. É preciso, portanto orientar uma transição gradativa para quem quer se livrar dos tênis especiais. Fiz um programa cuidadoso e gradativo durante quatro anos e hoje corro descalço na maioria das vezes e uso também as sapatilhas luvas para os pés em algumas situações. Continuo correndo descalço e aprendendo novas estratégias a cada dia para tornar a corrida cada vez mais prazerosa e eficiente. Bons treinos!

*José Augusto Menegatti é Professor de educação física formado pela Universidade de São Paulo. Foi preparador físico de equipes de voleibol masculinas e femininas com passagens por seleções paulistas e Brasileiras. Durante 30 anos de trabalho com o esporte desenvolveu técnicas que trazem resultados rápidos e eficientes. Atualmente desenvolve um trabalho pessoal direcionado para a Reabilitação e Condicionamento Morfofuncional. Atende a pessoas que buscam saúde e bem estar e atletas de alto rendimento. Em 1989 fez o treinamento para a aplicação do Método Rolfing® de Integração Estrutural no Rolf Institute (Boulder- Colorado). Foi instrutor desta instituição de 2002 até 2009. É co proprietário de um Centro de Estudos em Fluência Motora em Ilhabela/ SP onde oferece grupos de estudos para Educadores e Fisioterapeutas. Para saber mais: contato@espacojera.com.br / (12) 3896-1135 50- REVISTA ILHABELA


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