Revista Anchieta - Novembro 2017

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DESTAQUE

Ambientes educadores: um tour pelo Novo espaço da Educação Infantil

REDE JESUÍTA DE EDUCAÇÃO

PERFIL ANCHIETANO

I SINU do Colégio Anchieta: alunos discutem questões sociais

Daniela Ungaretti relembra os tempos de Anchieta

ARTIGO

Consolidando a aprendizagem dos alunos por meio da neurociência



SUMÁRIO EXPEDIENTE

EDITORIAL

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APM

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DIRETOR-GERAL:

Pe. João Claudio Rhoden, SJ DIRETOR ACADÊMICO:

Dário Schneider

ESPECIAL

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SISTEMA

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JESUÍTAS QUE

Sou professor porque...

DIRETOR ADMINISTRATIVO:

DE AVALIAÇÃO

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Inácio Reinehr

REDAÇÃO/JORNALISTA RESPONSÁVEL:

ORGANISMOS

Valéria Machado (MTB-RS 14.876)

COMPLEMENTARES

REDAÇÃO:

GEA - CPCA - CEFUCA

CONSELHO EDITORIAL:

PERFIL

Setor de Comunicação e Marketing do Colégio Anchieta

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ARTIGO

Pedagogia Inaciana: tempo de sonhos, descobertas e ousadia nas infâncias!

FIZERAM HISTÓRIA

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REDE DE PAIS

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Pe. João Claudio Rhoden (Direção Geral), Marcia Schivitz (SOE), Dóris Trentini (SOP), Christiane Sisson (SOCE), Marcio Longhi (SOREP), Raquel Rocha (APM) REVISÃO:

Renato Deitos FOTOGRAFIAS:

Magis Produções, arquivos do Colégio e arquivos pessoais PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO:

Anderson Muniz - Clemente Design PRODUÇÃO GRÁFICA:

DANIELA UNGARETTI Aluna do Anchieta entre 1985 e 1993

Cristina Guzinski

PRÉ-IMPRESSÃO E IMPRESSÃO:

ANS

TIRAGEM:

4.000 exemplares

ARTIGO

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A importância da neurociência na educação

DESTAQUE

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Novo espaço da Educação Infantil: ambientes educadores

REDE JESUÍTA DE EDUCAÇÃO

CAPA:

Novo Espaço da Educação Infantil do Colégio Anchieta Foto: Nilton Santolin O papel utilizado na REVISTA ANCHIETA ­possui certificação FSC, sistema internacionalmente reconhecido, que identifica, através de sua logomarca, produtos ­originados do bom manejo florestal.

ACONTECE

A REVISTA ANCHIETA é um órgão oficial de divulgação do Colégio Anchieta.

CONTATOS www.colegioanchieta.g12.br

@ anchieta_comunicacao@colegioanchieta.g12.br facebook.com/colegioanchietapoa Twitter: @AnchietaPoaRS instagram.com/colegioanchietapoa anchietapoa (51) 3382.6000

O que é importante levar em consideração na hora de escolher a escola ideal para seu filho?

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POR DENTRO DA SALA DE AULA

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EDITORIAL

Pe. João Claudio Rhoden

A REVISTA ANCHIETA é o resultado de um esforço compartilhado entre muitos corações, mentes e mãos, seja na busca de informações sobre o que acontece no dia a dia da vida escolar, seja na experiência de refletir e escrever sobre importantes aspectos da educação. Cumpre, assim, seus objetivos de informar e formar, tornando-se mais uma oportunidade oferecida aos professores e colaboradores administrativos, aos alunos e seus pais, como aos antigos alunos e amigos, para acompanhar aspectos importantes do cotidiano escolar e recordar atividades e fatos que marcaram e ainda marcam essa bonita história de educação, já com 127 anos.

DIRETOR-GERAL

Nesta edição da REVISTA ANCHIETA, de número 32, que agora você, prezado leitor, tem em mãos, além dos aspectos típicos do cotidiano da vida escolar, vai encontrar artigos sobre educação; eventos e fatos marcantes; entrevistas; trabalho sobre a avaliação da aprendizagem; a escolha do colégio ideal para o seu filho; assuntos da Rede Jesuíta de Educação; Jesuítas que fizeram história; Novo espaço da Educação Infantil, entre outros. Na Seção Acontece, caro leitor, você encontrará eventos que marcaram o segundo semestre do ano, tais como: Nosso Jeito de Aprender, dirigido aos futuros pais e às famílias que desejam conhecer mais o modo como o Colégio Anchieta faz educação; a comemoração da Semana Farroupilha, um fato histórico o leitor poderá importante do Rio Grande do Sul, conhecer, muito apreciada pelas crianças; Projeto Anchieta Narra, que talvez até oproporciona aos educadores em geral identificar-se com maior conhecimento sobre a atuação as lembranças dos seus colegas dos diversos setores da instituição; a participação de uma antiga da Orientadora Educacional Isabel aluna do Colégio Tremarin no Fórum Mudanças de Hábito e Redução de Danos à Saúde, Anchieta, recordar promovido pela Folha de São Paulo. Na Rede Jesuíta de Educação, o trabalho do o leitor encontrará informações Padre “Schmitão”, sobre o Sistema de Qualidade da como professor Gestão Escolar (SQGE), trabalho de Química... em desenvolvimento no Colégio com o objetivo de qualificar ainda mais seus processos, sobretudo seu projeto de educação integral de qualidade, humana de acadêmica, que atinge o aluno na sua inteireza. Também foi importante a primeira Simulação das

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| REVISTA ANCHIETA

Nações Unidas no Colégio Anchieta, na qual os alunos foram os verdadeiros protagonistas, mostrando que são capazes de organizar uma Conferência das Nações Unidas (ONU), com debates sobre temas de importância global. Outros temas, eventos e artigos o leitor poderá ainda encontrar nas páginas desta edição da REVISTA ANCHIETA, entre os quais tomo a liberdade de mencionar alguns: Reflexão sobre a Família Anchietana Solidária, projeto que mobiliza a comunidade escolar a doar tempo e disposição para levar alegria a crianças e idosos atendidos por entidades assistidas pelo Colégio Anchieta; A importância da neurociência na educação, artigo que relata a experiência de uma professora ao utilizar jogos para ensinar química aos seus alunos; o artigo Pedagogia Inaciana: tempo de sonhos, descobertas e ousadia nas infâncias!, que relaciona a Pedagogia Inaciana ao desenvolvimento das crianças da Educação Infantil. Por fim, o leitor poderá conhecer e talvez até identificar-se com as lembranças de uma antiga aluna do Colégio Anchieta, recordar o trabalho do Padre “Schmitão”, como professor de Química do Colégio Anchieta, e informar-se mais sobre alguns organismos complementares do Colégio. Ao agradecer a convivência, a parceria e o apoio, desejo a vocês, pais, alunos, professores, colaboradores administrativos, antigos alunos e amigos, que façam uma excelente leitura da REVISTA ANCHIETA, para todos construtiva e, para muitos, certamente cheia de lembranças e saudades. Caros leitores, um excelente final de ano letivo e, desde agora, FELIZ NATAL em CRISTO.


APM

FAMÍLIA ANCHIETANA SOLIDÁRIA:

uma experiência para quem tem os pés ligeiros, os braços abertos e um coração imenso Quando nós, pais, escolhemos uma instituição para formar nossos filhos, trazemos uma série de expectativas em relação ao futuro deles. Vislumbramos onde queremos que eles cheguem e traçamos meios de auxiliar no processo de formação integral, preparando-os plenamente para a vida.

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ma das dimensões que enxergo como fundamental nessa trajetória diz respeito ao sentimento de amor e doação que deve estar presente em nossas vidas. “Em tudo amar e servir” nos ensina Santo Inácio de Loyola. A partir desse sentimento, devemos ser protagonistas e agentes da transformação. Mais do que desejar um mundo melhor, precisamos urgentemente desenvolver um sentido maior para a vida: a busca pelo Magis! Parte dessa busca acontece aqui no Colégio Anchieta. Nossos filhos vivenciam esse sentimento através do Apadrinhamento, das visitas que fazem às instituições assistidas pelo Colégio, nas trocas, no convívio, na doação! Todos os envolvidos nesse processo invariavelmente ganham. Há alguns anos, a Direção do Colégio Anchieta levou um desafio até a APM. Preparávamos mais uma edição da “Festa da Família” e percebemos a necessidade de remodelar esse “encontro” da comunidade anchietana. Por que não pensar em algo que ultrapassasse os muros da instituição? Então, foi surgindo um novo molde e se desenhou, a muitas mãos, o Projeto Família Anchietana Solidária. Assim, poderíamos também participar daquilo que nossos filhos vivenciam no Colégio Anchieta, conhecendo mais profundamente as reais necessidades dessas instituições agraciadas nos projetos de ação social oferecidos pela instituição. Já estamos na 4ª edição desse projeto, que a cada ano se aprimora e se desenvolve, contando com a participação cada vez mais expressiva de alunos, pais, professores e colaboradores. É a comunidade anchietana

abraçando a causa, dispondo de seu tempo, dos seus talentos, da sua generosidade. Levamos aquilo que somos e nos doamos naquilo que sabemos fazer! E junto a isso surgiu a ideia de desenvolver algo relacionado à saúde, ao bem-estar, ainda na 2ª edição da Família Anchietana, em 2015. Reunimo-nos em um grupo de cirurgiões-dentistas, todos pais e mães anchietanos, e buscamos a parceria com a Associação Brasileira de Odontologia do RS (ABO-RS), que já desenvolve Mais do que desejar um ações sociais em saúde bucal. mundo melhor, precisamos Desenhava-se urgentemente desenvolver um nesse instante um sentido maior para a vida: a projeto chamado “Um Sorriso busca pelo Magis! para Todos”. Reunimo-nos na APM e planejamos toda a ação. No dia da Família Anchietana Solidária, dividimonos entre quatro ou cinco instituições das oito atendidas e desenvolvemos ações de prevenção com palestras, instrução de higiene oral, aplicação de flúor e distribuição dos kits e do material informativo fornecido pela ABO-RS. Com o tempo, mais pessoas uniram-se ao grupo, e, comprometidos com o sentimento de amor e doação, nos vinculamos a um projeto da ABO Nacional chamado “Um sorriso do tamanho do Brasil”, que unifica as ações de todas as ABOs com o objetivo de transformar vidas, devolver a dignidade ao ser humano e proporcionar bem-estar. Não há sentido em buscarmos o crescimento, seja ele qual for, em nível pessoal ou profissional, se não tornarmos essa aquisição acessível ao outro! Não nos desenvolvemos plenamente apenas por nós mesmos. Somos o maior exemplo dos nossos filhos. Vamos ensiná-los a viver para o outro, pelo outro. Vamos mostrar a eles que o mundo precisa de pessoas que tenham iniciativa, Denise Golder PRESIDENTE DA APM que tenham os pés ligeiros, os braços abertos e um coração imenso! NOVEMBRO DE 2017 |

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ORGANISMOS COMPLEMENTARES

GEA: A VOZ DOS ANCHIETANOS! O Grêmio Estudantil do Anchieta é composto por dez alunos, que desde a época da campanha para eleição possuem como objetivo número um representar os outros anchietanos, ser sua voz perante a Direção e a Coordenação do Colégio.

Queremos ouvir os alunos e ser um meio de poderem se expressar e ter suas ideias levadas em conta. Além desse fator representativo, possuímos outras funções/projetos, como possibilitar que o aluno faça (por meio do Grêmio e em parceria com organizações públicas) seu cartão TRI e sua carteirinha de estudante. Também focamos em projetos que estimulem a integração entre o Grêmio e os estudantes, e entre os próprios alunos. Realizamos, em junho, o Dia dos Namorados, em que os anchietanos podiam mandar entre si cartas, flores, doces ou serenatas. Já mais focado ao pessoal do 6° e 7° Anos, produzimos um Cineminha na sala do Audiovisual com exibição de filme, além de pipoca e bebida para as turmas. Outro projeto muito requisitado pelos alunos e com bom retorno foi o Campeonato de Truco, em que a dupla que ganhasse o jogo de cartas seria premiada com uma janta paga em um grande restaurante da cidade. E recentemente fizemos pesquisas de opinião com os alunos em relação a situações atuais da sociedade brasileira. Nossas propostas continuam, e muito mais se realizará dentro da atual gestão. Integração com representantes das outras séries, debate com Grêmios Estudantis de outras escolas, Taça GEA (campeonato de futebol entre colégios de Porto Alegre), Festival Interno da Canção Anchietana, Campeonato de Stop, entre outros. Estamos muito contentes por ter essa missão de ser a voz dos alunos e fazer do Anchieta um lugar em que nós nos vemos representados, importantes e principalmente ouvidos.

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| REVISTA ANCHIETA

CPCA: UNINDO PROFESSORES!

O Centro de Professores do Colégio Anchieta foi fundado em 13 de junho de 1970. É uma entidade jurídica de direito privado, sendo suas atividades geridas e regidas por estatuto próprio e pela legislação em vigor, sem fins lucrativos, políticos ou religiosos. São finalidades do Centro a proteção e a defesa dos interesses dos associados, além da promoção de atividades de integração cultural, social e recreativas de seus membros, estimulando momentos de lazer, entre outras. Ao longo de anos, através das solicitações do Centro, muitas melhorias foram implementadas no ambiente educativo. O Centro e a Direção do Colégio se inter-relacionam através de diálogo aberto e parceria. Diálogo esse que visa a promover o desenvolvimento nesse fértil âmbito educacional. É costume o CPCA realizar, anualmente, dois eventos para confraternização dos associados. Alguns eventos são inesquecíveis! Em outubro, seus membros também recebem um presente carinhoso pelo Dia dos Professores. Podem fazer parte do corpo de associados do CPCA todos os professores e monitores que exerçam atividades de ensino e qualquer membro do serviço do Colégio que esteja ligado a atividades educacionais, técnicas e administrativas. Sintam-se convidados a fazer parte desse grupo! A Assembleia é o órgão soberano do CPCA e a ela compete deliberar qualquer matéria de interesse social para a qual tenha sido convocada. Em qualquer tempo, os associados podem convocar Assembleia. O Centro de Professores do Colégio Anchieta é de fundamental importância social e conta com a participação de todos!

CONHEÇA O CEFUCA! Um espaço constituído pelos colaboradores do Colégio Anchieta para representar todos aqueles que estão imbuídos nessa bonita missão que é educar. Talvez vocês não conheçam o Centro dos Funcionários do Colégio Anchieta, ou simplesmente Cefuca, mas ele é um importante organismo complementar da nossa Instituição. O Cefuca foi fundado em 12 de abril de 1986 como uma sociedade civil, sem fins lucrativos, que tem suas atividades regidas por um estatuto próprio. Entre seus principais objetivos está a promoção de atividades sociais, recreativas e culturais; o zelo pelos interesses de seus associados; o relacionamento com organizações de mesma natureza; a defesa dos direitos

dos associados; tornar conhecidas as atribuições e o trabalho dos colaboradores; bem como buscar a harmonia entre colaboradores e outros atores do contexto escolar. O Centro é aberto a todos os colaboradores do Colégio, e todos os anos há eleições para renovar a gestão da entidade. A ideia é que pessoas de diferentes setores participem da gestão, trazendo novas ideias e possibilitando uma visão sistêmica sobre nossas necessidades e virtudes. Nesses 31 anos de existência, o Cefuca possibilitou diversas oportunidades de lazer e recreação aos seus associados, além de vários benefícios. Nossa missão é garantir que os colaboradores se sintam parte da história dessa instituição e que possam participar ativamente dos espaços que lhes são próprios.


PERFIL ANCHIETANO

DANIELA UNGARETTI Aluna do Anchieta entre 1985 e 1993

Jornalista e apresentadora Ela é companhia diária dos gaúchos logo no início da manhã e é uma das reponsáveis por mantê-los bem informados sobre tempo, trânsito e as primeiras notícias do dia. A jornalista e apresentadora do Bom Dia Rio Grande e, por vezes, também do Jornal do Almoço ambos da RBS TV, Daniela Ungaretti estudou no Anchieta e relembra com muito carinho dos momentos vividos aqui. REVISTA ANCHIETA | Em que período ­você

estudou no Anchieta?

DANI UNGARETTI | Entrei em 1985, no

Ensino Fundamental, e fui até o último ano, em 1993.

RA | Quais são suas principais lembranças

do Colégio? DU | São muitas lembranças boas dos anos de Anchieta! Guardo recordações de professores queridos e lembro da minha primeira professora, a Cida. Eu tinha 9 anos, vinha de outro colégio, e estava cheia de expectativa e receio em relação à nova escola. Ela foi tão receptiva e ensinava de um jeito tão especial que me marcou para sempre. Com alguns professores, eu mantenho contato até hoje, como a Lourdes, de Português. Lembro também de muitos colegas, de momentos bacanas em sala de aula, de passeios com a turma e de amizades especiais RA | De que locais mais gostava? DU | Sempre fui estudiosa, e ambientes como a biblioteca me encantavam. No Ensino Médio, adorava os laboratórios, achava o máximo o ambiente de pesquisas e experiências! Gostava também das caminhadas na pista durante as aulas de Educação Física, e do ginásio de esportes, onde participei de muitos jogos de vôlei.

As aulas de teatro também eram muito interessantes, e um grande desafio, porque sempre fui tímida. Uma vez, fiz uma apresentação de O tempo e o vento, em que representei a personagem Bibiana. Nunca esqueci, e, mais tarde, desenvolvi um gosto especial pelo teatro. Pensei, inclusive, em ser atriz, mas acabei optando pelo jornalismo. RA | E as suas disciplinas favoritas? DU | Gosto especialmente da área de

Humanas, e adorava as disciplinas de História e Literatura. Também sempre tive facilidade com a Língua Portuguesa e com as redações, porque gosto muito de ler e escrever. Aliás, uma das grandes e melhores experiências que eu tive no Colégio foi escrever um livro. Tenho-o guardado até hoje! Foi incrível pensar em cada capítulo daquela história, que ganhou o título de Em Busca do Amanhã, algo estilo

(...) desenvolvi um gosto especial pelo teatro. Pensei, inclusive, em ser atriz, mas acabei optando pelo jornalismo. As amizades marcaram a vida escolar de Daniela.

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PERFIL ANCHIETANO

A turma de Daniela foi a mesma por muitos anos. Hoje eles mantêm contato pelas redes sociais.

A jornalista construiu uma carreira de sucesso na RBS TV e divide seu tempo entre o papel de apresentadora e mãe de dois filhos.

Sidney Sheldon. A área de Exatas é o meu ponto fraco. Nunca me dei bem com a Física e a Matemática! RA | Ainda mantém contato

com ­ex-colegas? Quais? DU | Tínhamos uma turma bacana e que ficou junta por muitos anos. Foram tantos momentos com os colegas Lina, Luli, Leca, Fabi, Mari, Gui, Serginho, Nega, Pablo, André Alvarenga... éramos uma turma divertida. Cada um de nós seguiu caminhos diferentes, alguns foram embora do País, mas a amizade continua. E hoje, com as redes sociais, o contato fica muito mais fácil. E como é bom acompanhar, anos depois, as nossas famílias, os nossos filhos, as nossas escolhas, nem que seja pelas redes sociais. RA | O Colégio influenciou na sua escolha profissional de alguma forma? DU | Durante o colégio, os alunos já vão despertando o interesse pelas áreas em que demonstram mais afinidade. Se forem estimulados pela escola e receberem uma boa base de aprendizado, essas experiências e os ensinamentos marcam a formação e os ajudam, com certeza, na escolha profissional. Desde a minha adolescência, eu já mostrava interesse pelo jornalismo, justamente pelo gosto pela leitura e a escrita, que foi estimulado e ganhou força durante as aulas no Colégio.

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| REVISTA ANCHIETA

RA | Há histórias peculiares? DU | Há muitas histórias, e é muito

bom relembrar épocas e momentos tão especiais da vida. Lembro de uma apresentação na formatura do último ano. Meu grupo fez uma música brincando com a professora Regina, de Química, que era exigente demais. Nós pegamos a melodia da música Another Brick in the Wall, do Pink Floyd, e fizemos uma letra especial. Ficou tão boa, que até hoje eu me pego cantarolando o refrão! RA | Deixe uma ­mensagem para nossos alunos. DU | Curtam todos os momentos no Colégio, são recordações que nós levamos para a vida inteira. E estudem bastante, com dedicação e responsabilidade. Façam valer o aprendizado que vocês recebem no Anchieta, vai ser muito importante no futuro profissional.

Tínhamos uma turma bacana e que ficou junta por muitos anos. Foram tantos momentos com os colegas Lina, Luli, Leca, Fabi, Mari, Gui, Serginho, Nega, Pablo, André Alvarenga...


ARTIGO

A IMPORTÂNCIA DA NEUROCIÊNCIA NA EDUCAÇÃO Andressa Esswein | Docente de Química do Ensino Médio

A neurociência cognitiva, mais conhecida como neuroeducação, é uma área de estudos relativamente recente que contempla conhecimentos de neurociência, psicologia e pedagogia. Um dos objetivos dessa área é incentivar o desenvolvimento da rede de conhecimentos para tornar eficiente o funcionamento mental, ou seja, estimular a plasticidade neuronal do cérebro. Para tal, o docente pode apropriar-se de conhecimentos neuroeducacionais para ativar, corretamente, áreas cerebrais específicas e promover a efetiva aprendizagem, memorização e, por fim, utilizar os diferentes tipos de memória para que o aluno possa, de forma autônoma, resolver problemas, fazer escolhas e tomar decisões.

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as o que é a “efetiva” aprendizagem? Segundo a neurociência, a aprendizagem é o processo de aquisição de novas informações que são retidas na memória. Somente a partir da aprendizagem é que nos tornamos capazes de orientar o comportamento intelectual. O desafio dos docentes é saber consolidar a memória dos alunos para a sua evocação permanente. O tipo de memória normalmente utilizada pelos alunos é a memória de curta duração, que proporciona a consciência de continuidade do tempo e é usada para estudos prévios de avaliações escolares formais. Tecnicamente, a grande mudança de paradigma está na consolidação e no uso das memórias de longa duração, que estabelecem o fortalecimento das redes neuronais por meio de novas cadeias proteicas, ou seja, é o “registro” permanente deixado por estímulos nervosos. Podemos estimular o fortalecimento da rede neuronal dos nossos alunos através de jogos e atividades que utilizem a criatividade e despertem as emoções de forma positiva.

Como aplicação de uma ferramenta neuroeducacional, relato o uso de jogos como forma de avaliação em turmas da 1ª Série do Ensino Médio, nas quais ministro a disciplina de Química. Os alunos foram orientados a criar jogos relacionados ao conteúdo estudado, com um contexto desafiador e limitação de tempo. Um jogo com essas características é conhecido como scape game. Montam-se salas temáticas em que os jogadores são “trancados” e devem conseguir desvendar mistérios e decifrar enigmas para conseguir escapar da sala no tempo limite. No jogo criado pelos alunos, o grupo criador equipou o grupo de dentro da sala com um walkie talkie e forneceu pistas quando necessário. Os enigmas e mistérios foram criados utilizando reações químicas cotidianas, ampulhetas de tempo, textos químicos codificados, senhas a serem decifradas com átomos da tabela periódica, dentre outros mistérios interessantes e divertidos. O resultado foi além do esperado! O objetivo de aprendizado foi atingido, a memória de longo prazo provavelmente tenha sido consolidada durante todo o processo. DISCIPLINA DE CIÊNCIAS

Outro exemplo de aplicação de ferramenta neuroeducacional foi realizado na disciplina de Ciências – Introdução à Química pela professora Camila Franzoi, no 9º Ano do Ensino Fundamental. Os alunos foram encorajados a realizar uma atividade na qual deveriam narrar, criativamente, a história da evolução dos modelos atômicos, utilizando livre forma de expressão gráfica. Segundo ela, refletindo sobre as dificuldades que alguns alunos apresentavam com a tecnicidade da linguagem química, a atividade propôs que eles tivessem liberdade e criatividade para escolher o formato que mais lhes agradasse. Poderiam ser histórias em quadrinhos, diários, viagens no tempo, colagens, entre outras possibilidades. E o resultado foram trabalhos ricos em

O desafio dos docentes é saber consolidar a memória dos alunos para a sua evocação permanente. detalhes, cada um com seu formato e com uma linguagem química reescrita de forma mais jovial, mais divertida. USO DA EMOÇÃO

Nos casos relatados, um fator observado foi o uso da emoção durante as atividades, um importante modulador da memória. As emoções são estimuladas em uma região cerebral chamada de amígdala e situam-se próximo à região do hipocampo (local onde há a consolidação das memórias de longo prazo). Portanto, se o aluno se envolve na tarefa, há o fortalecimento das associações entre as memórias novas (de curta duração) e as preexistentes (de longa duração). O ­fortalecimento de memórias de longo prazo é um processo contínuo, porém, demorado, por isso é importante o uso continuado de tarefas intelectuais que gerem emoções positivas. Após esses resultados animadores, acredito que o conhecimento básico do funcionamento cerebral de nossos alunos pode auxiliar no planejamento das atividades, beneficiar o processo de aprendizagem, consolidar a memória de longo prazo e, principalmente, estimular a utilização da informação de forma inteligente, competente e contextualizada. Socialmente, a grande mudança de paradigma está na compreensão da neuroeducação para aplicação prática em ambiente educacional. Para tal, neuroeducador, seja bem-vindo ao contexto escolar! NOVEMBRO DE 2017 |

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Foto: Reinaldo Canato - Folhapress

ACONTECE

FAMÍLIAS PARTICIPAM DO NOSSO JEITO DE APRENDER

Uma manhã para explorar tudo o que o Colégio Anchieta pode proporcionar aos seus alunos. Assim foi a última edição do Nosso Jeito de Aprender, que aconteceu no dia 19 de agosto e recebeu famílias que estão à procura de escola para os filhos. Das 9h às 12h, pais e filhos conheceram a infraestrutura do Colégio, a proposta pedagógica e a equipe de profissionais que atua na Educação Infantil e no 1º Ano do Ensino Fundamental. As famílias cujos filhos estão com idade escolar entre 3 e 5 anos conheceram o Novo Espaço da Educação Infantil e encantaram-se com a possibilidade de um espaço totalmente planejado para essa faixa etária. Já os pais e as crianças com idade para ingressar no 1º Ano do Ensino Fundamental conheceram os espaços e como funciona o processo de alfabetização nessa idade. Os números dessa edição confirmam o sucesso dessa iniciativa, que já acontece há 17 anos. Na Educação Infantil, em torno de 350 pessoas participaram, entre pais e filhos. Já no 1º Ano foram 130.

COORDENADORA DO SOE PARTICIPA DE FÓRUM DA FOLHA DE SÃO PAULO

No dia 23 de agosto, a Coordenadora do Serviço de Orientação Educacional do Colégio Anchieta, Isabel Tremarin, participou da segunda mesa de debates do Fórum Mudanças de Hábitos e Redução de Danos à Saúde, promovido pela Folha de São Paulo. Junto com ela, estavam o professor da Faculdade Saúde Pública da USP e Presidente da Associação Brasileira Multidisciplinar de Estudos Sobre Drogas (Abramd), Rubens Adorno, e o Coordenador Nacional de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas do Ministério da Saúde, Quirino Cordeiro. Isabel falou sobre a prevenção do consumo de álcool entre jovens e adolescentes, trazendo como exemplo prático de conscientização a produção do filme Art. 243, lançado em junho pela Associação de Pais e Mestres e Colégio Anchieta. Ela destacou que um dos maiores riscos do consumo de álcool entre jovens é o fato de o cérebro ainda estar em desevolvimento nessa fase da vida.

ANCHIETANOS PARTICIPAM DE XIV ENCONTRO DAS ESCOLAS JESUÍTAS DO CONE SUL No dia 30 de agosto, 30 alunos dos 7º, 8º e 9º Anos embarcaram para participar do XIV Encontro das Escolas Jesuítas do Cone Sul, em Córdoba, na Argentina. A recepção foi calorosa por parte do Instituto Jesuíta Sagrada Família, colégio-sede do Encontro, e também pelas famílias que hospedaram os anchietanos em suas residências. Participaram do Encontro 12 escolas de cinco países: Chile, Paraguai, Brasil, Argentina e Uruguai. A bagagem veio repleta de experiências e aprendizados riquíssimos na convivência com nossos “hermanos” argentinos. O evento propiciou momentos de jogos, brincadeiras e vivências inesquecíveis. A próxima edição do Encontro das Escolas Jesuítas do Cone Sul, em 2018, será aqui no Colégio Anchieta. 10

| REVISTA ANCHIETA


ACONTECE

APM E ANCHIETA PROMOVEM 4ª EDIÇÃO DA FAMÍLIA ANCHIETANA SOLIDÁRIA

ALUNOS DE EDUCAÇÃO INFANTIL AO 5º PARTICIPAM DE PROGRAMAÇÃO ESPECIAL NA SEMANA FARROUPILHA

Cultivar as tradições gaúchas significa retornar à história de nossas raízes e aprender mais sobre nossa cultura, hábitos e costumes. Pensando nisso, as equipes de Educação Infantil ao 5º Ano do Ensino Fundamental organizaram uma série de atividades especiais para comemorar a Semana Farroupilha no Anchieta. O galpão do 1º ao 5º Ano foi instalado no Auditório do Prédio B, um local aconchegante para ouvir belas histórias, cantar canções gauchescas e ainda apresentar as danças típicas. Os alunos também degustaram iguarias da culinária como o churrasquinho e o pingo de leite. A hora cívica, com a execução dos hinos nacional e riograndense, também fez parte da programação. Na Educação Infantil, muita música e até uma Mostra Gaúcha na Sala Multiuso 2, contando um pouco da história farroupilha por meio de objetos e utensílios da cultura gaúcha.

No dia 26 de agosto, um verdadeiro mutirão de solidariedade organizou-se para uma experiência diferente: compartilhar vivências, histórias e alegria em entidades assistidas pelo Colégio Anchieta. O Projeto Família Anchietana Solidária, uma parceria entre Associação de Pais e Mestres e Anchieta, acontece desde 2014 e propõe que pais, alunos e professores visitem entidades e conheçam outras realidades. Nessa edição, 228 pessoas visitaram sete entidades: Amparo Santa Cruz – Lar São Francisco, Amparo Santa Cruz – SASE, Creche Pé de Pilão, Educandário São João Batista, Abrigo João Paulo II – Casa-Lar Farol da Esperança, Abrigo João Paulo II – Casa-Lar Coração de Jesus e Abrigo João Paulo II – Casa-Lar Pérolas do Amanhecer.

COLÉGIO ANCHIETA REALIZA A VII MOSTRA CIENTÍFICA

De 25 a 27 de setembro, os alunos do 6º Ano ao Ensino Médio mostraram que o interesse pela iniciação científica pode começar na educação básica. A VII Mostra Científica, cujo tema foi “Mentes curiosas precisam se expressar”, contou com 48 trabalhos inscritos e uma novidade: os alunos participaram da organização do evento. O objetivo da Mostra é permitir aos alunos a liberdade de pensar e ter experiências fora da sala de aula, desenvolvendo habilidades e competências na área científica, contemplando a estratégia de ensino investigativo e a desconstrução do tempo e do espaço escolares. A Comissão Organizadora dessa edição foi formada pelos professores Flávio Medina, Camila Franzoi, Rafael Irigoyen, Aline Trentini, além de representantes de alunos. Na abertura do evento, houve a entrega do Troféu Balduíno Rambo ao representante da personalidade homenageada pelo Prêmio Agapan de Ecologia 2017, Flavio Lewgoy (in memoriam).

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ACONTECE

PROFESSORES COMPARTILHAM PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NO 2º ANCHIETA NARRA O compartilhamento de práticas pedagógicas pode fortalecer a parceria entre o corpo docente, inspirar os professores a ter novas ideias para aplicar em sala de aula e ainda possibilitar a divulgação de um modelo de ensino inovador. E é pensando nisso que o Serviço de Orientação Pedagógica do Colégio Anchieta promoveu a 2ª edição do Anchieta Narra no dia 28 de agosto. O Anchieta Narra é um espaço para que os professores compartilhem seus projetos, seus objetivos, mostrando experiências de superação dos modelos tradicionais de ensino que evidenciem as múltiplas possibilidades de inovação no uso dos espaços e tempos da sala de aula, na seleção de conteúdos e na forma de concepção e apresentação das pesquisas realizadas pelos alunos. Essa edição, cujo tema foi Aprendizagem Integral: experiências visíveis para professores criativos, trouxe relatos de professores de todos os segmentos. Da Educação Infantil, a professora Julieta Guidi Homem Barrionuevo apresentou a experiência “Educação Infantil: novo espaço, novas descobertas”, sobre a transição dos alunos, famílias e professores para o novo prédio, inaugurado em agosto. “Hello, tem alguém aí?” foi o segundo trabalho apresentado na noite. A professora Bruna Correia de Souza falou sobre o projeto interdisciplinar desenvolvido

com os alunos do 5º Ano, que envolveu diferentes áreas do conhecimento e um trabalho de campo no Morro do Sabiá. Do 6º Ano, a professora Letícia Azzarini Rostirola apresentou o relato “Fazendo Ciências no 6º Ano”, projeto que envolveu experiências no Museu Anchieta de Ciências Naturais, associadas a práticas diferenciadas de avaliação. As professoras do 1º Ano do Ensino Fundamental Jéssica Giacomin e Adriana Alves apresentaram “Sementes que brotam: florescer da vida”, sobre as estratégias utilizadas em sala de aula para mostrar às crianças o processo de formação da vida. Os professores Felipe Nunes Menegotto, do 9º Ano, e Lucius Rafael Samuel, da 1ª Série do Ensino Médio, falaram sobre o uso da tecnologia nas aulas de Física, a partir de ferramentas de aprendizado ativo como Socrative e Peer Instruction. A última apresentação da noite ficou a cargo da professora do 4º Ano Fernanda Longo, “Mãos que acolhem: narrando emoções”, sobre o Projeto Apadrinhamento.

O ANCHIETA NARRA

é uma iniciativa do Serviço de Orientação Pedagógica do Colégio.

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A atividade possibilita que os professores conheçam o trabalho de seus colegas.

O Anchieta Narra é um espaço para que os professores compartilhem seus projetos, seus objetivos, mostrando experiências de superação dos modelos tradicionais...


ESPECIAL

SOU PROFESSOR PORQUE... São eles que ensinam muitos conceitos, realizam avaliações e estão sempre desafiando seus alunos a irem mais longe. Muito além de uma profissão dedicada a repassar conteúdos, o professor ensina pelo exemplo e cativa seus alunos com seu amor pela educação. Agora em outubro, comemoramos o Dia do Educador e, por isso, convidamos os professores do Colégio Anchieta para contar por que decidiram tomar o caminho da educação. Confira! Sou professor porque... Acredito que, através da Educação Física e do esporte, as pessoas podem ser melhores cidadãos, voltados ao outro! Guilherme Haro

Sou professor pelo amor à arte de ensinar e aprender, e para a transformação boa do mundo. Bruno Antunes André

Ser professor é se encantar todo dia! Paula Giraud Ody

Um sonho! Vivia brincando de dar aula para os meus amigos imaginários. Uma felicidade só! Considero a profissão do afeto, do aprender, do ensinar e da transformação.

Uma das coisas mais gratificantes em ser professor e educador não é simplesmente ensinar aos meus alunos o esporte em si, mas tudo o que o esporte representa e tem a contribuir na formação do indivíduo. É muito mais do que ensinar a jogar futebol (ou qualquer outra atividade desportiva), é ensinar a ganhar, a perder, a ser justo, ético, respeitar os outros, trabalhar em equipe, aprender com os erros, contribuir para uma vida mais saudável, ter bons hábitos... Quando vejo desde os pequenos da Educação Infantil aos alunos do Ensino Médio levando para o seu dia a dia esses valores, fico com sentimento de dever cumprido! E com muito orgulho da profissão que escolhi!

Rosária Anele

Alexandre Valandro

Basta uma criança sorrir para o mundo se encher de esperança. Sou professora para fazer a diferença na vida das crianças e compartilhar amor pelo aprender.

Educação é paixão.

Fabiane Schenk

Sou professora porque acredito na educação, no notável efeito que ela nos traz de sermos seres realmente humanos. É ela que nos liberta dos preconceitos e da ignorância, despertando um espírito coletivo. Jerusa Cuty

Possibilidade de mudar o mundo para melhor! Krishna Nunes Soares

Sinto-me satisfeita e feliz por ser professora. Tenho a oportunidade de expressar o desejo de estar em uma sala de aula e de me encontrar com o trabalho e com os alunos. Penso sempre em diversas formas de ensinar, ouso em novos projetos pedagógicos e tenho muito orgulho ao apreciar o crescimento de cada aluno.

Josepina Dalló

Eu sou professora porque AMO! Silvia Roberta Cramer

Para construir-me e construir o mundo. Clóvis Lasta

Ser professora foi a minha única escolha. Aprender e ensinar, ensinar e aprender sempre. Agda Testa

Acredito que o conhecimento e a educação transformam o mundo sempre para MELHOR. Fernanda Duarte

Acredito na transformação da sociedade pela educação. Maria dos Remédios Lima

Sou professora por vocação! O mundo da educação me encanta e me transforma como pessoa humanizadora! Aline Castoldi

Clarice Behar NOVEMBRO DE 2017 |

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ESPECIAL

Adoro a energia incessante e contagiante dos alunos. Isso me estimula a ensinar com alegria. Também gosto de ser professora porque acredito que é de suma importância encorajar os jovens a serem críticos sobre questões socioambientais. Eles serão os gestores do nosso futuro. Andressa Esswein

Ser professor é buscar construir um mundo melhor, mais justo, com menos desigualdade, sem preconceitos e incentivando o pensamento crítico e a solidariedade. Ser professor é divulgar o conhecimento para poder questioná-lo, discuti-lo e continuar a transformá-lo em prol de uma sociedade em constante progresso e desenvolvimento. Ramiro Bicca

Mara de Lourdes Antunes dos Santos

Dizer de algo que amo, que me constrói, que me inspira... Dizer de mim! É o motivo de ser professora! Dizer de meus amados alunos... Maristela Braga Freitag

Eu não sou professora porque escolhi! Eu sou professora porque a profissão me escolheu! Quando chega a hora, a MISSÃO se manifesta e tu te tornas aquilo que és! Adriana Fantin

Sou professora porque acredito que através da educação transformaremos nossa sociedade para melhor!

Sou professora porque nesses 46 anos de magistério acredito que o mundo pode ser melhor. Observando os alunos, noto que eles sempre melhoram. Isso me dá uma enorme esperança.

Patrícia Flor

Elizabeth Kolbetz

Sou professora por opção, por paixão em aprender e ensinar...

Porque não existe outro lugar em que eu me encontre no olhar do outro: do outro que me afeta; que me move; que me convoca a “estar com”; me desafia a estar sempre em movimento, buscando o meu melhor. Rosanita Moschini

“Eu nasci assim...!” É minha VOCAÇÃO!

São 39 anos! Eu acredito na “Educação”. Amo o que faço! Heloísa Gaffréé

Aline Pedroso

Sou professora porque aprendo constantemente. Porque me construo e me renovo a cada dia. Porque espero, tenho fé e acredito que a educação transforma vidas, transforma a sociedade.

Tatiane Ayala

Dionara Ritta

Sou professor por acreditar que a transformação social é possível e passa diretamente pelo encantamento que somente os educadores podem proporcionar.

Sou professora porque... a cada novo amanhecer aprendo com um sorriso, encontro comigo mesma e aprendo com a bela e, por vezes, complexa tarefa de educar. Feliz em ter ouvido as palavras simples da minha mãe, que, quando eu era ainda adolescente, falou-me sobre ser professora... GRATIDÃO!

Eduardo Soares

Eu adoro trabalhar com a educação! Fabiele Mottola

Porque sempre foi o meu sonho, desde pequena. Amo! Simone Pesente Benvegnú

Sou professora pois penso que é uma das formas mais importantes de resistência. Também, para tentar trazer a literatura aos alunos e para tentar torná-la mais viva na sua realidade. Bruna Correia de Souza

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Escolhi ser professora porque amo ensinar e com a educação construiremos uma sociedade mais justa.

| REVISTA ANCHIETA

Jardeli Dias

Sou professora porque acredito que é através da educação que formamos um mundo melhor, mais justo e fraterno. Sônia Brenner


ARTIGO

PEDAGOGIA INACIANA:

TEMPO DE SONHOS, DESCOBERTAS E OUSADIA NAS INFÂNCIAS! Christiane Sisson | Orientadora de Convivência Escolar da Educação Infantil

Toda vez em que entro na sala do Ricardo um olhar me escapa. Ricardo é um menino de quatro anos, feitos recentemente. Seu olhar parece estar sempre perdido em algum lugar, como se o seu pensamento ganhasse nuvens e voasse para bem longe. Nesse dia, dei boa tarde para a turma, e, ao sair, nossos olhares se cruzaram. Também me perdi no olhar do Ricardo, quando uma veneziana de pensamentos tomou conta de mim. Saí em busca do pensamento perdido. Compreendi, então, que perder um pensamento é um jeito muito interessante de descobrir coisas novas. O relógio bateu 15h, anunciando a hora do pátio. Ricardo passou pela minha sala e foi para o pátio. Observei que um pote de fazer bolhas de sabão estava em suas mãos. Perguntei para que servia, e ele respondeu: Tu não sabes? Respondi: “Ah! Serve para assoprar e fazer lindas bolas coloridas!” Ouvi, então, a seguinte resposta: “Nada disso!!! É para fazer arco-íris!”

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infância, ou infâncias, conforme alguns autores contemporâneos - os últimos estudos sobre o tema apontam que o termo infância deveria ser substituído por “infâncias”, pois as vivências e os contextos são muitos –, é uma etapa da vida em que a descoberta e o conhecimento têm cheiro de mistério e ousadia. Toda criança busca compreender este mundo e tudo o que a cerca. Momentos de grandes curiosidades, de estranhamentos, de encontros e desencontros. Trata-se de uma fase em que as crianças acreditam que tudo é possível; é o lugar dos sonhos e das grandes escutas; é o espaço em que o tempo não tem pressa. A pressa reside apenas no viver e saborear cada descoberta. É nesse tempo que se lança um olhar inquieto, com

sabor de “quero mais”, perante as coisas, estando presente a fantasia em que os amigos imaginários são tão importantes quanto os reais. Um ver o que ninguém viu, um rever o que ainda não sabe. É ter um olhar comprido para a fresta da porta que traz a magia do acreditar. Tempo também de muitas contradições, medos, encantamentos e silêncios ruidosos. Cada criança traz impressa sua história, seu contexto e, com a convivência entre seus pares, inicia o olhar para o outro, favorecendo o existir onde ninguém existiu. Pensando nessa criança, a Pedagogia Inaciana auxilia no tempo de reflexão, de contemplação e ação a partir do contexto vivido, suscitando o protagonismo infantil ao despertar o verdadeiro sentido ao conhecimento. Dessa forma, a experiência é a tradução do sentido na interação entre pares. Nossos educandos são provocados a exercer seu protagonismo, no dia a dia, organizando e planejando suas atividades para que o aprender seja a desconstrução das certezas, dando significado às pequenas observações. Em cada jornada vivida, o conhecimento vai além, encontrando no outro o complemento que dá sentido ao que chamamos de excelência humana e acadêmica.

Tu não sabes? Respondi: “Ah! Serve para assoprar e fazer lindas bolas coloridas!” Ouvi, então, a seguinte resposta: “Nada disso!!! É para fazer arco-íris!”

Os educadores que vivenciam o dia a dia na Educação Infantil do Colégio Anchieta descobrem, com as crianças, que educar é subverter a dúvida, é narrar-se provocando o desconhecido. Esse também é o perfil do educador inaciano: um professor curioso, que constrói coletivamente seus saberes, vê a criança como possibilidade de descoberta e crê em suas potencialidades, fazendo, a partir do diálogo, o conhecimento educativo. Ou seja, trata-se de um profissional crítico, que reconhece seus limites e busca a impermanência e as constantes mudanças. A cada dia uma nova ponte é construída, lentamente, a partir das práticas cotidianas com as crianças. Em cada resposta ouvida, em cada conclusão feita, uma nova janela abre-se, oportunizando o saber. Saber esse compartilhado entre todos que transforma as vivências em experiência vivida e sentida. A Pedagogia Inaciana traz este frescor às infâncias: um saborear a vida com a ousadia de quem compreende um olhar contemplativo através da ação provocada no contexto vivido por cada um na partilha com o outro. É o ser para e com os demais! NOVEMBRO DE 2017 |

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DESTAQUE

1SALÃO DE ACOLHIDA

É o ponto de encontro das crianças e também espaço para convivência e atividades com o grande grupo. O Salão de Acolhida possui adesivos com a mesma identidade visual das salas de aula, facilitando a identificação das turmas. É nesse ponto que a aventura começa!

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NOVO ESPAÇO DA EDUCAÇÃO INFANTIL:

AMBIENTES EDUCADORES

6BIBLIOTECA INFANTIL

Aqui é possível viajar e encenar as belas histórias presentes nos livros! A Biblioteca Infantil conta com espaços para hora do conto e para apresentação de peças teatrais. Um ambiente lúdico e criativo que inspira e incentiva a leitura desde muito cedo!

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Desde o dia 31 de julho, os alunos da Educação Infantil estão vivendo em um novo universo, especialmente planejado para eles: o novo espaço da Educação Infantil. Na verdade, a vivência no novo prédio começou bem antes, conforme contamos na edição anterior da REVISTA ANCHIETA. Diante desse novo ambiente que acolhe as crianças, as possibilidades são inúmeras a partir dos espaços de aprendizagem disponíveis. O objetivo é oportunizar ambientes educativos organizados e que possibilitem o protagonismo infantil, segundo a Orientadora Pedagógica da Educação Infantil Lisiane Tebaldi. “Continuamos desenvolvendo nosso trabalho à luz da Pedagogia Inaciana e dos demais documentos da Companhia, sempre com foco no protagonismo infantil, no grande potencial das crianças, e, é claro, ampliaram-se nossas possibilidades de qualificação e inovação das práticas pedagógicas a partir da exploração dos ambientes que o Novo espaço da Educação Infantil propicia”, relata. Construímos um caminho* pelos territórios de aprendizagem do Novo espaço da Educação Infantil para que você conheça e saiba a importância de cada um. Aproveite o passeio!

*Colaboração: Lisiane Tebaldi - Orientadora Pedagógica da Educação Infantil

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| REVISTA ANCHIETA

7SALA DE MÚSICA E MOVIMENTO

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Atenção, senhoras e senhores: o espetáculo vai começar! A Sala de Música e Movimento possibilita que as crianças tenham contato com diversificados materiais e instrumentos para produção de sons, compondo uma verdadeira sinfonia. A exploração das diversas linguagens expressivas das crianças, a percussão corporal, os contos musicados, a criação de instrumentos são algumas das muitas práticas desenvolvidas neste espaço amplo, com revestimento acústico, projetado especialmente para a expressão corporal e musical das crianças. O ambiente ainda conta com um palco com cortinas para apresentações artísticas.

8 8SALA DE LÍNGUA INGLESA

Welcome to the english world! O contato com outro idioma na Educação Infantil enriquece as aprendizagens da criança, oportunizando a familiarização com a pronúncia e o conhecimento de aspectos culturais de países ingleses e norteamericanos. Um ambiente amplo, interativo, repleto de ludicidade, tornando significativa e envolvente a aprendizagem da Língua Inglesa.


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DESTAQUE

2RAMPAS DE ACESSO

Para chegar às salas de aula, as crianças deslocam-se pelas rampas de acesso junto com os professores. Todo o caminho é identificado com adesivos que indicam o percurso para as salas das turmas, explorando a linguagem visual das formas e cores. As rampas garantem maior segurança no deslocamento pelo prédio e possibilitam que os alunos sigam juntos para seu destino.

4SALAS DE AULA INFANTIL A

3SALAS DE AULA DOS INFANTIS B e C

Um lugar para explorar! Um território a descobrir! As salas de aula são espaços de interação e brincadeira, possibilitando a convivência, o protagonismo infantil e o aprendizado criativo e significativo. Cada sala de aula possui mezanino, um diferencial que faz parte da proposta pedagógica da Educação Infantil desde a antiga estrutura, projetado para ampliar os repertórios espacial e visual das crianças. Outro destaque é para a luminosidade natural e as possibilidades de interação com o ambiente externo. As janelas posicionadas em diferentes alturas e a parede de vidro que dá acesso ao solarium propiciam um diálogo permanente com o entorno, fomentando a exploração, a investigação, a curiosidade e a imaginação das crianças. Importante destacar também que as salas de aula foram projetadas com a mais sofisticada tecnologia acústica e audiovisual. Outro aspecto relevante é o mobiliário pensado especialmente para a infância, seguro, acessível, que permite a flexibilidade e a organização de um ambiente agradável e acolhedor.

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A partir de 2018 as salas de aula do Infantil A receberão as crianças de 3 anos. Essas salas são diferentes das demais, tendo em vista as especificidades da faixa etária, como, por exemplo, banheiro e espaço para higiene integrados ao ambiente, garantindo cuidado e atenção integral aos pequenos. Permanecem os conceitos de exploração, brincadeiras e interação, protagonismo infantil, luminosidade e contato com o ambiente externo, de acolhimento e estímulo à curiosidade e à imaginação.

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5 6SALAS MULTIUSO

5SALA DE LINGUAGEM DIGITAL

As Salas Multiuso são espaços amplos, potentes e flexíveis que, dependendo dos objetivos de aprendizagem, podem ser transformados e reinventados, oportunizando ambientes diversificados. Oportunizam a convivência com outras turmas ou familiares, podem servir como espaço de exposições, assembleias, apreciação de vídeos, interação com artistas ou convidados, espaço para movimentos, construções ou até mesmo para momentos mais repousantes e introspectivos com as crianças. São espaços onde se pode viver o mundo com olhos da novidade!

As crianças da Educação Infantil já são nativas digitais e, para desenvolverem ainda mais essa habilidade, há uma sala especial. A Sala de Linguagem Digital possui equipamentos e materiais próprios para os pequenos aprenderem divertindo-se. Equipada com monitores, teclados, minimouses e lousa interativa, as crianças têm a possibilidade de ampliar seus conhecimentos explorando ferramentas diferentes daquelas com que estão familiarizadas em seu cotidiano.

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6 9 9SALA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Um ambiente rico em possibilidades para o movimento e para a expressão corporal das crianças! Os equipamentos e materiais aliados aos jogos e brincadeiras propiciam o desenvolvimento da coordenação motora das crianças de maneira singular. Um lugar em que ninguém quer ficar parado! Um convite para a exploração e a interação, pois, com paredes envidraçadas, a transparência do local captura o olhar de todos.

qCAPELA

Para as crianças da Educação Infantil, Santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus, é Inacinho, amigo das crianças e um exemplo de amor. Desde esses primeiros anos da vida escolar, a espiritualidade inaciana é trabalhada com as turmas, e a Capela é um espaço privilegiado para os momentos de oração, ação de graças e reflexão inspirados nos valores humano-cristãos. NOVEMBRO DE 2017 |

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DESTAQUE

O novo Espaço da Educação Infantil do Colégio Anchieta encanta pela sua estrutura e pelos ambientes potentes, planejados especialmente para a infância, garantindo o bem-estar e o protagonismo das crianças, oportunizando experiências significativas e marcantes, pois como afirma Brunner (1999) “[...] a escola não é uma preparação para a vida. A escola pode ser uma maneira honesta de viver a vida.”

Fazem parte do Novo Espaço da Educação Infantil também: • Estacionamentos • Recepção • Sala de atendimento à saúde • Sanitários adaptados e acessíveis • Sala dos professores • Sala de reuniões • Gabinetes SOCE, SOP, SOE E SOREP

wPÁTIO CENTRAL

Localizado no coração da Educação Infantil, esta área central é o espaço ideal para grandes assembleias ou atividades ao ar livre. Simulando um teatro de arena, esse local possui arquibancadas para o público e uma área plana, que pode ser explorada para apresentações e o convívio com os demais

rPÁTIO COBERTO

Em dias de chuva é possível aproveitar o ambiente externo também. O Pátio Coberto possui brinquedos e “amarelinhas” para pular e divertir-se nos recreios ou nos momentos de pátio livre. Assim, o espaço para o brincar está sempre garantido!

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w ePÁTIOS EXTERNOS

O contato com a natureza e a exploração do ambiente natural são essenciais para as crianças. O cuidado, o respeito e a preservação do meio ambiente e de todos os seres vivos que o compõem precisam ser garantidos desde a primeira infância, e esse aprendizado acontece por meio das relações que a criança estabelece com a natureza. Assim, contamos com amplos pátios externos nomeados Pátio da Terra, Pátio da Água e Pátio do Ar, evidenciando os elementos naturais. Nesses espaços as crianças podem explorar os campos gramados, os morrinhos, as canchas de areia, a quadra poliesportiva, os brinquedos da pracinha, bem como contemplar o belo ambiente natural do entorno. São espaços privilegiados, certamente os locais preferidos pelas crianças!

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e e yHORTA E POMAR

tÁREA DE CONVIVÊNCIA

Um ambiente para confraternizar e aprender! Assim é a Área de Convivência, que possui um Refeitório e uma Cozinha Pedagógica, utilizados em atividades culinárias pelas turmas com seus professores e também em confraternizações com as famílias.

Conhecer os alimentos, seu cultivo e os cuidados necessários para que cresçam e possam ser consumidos. Esse é o objetivo deste belo espaço, localizado próximo à Área de Convivência. Aqui, as crianças têm a oportunidade de ter contato direto com a natureza, mexendo na terra, plantando, acompanhando o crescimento das frutas, verduras, legumes, temperos e chás, colhendo e aprendendo a alimentar-se de forma saudável. Acesse nosso tour virtual:

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| REVISTA ANCHIETA

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POR DENTRO DA SALA DE AULA

ALUNOS DO 3º ANO CORRESPONDEM-SE POR CARTA COM AUTORA DE LIVRO O trabalho desenvolvido com os alunos do 3º Ano extrapolou os muros do Colégio e chegou à autora de livros infantis, Eva Furnari. Dentro dos projetos literários do 3º Ano está o trabalho com o livro Felpo Filva, e foi por meio dele que tudo aconteceu. A obra conta a história de Felpo, um coelho poeta que tem uma orelha mais curta do que a outra. Um dia, ele recebe a carta de uma fã que discordava dos seus poemas, a Charlô, o que o deixou muito indignado, e isso deu início a uma troca de correspondências entre eles. A divertida história usa os mais variados tipos de texto, como poema, fábula, carta, manual, receita e até autobiografia, permitindo, assim, que o leitor entre em contato com as diversas funções da escrita. Os alunos do 3º Ano, a part ir do livro, trab o gênero carta alharam com para a homen agem às mães, em que també momento m conheceram Felpo, interpre colaborador G tado pelo uilherme Teixei ra, da Bibliote Depois, escrev ca Infantil. eram para Felp o e Charlô, pe como eles têm rguntando passado depo is que se casaram Mas como faze . r com que toda s essas cartinha sem a Felpo e s chegasCharlô? Bem, as professora Ano deram um s do 3º a ajudinha, e a autora Eva recebeu tudo Furnari e, com muito carinho, respon alunos... també deu aos m por carta!

CRIANÇA “HORS-CONCOURS”

A obra foi premiada pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, em 2006, na categoria “Criança “Hors-Concours”.

*Colaboração: Adriana Fantin Orientadora Pedagógica 1º e 3º Anos

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POR DENTRO DA SALA DE AULA

DE MINHA BOCA SAEM COBRAS E LAGARTOS: OBRA TRABALHA SENTIMENTOS COM ALUNOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL Buscando promover a formação das habilidades socioemocionais com as crianças da Educação Infantil, o Serviço de Orientação Educacional oportunizou momentos de conversas e reflexões a partir da história “De minha boca saem cobras e lagartos”, de Adriana Zanonato e Luiz Prado. Essa estratégia auxilia os pequenos a lidarem com seus sentimentos, refletindo sobre maneiras conciliadoras de enfrentar conflitos e manejando de forma mais tranquila diferentes opiniões e desejos. A finalidade deste trabalho, entre outros que estão sendo desenvolvidos, é a formação de seres humanos mais conscientes, competentes, compassivos e comprometidos também no convívio social. Os pequenos do Infantil B ouviram a história contada pela personagem Sábia Esperança, que apresentou a eles o Joãozinho, um menino que não conseguia controlar sua raiva e que, quando estava bravo, se descontrolava, dizendo o que lhe vinha à cabeça para os amigos. Um dia, percebeu que suas atitudes estavam afastando todos, pois de sua boca saíam “cobras e lagartos”. Joãozinho conseguiu identificar, com o auxílio da Sábia Esperança, o que lhe causava tanta impulsividade, e, juntos, criaram alternativas para enfrentar conflitos e desagrados. No final da história, em vez de cobras e lagartos, saíam de sua boca lindas bolhas de sabão.

Essa estratégia auxilia os pequenos a lidarem com seus sentimentos, refletindo sobre maneiras conciliadoras de enfrentar conflitos e manejando de forma mais tranquila diferentes opiniões e desejos.

Joãozinho ganhou forma de boneco!

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*Colaboração: Luciane Santos – Orientadora Educacional da Educação Infantil


POR DENTRO DA SALA DE AULA

PROJETO NOS PASSOS DE INÁCIO RESGATA VALORES EM BUSCA DO MAGIS O Projeto Nos Passos de Inácio aconteceu ao longo de todo o ano, através de formações mensais com os alunos de Educação Infantil ao 5º Ano e as orientadoras (SOREP), nas quais desenvolveram-se os valores de cada Infantil/ Ano: Infantil A: Amor; Infantil B: Partilha; 1º Ano: Amizade; 2º Ano: Cooperação; 3º Ano: Respeito; 4º Ano: Solidariedade e 5º Ano: Responsabilidade. Todos os momentos foram permeados por reflexões e discussões sobre “Como chegar na melhor versão de si mesmo?”. As crianças receberam símbolos significativos sobre os temas desenvolvidos em cada encontro, tais como: passaporte para o próximo encontro, pulseira identificando o Ano e letras de músicas sobre os respectivos valores dos Anos. As formações aconteceram na Igreja da Ressurreição, no Auditório I e na Capela da Residência dos Jesuítas. Para finalizar o projeto, como ação de graças, os alunos pintarão telas representando “A sua melhor versão!”. A criançada do Infantil A e do Infantil B vivenciou a vida de Santo Inácio de Loyola por meio da interdisciplinaridade com a Linguagem Digital e Artes. As professoras de ambos os infantis envolveram-se juntamente com o SOREP, contando a história do Santo por meio de desenhos digitais e de pinturas em c­ amisetas trazidas pelas crianças, destacando o que Santo Inácio e ­ nsinou e que, até hoje, somos convidados a seguir seus passos repletos de amor, de bem, de amizade, oração, partilha, esperança e vida. Até o final do ano, a Educação Infantil ainda produzirá uma escultura de argila junto com a artista Anelise Bredow, atividade contemplada no Projeto “Fazendo da arte a melhor versão de nós mesmos” e arrecadará doações para a Campanha de Natal a serem destinadas à Creche Negrinho do Pastoreio e Educandário – Centro de Reabilitação São João Batista. Outra campanha que está dentro do Projeto Nos Passos de Inácio, Um Brinquedo com Amor, realizada agora no mês de outubro, arrecadou 550 brinquedos para as crianças das entidades assistidas pelo Colégio. De acordo com a Orientadora Religiosa, Espiritual e de Pastoral do 1º ao 4º Ano, Katia Oliveira, o projeto auxilia na formação integral do aluno. “Entendemos que o Projeto Nos Passos de Inácio promove o ­protagonismo do aluno na perspectiva da formação integral para toda a vida e contribui para o desenvolvimento de habilidades individuais para o bem-viver e conviver autonomamente na sociedade”, completa.

Entendemos que o Projeto Nos Passos de Inácio promove o protagonismo do aluno na perspectiva da formação integral para toda a vida...

Colaboração: Rosária Anele – Orientadora Religiosa, Espiritual e de Pastoral da Educação Infantil, e Katia Oliveira – Orientadora Religiosa, Espiritual e de Pastoral do 1º e 4º Anos

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POR DENTRO DA SALA DE AULA

CEMITÉRIOS SÃO EXPLORADOS NO PROJETO TERRITÓRIO DE ARTE E PODER

Em meio à incerteza de alguns alunos de como poderia ser um cemitério, somado aos tabus na visitação desse local, associados à morte e a sentimentos lúgubres e desgostosos, os estudantes do 7º Ano tiveram a experiência de ver duas das necrópoles da capital como espaços produtores de cultura: Santa Casa (o mais antigo da cidade) e Jardim da Paz. Assim, nas manhãs dos dias 28 e 29 de setembro, junto com os professores envolvidos com o Projeto Território de Arte e Poder, os estudantes participaram de mais essa proposta cultural. Partindo da premissa de que os cemitérios são espaços que mostram os aspectos sociais, políticos, econômicos, históricos e artísticos de uma sociedade, os professores propuseram aos estudantes abandonar prováveis preconceitos para ver o que esses espaços carregam na sua concepção. Surgiram, então, questões como a memória da cidade, a saúde pública, a identidade e a valorização da cultura como meios eficazes na reestruturação social desses importantes sítios urbanos. No entanto, imaginavam alguns que encontrariam um lugar de terror, a exemplo dos tão admirados filmes de Harry Potter, com teias de aranhas e uma atmosfera nada atraente. Por meio de visitas guiadas, os alunos aprendem sobre diversos aspectos da sociedade.

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Mais do que um espaço responsável por resguardar restos mortais humanos, as necrópoles surgiram para os jovens como espaços onde ocorrem manifestações socioculturais múltiplas.


POR DENTRO DA SALA DE AULA

O PERCURSO

O percurso das visitações deu-se com a orientação de duas historiadoras do Santa Casa, Gabriela e Juliana, e da coordenadora de marketing do Jardim da Paz, Cristiane Cunha, o que potencializou de forma organizada e enriquecedora a exposição sobre os diferentes locais. Portanto, as paisagens cemiteriais conduziram os alunos não somente à existência de um patrimônio arquitetônico e artístico, graças às construções e obras de arte, mas a valores, tradições, tensões, conflitos e modos de enraizamento que se caracterizam por constituir um conjunto de relações de poder, com os aspectos sociais, culturais e econômicos evidenciados. Mais do que um espaço responsável por resguardar restos mortais humanos, as necrópoles surgiram para os jovens como espaços onde ocorrem manifestações socioculturais múltiplas.

Os alunos registraram imagens dos locais para ilustrar o trabalho em sala de aula.

A ARTE CEMITERIAL

O que os agradou, porém, foi o aprendizado sobre a arte cemiterial, os significados das obras de arte (desde leões furiosos, pelicanos, anjos ou pietás), até a visível diferença quanto ao poder econômico: dos mausoléus que iniciam o cemitério da Santa Casa até o desafortunado espaço do campo santo. No contraponto, era evidente nos olhares de muitos que a natureza exuberante no Jardim da Paz quebra a relação tão triste da perda, desfaz as diferenças socioeconômicas da outra necrópole visitada e integra de forma homogênea as lápides existentes no local.

Autora: Jerusa Cuty é professora de Língua Portuguesa do Colégio Anchieta.

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SISTEMA DE AVALIAÇÃO

A AVALIAÇÃO COMO PERSPECTIVA PARA A APRENDIZAGEM INTEGRAL Dóris Trentini / Maria Isabel Xavier | Serviço de Orientação Pedagógica É inegável que um bom sistema de avaliação provoca impacto significativo na aprendizagem dos alunos por evidenciar a importância desse processo na perspectiva da educação integral. Falar de avaliação nos remete ao entendimento e à reflexão da amplitude da educação. A avaliação não deve ser vista como um ato isolado, mas integrada a um aspecto mais amplo que influencia de uma forma ou de outra toda a ação educativa.

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Projeto Educativo Comum (PEC) tem motivado os Colégios Jesuítas a avaliarem e a questionarem o quanto suas aprendizagens têm sido qualitativas ou mesmo têm aportado novos conhecimentos aos sujeitos. Nesse sentido é que se quer, como grande conquista, poder dizer que o sistema de avaliação que se tem contribui para a dimensão da cultura do estudo e da valorização do processo, em contraponto à memorização de última hora antes da prova; do envolvimento dos diferentes sujeitos que são os alunos; do ir além da prova ou dimensão formal da avaliação e da consideração das demais aprendizagens possíveis, as quais devem integrar um processo metodológico-avaliativo de aprender integral. Essa avaliação contempla, na sua essência, tanto a dimensão cognitiva (intelectual) quanto as dimensões socioemocional e a espiritual-religiosa do educando e, como parte integrante da proposta curricular e da implementação do currículo, torna-se redimensionadora da ação pedagógica, caracterizando-se, assim, como diagnóstica, processual, formativa, contínua e cumulativa. Desejamos que a avaliação seja um caminho para a aprendizagem, em que os dados pesquisados promovam uma descritiva da qualidade da realidade, e

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o diálogo de acompanhamento do processo ensino e aprendizagem seja constitutivo, construtivo e direcionador dos seus resultados. Essa avaliação da aprendizagem que se almeja não é um ideal meramente técnico, envolve respeito à vivência e cultura própria do aluno, à sua filosofia de vida, aos seus sentimentos e ao seu desenvolvimento cognitivo e espiritual-religioso. Tal avaliação traduz-se, também, na interação professor – aluno – conhecimento, no acompanhamento individual e coletivo, na compreensão e no reconhecimento das potencialidades e dificuldades de aprendizagem, tendo em vista uma direção desejada. Mas, nesse processo de ação e reflexão sobre a prática avaliativa, pode-se dizer que os resultados da avaliação da aprendizagem também são o resultado do ensino, pois ambos se encontram intrinsecamente interligados, considerando-se que “...a finalidade do ensino é o alcance da excelência da aprendizagem” (PEC 43). O novo sistema de avaliação e registro Foi dentro desse conjunto de perspectivas metodológicas, reforçadas pelos desafios advindos do PEC, que se decidiu, ao longo do primeiro semestre de 2017, constituir um grupo de estudos para discutir as modificações a serem implementadas no sistema de avaliação e registros do Colégio Anchieta no Ensino Fundamental II e no Ensino Médio. O grupo de estudos foi formado pela Coordenação da Unidade de Ensino, do SOE e do SOREP e pelos integrantes do SOP, além de todos os representantes das diferentes áreas de conhecimento do Colégio. O GT teve inicialmente como tarefa aprofundar as discussões contemporâneas sobre Avaliação, ouvindo os professores e estudando as práticas avaliativas dos outros colégios da RJE. Além disso, realizou-se uma reunião com a

Associação de Pais e Mestres para escutar a comunidade acerca de suas percepções sobre o sistema vigente. Desse conjunto de iniciativas, chegou-se à elaboração de um modelo de avaliação trimestral, que preserva o trabalho por objetivos, considerado fundamental por todas as instâncias ouvidas, e que introduz o sistema de notas, exigindo-se que o aluno atinja um mínimo de 60% para aprovação. Estabeleceu-se que os professores, ao planejarem o trimestre, continuarão elaborando seus objetivos, contemplando os conceitos e conteúdos centrais a serem trabalhados. Esses objetivos serão avaliados em dois blocos (Parcial 1 e Parcial 2), independentes entre si, sendo necessário que o aluno atinja 60% em cada um deles. Assim, cada avaliação Parcial poderá envolver um ou mais objetivos, correspondentes ao que foi estudado no trimestre até aquele momento. A ideia é que se ganhe em precisão diagnóstica e que se possa acompanhar de forma mais transparente e qualificada tanto o ensino quanto a aprendizagem: “os dados de registro...” (PEC, 47). Os dados de registro e de desempenho acadêmico são usados para gerar informação sobre o desempenho de professor e aluno, retroalimentando a ambos no desafio da qualificação dos processos de ensino-aprendizagem-avaliação e na comunicação com alunos e famílias. (PEC, 47) A convicção do Colégio Anchieta é de que a implementação dessas mudanças nos critérios de registro garantirá a valorização do acompanhamento processual dos seus alunos, considerando-os em suas diferentes dimensões. De fato, na nova organização, valorizam-se competências e habilidades que ultrapassam os limites restritos das provas cognitivas, buscando-se superar o paradigma que concebe a avaliação como um momento isolado de verificação de aprendizagem.


JESUÍTAS QUE FIZERAM HISTÓRIA

Pe. Matthias Schmitz (1916-1975) Schmittão, como era carinhosamente chamado por todos, está guardado na lembrança de cada um que teve o privilégio de frequentar suas aulas de Química. Era admirado por seus colegas pela assiduidade, saber e dedicação, cativando os jovens pelo bom relacionamento e a amizade. Falava com perfeição o português, o alemão, o latim, o espanhol e o inglês. Dedicou-se uma vida toda à Química, sem esquecer-se de que, em primeiro lugar, era sacerdote e jesuíta.

M

atthias Schmitz nasceu em Hausen, Neuwied, na Renânia, Alemanha, no dia 19 de agosto de 1916. Completou os estudos secundários no ginásio estadual de Prüm, em 1934. Entusiasmado pelos sermões do Pe. Guilherme Vicenti, SJ, resolveu vir para o Brasil, em janeiro de 1935, a fim de ingressar na Companhia de Jesus. Entrou para o noviciado no Colégio São José, em Pareci Novo, onde também fez sua formação em humanidades clássicas, com aprofundamento em retórica, estilística, línguas e literaturas grega e latina. De 1938 a 1940, estudou Filosofia no Seminário Central de São Leopoldo. Em seguida, fez o magistério no velho Anchieta, de 1941 a 1944, período em que lecionou Matemática, Física e Química no recém-implantado curso colegial. Já no antigo ginásio, lecionou Matemática, Geografia e Religião. Em 1945, retornou a São Leopoldo para estudar Teologia no Colégio Cristo Rei, até 1948. Foi ordenado sacerdote na Capela do Colégio Cristo Rei em 1947. Logo depois, em 1949, ingressou no Instituto Químico de Sarriá, em Barcelona, onde realizou quatro anos de estudo intensivo, importante base para sua futura vida de cientista. Em 1954, aproveitou as férias para adquirir mais conhecimento trabalhando no laboratório de fermentações da cervejaria Cardinal de Friburgo e depois nos laboratórios da BASF, na Alemanha. Passou sete anos de estudos intensos de Química para depois, em 1957, retornar ao

entre elas Introdução à Química Orgânica e Bases Teóricas da Química Orgânica. Ministrou vários cursos de aperfeiçoamento para os professores do Colégio Anchieta e nunca deixou de dar fielmente suas aulas aos anchietanos. Pe. Schmitz teve uma vida dedicada à ciência sem esquecer-se de que era, em primeiro lugar, sacerdote e jesuíta. Por muitos anos celebrou a missa Pe. Matthias era um homem íntegro, dominical na Igreja da Ressurreição e na Capela fiel a seus compromissos e era, São Rafael, na Igreja ao mesmo tempo, um sacerdote da Vila Assunção, e em 1965 ajudava nos retiros de profunda fé, inteiramente para parlamentares convencido de sua vocação. Nas em Brasília. conversas podia, às vezes, ser Enfraquecido pela áspero, mas sempre convencido contínua perda de sangue. Pe. Matthias da retidão de suas convicções. consentiu, após longa Spohr, 2011, p. 612 resistência, em ser transferido velho Anchieta como professor para o Hospital São Francisco, em e sacerdote. Também exerceu Porto Alegre. Em dez dias, 26 de a Coordenação Pedagógica outubro de 1975, faleceu, aos 59 e implantou e dirigiu, por seis anos de idade, 40 de Companhia anos, um curso pré-vestibular, de Jesus e 27 de sacerdócio. ministrando aulas de química geral e orgânica, além de supervisionar o Laboratório de Química. Nesse período, já sofria os efeitos da “macroglobulomia”, doença que o fazia perder muito sangue. Em 1958, começou a lecionar na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, em São Leopoldo, berço da atual Unisinos. Em 1960, começou a ensinar Filologia Química e Bioquímica no curso de História Natural dessa mesma Faculdade. Em sala de aula, foi um exemplo de Em 1962, Pe. Matthias integrou professor dedicado e amigo. a comissão que elaborou o programa de Química para o Referências bibliográficas: ensino secundário no RS. Também LEITE, Luiz Osvaldo. Jesuítas cientistas no sul lecionou na Faculdade de Farmácia do Brasil. São Leopoldo: Unisinos, 2005. SPOHR, Inácio. Memória de 665 jesuítas da da UFRGS, desde 1965 até duas Província do Brasil Meridional. Porto Alegre: semanas antes de morrer. Pe. Reus, 2011. Publicou poucas obras científicas, NOVEMBRO DE 2017 | 25


REDE DE PAIS

O QUE É IMPORTANTE LEVAR EM CONSIDERAÇÃO NA HORA DE ESCOLHER A ESCOLA IDEAL PARA SEU FILHO? Olívia Teixeira | Psicopedagoga, Presidente da ABPp-RS (Associação Brasileira de Psicopedagogia - Seção RS) Esse é um momento bastante difícil para os pais, por tratar-se de uma decisão muito importante na vida de seu(sua) filho(a), mas o mais importante é buscar uma instituição que se adéque aos objetivos e à realidade familiar. Muitos aspectos serão considerados pelos pais, no entanto, é fundamental que a instituição ofereça oportunidades para que o aluno se desenvolva em diversos níveis, com segurança, confiança e tranquilidade. 1. Proposta pedagógica: Antes de tudo, saiba exatamente o que você espera da escola. Elenque aquilo do que não abre mão. Quais os valores e objetivos que a família quer passar para a criança. A partir daí, conheça a proposta pedagógica que a escola segue e tente escolher a que ande junto com os seus objetivos. 2. Distância: A localização deve ser levada em conta para garantir o conforto físico das crianças. Por vezes, elas chegam muito cansadas na escola por conta do tempo que passam em deslocamento e do estresse do próprio trânsito. 3. Referências e informações: Buscar referências sempre é um bom caminho para reforçar a escolha. Procure amigos ou conhecidos que tenham filhos na escola e pergunte quais os prós e contras. 4. Valor da mensalidade: Analise se seu orçamento tem possibilidades de acolher aquela mensalidade com segurança. Lembre-se de que, além da mensalidade, há matrícula, material, atividades, passeios etc. Coloque tudo na ponta do lápis e evite o desgaste familiar em cada final de mês quando chega o boleto. 5. Turno integral: Depende de cada família decidir sobre a necessidade da educação integral e quando adotá-la.

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Procure, com cautela, verificar a grade de horários oferecida: se além do período de aulas, existem momentos destinados somente ao livre brincar, também necessário para que a criança se desenvolva. 6. Quadro docente e funcionários: Procure saber qual a formação dos professores. É imprescindível que tenham nível superior com especialização em educação. Procure conhecer também como se organiza o quadro de auxiliares de ensino, portaria, e demais profissionais da instituição. Todos terão contato direto ou indireto com seu(sua) filho(a). 7. Entrada e saída: Confira como se dá o recebimento das crianças, se a pessoa encarregada dessa função conhece os alunos e os pais. É muito importante também saber qual é o critério para o aluno sair da escola; mesmo adolescente, que só seja permitido ir embora sozinho com autorização dos pais. 8. Salas e equipamentos: Visite a escola em horário de funcionamento, conheça os espaços que a escola oferece, praças, pátios, laboratórios, as salas de aula, observando conforto, se são arejadas e o número de alunos por sala. Quais os equipamentos de que dispõe, incluindo multimídia, para oferecer diferentes recursos de aprendizagem. 9. Período de adaptação: Confira como é trabalhado o período de adaptação. Se os pais podem ficar o período todo, se são apenas algumas horas. Durante a adaptação, é fundamental que a criança se sinta segura e perceba que está no meio de pessoas dignas de sua confiança. Mentir ou sair de fininho pode dificultar as coisas. Se você disser que estará esperando no pátio, faça isso. 10. Atividades extracurriculares: Por último, mas não menos importante, saber quais são as atividades extracurriculares, de preferência aquelas ligadas à cultura, pois contribuem na formação intelectual e social de seu(sua) filho(a).


REDE JESUÍTA DE EDUCAÇÃO

Anchieta inicia etapa de melhoria do sistema de qualidade da gestão escolar A 2ª Jornada Comunitária reuniu toda a comunidade educativa para conhecer o andamento do trabalho.

No mês de setembro, o Colégio Anchieta iniciou uma nova etapa dentro do Sistema de Qualidade da Gestão Escolar (SQGE), uma proposta da Federação Latinoamericana de Colégios Jesuítas (FLACSI) para qualificar ainda mais o trabalho realizado nas instituições jesuítas. A Etapa de Melhoria tem como meta trabalhar com quatro projetos, estabelecendo planos de aplicação para cada um: Reestruturação do projeto curricular; Acompanhamento das atividades docentes; Formação e avaliação dos educadores e Ação de Melhoria. Para dar início ao trabalho e envolver a comunidade educativa no processo, o Colégio Anchieta realizou a 2ª Jornada Comunitária, um encontro para apresentar os resultados obtidos pela instituição a partir do processo de Autoavaliação, ocorrido no período de maio a agosto. Segundo a Coordenadora Interna do Sistema, Isabel Tremarin, o SQGE constitui-se como uma estratégia em rede que, a partir de um ciclo contínuo de avaliação e reflexão, pretende renovar as práticas educativas em prol de um grande objetivo: a formação integral dos alunos. “A partir

dos resultados, ressignificamos o que fazemos para buscar a aprendizagem integral”, reitera. Durante a Jornada Comunitária, os presentes foram convidados a participar das discussões sobre os resultados da Autoavaliação e os planos de melhoria propostos, uma forma de dialogar com a comunidade e proporcionar reflexões em grupo sobre o futuro da instituição. De acordo com o profissional da FLACSI Gustavo Cuadra, os profissionais envolvidos na Etapa de Melhoria deverão construir sentido coletivo sobre o desafio de planejar o processo de melhoria. “O mais importante é verificarmos o quanto crescemos nesse processo. Temos de pensar a melhora e por que queremos realizá-la”, defende. Os planos de melhora desenvolvidos pelos grupos de profissionais têm um prazo de finalização até o fim do ano. As equipes reúnem-se nesse período semanalmente para realizar o trabalho de planejamento e ainda recebem o apoio dos facilitadores que já trabalharam na etapa de Autoavaliação: professora Juliana Heleno, do Colégio Medianeira (Curitib/PR), e Luís Eduardo Andrade, do Colégio Loyola (Belo Horizonte/MG).

2º CONCURSO DE REDAÇÃO E ARTE: VOTE ATÉ O DIA 15 DE NOVEMBRO

O 2º Concurso de Redação e Arte da Rede Jesuíta de Educação está com votação aberta até o dia 15 de novembro no Moodle. O tema dessa edição é “Cultivar e guardar a Criação” e foi inspirado na Campanha da Fraternidade 2017, a fim de conscientizar os alunos de todos os colégios jesuítas do Brasil sobre a importância da preservação da natureza. Os alunos do 7º Ano participaram com produções artísticas, já os do 8º Ano escreveram uma redação. Após uma seleção da comissão julgadora, os trabalhos foram expostos à votação aberta na plataforma Moodle. Após o concurso, os vencedores terão suas produções exibidas em um e-book e em um livro, a serem lançados no início do próximo ano letivo. Boa sorte, anchietanos!

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ANCHIETANOS PARTICIPAM DE INICIATIVAS DA RJE QUE PROMOVEM O PROTAGONISMO JUVENIL E A FORMAÇÃO INTEGRAL Possibilitar experiências desafiadoras e inovadoras aos alunos faz com que ampliem seus horizontes e construam seu conhecimento a partir daquilo que lhes faz sentido. Esse é o objetivo do Colégio Anchieta, que, orientado pelo Projeto Educativo Comum (PEC), coloca o aluno no centro do processo educativo a fim de ajudá-lo na sua formação integral. Nesse sentido, a Rede Jesuíta de Educação vem desenvolvendo projetos que promovem o protagonismo juvenil ao permitir que os jovens participem ativamente do processo. Um desses projetos é o Encontro de Formação Integral, que já está na sua segunda edição, e que reuniu alunos de todo o País em Vila Fátima, Belo Horizonte, de 5 a 15 de setembro. Foram dias intensos de vivência, reflexão e missão no sentido de colaborar com o fortalecimento das dimensões espiritual, social e humanoafetiva dos alunos. Do Anchieta foram quatro participantes: Bernardo Dias (turma 104), José Dadda (turma 101),

Juliana Azevedo (turma 106) e Maria Isabel Costa (turma 104). Outra oportunidade oferecida pela RJE teve o Colégio Anchieta como pioneiro: o Intercâmbio Cultural nos Colégios Jesuítas. Nessa primeira experiência, embarcaram para o Chile as alunas Fernanda Schütz Lobelcho e Maria Eduarda F. M. Pereira do 9º Ano e Francesca H. Pezzol da 1ª Série do Ensino Médio. As três alunas viajaram rumo a Antofagasta e ficarão um mês estudando no Colégio San Luis. Durante esse período elas ficaram hospedadas em residências de famílias chilenas, convivendo com sua cultura e costumes. Esse projeto passará a integrar o currículo de outros colégios da RJE a partir de 2018 e, segundo o Coordenador de Unidade de Ensino de 6º Ano do Ensino Médio do Colégio Anchieta, Cleiton Gretzler, irá impactar positivamente na formação dos alunos. “Essa iniciativa da RJE

tem por objetivo aproximar as escolas jesuítas, promover o conhecimento sobre outros países e culturas, além de oportunizar um aprofundamento das raízes inacianas em vista de formarmos pessoas conscientes, competentes, compassivas e comprometidas com o bem comum”, garante. Em contrapartida das alunas que foram para o Chile, dois alunos chilenos vieram fazer intercâmbio no Colégio Anchieta. Direto do Colégio San Luis, Joaquin Alonso Nuñez, que integra a turma 101, e Joaquin Sebástian Veneros, da 201, chegaram ao Anchieta no dia 11 de setembro e conheceram um pouco dos espaços junto com os professores Renan Salerno e Clândio Cerezer.

COLÉGIO ANCHIETA APRESENTA I SIMULAÇÃO INTERNA DAS NAÇÕES UNIDAS A ideia é simular uma conferência da ONU em que os representantes de diversos países discutem questões globais, refletem sobre seus impactos e buscam soluções para problemas mundiais. Assim, os jovens anchietanos tiveram a oportunidade de vivenciar uma experiência inovadora e educativa, assumindo uma postura crítica e reflexiva frente às questões que afetam o contexto global. A Simulação contou com a presença de quatro Comitês: o Comitê de Imprensa (CI), o Comitê de Direitos Humanos (CDH), o Comitê de Segurança das Nações Unidas (CSNU) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). Os alunos atuaram como delegados e representaram os diversos países nos debates, cuja participação está implicada no estudo prévio dos temas

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propostos pelos comitês. A crise dos refugiados foi abordada pelo Comitê de Segurança; os 20 anos do Protocolo de Kyoto foi debatido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente; e a situação dos direitos humanos no sistema carcerário mundial foi o tema do Comitê de Direitos Humanos. A experiência da Simulação Interna foi trazida de um outro colégio da Rede Jesuíta de Educação, o Colégio São Luís, de São Paulo, que já está na décima edição da SINU e que ofereceu todo apoio ao Anchieta. Os anchietanos envolveram-se em todas as etapas, uma prática já adotada pelo Colégio a fim de consolidar o protagonismo juvenil e a formação integral dos alunos.

Além dos debates, os alunos foram desafiados a buscar soluções para problemas mundiais.


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Confira a cobertura jornalística do início e do encerramento da I SINU do Colégio Anchieta feita pelos alunos:

1ª SESSÃO | 15 DE SETEMBRO

Foi dada a abertura da primeira Simulação Interna das Nações Unidas No dia 15 de setembro, ocorreu a primeira sessão da I Simulação Interna das Nações Unidas (SINU) do Colégio Anchieta. O evento começou com uma abertura marcante: estavam os delegados todos muito bem caracterizados, dispostos a defender seus países. A animação dos alunos era cativante. Durante a abertura, ocorreram os discursos do Diretor-geral, Pe. João Claudio Rhoden, e da diretora do CSNU (Conselho de Segurança das Nações Unidas) e aluna do Colégio Anchieta, Carolina Garcia. Em seu discurso, Carolina tocou nossos corações: “(...) As salas de aula continuam com o seu propósito de educar, mas agora abrigam reuniões do CSNU, do CDH, do PNUMA e do CI. Essas escadas não mais levam alunos, mas sim diplomatas dos EUA, da Rússia, da Nigéria e do Brasil. (...) Os senhores, a partir

desse momento, carregam aos ombros a história de uma delegação, e estão prestes a sentir o que é representá-la perante o mundo (...)”. A solenidade foi acompanhada não só pelos presentes, mas também por aqueles que acompanharam a cerimônia em tempo real pelas redes sociais. Era notável o fascínio e a empolgação de todos naquele momento. O encanto que a conjuntura de elementos, desde a decoração até as motivantes palavras, provocou era claramente perceptível nos rostos dos estudantes, pais, professores e diretores ali presentes. Em sua fala, Pe. João Claudio Rhoden demonstrou grande contentamento com o projeto: “A alegria de um colégio da Rede Jesuíta é ver seus alunos se preparando para fazer a diferença e formar jovens para os demais”.

A cerimônia oficial de abertura contou com a presença da Direção, estudantes e representantes de pais e professores.

2ª SESSÃO | 16 DE SETEMBRO

Cerimônia de Encerramento SOLENIDADE FORMAL Depois dos estresses das crises, os comitês precisaram encerrar sua atividades e se dirigir ao auditório, onde aconteceu a cerimônia de encerramento. Delegados, secretariado, imprensa, staffs, professores e diretores, todos estavam presentes no fechamento do evento, que ocupou suas vidas por dois dias, trazendo diversos aprendizados. Era notável o olhar gratificante de todos naquele momento de

despedida, ou melhor, de “até logo” (II SINU vem aí!). Debates, confrontos ferrenhos de ideias, crises, choques referentes a políticas externas divergentes dos países, acordos diplomáticos, estratégias militares e demais mecanismos usados na manutenção das relações internacionais fizeram parte do dia a dia dos delegados. O grande evento deixou marcas positivas em cada um ali: histórias para contar, novos amigos e muito conhecimento novo. A I SINU, com certeza, foi muito mais que um simples evento, foi uma intensa experiência de vida.

No encerramento, os diretores de cada comitê fizeram seu pronunciamento.

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O professor Silvio Almeida destacou a dedicação de cada aluno ao desempenhar seu papel.

O primeiro a discursar foi o diretor do PNUMA, João Victor Tomazelli. Suas palavras foram marcantes: “Foi possível perceber o amadurecimento de todos os envolvidos, num constante processo de autossugestão e aprendizado, que

PÓS-SOLENIDADE FORMAL O encerramento da I Simulação Interna das Nações Unidas seguiu com abraços, conversas e até brincadeiras diplomáticas entre os presentes. O painel para tirar fotos estava lotado: vários grupos tiveram aquele momento imortalizado através da fotografia. Além disso, tudo o que ocorria no Auditório era transmitido ao vivo para as dezenas de pessoas que acompanharam a solenidade em tempo real

são, sem dúvidas, uma das grandes lições que levaremos do projeto”. Rafaela Casten, diretora do CDH, seguindo, falou brilhantemente diante de todos: “Sempre nos ensinaram a pensar, mas o evento nos propôs colocar em prática tudo o que aprendemos, de maneira que nos proporcionou um enriquecimento não só no âmbito acadêmico, mas do mesmo modo no pessoal tanto com o desenvolvimento da

pela página do Facebook oficial da I SINU Colégio Anchieta. A I SINU teve a honra de ter a banda Saída tocando ao vivo no encerramento e animando muito o pessoal. Os integrantes Lucca, Jamil, Gabriel, Victor e Lucas são alunos e ex-alunos do Colégio Anchieta. O professor Sílvio e o responsável técnico Francisco também cantaram no palco e foi o maior sucesso, foram muito aplaudidos. Outro grande destaque foi o número de pizzas disponíveis para os presentes: eram quarenta e cinco! Quantidade que surpreendeu até alguns internautas que assistiram à transmissão on-line: “Nossa, quanta comida! S2”. Tudo foi possível pelo excelente trabalho da diretora financeira Priscila Janssen, que foi responsável pelo contato com os patrocinadores da I SINU. A animação do encerramento ficou por conta da banda Saída.

oratória e argumentação como também na experimentação de diferentes áreas da imprensa”. Eram visíveis as lágrimas emergindo nos olhos de alguns alunos. O último discurso foi do nosso querido professor Sílvio Almeida Júnior, que esteve presente desde o início do projeto. Encerrou com maestria: “Certamente, não tenham dúvida, vocês já estão comprometidos com a II Simulação das Nações Unidas do Colégio Anchieta, em 2018. Vocês já são lideranças, delegados, diretores, staffs e repórteres”.

Um grande evento só poderia ser feito por uma grande equipe: parabéns a todos!

Ainda, para fehar o evento com chave de ouro, houve a leitura das cantadas diplomáticas, cantadas muito criativas, escritas em papeizinhos com o tema de geopolítica, que levaram todos a muita risada. Por fim, a I SINU do Colégio Anchieta foi um evento incrível, uma oportunidade única de crescer como ser humano e ampliar os horizontes. Agradecemos pelo comprometimento de todos e QUE VENHA A II SINU DO COLÉGIO ANCHIETA!

COMITÊ DE IMPRENSA DIRETOR: Eduardo Assis | VICE-DIRETORA: Amanda Chagas | REPÓRTERES: João Santos, Laura Costamillan e Carolina Jotz FOTÓGRAFAS: Laura Coelho e Anna Mallmann | REDATORA: Rafaela Mallmann | CHARGISTA: Nathan Kaspary | EDITOR: Daniel Tirado 30 | REVISTA ANCHIETA




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